Está en la página 1de 368

U N IV E R S ID A D N A C IO N A L M A Y O R D E S A N M A R C O S

AUDI V\

Santiago Tácunan B onifacio

L im a - 2000
ARCHIVO
SEMINARIO DE HISTORIA
■SO Sái ANDINA - UNMSM.

H IST O R IA D E L D ISTR IT O
D E C O M AS
DESDE SUS A N TEC ED EN TES PR E H ISPÁ N IC O S
HASTA LO S P R IM E R O S AÑOS DE FUNDACIÓN
H IS T O R IA D E L D IS T R IT O D E C O M A S
Santiago T ácu n an B o n ifa c io ■

L IM A 2 0 0 0
S em in ario de H isto ria R ural A n d in a - J N M S M
A ndahuaylas 3 4 8 - L im a 1

CARÁTULA : Ju an Z á ra te C uad rado


IM P R E S IÓ N : M ig u el P in to H u a rach a
D IB U JO S : C arlo s R o jas F e ria .
A s á s padres (Basitia y Apa rielo).,
a m is hem iarias (M aría, Pfelida y
B eateia) y sobrinos (Jessfca,
P atricia. Jo sé C arlos y G racia)
d e quienes, a diario r e d I » A i^ a s :
p ara seguir ^f^elaírte,,..;
ARCHIVO
SEMINARIO. DE HISTORIA
ftU B Á t ANDINA - ÜNM SM .
ÍNDICE

PRÓ LO G O

IN m O D U C C ÍÓ N

Fág.
C A P ÍT U L O I
D E S C R IP C IÓ N D E L E S P A C IO F ÍS IC O Y G E O G R A F IC O

i e l c l i m a ................. .................................................................... 2
1. P iso s ecológicos
2. Los valles

R E L B ÍQ C H U L Ó N ..................................................... ...................... 4
1. V a lle s del río C hilló n
2. R ecu rso s alim enticios ,
3. E co n o m ía c o steñ a

C A P ÍT U L O I I C '; "" '. . ‘J'V“V '/


É P O C A P R E H IS P Á N IC A

L O C U P A C IO N E S H U M A N A S E N EL
VALLE D E C Á R á B A Y U X ).................................... ....... ..." .....15
1. Etapa, Lítiea
2 . E tapa A rcaica
3. H orizonte T em prano
4. M erm edio. T e m p a n o
5. H orizonte M ed io
6. Interm ed io T ard ío
7. H orizonte T ard ío
C A P ÍT U L O r a
É P O C A C O L O N IA L

I E L V ALLE D E CAILAB á Y LLG


V IS T O P O R LO S C R O N IS T A S ........................................................ -42

iL PR IM ER O S A Ñ O S D E C O N Q U IS T A .................................... .,...4 8
1. S itu ació n dem ográfica
2, P rim eros orden am iento s económ icos
3. L os prim eros encom enderos
4, Las red u cc io n es indígenas

Iff. LA S H A C IE N D A S E N E L V ALLE
D E C A R A B A lfL L O ........'
1. U n id ades pro d u ctiv as
2. L as hacien d as y su s funciones
3. E stru ctu ra interna
4. P ro d u cio s e lab o rad o s
5. Funcionam iento

TV. LA IR R IG A C IÓ N E N E L V A L LE
D E C A R A B A Y L L O ....................... ......................................................85
1. A n teced en tes p reh isp ám eo s
2. É p o ca colonial
3. El rieg o com o m é to d o de cu ltivo
4. C astig o s y sancio nes
5. R eclam o s y denuncias

.V . L A H A C IE N D A C O M A S ¿ v. ó .V u . i ÍD 1
1. O rig e n 1
2 . Fanegadas de cultivo
3. A rra id a ta rio s
4. A m old am iento
5. C a íd a d é l a s p en sio n es \
6. F u erzas p ro d u ctiv as v
7. P ro d u cció n
8. V in culació n con o tra s hacien d as

H
VI. L A H A C IE N D A C O L L IQ U E ........................................ .126
1. O rigen
2. F an eg ad a s de cultivo
3. L inderos
4. C uentas: censos, capellanías, buenas m em orias
J . F u erzas prod u ctiv as
6. P ro d u cció n

C A P ÍT U L O IV
É P O C A R E P U B L IC A N A

1 S IT U A C IÓ N D E L A S H A C IE N D A S
C O M A S Y C O L U IQ U E ................................................ .................1«5
1. A nteced en tes socio -eco n ó m ico s
2. H acien d a C om as
3. H acie nda C o lliq u e

É C R ÉC 3M IEN TO i m í O C í R Á F l C O ........... ................................. 187


1. C au sas: C ifras

EL F U N D A C IÓ N D E L D IS T R IT O D E C O M A S .......................... 195
1. A nteced en tes
2. Invasió n,de las h acien d as C om as y C ollique
3. C reació n p o líbica
4 . N u e v a s invasiones

C O N C L U S IO N E S
ANEXOS
FUENTES DOCUM ENTALES
B IB L IO G R A F ÍA G E N E R A L

III
PRÓ LO G O

L a histo rio g rafía p eru an a m ás re c ie n te tiene m otiv aciones y


m eto d o lo g ías q u e no eran la s de ha,ce apenas d o s décad as. Q uizás
jxsrque entre ta n to han ocurrid o cam bio s so c ia le s g eneralizados que
áféctah- S acom posicion social de e stu d ian te^ pro fesares o historiadores
activos; así com o e! futuro qué pueden esperar com o guapos ó personas.
L os d iv e rso s grados d é co n cien cia d e esta- s itu a c ió n em pieza» a estar
refle jad o s en la elecció n de los te m as y ei m o d o de tratarlo s;' En la
investig ación de Santiago T ácunan el p ersonaje central es u n p o p u lo so
distrito lim eño co n una historia ap aren te detrás suyo de no m ás de tres
d écad as. U n distrito que es la resid en cia d el propio historiador, su
escenario vital, el sitio de sru fam ilia, u n lugar p a ra ser explicado y que
so lo p u ed e serlo a trav és del tiem po.

A. p artir de esa. m otivación el historiador tiene que hacer histori


y ta m b ién algo m ás. E sta investig ación p o r eso insum e ciatos
arq u eo ló g ico s y d e a n tro p o lo g ía ju n to con la recopilación docum ental
y las in fo rm a d o n e s e sta d ístic a s m ás recientes.

L o q u e surge de su le ctu ra no es tanto u n a su cesió n de ép ocas;


porq u e el efe de !á investigación son lo s p roblem as de vivienda, trabajo,
inquietu des, c u lto s religio sos, etc.

C om as, es un esp acio ejem plar. Sus prim eras o cupacio nes
arq u eo ló g icas reg istrad as fueron del tipo corau nal/sefiorial p a ra luego
co n v ertirse en h acien d a co ran te d. v á re b a t o y en p ro p ied ad p o p u lar
in d iv id u alizad a en el cu rso de este siglo. S obre su esp acio h m
convergido, com o ío dic e T acunan, c o n i s t e s m ig rato rias signadas
frecu en tem en te p o r la vio lencia : aym aras y quechuas- so b re yungas,
esp añ o les so b re to d o s ello s y po r encim a nuev am en te la. p resencia

V
p o p u lar. A sí evolu cio n ó u n p ro ceso cultu ral segm en tado p o r ap o rtes
extem os y te n d en cia s secu la res p ro p ia s ac o rd e s d e algún m o d o coa
diferentes circuitos geo p o lítieo s.

N a d ie p u ed e p riv ileg iar cualquiera, de los cu atro cap ítu lo s


d iseñ ad o s p o r Santiago T ácunaa. Quizás» ski em bargo la S e d a c ió n del
distrito d e C om as siendo lo últim o vendría a s e r lo prim ero; y a que sólo
p o r que. C om as es h o y un. distrito» nos interesa, sa b e r cuando fue
h acien d a o. te m p lo pre-inca.

E s p ro b ab le q u e la in v estig ación ele S antiago T áeunan so b re


C om as co n stitu y a en el fu tu ro u n m odelo que de se r .generalizado «os
p ro p o rcio n aría u n a h isto ria m unicip al de L im a de larga, duración. D e
este m odo cad a uno de esto s d istrito s p o p u lares fo rta le c e ría su p ro p ia
Identidad y au toestim a y estaría e n m ejo res condiciones para, diseñar m
p ro p ia acció n p o lítico -so cial.

P ab lo M acera

VI
INTRODUCCIÓN
I. F IM 3 Á M E N T A C IÓ N

H asta hace algunas d écadas, los d istrito s lim eños recién


fo ndados co m en zaro n a ex p erim en tar u n a serie de cam bio s q u e ponían
en p elig ro el d esarro llo y estab ilid ad d e Lim a trad icio n al. E s ta situ ació n
obligó a la s au toridades m unicip ales y g u b ern am en tales a b u scar
solu cio n es rápid as.

L o s p rim ero s esfu erzo s obtu vieron re su lta d o s negativ os, en


v ista de no consid erar a la p o b lació n ex isten te e n ella, com o un
elem en to activ o de so lu ción. S u p erad o este inconveniente, se d io p aso a
la organizació n d e la p o b lació n p a ra q u e de fo rm a o rd en ad a y
sistem ática, p articip e de los p lan es de desarrollo distrital.

A l p o c o tiem po d e in iciad a la labor. las au to rid ad es se dieron


c u en ta q u e lo s p o b lad o res, provenie ntes de d istinto s p u n to s del p aís, no
encontraban la zo s de in tegración e identificació n con su distrito.
A unque d iv erso s fueron lo s an álisis que se realizaro n te ta n d o de
en co n trar la s causas del problem a., el reso ltad o fin a l apuntaba al
d esconocim ie nto de la histo ria de! lu g ar en.clan.de viv ía»; así com o d e su
p ro p ia h isto ria co lectiv a y personal com o .fundadores resid en tes.

S e die ron v iso s de solu ción 'estableciendo en lo s program as


oficiales de enseñanza, u n cap ítu lo destin ad o ai estu dio de la histo ria
local. E sta b lece r s u dictado era só lo p a ite de la solución, p u e s al no
incentivas- la in v estig ación de las h isto rias distritales, los p ro feso res n ad a
o c a si n ad a pudiero n y p u ed en h ace r p a ra fom entar ei co nocim iento
h istó rico del distrito. E l escaso m aterial bib lio gráfico h a sid o y es uno
d e lo s gran d es in convem ente que se p resen ta en casi to d o s lo s'd istrito s
q u e conform a» la. gran Lim a.

C on la reco n stru cció n h istó rica del d istrito de Cormas (desde su s


an teced en tes prehisp án ieo s h a sta su s p rim ero s añ o s d e fundación)
in tentarnos estab lecer e l tip o de o cupació n o asentam iento s hu m an o s,
lo s g rupos y sus relaciones, y la descrip ció n y an álisis del desarrollo d e
la ..estructura-económ ica al. in terio r d e ella. E ste estu dio es el. punto .de
p a ttid a d e u n am bicio so .proyecto d e in v e stig a c ió n rm ltid is c ip tin a río
titu la d o H is to ria s D is trita le s , c u y o s resultados serv irán de m aterial
in fo rm a tiv o y-form ativo- en la s escu elas de cad a distrito .

: La. h isto ria -com o sabem os- es la b ase fijndam entai d e la


co n cien cia d e c u alq u ier co lectiv id ad o. grupo social en d iv e rsas escalas
(n a c ió n república,.-distrito,..).;. Los, p u eb lo s q u e lian d estacad o en la
h isto ria s o n lo s que m á s claram ente h a n tenid o u n a n o ció n p o d e ro sa d e
su p ro p io p a s a d o .. E l distrito de Corpas., a p e sa r d e h a b e r:alcanzado u n
g ran d esarro llo en pocos; años, a ú n , tien e m u c h o p o r hacer. La
g en eració n d e jó v e n e s que actualm en te h ab ita an e! distrito, es la
llamada, a h a c e r-re a lid a d las n u e v a s asp iracio n es y necesid ad es de u n
distrito, q u e avanza.. C onocien do su s an tecedentes h istó rico s podrán
dar^e. cuenta d el e sp íritu .'de lu c h a y progreso q u e tu v iero n io s prim eros
p o b la d o re s d el d istrito , p a ra así continuar co n serv an d o y .desarrollando
aq uel legado h istó rico .

I I , B A L A N C E B IB L IO G R Á F IC O ,

D e m anera especifica, y general podem os se ñ a la r que el presente


te m a d e / in v estig ació n h a sid o estu d iad o m u y ligeram ente. El
an teced en te más; c e rc a n o .se rem onta a 10 años atrás (1989). E l actual
A lcald e d e C om as A rm ilfo M ed in a C rac es, q u e p o r en tonces concluía
su te rc e r m andato co n secutiv o, p u b licó un libro titu la d o C o raass u »
p u e b lo eis. lu d h a ,.,. M á s q u e la histo ria distrital de C om as, es un
recu e n to d e j a s obras' realizad as durante su s dos p rim ero s p erío d o s de
g o b iern o d istrital (1981-1983 y 1984-1986) y el p lanteam iento de ob ras
p ro y ectad as p a ra su te rc e r p erío do (1987-1989). A iíos atrás (1983), el
m éd ico U Hses R eátegui R eáteg u i, escrib e u n a n o v ela (social, p o lític a y
literaria); titu la d a ...In v a s o re s ? , donde reg istra s u s v iv en cias y anécdotas
a f . l a d o . d e la prim era g e n era ció n de p o b lad o res que ocuparon, los
terrenos d en o m in ad o s P am p a de C om as,. H a c e d o s añ o s (1997) el

IX
hisí-oriacíor R aúl A dan aq u é V elásq u ez, p u b lic ó en el cu arto núm ero d e la
•revista-Nuev® SÉiafesfe, u n artícu lo titu la do "C aciques co loniale s d e S a n .
P edro de C arabayilo, L a reducció n, sais p u eb lo s y el origen del nom bre
de C om as", en donde p resen ta algunas sug eren cias referente a l o rig en
del topónim o C om as y an u n cia la p u b licació n de u n libro referente a k
etn o tó sto ria d e C arab ay ilo , que espeiannos con gran ansiedad. P o r
ú ltim o, lo s trab a jo s d e Ja c q u e s P o lem (1 9 8 7 ) S a n J u s b d e iA irig an d h o :
s u h is to ria y s u g e n te . Un. d is trito p o p u la r d e L lo sa e H ildebrando
C astro P o zo (1983) H is to ria A n tig u a d e l d is tr ito d e C a ra b a y ilo . Asi
co m o d iversos trab a jo s referen tes a la historia d el C allao, han sid o
to m ad o s e n cuenta como m o d elo s referen ciales.

D urante lo s últim os años, los distrito s p ro v in ciales d e l interior


d el p a ís, han in centivado la p u b licació n de v ario s trab a jo s referentes a
nuestxo te m a de investig ación, E l I F estiv a l del. Libro H nan canéfio
(1999), o rg an izad o p o r la M u n icip alid ad P ro v in cial de H uaneané
(Puno), tu v o com o g an ad o r al m aestro de escuela. Juan L u is : A y ala
L o ay z a con s u libro titu lad o E tooM sitoría d e H n a n c a n é , ón donde
p re se n ta u n a v isió n p an o rám ica de ese distrito, desd e la ép o ca
p rd h ísp án íca h asta la particip ació n del p o b la d o r Huancanerlo e n la gesta'
em ancip adora. P o r otro lado, el a u to r n o o lv id a las festiv id ad es
p o p u lares y religio sas, ni la,s su b lev acio n es y revueltas ay m aras en
ép o cas rep u b lican as. E n 1998, e l docente, p erio d ista y p o eta Silvio
H u ertas A se n d o s, p u b licó con el a u sp ic io del C on cejo P rovin cial d e
H uari s« libro titulado KiMkshut, P e r S Í ■m ltaral d e la c a p í to l d e
K oncliíifeo s, en la que re c o p ila u n a serie de e s c rito s 1 poéticos,
naíTaciones y testim onios d e p o b lad o res del callejón de C o n d u je os. >Io
o lv id a h acer u n recu en to y n u ev as p ro p u estas d e circu ito s Cultui'úJes y
tu rístico s de la zona. E se m ism o añ o, el C oncejo P rovin cial de H uari
au sp ició ía p u b licació n en su te rcera edición, Is monograma, titu la d a
H n s r i y C o n d íu c o s,. e sc rita originariam ente p o r el P ad re P resb ítero
S an tiag o M árq u ez Z o rrilla en 1946,. L a m o n o g rafía d escrib e en form a
-general los orígenes de la p ro v in cia de H uari y su d esairo llo durante l a
época, rep u b lican a. P o r otro lado, n o - o lv id a los bailes populares,
cu en to s y costu m b res de la zona. - - -
E ste b re v e an álisis bib lio gráfico n o s d e ja u » . panoram a
escasam en te estu d iad o en lo qu e resp ecta a n u estro tam a de
in vestig ación. A p e s a r de algunos inten tos p o r ap o y ar la p u b licació n d e
h isto rias d i g i t a l e s al .'ulterior del país» en lo s d istrito s de la capital
lim eñ a la situ a c ió n se m uestra, to talm ente diferente, aunque esperam os
que ello cam b ie en la m ed id a q u e to m em os co n cien cia de la impcntancia.
d el co n o cim ie n to -d e n u estro p asad o , pasado del cu al no só lo som os
H erederos sin o ta m b ién acto res en la construcció n de u n futu ro diferente.

'N inguno d e lo s trab a jo s q u e de m an era esp ecifica h an abordado


el estu d io de histo rias distritales, h a c e u s o o referen cia de la
docum entació n colo n ial que e ris te en d iv erso s arch iv os. E sto sucede
p o rq u e algunos n o estu dian ia ép o c a colonial, o tros p o rq u e sim plem ente
Ies re su lta u n a ta re a trab a jo sa (ubicació n, clarificació n, transcripción- y
an álisis h erm en éu tico ) y no se encuentran p rep arad o s ni eco n ó m ica ni
académ icaníeflte p a ra hacerlo .

L a e s c a s a h isto rio g rafía d esarro llad a so b re el t e n a , n o nos


sugiere n in g ú n p lan team ien to co ncreto a l respecto. . E n : este sentido,
consid eram os te n ec e sid a d de abordarla, d esd e u n a p e rsp e c tiv a d e Sarga
du ració n (desde -tiem p o s'p reh ísp án ic o s h asta los prim aros afías d e su
fo n d ació n ). D icha, p e rsp e c tiv a nos p erm itirá ¡apreciar los diferentes
cam bio s, que -pasaríais d esap ercib id o s en tiem p o s m ed ian o s y cortos,
ta le s com o lo s cam bio s p ro d u cid o s en et ord en geográfico y social,
com o co n secu en cia de la s constantes m ig racio n es ocurrid as durante-: la
d éca d a del '4 0 dei sig lo X X

IJX M O T IV A C IO N E S

N u estro interés p o r la histo ria del distrito d e C om as nace el añ o


de 1.994. E n aquel entonces cm^sálbamos el-te rc e r año de h isto ria en la
U niv ersid ad N acio n al M a y o r d e S an M arcos. A fin ales .de noviem bre
de ese m ism o añ o. tú v o n o s qu e p resen ta r « n a m onografía, s o b re L im a y
su s m onum ento s, así com o u n inform e heurístico so b re la
d o c u m e r to ió n co lo n ial referen te a la hacien d a C o m as u b icad a ten el
•'.•alie de Carabayllo. A m bos trab ajo s n o s sirv iero n p a ra ap ro b ar el cu rso
d e F u e n te s H istó rica s d e l P e r a (S iglos X V I-X V II-X V III), dictado pel­
e l h isto riad o r C arlo s Lazo, quien ai añ o sig uie nte n o s en carg aría k
ay u d an tía de cáted ra de k asig nació n en m enció n. E ste en cargo nos
p erm itió p a sa r m á s tiem p o en el A rchiv o G en eral d e la N ació n, lugar en
donde fu im o s aprendiendo y perfeccionándonos era eí correcto u s o y
¡manejo de la s distintas series docum entales. Y p o r otro lado, com pleta r
k in form ació n docum ental no sólo d e la h acien d a Com as, sino ta m b ién
k de C aÜ ique.

U n añ o desp ués (1995) y y a contando c o n el r e c a í d o


docum ental que la hacienda Com as había pertenecido a la Universidad
de San M arcos, el historiador A lejandro R e y e s reunió a u n grupo de
entusiastas alum nos e intentó proponer a. k s autoridades de la
U niversidad de S an M arcos, k n ec e sid a d d e em prender un estudio
a c e rc a de las propiedades urb an as y rurales p erten ecien tes a esta casa de
estu d io s (antecedentes, filiación, estad o d e ccKisenración y situ a ció n
legal actu al). '-Esta experiencia nos sirvieron para, ahondar y reafirm arlo
q u e un año atrás n o s p ro p u sim o s realtear siguiendo la s sugeren cias;del
historiador Carlos Lazo: la histo ria del distrito de Comas'.

El estu dio d e la s h aciendas C o m as y CoIHque responde á u n


acto académ ico y sentim ental. A cadém ico, p o rq u e el distrito de Comas:
se en cuentra fu n d ad o en lo s terrenos de la s h acien d as C om as y Coilicpie.
S entim ental, porque d esd e hace 4 0 años, alb erg a a m uchas fam ilias de
esp íritu p ro gresista provenie ntes d e distintos punio s del p a ís, incluyendo
a la mía.

La originalidad del estudio consiste en el em pleo exhaustivo de


fu en tes docum entales editas e in éditas, q u e n o s han permitido estab lecer
p o r m ás de tres sig lo s y m edio ios p ro p ietario s y arrendatario s de las
h aciendas C om as y Collique,. la estru ctu ra k te rn a de testas u n id ad es
p ro d u ctiv as, la actividad económ ica d esarro llad a a l interior de ella y la

xa
im p o rtan cia d e estas en el m e rc ad o lim eño. A sí corno lo s cam bios
p ro d u cid o s en el ord en geográfico y social, co m o co n secu en cia d e las
co n stantes m ig racio n es del in terio r del país, o cu rrid as desde h década
d e l '5 0 d el sig lo XX.

R eco n stru ir la h isto ria cfel distrito d e Comas,, resp o n d e a la


n e c e sid a d de crear, co n so lid ar y /o fo rtalecer la id en tid ad y co ncien cia
d istrital de lo s p o b la d o re s resid en tes en C om as. A sí com o d e incentivar
el c u id a d o del m ilenario p atrim o n io cultural ex istente en el distrito . E l
d esco n o cim ien to , es quiz ás u n a de la s excusas m ás com unes p ara
disculpar' n u e stra irresponsabilid ad. E n e ste sentido, esp eram o s p o n er al
alcan ce de t e m aestro s, p o b lad o res y estu d ian tes en general, la histo ria
d el d istrito d e C om as.

IV . H IP Ó T E S IS D E E S T U D IO

P r im e r a . Sobre el su elo d istrital-d e C om as, a lo largo <fei


tiem p o histó rico transísurrido, s e han su ced id o tres tip o s'p rio ritario s de
p ro p ie d a d territo rial: la com iraal/señ oriai durante el tiem po
p reh isp án ico ; !a señorial a lo largo del virreinato y lo s 130 prim ero?
añ o s de la rep ú b lica; y ¡a p ro p ie d a d p o p u lar individ ual d esd e los añ o s
'50 del presen te a la fecha.

S e g u n d a . La activ id ad eco n ó m ica re c to ra h asta lo s añ o s '50 de


la p re se n te cen tu ria fu e em inente m ente rural, (a g ra ria con lo s p re-in c as e
incas; ag ro p ecu aria y agroiníkistria] del siglo X V I a la p rim era m itad d el
siglo X X ; y u rb an o m an u factu rara y de se rv ic io s a p a rtir d e los añ os '5 0
ai presen te).

T e rc e ra . S obre el su elo -d e G om as h an co nvergido diferentes


c o m e n te s m ig rato ria s p o b la cio n ales q u e tu v iero n u n cará cter vio lento
en s u s orígenes: m ig ració n ay m ara-q u ech u a qu e s e i n c u s o so b re Sos
resid en tes orig inario s costeños; m ig ració n h isp a n a q ü s se so b rep u so a

XHI
lo s.; o cu p an tes q u e c ta a -s y m tra s ; y m ig ració n andino -m estiza que
desp lazó d e l territo rio a Sos propietario s crio llo s de ascen d en cia h isp an a.

C uarta. S obra el territo rio de C om as se d i o , u n p ro ceso


lá stó ric o c u ltu ra ! segm entado p o r lo s ap o rtes externos llegados co n los
g ru p o s . n ó g rato rio s in d icad o s. E n. to d o s los caso s , tu v o lu g ar un
m estizaje cu ltu ral co n p red o n ú n to <fe la cwitura tm y a n te .

: Q u in ta . S obre el espacio h istó rico del distrito de C om as s e lian


su ced id o dos circu ito s g eo p o líticas: uno iadependi.ei.its y cerrado, y. otro
totalm ente dependiente* abierto y su p ed itad o a fu erzas técn icas foráneas.

V , M A R C O T E Ó R IC O

E n op o sició n a la visión p o stm o d em a, q u e en él ..lenguaje de


Foucault es disco ntin ua y frag m en taria y de “ sa b e re s ocultos1’, el
p resenté estu dio se a ju sta a «na. v isió n te ó rica de h isto ria local continua
y to tal, :y de persp ectiv as descrip tiv as sincrónicas y diaerónicas.

V I, V A R IA B L E S

- D e l origen d el p ob la m ien to:


- O las m ig rato rias p o r lo general de accio n ar vio lento .

- D el désen voM m ien to d el pobfam iento!


~ E n los extrem os (yuiigas y andino m estizo s) s e desenvuelve u n
pobSamisnto popular co n m ecan ism o s d e organización y direcció n
com unal. En e l c a s o de lo s C ollis, Incas y E sp añ o les, s e desenvuelve u n
asentamiento de estilo señorial con su jeción del ocupante tradicional y
c o n tip o s de p ro p ied a d co m unal e individ ual de m agnitudes d iv ersas
según lo s periodos.

XIV
- D e l sen tid o d e l p o M a im e n to ;
- E « to d o s lo s caso s la ta z ó n ele se r es k ocupación resid en cial y
el d esarrollo d e :J a . activ id a d agraria. C on la so la ex cep ció n d e i
p o b la m ien to a sig n o m estizo de m ed iad o s d e l presen*» siglo.

V IL O B J E T I V O S ....

:V I.L1, O b je tiv o s Prácticos..;

A) R ev elar e l contin uos, ru p tu ra s y . d isc o n tin u id a d e s'd e l.


p ro c e so histó rico q u e ha conducido a la co nfig uració n del actu al distrito
d e C om as, a trav és de la difusió n de u n m aterial docum ental histórico, a
la v e z inform ativ o y form&tivo. L a in v estig ació n debe servir p a ra
elab o rar u n m anual h istó rico de consulta entre los estu d ian tes y
p o b la d o re s d ei distrito.

B ) C o n trib u ir a fo rm ar una. conciencia so b re la, h k to ric id a d de


los territo rio s que co n fig u ran el actu al distrito de C om as (haciendas
C o m as y C oiliq ue). S e inten ta co n el presen te estu dio -que lo s com erlos
de n u estro s d ía s to m en co n cien cia que so n actores de u n a histo ria
m ilen aria; e s d ecir, p articip an tes activ o s en la creació n d e u n p aisaje
cultu ral d e la rg a d ataeió n histó rica; que sientan e s ta creació n com o u n a
n e c e sid a d in so slay a b le y com o u n le g a d o h is tó ric o q u e deb en mejoras-.

C ) l o g r a r u n a co n cien cia ^rtspal o corporativ a q u e perm ita


. su p e ra r lo s distan ciam ien to s q u e o casio n a 1.a p resencia d e pobladores
q u e provienen de u n esp acio andino p iu ricu ltu ra h Así. se ay u d aría a
so lucionar e l ' tradicio nal conflicto la ten te q u e o b staculiza el
: acercam iento de lo s p o b la d o re s q u e tien en diferentes orígenes étnicos.
:A to d o s ello s los debe u n ir la m isió n h istó rica que hem os señala do
anterio rm en te, y en e l cu m plim iento d e ésta deb en aprender a acep tar
los diferentes b a g a je s cultu rales.

• XV
¥11.2. O b je tiv o s T eó rico s

■A ) ' " 'S ugerir a la com unid ad académ ica un m o d elo teórico
sin crónico y diacrónico d e histo ria distrital ele la rga duración,, d ad a la
casi to tal ausencia d e este tip o de trabajos.

B ) P ro p o n er u n a m eto d o lo g ía in icial p a ra la investig ación y


sistem atizació n '.histórica de la h isto ria de u n distrito.

C ) P ro p o n er u n a sín tesis iá stó ric íí a c c e sib le tanto a l;p ú b lico en


general (especialm ente a Sos p o b lad o ras del distrito de C om as) corno útil
al le cto r especializado.

V IH . M E T O D O L O G ÍA D E T R A B A JO

V I L 1. P ro c e d im ie n to M e to d o ló g ic o

L a historia d el distrito de C om as .está: sustentada en iaformacióh,


«druida de diversas fuentes bibKográficiss 'y 'docum énteles (¿d itas e
-inéditas).
L o s p rin cip ales rep o sito rio s co nsultados son: ■
- S a la d s In v estig ació n de la B ib lio te ca N acio nal (SIB N ).
- B ib lio te c a C en tral de San M arco s (B C U SM ).
- B ib lio te ca y A rch iv o del Instituto Riva. A güero (B A IR A ).
- Archivo General de 3a N ación (A G N ).
- A rch iv o d e R egistro d e P ro p ied ad 'In m u eb le de L im a .(A R PIL).
- A rch iv o G eneral del C on g reso (ACtC). -
- A rchiv o H istó ric o de San M arco s D om in go A ngulo (A HSM ).

E n el A rch ivo G eneral de la ‘N ació n co nsultam os cinco


secciones: P ro to co lo s N otariales, Juzgado de - A guasj Títulos: de
p ro p ied ad , T ribunal d e ia In q uisic ió n (conte ncio so) y P.eal A udiencia

■■XVI
(c a u sa s crim inales). D e estas cinco secciones debo destacar la calid ad
d e las d o s primeras: P ro to co lo s N o tariales y Juzgado de Aguas.

L o s P ro to co lo s N o taria les son docum ento s g en erad o s p o r las


escribanías co lo n iales y republicanas a cargo de fon don arios con
atribuciones de dar fe contractu al. El tipo de docum entació n q u e reúnen
los P ro to co lo s Notariales "es' 'variada:', existen"-ventas,' obligaciones,
donaciones, 'im posiciones,"- cesio nes, cen sos, subrogacio nes,
libram iento s, testam entos, ' có<ficiHos,; fian zas, dotes, - revocaciones,
inventarios, -rem ates, in fo rm ació n de lim pieza de sangre--.'y- n o b leza -y
to d a g am a d e a c to s de derecho de cack siglo.

Siíi dejar de lado la im portancia que tienen el resto de


d ocum ento s anteriormente m encionados, los'inventarios o ta sacio n es de
'compraventa rep resen tan u n a fu en te documental im prescindible p a ra 'el
estudio de la oigaraza cid ain ten m -de la s fuerzas productivas o capitales
p ro d u ctiv o s d e las hacien d as lim eñ as coloniales. Á. d iferen cia de otro
tipo de d o cu m en tació n co lo n ial éstas presentas de manera- exacta, y sin
sobre v alo racio n es la cantid ad, calidad , p recio , tipo y estad o de
con serv ació n d é lo s diversos inslxumentos de.labranza, tierras efe cultivo
y fu erza d e trabajo .

D e ios 35 P ro to co lo s N otaria les rev isad o s, ubicam o s p a ra la


hacienda C o m a s 3 ta sa c io n e s efec tu ad as en 1694, 1763 y 1765.
M ien tras qué para la hacienda C oilique tenem os registradas 4 tasacio nes
efectu ad as ® 1 7 4 7 ,1 7 7 7 ,1 780 y 1805.

ñ L os d ocum ento s referen tes a i Juzgado d e A g u as (1556)


conjuntamente con lo s docum entos de T ítulos d e propiedad, D erecho
In d íg en a, T ie rra s de C o m u n id ad es, T ítu lo s d e C om unidades, T ierras y
H acien d as, co n fo rm an la serie documental denominada cam pesinado,
■que está organizada de acuerdo a un criterio temático y no institucional.

" - - L o s 16 expe dientes5-revisados' del Juzgado de A guas referen tes


al ám bito ru ral d el v a lle de C arabaylio, n o s pen nitieroffl-describir las

xvn
distintas drcusistancias y situaciones que provocaron el manejo,
p o sesió n y uso del agua, elem ento in d isp en sab le en e l funcionam iento
de la s haciendas conju ntam ente con la tierra y k fu erza de trabajo.

S i el A rch ivo d e R egistro db P ro p ied ad Inm ueble de Lim a


seleccio nam os 8 tornos y 15 asientos docum entales referen tes a k
h acien d a C o m as y C olliq ue. E s ta in form ació n docu m en tal n o s peiroite
co n o cer e l destino cp e tu v iero n esta s hacien d as a m ed iad o s del siglo
X X , E ste rep o sito rio docum ental g u ard a una. v a lio s a inform ació n p ara
quta¡ses qu ieran e stu d iar la evolució n y conformación--.cíe las p ro p ied a d es
in m u eb les d e L im a, E s curio so, pero a la fecha no se ha hecho n in g ú n
estu d io al resp ecto . N o sólo porque re su lta c o sto sa la revisión d e cad a
uno d e lo s to m o s y asien to s docum entales, ap arte de no existir u n índice
o catálo go de las pro p ied ad es (co m o la existente en el A rchivo G eneral
de h N ació n elab o rad o p o r T eran), ni u n servicio de fo to co p iad o , sino
tam b ién porque al te m a es d e lic a d o .y encierra m uchos intereses.
A lg u n o s sab en y otros-suponen que m uchas de las.actu ales pro p ied ad es
han conform ado y am pliado su dom inio d esconociendo y /c violentando
lo s derechos legítim os d e otros pro p ietario s, ¿ Q u ié n e s ... son- :1 ps
ben eficiad o s?, ¿Q u ién es lo s p erju d icad o s’?. Son .preguntas que quizás
algunas p erso n as no quisieran q u e se respondan, o tras p o r el contrario
las esperan cotí g ran ansiedad.

E n e l A rchiv o G en eral del C ongreso lo gram os u b ic ar ■los


ex p ed ien tes originales: de k fu n d ació n d e l. distrito de C om as*.a c a b e n
m em orial de lo s p o b lad o res, pro y ecto .ds ley original, opin io n es y
con sid eracio n es de la C om isión d a D em arc ació n T erritorial tanto del
S enado com o la de D ip u tad o s, co p ia de la ley d ic tad a p o r L uis M .
S ánchez C esto e l 11 de -setiem bre .de 1930 .y--: vigente según la ley N°
1266:2. red actad a p o r M anuel P rado U g artech e e l 25 de o ctu b re m 1956,
q u e aparentem ente su sten ta el nombre, actu al d e l distrito de C om as.;

U bicada y seleccio n ad a la d o cu m eatació n m anuscrita, y


haciendo u s o .d e p acien cia y tiem p o ,.d escifram o s paleo g réficam en te la
¿^form ación y -p ro ced im o s al fichaje co rrespondiente (de a cu e rd o a los

XVIII
req u erim ien to s d a cad a uno de lo s capítu lo s) ¡Mira p osteriorm ente
sin te tiz aría y analizarla. Finalm eíite y de acuerdo a i& in fo rm ació n
cuantitativa,, se elaboraron cu ad ro s y gráficos que ayudarán a u n m ejo r
entendim iento de, c a d a u n a de las hip ó tesis planteadas en la presente
fcivestigación. .

Y IIL 2 . F la n d e In v estig a ció n

L a p re se n te in v e stig ació n está d iv id id a en u n a in tro d u cció n ,


cu atro c a p ítu lo s (d escrip ció n del espacio físic o y geográfico, é p o c a
p rek isp án iea, colonia! y. republicana), an ex o s docum entales y fuentes
d o cu m en tales y bib lio g ráficas.

■ C a p ítu lo I. S e describ e e i espacio físico y g eo g ráfico q u e


s i m ó d e escen ario a los prim eros p o b lad o res del v a lle • b a jó de
C arahaylio.

C a p ítu lo I I , Se e stu d ia el establecim iento, desarrollo y


d ecad en cia, d e las: distin tas ocupacio nes hum anas. E l S eñorío d e CoÜic
-uno de lo s m á s rep resen tativ o s- recib e u n tratam iento esp ecial. D e él
s e estu d ia su ub icació n , con-riruceiones y conflicto s.

C a p ítu lo I I I , S e d a in icio co n u n a d escrip ció n d el v alle d e


C arabayíSo, a trav é s d e lo s testim o n io s d e cronistas y v id e ro s de la
ép o ca. P ro sig u e con u n ráp id o recuento de la lleg ad a y establecim iento
de lo s esp añ o les y los p rim eros o rdenam ientos económ icos, a sí com o,u n
estu d io ace rca del sistem a de irrigación e n el v a lle d e C arábayilo.

- . En: v is ta que la h acien d a f t e e l e je prin cipal d e la v id a


económ ica y so cial durará® la colonia, e ra n ece sa rio co n o cer la
estru ctu ra y fu n cio n am ien to de estas u n id a d es p ro d u ctiv as. E n este
sentido, la s h acien d as C o m as y C ollique so n tom adas com o m odelo s,
p o r J a s razo n es ex p u esta s lín eas arrib a . D e acu e rd o a la in form ació n
obtenida, h em o s estab lecid o el origen^ ex ten sió n , p ropietario s,

XK
arrendatario s, m o n to s de arrendam iento, m an o d e o b ra, in strum ento s de •
la b ran za y p ro d u cció n de estas d o s h acien d as.

C a p itu lo IV . E s u n recu en to general de la s ru p tu ras, cam b io s y


p erm an en cias q u e se observan en la zona ru ra l del v a lle b ajo dé
C arab ay ilo durante la época republicana. S e co m p lata el capítulo co n
u n estu d io de los antecedentes, íb n d ació fi y p rim ero s añ o s d e v id a
d istrital de C om as.

La p arte fin al está, co m p u esta p o r la s conclusiones, aneKOs


d o cu m en tales (gráficos, d ocum ento s y p lan o s d el v alle da C arab ay ilo y
la h acien d a C o ü iq u e ) y !as referen cias docurnesítales y b ib lio g ráñ cas; :

E ntre uno y otro capítu lo , h em o s in tentado -y o ja lá lo hayam os


conseg u id o - m ostrar q u e la h isto ria del d istrito de C om as tiene u n a ;
co n tin u id ad m ile n a ria que, a p e sa r d e estar ' sometida, a continuos
cam bio s, ésta se m antiene de g en eració n en g eneració n m uchas V eces
sin que nosotros m ism os lo advirtam os.

Som os conscientes de la s k m s m e ra b k s lim ita c io n e s dé esta


investig ación, p u e s u n c o n v ic to análisis y sín te sis e s casi isirposíbie,
so b re to d o p a ra a n a p e rso n a qu e sé in icia eü el- m u n d o hisío nO gráfico y
p o r la escasa referen cia b ib lio g ráfica en cuanto a! te m a de investig ación.

• IX A G U A D E C E W H E N I'O S

L os p ro b lem as actuale s p u ed en y deb en s e r . rastrea d o s


h istó ricam ente, p a ra así ob ten er u n d iagnóstico p re c iso de la realid ad y
p lan tear u n a so lu ció n a d e c u ad a a lo s p roblem as actu ales. L a histo ria en
este sen tido, e s ú til eim p rescin d ib le.

N o obstante «que lo s acierto s y erro res de la :p re s é n te ';


in v estig ació n so n d e 'e n te r a resp o n sab ilid ad n u estra, resu lta necesario

.XX
reco n o c er u n a fe c tu o so agradecim iento a las p erso n as que de u n m o d o u
otro ay u d aro n a elab o rar y llevarlo a u n fe liz térm in o. D e e sta m anera,
v a y a n u e stra .gratitud y reconocim iento a m is p ro feso res A lejandro
Reyes,, W aldem ar E sp in o z a, F ran cisco Q uiroz y en .espacial a C arlos
L azo , q u ie n e s m e in cu lcaro n s u sa b e r durante los años que
p erm an ecim o s en la u n iv ersidad. D e igual m an era n u estra g ratitu d a
m is co m p añ ero s d el S em inario d a H isto ria R u ral A ndina, de quienes
aprendo su in fatig able es& e rz o p o r el tra b a jo y espíritu de
co m pañerism o. U n sin g u lar reco n o c im ien to m e re c e n F lavio E strada,
S alv a d o r P o m a, C arlo s R o ja s y Ja v ie r P ach eco , am ig os y com pañeros de
estu dios, q u ie n es d esd e u n com ienzo ap oyaron, desin teresadam ente, la
realizació n de la p re se n te in vestigación.

N o p o d ría co n clu ir estas líneas de agradecim iento s sin citar a mi


asesor, P a b lo M acera, q u ien en u n g e sto de sum a am istad y generosid ad,
m e b rin d ó gen tilm en te su apoyo biblio gráfico, d ocum ental, com entarios
y u n a p erm an en te p reo cu p a ció n p o r la conclusión de la investigación.

C o n clu id a ia in v estig ació n no ab rig am os grandes pretensiones.


SÍ ac a so hem os lo g rad o d ifundir el co nocim iento de ja histo ria del
distrito d e C om as; si lo s m aestro s -utilizando la presente investig ación-
lo gran h acer to m ar co n cien cia a su s alum nos de la im portancia qu e
sig n ifica el co n ocim ie nto de la histo ria del distrito , sería am pliam ente
reco m p en sad o p o r el esfuerzo d esplegado y debo confesar q u e sentiría
u n a p ro fu n d a sa tisfa c c ió n sí co n estas pág in as alentam os el resp eto del
pa& im om o culturad y, m á s aún, si contribuim os a d esp e rta r u n a
co nciencia distrital.
II
t* (
D E S C R I P C I Ó N D E L E S P A C IO F ÍS IC O Y G E O G R Á F IC O

D e sc rib ir la s condiciones g eo-clim áticas y lo s recu rso s


n atu rales existentes en el v a lle d e C arab ay llo durante la época
pnehispánica, nos ay u d ará a ' entender m e jo r las perip ecias y
d ificu ltad es que tu v iero n qu e afronta r y v en ce r los prim eros
p o b la d o re s pora a sí establecerse en estas tierras.1

L E L C L IM A

E l clim a ju g ó un p ap el fu n d am en tal en ei desarrollo y


evolu ció n de lo s prim eros p o b la d o re s peruanos. E ste se caracterizó
p o r se r m uy variab le a co rta dim anéis. La. d iv ersid ad fije siendo
conocida p au latin am en te y m an ejad a de m an era p ro g resiv a po r
n u estro s an tep asad o s, quie nes sa c a ro n el m ayor provecho de ellas.
F u e así co m o c a d a región fu e ap ro v ech ad a co n lo s cu ltivos
ap ro p iad o s y se em plearon estrateg ias ad ecu ad as p ara alcanzar un
m e jo r contro l sobre los div ersos p iso s eco ló g ico s, de la cual nos
h ab la el an tro pólogo John M urra."

Sin catar m la tentación de explicar la conducta humana como


determinada sustasidalmünte p er el medio ambiente n.o se puede, ñu embargo, dejar
de considerar su influencia. EL territorio presenta el escenario, el entorno y el
contrato de ia cultura urbana resultante. Influye en si destino del morador ñora y
fauna, amén de recursos naturales, clima y circunstancias especificas. Sin ser
variables determinantes, son elementos que no se pueden eludir en el análisis. '.Las
espadas vivas se aclimatan, se acomodan a las condiciones ambientales. H territorio
y el medio Militaste crean crestas circunstancias insitKsibl.es (ptoriosidad, himnecíad,
fertilidad, ate.). El hombre escoge territorios, los mejora para el desarrollo de ia
especie transfbnnágulofa. Véase Eduardo Arrayo, B Centro de Lima, aso sed a l M
espado. lim a , 1994 Pg. 2S.

3 Jotea M sara U “ C o ste o ! v ertteaT de u n a é d B » .* .itt pisos


tts K g io w e t 1» « o a m í i i de las sociedades andinas. En: F u n a c b a M

2
1. P IS O S E C O L O G IC O S

H a b la r de lo s climas,, e s hablar de p iso s ecológicos y h ablar


de p iso s ecológicos e s h ab lar de Jav ier P u lg ar V id a l.*3 E ste estudioso
d elim ita y d en o m in a a n u estra á re a d e estu dio dentro d e la regió n
C hala.4 " ,

1,1, L A R E G IÓ N C H A L A

C om prende p a ite d e la co sta central y u n a p eq u eñ a p arte de


la. costa, sur. S eg ú n e l arq u itecto S antiago A g üito, la c o sta de L im a
re p re se n ta una. c u a rta piarte d e la c o sta central y se u b ica en la región
C hala, siendo p o r ta n to , s u altitu d m áxim a de 5 0 0 m .s .n .tn / E l clim a

Económ icas y Políticas M M ondo Andino. Lima, 1975. Pp. 59-115. Véanse
t e n t ó n los trabajos de H » C. Tello, ÍM gen y d e sa m & o d® t e cfcrfflzadoucs
f reM stóricss andinas, 1942 [1939]; de Cari Tróll, L os ftm daroHttos geográficos
de la s'd v á fa itd o n e s m áinsis y á*S iengtoxfo incale». Lima, 1.935; L as ■coltnras
superiores aiuáñs&s y «3 m edio « « g rá fic o . lim a , 1935; y la de L b ra í Valles, L a
M o lo n a subjetiva como a n «fem ado « stn tiá l á e M voititaMcIM. Lima, 1971.

3 Javier Pulgar Vidal; G eografía áel Perá,. Las 8 regtoaes


a a t e a l e s <W P a r tí lim a , 1907. V éase también los 4 primeros yoliknenos de !s
Colección G ra n G eografía ¡M P * m (sif) correspoúdiimtas a: NaturakAi y .Ktrnfrra,
Mora y Ecología, Fauna y R e c ib o s NatóriAs.

4 Además de la región. Chala, el valle de Carabaytlo posee dos


reío sles denominadas Y unga o ■Quebrada y Quechua-
l a región Yunga o .Quebrada és conáderada por el .padre Villar Córdoba
conw una. tEgióa subtropical de la costo», an cuyos valles por fa acción del calor y la
fertilidad! dé Sa tierra,.se produjo una'g ran variedad de plantas. Fue en esta región
doride.se dieron t e primeros frutos da la coca, maní y 'atrita plantas. Es, además,
2sm a de huaycos y derrumbes, cpia se eacnentra ontré los SOQ y 2.000 m . m m Su
característica principal es ei clima cálido templado y de poca humedad.
I.a región Quechua se encuentra ubicada entre los 2.500 y 3.500 m.s.íoB..
Era reconocida por los-antiguos peruanos: por sus bondades para .el desenrollo .de la
agricultura y ganadería. Se G m ctenéa por poseer lluvias regalares, ''atmósfera
templada y escasa h u m ed ad ..

3 Santiago A p i t o Calvo, L u n a FíeM sjiásricj lim a , 1,984. Pp. 25,

3
ínás filá iy la h u m ed ad más...ac.^oíttada que
e n l á a¿tóalidad. .vr:' "!' C '

2. EOS V A L í M

E n l i m a se eiKJtiender» tres v alles debido a Sa p resencia de los


lío s C hillón, R ím ac y Lurín. E sta s zo nas p o seían una d iv ersid ad d e
recu rso s naturales, que aumentarían en la m e d id a qu e lo s 'primeros
p o b la d o re s desarrollaran sus facultades físicas y m entales. E sto s
primeras p o b lad o res ap rovecharían ta m b ién fos aním ales y ; v egetales
de la s lom as,6 a donde acudían cuando é s is tía escasez. E sta v arie d ad
de recursos 'es'quizás una dé'las' probables cansas del establécimí'éníó
de algunas a ld e a s en d litoral.

ÍL E L R ÍO - CEOI.J.,'ÓN?

E l valle del río C hillón en ja c o sta central se constituye éh un *1

s Las Somas son colmas 0 laderas de los cetros en el litoral o entre


la costa y la siena, que a sm ib » la humedad del medio ambiente convírtíendo estos
tugares ®n zonas de ¿bandantes recursos zoemorfes y biomorfos. Para mayor
referencia véanse las obras de Emilio Homaro, P e ra : U n a nu ev a geografía, lim a ,
Tomo 33. Pp 17-21; y la 4a Pedro G. .AguiSar, F auna de tas tomas cesteras,
lim a , 1985. Pp. 17-28. 'y '"

1 Según M aría KoStworoswski, en tiempos prefdspánicos los ríos


no tente» ría mismo nombre desde su nacimiento hasta su desembocadura,
iba tomando diversos nombres. S ChilSte se llamaba rio de Carabayüoi de Cofliqué
y también de Qitmi. Etu&'jr Sociedad. C rista P e ra a n a . lim a , 1977. Pp. 23. Acerca
del río Chillón, Germán S&glich m a n if ie s ta :“Nombre qra carca de srú
desembocadura tom a el lio de Cíirabayllo...” ; JH cdoiiario G eigÉBM del P«réu
Tima, 1922. Pp. 376. P or otro lado, el arqueólogo Hugo Ludeña manifiesta que el
nombre del rio: Chillón se debe.a la. geiimlizacáóír que se h ite del nombre de ún
fondo del mismo nombre, ubicado a r i l k p k t e baja del valle. Este fundo perteneció d
una familia cuyos títulos nobiliarios fueron marqueses o condes de Chillón, muy
conocidos y de origen francés. Secuencia cronológica y cultera! ¿M vnlite de
Ctólbfa, t e a s doctorri,;tIffidS M .: lim a , 1975.:

4
tu g a r e ^ c e p c io M l p ® ^ e l d e s c o l l ó !dél pro ceso histó rico peruano. E l
rió C hilló n tiene co m o origen los la g o s C3»ucbún € o c h a , L eó n Cófcfiia
y ;AjáÍÍ''CócRa>' tó tuados á 4 .8 5 0 m isiu n .* - - Las ag uas de estes lagunas,
p ro d u cto d é l o s co n stantes d eshielos de los n ev ad o s tte la C o rd illera
de La. V iuda, r e c o r r e n 'u » trecho h a sta ju n tarse en u n a zona:
d en o m in ad a Jacay b a m b a de donde nace ei río C hillón. E ste río
re c o rre h a c ia e l'su d o e ste 126 kilóm etros an tes de desem bocar en el
O céano P acífico.

I . "V A L L E S B E L R ÍO C H I L L O N ;

C ónfiene en su extenso recorrido tre s zo nas b ien demarcada?.,


C a s a fe r: ' "v '

L L V A L L E B A JO

E n té rm in o s de p o b la ció n hum ana, la z o n a eco ló g ica m á s


d iv e rs a y p ro d u c tiv a de recu rso s, es k planicie d esértica -subtropical
d e l v a lle inferior y la la ja lito ral que la flanquea. E n e s ta zona es
frecu en te u n a le v e llu v ia co n o cid a c o a él nom bre de g arú a, qu e
aunque crea, h um edad en e l aire, no e s suficiente p a ra e l desarrollo de
la activ id a d 'agríc ola. C ontiene la m ay o r cantid ad de ¡ terreno
cu ltiv ab le y condicio nes ad ecu ad as de clim a y 'suelo p a ra u n a :-'doble
c o sech a M año. T am b ién su m in istra u n a amplia. g am a de alim entos
b á sic o s, co m o p o r ejem plo: fríjoles, pim ientos, algodón, calabaza,
m aíz, m ató y re c in to s m arinos e n todo el año.

s ‘ P ara José M. Córdoba, el d é C hllón nace en la provincia de


Cania ds fes lagrasas Socaabftmtía y Lorococtó, sitos en. la CordjUera de fe Viuda, el
bjai unido cóii é l de Araguay recrssanten los mayores afluentes. Estadística
liís té iíc a , G eográfica, M tiastriál y C om ercial da tos-pueblos «pe m s p o iu s n tas
p ix ftó n d a s^ d ! dapaiíaiüew íti d e 1'!)».» ; l i m t 1^^11:839}.''^:^-3.’Véese:tant¡iát!
W. Turnar y José J. Bravo, “M o m ias sobre el río C M lda”. Ea: B oletín det Cursrp*
«le Bsgeráaa'os de M inas del Be-ó, Kf3 48. Ltrna, 1907. Pp. 1-30.

5
: L a e c o n o m ía a g ríc o la ddL v a lle in fe rio r; d e p e ñ d e ; eii g r m
m e d id a d el río y io s p u q u io s,, p u es e riu ^ p ro p o re ío n a p el agua p ara
las tiernas de cu ltivo. .'La p resen cia del río y lo s.p u q u io s, no g arantiza
el d e s u r d i ó de la a c tiv id a d agrícola, p u e s es n ec e sa ria « n a ad ecu ad a
distribució n del ag u a p o r iM erraedio d e canales, . ' ■

1,2. V A L L E I N T 1 K M E M O

Z o n a de m ato rrales y desierto subtropical. E s ta zo n a p ro d u ce


alim entos b ásico s sim ilares a los del v a lle in ferior, p e ro p o s e e m enos
tierras aptas p ara la activ id ad agrícola. ; S h em bargo, e s p o s ib le que
fu e se la zona m á s im portante del v alle de C arabayilo, p u e sto q u e
p r o d u c á la altam ente valo rizad a h o ja de co ca , la cu al fu e u tilizad a
com o m ed icin a y estim ula nte p a ra a liv ia r la fiebre, la fatiga, el dolo r
y el ham bre, así com o p ara ritu ales y d iv erso s p ro p ó sito s sociales. L a
p ro d u ctiv id ad del v alle interm edio ta m b ién d ep en d ía de la aflu en cia
del cau d al del río y su co rrecta distribució n.

2 .1 . VALLE ALTO

, V alle amiba, en las, laderas, o c c id e n ta le s. d e la p u n a de los


andes, encontram os u n a v a ria d a zona, ecológica. E n ella existen
tiernas; p ro d u ctiv as estacio n ales d eb id o a, la arid ez y las co ndicio nes
clim áticas m u y sev eras.9 A u n q u e h a y un m e d io á rn b ie n te basíaiíte
div ersificado, co n u n ran g o am plio- d e cu ltiv o s p ro d u cid o s en
diferentes zo n as eco ló g icas a distin tas altitu d es, la d iv e rsid ad no es
ta n ta co m o en la s z o n a s menos: elevadas., debido a J a s resfiicciones.

* 12 vaüe alto es .angosto y e n .é l asisten factores «pie limitan la


actividad agrícola. Entre estos factores, leñemos: í¡¡ tmguiaríciad del período de
lltnriaí (diciembre-mareo). til s&andoao ¿«.p am elas a r e o l a s para barbecho, los
períodos de sequías (mayo «setiem bre), ía costumbre de iKoaocultivos, etc. Para
mayor « fe r r a d a véase los trabajos de Ófivwr' rioiiñis, Ü t osjiatl© geogyáñco.
Barcelona, W91.% y .TorrStsMdos Í o u Um ^ R eto, y jn -m o r ia .. Lima, .tí?911>- Esta
altor desarrolla 'una ciará, distmeién entre 1 fi* ; ó é s |^ s .c lá m e o s f las 3smifóei.'>nés
natwalos. P fi.,:í.0 7-n5 .;

6
Tom Düldjay íJ?&7

V A L L E S B E L R ÍO C H IL L Ó N : B A JO , M E D IO Y A L T O
clim áticas y d e su elo s. Los grupos hum anos resid entes en e s ta zona
co m p lem en ta» su econom ía con la crianza de llam as y alpacas.

2, R E C U R S O S A L IM E N T IC IO S '

E n d extenso valle de! río C hillón se d esarrollaba una-jaran


v a rie d a d de re c u rso s tvaterak-s, algunos en fo rm a silv estre, otros por
el contrario , tu v ie ro n que ser d om esticados p o r el hom bre.

E l sig uiente cuadro resu m e ios p roducto s v egetale s, an im ales


y m arinos m ás u tilizad o s en el v alle del río C h illó n :10

Hl Para traer una itfea m ás com^aCa cíe lo s productos consumidos


en el mundo fflid&io, véaos a Sos trabajos de E. Y&covleflf y F_ Herrera, #,rEl Mundo
V egetal th los Antiguos Peruanos”, En: R evista stdMus&o NatioaaaL Tomo E l Pp
' 241-322,' Im gt, 1934* y Torno IV. Pp. 31-102"(Gondusióa); lim a , 1935; Augusto
■Wefeerhauer, ":Cl¡rns. y vegetación m Eos .Andes del P eni y en su territorio costeño51.
'Esa R evistará* CSesraiaSv 4435. Lima* 19*14*. y..Hans .Horjkhewwr,.Alr<wrla<:i&ra y.
áfrtwadósi «dte «iS nu nió; m el Perú P ^ u sp á sú c o . lim a , 19'73í fí9 6 0 |.

7
veg et al es ÁIT1MAL.ES h íA E IN O S
Pacay- Palomas : Focas ••;/
C&oIoqUB Llama Lobos
Tara; Alpaca Choros
Algarroba 0 HBaxt'ango Huanaco Concha da Abanico
j'llgOCÍÓU Pato- Almejas
MoJIe Vizcacha Peces en general '
Trdw'iSifoistsa Venado
Vene i?tósite Perro •
Espadaña , Cuy
:JutfcoN.k>
Cola de Caballo
Grama
AmancaeS' ./
Gisava
Calabaza
M aíz :
Zapallo
Paitar
Fríjol
Maní
Camote
Yuta
Achira
Papa
Oca
Yaco®.
Ciruelo de FiaslB
Lúcuma
Paite
Charapillo
Coca

X'uBitte; tíark N. C0I3&31, La Agricultura y la prestó» tiesROgráScs:


mi paradi-i^sva arqueológico ea la eo¡tó 'Sel Peris. Lima, 19S1; y
Santiago Aottmes, X^iSfairidón en si Perú Awíipío. Lima, 1983,

E C O N O M IA C O S T E Ñ A

N o vam os a ex p lay am o s sobre k orgañizíición de k


econom ía c o ste ñ a en tien p o sr .prel'sispánicosy pu.es é s ta h a sid o y a
iávéí-rtígádá p o r v ario s: e s tu d ia o s , en- e s p e c ia l; p o r Lanning*
M o n seley , Füng» ’ R c t ó ^ ó r ú ^ d , ;:''Bi!léHáy,' en tré otros. 'N osotros
solam ente n o s ab o carem o s a ex p licar algunas características
gen erales q u e esto s autores ya- han analizado,

L am im g, Fi.mg y RogtworoTrafei consid eran q u e k c o sta no


p re c isa b a de la sierra en el aspecto alim enticio. E n este sentido,
afirm a D ü leh ay , los y u n g as eran auto suficientes. P a ra p o d er
entenderlo m ejo r, es n ecesario com prender que lo s llanos,, a p esar de
su s dilatados desiertos» contaban con un a g ran v aried ad de re c u rso s
natu rales, .en.donde el .mar ju g ó un p a p e l im portante en el desarro llo
d e h s d istin tas cu ltu ras costeñas. M ás aún, si se tiene en cuenta
que dicha activ id a d req u ería de p o ca labor.

A. m ed id a qu e p asab a el tiem po, e l p o b lad o r costeño id a


crean d o n u e v a s fo rm as d e d esarro llo p ro ductivo. Así, con lo s
sistem as de im g a c ió n se increm entó la ag ricu ltu ra y se volvió fértiles
los v a lle s.í2 S e d esarro lló e intensificó el cultivo de las plantas»
debido qu izá a n u e v o s ap o rtes cultu rales del in terio r del país, Pero
no to d o s Jos pescad o res se volv ieron agricultores, m to d o s lo s
ag ricu lto res p escad o res. M uchos debieron conservar su m ism a
actividad; otros p o r e l contrario las com partirían.

31 A l respecto existen dos hipótesis: La puntera denominad»


ríM arítsaa” , en la que se afittna que el mar fue la ñaElite que brindó im penxtó&ente
y abundante alimento; que hizo posible el desarrollo de distintas:. sotáadades
complejas surgidas d u m te el Procerámico Tardío y e n épocas posteriores (Lanasng
[l% é ], M on sd ey [1975-1978], Eeldman (1980] y QuSter [19813). La segunda
denominada. “T é r n str * ” , la que aduce qui! los recursos a3im.entkios obtenidos del
finar eran eventuales, escasos e iíisitfkiststeMSñte nutritivos para sustentar a diversas
poblaciones costeras (Parrón [1970], Osbora [1977], V/ilson [19$?.] y Kayxnond
11982}). Vbí Quiker/Je¡ffrey/Stcc:ker/Terry, “La& economías da subsistencia y los
orígenes de las sociedades andinas complejas” . En : .Botatóa do L im a, N D4i5, año 8,
julio. Lima, 198o, 1% su parte, Directo Bonavia propone un usa complementario de
Sos productos marinos y teiiestíe s, situación que ha caracterizado la econom ía de las
sociedades costeras a lo largo de los tiempos prehisp&oícos.. Pean», HomSir* o
H istoria. Lima, 1991.

u El desarrollo progresivo do los sistemas do irrigación individual


(en un sólo vaífe) y los sistemas de irrigación múltiplos (entre varios valles),
posibilitó el desarrollo de extensos,sistemas ds árígacióa, lo que pemátió. finalmente
crear una diversidad de zonas ecológicas en los valles a distancias muy ceresinas.

9
A diferencia de o íro s trab ajad o res, io s p escad o res yungas
co ntab an co n u n tiem po libre p ara d ed icarse a diversas tareas, tales
com o ia extracció n d e / sal, p rep aració n de chicha y com ida,
elaboració n de te las y tejidos, etc. A sim ism o, se d edicaron a la
elab o ració n d e artícu lo s suntu arios d e stin a d o s a aum entar el b o ato y
m ag n ificen cia d e lo s sacerdotes y dioses.

U n a d e las cm isecuencias de este tip o de econom ía fu e la-


n e c e sid a d -de tro ca r la producció n. N o se tien en d ato s ex ac to s que.
precisen el volu m en, frecu en cia y condicio nes m que; se
desarrolló esta activ id ad com ercial. S ó lo se conocen d ato s que
co rresponden a los m ercaderes ch in ch an o s1'* o cu p ad o s del trueque a
larga d ista n c ia .14

1'! Al respecto ver los trabajos cís M a m Rotworeéwslá,


"Mercaderes: M vslle de C ítauba « fe época preiñspánica: U n documento y unos
comentarios” . En: R evísta « p a g ó la -d e A afcropolepa A a o t e a , V o l .5 . Madrid,
1970. pp. 135-17S; y “Pescadores, .artesanos y mercaderes costeños en el P eré
preíiispánico” . E á R evísta del'M useo K a tío n a i T om o'X L Í Lima, 1975/
Algunas refiexiones acerca del t érmino " M e ra td e i” seta esbozados, por-
Susan E Ramírez, “ü n m ercader-, es no pescador: reflexiones sobre las refeciones
económicas y los múltiples rolas de los indios americanos en «i Peri» dél siglo X V F .
En: ArgneeiogM, ArobropelogiaeHisteria ríelos A n d e s.lim a , 1991. Pp. 729-735.
P o r su parte, la arqueóloga Ruth Shady (19SS).régBtrá en *i L ssicoa cls Doiiiijigo de
Santo Tomás, algunas palabras del quechua costmo referidos a fe práctica comercial:
Cata o C atneona: “M ercado o feria"
C a ta C aiuayoc: “Mercader"
RanéStd o C atem m ; “Morcar”
K a titc x “M ercado, cosa patíí. vender"
Rancflc o R a n a c “H que com pran vende” ■ ■

” 'Desde el puntó de vista arqueológico, la presencia en isa cosías


p an an as da un molusco bivalvo como os el-Sp«ndy'tas M n e a p s cuyo- hábitat
«arm o es de aguas cálidas y a uaa profundidad de 35 meteos (zona comprendida
entre .B aja C-afifomia y á Ecuador)'apoya el planteamiento del comercio entro
re jo n e s distantes.
Entre las evidencias arqueológicas halladas en fe isla La Plata (Ecuador)
tenemos ia presencia de cerámica procedente de LambayBí|ue, Chimó y Cuzco,
mezclado con los estilos manteóos y fmanczveiicanos. Debido a las innumerables
evidencias ubsea-das-ea la. isla -Ea<SbUai;-h»xét-ta^Mía:-:«pie' la « la lúe \m centro de
procesamiento y;r¿dfetritoición.r-Cltia.evidenm seria atino-4* las lla m a d a s fc a c te
m onedas que-sellan reportado-tanto en fe costa ecuatoriana como peruana

10
P o r otro lado, Alfredo Tem o (1984) plantea que si quechua se había ya
difundido antes de la llegada da la cultora inca; esta difiisión se babíía realizado por
el intercambio comercial entre los mercaderes chínchanos; de allí que su lengua el
(ju e c ta a dritacto y s® extendiera por «1 mundo m d h o como «boma de relación
desde los primeros ag ios ás ese snifomo.
Se m in a r io o s h is t o r ia
m n & i Á n m m - .u n m s m .-

C A P IT U L O I I
E l v a lle ' de CahtbaySlo p re se tó » im portantes v estig ios
m p ie a ld g ic o s de distintas;' c u ta ra s'p n sh isp á n ic a s, que v an desde Jos
14.0'Ofí añ o s a.Cy-iwsi». fa llej^d.» efe!. Tshuantinsuyo en las décadas
deírtig lo X V ,r L á coiisérvaciótt de lo s resto s astpieológicos «ubicados
deíítro del'^dislrito <fe C om as- es d e vital importancia, pwés éstos
constituyen'un rico; patrimonio cultu ral y u n elem ento esencial de la
m em o ria histórica. E s alre d ed o r de ellos que podem os fundar el
recuerdo y arraigar k conciencia co lectiv a de los actuales po b lad o res
del distrito.

El esquema cronológico irtiEzado en el presente capitulo está


basado en las propuestas arquadógiess de liow e y Laniiing:
C olonia.............................. 1.534 d.C .
Horiaonte Tandio.... ........... 1,440 d. C.
M ersacdio T ard ió ...... ....... . 900 d. C.
H o rran te M ed io .................. SCO á. C.
Intermedio T em prano.......... 2Q0 a C.
Horizonte Tem prano........... 900 a. C.
Inicial / Precaráimca (V I).... 1 4 0 0 a. C.
( V ) .- ................ « 0 0 a. C.
( 5 ) ......... <5.000 a C.
0 3 5 — .................... ..... ....... S.000 a. C.
01) ............................ _ 9.200 a a
© . . ...................... - ............ 11.000 a. C.

Un resumen da las cronologías -tanto de autores narionafes como


á t a a c i o a a k s - ía encontramos en el capitulo 1 tí® ía parte I de la tesis do
licenciatura titulada L im a B rA fefánic® de la autropóloga Gabriela González
Carbajat, presentada en 3a Universidad'de San M arcos «x 1997 y publicada pos- d
Seminario de Historia Rural Andina en 1998,

rt'V '- fe'' '■ 1 4


I. O C U P A C I O N E S . H U M A N A S EN EL VALLE D I
CARABAYLLO ' ‘

E l v a lle "d é C arab ay lio reunió to d a s las co ndicio nes -p ara eí


■desarrollo de distintas ocu p acio n es huüianast que; v an desde
C hiv atero s en la ép o ca L ítics, h a s ta la lleg ad a d d T ak san tin su y o en
el H o rizo n te T ard ío .2

I. L A E T A P A L Í T f C A '(11.«0B-- 2.4 0 0 a . Q A

1.1. H O M B R E D E C H IV A T E E O S I - II

L o s io stru m en to s lítíóos m ás antiguos de la c o sta h an sido


h a lla d o s al norte de L im a, en el p eq u e ñ o valle de C arab aylio, cerca
de la d esem b o cad u ra del río ChsHón. S e irata de u n ta lle r líiico en las
fa ld a s fiel cetro “ C u carach a’5, en donde s s encueatthan-miles de p ie zas
elab o rad as en p ie d ra cu arc ita de grano fejovv L a arq u eó lo g a R osa
Fürig d en o m in a a esto s vestigio s c o n » ^ p ro fo rm u s " o fo rm as no
aca b ad as.3 M ile s de estas piezas h an sid o abandonadas" por
distin tas razones: se queb raro n durante el-p ro ceso de elaboració n, no
alcan zaran su fo rm a id eal y q u izás otros, porque no p u d iero n se r
llev ad o s a otro sitio p a ra s« cojnpfeto acaba.do.

* - Las principales condiciones pasa el desarrollo de distintas


ocupaciones humanas en diversas épocas son: «5 agua proporcionada por los ríos), la
variedad de alimentos (incluyendo los productos obtenidos da las lomas), la cercanía
díi distintos pisos ecológicos y el acceso a la red de intercambio comercial, éntre
otras.

S o sa Fuág, “B! Taller .Utico de Chávatelos, Valí® del Ctíllón” .


E n : t e í s t a á s l M ase» NadomOl Tom o XKXVEL Lima, 1972. Fp. tfl-72. Véanse
trnibiéít lós' trabajos de ÍJitccib Bonavia, *Cdi¡áicferac.iosies sobre el Complejo
CMvaieros” . En: A ¿ q u e « lo p á 7 k a in M Í,lim a , 'W Í9. Pp. óS-74; José A. Del Busto,
F e n lllíe ia c a ic o . Lima, 19tS9.
E l hom bre de G úvaJteros recorrió e sta s zonas a E nes del.
? tesistoe eno, en donde se estab a dando la ú ltim a g laciació n y las
co ndicio nes clim áticas eran m u y d iferen tes a las que actualm ente
conocem os. E l clim a se fu e haciendo consid erablem ente m enos frió
y p o r lo tente en la co sta com enzó a existir u n a fa u n a y flo ra
abundante y diferente.

L a eco n o m ía n ó m ad e del hom bre de C hivateaos se basó en k


caza de an im ales y se com plem entó con la reco lecció n de producto s
vegetales,. E n su desarrollo encontró una serie de dificultades que lo
im pulsarían a la fab ricació n de m edio s (fe p ro d u cció n o instrum entes
Uticos de v an ad a s form as y funcio nes, p a ra así ten er u n m e jo r acceso
a los recu rso s n atu ra les del valle.

E l arqueólogo E. L am iing, d escu b re y clasifica ía zo na en dos


grandes y acim ien to s o com plejo s: C hiv eteros I y C h iv etero s H.

E n tre C hiv etero s I y II, en co n tram o s u n a p o sib le daiació n de


11.000 a 9,000 a. C , para, ti estrato m.ás antiguo. A lg unos
arqueólogos d iscrep an con dicha antig üedad. P ero en lo que
c:encuerdan es en la d iferen cia q u e existen entre esto s dos grandes
talleres. E n e l prim er y acim ien to se encu entran h erram ien tas
bifacáaJes hechas siem pre p o r percusió n, Son in stru m en tes gruesos y
p esad o s, puntiagudos y corta ntes, co n rasgos lenticulares, El
segundo ta ller p resen ta rasg o s sim ilares al prim ero, pero se esm eran
p o r p resen tar p ro y ectiles puntiagudos, co n reto q u es, m ás efectiv o s
p a ra la caza.

2. L A E T A P A :A R C A IC A 4 (8,000 -1 .8 0 0 a. C.J;

E í trán sito de la ép o ca L ític a a la ép o ca A rcaica, no fue un

4 Xa «taya Arcaica «s ri ecikvalenta al Neülític<> tfel viejo mrmdo


q«&- se caratíeóza por te éo-masiicación de plantas y amihalsB, ajísridóE ds¡ la
cHrátmca y icoitói'os poblados,

16
De! Busto 1966

A R T E F A C T O S L ÍT ÍC O S D EL E ST IL O CHIVATEROSX--ÍÍ
evento rep en tin o sino u n p ro ceso gradual. N o se p rodujo en form a
sim u ltán ea en to d o s los lu gares, n i tuvo las m ism as m an ifestacio n es
cu ltu rales. A b arcó un largo perío d o de p o r lo m enos seis m ilenios a
ira v é s de lo s cu ales lo s grupo h u m an o s se distiíbisyeron por las
diferentes reg io n es y zo n as eco ló g icas e im ciaron u n a relació n
sim u ltán ea c u ltu ra W n b ie n ta l q u e se expresó en div ersos pro ceso s
ad ap tatív o s. E sto s p ro ceso s se desenvolv ieron-con cierto aislam iento
d u ra ste e l A rc a ic o T em prano (8 ,0 00 - 6,000 a. C.); y en m enor grado
en. el A rcaico M ed io (6.000 - 3 .0 0 0 a. C.) y a s e a en lo s valles de ía
costa, sep arad o s p o r ex ten sos desierto s, com o en la sierra,
caracterizad a p o r su aocidísntada to p o g rañ a, río s torrentosos, o en la
m ás d ista n te m o n tañ a y la llanura am azónica. E l A rcaico T ardío
(3 ,0 00 - 1 .8 0 0 a. € ,) se caracterizó p o rq u e el cerem onialism o
fo rm ab a p arte im p o rtan te de las accio n es colectiv as, su stenta do en el
m ay o r niv el alcan zad o en la p ro d u ctiv id ad económ ica y en la
o rg aniz ació n so cial. U na de fas características de e s ta época, so n las.
constru ccio n es esp ecíficas p ara e sta acti^ddad.

P ro d u cto de! desarrollo alcanzado, un conjunto de p la ntas y


b ie n es m a n u factu rad o s circularon a tra v é s del área de la costa a la
selv a, enlazando a so cied ad es que h ab ían seguido h asta ento n ces un
p ro c e so de neo litizacíó n casi en aislamderuto. E ste contacto e
intercam bio d e ex p erien cias adaptatrvas perm itió d in a m ita r el
p ro c e so civilizato rio en su conjunto.

P ara las zo n as serranas (com o p o r ejem plo; Juuln ) los


cazad o res se especializaron en la caza de cieitos anim ales, lo que les
penxútió desarrollas- u n a eco n o m ía pasto ril,5*

* ■ 5 _ L os tnvasíágadores han propuesto dos modelos da adaptación a


esta dase de ambiente: a) U n o de scrkistaiisaio, alrededor dal lago de Tucán a
4J300 trts.ü.m . Los camélidos como 'recurso natural, abunáaiste y estable, habrían
pcrmiíido la vida en campamentos base y el desplazamiento a corta distancia (Rick
3.980). Las evidencias qus sustentan este postulado fueron halladas en la coeva de
Pachamaehay. b) Oh;© de ¿m.por@Hdad» consistente en el desplazamiento
estacional en procura da los animales 4 s casa, disponibles en la puna paro también
m las cuencas adyacentes (Lavaíle 1985), Las evidencias fueron halladas en la
cueva de Tebimacfeay,

rT
L as ex cav acio n es arqueológicas realizad as ¡en la cosía, no
reg istra n u n a co n sid erable cantid ad d e resto s óseos q u e p ru eb en u n a
larga p erm a n en cia en h zona. .JBstos resu ltad o s nos sugieren
consid erar e l establecim iento de grupos h u m a n o s co n u n a econom ía
senii-sedentaria o te m p o ra l

E l inicio de la s e d e n ttó a -c ió n co steñ a se deb erá m ás bien a


la abu n d an cia de recu rso s ex tractiv o s y al ap o rte cultu ral de. cliversos
g ru p o s hu m an o s, E s así com o la econom ía d e esto s p o b la dores
n ó m ad es su fre ur! lento y p ro gresiv o cam bio. L a reco lecció n de
fru to s ced e a la ex tracció n de-m ariscos y la caita es c a s i sustitu id a po r
la pesca, ab rién d o se p aso a j a horticultura. E n síntesis,; el salv aje «en
opin ión d e Lum breras» ascie n d e.a la categoría de b árb aro .

.Este lento cam bio da la econom ía sig nificó una,


tran sfo rm ació n en la. v id a de estos prim eros p o b la d o re s.. N o
solam ente cam b iaro n su s técn icas en la obtención de alim entos, sino
que ta m bién lo s im pulsó a reo rg an izar su v id a y sus relaciones
sociales,

l o s exced en tes de producción, y los inicios de la agricultura


darán o rig en a u n a diferenciació n social, , trayendo com o
consecuencia el surgim iento de u n a edite de tipo religio so, que
regulará, las activ id ades de la población. E s ta diferenciació n se dará a
to d o nivel y lo s vestigio s arqueológicos encontrados en la zona,
darán cuenta de d !a :é
-A rq u ite c tu ra cerem onial v s. arq u itectu ra do m éstica
- F unerale s su n tuosos vs. fu n erales sim ples
- C erám ica de ofrenda v s. cerám ica dom éstica

6 Algunas muestras de la arqmfcsctura ceremonia! las ubicamos en


T a n tea (le los Perros". Estéis centros ceremoniáes se encuentra» construidos con
piedras rústicas y cascajo, que parecen haber .formado varias terrajas escalonadas.
Otro vestigio lo constituye el templo conocido como "Media Lima", ubicado en las
B5tiibacion.es de los cerros frente a k $ instalaciones de la P&rapijia y conformada por
tres grandes plataformas ele relleno, soportadas por "pircas" de piedra rústica.
Ambas se ubican m ta margo» derecha del río Chillón.
Del Busto 19 85
d
■V
w
f

e ¿
u

Paraíso tía ál valle ¿al Chillón-, habitarlo hace más de 3.500 años; nuevos aspectos

, v .
la ciwlización de les agricultores. 4al paltas?. JEn:. Amales.. <d^ttSieo«- -d*.

.j S á á
2.2. L O S T E M P L O S E N n j "

I,o s p rim ero s en sostener que "El P araíso " tiene form a de "U"
ib eren L a im tig (1967-1970), W ille y (1971) y W illiam s (1980). Su
contraparte que la niega, está co n fo rm ad a p o r S cheele (1970),
M o se ie y (1975) y últim am en te Jorge Silva (1996 T. í-fl). Según
Silva, "B1 P araíso " n a d a tien e que v er con este patrón. El edificio
ex cav ad o p o rE n g e l denom inado U n id a d I -que se supone es el de ios
llam ados b razo s II y V I- no se asocian a un cuerpo centra!, A grega
adem as, q u e e l cuerpo central de la ,rU 1*' está fuera, de lugar y form ad o
p o r co m partim ientos aglutinados conectados p o r corredores. E sto s
co rred o res tienen cinco a seis fases de construcció n con rellen o s de
lo s: recin to s abandonados. En el centro de este conjunto aglutinado
h ay un recin to cuadramgular co n cuatro hoyos circu lares y un área
central serni-hundid a que re c u e rd a al tem plo de Kotosh» diferente a la
tradició n co steñ a. F inalm en te S ilv a m encio na, que h asta q u e .n o se
realicen excavaciones: n o se p u ed e asegurar que las u n id ad es II y V I
(brazos de la "U") fu ero n co nstruidas al m ism o tiem po, p u es
ios datos son in suficientes.

N u estra intención no es en trar en, este d eb ate.8 S olam ente


n o s lim itarem os a describ ir de fo rm a g eneral esto s tem plo s,
esperando q u e la s futura,? in v estig acio n es se encarguen de afu m ar o
n eg ar el m odelo y /o estilo de construcció n.

V ^ o z ú é M Agsaala, Yol. 5, IT» 3-4. Pp. 241-280. Lima, 19fi7; y Jorge Silva, * 0
Paraíso y los centros ceremoniales Tempranos ás ía cogía central”. En: .Arqueología
y Scd ád ad , revista del M useo tic Arqueología y Etnología de h Universidad da San
Marcos. E P 10. lim a , 1994. Pp. 1-X4.

D e acuerdo a las últimas investigaciones arqueológicas, estos


templos religiosos m forma de '*UWeran en realidad ed u cacion es que conformaban
una. red de mtercaiábiosre gioaales que se desenvolvían longitudinal y vertí cálmente,
dmamísarndo ía economía de la época. P or m ¡ado, llevaban al valle medio *
m m edkcioiies del valle afeo, una enorme variedad de recursos del «d k y objetos
mntuanos. Y por otro laclo, traían diversas variedades ds maíz, papa, carne, etc.

20
Del Busto )PSó
2,3. C A R A C T E R IS T IC A S G E N E R A L E S

Loa te m p lo s en nW so n conjuntos arquitectónicos


m o n u m en tales o rien tad o s g en eralm en te h a c ia el noreste,, dirección de
donde p ro v ien e el ag u a de lo s r ío s .. E stá n conform ados en la m ayoría
de los; casos, .por totes.grupos de p la lafo im as escalonadas alreded or de
u n gran p atio . L a p ia tafo n n a central más. elev ad a y. dos b razo s no
sim étricos, m ás ab ajo , co m p ren d en a me mi do u n a o v aria s
co n stru ccio n es. E l .ú ltim a la d o del conjunto cerem onial q ueda
ab ierto . La. p la tafo rm a central com p rende dos alas la terales .de- m en o r
altu ra que el n ú cleo central; e n éste se encuentra el elem ento
arq u itectó n ico m ás im portante: el atrio, cp.se a v eces presenta
d eco racio n es de R iso s p o lícro m o s en alto relieve.

L as co n stru cc io n es son g ran d es am onto nam iento s de pie dras


de carttó ro d ad o , en lu cid as y p in tad as con co lo res Inerte s, L os
arq u eó lo g o s que han estu diado esto s tem plo s, com o po r ejem plo:
R av in es, ded u cen q u e las: cerem o m ss relig io sas llevadas a cabo,
co otespond& n a cu lto s rela cio n ad o s con k agricultura.

'Para el v alle de Lim a en general, podem os encontrar d iv ersas


constn m cto nes que co rresponden a este p erío d o ;.

VALLE BE VÁ13J& BE . 'v M M ' s w l ,... •


Lin&UGÁNCííü s f e t ó c "■
Chuqmtsnta Pedreros Garagay
Hmacoy £1 Sauce
Chocas Carapoy .
Huatíchipa

Bacante: IjtfC/MunieipaíBsd dn Lür,s. Catastro de Momuaftatos


Artjweolitgteas.. Lima, 1.58:5

21
3, H O m O W T E T EM PR A N O 9'(900 a .C . - 2 0 0 a C,)

S;- denom in a com o -'tal, p o rq u e se hómogeinizó cultural,


política., eco n ó m ica y religiosamente» u n vasto territorio del antiguo
Pera,. E sta prim era 'homogpneidadl -es-lograd» p o r la c u lte ra Charrín
(ÁincasJa) quieaofts -su p iero n 'consolidar u n a nu ev a form a de sociedad
ámarétizando m o d e lo s de centros cerem oniales, estilo s alfareros e
iconografía religiosa,, sem ejante a- sus antecedentes multiregicm ales
p ero q iie: en k últim a fase de s u desarrollo s e co nvirtieron1 en las
características; P an-andin as qué tip ific aron e!-fenóm eno G liavín
' como sín te sis d e u n pi’oceso an terio r.’13

9 Las principsfes ^adiciones culturales de les Cliavín correspondí;!®


,.:a b . época del Arcaico J aráo:- .
.* Jan » p i j « c i n a , k.s principales características t e ..eac«nteawios en los
relimpios Nuevo y Viejo, El T a n ^ t N uevo, con cofcunnas'y plaza cuadrángulas-
ijnadiila, provionm de Bacogampa, B uacá da los Royas y Hrac-a L ac ia El T á p a te
Viejo, con su forma en “C ” y j t o - « ra d a r hundida, provienen- ¡te Las H a ld a s,
Sacliátt Alto, Garagay, Lsi Hfflida y Ca-rttel
* E n Iconografía, las características son sumamente complejas (seres
anttopwuwrfizados, felimzados y cnKtomorfis&dos). l a s aves, ¿ a re n sinúlferd a las
existentes en R uaca P íte la ; tes sapientes a las ¡te La Gálgáfca; las serpientes
bicéfalas a las de Asia; y él fám o aofrépémorri©•con» en Huiícá áe los Reyes e
iconografía de cerámica, de Pacopampa
* E n cerámica, existen 4 grandes ocupaciones; U rabam u, Ofrendas,
Chalsimni y Rocas o Janabarau, d ea s» de las cuates podamos dísíiagu-ir ¡ios grandes
flsálos.. £ s i » s t e c a l i / ' «stan d es O ta r io :, Ofrendas, Dragoniano, B oral y
Qoíopuquio. Estilos pro-rátitelss; i « i s p e a i » C t a t a Racu. Wacheqsa, Mosna,
Puslika y F m a o r q á .' -j : ,
Por su pasta, Richard' •BiaRoar' '(1993) 'S an» a la época más antigua do.
Chavin como B rábaráu, la cual debió extenderse .«ñirelos a&ó's.ijiS.O. 'a. C. y 400 a. C.,,
qus corresponde a b época *a que comenzó a construirse d templo Viejo. Durante
la época Janabarrin (390 a C. y 259. a. C.) se construyó el templo Nuevo, o por lo
menos se hicieron las mayores raodificacioaas; en te estructura, originando con ello
una gran cantidad., de estructuras. .

1£> Cuando Ubfe comenzó a investigar en fesritorio peruano se


empaste a comprender que no Soda Sa c u lto s j«-ektep am encia incaica y que de hecho,
existían cutaras atteriores. A él te debemos las primeras definiciones de Moche y
.Masca Cifre trató . de entender. Sos. antecedentes de e s te s . desatoH os- y- como
¿ttciataiente no pudo M a r io s , planteóla hipótesis cte cjne elfos estaban vinculados
22
L a p r e s e n c i a d e l a c u ltu r a C h a v ín v a r ia d a a c u e r d o a l a
d is ta n c ia e n c¡«e s e e n c o n tr a b a n l o s d iv e r s o s te r r ito r io s c o n q u is ta d o s
d e l n ú c le o c e n tr a l:

M ENO S ESCASA 0 P R O L O Ñ G A C IÓ N T ,
IN TEN SA IN TEN SA OTEA 'RELACIONES
Norte y centro Costa sur del Esfeemo sur Sur de Ecuador y
del Pero Perú, hasta del P erú Colombia
le a
...... •
Fuenie: Pablo Macera Historia dal Pero. Lima, 1990

coa las cu taras mexicanas. Cuando se descubrió d i a r i a como fenómeno c u ta n á ,


so posición quedó n id a d a . Sin embargo, entre las décadas del '50 y SO, N oé P qrteí :
y M idias! Coa revivieron la posibilidad da los nexos masoámsricaños de' la ¿uKurá
pearustaa, ál tratar de dem ostrarte « ó sten cñ de contactes entre las a t e a s CÉoéca y
C hatón
Si bim & fiddeodoif liad a fines de 1800. áie probablemente el prim ero-que
comdbió a te cultura Chanda como un extenso imperio preincaico, M ío C. Telo fiw
el primero que propuso la teoría de Chavits como una. ‘'cultora h m íj ís " de te
dviliaición andina. En contra de este posición. 'S a fa d Larco Hoyie defendió ni 3
origen costeño dé Chatón y señalo su centró en el valle de Nspí&a: 'Wcndk® Benaett
se negaba imrialmeaÉe a a c a t a r que el Chatón defendido por Telio y Ja re o como; }
temprano fuera tal, pero posteriormente frente a las evidencias, cambio sus ideas y j
estableció que aquel formaba na hoikoute temprano pan-peraaiM. En 1967 Lanaiag
analizó el .problema y si bien no le dice claramente, se mostró partidario de! origen ¡
costeño de Chatón, sen tan d o que éste ctótia estar era algún logar, d e l P erú nor-
centra! Rosa B in g también se mostró partidaria de te difusión de Chatón a partir de
la costa a base de u n sistema religioso que creó en Chavin.de Huantar, e! centro de su
Uíñverso poEííco. En 1977 Liaribreras señaló claramente que Chavin debió de. nacer
« riñ a territorio comprendido entes la coste ;il norte <fe jUitna y la coste y sierra de
Ancash con Irrolongacionés hipotéticas en la telva central Sin embargo
posteriomtente, an 1981, su posición ya no es tan dara.' Motivado ¿dudablem ente
por lás ideas sla Boaaltl LatSn:3p, qtóers propone influencias ecuatorianas. E n los j
últimos años Bichar B w gusr se ha dadsesdo e estudiar el fenómeno Chatón y ha
-hecho aportes novedosos que aclaran el panorama. Sus investigaciones tienden a j
demostrar que sí estimulo se origina en la costa y adquiere su-madures en las tierras S
alias. El recuento acerca rk los avances de investigación arqueológica respecto a la . ¡
cultura Chatón h a sido to im d o de B u cd o B o aav ís^ E erá, Honabiró « iSstoaia. lim a , 1
1991 Pp. 189-19?. {
4. IN T E R M E D IO T E M P R A N O <260 a.-,C. - SCO d C )

M uchos consid eran q u e el inicio d el p e río d o del -Intermedio


Tem pran o co m ien za c o n la, desap arició n d e Sa influencia Chavím.
P ero C havín n o d esap arec e d el to d o ni de rep en te. U n núm ero
consid erable de s u s elem en to s p erm an ece en alg u n as cultu ras. O tras,
las com plem entan o adap tan a í e s exig en cias d e u n a n u ev a so ciedad.
E l d esarro llo reg io n al de la s cu ltu ras ló cales, se. d e b ió sobre to do, a
que la e stru c tu ra de gobierno sacerd o tal n o e ra y a suficiente p a ra
adm in istrar a so cied a d es cada v ez m ás g ran d es y com pleja s. D e esta
m anera, la s cu ltu ras reg io n ales v a n a d esarro llarse autó n o m am en te, al
n o ex istir u n a gran cu ltu ra o so c ie d a d que controlé ó lim ite s u
p ro g reso .

A unque n o s e sab en exactam ente lo s m o tiv o s de la caíd a de


la e d ito ra C&avih, s i e s ev iden te e l surg im ien to dé n u ev o s p u e b lo s
con su s resp ectiv o s je fe s cap aces de in dependizarse y/O Tgám zarse
individ ualm ente p a ra d k iem ñ n ar su p ro p ia cu ltu ra, co stu m bre,
p o lític a, econom ía, etc,, sin d e ja r p o r ello de in terreía cio n arse co n los
otros p u eb lo s igualm ente in d ependientes. E ntre estas cu lturas
reg io n ales tenem os: N azca, M ochíca, R ecu ay , L im a, C ajam arca,
V iré , Líi.mba.yeque, H u arp a, etc. E n n u estro caso , n o s in teresa rev isar
la cu ltu ra L im a, p o r s e r la cu ltu ra qu e ab arcó n u e stra á re a de estudio.

41. L A C U L T O R A L IM A ,

L a cu ltu ra L im a, flo reció e n e l v a lle del R ím ac entre lo s


sig lo s IH y IX d e n u e stra era, llegando a ex ten d erse h a sta C h an csy
p o r e l norte y L u rín p o r el su r.13*15 F u e em in entem ente re lig io sa y m uy
lig a d a a lm a r .
L a cara c te rístic a p rin cip al de esta cu ltu ra es la arq u itectu ra

13 P ara el arqueólogo Alberto B ueno, la c u tara Lima se originó ea


el valle del d o J ja tn . Las p ru n a s d e ta l ase v era d la radie' r a f a mayor antigüedad
de los adobas halados en esta regida, en comparación a sus similares encontrados en
el valle é?l río Kimac,

24
m o n u m en tal q u e o frecían sus p irám id es irregulares,, escalo n ad as y
ta n c a s , d esd e c u y a cim a se d iv isab a el lito ral m arino, la
co n stru cció n m á s rep resen tativ a, actu alm en te en m al estad o de
co n serv ació n , e s - e l c a m p le jo " M a rá n g a -L im á " ,12 u b ic ad o entre lo s
d istrito s d el Callao,, B reñ a, S an M ig u el y e l C ercad o ele Lim a.

lis te san tu ario fu e co nstruido con. p eq u eñ o s adobes


h e c h o s a m ano. S e cree que los adobes fu ero n elaborados p o r
m e n o re s d e edad. L a p ru e b a prin cip al p resen tad a p a ra tal
asev eració n , so n la s in num erables h u ellas enco n trad as en lo s
p eq u e ñ o s ad o b es.

D u ran te a s ta é p o c a -e n d . v a lle d e ' C arabayllo so b resale k


co n stru cció n d e l cerro "C ulebra", situ ad a en las fald as del c o it o del
m ism o n o m b re, en la m arg en derech a del río C hillón. Se tra ta de un
ed ificio da p la n ta trap e zo id al com puesta, d e grandes p a re d e s o
ta p ia le s. S e p u ed e d iv id ir el sitio en recintos m ay o res o canchones y
recin to s m e n o re s q u e conform an la p a ite central del edificio.. L s
ascensió n se lo g ra p o r .medio de u n a escalera cen tral.13

Para el arq u itecto Santiago A gu rto , en este te m plo se


.realizaban cerem onias rituales de adoració n al pe?: y p o r intermedio
d e él s e rindió cu lto al -mar. R ecu erd a, adem ás, que hace algunos
añ o s en d ich a coostroccaótt ex istía un mural de « {ta im a d a m e n te ¿5
m e tro s de largo que rep resen tab a un conjunto de p e c e s y serp ien tes
entrelazadas, pintadas, de color amarillo, negro, blanco, marrón,
púrpura, naran ja y d o s to n o s d e ro jo ; en u n estilo sim ilar al tem plo de 3

3“ Esté complejo' arqraológico & sido objeto de m ía sistemática


desrtracáón por parís de Sos diferentes gobiernos dé tam o (construcción de fe Av.
Venezuela, el Hospital Naval, Estadio de la Universidad de San Marcos y
autorizaciones para sd estafclachnieato de diversas urbanizaciones y pueblos jóvenes)
y - d o los; pobladores ubicados a los ¡alrededores (arrojo y (tram a de basara y
constatación de paredes do-adobes c o k ios misinos adobes dei complejo Maranga-
Lima).

R ácelo Bonávia, ob. « t. Pp. 281.

25
"P lay a G ran d e".í4

T am bién d estac a durante e s ta ép o ca los resto s arqueológicos


u b ic ad o s en cerro P ro , en la m a rg e n iz q u ierd a del río C hillón, en
c u y a cú spid e ex iste u n recinto en cerrad o p o r u n m uro de p ied ra, que
en su centro ex iste « n a p latafo rm a circular de casi 20 m etros de
diám etro. E l conjunto co nstitu yó, p o r lo v isto , u n asentam iento
d efen siv o .15

5. H O R IZ O N T E M E D IO (508 & C - 900 d. C .) . . .

W ari, a l igual que la cu ltu ra C havín. e s u n a síntesis, de!


conocim iento de d iv ersas culto ras an d in as.1S E n su clesasTollq fu e

"M Para m ayor raforaiación respecto si tem plo .‘Tíayá.-Grande”.


Véanse los trabajos de l i j o s Stumer y Ernesto Tabio, "Playa Grande”; Prinutive
Megaoce ín Pr«-Tiahuana.co Perft*. En: A rtisaeology, N® 6. lim a , 195:1 Pp. 42-48;
y *1Kscavac¿oaes en H a y a Grande, costa central utó Pe»*”. Ere Á?^eol.ójpcas.. Vol
I, N® 1, revista dct Museo N ad co al de Antropología y .Arqueología. la n a , 19S7,
respeclivam eate.' •

u A lpaios te n e o s con la m ñaencía'de la ad iara'L an a, son:


- Gm.pirámkSe ceremonialde Maranga
- Estaca de los Tres Palos.
- Estaca de M ateo Safad»-
H osca de la Luz
-Estaca de'Vista Alegre
- H naeaP ndíana o M ia ñ a
- Hoaflanítsarca o San Isidro
-H u a c a d e lin e e o Sarco, (desparecida)
- Amiatsmbu o Amiaíarabo
- Santuario de C&ancay.

',Ci Cuando Ülile excavó en Pachacámac, se dio cuenta que los


materiales que estaba encontrando tensa alguna vinculación con Tiabuasoaco, pero no
í k gó Sí entender los r e c á d a n o s de esta relación. Fue percibid® más claramente m
k década «te! '20 por K rceber, Strong y O'Neale, que forzaron. el concepto tSe
horizonte Tiahaaaaco,. poro entenditlo más ea tórnotnos estilísticos que cronológicos.
En a! año 1530 TeBo, con la colaboración ds O 'N erfe trabajó en Htssri en. la$
cercanías tic Áyacueho. Se dio cuenta de la importancia del conjunto snonumental y

26
ad quiriendo elem en to s q u e le eran ú tiles y afines, P o r ejem p lo de la
cu lto ra P ach acam ac-L im a resp etó y adquiere u n n u ev o D ios:
P aeh acám ac.

E n el estu d io de la c u ltera W ari, se lian presen tad o u n a serie


de ir t e r o g a n te s q u e han ten id o resp u estas diferentes:
- ¿F ue o no u n im perio?
- ¿ C u áles so n sus orígenes?
- ¿ C u áles lo s estilo s d e su cerám ica?'
- ¿C u áles so n sus fases de desarrollo?
- ¿ C u áles so n su s fronteras de dom inio?
- ¿C u ál e s i s razó n o razo n e s de su d esaparició n?

N u e stra intenció n y te m a d e ÉEvestigación, no nos p erm iten


ex p lay am o s ai resp ecto : A su tiem po y a lo hicieron arqueólogos
com o R afae l L srco H o y le (d escu b rid o r de W ari), G u illerm o
fju u h re n ts , D o ro ty M en ael, F ed erico K aijffm aun, A. E n riq u e
G o n zále z C atre, Jorge Silva, R u th Sh&dy, entra (Jiros. En. este
sentido d escrib irem o s ta n solo las estrategia s y accio n es realizad as
■por las t o p a s g u erreras W ari, en su av ance bacía las zonas costeñas.

Paira co n q u istar p u eb lo s o co m unid ades, los guerreros W ari


p la n ifica b an u n a serie de expedicio nes a distintas latitudes. P ara

estaba xorw eaáílo de que'halda sido un centro de difusión ■cultural. E a 194$ fas
observaciones de R o w e ,. Gofiier y W iíiey jfavaroa z dar mayor importancia a Huari,
pero sobre todo se estableció que, si biso e n «farto que existía «na influencia de
'Tiabuanaeo es el área ayacudiaaa, ai srásmo -iíeoi|>óvla8irela£á>nes con Nasca eran
m uy inertes. Par* es en realidad Larco H oyie quien a fines de-la década de! ’40
indicó que la ad tura' que se difundió a ravefpan-an&LO no « a T-aboanaco sino e!
Eaari ayaciídiaxio.
Sobre esta base, en. fat década del '50 fiambreras y M an a d iniciaros
estudios separados para aclarar la «taacióG: -Lumbreras-- centré su áiíarés s a el
n a u n a de ios materiales recogidos pra T d o en ífeari e f e o isa análisis de ia
secuencia regional de Ayacocho. -Mientras que M enzeb e a m estudio m ás amplio,
no solo definió a H s k e i y a 'lo s estiba contemporáneos, sino que- estableció una
M O f a á cronológica del'á esardtto de esta adtura y analizólas relaciones que ésta
pudo haber tenido con Ifefauanaco. D ueño B oaaria, ob.' efe. Pp, 330,

27
nuestro caso, urna exped ición 'hacia eü.sur. derrotó a los -hombres de la
vieja c u itara N ascs, T riunfadores p ro seg u irán rem ontando k c a s ta a
tra v é s d e lea, C hincha y C añete, alcanzando al santu ario de
P ach acám ac, al cual respetarán. L legan al v alle de Lim a e invaden
A ncó n, C hancay, Supe, Casma, llegando h a sta la sierra de
C a ja m w c a .,/ En c a d a uno d e estos jugares .construyeron centros
u rb a n o s,18 fortificaciones, c a m in o s/* puentes, etc., elem entos
in d isp en sab les p a ra un a d e c u a d o . control d e los territorios
co nquistados. U n a v e z estab lecid o s, obligaban a lo s hom bres
so ju zg ad o s a rendir cu ito ai D io s d e !a P o rta d a del Sol. E ste se r
m ito ló g ico es relacio n ad o c o n Ja producción, co sech a, lluvias, etc.
Q u izás por ello, llego, a tener u n a b u en a ace p tació n en el antiguo.
Paró, L a con stru cció n m á s rep resen tativ a de lo s W ari en el v alle d e
L im a es "C aja m arquilla''. E sta cindadela se encuentra u b ic a d a a la
altura d el k ilóm etro 15 de la C arretera C entral, s o b re la m argen
d erech a de! río R im ac. Su tfesím ceión -según V ilk r Córdoba- fue
p ro d u cto de lo s co nstantes h u ay co s q u e caían en la zona.

El p atró n d e co n stracció n W ari, co n sta b a de recintos


cu ad ran g u lares o h ab itacio n es o rg an izad as alred ed o r de un p atio
central, cancha, o corral; qpje es cara cterística d el modelo , d e
construcción de ios A ndes. Los resto s, arqueológicos m ás
im portantes d el v a lle d e C arab ay lio , durante e sta época, son;
H u arab í, M acas y S o c o s /1,1

1! GtBÜBmio la irfa w a s , V u J ín a r ^ M lé jjte » d d P « 5 m a m ar t e.


Lima, lS 9 0 .P p .2 0 S .

18 .La arqustóiéga Ruáx Shady. plantea qus estes c«*tros. rateaos-


eran..centres de jH-odum ón,'altnaceaaaBeat» y .cianarciaíizactóa ' de preífactos
m ajrfartnrados. Además d# una posible prestacióa de servicios.

1S’ Cabe señalar que varias da k s redes viales construidas duraste la


época Wari feeroot reutüizadas durante la época toca.

^ Para m ayor iaformacióst véanse los trabajos de Jorge Silva,


H n h b á n ic S t t t e w r i M e n s lo U to ( M m B i w r V áBty, í « 4 üriversity' of.
Michigan, 1.996; Hermana Tritaboxi», “Las ruinas ds Macas en ai valle de CMIÍon,
Lima” . Ea: R e sista i d M o sto d e la N a d e n , T o m e X X X V I Lima 1969-70; y
Elizabsth Isla y Daniel Ckissrero, “ Socos: « r sitio Wari sn el valle riel C liilife” , Esc
28
6. I N T E R M E D I O T A R D Í O (9 0 0 d . C . - 1.420 d . C ,) -

L uego de m u d ao s siglos d e esplendor los W ari decaen . L os


arq u eó lo g o s n o hast logrado p o n e rse da acu erd o p a ra estab lecer las
cau sas de esta. caída.23 A lgunos p lantean:
- L a in v a sió n de los Y aro s
- C risis económ icas p ro d u cto de cam bios clim áticos
- M o v im ien to s de resisten cia de las so cied ad es som etid as
- D iv isió n de la clase dirigente W att, ele.

S ea cual fu ere Sa causa de k caída de lo s W ari, las


n acio n es serran as y co steñ as soju zgadas, encontraron u n cam ino'piara
lo g ra r su em ancip ació n e iniciar u n renacim iento re g io n a l. L a
in fluencia d e ios W ari, &1 igual que la de Ch&vínu perm an ecerá largo
tiem po -en la so c ie d a d de! antiguo P erú.
E l In term ed io T ard ío se caracterizará al principio po e " u n

se encuRtítraa abandonadosy m o a le n t o y penoso procese f e deterioro aateral- que


es ve acelerado por la desteaccióR del mismo hembra. Este descuido, sí es lo quiere
llen a r de algaaa m a n e » , tím e como responsables no sólo a las diversas autoridades
e instituciones encargadas de velar por el Paterna®»» Histórico- de la Nación, sino
- tam biénpor la irmspoussdúlidad de los m ism os vednos de los alrededores y ¡algunos
otros que - en el colmo de- la desidia habitan e q .ia s mismas .ruinas,--Estos
.desantendidos pobladoras, actuando com o "extranjeros". en su jH'opis: tierra,
d e s t a p a estos impoxtaHtes y órneos restes arqueológicos.
En coinTsrsaciojsss sostuvimos con algunos profesoras y pobladores
aledaños alar; zonas arqueológicas, escuchamos la siguiente inquietud: "Quizás Sos
restos arqueológicos da la sosia ai no poseer las suntuosidades del señor de Sipón,
Nascas o Cbindts, no son objeto fe xsaa tarea f e conservación*. Pueda que 'tengan
razón o no, pero lo cierto es que hasta la fecha, nadie hace nada pata conservados.
Coa su fesaparioóano sólo se perdona parte dela identidad deí poblador "coineño",
Kilo también Síi posibilidad de reálfear estofes:'orientados a reconstruir b historia de!
distrito.

Diversos investigadores han estudiado diferentes tópicos


referentes a la cultura Wari,-paro baa dascattlado #1 tipo f e organización que ios
Wari desarrollarán. Ello quizás sea uno de los principales impédiroeníos para poder
eaplkarlas causas de su caída.

29
desorden en el m undo andin o a. causa de la caída de la cultura W ari y
la reco m p o sició n de to dos los. grupos locales. Los valles de C hillón,
R írnac y Xairín tío ,.estarán ajenos a estos cam bios. 'E sta s zonas
soportarán u n a-serie de in vasiones d e grupos que. se yen. re s ta b le c e r
en su m ayoría en las paites altas de la.sierra de.Lim a.- G iros, por el
contrario, b ajarían siguiendo el- curso.-: d©:, los. río s h a s ta la costa.
E sto s grupos,. -seguidores-, dé' los-, m íticos - p erso n ajes Pariacaca. y
T utayquire, v a n a p o b la r casi todo el valle, de L im a, d e sd e C añ ete p o r
el sur, Y au y o s y H u a ro c h irí p o r el- centro,; hasta- C an ta p o r el n orte.

B a jo e ste p erío d o el v a lle d e L im a se dividió en d o s grandes


señorío s q u e a s u v e a inclu ían a-d iv e rso s curacazgos. La pacte norte
s e encontrará dominada: por -el S e ñ o río , de C ollic o Coilíque, q u e
.abarcará g ran p arte -d el. v alle de C arabayllo.. L a zona-centro'-y; sur,
e s ta b a .' gobernado- p o r ; el Señorío i de Ichm a, con .su-..- c ap ital
P acb acám ac, tem p lo -fam oso en el Antiguo. Pero ppríéncottts'arse allí
el santu ario del p o d ero so D ios-Pacfaacáinac, S eñ o r d e lo s te m blo res y
hacedor de! univ erso /''1

6.1. ' E L ' S E Ñ O R ÍO D E C O L L I C 25'

E l ; Señorío .de CoIl.ic:■o C olHque fue uno de los m ás


im portantes de -la zona n o rte d e Lim a, S u ex ten sió n a b a rc a b a p arte
de los actuale s distritos de C o m as y C arabayllo, de allí "'nuestro
interés p o r estudiarla. '*

K Según ; <3aiala zo, Padhacamac ss n a som bre compuesto:


“P í t t o ’ qu« sigoifica, mundo y “C a a a c * que sígaifics animar., Per., otro lado,
según el. dkrionarw que cima da GoasMes Holguír», la -palabra “P a c to ” áeae ana
toim otadós cía tiempo y lugar (lim eaaz B «ja 1SS5).

** Les- áicekinarios qu echuay aymara de González HoJgoín, Cenié»


PaSomiao, Tonos,Kubio y. Santo Tomas, señalan qjie la palabra *$¡nlñ t o a r * , es da
origen aymara y significa gañía í!e¡ m isdio brío y ,í.sf»«rzo en el trabajo; á lig s ate e
incmsabi-e; gante ágil, v iré y eficaz; gsrBtB trabajadora, indomable y rebelde.

3e
A. U B IC A C IÓ N

El centro político -religioso de C ollíe o C olliq ue se hallaba en


la parte b a ja del valle de C arabayH o, habiéndose co n serv ad o hasta
n u estro s días solam ente el com plejo am urallado ubicado sobre un
cerro que se levanta ju sto al norte del H ospital Sergio H eñíales de
Collique., Sin embargo, gracias a la m fo rm ad ó n obtenida por la
h isto riad o ra M aría R ostw oro'w ski, sab em o s que este asentam iento se
extendió u nos 1.000 m etros ap roxim adam ente al oeste desde la base
d e la F o rta le z a 'd e C o lliq u e. P o r otra parte, se h a n id en tificad o resto s
de paredones que sirvieron para, circundar la zona de dominio.

Sus lím ites p o r el oeste y sudoeste seriar} fas huacas Zancudo


(hoy destosidas) y Sos prom ontorios de Álpacofo y C om icay en la
antigua h a c ie n d a d e Chacra. C erro. O tro punto que sirv ió p a ra
delim itar su p a rte s u r fu e un grupo de h u acas' en lo que antes fu e la
h acien d a de C o lliq u e Alto. Áctualmentja la zxm.á está destruida por
la s u rb an iz acio n e s situ ad as ai frente de la fortaleza, q u edando
solam ente a lg u n a s 'construcciones fragm entadas, sobre todo al
costado de la avenida- T úpae A m aro y frente ai Iiospréa! Sergio
B e rn a le s de C o lliq u e.

• E ste asentam iento co n tab a con dos puquios -y acequias que.


p e n n itie ro n a lo s C oiiic o Collique, irrigar s u s cam pos agrícola.!; y a
su v e z so p o rtar ataq u es p ro lo n g ad o s p o r parte- de ios C an tas y
C hach as, su s etern o s enem igos. '

B. D E S C R IP C IÓ N D E LA • F O R T A L E Z A DE LOS
C p L L IC .

L os arq u eó lo g o s D am e! M o rales, G lad y s R am os, H ugo


Ludeña, Inés. C orrea e Isaac: Pérez, han realizado una serie de
p ro y ecto s y estu d io s p a ra tratar d e recu p e ra r la fo rtaleza de C oiliq ue.
En u n in icio tuvieron. e l -apoyo d e la M u n icip alid ad de. C o m as, pero
p o sterio rm en te tu v iero n q u e p ro seg u ir sus in vestig aciones co n dinero
propio. E sta s y o tras causas- han conllevado a que la fo rtaleza de
C olliq ue se encuentre en u n estado deplorable, a p esar de ser
consid erada co m o una de las co n struccio nes m ás rep resen tativ as de la
zo n a norte de lim a ..

ro
cv
P o sterio rm en te H oddhsim er c o m b in a rá el avance de las
u rb an izacio n es p o p u la re s que destruyen p oco a. p oco la fo rtific a d óri
de C ollíq ue:
'■IteeM eaa sobro u » p « a f e üait s es s t o ís p M « a
base de ¡plasteas b o labradas rafee
«ÍS S TÍSiftlte. A SU IK-tfe V®rÍtffS áopési&M á<6 :
p e ^ ie S a s p i e z a s jaam las t a l l a s - B a Ha «tm bys
paveifeiinss,, !E:ia'3a ^ lá u r a d a a l ra s-d e l se
<o&s«rtm píaa*lata s' similares a las «pae fkas&MSt
grt»t» «a et'cQíiagÉfc&jo’ á t e t e ra sa r® á e H asca.
O teas ita b o m q u e b ra d a s vecinas, paro Su^am
tSesfesMas por a sb a u M atím e s y ©tras
« « b a d e n e s Htedenaas. B reate a C oIS^áe, a l otero',
la d o '«Je Ba «nrreícara, smwatórales « M e s o »
restos d e o»ras4rjoctíi.oit*s prdfeáffn^ilicíKs” .26

Una. de la s d escrip cio nes m ás d etalladas de la fortaleza de


e d ifiq u e ba sid o realizad a p o r e l arqueólogo sanm arquín» D an iel
M o rales, q u ien "después de realizar u b exhau stivo Irabajo ele
excavación" ha id en tificad o las zonas defensivas, de
alm acen am en te), de producción^ de ceremonias,- de v iv iendas, etc.
C reem os que e s tá descrip ció n deb e ser rep ro d u cid a textu alm en te p ara
m ía m ay o r com prensión:
".JE a g ra m i s* feraía. dte mtá'cterfíañ' foiiÉscsiá»
í a s W e w t o a d a y ¡¡SMákta >2» úá I®
¡dgjalimfe m araca:

síl SECTOR KEFENSXVO:

Cosopreade m ¡para. rarariSa át?; cteamrédeááte


¿ius sor ra lado sur qué; es m is .y u ta u ^ k , se*3

extessos k interesantes dssa ip ciones del Perú, M ík tea á o íf señala sigu m s


psed s iones de todo lo que se requería para empreiulat a s viaje a k> largo de la. costa
(finias vigorosas, m acompañante experimentado, arcas, cate es" de caiapaña, etc.).

**. fía o s Horídisimer, ^Identificación'y bM iógráfia íh «apartantes


bríos prel)Í3páaicos d d Pera”. En: A rqiteteló^cas, W 8. Museo Nacional de
Antropología y Arqueología. Lana, 1955. Pp.51.

33
b if ta c a C o m a n d o tees m ú r a la s m iz fempiEleu m
acceso ; M> m u y a la tía » y an tas p u e sto s
esteatAgiUcas d e cen teo i, d o n d e se p u e d e
«sucojuírair w jm u la d o s s e s d e -cantos ru c a d o s {joe
tetero:» p ro y ectiles q u e s* l o c a b a n <oom h o n d a s;
te mayor acaxra&fedén se eacotónba m la
c o ra h re áe! cerro ,. a l co stad o d e J a p r m d p a í
resláendta. á d Cells-cajia . La kmgítüá ie te
m u raSte p ttü 'é d c a . .«s d e iS S ü m eteo s c m
«safe© ' t u e c a s m . cada. t o o .; d é-..lo s. p a n to s '
císjrdmsS.üs, l a s&$mdis. mw&lM a d o s a d a 'a te
p d m & ra m íñ e 715 r a d io s ..y ffeníi ixm accesos..y
fe a fe a e tó e , te to rc e ra rampsEa s e p a ra e |. secto r,
re sid en cial y J a , p f e M m m a ■ . p m d j M ...de. te
amújs'm íM w ® -M secto r ¡bajo q u e a g te ite a J-ta.
mayos- p o b la d f o t .

te SEC TO R B E
AI*MA.C3ENAaGENTO:

C o m p re n d o a » o& njaato s«aoii»may aislad o c o a


m a ro s á e j i « & a m M , © asp an d o u n á re a d e
25® m eteos c u ad rad o s, m te o n i h a y seis
g ran áffi coicas d e fo rm a ' d n x h r -de p i e d r a .
c a a te id iL E s te JSinapteff». d e uste' d e efeta so .h as.
recuperarte- semOfes a e Iñ a u a a » paO»*.,
ñutid* cala b ax a, aSgadé» y pas^y;, h a y asís
so p an d o ©esapl^l© d e almfS^>.Kiad«adta>' « w ii& iró
d e m ate eti te p a s te a lte , la d o a sro a sf» deB ’rehró;
son «stracteuras '. po^iéñas ’ ■de :' '-• fesms;
c m d r a f d a r a d o sa d a s " a l b erro . ; O tro'' pés8»&
c o o q i l ^ «o» estes fumie®í:$ '«$ •' trií'r .':¿ a te
g ectan g iflar f o r m a d a p o r ^ « d s & is á M a ;
c u a d m i g u l m s d isp u estas m ñ m 95a¿ páráisS ás
do oda© re d a to s caite, siria.

c 'SOECTOSt PÚBLICO- - '' ‘ c


C£XU¡MOKXAL:

L o m a d ® ;p<ur ra m g ra n p te á ''c « a d r a l t?m JL573


m etro s c u a d r a d o s ,u M c a á íi ¡áB:'rá iá ÍM otíodada '
ñateara!, d s c o n d á d á ' d « ' rararos 'p 'é t o í t ó w s ' y
g ra d e ría s , f e m a n d o » » » -esped© ás¡ axtffiteate©
a tó s ü c b ; « . f e p a r t e stsp ed o r «le l a p l a z a íwty n n
« w p i á » d e re c in to s re c te a g u te re s -d e b t ó .
acabad© q m fo ran a» d se c to r a te if e is tr a tf e e ;

34
■VV

U7
.

&
II

O
n ¡g
n a.

O rja
O*

| I

tn ¿4
° fh O

8.
w-1

Z-+
O

*<mxm yp s s fe ú p » » * p iip 9 t^ n u S ‘sofrexpina


so ^ í í 0C£ &í> i& c ^ a ^ d 'w$?,m:ní isu h ! wm
*«©» £3f IKJjjTB ¡ESTO 9$mé B]¡ m «9«3fiyx
^ a $ i3 V 3 nm . tto x o x s
trib u tario s del C ollieapae, Señor de los C ollic o C olliq ue.

P or las á d b rm a cio n es que presenta e l'p a d re A v ila podam os


suponer q u e lo s Coílic o C olliq ue dom inaban las vertien tes
occid en tales d e la cordillera m arítim a, aunque p o r u n tiem po
relativ am en te co rto . Arinrismo» parece q u e los C ollic o C olliq ue
ocuparon la sie rra de H úarochirí en donde te n ía n v ario s p u eb lo s. L a
certeza de estas afirm aciones la s p ro p o rcio n arán lo s resu ltad o s de los
estu dios arq ueológicos q u e se realicen en la zana. Por o tra p arte, los
datos obten id o s p o r ía Arqueología, ..Etnología, E tn o h isto ria y
A ntropolo gía, req u ie ren u n a d eb id a ecdfrüntaciór,. E sta n ec e sid a d es
com partida por diversos ínvestigíidores.

D . L U C H A S Y C O N F L IC T O S - '

El Señorío de C ollic o C o lliq u e so sten ía frecu en tes guerras


con su s v ecin o s los C an ta y CSmcIlas, y a sea -por rap iñ a o con afán de
conquista. M ien tras se trató d e enem igos, com arcanos, lo s C ollic o
Coliiqfue lo graron re c h a z a rlo s ataques, p u es:
" e s t a t a l prstjh&gisSos p®r n » fo rta te m y patr
eteraáas' ®ran®as. En ssi -m ta to : o>sdai!mi •ero
carapos á e 'c h ÉSt o s y el agorará* áos
m sB m áíalas, & sj&él¡® p a r ó l a r o s t i r w . «arce
praiM ígaSo y i® t e a s » la -áesvladé»; á«l rio,
isáétoá® etapieafié jio r los tebifernt® d&
'a lte ra .',3S

Los conflictos bélicos no sólo eran p o r las tierras, y fuerza de


trabajo, sino tam bién por las aguas del río Chillón; aguas que eran
vitales para sus tierras y sem bríos. Los C ollic o C ollique no podían
perm itir el libre albedrío .dé o tras com arcas en el uso de las aguas.
C on m ayor razón si en tiem pos pasados habían dom inado la s alturas
y las n a c ie n te s'd e l río, sintiéndose p o r tanto con derecho an cestral

® María .Rostworowslá, C o ria F a t a a . ftehlspánica.. Lima,


i9 8 S .P p .2 6 .

36
so b re dicho re c u rso natural, C laro que no lodo era guerra;, serran o s.y
costefio s.se reunían para realizar trab ajo s en com ún com o la lim pieza
de aceq u ias, ap ertu ra efe cam inos, b ú sq u e d a efe n u ev o s pozos de agua,
etc.

E l sig u ien te cuadro n o s ay u d ará a reco n o cer a lo s principales


g ru p o s étn ico s serran o s y co steños, riv a le s ele ios C o ü ic o G olliqúé:

SES35ANOS COSTEÑOS

VALUE M ED IO V A L L E B A JO OTROS :
Casita Q um Chuqpi&aita Chaacay
CbacSa Guancayo Caravas!!® Sim as
Áfemlles Huancí¿¡ntfiiic
Y auyw (Sta.Eulalja) Sapaa
te c a s
Chrasavi

F ra n te : kferia'itosbs'os'osvíski. CosíaPsmtanaPrs'riispánica. Lima, 1989

E. E S T R A T E G IA S D E C O N Q U IS T A

'.Las in v estig acio n es realizad as p o r el arqueólogo DiSléhay


(1973-1873) en el v a lle de C arabayllo. p m n ite n e stab lecer las
estrateg ias p o lític a s y eco n ó m icas m á s utilizad as p o r las -ebrias
lo cales, p ara controlar ios diferentes re c u rso s n atu rales y h u m an o s de
Sa regió n. Según D illsh a y , dos son las estrateg ias m ayorm en te
u sad as, aunque to talm en te contradictorias: co o p erativ as y co ercitivas.

E l sig u ien te cu ad ro nos re su m e los ■diferentes tip o s de


estrategias:

E S IB A T E G 2A S E S IR A T E Ó IA S C O E R C IU V A S
c o o m t & g Y A s _____________ ;_ ______________ _
Colonización Dívisióa de k tanra f átimzss políticas
Comercie e intercambio Guerras'
Grupos migratorios tte trabajo Coutrol.de fijantes .*
3

F arn te : T. SUiehay “ EstraiegSas potítiras y ecojsánsicss 3 b ia s efeüas locales


áel vaSe (fe «halón íi&s'ajs.te el periodo p re ilsp in ic o ” . Ea: R evista A íiáia a, aSo
5, H1' 2. Cusco, 1937.

37
7, H O R IZ O N T E T A R D ÍO (1420 á . C - 1532 .d, C )

E l valle de Lima y los señoríos organizados en ella, n o


pudieron m antener su independencia debido a que ios incas
conquistaron la zona. En la década de 1460-70, bajo el remado de
■Pachacutec Inca Y upanqui, el valle fue integrado a Sos dominios del
Tabuantinsuyo.

E í Señorío de Ichm a fu e conquistado pacificam ente m ediante


un acuerdo: los incas respetarían al D io s Pachaeámac, en tanto ellos
se sometían, a los nuevos sacerdotes im puestos en los tem plos. Todo
b contrario sucedió con el Señorío de Collic o C olliqae, que foe
conquistado y reprimido sangrientam ente, razón p o r la. que en la
actualidad no existen m ayores vestigios sobre este señorío.

El C ollicapac a la llegada de Sas tropas incaicas, reunid a


todos sus súbditos para hacer frente a las 'tropas 'euzquefi&s, Los
súbditos llegaron de distin to s puntos de la p arte a t e del valle de
C arabayiio, especialmente de C anta y C h a e lk . En la m edida que las
tropas imperiales fueron ganando terreno, los subditos tem erosos y
hartos del dominio C ollic o C o jliq u e, fueron desertando y ,
alineándose en las filas vencedoras. El C ollicapac fu e abandonado a
su sueste y m uerto en pleno campo de batalla. Poco tiem po después,
aún dorante si reinado de T u p a c Y u p an q u i, el cu raca d e Q uivi: fue
acusado de conspirar contra la 's a lu d del Inca por m term édió. de u n
hechizo. Enterado el In ca de los sucesos, envió a Q uívi a uta orejón
llamado Apo Y upaaqui para realizar p e sq u isa s y enviarle la.
in fo rm ació n de lo que averiguase. Como resultado, .el curaca.
Ctiaume C ax a fue encontrado sospechoso y conducido preso-..ai
C uzco, al igual que v aría s personas, donde fita condenado y
ejecutado p or traición.351

® María R ostw rosw sk i, oh aL í’p. 3 0 . La ¿ifoonacíóji otón id a


por ¡a autora corresponde a d a largo y prolongado juicio- seguido por dos grupos
símicos distintos, los Canta y los Citadla, pues ambos reclamaban d derecho a. unas,
tierras aptas para e! cultivo de cocales. Este juicio, iniciado «a la R eal Audiencia dé
ios Reyes an¡ 155®, pasó en grado de apelación af Consejo' 'dé Indias «h; Esparte y d '
cual daré varios sa os. Asimismo !a autora ba revisado ¿versos documentos
38
La represión en Quivs fe s sangrienta; todos los hombres
finaron asesinados, quedando sólo m ujeres y niños como testigos del
terror que transm itirían a las futuras generaciones, con el p ro p ó sito de
evitar futuras rebeliones o conspiradores contra el Inca.

U na vez dominado el territorio, los incas procedieron a


reorganiza" la estructura adm im sto tiva de los valles. E n este sentido,
so dividió el iem to rio en 10 pachacas, caifa una. b ajo el mando de u n
curaca llam ado pachacam ayoc, qoien.es debían obediencia y fidelidad
a! Inca. Pocas son las & entes disponibles para el estudio de la
organización económ ica y social que los incas impusieron a los
pueblos dom inados de la costa. Pero se conoce que la posesión y la
repartición de las tierras & ero n elem entos centrales en la v id a de
aquel tiem po. En. este sentido, las tierras eran destinadas a la
agricultura y la producción era. administrada y redistribuida por los
señores m eas.20*
0
3

complementarios íjjrofearEas, infoirnadones de oficio, ate.) encontrados en el


.Archive, de Indias de Sevilla.

30 Respecto al dommio inca, en el valla del Chillón, tanto Joyce


ItSarcus como Jorge S3va manifiestan rpie fes estrategias de dominio inca, estafe® m
«Jactón f e c t a con fes imptibaacía y distancia del núcleo central, de dominio:
indirecta para los valfes bajo y medio, y directa para el valle d io y la sierra. Véase
Joyce M arcas y Jorge Silva, “L os cocales del valle del Chillón: evidencia
arqueológica y contexto ecológico” . B x SfruEtes ibaL afín A m erican Stlm oiñstnxy
A A rd taeoln gy S M o s. V o i IV. Llmvorsfey o f Michigan, I98S.

39
i
b

i
c á M í m o i n
É P O C A C O L O N IA L

E l Tidnuantisuyo fu e la últim a cu ltu ra p an -p eru an a q u e


dom inaría e sta p arte del v alle de C arábayllo. L a co n q u ista española
del T ahuarititm íyo destruiría los m a re o s socio -p o lítico s y culturales
establecidos en la m Q uizás los p o b lad o res del v alle de U rn a
sufrieron m ás que otros p o b lad o s indígenas» p u e s en ella se desarrolló
el núcleo del p o d er d e los n u ev o s dueños de i P erú.

L a lleg ad a de lo s españole s significó u n cam bio en la


estructura de dom inio: n u ev o m arco de poder, nuevo sistem a
económ ico, nuevo culto relig io so , n u ev o cuerpo ideoló gico y
novedosas fórm ulas de sincretism o cultu ral. E sto s n u ev o s señores
im pondrán a la p o b lació n an d in a el desarraigo de sus tierras, las
reduccio nes in dígenas, el patro n ato d e lo s en com enderos, la
autoridad d e los corregidores, el señorío dom inical de los hacendados
y d iv ersas líneas de prestacio n es serviles. A sim ism o, la destrucció n,
desnaturalización y p ersecu ció n de las creen cias co steñ as y serranas,
com o p o r a je n ó lo la del d io s P arí aca ca, h a c ia cu y o s n ev ad o s llegaron
las m isiones relig io sas p a ra destruir la s h u acas y ad oratorio s.

i EL VALLE BE CARABAYLLO V IS T O POR LOS


C R O N IS T A S

E l valle de C&rabayllo se encuentra u b ic ad o a 4 le guas al


noroeste de k ciu d ad de L im a. S i b ie n no p o se ía un p u erto com o el
C allao, su v alo r económ ico ra d ic a b a eti se r u n a de las zo n as
producto ras de alim entos m á s im portantes d e la ciu d ad de L im a y
alrededores.

P o r estas tierras p a s a b a el C am ino R eal, p unto de tránsito


obligatorio de aq u ello s v ia jero s, com erciantes y resid entes, qu e
deseaban trasladarse a T rujíllo, P iu ra, C ajam anoa y Q uito, En
té m a n o s generales e l gobiern o se esforzó p o r m an ten er el cam ino en
b u en estado, p ero fu e eí V irrey A m at (17ÓX - 1776) q u ie n d isp u so se

42
le h ic ieran to d a s Sas m ejo ras del caso, d ad a su condició n d é s e r u n a
d e la s p rin cip ales v ía s d e acceso a la cap ital.1 S u clim a era
m oderado, sien d o , p o r ello d esead o p o r m uchos enferm os d e Lim a,
q u ien es iban a co n v alecer d e sus m ales, ' .

E l v a lle d e C arab a y llo , co n tab a co n la p resen cia d e un río


llam ado C h illó n e in num erables puquios, que con sus ag uas
fertilizab an la s extensas y p ro d u ctiv as tierras. E n general el v a lle e ra
consid erado com o u n lu g ar p ro p icio p ara la vida.

A lg unos v ia je ro s q u e reco rriero n e! v a lle dejaron p la sm ad o s


su s im presiones, de acuerdo a las dificultades y p erip ecias que
tu v iero n q u e afrontar. • S u s relato s com ponen h o y en día,
v o lu m in o so s to m o s q u e u b ican a l le cto r en la é p o ca en que hicieron
su s reco rrid o s.2 :

E n tre lo s v ia je ro s q u e cruzaron el v a llé norte de Lim a,


p o d em o s m en cio n ar a F ra y B u en av en tu ra de S alinas y C órdoba,
quie n llega a re c o rre r la cap ital en el sig lo X VII, encontrando a su
p a s o u n p an o ram a ag ríco la m u y favorable, no sólo p o r la fertilid ad
ex trao rd in aria d e la tie rra y la ex isten cia d e un a serie de h acien d as,
a rto tam b ién p o r contar c o n u « elem ento in d ispensable p a ra el
d esarrollo d e la agricultura: el ag u a en a b u n d an c ia? *3

3 lo s é Morales de Aramtnrrfi, C n a d a n o duplicado m q u e se d a


ñ u tid a del ventajo s» « d a i s p o llito ¡fe! E r ó bajo Es gobernación d d
Excelentísim o Sr. B . M aiuid. do A raat. l i n a , 1770.
' 1 í •- ' ,
~ E l libro del historiador EEancisco Quiroz titulado Im ágenes dé!
C allao, nos da un ejemplo de corno reconstruir el perfil geográfico de un pueblo a
través ¿el relato da los viajeros. Nosotros tomaremos el modelo utilizado para
onecer la. imagen del valle de Catakiyüo durante la. época colonial

3 Bichos cofiMntmios son muy parecidos a los que por su parte


trasm itie ron los viajeros Juan López de Veiasco (1571 -7 4 ) en su G eografía y
D e sa ip ritá a U niversal de las In d ias. Madrid, 1344.. Pp. 4 © y sgts.; B aM ussr
Ramírez (159?) e a su íie sc rjp d fe . d e l fteyjio d d Perú: é d sitia, ta n g ía ,
jn o v m d a s y ciudades; de los n a ta rsle s, de sus 3«siguas y érales. Barcelona, 1901.
Pp, 709 y sgts.-, y Antonio Vázquez de Espinosa (ld29) autor de! CompeSMBnMí w é
B esahption.'O flíio W est B ulles, W asEiigtto, 1942. Pp. 431 y sgtá.

43
Salinas y Córdoba, M em orial de las H istorias del Nuevo
M undo P e rú (1<S30). Lima, 1957. Pp. 109-110.
fililí
isa* t e haced, y ©tros ponga* sém. lamtewtós y.
Mlac©s..J>s; l a Htoccmsidá de L a te so a sais
lefias a CarabaiS©, twSos deliml&s carópiHii,
• regados '«»» b i U i s a o ^ d á i , ’ f i e . 's a ó n . h ...
agina deltas de tos si© s. T o d a s ..« ta s .í M f É t e '. /.
están I s a a s &« yerbate®»®, de «Eme h a y esracfaa
p o r todos .estos campos,, gas-. s h n p t ^ está»
vardes. H ay m u t e casas, h u erta s, jsandiaes y .
ísiil lásdeEos (StoSsofes y {rafas, y m ochas m t s y .
coassfas y o-fros garnad©» q_ae .por aq u í se
crían," S

No es extraño que para, ios prim eros atíos de vicia colonial, el


agua representase u n a íu en te de vida, no. sólo p a ra el bienestar de la
población, sino tam bién para la productividad de 8as tiestas agrícolas.
E n reste sentido, el padre B ernabé C obo deja entrever un interés
especia) por ella en siis relatos:
"E l tío do Lii¡»a es el m ayor; t í «tro se dice do
C araguay!© . i>?¿« m m i n o r a r á s d a C anto, ea
la e w f f i t e a gañera!, t s n s v élate lig u a s de Ja
m ar, m la rasd entoa a do* .legnas de Ja boca
de! río de U s h ; las a o sq o k s «r;>s á© estos Sos
'■ ríos se saCaa'’' s o r " fe»^«aí>Bis, '-«pro’' «a-.'
«partea íl ysíie, aiga&ss * i¡ tan '
grandes ••• m sus • lOTMeqpios •..$ » .:• parece» >,.'
c a « lM « so sr íe s" ’ :

El doctor ívart F ran cisco ' VálládoKcí -quien viaja por l i m a


antes del terremoto de. .1687- deja, tnanifiesta la abundante producción
de trigo: alimento incHspensáblo en la, dieta- de la población lim eña.
Los cálculos presentados, creem o s, -d e b e n , de ser com pulsadas con 6

6 Pedro León Poitocairero ü eí VisTeúiat# d tí Peed.


Crónica Inédito de < » itó a j» í Msíglto JtVJJ"(IfiiS-lSÍS). Hosáris, 1958, Pp. 31,

.,. ..,: Bernabé, C *íto<.I* de (M 30). Madrid. 1.954.


Tomo I, Cap. YH Esta nía» f«m a.;p ato r.^ dte; A»h»«s
E sp in ó te . T om os91-92.. . . . . . . . ' v,

46
o irás fuentes p ara-u n a m ayor certidum bre:
” Xte '«site ate y d«i o tro q u é ' s e 1K a n » d®
C a t w a j l # se ssitigíKsi TOiias k e q d M con gne
s* t a t ú e n jf é r B tia m ) h cam pos, dajató s «
« l l M l O ÜÉBM» W ífe 'tfc t'flM M , Sitió» 3 ib$
¡Tratos'y s e s te a d a ¡a las rateses_ ,eS vaSe 'de
U f e » ss' CKSémte' saá s'' á ¿ 10 teguas d e s te
3fctíbacantac In s ta mtes a á d a n te de
C irá ls g ® * , y desde las i f t e t s ddi C aüa»
¡basta las fald as de l a starra, m raspo d istó te
so n sferoimsesnis las granjas, teadendas y
Ité ra te » * , Sai cada a m a s e recogen, te a s de
100,000 anegas de $«ráí)ia y grano d s toá»
ge»,aro, pasasido de S0.03Ü las '«sqñ^taóau: d e
s
bogo; c o k la q u e se abastece a l im a » .1'

E l co sm ó g rafo C o sm e B ueno (1 7 6 4 ) re sa lta en 'sus rela to s los


fe n ó m e n o s sísm ic o s o cu rrid o s a i décadas p asad as; so b re to d o el del
año ló S ? . terrem oto q u e v a a alterar el panoram a urbano y ru ral de la
ciu d ad de L im a. U n a d e las tantas consecu en cias del terrem oto fue la
e ste rilid a d de la tierra p a ra la p ro d u cció n de trigo. P ara cu b rir esta
d eficien cia q u e a fe c ta b a la d ie ta cotidiana, de lo s lím enos, se hizo
n e c e sa ria la im portación de trigo d esd e CSiile:1’
"A qrri km* se e&perímiHrtasa ta n p e ste u te v
¥16101403 t a r t a s , p ero s i t e peosiési d e freeurate?
te r r s n o to s y algasias de ellos fom iirtóítes. Solo
O }»® en & t a t e m o , p e » este { t a m n t e s stó s
qt>« turna Etw iena que llam an garda; p o r te c®:3
¡so t i r a a i tejados las casas y « ¡ i lugar sólo
•; '/ «estetas ó a ie r tá s con argam asa de %arro -.i Todo
‘ 3® im átórió «s HMiy Járfü, alraffldaMe «rs

* t o n Francisco VatMí>Ká¿ E l S ol d«3. N o er» Mund®, ideado y


com paesto « í la s « tfe r o d tla s ■operad®»®!? <M Bimaireatto-aslo TuriMo,
ÁfflaM spé tíé3Ltea.R<s«a,M S3.L)¡b. X. Cap; IV .P p.: 2ti.

Las (tpredacioaes del cosmógrafo Cosme Bueno coincidían


pfeáaaaeiite con los resiésd os del análisis pormenorizados que sobre el fama, escribió
at O iéjr Pedro Jo ijtf Bravo efe Lagunas, en su V oto C onsultivo que elevó át Virrey
Condfe de Sit33enadaenT7S5, -

47 .
finetas, y varias s ís h iíUs s ; . .se
« i l l r a álfaü ía, qtiUH ú o o r s n in iu a m L is ia ,
las 'bestias telé, ss w id o s . TaroM áa % - H É i é a s
b ad «¿íte de cafias, de fe m al $e S a w ír t t w ,
ii3.íál y 'ona -aijada d* rara#, que Saman
guarapo; asi co n » ¡d. q n ' hsicéa .4» «safe y
# « » « • dm ka, a n e es bebida c o k s ® » ' e r ir e los
ifi
buhos «a todo «1 r á a o ." ‘

El terrem oto afectó "p ailiculaniiéñté el rubro pro ductivo


a l a r i o d e las tierras ".de' C o líiq u e y C om as. que en su conjuntó
producía n e i 4 0 . 8 % del trigo d e.la.zo n a noxte.de Lim a, D e este to tal,
C om as ap o rtab a el 32..?) % , aunque .en .relación.-, a to d a la producción
lim efta su particip ació n e ra p o r dem ás im portante, p u es contribuía
con la cpiinta p arte de la m ism a. E l cu ltiv o de trigo s e su stituyó p o r
la .siembra de caña de azúcar y alfalfa. S u au sen cia encareció el costo
d e vida, sobre to d o en Sos m om ento s d e calam id ad pú b lica, com o
habría, de o currir en 1745 a rafe del terrem oto q u e destru y ó la ciu d ad
de L im a y el p u erto d el C allao .1¿

IL P M 'M B R O S A Ñ O S D E C O N Q U IS T A ■
. —

f u e g o de la invasión y c<M*qujstá':dél' T abüántínsnyo p o r parte

Jü Cosme Bueno» Ito a % e ió & de las p w tr á d a s |a ¡¡H te e m w te al


A rzobispado é s L I m a (1764). lim a , 1764. El .fragmento tornado corresponde a ¡a
ífessripdón dsl Corre g b iia jtó 4 b Lias».

n . E n M anuel Aíanasio Huestes, E d a rió R áe> G obierno M V irrey


-José A- M anso de Vétese® G r a t e de Suaperunda. 1 M 9 de julú» de 1745 b a sta fita
M mes dejull® de 1754. lim a , 185$t- La ícKpotíacióíi del. Usgo cMen®, s u s caisas
y la serie da consecuencias a que dio lugar este hecho (entro las sps no poca
¿rjpttrtaacia tuvo fe pugna entre b&crcndados da lim a y comerciantes exportadores (fe
trigo chileno) ha sido estudiada por Demetrio -Samas, en su Sbtro.J ^ . . . d b t o o ,
nav ieros d el C alte» y H acendados. Husmos. Éttóro la crisis. agrácete, ¿ á siglo
O T y fe com ercial de la p i u e n m ita d del si^ o .X V lIL Madrid, 1967,

48
d a los esp añ o les, se d io m id o a u n a política d e fundación de
ciu d ad es, en «especial la capital del virreinato peruano.

L im a se funda, -com o sabem os- al 18 de enero de 1535, y


'¡liara- ello s e fcv o en cuenta los aspectos geo gráfico s: calid ad de los
'¡¡áfcfeoos,,13 co n d icio n es d im á tic íts y c e rc a d a al río y m ar. Una. vez
fe n tlá d a se d ispuso la u b ic a c ió n tfe los solares, casa-huerta, la
can tid ad de resid en tes, al aprovisiooam iefito de agua, la u b ic ació n y
d rep arto de las tiernas «de'cultivos. E sto s re p a rto s éran m e rc e d e s o
reg alo s qué lo s p rim ero s conqu istad o res recibíais de F rancisco
P iz a rra a n o m b re del R ey de España, "dueño legal" de to d a s 'la s
tie rra s co n q u istad as. T o d o s elfos aludían a “tierras d e alim en tació n y
m a n ten im ien to ” , p u e s deb ían serv ir p a ra que lo s titu lares ■obtengan
los fru to s p a ra s u su b sisten cia cotidiana. E n su conjuntó co n stitu ía n
u n esp a c io concebid o com o u n a r e s p u b lic a aristocrática.

L a fu n d a c ió n de ciudades españolas estaba o rien tad a a


co n fo rm ar cen tro s ad m in istrativ o s encargados d e m anejar los
in tereses de la corona españ ola. P a ra tal efecto , era n ecesario
co n stitu ir « n a ciu d ad aco rd e a la s exigencias de u n a població n con
caracteres efe co n v iv en cia cortesana.,, p ro p ias de una m en talid ad de
tip o fe u d a l.3*

)2, , El con© dáñente técnico agrario de tos conquistador es y colonos


españoles es posible de ser, apreciados m, ©1 T ra ta d o A® A g rk sd tó 'a C s a e ra i
tr a ta «fe la ta te a n e a d d «ampo y sos g>stóad;®iAaaes, m a n s a f e «aácsalos,
IsroplftA ate f e las jite sía s y vtrtndes pravedsoisas a 3a salad h in a á a a ... y demás
a a t o m q u e h a s ta ah o ra h a » escrito de esta m ateria... de Gabriel de Alonso de
H errera M adrid, 1777. Este texto es m endeñado por Irvrág Laonard «entre los que
llegaron con los cenqtaBtadwes. Irraag Leonard, I,®s lim o s «M « n íp sisía d w .
M éxico, 1953. La obra de Herrera consta de seis libros, siendo particularmente
importante el primes©, que ofrece reglas para identificar las tiernas buenas y malas y
para conocer el tipo «ds cultivo que mejor las convenía. S conocimiento agrario de
los 'conquistadores, sin duda, sarrio para que se dfeddtara la fimdgcióa ds Lima,
cuyos l í a t e (incluido Chancay y Cañete) am rtajaba» a los demás en renááaiserit©.,
pues sus frenas alcanzaban «na producción ds 350 frutos por amiente da trigo.
Rendición ture íarribiéu era propia ¡fe las tfeinras de Saña y Santa.

53 Torres Saldamando, Lite® d e C abildo do I .t a a . Lima, 1SSB.


Tomo DX 51. Tanto fes Ordenanzas «nítidas por Carlos V (1551) corno ia de

49
L a pobla ció n esp añ o la resid en te en la d u d a d , estab a
co nform ada prin cip alm en te p o r h om bres hid alg os o ple b ey o s; en
b u s c a de t i a r a s y oaro y p la ta , co n lo s cuales ob ten er u n status
señ o rial*1*'1en estes tierras o al reto m ar a E uropa, c o sa que no hubieran
obtenido de q uedarse en E sp añ a. E sto s hombres: 'aventureros
.respondían tanto a u n a m en talid ad m ilita r p ro d u cto de- lá s guerras" de
reco n q u ista acaecid as « i la p e n in á ila Ib érica, com o al deseo náíurá!
de ser libres de todo tip o d e oprobio sa servid um bre (sn. e l caso 'dé los
p le b ey o s) o' dejar atrás k condición d e hid alg os segundones y
labradores en las, com unid ades realeiigas. Ivos iíistm idos, qué eran
p o co s, eran sacerdotes, fu n cio n ario s, púb lico s o m iem b ro s del.
gobierno. - O tro -g ru p o m inoritario lo corifonriaban: com erciantes,
artesanos, m arineros, estan ciero s .y .agricultores. E sto s últim os se
desarro llarían 'recién a p a rtir d e m ed iad o s del siglo X VL

C on la fu n d ació n y poblam iento de la s ciudades se dab a p o r


co n ch u d a la prim era etap a efe la co nquista. La seg unda s e d aría
inicio con la lleg ad a de la s p rim eras órdenes relig io sas encargadas ele
la cristian izació n de la s po b lacio n es indígenas, con sid erad as salvajes
y m enores de edad .ÍJ

Francisco Toledo (1577) referentes al cuidado y consejvatión de la ciudad ífe lim a ,


dan fe da 2* expuesto Eneas arriba.

1,1 It a¡ América a “ ganar honra y v aler más" era el fin prioritario de


los «úgratites.hispanos de entonces) P ara mayor 'rifeísneia véase .el trabajo de losé
Buread,. L a Írsaífíspriad.tkt ¡social á e í con^rástaitor. Litaá, 1958., C ap Í E -- V y
VL E n esten á sm o Marido, s a f f e a . el ibKstói.Éá¿or‘.íam.8s Lodáiari; a'I ;a ouloirí (feí día
era prepararse para h vida se & e m f, L os.'á * CñjsiTOi'cíi. t l n í s 1í!.(E& ‘sotósl y
M o d ific o de los greintóS’©.» e o r a js ls ia & m . Ton», I ’P p. 70; :7 ', ' ’

1"' . Para, mayor infam ación 'véanse'' Femando Óxerás Medina,


C m ti® á ra d ® i d d P«eá- (.L'iS-í-íá'líí/;., Sc-viUa, 1953; Fray Pablo José Aüriága,
Extirpaciónd® Ja láolntrin m t í P e n i. Madrid, 1%B fió?.! 1; .ÁnfeM¿o -Acosté; ‘‘Los
clérigos íSí’Ctrksros y la .economía colonial (L in a, lóC¡ü~ló3CX’. Éa: Ailptm kís.,
Yol. XVI, .N9 19. Cusco, 1982; Pedro Borges, M á te lo s 'n ld rá iiie s ''' i s I»
arlstiaa te ad d n £ e A m érica, siglo XVI. M ad rid ,'1900; Cfeistiab. ■■Búvérgesv L a
« B f a t á í n dte ios i n A u de N n r a i S ^ s i s , « b el feché d é tos C oloquios dé-Jé*
B e t* d® B entaritin® de Sata-gán (15<14). México, 1993 $.987)¡; Alejandro Málaga
Medina, L a cmffigelkffldáa ¡tó Perá,, s%J« X VI. Lima, 1992; Armando Nieto
Y ekz, L a j u i r n a a m n g d l n d é i i w d 'P e r i H c d w s y personEi’j w . Lima, 1992;

50
C o n Ib . cristian izació n se b u sc a b a introducir a l indígena al
m u n d o d e la civ ilizació n eu ropea, com prom etiéndolo a fatig o so s
tra b a jo s destin ad o s a so lv entar Ja estructura económ ica, im p u esta p o r
la corona española.. Las ley es de p o b lació n eran m u y claras a este
resp ecto : só lo d esp u és de to m arse cristiano p o d ía Hcitíunente
exigírsele a l 'indio tributo y servicios en trabajo.1*

u s it M c i ó n d é m o g r í f i c a ;^ ;

S id a lleg ad a de los incas, significó p a ra la. p o b lació n de los


C o llic o C o llíq ue u n a red u cció n dem ográfica drástica, serífe los
espacióles quie nes p ro v o caro n su desaparición:
"U ii p aq u e a# gru po «ísáco písrsisí&á' fiarant®
Ia s h jíh s ®-»? asías dd vinreSiraio gara Indago
á(ssfígas’« « i ' prá cü ca m a afe a fines á d siglo
XVL" 17

E s c a sa s so n las cifra s so b re la población- in dígena del v alle


de C a ra b a y U a A la lleg ad a d e lo s españole s ex istía u n a guaranga, o
se a LOGO trib u tario s. A lg u n o s cronistas contó e l padre B ernabé
C obo, su g ieren la c an tid ad de u n J w jm o 10,000 tributario s, cifra que
nos' p a re c e 'exagerad?! y q u e lam entablerneiáe no p o d ern o s corroborar..

E n la v is ita ' d e '1 5 7 1 , o rd en ad a p o r el V irrey T o led o , se


reg istra p a ra C o llic o C o lliq u e u n a p o b lació n co m puesta d e sólo 15
trib u tario s: 7 m u ch ach o s y 2 n a le s , esto sin contar con la s m u jeres
casad as-y una; q u e o tra anciana. L a au sen cia de p o b la ció n in fantil, se

f a tw SilverMaft. “D k 'Sbs y diablo: Idolatrías v évaflgalizacióa” En: AJUpandiís,.


m X V ljN519.. O n o , K 2 . " : , i; "

3Í E n an a s, C*¡Súlázíe Snffiah® (15^6). S s á l Céáwis de -1S73. 4


Temos,Ed ■C ultto ]ptehisp't^ái'Ma<Ítid, 1946.

J' M íd a Eu:,tworOYJskí, C osía F o t » ® VtM sffáiáe». Lima.


14ti9.Pi?. 32.
51
debe a la alte, m ortandad causada p o r la invasión, española, cosa que
s e d e m u e stra ' d écad a y m edía 'después,'' cuando Jas dm cras que
p erten ecían al C acicazgo da C oílie' o C oiliq ue sé eRcontrabañ
ab an d o n ad as y sin cultivar p o r erf&fleciráiéntó' efe Jos indígenas. D e
5í «!o s quedaban só lo el 'a tra c a H ernando N acar, dos; m páfts llam ad os
F ra n c isc o N acar y R o é íg o Jlsm at y un".viejo dispensado d e to d o
tra b a jo p o r su av an zad a é'dadi'

D e la s averiguacio nes docu m en tales h ech a s p o r W aldem ar


Espínoza (1963) y M aría R ostworowski (1972-S 9) se deduce el
siguiente cuadro estadístico, que ños ayudarás, tener u na idea general
cíe la situ ació n d em o g ráfica en: el valle d e C a ra b a y lb , . después de la
llegada de los españoles: "

ÍTOMIÍSK COTQÜITANXÍV: € ARABAYLiO, ©VAMCa VO COKLXQttE


.ISQMAÍU
Qaa pagan 69 : 36. ; .68 8

Personas y seg. 1 k 1
CaciftMis
Mndbachos 13 2 13 4
iíüsorvados 53 1S Sé 2
Total de b o m b é 136 S7 16S 14
Total de ¡wujBíes , 144 SO 213 12
T <nM 380 137 M 26

itiente: %. Bspinciffl,-” La ©usara«gjs y la{educción ¡fe Huancayo". En: SUN*t*A¿Mns»®


.Nadenal, Tama PC'Oül Lima, 1963; y Mari» Rflutworowstó,-. *t». eSuías Sal «al!® doi
íiáüáo”. Efl^RerrijíaiditíiMxtmWadoaaS, Tome XSEXVIIL Lima, 1972; Casta BsriiaM
PrüMspáaíca. Lias, 1989.

A sí, p ara fin ales del sig lo X V I, el v a l l é ' de C V ab áy lío


co ntaba con sólo 82-4 indígenas, de los cuales 375 eran hom bres y
4 4 9 m ujeres. E ste b a ja dem ográfica fija general en la co sta y sitó
m otiv os f u e r o n m ú ltiples, entre ello s podem os m encionar: las
rep resio n es v io len tas de co nquista, e l t r a b a j o extremo* a! qu e eran
som etidos, las condicio nes in h u m an as de trab ajo , p érd id a de su s
tierras; d esplazam iento s d e població n, elev ad o s tributo s, ep idem ias,

52
e n te o tro s.1®

2, P R I M E R O S .O R D E N A M IE N T O S E C O N Ó M IC O S

L a c o ro n a esp añ o la desde u n inicio intentó esta b le c e r u n


claro dom inio d e lo s territo rio s conqu istad o s, no sólo p o rq u e ésto s se
h a lla b a n alejad o s del rein o, sino ¡también p o r te m o r a crear u n centro
d e p o d e r p a ra le lo al & la m etrópoli. P a ra establecer esta estru ctu ra
de dom in io , la co ro n a ad m in istraría directam ente los territo rio s y
h ab itan te s co n q u istad o s, y su b o rd in aría a ios co lonos a su so b eran ía
señ o rial y - patrim onial, estab lecien d o p a ra ello derechos y
o b lig acio n es da acuerdo al orden je rá rq u ic o establecido.. E n este
orden, lo s in díg en as en su condició n de v asallo s rú sticos realizarían
los tra b a jo s fís ic o s ag ro p ecu ario s y ro m ero s,.y a lo s esp añ o les.en su
c a lid ad d e h o m b res d e ra z ó n y en tendim iento «ven tajad o Ies
co rresp o n d ería co n trib u ir en la a d m in is ím á ó n y d efen sa de la
colonia; a sí corno c u id a r e in stru ir a lo s indígenas/*4

L a c o ro n a esp a ñ o la co n sid erab a q u e Ja única m anera «fe


controlar el ím p etu de lo s conquistadores y co nquistados, era
estab lecien d o -una ad m in istració n encom endera, in so la c ió n q u e se
ad ec u ab a a e s ta realid ad , a l m enos durante lo s p rim e ro s 'a ñ o s /0 "18

18 Recientemente Javier Tantateán-J» pobücadío bajo aLausjMcin del


Seminario de Historia Banal Andina, un ensayo iuátulado C a t a d ! » ea *1 JjtBjitsáo
Inca. 13 smpacto hispano; ¿S d tp se daiMgráfieo «m los Ansies, oía.1» «snla ©D-srte:
'(Siglo X V I). E n dicho estudio el autor hace un recuento dalos ácvercos métodos «pie
la iústoúogr&Ea a stüsaaáo para la estimación, de b . pobiiación. de la época
jaefcispáaica. Además «num éralas causas da h despoblación y que ssj f i n i d a da'
autor ‘'"La sfeclmacst® de poblaciones ¡sil ia coste habría alcanzado na verdadero
ocaso, mucho m ayor que si de la región propiamente andina".- Javier Tasitateás *!>„
rit Pp. $8-82-101.
39
Joan de MataBiizo (ISO,1) G obierne d d P erú . Parte I, cap. IV y
Y.

Respecto 2 la institución encomendera véanse Manuel Guisaseis


L a 'E n c e a d e a d e «n ¿ P aró, L ana, 1945; Marvin Goldwert, “La fecha por ia

53
3, L O S P R IM E R O S SNCXXM ENDERDS

L os hispanos que participaron en la conquista, del


Tahusmíánsuyo, solicitaron, a la, corona esp añ o la el p ag o p o r ios
serv icio s prestad o s. P ara recom pensarlo s se tu v o q u e recurrir ai oro
obtenido p o r m edio del pillaje, la entrega de encom iendas y cargos
pú blicos, y posteriormente el reparto de tierras.21 L as “entradas a
'saco ab ierto 1'' y lo s “rescates” forzados fueron lo s caminos m ás
frecu en tes del p illaje.

L a encom ienda, e n lo legal, d e b ía entenderse corno ”u n


derecho co n ced id o a lo s conquistadores- para-percibir y co b rar u n
tributo a - lo s indios encom endados, con c a rg o de cu id arlo s ®
instruirlos en la religió n cató lica" y en lo s u sos ele la -nuev a p o licía” .
D e esta manera, lo s indígenas e stab a n o bligados a pagar un m onto de
pro d u cto s-trib u to s, L as n o rm as d ictad as p o r la corona, espartóla, sin
em bargo, fueron d esconocidas p o r F ran cisco P izarro, quien p o r v ía
de Sri.but.os perm itió el s e rv id o personal de -lo s in dígenas en. las
p ro p ied a d es d e los co n q uistadores, así co m o de u n pago en dinero.
P o r lo dem ás, P izarro d eso y ó las o rd en es re a le s d e ta sar p restacio nes
tributarias, la s que añ os m ás ta rd e (1 5 4 3 -4 5 5 0 ) habría de po n er en

paipetaidíd <fe Jas eactwaienáas b» el Perl» •virreinal (UóD-íéOO), Prstnara paite” y


“ Conriusióri”. En: Stwrfst» H istórica. l i t ó , 19S5-'Sfi' y 15S7-SS; :'G u S ten »
L oterana VÍHena, “La restitución p e r cmqimtfiá^res y encomenderos: 'Un aspecto
de la ittdáeacia kscasiana ca á Perri” . Etc'¿uaneafo' d e .E rta á k * b a d a n e s ,
Tom e 3DQQ0L Sevilla, 1966: Eftain TreHeá Arésíegui, ‘5«©é8s Mssrtínfig Vegaxo:
F m á o n a M e d * u m «ncotxUeeuSa. peró^^-M cfeiL-- lim a , 1991;. sihóo Zavala.
L a B t o M i M a M N a n . M bk ís o ; 1973- y José d éla Puente B nn& e E nco m ienda y
encom enderos m «I P e tó . EstaS© social y j i d i t e . '& i mata im & fedósí colonial.
Sevüte, 1992. Ver íambin» Antonio de Leó» Pínelo, Tratado'- d e ' O n M á c t e s u •-
R eates de E i k a t o é » , «fid*E rasos m c a e se- ro jtéerec- par»; la s In d ia s
Occidentales. Madrid, IS O . Este edito colonial trata desde el '.origen''basta a!
desarrollo de las ¿fivsrsw modalidades por las cuales pasó k encomienda y las
personas y/o iostSudooss encargadas ele encomendarlas. Asimismo- trata acerca de
los requisitos saces arios para recibirlos y los diversos problemas relacionados coa
slía. !üb. 1, Cap. LXX. ' •'


‘i Msmtiíl Burga, .De ia eneexuteuda a la M eterás «prítelMa. ES
valí® da Jeqnetepe^oe. Dd. siglo XVI tñ XX. Lima, 197tí. Pp. 69-70. :

54
ejecució n el G o b ern ad o r P e d ro de la Gasea* "

L e exclusividad concedida, a! encom endero p ara utilizar el


tra b a jo in dígena, fue sin duda h&íl» los añas 15.50 la causa principal
de Jo p rep o n d eran te d e su p ap el en la economía, co lonial. Esta
h ip ó tesis es confirm ada por S u san R am írez:
’lia , p m f e c d « s fes.digísH'i $« cdi»ÍTÜ6 <eart 1»
principa! ftaewte d* tSqtMaa y poder m la
s o d e to á á* « a fu is ta ."

Su p o d e r económ ico y social le coníw ió las cu alid ad es


n e c e sa ria s p a ra ejercer um- fu n d ó n p o lítica, o cu p an d o con
ex clu siv id ad lo s cargos p ú b lico s raki im portantes.

E l p rim e r p o se e d o r d e ja encom ienda d e C o ftiq u e fu e


D o m in g o de k P resa, b e n eficiad o c o r FraiKÜ vo F iza uro. A. su pronta
m u erte, esta ía-a-amiemla er enF’í:gad¡; & k i: feenrmnís F ran cisco
M an u el d e A lcántara o 5 8 <h o ctu b re ote i;FF>, «^nes ta m b ló n era
encom endero e n Luo'n ( 1 5 3 5 ) y L ad ? í ¡ 5 :' )). Los añ os en q u e se
otorgó y cam b ió da im po seed o r a otro, e v a ^ j.m m d n a ios p rim ero s
m o m en to s d e vida, co lonial, q u e ?,<: cars-cterizaria por u n p erio d o de
in e stab ilid ad p o lític a y so cial, motivada;? p o r d e '‘guerras civ iles"
en tre lo s co n q u istad o res.

L o s in d íg en as fu ero n , frecu en tem e n te, v íctim as ríe ab u so s y


v ejacio n e s, an te lo cu al, algunos ju ic io s o s españole s corqo B artolo m é
d e L as C a sa s (1 4 7 7 -1 5 6 6 ) p ro te s ta ro n .^ .Esta situacióri conflictiva

Aí Carlos l a s o G a m a , E c o n o m ía C M d y R égé& en M mM o,
P e r é , slgbs>s X V I-3kIX . li m a , 199?,. Torno I, Cap, É ■

■ Susan E-. Kauárez I I , P a M a m s Provinciales. L a teeamtí» si*


I» tt«wa y la economía tS«l podar en. di P eni c M d lisas, 1988.'Pp. "i1.

;¡¡>asd* el territorio peruano elevaron su v e a á e p ro te s a diversos


relíase sos;, cw cw <rid«s po r ios '■'excesos’' que dañaban fe vid a y fes jrrop fedaásr de
los nataraÍBS. E n tre oíros podem os m encio nar si Provisorio L ias de M orales ( i 5 4 1 ),'
el lic e n c ia d o M o te l de S aato y o (1542) y *4 Obispo cuzqueño B rav 'Exenta
55
■a'<<iíoormea
su elo s reserv ad o s p a ra las au to rid ad es eran p ro d u cto de serías
d isp u ta s p o r p a rte de lo s m ism os conquiste!dores.

i-as tierras de labor recib id as en m m ay o ría eran utilizad as


p a ra el reco jo de le ña y p a ra cgae los cab allo s b u scasen en d i a s sus
alim en tos, cuando no, p a r a d a crianza de alguna, especie. A ñ o s m ás
ad elante, la situ ació n re sp e c to ai uso d e esto s p red io s hubo de
cam biar, a l d ársele s el destino p ara d cual fu ero n co n cedid os, pero
ento n ces Ja fin alid ad era extraer sólo los artículo s alim enticios que
los indios no p roducía n, o logra*' m ediante s u 'a lq u ile r u n a reñís, m
dinero y /o p ro d u cto s, o sim plem ente co n tar co n un espacio ag ríc o la
que p u siese e n ev id en cia el ejercicio de un señorío te rrito ria l. P uede
¡asegurarse, m e n c io n a el-histo riador C arlo s Lazo:
fes o w q u is ta á o m j»cv psirídfe&iii m
'Corj’SreaT?3íi- e s t e í k m t s m sá «agaíro d* s¡us negó dos,
sal «a kscom- coa ellas í a gessadí®. áe
2\’t
«ugíma gran m íp ra sa a p m a ,i. '

A l p e d irla s -m an ifiesta el autor- p arec e que tuvieron ía idea


de ben eficiarse con lo s e fo n e a to s ptoóta<¿i.vo>: que la ro d eab an y ser
el co m p lem en to de alg u n a o tra activ id a d más lucrativa.

4. LAS R E D U C C IO N E S IN D ÍG E N A S

M ás im portante « la encomienda, -que en la p rá c tic a duró


poco- fu e ía creació n de red ucciones, indígenas. A unque el E stad o
p u so en p rá c tic a una p o lític a de red u cc io n es desde los años
cincuenta, no sería sin o con el V irrey F ran cisco de T oledo hacia *57

J® Carlos Laxo ob. ctt. T o m o ! Pp. 83.

Ext 1S57. se iim dó J u lia n a la reducción o pueblo <k indios de


Santa María Magdalena (h oy Pueblo lib r e ), y m l$6$ la redacción ríe Santiago del
Cercado (actual Itam os A ltes),-cuya fundación oficial se cumplió en 3,575, y raya
importancia creció a p a rta r de 1591 con h creación del. Corregániento de Incisos del
Cercado, cuya jrttisdiccritt abarcaba bes otras tres ¡reducciones indígenas instaladas
57
157 0 , que dichas prácticas tendrían un-resultado efectivo.

E l V irrey com isio naría a A lv arado R once de León, Ju an


M ald o n ad o de B u en d ía, Ju an M a rtín e z d e R e a g iiü y R odrigo C antos
de A udrada, p ara q u e se encargasen de Sa v isita y red u cció n de- los
indígen as de la provin cia de Lima.. D e acu e rd o co n esta visita, se
crearon las sig uientes red ucciones:*51
- S an P edro de C antbayllo
- S antísim a C ruz de A te
- S an tiag o del C ercado
- S antiago A p ó sto l de S urco
- S®r» S alv ad o r de-P achacám ac
i S an Ju an B autista d e L urigancho

L os in d íg en as viv ían gen eralm en te 'dispersos..y de acuerdo a


m p ro p ia organización. C o n las red u cc io n es se im puso la estru ctu ra
de los p u eb lo s eu ropeos, q u e contaban con hospital, ig lesia,
cem enterio, p la z a , etc. D en tro de estos p u eb lo s, existían p erso n as
que con fo rm ab an grupos que rep resen tab an a cierto s círculo s, «fe
p o d er. E ntre ello s p o d em o s distinguir a i curaca o cacique, el alcaide,
el cura, los p rin cip ales o enriq uecid os, e tc /* L os in dígenas, a p e sa r
q u e conform aban í% m a y o ría de la p o bla ció n, e stab a n su jeto s a u n a
serie d e obligaciones, u n as m ás d ifíciles' q u e otras, que h acían d e
ésta, una c lase to talm ente subordin ada.

m Urna. Estos dos pueblos de ¡odios (barón tós primeros coastitoase. Véase
tamláé» é éa'bajo de Mario Cárdenas- Ayaipoma, L a p>M ad& i i M § a d d u f i e
á«- t i n a m el XVX lin ca, 1989. Cap. BOL

Ver Alejandro Málaga, “Las reducciones en al Perú (1532-


i m y ’. m r M s ü n to k j C u lt o * . N ° 8. lim a , 1974. Pp. 141-172.

”y Es cfesií, árpelos judíos que con ¡rápidas compreasfiísron las


nuevas re^as económ icas, y supieron sacar provecho de esta conocimiento creando
y conduciendo pequeras empresas (sflimanítos, taíieres artesanales,-' amaraje coa
recuas propias, etc.). A estos naturales h historiografía los conoce bajo-ai-nombra'de
■'•««tóaáMVí so d a la s” o “t w ^ a i w í s so d ates" , pwqjue-tán duda m porició»
económica los llevó a diferenciarse d d combo. •
58
4x1', IN T E G R A N T E S

A» E L C U R A C A

E l curaca, se rem onta a. tiem p o s p rein caicos. D urante aq u ella


é p o c a eran lo s encargados d e ad m in istrar lo s b ien es y otaras
com unales,, m e d ia r e n tre lo s m iem bros del grupo en c aso de
co n flicto , o rg an iz ar y e jecu ta r lo s trabajo s de -mita y reco lecta r los
trib u to s. C o n la d o m in ació n d el Tahuaatisuyo., lo s c u rac as p asaría n a
fo rm a r p arte d el g ru eso ote em pleados, encargados de la buen a
ad m in istrac ió n d e lo s d istinto s p u e b lo s co n q u istad o s. S u p ap el e ra
im p o rtan te en la m e d id a q u e e ra e l encargado de n eg o ciar las p au tas
ele red istrib u ció n ante lo s m áx im o s repiesenfcantes d e lin c a .

L a c o n q u ista de! T ah uaatisuyo. p o r p a ite de los -españoles,,


sig n ificaría v a rio s cam b io s p a ra ' e l c u ra c a P o r ejem plo : p erd ió su
n o m b re, p u e s lo s esp añ o les lo llam arían "cacique", ap elativ o de-
o rig en carib eñ o . S u s fu n cio n es seguirían sien d o su b o rdin adas, p ero
c a d a d ía co n m en o s im portancia. E sto últim o sobreto do en la co sta
central, en d o n d e la p o b la c ió n in d íg en a d ism inuyó y fu e re m p la z a d a ,
p o r ios negros esclav o s.

E n tre esto s cu rac as o "caciq u es” distin g u im o s u n a cierto


je ra rq íá z a c ió n . 'E xistían "caciq u es" poderosos-, que se enfrentaban
a b ierta y d irectam en te contra la s diferentes fraccio n es d e la clase
do m in an te en d efe n sa -de su s b ien es y k d e sus p u eb lo s. E llo s se
en co n trab an so b re to d o en el v a lle del M an tarc, O c re s y H uánuco,
Airante- el sig lo -X V I y XVBL La. docum entació n dejada p o r lo s
G u acrap áu car, lo s' F lo res O axam alllri y lo s G ó m ez P om acliagua,
"c a c iq u e s” d e los p ueblos an terio rm en te m e n cio n ad o s, son ejemplo:;
d e la ex isten cia d e caciq u es con- u n co n sid erab le p o d er eco n ó m ico .30 -
-Algunos '-'caciques” y su s fam ilias, p o r ser'd e sc e n d ie n te s d e-cu racas
p reh isp án ico s, reclam ab a n una.' m ejo r p o sic ió n d e p riv ileg io s y
- h o lg u ras con re sp e c to a otros "caciques" e in díg en as del "común".

•,A lejan d ro R a y a s, C o n i n S c d m e e n «J. P w ü c o k a if e l { r e g ié a


««feral WSO.ÍS;Urj. ljm a , 15>&3;Pp. 20-2.3.

5.9
E sta p osición se m aterializaba en ia ex o n eració n d e la s a n ta s y
algunos tributo s.

O tra fracció n d e "caciques" apro v ech an d o su cercanía y b a to


con lo s españoles, iniciaron u n p ro ceso d e en riquecim iento
económ ico o lo g rar -aunque sea- u n a d iferencia cu ltu ral da sus
congéneres. A,.este últim o grupo p erten ecían aq u ello s que buscando
fav o rece rse term in ab an co n v irtién d o se en p an iag u ad o s de lo s
encom enderos y o tro s p erso n aje s d e p o d er español,' quie nes p o r lo
com ún los utilizab an p a ra o b ten er tierras c o m u n a l e s . L a
co n trap artid a de e sta colaboració n era la c o n d u c ta .abusiva que
'a su m ía n fre n te a lo s naturales q u e se encontraban b a jo .s u m ando. -S u
co n d u cta p o r ello, e n 1598. h a b ría 'd e .lla m a r la atenció n - del fraile
M ig uel M onsaiv e, autor de u n a cró n ica de denuncia titu la d a
R e d u c c ió n U n iv e rs a l d e to d o e l P e r ú y d e m á s In d ia s , co n .© iro s
m u c h o s a u to s p a r a él b ie n de. io s n a t u r a le s d a lia s, j e n .a u m e n to
d e la s r e a le s r e n ta s . E ntre o tras rev elacio n es el cro n ista a co ta b a que
“ e sto s caciq u es o bligaban a i*;::, indios a tra b a ja r g ratu itam en te en
to d o s ios negocios p riv ad o s q u e regentaban, (cu ltiv o de- chacras,
com ercia! iz a d ón a distancia, g u ard a de g anad», etc,}. A sim ism o -se
ap ropiaban de lo s b ie n es de intestado:- y que aum entaban lo s m ontos
ta sa d o s de ios trib u to s co n el fin de ap o d erarse de la diferencia” .31

fin p o c a s p alab ras, los cu racas fo rm ab a n p a rte d e .-u n a


"n o b leza local" cu y o poder, p o c o a p o co fu e desapareciendo, « i l a
m e d id a que los esp añ o les increm entaron el su y o . P a ra fin e s d el siglo
X V III, no existen "caciques" que p u ed an se r co m p arad o s co n lo s
.anteriorm ente m encio nados, lo q u e nos h ace su p o n er q u e h a n sufrid o
aína sistam é£tc8 ex p ro p iació n de su s b ien es y m a n d o s.3* >.


J‘ Migue! Mimaste? (1598) Reducción IJsSversál de t o * «t 'F«rñ
y á.íBaás ludios, om otros muchos juera «L Mea de tos t o t a ) » y en
«nsBM&to de t e Reei.es R ente.' Microfümed by fhe library of Congreso
Wasiáníoag, Pp. 13- 1<S.

Cuando esto «ajerió, ios casacas metamérfosear'on su poder


•sc!'Siíic--j >okl, reforzando y acrecentando su papel de autoridad de «tigra
•preliisjjéínc*. Para eüo recomeron a fe intenriffcaciója de prácticas rituales
proto¡ipfc-flis del ornado anda» pre-español, encubiertas bajo formes reügjosa-
ÓO
ARCHIVO
B. L O S A L C A L D E S
SEMINARIO DE ..HISTORIA
RURAL-ANDINA - UNMSM.
D u ran te la d é c a d a de 1560-70 y en la m edid a ■'q u e se iban
creando los p u e b lo s de indios,, e l E sta do y la clase dom inante
e sp a ñ o la n ecesitab an de .nuevos m iem bros dentro d e estas
co m u n id ad es in díg en as para, ejercer co n m ayor efic acia y fa c ilid a d e,l
co ntro l p o lític o e id eo ló g ico del cam pesin ado y así fa c ilita r su
ex p lo tació n y dom inio, E n v ista de e sta n ecesid ad , la institu ción del
alcaid e de indios to m a im portancia, al punto de se r llam ad a la “ llav e
y p u e rta del g o b iern o 11P

E l G obierno E sp añ o l, para, no levantar so sp ech as, perm ite


que los m ism os in díg en as elijan a su s autoridades. E n la práctica, los
cargos de alcald e, alguacil y reg id o r -encargados d e defender los
in tereses de los cam pesin os- se co n v ierten en o ficios su b o rd in ad o s a
lo s cap rich o s y abusos efe la c la s e dom inante.

E l alcalde- en su c a lid a d d e ju e z d eb ía canalizar los re d im io s


civ iles de m en o r c u a n tía y la s d enuncias pen ales d e los .cam pesinos
que n o am e n ta se n pena' d e 'm u e rte o de m utilación. En genera! su
acc io n ar leg al q u e d a b a su b o rd in a d a a la .a u to rid a d d el corregidor.
L a s fijacio n e s m á s im p o rtan tes d el alcald e de indios estaban
orien tad as a co n fo rm ar u n -sustento po lítico 'económ ico, so cial y
rep resiv o , que p erm itiera u n a b u e n a ad m in istració n ele lo s territo rio s
conquistad os, p o r los españole s. E n tre e stas' fu ncio nes ten em o s! k
v ig ila n c ia d e la iu tem alizació n y el e je r c id o d e los usos de £a'nueva
p o lític a y religió n, v ig ila r que los tam bos, cam in os y puentes estén, en
b u e n estado, fa c ilita r e l tra b a jo evangelizados' d e los sacerd o tes,
a y u d a r a rech itar los m itay o s d é su s p u eb lo s, te n a r la llav e d é la
cárcel y de la c a ja d e C o m u n id ad y tom ar cu en ta ele lo s b ie n es
existen tes en ésta, etc.

á v te rd n a to d sl P e rú y tornadas por Manuel Burga ea su estuák> Cuzco (1680 -


1780). M em ora e Identidad' de w Aristocracia fo'dtgena. '

s Migue! MonsalvB ob. d t Pp. 43.

61
P a ra se r elegido alcald e no e ra n ecesario se r u n cam pesin o
p rin cip al, m resid en te del lugar, au n q u e e s to s ' requisito s' 'eran casi,
siem pre ex igid os, ta n to com o el se r cristiano. E s p o r ello que lo s
alcaid es eran cam pesin os acom odados, q u e te nían relacio n es con lo s
grandes; teirate m en te s y com erciantes del lugar. La le y disp o n ía q u e
aS concluir s u m andato fueran so m etid o s a u n ju ic io d e resid en cia.34

C, E L C I J S A B O C I R I N 'S R O ' ;

O tra fig u ra im portante d en tro de los p u eb lo s indígenas, a ra el


cura, doctrinero, resp o n sab le de la ev angelízació n de los indígen as a
■su cargo, así com o de rc c e p d o n a r los p ag o s a la ’ig lesia c a tó lic a 35 E l
cura, do ctrinero p o stu la b a a un co n cu rso que el ■an®bispád<>
co n v o cab a cu an d o se d eclarab a la. v aca n cia de u n a doctrina. É l
aspirante d eb ía ser presentado y av alad o p o r ut¡¡ representante *S i

** S. Levaiier, C o to n e aste ás£ Peni, cartas y papdos,. Siglo


X ¥ i. Madrid, 1925. V e Ordenanzas de D. Francisco de Toteé* virrey del Perú
(Ordenanzas p arales indios de k ¡provincia da Charcas, Arequipa é da m viériiferé do
1575).
Si juicio de ressdejacsa o smdieate -aosafars con que también se le conótía-
era un. procedániMito de resKSeün da c&e&te y funcionas , que todo, fu am narie
publico al tenninar ai desesopeiG & su cargo debía realizar, a-pedirlo de oficio 'o. por
acción popular. El nombre proviene de! tiempo tjae d : fimeronarie debía <1®
permanecer ,o residir engatadam ente, en 'el lugar donde ejérese su oficio, para
facilitar la investigación de los jueces residentes.-' V áaise'-José M asía Mariluz
TJrquijo, Ensayo so to s tos jpaidss do yesiámriss. in d ian és, Sevilla, 1952; T. M , Oti¡
Capdcqsá, H Esisd® F s^ aS ci m . Indias. México, 1946; España, m. A rassiea:
■ 'I n s ttn d N H i . « M t e . Bogotá, 1952; lu á n de Solorsano y P.ereinu Poísitoa
radSaaa. Madrid, 194S; G rallem o Lo&mapn Villana, 0 C o n c i t a r á« isidws ®s d
P en é Trajo los Alistólas. Madrid, 1957; y Alfreda' Moreno C ab rias;'H 'C o o -eg ld w
de ludios y l a ecoawsnia p«rusú& fe l sigto XVÍBL Madrid, 1977.

K P ara dignaos datos referentes a la organización do fes doctrinas


cotaaiateg véase-fe. tesis. & licenciatura de Carlos Carcelén, La* B e d riB a i 3®
OtacSa-Heaj-íMáiM, siglos XVT-XVIL OrgasdEadósi y .desanrolío de las
t e o q t i s s ru n d e s e n á P a á C e to n ia! . lim a , 199& Cap. IV, VI, V H (La
osrgiaiizacióffl. db las doctrinas, las doctrinas jesuítas, la moral del doctrinero en el
siglo XVIC).

.62
su p erio r ele la ondeo a la cu al p erte necía o p o r el O b isp o en e! caso de
se r sacerd o te d io cesano. E l V irrey com o representante d el P atro n ato
R eal, d e b ía e s ta r in form ado de .todos estos trám ites, p u es é l d ab a su
-ap robació n o d esap ro b ació n p a ra ocupar el m en cio n ad o cargo, e l cual
duraba, de «no a seis años, p asan d o en alg u n o s caso s de se r u n cura
ex clu siv am en te de in dígenas, a co nvertirse ers u n p árro co d e p u eblo
cuando éste c o n g reg ó ta m b ién a. españoles, m estizo s y esclavos.

L os cu ras d o ctrineros intentaron m ejo rar su situ ació n


económ ica c o n cobros ex cesiv o s p o r lo s s e rv ic io s . parro q u ia les,
u tiliz ació n gratuita, o s e m i . g ratu ita de la fuerza, d e trabajo ,
rep artim ien to exclu siv o d e p ro d u cto s, entre otras m odalidad es. Su
p o d e r se in crem en taría en la medida, que obtienen tierras p o r com pra,
h eren c ia o u su rp ació n .3* E sto ú ltim a m odalidad va ocasionar una
serie de e n f r i a m i e n t o s en tre cam pesinos y religio sos.'^

B. L O S IN D ÍG E N A S

Son en su m ay o ría p o seed o res de pequeñas ch acras, q u e con


su trab ajo e instrum eritos, lo g ran obtener k«». bienes in d ispensables
para-’ so b rev iv ir ju n to co n su fatm iia. Sobre silos recaía, el
so stm im ie n to d e to d o e l sistem a colon i a i.

, P a ra lo s que. se enco n trab an a l in terio r del-, país, las


co n d icio n es de tr a b a jo . -sobre, to do en la s -- m inas- eran

* “ C on^ocsa toé» m v e d k u fsw par» la lista f distribución de sos


negocios y ■granjerias, que 8é»ar#rteiafe h 'ts-sosis su el manejo de. diaeras o
haciendas, o ea los trajines y viajes i?:,b íes eacombadtao. que todo se ejecuta con las
•que fató aa fam as (...). A ¡as «i ¡s $¡¡í w Jas a;.aa en servicios domésticos o.natanis
(...). H ay aguaos .cutas qa* r o p¡arok«*qae m sus ponidos baya, otras pulperías que
las í [ihs ponen tes mujeres sus ¿ i e p cLl<í£t’r.es., rá oteas hornos de amasar p an que tes
suyos ... modo que son «asas pfeíectos comerdarsías.’’ R ep re sen tad & i de la
«hadad ¡M Cw&», sofero excesos do C o m ^ á o r e s y C oras. A S o 176S. T ra ta d o
de curas, pa®. Sé. En Coíeccysa- BtraHiusasaí d d :. S«sgffll.€©íteaario de la
laífepíí«áaj.r.feL T o a,» I, V a l L AMeraá®te:--.1

11 Alejandro Reyes'ob.' cit. Pp. 2$ y Sigs.

63
extrem adam ente d ifíciles, A co n secu e n cia de ello, u n gran num ero
de fam ilias a b a a d o n a d a .su lugar de o rig en y se dirigiría, en alg u n o s
casos, a l a «osla., lugar donde lo s fe-abajos-eran m enos fo rzad o s, pero
igual d e difíciles, y en o tro s-caso s a. ro n a s.d e m a y o r-a ltu ra y de m á s
difícil seceso a los españole s. D e las-fam ilias q u e llegaron a la-costa,
u n g ran inime.ro se -d e d ic a ría a l com ercio., a m b u la to rio . d e d istinto s
p ro d u cto s:-p escad o s, dulces,.com id as, etc.-

m . LA S H A C IE N D A S E N E L V A L L E D E C A R A jB A Y L L O .

P a ra u n a p resen tació n p a n o rá m ic a del ■-valle, ele ■C arabayllo


durante lo s sig lo s X V I, X V H y lar primera:-, m itad , d e l X \T II, es:
n ece sa rio u n estu dio -detallado de la docum entació n ex isten te en los
d iv ersas archivos lim eños. P o r lo ab undante d e la in form ación,
n u estra labor se centrará en el estu dio de la s hacien d as C o lliq u e-y .
C om as, que se ertconi.ra.bait u b ic ad o s en io s actuale s terrenos que
co m prende el actu al distrito d e C om as, tem a de n u estro estu dio.

L as distintas seccio n es rev isad as (T ítu lo s de P ropiedad,


P roto colos N o taria les, Juagados ele A g uas, etc.), n o s . d a n una
in fo rm ació n a c e rc a de la d istrib u ció n espacia! -de las h acien d as, sus
dueños, arrendatario s, in strum ento s d e la b ran za, fuerza-de-trabad0 y
en algunos c a so s de su p ro d u cció n . El P le ito d e L a b r a d o r e s d e
L im a (1773-1775) es uno de Sos docum ento s que n o s ay u d ará en la
realizació n de e sta ta rea, p a ta fin ales de! sig lo X V III, E ste
docum ento h a sid o re v isa d o p o r div ersos investig adores y bajo-
diferentes p ersp ectiv as, entre ellos: C ésp ed es de!. C astillo . P eb res
VillaroeL. R am o s P érez, V icen te R o d ríg u ez, M ig u el M au eo reiv y
P é re z C antó y Jacq u es P olo ni. Ú ltim am ente (1996} Bestias- V eg as a
inte litado realizar un. estu dio de la v id a económ ica' de L im a rural,
tom ando com o b a s e el m en cio n ad o docum ento .

L a in form ació n que en cierra es v ariad a, pero debe tenerse'-en


cuenta q u e fu e elab o rad a p o r los in tegrante s del -G re m io sfe
H acendados, p arte in volucrada en el co rrespondiente pleito, Elfo

64
d e ja a b ierta la p o sib ilid ad q u e lo s datos presen tad o s n o co rrespondan
a k verdad; es casi seg u ro que se h a y a m inim izado la in fo rm ació n
con el f e d e o c u lta r la s gan an cias p a ra así justificar- el pago de la
a lc a b a la en u n m o n to v aria s -reces m enos que el debido.3*

1. U N ID A D E S P R O D U C T IV A S

E l v alle de C aráb ay llo , durante k época colonial, fo e una


z o n a co m p letam en te cu b ierta p o r haciendas, T rap iches, G aleras,
C h acras y C hacritas. A u n q u e no se p u e d e co nocer e l núm ero exacto
de las h acien d as, la s m á s im portantes de acuerdo a su extensión y
v o lu m en de p ro d u cció n fijseron: C oH ique, C au diviila, P unchauca,
C om as, P ro, C erro, El. Naranrjal. C huquitanta, T am bo Inga e in festas.

D u ran te el siglo X V III, el v alle de C arabaylló co n tab a con u n


to ta l de 53 u n id a d es pro d u ctiv as; 39 chacras, 7 chacritas, í calera y ó
trapiches.'*9 L as p ro p ied a d es llevarían la designación de la zona en la
cu-ai se estab leciero n (com o la de C o m a s y C olüque)', y en algunos
c aso s e l nom bre d e l du eñ o , corno ocurrió ' con k llam ad a hacien d a
P ro y las ch acras A liaga, B oza, etc.

E l listad o d a la s p ro p ied a d es existen tes durante la é p o ca


colonial en e! v a lle da G arabayllo , m s confirm a k anterior
afirm ación:

D os hacíaos abona» a fe y w da esta opinión: 1. El incremento de


la recaudación fiscal de los novenos « « le s , que dorante el lapso corrido del trienio
1729-1732 á triimio 17¡?2-3.7<S4 marcó uxt índice & subida de 100 a 7 3 8 pimíos. 2.
13 fe c u b á m k r f» del virrey Anotó,•quien a''través da una investigación secreta
averiguó que las venías clel Gremio & Hacendados alcanzaban ia cifra de 405.09$
peso s, bastante distante; de tos 73.875 pasos que ellos declaraban ganar.
Las cifras dadas, líneas arriba son tomadas del estadio Perú. ( d M é :
«Uñare,, precios, p rod u cción y HscaiJdad «a nn contexto de econo m ía ffisaraL
17ÓPB-179?, elaborado por Carlos Laso en ecBrión restringida. Lima, 1998. 3 9

39 V er anexe n° 1.

65
CALERA;
C a l S an Isidro

T R A P IC H E S ;
Trap. C o liíq u e
Trap. B oeanegra
Trap. B ocanegra
Trap. E l N aranjal
T rap, P ro
T rap . C erro y. Zam bra ruó.

CHACEAS;
Ch. A liag a
Ch. V illa S eñ o r la B aja
Ch. C su d rv illa .
Ch. C oncón
Ch. G u aco y
Ch. Puncháis es
Ch, C ab allero
Ch. C hocas
Ch. T rapiche
Ch. S ap án
Ch» M acas
Ch. de Santa o B ecerra
Ch. A sa ñ a o L ag unas
Ch. de B oza
Ch. M u le d a
Ch. de Asnapisqpíio
Ch. L a G ran ja
Ch. de C om as
Ch. In fan tas o M a n té s
Ch. de C h illó n .
Ch. Tambo. In g a
Ch. L a M o lin a
Ch. U rive
C h. S an Lorenzo
Ch, G 1m 3.de
Ch. S an Juan, d e D io s
Ch, P am p a d el R ey
C h. C o p acabaña
Ch. C havaiyía
Ch. S an ta R o sa
C h. L a R e g la
C h, La T abeada
Ch. C o n d e d e V illa S eñor A lta
Ch, O quan d o y R om eral
Ch. C hu quitante
Ch. M árq u ez
Ch. P uente de P alo

C H A C R IT Á S ;
C hrita. H u rlad o o S an Pecho A lcán tara
C hrita. S alinas
C iitite, P a s c a l
C linfe, d é L o za d a
Chrita-: P latan ar del S erró
Chrita., C oronel
C h a fe . A lco ce r

E n e s ta relació n to m ad a del P le ito d e L a b r a d o r e s d e Lim a»


sorprende n o e n c o n ím “ n in g u n a h acien d a” p a ra la zona, norte de
L im a (v a llé : de C arabayilo).- E sta m s e n c ia p uede explicarse si se
tien e en cu en ta la ca te g o n z a c ió n q u e u sa ro n lo s m ism os d u eñ o s p a ra
c a lific a r a su s p ro p ie d a d e s, con eí fin cié m in im izarla y así evadir la
p re sió n fiscal.

E ste p ro b lem a no es nuevo, y a F eijo o de S osa, C orregidor de


T ra p ito a m e d iad o s d el siglo LC/IIL. tu v o que esdrentorio ai m om ento

67
iñVeritaria'vde la s p ro p ied a d es d e s u ju risd icció n .
A u n q u e 'en- "aquella opo rtu n id ad la s prete n sio n es fueron distingas,
p u e s s e b u sc a b a obtener u n prestig io so cial ejerciendo el titu larato de
ursa h acien d a, aun ten ien d o u n a propiedad, relativ am en te c o rta de 2, ó
y 9 fanegadas.

En el caso de L im a, m ás p u d o el interés de ios p ro p ietario s


p o r no p a g a r los im puesto s establecidos p o r el gobierno que el
prestigio so cial. A un que e sta actitu d a la postee k sig nificaría
m a n ten er su estatu s económ ico y social. E s decir, el -d in ero no
p ag ad o al gobierno p o d ría ser disfrutado p o r el h acendado y sus
fam iliares. En. este sentido el h isto riad o r M anuel B u rg a m an ifiesta
que "las pro p ied ad es p o d ían recib ir u n a n o m in ació n de acu erd o a tas
circunstancias del m om ento , la extensión da la p ro p ie d a d o al
v o lu m en y tipo de producción".41 E l prim ero y segundo asp ecto
to m ad o en co n sid eració n no son m u y p reciso s, p u e s algunas
hacien d as co n tab an co n u n a ex ten sa área, pero só lo utilizaban, una
paste da ella. E sto últim o p o r distintas razones, p ero e n esp ecial p o r
ser tierras no aptas p a ra el cultivo, aunque ello n o sig n ificab a q u e
fu eran in tr o d u c tiv a s , p u e s podran y eran, u tiliz ad as ..para- o tras
actividades, agro p ecu arias, com o la crianza de ganado y el re c o jo ,d e
taña. A. su vez, te n er u n a exten sión p e q u e ñ a de tierra, no sig nificaba
estar e n d esv en taja con u n a p ro p ied a d d e g ran d es proporciones;, no
sóilo p o r lo dicho anterio rm ente, sino ta m b ién p o rq u e ap licándole u n
régim en in tensiv o de producción, p o d ría alcanzas- u n a p ro d u ctiv id ad
superio r a las otras.

D e esta m anera, no es p o sib le que C au d iv illa, P unchauca,


C aballero.. C hacas,. M ap as y C h iq u ita n ta , sean .catalogadas... com o
simples, "ch acras'', p u e s poseen. ,un- prom edió d e 9 0 a .100 fanegadas,
sin contar las-tierras eriazas que tam bién eran, u tiliz ad as y lo elev ad o
de s u volu m en de. p ro d u cció n , que .era v aria d a y com ercializada tanto
en ai m ercad o lim eño com o ex tran jero . P o r lo tatito, p arec e m ás

^ - Pabla Macara, M apas C o t a ia f e d* H sdeaiáas C uaipfitas.


liá is , Pp. X X E -

MsmwalBurp oh. dt. lty.lQó-115.

63
ad ecu ad o te n er en cuenta, los aspectos referen tes a- lo s volú m enes y
tipo d e pro d u cció n , que facilitará ñ n m ejo r reco n o cim ien to de las
u n id a d es p ro d u ctiv as ubicadas, en. el v a lle , de Carab&yllip. En este
sentido, lo s tra p ic h e s com o C olliq ue, B ocanegra, '.Pro, C erro y E l
N aran jal, p u ed en ser reco n o cid o s fácilm ente, D e igual m an era
■su ced e con las ch acritas, q u e e s algunos c aso s e ra n anexos de o tras
h acien d as o eran u tiliz ad as com o p o sa d a p o r su s dueños.

L as h a c ie n d a s y trapiches m ás irriportaai.es se m antu vieron


du ran te to d a la época, c o lo n ia l,y gran .parte, de.-la, vida, rep u b lican a,
p a ra d esap arec er p aulatinam ente durante el siglo X X , p ro d u cto de las
co n stantes in v asio n es llev ad as a cab o p o r lo s m igrantes andino
m estizo s del in te rio r del p a ís y la vente; d e te r r e n o s d p a r a ,la
construcció n de la s urbanizacio nes p o p u la re s.::

1, L A S H A C IE N D A S

D u ran te la segunda m ita d del- siglo X V I, la s p ro p ied ad es


la ic a s y eclesiásticas fu ero n desarro llán d o se y adquiriendo 'una
im portancia- inusitada-. P o r-u n lado, recib irían s i estim ulo v iv ifican te
d e u n a p o lític a d e gobiern o, que p u so en -práctica lo s repartim ieráos
y m itas d e tra b a jo rural y la creació n de .reducciones indígenas,
d e stin a d a a am p liar la frontera agrícola, fav o recien d o d e este m an era
el d esarro llo eco n ó m ico de u n p o b lad o r dedicado-, a la. producción.
P o r otro lado, la s u tilid ad es de las nuevas encom ie mías y a no
re su lta b a n a tra c tiv a s a los co n q uistadores, p o r estar su jetas a u n tope-
d e re n ta trib u taria, a .situ a c io n e s p en sio n ah les a f a v o r .de te rc ero s y a
u n a reg la m en tació n ríg id a so b re d, entero d e l tributo.

E n s u c recim ien to , las h acien d as que ap u n tab an a s e r gran d es


.-.'propiedades - tu v ie ro n . q u e en fren tar el • g ran o b stácu lo .de la
in su fic ien cia o caren cia d e in d io s a co n secu en cia de u n a áism im ición
dem ográfica. E n e sto s p rim ero s añ o s la m ano de o b ra esclava no

A! respecto véanse los trabajes de Carlos Laso Gss’t ía t>k « t


T o n » S!; y José de k Fuento-Branke o h d t

69
so to era escasa, sino ad em ás co sto sa. E n la m e d id a q u e la dem an da
de m an o de obra s e increm entó y el tráfico de esclavos n o ab astecía
esta dem anda, Sos p recio s subieron, dé 3 0 0 a 650 p esos. D écad as m ás
adelan te, esto s p recio s bajarían y se estab ilizarían entre 350 y 4 0 0
pesos.

2.1. F U N C IO N E S

L a h acienda-colonial co n stitu iría algo m á s q u e u n a em presa


económ ica. Ella, cum p liría u n im p o rtan te y com plejo ro l social ,y
eco nóm ico, cu y as d iv ersas funcio nes ib a n d esd e lo dem ográfico y
fiscal:h asta , el desproporcio nar serv icio s relig io so s y alim enticios, a-
su s trab ajad o res.44 E sta in stitu ció n e ra el lugar d e repliegue d e .las
p o b la cio n es in d íg en as q u e huían del serv icio de m ita co lectiv izad a y,
adem ás, el m edio m ás sostenid o para, que Sos propietario s ejercieran
un señ o río dom inical, y que p u sieran en. p ráctica las v irtu d es sociales
del catolicism o p ara de esta m an era lograr'. la .'h o n ra -' de sor
reco n o cid o s corno “b u en o s hom bres” p o r ser hom bres de fe, carid ad
y liberalidad,

L a p o sesió n d e una o m ás h acien d as n o solam ente estu v o en


relació n al p o d e r ad quisitivo del hacendado, sino ta m b ién al prestigio
social que este propietario, q u ería ostentar, p u e s con la adquisición',de
u n a p ro p ied ad m a rc ab a su. u b ic ació n privilegiada".' dentro -.•.dé-- é sta
estratificad a sociedad.

L as h acien d as p o r se r bie nes raíc es de p rim e r orden dad a su


estru ctu ra re n tístic a sostenid a, eran p ro p en sas a la im posició n de
dinero por p a rte de te rc e ra s 'personas-,, b a jo la m o d alid ad d e cen so s,
capellanía.?, an iversario s, b u en as m em orias, etc.. L a ren ta q u e flu ía de
ía propiedad, ía bu en a rep u tació n de la fam ilia y el contrato firm ad o
n otarialrúente, e ra n p o r lo co m ú n lo s ú n ico s garantes d e este p acto
e c o n ó m ic o .'

L os censos eran u n ' m odo de ob te n er dinero m ediante el

Pablo Macara «b. d t Pp. 3OTII-X5SV.

70
p re c io q u e el h ace n d ad o lo g rab a a! vender u n a ren ta censal anual
p ro v en ie n te de su p ro p ied a d , que d eb ía ab o n ar e l com prador a i
p a ite s p ro p o rcio n ales c a d a cuatro mes.44 C o n este dinero p o d ía
ad q u irir m ás tie rra s j'é s c k v o s , .instrtanentos d e labranza, etc. A unque
algunos h ace n d ad o s, ob ten ían esto s censos p ara cum plir con otras
deu d as pendientes, o casio n an d o posterio rm en te la p érd id a de ia
{iropie.dii.ii, a l no cum plir cor* Sos pagos establecidos. L o s censos
llam ados enfiteúticos p o d ían o frecer oteo tipo de beneficio al
p ro p ietario d e la tierra, com o el cu ltivo d e tiestas h asta entonces
eriazas p o r ejem plo .

L a h a c ie n d a p o d ía se r vendida, en cu alq u ier m om ento. E l


ú n ico im pedim ento q u e p ó d ala p re s e n ta rse . p a ra la venta, era. qs.se
estu v iese com prom etida a p ag o s ó''p en sio n es:;"ríd satisfechas. D e ser
así, los a c re ed o res esíigían el p ag o correspondiente de la deuda, antes
ele realizar c u a lq u ie r g estió n d e orafnpra-ventá o .requerían, q u e el
com prador d el p fd d io asu m iera la s obligaciones pendientes. E n
algunos c a so s y an te la im p o sib ilid ad de que los p ro p ietario s
asu m ieran el p ag o d e lo s ré d ito s d e l cap ital p rin cip al acu m ulados, los
acreed o res p o d ían so lic ita r el rem a te de la propiedad, teniendo ello s
la p rio rid a d p a ra com prarla. L a id e a prin cip al era recu p erar el dinero
adeudado.

L o ideal de to d a h a cien d a era realizar’ el m enor gasto p o sib le


en. el p ro c e so de prod u cció n , si e ra n ecesario se p ro d u cía to d o dentro
de ella. E n «aso d e m s e r así, se b u scab a ios m ed io s adecuados- 'p a ra
obtener lo s elem en to s restan tes g astan d o la m en o r can tid ad de dinero
o m ejo r aún, sin h ace r u s a ele él. U n a 'd e las m o d alid ad es p a ra tal fin,
a ra la d e ab so rb er o 'anexar !a p ro d u cció n o las tie rra s p ro d u ctiv as
colin dante s d e p ro p ied ad indígena*o española:. É sta m o d alid ad es
catalo g ad a p o r P o lo y la B orda co m o u n a econom ía de

•y

M P ara 'mayor ¿sfajj&járidn v íase eí trabajo' dé Carlos Xazo y A les


OrtBgal, “La banca y eí crédito en el feudalismo peruano colonial Siglos XVjff-XIX
(1600-1821)” . En: S m i d a ; é d ATiáh&ó' C ítw rá l d t ía Madorn, N° 15, punto IV,
Canso Conságnatsvo. 'Lánda, ÍSS1? .' ■
'

71
"sutoabastediifiierítc/'

L o s únicos; desetbboisos. fo rzo so s d e dinero eran destinados a


re sta b le c e r ta m a ñ o de o b ra esclav a, filio s e realizab a sólo a i caso de
m uerte, p u es in clu so enfem ios trabajaban. E n. este sentido . las
rep o sicio n es reg u larm en te se b á e s a á c a d a 15 ó 2 0 arlos o en tiem po
m erw r p o r m u erte p rem atu ra del esclavo,

3. E ST R U C T U R A Í T O R N A
«
3,1. F i/E S Z A B E t r a b a j o -

U n a u n id ad p ro d u ctiv a e sta b a co m p u esta p o r trab ajad o res de


distintas categorías, c a d a u n a co n ju n c io n e s m últiples © especificas.
D entro de e s ta v arie d ad podem os distinguir a dos grandes grupos de
trab ajad o res; in directo s y directo s.45

A. T R AB A JA D O B E S IN D IR E C T O S

E ste grupo esta b a co n íb n n a d o p o r el enqjresaríb h acendado


resid en te y el arnrend&tario. E l p rim ero con un dom inio directo y útil y
el .segundo p o r in term edio d e un contrato , ob ten ía' e l u su fru cto o
d o n ú n ip útil d e la p ro p ied ad . A este: rubro .tam bién p erten ecían lo s
adm in istradores d e la s h acien d as cu y o s p ro p ietario s eran a b se tó sta s.
T odos tenían a su caig o la conducción d e la gestión em presarial,.2*48

P«lo y la B o«b„ “P & ch ad m a, una Kácienáa Eo t M:


Autoabastecánú&l» y C om sícblfeadóa". Esa; X ssisfa H actesiM , C « * c f e ,
ISscaiM aá y L e s t e s S® áates tPeráC«}festíal)L]üma, 1981, Pp. 12-1.4.

48 Ha asa Y®gas, ScoB om ía R w k l y Este-admira S e d a l «a las


H adissiáas de lá a a » dasraosta <á sá^-o W B X Xisna, 1996. Pjp. U 9 -1 2 3 .

72
a. ELH A C E3N D A D O

L os h acen d ad o s eran en su mayoría, esp añ o les


co n q u istad o res, co lonos o hijos de estos, T a m b ié n ' lo s h ab ía de
distintas órd en es relig io sas. T odos ello s inten taron de fo rm a
p rag m ática, c a u te lo sa y realista, organizar 'el funcio nam iento de su s
hacien das- N o todos p u d ie ro n hacerlo, razón p o r la cual los -libros
n o ta riale s del siglo X V I, reg istra una in nutnerable cantid ad efe.
co ntrato s d e co m p ra-v en ta de las haciendas.

E l h acen d ad o co n tab a co n la. ay u d a de m i acb ú n istrad o r,


m a y o rd o m o , licenciado, m édico, capataz;' alguacil, etc., to d o s ello s
su b o rd in ad o s a s u m ando. E n algunos caso s ios h acen d ad o s
resid en tes d e ja b a n la h a cien d a a cargo d e -un- adm in istrador, q u ien
asu m ía la s funciones, durante su p erio d o d e ausen cia en L im a. L o s
h ace n d ad o s d e lo s -valles .aledaños, sino en lo s so lares que p o seían en
la ciu d ad , p e ro d ad a la cercan ía d e su s p ro p ied ad es ru rales las
fre c u e n ta b a n co n tin u am en te, de m o d o q u e puede decirse que eran
cu asi resid entes. Según la s circunstan cia, p arte o to d a el área era
.alq u ilad a a q u ien es estab an en l a s condicio nes da satisfacer el m onto
determ in ado d e alquiler. E s ta m o d alid ad le perm itía te n er un ingreso
asegurado p o r p a rte d e la hacienda. S i

Si b ie n e l lu c ro n o e r a el ú n ic o fm d el hacendado, e ra si et
m á s im portante. L a g a n a n c ia del h acendado -provenía de- -la
co n cu rren cia d e d iv ersas v aria bles: feracid ad d e la tierra, b ajo s casto s
d e co m ercializació n, ren ta b ilid a d 'm arginal p o r acceso & u n m etv 4o
de alto co nsum o, etc. D e esp ecial im portancia en la co nfig uració n u
la u tilid a d era , sin d u d a, la p ro d u ctiv id ad d el trabajo esclavo. E ste
h ech o re su lta fácil de co leg ir s í tenem os en cu en ta q u e habiendo
co stad o u n escla v o 4 5 0 p e so s, su -valor era recuperad!? en 3 años y 8
m e ses, to d a v e z que su p ro d u ctiv id ad m ínim a anual se apreciaba
prom edia! m ente en 121 p e so s, descontando’ el co sto , d e su
m a n u ten ció n ascen d en te a 14 reai diario o m enos. E sta s estim aciones
d ed u cib les dei jo rn al de 4 re a le s d iario s natos que se abonaban a los
d u eñ o s d e lo s esclav o s de a lq u iler, so n to m adas del m ercado la b o ra l
de Lim a, N o s e eq u iv o c a b a pues: e l fiel de la m oneda d e L im a
F ran cisco M o rey ra cuando en

73
1794 acla ra b a que no era conréelo ap reciar ,1a e sc k v fe id .^ p o r el tentó
p o r ciento del dinero' invertid o en la co m p ra del esclavo, (sino)
estim ar ai neg ro com o jo rn alero , p o r su jo rn a l excedente” .4,

A d iferen cia de las h acien d as je su íta s ,' lo s hacendados


llev ab an u n reg istro elem ental de. su s ingresos, egresos, in ventario
general, e tc .48

b. L O S A S iU E N D A T A jR I O S

E l 75 % .de las .h acien d as e n . el v a lle d* C a rá b s y lb


p erten ecían a p ro p ietario s la icos y .e l 25 % restante, estab a en m arips
d e lo s Jesuítas,.B eihelgaitas, A g u stin o s,y M e rc e n a rio s.: .

Las. h acien d as perten ecien tes al prim er g ru p o tu vieron 'inás


de u n dueño. E sto se d e b e a la n ecesid ad que"' tuvieron algunos
. p ro p ietario s de -vender sus tierras, L o s m otiv os fu e ro n d istinto s entre
uno y o t e caso. A l respecto, p o d ríam o s m e n c io n a r ía in c ap acid ad de
los d ueños p a ra explotar las tierras, d ebido a una. en ferm ed ad u oirás
ocu paciones, O tras causas- aducidas, .por los m ism os d ueños fueron.:
la. ex cesiv a alza de los im puesto s d e .a lc a b a la , el etéy ád ó co stó de
p ro d u cció n y las p érd id as que se e ip e rim e n is b a a ' en las haciendas.
D e b e tam bién consid erarse c o m o . cau sal de venta, J a . racio n alid ad
ren tera qu e em bargaba, k . política, económ ica d e en tencos; ren tism o
que. a l-v a c ia r las u tilidades ec o n ó m ic a s, a u n fo n d o ' 'd o m é s tic a ' d e
consum o in t r o d u c tiv o , . progreshranMante. ; manaba. ía cap acid ad *&

■' Ver Carlos Lazo Garda, I * . 7a& tíra:,«ol«iM i tte


confección de-moneda, de t n t e l l i ) . dudem os ds Nmuismátics SCÍÜP.' 'Lima,
1 9 9 3 . VoL IV. Por so paite el HstoriacSor Kola (3974) manifiesta que la g a a n c fra e l
hacendado podría Aerarse; «ala medida que SB''considerase c o m i ó gastó&l‘trabajo
realizado por el esclavo, pues si ello fuera tomado en--.cuenta, ei balance final
arrojaría una pérdida anual bástame elevada.

"* Esta diferencia posibilita un mejor ©stwíso de Sas hádsiwlas.


jesuítas. Para e l caso mexicano véase Serenan W.: Xoóhut ÍS«á lsa d « íla jísáB á m
& M éxico Colonlsá. SantaLuda,Í5M -17Í7; Mérito, Í589.' Para é Caso-peruano-
véase Pablo Macera, fia tta c d in u s p a n el manejo de tes h a d a iia s j u i d » «a el
Per* (Siglos XVHKHOQ. Lima, 1571.

74
p ro d u c tiv a de 1.a empresa* p o r au sen cia de am ortizaciones' e
inversiones.

U n a altern ativ a p a ra seguir m anteniendo el dom inio directo ,


ara arren d ar la p ro p ied ad . E l an p n d aíario firm a b a un contrato de
arrendam iento, el cu al p o d ía se r p o r vid as c iv ile s'o n aturales. T anto
en la p rim era co m o en la segunda m o d alid ad , el p ro pietario so lía fijar
los arios de arrendam iento, au n q u e' algunas v e c e s é l arrendatario
p o d ía sugerís1 la can tid ad d e años. E s así com o los p erio d o s de
arrendam iento b a jo v id a s civiles p o d ían ser d e 9, 15 h asta 50 añ o s
(alg unos de ello s o b lig ato rio s y otros v olu ntario s). P o r o t o lado, los
arren d am ien to s p o r v id a s natu rales p o d ía n ir desde i a 3 '('idas. E n
este últim o ca so , sig n ificab a qu e la h acienda estaría, en p o d e r deí
aíren,datarlo, su hijo y el hijo de sú hijo, durante el tiem po qu e
estu v iesen co n v id a, siem pre y cuando cu m pliesen con el pago del
airendam iento .

P o r el co ntrario , la s h acien d as q u e conformaban, el segundo


guip o p e rm a n e c ie ro n en p o d e r de las órdenes relig iosas h a sta
m ed iad o s de! sig lo X IX ,4> fech a en que el E sta do la? expropia-. L as
ordenes relig io sas casi siem pre arrendaban su s propiedades. E l
p ro p ó sito p rim o rd ial era co b rar eí m onto aco rd ad o en el-contrato de
aarendam íento, q u e p o r lo gen eral eran en tercio s, m ita d e s o anuales.
C o n ese dinero se sufragaban, lo s g asto s co tid ianos de sus tem plo s.
A lg u n o s ejem plo s p o d rán s e r en co n trad o s m ás adelante, cuando
hab lem o s de la h a cien d a C om as.

B. T R A B A JA D O R E S D IR E C T O S

G rupo m á s ' n u m e ro so .croé' el prim ero. C uenta c o n una gran


v a rie d a d de trab ajad o res,' 'q u e ' p o d e m o s distinguirlo s e n : t o s

Las hacwodas' jesuítas foeron las primeras en ser ap ropiadas,


ello ocurrió en 176?. E n ífeakió s geaáraJés m u lta b a determinaste para la
conservación del tiftdarato do t e ristras ik> tes árdanos religiosas, a! ser reputadas
pvr el derecho vigente de tierras vinculadas o 4a m anos «m artas; es decir breaos
¡ñipo si) les cíe vendar.

75
categorías: em pleados, jo rn alero s yesdayo©,,;. .

a. EM PLEA D OS

D e acuerdo a la función que cum plían, la categoría <fe


em pleados a su vez puede., ser d iv idid a en profesionales.,
adrrm iisírativos.y subalternos especializados..

. p r o f s s io m á l e s ; ' :'■ :

Los p ro fesio n ales eran' en su m ayoría esp añ o les o crio llo s


titu lad o s. Su p en n an e n cia .en la hacien d a no e ra estebie. p u es
dependían de la frecu en cia con la que eran requeridos.". De* igual,
m a n e ra su pago d ep en d ía de la s v isite s y encargos realizad o s,'' A.'su
llegada a la hacienda, esto s p erso n aje s recib ían ;im trato y atención
preferencia!, ad em ás, de redi?Ir ju n to cea? el pago de. s u s servicios,
algunos obseq u io s d e la hacienda. - l

E ste grupo e sta b a conform ado p o r e l capellán, médico- y


licenciado en leyes;, .

* EL CAPELLÁN ' '' " ' : "

E ntre las n u m ero sas fu ncio nes q u e d eb ía cu m plir el capellán


se encontraba la d e o ficiar m isas, ad m in istrar sacram ento s
..•(casamientos, b au tizo s, etc.) y la enseñanza de la doctrina católica.
E ra p u e s, u n p erso n aje im portante a quien el h acen d ad o recu rría para
dar al p erso n al au x ilio religio so y ejercer e l ' consig uiente''' control
s o d a ! sobre sus esclav o s. La actuació n del capellán te n ía lugar en la
capilla ex isten íe'en un lu g a r '-estratégico de Sa hacienda.
dentro d e las h acien d as. E ra él quien lo reem p laza b a cuando el
H acendado n o se hacía, cargo p erso n alm en te o te n ía que ausentarse de
la hacienda,. S us resp o n sab ilid ad es iban desde la dispo sició n de
tierras p a r a los cu ltiv o s, organización de las tareas p a ra los
trab ajad o res, h a sta la venta, de lo s producto s elaborados; dando
•cuenta d e to d o ello a l hacendado. '

- - L O S S U B A L T E R N O S E S P E C IA L IZ A D O S . •

Los trab ajad o res subalternos contribuían c o n su trabajo a u n a


b u e n a g estión del dueño o adm inistrador, ' E n tre ello s pod em o s
distinguir a lo s m ayordom os, cap o rales, guardianes y div ersos
jornaleros; co n ta re a s especificas. .

* M A Y O R D O M O P R IN C IP A L ..

U no de los de ¡mayor rango en e sta categoría « rs el


m ayordom o p rin cip al, q u ien a v e c e s -fungía de adm in istrador. Su
trab a jo co nllev ab a m ucha responsabilidad- e -áid u siv e, d eb ía
resp o n d er p o r alg u n a p érd id a q u e se pudie ra ciar en la hacienda.

: * M A Y O R D O M O S E S P E C IA L IZ A D O S ,. ;

E x istía n ta m b ién im y o rd o m o s especializad o s . que se


d edicaban al cu id ad o de la p aila, pam pa, calera, huerto s y chacras.
En algunos caso s, eran escla vos q u e recibían la confianza del
h acen d ad o y adm in istrad o r, con el fm de asegurar obed iencia y orden
de los otros negros e scla v o s existentes en la hacienda.

* EL CA PORA L

U n p erso n aje im portante p a ra la buena adm in istració n de la


hacienda, era el caporal, Su trab ajo equivalente ah capataz, p erm itía

78
* E L M É D IC O

E l m é d ico , era u n caso análogo al capellán. E n cuanto a su


pago 'd ep en d ía de la cantidad de p acien tes, el tipo de cu racio n es y
tratam ien to s q u e realizaba, S u íótervencídn p ro fesio nal estab a
au to rizad a p o r la licen cia o to rg ad a p o r el T ribunal dfel'Frotom edscato
y su s m ed icam en to s eran d e o rig en vegete» y m ineral, ap o y án d o se de
se r n ecesario su .diagnóstico y 's u s indicaciones pomológicas en textos
de m ed icin a g en eral, com o el escrito p o r M artín D elg ar (1800) b ajo
el m em brete L ib ro d e m e d ic in a y dsri&gís p a r a siso d e io s p o b re s .
cor¡. sis r e c e ta r io a l fliiftl.50

* E L M C E IN O A D O E N L E Y E S

E l licen ciad o era req u erid o ocasio nalm ente, sobre io d o en


caso s de rep resen tació n ante cu alq u ier'trá m ite ju d ic ia l o n o ta rial p o r
p a ite del d u eñ o de la hacienda.

- L p S A D M E N IS r R A T X V O S .

T o d o s ios ad m in istrativ o s gozab an de u n a m ayor je ra rq u ía


socio -eco n ó m ico dentro de la s haciendas, m antenie ndo su d ista n cia
con el resto de trab ajad o res a su cargo,' A lgunos v iv ían en ¡as
h aciendas y to d o s ten ían derecho a co m id a en m a sa apaste. E l sueldo
ara en dinero y en algunas o casio n es m ixta; es decir, una p arte en
dinero y la o tra en especie.

* E L Á D M M S T R A B O R :: ti

E l ad m in istrad o r era el m ás im portante, d esp u és del dueño,

‘ Este rara m aan m íto colonial ha sido reeditado por é Seminario


di! Historia Rra:al Andina de la Universidad da San M íneos en 1980. Esta misma
ittstütaciéa ha publicado S alad y s a fe m e ila d « a «1 cam pednaib» peraa»® ''i á slgto
XV1L Lima, 1977, H estudio fi» rsialfestdo por Lms Girési Basto.

77
m an ten er u n im p ó rten te asp ecto de la h acien d a para, su ad ecu ad o
m anejo : el orden.

M u ch o s ad m in istrad o res y dueños de hacien d as entregaban el


cargo a lo s esclav o s liberto s, en la m edid a q u e obtenían u n m ejo r
m an ejo , trato y co n fian za con el resto de trab ajad o res d e su p ro p ia
raza.

* A D M IN IS T R A D O R E S Y G U A R D IA N E S D E
A C E Q U IA S

C o n este nom bre q u erem o s h acer referen cia a los


trab a jad o res encargados d el ap rovisio nam iento, cu id ad o y
d istrib u ció n del ag u a a la s tierras de cultivo. E sta s funcio nes p o r
tra ta rse del m anejo del agua, indispensables p a ra las tie rra s de
cultivo, eran en carg ad as a p erso n as de confia nza y con conocim iento
en la m ateria . E sto s adrnm istrad ores y g u ard ia n es tenían a su cargo a
u n grupo de trab ajad o res d estin ad o s a realizar ta re as específicas.

b. JO R N A L E R O S

E l te m a de lo s jo rn a le ro s es difícil de tratar po r la d iv ersidad


de fo rm as ex istentes. L os h ab ían ded icad o s a labores esp ecíficas que
re q u e ría n d e esp ecializacíó n ■ y oíros, jo rn alero s libres, no
esp ecializad o s. É s to s ' trabajadores indios o méstizos,-’'estab an a
d isp o sició n de quien es íc e pudiesen y q uisiesen contratar; de' a llí que
tam bién fu esen llam ados alq u ilas o forasteros. T enían comó';'ünico
m edio d a subsistencia el vendeir su tra b a jo á cam bio d e u n jornal.,
aunque algunos de ello s p odía n déclicaj-se a! co m ercia am bulatorio.
Su tra b a jo e ra estacio nal, dependiendo de las siem bras y cosechas
que se h a d a n en las h acien d as. También ex istían esclav o s jo rn alero s
que accedían a la la b o r d e la hacienda a través de contratos q u e el
dueño d e la tierra realizab a con su s am os, a q u ien es les co rresp o n d ía
la cobranza del jornal. P a ra el caso de los escla vos no especializad o s
este jo rn a l e ra de 4 reales diarios, p ero p odía n ser de 6 ó m ás re a le s al

79
;t¿a*iars© de u n : trab ajad o r experto «ai una la b o r im pórtente. Por
ejem plo: u n m aestro ch ancaquero.

S e d a b a tam bién la fig u ra de esclavos jo rn alero s serni-libres,


quienes d irectam ente acordaban co n el p ro pietario de k { ® e i« d a las
co ndicio nes d e su alquiler, E llo s te n ía n 'é s ta cap acid ad contractual,
p o rq u e su s am os les perm itían v iv ir líbrem e site y p o r su asenta* con
la ún ica exigencia de en tregarles p erió dicam ente cierta cantid ad de
pesos.

- J O R N A L E R O S E S P E C IA L IZ A D O S

Los jo rn a le ro s especializad o s pueden se r div idid os e n lo s


ru b ro i d e industria, rieg o , ganado, cultivo y rep aracio n es en general.

- D E IN D U S T R IA ’ :

E ntre esto s jo rn alero s tenem os al m olin ero, que p o d ía ser de


'trigo, m a íz o cañ a y al pailero, en cargado d e herv ir el zum o d e la
caña,

D E R IE G O

' E n el rubro relacio n ad o al rieg o ,‘h a b ía v aria s'e sp e c ia lid a d e s,


entre ellas: reg ar, lim pia r, .encauzar, quebrar, 'tem plar y reparar, 'E stas
labores p o r ser .delicadas e ‘im portantes, gen eralm en te la s h acían los
indios (aunque ta m b ién la realizab an los esclav o s) .q u ien es"ten ían
conocim iento s an cestrales en estos"m enesteres. /

- D E GANADO

E l v elad o r.era quien se encargaba de cu id ar á las m idas p o r fe,


noche,, evitando ro bos, p o r p a rte 'de c u a tre ro s" o cim aárónés.' L os

80
gañanes y vaqueros, eran m ozos de pastoreo y barbecho de la tierra,

Ü n oficio cu rio so lo o sten tab a el' "alcalde de b d rrico s'f, quien


era el encargado de b u sc a r a Sos b o rrico s perdid os. El arriero o
am ad o r, era q u ien tenia re c u a d e irailas p a ra alq u ilar o traiispostar
cargas div ersas, P o r últim o te se m o s al y erb atero o yerbero, quien
a b aste cía d e alim entos ai ganado d e carga.

: - D E C U L T IV O

E l segador- de alfalfa y el hortelano, eran eviene!? cu ltiv ab an y


cuidaban las h u ertas d e hortalizas.

- D E R E P A R A C IO N E S

L as h acien d as ta m b ién req u erían lo s serv icio s de artesanos


como el carpintero, albañil y herrero , p a ra la rep aració n de m uebles,
cercas é in strum ento s de labranza en general,- que ib a n desgastándose
con el u so diario.

. C. ESCLA V OS

L o s escla v o s c o n fó rm a b an la m ano :d e o b ra m ás im p o rtarás


en la s h acien d as, no p o r su núm ero, sino p o r la 'fo n d ó n que
cum plían. Su p re se n c ia m la s hacien d as m dep en d ía de la extensión
de las tierras de cu ltivo, sin o - del- ■tipo- d # -producción y capacid ad
ad q u isitiv a del h acen d ad o .-*1 L a m ay o r co n cen tració n se daba en los
trap ich es y hacien d as d ed icad as al cultivo y producción de azúcar.

P ara m mayor Biaeinílinásnti} no deba ohddársé fe dicho sobra la


rentabilidad del trabajo--'esclavo y fes modalidades ds' esclavos jo radem : Var
'tsnbiéá . M. Mooraar, “l a hacienda Mspaníamaritmá. jEaactmsix «fe las
investigaciones y ¿abates recientes". E s: Hádeodas', Latifinid&s y H ® atacá>«s m
ítüia^ica L attna, E á Enrique Horescano. Mflsico, WTiS.

81
P ara p o seer esclavos existííiss dos m odalidades; i a com pra y
el alquiler. L a prim era req u ería im fuerte desem bolso de dinero p ara
su com pra, que no to d o s lo s hacen d ad o s estaban en la capacid ad de
solventar. Sí bien la, seg unda im p licab a ta m b ién u n desem bolso de
dinero, no era ta nto como la p rim era, p u e s se arrendaba de acuerdo a
ías necesidades de la siembra, y durante fechas d eten n in ad a sb 2

U na vez h ech a la. com pra se m a rc a b a al esclavo con un


sím bolo o prim era letra del apellido del du eñ o .53 Su v iv ienda dentro
(te las haciendas eran, los galpones y su alim ento m ás com ún, el frijol
y el m aíz. A lgunas v eces se les p ro p o rcio n ab a las m enudencias y
órganos in ternos de los aním ales sacrificados.

Iva prim era obligació n del escla vo era obedecer a su amo,


caso contrario p o d ía ser fuerte m ente castig ad o ,34 El esclavo no sólo
se encargaba de las faen as relativ as a la siem bra, los hab ía tam bién
d edicados al trab a jo d om éstico, cocina y crianza de los h ijos del amo.
E stas m o d alid ad es de trabajo le perm itían llevar una v id a m enos
agitada que la. de sus p ares em pleados en los trab ajo s agrícolas,
p anaderías y casas de fundición.

Si bien el trab ajo v aria b a d e acuerdo a k ed ad y sexo, to dos


estab an en 1.a obligación de realizar alguna tarea. Se trab ajab a de

Rolando Mellafe, B reva IrísfoiM á t la eseteraftaá negra m


AsaaMc-a L atin a. M éxico, 1973.

Algiaios ejemplos los podemos encontrar en •Fedeikk 3?. Bowsér,


El. esclavo afticano m d P e m Cnfewdut l324-ld5S. México, 1977. Fp. 121.

34 Las peoaEcladss en al período colonial, frieron severas y tuvieron


xana triple connotación: retributiva (de acuerdo al delito), coactiva y ejemplifícadora
(con relación a los demás). Es asi. como ningún esclavo era castigado 'en privado.
Eo caso de fuga, ios esclavos « a n perseguidos por ios a m a r ra d o m o
calpisques, una suerte de alguaciles particulares especializados en esta, tarea. De no
contar con estos buscadores de hombres, el dueño podía solicitar el auxilio del
Alcalde Municipal de la Santa Hermandad o gendarmería rural, quien con el auxilio
de tai número de alguaciles, por lo genera! negros libertos, recorrían el campo en
busca de e s te esclavos fugitivos que m dedicaban a! bandolerismo y rimarronaje.

82
Ktdfirick3C'.vscr I$?7
lunes a séb acb , y lo s' dom in gos eran destinados al descanso. A unque
m uchos d e ello s ap ro v ech ab an el d ía para, realizar tareas agrícolas
p ro p ias, d estin ad as a crear algún in greso com plem entario de su
escasa econom ía. En este sentido, los dueños de las hacien d as
p erm itían que lo s esclav o s en su s rato s libres, se dedicasen a la
reco lecció n d e leñ a, con lo cual les perm itían \m ingreso económ ico
ad icio nal. E ste dinero e ra destinado a d a ad quisició n de alcohol,
ta b a c o , v e stu a rio y div ersos artículo s, que deberían de ser
p ro p o rcio n a d as p o r el h acendado,

l a leñ a re c o le c ta d a p o r los esclavos, e ra v en d id a en la ciu d ad


p a ra las casas, m onasterio s, h o sp itales y -otra»''-instituciones. O tra
p a rte era destin ad a a las pastelería s, pan ad erías, m azam orrerlas, etc.
L as p u lp e rías y bo d eg as, la com praban p a ra p o steriorm ente
rev en d erlas.

4, PR O D U C TO S ELABORADOS

L a p ro d u c c ió n en las haciendas del valle de Caraübayílo cía


m u y v aria d a. M u c h a s de ellas p ro d u cían ñ u to s , verduras, tu bérculo s
y legiim iiiosas, com o p o r ejem plo: plátanos, sandías, m elo nes;
to m ates, ceb o llas, zap allo s, c o k s , lechugas, aceitunas; p ap as,
cam otes, y u cas; m aíz, trig o , cebada; fríjo l y garbanzo.

A lg u n as h acien d as criaban b u rro s, m uías, bueyes;, cerdos,


v acu n o s y camero;:: de castilla. T o dos ello s eran alim entados con el
pasto , alíaL ía,c hala, c e b a d a y gramaks*- p ro p o rcio n ad o s p o r k m ism a
h acien d a o h acien d as aledañas. Los carneros dé" castilla, cerd o s y
v ac u n o s eran b en eficiad o s y. vendidas a las chacras^ o llevados al
cam al en donde se expendía la carne y la cecina, Adicionalmenfce, se
v en d ía el cuero, lana, leché, q u eso y seb o p ara la elab o ració n de
ja b ó n y m anteca..

E n tre lo s p ro d u cto s m ás p reciad o s y de m ayor volu m en


podern o s m e n cio n ar al trigo,, c a ñ a y alfalfa. El trigo rep resen tab a el
alim ento b á sic o en h d ie ta de la p o b lació n lim eña, Su pro d u cció n

83
h a sta fin es del siglo X V JI, fixe realizad a en-- lo s v alles de. L im a y
alrededores. Posterio rm ente, d esp u és d e io s fenóm enos sísm ic os que
em pezaron en 168?, la producción dism in u iría h a sta desaparecer,
siendo necesario im portarlo desde Chile.

L a crisis de la producción de trigo y el increm ento del


com ercio interno p o r.-el-aum ento del com ercio exportador, .efecto
tanto del contrabando fran cés com o de la de reactivació n, eco nóm ica
au sp iciad a por Sa R eform a B o r b ó n i c a ,i m p u l s ó J a producción de
alfalfa y «ana de azúcar, Los trapiches eran lo s lugares donde se
elab o rab a e l azúcar, la .m iel y la chancaca. E sta s un id ad es
p ro d u ctiv as se verán robustecidas, por. el com ercio realizado, con
C hile.

E l aceite, co nsiderado com o u n p ro d u cto m anufactu rado,


au nque no se lab o rab a a gran escala, p u e s su cultivo p roporcio naba
te a só lo una co sech a anual, era consum ido m ayorm en te p o r lo s
españoles: laicos y religio sos.

E n la m ed id a q u e la població n am nentoba, fu e n ecesario


construir m ás casas. E n este sentido, la. C alera adquirió un a rela tiva
im p o rta d a ..- Su p ro d u cció n p rin cipal e ra la caí, q u e era utilizad a en
las co nstruccio nes de: "cal y canto" y sus deriv ados, tales com o
ladrillos y-lo zas. L a C alera v arias veces aparecía unid a al T rapiche,
p o rq u e la cal era uno de los in su m e s' q u e se requerían p a ra la
elaboració n de), azúcar.

La p a ja ob ten id a de la s g ram ín eas -despojadas del grano era,


.•usada, co m o fo rraje o com b u stib le. E l carrizo, ex traíd o de las tierras
"inútiles" d e la hacienda, al b o rd e de lo s río s, acequias, montes-: o
L am ed ales, era. utilizado p ara la fabricació n de cesta s de capacheria,?*

Para m ayor sifomíación véaas® los trabajos de Carlos Lazo ob.


di. y B e s a s te soiontitatio de m «oásfc «(«náuites (171847311). Lima.. 1997.

ileaua Yega ob. át. Pp. 94. Ver también lib e r to flo res Galmdiu
'^ iííto a ra cfe y F8®fc«, U ta a lim a , 1984. P p. 1 1 7 4 1 $ .
5. F U N C IO N A M IE N T O

P ara realizar esta tarea se han tomado com o m uestra dos


unidades productivas: ja hacienda C olüque y C omas. E sta elección
responde a la ubicación que tuvieron en el valle de C&rahavilo, área
que ho y es ocupada p o r el actual distrito de Comas.

IV . L A i m i G Á C l Q W E N E L V A L L E D E C A R A B A Y L L O

E l estu d io de la irrigació n es? lo s v alles dé l a co sta central, en


esp ecial la de G arabayllo , no h a sid o tratad o de m anera exhaustiva,
p o r los- in v e stig ad o res. L o s pocos trab a jo s existentes referen tes ai
terna, lian p riv ileg iad o el estu dio d e los valles del R ím ac y Surco.
D e esta m anera, s i ú n ico trab ajo q u e n o s p re s e n ta 'e l áre a ru ral de
L im a entre lo s sig lo s X V I y X V II d e fo rm a p an o rám ica, es el estu dio
realizad o p o r R eh erí ÍCeiib.'i?

N o so tro s com o p arte de nuestra investig ación, m ás que


reco n stru ir el sistem a hid ráu lico del v alle ele Lim a, -para lo a sa ! sería

1 Entro estos estudios tenem os -sí de M aría L os^-orov/std,


S*d©rfos In d ígen as tte U rn a y Cgaafca. lim a , 1978;. Nicanor Domm^iez Faura,
'"Aguas y legislación en los valles ás. L is a . ES repartimiento de 1617”. En: B oletas
¡líJJ. In siita í.# R iy a A gScro, 1<P 15. Lima, 1988. Pp. 119-1S4; y el de Tolifs Munra,
fed ea ta n sa s <$& rogadlo d e te com unidad. d e ■segwcásts áú d is t e n d e Suaxct de la
p sa ó n c te d e iñ ¡m t lim a , 1909. ,
Otros estudios referentes al tem a aunque no del área th estudio señalado
aedm orm ente son: H . V ílfenueva y Jeaaeífce Sherbondy, Cisecgc A guas y Boáer.
C usco; 1930; W M m m E spinosa, “Agua y riego en tres aylfos de Huarocbñí. Siglos
X V -X ’VT'V Bnc A ctas y M «tD »sias del TiXXDC Cangros© K atexnadoaal de
Á naíáíeaidatas, V o l 3. lim a , 1971. 3?p. 1 4 7 -ld ó ; Steikn Eischar, “Estamentos
Xndígercias ¿el D erecho C olonial de Aguas. Las Reparticiones de Xnsj.illo.” E ir B ssú
írid ígíaia, Vol. 12, Mc 27. Lim a, 1988. Pp. 115-122; y liogger K aviaes. T ecn ología
ita iiífc t. Lim a, 1978. Cap. IX

Sobert ICeith, C©zup«tr¿ a sía A gr arfan C tiangíc T he


Bm ergenc® os: T h e H a d á n d a S y ste a ©a Tibe Permdsm. C ossá. Harvard Uraversity
Press, 1976’ .

85
n ece sa rio un trab ajo M es-disciplinario entre .h isto riad o res y
arqueólogos -los p rim ero s p ara p resen tar fu en tes docu m en tales y los
segundos p ara corroborar los d ato s p resen ta d o s p o r lo s prim eros-
intentare unos describ ir las distintas., circunstancias y situaciones, que
p ro v o caro n el m anejo, p o sesió n y u so d el agua.

í. A N T E C E D E N T E S P R iE fflS P Á N IC O S

S obre un su elo conform ado p o r b arro 1 y p ie d ra s de canto


ro d ad o , traído desde la s vertien tes andinas po r gravedad, o p o r Huidas
v io len tas y co nsig uientes alu v io n es o h u aycos, el ¡poblador
prehispám co m o d eló los: cau ces de los "ríos" y los convirtió en valles,
es decir, en esp acio s cu ltivables. E n e ste sentido*:refirié n d o se . a la
costa central, Alberto F lores Galindo afirma que:
"si cqitciB a f c t t más se ató » . i v í ./
ataS sdar áe la doáatf d t Lima, tea&sad» cero»
eje ai. vaS* d«J Efeaac, ír«a m r«*¡IM«ul magia a
ser « 3» especie de fceac» áel «jne dsawsban e
nadan mi conjunto slopeqiMafos vrHes: barras
arrebatadas ai. &Ki«rií> .üwáfejüásf. trabajosas,,
obras de io&g&dAa sfesarcaSadas «¡a •tJaarqaes
prs-.-'SaspstrJLsrvs*1, 55

. S e tienen evidencias q u e las.' primeras, obras..-,de: irrigación


fueron •realizadas durante, el período Intermedio' Tem prano, y
ejecu tad as por lo s pobladores d e k Cultura Lim a. Tara." Santiago
'Ágiirto (1.984) la construcción de ¡estas obras; lú d riu licás, posib ilitó
desarrolla!* üria agric ultura de carácter intensivo,. que no só lo p e rm itió
la mdependizacipn del cauce de lo s lía s ,, sin o que también provocó
un acelerad o desarrollo urbano en zon as m ás am plias v llan as.

L os C ollic o C oliique. siglos m ás adelante, harían, nuevas


construccio nes y perfeccionarían el manejo y ' distribución 'de las
a g u a s ,. Su avanzado- conocim iento les permitió encontrar y Hacer u so

Horas O-aliadoob. « i Pp. 3 S.

S6
-8
0> vOW
£¿L? fí
5¿i i-tj O Sí -8
£ _Pc
í/í u rts
i 1 u
O
S I -33'
CL, új. jyj

J~! o
so
* 3 -1 1
e3 ?? « 3 ^
o< -ti 'Ítf -tí
íí -0 3^
5 -?a s

'Q *
»2P <£
’:!v 1 ;1

P~:
2. ÉPO C A C O L O N IA L

Los esp añ o les, a su llegada a las costas am erican as, tuvieron,


en co n sid eració n “entre otras cosas- la existencia de abundante agua,
tanto para el aprovisionam iento da sus tropas, así como.- p ara. Ja-
fundación de las ■ciudades. Según F<aái P o rras, tal es si csso de la
ciudad de Lima:
" . J a jro w iB fe #® ag u a y m d W b B d é a .par
am ates p a ra te á o 4 vali®, fa& »ijm > de ios
m otivos tó r n so a a m s» para ía d e s d é n áel
47ü«delada.áad.„” ái

Fundada la ciudad de Lima, el u so d el agua no- se red u jo sólo


p a ra la p a rte urbana, sino igual o m ás im portarle fiie su papel en el
u s o ag ríco la q u e estaría v in c u la d a -c o n eí sistem a de propiedad o
te n en cia de la tierra. L a política de co lo nización agraria tenía
necesariam en te, p o r un lado, que afectar a los indígenas, como
p o se e d o re s de las; tierras que se repartían a lo s españoles, y por otro
lado, exigir u n control sc b re etí sg u a uve de/ífon •reg»? •fes tierras-
otorgadas,

Los; españoles, cada ver; en más; íEinvir© y con propiedades


m á s ex ten sas, n ecesitab an proveerse de m ayor v d u rá e a de agua de
riego, situ ació n q u e em p ezaría a convertirse ert.ún fuerte-'m otivo de
co nflicto entre esp añ o les y españoles e mcKgenas. E stá situación y a
e ra av izo rad a por e l m ism ísim o em perador C arlos V en 1536,
teniendo en cu en ta la experiencia ocurrida e n . el territorio de 'Nueva
E spaña M éxico; -
"O n fen a m e s que la a i t n n ' « r t w f s e ; I «
isiditfs ta ñ e r o n m la dteisióint f rep'satinitetto;
de tes ag eas, m gu ard e y p á c f t p i eofere Jos"'/
esjiraSoles « «¡aten «starteren. repartidas y
s á W i s las t im a s , y juera q o » te tO T fflja a 63

63 Sátd Porras BarrBnectusa.*Xa n d z india en Lana” . (22 dejuEo de


1953). Reeditada ea Dominical «si eí S esq w w ten a rio (G7-05-19S&X suplemento
especial dcS “H ConM rdo®.!^. 8.
los -aoásBfttts 28ataral.es qu« antes fe i ts ú i m a ms
cargo, coa cayo ¡psBraosr ssaa . regadas,' y sé
do a «ato taso. íá agsj.a que Sebe tarar,
su& ísh'm im íJí é» a rn m o**,' p m a d a que el
l«ne] quiere prejerir y fe tomare y ocupare
por su propia w tesited, fe sea quitada, trastea
que tastos fes inferiores a «l■ lie g a Ras tierras
que ñmesssa señalada*...” 1,3 :i

T al recom endación, al igual qus muchas oirás, fueron


descom ídelas, M uy por el contrario, sirv iero n p ara obligar a los
indígenas a cuidar el b u e n ' estado da las acequias, mas no para,
repartirse las aguas.

2.1.. U E G IS L Á C IÓ N C O L O N IA L

E l espíritu de to d a la legislación cokmitd estafen orientada a


n o p erju d icar e l b ie n e sta r de los naturales. Pero c; mo e s harto
conocido, los españoles; en basa a ingenio y *¡n algunos casos
te n ie n d o el respsld o d e lo s funcionarios ¿e gobierno, violentaron y
¡ajbordííiisron la eco n o m ía in d íg en a a su propio beneficio, E n este
sentido, lo s conflictos q u e tem pranam ente solucionó f i ’ Juzga'tfc de
A guas (1556) tuvieron co m o origen, el mcremenfcb de tierras p o r parV.
de los hacendados.

E l Juzg ad o d e Aguas, durante su s primeros años de


fu n c io n a m ie n to ,; 'tu v o q u e re so lv e r una serie de áíconvenientes
r a c i o n a d o s c o n lo s nom bram iento s' de los prim eros ju eces d e aguas,
q u ien es debían de ser m iembros del cabildo limeño. Este requisito
alg u n as veces n o era tom ado en consideración, provocando una agria
d iscu sió n por parte de los fu n cio n ario s ante el V irrey , la A udiencia y
la m ism a C o ro n a R eal. Esta situación se presentó en 1620, 'cuando el
V irrey Príncipe de E sq u ila d le nombró a D iego ’N úñez C am po V erde,


S tco íS b c tó i 4» lay es de In d lu , Ley 11, Título XVE, Libro
IV.

89
Juez de Aguas sin ser f u n c io n a rio del C abildo. Los fu n cio nario s
afectados por este arbitrario nom bram iento elevaron su queja al R ey
Felipe IV, quie n ' in m ed iatam en te prohíbe hacer’ ese tipo de
.uom bram ientos’;
".•.datase q tu la d U ’s¡$idcs« la o » M n ^ .
aatoM ada.-as. ias¡®n.rM 3¡»mferaffiteKto p a ra
ja eces d e a g a ss, sin- portársete M pssálm eirf»
■áSgHao,-"'5'1

L as p rim eras .ordenanzas orien tad as a normar y controlar e l


u so del agua fueron prom ulgadas por el V irrey Toledo el 21 de enero
de 1577. E stas orden an zas tituladas P a r a e l G o b iern o d e la s a g u a s
de la c iu d a d y e l cam po,, tenían com o m isión co rreg ir los deso rd en es
que causaban los hacendados al pretender' obtener m ayor cantidad de
a g u a p a ra sus sementeras y aliv iar la labor del ju e z de aguas, que al
in crem en tarse lo s ju icio s n o -tu v o ni el tiempo ni el personal para
p o d er resolverlos,

E n las ordenanzas to led an as no encontram os nin guna,


explicación con resp ecto a la m e d ició n o repartición efe- agua por
exten sión de tie rra cultivable. Tan solo s¡3 lim ita a norm alizar
aspectos de orden genera! como:
- L im p ieza d e la s acequias, "m adres" y «aabsidiaj'ias; :
- C o n d u c c ió n de bocatom as m la s aceq u ias subsidiarías
• A bastecim iento por in term edió de u n a sola bocatom a
- L os rieg o s d eb ían de h ace rse de día
, - Los in d io s debían regar sus tierras por la noche.
La lim pieza de las acequias era pro porcio nal al agu;a ;'cjue.
recibían,84 . . .vi.,..

E s recién en el I to p a rtím ie n to «fe 1617 efectu ad o p o r Jucn

Ganíán yP oatero o& d t F o l 1S7V

Toares Sáldamaado <>b. dt. T. B I-D oc; 5. Pp.. 51-59.


de C an seco q u e se p ercib e u n a regla taenlación de ?m rieg o p o r cad a
d ie z fanegadas; de tierra.163

L o s h acen d ad o s, a pe sai- de estas d isposiciones, seg uían


tem an d o p ro b lem as en cuanto a. la. do ta ció n ex acta de cantid ad de
ag uas de riego, D e n ad a sirvió creas el cargo de diputado d e ag u as -
p erso n aje que d eb ía cu id ar los in tereses de su s rep resen tad o s- pues
m u c h as v e c e s h acien d o gala d e su cargo, sacab a n provecho personal.
J a l e ra la situ ació n p a ra 1773. añ o en q u e es nom brado A m brosio
C ardán y P ó s te ro para.:tratar d e solu cionar los d iv erso s co n flicto s y
re g la m e n te ' de un a v e z la distrib u ció n de agí® p a ra cad a u n a de las
h acien d as de. lo s v alles de Lim a. T ratan do de cu m plir este encargo
s a c a a lu z su T r a t a d o s o b re la s a g u a s d e lo s v alles d e M o as, que a
diferencia del I h a p a r tim im to d e Í é l 7 ab arca to d o s io s valles de
L im a .Éfi

AGN: Juzgado da Aguas "i. 3. 4 26.

• Es necesario adata?. <$»« para ía época cofensal.el tsmaine "valía’'


as xsülizaáo con a n sentido m u cho m ás arapii© d»l g ue actuabnesie fe daesos. Segfe*
k geografía, u n valle es xra terreno regado p e r -m rio. Sm e n c a rg o , en fe época
colonial el térm ino "v alle".se w álk a e n sentido m ás am pi» y m ás restringido a la
vea. M ás amplio poríjue cada ¡sena ñ u tid a por.' un corso de ag ía ihs.twrá! o artificial),
era considerada com o "ooT valle; y-m ás restringida p o n g » la exteasíén de cada «no
de esos "valles” era m eno r a fe «jíjc el término geográfico- .actojúmente designa.
N icanor D om íngu ez ob. d t Pp. 0 3 , .
I>e acuerdo a lo tapiscad© y segóti las fíjenles consistíadas, durante fe
época colonial existieron un. total de 2?, v ste ¡;
- "x>aíle" de Hriascata - "valk'1de Pariache
- "valle" de H oanctúguaiks - "válfe".de Huacliip®
- "valle" ck Cieñe guilla . - "vafes’1de Lm igandio
•**vaü*" .dte.Sfe del Cerro. ■■"valle" de Asaaocaes
- "valle'1 da piedra Tiza . - "xrdte" d d-S ítase ■
"valle" de Huatica - "•vafe” da Late o Ate.
- "valle" de Surco - "valle" ds Bocañegra

■"valle" de Maranga - "valfe" de Magdalena
- "-valle" del Chillón - "valle" de Carabayü©
• "valle1’ de-Comas. - “valte* de Concon
- "valle" de .Latín - '''Valla” da Fáchacároac (Cardán y Pontfflo
Fo l 305 -306 ; y N ican o rD o m ín g u ez ob. eit. 113-149).
3. E L R E E G O C O M O M É T O D O D E C U L T IV O

P a ra d esarrollar u n a econom ía ag ríco la era n ecesario tres:


elem entos in d ispensables & in sustitu ib les: tierra, m ano d é obra y
; agua.- D e los d o s prim eros de alguna m anera y a nos ocupam os;:en lo s
cap ítu lo s •an teriores, ahora nos d ed icarem o s a ex p licar el'm an ejo - y
u so d e l agua.

E l a g u a era to m ad a de! río C hilló n y-lransportadá'-' a las


hacien d as p o r interm edio d e -c a n a le s y aceq u ias.""L o s hacendados
p o n ían especial cuid ad o en m a n te n e r1 én b u e n e s ta d o ' estás
•"••constmcciones, p o rq u e de ella dependía obtener lo s rie g o s n e c e s a rio s
: p a ra sus sem enteras. ¡ : -

P ara la h acienda C olííq ue, hem os eríco ifrad o u n a descrip ció n


detallada, con las m ed id as y d istrib u ció n de la s lo m as y acequias*/
"...en é m onte do* tomas «te p t ó í d f e de
ag ro s, la ra ta costeaaáa por *st» h a tíe a ila por
«atoro y fe otra por la saltad. la 'que va
descansada de esta «nenia por M « d * p tg td »
C e n o ® tu im d u • y ’.:- salidas de agua, '54
iü«mtariJlas debajo ¿ te te tajólas.
E a tes córralos de B o a u n a a tc a á te B Iá 1é ¿ :i - ':
ojos, tes pretiles d é la cañ a o ; ' d Candín». B.esá :
t n tierras d« • Crardfcud&a.' I n l a ateqcS» '•
principal. u n b ro c al de 3 2 -liarás'''da t e g O y :
m edia b ar» de alto y grueso de dos tercias. E n
d icha acequia o tro b ro c a l deíSí r a ra s d s f e g w y
3/3 de graem. y foara y m « d ia 'd e ,'^io/.[™ .];J.á': ■' 'r':; '
caja de la acequia largó 214 varas y t e d a . , a m
rana b a ra de p ro fu n d id ad , y los 'pretiles da
m e d i a '" b a r a de graeso'/ ■ 'te ñ '-'^ ó ia riá s /y '
álcsntm 'ffla.s; y p asa d o d é l a s psirédas d e la
ofidua-po? donde ateste, y «a 1.a casa de f ssyMs,
dos poauddS'grandes de caí y ladrillo -f e id e
to m a n el ag n a p a ra las p ila s .."

C ad a hacien d a disp o n ía d e acu erd o á sus p o sib ilid ad es y


n ecesid ad es, u n a cierta cantidad, d e .'.e s c la v o s '.'p a ra .organizar

m AGN: Protocrfo Notarial N* $27 -'« 4 2 .' ■


'

92
in tern am en te el cu id ad o y distribució n del a g u a d e rieg o q u e fe
co rresp o n d iera. E s ta o ig an izació n esta b a com plem entada p a r o tra
ex terna, en k q u e to d o s ios h acen d ad o s y de acuerdo a k can tid ad de
ag u a que ob tenía, ap o rta b an u n a cierta cantid ad d e dinero y esclav o s
p a ra su frag ar lo s su e ld o s efe u n regad or, k s o b ras de reparació n, la
lim p ieza d e la s aceq u ias '"madres" y la contratación d e un guardiá n
p erm a n en te de ag u as. L o s d ip u tad o s de o d a v alle m u los
en carg ad o s d e re u n ir lo s m ontos asig nados a c a d a hacienda. E n
algunos c aso s, io s h acen d ad o s se reh u sab an a can c elar esto s p ag o s y
p o r ende lo s su eld o s del q u eb rad o r y regador, quie nes dejaban d e
la b o ra r h a s ta q u e no s e le s cancelase la d e u d a pendiente.

E s ta situ ació n s é p re se n tó en el v alle de C arab ay llo el añ o de


17 86, siendo d ip u tad o M anuel S ala zar, d u eñ o d e la hacien d a
C o lliq u a. E l m onto d e k d eu d a ascen d ía a 238 p eso s y 5 reales, con
un ad icio n al de 200 p eso s q u e corresp o n d ían a l sueld o del regador,
q u ie n s e n eg ab a a cum plir s u s funcio nes en ta n to n o se le c an celase e!
su eld o d e l añ o anterio r. i

L a s c u e n ta s seg ú n c a d a h acien d a eran la s sig u ie ntes:

B O TIJA P O H LIMPIA ¥ H IP A R O S B E L A A C EQ U IA (ITSd)

H A C IEN D A BEODAS
C eocon 115 pesos
C audm lla 57 pesos i real
Samurai» 2S pesos 2 reales
CoBiqua 2S pesos 2 reales
Pam pa del R ey 10 pesos
TO T A L 233 pesos 5 reales

1'u.eate: A<ÍK. Juzgad áe Aguas 3.3.10.30.

La p articipación efe lo s hacendados no term inaba con hacer


efec tiv o estos p agos, p u es adem ás de ello , tenían que rem itir e l
núm ero de escla v o s n ecesarios para cum plir con la s tareas de

93
rep aració n . E n c aso de no h acerlo , e l dip u tad o del v alle im ita b a a lo s
h acen d ad o s, p a ra co n ese dinero c o ste a r la contratación, de lo s
esclav o s feR antes. ■-

A lg unas hacien d as com o P u n ch au ca , N aran ja l y C ollíque,


obtenían el agua no so lo del río C hilló n, sino ta m b ié n de lo s puquio s
ex isten tes a lo la ig o del valle. E l Ju ez.d e A g u as C erdan y P ontero d a
n o ticias al respecto: ■:. ....
■■ " E n los d f m s ó s puquio* qa* b r o t a em d ito s
los vaÓes, & SM I los ñ u iü o sH » dichoso am álio
p a ra la^ f«3rffiaísd.fen d e s u s tie r r a s . P o r t®: "
general las asguas pnqnlalüs p w te tte c a s-a los
Bm«íiGS rtelas «a q u e fe lp a n , sisM o factible su
aprovM fem aiaste, y ¿fe Lo co ntrario, íl E .
b a c a a á a á o m ás cercano;—” ®

E s ta p resen cia de p u q u ia les e ra im portante y m u y apreciada


p o r los hacendados del v alle, en ía m e d id a que c u b ría la b a ja qu é
ex perim entaba el cau d a l de i río C h illó n en algunas tem p o rad as ó
cuando se su sp e n d ía e l p aso d el ag u a p o r la s acequias, en caso de
rep arac ió n o lim pieza.

4 C A S T IG O S Y S A N C IO N E S '

E l Juzgado de A guas, d esd e su fo n d ació n en 1556, tu v o q u e


re so lv e r u n a serie de reclam o s y denuncias so b re la u sm p a c ió n de las
ag uas d estin ad as a reg ar las d iv e rsas tierras de las h acien d as. Eos
distintos ju e c e s de a g ía s , p a ra tra ta r d e ; c o n tra rre s ta r.'e s ia s '
situacio nes, dic taban una serie d e n o rm as y ordenanzas, orientadas a
estab lecer un c o n e c to com p o rtam ien to d e lo s distintos p ro p ietario s
de la s haciendas ub icad as e n e ! v alle de Lim a.

L as p en alid ad es fueron estab lecid as de acu erd o a u n orden


je rá rq u ic o y con un: :

----- y - .....— --------— ;■ ' '" i r


68 Cerdany Fusilero oh. efe. F«t 3ÚjL *
94
” .„q>ntati3tio ^áracomasjft'.’i basad» m la í& a
de l a p rotección de los tetares es públicos p o r
m edio d e t e f a tin d d a á ó a ejem plar a n te la
realización de u n a w t a t t a d contraria a l
d e re c h o .-" 69

L a o rd en an za m ás te m p ran a es dic tada p o r e l Juez d e A guas


Ju an M anuel d e C an seco en 1617. L as p e n a s estab lecían una,
reco m p en sa en fa v o r d e tas p erso n as q u e brin dasen inform ació n
a c e rc a de q u ien o q u ien es eran lo s infractores;
"...mtafpsmi p«M í5sa tagwsrf destapa las d i c t e
to m as, sí n o f e t o a las horas y tírn ip »
referid o , so peras dé craos.eiíiis pato s-p o r cad a =
v a s ajaleados las d o s .to rd a s pastes p a ra la
ca m a ra de S u M agostad, y l a o t o p a ra el
d e a a a d a d w , y «fies düas i® C arecí, y s l í ¡ms h :¡
N egro, M ulato, o YndSo do d e n asóte® íjtssü le, '
serán d ad o s p o r las C a le s acostum bradas de
e staC IM ad .-"70

' L os in d io s y algim os . n e j a o s : y m u lato s p escad o res y


cam aro n ero s, p a ra o b ten er u n a m ejo r faen a d esv iab an , el eauoe
no rm al de Jos río s, ocasionando co n ello u n a disto rsió n en k co rrecta
d istrib u ció n de la s aguas de riego. E sto s in fractores n o te nían la
in tenció n d e b en eficiar a nin g ú n h acen d ad o en p articula r. E n ese
sen tido, el Juzgado de A guas establecía:
,f.„qíie tos lia d lo s CaBMíreMfos, y ItecstiEcres
h a g a n dafio e n dweartír el K ío p a r a pestor„
sü o

se les p ro h íb e, ígiK no ¡o ¿tejen, a i m arte», stao


< pe J ó ’d ex ea siem pre iterfo, y p o r s u n a te ra í
y . corriente, y cada nr¡ a » a sus tiem po so

H erm ana Trimbom, E l D elito « i las A ltas C u lte ras de


A n M a , Lima, 19=58- Cap II, P aite 1 ítp. 2,7 y S%5.

w AGN: Jusgatíc de Aguas 3. 3. A 30.

95
pongan t e ¿Mías lomas a la a w i
referida, y puestas las Pircas sasagEna pessoma
<pú?M.s ningtaia tom a, sil le raade la forma, M
ataje é. Si» para iterar más agua, ra! feaga, oír©
fraaáíi pasa de den pesos aplicados por
teclas p i w s p ara la Camara, y la orna parte
para ¿ B srandador, y si fisere Negro,
Il&ákito, íí Yaffio de efe. aróles, que le ssjjráa
71
dados p o r las C alles publicas..,," '

A p esar d e l a s ' p en alid ad es establecidas, lo s conflicto s y


disputa s se in crem entarían p a ra fin a le s d e l siglo X V II, en la medida,
que lo s hacen d ad o s s a c i a n o bte niendo m á s y m ejo res tierras y el
cau d al del río se m o stra b a m u y irregular.

P a ra 1682, Pedro. B ouiero de C aátnaño y Sotom ayor y


A lonso de U eed a, am bos ju e c e s de aguas, in te tia ro n soluciorjar los
d iversos inconvenientes qu e o casio n a b a u n a incorrecta distrib ución y
m al estad o de la s acequias de riego, pro p o n ien d o pen as m ás
drásticas:
"._20® pesos de m a lta p a ra tes t e f e s d« t e
hadendas...para les ffimyardoinos 1 aSos de
( t e s t e r a a C M la..y » tes j&égras, tetsK®s y
malstos 100 «u»te y m xues- de cárcel...''72

P a ra fin ales del sig lo X V III, C erd án y Poniere,- Ju ez d e


A guas y quizás uno de los m ejo res funcio nario s q u e tu v o el Juzgado
da A guas, p ercib e que la cau sa de ios desarreglos en la distrib ución
de la s aguas, n o sólo p ro v ien en del m al estad o d e .la s acequias, sin o
que tam bién, m u ch o s h acen d ad o s criad o res de ganados, suelen
contam in ar las ag uas co n u n a serie de im purezas que p erju d ican la
fertilid a d de. las tierras de cultivo:

Á G N : Juzgado de A guas 3 . 3 . 4. 36.

AGKí: Juzgado d e A guas 3 . 3 . 3. 12.

95
***** a s f i i « 'U d t e 'n f t é 'A g i a p o r « M t ó »
a lg a » ,, cls Ac&qma agen®. jnm qna pasa s o r m
fijad o jaropa» ssgaii coráa.n.1>ra, iBecasiáai!.
ó s « ñ á i f f l t o íM üfitei»!», a l da
estuco « míu ® a d » vados M ecesajlo?, ó
íonáoíans&s, ’i i é i t ’ ^ B É a a t e prohibido
¡Scjafero da ^MsáqMiísrss de íssio-s camales fo rm a r
lavadero de jd e ie v f& íes, Ú «'¿ras áav.tstdí-st,,
q a e M et, peijudáqae, m alee mlsn&tHya, é ríe
qsiál^ft3¡ii«r m o d o W b t ja s agitas m perjci.d o
d el B ufete propietesito, y s « b «S?ó i r »s w h ík s Í de
« r i w , I t ó W a ^ ó despiojo d e este «sim al
ÍBinnndo^ ray as ■asKredMsss jum en-las Á gaas
En s ita a d í» , de. síís * «slxem ám anta íw dvas;
p a r a las sem entera*, é inútiles paira al r m >"
h u m an o , á m as d e e n f o z a r M s d A m m a t e ,
Y M m i i c n • c o r te r& H ía s :; los m ás
p a j o d c i d a , y c a d continuos tes s t a a s .
acequias. J ' 7j

L a s d iv e rsas disposicio n es establecidas, para- u n a correcta


distrib u ció n de las ag u as ele riego, no fu ero n su ficien tes para
co n trarrestar lo s ím p etu s de lo s ■■hacendados p o r aprovisionarse de
m ás agua que la asig n ad a.p iq u es entendían q u e a m ay o r can tid ad efe
agua, te n d ría n m e jo res resu ltad o s.

5. R E C L A M O S Y D E N U N C IA S

y:i p ;., L os r e d a m o s y d en u n cias p o r usurpació n, de aguas sum an un


cen tenar d e , expedí entes-,que. s e .encuentran o rd en ad o s en la serie
docum ental d e l Juzgado de A g u as en el A rch iv o G en eral d e la
N ació n . E stu d ia r to d o s lo s expedientes sobrepasa, los lím ites del
p resen te capítu lo , razón p o r la que nos, lim itarem os a re v isa r los
ex p ed ien tes referen tes a las h acien d as C om as y C oilique. En caso de

Cardán y Pon,tero ot>. c ti Fol. 3Oí.

97
ser necesario , rev isarem o s algunos expediente s referen tes a haciendas:
colin dante s a las dos anteriorm ente señala das. .

L a e sc a se z de agua es co n o cid a desd e tiem p o s rem o to s. L os


pobladores: de la é p o ca colonial a : d iferen cia d e los prim eros
p o b la d o re s prah isp án íco s, q u e in ten tab a» aliv iar la s penuria s de
escasez con p rácticas ritu a le s y cerem oniales, -realizaba» u n a serie de
estu d io s y m odificacio nes en la- estru ctu ré h id ráulica.74 , E n este
sentido, se realizab an una. serie de arreglos en la s b o cato m as de los
canales p rin cipales p a ra perm itir el p aso de m ay o r can tid ad de agua y
p o r otro lado, se h acían trab a jo s de desniv elación de la s acequias para
que el ag u a se d e sp la z a ra 'c o n m a y o r facilid ad .' :

Se suponía, que esto s arreglos duraban sólo m ien tras d urase la


escasez. P ero algunos h acen d ad o s, com o los d e la hacien d a C olliq ue
en 1682, se ap ro v ech ab an de esta situ ació n p a ra seguir obteniendo
ilícitam ente .mayor cantid ad de agua de riego, p erju d ican d o de e sta
m an era a Sos h acen d ad o s de la p a ite b a ja del valle de C V abaylio.
L os hacen d ad o s afec tad o s den u n ciab an esto s actos, m anifestando
que:
" . j A í g w f c saeteas a, la s 4 áe- la m iñ a n y.
sél® Ifegíí [a sus Horras ii» sssMwo] sí j n ÍS- M
medito m : ái$m - . d&
a U e m a i t e s i a s á a qué W M s s s ió ita á »
ira* casisig© raa dañes ys3rispairaldft...,r Jj ■■

Sí la escasez de agua continuaba,' se recurría, a las aguas da


los puquiales. E n Sos dom inios de la. hacienda C o lliq u e ex istía un
puq u ial denom in ado "Talayera."' q u é "dotaba de 2 riegos p o r b o q u illa a
la h acien d a C olliq ue, 8 p a ra la hacien d a Castro,, 5 p ara Sá hacien d a

^ - Algunas auíoiióarles e s p a ñ o l a s , « s p e d í i ' ' : t e s ; q o B " eras»


miembro s de ágtKia ordea rá ip o s a , tam bién invocaban a cum ies sanies existím ea
el santoral católico para invocar las lluvias.

75
A G N : Juzgado d s A guas 3. 3 . 3 .1 2 ,

98
C erro y el re s to d eb ía dejarse p a sa r p o r ías acequias p a ra el beneficio
de la s sem en teras d e las hacien d as vecinas.75

T a le s disposicio n es m u y p o c a s v eces eran cu m plidas y para,


tra ta r (te h a c e rla s efectiv as, los hacen d ad o s in teresad o s disponían
esclavos; para, c u id a r las aceq u ias y no p erm itir q u e se 'su stra jesen los
rieg o s a s i g n a d a . E sta actitud re ap recia en 1764, cuando A ntonio
Arfeurrua, d u eñ o de la h acien d a C etro, dispone q u e un esclavo de su
p ro p ie d a d llam ad o A nto nio c u id a se los rieg o s, aceq u ias y b o cato m as
<!e ag u a q u e le co rrespondía . T al actitud era co n sid erad a-d en tro de
la s costu m b res co tid ianas q u e s e p racticab an e n los valles.

M a rtín d e 'A d m ira, dueño de la h acien d a C oH iqúé, a! parecer


sórprésicKó al escla v o llam ado A ntonio tratando-- d e corregir-: las
alteracio n es efectu ad as a su fa v o r p o r lo s esclav o s de su hacienda,
dando m u e rte a l m en cio n ad o negro,. E ste crim en e s d en u n ciad o p o r
A nto nio A rb u m ia ante el Juzgado de A guas:
" ..j a i negro guarda de la hueseada 'O so», «pe
id m ayordomo lo puso para ta p e d ñ i» a tóojt y
M artín de A churra la siisíracdtai del aga»
<¡¡nc h a d a ; a quim as sas fsisúliares le dieron
lautos palos, y tan crueles golpes qae de este
■ m altratam iento le vino la m uerto.-” ’

E n lo s añ o s subsig u ien tes (1780) la s v íctim as aum en tarían ,


siendo en su m a y o ría esclavos:
M.~eJ m ayordom o de [la hadend»]
C audm Oa, tuvo a matar- a palos a on
negro de la hacienda [CoBfquej qm era sn
dueño don J o s á M a i* -" 78

AGN: Juzgado de Aguas 3, 3. <5, 10.

AGN: Juzgado de Aguas 3, 3. ó 10,

AGN: Juagado de Aguas 3. 3. 6. 10.

99
E^i otro crim$m •• .
” .„d. a « p f d o i w ,d*.la h ftd e ñ d a , CaasSMÜa,,
sleníto ;Eá presante [ítem M a m u t M a s a ír y
P ie íkáj ásefí.» fie la l a d e a d a Coffiq-H*, íSlo
tatuaría de g n ñ a M a s «1 caporal, ttasfca p m arfó
«,■ tra s d® Hiorir.. ■c o h ío •á a ra rlltm tos; a u to r
otiadnaies^” v :

E s ta situ ació n no s e so lu cio n aría : env ía; .medida; q u e d o s


hacen d ad o s sig u iesen desatendiendo io s arreglos; y. rep arac io n es d et
sistem a h id ráulico o p o r lo contrario, m o d ificán d o lo s a sis propio
beneficio , =Los hacen d ad o s m á s p erju d icad o s eran1epúetoes.proponían
la. pronto so lu ció n de--.estos « c o n v e n ie n te s .- / P ara, : i 'p O , : io s :
in teresados en u n a j u s ta .dotación de ag u as desn eg ó ' eran' io s dueños
de la s siguientes propiedades:. ;-t. '.

_ K A cr o i m a! ' W f f lQ S .___ _ _ .
Concon Nicolás» ffclbñ&s.;:'(c4)jídi!sa'íie T oaré':
Blanca, esposa ds! CapiiáJi José Gasisagas'
Caudivilla Conde áo L sín^nclio
O tro A ntonio.d e.A iW rua..:. vv.vp;,/.
Sambra» Antonio de Arbimma
Chacra Grande Antonio Pasqis®!
La M eta Antonio .Pasquel
Pampa del Rey Marqués de Corpa
CoUúfae . Manuel Saiasar y Piedra

Fuente: AGÑ; Juagado ¿«¿Aguas 3.3.8._29,„

Si la s au toridades del Juzgado d e A guas no p o d ían solu cionar


tos inconvenientes q u e se presentaban en el re p a rto de aguas de riego,
aran to s m ism os hacen d ad o s, quie nes p o r interm edio dé co ntrato s
p riv ad o s intentaban so lu cio n ar tem p o ral m ente esto s incorrvém eótes.
E s así com o en 1787, M anuel S a la z a r y Piedra,, d u eñ o de la hacien d a

AGN: Juzgado ds Aguas 3, 3. 8. 29.

i 00
Coliique., intercam bia lo s riegos de d la p o r l o s de noch e c o n M anuel
C arrillo :.de A lb ornoz, conde d e D urigancho, d u eñ o d e la h acienda
C a u d m ila . P ero .a lg u n a s v eces, Sa solu ción o rig inaba n u ev o s y m ás
'dificultosos., in co nvenientes, co m o lo dem uestra la actitu d asu m id a
p o r el d u eñ o d e la h acienda C audivilla, c u p id o Manase! S,alazar
in tenta d a r p o r term in ad o el intercam bio:
n J » s g re fio con insulto* o Sobadas
m&wtQ ta c a s te soss d d a sía *fe iftí& i,
'■'■■■■ííj*} '
^ « v .h w rÉ io » > ¡ i ^ i i n |0 n y d 'a ijfiu "

Los p ro b lem as contin uaron, a s i com o, los intentos de


so lu ció n ,.

V. .LA H A C IE N D A C O M A S '

I, O R IG E N

Son varios lo s autores q u e se han dedicado a !a investigación


d e los oríg en es d e las haciendas, en .la ;c o lo n ia ,, so b re to do Sos
referid o s a la co sta. E ntre ello s tenem os a P ab lo M acera. (1971),
S u san R a m íre z (1973), G a v ie s K eith (1 974), R o b ert K esth (197G),
M an u el B u rg a, N ich o !as C ushner y P e ta r K laren. N o es n u estra
. intenció n h ace r- un a n álisis d e cada uno d e.ello s, b aste se ñ a la r <|ue
to d o s llegan a la co n clu sió n que 'sunchas d e la s h aciendas se form aron
.por:.,-
-M erced es^
“ C o m posic io nes
. , - C o m p ra-v en ta
- Sucesiones.herecH tarías
- H abilitaciones de tierras baldías
- P o sesio n es ilícitas.

AGM: Juzgado da A guas 3 , 3 . 1 0 . 60.

101-
N o es p o sib le -m enciona e l histo riador P ab lo M acera- decidir
cuál de esto s procedim ie nto s fu e e l d e m a y o r im p o rtan cia p o r épocas
y p o r reg io n es. D ire c ta o indirectam ente to d a s p ro ced ían deí derecho
pred ial de !a conq u ista y p o r co n sig u ien te significaron: : el
desconocim iento d e los d erechos adq u irid o s durante m ilenios por
p arte d e los indígenas.

P a ra n u estro caso, la h acien d a C o m as se originó p o r m e rc ed •


que F ran cisco P izarra en la, d é c a d a da 1540 dio a. su capitón y
ten ien te general F ran cisco de C hávez, p o r la eficiente la b o r cum plida
en las guerras d e conquista. El tem ible cap itán y teniente general,
o riu n d o 'd e T n y filo de Estremadu»i% f a lle c id a conjuntató ente cor»
F ran cisco P iz a rra en 1541, añ o én que ios alm agristas asaltaron el
p alacio virreinal.

L a v iu d a de C hávez, M a n a d e E sco b ar, ap o d ad a "La


R om ana" le sucedió en la posesió n de. la h acien d a p o r u n corto
perío do. P ues algunos añ o s m ás tarde,, en .1567, la v iu d a donaría la
m e n cio n ad a p ro p ie d a d ai convento gran de de k M e rc e d ' L ak razones
de tal actitud, la encontram os en el m ism o docum ento elaborado p ara
la co ncesión de tierras, que m enciona:
(acontarais capadWIsi :|!s¡ra : "
sutiutessirarla" .31

C asi do inm ediato, el C onvento ele la M e rc e d :p é r i m í A k


hacien d a C o m as p o r o tras tie r r a s 1ub icad as f e u e l "m ism o v a lle rie
C arab ay llo al colegio San P ed ro N olasco , q u e ta m b ién p erte n ecía a la
orden de la Merced,.-;.pero que a l p arecer, ten ían su s pro p ied ad es
independientem ente u n a efe otra. D e esta tháífexh, - ^ colegio San
P ed ro N o lasco p a sa ría a constitu irse en e l p ro p ietario directo de la
h acienda C om as, d u ran te gran p arte de! p erio d o colonial.

AGN: Protocolos Notarialss N5,751.

102
2. ■F A N E G A D A S D E C U L T IV O '

P a ra la co nform ació n da la hacien d a C om as, se concedió un


total de SO fan eg ad as83 orij^naltnen te. E n la -visita ¡de tierras
m an d ad as a efec tu ar p o r lo s v irreyes m arq u és d e C añete (1590-96) y
m a rq u é s d e M an cera (1639-48), se eootabilisó u n to tal de 96
fa n eg a d as de (¿erras'p ara la- m ism a hacienda.-'-' E ste'•aütti«nto ..dk^-ló
fan eg ad as, fu e el resu ltad o de la perim sía realizad a con el convento
.de la M erced, q u e a su v e z k cam bia p o r o tras tierras con el colegio
de S an P ed ro W olasco, e l añ o d e 1567.

L a e x ten sió n de 96 fanegadas ele tierras se m an ten d rá a lo


largo d e lo s sig lo s X V Í!, X V IU , X IX y p rin cip io s del XX.

D e la s 9v fan eg ad as sólo 4 0 aran ap tas p ara el cultivo, el


re sto eran su e lo s eria zos y d eclarados "inútiles". L as 5 6 fanegadas
d eclarad as "in útiles" eran u tiliz ad as p a ra ¡ubicar, los co tra les de los
aniim l.es, tratando d e sa c a r el m ayor beneficio.*3

3. A R R E N D A T A filO S ,.

E l co leg io S an P ed ro N o lasco haciendo u so de su s fecu ílad es


d e dueño legítim o, p ro c e d e ría a a rre n d a r J a h acien d a bajo la
m o d a lid a d d e cen so enfiteü tico , seg ú n la cu a E trá tísfe rfa el usufructo *53

:x ü h a fanegada era a v a l e n t e a 28S varas (0.835 m .) castellanas


de largo por 141 varas de riacho. Es decir, 2 9 H a, aprorimaáameute (2S.977.S7 ra2.).
Ver M iguel Feijóo da Sosa, X leladén dasclífiiíva. da la ¡dudad y p ro visada de
T rajiH a -éé. Puyó. lim a , 1964 [1763]. Pp, 76; Ta s » Miguel Glave y M ana Isabel
Estay, T sá ra c te ra A g ra ria y V id a K a ra ! <m. a n a E c ^ é n A ndina: OÜOTiíiytembe
sa fra <& sigla X V I-X ÍX Cusca; 1983; y M ana Rostworo'wski, E to ía y Saciedad,
lim a 1977. Pp. 52.

53 “Tas cóndiciónBS n a te a la s obligaron .al sargimiento de empresas


m istas deseadas a la yaz. a la agricultura y a la ganadería, ya que estas úígmag bien
podían aprovecharlos peores terrenos de la
Comas. Pablo Macera, T rá b a lo s de H isteria. T « n o E l Pp. 158.

103
de la hacien d a a otra persona, a. cam bio de u n a ren ta anual. E n caso
que la re n ta no s e p ag ase puntualm ente;, e l dueño directo p o d ía
reclamar: .-la p ro p ied a d p ara su . administración .,p ., arrendarla
nuevam ente a terceras personas.

S egún k docum entació n re v isa d a p a ra !a ó p o ca colonial,


liem os p o d id o ;reco n stru ir u n listad o con 15 n® robres de arrendatarios,
en un lap so de 1.20 añ os aproxim adam ente:

A S SEN B A T A K íO S » E L A IfA CB ÍK SM C O M AS
(1672-1791.) , ' .i

A tO *• ' íiM E fO M IA E líO S


un .Antonio O arda Solano-
1S94 Á lfém : Francisco Carrasco;
1701 • Fray Barreta- .. - .
rm M teiíiD . D A A y d á ' ' : / ( :
G áspkFénjSw das (Sujo)
1717 Fray M i t o de Esfesvantá : ■>
1717 M igad ¿te-CaWSo
1737 A s» Gómez (viuda)
174» Fraucisc» C alillo y
Mü¡¡,daS«aa ele Sos'itios
1.7SS Capitón Andrés d e 'S a n ia s •• -
1753 F ray -Jtm de ü rk E a
1763 R s a a s c o Gorostízaga.-..- -.-:
1765 J«aaa Antonio Casan.
1782 M am el Y. Iglesia, & , . ; :
1790 Manuela Tóbüla(Trocía) ; ; ■
1791 Viceate Lam vá

Ifneaté: AQÍST; Protocolos Nótoiawsí’TOS-lsTs-JSS-


^Ó5^0S¿3Sp-3®5-50r?-:517-604-«02-61^1087^92

; N o'todos los á íte n d a ta n o s terírórsaban lo s contrato s firm ados,


pues;' aducieñcfo a l ^ í n im pedim ento p o d ía n dar p o r te rm in ado su
com prom iso con, lo s d u eñ o s d é la p ro p ied a d . L o s m otiv os podían,;éér
div ersos y entre ello s podem os m encionar:

104
- Su condición d e m ujer
-E n fe rm e d a d e s *
- F a lie c m á e n íG
- C o m p ro m iso e a activ id ad es d e m ayor 'beneficio-
- C o y u n tu ra eco n ó m ica desfavorable.

P a ra te n er u n a id e a más; clara,- p resenta rem os testim onios que


den fe d e e stas situacio nes. E u l a m ed id a q u e los ■■aivsudatanios
e n c o rn a b a n nuevas; ocu p acio n es y m ejores p e r f e c t iv a s , dejaban sin
n in g ú n rep aro los co n trato s asum idos.' P o r ejem plo: en 1717, Fray
M artín de E chevarría, d e clarab a que:
"...h aM endo entrado a 'p o se e r ¡iba' tesram ite
[Comas] no ha pedirte proseguir as. por
los sandios «aa&araiítts cpie concurren ea rui
p erso n a asi p o r tener a m i -cargo 8a hacin ada
da 3 a P a ir a ,q u e h e r e d o c ía .m is p a d r e s , corno
por t&quebranto da-sataá y m podes asistir « a '
u n tiem po a dos p a rto s..." ^ ‘

.... L a s en ferm ed ad es e ra c o sa m uy '.común; 'Es? 1701, F rancisco


C a rra s c o ,.. 'arrendatario de la h acien d a C om as, • 'm ám féstáb a
encontrare®
'eafenao eá la « n a p itead o
t e r o t ó s a " ¿ é p o ü « csM var, benefidaur: 1y ■
te tr a ] a i m asta d h a chacra y tie rn a p o r esta
rasos* iiopodlsílitaá® á e p o t e p a g a r ia
p asm ó ® a n u a l c o is a ¡p e Il& p m ta & M íH l «jao s a
debe; p o r cuya T asen oenrei a i ra u y r e m a n d o
p a d re m aestro fra y P r m d s c e d e Pateas,
r e d o r acC ial de áfeo colegio a : p é i& ié ; qóe -■■:
t e i a s e p o r M e t y sus religiosos de adm itir la
d e ja d o s d e las tres vidas—" 35 '

■ A l q u ed ar v iu d a la esp o sa de algún arrendatario , ósía no se *68

&4 AGN: Protocolo Notarial N° 40¡5.

68 AGN: Protocolo Notarial N® 986.

" 105
en co n trab a preparada p a ra asum ir lo s n eg o cio s de su difunto maridó,
ya se a p o r in c a p a c id a d n o habérsele permitido conocer el m anejo de
ios n eg o cio s o sim plem ente no querer asum ir riesgos. En este
sentido, d e clarab a M an uela de ía Tobilla, -viuda de M an uel Iglesia
A barca, en 1790:
" . j » s a m e «w uw ta la represalia b a c ie ru lv
p o r a a p o d erla ad m in istrar p w m i p ro p ia
persona j h w fflfl* á«s val/ssr de «raraaos. «pus la
maifcsjffiia., r a jo arbitrio es ssmy p e n d i d a ] a
m is Intereses; co in é tsnwfotoi a í n o & t ta d » .. :.
coieg»...: lo qu< m e a dalla iwK w », a pus
s e M t p erso n a * g f t e t a í j l s w ’'á ' derecho ; •
d a la s 'filias.*" ^

D esco n o cem o s los casos en que algunas m ujeres s e hicieron'


cargo d e los nego cios de su m arido, P ero creem os q u e de existir
debieron de ser p o co s los casos.' E sto sin duda, se d é te a la
m entalidad de la época, que co nsid eraba' a la m ujer de detenninados'
sectores s o d a le s im portantes só lo para, cuestiones dom ésticas,
llegando in clu so a co n sid erárselas como un m ero objeto decorativo,
p u es las la b o res dom ésticas eran realizadas por los distintos criados
que ten ía b ajo su m ando. El derecho de fam ilia v ig ente av alab a esta
situ ación al d isponer que la esposa podía asum ir obligacio nes
contractu ales sólo con expresa licencia del esp o so (Leyes» d e T o ro
[1 5 0 5 ] N a 55 y 56); y que la administración d e los bie nes gananciales
y-dótales correspondían al .esposo.

4. A R R E N D A M IE N T O

E l propietario directo q u e m a y o r tiem po tu v o bajo su


dom inio la h a cien d a C om as, fu e e l C olegio de S an P edro N olasco
(desde 1567 h a sta la 2k1 d écad a de! siglo XIX).. E n este,sen tid o , ía

ACM: Protocole N otada!N 0 337.

■... 106
"mayor; docum entación revisada cotresponde a este período. •

U n a v e z a rr^ c ta d a , la prin cipal m eta del d u e ñ o directo de la


h acien d a C om as, erá obtener puntualmente e l pago cfel arrendam iento
acordado, dejando a l arrendatario en libertad d e disponer la
org an izació n d e la hacienda, siem pre y cuando la,s accio n es cjue
realizase no afectasen a ios Sisales existentes. E í colegio,
rep resen tad o p o r el rector, intervertía só lo cuando se fraspasaban las
v id a s ertíltéí ticas a u ñ a te rc e ra persona. E ra él -previa autorización
■del C onsejo D irectivo- el encargado- efe conceder la aprobació n o
d esap ro b ació n del m en cio n ad o trasp aso . S r casos esp eciales se
fo rm a b a una. C om isió n p a ra p o d e r v isita r la p ro p ied ad y asegurarse
de esta ¡manera, lo s p ro v ech o s o desatencio nes que' ésta estuviera,
experimentando;

■'Los contratos d e arrendam iento in c lu ían una serie de


dád iv as, tanto esp iritu ales com o m ateriales. L as espirituales para el
arrendatario y la s m ateriales p ara el dueño directo de la propiedad:
" .- p o r cad a p ag o q a e se reaiw aba, t iñ e r ía á e
i a d a s m s á s a is ; a i ra ñ a a a s p o r i» p ase sa ¿«i
raatíáad 32- nv*$, im a ¡ternera j c a a i »
cabritos, p a ra ta M Jtírracséa áft Ja Eesta™ Á
ramM®, t í c ú ta lo !ss í» » « d i.8 í l ¡salsas
rfflastas p o r íl. a t e a d¿S ñnrendatarí'a y sás
fasaO lE res.'5 57

C o n el tiem po e sto s concepto s v ariaro n en can tidad , pero casi


siem pre estu v iero n p resen tes en los contrato^.

5, C A ID A D E L A S P E N S IO N E S

A rrendada la h acien d a C om as, esto sig nificaba p a ra e l dueño

AGl'f: Frote cofo Natán,a! N* -'15.

107
directo, ob ten er una p en sió n an ual de 1,900 p asos, B a 1694, este
m onto dism in u iría a tan sólo 900 p eso s, con u n a te n d en cia á seguir
dísmimuyendo h asta m ed iad o s dej siglo X IX , ép o ca en que se
estabilizaría. en 4 0 0 p esos, can tid ad q u e probable m ente s e prolo ngaría
b asta 189Ó,

. Si b ien el m onto de arrendam iento dísmiíJüía i'ápidatTitmte, la


esperanza, de re c u p e ra r el m onto original seg u ía latente. A l m enos es
lo que dem uestran las ded.as'ado|"íes efectu adas p o r los ñii sanos'
dueflos,. como-el. revenando p ad re m aestro fray G regorio C alv ó , re c to r
.del colegio .S an P ed ro N o la sc o , en 1717:.. ...
w.wcwi « B | # j j ie u U n d t á fc a íS » ;1 ' -'
oofegw SOI p sso s áa á o d io
d«s te. e j t i d « i a y «stefHÁaA ip& estafes ; ■.-y
i q i i i b M o i u d » «a la s l u c M s fio tas ;: ., .: .
tm n in o s y « H ita ra is ¿te la
d'ffifSaá.-JiWjü'mi&esí! tos .; < l a j p « . j s í « á B '
... obligado? a p agar'en 'cada m aSé" JL460 'posos'
O*? .
á la parte d o d i t o , 1 .' ■ '

E sta s au toridades, de íu erte sentir,-.-.religioso, .declaraban


teniendo en cu en ta e l p an o ram a agricolateJásteote.-y-el estado mental
de la época, E s así com o en Í 7 0 1 , f r a y Francisco dé Palma, declara:
” . . j i ¡itos nuestro stísor .to s » se rtid o fl® <jii¿
cose «Kdbs. «stssálMaás MaMaute
cosíidia ¿te trig o a i dícfto v«ffie de Carsáwyllo,
♦ 89
la p a m ó n w lv a ís i si $*¡r fe j Sa ¡antes..."

E l sig uiente cuadro .nos ilustrará, efe m an era d etallad a las


ateas, y bajas da la. pen sió n anual de arren dam iento:

AGN: '.Pióte cotos Notariales Íí* 4Qó.

AGN: Protocolos Notariales W 9%@.

108
AR3SCENDAMIENTOS B E jL A m C U N B A COMAS»
(1672-178*1}

AÑO PEN SIO N


m il 1.900 g>esos
té M 900 pesos
1701 900 pesos
171® 500 ¡pesos
1717 500 pesos
1737 —

1749 500 pesos :


1758 ■■ ~---- -
1753 500 ¡pesos
17f53 500 posos :
17<¡5 éOOpssos
1782 600 ¡pasos :
1708 á íiO p so s
17PI -

ím o te ' A&S. Fraíacoios íTstBíialos


l-T? 15-536.1345 -1OÍÍV-405-3SO-3S5-
5O7.5n.£C!4-$OS-61O-406-4.«

¿C óm o p o d em o s 'explicar e stá caída estrepito sa de las


p en sio n es? ¿H obo aca so u n a depreciación d e lah d ln én d á, po r p arte de
los an-enda&arios? ¿N o se restitu y ero n los elem en tos productivos,,
g a sta d o s en el proceso de p ro d u cció n ? ¿H ubo acaso una «rala
ad m in istració n de la h acienda? ¿F ueron lo s terrem oto s y epid em ias,
la s q u e ocasio naron u n a calda d e la p roducción y el consig uiente
te m o r de arren d arlas? " ¿ P u e iro n la s inundaciones? -'¿ L a 'é a ré M a '; 'de
m an o de obra? o e n re a lid a d ¿L a b aja de; las pensiones no
C orresponde a n in g u n a d e las situ acio n es anterio rm ente p lan tead as?. i

i L a b a ja de Sa p ro d u c tiv id a d en el v a lle limeño,; ha sid o


estudiada p o r d iv erso s au to res, tanto contem p o rán eo s (A nto nio de
U llo a, B ravo de L ag u n as y M ig uel F eijó o de S osa), contó m odernos
(M an u el Burga, A lb erto F lo res G allad o e H eana V eg as). T o d o s ello s
h a n d iscernido so b re la s ctm sas d e d a ; tóism dm ición: de í : tó
p ro d u ctiv id ad , en esp e c ia l del trigo, pero no han llegado a p o n erse de
acuerdo so b re cuál fu e la causa o causas primordiales de este
disminución,, aunque co incid en en tre oteas causas, que ios terrem oto s
p ro v o caro n u n a "infertilidad* en la s t i m a s d estin ad as para, el cu ltivo
de trig o,31:1 Aparentemente e sta situ ació n deb ería de pro v o car una
"crisis agraria", situación q u e no sucedió . •

L a siembra de trigo fu e -sustituida por plantaciones de caña


de azú car y alfalfares, que perm itió'a m uchas haciendas obtener un
p ro d u cto apreciado tagalo en el m ercado lim eño com o esíranjero. B»
este sentido, Antonio de U llo a y Jo rg e Juan afirmaban que:
"Antes ári t a e a o í o del año de 1687 a i que
paAetíé tente atpirila. dnflad, «¡tan muy
quaa&osas las cosedlas de .triga 7 eefeaáa m
todo « f u d país, y t » tenia necesidad ríe «pss 3*
eatrasñan de fe sra pariiariann eate d «rige;
paro entonces se indSsjpnaritt-on de 4áS me da las
fiarías, «pe peinara las saidítas d d trigo qo*
se ss-mbrafesi en rilas: 3o m a l » atsítey e a te
alnmáandta f e v á g w es sialfiwMs q s» se
«xM arira y a las ^ a M t s .n itr o s » • que
quedaren «¡partida; en t o f t » • d t e f í s t o
obügé a fes áuísSas tíe litaras coa ri
e s t n n k r i * de las jierdídas q «e s u ü d s e i «n
tos primeros años, a átales otros desífcss, y
{«rieren en rilas plantíos de M a t e s ,
cañ áronles de aakaar. y otras cosas en ana m
se notaba Igual fecM m kwtew1*’ '

T an im portante fu e e! azúcar que, par& m ed iad o s del siglo


X V m , su producción, y p o sterio r varita s-epresentejríá al E stad o
español un ingreso fisc a l im portante. E n v is ta de esto s ingresos, no

“ - Véase Demstrio Eatíios, Trigo -C h ite n :■nariesros.lid C®1m y


Mcemdaaos limeños, antee 1® crisis sgd co!» d d siglo XVII y la «onusrdai da 3a
' p i n o » mitad d d siglo X V S L Madrid, 1967.. Pp. 12. y Siga.; y' Oscar Faites
'yíliarireel, “L a.aisjs agrieola del Perú en '<á ultimo 'tordo del "sigiló X V n r . Etc
' Itevirta iHMórfca, lim a,. 1964.Pp.'102'yí l £

- ..Antonio deUlkiayJorgeJuan,:Relación dril-viaje áSa jlotaáie®


Madrid, 1978. Tomo H, l$>. .1, Cay. 8. Pg. 122,.

110
q u ed a claro si s e trató o no de una "crisis agrícola”. En caso que la
re sp u e sta sea afirmativa, creem o s q u e se trató tan só lo de algo
p asa je ro , T o d a e s ta situ ació n v a d ar origen, p o steriorm ente , a u n
cam bio de cu ltiv o en div ersas h acien d as lim eñas.

S abid o a s que los terremotos afectan de diferente m anera.


P a ra ef casó esp ecífico d e la h acien d a C om as, lo s terrem oto s
causaron Tina serie de destrozos, a tai punto de:
i?._«c®HÉrarse sin aceros,-., g a n s io s ira
ísm 'ssjsteotas y c#sa Ja cas® c a u ta .. [a m a i i®
una severa esteiSidad-d1' ^ .

E ste testim o n io p e rte n ece a M aría M ag d alen a de lo s R íos,


v iu d a de F ran cisco C arrillo , enunciado d esp u és del terrem oto de
17 46, « n o de los m á s fuertes ocurrid os en la ciudad de Lim a.

T am b ién es p osib le co nsid erar que el m onto del


a n u d a m ie n t o d ism in u y era, d eb id o al clim a de in estabilid ad p o r eí
cu al atra v e sa b a la econom ía agropecuaria.. E sta situ ació n p ro v o caría
u n a resisten c ia p o r parí» d e lo s in teresados en arrendar las haciendas.
F o t otro lado, algunos arrendatario s, ap ro v ech an d o ' la coyuntura,
logran im p o n er en Sos contratos d e asrendsrnlentos, ciertas cláu su las
favorables a su s in tereses.

P o r lo v isto , d a r u n a resp u esta eraste m íente a la rnterrogenfe


planteada, lim a s arrib a, ú n icam en te será, posible en ía m edid a q u e se
.r e a lic e un. estudio efe Sos volú ntense de p roducción cíe las h aciendas
lim eñas, ta re a n ad a fácil si consid eram os lo disperso y en algunos
casos, la inexistencia dé la docum entación. E sta lim itación es sobre
to d o p a ra bis h acien d as que ertuvi&rón adm in istradas p o r personas
p articu lares. *il

AGN: Protocolo Notarial lí* SQ7.

ill
6. FU E R Z A S P R O D U C T IV A S

.« ,1 . M ANO D E OBRA ESCLAVA /

L a h acienda C om as, en los p rim eros años; de íuncionamientó,.


co n tab a con u n a do ta ció n de indios m itay o s pasa- realizas- las distintas
la b o res agrícolas. E sto se sab e p o r la existencia d e un contrato de
emendamiento. llevado acab o el añ o de 1672 p o r el capitán A ntonio
G arcía S olano y el colegio S an Pedro N o lasco ,. en el q u e se
m enciona;
"...se líe «Etregsfeís é dem&o' de tos M ies q a e i
1* está» assgiistífos para é . servido de k dicha
ctacra, segfes si ñtate qa* de estos tasemos y
le Imíü íps da b r e g a r . ..p ara tgae los pida rada
mes da-, tos p a r tio s donde. s®re p artas...."

Aunque no s e m encio na ia can tid ad de indios destinados p ara


si servicio de la h acienda C om as, creem os que tib fueron m uchos por
dos razones; prim ero , porque ei rég im en de p red ic ció n no lo requería
y segundo, p o rq u e la població n in d íg en a efo tra m y á rápid am ente e»
esa zona.

En los co ntrato s p o sterio res ya no se hace m ención a este


repasto de indios, sino p o r lo contrarío, serán su stitu id o s p o r esclavos
traídos del Africa. V

L a p resen cia de esclavos en fe hacienda C om as data -según


los documentos rev isad o s- a partir de 1694, fecha en que se registran
12 esclavos, con u n v alo r de 650 p eso s c a d a uno. L a p resen cia de
esto s trabajadores es; significativa, no' sólo p o r s i trabajo. v<júe
'realizaban, sino p o rq u e con su p re se n c ia in crem entaban el valor total
de la hacienda. E se m ism o añ o p o r ejem plo; los esclavos
representaban el 65 % del valor to tal de la h acien d a, que según
tasació n era de' 13,859 pesos.

AGÍM: Protocolo Notarial ÜSF 715.

112
" En o tra ta sac ió n realizad a - 65 añ os después» só lo : se
registrarais 9 e scla v o s: 8 h o m b r e s y im a m ujer, p o r u a v a lo r to ta! ele
3 ,4 0 0 peso s. A lgunos añ o s .después, en 1765, la hacien d a C om as
te n d rá u n to ta l de 16 negros, c a d a tino a 400 p eso s, to talizando 6.400
Désbs." '

E l sig u ien te cuadro resu m e la presencia de esclav o s en. la


h acien d a C o rsas, e n usi la p so de 71 años:

BSA N O D E Q B B A : MACÍEMBA CO M AS (MÍM¡-17ffi>}

■ AÑO : C A T IG O IÍA CAMX1PAJ?


'l# í E sclavo 12‘
175? Esclavo ■.-.■■.9;....
" -Esdaya:-- - ' 7 19:

.FssenKí: ACW. ProítscaltisHcí^ríaJgsM3 1^45-537-ííOS

Al p a re c e r la h acien d a Comas sólo req u ería un promedio de


10 esclav o s p ara s u füitdoüiw m ento, aum en tando -q u izás de acuerdo a
Sa é p o ca y exigencia s de la siem b ra o cosecha, sobre to d o 'é a - e l.
p e río d o da r a s tre y lim pia de lo s cam pos de cu ltiv o .311 E ste núm ero
d e esclava® no e s b ajo, p u e s o irás h aciendas ded icad as a. producir lo s
m ism o s p ro d u cto s (ganado, alfalfe y algunos p ro d u cto s de panHevar)
.utilizaban igual o m e n o r c a n tid a d de trabajadores,

‘ O tro aspecto,: ausiípe: raeííC)s: p rd )a b le , que- nos pu ed e Hacer


■'entender'' l a p oca p resen cia d e :escla v o s en la. h acien d a C om as, es: k
' m e d io -/a í ; /c u a lr e c u r r ía n algunos e sc la v o s hartos de ios
m altrato s, tra b a jo s f o r a d o s y m ala a lim c n t ó ó ñ p o r j&ite de-'sus

~ Cuando los hacendados rsecesiteijaa mayor cantidad tí© mano de


© te. no¡ jacrkneitóalíarss el m anejo de © setees, sino más bien alargaban las jomadas
d e trabajo:

■ m- : v .
du eñ o s.95 M uchos de ellos, u n a v e z fu g ad o s, se convertían en
saltead o res'd e caminos-.o delin cuentes en la ciu d ad de l¿ m a .9á

S u s víc tim as eran las haciendas, tam b o s , y com erciantes


p ro venie ntes de la sierra, de donde obtenían alim entos, in dum entaria
y dinero. A sim ism o s e abastecían d e caballos y m uías, q u e utilizab an
.•para m ovilizarse p o r ios cam inos y ch ao -as, a s i com o p a ra escapar
con m ayor ra p id e z y facilid a d d e las persecu cio n es d e que atan objeto
p o r p a rte de. las .autoridades. Sus refugio s eran generalm ente los
m ontes com o Zarate, B o ean sg ra, H uachip a, C h illó n y otros, en donde
ad em ás se-d ed ic áb an la co rtar leña,97-JU stosm alhechores no actu ab an
solo s, sino agrupad os en b andas, com o la de A ndrés M ays, que
ro n d ab a lo s cam inos d el v alle de C arab a y llo y las hacien d as de k
entrada de Lima¿ .D ich a 'banda estu v o :
".Jm tíendo nmtitos,- áafe}s...a todos-, ls>s,..
fa a m sta te y m n forassífe a las í»j<sr«¡ que" -
por aJM s&s«M,áfitíaa.„/''' ; .

V ;: * •Está-suposición as poco probable, en la p a s c y » que las tasaciones


y/o úsvaatarios también., registraban a los..esclavos, botóos o fcraslstóades..a otros
Itr-gmu'.

50 Caños Agasrre-'' y r "Cbades:'-'WáSáarí JíatMSót«ro^: A&tgeos.-y.


'M óntotosíos. C rhninaM aiii y ñ o t a u i a m eS-Pará-, Siglos -XV33X-XJÍ. lim a , 1990.
.'PP. SI.; '

97 .Acerca de las f r o t ó ' (acetas dé' lo s ' mgró&;':fu'gitnn>s'' 'véase


Carlos Lazo, “ B al negro señorial a l negro bandolero:' C inm ronajis y pálaaqueis en
.lim a. Siglo rx.'VBT’. Íám ¿ 1 9 9 7 :; ^ 'á a tte m e a fe - la-.bistoriadora Victoria. Espinosa-
h a publicado b ajo el auspicio W Sem inario da ^ • í o r i a S.oral A n 4 * ^,i» .caW ^ eo .,d «
m ayas y. áocamesjíos íeiacioaados. a los palenq ues, cimarronajE y ^ ^ s o s '. l í É i a ó s
entre, haciejidas del vahe oe lim a . P ara el valle ¿e C áab ay llo da noticias M ercarte
ía destrucción de un'palenq ue'de' s^óimiwtóaniBnté 60 esclavos fttgstivos; ¿cció » que
t e comisionado por si V irrey M a m á A m aí y .Títrneí al G obernador d á presidio del
C á la o Pablo Saens de B usiam ante (G aceta de L in a M” 14, 4 da diciembre da 17<S4.
Pp . 186 a 187). Lim a, 1999. Pp. X X X V -X X X V I

’ñ ÁGHí:JR.sá ^ r d m e í a (Causas Cráninalcs). Leg. 104. . CJuad.


1263, año 1805. Ver también Ls¡> 23, Cuad. 254, M o 1761 y Leg. 43, Ó uaá 549,
Afio 1781. .

: 114
L os d u eñ o s ai no «denunciar estas fu g as oportu nam ente,
o casio n ab an u n m a le sta r no so lo a lo s-d e m á s hacendados,. sirio
ta m b ién a lo s h ab itan tes d e la ciu d ad de Lima, a donde se dirigían á
co m eter d iv erso s acto s d elictivos (robos,, estupros» etc,).

E n resu m en , la fu e rz a d e trab ajo en la hacienda: C o m as ..se


saslm ió en la. u tilizació n de m a n o de ob ra esclava, aunque no se
d escarta la p articip ació n d e indios yan aconas o indios alquilas,
d ed icad o s a trab a jo s específicos. P ero su p resen cia no alterará la
org an izació n an terio rm en te d escrita, en v ista .que la particip ació n
in d íg en a fije m ín im a y s e d io durante lo s prim eros años,, da.
funcio nam ie nto .

6,2. IN S T R U M E N T O S D E L A B R A N Z A

L a s activ id a d e s ag ropecuarias en k. época colonial suponían


una sn te rre k c ió n d iaria d e u n a serie de co nocim iento s q u e lo s
h acen d ad o s, adm inistradores; y arrendatario s en gen eral, p oseían
ru d im en tariam en te so b re el m edio am biente , los fenóm enos
clim atoló gic os y la c a lid ad de lo s suelo s. S uponía ad em ás el-ú so de
d eterm in ad as herram ien tas y de u n m icros i sie rra h id rá u lic o .ss

L as h erram ien tas utilizad as en el v alle de C arab ay llo eran

® “ ...no s e molestan como ea otros payses en estercolar, desecar,


demoler el térras.», aporcar te a prolijamente como en Europa, y otras tantas
operaciones en las cuales.no pueden conseguir tan benéficos finios, Aquí son sus
únicos instrumentos e! arado, que aunque no es semejante en su filtra al que usan
los labradores de la Península, obra sin igual; el otro es ei de k lampa, y con estas
dos hacen todo género de beneficio: caresen de-rastro, da la asadá, ¿el sardllo, la
laya, los mazos para m achacar terrones y otras varias herramientas, que le son aBi
indispensables, sin que este cultura y doble trabajo llegue a fructificar lo que a estos
moradores el costo o poco fatigoso afrto de emprendes-, de esta veroát&ihnéttte
proviene Sa escasa dedicación, y el que no están impuestos en los principios teóricos
y prácticos de u a arte ta n cesado, pues sin esta logran Jas producciones que les son
precisas”. Tosef Ignacio Lequanda, “Descripción Geográfica de la ciudad de
TrujiUo". Ere M ercurio Vem m w. Tom o VIH. (mayo-agosto), lim a , 1783. Pp. 88-
89.

115
sim ples, m an u ales y en general d e fab ricació n casera. C ada
instrum ento e sta b a destinado a u n a activ id ad en p articula r. X a
d iferencia m á s gran d e q u e se n o ta co n la s herram ien tas em pleadas en
tiem p o s p recolom bin os e incaico®»'«!¿ el -üáo. d el h ierro com o m aterial
de construcción. A lgunas h erram ien tas d e acu erd o al u so y las
n ece sid ad es, su frían ciertas m o d ificac io n es/ la s cu ales eran realizadas
p o r lo s m ism os trab ajad o res o encargadas a i herrero de la
h a c ie n d a .500 ■ r

M u y p o r la m añ an a al to q u e de la cam pan a, y d esp u és de


H aber escuchado la trusa co rresp o n d íerte, lo s trab ajad o res salían
p ro v isto s de las hesram ientas n ece sa rias p a ra cu m p lir co n las tareas
asignadas. L os m íe se n egaban a e fec tu arla o lo hacían
defectu osam ente, eran castigados co n la reclu sió n en los cepos.

D e acuerdo a la tem p o rad a ib an a b arb ech ar, desyerbar,


aporcar o cosechar, P ara b arb ech ar la tie rra llevaban las rejas (orados
de rastra),501 la m pas y las y u n ta s con lo s b u ey es respectiv os. La
■utilización de b u e y e s o en ergía anima!, ju nto, co n d arad o de hierro
fo e u n a incorporació n d e lo s esp añ o les a la activ id ad, agrícola en
A m érica. B u algunos caso s p a ra d esy erb ar no era n ecesario llev ar
n in g u n a herram ien ta, salv o cuando la y e rb a m a la estu v iera m uy
crecid a.

m Para quienes guiaran obtener ¡alternación , respecto a las


“bsírami«nías''\ inventos y maquinas de fes talleres artesanales y manufactureros en
la lim a colonial, ver la te a s M aestó-t do 'Francisco Quiroz, A rtesanos j
M an u factu ra res e n L t a » CotoaiaL lim a , 199S. Cap. H Pp. 12- Véanse
tsübiéfi Slíchcar Vws-Bssth, H isteria A g e sta . .do E n ro p a .p c á a íffliá l (59Ó4350).
Barcelona, 1978. ParteUI. ,. ... / y. - V , ;
P ara la ép-oca contemporánea véanse .Tafo C oítBr.Xas
S a n L o m e e s d e Q n in ti. L a s á d r a t e , fflm m M zÉ as.dé m M gm tis d é fíteáihtltteli
« 1 9 5 5 . lim a , 19SS; y Juan. Echeandia V ,, T em ologfa; y :' q w ^ ó ' s f « r :‘liás
; ¿™ n aid sá4 ¡5 d e S a n P e d ro ele C asta. Lima,. 1981. E stas o te a s ; Íescriíjen los
cambios y penaaaeacias ocumdas dentro de J a s <omr¡T¿dack,s indigenas
'■Gndmmentes, pro'd^ yv!.

lu3 E n Roma estos arados recibían el nom bre de “ Carracas”. Éstos


arados fiwron reempíazados en Europa é jíau te el siglo XH por tes llamados "arados
¡!©v attsd en f.

fió
L o s en carg ad o s d é reco g e r lo s sem bríos d e alfalfa llev ab an
consigo h o c e s p a ra cortsí-, costalillos, ta ja d e ra s y m u ías p a ra ju n tar,
am arrar y íraoisportar la c a rg a a lo s alm acenes' co rrespondientes. Los
p ro d u c io s de pan llev ar com o el frijo l, iraasx .y trigo, eran .medidos y
ju n ta d o s en cajo n es y eoütaíiilés.

Inim itable eran lo s m artillo s, "clav os' y ' r i s t r a s ' de' 'triario^
necesario::; o ara com poner' y restan rar algunas deficien cias que
p re se n ta se n las b erren d en las utilizadas.

P a ra te n er u n a m e jo r id ea presentem os un H itado de las


li e o w íic n ta s reg istrad as en las ía sa tió n e s efectu adas en 1694, 1 7 6 3 'y
1765. B i e lla s encontrarem os in d icad as la s cantidades t f)'} ys los aprecios,*
q»se varia b an d é acuerdo a t estado d e c o n se rv a c ié a .

7. P R O D U C C IO N

E n sus".¡nietos k h acienda C om as producía ríiuíf, ir y oí; trigo


y. d iv e rso s p ro d u c to s de p a fc lk v a r,' A l^ur.^s -años d e s p u é s dsrifeH a
seg u n d a m ita d d e l siglo X V I el p an o ram a eco n ó m ico y g eo g ráfico
d e l v a lle de C arnbayllo sufre cierto s cam bio s que p rep aro i erraría las
condiciones, p a rá la in stalació n d e la s p rim aras gracias. E s te cam bio
es ocasio nado p a r k v io len ta red u cció n d em o g ráfica, la ou* %v :i v ez
orig inó el ab an d o n o d e la s tierras do c u ltiv e. E sta ¿situación le
peroritió al .hacendado español o rientar su econom ía lia d a la c ría a s a
de ganado, que n o requería d e «Bicha m ano d é o b ra -escasa p o r a q u el
tiem po- y co n tar co n cam p o s ab an d o n ad o s «a donde encontraría lo s
alim en to s n e c e sa rio s p ara s u s g u ia d o s.

N o to d o s los h acen d ad o s sig uieron e s ta orientación,' p u e s


m u c h o s d e ello s elig ieron la s m ejo res tierras de cultiv o y
d esarro llaro n en e i k u n a p ro d u c c ió n ag ríco la in tensiv a.

: ; I o r :; ,,Ver.'attiessttN®.2,. ' ' . ' o

117
E l d esarrollo de k econom ía colonial p erm itió que las tierras
u tilizad as com o cam pos de pastoreo,, fueran adquiridas, expropiadas
o co n ced id as a distintas personas o en tid ades religiosas» para
desarrollar en ellas la actividad p a ra lo cual estaban originalm ente
designadas. A nte esto s.cam bios, él p ro p ietario y lo s arren d atario s cfc
la hacienda C om as, sustituirían los sem bríos d e panU evar p o r
alfalfares, p ro d u cto que complementaria su economía- ganadera y k
p erm itiría además, obtener un. ingreso ad icio nal p o r la v en ta de dicho
alim ento a lo s arrieros. „ .

. La sustitución de lo s cu ltivos no significaba-" q u e J o s


productos-de panJíevar dejasen de ser sem b rad o s. L o que or. realidad
su ced ía era que las tierras de cultivo d estin ad as p ara la s£i»g¿ca da
p ro d u cto s de panilevar disminuían.. Ikpynsio a p ró c S rir tan so lo !o
necesario para la alimentación de lo s trabajadores.

N o siem pre la p ro d u cció n de alíriff-: fa e s-étisfacíoriá, hubo


ép o cas en q u e p o r alguna enferm edad (c.iscati») o -disminución tiri
cau d al d el ag u a de! río y p o r ende de u r a d k ^ im ic ió n d el ag u a de lo s
p u q u io s, el vo lu m en p ro d u c id o ’ de alfáltu rar. y ^ u fic ie n te . p a r a ' la
cantid ad de ganado que se p o seía. E sta s ctrcunsfcricins 'm otivarían
u n a p reo cu p ació n cométante, qtse ti r m co m o.cqi3secue% ias.una' serte
de conflicto s y . dispuf as, y a ser. p o r in v a d ir. fes 's o á ^ ^ ñ s '. de los
hacendados colin dante? o p o r ap ro p iarse de m ay o r caááidád cíe
riegos, afectando a lo s p r o p ie t a r ia de Ja p arte b a ja del vallé.

, 7.1. GANADO . /

C onsid erando e l n um ero d e anim ales, los'cam eros cíe castilla


constitu ían el p rin cip al producto'da la hacienda Comas.' Los' carneros:
se clasificab an de acuerdo a la edad, sexo y condición. P o r lo general,
ios animales.. eran ven did os.en pie , siendo p o steriontíéiite traslad ad o s
a los cam ales p a ra s u 'sacrificio ...

Del. cam ero no sólo se ap ro v ech ab a la c arn e ,'sin o ta m b ié n la


lana, y el v alo r de é s ta se determ in ab a p o r s u color, y a fu e ra b la n ca o
negra, y p o r la lo n gitu d d e la fib ra. El p recio de la lana y oam e
y a iia b a d e acu erd o a la época, las exigencias de! m ercad o y lo s
im p uesto s estab lecid o s por la corona española.1'55

L os esc la v o s ap ro v ech ab an lo s órganos de esto s anim ales,


que eran co n sid erad o s in salubres p o r los españoles, p a ra preparar con
ellos sus alimentos.

L a hacienda C om as en 1694, se rá p o se e d o ra de 4 7 0 cab ezas


d e gan ado. L a ta sac ió n n o esp ecifica la edad, tipo o sexo q u e tenían
e sto s ejem p lares, p e ro p o r lo s p recio s asignados suponem os que se
tratarían de te m erás de tem p ran a edad; razó n p o r la cual sé le s asigna
u n precio de tan só lo 9 re a le s p o r unidad, dando un to tal de 528 pesos
y 6 reales. E n la ta sac ió n efectu ad a en 1763, con m otiv o del traspaso
d e v id a s a F ran cisco d e O orosíizága, se registraron 39 terneras: 21
a v alu ad as a 7 p e so s c a d a una, y la s 18 restantes a 3 pesos c a d a una,
dando u n to tal d e 201 p eso s.

D os- años después, en la ta sació n de 1765, se registran 41


terneras: 16 a ira v a lo r 7 p eso s cad a una,' y 25 catalo gados com o
te m ero s d e celo a 3 pesos, dando u n to tal de 187 pesos,

.... L a s ta sa c io n e s d e 1694, 1763 y 1765. nos- permite' te ner u n a


referen c ia general de la v e rd a d e ra p ro d u cció n d e cam eros, cabras,
cerdos, b u e y e s, m u ías y caballos. E sta referen cia genera! a l a que
hacernos alu sió n , e s d eb id o a que en las 'tasaciones no se. registran las
ven tas q ó e se p u d ie ro n efec tu ar días antes de la referid a tasación, con
So cu al aurnentaiia el vo lu m en fin a l.154

L a pred ilecció n p o r la s ca b ra s y cerdos p o r parte d e lo s

!Dí ... ... Si ibsea el p ra d o da los productos estaba en relación directa ai


costo de producqtón más el beneficio que se obtenía por ella; era él Cabildo limefio
quien rehilaba fes predios, conteoiaba k calidad de los aiticblos, su Htupeza y la
exactitud de los pesos y medidas: M aría P. Pérez Canto,XSoa& «& csl siglo XV flI.
Madrid, 1985. ? p . 127-136..
españole s, perm itió d esarrollar u n a elev ad a p ro d u cció n de estos
anim ales « las h aciendas. En este sentido, las cataras y cerdos
constituirían el segundo producto g an ad ero m ás im portante d e la
hacienda. C om as.

Para 1765 se registraron 8.5 cerd o s y cabras, que avaluados a


2 p eso s cad a uno, daban u n total de 170 p e ro s, 'A d ife re n c ia de los
cam eros, las c a te a s y cerdos eran anim ales q u e no req u erían m ayores
cuidados y su reproducción era constante,,<b

y,,- Al igual q u e otras hacien d as del, valia de Lim a, la hacienda


C om as com plem entaba su p ro d u cció n n o n la m a tiz a d e b ueyes,
cab allos, m u ías y burros. El .o b jetiv o ' prin cipal a ta cubrir las
n ecesid ad es internas de la h a c ie n d a ..

L os caballos y las rnujss en,o utilizados principalmente 'para


transporta r al p erso n al y las carg as' de alfalfa,. . L as m utas eran
p referid as p o r su fu erza y c&pacitfnd p o r transportar grandes y
p esad as, cargas p o r largo? h ech o s; ra z ó n por k .que .sai., cotización era
ei d oble al de lo s caballo-..-; o borricos. L as b u rras recib í ah un trato
esp acial p o r p arte d e los p asto res, quie nes d esp u és'd el. te rc e r año las.
con sid erab a* p ro d u ctiv as y la s fecundaban co n b urras sem entales. E l
te n er burros y-m uías en la s h aciendas abarataba.®! costo de transporte
de lo s p ro d u c to s al m e rc a d o .-. ..: ;

L o s pastores en generrd, eren g en te e sp q d a jsz a d a en este tipo


de trabajo. Se ' m ovilizaban casi siem pre..a. cab allo y, estaban
p en d ien tes del cu id ad o y bienestar de Ip y anim ales, '‘Su trabajó se
increm en tab a cuando llegaba, e! período de reproducción (castrado de
los m achos de m á s de un añ o, la m a rc a y el corte de pelam bre, etc,).
B a esto s p erío d o s su trabajo era su p erv isad o p o r u n capataz y p o r lo
genera!, u n a d o tació n ele ay u d an tes co m plem entaba e ste trabajo. E l
núm ero d e ay u d an tes d ep en d ía de la can tid ad de cab ezas d é ganado
existente,..en la hacienda. L os ayudantes se escogía n'teriiM B ó;' en
cuenta la "experiencia e inteligencia" en estas labores. , f .( ,103

103 A certa áe 1» cñaoza de gaseado ver les testimonios;, de 'Alonso


B « m n ob. d t Wb. V , C ap .IaJX L V U I

...120
7,2 . A LFALFA .

L a alfa lfa era el cu ltivo m ás extendido de los v alles de L im a


p o r v aría s razones:
- D ism irm d ó íi dé la ■producción d e trigo
- A d ap tab ilid a d al clim a lim eño
- R esiste n cia a las ep idem ias
» A ltareastab ilid a'd 'p o rm ím m o costo da la p ro d u cció n ■
- G r m d em an d a en el m ercado lim eño
Faina d e ^capital" p ara em prender o tra em p resa
- U n a siem b ra aseg u rab a cosechas pos' c h i c o o m ás años.

E l cu ltiv o ele alfalfa no t e s a m ay o res exigencias. Los


esc la v o s se encargaban de b arb ech ar las p arcelas, utilizando la lam pa
com o instrum ento p rin cip e!. D esp u és del barbecho era necesario
h a c e r un rie g o p e sa d o q u e p erm ita que el ag u a se em poce, p ara
p o sterio rm en te re g a r las sem illas de alfalfa. U na ver. realizad a la
siem b ra e ra n ece sa rio regarla cad a tres días y conform e iba creciendo
la n a t a lo s rieg o s se h a d a n c a d a vez m ás e sp ad ad o s. E sta s labores
n o n e ce sitab an d e m a y o r fuerza- d e írd sajo , de m anera q u e las
h acien d as d ed ic a d a s a e ste cu ltiv o no req u erían m á s q u e unos cuantos
trab a jad o res.

L o s e scla v o s detestaban sem brar, cu id ar y co sech ar los


alfalfares, p u e s e ra u n trabajo m u y duro. R eq u ería d espertarse entre
las 2 y 3 d e la m a d ru g a d a p a ra co rta r la espiga aprovechando el ro cío
que los cu b ría. L a alía hum edad y los efecto s del sereno eran m u ch as
v e c e s lo s cau san tes d e las enferm edades y m uerte de los esclavas.

Cubierta, ¡a n ecesid ad d e alfalfa en la h acien d a C om as, la


restan te e ra v e n d id a o in tercam biada con la s h aciendas Coilique»
C erro, In fa n te s, P u n eh au ca, C audivilla, T am bo In g a y Pro, d ed icad as
a. otro tip o de cu ltivo. L a altu ra prom edió ■p a r a - la venta d e los
alfalfares, e ra de u n a v a ra aprordm adam en íe.

E l tra sla d o d e alfalfa, al m ercado, lim eño p ro d u cía el aum ento

121
de lo s precios.1*6 Para- m ediados del siglo X V in , u n a carga, de alfalfe
co stab a u n r e d , y u n a fan eg ad a de sem illa de 10 a 15 pesos.

La hacienda Com as para. 1780, registro, una. prodooción. de


3.000 pesos, de los cuales se descontaba 1 2 ‘ p eso s y ,m e d io por
co ncepto de diezm o, 1.6 p e so s de -prim icia, .y .6, 12 . pesos de
arm v& naiento ; quedando com o utilidad final 2 .3 4 2 p eso s. Los datos
p resen tad o s deben ser to m ados con. m u ch a cautela,, pues provienen
del P le ito d e la b ra d o res d e L a n a . '

8. V IN C U L A C IÓ N C O N O T R A S H A C IE N D A S

S .Í. L A H A C IE N D A P R O - '

■L a h acien d a Pro se en co ntrab a ubicada en e l'.v a lle , de


C arabaylio y:
■".-Jijaste des&a t e « a t w t e sitó c a p te » gu*. ’
v a a te JiRtrkswS», afeado-, p o r íi
cam ino M , S « m s 4 tj’a Ja á a w i í i la s '
■toras á e C m * , y a te saspwaróa las cte ■

Par»* has te itagpr al.. ite , C M lfe , y .
doblando a te tesgotartte p o r d i w * ,
h a s ta llegar a Ja h a c to d a Cimqpaíteuta, y
a seguida o w la liadcnate da N a r n ia L Y
dóMautuáo para ab ajo liúda o » , la lia d e ü ila -
d e Infantes b aste llegar al caJtejóa--" !C^

La p ro d u cció n p rin cip al c o n p re n d ía la- elab o ració n --d e


azúcar, chancaca-, m iel, guarapo, etc., destinado a surtir la gran

5úi! El precio también se incrementó por el-aumento .de te demanda


cfel paredttcto «riel mercado Bmefio. Esto e s dio por el aumento cid;¡número ele bestias
(caballos, muías, b e tr o a . etc.), q u e. oran .empleados para el transporte & diversas
m ereadoías. Pablo M acera oír cit. T om o'H IP p. 75-76.

,£rf AGN: Protocolo Notarial N°-9®L-

122
dem anda de! m ercad o lim eño y chileno. P ara d am o s u n a id e a d e cual
era la im portancia y cu antía de ía hacien d a P ro en el v alle de
Carabtiylüo, d escrib irem o s en fo rm a general la tasació n efectu ad a el
12 de enero d e 1860.

En :está' tasación el p recio dé la h acien d a P ro ascendía a


1 4 2 .9 4 6 pesca y 3 1/2 real, sin considerar el ru b ro correspondiente a
la m ano de o b ra escla va, q u e p a ra entonces fueron lib e ra d o s y
re-enripiar dos-;por trabajadores 'libres" - (n egros,' indios, -m estizo s y
quizás algunos “cUlies”). U n asp ecto q u e resaltar de la tasació n
m eneiórmda- es' q u e la fá b ric a y maquinaria--en 'general, rep resen tab a
u n 2 0 á 25 % del p recio to tal d e l a hacienda. Quizás- no resu lte
ex traño eu.;¡, la m e d id a q u e el p ro d u cto elab o rad o p o r ía h acien d a Pro,
re q u e ría una serié- de p rocesos paía su obtención;-

E í sig u ien te cua.dro n o s d a rá tina persp ectiv a de las


insta laciones de la h acien d a Pro.

TA SA C IÓ N D ! L A HACffiLNBA HSO (1868(1

^ í I g o í Ia in ic ió
Cañaverales 14.675 pesos
Alfoliares 900 pssos
Ganados ^ - ;• 3.654 pesos y 4 reales
Aperos y herramientas 51.7 pesos y 4 realas
fab ricas: ;
Agusaífenísúa
Hornos
Coica .
Galpón y c o m f e 19.512 pesos .
Cobros 3.252 pasos
Hornos y porrones 1.593 pesos y 1 real
Sauces • 1.212 pesos
Cerco, ásadobonés ■i 570 pesos y 2 Vi reales
Ac e<ps¡á nueva y tomas 3„6ó© pesos
Tierras de k hacienda , S3.9G0 pesos. •••
Maquinas del trapiche 5.500 pesos

•Fuente: AGW, í’wtoüola Wotarisi N" 382

123
s a IN S U M O S ..U T IL IZ A D O S

E n tre Sos insumo:? m ás u tilizad o s p o r . la. h acienda Pro,


ten em o s al ag u a y la leña. E l aprovisK m am ienío de agua fue
im portante e indispensable e» al .eultívo de ra ñ a de azúcar, formando
p a rte d e las preocupaciones d iarias de los hacendados, P ara contar
con una. b u e n a do ta ció n no escatim aban ni esfuerzo ni dinero.. En
e s te sentido lo s pro p ietario s de k h a c ie n d á P ro realizaríais g asto s de
lia ste 3 ,6 6 0 pesos p a ra arreglar y'.construir aceq u ias y tom as n uevas. .

L a leña, co n sid erad a com o e l m ay o r y m ejo r co m bustib le de


la-'época,...servio para el funcionam iento de Jos hornos, en. donde se
hacía, herv ir al -zumo.: de la ca ñ a d e azúcar. . E l .sau ce, por su
ab u n d an cia y cercanía, era. el árbol d e l cu al se extraía generalm ente l a
leña. L os alm acenes destinados p ara.su conservación, eran esp acio so s
y . ventilados, .invirtiéndose h a sta m ás de 1.200 pesos,, en su
construcción. . :...

B&. O S IE N T Á C E Ó K E C O N Ó M IC A ’'

P ara orientar su econom ía a. esta cspecializaclión, la hacien d a


P ro tu v o que "autoabastecerse* dé ios elementos' necesarios en el
p ro ceso p ro d u ctiv o ,103 D e esta manera, los alfalfares, m u ías, bu ey es,
to ro s, cameros,' cerdos, cab ras y algunos productos.: deypanilevar,
serán proporcio nados p o r la h acien d a C om as. L a alfalfe, serviría p ara
aJímerstar a los distinto s anim ales de la hacienda Pro, y los■■animales y
p ro d u cio s de panllevar de k hacienda C om as servirían p -ira;alim entar
a ios esclavos d e am b as haciendas. C on e ste tipo de organización, la
id e a fundam ental e ra re d u c ir ios g asto s de p ro d u cció n y .aumentar los
beneficios.

E sta otgaaización e s puesta en p ráctica p o r V icente L a n iv a


en. 1791 cuando arrien d a la h acien d a C om as al, colegio San P ed ro
N o la sc o p o r in term edio del recto r Ju an A ntonio da. fe B andera. La

!«í Ver anexo N” 4.

124
fa m ilia L arriv a para- aseg u rarse q u e la p ro p ied a d estu viese en su
p o d er durante v ario s años, consigue estab lecer un contrato de
arrendam iento p o r tres v id a s c iv ile s de 5t> años cad a una. P a ra lograr
este contrato, la fam ilia L arrív a s e com prom ete a:
".«ríaejorar !.;i iScfe» h a d ín c te , resaedonrasdola
a tedas á r p e t e olktass y vístanla, aperos y ■ . ■
ganados necesarios p a ra su taSfíro, e t to que
"■ 1fltj
ih s a gastar un «nsidísrafete canda!..”

Si p a ra 1780 da h acien d a P ro o b te n ía 'u n ingreso líquid o ele


4 .2 6 5 p esos, co n la anexión d e la hacienda C om as, la h acien d a P ro
elev aría su p ro d u cció n y p o r consig uiente sus ingresos. A sí p a ra
1828, la p ro d u cció n en la h acien d a Pro alcanzó u n ingreso de 9.702
p e so s y 4 1/2 rea le s, ello s b co nsid erar lo s trastornos acaecid o s p o r
la g u erra de independencia.

E l sig u ien te cu ad ro resu m a cad a rubro de los ingresos de la


h acien d a Pro:

E L A M L L A DE JffiG BTSüS
H A O E S D A P R O (JS2S)

RUBRO P H E € IO
P o r las ventas da chancacas 7.363 pesos y 2 %
A reales
D éla s vueltas de las ventas do chancaca 850 pesos y 2 reales
De la venta de chancaca, guarapo y mieles $85 pesos y 2 reales
P o r mieles vendidas en Lima 504 pesos
TOTA L ' 0.7®2. posos y 4 V» r*si*s

F a e n te : A G H . Piutocoto N otarial Ff®47

AGN: 'Protocolo Notarial N® 1087.

125:
V I. L A H A C IE N D A . C O J A I Q U E

1. O R IG E N

Lo d isp erso de k docum entació n y la escasa información,,


h acen difícil reco n stru ir los oríg enes de la h acien d a C ollíque. Por
ejem plo: los títu lo s de pro p ied ad no m en cio n a n i fecha, ni com o Siega
a conform arse la hacienda.

P ara un, prom edio de 250 añ o s aprom m adam ente, hem os


elab orad o una. lista d e lo s distintos d ueños de la h acien d a C oilique.

P ltO M E T A S lO S DE-X«á H A CIEN D A CJOLMQIÜE-


¿?~m$ .

AÑO íritOPIETCARiOS
? luis.iS5finb.nffl-:) '
? Pedro Marino de Beredfo
? Mqp-Mskúk
1595? Atona» Gutiérrez (le Tole-do
.1598 M iguel de Bobadiía
1598 Alonso P érez Vítkmentdiana
7 F ran o sta .de A p ita r
1675 ■ ■Mjffgíuits da'Viilaníeíliaím :
1.682 íi>sefha Vamrto
17.:? Juan Rui?, de ¿una: •; ?
173S Gerdidnie.de BozaSofe¡
1747 Tfeotaas Chabacsue, yHeífWo ■ :
1758 Jos^fM aia’Árias. .;?
177S. Los hermanes celieríderos Josef Antonio,
N k o k sa y Miguel M asz Arias f j
1788 Manuel S alazar y PiecSra y su esposa
MarSaParatee--
1803 Ja se f M arttasz de Kivera y Mariano S i veía

í'u s tó s : AOH . í'ro to cn lijsU 'iítaiisieK lí'2 9 5 -2 9 7 -1 1^0.5í:J-6‘4 2 -2 W -l'JS 5 6 ‘L

126
T eniendo en cu en ta la lim itació n anterio r, lleg am o s a
r e c o n o c e a Ju an Sam brano B e c e rra com o el dueño m á s antiguo de la
h acien d a C o lliq u e, S u perm an en cia en e lla es incierta.

P a ra m ed iad o s d el siglo X V I, la hacien d a C o lliq u e fo rm ab a


p a ite de tos b ien es p ertenecientes a la S an ta Inquisición. E sta
in stitu ció n Ja co m pró ai cap itán P ed ro M erin o de H eredia.

L a In q u isició n , en u n añ o no p recisad o , vende la hacien d a


Oblliqpje a A lanzo G u tié rre z de T o led o , quie n ju n to a sus h ijo s es
co n firm ad o com o d u eñ o Segal p o r u n a real p ro visió n p ro m u lg ad a por
el V irrey G arcía H u rtad o d e M en d o za en 1595. E sta confirm ació n es
co n secu en cia d e la cam p añ a de "com posición" o legalizació n de
títu lo s d e p ro p ie d a d d e tierras de españoles.

D esc o n o c e m o s p o r q u é razones o causas, lo s hijo s de A lonzo


G u tiérrez d e T o led o ven d iero n la hacien d a C olliq ue al bachiller
M ig u el d e B o badilla, clérig o p resb ítero y re c to r de! colegio
S em inario en 1598. Al p arec er su s d iv ersas activ id ades
im posibilitaron h ace rse cargo del m anejo d e la hacienda, p u e s ese
m ism o añ o la vende a. A lonso P érez d e V ilh m e d ia n a e n 13,000
p e so s.

A p a rtir d e allí p erd em o s el rastro h asta 1675, E n ese año


M a rg a rita d e V illam ed ian a, com o alb acea y ten ed o ra de b ien es de
F ran cisca d e A guí lar, so lic ita u n a m ed ició n y co m posició n de las
tie rra s d e C o lliq u e. E l docum ento no m e n cio n a la s razones de tal
p etició n , p e ro im ag in am o s que fu e p a ra te n e r un real conocim iento de
la exten sió n de la p ro p ied ad , p a ra así p o d e r venderlo a u n precio
ju s to . E l re su lta d o arro jó u n a exten sió n de 7 8 fanegadas, que
con ju n tam en te con lo s ap ero s de la h acien d a son av alu ad o s a 48.000
p eso s.

G racia s a u n p le ito seguido p o r lo s la b rad o res d el v a lle de


C arab ay ílo , p a ra u n a a d e c u ad a d istrib u ció n y m antenim iento da las
ace q u ias d e riego, sab em o s q u e Jo sefh a V arreto e s d u e ñ a d e la
h acien d a C o lliq u e en 1682.

127
P ara inicio s d e l siglo XVIXI, la h acien d a C o lliq ú e form aba
p arte de los b ien es perte necie ntes a l P atro n ato M aíh eo P asto r.
D esconocernos b a jo q u e.m o d alid ad a sta h a cien d a llego &fo rm ar parte
de esta institución, u n a de la s m á s im portantes del v ú fein a io peruano.
U n a v e z b ajo su d onánio, é sta la adm in istraría de acu erd o a su
conveniencia y n ece sid ad es. E n este sentido, alg u n as veces la
vendían y . otras la arrendaba, pero s i e r r e tratando de im p o n er a
censo, u n a p a rte del valor, to ta l de la hacienda. D e esta m anera, la
fu n d ació n n o se d esprendía d e la hacien d a y ,o b te n ía u n a ren ta sin
p reo cu p a rse del m anejo de la m ism a. E sta ren ía serv ía p ara satisfacer
Jos p ro p ó sito s b en efacto res p ara la c u a l. fu e crea d a e sta institución.
E l sig u ien te ejem plo n o s ilu strará m ejo r la id ea planteada:
"E l 17 J e . o c t ó w de 1737, la h a d a n te
C o S iip e ®s sac ad a m T e ¿ á a te '^ |íú M d ^ y'
a d f a M d a ¡ser d e n J u a n Kofe d e la m a , f o l e é . U ; - :
resem ace 21.000 pesos iaspaestos a cees», r
t o » . -tp»- corresponde • d ?* to r.. f e ; 1 » ;...... ." ..
h a t í e s t i e -..’*513 ,

A l p a re c e r Ju an R niz .de L una, no. satisfac e las e x p a d a tiv a s


trazadas p o r el T ribunal d e l Santo O ficio , institu ción que' se
encargaba de ad m inistrar lo s bie nes perte necie ntes al P atronato
M aíheo P asto r, p u e s el 3 d e ju lio de 1738, la hacien d a es nuevam ente
rem atada. E ste rem ate es ad ju d icad o a l coronel G erónim o de B oza
S o ü z, m arqués d e C a s a B oza, al precio de 21.000 p e s o s de. a 8 reales,
d e los cuales 5.000 p e so s eran al contado y los i ó.0 0 0 p eso s restan tes
im puestos a censo,

'En 1747, e l - m arq u és d e casa B o za decide fu n d ar un


m ay o razg o p a ra el ben eficio, y am paro d e s u s hijos heredero s. P ero
no resu ltán d o le conveniente la h acien d a C o lliq úe p o r e l censo
cargado, decide v enderla al contador Tilom as C hábaque y H errero, ai
p recio d§ 76,800 p esos. Q u izás pueda resu ltar extrañ o el aum ento del
v alo r d e la hacienda, q u e ascien d e de 2 1 ,0 0 0 p e so s a 76.800 pesos.
E ste aum ento s e d eb e a que 13 añ o s antes, el m arqués, d e C a sa B oza,

AGM: X’j'Dtofok: Noíarisl W 29S.

12B
h ab ía co m prado la h a cien d a d en o m in ad a S an Y sid ro d e B u en av ista,
p ro p ie d a d del capitán M a& so d e C astro a u n p recio de 3 5 ,0 0 0 p eso s
y v e n d id a p o sterio rm en te ju n to a la de € o lliq u e .lu

E sta n u ev o p ro pietario al no cum plir puntu alm ente co n el


pago de lo s réd ito s, es interven ido p o r al R eal T ribunal y A udiencia
d e D ie n ta s en 175$, quien ven de ia h acien d a C o lliq u e a M artín
E d u ard o de A churra, rep resen tan te del coronel J o se f M aíz y A rias. E l
m e n cio n ad o co ro n el n o m b ra co m o adm in istrador-'a lu á n M an u el de
C oirobarutia., quie n a d m in istra la h acien d a h asta la m u erte del
coronel. F allecid o e í coronel J o s e f M a íz A rias, lo s h ered ero s e hijos
le g ítim o s 'J o s e f A nto n io , N íc o la sa y M ig uel M aíz y A rias, in terponen
u n re c u rso p a ra que s e le s entregue k hacienda, ad u cien d o q u e el
ad m in istrad o r Ju an M a n u e l C orrobarutia, no cum plía co n lo s p ag o s
resp e c tiv o s a los d istin to s acreedores, poniendo en riesg o la
p e rm a n e n c ia d e la h a cien d a b ajo su dom inio.

L a h a cien d a es entregada a lo s herederos p ara su in a n ejo y


pu n tu al satisfac ció n de las deu d as en 1775, p ero no podiendo
ad m in istrarla y n o q u erien d o co rrer el riesgo d e endeudarse, decidáis
v en d er la h acien d a a M a ría P erale s y su esposo M an ual SaS&zar y
P ie d ra en 1780, p o r in term edio de un co ntrato priv ado en la cantid ad
d e 2 0 0 .0 0 0 p eso s.

A p e sa r de la s b u en as intencio nes de lo s n u ev o s dueños, las


d e u d a s p erm an ecían . E n este sentido, m uerto ■M a n u e l. S siazar y
P ied ra, lo s acre ed o res resu elv en v ender ía referid a h acien d a a
A nto nio S o lo rzan o en 1803, P rep arad a la docum entació n p a ra ía
venta, A n to n io Sol orzan o d ecid e tra sp a sa r ia h acienda á Jo sé
M artín ez d e R iv e ra (C u ra P resb ítero de la. D octrin a de C&rábayllo) y
M arian o R iv e ra (G ura P resb íte ro d e la D octrin a de Santiago del
C ercad o ), ad u cien d o n o p o d e r reu n ir ios 195.000 p e so s que
co rresp o n d ían al v a lo r d e la hacien da. En v ista que su a rd u a labor

15 L a diferencia da 20.800 pasos corresponden a fes réditos de fes


censos y al aumento d®i número de esclavos de las propiedades ahora unidas:
Collique-San Isidro da Bnensvistó.

129
relig io sa n o ie d ab a tiem po p a ra adm in istrar e s ta facá en d a d e su
p ro p iecfed ,d ecid en en 1820, arren d arla a lo s ser»ores M an uel G añ id o ,
R o sen d o G ao y José Salguero, p o r u n tiem p o de 9 silo s (4 forzosos y
5 volu n tarlo s) con u n a ren ta de 5 .0 0 0 foesos a sn a le s (4 .0 0 0 p o r el
p rim er afío, en -vista de! g asto que im p licaría arreglar la acequia
p rin c ip a l).113

in ic ia d a la v id a republicana, Jo sé M artín ez, dé- .R iv era y


M ariano R iv e ra te n d rá s q u e so b rep o n erse n o só lo a los v io lento s año
que significó - el trán sito d e u n a ép o ca a otra, sin o q u e adem ás, en
1828, se v e rá n afectados p o r k ejijiropiaclón d e su p ro p ied ad á
m an o s de l a D irecc ió n G eneral d e .C onsolidación, institución
en carg ad a de ad m in istrar las. p ro p ied a d es p ertenecientes a los
españoles. ¡. -

U n a vez b ajo el. dom inio de. la. re fe rid a in stitu ción, ésta. !a
arrienda a Jo sé F ernández p o r el té rm in o d e 9 añ os (4 .forzosos y 5
v o lu n tario s), con u n pag o an ual d e .3 .5 0 0 p e so s lo s.prim eros-dos años
y 4 .0 0 0 pesos los 7 restantes.

2. F A N E G A D A S D E C U L T IV O ■
■ , -v ;:.;...- 7 ''

L a p rim era m ed ició n realizad a en la h a c ie n d a .G o p q iie y de.,


¡a cual s e tienen noticias, se e fe c tu é m 1593, p o r J iia n ;de G rasaies,
m ed id o r de tierras, quien reconoce 50 fan eg ad as de g stensió n.. U n a
segunda, m edició n re a liz a d a p o r P edro de H og u era en 1642, d a com o
resu ltad o 7 8 fanegadas d e extensión. E ste aum ento, d e .tierras n o : es
declarado p o r Ju an S am btan o. B ece rra, .Pedro H e re d ia ni. p o r el
T ribunal del Santo O ficio, d u eñ o s .de !a referid a .hacienda; durante e s ta
época.

L a ‘h acien d a seg u irá aum en tan d o d e ex tensión, . cuando el


m arqués de C asa B oza adquiere eti 1725, la h acienda San. Y sidro de

112
AGN: FrottiCííí.o Motaría! N ° 34.

130
B u en av ísta, q u e u n id a a k de ColH que es v en d id a a l contad or
T h o m ás C habaque y H errero. A unque no se p recisa cu antas
fa n e g a d a s'p o se sa esta, nu ev a hacienda, suponem os que fa e de regula r
cuantía, p u e s esc 1777, cuando los h erederos de! difunto coronel José
A n to nio M a íz y A rias, nuevos d u eñ o s de la hacien d a C olliq ue-S an
Y sid ro de B u en av ista, realizaran u n a m edició n p o r in term edio de lo s
señ o res S im ón A lo nso Z u sn ab ar, A lo nso R iv era (m aestro) y Joseph
del C am p ó (oficial de fundició n) para, p o d er m ostrar la cu an tía d e la
h a c ie n d a y así p o d a r se r acreedores dé los 10.000 p e so s que se
en co n trab an d ep o sitad o s en las R eales C ajas.133 L a ta sació n
co n tab ilizó u n total..de 1 8 0 fanegadas, de cultivo.

FANEGADAS M ÍE C IO 'üNITÁSÜO IM P O R TE TO TA L
ISO éO0 peso? 103.000 pesos
T3 400 pesos. S.200 pasos

F a e a íe i A G Í?. P m too alo Notarial. U * 52?

E s ta s ISO fan eg ad as de tierras corrientes y d e buen a


•naturaleza» son av a lu a d a s en 600 p eso s - cada una, .dando u n to tal de
1 0 3 .0 0 0 :'pesos. C om pleta n la ex ten sió n d e la h acienda .1.3 fan eg ad as
d e m enor calid ad , av alu ad as en 4 0 0 p eso s cad a una, íotalizando 5.200
p eso s.

P a ra 1780».co n m otivo d e v en d er la re fe rid a h acien d a a M aría


P e ra le s y su esp o so M anuel Sal azar y Piedra, se- llevó a cabo una
ta sa c ió n en dónele in terv ien en lo s señ o res N icolás Cabrera, A lo m o de
R iv e ra (m aestro.; alarife) y Pedro, Jo sé Espino, funcio nario s
ac re d ita d o s en este tip o d e-trabajo , quie nes reconocen 2 0 6 fan eg ad as
d e ex tensión, a u n p re c io total d e -88.530 pesos de a 8 reales.

Este dinero iba a ser destinado para cancelar Jas áeaílas qae teína
la hacienda Collique coa diversos acreedores.

131
La ta sac ió n es desaliada, y m u e stra u n a a im a k calidad,
p recio y u b icació n efe la s tiestas dentro d e la hacienda:

FANEGADA CAUDA» M E C IO TOTAL


• 12 Buanas 5SÜ pesos 3P.Ó00 pasos
18 Buenas 550 pesos 9.&GG pesos
10 . Menores 400 pesos 4.000 pesos
S Fuertes 300 pesos 2.400 pesos
% De! puquio ................ 50 pasos
7 Costado de! camino 500 pases 3.500 pesos
6 Delgadas 200 pesos 1.200 siesos
22 Buenas 600 pesos 13.200 pesos
5 M uy delgadas 100 pesos 500 pesos
21 Buenas 500 pesos 10.500 pesos
3 Delgadas 250 pesos 750 pasos
4 Eogramaáas 200 pesos 800 pesos
114 Infructífero 20 pesos 30pasos
8 Pastos 100 pesos 800 pesos
16 Eajiiujuici 100 pesos 1.600 pe sos
4 Delgadas 150 pesos ÓG0 pasos

izante: AON. Protocolo Hatería! M" ú-42

P a ra las p rim eras d écad as del siglo X IX , i s h acienda


•C o liiq u e v a sufrir u n a sistem ática ap ro p iació n p o r s p a ite d e : las
hacien d as v ecin as. E sto lo declaró Jo sé F ernández an te la D irecció n
G eneral de C onsolidació n, al m om ento de p resen tar u n a propuesta, de
m a n d a m ie n to :
"Q u í M í n i t o é i d i s feadeut® a e d á i- a : :
re a s p e ra r csertíd&íi. á e fierras qp® p o s « a poi1 ...
las Iia d ía ila s vedsias, y se a de la f f f l t o e a d a '
de ésta, i» d e c la 'a no qu ed ar k d ñ i d á s ' e» á "
a n e M l é a t e ; pues sel» s e 'e m p m S o i
■ a ^ l i i is da f a s está a s ádaia l pttsed&tt, wm» . . . . .
. 'se «¡cprasa m la e» isdííifc s e p ir f a ._ [ t o r a s , : .
casas, g a lp ® , tam bos, j d e a á s o S d n a s ] ." 5

¡14
&GN: fro to c:»!o Notarial N° 220.

132
3, L IN D E R O S

U n a de las co n stantes p reo cu p acio n es de los h acen d ad o s en


general, era la diaria p ro tec ció n y control d e lo s recu rso s n atu rales
(tierras y ¡aguas) d e la hacienda. L os m ás adinerados m andaban a
construir ta p ia le s p a ra cercar sus tierras y contrataban guard ian es
para p rev en ir cu alq u ier intento de u su rp ació n y no te n er que recurrir
a las au to rid ad es p ara legitimar su dom inio. A p esar de ello , m uchos
h ace n d ad o s en m á s de u n a oportunidad, («vieron que interponer
se n d c - juicios para recuperar- algunas tie rra s usurpadas. E sta
s i - u . s e presentaba cuando un’hacendado español afectab a a otro
de ¡ ••ano linaje o condición.

E n c a so d e apropiarse tierras pertenecientes; a indígenas, lo s


h a c -d ad o s no eran p a rte d em andante sin o 'dem andada. Bu estos
casr- . hacían, u s o de to d a su in flu en cia p a ra "asegurarse un éxito en
los p ro ceses ju d iciales: contrataban a los mejores ab ogados y
r e a lz a b a n to d a s las dilig encias req u erid as -(mandaban a sacar los
títu. s o iig in sJe s.d e p ro p ied a d , ios contratos de com pra-venia, etc.).
El resu ltad o fin al era casi siem pre satisfactorio para e l hacendado,
p u e s la paste dem an dan te ab an d o n ab a el ju ic io p o r no co n tar con e l
din ero su ficien te p a ra p ro seg u ir la d em an d a o sim plem ente ia
seráísícia tío Se era fav o rab le.

A nte e sta constante p reo cu p ació n . Sos distintos p ro p ietario s


de ia h a cien d a C olliqu e, se encargaron siem pre d e te ner al día las;
m ed icio n e s con lo s linderos ex acto s. L os linderos casi siem pre
tenían co m o re feren c ia algún p u n to geográfico: m o n tes, cerro s o ríos.
O tro s p referían u s a r lo s canales de regadío, los cam inos, las tierras
vecinas com o pu n to s de referencia. En este sentido, d esd e 1594,
cuando la h a cien d a p o s e ía 50 fan eg ad as des extensión, se consid eraba:
. . ” p o r im íte o s i ie m s cañaverales de. don
fraacSsee de Cárdenas que faetón de
F ra n tísc e TaÜave» y c o a d ia c w a y ti a r a s de
A tora» K a te que liase i d cacique «te CoHiqa®, y
con te¡ vara, <M tío d e Collique, y con n a
c s c t U!® qme cae « s e a dei casuino ¡te TrufiOo, y

133
cora oteo cerrillo m íe esta a la pasta de
11$

L o s linderos se m odificarían en la m e d id a q u e la extensión


aum entaba o disminuía,. A sí en 1642, la h acien d a C olliq ue presen ta
28 fan eg ad as m ás de extensión, orig in an d o u n a m o d ificació n en lo s
linderos:
,,.„áes¡afl'. la p s E ta del cssr® á e A lpassote,'tí
ro stro Usada Lim a, E sv aró » a l a mamo d«a?e®h®
t e r a s de áo® 'JEtedrígo CaregMistmo, y a la
Isq tó srá a las de C eliiq a e h a r ta dar. a s los ct«
Frsaidsc® L orenzo y A lb a » 'Afona» M oroso
q u e quedaFMs a 1a m ano dssrediá haM siiá»
venido S u d e de « n a acequió 'por' lo o ra l se
te te ro h a d a a la sa m o iaqoísi'da, y so .fu® por
: «lia. basta. S egar h a s ta la p u n te 4a « a c a rin o
re dondo laido á«á cual p asa S® asa^BSa, y f e í t e
la p a t o de f l d u « n t t o s e v o W I h a d a m ó o
linde 4 * la fald a d e tes dhlros cantos por el
C m ü a o S ea! de H u a n a c o p o r fl cual se fu*
h asta d a r cois U n » del secretarse L ec as de
C ^ d s s S a epro se Seí-am a la ¡man», y > e fe:* <4
ro stro al tentó de choque p o r sinos paredones
M to g a h a sta d a r a las % n a m de C elB qní
que se (tejaron p o r dentro,' y s* J t e p o j r 1:1
parto Se afu era lindes d e altes y «US dicha .•:•:.>
secretario L u ca s d e C q M h s h a s ta t e m
t o r a s de J u a n S m obraao de B ecerra, que
qu ed an a te m ano derecha,‘y se fíje h a sta d ar
en el ce n o 'd e A s a c ó te 'q u e d a n d o lt a w ■h
iltíao a la ¡¡mano derecha .tierras del f i é »
Larafeirano y pin g id o ..."Iltl

E ste segundo reco n o cim ien to d e linderos: d e la hacien d a


Collique,, n o s m u estra u n a m ay o r p re se n c ia d e los hacendados
en sañ ó les en el valle de C aráhaylllo. E ste aum entó o casio n a rá añ os

AÍSN: Juzgado ds Aguas 3 .3 . 8. 29.

AGN: Juagado de Aguas 3. 2. S. 29.

134
m á s tard e una se rie de conflicto s y disputas p o r las tierras de cultivo
y el aprovisicriamiento de agua p a ra sus sem enteras, sobre to do en
ép o c a s de escasez.

P a ra lo s añ o s posteriores no contarnos con k resp ectiv a


in form ació n, p ero supon em os que los lindaros una v e s m á s se
m odificaron, por la unión que se hizo de las haciendas S an Isidro de
B u enavista y C oilique en.1725.

4. ■ CU EN TA Ss CENSOS, C A P E L L A N ÍA S , BUENAS
M E M O R IA S

La hacienda C oilique fu e varias veces, puesta en remate


p ú blico. E stos rem ates congregaban a un considerable núm ero de
postores, que realizando las m ejores propuestas pugnaban por hacer
suya la p ro p ied ad . U na v e z conseguido su propósito, term in aban p o r
afinar los; términos del, co ntrato.

E stos contratos eran de diversa Indole, siendo el m ás común


(p ara el caso de la hacienda C oilique) “ la . v en ta a tributo ” con
im po sició n a cen so de la totalidad o parte del precio de la
h aciend a.117 E sta.im posición de censo, bajo bu s dos m odalidades, en
al fondo originaba que el propietario original no s e desprendie ra del
to d o de su propiedad, pues a i im poner a censo una parte.del precio de
la propiedad, la venta quedaba defin itivam ente cerrada solo cuando el
capital im p u esto le era devuelto. E s decir, en la m edida que no se
c a n c elab a e l cap ital prin cipal del censo o se incum pliesen con lo s
réditos pactados, la propiedad p o d ría ser recuperada en su totalidad.
L os co n stantes rem a tes a la q u e fu e so m etid a la hacien d a C oilique,
serán u n a p ru eb a de ello.

L a im posición a censo d e todo el precio se presentará, en 3

3 La llamada ‘Venta a tributo” en ¡realidad era raía transferencia de


loe dominios directo y útil a censo reservativo o retentivo.

135
1737, cuando Juan R uiz de Luna, adq u iere la hacienda a u n precio de
2.1.000 pesos q u e son. im puestos a censo total, a fa v o r del Patronato
M aib eo P a sto r de Y elasco . L a ú n ica ob lig ació n q u e te n ía R a íz de
L u n a con e l Patronato, era satisfa c e r los in tereses del m onto im puesto
a censo. E n caso de in cum plim iento la hacienda p o d ía ser
expropiada, sin retrib u irle lo s g a sto s realizad o s e n las m ejo ras
•llevadas a cabo en la hacienda. E s ta situ ació n se p resen tó el 3 de
ju lio de! añ o siguiente, cuando n u ev am en te es sacada, a rem ate
p ú b lico y co m p ra d a p o r ei m arq u és d e C a sa B oza al m ism o precio,
E n este nuevo contrato , se esp ecífica q u e 5.000 -pesos serían pagados
al contad o y lo s 16.000 p eso s restantes, q u ed arían im puesto s a censo
•con u n interés del 3 % £*33 m il e l raillai” ).-'

E l T ribunal del Santo O ficio, en rep resen tació n del P atronato


M ath eo P asto r, p ara u n a m a y o r seg u rid ad y no queriendo que se
p ro d u zca la situació n anterior, obligó al m a rq u é s d e C a sa B oza, a
h ip o tecar u n a h acien d a de su p ro p ie d a d denom in ada San Isid ro de
B uenavista, u b ic ad a en el m ism o valle y co ntig ua a la de CoHique.. E l
contrato fu e firm ad o ante Luis A ugusto G o n zález, E scrib ano de.
* , ’* -lío
Cámara del T ribunal y A udiencia R eal de C uentas. e

Cuando si .marquéis de C asa B o za d ecid e unir y ven der-las


haciendas de C ollique y S an Isidro de Buenavista a i contador
Tiaomás Cbabaque y H errero al p recio de 76.800 p eso s, el capital del
censo su friría un aumento'. El contrato de v en ta se fum aría'en 1747 y
en ella qu ed aría estipulada. que 40.800 p e so s serían p ag ad o s al
contado y los 36.000 restantes quedarían im puesto s a censo.

E l interés de estas im posiciones o p réstam o s",'feq islv álían a


u n segu ro-d e v id a m ateria l y espiritu al a. fav o r de la. perso n a que
im ponía el dinero. E n segunda-instancia fav orecía a algunos de sus
fam iliares, y en última, instancia, cuando,, fallecían o quedaban
incapacitados pana cu m p lir las o bligacio nes in terp u estas en los
contratos, e re la iglesia la encargada de ap ro v ech ar los ben eficio s que
esta, generase.

Á G N : P rotocolo N oíarial N" 2 9 6 .

136
L as im posiciones im p licab an norm alm en te 'p a g a r uxx interés
anual de 3 a 5% , C u an d o los hacendados n o realizaban, u n a adecuada,
adrm nisím ción,, se encentraban im posibilitados de p o d er pagar las
p en sio n es p a ctad as, situació n que p rovocarla la p érd id a de la
propiedad. E sto lo sabem os p o r las constantes v entas a la q u e lite
so m etid a la h a cien d a C d Jiq u e . P o r ejem plo en 1780, la h acien d a es
n u ev am en te vendid a a M aría-P erales y su esp o so . M anuel S ak zar y
Piedra, al valor de 20 0.0 00 pesos.*1* El contrato firm ad o te n d ría u n
cará c te r p riv ad o en la m e d id a q u e ios poseed o res da la h acienda
C ollíque eran io s hijo s y herederos del difunto coronel Jo sé M a íz de
A rias.

E n la m ed id a que transcurrían ios artes, las deudas seguían


in crem en tán d o se y las ventas se sucedían un»’tras ótra. E n 1805, la
hacienda C o lliq u e é s nuevamente vendida, a un m onto de 2 0 3.000
pesos,, d e lo s cu ales 73.083 pesos y 2 reales, rep resen tab a el principal
de lo s c a n ta le s de -lo s censos deriv ados del p recio acensado y no
p agado, y de otras rentas in solutas p rovenientes ; de fo n d o s de
aniversarios, buenas m em orias, capellan ías, ' e tc ;' La presencia de
estas cuentas, n os demuestra el m cumpii m iento de io s pag os.

L os m o n to s y acreedores p rin cipale s eran:


- 1.0IKP p eso s a la capsllím ía <paé te ís ta tfcfis
M a ría B astidas, m o n ja d e SaatíÉ Clara., al. %
tH p o r cim fó , del" casal as cspol-ái» Eray
d e V arg as.
- 2 J 1 4 p esés y 1 re a l ai. fi&wr áaS convs&io de
Sasi A g u stín , aS 3 p r d e iíio , restsKasiute 87
p e so s y 6 .reales a l ¡rifo.1
9

119 N o resulta extraño que el precio de k hacienda Collique


am iéntase de 76.800 pesos en 1747 a 200.000 pesos en 1780, si tomamos en cuenta
que de 8 esclavos que eran en 1747, aumentaren a 111. esclavos (avaluados en
29.400 pesos) en 1780. Además M aumento de los réditos impuestos ascenso y de!
mejoramiento hecho a iás instalaciones de fe hacienda Collique (amanadas; en gran
parte por á ‘«rem oto de 1746). Es asi como las instalaciones, son avaluadas an
95.57S peses y 4 reales y el m stnism ital en general ascendía a un precio de 136.760
pesos. AGN: Protocolo Notarial N* ¡542.

137
- 1 J 4 9 pesos y 3 1/2 re al a fu ro r del ©Kwrato
fie San, A gustín i® la ciudad á« H aanuca, ?&3
p o r d e n te , resálta& da 5S peses y 3 reates al
sao.
- 974 pesos y 5 1/2 real, a f w o r d d «DOTsatto
de Smi A gustín d® Tfaríja, á l 3 por catato,
resultando 29 pesos y t 1/2 m á .
- 75® pesos a f w o r de la b u e n a j i m s m í í » q u e
t o d o la rd i^ io s s am ia a. d ia d a ; que laoy goza
cí m onasterio d e S an ia O a r a , cuyo p t a d p a í
« de X S/2 pos' d e a to , re su ltan d o 1S peses y S.
reales a l año. ■-
- 2.6ÍW pesos de te csqsdlasñá que fu ndó
Asteado de SHreyra, «pie boy la goza «as
pro pesáad é. presbítero d e n Árasete® de
A güero, al 2 1/2 p o r danto, q u e representa S I
posos a! afio. ■
- 712 pesos del ansvereari© que fiinfló doga
Josefa B astidas, m o n ja d e la C oncepción,
siendo capsfflá» actual el SlcíMctado don Jo sé
de L am as, ai 2 1/2 por d e n tó , resultando 17
pesos y i reales ®1 ano.
- 2.200 pesos de 1® cap «llam a q u e fu ndó doña
M a m ¿ « o & fe. 'Vega, ¡si 1 1/2 por dersto,
que s i afio r e p m s a í* » 53 pesos y
eosrasp c a i r a áSmrarqués de C asaB oxa.
- 'MS®0 pesos d e 'la capdlafflíla fenástda p o r do»
Alonso' Jim énez, a l 2 1/2 poc ciento, a farras de
las t a e f e o s á e dom Aloreso C odoy y que boy
posee i í doctor don G regorio M ó r .
- L2#ft pasos a favor de fes tres cofradías d d
Santísim o Sacram ento, B uen L ucero y la
PsufeHoa da l a parroquia de San L f f l i o , al 2
1/2 p o r ciento al afio.
- 1.08® pasos a la capíálaraa qsw. finad© Jija®
de ís p ñ io z a , que Boy goza don A gustín
Gorazátes de A güero, a I2 ÍJ%p o r d a n to a l afi®,
•• 7.08© pesos del aniversario que fundó doña
M arcela ¡Oomíagoas S am hrane, que iw y la
goza, el. licenciado don M dcfeor M artínez de
N arvajas, al 2 712 p o r d e n te a l afio, que
r e p m t ó a n S4-pesos y 4 reales al suroeste*;
- Id.flS© pesos al F s ta m a i» de M aíly » F asto r,
al 3 p o r ciento, que represeatíaa «SÉ© pesos al
®fes, "
- 28 .@00 pesos g f o r a i d e l a C aja G fljw aJ da
C ensos, a l 3 p o r c ia d o , íesaíteiido 6@ft pesos
a l año. ■"■'■■
- 3,574 pesos y 2 reales áé. aniversario que
t e d i ó e l p adre Fray P edro d e A l o c a n a i 2 t í t
p o r cierto , que b oy la goza e l padre fray L uís
O zm a, re su lta r lo 8 2 pesos y 3 reales a l adíe.
- 1O.Q00 pesos d e la iglesia M ag dalena
jaras lik d é® d d C a c a d o , a l 3 p o r d«afe>,
re sjd te a d o S o p e s e s sd añ o.
- P o r t i t e o , h e psiarapal d e 4 M pesos p o r
la cape& ania pairánonigá del d o c to d o n José
d e n t a r , al S p o r ífcEio, resrittando 208 pesos
úi
al año.

Si sum am os la s p en sio n es anu ales q u e s e te n ían q u e


sa tisfa c e r an u alm en te, esta s d ab a n u n m onto aproxim ado de 2 .2 S 7
p e s o s , q u e al n o ser can celad as eran las cau san tes d é la pérdida, de la
p ro p ied a d .

R e v isa d a s la s c u e c a s d e la h acienda C olliq ue, só lo nos


q u e d a u n a p reg u n te p o r h a c e r ¿cu á les fueron lo s m o tiv o s p ara áceptar
e im p o n er Sos censos?. L os com pradores d e la hacien d a C o lliq u e
ac e p ta b a n la im p o sició n d e cen so s p o r v ario s m otiv os: n o co n tar con
el d in ero su ficien te, te m o r a d e s c s p ite íia ir rii fondo d om éstico
destin ad o a cu b rir la s n ecesid ad es de su estam entalidad, in seg u rid ad
d e l éxito, etc. E n e l caso concreto d e C o lliq u e, el p rim er m o tiv o es
p o c o p ro b a b le si consid eram os el caso d e la fam ilia B oza, q u e no
p u e d e a d u c ir u n a falta d é diiiero, p u e s dentro d e su cu an tio sa fortu na
ex istían:
' ' V: ; - ü t i a h ié n d a la m s á a A m a t a s de
B s tt o , coais.ua estenstoii de 180 fanegadas.
• Una b a á m d a fiamada Nuestra Señora de
la Piedad, con 65 fanegadas de extensión a
21.080 pesos.

A G N : P rotocolo N otarial N® 5 61.

139
- U sa «feacastía « a s úS fanegadas de
s s í ®i ^ s ®i S (6,5®Op®s»s.
- ü a a s i t e r a s {gje lam as» d á galw m ® ,
«ara ffid ta á fo da 34 fanegadas a Ui#®
pasos. ' .", ■>..
- Utos'-- dsacsita
asáfflisián, a2.Ü8Ü-pesos. , . ;V . ...
- Ua® . diacajita con 20 fatigadas, a ■
.■


■o»
p te tso de2.®2!? pesos., .
-1 5 # e sd a ro s de. to d as la s feadendas.
- á ^ w o s . de a d f í m iy lajear.: :.
- U na casa va de- ■
ía ,•; iglesia .d e . ^N uestra.: •KeS&ra • da . fes • .
Misroedes, a la de &m Ju an de M es.
- IJna casa coa 5 deudas, siMeaia m fe caSfe

E n realid ad , la s v erd ad e ra s r&Eones p a ra a ce p tar fe


¡a p o s ic ió n d e cen so s eran lanío ía in seg u rid ad 'áelén ilo ' d é «na bu en a
ad m inistració n de la hacienda, co m o el tem o r a la descapitólización
del fondo dom éstico. . E s decir, si 1.a enipresa.. lleg ase a fracasar, la
p é rd id a p ara el com prador n o s e d a m u ch a y el nivel de riesgo no
re su lta ría deses-tabilizador.

. D e p a rte del v en d ed o r lo s m o tiv o s p a ra iír^ídner a censo un


m onto d eterm in ad o del precio, de; 'la hacienda, estab an en relació n
d irec ta a sus intereses,, p u es b u sc a b a co n e s ta actitu d , obtener u n
p ro v ech o adicional, d e la p ro p ie d a d vendida: sin te n e r la obligació n dta
co stear,su .: o p erativ id ad ni. p re o c i^ a rs e /p o r actnin isfraría. E n este
sentido, el espíritu r e n t í s t i c o s e en contraba m u y p resen te en el
vendedor, to d a v e z q u e se r señ o r sig n ificab a tener, la cap a cid ad de
obtener “ din ero a redando1V e s d e c ir dinero q u e reiteradam ente cae en
m an o s del dueño <fel:ben eficio q u e lo genera. ^ .---i -

A G N : Protocolo N otarial??9 1150.

140
5. F U E R Z A S P R O D U C T IV A S

5 .1 . M A N O D E O B R A E S C L A V A

L o s esc la v o s constitu ían u n o de Sos p ilares fundam entales


dentro d e ia o rganiz ació n económ ica-social del v irreinato peruano..
L as h a c ie n d a s « d istin ta m e n te u n a s de otras, los utilizab an de
acu erd o a s u s necesid ad es.

P a ra m e d iad o s d e l siglo X V ÍII, i a hacien d a C o lliq u e contaba


con tan só lo 8 esclav o s:

M AN O D E O BRA ESCLA V A
H A C IE N D A C O L L IQ U E (1 7 4 7 ).

N OM BR ES HOM BRES M Ü JEEES


Francisco Cojí M ina 1
M anuela M ina 1
Josepf Congo 1
Dominga Conga ■ 1
Namí Chola i
Gerónimo Luciana 1
Canifetísrk 1
Francisco Zem Tecranova 1 .

F ó sate : AON. Protocolo Ncrterial N ^ llíO

É ste inventario , realizad o en 1747, no esp ecifica la e d ad ni el


p re c ió d e c a d a u n o efe Jos esclavos. M ás, bien, n o s h ace referen cia de
la s co n se c u e n c ia s d el m ovim iento sísm ic o ocurrid o u n afío atrás, que
orig inó la m in a d e la casa-h acien d a y la cald a d e div erso s árboles
fru tales. E sta situ ació n p ro v o có en la h acienda C olliq ue, u n a
d ism in u ció n en la p ro d u cció n y p o r ende del núm ero de esclav o s que
e n e lla se req u ería.

L a h acien d a recu p e ra ría s u niv el d e p re d ic c ió n así com o el


n ú m e ro d e esclav o s n ece sa rio s p a ra cu b rir las activ id ades laborales
e n 1777. E sto lo sab em o s p o r u n in ventario en d o n d e no sólo se

' 141
señ ala la edad, sexo y p recio d e los esclavos, sino tam bién el oficio,
casta y "defecto s" o enferm edades q u e padecían- L os oficios eran
diversos y estaban en relació n directa con la prod u cció n de la
hacienda. E n este sentido existían cap o rales, lam peros, regadores,
arrieros, v aq u ero s y g añanes, to d o s ellos d edicados a la agric ultura y
ía crianza, de ganado.

CA PO RA LES

g
MOMBKE MÍXJER m & D

i
P K E C IO
1 50 450 pesos
1 ... 25 500 pesos ....

1 Sn 400 posos
1 ■ ... . 50 300 pesos ...

X 60 • 200 pesos Anciana

F u en te: ACJN. Protocolo N otarial N° 527

E S C L A V O S E S P E C IA L IZ A D O S
H A C IE N D A C O L L IQ U E (1777)

JESPECIAM DA» C A M 017M ) F1EC LÓ ' ■ 'E D A D


. P K .Ü M M Q . p E c m a g D io
Lamperos 3 400 a 500 pesos 2S.a 35 años
lam peras 34 400 a 500 pesos 25 a 35 años
Rñgaáor 5 - 450 a 500 pesos 22 a 32 años
Arriero 5 400 a 450 pesos 2% a 32 años
Vaquero 4 350 a 400 pssos 2<5 a 30 años
Ganan .... 5 400 a 500 pesos 34 a3S años

F u en te; A ON . Protocolo N otarial H* 527

U n grupo m uy co tizad o po r su ta rea y especialidad, estaba


encabe 2.acío p o r lo s m a estro s chancuqueros, honieros, canteros,
alfeñiq ueros, calero s y p ajero s, dedicados a la producción de azúcar,
chancaca, m iel, guarapo, ta p iales, ladrilllo s y diversos p ro d u cto s de
cestería. El p recio de este grupo de esclav o s tío dependía de la edad,

142
p u e s a p esar d e te n e r u t a av an zad a edad» superaban a otros m á s
jó v e n e s p o r el h e d ió d e tener conocim ientos n ecesario s p ara
activ id ad es específicas.

M A ESTRO CHÁNCÁQUERQ Y HORNERO

CANTERA!) PBEOÉO EDAD


PROMEDIO PROMEDIO
ChaBsaquerd 4 500 a 000 casos 38 a 42 arios
Ü 9 S 3 Í€ á í« 4 370 a 450 pesos 3S a 42 años

FB®r<íe: A G N . Frotoeolo N otarial U* 527

C A N T E R O S , A L F A Ñ IQ IJE R O S , C A L E R O S Y P A J E R O S

' h>
ap~~SSo ~ im cié pctIctosT
3S Oficiad dscantera 500 pesos
35 Cantero 500 pesos
2S Alfeñiqueros 500 pesos
36 Calero 500 pesos
34 Calero 400 pesos
55 Pasajero 350 pesos
53 Pasajero 350 pesos ...
00 M estro 400 pesos Anciano

F u e n te : A G N . Protocolo N o ta ria lN J 527

D e io d o s lo s escla vos ex isten tes en la lia d enda, los m ás


q u erid o s eran lo s co cineros y las niñ eras. Los co cineros hacien do
g a la de una. sazón miguaíafoSe y con lo s escasos p ro d u cto s q u e le eran
p ro p o rcio n a d o s p o r los hacendados, lo graban satisfacer el h am b re de
su s congéneres. E l frijol y la cecin a eran su s prin cipales alim entos,
l a s n iñ eras eran ta m b ién m u y querid as, no sólo p o r lo s h ijo s de los
escla v o s, sino ta m b ién p o r lo s h ijos de su s p ro p io s am os, a quienes
cuidaban y p ro teg ían durante lo s prim eros añ o s d e s u infancia.

143
P A IL E R O S Y C O C IN E R A S

EDA» O FIC IO P R E C IO
33 Palero- 600 pesos
«5 Cocinera 200 pesos
30 Cocinera <450 pesos

StoeKte; AON. Protocolo Notarial tf5527

Los trab ajo s' en la Hacienda .eran m tensós y eh m uchos casos


jos causantes d e p en o sas y g raves en ferm ed ad es.' C ontribuía en este
deterio ro la b m a las condiciones de trab ajo , la deficien te
alim en tació n 533, lo s castigos com o el azote y ia reclusión,

T odos los esclavos, ad u lto s e infantes, estab an oblig ad o s a


■trabajar. L os m enores de edad, que p o r estar en perío do de lactancia,
eran co n sid erad o s com o una carga, p a ra él hacendado, {Segando
incluso a s e r d eclarad o s con ríd efecto " p o r su, co ndició n. E n alg u n o s
casos, los encargados de h acer las tasacio n es no Ies asig naban n in g ú n
precio.

L a p o b lació n escla v a dentro de la h acienda C olliq ue sum aba


u n total de 117 escla vos pana. 1777. L o s hom bres rep resen tab an el
50% d e la p o bla ció n, a com paració n de la s m ujeres q u e sólo lleg ab an
■a u n 30% . H abían de igual m anera 25 m en o res d é edad , con un
pro m ed io de 5 a 10 añ o s de edad. '

E ste crecid o núm ero de infan tes no era p ro d u cto d e u n a


p o lític a de rep ro d u cció n llev ad a a cab o p o r el hacendado y orientada,
a alim entar la po b lació n esc la v a dentro de la hacienda. P u e s realizar
sem ejan te ta re a im p licaría u n fuerte desem b o lso de dinero p a ra cubrir
los g asto s efe alim entación, v estim en ta y curacio nes, q u e en m uchos
■ c a so s no g arantizaban u n a efectiv a retribució n de lo gastad o , y a -q u e
ia m u erte ro n d ab a constantem ente.

Heana Vegas registra:.que u a hacendare- destíaaba de 15 ® 16


peses al año para, la aüaientacién de u n esclavo, ob. c it Pp. 143-144,

144
L o s escla v o s co n sid erad o s "sin oficio", eran lo s m en o res de
edad, q u ie n es d ebían d e r e a liz a r. u n a serie de labores
c o m p le m e n ta ria a co rd e s a su edad, p u e s to d o s trab ajaban . Los
negros congos, bozales, (llegados de M i c a ) y criollos (nacid os en el
p aís), eran las castas con m ay o r núm ero de esclavos!'

SIN O FIC IO



KÜM KRE EBAX> PR ECIÓ DEFECTO
1. ... w,. 29 400 pesos
1 32 200 pasos Manco
1 .... 14 3SC pesos.
1 ... 15 400 pesos
1 ... 13 350 jwsóe'
1 ... 13 350. pSSOS
1 13. 150 pesos
1 .12 130 pfiSÓS.
1 .... 1% 100 Láeíencia
1 n 125 pesos Lactancia
18 480 pesos
1 3© 5 50 pesos
i 15 400 pesos
t 13 350 pesos
... 1 5 250 pesos
i 9 300 pesos
I tí ti 0 250 pesos
... 1 10 100 pesos
.... 1 9 100 pesos
1 5 150 pesos
... 1 4 ISO pesos
... 1 3 i3 b pesos
I 2. H 125 pesos
I 6 200 pesos
... 1 - 5Q0+/~ pasos

F u e n te ; A O H ’, fro to c o te H otafi.il H ° 327

T res añ o s d esp u és en 1730, la hacien d a C oilique registraría


111 n eg ro s esclav o s, de lo s cu ales 43 eran hom bres, 4 0 m u jeres y 28
infantes.

145
E S C L A V O S D E L A H A C IE N D A C O L O Q U E (1780)

CANUDA» EDA» C ON
PR O M ED IO DEFECTOS
Negros adultos ■ 43 37 a 38 asios 18
Negras adultas 40 32 a 33 años 6
Infantes 28 04 a 05 amos 3

P u e n te : A íífT . Protocolo Notarial N °64;;

E s ta dism inució n d e ó escla vos no llam a la. atenció n si


considerarnos que dos de ello s, uno llam ado Juan M anuel, se
en co n trab a tu g a d o y te otra den om in ada M aría . A nto nia, se
en contraba fu era d e la h acienda al m om ento de .realizar la tasación.
D e los 4 restantes n o se tien en noticias, aunque probablem ente hallan
fallecid o p ro d u cto ele las enferm edades a la que estab an expuestos.
E sta suposición es p o sib le en la m edid a que registram os p ara ese
m isin o añ o u n pro m ed io da 26 escla vos con diferentes enferm edades
que m uchas v e c e s lo s españole* llam aban "defectos":

D E FE C TOS™ ' ~''CAfíT.ÚhW


B ufos o tumores . 5
Quebrados 2
Patulecos 3
Manco de «na m ana 2
Con adicción
Con mal de arma ’ 2
C oa aíwgos
Coja
Ciega
Contrahedip
Buboso
Casta saigola
Loca
Gotosa
Con rcamas
Tullida
Lactancia

í'aealií: AON. Protecoto Notarial l-T* 642

146
L a h a c ie n d a C oH ique te n d rá p a ra in icio s del siglo X IX , u n
to ta l de 132 esclav o s, d e los cuales 71 eran hom bres y 61 m ujeres.
D e acu erd o a la tasació n 'efectuada en 1805, ios esclav o s estab an
a v alu ad o s en 4 8 .4 4 0 p e s o s unos con oíros. L o curioso de esta
tasació n , e s que reg istran a A ntonio C bav aq ue, a n c ia n o ;d e 91 años, a
u n co sto d e "O.OO" pesos.

D e io s 132 esclavos, 3 s e daban p o r m uertos, 6 h uid o s y 2 en


c a s a d e la to tig y a dueiSa;

. .E S T A D O ................ N O M B R E .......
Muertos Antonio diavaqUtí
Manuel Jdina (azucarero)
Rosa CaravaH
Huidos M aausl Pristo
Paritaleóíi
Manuel Msrticorcna
Coacspíiárs Csrábs!;
Teresa Lucume
.Tuana Franco
E n ta sa de D.Marí a Perales Antonio Grande
Tomasa Chilena

Puente: AON. Trotocole Notarial N ’ 301

P a ra 1820, fe p o b la ció n escla va era de tan so lam ente 80


esclav o s.12* E s ta cantid ad e s com prensible en fe m edid a q u e
to m em o s en cu en ta la inestabilid ad que p ro v o có e l inicio d e las
guerras de in dependencia, que tuvo com o co nsecuencia in m ed iata la
crisis de la eco n o m ía nacional (especulacio nes, retiro de capitales,
etc.).

A G N : P rotocolo Notarial N 6 34;

147
5.2. IN STR U M EN TO S D E LABRANZA

É l instrum ental u tilizad o p o r la h acien d a C o lliq ue pu ed e


distinguirse unos de otros, de acuerdo a l u s o y volum en- U n -primer
grupo -estaba com puesto p o r " c a d a c e ro s " redondos, fonditos
chancaqueros, perol p a ra b a tir chan cacas, perol alfeñiq uero, m old es,
etc., destinados a la elaboració n de azúcar, ch ancaca y m iel. E l
guarapo, a p e sa r d e e sta r pro hib ido s u consum o, era u n a b e b id a m u y
co nsum ida p o r los indios y negros d e la ciu d ad de Lima.

L a s b a r r e t e , m achetes, ha,chas, hoces, yuntas, arados, reja s y


dem ás instrum ento s, eran u tilizad o s p a r a l a extracción de la cañ a d e
azúcar. lin a v ez ex traíd a y co n ay u d a d e las;: m uías, b orricos y
carretes, estas eran tran sp o rtad as a los trap ich es' para obtener lo s
p ro d u cto s d esead o s (azúcar, m iel, ch an caca, guarapo, etc.).

L as yuntas, p íeo s, lam pas y escardillos, eran in strum ento s


.destin ados a la siem bra y co sech a -de frijol, m aíz y div ersas
v arie d ad es de árboles fru tales com o los -naranjos, peras, m em brillo s,
m elo coto nes, ch irim oyos, lim ones, lim as, g u ay ab as, pacaes, higueras,
ciruelos, tu nales y plátanos. 'Estos p ro d u cto s servían p a ra la
alim entación de la població n existente dentro de la h acienda
C olliq ue.

U n g ru p o ap arte lo conform arían lo s utensilios destinados a


la elab o ració n d e alim entos y el cu id ad o espiritual d e lo s esclavos.
P o r lo elev ad o (fe la p o b lació n escla va, los instrum entos de cocina
eran n u m e ro so s y entre ello s en contram os lo s p ero les, zangyeros,
b a te a s, tin as, cuchillos, etc.

L a cap illa era un lu g ar de v isita obligatoria. La


o rn am en tació n indispensable e sta ría com puesta po r u n a c a m p a n a ,,,
cruz, cuadros con escenas religio sas, m esas, m anteles, co p as,
can delabros, velas, etc. L os p recio s de los in strum entos variaban , efe
acuerdo a la calid ad y estado de conservación,

148
. ■ P a ra u n m e jo r en ten d im ien to p resen tarem o s lo s inventarios
realizad o s en 1 7 4 7 ,1 7 7 7 y 1 7 8 0 .13í

E l in stru m e n ta l.-sirvió p a ra trab a jar u n a extensión de 110


fan eg a d as de tierras de cultivo,, la m ay o r p arte destinada al cultivo de
c a ñ a de azú car,125 I z r interesante de esto s in ventario s .es que
p resen ta n alg u n as d e las H erram ientas utilizad as en la cantera, y los
p ro d u cto s e la b o ra d o s en la calera.

E n té rm in o s de c a lid a d , el inventario m ejo r-elab o rad o y m ás


com pleto es e! de 1780. E n e lla en contrarem os d escrip cio nes p ara
alg u n as h erram ien tas y e l p re c io eo n'esp (metiente d e cada, una, Las
h e rra m ie n ta s en s u m ay o ría f^aii u tiliz a d a s p d rá & riem b ra y cosecha
de c a ñ a d e azúcar'.

5 .3 . L A S IN S T A L A C IO N E S

L os ed ificio s com o la c a s a - h a c ie n d a ,'f a b r ic a , trapiches; y

w V er anexo N® 5.

u* U n documento que no pudimos-ubicar, en el Ar!chiy«.<5«Mra! de


la. Nación, nos tan proporcionado por el historiador Alejandro Hoyes, en donde
existen datos que s o s hacen suponer que es ¡a hacienda Collique se producían hilos
d® algodón P ara esta achYídatl se contaha con tierras (tablas) destinadas a la
sem in a de algodón, máquinas pata despepitar las mismas y diversos instrumentos
como telares. No sabemos desde que fecha se dio unció a esta actividad. Pero
creemos que la misma no fue más importante que la producción da azúcar.
D e igual m anera se producía trigo y vid. E! primero transformado en
harina gracias al molino existente en ia hacienda y posteriormente utilizarlas para la
elaboración da p an en Jos hornos de la m isma hacienda. Aunque no tenemos dates
acerca de la elaboración de vino, créanos que ea diclia hacienda al igual que a i otras
haciendas aledañas también se elaboraban vinos pero en cantidades mínimas. AGN;
Protocolo: N otarialN 134.

126 ■ M uchas de estas casas-batí endas han desaparecido y las pocas


que se resisten al paso de los años están a pimío de desaparear. Tal es el caso de
Punchauca, Torre Blanca, M árquez, C abaílero, Chocas, infantes, Naranjal, San
Agustín, etc.

149
g alp o n es, eran las in stalaciones en donde se llevaban a cabo la
planificación, p ro d u cció n y resg u ard o . de lo s elem entos
in d ispensables en la producción. N o n o s d e b e ex trañ ar lo extenso de
la s instalaciones en vista-de l o v ariad o de su producción.

L os m ateriales d e co n strucció n p a ra e la b o ra r esto s edificios


■ eran p o r lo g e n e ra l ladrillos, ta p ia le s 'd e adobe, cal y canto, m adera,
cañ a brava y to rta de barro,

E n tre lo s e d ific io s que c o m p o n ía n l a hacienda; s e ene ontraba;


’Ta vMíai¡¡!a¿ d la casa de p a y ó la.
casa .d e :; purga,: la pfera. ;(ie : pones-. las : ; :-.:-
r a s p a d m e , m ía p i s a , solada, la éíld n a, «i
oratorfo, fcs coriTíAés á® boMcriSj la c a te a coa
dos tensos, p«s?.s> de la «olea, pies;a. pasrá ■
giiardar t e ííeraiaiisatas, mía cstríera fruunte.
a. Caadsvffia, «á galjiflm, tí bgfíos, 3 cuartetes,
sai corral de du®t»ros, u n .osirat 4® bestias,
un puente, ;am call**jé% iia» « o iá s» , ¡un-.,
potrero, , ' r ^

P ara tener una. id e a m ás ciará- de J a distribución y


com posición de esto s ed ificios, p asarem o s- a describir «no a uno los
distintos am bientas; : ' i, ■ rs

f Á . L A V IV IE N D A ,v i

J V : J 'j V J S t e ' e l lugar d esd e donde i-e 'eotitoolaba to d a' - la.-actividad


p ro d u c tiv a d e la hacienda. En; el f r o n t i s s i l ' en c o n tra b a ' üb íc& ló ju n

Gracias al *nactual elaborado -por'A fea Ortega! Y Caños Carcefen de la


Sección Ceataneloso del T rib u n a l d* la Jnqwiridóxt, tem o s podido ubicar u n mapa
• de las casas-haciendas de Chacra C eno, Z atabraio y CoKique. E l raspa (1719-1759)
es una verdadera olbra de'arte;'m as' paree* ana pintura «¡lab orada coa acuarelas de
. colores rojo verde aato ídesa y inaiión claró. Ver anexo ó.

127 AGM: P rotocolo Notarial t-E M l .

150
mis-ador, d e d o n d e s s v ig ilab a y co ntrolaba el cum plim iento de todas
las tareas de la hacienda.

E l ed ificio estaba, conform ado p o r los cu arto s de reposo, que


p o r lo general, no eran, m uchos; u n cepo, q u e era u n a especie de
p risió n d estarad o a reclu ir a Sos esclav o s q u é incum plieseis las tareas
asig n ad as; u n a c o cin a c o n -s u fogón, chim enea, .h onro y alacena,
en carg ad a de p ro p o rcio n a r lo s alim entos al personal; y en la parte
trasera, se enco n trab an los corrales que albergab an ' a u n a gran
v a rie d a d d e . ..animales. C om pletan la edificació n una ' s a la de
c a rp itie ría d estin ad a a lo s arreglos de m ad era, u n a bodega g ran d e en
donde se guardar» los recad o s, U na m enció n ap arte m erece !a cap illa
y eí adoraiorío , en donde s e celebraban las m isa s to das las-m aríanas.
D e lu n es a sáb ad o el esclavo es-a libre de escucharla, m as no así los
dom ingos y d ía s feriados. L os esclavos eran obligados a confesarse y
recib ir la p rim era com unió n u n a v e z al abo.

E l c a p e llá n a cargo d e la capilla, e n señ ab a a los niñ o s la


catcq u esis, las oraciones y v ig ilaba la. conducta moral de ios esclavos,
sién d o le perm itid o o rd en ar cas-figos en c aso s de m ala conducta. Bn
caso .de n o p o d e r h ace rlo , « n o rm ab an a los d u chos o adm in istrad ores
de la h a cien d a para, su resp ectiv a ejecución.

. L a p resen te d escrip c ió n y las subsiguientes sos» to m adas del


in ventario realizad o lo s arlos 1777 y 1780. L a prim era realizad a por
los m aestro s A lo n so Zu asmaban A lo n so R iv era y Jo se f del Cam pos y
la seg u n d a p o r N ico lás C abrera, A lonso de R iv era, Jo sé Espino, d o n
F ran cisco G il Solazar, M arco L ucio y P edro José E spinosa:
" .« t o s corredor en la cabecera; una. pieza d d
cepo, sos. paredes de b a ra y 5 semas de grueso,
su te d io Ú& quarto nos sefere lin a m adre
resabida so b re dos pies derechos y dos to rn a
p u n ta s y sobre Jos qrsartohes b a rb a c o a de
c a ñ a b ra v a y m cepo y d e estrado u n tapiaL
S u s p u ertas, dos pértigos dobles .« ta b la d o s
p o r destíso y fu e ra, d u no « e s sm M arojo y
co p ad a, y «si é cam iiinr sus escoteras m ita d
de S tane y m ita d úa casa y sobre e sta p ie ® d®t
cepo u n a pieza alta d e tejares s a i d i o s eos
a n a división de tab las de chile m m edio de

151
canto a cauto que .haca •c&xm dos jwaeaj con 4
írertaníllas sin bfdaíjste®s spss sim an do
m ira d o r, sn te d io dto qnarto nes, cañas y
esteras so lad a con. su pértigo «ai fcrdda y
M anqueadas. A l corrodo; siga® Sa sa la con dos
jjiestíis « n a eos. una cabecera y o tra c®. o tra,
ssgyso el c o irtd o r al patito y «ti sn cabecera u n a
pteza « v c a á » M ó : p o r la 'm a n o ieqpíorda
sigse la codn'tá y el callejón de salir sstasr®. L a
cocin a co a su fogón chiawne,i, -mu» a lsu m a, su ..
h o rn o y « s * d ; P o r la miau,, d s r e d n ó g a tn
d o s ■jiiesas la im a con m w n L T odas estas
ploras « ib lertas de cpiartoate, cmras y esteras :
c o a tote puertos 'd¿: dos Itejas, y los t e m á i
p o rfig os ets dos p isras, sas «T riara» teafinas, y
<w¡ lo s, teretes sas y e s ía a a s aparrados; L o s .
m ra K w e s . con sus m a s lr te y pitero tes teldO:.
« i a d » cois sos poyos y pilares y'íolados, d d t
a h « f : sólo solado. A te ta v iv ia u lá "pora H
galpón tic u n a ilos cuartos uno de dos p íe la s y
o tra de dos p tesas y «m '?á co n sns partí gos j
to c to s toSío tos aatcsiisvíd..." ^

B. .L O S G A L P O N E S

: L os -galpones, «ran. v iv ien d as d e construccio nes sencillas»


destinadas a lo s esclavos d urante ' su permanencia en la hacienda.
E sta s edificaciones 'm uchas v e c e s eran construidas y ;'.'refaccionadas
p o r lo s m ism os esclavos» quie nes v iv ían de 3 a 4 p erso n as en u n só lo
cu arto . en cond icio n es in frahum anas. Las. edificaciones se ’
en contraban divididas'■por", cal les angostas; y a l centro ex istía un
cuadrado o p atío p a ra danzar o realizar algún otro entretenim iento.
L os esclav o s estab an o b ligados a p a s a r la noche en el galpón, paira así
ev itar cu alq u ier depredació n o desm án en las hacien d as v ecinas o en
el centro d e la ciudad: : p

AON: 'Protocolos Notariales N° 32.7 - 642.

152
" .- tr a s galpones g a n d e s Jtedios da suevo; los
dos so m a n d a n p o r « n a pu erta , y A o tro
se p a ra d o , y fem é» d*: alto tre s bssras y tess
cuartas» to c h iy é s d o s e t M s m ' i l s fa n to tó d a :
o b r a d e a d o b e y o ieáio , y d e ídli p a r a a r a b a ¿S
re sto d é la p a re d . A sim ism o h a y te c h a s m el
¡untos tr e m ía y seis c u a rto s m tres dasfis « u í
s e p a ra d . 0M.es < pe se co m p o n e» « i c a d a Janea
sks 11 c o a 36 postig o s d e ta b la de. C h ile y s»
« s a ta a M © . y en r a d a «w aito s e fisalia ¡otó
g u sartte q u o sirv e d e m a f e e a l fech o q u e h a n
p u e sto y l i a d » lo s criad o s d e d ic h a b a c ím d a
So qsift n o v a ta s a d o . A sim ism o tros jww ügos
g ra n d e s c o n sus u m b ra le s dob les y el t e r r a j a
c o n ,«sp<mdi®Rte...*,‘ 123

■v e . L A ,C O L C A :

Lugar destinado p ara si alm acén de los granos y semillas, por


lo gen eral de trig o , frijo l, m aíz y alfalfe. Su construcción r e v e r t a
una p ac ie n te p lan ificació n , p u e s de ella d ep en d ía la..conservación efe
Sos alim entos. P o seía grandes y anchas paredes..de adobe, y co ntaba
con m i.gran p o rtó n p o r donde entraban fó silm en te las.darreías. ja lad as
p o r las m ü las: ■
: • ” . . J a «olea to d a m « d eb e ría « i d e n t e y Jas
p a e r t u grandes d* dos b a ja s eo» su cerrojo y
copada, y su m n líralsfia Li<i

D. L O S C Q M A 4 .L E -S

L os co rrales eran edificacio n es destinad as para, la crianza de


gan ad o . Existían: de: distm tos tarnaños: ios . m ás p eq u eñ o s para la

A G N; Proto colo s N otariales KP 527 - .642..

A G N : P rotocolos N otariales .N® 527 - ét¿.

153
crianza d e gallinas y Jos de m ay o r ta m año p ara io s cam eros, m u ías,
b u rro s, cab a llo s y b u eyes, que, eran utilizados en la s distintas
activ id ad es ag ropecuarias de la hacienda. L o s aním ales eran criad o s
{jara la v en ta y alim entación d e lo s trab ajadores;
" ...d o s cotrales granctes d el {jasad o d e Castalia
con to d a l a adobería corrí«site j s e «J k sso , ms
cuarto para eS,spe m ard s «3 ganaste, con se
p o rtig o y terín»,-." ]'s

JL C A S A D E P A IL A S

E ra el lugar donde se p rep arab a Ja co m id a p ara ios esclavos,


así co m o ta m b ién el lugas- donde se p ro cesab a e l zum o de la caña,
m ateria prima'para la elab o ració n de! azúcar; ch ancaca y m iel. A
diferencia de otros' am bientes, con tab a 'c o n . 5. v en tan as cjue le
p ro p o rcio n ab an un a gran v en tilació n, n e c e sa ria debido al gran calor
que p ro d u cían las ó co cin as e igual núm ero de pailas. L a ceniza
p ro d u cid a p o r la. quema da Ja lefia, e ra ex traíd a p o r interm edio de
p a la s, ai n o co n tar con im.deafogadero o chim enea, A u n c o sta d o de
la casa- existían dos- cu arto s para-, guardar harinas, y m enestras,
utilizados.en la p reparació n de lo s alim entos. El encargado d é esté
am biente ei-a e l m a estro p a ile ro , quie n ^ v e z contaba, con 3 6 4
ayudantes:
''...la casa tí® pailas «a kM¡ tp.ft . se IndJm . , :
sentados seis fondos ©aMentes; asá per la
parí* á te , tasaso por te que toca & las cam as
y n fas bodegas de adobe, por donde sacan
te -cenira y el li«m» da pared bies doble, m
doné* están dichas bacas y. dichos' fondos; .
íurfesados. Toda su adobería de sos paredes
nueras. En la entrada de dicha pieza raía
portada de ol. y W rÉ fl eos sus puertas «te
dos hojas y -sus wmtoraSes, cerrojo y espada y -
en dichos 5 vssiíanas debesjas sin puertas

ÁGN; IVíifaeolos Notariales ÍT" 527 —642.

154
cora sus umbrales, das teraaiies s.ra»dte¡ de
i?1? ~
g » w é a r s í ím s y « a u tr a s » ." "*

F, E L T R A P IC H E

E l azúcar, la miel y la chancaca, representaban la m ayor


p ro d u cció n de la hacienda .C olliqüe. E n a s t e sentido, era de esperar
que el trapiche, se. encontrase. e» buen estado. P ara su construcción,
los dueños no p onía n re p a ro s en d esem bolsar tu e rtes cantidades de
.dinero, l a s paredes estaban elaboradas con utas, fuerte base de piedra
de cantera, oai, ladrillo y a i grosor-era el doble de lo acostumbrado.

P a ra mover los molinos, insbuménto principal del trapiche,


era n ece sa rio la .fuerza d e los b ueyes, m uías y en algunos casos- de los
cab allo s. E sto s animales su jeto s a sendas amarras, giraban el m olino
s e s io n a n d o la caña párá sacar el zum o, que era tr a s p o r ta d o por
unos canales a reservorios-destinados para, su beneficio.

L o s esc la v o s que' 'trabajaban en el trapiche, eran g en te de


a d a d avanzada, y con d estreza en el m anejo de ios molinos'.
w.Jia. ite j»3iíawM á* ■3íf barras «n
cuadro coa su is m íp ta . m .calones'-'"de
Molí-isla, rc.ness.os , de ,.|á®fcas. cubiertos da
madres .j qiisírtoaaes retíbufas sobra pies
derechos y sapatas y los fias derechos sobre
psferes dé MdiiMos y cal rectfiáos sobre bases
da piedra do caatm a, tacJ-i«ds> de cafws y
©sterasieo» 4 paradas, las ñas cmti&tes y los
otros dos desarmadas;' s¡a.s dos puertas d®
rwijas. S o s dos portadas da cal y íatMüo toda
d d itey in w w u ,".13: ;..

AGN: P ro to co lo s N ota ria le sN ° 527 ~ & Í2.

AGN-. P r o ío c o Io sN o ta fia le sN 5 527 - d d . '

155
En este grcrpo estarían co m prendid os b s hornos, el alm acén
y la cantera de d o n d e se saca la cal para, ben eficiaría. D e igual
m a n e ra ex istía « n horno p ara cocer caí y ladrillo. Junto a ellas:
encontram os un cuarto doudé v iv ía m arriero, q u e no solo era el
jT>-

iss-

g*

fL
9r

£S
"%
no

ps

Í3

rv
íí

>a
o

r
S ;í 1 I I
> u s8 <
>=* *?
«• g,
W
•$sepíjf?j et&im»!» £ uoistwjx» %nnqstH<
5

1:
j-J
6. P R O D U C C IÓ N

5.1, C A Ñ A T) E A Z Ú C A R

L a siem bra, co sech a y elaboració n de a r i c a r era fe activ id ad


que m a y o r beneficio re n d ía a lo s d u eñ o s de la hacien d a C ald q u e. En
este .sentido» la naayosr p a ite de los escla vos estab an destinados a
realizar esta, a c tiv id a d
L a c a ñ a de azú c ar era usualm ente p la n tad a en la estació n de
v eran o p ara ap ro v ec h ar la ab undancia de agua. 1.a tierra era
p re p a ra d a c o n an ticip ació n en rep etid as operacio nes d e arado ja lad o s
p o r b u e y e s y g u ia d o s p o r gañanes. L as cañas eran p lan tad as en filas
b ien form adas;, p a ra 'cuando e l agua e n tra s e .» lo s surcos», e s ta se
.‘d e sp la z a se -sin n in g u n a dificultad» pero antes d e e sta operació n de
riego» ten ía lugar' el abono de la s tierras. E n los m e ses d e verano el
riego se re p e tía de 3 a 4 v eces al día, tratando que la tierra siem pre se
.encuentre h ú m ed a. U na vez p lan tad a la caña» esta ren día u n
pro m ed io d e 2 a 3 co sech as. El precio de las fanegadas dependía de
la c a lid ad y tiem p o d e crecim iento. A si p a ra 1777» fe. hacienda
C o lliq u e v a lo riz a s u s cañ a v erale s en los siguientes p recios:

C ftffÁ V £R A l£S BE PEE C H í IS ÍF O lílE


lO T ER EN TE S IFMXABIO’ TOTAL.
CAMPALES____________ ;_____ _________
8 400 pesos... 3.200 peses
<5 700 pasos 4 200 pesos
8 500 pasos >1.000 pesos
1 200 pasos 800 pesos

F u e n te : AO N. P íotoeoío N otarial ti® 527

L os cañ av erales efe so c a o ú ltim o reto ñ o que d ad a cania y que


sirv e gen eralm en te p a ra tran sp lan tarla, ta m b ién te n ía la misma,
calificació n y co tizació n.
CAÑAVERALES . ÍPRECIO Jfrm M TE
DE SOCA H fO TA M O TOTAL
S 600 pesos 4E0Opese$
9 500 pasos 4.500 pesos
4 150 pesos 600 pesos
2 250 pesos 500 peses

Frente; ACUT. lírotecvJo Motes isl >f* 52?

D e sp u é s de transcurrido u n tiem po prudencial y estando la


cañ a y a feaduray se co rtab a a i ras del suelo y las hojas eran
desgaja das y a m o jo n a d a s con los d e s fe ribos, b a s tó 'q u é to d o s, los
p lan to n es estu v ieran co rtados. Luego se p ro ced ía a quem ar los
d esp erd icio s e inm ediatam ente d esp u és se regaban la s raíces
esperando pronto u n n u ev o reto ño. C ortada la caña, la m ay o r p arte
dé ios escla vos utilizando- cairelas, m o la s y cab allos, se dedicaban a
tran sp o rta r la carga a lo s trapiches.

La p ie z a m ás im portante del trap ich e era e l m olino, lugar


donde se tritu ra b a la c a ñ a tratando d e obtener el ju g o o zum o. El.
m olin o era. p u esto en m o v im ien to p o r interm edio de dos p ares d e
b u e y e s am arrados a dos; punto s opuestos de u n a gran rueda de
m ad era. El zu m o de cañ a era recibid o y transportado p o r unas
h en d id u ras q u e iban h acia u n g ran p ero l d e bro n ce co lo cad o s en los
fo g o n es (u b ica d o s en la casa de p ailas), en donde tenían que h erv ir
p a ra así obtener lo s p ro d u cto s deseados. E l tiem po de hervido era
conocido so lo p o r lo s m aestro s azucareros, quienes p o r experiencia
co n o cían p erfectam en te lo s trab ajo s en e l trapiche y en la casa de
p ailas.

F in alizad o el ben eficio d e la caña, lo s escla vos n o qued ab an


lib res d e ta reas, p u e s b a jo la aten ta v ig ilan cia deS adm inistrador y eí
caporal, desarro llab an d iv e rsas ta je a s co m o rep arar cercos, barbechar
terrenos é rf d escan so , lim p ieza d e la s hesram ientas, cuidado de las
h uerta s, etc. En algunos caso s, lo s escla v o s p o d ían se r alq u ilad o s a
'otras hacien d as q u e necesitaban m a y o r fo erza d é trab a jó efe la s q u e

158
orig in alm en te p o se ía n o alq u ilad o s a alguna p an ad e ría de la ciudad
d e L im a. L a in ten sió n prin cipal d el d u eñ o d el esclavo era sacar e l
m ay o r p ro v ech o p o sib le del trabajo esclavo. P ero los esclav o s no
só lo estaban destu sados a trab a jar en las tie rra s de cu ltivo, pues
existían q u ie n e s se desem p eñ ab an com o m ayordom os, sirvientes,
cocineros, cu id ad o res de p u erta s de salid a y entrada, ay u d an tes en
¡general, etc.

6.2.. G A N A D O

L a crianza de ganado era u n a actividad com plem entaría a la


p ro d u cció n p rin cip al de la h acien d a C olfique. E n Sa m ed id a que ios
anim ale s eran u tilizad o s en d iv e rsas tareas agrícolas y com o alim ento
p a ra lo s e sc la v o s, sig nificaba u n ahorro en lo s gasto s de producción.
L os volúm en es de producción de ganados eran constante?. E n ese
sen tido, cubiertas las n ecesid ad es d e la hacienda, lo s anim ales podían
ser vendidos directamente a algunas h acien d as vecinas o al mercado
lim eño, generando d e esta m a n e ra un ingreso adicional a ía econom ía
d e l h acen d ad o .

"La in fo rm ació n que- m anejam os ab arca desde m ed iad o s del


sig lo X VIII h a s ta inicio s d d siglo X IX . D u ran te este la p so 'hem os
llegado a ubicar 3 tasaciones, ca d a una de ella s m ás com pleta que la
otra. L a cantidad de an im ales ex isten tes en la hacien d a e stá en
correspondencia a las necesid ades y exigencia s de la producció n.

L os siguientes cuadros han sid o elaborados según lo s datos


obtenidos d e las tasaciones de 1747, 1777 y 17S0, E sta s tasaciones
fu ero n hechas ai v en d erse la h acien d a,13'

L os g jn p o s .que m a y o r cab ezas d e anim ales reu n ían eran los


d e carneros, borregos, ch iv ato s, ca b ía s, m u ías, borricos y bueyes.
E llo es razo n a b le en la m e d id a q u e la h acien d a h a c ia u so de ellos

V er amaso N® 7.

139
co nstantem ente, y a s e a para arar el cam po, tran sp o rtar la s co sechas y
p ro d u cto s elab o rad o s al m ercado limeño; así com o tam bién p ara
alim en tar a los esclavos.

6.3. A L F A L F A

■ Al ig u a l.q u e la crianza de ganado, e! cultivo d e alfalfares


rep resen tab a u n a activ id ad de segundo orden dentro de la hacienda,
C olliq ue. L a p roducción e sta b a destinada a la alim en tación del
crecid o núm ero d e anim ales.
L as sem illas de alfalfa dep ositadas en lo s alm acenes, recién
. sem bradas-o e n ra íc e s , eran igualm ente, cotizadas. :

P R O D U C C IÓ N B E A L F A L F A R E S
H A C IE N D A C O L L IQ U E (1777)

" 1 ' ^ g G Í S r ..... ........................ S S w n f


. m S 3 K M K X & ;LTOXAMO TOTAL
4 e n b r e te s 2 0 j» s í >s .S o p e s e s
8 e n b r e te s i 8 p eso s 144 p esos
1 8 e n r a ite s lijo s o s IS O p eses

í u r ó t » : iC&JT. í rota co te N otw iáJ N ° •527

6.4. Á R B O L E S F R U T A L E S -

A l igual q u e la crianza de g an ad o y el cu ltiv o d e alfalfa, los


árboles fru tales co m p lem en tab an la p roducción de la h acien d a
C ollique. L os p ro d u cto s que m ay o r dem anda ten ían eran los
x h irim o y o s ^ J im o n e s . d u lces, ¡naranjos de P o rtu g al, m elo coto nes,
gu in d o n es, p aca es, ciru elo s d u lces y agidos, p erales, .m em brillos,
.guayabas, granadillas, etc.
Á RBOLES FRU TALES
H A C IE N D A C O L L IQ U E (1777)

CANXDfliA» CAXECOBÍA. PKE'CIO TOTAL


ÍJN ÍIA K 10
40 Pies ¿e chirimoyos 3 pesos 120 pesos
4 Pies da liiaos.ES dulces 4 pesos 16 pesos
i Narenjto Portugal 8 pesos
■G¡
Pies de melocotones 4 pases 20 pesos
4 Píes ■áa gi.ssi.tlss 4 pases 16 pesos
ó Pies da pacaes 12 pases 9 pesos
16 Pies da enríelos 1 pase 16 pases
1 Píes de ciruelo agrio 2 pesos
2 Pies da paros 1 pese 2 peses
4 Pies deflaenubsillos 4 pases 2 pesos
S Pies da guayabas' I peso 8 pesos
$ Pies da granados 4 reales 2 pesos
3 Pies de aromas 2- pases tfpeses
2 Pies da futrías 4 real.® i ¡tese

T u ente; ifcjffjpNrtow>3o N otarial * P 527

161
C A PITtlXO IV
É P O C A R E P U B L IC A N A

L a proclam ación d e la independencia y la posterior instauración


de l a república pean ana, no traerían cam bios substanciales en la v id a da
ios pobladores del valle de C a ra b a y llo y alrededores.1 En este seiiid o ,
h a sta k década, del '5 0 del siglo X X, la agricultura se rá la activ id ad en
to m o a la cual desarrollarían sus vid as.

El desarrollo de la. econom ía p eru an a y su vin culación co n el


m ercado mundial, provocarían diversos cam bios en la estructura interna
del pasa, que conllevarían al ^rugim iento de n u e v a s y exigentes
ob ligacio nes üel E stad o para- con. la p o b lació n y viceversa. P ero ni el
E sta do ni h p o b lació n se en contraban p reparados p a ra satisfacerlo s.
E sto originó u n a serie de trastornos que se agravaron m erced a un
acelerado c re c b á e n ío po b ía cid m l. B sta situ ació n generó u n cam bio en
el panoram a geo gráfico y social. D e esta m anera, las zonas rajadles
dism inuyeron n o sólo territo rial sino tam bién poblact oralm ente; en
contraparte las zonas urb an as sufrieron un pro ceso de crecim iento y
concentración p o b la d o n a ’l, siendo la m igración la form a m ás co tid iana
de realizarla. E sto s m igrantes (provenientes de distintos puntos del país
y c u e n te s de recu rso s económ icos) fueron ocupando rau dam en te
div ersos territorios, incluyendo los destinados p a ra el trabajo agrícola.
E s así com o en p o co s añ o s e l v a lle de C a ra b a y lb , v a a se r o cupada
h asta convertirse en uno d e los eje s m ás im portantes del crecim iento
u ib ano de Lima.

Las re fe io a e s de Alberto flores Galindo en su Haro A iirto c ra d a


y FUt>« lia n a , 174tkt830. lim a , 1984.. son ek>cuentes ál respecto. En dicha obra el
autor 4a euenta <M pasnásmo de autores como José delaE iv a Agüero, B kardo Palma
(*...10 más novedoso & a la desapaiiciéa del Virrey."), Luis Alberto Sánchez y losó1
Carlos Mariatogtá, de k nueva R epúb& a surada a raíz 4e tas bichar úwlependettíisfas!.

164
1 S IT U A C IÓ N B E L A S 'H A C IE N D A S C O M A S Y C O L L IQ U E

1. A N T E C E D E N T E S S O C IO -E C O N Ó M IC O S --:-

, L qs gobiernos argentino y chile?» en sft irítarto p o r ctóasolidar


la indepen den cia am ericana, envía al P enV iw a-expfetó ón libertadora al
m ando d el G eneral S an M artín; E n este sentido y con to d a ■razónala
h isto riad o ra norteam ericana T im oti Arma, m anifiesta q u e la expedición
lib ertad o ra "nos liberó & la &erz»%--jpues-. ningún G&bildo m- vecino
lim eño t a b l a so lic ita d o -su venida.-

A lo s p o co s d ía s de h ab er desem barcado en Fisco,, e l G eneral


San: M artín,recibió u n a carta dei V irrey Joaquín de la Pezuela, en donde
éste le su g ería en tab lar co n v ersacio n es para, solu cionar pacíficam ente
la «intrincada situación. P rev io a -e s ta conversación'.-se declaró u n
arm isticio entre am bos ejército s. La p rim era conversación a la que
asistiero n lo s rep resen tan tes d e arabos je fe s-m ilitares, se realizó en
M iraflo res en m ayo d e 1821. E n dicha reunión, los representantes del
V irrey P e z u e la exigían que S an Martín, acepte la vigencia; d e la
C o n stitució n de C ád iz (1814). A nte e sta p ro p u esta,d as representantes
d el G eneral argentino m anifestaron acatar dicha p ro p u esta, siem pre1y
cuando acepten la im posición de u n a M onarquía C onstitucional p a ra el
P erú , la cu al e s d en eg ad a rotundam ente. E n estas circunstan cias, lo s
rep resen tan tes d e P e z u e la lanzan una segunda propuesta; "E spaña
estaría en condiciones de reconocer la independería a de Chile a cam bio
de q u e e l ejército lib ertad o r ab an done el v irreinato del P e rú ” . A nte
esto, lo s represen tan tes de S a n . M artín lanzan u n a segunda
co ntrapropuesta: "no sólo se reconozca la indepen den cia de Chile, á n o
ta m b ién la del R ío de la P lata, am en de d eclarar líbre el com ercio
chileno y entregarles lo s territorios d ei A lto Perú, propuesta.-que tam bién
es d en eg ad a p o r los rep resen tan tes d e P ezuela.

XJno de los d eleg ad o s «fe S an M artín agudizó la tensa


conversación al p e d ir q u e el -virreinato - peruano co rra co n lo s gasto s
realizad o s p o r la expedició n libertadora. O tro representante de S an
M artín p ropuso buscar. coajtaitam esite u n m onarca para el Perú. E n v is ta ...

165
que lo s representantes d e P ezu eia no e sta b a n autorizados para, tom ar
sem ejan te decisión, dieron p o r concluid as la s negociaciones.

P o co s m eses después, en 1821, el V irrey Joaquín d e la Pegúela


e s destituido por u n g u p o de generales realistas de tendencias liberales.
S u lu gar fu e ocupado po r el G eneral Jo sé d e L a Sem a. E ste general,
a b s p o c o s días; de h acerse cargo del m ando m ilitar, ordenó h acer una
v isita a la s h aciendas lim eñas con el propósito dé co nocer co n quiénes
y cot í qué recursos contaba en la lucha co ntra e l ejército libertador. Uno
d e su s m ás fervorosos adherentes era A n to n io Jim arn o ,,dueño .de la
h acien d a Pundbanca, quien ofrece la s instalaciones de su hacienda ante
cu alq u ier situación. O tro adherente era el. d u eñ o de -lahacienda;T orre
B lanca, lugar en donde tam bién se dieron conversaciones; prev ias entre
los rep resen tan tes de S an M artín y Pegúela. .

A lg unas m eses d e s p u é s en ju nio d a 1821, e! G eneral L a S em a


p ropone a l G en eral S an M artin (quien recién había;- in stalado . su
campamento e n e l v alle de H uaura) retom ar la s reuniones iniciadas.por
el de ¿puesto V irrey Pegúela. Eh dicha reunión, llevada, acabo en la
hacien d a P unchauca, S an M artín propone a La Serna tres puntos
específicos:
- Form ación de un G obierno P:rovisioml co n fa m a d a p o ' arribas
p a ite p e ro p resid id a p o r La, S em a.
- «.D esig n ació n p o r am bos de im p rin cip e p a n re h P e rú .
v Ju ra de la, indepen den cia p eru an a p o r am bas tropas.

E n re a lid a d no se • sab e p o rq u e . La, S em a no acep tó las


■p ro p u estas de Sun M artín, aunque se presum e q u e S an M artín so licitab a
p reviam ente la aceptación de Sa indepen den cia peruana.2.

En rista &4 focas* de tas conversaciones y la r e ta d a del General


La Sema al interior dal país, el Geast íi! San Martin declara la radapenácm a peruana
y se autoprcKfan» 'Protector General del Petó. Bajo este cargo San Martin pone en
marcha un proyecto monarquista pura d Perú, b que originé a i debate ideok^gícG antes
mMianjuistas y rainM cm os. Los pnmeros iimdamartóaban su posición ea: que'la
d i& áin d d p o f e poitiieo debía astar en relación directa coa la du straritey cádli¿arión
ífel pueblo {Mcníesquied); la población ara inadecuada a ignorante; la diversidad de asta
podría conllevar a un onfreatarráento; ios habitantes .esteta11 acostombradcq a ser
gobernados per un monarca; si P e ió y f ts Estados Unidos temían, realidades dífaréntes.
T os segundos ar^nB'éertabah'qiie; al Bsridtií'dfflaío'critico timtó del india como del

166
U na-vez concluid as .te guerras de independencia, i a estructura
política, social y económ ica de la n ad an te república peraana no cam inó
drásticam ente com o lo esp erab an los secto res mayorifcarios d e la
po blación. Las haciendas seguíais enmarare d e sus m ismos dueños y en
algunos c aso s, el E stado creó div ersas instituciones que p u d ie se n
adm inistrar racionalm ente lo s bienes pertenecientes a la n u ev a república
independieiíte/' En este sentido, ia burocracia colonial fije reem plazada

a&tcaao podían Ejercer diguameíita la Ebertaá; la helero gimdda era cuestión (te colores .
y no de deseo.-; y. sentinaientes. de fibsrtad; la. pobkeíóa estaba prep.vadaprahklberta.cl,
sólo erau necesarios a to a o s hombres ilustrados; la falta de ¿listradóti de la población
seria superada rápidamente enviste que la Sania Imjüifición., Cuaco obstáculo que la
te s a b a , había desapareado.
Este debate h& sido estudiado acadfeiic amante por diferentes lústoriadotEs
contemporáneos. Entre los más rcpraserrtsrtivos Seam os a Jorge Basadre y José
.Águs'fe de la Písente Candaras, quienes defienden ls tesis republicana y monarquista,
riispeeteamanto. P ara Jorge B asadla. la monarquía, la monarquía liberal y
co a sátedonál no eran modelos posibles para a g íte lo s m el Perú. Al respecto se
preguntaba ¿ habría surgido la monarquía «ñire nos oíros?. Quizás si. pero ¿cuanto
tiempo hubiera durado?. L a emancipación sólo hubiera subido un retardo. Asimismo
recalca que América reinvindtcaria la origiaafidad de su rabión histérica al re ch az » la
moitarquia, a pesar de los peligros y tropiezos que por süa sobrevinieran. Es más,
aseguraba que d que se hwbk-sB a te rid o a impiantasfe, solo fo áú v a traído mayores
vicios y al pueblo no hubiese salido ganando mucho. P o r sis paite, José Agustín de la
Puente C andan» afirma que la política ouonárqwica dgmíisó al ítmco medio para que
perduren los estados recién constituí otas'y que al Petó (fe I tU no estaba preparado para
u n modelo repuíficaao, to m o lo prueba la gran anarquía qtw siguió a la independencia.
Si bien defiende la propuesta de S a i Martín, Fosé Agustín da la'P uesto C ándano
encuentra dos errares Mt sus plantrasnietóos- el hecho dermssár m unasoSapersonauna
m uy variada y compleja, gama da actividades, y la prematura convocatoria a ras
Congreso Constituyente, insútectón extraña y alejada da nuestra realidad. Esta última
medida, señala De la Puente Cándano, fije fe hosca medida para salvar sis desprestigiada
figura. Veíame Jorge B asad», L a M d a d ó o éela.B eprtilira. C ontrihacids a l estudio
á e Ra evohotádn p o M c a j so d a! Aú Feam Tomo I. lim a , 1929. Pp. 1S y Ss; H lsfotía
á e 9a R epSíílíra sfe). Frará Ts. L ina, 1972; José Agustín de la Puente Caadamo, San
M arisa y el P a r é 33antennriettto J>odain®sio. liana, 19-18.. Pj>. 235; B añ es
M w á fijiá c e s de S an M artin Tesis do Br. ais Derecho, PUC. lim a , 1941. Pp. 59,
Véanse también las obras del historiador Bartolomé Mitre, quien a dedica especial
atención al ettodio de la vida y obra de? General San Martin; y Ascensión Martínez
Biaza, L a Prensa. D octrin al «ai la indtepCBéeiKRsi d tí P ® ú 1811-1834, Lima, 19SS.
D o los periódicos estudiado b por M ariu ez Biaza se distinguen 3 posiciones ideológicas-,
hbe'rales constitu«áonafistas (11), fidsHsías (4) y patriotas (26)...3

3 Los bienes pertenecientes a! Estado peruano estaban constituidos


por fes hienespre'íteíoife las c o a t e asmases-a á r iin te inststuákmasy.-peiíonas.. -Entre

167
p o r -"nuevos1’ foircionarios, m uchos de los cu ales con relativ a
experiencia, pues y a Srabían. ejercid o cargos p ú b lico s durante k é p o c a
colonial. P o r su p arte lo® ''in ex p erto s'1 funcio nario s se vderon en k
n ece sid ad de aprender todos los-"secretos" de tan com plicada Sabor,

U na de las p rin cipale s p reo cu p acio n es del fism -aM é'E stado
rep u b lican o file b u scar y obtener finan cianúento p ara las cam pañas
m ilitares. T al e ra la n ecesid ad , q u e se prem ió a la s perso n as que
tu v ieran un b u en desem peño en su s cargos; así .como se dictaron los
m á s ejem p lares castigos a quienes com etieran algún fraude. El castigo
e n c a s o de fraude fue publicado p o r la G a c e ta dfeí 'Gobierno en 1821,
en ella se amenazaba con p a sa r p o r las anrns a los .funcionarios; de
H acie n d a que com etieran fraude o " la m ás le v e infracción d e sus
d eb eres",15

En v ista que !a situación era aprem iante y las necesidades; cad a


vez m ay o res, el nuevo E sta do republicano no tu vo reparo’ en- declarar
vig entes las-leyes y ordenanzas esp añ o las que tenían re k c ió m c o n las
finanzas estatale s "siem pre que n o se opusiesen a la independencia '.'del
Perú". A l resp ecto Ja v ie r T en tale an o pin a q u e : . v,
“í>e atU «pus MOTdtsííí! el Estado KegrufoHfano
u fiS a n á o tos "«m M '' .mecatásnios cd «É atis,.ií,:v,'--
W W a d É i «te f3$caBffifed6n y m o n e M o s to a a te -i» " -
bueniií3fíjkto.,,! ,
E n -m ed io de estas dificultades el E stad o pem anb ítífenté
-mantener so capacidad de operación, dándole esp ecial préfereticiá a los

las inslibucrónes «Mangadas «te ademústrar estos bienes, .tw ite á o s 'a k D ire ^ irG e á á á l:
de. Consolidación. ■.v

4 G aceta de C o M tm é /2 9 de dá3Hflbié'«te-1821-,-;N® SO.-”

•5 Timar Tartalean ^rlrudo,'';l^eM éa':« cendndcé/0iiáira»'ii


to m a d .*
* á s t Estado; Siglo XDC lim a , -19551, pp.-'40. Entre 'otros aspectos-"dé la
B««a»Bda peraantupe. perdurarían áisraate todá la década á á ? ,0 y *30. -teísmos: & t á

carestía «te ¡Míenlos de subsistencia; 1). L a ■mcomuiricaci.óá conc ¡¿gimas zonas «leí
ten-jtwci-, c. La cnasi paisfeación de la agricultura, la rnSaetis y el comercio; A La
ausencia de reatas fiscales, etc. Véase también-Enaüio D tó m art y J. M. Rodríguez,
A M tes íSé la H íM iá sA m/Hx» í d P « j ( . « l -J8 8 $ ). Lima, 1902-26. Pp. 2L5; -■-;

168
gasfcos en a sp e c to s de defensa. P a ra obtener recursos se recu rrió a
to d o s Jos m ecan ism o s dispo n ib les {presione.?, negociaciones;.,
expropiaciones» etc.). L a s tres prin cipales fuerttes d e ingresos, era la
iglesia, los créditos otorgados p o r los com erciantes, mercaderes y
h acen d ad o s y Sos em préstitos e^iem c*;/ D e las tres fuentes señ alad as,
la s d o s ú ltim as p ro v o caro n posterio rm en te un tu e rte endeudam iento
interno y externo.

Esta, situación continuó y se agravó debido a- las prolo ngadas


.luchas entre caudillos militaras (criollos y aristócratas),-quienes tratando
de ob tener el masado político-m ilitar del país, provocaron una secu ela de
anarq u ía y desorganización, que término por derrumbar a. la
desfallecien te eco n o m ía nacional,

U na d e las primeras ta re a s de io s gobernantes de. tumo- fíje


im pulsar y desarrollar la base económ ica del país, que estab a sustentada
por la agricuftura y m inería. L o s cambios en d mundo así lo erigían, E s
a sí com o en el se c to r ag ríco la se im p u ls a n » dos secto res productivos
claramente diferenciados y subordin ad os: externo e interno, siendo el
segundo se c to r sub o rd in ad o de! prim ero.

P ara te n er u n a idea, más clara de cuál fue fe política económ ica


im pulsada p o r e l E stad o a i el área de agricultura, reproducirem os paute
d e l cuadro te rcero, elab o rad o p o r Jav ier T entalean en b a se a las
m em o rias de ios M in istro s d e H a c ie n d a /

A lgunas d é c a d a s m á s adelante , e sta tendencia de orientar la


econom ía al m ercad o m undial fue perdiendo im portancia, en la m ed id a
que la econom ía internacional fue cam biando. A dem ás de isa-em entarse

á El 11. ¿la tucüijíB da 1822 se r e íf a . el primer empré síHo en Londres


por 1*200.000 de fibras estufillas a! 6 % da interés y coa cargo & amortizado en 30
araos;. En las negociaciones hechas por G arda d á Rio y Proyciens, se cometieron serios
"actos irreguíaras" no sólo de los anteriormente mencionados, riño tm biénpor paite d á
conjt'aristas K in d er y del agenta Parishllotiertsoii. Véanse Emilio Dancuart y J, M.
Rodríguez o k cit. Tome I Pp. 223 y Mariano F. .Paz Soldán, H isteria del P e rú
IridtependiUsite. Tomo t í (Segimdlo periodo 1822-182^. Lima, 1874. Pp. 156-157.

^ Ver an asolP -S .

169
ía p o b la ció n p eruana y desarrollarse lo s diversos centros urbanos,
originando co n ello una cierta, rev ersió n de la actitu d originalm ente
art im ida p e r los propietarios o arrendatarios (fe las haciendas. L a fecha
de esto s dos se c to re s (externo e interno) «carao m uy bien Jo señ alan
M an u el Bunga y N elson M anrique- m arcarían d eciavam ente el den-otero
de la econom ía peruana.

L as hacien d as lim eñas d ed icad as a la p ro d u cció n de cañ a de


azúcar y d iv e rso s p ro d u cto s de panllevar, a p e sa r de Jas grandes
í d ificu ltad es (inestabilidad debido a la s g u erras civiles, destroccióh' y
. d esm antelauaento , p ro d u cto de la s "v isita s” tanto d e tropas realistas
com o patriotas:, felfa de brazos p a r a d cultivo, debido al reclutaniiento
co m pulsiv o de lo s ejércitos, etc.) se v iero n fav o recid as durante las
prim eras décadas de v id a republicana, debido al-alza de. lo s'p recio s de-
algunos p roducto s.8 E ste increm ento de Jos p recio s elevó e l co sto de
v id a y originó un desco n ten to urbano. -. Los niv eles d e p recio s se
estabilizaron en e l p erío d o p o sterio r a la independencia, aunque con
algunas interrupciones debido a- las guerras de lo s caudillos, pero-
continuó co n esta te n d en cia basta-m ediados d e la d é c a d a dé 1 8 4 0 . A
p e s a r d e esta aparente estabilidad en el p re c io .d e lo s p ro d u cto s d e
prim era necesidad. I®- econom ía peruana -se encontraba en m ed io 'd e útía
fu erte recesió n y crisis'generalizada. L as haciendas lim eñ as’á p esar d e
ello se reco n stito y eraí rápidamente. Sin em bargó, su .d ró u ító c b ra é rd a í
era'co rto y e sc a s a su cap acid ad de d e m a n d a .. P or alió , la m ay o ría de
los p ro p ietario s y arren datarios dé la s hacien d as lim eñas tovieribn que
ad ecu ar e l giro de su producción, tem endo en cu en ta la s coyunturas
eco nóm icas: de exportación (azúcar;* algodón, "etc.) y co nsum o local
(trigo, arroz, etc.). ' '\

Bl artículo de Peni Gooteaberg, “Nfeelos de prados.en lim a del


s*gfe X D T Algunos datos a :htwj>reteciori£s'1, revela esta tendencia y ¡presenta datos
cuánticos al "respecto. • El reístno autor' presenta "luía. original pera discutible
pMiodjficaeiión del siglo XIX:
- 1SOO'-1814.... Deflación tacñetaáa.
'-1 8 1 S-1 8 2 4 .... Fuerte M a r ió n .de lá guerra..
-.-1825-1846 Eclabifizadón y deflación. • '
- 1B4Ó-Í8S4 Reflación moderada en ía apoca' del guano.' .
"-1855-'1873 Severa inflación. durante Ía éjjoía del guano.
-1874 -1885 .... C aosinñadosario... hacia el controlLibsraSí.

170
P ara fin ales la década, del '30 d d siglo XIX, el G obierno del
G enera! Sarita Cmz m andé elaborar a. los ftaaciaiarios .Gaspar '(fe Osma,
Jo sé del V alle y F rancisco N aranjo, una Estadística: A grícola L im eña,
con la finalidad especifica de saber cuánto trigo habría d e reso llar de las
c o g e d la s de 183 7.9 E ste documento, .enumera las tierras ''q u e lo s
hace sudados lim eños destinaban para el cultivo de trigo, dejando d e laclo
Sos esp acio s "isnproducthm s’V amáa. «fe la s distintas áreas destinadas a
o tras activ id a d es agropecuarias. A p e sa r que la «(form ación fije
p ro p o rcio n ad a p o r lo s m ism os hacendados -y p o r ende en algunos caso s
p o d ría re s u lta r in exacta, ello no im posibilita d ed u cir q u e el valle de
C arabayH o (con 37.3 % d el to tal de trigo p ro d u cid o ) era k zona que
m á s trigo p ro d u c ía en el v a lle de lim a . 3

3 E! dítamscato regjs&ausa tola! de 105 Siaciendas distabuadas en 10


valles: Carabayí.0, Piedia Liza, L«rigatidia, Ate, Surco Luna, Ifiiatica, Magdalma,
Mar «raga y Legua, Véase E co sM ^ r ta c to ia sl® , irania e cosí que se ctnwcsa a ES
Peruano en 1837. B ebo agradecer a Alejandro Salía® y B ek a Som por fa «droga del
ffimesonado documento.
C U L T IV O B E T R IG O JEN -LIMA. (1837)

VALLES ÍU C IE M ÍA S ;?r 1>


FAHEG.
Comas--Infartas 20
Col&gue J c jI.-
CauteiSa-C encott' y Hniacoy 30
Prachane» í!2 ’
Cábaflero ■'6.
Choca '.-■ 8
Zapan 10-
M acas Ms
Trapichas ■ 8
Molina. 12 ■
C&acra-Granáe 12
Pam pa lib re 8
Carabayllo Ihwbio Viejo S'
San Lorenzo 8
San Jtiao je Dios 6
Tambo ¿s Soga 6
CoparCabaiia 8
C beco 16
Pro 6
C baipiteata 8
Oijpjft!Ü(ÍO 6
4
Naranjal 8
Gr<ari$& Ó
.Aliaga 2
Palas 4
l^ieto. liza Garagay 4
Villa-Señor 4
Cliavarria 4
Alcatraz 4
ChacariBa 4
Flores U
Santa d a c a Palom ares'! 6
Zkm 6

172
v Sx E e s HACEEMJAS w m
PAÍÍECAIW
Lurigaac-ho Campoy Pedreros 8
Haachípa ■M
Nievaria . é
Carapongo . 4
fesna 6
Huampaui 4
,,feáats 2
Vi cantal» . .4
Quitos 4
Encalada ■2
Salinas 2
Santa R asa . 2
Zsvala, 3
Ate Huanetóhuaüas 4
Santa Ciara 4
Pasiachi 6
Trapiche 4
Mayorazgo 6
Zírgasna 2
ItKjisisidor <t
M a in a 8
Mo&t&fkíi 8
Vasqutea: <í
Paente 4
Manzanilla 2
Matute 2
S%o y M eados» ■ 10
Salamanca
C a aa d io 7
Surco M ónten te =5
Chatarilla 2
VsdverdB. 2 ,
S a n B w ja ?
Pólvora 8
lim ataníbo 6
SiíiqusMci 6
CienegniKa 12
M andiay 10
VAEUS H /k C IE M ^ A S i K «B .E
........ 2 A K E G A D Á S .
L ü iis i C asabian& a 2
'Btíífíis. V i s t a , $
Sai* P e d r o 12
S a a M arif.fi 1
C aW ss*3 2

Saiíta. B eaírts. 12
Limes .... 4
B L tíb a to n ’ <5
O rm itiír
S a a I s id ro tí
Satíta, O w s- tí
M a ta X JedxuTas tí
C a í a A fea 4
Sw-í C ayeíatK i 4
Macaras*® 6
P ta d o 4
C ueva 4
R ío s 4
A -^rabarú: 3
C íw dsís 4

Mwá'd&cz, "Villegas 4
M s ia tig » y J a ra te tí
Jue^cia Cotiiic* la s T o rre s tí
R osas 4
C o ío ra á a 4
A scom 4
O rb e a 4
O yagtue 4
Buífm Muerte 2
BUunsuusüi m

Fueíítet !Oiarú> d d B rote «¿orado, M<s Yi<T<

174
A d em ás de la recesió n y crisis generalizada, lo s propietario s y
a ire u d a tm o s de las haciendas lim eñ as tuvieron q u e afrontar la. esca se z
de m ano de obra, p ro v o c a d a prim ero por la d eclaración de 'V ientres
libres" y la d efin itiva abolició n de la esclav itu d decretada, p o r el
G en eral S an M artín y el M ariscal R am ón C astilla, respectivam ente,10 y,
segundo, p o r la s constantes fu g as y el reclutam iento p o r p arte del
ejército realista y patriota de los trabajadores de las haciendas lim eñas.
E s en estas condiciones que la política- estatal tendrá un papel cetáral en
la rep ro d u cció n de la n eo -esclav itu d de la fuerza de trabajo ; facto r
in d isp en sab le en el engranaje del m o d elo económ ico asum ido p o r el
gobie rno p eru an o : exp o rtad o r de m aterias prim as.

10 La abolición de la esclavitud en id P erú ábe cía proceso de lar ge.


afrento, que se dio inicio días desjmás de h prturfsmnám de la kdep endeuda. El
General San M artin dispuso la fiberteá de los lirios de esclavos nacidos en el Peña a
partir tíel 25? de julio de. i 82.1. A esta declaración, se suele llamar la "libertad de vientres
Hbi'es't Asimismo se proclamó que todo esclavo que pegase a nuestro territorio fuera
libre. Sin embargo, estes detiaradones «¿erales tropezaron con dificultades en la
práctica y, finalmente, quedaron libres sólo aquellos que se habían. enrolado en d
ejército patriota y que per mane ciáis en él m ano después d éla batalla de Ayaeucho.
riüspiuri de la independencia, b esdavltot! se mantuvo por 21 años y se
permitió el tráfico 4e esdavos desam igados de as lugar de nacbúento. Finalmente m
1.854 el Preri& áte Ram ón Castilla firmóte! decrete de abolición: las eiratastaúdas
habían permitido la evolución hacia un contexto favorable. Xódnso, en medio ds Ea
p e r r a crw! que culminó en la. 'batalla, dé l a Palma, tiende Castalia venció a José Rufino
¿I último había intentado organizar im afib e r a d la de esclavos, bajo b
c e m d k ió n ;d e r ^ g r a r s e 'a 'r ir p r o ^ ó 'é jé r íá to :A •>

175'
IN M IG R A C IÓ N C H IN A A L P E R Ú

____
im 75
1850 m
1851 800

1853 i.m
1854 526
.1855 1.000"
1856 1.000 ■
1857 405
1858 '270
1,85» ; 289
1860 1 .4 .0
1861 1..44ÍÍ
1862. L 439
1863 3.904
1864 6.522
1865 6.243
1866 3 >79
1867 2.184
1868 4-2.60
186» 3 .017
1870 7.544
.1871 15.463
m a 14.634
1871 ó. 571
1874 3.825
TO TAL .«USO

Tuente JswerTsDafón, PoHjKaEtoaitáctfrtaimriera


y T om a*»» dt.i lisiado: Si£a XX Lfem, 1983.
AfUEEO ClKtá 13

L a I|egaáá.deIos'dbám >S 'áí 'Perú sé im ció en; 1849. E i p rim er


im portador fue D om ingo Elias* quie n trajo alrededor de <50 culíes p ^ a
c p e teabaiasért en v arias h aciendas co steñ as de su p ro p ied ad , ub icad as
en el vallé de l<:a. L o s c u líé s tam bién fueron utilizados en la extracción
eí;.gu.imo d e las i s l a s / 1’ ffe s tá 1874 u n o s '90,000 culi.es llegaron af Perú

, “ i. La. presencia de Sos d illes g a la s islas guánsras & sido estudiada


por C&tife M í e t e . "L r <4*a hwUma dej g r a » 1. P'í í b , 1840 - 1S79'’. & : l i d s t a

176 '
y 10.000 m urieron a b o rd o de la s atestad as naves que los traían com o
escla v o s. D u ran te e sta ép o ca, m uchas haciendas consolidan y
fo rta le c e '-su -p o sic ió n , sobre to d o p o r t a favorable co y u n tu ra m undial
y la com bin ación de facto res de producción ^ a d ic io n a le s " (m ano de
o b ra n eo -esclav a) y "no trad icio n ales'' (uso d e m aquinarias).'12 E sta

And®»», año 5, N® 9. G izee, 1987. Este trabajo intenta esclarecer un aspecto vital en
al 'proceso As la producción guanera: el trabajo humane directo. Analiza el problema
'de su 'c s^ ta áb n , características, racionalidad M sistema de esputación y finalmente
evalúa su costo social. En al mismo número de la revista existen tos sugerentes
comentarios de Gados Agtárra, Fred B rom ar, Carlos Contreras, 'Wíljna Derpich, José
EtowsUia, Pool Go-otanberg, C ristas H&nefBldt, «atoe oíros.
Respecto a la'preferencia por tos trabajadores culis frente a l empleo de
trabajadores locales e incluso colonos europeos, opinan al respecto varios autores.
Pablo M acera considera que: "no fueron decisivos s i la procedencia- (en cnanto a
"dátan da’ como gasto del transporte o resistencia cidíaal) ni el costo del tr abajo pos-
si sólo, sino más bien la naturaleza y disponibilidad de la oferta, asi como !a relación
social im plicada* Pablo Macara, "Las Plantaciones Azucareras andinas (1821-1875)“.
Én: T rabajos d e H isto ria, Tomo I ? , l i n a , 1977. Pp. 52. Pedro Paz Soldán
consideraba que la contrata de 8 años era lo que diferenciaba al bracero círiao des
jornalero fibra: "Tas contratas eran da g anos,, y tos hacendados tenían calculado que
deducidos los 500 soles de la compra, ios 4 soles «d nws, h ración diaria de carne y
iteres, y la ¡opa y 'enfermería, cada chino venía a salir a (5 reato:;, que era el jornal
ordinario ds! peón libre (...) Los hacendados buscaba*. la seglaridadinalterable riel peón
por ® años." Pedro P a z Soldán, L a horágradíe» «a <1 P aril lim a , 1972, Pp. 93.
Yeánse también Jorge B a sa to H istoria de la jveji&rilca A diP atá Tomo XV. lim a ,
Zoila 'Caravedo, L o s tiabsfljulw es d im os «a la bacheada P alto : wn.
f.-r#yecto de m v e s% a d « L Lima. 1981; Denys Codee, P o d ar tobase® y ra is te n d »
« g i r a :m d ;Pwíi''3ü¡aaá, 1975; Ernesto F e ra á n fe y G om an Grande; A p a d ts io d ii-
e ta r ita je ó s d to iá m ia ip n íiím dtbea m eSPesrá. 1849-1874. Memoria. Lana, 1 9 ® ;
Alejandró ( t o ^ ' I a ;i B t e l r i i 'á a n r a r a r í m el P a ú (155&-1805). Lima, 1895;
Jonaíban Levm ,''lias « r i n o n É s i e © gaertadm . México, 1964; Dora Mayar, L a
t i t e a sB eadosn y elocuente. lim a , 192.4; Cecilia Méndez, Los trab ajad o res
p u r o i i a «1 Perá(1S4& -1879). Memorias. lim a , 1986; Humberto Rodríguez
Pastor, L a xebelKSi de ios r e s t o s p in tad o s. P a rid le s 1870. Urna, 1979; Félix M.
: Suéá Lá», L a ñisñgradida ch ina ©t t i Ihsrts 1849-1874. R ríndp& te earscíedsricss
d é l a m t o ’i » ' A » ' . é i » « t e t o e M u d a la cosía mente t ó P aró Linón, 1987;
W attS tetw tt. L a s® v k ta n b re citara m oí F«r& ta ta Ida to d a d e tos cufies ciónos eso.
dP*£ú(184gi-187<l). lim a , 1976. "

•u • ■'SdbuStT., mencionaba que la forma de lograr mayores beneficios


del capital en la ag ria ilta a era introduciendo un juego de factores de proAiceión "no
tradírionalés". Véase tanlsén Afollo F ig u m a "La ececmrrfanwal de k sierra del Perú*.
En; R evisto Económ ica, Vol. t, 351“ Lima, 1977. Fp. 42. Parabién deben
considerarse factores de producción "no tradicionales los instrumentos y a»ados de

177
te n d en cia originó que m uchos acau d alad o s co m erciantes y líderes
p o lítico s, orienten su s activ id ades a la con secu ció n d e ajgúo beneficio
económ ico en dicha área. L os prim eros m ediante,una inversión d irecta
y los segundos; a trav é s de la ap licació n de u n a política, fisc a l.13 T oda
esta situación elevó conriderablem ente el ps^ecio de las tierras de cultivo
y con d i o um- esp ecu lació n re n tis ta .4

N o sólo la suspensión cid tráfico de. cuites ocasionó u n a n u ev a


crisis de la económ ica peruana, s ís r j ta m bién lo s cam bio s en k
econom ía m undial (saturación de m ercados, conquistado nuevos centros
pro d u cto res de m aterias prim as, ttc.}, el fracaso d d m odelo económ ico
dependiente, la b ancarrota fiscal (1872) y la p o sterior gj.ia'r.a cc>ri C hile
(1879). Siendo esta últim a, la q u e térm ino’p o r destm ir el pequeño pero
a len tad o r-p ro ce so alcanzado po r la s haciendas y, diversos yacim ientos
m ineros, •

E n 1379 estalla la guerra con C hile o guerra delB acfticó , Tras


la s b a ta lla s n avales doIqt.drp.se y Á n g a m ó sy e l heroico sacrificio de
M ig uel O rau, com andante riel H uáscar, los chilenos'-. invadieron
T arapacá, T a c n a y A rica. T ras e l holo causto del M orro de A rica y la
lecció n p atrió tica d e B olognusi y, s u s .tro p a s;’ el gpu¿5p.:d e i ejército
chileno avanzó m conkmblfm enfce h a d a la capital peruana,V- C on ei
ejército peruano d e s b rid o , el P resid en te N icolás, de P iéro la em itió un

origen inglés y iwrteam&ticano itároduridos m algunos fimdos, fe ie jjd o variar «I patrón,


tecnológico de (a producción. Al respecto .véanse Alfredo I-eubiíl, ÉS IPetáéi» ÍS w o sa
Arawarío Hadiviaal lim a , 1S61. Pp. ISS-lóO, y Hora dio Bonilla, "La Expmsíóü
Comercial Británica «a ol Perú-”, Separata da la revista XSssaBrelk E co n ^ n ic o , Vol.
15, N° 57. Buenos ¿liras,1975.

i3 U na aproam ación % la mentalidad e ideas económicas de los


principales líderes :diversos sectores de k s o c s ^ d p e r u s io a .^ i^ d ^ íi,iiiits 'ír ia le s
y artesanos) bajo m& economía de orden liberah.es estudiada por Pool pw tettbéfg m '
Im ag in a r d desarrollo. Las Meas econótidcas m á P e m im ric o lo rá a l. *99$.
El estudio ¿atenía responderse una pregunta bastante simple: ¿qué -pensaban en realidad
los dirigentes p e ía n o s sntentfas llevaban a! país por el malhadado camino del
liberalismo exportador? ¿que tipo de desarrollo económico imágíssaban?,

w J. H. 3.'. Míartiiient.[1875], C arestía de víveres m Lima! lim a ,


1977.pp, n .

m
d ecreto suprem o co nvocando a io s vecinos-,de la ciu d ad d e Lima y
a lre d e d o re sf a constitu ir e l "ejército de reserva". C on estas bisoñ&s
tro p a s se afrontó ta s b atid las de S an Juan, M iraflo res y C horrillo s en
enero de 1881.

L a p o b la ció n u rb an a y rural de Lim a fue organizada según su


o cu p ació n en d iv ersas div isiones al m ando de lo s p o co s m i l i t á i s q u e
sobrevinieron,' d e las b atalla s p re vias. D eb id o a la e sc a sa p rep aració n
e inadecuad a in p le tn e ifa c ió n militar; poco fu e lo que pudieron liacer los
cbíeiisores lím en o s. P o r su p arte e l P residen te N ieotibi de P ié rd a
co m unicó a l C o ro n el B elisario S uárez, Jefe m ilitar de la P la za, q u e se
retire de l i m a sin o frecer ninguna resistencia, p a ra que la c iu d ad se a
re sp e ta d a p o r to s in vasores, E l e-ornumeacb lo h ace desdi? la hacienda
P u n ch au ca en el v alle d e C arab ayiío, lugar en donde- s e detuvo
b rev em en te d urante su retirad a a l interior del país.

L a z m a d e Carafoayllo. m ás que división de reserva m ilitar, fríe


consid erada co m o zona de aprovitio nam ietilo de alim entos p ara bis
tro p as p eru an a s y postenoam ente p ara la s tre p a s chilenas t i ’ E n un
prin cipio las h acien d as fueron resg u ard ad as p o r la s tropas peruan as;
p e ro e n v is ta de las constantes derrotas y a i posterior retirada al interior

,J Pasa 1876, h provincia tfe L is» contaba, coa m ás de 166 hatiasílas


distribuidas «a 12 valles: Aneó», Ate {(dividido «a Alte (coa 20 i d e a d a s ) y B<$o (co©
14 haciendas)]. B arranca C a r a b a o [(¿¡¡viádo m Alto (to n 17 hacinadas y 1 caserío)
y Bajo (cosí 10 haciendas y X estaciones de ¡ferroardí)], Chorrillos, lim a , larigancho,
Loria, Magdalena, Miradores, Pachacarme y Surco. H total é& la población rural en
las haciendas era da 10.477 habitantes-, de los cuales 3.521 correspondían a Caiabsyílo.
En este valle también estaban considerados las' 16 hachadas y 1 caserío que
cos'rescondían al valle de Bóeantígi'u, Es probable que mucha de l i población rural de
las hatiendaa limeñas huyeráu, áí igusS ipie la población tabana de Lima, d interior áú
país; sn especial los forasteros, ¡.o í ateles «o tenían caucho que llevar. Véase Pablo
Macana, P o M a d é i K aral m la s H a d m á a sí ÍSTíj . Lima, 1976. Pp. 4S y frt. Para ese
mismo año, George Knblsr señala un total de 120.994 habitantes sn la provincia <ls
Lima, de los cuales 26AIA son jtxdigenas. Estas ciñas no invaHdañ las anteriormente
señaladas, pues Kubler no hace rsinstema ásftnción entre fes viven en la z o m uibana
f rural. V éase Goerga ILnblet, U se 3jadñí¡n C&ste P&jú, 1793 - HMá). W ashkteng,
1952, Pp. 35. Para algunos comentarios y caúcas respecto a & danaografia peruana del
sígío XIX, véase Francisco- Píre Eodolfi, "La poblador» del P en i a lo largo de un rigió:
Í7ÍS5-18íMr Eñ: M « É ¿ ¿ ' 'ctaso&fl gráRice íM P e n i lim a , 1972.

179
del país, las haciendas queda»™ al am paro de sus m ism os propietarios,
al m enos hasta, la llegada de las tro p as chilenas,

La zona norte de t i m a fue tran sitad a constantem ente p o r las


tro p as chilenas, quienes a su paso satjueaban Sas haciendas, asesinaban
a los trab ajad o res; entre oteas ateo d d ad es, Su p aso p o r dicha zona, era
obligatorio, y a <jue el. C am ino Rea] c o n d u d a a Chanc&y y d e alH a
. C h id a y o , T m jü lo , L am bay eq ae y diversas zonas' agtícolas, en donde se
u b ic á b a n la s enorm es hacien d as.azucararas. U no de lo s.objetivos.de las
tropas chilenas; era destruir y paralizar la producción de. éstas.unid ades
pro d u ctiv as, p a ra 'd e esta m anera co rtar los in g reso s41 Esta-Jo p eru a n o
y no d ejar ninguna porábil i cfed de recuperació n á la econom ía peruana.

U n a de las consecuencias- inm ediatas'd e la ocupación, chsie.ua,


file el desabastecim iento y encarecim iento de lo s productos ^ .p r im e r a
n ece sid a, situación, que se em peoró d ebido a la. e scasez de circulante,

P ara las prim eras décadas, del siglo XX, la s haciendas d e la


zo n a norte de Lima, estarán orientadas a la producción de algodón, cafía
de azúcar, pero en esp ecial ai cultivo- de-alim entos .d e.p an llew r (trigo,,
p ap a, zanahoria, le c b ig a , betarrag a, etc.). -

2, H A C IE N D A C O M A S jd :

C o ncluid as las. guerras de m dependencia,’ la- fa m ilifi L airiv a


seguirá m anteniendo el dominio útil sobre, lá hacienda. C tim asr' Este,
perm an en cia este, respalda, p o r el .contento de arremlmiientó q u e film ó
V icente Larriva con el propietario de la ha,ciencia Cotilas:, e l Colegio San
Pedro No lasco. ' ' , 'v.-vv:

El contrato de ariendaiménto :foe firm ado eft 1791 y;'en'"él se


estip u lab a que d ich a h acienda estarla b ajo el dominio útil de la fam ilia
L arriva, p o r un la p so de 3 vid as civiles de 50 años cada una. Es. decir,
hasta 1941 aprojdtn alian ¡ente. Pero p o r div ersos m otiv os, en -especial
E co nóm icos, la famijiá Lacnriva va. te n er el dominio útil de la H acienda
.C om as sólo hasta 1857, fech a en k q u e e s traspasada a iManuéí Á lfaro

180
y heim aflo s, quienes posteriorm ente la ceden a A ntonio $. A lm odovar.
E ste ú ltim o , tras sólo u n año de acceder al dom inio útil, la. transfiere a
■Nicolás R odrig o.

E te a n te e sta época, el Colegio S an Pedro N olaseo había dejado


d e funcionar.. Las ren tas que sum inistraban, a dicho colegio , fueron
tran sferí das-por el E sta d o al C o m ieto rio de San C arlos co m o parto de
s u s ren ta s de subvención. E s ta ü-ansferencia e s decretad a el 26 de
octubre: de 1826, p o r el M ariscal Andrés de Santa C ruz, P resid ente del
C onsejo de G obierno;
A x t W 1A F m a te c a las ra a rte deü C onvictorio
serfelas^gm erate:
i . 3.0 00 g»«$os a n a l e s pagaderos p o r 'd Tesoro
PdbHro jpttirft t t i t ü r l » 24 b t c u p t n t t ú ; ;
1, ES prtuáitó ® d e E n eas a r o m a s p w f e n e d a i t e a l
C sM i.etsiie, ^■at^caísil© «a 3.40® pesos a! a fe;
. 3 . L a a s ig u a á s a fie 4.S&8 p eso s aninatas s o t e f e
C aja G «asraí s k C a i s « , rcftm rM os m la ste
ían<Httfes.tíéi;
4. L a s r e s ta s q o e p e rte u e rie n m s i eatíngoSá®
. C o leg io á© Sara. Pedro N olaseo, g r a ta n te s m 3.2WD
p eso s a l alto;
5 . L as rentes t a m M eactíaguid* C olegio de
$ a n Zdc^Hose, eakTdade «a 4,70® p « o s ®J. a£©;
S. L as p m d o a e s ipie Sos es colases qu e se
ad m itan co m o á te n n o s te te m o s y e ste m o s.5’16

’ M ed io siglo desp u és, p o r las; le y es de Instrucción del 18 de


m arzo d é 1876, la s renta s del C onvicto rio de San G arios pasarían a
fo rm ar parte del presupuesto d e la U rav ersidad Na.cioíial M ayor efe Sari
M arco s. ■ E s ta im tite c ió n gozará- d e dicha ren ta h asta 1945
a p ro sá m d á m e n te , fe c h a en que d esap arece de los registro s de bie nes
in m uebles de la U niversidad. T odavía n o hem os podido precisar cuáles
foeron iq s m otivos para.que San M arcos p ie rd a el dominio directo sobre

■ Juan de Oviedo, C®1e«ióB¡ Aa leyes, decretos y ordenas


jm lrilc K te «a el F a f t Besd® d Ríes I K tl t e s t a el 31 A» dícteoste: de 1069. Turno
9 (MiraífflriO' de Beneficencia, Ihs&wccié» Pública, y Justicia). lim a , 1S® . Capítulo
cleckaotei'cero,, Pp. 541.

181
dicha pro p ied ad . Poro m ie m o s q u e .s e deb ió a con secu en cia dlel
incum plim iento del pago de arresidamüento, lo q u e orii|;f.tió un
desectendimieimío p o r p a ite d e las autoridades: un iv ersitaria s,1

Par& fam les del siglo XLX, especíñcaroente m 189i5, l a hacienda.


C om as era ^ re n d a d a p o r N ico lás R odrigo, quien p o r heren cia se la
trasp asó a s u hijo A urelio R o d rig o ,1*

1' Este stteciósi de morosidad se dio- jacio entre 1842 y 1845, aiendo
propietario ¿foleto d Cojwfetoiio <to San Caítos. Bu esa «poca, «I’R.octor de San Carlos,
Bartolomé Titeera, acuerda co« JcsefaLaráv» refeajStftóse la deiuciapendiente -coa dicha
iastkscií'.ti, bajo bis { to m o s sigieímtos: "1. Qi® ííoíia lósela'Lairiva como ¡poseedora
í!e 1.a "chacra" de Comas «n enfíteusis reconoce y confiesa que debe al Colegio ¿le
San Carlos, que ha suce-ilido a!, de San Pedro Notoseo eri ú dooámo directo de amrol
hiacSo, la cantidad de 3.3 9 0 pesos por á canon que fea dejado de sarisfam , 2. Que al
(Echorector de San Carlos condona a ¿birla Josefa la c'aatí.dad de 1.390 pesos con. tal
tpií don. Juan. Pacho Losto3.au pague el ráster.’1 A pesar da rebajársele h decida, Josefa
Licrnva m aimplR con lo establecido. AON: Protocolo Notarial N° 185.
l a morosidad existente desde tiempo atarás condiciona el feeafeátoíMaxto
por paste de las autoridades sáomar (pinas, qpje por lo efemás ven en, los altos cestos que
ocasionaba segflk.sma deTOWsda en contra de tos deudores, noi detembiaatee incentivar
para m m M a m á a » Por otro tocto, la docwiuentackm revisada nos sugmre que muchas
de las propiedades & San Marcos, tanto mfeanas como inhales, fUeron vendidas •
soAasatando "'sacar el mayor provecho*.per « f e . Pero no todas iat«! proptodacks fueron
tasadas correctam^ite, muchas fueron r e m ó la s por debajo dé su valor original e
incluso compradas por las mismas autoridades da b uíúv«rsidad o parientes cercanos.
Para. 1934., h Lháversidari de San Marcos sólo t e n t e bajo su dominio 3 propiedades
rústicas: San L oim to ele Ayancfeacra , (ChotalCajamarca), Ototo
(Cajahanol>aíCajira«a,oa) y f e m c l a Boza VchancayíLáaa). A E S M . Inventario
G n u s i) «l»Bienes. MargosS dio los 3Bím«s iMmnchfa,, Mon«5. ranchitas y enseros,
«cnsos, rfiteo sís, sa ta m , ote. Carlos J, íbspiglioá YígiL lim a, 1.934. Ppf 59-75-77.

Los Márgssis de los bienes y rentas ds to’Unfóeisidad Mayor de


San Más eos m precisan el afeo ni «i monto un que Nicolás Rodrigo arrienda la .hacienda.
Comas. La ausencia do estos datos es debido a epas muchos ele tos doainientos del
archivo do San Marcos desaparecieron cuando «l ejército chileno invadió olió cal ttei
Pilque Uxwt'ersiiíátio «¡o 1881. Quizás esta también pueda ser una de las razones porque
muchas: focas y predios urbanos y rurafes, dejaron de pesiase eer a la Universidad.. El

£koj.ci> vínculo de San Máteos coa sus propiedades eran los contratos de cnftteusis y
atvendardeiftes, qi«s sino omtjir, las propiedades podrían metepenífearsa: ds acuerdo a
k vofeta.il de quien m ese momento era poseedor del bien-inmueble, Ver AG.15Í:
Archivo Taran, Tomó 122j afeo 1896. Fot X4v, 15 y 15v. y-.. ••.y-
D u rattie la s «primeras d écad as del siglo X X , la hacienda. Congas
(al igual que en la ép o ca colonial) -va estar m id a a la hacienda P ro .1* El
adm inistrador de dichas haciendas era la fam ilia Femandmi. A partir de
e s ta fecha, lo s dato s acerca de la h acienda C om as se p ie rden en el
^irtíiKorable” e !,m e ^ ) u ^ a b le f!‘ A rchivo del R egistra P úblico d e B ienes
Inm uebles de Lima»

D u ran te to d a esta ép oca, la hacienda C om as producía diversos


p ro d u c to s de p an llev ar y alfalfa, Los ciclo s de p ro d u cció n eran
irreg u lares y estab an m íntima: rela ció n con lo s d iv erso s
acontecim ientos económ icos nacionales e ititm incíonales. A» su vez, la
m an o de obra esclava, fu e reem plazada po r cam pesinos libres (ttidfgenas
de L im a y alred ed o res). E s probable q u e durante algunas d écad as
(entone 1865 y 188 0 ) los cam pesin os indígenas co m partieron la b o res
agrícolas co n trab a jad o res de origen asiático,

L o s trab ajad o res ele la h acien d a C om as tenían la posib ilid ad de


obte ner alg u n as p arce las en donde podía»' cu ltiv ar cierto s p ro d u c to s y
construir su s v iv ien d as.21 C o n el tiem po, lo s d escendientes é& esto s

iy Esta iaformadLMi es obíesúda de un documento qve suscriben los


representantes, dueños y arrendatarios de las haciendas átosdas en el vafie de
C atabaco (hacienda Chaora C*nro, Seriedad Agdcdla "Pueníí? Piedra”, Sociedad
A^dcolaJnfmtas y Caucfivillsu Sociedad Agúcela' ‘‘ETHaracjar', Haciendas Pró.y
Comas) al Ministerio de Hacienda, soüritando se he autorice las operaciones''de
Braiharque y descargue de guano y materiales libres por é púsito <h Ancón. Esta petición
se fundamentaba en que el puerto efej Callao se encontraba congestionado y eSo
perjudicaba sus intereses. Debo agradeces; a ía tastoj.iadora 'Victoria Espinosa por la
cuatrega de este documento. AGN. Hsebíiila Publica, Oi.805-<$21.

M Este depositario áocranental guarda una valiosa infomtación para


q íá e n e s quisieron sstadiarla ev o lu ció n y co n fo rm ació n , d e -las propiedades inmuebles de
lim a . Es curioso, pero a la fech a r» se ha hecho íiiagtsu estudio a! respecto. N o sólo
porque resulta costosa la revisión «fe cada uno cíe los tornos y asientos documentales del
mencionado aidrivo* smo t e n t ó n porque o! tema es delicado. Muchos saben y otros
suponen, que, muchas de las actuafes propiedades, han conformado y ampliado su
tkttüíñtóo desconociendo y /o violeulando los derechos legítimos de otros propietarios.
¿Quiénes son los beneficiados?, ¿quiénes los perjudicados?. Estas son preguntes que
quisas algunas personas no qm w m i que se respondan, oirás por el contraria h s esperan
coa gr an ansiedad. .

31 .. m Este, ¿puyo de ^abajadores deaonibssulos “pagos” o “estancias”.. son

183
^ a b a ja d o re s y lo s p o b la d o re s m igrantes del in terio r del p a k , invadirán
los terrenos efe e s tá hacien d a y ot¡*as hacien d as aled añ as.

3 . .H A C IE N D A C O L O Q U E

E n 1803, lo s acreedores d e la hacienda C ollique (C onventos de


Santa. C lara y {Jan A gustín, d iv ersas iglesias, co frad ías y perso n as
p articu lares) deciden v en d er k h acienda a J o s é Martínez-: de R iv e ra 'y
M ariano R iv era, qu ien será, p o se e d o r h asta 1828, fech a en que la
D irecc ió n G eneral de C onsolidació n desco noce su vin culo cu», la
.h a c ie n d a y la. arrienda a Jo sé Fernández p o r el.térm in o:de 9 años;. los-4
’ p rim ero s fo rzo so s y lo s 5 restan tes a voluntad, Fd arrendíin-siento es
fijad o en 3.3 0 0 p e so s an u ales fiara lo s prim eros 2 asios y 4.000 p eso s
los 7 restantes.

L a ircertidum bre, im eguríd ad y el caos e n general que provocó


la é p o c a anterior y posterior® . la declaración- d e k -. independencia
peru an a, originó u n a dism inución de lo s ■escla v o s de las haciendas
lim eñas. U na de- las razones que «aplicaría esta situación, .es el
abandono en que se.e n co n trab an -k s hacien das producto d e las guerras
y levantam ientos que se daban-al interior d e las hacien d as -y -la s fugas
constante d é l o s esclav o s, q u e p ro d u cirá n tin a dkm im icsón de la fuerza
de trab ajo, E sta situació n se dio. en la .h acien d a C o lliq u e .: E n Í8G3,
.dicha h acien d a contaba con un total de 1 3 2 -.esclavos, « t i e n t e q u e para.
1826 co n -ta n ¡sólo 55 - esclav o s --(34 hom bres, 21 ¡m ujeres-y" 10
m ú tím c h ás).^ E s ta situación v a d a r;origen á J a in tío ch cció ñ d e cíeítas
cláu su las en lo s contratos de arrendam ientos, d e z m a d a s a cuidar y

los aOTí»rráéRtüi? -jKibladíi)s.:fl0s de m enor jerarquía (pie p n e n t a s n t e dan k itío a la


'coafooftáci'éndélas aldeas,pueblos,-'vflbsi datiladas, nfistxitos, etc., q u e lahkoíiografia
ha d e se n fa d e -m-sii-anáfisis acerca de la c«nf«ottactóáy evolución de la demarcación
geográfica y poMca tfel Pesó. Mas por al contrario han («irilegáde al estudio de otras
categorías; an am ,'p ueblo s, distritos, etc. — : ¡ .

2,1 Ver anexo Esta disminución, de ía población esclava e® h.


bacjenda Coflapje es gra<&al. E n 1820, la población esctava era da 80 esclavos; AGN:
Protocolo Notarial N° 34.

184
fo m en tar 'el aum ento del núm ero de esclav o s. D e igual m anera se
p ro h ib irá vender, ca m b ia r o enajenar a lo s esclavos; en caso d e ser así,
el dueño de lo s e sc la v o s ten d ría qu e retener e l v a lo r de su co sto p ara
rep o n erlo s p o steriorm ente .

A l p a re c e r e n 1850?, lo s acreedores de la h acienda C o lliq u e


d ecid en d iv id irse la propiedad, en v ísta q u e ninguna persona, o entidad
p o d ía co m p rarla o arrendarla; razón p o r la q u e ninguno de ello s p o d ía
recuperar e! m onto de su capital .y io s respectiv os intereses acum ulados.

D iv id id a la hacien d a e independientem ente uno d e otro, lo s


p ro p ietario s d ecid en asrendar o ven d er el sect.or q u e le correspondía.
D esco n o cem o s e n cu an to s secto res exactam en te fue d iv id id a la
h acien d a C olliq ue, p ero tenem os conocim iento que una efe e lla s (quizás
la m ás gran de de to d as: 265 fanegadas 7 décim as i c e s te d m o de
m ilésim a.y 2 10 m ilésim as da fan eg ad as) -fue comprada, en 1860? p o r
Ju an M ig uel d e A m e la , a u n p recio de 70.000 p eso s,23

A l f a l l e c e r , este pro p ietario , el I I efe octubre de 1873, la


p ro p ie d a d es re p a rtid a en m itad es equitativas entre su e sp o sa M aría
C arm en O ndarza y s u s hijos P ed ro, Juan, t a m i z o . y M m suek A m e ta y
O ndarza. A lo s pocos: años, la v iu d a de Juan M ig uel de A rríela fallece
(6 de novie m bre d e 1885) y su s bienes, c i t e ello s la m itad de la
h a cien d a C o lliq u e, es re p a rtid a entre sus 4 hijos; pero no en form a
equitativa, p u e s la m adre de M anuela Arríela, y O ndarza la ben eficia con
u n quinto d e s u heren cia.24

El v a lo r de la m itad d e 3a hacienda, p ro p ied a d de la v iu d a de


Ju an M ig uel de A rrieta, es ta sad o p o r el perito Fem ando R odríguez
S aiazar en 103.853 so le s y 71 centavos. E stá p ro p ied ad cenia com o *34

23 Es preciso marsfestaf qas h babeada CoSqué había aumentado su


estmswn, pitas de 2Üü i anegadas qas Ceb Sa sa 1780, ésta se incrementé a 265
fanegadas para 1850?. lía usía medición ao se consideraba la extensión ¡le ios otros
sectores en las cuales había sido dividida. A diferencia de la época colonial, an sata
ventano se consideraba la m ajo da obra perteneciente a esta hacienda.

34 Esrta heredera se encontraba casada con José Manuel Moaga.

185
“imites:
"...a i n o rte con la h a d a d a Chacra Carro; «ü sor (...)
| o pampas M i É n á n 1¡dp.e Ci é » y Cofflijuí'jf tó.s • ’■ :
carros; al noreste con ta ta tím d ií' C s a j í i l ü í y .al ■
■• ;
ost* m n tos. had<máta tía CoKias, Tiiím íai* ,y ©l : , ;¡
Camino K m I (...) para C hancay..." ^ . .

E n 1890. P ed ro A n ie ta fa lle c e y canio,- no h ab ía tenido rasposa


ni h ijos, -deja ta p a rle que l e .co rresp o n d ía .de.¡su.:hemrick m a t e i m y
p a t a t a a su heimsma M anuela A m eta y Ondasza, quien p ara 1898 habla
enviudado-de su esp o so Jo sé M anuel Zuloaga, E s así: como M anuela
Arrióte. l l ^ a a sor p oseedora de 171 fanegadas y.:5 .7 2 7 10 m ilésim as de
fanegada» las cu ales -arrienda a. G arlos A lv ares Calderón,:, quien
p osteriorm ente la s co m p ra en 3 0 .0 0 0 soles, de p la ta ,* El valor de ésta
p arte d e k h acien d a d eb ía s e r p ag ad o de l a sim ie n te "manera:-
* .2.000 so le s p ara M an u ela A rríete viuda. d e Zuloaga.
- 500 so les a su- aSbacea F elip e B en icio Salinas,. -:
-1 7 .5 0 0 soles al tiempo de fu m ar la escritu ra de com prá-verta.
-1 0 .0 0 0 so le s m 2 an n ad a s:
5.0 0 0 e l 1 de ab ril ele 1900, .
5.0 0 0 el 1 da abril de 1901, .-

U na v e z can celad a la ú ltim a letra de pago, C arlos, A h ® -ez


C alderón h ip o téca l a h acienda p o r un pago de 45.000. soles a fa v o r de
Chiristi.a~n ■S ehereitm uller, en m érito de .una -deudavpend¡ente?.:detj;la
transferencia, de arrendam iento del ferro carril de P isco „ al lea,
C an ce lad a la .hipoteca a fin ales de 1901, C arlos A lv ares C alderón

'.X X -

55 El contrato de compra-venta m kyB el papel moneda o cuálcpaier


otra moneda de valor "‘fiduciario”, para elpago del monto acordado. La propiedad se
encontraba libre.de, todo censo, capellanía, hipoteca y cualquier otro gravamen.

* ; La transferencia ¿be hecha a favor de'MjajJBd-.Mcapor y-.G*ríos


Alvares Calderón, siendo este último representado por.su hemarto Marwtí itlvare?.
Calderón. El monto de la tntsn&reááa era de 175.000 soles, de los árales sólo se
habían pagado 130.000 soles.

186
arrienda, la hacienda CoUique a P ab lo Peres y Juan H errera por un plazo
de 10 añ o s forzosos. E l arrmdamiento fu e fijado en 500 soles de plata
mensuales, pagaderos., trimeshalmejate. D iez añ o s después, Cádós
Ahrarez C alderón nuevamente hipoteca la hacienda C plliq ue afevor.de
la C o m p añ ía Penjvian C orporation Limited, represen tado p o r Williams
Leucius Morteil, p o r la sum a de 2.5 00 libras -esteriimsi La hip oteca
sobre la referida hacienda serv ía p a ra asegurar e! ciMapfkoirinto de las
obligaciones ad q u irid as p o r C arlo s A lv ares Calderón y . san hermano
Manuel.Alvarez-Calderón, p o r el arrendamiento del ferrocarril de P ise»
a lc a .

E n 1932, después ría haber cancelado la s obligaciones: a. la


C om pañía. Peroviaa C osporation Limited, y muerto C arlo s A lvarez
C ald eró n , la h acien d a Colfique se encontraba b ajo lo s dominios de
la. v iu d a d e Garlos. A lv arez Calderón y sus: 10 herederos/*' A p artir de
e sa fe c h a se desco n o ce quien es el nueve propietario o arrendatario de
Sa h a cien d a Collique, p ero se tiene ccaaocimáentc» de m ía serie de
tran sferen cias (vestías; y aiTendamientos p o r peste de lo s hermanos
A lv arez* Flores) y expropiaciones por parte das E stad o . S e desconoce
también, cuantas personas inter/snlerors en astas fransaceicnes y en
cuan tas p artes foe dividida ia hacienda Colfique. P ero *1 p arecer,
la fam ilia Alvárez Calderón, u n id a a. la fam ilia F lo res, to d a v ía
conservaban u n a p arte de la hacienda; razón p o r la cual, en 1969,
interponen una d em an d a al C onsejo D istrital de C o t o s , sobre el m ejo r
derecho de p o sesió n de la s tierras eriazas aled añ as a la hacienda de a i
p ro p ied a d .

IL C R E C IM IE N tÓ K E M O G EÁ FIC O

P a ra entender la s causas del aumento poblaeional del distrito de


C om as, d ebem os analizar en p rim er lugar, las cau sas g enerales q u e
provocaron la ex plosión demográfica nacional y en segundo lugar, las
co n secu en cias que tuvo en e l d epartam ento de lim a .

ARPBIL: Tomo 190, íol. 412,

187
• Las haciendas C o n itó .y C ollíque, a. m ediados del siglo XX, v an
a sufrir Una ráp id a y sistem ática invasión, q u e 'van a originar xsn cam bio
é a al asp ecto ru ral del v alle dé C arabaylltk L as tierras de cultivó» los
potreros y lo s huertos» v an a ser su stitu id as p o r chozas db' esteras»
cartones, p lástico s y m aderas. B1 aum ento vertiginoso de h población,
aceleró este p roceso de conversión.

El crecim iento d e la població n nacional sufrió un inesperado


increm ento a m ed iad o s d el sig lo X X. En X9S0, la p o b lació n nacional
to talizab a un prom edio de¡ 7 .6 33.0 00 habitantes», que e u m e n o s de 30
añ o s aum entó a 1 7 3 2 4 .0 0 0 habitantes y que en ía actualidad llega, a 25
m iro n es1-de habitantes,, apróxif«adám ente. r

P O B L A C IÓ N N A C IO N A L ( l « 3 6 - í # 8 8 ) '

..... CENSOS......... HABITANTES


nr>z¡ 1 ,373.7t$<?
1830 2 .0 0 1 .2 0 3
1862 2 .4 3 7 .9 1 6
1876 2 ,6 9 9 .1 0 0
1900 3 :2 6 0 .0 0 0
.1910 '4 .2 1 0 .0 0 0
1920 4 .3 5 0 ,0 0 0
1930 5 .9 0 0 .0 0 0
1940 7 .0 3 0 .0 0 0
1950 7 .6 3 3 .0 0 0 . z--i
1960 9 .9 3 1 .0 0 0 -
1.970 ' 1 3 .1 9 3 .0 0 0
1980 1 7 J 2 4 .0 0 0
1990 2 L 5 6 9 .Ü 0 0
1997 2 4 ,3 7 1 .0 0 0
1993 2 4 .3 0 1 .0 0 0
_-___ __*___________ __ v-—
____ _________ .-'
Fueaító: IKEI. Elaborado por CUANTO S.A,

Esta 'explosiva demográfica que experimentó el Perú a


m ediados del siglo .XX» es com ún en casi to d o s los p aíses del te rc er
m undo. E ste fenóm eno se originó p o r u n desnivel etiire IA ta¿a de
n atalid a d y la ta sa de m ortan dad . E l p rin b ró ' debido a un acelerado'.
crecim iento y el seg undo p o r un p ro ceso de dism inución. E ste
crecim iento a c e lerad o m hubiera pro v o cad o un. serio trastorno al país,
si este crecim iento estu v iera resp ald ad o p o r un desarrollo interno d e la
econom ía peru an a, A l no ser así, esta situació n v a d a r origen a que la
p o b lació n inicie u n a desesperada b ú sq u ed a de m ed io s económ icos con
que adquirir bienes de necesidad b ásica (personal y fam iliar).39 E n vista
que el red u cid o m ercad o laboral del p aís no satisfac ía sus
req u erim ien to s y ex pectativ as, la. població n del interior del p a ís v a dar
in icio a gran des o le a d a s m ig ratorias h a c ia las prin cipale s ciu d ad es del
p a ís.

S i el P erú cuenta con un a extensión territorial de 1,2.85.215 Kmr


y u n a p o b lació n actu al de aproxim adam ente 25 m illo n e s,-a cada
po b lad o r Se correspondería un área no m enor de 350 n f en donde p o d ía
construí}" s u viv ien d a. P ero este razonam iento solo es p o sib le si- h
p o b la ció n e stu v iera d istribuid a equitativ am ente en to d o .d territorio
p eru an o , P ero com o sabem os, ello no ocu rre así.

E l P eni, g eo gráfícam erie se encuentra dividido e n tre s regiones:,


costa» sierra y selv a. L a sierra y selv a cuentan con m ás del 80 % del
te irito rio , dejan d o co n tan solo 20 % a la costa, E sta desproporció n
te rrito rial es inversa a la d istrib u ció n población*.! actual. La
p o b la ció n que ra d ic a en estas regio nes a ido variando co n los anos.

BI sig uiente cuadro nos perm ite distinguir los ciclo s y


p o rcen tajes de v aria ció n de la distribució n p o b la d onal p o r regiones.

j :' Ver F m ian cb 'Villarán, 13 eanpie© «a <1 P a i Criáis y


iswsj}¿íd:w?»?>. Lima, 1991.

189
P O R C E N T A J E D E P O B L A C IÓ N P O R R E G IO N E S
(1 9 4 0 4 9 9 3 )

B EG ltíN 1040 1SMSI m i 198® í$ m


Costa 25.15 39.41 45.90 49.90 53.70
Siena 61M 53,44 44.20 39.50 .14.80
Selva n.%9 07.15 09.90 1 0 .6 0 1 1 .S 0 '

límite: INSX-CÜNAKj , Elaborado pw CUANTO S.A-

Bn 1940, la sierra y se lv a ju n ta s albergaban cerca del 75 % ¿le


la. població n. L a co sta, en m enos de 4 0 años, equiparó e sta diferencia
alcanzando el 4 9 ,9 % ele la p obla ció n. E n la. actualidad, la población
rad ic ad a en la co sta supera am pliam ente a la de I r s i m a y selva juntas.
E ste grave p ro b le m a d e concentración. p o b k cio rtal, so b re to d o en--los
departam entos de A requip a, Tacna... T m jillo y principalm ente Lima,
tienden c a d a día a em peorar. E s asi co m o,' -la •població n del
dep artam en to de L im a a id a m rrem ent4iktase d e m anera acelerada.
H asta 1940, la población lim eña era de ta n sólo 849-.Ó00 habitantes, que
en m enos d e '5 0 añ o s a llegado s cerca de 8 m illones de habítaníes.y
con tendencias a seguir aum entando.

P O B L A C IO N D E L D E P A R T A M E N T O D E L IM A
(190S-1<>9S)

CENSOS HABHA.N'IÜS
1903 154.624
1910 155.138
1920 198.975
1930 317.825
1940 849.000
1961 2.093.000
1972 3.595.000.
1931 4.993.000
1993 6.479.000
1997 7.067.000
1998 7.891.635

-Ffiíjiite: JHEX, Eíaboraíto poj'C V A N SO S.A,

190
E l d istrito ele C o m as no e s ajeno a este fenóm eno. E s m ás,
ju n to al distrito de San Ju a n -d e Lurigancho so n los distrito s d e m ayor
concentración po b lacio n al de ia p rovin cia d e Lima.

C o m a s antes de su fu n d ació n com o distrito estaba,, co m puesto


d e ta n só lo 6 0 fam ilias. P a ra 1961. el distrito contaba co n u n a
p o b la c ió n ap ro x im ad a de 100 m il pobladores,, quienes a .b a s e de
esfuerzo e in iciativ a -impulsaron la fu ndación d el distrito. E n la
actualidad, el distrito de C om as p o se e c e rc a de 4 5 0 mi! pobla dores.

, P O B L A C IÓ N D E L D IST R IT O 'D E C O M A S t
1961-1997 :

. ' C EN SO S™ I tS n A Ñ T E S .
19(51 100.000
1972 173.000
1981 283.000
1993 404.000
1997 439.000

íu e n te ! IWBI Elaborado por ÜTfAffftQ S.A.

1. C A U S A S ; C IF R A S

El crecim iento po b lacio n ai de! distrito de C om as, no es sólo


p ro d u cto de ía explosión dem ográfica ocurrida en la década d el '5 0 de!
siglo X X , A ello es n ece sa rio agregarle la grave situ ació n económ ica
p o r k q u e .atravesaba d,. interio r p a ís, lo que originó finalm ente que la
p o b la c ió n ra d ic a d a en e s a s xan as de! p a ís (la. m ás afec tad a p o r e sta
situació n) s e v ie ra oblig ad a a dejar sis lu g a r de origen p a ra traslad arse
a z o n a s m á s '‘r k s w o l l a d a s " 36 .

Entre las zonas de desarrollo-agromtfcstrial, tenemos a


la zona norte y cateo- de Ja costa peruana, lugar donde se encontraban ubicadas las
printípaSes in f c íd a s exportadoras da azúcar, algodón, cobre, petróleo y harina de
pos cado.,

191
E stes ole adas m ig rato rias tienen cau sas im u m erab ies, L os
d iv ersos estu d io s de este fenóm eno p u ed en -de acuerdo a su análisis-
sea'reu nidos en d o s grandes g ru p o s ¡ e l prim ero que defiende el facto r
económ ico com o el determ inante de las m ig racio nes y el segundo,,
antepone la m ovilidad s o d a ! com o causante d el m ism o fenóm eno. Iros
.prim eros argumenten "que (a m a la estm cturación social y económ ica del
p aís, origina la po b reza de las- p ro v in cias p o r lo que sus habitantes se
v en obligados a desplázam e h a c ia las grandes ciudades". El segundo
grupo, sin dejar de lado los facto res económ icos, consid era tam bién
p o d ero so s los facto res que llam an de m o v ilid ad social. C onsideran
"que en casos de emergencia, corno sequías, im n d a d o n e s, terremotos: y
v io len cia social, lo s p o b lad o res d e e sa s zo nas afectad as tienden a,
traslad arse a d iv ersas ciudades".

En realid ad no podernos: lim itar las c au sas o m otiv os que


originaron el despoblam iento de los pueblos del interior del p a ís a uno
u oteo grupo. La gran can tid ad de pobla dores q u e se m ovilizaron y
m ovilizan, hace posib le k existencia de m uchísim as razones p ara
emigrar. C ada persona tiene u n a c a u sa o m otivo diferente a la otra,
aunque la «rayoda considera que e l factor econácnioo es el determinante
en su decisión. Este, ap reciació n es v alid a si tom am os m cu en ta la
ausencia, de m edio s ad ecu ad o s de v id a s u Lis zonas serran as y
selv áticas (defectuosa distribución de la tierra), el e scaso desarrollo de
la econom ía interna, el poco apoyo p o r p arte del Estado, entre oteas'. D e
esta m anera, podem os explicar cómo el alarm ante crecim iento
dem ográfico del país, no m archa en form a p aralela c o n la disponibilidad
de tierras agrícolas p ara lo s cam pesin os rad icad o s en el interior del
p aís. M ás aun, la s grandes' h acien d as de las serranías sueleo ser
expresiones d elatífu n d ism o en la s qué u t o s pocas m anos c m c e ilra n la.
p ro p ied a d de m ochas m iles de hectáreas. H ay, en cam bio, m uchos
m iles ele cam pesinos, centenares de m iles de campesinos* que no poseen
ni una so la h ectárea de cultivo. E n el peo r de lo s casos, si el cam pesino
cuenta con algunas p arcelas, no cuente ni co n los re c u rso s'n i con el
apoyo económ ico p ara p o d er trabajaría. A sí la m a sa cam pesin a al no
contar con los elem entos necesarios de producción, decide emigrar h a d a
ciudades m á s d esarro llad as, en e sp ecial lo s de la. costa.

192
L os cajonpesinos que p o seen tierras de cultivo se ded ican a la
p ro d u cció n d e b ie n es agrícolas de poco v a lo r agregado,, debido a su
e s c a s a econom ía, q u e n o reco m p en sa el enorme sacrificio y esfuerzo
invertido en alia, l o d o lo contrario sucede con ios grandes hacendados„
quie nes in v ierten $ran cantid ad de dinero en cu ltiv ar p ro d u cto s
destinados al m ercado e t e r n o e tatem o, esto s ú Uíib o s de m ayor calid ad
y m enor v a lo r que ¡os p ro ducid os p o r lo s cam pesinos.

E l E sta d o y algunos in versio nistas ded ican tiem po y dinero, a


fom entar la elaboración d e productos generadores de divisas, E l Estado
brinda- usía, legislación favorable y los k m rsio m sta s el capital- necesario
p a ra la instalación y desarrollo de la s em presas económ icas. P ara poder
ob tener esto s cap itales es re c e sa rlo contar u n a serie de requisito s, lo s
cu ales só lo p u ed en se r reunid os p o r lo s grandes propietario s. D e esta
m anera, los p eq u e ñ o s p ro p ietario s no logran hacer u so del capital
destinado a. fom entar el desarro llo de la activ id ad agrícola.

L as leyes de d esarrollo industrial, si bien facilitan y ÍGmekAan


¡a in troducció n d e n u ev as in dustrias en el p a ís, no han sido reguladas
d ebidam ente p ara su desceofcrdizacióti en d iv ersas zonas del país. Es
p o r ello, q u e las p o c a s ¿ r u t a d a s in stalad as en el P erú se cncuentnuí
u b ic ad as en la s prin cipales ciudades. P o r otro lado, estas industrias de
régim en ex tractivo no rein vierten en nuestro país los beneficio s
obtenid os. Toda- e s ta situ ació n origina un deterio ro en la v id a de los;
p o b la d o re s del interior d el p aís, quienes se v en obligados a. m igrar a
zo n as co n m ejo res p o sib ilid ad es de desarrollo,

Para, tener u n a id e a d e cuáles son los departam entos q u e m ayor


núm ero d e pobla dores h a .proporcionado al crecim iento dem ográfico del
departam ento de-L im a,-presentam os e l siguiente cuadro estadístico:

193
M O R A N T E S ; LIM A -C AL LA O (1988-1993)

CENSOS___ ÍIAEm.:NT£S
Amazonas 2 Í5 T
Aa.cas!i 22.870
AjniTimac 7 . 7 5 9 ''
Arequipa 5.7.934
Ay asueto 12.513
Caj amarca 7.W3
Oaxco I0.<S57
HuHKutavBfica 3.84 0
Hhánwco - 11:472
Ies 16.331.
Juma 25.945.
lia Libertad 31.051
'Lamfoayfflqsis! 14.63 o
to reio 8.412-.:•••
Madre d® Dios - ■ L4QÍÍ :
Motju.B0ja 'i .097
Paseo 5..005
PhHra 17.3(51
Puno '5,277
San Martin 52.246
Tacna 7021
Turntos 4.:¡Ü(í
Ucaj-srfi 9.8ÍO

Paente M É t Brtw*io,íi¡w ClfAÑXO S.A.

L os prim eros m ig ran tes fueron u b icán d o se en el C ercado de


Lima* q u e en m u io s de 30 añ o s y a no co n tab a con esp acio y servicios
ad ecuados para, la p o b la ció n ,31 -En v ista que las. o le ad as m igrato ria s
registraban tendencias d e u n aum ento acelerad o , las autoridades de
turno elaboraron program as de viv ien d as p a ra satisfacer esta-dem anda,
pero esto s program as fueron d esb o rd ad o s rá p id a y am pliam ente. Los
m igrantes -que ya. no 'venían solo s- com enzaron a in vadir tenem os del

31 ■ Véase al respecto los informes de 5a Dirección Técnica (fe


Demografia y Estudios Socales, Mgractaaes internas e n é l P e r t lim a , 199$.

194
E sta do y de p ro p ie d a d p riv ad a, form ándose las prim eras b arriad as
u b ic a d a s en lo s alred ed o res de 1.a ciudad,32 : •

E s asi co m o los pobladores del distrito efe Comas provienen de


distintas p a i t e del p a ís, quienes trayendo su s costumbres* tradiciones,
lenguas;, e irtáiosíncracias* dan. b o y al distrito de C om as un carácter
heterogéneo,

A pesar de haber progresado más q u e otros distritos populares,


Comas: tiene to d a v ía m uchos p roblem as p o r resolv er, la pobreza,
a d ec u ad o s s e r v id o s básico s, la delincuencia, etc,, lo cual s e rá po sib le
en la. m edida que estem os unidos, pues nuestras necesid ades son. las
m ism as n e ce sid ad es de to dos. v

IIL F U N D A C IÓ N D E L D IS T R IT O D E C O M A S

I, A N T E C E D E N T E S

E l actu al distrito de C om as formaba parte del "distrito" de


C arah aylb .3233 Durante las primeras décadas del sig lo X X,'todavía se

32 ■ Lasinvaáones m is recordadas som Aírm tatirte (Ü M trlos, 193,4),


T u erto N uevo (Caifeo, 1.928), Huascatan (Cercado «la lim a , Í930)¿-Leticia (Rímac,
1930), S im e o n e s y Cáídadala' Chalaca (Callao (1940), M o n a te (Cercado As lim a ,
1946), San Cosme y San. Pedro (Cercad* de lim a , 1946), El Agustino (El Agustino,
1946), Fray M artín de Forres, Pedregal, Zarumffla, Cantsgalío, Mirones, E jbbio s o y
Carmen de la Legua (Margenes del río Rímac), entre oirás.

33 'Carafetjlo' como distrito n o t e » le y dte « e á á tó y o ltic a . La fecha


m ás antigua que ¿a indicios''¡dé su' "creación" dala del 29 dé-junio de 1821.
F o strao sn erte, mediante ílflcnstb t ó 4 de agosto de 1821, el'General San Martín, creó
la provincia da lim a compuesta de los siguientes distritos o parroquias: Lima,'Ancón,
Ata, Carabayllo, Chadacayo, Chorrillos, 1.a Victoria, lin c e , Lurígancho, Lurte,
Magdalena dái M ar y Magdalena Vieja, -Mnafion», Pachaca»!*, Fuente Piedra, Kte&c,
fittfi lad ro , San José de Surco, San ¿ÜgireS, Santiago de Surco.-Justino M TarazonaS.,
Ii'eih.arcádás M ític a del P flui K íscopiadA i de leves y áisaréÉos (18?. 1-1946). lim a,
:T 9 4 6 ;P p ,lD 4 -im .
' ■ •'i'vSé^deaermóoe^áiiteí.&wrmdós-.aitsriespara-lacooSam aáia délosdetritos,

195
p ra c tic a b a la agricultura, a lo largo del v alle de C arab ay llo ;.sien d o
C om as, GolUcfiie> C o t o , N aranjal, Pro.. C au d iv illa e Infantas, las
haciendas de m ayor producció n.

P a ra ten er una imagen aproxim ada de la zona b aja del v a lle de


C arab ay ílo duran te las prim eras décadas del sig lo XX. recubrirem os a
los testim onios dejados por el m édico U lises Reátegni, quien, ap esar.d e
no contar con la visió n de un v iajero del siglo XIX,, noy deja u*i
iínpoitante testim onio de la zona. En,dicho reíalo., .Ulises K eátegui da
cuenta de las d iv ersas zona que serían invadidas durante la d éca d a del
'30 y f60.
va¡a« d d r ó .C H B tji ¡« w c o a i t r s c o s í.
« n a fe g íte d íia de oolor va'áa de venios híaH kfe '«¡sSa,
uv a, úiífiñm y ssak ; m ás &Uá, ©atoe lasg ran jas ck io s
Japoneses y la cartelera Pasm arte-ana. IVorfee, ss
divisa p e q u w s avioitéü que parewai d e l u y e t e q m '
vu tíai* soto** «3 A reo p n erto Ü r i l d e C o i t o s . P o r «5
suroeste t í valle á tír io CMSB&s., s® eonSattdeis coa* la s
plagúete* coiíávadas y «ai proásMítíía d el v&Mt d tí rito
Rtaatc, y til «tro lado cte testa; « r M o n « aaSSSvtadas,
com o ümráíatáas por « a jeteaste proyecto*: solstr ak
las 10 d e la o a t e , so j¡«gf0bje. d * )» » * barcos m tí
puerto jM C afe o.” 2'T

provincias y departamentos, aunque la demarcación fcemtoiiá' siempre- favo-ra cuenta


la división eclesiástica, tratando d? aprovechar sus Snútes y el ñmeíonamíento de su
adm aústedóa. En. este sentido; es n e f a r i o un estadio .de la demarcación eclesiástica
para de esta manera «¡¡¡tablar en que medida las parroquias.;.vkepamiqmas, curatos y k
obispados, fijaron tomados en cuenta m i# c.mforiaactán-dé los pueblos, distritos,
provincias y depsátamentoa. Esta aprecia,do,ti es compartida, por Pablo Macera, quien
d e s d e n e s , atrás-viecepublicando ¿ v etea s fuentes documéntalas para, elestudio de la
detxaarca«ón'g?o@:áfica y eclesiástica del Perú del siglo, XIX. Véase/Pabló- Macera,
Purlasaeít-tíf y Sod&d&d- m t í Pearú. B ases docttaM átitei (Siglo XJB¿). IV to m o s.
J ir a a , 1.9ÍJS: Asimismo diversas publicaciones del Seminario de Historia Rural .Andina
de laUdversfidad de San Marcos. Véase K arata til-a C lm tía s Sociales 31 Lima.. 1996,
Esta revista cónúene una relación de las ptiblicaciones del Seminario de Historia Rural
Aéáma (196SM9&5).

UfisesReátegm R,, .. (in v a s o r e s lim a » 198J. Pp 20-21. Ulises


Rsá'% ji R.:.. as un médico sanmarquíno que se unió a Ja lucha de ios pobladores del
K::m 13 de Pampa de Comas por un terreno en. donde edificar su vivienda y a los que
sirvió por más de 15 ritos, Durante ese tiempo, al igual que el resto d i los invasores,
tuvo qus afíotitaruBoa sene do dificultaos,.que. le sirvieron para poder'redactar a i novela

196
U B IC A C IÓ N G EO G R Á FIC A D EL D IS TR IT O DE COMAS

GOMAS

FUNDACIÓN: 5 de mayo de 1958.


CREACIÓN POLÍTICA: VI d i diciembre de- !9 ¿1.
UBICACIÓN: Cono Norte de Lima.
EXTENSION: 7.138 hectáreas.
POBLACIÓN: Aprc»:. 406.015 habitantes.
HOSPITAL: Sergio Bemales
CEMENTERIOS: CoUique, Béiauntlc y La Libertad.
RADIO: Comas AM. FM.
PARQUE ZONAL; SincW Roca.
AEROPUERTO: Base FAP. De C o lliq u e- Aero Club.
D u ran te el siglo XX, algunas haciendas fu ero n frag m entadas
p ro d u cto de algunas co m pra-ven tas y tam bién de ex propiaciones p o r
p arte del Estado. Hsíta últim a situación al parecer sucedió co n un a parte
d e la hacien d a O ollique (ia zo na destinada a U e x p k te c ió n de cal), que
p a ra 1940, es expropiada, por el E stado y entregada en concesión a u na
p e rs o n a do apellido C asanave, q uie n en 1954 es suced id o en el cargo
p o r M a ría viu da d e Xkxrtout. Si objetivo prin cipal de estas
expropia cio nes p o r par?» del E stad o era obtener m ayores ingresos
económ icos.

E s te s concesionario s ded icab an esp ecial atención a la


explo tació n de las m in as de cal y salitre; aunque u n a p e q u e ñ a p arte de
. ‘su tiem p o lo d estin ab an ai cu id ad o de algunas tie rra s ele cultivo de
p an llev ar, Según A rtu ro R aíz, u m de lo s p rim ero s fundad ores del
.distrito de C om as y tra b a ja d o r en faz tierras de C asan áv e:
’f e .C a s m s v e Isabía ofefoaskí® as. á« U s
fierras p a ra «sgdoiíar « s nraus áte cal. El. sesfor
ssesajare oW««fe fes tser/íss qmh> tttrYeúa. B. Estado
fe d a lia la s concesfesm s, ferreo p # ra s tiW iá a d w
raimraá corno «giácvl»?-; ínm^ar-. S ramea. ím
agiriailíiojr, B feu, fes epí* rrabajw tattf j w
C asw iiw a i estos «tisw.os U peáSíamís i#nI«éedÉo~,’‘>*

L o s coneesiem aríos en genera].-estaban obligados s trab ajar las


tierras, ofreces- p u e s to s de trab a jo % invertir capitales. . A sim ism o,
estab an prohib idos d e vender, alquilar o enajenar las tierras adquiridas
en concesión por p arte de! E stado. C om o co n secu en cia de lio prim ero,
los concesio n ario s n ece sitab an m ano de o b ra para, trab ajar las tierras.
U n a v e z h ech a la convocato ria y seleccio nado el personal y la cantidad
d e trab ajad o res, ésto s eran ub ic ad o s en zonas im productivas en donde
construían, s u s viv ien d as. E sta s v iv iendas hechas de estera, cartón y

social, política y literaria (como á nústna Is denomina): "Los hadaos ds esta novela son
reales, pero ios nombres fíe los personajes h m sitio cambiados". Debo agradecer m uy
coonlialmeute a Walter Huamattí por la ayuda brindada para ubicar es-fe novela.

Este testimonio os recogido por al diario Malte*. ( 02-08-196?) y


publicado poi' A melio Medina Cruces en Cít-mas. tía p k í Mg un «tusardísu. lim a , 1989.
Fp. 93.

197
m adera, eran asignadas: sólo a io s trabajadores d e la h acien d a y durante
el tiem p o que perm anecie sen en ella.
A lgunos años m á s adelante- y d e b id o -a ia g ra v e situ ación
eco n ó m ica p o r la qu e .atravesaba el país, estos m ism os -trabajadores
conjuntam ente coa'' su s fam ilias, darían inicio a '.tra á -'s e le c tiv a -y
'sistem átic a invasión de lo s terrenos e n a n o s aledaños a la s haciendas
C om as y C oiliq ue, q u e según io s c o n c e sío ta rio s ylo dueños" de- las
haciendas, les pertenecían. Posteriorm ente, estos m ism os invasores y en
la m e d id a que iban attmenfcondo, invadirán parte d e les. terren o s d e uso
agrícola d e las h aciendas anteriorm ente m encionadas.

E sta situación se tom aría cad a vez m ás tirante en -lam ed id a que


se jn w em entaba e l núm ero de in vasores y su s exigencias te m aban
m ay o r fuerza, a - la p a r de las gestiones h e d ía s p o r lo s supuesto s
p ro p ietario s con el fin de desalo jarlo s. Los 'en can tam ien to s' no se
hic ieron esp erar y las lu d ias fueron- arduas,-'én r i s t a :q u e ninguna de las
p a rte s a c c e d ía a ace p tar las e s e n c i a s planteadas.-

E sta sítu a d ó n coufíietsva obligó al E stad o a b u s c a r solu ciones


ráp id a s. U na de ellas fue la ex propiació n y concesii&i- d e los terrenos
eria zo s'a led añ o s a las ím d e n d ss C om as y C dlltque {conocidas com o
p am p as), a lo s m iles d-'¿ in vasores. .El argum ento de e s ta actitu d s e
ftm dam entaba en el concepto de n ecesid ad y utilidad pública; es decir,
la p referen c ia del b ie n e sta r com unal p o r e l bien estar particular. E sta
actitu d asu m id a p o r el E sta do resp o n d e principalm ente a dos razones;
decidid a defensa efe los in vasores de lo s terrenos bcijpádoS y p o rq u e el
régim en de entonces ( T gobierno de M anuel A. O dría 195G-I$J5í¡) tenía
■un interés e n crear u riclien telaje p o lítico .36

E s te panorama- obligó a lo s p ro p ietario s de l á s d i v e r s a s


h aciendas a lotizar, y v en d er p arte d e lo s terrenos agríc olas de sus
hacien d as a . d iv ersas aso ciacio n es y co o p erativ as, de . v iviendas,

36 Á1 respetó», el'antropátog* José Matos M ar á fo n a que cada' una «té las


grandes aspatiaiéaes tls láé'baraadas faan tetado un conelato <> váicubnetón poM ca,
económica y, sociaL D s no-ser así, a®-se podrís explicar edm e fes zonas agrícolas ¿fe
las h a c ie n te Comas, Naranjal, P ro y Cueva d d valle del CtiÜé-n, '&«•<>» taím ate-dm .
fines tóbanos. Véase L as barriad as de L im a. Lima, 1957. Pp. 16.

198
conform adas p o r los exceden tes efe ios m ism os g ru p o s invasores. E sta
actitu d asu m id a p o r los p rü p id x rio z d e fes haciendas, resp o n d e al
peligro «m anante en ia q u e se m c c fife h s a los téstenos d e su propiedad.
L os c o n c e sio m rio s a su v e z , intentado <sacar algún b en eficio de. ésta
i situació n, v en d en tam b ién lo s'terre n o s concedid os p o r ©1 E sta d o .3'

Ih id a lm e n te los i i m s o m e ^ & b ia comp-uestos por lo s


.- trabajadores d e las hacien d as aiedsñíis, a .quienes se ju m aro n ías
p e rso n a s ex p u lsad as del m e o uabsno deí centro de l i m a y los m iles de
m ig ran tes del. in terio r del país, quie nes sute la grave crisis económ ica
no en contraron m ejo r m anara de reso lv er su carencia de vivien da, que
invadiendo lo s e?stensos terrenos eriazo s aled añ o s a las haciendas.
P o sterip m ten te, invadirán los terrenos d estin ad o s al uso agrícola d a las
H a d a id a s .

L l . L A S IN V A S IO N E S

L as p rim eras invasiones p o p u lares fosaron organizadas p o r


p o b la d o re s caren tes d e recueros económ icos co n q u e edificar, sus
"viv iendas. L os in vasores ganeer&kneate em e. liderados por.- lo s
p o b la d o re s de mayes’ e d ad o los d e m ayor au d acia, quienes ju n to a las
-m ujeres y n iñ o s, participaban- activam ente en la 'to m a de ios terrenos,
U n a v e s invadid os lo s terrenos, lo s pobladores se oigarázaban en varios
grupos, en esp ecial -el encargad o de d istribuir equitativam ente los
'•.terrenos invadidos, y el de organizar la defensa en c a so ele desalo jo por
p a rte d e la s fu erzas p o liciales. E ste últim o grupo era q u lm s el m ás
im portante, al m en o s durante lo s prim eros añ o s de invasión. *

- • '**. S e'á escon oce-áfos eaacesám áios tensas o m las fecuita&s para
vender las tierras otorgadas s e concesión. Quizás algunos á , pero no todos. E s caso
de no contar coa ilícita autorizado», los coacessorsatíos deblaa-transar con. el Estado
par» podar vender los terrenos y obtener ijatseficios era comías. D a ñ o ser asi, el Estado
podía andar, las vestes que irdíatreáraeife pudiesen realizarlos ceneesíonaños. No se
descasta el mal proceder ¡te algunos ftmdonarios de Estado, gañanes «a'CompfiddadcMi
los referidos concBáonajios, lograban obtener la aatorizaciófi para vendar los tarreaos.

199
E sta s organizaciones p o p u la re s fu ero n llam adas de distintas
m aneras. A lgunos las denom inaron "barriadas", "bairio s m arginales",
"asentam ientos hum anos" o "p u eb lo s jó v e n e s”. O tro s p o r el c o n tra jo ,
intentaron u s a r dic has categ o rías p ara e sta b le c e r u n p ro ceso de
d e sa n o lio d e estas oigam zaciones. En fin, lo que nos interesa sab e-, es
í|ua estos grupos hum anos se caracterizaran po r e star en plena etap a de
■"acom odació n" y d e "organizacián", La. im agen q u e'p ro y ectab an era. la
de u n conjunto, de viv ien d as sim ples, agrupantes desordenadam ente y
carentes de servicios públicos: agua, d esagüe, luz y otros serv icio s
..b ásicos.38

C o n el tiem po el áre a primitiva, invadid a aum entaba, E ste


crecim iento es originado n o só lo p o r el aum ento progresiv o de la
p o b lació n resid ente en la zona, sin o tam bién p o r las co nstantes
m ig racio nes p o sterio res a la s q u e originalm ente dieron inicio su
fornsación.

Una v e z establecidos, los in vasores traen -y dan m o rad a a su s


herm anos, primos y sobrinos; quienes parieriomitente serán protagonistas
de nuevas, invasiones en io s alrededores. Posteriorm ente,- traslad an a
su s p ad res y con ello com pletan d éspoáo de su lugar de origen, a M que
-reg resarán sólo en c a so d e fie s ta s y p o r algunos d ías. -' "

C om o observam os, esta s oig anizacidoes 'fueron en su s inicios


sim ples agolpam ie nto s hum anos, qu e gracias a sú afán, de p ro g reso y
superación constante, han venido adquiriendo n n desarrollo considerable
-■-hasta-Ccostituirse en la actualidad, en im portantes núcleos d é pobla ció n
• distrital y desarrollo urbano.39 H asta Si d é c a d a de. los ailb s '50, la

Acerca la evolución dte t e javaácnes popularas, veánse Gustavo


Kioftfo, D e invasores suim n A tesL Lima, 1.97o; José Matos Mar, l i e t a r i e t o de
Lima..Lana, 1.9S7; Roberto I Reyes Tarazoua-y Ernesto 3EL M aguáis Salinas, El
proceso da n M a d á i y sus expresiones « . ¡ á p a m centres urbanos áel país.
Tesis de Br.'VKMSM'. lim a , 1973.

39 Véase María del R . Torres y Gabriela .OEééfi, Esíúátos t « f o -


economtoos d a lo s jóra¡¡.es d a l a cajúta! mriffojpoJífcaia: 'JProjiecto á* h m
pío» d e reaR zadeau» f e n u e M » .' Tesas'Rr. UNMSM. Loria,-1973.'-

200
C onsolidación d e é sto s grupos hiraraaws en « g aiiizacio n es íorm aim eiite
constitu id as, to m ab an aproKÍnradamante u n lap so de 20 &30 añ o s. D e
allí erí ad elan te h a s ta la actu alid ad só lo tard an de 3 a 5 a ñ o s. E l
flo recien te p u e b lo d e C o m as es u n ejem plo típ ico de este desarrollo;,
.quien ai igual q u e S an Ju an de -Lurígancho, constitu yen lo s distrito s
p o p u la re s m á s p ro g re sista s y de m ayor concentración poblados® ! del
departam ento d e Lim a.

: 2, IN V A S IÓ N C E L A S H A C IE N D A S C O M A S Y C O L L IQ U E

L o s invasores, inicialm ente fuercen ocupando las zonas


im productivas d e la s fald as d e lo s 'o a ro s.d e la m argen izquierda def río
Chillón,, tratan d o de ev itar el errfrentam ieal» co n el.E sta d o e in tereses
de p articu la res. P e ro en vista, que se in crem en tab a el rain-ero de
invasores y s e red u cía la s iteras im productivas, am en d e que lo s dueños
y lo s concesionario s efe fes h aciendas C om as y C o lliq ae, proclam an do
su derecho so b re la s tie rra s eriazas aled añ as a las haciendas, ios
d esalo jab an co n a y u d a d e la s fu erzas po liciales a quienes y a se
t en contraban p o sesio n a d o s deI terreno; los' invasores- v an a d ar inicio á
3a to rda de terren o s de u so ag ríco la de las d iv e rsa s haciendas.

L a s p a n d a s d e C o m a s (1 9 5 8 ) y C olliq ue (1960-65-68) fueron


in vadid as no u n a sin o v a ria s v e c e s. El in icio de estás-invasióntes es
consid erado p o r el an tro pólogo Jo sé M a to s M ar, como u n a de las m ás
:: rep resen tativ a s realizad a s a m ed iad o s del presen te siglo.45

L as lu d ía s p o r la obte nció n de u n terren o en donde poder


edificar su vivienda, se p ro b ijg a ría desd e setiem bre de 1958 h a sta enero
de 1968, L os ciento s de tra b a ja d o re s perte necie ntes a las div ersas
hacien d as d e la zona norte de L á m . c o m e rá n fe v o z p o r fe ciu d ad de

Véase.«ámbito Magos M a r J J ís tw á s y t p d » y crisis d d


Kst'aáo. SEÍ3!U«?»-ir«!Í» d*l P erú*» I.® década i e l P W , lim a , 1988. Cap. MI y IV.
Lime, p a ja estim u lar u n a invasión m a siv a de las P am pas co nocidas co n
el n o m b re de C om as y C olliq ua. D e sd e tem pranas ho ras y en la fech a
in dicada, m iles de p o b lad o res con su s esteras, p alo s, cartones y
b an d eras.ro jib lan cas, se u b icaro n en las cercan ías de las fald as de los:
cerros:
,p...3 mkxst tantas fa iiiS k s sp$i>ai& ú&tm la d e a -otra.,
im íprarpa «&&5S fjosálas dadffl&srtMA caáxísnar'¡por 2»s
í.®rir*s>s «i M efe <3®í9 S S r c o n ia «¿püraiBjEa á®
i^ o n t o a r darada insfeíhirs¡s si ser Mol-sstetfes p o r lo s
,'dia««s'"' o la pv&d®. Y asi cantínsndo y csuañíim fe
&a eras m o n t e a s « ia g a s llegar®». ■a ios* pe^*ít&
c&mt» dunde m m csEBsados, sedientos y tostados juay
el sa l prim averal db^dksro». descansar im rato.
A lgasias rsiafem saAos-osas, ¿afosca á á vsm x^-& m s -
M fos seritaítíss ó a rrim a ste a las pieásas; jfes jíviáses
y lo s adultos escátósM fín i las rocas y jkm&cos, las
hoiidaiañáms y la s quefearaáas; smesEtras le s más
^ e m n e a t a á o s dafogua ubi®v¿s5áo p s á ^ ^ ín c a a i-ss- •'■
■■
«shawos tañemos caMfstos ú&p # o y-piedras. Iv&
h a y h d k h s ele la ■vi-dt®■■...■smWííti. s e r . .
m&isrg© p'&smta á&s-n&á&á & Afe^áayex arabas dk
- todo tipo, alls«xa}aes,]feg5arti|^ y h arta v& m á m ” "

El dueño de la h acien d a Go II i que que en todo m om ento


b u s c a b a re c u p e ra r los terrenos eriazo s ale d a ñ o s a ; la h acien d a y los:
concesionarios de las áreas ex p ro p iad as de las haciendas C om as y
C o llaq u éq u e tam bién intentaban sa c a r algún b eneficio económ ico de la
situación, se viero n im p osibilitados ’an te la can tid ad de p o b la dores
u b ic a d o s en la s fa ld a s de lo s cerros. A nte esta situació n, e l d u eñ o de
la hacienda. C olliq ue, «decide v en d er los terren o s de u so agríc ola a
d iv e rja s a s o la c io n e s y cooperativas, de viviendas. P o r otro lado, lo s
concesionario s de las áreas expropia das de la s haciendas C om as y
C otüque, d ecid as transar con el gobierno p a ra p o d er vender los terrenos-
en tregad os en concesión.

TJU s g s Iteítí egm 'K eM e gus ob. crt. Pp. 20.

202
PR IM ER A S IN V A SIO N E S E N LA HA C IEN DA C OM AS
5. C R E A C IÓ N P O L Í T I C A

D u ra rte el 2C' G obierno de M anuel P rad o U garteehe {1956-


196¡2), los cerca d e 1 0 0 m il p o b lad o res u b icad o s m la? p am pas dta
. C o m as y C olliq ue, fó raiaró n u n a co m isión para.g estio n ar la füad&d.ÓK'¡¡
del 'distrito. Si b ie n los terrenos in vadid os estaban ubicados, derairo de.
la ju risd ic c ió n del "distrito" de C árab ay llo , la com isió n argumentaba,
que dicho "distrito" se encontraba ím porihi litado p a ra poder alen dar las
n ecesid ad es m ás urgentes de-la innumerable población: agua,. 1*12, s a b d 5
tran sp o rte y educació n.

E n A sa m b lea G eneral d el I d de abril, d e 1961 y coetaad o con


la p resen cia de lo s p o b lad o res d a las banriscbs cte "La M erced 1', ''Santa
R o sa 11, "C íorinda M álaga de Piado", "La Libertad", fíU ife m a y o ", "Señor
ríe los M ilag ro s", "El C arínen", así corno de distintas institu ciones
so ciales, cu ltu rales y depo rtiv as, eligieron y -proclam aron *a A be;
Sai d a ñ a del Pino com o presid ente de i a com isión en caig acb do
re d a c ta r el m em orial y el p ro y ecto de ley d e creació n distritel. D icho
m em orial deb ía s-er enviado tanto al .Poder E jecutivo corno a l C ongreso
N acio n al.

U na v e z rem itid o ai P o d er E jecutivo, este .organismo p o r


interm edio d e R ic a rd o E lias A paricio, .Ministro de G obierno y P olicía,
rem ite el 5 d é ju n io de 1 9 61, el p ro y ecto de ley a l a C om isión de
D em arcació n Territorial de la C ám ara de Sexíadores p ara su aprobación,
p rev io co nsen tim iento de la C ám ara de D ip u tad o s. P o r su parte, el
referid o M in istro de G obierno consideraba, qu e era n e c e sa ria su
aprobació n:
'TE1 p ’ir?c.íí>ií íkí eytíac&jre fnrogreadsta q i » diajiana«nife
•piase íilcaiwando tí pratíil» de- Coísssis , m w tí
« d M o íitó ofosgárstí* mayor categoría dtesstT® M
««msSícatod*;..,1' *f'

AGC: Senado Exp. W' 12,024.

203
La Comisión de D em arcación T em to rial de la C ám ara de
Senador*?, integrada p o r ju v e n il Peso B ensvente, José A., C aro C o s ío
y M ax Espinosa G a k rza , y la C om isión de M unicipalidades integrada
por Esteban Hidalgo Sanüilán, Julián Arce L&npete, Entesto A.. Gusmán
R am is -y D avid T, ízaguáre.. tam bién opinaban a fav o r de su
promulgación. Estas dos instancias argumentaban que la creciente
proEferacíón de le s l a n ío s marginales y la coyuntura política creada
•por este, situación. daban el. respaldo para, aprobar la referida ley de
creación distrital:
” ..X a actos! B a n riiA d« C om as, está s t e d a al
N orte de lifeiut, «atlas terread s «atistentes ®a ■
las át ios tarros qua tftargj&Ati «I balo
dtiredso do ru. importante canastera de l*m* a Canta,
«dr» los fc&óaaetro* 12 ai. 15» Sa Jtoa ¡pofetedo con las
ia¿£gíri:vitíU!-i5i p r o v é a n t e » «te diversas p ro v á id a s d e la
R&nMst#. Su a-^diíémtü to w g r iB » feo ráptóto y
OTdrafc*d8««R©, ddldá© a la mcesa&te a f i x e t á t do-
jwro^iaásmos ípi«\ taraate-s d* ho g ar «a l i m a y de
medio* ^*rs& c^asagwsrtos» lomadaroa m
dliMf- tngpy sm Wos^d/fes y pri»á<S*a$ dvimáRs, Ea
e i i a fz v m n ., tá ^ s t i z é -a i gKsona * « ü* , t o a d f t a «pae
SacSs» m. 1 M 2 0 Í lisMAsite:. Sa «pe, hace fie Comas,
la B*?d<üáa..iU5S grande da jpohlstíín de
Comas, no «sfófemafi* por tm solo coo^otsuradó,
síífiO por :«msvaí jfrsra&s ípsie tiens» soto-diia de
coidssmMad, sote p er peínenos acdfientes
geogi'áBícos,. listos hamos, sosa los que vas. a «sagrar •
<d Retare d ish ite de ■Co'mas. IPeSódo, a le sfu e r s» de
sm JiaMíaJtd.es y c t o ú aporte de lo s « tejien tes,
necesarios, per parto tM E stado, C om as h a wná<«aé>
rcoteM eitim ie, a,o obstante' que, m;i carece do lo s :
serv id o s paM icos amás indispensables Para dar
s a lific a d o » poíííia?- a^íifaidsn-asiíára, a isa im portante
u t o tar&PKrio, (....], m e r tr a C e » s i 4 n de
P e m » c a d ® s IVr&tewafc!, o p i n a p a r 1» a p r o b a d ó » d e l
proyecto d e ley,..*1 43

AGC: Senado £xp. N* 12.024.

204
CREACIÓN Y DEM AR CA CIÓN PO LÍTICA D EL DISTRITO DE COM AS
El p ro y ecto de ley original pro p o n ía que .el n u e v o .distrito tan g a
el nom bra d e T a L ib ertad":
” ...ipse do toíto p a a to áe vista es. a ir é a te o
i u ^ s p m s M t la a t a d l o de m w ij^ s d K á á ti ¿Sstottal*
« «i nom bre de " L a LibertotSF, m ii «3 fes. de «¡pie
«Minando esfusrxos y -coordfotando la » t a d & ás-
maestros H u tlíp k s problem as » través d® Sa naova.
«ítid&rí polílíco-adsiEW.ítraíófC', podam os síes
3 isfeg¡:* te co lab o rar con los gratules y com jdicade* ■,
afanes del Soprssno Cobi«jmo.[...] p o r s k i - 1.a pSwlia.
« n g É f f d e l a so M d ík de maestros otros
problemas."**

.-Pero e! C ongreso tom an do ett cuenta la ley del 11 de 'getiembre


dte 1930, p ro m u lg ad a durante el 1° gobierno de L uis Mv S&stcbtcí C erro
(1930-1.931) y vigente según la le y N 0 12662 de! 25 de ootdbre de 1956,
-acuerda q u e el n u ev o d istrito tenga el nom bre de Caroas.** D e este
m anera, e l n u e v o .d istrito lle v a rá el nom bre de la an tig ua hacien d a
C o m a s .'m O ira de la s razo n es p a ra que- el dt:.trHo Heve sí isfí-rido 45

44 AGC: Senado E x j j . .b f 3.2.024.

45 L a referida ley p ro íftia poner nomhtiw ás personas que esturiesen


•en. vida a ninguna población, calle, ni eéffcw público. 4sóssst»o se prohibía erigir
monumentos en sa honor a los hombres que estuviese» m vida: "1°. Prohíbese en
absentó-. denominar con noratos áe personas que astaateiente •viven,• a regiones,
.-«todades. pueblos, retas, plazas, edificios público?, monumentos, etc., asi con» la
■figuración de bastos o dibujos 'de personas que e n te actasSdaii existan, en estampillas,
timbres fiscales, etc... debiendo cambiarse apartar d o ta fecha tes ámormnaciones ya
expresadas^ con nom bres geográficos natteos, o de héroes o ds personajes de notoria
figuración en. nuestra vid?, nació»®!, bien sea durante el imperio, el coloniaje.', o la
i^pófefea.-, ó coa nonabtes de virtades cívicas o radiares, así cosí» reemplazar, después
q«íi;.se;..á8Óte te, existencia. acbsíd, a las estañadlas «apresadas como citas en que-ée
presento bustos- ó dibajiB da gobernantes o héroes «acíonales £p«¡ liayaá n w r to y que
sean,, yerdaíferamrate consagrados a '■nuestra, historia,.' AGC: Senado Esp. N" 12.024.

“/ ■ Respecto ;« su 3jgts.üc?do nada sabemos) •"--'•Pero' tenemos


eoB'xixáoaííi {»ae el término Cotoas no proviene de ningón apellide español. Segó» el
.ütodoitario Histórico -Biográfico da tos C e n ^ iid a i« a s M P a d elaborado por José
Antonio del Busto, d único español apellidado Comas que arribó a América foe na
soltado que. estuvo bajo f e ordenes del Capitán 3'uaa Vandrel-, residente este títktuo «a.
te dudad de La Pa¿ y que probabfeaente nunca visto la ritoteA de lim a.
nombre, es que te tm y o r p arte de 3a población se en co ntrab a u b ic ad a en
la zo n a conocida, con el nombre de "barriada de C om as", que gracias al
esfuerzo de sus m oradores y al aporte económico de! E stad o , tenían
p o s ta m édica, p u e sto de G uardia C iv il, escuelas p ara niños de ambos
seseos y v ario s m ercados y m e d io s d e transporte,.

Con esta modiric.-tciéi, el primitivo p ro y ecto d e ley enviado pol­


los pobladores de las barriadas del «cao norte' de lim a , es ap ro b ad o
tanto p o r la C om isión de D em a rc a c ió n Territorial de .la C ám ara de
D iputados co m o la de S enadores, 'q uienes -a su ;vez m od ificaro n lo s
límites del lado este. E s asi como el C ongreso redacta ei 11 d e
diciem bre de 1963, la ley N" 13757 q u e crea e l distrito de C om as. A l
d ía sig uiente del m ism o m a s y año,, te m encionada íay es prom ulgada
p o r el P oder Ejecutivo,-siendo P resid en te M anuel Prado y U garteche.

E sta k y d e.creació n conste- de tres artículo s, siendo eS te rcero


el que establece, saus Ikniíes: ' '
*MP. I*. Grifes* e?, ia p ívvíncí* á* ilo ta , d d
.fe! íenis» rumtbre, >ú Ú l» de
Cm w , ytr? terááira p a r capital sí b o rd o íte "X á
Liteiirfesr,

Los létM Kdom M«ut SU>BOT«<re?stó, Waldemar Espinosa y P a i Chsniay,


nos confirman la «astea cía ¿el tsmáno Comas antes <fe la llegada de los españoles al
va is de Carabayllo, aunque no queda del todo dato si al referirse a ios indígenas' <h
Cora*? lo,hacen también a los d» Ornas o por el contrarío se trata de una misma
pardaüdad.-
P or su parte .Raúl Adanaqué, apoyándose en que los ñicas trasladaban
poblaciones, enteras en condición de mitinia.es a distintos logaras, considera laporibilíted
de que el fémnno Comas provenga del norte panano. Sólo asi. se podría explicar como
ri sufijo C taáfc z, ¿«respondiente a lo s jefes locales ílsLambayeqtie, ex istim a en el
valle ás Carabayll». Véase Raúl Adanaqué, "Caciques coloniales de San Pedro cíe
CaraWyllo. La reducción, sus pueblos y el origen del nombre do Comas." En: R evista
Noffiva S M i , N* 4, aílo IV. lim a , 199?. Pp. 70 y 71.
Es,necesario aclarar que el sufijo O n a l i no es esxíasivo-de Comas,
Caraíraylío y Macas, sino también de Huactópa, Tantee asa y otros pueblos ubicados ea
el ralle de Lurigancho. Ver AGM: R eal Audiencia Causas Civiles, Leg 58, Cuasi 226,
Afio 1623.-. . ,
: Además d d actual distrito de Comas a i k provincia de tim a , existen su Jau ja
u n distrito y «» rio con ese mismo nombre. Génnan Ssigtk, lH c d n ia tio &M>gráScd
d íS P e m lim a , 1922. T?p. 2.73. , ^ ^ b

206
Aíf" IIa, H distóte qaft se crea por este Ley, tetera
come añeros los Iraníes de la Merced, bardada del
Km. i®, Sisaría Rosa, XJdmmayo, Sesfcr á » los
M iagres, El Cannert, Hsiaipifflny y Repartídffis.
Art" BGK Los imites de este muero distrito, sarán los
sSgnjeaates:
' -■ F o t <á Noste*. con la h acien d a.;
CsKsárwlla, g ig o te d * p a r te <M rio Üfeffiña t e s t e tí
pasaste iM b m s m m aom lwe;
- P o r «3 O este, del p a te e -QdBóa,
d g u taiad o 1» C a r r e t e a PaB.ü®ü*dcma a n tig u a , t e f e
K a p a rS d ó a ;
- Por el Saar, la intersección «te la
ms&donada Carretera Pauasncsdcana antigua y 1.a de
Caatajy,
- P o r «3 E ste, am a lín ea imagiaaarsia ¡pr*
a m e la s c re sta s de te s cerro s "Caruü'í,ñl?i,\ "Tam be :
C & udw ffi»", "EL Carao®®” , ’*Sa»te¡ C r o a " ” Saaá«
S o s a '’, MP o rta c h ta e lo " y "Ifcp ax iiátó a” , m d m scj& s
« s i p a r a le la a la C arretera- Lis*»-'C au ta atufe i* io s
ta N n u á re s lí> a i S .

Cwmwtsqtsese al P o te S jecatív o para <«i


jpE6iaaíga«4u.
C a sa riel Cmispn¡m, « H i t e , «les «acórifes M mes
de diciembre de mil noveci.wtes seso®» y tuno.’-'

4¿# N U E V A S IN V A S IO N E S

C om as, al igual que oíros distrito s de la capital, surge y se


reproduce en la dinámica- de .las invasiones. O btiene sus - s e m e jo s
b á s ic o s p o r m edio d e ja techa e iniciativa propia, tratando d e g en era rías
condiciones necesarias de vid a.45

AGC: Secad» Fjqp.'N* 12.024.

j 18 Ver al respecte LyneteBíondet/Dsgregori, CowpiSsataáeres dril


W tó ré 'M te d o . lim a , 1287.

207
4X JO T A SIÓ N m L A PA M P A D E C G L L IQ U B

Ei recien creado distrito de C om as a sólo d o s años de su


fundación, h ab ía aum entado de 7 a 11 barrio s. A nte este explosivo
crecim iento p o b la d o ra !. el C onsejo D istrital de C om as, encabezado p o r
sii alcald e A rcesio G u illen Z av aleta, intentará en fo rm a o rd en ad a y
p a c ífic a lotizar p a ite de la zo na co n o cid a com o el nom bre p am p as de
C oU ique. L as m scripcio nes p a ra q u ich es querían ad q u irir u n lote de
v iv ienda se inicio sin ningún contratiem po,

A lo s p o co s d ía s de co n clu id as las .inscripciones, la fam ilia


A lvares C alderón ~ Florez, interpuso u n ju ic io al C onsejo D istrital sobre
el m ejo r derecho de p o sesió n de los terren o s eriazos aled añ o s a la
hacienda. C ollique. E sta situació n creó insertidm nbre en las fam ilias y a
inscritas, quienes ante el peligro de p e rd e r k oportunidad de conseguir
un lote en donde co nstruir su viv ienda, organizan u n m ovim iento p ara
p o d e r tom ar p o sesió n clan d estin a de lo s terrenos destinados a la
Ionización. E s así corno, unas 900 fam ilias in vadieron al filo de la
m edianoche del 3 i de diciem bre de Z9Ó7; los terrenos ireicialmente
d estinados p ara su lo tiz a c ió a A la m a ñ an a siguiente, m uchas £amili&s
que habían perdid o su s casas; y enseres m d terrem oto de o ctu b re de
ese m ism o año, se sum aron a esta invasión.43 La lleg ad a de estas
fam ilias p ro d u jo ro.zami.eni.os con los organizadores de la invasión y a
que se d isp u tab an las m ejo res u b icacio n es.

P o r su p a ite la fam ilia A lv a re s-C a ld e ró n - F lo res, h acia

wr'’ A pesar ¡ri la poca dífasión petiiSdistica, la población estaba ai


corriente de cualquier noticia referente a las invasiones. Esta situación es'posible
etsindeila en la medida que ios organizadores de las invasiones trataban en lo posible de
no divulgar su accionar para asi no ser descubiertos ni él ta sus planes, Pero fisiono
explica porque del gran, número de periódicos y diarios esástenbea en la capital limeña,
sólo tres dieron noticias de ta invasión de las pampas de Colücpia. Esta actitud sólo sé
comprende, sí se tiene en ementa que hasta l^SG, los pueblos jóvenes fem ados en base
ha invasiones legaban a sumar 300 api «rima,(lamente* situación que redujó,
conriderabSessents, el interés o sensacíoíiahsanó por las noticias de invasiones. Fia
notorio que con tantas invasiones ocurridas, éstas perdieron actualidad.
Entre los periódicos y diarios que divulgaron la invasión de las pampas <fe
Colliqme. tenemos: "La Prensa" (1 íle enero de 1951?), "El Comercio" (7 de eaoro de
195S) y "Última Hora” (S de «suero de 195S).
denodados esfu erzo s p o r tratar de d esalo jar a los cerca de 2.000
¡invasores re u n id o s en las cercanías de la h acienda C ollique. P ero ante
la im posibilidad de desalo jarlo s y temieiKÍo que los terrenos destinados
al u so ag ríc o la de la h acien d a C olliq ue fueran tam bién invadid os, la
fam ilia A lv ares C ald eró n entra en trato s con los invasores p a ra
v en d erles los; terrenos ocupados. M uchos de los invasores no aceptaron
las tratativ as, p u es argum entaban q u e los terrenos o cu p ad o s eran de
p ro p ied a d fisc a l. O tros p o r el contrarío, sab ien d o que su situación
com o in v aso r era inestable, p refiriero n com prar los terrenos; u b ic a d o s
dentro de la h acien d a C olliq ue. D e esta m anara, surgieron las prim eras
co o p erativ as d e v iv iendas:
- E l C arm en de C o lliq ue
- C o lliq u e I o zona
- P a b lo V I
~ S an P e d ro de C ajas
- S an H ilarión
- A ño N u e v o
- El P ro g reso .

209
A L T IT U D D E L O S P R IN C IP A L E S D IS T R IT O S D E L C O N O N O R T E
CONCLUSIONES
É P O C A P R E H J.SPÁ N IC A
I

- El valle bajo de C arab ay iío po r la s condicio nes


g eo clim atícas y lo s ab undantes recursos naturales» fue lugar pro p icio
para, el desarrollo de d iv ersas o cu p acio n es hum anas. L a cronología
precolonia! la div ide en horizontes de integración cultu ral y en
p erío d o s d e autonom ía.

* L a su cesió n de d iv ersas cu ltu ras (en esp ecial C havín, W ari


e Incas), trajeron consigo cam bio s m e! orden político,, económico,,
social y cultural; pero qu e sin em bargo no m odificaron algunos
asp ecto s de la v id a de los p o b lad o res del v alle de C arab ay llo . En
algunos caso s los m antu vieron y en otros los intensificaron, co m o por
ejem plo: el desarrollo de la n aciente activ id a d agrícola.

- L os Incas a m llegada a l v alle de Lim a, encontrarían u n alto


grado de desarrollo so cio -p o lítico y económ ico en la organización de
los curacazgps y señ o río s (en especial ,Ydhma y C oüiq ue). E ste
d esarrollo es reflejad o por d o s hechos Im portantes: prim ero p o r la
te naz resisten c ia a s e r invadid os y segundo p o r la co n serv ació n de las
p rin cip ales form as de organ izació n esta b le c id a s al in terio r de esto s
g ru p o s cultu rales.

- L o s resto s m ateriales de u so dom éstico so n escaso s, en la


m e d id a que su s habitan tes vivieron' en p eq u eñ a s y rú stic as ald eas
d isp ersas en d cam po. T o d o lo contrarío deb ería su ced er con lo s
resto s m o num entales d estin ad o s al u s o ritual; p ero p o r d escuid o del
E stad o y n ece sid ad de lo s p o b lad o res, han sid o objeto de una
destrucció n q u e ha pro v o cad o la desap arició n de u n rico patrim onio
cultu ral q u e co n stitu ía un elem ento esen cial de la memoria- histó rica
p rebispátiica de la zona n orte de Lima.

- Los habitantes del v a lle de C arab ay llo fueron form ando una
p ro fu n d a convicció n religiosa., g racias al aporte im puesto p o r
d iv ersas cu ltu ras (C havín, W ari e Jucas), incluyendo las costu m bres
relig io sas europeas.

212
É P O C A C O L O N IA L
II

- L as ta sa c io n e s cíe com pra-venta, rep resen tan urna- fuente


do cum ental im p rescin d ib le p a r a d , estu d io de la o rg an iz ació n in tern a
de la s fu erzas p ro d u c tiv a s de las h a c ie n d a s .lim eñ as co loniales, .r. A
d iferencia d e otro tip o de docum enta.d.ón colonial, e stas p resen tan de
m an era exacta, y sin so b rev alo racio n es la cantid ad, calid ad, tip o y
estad o de co n serv ació n d e ios d iv e rso s instrum en tos de labranza,
tierras de cu ltiv o y fu e rz a de trabajo ,

- L a característica, m ás co m ún d el creehmenfco de, las


haciendas lim eñas colo n iales d i m i t e el siglo X V I y p arte d e l X V E ,
fu e la ap ro p iació n de tierras perten ecien tes a lo s indígenas y/o
com unid ades cam pesin as. P a ra lo s siglos p o sterio re s (XVH y XYIII)
esta c a ra c te rístic a cam bia, p u e s las h acien d as inician la. ab so rció n o
anexión de tierras p erten ecien tes a otras h acien d as de m enor o igual
extensión. A sí com o una sistem ática ap ro p iació n de tierras ejid ales
del C ab ild o lim eñ o. Esta, situ ació n se dio en la m ed id a q u e
“desaparecieron"1 las tie rra s co m unales, se. .agotaron las tie rra s
realengas lib res y se su sp en d ió la po lítica estatal orientada a la
hab ilitación de tierras b ald ías destin ad as p a ra la activ id ad
^agropecuaria. E l ejem plo estu d iad o p o r n o so tro s es la a n f i ó n de la
h acien d a C o m as a la de P ro . L a anexión d e tierras, m ás a llá de
q u erer p reten d er d em ostrar u n a elev ad a p o sició n dentro d e la
estratificad a so c ie d a d colonial, resp o n d ía a u n a ex igen cia económ ica.
Es a sí com o esta m e d id a ap u n tab a a la red u cció n de los co sto s
o p eiacio n a les de la unid ad p ro d u c tiv a y co n d i o a l increm ento de su
rentabilidad, que e sta b a relacio n ad a co n la n e c e sid a d de
"auto abastecim iento" d e lo n ecesario p ara e l p ro c e so p ro d u ctiv o de
Vas h acien d as. E n p o c a s p alab ras se b u sc a b a red u cir los g asto s y
aum entar los b en eficio s,

- E s erró n eo co n sid erar c iu d a d al esp acio ub icad o dentro d e


las m u rallas lim eñas y cam po a las zon as aled añ as a ésta, p u e s esto s
do s esp a c io s (so la re s y cam pos aled añ o s e n u n rad io de 5 leg u as a la
redonda) re p resen tan u n a m ism a, u n id a d con d o s funcio nes diferentes

m
p e ro com plem entarias: resid en cia y em p resa. L a c iu d ad era m o rad a
de lo s d u eñ o s de las h acien d as que p ro d u cía n u n a gran variedad de
alim entos d estin ad o s a la d ie ta J e lo s lim eños coloniales. E sta
d iferen ciació n se d e b e a q u e en la ciudad, e l dueño d e k h acien d a
encontraba los elem entos p a ra lo g rar u n m a y o r rendim iento d e k.
u n id a d p ro d u c tiv a ( s e rv id o s p ro fesio nales: escribanos* -'m édicbs,
sacerd o tes, v aria ció n de to s p recio s: baja o su b id a y d iv ersas
circunstancias fa v o ra b le s ).'

- M u ch as de las h acien d as lim eñ as co lo n iales eontnróu con


u n a do tación de in dios encargad os del se rv ic io agriedla* s ó lo hasta.,
inicio s del siglo X V3I .Entre las-p rin cip ales razones' p ara h su p resió n
de tai serv icio , tenem os: la dism inución d em ogréfícá dfe-k p o b lació n
indígena, e! aum ento del tráfico negrero,- la dísnáncicicn d d "precio de
los esclav o s y el régim en de p ro d u cció n utilizado- (plantaciones- y /o
haciendas). ./ :•

- L a e d a d y el seso, eran -aspectos i l a t i v o s al m om ento de


estab lecer e l p recio de los esclavos,. P o r d contraído, e l ’tid ra jo
calificado, e l conocim iento de algún- oficio o una re la b ra e ^ c r i e h e k
en alguna labor, fu e ro n d e m e n lo s de m ayor im portancia al m om ento
de adquirirlos, fin e s t e '• sentido, un esclav o caporal, m aestro
chancuquero, hornero *0 p a ile ro 'd e 4 0 ó ÓO añ os, co stab a m á s que u n
esclav o de 25 ó 3 0 a ñ o s sin ningún oficio.

- E s erróneo considera}- la p ro d u ctiv id ad d e las hacien d as


lim eñas coloniales*-teniendo en cuenta só lo la ex tensión del área q u e
abarcaban. E l ejem plo estu d iad o p o r n o so tro s es la h acien d a C om as,
que a p esar de co n tar c o n 9 6 fan eg a d as de tierras, sólo- 4 0 eran
Mótiles*' p a ra el cultivo. P o r e s ta razón, e s n ecesario h ace r im estu d io
cuantitativo del -régimen y v o lu m en d e p ro d u cció n , a s í com o de lo s
alcan ces de la re n ta b ilid ad m arginal (fertilid ad d e la tierra, cercanía, al
m ercad o, cam inos, m anantiales naturales, etc.), P o r otro lado, es
doblem ente erróneo suponer-qué iá s tierras denom inadas "inútiles* no
p ro p o rcio n ab aa ningún beneficio ; p u e s en Sa niedid a que e l
prop ietario o arrendatario las- ad m in istrab a f a d c m im e n te (ubicació n
de corrales, etc ) estas-g en erab an u tilid a d es n a d a despreciables.. :J-

• '- 2 1 4
- Eí m é to d o de cu ltiv o de las h acien d as lim eñas, b asad o en el
sistem a de riego, significó una constaráe p reo cu p ació n p a ra el E stad o
e s p a ñ o l que se explícito en la desig nació n p erió d ica de ju e c e s de
aguas y en ia d ació n d e los correspondie ntes reglam entos. A los
h acen d ad o s se le s dejó la resp o n sab ilid ad del m antenim iento y
cuidado de la s a c e q u ia s y/o canales de regadío. Pero los p ro p ietario s
sólo se p reo cu p aro n d e l cum plim iento de 1a ley cu an d o srus d erechos
eran v io len tad o s p o r otros h acen d ad o s o su s tierras eran afectad as
p o r fenóm enos natu rales (dism inución del caudal de ios rios.
in u n d a c io n e s,e tc .). ;

É P O C A R E P U B L IC A N A
m
- D e sd e lo s añ o s cin cu en ta del p resen te siglo la s in vasiones,
concesiones y /o ven ta de terrenos agríc olas o eriazo s cta orden
pú blico o p riv ad o , m arcaro n la dinám ica de la. form ació n y
crecim iento clel distrito de C om as.

- La caren cia de u n a conciencia distrital, la p resió n de la


pobreza y el desconocim iento de la h isto ria en la que los m ism os
invasores son acto res, im po sibilitan la co rrecta form ació n de u n plan
o p o lítica de d esarrollo distrital, en la q u e ios p o b lad o res representen
el elem ento activ o p a ra iniciar, continuar, concluir y p reserv ar lo s
logros alcanzados.

y..; ..- L a ex isten cia de u n cierto conform ism o ocasio nado p o r la


aprem iante situ a c ió n económ ica, la escasa form ación ed ucacio nal y
la hom ogeneid ad étn ica de lo s p o b la d o re s resid entes en el d istrito de
; C om as, originan u n a actitu d de indiferencia o conform ism o a las
nuev as n ece sid ad es crea d as p o r la ace le ra d a m odernización d e la
s o c ie d a d

'215
C O N C L U S IÓ N G E N E R A L

IV

- L os p atro n e s ele asen tam iento po b lacio n al han: cam biado en


el d ecu rso h istó rico a trav é s d e u n a tip o lo g ía q u e p o d ría ser definida
d el modo, siguiente:

ÉPOCA "•JIPO m . O C U PA C IÓ N ES’r iL i'r a C lÁ S 'P E B O B EE


P 1°. Asentamientos y Talleres Uticos .Ia. Comuna! vecinal autónoma.
a m uy tempranos (CJávateros).
i 2°, Centros ceremomdys y •?.*. Domeño étnico regional.
H administralives.
I 3®. Asentamientos complejos ¡asociados 3®. Dominio étnico local (CoUi),
S al régimen. ríe señoríos (Ceffi).
P 4”, C ed ro s ádnmisírativós complejos
Á (político, social y milita?). 4®. Supeditado a una hegemonía
N píilitLcoHiylturflí. paaandina
1 (Cbayjja, W aú e Inca),
C
A
C 5®, Ksmcberías y casas Señoriales' í?ájo' 5a. Gobierno .urbano municipal
O el régimen de hade «¿a. (Señorío provincial y señorío
L ík n rák a l).
O
H :

A'

R tí". Modemigación.relativa del modele. 6a. Gobierno urb ano municipal


E anterior. (Aristocracia Estatal). ;
P 7°. “Invasiones" populares a mediados 7*. Predominio de las
v del sígío XX. organizaciones vecinales
B -; - ¿tfomiales con tendencia a ta
L fonnafeacióa (Municipal-
I Estatal). .
€ . 8®. A sodadonos y. co o p e rab a s : de 8®.. Pobíamieato planificado y
A ; vívLeadas cóá proyección a. convertirse formal (Iví-imcipá'Estatal).
h ü vu Ij anüadones ij opulares.

2A6
■ARCHIVO
SEMINARIO m H IS T O R IA
RURAL ANDINA'- UNMSM-.

ANEXOS
A N E X O N° 1

H A C IE N D A S D E L V A L L E D E C A R A B Á Y L L O (1 7 7 3 -1 7 7 5 )

~ "—""------

NOM BRE FA N G . PRG BU C. ES C L , ARREND. E S P E C IA L


. 5©A!>
Ch, Puente **— 789 pesos 520
de Palo
Ch. Aliaga 40 32ó pesos 4 800 A lfalfa
Trap. 165 4.563 pesos Guarapo,
C ollíque y raspadura,
Caí. San cal y
isidro ladrillos
Ch, 100 2.000 pesos Trigo, fríjol
C audivüla y maíz
Ch. 110 5.231 pesos 10 2.200 sem enteras y
Concón pastos
Ch. 98 1.242 pesos A lfalfa en
Guacoy pasto, leña y
caña
Ch. 270 338 pesos A lfalfa y
Punchauca leña
Ch. 100 2.434 pesos 20 1300 Leña,
C aballero alfalfa, m aíz,
trigo, .
cebada; frijol
y caña
Ch. 90 1.345 pesos 3 1.200 A lfalfa
Chocas
Ch. El 371 pesos 1.800 ■ Frijol,
Trapiche alfalfa,
garbanzo,
leña,
borregos y
cameros
Ch, Sapán -- — —

218
C h. M acas 99 2.177.2 pes. Sandia,
zapallo,
leña, trigo,
maíz y frijol
Ch, D e 62 3.140 pesos
Santa o
B ecerra
C h. A saña 35 1.618 pesos A lfalfa,
o Lagunas sementeras y
fruta
C h .d e Í2 746 pesos 500 Fruta
B oza
C h .d e la - 11 722 pesos Leña y
M ulería pastos
Ch. D e 25 600 pesos 800 Frutos
A snapuqui
o
Ch. La 66 1.738 pesos
G ranja
Ch. De 96 2.859 pesos 48 612" Alfalfa,
C om as sementeras
no siem bra
Ch. 53 940 pesos , 3 1.100 Tiene
Infantas o ganado que
Infantes consum e
Ch, de Pro 110 3.953 pesos 20 1.200 M aíz, trigo,
frijol, leña,
leche y paja .
Ch. El 180 7.390 peso s M íet,
C erro y raspado y
Sambrano guarapos
C h. D e 75 4.2 9 0 pesos Frijol, leña,
C hillón caña
quem ada y
larga, paja,
cebada, y
m aíz
C h. Tam bo 77 5.187.4 pes 47 100 Frutos y
Inga alfalfa .
Ch. La 98 5.075 pesos 18 3.040 Frutos,

219
M olina pastos y
cam eros
Chrita. 12 400 pesos C amote,
Pascal yuca, m aíz y
alfalfa
C hrita. D e 2
Lozada
Ch. Urive 12 —■
Chrita. 12 -
Salinas
Ch. San 170 5.200 pesos 20 1.050 Sem enteras
Lorenzo y pastos
Ch. 150 5.275 pesos 30 2.600 Pastos y .
G rande sementeras
Ch. San 10 2,497 pesos M aíz,
Juan d e puercos y
D ios leña
Ch. Pam pa 270 6.054.2 pes
d el R ey y Leña y .
C hrita. D e , m aíz ■
hurtado o
San .Pedro
A lcántara
Ch. ... 196 3.738 pesos M aíz, pastos:
C opacaban y leña
a
Chrita. 7 1.190 pesos 6 700
Corone!
Chrita. D e *“*'
A icoser
Ch. ■■
■ 50 1.775.5.4 20 526 A lfalfa y
Chavarría pesos sementeras
Ch. Villa 70 i.416 pesos 16 816 Trigó, m aíz
S e ñ o ría y yuca
B aja
Trap.
B ocanegra
Trap.
B ocanegra

220
Ch. Santa SO 2.557 p. Trigo, leña,
Rosa maíz y fríjol
OH. Ls 14
Regla
Ch. La 40
Taboada
Ch. Conde 93 3.036 p. 28 1.800 Alfalfa
de Vida
Señor Alta
Chata. 2 570.3 p. Plátanos
Platanar
del Cerro
Ch. ■

■■
■:>:42) , Í.628 p. ,; 2 ■ 800
Óquendó y
Romeral
Trap. El 180 11.600 p. 1.200 Caña
Naranjal
Ch. 52 4.38 Ip. 1 Leña, frijol,
Chuquitant J maíz, trigo,
a I papa y leche
Ch. 84 2.833 p. 1 Alfalfa,
Marqués maíz, yuca y
| frijol
Puente: lleana Vegas Econom ía, R u ral y E structura Social de fas haciendas de Lima
d u ra n te el siglo X V III. Lima, 1998. Ver Anexos N* 3; Pp."¿08'. ‘

221
ANEXO N° 2

IN S T R U M E N T O S B E L A B R A N Z A
H A C IE N D A C O M A S (1694)

CANTIDAD C A T EG O R ÍA P R E C IO 1
TO T A L 1
■— Rejas y lampas 200 pesos j¡
10 Yuntas de bueyes 600 pesos i
...... 1 Campana 50 pesos 1
Varios Ornamentos de misa 140 pesos |
12 Angarillas 30pesos |
1 Cepo - 2 5 pesos j|
— Trastes de labranza 564 pesos 1
F u e n te AGN: Protocolo Notarial W 1845.

IN S T R U M E N T O S D E L A B R A N Z A
H A C IE N D A C O M A S (1 7 6 3 ) .

C A N T ID A D C A T E G O R ÍA P R E C IO TOTAL j

5 Yuntas de bueyes 220 pesos |


3 Yuntas viejas inservibles 42 pesos i
37 Sillones 9 pesos 2 reales |
15 ' Rejas 120 pesos |
9 Lampas gastadas 18 pesos j
2 Barretas 9 pesos j

2 Peroles y el oratorio 100 pesos j


4 Bragas con sus anillos 10 pesos I

222
9 Hoces 3 pesos 3 reales
2 Azuelas 4pesos
2 Sierras de mano 4 pesos
1 Media de medir semilla 6 pesos
2 Cascos viejos de aparejos 2 pesos
9 Costales de lona 4 pesos
4 Costales de jerga 4 pesos
1 Cajón pequeño de lona 4 reales :
i Angarilla de cargar maíz 8 pesos
1 Angarilla de cargar cebada, 4 pesos
trigo o frijol, y un sillón
ó Arados 12 pesos
7 Vagos maltratados 7 pesos
9 Puertas de pellejo 18 pesos
10 Sillas aprensadas 40 pesos
i Escaño 3 pesos
1 Escalera 3 pesos
Varios Pellejos de cameros - 2 pesos 5 reales
1 Mesa 4 pesos
1 Escaparate 7 pesos
1 Caja 6 pesos
1 - Tinajera 5 pesos
2 Formones, cinceles, 5 pesos
barretas, y un cepillo,
martillo y escoplo pequeño
F uente. A G N : Protocolo Notarial N"6Q4.

223
IN S T R U M E N T O S D E L A B R A N Z A
H A C IE N D A C O M A S (1765)

CANTIDAD C A T EG O R IA ' . P R E C IO T O T A L
9 Yuntas de bueyes 360 pesos
1 Campana 90 pesos
2 PaySas grandes y nuevas, y el ; 100 pesos .
oratorio
9 Velas nuevas ; 90 pesos .
11 Velas viejas . 44 pesos
10 Lampas 20 pesos
2 Barretas, una más grande 9 pesos
11 Hoces y 2 cierras de mano 8 pesos i real
3 Hierros de herrar ganado 6 pesos
2 Azuelas y una barrera 4 pesos 2 rea!
1 Cepillo, martillo, hacha y machete 4 pesos
4 Bragas, un escoplo y dos cinceles 11 pesos 4 real
1 Chapa grande con su llave y 5 :: 4 pesos 4 re a ! .;
patas de madera
1 Media de medir semillas y una 10 pesos
escalera grande
2 Angarillas y un sillón grande de 16 pesos
angarilla ■’
27 Sillones de borrico 6 pesos 6 real í
1 C ajóndero ble 2 reales
1 Husillo con su prensa, tres 13 pesos 6 real
aparejos, lazos, mamaconas,
cinchas y una lazad era
J Escaparate embutido y una 18 pesos
tinajera
2 Mesas con dos cajones 14 pesos
1 Cepo, cinco candados de 12 pesos
serrogillo, una cadena de corral
5 Cosíales y un escaño 5 pesos

224
10 Sillas aprensadas nuevas 40 pesos
16 Arados y yugos 28 pesos
I Casita para el frijol, una barbacoa 6 pesos
d ed esg ran arm aíz
7 Puertas de pellejo 5 pesos
Fuente. A GÑ: Protocolo Notarial N° 608.

H A C IE N D A C O M A S (1694)

CA a TID á B C A TEG O R ÍA PR EC IO POR PR EC IO TOTA L


: u n íb a o :'
¡ 25 Muías ....... 26 pesos . 650 pesos
:::/ 4 8 :.... Borricos 14 pesos 672 pesos
Bacas 10 pesos 20 pesos
¡ i Torillo lOpésós 10 pesos
[ 470 Ganado de Castilla 9 reales 528 pesos 6 reales
Fuente: AGN Protocola Notarial N* 1845.

225
C U A D R O D E P R O D U C C IÓ N G A N A D E R A
H A C IE N D A C O M Á S ; { l ? e ) '

CANTIDAD C A T EG O R ÍA P R E C IO P R E C IO
POR TOTAL
UNIDAD
11 Novillos 14 pesos 154 pesos
10 Toros padres 12 pesos 120 pesos
. 21 Bacas madres 12 pesos 252 pesos
21 Terneras ' 7 pesos 147 pesos
18 Terneros de velo ;: 3 pesos 54 pesos ’
40 Borricos 8 pesos 320 pesos
14 Yeguas 8 pesos 104 pesos
I Caballo de Vaquería 8 pesos : 8 pesos
; 1 , . Potranca ; 3 pesos 3 pesos
,v . 6 ;,..; Muías viejas 8 pesos 48 pesos
... Borrico, 12 pesos
Fuente: AGN Protocolo Notarial N° 604.

226
CUA DRO D E P R O D U C C IÓ N G A N A D E R A
H A C IE N D A C O M A S (1765)

C ANTIDAD C A TEG O R ÍA UNIDAD P R E C IO


TO TA L
37 Borricos B pesos 296 pesos
i Pollino maltón 4 pesos
35 . Bacas madres 12 pesos : 420 pesos
l5 .. . Novillos; ‘ 14 pesos 210 pesos
19 ■ Toros padres .. . ■ 12 pesos 228 pesos
16 Terneras 7pesos 112 pesos
25 Terneros de celo ! 3 pesos 75 pesos
19 Yeguas 12 pesos 178 pesos
1 Caballo de Boza 12 pesos 12 pesos
......... 4 Potrillos (+ un año) 4 pesos i 6 pesos
4 : Mulitas criollas {+ dos 10 pesos ; 40 pesos
años)

■ 3 . Potrillos chiquitos 2 pesos 6 pesos
" 7 Muías de carga ■
; 12 pesos 84 pesos
1 Caballo padre blanco 20 pesos
85 Cochinos y cabrinos 2 pesos 170 pesos
Fuentes: AGÑ Protocolo Notarial Ñ° 608.

227
A N EX O N° 4

IN V E N T A R IO DE C A P IT A L E S
H A C IE N D A P K O ; 186©

pa m pa ;..,....
===

j: CANTIDAD ■

::;’: C Á 'C EG pSÍÁ -:
| ; ó Fuerte de caña, consta de 124 cuarteles
1-4 Potrero de alfalfa y uno de gram alote.

: 24 Bueyes ;: ^ r':
: $ Muías
u Borricos
, ; 2 Caballos
....... io ..... Lampas ...
\ 30 Hoces
: 12 Machetes Vv"
r ' t ;v Apiñeios.TSen reparación)
: 22 Sillones
10 Arados ;■

■:
1 10 Yugos..
i 2 Aradas ron, su cajón ■
1 A radode fierro■F.Y',
1 Desíerronador de fierro. :
■ 1 ■■■- Desterronado? de madera , ....
2 Carretas
1 Homo para Quemar cal y. ladrillo.
1 Homo quemar harinas y porrones
1 Homo pequeño para quemar ladrillo
1 Hom o pequeño para quemar cal
2 Homo pequeño para fundir bronce
1 1 Molino para granos en mal estado
F uente: AGN Protocolo Notarial N° 982.

228
I H á P IC H E

j C ANTIDAD C A TEG O R IA - :

1 1 1
Acequia de cal y canto
M aquina para moler caña com ente con todos sus .
útiles

i 1 Fragua
1 1 Molinete con su aparejo para alzar grandes pesos
Fuente: AGN Protocolo Notarial N“ 982.

C A S A B E .P A ¥ L A S
— — .... — ----- ---------- - ...

1 CANTIDAD C A TEG O R ÍA j

i 5
Paylas (3 de fierro y 2 de bronce) j
Payla compuesta de falca, fondo y
1
cacliacera de bronce
i 4 Cachañeras d e fierro ... : S

| .. 3 | Depósitos grandes de bronce ;


j 3 ........ Ollas de fierro 1
| ..........2 Canales de madera :
¡ 1 Mesa de madera grande |

¡’ 17 Cajones para conducir chancacas ■|


| 8 Capachos para conducir chancacas j
I ■....... 5 Cubos . s

1 1 Cajón grande de madera j


I •; 1 Banco de carpintería ' 1
[ 12 Tablas de moldes y otros de medio uso j
j 3 Pipas ' i

I Mesa de purga j
Fuente: AGM Protocolo Notarial Ns 982.

^ 229
CA SA » 1 PU R G A

[ CANTIDAD C A T EG O R ÍA v : |
¡ 900 Hormas
[ ■1,100. Porrones
| 1 M esadep urg a
1 I Olla de fierro j
| 1 Cajón de madera ;j
6 Herramientas pequeñas para el beneficio del
azúcar
| 3 Cubos
1 2 Parihuelas j
Algunas cantidades de cal viva, cebo, 1
1 pintura, etc.
Fuente: AGN Protocolo Notarial N° 982. r

;D 1 S T I L A C Í Ó N

CANTIDAD ■44444. A C A l t C O R Í A ■r ■ 4 |
I Alambique corriente con fondo de repuesto j
I Alambique descompuesto - 4; j
1 Bomba corriente
2 Bombas compuestas (en casa del I
m aquinista).' :j
í :i Depósito de mostos.. I
19 Toneies para la fermentación j
3 / ;Canales de madera ■ ■j
’ S Pipas1■ . .. ,jj. |
40 Botijas
1 Cañería de fieirq Compuesta de 58 tubos j j
2 Tubos d e fierro dé 10 pulgadas de
diámetro . .

230
4 Tubos de fierro de 4 pulgadas de diámetro
2 Barriütos
20 Barriltíos regulares para conducir ron
2 Medias aifajias y varías tablas y cuartones
3 Embudos
Fuente: AON Protocolo Notarial N“ 982.

C A S A H A B IT A C IÓ N

CANTIDAD C A TEGO R IA
I Armario
1 Mesa
1 Escaño
12 Sillas V'
1 Caballete
2 Ventanas nuevas
2 Escaleras
2 :,■■■ Barretas ,
1 Tinajera con piedra y tinaja
Capilla con todos sus útiles y
dos mantas nuevas
Fuente: AON Protocolo Notaría! Ñ® 982.

231
A N E X O N °S

IN S T R U M E N T O S B E LA B R A N ZA ,
H A C IE N D A C O L L IQ U E (1747)

C ANTIDAD c a t é g ó r Ia
4 Rejas
15 Lampas
1 Azuela
1 Martillo
j 1 Escoplo
| 4 Cierras
. Azadones
1 4
j 1 Barreta

í ! Hacha
¡ 20 Hoces

1 2 Fondos o ollas
J + de 1 Tobas
j + de 3 - Estribos

1 16 Yugos
¡ n • Arados
J 4 Tapiales

! 9 Angarillas de frijol
¡ 9 - Sillones
¡ 3 Angarillas de maíz :
| 25 Sillones de borricos
Fuente: ÁGÑ Protocolo Notaría! N® t ¡50,

232
IN S T R U M E N T O S B E L A B R A N Z A
H A C IE N D A C O I& IQ U E (1777)

CANT. C A T EG O R IA UNID, P R E C IO
27 Lampas 2 pesos 54 pesos
9 Rejas de 1/2 vida 12 reales 13 1/2 pesos
. 22, Hoces corrientes 3 reales , 8 pesos y 6 reales
2 Hachas corrientes 2 1 /2 p. 5 pesos
5 M achetillos 6 reales 3 pesos y ó reales
2 Cierras brazeras 20 pesos
1 Serrucho de dos manos 4 pesos
4 Barretas pie de cabra 5 pesos 20 pesos
2 Cadenas con 102 eslabones 25 pesos
2 Cadenas pequeñas con 32 3 pesos
eslabones
1 Romana comente 25 presos
2 Pares de grillos y 1 par .de 7 pesos 4 reales
brazas
1 Perno de mesa con dos 2 pesos
eslabones, 1 azuela, 2
cinceles y una barreta
(viejas)
i Barretón, 1 atacador, 2 cuñas 10 pesos
y 1 comba
5 Mesas con sus eslabones de 10 pesos
.sujetar presos
1 • Balanza de cruz y 1 comba 12 pesos
pequeña
- 2 Arrobas de fierro para hacer 3 pesos
herramientas
8 Arados corrientes 2 pesos 16 reales
9 Yugos comentes I peso 9 pesos
25 Sillones aviados con !0 pesos
capachos para el acarreo de
materiales

233
2 Marcos de angarrillas, 2 . , 3 pesos
sillones grandes, 1 pico de
Fierro de picar las páyías
669 Ladrillos pasteleros grandes 3 reales 250 pesos y 7 reales
4.500 Ladrillos a 3 pesos el millar 13 pesos 4 reales
es crudo
21 Yuntas de bueyes y toros de 840 pesos
trapiches y arado de toda
cíase
F uente: AGÑ Protocolo Notarial H° 642.

IN S T R U M E N T O S D E L A B R A N Z A
H A C IE N D A C O L L IQ U K (1780)

CANTIDAD C A T E G O R IA ' P R E C IO -. :; T o t a l j

11 Y untas para moler caña del 5 0 peso s 550 pesos 1


trapiche
5 14 Yuntas de bueyes para 50 pesos. 275 pesos I
labranza
1 Pico por ser de novillo 20 pesos ;I
16 Rejas corrientes - 3 pesos 42 pesos 1
39 Lampas bien hechas 2 pesos . ■ 78 pesos j
2! Lampas de 1/2 vida ■ 4 reales V . 10.5 pesos : |
42 . Hoces 4 reales : 21 pesos ; 1
18 Escardillos 18 pesos |
2 . Cierras brazeras buenas 10 reales ' 20 pesos : j
16. Machetes entre pequeños y 16 pesos I
grandes _
. 4 " Barretas 3 pesos . 12 pesos j
4 Hachas 2 pesos 8 pesos |

234
2 Cadenas grandes de 68 ... 30 pesos
eslabones
5 Pares de grillos y brazas — 15 pesos
Herramientas de la cantera — 25 pesos
. 1 R om ana corriente ... 25 pesos
8 Aparejos de reata abajo 3 pesos : 24 pesos 1
30 Costales de lona 4 reales 15 pesos
10 Atados corrientes 3 pesos ■ 30 pesos
10 Yugos . 1 peso 10 pesos
2 AngarnUas con sus tiros de ;; 4 pesos
cuero
4 Sillones 4 reales 2 pesos
1 14 Anega de medir ; ... . ■■■
; 3 pesos ■:
: 4 Moledores de pluma con 8 2.750 p.
primas que componen 4
paradas corrientes.
12 Gorrones y 12 dados que 47.2 pesos
reciben los moledores, con
peso de 7 libras.
Bateas : — . /---
Barras de camales > V- — ,
Falcas con dos varas de boca ■V —
Fondos usados ... ;•—
Cachaceros redondos , ~ '
Cajón ...

Fonditos chancaquéeos — . ,
Perol grande de batir ’ —-
chancacas
Perolíto alfañiquero ...

Fondos medianos sangeros


Campana ;
Camal sobra de fundición
Barras de estaño -
Fuente: ÁGN Protocolo Notarial N° 527.

235
A N E X O N* 6

236
ANEXON”7

P R O D U C C IÓ N S E G A N A D O
H A C IE N D A C O L O Q U E (1 7 4 7 )

CANTIDAD C A TEG O R ÍA 1
34 Bueyes |
42 B ornees |
2 Pollinos i
12 Muías 1
3 Caballos de vaquería |
1 Yegua I
214 Borregas !{
F u en te: AGN Protocolo "Notarial Ñ &1150.

P R O D U C C IÓ N D E G A N A D O : H A C IE N D A C 0 X 1 1 Q U E (1 777)

CANT. ' CATEGOR IA S PREC IO TOTAL 1


26 Vacas madres 15 pesos 390 pesos |
13 Terneras 12 pesos 156 pesos |
2 ■Temerás de 1 año 6 pesos 12 pesos ¡
H Toros de más de 2 años 12 pesos 132 pesos |
2 Toros capados de más de 2 años í 4 pesos 38 peses |
6 Torillo de más de 1 año 6 pesos 36 pesos i
8 Temeros y temerás 3 pesos 24 pesos |
76 Burros y burras de trajín d e is 8 pesos 608 pesos
hacienda, los 40 operados y íes
restantes a pelo.

237
Muías y mulos de carga y silla 14 pesos 784 pesos
1 s6 ■
Caballos de silla corrientes, que 20 pesos 100 pesos
sirven a! administrador.
1 5
Muía de silla 30 pesos
j 5
I l] Cabal! os de caballería 12 pesos 132 pesos
1 _ __ ,
r i Yegua de caballería 12 pesos 12 pesos
i
h 60 Borregas y borregos ! 0 real 75 pesos
| 42 Cabras y chivatos v '':— 42 pesos
P uente: AON Protocoló Notarial N6527.

P R O D U C C IÓ N D E G A N A D O
H A C IE N D A C O L O Q U E (1780)

S
j CANTIDAD C ATEGOR ÍA . UNIDAD TO TA L

1 6 Terneros 8 pesos ■48 pesos

1 7
¡ 19
Novillos
'Poros •
16 pesos
15 pesos.
1! 2 posos
C !: 285 pesos
| 5 . Torillos Spesos ,4 0 pesos.,..
¡ 14 Terneras (os) a 4 pesos . 56 pesos
| 36 Muías de carga ‘ 14 pesos ; 504 pesos r
| 26 Muías de silla . • 10 pesos 260 pesos -
j 2 Muías chucaras 8 pesos p v 16 pesos
j 4 Pollinos ; 3 pesos : 12 pesos : ; :
j 5 Caballos 7 pesos 35 pesos
2 ' Yeguas de 7 pesos ~ " : 14 pesos ■

■■

;
vaquería
| 78 Borricos 16 pesos ,1 .2 4 8 pesos
Fuante: AGN Protocolo Notarial N° 642.

238
ANEXO N° 8

P O L ÍT IC A E C O N Ó M IC A B E L E S T A D O

;AÑOS M AR GO GENERAD AGR IC ULTU RA


1822 Diagnóstico Sector “desolado” por
(Memoria) efectos de la-guerra
Políticas e Objetivo Básico: financiar la
instrumentos campaña militar
de desarrollo
1825 Diagnóstico Sector “cuasi |
(Memoria) desaparecido” ||
Politiea e Objetivo básico: activar la
i
instrumentos economía “desolada" j
de desarrolllo
1827 Diagnóstico -Oran desorden y falta de ......... 1
(Memoria) contabilidad en la Hacienda
Pública.
-Desactivación de los sectores
productivos.. ■

Políticas e Cargas fuertes sobre!


instrumentos ios predios rústicos.
de desarrollo Exceptuar d e l; pago
de ciertos impuestos a
Sá ágricuittítá;"
1828 Diagnóstico -Situación desastrosa del
(Memoria) ■ erario por las guerras de
independencia
Políticas e
instrumentos
■ ■
de desarrollo
1829 Diagnóstico -Grave miseria de todos los
(Memoria) pueblos, excesivas :, guerras
que afectas ia integridad de
la nación, convulsiones
políticas.

239
Políticas
instrumentos
de desarrollo
e
I
[1831 Diagnóstico
I(Memoria)
I
Políticas e Objetivos básicos:
instrumentos -Buscar el equilibrio de
de desarrollo gastps e ingresos.
-Conducir y ejecutar una
política tributaria de acuerdo
al desarrollo económico.
1832 • Diagnóstico
(Memoria)
Políticas-- e - Economizar la inversión -Facilitar la
instrumentos importación de trigo
de desarrollo de Chile.
-Liberación de los
derechos de
explotación; en la
actividad pesquera.
í 847 Diagnóstico -Afectación de los ingresos
(Memoria) del Estado por las continuas
revoluciones. .
-Aparato . burocrático
ineficiente.
Políticas e -Reorganizar : - e l.... sistema
instrumentos administrativo. •
de desarrollo -Combatir el fraude fiscal.
1849 Diagnóstico -Las revoluciones
(Memoria) “desarman” a! erario de.
recursos.
Políticas e Objetivos básicos: -Buscar la migración
instrumentos -Mantener la “vida social”; en de agricultores o
de desarrollo la República. trabajadores europeos
Objetivo específico: para •‘poblar" y
-“ Priorizar” el destino y usó trabajar el campó.
de las rentas nacionales.
1851 Diagnóstico.
(Memoria)
Políticas e Objetivos básicos:
instrumentos -Máximizar el ahorro interno
de desarrollo

240
1S53 Diagnóstico
(Memoria)
Políticas e Objetivos específicos:
instrumentos -Hacer respetar la libertad de
de desarrollo comercio.
-Hacer cumplir los
dispositivos fiscales.
-Cumplir con las obligaciones
del fisco frente a sus
.' acreedores.
-Apoyar la política de
comunicación.
1855 Diagnóstico -Ausencia y carencia
(Memoria) de brazos.
Políticas e Objetivo general: -Implementar una
instrumentos -Sentar las bases de una política de
de desarrollo política de “prosperidad y irrigaciones y
bonanza”. colonización.
-Crear un banco para
fomentar la
producción.
1858 Diagnóstico -Ausencia de
(Memoria) capitales debido a los
altos intereses.
-Escasez de brazos
debido a las guerras
civiles, epidemias en
los campesinos,
ociosidad de los
. . indígenas (desde la
abolición de la
contribución),
libertad de los
esclavos.
Políticas e Objetivos generales: - Ejecutar obras de
Instrumentos - Tratar de atemperar los irrigación
de desarrollo efectos de las “revueltas
militares” en el sistema de
Hacienda Pública.
- Fomentar las exportaciones
del sector . agropecuario
(vinos, licores, azúcar,
algodón, cochinilla, café,
arroz, tabaco).
-Adoptar un sistema
comercial liberal y de
“acertadas franquicias” .
-El guano es . y, deber ser ¡a
fuente del crédito público.
1860 Diagnóstico
(Memoria)
Política e Objetivos generales; -Evitar la protección
instrumento -Movilizar recursos a la industria para que
de desarrollo para atender la guerra con se vea limitado . el
Ecuador. contrabando.
-Aumentar el. nivel de -Crear “fabricas” que
consumo. utilicen las materias
-Continuar con el sistema de primas nacionales. ;
crédito público en Europa y -Otorgar privilegios
América. .exclusivos a ios
inventores
iníródúétoíes dej
industrias nueva;-,. |
1862 Diagnóstico | -La falta de brazos os j
(Memoria) j Ja principar lirralactón j
¡ dei desarrollo del ¡
í sector.''
Objetivos generales: -Fomentar la
-Poner la riqueza económica asociación de los
al servicio de finalidades agricultores.
políticas y sociales. -Fomentar el cultivo
-Fomentar el desarrollo de la de vid.
agriultura y la minería. -incrementar la
-Crear rentas públicas producción de
“perennes” exentas de las algodón.'
vicisitudes de) guano.
1864 Diagnóstico -El Perú es un país -La agricultura
(Memoria) eminentemente agrícola y andina esta “más
productor de materias primas, inmóvil” , que la
d e . escaso número de costeña.
pobladores, de- capitales, y
conocimientos fabriles.
Políticas e Objetivo general;
instrumentos -Buscar que el instrumento
de desarrollo financiero ; público se
desarrolle dentro del principio
del equilibrio de ingresos y
gastos.

242
--------------- ¡
1867 | Diagnóstico -Crisis general en la Hacienda
(Memoria) Pública
Políticas e Objetivo: -Gravar a ios
instrumentos -Reformar integralmente a la productores de
de desarrollo administración financiera del exportación (lanas,
Estado. algodón, azúcar,
arroz, tabaco).
¡870 Diagnóstico
(Memoria)
Políticas e Objetivo general: -Fomentar la
instrumentos -Hacer del Ministerio de migración de mano
de desarrollo Hacienda tma “gran y de obra europea.
poderosa casa de comercio”. -Promover el
Propuesta: desarrollo de la
-Crear «n Ministerio de ganadería.
Fomento para .las' obras -Establecer la
públicas, la agricultura, la formación de
minería y d comercio. asentamientos
agrícolas en los
grandes ríos
naveeables. i
i 870 Diagnóstico 1
(Memoria) ¡}
Políticas c Objetivos:
instrumentos - Maximízar e! superávit
de desarrollo riscal.
- Dejar que la empresa
privada opere sin que e!
Estado “pese demasiado
sobre ella”.
- Hacer que la empresa
privada participe en la
explotación del yodo,
salitre, petróleo y carbón do
piedra.
1874 Diagnóstico -“Amenaza” de una grave -El aumento del
(Memoria) crisis económica. crédito interno ha
llevado a
considerables niveles
de endeudamiento de
la agricultura.
Políticas c Objetivos:
instrumentos -Aumentar la Producción
de desarrollo Nacional (PNB).
-Buscar rentas para el Estado.
-Estimular' el trabajo del
habitante andino.
-Introducir 4.000 migrantes
europeos.
¡876 Diagnóstico
(Memoria)

Políticas e Objetivos: '.7: i ■ ■ :


instrumentos Retomar a una “normalidad" :
de desarrollo .financiera del Estado.,
-¡Modificar el servicio de la
deuda externa. .

-Utilizar el salitre, corno


garantía , remplazando ai
guano en el pago de la deuda
externa. i
-Disminuir je! consumo de ios . t
i productos importados. i............... ,____ i
Fuente: Javier Tam alean, Política EconójnJco/Financtera y F orá m ciiin del E p &ú o í Siglo
X X . Lim a, 1983. V er anexos Cuati. 3,

244
M A N O B E O B R A : H A C IE N D A C O L L IQ U E (1826)

HOM BRES

N OM B RE DEFECTO PR EC IO
Mariano Con un ojo enfermo 250 pesos
Vicente Saavedra 300 pesos
José Ceiendonio 300 pesos
Juan M anad Manco de urs dedo í 00 pesos
Martín Rivera 300 pesos
Nicolais Rivera 300 pesos
Pabio Martillo Ahogos 100 pesos
Cayetano Saavedra Quebrado 80 pesos
Mariano Rosario 350 pesos
Julián Rivera 350 pesos
Patricio ídem ■350 pesos
Juan Capitán Quebrado i 00 pesos
Francisco Mararabique 350 pesos
Jorge M ats 200 pesos
Pablo Rivera 300 pesos
José Manuel ídem 350 pesos
Sebastián ídem Quebrado 150 pesos
Juan ídem 300 pesos
Ventura ídem Quebrado 100 pesos
Joaquín Lemos Quebrado 100 pesos
Miguel Rivera 350 pesos
Esteban Ídem Quebrado 100 pesos
Juan Rivera Chacha 200 pesos
Fuente; AGN Protocolo Notarial N° 220.
M U JE R E S

| NO M BRES D EFEC TO S PE EC IO
Mercedes 200 pesos :
Liberata Muy vieja 50 pesos :
Josefa Perales 200 pesos
Cecilia Mais Con coto 100 pesos
Pascuala Perales 150 pesos
Manuela ídem 2(30 pesos.
Miaría Margarita Mais ■200-pesos ■
:
Manuela Rivera Con caracha 300 pesos
Catalina Saavedra C on lobanillo on lá 150 pesos
oreja
Victoria Rivera Masamhique 150 pesos |
Catalina ídem idexri 200 per
María Guadalupe Prieta 250 pesos ■
Mariana Mina . .'Con purgación 50 pesos.
Rosa Mangúela 200 pesos
Rosa Rivera Enferma del pecho 50 pesos .
María Catalina Saavedra Muy vieja y con un ' 50 pesos
ojo enfermo
Narcisa Saavedra 300 pesos i
Mana del Carmen ídem ■300 pesos, i
Melchora Perales Cor. angurria 2: 50 pesos
María Natividad Rivera Enferma del pecho 100 pesos i
Manuela Reyes 200 pesos ;
Faenter AGN Protocolo Notarial N“ 220.

246
M UCHACHAS

N O M BR ES DEFECTOS PRECIO :
María de los Santos Rivera 200 pesos
María de los Angeles idern 200 pesos
Manuela ídem , 200 pesos
Juanita ídem 150 pesos
Andrea ídem i 50 pesos
Liberata ídem 150 pesos
Petronila Rivera Con caracha 50 pesos
Patricia idem 100 pesos
Angel Custodio Con caracha ■ j 00 pesos
Mariana Rivera 10ü pesos |
F u en te : AGN Protocolo Notarial N" 220,

247
A N E X O N * 10

D E S C R IP C IO N M IL IT A S . D E L T E R R E N O
QUE SE HA LEVANTADO. DE LAS
IN M E D IA C IO N E S D E L A C IU D A D D E L IM A
E N L A Q U E S E E X P R E S A N L O S C A M IN O S Y
SENDEROS QUE D ESDE LAS PLAYAS,
M A R IT IM A S C O N D U C E N Á E L L A Y SU S
C O M U N IC A C IO N E S C O N L O S D E M Á S Y
M Á S D IS T A N T E S Y Q U E S E D IR IG E N H E L O
I N T E R IO R D E L PA ÍS ;,- M A N IF E S T A N D O L O S
F U N D O S, Q U E E L L O S S E E N C U E N T R A N '
P R O P O R C IO N A D O S PARA IM P E D I R , Ó
D E T E N E R L A M A R C H A D E L O S E N E M IG O S
E N C A S O D E U N A IN V A S IÓ N .

L im a, abril 22 de 1807. D irig ida al Exorno, señor


do cto r don N icolás de P ié rd a . P or lo sé E, Castefion.

L a p arte de co sta com prendida, desde el


p u erto d e la ch in a situada aí sur del pueb lo del
C horrillo s en el m oró solar, y el p u erto de A ncón
situado en la del n o rte del C allao, suponiendo que
se a suceptible de u n desem barco en tiem pos
bonancibles, o frece algunos parajes p o r donde con
m á s o m enos' dificu ltad p u ed en in ternarse los
enem igos, a la capital: p o r lo m ism o se irá tratan do
de cada uno en particu lar para la m ás clara
in teligen cia de ellos.

248
Camino «tésete eHpuerto «te Ascón ¡i Lima.

. S u p u e sto verificado u n desem barco as». el


puerro de A ncón d iñ a n te 5 leg u as de fe- capital,
p o d ra n Sos en em ig os em prender su marcha- h a c ia ella
po r el cam ino p rin cip al de v a lle s q u e p a s a a m ed ia
le g u a de dicho p u erto . A unque d "plano .no
c o a r r e n d é p o r e ste lado h asta el referid o p u erto sin o
h a s ta u n a m ed ia legua rm% ad elan te d e l río C hillón,
esto es h a sta 3 leg u as y media. m á s a c á d el A ncón, se
sab e por ntforrae de p ráctico s que este trozo de
.camino co m p ren d e desd e el A ncón h a sta cerca* del
p o rtillo de T am b o Y nga, punto a que alcanza, el
plario, es tran sitab le en to d o s los tiem pos:' que su
p is o e s d e arena m u e rta ex cep to algunos trozos e n la
d ista n cia de 3 y 1/2 legua h a sta p a s a r p o r
G opacabana, an tes d e llegar a este punto h a y el
poctach u eia d e la su b id a de p ied ras g o rdas, lu g ar q u e
•por su lo cal p u ed en d o s o tres mil h o m b res de
y n fa n te ria y cab allería con artillería d e a caballo
deten er p o r m u ch o tie n d o u n cuerpo d e o d io a d ie z
m il h o m b res. A ntes d e l' p o rtillo d e Tam bo Y nca,
m arcad o en e l plano co n la, le tra "A ", viniendo- h acia
L im a hay o tro s d o s y delante d e e sto s la re v u e lta de
Sos cerras de C opacabana, y d terren o pantan o so
in tran sitab le,.y so lo h ay k calzad a de su s seis v aras
de ancho q u e fo rm an e l cam ino cuyo lo cal p u ed e
detener co n 5 DO h o m b res cu alq u ier fu etea
cu adriplicada, y ruás acá se encuentra el p o rtillo de
C hillan: tod os S res so n de una' m ism a n a t u r a l e s , y
consisten en u n o s te jo s abierto s cerca d e las
ex trem id ad es de los loraages y b ajan de la. cordillera
d e C hillón h a sta el llan o: el ancho de éstas aberturas
e s de u n as ó a $ v aras, y la a ltu ra ele 3 a 4, once de
C hillón é in m ed iato s a C op acab an a teniendo el
enasto m á s de 40, E n tiem p o s d e ag uas en que n o se
•puede sin riesgo, v ad e a rse el río O tilio » , es
in dispensable el p aso del p o rtillo d el C hillón

249
jtiarcsido en el plano con. la letra ,rB,f porque los
reqiiial.es ó m anantiales y carrizales espesos que hay
desde ia punta d é . cerro en que se halla situado dicho
boquete halda la orilla cfel rio impiden- el que pueda
rodearse este portillo, y transitar por h iera de él,
como sucede & los otros dos, los cuales tienen la
facilidad de rodearse, aunque también- tienen puntos
que 'vencer p o r esto solo d portillo de Chillón es que
puede fortificarse ü quiere im pedirse ú paso a los
enemigos, en cuyo caso presta comodidad- el terreno
pora establecer m u batería, estable a la. derecha d d
portillo, y guarm cen con infimterla, en bastante
nú-mero a derecha e izquierda 3a cumbre angosta, que
forma, el cerro. La retirada de estes tropas que
guardan d p aso es fácil, en caso que lo supe-rásen lo?,
enemi gos siguiendo e! Carm.no R eal que en tiem pos
de aguar sirve el señalad» con al Ñ ero (14), y puede
p ro teg e rse con un g ruaso te ta c a m e n to de caballería
6 lengones, que podría, situarse a este lado del
portillo, en el pota ero que esta mmedsato, deiriba-ndo
los tapiales que le im piden m aniobrar de frente, y
abriendo por la espald a lo s paso® necesarios p ara que
pueda reíii'aise e<x« celeridad, cuando convenga por
el mismo comino (14) hasta otro paso forzoso, que se
presenta después de la hacienda, de C hillón m arcado
con la letra ”0 " . Este paso es una garganta p o r donde
se dirige dicho cam ino para tem ar <1 puente del Yuca
(Í5): esta rodeado en. form a de a rc o 'p o r alturas de
bastante elevación en lo que se p uede establecer
baterías, y úna línea algo num erosa de yníantería que
puesta a cubierta podrá tener a ...fuerzas m uy
superiores: a el lado opuesto de este paso sigue, con
inm édiación un gran cerro que form an los cerros de
Chillón, y constituye un terreno llano, aunque con
pendiente suave hacia sur, en e i cual pueden
colocarse eaa batalla 5 6 t> hom bres, y - 'parece., a
propósito p ara tom ar en él una 'excelente posición en
ÍPDD" para esperar, de firme, al enemigo cor» la

250
p reca u ció n de aseg u rarse b ien de Jas altu ras de h
izquierda, y reta g u a rd ia a fin de cu b rir el costado
izquierdo de d om inació n, y aseg u rar el p a s o del
p u en te en ca,so de retirad a, p a ra lo cual se d ebería
estab lecer, algunas, b aterías en las altu ras dichas, ó
sino p u e d e n g u arn ecerse con, in fa n te ría y algunas
b a le ría s según se h a d ich o en e sta s alturas, y se
lograr* con m en o s d efensores p o sició n m á s que la
anterior, p a ra im pedir que el en em ig o líe n se al
p u en te. S ig ue inm ediato a este p unto el puente del
Y u c a (15) de cato rce v a ra s de largo y cuatro de
ancho., fo rm ad o so b re tres aifáji&s ó vig as que se
apoyan en las ríb az as escarpadas de lo s d o s cerros,
que estrech an el río en su alb co (sic) á l co rto e s p a d o
que coge el largo del puente. E ste puente es fácil de
cortarlo y d estruirlo com o se ve; p ero no es factib le
el e sta b le c e r d efen sa alguna, p a ra im ped ir ;d que lo
re sta b le z c a n lo s enem ig os u n a vez q u e se apoderen
de la orilla, y elev acio n es de la derecha del río, p o r el
carrito de este lado del puente esta m uy dom inado
;por las alturas de la o rilla o p u esta d esd e es puen te del
Y u c a sig u e el referido cam ino a tom ar d callejó n de
C huquI lanía, d esp u é s pasa p o r el Nararyal- y luego
p o r elídante de la g ran ja y de A snapuquio, dejando
estas d o s h acien d as á la derecha, b asta salir a. unirse
con e l dicho cam ino (12) en el punto Clareado can la
letra "Frt: p unto que debe tenerse m u y p resente, p u es
siendo la reunió n de ¡os cam inos q u e conducen por
este la d o a la capital, y p aso p reciso y estrecho,
ceñido p o r el lado p o r la. cordillera de lo s am ancaes,
y p o r eí p u q u ia l y pantano q u e nace ju n to al m ism o
C om ino R eal, es m u y p ro p io para, ten er la m archa de
io s enemigos., y cau sarles m ucho dorio fo rtificándolo
co m o se debe. P a ra esto s e 'p o d rá fo rm ar una batería
de cuatro cañ o n es en la cum bre del cerro, apostando
alg u n a y n íu n te ría ven tajo sam en te p a ra q u e los
enem ig os no in ten ten su b ir p o r ella, otra de igual
n ú m ero en e! lado o p u esto detrás del pantano, y
desd e a llá ni cerro se pu ed e fo rm ar un
atrincheram iento p a ra co lo c a r a cubierto la
in fa n te ría que se ju z g u e conveniente: la distan cia ó
.frente q u e po d rá te ner e sta cortadura, se rá de unas 50
ó 60 varas, com prendiéndose la fa ld a del. cerro b asta
to c a r en la b atería c o lo c a d a en su cum bre y p o r esto
no se n e c e sita m u c h a gen te p ara (com ponerla)
guarnecerla: se podrá, Henar de ag u a el p iso que se
disponga po r delante p o r m edio de la acequia que
corre al pie de dicho cerro.

........ E n la d is ta n c ia :. com prendid a: desd e


C huquR aráa h a sta el N aran jal el, callejón q u e sirve de
C am in o R eal en tiem po de aguas, com o. s e ha dicho
es b astan te ancho, tie n e algunas, p eq u eñ a s' acequias
que lo atrav iesan p a ra rogar los -cam pos inm ediatos, y
por m edio de e lla s se p u ed e .inundar e n m u ch as
p a ite s de mamara, que s e a b astan te in co m o d a el
transito: tien e ta m b ién p isto ai N aran jal « n c a r o de
alg u n a elevación, y u r n a ÓOO v aras de largo .que lo
dom ina, y as p ropio p a ra estab lecer alguna defensa
que .impida el p aso. E a fre n te de 1.a g ran ja p a s a este
cam in o en u n a d istan cia ó trozo de 200 v aras, p o r un
g ram ad ai p antanoso, q u e a p o ca dilig encia se-:p u e d e .
aneg ar, y hacerlo in tran sitab le; p e ro to d a s;,e ste s
d ificu ltad es q u e s e p u e d e n oponer a l enem igo en este
esp acio d e cam ino la s p u e d e ev itar tom ando so m í a '
d esd e el puente: del Y u c a p o r lo s sem brados, cíe la
h acienda cíe.,.Pro, ó pea- las de Y nfanta, p a ra salir ai
oteo C am ino R eal (12).

E l otro ram o de este C am ino R eal de valles


que sirv e en la m ay o r p arte del an o cuando el río
■C hilló n e sta v ad ead le, se.sep a ra, del an terio r qu e
qu ed a descrito, en frente de Sa h acien d a C hilló n, y se
dirige rectam en te a l río , p asan d o en este esp acio p o r
entre m onte que lo aco m p añ a p o r uno y otro Hado
h asta salir d el río: el paso ó v a d o d el rio, es

252
p ed reg o so aunque la p ie d ra es m enuda, el piso esta
llano, el agua que corre es m u y p o ca, y las orillas son
b a ja s aunque tienen alg ú n m onte, en que p u ed en
encu b rirse alguna, tro p a si se quiere defender del
pasaje.

D e s d e el 'vado continua, el C am ino R e a l casi


en lín ea recta p o r esp acio de 6000 varas h a sta c e rc a ­
da la un ión que h ace con el de P a sc o (13) en un
tsaabito: este tro zo d e cam ino c o n se rv a p o r lo regular
la anchura de 14 a 20 varas, y. esta, cercano de los
ta p ia le s de las h acien d as in m ediatas y no o frece el
te rre n o m á s v e n ta ja p articu la r que las dom in aciones
"CK>" dentro d e las distan cias del alcance horizontal
del cañ ó n p a ra incomodas' s u :-transito y las otras dos
"H H ", b ie n p ró x im as al cam ino. D esd e el ta m b ito
dicho sig ue el C am ino R eal haciendo u n a p equeña
inflexión, p a ra encontrarse con el punto "F n .y a
m e n cio n ad o en donde se reúnen los dos m uios del
C am in o R eal de valles. D e sd e é l referid o punto de
.unió n "F " contin ua el-C am in o Real- com o a distancia
de 100 v aras, del pie de jo s cetro s que lo acom pañan
h a s ta L im a m á s ó \ ráenos d ista nte, y h a c e algunas
p e q u e ñ a s re c o v a s e n .la distancia de 975 varas. A el
laclo o p u esto de io s cerros aco m p añ a este trozo de
.c a m in o u n grarnad al y m onte cap az de encubrir
alg u n a tro p a em boscada, la -q u e p o d rá reforzar en
caso n ecesario a .la q u e d efien d a el paso TrF": luego
sigue e l cam in o, cercano siem pre-ele ta p iales, casi en
lín ea re c ta h asta p uente d e palo, en cu y o p araje sale
el cam ino a u n terren o d esp ejad o , y p edregoso q u e
- fo rm a ..una ’gran p la zu ela com p ren d id as entre las
cercas de las huertas inm ediatas a la p o rtad a de G uía
y e l tap ial d a la h acien d a d e C oronel in m ediata al río .

E n este trozo d e cam ino h ay otro punto (de


cam in o) m arcado con la letra T f", p ro p io p a ra
fo rm ar otra co rtad u ra q u e im pida el pasaje de los

253
en em ig os, haciendo urna b atería ó red u cto en Sa
cumbre del cénit» "Y”. C o rrien d o un
atrincheram iento d esd e él ha-sta los c e ñ o s de los
am an eas» par®, c e n a r ía ab ertu ra MY ”. "J" corno de
300 varas; y lo m ism o al otro lado so b re el m ism o
C am in o R ea! hasta, unirlo co n las c e rc a s de 1% huerta
de Vasquez que enfilan el cam ino y -forman un
ángulo en trante que mira h acia [é]l fc]" cuyos lados
son de 12 varas'-el uno y d e 70 el otro: se podrá
disponer por delante u n b u e n p a s o de ag u as mediante
las acequias que corren p o r este p unto , y co n las
m ism a s que- coatiréan hasta e l punto "F ”' se puede
anegar p o r trozó to d o el cam ino .desde' dicho punto
"I5"' h a sta cérea del puente de palo:'m ás a c á del punto
"Y " h ay otra • quaquerm ele 7 ó m á s v aras de
elevació n y 100 de largo que dom ina irniry de cerca el
cam ino ' y c ría señ alad o con- la le tra "KY y es
situados?, aco m o d ad a p a ra establecer u n a b atería en­
caso necesario, cié las dos co rtad u ras p ro p u estas en
"F" i "Y” so lo la p rim era esta situada en un p aso
p reciso p a ra to d o s los que v ien en p o r los caminos
(12...13...14);' p o rq u e la -segunda situada'"en" "Y ”
podrán ev itarla lo s enem ig os, sino le s conviene
atacarla, ro d ean d o p o r la derech a' desd e an tes de
llegar a Aliaga p ara ir a-tomar el C am ino (1 6) "que
viene d esd e S anta R osa, p o r C havarría, ;y las
in m ed iacio n es de F a b o h a s ta la p o rtad a de .Guía;
b ien que este transitó -hasta--entrar en ''dicho cam in o
seria b astan te incom odo p o r l a s sem b rad a s y tapiales
que tendrían que atravesar.'

SIEN : 1807 --D6Ü0Q.

254
A N E X O N " 11

R E L A C IÓ N -D E A L CA L D E S D E L D IS T R IT O D E COMAS'

1. O m U erm o S olis B en ito (A FR A ) [1961-1962]


2. W en c eslao T uque E n riq u e s (A FR A -U N O ) [1963- ]
3. Á reesio L. O u illén Z av aleta (A FR A )
4. C ísm en te F ern án d ez S aldaría (PPC )
5. E d m u n d o A ram burú (PPC )
6. E m ilio P é re z Z eg aira (A FR A )
7. H ugo M ato s T o rre X.ara (AFRA )
8. R ic ard o P eso M arcos; (A ER A )
9. Clasver R osas S ilva
1Ó. A biiio B o y a r C oronado (PPC)
T I . N ic o lá s ’Sar&via Sandoval ( APRA)
12. F ran cisco M elg arejo C arrasco
13. A lfonso V argas B uilrcm (A PR A )
14. Oscar Nagamine TSfakayatna (APRA.)
15. A m u lfo M e d in a C ru ces (ÍU) [1 9 8 1 -1 9 8 3 ,1 9 8 4 -1 9 8 6 ,
1987-1989}
16. H um berto P ared es (TU) [1 9 9 0 -I9 9 2 J
17. R oberto M a rte s (L im a ai 2000) [1993-1995]
18. Ju lio S ald añ a G randes (C am bió 90-N uevs. M ayoría)
{1096-1998]
19. A rnuífó M ed in a C ru ces (S om os Perú) [1999-2002]

255
A N E X O N ° 12

H IM N O D E L D IS T R IT O D E C O M A S

CORO
A vanza C om as, avanza C om as
hacia, el p ro g reso y b ien estar popula r.
A van za C om as, av an za C om as,
con las b an d era s d e ju s tic ia y libertad.
A vanza, C om as, av an za C om as,
ju n ta r las f u m a s * to d o s vam os a luchar,
tu p u e b lo com bativo siem pre lia sid o
p o r el p ro g reso y b ie n e sta r popular.

. ESTR O FA S
C om as es c o ra je y valentía,,.
..alma re b e ld e d e los. col lis heredó,
ejem plo d e trab a jo y gallardía,
es tu gran p u eb lo que.com bate con ardor.
N aciste éntre v alles y m o n ta ñ a s.,
H o y e s C om as un gran p u eb lo singular.,
eq m eüos n p .se olv iden q u e ja, p atria
ta m b ié n espora rmestro triunfo co n honor.

H erm an o s íre u te en alto a lu char


. n im b o a la g lo ria co n v alo r sin .ig ual
frío falte el p an , el ag u a y la paz
y h acer d e C o m as un rem an so de herm andad
com efios b razo en alto a co m b atir
com o tu s m ártires recu erd as fu ror,
¡A b rid an ch o cam ino a este p u eb lo
y -p o r la. p atria ir. a v en cer o m orir!

C o n c u rso s M u n icip alid ad de C om as (1990),


L e tra y m ú sica : C ristian C o b eñ as B enites.
A rre g lo s m u sic a le s: R o b erto T em b raico C alix to .

256
ANEXO N* 13 -

L IS T A D E C E N T R O S P O B L A D O S D E L D IS T R IT O D E
■- ; COM AS ■ ■

A S E N T A M IE N T O S H U M A N O S r

1. A H . 1 de Ju lio
2. A H . 10 d e D iciem b re
3. A H . 11 de Ju lio
4. A..H. 13 de E nero
5. A H . 19 d e N o v iem b re
6. A H . 2 de A gosto ••'■ ■

7. A H . 2 7 d e N o v iem b re
8'. A H . 2 8 d e Ju lio
9. A .H . 2 6 d e Ju lio
1 0 , A H . 6 d e M arzo
í 1, A .B . 9 d e O ctu b re
1.2, A H , C arm en B ajo (M argin al)
13. A .H . C arm en B ajo M z. A -l
14. A .H . C erro el C alv ario
15. A .H . C om ité 2 9 p arte alta
16. A H . E l A ytlu
17. A H . E l M irad o r
18. A H . E l M irad o r
19. A .H . H ijo s d e M anco In ca
20. A TI. H o racio Z ev a llo s
21. A .H . Ju an P ab lo II
22. A .H . L a L ib e rta d A l t a .
23. A H . L a s C asu arin a s d e C o lü q u e
24. A H . L os A lto s d e C ío rinda M álaga.
25. A H . L o s A ngeles
26. A H . L os G eranio s
'27. A H . N u e v a F lo rid a "
28. A H , N u e v a F lo rid a .
29. A.K, N u e v o A m an ecer '

257
30. AH. N u e v o S an José
31. AH. S an Ju an B a u tista I í í e ta p a
32. AH. S an ta R o s a IV zo n a C o lliq n e
33. A .ti Sta R o s a V I z o n a C oiH que
34. AH. S. C ru z <k M . d e l C S n . S alv ad,
35. AH, S. cíe lo sM ila g . de C olliq ue
36. AH, Sol N aciente
37. AH. U p is c iu d a d de L im a
38. AH. V illa de C olliq ue
39. AH. V illa F lo rin d a
40. AH. V illa H erm os a
41. AH. V illa Jesú s de C o lliq u e
42. AH. V illa M etro p o litan a
43. AH. V irgen d e las N iev es ... t V-u -,
44. AH, V irgen del C. o C . A lto C . 45
45. AH. V irgen del R o sario

P U E B L O S JÓ V E N E S

L P J . 9 de S etiem b re.
2. P J . A lto P erú.
3. P J . A m ista d U nid a
4. P.J. A ño N u ev o .
5. P J . B ello H orizonte.
6. P J . C arm en Alto,
7. P J . C etro P eruano
S. P J , C erro S en F rancisco.
9. P J . C lo rin d a M álag a de P ra d o
30. P J , C o lliq n e 1 zona.
11, P J . C o lliq n e U z o n a ;
12- P A C o lliq n e DI zona.
13. P .J . C o lliq n e TV z o na
14. P J , C o lliq u e V zona.
15. P J'. D io s A m or
16. P J . El C arinen!
17. P J . E l C arril A lto o S i de lo s M ila g . H

258
18. P J . El M adrig al.
19. P J . F ed erico V illareal
20. P J , In cah u asi.
21 - P J . L a L ib ertad (5 secto res)
22. P J . L a M erced .
23. P J . L a S o led a d
24. P J . M an co Inca.
25. P J , M an co In ca-IIu aral
26. P J . M . Sr. M ilagros II etap a.
27. P J . M ariano M elg ar
28. P J . M ila gro d e Jesú s.
29. P J . N u e v a E sp eran za
30. P J , N u ev o C arm en A lto.
31. P J . P asam ay o -S eñ o r de lo s M ilagros
32. P J . P rim av era.
33. P J . P a sa je N u ev a E sp eran za
34. P J . R o sa de A m érica.
35. P J , S an G ab riel
36. P J . San José.
37. P J . S an R am ó n
38. P J . S ania C ruz.
39. P J . S an ia R o sa o P ed ro B eltrán
4 0 . P J . S e ñ o r de los M ilag ro s,
4 1. P J . S o le d a d A lta
4 2 . P J . T u p ac A ínaru II
4 3 . P J . U ch u m ay o ,
4 4 . P J . V illa V io leta.
4 5. P J . V ísta A legre
4 6 . P J . V ista A legre.

U R B A N IZ A C IO N E S

1. U rb. C arab ay lto


2. U rb. C h acra C erro
3. U rb. E l P arral
4. U rb. E l Á lam o

259
5, U rb. E l P in ar
r>. U rb. E l R etab lo
7. U rb.-R etablo 2o etapa
8. U rb, R etab lo 3o etap a
9. U rb. P ro Z o n a Industrial 6o secto r
1.0. Urb. P ro 3o etap a 9“ se c to r
1 i . Urb, L as ít a s ta s
12. U rb. L os C h asquis
13. U rb. H u aq u illay
14. U rb. V iñ edos d e C aratbayllo
15. U rb. R ep artició n
16. U rb. V illa M i P erú
17. U rb. San Eulogio
Í8 . U rb. S an F elipe
19. U rb, S anta Isabel
20. U rb. T ungasuca.
'21. U rb. San A gustín
22. U rb, Sarita L u a n d a

U R B A N IZ Á C IO N E S P O P U L A R E S

1. iM s, A lam eda de C arab ay íío


2. U rb. Infamias
3. U rb, L a P a se a n a
4. U rb. L as V egas
5. U rb, L os V iñ ed o s
ó. U rb, P ro Industrial
7. U rb, S an C arlo s
8. U rb. S an Ju a n B autista.
9. U rb. S anta feoÜna
10. U rb. S anta L uisa
11. U rb. S anta R o sa de! N o rte
12. U rb. S o l tfel Pinar
13. U rb. V illa C oIIique
14. Urb. V illa H ip er
15. U rb. C asan av e : :

260
A S O C IA C IO N E S D E V IV IE N D A S

1. A soc. F ran cisco B olo g n esi


2. A so c. Jo sé C . M ariátegui
3. A soc. Jo sé efe S an M artín
4. A soc, M i P erú
5. A soc. S an M iguel
tí. A so c. V irgen del R o sario
7. A soc. Alborada,
8. A soc. V en ecia
9. A soc. S an C arlo s
10. A see. S an Ju an bau tista
1.1. A soe. P ro V iv. Trab- U nid os de V itarte
12. A soc. M i Casa.

C O O P E R A T IV A S D E V IV IE N D A S

1. C oop. A ño N uevo
2. C oop, E l P arral
3. C oop. Ju an V d a s c o
4. C oop, L a C alich era
5. Coojo. N u e stra S eñ o ra de! C arm en
¡5. C oop. P ablo Sexto
7. C oop. P rim av era
8. C oop. S an P e d io
9. C oop. S an P e d ro de C ajas
10. C oop, S angarara
1 1 . C oop, 'Vtpol
12. C oop. Zancudo

261
ARCHIVO
SEM ,NA m o o e h is t o r ia

w m m "■..umtftM-

f u e n t e s d o c im e n i a l e s
A R C H IV O G E N E R A L D E L A N A C IÓ N (A G N )

S e rie : P ro to c o lo s N o ta ria le s

E scribano A ño N ám es
A y llen S ala zar, Ignacio 1807 9
Á yllon S ala zar, Ignacio 1820 34
A yllon, Y gnacio 1828 47
C árdenas, J o sé de 178S 175
C ab illa s, Ju an de 1842-45 185
C ueto, A lejandro de 1787 204
E sp in o A l varado. P edro de 1737 295
E sp in o A lvarado, P edro de 1738 '296
E s ta d o M elendez, M iguel 1717 406
E s ta d o M elendez. M iguel 1714-1.6 405
E s ta d o M elendez, F rancisco .1749 380
E sta c io M elen dez, F rancisco 1750 ■■ 385
G arcía, N ic o lá s 1.672 715
G onzález de M en doza, G reg. 1753 507
G utiérrez, D om ingo 1759-62 517
H erm osa, F em ando J. de la 1777 527
L am a, L u cas de 1847 328
Lam a, L u cas de 1862 343
Luque, F ran cisco 1763 604
D iq u e , F ran cisco 1765 608
Luque, F ran cisco 1780 642
D iq u e, F ran cisco 1766 610
Luque, F ran cisco 1778 638
N u ñ ez deí P rad o , B altasar 1840 459
iNfuñez del P rado, B a lta sa r 1851 467
O rellana, F elip e de 1860 492
O rellana, F e lip e de 1859 491
Pacheco, Ju lián 1805 561
Tabacuda, F ran cisco de 1693-95 845
T abaoda, F ran cisco de. 17004)1 986

264
Torrea P resad o ,, Valentín, de 1789 1081
O dias, M an u el de 1776-99 IO S?
Oriza, M an uel de 1864 , 986
U n za, M anuel de 1862 982
U zeda, M arco s de 1747 1150

S erie; R e a l A u d ien cia (C a u s a s C rim in ales)

C e g a jo C u a d e rn o A no
104 ■1263:’ 1805
.23 . 264 1761
48 549 1781

S erie: J u a g a d o D e A g u a s

C u a d e rn o M o - ..
3. 3 . 5 .1 8 1748
3. 3, 3 .1 2 1682
3. 3 . 6. 8 1764
3 ,3 .6 ,1 0 1764-82
3 .3 .8 .1 1 1779
3 . 3 . 8. 12 1779
3. 3. 8. 29 1780 (incom pleto)
3 .3 .9 ,4 6 1784
3. 3 .1 0 . 30 1786
3. 3 .1 0 . 4 8 1786
3. 3. 10. 60 1787
3. 3 . 1 0 . 61 1787
3. 3. 10. 72 1787
3 ,3 .1 3 .4 1 1793
3 .3 .1 4 .1 6 1795
3 ,3 .1 5 .2 1 1797

265
Serie: T ítulos d e P ropiedad

L eg. C uaderno A rto


8 190 (facom p.) 1675
15 321 1663
16 333 1598
17 346 1546
18 368 1689
33 634 1598

S erie: T rib u n a ! d e La In q u is ic ió n (C o n feiicio so )

L e g a jo C u a d e rn o A no
11 2 1717-1716

S e rie : H a c ie n d a P ú b lic a (O L )

805-621

166
A R C H IV O D E R E G IS T R O P Ú B L I C O D E B IE N E S
IN M U E B L E S D E L I M A ( A K P B I L )

TOM OS
21 190
356 502
541 1176
1207 1208

A R C H IV O G E N E R A L D E L C O N G R E S O (A G C )

S e c c ió n : A r c h iv o d e l S o n a d o

E x p . N" P oL
1 2 .0 2 4 ' 26

267
263;,
SSM lNABíO ;OE HISTORIA
RURAL ANOiNA A ÚNM SM .

B IB U Ó G R A JStA -
A C O S T A , A n to n io
19S2 "Los C lérig o s D o ctrin e ro s y la N u ev a
E co n o m ía C o lo n ial (Lim a 1600-1630)".
En: AUparar-Ms, Vol. XVI, N 5 19. C usco,

A D A N A Q U É V E L A SQ U É Z , R aúl
1997 "C aciq u es co loniale s d e San P ed ro de
C arabayllo, L a red ucción, sus púdolos y
el origen del nom bre C o m as". Eira:
¡R evista N u e v a S ín te sis, año IV, N° 4.
Lim a.

A G U U t R E , C a r lo s y C h a r le s W A L K E R
1990 B andoleros, A big eos y M ontoneros.
C rim in alid ad y -violencia en e l Per$¡.,
sig lo s XVIEI-XX, in stitu to de A poyo
A grario, P a sa d o y P resen te, Lim a. -

A G Ü R T O C A L V O , S an tia go , , ..
1984' Lim a P reh isp án ica. M u n icip alid ad d e
Lim a M etropolitana. Lima.

A L B O R N O Z , C ris tó b a l
1967 L a Instrucción p ara D escubrir las G uacas
del P iró y su s C am ay o s y H aciendas
(finéis- del siglo XV3), v e r D u v io ls,
Jounis! de la S o cieté d es A m ericanista.

A N T 1 ÍN E Z D E M A Y O L O , S a n tia g o
1981 La N u trició n en e! A ntiguo P erú. B anco
C entral de R e se rv a d e l P erú, Lim a.

A R M A S M E D IN A , R e m an d o -
1953 C ristian izació n del P e rú (1532-1600).
'.Escuela d e E stu d io s ISspanoam ericanoSi
S evilla,

270
A K R IÁ G A j F r a y P a b lo J o s é
1968 [1 6 2 1 ] E xtirpación de¡ ia Idolatría d el P erú
B ib lio teca d e A u to res E sp añ o les,
E dicio nes A tlas, M adrid .

A R R O Y O , E d u a rd o
. 1994 E i C entro d e Lima, u so so c ia l del
espacio. Ed, F re b e rt Lima.

Á S S A D O tIR ÍA N , C arlos S em p a t
1982 E l S istem a de la E conom ía C olonial.
M ercad o Interno, R egiones y E sp acio
E co nóm ico. IB P ., Lim a.

¿W ÍL A , F r a n c is c o d e
1966 [1598] D io se s y H om bres de H uarochirí
(T raducció n d e Jo sé María. A lam edas).
IEP,, Lima.

B A Z Á N ; C a rlo s
. 1972 F acto res D eterm inantes del C recim iento
de la P oblació n. P u b licad o en Inform e
D em ográfico d el P erú. C entros de
E stu d io s de P o b lació n U rbana. Lima.

B E L A U M Ü E G U IN A S S Í, M a n u e l
1943 1 ^ E nco m ienda en e lP e rú .'E d . M ercurio
P eruano. Lima.

B E N N E T T , W eadeU C.
1953 C o sta y S ierra en el A ntiguo Perú.
IM M B M , F sm d e L etras, Lim a,

B E R T O N J O ,: L ted o v in o
195Ó [1Ó 12J V o cab u lario d e k L engua Ayunara. E d.
faesim ilar. L a Paz.

2 7 ib v
3SLO CH , M ase
1973$ Historia. R ural F ran cesa, E d. C rítica
H isto ria, Ed. G rijalb o . B arcelo n a.

B O N A V IA , B o c e to
1966 ‘" 'Sitios A rq u eoló gic os del P ero ", En;
A rq u e o ló g ic a s N° 9, Lim a.

1972 F acto re s E cológicos que han intervenido


en la íran sfo n tiació n u rb an a a tra v é s d e
los últim os sig lo s de la é p o c a
procoíom bsna, A ctas y M em o rias Vol.
2, X XX IX C o ngreso Internacional de
./Americanistas, Lima.

1979 "C onsid eraciones sobre eí C om plejo


C hiveteros". En: A rq u eo lo g ía P e ru a n a .
C entro de P royección Cristiana,. Lima.

1991 P e n i, H om bre e H istoria. Fundación del


B anco C ontinental p a ra el Fom ento de
la E d u ca ció n y la C u ltu ra, Ed.
E dubanco. V o U ., Lima.

B O N IL L A , H e ra c lío
1975 "La Expansión C om ercial B ritánica en d
P e rú .” En: S e p a ra ta d e D e s a rro llo
E c o n ó m ic o , N 5 57, V oL 15. B uenos
A ires.

B O N IL L A , H e ra c iio y K a r e n S P A L G IN G
1971- L a Independencia en el Perú, las palab ras
y los hechos en la independencia en el
P erú . P e ra P roblem a 7, IBP., Lim a.
V'V-'v-"- r-:..y.v-i v , V '

272
B O R G E S, P e d ro
1969 M étodos Misionales de la C ristiaiám nón
de Am érica, siglo XVL C onsejo
Superior de investigaciones C ientíficas.
M adrid. ;

B O W 3 E .R F e d e ric k P .
1977 El Esclavo Africano en el Perú Colonial,
1524-1650, Siglo XXI, M éxico.

íBÍRADING, D a v id A*.
1973 H aciendas, Latifundios y Plantaciones
en A m érica Latina. E ti Siglo .XXI,
M éxico.

B R A V O D E LA G U N A S, P e d ro Josepíta
m i Voto C onsultivo. Lima,

BROM LEY, J m m
1935 fundación de Ja Ciudad de los Beyes-:.
Lima: s.jp.di. ■ :

B R O M L E Y , J u a n y Jo sé ÍU K B A 6 E L A T A
1945 Evolución U rbana dft la C iu d ad de lim a ,
Consejo- P ro v in cial de-1Ama, U rna.

fll B U EN O , C o sm e
m § íiv1764 - "D escripción de las provincias
pertenecientes ai Arzobispado de Lima".
En: ODPIÜZQLA, M anuel de, ed,
D ocum entos Literarios del Perú, Imp,
del Estado. T w t o EL; pp. 11-3 ói' Lima.

1951 Geografía, d d Perú V ttrdnal, siglo XV3XL


P u b lic , p o r C arlo s D an iel V alcárcei,
lim a .

275 .
B U R G A , M atu fó i
1976 D e la. E ncom ienda a la Hacienda,
C ap italista. IEP., Lima.

1978 MU H acie n d a en el P eni, 1850-1930".


En: T ie r r a y S o cie d ad , A ño I, N T ,
'Lima.

C A R IÑ EN A S A Y A IP O M A , M a rio
1989 l a P o b lació n A b orig en d e L v é lle dé
l i m a en ei sig lo XVI. C Ü N C Y T E C .
Lim a.

C A K D IC H , A u g u sto , y L u fa H U R T A D O D E M E N D O Z A
1978-80 ""Notas so b re u n á v is ita al C erro
C hiv ateros". En: R e v ista d e l M u se o
N a d o n a ! , T om o XLTV, pp. 13-22.
lin .-:

G A R B O S O , C iro y H é c to r P É R E Z B R I G N O L I
1979 H istoria Económ ica de A ntéricá Latina..
E d . C rítica. B arcelona,~2 T s. v

C A R R IÓ N C A C H O T , R e b e c a
1948-55 "La Cultura. Chavifo, D o s n u ev as
colonias: K untu r W asi y A ncón". Eo;
R e v isto d e l M a s » N arik aial d©
. ^ jrq n e o lo g ia y A jííro p o lo g ís , V ol. H,
TSP 1, pp. 99-172.

C A S T R O P O Z O , H U d é b ra n d o
1983 - H isto ria A ntigua del d istrito de
. C arabayllo. f A E E A -M um eipaH dad
■: - ' de C arab a y llo . Lima.

276
C E P D Á JN Y P O N T E R O ,. -A m brosio
1965 [1 7 9 3 ] "T ratado S obre Jas A guas de los V alles
de lim a".. En: M e rc u rio P e r u a n o
(edX acsm .). B ib lio teca 'N a c io n a l del
P en i. Tom o VH, p p .175-307. Lima.

C É S P E D E S D E L C A S T IL L O , G u illeraio
1 958 'TteorgdnÍ 2nd.ón d e la H acie tu k V irreinal
P eru an a en el s igl o X V ÍÍF . E n : A tin a rlo
d e H is to ria d e l D e re c h o E s p a ñ o l.
T om o XXM . M adrid .

C IE Z A D E L E Ó N , P e d r o
1941 [1 5 5 3 ] La. C rónica d el P erú. Espasa, Oalpe,,
M adrid .

1943 [1 5 5 0 ] D el Señorío de los Incas. E d Argentinas


Solar, B uenos Airea..

C X SN E R Ü S , C a rlo s
s /f . Atías; del P e ra . Ed. L ibrería e Im p m á a
Gil, s X Lima.

C O B O , B e rn a b é
1964 [1639] H isto ria de la F undación de Lim a. A tlas
E d icio nes, I o E d. C o lecció n B ib lio te ca
d e A utores E sp añ o les, T om os 91 y 92,
M adrid .

C O H E N , M a ris W¿
1981 "La A gricultura y la P resió n
D em ográfica: Un P arad ig m a
A rqueológico en la Costa, del P a n " . En:
L e c t o a s d e E m ilio C h u y , W 2.
SH R A -U N M SM . Trac!. Jaim e M iaste .

277
C O N TRERA S, Ju an de
1688 "R elació n del terrem oto de Lim a de
1 6 8 7 ”. En: D ia rio d e la s ñ u t i d a s d e
L im a . Lima.

C O O K , D a v id N ., cd.
1975 T a sa de la V isita G eneral de F ran cisco
de T o led o . 'ÜMMSM, Lim a,

, , 1 9 ¿ 8 ;I , . , . , 0 P ad ró n de los In dio s de Lim a: 1613,


Sem inario d e H isto ria R ural A ndina,
U N M S M , L im a.

C O R D O B A y U R R U T IA , J o s é M a ría
1992 [1839] E sta d ístic a H is tó ric a ,' G eo g ráfica
Industrial y C om ercial de los P u eb lo s
que C om ponen las P rovin cias del
D ep artam en to de Lima.. Irnp. de
Instrucción Prim aria. lim a . Ed.
facsim ílar en conm em oración, del 80
aniversario de ía F u n d ació n de la,
S ocie dad "Entre N o n s".

C G T L E R , J u lio
1958 L as C o m u n id ad es de San lo re n z o de
Q uinti. L as actu ale s co m unid ades de
indígenas d e H uarochirí en 1955.
Instituto de E tnología, F a c u lta d de
L etras, UM M SM , Lima.

C U S H N E R , M e tió la s P .
; H 98Q . Lords o f The Lend: sugarw in e and Jesuít
state o f co stal P erú, 1600-1777. State
U n iv e m ty , N ew Y o rk P ress, A lban y.

2 7 8 :,'
C H A H N.EY , P a u l
.19?,6 ■'Te:7taBietitc« de indios n o b les en el
valle d e L i n » 3. CarabayUi» (siglo .XV1)H.
En; E n v iste d e l A rc h iv o G e n e ra l d e la
N a c ió n , NP 9, 2o época, p p . 93-11? y
Í55-.16S.

C H E V A L IE R * F ra n c o ■te
1950 Jasfcrocción a ios H erm anos Je.suit.as del
P erú . M é jic o .

C H 0 Y ,'E ín íU o
1955-56 "P roblem ática de lo s O rígenes del
H om bre y Ja C u ltu ra en A m éric a”. En;
R e v ista dei M u se o N a c io n a l d e
'•k'qaeologs.a y A n tro p o lo g ía , V o l H,
p p , 50-! 40. lim a .

1979 ;rLa R svoliuító d N eo lítica y Jos


O n s o r u b CíviiizüCí.ón P eruana.
Ivas so cied a d es pre-ciasistas. La
división de dase?: y te. aparició n del
E sta d o r . En; A n tro p o lo g ía e H is to ria .
U N M S M , Lima

D A N C U Á R T , E m ilio ;f R O D R ÍG U E Z , J ,M .
1902-26 A n ales de la 'Hacienda"Pública del P e n i
(1321 -1839). X X IV Ts, im pren ta de La
R e sv ista . Lima.

iD E L G A R , M a rtín
1930 [1.300} L ibro d e M ed icin a y C irugía p a ra u so
de p o b res. C on su reséta rio al final,
SHR A -'Ü NM SM . Lima. T ran se, p o r
.R.osa B occolíni.
D E L H ÍO R A R B Q Z A , A le ja n d ro
1987 M rm b am b a (U na Hacienda. Jesu íta del
siglo XYTff - H uam anga). Sem inario de
H isto ria R ural A ndina, U N M SM , Lira a.

D E L R & N , G u id o
• 1978 H isto ria R ural del P erú. C entro
B artolo m é cíe las C asas, C usco.

D 1 L L E H A Y . T o ra D .
1976 C om petítion and o o p sraú o n in a
P ráhtspanic M ulti-Ethnic S ystem in
tiie C entral A ndes. P h.D . D issertation,
D ep artm ent o f A itó rap o laay , Utuvetsiliy,
V ol. 37, N ''4 Ppp. 4 6 7 -7 7 ,'’

1987 "E strateg ias p o lític as y eco nóm icas de


las sim as lo cales del valle del C hilló»
durante el p erío do p reh isp án ico 1'. En:
'R evista A u rtin s, año 5 , 3M° 2. diciembre,
p-p. 407, C usco.

D H L T É C N IC A d e D S M O G R A B ÍA y E S T U D . S O C IA L E S d e l
IN E I
1995 M ig raciones internas en el P erú. Lima.

D O L L F U S , O liw x
’i 9 9 1 a E l esp acio geográfico, B arcelo na,

1991b Territorios Andinos. R eto y M emoria. Ed.


BPEA, IBP. Lim a.

D O M ÍN G U E Z E A D R A , N ic a n o r
1 988 "Aguas-- y L eg islació n en los v a lle s de
.L im a..-El ^ p a r tim ie n t o d e 1 6 I 7 \J B n :
B o le tín d e l In s titu to K iv a A g ü e ro , U 4,
15, pp. 119-L54. li m a .
D'URÁW M ., M a . A n to n ia
: 1978 F undación cíe ciu d ad es en el P en i
durante el siglo XW . E stu d io
u rb an ístico . .E scu d a de E stu d io s
'Hispa no ame rrcano r.f S evil 1a.

D U R .4 N D , J o s é
1958 La. -T raasiom iació n S ocia l del
C o nquistador. Lima.

D TJVER GER » C h ris tia n


1993,11987] L a C o r r o s i ó n d e lo s Indios de -.Nueva
E sp añ a, con el tex to de lo s coloquio s de
ios doce ele B em ardm o de Sahagún
(1564). F ondo de C u ltu ra .Económica,
lim a .

E C H E A M D ÍA V .» A ta n
1981 T ecnolo gía y cam bio s en la com unid ad
de San Pedro * ( Esta.. SH R A O & tM & Ir
Lima.

E N G E L , .K ederic
,1 9 6 1 '"El P iac erám ico sin algodón en la c o sta
del P « ú " . En: X X X V C o n g re s o
In te rn a c io n a l d e A m e ric a n ista s, A ctas
Y M e m o ria s , N° 3, pp» 341-152,

7; :: : 1965 7 "La gran antig üed ad d e las cu ltu ras


p eru an as", En: C u ltu ra y P u e b lo , Pufo,
d e la C a s a d e la C u ltu r a de! P e r ú , N*
V E y V3E (ju lio -diciem bre). L im a .;

: 1966 ’L e C bmplexe Pieceram ique d ‘ El Paraíso


(P erou)". En: J o u r n a l d e la S o d e te d e s
A m e ric a n is ta s , LV: pp.43-96.

, 281
E S C O B A R , R ó m u to
s .£ Enciclopedia A p íc o la y de conocimientos
afines. .Escuela P articular de A gricultura,
3 T s. M éxico,

E S C O B E D Q , Jo rg e de
17S5 N uevo R eglam ento de Policía. A gregado
a la in stru cció n de A lcald es de B arrios.

E S P IN O Z A S O R IA N O , W a ld e m a r
1963 "La G u aran g a y la red u cc ió n de
H u an cay o ”. En: R e v ista d e l M u se o
N a c io n a l, T om o XXXII, Lim a.

1971 "A gua y riego en tres’-, ayllu s de


H uaroch irí. Siglos XV y X V F . En:
R evisita d e! M u se o N & d o n al, Tom o
X X X V S, pp. 1 4 7 4 6 6 . Lim a.

19S0 !rLa V isita de L im a en 1557. L as


fcfcltticcioaes'* En: C u a d e r n o s d eí
S e m in a rlo d e H is to ria , fe s titu to
.A g ü ero , N ° 12. p p .5 3 -6 8 . Lim a,

1997 V irreinato P eruano. V ida C otidiana,
...............

in stitu ciones y C ultura. E d. B ib lio teca


N acio n al del Perú, B ib lio te ca B ásic a
P eruana, T .13. Lima.
.

FEB3RES V IL L A R O E L , O s c a r .
1964 ’L a criáis ag ríco la del P erú en el últim o
te rc io dei sig lo XVX1T.. En: R e v ista
H is tó ric a , T om o XXVM. Lim a.
.
F E I J Ó O d e S O S A , M ig a d
■1984- [1 7 6 3 ] R elació n D escrip tiv a de la C iu d ad y
P rovin cia d s Trujilfo del P erú . Ed.
íacrdtnilar, B an co Industrial del P erú,
Lím a.

F IG U E R Q A , A d o lfo
1977 "La- Ecíjnom ía R ural de b S ierra
P e ru a n a /'E n : E’e o u ím m , V ol. L, N 3 1.
Lim a.

F L O R E S G A L IN D O , A lb e rto
198-4 A listo cracia y P lebe: Lima, 1760-1830.
Ed. M o sca A zul, Lim a.

F R ÍA S , C arlos# R o e ffim HAAKt M ig u el RA M O S; Srasana


V IL L A K Á N
1982 E lem entos p ara com prender la
form ació n y la realid ad actual de lo s
P u eb lo s Jó v en es de U rna. C1DAP.
(enero) Lima.

F U E N T E S , M a n u e l A to n a sio
1859 R elació n del G obierno del V irrey José
Á. M anso de Ve lasco C onde D e
Superando. D el 9 de Julio de 1745
Lata im del m es de ju lio de 1750.
Lim a.

F O N G P IN E D A , R o s a , C a rlo s C EN ZAIN O, .A m aro Z A V A L E T A


1972 "El T aller Utico de Cliávateros, val fe del
C hillótC . Pin: R e v is ta del M u se o
N o c io n a l, T o m o XXXVIII, pp. 61-72,
Lim a.

283 •
G Á I/V E Z j P e d ro
1871 Proyecto de inmigraciáx al Perú. Imprenta
del E sta d o , calle de L a R ife N 5 24.
Lim a,

G L A Y E , M ig u el y R E M Y , M a ría Is a b e l
1983 E stru ctu ra ag raria y v id a rural" en una
reg ió n andina: OilantaytMnbo entre el
siglo XVI-3QX, E d B artolom é de las
C asas. C usco.

G O LD W ER T, M a rd n
1 9 5 5 -5 6 "La hsclm p o r fe p erp etu id ad , de las
encom iendas en el P erú virreinal (1560-
1600), P rim era P arte” . En:. R ev isto
H is tó ric a . L itm , •/

195 7-58 "La lucha, p o r fe p e rp e tu id a d :de fes


ejscomieiwfes en el P erú virreinal (1560-,
1600). C onclusiones". En: I& v isto
H is tó r ic a . Lim a, T;"'-

G Ü L T E , JfhrgG
1980 L a 'R acionalidad de fe organización
A ndina, IEP,, Lim a.

G O N Z Á L E Z C AR JSA J.á,L,'G abstldsi!:L .


1994 E stu d io Etnográfico sobre , Libia
P rehispánica. T e sis p ara op tar él grad o
de L icenciada, en A ntropología.
Ü b lM S M ,L ím a.

•G O N Z Á L E Z H O U X J I ? ^ ; D i e g o : /
; 1 9 5 2 [ió b S ] V o cab u lario d e la lengua general de
to d o el P erú... Instituto de H isto ria,
ÍJN M SM , Lima.

284
G O O T B N B 1 K G , Paul
1989 "N iveles de p recio s en Lima, del siglo
.XIX: A lgunos datos e interpretaciones".
En: E c o n o m ía , V di, ¿ 3 , N° 24
(diciem bre). Iim a.Y olkerungs P erú
(1741 -18.21) . B erlín. T irad p o r .Elvira de
B ees,

G XJPfTEÉ, V o llm e r 1
1967 B eyoSierungs P olitik Und. B evolkem ngs
■Perú (1741-1821). B erlín. T rad . po r
E lvira de B eas.

G-UNT H E R D O E R M G , J u a n
1983- P ianos de Lima» 1613-1983.
M u nicipalidad de L im a y P etró leo del
P erú. Lim a.

1968 "A lgunas co nsid eracio nes ace rca de la


p ro d u cció n y disto* bueión de la c o c a en
el E stad o In ca1'. A c ta s d e l C o n g re so
In te rn a c io n a l d e A m ericanistas,, 2 Ts,
Stuttgart.

í f f l i P E M ., T e o d o ro
■1 9 8 0 'R elació n, de lo s encom enderos y
repartim iento s del P erú en 1561". En:
H is to ria y C u ltu ra , N° 12, p p .75-117,
Lim a.

H E R R E R A ,' .Alonso d e
1777 A gricultura general que tra ta de la
labranza del cam po y sus
particu larid ad es, crianza de anim ales,
p ro p ied a d es de planto s y v irtudes
p ro v ech o zas a la salu d hum ana... y

285:::
dem ás au to res que h asta ahora han
escrito de esta materia..,. E d. p o r la
im prem ía de D o n A ntonio de S andio .
M ad rid .

H O R K H E IM E R , H a n s -
1955 Identificació n y bibliografía de
■in jerta n tes sitio s prehispánicos del
Perú, A píp eotógáeas N" 8 , 'M useo
N acio n al de Antropología y
A rqueología. Lim a.

IN O M Ü M C IP A L 1 D A D B E L IM A M E T R O P O L IT A N A
1985 A ventario de Monumento® Arcpéológicos
del P erú. C om pilado y elaborado por
R ogger R avines. D irecc ió n de
Investigació n del M useo do la Nación»
Lima.

K A P S O L I, W 8 f r e d © y W s o n R E Á T E G U I
1970 E l cam pesinad o peruano (1919-1930).
Seminario de Historia Rural Andina,
UNívíSM , Lima.

1975 S u blevacio nes de, esclav o s en -el Perú,


siglo XVIH. 'Universidad R icardo Palm a,
Lim a, '

K E ÍT H , R o b e v th G .
1976 C o nquest an d A gradan C haage: The
E m ergence or the‘ H acien d a S ystem o j i
íh e P em vian C oast. C am bridge (M&ss,):
p ta rv a fd U niv ersity P ress.

: : 1976 "O rigen del S istem a de. H acienda. El


' v alle de.C haiicay". En: P e r ú P ro b ira n a ,
N 8 3, IBP... s.f. Lima,

2S6
K E IT H , Robes-1, F. FUflSNZALIDA, J. M A T O S, J . C O T L E R G.
ALBERTI
1970 E l cam pesin ado en el P etó . IEP.„ Lima.

K B N D A L L , A iu t
1976 ”D escripcióm e inventario ele las form as
arquitectónicas Inca. P atro n es ele
distribución e a flu e n c ia s cronológicas11.
En: R ev ista del M useo N acional, tom o
XLIÍ, Lima.

K X A R E N , F e te r F .
1976 L a fbim ación de las haciendas azucareras
y lo s o rd e n e s del A FR A , 3EP,, Lima.

K O SO K , Paul
; 1965 Life, Land an d W ater in A neient Perú.
N e w Y ork: Long Jsiand U hiv ersity
P ress.

K Q N R 4 D -, H e r m a » W .
1989 Ursa H acienda de tos Je su ita s en el
M éx ico colonia!, Santa. L ucía, 1576-
1767, Fondo de C ultura Económ ica,
M éxico.

K U B L E R "G é ó r g e ■
1952 The Lidian C aste o f P erú, 1795-1940.
''W ashin gton:

K O L A , TO toW '
1974 T eo ría E conóm ica de! S istem a F eudal.
E d siglo X X I, A rgentina.

L A N N ÍN G , E d w a r d P ,
1967 ' V - " ■ P erú before fiie Incas. Prendías H all, Pie.,
E nglew ood Cliff;:, N ew Jersey,

287
L A S O G A R C IA , C arlos
1992 Economía Colonial y Régimen Monetaria
P e n i siglos; X VI-X Dí. B anco C entral de
R eserva da i P erú . 3 v o ls., l i m a .

1993 L a Fielatu ra: fábrica colonial de


con fección de m onedas de cordoncillo.
Bd. BCRP. Serie P f e u i t e s ( i a i } Vol IV.
Lima..

1998 P en i Colonial: D inero, precios,,


p roducción y fisc a ü d a d en un contexto
d e econom ía lib e r a l (1 760-1799), Éd.
restrin gida en W ord P e rfe e t Lima,

L A Z O , C a rlo s y. O R T E G A L , A le s ,. :
1997 ,fL a B an ca y eí C rédito en al Feudalism o
F m u m o C olo nial, siglo XVII-XIX
•(160O-1821}". En: F é n ix R e v ista d e l
.A rchivo G e n e ra l d e la N a c ió n , N° 16.
Lim a,

L E Ó N P I N S I j O j A n to iiio d e
..,,.1630, T ratad o d e C onfirm aciones R eales de
E ncom iendas, O ficios1: C a so s en q u e se
re q u ie re n p a ra la s Lidias O ccid entales,
fa p ~ e n ta .d e Juan de G onzaíes. M a d rid

L E Ó N PO R T O C A R K E R O j P e d ro de
1958 [1605/15} ’ D escrip ció n ck¡l V irreinato del Perú.
C ró n ica de com ienzos ,;d d .-rig ió .
- U niversidad N acional del Litoral, 1° EÜ.,
R o sario .

L E O N A R D , Irribog
1953>: . L o s libros del conquistador. M éxico;

2S8
L E Q U A N D A , J o s e f Ig n a c io
1965 ¡1 7 9 3 ] "D escripción G eográfica de'' la C iu cbd
de TrujiUo", lia: M e rc u rio P e ru a n o .
T.VIIÍ (m ayo-agosto). Ed. faesim ilar,
b ib lio teca N a A o m t cSet Perú.

L E U B E L , A lfre d o
1361 ES Perú en 1860 o su Anuaria Nacíaos!.
Imprenta. de "El C om ercio". Lim a.

L E V IL L X E R , R o b e rt, ed .
1925 Gobematítes del Perú, cartas y papeles,
siglo XVL M adrid.

IJ E A /J o rg e
1944'- D iccionario K hew cbuwa-Español. Ed.
líniv arsid ad. N acío m i d e Tucum án.
Á rgenrim ,

L IS S Ó N Y C H Á V K Z » E n d ito
1944 L a ig lesia de E sp añ a en el Peni.
C olecció n de docum entos p a ra la
H isto ria de la Iglesia en el P erú,
Sevilla.

U Z k K R A G A , V r . fteg in a ld o 'd e
1968 ¡1 5 9 0 ] D escripción Breve de toda ía Tierra del
F erd , T u c u m m R ió cié la P la ta . A tlas
ediciones. C o lecció n B ib lio teca de
A uto res E sp añ o les, T om o 256,
E sp a ñ a .

■L m a r l/B L O P T O E T /D E G K E G G R I
1987' C o n q u istad o res del N u ev o M undo.
IEP. Lima,

289
L O CK H ART, Jam es
1985 El M undo H ígjanopem ano, 1532-156(1
Fondo de C ultura Económ ica, M éxico.

1986 Los de C ajatn arca. U n estu dio social


y biográfico de Sos p rim eros
conquistadores. Lim a.

1 X 3 H M A N N Y IL L E N A ,G u 10w b »
1957 E l Conregidor d e Indios en é P erú bajo
ios A ustrias. M adrid .

1966 "La restitución p o r los conquistadores


1 y encom enderos: TJn asp ecto d e la
.incidencia lascasian a en el P erú". En:
.A m a n o d e E sta d io s .A m ericanos, T .
XXUL Sevilla.

1985 E studio prelim inar a: 'N o tic ia G eneral


d d P erú, p o r F rancisco L ó p ez de
C a lv a n te s " . M adrid : E d s, A tlas,
(separata).

L O P E Z D I V ELÁ SCO , Juan


1 8 9 4 |I 5 7 1 ] G eografía y D escrip ción U niversal de
las Indias. M adrid .

LOREDOj R afael
1958 L os R epartos- Lim a,

LU D 1Ñ A R ESTA U RE, H ugo


1970 "S an H um berto un sitio F orm ativ o en
el v a lle d e Chillón". E n:-A rqueología
: y . S o cie d ad , ÑUS, M u seo ¡fe
A rqueolo gía y Etnología, U N M S M .
Lim a.
1973 Srrestigaciones A rqueológicas en el sitio
de Hn&coy: V alle de C hillón, te sis para
o p ta r el grado de bachiller, U n iv ersid ad
N acio nal M ay o r de San M arcos, Lim a,

1975 Secuencia crom lógiea y cul&iral dei valle


del Chillón. T esis para optar el grado de
D o c to r en 3a . esp ecialid ad de
A rqueología, U N M SM . Lima.

M IM B R E R A S , L uis
1974 O rígenes de la civilización en el P en i.
E dito rial M illa B atres, 2o E d ., Lima,

1980 E! im perio W ari. H isto ria del P e n i. Ed,


Ju an M ejía B aca, Tom o H. Lima.

1990 V isió n arqueológica del Pecó M ilenario.


Editorial M illa B aíres S.A ., ITEd,, Lima,

L Y N C H , A lb e rto M a r tín
1952 "B rev es nota s sobre el cu ltivo de la
c o c a 1'. En: R e v ista .ág ro n can ía, A ño
XVJí, octubre-diciem bre, E sc u e la
N acional de A gricultura. L in a .

M A C E R A D A L I ,’ O R S O , PaMfo
1966 - "Feudalismo C o t ó n ! Americano: El caso
de la s haciendas peruanas". En: A cta
H istó ric a , jSP 35 (Szeged Hungría) pp. 3-
43.

1968 M ap as coloniales de haciendas


cu zq u eñ as. Sem inario de H isto ria R ural
A ndina, U N M SM . Lim a.

291
1971 Instrucciones p a ra e! m anejo de las
hacien d as je s u íta s del P e n i (siglos XVI-
XVIII}. Lima.

1976 P o b lació n R ural en. H aciendas 1876.


SH R A -H N M SM . U rna.

1977 T rab ajo s d e H istoria. I.N .C ., T alleres de


In d u stria G ráfica S.A . 4 v o ls. Lim a.

1978 V isión histó rica del P e r ú . Ed. M illa


B afres, Lima.

1993 Los P recio s de!. P erú, siglos XVI-XtX.


P u en tes. DI Ts. B anco C en tral d e
R e se rv a del Perú, Lima,

1998 P aiiam en to y Sociedad en el Perú, B ases


docum entales (siglo ,X K ). III T s. Ed.
C ongreso de la R epública. Lu na.

M A C E R A , P a b lo y R o s a rio J I M É N E Z
1975 P recio s en Lim a, 1667-1730. C entro
P eru an o de la. H isto ria E co nóm ica,
Sem inario de H isto ria R ural A ndina,
T IN M SM ,L im a.

M Á L A G A M EBSN.A, Á te ja n d ró
1974: "Las red u ccio n es en el P erú (1532-
1600)". En: H is to ria y C u ita r a , N° 8,
p p. 141-172. Liaría.

1974.- L a evatig eiizació n d el P erú, siglo XVI.


E d . y P’rod. p o r Gráfica. N uevo M undo..
Lima.

292
M A N R IQ U E , N e ls o a
1987 M ercado intemo y región. L a S ierra
C entral: 1820-1930. D E SC O , Lima.

M A R IL U Z S,, C : T . A R T E A G A F.f C . M O N T E N E G R O A,; G„


U M B E Y.
1974 La A sociación de Pobladores C hacra JRíos
Sur: E l problem a de la viv ienda y el
E stad o . T esis para, obtener el grado de
B achiller, U N M SM . Urna.

M A R IL U Z U R Q U I J O , J o s é M a ría
1952 E nsayos sobre los Juicios de R esid encia
Indianos. E scu ela ele Estweiios H ispano-
A m ericanos de Sevilla.

M A R Q U E Z . A B A N T O , F e lip e , c o m p . y « i .
1955 -5 8 "C édulas y P rovisio nes sobre
R epartim ientos de T ierras1'. Bn: R e v isto
d e l A rch iv a' N a d o n a l d e l P e r ú , Tom o
XJX-XXÜ, entrega 1-3. Lim a,

M A R T 1 N E T , J .B .H .
1977 [1875J C arestía de V ív eres en Lim a. Centro
P eru an o de H isto ria Económ ica.
U NM SM . Lima.

[18781 1977 La agricultura en ei P en i. Centro Peruano


de H isto ria E conóm ica, Lima.

'M A R T IN E Z , H é c to r
1963-64 'E vo lu ció n de la. propiedad territorial en
el P erú". Hn: R e v ista d e E c o n o m ía y
Á gjicw toora, N° 2. pp. 98-108.

293
M A R T ÍN E Z C O M P A Ñ Ó N , B a lta s a r
1936 T rojillo del P erú, a fines del siglo X V II.
E d. C u ltu ra H isp án ica del C entro
Iberoam ericano de C ooperación,. Ts,,
M adrid ,

M A T O S M A R , Jo sé
1977 Las S a m a d a s de L an a (1957). JE R .I/im a.

M A T O S M A R , J o s é ; F A Y R E , B e r r a y C O L L 1 N , G lan d e
1967 La H acie nda en el Perú, IBP., lim a .

M E D IN A , F e lip e
1920 R elació n del Lie, F elip e M edin a,
V isitad o r G enera! de la s Idolatrías- del
A rzobispad o d e lim a , enviada, a!.
B ustrísiino y R everendísim o Sr.
A rzobispo ifeila en que el da cuenta de
las que se lian descubierto en el P u eb lo
de H u ach o -1650.. A.Ci.I, N " 303, Lima-.
A udiencia,

M E D IN A C R U C E S , A ra u lfo
1989 C O M A S:' u n p u eb lo en lucha.... R um i
M aq iú E d ito res S.1CL., Lism ,

M E L É N D E Z , F ra y J o a n de :
1681 -1 682 ■T esoro V erdadero d e indias. 4 te, R am a.

294
M R L L A F E , R o la n d o
! 965 A gricultura e H isto ria ' C o lo a k l
H ispanoatm riírsíia. U niversidad de
Chile., Santiago de Chile.

I !y¡59 "F rontera A la r ia : el caso de'i virreinato


peruano en el siglo X V F . En: T ie rra s
N u e v a s . E l coiegío d e Mésrieo. p p . i l -
42. l i m a . : ■

197 B reve historia- de la esclav itu d negra en


A m érica Latina. M éxico,

M BNM RU RU » M anuel de
1873-85 D iccionario H istérico-B io gráfico del
P ero. Itnp. de 3. F rancisco S olís. Ts.
Lima-.

M 1SN ZE L, D orotfay
1968 L.fa C ultura H uari, L as grandes
civilizaciones del A ntiguo Perú,
C om pañía de S eguros y R easeguros
Peruano-Su-izo S .A ., Lim a.

M lD D B M íO R F , E .W .
1973 PER U . O bservaciones y estudios del país
y su s hab itantes durante una
perm anencia d e 25 años. U N M SM ,
Lim a.

M IR A N D A , J o s é
.1965 La fu n d ó n económ ica del encom endero'
■en los orígenes del régim en colonial
. .(N ueva E sp añ a, 1525-1531). 2° Ed,
M éxico,

2-95
M Q M ÍL 4L Y E , M ig u el
159® R e d u m d n U niv ersal de to d o el P erú y
dem ás M a s , con o tros m uchos autos
para, el bien de los naturales dellas, y en
aum ento de la s' R eales R entas.
M icrofilm ed b y The L ibraiy oí: Congreso
W ashington.

M Q N S E L E Y , M f e te e l E.
1975 T he M ari time Fcuadaísons o f Á ndean
Civiiization. Cummings Publisfaing
C om pany, M etilo Park, C alifornia.

M O R A L E S D E A KAM BURU, José •


1770 ' : C uaderno D uplicado en que se «fe'Noticia
del V erdadero V entajoso E stado Político
del P erú bajo la G obernación del
Escfíleritiairno Sr. D . M anuel de Amat.
M adrid ,

M O R A L E S , D ante]
•1984 C o n te n d ió H istórico del Perú. Ed. M illa
B atres S,A . 4 T s. Lim a,

M O R E N O C E B R IÁ N , -A lfredo
1977 El C orregidor de indios y la econom ía
•■•. peruana del siglo X V H L Madrid.

M DKNER, M agm a
1975 " la H acienda Hispanoamericana. Bcarnen
. ^ de la s investigaciones y debates
recientes". En: Enrique Florescano:
Haciendas, latifundios y plantaciones en
A m érica Latina, Siglo XXI. Mástico.

' 2%
M O R R IS , G ra te
1973 "E stablecánieirtos estatales en el
Tawanfcisuyo. U na estrategia, de
urttam sroo obligado". En: i h v i s h d el
M a s e » N ss d o s s l, Tom o XXXDC.
Lima.

M O R R A , J o h n V.
1972 Ei "C ontrol V ertical" de un máKimó de
p iso s ecológicos en k econom ía' de la
socied ad es andinas. ÍEP-, Lima.

1978 La O rganización E co nóm ica de! E sta do


Inca. E d. Siglo XXI. M éxico.

' 1975 Form aciones Económ icas y Políticas del


M undo A ndino. 3EP., Lima.

N IE T O V E LE Z, Armando ¡S.J.
1992 La P rim era E vangslizació n ©n e! Perú.
H ech o s y personajes, E d. A sociación
V id a y E spiritu alid ad. la m a,

O V IE D O , JBaim d e
1862 C olecció n de leyes, decreto s y ordenas
publicadas: en el P erú. D esd e el añ o de
1821 hasta. 31 d e diciem bre de 1S59,
E d ito r F elip e B ailly, Librería C entral
P orta! de B oto neros, N D196, Lim a,

O I S G A P D E Q U I, Jo sé Miaría
1946 Eí E stad o E sp añ o l en Indias. Fondo de
oC ultura E co nóm ica. M éxico.

1952 ^ E sp añ a"en A m érica: Las instituciones


colo niales, B ogotá.

297
'P A Z . S O L D Á N , M ariano F e lip e
18? 7 D iccionario G e ográfico Estadísti c o d e S
Perú. Lim a,

1968 [1888] H isto ria deS P erú Independiente. IV Ts.


Lim a.

P 1Ñ Á H E H M B R A D E L Á G U IL A , C a rlo s
1969 Geografía General de Perú. Síntesis. Ed.
Ansom a. Lima.

P É R E Z C A N T Ó , M a ría P i t o
1985 Lim a en el sig lo XVJJj. Ed. U niv ersid ad
Autónoma de Madri.il e Sustituto de-
C o operación Iberoamericana. Madrid.

F I N I R O D O L E !, F r ím e to »
■ 1972 "La p o b lació n del P erú a lo largo de m
siglo: , . 1785 *1884". En: Informe
D e m o g rá fic o d e l P e r ú . Lima.

P O L O y la B O R D A , J o rg e . -
198 9. "iPacha.chaca, una hacienda- .feudal:
: Áutoabastedm iento y comercialización".
En: H a cien d a , C om ercio, flw a lfd á d .
... y.- L u ch a s S o d a te s (P e ra C olon ial).
:. ; w, B ib lio te ca Peruana de Historia»
E conom ía y S ociedad . lazo/T ord . lim a .

PO LO W I, Jfacqne*
1987.-:., San Juan.deLurigancbo. S u h isto ria y sú
gente. C entro de E stu dios y
-. P u b licacio n es (C EP ), Lim a. -

298
F O R R A S B A K JR E N E C H E A , R aúl
1933 "La rete irscíia as Lim a", (2 ¿ (7 ¡ $ $ )
en: D ominica! en. el S esq u ícertéiian d ;
(7/5/S 9). Suplem ento esp ecial'd el & ano.
"E l C o m e ríáo ". Lima-

1965 [1935] P eq ueñ a antología de Lima, instituto Raúl;


Porras Bsn-enechea, 2a Ed. Lima.

E R IC E , B arbara J . .
1971 "Prehispanic irrigation argiculture in
n u c le a r A m erica", Bti: L a tín A m e ric a n
R e s e a rc h R eview . N° 6, pp.3-60. Lim a.

P U E N T E BKUNK3E, J o s é d e Sa
1992 . E conom ía y E ncom enderos en el Perú.
E stu d io Social y P olítico de u n a
Institución C olonial. Sevilla.

P U L G A R -V ID A L , J a v ie r
1967 A nálisis geográfico so b re la s ocho
regiones naturales del Perú. DI A sam blea
■Regional de G eografía. C allao.

C W IL T E '% JeS V ey y S T O C K E R , T era y


1986 . . "Las E conom ías de S ubsistencia y los
, . O rígenes de las S o cied ad es A ndinas
C o m p le ja s.” Em B o lé tín d e L im a , >1°
4 6 , afío 8, ju lio . Lima.

Q U IR O Z C H U E C A , F ra n c is c o F . .
1990 Imágenes efe! Callao, C Q N C Y IE C . Lima.

1998 A rtesan o s y m anufactu reros en Lima


colonial. T esis p ara ob lar el grado de
* M agiste r eii historia; m ención en historia
económ ica. U MM SM . Lima.

299
R A M tR E Z ,.B a Iflja * a r
1901 [1 5 9 7 ] D escripción del R eyno del Perú: del Sitio,
Tem ple, Provincias y Ciudades!:, de lo s
N atu rales, d e sus L en guas y Trajes..
B arcelona.

■R A M ÍR E Z , S u s a n
19Stí Patriarcas provinciales. La tenencia de la
tierra, y la econom ía del poder en el Perú
c o lo n ia l A lianza E ditorial. Lima.

■RÁ&KJS P E R E Z , Dem etrio-


1967 Trigo chileno: N avieros del C allao y
hacendados- - lim eños entre- la-'' crisis
. agrícola del siglo XVH y la comercial de
!a prim era m itad del siglo XVTH, E d
Instituto G onzalo» Fernández d e O viedo,
Madrid..

-R A V 3 N E S ,R o g g e r
1970 - 100' años de arqueología en el Perú. IBP,.,
Lima.

1978-80 : "C otn plejo s d e P irám id es con P lan ta en


U, P atró n Arquitectónico de k C osía
■ C e n tra r. En: R e v is ta d e l M u se o
N a c io n a l, T om o X U V , -pp. 95-110.
Lim a.

R A V IN É S , R o g g e r y F . S O L A R -L A C R U Z
1980 "H idráulica A grícola P reh isp án ica'’, En:
. ■A llp a ririd s - (Chaco). V ol. XÍV, N o 13.
;- k y: L im aN -
RA VBM 1S, K togger y W E b a m X SB ELL
1975 "Garagay: Sitio Ceremonial Tem prano en
el -valle de Lim a". En: R e v ista d el
A ftiseo N a c io n a l, Tom o XLVI, pp.135-
200. Lima.

R E Á 'F JE G U I R E Á T E G U I, U Jises ... ■


'■1983 ...Invasores?. T ed. Etl. K em oy. Lim a,

-R E Y E S 'F L O R E S * -A le ja n d ro ..
'■
■■
•■
■ 19© C ontradicciones en el 3?eró C olonial
. (R egión C entral 1 6 5 0 4 8 1 0 ). tTNMSM,
lin a

R E Y E S TA R A ZO N A » .-Roberto y E rn e s to M A G U 1Ñ A
1973 El pro ceso de o ibanisació n y a is
' ' ejqsresiones en algunos centros urbanos
■ del p a ís. T e sis p a ra optar el .grado de
■ . B achiller, U N M SM . U rna.

R IO E R IQ , G u s ta v o
197d D e invasores a invadidos. DESCO , Luna.

R O D R ÍG U E Z P A S T O R » H u m b e rto
1987 Agricultura costeña y trabajadores chinos,
1850-1900. T e sis presentada p ara optar
■■■4 - v e ■ el grado de D octor, UNM SM . Lima.

R O D R ÍG U E Z !V ÍC IN T .E » M a r ía E . .
196 8 : " T a s h aciendas y hacendados d e Lim a
■; ■' ■ l i a d a 1 781”. En: R a c is ta d e In d ia s , N°
. : , 1 3 1 -1 3 8 , añ o XXHH-XXXS\^ (enero-
diciem bre) 1973-1974, Madrid.

301
R O S P IG U O S IV J G I3 U , C a rlo s J .
.1 9 3 4 Inventario G en eral de ' B ien es d e la
U niv ersid ad N acio nal M ayor de San
. M arco s, U N M S M , Lim a,

R O S T W Q R O W S K I d e D I E Z C A N S E C O , M a ría .
1961 \ .... C u ra c a s y su cesio n es, C o ste N orte.
Im pren ta M inerva. Lima.

1967-68 ,rEteohistx>rfa de un valle corteño durante


el T a h u a itisu y o " . En: R e v ista d e l
M u se o N a c io n a l T om o XXXV, pp, 7-
61, Lima,

1970 "M ercaderes del vallo de C hincha en la


é p o ca p rehispánica: U n docum ento y
u nos . com entarios". Et¡¡: R ev iste
Blsjpróota d e ÁJrtffojXílogiia AMericasua,
V o l, 5 pp. 135-178, M adrid .

1972 "B reve ensayo so b re e! Señorío, ele


,, Y chm a o Y d w im ". Eri: B o le tín d e l
S e m in a rio d e A rq u eo lo g ía , W \ 13
(en ero-diciem bre) 1972, P ontificia
U n iv ersid ad C ató lica, Lima..-, ■

1972 !L a s /é tn ía s del valle de C hillón". En:


R e v iste d e l M u s e o N ac io n a l, Tom o
XXXVffl, U rn a,

1972 ‘El; sitió m p e o ló g ic o d e C on en el:v alle


■ d el Chillón: derrotero rtnohirtó rico1'. En:
R e v is te d e l M u se o N a c k m a l, T om o
XXXVUI, Lim a.
.1973 "Plantaciones; de coca prehispám ca en la
vertiente dei O c é a n o P a c if ic o " . En:
Jfe v is ts d el M u s e o N a c io n a l, tom o
XXDC, lim a .

1975 "Pescadores. artesanos y m ercad eres


co steños en el Perú prehispáw co". En:
■R evista d e l .M a se » N acio n al,. T om o
X U , Lima,

1977 Etnia y S ocie dad. C o sta peruana, p re-


hispáníca, IEP. lim a .

1978 Señoríos indígenas de Lim a y Canta. IEP,


Lim a.

1981 R ecursos naturales reno'','ahí es y pesca.,


siglos XVI y X V H 3HP. Lim a.

1989 C o sta p o n ía te prah&pjiriea, 3EP., 2° EdL


Lim a.

S A L IN A S Y C Ó R D O B A » F ra y B u e n a v e n tu ra
1957 f l 6 3 'i j M em orial de las h isto rias del N uevo
. M irado-Pirú. U niv ersid ad N acio nal
- M a y o r de San m arcos, Lima.

S A L O M Ó N Z U G B I, A le ja n d ro F.
1972 La invasión de la s Pam pas de ColHque y
la form ación d el P u e b lo Jo v en "Arto
N u ev o " .después de la Ley 13517. T esis
p a ra o b lar e! grado de B achiller en
A ntropología, U N M SM . Lima.

S Á N C H E Z A L B O R N O Z , N ic o lá s
.1988 . "La m f e d e Lima. M agnitud y
p ro ced e n cia”. En; H is tó ric a . V o O J L
N o 2 , P p .l 93-210. Lim a.

34)3
S A N T O T O M Á S , D o m in g o á e
1 9 5 1 a [1 560] G ramática, o A lte de la L engua G eneral
de los Indios de los R ay ao s del Perú.
E d. Instituto d e ' H isto ria, TlN láSM .
Lim a.

1 9 51b [1560] ' Lexicón o V ocabulario de ía Lengua


G eneral... E d. Instituto de H isto ria,
U N M SM . Lima.

S H E S B O N D Y , Jeam e tte
1969 "El regadío en el área andina central". B u
H u m a rd d a d e s -P U C . N o 3 .p p .lS 7 -223.
■ Lima.^ ■ '

S IL V A S IF Ü E N T E S , J o rg e
1996 Prehi glorie Settiemenfc P attem s' in The
C hillón JRiver 'Valle}1, Penó. T esis
D octo ra i D isse rta tio a D eparfesent o f
A nthropolo gy U niversity o f M ichigan, 2
Vos.

S IL V E R B L A T T , Ire n e
1982 'D io s e s y D iablos: Id o la tría s’ y
E v a n g e liz a rá n " , En: A lp a n c M s , Vol.
X V L Ñ °’19. C u sco . •

S O L D I L E B IH A N , L u is '
1968' - ' L a irrigación, en el P en i. M M ste rio da
F om entó y O b ras P úblicas, D irecció n d e
V 'Irrig ació n , Lima!

S O L Ó R Z .4 N O Y P E R E IE .A , Jússrt d e
1948 - P o lític a Indiana. C orregid a y.au m en tad a
con n o tas p o r el l i e . F ran cisco R ainiró
V áledsu'éla. Ed. C o m p añ ía
Iberoam ericana de Publicaciones.;
M a d rid ,'
S Q ü I K t , G « o rg e E,
e1377, P eiú.focidísntesof I r a v d ¡2iKÍÉ|5ÍoraS3¿¿|
■■
'■ í n t h e L a n d o í íhe Incas,

ST IG L ÍC H » G erm á n
1S2..2 D iccionario G eo g rá fico ;- del;- P eró f
... Jn ip ren taT o rres A g iú te , Lima, i

fF Ü M E IV M is M . .
1954 ....... " l í i e C hillón Va!l«y o fP e m : excavador!
and-reconnaissance--1952-l9 53-P att l w.
En: A re h se o lo g y , V ol, 7. 1 ^ .3 , A ufcm ,
B rattleb o ro V erm o n t

i 1958: :: "C ontactos foráneos en la arquitectura de


. la- C osta C entral". En: R evista del
M u seo N a cio n a l, Tom o XXVII, Lima.

T ^ T á LEAN Á E R IJH J, J a v i e r .
.I9SÍ3* P olítica econámco^tinsaacieia y form ad ón
del E stado: siglo XIX. Ed. C en tro de.
E stu d io s p a ra el desarrollo y la
P articip ació n. Lima. ,

T A ftA Z O N Á S .-f J u stin a M .


1946 D em arcació n Política, del Perú.
R eco p ilació n de leyes y decretos (1821-
: 1946). E d . M in isterio de H acie n d a y
. Com ercio-Dirección N acio nal de
Estadística. Lima.

T O R D M C O L l N I í.,I@vIe¡r y
1977 "A lgunos asp ecto s de la trata d e negros
en el P en i. A fin e s del siglo XVHT, En:
. R e v is ta E stad io s,, 'N* %, U3NMSM,
; Lima.-:

305
T O R D , J a v ie r y L A Z O G ., , Carlos;
^ 1980 Econoínía y Sociedad « i el P erú colonial.
H isto ria del Pexü, T om o IV, P en i
c o lo n ia l Ed. M ejia B aca, lia » ..

T O R R E S m O C A , M . R o s a d o y G, O L H 5 E N A R R IE T Á -
1973 ; E sta d io s socio -económ ic os do lo s
p u e b lo s jó v e n e s de la cap ital
m etro politana: P ro y ectó d e M Plíta de
féaiizacío n es in m ed iatas. T esis para,
op tar d grado d e - A sisten ta Social,,
• UlNEMBM, Lima.

T O R R E S S A L D A M A N D O , E ra iq iw
1888-,- Libró Prim ero ele C a b ild o s -'dé Lima.
Jrnpratiérie P aul D u p o n t 3 ts. P arís.

T R E L L E S A R E S T E G Ü I, E fra ín
1991 L ucas M artines V egazoí Fmicinñataiérí-o
d e u n a enco m ienda p eru an a m«e i ai. Ed.
P Ü C . lim a .

T R IM B O R N , H e m t t a n
1968 El D elito en la s A ltas C u ltu ras de.
A m érica. O PlM SM tL im a; :

■ ■ 1970 ""Las ruinas de M acas en el v alle del


C hillón". En: Rsvisfca d e l M u se o
N a c io n a l, T om o X XX VI. Lima.

U L L O A , A n to n io d e y J O R G E , J u a n
[1748] R elació n < M v i a j e a la A m erica
M erid ional. Tom o BL, M adrid. ;

:AA-.C;i&33 P 8 2 ó j N óticias S e c rd a s de América, Argentina..

7 -3 0 6
U R T EAGA» H o ra c io .
1927 "Las Ordeaanzas de Aguas dél Virrey
Toledo". En: Revista del Archivo
N acional del Perá, Tomo 'V, entrega. H,
pp. 1 7 9 4 8 4 . Lima.

VAIXiiÁiRCELj'ííUÍs E.
1964 ffiMaia del P a í Antiguo. Ed. Juan Mejía
Baca,' Torno I. Lima.

VALLiADÓLID, 'Ivan Francisco ¡ÉfroriMarcador no definido.


1633 ""''-'El Sol del Nuevo Mundo., ideado y
compuesto en las esclarecidas
■■operaciones del biemvenUjiado'Toribso.
Arzobispo de Lima. Imprenta de Angel
Bernabé, Rotas.

V A N B A T I!, SUttar B . H .
197S H isto ria A graria de E u ro p a O ccid ental
(5 0 0 4 S50). Im preso en P outu ca. Ed.
P eninsular, 2° e d B arcelona.

V M <SáS;üíGARTE, «aben, S¿& y


1966 Historia. General delP ení. Editor Carlos
MüIaBairas. Tomos 1 (Virreinato, 1551-
1596) y m (Virreinato, 1596-1689),
lim a ,

V á Z Q p E Z DE% ^P3ÉOZÁ,' Airtónfc


1942 [Í629] : Cotripéridium and Description o f The
W est Iridies. Washington.

VEG AS d e CÁC ER ES, Ileana


' 3996 - : . -'Bcmómía Bural y Estructura. Social m ía s
haciendas de Lima durante el siglo
XVM. Fondo Ed. de la Universidad
Católica3del Petó, Lima.
■307'
■•VKJIES» M . m e n a y J m ify K O Y L E -C 0 X
1984 Diagnostico de la situación
socSGacotróraka de los-pueblos jóvenes
de Lima M etropolitana, L im a '

V IL L A R C O K D O B A ,> e tíro E.
1931 "La ahapiítectwa. prehistórica del
departam m to de Lima". É ti:.R ev ísta
H isté ric a , pp, 256-276. Lim a

1935a. La$; Calituretó Prelúspánicas del


■.departamento' <le Lima, Lima..

: 1935b A rqueología del departam ento de lim a :


caracteres ..fimdameütales de la
arquitectura costeña, Lima.

V ILLA RÁN » F e rn a n d o
. . .1991 ES empleo en el P erú. Crisis y .
.• , .perspectivas, A3DEC-ATC.' tima.-

V IL L A B Á N , M a m id V feenté
1964 A puntes sobre la reaUdadfsocial-'de- los-- .
indígenas del P eni ante las Leyes de
Indias. Lima. ■ •

V IL L A C Q R T Á SÁ N TÁ M A TO , Luis.
1988 'Iglesias rurales en Lima". En:
..ILÚA^CA*;-:'. .CPSstaRá,-;:;- .UAscoisn»^
: ;A rq u ite c ta r¡% C ^
i;...ópp,5^64'. Liina.

W IL L IA M S m Ú N > g a r lo s ;
:19SQ "A rquitectura. y urbanismo errdA nti& uo .
¿ í m l ;';®: H i s t o r i a d e i -■ ■


'M |;ip p , 399-395. Ed. Joan M éjia B aca.

z’ V ;N ;l3 0 8 '
A R C H IV O
SEMINARIO DE HISTORIA
RURAL ANDINA - UNMSM.
j ^rvytC s fi n^dKd'J

También podría gustarte