Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
(VENANCIO GONZÁLEZ.)
DE VENTA E N LAS PRINCIPALES LIBRERÍAS
Ftag. C s .
FE D E ERRATAS D E L NUEVO D I C C I O -
N A R I O D E LA A C A D E M I A , (artículos
firmados con e l s e u d ó n i m o d e Mi-
guel de Escalada), d o s t o m o s . . . 6 00
tupios
H I S T O R I A D E L CORAZÓN, idilio (se-
g u n d a edición) 0 50
RIPIOS A R I S T O C R Á T I C O S , u n t'o-
( C u a r t a edición, p u b l i c a d a p o r L A E S P A Ñ A
EDITORI&L, T u t o r , 2 1 , M a d r i d , d o n d e p o d r á n
d i r i g i r s e los pedidos.)
CAPULLOS DE NOYELA
EN PREPARACIÓN
Ptas. Cs.
FE D E ERRATAS D E L NUEVO D I C C I O -
NARIO D E LA ACADEMIA, (artículos
firmados con el s e u d ó n i m o d e Mi-
guel de Escalada), dos t o m o s . . . 60 0
H I S T O R I A D E L CORAZÓN, idilio (se-
g u n d a edición) 05 0
EJST PEENSA
CAPULLOS DE NOVELA
EN PREPARACIÓN
RATONCITO N O S E M A S ; novela.
RIPIOS VULGARES,
AGRIDULCES (políticos y l i t e r a r i o s ) .
V I D A D E L BEATO J U A N D E P R A D O .
/. 4í/, J¿/
RIPIOS
CADÉMICOS
POE
D. ANTONIO DE V A L B U E N A .
(VENANCIO GONZÁLEZ.)
0ké
MADEID
L A E S P A Ñ A E D I T O R I A L ,
.1
MADRID.—Imprenta de J. C r u z a c b , D i v i n o Pastor, 9.
RIPIOS ACADÉMICOS.
i.
E n los c o n v e n t o s de l a o r d e n d e S a n t o D o -
m i n g o se sirve la comida e m p e z a n d o p o r los
novicios y a c a b a n d o p o r el P a d r e P r i o r .
P á n d a s e esta práctica en una tradición
v e n e r a b l e q u e a p a r e c e c o n s i g n a d a e n l a Re-
lación de Sor Oecüia, u n o d e los escritos m á s
a n t i g u o s de l a O r d e n .
S e g ú n el m e n c i o n a d o d o c u m e n t o , u n d í a ,
en v i d a d e l S a n t o f u n d a d o r y h a l l á n d o s e éste
e n R o m a , e n el c o n v e n t o d e S a n S i x t o , s u c e -
dió q u e n o h a b í a n a d a q u e c o m e r e n l a c a s a .
A p e s a r de eso y c o n t r a las i n d i c a c i o n e s
d e los h e r m a n o s , o r d e n ó el b i e n a v e n t u r a d o
P a d r e l l a m a r á refectorio á la h o r a o r d i n a r i a ,
y r e u n i d a l a c o m u n i d a d como otros d í a s , p r o -
n u n c i a d a p o r el s a n t o l a b e n d i c i ó n de la m e s a
y c o m e n z a d a l a l e c t u r a , a p a r e c i e r o n de r e -
p e n t e e n el r e f e c t o r i o dos á n g e l e s , e n f o r m a
de g a l l a r d o s m a n c e b o s , y r e p a r t i e r o n á l a
G RIPIOS
P o l i c r a t e s — c u n a . . . ¡Qué m o n a d a ! . .
M a s sea lo que q u i e r a de l a i n t e n c i ó n d e
don J u a n y de su l a r g u í s i m o p r ó l o g o , el caso
es q u e M a r c e l i n o , á q u i e n u n a p r e e i a b l e f r a n -
cés ó r u s o l l a m a d o B o r i s de T a n n e m b e r g a c a b a
d e clasificar como u n o d e n u e s t r o s t r e s p o e t a s
m e n o r e s , n o es p o e t a n i m a y o r n i m e n o r , n i si-
quiera mínimo, ni nada poeta absolutamente.
Y si n o , v a m o s á ver: ¿es esto poesía?
V e a n u s t e d e s l a p r i m e r a composición del l i -
bro, d e s p u é s d e l a d e d i c a t o r i a . E m p i e z a así:
«Á LA MEMORIA
DEL EMINENTE POETA CATALÁN
D. M A N U E L CABANYES
MUERTO E N LA FLOR D E SU EDAD, E L AÑO 1833.
ODA.»
L a s e ñ a l m á s s e g u r a p a r a conocer q u e es
m a l a u n a composición e n verso, es q u e t e n g a
u n título muy largo.
B i e n r e c o r d a r á n u s t e d e s , los q u e h a y a n
l e í d o los Ripios Aristocráticos, q u e lo m i s m o
h a c í a el m a r q u é s d e H e r e d i a .
«A mi querido amigo Eamón Vinader, decía, con
motivo de la muerte de su inolvidable hermano ge-
melo el Padre Francisco etc »
D e d o n d e se p u e d e d e d u c i r como t e o r e m a ,
10 EIPIOS
q u e l a l o n g i t u d de los t í t u l o s e s t á e n r a z ó n
i n v e r s a del m é r i t o de l a s composiciones.
«A la m e m o r i a del eminente p o e t a catalán
D . M a n u e l C a b a n y e s , m u e r t o en la flor de su
edad, el a ñ o 1833», dice M a r c e l i n o ; y p o n e t o -
d a v í a , a n t e s de c o m e n z a r á e s c r i b i r p o r su
cuenta, un renglón en griego.
U n a s e n t e n c i a de M e n a n d r o q u e dice q u e
«el v a r ó n a m a d o p o r los dioses m u e r e pronto.»
E n lo cual d e m u e s t r a M a r c e l i n o sus r i d i c u -
las aficiones p a g a n a s . P o r q u e , á n o t e n e r l a s ,
h u b i e r a elegido u n t e x t o c r i s t i a n o q u e e x p r e -
sa el m i s m o p e n s a m i e n t o m u c h o m á s p o é t i c a -
m e n t e , a q u e l h e r m o s o versículo del l i b r o de la
S a b i d u r í a (iv, 11) q u e dice: Rajptus est ne ma-
litia mutaret intellechim ejus, aut nefictio deci-
peret animam illius.
P e r o e n fin, v a m o s á la Oda.
U s t e d e s c r e e r á n que d e s p u é s de h a b e r d i -
cho en el t í t u l o h a s t a l a c i r c u s t a n c i a de q u e
el p o e t a e r a e m i n e n t e , y l a de h a b e r m u e r t o
e n l a flor de su e d a d , a p e n a s le p u e d e h a b e r
q u e d a d o á M a r c e l i n o que decir e n los v e r s o s .
P e r o ¡vaya si le h a q u e d a d o !
Empieza:
«Feliz quien nunca en la inviolada lira
Al poder tributó venal incienso,
Ni elevó al solio de opresores mies
Su profanado canto.»
Como v e n u s t e d e s , M a r c e l i n o p r e s c i n d e d e
l a r i m a p a r a que n o le e s t o r b e , y a u n así, e n
ACADÉMICOS. 11
cogerle a q u í p a r a p r e g u n t a r l e á ver si e s t o es
p o e s í a n i m e n o r n i de n i n g u n a clase.
ÍTo, señor, esto es p r o s a m a l a ; p e r o b a s -
tante mala.
Lo mismo que esta:
«¡Adiós, adiós, monarca de la lira!
Triunfante se ha de alzar el libro viejo
Dé mal papel é innúmeras erratas,
Que con amor en mis estantes guardo.»
O t r a composición p u e r i l d e M a r c e l i n o se
titula:
«CARTA
A
M I S A M I G O S DE SANTANDER
¿Les p a r e c e á u s t e d e s b a s t a n t e t í t u l o ? P u e s ,
á p e s a r de ser t a n l a r g o , t o d a v í a n o le c a b e e n
los versos t o d o lo que q u i e r e decir, y h a t e n i -
do que l l e n a r l a composición d e n o t a s .
Q u e es o t r a g r a c i a g e n e r a l de los a c a d é m i -
cos y d e m á s v e r s i s t a s p r o s a i c o s .
E m p i e z a la c a r t a :
«Al fin llegaron.... desde el turbio Sena
Que la varia y gentil ciudad divide,
Metrópoli lodosa de Juliano,
Hasta los montes de Cantabria invicta....»
Y así p o r e s t e lodoso estilo académico.
ACADÉMICOS. 15
A l l á h a c i a lo xíltimo q u i e r e h a c e r m e n c i ó n
especial d e c a d a u n o de los d o n a n t e s , y dice:
«¿domo olvidar á ti, que en rica prosa....
¡ H o m b r e ! ¿cómo olvidar.... á ti?
Se dice «como o l v i d a r t e á ti.»
¡Mira q u e n o s a b e r e s c r i b i r e n c a s t e l l a n o
un santanderino!....
P e r o , ¡ya se ve! como e s c r i b í a exprofeso
p a r a e n t r a r e n l a A c a d e m i a , t e n í a q u e aco-
m o d a r s e a l gu.sto d e l a c a s a , p a r a el c u a l l a
p o e s í a consiste e n decir l a s cosas a l revés d e
como d e b e n d e c i r s e .
P u e s u n a cosa que escribió M a r c e l i n o á la
galerna del Sábado de Gloria, es capaz de d a r
l a c a s t a ñ a al m á s p i n t a d o . P o r q u e e m p i e z a así:
«Puso Dios en mis cántabras montañas
Auras de libertad, tocas de nieve,
T la vena del hierro en sus entrañas.»
Y c u a n d o cree u n o q u e t o d o v a n á ser t e r -
cetos como e s t e , q u e n o es d e l t o d o m a l o , se
e n c u e n t r a con q u e sigue M a r c e l i n o d i c i e n d o :
«Tejió del roble de la adusta sierra
Y no de frágil mirto su corona,
Que ni falerna vid, ni ático olivo
Ni siciliana mies ornan sus campos....»
E s decir, q u e se v a p o r los c a m p o s d e la l i -
b e r t a d e n s a r t a n d o p r o s a í s m o s y dislates como
o t r a s veces.
P o r c i e r t o que l l e g a á d o n d e dice:
«Las sombras de sus mártires patronos,
Las de los dos celtíberos guerreros.»
16 KIPIOS
Y como eso n o es b a s t a n t e p a r a q u e se
sepa q u i é n e s son los dos g u e r r e r o s c e l t í b e r o s ,
p o n e l l a m a d a y n o t a a b a j o , d i c i e n d o : «San
E m e t e r i o y S a n Celedonio.»
E s t e s i s t e m a de las n o t a s m e h a c e r e c o r -
d a r a l b a t u r r o de l a c o m e d i a Bobo en despo-
blado, q u e d e s p u é s d e m u c h a s t e n t a t i v a s p a r a
s a c a r u n c a n t a r , e x p l i c a n d o á s u n o v i a el m o -
tivo de h a b e r t a r d a d o t a n t o a q u e l l a n o c h e
e n i r á h a b l a r con ella p o r l a v e n t a n a , se
decide á c a n t a r l a el s i g u i e n t e :
«Aquí tienes á tu novio
Que ha venido retrasao,
Porqixe ha tenido que hacer
E n una casa en que entrao....
á servir.»
— E s t o se lo d i g o y o d e s p u é s r e z a o — a ñ a d e
el h o m b r e t a n s a t i s f e c h o .
L o m i s m o s u e l e n h a c e r M a r c e l i n o y los d e -
m á s c o m p a ñ e r o s de su m a l d a d p o é t i c a , que lla-
mamos académicos de la Española. También
d i c e n r e z a d o lo q u e n o les c a b e e n l a m e d i d a .
Y es l á s t i m a q u e n o se d e c i d a n á decirlo
todo rezado.
E s decir, á escribir sólo e n p r o s a .
II.
P e r o n o es eso.
«Que ni montes ni alcázares detienen,
Y halaga y duerme al velador tirano,
Y nada dice...»
¡Acabáramos!
E s e es el s i g n o d i s t i n t i v o d e l a p o e s í a a c a -
démica en general, y de la de Marcelino en
p a r t i c u l a r . ISTo decir n a d a .
Y a h o r a v e r á n u s t e d e s cómo e m p i e z a u n
soneto:
«Salve, titán de la cerítlea frente
Sobre el materno piélago dormido:
De tu férrea garganta amo el rugido...»
¿Quién d i r á n u s t e d e s que es ese t i t á n de l a
f r e n t e cerúlea y d e l a g a r g a n t a férrea d o r m i -
do s o b r e el piélago materno?...
P u e s el m a r : el m u c h a c h o q u i e r e q u e sea el
m a r , q u e n i t i e n e l a g a r g a n t a de h i e r r o , sino
d e a g u a , n i se e n t i e n d e cómo p u e d a d o r m i r
sobre el piélago materno, c u a n d o l a A c a d e m i a
dice q u e p i é l a g o , e n p o e s í a , es el m a r , y p o r
c o n s i g u i e n t e h a t e n i d o el m a r q u e d o r m i r s e
sobre sí m i s m o .
¡ C u á n t a simpleza!
Y t o d a v í a dice e n u n a elegía l i b r e :
«No sé qué vaga nube
De futura tormenta anunciadora
Cubrió mi frente, al encontrar perdida
De un escoliasta (?) en las insulsas hojas...
(¡Ah! v a m o s , e n l a s h o j a s de a l g ú n o t r o
poema académico... P o r lo de insulsas!)
ACADÉMICOS. 23
e n el p e o r s e n t i d o de l a p a l a b r a , q u e se t i -
t u l a nueva primavera, h a b l a d e
«Una oculta virtud germinadora
De nueva creación producidora.»
Y ofrece á su a m i g a i n m o r t a l i z a r l a ,
«Cual hembra castellana...
Corno en Tíbulo, Nemesis y Dalia,
Como en Horacio, la gentil Glicera.
¡Ven á alumbrar mis vigilantes horas,
A ser la sal de mi desierta mesah
L o q u e n e c e s i t a sal son estos versos l i b r e s
que, á m á s de e s t a r llenos d e a s o n a n t e s i n o -
portunos, no tienen sustancia.
¿Y q u é m e dicen u s t e d e s d e u n a oda que
empieza:
«Ven, septicorde lira?»
D e s p u é s de t r o p e z a r e n el p r i m e r v e r s o
con este c a p r í p e d e , digo, septicorde ¿hay q u i e n
t e n g a valor p a r a s e g u i r leyendo?
L o m i s m o que lo de l l a m a r e n u n a d ó n i c o
á V e n u s ó á n o sé q u i é n :
«Reina bicorne.»
¿Y la. t r a d u c c i ó n del h i m n o de P r u d e n c i o
e n loor de los m á r t i r e s de Z a r a g o z a ?
Verán ustedes:
«De diez y ocho las cenizas guarda
Mártires sacros, en la misma urna,
Piel nuestro pueblo: á Zaragoza asiste
Gloria tan alta.»
¡ H o m b r e , esto n o es poesía, n i es n a d a .
E s t o es como si yo d i j e r a :
ACADÉMICOS. 25
Mareelinico, que la grande llevas
Todos los días con embozos capa,
Y disparates amontonas muchos,
Yete á paseo.
P e r o , no; no te vayas todavía, que tengo que
p e d i r t e c u e n t a de este o t r o verso sáñco q u e
irreverentemente diriges á S a n t a Engracia:
«Y tus medulas pertinaz gangrena...»
¿Te p a r e c e que l a s m é d u l a s d e los s a n t o s
h a n de ser medulas n o m á s q u e p o r q u e á t i
se t e a n t o j e ?
Y n o vale e n f a d a r s e , n o , n i p o n e r s e f u r i o -
so, como creo que t e p u s i s t e , h a b l a n d o d e m í ,
el a ñ o p a s a d o , u n a vez q u e , a c c i o n a n d o con
l a m a n o t e m b l o n a y con los dedos a b i e r t o s ,
y t r a b á n d o s e t e m u c h o la l e n g u a , d e c í a s :
— « N o e s c r i b i r é la h i s t o r i a de l a s á t i r a en
E s p a ñ a , p o r n o n o m b r a r l e ; y se f a s t i d i a r á ,
p o r q u e yo d e j a r é t r e i n t a v o l ú m e n e s y él d e -
j a r á c u a t r o libelos »
N o , eso n o c o n d u c e á n a d a : sosiégate, y
d e j a t o d o s los v o l ú m e n e s q u e q u i e r a s ; p e r o
c o n v é n c e t e de que m á s t e v a l d r í a n o d e j a r
este de los versos.
D o n d e , á m á s de las cosas'ya señaladas,
t i e n e s u n a t r a d u c c i ó n m u y v e r d e de T e ó -
crito, la del Oaristys, q u e sobre ser m u y v e r d e
y m u y e s c a n d a l o s a , es lo m á s soso q u e se h a
escrito en castellano.
Como q u e es u n diálogo i m b é c i l e n t r e u n
p a s t o r y u n a p a s t o r a , que dicen:
26 RIPIOS
T r a t a b a de c a s a r s e u n j o v e n , y el p a d r e d e
la novia pedia informes de su conducta.
— N o es m a l rnueliacho—le c o n t e s t ó u n
c o m p a ñ e r o del c a n d i d a t o , — p e r o t i e n e u n d e -
fecto b a s t a n t e g r a v e , q u e es el d e n o s a b e r
jugar á ningún juego.
— ¡ H o m b r e ! — r e p l i c ó el p a d r e de l a c h i c a , —
eso n o m e p a r e c e defecto, sino, a l c o n t r a r i o ,
u n a buena cualidad.
— ¡ C á ! N o , señor; es que n o sabe j u g a r
y.... j u e g a .
E s t e viene á ser el caso d e A l e j a n d r o P i d a l .
— T i e n e el defecto de n o s a b e r h a c e r versos,
defecto que e n sí n o s e r í a g r a v e del t o d o .
P e r o el m a l e s t á e n q u e n o los s a b e h a c e r y
los h a c e .
S i , los h a c e . N o se si p o r creer q u e u n
aspirante á personaje debe comenzar por me-
t e r s e á t o d o , A l e j a n d r o se h a m e t i d o á h a -
cer versos, lo m e n o s dos veces.
P o r cierto q u e l a p r i m e r a vez le s a l i e r o n
muy malos.
80 EIPIO S
T l a o t r a vez p e o r e s .
L a p r i m e r a vez i n t e n t ó e s c r i b i r e n verso
u n o de los S i e t e Dolores de !a V i r g e n , y le
r e s u l t ó u n a descomposición v e r d a d e r a m e n t e
dolorosa p a r a l a l i t e r a t u r a p a t r i a .
P o r a h í a n d a i m p r e s a e n u n l i b r e j o , con
o t r a s seis, n o t a n m a l a s como ella, a u n q u e
algunas no mucho menos.
E m p i e z a así:
«Desierto está el camino de Sión, desierto
Y abandonado está »
¿Que les p a r e c e á u s t e d e s del p r i m e r e n d e -
casílabo?.... Endecasílabo, p o r l l a m a r l e algo...
P u e s por lo d e m á s , e n l a m e d i d a se p a r e c e á
aquellos v e r s o s de E s t r a d a e n El Pistón:
«Desde el año cuarenta y tres,
Esto lo hemos visto casi todos;
JS!o hay necesidad de protocolos,
Todo nos ha salido al revés.»
Así mide Alejandro:
«¡Desierto está el camino de Sión, desierto!»
¡Si t e n d r á oido el h o m b r e !
¡Es claro! E l a u t o r d e e s t e verso n o p o d í a
m e n o s de l l e g a r con el t i e m p o á e n t r a r e n la
Academia.
Con versos así se l l e g a de s e g u r o .
Por estos disparates se camina
De la Academia al productivo asiento....
D e s p u é s de t a n g a l l a r d o c o m e n z a r d e c í a
A l e j a n d r o con m u c h í s i m a prosopopeya:
ACADÉMICOS'. 31
«....Reina la calma
E n el espacio azul, y un sol de plomo
Bayos de fuego en su extensión derrama.
¡Qué a t r o c i d a d ! ¡TJn sol de p l o m o !
L o m á s q u e se p o d r í a c o n c e d e r e r a que el
sol e n v i a r a sus r a y o s á p l o m o , y algo así d e -
bió l e e r A l e j a n d r o e n a l g u n a p a r t e .
| P e r o n a c e r de p l o m o a l sol!
¡Un sol d e p l o m o , derramando r a y o s de
fuego!
T sigue:
«Muda la brisa está, muda está el ave,
Todo gime en silencio, todo calla »
¿ G e m i r e n silencio? E s o casi n o p u e d e ser
y g e m i r y callar á u n t i e m p o n o p u e d e ser
sin casi. Si t o d o g i m e , n o calla t o d o ; con que
d e c í d a s e V . p o r u n a d e l a s dos cosas.
«Muda la brisa está; muda está el ave,
Todo gime en silencio, todo calla,
Y solo allá en Jerusalcm resuena »
(¡Oh! ¡qué verso, Dios mío, y qué desgracia!)
«Cuando á través del campo solitario
U n a mujer, de un manto cobijada,
Seguida de un mancebo y tres mujeres »
(Una mujer s e g u i d a de t r e s m u j e r e s
se dice, s e g u i d a de o t r a s t r e s , h o m b r e . )
«•Sacia el camino con trabajo avanza »
Sí, con t r a b a j o , como h a c e A l e j a n d r o los
versos, a u n q u e m a l o s .
D e s p u é s h a b l a de D i o s , y dice que es
«El que al orbe forjó de una palabra.»
32 B IP I OS
M a l o es lo de l a forja, q u e casi c o n v i e r t e á
Dios e n h e r r e r o , t o d o p o r n o h a b e r dicho e n
l u g a r áe forjó, f o r m ó ó creó, como dice t o d o el
m u n d o ; j>ero a d e m á s , n o se dice q u e D i o s f o r -
m ó al o r b e , sino el o r b e .
V e r d a d es que si A l e j a n d r o s u p i e r a g r a -
m á t i c a , ¿creen u s t e d e s q u e h u b i e r a l l e g a d o á
académico? ¡Quiá! T a l vez n i s i q u i e r a á
ministro.
M á s a b a j o se e x p r e s a así h a b l a n d o de J e -
sucristo:
¿Quién r o b ó el m u n d o ? ¿A q u i é n se le robó?
¿O fué el m u n d o el que r o b ó a l demonio?
N o se e n t i e n d e e s t o b i e n , y es n a t u r a l q u e
n o se e n t i e n d a ; p o r q u e n o se p u e d e p e d i r cla-
ridad á u n muchacho que ya estaba predesti-
nado p a r a académico.
P e r o , s e g ú n lo q u e p a r e c e m á s l l a n o , P i d a l
l l a m a e n estos versos l a d r ó n á N u e s t r o S e ñ o r
Jesucristo
¡Bendito y a l a b a d o sea su n o m b r e s a n t í s i -
mo y adorable!
Y q u i e r a e n su infinita m i s e r i c o r d i a p e r d o -
narle á este pobre académico la irreverencia.
S i g a m o s , es decir q u e s i g a A l e j a n d r i t o :
«Y detrás ¡ah! detrás va el pueblo, el pueblo »
ACADÉMICOS. 33
H a p u e s t o dos p u e b l o s p o r q u e p a r a l l e n a r
el verso n o b a s t a b a u n o .
« el pueblo, el pueblo
Que gritó ayer entusiasmado: Hosanna,
Y que hoy grita: Crucifije, mostrando »
¡ H o m b r e ! E s t o n o es v e r s o n i cosa q u e lo
p a r e z c a . P a r a que f u e r a verso h a b r í a q u e p r o -
n u n c i a r crucífige, y n o se dice así, sino cruci-
fige, q u e a d e m á s n o se e s c r i b e con j o t a .
E n fin, q u e l a t a l poesía de A l e j a n d r o es
u n a de las m a y o r e s p r o f a n a c i o n e s que se h a n
h e c h o de los s a c r o s a n t o s m i s t e r i o s de n u e s t r a
Redención.
Y ahora verán ustedes la otra:
«Rey Alfonso: los reyes asturianos,
Al esgrimir su espada en el combate,
Con sus Iieroicas y robustas manos,
Besaban antes con piedad, ufanos,
La cruz que le servía de remate.»
¿A q u i é n le servía de r e m a t e ? ¿Al com-
bate?
Y b u e n o q u e b e s a r a n con p i e d a d ; p e r o ¿por
q u é h a b í a n de b e s a r ufanos?
B e s a r í a n h u m i l d e s ; sino q u e humildes n o
e r a c o n s o n a n t e d e asturianos, n i de manos;
l a s cuales t a m b i é n e r a n heroicas y a d e m á s ro-
bustas p a r a a c a b a r de r e l l e n a r el v e r s o .
O t r a estrofa:
E s e m o m e n t o n o es e n r e a l i d a d u n m o m e n -
t o , sino u n ripio.
A m á s de que eso de q u e d e s n u d a r á n los
arneses
Los arneses siempre estaban desnudos.
Se d e s n u d a r í a n los r e y e s d e los a r n e s e s , si
acaso.
«Desnudando un momento los arneses
Delante de los bravos montañeses
(Todo este verso es ripio con sus eses)
(Pocsía-Meneses)
Ante la cruz ungían su persona.»
T a m p o c o esto es v e r d a d . N o u n g í a n su
' persona. Se h a c í a n u n g i r .
¡Cuidado q u e es d e s g r a c i a n o a c e r t a r
nunca!...
Y n o conozco m á s h a z a ñ a s p o é t i c a s de
A l e j a n d r o , el c u a l t a m p o c o e n p r o s a h a e s -
crito m u c h o .
L o que h a h e c h o , h a sido h a b l a r ; eso sí,
muchísimo.
E n la J u v e n t u d C a t ó l i c a , e n la A c a d e m i a
de J u r i s p r u d e n c i a , e n l a c a s a d e . A s t r a r e n a
(mucha fachada y poca vivienda), cuando era
r e d i l del r e b a ñ o m e s t i z o allí r e u n i d o con el
pomposo n o m b r e de Unión Católica, e n el
C o n g r e s o d e los D i p u t a d o s y en todas
partes.
H a y quien dice que h a h a b l a d o t a m b i é n e n
l a p l a z a de S a n t a C r u z , p u e s t o e n c i m a de u n
coche; p e r o esto d e b e d e ser u n a equivocación.
ACADÉMICOS. 35
X e d e b e n de h a b e r confundido con a l g ú n o t r o
sacamuelas.
L o cierto es q u e á sus discursos se h a con-
venido en llamarlos brillantes, porque suelen
t e n e r períodos s i n v e r b o , o r a c i o n e s s i n s u j e -
t o , y adjetivos c o m p l e t a m e n t e dislocados.
P o r eso y p o r q u e d a m u c h o s g r i t o s y h a c e
m u c h o s m o v i m i e n t o s con la cabeza, e s t r e m e -
ciendo las b a r b a s , t i e n e f a m a de o r a d o r elo-
cuente.
(A c u a l q u i e r cosa l l a m a n e n l a s casas d e
huéspedes chocolate).
Y p o r eso t a m b i é n , por h a b l a r m u c h o y
m a l , y e s c r i b i r poco y p e o r , h a e n t r a d o e n l a
Academia Española.
Y porque había entrado ya D . Víctor Ba-
l a g u e r ; y d e s p u é s de l a pluma de gacela el
lanzan de la legalidad e r a i n d i s p e n s a b l e e n
a q u e l b a z a r de d e s a t i n o s .
A l e j a n d r o h a dicho q u e e n t r a b a p o r los
m é r i t o s de su p a d r e , p e r o e n esto n o d e j a de
h a b e r su poco de m o d e s t i a .
P o r q u e siendo la m e j o r condición p a r a t e -
n e r e n t r a d a e n ese cuerpo d e q u e f o r m a n l a
p a r t e p r i n c i p a l el conde de C h e s t e y el de
C a s a - V a l e n c i a , y el m a r q u é s de A u ñ o n , y
D . P e d r o M a d r a z o y M a r i a n o C a t a l i n a , l a de
n o h a b e r escrito n a d a , ó h a b e r escrito m u y
poco, con t a l q u e esto poco sea m a l o , es m u y
cierto que D . P e d r o J o s é P i d a l t u v o c o n d i -
ciones de a c a d é m i c o p a r a sí y p a r a t o d a s u
36 EIPIO S
L a cosa t i e n e g r a c i a .
¡Si yo les d i j e r a á u s t e d e s q u e u n a c a d é -
m i c o de la l e n g u a e n v í s p e r a s de serlo oficial-
m e n t e , ó sea u n a d o c e n a de d í a s a n t e s de
n a c e r su e n t r a d a t r i u n f a l en el c o b r a d e r o li-
t e r a r i o de-la calle de V a l v e r d e , p o r decir q u e
n o t e n í a hiél, y por n o s a b e r b a s t a n t e c a s t e -
l l a n o , dijo q u e n o t e n í a corazón!...
P o r no saber b a s t a n t e castellano ni bas-
t a n t e fisiología.
P e r o , e n fin, q u e n o s e p a n fisiología los
académicos de la lengua, puede pasar; ahora,
que n o s e p a n c a s t e l l a n o . . . a u n q u e n o p u e d e
pasar, también pasa.
¡Yaya si pasa!
Y a t e n í a A l e j a n d r o P i d a l , el h i j o s e g u n d o
d e D . P e d r o J o s é , concedido p o r u n a n i m i d a d
(!!!) u n a s i e n t o e n la R e a l A c a d e m i a E s p a -
ñ o l a de la L e n g u a , y a t e n í a escrito y h a s t a
i m p r e s o su discurso de r e c e p c i ó n , y a e s t a b a n
fijados el día y la h o r a y r e p a r t i d a s las i n v i -
t a c i o n e s p a r a l a fiesta, c u a n d o p r o n u n c i a b a
38 RIPIOS
el m i s m o P i d a l e n el pulpito p r o f a n o de la
f a m o s a casa de A s t r a r e n a y e s c r i b í a l u e g o en-
c u a r t i l l a s p a r a p u b l i c a r e n La Unión, con
acento, entre otras alabanzas personales, estas
palabras:
«Ahora bien, señores: yo que no tengo hiél en el
corazón, y no por mérito propio, sino porque se me
ha negado esa entraña...»
E l corazón. T a lo ven u s t e d e s . E l o r a d o r ,
l l a m é m o s l e así, d é l a c a s a de A s t r a r e n a , con-
fiesa q u e n o t i e n e corazón, y como por o t r a
p a r t e d e b e de ser v e r d a d , si n o lo h u b i e r a
dicho sin q u e r e r , s e r í a cosa de p e r d o n a r l e s u
i g n o r a n c i a g r a m a t i c a l y fisiológica, p o r l a
franqueza...
T c u i d a d o q u e u n a y o t r a i g n o r a n c i a son
de bulto.
P o r q u e n o s a b e r q u e l a h i é l n o e s t á e n el
corazón sino e n el h í g a d o , y n o s a b e r q u e
c u a n d o se h a n p u e s t o e n u n a oración dos s u s -
t a n t i v o s , si se q u i e r e q u e u n v e r b o se refiera
al p r i m e r o , h a y q u e d e c i r aquél, y si se dice
éste ó ése se refiere s i e m p r e al m á s i n m e d i a t o ,
es c u a n t o se p u e d e i g n o r a r e n estos d í a s .
—¿Y eso es u n a c a d é m i c o ? — p r e g u n t a r á
algún lector medio asombrado.
— S í , señor; eso es u n a c a d é m i c o , ó m e j o r
dicho, eso son casi t o d o s . Y desde l u e g o e s t e
A l e j a n d r o que lo e r a y a electo c u a n d o de esa
m a n e r a d e s b a r r a b a , lo es efectivo desde el
ú l t i m o d o m i n g o de A b r i l del a ñ o 8 3 , y cobra
A C A D É M I C O S . 39
sus duros c o r r e s p o n d i e n t e s t o d a s las n o c h e s
que, por no t e n e r otra tertulia más divertida,
acude á l a c a s i t a b a j a de la calle de Y a l v e r d e
á m a t a r el t i e m p o . . . y el c a s t e l l a n o .
P o r cierto q u e el día q u e A l e j a n d r o p e r p e -
t r ó s u e n t r a d a oficial e n l a A c a d e m i a , el sa-
l ó n de recepciones e s t a b a b r i l l a n t e , c u a j a d o
d e s e d a y de lujo.
P r e d o m i n a b a el bello sexo. E s t a b a n allí
t o d a s ó casi t o d a s las m u j e r e s de los m o d e -
rados, aquellas que, seguún la frase de Bal-
m e s , p i d e n á l a s p u e r t a s de los t e m p l o s l i -
m o s n a á los c a r l i s t a s p a r a s o s t e n e r el culto,
d e s p u é s que sus m a r i d o s se a p o d e r a r o n d e los
b i e n e s de l a I g l e s i a q u e m a l v e n d i e r o n los p r o -
gresistas.
Allí e s t a b a n t o d a s l a s q u e b a i l a n p a r a r e -
m e d i a r las n e c e s i d a d e s de los p o b r e s . . . y, ¡vál-
g a m e D i o s , con q u é e n t u s i a s m o a p l a u d í a n al
neófito c u a n d o r e c o r d a b a , así p o r e n c i m a , las
glorias de l a E s p a ñ a r e a l i s t a y católica!
Con el m i s m o e n t u s i a s m o ó casi con el
m i s m o con que suelen a p l a u d i r las c o m e d i a s
verdes d e D u m a s , h i j o , ó los c a n t a r e s e s t ú p i -
dos é i m p í o s del ciego de Cádiz.
E l discurso del n u e v o a c a d é m i c o , h a y q u e
hacerle justicia, tenía excelente papel y esta-
b a lujosamente impreso.
N o sé si t e n í a a l g u n a o t r a cosa q u e ala-
bar... Creo que no.
E l estilo... E l estilo es el h o m b r e , suele
40 RIPIOS
la», lo c u a l v e n í a á ser u n m e m o r i a l p a r a q u e
le h i c i e r a m i n i s t r o . »
D e s p u é s t a m b i é n j u g ó á los soldados. N o
p o d í a m e n o s . A l e j a n d r o el del lanzan de la
legalidad, p o r lo m i s m o q u e es l a a n t í t e s i s
p e r f e c t a del soldado, n o h a b l a n u n c a n i e s -
cribe s i n p r e s e n t a r s e como m i l i t a r . . . de car-
tón-piedra.
¡Uf!...
No mate usted más, D. Alejandro...
N a d a . Díganle ustedes á este hombre que
n o es m i l i t a r ; p r o h í b a n l e u s t e d e s h a b l a r del
h i e r r o , y del h u m o , y de la s a n g r e , y de. la
e s p a d a , y de t o d a s esas cosas, y se nos m u e r e
de r e p e n t e . . .
M a s , con t o d o , n o h a y m á s r e m e d i o q u e
decírselo. N o señor, D . A l e j a n d r o , n o ; n i
u s t e d es soldado, sino b u r g u é s , n i es u s t e d
almogávar suelto, sino c o n s e r v a d o r a t a d o al
c a p r i c h o de C á n o v a s ; n i p e l e a b a u s t e d p o r l a
r e c o n q u i s t a d e los e t e r n o s fueros de l a ver-
d a d , sino p o r l a c o n q u i s t a de u n sillón de m i -
n i s t r o y seis m i l d u r o s del p r e s u p u e s t o con
ACADÉMICOS. 43
m á s el coche y l a c e s a n t í a de t r e i n t a m i l r e a -
les; n i el h i e r r o , n i la s a n g r e , n i el h u m o t i e -
n e n n a d a q u e v e r con u s t e d , que n o h a sufri-
do m á s h u m o que el de a l g á n c i g a r r o de dos
reales.
¡Qué a f á n p o r l a milicia!
Otro párrafo empieza:
«El p r i m e r a s p e c t o con que se ofreció á m i
consideración... f u é n a c i d o de u n a observación
a r r a n c a d a p o r l a meditación», y t o d o s los a c a -
b a d o s en ón.
E n la p á g i n a 1 1 , h a y un verso mucho m e -
j o r q u e el p r i m e r o d e l a composición doloro-
s a , s e g u i d o de o t r o , que a u n q u e n o e s t á b i e n
m e d i d o , es c o n s o n a n t e .
E s t á n h e c h o s sin q u e r e r y dicen así:
d e s p u é s de h a b l a r de l a c r e a c i ó n del m u n d o
dice:
«...Así el hombre engendra su verbo en las pro-
fundidades de su mente, brota el amor de la belle-
za que le adorna, y la palabra en que se encarna
esta idea, esta belleza y este amor, surge como una
aparición radiante en el silencioso seno de la nadan.
P á g i n a 26:
«Los sauces en que mecieron suspendidas al aire
sus cunas...»
L a c i t a es de C á n o v a s .
E l d i s p a r a t e n o sé de q u i é n s e r á .
S é q u e es u n d i s p a r a t e decir de el siglo X V I
que condensó en él, á n o ser q u e s e a e n el es-
critor; p o r q u e s i e n d o como p a r e c e , e n el siglo,
d e b í a decir en sí.
P e r o ¡vayan u s t e d e s á a v e r i g u a r !
P a r a decir ese d i s p a r a t e y otros m a y o r e s ,
t a n s e g u r o s son el c i t a n t e como el c i t a d o .
A CADÉHI OOS. 47
E n l a p á g i n a 64 dice:
«...enlazaba Foxo Morcillo el genio de Platón...»
S e b a s t i á n Eos: Morcillo, el e g r e g i o sevilla-
n o que escribió De natura Philosophios, seu de
Platonis et Aristoielis consensione, el i l u s t r e
n á u f r a g o q u e , c u a n d o volvía á E s p a ñ a á e j e r -
cer el h o n r o s o e m p l e o de m a e s t r o del p r í n c i -
p e D. Carlos p a r a q u e le h a b í a n o m b r a d o
F e l i p e I I , fué v í c t i m a del f u r o r d e l a s olas,
n o se l l a m a b a Foxo, se l l a m a b a Fox.
¿Es q u e A l e j a n d r o h a visto e n l a t í n Foxus
y lo h a t r a d u c i d o Foxo?
Sin d u d a e s t e Pídalo y Mono h a c e lo q u e
M Globo, que salió c o n t á n d o n o s u n a a v e n t u r a
de Cecilius, Galpnmius y Atilius, p o r q u e así lo
h a b í a leído, n o e n T á c i t o , como él decía, sino
e n u n periódico f r a n c é s .
A u n q u e b i e n p u e d e ser q u e A l e j a n d r o lo
t o m a r a de M a r c e l i n o , q u e t a m b i é n i n c u r r e
en l a m i s m a b a r b a r i d a d , d i c i e n d o e n u n so-
n e t o m u y m a l o , como todos los suyos:
«De Lulio y Foxo y Vives y Valencia».
P á g i n a 70:
«...hizo de la predicación su oficio, su única
y exclusiva ocupación,
en la que le sorprendió,
como en su cantar al cisne,
más que las sombras de la muerte, la aurora de la
inmortalidad».
¡Hombre! ¿Las sombras le sorprendió?
V a y a , a d i ó s , Foxo.
U s t e d e s h a b r á n oído decir q u e D. M a n u e l
C a ñ e t e es p o e t a , y crítico, y h a b l i s t a . . .
P u e s h a n de saber ustedes que no h a y tales
Cañetes.
V a m o s , q u e D . M a n u e l n o es h a b l i s t a , n i
crítico, n i p o e t a , n i n a d a .
P o r eso es a c a d é m i c o .
Como h a b l i s t a , m e p a r e c e q u e h a b l a b a s -
t a n t e m a l ; creo que h a s t a e c h a p e c a d o s y
todo.
Como crítico... si t u v i e r a c r i t e r i o , y a n o le
f a l t a r í a m á s q u e conciencia p a r a ser u n c r í -
tico a c e p t a b l e .
E n t i é n d a s e q u e h a b l o de l a conciencia p r o -
fesional, n o de l a o t r a , p o r q u e n o q u i e r o m e -
terme en la vida privada.
A m á s de q u e , sobre este p u n t o , con decir
que D . M a n u e l m i l i t ó e n el a n t i g u o p a r t i d o
m o d e r a d o , y a c u a l q u i e r a sabe á q u é a t e n e r s e .
R e s p e c t o á l a c o n c i e n c i a profesional, es d e -
cir, á l a conciencia que u s a D . M a n u e l c u a n d o
ejerce de crítico, el Sr. B o n a f o u s a v e r i g u ó
i
50 RIPIOS
t i e m p o a t r á s que C a ñ e t e , e n c u a n t o a l g ú n
p o e t a t r o p i c a l le e n v í a u n a caja de c i g a r r o s
"buenos, le suelta u n b o m b o que le a t u r d e .
T yo h e a v e r i g u a d o o t r a s dos cosas.
L a p r i m e r a , q u e D . M a n u e l , c u a n d o u n es-
c r i t o r critica, a u n q u e sea con r a z ó n , á a l g ú n
a m i g o s u y o , p o r e j e m p l o , á a l g u n o de esos
m a r q u e s e s l i t e r a r i o s que le c o n v i d a n á c o m e r
c a d a l u n e s y c a d a m a r t e s , se d e s a t a c o n t r a
el crítico e n i m p r o p e r i o s y d i c h a r r a c h o s , como
aquellos de erial de lo pedestre, lodazal de lo
chabacano y de lo inmundo, tropa ligera del pe-
riodismo, sandeces, babosear y o t r o s al símil,
q u e de s e g u r o n o h a b r á olvidado D . M a n u e l ,
p o r q u e le c o s t a r o n u n a b u e n a soba.
L a s e g u n d a , q u e c u a n d o el S r . C a ñ e t e se
e n c u e n t r a con u n a o b r a de u n a m i g o del t o d o
d e s g r a c i a d a , como, p o r e j e m p l o , La Pasiona-
ria, de D . L e o p o l d o C a n o , n o a t r e v i é n d o s e á
decir q u e es b u e n a , se calla d u r a n t e m e s y
m e d i o , p a r a q u e el vulgo a q u é l de q u e h a b l ó
Lope la aplauda y la pague en Madrid y pro-
vincias; y l u e g o , c u a n d o y a l a c r í t i c a n o h a c e
d a ñ o al éxito, sale diciendo e n La Ilustración
q u e l a o b r a es m a l a e f e c t i v a m e n t e .
Q u e es aquello q u e dice el r e f r á n : «Des-
p u é s de l a liebre i d a , palos e n la cama».
P o r a h o r a n o se m e o c u r r e decir m á s de
D . M a n u e l C a ñ e t e como crítico.
Como poeta... verán ustedes.
A n t e t o d o , es de s a b e r que el Sr, D . M a -
ACADÉMICOS. 51
n u e l C a ñ e t e publicó e n el a ñ o de 1859 u n
t o m o de versos, ó de poesías, como él las lla-
m a , i m p r e s o en casa de B i v a d e n e i r a , con
ese lujo p r o p i o de t o d o s los libros que n o
sirven.
L e t e n g o á l a v i s t a , p u e s le c o m p r é y a h a c e
años, p o r m e d i o r e a l , e n u n a l i b r e r í a de d e s e -
cho, d o n d e y a h e visto d e s p u é s o t r o s varios
e j e m p l a r e s ; le t e n g o á l a v i s t a , y v a m o s á e s -
tudiarle u n poco.
Lo p r i m e r o q u e se a d v i e r t e h o j e á n d o l e es
que t o d a s las poesías q u e c o n t i e n e son de esas
poesías c a s e r a s , d e d i c a d a s así... á a s u n t o s
domésticos; del m i s m o g é n e r o de las de M a r -
celino y de l a s del m a r q u é s de H e r e d i a , con
u n o s t í t u l o s m á s l a r g o s q u e los d e los f a m o -
sos a r t í c u l o s de El Tiempo y casi t a n p r o s a i -
cos como las m i s m a s composiciones.
P o r e j e m p l o : A D. Manuel Tamayo y Baus,
con motivo de los aplausos de que es objeto en
Madrid su admirable drama histórico titulado
X a l o c u r a de a m o r , soneto.
Otro ejemplo:
A D. Manuel Hoyos-Limón, insigne médico
sevillano, y autor de E l e s p í r i t u d e l h i p o c r a -
t i s m o e n su evolución c o n t e m p o r á n e a , soneto.
Otro:
Al pueblo español, al ir 8. M. la Reina á
presentar en el templo la augusta Princesa de
Asturias, después del inicuo atentado del día 2
de Febrero, soneto.
52 KIPIOS
Otro:
Lodari. Al director de un semanario de
Montpeller, por haber dado á luz un elogio de
este eminente profesor, gloria de la medicina
contemporánea, epístola.
Y así, p o r e s t e estilo. ¿Qué p o e s í a se lia d e
g u a r e c e r d e b a j o d e estos t í t u l o s t a n largos?
A h o r a , t r a s de estos ejemplos de t í t u l o s ,
p o n d r é t a m b i é n a l g u n o s ejemplos d e versos.
Verbigracia:
Escribe D . Mannel Cañete á í ) . Manuel
T a m a y o u n a epístola, y le dice de b u e n a s á
primeras:
«Caro Manuel, los bienes de la vida
Son cual humo fugaz; un solo instante
Desata el rayo y el granizo, y tal...»
¿Qué les v a á u s t e d e s p a r e c i e n d o ?
A d v i e r t o q u e D . M a n u e l n o dice y tal, a u n -
que lo debía decir. D e s p u é s d e esos dos ver-
sos y t r e s c u a r t e r o n e s , n o cabe decir o t r a
cosa.
P e r o D . M a n u e l dice «y t a l a » .
«Desata el rayo y el granizo, y tala».
E s e tala p a r e c e o t r a cosa así como el r a y o
y el g r a n i z o ; p e r o es u n v e r b o que a t o r n i l l a
l u e g o D . M a n u e l a l verso s i g u i e n t e .
P o r q u e l a g r a c i a d e estos versos q u e l l a m a n
l i b r e s , diz q u e e s t á — ó e s t a r í a si l a t u v i e r a n ,
— e n q u e b r a r s e á lo m e j o r y d e j a r a l q u e lee
medio asustado.
Unos se q u i e b r a n p o r el m e d i o , y o t r o s p o r
ACADÉMICOS. 53
cerca de l a p u n t a , c u a n d o 'parece q u e v a n á
acabarse.
Son u n o s versos q u e , c u a n d o e s t á n b i e n
c a r p i n t e a d o s como los d e D . L e a n d r o M o r a -
t í n ; ¡parecen t a n m o n o s y t a n ridículos!...
C o n q u e c u a n d o son de D . M a n u e l . . . ¡figú-
rense ustedes!
«Desata el rayo...
Q u e n o e s t a b a a t a d o ; p e r o , e n fin...
Desata el rayo y el granizo—y tala
El florido verjel.—Así las glorias
De la esperanza y del amor.—En vano...
L a segur embotar.—En el lindero
De lo finito y lo infinito,—sombras
Y dudas sólo la del hombre encuentra
i Inteligencia limitada;—y cuanto...»
Sí. ¡Y c u á n t o t r o p e z ó n ! C o m o q u e t o d o s
estos versos se v i e n e n á r e d u c i r á t r o p e z o n e s ,
con a l g u n a t r a s p o s i c i ó n risible, como esa d e
la del hombre encuentra, q u e h a c e c o m e n z a r á
p e n s a r si la del hombre s e r á la s o m b r a q u e
que q u e d a a r r i b a , h a s t a que l u e g o se descu-
b r e que es la del hombre inteligencia.
M á s a d e l a n t e se e n s a ñ a D . M a n u e l con u n a
muerta, diciendo:
«Cuando el rayo divino se apagaba
E n sus quebrados ojos...»
¡Qué b a r b a r i d a d !
¡Pobre d i f u n t a !
M i r e u s t e d q u e h a b e r l a q u e b r a d o los ojos
así... p o r g u s t o .
54 RIPIOS
Y todavía sigue... p r e g u n t a n d o :
«Pero ¿dónde me arrastra la memoria
De tan negras imágenes, y dónde
Conforto hallar para dolor tan?...»—(Pero
¿Con qué diablos se come ese conforto?
Preguntarán ustedes. ¿Con cucldaro?...)
E s t o es escribir p o r escribir, S r . D . M a -
n u e l , y colocar u n a s p a l a b r a s t r a s de o t r a s ,
b a g a n ó no hagan sentido.
¡ P o r q u e m i r e u s t e d q u e r e n d i r el cuello a l
fuego... es c u a n t o h a y q u e r e n d i r !
L a s i m á g e n e s h a n de ser r a c i o n a l e s y a d e -
c u a d a s , D . M a n u e l ; p o r q u e si son como e s a
d e u s t e d , n o son i m á g e n e s , s i n o d e s a t i n o s .
¿ P a r é c e l e á u s t e d que influirá m u c h o , p a r a
que u n o se q u e m e , el que t e n g a el cuello r e n -
dido ó l e v a n t a d o ?
V a m o s , u s t e d h a b r í a leído quizás aquello
d e J o v e l l a n o s , q u e como p o e t a e r a poco m e -
nos m a l o que u s t e d :
«Dobla sin susto al yugo sacrosanto,
Caro Felipe, el receloso cuello,
Mientras el sello.... etc.»
P e r o debió u s t e d a d v e r t i r que si lo de d o -
b l a r ó r e n d i r el cuello al y u g o es cosa n a t u -
r a l , doblarle ó r e n d i r l e al fuego es u n a t o n -
tería.
S i n o que á u s t e d n o le servía el yugo, p o r -
que n o e r a a s o n a n t e de cuello, y p o r decir
a l g o , dijo u s t e d ¡fuego!... y estalló l a b o m b a ,
ó m á s b i e n el p e t a r d o poético de u s t e d , de u n
modo lamentable.
P o r q u e d e s p u é s de t o d a s esas b o b a d a s con-
56 BIPIOS
L o cual n o es p o e s í a , p e r o es v e r d a d , s e ñ o r
d o n M a n u e l , eso sí.
Y usted mismo puede servir de prueba, por
m u y extraño que parezca que u n académico
sirva de algo.
Usted mismo, cuya m a n o , puesta á escri-
b i r , es m á s d e s t r u c t o r a p a r a l a poesía y p a r a
el b u e n g u s t o q u e l a m a n o . . . y los pies del
tiempo.
Y l u e g o dice u s t e d :
¡Pues claro: se l a v e í a v e n i r !
A l a soberbia, por s u p u e s t o . E n c a m b i o n o
se ve a s o m a r p o r n i n g ú n l a d o á l a p o e s í a .
N i a q u í n i m á s a d e l a n t e , c u a n d o u s t e d dice:
»E1 pueblo de Isidoro...
E n vértigo nefando, con desdoro...»
¡Claro! S i e n d o el p u e b l o de I s i d o r o , p o r
f u e r z a t e n í a q u e ser con desdoro... ó con r i p i o .
58 EIPIOS
Y sigue:
¡Oh si pudiese la infalible historia
E n sus veraces páginas de hierro,
De tanto y tanto yerro...»
P o r c i e r t o que t a n t o y t a n t o y e r r o , y a es
demasiado.
H i e r r o con h a c h e , y e r r o sin ella... E s m u -
cho y e r r o , D . M a n u e l .
E s m u c h o y e r r o y m u c h a m a j a d e r í a eso d e
h a c e r de h i e r r o las p á g i n a s d e l a H i s t o r i a
sólo p a r a c o n c e r t a r con esos o t r o s y e r r o s q u e
p o n e u s t e d a h í , q u e , siendo t a n t o s , n o p u e d e
m e n o s que s e a n de la A c a d e m i a .
O t r o verso dice:
«De muerte, al parecer, irrevocable...»
Y poco d e s p u é s a c a b a d i c i e n d o :
«¡Oh perenal memoria
De los héroes perínclitos! La llama
D& perpetua salud en vuestra fama
Los antes abatidos monumentos
Salva del rayo; y mágicos acentos...
(¡Quién entiende estos cuentos?)
Ya, Príncipes, publican
Por cien pueblos y cien cómo edifican,
Depuesto el abandono,
Cuando todos destruyen, los nacidos
A la sombra de un trono.»
¡ D e p u e s t o el a b a n d o n o ! . . .
Todo e s t á b i e n ; p e r o e s p e c i a l m e n t e esa d e -
posición... de a b a n d o n o . . . l a hizo u s t e d a h í
p a r a q u e c o n c e r t a r a con t r o n o . ¿ V e r d a d , d o n
Manuel?
ACADÉMICOS. 59
¡Ah! A n t e s q u e se m e olvide. ¿Cómo son
esas m u e r t e s irrevocables alparecer? ¿Se q u i e -
r e u s t e d m o r i r , S r . D . M a n u e l , á v e r si alpa-
recer es i r r e v o c a b l e l a m u e r t e ?
Le advierto á usted que, aunque no quiera,
se m o r i r á el d í a m e n o s p e n s a d o ; y se lo a d -
v i e r t o á u s t e d p r e c i s a m e n t e p a r a q u e viva
prevenido.
P a r a q u e n o le s o r p r e n d a á u s t e d l a m u e r -
t e como s o r p r e n d e u s t e d á los l e c t o r e s con
e s t a oda:
«¿Qué voz conturba en aclamar ardiente
(Aclamar ar ¡qué suave y qué corriente!)
L a paz de mi retiro?
Ten el rápido giro
Párate, sol (¡qié nuevo!)
No despeñes t u carro al occidente...»
(Usted sí que despeña
M suyo al desatino ¡impertinente!
Por eso nos enseña
La estupidez siguiente:)
«Y cuando el orbe absorto
Cantó su d i c t a del poniente al orto..."
(¿Al orto? ¡Buen aborto!...
¿Y ese orbe es por ventura el de la tierra,
O el de Fernández-Querrá?...)
M á s a d e l a n t e dice u s t e d q u e l a n u b e
«Fecundiza la roca fulminada...»
¡La roca fulminada! ¿Qué r o c a es ésa?
Y añade usted:
«Abra la tierra su agostado seno.»
¡ H o m b r e ! L o a g o s t a d o suele s e r la s u p e r -
60 EIPIOS
¡D. M a n u e l , D . M a n u e l , q u e h u e l l a u s t e d
d e m a s i a d o l a poesía!...
...Premie el talento
Que acendra la moral...»
(¿Conque acendra, eh?)
«Feral remordimiento...»
(¡Usted sí q u e esferal!)
Rompecabezas (hablando de la luna):
«De su casto fuego
La varia alternación súbito pruebe
Dentro de mi...» (¡Lo entenderemos luego!)
L o q u e t i e n e de b u e n o e s t e D . M a n u e l es
q u e es m u y c r i s t i a n o , y m u y c a m p e c h a n o , y
m u y a m a n t e del p u e b l o .
¡Vaya!
N o h a y m á s q u e leer:
«...si truena
Contra el derecho y la razón sencilla
La popidar escoria...»
¡Vaya u s t e d con D i o s , g r a n d í s i m o . . . d u q u e !
VI.
Se m u r i ó el d u q u e de E e r i a , y le d i s p a r ó
ACADÉMICOS. 63
u s t e d e h s e g u i d a a l m a r q u é s de A u ñ ó n (¡jus-
t o castigo de su p e r v e r s i d a d poética!) u n a
andanada d e sáneos y a d ó n i c a s , c a p a c e s
de nacer llorar, n o s o l a m e n t e á la l i t e r a t u r a ,
sino h a s t a a l s e r e n o d e l a calle.
V é a n s e las m u e s t r a s :
«Hoy que al impulso de profunda pena
Dócil tu pecho, en abundoso llanto,
Sangre del alma á los hinchados ojos »
(¡Qué tontería!)
«Deja que el rayo de la muerte dura
Súbita causa de tu mal lamente »
(¡Qué malamente se pronuncia esto!)
(Sigue, Manolo):
«Nacen las ñores depreciado aroma,
Gala del campo, de la tierra orgullo,
Y aires de aciaga destrucción sedientos
Quiebran sus tallos.
Nace la yerba ponzoñosa y crece;
Crece y resiste el implacable abrojo;
(No es poesía, pero es cierto) y ambos
Viven y duran.»
R e p i t o q u e esto es c i e r t o , p o r d e s g r a c i a ,
S r . D, M a n u e l , y de ello le p o n d r é y o á u s -
ted otro ejemplo en mejor prosa.
N a c e n . E s p r o n c e d a , y E n r i q u e Gil, ver-
d a d e r o s p o e t a s , ó flores de p r e c i a d o a r o m a ,
como u s t e d decía, y se m u e r e n p r o n t o . N a c e
usted, verdadera hierba ponzoñosa, ó verda-
d e r o a b r o j o l i t e r a r i o , y vive u s t e d y d u r a
¡ay! y escribe y es u s t e d m á s viejo q u e u n
p a l m a r , y t o d a v í a escribe
S i g a m o s el i n v e n t a r i o d e los s i n i e s t r o s .
64 RIPIOS
Quiso u n loco d a r u n a p u ñ a l a d a á d o ñ a
I s a b e l , y como si n o se h u b i e r a llevado l a p o -
b r e b a s t a n t e s u s t o , al o t r o d í a l a asestó u s -
t e d u n soneto con los s i g u i e n t e s ripios a g r a -
vantes:
«A S. M. la Reina Doña Isabel II después del horri-
ble atentado del día 2 de Febrero de 1852.
SONETO.
Cual súbito aparece en seco estío,
Cuando más brilla el sol nube sangrienta,
Y se ennegrece y con fragor revienta,
Lanzando de su seno el rayo impío.
Tal en un pecho á las virtudes frío
Y á quien cobarde la traición alienta,
Nace crimen adusto con que afrenta
De la razón el noble poderío,
Pero es de Dios el brazo soberano »
N a t u r a l m e n t e . E l b r a z o de Dios es sobe-
r a n o . Como t a m b i é n es el p o d e r í o noble, y el
c r i m e n adusto, y l a t r a i c i ó n cobarde, y el p e -
cho frío, y el r a y o impío, y el estío seco, y así
s u c e s i v a m e n t e : t o d o con t r u f a s .
Siguiendo la cadena de desgracias, vino l a
revolución de S e t i e m b r e , q u e echó el t r o n o
á r o d a r ; y e n t o n c e s n o lloró V., S r . D . M a -
n u e l , n i compuso n a d a , n i s i q u i e r a el o b l i g a d o
soneto de o t r a s veces; n o se s a b e si p o r q u e
t e n í a u s t e d m i e d o á los r e v o l u c i o n a r i o s , ó
p o r q u e e s p e r a b a a l g o de ellos.
V i n o D . Alfonso, lo c u a l á V . quizá n o le
parecerá desgracia; pero en esto hay distintas
ACADÉMICOS. 65
opiniones, y... lo q u e es p a r a l a l i t e r a t u r a , sí
que lo fué, y b i e n g r a n d e . P o r q u e e n t r e don
Leopoldo A u g u s t o , y u s t e d , y otros a s í , p e r -
p e t r a r o n u n tordo d e versos m u y m a l o s .
L a p a r t e de u s t e d q u e , p o r s u p u e s t o , es u n
soneto, dice:
«¡Viniste al fin!...»
¡ H o m b r e , no! V i n o al p r i n c i p i o , m e p a r e -
ce. A l fin, lo q u e hizo fué m a r c h a r s e ; es d e c i r
m o r i r s e , q u e p a r a el caso lo m i s m o d á :
«¡Viniste al fin! Como tras noclie oscura
De tormenta y de horror... (Pase el trasnoche.)
Y n o c o n t e n t o con ese tras... noche e m p i e z a
el s e g u n d o c u a r t e t o con o t r o :
«Tras noche horrible de infernal locura
Brillas, astro de amor.,.
L a p r i m e r a es u n r o m a n e e m u y l a r g o y
m u y p e s a d o y m u y lleno de r i p i o s .
E m p i e z a así:
«Pueblo que ansioso te agolpas...»
T r a s de e s t e golpe, ó t r a s de e s t e agolpa-
miento a n t i p o é t i c o , s u e l t a versos t a n dulces
como e s t e :
«Freno pon á la zozobra...»
y estrofas t a n . . . ripios como e s t a :
E s t o n o es h e r e j í a , p e r o es d i s p a r a t e .
Y d i r i g i é n d o s e al v i u d o le diee u s t e d :
«Doblega
Sumiso el cuello á su mandato y saca...y>
¿ L a p e t a c a ? C u a l q u i e r a cree q u e le v a u s -
t e d á m a n d a r s a c a r l a p e t a c a , y le m a n d a
u s t e d s a c a r «nueva fuerza»...
¿ P e r o qué más?... ¡Si h a s t a el dolor de l a
Santísima Virgen ha profanado usted dedi-
cándola u n a poesía m u y m a l a y m u y l l e n a de
epítetos inútiles!... Ahí va u n a muestra:
P e r o h o m b r e . . . ¿No sabe u s t e d q u e h a y q u e
d a r c u e n t a á Dios de l a s p a l a b r a s ociosas? ¿Y
le p a r e c e á u s t e d que n o es b i e n ocioso decir,
p o r ejemplo: que el polvo es menucio, q u e el
r e m o l i n o es turbio, q u e l a s e s t r e l l a s son cla-
ras, q u e las c e n t e l l a s son fúlgidas, q u e l a l u n a
es blanca, e t c . , etc.?
Adulando á Sartorius, cuando era perso-
n a j e , decía u s t e d :
«Ta que de la patria escena
L a vil servitud rompiste...»
¡Pero q u é a f á n d e decir las cosas m a l !
¡Qué a f á n de e x p r e s a r s e de l a m a n e r a m á s
revesada!
D e c í a el n m r q u é s de V a l d e g a m a s q u e , desde
el p e c a d o o r i g i n a l , e n t r e l a r a z ó n h u m a n a y
el a b s u r d o e x i s t e u n a a t r a c c i ó n i n v e n c i b l e .
N o n e g a r é yo que sea c i e r t a l a a t r e v i d a afir-
m a c i ó n del g r a n filósofo católico; p e r o es t o -
davía más invencible y más constante la
a t r a c c i ó n q u e e x i s t e e n t r e el a c a d é m i c o y
el d e s a t i n o .
«La vil servitud rompiste...»
N i servitud es c a s t e l l a n o , S r . D . M a n u e l ,
n i vil h a c í a f a l t a , n i n e c e s i t a b a u s t e d p a r a
e x p r e s a r s e como D i o s m a n d a m á s q u e h a b e r
dicho:
«Ya que de la patria escena
La servidumbre rompiste...»
E s t o e r a lo n a t u r a l , lo sencillo, lo b e l l o . . .
ACADÉMICOS. 71
m a s p o r eso m i s m o n o e r a lo a c a d é m i c o . T
p o r eso n s t e d p u s o e n l u g a r de «servidumbre»,
p a l a b r a castiza, vil servitud, u n e p í t e t o i n n e -
cesario y u n l a t i n i s m o r e p u g n a n t e .
P e r o voy á c o m p l e t a r l a r e d o n d i l l a , p o r q u e
la s e g u n d a m i t a d es p e o r q u e l a p r i m e r a , si
cabe:
«Ya que de la patria escena
L a vil servitud rompiste,
Y al numen de Lope abriste
Más ancha y fecunda arena»....
S u p o n i e n d o q u e , «el n u m e n de Lope,» q u i e r e
ser el n u m e n d r a m á t i c o , el n u m e n t e a t r a l ,
suposición h a r t o g r a t u i t a , p u e s t o q u e e n E s -
paña h a habido poetas dramáticos mejores
q u e L o p e de Y e g a , y p u e s t o que L o p e d e
V e g a n o fué e x c l u s i v a m e n t e p o e t a d r a m á t i c o
sino q u e escribió de t o d o ; s u p o n i e n d o eso, t o -
davía lo de la arena, lo de a b r i r a r e n a al n u -
m e n , lo de a b r i r l e a r e n a m á s ancha y fecunda,
l l a m a n d o f e c u n d a á la a r e n a del circo ó del
p a l e n q u e es u n a b a r b a r i d a d ó u n c o n j u n t o
d e b a r b a r i d a d e s de t o m o y... e s p a l d a de u s -
t e d . ¡Pues si p r e c i s a m e n t e l a b o n d a d de l a
a r e n a de los circos e s t á e n que sea i n f e c u n -
da, en q u e n o dé h i e r b a !
D e d i c a u s t e d u n soneto al Sr. T a m a y o p a r a
felicitarle por u n t r i u n f o t e a t r a l , y de los ca-
t o r c e versos e m p l e a u s t e d seis e n p o n e r l a f e -
cha: eso después de h a b e r p u e s t o cinco r e n -
glones de t í t u l o .
72 RIPIOS
¿Y por q u é l l a m ó u s t e d s o n e t o á eso?
¿No s a b e u s t e d q u e el s o n e t o h a d e d e s a -
r r o l l a r u n p e n s a m i e n t o solo d e s d e el p r i n c i p i o
h a s t a el fin?
T a m b i é n t u v o u s t e d u n a vez l a m a l a ocu-
r r e n c i a de escribir u n a e p í s t o l a á su c o m p a -
ñero D. Aureliano Fernández: mala ocurren-
cia, p o r q u e l a s simplezas q u e u s t e d le escribió
en ella se l a s p o d í a h a b e r dicho a l oído e n la
A c a d e m i a c u a l q u i e r a n o c h e , sin n e c e s i d a d de
m o l e s t a r con ellas al p ú b l i c o .
T o t a l , q u e le e s c r i b e u s t e d d e s d e u n valle
repuesto, p o r d o n d e corre n o c o r r e , sino q u e
se desata, u n río en sesgo c u r s o , y le dice u s -
t e d que se s u b e á los altos m o n t e s y b u s c a sa-
l u d e n la eminente cumbre, r e s p i r a n d o los aires
benéficos del m a r ancho, y así por e s t e estilo.
ACADÉMICOS 73
T a m b i é n b a escrito V. o t r a epístola al m a r -
qués de M o l i n s , c o n t á n d o l e la t o n t e r í a de que
¡Cualquiera a d i v i n a q u e t o d o e s t e f á r r a g o
de p a l a b r a s se d i r i g e á u n s a s t r e !
Y sin e m b a r g o al s a s t r e C a r a c u e l , c u a n -
do e s t a b a de m o d a , d i r i g í a u s t e d ese s o n e t o ,
74 EI PÍOS
q u i z á con el s i n i e s t r o fin de q u e le v i s t i e r a á
usted gratis.
Y luego ¡qué p r o s a í s m o s !
N i el p o d e r que se juzga o m n i p o t e n t e . . .
Con m e n o s a p a r a t o d e g r a n d e z a . . .
Cuya v i r t u d e n s a l z a a l i n d i g e n t e . . .
¡D. M a n u e l , D . M a n u e l ! ¿Y á e s t a s co-
sas l a s l l a m a u s t e d poesías?
¡Qué h a n de ser p o e s í a s , h o m b r e !
E s t a s son c a ñ e t e r í a s y nada más.
VII.
D . A u r e l i a n o es o t r o poeta de vuelo a c a d é -
m i c o , q u e es como decir de vuelo b a j o , t a n
r i p i o s o como C a ñ e t e .
Y t a n insulso.
Y m u y poco m e n o s a n t i p á t i c o .
H a b l o de D . A u r e l i a n o F e r n á n d e z G u e r r a
y O r b e , y n o sé si a l g u n a cosa m á s , a c a d é m i -
co d e t o d a s l a s A c a d e m i a s e x i s t e n t e s y de
otras varias.
E l c u a l , con capa d e c r i s t i a n o , d e b e de ser
e p i c ú r e o ó cosa p a r e c i d a .
Porque verán ustedes la moral que usa don
A u r e l i a n o e s c r i b i e n d o , ó p o r lo m e n o s l a q u e
usaba hace unos veinte años, cuando, por
h a l a g a r á M a n z a n e d o , escribió El libro de
Santoña.
R e f e r í a la h a z a ñ a p r i n c i p a l ó m á s b i e n l a
ú n i c a d e a q u e l h o m b r e , q u e es l a d e h a b e r s e
h e c h o m u y rico, y e x c l a m a b a e n su estilo
académico:
«No hay dudar q u e fueron d e e s t a s u e r t e
b i e n m e r e c i d a s l a s g r a n d e s c r u c e s de I s a b e l
76 RIPIOS
M a s s e g ú n p a r e c e n o fué p o r u s t e d p o r
q u i e n dijo R i o j a :
E n el m i s m o libro se c o n s i g n a e n loor d e
d o n J u a n M a n u e l M a n z a n e d o , Dios le b a y a
p e r d o n a d o , e s t e r a s g o casi s u b l i m e :
«Pero así como estalló l a g u e r r a de Á f r i c a
(este así como q u i e r e decir a s í a t e ó tan pronto
como, por m á s q u e n o lo diga) facilitó presu-
roso al G o b i e r n o español, s i n n i n g ú n i n t e r é s
(!!!) y a r e i n t e g r a r s e el ú l t i m o , dos millones
de reales.»
¡Dos millones de r e a l e s !
¡Y u n h o m b r e q u e n o t e n d r í a m á s q u e
u n o s o c h o c i e n t o s millones!
E s t o no hay dudar q u e es p a r a e n t e r n e c e r
á una estatua.
H a b í a e n L e ó n u n z a p a t e r o de poco pelo,
p e r o de b a s t a n t e b u e n h u m o r , á q u i e n l l a m a -
b a n d e apodo Morcilla; el cual s i e m p r e q u e l l e -
g a b a u n p o b r e á l a p u e r t a d e la z a p a t e r í a á
p e d i r l e l i m o s n a , le solía decir:
—Mira, tráeme una hogaza y te daré un
zoquete.
L o s l e o n e s e s , q u e son g e n t e f o r m a l , se
r e í a n d e l a g e n e r o s i d a d del z a p a t e r o ; p e r o
don Aureliano, que parece formal también,
l a t o m a e n serio y l a celebra m u c h o .
78 EIP10S
P o r q u e no hay dudar q u e l a g e n e r o s i d a d
es l a m i s m a .
Y todavía en otra página añadía D . Aure-
l i a n o e s t e o t r o elogio:
«El b a r ó n cuyo c a u d a l se r e p u t a boy de los
m a y o r e s y m á s s a n e a d o s de E s p a ñ a , y á q u i e n
fué comunicado el secreto de ganar dinero...»
P a t a r a t a , D. A u r e l i a n o , p a t a r a t a .
E s e s e c r e t o le s a b e m o s t o d o s . L o q u e h a y
es q u e m u c h o s n o le q u e r e m o s u s a r .
Porque no queremos renunciar á la h e -
r e n c i a del R e i n o de los cielos, q u e n o s a d -
q u i r i ó J e s u c r i s t o con su preciosa s a n g r e , y
n a d a m e n o s que e s t a r e n u n c i a lleva consigo
l a a d o r a c i ó n del b e c e r r o de oro.
¿Le p a r e c e á u s t e d q u e los q u e n o somos
ricos es p o r q u e n o s a b e m o s el secreto?
N o , señor, n o ; es p o r q u e s a b e m o s q u e , como
dijo el m i s m o p o e t a a n t e s c i t a d o , el m i s m o
R i o j a , q u e es el a u t o r de la e p í s t o l a m o r a l ,
c o n t r a la o p i n i ó n r i d i c u l a de iisted y de o t r o s
q u e , como u s t e d , n o s a b e n p o r d o n d e a n d a n ;
como dijo el m i s m o R i o j a :
y p o r q u e s a b e m o s que las r i q u e z a s t e m p o r a -
les, como dijo o t r o p o e t a m á s a n t i g u o , m i
p a i s a n o G ó m e z M a n r i q u e , son cosa f ú t i l , d e s -
preciable.
ACADÉMICOS. 79
«E non son sus crescimentos
Si non juego,
, Menos durable que fuego
De sarmientos.»
M a s d e j e m o s a p a r t e , p o r a h o r a , los p e c a -
dos filosóficos d e don A u r e l i a n o F e r n á n d e z , y
h a b l e m o s d e sus pecados l i t e r a r i o s .
L a especialidad de don Aureliano, después
de eso de las a d u l a c i o n e s , son l a s a n t i g ü e -
dades.
Se h a empeñado en pasar por arqueólogo,
y p a r a a n t e el vulgo, que en e s t a m a t e r i a es
más numeroso que en otras, y aun para ante
a l g u n o s sabios a l e m a n e s q u e t a m b i é n s u e l e n
h a b l a r de lo q u e n o conocen, lo h a conse-
guido.
P e r o l a v e r d a d es, d i c h a así e n confianza,
que n o e n t i e n d e u n a p a l a b r a de esas cosas.
T a d e m á s d i s c u r r e como u n pez cocido, poco
más ó menos. -
Q u e se d i s p u t a el l u g a r d o n d e e s t u v o u n a
a n t i g u a p o b l a c i ó n r o m a n a de que h a b l a n l a s
h i s t o r i a s , Concana, p o r e j e m p l o , y q u e d o n
Aureliano encuentra en cualquier parte u n a
l á p i d a s e p u l c r a l q u e dice e n s u s t a n c i a : « A q u í
yace F u l a n o , n a t u r a l de Concana»; y e x c l a m a
d o n A u r e l i a n o loco d e c o n t e n t o : ¡Eureka! ¡ya
pareció! ¡aquí e s t a b a Concanal....
C u a n d o á c u a l q u i e r a se le o c u r r e q u e Conca-
na p u d o e s t a r e n c u a l q u i e r o t r a p a r t e m e n o s
allí; p o r q u e a l q u e se m u e r e e n s u p u e b l o y
80 EIPIOS
es e n t e r r a d o allí m i s m o , n o se le p o n e e n el
epitafio q u e e r a de a q u e l p u e b l o : al c o n t r a -
rio, esa i n d i c a c i ó n de o r i g e n sólo se p o n e e n
los epitafios d e los q u e m u e r e n lejos d e su
patria.
E n fin, que p o r e s t a s cosas y o t r a s , m i a n -
t i g u o c a t e d r á t i c o el señor C a s t r i l l ó n , q u e es
de los pocos a n t i c u a r i o s d e v e r d a d q u e h a y
e n E s p a ñ a , le fia d a d o a l g u n o s revolcones;
p e r o él sigue c a r t e á n d o s e con u n a l e m á n q u e
le d a b o m b o s p o r allá e n a l g u n a r e v i s t a ,
b o m b o s que el i n t e r e s a d o c u i d a d e q u e se
publiquen acá traducidos, y vamos andando.
P u e s como p o e t a v e r á n ustedes*
«SONETO.
P o r q u e l a v e r d a d es q u e , h o y p o r h o y , el
que m a r c h a h a c i a el capitolio del p o d e r es
D. Antonio Cánovas.
A u n q u e acaso n o l l e g u e ; p e r o , en fin, de
t o d a s m a n e r a s , q u e le p e r d o n e á u s t e d d o n
A n t o n i o el m o d o de s e ñ a l a r .
Y p o r lo que h a c e á A t i l a como n o sea
D . M a n u e l E u i z Zorrilla, q u e es el q u e a n d a
reuniendo Asambleas
Con lo cual p a s a m o s á los t e r c e t o s , que
dicen:
«Alma sumisa á Dios, que en noche oscura
De horrenda tempestad vagas perdida,
( ¿ P e r d i d a y s u m i s a á Dios? N o p u e d e ser).
Triunfa serena de implacable suerte »
¿Qué suerte n i q u é n i ñ o m u e r t o ?
No hay tal suerte implacable.
E s a es u n a m u l e t i l l a m u y r i d i c u l a e n u n
s o n e t o religioso.
E l a l m a s u m i s a á D i o s , de lo q u e p u e d e
l l e g a r á t r i u n f a r con el a u x i l i o d e s u g r a c i a ,
es del vicio y del p e c a d o ; p e r o n i el p e c a d o
n i el vicio son s u e r t e i m p l a c a b l e , sino v o l u n -
tarias aberraciones.
¿O cree u s t e d que los q u e son p e c a d o r e s y
viciosos lo son p o r q u e les h a t o c a d o eso e n l a
lotería?
Acabe usted.
"Pues es „
¡Pues es! ¡Qué a r m ó n i c o , y q u é p o é t i c o , y
qué!
ACADÉMICO S. 83
«Pues es del mundo la mayor locura
Llamar al tiempo fugitivo vida,
Y que la eternidad se nombre muerte.-n
¡Miren u s t e d e s q u é m o n a d a !
¡Y q u é s a t i s f e c h o se q u e d a r í a D. A u r e l i a n o
con e s t a s f a t i g o s a s y p r o s a i c a s c o n t r a p o s i -
ciones!....
A u n q u e para m u e s t r a dicen que basta u n
b o t ó n , q u i e r o p r e s e n t a r á u s t e d e s dos b o t o n e s
de l a c a s a q u i l l a p o é t i c a de D . A u r e l i a n o .
E s decir; q u e a d e m á s del s o n e t o que a c a -
b a n u s t e d e s d e ver, quiero q u e v e a n t a m b i é n
u n romance que D . Aureliano h a escrito en
u n álbum y h a publicado después en u n pe-
riódico.
E m p i e z a así:
«¿Brisa, luz, himnos y ñores
Al gélico invierno pides? ».
Y a c o m i e n z a n los e p í t e t o s r a r o s .
¡Al gélico i n v i e r n o ! Y es d e a d v e r t i r q u e
D . A u r e l i a n o lo dice p o r sí: á s í m i s m o se lla-
;
m a gélico. ¿ V e r d a d q u e se n e c e s i t a afición á
poner motes?
Y prosigue L \ Aureliano:
«¡Ay! »
E s t o se l l a m a l l o r a r el v e r d u g o lo q u e h a -
b í a d e l l o r a r el a h o r c a d o ; p o r q u e D . A u r e -
l i a n o es el q u e se queja y l a m a l t r a t a d a es l a
poesía.
«¡Ay! que ya el estro divino
En mi mente no reside,
84 RIPIO S
(Ni n u n c a r e s i d i ó ) .
Ni abrasan mi sien las rosas
De los vergeles de Chipre.»
¡ H o m b r e ! L a s r o s a s n o son p a r a a b r a s a r
las sienes: antes las refrescan.
P e r o á lo que es c u e n t a , u s t e d q u i e r e q u e
e n t e n d a m o s p o r l a s r o s a s de los v e r g e l e s de
C h i p r e los a r d o r e s del a m o r . ¡"Vaya u n a i m a -
gen natural y adecuada!
P a r a decir á u n a s e ñ o r i t a : «no t e n g o a m o -
res», decirla: «no a b r a s a n m i sien las r o s a s de
los v e r g e l e s de Chipre.»
¡Se q u e d a r í a e n t e r a d a l a p o b r e m u c h a c h a !
No hay dudar q u e se q u e d a r í a e n t e r a d a . . .
Y sigue D. A u r e l i a n o diciéndola:
«Tú,-en el paterno regazo...»
H o m b r e , s e r á e n el materno, p o r q u e los
hombres no tenemos regazo.
¿No d i c e n u s t e d e s e n el D i c c i o n a r i o , defi-
n i e n d o el r e g a z o , b a s t a n t e m a l p o r c i e r t o , q u e
es nenfaldo de l a s a y a q u e h a c e seno desde l a
c i n t u r a h a s t a l a rodilla»?
Y siendo el r e g a z o enfaldo de l a saya,
¿cómo le h a de t e n e r el p a d r e ?
¿ L l e v a n u s t e d e s s a y a los académicos?
Siga usted:
«¿Dónde el armónico plectro;
Dónde los gayos....»
E n el m o n t e . ¡Dónde q u e r í a u s t e d que e s -
tuvieran?
«¿Dónde los gayos decires?...!)
ACADÉMICAS . 85
¡Ah!
«Ni la inspiración amiga
P a r a mí siempre difícil».
Y a , y a se conoce. P e r o a q u í h a y u n a lla-
m a d a y a b a j o u n a n o t a q u e dice:
«Don J u a n de Cueto y Herrera, canónigo del
Sacro-Monte de Granada».
P o r lo v i s t o e s t e señor e r a l a i n s p i r a c i ó n
a m i g a de D . A u r e l i a n o , q u e s i g u e d i c i e n d o :
«Todo pasó: aquellos días
Que el sol en púrpura tiñe...»
S e r á Uñó, si los d í a s e r a n aquellos; y si los
t i ñ e , s e r á n estos.
Y añade:
«Miré en derredor, y falta
Cnanto escogí, cuanto quise:
Padres, amigos, maestros...»
( ¡ H o m b r e ! ¿Escogió u s t e d sus padres?...)
Dignos de eternos buriles».
Se suele decir d e e t e r n o s m á r m o l e s , ó de
e t e r n o s b r o n c e s , ó de q u e los e t e r n i c e el b u r i l ;
p e r o ¿de eternos buriles?... L o s buriles ¿por
q u é h a n de ser e t e r n o s , n i qué f a l t a h a c e q u e
lo s e a n , d e s p u é s de h a b e r h e c h o s u oficio, l a -
b r a n d o los m á r m o l e s y los bronces? ¿ T a m p o c o
sabe u s t e d q u e los b u r i l e s se e s t r a g a n y se
gastan trabajando?
Y p r e g u n t a D . Aureliano todavía:
«¿Yerma no ves la campiña,
Y de las nobles raíces
86 RIPIOS
E n e l n ú m e r o s i g u i e n t e del m i s m o p e r i ó -
dico a p a r e c i ó u n a rectificación.
¿Qué c r e e r á n u s t e d e s q u e decía?
P u e s d e c í a q u e d o n d e se l e í a «pestes» d e b í a
leerse pésetes.
«Echandopésetes iba...»
¿Que q u é son pésetes?...
Nada: una tontería académica.
VIII.
L o s G e n i o s son así...
H a b l o de los G e n i o s con g e g r a n d e , que es
corno suele l l a m a r á E c h e g a r a y u n a a p r e c i a -
ble d u q u e s a v i u d a .
N o m e refiero á los otros genios con ge p e -
q u e ñ a , es decir, á los h o m b r e s d e m a l g e n i o
como C o s g a y ó n y A r s e n i o M a r t í n e z , ó como
el m a r q u é s d e l a V e g a d e ' A r m i j o , q u e t a m -
b i é n t i e n e u n g e n i o de c i n c u e n t a m i l . . . j u d í o s
danubianos.
M e refiero á los Genios; y digo que son así,
p o r q u e á lo m e j o r , c o m i e n z a n h a c i e n d o u n a
barbaridad, y después hacen otras muchas.
S a l e n d e l a escuela, se p o n e n á h o z a r e n -
t r e las r u i n a s de u n a f á b r i c a de h u l e s , e n -
c u e n t r a n u n m e c h ó n de c e r d a s de la cola d e
u n r o c í n sarnoso, y d i c e n m u y g r a v e s q u e
es el pelo de u n a dolorida doncella q u e m a d a
p o r l a I n q u i s i c i ó n ; con lo c u a l s i e n t a n p l a z a
d e G e n i o s , y... échenles u s t e d e s u n g a l g o . . .
T si n o a h í e s t á el m i s m o D. J o s é , q u e se
90 EIPIOS
dio á luz c a n t a n d o e n m a l a p r o s a a q u e l l a
t r e n z a fósil, y d e s p u é s de ser m i n i s t r o y d e -
m á s , se conoce q u e se dijo:
— ¿ Q u é m e f a l t a á m í , v a m o s á ver, q u é
m e f a l t a á m í p a r a ser y a Genio del todo?...
P o r q u e yo conozco que m e f a l t a a l g o . . . — T
e n c u a n t o lo p e n s ó cinco m i n u t o s , se dio u n a
palmada en la frente diciendo:
—¡Ah, sí! ser p o e t a . Y fué y escribió e n
s e g u i d a u n a s q u i n t i l l a s p a r a el A l m a n a q u e de
la Ilustración Española y Americana.
Se t i t u l a b a n Noviembre, y d e c í a n :
«Otoño toca á su fin...»
¡Tilín! ¡tilín!...
S u p o n g o q u e así s o n a r á l a c a m p a n i l l a con
q u e el otoño t o c a .
¿ V e r d a d q u e es u n a i m a g e n m u y b o n i t a ,
m u y n u e v a y sobre t o d o m u y p o é t i c a esa de
t o c a r á su fin u n a cosa? Y m á s si la cosa es
el o t o ñ o .
«Otoño toca á su fin;
Pierde su verdura el monte;
Cesa el rústico trajín
¿Qué s e r á el r ú s t i c o t r a j í n ? . . . B i e n p o d í a
el a u t o r h a b é r n o s l o dicho e n u n a n o t a e n
p r o s a , de esas que s u e l e n p o n e r los a c a d é m i -
cos á sus versos c u a n d o á ellos m i s m o s les
p a r e c e n imposibles de e n t e n d e r . P e r o . . .
«Otoño toca á su fin;
Pierde su verdura el monte;
ACADÉMICOS. 91
«Y en brumas el horizonte
Trueca tintas de carmín...»
P a r e c e que e s t a m o s viendo" al h o r i z o n t e m e -
t i d o en bromas á c o m e r c i a n t e .
¡Y á este trueca-tintas le l l a m a n Genio!
¡Y t r a t á n d o s e de a s u n t o t a n poético como
el o t o ñ o , n o se le o c u r r e n m á s q u e esas sim-
plezas!
Y estas otras:
Y l u e g o afirma u s t e d q u e e n el o t o ñ o , e s a
h i e r b a q u e jugosa crece (y q u e y a h a visto u s -
. t e d que n o crece) «no es de las selvas al-
fombra.»
P u e s sí, señor, sí lo es. E n el otoño es p r e -
cisamente cuando la hierba, que jugosa cre-
ció e n la p r i m a v e r a , «es de l a s selvas alfom-
bra,» p o r q u e e s t á m u s t i a , seca y e c h a d a p o r
el suelo, é i m i t a e n t o n c e s m e j o r l a a l f o m b r a
que en primavera cuando está erguida.
¡Vaya, q u e n o d a u s t e d pie con b o l a , d o n
José,
¡Bueno! A h o r a s a l t a u s t e d de la b o t á n i c a
á l a óptica... N o t i e n e u s t e d j u i c i o .
¿Y q u é m á s ?
P o r q u e , p u e s t o á i n v e n t a r i a r , así s i n or-
d e n n i concierto, n i poesía, las cosas q u e suce-
den en Otoño, pudo usted h a b e r alargado mu-
cho m á s l a r e l a c i ó n , d i c i e n d o v e r b i g r a c i a :
«Yerba que jugosa crece
No es de las selvas alfombra;
L a luz solar palidece,
A OAD ÉHlCOS. 93
Y no se busca la sombra,
Y muy temprano anochece», •
Y Moret su casa alfombra,
Y algo más tarde amanece,
Y Elduayen no desescombra,
Y Frontaura no embellece,
Y Pidal no tiene sombra,
Y Cos-Gayón se enfurece,
Y aun el Manzanares crece,
Y Nido á Cánovas nombra,
Y el monstruo se ensorbece,
Y Sagasta no se asombra,
Y la capa no parece...»
N i la poesía tampoco.
Y eso q u e n o d e s m e r e c e n n a d a los versos
m i o s d e los d e u s t e d con ser u s t e d t a n G e n i o .
C o m o q u e a p e n a s se d i s t i n g u e n .
P e r o siga usted adelante:
Y p e r d o n e ; p e r o f r a n c a m e n t e , eso es m u y
malo.
P o r q u e n i el frío t i e n e m a n t o q u e t e n d e r
n i a u n q u e le t u v i e r a se le p o d r í a l l a m a r e t e r -
no, puesto que no dura más que u n a t e m -
porada.
D e l frío se p u e d e decir figuradamente que
e s t i e n d e su a l i e n t o , su álito, e t c . , p e r o n o s u
94 RIPIOS
Y m e e n t e r o de q u e lo q u e u s t e d h a q u e r i d o
decir es q u e «al c a e r d e las h o j a s , c u á n t o c u e r -
po dolorido caerá vencido e n l a nada)); sino q u e
como al adjetivo vencido s i g u e i n m e d i a t a m e n -
t e de ¿as hojas, «caerá e n l a n a d a vencido d e
l a s hojas», l a p r i m e r a i d e a q u e le p r o d u c e á
u n o l a l e c t u r a es la del v e n c i m i e n t o del cuer-
p o p o r las h o j a s .
Todo esto sin c o n t a r con que lo de caer en
la nada aplicado al « h u m a n o ser» es u n a h e r e -
j í a , y a p l i c a d o al cuerpo es u n a t o n t e r í a c u a n -
do m e n o s ; p o r q u e el cuerpo del h o m b r e que
m u e r e n o cae e n l a n a d a , vuelve á l a t i e r r a
de q u e f u é f o r m a d o : Pulvis est, et in pulverem
reverteris, como, con p a l a b r a s del GÉNESIS (III,
19), le d i c e n á u n o el miércoles de ceniza.
Y s i n c o n t a r con q u e n o sólo se m u e r e l a
g e n t e a l c a e r de l a s h o j a s , sino t a m b i é n a l
brotar, y en todo tiempo.
T a l es u s t e d , señor, E c h e g a r a y , como p o e t a
96 E ipi o s
lírico: con m u c h o t r a b a j o h a c e u s t e d c u a t r o
quintillas, pobres, insípidas, revesadas y de-
testables.
A h o r a , como p o e t a d r a m á t i c o , y a es o t r a
cosa.
P e r o es o t r a cosa peor que l a de a n t e s , a u n
cuando parezca imposible.
IX.
Q u e d á b a m o s , s e ñ o r E c l i e g a r a y , e n q u e como
p o e t a d r a m á t i c o es u s t e d p e o r t o d a v í a q u e
como p o e t a lírico.
M u c h o p e o r . P o r q u e e n los d r a m a s de u s -
t e d n o suele h a b e r a r g u m e n t o r a c i o n a l , n i t r a -
b a z ó n , n i lógica, n i n a d a m á s que u n a a g l o -
m e r a c i ó n c a p r i c h o s a de c r í m e n e s y d e s u c e -
sos e s p e l u z n a n t e s .
P o r eso a l g u n o s e s c i i t o r e s h a n h e c h o d e
los d r a m a s d e V . t a n b u e n a s p a r o d i a s ; p o r -
que como t o d o es allí c o n v e n c i o n a l ó a b s u r d o
es m u y fácil ponerlos e n r i d í c u l o .
Creo yo q u e d e esto u s t e d m i s m o e s t a r á
convencido á e s t a s h o r a s ; así como de q u e los
éxitos de sus d r a m a s son d e b i d o s á l a cofradía
de los t r e s p u n t o s , i n t e r e s a d a e n hacerlos t r i u n -
f a r y e n p o p u l a r i z a r l o s , p o r lo que t i e n e n de
d e s m o r a l i z a d o r e s , q u e n o suele ser poco.
B i e n m e a c u e r d o de c u a n d o se e s t r e n ó El
Gran Galeoto.
M u c h o a n t e s d e q u e u s t e d le c o n c l u y e r a ,
y n o m e a t r e v o á decir a n t e s de que le e m p e -
7
98 RIPIO S
z a r a , n o p o r q u e n o sea v e r d a d , sino p o r q u e
n o lo p a r e c e , y a s a b í a u n p e r i ó d i c o l i b e r a l ,
que suele ser el q u e d a l a c o n s i g n a p a r a t o -
d a s las a l g a r a d a s m a s ó n i c a s , q u e i b a á ser
a d m i r a b l e , m e j o r que t o d o s los a n t e r i o r e s .
M a s como n o e s t a b a lejos el d r a m a a n t e -
rior, La muerte en los labios, del q u e b a b í a
dicho lo m i s m o , e r a m e n e s t e r p r e p a r a r el t e -
r r e n o , rectificándose y d e c l a r a n d o q u e , r e s -
p e c t o d e La muerte en los labios, se h a b í a co-
r r i d o e n las p o n d e r a c i o n e s .
Y así salió diciéndolo, t r e s ó c u a t r o m e s e s
d e s p u é s de h a b e r l o conocido el p ú b l i c o .
L l e g ó l a n o c h e d e S a n J o s é del a ñ o 8 1 , y
t o d a l a s e c t a c i t a d a p a r a el T e a t r o E s p a ñ o l
a c u d i ó á l a cita.
S e e s t r e n a b a el d r a m a .
L a consigna era entusiasmarse á todo t r a n -
ce, ó, p o r lo m e n o s , a p l a u d i r m u c h o , a u n q u e
f u e r a sin e n t u s i a s m o .
U n a d m i r a d o r í n t i m o de u s t e d , colocado e n
l a p u e r t a c e n t r a l del salón de b u t a c a s , con
u n r o t e n m u y gordo e n la m a n o , h a c í a , m e -
dio e n b r o m a , á t o d o s los q u e i b a n e n t r a n d o ,
e s t a s u a v í s i m a i n s i n u a c i ó n : Al que no aplau-
da le divido.
N o sé si p o r q u e a q u e l caballero se c r e y e r a
f o r m a l m e n t e obligado á c u m p l i r su p a l a b r a ,
ó p o r q u e h u b i e r a a l g ú n otro q u e , sin m a n i -
f e s t a r l o , l l e v a r a i n t e n c i ó n de h a c e r lo m i s m o ,
lo cierto es q u e u n e s p e c t a d o r que e n el p r i -
A CADBMIOOS . 99
m e r i n t e r m e d i o se p e r m i t i ó d u d a r de l a exce-
l e n c i a de l a o b r a , t u v o q u e a n d a r á p a l o s .
Y se explica.
C o r r e u n a d a g i o l a t i n o e n l a s escuelas q u e
dice: Contra axiomata negantes, fustibus est
argüendum; y elevado á l a c a t e g o r í a d e a x i o -
m a q u e u s t e d es u n G e n i o , a s í con ge g r a n d e ,
y q u e el ú l t i m o de sus d r a m a s , sea el q u e f u e -
r e , es el m e j o r del m u n d o ; si h a y a l g ú n d í s -
colo q u e lo n i e g u e , n a d a nlás n a t u r a l q u e
t r a t a r d e convencerle á estacazos.
Análogo procedimiento quisieron emplear
u n o s e s t u d i a n t e s d e esos q u e g a n a n los c u r -
sos p o r p r e s c r i p c i ó n , c u a n d o los g a n a n , c o n -
t r a la r e d a c c i ó n de u n periódico c a r l i s t a q u e
se r i ó de los q u e se e n t u s i a s m a b a n con M
Gran Galeoto.
M a s d e j a n d o á los e s t u d i a n t e s , q u e a p e n a s
suelen t e n e r i d e a s fijas, como n o sea l a de n o
e s t u d i a r , y volviendo al aludido periódico l i -
beral, q u e es el porta-cenceiTo de los e s t u -
d i a n t e s desaplicados y d e los periódicos y d e
t o d o el servum pecus q u e se l l a m a g e n t e i l u s -
t r a d a , ¡qué alborozo el de a q u e l p e r i ó d i c o e n
l a m a ñ a n a del 20 de M a r z o !
U s t e d se a c o r d a r á de s e g u r o .
Comenzó p o r l a confesión de q u e e r a n m e -
dianos todos sus d r a m a s a n t e r i o r e s .
«Nótase (dijo) que Eohegaray prosigue su trans-
formación buscando las formas correctas: las esce-
nas, los diálogos, los personajes, tienen ya propor-
100 RIPIOS
ciones armónicas; su lenguaje, sobriedad; las pa-
siones, movimientos artísticos »
L o cual es decir b i e n claro q u e e n los a n t e -
r i o r e s d r a m a s de u s t e d f a l t a b a t o d o esto.
Y añadía:
«Ecbegaray edificaba antes con yeso y con ba-
rro; boy edifica con mármol y bronce.»
Y d e s p u é s se m e t í a á p r o f e t i z a r , y decía:
«Esta obra será la más vista, la más aplaudida,
la más popular. Sus representaciones serán innu-
merables.»
B i e n s a b e u s t e d , S r . D . J o s é , q u e el t a l p e -
r i ó d i c o n o salió p r o f e t a ; p e r o t a m b i é n sabe
u s t e d que concluyó el c a m p a n e o d e d i c a d o á
celebrar el e s t r e n o , con e s t e r e p i q u e :
¿No es v e r d a d , q u e p a r a h a c e r de e s t e s e -
g u n d o r e n g l ó n u n Terso octosílabo, se n e c e -
sita casi t a n t o esfuerzo como p a r a h a l l a r el
s e n t i d o c o m ú n del d r a m a ?
P u e s si h i c i é r a m o s u n a Tisita á Uarolclo el
Normando ¡qué cosas e n c o n t r a r í a m o s p o r allí!
¡ C u á n t o s rescoldos p a r t i c u l a r m e n t e ! " ¡ H a c e
u s t e d t a n g r a n c o n s u m o de - rescoldo, p a r a
c o n c e r t a r con Haroldo!..
P o r e j e m p l o , en el m o n ó l o g o de l a e s c e n a
q u i n t a del a c t o p r i m e r o , dice u s t e d ó h a c e
decir á u n a p o b r e m u c h a c h a , á l a cual t i e n e
u s t e d c u i d a d o de s e n t a r j u n t o a l rescoldo p a r a
ir p r e p a r a n d o el c o n s o n a n t e :
AURELIA .
¡Y decir q u e t o d a v í a e s t á n e m p e z a n d o los
rescoldos!
S i g a l a n i ñ a h a b l a n d o del castillo:
Por las muchas chimeneas
Arrebataban los vientos
Los humos de los sarmientos
Y los humos de las teas.
P e r o D. J o s é , ¿ p a r a q n é h a c e u s t e d ese d e -
r r o c h e d e h u m o s ? ¿No b a s t a b a u n h u m o p a r a
c a d a cosa? ¿O es que se h a p r o p u e s t o u s t e d
d e m o s t r a r q u e «tiene u s t e d humos» ó q u e
« g a s t a u s t e d malos humos», ú n i c a s frases en
q u e suele u s a r s e el p l u r a l de l a p a l a b r a ?
¿Y las muchas c7wmeneas? ¿Le g u s t a á u s -
t e d ese chas... chi?
P e r o , e n fin, n o r i ñ a m o s p o r eso y v a m o s
adelante.
Siga la muchacha:
«Los escuderos reían
Y las mujeres rezaban...»
N i los escuderos e s t á n s i e m p r e r i e n d o , n i
l a s m u j e r e s suelen r e z a r e n l a m i s m a pieza ó
j u n t o al m i s m o rescoldo, d o n d e los escuderos
se r í e n :
«Los escuderos reían,
Y las mujeres rezaban,
Las llamas chisporroteaban...»
P o c o á poco, señor D . J o s é .
E n p r i m e r l u g a r , las l l a m a s n o c h i s p o r r o -
t e a n j a m á s . No las l e v a n t e u s t e d falsos t e s -
t i m o n i o s . L o que c h i s p o r r o t e a es l a l e ñ a ó el
ACADÉMICOS. 105
c a r b ó n , ó c u a l q u i e r otro c o m b u s t i b l e q u e t e n -
g a h u e c o s llenos d e aire que al d i l a t a r s e con
el calor p r o d u z c a estallidos.
P a r e c e m e n t i r a q u e n o sepa u s t e d esto sien-
do i n g e n i e r o , y a d e m á s especialista e n cosas
de q u e m a r , desde q u e descubrió u s t e d el f a -
moso quemadero de l a I n q u i s i c i ó n , q u e r e s u l -
t ó u n a fábrica de bules arruinada.
T e n s e g u n d o l u g a r , ¿lo v é u s t e d a t o r a có-
m o n o e r a rescoldo, sino l u m b r e , lo q u e b a b í a
e n el Castillo d e Galicia? ¡Bien se lo d e c í a yo
á usted!
Si h u b i e r a sido rescoldo, como decía p o r
m a n d a d o de u s t e d l a simple de l a chiquilla,
¿cómo h a b í a de t e n e r l l a m a s , y l l a m a s que se
p e r m i t i e r a n el lujo de c h i s p o r r o t e a r ?
B u e n o . Con p o e t a s como u s t e d y a se sabe
q u e h a y q u e p a s a r p o r t o d o . P a s o por lo del
c h i s p o r r o t e o de las l l a m a s , y h a s t a p o r el
gruñido i n v e r o s í m i l de u n o s lebreles á q u i e -
n e s h a c e u s t e d gruñir p a r a concluir l a c u a r -
teta:
«Y los lebreles gruñían...»
Y o n o sé p o r q u é h a b í a n de g r u ñ i r ; p u e s
h a b i e n d o , como u s t e d dice, b u e n rescoldo, ó
m e j o r d i c h o , b u e n a l u m b r e , y e s t a n d o , como
u s t e d dice t a m b i é n , r e z a n d o las m u j e r e s y
r i e n d o los e s c u d e r o s , lo m á s n a t u r a l e r a q u e
los l e b r e l e s d u r m i e r a n e s t i r a z a d o s á l a l a r g a
e n m e d i o de l a cocina.
Sin embargo, ¿usted quiere que gruñan?
106 RIPIO S
P u e s p o r m í que g r u ñ a n h a s t a que se c a n s e n .
«En fin, yo á todo me amoldo...»
E s t o c r e e r á n los lectores que lo digo y o ,
p o r q u e r e a l m e n t e me e s t o y a m o l d a n d o á t o -
dos los m a l o s versos de u s t e d .
P e r o n o ; es u s t e d m i s m o q u i e n lo dice, ó
l a m u c h a c h a p o r e n c a r g o d e u s t e d , y, es claro,
e n c u a n t o s e p a n los l e c t o r e s q u e u s t e d es el que
dice eso de «á t o d o m e amoldo)) s o s p e c h a r á n
q u e al final de l a r e d o n d i l l a viene u n Haroldo
como u n a l o m a .
P o r q u e si n o , d i r á n ellos, ¿qué n e c e s i d a d
t e n í a m o s d e s a b e r a h o r a si l a m u c h a c h a se
a m o l d a b a 6 n o se a m o l d a b a á todo?
«En fin, yo á todo me amoldo
Gracias ala Virgen pura...»
¡Eso! G r a c i a s á l a V i r g e n p u r a , p o r q u e
h a b í a que p r e p a r a r u n c o n s o n a n t e á oscura;
q u e si n o , d e s e g u r o n o se h u b i e r a u s t e d acor-
d a d o de d a r g r a c i a s á l a V i r g e n .
N o p u e d e decirse q u e ese verso sea r i p i o ,
p o r q u e la V i r g e n S a n t í s i m a n o p u e d e e s t a r
d e s o b r a e n n i n g u n a p a r t e ; m a s lo c i e r t o es
q u e u s t e d la p u s o a h í p o r el c o n s o n a n t e e x -
clusivamente.
T g r a c i a s que p a r a el c o n s o n a n t e le con-
v i n o á u s t e d u n a oración, q u e si le h u b i e r a á
u s t e d convenido u n a b l a s f e m i a , lo m i s m o l a
pone. Siga usted:
«En fin, yo á todo me amoldo,
Gracias á la Virgen pura,
ACADÉMICOS. 107
Mi cabana es más oscura
Que esta cabana de Haroldo...»
Y á n o s o t r o s ¿qué n o s i m p o r t a , c r i a t u r a ,
q u e t u c a b a n a sea m á s o s c u r a ó m á s clara?
Y sin e m b a r g o , estos dos ú l t i m o s versos le
d e t e r m i n a r o n á u s t e d , s e ñ o r D . J o s é , á escri-
b i r l a r e d o n d i l l a , q u e es de esas que e m p i e z a
u s t e d á h a c e r p o r l a p a r t e de a b a j o .
'No lo n i e g u e u s t e d , p o r q u e lo h a c e u s t e d
m u c h a s veces.
L e p a r e c i ó á u s t e d u n día q u e e r a b u e n
final de r e d o n d i l l a e s t e :
«Ni se ha hundido el firmamento
Ni han temblado las esferas.»
Y escribió u s t e d e n c i m a otros dos versos
c u a l e s q u i e r a , llenos de ripios, con lo c u a l
quedó la redondilla hecha.
Quiere usted otro día buscar u n contraste,
y dice u s t e d v e r b i g r a c i a :
¡Qué frío se siente afuera!
¡Qué calor hay aquí adentro!
S e ñ a l a n d o al p e c h o . Y dice u s t e d p a r a sí:
¡bonito final de redondilla! Con lo cual y a n o
t i e n e u s t e d que h a c e r m á s que p o n e r e n c i m a
c u a l q u i e r cosa.
Y queda hecha la redondilla, por ejem-
p l o , así:
«El mundo no está en su centro,
Yo soy hijo de Una fiera:
¡Qué frío se siente afuera!
¡Qué calor hay aquí adentro!
108 RIPIOS
Y el a p l a u s o es s e g u r o .
E n l a e s c e n a s i g u i e n t e dice u s t e d , ó h a c e
que Haroldo diga:
¡Necio! ¡Conmigo luchar!
Ya verá toda su maña
De qué le sirve. Y sin saña...»
¡Es claro! S i n saña, a u n q u e n o s i n r i p i o .
U n h o m b r e q u e e s t á loco furioso, y que n o
conoce o t r o s e n t i m i e n t o q u e el d e l a v e n g a n -
za, ¿qué cosa m á s n a t u r a l , t e n i e n d o q u e con-
c e r t a r con maña, sino q u e obre sin saña?
A s í l e g u s t a n á. u s t e d l a s cosas, s i n s a ñ a , y
sin s e n t i d o c o m ú n y t o d o .
D e s p u é s , e n t r e el b á r b a r o y l a m u c h a c h a
dicen:
AURELIA. —Perdona.
HAROLDO. —¿Quién es?
AURELIA. —¿Haroldo?
(Ya v e n d r á el rescoldo: n o h a y cuidado.)
HAROLDO. —Aurelia.
AURELIA. — Y O soy.... venía...
HAROLDO. — S Í , la noche está muy fría,
Quédate junto al rescoldo.»
B u e n o , p u e s q u e se q u e d e .
Y dejemos t a m b i é n junto al rescoldo l a l e -
y e n d a t r á g i c a y los versos d e u s t e d , p o r q u e a l
cabo, a u n q u e s u r t a u n a chispa y sé q u e m e n ,
n o se p i e r d e m u c h o .
X.
L a m e n t á b a s e a m a r g a m e n t e de su d e s g r a -
cia n n ciego e n n n a r o m e r í a , p o r n o p o d e r
gozar del e s p e c t á c u l o que, s e g ú n el m u r m u l l o
a n i m a d o d e l a g e n t e , d e b í a d e ser magnífico;
y el monacillo le d e c í a p o r consolarle: «Ande
u s t e d , m i a m o , que ¡ p a r a l o que b a y que ver!»
N o sé yo si a l ciego le p a r e c e r í a m u y c o n -
soladora l a reflexión del monacillo; lo que sé
es que, p a r a ver c i e r t a s cosas q u e se v e n e n
el m u n d o , casi e r a m e j o r n o t e n e r v i s t a .
F i g ú r e n s e u s t e d e s , que h a c e u n o s años sa-,
lime yo una mañana, n o a l p r i m e r reflejo d e l
sol p r e c i s a m e n t e , n i creo que al s e g u n d o ,
sino al t e r c e r o ó al c u a r t o , y n o t a m p o c o p o r
l a p u e n t e s e g o v i a n a , sino p o r l a C a r r e r a d e
San Jerónimo.
E l caso es, q u e con e s t a b e n d i t a afición á
l a s l e t r a s , que a p e n a s m e d e j a vivir, m e a c e r -
q u é al e s c a p a r a t e de la l i b r e r í a de F e r n a n d o
F e , á ver q u é h a b í a de n u e v o .
¡Y lo que vi, vive Dios,
Que me hizo estremecer!....
110 RIPIOS
LA CARIDAD AL USO
6 sea
EL HIPÓDROMO DE PARÍS.
EPIGRAMA....
¿So les p a r e c e á u s t e d e s q u e h a b í a m o t i v o
para temblar?
Lo primero cuatro renglones de título;
d e s p u é s u n t r o z o de i m p r e s i ó n con f o r m a
e x t e r i o r d e s o n e t o ; debajo l a firma de u n a c a -
d é m i c o de l a l e n g u a , y t o d o . . . . ¡en La Ilus-
tración Española y Americanal
Las señas eran mortales.
T e m b l a n d o y t o d o , c o m e n c é á l e e r ,el so-
n e t o - e p i g r a m a de D . P e d r o , q u e decía:
«O Satán se convierte á Jesucristo,
O se quiere que Cristo al diablo adore...»
¿Qué s a l d r á de a q u í , de e s t e c o n t r a s t e ?
Yamos á ver:
«O Satán se convierte á Jesucristo,
O se quiere que Cristo al diablo adore,
Pues ley que más cautive y enamore
Que la moderna Caridad, no he visto.»
ÜSTo, n i yo h e visto t a m p o c o m a y o r f a l t a d e
ilación y d e s i n d é r e s i s .
ACADÉMICOS. 111
¡Qué t i e n e q u e ver, d i g a u s t e d señor D . P e -
dro, q u é t i e n e q u e v e r q u e S a t á n se c o n v i e r t a
á J e s u c r i s t o ó q u e se q u i e r a q u e J e s u c r i s t o
a d o r e á S a t a n á s , con q u e u s t e d h a y a ó n o
h a y a visto ley q u e c a u t i v e y e n a m o r e m á s q u e
l a c a r i d a d m o d e r n a , q u e t a m p o c o es l e y n i
cosa p a r e c i d a ?
¿No e s t u d i ó u s t e d lógica, señor D . P e d r o ,
e n el a n t i g u o S e m i n a r i o d e Nobles?
M e p a r e c e h a b e r oído q u e sí. P e r o si u s t e d
la e s t u d i ó ¿cómo l a h a olvidado t a n c o m p l e -
tamente?
¡Si s e r á v e r d a d q u e al e n t r a r e n l a A c a d e -
m i a olvidan todo lo b u e n o que s a b e n los q u e
s a b e n algo!
A u n q u e así f u e r a , n i P i d a l n i C o m e l e r á n
h a b r í a n podido olvidar n a d a , ¿eh? dicho sea
de paso; pero u s t e d h a p o d i d o olvidar l a l ó -
g i c a que le e n s e ñ a r o n los p a d r e s j e s u í t a s .
Q u e de s e g u r o n o le e n s e ñ a r o n á u s t e d á
h a c e r e n t i n e m a s como e s t e :
«No h e visto ley q u e m á s cautive y e n a m o -
re que l a m o d e r n a c a r i d a d ; l u e g o ó Satán
se c o n v i e r t e á J e s u c r i s t o , ó se q u i e r e que
Cristo adore al diablo.»
Q u e es i g u a l q u e a q u e l o t r o que se u s a e n
los s e m i n a r i o s p a r a b u r l a r s e d e l a s conse-
cuencias falsas:
«En el cielo aparecen nubarrones,
Luego la burra tiene sabañones.»
¡Vaya con el señor D . P e d r o !
112 BIPIOS
E l s e g u n d o c u a r t e t o dice:
«Ley de Amor, mas sin cruz »
A n t e s de p a s a r a d e l a n t e , ¿se p u e d e saber,
s e ñ o r D . P e d r o , por qué h a p u e s t o u s t e d a h í
Amor con a m a y ú s c u l a ?
V e r d a d es q u e t a m b i é n en el p r i m e r c u a r t e t o
p u s o u s t e d C a r i d a d con ce g r a n d e . T eso h a -
b l a n d o de l a m o d e r n a caridad, de la c a r i d a d
falsa; con que si l l e g a á ser c a r i d a d v e r d a -
dera
Siga usted.
¿ E n t i e n d e s a l g u n a cosa, l e c t o r d e m i
alma?
¿Dices que no? Pues yo tampoco.
P o r lo cual s e r í a b u e n o q u e el m i s m o don
P e d r o n o s lo e x p l i c a r a , si lo e n t e n d i e r a
P e r o n o lo h a r á , y es m e n e s t e r que yo t e
d i g a l e a l m e n t e lo poco que sobre el p a r t i c u -
l a r se m e a l c a n z a .
L a moderna Caridad, usando la ortografía
d e D . P e d r o , es ley que c a u t i v a y e n a m o r a , y
es ley de A m o r ( ¡ n a t u r a l m e n t e ! para ena-
morar t i e n e que ser ley de Amor) con a
g r a n d e , m a s sin cruz, con ce chica; y es código
m i x t o de c r i s t i a n o y g e n t i l
B u e n o , ¿y qué?
ACADÉMICOS. 113-
H a s t a a q u í l a cosa p o d í a p a s a r , a u n q u e nial;
p e r o l u e g o r e s u l t a q u e esa C a r i d a d con ce g r a n -
d e , que es ley de A m o r con a g r a n d e , m a s sin
cruz con ce p e q u e ñ a , código m i x t o , e t c é t e r a ,
es t o d a s esas cosas «porque no llore l a prole
d e L ú t e r o y d e l a Bore.»
E s decir, p o r q u e n o l l o r e n los p r o t e s t a n -
t e s , p u e s á éstos s u p o n g o yo q u e a l u d e d o n
P e d r o e n su logogrifo, l l a m á n d o l o s p r o l e d e
L u t e r o y de C a t a l i n a .
V e r d a d es q u e l a m a n c e b a d e L u t e r o , l a
m o n j a c r i m i n a l y g u a p a , e n cuyos ojos leyó el
fraile a p ó s t a t a l a n e c e s i d a d de r e f o r m a r la
R e l i g i ó n , se l l a m a b a C a t a l i n a de B o r a y n o
d e Bore; p e r o D . P e d r o e n c o n t r a r í a el Bore
e n a l g ú n libro f r a n c é s , d o n d e a p r e n d i ó R a -
m o n c i t o N o c e d a l á decir Bale y Mayence p o r
B a s i l e a y M a g u n c i a ; y como, p o r o t r a p a r t e ,
le b a c í a f a l t a decir Bore p a r a c o n c e r t a r con
no llore
E n c u a n t o á los
«Rigores de Pilipo y papa Sixto,»
s u p o n g o yo q u e Filipo q u e r r á decir F e l i p e ,
n u e s t r o E e l i p e I I , g r a n e n e m i g o de los p r o -
t e s t a n t e s ; p e r o , y a se ve, d i c i e n d o E e l i p e , lo
entendían algunas personas más; y luego
como E e l i p e n o es a s o n a n t e de S i x t o , n o h a -
b í a a s o n a n c i a entve el p r i m e r h e m i s t i q u i o y
el s e g u n d o , y t e n í a el v e r s o u n defecto m e -
n o s : por eso, p a r a que t u v i e r a u n o m á s , creo
yo q u e se decidió D . P e d r o á decir Filipo.
. s
114 KIP10 S
¿Y papa Sixto?
E s t e p a p a S i x t o , con p e chica, p a r e c e una,
b r o m a , como q u i e n dice p a p a - s u e g r o .
P e r o debe de r e f e r i r s e a l S u m o Pontífice
Sixto V.
V a m o s , q u e n o h e leído e n m i v i d a cosa m á s
sin s e n t i d o que este s e g u n d o c u a r t e t o del so-
n e t o - e p i g r a m a de D . P e d r o M a d r a z o .
T eso q u e h e leído cosas de D . A n t o n i o Cá-
novas.
P u e s b u e n o ; con ser e s t e c u a r t e t o t a n m a l o
y el a n t e r i o r y los t e r c e t o s n o ser m e j o r e s ,
h u b o u n periódico m e s t i z o q u e t u v o l a o s a d í a
de decir del a u t o r , lo s i g u i e n t e :
«El Sr. Madrazo ha comprendido que el asunto
se prestaba á los altos vuelos de la verdadera ins-
piración, y le felicitamos por la idea y por el des-
empeño.»
D i g a u s t e d , D . P e d r o ; ¿se lo creyó u s t e d ?
P u e s o t r o d í a , t e n t a d o p o r l a s voces de u n
m o s c a y ó n d e s f a r r a p a d o q u e sin cesar g r i t a b a :
¡A real el tomo, y áperro grande el tomo! ¡Aquí
á elegir! ¡A perro grande, á elegir! m e p a r é , á
l a b o c a de u n a calle de las q u e b a j a n á l a del
A r e n a l , a n t e u n a l i b r e r í a de desecho.
E r a de esas e n que e s t á n los t o m o s p o r s e c -
ciones, siendo los de u n a sección b a r a t í s i m o s
y los de o t r a t o d a v í a m á s b a r a t o s ; y e n l a s e c -
ción d e d perro grande á elegir t r o p e c é con u n
l i b r a c o t i t u l a d o Homenaje poético.
Seguí leyendo la portada, que además de-
ACADÉMICOS. 115
oía: nA 8. M. el rey D. Alfonso XII en su feliz
advenimiento al trono de sus mayores. Dedica-
toria á 8. M., por D. Leopoldo A. de Cueto, de
la Academia Española. Poesías de 35 ingenios.-»
B a s t a que ellos lo d i g a n , dije yo p a r a m í , y
creo que t a m b i é n p a r a el v e n d e d o r , a u n q u e
n o estoy s e g u r o . L o cierto es que p a g u é m i
p e r r o g r a n d e c o r r e s p o n d i e n t e y m e t r a j e el
l i b r e j o p a r a casa, d o n d e , a p e n a s comencé á
b o j e a r l e , m e e n c o n t r é con o t r o s o n e t o de d o n
Pedro.
T a m b i é n con c u a t r o r ó t u l o s , y t a m b i é n
m u y m a l o ; e s t o n o h a y n e c e s i d a d de decirlo.
Yéanle ustedes:
«Á S. M. E L B E Y
DON ALFONSO Xin
E N SU EEGBESO Á ESPAÑA.
SONETO.
Con divina misión y alma gigante
Al seno vuelves de tu Iberia amada,
Donde encuentras doliente y lacerada
A la que vistes, aunque infiel, pujante »
¡Ave M a r í a p u r í s i m a , c u á n t o d e s a t i n o !
Y e n g a u s t e d acá, Sr. D . P e d r o ; v e n g a u s -
t e d a c á . Q u e n o vale escribir así á s a n t a
a c i e r t a ó s a n t a y e r r a , p a r a que luego los l e c -
t o r e s se d e v a n e n los sesos. Y e n g a u s t e d acá,
y t e n g a la b o n d a d de ir c o n t e s t a n d o á lo q u e
se le p r e g u n t e .
116 BIPI0 S
P a s e m o s p o r lo d e l a m i s i ó n divina y lo d e l
a l m a gigante, figuras u n poco a t r e v i d a s .
P e r o ¿quién es esa, á la que viste ó v e s t í a
D . Alfonso?
E s p a ñ a n o d e b e ser, n o sólo p o r q u e e s t á
d e s n u d a , sino p o r q u e dice u s t e d al d e s t i n a t a -
rio del s o n e t o : «Vuelves al seno de t u I b e r i a
a m a d a , donde e n c u e n t r a s á l a q u e vistes.»
D e m o d o q u e esa á la que vistes se e n c u e n -
t r a e n el seno d e E s p a ñ a , y p o r c o n s i g u i e n t e ,
n o p u e d e ser E s p a ñ a .
A u n q u e q u i e r a u s t e d que lo sea, q u e yo
creo q u e sí q u i e r e .
Y l u e g o , ¿ q u i é n e s , « a u n q u e infiel, p u -
jante»?
P o r q u e a q u í lo b a y que p r e g u n t a r t o d o
¿A q u i é n vestía, ó á q u i é n vio D . Alfonso,
aunque infiel, pujante?
¿O es q u e ese p u j a n t e , a u n q u e infiel, e r a el
m i s m o d e s t i n a t a r i o del soneto?
V a m o s , que n o se sabe n a d a .
Como jio sea q u e e n el s e g u n d o c u a r t e t o
se a c l a r e n las cosas
P e r o ¡quiá!
«De la tenaz Vasconia al moro Atlante
«La audacia fué virtud y ley la espada »
¿ F u é n a d a m á s ? ¿ P u e s q u é o t r a ley t e n e -
m o s ahora? ¿Me lo q u i e r e u s t e d decir? ¿Y
q u i e r e u s t e d p r e g u n t a r á los d i p u t a d o s de l a
m a y o r í a f u s i o n i s t a , p o r e j e m p l o , á ver q u é
ACADÉMICOS. 117
o t r a s v i r t u d e s conocen m á s que esa q u e u s t e d
dice?
«Y herida en la satánica algarada
La santa Religión cayó espirante...»
Pero h a tenido en ustedes buenos valedo-
res, b u e n o s . S i g a u s t e d :
«Restaúrese, á tu ejemplo, el timbre liermoso
Del castellano honor, la fe perdida,
Generosa altivez, honor preclaro;
Y de un largo reinado en el reposo,
L a libertad cristiana escarnecida.
Deba á tu trono y al altar amparo».
E s t o n o es poesía, p e r o t a m p o c o h a r e s u l -
tado verdad.
E s decir, q u e D . P e d r o n o se h a a c r e d i t a d o
d e p r o f e t a ; p o r q u e n i se h a r e s t a u r a d o n a d a
d e lo q u e él decía, n i la l i b e r t a d c r i s t i a n a h a
debido á aquel trono más que desazones.
¡Gomo q u e se llegó al e x t r e m o c a n o v i s t a d e
que al s u b i r u n s a c e r d o t e á p r e d i c a r se le p o -
n í a u n espía d e b a j o del pulpito!...
P u e s o t r a vez, y á l a t e r c e r a va l a v e n c i d a ,
e n o t r a l i b r e r í a de viejo, m e t r o p e c é con o t r o
libro t i t u l a d o Corona fúnebre, y t a m b i é n h a l l é
e n t r e sus h o j a s o t r a p r o d u c c i ó n de D . P e d r o
Madrazo.
¡Cuidado, q u e es porfiado el h o m b r e !
Y e s t a vez, por d e s g r a c i a , n o e r a u n sone-
t o , q u e p o r m a l o y d e s g r a c i a d o q u e sea, s i e m -
p r e t i e n e l a v e n t a j a de ser corto. E s t a vez, e n
l u g a r de ser u n a c o m b i n a c i ó n de c a t o r c e
118 RIPIOS
versos, e r a u n a r i s t r a de c a t o r c e décimas ó
quince.
Véase la clase:
«1 s. M.
E L JUEY D. ALFONSO X I I .
CONSUELO E N SU TRIBULACIÓN.
(¿Qué?)
Mas me dice el pensamiento
Que del cielo al alto asiento
Llamada por Dios no fué.
¡Qué a t r o c i d a d ! ¡Y q u é cosas le dice el p e n -
s a m i e n t o á e s t e D . P e d r o de m i s pecados!...
P u e s ¿por quién fué l l a m a d a al cielo? ¿ P o r s u
abuelo L u i s Felipe?... Difícil s e r í a , p o r q u e
r e g u l a r m e n t e n o e s t a r á allá.
ACADÉMICOS. 119
E n fin, el caso es que, p a r a e x p l i c a r esa
n o t i c i a de q u e n o fué al cielo l l a m a d a p o r
D i o s , i n v e n t a D . P e d r o u n i n f u n d i o m u y soso,
d i c i e n d o q u e si ella le p i d i ó á Dios q u e n o l a
s e p a r a r a de su m a r i d o , que si Dios se lo con-
cedió, q u e si la dijo ó n o la dijo que p a r a e s -
t a r s i e m p r e con él l a e r a mejor m o r i r s e y
volver e n e s p í r i t u á vigilarle... con otro m o n -
t ó n de i n c o h e r e n c i a s y de despropósitos capa-
ces d e a b u r r i r á l a m i s m a d i f u n t a .
E s t o e n c u a n t o a l f o n d o . P o r q u e e n la for-
m a . . . ¡ t a m b i é n h a y c a d a belleza a c a d é m i c a
d e esas que los p r o f a n o s l l a m a m o s d e s a t i -
nos!...
Verbigracia:
«No, la aurora de su vida
No anublaba, Dios clemente.
El miraba complaciente
L a hermosa llama espandida...
¡Vamos, q u e t a m b i é n . . . espandida!
D e s p u é s l a dice:
«Dejarás la codiciada
Pompa, los mundanos bienes
(¡Qué m a n e r a de l l a m a r l a codiciosa!)
Y aun la hermosura que tienes,
Como rosa deshojada».
¡Ah! ¿ L a s rosas d e s h o j a d a s t i e n e n m u c h a
hermosura?
P o r q u e s u p o n g o q u e eso es lo q u e q u i e r e
u s t e d decir, q u e t e n í a h e r m o s u r a como rosa
deshojada;-pues si, p o r el c o n t r a r i o , q u e r í a u s -
120 RIPIOS
t e d decir q u e d e j a r í a l a h e r m o s u r a como l a
r o s a d e s h o j a d a , n o d e b i ó u s t e d m e t e r allá l a
p o m p a codiciada n i los m u n d a n o s b i e n e s , q u e
es á lo q u e e n p r i m e r t é r m i n o a f e c t a el v e r b o
dejar, porque la rosa deshojada no tiene que
dejar bienes m u n d a n o s .
¡Esa g r a m á t i c a , D . P e d r o , esa g r a m á t i c a ! . . .
¿Y e s t a i m a g e n de l a gloria?
«Sólo en el eterno día
Que colorara tu sien...»
H o m b r e , el p o r v e n i r , ó lo porvenir como
dicen E a m o n c i t o Nocedal y D a m i á n I s e r n y
a l g u n o s o t r o s p o b r e s d i a b l o s , n o p u e d e cesar,
ACADÉMICOS. 121
P a r e c e r á m e n t i r a , p e r o es c i e r t o : lo t e n g o
yo apuntado en mis apuntes, como d e c í a P i d a l ,
el p a d r e .
Volviendo a l S r . M a d r a z o , dice e n o t r a d é -
cima:
122 BIPIOS
¡Mire u s t e d q u e c o n v e r t i r a u n a p r i n c e s a e n
funámbula!
T a m b i é n dice:
«En aquella hora suprema,
Mientras nos miraba el suelo,
sumidos en hondo duelo...»
¡Cuánto m o t e , y c u á n t o despropósito!
Sirena angélica, y luego impura....
Vamos, hombre, que nos va usted á hacer
o p i n a r como el lazarillo.
P o r q u e l a v e r d a d es q u e ¡para v e r s e m e -
j a n t e s versos!...
XI.
V o y c r e y e n d o que n o le f a l t a b a r a z ó n al
criado del ciego, e n r e s u m i d a s c u e n t a s .
P o r q u e ¡cuidado q u e se v e n u n a s cosas!
V e a n u s t e d e s u n a c a r t a , ó cosa así, que
con el t í t u l o de ¡Viva Galicia! m u y p a r e c i d o
a l d e ¡Viva la Pepa! n o s lia t r a í d o El Correo...
n o el c o r r e o d e M a n s i , que ese e n l u g a r d e
t r a e r las c a r t a s , las suele p e r d e r , sino El
Correo del m a e s t r o P e r r e r a s , de p a r t e d e d o n
M a n u e l Silvela, el a c a d é m i c o .
V é a n l a u s t e d e s . . . T si d e s p u é s de v e r l a n o
s i e n t e n algo así como p e s a d u m b r e de t e n e r
vista, digo que no t i e n e n ustedes n i miaja
de a m o r á l a l i t e r a t u r a , n i a u n á l a g r a -
mática.
S u p o n g o que s a b r á n u s t e d e s q u e e s t e S i l -
vela es a q u e l Juan Fernández q u e , b a c e poco
m á s de t r e s a ñ o s , i n t e n t ó d e f e n d e r el D i c c i o -
n a r i o de l a A c a d e m i a c o n t r a mis c e n s u r a s ,
y n o supo sino d e j a r l e p e o r q u e e s t a b a ; el
m i s m o q u e allá e n sus j u v e n t u d e s escribió
u n o s a r t í c u l o s l i t e r a r i o s , firmados con el seu-
d ó n i m o d e Velisla, y después, e n el a ñ o
124 RIPIOS
«SANS JSTOM
par
W . AVÍLETE OOLLINS
traduction de
E . D. PORGUES
París, 1863.»
P e r o cuidó de decir e n o t r o s u e l t o , s e p a r a -
d o sólo del a n t e r i o r p o r u n b i g o t e :
«Ha regresado á Madrid de su expedición á Lou-
rizán el Sr. D. Manuel Siivela.»
Con e s t o l a p o p u l a r i d a d d e l n o m b r e d e
guerra literario de D . M a n u e l no quedaba
m u y b i e n p a r a d a ; p e r o d e l a p a t e r n i d a d del
artículo tampoco podía quedar duda.
Y vamos al grano.
E s decir, vamos á lo q u e s e r í a el g r a n o , si
en l a c a r t a lo h u b i e r a .
Comienza diciendo:
«Mi querido director: No extrañe usted la ex-
presión de júbilo que brota de mis labios »
D e m i p l u m a , q u e r r á u s t e d decir. ¿O es que
escribe u s t e d con los labios?
«Jamas hubiera creído » etc.
J a m á s h u b i e r a creído D . M a n u e l
«que después de recorrer medio mundo, de pere-
grinar por Italia Dinamarca, Alemania, Austria,
Praga »
¡Hombre! Conque A l e m a n i a , Austria, y
a d e m á s P r a g a . ¿Cree u s t e d q u e P r a g a e s t á
e n el I n d o s t á n ?
«Alemania, Austria, Praga »
O como si d i j é r a m o s : P o r t u g a l , E s p a ñ a y
M e d i n a del C a m p o .
Y c o n t i n ú a d i c i e n d o el Sr. D . M a n u e l que
j a m á s h a b í a creído, que d e s p u é s de h a b e r
v i s t o t o d a s e s a s m a r a v i l l a s «todavía h a b í a n
ACADÉMICOS. 129
(pase l a cacofonía) de a l c a n z a r á conmover
las fibras de u n a n a t u r a l e z a g a s t a d a (¿no s e r á
l i t e r a r i a m e n t e , eh? ¡Ca! Si e s t á u s t e d h e -
cbo u n j o v e n ) , espectáculos g r a n d i o s o s como
los que ofrecen l a s r i b e r a s del M i ñ o y l a s r í a s
b a j a s d e Galicia.»
¿ L a s r í a s bajas? L e a d v i e r t o á u s t e d , s e ñ o r
D . - M a n u e l , q u e l a s r í a s t o d a s son b a j a s .
D i g o , m e p a r e c e , salva s e a la o p i n i ó n d e u s -
t e d ; q u e l a s r í a s t o d a s son i g u a l m e n t e b a j a s ,
t a n b a j a s como p a r a e s t a r al n i v e l del m a r ,
p o r q u e si n o y a n o son r í a s . A d v i r t i é n d o l e á
u s t e d q u e si las l l a m a n así e n el p a í s , debió
u s t e d decir l a s l l a m a d a s r í a s b a j a s , ó s u b r a -
yar cuando menos la frase.
E n fin, lo m e j o r es q u e D . M a n u e l n o se
atreviera á cantar en octavas reales la m a g -
nificencia de l a b a h í a d e V i g o , n i e n q u i n t i -
llas l a f o r t a l e z a de M o n t e - R e a l , á cuyos pies
se e s t r e l l a n los m a l o s e s c r i t o r e s . . . . . ¡Ah! n o ;
l a s olas: D . M a n u e l dice q u é se e s t r e l l a n las
olas, y v a m o s a d e l a n t e .
«A las seis de la tarde del 5 de Mayo (dice don
Manuel), salimos con dirección á Galicia »
S e r í a á l a s seis y c i n c u e n t a m i n u t o s , ó á
l a s siete menos diez, h a b l a n d o e n c r i s t i a n o .
¿ T a n p r o n t o le cogió á D . M a n u e l l a e m -
b r i a g u e z del e n t u s i a s m o poético-galaico, q u e
al salir d e l a e s t a c i ó n d e M a d r i d y a n o d i s -
t i n g u í a las horas?... P u e s n i la p u r g a de
Benito...
¿O acaso se le figura á D . M a n u e l q u e p a r a
q u e l a s c a r t a s r e s u l t e n p o é t i c a s h a y q u e al-
t e r a r y t r a c a m u n d a r l a s h o r a s de s a l i d a d e
los trenes?
P e r o n o es esto de l a h o r a lo m á s m a l o . L o
p e o r es q u e a d e m á s dice D. M a n u e l :
«... salimos para Galicia impelidos por el tren...»
¡ H o m b r e ! ¿Impelidos?.. ¿ P o r v e n t u r a , e n lu-
g a r de s u b i r s e á u n coche, de p r i m e r a , se p u -
s i e r o n u s t e d e s sobre el r a i l d e l a n t e de l a
m á q u i n a p a r a que ésta fuera dándoles em-
pujones?
¡Impelidos!.. M i r e u s t e d , señor d o n M a n u e l ,
los verbos son p a r a u s a r l o s c a d a cual con l a
ACADÉMICOS. 131
significación que t i e n e , y n o p a r a p o n e r u n o s
por otros.
M su c u a l i d a d de a c a d é m i c o le a u t o r i z a á
u s t e d p a r a decir las cosas al r e v é s , p o r m á s
que explique p e r f e c t a m e n t e el que u s t e d n o
las sepa decir de o t r o m o d o , n i l a c u a l i d a d
de p o é t i c a q u e u s t e d p r e t e n d e d a r á su c a r t a ,
c o n s i s t e , v. g r , e n l l a m a r escopeta al a b a n i c o .
S i g a u s t e d impelido por su a c a d é m i c a afi-
ción al d i s p a r a t e .
¡Ah! Y n o vuelva u s t e d á p o n e r dos «Gra-
licias» e n t r e s r e n g l o n e s , p o r q u e eso es m u y
feo. D i c e u s t e d :
«A las seis de la tarde del 5 de Mayo salimos con
dirección á Galicia, impelidos por el tren que pone
en comunicación el centro de la monarquía con las
apartadas regiones de Galicia.»
E s claro, y b a s t a n a t u r a l . L o r a r o y lo q u e
p o r r a r o h u b i e r a m e r e c i d o decirse, h u b i e r a
sido que «por el t r e n q u e p o n e e n c o m u n i c a -
ción el c e n t r o de la m o n a r q u í a con las a p a r -
t a d a s regiones de Galicia» (que e n t r e p a r é n t e -
sis n o es m á s que u n a región), h u b i e r a n s a l i -
do u s t e d e s con dirección á Z a r a g o z a .
¡Qué cosas le p a s a n á este D . M a n u e l !
Y t o d a v í a dice m á s . T o d a v í a dice:
D o n J u a n V a l e r a , considerado como p r o -
sista, es p a s a d e r i l l o ; p e r o como poeta, ¡Dios
m í o , q u é malo!...
E n prosa se le piiede leer.
]STo es lujoso como E m i l i a P a r d o B a z á n , n i
r o b u s t o como G a b i n o T e j a d o , n i p u n z a n t e
como Leopoldo A l a s , n i fácil y a m e n o como
J o s é M a r í a P e r e d a . P e r o es c o r r e c t o , y á v e -
ces t i e n e algo de g r a c i a ; de m o d o q u e si f u e -
r a u n poco m e n o s r e l a m i d o y u n p o c o m e -
n o s p o b r e , e s c r i b i r í a en p r o s a t a n b i e n como
M a r c e l i n o M e n é n d e z P e l a y o , su c o m p a ñ e r o
de a r m a s y f a t i g a s p o é t i c a s .
Q u e ¡vaya si h a n debido de p a s a r f a t i g a s
estos dos académicos m e t i d o s á versificadores!
N o se n e c e s i t a m á s que l e e r los versos de
M a r c e l i n o , q u e y a conocen u s t e d e s , p a r a
c o m p r e n d e r q u e le h a n t e n i d o q u e c o s t a r
desvelos m u y f o r m a l e s .
Con que los de D . J u a n V a l e r a , que son lo
m i s m o , t a m b i é n le h a n d e b i d o de d a r m u y
m a l o s ratos..
Y t o d o ¿ p a r a qué?
138 RIPIO S
P a r a t e n e r el d i s g u s t o de q u e yo los sa-
q u e a h o r a á l a v e r g ü e n z a l i t e r a r i a y los aflija
y los v a p u l e e , sin d e j a r l e s n i el d e r e c h o de
q u e j a r s e , p o r q u e t o d o el m u n d o se p e r s u a d i -
r á , y a u n ellos m i s m o s se h a n d e convencer,
d e q u e t e n g o r a z ó n de s o b r a .
V e r d a d es que t a m b i é n t i e n e n l a s a t i s f a c -
ción de que el b u e n o de B o r i s de T a n n e m -
b e r g los a l a b e u n poco e n f r a n c é s con n o t o -
r i a i n j u s t i c i a , f o r m a n d o con ellos dos y con
M a n u e l del P a l a c i o l a t e r n a e s c o g i d a d e n u e s -
t r o s p o e t a s m e n o r e s ; p e r o b i e n s e g u r o es q u e
l a t a l s a t i s f a c c i ó n n o les c o m p e n s a el dolor
de l a a z o t a i n a .
E l l i b r o d e . los versos de D . J u a n , p o r q u e
t a m b i é n D . J u a n h a p u b l i c a d o su l i b r o de
versos, n o es t a n n u e v o como el de M a r c e l i -
n o ; t i e n e y a t r e i n t a y dos años de fecha.
P e r o , a u n q u e n o es t a n n u e v o , es t a n m a l o ,
eso sí; y n o digo que es peor, p o r q u e n o c a b e .
E l m i s m o D . J u a n h u b o de conocer, sin
d u d a , al i m p r i m i r el t o m o , que sus verses n o
e r a n m u y b u e n o s . P e r o D . J u a n t e n í a u n tío
e n I n d i a s , q u i e r o decir, u n t í o q u e e r a de los
q u e c o r t a b a n el b a c a l a o l i t e r a r i o e n el b o d e -
goncillo de l a P o n t a n a de Oro, y creyó q u e
con decirle: t í o , p á s e m e u s t e d el r í o ; i b a á
p a s a r su l i b r o á l a p o s t e r i d a d sin a h o g a r s e .
T se lo dijo. V e r á n u s t e d e s cómo se lo dijo
D . J u a n V a l e r a á su t í o D. A n t o n i o A l c a l á
Galiano, en u n a dedicatoria muy prosaica:
ACADÉMICOS. 139
«Con todos estos versos en la mano,
Infeliz parto del ingenio mío,
Que por ganar un nombre suda en vano,
Imploro tu favor, querido tío...»
lo m i s m o que h a q u e r i d o a t r i b u i r l a Imitación
de Cristo del v e n e r a b l e T o m á s de K e m p i s á
diversos a u t o r e s , a l g u n o de los cuales n i si-
q u i e r a h a existido; coja u s t e d l a epístola m o -
r a l de R i o j a , b u s q u e u s t e d e n ella los dos
t e r c e t o s q u e m e n o s le g u s t e n , y c o m p á r e l o s
u s t e d con los dos t r a s c r i t o s . T después v u e l -
v a u s t e d á decir, si se a t r e v e , que D . J u a n
V a l e r a es poeta,, a u n q u e n o sea m á s q u e de
los m e n o r e s .
Q u e como se a t r e v a u s t e d á volver á decir
eso, t a m b i é n m e a t r e v o yo á decir q u e e n -
t i e n d e u s t e d t a n t o d e poesía como yo de ca-
par rocines.
¡Pues h o m b r e !
Y continúa D. Juan:
¡Caracoles, con l a m o d e s t i a d e D . J u a n !
¡ A n d a a l l á con l a m e d i d a del verso!...
«Y entonces yo y otros insignes vates...»
(Dirán ustedes muchos disparates).
ACADÉMICOS. 145
Y concluye así:
«Estos versos sin gracia y sin colores
Son de mi primavera, de la.calma
Y el amor que pasó, las pobres flores.
(Pues si esa es l a flor... y a s a b e u s t e d lo
otro).
Y aunque no me han de dar lauro ni palma
Por ellos, caro tío, ni dinero,
Antes que se marchiten en el alma
Bajo tu amparo publicarlos quiero.»
Bien; p e r o y a se h a b r á u s t e d convencido,
caro sobrino, de que c u a n d o los versos son
así t a n malos como los d e u s t e d , n o h a y a m -
p a r o que v a l g a .
P o r q u e ¡cuidado q u e los de u s t e d son m a l o s
de veras!
N o s o l a m e n t e los de l a e p í s t o l a d e d i c a t o -
r i a , sino t o d o s los q u e s i g u e n e n el tomo..
E n u n a . . . cosa t i t u l a d a en la tumba de Lau-
reta se h a l l a este r e n g l ó n q u e p r e t e n d e ser
u n verso e n d e c a s í l a b o :
«Guiada por un hermoso querubín»
E n o t r a p a r t e dice u s t e d de l a m a g a de sus
sueños:
¿Eres quizás la rápida esperanza
Que, con tus alas de esmeraldas vivas
Tas más ligera...»
Vivas vas más... ¡Qué oído t i e n e u s t e d , d o n
J u a n ! ¿Le p a r e c e á u s t e d que eso p u e d e s u -
frirse?
10
146 RIPIOS
A p a r t e d e lo d e h a c e r rápida á l a e s p e r a n -
za, q n e es u n a o c u r r e n c i a . . . a c a d é m i c a .
¡Vamos que u n a e s p e r a n z a rápida!
P u e s á sus a m i g o s , á sus p o b r e s a m i g o s de
G r a n a d a , les dice u s t e d :
«Entonces iré ahí...»
¿Se p u e d e e s c r i b i r de u n a m a n e r a m á s p r o -
saica?
Y más adelante:
«Esa es, amados míos,
Mi ilusión querida.»
¡Don J u a n , D . J u a n !
Mi ilusión querida ¿cree u s t e d q u e es u n '
Terso h e p t a s í l a b o ? . . .
A n t e s nos quiso u s t e d h a c e r t r a g a r como
versos de once sílabas aquellos de
«No digo yo que deba la poesía»
y.
« Guiada por un hermoso querubín»,
q u e t i e n e n doce c a d a u n o .
Y a h o r a p r e t e n d e u s t e d h a c e r p a s a r p o r de
siete este o t r o d e
«Mi ilusión querida»,
q u e n o t i e n e m á s q u e seis, n o d e s c o y u n -
tándole.
V e r d a d es q u e h a y u n c a n t a r q u e dice:
Tienes la saya larga
Y el m a n d i l corto;
L o que la sobra á u n a
L e f a l t a al o t r o .
XIII.
¡Despierto precisamente!
P u e s m e j o r e r a que le h u b i e r a d e j a d o us-
t e d d o r m i d o ó cloroformizado, p a r a q u e no
d i e r a c u e n t a el infeliz, y n o se q u e j a r a del
e s t i r ó n h o r r i b l e que h a y q u e d a r l e á fin de
q u e llene l a m e d i d a del verso, como l l e n a us-
ACADÉMICOS. 153
t e d las m e d i d a s de t o d o s los e s p a ñ o l e s d e s i n -
teresados.
P o r q u e p a r a h a c e r de eso d e
«Al vagabundo Endimión despierto»
u n e n d e c a s í l a b o , h a y que e s t i r a r al p o b r e
Endimión como á u n q u i n t o h a s t a p o n e r l e e n
f o r m a : En-di-mi-ón, ó En-di-mi-jón, y n o se
s a b e q u e el p o b r e p a s t o r h a y a m e r e c i d o t a n
malos tratamientos.
C o m o n o h a m e r e c i d o , d e s e g u r o , t r e s yas
q u e le d i s p a r a u s t e d luego á q u e m a - r r o p a , y
q u e m e r e c u e r d a n l a s t r e s hastas f a m o s a s d e l
s o n e t o del m a r q u é s de C e r r a l v o .
¡Pobre E n d i m i ó n ! ¡En b u e n a s m a n o s h a s
caído!
«No atiende él ya en sus ocios al donaire
De la desnuda saltatriz...»
E s t o es u n a a l u s i ó n á B e c e r r a , ó á R o m e r o
Girón, ó á Montero Ríos, ó á Martos, ó á
P i d a l , ó á c u a l q u i e r a de los políticos s a l t a -
dores como R o m e r o R o b l e d o , q u e saltó de l a
u n i ó n l i b e r a l á l a d e m a g o g i a , y desde l a d e -
m a g o g i a , e n c u a n t o escribió con c a r b ó n e n
l a s p a r e d e s de la A d u a n a a q u e l a n a t e m a
c o n t r a los B o r b o n e s , volvió á s a l t a r al p a r t i -
do c o n s e r v a d o r p a r a s e r m i n i s t r o d e D . A l -
fonso, y l u e g o s a l t ó á l a d e m o c r a c i a con L ó -
pez, y de allí á l a sin López, y e s t á d i s p u e s t o
á volver á s a l t a r al c a m p o c o n s e r v a d o r e n
c u a u t o lo p e r m i t a P a c o Silvela.
L o q u e h a y es q u e eso de l a d e s n u d e z n o
154 BIPIOS
e s t á d e l t o d o b i e n , p o r q u e los políticos s a l t o -
nes no están desnudos.
«No atiende él ya en sus ocios, al donaire
De la desnuda saltatriz, que apenas
Con los ligeros pies al suelo toca,
N i ya visita al húmedo Ninfeo
(Este Ninfeo debe ser Elduayen
Porque es húmedo y feo eonío pocos,..,.)
Y a t o r a , a u n q u e s e a en p r o s a , vamos á
v e r lo q u e E n d i m i ó n ó E n - d i - m i - j ó n dice á l a
l u n a , ó lo q u e D . A n t o n i o dice q u e l a dice,
p o r q u e , e n r e a l i d a d , n o es posible q u e E n d i -
mión la dijera t a n t a s bobadas ni t a n mal
dictas,..
¡Vaya! ¡Ni q u e E n d i m i ó n f u e r a B e c e r r a . . .
Pero D . Antonio nos presenta á Endimión
e n c a r á n d o s e con l a l u n a , y
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?...»
¡Usted sí q u e n o s d e j a tales, S r . D . A n t o -
n i o , con eso de cuando no diosa y con ese
ACADÉMICOS. 155
dime, di, q u e p a r e c e o t r o m o t e q u e u s t e d p o n e
á la luna!
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas,
A tiempo que contigo bien hallado,
Sin ti la vida á conservar ni acierto?...»
Sin ti... contigo...
ÍTi c o n t i g o , n i sin t i , que dice el conocido
c a n t a r , y q u e es lo m i s m o q u e n o s p a s a c o n -
t i g o , ¡oh, monstruo! y s i n t i , ¡oh, m a l p o e t a !
á t o d o s los españoles d e b u e n a s c o s t u m b r e s ;
es á s a b e r : qxie n o p o d e m o s vivir c o n t i g o
c u a n d o e s t á s e n el p o d e r , p o r q u e nos m a -
tas... á cosgayonadas y á contribuciones, ni
p o d r í a m o s t a m p o c o vivir sin t i , p o r q u e nos
m o r i r í a m o s d e gozo... si n o t e s u s t i t u y e r a S a -
gasta.
«Mujer, atando no diosa, incierto exclama,
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?...»
Y d i g a u s t e d , D . A n t o n i o , si se p u e d e sa-
b e r ; ¿no d i r i g í a u s t e d m e j o r e s a p o s t r o f e s á su
novia? ¿ L a l l a m a b a u s t e d mujer cuando no dio-
sa y l a d e c í a u s t e d eso del dime, di? P u e s n o
sé cómo n o le m a n d ó á u s t e d á p a s e o .
«A tiempo que contigo, bien hallado,
Sin ti la vida á conservar no acierto?
(Pues parece mentira que no acierte
A CONSERVAS el fundador y padre
D E LOS CONSERVADORES. Aunque es claro,
Entonces eras progresista inconscio,
Sin soñar en ser jefe, ni por pienso,
Departido, ¡oh, Antonio detestable!)
156 RIPIOS
Sí este mundo te enoja, al que prefieras
Llévame luego, y troqúese gozoso...»
¡ H o m b r e ! ¿Troqúese dijiste?
P u e s dijiste u n a b a r b a r i d a d s o l e m n e .
P o r q u e lias de s a b e r , ¡olí, e m i n e n t e A n t o -
nio! q u e t r o c a r es u n v e r b o i r r e g u l a r , q u e
c a m b i a l a o e n «e, e n l a p r i m e r a , s e g u n d a y
tercera persona de singular y en la tercera
de p l u r a l del p r e s e n t e de i n d i c a t i v o y del p r e -
s e n t e de s u b j u n t i v o , y e n l a s e g u n d a de s i n -
g u l a r y t e r c e r a de s i n g u l a r y p l u r a l del i m p e -
r a t i v o , y p o r t a n t o se dice «trueqúese» y n o
troqúese:
«Trueqúese en risa mi dolor profundo»
q u e dijo B s p r o n c e d a , sin ser m o n s t r u o n i
nada.
P e r o b i e n m i r a d o , ¿qué a d e l a n t a s y a con
saberlo a h o r a ? N a d a a b s o l u t a m e n t e , p o r q u e
y a e s t á el dafio h e c h o . C u a n d o h a b í a s de h a -
b e r l o s a b i d o , y p e r m í t e m e q u e t e t u t e e ¡oh
m o n s t r u o ! y a q u e t e n g o que h a c e r c o n t i g o
oficios de maesti'o de escuela, y es s e g u r o q u e
t ú t a m b i é n t u t e a r í a s á los n i ñ o s , c u a n d o a y u -
d a b a s , a u n q u e m a l , á t u p a d r e e n sus t a r e a s
pedagógicas; cuando habías de haberlo sabi-
do e r a a n t e s de escribir. P o r eso dijo H o r a c i o :
qui Pythia cantat
tibicem, DIDIOIT PRIUS...
Q u e es como si d i j e r a q u e p a r a c a n t a r á
l a l u n a h a y q u e a p r e n d e r a n t e s la g r a m á t i c a ,
cuando menos.
ACADÉMICOS* 157
Pero antes, entiéndelo bien, antes, porque
d e s p u é s y a n o b a c e al caso.
T a n o sirve m á s q u e p a r a c o r r e g i r l o , como
h a s h e c h o t ú , p o n i e n d o trocaré en l a s e g u n d a
edición que no h a de leer nadie.
C o n q u e n o v u e l v a s á truecar l a s c o n j u g a -
ciones de los v e r b o s , feo de m i v i d a , y v a m o s
andando:
«Si este mundo te enoja, al que prefieras
Llévame luego, y tróqiwse gozoso
Por éste aquél. Pero si acaso en otra
Región terrena te escondieses, oye
Cuál te ha de amar, ó quién allí tan breve
Hará tus horas como aquellas, luna
(Ya que este nombre consentir solías)
Aquellas, digo, en que á tu amor el mío
Tales forjaba dichas deliciosas,
Que el astro consagrado á Venus pudo,
Quizás de envidia apresurar el paso...»
que es lo m e j o r q u e p u e d e u n o h a c e r , l e y e n d o
composiciones de este D . A n t o n i o , apresurar
el paso, p a r a concluir lo a n t e s p o s i b l e , s i n
n i n g ú n aquel, n i aquellas luna, n i aquellas di-
go, saliéndose p o r dicha deliciosa de l a región
terrena, p a r a n o volver á m e t e r s e en otra...
¡Cuidado q u e d i s p a r a t a D . A n t o n i o ! ¿eh?
P u e s esto q u e s i g u e . . .
«Al hora de ordinario en que la tarde
Su manto de carmín plegaba encima
Del llano fértil, con ligera planta
Buscábate, y tu disco esplendoroso
Sin falta por la cumbre hallaba, y puerto
4 Seguro siempre en tu invisible carro...»
158 RIPIOS
¡Mira, q u e h a l l a r p u e r t o e u u n c a r r o ! . .
T e n u n carro invisible, q u e es lo m a s
gracioso.
T l u e g o , sin falta... y s i n p o e s í a .
P e r o lo q u e él dice:
«Mujer, cuando no diosa, incierto exclama:
¿Quién eres, dime, di, que tal me dejas?
(¿Cómo le dejó á usted?) ¡Ay! cuan alegres
Eran tales allí las horas lejos
Del bullicio del mundo y las estrellas...»
P u e s a h o r a les voy á p r e s e n t a r á u s t e d e s
á D*. A n t o n i o t r a d u c i e n d o .
U s t e d e s c r e e r á n . . . digo, u s t e d e s n o , p o r q u e
h a b i e n d o l e í d o el a r t í c u l o p r e c e d e n t e , y a sa-
b e n á q u é a t e n e r s e sobre D. A n t o n i o ; p e r o
los r e d a c t o r e s de La Época, a l g u n o s j u e c e s de
i n s t r u c c i ó n y d e m á s p e r s o n a s de pocos alcances
l i t e r a r i o s , c r e e r á n que D . A n t o n i o , t r a d u -
ciendo es u n monstruo t a m b i é n como p o l i t i -
queando.
Y l a v e r d a d es que al fin n o se e q u i v o c a n
mucho, p o r q u e D . A n t o n i o es v e r d a d e r a m e n -
t e un m o n s t r u o de m i r a d a i n d i r e c t a , que g o -
b i e r n a m a l y t r a d u c e peor; es decir, q u e allá
se v a n Cánovas t r a d u c t o r ^ C á n o v a s p o l í t i c o .
P u e s si e n política e s t á D. A n t o n i o á l a
m i s m a a l t u r a q u e Merluza e n t a u r o m a q u i a ,
como t r a d u c t o r n o d e s m e r e c e m u c h o de C a m -
ila y del conde de C h e s t e .
Y eso q u e t r a d u c e t a m b i é n del i t a l i a n o , q u e
es lo m á s fácil.
O si n o t r a d u c e , p o r lo m e n o s t r a d u j o .
¡ Ah, sí! E s t a es l a ú n i c a c i r c u n s t a n c i a a t e -
160 RIPIOS
n u a n t e del a f r e n t o s o d e l i t o l i t e r a r i o p o r q u e
le v a m o s a p r o c e s a r h o y ( a u n q u e sin secues-
t r a r l e las f o r m a s (1) ¡ q u e m a s q u i s i e r a él!), la d e
h a b e r traducido cuando todavía no era mons-
t r u o , n i con m u c h o .
A u n q u e , y a se conocía q u e lo h a b í a de
ser, p o r lo m a l q u e lo hizo.
T n o c r e a n u s t e d e s que D . A n t o n i o se p u s o
á t r a d u c i r a h í c u a l q u i e r cosa, n o ; las b r o m a s ,
ó pesadas, ó no darlas.
¿Conocen u s t e d e s La Rondinella d e T o m á s
Grossi?
P u e s en e s t a b e l l í s i m a p o e s í a p u s o sus p r o -
f a n a s y p e c a d o r a s m a n o s D. A n t o n i o .
¡Ah! y g r a c i a s que p u s i e r a sólo las m a n o s ;
p u e s n o d e j a n de a p a r e c e r e n l a t r a d u c c i ó n
vestigios y señales de q u e n o s o l a m e n t e las
t o r p e s m a n o s d e D . A n t o n i o , sino t a m b i é n
sus a n c h o s pies t o m a r o n p a r t e e n l a f e c h o r í a .
L o q u e n o se s a b e , y d e b i e r a s a b e r s e p a r a
m e d i r m e j o r los g r a d o s de r e s p o n s a b i l i d a d
l i t e r a r i a de D. A n t o n i o ; lo que n o se sabe es
si p e r p e t r ó l a t r a d u c c i ó n p o r su p r o p i a vo-
l u n t a d y sin e x c i t a c i ó n d e n a d i e , ó si fué á
i n s t a n c i a s de a l g u n a novia r o m á n t i c a que
D . Antonio pudiera tener por entonces.
E n e s t e ú l t i m o caso, l a g r a n culpable del
destrozo p o é t i c o s e r í a l a n o v i a .
¿Que q u i e r e h a c e r d u q u e á L a s a l a ? . . P u e s
le h a c e . ¿Que q u i e r e llevar u n p e r i o d i s t a á l a
cárcel?... P u e s le lleva, ó h a c e q u e le lleven.
¿Que dice el o r i g i n a l i t a l i a n o peüegrina?...
P u e s D . A n t o n i o p o n e aventurera, sin o t r a
r a z ó n que s u a n t o j o ; y el q u e v e n g a d e t r á s
q u e a r r e e , ó p o r lo m e n o s q u e t r a d u z c a , si
a c i e r t a , l a t r a d u c c i ó n de C á n o v a s .
E l que h a de ser rey, dice u n r e f r á n , desde
n i ñ o se h a de l l a m a r i n f a n t e . Y t a m b i é n el
q u e h a de ser m u y m a l m i n i s t r o y h a de
g o b e r n a r h a c i e n d o b a r r a b a s a d a s , desde n i ñ o ,
ó á lo m e n o s desde j o v e n , c o m i e n z a á t r a d u -
cir d e t e s t a b l e m e n t e .
Llama.ndo a v e n t u r e r o s á los p e r e g r i n o s .
¿Y q u é d i r e m o s d e aquello del s e g u n d o
verso; aquello de t r a d u c i r che tiposi in sul ve-
rane, «que arrimada á l a v e n t a n a ? »
D i g a u s t e d , D . A n t o n i o : ¿ d ó n d e h a visto
u s t e d j a m á s u n a g o l o n d r i n a arrimada á u n a
ventana?
¡Mire u s t e d , q u e u n a g o l o n d r i n a arrimada
á u n a v e n t a n a ! . . ¡Usted sí q u e es a r r i m a d o . . .
I b a á decir u n d i s p a r a t e .
P o r q u e l e y é n d o l e á u s t e d se c o n t a g i a u n o
sin s e n t i r l o .
Y e n ñ n , que si f u e r a u s t e d t o d a v í a u n
simple gacetillero como e n t o n c e s , lo p r i m e r o
q u e se m e h u b i e r a o c u r r i d o decirle á u s t e d
era esto: «¡Que a r r i m a d a a l a v e n t a n a ! . , u s t e d
sí que es a r r i m a d o á la cola,»
ACADÉMICOS. 163
C o n s t e q u e , sí n o se lo digo á u s t e d , es p o r
ser q u i e n es, v a m o s , e x - m i n i s t o , e t c é t e r a .
¿Y aquello de los ú l t i m o s versos:
«Qué me quiere cuando trina
Tu voz, dulce golondrina?»
NI la g o l o n d r i n a t r i n a , S r . D . A n t o n i o , n i
su voz t a m p o c o . L o s q u e t r i n a m o s somos los
españoles de v e r d a d , c o n t r a u s t e d y c o n t r a
su m a l í s i m o g o b i e r n o , c u a n d o g o b i e r n a .
Y a d e m á s , ¿por q u é p r e g u n t a u s t e d á l a
golondrina á ver qué le quiere, si t a m p o c o e n
el original e s t a b a así? ¿Qué le lia de q u e r e r á
usted la g o l o n d r i n a , S r . D . A n t o n i o ? N a d a
a b s o l u t a m e n t e ; la g o l o n d r i n a n o le q u i e r e á
usted n a d a . N i n a d i e , b o m b r e , n i n a d i e .
Segunda estrofa.
E l poeta italiano dijo:
«Solitaria, nel' obblio
Dal tuo sposo abbandonata...»
T el r e m e n d ó n español t r a d u c e , d i g á m o s -
lo así:
«Solitaria abandonada
Del ingrato esposo impío.,.-»
¿Nada más?...
¿Qué d a ñ o le h a b r á h e c h o al S r . Bodegas...
(en i t a l i a n o Cánova significa bodega), q u é
daño le h a b r á h e c h o al S r . D . A n t o n i o Bode-
gas ese p o b r e esposo p a r a e m p a r e d a r l e a h í de
esa m a n e r a e n t r e dos adjetivos d e n i g r a n t e s ?
¿De d ó n d e h a b r á sacado él q u e el esposo d e la
golondrina f u e r a ingrato, si el a u t o r n o lo dice?
164 BIPIOS
¿No p u d o h a b e r s e m u e r t o ?
Y l u e g o d i g a u s t e d : ¿por q u é l l a m a u s t e d
impío al g o l o n d r i n o , S r . D . A n t o n i o ? ¿ P o r
q u é le l l a m a u s t e d impío?... A l g o m á s i m p í o
es u s t e d , q u e n o s m e t i ó l a l i b e r t a d de cultos
sin q u e h i c i e r a m a l d i t a l a f a l t a .
A m á s de q u e sposo t a m p o c o se t r a d u c e
esposo.
Y vamos adelante:
«Solitaria abandonada
Del ingrato esposo impío,
¿Por ventara al llanto mío
Viuda lloras desolada?...»
P a s e q u e l a g o l o n d r i n a s e a v i u d a ó viudita,
p o r q u e a s í l a l l a m a el a u t o r , vedovetta sconso-
lata, m e p a r e c e . P e r o q u e llore por ventura,
eso y a es m á s r a r o ; y sobre t o d o q u e llore al
llanto mío, es decir, alllanto de u s t e d . . . ¡Vaya!
q u e eso de llorar al llanto n o e n t i e n d o lo q u e
es. N i usted tampoco.
L o ú n i c o q u e h a l u g a r á p e n s a r , es q u e l a
g o l o n d r i n a llore p o r lo m a l que t r a d u c e u s -
ted, Sr. D . Antonio.
D e b o a d v e r t i r h o n r a d a m e n t e al lector, q u e
c u a n d o el S r . Cánovas hizo el a ñ o 68 u n a r e -
m o n t a g e n e r a l e n sus poesías, t a m b i é n á e s t a
t r a d u c c i ó n l a echó inedias suelas.
D e m o d o q u e e n l u g a r de aquello de
T i e n e n los f r a n c e s e s u n r e f r á n q u e dice:
«A tout seigneur, tout honneur», lo cual t r a d u -
cido l i b r e m e n t e e n c a s t e l l a n o , quiere decir
q u e , «según es el b u r r o , se le b a c e l a albarda.»
S i n i n t e n c i ó n , n i l a m á s r e m o t a , d e q u e se
t o m e n estos r e f r a n e s y m u c b o m e n o s el n u e s -
t r o e n su s e n t i d o l i t e r a l , los b e t r a í d o a q u í
p a r a d a r á e n t e n d e r q u e , figurando y a e n
este libro a l g u n o s a c a d é m i c o s s i m p l e s , como
M a r c e l i n o , P i d a l y C a ñ e t e , con dos a r t í c u l o s
c a d a u n o , c r e e r í a yo p e c a r c o n t r a l a j u s t i c i a
d i s t r i b u t i v a , si al señor D. A n t o n i o Cá.novas,
d a d a su c o n d i c i ó n de m o n s t r u o l i t e r a r i o y p o -
lítico, n o le d e d i c a r a lo m e n o s c u a t r o . E l doble
que á los más, favorecidos de e n t r e sus c o m -
p a ñ e r o s de A c a d e m i a .
Y como n o t i e n e t o d a v í a m á s que dos, allá
v a el t e r c e r o , p o r de p r o n t o .
Y a se b a visto cómo c a n t a b a D . A n t o n i o
en su j u v e n t u d los s u p u e s t o s amores de la
luna.
Se b a v i s t o t a m b i é n cómo t r a d u c í a p o r
e n t o n c e s las canzoneitas i t a l i a n a s .
172 RIPIOS
H a y q u e ver a h o r a o t r o c a n t o o r i g i n a l y
r o d a d o , cometido t a m b i é n por D . A n t o n i o e n
l a m e n o r e d a d , p e r o e n el q u e h a r e i n c i d i d o
v a r i a s veces siendo y a viudo y s e ñ o r m a y o r ,
i n c l u y é n d o l e en el libro de sus Estudios litera-
rios el a ñ o 68, y h a c i é n d o l e r e p r o d u c i r d e s -
p u é s el 25 d e "Febrero de 1875 (á r a í z de s u
i n e s p e r a d o e n c u m b r a m i e n t o á la p r e s i d e n c i a
del Consejo d e M i n i s t r o s ) e n l a Revista Occi-
dental de L i s b o a .
N ó t e s e el d e t a l l e de q u e l a r e v i s t a era-
occidental; como D. A n t o n i o , q u e e s t á y a e n
el ocaso a f o r t u n a d a m e n t e .
A f o r t u n a d a m e n t e , p a r a la l i t e r a t u r a .
C a s i t a n t o como p a r a l a p o l í t i c a .
P u e s , sí, e s t e c a n t o de D. A n t o n i o se lla-
m a invitación, a u n q u e n o se sabe p o r q u é ,
y e m p i e z a de e s t a m a l a m a n e r a :
«Los que juntáis, felices trovadores,
El canto dulce al arpa regalada...»
E l p r i n c i p i o , como u s t e d e s v e n , n o p u e d e
ser m á s d e s g r a c i a d o .
N o p o r q u e D . A n t o n i o h a b l e de juntar fe-
lices trovadores, p o r q u e eso y a se sabe q u e es
u n a t r a s p o s i c i ó n m a l i m i t a d a de l a d e L o p e
Félix,
E n una de fregar cayó caldera;
sino p o r q u e , a u n q u e sea eso d e juntar el canto
al arpa... es u n a j u n t u r a q u e á n a d i e se le
podía ocurrir más que á u n estañador de la
clase del s e ñ o r Bodegas.
AOAD ÉMICOS. 173
P o r m á s q u e el a r p a sea regalada y el
c a n t o dulce; p o r q u e estos e p í t e t o s cursis y
g a s t a d o s , y a se s a b e q u e n o a l z a n n i b a j a n n i
sirven m á s q u e p a r a l l e n a r su h u e c o ó s u
c o n s o n a n t e , á la m a n e r a como sirvió P i d a l
para llenar un ministerio.
D e j e m o s á D . A n t o n i o q u e r e d o n d e e su m a l
pensamiento:
«Los que juntáis felices trovadores,
E l canto dulce al arpa regalada,
¿Sabéis ya qué es amor y qué son flores?
¿Habéis ido á los valles de Granada?...
N a d a : que D . Antonio cantó á Granada,
p a r a n o ser m e n o s que Zorrilla.
Se e m p e ñ ó e n ser m o n s t r u o e n tooz loz
ramoz...
E n p o l í t i c a ze h a p r o p u e z t o p o r modelo á
B i s i n a r c k , y h a s t a q u e n o le eclipse n o p a r a .
Y e n l i t e r a t u r a se conoce que quiso s e g u i r
y eclipsar á Zorrilla; al B i s m a r c k de los versos.
Sólo q u e m i e n t r a s Z o r r i l l a c a n t a a q u e -
llo de
«Granada, ciudad bendita,
Reclinada sobre flores,
Quien no ha visto tus primores
Ni vio luz ni gozó bien...»
ó aquello o t r o de
«¡Yo te adoro, Señor, cuando la miro
Dormida en el tapiz de su ancha vega!
¡Yo te adoro, S e ñ o r . . . cuando respiro
Su aura salubre que entre flores juega!...
174 RIPIOS
el p o b r e D . A n t o n i o sólo a c i e r t a á decir:
«¿Oísteis el trinar de aquellas aves
Y aquel eterno son de fuente y fuente?...»
De fuente y fuente...
E s decir, de dos f u e n t e s .
¿ P e r o u s t e d cree, S r . D . A n t o n i o , q u e e n
ir a ñ a d i e n d o f u e n t e s y f u e n t e s e s t á el secre-
t o d e la poesía?
P u e s n o señor. L o m i s m o es eso de p o n e r
d e s p u é s d e u n a f u e n t e o t r a f u e n t e , que d i s -
p a r a r dos c a ñ o n a z o s , p o r q u e n o a l c a n z a u n o .
T esto y a s a b e u s t e d que es u n a t o n t e r í a .
C o n q u e lo o t r o . . .
¡Vamos! ¡Al diablo se le o c u r r e . . . p o n e r s e
e s t e b o m b r e ó e s t e m o n s t r u o á t r i n a r , es d e -
cir, á c a n t a r á G r a n a d a !
¿No t e n í a u s t e d a b í m á s c e r c a á P i n t o ?
P u e s p a r a l a m u s a de u s t e d , S r . D . A n t o -
nio, me p a r e c e q u e b a s t a n t e e r a P i n t o .
O lllescas.
E n l l l e s c a s , p o r e j e m p l o , esas, dos f u e n t e s
(fuente y fuente) e s t a r í a n b i e n , p o r q u e r e g u -
l a r m e n t e n o h a b r á m á s q u e u n a , y la villa
salía g a n a n d o u n a f u e n t e .
¡Pero m e t e r s e n a d a m e n o s q u e con G r a -
nada!...
T o d o p o r n o h a c e r caso d e H o r a c i o , que
b i e n claro se lo dijo á u s t e d y á C o s g a y ó n
c u a n d o dijo:
Sumite materiam vestris qui scribitis cequam
Viribus...
ACADÉMICOS. 176
Y el r e s u l t a d o es que n i C o s g a y ó n p u d o
con l a H a c i e n d a , n i u s t e d con l a poesía... de
Granada.
¡ G r a n a d a . . . Bodegas!
L a poesía y l a p r o s a .
¡El e d é n , y l a p r e s i d e n c i a d e u n Consejo d e
m i n i s t r o s con P i d a l y E l d u a y e n ! . . .
¡D. A n t o n i o c a n t a n d o á G r a n a d a !
¡Pero q u é a f á n t i e n e u s t e d , Sr. D . A n t o n i o ,
por llevar l a c o n t r a r i a á t o d o el m u n d o !
P o r q u e observo q u e y a n o es sólo á H o r a -
cio y á- V i l l a v e r d e , sino q u e t a m b i é n q u i e r e
u s t e d d e s m e n t i r á D . T o m á s de Triarte.
E l c u a l , h a b l a n d o del e s c a r a b a j o , dejó d i -
cho e n u n a d e sus f á b u l a s :
Y u s t e d , e s c a r a b a j o l i t e r a r i o , sin d u d a p o r
d e s m e n t i r l a afirmación de D . T o m á s , a t a c a
u s t e d s i e m p r e á l a s r o s a s m á s frescas y lo-
zanas.
U n d í a á l a Rondinella, d e l i c a d a flor del
parnaso italiano.
Otro día á Granada, la rosa más hermosa
del h e r m o s o j a r d í n d e A n d a l u c í a .
N o señor; á P i n t o , D . A n t o n i o , á P i n t o ; ó
si se q u i e r e u s t e d i r m á s cerca de su t i e r r a , á
la P i z a r r a .
Y sigue el s e ñ o r de Bodegas p r e g u n t a n d o :
176 RIPIOS
«¿Visteis la luna y la naciente aurora
T los rayos lucir de medio día
A través délos arcos que la mora...»
¿ U s t e d e s c r e e r á n q u e e s t a m o r a es u n a
mora auténtica?
P u e s v a l i e n t e chasco se l l e v a n u s t e d e s . . .
L a m o r a de D. A n t o n i o , es o t r a cosa m u y
distinta.
A l l á v a l a mora de D . A n t o n i o :
«A través de los arcos que la mora
Mano partió... en aérea celosía.»
Mano partió...
¡Usted sí que nos h a p a r t i d o p o r el m e d i o ,
como suele decir D. S e b a s t i á n U r r a desde el
pulpito!
U s t e d sí que n o s h a p a r t i d o con ese mano
partió... cuando esperábamos ver u n a mora
viva... ó de zarza, p e r o , en fin, u n a m o r a , y
n o u n a mora mano.
L o d e l a aérea celosía, es un ripio aéreo
p r o p i o de u n e s t a n q u e r o ídem como D. A n t o -
nio... y adelante.
¿ T e n í a u s t e d algo m á s q u e p r e g u n t a r ?
¡Ah! sí, lo s i g u i e n t e :
«¿Visteis caer los surtidores claros?...»
N o , señor; eso n o lo h e m o s visto n u n c a :
h e m o s visto caer el a g u a d e los s u r t i d o r e s y
á B o s c h de l a A l c a l d í a de M a d r i d , y á u s t e d
del M i n i s t e r i o ; p e r o caer surtidores, n i claros
n i oscuros, f r a n c a m e n t e , n o lo h e m o s v i s t o .
P r e g u n t e u s t e d o t r a cosa.
ACADÉMICOS. 177
«¿Visteis caer los surtidores claros
Entre los sotos de arrayan vestidos
O lamiendo, al caer...»
E s o sí; t o d o s los conservadoi-es c a e n l a -
m i e n d o . M e n o s u s t e d , q u e cayó r a b i a n d o .
Y luego «Visteis caer ó lamiendo al
caer » Dos caídas.
«O lamiendo al caer, mármoles raros...»
¡Usted sí q u e es r a r o ! . . .
«O lamiendo al caer, mármoles raros
En soberbios salones embutidos?»
P a s e n los soberbios p o r ser cosa de u s t e d ,
Sr. D . A n t o n i o ; p e r o , h o m b r e , esos embu-
tidos...
¡Salimos a h o r a con u n a cosa t a n p r o s a i c a
como los embutidos, h a b l a n d o de l a b e l l í s i m a
Granada!...
Y n o d i g a u s t e d q u e es m a l a i n t e n c i ó n
mía; p o r q u e l a v e r d a d e s , q u e , d a d a l a d e l i -
ciosa f a l t a de s i n t a x i s con q u e u s t e d r e v u e l -
ve los mármoles raros, los salones s o b e r b i o s y
los surtidores q u e caen, n o sabe u n o a d o n d e
p e g a r como a d j e t i v o los e m b u t i d o s ; y n o p u -
diendo n i s a b i e n d o colocarlos como adjetivo,
n a t u r a l m e n t e , h a y q u e irse á p e n s a r e n el f a -
moso s u s t a n t i v o e x t r e m e ñ o .
Embiitanos usted otra pregunta:
«¿Visteis de adelfas y jazmín y lauro...»
Mucha gente reúne usted.
«La bóveda...»
¿ L a b ó v e d a , ó el Bóveda? P o r q u e á éste, q u e
12
178 RIPIOS
¿Van u s t e d e s e n t e n d i e n d o algo?
O n d a los p i e s . . .
L o s pies g e n e r a l i f e . . .
Y así s u c e s i v a m e n t e .
P e r o ¿quién d e s t i l a los m a n a n t i a l e s ?
«¿Y la silla del moro corpulenta?...»
C o r p u l e n t o adjetivo p a r a u n a silla; p e r o
como v e n í a después u n sustenta...
P o r ú l t i m o , y a á D . A n t o n i o n o se le o c u r r e
m á s qué p r e g u n t a r , y e x c l a m a :
A C Á DÉ M I C O S . 179
Consejo q u e d e b i e r a t o m a r D . A n t o n i o p a r a
sí, p a r a n o d e c i r m á s q u e lo q u e s a b e .
A u n q u e si D . A n t o n i o se l i m i t a r a á decir
lo q u e s a b e , c i e r t a m e n t e d i r í a m u y poco.
ACADÉMICOS. 181
D o n d e sólo d e s p u é s d e u n r a t o d e reflexión
se llega p o r c o n j e t u r a s á p r e s u m i r , que lo q u e
el señor Bodegas q u i e r e d a r á e n t e n d e r , es
que n i las fuentes se agota (concordancia viz-
c a í n a ó malagueña.) n i las flores se agota (¡ago-
t a r s e las flores!) n i allí se a g o t a la i n s p i r a -
182 RIPIOS
ción a n t i g u a , n i a q u í t a m p o c o se a g o t a l a
f a c u l t a d que t i e n e D . A n t o n i o de escribir
dislates.
¡Qué l á s t i m a q u e n o t o m a r a p a r a sí el s e -
ñ o r Bodegas, a q u e l consejo q u e él m i s m o d a
á los t r o v a d o r e s felices, p l a g i a n d o p r o b a b l e -
m e n t e á a l g ú n j u e z d e i n s t r u c c i ó n : Diréis lo
que sepáis...
P o r q u e si D . A n t o n i o se l i m i t a r a á decir
lo q u e supiera, como n a d a s a b e decir b i e n , n o
diría absolutamente nada.
N i e n verso n i e n p r o s a .
XVI.
H a y e n el d e s d i c h a d o l i b r o de los versos
de D . A n t o n i o , e n a q u e l l i b r o q u e D . A n t o n i o
apellidó b u e n a m e n t e , es decir, m a l a m e n t e ,
Estudios literarios, á m á s d e e l e g í a s y s o n e -
t o s , o t r a s . . . cosas á las q u e D . A n t o n i o l l a m ó
canciones.
C ó m o s e r á n l a s c a n c i o n e s de D . A n t o n i o ,
f á c i l m e n t e p u e d e figurárselo q u i e n h a y a leído
c u a l e s q u i e r a o t r a s cosas de las s u y a s .
M a s p a r a a h o r r a r l e s á u s t e d e s el t r a b a j o de
figurárselo y el r i e s g o t a m b i é n d e equivo-
c a r s e e n favor d e D . A n t o n i o , p u e s p o r m a -
las q u e se figuraran sus c a n c i o n e s , n o h a b í a n
d e figurárselas t a n m a l a s como son, voy á
presentar á ustedes una.
Es la primera, va dirigida contra Elisa, y
e m p i e z a así:
"¿Quieres, Elisa mía,
Que entone quieres apacible canto...?»
Como si n o q u i s i e r a ; p u e s el s e ñ o r Bode-
gas es incapaz d e e n t o n a r n i n g ú n c a n t o a p a -
cible.
184 BIPIOS
¿Quieres, hermoso A n t o n i o ,
R e n u n c i a r quieres y a del M i n i s t e r i o ,
P a r a d a r t e al d e m o n i o ,
A n t e s de que el p a í s t e a r m e u n t i b e r i o ,
Q u e dé de t u t o r p e z a t e s t i m o n i o ?
Continúa D . Antonio.
«Y ámame y dilo...»
¡Pues n o p e d í a u s t e d poco, e n g r a c i a de
D i o s , ó en p e c a d o m o r t a l , q u e s e r í a como es-
taría usted probablemente!
¿ P a r é c e l e á u s t e d poco h e r o í s m o e n u n a
m u j e r el a m a r l e á u s t e d , que a d e m á s q u i e r e
u s t e d que lo diga?
Eso ya sería demasiado.
Ni tanto, ni tanto, D. Antonio.
«Y ámame y dilo. La veloz pupila...
Que brilla y salta...»
¿Que b r i l l a y salta? ¡Ya! Como lo sospechá-
b a m o s , p o r lo de veloz...
í¡&pupila del c u e n t o ó de la c a n c i ó n , p o r lo
visto es a l g u n a b a i l a r i n a h u é r f a n a , cuyo t u -
t o r es D . A n t o n i o . P o r q u e eso d e q u e b r i l l a
y salta, sobre t o d o , lo ele q u e salta, sólo á esa
clase de p u p i l a s p u e d e h a c e r r e f e r e n c i a , así
como lo de veloz q u e q u e d a m á s a r r i b a .
¿ P e r o q u é diablos t e n d r á q u e h a c e r l a t a l
b a i l a r i n a e n la c a n c i ó n de D . A n t o n i o ?
¿No t e m í a u s t e d q u e con eso i b a á a u m e n -
t a r el e n o j o d e E l i s a , señor d e B i s m a r c k a s i ?
Y d i g o a u m e n t a r p o r q u e a n t e s de l l e g a r
188 EIPIO S
a h í es s e g u r o que E l i s a e s t a b a y a e n o j a d a .
D e s d e aquellos dos quieres, es decir, d e s d e
los p r i m e r o s versos.
P e r o sigamos á la pupila de D . Antonio,
q u e como, s e g ú n él dice, es veloz y s a l t a , co-
r r e p e l i g r o d e q u e á lo m e j o r se n o s e s c a b u l l a
y nos deje e n b l a n c o .
A q u í va:
«Y ámame y dilo. La veloz pupila
Que brilla y salta y se revuelve inquieta
(Gomo para bailar la pataleta)
Fíjala un punto sobre mí tranquila...»
T r a n q u i l a y c o n s o n a n t e de pupila... Pupila
q u e p o r lo visto n o es h u é r f a n a m e n o r de
e d a d n i bailarina, sino l a p u p i l a d e l ojo de
E l i s a ; y p u p i l a t r a n q u i l a , al decir de D . A n -
t o n i o , ú n i c o poseedor d e la t r a n q u i l i d a d q u e
se n e c e s i t a p a r a decir q u e l a p u p i l a del ojo
es veloz y salta.
¡Qué i n t e n c i o n e s m á s d a ñ i n a s l a s d e d o n
A n t o n i o ! ¡Quería s a l t a r l a los ojos á E l i s a ! L e
b ° b r í a dado calabazas, cuando menos, y don
ionio se q u e r í a v e n g a r .
¡La veloz p u p i l a que brilla y salta,!
S i g a u s t e d , h o m b r e , siga u s t e d :
«Fíjala un punto sobre mí tranquila
Y á mi sedienta voluntad sujeta
(Voluntad de verano. ¡Qué trompeta!)
Que tu candida voz traiga á mi oído...»
¡Hombre, hombre, D . Antonio! ¿La pupila
h a de t r a e r l a voz?... A m á s de q u e l a voz
ACADÉMICOS. 189
s e r á c l a r a ó r o n c a , suave ó á s p e r a , dulce ó
d e s a p a c i b l e , ¿pero candida!?.... ¡Por D i o s , d o n
A n t o n i o , ó d o n alforjas viejas! las voces n o
t i e n e n colores, h o m b r e . ¿ H a visto u s t e d a l -
g u n a voz m o r a d a ?
P u e s n i candidas las h a y tampoco.
E n c a m b i o si le cae á u s t e d h a b l a r del cutis
de E l i s a , p u e d e ser q u e le l l a m a r a u s t e d me-
lifluo...
¿ P u e s , y esto?
«Que tu vida renueve el consumido
F u e g o en mi pecho, que en cenizas dura.»
¿Y q u é es lo q u e d u r a e n cenizas? L a sin-
t a x i s q u i e r e q u e sea el p e c h o , a u n q u e u s t e d
de s e g u r o q u e r r á q u e sea el f u e g o .
¡Tiene u s t e d u n o s q u e r e r e s t a n r a r o s !
P o r eso n o h a solido u s t e d ser corres-
p o n d i d o , y lo m á s n a t u r a l e r a q u e n o lo h u -
b i e r a u s t e d l l e g a d o á ser e n t o d a s u vida.
¡Yaya con el «consumido fuego e n m i p e -
c h o , q u e e n cenizas dura!...»
N a d a , q u e es i m p o s i b l e i d e a r u n a c o n s t r u c -
ción m á s o s c u r a n i m á s r a m p l o n a .
Y n o sigo e x a m i n a n d o los versos de l a c a n -
ción á E l i s a , p o r n o a l a r g a r d e m a s i a d o e s t e
a r t í c u l o . M a s los a n a l i z a d o s , q u e son los
v e i n t e p r i m e r o s , p u e d e n servir d e e j e m p l a r y
muestra.
Todos los q u e s i g u e n son lo m i s m o , si n o
son p e o r e s .
Y eso q u e , p e o r e s . . .
XVII.
N o se m e olvida m i n e a .
U n a noche, hace ya muchos años, paseán-
dose M a r i a n o C a t a l i n a con u n a m i g o s u y o
por el v e s t í b u l o del t e a t r o E s p a ñ o l , se le a c e r -
có l a florista á ofrecerle u n r a m i t o de p e n s a -
m i e n t o s , diciéndole:
— T o m e u s t e d estos pensamientos, don Ma-
riano.
— N o los q u i e r o , d é j a m e e n p a z — l a con-
t e s t ó s e c a m e n t e el f u t u r o a c a d é m i c o .
•—Vamos—insistió ella, h a c i e n d o a d e m á n
de p o n é r s e l o s e n el ojal de l a l e v i t a — t ó m e l o s
u s t e d , q u e b u e n a f a l t a le h a c e n
P o c o s m e s e s d e s p u é s d a b a el p ú b l i c o l a
r a z ó n á la florista, s i l b a n d o e s t r e p i t o s a m e n t e
p o r i n s u s t a n c i a l y p o r vacío el d r a m a t i t u l a d o
Tomás Aniello.
P a r a consolarse d e a q u e l fracaso y del d e
Alicia y de o t r o q u e sufrió e n o t r a t e n t a t i v a
d r a m á t i c a , se dedicó M a r i a n o C a t a l i n a á
p o e t a lírico, y... ¡si v i e r a n u s t e d e s q u é r a z ó n
- t e n í a la v e n d e d o r a d e flores!
N o h a c e f a l t a decir q u e el libro de los ver-
192 KIPIO S
sos de M a r i a n o C a t a l i n a e s t á i m p r e s o con
l u j o . S i e n d o malos los versos y a se s a b e : con
lujo y con prólogo de C a ñ e t e .
E l c u a l d o n M a n u e l l l a m a al t a l d o n M a -
r i a n o «espíritu e n r i q u e c i d o con el e s t u d i o y
l a experiencia», y d e s p u é s de decirle q u e cul-
t i v a las b e r z a s . . . d i g o , n o , las l e t r a s h u m a -
n a s p o r vocación y n o p o r oficio, y q u e t o m a
el a r t e p o r lo serio, y q u e se c o n s e r v a fiel á l a s
t r a d i c i o n e s del b u e n g u s t o , y q u e p o r t o d a s
e s t a s cosas se h a a t r a í d o l a e s t i m a c i ó n de los
b u e n o s , a ñ a d e q u e «á e s t o h a debido C a t a l i n a
el h o n o r d e ser l l a m a d o á i n t e r v e n i r e n las
fructuosas t a r e a s de la E e a l Academia Es-
pañola.»
Eso no. Perdone usted, señor don Manuel,
p e r o eso n o es c i e r t o .
E l h o n o r , si h o n o r f u e r a , d e ser l l a m a d o á
i n t e r v e n i r e n l a s fructuosas t a r e a s de la R e a l
A c a d e m i a E s p a ñ o l a , n o se lo h a d e b i d o C a -
t a l i n a á l a e s t i m a c i ó n d e los b u e n o s , que n i
le e s t i m a m o s a p e n a s n i n o s m e t e m o s e n esas
cosas; se lo h a d e b i d o á D . M a n u e l T a m a y o ,
que n o es b u e n o del t o d o , á lo m e n o s á m í n o
m e lo p a r e c e (1).
V e r á u s t e d cómo f u é , ó cómo lo c u e n t a n
los q u e p r e s u m e n d e b i e n e n t e r a d o s .
P a r e c e que el d i f u n t o m i n i s t r o m o d e r a d o
n o m b r e s l i b e r a l e s q u e d i s p o n e n del p r e s u -
p u e s t o del p a í s b a c e n d i p u t a d o s y f u n c i o n a -
rios públicos á los novios d e sus b i j a s a n t e s
de que se c a s e n — e s t e M a r i a n o e n t r ó e n l a
A c a d e m i a e n clase de s o b r i n o .
S í , e n clase de s o b r i n o . D i g a lo que q u i e r a
d o n M a n u e l C a ñ e t e , y sea lo q u e q u i e r a de lo
del e s p e d i e n t e de d e r e c h o s pasivos, que* así
lo c u e n t a n ¿eh? p e r o yo n o lo vi, n i g a n a ;
sea lo q u e q u i e r a de t o d o esto, es i n d u d a b l e
q u e , a p a r t e de sus b u e n a s c u a l i d a d e s de es-
cribir poco y m a l , á su condición de p a r i e n t e
de d o n Severo C a t a l i n a y n o á l a e s t i m a c i ó n
d e los b u e n o s , h a d e b i d o M a r i a n o «el h o n o r ,
como dice el p r o l o g u i s t a , de ser l l a m a d o á
i n t e r v e n i r e n las fructuosas t a r e a s de l a A c a -
demia.»
P o r cierto que eso d e que las t a r e a s de l a
Academia sean fructuosas, necesita alguna
explicación, y m e r e c u e r d a u n c u e n t o .
A los g r i t o s d e ¡no más calvos! ¡remedio in-
falible! v e n d í a u n c h a r l a t á n e n u n a feria de
L e ó n «las v e r d a d e r a s y l e g í t i m a s pastillas
p a r a h a c e r salir el pelo.»
— E s t o es prodigioso: dos r e a l e s n a d a m á s ;
— g r i t a b a desde e n c i m a d e u n a m e s a — n o
se h a i n v e n t a d o n a d a m á s eficaz p a r a que
s a l g a el pelo: a p e n a s se p a s a l a p a s t i l l a pol-
l a cabeza dos ó t r e s veces y a sale....
— N o le h a g a n u s t e d e s caso, q u e n o s a l e —
dijo c u a n d o a l g u n o s se d i s p o n í a n á c o m p r a r ,
ACADÉMICOS. 195
u n calvo i n c i p i e n t e q u e h a b í a e s t a d o e s c u -
chando la arenga.
— ¿ C ó m o que n o sale?—replicó el s a c a m u e -
las h a c i é n d o s e el o f e n d i d o .
— C o m o q u e n o s a l e — i n s i s t i ó el e s p e c t a -
dor—como que le compré á u s t e d u n a p a s t i -
lla el a ñ o p a s a d o , l a e s t u v e u s a n d o c u a t r o
meses—y... nada.
— P o r q u e n o la s a b r í a u s t e d u s a r . ¿A
ver? acerqúese u s t e d — d i j o el c h a r l a t á n con
t a l r e s o l u c i ó n q u e su c o n t r a d i c t o r obedeció
en s e g u i d a . — V a m o s , ú n t e s e u s t e d b i e n l a
c a b e z a — a ñ a d i ó , p o n i é n d o l e u n a p a s t i l l a en l a
m a n o . — A h o r a a r r é g l e s e u s t e d el p e l o — d i j o ,
dándole u n p e i n e — y verá u s t e d .
E l p a c i e n t e se u n t ó y se p a s ó d e s p u é s dos
ó t r e s veces el p e i n e por la cabeza.
— V a y a — l e dijo el c h a r l a t á n al oído m o s -
t r á n d o l e el p e i n e t o d o embozado:—¿Ve u s t e d
cómo sale?... Sale e n el p e i n e .
Así, d e u n m o d o p a r e c i d o son fructuosas
las t a r e a s de l a A c a d e m i a : f r u c t u o s a s p a r a
los académicos. •
P e r o volviendo al l i b r o de M a r i a n o C a t a -
lina, d e j a n d o el p r ó l o g o y e n t r a n d o p o r los
versos, h a l l a r e m o s que los m e j o r e s son a s í :
«Nobles, plebeyos, príncipes,
Todo el rencor lo irrita,
Y con terrible vértigo
L a multitud se agita
Para humillar del lábaro
El cetro secular...»
196 RIPIO S
¡Adiós, M a n z o n i ! . . .
N o h e podido c o n t e n e r e s t a e x c l a m a c i ó n ,
p o r q u e , salvo el e s t a r m a l a c e n t u a d o s y el n o
decir n a d a y el n o p o d e r s e e n t e n d e r lo del
cetro del lábaro, estos versos d e Catalini se
p a r e c e n ba,stante á los de M a n z o n i .
P u e s en un soneto muy malo dirigido á
d o n Alfonso «en su e n t r a d a c u a n d o volvió
á M a d r i d después de l a paz,» á v u e l t a de otros
m u c h o s ripios, le dice:
«Dios el trono te dio...»
¡Qué figuras t a n a t r e v i d a s ! ¿eh?
P o r q u e ¡mire u s t e d que l l a m a r D i o s al g e -
n e r a l M a r t í n e z Campos!..
N I él m i s m o c r e e r á que lo es; de s e g u r o .
M á s a d e l a n t e nos e n c o n t r a m o s á lo cimero
d e u n a p á g i n a con e s t e r ó t u l o :
MIS PENSAMIENTOS.
¡Aquí de la florista!
Y dice M a r i a n o , t a n c a m p a n t e :
«Suelen ser mis pensamientos.
Cuando me ocurre pensar...»
(¡Pues es claro! Tú no piensas,
¡Ya lo sabíamos, ya!
Si no muy de tarde en tarde,
Y así... por casualidad.)
Sigue:
«Suelen ser mis pensamientos,
Cuando me ocurre pensar,
Pájaros que huyen del nido .
Para no volver jamás.,.»
ACADÉMICOS. 197
(Por eso no te ha quedado
Ni uno para niciar;
Pues los pocos que tenías
Han ido volando ya.
¡Bobo! ¿Por qué no aceptabas
Los que te quería dar
L a florista? ¿Vas creyendo
Que no te venían mal?)
M á s a d e l a n t e se lee:
«A VICTORIA
P o r el remitiéndole c r e e r á n los l e c t o r e s q u e
se t r a t a de u n p a d r e que se l l a m a de apelli-
do V i c t o r i a , pero n o es así. Se t r a t a d e u n a
m a d r e , á l a que dice M a r i a n o e n el oficio de
misión:
«Victoria, pobre memoria
A dar con mis versos vengo
De tu hija para la historia;
(Este verso es una gloria)
Pero dando lo que tengo,
No puedo hacer mas, Victoria...»
A s í es. P e r o p o d í a u s t e d h a b e r h e c h o m e -
n o s , y se lo h u b i e r a n a g r a d e c i d o á u s t e d m á s ,
de s e g u r o .
P o d í a u s t e d n o h a b e r d a d o n i eso que t i e n e
u s t e d , que n o es m á s que ripio.
D e s p u é s c o m i e n z a el académico á h a b l a r
de la n i ñ a y dice:
198 RIPIOS
«.Feliz hoy con su candor...
Pronto llorará perdida...»
¡ H o m b r e ! ¡Qué profecías t a n h a l a g ü e ñ a s
p a r a u n a m a d r e . . . ! ¿Y n o le t i r ó á u s t e d el
c o s t u r e r o á l a cabeza?...
V e r d a d es q u e l u e g o lo e n m i e n d a u s t e d u n
poco, a ñ a d i e n d o :
«Esa edad que es todo amor...»
P e r o de todos modos l a p r i m e r a i m p r e s i ó n
de l a p a l a b r a p e r d i d a es t e r r i b l e , y n u n c a
debió u s t e d e m p l e a r l a .
«Pero entonces ¿qué diré?
p r e g u n t a u s t e d u n poco m á s a d e l a n t e .
Y ese es el caso: t i e n e u s t e d r a z ó n . N o d i -
ciendo a l g ú n d i s p a r a t e q u e o t r o ¿qué va u s t e d
á decir?
Y m á s d e s p u é s de la v o l a d u r a de los p e n -
samientos...
«Pero entonces ¿qué diré?
(¿ Y á quién lo pregunta usté?)
L o q u e vale es q u e u s t e d m i s m o se c o n t e s -
ta inmediatamente:
«Pero entonces ¿qué diré?
E n verdad que no lo sé;
(Ni yo t a m p o c o ) .
Pero te aseguro, amiga
Que todo lo que yo diga
De cierto lo sentiré.»
ACADÉMICOS. 199
Aquí no h a y poesía, pero sintaxis... t a m -
poco.
P o r q u e e n p r i m e r l u g a r n o sabe si es que
s e n t i r á u s t e d lo q u e d i g a de cierto ó si es que
de cierto s e n t i r á lo q u e d i g a .
Y l u e g o u s t e d s e g u r a m e n t e h a q u e r i d o de-
cir q u e s i e n t e u s t e d lo q u e dice, q u e h a b l a
u s t e d con s i n c e r i d a d ; p e r o como d e s p u é s del
diga, s u b j u n t i v o , e m p l e ó u s t e d el sentiré, fu-
t u r o , y como l a s i n t a x i s es así t a n i n t r a n s i -
g e n t e , se r e b e l a y dice que n o n e s ; q u e lo que
u s t e d dice es q u e lo q u e dice t e n d r á l u e g o
s e n t i m i e n t o ó p e s a r de h a b e r l o d i c h o .
H a y o t r a composición q u e e m p i e z a :
«Soy como la mariposa...»
¡ Coquetón!
¡Y con q u é s e r e n i d a d lo dice!
M á s a d e l a n t e escribe u s t e d en un álbum:
«Que eres joven y hermosa
Cualquiera, si no es ciego, lo diría;
Y repetirte yo tan clara cosa
Bien pudiera pasar por tontería.»
Sí señor. Y p a s a . . .
P e r o lo m e j o r de t o d o es a q u e l l a felicita-
ción «á S a l u s t i a n o e n sus días» q u e empieza:
«En no muy buen castellano...»
S i eso y a se s a b e : e n c a s t e l l a n o académico
t i e n e que ser. A d e l a n t e :
«En no muy buen castellano,
Y en estilo liso y llano
200 B.IPIO S
Así:
T á Salustianito, t u hijo.
A d v i e r t o á los lectores, t e m i é n d o m e que n o
lo crean, p o r q u e t a m p o c o lo q u e r r í a creer m i
q u e r i d o a m i g o D . R a m ó n de C a m p o a m o r u n a
vez q u e le r e c i t é e s t a q u i n t i l l a ; a d v i e r t o á los
l e c t o r e s q u e n o l a h e i n v e n t a d o yo, q u e así
e s t á e n el libro t e x t u a l m e n t e , e n l a p r i m e r a
l l a n a del pliego 10, á la q u e c o r r e s p o n d e la
página 145.
S i g u e n en la felicitación o t r o s m u c h o s p r o -
saísmos y o t r a s m u c h a s s i m p l e z a s ; p e r o ¿á
q u é c i t a r m á s , si d e s p u é s d e eso d e Salustia-
nito tu hijo, t o d o p a r e c e r í a b u e n o ?
S i n e m b a r g o n o p u e d o r e s i s t i r al g u s t o de
r e p r o d u c i r l a s e g u n d a q u i n t i l l a q u e dice:
«A celebrar vuestro día
Van las agostadas flores
De mi seca fantasía...»
A q u í del Manilas el d e El Gorro Frigio:
«¡Y q u e p u e d e s decirlo m u y a l t o ,
• P o r q u e es verdad!»
«A celebrar vuestro día
Van las agostadas flores
De mi seca fantasía;
Si tuviera otras mejores
Lo mismo las mandaría.
ACADÉMICOS. 201
E s claro. T v a l g a l a f r a n q u e z a . T a q u e l a
poesía no vale.
Si t u v i e r a M a r i a n o o t r a s flores m e j o r e s ,
p o r e j e m p l o , las que le q u e r í a r e g a l a r l a flo-
r i s t a del t e a t r o , n o h u b i e r a t e n i d o q u e man-
dar al a m i g o S a l u s t i a n o ni á Salustianito, su
' hijo, esas agostadas t r i v i a l i d a d e s .
F i l o s o f í a s de D . M a r i a n o :
«La amistad... ¡Oh! la amistad
E s una necesidad...»
B u e n o . . . ¿Y q u é m á s ?
«Y aquí la carta termina,
(¡Gracias á Dios!)
Que aunque no es larga ni fina,
(No; y a lo v e m o s ) .
Te lleva en su desaliño
Leve muestra del cariño
De Mariano Catalina.» '
¡Oaspitina!
XVIII.
P u e s t a m b i é n h a y en el libro d e M a r i a n o
C a t a l i n a u n a c a r t a al m a r q u é s d e M o l i n s , e n
coplas á lo J o r g e M a n r i q u e , «metro q u e , se-
g ú n dice C a ñ e t e , maneja (Mariano) con g r a n
facilidad y d o n a i r e »
Y , v a m o s á ver.
¿Qué c o n s o n a n t e c r e e n u s t e d e s q u e p o n e
Mariano á la Mancha?
M a r i a n o e s c r i b í a desde l a M a n c h a (porque
y a h a b r á n u s t e d e s a d i v i n a d o que es de l a p r o -
v i n c i a de C u e n c a ) , y n e c e s i t a b a u n conso-
n a n t e p a r a decirlo.
¿Qué c o n s o n a n t e c r e e n u s t e d e s q u e fué á
buscar.
P u e s lancha: el m e n o s á p r o p ó s i t o p a r a u n
país donde no hay mar, ni apenas río.
P e r o hay que ver la estrofa entera p a r a
a p r e c i a r el i n g e n i o del a u t o r e n t o d o su brillo:
«Como el pescador bogando
P a r t e del querido puerto,
Con su lancha,
_ Así yo voy caminando
Por este árido desierto
De la Mancha.»
204 EIÍIOS
L a a n a l o g í a , como se ve, n o p u e d e s e r m á s
grande, n i la imagen, por consiguiente, m á s
propia.
ÍTo h a y m á s q u e figurarse u n p e s c a d o r e n
u n a l a n c h a , ó, como dice M a r i a n o , con su lan-
cha, q u e sale de M o t r i c o , y y a p a r e c e q u e se
e s t á viendo á M a r i a n o a s o m a d o á u n a v e n t a -
n i l l a del t r e n q u e va de A l c á z a r á C r i p t a n a .
P o r q u e es de a d v e r t i r , p a r a q u e l a a n a l o g í a
con el p e s c a d o r s e a m á s c o m p l e t a , q u e M a -
r i a n o i b a e n f e r r o c a r r i l , s e g ú n él m i s m o dice
e n o t r a e s t r o f a t a n infeliz como l a p a s a d a :
«Y cuando el tren más de prisa
- A impulso del vapor rueda
Y anda más,
Miro con triste sonrisa,
Que mi pobre alma se queda
Más atrás.
Y á su inteligente hermana
Luchando á m á s y mejor
Con el sueño.»
ACADÉMICOS. 205
R o s a , l a p o b r e cita E o s a , q u e así l a l l a m a
el a u t o r , p u s o su a m o r e n u n oficial.
«Del regimiento del Rey,
Tan sublevadizo el tal...»
P e r o n o c r e a n u s t e d e s q u e el sublevadizo es
el R e y , n i el r e g i m i e n t o ; a u n q u e se lo a c o n -
seje l a s i n t a x i s , n o lo c r e a n : el sublevadizo es
el oficial,
«Que no le guardaba ley
Ni á Rosa ni al general.»
D e b í a decir les; p e r o e n fin... el oficial se
marchó á Valencia, y en la ausencia
«La pobre Rosa quedó
A la luna de Valencia.»
F u é a l revés; p o r q u e el oficial fué el q u e se
m a r c h ó á V a l e n c i a , m i e n t r a s R o s a se q u e d ó
e n M a d r i d ; p e r o á M a r i a n o le h a c í a f a l t a e n -
c a j a r ese chiste n u e v o , y... p a s e .
¡Pobre R o s a ! A s í c o m i e n z a el c a p í t u l o se-
gundo. T l u e g o
... «abandonada
P o r el único mortal
De quien creyó ser amada,
Le ocurrió morirse, y nada
Encontró más natural.»
M más prosaico.
«Examinó su conciencia
Y dijo: La providencia
Premiará mi abnegación,
Y esto con una inocencia
Que partía él corazón.»
ACADÉMICOS. 209
P o r q u e h a n de s a b e r u s t e d e s q u e cuando
i b a y a cerca del e s t a n q u e
«Vio un hombre tendido, muerto,
Tal vez por un asesino.»
Y , es claro,
«Al mirar su rostro horrible
Sintió pavor invencible.»
(Nada más natural.)
Pero le ocurrió la idea
(No al m u e r t o , sino á l a m u c h a c h a , a u n q u e
o t r a cosa p a r e c e á p r i m e r a vista.)
De que ella no era posible
Que se quedara tan fea.»
E s verdad que
«Pensó dudosa un momento
De su hermosura en la suerte;
Pero Rosa era muy fuerte
Cuando ante tal pensamiento
No renunció á darse muerte.»
Y e n t o n c e s , d i r á n u s t e d e s , ¿se p u e d e s a b e r
de q u é le h a servido al a u t o r p o n e r l a el m u e r -
t o e n el camino?
D e n a d a ; de lo m i s m o q u e sirve el r e s t o
de l a l e y e n d a .
E l caso es q u e l a p o b r e m u c h a c h a
«Llegó por fin al estanque...-»
Y a se e s t á n u s t e d e s figurando q u e la f a l t ó
arranque.
P u e s n o lo c r e a n u s t e d e s , n o l a f a l t ó ; le
ACADÉMICOS. 211
tuvo. M a r i a n o dice q n e le t u v o . D e s p u é s de
p o n e r l a j u n t o al estanque, dice q u e
«Tuvo el decoroso arranque
De recogerse el vestido.»
Lo que hubo fué que
«Miró al agua, y al mirar
Su rostro, estuvo dudando
Si acabar ó no acabar...
Mas ya se inclinaba, cuando
Oyó a su lado llorar...»
P u e d e ser q u e sospechen u s t e d e s q u e el
que llora es el oficial q u e h a v u e l t o de V a l e n -
cia. P e r o n o . V e r á n u s t e d e s , v e r á n u s t e d e s :
«Con rapidez se volvió
Y un bulto junto á ella vio;
Acercóse más al bulto,
Y....»
¿Qué d i r á n u s t e d e s q u e era?...
«Y un recién nacido oculto
E n t r e unos paños halló.»
Y es claro, y a n o se p u d o t i r a r al e s t a n q u e .
Y eso q u e , n o v a y a n u s t e d e s á creer q u e
ella t u v i e r a n a d a q u e ver con el n i ñ o . STo,
ella e r a u n a m u c h a c h a de b i e n , q u e n o t e n í a
e n l a a p a r i c i ó n del n i ñ o culpa n i n g u n a .
E l n i ñ o le p u s o allí M a r i a n o p a r a q u e l a
m u c h a c h a n o se t i r a r a , como p o d í a h a b e r
p u e s t o u n g u a r d i a de o r d e n p ú b l i c o .
P o r q u e lo q u e dijo l a p o b r e R o s a :
«Si, ampararle es menester,
To le debo recoger...
Y entonces... fuerza es vivir.
212 RIPIOS
(¡Claro!)
¡Paciencia! ¡Cómo ha de ser!
¡Ya no me puedo morir!»
¡Qué l á s t i m a !
¿ P e r o n o ven u s t e d e s q u é i n g e n i o s o es
t o d o esto?
Y a h o r a f a l t a sólo el c a p í t u l o c u a r t o q u e
dice:
«Y cuando á Madrid volvía
La pobre Rosa decía:
No hay mal que por bien no venga;
T cuando Dios me le envía
Será porque me convenga.))
E s verdad.
P e r o n o es l e y e n d a , n i p o e s í a , n i n a d a .
Y es v e r d a d , s o l a m e n t e t r a t á n d o s e de D i o s ,
n o c u a n d o se t r a t a de u n a c a d é m i c o q u e n o s
e n v í a sus versos; los cuales de s e g u r o n o n o s
convienen.
¿ P r e g u n t a n u s t e d e s si n o t i e n e m á s l a n c e s
la leyenda?
No más.
Y creo q u e es l a q u e m á s t i e n e de t o d a s .
P o r q u e o t r a qne se t i t u l a Dios es la luz, a ú n
es m u c h o m á s sonce.
C o m i e n z a el poeta, con l e t r a b a s t a r d i l l a , d i -
ciendo que c u a n d o , en n o c h e tranquila y silen-
ciosa, d e s c a n s a t o d o e n envidiable p a z , á él
e n t r e s u e ñ o s u n a voz le acosa s i e m p r e t e n a z ,
y añade:
«Cuando mis penas descansar rehusan
Y busca el torbellino mi dolor
ACADÉMICOS. 213
(¿Qué dolor s e r á e s t e q u e b u s c a el t o r b e -
llino? ¿O s e r á el t o r b e l l i n o el q u e b u s c a el
dolor de M a r i a n o ? )
De cien voces extrañas que me acusan
Oigo el rumor.»
T sigue diciendo:
«Por todas partes llevo en el oído
' La fiera acusación de una maldad;
Y, si hay delito, yo le he cometido
Por caridad.!,
¡Ave M a r í a p u r í s i m a !
P e r o v e r á n u s t e d e s con q u é i n g e n i o e x p l i -
ca M a r i a n o e s t e e n i g m a , t o d o e n versos i g u a -
les á los que p r e c e d e n , é i g u a l m e n t e p r o -
saicos.
U n a n o c h e , m i e n t r a s el p a d r e d e M a r i a n o
e s t a b a d u r m i e n d o , á M a r i a n o le l l a m a b a l a
afición al j u e g o , y se escapó de casa. D e s p u é s
a b a n d o n ó el lecho... ¿Dicen u s t e d e s q u e d e -
bió ser a n t e s ? . . T a m b i é n yo creía lo m i s m o ;
p e r o M a r i a n o dice q u e fué d e s p u é s , p o r q u e
dice:
«Pero el juego á sus antros me llamaba
Y al juego fui
El lecho abandonó mi planta incierta, etc.»
D e d o n d e m e p a r e c e q u e se d e d u c e q u e
p r i m e r o se m a r c h ó á j u g a r y d e s p u é s a b a n d o -
n ó la c a m a ; es decir, que se fué al j u e g o con
la cama á cuestas.
A l salir de casa t u v o cuidado de n o cerrar-
l a p u e r t a , ó t i e n e cuidado de decir e n l a l e -
214 RIPIOS
y e n d a q u e la p u e r t a «no se cerró.» N o h a y
q u e olvidar e s t e d e t a l l e .
A u n q u e M a r i a n o salió de casa p a r a i r s e a l
j u e g o , se conoce que le dio o t r a i d e a e n el
c a m i n o y se fué á la P l a y a .
E n l a P l a y a vio u n bulto.
— ¿ O t r o bulto?
— S í , o t r o b u l t o . E n t o d a s l a s l e y e n d a s de
e s t e académico h a y lo m e n o s u n b u l t o , y
muchos disparates.
Se p a r ó M a r i a n o á ver el bulto, y el bulto
¡cataplún! se t i r ó al m a r . T M a r i a n o se t i r ó
d e t r á s d e él y le sacó.
T a les t e n e m o s á los dos, al poeta, y a l
bulto, o t r a vez e n la p l a y a . E l poeta p r e g u n t ó
al bulto que q u é i b a á h a c e r , y
«Él con voz ronca contestó:—Morir.»
M a r i a n o r e c o n v i n o al bulto p a r a q u e viviera,
p e r o el bulto le dijo e n m u y m a l o s versos:
—«O morir ó matar es mi destino:
Condénasme á vivir, pues mataré;
(Es l a m i s m a p u n t u a c i ó n del l i b r o ) .
Tú le diste el puñal al asesino
Acuérdate...»
D e s p u é s l a n z ó el bulto á M a r i a n o u n a m i -
r a d a q u e le dejó m o r t a l , y l u e g o le m o s t r ó
la diestra armada
«Con mi puñal...»
con el p u ñ a l de M a r i a n o .
D e ' d o n d e se d e d u c e q u e e s t a Catalina
ACADÉMICOS. 215
u s a b a p u ñ a l en sus n o c t u r n a s e x c u r s i o n e s .
¡Quién lo h a b í a de decir!
B i e n dice el r e f r á n , que á veces, b a j o u n a
m a l a capa, h a y u n . . . m a l p o e t a .
Después
«Relámpago fugaz brilló en el cielo,
Se oyó del trueno la potente voz:
Bramó la mar; estremecióse el suelo...»
(¡Esto es atroz!)
Y e m p i e z a el c a p í t u l o t e r c e r o .
Sigue h a b l a n d o el a u t o r :
«Poco tiempo después entre soldados,
Tahúres y perdidas me metí.»
¡Y con q u é f r e s c u r a lo c u e n t a !
«Olvídeme de todo al ver los dados...»
¿Los dados 6 los c o n s o n a n t e s ?
L o digo p o r q u e y a n a d i e j u e g a á l o s dados,
y lo q u e u s t e d v e r í a si acaso, s e r í a n los pies
á u n a sota; p e r o los dados n o . E s o s dados son
p a r a c o n c e r t a r con soldados. A m í n o m e l a
pega usted, ni n i n g ú n académico.
E n fin, el caso es q u e M a r i a n o j u g ó y p e r -
dió (es la v i d a del h o m b r e m a l o ) , y c u a n d o
volvió á casa, h a l l ó á su p a d r e m u e r t o p o r el
suicida á q u i e n él h a b í a s a c a d o del a g u a , y
con el p u ñ a l q u e á él le q u i t ó . . .
B u e n o . C o n v e n g o con u s t e d e s e n q u e la
l e y e n d a es m u y sosa, ó, si u s t e d e s q u i e r e n ,
que sí q u e r r á n , e n que esto n o es l e y e n d a n i
es n a d a .
P e r o p o r q u é se l l a m a ¿Dios es la luz ? 1
216 EIPIOS
N o se s a b e .
R e g u l a r m e n t e lo b a u t i z a r á así el señor
C a t a l i n a , p o r q u e c o m p r e n d i ó q u e , si D i o s n o
a l u m b r a b a a l g o , el l e c t o r de su l e y e n d a se
q u e d a b a á oscuras c o m p l e t a m e n t e .
P u e s ¡si v i e r a n u s t e d e s La maldición!... ¡Y
La amistad, q u e e s t á d e d i c a d a á Salustia.no,
a l S a l u s t i a n o de a n t e s !
P e r o no quiero hacerles á ustedes ver más,
p o r q u e t e m o que e s t é n ya... e n c a t a l i n a d o s .
C o n q u e m e m o r i a s de Salustianito, y hasta
B a l a g u e r , si D i o s q u i e r e .
XIX.
ijQuién es B a l a g u e r ?
A l l á p o r el m e s de O c t u b r e de 1 8 6 8 , e n los
p r i m e r o s días que s i g u i e r o n al t r i u n f o de l a
revolución de S e t i e m b r e , v a i i o s p e r s o n a j e s
m u y liberales y m u y revolucionarios, que h a -
b í a n visto los t o r o s desde l a b a r r e r a , e n t r a r o n
en E s p a ñ a por Barcelona.
E l p r i m e r o creo qtie fué P r i m , y d e s p u é s
s i g u i e r o n su e j e m p l o a l g u n o s o t r o s .
T a n d a b a p o r allí u n h o m b r e c i l l o de pelo
l a r g o y de f a c h a v u l g a r , q u e dio e n l a g r a c i a
d e , e n c u a n t o l l e g a b a u n p e r s o n a j e de a q u e -
llos, cogerle del b r a z o , m e t e r l e por la p u e r t a
de l a c a s a consistorial, subirle al b a l c ó n y
p r e s e n t a r l e desde allí á las t u r b a s , q u e e n
aquellos días d e c r i m i n a l jolgorio l l e n a b a n l a
p l a z a de D . J a i m e .
E r a u n a especie de i n t r o d u c t o r d e e m b a -
j a d o r e s del p u e b l o s o b e r a n o .
Al efecto se h a b í a a p r e n d i d o de m e m o r i a
u n discurso, cuya parte principal decía así,
palabras más ó menos:
«¡Sombras de los M o n e a d a s y B e r e n g u e -
218 Rir i o s
r e s , s o m b r a s de los condes de U r g e l y de
B a r c e l o n a , s o m b r a s de estos y de los o t r o s y
d e los de m á s allá... l e v a n t a o s ! V e n i d á ver
á v u e s t r o s n i e t o s r e c o n q u i s t a n d o su l i b e r t a d
perdida... ¡Levantaos! Venid á contemplar á
v u e s t r o s d e s c e n d i e n t e s g o z a n d o de los d e r e -
chos de los p u e b l o s libres...»
E s t o e r a hoy. M a ñ a n a v e n í a o t r o p e r s o n a -
j e , y volvía el i n t r o d u c t o r á s u b i r l e al b a l c ó n
de l a p l a z a de D . J a i m e y á r e p e t i r p u n t o p o r
p u n t o l a m i s m a soflama, l l a m a n d o y h a c i e n -
do l e v a n t a r s e á las s o m b r a s de los M o n e a d a s ,
de los B e r e n g u e r e s , de los condes de U r g e l ,
etcétera...
Se h a b í a r e p e t i d o y a m u c h a s veces l a f u n -
ción, c u a n d o u n a t a r d e asistió c a s u a l m e n t e á
ella u n a r t e s a n o pacífico q u e , como a s i s t í a
por p r i m e r a vez, n o conocía ai h o m b r e c i l l o
del pelo l a r g o .
Oyóle c o m e n z a r su discurso, y sin l l e g a r
al p a s a j e p r i n c i p a l , ó sea al l e v a n t a m i e n t o
de las s o m b r a s , y a le l l a m a r o n l a a t e n c i ó n
sus voces y sus a d e m a n e s , por lo cual p r e -
g u n t ó á u n conocido suyo q u e vio allí cerca:
— é Q u i es a q u e i x que p r e d i c a ?
— ¡ T o n t o ! — l e c o n t e s t ó el o t r o . — ¿ N o Vao-
n e i x e s ? E s a q u e l l q u e f a r e s u s i t a r ais m o r t s . . .
P u e s b i e n , a.quel que h a c í a r e s u c i t a r á los
m u e r t o s , e r a D . V í c t o r B a l a g u e r , desconocido
h a s t a e n t o n c e s e n l a p o l í t i c a , y a p e n a s cono-
cido e n B a r c e l o n a m á s q u e p o r u n a s r e v i s t a s
ACADÉMICOS. 219
cursis de salones que solía e s c r i b i r p a r a el
Diario.
T r e s a ñ o s m á s t a r d e fué y a m i n i s t r o d e
casualidad.
D i g o , de D . A m a d e o d e S a b o y a .
D e s p u é s lo Ira sido t a m b i é n de D . A l f o n s o .
T a h o r a o c u p a u n a de esas p r e s i d e n c i a s
p i n g ü e s d o n d e suelen d e s c a n s a r de su i n u t i -
l i d a d y de su t o r p e z a los e x m i n i s t r o s q u e
h a n d e m o s t r a d o con b a s t a n t e c l a r i d a d n o
servir p a r a n a d a .
L a p r e s i d e n c i a del Consejo d e F i l i p i n a s .
T a m b i é n ocupó y a la del Consejo de E s -
tado.
T t a m b i é n d i c e n q u e ocupa o t r a p r e s i d e n -
cia. L a de l a j u n t a e n c a r g a d a de l e v a n t a r l e
á él m i s m o u n a e s t a t u a en su p u e b l o .
A d e m á s — y esto no podía f a l t a r — d e s d e el
ú l t i m o d o m i n g o de F e b r e r o de 1 8 8 3 , es a c a -
d é m i c o de la E s p a ñ o l a .
T t o d a v í a r e n i e g a de E s p a ñ a y m a l d i c e á
C a s t i l l a e n u n o s versos en catalán- m u y m a -
los, r e p i t i e n d o c u a t r o veces e s t e e s t r i b i l l o :
«¡Ay, Castella castellana,
No t'nagués conegnt naay!»
E s decir q u e ¡ojalá n o l a h u b i e r a conocido
nunca!...
¿Qué m á s q u e r r í a este infeliz que le h i c i é -
r a m o s en e s t a C a s t i l l a c a s t e l l a n a , q u e m i n i s -
tro y académico y personaje?
Y a , como n o le h u b i é r a m o s h e c h o sabio...
220 EI PI 0 S
Y eso n o se p o d í a . . .
P e r o f u e r a de eso m e p a r e c e que n o se le
h a t r a t a d o del t o d o m a l . . .
Don Víctor Balaguer h a escrito mucho, y
todo m u y malo, por supuesto.
T a n m a l o que n a d i e se lo c o m p r a ; p e r o él
lo r e g a l a .
— ¡ L í b r e l e á u s t e d D i o s d e q u e le p r e s e n -
t e n á B a l a g u e r ! — m e dijo u n d í a u n l i t e r a t o
ilustre.
—¿Por qué?—le p r e g u n t é .
— P o r q u e al d í a s i g u i e n t e le e n c a j a á u s -
t e d t o d o s sus l i b r o s — m e c o n t e s t ó . Y a ñ a d i ó ,
p a r a d a r m á s fuerza á la a m e n a z a . — Y o le
conocí u n a n o c h e al salir del C o n g r e s o : o t r o
d i p u t a d o m e le hizo s a l u d a r ; y á l a m a ñ a n a ,
a n t e s del a l m u e r z o , y a llegó u n mozo c a r g a -
do con la Historia de los trovadores, las Tra-
gedias, las Poesías, los Estudios históricos y
políticos, y n o sé c u á n t a s más cosas; en fin,
u n a espuei'ta de libros e n o r m e .
Como político h a sido d e t e s t a b l e .
C á n o v a s creo que h a dicho de él e s t a s p a -
l a b r a s : Eze B a l a g u e r lee loz ezpedientez, p e r o
n o ze e n t e r a .
C o m o l i t e r a t o es r i d í c u l o s e n c i l l a m e n t e ; y
siendo cierto que u n a sola b a r b a r i d a d d e e s a s
grandes basta para inmortalizar á un hom-
b r e , con las que á B a l a g u e r le a t r i b u y e l a
fama, bien repartidas, habría para hacer in-
m o r t a l e s á t o d o s los h o m b r e s de su siglo.
ACADEHICOS. 221
¿Quién n o h a oído h a b l a r de l a s plumas de
gacela?
D e s e g u r o n o h a y n a d i e q u e n o h a y a leído
ú oído c o n t a r q u e á D . V í c t o r le p l u g o u n a
vez e n su i g n o r a n c i a zoológica a d o r n a r con
plumas á aquel cuadrúpedo inofensivo.
T a m b i é n es b i e n sabido q u e o t r a vez d e s c r i -
b i e n d o u n b a n q u e t e l l a m ó á l a l a n g o s t a el
cardenal de los mares, c r e y e n d o sin d u d a que
este a p e t i t o s o c r u s t á c e o , y a e n el m a r es e n -
c a r n a d o como e n la m e s a .
T a m b i é n se dice que t r a d u c i e n d o n o v e l a s ,
que fué l a o c u p a c i ó n casi exclusiva d e su j u -
v e n t u d , llegó á ver una luz a-pagada; y t a m -
b i é n c u e n t a n q u e t e r m i n ó de e s t a m a n e r a u n
c a p í t u l o : «La c o n d e s a cayó d e s m a y a d a . C u a n -
do volvió e n sí e r a y a cadáver.»
E s t o n o lo h e l l e g a d o á c o m p r o b a r , n i a p e -
n a s lo creo; p e r o l a v e r d a d es que u n c o n s e -
j e r o de E s t a d o a m i g o m í o m e lo c o n t ó como
cosa c i e r t a .
L o q u e n o m e h a c o n t a d o n a d i e , sino q u e
lo h e v i s t o yo, y lo t e n g o á disposición del
q u e lo q u i e r a v e r , es lo d e reflejar sombra.
E s t o , a u n q u e p a r e z c a m e n t i r a , lo dice d o n
V í c t o r e n u n l i b r o t i t u l a d o El Monasterio de
Piedra.
«Tan solo e s t o y — d i c e D . V í c t o r á u n i n -
glés á q u i e n se d i r i g e en el p r e á m b u l o — t a n
solo estoy que m i cuerpo, ni siquiera refleja
sombra.
222 RIPIO s
Y sigue:
«Antes que darla sucumbir primero...
Que allí, que allí de donde fugitiva...»
Todos los allí v i e n e n á p a r e s .
M á s versos l i b r e s :
«¡Conradino! Y muerto él ya, ¿tú vives
Aún? ¡oh tierra, horror del mundo, escarnio!...»
«¡Conradino! Y m u e r t o él ya ¿tú vives...»
E s t o cree D. V í c t o r q u e es u n e n d e c a s í l a b o
castellano.
Y verán ustedes qué imagen:
«Entonces, del patíbulo las gradas
Subió tranquilo el novio de la muerte.»
¡El novio de la m u e r t e ! . . . M e j o r se p o d r í a
l l a m a r á c i e r t a p e r s o n a el novio de l a t o n -
tería.
Otra frase:
o/Si yo soy tú! Si voy de pueblo en pueblo...»
¡Si yo soy tú!... N o , lo q u e es u s t e d es o t r a
cosa.
Otro endecasílabo:
«Yo, soy, yo, quien lo vi. Y también ¡oh pueblo!))
Otro:
«Pero antes que liberticida, esclava.»
A e s t a s cosas l l a m a e n d e c a s í l a b o s B a l a g u e r .
¡Y que esto lo h a y a h e c h o u n a c a d é m i c o ,
ó, corno si d i j é r a m o s , legislador, m a e s t r o de
n u e s t r a l e n g u a y de n u e s t r a poesía!
¿Les p a r e c e á u s t e d e s que así se l i m p i a ,
fija y d a esplendor al h a b l a c a s t e l l a n a ?
ACADÉMICOS. 225
D i s g u s t a d o y e n t r i s t e c i d o de ver lo m a l
q u e D . V í c t o r escribe e n c a s t e l l a n o , quise
c o n s o l a r m e con l a i d e a de q u e , á lo m e n o s e n
catalán, escribiría bien.
Y así c r e í a h a b e r l o oído decir v a r i a s veces.
P e r o ¡quiá!
M e i n f o r m é sobre el p a r t i c u l a r de u n a p e r -
s o n a m u y e n t e n d i d a , y m e dijo q u e , p r e c i s a -
m e n t e lo m i s m o que á m í , les p a s a allá á los
c a t a l a n e s ; que t e n i e n d o á B a l a g u e r e n c a t a -
l á n por u n escritor c h a p u c e r o , c r e e n que e s -
c r i b i e n d o e n c a s t e l l a n o s e r á u n a g r a n cosa.
D e s p u é s h e visto u n t o m o de poesías c a t a -
l a n a s d e B a l a g u e r con u n p r ó l o g o de D . A n i -
ceto d e P a g é s , q u i e n dice h a b e r oído afirmar á
d o n V í c t o r que «cuando escribe versos n o exis-
t e n p a r a él r e g l a s g r a m a t i c a l e s n i p r e c e p t o s
retóricos».
¡Bien se conoce!
Y a ñ a d e el a u t o r del p r ó l o g o , p o e t a c a t a -
l á n y g r a n conocedor del i d i o m a :
C o n q u e c u a n d o e n u n p r ó l o g o escrito p o r
15
226 RIPIOS
D o n d e el cau p u e s t o p o r D . V í c t o r p a r a
significar el n i d o del á g u i l a , y p r i n c i p a l m e n t e
p a r a c o n c e r t a r con palau (palacio), es u n d i s -
p a r a t e . P o r q u e cau es cueva, m a d r i g u e r a ,
agujero; todo menos nido.
¿O es q u e cree D . V í c t o r q u e l a s á g u i l a s
viven e n m a d r i g u e r a s como los r a t o n e s ?
E n la m i s m a composición dice á l a V i r g e n :
«Ta grandesa senyora, no repare
Si avuy te parla en cátala, ma veu» (2),
Y l u e g o se l a s e c h a de m u y a m a n t e del
idioma catalán... y pide perdón por hablar en
c a t a l á n , ¡como si f u e r a u n caló d e s p r e c i a b l e !
V e r d a d es q u e e s t a t o n t e r í a l a h a c o r r e g i d o
e n l a edición ú l t i m a .
P u e s e n o t r a composición q u e lleva f e c h a
p e n s a d o nos v a m o s á e n c o n t r a r con a l g ú n
o t r o p o e t a - p l a g a , es d e c i r , a l g ú n o t r o a s p i -
r a n t e á a c a d é m i c o , q u e d i g a oidiando ó mil-
detviando.
D e todos m o d o s , c o n s t e q u e si D . V í c t o r n o
escribe p e o r e n c a t a l á n q u e e n c a s t e l l a n o ,
n o es m á s q u e p o r u n a r a z ó n .
P o r q u e peor n o es posible.
XX.
Si de l a m i s m a m a n e r a q u e los m o d e r n o s
t r a t a d i s t a s de D e r e c h o d i v i d e n l a s leyes e n
sustantivas y adjetivas, dividieran también
l a poesía los r e t ó r i c o s , y a sé yo á q u é clase
h a b í a de p e r t e n e c e r la de u s t e d , señor Níiñez
de Arce; á la segunda.
P o r q u e t o d a ella es u n p u r o a d j e t i v o .
Y eso que yo n o creo lo q u e c u e n t a n de
u s t e d , q u e c u a n d o se p o n e á e s c r i b i r versos
m e t e t o d o s los adjetivos u s u a l e s e n u n b o m -
b o como los n ú m e r o s de l a l o t e r í a , y l u e g o ,
d a n d o v u e l t a s al a p a r a t o , los v a a p l i c a n d o
según van saliendo.
- Como t a m p o c o creo aquello o t r o q u e t a m -
b i é n h e oído decir, lo d e q u e n o t i e n e u s t e d
más m u s a que la cesantía, puesto que cuando
le d e j a n á u s t e d c e s a n t e los d e m a g o g o s se
v e n g a u s t e d de ellos c a n t a n d o e n católico el
Idilio, y c u a n d o le d e j a n c e s a n t e los c o n s e r -
v a d o r e s c a n t a u s t e d en i m p í o La visión de
fray Martín, y La última lamentación de Lord
Byron.
N o , señor D . G a s p a r , yo n o creo e s t a s co-
230 BIPIO S
s a s , q u e á lo m e j o r n o s e r á n m á s q u e m a l o s
quereres.
B u e n o q u e sea u s t e d u n poco voluble; digo,
b u e n o n o es, p e r o es v e r d a d . . . Q u e r í a decir
q u e a u n c u a n d o sea u s t e d algo voluble e n
sus c r e e n c i a s , ó en l a m a n i f e s t a c i ó n de ellas,
y a p a r e z c a u s t e d e n sus versos u n a s veces
c r i s t i a n o y o t r a s veces i m p í o , eso de q u e n o
t e n g a usted más musa que la cesantía me
p a r e c e u n poco e x a g e r a d o .
D e t o d o s modos, como q u i e r a que es u s t e d
a c a d é m i c o y p o e t a , y e n los versos de u s t e d
h a y sus r i p i o s c o r r e s p o n d i e n t e s , n o p u e d e
u s t e d m e n o s de figurar e n e s t e l i b r o .
P e r o le a d v i e r t o á u s t e d q u e le voy á t r a -
t a r con e x t r a o r d i n a r i a b l a n d u r a ; p o r q u e como
u s t e d , c u a n d o llegó á m i n i s t r o , d e j ó de salu-
d a r m e , acaso c r e y e n d o que le i b a yo á p e d i r
algún destino gordo en Ultramar, no quiero
d a r l e á u s t e d n i el p r e t e x t o m á s leve p a r a
atribuir esta crítica á resentimiento.
A n o ser p o r e s t a c o n s i d e r a c i ó n crea u s t e d
q u e le t r a t a r í a con s e v e r i d a d ; p e r o así... n a d a ,
esto n o va á ser n a d a m á s q u e u n rifi-rafe
l i g e r í s i m o ; casi, casi u n a j a b o n a d u r a .
Y e a u s t e d p o r d ó n d e u n a m a l a acción le
v a á p r o d u c i r á u s t e d u n beneficio, como a l
quídam pétulans de la f á b u l a .
N o crea u s t e d que esto es l l a m a r l e á u s t e d
p e t u l a n t e , n o señor, ¡Dios m e l i b r e !
Y o n o soy como u s t e d , q u e l l a m a p e t u l a n t e
ACADÉMICOS. 231
á Maruja, sin r a z ó n p o r c i e r t o , c u a n d o dice
u s t e d e n el p o e m a q u e lleva el m i s m o n o m b r e
d e l a chica:
«¡Por Dios, que estaba hermosa! Era su gesto
Tan petulante y vivo...»
Y digo q u e n o t i e n e u s t e d razón p a r a lla-
m a r p e t u l a n t e á a q u e l l a m e n d i g a infeliz p o r -
que es s e g u r o que ella no dijo al c r i a d o
aquello de «te detesto-» que u s t e d l a a t r i b u y e .
Si lo h u b i e r a dicho sí que s e r í a p e t u l a n t e de
v e r a s ; p e r o n o lo dijo ¿qué lo h a b í a de decir?
E s o n o lo dice n i n g u n a r a p a z a de su e d a d y
de su condición. D i r í a «no t e quiero», si es
q u e dijo a l g o .
Y y a q u e h e m o s h a b l a d o de Maruja y de
su p o e m a , le diré á u s t e d q u e é s t e , sobre t e -
n e r como t o d o s los de u s t e d , m u c h í s i m o s a d -
j e t i v o s , t i e n e t a m b i é n m u c h í s i m o s ripios de
o t r a í n d o l e , m á s feos si cabe, como a q u e l de
«El lento río, el lago sin espuma.»
servir a l a condesa, y a q u e n o de a b r i g o , de
c o n s o n a n t e , y t a m b i é n p o d í a ser n i v e a p a r a
l l e n a r el verso s e g u n d o ; p e r o d e s p u é s de h a -
b e r l a h e c h o u s t e d espesa ¿para q u é la quiso
u s t e d h a c e r d e e n c a j e ligero? ¿No v e í a u s t e d
q u e l a s d o s cosas e r a n i n c o m p a t i b l e s ?
E l a d j e t i v o ligero aplicado al encaje q u i e r e
decir claro, r a l o ; p o r q u e en el s e n t i d o n a t u -
ral, ó sea e n oposición á p e s a d o , todo e n c a j e
es l i g e r o . Y si e n c a j e l i g e r o es encaje claro,
¿cómo, siendo ligero el e n c a j e de l a m a l l a d e
l a condesa, p u e d e ser espesa l a m a l l a , q u e
e n r e s u m i d a s c u e n t a s es el e n c a j e m i s m o ?
H a y q u e p e n s a r l a s cosas a n t e s de e s c r i -
b i r l a s , s e ñ o r D o n G a s p a r , y n o p o n e r los a d -
j e t i v o s así d o n d e caen... (¡Si será v e r d a d lo
del bombo!)
M á s a b a j o nos p i n t a u s t e d á la c o n d e s a
a b s o r t a y d i s t r a í d a , lo c u a l m e p a r e c e q u e
viene á ser lo m i s m o , y d e s p u é s de decirnos
que no envidia, ni aborrece, n i ambiciona, en
c o n t r a d i c c i ó n con lo q u e se d e s p r e n d e de o t r a
p á g i n a , dice u s t e d :
«Y olvidada del mundo como un preso...»
¿No es v e r d a d q u e e s t a e s t r o f a es m u y
mala también?
Sí, señor. P o r q u e , a p a r t e de l a p r o f u s i ó n
d e adjetivos, n i se s a b e si q u i e r e u s t e d q u e
el s a n t u a r i o a b r u m e al p e ñ ó n ó q u e el p e ñ ó n
a b r u m e a l s a n t u a r i o , n i e n el p r i m e r caso se
s a b e p o r q u é el s a n t u a r i o , q u e , a u n q u e s e a
blanco, n o p u e d e t e n e r c u a t r o s í l a b a s , lia d e
a b r u m a r al p e ñ ó n , y m e n o s siendo apacible
su m a j e s t a d , al revés de lo q u e p a s a con o t r a s ,
n i l a m i r a d a c o n t e m p l a l a costa, n i l a c o s t a
c o n t e m p l a l a m i r a d a , n i acantilada es p o é t i -
co, n i l a e s p u m a se e s t r e l l a con fragor, n i
nada.
T vamos á l a estrofa X X I , que parece u n a
a l m o n e d a de a d j e t i v o s :
«Y allí, donde de pronto se despliega
La pintoresca vega,
Siguiendo los contornos desiguales
De la verde montaña, resguardado
Por el peñón tajado
De recios y furiosos vendábales...»
Y e r á u s t e d : de pronto, es u n p r o s a í s m o . Pin-
toresca, es u n adjetivo m u y cursi, p e r o m u y
l a r g o ; casi d a u n verso él solo. Desiguales...
y a ve u s t e d , ¿qué r e m e d i o t e n í a n los c o n t o r -
n o s m á s q u e ser desiguales? Como l a m o n t a -
ACADÉMICOS. 237
ñ a t e n í a q u e ser verde, á lo m e n o s e n l a p r i -
m a v e r a . L o de q u e el p e ñ ó n f u e r a tajado y a
es m á s p o t e s t a t i v o de u s t e d , . p e r o n o h e m o s
d e d i s c u t i r p o r t a j a d u r a m á s ó m e n o s . T los
v e n d á b a l e s . . . sí, los v e n d á b a l e s , ó n o son t a -
les, como d i r í a el S r . C á n o v a s , ó t i e n e n q u e
ser recios y furiosos, p o r lo cual n o h a c í a
f a l t a decirlo.
E l resguardado n o se h a sabido h a s t a a h o -
r a q u é h a c e allí n i á q u i é n p e r t e n e c e ; p e r o
e n l a e s t r o f a s i g u i e n t e se l l e g a á s a b e r q u e
se refiere á u n p u e b l o q u e :
«Bajo el amparo de la Iglesia santa
Sobre la cual levanta
(Y esto nadie lo aguanta)
Sencilla cruz sus brazos redentores,
Sin que la sed de la ambición le aflija,
Humilde se cobija
Aquel pueblo de honrados pescadores.»
¡Sin q u e l a sed de l a a m b i c i ó n le aflija! N o
d i r á u s t e d q u e e s t e verso n o es u n p u r o ripio
desde l a p r i m e r a sílaba h a s t a l a ú l t i m a .
Y a d e m á s n o es v e r d a d . P o r q u e t a m b i é n
los p e s c a d o r e s t i e n e n s u s a m b i c i o n e s , lo m i s -
m o q u e los a c a d é m i c o s .
D e s p u é s dice u s t e d q u e
«Un joven pescador de piel curtida
P o r el viento del mar, áspero y nido,
Iba nudo por nudo...»
A q u í t e n e m o s dos adjetivos e n t r e c o m a d o s
que n o se s a b e á q u i é n c o r r e s p o n d e n : áspero
238 RIPIOS
y rudo. ¿ Q u i é n es el á s p e r o y r u d o , el p e s c a -
dor, ó el v i e n t o del m a r ?
U s t e d p o d r á decir lo que q u i e r a ; p e r o el
q u e lee sin e s t a r e n l a i n t e n c i ó n d e u s t e d
n o lo s a b e .
Y l a e s t r o f a q u e sigue t a m b i é n es m e d i a -
nilla.
D i c e que el p e s c a d o r de l a p i e l c u r t i d a , ás-
pero y rudo, si es q u e el r u d o y á s p e r o n o e r a
el v i e n t o del m a r q u e le h a b í a c u r t i d o l a piel,
iba recorriendo la red
En la ingrata faena
L e acompañaba, y con secreto gozo
A menudo ligera como el rayo,
Mirándole al soslayo
Orgullosa pensaba: ¡Es un buen mozo!
Y él al fijarse, de impaciencia lleno...»
P e r o , ¿por qué? ¿ P o r q u é b a d e e s t a r d e
impaciencia lleno?...
¡Ab, ya! P o r q u e ella t i e n e u n redondo seno,
redondo ¿eh? q u e el ceñido j u b ó n reprime y
tapa... Tapa d e s p u é s , p a r a c o n c e r t a r con gua-
pa, p o r q u e si n o . . . lo p r i m e r o es t a p a r , y d e s -
p u é s r e p r i m i r . Y t a m b i é n ella e s t á muda
de embeleso, p a r a q u e c o n c i e r t e con beso. L o
m i s m o q u e a n t e s m i r a b a al soslayo y, p r e c i s a -
m e n t e ligera como el rayo, p a r a q u e c o n c e r t a r a
lo u n o con lo o t r o .
Después
«Bajo su tosca y natural corteza...»
T o s c a y n a t u r a l , p o r q u e p o d í a ser artificial
y fina.
«Oculta la nobleza
De un corazón resuelto, pero sano...»
Eesuelto, pero sano... D e modo que usted
cree q u e lo r e s u e l t o n o es s a n o sino p o r e x -
cepción, como u s t e d es p r o g r e s i s t a , p e r o p o e -
t a . . . ¡Vaya, vaya!
«Tres meses bace que al sagrado lazo
La ya vencida voluntad rindieron...»
¿Otra vez? ¡Dale con r e n d i r al lazo!
N o , señor; n o : eso n o se dice.
240 BIPIO S
«Nunca vio la cantábrica montaña,
Honor y prez de España...»
d o n d e e s t á n m a l el grito, el ansia, el i n s u f r i -
ble a d j e t i v o inacabable y t o d o .
Se b a b í a m u e r t o ella, volvía u s t e d d e l e s -
t u d i o y dice u s t e d :
«Muy cerca del lugar, junto 4 la ermita
De la Virgen bendita,
A cuyos muros me llegué temblando,
Aguardábame sola y enlutada,
Mi madre idolatrada
Que se arrojó en mis brazos sollozando.
La estreché desolado y convulsivo.
—¡Murió! ¿para qué vivo?—
Grité con ansia inacabable y fiera...»
¡Qué h a b í a u s t e d de gritar, h o m b r e ! A h í
n o se p u e d e g r i t a r . E s i m p o s i b l e . G r a c i a s
q u e se p u e d a sollozar, ó m u r m u r a r , ó suspi-
r a r , ó decir; p e r o g r i t a r , n u n c a .
T l u e g o , con a n s i a inacabable precisa-
mente...
C o n q u e adiós, D . G a s p a r . N o d i r á u s t e d
q u e n o le h e t r a t a d o con d u l z u r a .
¡Ah! T n o se m o l e s t e u s t e d e n i r diciendo
por ahí que no tengo gracia ni gramática,
p o r q u e y a lo conocerá el p ú b l i c o .
L a s cosas q u e e s t á n t a n á l a v i s t a n o se
deben contar á nadie.
¿Qué n e c e s i d a d h a y de decir, p o r e j e m p l o ,
q u e u s t e d es b a j i t o de e s t a t u r a , si lo ve t o d o
el m u n d o ?
XXI.
(VERBOS E N CAZUELA.)
L l e g a m o s al conde de C h e s t e , ó sea á d o n
F r e y J u a n M a n u e l González de l a P e z u e l a ,
q u e viene á ser el P r i o r , y a u n el p e o r , e n
el c o n v e n t í c u l o a n t i l i t e r a r i o de l a calle d e
V a - a l - v e r d e , n ú m e r o 26... E s decir, q u e llega-
m o s á lo ú l t i m o .
Y a u u q u e el conde de C h e s t e h a sido y a
j u z g a d o y c o n d e n a d o t a m b i é n como m a l p o e -
t a e n el libro d e los Ripios Aristocráticos, con
t o d o , i3or su condición de jefe de la A c a d e -
m i a ó g r a n limpia-vocablos n a c i o n a l , n o p u e -
de q u e d a r s e siu r a c i ó n e n este libro, p a r a q u e
n o h a y a l u g a r á decir aquello de que «el m e -
j o r d a n z a n t e , sin c a s t a ñ u e l a s . »
T i e n e c o s t u m b r e el b u e n conde de C h e s t e ,
que es fino y cortés con t o d o el m u n d o , m e -
nos con l a l i t e r a t u r a , t i e n e c o s t u m b r e de r e u -
n i r e n su casa, c a d a año u n a vez, á sus c o m -
p a ñ e r o s de d i s i p a c i ó n del i d i o m a , p a r a d a r l e s
u n a c e n a y u n a v e l a d a l i t e r a r ia.
246 RIPIOS
Y como el a ñ o n o t i e n e m á s q u e t r e s c i e n t o s
s e s e n t a y cinco d í a s , y si es b i s i e s t o t r e s c i e n -
t o s s e s e n t a y seis, el d i r e c t o r de l a A c a d e m i a
suele p a s a r p o r sus v a c i l a c i o n e s y p e r p l e j i -
d a d e s p a r a s e ñ a l a r el d í a m á s á p r o p ó s i t o .
U n a ñ o se h a b í a fijado desde l u e g o y como
p o r i n s t i n t o e n el d í a 28 d e D i c i e m b r e ; p e r o
u n p e r i ó d i c o se a p o d e r ó d e l a n o t i c i a , observó
q u e el día fijado e r a el d í a d e los I n o c e n t e s , y
celebró l a b u e n a elección ó l a c o i n c i d e n c i a .
Con lo cual t u v o el conde q u e a l t e r a r el
p r o g r a m a , ó por lo m e n o s a d e l a n t a r l a f u n -
ción v e i n t i c u a t r o h o r a s , y a n u n c i a r l a solem-
n e d e g l u c i ó n l i t e r a r i a p a r a el 27 p o r l a n o c h e .
Q u e , si se t i e n e e n c u e n t a q'ue las fiestas
r e l i g i o s a s c o m i e n z a n desde l a p u e s t a del sol
de l a víspera, y a e r a d í a de I n o c e n t e s .
V e r d a d es q u e día de inocentes e n el s e n -
t i d o que á e s t a p a l a b r a suele d a r el vulgo, lo
es c u a l q u i e r d í a e n que celebren fiesta los
académicos.
E s de s a b e r q u e l a c e n a poco m e n o s que
h i s t ó r i c a q u e a n u a l m e n t e d a el conde á sus
a l u m n o s se suele c o m p o n e r de • fiambres, ó
s e a n m a n j a r e s fríos, p a r a q u e g u a r d e n a l g u n a
r e l a c i ó n con los versos q u e d e s o b r e m e s a se
recitan.
Y como los versos, q u e n a t u r a l m e n t e son
fríos t a m b i é n , f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e , d i -
gámoslo así, de la cena, el d e C h e s t e h a h e c h o
a l g u n a vez u n exceso l i t e r a r i o m á s , á fin d e
ACADÉMICOS. 247
q u e sus c o m p a ñ e r o s e n e s p l e n d o r c o m e n z a -
r a n á c e n a r versos m u c h o a n t e s de s e n t a r s e
á l a m e s a de su casa: les h a escrito e n v e r s o
el convite.
T a s a b e n u s t e d e s q u e el c o n d e - d i r e c t o r h a
h e c h o a l g u n a vez q u e o t r a versos m u y m a l o s ,
como a q u e l de
«Yo fui cordero de la santa grcge,»
6 los o t r o s q u e dicen:
«Venturoso mortal que amante guia
De María los pasos al altar.»
L o q u e quizá n o s e p a n u s t e d e s es q u e el
e g r e g i o conde s i e m p r e los h a c e así.
T ahora díganme ustedes: un hombre, ge-
n e r a l ó p a r t i c u l a r , p u e s p a r a e s t a s cosas es
lo m i s m o , u n h o m b r e q u e h a c e m a l o s versos
h a b l a n d o v e r b i g r a c i a de l a V i r g e n M a r í a ,
q u e es l a c r i a t u r a m á s p o é t i c a y m á s h e r m o -
sa, ¿qué versos s e r á capaz de h a c e r m e t i d o
e n t r e p u c h e r o s , cacerolas y s a r t e n e s ?
V a n u s t e d e s á verlo, p o r q u e e n t r e a m i g o s ,
como u s t e d e s y yo, dice el r e f r á n que con
verlo b a s t a .
L a c a r t a d e c o n v i t e e m p i e z a así:
«En Madrid donde resido,
Entre octavas del Ariosto,
Y no el veintiuno de Agosto,
Este engendro he producido.»
B i e n que engendro. ¡T es u n e n g e n d r o p a r -
ticular!... lo c u a l n o d e j a de ser u n caso n u e -
248 BIPIOS
e n t e n d e r de t r e s ó c u a t r o m a n e r a s d i s t i n t a s ,
y l u e g o , n o se e n t i e n d e n de m a n e r a n i n g u n a .
Volviendo al 21 de A g o s t o , n o t a r á n u s t e -
des q u e , á p e s a r de ser u n ripio m u y feo, casi
n o es t a n feo como el de las octavas d e
el a u t o r Orlando.
P o r q u e éste n o se s a b e p o r q u é n i p o r d ó n -
de h a v e n i d o , m i e n t r a s que el v e i n t i u n o d e
A g o s t o t i e n e y a a l g u n a r a z ó n d e ser, a u n q u e
sea m a l a , q u e sí lo es; l a d e c o n c e r t a r con
el a u t o r d e Orlando.
T digo q u e es m a l a , p o r q u e , a p a r t e de ser
u n a simpleza el a n d a r b u s c a n d o e n los versos
palabras consonantes, vengan ó no vengan á
pelo, n i a u n a d m i t i d a e s t a simpleza h a b í a n e -
cesidad de s a c a r d e su c a s a y obligar á h a -
cer u n viaje de c u a t r o m e s e s á ese d e s g r a c i a -
do d í a v e i n t i u n o de A g o s t o .
Si D . J u a n M a n u e l c r e í a i n d i s p e n s a b l e
c o n v i d a r á A r i o s t o á su c e n a ( a u n q u e n o se
lo h a de h a b e r a g r a d e c i d o ) , ¿qué m e j o r q u e
h a b e r l e ofrecido lisa y l l a n a m e n t e u n vaso de
mosto? ¿ C u á n t o m á s a d e c u a d o c o n s o n a n t e e r a
éste q u e n o el m e s de A g o s t o , t r a t á n d o s e de
u n a cena, y siendo e n i n v i e r n o por a ñ a d i d u r a ?
P o r q u e , a u n c u a n d o e n el i n v i e r n o no suele
h a b e r m o s t o , t a m b i é n al vino f o r m a l se le
l l a m a m o s t o por e x t e n s i ó n , p o r q u e lo fué e n
su d í a .
L o m i s m o que á a l g u n o s a c a d é m i c o s f o r -
m a l e s se les p u e d e l l a m a r p o r la m i s m a figu-
250 RIPIOS
r a m a l o s p o e t a s ; p o r q u e lo f u e r o n e n sus j u -
ventudes.
Y a d e m á s lo c o n t i n ú a n s i e n d o .
P e r o dejándonos de digresiones, no estará
de sobra decir á u s t e d e s que se h a s u s c i t a d o
u n a d i s p u t a , casi u n c e r t a m e n , e n t r e los a c a -
démicos, sobre cuál es m e j o r de e s t a s dos r e -
dondillas; l a copiada del de l a P e z u e l a ó e s t a
o t r a m u y p r i m a v e r a l y m u y conocida:
«Hermoso jardín es este.
¡Calla! Una estatua... Es Minerva...
¡Y cómo crece la hierba
Con este viento Sodoeste...»
L a s opiniones h a n e s t a d o divididas, y el
caso n o e r a p a r a m e n o s ; m a s al fin p a r e c e q u e
p o r a g r a d e c i m i e n t o al conde q u e les dio d e
c e n a r , los esplendorosos s e ñ o r e s h a n decidido
el caso e n favor de l a p r i m e r a r e d o n d i l l a p e -
zolana.
D e l a primera corresponde pasar á la se-
g u n d a , y y a es h o r a ; p o r q u e y a l a p r i m e r a
nos h a o c u p a d o u n r a t o b i e n g r a n d e .
Y v e a n u s t e d e s lo q u e son l a s cosas, y los
g e n e r a l e s en v e r s o .
G e n e r a l m e n t e se dice q u e el m é r i t o de los
b u e n o s escritores consiste e n decir m u c h o e n
pocas p a l a b r a s .
P u e s b i e n : el conde d e C h e s t e , n o diré yo
que e n pocas p a l a b r a s d i g a m u c h o .
Pero da que decir.
D e s c a n s a d o como debió q u e d a r l e al s e ñ o r
ACADÉMICOS. 251
conde el e n t e n d i m i e n t o d e s p u é s d e h a b e r
producido el engendro de a t r á s , c o n t i n ú a :
«El cual...»
E s t e el cual n o se sabe á p u n t o fijo si es
M a d r i d , ó si es A r i o s t o , ó si es A g o s t o , ó si es
el e n g e n d r o del conde de C h e s t e . P e r o d e m o s
p o r s u p u e s t o q u e sea el e n g e n d r o , y s i g a m o s :
«El cual recordaros debe
Que el martes, ápie ó en coche...»
E s t e inciso d e ápie ó en coche es m u y i m -
p o r t a n t e , es decir, m u y ripio, como l u e g o v e -
r á n u s t e d e s . Se a d i v i n a q u e va á v e n i r l a n o -
che. M á s q u e a d i v i n a r l a , se la ve v e n i r .
P e r o a d e l a n t e ; p o r q u e si d a m o s e n r e p a r a r
e n p e q u e n e c e s , el análisis d e l a c a r t a d e l
c o n d e va á d u r a r medio a ñ o . A d e l a n t e :
«El cual recordaros debe
Que el martes á pie ó en coche,
A las siete de la noche
( T a vino l a n o c h e ) .
Vengáis á mi Parasceve...»
L a p a l a b r a n o es a d e c u a d a , p e r o a l conde
le p a r e c i ó e r u d i t a , y , p o r si n o e n c o n t r a b a
m e j o r o c a s i ó n de e n c a j a r l a , l a e n c a j ó a q u í .
«Y que hoy suena mi almirez
En la calle de Pizarro,
Donde lo ha mudado el carro,
Junto á la esquina del Pez.»
¡Buen pez e s t á el conde! H a b r á creído él
q u e i b a n á e x c l a m a r a q u í los l e c t o r e s y co-
mentaristas.
252 n ipi o s
P e r o se equivoca. P o r m i p a r t e n o e s t o y
d i s p u e s t o á l l a m a r á su excelencia fez sim-
p l e m e n t e . E n t o d o caso s e r á u n pez con e s -
quinas.
P o r lo d e m á s , el a l m i r e z d e l conde debe
ser u n a l m i r e z m u y g r a n d e , quizá m a y o r q u e
su f a l t a de n u m e n ; como q u e h a sido m e n e s -
ter u n carro para mudarle.
Y la v e r d a d es q u e u n a l m i r e z colocado e n
u n o de esos e n o r m e s c a r r o s de m u d a n z a s y
v i a j a n d o de i n c ó g n i t o de u n a calle c u a l q u i e r a
á l a calle de P i z a r r o , n o d e j a d e ser u n a i m a -
g e n p o é t i c a de p r i m e r o r d e n .
N o m e n o s p o é t i c a es l a i d e a de l l a m a r á
c o m e r á los a c a d é m i c o s á son de a l m i r e z .
¡Ya, ya!
Si como es m o d e r a d o i m p e n i t e n t e y casi
i r r e s p o n s a b l e el señor conde, f u e r a p r o g r e -
s i s t a , y, á p e s a r de serlo, p r o g r e s a r a , p a r a el
a ñ o q u e v i e n e l l a m a r í a á sus h e r m a n o s á ce-
n a r á son de c a l d e r o .
P a s e m o s por e n c i m a de o t r a r e d o n d i l l a , u n
si es n o es m á s m a l a q u e las t r e s a n t e r i o r e s ,
e n la q u e , p a r a p o d e r decir i m p u n e m e n t e q u e
el p u e b l o es católico, p i d e p r e s t a d o u n cólico
á la medicina, y detengámonos en la quinta,
q u e dice:
c o l u m n a m u y a n c h a , y allí r e s u l t a n las r e -
d o n d i l l a s del conde t a n i g u a l e s y t a n h e r m o -
sas (á l a simple v i s t a , se e n t i e n d e ) , q u e p a -
recen adoquines nuevos.
H e c h a esta observación, vamos adelante
p o r el e m p e d r a d o .
E n la siguiente piedra, labrada en forma
de c u a d r i l á t e r o , r e n i e g a el conde de l a fe de
B a l t a s a r de A l c á z a r , d e s p u é s de h a b e r r e -
n u n c i a d o á su i n s p i r a c i ó n p o é t i c a , como d o n
S i m p l i c i o á la m a n o de d o ñ a L e o n o r , y dice:
C o n q u e l a m o r c i l l a r e p i t e ¿eh? L o q u e r e -
p i t e es l a poesía de u s t e d , señor c o n d e . Caso
de que sea poesía, q u e n o lo es s i n o e n el
s e n t i d o m á s i n n o b l e de l a p a l a b r a .
ACADÉMICOS. 255
V a y a . A l l á va o t r o r e g ü e l d o poético de su
excelencia:
«En su lugar un pescado
Del mar ó s i n o de balsa...»
E s v e r d a d ; ó sino de r í o . Sólo que el río n o
c o n c e r t a b a con l a salsa que viene d e t r á s e n for-
m a d e c o n s o n a n t e y q u e s i e n d o salsa a d e r e -
z a d a p o r el conde, dicho se e s t á q u e h a d e
ser u n a salsa m u y sosa.
D e s p u é s e n t r a el conde, sin salir p o r su-
p u e s t o d e los a d o q u i n e s , á r e f e r i r u n a d i s c u -
sión h a b i d a en la A c a d e m i a e n t r e D . M a n u e l
C a ñ e t e y D . M a n u e l Silvela sobre l a defini-
ción d e l a cacerola.
L a s r e d o n d i l l a s e n q u e e s t a discusión d e s -
cribe el conde, son m u y m a l a s ; p e r o la d i s c u -
sión creo q u e fué peor, si c a b e , que escasa-
mente quepa.
E l m á s m i n i s t r o de los dos M a n u e l e s p a -
rece que d i s e r t ó l a r g o y t e n d i d o sobre l a ca-
cerola, v o m i t a n d o (estilo poético del de C h e s -
t é ) , t a l a b u n d a n c i a de n o t i c i a s desconocidas
que el m i s m o D . A n t o n i o Cánovas se m e d i o
a s u s t ó y dijo al a c a d é m i c o que e s t a b a á s u
l a d o : ¡ H o m b r e ! ¿Haz vizto q u é e r u d i t o ez ezte
tontoP
E s imposible s e g u i r al conde a d o q u í n p o r
a d o q u í n e n t o d a su poesía c u l i n a r i o - p e d r e s c a ,
p o r q u e es m u y l a r g a . V o y á concluir c o p i a n -
do l a ú l t i m a r e d o n d i l l a , que dice así:
«Mas la pintura galana (¿?)...
.256 RIPIOS
E l octavo... n o l e v a n t a r falso t e s t i m o n i o n i
m e n t i r , señor c o n d e .
«Mas la pintura galana
Que os hago, me pone enfermo...»
l í o es e x t r a ñ o . P e r o si a l conde le p o n e
e n f e r m o , figúrese lo que n o s p a s a r á á los lec-
t o r e s q u e no somos de l a A c a d e m i a .
«Mas la pintura galana
Que os hago, me pone enfermo...
Las diez van á dar; me duermo:
Quédese para mañana.»
No hay inconveniente.
Y mejor todavía que p a r a m a ñ a n a , para
nunca.
E s de n o t a r que el c o n d e - a c a d é m i c o se h a
dormido una hora y algunos minutos antes
q u e B a l t a s a r de A l c á z a r .
P e r o p o r eso n o h e m o s de r e ñ i r l e .
De ninguna manera.
A u n q u e se h u b i e r a d o r m i d o su excelencia
u n poco m á s t e m p r a n o , n a d a h u b i e r a p e r d i -
do la l i t e r a t u r a .
XXII.
CONCLUSIÓN.
N o d e j a r á d e h a b e r l e c t o r e s compasivos
que h a y a n encontrado estas críticas d e m a -
siado acerbas. Mas para que reformen su j u i -
cio y las t e n g a n p o r j u s t a s , yo les r u e g o q u e
c o n s i d e r e n l a e n o r m i d a d d e los d e s a t i n o s c r i -
t i c a d o s . Y si n o es b a s t a n t e , c o n s i d e r e n t a m -
b i é n q u e los a c a d é m i c o s , q u e h a n h e c h o l a
c a r r e r a p o r l a l i t e r a t u r a , y se h a n s u b i d o á los
p u e s t o s m á s a l t o s a p a r e n t a n d o condiciones
q u e n o t i e n e n , y f a b r i c á n d o s e allá e n t r e ellos
reputaciones convencionales, no merecen que
n a d i e les t e n g a l á s t i m a . Stulta est clementia,
como dijo J u v e n a l (1) stulta est clementia cum
tot ubique vatibus occurras... lo cual q u i e r e d e -
cir q u e es u n a t o n t e r í a c o m p a d e c e r s e d e s e -
mejantes poetastros.
También h a b r á lectores m a l pensados q u e
(1) SatyraX.
17
258 RIPIOS
c o m p a r a n d o el n ú m e r o t o t a l de a c a d é m i c o s ,
q u e es d e t r e s d o c e n a s , con el n ú m e r o de l o s
c r i t i c a d o s a q u í , q u e a p e n a s p a s a de u n a , m e
t a c h e n de p a r c i a l y de i n j u s t o . P a r a p r o b a r l e s
q u e n o lo soy, n e c e s i t o explicarles l a s e x c e p -
ciones.
C o r r e como v e r d a d e n t r e l a p o b r e g e n t e
campesina, que para comer u n a culebra sin
que h a g a daño, es m e n e s t e r cortarla c u a t r o
dedos p o r l a cabeza y c u a t r o p o r l a cola.
A s í h e q u e r i d o yo p r e p a r a r l a c u l e b r a a c a -
d é m i c a a n t e s de a d e r e z a r l a p a r a s e r v í r s e l a al
público.
E n p r i m e r l u g a r , l a h e c o r t a d o los c u a t r o
d e d o s p o r l a cabeza, s e p a r a n d o los c u a t r o
académicos siguientes:
1.° D O N JOSÉ ZORRILLA. D e e s t e ilustre
p o e t a n o t e n í a n a d a q u e decir: H e e s c r i t o su
b i o g r a f í a c r í t i c a p a r a l a g a l e r í a de Celebrida-
des Contemporáneas, y allí h e j u z g a d o l e a l -
m e n t e s u s o b r a s . A l l í p u e d e el q u e lo d e s e e
conocer m i juicio sobre el p o e t a e s p a ñ o l y
cristiano.
2° D O N RAMÓN D E CAMPOAMOR. T a m b i é n
es v e r d a d e r o p o e t a , a u n q u e de d i s t i n t a í n d o l e .
D e r r o c h a el i n g e n i o y l a g r a c i a e n sus versos
q u e son m u y h e r m o s o s . ¡Ay! O j a l á q u e el f o n -
do de s u s composiciones f u e r a s i e m p r e t a n
s a n o como es b e l l a l a f o r m a .
L a m a r t i n e dijo: «Toda p o e s í a q u e n o se
resuelve e n filosofía, n o es m á s q u e u n j u -
ACADÉMICOS. 259
g u e t e . T o d a filosofía q u e n o se t r a s f o r m a e n
s a n t i d a d , n o es m á s q u e u n sofisma.»
Don R a m ó n de Campoamor, cumple perfec-
t a m e n t e l a p r i m e r a p a r t e de este canon; p e r o
n o suele c u m p l i r t a n p e r f e c t a m e n t e l a s e g u n -
d a . L a poesía de d o n R a m ó n de C a m p o a m o r ,
s i e m p r e .se resuelve e n filosofía; p e r o su filo-
s o f í a n o se t r a s f o r m a e n s a n t i d a d s i e m p r e .
N o es a n t i c a t ó l i c o , n o es s e c t a r i o de l a i r r e -
l i g i ó n n i de l a i m p i e d a d , p e r o p o r n o r e n u n c i a r
á t a l ó cual o c u r r e n c i a g r a c i o s a y a g u d a , a p a -
rece e n ocasiones u n poco verde, e n ocasiones
u n poco escéptico. Se lo h e c r i t i c a d o m u c h a s
veces, p e r o n o a c a b a d e e n m e n d a r s e . '
3.° D O N EMILIO CASTELAE. Tiene mucho
t a l e n t o y sabe m u c h o . N o h a escrito versos,
á lo m e n o s y o n o los h e v i s t o . E s c r i b i e n d o e n
p r o s a n o es p u r o del t o d o , p e r o como o r a d o r
n o h a y q u i e n le i g u a l e . E x t r a v i a d o e n su j u -
ventud, comenzó poniendo sus grandes facul-
t a d e s al servicio de l a d e m a g o g i a . C u a n d o al
g o b e r n a r tocó los t e r r i b l e s r e s u l t a d o s p r á c -
ticos de su m a l a d o c t r i n a , t u v o l a s i n c e r i d a d
d e confesar su e r r o r . D e s d e e n t o n c e va r e c o -
g i e n d o velas y c a m b i a n d o de r u m b o . ¿ L l e g a r á
a l p u e r t o de la v e r d a d ? ¡Dios lo h a g a !
4.° D O N CEISTINO MAETOS. O t r o g r a n o r a -
d o r político, p u e s t o t a m b i é n al servicio d e los
e r r o r e s l i b e r a l e s . T a m p o c o h a escrito v e r s o s .
A d e m á s , n i éste n i los otros t r e s a c a d é m i c o s
a n t e r i o r e s , h a n t o m a d o e n serio el oficio.
260 RIPIOS
P o r el otro lado, por la p a r t e opuesta, t a m -
bién, h u b o q u e c o r t a r á la c u l e b r a a c a d é m i c a
otros cuatro dedos.
CÓMELE KAN, PIDAL (el m a y o r ) , el c o n d e de
CASA VALENCIA, D O N FRANCISCO FERNÁNDEZ T
GONZÁLEZ... ¿Qué i b a yo á decir de estos c u a -
t r o a c a d é m i c o s , si n o se les conoce o b r a n i n -
g u n a , n i h a n h e c h o n a d a , n i b u e n o n i malo?
Al p r i m e r o , dice el s e ñ o r C a s t e l a r q u e fui
y o q u i e n le llevó á la A c a d e m i a , y lo dice p o r -
q u e sabe q u e le l l e v a r o n C á n o v a s y sus a m i -
gos p o r odio n o m á s á m i h u m i l d e p e r s o n a ,
p o r q u e fue el que les sirvió p a r a firmar c o n
e l b a r b a r i s m o d e Quintilius los a r t í c u l o s q u e
confeccionaban hace tres años Tamayo, Ca-
ñ e t e , D . A u r e l i a n o , y el m i s m o D . A n t o n i o
p a r a d e f e n d e r el Diccionario c o n t r a m i s c e n -
suras.
A l s e g u n d o , le h i c i e r o n a c a d é m i c o p o r q u e
lo h a b í a sido su p a d r e D . P e d r o J o s é P i d a l , y
él n o q u e r í a ser m e n o s .
A l t e r c e r o , le hizo a c a d é m i c o el m i s m o que
le h a b í a h e c h o m i n i s t r o , D . A n t o n i o C á n o v a s ,
s u c u ñ a d o , c u a n d o n o lo e r a t o d a v í a .
A l c u a r t o n o se s a b e p o r q u é le h i c i e r o n
a c a d é m i c o , quizá p o r q u e n o h u b i e r a o t r o
pretendiente.
S e p a r a d o s estos ocho a c a d é m i c o s , c u a t r o
por delante y cuatro por detrás, quedaban
v e i n t i o c h o , de los cuales h e e s t u d i a d o los
t r e c e s i g u i e n t e s : M e n é n d e z P e l a y o , P i d a l (el
ACADÉMICOS. 261
m e n o r ) , C a ñ e t e , F e r n á n d e z G-uerra, E c h e -
g a r a y , M a d r a z o , Silvela (el m a y o r ) , V a l e r a ,
Cánovas, Catalina, Balaguer, N ú ñ e z de Arce
y el c o n d e d e C h e s t e .
D e los o t r o s q u i n c e . . . . l a v e r d a d es q u e
debí s e p a r a r t o d a v í a p o r l a p a r t e ú l t i m a a l
ingeniero D . Eduardo Saavedra y á don
E d u a r d o B e n o t , a m b o s desconocidos e n el
r e i n o l i t e r a r i o , q u e n o sé p o r q u é se b a d e
llamar siempre república.
T también debí haber separado por la par-
t e de la cabeza á D . Gabino Tejado, al padre
M i g u e l M i r (S. J . ) , á D . F r a n c i s c o Silvela y
a u n á D . P e d r o A n t o n i o de A l a r c ó n , p o r
a q u e l l o de q u e favorabilia sunt amplíemela.
E l p r i m e r o , el señor T e j a d o , escribió versos
en su j u v e n t u d no buenos del todo; pero m e -
r e c e p e r d ó n p o r q u e es u n g r a n p r o s i s t a . H a
escrito m u c h o s y e x c e l e n t e s a r t í c u l o s e n g a -
lana prosa, y siempre en defensa de la causa
d e l a v e r d a d , lo q u e es m i e l sobre h o j u e l a s .
E l p a d r e M i r n o h a escrito versos. E s c r i b e
u n a p r o s a m u y c o r r e c t a , p e r o u n poco a r t i -
ficial y a r c a i c a : se r e v e l a e n ella d e m a s i a d o
trabajo y demasiado estudio.
D . F r a n c i s c o Silvela, b u e n a b o g a d o y b u e n
©rador político; i n t e n c i o n a d o y frío como él
solo. N o h a escrito v e r s o s . E n p r o s a t a m p o c o
sé q u e h a y a h e c h o m á s q u e el e s t u d i o s o b r e
las cartas de la Venerable A g r e d a que está
b i e n e s c r i t o . N o es o b r a q u e revele u n e s c r i -
262 RIPIOS
t o r de profesión con e s t i l o p r o p i o , p e r o es
o b r a f o r m a l y d i s c r e t a , como d e u n h o m b r e
d e t a l e n t o ; y a u n q u e n o e s t á e x e n t a de f a l -
t a s , n o m e r e c e ser c r i t i c a d a e n b u r l a s .
D . P e d r o A n t o n i o de A l a r c ó n a n t e s de e n -
t r a r en la Academia era u n escritor m u y
a m e n o , de i m a g i n a c i ó n l o z a n a , de m u c h o i n -
g e n i o y d e estilo, a u n q u e n o d e l t o d o castizo,
b a s t a n t e a g r a d a b l e . Sus novelas c o r t a s y sus
viajes se l e e n con d e l e i t e . Gomo p o e t a t a m -
b i é n es m u c h o m e j o r que dos p o r lo m e n o s de
los t r e s q u e h a escogido el señor Boris d e
T a n n e m b e r g p a r a l a t e r n a de p o e t a s m e n o r e s .
D e s p u é s de e n t r a r e n l a A c a d e m i a se c o n t a -
g i ó , se a m a n e r ó , q u i e r o decir, y h a c í a u n a
p r o s a t a n l l e n a de p a r é n t e s i s , q u e r e s u l t a b a
ininteligible. A h o r a está enfermo, y pido á
D i o s que le dé s a l u d si le c o n v i e n e .
E n lo q u e q u e d a del c u e r p o d e l a c u l e b r a
a c a d é m i c a d e s p u é s de e s t a s ú l t i m a s s e g r e g a -
ciones, t e n e m o s á D . M a n u e l del P a l a c i o ,
a c a d é m i c o n u e v e c i t o . N o es u n p o e t a como
Z o r r i l l a ó C a m p o a m o r , p e r o es p o e t a . H a
escrito m u c h o s versos q u e v a l e n poco, pero
t i e n e composiciones m u y e s t i m a b l e s . M á s q u e
p o r l a i n s p i r a c i ó n se h a d i s t i n g u i d o p o r el
ingenio.
El señor C a s t r o y S e r r a n o n i es p o e t a n i
como p r o s i s t a es n o t a b l e , p e r o n o es m a l o .
E l duque de Bivas y D . Leopoldo Augusto
de Cueto, son u n p a r de m a l o s p o e t a s de p r i -
ACADÉMICOS. 263
mer orden; pero ya llevaron n n a b u e n a carda
e n el l i b r o d e los Hipios Aristocráticos, y no
h a b í a n e c e s i d a d g r a v e d e volverlos á c a r d a r
a h o r a . V e r d a d e s , q u e t a m b i é n el conde d e
C h e s t e h a b í a sido j u z g a d o allí y h a v u e l t o
á llevar a q u í o t r o rifi-rafe; p e r o n o es lo m i s -
m o , p o r q u e el c o n d e d e C h e s t e es n a d a m e n o s
que Director de la Academia, y preterirle
p o r e n t e r o e n u n l i b r o d e RIPIOS ACADÉMICOS
hubiera producido escándalo.
D . B e n i t o P é r e z Graldós, h a t e n i d o m u c h a
vocación d e a c a d é m i c o . T a n t a , q u e d e s p u é s
de h a b e r sido u n a vez c a n d i d a t o y h a b e r
sido p o s p u e s t o á C o m e l e r á n ¡á C o m e l e r á n !
t o d a v í a e n t r ó e n l a A c a d e m i a . ISTo es p o e t a
n i p r e s u m e d e t a l , y a u n p a r a p o d e r califi-
carle d e n o v e l i s t a h a y s u s m á s y s u s m e n o s .
L o s l i b e r a l e s le h a n a l a b a d o m u c h o , p o r q u e
t i e n e algo d e i n t e n c i ó n a n t i c a t ó l i c a .
Tamayo y B a r r a n t e s tienen en sus obras
m u c h o s ripios y m u c h o s p l a g i o s ; y R u b í . . . n o
se d i g a . Y o n o sé cómo p u d o p a s a r p o r p o e t a
allá e n s u s t i e m p o s . A u n q u e t a m b i é n p a s ó
Camprodón, y también hubiera entrado en la
A c a d e m i a si h u b i e r a t a r d a d o e n m o r i r s e .
Estos últimos bien merecían cada u n o su
a r t í c u l o ; p e r o y a n o c a b e n m á s e n este t o m o .
¿ H a r é o t r o p a r a ellos? Q u i z á s í , quizás n o ,
¿quién sabe?
M e r e c e r es v e r d a d q u e lo m e r e c e n ; p e r o
n o creo q u e e s t é escrito e n n i n g u n a p a r t e
264 BIPIO S
q u e yo p r e c i s a m e n t e h a y a d e c o r r e g i r t o d o s
los r i p i o s .
¡Bah! S i yo, débil m o r t a l , h u b i e r a de flage-
l a r á t o d o s los q u e h a n e s c r i t o y e s c r i b e n d i s -
p a r a t e s , p r o n t o se m e g a s t a r í a n l a s discipli-
n a s y l a fuerza p a r a m a n e j a r l a s .
C o m o q u e del j e f e de los dioses dij«
Ovidio:
FIN.
Í N D I C E .
Pájrinas.
1 5
n 17
in 29
IV 37
V 49
VI *. 61
VH 75
VLLT 89
IX 97
X 109
XI 123
XH 137
XUI 147
XIV 159
XV 171
XVI 183
XVII 191
XVHI 203
XIX 217
XX 229
XXI VBBBOS E N CAZUELA 245
XXII CONCLUSIÓN 257
PROTESTA.
Si a l g u n a cosa a p a r e c i e s e e n e s t e l i b r o
c o n t r a r i a á l a fe católica ó á l a s b u e n a s cos-
tumbres, téngase por n o escrita.
E L AUTOR.
Se acabó de imprimir este libro
en Madrid, en casa
de José Cruzado,
el 14 de Mayo
de 1890.