Está en la página 1de 271

OBRAS D E L MISMO AUTOR ANTONIO DE VALBUENA

(VENANCIO GONZÁLEZ.)
DE VENTA E N LAS PRINCIPALES LIBRERÍAS

Ftag. C s .

FE D E ERRATAS D E L NUEVO D I C C I O -
N A R I O D E LA A C A D E M I A , (artículos
firmados con e l s e u d ó n i m o d e Mi-
guel de Escalada), d o s t o m o s . . . 6 00

tupios
H I S T O R I A D E L CORAZÓN, idilio (se-
g u n d a edición) 0 50

RIPIOS A R I S T O C R Á T I C O S , u n t'o-

( C u a r t a edición, p u b l i c a d a p o r L A E S P A Ñ A
EDITORI&L, T u t o r , 2 1 , M a d r i d , d o n d e p o d r á n
d i r i g i r s e los pedidos.)

CAPULLOS DE NOYELA

EN PREPARACIÓN

RATONCITO N O S E M A S , novela. MADRID


RIPIOS VULGARES. 1890
A G R I D U L C E S (políticos y l i t e r a r i o s ) . LA ESPASA EDITORIAL
V I D A D E L BEATO J U A N DE PRADO. OFICINAS, TUTOB 21.
7
80531
RIPIOS ACADÉMICOS.
OBRAS D E L MISMO A U T O R
DE VENTA E N LAS PRINCIPALES LIBRERÍAS

Ptas. Cs.

FE D E ERRATAS D E L NUEVO D I C C I O -
NARIO D E LA ACADEMIA, (artículos
firmados con el s e u d ó n i m o d e Mi-
guel de Escalada), dos t o m o s . . . 60 0
H I S T O R I A D E L CORAZÓN, idilio (se-
g u n d a edición) 05 0

KIPIOS ARISTOCRÁTICOS, u n to-


mo 3 00
( C u a r t a edición, p u b l i c a d a p o r L A ESPAÑA
EDITORIAL, T u t o r , 2 1 , M a d r i d , d o n d e p o d r á n
dirigirse los pedidos.)

EJST PEENSA

CAPULLOS DE NOVELA

EN PREPARACIÓN

RATONCITO N O S E M A S ; novela.
RIPIOS VULGARES,
AGRIDULCES (políticos y l i t e r a r i o s ) .
V I D A D E L BEATO J U A N D E P R A D O .
/. 4í/, J¿/
RIPIOS

CADÉMICOS
POE

D. ANTONIO DE V A L B U E N A .

(VENANCIO GONZÁLEZ.)

StuJta est clementia, cum tot ubiqm


Yatibus occurras
JUVENAL.

0ké

MADEID

L A E S P A Ñ A E D I T O R I A L ,

OFICINAS, TUTOR, 21.


Es propiedad del Editor,.
Queda hecho el depósito
que marca la ley. .

.1

femando Lu¿» ; ¿Cal

MADRID.—Imprenta de J. C r u z a c b , D i v i n o Pastor, 9.
RIPIOS ACADÉMICOS.

i.

E n los c o n v e n t o s de l a o r d e n d e S a n t o D o -
m i n g o se sirve la comida e m p e z a n d o p o r los
novicios y a c a b a n d o p o r el P a d r e P r i o r .
P á n d a s e esta práctica en una tradición
v e n e r a b l e q u e a p a r e c e c o n s i g n a d a e n l a Re-
lación de Sor Oecüia, u n o d e los escritos m á s
a n t i g u o s de l a O r d e n .
S e g ú n el m e n c i o n a d o d o c u m e n t o , u n d í a ,
en v i d a d e l S a n t o f u n d a d o r y h a l l á n d o s e éste
e n R o m a , e n el c o n v e n t o d e S a n S i x t o , s u c e -
dió q u e n o h a b í a n a d a q u e c o m e r e n l a c a s a .
A p e s a r de eso y c o n t r a las i n d i c a c i o n e s
d e los h e r m a n o s , o r d e n ó el b i e n a v e n t u r a d o
P a d r e l l a m a r á refectorio á la h o r a o r d i n a r i a ,
y r e u n i d a l a c o m u n i d a d como otros d í a s , p r o -
n u n c i a d a p o r el s a n t o l a b e n d i c i ó n de la m e s a
y c o m e n z a d a l a l e c t u r a , a p a r e c i e r o n de r e -
p e n t e e n el r e f e c t o r i o dos á n g e l e s , e n f o r m a
de g a l l a r d o s m a n c e b o s , y r e p a r t i e r o n á l a
G RIPIOS

comunidad un pan blanquísimo, comenzando


p o r las h i l e r a s inferiores h a s t a l l e g a r al s a n t o
patriarca que dejaron p a r a l o último.
A l r e p a r t i r yo á los a c a d é m i c o s el p a n es-
p i r i t u a l de la corrección, q u i e r o i m i t a r á los
d o m i n i c o s , s i g u i e n d o como ellos el e j e m p l o
de los á n g e l e s , p o r lo cual voy á c o m e n z a r
p o r M a r c e l i n o M e n é n d e z P e l a y o , q u e e n el
r e f e c t o r i o d e l a calle d e V a l v e r d e es el m á s
joven.
E s t e M a r c e l i n o es u n m u c h a c h o de b u e n a
m e m o r i a , que firma t o r c i d o , t a r t a m u d e a u n
poco, y n u n c a se q u i t a la c a p a .
N u n c a ; n i p a r a e n t r a r e n el r e d i l de los
conservadores-liberales.
P e r o e n t i é n d a s e b i e n , q u e sólo en l a e d a d
es M a r c e l i n o inferior á sus c o m p a ñ e r o s ; p u e s
e n t o d o lo d e m á s , incluso e n h a c e r versos
malos, está á la misma altura que otro cual-
quiera.
T a lo v e r á n u s t e d e s .
Como q u e los h a c e t a n m a l o s , que a u n el
m i s m o D . J u a n V a l e r a , q u e p o r cierto n o los
h a c e m e j o r e s , y que a d e m á s es m u y a m i g o
suyo, n o se d e t e r m i n a á decir q u e son b u e n o s .
T eso q u e M a r c e l i n o se e m p e ñ a b a e n q u e
lo h a b í a de decir; p u e s t a n t o significa e m p e -
ñ a r s e en que le e s c r i b i e r a u n prólogo l a r g o
p a r a la colección de sus oclas, epístolas y tra-
gedias.
P o r q u e h a n de s a b e r u s t e d e s q u e con e s t e
ACADÉMICOS. 7
t í t u l o lia coleccionado M a r c e l i n o sus Tersos,
e n u n o de esos t o m o s lujosos q u e h a c e impri-
m i r M a r i a n o C a t a l i n a y q u e t i e n e q u e pagar
el E s t a d o , recogiéndolos al M i n i s t e r i o de F o -
m e n t o , p o r q u e el p ú b l i c o n o los c o m p r a .
¡Qué los h a d e c o m p r a r , si n o los q u i e r e n i
d e b a l d e ! ¡Con q u e h a s t a los e j e m p l a r e s que
el a u t o r y el e d i t o r r e g a l a n á los a m i g o s va.n
en seguida á tomar puesto perdurable en las
l i b r e r í a s de viejo!...
P u e s s í , e n u n o d e esos v o l ú m e n e s de lujo
q u e l l e v a n el e p í g r a f e caprichoso .de Colección
de escritores castellanos a n d a n l a s poesías, l l a -
m é m o s l a s así, de M a r c e l i n o , p r e c e d i d a s de u n
p r ó l o g o m u y l a r g o de D . J u a n V a l e r a.
Muy largo.
S e t e n t a y n u e v e p á g i n a s n a d a m e n o s escri-
b i ó D . J u a n p a r a p r o b a r q u e M a r c e l i n o es
p o e t a , y, es claro, n o p u d o . . .
Si es q u e quiso; p u e s t a m p o c o a p a r e c e m u y
claro q u e q u i s i e r a eñcaz y v e r d a d e r a m e n t e .
P o r q u e dice u n a s cosas...
L o p r i m e r o q u e h a c e es c o n t a r á t o d o el
m u n d o q u e M a r c e l i n o se e m p e ñ ó e n q u e l e
e s c r i b i e r a u n p r ó l o g o y h a s t a e n q u e el p r ó -
logo f u e r a l a r g o , con lo cual n o p a r e c e q u e s e
p r o p o n g a o t r a cosa sino p o n e r a l a u t o r e n
berlina.
D e s p u é s dice:
«No rae lisonjeo de que en virtud de mi elocuen-
cia crítica he de convertir en admirador de Me-
8 RIPIOS

néndez Pelayo, como poeta, á uno solo de los que


como tal le niegan ó le denigran».
Más adelante añade:
«El erudito tiene memoria, y la memoria ahoga
en él la fantasía y la suplanta; recuerda y no crea;
imita y no inventa; repite los sentimientos é ideas
de los extraños, y no siente ni piensa por sí.»
¡Cómo le p o n e ! ¿Ven u s t e d e s ?
E n otra página escribe:

«Para entender á este poeta erudito, todo lector


medianamente profano necesitará, por lo menos,
del auxilio de Bouillet. La dama de sus pensamien-
tos, á quien él dirija declaraciones, ternezas ó pi-
ropos en sus coplas, se quedará á oscuras leyéndo-
las, como si en griego estuvieran escritas, ó bien
tendrá que seguir un curso de mitología, otro de
antigüedades clásicas y otro de filosofía gentílica.
T el vulgo, por último, que ni tiene para comprar
el Bouillet ni sabe que existe, ni cuenta con solaz
y reposo para meterse en la cabeza tanto enredo,
oirá á nuestro poeta como quien oye llover »
¡Pues claro!
Y t o d a v í a a ñ a d e D . J u a n q u e «todo e s t o
t i e n e imaparte de v e r d a d . »
N o sea u s t e d m o d e s t o . D i g a u s t e d q u e eso
es la v e r d a d p u r a .
Sobre q u e de t o d a s m a n e r a s h a de h a b e r
q u i e n sospeche q u e n o se h a p r o p u e s t o u s t e d
e n el p r ó l o g o l a r g o d e f e n d e r á M a r c e l i n o , sino
tomarle el pelo
Y m á s al ver q u e c i t a u s t e d como versos
brillantes estas tonterías:
ACADÉMICOS ü
«Cantó Anacreon el amor y el vino,
Cual del tirano Policrates siervo;
Mas era heleno Policrates: cuna
Diérale Sainos.»

P o l i c r a t e s — c u n a . . . ¡Qué m o n a d a ! . .
M a s sea lo que q u i e r a de l a i n t e n c i ó n d e
don J u a n y de su l a r g u í s i m o p r ó l o g o , el caso
es q u e M a r c e l i n o , á q u i e n u n a p r e e i a b l e f r a n -
cés ó r u s o l l a m a d o B o r i s de T a n n e m b e r g a c a b a
d e clasificar como u n o d e n u e s t r o s t r e s p o e t a s
m e n o r e s , n o es p o e t a n i m a y o r n i m e n o r , n i si-
quiera mínimo, ni nada poeta absolutamente.
Y si n o , v a m o s á ver: ¿es esto poesía?
V e a n u s t e d e s l a p r i m e r a composición del l i -
bro, d e s p u é s d e l a d e d i c a t o r i a . E m p i e z a así:
«Á LA MEMORIA
DEL EMINENTE POETA CATALÁN
D. M A N U E L CABANYES
MUERTO E N LA FLOR D E SU EDAD, E L AÑO 1833.
ODA.»
L a s e ñ a l m á s s e g u r a p a r a conocer q u e es
m a l a u n a composición e n verso, es q u e t e n g a
u n título muy largo.
B i e n r e c o r d a r á n u s t e d e s , los q u e h a y a n
l e í d o los Ripios Aristocráticos, q u e lo m i s m o
h a c í a el m a r q u é s d e H e r e d i a .
«A mi querido amigo Eamón Vinader, decía, con
motivo de la muerte de su inolvidable hermano ge-
melo el Padre Francisco etc »
D e d o n d e se p u e d e d e d u c i r como t e o r e m a ,
10 EIPIOS

q u e l a l o n g i t u d de los t í t u l o s e s t á e n r a z ó n
i n v e r s a del m é r i t o de l a s composiciones.
«A la m e m o r i a del eminente p o e t a catalán
D . M a n u e l C a b a n y e s , m u e r t o en la flor de su
edad, el a ñ o 1833», dice M a r c e l i n o ; y p o n e t o -
d a v í a , a n t e s de c o m e n z a r á e s c r i b i r p o r su
cuenta, un renglón en griego.
U n a s e n t e n c i a de M e n a n d r o q u e dice q u e
«el v a r ó n a m a d o p o r los dioses m u e r e pronto.»
E n lo cual d e m u e s t r a M a r c e l i n o sus r i d i c u -
las aficiones p a g a n a s . P o r q u e , á n o t e n e r l a s ,
h u b i e r a elegido u n t e x t o c r i s t i a n o q u e e x p r e -
sa el m i s m o p e n s a m i e n t o m u c h o m á s p o é t i c a -
m e n t e , a q u e l h e r m o s o versículo del l i b r o de la
S a b i d u r í a (iv, 11) q u e dice: Rajptus est ne ma-
litia mutaret intellechim ejus, aut nefictio deci-
peret animam illius.
P e r o e n fin, v a m o s á la Oda.
U s t e d e s c r e e r á n que d e s p u é s de h a b e r d i -
cho en el t í t u l o h a s t a l a c i r c u s t a n c i a de q u e
el p o e t a e r a e m i n e n t e , y l a de h a b e r m u e r t o
e n l a flor de su e d a d , a p e n a s le p u e d e h a b e r
q u e d a d o á M a r c e l i n o que decir e n los v e r s o s .
P e r o ¡vaya si le h a q u e d a d o !
Empieza:
«Feliz quien nunca en la inviolada lira
Al poder tributó venal incienso,
Ni elevó al solio de opresores mies
Su profanado canto.»
Como v e n u s t e d e s , M a r c e l i n o p r e s c i n d e d e
l a r i m a p a r a que n o le e s t o r b e , y a u n así, e n
ACADÉMICOS. 11

l i b e r t a d , t i e n e q u e r e l l e n a r los versos con r i -


pios t a n ripios como la inviolada, el profana-
do, el venal y los viles.
Con que si t u v i e r a q u e b u s c a r c o n s o n a n -
tes ¡figúrense u s t e d e s !
T sigue:
«¿Por qué de Horacio el numeroso acento? »
E s t e numeroso n o c r e a n u s t e d e s q u e q u i e r e
decir que H o r a c i o t e n í a m u c h o s a c e n t o s ; q u i e -
r e decir armonioso.
A u n q u e n o lo dice.
«¿Por qué de Horacio el numeroso acento
Adula el sueño al opresor del mundo?
¿Por qué, soñada alcurnia en su alabanza
Teje de Mantua el vate?»
M e p a r e c e q u e , a p a r t e de l a s o s u r a g e n e r a l
d e los versos, y de l a a s o n a n c i a f a s t i d i o s a d e
sueño con acento, eso de t e j e r a l c u r n i a s s o ñ a -
das, e n a l a b a n z a n o se sabe de q u i é n , es b a s -
tante malo.
Después nos cuenta que
«Odio patricio y ambición insomne
E l brazo armaron del terrible Alceo;
Envenenó la Némesis plebeya
De Béranger el alma.»
T n o m e p r e g u n t e n u s t e d e s q u i é n es l a Né-
mesis plebeya, p o r q u e , en conciencia, n o lo h e
sabido n u n c a .
H a b l a l u e g o de
« los dones
Que sobre ellos vertieron las sagradas
De Mnemosine hijas?»
12 RIPIOS

éQué q u i e n e s son l a s sagradas de Mnemosi-


ne hijas ?1
T a m p o c o lo sé b i e n .
D e b e n de ser l a s t r a s p o s i c i o n e s .
L u e g o invoca á los p o e t a s g r i e g o s y les dice:
«Abrid del templo las doradas puertas »
¡Es claro! éQué' m e n o s h a b í a n de ser que
doradas?
«Abrid del templo las doradas puertas:
¡Paso al virgen mancebo laletano ».
¿La le qué?
S e g u r a m e n t e n o s a b e n u s t e d e s así d e p r i -
m e r a i n t e n c i ó n lo q u e es laletano; p e r o t a m -
poco el s a b e r l o les h a c e m a l d i t a l a f a l t a .
Como q u e es u n a p a l a b r a q u e los a c a d é m i -
cos, á p e t i c i ó n de M a r c e l i n o , h a n p u e s t o e n el
D i c c i o n a r i o , y claro es q u e si n o f u e r a i n ú t i l
no la Irabieran puesto.
S e d i r i g e l u e g o M a r c e l i n o al d i f u n t o y le
dice:
«Tú la belleza con afán buscaste,
Como á los griegos se mostró y latinos »
Pero, muchacho ¿ t ú crees q u e esto es
poesía?....
«¡Como á los griegos se mostró y latinos!
¡Qué azotes de d a r t e !
¿ Y esto?
«Trajo la historia á tu inspirada mente
Los claros nombres de la edad pasada:
Un rey jurando en manos del ardido
Esposo de Jimena.»
ACADÉMICOS. 13
¡El ardido!
¡Tú sí q u e e s t á s a r d i d o , es decir, e c h a d o á
perder!
P o r q u e esto es lo q u e significa ardido, y n o
v a l i e n t e , q u e es l a a c e p c i ó n q u e t ú le q u i e r e s
d a r , y q u e , a u n e n el D i c c i o n a r i o a c a d é m i c o
e n q u e c o r r e n t a n t a s t o n t e r í a s , n o c o r r e sino
como a n t i c u a d a .
¿ T a n t o t e c o s t a b a h a b e r d i c h o en l u g a r d e
ardido v a l i e n t e ú osado?
R e p i t o q u e m e r e c í a s u n o s b u e n o s azotes...
T a m b i é n escribió M a r c e l i n o e n su p r i m e r a
edad u n a epístola á Horacio.
¡Pobre H o r a c i o ! ¿Qué d a ñ o le h a b r í a hecho?
P e r o n a d a ; el chico fué á R o m a , y le p a r e -
ció q u e n o d e b í a volverse de allá sin a s e s t a r
al lírico l a t i n o u n a s c u a n t a s p e d r a d a s p o é t i -
cas, d i g o , p r o s a i c a s , e n e s t a f o r m a :
«Yo guardo con amor un libro viejo
De mal papel y tipos revesados,
Vestido de rugoso pergamino:
E n sus hojas doquier, por vario modo,
De diez generaciones escolares
A la censoria férula sujetas,
Vese la Aímhuella señalada
E n mal latín sentencias manuscritas
Escolios y apostillas de pedantes,
Lecciones varias, apotegmas, glosas
Y pasajes sin cuento subrayados...»
Q u i s i e r a yo coger a q u í al señor B o r i s d e
T a n n e m b e r g , que tiene á Marcelino por uno
de n u e s t r o s t r e s p o e t a s m e n o r e s ; q u i s i e r a yo
14 E I PI O S

cogerle a q u í p a r a p r e g u n t a r l e á ver si e s t o es
p o e s í a n i m e n o r n i de n i n g u n a clase.
ÍTo, señor, esto es p r o s a m a l a ; p e r o b a s -
tante mala.
Lo mismo que esta:
«¡Adiós, adiós, monarca de la lira!
Triunfante se ha de alzar el libro viejo
Dé mal papel é innúmeras erratas,
Que con amor en mis estantes guardo.»
O t r a composición p u e r i l d e M a r c e l i n o se
titula:
«CARTA
A

M I S A M I G O S DE SANTANDER

con motivo de haberme regalado


(aquí le" salió un verso improvisado)
la biblioteca graeca de Fermín Didot.»

¿Les p a r e c e á u s t e d e s b a s t a n t e t í t u l o ? P u e s ,
á p e s a r de ser t a n l a r g o , t o d a v í a n o le c a b e e n
los versos t o d o lo que q u i e r e decir, y h a t e n i -
do que l l e n a r l a composición d e n o t a s .
Q u e es o t r a g r a c i a g e n e r a l de los a c a d é m i -
cos y d e m á s v e r s i s t a s p r o s a i c o s .
E m p i e z a la c a r t a :
«Al fin llegaron.... desde el turbio Sena
Que la varia y gentil ciudad divide,
Metrópoli lodosa de Juliano,
Hasta los montes de Cantabria invicta....»
Y así p o r e s t e lodoso estilo académico.
ACADÉMICOS. 15
A l l á h a c i a lo xíltimo q u i e r e h a c e r m e n c i ó n
especial d e c a d a u n o de los d o n a n t e s , y dice:
«¿domo olvidar á ti, que en rica prosa....
¡ H o m b r e ! ¿cómo olvidar.... á ti?
Se dice «como o l v i d a r t e á ti.»
¡Mira q u e n o s a b e r e s c r i b i r e n c a s t e l l a n o
un santanderino!....
P e r o , ¡ya se ve! como e s c r i b í a exprofeso
p a r a e n t r a r e n l a A c a d e m i a , t e n í a q u e aco-
m o d a r s e a l gu.sto d e l a c a s a , p a r a el c u a l l a
p o e s í a consiste e n decir l a s cosas a l revés d e
como d e b e n d e c i r s e .
P u e s u n a cosa que escribió M a r c e l i n o á la
galerna del Sábado de Gloria, es capaz de d a r
l a c a s t a ñ a al m á s p i n t a d o . P o r q u e e m p i e z a así:
«Puso Dios en mis cántabras montañas
Auras de libertad, tocas de nieve,
T la vena del hierro en sus entrañas.»
Y c u a n d o cree u n o q u e t o d o v a n á ser t e r -
cetos como e s t e , q u e n o es d e l t o d o m a l o , se
e n c u e n t r a con q u e sigue M a r c e l i n o d i c i e n d o :
«Tejió del roble de la adusta sierra
Y no de frágil mirto su corona,
Que ni falerna vid, ni ático olivo
Ni siciliana mies ornan sus campos....»
E s decir, q u e se v a p o r los c a m p o s d e la l i -
b e r t a d e n s a r t a n d o p r o s a í s m o s y dislates como
o t r a s veces.
P o r c i e r t o que l l e g a á d o n d e dice:
«Las sombras de sus mártires patronos,
Las de los dos celtíberos guerreros.»
16 KIPIOS

Y como eso n o es b a s t a n t e p a r a q u e se
sepa q u i é n e s son los dos g u e r r e r o s c e l t í b e r o s ,
p o n e l l a m a d a y n o t a a b a j o , d i c i e n d o : «San
E m e t e r i o y S a n Celedonio.»
E s t e s i s t e m a de las n o t a s m e h a c e r e c o r -
d a r a l b a t u r r o de l a c o m e d i a Bobo en despo-
blado, q u e d e s p u é s d e m u c h a s t e n t a t i v a s p a r a
s a c a r u n c a n t a r , e x p l i c a n d o á s u n o v i a el m o -
tivo de h a b e r t a r d a d o t a n t o a q u e l l a n o c h e
e n i r á h a b l a r con ella p o r l a v e n t a n a , se
decide á c a n t a r l a el s i g u i e n t e :
«Aquí tienes á tu novio
Que ha venido retrasao,
Porqixe ha tenido que hacer
E n una casa en que entrao....
á servir.»
— E s t o se lo d i g o y o d e s p u é s r e z a o — a ñ a d e
el h o m b r e t a n s a t i s f e c h o .
L o m i s m o s u e l e n h a c e r M a r c e l i n o y los d e -
m á s c o m p a ñ e r o s de su m a l d a d p o é t i c a , que lla-
mamos académicos de la Española. También
d i c e n r e z a d o lo q u e n o les c a b e e n l a m e d i d a .
Y es l á s t i m a q u e n o se d e c i d a n á decirlo
todo rezado.
E s decir, á escribir sólo e n p r o s a .
II.

N o dejarán ustedes de recordar aquellas vi-


ñ e t a s que sobre l a e n v o l t u r a del chocolate de
M a t í a s López r e p r e s e n t a b a n e n p r i m e r t é r m i -
n o u n n i ñ o m u y flaco, y e n s e g u n d o t é r m i n o
u n n i ñ o m u y gordo, con sendos e p í g r a f e s q u e
r e s p e c t i v a m e n t e d e c í a n : Antes de tomar el cho-
colate: Después de tomar el chocolate.
P u e s bueno: dando aquí por supuesto que
aquella p i n t u r a tuviera fundamento en la rea-
l i d a d , h a y que c o n v e n i r e n que el chocolate
de l a A c a d e m i a n o p r o d u c e los maravillosos
r e s u l t a d o s q u e el de M a t í a s L ó p e z .
P o r q u e M a r c e l i n o , que es el n i ñ o de la docta
corporación, como l a l l a m a n t o d a v í a a l g u n o s
s i m p l e s , t a n flaco y d e s m e d r a d o e s t á , p o é t i c a -
mente hablando, y t a n raquítico y t a n en-
c l e n q u e , d e s p u é s d e h a b e r t o m a d o el choco-
l a t e de la A c a d e m i a , como a n t e s d e q u e lo
tomara.
E n el a r t í c u l o p r e c e d e n t e h e m o s c o n s i d e -
r a d o á M a r c e l i n o a n t e s de ser académico, es
2
18 EIPIO S

decir, t e m o s e x a m i n a d o los versos que e s c r i -


bió a n t e s de c o m e n z a r á a l i m e n t a r s e e n l a
c h o c o l a t e r í a de l a calle de V a l v e r d e ; y h e m o s
visto que e r a n m u y m a l o s . E n e s t e vamos á
e x a m i n a r los q u e h a e s c r i t o d e s p u é s d e t o r n a r
el académico chocolate, y v e r á n u s t e d e s cómo
son t a n m a l o s ó p e o r e s .
A b r a m o s el l i b r o p o r l a p r i m e r a p á g i n a
d e s p u é s del p r ó l o g o , y nos e n c o n t r a r e m o s con
u n a cosa q u e M a r c e l i n o l l a m a soneto-dedica-
toria, p e g a n d o e s t a s dos p a l a b r a s , u n a del g é -
n e r o m a s c u l i n o y o t r a del f e m e n i n o , con u n
guión, que tiene que hacer de aglutinante.
Y dice M a r c e l i n o :
«A ti, de ingenio y luz raudal hirbiente,
(Pase lo d e h e r v i r el i n g e n i o . )
De las helenas gracias compañera,
De mis cantos daré la flor primera:
Cobre hermosura al adornar tu frente.»
E s t e cobre á p r i m e r a v i s t a p a r e c e m e t a l ,
p e r o d e s p u é s r e s u l t a que es v e r b o .
Cuarteto segundo:
«No de otro modo en bosque floreciente,
Rudo y sin desbastar el leño espera,
O el mármol encerrado en la cantera »
L a coma del espera y e s t e verso, t e r c e r o que
se i n t e r p o n e , h a c e n c r e e r á u n o q u e el lefio
r u d o y sin d e s b a s t a r n o e s p e r a cosa d e t e r m i -
n a d a , sino q u e espera... s e n t a d o , es decir,
se e s t á allí p o r n o p o d e r m a r c h a r s e . P e r o se
ACADÉMICOS. 19
lleva t m o u n chasco al l l e g a r a l c u a r t o verso,
p o r q u e el c u a r t o verso d i c e :
«El sabio impulso de escultor valiente.»
~ E s decir, q u e lo q u e el l e ñ o espera es el
sabio i m p u l s o , e t c . S i n o q u e como lo m i s m o
e s p e r a el m á r m o l e n c e r r a d o , y el a u t o r n o lo
supo decir con b u e n a s i n t a x i s , d e a h í l a e q u i -
vocación, y l u e g o l a s o r p r e s a del l e c t o r al l l e -
g a r al ú l t i m o v e r s o .
E l c u a l t a m b i é n t i e n e s u poco de r i p i o .
P o r q u e a u n p a s a n d o p o r q u e el i m p u l s o del
e s c u l t o r h a y a d e ser n e c e s a r i a m e n t e sabio,
s i e m p r e n o s q u e d a el ú l t i m o valiente, q u e es
u n v a l i e n t e m u y i n o p o r t u n o , como lo s u e l e n
ser casi t o d o s los v a l i e n t e s , incluso el g e n e -
ral Martínez Campos.
¿ P e r o p o r q u é el escultor h a de ser valien-
te? V a m o s á ver.
P o r q u e á M a r c e l i n o le h a c e f a l t a q u e lo sea.
E s claro; p o r q u e h i z o a l b o s q u e floreciente.
P e r o si el b o s q u e , e n l u g a r de ser florecien-
t e , h u b i e r a r e s u l t a d o florido, el e s c u l t o r n o
h u b i e r a sido v a l i e n t e , sino atrevido, ó ardido,
como suele decir M a r c e l i n o p a r a q u e n a d i e
lo e n t i e n d a .
«Llega el artista »
T l l e g a m o s n o s o t r o s á los t e r c e t o s ; q u e se
m e h a b í a olvidado a d v e r t i r l o .
«Llega el artista, y la materia rinde;
Levántase la forma vencedora
Del mármol que el cincel taja y escinde.))
20 ítiPlos
¿Escinde? <jY q u é es eso, d i r á c u a l q u i e r l e c -
t o r que n o h a y a e s t u d i a d o l a t í n ? Y se i r á á
b u s c a r la p a l a b r e j a al D i c c i o n a r i o de l a A c á -
deniia y no la encontrará.
S i n q u e e n h o n o r d e l a v e r d a d h a y a qu e
c e n s u r a r p o r ello á l a A c a d e m i a , p u e s n o es
palabra castellana.
E s el verbo l a t i n o scindere, q u e n o h a p a -
sado a l c a s t e l l a n o , n i h a c e f a l t a , p o r q u e t i e n e
su t r a d u c c i ó n l e g í t i m a en los verbos r a s g a r y
• h e n d e r ; p e r o le hizo f a l t a á M a r c e l i n o p a r a
c o n c e r t a r con rinde, y le p u s o .
Ultimo terceto:
«Corra, en la piedra, de la vida el río:»
P o r m í q u e c o r r a ; p e r o conste q u e n o e n -
t i e n d o u n a p a l a b r a , q u e n o sé lo q u e q u i e r e
decir M a r c e l i n o e n ese v e r s o .
U n r í o de la vida que corre en u n a p i e d r a ,
que s u p o n g o que -será el m á r m o l escindido
m á s a t r á s . . . ¡Vaya! q u e n o se e n t i e n d e .
«Corra en la piedra de la vida el río:
Tú serás el cincel, noble señora,
Que labre el mármol del ingenio mío».
P u e s se conoce q u e l a n o b l e s e ñ o r a n o h a
q u e r i d o m e t e r s e á cincel; p o r q u e el i n g e n i o
de M a r c e l i n o , v a m o s , el i n g e n i o poético, sigue
enteramente por labrar.
Y sino q u e lo d i g a u n a composición á Lidia
que e m p i e z a :
«Almas afines hay: bésalas Jove,
ACADÉMICOS. 21
Y las manda á la tierra con el sello
De divina hermandad...»
¡Qné l a s h a de "besar Jove! L a s a l m a s l a s
cria D i o s , b o b í n , y n a d a t i e n e q u e h a c e r con
ellas J o v e n i n i n g ú n otro dios a c a d é m i c o .
«Almas afines hay: bésalas Jove,
Y las manda á la tierra con el sello
De divina hermandad. Si no se encuentran,
Largo gemido y sempiterno lloro
E s su vida mortal. De vanos sueños...»
E t c é t e r a . D o n d e , a p a r t e de l a t o n t e r í a del
f o n d o , l a f o r m a t a m b i é n es m u y m a l a .
«Almas afines hay...
De divina hermandad...
E n su" vida mortal...»
E n cinco versos l i b r e s , t r e s p r i m e r o s h e -
mistiquios iguales, agudos y asonantados.
Y a d e m á s dos a s o n a n t e s finales, sello y sueños.
Ni a u n versos l i b r e s , que los h a c e c u a l q u i e -
r a , s a b e h a c e r este p o b r e m u c h a c h o .
E n o t r a composición, l i b r e t a m b i é n , que se
l l a m a Rernember p r e g u n t a el n i ñ o de l a A c a -
demia á u n a dama:
«¿Consentirás al menos
Que el ritmo vago como el aire libre,
Indomeñable, etéreo (¡eche usté apodoe!)
Que ni montes ni alcázares detienen,
Y halaga y duerme al velador...
¡ H o m b r e ! ¿ T a m b i é n nos h a salido e s p i r i t i s -
ta?—exclamará algún lector asustado.—Por-
que eso d e d o r m i r los v e l a d o r e s . . .
22 RIPIOS

P e r o n o es eso.
«Que ni montes ni alcázares detienen,
Y halaga y duerme al velador tirano,
Y nada dice...»
¡Acabáramos!
E s e es el s i g n o d i s t i n t i v o d e l a p o e s í a a c a -
démica en general, y de la de Marcelino en
p a r t i c u l a r . ISTo decir n a d a .
Y a h o r a v e r á n u s t e d e s cómo e m p i e z a u n
soneto:
«Salve, titán de la cerítlea frente
Sobre el materno piélago dormido:
De tu férrea garganta amo el rugido...»
¿Quién d i r á n u s t e d e s que es ese t i t á n de l a
f r e n t e cerúlea y d e l a g a r g a n t a férrea d o r m i -
do s o b r e el piélago materno?...
P u e s el m a r : el m u c h a c h o q u i e r e q u e sea el
m a r , q u e n i t i e n e l a g a r g a n t a de h i e r r o , sino
d e a g u a , n i se e n t i e n d e cómo p u e d a d o r m i r
sobre el piélago materno, c u a n d o l a A c a d e m i a
dice q u e p i é l a g o , e n p o e s í a , es el m a r , y p o r
c o n s i g u i e n t e h a t e n i d o el m a r q u e d o r m i r s e
sobre sí m i s m o .
¡ C u á n t a simpleza!
Y t o d a v í a dice e n u n a elegía l i b r e :
«No sé qué vaga nube
De futura tormenta anunciadora
Cubrió mi frente, al encontrar perdida
De un escoliasta (?) en las insulsas hojas...
(¡Ah! v a m o s , e n l a s h o j a s de a l g ú n o t r o
poema académico... P o r lo de insulsas!)
ACADÉMICOS. 23

E n el canto purísimo y sombrío


Del amador toscano de la nada,
(¿Quién s e r á el a m a d o r t o s c a n o de l a nada?)
Que en versos no entendidos...
(¡Hombre! H e r m a n o s de los t u y o s ) .
Y á espíritus gentiles
Como el tuyo, señora, reservados...»
¡Qué a t r o c i d a d ! L l a m a r g e n t i l á u n a s e -
ñora...
E s v e r d a d q u e p u e d e ser q u e lo sea. C u a n -
d o es a m i g a d e M a r c e l i n o , y p o r aquello d e
q u e D i o s los cria...
D e s p u é s h a b l a de
«La fiebre, que sus huesos,
Cual indómito monstruo contundía...»
¡Vamos, q u e u n a fiebre c o n t u n d i e n d o los
huesos!
Y además:
«El rápido corcel del exterminio
Volando por su sangre generosa...»
¡ H o m b r e ! P o r los líquidos n o se p u e d e v o -
l a r ; se p o d r á n a d a r á lo s u m o .
Y luego u n corcel volando p o r l a s a n g r e . . .
N i á p r o p ó s i t o se p u e d e n e n s a r t a r m a y o -
res desatinos.
E n o t r a composición l i b r e , á u n a t a l Agla-
ya, q u e diz q u e es u n a s e ñ o r a dulce, á lo m e -
n o s él l a l l a m a dulce señora, h a b l a de
«El ciego impulso de ambición insomne
Que lucra maldición en los aplausos...»
Y e n o t r a , l i b r e t a m b i é n , p e r o m u y libre,
24 RIPIOS

e n el p e o r s e n t i d o de l a p a l a b r a , q u e se t i -
t u l a nueva primavera, h a b l a d e
«Una oculta virtud germinadora
De nueva creación producidora.»
Y ofrece á su a m i g a i n m o r t a l i z a r l a ,
«Cual hembra castellana...
Corno en Tíbulo, Nemesis y Dalia,
Como en Horacio, la gentil Glicera.
¡Ven á alumbrar mis vigilantes horas,
A ser la sal de mi desierta mesah
L o q u e n e c e s i t a sal son estos versos l i b r e s
que, á m á s de e s t a r llenos d e a s o n a n t e s i n o -
portunos, no tienen sustancia.
¿Y q u é m e dicen u s t e d e s d e u n a oda que
empieza:
«Ven, septicorde lira?»
D e s p u é s de t r o p e z a r e n el p r i m e r v e r s o
con este c a p r í p e d e , digo, septicorde ¿hay q u i e n
t e n g a valor p a r a s e g u i r leyendo?
L o m i s m o que lo de l l a m a r e n u n a d ó n i c o
á V e n u s ó á n o sé q u i é n :
«Reina bicorne.»
¿Y la. t r a d u c c i ó n del h i m n o de P r u d e n c i o
e n loor de los m á r t i r e s de Z a r a g o z a ?
Verán ustedes:
«De diez y ocho las cenizas guarda
Mártires sacros, en la misma urna,
Piel nuestro pueblo: á Zaragoza asiste
Gloria tan alta.»
¡ H o m b r e , esto n o es poesía, n i es n a d a .
E s t o es como si yo d i j e r a :
ACADÉMICOS. 25
Mareelinico, que la grande llevas
Todos los días con embozos capa,
Y disparates amontonas muchos,
Yete á paseo.
P e r o , no; no te vayas todavía, que tengo que
p e d i r t e c u e n t a de este o t r o verso sáñco q u e
irreverentemente diriges á S a n t a Engracia:
«Y tus medulas pertinaz gangrena...»
¿Te p a r e c e que l a s m é d u l a s d e los s a n t o s
h a n de ser medulas n o m á s q u e p o r q u e á t i
se t e a n t o j e ?
Y n o vale e n f a d a r s e , n o , n i p o n e r s e f u r i o -
so, como creo que t e p u s i s t e , h a b l a n d o d e m í ,
el a ñ o p a s a d o , u n a vez q u e , a c c i o n a n d o con
l a m a n o t e m b l o n a y con los dedos a b i e r t o s ,
y t r a b á n d o s e t e m u c h o la l e n g u a , d e c í a s :
— « N o e s c r i b i r é la h i s t o r i a de l a s á t i r a en
E s p a ñ a , p o r n o n o m b r a r l e ; y se f a s t i d i a r á ,
p o r q u e yo d e j a r é t r e i n t a v o l ú m e n e s y él d e -
j a r á c u a t r o libelos »
N o , eso n o c o n d u c e á n a d a : sosiégate, y
d e j a t o d o s los v o l ú m e n e s q u e q u i e r a s ; p e r o
c o n v é n c e t e de que m á s t e v a l d r í a n o d e j a r
este de los versos.
D o n d e , á m á s de las cosas'ya señaladas,
t i e n e s u n a t r a d u c c i ó n m u y v e r d e de T e ó -
crito, la del Oaristys, q u e sobre ser m u y v e r d e
y m u y e s c a n d a l o s a , es lo m á s soso q u e se h a
escrito en castellano.
Como q u e es u n diálogo i m b é c i l e n t r e u n
p a s t o r y u n a p a s t o r a , que dicen:
26 RIPIOS

Ella.—«No abandonarme, por los diosesiwra.


El.—Por P a n lo juro: seguiróte aunque huyas.
(Se advierte que es verso libre)
Ella.—¿Tálamo harás en la paterna casa?
El.—Y establos llenos de balantes greyes.
Ella.—Mas, ¿qué decir á mi amoroso padre?
El.— Mi nombre dile: gustará del yerno.
Ella.— Dirne tu nombre: agradaráme acaso.
EL— Dafnis, de Lycas y deNómis hijo.
Ella.—Soy bien nacida como tú, boyero...
El.—Di: ¿por qué tiemblas, de mis ojos lumbre?
Ella.—¿Por qué desatas la virgínea zona?
El.—En sacrificio á-la de Chipre reina »
Y y a n o se p u e d e s e g u i r ; p e r o con lo
t r a s c r i t o b a s t a r á p a r a q u e c o m p r e n d a s , ¡oh!
t ú , el de l a A c a d e m i a n i ñ o , q u e h a s e c h a d o
á p e r d e r á T e ó c r i t o , y q u e n a d i e e n el m u n -
d o p u e d e t e n e r l a p a c i e n c i a q u e es n e c e s a r i a
p a r a l e e r esas s o s e r í a s .
Como n o se p u e d e l e e r t a m p o c o l a t r a d u c -
c i ó n q u e h a s h e c h o del idilio d e C h é n i e r , El
ciego, d o n d e , t r a s de o t r o s m u c h o s giros i n a d -
m i s i b l e s , se lee:
—«Toma, y ojalá cambie tu destino,
Ellos dijeron: y sacando luego
De una de cabra piel blanca y luciente
E l manjar aquel día preparado »
¡De u n a de c a b r a piel!
¡Pero h o m b r e ! ¡De u n a de c a b r a piel!....
¿Qué d i r í a de e s t o el s e ñ o r Boris de T a n -
n e m b e r g , si se e n t e r a r a ?
L o p e de V e g a , p a r a b u r l a r s e d e l a s t r a s -
posiciones, escribió a q u e l l a f a m o s a d e
«En una de fregar cayó caldera.»
ACADÉMICOS. 27
P e r o t ú , ¡oh, M a r c e l i n o ! h a s h e c h o e n s e -
rio u n a trasposición aún más violenta y más
r i d i c u l a q u e l a de L o p e .
Y m á s q u e t o d a s las conocidas.
V a m o s , que ¡De u n a de c a b r a piel!
U n poeta contemporáneo, mejor que tú,
a u n q u e Boris de T a n n e m b e r g n o le coloque
e n t r e los t r e s p o e t a s m e n o r e s , c u e n t a que u n a
modista amó á un veterinario,
«Que la tuvo un amor extraordinario.
Pero un día ¡oh dolor! día funesto,
De emoción el galán quedó traspuesto.
Y ella en aquél instante,
P o r no ser menos que el sensible amante,
Una gástrica tuvo calentura.
Trasposición se llama esta figura.»
P e r o t a m b i é n esta trasposición, hecha en
b r o m a como la de L o p e , es m e n o s v i o l e n t a
que la tuya,
«¡De una de cabra piel..,.»
E n fin, M a r c e l i n o , c r é e m e ; que sólo por t u
b i e n t e lo digo: q u e m a este l i b r o de las odas,
elegías, tragedias y d e m á s , y n o v u e l v a s á m e -
terte á poeta.
Hazlo por t u fama.
P o r q u e en- p r o s a escribes b a s t a n t e b i e n .
Y a ves q u e soy j u s t o . Pei*o los versos, los
h a c e s m á s feos y m á s cursis que el p a l a c i o d e
la Equitativa.
III

T r a t a b a de c a s a r s e u n j o v e n , y el p a d r e d e
la novia pedia informes de su conducta.
— N o es m a l rnueliacho—le c o n t e s t ó u n
c o m p a ñ e r o del c a n d i d a t o , — p e r o t i e n e u n d e -
fecto b a s t a n t e g r a v e , q u e es el d e n o s a b e r
jugar á ningún juego.
— ¡ H o m b r e ! — r e p l i c ó el p a d r e de l a c h i c a , —
eso n o m e p a r e c e defecto, sino, a l c o n t r a r i o ,
u n a buena cualidad.
— ¡ C á ! N o , señor; es que n o sabe j u g a r
y.... j u e g a .
E s t e viene á ser el caso d e A l e j a n d r o P i d a l .
— T i e n e el defecto de n o s a b e r h a c e r versos,
defecto que e n sí n o s e r í a g r a v e del t o d o .
P e r o el m a l e s t á e n q u e n o los s a b e h a c e r y
los h a c e .
S i , los h a c e . N o se si p o r creer q u e u n
aspirante á personaje debe comenzar por me-
t e r s e á t o d o , A l e j a n d r o se h a m e t i d o á h a -
cer versos, lo m e n o s dos veces.
P o r cierto q u e l a p r i m e r a vez le s a l i e r o n
muy malos.
80 EIPIO S

T l a o t r a vez p e o r e s .
L a p r i m e r a vez i n t e n t ó e s c r i b i r e n verso
u n o de los S i e t e Dolores de !a V i r g e n , y le
r e s u l t ó u n a descomposición v e r d a d e r a m e n t e
dolorosa p a r a l a l i t e r a t u r a p a t r i a .
P o r a h í a n d a i m p r e s a e n u n l i b r e j o , con
o t r a s seis, n o t a n m a l a s como ella, a u n q u e
algunas no mucho menos.
E m p i e z a así:
«Desierto está el camino de Sión, desierto
Y abandonado está »
¿Que les p a r e c e á u s t e d e s del p r i m e r e n d e -
casílabo?.... Endecasílabo, p o r l l a m a r l e algo...
P u e s por lo d e m á s , e n l a m e d i d a se p a r e c e á
aquellos v e r s o s de E s t r a d a e n El Pistón:
«Desde el año cuarenta y tres,
Esto lo hemos visto casi todos;
JS!o hay necesidad de protocolos,
Todo nos ha salido al revés.»
Así mide Alejandro:
«¡Desierto está el camino de Sión, desierto!»
¡Si t e n d r á oido el h o m b r e !
¡Es claro! E l a u t o r d e e s t e verso n o p o d í a
m e n o s de l l e g a r con el t i e m p o á e n t r a r e n la
Academia.
Con versos así se l l e g a de s e g u r o .
Por estos disparates se camina
De la Academia al productivo asiento....
D e s p u é s de t a n g a l l a r d o c o m e n z a r d e c í a
A l e j a n d r o con m u c h í s i m a prosopopeya:
ACADÉMICOS'. 31
«....Reina la calma
E n el espacio azul, y un sol de plomo
Bayos de fuego en su extensión derrama.
¡Qué a t r o c i d a d ! ¡TJn sol de p l o m o !
L o m á s q u e se p o d r í a c o n c e d e r e r a que el
sol e n v i a r a sus r a y o s á p l o m o , y algo así d e -
bió l e e r A l e j a n d r o e n a l g u n a p a r t e .
| P e r o n a c e r de p l o m o a l sol!
¡Un sol d e p l o m o , derramando r a y o s de
fuego!
T sigue:
«Muda la brisa está, muda está el ave,
Todo gime en silencio, todo calla »
¿ G e m i r e n silencio? E s o casi n o p u e d e ser
y g e m i r y callar á u n t i e m p o n o p u e d e ser
sin casi. Si t o d o g i m e , n o calla t o d o ; con que
d e c í d a s e V . p o r u n a d e l a s dos cosas.
«Muda la brisa está; muda está el ave,
Todo gime en silencio, todo calla,
Y solo allá en Jerusalcm resuena »
(¡Oh! ¡qué verso, Dios mío, y qué desgracia!)
«Cuando á través del campo solitario
U n a mujer, de un manto cobijada,
Seguida de un mancebo y tres mujeres »
(Una mujer s e g u i d a de t r e s m u j e r e s
se dice, s e g u i d a de o t r a s t r e s , h o m b r e . )
«•Sacia el camino con trabajo avanza »
Sí, con t r a b a j o , como h a c e A l e j a n d r o los
versos, a u n q u e m a l o s .
D e s p u é s h a b l a de D i o s , y dice que es
«El que al orbe forjó de una palabra.»
32 B IP I OS

M a l o es lo de l a forja, q u e casi c o n v i e r t e á
Dios e n h e r r e r o , t o d o p o r n o h a b e r dicho e n
l u g a r áe forjó, f o r m ó ó creó, como dice t o d o el
m u n d o ; j>ero a d e m á s , n o se dice q u e D i o s f o r -
m ó al o r b e , sino el o r b e .
V e r d a d es que si A l e j a n d r o s u p i e r a g r a -
m á t i c a , ¿creen u s t e d e s q u e h u b i e r a l l e g a d o á
académico? ¡Quiá! T a l vez n i s i q u i e r a á
ministro.
M á s a b a j o se e x p r e s a así h a b l a n d o de J e -
sucristo:

«¡Con él los dos ladrones! Uazón era;


Que el demonio en el mundo vil reinaba,
Y el mundo le robó, dándole al hombre
De redención la enseña sacrosanta.»

¿Quién r o b ó el m u n d o ? ¿A q u i é n se le robó?
¿O fué el m u n d o el que r o b ó a l demonio?
N o se e n t i e n d e e s t o b i e n , y es n a t u r a l q u e
n o se e n t i e n d a ; p o r q u e n o se p u e d e p e d i r cla-
ridad á u n muchacho que ya estaba predesti-
nado p a r a académico.
P e r o , s e g ú n lo q u e p a r e c e m á s l l a n o , P i d a l
l l a m a e n estos versos l a d r ó n á N u e s t r o S e ñ o r
Jesucristo
¡Bendito y a l a b a d o sea su n o m b r e s a n t í s i -
mo y adorable!
Y q u i e r a e n su infinita m i s e r i c o r d i a p e r d o -
narle á este pobre académico la irreverencia.
S i g a m o s , es decir q u e s i g a A l e j a n d r i t o :
«Y detrás ¡ah! detrás va el pueblo, el pueblo »
ACADÉMICOS. 33
H a p u e s t o dos p u e b l o s p o r q u e p a r a l l e n a r
el verso n o b a s t a b a u n o .
« el pueblo, el pueblo
Que gritó ayer entusiasmado: Hosanna,
Y que hoy grita: Crucifije, mostrando »
¡ H o m b r e ! E s t o n o es v e r s o n i cosa q u e lo
p a r e z c a . P a r a que f u e r a verso h a b r í a q u e p r o -
n u n c i a r crucífige, y n o se dice así, sino cruci-
fige, q u e a d e m á s n o se e s c r i b e con j o t a .
E n fin, q u e l a t a l poesía de A l e j a n d r o es
u n a de las m a y o r e s p r o f a n a c i o n e s que se h a n
h e c h o de los s a c r o s a n t o s m i s t e r i o s de n u e s t r a
Redención.
Y ahora verán ustedes la otra:
«Rey Alfonso: los reyes asturianos,
Al esgrimir su espada en el combate,
Con sus Iieroicas y robustas manos,
Besaban antes con piedad, ufanos,
La cruz que le servía de remate.»
¿A q u i é n le servía de r e m a t e ? ¿Al com-
bate?
Y b u e n o q u e b e s a r a n con p i e d a d ; p e r o ¿por
q u é h a b í a n de b e s a r ufanos?
B e s a r í a n h u m i l d e s ; sino q u e humildes n o
e r a c o n s o n a n t e d e asturianos, n i de manos;
l a s cuales t a m b i é n e r a n heroicas y a d e m á s ro-
bustas p a r a a c a b a r de r e l l e n a r el v e r s o .
O t r a estrofa:

«Rey Alfonso: los Reyes leoneses,


Al ceñir á su frente la corona
Desnudando un momento los arneses »
3
34 RIPIO S

E s e m o m e n t o n o es e n r e a l i d a d u n m o m e n -
t o , sino u n ripio.
A m á s de que eso de q u e d e s n u d a r á n los
arneses
Los arneses siempre estaban desnudos.
Se d e s n u d a r í a n los r e y e s d e los a r n e s e s , si
acaso.
«Desnudando un momento los arneses
Delante de los bravos montañeses
(Todo este verso es ripio con sus eses)
(Pocsía-Meneses)
Ante la cruz ungían su persona.»
T a m p o c o esto es v e r d a d . N o u n g í a n su
' persona. Se h a c í a n u n g i r .
¡Cuidado q u e es d e s g r a c i a n o a c e r t a r
nunca!...
Y n o conozco m á s h a z a ñ a s p o é t i c a s de
A l e j a n d r o , el c u a l t a m p o c o e n p r o s a h a e s -
crito m u c h o .
L o que h a h e c h o , h a sido h a b l a r ; eso sí,
muchísimo.
E n la J u v e n t u d C a t ó l i c a , e n la A c a d e m i a
de J u r i s p r u d e n c i a , e n l a c a s a d e . A s t r a r e n a
(mucha fachada y poca vivienda), cuando era
r e d i l del r e b a ñ o m e s t i z o allí r e u n i d o con el
pomposo n o m b r e de Unión Católica, e n el
C o n g r e s o d e los D i p u t a d o s y en todas
partes.
H a y quien dice que h a h a b l a d o t a m b i é n e n
l a p l a z a de S a n t a C r u z , p u e s t o e n c i m a de u n
coche; p e r o esto d e b e d e ser u n a equivocación.
ACADÉMICOS. 35
X e d e b e n de h a b e r confundido con a l g ú n o t r o
sacamuelas.
L o cierto es q u e á sus discursos se h a con-
venido en llamarlos brillantes, porque suelen
t e n e r períodos s i n v e r b o , o r a c i o n e s s i n s u j e -
t o , y adjetivos c o m p l e t a m e n t e dislocados.
P o r eso y p o r q u e d a m u c h o s g r i t o s y h a c e
m u c h o s m o v i m i e n t o s con la cabeza, e s t r e m e -
ciendo las b a r b a s , t i e n e f a m a de o r a d o r elo-
cuente.
(A c u a l q u i e r cosa l l a m a n e n l a s casas d e
huéspedes chocolate).
Y p o r eso t a m b i é n , por h a b l a r m u c h o y
m a l , y e s c r i b i r poco y p e o r , h a e n t r a d o e n l a
Academia Española.
Y porque había entrado ya D . Víctor Ba-
l a g u e r ; y d e s p u é s de l a pluma de gacela el
lanzan de la legalidad e r a i n d i s p e n s a b l e e n
a q u e l b a z a r de d e s a t i n o s .
A l e j a n d r o h a dicho q u e e n t r a b a p o r los
m é r i t o s de su p a d r e , p e r o e n esto n o d e j a de
h a b e r su poco de m o d e s t i a .
P o r q u e siendo la m e j o r condición p a r a t e -
n e r e n t r a d a e n ese cuerpo d e q u e f o r m a n l a
p a r t e p r i n c i p a l el conde de C h e s t e y el de
C a s a - V a l e n c i a , y el m a r q u é s de A u ñ o n , y
D . P e d r o M a d r a z o y M a r i a n o C a t a l i n a , l a de
n o h a b e r escrito n a d a , ó h a b e r escrito m u y
poco, con t a l q u e esto poco sea m a l o , es m u y
cierto que D . P e d r o J o s é P i d a l t u v o c o n d i -
ciones de a c a d é m i c o p a r a sí y p a r a t o d a s u
36 EIPIO S

descendencia; p e r o n o es m e n o s cierto que


A l e j a n d r o P i d a l , su h i j o , a u n p r e s c i n d i e n d o
d e las h e r e d a d a s t i e n e de s u j o condiciones
de s o b r a .
Como que n o h a escrito e n su v i d a m á s que
los versos que ya conocen u s t e d e s , y dos folle-
t o s , a m b o s i n f e r i o r e s . U n o sobre Sa.nto T o -
más, á quien, por supuesto, no entiende; y
o t r o sobre la e x p u l s i ó n de los j e s u í t a s d e
F r a n c i a , lleno de s i m p l e z a s y de galicismos.
¡Ah! y a l g ú n m a l a r t í c u l o d e p e r i ó d i c o ,
l l a m a n d o con d e s d é n a s a l a r i a d o s á los p e r i o -
d i s t a s , cuyos p a d r e s n o s u p i e r o n , es d e c i r , n o
q u i s i e r o n l l e g a r p o r el c a m i n o d e l a política
d e s d e p r o m o t o r e s fiscales á m i l l o n a r i o s .
¡Ah! y o t r a cosa.
T a m b i é n h a escrito el discurso d e r e c e p -
ción e n l a A c a d e m i a .
Pero este merece artículo aparte.
IY.

L a cosa t i e n e g r a c i a .
¡Si yo les d i j e r a á u s t e d e s q u e u n a c a d é -
m i c o de la l e n g u a e n v í s p e r a s de serlo oficial-
m e n t e , ó sea u n a d o c e n a de d í a s a n t e s de
n a c e r su e n t r a d a t r i u n f a l en el c o b r a d e r o li-
t e r a r i o de-la calle de V a l v e r d e , p o r decir q u e
n o t e n í a hiél, y por n o s a b e r b a s t a n t e c a s t e -
l l a n o , dijo q u e n o t e n í a corazón!...
P o r no saber b a s t a n t e castellano ni bas-
t a n t e fisiología.
P e r o , e n fin, q u e n o s e p a n fisiología los
académicos de la lengua, puede pasar; ahora,
que n o s e p a n c a s t e l l a n o . . . a u n q u e n o p u e d e
pasar, también pasa.
¡Yaya si pasa!
Y a t e n í a A l e j a n d r o P i d a l , el h i j o s e g u n d o
d e D . P e d r o J o s é , concedido p o r u n a n i m i d a d
(!!!) u n a s i e n t o e n la R e a l A c a d e m i a E s p a -
ñ o l a de la L e n g u a , y a t e n í a escrito y h a s t a
i m p r e s o su discurso de r e c e p c i ó n , y a e s t a b a n
fijados el día y la h o r a y r e p a r t i d a s las i n v i -
t a c i o n e s p a r a l a fiesta, c u a n d o p r o n u n c i a b a
38 RIPIOS

el m i s m o P i d a l e n el pulpito p r o f a n o de la
f a m o s a casa de A s t r a r e n a y e s c r i b í a l u e g o en-
c u a r t i l l a s p a r a p u b l i c a r e n La Unión, con
acento, entre otras alabanzas personales, estas
palabras:
«Ahora bien, señores: yo que no tengo hiél en el
corazón, y no por mérito propio, sino porque se me
ha negado esa entraña...»
E l corazón. T a lo ven u s t e d e s . E l o r a d o r ,
l l a m é m o s l e así, d é l a c a s a de A s t r a r e n a , con-
fiesa q u e n o t i e n e corazón, y como por o t r a
p a r t e d e b e de ser v e r d a d , si n o lo h u b i e r a
dicho sin q u e r e r , s e r í a cosa de p e r d o n a r l e s u
i g n o r a n c i a g r a m a t i c a l y fisiológica, p o r l a
franqueza...
T c u i d a d o q u e u n a y o t r a i g n o r a n c i a son
de bulto.
P o r q u e n o s a b e r q u e l a h i é l n o e s t á e n el
corazón sino e n el h í g a d o , y n o s a b e r q u e
c u a n d o se h a n p u e s t o e n u n a oración dos s u s -
t a n t i v o s , si se q u i e r e q u e u n v e r b o se refiera
al p r i m e r o , h a y q u e d e c i r aquél, y si se dice
éste ó ése se refiere s i e m p r e al m á s i n m e d i a t o ,
es c u a n t o se p u e d e i g n o r a r e n estos d í a s .
—¿Y eso es u n a c a d é m i c o ? — p r e g u n t a r á
algún lector medio asombrado.
— S í , señor; eso es u n a c a d é m i c o , ó m e j o r
dicho, eso son casi t o d o s . Y desde l u e g o e s t e
A l e j a n d r o que lo e r a y a electo c u a n d o de esa
m a n e r a d e s b a r r a b a , lo es efectivo desde el
ú l t i m o d o m i n g o de A b r i l del a ñ o 8 3 , y cobra
A C A D É M I C O S . 39
sus duros c o r r e s p o n d i e n t e s t o d a s las n o c h e s
que, por no t e n e r otra tertulia más divertida,
acude á l a c a s i t a b a j a de la calle de Y a l v e r d e
á m a t a r el t i e m p o . . . y el c a s t e l l a n o .
P o r cierto q u e el día q u e A l e j a n d r o p e r p e -
t r ó s u e n t r a d a oficial e n l a A c a d e m i a , el sa-
l ó n de recepciones e s t a b a b r i l l a n t e , c u a j a d o
d e s e d a y de lujo.
P r e d o m i n a b a el bello sexo. E s t a b a n allí
t o d a s ó casi t o d a s las m u j e r e s de los m o d e -
rados, aquellas que, seguún la frase de Bal-
m e s , p i d e n á l a s p u e r t a s de los t e m p l o s l i -
m o s n a á los c a r l i s t a s p a r a s o s t e n e r el culto,
d e s p u é s que sus m a r i d o s se a p o d e r a r o n d e los
b i e n e s de l a I g l e s i a q u e m a l v e n d i e r o n los p r o -
gresistas.
Allí e s t a b a n t o d a s l a s q u e b a i l a n p a r a r e -
m e d i a r las n e c e s i d a d e s de los p o b r e s . . . y, ¡vál-
g a m e D i o s , con q u é e n t u s i a s m o a p l a u d í a n al
neófito c u a n d o r e c o r d a b a , así p o r e n c i m a , las
glorias de l a E s p a ñ a r e a l i s t a y católica!
Con el m i s m o e n t u s i a s m o ó casi con el
m i s m o con que suelen a p l a u d i r las c o m e d i a s
verdes d e D u m a s , h i j o , ó los c a n t a r e s e s t ú p i -
dos é i m p í o s del ciego de Cádiz.
E l discurso del n u e v o a c a d é m i c o , h a y q u e
hacerle justicia, tenía excelente papel y esta-
b a lujosamente impreso.
N o sé si t e n í a a l g u n a o t r a cosa q u e ala-
bar... Creo que no.
E l estilo... E l estilo es el h o m b r e , suele
40 RIPIOS

decirse, p e r o allí h a b í a q u e decir q u e el estilo


e r a el a c a d é m i c o .
P o r q u e t o d o s los que n o t i e n e n estilo, como
P i d a l , ó le t i e n e n malo, escriben e n el m i s m o
estilo de la A c a d e m i a .
E n el p r i m e r p á r r a f o se e n c u e n t r a y a u n
p e r í o d o que dice:
«Obligar al que conmovido y absorto traspasa
por primera vez estos umbrales, á usar del magiste-
rio de la palabra (¡usar del magisterio!... usar del uso,
como quien dice), cuando penetrado su espíritu de
la más sincera humildad, reclama ansioso el más so-
lemne recogimiento, sería insigne inhumanidad...»
S e r í a la más i n s i g n e i n h u m a n i d a d , d e b i e r a
decir para no dejar á la i n h u m a n i d a d desai-
r a d a a n t e la h u m i l d a d y el r e c o g i m i e n t o , q u e
son c a d a c u a l el más e n su esfera.
E l s e g u n d o p á r r a f o e m p i e z a así:
Porque á la verdad, hay cosas en la vida en que
se cree y en que se espera...»
U s t e d e s c r e e r á n q u e esto en que se cree y en
que se espera es la vida, l a v i d a a c a d é m i c a ,
por ejemplo, ó m á s c a r i t a t i v a m e n t e p e n s a n -
do, la v i d a p e r d u r a b l e
P u e s n o es la v i d a , q u e son l a s cosas, lo
cual se llega, á saber u n r a t o d e s p u é s , p o r el
contexto.
E l p á r r a f o t e r c e r o y el c u a r t o los d e d i c a
A l e j a n d r o á h a b l a r d e sí m i s m o , b i e n , p o r su-
p u e s t o ; y el q u i n t o , y el s e x t o , y el s é t i m o y
n o sé c u á n t o s m á s , á h a b l a r b i e n de su p a d r e .
ACADÉMICOS. 41
E n e s t e p u n t o llegó á c o n s i d e r a r á D . P e -
dro J o s é como u n g r a n escritor y u n g r a n
h a b l i s t a , y á decir q u e su apellido le d a b a
d e r e c h o á e n t r a r e n la A c a d e m i a por herencia,
con o t r a s m u c h a s cosas m á s ó m e n o s s i m p l e s ,
q u e h a y que p e r d o n a r l e .
P o r q u e ú l t i m a m e n t e , si á u n e x m i n i s t r o
m o d e r a d o de los m á s f u n e s t o s p a r a l a p a t r i a ,
n o le e l o g i a r a n sus h i j o s , q u i é n h a b í a de h a -
b l a r e n su elogio?
Á más de que t a m b i é n tiene razón Alejan-
dro e n p r o c l a m a r s u d e r e c h o h e r e d i t a r i o p a r a
ser a c a d é m i c o de la l e n g u a .
L o fué su p a d r e q u e e s c r i b í a y h a b l a b a
t a n m a l como él, p o r lo m e n o s t a n m a l como
él, lo son o t r o s m u c h o s q u e e s c r i b e n y h a b l a n
lo m i s m o , y d i r i g i e n d o aquello el conde de
C h e s t e , y m a n d a n d o allí como r e y a b s o l u t o
D . Antonio Cánovas, nadie tiene mejor dere-
cho á e n t r a r q u e los m a l o s e s c r i t o r e s , e s p e -
c i a l m e n t e los que t a m b i é n son hijos de malos
escritores.
«Breve s e r í a el cun dro q u e m i diestra tra-
zase,..)) d e c í a l u e g o , p a r a p r o b a r sin d u d a con
ese tra tra, q u e , si n o t i e n e oído, t i e n e facili-
d a d de p r o n u n c i a r las c o m b i n a c i o n e s m á s e n -
r e v e s a d a s de l e t r a s .
D e s p u é s e l o g i a b a al conde de Gruendulain,
su a n t e c e s o r e n l a silla, p o r h a b e r sido con-
s e c u e n t e Liberal, y decía que l a v e n i d a de d o n
Alfonso «dio felice fin á l a revolución e s p a ñ o -
42 RIPIOS

la», lo c u a l v e n í a á ser u n m e m o r i a l p a r a q u e
le h i c i e r a m i n i s t r o . »
D e s p u é s t a m b i é n j u g ó á los soldados. N o
p o d í a m e n o s . A l e j a n d r o el del lanzan de la
legalidad, p o r lo m i s m o q u e es l a a n t í t e s i s
p e r f e c t a del soldado, n o h a b l a n u n c a n i e s -
cribe s i n p r e s e n t a r s e como m i l i t a r . . . de car-
tón-piedra.

«Suelto almogávar yo (decía) en la reconquista


de los eternos fueros de la verdad á que asistimos,
(¿asistimos á la verdad?) hecho á pelear por mi
cuenta, con buena ó mala fortuna en todos los
palenques.... abiertos á los mantenedores de todas
las causas, nunca soñé que el tosco y mellado hie-
rro de mi palabra, bueno sólo para esgrimido entre
el humo y la sangre de los combates »

¡Uf!...
No mate usted más, D. Alejandro...
N a d a . Díganle ustedes á este hombre que
n o es m i l i t a r ; p r o h í b a n l e u s t e d e s h a b l a r del
h i e r r o , y del h u m o , y de la s a n g r e , y de. la
e s p a d a , y de t o d a s esas cosas, y se nos m u e r e
de r e p e n t e . . .
M a s , con t o d o , n o h a y m á s r e m e d i o q u e
decírselo. N o señor, D . A l e j a n d r o , n o ; n i
u s t e d es soldado, sino b u r g u é s , n i es u s t e d
almogávar suelto, sino c o n s e r v a d o r a t a d o al
c a p r i c h o de C á n o v a s ; n i p e l e a b a u s t e d p o r l a
r e c o n q u i s t a d e los e t e r n o s fueros de l a ver-
d a d , sino p o r l a c o n q u i s t a de u n sillón de m i -
n i s t r o y seis m i l d u r o s del p r e s u p u e s t o con
ACADÉMICOS. 43
m á s el coche y l a c e s a n t í a de t r e i n t a m i l r e a -
les; n i el h i e r r o , n i la s a n g r e , n i el h u m o t i e -
n e n n a d a q u e v e r con u s t e d , que n o h a sufri-
do m á s h u m o que el de a l g á n c i g a r r o de dos
reales.
¡Qué a f á n p o r l a milicia!
Otro párrafo empieza:
«El p r i m e r a s p e c t o con que se ofreció á m i
consideración... f u é n a c i d o de u n a observación
a r r a n c a d a p o r l a meditación», y t o d o s los a c a -
b a d o s en ón.
E n la p á g i n a 1 1 , h a y un verso mucho m e -
j o r q u e el p r i m e r o d e l a composición doloro-
s a , s e g u i d o de o t r o , que a u n q u e n o e s t á b i e n
m e d i d o , es c o n s o n a n t e .
E s t á n h e c h o s sin q u e r e r y dicen así:

«...Surgiese ante mis ojos arrobados


entre los oradores sagrados...»

E s t o s defectillos, casi n o lo serían e n u n


a r t í c u l o de periódico e s c r i t o de -prisa, p o r q u e
c u a l q u i e r a p a d e c e u n descuido de esos; p e r o
e n u n d i s c u r s o de gal*,, escrito e n seis ó siete
m e s e s , y c o r r e g i d o y v u e l t o á corregir, p r u e -
b a n q u e el a u t o r n o t i e n e oído n i disposición
p a r a e s c r i b i r , n o s o l a m e n t e el verso, p e r o n i
aun la prosa castellana.
P á g i n a 12. E n el espaacio de ocho l í n e a s se
e n c u e n t r a n l a s p a l a b r a s encarnación, manifes-
tación, personificación, consideración, atención,
ocupación...
44 RIPIOS

Todos estos ones


E n ocho r e g l o n e s .
¿Les p a r e c e á u s t e d e s que el p á r r a f o será
armonioso?
E n l a p á g i n a 1 5 , h a y u n p e r í o d o de e s t a
figura:
«Y la corona de Garlomagno que se balanceaba
sobre la cabeza del nieto de Isabel la Católica y de
Maximiliano i, mientras que Selim el Feroz asumía
en el imperio turco el poder de los antiguos cali-
fas, esperaba precisamente el mismo día en que
fuese coronado como Sultán en Constantinopla So-
limán el Grande para ceñir en Aquisgram las sie-
nes de Carlos V.»
E s t o se l l a m a e s c r i b i r con c l a r i d a d . . . aca-
démica.
O escribir p a r a que n o lo e n t i e n d a n a d i e .
E n l a p á g i n a 20 h a y u n o s versos m u y b o -
n i t o s , a u n q u e i n v o l u n t a r i o s , p o r el estilo d e
aquellos de l a f á b u l a de la ardilla y el c a b a -
llo. V é a n s e :
«Como cuando
No bastando
Una sola
Palabra para abarcar
Toda la sublimidad...»
T a m b i é n t i e n e su poco de filosofía a l e m a -
n a el discurso de P i d a l júnior, t a n i n v o l u n -
t a r i a , c a r i t a t i v a m e n t e p e n s a n d o , como los
versos.
E n l a p á g i n a 2 3 h a b l a del «poder c r e a d o r
de la p a l a b r a del h o m b r e » , y e n la s i g u i e n t e ,
ACADÉMICOS. 45

d e s p u é s de h a b l a r de l a c r e a c i ó n del m u n d o
dice:
«...Así el hombre engendra su verbo en las pro-
fundidades de su mente, brota el amor de la belle-
za que le adorna, y la palabra en que se encarna
esta idea, esta belleza y este amor, surge como una
aparición radiante en el silencioso seno de la nadan.

« C u a n t o diciendo voy se m e figura


Metafísica pura,
P u r o disparatar...»
q u e dijo E s p r o n c e d a .
T todavía añade:
«Como de Dios se puede decir del hombre: Dixit
et facta sunt; pues si Dios con su solo Verbo creó el
universo de los seres, el hombre con sólo su pala-
bra lia creado un universo de ideas, de sentimientos y
determinaciones».
" ¿ E s t á u s t e d seguro?
Pagina 25:
«Mientras la tierra sea de un solo labio (una sola
lengua) los hombres adorarán á un solo Dios, co-
nocerán una sola verdad... cuando la confusión de
las lenguas traiga consigo la dispersión de las ra-
zas, los dioses se multiplicarán,..»
Majadería desmentida por la historia, pues
m u c h o s p u e b l o s h a b l a n d o u n a sola l e n g u a
a d o r a r o n m u l t i t u d d e dioses; y r e c h a z a d a
t a m b i é n p o r l a r a z ó n , p u e s h a b i e n d o sido
D i o s el a u t o r d e l a confusión de l e n g u a s ,
v e n d r í a á s e r el c a u s a n t e de l a i d o l a t r í a .
I n c o n v e n i e n t e s de h a b l a r d e l a r q u i t r a v e .
46 EIPIOS

P á g i n a 26:
«Los sauces en que mecieron suspendidas al aire
sus cunas...»

E n l u g a r d e se mecieron, q u e es como se dice.


• P á g i n a 34:
«San León que cierra el paso de su botín al bárba-
ro emplazado por la cita misteriosa del destino en el
corazón enfermo del imperio, para crugir (¿quién?)
como el azote de Dios, sobre la Europa desgra-
ciada...»
— ¿ E n t i e n d e s , E a b i o , lo q u e voy diciendo?
•—¡Y cómo silo e n t i e n d o ! — M i e n t e s , E a b i o . . .
Q u e soy yo q u i e n lo digo y n o lo e n t i e n d o .

C u i d a d o con el paso de su botín...! para


crugir...
P á g i n a 56:
«Con razón ba dicho un profundo escritor que
veo sentado entre vosotros, que fué en suma de
suyo grande y magnífico el siglo X V I , porque con-
densó en él todos los esfuerzos públicos ó latentes
de la E d a d inedia».

L a c i t a es de C á n o v a s .
E l d i s p a r a t e n o sé de q u i é n s e r á .
S é q u e es u n d i s p a r a t e decir de el siglo X V I
que condensó en él, á n o ser q u e s e a e n el es-
critor; p o r q u e s i e n d o como p a r e c e , e n el siglo,
d e b í a decir en sí.
P e r o ¡vayan u s t e d e s á a v e r i g u a r !
P a r a decir ese d i s p a r a t e y otros m a y o r e s ,
t a n s e g u r o s son el c i t a n t e como el c i t a d o .
A CADÉHI OOS. 47
E n l a p á g i n a 64 dice:
«...enlazaba Foxo Morcillo el genio de Platón...»
S e b a s t i á n Eos: Morcillo, el e g r e g i o sevilla-
n o que escribió De natura Philosophios, seu de
Platonis et Aristoielis consensione, el i l u s t r e
n á u f r a g o q u e , c u a n d o volvía á E s p a ñ a á e j e r -
cer el h o n r o s o e m p l e o de m a e s t r o del p r í n c i -
p e D. Carlos p a r a q u e le h a b í a n o m b r a d o
F e l i p e I I , fué v í c t i m a del f u r o r d e l a s olas,
n o se l l a m a b a Foxo, se l l a m a b a Fox.
¿Es q u e A l e j a n d r o h a visto e n l a t í n Foxus
y lo h a t r a d u c i d o Foxo?
Sin d u d a e s t e Pídalo y Mono h a c e lo q u e
M Globo, que salió c o n t á n d o n o s u n a a v e n t u r a
de Cecilius, Galpnmius y Atilius, p o r q u e así lo
h a b í a leído, n o e n T á c i t o , como él decía, sino
e n u n periódico f r a n c é s .
A u n q u e b i e n p u e d e ser q u e A l e j a n d r o lo
t o m a r a de M a r c e l i n o , q u e t a m b i é n i n c u r r e
en l a m i s m a b a r b a r i d a d , d i c i e n d o e n u n so-
n e t o m u y m a l o , como todos los suyos:
«De Lulio y Foxo y Vives y Valencia».
P á g i n a 70:
«...hizo de la predicación su oficio, su única
y exclusiva ocupación,
en la que le sorprendió,
como en su cantar al cisne,
más que las sombras de la muerte, la aurora de la
inmortalidad».
¡Hombre! ¿Las sombras le sorprendió?
V a y a , a d i ó s , Foxo.
U s t e d e s h a b r á n oído decir q u e D. M a n u e l
C a ñ e t e es p o e t a , y crítico, y h a b l i s t a . . .
P u e s h a n de saber ustedes que no h a y tales
Cañetes.
V a m o s , q u e D . M a n u e l n o es h a b l i s t a , n i
crítico, n i p o e t a , n i n a d a .
P o r eso es a c a d é m i c o .
Como h a b l i s t a , m e p a r e c e q u e h a b l a b a s -
t a n t e m a l ; creo que h a s t a e c h a p e c a d o s y
todo.
Como crítico... si t u v i e r a c r i t e r i o , y a n o le
f a l t a r í a m á s q u e conciencia p a r a ser u n c r í -
tico a c e p t a b l e .
E n t i é n d a s e q u e h a b l o de l a conciencia p r o -
fesional, n o de l a o t r a , p o r q u e n o q u i e r o m e -
terme en la vida privada.
A m á s de q u e , sobre este p u n t o , con decir
que D . M a n u e l m i l i t ó e n el a n t i g u o p a r t i d o
m o d e r a d o , y a c u a l q u i e r a sabe á q u é a t e n e r s e .
R e s p e c t o á l a c o n c i e n c i a profesional, es d e -
cir, á l a conciencia que u s a D . M a n u e l c u a n d o
ejerce de crítico, el Sr. B o n a f o u s a v e r i g u ó
i
50 RIPIOS

t i e m p o a t r á s que C a ñ e t e , e n c u a n t o a l g ú n
p o e t a t r o p i c a l le e n v í a u n a caja de c i g a r r o s
"buenos, le suelta u n b o m b o que le a t u r d e .
T yo h e a v e r i g u a d o o t r a s dos cosas.
L a p r i m e r a , q u e D . M a n u e l , c u a n d o u n es-
c r i t o r critica, a u n q u e sea con r a z ó n , á a l g ú n
a m i g o s u y o , p o r e j e m p l o , á a l g u n o de esos
m a r q u e s e s l i t e r a r i o s que le c o n v i d a n á c o m e r
c a d a l u n e s y c a d a m a r t e s , se d e s a t a c o n t r a
el crítico e n i m p r o p e r i o s y d i c h a r r a c h o s , como
aquellos de erial de lo pedestre, lodazal de lo
chabacano y de lo inmundo, tropa ligera del pe-
riodismo, sandeces, babosear y o t r o s al símil,
q u e de s e g u r o n o h a b r á olvidado D . M a n u e l ,
p o r q u e le c o s t a r o n u n a b u e n a soba.
L a s e g u n d a , q u e c u a n d o el S r . C a ñ e t e se
e n c u e n t r a con u n a o b r a de u n a m i g o del t o d o
d e s g r a c i a d a , como, p o r e j e m p l o , La Pasiona-
ria, de D . L e o p o l d o C a n o , n o a t r e v i é n d o s e á
decir q u e es b u e n a , se calla d u r a n t e m e s y
m e d i o , p a r a q u e el vulgo a q u é l de q u e h a b l ó
Lope la aplauda y la pague en Madrid y pro-
vincias; y l u e g o , c u a n d o y a l a c r í t i c a n o h a c e
d a ñ o al éxito, sale diciendo e n La Ilustración
q u e l a o b r a es m a l a e f e c t i v a m e n t e .
Q u e es aquello q u e dice el r e f r á n : «Des-
p u é s de l a liebre i d a , palos e n la cama».
P o r a h o r a n o se m e o c u r r e decir m á s de
D . M a n u e l C a ñ e t e como crítico.
Como poeta... verán ustedes.
A n t e t o d o , es de s a b e r que el Sr, D . M a -
ACADÉMICOS. 51
n u e l C a ñ e t e publicó e n el a ñ o de 1859 u n
t o m o de versos, ó de poesías, como él las lla-
m a , i m p r e s o en casa de B i v a d e n e i r a , con
ese lujo p r o p i o de t o d o s los libros que n o
sirven.
L e t e n g o á l a v i s t a , p u e s le c o m p r é y a h a c e
años, p o r m e d i o r e a l , e n u n a l i b r e r í a de d e s e -
cho, d o n d e y a h e visto d e s p u é s o t r o s varios
e j e m p l a r e s ; le t e n g o á l a v i s t a , y v a m o s á e s -
tudiarle u n poco.
Lo p r i m e r o q u e se a d v i e r t e h o j e á n d o l e es
que t o d a s las poesías q u e c o n t i e n e son de esas
poesías c a s e r a s , d e d i c a d a s así... á a s u n t o s
domésticos; del m i s m o g é n e r o de las de M a r -
celino y de l a s del m a r q u é s de H e r e d i a , con
u n o s t í t u l o s m á s l a r g o s q u e los d e los f a m o -
sos a r t í c u l o s de El Tiempo y casi t a n p r o s a i -
cos como las m i s m a s composiciones.
P o r e j e m p l o : A D. Manuel Tamayo y Baus,
con motivo de los aplausos de que es objeto en
Madrid su admirable drama histórico titulado
X a l o c u r a de a m o r , soneto.
Otro ejemplo:
A D. Manuel Hoyos-Limón, insigne médico
sevillano, y autor de E l e s p í r i t u d e l h i p o c r a -
t i s m o e n su evolución c o n t e m p o r á n e a , soneto.
Otro:
Al pueblo español, al ir 8. M. la Reina á
presentar en el templo la augusta Princesa de
Asturias, después del inicuo atentado del día 2
de Febrero, soneto.
52 KIPIOS

Otro:
Lodari. Al director de un semanario de
Montpeller, por haber dado á luz un elogio de
este eminente profesor, gloria de la medicina
contemporánea, epístola.
Y así, p o r e s t e estilo. ¿Qué p o e s í a se lia d e
g u a r e c e r d e b a j o d e estos t í t u l o s t a n largos?
A h o r a , t r a s de estos ejemplos de t í t u l o s ,
p o n d r é t a m b i é n a l g u n o s ejemplos d e versos.
Verbigracia:
Escribe D . Mannel Cañete á í ) . Manuel
T a m a y o u n a epístola, y le dice de b u e n a s á
primeras:
«Caro Manuel, los bienes de la vida
Son cual humo fugaz; un solo instante
Desata el rayo y el granizo, y tal...»
¿Qué les v a á u s t e d e s p a r e c i e n d o ?
A d v i e r t o q u e D . M a n u e l n o dice y tal, a u n -
que lo debía decir. D e s p u é s d e esos dos ver-
sos y t r e s c u a r t e r o n e s , n o cabe decir o t r a
cosa.
P e r o D . M a n u e l dice «y t a l a » .
«Desata el rayo y el granizo, y tala».
E s e tala p a r e c e o t r a cosa así como el r a y o
y el g r a n i z o ; p e r o es u n v e r b o que a t o r n i l l a
l u e g o D . M a n u e l a l verso s i g u i e n t e .
P o r q u e l a g r a c i a d e estos versos q u e l l a m a n
l i b r e s , diz q u e e s t á — ó e s t a r í a si l a t u v i e r a n ,
— e n q u e b r a r s e á lo m e j o r y d e j a r a l q u e lee
medio asustado.
Unos se q u i e b r a n p o r el m e d i o , y o t r o s p o r
ACADÉMICOS. 53
cerca de l a p u n t a , c u a n d o 'parece q u e v a n á
acabarse.
Son u n o s versos q u e , c u a n d o e s t á n b i e n
c a r p i n t e a d o s como los d e D . L e a n d r o M o r a -
t í n ; ¡parecen t a n m o n o s y t a n ridículos!...
C o n q u e c u a n d o son de D . M a n u e l . . . ¡figú-
rense ustedes!
«Desata el rayo...
Q u e n o e s t a b a a t a d o ; p e r o , e n fin...
Desata el rayo y el granizo—y tala
El florido verjel.—Así las glorias
De la esperanza y del amor.—En vano...
L a segur embotar.—En el lindero
De lo finito y lo infinito,—sombras
Y dudas sólo la del hombre encuentra
i Inteligencia limitada;—y cuanto...»

Sí. ¡Y c u á n t o t r o p e z ó n ! C o m o q u e t o d o s
estos versos se v i e n e n á r e d u c i r á t r o p e z o n e s ,
con a l g u n a t r a s p o s i c i ó n risible, como esa d e
la del hombre encuentra, q u e h a c e c o m e n z a r á
p e n s a r si la del hombre s e r á la s o m b r a q u e
que q u e d a a r r i b a , h a s t a que l u e g o se descu-
b r e que es la del hombre inteligencia.
M á s a d e l a n t e se e n s a ñ a D . M a n u e l con u n a
muerta, diciendo:
«Cuando el rayo divino se apagaba
E n sus quebrados ojos...»
¡Qué b a r b a r i d a d !
¡Pobre d i f u n t a !
M i r e u s t e d q u e h a b e r l a q u e b r a d o los ojos
así... p o r g u s t o .
54 RIPIOS

Y todavía sigue... p r e g u n t a n d o :
«Pero ¿dónde me arrastra la memoria
De tan negras imágenes, y dónde
Conforto hallar para dolor tan?...»—(Pero
¿Con qué diablos se come ese conforto?
Preguntarán ustedes. ¿Con cucldaro?...)

Dejémosle que diga otro poquito:


«Yo así también en misterioso lazo
De ignota afinidad, salvo en las horas
De profunda abstracción...»
¡Qué! E s c u c h e n u s t e d e s :
« Salvo en las horas
De profunda abstracción, el de la vida
Desconocido límite.—Yo en alas...»
¡Valientes alas! P a r a ser t a n p e d e s t r e como
es u s t e d y u s a r esas trasposiciones r a m p l o -
n a s de «el de l a vida desconocido límite» y
«la del h o m b r e i n t e l i g e n c i a » m a l d i t a l a f a l t a
que hacen alas.
P u e s o t r a vez escribió este C a ñ e t e u n a s
s e g u i d i l l a s en u n á l b u m , y d i r i g i é n d o s e á u n a
pajarita, la p r e g u n t a b a :
«Avecilla canora,
Que andas, te elevas,
Y en los aires modulas
Himnos y quejas:
¿Qué al cielo dices?...»

¡Qué al cielo dices! <$Háse v i s t o n a d a m á s


ridículo?
Y u n poco m á s a b a j o , d i r i g i é n d o s e y a a l a
d u e ñ a del á l b u m , l a decía:
ACADÉMICOS. 55

«Gusta en paz las delicias


Del casto fuego
A que en pasión ardiente
Rendiste el cuello...-»

E s t o es escribir p o r escribir, S r . D . M a -
n u e l , y colocar u n a s p a l a b r a s t r a s de o t r a s ,
b a g a n ó no hagan sentido.
¡ P o r q u e m i r e u s t e d q u e r e n d i r el cuello a l
fuego... es c u a n t o h a y q u e r e n d i r !
L a s i m á g e n e s h a n de ser r a c i o n a l e s y a d e -
c u a d a s , D . M a n u e l ; p o r q u e si son como e s a
d e u s t e d , n o son i m á g e n e s , s i n o d e s a t i n o s .
¿ P a r é c e l e á u s t e d que influirá m u c h o , p a r a
que u n o se q u e m e , el que t e n g a el cuello r e n -
dido ó l e v a n t a d o ?
V a m o s , u s t e d h a b r í a leído quizás aquello
d e J o v e l l a n o s , q u e como p o e t a e r a poco m e -
nos m a l o que u s t e d :
«Dobla sin susto al yugo sacrosanto,
Caro Felipe, el receloso cuello,
Mientras el sello.... etc.»
P e r o debió u s t e d a d v e r t i r que si lo de d o -
b l a r ó r e n d i r el cuello al y u g o es cosa n a t u -
r a l , doblarle ó r e n d i r l e al fuego es u n a t o n -
tería.
S i n o que á u s t e d n o le servía el yugo, p o r -
que n o e r a a s o n a n t e de cuello, y p o r decir
a l g o , dijo u s t e d ¡fuego!... y estalló l a b o m b a ,
ó m á s b i e n el p e t a r d o poético de u s t e d , de u n
modo lamentable.
P o r q u e d e s p u é s de t o d a s esas b o b a d a s con-
56 BIPIOS

c l u j e u s t e d las seguidillas y l a composición


con estos v e r s o s :
«Mas no del hombre:»
¿Mas n o del h o m b r e , qué? ¿Mas n o el c u e -
llo del h o m b r e ? Claro q u e n o , p o r q u e es el
de l a m u j e r , s e g ú n u s t e d m i s m o h a dicho.
P e r o e n t o n c e s , ¿se p u e d e s a b e r q u é h a c e
a h í ese h o m b r e ? P a r a q u é le h a p u e s t o u s t e d
ahí? ¿ P a r a q u e esté t a n de sobra como u s t e d
e n l a A c a d e m i a , ó como l a A c a d e m i a e n E s -
paña?
«Mas no del hombre:
Copia el amor de arroyos,
Aves y flores...»
U s t e d d i r á q u e h a q u e r i d o decir: «Mas n o
copies el a m o r del h o m b r e ; copíale de los
arroyos...» e t c . P e r o , á m á s de q u e lo de co-
p i a r el a m o r es u n d i s p a r a t e , y copiarle del
h o m b r e o t r o , t a m p o c o r e s u l t a eso claro.
P o r q u e u s t e d h a dicho á l a m u j e r esa del
á l b u m que «goce las delicias del c a s t o fuego
á q u e r i n d i ó el cuello en pasión ardiente)), y
aquí pone usted p u n t o y coma, y luego sigue:
«Mas no del hombre:»
y p o n e u s t e d dos p u n t o s . ¿ Q u i é n e n t i e n d e lo
que q u i e r e decir ese l í a s no del hombre, t a n
aislado e n t r e u n colón i m p e r f e c t o y o t r o p e r -
fecto?...
L a q u e sigue en el t o m o es u n a composi-
ción, l l a m é m o s l a así, cuyo t í t u l o n o dice m á s
que esto:
ACADÉMICOS. 57

En la restauración del Monasterio de la Rá-


bida y de la casa donde murió Hernán Cortés,
á sus altezas reales los serenísimos señores in-
fantes de España, duques de Montpensier.
Y empieza D . M a n u e l d i c i e n d o :
«Siempre la airada mano
Del sañudo mortal, más destructora
Que la del tiempo fué...»

L o cual n o es p o e s í a , p e r o es v e r d a d , s e ñ o r
d o n M a n u e l , eso sí.
Y usted mismo puede servir de prueba, por
m u y extraño que parezca que u n académico
sirva de algo.
Usted mismo, cuya m a n o , puesta á escri-
b i r , es m á s d e s t r u c t o r a p a r a l a poesía y p a r a
el b u e n g u s t o q u e l a m a n o . . . y los pies del
tiempo.
Y l u e g o dice u s t e d :

«¿Aún orgulloso el bombre se figura


Con infernal protervia
Que ha ]de ahogar en su estúpida... soberbia...»

¡Pues claro: se l a v e í a v e n i r !
A l a soberbia, por s u p u e s t o . E n c a m b i o n o
se ve a s o m a r p o r n i n g ú n l a d o á l a p o e s í a .
N i a q u í n i m á s a d e l a n t e , c u a n d o u s t e d dice:
»E1 pueblo de Isidoro...
E n vértigo nefando, con desdoro...»
¡Claro! S i e n d o el p u e b l o de I s i d o r o , p o r
f u e r z a t e n í a q u e ser con desdoro... ó con r i p i o .
58 EIPIOS

Y sigue:
¡Oh si pudiese la infalible historia
E n sus veraces páginas de hierro,
De tanto y tanto yerro...»
P o r c i e r t o que t a n t o y t a n t o y e r r o , y a es
demasiado.
H i e r r o con h a c h e , y e r r o sin ella... E s m u -
cho y e r r o , D . M a n u e l .
E s m u c h o y e r r o y m u c h a m a j a d e r í a eso d e
h a c e r de h i e r r o las p á g i n a s d e l a H i s t o r i a
sólo p a r a c o n c e r t a r con esos o t r o s y e r r o s q u e
p o n e u s t e d a h í , q u e , siendo t a n t o s , n o p u e d e
m e n o s que s e a n de la A c a d e m i a .
O t r o verso dice:
«De muerte, al parecer, irrevocable...»
Y poco d e s p u é s a c a b a d i c i e n d o :
«¡Oh perenal memoria
De los héroes perínclitos! La llama
D& perpetua salud en vuestra fama
Los antes abatidos monumentos
Salva del rayo; y mágicos acentos...
(¡Quién entiende estos cuentos?)
Ya, Príncipes, publican
Por cien pueblos y cien cómo edifican,
Depuesto el abandono,
Cuando todos destruyen, los nacidos
A la sombra de un trono.»

¡ D e p u e s t o el a b a n d o n o ! . . .
Todo e s t á b i e n ; p e r o e s p e c i a l m e n t e esa d e -
posición... de a b a n d o n o . . . l a hizo u s t e d a h í
p a r a q u e c o n c e r t a r a con t r o n o . ¿ V e r d a d , d o n
Manuel?
ACADÉMICOS. 59
¡Ah! A n t e s q u e se m e olvide. ¿Cómo son
esas m u e r t e s irrevocables alparecer? ¿Se q u i e -
r e u s t e d m o r i r , S r . D . M a n u e l , á v e r si alpa-
recer es i r r e v o c a b l e l a m u e r t e ?
Le advierto á usted que, aunque no quiera,
se m o r i r á el d í a m e n o s p e n s a d o ; y se lo a d -
v i e r t o á u s t e d p r e c i s a m e n t e p a r a q u e viva
prevenido.
P a r a q u e n o le s o r p r e n d a á u s t e d l a m u e r -
t e como s o r p r e n d e u s t e d á los l e c t o r e s con
e s t a oda:
«¿Qué voz conturba en aclamar ardiente
(Aclamar ar ¡qué suave y qué corriente!)
L a paz de mi retiro?
Ten el rápido giro
Párate, sol (¡qié nuevo!)
No despeñes t u carro al occidente...»
(Usted sí que despeña
M suyo al desatino ¡impertinente!
Por eso nos enseña
La estupidez siguiente:)
«Y cuando el orbe absorto
Cantó su d i c t a del poniente al orto..."
(¿Al orto? ¡Buen aborto!...
¿Y ese orbe es por ventura el de la tierra,
O el de Fernández-Querrá?...)

M á s a d e l a n t e dice u s t e d q u e l a n u b e
«Fecundiza la roca fulminada...»
¡La roca fulminada! ¿Qué r o c a es ésa?
Y añade usted:
«Abra la tierra su agostado seno.»
¡ H o m b r e ! L o a g o s t a d o suele s e r la s u p e r -
60 EIPIOS

flcie; p e r o el seno... ¿por q u é h a de e s t a r agos-


tado?
í t e m más:
«Esquifes voladores...
Hollando el mar y el viento.»
(Eso de hollar el mar, puede pasar.
Pero eso otro del viento... Es mucho cuento.)

¡D. M a n u e l , D . M a n u e l , q u e h u e l l a u s t e d
d e m a s i a d o l a poesía!...
...Premie el talento
Que acendra la moral...»
(¿Conque acendra, eh?)
«Feral remordimiento...»
(¡Usted sí q u e esferal!)
Rompecabezas (hablando de la luna):
«De su casto fuego
La varia alternación súbito pruebe
Dentro de mi...» (¡Lo entenderemos luego!)
L o q u e t i e n e de b u e n o e s t e D . M a n u e l es
q u e es m u y c r i s t i a n o , y m u y c a m p e c h a n o , y
m u y a m a n t e del p u e b l o .
¡Vaya!
N o h a y m á s q u e leer:
«...si truena
Contra el derecho y la razón sencilla
La popidar escoria...»

¡Vaya u s t e d con D i o s , g r a n d í s i m o . . . d u q u e !
VI.

Le di á usted palabra, Sr. D . Manuel, hace


u n o s cinco a ñ o s , a l l á c u a n d o á u s t e d l e p l u g o
m e t e r s e e n l a r e n t a de l a A c a d e m i a ; es
decir, c u a n d o u s t e d se m e t i ó á d e f e n d e r con
a d m i r a b l e d e s t e m p l a n z a á los m a r q u e s e s de
M o l i n s , de l a P e z u e l a , de V a l m a r y c o n s o r -
t e s f u s t i g a d o s e n los Ripios Aristocráticos; le
di á u s t e d p a l a b r a d e q u e , al coleccionar los
E I P I O S ACADÉMICOS, le a c a b a r í a de r e v e n t a r á
usted literanamente, y quiero cumplirla.
Y p o r si n o q u e d a u s t e d b a s t a n t e r e v e n t a d o
con el a r t í c u l o a n t e r i o r , le dedico e s t e o t r o .
C o m e n z a n d o p o r decirle á u s t e d con m i f r a n -
q u e z a a c o s t u m b r a d a q u e , e n clase de m a l
poeta, tiene usted u n a b u e n a cualidad: la d e
n o ser f e c u n d o .
A f o r t u n a d a m e n t e h a compuesto usted, ó
m e j o r d i c h o , h a d e s c o m p u e s t o u s t e d m u y poco.
H a s t a el a ñ o de 1859 u n t o m i t o de 250
páginas, y de entonces acá no más que algu-
n a poesía q u e o t r a e n h o n o r y e n a u m e n t o d e
alguna desgracia.
62 EIP10 S
P o r q u e e s t o s i e m p r e lo h a t e n i d o u s t e d , don
Manuel.
E n c u a n t o se h a m u e r t o a l g u n o , h a aciidi-
do u s t e d e n s e g u i d a con el s o n e t o ó con l a
oda, como si, afligiendo á l a l i t e r a t u r a , se
h u b i e r a d e consolar l a f a m i l i a .
V e r d a d es q u e , a c a s o p o r a q u e l l o d e «mal
de muchos »
Se m u r i ó P a l a f o x , y salió u s t e d p r e g u n -
tando:
«¿Qué resonante trueno es el que asorda
L a región de los aires?»
V a m o s , q u e se a r r a n c ó u s t e d con u n a oda,
diciendo á España:
«Que la implacable muerte
Tu más digno varón siega en su saña.»
Y diciéndola además:
«Espúreos hijos en tu suelo ahora
Nacen tan solo, y en feral batalla
Contra españoles pechos
Nubes asestan de infernal metralla.»
¡Mire u s t e d q u e a s e s t a r n u b e s !
Se h a b í a m u e r t o a l l á el a ñ o de 1811 u n s e -
ñ o r de G a b r i e l , y e n c u a n t o u s t e d lo oyó c o n -
t a r , salió s o n e t e a n d o de e s t a m a n e r a :
«Huérfano casi el trono de Fernando,
Triunfante aún la extraña felonía,
Tu generoso aliento no podía
Tranquilo soportar el yugo infanclo »
(Ni nosotros tu INFANDA poesía.)

Se m u r i ó el d u q u e de E e r i a , y le d i s p a r ó
ACADÉMICOS. 63
u s t e d e h s e g u i d a a l m a r q u é s de A u ñ ó n (¡jus-
t o castigo de su p e r v e r s i d a d poética!) u n a
andanada d e sáneos y a d ó n i c a s , c a p a c e s
de nacer llorar, n o s o l a m e n t e á la l i t e r a t u r a ,
sino h a s t a a l s e r e n o d e l a calle.
V é a n s e las m u e s t r a s :
«Hoy que al impulso de profunda pena
Dócil tu pecho, en abundoso llanto,
Sangre del alma á los hinchados ojos »
(¡Qué tontería!)
«Deja que el rayo de la muerte dura
Súbita causa de tu mal lamente »
(¡Qué malamente se pronuncia esto!)
(Sigue, Manolo):
«Nacen las ñores depreciado aroma,
Gala del campo, de la tierra orgullo,
Y aires de aciaga destrucción sedientos
Quiebran sus tallos.
Nace la yerba ponzoñosa y crece;
Crece y resiste el implacable abrojo;
(No es poesía, pero es cierto) y ambos
Viven y duran.»

R e p i t o q u e esto es c i e r t o , p o r d e s g r a c i a ,
S r . D, M a n u e l , y de ello le p o n d r é y o á u s -
ted otro ejemplo en mejor prosa.
N a c e n . E s p r o n c e d a , y E n r i q u e Gil, ver-
d a d e r o s p o e t a s , ó flores de p r e c i a d o a r o m a ,
como u s t e d decía, y se m u e r e n p r o n t o . N a c e
usted, verdadera hierba ponzoñosa, ó verda-
d e r o a b r o j o l i t e r a r i o , y vive u s t e d y d u r a
¡ay! y escribe y es u s t e d m á s viejo q u e u n
p a l m a r , y t o d a v í a escribe
S i g a m o s el i n v e n t a r i o d e los s i n i e s t r o s .
64 RIPIOS

Quiso u n loco d a r u n a p u ñ a l a d a á d o ñ a
I s a b e l , y como si n o se h u b i e r a llevado l a p o -
b r e b a s t a n t e s u s t o , al o t r o d í a l a asestó u s -
t e d u n soneto con los s i g u i e n t e s ripios a g r a -
vantes:
«A S. M. la Reina Doña Isabel II después del horri-
ble atentado del día 2 de Febrero de 1852.

SONETO.
Cual súbito aparece en seco estío,
Cuando más brilla el sol nube sangrienta,
Y se ennegrece y con fragor revienta,
Lanzando de su seno el rayo impío.
Tal en un pecho á las virtudes frío
Y á quien cobarde la traición alienta,
Nace crimen adusto con que afrenta
De la razón el noble poderío,
Pero es de Dios el brazo soberano »
N a t u r a l m e n t e . E l b r a z o de Dios es sobe-
r a n o . Como t a m b i é n es el p o d e r í o noble, y el
c r i m e n adusto, y l a t r a i c i ó n cobarde, y el p e -
cho frío, y el r a y o impío, y el estío seco, y así
s u c e s i v a m e n t e : t o d o con t r u f a s .
Siguiendo la cadena de desgracias, vino l a
revolución de S e t i e m b r e , q u e echó el t r o n o
á r o d a r ; y e n t o n c e s n o lloró V., S r . D . M a -
n u e l , n i compuso n a d a , n i s i q u i e r a el o b l i g a d o
soneto de o t r a s veces; n o se s a b e si p o r q u e
t e n í a u s t e d m i e d o á los r e v o l u c i o n a r i o s , ó
p o r q u e e s p e r a b a a l g o de ellos.
V i n o D . Alfonso, lo c u a l á V . quizá n o le
parecerá desgracia; pero en esto hay distintas
ACADÉMICOS. 65
opiniones, y... lo q u e es p a r a l a l i t e r a t u r a , sí
que lo fué, y b i e n g r a n d e . P o r q u e e n t r e don
Leopoldo A u g u s t o , y u s t e d , y otros a s í , p e r -
p e t r a r o n u n tordo d e versos m u y m a l o s .
L a p a r t e de u s t e d q u e , p o r s u p u e s t o , es u n
soneto, dice:
«¡Viniste al fin!...»
¡ H o m b r e , no! V i n o al p r i n c i p i o , m e p a r e -
ce. A l fin, lo q u e hizo fué m a r c h a r s e ; es d e c i r
m o r i r s e , q u e p a r a el caso lo m i s m o d á :
«¡Viniste al fin! Como tras noclie oscura
De tormenta y de horror... (Pase el trasnoche.)
Y n o c o n t e n t o con ese tras... noche e m p i e z a
el s e g u n d o c u a r t e t o con o t r o :
«Tras noche horrible de infernal locura
Brillas, astro de amor.,.

Brillas as.,.tro. Q u é desastrosa c o m b i n a c i ó n


de p a l a b r a s .
L o d e m á s t o d o es algo peorcillo, y... h a s t a
otra.
Se murió D o ñ a Mercedes de Orleans, la
p r i m e r a m u j e r d e D . Alfonso, y a q u í y a le
p a r e c i ó á u s t e d poco u n a poesía, y l a e n j e r g ó
u s t e d dos; u n a e n el cesto de cardos l i t e r a -
rios q u e r e u n i ó p a r a c o n m e m o r a r a q u e l a m a r -
go t r a n c e Carlos Coello (q. s. g. h . ) , y o t r a
p a r a el m a n o j o de o r t i g a s p o é t i c a s q u e f o r m ó
con t a n t r i s t e m o t i v o D . J u a n d e D i o s d e l a
Rada y Delgado.
5
66 RIPIO S

L a p r i m e r a es u n r o m a n e e m u y l a r g o y
m u y p e s a d o y m u y lleno de r i p i o s .
E m p i e z a así:
«Pueblo que ansioso te agolpas...»
T r a s de e s t e golpe, ó t r a s de e s t e agolpa-
miento a n t i p o é t i c o , s u e l t a versos t a n dulces
como e s t e :
«Freno pon á la zozobra...»
y estrofas t a n . . . ripios como e s t a :

«Sumo Dios Omnipotente,


Origen, esencia y causa
De cuanto ven nuestros ojos
Y la inmensidad abarca,
Mira benigno á la hermosa...»
B u e n o , que la m i r e ; p e r o m i r e u s t e d t a m -
b i é n lo que escribe, y n o b a r b a r i c e , señor d o n
M a n u e l , n i e s c r i b a h e r e j í a s como esa de l a
esencia.
U s t e d e s t á a c o s t u m b r a d o á m e t e r e n los
versos t o d o s los ripios q u e le h a c e n f a l t a , ó
t o d a s las p a l a b r a s que se le v i e n e n á l a boca,
y e n la n e c e s i d a d d e l l e n a r a.hí c u a t r o versos
con u n vocativo, dice u s t e d d e D i o s cinco ó
seis cosas, u n a de l a s cuales n o p u e d e d e c i r s e .
P o r q u e D i o s es S u m o y O m n i p o t e n t e y es
la causa y el o r i g e n del m u n d o , p e r o n o es la.
esencia del m u n d o : Dios y el m u n d o son dos
esencias d i s t i n t a s . Y eso d e decir q u e D i o s
es esencia del m u n d o ó q u e D i o s y el m u n d o
ACADÉMICOS. 67
son u n a m i s m a e s e n c i a , h a de s a b e r u s t e d q u e
es u n a h e r e j í a m á s fea q u e C á n o v a s , y creo
que t a m b i é n m á s vieja, l l a m a d a p a n t e í s m o .
P a r a que vea u s t e d , D . M a n u e l , q u e n o se
puede escribir ad vultum tuum p o r q u e , á lo
m e j o r se m e t e l a p a t a .
Como l a vuelve u s t e d á m e t e r u n poco m á s
a d e l a n t e e n o t r a e s t r o f a , q u e refiriéndose, á
el E s c o r i a l , dice:

«Al esplendido edificio


Que audaz se remonta al cielo,
Del gran Felipe Segundo
Palacio y sepulcro á un tiempo...-»

E s t o n o es h e r e j í a , p e r o es d i s p a r a t e .

«Palacio y sepulcro á un tiempo...t>

N o , señor, á im tiempo, n o . P r i m e r o fué


palacio y d e s p u é s fué s e p u l c r o .
E s t o a p a r t e de q u e p o r la m e n g u a d a cons-
t r u c c i ó n d e u s t e d p a r e c e q u e el p a l a c i o y
sepulcro á un tiempo de F e l i p e I I , es el cielo,
y n o el E s c o r i a l . ¡Chancleta!
M á s a d e l a n t e , e n t r e los m u c h o s e p í t e t o s
impertinentes que usted siembra, llama us-
t e d á u n a b ó v e d a encumbrada, lo cual es u n a
t o n t e r í a , y l l a m a u s t e d hispánica á l a fe del
m á r t i r S a n L o r e n z o , lo cual t a m p o c o e s t á
b i e n , p o r q u e l a fe de S a n L o r e n z o n o e r a
hispánica; e r a católica.
D e s p u é s dice u s t e d de D o ñ a M e r c e d e s :
68 RIPIOS
«Feliz tú, que en verdes años
Como cierva fugitiva...»
¿Verdes años? ¡Qué t o n t e r í a s dice u s t e d ,
s e ñ o r don M a n u e l !
L o s a ñ o s d e d o ñ a M e r c e d e s ¿por q u é h a -
b í a n de ser verdes? S e r í a n b l a n c o s , p u e s t o d o s
convienen en que e r a u n a joven m u y buena.
S i n o q u e u s t e d e s los poetas, a s í , alo a c a d é -
m i c o , son t e r r i b l e s ; p o n e n u s t e d e s verde al l u -
cero d e l alba.
T c u e n t a q u e e n esto reincide u s t e d l u e g o ,
p o n i e n d o e n b o c a de o t r a r e i n a d e l siglo X V I
e s t e verso:
«To también en verdes años...»
¡Dale con q u e los a ñ o s d e t o d o s h a n d e s e r
verdes! ¡Qué afición a l v e r d e , h o m b r e !
O t r a e s t r o f a dice:
«En vano el rencor verdugo
De las altas jerarquías...»
D o n d e n o se s a b e si h a b l a u s t e d d e l r e n -
cor d e l a s a l t a s j e r a r q u í a s , a l cual e n s u a f á n
de p o n e r m o t e s l l a m a u s t e d verdugo, ó si
quiere u s t e d decir q u e e l r e n c o r es v e r d u g o
de las altas jerarquías.
«Que fué mi fatal locura...»

dice u s t e d e n o t r o verso: fatal locura... ¿A q u e


n o es u s t e d ca.paz d e p r o n u n c i a r l o claro?
P u e s l a o t r a descomposición q u e dedicó u s -
t e d á l a m i s m a d e s g r a c i a es p e o r t o d a v í a .
ACADÉMICOS. 69
Como q u e e n ella dice u s t e d de l a parca ho-
rrible que
« abate
Con ímpetu feral la fresca rosa
Gala y honor de la eminente cumbre».

Y d i r i g i é n d o s e al v i u d o le diee u s t e d :

«Doblega
Sumiso el cuello á su mandato y saca...y>
¿ L a p e t a c a ? C u a l q u i e r a cree q u e le v a u s -
t e d á m a n d a r s a c a r l a p e t a c a , y le m a n d a
u s t e d s a c a r «nueva fuerza»...
¿ P e r o qué más?... ¡Si h a s t a el dolor de l a
Santísima Virgen ha profanado usted dedi-
cándola u n a poesía m u y m a l a y m u y l l e n a de
epítetos inútiles!... Ahí va u n a muestra:

¡Ay, que la madre tierra


E n hondas convulsiones... y la lumbre
Del sol se oculta en lúgubres crespones.
Y la enriscada cumbre
Llamas despide. De la blanca luna
E l argentado disco,
Sangre destila. Y la rosada aurora
Mustio su resplandor, lágrimas llora.
(¿Quizá se lloran rábanos ahora?)
Las fúlgidas centellas
De las claras estrellas
Pierden su luz. E n ronco torbellino
Braman los aires. El menudo polvo
Sube á la esfera en turbio remolino
Y el valle gime con el sordo acento
De la funérea trompa...
(¡Ojalá se te rompa!)
70 RIPIOS

P e r o h o m b r e . . . ¿No sabe u s t e d q u e h a y q u e
d a r c u e n t a á Dios de l a s p a l a b r a s ociosas? ¿Y
le p a r e c e á u s t e d que n o es b i e n ocioso decir,
p o r ejemplo: que el polvo es menucio, q u e el
r e m o l i n o es turbio, q u e l a s e s t r e l l a s son cla-
ras, q u e las c e n t e l l a s son fúlgidas, q u e l a l u n a
es blanca, e t c . , etc.?
Adulando á Sartorius, cuando era perso-
n a j e , decía u s t e d :
«Ta que de la patria escena
L a vil servitud rompiste...»
¡Pero q u é a f á n d e decir las cosas m a l !
¡Qué a f á n de e x p r e s a r s e de l a m a n e r a m á s
revesada!
D e c í a el n m r q u é s de V a l d e g a m a s q u e , desde
el p e c a d o o r i g i n a l , e n t r e l a r a z ó n h u m a n a y
el a b s u r d o e x i s t e u n a a t r a c c i ó n i n v e n c i b l e .
N o n e g a r é yo que sea c i e r t a l a a t r e v i d a afir-
m a c i ó n del g r a n filósofo católico; p e r o es t o -
davía más invencible y más constante la
a t r a c c i ó n q u e e x i s t e e n t r e el a c a d é m i c o y
el d e s a t i n o .
«La vil servitud rompiste...»
N i servitud es c a s t e l l a n o , S r . D . M a n u e l ,
n i vil h a c í a f a l t a , n i n e c e s i t a b a u s t e d p a r a
e x p r e s a r s e como D i o s m a n d a m á s q u e h a b e r
dicho:
«Ya que de la patria escena
La servidumbre rompiste...»
E s t o e r a lo n a t u r a l , lo sencillo, lo b e l l o . . .
ACADÉMICOS. 71
m a s p o r eso m i s m o n o e r a lo a c a d é m i c o . T
p o r eso n s t e d p u s o e n l u g a r de «servidumbre»,
p a l a b r a castiza, vil servitud, u n e p í t e t o i n n e -
cesario y u n l a t i n i s m o r e p u g n a n t e .
P e r o voy á c o m p l e t a r l a r e d o n d i l l a , p o r q u e
la s e g u n d a m i t a d es p e o r q u e l a p r i m e r a , si
cabe:
«Ya que de la patria escena
L a vil servitud rompiste,
Y al numen de Lope abriste
Más ancha y fecunda arena»....
S u p o n i e n d o q u e , «el n u m e n de Lope,» q u i e r e
ser el n u m e n d r a m á t i c o , el n u m e n t e a t r a l ,
suposición h a r t o g r a t u i t a , p u e s t o q u e e n E s -
paña h a habido poetas dramáticos mejores
q u e L o p e de Y e g a , y p u e s t o que L o p e d e
V e g a n o fué e x c l u s i v a m e n t e p o e t a d r a m á t i c o
sino q u e escribió de t o d o ; s u p o n i e n d o eso, t o -
davía lo de la arena, lo de a b r i r a r e n a al n u -
m e n , lo de a b r i r l e a r e n a m á s ancha y fecunda,
l l a m a n d o f e c u n d a á la a r e n a del circo ó del
p a l e n q u e es u n a b a r b a r i d a d ó u n c o n j u n t o
d e b a r b a r i d a d e s de t o m o y... e s p a l d a de u s -
t e d . ¡Pues si p r e c i s a m e n t e l a b o n d a d de l a
a r e n a de los circos e s t á e n que sea i n f e c u n -
da, en q u e n o dé h i e r b a !
D e d i c a u s t e d u n soneto al Sr. T a m a y o p a r a
felicitarle por u n t r i u n f o t e a t r a l , y de los ca-
t o r c e versos e m p l e a u s t e d seis e n p o n e r l a f e -
cha: eso después de h a b e r p u e s t o cinco r e n -
glones de t í t u l o .
72 RIPIOS

V é a n s e los rodeos y los ripios q u e emplea


u s t e d p a r a decir Un Sevilla:

«Del claro Betis en la fresca orilla,


Donde procura el corazón herido
Sepultar para siempre en el olvido
Triste memoria que mi frente humilla;
Donde aún la causa de mis males brilla
P a r a irritar el pecho dolorido,
Súbito llega á regalar mi oído , etc.»

Y a se ve que los seis p r i m e r o s versos p u e -


d e n s u s t i t u i r s e con e s t a s palabras':
« E n Sevilla
S ú b i t o l l e g a á r e g a l a r m i oído , etc.»

¿Y por q u é l l a m ó u s t e d s o n e t o á eso?
¿No s a b e u s t e d q u e el s o n e t o h a d e d e s a -
r r o l l a r u n p e n s a m i e n t o solo d e s d e el p r i n c i p i o
h a s t a el fin?
T a m b i é n t u v o u s t e d u n a vez l a m a l a ocu-
r r e n c i a de escribir u n a e p í s t o l a á su c o m p a -
ñero D. Aureliano Fernández: mala ocurren-
cia, p o r q u e l a s simplezas q u e u s t e d le escribió
en ella se l a s p o d í a h a b e r dicho a l oído e n la
A c a d e m i a c u a l q u i e r a n o c h e , sin n e c e s i d a d de
m o l e s t a r con ellas al p ú b l i c o .
T o t a l , q u e le e s c r i b e u s t e d d e s d e u n valle
repuesto, p o r d o n d e corre n o c o r r e , sino q u e
se desata, u n río en sesgo c u r s o , y le dice u s -
t e d que se s u b e á los altos m o n t e s y b u s c a sa-
l u d e n la eminente cumbre, r e s p i r a n d o los aires
benéficos del m a r ancho, y así por e s t e estilo.
ACADÉMICOS 73
T a m b i é n b a escrito V. o t r a epístola al m a r -
qués de M o l i n s , c o n t á n d o l e la t o n t e r í a de que

«la roja Ceres


Los áureos granos en la troje humilla.»
T la de que
«Del ancho Betis en la fresca orilla,
¡Cuántas veces rompiendo la cadena
Del propincuo dolor! »
T l a s de que la i n q u i e t u d es acerba, y l a vo -
l u n t a d del cielo es peregrina, y l a a u d a c i a es
interesable
Y t a m b i é n le dice u s t e d :
«...Generoso
Tú, además, gozas en mirarme orlado.»
¡Y q u e n o e s t a r í a u s t e d m o n o n i n a d a !
P e r o t a m b i é n compuso u s t e d u n s o n e t o que
q u e decía:

«JSTo es infalible signo de nobleza


Regio blasón, ni alcázar esplendente,
Mi el poder que se juzga omnipotente,
Ni el brillo seductor de la riqueza.
Con menos aparato de grandeza
Brota en el corazón: es clara fuente
Cuya virtud ensalza al indigente
Y el orgullo castiga y la flaqueza.

¡Cualquiera a d i v i n a q u e t o d o e s t e f á r r a g o
de p a l a b r a s se d i r i g e á u n s a s t r e !
Y sin e m b a r g o al s a s t r e C a r a c u e l , c u a n -
do e s t a b a de m o d a , d i r i g í a u s t e d ese s o n e t o ,
74 EI PÍOS
q u i z á con el s i n i e s t r o fin de q u e le v i s t i e r a á
usted gratis.
Y luego ¡qué p r o s a í s m o s !
N i el p o d e r que se juzga o m n i p o t e n t e . . .
Con m e n o s a p a r a t o d e g r a n d e z a . . .
Cuya v i r t u d e n s a l z a a l i n d i g e n t e . . .
¡D. M a n u e l , D . M a n u e l ! ¿Y á e s t a s co-
sas l a s l l a m a u s t e d poesías?
¡Qué h a n de ser p o e s í a s , h o m b r e !
E s t a s son c a ñ e t e r í a s y nada más.
VII.

D . A u r e l i a n o es o t r o poeta de vuelo a c a d é -
m i c o , q u e es como decir de vuelo b a j o , t a n
r i p i o s o como C a ñ e t e .
Y t a n insulso.
Y m u y poco m e n o s a n t i p á t i c o .
H a b l o de D . A u r e l i a n o F e r n á n d e z G u e r r a
y O r b e , y n o sé si a l g u n a cosa m á s , a c a d é m i -
co d e t o d a s l a s A c a d e m i a s e x i s t e n t e s y de
otras varias.
E l c u a l , con capa d e c r i s t i a n o , d e b e de ser
e p i c ú r e o ó cosa p a r e c i d a .
Porque verán ustedes la moral que usa don
A u r e l i a n o e s c r i b i e n d o , ó p o r lo m e n o s l a q u e
usaba hace unos veinte años, cuando, por
h a l a g a r á M a n z a n e d o , escribió El libro de
Santoña.
R e f e r í a la h a z a ñ a p r i n c i p a l ó m á s b i e n l a
ú n i c a d e a q u e l h o m b r e , q u e es l a d e h a b e r s e
h e c h o m u y rico, y e x c l a m a b a e n su estilo
académico:
«No hay dudar q u e fueron d e e s t a s u e r t e
b i e n m e r e c i d a s l a s g r a n d e s c r u c e s de I s a b e l
76 RIPIOS

l a Católica y Civil de Beneficencia que su


pecho esmaltan, y b i e n g a n a d o el t í t u l o d e
Castilla con d e n o m i n a c i ó n de m a r q u é s de
Manzanedo.»
¡~No hay dudar!...
D e lo q u e n o hay dudar ó n o h a y q u e d u -
d a r , h a b l a n d o e n c r i s t i a n o , es de q u e es
u s t e d u n a d u l a d o r de siete s u e l a s .
P o r q u e si eso n o f u e r a u n a simple a d u l a -
ción, si así como u s t e d lo dice lo p e n s a r a ,
h a b í a que convenir en que no tiene usted idea
del fin p a r a que fué criado el h o m b r e , n i d e lo
q u e es a m o r á la R e l i g i ó n y á l a P a t r i a , n i
de lo que es d e r e c h o , n i de lo q u e es j u s t i c i a .
¿Cree u s t e d que las g r a n d e s cruces y los
t í t u l o s de Castilla se m e r e c e n con sólo e n r i -
q u e c e r s e de c u a l q u i e r m a n e r a ?
¡ T los t o n t o s de C r i s t ó b a l Colón y H e r n á n
C o r t é s y F r a n c i s c o P i z a r r o y el d u q u e de
A l b a y el m a r q u é s de S a n t a C r u z . . . q u e a n -
duvieron descrismándose y desenriquecién-
dose p o r esos m u n d o s !
V e r d a d es que a h o r a los t í t u l o s y los h o n o -
res n o se c o n c e d e n p o r h a c e r v e r d a d e r o s s e r -
vicios á l a P a t r i a , sino p o r h a c e r l a flacos
servicios, y h a s t a p o r h a c e r servicios de loza;
p e r o eso es p o r q u e la sociedad e s t á d e s q u i -
c i a d a y a p a r t a d a d e l a ley d e D i o s , y u s t e d
q u e se las e c h a de religioso n o h a b í a de
a y u d a r l a á s e g u i r e n t a l desvío y a p a r t a -
miento.
ACADÉMICOS. 77

M a s s e g ú n p a r e c e n o fué p o r u s t e d p o r
q u i e n dijo R i o j a :

«Que el corazón entero y generoso


Al caso adverso inclinajf la frente h¡
Antes que la rodilla al poderoso.»

E n el m i s m o libro se c o n s i g n a e n loor d e
d o n J u a n M a n u e l M a n z a n e d o , Dios le b a y a
p e r d o n a d o , e s t e r a s g o casi s u b l i m e :
«Pero así como estalló l a g u e r r a de Á f r i c a
(este así como q u i e r e decir a s í a t e ó tan pronto
como, por m á s q u e n o lo diga) facilitó presu-
roso al G o b i e r n o español, s i n n i n g ú n i n t e r é s
(!!!) y a r e i n t e g r a r s e el ú l t i m o , dos millones
de reales.»
¡Dos millones de r e a l e s !
¡Y u n h o m b r e q u e n o t e n d r í a m á s q u e
u n o s o c h o c i e n t o s millones!
E s t o no hay dudar q u e es p a r a e n t e r n e c e r
á una estatua.
H a b í a e n L e ó n u n z a p a t e r o de poco pelo,
p e r o de b a s t a n t e b u e n h u m o r , á q u i e n l l a m a -
b a n d e apodo Morcilla; el cual s i e m p r e q u e l l e -
g a b a u n p o b r e á l a p u e r t a d e la z a p a t e r í a á
p e d i r l e l i m o s n a , le solía decir:
—Mira, tráeme una hogaza y te daré un
zoquete.
L o s l e o n e s e s , q u e son g e n t e f o r m a l , se
r e í a n d e l a g e n e r o s i d a d del z a p a t e r o ; p e r o
don Aureliano, que parece formal también,
l a t o m a e n serio y l a celebra m u c h o .
78 EIP10S

P o r q u e no hay dudar q u e l a g e n e r o s i d a d
es l a m i s m a .
Y todavía en otra página añadía D . Aure-
l i a n o e s t e o t r o elogio:
«El b a r ó n cuyo c a u d a l se r e p u t a boy de los
m a y o r e s y m á s s a n e a d o s de E s p a ñ a , y á q u i e n
fué comunicado el secreto de ganar dinero...»
P a t a r a t a , D. A u r e l i a n o , p a t a r a t a .
E s e s e c r e t o le s a b e m o s t o d o s . L o q u e h a y
es q u e m u c h o s n o le q u e r e m o s u s a r .
Porque no queremos renunciar á la h e -
r e n c i a del R e i n o de los cielos, q u e n o s a d -
q u i r i ó J e s u c r i s t o con su preciosa s a n g r e , y
n a d a m e n o s que e s t a r e n u n c i a lleva consigo
l a a d o r a c i ó n del b e c e r r o de oro.
¿Le p a r e c e á u s t e d q u e los q u e n o somos
ricos es p o r q u e n o s a b e m o s el secreto?
N o , señor, n o ; es p o r q u e s a b e m o s q u e , como
dijo el m i s m o p o e t a a n t e s c i t a d o , el m i s m o
R i o j a , q u e es el a u t o r de la e p í s t o l a m o r a l ,
c o n t r a la o p i n i ó n r i d i c u l a de iisted y de o t r o s
q u e , como u s t e d , n o s a b e n p o r d o n d e a n d a n ;
como dijo el m i s m o R i o j a :

«Esta nuestra porción alta y divina


A mayores acciones es llamada
Y en más nobles objetos se termina,

y p o r q u e s a b e m o s que las r i q u e z a s t e m p o r a -
les, como dijo o t r o p o e t a m á s a n t i g u o , m i
p a i s a n o G ó m e z M a n r i q u e , son cosa f ú t i l , d e s -
preciable.
ACADÉMICOS. 79
«E non son sus crescimentos
Si non juego,
, Menos durable que fuego
De sarmientos.»

M a s d e j e m o s a p a r t e , p o r a h o r a , los p e c a -
dos filosóficos d e don A u r e l i a n o F e r n á n d e z , y
h a b l e m o s d e sus pecados l i t e r a r i o s .
L a especialidad de don Aureliano, después
de eso de las a d u l a c i o n e s , son l a s a n t i g ü e -
dades.
Se h a empeñado en pasar por arqueólogo,
y p a r a a n t e el vulgo, que en e s t a m a t e r i a es
más numeroso que en otras, y aun para ante
a l g u n o s sabios a l e m a n e s q u e t a m b i é n s u e l e n
h a b l a r de lo q u e n o conocen, lo h a conse-
guido.
P e r o l a v e r d a d es, d i c h a así e n confianza,
que n o e n t i e n d e u n a p a l a b r a de esas cosas.
T a d e m á s d i s c u r r e como u n pez cocido, poco
más ó menos. -
Q u e se d i s p u t a el l u g a r d o n d e e s t u v o u n a
a n t i g u a p o b l a c i ó n r o m a n a de que h a b l a n l a s
h i s t o r i a s , Concana, p o r e j e m p l o , y q u e d o n
Aureliano encuentra en cualquier parte u n a
l á p i d a s e p u l c r a l q u e dice e n s u s t a n c i a : « A q u í
yace F u l a n o , n a t u r a l de Concana»; y e x c l a m a
d o n A u r e l i a n o loco d e c o n t e n t o : ¡Eureka! ¡ya
pareció! ¡aquí e s t a b a Concanal....
C u a n d o á c u a l q u i e r a se le o c u r r e q u e Conca-
na p u d o e s t a r e n c u a l q u i e r o t r a p a r t e m e n o s
allí; p o r q u e a l q u e se m u e r e e n s u p u e b l o y
80 EIPIOS

es e n t e r r a d o allí m i s m o , n o se le p o n e e n el
epitafio q u e e r a de a q u e l p u e b l o : al c o n t r a -
rio, esa i n d i c a c i ó n de o r i g e n sólo se p o n e e n
los epitafios d e los q u e m u e r e n lejos d e su
patria.
E n fin, que p o r e s t a s cosas y o t r a s , m i a n -
t i g u o c a t e d r á t i c o el señor C a s t r i l l ó n , q u e es
de los pocos a n t i c u a r i o s d e v e r d a d q u e h a y
e n E s p a ñ a , le fia d a d o a l g u n o s revolcones;
p e r o él sigue c a r t e á n d o s e con u n a l e m á n q u e
le d a b o m b o s p o r allá e n a l g u n a r e v i s t a ,
b o m b o s que el i n t e r e s a d o c u i d a d e q u e se
publiquen acá traducidos, y vamos andando.
P u e s como p o e t a v e r á n ustedes*

«SONETO.

Sin premio el sabio »


¡Todavía le p a r e c e q u e t i e n e pocos p r e m i o s !
T eso q u e c o b r a u n a b a r b a r i d a d e n t r e d i e t a s
y uno y otro. Y además disfruta en la Acade-
m i a E s p a ñ o l a casa gratis.*
Y digo que le p a r e c e n pocos p r e m i o s , p o r -
q u e p a r a m í es i n d u d a b l e q u e , a u n q u e él n o
s u b r a y a l a p a l a b r a , al h a b l a r del sabio se r e -
fiere á sí m i s m o ; al sabio con l e t r a b a s t a r d i l l a .
«Sin premio el sabio, el criminal impune.»
E n esto ú l t i m o t i e n e r a z ó n . Y si n o que lo
d i g a l a c a u s a de la calle de E u e n c a r r a l . Y
alguna otra.
«Sin premio el sabio, el criminarimpune,
Glorioso el vicio, la virtud con lute...-..»
A C Á DÉ M I Ó O S . 81
V a m o s á v e r lo que r e s u l t a de estos c o n t r a s -
t e s del vicio glorioso (que m e j o r s e r í a t r i u n -
f a n t e ) , y de l a v i r t u d e n l u t a d a :
«En muerte y perdición cógese el fruto
Del lazo vil que á los malvados une.»
¡ H o m b r e ! ¿Con que cógese?¿V cógese enmuer-
te y perdición? ¡Qué m a n e r a m á s r a r a de decir
l a s cosas!
A m á s de q u e los lazos, a u n q u e s e a n viles,
n o c r e a u s t e d q u e d a n f r u t o como las t i e r r a s
bien aradas.
Segundo cuarteto:
«Palaz plegaria al cielo no importune
Del soberbio y avaro y disoluto »
¡Eche u s t e d g e n t e !
P e r o ¿cómo .son esas p l e g a r i a s falaces?
¡Ab! V a y a , como l a s de los c o n s e r v a d o r e s
y c o n s e r v a d o r a s q u e c o m p r a n lujosos devo-
cionarios con l a h a c i e n d a a r r e b a t a d a á l a
Iglesia.
Siga usted:
«Palaz plegaria al cielo no importune
Del soberbio y avaro y disoluto;
Que ya hacia el Capitolio marcha Bruto,
Y Atila ya sus bárbaros reúne.»
B i e n ; p e r o ¿qué t i e n e q u e ver lo u n o con
lo otro?
Y a d e m á s , ¿quién es B r u t o y q u i é n es
Atila?
¿Nos lo q u i e r e u s t e d decir, a u n q u e sea r e -
zado?
o
82 RIPIOS

P o r q u e l a v e r d a d es q u e , h o y p o r h o y , el
que m a r c h a h a c i a el capitolio del p o d e r es
D. Antonio Cánovas.
A u n q u e acaso n o l l e g u e ; p e r o , en fin, de
t o d a s m a n e r a s , q u e le p e r d o n e á u s t e d d o n
A n t o n i o el m o d o de s e ñ a l a r .
Y p o r lo que h a c e á A t i l a como n o sea
D . M a n u e l E u i z Zorrilla, q u e es el q u e a n d a
reuniendo Asambleas
Con lo cual p a s a m o s á los t e r c e t o s , que
dicen:
«Alma sumisa á Dios, que en noche oscura
De horrenda tempestad vagas perdida,
( ¿ P e r d i d a y s u m i s a á Dios? N o p u e d e ser).
Triunfa serena de implacable suerte »
¿Qué suerte n i q u é n i ñ o m u e r t o ?
No hay tal suerte implacable.
E s a es u n a m u l e t i l l a m u y r i d i c u l a e n u n
s o n e t o religioso.
E l a l m a s u m i s a á D i o s , de lo q u e p u e d e
l l e g a r á t r i u n f a r con el a u x i l i o d e s u g r a c i a ,
es del vicio y del p e c a d o ; p e r o n i el p e c a d o
n i el vicio son s u e r t e i m p l a c a b l e , sino v o l u n -
tarias aberraciones.
¿O cree u s t e d que los q u e son p e c a d o r e s y
viciosos lo son p o r q u e les h a t o c a d o eso e n l a
lotería?
Acabe usted.
"Pues es „
¡Pues es! ¡Qué a r m ó n i c o , y q u é p o é t i c o , y
qué!
ACADÉMICO S. 83
«Pues es del mundo la mayor locura
Llamar al tiempo fugitivo vida,
Y que la eternidad se nombre muerte.-n

¡Miren u s t e d e s q u é m o n a d a !
¡Y q u é s a t i s f e c h o se q u e d a r í a D. A u r e l i a n o
con e s t a s f a t i g o s a s y p r o s a i c a s c o n t r a p o s i -
ciones!....
A u n q u e para m u e s t r a dicen que basta u n
b o t ó n , q u i e r o p r e s e n t a r á u s t e d e s dos b o t o n e s
de l a c a s a q u i l l a p o é t i c a de D . A u r e l i a n o .
E s decir; q u e a d e m á s del s o n e t o que a c a -
b a n u s t e d e s d e ver, quiero q u e v e a n t a m b i é n
u n romance que D . Aureliano h a escrito en
u n álbum y h a publicado después en u n pe-
riódico.
E m p i e z a así:
«¿Brisa, luz, himnos y ñores
Al gélico invierno pides? ».
Y a c o m i e n z a n los e p í t e t o s r a r o s .
¡Al gélico i n v i e r n o ! Y es d e a d v e r t i r q u e
D . A u r e l i a n o lo dice p o r sí: á s í m i s m o se lla-
;

m a gélico. ¿ V e r d a d q u e se n e c e s i t a afición á
poner motes?
Y prosigue L \ Aureliano:
«¡Ay! »
E s t o se l l a m a l l o r a r el v e r d u g o lo q u e h a -
b í a d e l l o r a r el a h o r c a d o ; p o r q u e D . A u r e -
l i a n o es el q u e se queja y l a m a l t r a t a d a es l a
poesía.
«¡Ay! que ya el estro divino
En mi mente no reside,
84 RIPIO S

(Ni n u n c a r e s i d i ó ) .
Ni abrasan mi sien las rosas
De los vergeles de Chipre.»
¡ H o m b r e ! L a s r o s a s n o son p a r a a b r a s a r
las sienes: antes las refrescan.
P e r o á lo que es c u e n t a , u s t e d q u i e r e q u e
e n t e n d a m o s p o r l a s r o s a s de los v e r g e l e s de
C h i p r e los a r d o r e s del a m o r . ¡"Vaya u n a i m a -
gen natural y adecuada!
P a r a decir á u n a s e ñ o r i t a : «no t e n g o a m o -
res», decirla: «no a b r a s a n m i sien las r o s a s de
los v e r g e l e s de Chipre.»
¡Se q u e d a r í a e n t e r a d a l a p o b r e m u c h a c h a !
No hay dudar q u e se q u e d a r í a e n t e r a d a . . .
Y sigue D. A u r e l i a n o diciéndola:
«Tú,-en el paterno regazo...»
H o m b r e , s e r á e n el materno, p o r q u e los
hombres no tenemos regazo.
¿No d i c e n u s t e d e s e n el D i c c i o n a r i o , defi-
n i e n d o el r e g a z o , b a s t a n t e m a l p o r c i e r t o , q u e
es nenfaldo de l a s a y a q u e h a c e seno desde l a
c i n t u r a h a s t a l a rodilla»?
Y siendo el r e g a z o enfaldo de l a saya,
¿cómo le h a de t e n e r el p a d r e ?
¿ L l e v a n u s t e d e s s a y a los académicos?
Siga usted:
«¿Dónde el armónico plectro;
Dónde los gayos....»
E n el m o n t e . ¡Dónde q u e r í a u s t e d que e s -
tuvieran?
«¿Dónde los gayos decires?...!)
ACADÉMICAS . 85
¡Ah!
«Ni la inspiración amiga
P a r a mí siempre difícil».
Y a , y a se conoce. P e r o a q u í h a y u n a lla-
m a d a y a b a j o u n a n o t a q u e dice:
«Don J u a n de Cueto y Herrera, canónigo del
Sacro-Monte de Granada».
P o r lo v i s t o e s t e señor e r a l a i n s p i r a c i ó n
a m i g a de D . A u r e l i a n o , q u e s i g u e d i c i e n d o :
«Todo pasó: aquellos días
Que el sol en púrpura tiñe...»
S e r á Uñó, si los d í a s e r a n aquellos; y si los
t i ñ e , s e r á n estos.
Y añade:
«Miré en derredor, y falta
Cnanto escogí, cuanto quise:
Padres, amigos, maestros...»
( ¡ H o m b r e ! ¿Escogió u s t e d sus padres?...)
Dignos de eternos buriles».
Se suele decir d e e t e r n o s m á r m o l e s , ó de
e t e r n o s b r o n c e s , ó de q u e los e t e r n i c e el b u r i l ;
p e r o ¿de eternos buriles?... L o s buriles ¿por
q u é h a n de ser e t e r n o s , n i qué f a l t a h a c e q u e
lo s e a n , d e s p u é s de h a b e r h e c h o s u oficio, l a -
b r a n d o los m á r m o l e s y los bronces? ¿ T a m p o c o
sabe u s t e d q u e los b u r i l e s se e s t r a g a n y se
gastan trabajando?
Y p r e g u n t a D . Aureliano todavía:
«¿Yerma no ves la campiña,
Y de las nobles raíces
86 RIPIOS

Del ya descuajado cedro


brotar y brotar reptiles?»
¡Claro! Brotar y brotar, p o r q u e u n b r o t a r
solo n o l l e n a b a el verso.
A m á s de q u e d e l a s r a í c e s d e l cedro n o
p u e d e n brotar m á s q u e p á m p a n o s , cedros p e -
q u e ñ o s ; los r e p t i l e s p o d r á n salir, ó, si u s t e d
t i e n e m u c h o e m p e ñ o , brotar de entre l a s r a í -
ces, p e r o n o brotar de l a s r a í c e s .
¡Todo h a y q u e e n s e ñ á r s e l o á este h o m b r e !
Acabe usted:
«¿No ves por tierra el antiguo
Decoro, el vicio sin dique,
L a santa virtud con luto...?.
Sí, lo m i s m o q u e en el s o n e t o . Se conoce
q u e eso d e l l u t o de l a v i r t u d le h a h e c h o á
usted m u c h a gracia.
¿Lo a p r e n d i ó u s t e d e n v i e r n e s ? . . .
O t r o b o t o n c i t o y concluyo.
U n d í a se p u b l i c ó e n u n p e r i ó d i c o d e esos
l i t e r a r i o s , q u e suelen ser v e r d u g o s d e l a l i t e -
r a t u r a , u n c u e n t o p e q u e ñ o , p e r o m u y soso, de
D . Aureliano Fernández.
L a p r i m e r a q u i n t i l l a decía:
«Muerto de sed á la viva
Llama del sol estival,
Echando pestes iba,
Mal calzado y cuesta arriba,
Un. estudiante pardal».
D e s d e l u e g o se e c h a b a d e v e r q u e e n el
verso t e r c e r o f a l t a b a algo.
ACADÉMICOS. 87
Y o creí q u e D . A u r e l i a n o h a b r í a e s c r i t o
« e c h a n d o m i l p e s t e s iba» y q u e e n l a i m p r e n -
t a h a b r í a n d e j a d o caer el mil.
L a q u i n t i l l a p o r eso n o d e j a b a de ser u n a
sosada, p e r o n o t e n d r í a u n verso cojo. v

E n e l n ú m e r o s i g u i e n t e del m i s m o p e r i ó -
dico a p a r e c i ó u n a rectificación.
¿Qué c r e e r á n u s t e d e s q u e decía?
P u e s d e c í a q u e d o n d e se l e í a «pestes» d e b í a
leerse pésetes.
«Echandopésetes iba...»
¿Que q u é son pésetes?...
Nada: una tontería académica.
VIII.

L o s G e n i o s son así...
H a b l o de los G e n i o s con g e g r a n d e , que es
corno suele l l a m a r á E c h e g a r a y u n a a p r e c i a -
ble d u q u e s a v i u d a .
N o m e refiero á los otros genios con ge p e -
q u e ñ a , es decir, á los h o m b r e s d e m a l g e n i o
como C o s g a y ó n y A r s e n i o M a r t í n e z , ó como
el m a r q u é s d e l a V e g a d e ' A r m i j o , q u e t a m -
b i é n t i e n e u n g e n i o de c i n c u e n t a m i l . . . j u d í o s
danubianos.
M e refiero á los Genios; y digo que son así,
p o r q u e á lo m e j o r , c o m i e n z a n h a c i e n d o u n a
barbaridad, y después hacen otras muchas.
S a l e n d e l a escuela, se p o n e n á h o z a r e n -
t r e las r u i n a s de u n a f á b r i c a de h u l e s , e n -
c u e n t r a n u n m e c h ó n de c e r d a s de la cola d e
u n r o c í n sarnoso, y d i c e n m u y g r a v e s q u e
es el pelo de u n a dolorida doncella q u e m a d a
p o r l a I n q u i s i c i ó n ; con lo c u a l s i e n t a n p l a z a
d e G e n i o s , y... échenles u s t e d e s u n g a l g o . . .
T si n o a h í e s t á el m i s m o D. J o s é , q u e se
90 EIPIOS

dio á luz c a n t a n d o e n m a l a p r o s a a q u e l l a
t r e n z a fósil, y d e s p u é s de ser m i n i s t r o y d e -
m á s , se conoce q u e se dijo:
— ¿ Q u é m e f a l t a á m í , v a m o s á ver, q u é
m e f a l t a á m í p a r a ser y a Genio del todo?...
P o r q u e yo conozco que m e f a l t a a l g o . . . — T
e n c u a n t o lo p e n s ó cinco m i n u t o s , se dio u n a
palmada en la frente diciendo:
—¡Ah, sí! ser p o e t a . Y fué y escribió e n
s e g u i d a u n a s q u i n t i l l a s p a r a el A l m a n a q u e de
la Ilustración Española y Americana.
Se t i t u l a b a n Noviembre, y d e c í a n :
«Otoño toca á su fin...»
¡Tilín! ¡tilín!...
S u p o n g o q u e así s o n a r á l a c a m p a n i l l a con
q u e el otoño t o c a .
¿ V e r d a d q u e es u n a i m a g e n m u y b o n i t a ,
m u y n u e v a y sobre t o d o m u y p o é t i c a esa de
t o c a r á su fin u n a cosa? Y m á s si la cosa es
el o t o ñ o .
«Otoño toca á su fin;
Pierde su verdura el monte;
Cesa el rústico trajín
¿Qué s e r á el r ú s t i c o t r a j í n ? . . . B i e n p o d í a
el a u t o r h a b é r n o s l o dicho e n u n a n o t a e n
p r o s a , de esas que s u e l e n p o n e r los a c a d é m i -
cos á sus versos c u a n d o á ellos m i s m o s les
p a r e c e n imposibles de e n t e n d e r . P e r o . . .
«Otoño toca á su fin;
Pierde su verdura el monte;
ACADÉMICOS. 91

Cesa el rústico trajín;


Y en brumas el horizonte
Trueca tintas de carmín.»
¡Ole, p o r los p o e t a s cursis!
¿ H a n visto u s t e d e s n a d a m á s p o b r e , m á s
a m a n e r a d o , m á s t r a b a j o s o n i m á s sin s u s t a n -
cia q u e esa q u i n t i l l a ?

«Y en brumas el horizonte
Trueca tintas de carmín...»

P a r e c e que e s t a m o s viendo" al h o r i z o n t e m e -
t i d o en bromas á c o m e r c i a n t e .
¡Y á este trueca-tintas le l l a m a n Genio!
¡Y t r a t á n d o s e de a s u n t o t a n poético como
el o t o ñ o , n o se le o c u r r e n m á s q u e esas sim-
plezas!
Y estas otras:

«Yerba que jugosa crece


No es de las selvas alfombra..»

¡Claro! P o r q u e se l a h a b r á n comido los a c a -


d é m i c o s . P e r o si y a n o es de las selvas alfom-
b r a , ¿por q u é decir q u e jugosa crece?... P o r
decirlo t o d o al r e v é s . . .
L a h i e r b a s e ñ o r don J o s é , n o crece jugosa
e n el o t o ñ o , creció en la p r i m a v e r a , y p o r eso
n o debió u s t e d decir «hierba que j u g o s a cre-
ce,» sino «hierba que j u g o s a creció» ó «hierba
q u e creció jugosa.»
E s t o , e n caso de decir algo; p o r q u e lo m e j o r
e r a que n o h u b i e r a u s t e d dicho n a d a .
92 BIPIOS

Y l u e g o afirma u s t e d q u e e n el o t o ñ o , e s a
h i e r b a q u e jugosa crece (y q u e y a h a visto u s -
. t e d que n o crece) «no es de las selvas al-
fombra.»
P u e s sí, señor, sí lo es. E n el otoño es p r e -
cisamente cuando la hierba, que jugosa cre-
ció e n la p r i m a v e r a , «es de l a s selvas alfom-
bra,» p o r q u e e s t á m u s t i a , seca y e c h a d a p o r
el suelo, é i m i t a e n t o n c e s m e j o r l a a l f o m b r a
que en primavera cuando está erguida.
¡Vaya, q u e n o d a u s t e d pie con b o l a , d o n
José,

«Yerba que jugosa crece


No es de las selvas alfombra;
La luz solar palidece...»

¡Bueno! A h o r a s a l t a u s t e d de la b o t á n i c a
á l a óptica... N o t i e n e u s t e d j u i c i o .

«La luz solar palidece,


Y no se busca la sombra,
(¡Hombre!)
Y muy temprano anochece...»

¿Y q u é m á s ?
P o r q u e , p u e s t o á i n v e n t a r i a r , así s i n or-
d e n n i concierto, n i poesía, las cosas q u e suce-
den en Otoño, pudo usted h a b e r alargado mu-
cho m á s l a r e l a c i ó n , d i c i e n d o v e r b i g r a c i a :
«Yerba que jugosa crece
No es de las selvas alfombra;
L a luz solar palidece,
A OAD ÉHlCOS. 93
Y no se busca la sombra,
Y muy temprano anochece», •
Y Moret su casa alfombra,
Y algo más tarde amanece,
Y Elduayen no desescombra,
Y Frontaura no embellece,
Y Pidal no tiene sombra,
Y Cos-Gayón se enfurece,
Y aun el Manzanares crece,
Y Nido á Cánovas nombra,
Y el monstruo se ensorbece,
Y Sagasta no se asombra,
Y la capa no parece...»

N i la poesía tampoco.
Y eso q u e n o d e s m e r e c e n n a d a los versos
m i o s d e los d e u s t e d con ser u s t e d t a n G e n i o .
C o m o q u e a p e n a s se d i s t i n g u e n .
P e r o siga usted adelante:

«Y el frío su manto eterno


Tiende de monte á colina...»
¿Cual si protegiera á un yerno
De la piara sagastina?
¡Hombre, vaya usted al cuerno!

Y p e r d o n e ; p e r o f r a n c a m e n t e , eso es m u y
malo.
P o r q u e n i el frío t i e n e m a n t o q u e t e n d e r
n i a u n q u e le t u v i e r a se le p o d r í a l l a m a r e t e r -
no, puesto que no dura más que u n a t e m -
porada.
D e l frío se p u e d e decir figuradamente que
e s t i e n d e su a l i e n t o , su álito, e t c . , p e r o n o s u
94 RIPIOS

m a n t o , p o r q u e el frío es invisible y n o le cae


b i e n el m a n t o , n i a u n e n figura.
Si e n l u g a r del frío b u b i e r a u s t e d dicbo e l
hielo, y a lo del m a n t o n o e s t a r í a m a l ; m i r e
u s t e d lo q u e son l a s cosas. P e r o lo de e t e r n o
siempre sería un disparate.
A p a r t e de q u e l a frase «de monte á colina))
es p o b r e y a m a n e r a d a .
L a ú l t i m a q u i n t i l l a es d e e s t a figura:
«¡Cuánto y cuánto humano ser...»
E s claro: cuánto y cuánto.—Donde no basta
u n cuánto p a r a l l e n a r el verso se p o n e n dos,
y adelante.
«¡Cuánto y cuánto humano ser,
Cuanto cuerpo dolorido,
Yharto ya de padecer...!»
L o q u e es de eso se h a r t a u n o m u y p r o n t o ,
de s u e r t e que ese v e r s o e n t e r o y v e r d a d e r o
es u n ripio, v a m o s , q u e n o h a c í a f a l t a , p o r -
q u e t o d o cuerpo dolorido, s u p o n i e n d o n a d a
m á s que por c o m p l a c e r á u s t e d q u e los c u e r -
pos sin a l m a p u e d a n s e n t i r dolores, t o d o
c u e r p o dolorido e s t á y a h a r t o d e p a d e c e r ,
aunque no haya padecido mucho.
E x c e p c i ó n h e c h a d e los s a n t o s q u e con el
auxilio d e l a d i v i n a g r a c i a se s o b r e p o n e n a l
orden n a t u r a l y d e s e a n p a d e c e r p o r C r i s t o .
M a s volvamos al c u e n t o ó lo q u e sea.
«Cuánto y cuánto humano ser,
Cuánto cuerpo dolorido,
ACADÉMICOS. 95
Y harto ya de padecer,
Caerá en la nada vencido
De las hojas »
¡ H o m b r e ! ¿ L a s h o j a s v e n c e n á los cuerpos
doloridos y les h a c e n caer e n la n a d a ? ¡Qué
valientes!
P e r o n o ; n o es eso. A h o r a veo q u e u s t e d
a ñ a d e c o m p l e t a n d o el v e r s o ú l t i m o :

«De las hojas al caer.»

Y m e e n t e r o de q u e lo q u e u s t e d h a q u e r i d o
decir es q u e «al c a e r d e las h o j a s , c u á n t o c u e r -
po dolorido caerá vencido e n l a nada)); sino q u e
como al adjetivo vencido s i g u e i n m e d i a t a m e n -
t e de ¿as hojas, «caerá e n l a n a d a vencido d e
l a s hojas», l a p r i m e r a i d e a q u e le p r o d u c e á
u n o l a l e c t u r a es la del v e n c i m i e n t o del cuer-
p o p o r las h o j a s .
Todo esto sin c o n t a r con que lo de caer en
la nada aplicado al « h u m a n o ser» es u n a h e r e -
j í a , y a p l i c a d o al cuerpo es u n a t o n t e r í a c u a n -
do m e n o s ; p o r q u e el cuerpo del h o m b r e que
m u e r e n o cae e n l a n a d a , vuelve á l a t i e r r a
de q u e f u é f o r m a d o : Pulvis est, et in pulverem
reverteris, como, con p a l a b r a s del GÉNESIS (III,
19), le d i c e n á u n o el miércoles de ceniza.
Y s i n c o n t a r con q u e n o sólo se m u e r e l a
g e n t e a l c a e r de l a s h o j a s , sino t a m b i é n a l
brotar, y en todo tiempo.
T a l es u s t e d , señor, E c h e g a r a y , como p o e t a
96 E ipi o s
lírico: con m u c h o t r a b a j o h a c e u s t e d c u a t r o
quintillas, pobres, insípidas, revesadas y de-
testables.
A h o r a , como p o e t a d r a m á t i c o , y a es o t r a
cosa.
P e r o es o t r a cosa peor que l a de a n t e s , a u n
cuando parezca imposible.
IX.

Q u e d á b a m o s , s e ñ o r E c l i e g a r a y , e n q u e como
p o e t a d r a m á t i c o es u s t e d p e o r t o d a v í a q u e
como p o e t a lírico.
M u c h o p e o r . P o r q u e e n los d r a m a s de u s -
t e d n o suele h a b e r a r g u m e n t o r a c i o n a l , n i t r a -
b a z ó n , n i lógica, n i n a d a m á s que u n a a g l o -
m e r a c i ó n c a p r i c h o s a de c r í m e n e s y d e s u c e -
sos e s p e l u z n a n t e s .
P o r eso a l g u n o s e s c i i t o r e s h a n h e c h o d e
los d r a m a s d e V . t a n b u e n a s p a r o d i a s ; p o r -
que como t o d o es allí c o n v e n c i o n a l ó a b s u r d o
es m u y fácil ponerlos e n r i d í c u l o .
Creo yo q u e d e esto u s t e d m i s m o e s t a r á
convencido á e s t a s h o r a s ; así como de q u e los
éxitos de sus d r a m a s son d e b i d o s á l a cofradía
de los t r e s p u n t o s , i n t e r e s a d a e n hacerlos t r i u n -
f a r y e n p o p u l a r i z a r l o s , p o r lo que t i e n e n de
d e s m o r a l i z a d o r e s , q u e n o suele ser poco.
B i e n m e a c u e r d o de c u a n d o se e s t r e n ó El
Gran Galeoto.
M u c h o a n t e s d e q u e u s t e d le c o n c l u y e r a ,
y n o m e a t r e v o á decir a n t e s de que le e m p e -
7
98 RIPIO S

z a r a , n o p o r q u e n o sea v e r d a d , sino p o r q u e
n o lo p a r e c e , y a s a b í a u n p e r i ó d i c o l i b e r a l ,
que suele ser el q u e d a l a c o n s i g n a p a r a t o -
d a s las a l g a r a d a s m a s ó n i c a s , q u e i b a á ser
a d m i r a b l e , m e j o r que t o d o s los a n t e r i o r e s .
M a s como n o e s t a b a lejos el d r a m a a n t e -
rior, La muerte en los labios, del q u e b a b í a
dicho lo m i s m o , e r a m e n e s t e r p r e p a r a r el t e -
r r e n o , rectificándose y d e c l a r a n d o q u e , r e s -
p e c t o d e La muerte en los labios, se h a b í a co-
r r i d o e n las p o n d e r a c i o n e s .
Y así salió diciéndolo, t r e s ó c u a t r o m e s e s
d e s p u é s de h a b e r l o conocido el p ú b l i c o .
L l e g ó l a n o c h e d e S a n J o s é del a ñ o 8 1 , y
t o d a l a s e c t a c i t a d a p a r a el T e a t r o E s p a ñ o l
a c u d i ó á l a cita.
S e e s t r e n a b a el d r a m a .
L a consigna era entusiasmarse á todo t r a n -
ce, ó, p o r lo m e n o s , a p l a u d i r m u c h o , a u n q u e
f u e r a sin e n t u s i a s m o .
U n a d m i r a d o r í n t i m o de u s t e d , colocado e n
l a p u e r t a c e n t r a l del salón de b u t a c a s , con
u n r o t e n m u y gordo e n la m a n o , h a c í a , m e -
dio e n b r o m a , á t o d o s los q u e i b a n e n t r a n d o ,
e s t a s u a v í s i m a i n s i n u a c i ó n : Al que no aplau-
da le divido.
N o sé si p o r q u e a q u e l caballero se c r e y e r a
f o r m a l m e n t e obligado á c u m p l i r su p a l a b r a ,
ó p o r q u e h u b i e r a a l g ú n otro q u e , sin m a n i -
f e s t a r l o , l l e v a r a i n t e n c i ó n de h a c e r lo m i s m o ,
lo cierto es q u e u n e s p e c t a d o r que e n el p r i -
A CADBMIOOS . 99
m e r i n t e r m e d i o se p e r m i t i ó d u d a r de l a exce-
l e n c i a de l a o b r a , t u v o q u e a n d a r á p a l o s .
Y se explica.
C o r r e u n a d a g i o l a t i n o e n l a s escuelas q u e
dice: Contra axiomata negantes, fustibus est
argüendum; y elevado á l a c a t e g o r í a d e a x i o -
m a q u e u s t e d es u n G e n i o , a s í con ge g r a n d e ,
y q u e el ú l t i m o de sus d r a m a s , sea el q u e f u e -
r e , es el m e j o r del m u n d o ; si h a y a l g ú n d í s -
colo q u e lo n i e g u e , n a d a nlás n a t u r a l q u e
t r a t a r d e convencerle á estacazos.
Análogo procedimiento quisieron emplear
u n o s e s t u d i a n t e s d e esos q u e g a n a n los c u r -
sos p o r p r e s c r i p c i ó n , c u a n d o los g a n a n , c o n -
t r a la r e d a c c i ó n de u n periódico c a r l i s t a q u e
se r i ó de los q u e se e n t u s i a s m a b a n con M
Gran Galeoto.
M a s d e j a n d o á los e s t u d i a n t e s , q u e a p e n a s
suelen t e n e r i d e a s fijas, como n o sea l a de n o
e s t u d i a r , y volviendo al aludido periódico l i -
beral, q u e es el porta-cenceiTo de los e s t u -
d i a n t e s desaplicados y d e los periódicos y d e
t o d o el servum pecus q u e se l l a m a g e n t e i l u s -
t r a d a , ¡qué alborozo el de a q u e l p e r i ó d i c o e n
l a m a ñ a n a del 20 de M a r z o !
U s t e d se a c o r d a r á de s e g u r o .
Comenzó p o r l a confesión de q u e e r a n m e -
dianos todos sus d r a m a s a n t e r i o r e s .
«Nótase (dijo) que Eohegaray prosigue su trans-
formación buscando las formas correctas: las esce-
nas, los diálogos, los personajes, tienen ya propor-
100 RIPIOS
ciones armónicas; su lenguaje, sobriedad; las pa-
siones, movimientos artísticos »
L o cual es decir b i e n claro q u e e n los a n t e -
r i o r e s d r a m a s de u s t e d f a l t a b a t o d o esto.
Y añadía:
«Ecbegaray edificaba antes con yeso y con ba-
rro; boy edifica con mármol y bronce.»
Y d e s p u é s se m e t í a á p r o f e t i z a r , y decía:
«Esta obra será la más vista, la más aplaudida,
la más popular. Sus representaciones serán innu-
merables.»
B i e n s a b e u s t e d , S r . D . J o s é , q u e el t a l p e -
r i ó d i c o n o salió p r o f e t a ; p e r o t a m b i é n sabe
u s t e d que concluyó el c a m p a n e o d e d i c a d o á
celebrar el e s t r e n o , con e s t e r e p i q u e :

«CORONACIÓN.—Me dicen que anocbe algunos


admiradores de Ecbegaray le acompañaron á su
casa con antorchas.—Aquí no se sabe hacer más
que lo ya hecho. Sin embargo, hay que hacer algo. E l
entusiasmo del público no cabe ya en el teatro.
Poetas, autores, periodistas, aristocracia, clase me-
dia, pueblo á vosotros me dirijo. ¿Qué recompen-
sa merece el Genio?»

H a b í a que bacer algo.


E s t e e r a el d e c r e t o de l a l o g i a p r o m u l g a d o
p o r el periódico a l u d i d o . E s t a es la explicación
de t o d o lo q u e se lia h e c h o .
La Época y El Liberal q u i s i e r o n c o r o n a r l e
á u s t e d p o r suscrición.
P e r o la suscrición, á p e s a r de h a b e r t o m a -
do p a r t e e n ella con c u a t r o m i l r e a l e s c i e r t a
ACADÉMICOS. 101
d a m a q u e a c a b a b a de r e t i r a r el aceite que su
casa s u m i n i s t r a b a á las l á m p a r a s de u n a i g l e -
sia, p r o d u j o m u y poco d i n e r o , y el p r o y e c t o
de coronación se q u e d ó e n c i e r n a .
Si h u b i e r a l l e g a d o á g r a n a r , los q u e r e c o r -
d á b a m o s l a s p a l a b r a s de a q u e l periódico m a -
s o n i z a n t e h u b i é r a m o s dicho con r e s i g n a c i ó n :
¡ H a b í a q u e hacer algo!
C o n s t e , p u e s , S r . D . J o s é , q u e el éxito feliz
de sus d r a m a s h a sido o b r a de l a m a s o n e r í a ,
p u e s ellos son m a l o s de r e m a t e .
Y c o n s t e , q u e como a u t o r d r a m á t i c o t i e n e
u s t e d dos g r a v í s i m a s r e s p o n s a b i l i d a d e s a n t e
Dios y a n t e l a p a t r i a ; u n a d i r e c t a , p o r el d a ñ o
q u e sus d r a m a s h a n h e c h o e n el p ú b l i c o , y
o t r a i n d i r e c t a , p o r h a b e r f o r m a d o , acaso sin
q u e r e r , discípulos como L e o p o l d o C a n o , cuyos
d r a m a s son p e o r e s que los de u s t e d t o d a v í a .
Y ahora, hay que añadir, Sr. D . José, que
el ropaje con q u e u s t e d suele vestir sus d r a -
m a s , esto es, l a versificación, t a n a l a b a d a p o r
a l g u n o s críticos p u d o r o s o s , q u e q u e r i e n d o ala-
b a r a l g o , n o se a t r e v e n á a l a b a r o t r a cosa,
t a m b i é n es d e t e s t a b l e .
P r o s a í s m o s , r i p i o s , cacofonías, d u r e z a s ,
o s c u r i d a d e s , de t o d o h a y en los d r a m a s ver-
sificados de u s t e d ; d e t o d o m e n o s poesía.
A h í v a p a r a m u e s t r a u n a r e d o n d i l l a de El
Oran Galeoto, q u e n o es de l a s p e o r e s n i con
mucho.
H a b l a u s t e d del a u t o r d e u n l i b r o y dice que
102 RIPIOS
«Gallardamente celebra,
Demostrando no ser zote,
Amores de Lanzarote
Y de la reina Ginebra».
¿No es v e r d a d q u e el ripio del s e g u n d o
verso n i s i q u i e r a p o d r í a p a s a r e n los p r i m e -
ros e n s a y o s de u n a l u m n o de r e t ó r i c a ?
Otra muestra:
¿Es suficiente en paseo
O en mi mesa 6 en el teatro,..?

¿No es v e r d a d , q u e p a r a h a c e r de e s t e s e -
g u n d o r e n g l ó n u n Terso octosílabo, se n e c e -
sita casi t a n t o esfuerzo como p a r a h a l l a r el
s e n t i d o c o m ú n del d r a m a ?
P u e s si h i c i é r a m o s u n a Tisita á Uarolclo el
Normando ¡qué cosas e n c o n t r a r í a m o s p o r allí!
¡ C u á n t o s rescoldos p a r t i c u l a r m e n t e ! " ¡ H a c e
u s t e d t a n g r a n c o n s u m o de - rescoldo, p a r a
c o n c e r t a r con Haroldo!..
P o r e j e m p l o , en el m o n ó l o g o de l a e s c e n a
q u i n t a del a c t o p r i m e r o , dice u s t e d ó h a c e
decir á u n a p o b r e m u c h a c h a , á l a cual t i e n e
u s t e d c u i d a d o de s e n t a r j u n t o a l rescoldo p a r a
ir p r e p a r a n d o el c o n s o n a n t e :

AURELIA .

".Dice cosas tan extrañas....


L a pobre mujer delira...
(Pausa: se sienta junto al rescoldo)
¡Cómo se eleva la espira
Del humo en estas cabanas!,,
ACADÉMICO S. 103
A n t e s de p a s a r a d e l a n t e , S r . D. José, ¿no
s a b e u s t e d q u e el rescoldo n o d a bunio?
Si tenía usted interés particular en que la
m u c h a c h a v i e r a s u b i r el h u m o , h u b i é r a l a
sentado usted j u n t o á la lumbre.
P e r o y a se ve; u s t e d n e c e s i t a b a el rescoldo,
y... h a c e u s t e d á la m u c h a c h a s e g u i r d i -
ciendo:
«Pero no se va jamás...»
¿Quién, el h u m o , la e s p i r a ó la p o b r e m u -
j e r q u e delira?
«Envuelve oprime y acosa...
Y eso que esta es más hermosa,
Más grande que las demás».
P e r o ¿quién es esta m á s h e r m o s a y m á s
g r a n d e ? ¿Es l a espira, es l a p o b r e m u j e r , ó es
la cabana?
(Nueva p a u s a ) .
«De mi padre en el castillo
También un rescoldo había,
Pero no se parecía
A este rescoldo sencillo.
Y a v a n t r e s rescoldos e n t r e s c u a r t e t a s , y
todos e s t a b a n demás.
E l p r i m e r o p o r q u e lo que allí n e c e s i t a b a
u s t e d e r a u n poco de h u m o , y eso n o se lo po-
d í a á u s t e d d a r el rescoldo, á lo m e n o s el r e s -
coldo q u e se u s a en C a s t i l l a y e n el Dicciona-
rio; el s e g u n d o , p o r q u e en u n castillo t a m p o c o
suele h a b e r rescoldo, sino b u e n a l u m b r e ; y el
t e r c e r o , p o r q u e es lo m i s m o q u e el p r i m e r o .
104 RIPIOS

¡Y decir q u e t o d a v í a e s t á n e m p e z a n d o los
rescoldos!
S i g a l a n i ñ a h a b l a n d o del castillo:
Por las muchas chimeneas
Arrebataban los vientos
Los humos de los sarmientos
Y los humos de las teas.
P e r o D. J o s é , ¿ p a r a q n é h a c e u s t e d ese d e -
r r o c h e d e h u m o s ? ¿No b a s t a b a u n h u m o p a r a
c a d a cosa? ¿O es que se h a p r o p u e s t o u s t e d
d e m o s t r a r q u e «tiene u s t e d humos» ó q u e
« g a s t a u s t e d malos humos», ú n i c a s frases en
q u e suele u s a r s e el p l u r a l de l a p a l a b r a ?
¿Y las muchas c7wmeneas? ¿Le g u s t a á u s -
t e d ese chas... chi?
P e r o , e n fin, n o r i ñ a m o s p o r eso y v a m o s
adelante.
Siga la muchacha:
«Los escuderos reían
Y las mujeres rezaban...»
N i los escuderos e s t á n s i e m p r e r i e n d o , n i
l a s m u j e r e s suelen r e z a r e n l a m i s m a pieza ó
j u n t o al m i s m o rescoldo, d o n d e los escuderos
se r í e n :
«Los escuderos reían,
Y las mujeres rezaban,
Las llamas chisporroteaban...»
P o c o á poco, señor D . J o s é .
E n p r i m e r l u g a r , las l l a m a s n o c h i s p o r r o -
t e a n j a m á s . No las l e v a n t e u s t e d falsos t e s -
t i m o n i o s . L o que c h i s p o r r o t e a es l a l e ñ a ó el
ACADÉMICOS. 105
c a r b ó n , ó c u a l q u i e r otro c o m b u s t i b l e q u e t e n -
g a h u e c o s llenos d e aire que al d i l a t a r s e con
el calor p r o d u z c a estallidos.
P a r e c e m e n t i r a q u e n o sepa u s t e d esto sien-
do i n g e n i e r o , y a d e m á s especialista e n cosas
de q u e m a r , desde q u e descubrió u s t e d el f a -
moso quemadero de l a I n q u i s i c i ó n , q u e r e s u l -
t ó u n a fábrica de bules arruinada.
T e n s e g u n d o l u g a r , ¿lo v é u s t e d a t o r a có-
m o n o e r a rescoldo, sino l u m b r e , lo q u e b a b í a
e n el Castillo d e Galicia? ¡Bien se lo d e c í a yo
á usted!
Si h u b i e r a sido rescoldo, como decía p o r
m a n d a d o de u s t e d l a simple de l a chiquilla,
¿cómo h a b í a de t e n e r l l a m a s , y l l a m a s que se
p e r m i t i e r a n el lujo de c h i s p o r r o t e a r ?
B u e n o . Con p o e t a s como u s t e d y a se sabe
q u e h a y q u e p a s a r p o r t o d o . P a s o por lo del
c h i s p o r r o t e o de las l l a m a s , y h a s t a p o r el
gruñido i n v e r o s í m i l de u n o s lebreles á q u i e -
n e s h a c e u s t e d gruñir p a r a concluir l a c u a r -
teta:
«Y los lebreles gruñían...»
Y o n o sé p o r q u é h a b í a n de g r u ñ i r ; p u e s
h a b i e n d o , como u s t e d dice, b u e n rescoldo, ó
m e j o r d i c h o , b u e n a l u m b r e , y e s t a n d o , como
u s t e d dice t a m b i é n , r e z a n d o las m u j e r e s y
r i e n d o los e s c u d e r o s , lo m á s n a t u r a l e r a q u e
los l e b r e l e s d u r m i e r a n e s t i r a z a d o s á l a l a r g a
e n m e d i o de l a cocina.
Sin embargo, ¿usted quiere que gruñan?
106 RIPIO S

P u e s p o r m í que g r u ñ a n h a s t a que se c a n s e n .
«En fin, yo á todo me amoldo...»
E s t o c r e e r á n los lectores que lo digo y o ,
p o r q u e r e a l m e n t e me e s t o y a m o l d a n d o á t o -
dos los m a l o s versos de u s t e d .
P e r o n o ; es u s t e d m i s m o q u i e n lo dice, ó
l a m u c h a c h a p o r e n c a r g o d e u s t e d , y, es claro,
e n c u a n t o s e p a n los l e c t o r e s q u e u s t e d es el que
dice eso de «á t o d o m e amoldo)) s o s p e c h a r á n
q u e al final de l a r e d o n d i l l a viene u n Haroldo
como u n a l o m a .
P o r q u e si n o , d i r á n ellos, ¿qué n e c e s i d a d
t e n í a m o s d e s a b e r a h o r a si l a m u c h a c h a se
a m o l d a b a 6 n o se a m o l d a b a á todo?
«En fin, yo á todo me amoldo
Gracias ala Virgen pura...»
¡Eso! G r a c i a s á l a V i r g e n p u r a , p o r q u e
h a b í a que p r e p a r a r u n c o n s o n a n t e á oscura;
q u e si n o , d e s e g u r o n o se h u b i e r a u s t e d acor-
d a d o de d a r g r a c i a s á l a V i r g e n .
N o p u e d e decirse q u e ese verso sea r i p i o ,
p o r q u e la V i r g e n S a n t í s i m a n o p u e d e e s t a r
d e s o b r a e n n i n g u n a p a r t e ; m a s lo c i e r t o es
q u e u s t e d la p u s o a h í p o r el c o n s o n a n t e e x -
clusivamente.
T g r a c i a s que p a r a el c o n s o n a n t e le con-
v i n o á u s t e d u n a oración, q u e si le h u b i e r a á
u s t e d convenido u n a b l a s f e m i a , lo m i s m o l a
pone. Siga usted:
«En fin, yo á todo me amoldo,
Gracias á la Virgen pura,
ACADÉMICOS. 107
Mi cabana es más oscura
Que esta cabana de Haroldo...»
Y á n o s o t r o s ¿qué n o s i m p o r t a , c r i a t u r a ,
q u e t u c a b a n a sea m á s o s c u r a ó m á s clara?
Y sin e m b a r g o , estos dos ú l t i m o s versos le
d e t e r m i n a r o n á u s t e d , s e ñ o r D . J o s é , á escri-
b i r l a r e d o n d i l l a , q u e es de esas que e m p i e z a
u s t e d á h a c e r p o r l a p a r t e de a b a j o .
'No lo n i e g u e u s t e d , p o r q u e lo h a c e u s t e d
m u c h a s veces.
L e p a r e c i ó á u s t e d u n día q u e e r a b u e n
final de r e d o n d i l l a e s t e :
«Ni se ha hundido el firmamento
Ni han temblado las esferas.»
Y escribió u s t e d e n c i m a otros dos versos
c u a l e s q u i e r a , llenos de ripios, con lo c u a l
quedó la redondilla hecha.
Quiere usted otro día buscar u n contraste,
y dice u s t e d v e r b i g r a c i a :
¡Qué frío se siente afuera!
¡Qué calor hay aquí adentro!
S e ñ a l a n d o al p e c h o . Y dice u s t e d p a r a sí:
¡bonito final de redondilla! Con lo cual y a n o
t i e n e u s t e d que h a c e r m á s que p o n e r e n c i m a
c u a l q u i e r cosa.
Y queda hecha la redondilla, por ejem-
p l o , así:
«El mundo no está en su centro,
Yo soy hijo de Una fiera:
¡Qué frío se siente afuera!
¡Qué calor hay aquí adentro!
108 RIPIOS

Y el a p l a u s o es s e g u r o .
E n l a e s c e n a s i g u i e n t e dice u s t e d , ó h a c e
que Haroldo diga:
¡Necio! ¡Conmigo luchar!
Ya verá toda su maña
De qué le sirve. Y sin saña...»
¡Es claro! S i n saña, a u n q u e n o s i n r i p i o .
U n h o m b r e q u e e s t á loco furioso, y que n o
conoce o t r o s e n t i m i e n t o q u e el d e l a v e n g a n -
za, ¿qué cosa m á s n a t u r a l , t e n i e n d o q u e con-
c e r t a r con maña, sino q u e obre sin saña?
A s í l e g u s t a n á. u s t e d l a s cosas, s i n s a ñ a , y
sin s e n t i d o c o m ú n y t o d o .
D e s p u é s , e n t r e el b á r b a r o y l a m u c h a c h a
dicen:
AURELIA. —Perdona.
HAROLDO. —¿Quién es?
AURELIA. —¿Haroldo?
(Ya v e n d r á el rescoldo: n o h a y cuidado.)
HAROLDO. —Aurelia.
AURELIA. — Y O soy.... venía...
HAROLDO. — S Í , la noche está muy fría,
Quédate junto al rescoldo.»
B u e n o , p u e s q u e se q u e d e .
Y dejemos t a m b i é n junto al rescoldo l a l e -
y e n d a t r á g i c a y los versos d e u s t e d , p o r q u e a l
cabo, a u n q u e s u r t a u n a chispa y sé q u e m e n ,
n o se p i e r d e m u c h o .
X.

L a m e n t á b a s e a m a r g a m e n t e de su d e s g r a -
cia n n ciego e n n n a r o m e r í a , p o r n o p o d e r
gozar del e s p e c t á c u l o que, s e g ú n el m u r m u l l o
a n i m a d o d e l a g e n t e , d e b í a d e ser magnífico;
y el monacillo le d e c í a p o r consolarle: «Ande
u s t e d , m i a m o , que ¡ p a r a l o que b a y que ver!»
N o sé yo si a l ciego le p a r e c e r í a m u y c o n -
soladora l a reflexión del monacillo; lo que sé
es que, p a r a ver c i e r t a s cosas q u e se v e n e n
el m u n d o , casi e r a m e j o r n o t e n e r v i s t a .
F i g ú r e n s e u s t e d e s , que h a c e u n o s años sa-,
lime yo una mañana, n o a l p r i m e r reflejo d e l
sol p r e c i s a m e n t e , n i creo que al s e g u n d o ,
sino al t e r c e r o ó al c u a r t o , y n o t a m p o c o p o r
l a p u e n t e s e g o v i a n a , sino p o r l a C a r r e r a d e
San Jerónimo.
E l caso es, q u e con e s t a b e n d i t a afición á
l a s l e t r a s , que a p e n a s m e d e j a vivir, m e a c e r -
q u é al e s c a p a r a t e de la l i b r e r í a de F e r n a n d o
F e , á ver q u é h a b í a de n u e v o .
¡Y lo que vi, vive Dios,
Que me hizo estremecer!....
110 RIPIOS

¡Un n ú m e r o de La Ilustración Española y


Americana, e n t r e c r i s t a l e s , con u n s o n e t o d e
D . P e d r o M a d r a z o debajo de t o d o s estos
rótulos:

LA CARIDAD AL USO

6 sea

EL HIPÓDROMO DE PARÍS.

EPIGRAMA....

¿So les p a r e c e á u s t e d e s q u e h a b í a m o t i v o
para temblar?
Lo primero cuatro renglones de título;
d e s p u é s u n t r o z o de i m p r e s i ó n con f o r m a
e x t e r i o r d e s o n e t o ; debajo l a firma de u n a c a -
d é m i c o de l a l e n g u a , y t o d o . . . . ¡en La Ilus-
tración Española y Americanal
Las señas eran mortales.
T e m b l a n d o y t o d o , c o m e n c é á l e e r ,el so-
n e t o - e p i g r a m a de D . P e d r o , q u e decía:
«O Satán se convierte á Jesucristo,
O se quiere que Cristo al diablo adore...»
¿Qué s a l d r á de a q u í , de e s t e c o n t r a s t e ?
Yamos á ver:
«O Satán se convierte á Jesucristo,
O se quiere que Cristo al diablo adore,
Pues ley que más cautive y enamore
Que la moderna Caridad, no he visto.»
ÜSTo, n i yo h e visto t a m p o c o m a y o r f a l t a d e
ilación y d e s i n d é r e s i s .
ACADÉMICOS. 111
¡Qué t i e n e q u e ver, d i g a u s t e d señor D . P e -
dro, q u é t i e n e q u e v e r q u e S a t á n se c o n v i e r t a
á J e s u c r i s t o ó q u e se q u i e r a q u e J e s u c r i s t o
a d o r e á S a t a n á s , con q u e u s t e d h a y a ó n o
h a y a visto ley q u e c a u t i v e y e n a m o r e m á s q u e
l a c a r i d a d m o d e r n a , q u e t a m p o c o es l e y n i
cosa p a r e c i d a ?
¿No e s t u d i ó u s t e d lógica, señor D . P e d r o ,
e n el a n t i g u o S e m i n a r i o d e Nobles?
M e p a r e c e h a b e r oído q u e sí. P e r o si u s t e d
la e s t u d i ó ¿cómo l a h a olvidado t a n c o m p l e -
tamente?
¡Si s e r á v e r d a d q u e al e n t r a r e n l a A c a d e -
m i a olvidan todo lo b u e n o que s a b e n los q u e
s a b e n algo!
A u n q u e así f u e r a , n i P i d a l n i C o m e l e r á n
h a b r í a n podido olvidar n a d a , ¿eh? dicho sea
de paso; pero u s t e d h a p o d i d o olvidar l a l ó -
g i c a que le e n s e ñ a r o n los p a d r e s j e s u í t a s .
Q u e de s e g u r o n o le e n s e ñ a r o n á u s t e d á
h a c e r e n t i n e m a s como e s t e :
«No h e visto ley q u e m á s cautive y e n a m o -
re que l a m o d e r n a c a r i d a d ; l u e g o ó Satán
se c o n v i e r t e á J e s u c r i s t o , ó se q u i e r e que
Cristo adore al diablo.»
Q u e es i g u a l q u e a q u e l o t r o que se u s a e n
los s e m i n a r i o s p a r a b u r l a r s e d e l a s conse-
cuencias falsas:
«En el cielo aparecen nubarrones,
Luego la burra tiene sabañones.»
¡Vaya con el señor D . P e d r o !
112 BIPIOS

E l s e g u n d o c u a r t e t o dice:
«Ley de Amor, mas sin cruz »
A n t e s de p a s a r a d e l a n t e , ¿se p u e d e saber,
s e ñ o r D . P e d r o , por qué h a p u e s t o u s t e d a h í
Amor con a m a y ú s c u l a ?
V e r d a d es q u e t a m b i é n en el p r i m e r c u a r t e t o
p u s o u s t e d C a r i d a d con ce g r a n d e . T eso h a -
b l a n d o de l a m o d e r n a caridad, de la c a r i d a d
falsa; con que si l l e g a á ser c a r i d a d v e r d a -
dera
Siga usted.

«Ley de Amor, mas sin cruz; código mixto


De cristiano y gentil, porque no llore
L a prole de Lutero y de la Bore
Rigores de Pilipo y papa Sixto »

¿ E n t i e n d e s a l g u n a cosa, l e c t o r d e m i
alma?
¿Dices que no? Pues yo tampoco.
P o r lo cual s e r í a b u e n o q u e el m i s m o don
P e d r o n o s lo e x p l i c a r a , si lo e n t e n d i e r a
P e r o n o lo h a r á , y es m e n e s t e r que yo t e
d i g a l e a l m e n t e lo poco que sobre el p a r t i c u -
l a r se m e a l c a n z a .
L a moderna Caridad, usando la ortografía
d e D . P e d r o , es ley que c a u t i v a y e n a m o r a , y
es ley de A m o r ( ¡ n a t u r a l m e n t e ! para ena-
morar t i e n e que ser ley de Amor) con a
g r a n d e , m a s sin cruz, con ce chica; y es código
m i x t o de c r i s t i a n o y g e n t i l
B u e n o , ¿y qué?
ACADÉMICOS. 113-
H a s t a a q u í l a cosa p o d í a p a s a r , a u n q u e nial;
p e r o l u e g o r e s u l t a q u e esa C a r i d a d con ce g r a n -
d e , que es ley de A m o r con a g r a n d e , m a s sin
cruz con ce p e q u e ñ a , código m i x t o , e t c é t e r a ,
es t o d a s esas cosas «porque no llore l a prole
d e L ú t e r o y d e l a Bore.»
E s decir, p o r q u e n o l l o r e n los p r o t e s t a n -
t e s , p u e s á éstos s u p o n g o yo q u e a l u d e d o n
P e d r o e n su logogrifo, l l a m á n d o l o s p r o l e d e
L u t e r o y de C a t a l i n a .
V e r d a d es q u e l a m a n c e b a d e L u t e r o , l a
m o n j a c r i m i n a l y g u a p a , e n cuyos ojos leyó el
fraile a p ó s t a t a l a n e c e s i d a d de r e f o r m a r la
R e l i g i ó n , se l l a m a b a C a t a l i n a de B o r a y n o
d e Bore; p e r o D . P e d r o e n c o n t r a r í a el Bore
e n a l g ú n libro f r a n c é s , d o n d e a p r e n d i ó R a -
m o n c i t o N o c e d a l á decir Bale y Mayence p o r
B a s i l e a y M a g u n c i a ; y como, p o r o t r a p a r t e ,
le b a c í a f a l t a decir Bore p a r a c o n c e r t a r con
no llore
E n c u a n t o á los
«Rigores de Pilipo y papa Sixto,»
s u p o n g o yo q u e Filipo q u e r r á decir F e l i p e ,
n u e s t r o E e l i p e I I , g r a n e n e m i g o de los p r o -
t e s t a n t e s ; p e r o , y a se ve, d i c i e n d o E e l i p e , lo
entendían algunas personas más; y luego
como E e l i p e n o es a s o n a n t e de S i x t o , n o h a -
b í a a s o n a n c i a entve el p r i m e r h e m i s t i q u i o y
el s e g u n d o , y t e n í a el v e r s o u n defecto m e -
n o s : por eso, p a r a que t u v i e r a u n o m á s , creo
yo q u e se decidió D . P e d r o á decir Filipo.
. s
114 KIP10 S

¿Y papa Sixto?
E s t e p a p a S i x t o , con p e chica, p a r e c e una,
b r o m a , como q u i e n dice p a p a - s u e g r o .
P e r o debe de r e f e r i r s e a l S u m o Pontífice
Sixto V.
V a m o s , q u e n o h e leído e n m i v i d a cosa m á s
sin s e n t i d o que este s e g u n d o c u a r t e t o del so-
n e t o - e p i g r a m a de D . P e d r o M a d r a z o .
T eso q u e h e leído cosas de D . A n t o n i o Cá-
novas.
P u e s b u e n o ; con ser e s t e c u a r t e t o t a n m a l o
y el a n t e r i o r y los t e r c e t o s n o ser m e j o r e s ,
h u b o u n periódico m e s t i z o q u e t u v o l a o s a d í a
de decir del a u t o r , lo s i g u i e n t e :
«El Sr. Madrazo ha comprendido que el asunto
se prestaba á los altos vuelos de la verdadera ins-
piración, y le felicitamos por la idea y por el des-
empeño.»
D i g a u s t e d , D . P e d r o ; ¿se lo creyó u s t e d ?
P u e s o t r o d í a , t e n t a d o p o r l a s voces de u n
m o s c a y ó n d e s f a r r a p a d o q u e sin cesar g r i t a b a :
¡A real el tomo, y áperro grande el tomo! ¡Aquí
á elegir! ¡A perro grande, á elegir! m e p a r é , á
l a b o c a de u n a calle de las q u e b a j a n á l a del
A r e n a l , a n t e u n a l i b r e r í a de desecho.
E r a de esas e n que e s t á n los t o m o s p o r s e c -
ciones, siendo los de u n a sección b a r a t í s i m o s
y los de o t r a t o d a v í a m á s b a r a t o s ; y e n l a s e c -
ción d e d perro grande á elegir t r o p e c é con u n
l i b r a c o t i t u l a d o Homenaje poético.
Seguí leyendo la portada, que además de-
ACADÉMICOS. 115
oía: nA 8. M. el rey D. Alfonso XII en su feliz
advenimiento al trono de sus mayores. Dedica-
toria á 8. M., por D. Leopoldo A. de Cueto, de
la Academia Española. Poesías de 35 ingenios.-»
B a s t a que ellos lo d i g a n , dije yo p a r a m í , y
creo que t a m b i é n p a r a el v e n d e d o r , a u n q u e
n o estoy s e g u r o . L o cierto es que p a g u é m i
p e r r o g r a n d e c o r r e s p o n d i e n t e y m e t r a j e el
l i b r e j o p a r a casa, d o n d e , a p e n a s comencé á
b o j e a r l e , m e e n c o n t r é con o t r o s o n e t o de d o n
Pedro.
T a m b i é n con c u a t r o r ó t u l o s , y t a m b i é n
m u y m a l o ; e s t o n o h a y n e c e s i d a d de decirlo.
Yéanle ustedes:

«Á S. M. E L B E Y
DON ALFONSO Xin
E N SU EEGBESO Á ESPAÑA.

SONETO.
Con divina misión y alma gigante
Al seno vuelves de tu Iberia amada,
Donde encuentras doliente y lacerada
A la que vistes, aunque infiel, pujante »

¡Ave M a r í a p u r í s i m a , c u á n t o d e s a t i n o !
Y e n g a u s t e d acá, Sr. D . P e d r o ; v e n g a u s -
t e d a c á . Q u e n o vale escribir así á s a n t a
a c i e r t a ó s a n t a y e r r a , p a r a que luego los l e c -
t o r e s se d e v a n e n los sesos. Y e n g a u s t e d acá,
y t e n g a la b o n d a d de ir c o n t e s t a n d o á lo q u e
se le p r e g u n t e .
116 BIPI0 S

P a s e m o s p o r lo d e l a m i s i ó n divina y lo d e l
a l m a gigante, figuras u n poco a t r e v i d a s .
P e r o ¿quién es esa, á la que viste ó v e s t í a
D . Alfonso?
E s p a ñ a n o d e b e ser, n o sólo p o r q u e e s t á
d e s n u d a , sino p o r q u e dice u s t e d al d e s t i n a t a -
rio del s o n e t o : «Vuelves al seno de t u I b e r i a
a m a d a , donde e n c u e n t r a s á l a q u e vistes.»
D e m o d o q u e esa á la que vistes se e n c u e n -
t r a e n el seno d e E s p a ñ a , y p o r c o n s i g u i e n t e ,
n o p u e d e ser E s p a ñ a .
A u n q u e q u i e r a u s t e d que lo sea, q u e yo
creo q u e sí q u i e r e .
Y l u e g o , ¿ q u i é n e s , « a u n q u e infiel, p u -
jante»?
P o r q u e a q u í lo b a y que p r e g u n t a r t o d o
¿A q u i é n vestía, ó á q u i é n vio D . Alfonso,
aunque infiel, pujante?
¿O es q u e ese p u j a n t e , a u n q u e infiel, e r a el
m i s m o d e s t i n a t a r i o del soneto?
V a m o s , que n o se sabe n a d a .
Como jio sea q u e e n el s e g u n d o c u a r t e t o
se a c l a r e n las cosas
P e r o ¡quiá!
«De la tenaz Vasconia al moro Atlante
«La audacia fué virtud y ley la espada »

¿ F u é n a d a m á s ? ¿ P u e s q u é o t r a ley t e n e -
m o s ahora? ¿Me lo q u i e r e u s t e d decir? ¿Y
q u i e r e u s t e d p r e g u n t a r á los d i p u t a d o s de l a
m a y o r í a f u s i o n i s t a , p o r e j e m p l o , á ver q u é
ACADÉMICOS. 117
o t r a s v i r t u d e s conocen m á s que esa q u e u s t e d
dice?
«Y herida en la satánica algarada
La santa Religión cayó espirante...»
Pero h a tenido en ustedes buenos valedo-
res, b u e n o s . S i g a u s t e d :
«Restaúrese, á tu ejemplo, el timbre liermoso
Del castellano honor, la fe perdida,
Generosa altivez, honor preclaro;
Y de un largo reinado en el reposo,
L a libertad cristiana escarnecida.
Deba á tu trono y al altar amparo».
E s t o n o es poesía, p e r o t a m p o c o h a r e s u l -
tado verdad.
E s decir, q u e D . P e d r o n o se h a a c r e d i t a d o
d e p r o f e t a ; p o r q u e n i se h a r e s t a u r a d o n a d a
d e lo q u e él decía, n i la l i b e r t a d c r i s t i a n a h a
debido á aquel trono más que desazones.
¡Gomo q u e se llegó al e x t r e m o c a n o v i s t a d e
que al s u b i r u n s a c e r d o t e á p r e d i c a r se le p o -
n í a u n espía d e b a j o del pulpito!...
P u e s o t r a vez, y á l a t e r c e r a va l a v e n c i d a ,
e n o t r a l i b r e r í a de viejo, m e t r o p e c é con o t r o
libro t i t u l a d o Corona fúnebre, y t a m b i é n h a l l é
e n t r e sus h o j a s o t r a p r o d u c c i ó n de D . P e d r o
Madrazo.
¡Cuidado, q u e es porfiado el h o m b r e !
Y e s t a vez, por d e s g r a c i a , n o e r a u n sone-
t o , q u e p o r m a l o y d e s g r a c i a d o q u e sea, s i e m -
p r e t i e n e l a v e n t a j a de ser corto. E s t a vez, e n
l u g a r de ser u n a c o m b i n a c i ó n de c a t o r c e
118 RIPIOS

versos, e r a u n a r i s t r a de c a t o r c e décimas ó
quince.
Véase la clase:

«1 s. M.
E L JUEY D. ALFONSO X I I .
CONSUELO E N SU TRIBULACIÓN.

¡Consuelo, sí! Y a v e r á n u s t e d e s como es lo


c o n t r a r i o : u n v e r d a d e r o desconsiielo, á lo
menos para la literatura.
«Rey D. Alfonso, no llores...»
D e s p u é s d e este poético p r i n c i p i o , c u a l -
q u i e r a cosa se p u e d e e s p e r a r , a u n q u e sea u n a
sosería como e s t a :
Tal fué de tu esposa amada
E l providencial destino:
T o la ocasión adivino
De su muerte tan llorada.
Jamás la vi, su mirada
Nunca cual otros gocé,
Su senda no holló mi pie...

(¿Qué?)
Mas me dice el pensamiento
Que del cielo al alto asiento
Llamada por Dios no fué.
¡Qué a t r o c i d a d ! ¡Y q u é cosas le dice el p e n -
s a m i e n t o á e s t e D . P e d r o de m i s pecados!...
P u e s ¿por quién fué l l a m a d a al cielo? ¿ P o r s u
abuelo L u i s Felipe?... Difícil s e r í a , p o r q u e
r e g u l a r m e n t e n o e s t a r á allá.
ACADÉMICOS. 119
E n fin, el caso es que, p a r a e x p l i c a r esa
n o t i c i a de q u e n o fué al cielo l l a m a d a p o r
D i o s , i n v e n t a D . P e d r o u n i n f u n d i o m u y soso,
d i c i e n d o q u e si ella le p i d i ó á Dios q u e n o l a
s e p a r a r a de su m a r i d o , que si Dios se lo con-
cedió, q u e si la dijo ó n o la dijo que p a r a e s -
t a r s i e m p r e con él l a e r a mejor m o r i r s e y
volver e n e s p í r i t u á vigilarle... con otro m o n -
t ó n de i n c o h e r e n c i a s y de despropósitos capa-
ces d e a b u r r i r á l a m i s m a d i f u n t a .
E s t o e n c u a n t o a l f o n d o . P o r q u e e n la for-
m a . . . ¡ t a m b i é n h a y c a d a belleza a c a d é m i c a
d e esas que los p r o f a n o s l l a m a m o s d e s a t i -
nos!...
Verbigracia:
«No, la aurora de su vida
No anublaba, Dios clemente.
El miraba complaciente
L a hermosa llama espandida...
¡Vamos, q u e t a m b i é n . . . espandida!
D e s p u é s l a dice:
«Dejarás la codiciada
Pompa, los mundanos bienes
(¡Qué m a n e r a de l l a m a r l a codiciosa!)
Y aun la hermosura que tienes,
Como rosa deshojada».
¡Ah! ¿ L a s rosas d e s h o j a d a s t i e n e n m u c h a
hermosura?
P o r q u e s u p o n g o q u e eso es lo q u e q u i e r e
u s t e d decir, q u e t e n í a h e r m o s u r a como rosa
deshojada;-pues si, p o r el c o n t r a r i o , q u e r í a u s -
120 RIPIOS

t e d decir q u e d e j a r í a l a h e r m o s u r a como l a
r o s a d e s h o j a d a , n o d e b i ó u s t e d m e t e r allá l a
p o m p a codiciada n i los m u n d a n o s b i e n e s , q u e
es á lo q u e e n p r i m e r t é r m i n o a f e c t a el v e r b o
dejar, porque la rosa deshojada no tiene que
dejar bienes m u n d a n o s .
¡Esa g r a m á t i c a , D . P e d r o , esa g r a m á t i c a ! . . .
¿Y e s t a i m a g e n de l a gloria?
«Sólo en el eterno día
Que colorara tu sien...»

¿Qué tal?... P a r a decir: « C u a n d o estés e n el


cielo», decir: «en el e t e r n o d í a q u e colorara
tu sien...»
¡Casi b i e n !
Y ahora vamos á ver este inventario:
«Para tí van á cesar
El halago de la madre,
Y del cariñoso padre,
El solícito anhelar...»

N o , el a n h e l a r solícito del p a d r e n o cesó


h a s t a este invierno.
¡Dios le h a y a p e r d o n a d o !
P e r o , a d e m á s , dice la d é c i m a q u e v a n á ce-
s a r t a m b i é n e s t a s o t r a s cosas:
«El aplauso popular,
El risueño porvenir...»

H o m b r e , el p o r v e n i r , ó lo porvenir como
dicen E a m o n c i t o Nocedal y D a m i á n I s e r n y
a l g u n o s o t r o s p o b r e s d i a b l o s , n o p u e d e cesar,
ACADÉMICOS. 121

porque no h a empezado todavía. Si hubiera


empezado, no sería porvenir.
«El aplauso popular,
E l risueño porvenir,
Las bendiciones oir...»
¿Y l a g r a m á t i c a , D . P e d r o ?
E s a sí q u e m e p a r e c e q u e h a cesado p a r a
u s t e d , si es q u e c o m e n z ó .
¿Le p a r e c e á u s t e d q u e e s t á b i e n eso d e
«Para ti van á cesar...
Las bendiciones oir?»
¡Desgraciada j o v e n , s i e m p r e b l a n c o de m a -
las c o n c o r d a n c i a s y de t o d o g é n e r o de d i s p a -
rates en vida y en muerte!
P o r q u e y a c u a n d o se c a s a b a , p u s o el m a r -
qués de Miraflores e n el b a l c ó n de su casa
u n t r a s p a r e n t e q u e decía: «\Viva el R e y y l a
Reina!»
Y el m a r q u é s de T o r n e r o s , q u e era alcalde,
p u s o ó dejó p o n e r e n l a p l a z a de S a n t a C r u z
e s t a copla:
«A los regios consortes
Los deseamos
Felicidad eterna
Por muchos años...»

P a r e c e r á m e n t i r a , p e r o es c i e r t o : lo t e n g o
yo apuntado en mis apuntes, como d e c í a P i d a l ,
el p a d r e .
Volviendo a l S r . M a d r a z o , dice e n o t r a d é -
cima:
122 BIPIOS

«Mas ¡qué vértigo, qué espanto!...


Al lanzarse al salto enorme...»

¡Mire u s t e d q u e c o n v e r t i r a u n a p r i n c e s a e n
funámbula!
T a m b i é n dice:
«En aquella hora suprema,
Mientras nos miraba el suelo,
sumidos en hondo duelo...»

E l suelo n o m i r a , señor D . P e d r o , ¡qué


h a d e m i r a r ! L o q u e h a c e es s o s t e n e r á l a s
g e n t e s , a u n q u e n o lo m e r e z c a n ; p e r o m i r a r ,
no mira.
T todavía añade usted:
«La mortal reliquia impara
De la angélica sirena...»

¡Cuánto m o t e , y c u á n t o despropósito!
Sirena angélica, y luego impura....
Vamos, hombre, que nos va usted á hacer
o p i n a r como el lazarillo.
P o r q u e l a v e r d a d es q u e ¡para v e r s e m e -
j a n t e s versos!...
XI.

V o y c r e y e n d o que n o le f a l t a b a r a z ó n al
criado del ciego, e n r e s u m i d a s c u e n t a s .
P o r q u e ¡cuidado q u e se v e n u n a s cosas!
V e a n u s t e d e s u n a c a r t a , ó cosa así, que
con el t í t u l o de ¡Viva Galicia! m u y p a r e c i d o
a l d e ¡Viva la Pepa! n o s lia t r a í d o El Correo...
n o el c o r r e o d e M a n s i , que ese e n l u g a r d e
t r a e r las c a r t a s , las suele p e r d e r , sino El
Correo del m a e s t r o P e r r e r a s , de p a r t e d e d o n
M a n u e l Silvela, el a c a d é m i c o .
V é a n l a u s t e d e s . . . T si d e s p u é s de v e r l a n o
s i e n t e n algo así como p e s a d u m b r e de t e n e r
vista, digo que no t i e n e n ustedes n i miaja
de a m o r á l a l i t e r a t u r a , n i a u n á l a g r a -
mática.
S u p o n g o que s a b r á n u s t e d e s q u e e s t e S i l -
vela es a q u e l Juan Fernández q u e , b a c e poco
m á s de t r e s a ñ o s , i n t e n t ó d e f e n d e r el D i c c i o -
n a r i o de l a A c a d e m i a c o n t r a mis c e n s u r a s ,
y n o supo sino d e j a r l e p e o r q u e e s t a b a ; el
m i s m o q u e allá e n sus j u v e n t u d e s escribió
u n o s a r t í c u l o s l i t e r a r i o s , firmados con el seu-
d ó n i m o d e Velisla, y después, e n el a ñ o
124 RIPIOS

d e 1867, los coleccionó e n u n l i b r o t i t u l a d o :


¡¡¡Sin nombre!!! (1.)
P o r cierto q u e e s t e t í t u l o le p l a g i ó D . M a -
n u e l de u n l i b r o f r a n c é s , t r a d u c i d o del inglés
y p u b l i c a d o e n P a r í s c u a t r o años a n t e s .
T n o es lo p e o r q u e le p l a g i a r a , a u n q u e e l
p l a g i a r n o es b u e n o ; p e o r es q u e q u i s i e r a h a -
cerle p a s a r p o r i n v e n c i ó n p r o p i a , y q u e e s -
c r i b i e r a p a r a eso u n a r t í c u l o m u y l a r g o y m u y
cursi, t i t u l a d o El bautismo de un libro.
Allí, dice d á n d o s e t o n o , q u e envió sus a r -
t í c u l o s á u n e d i t o r y q u e é s t e se m a n i f e s t ó
d i s p u e s t o á p u b l i c a r l o s , cosa q u e al p r o n t o
p a r e c e i n v e r o s í m i l , y d e s p u é s se sabe que n o
es v e r d a d e r a .
A ñ a d e q u e el e d i t o r le p i d i ó u n t í t u l o p a r a
el l i b r o , que él p r o p u s o el de Colección de....

(1) Haciente mente se ha reimpreso en el folletín de La Co-


rrespondencia de España, aumentado con una cornediueha del
mismo autor y con una advertencia del señor Sánchez Moguel,
que termina con este chaparrón de alabanzas:
"Y pues que de Silvelas hablo, permitido me sea dar á los lec-
tores de nuestra biblioteca una grata (?) nueva. Los hermanos
D.Manuel, D . Francisco y D . Luis, mi carísimo compañero,
representan la tercera generación de Silvelas (<¡la tercera nada
más, señor Moguel? jde modo que el-abuelo nació por generación
espontánea?) la cual, lejos de descender, comparada con las an-
teriores, puede decirse que ha llegado al apogeo de las aptitudes y
á;la plenitud de los merecimientos (y de los sueldos). Ahora bien;
la cuarta generación promete rivalizar dignamente con esta, no
sé si más en los órdenes político y jurídico ó en el literario, (No
está bueno do saber.) Lo que sé es que han sido discípulos
míos dos nuevos Silvelas, y que éstos descollaron en mi cátedra
de literatura española, y entre seiscientos alumnos en primeros
lugares (¡claro! para descollar así tenía que ser) y que me com-
plazco en consignarlo aquí, etc.,,
ACADÉMICOS. 125
y el e d i t o r le i n t e r r u m p i ó d i c i e n d o que n o ,
q u e el p ú b l i c o i b a á concluir: de dispa-
rates.
S i g u e d i c i e n d o que p r o p u s o el t í t u l o d e
Hojas q u e el e d i t o r d e s a p r o b ó t a m b i é n ,
diciendo q u e eso e r a l a e s p e c i a l i d a d d e S e l -
g a s ; q u e p r o p u s o el de Cuentos y que t a m -
poco le p a r e c i ó b i e n al e d i t o r , por ser l a e s p e -
cialidad de T r u e b a ; q u e i n s i n u ó el de Horas
q u e el e d i t o r r e c h a z ó , t e m i e n d o que el p ú -
blico a ñ a d i e r a perdidas, y d e s p u é s el de Pa-
satiempos, q u e n o t u v o m e j o r f o r t u n a .
C u e n t a q u e e n t o n c e s dijo a m o s t a z a d o , al
e d i t o r : «Pues yo n o d i g o m á s ; p r o p o n g a u s -
ted», y q u e el e d i t o r p r o p u s o Ocios, y Rami-
llete, y Ensayos, sin q u e le g u s t a r a á él n i n -
guno.
Y refiere D . M a n u e l , h a c i é n d o s e y a m u y p e -
s a d o , que empezó de n u e v o á p r o p o n e r y p r o -
p u s o Al amor de la lumbre, q u e n o m e r e c i ó l a
a p r o b a c i ó n del e d i t o r , y q u e después p r o p u s o
l l a m a r al l i b r o El verdugo, y tampoco; y
¡Adiós para siempre!, y m e n o s ; y Aves noctur-
nas, y mucho menos h a s t a q u e p o r fin
dijo q u e , e n v i s t a d e l a dificultad de h a l l a r
u n t í t u l o a d e c u a d o , e s t a b a r e s u e l t o á que l a
colección se p u b l i c a r a sin nombre.
Y q u e el e d i t o r e x c l a m ó :
—«¡Sin nombi'e!.... ¿qué h a dicho u s t e d ? . . . .
¡Qué t í t u l o m á s i n t e r e s a n t e , m á s v a g o , m á s
incitativo! »
126 SIPIOS
¡Señor D . M a n u e l , señor D . M a n u e l ! ¡ T a n -
to arrumaco y t a n t o circunloquio p a r a apro-
p i a r s e s e n c i l l a m e n t e el t í t u l o d e u n libro e x -
tranjero!
¡Señor D . M a n u e l , s e ñ o r D . M a n u e l ! F i g ú -
r e s e u s t e d lo q u e m e r e i r í a yo l e y e n d o sus p o -
bres alardes de ingenio yo que tenía á la
v i s t a el l i b r o f r a n c é s con e s t a p o r t a d a :

«SANS JSTOM
par
W . AVÍLETE OOLLINS
traduction de
E . D. PORGUES
París, 1863.»

S A N S ITOM, SIN NOMBRE. N o p u s o u s t e d d e s u


casquis m á s q u e l a s seis a d m i r a c i o n e s q u e
d a n a l libro d e u s t e d u n a i r e c u r s i , q u e el ori-
ginal no tiene
P e r o d e j e m o s estos pecadillos a n t i g u o s d e
D. M a n u e l , y v e a m o s el p e c a d o d e a h o r a .
A s u t i e m p o s a b r í a n u s t e d e s q u e , a s í como
M a m b r ú se f u é á l a g u e r r a , D. M a n u e l S i l -
vela se filé á L o u r i z á n , e n c o m p a ñ í a d e d o n
E u g e n i o M o n t e r o R í o s , ó como dice D . V í c -
t o r B a l a g u e r , del «varbo d e l a democracia» (1).
Volvió D . M a n u e l ; y n n o s d í a s d e s p u é s

(1) Quiso llamarle "el verbo de la Democracia,,, pero, como


es catalán, se le abrió la e, y D . Eugenio resultó varío.
ACADÉMICOS. 127
a p a r e c i ó a l e g r e y r e g o c i j a d o , como C a n a l e j a s
con z a p a t o s n u e v o s , g r i t a n d o e n El Gorreo:
¡Viva Galicia!
L a soflama de D . M a n u e l , dicho se e s t á ,
q u e , como m a l a , es b a s t a n t e m a l a .
P o r eso, y p o r q u e , l l e v a n d o l a f e c h a d e l 15
de M a y o n o salió e n El Gorreo h a s t a el 29,
h a y q u i e n p i a d o s a m e n t e sospecha q u e D . M a -
n u e l p r e t e n d e r í a p r i m e r o p u b l i c a r l a e n El Im-
parcial, y que este periódico, d e s p u é s dé h a b e r
visto l a clase, se e x c u s a r í a como p u d i e r a , con
lo c u a l el S r . D. M a n u e l n o t e n d r í a m á s r e -
m e d i o q u e a c u d i r á El Correo p a r a d a r á su
senil v a n i d a d l a satisfacción de v e r e n l e t r a s
de m o l d e su p o s t r e r o d e s d i c h a d í s i m o p a r t o .
I b a éste firmado p o r Velisla, p s e u d ó n i m o
q u e D . M a n u e l cree b u e n a m e n t e t a n p o p u l a r
y conocido, q u e n o h a y n a d i e q u e i g n o r e lo
que representa.
P e r o el s e ñ o r D . J o s é P e r r e r a s , q u e es
h o m b r e m á s p r á c t i c o , y q u e se p o n e e n la
r e a l i d a d de las cosas, n o debió t e n e r l a s t o d a s
c o n s i g o sobre l a n o t o r i e d a d del m o t e .
P o r n o d e s i l u s i o n a r c o m p l e t a m e n t e al a u -
t o r , p u b l i c ó u n sueltecito e n q u e se a n u n c i a b a
l a silveliana l u c u b r a c i ó n , d i c i e n d o : « F i r m a d o
p o r Velisla, p s e u d ó n i m o célebre e n l a r e p ú -
blica d e l a s l e t r a s , p u b l i c a m o s h o y u n a c a r t a
e n q u e su a u t o r describe p r i m o r o s a m e n t e las
i m p r e s i o n e s por Galicia e n su viaje de ocho
días.»
128 RIPIO 8

P e r o cuidó de decir e n o t r o s u e l t o , s e p a r a -
d o sólo del a n t e r i o r p o r u n b i g o t e :
«Ha regresado á Madrid de su expedición á Lou-
rizán el Sr. D. Manuel Siivela.»
Con e s t o l a p o p u l a r i d a d d e l n o m b r e d e
guerra literario de D . M a n u e l no quedaba
m u y b i e n p a r a d a ; p e r o d e l a p a t e r n i d a d del
artículo tampoco podía quedar duda.
Y vamos al grano.
E s decir, vamos á lo q u e s e r í a el g r a n o , si
en l a c a r t a lo h u b i e r a .
Comienza diciendo:
«Mi querido director: No extrañe usted la ex-
presión de júbilo que brota de mis labios »
D e m i p l u m a , q u e r r á u s t e d decir. ¿O es que
escribe u s t e d con los labios?
«Jamas hubiera creído » etc.
J a m á s h u b i e r a creído D . M a n u e l
«que después de recorrer medio mundo, de pere-
grinar por Italia Dinamarca, Alemania, Austria,
Praga »
¡Hombre! Conque A l e m a n i a , Austria, y
a d e m á s P r a g a . ¿Cree u s t e d q u e P r a g a e s t á
e n el I n d o s t á n ?
«Alemania, Austria, Praga »
O como si d i j é r a m o s : P o r t u g a l , E s p a ñ a y
M e d i n a del C a m p o .
Y c o n t i n ú a d i c i e n d o el Sr. D . M a n u e l que
j a m á s h a b í a creído, que d e s p u é s de h a b e r
v i s t o t o d a s e s a s m a r a v i l l a s «todavía h a b í a n
ACADÉMICOS. 129
(pase l a cacofonía) de a l c a n z a r á conmover
las fibras de u n a n a t u r a l e z a g a s t a d a (¿no s e r á
l i t e r a r i a m e n t e , eh? ¡Ca! Si e s t á u s t e d h e -
cbo u n j o v e n ) , espectáculos g r a n d i o s o s como
los que ofrecen l a s r i b e r a s del M i ñ o y l a s r í a s
b a j a s d e Galicia.»
¿ L a s r í a s bajas? L e a d v i e r t o á u s t e d , s e ñ o r
D . - M a n u e l , q u e l a s r í a s t o d a s son b a j a s .
D i g o , m e p a r e c e , salva s e a la o p i n i ó n d e u s -
t e d ; q u e l a s r í a s t o d a s son i g u a l m e n t e b a j a s ,
t a n b a j a s como p a r a e s t a r al n i v e l del m a r ,
p o r q u e si n o y a n o son r í a s . A d v i r t i é n d o l e á
u s t e d q u e si las l l a m a n así e n el p a í s , debió
u s t e d decir l a s l l a m a d a s r í a s b a j a s , ó s u b r a -
yar cuando menos la frase.

«Y sin embargo (continúa D. Manuel), y sin em-


bargo, tan cierto es que el panorama que ofrece la
provincia de Pontevedra escede en frescura y
atractivo á todo lo que cabe imaginar, que siento
en el alma no poder abandonar la prosa (¿?) y no
atreverme á cantar la magnificencia de la bahía de
Vigo en octavas reales »

¡Caracoles! ¡De b u e n a n o s h e m o s librado!...


Gracias á que me tuvo usted miedo y se
c o m p r e n d e . P e r o si n o es eso n o s a r r i m a u s -
t e d u n a s o c t a v a s q u e nos divide.
¡Caracoles! vuelvo á decir. ¡Hemos e s t a d o á
dos dedos de sufrir u n t e r r i b l e c h a p a r r ó n de
octavas r e a l e s de D . M a n u e l ! Y e s t á b a m o s
t a n d e s c u i d a d o s . B i e n dicen que n o s a b e u n o
la h o r a e n q u e h a de m o r i r .
9
130 RIPIO S

E n fin, lo m e j o r es q u e D . M a n u e l n o se
atreviera á cantar en octavas reales la m a g -
nificencia de l a b a h í a d e V i g o , n i e n q u i n t i -
llas l a f o r t a l e z a de M o n t e - R e a l , á cuyos pies
se e s t r e l l a n los m a l o s e s c r i t o r e s . . . . . ¡Ah! n o ;
l a s olas: D . M a n u e l dice q u é se e s t r e l l a n las
olas, y v a m o s a d e l a n t e .
«A las seis de la tarde del 5 de Mayo (dice don
Manuel), salimos con dirección á Galicia »
S e r í a á l a s seis y c i n c u e n t a m i n u t o s , ó á
l a s siete menos diez, h a b l a n d o e n c r i s t i a n o .
¿ T a n p r o n t o le cogió á D . M a n u e l l a e m -
b r i a g u e z del e n t u s i a s m o poético-galaico, q u e
al salir d e l a e s t a c i ó n d e M a d r i d y a n o d i s -
t i n g u í a las horas?... P u e s n i la p u r g a de
Benito...
¿O acaso se le figura á D . M a n u e l q u e p a r a
q u e l a s c a r t a s r e s u l t e n p o é t i c a s h a y q u e al-
t e r a r y t r a c a m u n d a r l a s h o r a s de s a l i d a d e
los trenes?
P e r o n o es esto de l a h o r a lo m á s m a l o . L o
p e o r es q u e a d e m á s dice D. M a n u e l :
«... salimos para Galicia impelidos por el tren...»
¡ H o m b r e ! ¿Impelidos?.. ¿ P o r v e n t u r a , e n lu-
g a r de s u b i r s e á u n coche, de p r i m e r a , se p u -
s i e r o n u s t e d e s sobre el r a i l d e l a n t e de l a
m á q u i n a p a r a que ésta fuera dándoles em-
pujones?
¡Impelidos!.. M i r e u s t e d , señor d o n M a n u e l ,
los verbos son p a r a u s a r l o s c a d a cual con l a
ACADÉMICOS. 131
significación que t i e n e , y n o p a r a p o n e r u n o s
por otros.
M su c u a l i d a d de a c a d é m i c o le a u t o r i z a á
u s t e d p a r a decir las cosas al r e v é s , p o r m á s
que explique p e r f e c t a m e n t e el que u s t e d n o
las sepa decir de o t r o m o d o , n i l a c u a l i d a d
de p o é t i c a q u e u s t e d p r e t e n d e d a r á su c a r t a ,
c o n s i s t e , v. g r , e n l l a m a r escopeta al a b a n i c o .
S i g a u s t e d impelido por su a c a d é m i c a afi-
ción al d i s p a r a t e .
¡Ah! Y n o vuelva u s t e d á p o n e r dos «Gra-
licias» e n t r e s r e n g l o n e s , p o r q u e eso es m u y
feo. D i c e u s t e d :
«A las seis de la tarde del 5 de Mayo salimos con
dirección á Galicia, impelidos por el tren que pone
en comunicación el centro de la monarquía con las
apartadas regiones de Galicia.»
E s claro, y b a s t a n a t u r a l . L o r a r o y lo q u e
p o r r a r o h u b i e r a m e r e c i d o decirse, h u b i e r a
sido que «por el t r e n q u e p o n e e n c o m u n i c a -
ción el c e n t r o de la m o n a r q u í a con las a p a r -
t a d a s regiones de Galicia» (que e n t r e p a r é n t e -
sis n o es m á s que u n a región), h u b i e r a n s a l i -
do u s t e d e s con dirección á Z a r a g o z a .
¡Qué cosas le p a s a n á este D . M a n u e l !
Y t o d a v í a dice m á s . T o d a v í a dice:

«Después de dormitar toda la noche (dato cuya


importancia es imposible desconocer) nos detuvi-
mos en la estación de León, y sin paramos á admi-
rar su célebre catedral, y dando al olvido sus bellezas
arquitectónicas, pasamos á saborear en su hermoso
132 E l P I 0 S

restaurant un sucelento almuerzo, que se inició


brillantemente con una sopa juliana picante y de
grata recordación.»
V a m o s ; ese c o n t r a s t e de l a c é l e b r e c a t e d r a l
con la sopa j u l i a n a . . . p i c a n t e , le h a b r á p a -
recido á u s t e d u n a g r a c i a de p r i m e r o r d e n ,
u n chiste de esos q u e n o se olvidan... ¿No
es v e r d a d , D . M a n u e l ? D i g a u s t e d q u e sí;
sea u s t e d f r a n c o .
P u e s b u e n o ; yo t a m b i é n voy á serlo. M i r e
u e t e d , eso que á u s t e d le h a p a r e c i d o u n a
g r a c i a , n o es m á s q u e u n a simpleza.
¿Y n o t e n í a n u s t e d e s m á s c h i s p a allá p o r
el a ñ o 59?..
A h o r a m e explico q u e a p l a u d i e r a n u s t e d e s ,
y h a s t a a p r e n d i e r a n de m e m o r i a los d i s p a r a -
t e s d e Mor de un día...
«Volvimos á emprender la marcha—dice D. Ma-
nuel, el de la sopa juliana... picante;—atravesamos
regiones...»
¡Dale con l a s r e g i o n e s !
E s t e señor l l a m a r e g i o n e s á los surcos.
«... atravesamos regiones que nos recordaban la
planicie inconmensurable de la Mancha; cruzamos
Ponferrada, Astorga y toda la región florida del
Vierzo.»
¡Ole, p o r l a g e o g r a f í a de D . M a n u e l !
¿ H a e s t u d i a d o u s t e d con el g e n e r a l I b á ñ e z ?
P o r q u e ese i t i n e r a r i o p a r e c e como si e s t u -
v i e r a t o m a d o de a l g ú n m a p a suyo...
«¡Cruzamos Ponferrada, Astorga y toda la región
florida del Vierzo.,.»
ACADÉMICOS. 133
M i r e u s t e d , s e ñ o r D . M a n u e l , y e n d o de
L e ó n á Galicia, a n t e s de cruzar Ponferrada,
como u s t e d dice con m a l a s i n t a x i s , p u e s los
n o m b r e s de p u e b l o s n o se u s a n e n c a s t e l l a n o
sin p r e p o s i c i ó n , y l a m i s m a g r a m á t i c a de la
A c a d e m i a lo p r o h i b e ; a n t e s de p a s a r por P o n -
ferrada, hay que pasar por Astorga, que está
t o d a v í a e n la c u e n c a del D u e r o . D e s p u é s de
p a s a r p o r A s t o r g a y de a t r a v e s a r la cordillera
q u e s e p a r a l a c u e n c a del D u e r o de l a del
M i ñ o , es c u a n d o se b a j a á l a orilla del Sil,
afluente del M i ñ o , y se p a s a p o r P o n f e r r a d a
y p o r l a r e g i ó n florida del Vierzo, de l a que es
Ponferrada'el pueblo más importante.
¡Yamos, q u e t r a s l a d a r á A s t o r g a al V i e r -
zo, ó t r a s l a d a r á P o n f e r r a d a á l a t i e r r a de
los m a r a g a t o s , s o n de esas cosas que i m p r i -
m e n carácter!
E s como si d e s c r i b i e n d o u s t e d u n viaje de
M a d r i d á V i t o r i a p o r el f e r r o c a r r i l del N o r -
te, dijera:
«Cruzamos por Burgos, Miranda y Avila.»
¡D. M a n u e l ! ¡D M a n u e l !
E n seguida quiere D . Manuel hacer otro
chiste diciendo:
«...las márgenes del hermoso río Sil, que arrastra
arenas de oro, aunque jamás han acertado á depo-
sitarse en mi bolsillo...»
¡No sea u s t e d t e r c o , D . M a n u e l , q u e n o le
s a l e n á u s t e d los chistes!
134 RIPIOS

¿Qué i m p o r t a que las a r e n a s de oro del r í o


Sil n o h a y a n a c e r t a d o j a m á s á d e p o s i t a r s e e n
el bolsillo de u s t e d , n i q u é f a l t a h a c í a que
a c e r t a r a n , si es u s t e d q u i e n h a a c e r t a d o á
d e p o s i t a r ó á r e u n i r e n su bolsillo y e n sus
g a v e t a s m o n t o n e s de oro, n o e n a r e n a s , sino
b i e n a c u ñ a d o en c e n t i n e s , c o b r a n d o p a g a s d e
m i n i s t r o , de e m b a j a d o r , de e x m i n i s t r o , e t c é -
t e r a , etc.?
¿Todavía q u i e r e u s t e d m á s ?
E s decirle á u s t e d , S r . D . M a n u e l , q u e eso
de l a s a r e n a s de oro, q u e n o h a n a c e r t a d o j a -
m á s á d e p o s i t a r s e e n el bolsillo, s e r í a m e d i o
c h i s t e , n a d a m á s que m e d i o , dicho por a l g ú n
p e r i o d i s t a p o b r e ; p e r o dicho p o r u n h o m b r e
o p u l e n t o , como u s t e d , es e n l u g a r de m e d i o
chiste, inocentada entera.
T , p a r a concluir, p o r q u e esto se v a h a c i e n -
do m u y l a r g o , le h a r é á u s t e d e n c o m p e n d i o
l a s leales a d v e r t e n c i a s s i g u i e n t e s :
1.a
Q u e el t ú n e l n a t u r a l de que u s t e d h a -
b l a n o se l l a m a Monte-jurado, sino Monte-
Furadp, es decir, h o r a d a d o .
2.a
Que toda la descripción que hace us-
t e d de L o u r i z á n , desde l a inmensa galería de
cristales h a s t a los gallos colosales, es m u y p o -
b r e , m u y a m a n e r a d a y m u y p a s a d a de m o d a .
3.A
Q u e aquello de q u e las comisiones d e
S a n t i a g o , Vigo y todos los a l r e d e d o r e s i b a n á
e x p o n e r sus a g r a v i o s , con v i r t i e n d o á L o u r i z á n
e n hormiguero de A u d i e n c i a s , D i p u t a c i o n e s y
ACADÉMICOS. 135
A y u n t a m i e n t o s , ó e n n u e v a M e t a de p r e t e n -
d i e n t e s , s e r á v e r d a d , p e r o viene á ser así como
l l a m a r á M o n t e r o R í o s cacique.
4.
a
Q u e en c a m b i o , lo que le dice u s t e d
d e s u futura canonización es u n a i m p i e d a d
d i c h a sin g r a c i a y u n a a d u l a c i ó n sospechosa
d e p a r t e de u n a b o g a d o e n ejercicio, al que
e r a e n t o n c e s p r e s i d e n t e del T r i b u n a l S u p r e -
m o de J u s t i c i a .
5.
a
Q u e n o se dice «puertos á c u a l m á s
hermosos», sino á cual m á s hermoso.
6.
a
Q u e a q u e l l a s «islas gigantescas» q u e se
q u i e b r a n , yo s u p o n g o que s e r á n o l a s .
7.
a
Q u e aquello de q u e l a s costas son «ri-
cas en p e s c a y e n p r o d u c t o s n a t u r a l e s » p a r e c e
d a r á e n t e n d e r q u e l a p e s c a es u n p r o d u c t o
sobrenatural.
8.a
Q u e a l decir q u e a q u e l p a í s e s t á p r o -
vocando la emigración v e r a n i e g a , h a b r á q u e -
r i d o u s t e d decir l a inmigración, sólo que n o
h a acertado, y
9 . y ú l t i m a . Q u e las tortas esas p o r las
a

que u s t e d dice que es célebre la e s t a c i ó n de


M o n f o r t e . . . b u e n p r o v e c h o le h a g a n .
XII.

D o n J u a n V a l e r a , considerado como p r o -
sista, es p a s a d e r i l l o ; p e r o como poeta, ¡Dios
m í o , q u é malo!...
E n prosa se le piiede leer.
]STo es lujoso como E m i l i a P a r d o B a z á n , n i
r o b u s t o como G a b i n o T e j a d o , n i p u n z a n t e
como Leopoldo A l a s , n i fácil y a m e n o como
J o s é M a r í a P e r e d a . P e r o es c o r r e c t o , y á v e -
ces t i e n e algo de g r a c i a ; de m o d o q u e si f u e -
r a u n poco m e n o s r e l a m i d o y u n p o c o m e -
n o s p o b r e , e s c r i b i r í a en p r o s a t a n b i e n como
M a r c e l i n o M e n é n d e z P e l a y o , su c o m p a ñ e r o
de a r m a s y f a t i g a s p o é t i c a s .
Q u e ¡vaya si h a n debido de p a s a r f a t i g a s
estos dos académicos m e t i d o s á versificadores!
N o se n e c e s i t a m á s que l e e r los versos de
M a r c e l i n o , q u e y a conocen u s t e d e s , p a r a
c o m p r e n d e r q u e le h a n t e n i d o q u e c o s t a r
desvelos m u y f o r m a l e s .
Con que los de D . J u a n V a l e r a , que son lo
m i s m o , t a m b i é n le h a n d e b i d o de d a r m u y
m a l o s ratos..
Y t o d o ¿ p a r a qué?
138 RIPIO S

P a r a t e n e r el d i s g u s t o de q u e yo los sa-
q u e a h o r a á l a v e r g ü e n z a l i t e r a r i a y los aflija
y los v a p u l e e , sin d e j a r l e s n i el d e r e c h o de
q u e j a r s e , p o r q u e t o d o el m u n d o se p e r s u a d i -
r á , y a u n ellos m i s m o s se h a n d e convencer,
d e q u e t e n g o r a z ó n de s o b r a .
V e r d a d es que t a m b i é n t i e n e n l a s a t i s f a c -
ción de que el b u e n o de B o r i s de T a n n e m -
b e r g los a l a b e u n poco e n f r a n c é s con n o t o -
r i a i n j u s t i c i a , f o r m a n d o con ellos dos y con
M a n u e l del P a l a c i o l a t e r n a e s c o g i d a d e n u e s -
t r o s p o e t a s m e n o r e s ; p e r o b i e n s e g u r o es q u e
l a t a l s a t i s f a c c i ó n n o les c o m p e n s a el dolor
de l a a z o t a i n a .
E l l i b r o d e . los versos de D . J u a n , p o r q u e
t a m b i é n D . J u a n h a p u b l i c a d o su l i b r o de
versos, n o es t a n n u e v o como el de M a r c e l i -
n o ; t i e n e y a t r e i n t a y dos años de fecha.
P e r o , a u n q u e n o es t a n n u e v o , es t a n m a l o ,
eso sí; y n o digo que es peor, p o r q u e n o c a b e .
E l m i s m o D . J u a n h u b o de conocer, sin
d u d a , al i m p r i m i r el t o m o , que sus verses n o
e r a n m u y b u e n o s . P e r o D . J u a n t e n í a u n tío
e n I n d i a s , q u i e r o decir, u n t í o q u e e r a de los
q u e c o r t a b a n el b a c a l a o l i t e r a r i o e n el b o d e -
goncillo de l a P o n t a n a de Oro, y creyó q u e
con decirle: t í o , p á s e m e u s t e d el r í o ; i b a á
p a s a r su l i b r o á l a p o s t e r i d a d sin a h o g a r s e .
T se lo dijo. V e r á n u s t e d e s cómo se lo dijo
D . J u a n V a l e r a á su t í o D. A n t o n i o A l c a l á
Galiano, en u n a dedicatoria muy prosaica:
ACADÉMICOS. 139
«Con todos estos versos en la mano,
Infeliz parto del ingenio mío,
Que por ganar un nombre suda en vano,
Imploro tu favor, querido tío...»

¡Vamos! ¿Creían u s t e d e s que e r a b r o m a ?


¿No es esto decir b i e n claro: t í o , p á s e m e u s -
t e d el río?
Y la v e r d a d es q u e el t í o hizo lo posible
p o r p a s a r l e ; sólo que n o p u d o .
E l t í o , el querido tío, escribió, con m u y
b u e n a i n t e n c i ó n , u n prólogo de v e i n t e p á g i -
n a s d e d i c a d o á r e p e t i r v a r i a s veces q u e las
poesías, p o r q u e así las l l a m a , de su s o b r i n o ,
son b a s t a n t e b u e n a s .
L a v e r d a d es q u e n o h a r í a m á s u n p a d r e
p o r u n h i j o , como suele d e c i r s e .
P e r o se conoce que el m i s m o t í o n o e s t a b a
m u y s e g u r o de que le c r e y e r a la g e n t e , y de
c u a n d o e n c u a n d o h a b l a con s i n c e r i d a d y de
esta manera:
«Todo cuanto pudiese decir el presente prólogo
en alabanza de las obras que á continuación van á
ser sometidas al juicio del público, sería inútil.»
U s t e d e s c r e e r á n , y yo t a m b i é n , que con
esto p u d o h a b e r s e a h o r r a d o el querido tío de
s e g u i r su t a r e a .
P e r o él n o lo creyó así, y c o n t i n u ó e s c r i -
b i e n d o en favor del sobrino, sin perjuicio d e
decirle t a m b i é n cosas a m a r g a s , como c u a n d o
h a b l a de los q u e con frases sonoras ó r e t u m -
b a n t e s q u i e r e n e n c u b r i r lo vacío del f o n d o ,
140 EIP10 S

c u a n d o l l a m a obrillas, a s í , obrillas, á las o b r a s


de D . J u a n V a l e r a , y c u a n d o m a n i f i e s t a for-
m a l t e m o r de q u e , á p e s a r de sus esfuerzos
p a r a p a s a r al sobrino á o t r o l a d o del río del
olvido, «una furiosa a v e n i d a se lleve e s t e y
otros libros, productos de u n a generación
p a r l e r a p o r demás», de lo c u a l á l l a m a r c h a r -
l a t á n al p a r i e n t e , n o v a el c a n t o de u n d u r o .
T lo peor es q u e el t í o t i e n e r a z ó n , p o r q u e
ya verán ustedes á D . J u a n escribiendo en
v e r s o : y a v e r á n u s t e d e s q u é soso es y q u é
frío y q u é i n s o p o r t a b l e .
C o n v e r s a n d o con el m i s m o t í o e n l a c i t a d a
d e d i c a t o r i a e s c r i t a e n t e r c e t o s dislocados, le
dice:
«Jamás en buscar símiles me paro,
Si con perfecta claridad explico
Lo que enturbie quizás si lo comparo.»
¡Lo que enturbie!
S o b r e ser p r o s a p u r a , sobre n o h a b e r n i
asomos de poesía, t a m p o c o h a y g r a m á t i c a .
P o r q u e D . J u a n quiso decir «lo que e n t u r -
b i a r í a si lo c o m p a r a r a » , y por l a n e c e s i d a d del
c o n s o n a n t e y de l a m e d i d a y d e m á s , dijo lo
que enturbie, que n o t i e n e s e n t i d o g r a m a t i c a l
ninguno.
É l m i s m o confiesa su f a l t a de i n s p i r a c i ó n
c u a n d o dice p r o s a i c a m e n t e :
«Encontrar en iglesia luterana
O en mis versos imágenes es raro:
Y si alguna tal vez los engalana,
ACADÉMICOS. 141
Sin yo buscarla entre los versos llega,
Como arrastra en sus ondas flor temprana
Raudo torrente que inundó la vega.»
Y así s a l t a con el s e n t i d o de u n t e r c e t o á
o t r o , q u e b r á n d o l o s t o d o s p o r la m i t a d , lo c u a l
es i n s u f r i b l e .
M á s a d e l a n t e se e c b a sus c u e n t a s allá e n -
t r e sí, como el oso de I r i a r t e , y e x c l a m a con
ademán modesto:
«Quizás en nuestra época de prosa
Al llamarme poeta desatino.»
Q u i t e u s t e d el quizás. E f e c t i v a m e n t e d e s -
a t i n a u s t e d al l l a m a r s e p o e t a . M a s n o p o r q u e
n u e s t r a época, l a época de Zorrilla y de C a m -
p o a m o r , sea época de p r o s a , sino s i m p l e m e n t e
p o r q u e u s t e d n o es p o e t a , n i por a s o m o .
¿Qué b a de ser p o e t a el h o m b r e q u e escri-
b e t e r c e t o s de e s t a f a c h a ?
«Muy semejante el pensamiento creo,
E n su hermosura á la gentil doncella
Que necesita de primor y aseo
P a r a que amable nos parezca y bella;
Vites la falta de ornato y compostura,
Eclipsa la beldad que luce en ella.
Y a m o s á ver, señor de Boris; v e n g a u s t e d
acá, y d í g a m e si esto es algo m á s q u e p r o s a
mediana.
Y si n o coja u s t e d la e p í s t o l a m o r a l d e
R i o j a , q u e de R i o j a es, y n o p u e d e ser de n i n -
gún otro, por más que la pedantería quiera
atribuírsela á u n t a l Fernández de Andrada,
142 EIPIO S

lo m i s m o que h a q u e r i d o a t r i b u i r l a Imitación
de Cristo del v e n e r a b l e T o m á s de K e m p i s á
diversos a u t o r e s , a l g u n o de los cuales n i si-
q u i e r a h a existido; coja u s t e d l a epístola m o -
r a l de R i o j a , b u s q u e u s t e d e n ella los dos
t e r c e t o s q u e m e n o s le g u s t e n , y c o m p á r e l o s
u s t e d con los dos t r a s c r i t o s . T después v u e l -
v a u s t e d á decir, si se a t r e v e , que D . J u a n
V a l e r a es poeta,, a u n q u e n o sea m á s q u e de
los m e n o r e s .
Q u e como se a t r e v a u s t e d á volver á decir
eso, t a m b i é n m e a t r e v o yo á decir q u e e n -
t i e n d e u s t e d t a n t o d e poesía como yo de ca-
par rocines.
¡Pues h o m b r e !
Y continúa D. Juan:

«Así como la frase ingrata y dura


De la poesía disminuye él precio.
(¡Ay! Todo esto, D. Juan, es prosa pura.)
Aunque también lo que de suyo es necio,
Por más que se revista de primores,
No podrá nunca merecer aprecio.»
¡Carulla! A q u í e s t á Garulla clavado. E s t o s
t e r c e t o s se p a r e c e n á los de l a t r a d u c c i ó n de
l a Divina Comedia como u n b u r r o á o t r o .
Y t o d a v í a dice D . J u a n Y a l e r a e n otro
terceto:
«No digo yo que deba la poesía...»
P u e s yo sí digo que n o d e b í a u s t e d escribir
versos h a c i é n d o l o s t a n m a l o s como ese, que
ACADÉMICOS. 143
sobre ser u n a locución p e d e s t r e y p r o s a i c a si
l a s h a y , t a m p o c o se a j u s t a á la m e d i d a , sino
q u e r e s u l t a d e m a s i a d o l a r g o . P o r q u e poesía
tiene cuatro sílabas, en toda tierra de poe-
t a s , y a q u í n o p u e d e t e n e r m á s que t r e s si el
verso h a de ser e n d e c a s í l a b o .
Y sigue D . J u a n d i c i e n d o d e la p o e s í a e n
mala prosa no bien rimada:
«Más allá de la ciencia volar debe
En alas de creadora fantasía.
Do la razón á entrar nunca se atreve,
Allí la inspiración, allí el misterio,
L a cabala del arte hallarse dcbe.%
¡ H o m b r e ! ¡Cuánto d e b e , D . J u a n ! P o r ese
s i s t e m a t i e n e q u e ser m u y fácil la r i m a . Q u e
h a c e f a l t a c o n c e r t a r con debe... p u e s debe o t r a
vez, y al avío.
V e r d a d es que e n u n verso dice volar debe
y e n o t r o hallarse debe, locuciones las dos t a n
prosaicas y t a n i m p r o p i a s de la poesía como
t o d o lo d e m á s d e l a e p í s t o l a v a l e r i a n a .
M á s a d e l a n t e h a y otro t e r c e t o que dice:
«Hoy hacen los poetas que se siente
El monstruo de los héroes en el cielo.
¿Cómo la noble España lo consiente?
N o lo sé. P e r o lo p r i m e r o es a v e r i g u a r
quién es el q u e se s i e n t a y d ó n d e se s i e n t a .
¿Es el m o n s t r u o , así, á secas, ó el m o n s t r u o
á solas, como d i r í a C á n o v a s , el que p o r o b r a
de los m a l o s p o e t a s , como e s t e D . J u a n , se
s i e n t a e n el cielo de los héroes? ¿O es, p o r el
144 EIPIO S

c o n t r a r i o , el monstruo ele los héroes el q u e se


s i e n t a e n el cielo?
O e n o t r o s t é r m i n o s : ¿de q u é son p r o p i e -
t a r i o s esos héroes? ¿Del cielo, ó del m o n s t r u o ?
A p a r t e de que n a d a de eso es v e r d a d ; por-
q u e s u p o n i e n d o q u e el m o n s t r u o sea D . A n t o -
nio C á n o v a s , n i es m o n s t r u o de los h é r o e s , n i
se h a s e n t a d o n u n c a e n el cielo, n i se s e n t a r á
si n o m u d a d e vida.
Otro terceto bueno:

«Allí, en Gerona y en Bailen no pudo


E i en Zaragoza, ver el gran Quintana
L a última gloria de su patria mudo.»
¿Qué es esto de p a t r i a - m u d o ?
¡Si n o s lo q u i s i e r a e x p l i c a r el S r . Boris!
A u n q u e d e s e g u r o n o lo h a b r á e n t e n d i d o .
«Y no porque la raza degenere...»
' A s í es; n o p o r q u e l a r a z a d e g e n e r e , sino
p o r q u e d e g e n e r a l a poesía e n m a n o s de escri-
t o r e s así como D . J u a n , e s e n c i a l m e n t e p r o -
saicos.
D e s p u é s de d a r D . J u a n a l g u n o s consejos
á E s p a ñ a , l a dice:
«Así de nuevo te alzarás bizarra,
Y entonces yo y otros insignes vates...»

¡Caracoles, con l a m o d e s t i a d e D . J u a n !
¡ A n d a a l l á con l a m e d i d a del verso!...
«Y entonces yo y otros insignes vates...»
(Dirán ustedes muchos disparates).
ACADÉMICOS. 145

Y concluye así:
«Estos versos sin gracia y sin colores
Son de mi primavera, de la.calma
Y el amor que pasó, las pobres flores.
(Pues si esa es l a flor... y a s a b e u s t e d lo
otro).
Y aunque no me han de dar lauro ni palma
Por ellos, caro tío, ni dinero,
Antes que se marchiten en el alma
Bajo tu amparo publicarlos quiero.»
Bien; p e r o y a se h a b r á u s t e d convencido,
caro sobrino, de que c u a n d o los versos son
así t a n malos como los d e u s t e d , n o h a y a m -
p a r o que v a l g a .
P o r q u e ¡cuidado q u e los de u s t e d son m a l o s
de veras!
N o s o l a m e n t e los de l a e p í s t o l a d e d i c a t o -
r i a , sino t o d o s los q u e s i g u e n e n el tomo..
E n u n a . . . cosa t i t u l a d a en la tumba de Lau-
reta se h a l l a este r e n g l ó n q u e p r e t e n d e ser
u n verso e n d e c a s í l a b o :
«Guiada por un hermoso querubín»
E n o t r a p a r t e dice u s t e d de l a m a g a de sus
sueños:
¿Eres quizás la rápida esperanza
Que, con tus alas de esmeraldas vivas
Tas más ligera...»
Vivas vas más... ¡Qué oído t i e n e u s t e d , d o n
J u a n ! ¿Le p a r e c e á u s t e d que eso p u e d e s u -
frirse?
10
146 RIPIOS

A p a r t e d e lo d e h a c e r rápida á l a e s p e r a n -
za, q n e es u n a o c u r r e n c i a . . . a c a d é m i c a .
¡Vamos que u n a e s p e r a n z a rápida!
P u e s á sus a m i g o s , á sus p o b r e s a m i g o s de
G r a n a d a , les dice u s t e d :
«Entonces iré ahí...»
¿Se p u e d e e s c r i b i r de u n a m a n e r a m á s p r o -
saica?
Y más adelante:
«Esa es, amados míos,
Mi ilusión querida.»
¡Don J u a n , D . J u a n !
Mi ilusión querida ¿cree u s t e d q u e es u n '
Terso h e p t a s í l a b o ? . . .
A n t e s nos quiso u s t e d h a c e r t r a g a r como
versos de once sílabas aquellos de
«No digo yo que deba la poesía»
y.
« Guiada por un hermoso querubín»,
q u e t i e n e n doce c a d a u n o .
Y a h o r a p r e t e n d e u s t e d h a c e r p a s a r p o r de
siete este o t r o d e
«Mi ilusión querida»,
q u e n o t i e n e m á s q u e seis, n o d e s c o y u n -
tándole.
V e r d a d es q u e h a y u n c a n t a r q u e dice:
Tienes la saya larga
Y el m a n d i l corto;
L o que la sobra á u n a
L e f a l t a al o t r o .
XIII.

M e p a r e c e que fué M e t a s t a s i o el que dijo


del ave-fénix:
Che vi sia, ciascun lo dice;
Dove sia, nessun lo sa.
Y lo m i s m o se p u e d e decir del t a l e n t o de
D. Antonio Cánovas.
P o r q u e t o d o s dicen q u e le t i e n e , p e r o n o
se le ve p o r n i n g u n a p a r t e .
Y si n o v a m o s á ver: ¿dónde e s t á el t a l e n t o
de D. A n t o n i o ?
¿ E n sus versos?
¡Ay! L o s versos de D . A n t o n i o son r e m a -
t a d a m e n t e m a l o s , como v e r á el curioso l e c t o r
más adelante.
V e r d a d es que p u e d e u n h o m b r e t e n e r t a -
l e n t o y n o s a b e r h a c e r versos. P e r o el h o m b r e
de t a l e n t o que n o sabe h a c e r versos, n o los
h a c e . Y si acaso a l g u n a vez h a caído e n la t e n -
t a c i ó n de p o n e r s e á h a c e r l o s , conoce q u e son
m a l o s y n o los p u b l i c a .
Y a q u í e s t á y a l a f a l t a de t a l e n t o de d o n
A n t o n i o q u e , n o s o l a m e n t e p u b l i c ó sus versos
148 RIPIOS

allá d e mozo e n el folletín de L a s Novedades,


sino q u e y a e n l a e d a d m a d u r a los lia vuelto
á p u b l i c a r e n u n libro ó e n dos con el p o m p o -
so n o m b r e de Estudios literarios.
¡Ta verán ustedes qué estudios!
P u e s si e s c r i b i e n d o e n v e r s o , ó en p r o s a ,
porque t a m b i é n en prosa escribe muy mal,
d e m u e s t r a D . A n t o n i o su f a l t a de t a l e n t o ,
c u a n d o se p o n e á g o b e r n a r ¡Dios n o s libre!
D o n A n t o n i o se e s t r e n ó en política e n el
a ñ o d e 1854, r e d a c t a n d o el m a n i f i e s t o d e
M a n z a n a r e s , que e n l a f o r m a e s t á m u y m a l
e s c r i t o , y en el fondo viene á d e c i r t o d o lo
c o n t r a r i o de lo que D . A n t o n i o lia h e c h o d e s -
p u é s e n el t r a s c u r s o d e su v i d a , y a b a s t a n t e
larga.
D u r a n t e el q u i n q u e n i o de la U n i ó n L i b e -
r a l n u n c a fué t e n i d o p o r g r a n cosa, n i p u d o
p a s a r de S u b s e c r e t a r i o . D e s p u é s , e n M a r z o
del 64, fué m i n i s t r o d e l a G o b e r n a c i ó n e n
u n m i n i s t e r i o de e n t r e t i e m p o , p r e s i d i d o p o r
el señor M o n , y e n t o n c e s hizo u n a ley de
i m p r e n t a m u y confusa y m u y m a l a , m a n -
d a n d o llevar á los p e r i o d i s t a s a n t e los con-
sejos de g u e r r a o r d i n a r i o s . C u a n d o volvió
al p o d e r O ' D o n n e l l , e n J u n i o de 1 8 6 5 , n o le
hizo m i n i s t r o de l a G o b e r n a c i ó n , sino de
Ultramar.
V i n i e r o n p o r fin los m o d e r a d o s y y a n o se
volvió á oir h a b l a r d e D . A n t o n i o h a s t a la
revolución de S e t i e m b r e .
ACADÉMICOS. 149
Y después tampoco.
Sino que l u e g o el a ñ o 69 vino á l a s C o r t e s
C o n s t i t u y e n t e s p o r c h i r i p a (Mansi c r e e r á que
es u n d i s t r i t o de la p r o v i n c i a de M á l a g a ) , y
aunque pasó mucho tiempo callando, cuando
y a se convenció d e q u e aquellos pobres p r o -
g r e s i s t a s , a u n q u e b l a s f e m a r a n a l g u n a vez, n o
c o m í a n n i ñ o s , se a r r i e s g ó á p r e s t a r el suyo,
es d e c i r , se a r r i e s g ó u n a t a r d e á h a b l a r p o r
D . Alfonso.
Y es claro, como fué el p r i m e r o que h a b l ó
e n este s e n t i d o , se e n c o n t r ó n o m b r a d o p r e s i -
d e n t e de u n C o m i t é , p a r a t r a b a j a r por la v u e l t a
del hijo de la que se h a b í a l l a m a d o I s a b e l I I .
N o hizo como t a l p r e s i d e n t e n a d a q u e sir-
viera; y b i e n sabido es q u e si él h u b i e r a de
h a b e r t r a í d o á D . Alfonso n o h u b i e r a é s t e
venido todavía.
P e r o le t r a j o el g e n e r a l , D . A r s e n i o M a r t í -
n e z , con la s u b l e v a c i ó n de S a g u n t o , s u b l e v a -
ción q u e D . A n t o n i o , p o r creer el t r i u n f o i m -
posible, calificó de c a l a v e r a d a , ó algo así, e n
u n manifiesto que t u v o i m p r e s o y que por u n
tris n o salió al público.
D e todos modos e n c u a n t o D . Alfonso fué
p r o c l a m a d o rey c o n s t i t u c i o n a l p o r o b r a y
g r a c i a de D . A r s e n i o , con sorpresa y c o n t r a
la previsión de D . A n t o n i o , éste fué el que
vino con sus m a n o s l a v a d a s á ser p r e s i d e n t e
del Consejo d e M i n i s t r o s y a m o d e l a cosa.
H a s t a a q u í n o p a r e c e el t a l e n t o de D . A n -
150 RIPIOS

t o n i o . P e r o desde e n t o n c e s acá ¡cuidado si


h a h e c h o c h a p u c e r í a s p o l í t i c a s el h o m b r e !
Abolió los fueros de las Provincias^ V a s -
c o n g a d a s , que fué lo m e j o r que p u d o h a c e r
p a r a a c a b a r de e n a g e n a r á s u r e y l a s s i m p a -
t í a s de a q u e l p a í s y favorecer l a causa de don
Carlos.
S i n t e n e r a p e n a s oposición en el p a r l a m e n -
t o n i p a r t i d o d i n á s t i c o q u e le d i s p u t a r a el
p o d e r , p a r a l l e g a r á g o b e r n a r seis a ñ o s , t u v o
que c a e r del m i n i s t e r i o dos veces, p o n i e n d o
d e s u s t i t u t o s u n a vez á J o v e l l a r y o t r a á
M a r t í n e z C a m p o s , á é s t e con m i n i s t r o s com-
p r o m e t i d o s á p l a n t e a r l e l a crisis c u a n d o al
m i s m o D . A n t o n i o se le a n t o j a r a .
Se e m p e ñ ó i n j u s t a m e n t e en q u e n o h a b í a
de ser p r i n c e s a de A s t u r i a s la n i ñ a m a y o r
de D . Alfonso, p a r a que c o n t i n u a r a siéndolo
l a h e r m a n a ; y t r a s d e m u c h a s v i g i l i a s , zurció
u n d e c r e t o con u n p r e á m b u l o l a b e r í n t i c o e n
el q u e revolvió m u c h í s i m a s l e y e s , t o d a s las
cuales d e c í a n Lo c o n t r a r i o d e lo que él q u e r í a
que d i j e r a n . P o r q u e e v i d e n t e m e n t e , s i g u i e n d o
e n l a sucesión al t r o n o la ley de P a r t i d a , ó
C o n s t i t u c i o n e s b a s a d a s e n ella, n o se p o d í a
sostener aquel capricho.
P o r la v a n i d a d de p r e s i d i r l a y de leer e n
ella u n discurso e n f r a n c é s c h a p u r r e a d o , r e u -
n i ó e n M a d r i d u n a C o n f e r e n c i a sobre M a -
r r u e c o s , acto s u m a m e n t e i m p o l í t i c o q u e nos
a t ó los pies y las m a n o s p o r e x t e n d e r p o r allí
ACADÉMICOS. 151
n u e s t r a d o m i n a c i ó n c u a n d o Dios q u i s i e r a ,
p u e s t o que h a b i é n d o s e firmado u n protocolo,
la m á s ínfima de las p o t e n c i a s firmantes p u e -
de el d í a d e m a ñ a n a e c h a r n o s el a l t o y e s -
torbarnos cualquier intento....
¿ D ó n d e e s t á , p u e s , ese t a l e n t o m a c h o q u e
g e n e r a l m e n t e se le concede á D . A n t o n i o ?
Y a lo dijo el p o e t a :
C h e vi sia, ciaseun lo dice;
D o v e sia, n e s s u n lo sa.
E n fin, h o y p o r h o y , n o v a m o s á e x a m i n a r
á D . A n t o n i o como político, sino como a c a -
démico de l a l e n g u a , y h a y q u e s a b e r p o r
d ó n d e llegó á serlo.
Verán ustedes.
R e v o l v i e n d o el cajón de los p a p e l e s selec-
t o s (por lo malos), h e e n c o n t r a d o u n a poesía,
ó cosa así, de las m o c e d a d e s de D . A n t o n i o .
Se l l a m a Los amores ale la luna; e s t á e n
verso l i b r e , m u y l i b r e , y p r u e b a , e n t r e o t r a s
cosas, q u e D , A n t o n i o y a desde j o v e n d e -
b í a de m i r a r con malos ojos al a s t r o p r o t e c -
t o r de los r o n d a d o r e s n o c t u r n o s .
E s decir, s u p o n g o yo q u e n o m i r a r í a b i e n
á l a l u n a , p o r q u e si la m i r a r a b i e n , n o l a t r a -
t a r í a con t a n t a f a l t a de r e s p e t o .
Y h a s t a de g r a m á t i c a .
E s de n o c h e ; c i r c u n s t a n c i a a g r a v a n t e q u e ,
s u m a d a con l a impremeditación y alevosía
con q u e D . A n t o n i o h a c o m e t i d o e s t e p o e m a ,
h a c e del t o d o i m p o s i b l e el i n d u l t o .
152 EIPIOS
E l f u t u r o m o n s t r u o cantaba, p o r decirlo así,
de e s t a m a n e r a :
«De noche tenebrosa nació un día...»
¡ H o m b r e ! . . . d i g o , ¡ M o n s t r u o ! ¿Qué n o s
c u e n t a u s t e d ? ¿Le p a r e c e á u s t e d el caso t a n
r a r o q u e m e r e z c a d e c i r s e e n verso? ¿Acaso
con t o d a s las n o c h e s , t e n e b r o s a s ó n o t e n e -
b r o s a s , n o sucede dos c u a r t o s de lo m i s m o ?
rTo q u e de la n o c h e n a z c a el d í a , es d e c i r ,
q u e l a n o c h e h a y a p a r i d o al d í a , q u e esto es
u n a figura cursi, m u y p r o p i a d e u n c o m a d r ó n
p o l í t i c o q u e hizo n a c e r á la v i d a m i n i s t e r i a l
á T e j a d a y á V i l l a v e r d e , p e r o que á l a n o c h e
s i g a el día, es l a cosa m á s t r i v i a l del m u n d o .
O si n o l a m á s t r i v i a l de t o d a s , al m e n o s l a
segunda en trivialidad; la más trivial después
del s u b s e c r e t a r i o q u e h a sido d e G r a c i a y
J u s t i c i a , á q u i e n u s t e d hizo m a r q u é s de
Trives.
V a m o s , siga u s t e d , D . A n t o n i o , á ver d e s -
p u é s del p a r t o lo q u e p a s a .
«De noche tenebrosa nació un día,
Que halló de Caria en la llanura estéril
Al vagabundo Endimión despierto...»

¡Despierto precisamente!
P u e s m e j o r e r a que le h u b i e r a d e j a d o us-
t e d d o r m i d o ó cloroformizado, p a r a q u e no
d i e r a c u e n t a el infeliz, y n o se q u e j a r a del
e s t i r ó n h o r r i b l e que h a y q u e d a r l e á fin de
q u e llene l a m e d i d a del verso, como l l e n a us-
ACADÉMICOS. 153
t e d las m e d i d a s de t o d o s los e s p a ñ o l e s d e s i n -
teresados.
P o r q u e p a r a h a c e r de eso d e
«Al vagabundo Endimión despierto»
u n e n d e c a s í l a b o , h a y que e s t i r a r al p o b r e
Endimión como á u n q u i n t o h a s t a p o n e r l e e n
f o r m a : En-di-mi-ón, ó En-di-mi-jón, y n o se
s a b e q u e el p o b r e p a s t o r h a y a m e r e c i d o t a n
malos tratamientos.
C o m o n o h a m e r e c i d o , d e s e g u r o , t r e s yas
q u e le d i s p a r a u s t e d luego á q u e m a - r r o p a , y
q u e m e r e c u e r d a n l a s t r e s hastas f a m o s a s d e l
s o n e t o del m a r q u é s de C e r r a l v o .
¡Pobre E n d i m i ó n ! ¡En b u e n a s m a n o s h a s
caído!
«No atiende él ya en sus ocios al donaire
De la desnuda saltatriz...»
E s t o es u n a a l u s i ó n á B e c e r r a , ó á R o m e r o
Girón, ó á Montero Ríos, ó á Martos, ó á
P i d a l , ó á c u a l q u i e r a de los políticos s a l t a -
dores como R o m e r o R o b l e d o , q u e saltó de l a
u n i ó n l i b e r a l á l a d e m a g o g i a , y desde l a d e -
m a g o g i a , e n c u a n t o escribió con c a r b ó n e n
l a s p a r e d e s de la A d u a n a a q u e l a n a t e m a
c o n t r a los B o r b o n e s , volvió á s a l t a r al p a r t i -
do c o n s e r v a d o r p a r a s e r m i n i s t r o d e D . A l -
fonso, y l u e g o s a l t ó á l a d e m o c r a c i a con L ó -
pez, y de allí á l a sin López, y e s t á d i s p u e s t o
á volver á s a l t a r al c a m p o c o n s e r v a d o r e n
c u a u t o lo p e r m i t a P a c o Silvela.
L o q u e h a y es q u e eso de l a d e s n u d e z n o
154 BIPIOS

e s t á d e l t o d o b i e n , p o r q u e los políticos s a l t o -
nes no están desnudos.
«No atiende él ya en sus ocios, al donaire
De la desnuda saltatriz, que apenas
Con los ligeros pies al suelo toca,
N i ya visita al húmedo Ninfeo
(Este Ninfeo debe ser Elduayen
Porque es húmedo y feo eonío pocos,..,.)

Helo ya errante en la del tardo río,


Margen doliente que habitó contento.»
(¡Contento, sí, contento! Muy contento,
Como cada español el día fausto
En que reviente usted, ó se retire
A la vida privada, con Vállejo,
Y uno y otro Pidal y Saturnino,
Y..... ¡ Vaya! ¿Está usted viendo, D. Antonio,
Como hago versos libres, menos malos
Que los que hacía usted, y aún hace ahora,
Sin tantos yas ni tantos disparates?....)

Y a t o r a , a u n q u e s e a en p r o s a , vamos á
v e r lo q u e E n d i m i ó n ó E n - d i - m i - j ó n dice á l a
l u n a , ó lo q u e D . A n t o n i o dice q u e l a dice,
p o r q u e , e n r e a l i d a d , n o es posible q u e E n d i -
mión la dijera t a n t a s bobadas ni t a n mal
dictas,..
¡Vaya! ¡Ni q u e E n d i m i ó n f u e r a B e c e r r a . . .
Pero D . Antonio nos presenta á Endimión
e n c a r á n d o s e con l a l u n a , y
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?...»
¡Usted sí q u e n o s d e j a tales, S r . D . A n t o -
n i o , con eso de cuando no diosa y con ese
ACADÉMICOS. 155
dime, di, q u e p a r e c e o t r o m o t e q u e u s t e d p o n e
á la luna!
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas,
A tiempo que contigo bien hallado,
Sin ti la vida á conservar ni acierto?...»
Sin ti... contigo...
ÍTi c o n t i g o , n i sin t i , que dice el conocido
c a n t a r , y q u e es lo m i s m o q u e n o s p a s a c o n -
t i g o , ¡oh, monstruo! y s i n t i , ¡oh, m a l p o e t a !
á t o d o s los españoles d e b u e n a s c o s t u m b r e s ;
es á s a b e r : qxie n o p o d e m o s vivir c o n t i g o
c u a n d o e s t á s e n el p o d e r , p o r q u e nos m a -
tas... á cosgayonadas y á contribuciones, ni
p o d r í a m o s t a m p o c o vivir sin t i , p o r q u e nos
m o r i r í a m o s d e gozo... si n o t e s u s t i t u y e r a S a -
gasta.
«Mujer, atando no diosa, incierto exclama,
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?...»
Y d i g a u s t e d , D . A n t o n i o , si se p u e d e sa-
b e r ; ¿no d i r i g í a u s t e d m e j o r e s a p o s t r o f e s á su
novia? ¿ L a l l a m a b a u s t e d mujer cuando no dio-
sa y l a d e c í a u s t e d eso del dime, di? P u e s n o
sé cómo n o le m a n d ó á u s t e d á p a s e o .
«A tiempo que contigo, bien hallado,
Sin ti la vida á conservar no acierto?
(Pues parece mentira que no acierte
A CONSERVAS el fundador y padre
D E LOS CONSERVADORES. Aunque es claro,
Entonces eras progresista inconscio,
Sin soñar en ser jefe, ni por pienso,
Departido, ¡oh, Antonio detestable!)
156 RIPIOS
Sí este mundo te enoja, al que prefieras
Llévame luego, y troqúese gozoso...»
¡ H o m b r e ! ¿Troqúese dijiste?
P u e s dijiste u n a b a r b a r i d a d s o l e m n e .
P o r q u e lias de s a b e r , ¡olí, e m i n e n t e A n t o -
nio! q u e t r o c a r es u n v e r b o i r r e g u l a r , q u e
c a m b i a l a o e n «e, e n l a p r i m e r a , s e g u n d a y
tercera persona de singular y en la tercera
de p l u r a l del p r e s e n t e de i n d i c a t i v o y del p r e -
s e n t e de s u b j u n t i v o , y e n l a s e g u n d a de s i n -
g u l a r y t e r c e r a de s i n g u l a r y p l u r a l del i m p e -
r a t i v o , y p o r t a n t o se dice «trueqúese» y n o
troqúese:
«Trueqúese en risa mi dolor profundo»
q u e dijo B s p r o n c e d a , sin ser m o n s t r u o n i
nada.
P e r o b i e n m i r a d o , ¿qué a d e l a n t a s y a con
saberlo a h o r a ? N a d a a b s o l u t a m e n t e , p o r q u e
y a e s t á el dafio h e c h o . C u a n d o h a b í a s de h a -
b e r l o s a b i d o , y p e r m í t e m e q u e t e t u t e e ¡oh
m o n s t r u o ! y a q u e t e n g o que h a c e r c o n t i g o
oficios de maesti'o de escuela, y es s e g u r o q u e
t ú t a m b i é n t u t e a r í a s á los n i ñ o s , c u a n d o a y u -
d a b a s , a u n q u e m a l , á t u p a d r e e n sus t a r e a s
pedagógicas; cuando habías de haberlo sabi-
do e r a a n t e s de escribir. P o r eso dijo H o r a c i o :
qui Pythia cantat
tibicem, DIDIOIT PRIUS...
Q u e es como si d i j e r a q u e p a r a c a n t a r á
l a l u n a h a y q u e a p r e n d e r a n t e s la g r a m á t i c a ,
cuando menos.
ACADÉMICOS* 157
Pero antes, entiéndelo bien, antes, porque
d e s p u é s y a n o b a c e al caso.
T a n o sirve m á s q u e p a r a c o r r e g i r l o , como
h a s h e c h o t ú , p o n i e n d o trocaré en l a s e g u n d a
edición que no h a de leer nadie.
C o n q u e n o v u e l v a s á truecar l a s c o n j u g a -
ciones de los v e r b o s , feo de m i v i d a , y v a m o s
andando:
«Si este mundo te enoja, al que prefieras
Llévame luego, y tróqiwse gozoso
Por éste aquél. Pero si acaso en otra
Región terrena te escondieses, oye
Cuál te ha de amar, ó quién allí tan breve
Hará tus horas como aquellas, luna
(Ya que este nombre consentir solías)
Aquellas, digo, en que á tu amor el mío
Tales forjaba dichas deliciosas,
Que el astro consagrado á Venus pudo,
Quizás de envidia apresurar el paso...»

que es lo m e j o r q u e p u e d e u n o h a c e r , l e y e n d o
composiciones de este D . A n t o n i o , apresurar
el paso, p a r a concluir lo a n t e s p o s i b l e , s i n
n i n g ú n aquel, n i aquellas luna, n i aquellas di-
go, saliéndose p o r dicha deliciosa de l a región
terrena, p a r a n o volver á m e t e r s e en otra...
¡Cuidado q u e d i s p a r a t a D . A n t o n i o ! ¿eh?
P u e s esto q u e s i g u e . . .
«Al hora de ordinario en que la tarde
Su manto de carmín plegaba encima
Del llano fértil, con ligera planta
Buscábate, y tu disco esplendoroso
Sin falta por la cumbre hallaba, y puerto
4 Seguro siempre en tu invisible carro...»
158 RIPIOS

¡Mira, q u e h a l l a r p u e r t o e u u n c a r r o ! . .
T e n u n carro invisible, q u e es lo m a s
gracioso.
T l u e g o , sin falta... y s i n p o e s í a .
P e r o lo q u e él dice:
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?
(¿Cómo le dejó á usted?) ¡Ay! cuan alegres
Eran tales allí las horas lejos
Del bullicio del mundo y las estrellas...»

¡Ah! ¿Las e s t r e l l a s t a m b i é n t i e n e n bullicio?


¿Qué t e n d r á n q u e h a c e r a q u í l a s estrellas?
P e r o h o m b r e , cuando no Dios, ó c u a n d o n o
d e m o n i o ¿le p a r e c e á u s t e d poco h a b e r e s t a d o
h a c i é n d o n o s ver l a s e s t r e l l a s ocho años (de
dos veces) á todos los e s p a ñ o l e s , p a r a ñ a p á r -
n o s l a s v e r a h o r a o t r a vez e n versos libres?
P o r lo d e m á s , esas h o r a s tales, q u e e r a n
alegres lejos, se p a r e c e n á u s t e d , S r . D . A n t o -
nio, q u e si n o es u s t e d a l e g r e n i lejos n i cer-
ca, p r o d u c e u s t e d a l e g r í a e n los d e m á s e s t a n -
d o lejos.
¡Ah! ¡Pero m u y lejos!...
XIV

P u e s a h o r a les voy á p r e s e n t a r á u s t e d e s
á D*. A n t o n i o t r a d u c i e n d o .
U s t e d e s c r e e r á n . . . digo, u s t e d e s n o , p o r q u e
h a b i e n d o l e í d o el a r t í c u l o p r e c e d e n t e , y a sa-
b e n á q u é a t e n e r s e sobre D. A n t o n i o ; p e r o
los r e d a c t o r e s de La Época, a l g u n o s j u e c e s de
i n s t r u c c i ó n y d e m á s p e r s o n a s de pocos alcances
l i t e r a r i o s , c r e e r á n que D . A n t o n i o , t r a d u -
ciendo es u n monstruo t a m b i é n como p o l i t i -
queando.
Y l a v e r d a d es que al fin n o se e q u i v o c a n
mucho, p o r q u e D . A n t o n i o es v e r d a d e r a m e n -
t e un m o n s t r u o de m i r a d a i n d i r e c t a , que g o -
b i e r n a m a l y t r a d u c e peor; es decir, q u e allá
se v a n Cánovas t r a d u c t o r ^ C á n o v a s p o l í t i c o .
P u e s si e n política e s t á D. A n t o n i o á l a
m i s m a a l t u r a q u e Merluza e n t a u r o m a q u i a ,
como t r a d u c t o r n o d e s m e r e c e m u c h o de C a m -
ila y del conde de C h e s t e .
Y eso q u e t r a d u c e t a m b i é n del i t a l i a n o , q u e
es lo m á s fácil.
O si n o t r a d u c e , p o r lo m e n o s t r a d u j o .
¡ Ah, sí! E s t a es l a ú n i c a c i r c u n s t a n c i a a t e -
160 RIPIOS

n u a n t e del a f r e n t o s o d e l i t o l i t e r a r i o p o r q u e
le v a m o s a p r o c e s a r h o y ( a u n q u e sin secues-
t r a r l e las f o r m a s (1) ¡ q u e m a s q u i s i e r a él!), la d e
h a b e r traducido cuando todavía no era mons-
t r u o , n i con m u c h o .
A u n q u e , y a se conocía q u e lo h a b í a de
ser, p o r lo m a l q u e lo hizo.
T n o c r e a n u s t e d e s que D . A n t o n i o se p u s o
á t r a d u c i r a h í c u a l q u i e r cosa, n o ; las b r o m a s ,
ó pesadas, ó no darlas.
¿Conocen u s t e d e s La Rondinella d e T o m á s
Grossi?
P u e s en e s t a b e l l í s i m a p o e s í a p u s o sus p r o -
f a n a s y p e c a d o r a s m a n o s D. A n t o n i o .
¡Ah! y g r a c i a s que p u s i e r a sólo las m a n o s ;
p u e s n o d e j a n de a p a r e c e r e n l a t r a d u c c i ó n
vestigios y señales de q u e n o s o l a m e n t e las
t o r p e s m a n o s d e D . A n t o n i o , sino t a m b i é n
sus a n c h o s pies t o m a r o n p a r t e e n l a f e c h o r í a .
L o q u e n o se s a b e , y d e b i e r a s a b e r s e p a r a
m e d i r m e j o r los g r a d o s de r e s p o n s a b i l i d a d
l i t e r a r i a de D. A n t o n i o ; lo que n o se sabe es
si p e r p e t r ó l a t r a d u c c i ó n p o r su p r o p i a vo-
l u n t a d y sin e x c i t a c i ó n d e n a d i e , ó si fué á
i n s t a n c i a s de a l g u n a novia r o m á n t i c a que
D . Antonio pudiera tener por entonces.
E n e s t e ú l t i m o caso, l a g r a n culpable del
destrozo p o é t i c o s e r í a l a n o v i a .

(1) So alude al secuestro de formas del periódico JSl Progre-


so, ordenado á gran tuerto por un juez llamado Bi*ú, durante Ift
dominación del señor Cánovas.
ACADÉMICOS. 161
C u l p a b l e p o r dos l a d o s : el p r i m e r o p o r t e -
n e r el m a l g u s t o de h a c e r caso á D . A n t o -
n i o , y el s e g u n d o p o r h a b e r sido c a u s a del
estropicio.
Q u e es como sigue...
M a s p a r a conocer á f o n d o su g r a v e d a d h a y
q u e l e e r a n t e s algo d e l a p o e s í a o r i g i n a l ,
a u n q u e n o sea m á s que la p r i m e r a estrofa.
D i c e l a canzonetta i t a l i a n a :
«Rondinella pellegrina
Che ti posi in sul verone,
Bicantando ogni mattina
L a piu flebile canzione,
¿Che vuoi dirme in tua favella
Pellegrina rondinella?
Y dice l a t r a d u c c i ó n d e D . A n t o n i o :
«Golondrina aventurera
Que arrimada á la ventana
Tu canción cada mañana
Me repites lastimera;
¿Qié me quiere cuando trina
Tu voz, dulce golondrina?»
¡Y a h o r a d í g a n m e u s t e d e s si eso t i e n e p e r -
dón de Dios!...
¿Pero de d ó n d e d e m o n i o s h a b r á sacado este
h o m b r e ó e s t e m o n s t r u o , q u e pellegrina es lo
m i s m o q u e aventurera?
D e n i n g u n a p a r t e . D e q u e se le h a p u e s t o
á él e n l a c a b e z a y n a d a m á s . E s t e D . A n t o -
nio t o d o lo h a c e d e s p ó t i c a m e n t e , desde los
m a r q u e s e s h a s t a las t r a d u c c i o n e s .
íi
162 RIPIO S

¿Que q u i e r e h a c e r d u q u e á L a s a l a ? . . P u e s
le h a c e . ¿Que q u i e r e llevar u n p e r i o d i s t a á l a
cárcel?... P u e s le lleva, ó h a c e q u e le lleven.
¿Que dice el o r i g i n a l i t a l i a n o peüegrina?...
P u e s D . A n t o n i o p o n e aventurera, sin o t r a
r a z ó n que s u a n t o j o ; y el q u e v e n g a d e t r á s
q u e a r r e e , ó p o r lo m e n o s q u e t r a d u z c a , si
a c i e r t a , l a t r a d u c c i ó n de C á n o v a s .
E l que h a de ser rey, dice u n r e f r á n , desde
n i ñ o se h a de l l a m a r i n f a n t e . Y t a m b i é n el
q u e h a de ser m u y m a l m i n i s t r o y h a de
g o b e r n a r h a c i e n d o b a r r a b a s a d a s , desde n i ñ o ,
ó á lo m e n o s desde j o v e n , c o m i e n z a á t r a d u -
cir d e t e s t a b l e m e n t e .
Llama.ndo a v e n t u r e r o s á los p e r e g r i n o s .
¿Y q u é d i r e m o s d e aquello del s e g u n d o
verso; aquello de t r a d u c i r che tiposi in sul ve-
rane, «que arrimada á l a v e n t a n a ? »
D i g a u s t e d , D . A n t o n i o : ¿ d ó n d e h a visto
u s t e d j a m á s u n a g o l o n d r i n a arrimada á u n a
ventana?
¡Mire u s t e d , q u e u n a g o l o n d r i n a arrimada
á u n a v e n t a n a ! . . ¡Usted sí q u e es a r r i m a d o . . .
I b a á decir u n d i s p a r a t e .
P o r q u e l e y é n d o l e á u s t e d se c o n t a g i a u n o
sin s e n t i r l o .
Y e n ñ n , que si f u e r a u s t e d t o d a v í a u n
simple gacetillero como e n t o n c e s , lo p r i m e r o
q u e se m e h u b i e r a o c u r r i d o decirle á u s t e d
era esto: «¡Que a r r i m a d a a l a v e n t a n a ! . , u s t e d
sí que es a r r i m a d o á la cola,»
ACADÉMICOS. 163
C o n s t e q u e , sí n o se lo digo á u s t e d , es p o r
ser q u i e n es, v a m o s , e x - m i n i s t o , e t c é t e r a .
¿Y aquello de los ú l t i m o s versos:
«Qué me quiere cuando trina
Tu voz, dulce golondrina?»
NI la g o l o n d r i n a t r i n a , S r . D . A n t o n i o , n i
su voz t a m p o c o . L o s q u e t r i n a m o s somos los
españoles de v e r d a d , c o n t r a u s t e d y c o n t r a
su m a l í s i m o g o b i e r n o , c u a n d o g o b i e r n a .
Y a d e m á s , ¿por q u é p r e g u n t a u s t e d á l a
golondrina á ver qué le quiere, si t a m p o c o e n
el original e s t a b a así? ¿Qué le lia de q u e r e r á
usted la g o l o n d r i n a , S r . D . A n t o n i o ? N a d a
a b s o l u t a m e n t e ; la g o l o n d r i n a n o le q u i e r e á
usted n a d a . N i n a d i e , b o m b r e , n i n a d i e .
Segunda estrofa.
E l poeta italiano dijo:
«Solitaria, nel' obblio
Dal tuo sposo abbandonata...»
T el r e m e n d ó n español t r a d u c e , d i g á m o s -
lo así:
«Solitaria abandonada
Del ingrato esposo impío.,.-»
¿Nada más?...
¿Qué d a ñ o le h a b r á h e c h o al S r . Bodegas...
(en i t a l i a n o Cánova significa bodega), q u é
daño le h a b r á h e c h o al S r . D . A n t o n i o Bode-
gas ese p o b r e esposo p a r a e m p a r e d a r l e a h í de
esa m a n e r a e n t r e dos adjetivos d e n i g r a n t e s ?
¿De d ó n d e h a b r á sacado él q u e el esposo d e la
golondrina f u e r a ingrato, si el a u t o r n o lo dice?
164 BIPIOS

¿No p u d o h a b e r s e m u e r t o ?
Y l u e g o d i g a u s t e d : ¿por q u é l l a m a u s t e d
impío al g o l o n d r i n o , S r . D . A n t o n i o ? ¿ P o r
q u é le l l a m a u s t e d impío?... A l g o m á s i m p í o
es u s t e d , q u e n o s m e t i ó l a l i b e r t a d de cultos
sin q u e h i c i e r a m a l d i t a l a f a l t a .
A m á s de q u e sposo t a m p o c o se t r a d u c e
esposo.
Y vamos adelante:

«Solitaria abandonada
Del ingrato esposo impío,
¿Por ventara al llanto mío
Viuda lloras desolada?...»

P a s e q u e l a g o l o n d r i n a s e a v i u d a ó viudita,
p o r q u e a s í l a l l a m a el a u t o r , vedovetta sconso-
lata, m e p a r e c e . P e r o q u e llore por ventura,
eso y a es m á s r a r o ; y sobre t o d o q u e llore al
llanto mío, es decir, alllanto de u s t e d . . . ¡Vaya!
q u e eso de llorar al llanto n o e n t i e n d o lo q u e
es. N i usted tampoco.
L o ú n i c o q u e h a l u g a r á p e n s a r , es q u e l a
g o l o n d r i n a llore p o r lo m a l que t r a d u c e u s -
ted, Sr. D . Antonio.
D e b o a d v e r t i r h o n r a d a m e n t e al lector, q u e
c u a n d o el S r . Cánovas hizo el a ñ o 68 u n a r e -
m o n t a g e n e r a l e n sus poesías, t a m b i é n á e s t a
t r a d u c c i ó n l a echó inedias suelas.
D e m o d o q u e e n l u g a r de aquello de

<i¿Por ventura al llanto mío


Viuda lloras desolada?»
ACADÉMICOS. 165
P u s o esto o t r o :
«¿Juntar llanto al llanto mío
Quizá quieres desolada?»
¿Cuál de l a s dos versiones e s c o g e r í a n u s -
tedes?
Y a lo sé... N i n g u n a .
Allá v a o t r a estrof ar
«No cual yo, triste á lo menos
Tú en las plumas te levantas...»
¡Ah! ¿Conque l a g o l o n d r i n a n o se l e v a n t a
cual u s t e d triste á lo menos en las plumas?...
¿Con q u e u s t e d se l e v a n t a e n l a s p l u m a s ? . . .
¡Bien, h o m b r e , bien!
«No cual y o , triste á lo menos
Tú en las plumas te levantas;
L a s colinas, los serenos...»
P e r o D . A n t o n i o , ¡por Dios! ¿Qué t i e n e n
que v e r los s e r e n o s con l a g o l o n d r i n a ? ¿ N o
sabe u s t e d q u e l a s g o l o n d r i n a s s o n , p o r lo co-
m ú n , g e n t e de b u e n vivir, q u e p a s a n l a n o -
che r e c o g i d a s e n el n i d o , s i n q u e n u n c a se
e n c u e n t r e n con los serenos p o r l a s calles?
E s v e r d a d q u e como u s t e d comenzó lla-
m a n d o á e s a g o l o n d r i n a aventurera, á m i e n -
t e n d e r c o n n o t o r i a i n j u s t i c i a , es n a t u r a l q u e
h a y a u s t e d q u e r i d o q u e los serenos t o m a r a n
c a r t a s e n el a s u n t o .
«No cual yo, triste á lo menos
Tú en las plumas te levantas;
Las colinas, los serenos...
166 RIPIOS

Lagos corres y apar cantas,


Y á llamarle se encamina
Siempre tu voz, golondrina.»
¿Y á q u i é n l l a m a esa voz golondrina? ¿Al
sereno?... Yale q u e n o a c u d i r á , de s e g u r o ,
p o r q u e n o suelen los serenos a c u d i r c u a n d o
se les l l a m a ; p e r o como a c u d i e r a y s u p i e r a
algo de l i t e r a t u r a , s e r í a capaz de llevarle á
u s t e d á la p r e v e n c i ó n , p o r t u r b a r l a t r a n q u i -
l i d a d p ú b l i c a con s e m e j a n t e s t r a d u c c i o n e s .
O t r a estrofa:
«Ya viene con sus azares
Setiembre, y partir dispones...»
¿Y de q u é s a b e u s t e d q u e S e t i e m b r e v i e -
n e con sus azares? ¿Quién le lia dicho á u s -
t e d que S e t i e m b r e t e n g a a z a r e s siquiera?
Si se t r a t a r a de F e b r e r o , se c o m p r e n d e ,
p o r q u e ese m e s v e r d a d e r a m e n t e h a t e n i d o
p a r a u s t e d sus a z a r e s ; como q u e e n él fué e n
el q u e se azaró u s t e d y cayó del g o b i e r n o el
a ñ o 8 1 . Como cayó u s t e d e n N o v i e m b r e el
año 85.
P e r o lo q u e es S e t i e m b r e , n o sé p o r q u é
dice u s t e d que viene con sus azares.
Porque para poner debajo
«Nuevos montes, nuevos mares»,
lo m i s m o p o d í a u s t e d h a b e r i n t r o d u c i d o e n
la estrofa el manifiesto de Manzanares.
N o s e r í a ripio m a y o r q u e el d e los azares,
n i m á s injustificada i n t r u s i ó n q u e la de los
asrmos.
ACADÉMICOS. 167
T a m b i é n e s t a e s t r o f a la r e m e n d ó u s t e d el
a ñ o 68 a l i m p r i m i r sus estudios, p o n i e n d o :
«De partir á los azares
Con Setiembre te dispones...»
T la v e r d a d es que a s í se e n t i e n d e m e n o s .
Y se s e p a r a m á s d e la h e r m o s a sencillez del
original, q u e dice:
«TI Setiembre innanzi viene
E á lasciarmi ti prepari:
Tu vedrai lontane arene...»
P o r c i e r t o q u e e s t e ú l t i m o verso le t r a d u c e
usted:
«Tú verás lejas mansiones...-»
¿Quién le h a d i c h o á u s t e d q u e arene s i g n i -
fica mansiones, D . Antonio?
Y l u e g o , y a q u e e m p l e a u s t e d el a d j e t i v o
(dejas», ¿por q u é n o le h a h e c h o u s t e d p o n e r
en el D i c c i o n a r i o ? ¿No h a q u e r i d o C a ñ e t e ? Y
e n t o n c e s , ¿de q u é le sirve á u s t e d ser m o n s -
t r u o y d u e ñ o de l a A c a d e m i a ?
O t r o poco:
«Y yo abriendo, abriendo al llanto
Los mis ojos cada día
Tras la escarcha y tras la fría
Nieve oir creeré tu canto,
Que al parecer golondrina
A piedad de mí se inclina.»
¡Soberbio! S o b e r b i o como u s t e d , D . A n -
tonio.
P o r q u e h a s t a a h o r a , se h a b í a creído q u e
los ojos a b i e r t o s s e r v í a n p a r a v e r , y q u e
168 ElPIO S

a b r i e n d o loe ojos se v e í a ; p e r o u s t e d , Bodegas


i l u s t r e , b a d e s c u b i e r t o q u e los ojos sirven
p a r a oir, ó p a r a creer oir, sobre t o d o c u a n d o
se a b r e n dos veces, abriendo, abriendo, como
u s t e d dice.
T eso de q u e al parecer se i n c l i n a á p i e d a d
d e u s t e d l a g o l o n d r i n a , t a m p o c o es m a l o . P e -
r o n o c r e a u s t e d q u e sea sólo al parecer; d e b e
ser de v e r a s .
Motivos n o l a f a l t a n .
A u n q u e , como el s e n t i d o n o e s t á del t o d o
c l a r o , p u e d e ser q u e u s t e d n o b a y a q u e r i d o
d e c i r q u e l a g o l o n d r i n a se i n c l i n a á p i e d a d al
parecer, sino q u e se i n c l i n a á p i e d a d d e u s t e d
al parecer golondrina, n o al p a r e c e r g a n s o .
P o r q u e los versos de u s t e d , s e ñ o r Bodegas,
y a s e a n o r i g i n a l e s , y a t r a d u c i d o s , u n a cosa
son y o t r a p a r e c e n . E s decir q u e , p a r e c e n
m a l o s , y son p e o r e s .
Por último:
«Una cruz por primavera.»
L a v e r d a d es q u e y a e s t a b a yo e c h a n d o d e
m e n o s la primavera e n los versos de u s t e d ,
S r . D . A n t o n i o , y n o p o d í a f a l t a r . Son versos
de primavera legítimos.
«Una cruz por primavera
Hallarás en este suelo,
len aquí á la tarde el vuelo,
Golondrina aventurera:
Dame paz y trina, trina,
Pasajera golondrina.»
ACADÉMICOS. 169
Todo e s t á b i e n . A q u e l por .primavera del
p r i m e r verso es m u y g r a m a t i c a l y m u y eu-
fónico.
T el ten t a m b i é n e s t á m u y b i e n .
¡Y d a l e con l a a v e n t u r e r a !
L o de ((dame paz y trina, trina,)) d e b e d e ser
u n a equivocación. L o q u e u s t e d b a b r á q u e r i -
do decir es dame pan... y dime tonto, que es
lo q u e d i c e n s i e m p r e los c o n s e r v a d o r e s .
XV.

T i e n e n los f r a n c e s e s u n r e f r á n q u e dice:
«A tout seigneur, tout honneur», lo cual t r a d u -
cido l i b r e m e n t e e n c a s t e l l a n o , quiere decir
q u e , «según es el b u r r o , se le b a c e l a albarda.»
S i n i n t e n c i ó n , n i l a m á s r e m o t a , d e q u e se
t o m e n estos r e f r a n e s y m u c b o m e n o s el n u e s -
t r o e n su s e n t i d o l i t e r a l , los b e t r a í d o a q u í
p a r a d a r á e n t e n d e r q u e , figurando y a e n
este libro a l g u n o s a c a d é m i c o s s i m p l e s , como
M a r c e l i n o , P i d a l y C a ñ e t e , con dos a r t í c u l o s
c a d a u n o , c r e e r í a yo p e c a r c o n t r a l a j u s t i c i a
d i s t r i b u t i v a , si al señor D. A n t o n i o Cá.novas,
d a d a su c o n d i c i ó n de m o n s t r u o l i t e r a r i o y p o -
lítico, n o le d e d i c a r a lo m e n o s c u a t r o . E l doble
que á los más, favorecidos de e n t r e sus c o m -
p a ñ e r o s de A c a d e m i a .
Y como n o t i e n e t o d a v í a m á s que dos, allá
v a el t e r c e r o , p o r de p r o n t o .
Y a se b a visto cómo c a n t a b a D . A n t o n i o
en su j u v e n t u d los s u p u e s t o s amores de la
luna.
Se b a v i s t o t a m b i é n cómo t r a d u c í a p o r
e n t o n c e s las canzoneitas i t a l i a n a s .
172 RIPIOS

H a y q u e ver a h o r a o t r o c a n t o o r i g i n a l y
r o d a d o , cometido t a m b i é n por D . A n t o n i o e n
l a m e n o r e d a d , p e r o e n el q u e h a r e i n c i d i d o
v a r i a s veces siendo y a viudo y s e ñ o r m a y o r ,
i n c l u y é n d o l e en el libro de sus Estudios litera-
rios el a ñ o 68, y h a c i é n d o l e r e p r o d u c i r d e s -
p u é s el 25 d e "Febrero de 1875 (á r a í z de s u
i n e s p e r a d o e n c u m b r a m i e n t o á la p r e s i d e n c i a
del Consejo d e M i n i s t r o s ) e n l a Revista Occi-
dental de L i s b o a .
N ó t e s e el d e t a l l e de q u e l a r e v i s t a era-
occidental; como D. A n t o n i o , q u e e s t á y a e n
el ocaso a f o r t u n a d a m e n t e .
A f o r t u n a d a m e n t e , p a r a la l i t e r a t u r a .
C a s i t a n t o como p a r a l a p o l í t i c a .
P u e s , sí, e s t e c a n t o de D. A n t o n i o se lla-
m a invitación, a u n q u e n o se sabe p o r q u é ,
y e m p i e z a de e s t a m a l a m a n e r a :
«Los que juntáis, felices trovadores,
El canto dulce al arpa regalada...»
E l p r i n c i p i o , como u s t e d e s v e n , n o p u e d e
ser m á s d e s g r a c i a d o .
N o p o r q u e D . A n t o n i o h a b l e de juntar fe-
lices trovadores, p o r q u e eso y a se sabe q u e es
u n a t r a s p o s i c i ó n m a l i m i t a d a de l a d e L o p e
Félix,
E n una de fregar cayó caldera;
sino p o r q u e , a u n q u e sea eso d e juntar el canto
al arpa... es u n a j u n t u r a q u e á n a d i e se le
podía ocurrir más que á u n estañador de la
clase del s e ñ o r Bodegas.
AOAD ÉMICOS. 173
P o r m á s q u e el a r p a sea regalada y el
c a n t o dulce; p o r q u e estos e p í t e t o s cursis y
g a s t a d o s , y a se s a b e q u e n o a l z a n n i b a j a n n i
sirven m á s q u e p a r a l l e n a r su h u e c o ó s u
c o n s o n a n t e , á la m a n e r a como sirvió P i d a l
para llenar un ministerio.
D e j e m o s á D . A n t o n i o q u e r e d o n d e e su m a l
pensamiento:
«Los que juntáis felices trovadores,
E l canto dulce al arpa regalada,
¿Sabéis ya qué es amor y qué son flores?
¿Habéis ido á los valles de Granada?...
N a d a : que D . Antonio cantó á Granada,
p a r a n o ser m e n o s que Zorrilla.
Se e m p e ñ ó e n ser m o n s t r u o e n tooz loz
ramoz...
E n p o l í t i c a ze h a p r o p u e z t o p o r modelo á
B i s i n a r c k , y h a s t a q u e n o le eclipse n o p a r a .
Y e n l i t e r a t u r a se conoce que quiso s e g u i r
y eclipsar á Zorrilla; al B i s m a r c k de los versos.
Sólo q u e m i e n t r a s Z o r r i l l a c a n t a a q u e -
llo de
«Granada, ciudad bendita,
Reclinada sobre flores,
Quien no ha visto tus primores
Ni vio luz ni gozó bien...»
ó aquello o t r o de
«¡Yo te adoro, Señor, cuando la miro
Dormida en el tapiz de su ancha vega!
¡Yo te adoro, S e ñ o r . . . cuando respiro
Su aura salubre que entre flores juega!...
174 RIPIOS

el p o b r e D . A n t o n i o sólo a c i e r t a á decir:
«¿Oísteis el trinar de aquellas aves
Y aquel eterno son de fuente y fuente?...»
De fuente y fuente...
E s decir, de dos f u e n t e s .
¿ P e r o u s t e d cree, S r . D . A n t o n i o , q u e e n
ir a ñ a d i e n d o f u e n t e s y f u e n t e s e s t á el secre-
t o d e la poesía?
P u e s n o señor. L o m i s m o es eso de p o n e r
d e s p u é s d e u n a f u e n t e o t r a f u e n t e , que d i s -
p a r a r dos c a ñ o n a z o s , p o r q u e n o a l c a n z a u n o .
T esto y a s a b e u s t e d que es u n a t o n t e r í a .
C o n q u e lo o t r o . . .
¡Vamos! ¡Al diablo se le o c u r r e . . . p o n e r s e
e s t e b o m b r e ó e s t e m o n s t r u o á t r i n a r , es d e -
cir, á c a n t a r á G r a n a d a !
¿No t e n í a u s t e d a b í m á s c e r c a á P i n t o ?
P u e s p a r a l a m u s a de u s t e d , S r . D . A n t o -
nio, me p a r e c e q u e b a s t a n t e e r a P i n t o .
O lllescas.
E n l l l e s c a s , p o r e j e m p l o , esas, dos f u e n t e s
(fuente y fuente) e s t a r í a n b i e n , p o r q u e r e g u -
l a r m e n t e n o h a b r á m á s q u e u n a , y la villa
salía g a n a n d o u n a f u e n t e .
¡Pero m e t e r s e n a d a m e n o s q u e con G r a -
nada!...
T o d o p o r n o h a c e r caso d e H o r a c i o , que
b i e n claro se lo dijo á u s t e d y á C o s g a y ó n
c u a n d o dijo:
Sumite materiam vestris qui scribitis cequam
Viribus...
ACADÉMICOS. 176
Y el r e s u l t a d o es que n i C o s g a y ó n p u d o
con l a H a c i e n d a , n i u s t e d con l a poesía... de
Granada.
¡ G r a n a d a . . . Bodegas!
L a poesía y l a p r o s a .
¡El e d é n , y l a p r e s i d e n c i a d e u n Consejo d e
m i n i s t r o s con P i d a l y E l d u a y e n ! . . .
¡D. A n t o n i o c a n t a n d o á G r a n a d a !
¡Pero q u é a f á n t i e n e u s t e d , Sr. D . A n t o n i o ,
por llevar l a c o n t r a r i a á t o d o el m u n d o !
P o r q u e observo q u e y a n o es sólo á H o r a -
cio y á- V i l l a v e r d e , sino q u e t a m b i é n q u i e r e
u s t e d d e s m e n t i r á D . T o m á s de Triarte.
E l c u a l , h a b l a n d o del e s c a r a b a j o , dejó d i -
cho e n u n a d e sus f á b u l a s :

«De este insecto refieren una cosa;


Que, royendo cualquiera porquería,
Nunca pica las hojas de la rosa.»

Y u s t e d , e s c a r a b a j o l i t e r a r i o , sin d u d a p o r
d e s m e n t i r l a afirmación de D . T o m á s , a t a c a
u s t e d s i e m p r e á l a s r o s a s m á s frescas y lo-
zanas.
U n d í a á l a Rondinella, d e l i c a d a flor del
parnaso italiano.
Otro día á Granada, la rosa más hermosa
del h e r m o s o j a r d í n d e A n d a l u c í a .
N o señor; á P i n t o , D . A n t o n i o , á P i n t o ; ó
si se q u i e r e u s t e d i r m á s cerca de su t i e r r a , á
la P i z a r r a .
Y sigue el s e ñ o r de Bodegas p r e g u n t a n d o :
176 RIPIOS
«¿Visteis la luna y la naciente aurora
T los rayos lucir de medio día
A través délos arcos que la mora...»
¿ U s t e d e s c r e e r á n q u e e s t a m o r a es u n a
mora auténtica?
P u e s v a l i e n t e chasco se l l e v a n u s t e d e s . . .
L a m o r a de D. A n t o n i o , es o t r a cosa m u y
distinta.
A l l á v a l a mora de D . A n t o n i o :
«A través de los arcos que la mora
Mano partió... en aérea celosía.»
Mano partió...
¡Usted sí que nos h a p a r t i d o p o r el m e d i o ,
como suele decir D. S e b a s t i á n U r r a desde el
pulpito!
U s t e d sí que n o s h a p a r t i d o con ese mano
partió... cuando esperábamos ver u n a mora
viva... ó de zarza, p e r o , en fin, u n a m o r a , y
n o u n a mora mano.
L o d e l a aérea celosía, es un ripio aéreo
p r o p i o de u n e s t a n q u e r o ídem como D. A n t o -
nio... y adelante.
¿ T e n í a u s t e d algo m á s q u e p r e g u n t a r ?
¡Ah! sí, lo s i g u i e n t e :
«¿Visteis caer los surtidores claros?...»
N o , señor; eso n o lo h e m o s visto n u n c a :
h e m o s visto caer el a g u a d e los s u r t i d o r e s y
á B o s c h de l a A l c a l d í a de M a d r i d , y á u s t e d
del M i n i s t e r i o ; p e r o caer surtidores, n i claros
n i oscuros, f r a n c a m e n t e , n o lo h e m o s v i s t o .
P r e g u n t e u s t e d o t r a cosa.
ACADÉMICOS. 177
«¿Visteis caer los surtidores claros
Entre los sotos de arrayan vestidos
O lamiendo, al caer...»
E s o sí; t o d o s los conservadoi-es c a e n l a -
m i e n d o . M e n o s u s t e d , q u e cayó r a b i a n d o .
Y luego «Visteis caer ó lamiendo al
caer » Dos caídas.
«O lamiendo al caer, mármoles raros...»
¡Usted sí q u e es r a r o ! . . .
«O lamiendo al caer, mármoles raros
En soberbios salones embutidos?»
P a s e n los soberbios p o r ser cosa de u s t e d ,
Sr. D . A n t o n i o ; p e r o , h o m b r e , esos embu-
tidos...
¡Salimos a h o r a con u n a cosa t a n p r o s a i c a
como los embutidos, h a b l a n d o de l a b e l l í s i m a
Granada!...
Y n o d i g a u s t e d q u e es m a l a i n t e n c i ó n
mía; p o r q u e l a v e r d a d e s , q u e , d a d a l a d e l i -
ciosa f a l t a de s i n t a x i s con q u e u s t e d r e v u e l -
ve los mármoles raros, los salones s o b e r b i o s y
los surtidores q u e caen, n o sabe u n o a d o n d e
p e g a r como a d j e t i v o los e m b u t i d o s ; y n o p u -
diendo n i s a b i e n d o colocarlos como adjetivo,
n a t u r a l m e n t e , h a y q u e irse á p e n s a r e n el f a -
moso s u s t a n t i v o e x t r e m e ñ o .
Embiitanos usted otra pregunta:
«¿Visteis de adelfas y jazmín y lauro...»
Mucha gente reúne usted.
«La bóveda...»
¿ L a b ó v e d a , ó el Bóveda? P o r q u e á éste, q u e
12
178 RIPIOS

t a m b i é n se l l a m a Valle j o , le liemos visto e n


la Presidencia.
«La bóveda que en tomo se dilata,
Por donde corre silencioso Dáuro...»
¿ P o r d ó n d e corre? ¿Por la b ó v e d a , ó p o r el
t o r n o , ó p o r el sótano y el torno?

«Por donde corre silencioso Dauro


Y Genil, al correr, nieves desata?»
¿Y q u i é n las h a b í a a t a d o ? . . .
¡Mire u s t e d q u e u n r í o q u e al c o r r e r d e s a t a
nieves!...
¿A que á u s t e d m i s m o , a h o r a d e s p u é s d e
a d v e r t í r s e l o y o , le p a r e c e u n d i s p a r a t e ? . . .
Otra pregunta:

«¿Visteis los manantiales que destila


Gota por gota, sobre el hondo río,
Cuando á bañar desciende en la tranquila
Onda los pies Generalife umbrío?»

¿Van u s t e d e s e n t e n d i e n d o algo?
O n d a los p i e s . . .
L o s pies g e n e r a l i f e . . .
Y así s u c e s i v a m e n t e .
P e r o ¿quién d e s t i l a los m a n a n t i a l e s ?
«¿Y la silla del moro corpulenta?...»
C o r p u l e n t o adjetivo p a r a u n a silla; p e r o
como v e n í a después u n sustenta...
P o r ú l t i m o , y a á D . A n t o n i o n o se le o c u r r e
m á s qué p r e g u n t a r , y e x c l a m a :
A C Á DÉ M I C O S . 179

«¡Ay! sino, ¡no cantéis!...»

E s decir, si n o visteis e s a silla corpulenta,


y l a gota for gota, y l a s nieves desata, y los
embutidos, y los surtidores que caen, y l a
mora... mano partió, c o n t o d o s los d e m á s d i s -
p a r a t e s d e l a s p r e g u n t a s d e D. A n t o n i o , n o
cantéis.
Q u e es lo q u e d e b í a d e b a c e r él, á p e s a r d e
h a b e r visto t o d a s esas cosas; n o c a n t a r .
P o r q u e lo h a c e m a l í s i m a m e n t e .

«¡Ay, sino, no cantéis! Tristes reflejos


E n belleza alcanzaron vuestros ojos,
Y con que vieseis á Granada al lejos
Os diera ya, cuando cantáis, enojos.»

Y continúa D. Antonio, recargando:

«No, no cantéis aún; mas presurosos


Allí acudid por letras...»

¿ H a y allí f u n d i c i ó n , D . A n t o n i o ? ¿O son le-


tras comibles de esas de p a s t a p a r a l a s sopas?

«No, no cantéis aún; mas presurosos


Allí acudid por letras... y sonidos,
Y tales hallaréis, que deleitosos
Os hechicen el labio y los oídos.»

¿Y q u é son esos tales, señor Bodegas?


¿Son lo m i s m o q u e aquellos tales de los
amores de la luna? ¿Y cómo h e c h i z a n el labio?
¡Qué tales deleitosos g a s t a u s t e d , h o m b r e !
Allá va otro cuarteto:
180 RIPIOS

«Y entonces enviaréis á las hermosas


De esperanzas y amor tales querellas.»
¡Qué afición á los tales! P e r o al fin este ta-
les se sabe q u e se refiere á l a s q u e r e l l a s ; el
a n t e r i o r n o se s a b e á q u i é n p e r t e n e c e .

«Que, cuando pareciesen desdeñosas...»


¿ L a s querellas t a l e s , ó las h e r m o s a s ?
«Que, cuando pareciesen desdeñosas,
Tiernas, de hoy más, os mirarán por ellas.»
¿De h o y m á s ? ¡Qué p o é t i c o !
Y l u e g o , ¿para q u é dice u s t e d ele hoy más, si
e s t á u s t e d h a b l a n d o e n h i p ó t e s i s , d e enton-
ces?...
«Y entonces enviaréis... que cuando pare-
ciesen... tiernas de hoy más os mirarán...» ~No,
señor; eso n o es s i n t a x i s . S e r á si acaso s i n -
t a x i s bodeguil, p e r o n o c a s t e l l a n a .
A h í , d a d a la c o n s t r u c c i ó n de los t r e s p r i -
m e r o s versos, t e n í a u s t e d que decir n o de
hoy más, sino «de allí en adelante», lo cual n o
s e r í a m á s p r o s a q u e lo q u e u s t e d h a dicho.
T o d a v í a sigue D . A n t o n i o e n s a r t a n d o c u a r -
t e t o s m a l o s , u n o d e los c u a l e s comienza:
«Diréis lo que sepáis...»

Consejo q u e d e b i e r a t o m a r D . A n t o n i o p a r a
sí, p a r a n o d e c i r m á s q u e lo q u e s a b e .
A u n q u e si D . A n t o n i o se l i m i t a r a á decir
lo q u e s a b e , c i e r t a m e n t e d i r í a m u y poco.
ACADÉMICOS. 181

Y desde l u e g o n o volvería, como vuelve, á


h a b l a r de los claros surtidores, n i d i r í a :
«Los moros que venció el buen caballero»,
verso i m p o s i b l e ; n i d i r í a e n o t r o :
«De esos valles y alcázares é historias»;
n i l l a m a r í a a l a g u a del r í o siempre verde,
como si el a g u a del río t u v i e r a p a r e n t e s c o con
E.aymundo F e r n á n d e z ; n i d i r í a que
«El oro Dáuro de sus linfas pierde»,
p o r q u e D á u r o n o t i e n e oro que p e r d e r e n l a s
linfas, sino e n las a r e n a s ; n i d i r í a q u e
«Alegre esconde el Albaicin en huertos
Su muerte, al peso de la edad, vecina...»
P o r q u e ¡esconder en huertos l a m u e r t e v e -
cina al p e s o d e l a edad!...
D . A n t o n i o concluye con e s t e o t r o c u a r -
teto inverosímil:

«¡Oh! si no es que tenéis los trovadores


L a garganta sin voz ó el arpa rota,
I d y cantad, las fuentes ni las flores
Ni allí la antigua inspiración se agota.»

D o n d e sólo d e s p u é s d e u n r a t o d e reflexión
se llega p o r c o n j e t u r a s á p r e s u m i r , que lo q u e
el señor Bodegas q u i e r e d a r á e n t e n d e r , es
que n i las fuentes se agota (concordancia viz-
c a í n a ó malagueña.) n i las flores se agota (¡ago-
t a r s e las flores!) n i allí se a g o t a la i n s p i r a -
182 RIPIOS

ción a n t i g u a , n i a q u í t a m p o c o se a g o t a l a
f a c u l t a d que t i e n e D . A n t o n i o de escribir
dislates.
¡Qué l á s t i m a q u e n o t o m a r a p a r a sí el s e -
ñ o r Bodegas, a q u e l consejo q u e él m i s m o d a
á los t r o v a d o r e s felices, p l a g i a n d o p r o b a b l e -
m e n t e á a l g ú n j u e z d e i n s t r u c c i ó n : Diréis lo
que sepáis...
P o r q u e si D . A n t o n i o se l i m i t a r a á decir
lo q u e supiera, como n a d a s a b e decir b i e n , n o
diría absolutamente nada.
N i e n verso n i e n p r o s a .
XVI.

H a y e n el d e s d i c h a d o l i b r o de los versos
de D . A n t o n i o , e n a q u e l l i b r o q u e D . A n t o n i o
apellidó b u e n a m e n t e , es decir, m a l a m e n t e ,
Estudios literarios, á m á s d e e l e g í a s y s o n e -
t o s , o t r a s . . . cosas á las q u e D . A n t o n i o l l a m ó
canciones.
C ó m o s e r á n l a s c a n c i o n e s de D . A n t o n i o ,
f á c i l m e n t e p u e d e figurárselo q u i e n h a y a leído
c u a l e s q u i e r a o t r a s cosas de las s u y a s .
M a s p a r a a h o r r a r l e s á u s t e d e s el t r a b a j o de
figurárselo y el r i e s g o t a m b i é n d e equivo-
c a r s e e n favor d e D . A n t o n i o , p u e s p o r m a -
las q u e se figuraran sus c a n c i o n e s , n o h a b í a n
d e figurárselas t a n m a l a s como son, voy á
presentar á ustedes una.
Es la primera, va dirigida contra Elisa, y
e m p i e z a así:
"¿Quieres, Elisa mía,
Que entone quieres apacible canto...?»
Como si n o q u i s i e r a ; p u e s el s e ñ o r Bode-
gas es incapaz d e e n t o n a r n i n g ú n c a n t o a p a -
cible.
184 BIPIOS

Y a d e m á s , ¿ p a r a q u é la dijo dos veces quie-


res?-¿"No b a s t a r í a u n a ?
«¿Quieres, Elisa mía,
Que entone quieres apacible canto
Que allá decir solía
Cuando esperaba de tus ojos tanto
Y aún no tu ingrato desamor temía?»
(¡Ay, cuánta tontería!)

Porque convendrán ustedes conmigo, en


q u e t o d a s esas cosas lo son:
Y si n o , v a m o s á ver. ¿Qué e s p e r a r í a d o n
A n t o n i o de los ojos de E l i s a ? ¿Qué p o d í a e s -
p e r a r d e u n o s ojos q u e , si se p a r e c í a n á los
suyos, n o s e r í a n m u y h e r m o s o s ? Y a u n q u e lo
fuesen...
Y si n o e s p e r a b a n a d a , ¿ p a r a q u é dice
aquello de
«Cuando esperaba de tus ojos tanto»?
¿Y d ó n d e s e r á allá, q u e dice D . A n t o n i o e n
el verso a n t e r i o r ?
Y sobre t o d o , ¿ p a r a q u é nos e m p l u m a r í a ,
ó mejor dicho, para qué e m p l u m a r í a á la po-
b r e E l i s a a q u e l p a r de quieres?
Se a d v i e r t e que e s t a e s t r o f a t a m b i é n la
r e m e n d ó D. A n t o n i o al p o n e r l a e n el libro de
los Eztudioz; pero, y a a n t e s de r e m e n d a r l a t e -
n í a el p a r de quieres y o t r o s varios p a r e s de
desatinos.
Y eso q u e e n t o n c e s no l l a m a b a D . A n t o n i o
á e s t a s cosas canciones, sino cantigas, á lo
R e y Sabio.
ACADÉMICOS. 185
P e r o lo m i s m o d a . L a e s t r o f a decía:
«¿Quieres, Elisa mía,
Que suene quieres plácido mi canto,
Como sonar solía,
Cuando esperaba en tu cariño tanto
T nada aún de tu desdén temía?...

T o t a l . . . e n vez d e suene, entone; apacible,


e n l u g a r d e plácido; e n l u g a r d e sonar, decir;
esperar de los ojos e n l u g a r de esperar en el
cariño, y e n l u g a r d e desdén, desamor fiero;
e n fin, q u e n o se e x c e d e n u n a e s t r o f a á o t r a
u n p a r d e coricias.
Pero imitemos á D . Antonio y hagámosle
sufrir l a p e n a del t a l i ó n d i s p a r á n d o l e o t r a
estrofa como l a s u y a .

¿Quieres, hermoso A n t o n i o ,
R e n u n c i a r quieres y a del M i n i s t e r i o ,
P a r a d a r t e al d e m o n i o ,
A n t e s de que el p a í s t e a r m e u n t i b e r i o ,
Q u e dé de t u t o r p e z a t e s t i m o n i o ?

¿Que n o le g u s t a a l señor B o d e g a s ? Se com-


p r e n d e ; p e r o t a m b i é n se p u e d e a s e g u r a r q u e
m u c h o m e n o s la g u s t a r í a á l a p o b r e E l i s a
l a c a n c i ó n de D . A n t o n i o , si t e n í a s i q u i e r a
b a r r u n t o s de gusto literario.
¡ P o r q u e , v a m o s , q u e a q u e l quieres, Elisa
mía, que entone quieres?
Y eso al p r i n c i p i o , p o r q u e m á s a d e l a n t e es
peor t o d a v í a .
186 EI PÍOS
Demonstratur:
«¡Ay!...»
¡Un ay! S e r á que la p o e s í a se q u e j a de los
malos t r a t a m i e n t o s de D . A n t o n i o , que- l a
t r a e y l a lleva y l a m a n o s e a p a r a decir:
«¡Ay! la mano en mi mano
Pon...»
P o n . . . p o n . . . p o n . . . D e s p u é s v e n d r á el p u n
p u n ; si acaso lo q u e c a n t a D . A n t o n i o son
l a s b o l e r a s del p a n , p e n , p i n , p o n , p u n , q u e
es posible.
Pero sigamos. P o n g a usted, D . Antonio, -
«¡Ay! la mano en mi mano
Pon, y suelto el cabello, el labio ardiente,
Trémulo el pecho...»
P e r o a n t e s de q u e se m e olvide; el labio
ardiente ¿ha de e s t a r suelto t a m b i é n ? Y á
d ó n d e v a u s t e d á p a r a r con t o d o s esos p r e -
p a r a t i v o s , ó d í g a s e con t o d o s esos ripios?
Sigámosle:
«¡Ay! la mano en mi mano
Pon, y suelto el cabello, el labio ardiente,
Trémulo el pecho, de la tierra el vano...»
¿El vano, ó el c o n s o n a n t e ? Continúe
usted:
«Tumulto por mi amor trueca impaciente;
(¿Impaciente ha de ser precisamente?)
Y cuando el viento aroma-
(Esto parece verbo, más si... ¡toma!)
Lleve á las nubes en swtü murmullo,
Junte á la par, blanquísima paloma,
Con tu arrullo mi arrullo.
ACADÉMICOS. 187
(Y en pensar me aturrullo
Que amontone usted ripios todo un día,
Canciller fracasado,
Para salir con esa tontería
De ese arrullo caduco y destemplado).
Y ámame y dilo...»

Continúa D . Antonio.
«Y ámame y dilo...»
¡Pues n o p e d í a u s t e d poco, e n g r a c i a de
D i o s , ó en p e c a d o m o r t a l , q u e s e r í a como es-
taría usted probablemente!
¿ P a r é c e l e á u s t e d poco h e r o í s m o e n u n a
m u j e r el a m a r l e á u s t e d , que a d e m á s q u i e r e
u s t e d que lo diga?
Eso ya sería demasiado.
Ni tanto, ni tanto, D. Antonio.
«Y ámame y dilo. La veloz pupila...
Que brilla y salta...»
¿Que b r i l l a y salta? ¡Ya! Como lo sospechá-
b a m o s , p o r lo de veloz...
í¡&pupila del c u e n t o ó de la c a n c i ó n , p o r lo
visto es a l g u n a b a i l a r i n a h u é r f a n a , cuyo t u -
t o r es D . A n t o n i o . P o r q u e eso d e q u e b r i l l a
y salta, sobre t o d o , lo ele q u e salta, sólo á esa
clase de p u p i l a s p u e d e h a c e r r e f e r e n c i a , así
como lo de veloz q u e q u e d a m á s a r r i b a .
¿ P e r o q u é diablos t e n d r á q u e h a c e r l a t a l
b a i l a r i n a e n la c a n c i ó n de D . A n t o n i o ?
¿No t e m í a u s t e d q u e con eso i b a á a u m e n -
t a r el e n o j o d e E l i s a , señor d e B i s m a r c k a s i ?
Y d i g o a u m e n t a r p o r q u e a n t e s de l l e g a r
188 EIPIO S
a h í es s e g u r o que E l i s a e s t a b a y a e n o j a d a .
D e s d e aquellos dos quieres, es decir, d e s d e
los p r i m e r o s versos.
P e r o sigamos á la pupila de D . Antonio,
q u e como, s e g ú n él dice, es veloz y s a l t a , co-
r r e p e l i g r o d e q u e á lo m e j o r se n o s e s c a b u l l a
y nos deje e n b l a n c o .
A q u í va:
«Y ámame y dilo. La veloz pupila
Que brilla y salta y se revuelve inquieta
(Gomo para bailar la pataleta)
Fíjala un punto sobre mí tranquila...»
T r a n q u i l a y c o n s o n a n t e de pupila... Pupila
q u e p o r lo visto n o es h u é r f a n a m e n o r de
e d a d n i bailarina, sino l a p u p i l a d e l ojo de
E l i s a ; y p u p i l a t r a n q u i l a , al decir de D . A n -
t o n i o , ú n i c o poseedor d e la t r a n q u i l i d a d q u e
se n e c e s i t a p a r a decir q u e l a p u p i l a del ojo
es veloz y salta.
¡Qué i n t e n c i o n e s m á s d a ñ i n a s l a s d e d o n
A n t o n i o ! ¡Quería s a l t a r l a los ojos á E l i s a ! L e
b ° b r í a dado calabazas, cuando menos, y don
ionio se q u e r í a v e n g a r .
¡La veloz p u p i l a que brilla y salta,!
S i g a u s t e d , h o m b r e , siga u s t e d :
«Fíjala un punto sobre mí tranquila
Y á mi sedienta voluntad sujeta
(Voluntad de verano. ¡Qué trompeta!)
Que tu candida voz traiga á mi oído...»
¡Hombre, hombre, D . Antonio! ¿La pupila
h a de t r a e r l a voz?... A m á s de q u e l a voz
ACADÉMICOS. 189
s e r á c l a r a ó r o n c a , suave ó á s p e r a , dulce ó
d e s a p a c i b l e , ¿pero candida!?.... ¡Por D i o s , d o n
A n t o n i o , ó d o n alforjas viejas! las voces n o
t i e n e n colores, h o m b r e . ¿ H a visto u s t e d a l -
g u n a voz m o r a d a ?
P u e s n i candidas las h a y tampoco.
E n c a m b i o si le cae á u s t e d h a b l a r del cutis
de E l i s a , p u e d e ser q u e le l l a m a r a u s t e d me-
lifluo...
¿ P u e s , y esto?
«Que tu vida renueve el consumido
F u e g o en mi pecho, que en cenizas dura.»
¿Y q u é es lo q u e d u r a e n cenizas? L a sin-
t a x i s q u i e r e q u e sea el p e c h o , a u n q u e u s t e d
de s e g u r o q u e r r á q u e sea el f u e g o .
¡Tiene u s t e d u n o s q u e r e r e s t a n r a r o s !
P o r eso n o h a solido u s t e d ser corres-
p o n d i d o , y lo m á s n a t u r a l e r a q u e n o lo h u -
b i e r a u s t e d l l e g a d o á ser e n t o d a s u vida.
¡Yaya con el «consumido fuego e n m i p e -
c h o , q u e e n cenizas dura!...»
N a d a , q u e es i m p o s i b l e i d e a r u n a c o n s t r u c -
ción m á s o s c u r a n i m á s r a m p l o n a .
Y n o sigo e x a m i n a n d o los versos de l a c a n -
ción á E l i s a , p o r n o a l a r g a r d e m a s i a d o e s t e
a r t í c u l o . M a s los a n a l i z a d o s , q u e son los
v e i n t e p r i m e r o s , p u e d e n servir d e e j e m p l a r y
muestra.
Todos los q u e s i g u e n son lo m i s m o , si n o
son p e o r e s .
Y eso q u e , p e o r e s . . .
XVII.

N o se m e olvida m i n e a .
U n a noche, hace ya muchos años, paseán-
dose M a r i a n o C a t a l i n a con u n a m i g o s u y o
por el v e s t í b u l o del t e a t r o E s p a ñ o l , se le a c e r -
có l a florista á ofrecerle u n r a m i t o de p e n s a -
m i e n t o s , diciéndole:
— T o m e u s t e d estos pensamientos, don Ma-
riano.
— N o los q u i e r o , d é j a m e e n p a z — l a con-
t e s t ó s e c a m e n t e el f u t u r o a c a d é m i c o .
•—Vamos—insistió ella, h a c i e n d o a d e m á n
de p o n é r s e l o s e n el ojal de l a l e v i t a — t ó m e l o s
u s t e d , q u e b u e n a f a l t a le h a c e n
P o c o s m e s e s d e s p u é s d a b a el p ú b l i c o l a
r a z ó n á la florista, s i l b a n d o e s t r e p i t o s a m e n t e
p o r i n s u s t a n c i a l y p o r vacío el d r a m a t i t u l a d o
Tomás Aniello.
P a r a consolarse d e a q u e l fracaso y del d e
Alicia y de o t r o q u e sufrió e n o t r a t e n t a t i v a
d r a m á t i c a , se dedicó M a r i a n o C a t a l i n a á
p o e t a lírico, y... ¡si v i e r a n u s t e d e s q u é r a z ó n
- t e n í a la v e n d e d o r a d e flores!
N o h a c e f a l t a decir q u e el libro de los ver-
192 KIPIO S

sos de M a r i a n o C a t a l i n a e s t á i m p r e s o con
l u j o . S i e n d o malos los versos y a se s a b e : con
lujo y con prólogo de C a ñ e t e .
E l c u a l d o n M a n u e l l l a m a al t a l d o n M a -
r i a n o «espíritu e n r i q u e c i d o con el e s t u d i o y
l a experiencia», y d e s p u é s de decirle q u e cul-
t i v a las b e r z a s . . . d i g o , n o , las l e t r a s h u m a -
n a s p o r vocación y n o p o r oficio, y q u e t o m a
el a r t e p o r lo serio, y q u e se c o n s e r v a fiel á l a s
t r a d i c i o n e s del b u e n g u s t o , y q u e p o r t o d a s
e s t a s cosas se h a a t r a í d o l a e s t i m a c i ó n de los
b u e n o s , a ñ a d e q u e «á e s t o h a debido C a t a l i n a
el h o n o r d e ser l l a m a d o á i n t e r v e n i r e n las
fructuosas t a r e a s de la E e a l Academia Es-
pañola.»
Eso no. Perdone usted, señor don Manuel,
p e r o eso n o es c i e r t o .
E l h o n o r , si h o n o r f u e r a , d e ser l l a m a d o á
i n t e r v e n i r e n l a s fructuosas t a r e a s de la R e a l
A c a d e m i a E s p a ñ o l a , n o se lo h a d e b i d o C a -
t a l i n a á l a e s t i m a c i ó n d e los b u e n o s , que n i
le e s t i m a m o s a p e n a s n i n o s m e t e m o s e n esas
cosas; se lo h a d e b i d o á D . M a n u e l T a m a y o ,
que n o es b u e n o del t o d o , á lo m e n o s á m í n o
m e lo p a r e c e (1).
V e r á u s t e d cómo f u é , ó cómo lo c u e n t a n
los q u e p r e s u m e n d e b i e n e n t e r a d o s .
P a r e c e que el d i f u n t o m i n i s t r o m o d e r a d o

(1) Dejó de parecérmelo cuando enajenó la primosrenitura


tradicionaliata por el suculento potaje conservador que le ofre-
»U Fidal an la jefatura del cuerpo de Archiveros-Bibliotecarios.
ACADÉMICOS. ' 193

don M a n u e l Orovio (q. e. p . d.) t e n í a p o r lo


m e n o s u n a c u a l i d a d b u e n a : la g r a t i t u d . E s -
t a b a m u y a g r a d e c i d o á d o n Severo C a t a l i n a ,
p o r q u e le b a b í a b e c b o allá e n t i e m p o s d e
doña Isabel un excelente plan de enseñanza
que p u b l i c ó s i e n d o m i n i s t r o d e F o m e n t o .
D e s p u é s de la v e n i d a d e d o n Alfonso, se
e n c o n t r ó el señor Orovio de m i n i s t r o de H a -
cienda; y como d o n Severo C a t a l i n a y a se
h a b í a m u e r t o , y e s t e M a r i a n o e r a algo so-
b r i n o , y á don M a n u e l Orovio le d u r a b a l a
g r a t i t u d , c o n c e n t r ó su afecto e n el p a r i e n t e
de su b i e n h e c h o r y le dio u n alto e m p l e o e n
el m i n i s t e r i o , d e p o s i t a n d o a d e m á s e n él t a n t a
confianza, q u e e n a q u e l t i e m p o v e n í a á ser
M a r i a n o e n l a casa g r a n d e de l a calle de A l -
calá lo q u e J o s é e n l a corte de F a r a ó n , el q u e
lo d i s p o n í a t o d o .
T como d o n M a n u e l T a m a y o t e n í a e n t o n -
ces e n el m i n i s t e r i o de H a c i e n d a el e x p e -
d i e n t e de su clasificación como pasivo, p a r a
que se le d e s p a c h a r a n p r o n t o y b i e n , se le
ocurrió h a c e r s e a m i g o de M a r i a n o C a t a l i n a y
le dijo q u e si q u e r í a e n t r a r e n la A c a d e m i a , y
M a r i a n o á lo p r i m e r o se a s u s t ó , p e r o l u e g o
c o n t e s t ó q u e sí, n a t u r a l m e n t e , y en fin, q u e
se a r r e g l ó l a cosa.
D e m o d o q u e así como otros m u c h a c h o s
h a c e n c a r r e r a á t í t u l o de hijos ó e n clase d e
yernos y h a s t a d e n o v i o s — p o r q u e ú l t i m a m e n -
t e h a n a d e l a n t a d o y a m á s l a s cosas, y los p r o -
ís
194 RIPIOS

n o m b r e s l i b e r a l e s q u e d i s p o n e n del p r e s u -
p u e s t o del p a í s b a c e n d i p u t a d o s y f u n c i o n a -
rios públicos á los novios d e sus b i j a s a n t e s
de que se c a s e n — e s t e M a r i a n o e n t r ó e n l a
A c a d e m i a e n clase de s o b r i n o .
S í , e n clase de s o b r i n o . D i g a lo que q u i e r a
d o n M a n u e l C a ñ e t e , y sea lo q u e q u i e r a de lo
del e s p e d i e n t e de d e r e c h o s pasivos, que* así
lo c u e n t a n ¿eh? p e r o yo n o lo vi, n i g a n a ;
sea lo q u e q u i e r a de t o d o esto, es i n d u d a b l e
q u e , a p a r t e de sus b u e n a s c u a l i d a d e s de es-
cribir poco y m a l , á su condición de p a r i e n t e
de d o n Severo C a t a l i n a y n o á l a e s t i m a c i ó n
d e los b u e n o s , h a d e b i d o M a r i a n o «el h o n o r ,
como dice el p r o l o g u i s t a , de ser l l a m a d o á
i n t e r v e n i r e n las fructuosas t a r e a s de l a A c a -
demia.»
P o r cierto que eso d e que las t a r e a s de l a
Academia sean fructuosas, necesita alguna
explicación, y m e r e c u e r d a u n c u e n t o .
A los g r i t o s d e ¡no más calvos! ¡remedio in-
falible! v e n d í a u n c h a r l a t á n e n u n a feria de
L e ó n «las v e r d a d e r a s y l e g í t i m a s pastillas
p a r a h a c e r salir el pelo.»
— E s t o es prodigioso: dos r e a l e s n a d a m á s ;
— g r i t a b a desde e n c i m a d e u n a m e s a — n o
se h a i n v e n t a d o n a d a m á s eficaz p a r a que
s a l g a el pelo: a p e n a s se p a s a l a p a s t i l l a pol-
l a cabeza dos ó t r e s veces y a sale....
— N o le h a g a n u s t e d e s caso, q u e n o s a l e —
dijo c u a n d o a l g u n o s se d i s p o n í a n á c o m p r a r ,
ACADÉMICOS. 195

u n calvo i n c i p i e n t e q u e h a b í a e s t a d o e s c u -
chando la arenga.
— ¿ C ó m o que n o sale?—replicó el s a c a m u e -
las h a c i é n d o s e el o f e n d i d o .
— C o m o q u e n o s a l e — i n s i s t i ó el e s p e c t a -
dor—como que le compré á u s t e d u n a p a s t i -
lla el a ñ o p a s a d o , l a e s t u v e u s a n d o c u a t r o
meses—y... nada.
— P o r q u e n o la s a b r í a u s t e d u s a r . ¿A
ver? acerqúese u s t e d — d i j o el c h a r l a t á n con
t a l r e s o l u c i ó n q u e su c o n t r a d i c t o r obedeció
en s e g u i d a . — V a m o s , ú n t e s e u s t e d b i e n l a
c a b e z a — a ñ a d i ó , p o n i é n d o l e u n a p a s t i l l a en l a
m a n o . — A h o r a a r r é g l e s e u s t e d el p e l o — d i j o ,
dándole u n p e i n e — y verá u s t e d .
E l p a c i e n t e se u n t ó y se p a s ó d e s p u é s dos
ó t r e s veces el p e i n e por la cabeza.
— V a y a — l e dijo el c h a r l a t á n al oído m o s -
t r á n d o l e el p e i n e t o d o embozado:—¿Ve u s t e d
cómo sale?... Sale e n el p e i n e .
Así, d e u n m o d o p a r e c i d o son fructuosas
las t a r e a s de l a A c a d e m i a : f r u c t u o s a s p a r a
los académicos. •
P e r o volviendo al l i b r o de M a r i a n o C a t a -
lina, d e j a n d o el p r ó l o g o y e n t r a n d o p o r los
versos, h a l l a r e m o s que los m e j o r e s son a s í :
«Nobles, plebeyos, príncipes,
Todo el rencor lo irrita,
Y con terrible vértigo
L a multitud se agita
Para humillar del lábaro
El cetro secular...»
196 RIPIO S
¡Adiós, M a n z o n i ! . . .
N o h e podido c o n t e n e r e s t a e x c l a m a c i ó n ,
p o r q u e , salvo el e s t a r m a l a c e n t u a d o s y el n o
decir n a d a y el n o p o d e r s e e n t e n d e r lo del
cetro del lábaro, estos versos d e Catalini se
p a r e c e n ba,stante á los de M a n z o n i .
P u e s en un soneto muy malo dirigido á
d o n Alfonso «en su e n t r a d a c u a n d o volvió
á M a d r i d después de l a paz,» á v u e l t a de otros
m u c h o s ripios, le dice:
«Dios el trono te dio...»
¡Qué figuras t a n a t r e v i d a s ! ¿eh?
P o r q u e ¡mire u s t e d que l l a m a r D i o s al g e -
n e r a l M a r t í n e z Campos!..
N I él m i s m o c r e e r á que lo es; de s e g u r o .
M á s a d e l a n t e nos e n c o n t r a m o s á lo cimero
d e u n a p á g i n a con e s t e r ó t u l o :

MIS PENSAMIENTOS.
¡Aquí de la florista!
Y dice M a r i a n o , t a n c a m p a n t e :
«Suelen ser mis pensamientos.
Cuando me ocurre pensar...»
(¡Pues es claro! Tú no piensas,
¡Ya lo sabíamos, ya!
Si no muy de tarde en tarde,
Y así... por casualidad.)
Sigue:
«Suelen ser mis pensamientos,
Cuando me ocurre pensar,
Pájaros que huyen del nido .
Para no volver jamás.,.»
ACADÉMICOS. 197
(Por eso no te ha quedado
Ni uno para niciar;
Pues los pocos que tenías
Han ido volando ya.
¡Bobo! ¿Por qué no aceptabas
Los que te quería dar
L a florista? ¿Vas creyendo
Que no te venían mal?)

M á s a d e l a n t e se lee:

«A VICTORIA

remitiéndole u n o s versos p a r a su h i j a Teresa.»

P o r el remitiéndole c r e e r á n los l e c t o r e s q u e
se t r a t a de u n p a d r e que se l l a m a de apelli-
do V i c t o r i a , pero n o es así. Se t r a t a d e u n a
m a d r e , á l a que dice M a r i a n o e n el oficio de
misión:
«Victoria, pobre memoria
A dar con mis versos vengo
De tu hija para la historia;
(Este verso es una gloria)
Pero dando lo que tengo,
No puedo hacer mas, Victoria...»
A s í es. P e r o p o d í a u s t e d h a b e r h e c h o m e -
n o s , y se lo h u b i e r a n a g r a d e c i d o á u s t e d m á s ,
de s e g u r o .
P o d í a u s t e d n o h a b e r d a d o n i eso que t i e n e
u s t e d , que n o es m á s que ripio.
D e s p u é s c o m i e n z a el académico á h a b l a r
de la n i ñ a y dice:
198 RIPIOS
«.Feliz hoy con su candor...
Pronto llorará perdida...»
¡ H o m b r e ! ¡Qué profecías t a n h a l a g ü e ñ a s
p a r a u n a m a d r e . . . ! ¿Y n o le t i r ó á u s t e d el
c o s t u r e r o á l a cabeza?...
V e r d a d es q u e l u e g o lo e n m i e n d a u s t e d u n
poco, a ñ a d i e n d o :
«Esa edad que es todo amor...»

P e r o de todos modos l a p r i m e r a i m p r e s i ó n
de l a p a l a b r a p e r d i d a es t e r r i b l e , y n u n c a
debió u s t e d e m p l e a r l a .
«Pero entonces ¿qué diré?

p r e g u n t a u s t e d u n poco m á s a d e l a n t e .
Y ese es el caso: t i e n e u s t e d r a z ó n . N o d i -
ciendo a l g ú n d i s p a r a t e q u e o t r o ¿qué va u s t e d
á decir?
Y m á s d e s p u é s de la v o l a d u r a de los p e n -
samientos...
«Pero entonces ¿qué diré?
(¿ Y á quién lo pregunta usté?)

L o q u e vale es q u e u s t e d m i s m o se c o n t e s -
ta inmediatamente:
«Pero entonces ¿qué diré?
E n verdad que no lo sé;
(Ni yo t a m p o c o ) .
Pero te aseguro, amiga
Que todo lo que yo diga
De cierto lo sentiré.»
ACADÉMICOS. 199
Aquí no h a y poesía, pero sintaxis... t a m -
poco.
P o r q u e e n p r i m e r l u g a r n o sabe si es que
s e n t i r á u s t e d lo q u e d i g a de cierto ó si es que
de cierto s e n t i r á lo q u e d i g a .
Y l u e g o u s t e d s e g u r a m e n t e h a q u e r i d o de-
cir q u e s i e n t e u s t e d lo q u e dice, q u e h a b l a
u s t e d con s i n c e r i d a d ; p e r o como d e s p u é s del
diga, s u b j u n t i v o , e m p l e ó u s t e d el sentiré, fu-
t u r o , y como l a s i n t a x i s es así t a n i n t r a n s i -
g e n t e , se r e b e l a y dice que n o n e s ; q u e lo que
u s t e d dice es q u e lo q u e dice t e n d r á l u e g o
s e n t i m i e n t o ó p e s a r de h a b e r l o d i c h o .
H a y o t r a composición q u e e m p i e z a :
«Soy como la mariposa...»
¡ Coquetón!
¡Y con q u é s e r e n i d a d lo dice!
M á s a d e l a n t e escribe u s t e d en un álbum:
«Que eres joven y hermosa
Cualquiera, si no es ciego, lo diría;
Y repetirte yo tan clara cosa
Bien pudiera pasar por tontería.»
Sí señor. Y p a s a . . .
P e r o lo m e j o r de t o d o es a q u e l l a felicita-
ción «á S a l u s t i a n o e n sus días» q u e empieza:
«En no muy buen castellano...»
S i eso y a se s a b e : e n c a s t e l l a n o académico
t i e n e que ser. A d e l a n t e :
«En no muy buen castellano,
Y en estilo liso y llano
200 B.IPIO S

Mis pobres versos dirijo


A tí, amigo Salustiano,
Yá 8alustianito,tu hijo.»

Así:
T á Salustianito, t u hijo.
A d v i e r t o á los lectores, t e m i é n d o m e que n o
lo crean, p o r q u e t a m p o c o lo q u e r r í a creer m i
q u e r i d o a m i g o D . R a m ó n de C a m p o a m o r u n a
vez q u e le r e c i t é e s t a q u i n t i l l a ; a d v i e r t o á los
l e c t o r e s q u e n o l a h e i n v e n t a d o yo, q u e así
e s t á e n el libro t e x t u a l m e n t e , e n l a p r i m e r a
l l a n a del pliego 10, á la q u e c o r r e s p o n d e la
página 145.
S i g u e n en la felicitación o t r o s m u c h o s p r o -
saísmos y o t r a s m u c h a s s i m p l e z a s ; p e r o ¿á
q u é c i t a r m á s , si d e s p u é s d e eso d e Salustia-
nito tu hijo, t o d o p a r e c e r í a b u e n o ?
S i n e m b a r g o n o p u e d o r e s i s t i r al g u s t o de
r e p r o d u c i r l a s e g u n d a q u i n t i l l a q u e dice:
«A celebrar vuestro día
Van las agostadas flores
De mi seca fantasía...»
A q u í del Manilas el d e El Gorro Frigio:
«¡Y q u e p u e d e s decirlo m u y a l t o ,
• P o r q u e es verdad!»
«A celebrar vuestro día
Van las agostadas flores
De mi seca fantasía;
Si tuviera otras mejores
Lo mismo las mandaría.
ACADÉMICOS. 201

E s claro. T v a l g a l a f r a n q u e z a . T a q u e l a
poesía no vale.
Si t u v i e r a M a r i a n o o t r a s flores m e j o r e s ,
p o r e j e m p l o , las que le q u e r í a r e g a l a r l a flo-
r i s t a del t e a t r o , n o h u b i e r a t e n i d o q u e man-
dar al a m i g o S a l u s t i a n o ni á Salustianito, su
' hijo, esas agostadas t r i v i a l i d a d e s .
F i l o s o f í a s de D . M a r i a n o :
«La amistad... ¡Oh! la amistad
E s una necesidad...»
B u e n o . . . ¿Y q u é m á s ?
«Y aquí la carta termina,
(¡Gracias á Dios!)
Que aunque no es larga ni fina,
(No; y a lo v e m o s ) .
Te lleva en su desaliño
Leve muestra del cariño
De Mariano Catalina.» '
¡Oaspitina!
XVIII.

P u e s t a m b i é n h a y en el libro d e M a r i a n o
C a t a l i n a u n a c a r t a al m a r q u é s d e M o l i n s , e n
coplas á lo J o r g e M a n r i q u e , «metro q u e , se-
g ú n dice C a ñ e t e , maneja (Mariano) con g r a n
facilidad y d o n a i r e »
Y , v a m o s á ver.
¿Qué c o n s o n a n t e c r e e n u s t e d e s q u e p o n e
Mariano á la Mancha?
M a r i a n o e s c r i b í a desde l a M a n c h a (porque
y a h a b r á n u s t e d e s a d i v i n a d o que es de l a p r o -
v i n c i a de C u e n c a ) , y n e c e s i t a b a u n conso-
n a n t e p a r a decirlo.
¿Qué c o n s o n a n t e c r e e n u s t e d e s q u e fué á
buscar.
P u e s lancha: el m e n o s á p r o p ó s i t o p a r a u n
país donde no hay mar, ni apenas río.
P e r o hay que ver la estrofa entera p a r a
a p r e c i a r el i n g e n i o del a u t o r e n t o d o su brillo:
«Como el pescador bogando
P a r t e del querido puerto,
Con su lancha,
_ Así yo voy caminando
Por este árido desierto
De la Mancha.»
204 EIÍIOS

L a a n a l o g í a , como se ve, n o p u e d e s e r m á s
grande, n i la imagen, por consiguiente, m á s
propia.
ÍTo h a y m á s q u e figurarse u n p e s c a d o r e n
u n a l a n c h a , ó, como dice M a r i a n o , con su lan-
cha, q u e sale de M o t r i c o , y y a p a r e c e q u e se
e s t á viendo á M a r i a n o a s o m a d o á u n a v e n t a -
n i l l a del t r e n q u e va de A l c á z a r á C r i p t a n a .
P o r q u e es de a d v e r t i r , p a r a q u e l a a n a l o g í a
con el p e s c a d o r s e a m á s c o m p l e t a , q u e M a -
r i a n o i b a e n f e r r o c a r r i l , s e g ú n él m i s m o dice
e n o t r a e s t r o f a t a n infeliz como l a p a s a d a :
«Y cuando el tren más de prisa
- A impulso del vapor rueda
Y anda más,
Miro con triste sonrisa,
Que mi pobre alma se queda
Más atrás.

¿Con triste sonrisa ó con t r i s t e c o n s o n a n t e ?


P e r o v e r á n u s t e d e s q u é cosas ve M a r i a n o
d e s d e el t r e n :
«Veo á Carmen que se afana
Trabajando en su labor
Con empeño.

(¡Claro! si se a f a n a , t i e n e q u e ser con e m -


p e ñ o , y si t r a b a j a , t i e n e q u e s e r e n su labor;
p e r o t o d o h a c í a f a l t a p a r a l l e n a r l a copla).

Y á su inteligente hermana
Luchando á m á s y mejor
Con el sueño.»
ACADÉMICOS. 205

(Y es una buena manera


De llamarla dormicera,
Sin beleño.)
D e s p u é s h a b l a de sus versos y dice con
t o d a l a p r o s a del m u n d o :
«Coplas á escape trazadas
Con la natural premura
De un viajero;
Ni han salido bien pensadas,
Ni mejor literatura
Darles quiero.»
H a c e u s t e d b i e n . A l cabo e r a n p a r a o t r o
a c a d é m i c o , y, como dice el r e f r á n , p a r a los...
a c a d é m i c o s , b u e n o s son los salvados.
D e s p u é s e m p i e z a el r e p a r t o de l a s e x p r e -
siones, lo m i s m o q u e e n las c a r t a s de los q u i n -
t o s , sólo que m á s p r o s a i c a m e n t e .
P r i m e r o á los de casa:
«Y a Carmen la bondadosa,
A Angelita la discreta,
Y a tu niño...»
¡Qué m o n a d a , y q u é f a l t a de poesía!...
D e s p u é s á los de f u e r a :
«Y además de tu familia
E n nombre mío saluda,
Con pasión,
(¿Eh?)
A la bondadosa Emilia,
A la bellísima viuda
([Hombre! ¡hombre!)
Y al buen Mon.»
206 II ipio s
¡Eso es! Y al b u e n M o n . . . ¿No es esto b i e n
poético?
Ahora la despedida:
«¡Adiós, maestro amoroso...
¡Adiós con l a colorada!
E s t o n o lo dice M a r i a n o e n las coplas, p e r o
como d i c e n los a c a d é m i c o s e n el D i c c i o n a r i o
q u e es frase que se u s a p a r a d e s p e d i r s e , n u n -
ca s e r í a m e j o r e m p l e a d a q u e a h o r a .
«Adiós, maestro amoroso,
Cuya generosa mano
Me apadrina
(Se ve venir presuroso,
De consonante á Mariano
Catalina.)
¿Creen u s t e d e s que no? P u e s v i e n e .
Aquí está:
«Siempre es tuyo respetuoso
Amigo es-corde Mariano...»
¡Catilina!
¿Quousque tándem?...
N o lo sé. L a v e r d a d es q u e n o lo sé. P o r q u e
t a m b i é n t r a e M a r i a n o e n su l i b r o diecisiete
docenas y m e d i a de c a n t a r e s , t o d o s t a n sosos
y t a n guapos...
P o r ejemplo:
«Ya sé yo por qué la luna
Viene con tan poca luz;
A ver, dígalo u s t e d :
«Porque viene de una tierra
Donde la has mirado tú.»
ACADÉMICOS. 207
—¿Y no tiene más gracia?—dirán ustedes.
—Sí, esta otra:
«Te pregunté si me amabas,
Me contestaste que no,
(Naturalmente.)
Y desde entonces, mi vida,
Sordo como un poste estoy.»
¿Qué t, a, 1, tal?
T a m b i é n se resolvió M a r i a n o á e s c r i b i r
a l g u n a s l e y e n d a s . P o r q u e los t a l e n t o s así, de
p r i m e r o r d e n , lo d o m i n a n t o d o .
¡Pobre Zorrilla! ¡ E s t a r í a él t a n creído de
que e n este g é n e r o n o le h a b í a de eclipsar
nadie...
Y sin e m b a r g o . . . v e r á n u s t e d e s cómo d o m i -
n a Mariano este género.
D e sus s i e t e l e y e n d a s , p o r q u e son siete
j u s t a s , como los p e c a d o s c a p i t a l e s , dice C a -
ñ e t e , q u e «son de lo m á s o r i g i n a l y e s t i m a b l e
que h a p r o d u c i d o su e s t r o poético.»
Y t a m b i é n son de lo m á s sencillo.
L a p r i m e r a se t i t u l a No hay mal que por
bien no venga. L o m i s m o que u n a comedia de
T a m a y o ; v a m o s , t r a d u c i d a , como t o d a s las
suyas.
T i e n e sólo c u a t r o capítulos, y e n t r e t o d o s
ellos n o m á s q u e v e i n t i t r é s q u i n t i l l a s .
T a m b i é n es v e r d a d q u e si n o t u v i e r a el m é -
r i t o de ser c o r t a , n o t e n d r í a n i n g u n o .
V e a n u s t e d e s el a r g u m e n t o :
208 EIPIOS

R o s a , l a p o b r e cita E o s a , q u e así l a l l a m a
el a u t o r , p u s o su a m o r e n u n oficial.
«Del regimiento del Rey,
Tan sublevadizo el tal...»
P e r o n o c r e a n u s t e d e s q u e el sublevadizo es
el R e y , n i el r e g i m i e n t o ; a u n q u e se lo a c o n -
seje l a s i n t a x i s , n o lo c r e a n : el sublevadizo es
el oficial,
«Que no le guardaba ley
Ni á Rosa ni al general.»
D e b í a decir les; p e r o e n fin... el oficial se
marchó á Valencia, y en la ausencia
«La pobre Rosa quedó
A la luna de Valencia.»
F u é a l revés; p o r q u e el oficial fué el q u e se
m a r c h ó á V a l e n c i a , m i e n t r a s R o s a se q u e d ó
e n M a d r i d ; p e r o á M a r i a n o le h a c í a f a l t a e n -
c a j a r ese chiste n u e v o , y... p a s e .
¡Pobre R o s a ! A s í c o m i e n z a el c a p í t u l o se-
gundo. T l u e g o
... «abandonada
P o r el único mortal
De quien creyó ser amada,
Le ocurrió morirse, y nada
Encontró más natural.»
M más prosaico.
«Examinó su conciencia
Y dijo: La providencia
Premiará mi abnegación,
Y esto con una inocencia
Que partía él corazón.»
ACADÉMICOS. 209

A s í es. T t o d a v í a le p a r t e . Sólo que eso n o


se l l a m a i n o c e n c i a : se l l a m a t o n t e r í a .
Después
«Perseverando en su tema
Lo iba combinando todo,
Con serenidad extrema.»
T a n e x t r e m a como l a q u e se n e c e s i t a p a r a
p r e s e n t a r estos versos al p ú b l i c o .
Pero
«No estando la pobre á tiro
De Leucades ni de Bósforos...»
T a c o m p r e n d e r á n u s t e d e s que va á t o m a r
fósforos, ¿eb?
P u e s n o los t o m a l a infeliz, no; los t o m a el
autor... para consonante, n a d a más. Porque
dice q u e
«No estando la pobre á tiro
De Leucades ni de Bósforos,
Dióle á su muerte otro giro
Menos sublime, los fósforos,
O el estanque del Retiro.»
Y e n e s t a a l t e r n a t i v a cruel se a c a b a el ca-
pítulo segundo.
P e r o empieza el t e r c e r o , y dice:
«Lo del estanque eligió;
Y un día, por la mañana,
Desde Chamberí bajó
Por la fuente Castellana...»
Y al estanque se tiró.
U s t e d e s c r e e n q u e l a q u i n t i l l a concluye
así... P u e s n o , n o concluye así la q u i n t i l l a ,
n i la m u c h a c h a t a m p o c o .
14
210 RIPIOS

P o r q u e h a n de s a b e r u s t e d e s q u e cuando
i b a y a cerca del e s t a n q u e
«Vio un hombre tendido, muerto,
Tal vez por un asesino.»
Y , es claro,
«Al mirar su rostro horrible
Sintió pavor invencible.»
(Nada más natural.)
Pero le ocurrió la idea
(No al m u e r t o , sino á l a m u c h a c h a , a u n q u e
o t r a cosa p a r e c e á p r i m e r a vista.)
De que ella no era posible
Que se quedara tan fea.»
E s verdad que
«Pensó dudosa un momento
De su hermosura en la suerte;
Pero Rosa era muy fuerte
Cuando ante tal pensamiento
No renunció á darse muerte.»
Y e n t o n c e s , d i r á n u s t e d e s , ¿se p u e d e s a b e r
de q u é le h a servido al a u t o r p o n e r l a el m u e r -
t o e n el camino?
D e n a d a ; de lo m i s m o q u e sirve el r e s t o
de l a l e y e n d a .
E l caso es q u e l a p o b r e m u c h a c h a
«Llegó por fin al estanque...-»
Y a se e s t á n u s t e d e s figurando q u e la f a l t ó
arranque.
P u e s n o lo c r e a n u s t e d e s , n o l a f a l t ó ; le
ACADÉMICOS. 211
tuvo. M a r i a n o dice q n e le t u v o . D e s p u é s de
p o n e r l a j u n t o al estanque, dice q u e
«Tuvo el decoroso arranque
De recogerse el vestido.»
Lo que hubo fué que
«Miró al agua, y al mirar
Su rostro, estuvo dudando
Si acabar ó no acabar...
Mas ya se inclinaba, cuando
Oyó a su lado llorar...»
P u e d e ser q u e sospechen u s t e d e s q u e el
que llora es el oficial q u e h a v u e l t o de V a l e n -
cia. P e r o n o . V e r á n u s t e d e s , v e r á n u s t e d e s :
«Con rapidez se volvió
Y un bulto junto á ella vio;
Acercóse más al bulto,
Y....»
¿Qué d i r á n u s t e d e s q u e era?...
«Y un recién nacido oculto
E n t r e unos paños halló.»
Y es claro, y a n o se p u d o t i r a r al e s t a n q u e .
Y eso q u e , n o v a y a n u s t e d e s á creer q u e
ella t u v i e r a n a d a q u e ver con el n i ñ o . STo,
ella e r a u n a m u c h a c h a de b i e n , q u e n o t e n í a
e n l a a p a r i c i ó n del n i ñ o culpa n i n g u n a .
E l n i ñ o le p u s o allí M a r i a n o p a r a q u e l a
m u c h a c h a n o se t i r a r a , como p o d í a h a b e r
p u e s t o u n g u a r d i a de o r d e n p ú b l i c o .
P o r q u e lo q u e dijo l a p o b r e R o s a :
«Si, ampararle es menester,
To le debo recoger...
Y entonces... fuerza es vivir.
212 RIPIOS

(¡Claro!)
¡Paciencia! ¡Cómo ha de ser!
¡Ya no me puedo morir!»
¡Qué l á s t i m a !
¿ P e r o n o ven u s t e d e s q u é i n g e n i o s o es
t o d o esto?
Y a h o r a f a l t a sólo el c a p í t u l o c u a r t o q u e
dice:
«Y cuando á Madrid volvía
La pobre Rosa decía:
No hay mal que por bien no venga;
T cuando Dios me le envía
Será porque me convenga.))
E s verdad.
P e r o n o es l e y e n d a , n i p o e s í a , n i n a d a .
Y es v e r d a d , s o l a m e n t e t r a t á n d o s e de D i o s ,
n o c u a n d o se t r a t a de u n a c a d é m i c o q u e n o s
e n v í a sus versos; los cuales de s e g u r o n o n o s
convienen.
¿ P r e g u n t a n u s t e d e s si n o t i e n e m á s l a n c e s
la leyenda?
No más.
Y creo q u e es l a q u e m á s t i e n e de t o d a s .
P o r q u e o t r a qne se t i t u l a Dios es la luz, a ú n
es m u c h o m á s sonce.
C o m i e n z a el poeta, con l e t r a b a s t a r d i l l a , d i -
ciendo que c u a n d o , en n o c h e tranquila y silen-
ciosa, d e s c a n s a t o d o e n envidiable p a z , á él
e n t r e s u e ñ o s u n a voz le acosa s i e m p r e t e n a z ,
y añade:
«Cuando mis penas descansar rehusan
Y busca el torbellino mi dolor
ACADÉMICOS. 213

(¿Qué dolor s e r á e s t e q u e b u s c a el t o r b e -
llino? ¿O s e r á el t o r b e l l i n o el q u e b u s c a el
dolor de M a r i a n o ? )
De cien voces extrañas que me acusan
Oigo el rumor.»
T sigue diciendo:
«Por todas partes llevo en el oído
' La fiera acusación de una maldad;
Y, si hay delito, yo le he cometido
Por caridad.!,
¡Ave M a r í a p u r í s i m a !
P e r o v e r á n u s t e d e s con q u é i n g e n i o e x p l i -
ca M a r i a n o e s t e e n i g m a , t o d o e n versos i g u a -
les á los que p r e c e d e n , é i g u a l m e n t e p r o -
saicos.
U n a n o c h e , m i e n t r a s el p a d r e d e M a r i a n o
e s t a b a d u r m i e n d o , á M a r i a n o le l l a m a b a l a
afición al j u e g o , y se escapó de casa. D e s p u é s
a b a n d o n ó el lecho... ¿Dicen u s t e d e s q u e d e -
bió ser a n t e s ? . . T a m b i é n yo creía lo m i s m o ;
p e r o M a r i a n o dice q u e fué d e s p u é s , p o r q u e
dice:
«Pero el juego á sus antros me llamaba
Y al juego fui
El lecho abandonó mi planta incierta, etc.»
D e d o n d e m e p a r e c e q u e se d e d u c e q u e
p r i m e r o se m a r c h ó á j u g a r y d e s p u é s a b a n d o -
n ó la c a m a ; es decir, que se fué al j u e g o con
la cama á cuestas.
A l salir de casa t u v o cuidado de n o cerrar-
l a p u e r t a , ó t i e n e cuidado de decir e n l a l e -
214 RIPIOS

y e n d a q u e la p u e r t a «no se cerró.» N o h a y
q u e olvidar e s t e d e t a l l e .
A u n q u e M a r i a n o salió de casa p a r a i r s e a l
j u e g o , se conoce que le dio o t r a i d e a e n el
c a m i n o y se fué á la P l a y a .
E n l a P l a y a vio u n bulto.
— ¿ O t r o bulto?
— S í , o t r o b u l t o . E n t o d a s l a s l e y e n d a s de
e s t e académico h a y lo m e n o s u n b u l t o , y
muchos disparates.
Se p a r ó M a r i a n o á ver el bulto, y el bulto
¡cataplún! se t i r ó al m a r . T M a r i a n o se t i r ó
d e t r á s d e él y le sacó.
T a les t e n e m o s á los dos, al poeta, y a l
bulto, o t r a vez e n la p l a y a . E l poeta p r e g u n t ó
al bulto que q u é i b a á h a c e r , y
«Él con voz ronca contestó:—Morir.»
M a r i a n o r e c o n v i n o al bulto p a r a q u e viviera,
p e r o el bulto le dijo e n m u y m a l o s versos:
—«O morir ó matar es mi destino:
Condénasme á vivir, pues mataré;
(Es l a m i s m a p u n t u a c i ó n del l i b r o ) .
Tú le diste el puñal al asesino
Acuérdate...»
D e s p u é s l a n z ó el bulto á M a r i a n o u n a m i -
r a d a q u e le dejó m o r t a l , y l u e g o le m o s t r ó
la diestra armada
«Con mi puñal...»
con el p u ñ a l de M a r i a n o .
D e ' d o n d e se d e d u c e q u e e s t a Catalina
ACADÉMICOS. 215
u s a b a p u ñ a l en sus n o c t u r n a s e x c u r s i o n e s .
¡Quién lo h a b í a de decir!
B i e n dice el r e f r á n , que á veces, b a j o u n a
m a l a capa, h a y u n . . . m a l p o e t a .
Después
«Relámpago fugaz brilló en el cielo,
Se oyó del trueno la potente voz:
Bramó la mar; estremecióse el suelo...»
(¡Esto es atroz!)
Y e m p i e z a el c a p í t u l o t e r c e r o .
Sigue h a b l a n d o el a u t o r :
«Poco tiempo después entre soldados,
Tahúres y perdidas me metí.»
¡Y con q u é f r e s c u r a lo c u e n t a !
«Olvídeme de todo al ver los dados...»
¿Los dados 6 los c o n s o n a n t e s ?
L o digo p o r q u e y a n a d i e j u e g a á l o s dados,
y lo q u e u s t e d v e r í a si acaso, s e r í a n los pies
á u n a sota; p e r o los dados n o . E s o s dados son
p a r a c o n c e r t a r con soldados. A m í n o m e l a
pega usted, ni n i n g ú n académico.
E n fin, el caso es q u e M a r i a n o j u g ó y p e r -
dió (es la v i d a del h o m b r e m a l o ) , y c u a n d o
volvió á casa, h a l l ó á su p a d r e m u e r t o p o r el
suicida á q u i e n él h a b í a s a c a d o del a g u a , y
con el p u ñ a l q u e á él le q u i t ó . . .
B u e n o . C o n v e n g o con u s t e d e s e n q u e la
l e y e n d a es m u y sosa, ó, si u s t e d e s q u i e r e n ,
que sí q u e r r á n , e n que esto n o es l e y e n d a n i
es n a d a .
P e r o p o r q u é se l l a m a ¿Dios es la luz ? 1
216 EIPIOS

N o se s a b e .
R e g u l a r m e n t e lo b a u t i z a r á así el señor
C a t a l i n a , p o r q u e c o m p r e n d i ó q u e , si D i o s n o
a l u m b r a b a a l g o , el l e c t o r de su l e y e n d a se
q u e d a b a á oscuras c o m p l e t a m e n t e .
P u e s ¡si v i e r a n u s t e d e s La maldición!... ¡Y
La amistad, q u e e s t á d e d i c a d a á Salustia.no,
a l S a l u s t i a n o de a n t e s !
P e r o no quiero hacerles á ustedes ver más,
p o r q u e t e m o que e s t é n ya... e n c a t a l i n a d o s .
C o n q u e m e m o r i a s de Salustianito, y hasta
B a l a g u e r , si D i o s q u i e r e .
XIX.

ijQuién es B a l a g u e r ?
A l l á p o r el m e s de O c t u b r e de 1 8 6 8 , e n los
p r i m e r o s días que s i g u i e r o n al t r i u n f o de l a
revolución de S e t i e m b r e , v a i i o s p e r s o n a j e s
m u y liberales y m u y revolucionarios, que h a -
b í a n visto los t o r o s desde l a b a r r e r a , e n t r a r o n
en E s p a ñ a por Barcelona.
E l p r i m e r o creo qtie fué P r i m , y d e s p u é s
s i g u i e r o n su e j e m p l o a l g u n o s o t r o s .
T a n d a b a p o r allí u n h o m b r e c i l l o de pelo
l a r g o y de f a c h a v u l g a r , q u e dio e n l a g r a c i a
d e , e n c u a n t o l l e g a b a u n p e r s o n a j e de a q u e -
llos, cogerle del b r a z o , m e t e r l e por la p u e r t a
de l a c a s a consistorial, subirle al b a l c ó n y
p r e s e n t a r l e desde allí á las t u r b a s , q u e e n
aquellos días d e c r i m i n a l jolgorio l l e n a b a n l a
p l a z a de D . J a i m e .
E r a u n a especie de i n t r o d u c t o r d e e m b a -
j a d o r e s del p u e b l o s o b e r a n o .
Al efecto se h a b í a a p r e n d i d o de m e m o r i a
u n discurso, cuya parte principal decía así,
palabras más ó menos:
«¡Sombras de los M o n e a d a s y B e r e n g u e -
218 Rir i o s
r e s , s o m b r a s de los condes de U r g e l y de
B a r c e l o n a , s o m b r a s de estos y de los o t r o s y
d e los de m á s allá... l e v a n t a o s ! V e n i d á ver
á v u e s t r o s n i e t o s r e c o n q u i s t a n d o su l i b e r t a d
perdida... ¡Levantaos! Venid á contemplar á
v u e s t r o s d e s c e n d i e n t e s g o z a n d o de los d e r e -
chos de los p u e b l o s libres...»
E s t o e r a hoy. M a ñ a n a v e n í a o t r o p e r s o n a -
j e , y volvía el i n t r o d u c t o r á s u b i r l e al b a l c ó n
de l a p l a z a de D . J a i m e y á r e p e t i r p u n t o p o r
p u n t o l a m i s m a soflama, l l a m a n d o y h a c i e n -
do l e v a n t a r s e á las s o m b r a s de los M o n e a d a s ,
de los B e r e n g u e r e s , de los condes de U r g e l ,
etcétera...
Se h a b í a r e p e t i d o y a m u c h a s veces l a f u n -
ción, c u a n d o u n a t a r d e asistió c a s u a l m e n t e á
ella u n a r t e s a n o pacífico q u e , como a s i s t í a
por p r i m e r a vez, n o conocía ai h o m b r e c i l l o
del pelo l a r g o .
Oyóle c o m e n z a r su discurso, y sin l l e g a r
al p a s a j e p r i n c i p a l , ó sea al l e v a n t a m i e n t o
de las s o m b r a s , y a le l l a m a r o n l a a t e n c i ó n
sus voces y sus a d e m a n e s , por lo cual p r e -
g u n t ó á u n conocido suyo q u e vio allí cerca:
— é Q u i es a q u e i x que p r e d i c a ?
— ¡ T o n t o ! — l e c o n t e s t ó el o t r o . — ¿ N o Vao-
n e i x e s ? E s a q u e l l q u e f a r e s u s i t a r ais m o r t s . . .
P u e s b i e n , a.quel que h a c í a r e s u c i t a r á los
m u e r t o s , e r a D . V í c t o r B a l a g u e r , desconocido
h a s t a e n t o n c e s e n l a p o l í t i c a , y a p e n a s cono-
cido e n B a r c e l o n a m á s q u e p o r u n a s r e v i s t a s
ACADÉMICOS. 219
cursis de salones que solía e s c r i b i r p a r a el
Diario.
T r e s a ñ o s m á s t a r d e fué y a m i n i s t r o d e
casualidad.
D i g o , de D . A m a d e o d e S a b o y a .
D e s p u é s lo Ira sido t a m b i é n de D . A l f o n s o .
T a h o r a o c u p a u n a de esas p r e s i d e n c i a s
p i n g ü e s d o n d e suelen d e s c a n s a r de su i n u t i -
l i d a d y de su t o r p e z a los e x m i n i s t r o s q u e
h a n d e m o s t r a d o con b a s t a n t e c l a r i d a d n o
servir p a r a n a d a .
L a p r e s i d e n c i a del Consejo d e F i l i p i n a s .
T a m b i é n ocupó y a la del Consejo de E s -
tado.
T t a m b i é n d i c e n q u e ocupa o t r a p r e s i d e n -
cia. L a de l a j u n t a e n c a r g a d a de l e v a n t a r l e
á él m i s m o u n a e s t a t u a en su p u e b l o .
A d e m á s — y esto no podía f a l t a r — d e s d e el
ú l t i m o d o m i n g o de F e b r e r o de 1 8 8 3 , es a c a -
d é m i c o de la E s p a ñ o l a .
T t o d a v í a r e n i e g a de E s p a ñ a y m a l d i c e á
C a s t i l l a e n u n o s versos en catalán- m u y m a -
los, r e p i t i e n d o c u a t r o veces e s t e e s t r i b i l l o :
«¡Ay, Castella castellana,
No t'nagués conegnt naay!»
E s decir q u e ¡ojalá n o l a h u b i e r a conocido
nunca!...
¿Qué m á s q u e r r í a este infeliz que le h i c i é -
r a m o s en e s t a C a s t i l l a c a s t e l l a n a , q u e m i n i s -
tro y académico y personaje?
Y a , como n o le h u b i é r a m o s h e c h o sabio...
220 EI PI 0 S

Y eso n o se p o d í a . . .
P e r o f u e r a de eso m e p a r e c e que n o se le
h a t r a t a d o del t o d o m a l . . .
Don Víctor Balaguer h a escrito mucho, y
todo m u y malo, por supuesto.
T a n m a l o que n a d i e se lo c o m p r a ; p e r o él
lo r e g a l a .
— ¡ L í b r e l e á u s t e d D i o s d e q u e le p r e s e n -
t e n á B a l a g u e r ! — m e dijo u n d í a u n l i t e r a t o
ilustre.
—¿Por qué?—le p r e g u n t é .
— P o r q u e al d í a s i g u i e n t e le e n c a j a á u s -
t e d t o d o s sus l i b r o s — m e c o n t e s t ó . Y a ñ a d i ó ,
p a r a d a r m á s fuerza á la a m e n a z a . — Y o le
conocí u n a n o c h e al salir del C o n g r e s o : o t r o
d i p u t a d o m e le hizo s a l u d a r ; y á l a m a ñ a n a ,
a n t e s del a l m u e r z o , y a llegó u n mozo c a r g a -
do con la Historia de los trovadores, las Tra-
gedias, las Poesías, los Estudios históricos y
políticos, y n o sé c u á n t a s más cosas; en fin,
u n a espuei'ta de libros e n o r m e .
Como político h a sido d e t e s t a b l e .
C á n o v a s creo que h a dicho de él e s t a s p a -
l a b r a s : Eze B a l a g u e r lee loz ezpedientez, p e r o
n o ze e n t e r a .
C o m o l i t e r a t o es r i d í c u l o s e n c i l l a m e n t e ; y
siendo cierto que u n a sola b a r b a r i d a d d e e s a s
grandes basta para inmortalizar á un hom-
b r e , con las que á B a l a g u e r le a t r i b u y e l a
fama, bien repartidas, habría para hacer in-
m o r t a l e s á t o d o s los h o m b r e s de su siglo.
ACADEHICOS. 221
¿Quién n o h a oído h a b l a r de l a s plumas de
gacela?
D e s e g u r o n o h a y n a d i e q u e n o h a y a leído
ú oído c o n t a r q u e á D . V í c t o r le p l u g o u n a
vez e n su i g n o r a n c i a zoológica a d o r n a r con
plumas á aquel cuadrúpedo inofensivo.
T a m b i é n es b i e n sabido q u e o t r a vez d e s c r i -
b i e n d o u n b a n q u e t e l l a m ó á l a l a n g o s t a el
cardenal de los mares, c r e y e n d o sin d u d a que
este a p e t i t o s o c r u s t á c e o , y a e n el m a r es e n -
c a r n a d o como e n la m e s a .
T a m b i é n se dice que t r a d u c i e n d o n o v e l a s ,
que fué l a o c u p a c i ó n casi exclusiva d e su j u -
v e n t u d , llegó á ver una luz a-pagada; y t a m -
b i é n c u e n t a n q u e t e r m i n ó de e s t a m a n e r a u n
c a p í t u l o : «La c o n d e s a cayó d e s m a y a d a . C u a n -
do volvió e n sí e r a y a cadáver.»
E s t o n o lo h e l l e g a d o á c o m p r o b a r , n i a p e -
n a s lo creo; p e r o l a v e r d a d es que u n c o n s e -
j e r o de E s t a d o a m i g o m í o m e lo c o n t ó como
cosa c i e r t a .
L o q u e n o m e h a c o n t a d o n a d i e , sino q u e
lo h e v i s t o yo, y lo t e n g o á disposición del
q u e lo q u i e r a v e r , es lo d e reflejar sombra.
E s t o , a u n q u e p a r e z c a m e n t i r a , lo dice d o n
V í c t o r e n u n l i b r o t i t u l a d o El Monasterio de
Piedra.
«Tan solo e s t o y — d i c e D . V í c t o r á u n i n -
glés á q u i e n se d i r i g e en el p r e á m b u l o — t a n
solo estoy que m i cuerpo, ni siquiera refleja
sombra.
222 RIPIO s

¡Miren u s t e d e s q u e reflejar sombra!


V i e n e á ser así como reflejar d i s p a r a t e s .
¡Qué don V í c t o r este!... L a s o m b r a , p e d a -
zo de... a c a d é m i c o , n o se r e f l e j a r s e h a c e , se
da, se p r o d u c e ó se p r o y e c t a , q u e es lo m á s
t é c n i c o . ¿ P e r o reflejar?...
¡Si p r e c i s a m e n t e l a s o m b r a es lo c o n t r a r i o
del reflejo!...
E n el m i s m o l i b r o dice D . V í c t o r q u e su-
surran las flores, lo cual es l e v a n t a r l a s u n fal-
so t e s t i m o n i o , y l l a m a solitario á u n b e n e d i c -
t i n o q u e vive e n c o m u n i d a d , y dice q u e irnos
monjes «encontraron á una mujer tendida en
el suelo y cadáver.»
T c a d á v e r , como l a c o n d e s a , sólo q u e é s t a
n o se dice q u e b u b i e r a v u e l t o e n sí.
P u e s e n el l i b r o de sus t r a g e d i a s p o n e e s t e
a p o s t r o f e e n b o c a de Safo c u a n d o se v a á t i -
r a r al m a r :
«Ábreme tus abismos ¡oh mar salada!»
¡Oh m a r salada!... L o s a l a d o a q u í es l a ocu-
r r e n c i a de D . V í c t o r . P o r q u e n o h a y d u d a de
q u e á Safo la i m p o r t a r í a m u c h o que l a m a r
f u e r a s a l a d a ó sosa p a r a a h o g a r s e e n ella...
E n el m i s m o l i b r o l l a m a « e m p e r a t r i z d e
g r a c i a y pubilla de belleza» á l a d u q u e s a d e l a
T o r r e ; de d o n d e se d e d u c e q u e D. Víctor,
siendo c a t a l á n , n o sabe b i e n lo que es pubilla.
L o que sabe es h a c e r sus a l a r d e s de i m -
p i e d a d , ó por lo m e n o s supo, ó si n o supo los
hizo sin s a b e r , allá e n el p e r í o d o revolucio-
ACADÉMICOS. 228
n a r i o ; p o r q u e , a u n q u e t o n t o , b i e n conocía q u e
p a r a m e d r a r e r a aquello lo m á s c o n d u c e n t e .
P o r eso dice, d e s p u é s d e h a b l a r d e u n a
B u l a de C l e m e n t e I V : ?
«Así daban entonces los Papas reinos que no
eran suyos.»
¡Serían de usted!...
T por eso l u e g o se alza d e m e d i o a t r á s y
s u e l t a al a i r e este p a r de... Tersos.
«El clero es lo más innoble
De todo cuanto se ve.»
V a m o s , m e p a r e c e q u e esto es u n a b u -
r r a d a (jeh?
L a p a l a b r a n o s e r á fina; m a s p a r a calificar
cosas así es l á s t i m a e c h a r á p e r d e r o t r a .
P e r o n o h a g a m o s l a t o n t e r í a de t o m a r á
D. V í c t o r e n serio. V e r á n u s t e d e s cómo h a c e
versos l i b r e s .
«Hoy no eres tuya ya, ¿Tuvo el esclavo...»
Tuya, ya, ¿eh? ¡Va, ya!
«Pero ni allí... ni allí... que ni siquiera
E n el mercado aquel de los burdeles,
Ni allí, ni allí siquiera ha de hallar plaza
L a que teniendo libertad, no supo
Antes que darla sucumbir primero.»
A s í : dos a l b a r d a s .
T r a s de las c u a t r o - veces ni allí de m á s
a r r i b a , «antes que d a r l a s u c u m b i r primero.-»
N o f u e r a que a l g u n o e n t e n d i e r a uantes que
d a r l a s u c u m b i r después.»
224 itiPiós

Y sigue:
«Antes que darla sucumbir primero...
Que allí, que allí de donde fugitiva...»
Todos los allí v i e n e n á p a r e s .
M á s versos l i b r e s :
«¡Conradino! Y muerto él ya, ¿tú vives
Aún? ¡oh tierra, horror del mundo, escarnio!...»
«¡Conradino! Y m u e r t o él ya ¿tú vives...»
E s t o cree D. V í c t o r q u e es u n e n d e c a s í l a b o
castellano.
Y verán ustedes qué imagen:
«Entonces, del patíbulo las gradas
Subió tranquilo el novio de la muerte.»
¡El novio de la m u e r t e ! . . . M e j o r se p o d r í a
l l a m a r á c i e r t a p e r s o n a el novio de l a t o n -
tería.
Otra frase:
o/Si yo soy tú! Si voy de pueblo en pueblo...»
¡Si yo soy tú!... N o , lo q u e es u s t e d es o t r a
cosa.
Otro endecasílabo:
«Yo, soy, yo, quien lo vi. Y también ¡oh pueblo!))
Otro:
«Pero antes que liberticida, esclava.»
A e s t a s cosas l l a m a e n d e c a s í l a b o s B a l a g u e r .
¡Y que esto lo h a y a h e c h o u n a c a d é m i c o ,
ó, corno si d i j é r a m o s , legislador, m a e s t r o de
n u e s t r a l e n g u a y de n u e s t r a poesía!
¿Les p a r e c e á u s t e d e s que así se l i m p i a ,
fija y d a esplendor al h a b l a c a s t e l l a n a ?
ACADÉMICOS. 225
D i s g u s t a d o y e n t r i s t e c i d o de ver lo m a l
q u e D . V í c t o r escribe e n c a s t e l l a n o , quise
c o n s o l a r m e con l a i d e a de q u e , á lo m e n o s e n
catalán, escribiría bien.
Y así c r e í a h a b e r l o oído decir v a r i a s veces.
P e r o ¡quiá!
M e i n f o r m é sobre el p a r t i c u l a r de u n a p e r -
s o n a m u y e n t e n d i d a , y m e dijo q u e , p r e c i s a -
m e n t e lo m i s m o que á m í , les p a s a allá á los
c a t a l a n e s ; que t e n i e n d o á B a l a g u e r e n c a t a -
l á n por u n escritor c h a p u c e r o , c r e e n que e s -
c r i b i e n d o e n c a s t e l l a n o s e r á u n a g r a n cosa.
D e s p u é s h e visto u n t o m o de poesías c a t a -
l a n a s d e B a l a g u e r con u n p r ó l o g o de D . A n i -
ceto d e P a g é s , q u i e n dice h a b e r oído afirmar á
d o n V í c t o r que «cuando escribe versos n o exis-
t e n p a r a él r e g l a s g r a m a t i c a l e s n i p r e c e p t o s
retóricos».
¡Bien se conoce!
Y a ñ a d e el a u t o r del p r ó l o g o , p o e t a c a t a -
l á n y g r a n conocedor del i d i o m a :

«Una verdadera profusión de adjetivos y un uso


inmoderado de la partícula expletiva ne dan fre-
cuentemente ásu estilo (al de D. Víctor), una am-
pulosidad y redundancia que no se encuentran en
el estilo de ningún otro poeta catalán, en general
sobrio y conciso, como á la naturaleza de nuestro
idioma conviene. Tampoco se muestra Balaguer
muy escrupuloso en cuestión de lenguaje: no siem-
pre es todo lo puro y castizo que fuera de desear.»

C o n q u e c u a n d o e n u n p r ó l o g o escrito p o r
15
226 RIPIOS

a m i s t a d dice el Sr. P a g é s e s t a s cosas, ¡qué t a l


s e r á el estilo del Sr. B a l a g u e r e n c a t a l á n y
cómo s e r á n las poesías de D . V í c t o r !
E n u n a d e d i c a d a á la V i r g e n de M o n t s e r r a t
dice:

«Tal com se veu á l'aliga orgullosa


E n la roca mes alta íer lo cau,
Tú la serra mes alta y mes hermosa
Vas escullir per ferne ton palau.» (1)

D o n d e el cau p u e s t o p o r D . V í c t o r p a r a
significar el n i d o del á g u i l a , y p r i n c i p a l m e n t e
p a r a c o n c e r t a r con palau (palacio), es u n d i s -
p a r a t e . P o r q u e cau es cueva, m a d r i g u e r a ,
agujero; todo menos nido.
¿O es q u e cree D . V í c t o r q u e l a s á g u i l a s
viven e n m a d r i g u e r a s como los r a t o n e s ?
E n la m i s m a composición dice á l a V i r g e n :
«Ta grandesa senyora, no repare
Si avuy te parla en cátala, ma veu» (2),
Y l u e g o se l a s e c h a de m u y a m a n t e del
idioma catalán... y pide perdón por hablar en
c a t a l á n , ¡como si f u e r a u n caló d e s p r e c i a b l e !
V e r d a d es q u e e s t a t o n t e r í a l a h a c o r r e g i d o
e n l a edición ú l t i m a .
P u e s e n o t r a composición q u e lleva f e c h a

(1) "Tal como se ve al águila orgullosa hacer la madriguera


en la roca más alta, tú escogiste la sierra más alta y más her-
mosa para hacer allí tu palacio."
(ü) «Tu grandeza, Señora, no repare BÍ hoy te habla en cata-
lán mi voz,»
ACADÉMICOS. 227
d e M a d r i d d e 1 8 7 3 , h a y tina estrofa que
dice:
«Quan se te l'ánima desf eta á trossos
Quan ja no 's trova pau ni deport,
Quan ja ab sa dalla ¡pam! á la porta
Truca la mort» (1).
¡Pam! E s t e p a m vale u n m u n d o , con sus
Academias y todo.
¡Pam! ¡Qué poético y q u é delicado! T l u e -
go p a r e c e q u e se e s t á o y e n d o el golpe de l a
g u a d a ñ a de l a m u e r t e l l a m a n d o á l a p u e r t a .
F u e r a de q u e l a m u e r t e n o l l a m a con l a
g u a d a ñ a n i la g u a d a ñ a se u s a p a r a l l a m a r ;
pero... vamos.
¡Pam! N o se m e olvida el g o l p e .
E n lo m á s s u b l i m e d e u n a o d a ¡pam..! E s
u n ¡pam! que d e s p a m p a n a á c u a l q u i e r a .
P u e s e n o t r a cosa e s c r i t a en 1881 se q u e j a
d o n V í c t o r a m a r g a m e n t e , y dice:
«... 1' enveja crua
M' ha mossegat, filoxerant ma vida» (2).
¿No es v e r d a d que e s t e filoxerant, filoxe-
rando, t i e n e m u c h a gracia?
¡No e s t á D . V í c t o r m a l a filoxera!... P a r a
el c a t a l á n y p a r a el c a s t e l l a n o .
S i g u i e n d o p o r e s t e c a m i n o , el d í a m e n o s

(1) «Cuando se tiene el alma deshecha á trozos, cuando ya no


se encuentra paz ni placer, cuando ya con su guadaña ¡pam! á la
puerta llama la muerte...»
(2) "La envidia cruda me ha mordido, filoxerando mi vidaí*^"
228 RIPIOS

p e n s a d o nos v a m o s á e n c o n t r a r con a l g ú n
o t r o p o e t a - p l a g a , es d e c i r , a l g ú n o t r o a s p i -
r a n t e á a c a d é m i c o , q u e d i g a oidiando ó mil-
detviando.
D e todos m o d o s , c o n s t e q u e si D . V í c t o r n o
escribe p e o r e n c a t a l á n q u e e n c a s t e l l a n o ,
n o es m á s q u e p o r u n a r a z ó n .
P o r q u e peor n o es posible.
XX.

Si de l a m i s m a m a n e r a q u e los m o d e r n o s
t r a t a d i s t a s de D e r e c h o d i v i d e n l a s leyes e n
sustantivas y adjetivas, dividieran también
l a poesía los r e t ó r i c o s , y a sé yo á q u é clase
h a b í a de p e r t e n e c e r la de u s t e d , señor Níiñez
de Arce; á la segunda.
P o r q u e t o d a ella es u n p u r o a d j e t i v o .
Y eso que yo n o creo lo q u e c u e n t a n de
u s t e d , q u e c u a n d o se p o n e á e s c r i b i r versos
m e t e t o d o s los adjetivos u s u a l e s e n u n b o m -
b o como los n ú m e r o s de l a l o t e r í a , y l u e g o ,
d a n d o v u e l t a s al a p a r a t o , los v a a p l i c a n d o
según van saliendo.
- Como t a m p o c o creo aquello o t r o q u e t a m -
b i é n h e oído decir, lo d e q u e n o t i e n e u s t e d
más m u s a que la cesantía, puesto que cuando
le d e j a n á u s t e d c e s a n t e los d e m a g o g o s se
v e n g a u s t e d de ellos c a n t a n d o e n católico el
Idilio, y c u a n d o le d e j a n c e s a n t e los c o n s e r -
v a d o r e s c a n t a u s t e d en i m p í o La visión de
fray Martín, y La última lamentación de Lord
Byron.
N o , señor D . G a s p a r , yo n o creo e s t a s co-
230 BIPIO S

s a s , q u e á lo m e j o r n o s e r á n m á s q u e m a l o s
quereres.
B u e n o q u e sea u s t e d u n poco voluble; digo,
b u e n o n o es, p e r o es v e r d a d . . . Q u e r í a decir
q u e a u n c u a n d o sea u s t e d algo voluble e n
sus c r e e n c i a s , ó en l a m a n i f e s t a c i ó n de ellas,
y a p a r e z c a u s t e d e n sus versos u n a s veces
c r i s t i a n o y o t r a s veces i m p í o , eso de q u e n o
t e n g a usted más musa que la cesantía me
p a r e c e u n poco e x a g e r a d o .
D e t o d o s modos, como q u i e r a que es u s t e d
a c a d é m i c o y p o e t a , y e n los versos de u s t e d
h a y sus r i p i o s c o r r e s p o n d i e n t e s , n o p u e d e
u s t e d m e n o s de figurar e n e s t e l i b r o .
P e r o le a d v i e r t o á u s t e d q u e le voy á t r a -
t a r con e x t r a o r d i n a r i a b l a n d u r a ; p o r q u e como
u s t e d , c u a n d o llegó á m i n i s t r o , d e j ó de salu-
d a r m e , acaso c r e y e n d o que le i b a yo á p e d i r
algún destino gordo en Ultramar, no quiero
d a r l e á u s t e d n i el p r e t e x t o m á s leve p a r a
atribuir esta crítica á resentimiento.
A n o ser p o r e s t a c o n s i d e r a c i ó n crea u s t e d
q u e le t r a t a r í a con s e v e r i d a d ; p e r o así... n a d a ,
esto n o va á ser n a d a m á s q u e u n rifi-rafe
l i g e r í s i m o ; casi, casi u n a j a b o n a d u r a .
Y e a u s t e d p o r d ó n d e u n a m a l a acción le
v a á p r o d u c i r á u s t e d u n beneficio, como a l
quídam pétulans de la f á b u l a .
N o crea u s t e d que esto es l l a m a r l e á u s t e d
p e t u l a n t e , n o señor, ¡Dios m e l i b r e !
Y o n o soy como u s t e d , q u e l l a m a p e t u l a n t e
ACADÉMICOS. 231
á Maruja, sin r a z ó n p o r c i e r t o , c u a n d o dice
u s t e d e n el p o e m a q u e lleva el m i s m o n o m b r e
d e l a chica:
«¡Por Dios, que estaba hermosa! Era su gesto
Tan petulante y vivo...»
Y digo q u e n o t i e n e u s t e d razón p a r a lla-
m a r p e t u l a n t e á a q u e l l a m e n d i g a infeliz p o r -
que es s e g u r o que ella no dijo al c r i a d o
aquello de «te detesto-» que u s t e d l a a t r i b u y e .
Si lo h u b i e r a dicho sí que s e r í a p e t u l a n t e de
v e r a s ; p e r o n o lo dijo ¿qué lo h a b í a de decir?
E s o n o lo dice n i n g u n a r a p a z a de su e d a d y
de su condición. D i r í a «no t e quiero», si es
q u e dijo a l g o .
Y y a q u e h e m o s h a b l a d o de Maruja y de
su p o e m a , le diré á u s t e d q u e é s t e , sobre t e -
n e r como t o d o s los de u s t e d , m u c h í s i m o s a d -
j e t i v o s , t i e n e t a m b i é n m u c h í s i m o s ripios de
o t r a í n d o l e , m á s feos si cabe, como a q u e l de
«El lento río, el lago sin espuma.»

¿Qué f a l t a h a c í a decir que el l a g o n o t e n í a


e s p u m a , si y a h a b í a dicho u s t e d q u e e r a
manso?
Sin n e c e s i d a d de decirlo, p o r s u p u e s t o , p o r -
q u e casi t o d o es m a n s o e n el p o e m a d e u s t e d ,
incluso el c o n d e .
A m á s d e q u e el l a g o n o g a n a g r a n cosa
con n o t e n e r e s p u m a . ¿Ó cree u s t e d que e n el
l a g o el e s t a r sin e s p u m a es u n a b u e n a c u a -
l i d a d como e n el p u c h e r o ?
232 RIPIOS

También está mal qne diga usted más ade-


lante
«Dejar correr las horas sin medida)),
p o r q u e las h o r a s n o se m i d e n , se c u e n t a n . . . ó
n o se c u e n t a n . Y t a m p o c o e s t á b i e n que l l a -
m e u s t e d árido á u n árbol, como si f u e r a u n
a r e n a l , y ricos de color á los d í a s de los c o n d e s ,
como si f u e r a n c u a d r o s .
¿Y qaé le d i r é á u s t e d de aqtiello de
«Sus pláticas de amor encantadoras
Quiebra de pronto el ardoroso trueco»...?
P u e s , e n p r i m e r l u g a r , q u e n o se dice true-
co, sino t r u e q u e ; p e r o y a sé q u e á u s t e d le
h a c í a f a l t a el trueco p a r a c o n c e r t a r con eco.
E n s e g u n d o l u g a r , que al t r u e q u e y al trueco
les p e g a m u y m a l lo de ardoroso. Y e n t e r c e r
l u g a r , q u e lo de quebrar las pláticas t a m b i é n
es u n a q u i e b r a . . . f r a u d u l e n t a .
M á s a d e l a n t e dice u s t e d h a b l a n d o d e l a
condesa:
«Cubre su seno incitador, espesa
Y nivea malla de ligero encaje
De donde arranca alabastrino cuello.»
T o d o e s t o es m e d i a n o , D. G a s p a r ; n o sólo
p o r los m u c h o s adjetivos, sino t a m b i é n p o r
l a poca s i n t a x i s . P o r q u e u s t e d q u e r r í a de s e -
g u r o que el cuello alabastrino a r r a n c a r a del
seno i n c i t a d o r , y p o r f a l t a d e s i n t a x i s a r r a n -
ca del encaje ligero, ó, c u a n d o m á s , de la m a -
lla nivea... y espesa.
Y l u e g o , si la m a l l a p o d í a ser espesa p a r a
ACADÉMICOS. 283

servir a l a condesa, y a q u e n o de a b r i g o , de
c o n s o n a n t e , y t a m b i é n p o d í a ser n i v e a p a r a
l l e n a r el verso s e g u n d o ; p e r o d e s p u é s de h a -
b e r l a h e c h o u s t e d espesa ¿para q u é la quiso
u s t e d h a c e r d e e n c a j e ligero? ¿No v e í a u s t e d
q u e l a s d o s cosas e r a n i n c o m p a t i b l e s ?
E l a d j e t i v o ligero aplicado al encaje q u i e r e
decir claro, r a l o ; p o r q u e en el s e n t i d o n a t u -
ral, ó sea e n oposición á p e s a d o , todo e n c a j e
es l i g e r o . Y si e n c a j e l i g e r o es encaje claro,
¿cómo, siendo ligero el e n c a j e de l a m a l l a d e
l a condesa, p u e d e ser espesa l a m a l l a , q u e
e n r e s u m i d a s c u e n t a s es el e n c a j e m i s m o ?
H a y q u e p e n s a r l a s cosas a n t e s de e s c r i -
b i r l a s , s e ñ o r D o n G a s p a r , y n o p o n e r los a d -
j e t i v o s así d o n d e caen... (¡Si será v e r d a d lo
del bombo!)
M á s a b a j o nos p i n t a u s t e d á la c o n d e s a
a b s o r t a y d i s t r a í d a , lo c u a l m e p a r e c e q u e
viene á ser lo m i s m o , y d e s p u é s de decirnos
que no envidia, ni aborrece, n i ambiciona, en
c o n t r a d i c c i ó n con lo q u e se d e s p r e n d e de o t r a
p á g i n a , dice u s t e d :
«Y olvidada del mundo como un preso...»

¿Sabe u s t e d que m e h a c e g r a c i a l a com-


p a r a c i ó n ? ¡ C o m p a r a r á u n a c o n d e s a b o b a con
u n preso..! ¿Y q u i é n le h a dicho á u s t e d q u e
los presos e s t é n olvidados del m u n d o ?
A n o ser q u e a l u d a u s t e d á V á z q u e z V á r e l a ,
q u e salía de la cárcel, ó á M i l l á n A s t r a y que
234 SIPIO s

le d e j a b a salir, ó á los curiales q u e se e m p e -


ñ a b a n e n q u e n o se p r o b a r a q u e salía...
T a m b i é n h a c e u s t e d decir al conde
«Rendimos la cerviz al santo lazo.»
Y t a m b i é n e s t á m a l . U s t e d h a qído decir
al s a n t o y u g o y eso e s t á b i e n . P e r o el lazo n o
es p a r a r e n d i r cervices. L o m i s m o le digo á
usted que á D . Manuel Cañete, cuando nos
h a b l ó de ((rendir el cuello al... fuego.»
E s e x t r a ñ o que u s t e d , señor D . G a s p a r ,
s i e n d o de t a n b u e n a t i e r r a , i n c u r r a e n i m p r o -
p i e d a d e s de l e n g u a j e , p e r o l a v e r d a d es que
i n c u r r e u s t e d m u c h a s veces. C o m o c u a n d o
dice u s t e d :
«Sabe Dios, á quien tomo por testigo...»
e n l u g a r de pongo, que es lo c o r r i e n t e ; c u a n d o
h a b l a u s t e d de e m p r e n d e r l a j o r n a d a acón l a
fuerza del sol», e n l u g a r d e «por la fuerza ó
á l a fuerza del sol», y c u a n d o dice u s t e d «ñero
contra esa pobre», e n l u g a r de «con esa pobre».
Y n o le quiero á u s t e d decir n a d a d e u n
«te despido,» m u y prosaico y m u y c u r s i con q u e
el conde a m e n a z a al c r i a d o A n d r é s G a r c í a ,
n i del adjetivo gallarda m u y m a l p u e s t o e n
b o c a d e l a condesa p a r a calificar á u n a r a -
p a z a como u n arbejo...
¡Ah! n i quiero decirle á u s t e d , p o r q u e n o
h a c e f a l t a , que aquello de decir el a m o al
criado q u e M a r u j a es
«Más chica que el dedal de tu señora»,
ACADÉMICOS. 285
es i m i t a c i ó n m a l a de lo de C a m p o a m o r :
«Más grande que la palma de la mano.»
P u e s si d e j a m o s á Maruja y nos m e t e m o s
p o r La pesca... ¡no le digo á u s t e d n a d a !
A l l í sí que se p u e d e n p e s c a r t r u c h a s , ó d í -
g a s e ripios, á b r a g a s e n j u t a s de p o e s í a . . .
H a b l a u s t e d del p e n s a m i e n t o h u m a n o , y
dice:
«Que alzando sin cesar su voz de trueno
Forja en su ardiente seno...»
L o c u a l m e p a r e c e q u e es b a s t a n t e d i s p a -
r a t a d o , p o r q u e n i el p e n s a m i e n t o t i e n e voz
de t r u e n o , n i es ese el c a m i n o .
D e s p u é s dice u s t e d a l m a r :
«Pero más, mucho más que cuando inmolas
Y abismas en tus olas
L a insolencia...»
T ese inmolas s e r á m u y . . . c o n s o n a n t e de
olas, p e r o es m u y i m p r o p i o .
Como esto:
«El horizonte corta y se alza enhiesta
Sobre la calva cresta
Del picacho granítico, una ermita.»
¿Galva cresta dice u s t e d ? P u e s c r e a u s t e d
que las c r e s t a s n o p u e d e n ser c a l v a s , y q u e
d o n d e h a y c r e s t a n o h a y calvicie.
Vamos adelante:
«Desde el peñón desnudo y solitario
Que el blanco santu-ario
(Este guión es casi necesario)
236 EIPIOS

Con su apacible majestad abruma,


Contempla por doquiera la mirada
La costa acantilada
Donde se estrella con fragor la espuma.»

¿No es v e r d a d q u e e s t a e s t r o f a es m u y
mala también?
Sí, señor. P o r q u e , a p a r t e de l a p r o f u s i ó n
d e adjetivos, n i se s a b e si q u i e r e u s t e d q u e
el s a n t u a r i o a b r u m e al p e ñ ó n ó q u e el p e ñ ó n
a b r u m e a l s a n t u a r i o , n i e n el p r i m e r caso se
s a b e p o r q u é el s a n t u a r i o , q u e , a u n q u e s e a
blanco, n o p u e d e t e n e r c u a t r o s í l a b a s , lia d e
a b r u m a r al p e ñ ó n , y m e n o s siendo apacible
su m a j e s t a d , al revés de lo q u e p a s a con o t r a s ,
n i l a m i r a d a c o n t e m p l a l a costa, n i l a c o s t a
c o n t e m p l a l a m i r a d a , n i acantilada es p o é t i -
co, n i l a e s p u m a se e s t r e l l a con fragor, n i
nada.
T vamos á l a estrofa X X I , que parece u n a
a l m o n e d a de a d j e t i v o s :
«Y allí, donde de pronto se despliega
La pintoresca vega,
Siguiendo los contornos desiguales
De la verde montaña, resguardado
Por el peñón tajado
De recios y furiosos vendábales...»

Y e r á u s t e d : de pronto, es u n p r o s a í s m o . Pin-
toresca, es u n adjetivo m u y cursi, p e r o m u y
l a r g o ; casi d a u n verso él solo. Desiguales...
y a ve u s t e d , ¿qué r e m e d i o t e n í a n los c o n t o r -
n o s m á s q u e ser desiguales? Como l a m o n t a -
ACADÉMICOS. 237
ñ a t e n í a q u e ser verde, á lo m e n o s e n l a p r i -
m a v e r a . L o de q u e el p e ñ ó n f u e r a tajado y a
es m á s p o t e s t a t i v o de u s t e d , . p e r o n o h e m o s
d e d i s c u t i r p o r t a j a d u r a m á s ó m e n o s . T los
v e n d á b a l e s . . . sí, los v e n d á b a l e s , ó n o son t a -
les, como d i r í a el S r . C á n o v a s , ó t i e n e n q u e
ser recios y furiosos, p o r lo cual n o h a c í a
f a l t a decirlo.
E l resguardado n o se h a sabido h a s t a a h o -
r a q u é h a c e allí n i á q u i é n p e r t e n e c e ; p e r o
e n l a e s t r o f a s i g u i e n t e se l l e g a á s a b e r q u e
se refiere á u n p u e b l o q u e :
«Bajo el amparo de la Iglesia santa
Sobre la cual levanta
(Y esto nadie lo aguanta)
Sencilla cruz sus brazos redentores,
Sin que la sed de la ambición le aflija,
Humilde se cobija
Aquel pueblo de honrados pescadores.»
¡Sin q u e l a sed de l a a m b i c i ó n le aflija! N o
d i r á u s t e d q u e e s t e verso n o es u n p u r o ripio
desde l a p r i m e r a sílaba h a s t a l a ú l t i m a .
Y a d e m á s n o es v e r d a d . P o r q u e t a m b i é n
los p e s c a d o r e s t i e n e n s u s a m b i c i o n e s , lo m i s -
m o q u e los a c a d é m i c o s .
D e s p u é s dice u s t e d q u e
«Un joven pescador de piel curtida
P o r el viento del mar, áspero y nido,
Iba nudo por nudo...»
A q u í t e n e m o s dos adjetivos e n t r e c o m a d o s
que n o se s a b e á q u i é n c o r r e s p o n d e n : áspero
238 RIPIOS

y rudo. ¿ Q u i é n es el á s p e r o y r u d o , el p e s c a -
dor, ó el v i e n t o del m a r ?
U s t e d p o d r á decir lo que q u i e r a ; p e r o el
q u e lee sin e s t a r e n l a i n t e n c i ó n d e u s t e d
n o lo s a b e .
Y l a e s t r o f a q u e sigue t a m b i é n es m e d i a -
nilla.
D i c e que el p e s c a d o r de l a p i e l c u r t i d a , ás-
pero y rudo, si es q u e el r u d o y á s p e r o n o e r a
el v i e n t o del m a r q u e le h a b í a c u r t i d o l a piel,
iba recorriendo la red

«Para coger los puntos de la malla


Que en su postrer batalla
Pompió, saltando el pez, vencido y preso
E n la jornada del pasado día,
Cuando.la red crujía
De la copiosa pesca bajo el peso.»

¡Mire u s t e d que e s t e verso ú l t i m o !


E s m á s que de p e p e y doble v, p o r q u e es
de l a s t r e s p e s , como d e c í a u n c i r u j a n o que
e r a n los vecinos de su l u g a r : p o b r e s , pocos
y porreteros.
«¡De la copiosa pesca bajo el peso/»

¡Y l u e g o el crujir de la r e d y el pasado día,


y el pez vencido y p r e s o e n l a j o r n a d a . . . ¡Cui-
d a d o q u e es malo!
P e r o volvamos al p e s c a d o r , y s a b r e m o s q u e
«Agraciada mujer, viva y morena...
(Sobre t o d o , viva).
ACADÉMICOS. 239

En la ingrata faena
L e acompañaba, y con secreto gozo
A menudo ligera como el rayo,
Mirándole al soslayo
Orgullosa pensaba: ¡Es un buen mozo!
Y él al fijarse, de impaciencia lleno...»
P e r o , ¿por qué? ¿ P o r q u é b a d e e s t a r d e
impaciencia lleno?...
¡Ab, ya! P o r q u e ella t i e n e u n redondo seno,
redondo ¿eh? q u e el ceñido j u b ó n reprime y
tapa... Tapa d e s p u é s , p a r a c o n c e r t a r con gua-
pa, p o r q u e si n o . . . lo p r i m e r o es t a p a r , y d e s -
p u é s r e p r i m i r . Y t a m b i é n ella e s t á muda
de embeleso, p a r a q u e c o n c i e r t e con beso. L o
m i s m o q u e a n t e s m i r a b a al soslayo y, p r e c i s a -
m e n t e ligera como el rayo, p a r a q u e c o n c e r t a r a
lo u n o con lo o t r o .
Después
«Bajo su tosca y natural corteza...»
T o s c a y n a t u r a l , p o r q u e p o d í a ser artificial
y fina.
«Oculta la nobleza
De un corazón resuelto, pero sano...»
Eesuelto, pero sano... D e modo que usted
cree q u e lo r e s u e l t o n o es s a n o sino p o r e x -
cepción, como u s t e d es p r o g r e s i s t a , p e r o p o e -
t a . . . ¡Vaya, vaya!
«Tres meses bace que al sagrado lazo
La ya vencida voluntad rindieron...»
¿Otra vez? ¡Dale con r e n d i r al lazo!
N o , señor; n o : eso n o se dice.
240 BIPIO S
«Nunca vio la cantábrica montaña,
Honor y prez de España...»

¿Qué h o n o r y p r e z , n i q u é ocho cuartos?


L o q u e es eso es r i p i o , y n a d a m á s .
P a r a c o n c e r t a r con c a n t á b r i c a m o n t a ñ a ,
honor y prez ele España. ¡Como si l a s o t r a s r e -
giones n o lo f u e r a n t a n t o ! . . . ¡O como si allí
no hubiera liberales!
«El íntimo y verboso cuchicheo,
Semejante al gorjeo
De alegres aves...»
N o , señor. ¿Quién le h a dicho á u s t e d q u e
el cuchicheo í n t i m o d e los e n a m o r a d o s s e a
s e m e j a n t e al gorjeo de a l e g r e s aves? N o se
asemeja en n a d a más que en la terminación.
V e r d a d es q u e esto e r a lo q u e á u s t e d l e i m -
portaba.
M á s a d e l a n t e h a y u n a s llenas ubres, que
son demasiadas p a r a u n a v a c a sola. P o r q u e
l a vaca t i e n e c u a t r o t e t a s , p e r o u b r e n o t i e n e
más que uno.
T a m b i é n h a y u n o s bellos, que c o n c i e r t a n
con ellos, p e r o q u e les s i e n t a n m u y m a l . V
u n o s netezuelos, que son n i e t e z u e l o s á t o d a s
luces; y e n c a m b i o e n Maruja h a y u n tierní-
simo que p o d í a ser t e r n í s i m o .
P e r o n o es esto lo m á s a c a d é m i c o , es decir,
lo m á s malo; peor es aquello d e
«Una tímida frase, ¡una tan sola!»
N o , señor; u n a t a n sólo, se dice en c a s t e -
ACADÉMICOS. 241
l l a n o . V e r d a d es q u e p a r a eso e r a m e n e s t e r
que l a amapola, de m á s aiTiba f u e r a amapo-
lo... y esto n o p o d í a ser. P e r o si t e n í a u s t e d
a b s o l u t a n e c e s i d a d de decir sola, h u b i e r a u s -
t e d q u i t a d o el tan y h u b i e r a u s t e d dicho «una
sola». E s o se p u e d e decir; p e r o «una t a n sola»
es sólo u n d i s p a r a t e .
D e s p u é s n o s h a b l a u s t e d de u n «amor in-
ofensivo p e r o punzante y vivo» y.... c o n s o n a n t e ,
como m á s a t r á s h a b l ó u s t e d de otro «amor
t a n inocente como vivo»; y R o s a t a m b i é n e r a
viva y m o r e n a . . . t o d o lo cual m e p a r e c e que
es a b u s a r de lo vivo.
Y e n fin, e s t e p o e m a es t o d o él m u y m a l o ,
casi t a n m a l o como La visión ele Fray Martín,
que no t i e n e pies n i cabeza... n i poesía.
P e r o a u n el Idilio, q u e es lo m e j o r que h a
escrito u s t e d , t a m b i é n e s t á lleno de incor-
recciones.
¡Y cuidado que es h e r m o s o el Idilio!
Y o n o sé si s e r á v e r d a d que h a p l a g i a d o u s -
t e d el a r g u m e n t o . L o que sé es que el Idilio es
bellísimo.
Con decirle á u s t e d que le h e leído m u c h a s
veces, y t o d a v í a n o le p u e d o l e e r sin q u e se
m e s a l t e n las l á g r i m a s , m e p a r e c e q u e digo
bastante.
P e r o siendo t a n bello ¡qué p r o s a í s m o s y
qué ripios t i e n e !
H a y u n verso q u e dice:
«Al cabo pude abandonar el lecho.»
16
242 m£ios
¿Oree u s t e d que esto es poesía?
«Al cabo pude abandonar el lecho;
Mas, ¡ay! no sin despecho,
Porque á medida que la sangre...» etc.
N o , s e ñ o r d o n G a s p a r , n o ; eso es p u r a
prosa.
¡Al cabo... no sin despecho... á medida!..
¿Y esto?
«Al pie, tendido en la agostada alfombra,
De un árbol cuya sombra
El sol calienta, pero no traspasa.»
¡Usted sí q u e t r a s p a s a los l í m i t e s r a c i o n a -
les del b i p é r b a t o n !
Y si n o convenza u s t e d al l e c t o r de que n o
e s t á u s t e d a b í t e n d i d o en la agostada alfom-
bra de un árbol.
N a d a ; que eso es u n logogrif o - i n d e s c i -
frable.
Y a q u e l prestóla, c o n s o n a n t e de sola de l a
estrofa V I , u n prosaísmo insufrible.
Y e s t o u n ripio m u y feo:
«¡Cuan bondo surco en mi memoria labra!
La primera palabra...»
Y no es la p r i m e r a . P o r q u e s i e m p r e que
t i e n e u s t e d q u e decir u n a palabra, se n o s
m e t e u s t e d á l a b r a d o r , y labra u s t e d c u a l q u i e r
cosa: surcos ó d i s g u s t o s ; lo que cae.
P o r q u e e n la Pesca, t a m b i é n e s c r i b i ó u s t e d :
«Si mi franqueza t u disgusto labra
No diré una palabra.»
T a m p o c o se l i b r ó el Idilio de l a n u b e d e
ACADÉMICOS. 243
a d j e t i v o s q u e cae sobre t o d o s los versos de
usted.
¿Qué se b a b í a de l i b r a r , si b a y e s t r o f a s
q u e q u i t a n d o los adjetivos se q u e d a r í a n e n
n a d a ? Como e s t a :
«Rápidas al pasar y Jialagadoras
Las no contadas horas
Nos hallaban tranquilos y risueños
Hasta cuando la noche negra y fría
Piadosa nos rendía...»
T a m b i é n h a y u n a «confusión r u i d o s a pero
g r a t a » . ¡Qué peros u s a u s t e d ! Y u n a loca ca-
balgaba (lo ca-ca) q u e si n o h u e l e m a l , p o r lo
m e n o s es m u y m a l s o n a n t e . Y u n «dándoles
g r a c i a s al cielo» q u e n o c o n c u e r d a . Y u n a
emoción i n t e n s a y viva ¡dale con lo vivo! Y
u n a r r o y o que proyecta u n a t o r r e e n l u g a r de
reflejarla, sobre lo c u a l p o d í a u s t e d h a c e r u n
c a m b a l a c h e con s u c o m p a ñ e r o de A c a d e m i a
D . Y í c t o r B a l a g u e r , el q u e h a c e á los cuerpos
reflejar s o m b r a .
D e m o d o q u e con dos a c a d é m i c o s se p u e d e
hacer u n escritor regularcillo.
Todos estos defectos d e l Idilio y o t r o s m u -
chos q u e o m i t o p o r n o a l a r g a r m e d e m a s i a d o ,
se los p e r d o n a r í a yo á u s t e d e n g r a c i a d e l a
belleza del c o n j u n t o . L o q u e n o le p u e d o á
u s t e d p e r d o n a r es que e n l a ú l t i m a e s t r o f a ,
e n lo m á s t i e r n o é i n t e r e s a n t e d e l p o e m a h a y a
p u e s t o u s t e d e s t e verso i n f a m e :
«•Grité con ansia inacabable y fiera»,
244 BIPIOS

d o n d e e s t á n m a l el grito, el ansia, el i n s u f r i -
ble a d j e t i v o inacabable y t o d o .
Se b a b í a m u e r t o ella, volvía u s t e d d e l e s -
t u d i o y dice u s t e d :
«Muy cerca del lugar, junto 4 la ermita
De la Virgen bendita,
A cuyos muros me llegué temblando,
Aguardábame sola y enlutada,
Mi madre idolatrada
Que se arrojó en mis brazos sollozando.
La estreché desolado y convulsivo.
—¡Murió! ¿para qué vivo?—
Grité con ansia inacabable y fiera...»
¡Qué h a b í a u s t e d de gritar, h o m b r e ! A h í
n o se p u e d e g r i t a r . E s i m p o s i b l e . G r a c i a s
q u e se p u e d a sollozar, ó m u r m u r a r , ó suspi-
r a r , ó decir; p e r o g r i t a r , n u n c a .
T l u e g o , con a n s i a inacabable precisa-
mente...
C o n q u e adiós, D . G a s p a r . N o d i r á u s t e d
q u e n o le h e t r a t a d o con d u l z u r a .
¡Ah! T n o se m o l e s t e u s t e d e n i r diciendo
por ahí que no tengo gracia ni gramática,
p o r q u e y a lo conocerá el p ú b l i c o .
L a s cosas q u e e s t á n t a n á l a v i s t a n o se
deben contar á nadie.
¿Qué n e c e s i d a d h a y de decir, p o r e j e m p l o ,
q u e u s t e d es b a j i t o de e s t a t u r a , si lo ve t o d o
el m u n d o ?
XXI.

(VERBOS E N CAZUELA.)

L l e g a m o s al conde de C h e s t e , ó sea á d o n
F r e y J u a n M a n u e l González de l a P e z u e l a ,
q u e viene á ser el P r i o r , y a u n el p e o r , e n
el c o n v e n t í c u l o a n t i l i t e r a r i o de l a calle d e
V a - a l - v e r d e , n ú m e r o 26... E s decir, q u e llega-
m o s á lo ú l t i m o .
Y a u u q u e el conde de C h e s t e h a sido y a
j u z g a d o y c o n d e n a d o t a m b i é n como m a l p o e -
t a e n el libro d e los Ripios Aristocráticos, con
t o d o , i3or su condición de jefe de la A c a d e -
m i a ó g r a n limpia-vocablos n a c i o n a l , n o p u e -
de q u e d a r s e siu r a c i ó n e n este libro, p a r a q u e
n o h a y a l u g a r á decir aquello de que «el m e -
j o r d a n z a n t e , sin c a s t a ñ u e l a s . »
T i e n e c o s t u m b r e el b u e n conde de C h e s t e ,
que es fino y cortés con t o d o el m u n d o , m e -
nos con l a l i t e r a t u r a , t i e n e c o s t u m b r e de r e u -
n i r e n su casa, c a d a año u n a vez, á sus c o m -
p a ñ e r o s de d i s i p a c i ó n del i d i o m a , p a r a d a r l e s
u n a c e n a y u n a v e l a d a l i t e r a r ia.
246 RIPIOS

Y como el a ñ o n o t i e n e m á s q u e t r e s c i e n t o s
s e s e n t a y cinco d í a s , y si es b i s i e s t o t r e s c i e n -
t o s s e s e n t a y seis, el d i r e c t o r de l a A c a d e m i a
suele p a s a r p o r sus v a c i l a c i o n e s y p e r p l e j i -
d a d e s p a r a s e ñ a l a r el d í a m á s á p r o p ó s i t o .
U n a ñ o se h a b í a fijado desde l u e g o y como
p o r i n s t i n t o e n el d í a 28 d e D i c i e m b r e ; p e r o
u n p e r i ó d i c o se a p o d e r ó d e l a n o t i c i a , observó
q u e el día fijado e r a el d í a d e los I n o c e n t e s , y
celebró l a b u e n a elección ó l a c o i n c i d e n c i a .
Con lo cual t u v o el conde q u e a l t e r a r el
p r o g r a m a , ó por lo m e n o s a d e l a n t a r l a f u n -
ción v e i n t i c u a t r o h o r a s , y a n u n c i a r l a solem-
n e d e g l u c i ó n l i t e r a r i a p a r a el 27 p o r l a n o c h e .
Q u e , si se t i e n e e n c u e n t a q'ue las fiestas
r e l i g i o s a s c o m i e n z a n desde l a p u e s t a del sol
de l a víspera, y a e r a d í a de I n o c e n t e s .
V e r d a d es q u e día de inocentes e n el s e n -
t i d o que á e s t a p a l a b r a suele d a r el vulgo, lo
es c u a l q u i e r d í a e n que celebren fiesta los
académicos.
E s de s a b e r q u e l a c e n a poco m e n o s que
h i s t ó r i c a q u e a n u a l m e n t e d a el conde á sus
a l u m n o s se suele c o m p o n e r de • fiambres, ó
s e a n m a n j a r e s fríos, p a r a q u e g u a r d e n a l g u n a
r e l a c i ó n con los versos q u e d e s o b r e m e s a se
recitan.
Y como los versos, q u e n a t u r a l m e n t e son
fríos t a m b i é n , f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e , d i -
gámoslo así, de la cena, el d e C h e s t e h a h e c h o
a l g u n a vez u n exceso l i t e r a r i o m á s , á fin d e
ACADÉMICOS. 247
q u e sus c o m p a ñ e r o s e n e s p l e n d o r c o m e n z a -
r a n á c e n a r versos m u c h o a n t e s de s e n t a r s e
á l a m e s a de su casa: les h a escrito e n v e r s o
el convite.
T a s a b e n u s t e d e s q u e el c o n d e - d i r e c t o r h a
h e c h o a l g u n a vez q u e o t r a versos m u y m a l o s ,
como a q u e l de
«Yo fui cordero de la santa grcge,»
6 los o t r o s q u e dicen:
«Venturoso mortal que amante guia
De María los pasos al altar.»
L o q u e quizá n o s e p a n u s t e d e s es q u e el
e g r e g i o conde s i e m p r e los h a c e así.
T ahora díganme ustedes: un hombre, ge-
n e r a l ó p a r t i c u l a r , p u e s p a r a e s t a s cosas es
lo m i s m o , u n h o m b r e q u e h a c e m a l o s versos
h a b l a n d o v e r b i g r a c i a de l a V i r g e n M a r í a ,
q u e es l a c r i a t u r a m á s p o é t i c a y m á s h e r m o -
sa, ¿qué versos s e r á capaz de h a c e r m e t i d o
e n t r e p u c h e r o s , cacerolas y s a r t e n e s ?
V a n u s t e d e s á verlo, p o r q u e e n t r e a m i g o s ,
como u s t e d e s y yo, dice el r e f r á n que con
verlo b a s t a .
L a c a r t a d e c o n v i t e e m p i e z a así:
«En Madrid donde resido,
Entre octavas del Ariosto,
Y no el veintiuno de Agosto,
Este engendro he producido.»
B i e n que engendro. ¡T es u n e n g e n d r o p a r -
ticular!... lo c u a l n o d e j a de ser u n caso n u e -
248 BIPIOS

vo, á p r i m e r a v i s t a , siendo su p a d r e , como


es, g e n e r a l á t o d a s las v i s t a s e x t e r i o r e s .
D e s d e luego h a b r á n n o t a d o u s t e d e s que el
p o e t a , l l a m é m o s l e así, se p r o p o n e i m i t a r á
B a l t a s a r de Alcázar e n su célebre c e n a joco-
sa; y como a q u é l l a empieza:
En Jaén donde resido,
n o h a n e c e s i t a d o el c o n d e - m a r q u é s - g e n e r a l -
a c a d é m i c o m á s q u e p o n e r Madrid d o n d e dice
Jaén, p a r a q u e le s a l i e r a b i e n el p r i m e r verso.
M a s e n el s e g u n d o verso de A l c á z a r
Vive don Lope de Sosa,
q u e sin d u d a n o d e b í a ser a m i g o del conde
de C h e s t e , q u i e n , por ver de d e s a l o j a r l e de l a
h a b i t a c i ó n , h a m e t i d o e n ella u n n u e v o i n q u i -
l i n o , que fué g r a n p o e t a , p e r o q u e t r a í d o á vi-
vir d o n d e h a q u e r i d o el c o n d e , n o es m á s q u e
u n ripio, vamos, u n i n d i v i d u o d e g e n e r a d o
de la f a m i l i a de d o n L o p e , es decir, de Sosa.
L o que t i e n e m u c h í s i m a g r a c i a es el o t r o
verso, digo, el o t r o ripio que sigue (porque
e n las estrofas del conde los ripios se c u e n t a n
p o r versos), en d o n d e el conde p o n e u n a espe-
cie de f e c h a n e g a t i v a , d i c i e n d o q u e n o escri-
b e el 21 de A g o s t o , ó que n o reside en M a d r i d
el 21 de A g o s t o , p o r q u e de a m b a s m a n e r a s
puede entenderse.
T vean u s t e d e s , a n t e s q u e se m e olvide,
o t r a cosa p a r t i c u l a r de los versos del g e n e -
ral, q u e g e n e r a l m e n t e p a r e c e que se p u e d e n
ACADÉMICOS. 249

e n t e n d e r de t r e s ó c u a t r o m a n e r a s d i s t i n t a s ,
y l u e g o , n o se e n t i e n d e n de m a n e r a n i n g u n a .
Volviendo al 21 de A g o s t o , n o t a r á n u s t e -
des q u e , á p e s a r de ser u n ripio m u y feo, casi
n o es t a n feo como el de las octavas d e
el a u t o r Orlando.
P o r q u e éste n o se s a b e p o r q u é n i p o r d ó n -
de h a v e n i d o , m i e n t r a s que el v e i n t i u n o d e
A g o s t o t i e n e y a a l g u n a r a z ó n d e ser, a u n q u e
sea m a l a , q u e sí lo es; l a d e c o n c e r t a r con
el a u t o r d e Orlando.
T digo q u e es m a l a , p o r q u e , a p a r t e de ser
u n a simpleza el a n d a r b u s c a n d o e n los versos
palabras consonantes, vengan ó no vengan á
pelo, n i a u n a d m i t i d a e s t a simpleza h a b í a n e -
cesidad de s a c a r d e su c a s a y obligar á h a -
cer u n viaje de c u a t r o m e s e s á ese d e s g r a c i a -
do d í a v e i n t i u n o de A g o s t o .
Si D . J u a n M a n u e l c r e í a i n d i s p e n s a b l e
c o n v i d a r á A r i o s t o á su c e n a ( a u n q u e n o se
lo h a de h a b e r a g r a d e c i d o ) , ¿qué m e j o r q u e
h a b e r l e ofrecido lisa y l l a n a m e n t e u n vaso de
mosto? ¿ C u á n t o m á s a d e c u a d o c o n s o n a n t e e r a
éste q u e n o el m e s de A g o s t o , t r a t á n d o s e de
u n a cena, y siendo e n i n v i e r n o por a ñ a d i d u r a ?
P o r q u e , a u n c u a n d o e n el i n v i e r n o no suele
h a b e r m o s t o , t a m b i é n al vino f o r m a l se le
l l a m a m o s t o por e x t e n s i ó n , p o r q u e lo fué e n
su d í a .
L o m i s m o que á a l g u n o s a c a d é m i c o s f o r -
m a l e s se les p u e d e l l a m a r p o r la m i s m a figu-
250 RIPIOS

r a m a l o s p o e t a s ; p o r q u e lo f u e r o n e n sus j u -
ventudes.
Y a d e m á s lo c o n t i n ú a n s i e n d o .
P e r o dejándonos de digresiones, no estará
de sobra decir á u s t e d e s que se h a s u s c i t a d o
u n a d i s p u t a , casi u n c e r t a m e n , e n t r e los a c a -
démicos, sobre cuál es m e j o r de e s t a s dos r e -
dondillas; l a copiada del de l a P e z u e l a ó e s t a
o t r a m u y p r i m a v e r a l y m u y conocida:
«Hermoso jardín es este.
¡Calla! Una estatua... Es Minerva...
¡Y cómo crece la hierba
Con este viento Sodoeste...»
L a s opiniones h a n e s t a d o divididas, y el
caso n o e r a p a r a m e n o s ; m a s al fin p a r e c e q u e
p o r a g r a d e c i m i e n t o al conde q u e les dio d e
c e n a r , los esplendorosos s e ñ o r e s h a n decidido
el caso e n favor de l a p r i m e r a r e d o n d i l l a p e -
zolana.
D e l a primera corresponde pasar á la se-
g u n d a , y y a es h o r a ; p o r q u e y a l a p r i m e r a
nos h a o c u p a d o u n r a t o b i e n g r a n d e .
Y v e a n u s t e d e s lo q u e son l a s cosas, y los
g e n e r a l e s en v e r s o .
G e n e r a l m e n t e se dice q u e el m é r i t o de los
b u e n o s escritores consiste e n decir m u c h o e n
pocas p a l a b r a s .
P u e s b i e n : el conde d e C h e s t e , n o diré yo
que e n pocas p a l a b r a s d i g a m u c h o .
Pero da que decir.
D e s c a n s a d o como debió q u e d a r l e al s e ñ o r
ACADÉMICOS. 251
conde el e n t e n d i m i e n t o d e s p u é s d e h a b e r
producido el engendro de a t r á s , c o n t i n ú a :
«El cual...»
E s t e el cual n o se sabe á p u n t o fijo si es
M a d r i d , ó si es A r i o s t o , ó si es A g o s t o , ó si es
el e n g e n d r o del conde de C h e s t e . P e r o d e m o s
p o r s u p u e s t o q u e sea el e n g e n d r o , y s i g a m o s :
«El cual recordaros debe
Que el martes, ápie ó en coche...»
E s t e inciso d e ápie ó en coche es m u y i m -
p o r t a n t e , es decir, m u y ripio, como l u e g o v e -
r á n u s t e d e s . Se a d i v i n a q u e va á v e n i r l a n o -
che. M á s q u e a d i v i n a r l a , se la ve v e n i r .
P e r o a d e l a n t e ; p o r q u e si d a m o s e n r e p a r a r
e n p e q u e n e c e s , el análisis d e l a c a r t a d e l
c o n d e va á d u r a r medio a ñ o . A d e l a n t e :
«El cual recordaros debe
Que el martes á pie ó en coche,
A las siete de la noche
( T a vino l a n o c h e ) .
Vengáis á mi Parasceve...»
L a p a l a b r a n o es a d e c u a d a , p e r o a l conde
le p a r e c i ó e r u d i t a , y , p o r si n o e n c o n t r a b a
m e j o r o c a s i ó n de e n c a j a r l a , l a e n c a j ó a q u í .
«Y que hoy suena mi almirez
En la calle de Pizarro,
Donde lo ha mudado el carro,
Junto á la esquina del Pez.»
¡Buen pez e s t á el conde! H a b r á creído él
q u e i b a n á e x c l a m a r a q u í los l e c t o r e s y co-
mentaristas.
252 n ipi o s
P e r o se equivoca. P o r m i p a r t e n o e s t o y
d i s p u e s t o á l l a m a r á su excelencia fez sim-
p l e m e n t e . E n t o d o caso s e r á u n pez con e s -
quinas.
P o r lo d e m á s , el a l m i r e z d e l conde debe
ser u n a l m i r e z m u y g r a n d e , quizá m a y o r q u e
su f a l t a de n u m e n ; como q u e h a sido m e n e s -
ter u n carro para mudarle.
Y la v e r d a d es q u e u n a l m i r e z colocado e n
u n o de esos e n o r m e s c a r r o s de m u d a n z a s y
v i a j a n d o de i n c ó g n i t o de u n a calle c u a l q u i e r a
á l a calle de P i z a r r o , n o d e j a d e ser u n a i m a -
g e n p o é t i c a de p r i m e r o r d e n .
N o m e n o s p o é t i c a es l a i d e a de l l a m a r á
c o m e r á los a c a d é m i c o s á son de a l m i r e z .
¡Ya, ya!
Si como es m o d e r a d o i m p e n i t e n t e y casi
i r r e s p o n s a b l e el señor conde, f u e r a p r o g r e -
s i s t a , y, á p e s a r de serlo, p r o g r e s a r a , p a r a el
a ñ o q u e v i e n e l l a m a r í a á sus h e r m a n o s á ce-
n a r á son de c a l d e r o .
P a s e m o s por e n c i m a de o t r a r e d o n d i l l a , u n
si es n o es m á s m a l a q u e las t r e s a n t e r i o r e s ,
e n la q u e , p a r a p o d e r decir i m p u n e m e n t e q u e
el p u e b l o es católico, p i d e p r e s t a d o u n cólico
á la medicina, y detengámonos en la quinta,
q u e dice:

«Y yo, porque no haya engaño,


Lo que á daros voy diré;
Y asi mejor os traeré
A mi cena de este año.»
AGADÉ MICOS. 253
Y a q u í sí q u e p a s a o t r a cosa p a r t i c u l a r .
A.parte de lo a n t i p o é t i c o del c o n j u n t o ,
t i e n e de r a r o e s t a c u a r t e t a que e n t r e el enga-
ño del p r i m e r verso y el este año del c u a r t o
n o se a c i e r t a á decir c u á l es m á s ripio, p o r -
que t a n de sobra e s t á n u n o como o t r o .
L o del e n g a ñ o b i e n d e m á s e s t a b a , p o r q u e
á n a d i e se le h a b í a d e o c u r r i r e n l a v i d a que
p o d í a ser e n g a ñ a d o p o r el conde, y lo de q u e
el convite es p a r a l a c e n a de este año, t a m p o -
co se le ve l a n e c e s i d a d ; p u e s a u n q u e l a g e -
n e r a l i d a d de los académicos n o p e c a n d e l i s -
t o s , n o h a y que h a c e r l e s t a n t o n t o s que f u e -
r a n á creer q u e se les c o n v i d a b a p a r a la c e n a
del año p a s a d o .
Vuelvo á m i r a r el e n g e n d r o del conde con
o b j e t o de e s t u d i a r o t r a r e d o n d i l l a , y se m e
o c u r r e u n a observación.
Suele l l a m a r s e g e n e r a l m e n t e á los m a l o s
versos r e n g l o n e s desiguales; p e r o estos ver-
sos del conde de C h e s t e , á p e s a r d e ser g e -
n e r a l el a u t o r , t i e n e n l a p a r t i c u l a r i d a d , n o de
ser m a l o s , q u e esto n o es p a r t i c u l a r e n los
versos del conde, sino d e ser casi iguales de
l a r g o s á la simple v i s t a , q u e es la ú n i c a v i s t a
q u e se d e b e e m p l e a r e n s e m e j a n t e s versos.
A l m e n o s así r e s u l t a n en la edición que de
ellos h a h e c h o La Época, q u e , d a d a l a cuali-
d a d de m a l o s q u e los versos t i e n e n , n o p o d í a
m e n o s de p u b l i c a r l o s .
La Época los h a p u b l i c a d o con l u j o , e n u n a
254 RIÍIO S

c o l u m n a m u y a n c h a , y allí r e s u l t a n las r e -
d o n d i l l a s del conde t a n i g u a l e s y t a n h e r m o -
sas (á l a simple v i s t a , se e n t i e n d e ) , q u e p a -
recen adoquines nuevos.
H e c h a esta observación, vamos adelante
p o r el e m p e d r a d o .
E n la siguiente piedra, labrada en forma
de c u a d r i l á t e r o , r e n i e g a el conde de l a fe de
B a l t a s a r de A l c á z a r , d e s p u é s de h a b e r r e -
n u n c i a d o á su i n s p i r a c i ó n p o é t i c a , como d o n
S i m p l i c i o á la m a n o de d o ñ a L e o n o r , y dice:

«Hoy no está la devoción


E n vinillo viejo ó nuevo;
T no uso á lo que bebo
Echarle la bendición.»
N o , y a se conoce; n i á lo q u e u s t e d escribe
tampoco.
P o r q u e si h u b i e r a u s t e d e c h a d o la b e n d i -
ción á e s a s r e d o n d i l l a s , p o r poco q u e v a l i e r a
l a b e n d i c i ó n de u s t e d , e r a i m p o s i b l e q u e h u -
b i e r a n salido t a n m a l a s .
V e n g a otra.-
«La morcilla oronda y rica
No en mi mesa se permite,
Que la morcilla repite,
Y el través y enjundia pica.»

C o n q u e l a m o r c i l l a r e p i t e ¿eh? L o q u e r e -
p i t e es l a poesía de u s t e d , señor c o n d e . Caso
de que sea poesía, q u e n o lo es s i n o e n el
s e n t i d o m á s i n n o b l e de l a p a l a b r a .
ACADÉMICOS. 255
V a y a . A l l á va o t r o r e g ü e l d o poético de su
excelencia:
«En su lugar un pescado
Del mar ó s i n o de balsa...»
E s v e r d a d ; ó sino de r í o . Sólo que el río n o
c o n c e r t a b a con l a salsa que viene d e t r á s e n for-
m a d e c o n s o n a n t e y q u e s i e n d o salsa a d e r e -
z a d a p o r el conde, dicho se e s t á q u e h a d e
ser u n a salsa m u y sosa.
D e s p u é s e n t r a el conde, sin salir p o r su-
p u e s t o d e los a d o q u i n e s , á r e f e r i r u n a d i s c u -
sión h a b i d a en la A c a d e m i a e n t r e D . M a n u e l
C a ñ e t e y D . M a n u e l Silvela sobre l a defini-
ción d e l a cacerola.
L a s r e d o n d i l l a s e n q u e e s t a discusión d e s -
cribe el conde, son m u y m a l a s ; p e r o la d i s c u -
sión creo q u e fué peor, si c a b e , que escasa-
mente quepa.
E l m á s m i n i s t r o de los dos M a n u e l e s p a -
rece que d i s e r t ó l a r g o y t e n d i d o sobre l a ca-
cerola, v o m i t a n d o (estilo poético del de C h e s -
t é ) , t a l a b u n d a n c i a de n o t i c i a s desconocidas
que el m i s m o D . A n t o n i o Cánovas se m e d i o
a s u s t ó y dijo al a c a d é m i c o que e s t a b a á s u
l a d o : ¡ H o m b r e ! ¿Haz vizto q u é e r u d i t o ez ezte
tontoP
E s imposible s e g u i r al conde a d o q u í n p o r
a d o q u í n e n t o d a su poesía c u l i n a r i o - p e d r e s c a ,
p o r q u e es m u y l a r g a . V o y á concluir c o p i a n -
do l a ú l t i m a r e d o n d i l l a , que dice así:
«Mas la pintura galana (¿?)...
.256 RIPIOS

E l octavo... n o l e v a n t a r falso t e s t i m o n i o n i
m e n t i r , señor c o n d e .
«Mas la pintura galana
Que os hago, me pone enfermo...»
l í o es e x t r a ñ o . P e r o si a l conde le p o n e
e n f e r m o , figúrese lo que n o s p a s a r á á los lec-
t o r e s q u e no somos de l a A c a d e m i a .
«Mas la pintura galana
Que os hago, me pone enfermo...
Las diez van á dar; me duermo:
Quédese para mañana.»
No hay inconveniente.
Y mejor todavía que p a r a m a ñ a n a , para
nunca.
E s de n o t a r que el c o n d e - a c a d é m i c o se h a
dormido una hora y algunos minutos antes
q u e B a l t a s a r de A l c á z a r .
P e r o p o r eso n o h e m o s de r e ñ i r l e .
De ninguna manera.
A u n q u e se h u b i e r a d o r m i d o su excelencia
u n poco m á s t e m p r a n o , n a d a h u b i e r a p e r d i -
do la l i t e r a t u r a .
XXII.

CONCLUSIÓN.

N o d e j a r á d e h a b e r l e c t o r e s compasivos
que h a y a n encontrado estas críticas d e m a -
siado acerbas. Mas para que reformen su j u i -
cio y las t e n g a n p o r j u s t a s , yo les r u e g o q u e
c o n s i d e r e n l a e n o r m i d a d d e los d e s a t i n o s c r i -
t i c a d o s . Y si n o es b a s t a n t e , c o n s i d e r e n t a m -
b i é n q u e los a c a d é m i c o s , q u e h a n h e c h o l a
c a r r e r a p o r l a l i t e r a t u r a , y se h a n s u b i d o á los
p u e s t o s m á s a l t o s a p a r e n t a n d o condiciones
q u e n o t i e n e n , y f a b r i c á n d o s e allá e n t r e ellos
reputaciones convencionales, no merecen que
n a d i e les t e n g a l á s t i m a . Stulta est clementia,
como dijo J u v e n a l (1) stulta est clementia cum
tot ubique vatibus occurras... lo cual q u i e r e d e -
cir q u e es u n a t o n t e r í a c o m p a d e c e r s e d e s e -
mejantes poetastros.
También h a b r á lectores m a l pensados q u e

(1) SatyraX.
17
258 RIPIOS

c o m p a r a n d o el n ú m e r o t o t a l de a c a d é m i c o s ,
q u e es d e t r e s d o c e n a s , con el n ú m e r o de l o s
c r i t i c a d o s a q u í , q u e a p e n a s p a s a de u n a , m e
t a c h e n de p a r c i a l y de i n j u s t o . P a r a p r o b a r l e s
q u e n o lo soy, n e c e s i t o explicarles l a s e x c e p -
ciones.
C o r r e como v e r d a d e n t r e l a p o b r e g e n t e
campesina, que para comer u n a culebra sin
que h a g a daño, es m e n e s t e r cortarla c u a t r o
dedos p o r l a cabeza y c u a t r o p o r l a cola.
A s í h e q u e r i d o yo p r e p a r a r l a c u l e b r a a c a -
d é m i c a a n t e s de a d e r e z a r l a p a r a s e r v í r s e l a al
público.
E n p r i m e r l u g a r , l a h e c o r t a d o los c u a t r o
d e d o s p o r l a cabeza, s e p a r a n d o los c u a t r o
académicos siguientes:
1.° D O N JOSÉ ZORRILLA. D e e s t e ilustre
p o e t a n o t e n í a n a d a q u e decir: H e e s c r i t o su
b i o g r a f í a c r í t i c a p a r a l a g a l e r í a de Celebrida-
des Contemporáneas, y allí h e j u z g a d o l e a l -
m e n t e s u s o b r a s . A l l í p u e d e el q u e lo d e s e e
conocer m i juicio sobre el p o e t a e s p a ñ o l y
cristiano.
2° D O N RAMÓN D E CAMPOAMOR. T a m b i é n
es v e r d a d e r o p o e t a , a u n q u e de d i s t i n t a í n d o l e .
D e r r o c h a el i n g e n i o y l a g r a c i a e n sus versos
q u e son m u y h e r m o s o s . ¡Ay! O j a l á q u e el f o n -
do de s u s composiciones f u e r a s i e m p r e t a n
s a n o como es b e l l a l a f o r m a .
L a m a r t i n e dijo: «Toda p o e s í a q u e n o se
resuelve e n filosofía, n o es m á s q u e u n j u -
ACADÉMICOS. 259
g u e t e . T o d a filosofía q u e n o se t r a s f o r m a e n
s a n t i d a d , n o es m á s q u e u n sofisma.»
Don R a m ó n de Campoamor, cumple perfec-
t a m e n t e l a p r i m e r a p a r t e de este canon; p e r o
n o suele c u m p l i r t a n p e r f e c t a m e n t e l a s e g u n -
d a . L a poesía de d o n R a m ó n de C a m p o a m o r ,
s i e m p r e .se resuelve e n filosofía; p e r o su filo-
s o f í a n o se t r a s f o r m a e n s a n t i d a d s i e m p r e .
N o es a n t i c a t ó l i c o , n o es s e c t a r i o de l a i r r e -
l i g i ó n n i de l a i m p i e d a d , p e r o p o r n o r e n u n c i a r
á t a l ó cual o c u r r e n c i a g r a c i o s a y a g u d a , a p a -
rece e n ocasiones u n poco verde, e n ocasiones
u n poco escéptico. Se lo h e c r i t i c a d o m u c h a s
veces, p e r o n o a c a b a d e e n m e n d a r s e . '
3.° D O N EMILIO CASTELAE. Tiene mucho
t a l e n t o y sabe m u c h o . N o h a escrito versos,
á lo m e n o s y o n o los h e v i s t o . E s c r i b i e n d o e n
p r o s a n o es p u r o del t o d o , p e r o como o r a d o r
n o h a y q u i e n le i g u a l e . E x t r a v i a d o e n su j u -
ventud, comenzó poniendo sus grandes facul-
t a d e s al servicio de l a d e m a g o g i a . C u a n d o al
g o b e r n a r tocó los t e r r i b l e s r e s u l t a d o s p r á c -
ticos de su m a l a d o c t r i n a , t u v o l a s i n c e r i d a d
d e confesar su e r r o r . D e s d e e n t o n c e va r e c o -
g i e n d o velas y c a m b i a n d o de r u m b o . ¿ L l e g a r á
a l p u e r t o de la v e r d a d ? ¡Dios lo h a g a !
4.° D O N CEISTINO MAETOS. O t r o g r a n o r a -
d o r político, p u e s t o t a m b i é n al servicio d e los
e r r o r e s l i b e r a l e s . T a m p o c o h a escrito v e r s o s .
A d e m á s , n i éste n i los otros t r e s a c a d é m i c o s
a n t e r i o r e s , h a n t o m a d o e n serio el oficio.
260 RIPIOS
P o r el otro lado, por la p a r t e opuesta, t a m -
bién, h u b o q u e c o r t a r á la c u l e b r a a c a d é m i c a
otros cuatro dedos.
CÓMELE KAN, PIDAL (el m a y o r ) , el c o n d e de
CASA VALENCIA, D O N FRANCISCO FERNÁNDEZ T
GONZÁLEZ... ¿Qué i b a yo á decir de estos c u a -
t r o a c a d é m i c o s , si n o se les conoce o b r a n i n -
g u n a , n i h a n h e c h o n a d a , n i b u e n o n i malo?
Al p r i m e r o , dice el s e ñ o r C a s t e l a r q u e fui
y o q u i e n le llevó á la A c a d e m i a , y lo dice p o r -
q u e sabe q u e le l l e v a r o n C á n o v a s y sus a m i -
gos p o r odio n o m á s á m i h u m i l d e p e r s o n a ,
p o r q u e fue el que les sirvió p a r a firmar c o n
e l b a r b a r i s m o d e Quintilius los a r t í c u l o s q u e
confeccionaban hace tres años Tamayo, Ca-
ñ e t e , D . A u r e l i a n o , y el m i s m o D . A n t o n i o
p a r a d e f e n d e r el Diccionario c o n t r a m i s c e n -
suras.
A l s e g u n d o , le h i c i e r o n a c a d é m i c o p o r q u e
lo h a b í a sido su p a d r e D . P e d r o J o s é P i d a l , y
él n o q u e r í a ser m e n o s .
A l t e r c e r o , le hizo a c a d é m i c o el m i s m o que
le h a b í a h e c h o m i n i s t r o , D . A n t o n i o C á n o v a s ,
s u c u ñ a d o , c u a n d o n o lo e r a t o d a v í a .
A l c u a r t o n o se s a b e p o r q u é le h i c i e r o n
a c a d é m i c o , quizá p o r q u e n o h u b i e r a o t r o
pretendiente.
S e p a r a d o s estos ocho a c a d é m i c o s , c u a t r o
por delante y cuatro por detrás, quedaban
v e i n t i o c h o , de los cuales h e e s t u d i a d o los
t r e c e s i g u i e n t e s : M e n é n d e z P e l a y o , P i d a l (el
ACADÉMICOS. 261
m e n o r ) , C a ñ e t e , F e r n á n d e z G-uerra, E c h e -
g a r a y , M a d r a z o , Silvela (el m a y o r ) , V a l e r a ,
Cánovas, Catalina, Balaguer, N ú ñ e z de Arce
y el c o n d e d e C h e s t e .
D e los o t r o s q u i n c e . . . . l a v e r d a d es q u e
debí s e p a r a r t o d a v í a p o r l a p a r t e ú l t i m a a l
ingeniero D . Eduardo Saavedra y á don
E d u a r d o B e n o t , a m b o s desconocidos e n el
r e i n o l i t e r a r i o , q u e n o sé p o r q u é se b a d e
llamar siempre república.
T también debí haber separado por la par-
t e de la cabeza á D . Gabino Tejado, al padre
M i g u e l M i r (S. J . ) , á D . F r a n c i s c o Silvela y
a u n á D . P e d r o A n t o n i o de A l a r c ó n , p o r
a q u e l l o de q u e favorabilia sunt amplíemela.
E l p r i m e r o , el señor T e j a d o , escribió versos
en su j u v e n t u d no buenos del todo; pero m e -
r e c e p e r d ó n p o r q u e es u n g r a n p r o s i s t a . H a
escrito m u c h o s y e x c e l e n t e s a r t í c u l o s e n g a -
lana prosa, y siempre en defensa de la causa
d e l a v e r d a d , lo q u e es m i e l sobre h o j u e l a s .
E l p a d r e M i r n o h a escrito versos. E s c r i b e
u n a p r o s a m u y c o r r e c t a , p e r o u n poco a r t i -
ficial y a r c a i c a : se r e v e l a e n ella d e m a s i a d o
trabajo y demasiado estudio.
D . F r a n c i s c o Silvela, b u e n a b o g a d o y b u e n
©rador político; i n t e n c i o n a d o y frío como él
solo. N o h a escrito v e r s o s . E n p r o s a t a m p o c o
sé q u e h a y a h e c h o m á s q u e el e s t u d i o s o b r e
las cartas de la Venerable A g r e d a que está
b i e n e s c r i t o . N o es o b r a q u e revele u n e s c r i -
262 RIPIOS

t o r de profesión con e s t i l o p r o p i o , p e r o es
o b r a f o r m a l y d i s c r e t a , como d e u n h o m b r e
d e t a l e n t o ; y a u n q u e n o e s t á e x e n t a de f a l -
t a s , n o m e r e c e ser c r i t i c a d a e n b u r l a s .
D . P e d r o A n t o n i o de A l a r c ó n a n t e s de e n -
t r a r en la Academia era u n escritor m u y
a m e n o , de i m a g i n a c i ó n l o z a n a , de m u c h o i n -
g e n i o y d e estilo, a u n q u e n o d e l t o d o castizo,
b a s t a n t e a g r a d a b l e . Sus novelas c o r t a s y sus
viajes se l e e n con d e l e i t e . Gomo p o e t a t a m -
b i é n es m u c h o m e j o r que dos p o r lo m e n o s de
los t r e s q u e h a escogido el señor Boris d e
T a n n e m b e r g p a r a l a t e r n a de p o e t a s m e n o r e s .
D e s p u é s de e n t r a r e n l a A c a d e m i a se c o n t a -
g i ó , se a m a n e r ó , q u i e r o decir, y h a c í a u n a
p r o s a t a n l l e n a de p a r é n t e s i s , q u e r e s u l t a b a
ininteligible. A h o r a está enfermo, y pido á
D i o s que le dé s a l u d si le c o n v i e n e .
E n lo q u e q u e d a del c u e r p o d e l a c u l e b r a
a c a d é m i c a d e s p u é s de e s t a s ú l t i m a s s e g r e g a -
ciones, t e n e m o s á D . M a n u e l del P a l a c i o ,
a c a d é m i c o n u e v e c i t o . N o es u n p o e t a como
Z o r r i l l a ó C a m p o a m o r , p e r o es p o e t a . H a
escrito m u c h o s versos q u e v a l e n poco, pero
t i e n e composiciones m u y e s t i m a b l e s . M á s q u e
p o r l a i n s p i r a c i ó n se h a d i s t i n g u i d o p o r el
ingenio.
El señor C a s t r o y S e r r a n o n i es p o e t a n i
como p r o s i s t a es n o t a b l e , p e r o n o es m a l o .
E l duque de Bivas y D . Leopoldo Augusto
de Cueto, son u n p a r de m a l o s p o e t a s de p r i -
ACADÉMICOS. 263
mer orden; pero ya llevaron n n a b u e n a carda
e n el l i b r o d e los Hipios Aristocráticos, y no
h a b í a n e c e s i d a d g r a v e d e volverlos á c a r d a r
a h o r a . V e r d a d e s , q u e t a m b i é n el conde d e
C h e s t e h a b í a sido j u z g a d o allí y h a v u e l t o
á llevar a q u í o t r o rifi-rafe; p e r o n o es lo m i s -
m o , p o r q u e el c o n d e d e C h e s t e es n a d a m e n o s
que Director de la Academia, y preterirle
p o r e n t e r o e n u n l i b r o d e RIPIOS ACADÉMICOS
hubiera producido escándalo.
D . B e n i t o P é r e z Graldós, h a t e n i d o m u c h a
vocación d e a c a d é m i c o . T a n t a , q u e d e s p u é s
de h a b e r sido u n a vez c a n d i d a t o y h a b e r
sido p o s p u e s t o á C o m e l e r á n ¡á C o m e l e r á n !
t o d a v í a e n t r ó e n l a A c a d e m i a . ISTo es p o e t a
n i p r e s u m e d e t a l , y a u n p a r a p o d e r califi-
carle d e n o v e l i s t a h a y s u s m á s y s u s m e n o s .
L o s l i b e r a l e s le h a n a l a b a d o m u c h o , p o r q u e
t i e n e algo d e i n t e n c i ó n a n t i c a t ó l i c a .
Tamayo y B a r r a n t e s tienen en sus obras
m u c h o s ripios y m u c h o s p l a g i o s ; y R u b í . . . n o
se d i g a . Y o n o sé cómo p u d o p a s a r p o r p o e t a
allá e n s u s t i e m p o s . A u n q u e t a m b i é n p a s ó
Camprodón, y también hubiera entrado en la
A c a d e m i a si h u b i e r a t a r d a d o e n m o r i r s e .
Estos últimos bien merecían cada u n o su
a r t í c u l o ; p e r o y a n o c a b e n m á s e n este t o m o .
¿ H a r é o t r o p a r a ellos? Q u i z á s í , quizás n o ,
¿quién sabe?
M e r e c e r es v e r d a d q u e lo m e r e c e n ; p e r o
n o creo q u e e s t é escrito e n n i n g u n a p a r t e
264 BIPIO S

q u e yo p r e c i s a m e n t e h a y a d e c o r r e g i r t o d o s
los r i p i o s .
¡Bah! S i yo, débil m o r t a l , h u b i e r a de flage-
l a r á t o d o s los q u e h a n e s c r i t o y e s c r i b e n d i s -
p a r a t e s , p r o n t o se m e g a s t a r í a n l a s discipli-
n a s y l a fuerza p a r a m a n e j a r l a s .
C o m o q u e del j e f e de los dioses dij«
Ovidio:

Si quoties peccant homines sua fulmina mittat,


Júpiter, exiguo tempore inermis erit.

FIN.
Í N D I C E .

Pájrinas.

1 5
n 17
in 29
IV 37
V 49
VI *. 61
VH 75
VLLT 89
IX 97
X 109
XI 123
XH 137
XUI 147
XIV 159
XV 171
XVI 183
XVII 191
XVHI 203
XIX 217
XX 229
XXI VBBBOS E N CAZUELA 245
XXII CONCLUSIÓN 257
PROTESTA.

Si a l g u n a cosa a p a r e c i e s e e n e s t e l i b r o
c o n t r a r i a á l a fe católica ó á l a s b u e n a s cos-
tumbres, téngase por n o escrita.

E L AUTOR.
Se acabó de imprimir este libro
en Madrid, en casa
de José Cruzado,
el 14 de Mayo
de 1890.

También podría gustarte