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tenían una fe tan audaz?


¿Qué les dio el coraje para proclamar el evangelio hasta los confines de
la Tierra a pesar de desafíos abrumadores? ¿Por qué fueron tan diferentes
después de Pentecostés?
Abra las páginas de este libro y visite el aposento alto para aprender, de forma
específica, qué preparación se requiere para recibir el derramamiento del Espíritu
Santo en el tiem po del fin.
Pentecostés marcó una diferencia dramática en la vida de los primeros discípulos, y
también puede producir un cambio radical en la nuestra. Llenos del poder
Santo, los hijos de Dios cambiarán el mundo.
Todo el cielo espera que el pueblo de Dios esté listo para recibir este poder de manera
que él pueda completar su obra sobre la Tierra y llevar a sus hijos al hogar eterno.
10 días en el aposento alto puede ayudarlo a tener una experiencia renovadora
que permita que el Espíritu Santo lo habilite para ser un testigo poderoso de Dios en
este momento decisivo de la historia terrenal.

El pastor Mark Finley y su esposa, Ernestine, han participado en el ministerio


cristiano durante más de cuarenta años, en la predicación, la enseñanza, y la pre­
sentación de charlas sobre el crecimiento espiritual y un estilo de vida saludable.
Fue director y orador del programa televisivo /í Is W rltten (Está escrito) desde
1991 hasta 2004. Viaja por todo el mundo como evangelista internacional y les
habla a decenas de miles de personas en reuniones evangelizadoras de gran es­
cala. Se desempeña actualmente como asistente del presidente de la Asociación
General.
ISBN 978-987-567-766-1 ¡

9 789875 677661
IMERMERA

ASOCIACIÓN CASA EDITORA SUDAM ERICANA


A v . S a n M a r t ín 4 5 5 5 , B 1 6 0 4 C D G F l o r i d a O e s t e
B u e n o s A ir e s , A r g e n t i n a
D ir e c c ió n : M ig u e l V a ld iv ia
T r a d u c c ió n : C la u d ia B la th
D is e ñ o d e l In te r io r : A a r ó n T r o ia y D ia n e d e A g u ir r e
D is e ñ o d e la ta p a : S t e v e L a n t o
I l u s t r a c i o n e s d e l i n t e r i o r y d e l a p o r t a d a : © ¡S t o c k p h o t o .

IM P R E S O E N L A A R G E N T IN A
P r i n t e d in A r g e n t i n a

P r im e r a e d ic ió n
M M X I - 3M

E s p r o p ie d a d . © 2 0 1 1 P a c ifi c P re s s ® P u b lis h in g A s s o c ia ti o n , N a m p a , Id a h o , E E .U U . d e N .A . T o d o s lo s d e r e c h o s r e s e r v a d o s .
E s ta e d ic ió n s e p u b lic a c o n p e r m is o d e l d u e ñ o d e l C o p y r ig h t.
© 2011 ACES.
Q u e d a h e c h o e l d e p ó s ito q u e m a r c a la le y 1 1 .7 2 3 .

IS B N 9 7 8 -9 8 7 -5 6 7 - 7 6 6 - 1

F in le y , M a r k
D i e z d ía s e n e l a p o s e n t o a l t o / M a r k F i n l e y / D i r i g i d o p o r M i g u e l V a l d i v i a - 1 a e d . - F l o r i d a : A s o c i a c i ó n C a s a E d i t o r a
S u d a m e r ic a n a , 2 0 1 1 .
9 6 p . ; 2 7 x 21 cm .

T r a d u c id o p o r : C la u d ia B la th

IS B N 9 7 8 -9 8 7 -5 6 7 -7 6 6 -1

1 . L i t e r a t u r a p i a d o s a . I. M i g u e l V a l d i v i a , d i r . II. C l a u d i a B l a t h , t r a d .

C D D 242

P A C IF IC P R E S S ® P U B L IS H IN G A S S O C IA T IO N A S O C IA C IÓ N C A S A E D IT O R A S U D A M E R IC A N A
P .O . B o x 5 3 5 3 , N a m p a , A v . S a n M a r t ín 4 5 5 5 / B 1 6 0 4 C D G F l o r i d a O e s t e /
Id a h o 8 3 6 5 3 - 5 3 5 3 / E E .U U . d e N .A . B u e n o s A ir e s / A r g e n tin a

T e l: ( 1 ) 2 0 8 - 4 6 5 - 2 5 0 0 / F a x : ( 1 ) 2 0 8 - 4 6 5 - 2 5 3 1 T e l. ( 5 4 - 1 1 ) 5 5 4 4 - 4 8 4 8 / F a x ( 5 4 ) 0 8 0 0 - 1 2 2 - A C E S ( 2 2 3 7 )

E - m a il: in fo r m a ti o n @ p a c if ic p r e s s .c o m E - m a il: v e n t a s w e b @ a c e s . c o m . a r
In te r n e t : w w w .D a c ific p r e s s .c o m In te rn e t: w w w .a c e s .c o m .a r

S e t e r m i n ó d e i m p r i m i r e l 3 1 d e m a r z o d e 2 0 1 1 e n t a l l e r e s d e l a A C E S ( A v . S a n M a r t ín 4 5 5 5 , B 1 6 0 4 C D G F l o r i d a O e s t e ,
B u e n o s A ir e s ) .

P r o h ib id a la reproducción total oparcial d e e s ta p u b lic a c ió n ( te x t o , im á g e n e s y d is e ñ o ) , s u m a n ip u la c ió n in f o r m á ti c a y

tr a n s m is ió n y a s e a e le c tr ó n ic a , m e c á n ic a , p o r f o t o c o p ia u o tr o s m e d io s , s in p e r m is o p r e v io d e l e d ito r .

-105281-

DIGITALIZADO POR IMERMERA


Contenido
B ien ven ida..............................................................................................................................5

D ía 1 L a interc esió n ferviente............... .......................................................... .........11

D ía 2 U na fe más p ro f un da........................................................................................2 0

D ía 3 E l arrepentim iento sin c ero ...............................................................................2 9

D ía 4 L a confesión h o n e sta........................................................................................ 3 6

D ía 5 U nido s en am o r................................................................................................. 45

D ía 6 U n examen de c o n c ien c ia................................................................................ 54

D ía 7 U na hum ildad que se sacrifica......................................................................... 6 2

D ía 8 U n a entrega o b edien te......................................................................................7 0

D ía 9 U n agradec im iento go zo so ...............................................................................7 7

D ía 10 L a testificació n fervo ro sa.................................................................................. 85

DIGITALIZADO POR IMERMERA


Bienvenida

B
ien ven ido a un viaje espiritual m aravillo so al apo sento alto . P erm ítam e garan tizarle
que está a pun to de em b arc arse en algun o s de los descub rim ien to s b íb lico s más
em o c io nantes. D uran te estos estudio s, explo rarem o s la preparac ió n nec esaria para
rec ib ir el po der del E spíritu S an to en to da su plen itud. A nalizarem o s jun to s las in strucc io n es
de la in spirac ió n so bre la rec epció n del E spíritu S an to y có m o vivir diariam en te en el po der
del E spíritu.
¿Alguna vez se preguntó por qué los discípulo s ten ían un a fe tal que desafiaba la muerte?
¿Q ué les dab a coraje para pro c lam ar el evangelio hasta los confines de la tierra, a pesar de esas
po sib ilidades tan abrumado ras? ¿Por qué fueron tan diferentes después de Pentecostés? Las
afirmacio nes jactancio sas de Pedro se co nvirtiero n en o b ediencia sum isa y en una po derosa
pro clam ació n. Las dudas de T omás se transfo rm aro n en una fe só lida como una roca. Santiago
y J uan , los hijos del trueno , cam biaro n to talm ente. L legaro n a ser siervos hum ildes del Señor
J esús. M ateo , el astuto cobrado r de impuesto s, se volvió un fiel cro nista del evangelio y M aría,
una m ujer de m ala reputació n, se convirtió en una cam peona de la cruz confiada y afectuosa.
Pentecostés ejerció un im pac to dram ático en sus vidas y tam b ién puede im pactar nuestra vida.
Llenos del poder del E spíritu Santo , saliero n y cam b iaro n el m undo . E l evangelio fue llevado
hasta los confines del I mperio R o m ano en pocas décadas.
L a pro m esa del E spíritu Santo dada po r Jesús, ¿es solo para los discípulos? E l derram am iento
del po der celestial, ¿se lim ita a ellos? ¿Será que D ios tam b ién reserva para nosotros algo que ni
siquiera podemos im aginarno s? A l hab lar de la promesa de Pentecostés, Pedro declara: “Porque
para vosotros es la promesa, y para vuestros hijo s, y para todos los que están lejos; para cuanto s
el Seño r nuestro D ios llam are” (H ech. 2 :3 9 ).
E lena de W h ite afirm a que el do n se extiende a nosotros:
E l transcurso del tiem po no ha cam biado en nada la pro m esa de despedida de C risto
de enviar el E spíritu Santo como su representante. N o es por causa de alguna restricció n
de parte de D ios por lo que las riquezas de su grac ia no
fluyen a los hombres sobre la tierra. Si la prom esa no
io s a n h e la d e r r a m a r e l se cum ple como debiera, se debe a que no es apreciada
deb idam ente. Si todos lo quisieran, todos serían
E s p ír i t u S a n t o s o b r e s u
llenado s del E spíritu. D o ndequiera la necesidad del
ig le s ia h o y . E spíritu Santo sea un asunto en el c ual se piense poco,
se ve sequía espiritual, o scuridad espiritual, decadenc ia
y m uerte espirituales. C uando q uiera que los asuntos
menores o cupen la atenció n, el po der divino que se necesita para el crecim iento y la
pro speridad de la iglesia, y que traería todas las demás b endicio nes en su estela, falta,
aunque se ofrece en in f in ita plen itud (Los hechos de los apóstoles, p. 4 1 ).

T anto la B ib lia como los escritos contempo ráneo s del do n de profecía revelan claram ente que
la promesa del E spíritu Santo es para c ada uno de nosotros. D ios anhela derram ar el E spíritu
Santo sobre su iglesia hoy. N o es po r causa de algun a renuencia de parte de D ios que el E spíritu
Santo no ha sido derram ado con el po der de la lluvia tardía para la term inació n de la o bra de
D ios. T odo el cielo espera que el pueblo de D ios tome las m edidas necesarias para recib ir el po der
del E spíritu Santo para cum plir con la co m isió n evangélica.
E n este c uaderno de estudio, volveremos a visitar el aposento alto y estudiarem o s específicamente
la preparació n necesaria para recib ir el derram am iento del E spíritu Santo en el tiem po del
fin. H ay tres secciones definidas en estas páginas. Se titulan “E xaminem o s el consejo divino ”,
“R eflexionemo s en el consejo divino ”, y “A pliquem o s el
consejo divino ”. Analizarem o s la sinc era preparació n de los
discípulo s antes de recibir el E spíritu Santo , reflexionaremos
llí, e n e l a p o s e n t o a l to
en los escritos de la B ib lia y de E lena G . de W h ite acerca
d e J e r u s a lé n , o ra ro n , s e del m inisterio del E spíritu Santo , nos relacio naremo s con

a r r e p in tie r o n d e s u s p e c a d o s ,
la inspiració n a m edida que c ompletemo s las secciones de
estudio y descubrirem o s m aneras de aplicar a nuestra vida
c o n f e s a r o n s u f a l t a d e fe , s e lo que estamos aprendiendo . M i o ració n es que, a m edida
h u m illa ro n d e c o r a z ó n y v o lv ie r o n que estudie este m aterial, sea co lm ado del E spíritu Santo
en una experienc ia que transfo rme su vida. O ro con el fin
a e n t r e g a r s u v i d a a la o b r a d e l
de que D ios le dé po der para ser un testigo poderoso suyo
E s p ír i t u S a n t o . en este m o m ento decisivo de la histo ria de la tierra.

Por qué es import ant e Pent ecost és


El día de Pentecostés era extrem adam ente im po rtante en la histo ria judía. Se celebraba
cinc uenta días después de la Pascua. C o nm em o rab a la cosecha de prim avera del ciclo agríco la
palestino y la recepció n de la L ey en el m o nte S in aí cinc uenta días después del É xodo. Para los
cristiano s, se c o nm em o ra el descenso del E spíritu Santo . A lguno s han dicho que Pentecostés es
“el nacim iento de la iglesia cristiana”. D espués de su m uerte y resurrección, Jesús se les apareció
a los discípulo s durante c uarenta días (H ech. 1 :4 ). Les ordenó que esperaran en J erusalén para
recib ir la pro m esa del poderoso derram am iento del E spíritu Santo , según estaba predicho en J o el
2 :2 8 : “Y después de esto derram aré m i E spíritu sobre to da carne — declaró el Salvado r— , pero
recibiréis poder, cuando haya venido sobre vosotros el E spíritu S anto , y m e seréis testigos en
J erusalén, en to da J udea, en Sam aría, y hasta lo últim o de la tierra” (H ech. 1 :8 ).
A l reconocer la im po rtancia del m andato de C risto ,
los discípulo s o bedeciero n sus instrucc io nes. A llí, en el
aposento alto de J erusalén, o raron, se arrepintiero n de ' a ig le s ia c r is t i a n a c o m e n z ó

sus pecados, confesaron su falta de fe, se hum illaro n de s u e x is te n c ia o r a n d o p o r


corazón y vo lviero n a entregar su vida a la o b ra del E spíritu
e l E s p ír i t u S a n t o .
Santo . C o n inspiració n divina, E lena G . de W h ite describe
de esta m anera lo que o currió durante esos diez días junto s:
“D espués de la ascensió n de C risto , los discípulo s se
reuniero n en un lugar para suplicar hum ildem ente a D ios. Y después de escudriñar el corazón y
de realizar un exam en personal durante diez días, quedó preparado el c am ino para que el E spíritu
Santo entrara en los templo s del alm a lim pio s y consagrados” (El evangelismo, p. 5 0 6 ).

L a iglesia cristiana comenzó su existencia o rando po r el E spíritu Santo. E staba en


su infanc ia, sin la presencia perso nal de C risto . Antes de su ascensión, C risto hab ía
co m isio nado a sus discípulo s que predic aran el evangelio al m un do ...
E n o b edienc ia a la P alabra de su M aestro , los discípulo s vo lvieron a J erusalén y durante
diez días oraron po r el cum plim iento de la prom esa de D ios. E sos diez días fuero n de
pro fundo escudriñam iento del corazón. Los discípulo s elim inaro n todas las diferencias
que hab ían existido entre ellos y se uniero n en c o m pañerism o c ristian o ... A l fin de los
diez días el Seño r cum plió su prom esa m ediante un extrao rdinario derram am iento de
su E spíritu. C uando estuvieron “todos unánim es junto s” en o ració n y súplic a se hizo
realidad la b en dita pro m esa...
¿C uál fue el resultado del derram am iento del E spíritu en el día de Pentecostés? Las
alegres nuevas de un S alvado r resucitado fueron llevadas hasta los confines del m undo
habitado . E l corazón de los discípulo s fue colmado
con un a plen itud de benevo lencia, tan pro funda, tan
abarcante, que los im pulsó a ir hasta los fines de la
/ / -Sa G ra n C o m is ió n v a
tierra.
Por la grac ia de C risto los apóstoles llegaro n a ser lo y a c o m p a ñ a d a d e la G r a n

que fueron. L a devo ció n sinc era y hum ilde y la oración


P ro m e s a . L a ta r e a d e p r e d ic a r
ferviente fue lo que los llevó a una co m unió n más ín tim a
con él. Se sentaron co n él en los lugares celestiales. e l e v a n g e lio a to d o e l m u n d o e n

C o m prendiero n la m agnitud de su deuda para con él. e s ta g e n e r a c ió n p u e d e p a r e c e r


M edian te la o rac ió n fervorosa y perseverante, recibieron
i m p o s i b l e , p e r o D io s e s e l D i o s
el E spíritu S anto , después de lo cual saliero n cargados
con la respo nsabilidad de salvar a las almas, y rebosantes d e lo i m p o s i b l e .
de celo po r extender los triunfo s de la c ruz...
¿Seremos nosotros menos decidido s que los apóstoles? ¿No reclamaremos, m ediante
un a fe viva, las promesas que los conmo vieron hasta las pro fundidades de su ser para
recurrir al Seño r J esús para el cum plim iento de su palab ra: ‘P edid, y recibiréis’ (J uan
1 6 :2 4 )? E l E spíritu de D ios, ¿no vendrá ho y en respuesta a la o ració n ferviente y
perseverante, y llenará a los hombres con poder? {En lugares celestiales, p. 3 3 3 ).

Diez días en el aposento alto ha sido preparado en respuesta a este consejo divino . L a G ran
C o m isió n va aco m pañada de la G ran Promesa. L a tarea de predicar el evangelio a todo el m undo
en esta generació n puede parecer im po sible, pero D ios es el D ios de lo im po sible. C uando el
E spíritu Santo sea derram ado en la plen itud de su poder, to cará los corazones, cam b iará vidas y
el m ensaje de verdad de parte de D ios para los últim o s días se esparcirá como fuego arrasador.
N uestros hijo s e hijas que se han apartado de Jesús volverán a casa. Los extraviado s regresarán al
D ios de su niñez. Los corazones duros serán enternecido s y las m entes cerradas serán abiertas.
Los países resistentes al evangelio se co nvertirán en terrenos fértiles para la recepción de la verdad
de D ios. L a tierra será “alum b rada con su glo ria” (Apoc.
1 8 :1 , 2 ). L a o bra de D ios en la tierra será term inada y Jesús
I d e s c e n s o d e l E s p ír i tu S a n t o vendrá.

e r a la s e ñ a l d i v in a d e q u e lo s
¿Por qué Di os envió el poder cel est ial en
d i s c íp u l o s t e n ía n u n a m i g o e n e l t oda su pl eni t ud?
t r o n o d e D i o s q u e lo s c a p a c it a r ía H ay dos razones fundam entales po r las que el po der
celestial fue desatado plenam ente en Pentecostés. P rimero,
d ia r ia m e n t e p a ra c u m p lir c o n s u
era el m om ento apropiado . E l E spíritu Santo se derramó
m is ió n . sobre los discípulo s como co nfirm ació n de que el sacrificio
de C risto fue aceptado en el cielo. A ho ra era exaltado
como Salvado r y Señor. Pedro explicó esto en su sermón
de Pentecostés, cuando pro clam ó : “A sí que, exaltado po r la diestra de D ios, y habiendo recibido
del Padre la promesa del E spíritu Santo , ha derram ado esto que vosotros veis y oís” (H ech.
2 :3 3 ). E l descenso del E spíritu Santo era la señal divin a de que los discípulo s tenían un amigo
en el trono de D ios que los capac itaría diariam ente para cum plir con su m isió n. E l reloj dio la
ho ra en la agenda celestial y el E spíritu fue derram ado con to do poder. “C risto decidió entregar
un obsequio a quienes hab ían estado con él y a los que creían en él, pues era la ocasión de
su ascensió n e inauguració n, un m o m ento de júb ilo celestial. ¿Q ué do n suficientem ente rico
po dría C risto ofrecer para señalar su ascenso al trono de la m ediació n? D eb ía ser algo digno de
su grandeza y jerarquía real. C risto , ento nces, ofreció a su representante, la tercera persona de
la D ivinidad, el E spíritu Santo. Y este do n no po día ser sup e rado ...” { Cristo triunfante, p. 3 0 3 ).
L a segunda razón por la que el E spíritu Santo fue derram ado es po rque los discípulos
reuniero n las co ndiciones. O currió algo m ilagroso durante esos diez días en el aposento alto que
los preparó para recibir el E spíritu en to da su plen itud. E n el siglo I, los discípulo s recibiero n el
po der del E spíritu para lanzar el m ensaje evangélico. L a iglesia de D ios del tiempo del fin recib irá
la plen itud del po der del E spíritu para cum plir con la tarea de pro clam ar el evangelio al m undo .
E s el mo m ento apropiado . L legó la hora. N uestro Seño r está llam ando a su iglesia actual para
que reúna las co ndicio nes. U n estudio cuidadoso de la B ib lia y los escritos de E lena de W h ite
revelan la experienc ia de los discípulo s durante esos diez días en el aposento alto. E llos buscaron
una experiencia reno vada co n D ios m ediante:

1. L a intercesió n ferviente
2 . U na fe más pro funda
3. E l arrepentim iento sincero
4 . L a confesión ho nesta
5. U nido s en am o r
6 . U n examen de co nc iencia
7 . U na h um ildad que se sacrifica
8 . U na entrega o bediente
9 . U n agradec im iento gozoso
10. L a testificació n fervorosa

D urante nuestra sección “E xaminemos el consejo divino ”, estudiarem o s una de estas cualidades
del carácter cada día y nos haremos estas preguntas básicas:

1. ¿Cóm o puedo preparar m i corazón para recib ir la plen itud del po der del E spíritu Santo?
2 . ¿H ay algo en m i vida que dific ulta el derram am iento del E spíritu Santo?
3. ¿Puede D ios co nfiarme con seguridad el po der de su E spíritu Santo?
4 . ¿M i corazón está preparado para recibir la lluvia tardía prometida?

A m edida que estudiemo s junto s estos tem as, usted se sentirá aún más atraído al Salvador.
A l ab rir su corazón diariam ente a la inf luenc ia del E spíritu Santo , disfrutará de una experiencia
aun más ín tim a con Jesús. E l po der del E spíritu volverá a llenar su vida. E l b autism o del E spíritu
Santo no es algo que busquemo s una vez, n i es una experiencia glo riosa que esperamos con ansias
en el futuro. E l derram am iento del E spíritu Santo es una experiencia que buscamos cada día.
“C ada obrero deb iera elevar su petició n a D ios po r el b autismo diario del E spíritu. D ebieran
reunirse grupo s de obreros cristiano s para so licitar ayuda especial y sab iduría celestial para hacer
planes y ejecutarlo s sab iam ente” {Loshechos de los apóstoles, pp. 4 1 , 4 2 ).
E s m i deseo que usted experim ente nuevamente el po der del E spíritu Santo en su vida, a
m edida que estudie estas páginas y que su corazón se abra para recibir todo lo que D ios tiene
para su iglesia hoy.
Día
La intercesión ferviente

L
a o rac ió n es el latid o del m in iste rio de lo s disc íp ulo s en to das sus h azañ as de fe
del lib ro de H ec h o s. Se re un ie ro n duran te diez días y b usc aro n f e rvien tem en te
la pro m esa del E sp íritu S an to (H ec h . 1 :1 4 ). T res m il co nverso s se les un ie ro n
“y perseverab an en la do c trin a de lo s apó sto les, en la c o m un ió n uno s c o n o tro s, en el
p artim ie n to del p an y en las o rac io n es” (H ec h . 2 :4 2 ) . R e c urrían a su m ejo r am igo J esús,
q ue estab a a la die stra del tro n o de D io s, c uan do en f ren tab an o b stác ulo s ab rum ado res y
“el lugar en q ue estab an c o n gregado s tem b ló ; y to do s f uero n llen o s del E sp íritu S an to ,
y h ab lab an c o n den uedo la p alab ra de D io s” (H ec h . 4 :3 1 ) . L a igle sia p rim itiv a esco gió
diác o n o s p ara q ue lo s apó sto les p udie ran p e rsistir “en la o rac ió n y en el m in iste rio de
la p alab ra” (H ec h . 6 :4 ). P edro o ró , y D io s ab rió un a p ue rta p ara alc an zar a lo s ge n tile s.
T o da la igle sia in te rc e dió , y el apó sto l fue lib rado de p risió n en f o rm a m ilagro sa (H ec h .
10, 12).
L a e x p e rie n c ia de o rac ió n en el apo sento alto in ic ió un a v ida de o rac ió n para to do
el m in iste rio de lo s disc íp ulo s. M e d ian te la o rac ió n , desarro llaro n co razo nes c o n f iado s.
M e dian te la o rac ió n , estab lec iero n un a ac titud de de p e n de n c ia delT o do po dero so . M e dian te
la o rac ió n , rec o n o c iero n su d e b ilid ad y b usc aro n la f uerza de D io s. M e d ian te la o rac ió n ,
adm itie ro n su ign o ran c ia y b usc aro n la s ab id uría de D io s. L o s disc íp ulo s rec o n o c iero n
ab ie rtam e n te sus lim itac io n e s y c lam aro n po r su po der in f in ito . R ec o n o c iero n q ue n un c a
p o drían alc an zar al m un do c o n el evan gelio sin la p resen c ia y el po der del E sp íritu S an to
o b ran do a través de ello s. P entec o stés fue el resultado de un a in te rc e sió n sin c era.
días en el aposent o alt o

La oración: El canal de la bendición


M edian te la o ració n, abrimo s nuestro corazón a todo lo que Jesús tiene para nosotros.
D esnudamo s nuestra alm a para recib ir la plen itud de su poder. “O rar es el acto de ab rir nuestro
corazón a D ios como a un am igo . N o es que se necesite esto para que D ios sepa lo que somos,
sino con el fin de c apacitarno s para recibirlo . L a oració n no b aja a D ios hasta nosotros, sino que
nos eleva hasta él” (El camino a Cristo, p. 9 2 ). E n todas las relaciones saludables existe el deseo
de c o m unicarse con la perso na que apreciamo s. L a o ració n abre nuestro corazón para hab lar
con D ios así como lo haríam os con un am igo íntim o o un compañero. E l aposento alto era un
lugar de c o m unió n con D ios, un lugar donde los discípulo s o raban individualm ente y se unían
en o ració n co lectiva. E llos “se reuniero n para presentar sus
pedido s al Padre en el no mbre de J esús. Sab ían que tenían
a o r a c ió n a b re n u e s tr o un R epresentante en el cielo, un Abo gado ante el trono

c o r a z ó n p a r a h a b la r c o n de D ios. C o n solem ne tem o r reverente se po straron en


o ració n, repitiendo las palabras impregnadas de seguridad:
D i o s a s í c o m o lo h a r ía m o s c o n u n
‘T odo cuanto pidieren al Padre en m i no m bre, les dará.
a m i g o ín t i m o o u n c o m p a ñ e r o . H asta aho ra nada han pedido en m i no mbre: pidan y
rec ibirán, para que vuestro gozo sea cum plido ’ (J uan
1 6 :2 3 , 2 4 ). E xtendían más y más la m ano de la fe, con
el poderoso argum ento : ‘C risto es el que m urió ; más aún ,
el que tam b ién resucitó, quien adem ás está a la diestra de D ios, el que tam b ién interc ede por
nosotros’ (R om. 8 :3 4 )” (Los hechos de los apóstoles, p. 2 9 ).
N osotros tam b ién tenemo s un representante en el cielo que nos in vita a llevarle nuestras
cargas. T enemos un am igo en el trono de D ios que nos insta a presentarle los anhelos de nuestro'
corazón. T am b ién po demos reclam ar sus promesas. T am b ién podemos extender nuestra mano
cada vez más alto . T am bién podemos pedirle que nos co nceda el do n celestial más inestim ab le: el
E spíritu S anto . E lnos invita a ir al tro no aho ra para reclam ar estas preciosas promesas.
E n elgran co nflicto entre el b ien y el m al, la o ració n es un arm a po derosa para vencer al
enem igo . U no de los princ ipio s fundam entales del universo de D ios es la lib ertad de elección.
D ios nunca forzará nuestra vo luntad. N unc a nos m anipulará para que le sirvamos. A unque
diariam ente o bra en nuestra vida im presionándo nos m ediante su E spíritu para que tomemos
decisiones correctas, su partic ipac ió n en nuestra vida está lim itada po r nuestras elecciones.
C uando nos arro dillam o s ante él en o ració n, él respeta nuestra decisió n de que él intervenga en
nuestra vida más plenam ente. Su E spíritu nos im presio na y nos convence antes de orar, pero su
E spíritu nunc a nos llenará n i nos c apac itará hasta que oremos.
L ea con o ració n los siguientes pasajes bíblico s. R eclámelo s como propios. P resente estas
promesas divinas al Seño r creyendo que él c um plirá su Palabra.

Pr om esas divinas
• “Pues si vosotros, siendo malos, sabéis dar buenas dádivas a vuestros hijo s, ¿cuánto más
vuestro Padre celestial dará el E spíritu S anto a los que se lo pidan ?” (L uc. 1 1 :1 3 ).
• “Y yo rogaré al Padre, y os dará otro Co nsolado r, para que esté con vosotros para
siem pre” (J uan 1 4 :1 6 ).
• “M as el Consolador, el E spíritu Santo , a quien el Padre enviará en m i no mbre, él os
enseñará todas las cosas, y os reco rdará todo lo que yo os he dicho ” (J uan 1 4 :2 6 ).
• “P edid, y se os dará; buscad, y hallaréis; llam ad, y se os ab rirá. Porque todo aquel que
pide, recibe; y el que busca, halla; y al que llam a, se le abrirá” (M at. 7 :7 , 8).
• “E l cielo está lleno de luz y fortaleza y nosotros podemos to m ar de ello si lo deseamos.
D ios está esperando derram ar su b endició n sobre nosotros tan pronto como nos
acerquemos a él y m ediante una fe viva nos aferremos de sus promesas. D ice que está
más dispuesto a dar su E spíritu Santo a los que se lo pidan que los padres terrenales a
dar buenas dádivas a sus hijo s. ¿Le tomaremo s la palab ra?” (HistoricalSk etches, p. 152 ).
• “E l transcurso del tiem po no ha cam biado en nada la prom esa de despedida de C risto de
enviar el E spíritu Santo como su representante. N o es po r causa de algun a restricció n
de parte de D ios po r lo que las riquezas de su gracia no fluyen a los hombres sobre la
tierra. Si la prom esa no se cum ple como debiera, se
debe a que no es apreciada deb idam ente. S i todos
lo quisieran, todos serían llenado s del E spíritu. s ta m o s v iv ie n d o e n u n

D o ndequiera la necesidad del E spíritu Santo sea


t i e m p o e s p e c i a l d e la h i s t o r ia
un asunto en el cual se piense poco, se ve sequía
espiritual, o sc uridad espiritual, decadencia y m uerte h u m a n a . T o d o e l C ie l o n o s in v it a

espirituales. C uando q uiera que los asuntos menores a a f e r r a m o s d e la s p r o m e s a s d e l


o cupen la atenció n, el po der divino que se necesita
T o d o p o d e r o s o . D io s a n h e la h a c e r
para el crecimiento y la pro speridad de la iglesia, y
que traería todas las demás b endicio nes en su estela, a l g o e s p e c ia l p o r s u ig le s ia a h o r a .
falta, aunque se ofrece en inf in ita plen itud” (Los
hechos de los apóstoles, p. 4 1 ).
• “M añ an a tras m añana, cuando los heraldos del evangelio se arro dillan delante del
Seño r y renuevan sus votos de co nsagración, él les concede la presencia de su E spíritu
con su po der vivificante y santificador. Y al salir para dedicarse a los deberes diario s,
tienen la seguridad de que el agente invisib le del E spíritu Santo los capacita para ser
colaboradores juntam en te con D ios” (Los hechos de los apóstoles, pp. 4 5 , 4 6 ).
• “Pero cerca del fin de la siega de la tierra se prom ete una concesión especial de
gracia espiritual, para preparar a la iglesia para la venida del H ijo del ho m bre. E ste
derram am iento del E spíritu se co m para con la caída de la lluvia tardía; y en pro cura
de este po der adicio nal, los cristiano s han de elevar sus peticio nes al Seño r de la mies
en la sazón tardía’. E n respuesta, ‘J e h o vá hará relám pago s, y les dará lluvia ab undante’
(Z ac. 1 0 :1 )” (Los hechos de los apóstoles, p. 4 5 ).

E stamos viviendo en un tiem po especial de la histo ria hum ana. T odo el C ielo nos in vita a
aferramo s de las promesas del T odopoderoso. D ios anhela hacer algo especial po r su iglesia ahora.
N os in vita a buscarlo con todo nuestro corazón para recib ir el po der de su E spíritu Santo en la
lluvia tardía para la term inació n de su o b ra en la tierra. ¿O rarás fervientem ente para reclam ar sus
promesas? ¿Animarás a otros para que se unan a ti en o ración po r el derram am iento del E spíritu
Santo? ¿-Reordenarás aho ra tus prio ridades para pasar más tiem po con Jesús en oración?
L ea atentam ente la po rció n que sigue de El Deseado de todas las gentes, páginas 6 2 2 -6 2 6

Antes de ofrecerse como víctim a para el sacrificio, Cristo buscó el don más esencial y completo
que pudiese otorgar a sus seguidores, un don que pusiese a su alcance los ilimitado s recursos de
la gracia. D ijo: “Yo rogaré al Padre, y os dará otro Consolador, para que esté con vosotros para
siempre: el E spíritu de verdad, al cual el m undo no puede recibir, porque no lo ve, ni lo conoce;
pero vosotros lo conocéis, po rque mo ra con vosotros, y estará en vosotros. No os dejaré huérfanos;
vendré a vosotros” (J uan 1 4 :1 6 -1 8 ).
Antes de esto, el E spíritu hab ía estado en el m undo ; desde el mismo comienzo de la obra de
redención hab ía estado moviéndose en los corazones de los hombres. Pero mientras Cristo estaba
en la tierra, los discípulos no hab ían deseado otro ayudador. No sería hasta verse privados de la
presencia de Jesús que sentirían su necesidad del E spíritu, y entonces vendría.
E l E spíritu Santo es el representante de Cristo, pero despojado de la personalidad hum ana e
independiente de ella. E storbado por la hum anidad, Cristo no po día estar personalmente en todo
lugar. Por tanto , convenía a sus discípulos que fuese al Padre y enviase el E spíritu como su sucesor
en la tierra. E ntonces nadie po dría tener ventaja alguna por causa de su situació n o contacto
personal con Cristo. Por medio del E spíritu el Salvador sería accesible a todos. E n este sentido
estaría más cerca de ellos que si no hubiese ascendido a lo alto.
“E l que me ama, será amado por m i Padre, y yo le amaré, y me manifestaré a él”. Jesús leía el
futuro de sus discípulos. Veía a uno llevado al cadalso, otro a la cruz, otro al destierro entre las solitarias
rocas del mar, otros a la persecución y la muerte. Los animó
con la promesa de que en toda prueba estaría con ellos. E sta
/ fe) I E s p ír it u S a n t o e s e l promesa no ha perdido nada de su fuerza. E l Señor sabe
r e p r e s e n t a n t e d e C r is to , p e r o todo lo relativo a los fieles siervos suyos que por su causa
están en la cárcel o desterrados en islas solitarias. É l los
d e s p o j a d o d e la p e r s o n a lid a d
consuela con su propia presencia. Cuando por causa de la
h u m a n a e i n d e p e n d i e n t e d e e lla . verdad el creyente está frente a tribunales inicuos, Cristo está
a su lado. T odos los oprobios que caen sobre él, caen sobre
Cristo. Cristo vuelve a ser condenado en la persona de su
discípulo. Cuando uno está encerrado entre las paredes de la
cárcel, Cristo cautiva el corazón con su amor. Cuando uno sufre la muerte por causa suya, Cristo dice:
“Yo so y... el que vivo, y estuve muerto; mas he aquí que vivo por siglos de siglo s... Y tengo las llaves
de la muerte y del Hades” (Apoc. 1:18). L a vida sacrificada por m í es preservada para la gloria eterna.
E n toda ocasión y todo lugar, en todas las tristezas y aflicciones, cuando la perspectiva parece sombría
y el futuro nos deja perplejos, y nos sentimos impotentes y solos, se envía el Consolador en respuesta a la
oración de fe. Las circunstancias pueden separarnos de todo amigo terrenal, pero ninguna circunstancia
ni distancia puede separarnos del Consolador celestial. D ondequiera que estemos, adondequiera que
vayamos, siempre está a nuestra diestra para respaldarnos, sostenernos, levantarnos y animarnos.
Los discípulos to davía no co mprendían las palabras de Cristo en su sentido espiritual, y él volvió
a explicarles su significado. Por medio del E spíritu, dijo , se m anifestaría a ellos. “E l Consolador, el
E spíritu Santo, a quien el Padre enviará en m i nombre, él os enseñará todas las cosas”. Ya no dirán:
“N o puedo comprender”. Ya no verán oscuramente como po r un espejo. Podrán “comprender con
todos los santos cuál sea la anchura, la lo ngitud, la pro fundidad y la altura, y de conocer el amor de
Cristo, que excede a todo co no cimiento ” (E fe. 3 :1 8 , 19).
Los discípulos debían dar testimo nio de la vida y obra
de Cristo. A través de sus palabras él habría de hablar / fe) n t o d a o c a s i ó n y t o d o lu g a r,

a todos los pueblos sobre la faz de la tierra. Pero en la


e n t o d a s la s t r i s t e z a s y
hum illació n y m uerte de Cristo ib an a sufrir gran prueba y
chasco. C o n el fin de que después de esto la palab ra de ellos a f l i c c i o n e s , c u a n d o la p e r s p e c t i v a

fuese exacta, Jesús prometió con respecto al Consolador:


p a r e c e s o m b r ía y e l f u t u r o n o s
“O s recordará todo lo que yo os he dicho”.
Co ntinuó : “Aún tengo muchas cosas que deciros, pero d e ja p e r p l e j o s , y n o s s e n t i m o s

ahora no las podéis sobrellevar. Pero cuando venga el i m p o t e n t e s y s o l o s , s e e n v ía e l


E spíritu de verdad, él os guiará a toda la verdad; porque no
C o n s o la d o r e n r e s p u e s t a a la
hablará por su propia cuenta, sino que hablará todo lo que
oyere, y os hará saber las cosas que habrán de venir. E l me o r a c i ó n d e fe .
glorificará; porque tomará de lo mío, y os lo hará saber”.
Jesús había abierto delante de sus discípulos una vasta
extensión de la verdad. Pero les era m uy difícil diferenciar sus lecciones de las tradiciones y máximas
de los escribas y fariseos. H abían sido educados para aceptar las enseñanzas de los rabinos como la voz
de D ios, y eso aún dominaba sus mentes y amoldaba sus sentimientos. Las ideas terrenales y las cosas
temporales todavía ocupaban mucho lugar en sus pensamientos. No entendían la naturaleza espiritual
del reino de Cristo, aunque él se los hab ía explicado tantas veces. Sus mentes se habían confundido.
No comprendían el valor de las E scrituras que Cristo presentaba. Muchas de sus lecciones parecían no
hallar cabida en sus mentes. Jesús vio que no comprendían el verdadero significado de sus palabras.
Compasivamente les prometió que el E spíritu Santo les recordaría esos dichos. Y había dejado sin
decir muchas cosas que no po dían ser comprendidas por los discípulos. E stas también les serían
reveladas por el E spíritu. E l E spíritu habría de vivificar su entendimiento para que pudiesen apreciar
las cosas celestiales. Jesús dijo: “Cuando venga el E spíritu de verdad, él os guiará a toda la verdad”.
E l Co nsolado r es llam ado el “E spíritu de verdad”. Su obra consiste en definir y m antener la
verdad. Primero mo ra en el corazón como el E spíritu de verdad, y así llega a ser el Consolador. H ay
consuelo y paz en la verdad, pero no se puede hallar verdadera paz ni consuelo en la mentira. Por
medio de falsas teorías y tradicio nes es como Satanás obtiene su poder sobre la mente. I nduciendo
a los hombres a ado ptar normas falsas, deforma el carácter. E l E spíritu Santo hab la a la m ente y
graba la verdad en el corazón a través de las E scrituras. Así expone el error y lo expulsa del alma.
E s por medio del E spíritu de verdad, obrando a través de la Palabra de D ios, como Cristo subyuga
a sí mismo a su pueblo escogido.
Al describir a sus discípulos la obra interio r del E spíritu Santo, Jesús trató de inspirarlos con el
gozo y la esperanza que alentab a su propio corazón. Se regocijaba por causa de la ayuda abundante
que hab ía provisto para su iglesia. E l E spíritu Santo era el más elevado de todos los dones que po día
so licitar de su Padre para la exaltación de su pueblo. E l E spíritu ib a a ser dado como un agente
regenerador, y sin esto el sacrifico de Cristo habría sido inútil. E l poder del m al se había estado
fo rtaleciendo durante siglos, y la sumisión de los hombres a ese cautiverio satánico era asombrosa.
E l pecado po día ser resistido y vencido únicam ente por medio de la poderosa intervención de la
T ercera Persona de la D eidad, quien ib a a venir no con energía modificada, sino en la plenitud del
poder divino. E l E spíritu es el que hace eficaz lo que ha sido realizado po r el R edento r del mundo.
Por medio del E spíritu es purificado el corazón. E l creyente llega a ser participante de la naturaleza
divina a través del E spíritu. Cristo ha dado su E spíritu como poder divino para vencer todas las
tendencias hacia el m al heredadas y cultivadas, y para im prim ir su propio carácter en su iglesia.
Acerca del E spíritu, Jesús dijo : “É l me glorificará”. E l Salvado r vino para glorificar al Padre
por medio de la demostración de su amor; así el E spíritu ib a a glorificar a Cristo por medio de la
revelación de su gracia al mundo . La m ism a imagen de D ios debe reproducirse en la hum anidad. E l
ho no r de D ios, el honor de Cristo, está comprometido en la perfección del carácter de su pueblo.
“Cuando él [el E spíritu de verdad] venga, convencerá al m undo de pecado, de justic ia y de
juicio ”. L a predicación de la P alabra sería in útil sin la co ntinua presencia y ayuda del E spíritu
Santo. E ste es el único maestro eficaz de la verdad divina. U nicamente cuando la verdad vaya
al corazón aco mpañada por el E spíritu vivificará la conciencia o transformará la vida. A lguien
po dría ser capaz de presentar la letra de la Palabra de D ios, po dría estar familiarizado con todos
sus mandamientos y promesas; pero a menos que el E spíritu Santo grabe la verdad, ninguna alm a
caerá sobre la R oca y será quebrantada. N ingún grado de educación ni ventaja alguna, por grande
que sea, puede hacer de alguien un canal de luz sin la cooperación del E spíritu de D ios. L a siembra
de la sem illa del evangelio no tendrá éxito á menos que esa sem illa sea vivificada po r el rocío del
cielo. Antes que un solo libro del N uevo T estamento fuese escrito, antes que se hubiese predicado
un sermón evangélico después de la ascensión de Cristo, el E spíritu Santo descendió sobre los
apóstoles que oraban. E ntonces el testimonio de sus enemigos fue: “H abéis llenado a J erusalén de
vuestra doctrina” (H ech. 5 :2 8 ).
Cristo prometió el don del E spíritu Santo a su iglesia,
y la promesa nos pertenece a nosotros tanto como a los
C h ic a m e n te c u a n d o la v e r d a d primeros discípulos. Pero como toda o tra promesa, se nos
da bajo condiciones. H ay muchos que creen y profesan
v a y a al c o ra z ó n a c o m p a ñ a d a
aferrarse a la promesa del Señor; hablan acerca de Cristo
p o r e l E s p ír i tu v i v i f i c a r á la c o n c i e n c i a y acerca del E spíritu Santo, y sin embargo no reciben
beneficio alguno. N o entregan su alm a para que sea
o t r a n s f o r m a r á la v id a .
guiada y regida por los agentes divinos. No podemos usar
al E spíritu Santo. E l E spíritu ha de usarnos a nosotros.
Por medio del E spíritu obra D ios en su pueblo “así el
querer como el hacer, por su buena vo luntad” (F il. 2 :1 3 ). Pero muchos no quieren someterse a eso.
D esean manejarse a sí mismos. E sta es la razón por la cual no reciben el don celestial. E l E spíritu se
da únicam ente a quienes esperan hum ildem ente en D ios, a quienes velan por su dirección y gracia.
E l poder de D ios aguarda que ellos lo pidan y lo reciban. E sta bendición prometida, reclamada por
medio de la fe, trae todas las demás bendiciones en su estela. Se da según las riquezas de la gracia de
Cristo, y él está listo para propo rcionarla a toda alm a según su capacidad para recibirla.
Sección 3: Apliquemos el consej o divino
^ Redamemos la promesa
J usto antes de ascender al cielo, Jesús prom etió enviarles el don del E spíritu Santo a sus
discípulo s. A l creer en su promesa, inic iaro n una ferviente intercesió n pidiendo el po der del
E spíritu en sus vidas. B uscaron a D ios en o ració n para recib ir el do n prom etido .
Para muchos cristiano s, el E spíritu Santo es algún tipo de fuerza etérea e indefinida. E s el
m iemb ro más inco m prendido de la D eidad. E n la lección de hoy, estudiarem os la promesa de
J esús acerca del E spíritu, la o bra del E spíritu y el m inisterio del E spíritu en nuestra vida.
A m edida que comprendamos más plenam ente el m inisterio del E spíritu Santo , anhelaremo s
el po der de su presencia en nuestra vida. A l entender el m inisterio del E spíritu Santo con m ayo r
claridad, lo apreciam o s más y buscamo s su po derosa presencia con más diligenc ia.
A m edida que co mprendamos m ejo r la o b ra del E spíritu, nuestra experiencia espiritual se
pro fundizará y clamaremos po r el derram am iento del E spíritu en el po der de la lluvia tardía.

1. ¿Q ué lim itac ió n prác tic a ten ía J esús m ientras estuvo aq uí en la tierra que el E spíritu
S anto no tendría? ¿Q ué declaració n no tab le hizo J esús a sus discípulo s acerca de
irse ?

R esum a las palabras de J esús en J uan 1 6:7

Lea ElDeseadodetodaslasgentes, páginas 6 2 2 y 623, tercer párrafo para completar la siguiente frase.

A. “E storbado por la hum anidad, C risto _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B. “Por el E spíritu
C. “E staría_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

2 . ¿Cóm o nos capac ita el E spíritu S anto para afro ntar las pruebas, los desafíos y los chascos
de la vida? (J uan 1 4 :1 8 , 2 6 , 2 7 ; El Deseado de todas lasgentes, pág. 6 2 3 , segundo y tercer
párrafos).

E l E spíritu Santo es nuestro co m pañero, am igo y auxiliado r o m nipresente. Nos


fo rtalece en las pruebas, nos alienta en las desilusio nes, nos guía en las decisiones y nos
fo rtalece en la tentació n.
E l E spíritu Santo no está lim itado po r el tiem po n i el espacio. P uede estar en todos
los lugares en todo m o m ento. N o po demo s c o m prender plenam ente este m isterio
divino , sin embargo , es verdadero. ¡Alabado sea D ios! S u presencia m ediante el E spíritu
Santo está con nosotros siempre.

3 . E numere tres razones po r las que Jesús describe al E spíritu Santo como el “E spíritu de
verdad” {ElDeseado de todas lasgentes, p. 6 2 5 , párrafos 0 y 3 ).

4 . ¿C uál es la funció n del E spíritu Santo en el desarro llo del carácter? {El Deseado de todas
lasgentes, p. 6 2 5 , prim er párrafo ).
5. ¿C uál es la o bra principal del E spíritu Santo? (J uan 1 6 :1 3 , 14; El Deseado de todas las
gentes, página 6 2 5 , últim o párrafo ).

E l E spíritu Santo es el do n especial de Jesús para su iglesia. Sin la presencia de Jesús en nuestra
vida m ediante el E spíritu Santo , no tenemo s po der para enfrentar al enem igo. L a presencia del
E spíritu Santo trae gozo, paz, po der y vic to ria en nuestro cam inar con D ios.
Sin el derram am iento del E spíritu Santo, nuestra vida cristiana es so m b ría y no tiene poder.
L levamos vidas de derrotas frustradas en vez de esperanza confiada. ¿Abrirá usted, en este mismo
m o m ento , su corazón al m inisterio del E spíritu Santo con esta sencilla oración?

estes,
o/

Hoy te agradezco por tu promesa del E spíritu Santo. Demasiadas


veces he dejado de pensar y de pedir su derramamiento en mi propia
vida. Demasiado a menudo he intentado vivir la vida cristiana con mis
propias fuerzas en vez de confiar en el poder del E spíritu Santo para
obtener la victoria.
En este preciso momento, te abro mi corazón. Reclamo la promesa de
tu E spíritu Santo. Me arrepiento de mi falta de atención espiritualy de
haber confiado en mis propiasfuerzas.
Creo que cumplirás con tu palabra ahora mismo, y acepto el don del
E spíritu Santo. Gracias, Señor, por darme el don másprecioso del cielo.

En/ éii/ amav.


Una fe más profunda

A
ntes de P enteco stés, lo s disc ípulo s eran dram átic am en te dif eren tes de los discípulo s
después de P entec o stés. A ntes de P entec o stés, su fe n ac ien te a m enudo titub eab a.
D espués de P enteco stés, era un a ro c a só lida. E l derram am ien to del E spíritu San to
fo rtalec ió a los discípulo s para enf rentar la o po sic ió n que ven dría al pro c lam ar el am o r y la
grac ia de D io s. T em b lando de m iedo en el patio del sum o sacerdo te al m o m en to del arresto
de J esús, P edro lo negó c o b ardem en te, dic ien do : “N o co nozco al ho m b re” (M ateo 2 6 :7 2 ). Su
fe f rágil era déb il y vac ilan te. Pero ah o ra, escuche a un P edro c am b iado en P entec o stés que
pro c lam a po dero sam en te la eviden c ia del A n tiguo T estam ento de que J esús era el M esías.
C o m pare la negac ió n de P edro en el patio co n su respuesta después de P enteco stés, cuan do
las auto ridades judías trataro n de ac allar su voz. A udazm en te, dec laró : “P o rque no po dem o s
dejar de dec ir lo q ue hem o s visto y o ído ” (H ech. 4 :2 0 ). L a presen c ia in te rn a del E spíritu
S an to en su p le n itud fue lo que m arc ó la dif eren c ia. C o n sus pro pias fuerzas, P edro no
estab a a la altura de las in genio sas estratagem as del enem igo . Pero c o n las fuerzas de J esús,
estuvo m ás que capac itado para vivir un a vida f o rtalec ida po r el E spíritu Santo . E l apó sto l
P ab lo desc rib e la h ab ilitac ió n pro duc ida po r el E spíritu S an to de este m o do : “P ara que os
dé, c o nfo rm e a las riquezas de su glo ria, el ser f o rtalec ido s co n po der en el ho m b re in terio r
po r su E spíritu” (E fe. 3 :1 6 ). F o rtalec ido po r el E spíritu, el P edro llen o de fe era un ho m b re
cam b iado .

Def inamos la fe
L a fe se aferra a la prom esa del E spíritu Santo como una realidad divina. C ree en la promesa
de C risto de co nceder su E spíritu Santo en una m edida ab undante. L a fe es un do n de D ios en
sí m ism o (R om. 1 2 :3 ). “L a fe que nos perm ite recib ir los dones de D ios es un do n en sí mism o ,
del que se im parte c ierta m edida a c ada ser hum ano . C rece cuando se la ejerce al apropiarse de
la P alab ra de D ios. P ara fortalecer la fe, debemo s po nerla
en contacto con la P alabra” (La educación, p. 2 5 4 ). A l
' a f e c o n s i s t e e n c o n f ia r
co ntem plar a J esús a través de su P alabra, el E spíritu que
inspiró la P alabra aum en ta nuestra fe (R o m. 1 0 :1 7 ). e n D io s , e n c r e e r q u e n o s
L a fe, en realidad, es confianza. “L a fe consiste en confiar
a m a y s a b e lo q u e e s m e j o r p a r a
en D ios, en creer que nos am a y sabe lo que es m ejo r para
nuestro bien. Así, en vez de nuestro cam ino , nos induc e n u e s t r o b ie n .
a preferir el suyo. E n vez de nuestra igno rancia, acepta su
sab iduría; en vez de nuestra deb ilidad, su fuerza; en vez
de nuestro pecado, su justic ia. N uestra vida, nosotros m ismo s, somos ya suyos; la fe reconoce
su derecho de posesión, y acepta su b endició n. Se indican la verdad, la integridad y la pureza
como secretos del éxito de la vida. L a fe es la que nos pone en posesión de estasvirtudes” (Mente,
carácter y personalidad, t. 2 , pp. 5 6 0 , 5 6 1 ). L a fe es creer que él nos am a y que siem pre tiene
en m ente lo que es m ejo r para nosotros. M edian te la fe, el E spíritu Santo nos lleva a c aptar la
m agnitud del do n de la grac ia o frecida tan lib rem ente en
el C alvario . M edian te la fe, recibimo s fortaleza espiritual
para resistir las tentacio nes del m aligno . M edian te la fe, u e s t r a v id a , n o s o t r o s
somos capacitado s para dar testim o nio . M edian te la fe,
m is m o s , s o m o s
somos m o tivado s para hac er to do lo que nos pide Jesús y
para obedecer to do lo que él m ande. L a fe se aferra a las y a s u y o s ; la f e r e c o n o c e s u
promesas de D ios y cree que son nuestras.
d e r e c h o d e p o s e s ió n , y a c e p ta s u
E n Pentecostés, los discípulo s “extendían más y más la
m ano de la fe” y “bajo la obra del E spíritu Santo , aun los b e n d i c ió n .

más débiles, ejerciendo fe en D ios, aprendían a desarro llar


las facultades que les hab ían sido confiadas y llegaro n a ser
santificado s, refinados y enno b lecido s” (Los hechos de los apóstoles, pp. 2 9 , 4 1 ). E sta experiencia
puede ser la nuestra. E l E spíritu Santo anhela pro fundizar y aum entar nuestra fe. N uestra fe crece
en el contexto de una ín tim a relació n con Jesús.

Tres maneras práct icas de aument ar su fe


1. C uente co n que el E spíritu Santo aum entará su fe a m edida que estudie la P alab ra de
D ios. Aborde su estudio de la B ib lia con un sentido de expectativa. C rea que el E spíritu
que inspiró la B ib lia va a llevar a cabo cam bios milagrosos en su vida, a m edida que se
em peñe en estudiar la P alabra (2 Ped. 1 :3 , 4 ).
2 . A plique las prom esas de la P alab ra de D ios a su vida. P ara rec ib ir el b eneficio del
estudio b íb lico , este debe aplicarse a nuestra vida en fo rm a in dividual. Sum érjase
en la histo ria. ¿Q ué lecc io nes le está revelando el E spíritu Santo en el texto b íblico ?
¿Q ué ideas le está revelando para el diario vivir? ¿Q ué co nviccio nes está trayendo a
su mente?
3. A ctúe según la “m edida de fe” que D ios ya ha colocado en su corazón. M ire más allá de
las circunstancias actuales de su vida hacia las bendiciones que D ios tiene para usted
en el futuro cercano. Si el E spíritu S anto lo im presio na
para que haga algo, hágalo creyendo que será ricam ente
n o s o tr o s n o s to c a e je rc ita r recompensado al ac tuar co nfiando en su Palabra.

la f e ; p e r o e l s e n t i m i e n t o
Para pro fundizar su pro pia fe, lea las siguientes promesas,
g o z o s o y s u s b e n e f ic io s h a n d e y en el no mbre de Jesús reclámelas como propias.

s e r n o s d a d o s p o r D io s . L a g r a c ia
• “Para los ho mbres esto es im po sib le; mas para D ios
d e D i o s lle g a a l a l m a p o r e l c a n a l todo es po sible” (M at. 1 9 :2 6 ).
• “Acerquémo no s, pues, co nfiadam ente al trono de la
d e la f e v iv a , q u e e s t á e n n u e s t r o
gracia, para alcanzar m iserico rdia y hallar gracia para el
p o d e r e je r c it a r . o portuno socorro” (H eb. 4 :1 6 ).
• “Puestos los ojos en Jesús, el auto r y co nsumado r de
la fe” (H eb. 12 :2).
“Y esta es la co nfianza que tenemo s en él, que si pedim o s algun a cosa confo rme a su
vo luntad, él nos oye” (1 J uan 5 :1 4 ).
“E l Seño r desea que todo s sus hijo s sean felices, lleno s de paz y o bedientes. M edian te
el ejercicio de la fe, el creyente llega a po seer esas bendicio nes. M edian te ella, puede
ser suplida cada deficiencia del carácter, cada c o ntam inació n purificada, cada falta
co rregida, cada excelencia desarro llada” (Los hechos de los apóstoles, p. 4 5 0 ).
“H e observado frecuentem ente que los hijo s del Seño r descuidan la o ració n, y sobre
todo la o ració n secreta; la desc uidan dem asiado . M ucho s no ejercitan la fe que es su
privilegio y deber ejercitar, y a m enudo aguardan aquel sentim iento íntim o que solo
la fe puede dar. E l sentim iento de po r sí no es fe. So n dos cosas distintas. A nosotros
nos to ca ejercitar la fe; pero el sentim iento gozoso y sus
beneficios han de sernos dados po r D ios. L a gracia de
D ios llega al alm a po r el canal de la fe viva, que está en
u c h o s c o n fu n d ir á n
nuestro po der ejercitar.
lo s s e n t i m i e n t o s c o n “L a fe verdadera dem anda la b endic ió n pro m etida
y se aferra a ella antes de sab erla realizada y de sentirla.
la f e . B u s c a r á n u n a e x p e r ie n c ia
D ebemos elevar nuestras peticio nes al lugar santísim o
e s p iritu a l q u e e s tim u le s u s con una fe que dé po r recibido s los prometido s

e m o c i o n e s y lo s h a g a s e n t i r b i e n . beneficios y los considere ya suyos. H emo s de creer,


pues, que recibiremo s la b endició n, po rque nuestra fe
ya se apropió de ella, y, según la P alabra, es nuestra. ‘Por
tanto , os digo que to do lo que pidiereis o rando , creed
que lo recibiréis, y os vendrá (M ar. 1 1 :2 4 ). E sto es fe
sincera y pura: creer que recibiremo s la b endic ió n aun antes de recib irla en realidad.
C uando la b endició n pro m etida se siente y se disfruta, la fe queda ano nadada. Pero
mucho s suponen que tienen gran fe cuando partic ipan del E spíritu Santo en fo rma
destacada, y que no pueden tener fe a menos que sientan el po der del E spíritu. Los
tales co nfunden la fe con la b endic ió n que nos llega po r m edio de ella.
“P recisamente el tiem po más apropiado para ejercer fe es cuando nos sentimos
privado s del E spíritu. C uando parecen asentarse
densas nubes sobre la m ente, es cuando se debe dejar
que la fe viva atraviese las tinieb las y disipe las nubes. / fe) I E s p ír it u S a n t o e s t á g u i a n d o
L a fe verdadera se apo ya en las promesas co ntenidas
a s u ig le s ia h a c ia u n a
en la P alab ra de D ios, y únic am ente quienes
obedezcan a esta P alabra pueden pretender que se e x p e r ie n c ia d e f e m u c h o m á s
cum plan sus gloriosas promesas” (Primeros escritos,
p r o f u n d a d e lo q u e p o s i b l e m e n t e
pp. 72 , 7 3 ).
p o d r ía m o s i m a g i n a r n o s ; u n a
La fe se hace escasa
e x p e r i e n c i a d e c o n f ia n z a t o t a l e n
E videntem ente, esta relació n de confianza con D ios
m ediante su palab ra escaseará en el tiem po del fin. Jesús D io s , d e s e g u r i d a d e n s u P a la b r a

declaró : “C uando venga el H ijo del H o mbre, ¿hallará


y d e o b e d ie n c ia a s u v o lu n ta d .
fe en la tierra?” (Luc. 1 8 :8 ). M ucho s co nfundirán los
sentim iento s con la fe. B uscarán una experiencia espiritual
que estim ule sus emo cio nes y los haga sentir b ien. O tros
caerán en la tram pa o puesta del fo rm alism o frío. E l E spíritu Santo está guiando a su iglesia hac ia
una experiencia de fe m ucho más pro funda de lo que po sib lem ente po dríam o s im aginarno s; una
experienc ia de co nfianza to tal en D ios, de seguridad en su P alabra y de o b ediencia a su vo luntad.
¿D esea usted de to do corazón llevar una vida de pro funda fe? ¿Por qué no se arro dilla y le pide al
E spíritu Santo que aum ente su fe y que lo guíe para vivir esa vida ahora?
L ea atentam ente la po rció n que sigue de El Deseado de todas las gentes, páginas 6 2 7 -6 3 1 .

E sta vez se oyó la voz de Pedro que protestaba vehementemente: “Aunque todos se escandalicen,
yo no”. E n el aposento alto hab ía declarado: “M i alm a po ndré po r ti”. Jesús le hab ía advertido que
esa m ism a noche negaría a su Salvador. Aho ra Cristo le repite la advertencia: “D e cierto te digo
que tú, hoy, en esta noche, antes que el gallo haya cantado dos veces, me negarás tres veces”. Pero
Pedro “con mayor insistencia decía: Si me fuere necesario m o rir contigo , no te negaré. T ambién
todos decían lo mismo” (Mar. 1 4 :2 9 , 3 0 ). E n la confianza que tenían en sí mismos, negaro n la
repetida declaración del Ser que sabía. N o estaban preparados para la prueba; cuando la tentación
les sobreviniese, co mprenderían su pro pia debilidad.
Cuando Pedro dijo que seguiría a su Señor hasta la cárcel y
'eSLISm i r ó c o n c o m p a s i ó n hasta la muerte, cada palabra era sincera; pero no se conocía a
SUSd i s c íp u l o s . N o p o d ía sí mismo. O cultos en su corazón estaban los elementos del mal
que las circunstancias esparcirían en la vida. A menos que fuese
salvarlos de la prueba, p
1
ero no los , , ,
consciente de su peligro, esos elementos provocarían su ruina
dejósin consuelo. eterna. E l Salvador veía en él una ego latría y una seguridad
que superarían incluso su amor por Cristo. E n su experiencia
se habían revelado muchas flaquezas, mucho pecado no
subyugado, muchas negligencias de espíritu, un temperamento no santificado y una temeridad para
exponerse a la tentación. La solemne advertencia de Cristo fue una invitación a escudriñar su corazón.
Pedro necesitaba desconfiar de sí mismo y tener una fe más profunda en Cristo. Si hubiese recibido
con hum ildad la advertencia, habría suplicado al Pastor del rebaño que guardase a su oveja. Cuando,
en el M ar de G alilea, estaba por hundirse, clamó: “¡Señor, sálvame!” (Mat. 1 4:30 ). E ntonces la mano
de Cristo se extendió para tomar la suya. Así también ahora, si hubiese clamado a Jesús: “Sálvame
de m í mismo”, habría sido guardado. Pero Pedro sintió que se desconfiaba de él, y pensó que eso era
cruel. A partir de ese instante se ofendió, y se volvió más persistente en su confianza propia.
Jesús m iró con compasión a sus discípulos. N o po día salvarlos de la prueba, pero no los dejó sin
consuelo. Les aseguró que él estaba por romper las cadenas del sepulcro y que su amor por ellos no
fallaría. D ijo: “D espués que haya resucitado, iré delante de vosotros a G alilea” (M at. 2 6 :3 2 ). Antes
que lo negaran, les aseguró el perdón. D espués de su muerte y resurrección supieron que estaban
perdonados y que el corazón de C risto los amaba.
Jesús y los discípulos iban hacia G etsemaní, al pie del M o nte de los O livos, lugar apartado que
él hab ía visitado con frecuencia para m editar y orar. E l Salvador hab ía estado explicando a sus
discípulos la m isió n que lo hab ía traído al m undo y la relación espiritual que debían sostener con
él. Ahora ilustró la lección. L a luna brillaba, y le reveló una floreciente vid. L lamando la atención
de los discípulos hacia ella, la empleó como símbolo.
D ijo: “Yo soy la vid verdadera”. E n vez de elegir la elegante palmera, el sub lim e cedro o el fuerte
roble, Jesús tomó la vid con sus zarcillos prensiles para representarse. L a palmera, el cedro y el roble
se sostienen solos. N o necesitan apoyo. Pero la vid se aferra al enrejado, y así sube hacia el cielo. Así
tam bién Cristo en su hum anidad dependía del po der divino. É l declaró: “No puedo yo hacer nada
por m í mismo” (Juan 5 :3 0 ).
“Yo soy la vid verdadera”. Los judío s siempre habían considerado la vid como la más noble de
las plantas, y un tipo de todo lo poderoso, excelente y fructífero. Israel había sido representado
como una vid que D ios hab ía plantado en la tierra prom etida. Los judío s fundaban su esperanza
de salvación en el hecho de estar conectados con Israel. Pero Jesús dice: “Yo soy la V id verdadera”.
No piensen que po r estar conectados con I srael pueden llegar a ser participantes de la vida de D ios
y herederos de su promesa. Solo a través de m í se recibe vida espiritual.
“Yo soy la vid verdadera, y m i Padre es el labrado r”. N uestro Padre celestial había plantado
su buena V id en las colinas de Palestina, y él mismo era el labrador. M uchos eran atraídos por la
belleza de esa V id y proclam aban su origen celestial. Pero para los dirigentes de Israel parecía como
una raíz en tierra seca. T omaron la planta y la m altrataron y pisotearon bajo sus profanos pies.
Q uerían destruirla para siempre. Pero el V iñado r celestial nunca perdió de vista su planta. D espués
que los hombres pensaron que la habían matado, la tomó y la volvió a plantar al otro lado de la
m uralla. Ya no se vería el tronco. Q uedaría o culta de los rudos ataques de los hombres. Pero los
sarmientos de la V id colgaban por enc im a de la m uralla. E llos representarían a la V id. A través de
ellos to davía se po drían un ir injerto s a la V id. D e ellos se ha ido obteniendo fruto. H a habido una
cosecha que los transeúntes han arrancado.
“Yo soy la vid, vosotros los pámpano s”, dijo Cristo a sus discípulos. Aunque él estaba por ser
arrebatado de entre ellos, su unió n espiritual con él no hab ría de cambiar. D ijo: “L a conexión del
sarmiento con la vid representa la relación que deben m antener conmigo. L a púa es injertada en la
vid viviente, y fibra tras fibra, vena tras vena, va creciendo en
el tronco. L a vida de la vid llega a ser la vida del sarmiento”.
Así tam bién el alm a m uerta en delitos y pecados recibe vida
I s í, p o r m e d i o d e la
a través de su conexión con Cristo. E sa unió n se forma por
medio de la fe en él como Salvador personal. E l pecador in t e r v e n c i ó n d e l E s p ír it u

une su deb ilidad a la fuerza de C risto , su vacuidad a la


S a n t o , e l h o m b r e lle g a a s e r
plenitud de C risto, su fragilidad a la po tencia perdurable de
Cristo. E ntonces tiene la m ente de Cristo. L a hum anidad de p a r t ic ip a n t e d e la n a tu r a le z a d iv in a .

Cristo ha tocado nuestra hum anidad, y nuestra hum anidad E s a c e p to e n el A m a d o .


ha tocado la divinidad. Así, po r medio de la intervenció n
del E spíritu Santo, el hombre llega a ser participante de la
naturaleza divina. E s acepto en el Amado.
E sa unión con Cristo , una vez formada, debe ser mantenida. Cristo dijo: “Permaneced en m í, y
yo en vosotros. Co mo el pámpano no puede llevar fruto por sí mismo, si no permanece en la vid,
así tampoco vosotros, si no permanecéis en m í”. E ste no es un contacto casual, ni una conexión
que se realiza y se corta luego. E l sarmiento llega a ser parte de la vid viviente. L a com unicación de
la vida, la fuerza y la capacidad fructífera desde la raíz hacia las ramas se verifica en forma constante
y sin obstrucción. Separado de la vid, el sarmiento no puede vivir. Así tampoco, dijo Jesús, pueden
vivir separados de m í. L a vida que han recibido de m í puede preservarse únicam ente por medio
de la comunión co ntinua. Sin m í no podéis vencer un solo pecado ni resistir una sola tentación.
“Permaneced en m í, y yo en vosotros”. E l permanecer en Cristo significa un constante recibir
de su E spíritu, una vida de entrega sin reservas a su servicio. E l canal de comunicación debe
estar c o ntinuam ente abierto entre el ho mbre y su D ios. Así como el sarmiento de la vid recibe
constantemente la savia de la vid viviente, así hemos de aferramos a Jesús y recibir de él, por medio
de la fe, la fuerza y la perfección de su propio carácter.
L a raíz envía su nutrim ento a través del sarmiento a la ramificación más lejana. Así co m unica
Cristo la co m ente de su fuerza espiritual a todo creyente. M ientras el alm a esté unida a Cristo , no
hay peligro de que se m archite o decaiga.
La vida de la vid se manifestará en el fragante fruto de los sarmientos. Jesús dijo: “E l que
permanece en m í, y yo en él, éste lleva mucho fruto; porque separados de m í nada podéis hacer”.
C uando vivamos por medio de la fe en el H ijo de D ios, los frutos del E spíritu se verán en nuestra
vida; no faltará uno solo.
“M i Padre es el labrador. T odo pámpano que en m í no lleva fruto, lo quitará”. Aunque el injerto
esté unido exteriormente a la vid, puede faltar la conexión vital. E ntonces no hab rá crecimiento ni
frutos. D e modo que puede haber una conexión aparente con Cristo sin una verdadera unió n con
él po r medio de la fe. U na profesión de religión coloca a los hombres en la iglesia, pero el carácter
y la co nducta demuestran si están conectados con Cristo.
Si no llevan fruto, son sarmientos falsos. Su separación de
p e r m a n e c e r e n C ris to Cristo im plica una ruina tan co mpleta como la representada
po r el sarmiento muerto. Cristo dijo: “E l que en m í no
s i g n i f i c a u n c o n s t a n t e r e c ib ir permanece, será echado fuera como m al pámpano , y se
de SU E s p ír itu , u n a v id a d e e n t r e g a secará; y los recogen, y los echan en el fuego, y arden”.
“T odo pám pan o ... que lleva fruto, lo lim piará [podará],
s in r e s e r v a s a s u s e r v i c i o . .. , c „ ^ i j -j u
para que lleve mas rruto . D e los doce escogidos que habían
seguido a Jesús, uno estaba po r ser sacado como rama seca;
el resto ib a a pasar bajo la po dado ra de la am arga prueba.
C o n solemne ternura Jesús explicó el propósito del labrador. L a po da causará dolor, pero es el Padre
quien aplic a la podado ra. É l no trabaja con mano despiadada o corazón indiferente. H ay ramas
que se arrastran por el suelo; tienen que ser separadas de los apoyos terrenales en los cuales se han
enredado sus zarcillos. H an de dirigirse hacia el cielo y hallar su apoyo en D ios. E l follaje excesivo,
que desvía de la fruta la corriente vital, debe ser suprimido. E l exceso de crecimiento debe ser
cortado, para dar lugar a los sanadores rayos del Sol de J usticia. E l labrado r po da lo que perjudica
el crecimiento, con el fin de que el fruto pueda ser más rico y abundante.
Jesús dijo: “E n esto es glorificado mi Padre, en que llevéis mucho fruto”. [Es decir:] “D ios desea
manifestar a través de ustedes la santidad, la benevolencia, la compasión de su propio carácter”. Sin
embargo, el Salvador no invita a los discípulos a trabajar para llevar fruto. Les dice que permanezcan en
él. “Si permanecéis en mí, y mis palabras permanecen en vosotros, pedid todo lo que queréis, y os será
hecho”. Es a través de la Palabra que Cristo mora en sus seguidores. Es la misma unión vital representada
por comer su carne y beber su sangre. Las palabras de Cristo son espíritu y vida. Al recibirlas, reciben
la vida de la V id. V iven “de toda palabra que sale de la boca de D ios” (S. M ateo 4 :4 ). L a vida de Cristo
en ustedes produce los mismos frutos que en él. V iviendo en Cristo, adhiriéndose a Cristo, sostenidos
por Cristo, recibiendo nutrimento de Cristo, llevan fruto según la semejanza de Cristo.
Permanezcamos en Jesús
E l E spíritu Santo testifica de Jesús. Si nos entregamos a su dirección, nos guiará a una relación
más ín tim a con nuestro Señor. E l E spíritu revela los encantos incomparables de Cristo. Nos lleva a
descansar en su amor, a confiar en su dirección y a entregarnos a su vo luntad en cada mo mento. A
esto, Jesús le llam a “perm aneced en m í”. E sta experiencia de permanecer en Cristo aum enta nuestra
fe. E n Pentecostés, los discípulos aprendiero n lo que verdaderamente significa perm anecer en Cristo.
E n esta lección, tam bién descubriremos lo que significa “permanecer en Cristo ” diariamente.

1. ¿C uál es la diferencia esencial entre el Pedro antes de la cruz y el Pedro en Pentecostés?


L ea El Deseado de todas las gentes, páginas 6 2 7 a 6 2 8 y co mpare con H echos 2 :3 7 al 3 9;
H echo s 4 :8 al 12; H echos 5 :2 9 al 3 2.

D edique algunos mo mentos a analizar los aspectos de su vida que po drían necesitar la
grac ia purific ado ra de C risto . ¿D e qué lo ha co nvencido el E spíritu Santo recientemente?
¿E stará señalándo le algún pecado acariciado que anhela que usted abandone? L ea con
o ració n y de ro dillas el Salm o 5 1, y pídale a D ios que haga una o bra pro funda po r
m edio del E spíritu Santo en su corazón.

2 . L ea J uan 15:1 al 8 y co mpare co n El Deseado de todas las gentes, página 6 2 9 , párrafo 2 .


¿Q ué tiene la figura de la vid que la hace un sím bo lo de Jesús tan apro piado y rico en
significado ?

3 . ¿Q ué signific a perm anecer en Cristo? (V er El Deseado de todas las gentes, págin a 6 3 0 .)


4 . ¿Có m o hace el lab rado r para pro ducir vides con la m áxim a cantidad de fruto? ¿Cómo
se relacio na esto con nuestra experiencia cristiana? (V er J uan 1 5:3 y El Deseado de todas
las gentes, p. 6 3 1 ).

5. ¿Có m o podemos glo rificar a D ios en nuestra vida personal? (Ver J uan 15:8 y El Deseado
de todas las gentes, p. 6 3 1 , segundo párrafo).

E l E spíritu Santo nos convence de pecado. R evela las actitudes o cultas y los rasgos de
carácter de los que quizá no somos conscientes. N uestro am ante Seño r anhela que cada uno de
nosotros manifieste la gracia de su carácter. C uando estamos dispuestos a co nfrontar nuestras
faltas y entregárselas a J esús, el E spíritu Santo nos capacitará para vivir piado sam ente. N uestra
fe aum entará al ver que el E spíritu Santo obra m ilagro s en nuestra vida. E l testim o nio de los
discípulo s después de Pentecostés era el testimo nio de la m anera en que J esús cam bió sus vidas
m ediante el po der del E spíritu Santo. Lo hizo po r ellos y, si nosotros se lo perm itim o s, lo hará
por nosotros.
El arrepentimiento sincero

J
usto antes de su asc ensió n, J esús dio in struc c io n es específicas a sus disc ípulo s de que
“esperasen la pro m esa del P adre, la c ual, les dijo , o ísteis de m í” (H ec h. 1 :4 ). ¿Q ué quiso
decir? ¿S im plem en te estuviero n sentado s o c io sam en te en el apo sento alto sin hacer
n ada o tuviero n que c um p lir un papel defin ido para preparar su co razó n a fin de rec ib ir el
do n c elestial? ¿H ub o algun as cosas q ue deb iero n hacer? S i es así, ¿cuáles fuero n? Y lo que
es m ás im po rtan te, ¿qué po dem o s aprender de la ex perien c ia del apo sento alto acerca del
derram am ien to del E spíritu Santo ?
A l co m entar sobre estos diez días de espera, po r inspiració n divin a E lena de W h ite nos da esta
valio sa perspectiva: “D espués de la ascensión de C risto , los discípulo s se reunieron en un lugar
para suplicar hum ildem ente a D ios. Y después de escudriñar
el corazón y de realizar un examen perso nal duran te diez
días, quedó preparado el cam ino para que el E spíritu Santo
I S a lv a d o r m u r ió p o r el
entrara en los templo s del alm a lim pio s y consagrados” (El
evangelismo, p. 5 0 6 ). E n un poderoso capítulo de Los hechos e n g r e i m i e n t o d e e llo s , p o r

de los apóstoles titulado “Pentecostés”, ella agrega: “M ientras s u d e s e o d e p r e e m in e n c ia , p o r


los discípulo s esperaban el cum plim iento de la promesa,
s u o r g u llo y s u d u re z a d e c o ra z ó n .
h um illaro n sus corazones con verdadero arrepentim iento ,
y confesaron su inc redulidad” (Los hechos de los apóstoles,
p. 2 9 ).
¿D e qué se ten ían que arrepentir? Supo ngo que de m uchas cosas. Santiago y J uan prob ablemente
se arrepintiero n de su im pac iencia y o rgullo . Pedro po sib lem ente se arrepintió de su falta de fe, y
T omás de sus dudas. C ada uno de los discípulo s se postró
ante D ios y desnudó su alm a. R eco no cieron que fue po r
Isí com o no podem os ser
sus pecados que J esús fue clavado a ese m adero cruel. E l
p e r d o n a d o s s in C r is to , Salvado r m urió po r el engreim iento de ellos, po r su deseo
de preem inencia, po r su o rgullo y su dureza de corazón.
ta m p o c o p o d e m o s a r re p e n tim o s
E l E spíritu Santo c o ndujo a estos discípulo s que oraban
s in e l E s p ír i tu d e C r is t o , q u e e s a una pro funda co nvicció n de su pecam ino sidad. E n el

q u ie n d e s p i e r t a la c o n c i e n c i a .
arrepentim iento genuino , no h ay excusa para el pecado,
po rque es “su b en ignidad” la que nos guía a cada uno al
arrepentim iento (R o m. 2 :4 ).
E s im po sib le arrepentim o s sinceram ente de nuestros
pecados a menos que Jesús nos dé el do n del arrepentim iento . E n H echos 5, los apóstoles
pro clam an al Jesús que “D ios ha exaltado con su diestra po r P ríncipe y Salvador, para dar a Israel
arrepentim iento y perdó n de pecados” (H ech. 5 :3 1 ). “A sí como no po demos ser perdo nados
sin C risto ,tam poco po demos arrepentim o s sin el E spíritu de C risto , que es quien despierta la
co nciencia. C risto es la fuente de todo im pulso correcto. É l es el único que puede im plantar
enem istad co ntra el pecado en el corazón. T odo deseo po r verdad y pureza, to da co nvicció n
de nuestra pro pia pecam ino sidad, es una evidencia de que su E spíritu está o brando en nuestro
corazón” {El camino a Cristo, p. 2 5 ).

Def inamos el ar r epent imient o


E l arrepentim iento es un a actitud de pro funda tristeza po r el pecado. N o queremo s ofender
con nuestros actos, actitudes y elecciones pecamino sas a A quel que nos am a tanto . C uando
reconocemos su eno rme am o r po r nosotros, nos apartamo s y aborrecemos todo lo que le
entristece de algun a manera. E l arrepentim iento supone
aun más que apartarse del pecado. I m plica un cam bio de
/ fe) I a r r e p e n tim ie n to s u p o n e corazón. Las cosas que una vez disfrutábam o s, aho ra las
detestamos. C o n D avid po demos c lam ar: “C rea en m í, oh
a u n m á s q u e a p a rta rs e d e l
D ios, un corazón lim pio , y renueva un espíritu recto dentro
p e c a d o . I m p li c a u n c a m b i o d e
de m í” (Sal. 5 1 :1 0 ). E l anhelo del corazón verdaderamente
c o ra z ó n . arrepentido es un deseo de com placer a Jesús en todos los
aspectos de la vida.
E n to do el lib ro de H echos, el arrepentim iento y la
rec epció n del E spíritu Santo están estrec ham ente relacio nado s. E n la c o nclusió n de su sermón
de Pentecostés, Pedro amonestó a sus oyentes: “Arrepentio s, y b autícese c ada uno de vosotros
en el no mbre de J esucristo para perdó n de los pecados; y recibiréis el do n del E spíritu Santo ”
(H ec h. 2 :3 8 ). E n H echos 3 :1 9 , nos suplica a nosotros al igual que a su audienc ia inm ediata: “Así
que, arrepentio s y convertios, para que sean borrados vuestros pecados; para que vengan de la
presencia del Seño r tiempo s de refrigerio ” (H ech. 3 :1 9 ). E n Primeros escritos, página 86, E lena
de W h ite define este refrigerio de la presenc ia del Seño r como la lluvia tardía. A l arrepentim o s,
o sentir una pro funda pena po r el pecado , D ios prepara nuestro corazón para la recepció n del
E spíritu Santo.
Un resumen de lo que apr endim os acerca del ar r epent imient o
1. E l arrepentim iento es una pro funda tristeza de corazón po r el pecado que hace que
ansiemo s co m placer a Jesús en cada aspecto de nuestra vida.

2 . E l arrepentim iento es un do n de D ios. Sin la obra del E spíritu Santo en nuestra vida
para guiarno s al arrepentim iento , es im po sib le experim entar un arrepentim iento
genuino .

3. E l arrepentim iento no solo im plic a un cam bio de nuestros actos, sino tam b ién un
pro fundo cam bio de nuestras actitudes.

4 . E l arrepentim iento prepara nuestro corazón para la )/ / } I a r r e p e n tim o s , o s e n tir


presencia del E spíritu Santo.
u n a p ro fu n d a p e n a p o r

" 5 . E l arrepentim iento es necesario para recib ir la lluvia e l p e c a d o , D io s p r e p a ra n u e s tr o


tardía y para ser un testigo poderoso de Jesús en la
c o r a z ó n p a r a la r e c e p c i ó n d e l
últim a generació n.
E s p ír i tu S a n t o .
¿Acaso el E spíritu Santo lo está convenciendo de que no
están en arm o nía con la vo luntad de D ios? ¿T iene ciertas
actitudes que no son semejantes a Jesús? ¿E xisten hábito s a los que se aferra a sabiendas que
necesitan ser entregados? ¿H acia dó nde está guiando su vida nuestro Señor? ¿Q ué pasos le está
indicando que dé? ¿E stá usted dispuesto a hum illarse ante D ios con arrepentim iento sincero y
pedirle que lo perdo ne po r sus actitudes pecaminosas?
E n el últim o libro de la B ib lia, se dice que L aodicea, la iglesia de la ho ra del juic io , está llena
de o rgullo espiritual. D ice ser rica, llena de bienes y sin necesidad de nada. D ios deja en evidencia
su f ingim iento e hipocresía declarando que es tib ia y displicente y le aco nseja: “Sé, pues, celoso,
y arrepiéntete” (Apoc. 3 :1 9 ).
¿E scucha usted que el E spíritu Santo está hab lando a su corazón? ¿Por qué no cae de ro dillas y
se arrepiente? D ígale a D ios que no es todo lo que quiere ser. P ídale que le revele lugares ocultos
que acechan en lo pro fundo de su interio r que no están en arm o nía con su vo luntad. E ntréguele
las cosas que él le señale. A l responder a los llam ado s del E spíritu y caer de ro dillas con pesar po r
su pecado, D ios llen ará su corazón con la plen itud del E spíritu.
L ea atentam ente la po rció n qúe sigue de Los hechos de los apóstoles, páginas 2 9 -3 1 :

C uando los discípulo s vo lvieron del M o nte de los O livos a J erusalén, la gente los m iraba,
esperando ver en sus rostros expresiones de tristeza, confusió n y chasco; pero viero n alegría
y triunfo . Los discípulo s no llo rab an aho ra esperanzas
frustradas. H ab ían visto al Salvado r resucitado , y las palabras
tf J u a n d o m e d i t a b a n e n s u v id a de su pro m esa de despedida repercutían co nstantem ente en
sus oídos.
y ^ /p u ra y s a n t a , s e n t ía n q u e n o
E n o b ediencia a la o rden de C risto , aguardaro n en
h a b r ía t r a b a j o d e m a s i a d o d u r o , n i J erusalén la prom esa del Padre, el derram am iento del
E spíritu. N o aguardaro n ociosos. E l relato dice que estaban
s a c r ific io d e m a s ia d o g r a n d e , si
“de c o ntinuo en el tem plo , alabando y b endiciendo a D ios”.
ta n s o lo p u d ie s e n e llo s a te s tig u a r T am b ién se reuniero n para presentar sus pedido s al Padre
en el no mbre de Jesús. Sab ían que ten ían un R epresentante
c o n s u v i d a la b e lle z a d e l c a r á c t e r
en el cielo, un Abo gado ante el trono de D ios. C o n solemne
d e C r is t o . tem o r reverente se po straron en o ració n, repitiendo las
palabras im pregnadas de seguridad: “T odo cuanto pidieren
al Padre en m i no mbre, les dará. H asta aho ra nada han
pedido en m i no mbre: pidan y recib irán, para que vuestro gozo sea c um plido ” (J uan 1 6 :2 3 , 2 4 ).
E xtendían más y más la m ano de la fe, co n el poderoso argum ento : “C risto es el que m urió ; más
aún, el que tam b ién resucitó , quien además está a la diestra de D ios, el que tam b ién intercede
po r nosotros” (R o m . 8 :3 4 ).
M ientras los discípulo s esperaban el cum plim iento de la promesa, hum illaro n sus corazones
co n verdadero arrepentim iento , y confesaron su incredulidad. A l reco rdar las palabras que
C risto les hab ía hab lado antes de su m uerte, entendiero n más plenam ente su significado . F ueron
traídas de nuevo asu m em o ria verdades que hab ían o lvidado , y las repetían unos a otros. Se
reprocharon a sí mismo s el haber co m prendido tan m al
al Salvador. C o m o en procesión, pasó delante de ellos una
r e s o l v i e r o n q u e , h a s ta escena tras o tra de su m aravillo sa vida. C uando m editab an
en su vida pura y santa, sentían que no hab ría trabajo
d o n d e f u e s e p o s ib le ,
demasiado duro , ni sacrificio dem asiado grande, si tan solo
e x p ia r ía n s u i n c r e d u li d a d pudiesen ellos atestiguar co n su vida la belleza del carácter
de C risto. ¡O h, si tan solo pudieran vivir de nuevo los tres
c o n fe s á n d o lo v a lie n te m e n te
años pasados, pensaban ellos, de c uán diferente modo
d e la n te d e l m u n d o . proc ederían! S i solo pudieran ver al Seño r de nuevo, cuán
fervoro samente tratarían de m o strar la pro fundidad de su
am o r y la sinc eridad de la tristeza que sentían po r haberle
apenado con palabras o actosde inc redulidad. Pero se conso laron con el pensam iento de que
estaban perdonados. Y resolvieron que, hasta donde fuese po sible, expiarían su incredulidad
confesándolo valientem ente delante del m undo .
Los discípulo s oraron co n intenso fervor pidiendo capacidad para enco ntrarse con los hombres,
y en su trato diario hab lar palabras que pudieran guiar a los
pecadores a Cristo. P oniendo aparte to da diferencia, todo
deseo de supremacía, se uniero n en estrecho compañerismo o p e d ía n u n a b e n d i c i ó n
cristiano . Se acercaron más y más a D ios, y al hacer esto
s i m p l e m e n t e p a ra
com prendiero n cuán grande privilegio hab ían tenido al
poder asociarse tan estrechamente con Cristo. L a tristeza s í. E s t a b a n a b r u m a d o s p o r la
llenó sus corazones al pensar en cuántas veces le hab ían
p r e o c u p a c ió n d e s a lv a r a lm a s .
apenado po r su tardo entendim iento y su inco m prensió n
de las lecciones que, para el b ien de ellos, estaba pro curando
enseñarles.
E stos días de preparació n fueron días de pro fundo escudriñam iento del corazón. Los
discípulo s sentían su necesidad espiritual, y clam ab an al Seño r po r la santa unc ió n que los hab ía
de hacer idóneo s para la obra de salvar almas. N o pedían una b endició n sim plem ente para sí.
E staban ab rumado s po r la preo cupació n de salvar almas. C o m prendían que el evangelio hab ía de
proclamarse al m undo , y dem andab an el po der que C risto hab ía pro m etido .
D urante la era patriarcal, la influenc ia del E spíritu Santo se hab ía revelado a m enudo en
fo rma señalada, pero nunca en su plen itud. Ahora, en o b ediencia a la palab ra del Salvador,
los discípulo s ofrecieron sus súplicas po r este don, y en el cielo C risto añadió su intercesió n.
R eclamó el do n del E spíritu, para poderlo derram ar sobre su pueblo.
“Y como se cum pliero n los días de Pentecostés, estaban todos unánim es junto s; y de repente
vino un estruendo del cielo como de un viento recio que
co rría, el cual hin chió to da la casa donde estaban sentados”.
Sobre los discípulo s que esperaban y oraban vino el
s d o e l C ie l o s e i n c l in ó
E spíritu con una plen itud que alcanzó a to do corazón. E l
Ser I nfinito se reveló con po der a su iglesia. E ra como si \^y p a ra c o n te m p la r y a d o r a r

durante siglos esta influenc ia hub iera estado restringida,


la s a b id u r ía d e l i n c o m p a r a b l e e
y aho ra el C ielo se rego cijara en po der derram ar sobre
la iglesia las riquezas de la gracia del E spíritu. Y bajo la in c o m p r e n s ib le a m o r.

influenc ia del E spíritu, las palabras de arrepentim iento


y confesión se m ezclaban con cantos de alab anza po r el
perdó n de los pecados. Se o ían palabras de agradecim iento y de profecía. T odo el C ielo se inclinó
para co ntem plar y ado rar la sab iduría del inco m parable e inco m prensib le amor. E xtasiados de
asombro, los apóstoles exclamaro n: “E n esto consiste el am o r”. Se asieron del do n im partido . ¿Y
qué siguió? L a espada del E spíritu, recién afilada con el po der y b añada en los rayos del cielo, se
abrió paso a través de la inc redulidad. M iles se co nvirtiero n en un día.
Cómo reunir las condiciones
L lenos de un sentim iento de esperanza y de expectativa, los discípulo s se reuniero n en el
aposento alto . T enían plena co nfianza en que C risto c um pliría su palab ra. C o n corazones
hum ildes, se arrepintiero n de su falta de fe. Sab ían que cuando reunieran las co ndicio nes, el
E spíritu Santo descendería con gran poder.

1. ¿C uál fue la reacció n de los discípulo s a la ascensió n de Cristo ? ¿Por qué esta reacción
sorprendió a las m ultitudes de J erusalén? (L uc. 2 4 :5 0 -5 3 , Los hechos de los apóstoles, p.
2 9 , prim er párrafo).

2 . ¿Por qué los discípulo s estaban lleno s de esperanza y co nfianza poco después de la
ascensió n de Cristo ? (H ech. 1 :1 -4 ; Los hechos de los apóstoles, p. 2 9 , segundo párrafo ).

Los discípulo s creyeron en la palab ra de J esús. R eclam aro n su promesa. O bedecieron


su m andato . E speraron en el aposento alto , buscando fervientem ente el derram am iento
del E spíritu Santo . E n ado ració n so lemne, se inclinaro n en o ració n, repitiendo la
promesa: “T odo c uanto pidiereis al Padre en m i no m bre, os lo dará. H asta aho ra nada
habéis pedido en m i no m bre; pedid, y recibiréis, para que vuestro gozo sea c um plido ”
(J uan 1 6 :2 3 , 2 4 ).

3. M ientras los discípulo s esperaban el c um plim iento de la pro m esa de J esús, ¿qué cinco
cosas b ien específicas hicieron? {Loshechos de los apóstoles, pp. 2 9 , 3 0 ).

A ._________ __ ___________

B.

C.
D.

E.

4. ¿C uál era el pro pó sito final de D ios al darle po der a los discípulo s con el derram am iento
del E spíritu Santo? (H echos 1 :8 , Los hechos de los apóstoles., p. 3 0 , segundo párrafo ).

5. ¿Q ué im pacto tuvo el derram am iento del E spíritu Santo en el día de Pentecostés en


la vida de los discípulo s como individuo s? (Ver Los hechos de los apóstoles, página 3 1 ,
párrafo 2 .)

D ios anhela hacer algo en nosotros antes de que


pueda hacer algo a través de nosotros. A nsia hacer algo
'o q u e s o m o s e s m á s
po r nosotros para po der hacer algo co n nosotros. A nhela
transfo rm ar nuestros caracteres para po der fortalecer i m p o r t a n t e q u e lo q u e
nuestro testim o nio . Lo que somos es más im po rtan te que
h a ce m o s. P o d e m o s "h a c e r"
lo que hacemos. Podemos “hacer” sin “ser”, pero nunc a
podemo s “ser” sin hacer. Los caracteres transformados s in " s e r " , p e r o n u n c a p o d e m o s
conducen a una testificació n activa y al servicio. ¿Por qué
" s e r " s in h a c e r .
no le abre el corazón a J esús en este preciso instante y le
pide que le revele su carácter en su vida?
La confesión honesta
á
L
a c o n fesió n de los pecado s siem pre h a carac terizado a un reavivam iento autén tic o .
L a co nfesió n ab re el co razó n y allan a el c am in o para el po dero so derram am ien to del
E spíritu de D io s. S i las avenidas del alm a están o b struidas po r el pec ado , el E spíritu
no puede f luir a través de no so tro s para im pac tar al m undo . E l pec ado no co nfesado se
co n vierte en un esto rbo para to do lo que D io s desea hac er m edian te su iglesia. E l sabio
declara: “E l que en c ub re sus pec ado s no pro sperará; mas el que los c o nfiesa y se aparta
alc an zará m iseric o rdia”(Prov. 2 8 :1 3 ). N o “pro sperarem o s” espiritualm en te a m eno s que
seam o s ho nesto s c o n no so tro s m ism o s y c o n D io s. E l pecado no co nfesado es el cáncer
del alm a. A ntes que el E s'píritu S an to nos llen e y nos
dé po der, no s co nvenc e y no s in struye. A m eno s que
co nfesem o s lo s pecado s q ue el E spíritu S anto no s señ ala,
' o s r i c o s t e s o r o s d e l c ie lo
nuestro c o razó n se vo lverá inf ec un do . S i rehusam o s
'f u e r o n d e r r a m a d o s s o b r e esc uchar la voz de la c o n vic ció n, n un c a rec ib irem o s el

e llo s d e s p u é s d e e s c u d r iñ a r derram am ien to del E spíritu S an to co n el po der de la


lluvia tardía.
d ilig e n te m e n te s u s c o r a z o n e s y
C uando los discípulo s se reuniero n en el aposento alto ,
s a c r i f i c a r t o d o íd o lo . buscando fervientem ente a D ios en oración, co m prendiero n
co n c laridad la necesidad de confesar ho nestamente
sus pecados a D ios y unos a otros cuando era necesario.
“D espués de la ascensió n de C risto , el E spíritu Santo no
descendió inm ediatam ente. Pasaron diez días antes que el E spíritu Santo fuera derramado . Los
discípulo s dedicaro n ese tiem po a prepararse co n m ucho fervor a fin de recib ir tan precioso don.
Los ricos tesoros del cielo fueron derramado s sobre ellos después de escudriñar diligentem ente sus
corazones y sacrificar todo ído lo . E staban ante D ios para
hum illar sus alm as, fortalecer su fe y confesar sus pecados”
{ Cada día con Dios, p. 10). Antes del derram am iento lo s p r o p i o s d i s c íp u l o s

del E spíritu Santo , se necesitó una obra de preparació n. d e C ris to n e c e s ita b a n


“M ientras los discípulo s esperaban el c um plim iento de
p r e p a r a r e l c o r a z ó n p a r a la llu v ia
la promesa, hum illaro n sus corazones co n verdadero
arrepentim iento , y confesaron su inc redulidad” {Los hechos t e m p r a n a a f i n d e in ic ia r la
de los apóstoles, p. 2 9 ). Si los propio s discípulo s de C risto
p r o c l a m a c i ó n e v a n g é li c a c o n e l
nec esitab an preparar el corazón para la lluvia tem prana
a fin de in ic iar la pro c lam ació n evangélica con el po der p o d e r p e n te c o s ta l, c u á n to m á s
penteco stal, cuánto más necesitamo s nosotros preparar
n e c e s it a m o s n o s o tr o s p r e p a ra r
nuestro corazón ho y en la ho ra final y c ulm inante de la
tierra. S i el pecado o b staculizab a el cam ino del poderoso n u e s t r o c o r a z ó n h o y e n la h o r a

derram am iento del E spíritu Santo en aquel ento nces, po r


f i n a l y c u l m i n a n t e d e la t ie r r a , o
cierto hará lo m ism o ahora. Si la confesión preparó sus
corazones para recib ir al E spíritu Santo , preparará nuestro
corazón tam b ién.

La conf esión de pecados específ icos


E l servicio del S an tuario en el A ntiguo T estam ento b rin da un a lec ció n vital sobre la naturaleza
de la co nfesió n. C uando un israelita perc ib ía la c ulpa de su pecado y llevab a su o frenda al
S an tuario , L evítico c apítulo 5 describ e lo que o c urría a c o n tinuac ió n. “C uando pecare en
algun a de estas cosas, c onfesará aquello en que pecó ”
(Lev. 5 :5 ). L a c onfesió n siem pre era m uy específica. E l
pecado r que llevab a el co rdero co lo cab a sus m ano s sobre
I p e c a d o o b s t r u y e la s
la cabeza del sacrificio y c onfesab a la m anera def in ida
en que h ab ía pecado . A l c o m en tar sobre la im po rtan c ia a r te r ia s d e n u e s tr o c o ra z ó n
de la c o nfesió n, E lena de W h ite afirm a: “L a verdadera
e s p ir it u a l . C o r r o e la s a v e n i d a s d e l
co nfesió n es siem pre de c arác ter específico y recono ce
pecado s partic ulares. P ueden ser de tal naturaleza que solo a l m a . B lo q u e a la b e n d i c i ó n q u e

deb an presentarse delan te de D ios; pueden ser agravios


D io s a n h e la d e r r a m a r a tr a v é s d e
que deb an confesarse in dividualm en te a los que h ayan
sufrido daño po r ello s; o pueden ser de un c arácter púb lico n o s o tro s .

y, en ese caso, deb erán confesarse púb lic am en te. T o da


co nfesió n deb ería ser def in ida y al punto , reco no ciendo
los m ism o s pecado s de que seas culpab le” {El camino a Cristo, pp. 3 7 , 3 8 ).
¿H a albergado pensamiento s de crítica? ¿H a pro nunc iado palabras hirientes? ¿H a sido
im paciente y descortés? ¿H a sido descuidado al guardar el sábado o infiel al devolver el diezmo? E l
pecado o bstruye las arterias de nuestro corazón espiritual. C o rroe las avenidas del alm a. B lo quea
la b endic ió n que D ios anhela derram ar a través de nosotros. L a respuesta es la confesión. Al
po strarno s ante nuestro D ios perdo nado r y miserico rdioso y confesar los pecados específicos de
los que el E spíritu Santo nos convence, recibiremo s el perdó n y la lib erac ió n de la culpa. E sto nos
lleva a tres preguntas de sum a im po rtanc ia. ¿Cuándo debiéram os pedirle perdó n a alguien que
hemos agraviado ? ¿Cuándo es apro piado confesar púb licam ente nuestros pecados?

La conf esión a Di os y a l os demás


¿Cuándo debiéramo s confesar nuestros pecados únicam ente a D ios? E l apó sto l Pablo anhelab a
tener “siem pre una c o nciencia sin ofensa ante D ios y ante los ho mbres” (H ech. 2 4 :1 6 ). Podemos
tener una c o nciencia lim pia cuando confesamos nuestros pecados a D ios. S i después de habernos
confesado ante D ios nuestra sensació n de c ulpa to davía persiste, quizá tengamo s que hacernos
esta pregunta. ¿P erjudiqué o lastim é a alguien de algun a m anera, puesto que el E spíritu Santo
m e está guiando a pedirle perdón? S i hemo s disc utido con
o tra persona o nos im pacientam o s o eno jamo s con ella, el
\ / s t e d a r r e g la la p o r c i ó n d e E spíritu Santo nos convence de que le pidam o s perdó n.
)/ E ste es un principio de sum a im po rtancia para determ inar
la v e r ja q u e e s t á r o ta . sj u s te j deb iera pedirle perdó n a o tra perso na. U sted

arregla la po rció n de la verja que está ro ta. Si sus actos han


provocado un distanc iam iento en una relac ió n con o tra
perso na, el hecho de pedirle perdó n puede reparar el cerco roto en la relac ió n y dar testim o nio
del po der de la grac ia de D ios que obra en su vida. S i pro nunc ió palabras desagradables acerca de
alguien, arregle el cerco do nde esté roto. Acérquese a la perso na a la que le habló e inten te reparar
el daño que causó en la reputació n de otro!
¿Cuándo es apro piada la confesión pública? Solo cuando los pecados que usted co m etió son
público s. Si usted ha renegado de su c o mpromiso con C risto y ha desho nrado púb lic am ente
el no m bre de C risto y de su iglesia, a veces es apro piada la confesión púb lic a. A unque, po r
supuesto , no es necesario y extrem adam ente desaconsejable entrar en todos los detalles escabrosos
del pecado, un testim o nio de la gracia de D ios y de nuestra tristeza po r defraudarlo trae sanidad
a nuestro corazón y a la iglesia.
Jesús to davía es el Salvado r perdonador. T o davía nos lim pia de la c ulpa y la vergüenza del
pecado. C uando vamos a él y le confesamos ho nestam ente nuestros pecados, nuestro corazón
está preparado para recib ir la presencia de su E spíritu S anto. P ara facilitar la m o rada del E spíritu
Santo en su vida, lea en o ració n la siguiente serie de preguntas:

1. ¿H ay algo en m i vida que me im pide rec ib ir el derram am iento del E spíritu Santo?
2 . ¿H ay algún pecado acechando en lo pro fundo de m i ser que to davía no he confesado
ni abando nado ?
3 ¿H ay alguien a quien haya herido u o fendido al que debiera pedirle perdón?
4. ¿H e aceptado plenam ente el perdó n de D ios o to davía albergo sentim iento s de culpa
innecesariamente?
5. ¿C o nfío plenam ente en que Jesús perdo na mis pecados?
L ea atentam ente la po rc ió n que sigue de Los hechos de los apóstoles, páginas 3 1 -3 7 .

Sobre los discípulo s que esperaban y o raban vino el E spíritu con una plen itud que alcanzó
a todo corazón. E l Ser I nfinito se reveló co n po der a su iglesia. E ra como si durante siglos esta
influencia hub iera estado restringida, y aho ra el C ielo se rego cijara en po der derram ar sobre
la iglesia las riquezas de la grac ia del E spíritu. Y bajo la inf luenc ia del E spíritu, las palabras de
arrepentim iento y confesión se mezclaban con cantos de alabanza po r el perdó n de los pecados.
Se o ían palabras de agradec im iento y de profecía. T odo el C ielo se inc linó para co ntem plar y
ado rar la sab iduría del inc o m parab le e inco m prensib le amor. E xtasiados de aso mbro , los apóstoles
exclamaron: “E n esto consiste el am o r”. Se asieron del do n im partido . ¿Y qué siguió ? L a espada
del E spíritu, recién afilada c on el po der y b añada en los rayos del cielo, se abrió paso a través de
la inc redulidad. M iles se c o nvirtiero n en un día.
“E s necesario que yo vaya — hab ía dicho C risto a sus discípulo s— ; po rque si yo no fuese,
el C o nso lado r no vendría a ustedes; pero si yo fuere, lo en viaré... Pero cuando viniere aquel
E spíritu de verdad, él los guiará a to da verdad; po rque no hab lará de sí m ism o , sino que hab lará
todo lo que oyere, y les h ará saber las cosas que han de ven ir” (J uan 1 6 :7 , 13).
L a ascensió n de C risto al cielo fue la señal de que sus seguidores ib an a recib ir la b endició n
pro m etida. H ab ían de esperarla antes de empezar a hacer su obra. C uando C risto entró por
los po rtales celestiales, fue entro nizado en m edio de la ado ració n de los ángeles. T an pronto
como esta c erem o nia hubo term inado , el E spíritu Santo
descendió sobre los discípulo s en ab undantes raudales, y
C risto fue de veras glo rificado con la m ism a glo ria que / fe) s ta d iv e rs id a d d e id io m a s
hab ía tenido con el Padre, desde to da la eternidad. E l
h u b ie r a r e p r e s e n ta d o
derram am iento pentecostal era la c o m unic ac ió n del C ielo
de que el R edento r hab ía inic iado su m inisterio celestial. u n g r a n o b s t á c u l o p a r a la
D e acuerdo con su promesa, hab ía enviado el E spíritu
p r o c l a m a c i ó n d e l e v a n g e li o ; p o r lo
Santo del cielo a sus seguidores como prueb a de que, como
sacerdote y rey, hab ía recibido to da auto ridad en el cielo y ta n to , D io s s u p lió d e u n a m a n e r a

en la tierra, y era el U ngido sobre su pueblo.


m i l a g r o s a la d e f i c i e n c i a d e lo s
“Y se les apareciero n lenguas repartidas, como de fuego,
que se asentó sobre cada uno de ellos. Y fueron todos llenos a p ó s to le s .

del E spíritu S anto , y co menzaron a hab lar en otras lenguas,


como el E spíritu les daba que hablasen”. E l E spíritu Santo ,
asum iendo la fo rm a de lenguas de fuego, descansó sobre los que estaban congregado s. E sto
era un em blem a del do n entonces concedido a los discípulo s, que los h ab ilitab a para hab lar
con facilidad idio m as antes desco no cidos para ellos. L a aparienc ia de fuego significab a el celo
ferviente con que los apóstoles ib an a trabajar, y el po der que ib a a aco m pañar su obra.
“M o rab an entonces en J erusalén judío s, varones religioso s, de todas las naciones debajo del
cielo”. D urante la dispersió n, los judío s hab ían sido esparcidos a casi todos los lugares del m undo
hab itado , y en su destierro hab ían aprendido a hab lar varios idio m as. M ucho s de estos judío s
estaban en esta ocasión en J erusalén, asistiendo a las festividades religiosas que se celebraban. T oda
lengua co no cida estaba representada po r la m ultitud reunida. E sta diversidad de idio m as hub iera
representado un gran o bstáculo para la pro clam ació n del evangelio; po r lo tanto, D ios suplió
de una m anera m ilagro sa la deficiencia de los apóstoles. E l E spíritu Santo hizo po r ellos lo que
los discípulo s no hub ieran po dido llevar a cabo en todo el curso de su vida. E llos po dían aho ra
pro clam ar las verdades del evangelio extensamente, pues hab lab an con co rrección los idio m as de
aquello s po r quienes trab ajab an. E ste do n m ilagro so era una evidenc ia po derosa para el m undo
de que la c om isió n de ellos llevab a el sello del cielo. D esde
ento nces en adelante, el hab la de los discípulo s fue pura,

'e s d e e n to n c e s e n sencilla y correcta, ya hab laran en su idio m a nativo o en


idio m a extranjero.
a d e l a n t e , e l h a b la d e lo s
“Y hecho este estruendo , se juntó la m ultitud; y estaban
d i s c íp u l o s f u e p u r a , s e n c illa y confusos, po rque cada uno les o ía hab lar su pro pia lengua.
Y estaban ató nito s y m aravillado s, diciendo : H e aquí ¿no
c o r e c t a , y a h a b la r a n e n s u i d io m a
son galileos todos estos que hablan? ¿Có m o , pues, les oímos
n a t iv o o e n i d i o m a e x t r a n j e r o . nosotros hab lar c ada uno en nuestra lengua en que somos
nacido s?” Los sacerdotes y go bernantes se enfurecieron
grandem ente al ver esta m anifestació n m aravillo sa, pero
no se atrevían a ceder a su m alic ia, po r tem o r a exponerse a la vio lenc ia del pueblo . H ab ían dado
m uerte al N azareno ; pero allí estaban sus'siervo s, ho mbres indo ctos de G alilea, contando en
todos los idio m as ento nces hablados, la histo ria de su vida y m inisterio . Los sacerdotes, resueltos
a explicar de algun a m anera natural el po der milagro so de los discípulo s, declararo n que estaban
borrachos, po r haber bebido dem asiado vino nuevo preparado para la fiesta. A lguno s de los más
igno rantes del pueblo presente aceptaro n como cierta esta sugerencia, pero los más inteligentes
sab ían que era falsa; los que entendían las diferentes lenguas dab an testim o nio de la corrección
con que estas lenguas eran usadas po r los discípulo s.
E n respuesta a la acusació n de los sacerdotes, Pedro expuso que esta dem o stració n era el
cum plim iento directo de la profecía de J o el, en la c ual predijo que tal po der vendría sobre los
hombres con el fin de c apac itarlos para una o bra especial. “V arones judío s, y todos los que
hab itan en J erusalén — dijo él— , esto les sea no to rio , y o igan mis palabras. Porque éstos no están
borrachos, como ustedes piensan, siendo la ho ra tercia del día; sino que esto es lo que fue dicho
po r el pro feta J o el: Y será que en los postreros días, dice D ios, derram aré de m i E spíritu sobre
to da carne, y vuestros hijo s y vuestras hijas profetizarán; y vuestros mancebo s verán visiones, y
vuestros viejo s so ñarán sueños; y de c ierto sobre mis siervos y sobre m is siervas en aquello s días
derramaré m i E spíritu, y profetizarán”.
C o n claridad y po der Pedro dio testim o nio de la m uerte y resurrección de C risto : “V arones
israelitas, o igan estas palabras: Jesús N azareno, varón aprobado de D ios entre ustedes en m aravillas
y pro digio s y señales, que D ios hizo po r él en medio de ustedes, como tam b ién ustedes saben;
a é ste ... prendiero n y m ataro n po r mano s de los inicuo s, crucificándo le; al c ual D ios levantó ,
sueltos los dolores de la m uerte, po r cuanto era im po sible ser detenido po r ella”.
Pedro no se refirió a las enseñanzas de C risto para pro bar su aserto, po rque sab ía que el
prejuic io de sus oyentes era tan grande que sus palabras a ese respecto no surtirían efecto. E n
lugar de ello , les habló de D avid, a quien c o nsideraban los judío s como uno de los patriarcas de
su nació n. “D avid dic e de él — declaró— : V eía al S eño r siem pre delante de m í: po rque está a
m i diestra, no seré conmo vido . Por lo cual m i corazón se alegró, y se gozó m i lengua; y aún m i
carne descansará en esperanza; que no dejarás m i alm a en el infierno , n i darás a tu Santo que vea
c o rrupc ió n ...
“V arones herm ano s, les puedo lib rem ente decir del patriarca D avid: que m urió , y fue
sepultado , y su sepulcro está con nosotros hasta el día de h o y... H ab ló de la resurrección de
C risto , que su alm a no fue dejada en el infierno , ni su carne vio co rrupció n. A este Jesús resucitó
D ios, de lo cual todos nosotros somos testigos”.
L a escena está llena de interés. E l pueblo acude de todas direcciones para o ír a los discípulo s
testificar de la verdad como es en J esús. Se ago lpa, llena el tem plo . Los sacerdotes y go bernantes
están allí, co n el oscuro ceño de la m alignidad to davía en el rostro, co n el corazón aún lleno de
odio co ntra C risto , con las mano s m anc hadas po r la sangre
derram ada cuando c rucificaro n al R edento r del m undo .
E llos hab ían pensado enco ntrar a los apóstoles aco bardado s / V j ) o m p r e n d i e r o n c o n p e rfe c ta
de tem o r bajo la fuerte m ano de la o presión y el asesinato ,
V ^ ^ c l a n d a d e l o b j e t o d e la
pero los hallaro n po r enc im a de to do temor, lleno s del
E spíritu, pro clam ando co n po der la divin idad de J esús de m i s i ó n d e C r i s t o y la n a t u r a le z a
N azaret. Los oyero n declarar con intrepidez que A quel que
d e s u r e in o . P o d ía n h a b l a r c o n
hab ía sido recientem ente hum illado , escarnecido , herido
po r mano s crueles, y crucificado, era el P ríncipe de la vida, p o d e r d e l S a lv a d o r ; y m i e n t r a s
exaltado aho ra a la diestra de D ios.
e x p o n ía n a s u s o y e n t e s e l p la n d e
A lguno s de los que escuchaban a los apóstoles hab ían
to mado parte activa en la c o ndenació n y m uerte de Cristo . la s a l v a c i ó n , m u c h o s q u e d a r o n

Sus voces se hab ían mezclado con las del po pulacho en


c o n v ic to s y c o n v e n c id o s .
dem anda de su crucifixió n. C uando Jesús y B arrabás fueron
colocados delante de ellos en la sala del juic io , y P ilato
preguntó : “¿C uál quieren que les suelte?”, ellos hab ían
gritado : “N o a éste, sino a B arrabás” (M at. 2 7 :1 7 ; J uan 1 8 :4 0 ). C uando P ilato les entregó a
C risto , dic iendo : “T ómenlo ustedes, y c rucifíquenlo , po rque yo no hallo en él c rim e n ... ino cente
soy de la sangre de este justo ”, ellos hab ían gritado : “Su sangre sea sobre nosotros y sobre nuestros
hijo s” (J uan 1 9 :6 ; M at. 2 7 :2 4 , 2 5 ).
A ho ra o ían a los discípulo s declarar que era el H ijo de D ios el que hab ía sido crucificado .
Los sacerdotes y gobernantes tem b lab an. L a co nvicció n y la angustia se apo deraron del pueblo .
“E ntonces oído esto, fueron c o m pungido s de corazón, y dijero n a Pedro y a los otros apóstoles:
V arones herm ano s, ¿qué haremo s?” E ntre los que escuchaban a los discípulo s hab ía judío s
devotos, que eran sinceros en su creencia. E l po der que ac o m pañab a a las palabras del o rador los
convenció de que Jesús era en verdad el M esías.
“Y Pedro les dice: Arrepiéntanse y bautícense cada uno de ustedes en el no m bre de Jesucristo
para perdó n de los pecados; y recib irán el do n del E spíritu Santo. Porque para ustedes es la
promesa, y para vuestros hijo s, y para todos los que están lejos; para cuanto s el Seño r nuestro
D ios llam are”.
Pedro insistió ante el convicto pueblo en el hecho de que hab ían rechazado a C risto po rque
hab ían sido engañado s po r los sacerdotes y go bernantes; y en que si co ntinuab an dependiendo
del consejo de esos hombres y esperando que reco nocieran a C risto antes de reconocerlo ellos
mismos, jam ás le aceptarían. E sos ho mbres poderosos, aunque hacían profesión de piedad,
am b icio nab an las glorias y riquezas terrenales. N o estaban dispuestos a acudir a C risto para
recib ir luz.
B ajo la influenc ia de esta ilum in ac ió n celestial, las escrituras que C risto hab ía explicado
a losdiscípulo s resaltaron delante de ellos con el b rillo de la verdad perfecta. E l velo que les
hab ía im pedido ver el fin de lo que hab ía sido abo lido , fue quitado aho ra, y com prendiero n
con perfecta claridad el objeto de la m isió n de C risto y
la naturaleza de su reino. P odían hab lar con po der del

'a s c o n v e r s i o n e s q u e s e
Salvado r; y m ientras expo nían a sus oyentes el plan de la
salvación, mucho s quedaro n convictos y convencidos. Las
p r o d u j e r o n e n e l d ía d e
tradicio nes y supersticiones inculcadas po r los sacerdotes
P e n te c o s té s fu e r o n e l r e s u lta d o fueron barridas de sus mentes, y las enseñanzas del Salvado r
fueron aceptadas.
d e e s a s i e m b r a , la c o s e c h a d e
“Así que, los que recibiero n su palab ra, fueron
la o b r a d e C r is t o , q u e r e v e la b a e l bautizado s; y fueron añadidas a ellos aquel día como tres
m il personas”.
p o d e r de su enseñanza.
Los dirigentes judío s hab ían supuesto que la o bra de
C risto term inaría con su m uerte; pero en vez de eso fueron
testigos de las maravillo sas escenas del día de Pentecostés.
O yero n a los discípulo s predicar a C risto , dotados de un po der y una energía hasta entonces
desconocidos, y sus palabras co nfirmadas con señales y pro digio s. E n Jerusalén, la fortaleza del
judaism o , m iles declararo n abiertam ente su fe en Jesús de N azaret como el M esías.
Los discípulos se aso mbraban y se rego cijab an en gran m anera po r la am plitud de la cosecha
de almas. N o consideraban esta m aravillo sa mies como el resultado de sus propios esfuerzos;
co m prendían que estaban entrando en las labores de otros hombres. D esde la caída de A dán,
C risto hab ía estado confiando a sus siervos escogidos la sem illa de su palab ra, para que fuese
sem brada en los corazones hum ano s. D urante su vida en la tierra hab ía sembrado la sem illa
de la verdad, y la hab ía regado con su sangre. Las conversiones que se pro dujero n en el día de
Pentecostés fueron el resultado de esa siem bra, la cosecha de la o b ra de C risto , que revelaba el
po der de su enseñanza.
Los argumentos de los apóstoles po r sí solos, aunque claros y co nvincentes, no hab rían
elim inado el prejuicio que hab ía resistido tan ta evidencia. Pero el E spíritu Santo hizo penetrar
los argum ento s en los corazones con po der divino . Las palabras de los apóstoles eran como saetas
agudas del T odopoderoso que convencían a los hombres de su terrib le culpa po r haber rechazado
y crucificado al Señor de gloria.
A la espera del mil agro
Los resultado s milagrosos que experim entaro n los discípulo s en el día de Pentecostés fueron
resultado de una serie de al menos tres factores convergentes. E stos factores se pro dujero n a la
m ism a vez en el m o m ento o po rtuno : (1) N uestro S eño r fue recibido en su casa po r el Padre al
m o m ento de su ascensión, (2) los discípulo s prepararo n su corazón y (3) la sem illa del evangelio
sem brada po r Jesús se transfo rmó en una cosecha glo rio sa. C uando es el m o m ento o portuno y
los corazones están preparados m ediante la o ració n ferviente, una pro funda experiencia de fe y la
confesión ho nesta, po r o rden celestial, el E spíritu S anto es derramado .

1. ¿C uál fue la “señal” para los seguidores de C risto de que todo el C ielo aho ra estaba
preparado para derram ar el E spíritu Santo? (Los hechos de los apóstoles, p. 3 1 , últim o
párrafo).

2. ¿C uál es el auténtico “do n de lenguas”? ¿C uál es el pro pó sito del do n de lenguas? (H ech.
2 :5 ,6 ; Los hechos de los apóstoles, p. 3 2 , segundo párrafo).

3. ¿Q ué le dice a usted el derram am iento del “do n de lenguas” en Pentecostés acerca de


D ios? ¿Q ué lecciones tiene para la iglesia en el siglo X X I? (H ech. 2 :7 , 8; 1 Cor. 1 2 :1 -
13; Los hechos de los apóstoles, p. 3 2 , segundo párrafo , p. 3 3 , prim er párrafo ).

4 . ¿Q ué pro fecía del A ntiguo T estamento citó Pedro para dem o strar que el derram am iento
del E spíritu Santo en el día de Pentecostés era auténtico ? (Joel 2 :2 8 -3 2 ; Los hechos de
los apóstoles, p. 3 3 ).
J oel, profeta del A ntiguo T estamento, predijo que el E spíritu Santo sería derramado sobre:
a. “vuestros hijo s y vuestras hijas” — E l E spíritu Santo es o to rgado sin distinció n de género.
b. “an c ian o s... y . . . jóvenes” — E l E spíritu Santo es concedido sin distinció n de edad.
c. “los siervos y . .. las siervas” — E l E spíritu Santo es dado sin distinc ió n de estatus social/
económico.
E l E spíritu Santo será derram ado “sobre to da carne”. E l do n del E spíritu Santo no
está reservado para algunos pocos super espirituales de “elite”. E s dado po r D ios a
todo el que reúna las condiciones. E s para todo el que lo b usque con corazón hum ilde
confesando su pecado y creyendo en sus promesas {Los hechos de los apóstoles, p. 4 1 ).

5. ¿Q ué impacto tuvo la predicación de los discípulos? {Loshechos de los apóstoles, pp. 3 6, 3 7 ).

A. E l im pacto sobre los dirigentes judío s {Los hechos de los apóstoles, p. 3 6 , tercer párrafo).

B . E l im pacto sobre los discípulo s {Los hechos de los apóstoles, p. 3 6 , cuarto párrafo, p. 3 7 ,
prim er párrafo).

C . E l im pacto sobre las m ultitudes (H ech. 2 :4 1 , 4 2 ).

C uando el E spíritu Santo es derram ado en su plenitud, el im pacto es dram ático . C uando
abramos nuestro corazón al derram am iento del E spíritu Santo, nosotros tam b ién tendremo s un
impacto no tab le en los que nos ro dean. D ios nos utilizará de m anera po derosa para alcanzar a
otros para su reino. Podemos esperar que D ios ab ra puertas de o po rtunidades de m anera inusual
para co m partir su P alabra con nuestros fam iliares, amigos, vecinos y los compañeros de trabajo.
C uando intercedamo s po r la gente de nuestra esfera de influencia, D ios hará “las cosas mucho
más ab undan tem ente de lo que pedimo s o entendemo s, según el po der que actúa en nosotros”
(E fe. 4 :2 0 ). W illiam Carey, que fue llam ado el padre de las misiones mo dernas, amonestó a sus
seguidores a “in ten tar grandes cosas para D ios y esperar grandes cosas de D ios”. E xtienda la
m ano por fe y reciba todo lo que D ios tiene para usted. D e él puede esperar que obre en formas
que lo aso mbrarán.
Di
\y
Unidos en amor

A
ño s atrás, al co m ienzo de m i m in isterio , m e in vitaro n a dirigir un a sem an a de énfasis
espiritual en un a escuela prim aria c ristian a. A m edida q ue la sem an a avanzab a,
se m e hizo eviden te que dos de los m aestro s estab an tenien do un serio co nflicto .
L as ac titudes negativas del uno h ac ia el o tro regularm en te aflo rab an en las reunio n es del
perso n al. Si uno sugería un a idea, el o tro se le o po n ía. C uan do am bo s estab an presentes en
un a reun ió n , h ab ía un a sensació n de tensió n en el aire. E ra eviden te que se detestab an uno
al o tro.
H ac ia el final de la sem ana, prediqué sobre la sub lim e o ració n interceso ra de C risto en J uan
17. Jesús estaba a punto de dejar a sus discípulo s. Pronto sería traic io nado y crucificado . Se
levantaría de la tum b a y ascendería a su Padre. E sta o ració n ferviente refleja lo que hab ía en
su corazón. R evela lo que hab ía en su m ente justo antes
de su m uerte en la cruz. E l S alvado r estaba preo cupado
po r la unidad de la iglesia. O ró: “Para que todos sean

§
1a n h e lo d e C r is to e ra q u e
uno ; como tú, oh Padre, en m í, y yo en ti, que tam b ién
ellos sean uno en nosotros; para que el m undo crea que c e s a r a n la d i s e n s i ó n , lo s
tú me enviaste” (J uan 1 7 :2 1 ). E l anhelo de C risto era que
c e l o s , la lu c h a p o r la s u p r e m a c ía y
cesaran la disensió n, los celos, la luc h a po r la supremacía y
el conflicto entre sus discípulo s. O ró para que su unidad, e l c o n f l i c t o e n t r e s u s d i s c íp u l o s .

a pesar de todas sus diferencias, revelara al m undo el po der


de su amor.
M ientras c o m partía el anhelo del corazón de Jesús con estos alum nos y maestros, o c urrió algo
no tab le. L a últim a no che de nuestra sem ana de énfasis espiritual pro gramamo s una Santa C en a
con lavam iento de pies. E l E spíritu Santo se abrió paso. D ios causó un poderoso im pacto . Los
dos maestros que sufrían esa divisió n, se arro dillaro n y se lavaro n los pies entre sí. E l E spíritu de
D ios derribó las barreras. Se abrazaron, confesaron sus actitudes negativas y oraron junto s.

El deseo de supremacía se desvaneció


Los discípulo s antes de Pentecostés tam b ién alb ergaban am bicio nes egoístas. I nduc ida po r el
deseo de suprem acía de sus hijo s, la m adre de Santiago y J uan le pidió a J esús que cada uno de
ellos tuviera un lugar pro m inen te en lo que ellos creían que sería su reino terrenal próximo . “E lla
le dijo : O rdena que en tu reino se sienten estos dos hijos míos, el uno a tu derecha, y el otro a
tu izquierda” (M at. 2 0 :2 1 ). E sto, po r supuesto , dio lugar
a los celos y la falta de unidad entre los otros discípulo s.
M eram ente no estaban preparado s para el derram am iento
' o s d i s c íp u l o s n o p i d i e r o n
del E spíritu Santo con el po der pentecostal. E sta es una
u n a b e n d ic ió n p a ra s í de las razones principales de que Jesús los instara a dedicar
diez días a o rar junto s en el aposento alto . Porque la unidad
m i s m o s . S e n t ía n p r e o c u p a c i ó n
debe preceder al derram am iento del E spíritu Santo.
p o r la s a l m a s . C uando buscaron a D ios en oración, el E spíritu Santo
unió sus corazones en amor cristiano. E l relato de Hechos
registra: “T odos éstos perseveraban unánimes en oración y
ruego, con las mujeres, y con M aría la madre de Jesús, y con sus hermanos” (H ech. 1 :1 4). La
descripción co ntinúa en Hechos 2 :1 : “C uando llegó el día de Pentecostés, estaban todos unánimes
junto s”. A l comentar la experiencia de los discípulos en el aposento alto , E lena de W h ite añade:

N o temo s que el E spíritu fue derram ado después que los discípulo s hub iero n llegado a
la un idad perfecta, cuando ya no c o ntendían po r el puesto más elevado. E ran unánim es.
H ab ían desechado todas las diferencias. Y el testim o nio que se da de ellos después que les
fue dado el E spíritu es el m ismo . N otemos la expresión: ‘Y la m ultitud de los que hab ían
creído era de un corazón y un alm a (H ech. 4 :3 2 ). E l E spíritu de A quel que hab ía muerto
para que los pecadores viviesen anim ab a a to da la co ngregació n de los creyentes.
Los discípulo s no pidiero n una b endició n para sí mismo s. Sentían preo c upació n por
las almas. E l evangelio hab ía de ser proclam ado hasta los confines de la tierra y so licitab an
la m edida de po der que C risto hab ía pro m etido . E ntonces fue cuando se derram ó el
E spíritu Santo y m iles se co nvirtiero n en un día (Consejospara la iglesia, p. 1 76 ).

D urante estos diez días en el aposento alto, los discípulos confesaron sus diferencias menores entre
sí. Se arrepintieron de sus celos y de su orgullo. S u corazón se llenó de amor po r el Cristo que dio
su vida por ellos y que ahora estaba a la diestra del Padre intercediendo en su favor. Sus ambiciones
egoístas se co nsumieron po r su amor a Cristo. Los discípulos experimentaro n que “la unidad con
Cristo establece un vínculo de unidad m utua. E sa unidad es la prueb a más convincente ante el
m undo de la majestad y virtud de Cristo y de su po der para elim inar los pecados” (Co mentario s
de E lena de W hite, Comentario bíblico adventista, t. 5, p. 1 12 2). L a conversión auténtica redunda
en la unidad en el ho gar y en la iglesia. Porque “los que estén
verdaderamente convertidos se juntarán en unidad cristiana”
/ / ja da c re y e n te tie n e d o n e s
(,Obreros evangélicos, p. 5 0 0 ).
q u e s o n v a l i o s o s p a r a la

La base de la unidad bíbl ica e d i f i c a c i ó n d e l c u e r p o d e C r is t o .


E sto nos lleva a algunas preguntas prácticas relacio nadas
con la unidad. L a un idad, ¿significa que no h ay diferencias
de o pinió n? Los discípulo s, ¿cómo pudiero n participar
de la un idad co m pleta con disposiciones y personalidades tan distintas? ¿Q ué es precisamente
la unidad ? ¿C uál es la base de to da unidad en la iglesia cristiana? A co ntinuació n, h ay cinco
princ ipio s fundam entales que llevan a la unidad de la que habló Cristo :

1. T enemos un Creado r en co m ún. D ios ha hecho a todas las naciones de una sola sangre.
Somos uno en virtud del hecho de que tenemo s un Padre en co m ún. É l nos creó
(H ech. 1 7 :2 6 ).
2 . T enemos un R edento r en co m ún. Somos uno en virtud del hecho de que él nos redim ió
(E fe. 2 .1 4 -2 2 ).
3. T enemos una herencia en común. Somos parte del cuerpo del Cristo, concedido por
D ios para el servicio. Alguno s tienen mayores dones que otros, pero cada creyente tiene
dones que son valiosos para la edificación del cuerpo de Cristo (1 Cor. 1 2 :4 -1 1 , 1 8 -21).
4 . T enemos un m ensaje en co m ún. Los discípulo s estaban unido s a través de un mensaje
de la verdad presente que los distin guía del m undo (E fe. 4 :1 2 , 13; Apoc. 1 4 :6 -1 2 ).
5. T enemos una m isió n en co m ún. Los discípulo s estaban unido s a través de la gran
co m isió n de C risto de alcanzar al m undo co n el evangelio. Sus am bicio nes ego ístas, su
o rgullo y el deseo de suprem acía se co nsum iero n en el altar del co mpromiso de llevar
el evangelio al m undo (M at. 2 8 :1 8 -2 0 ).

É
u a n d o lo s d i s c íp u l o s
C uando los discípulos dedicaron tiempo para buscar a
D ios en oración, el E spíritu Santo recalcó en sus mentes el d e d ic a r o n t ie m p o p a ra
hecho de que tenían un Creador, un Redentor, una herencia
b u s c a r a D io s e n o r a c ió n , e l
y una m isió n en común. Las cosas que los unían eran mucho
mayores que cualquier cosa que los dividiera. Y descubrieron E s p ír i t u S a n t o r e c a l c ó e n s u s

que las cosas que los dividían no eran nada impo rtantes. E n
m e n t e s e l h e c h o d e q u e t e n ía n
el libro Los hechos de los apóstoles, E lena de W h ite describe
esta unidad con estas palabras: u n C re a d o r, u n R e d e n to r, u n a

h e r e n c ia y u n a m is ió n e n c o m ú n .
E n estos primeros discípulos había notable diversidad.
H abían de ser los maestros del mundo , y representaban
m uy variados tipos de carácter. C o n el fin de realizar con éxito la obra a la cual habían sido
llamados, estos hombres, de diferentes características naturales y hábitos de vida, necesitaban
unirse en sentimiento, pensamiento y acción. Cristo se propuso conseguir esta unidad. Co n
ese fin trató de unirlos con él mismo. L a mayor preocupación de su trabajo en favor de ellos se
expresa en la oración que dirigió a su Padre: ‘Para que todos sean una cosa; como tú, oh Padre,
en mí, y yo en ti, que también ellos sean en nosotros una co sa... y que el m undo conozca
que tú m e enviaste, y que los has amado, como también a m í me has amado’ (Juan 17:21,
2 3). Su constante oración por ellos era que pudiesen ser santificados por la verdad; y oraba
con seguridad, sabiendo que un decreto todopoderoso había sido dado antes que el mundo
fuese. Sabía que el evangelio del reino debía ser predicado
en testimonio a todas las naciones; sabía que la verdad
p e s a r d e la s d i f e r e n c i a s revestida con la omnipotencia del E spíritu Santo habría

d e p e r s o n a l id a d , p o r
de vencer en la batalla contra el mal, y que la bandera
teñida de sangre flamearía un día triunfalmente sobre sus
m e d io d e C ris to e s to s p r im e r o s
seguidores {Los hechos de los apóstoles, pp. 17, 18).
c r i s t i a n o s t e n ía n u n a m o r m u t u o
La frase “unidad de sentimiento, pensamiento y acción” es
q u e e r a e v i d e n t e p a r a lo s q u e lo s
una expresión fascinante. ¿Q ué es precisamente la unidad de
o b s e rv a b a n sentimiento, la unidad de pensamiento y la unidad de acción?
La unidad de sentimiento se refiere a un amor genuino y al
respeto mutuo. A pesar de las diferencias de personalidad, por
medio de Cristo estos primeros cristianos tenían un amor mutuo que era evidente para los que los
observaban. E l apóstol J uan aconsejó a los creyentes con estas palabras: “Amados, amémonos unos a
otros; porque el amor es de D ios. T odo aquel que ama, es nacido de D ios, y conoce a D ios” (1 Juan
4 :7 ). La unidad de pensamiento se refiere a un sistema básico de creencias en común. Los discípulos
estaban unidos en Cristo y en sus enseñanzas. L a confianza en sus enseñanzas los unía. La comprensión
de la verdad que él enseñó los unificó. L a aceptación de las doctrinas que él propugnó les dio un
enfoque común. L a unidad de acción se refiere a la comprensión de la aceptación de su misión. Los
discípulos estaban enfocados en la terminación de la tarea que el Maestro les dio. Sentían pasión por
la proclamación del mensaje de su amor por el mundo. Se consumieron compartiendo el evangelio en
todo lugar posible. N o perm itirían que las diferencias de sus rasgos de personalidad, la manera de ver
diversos temas o sus preferencias personales se interpusieran en el camino para llevar a cabo la misión
de Cristo. E sto nos lleva a algunas preguntas crucialmente importantes para nuestra vida actual. ¿Por
qué no considerar con oración las siguientes cinco preguntas? Uselas como motivo de oración. Si está
estudiando este manual en un grupo pequeño, quizá desee analizar las preguntas antes de orar por ellas.

1. ¿H ay ocasiones en que m is o pinio nes personales crean conflictos en m i ho gar o en la


iglesia? ¿Q ué po dría hacer yo para reducir esos conflictos?
2 Si tengo sentim iento s de ho stilidad hac ia otro m iem bro de la iglesia, ¿qué pasos
práctico s puedo dar para reducir el conflicto?
3. Si me han agraviado innecesariam ente y esto y luchando po r relacio narm e con el que
me causó daño, ¿cómo puedo to m ar la in ic iativa para salvar distancias en la relación?
4 . Si soy dirigente en un a iglesia lo cal, ¿qué puedo hacer para fo m entar la unidad?
5. ¿D e qué m anera la partic ipac ió n personal en la m isió n promueve la un idad de la iglesia?
¿E stoy involucrado de algún modo en la ganancia de almas? Si no, ¿por qué no habré
de pedirle a J esús que m e o riente en lo que él quiere que haga?
L ea atentam ente la po rc ió n que sigue de Los hechos de los apóstoles, páginas 3 6 -4 1 .

D esde la c aída de A dán, C risto hab ía estado confiando a sus siervos escogidos la sem illa de
su palab ra, para que fuese sem brada ejn los corazones hum ano s. D urante su vida en la tierra
hab ía sembrado la sem illa de la verdad, y la hab ía regado con su sangre. Las conversiones que se
pro dujero n en el día de Pentecostés fueron el resultado de esa siem bra, la cosecha de la o bra de
C risto , que revelaba el po der de su enseñanza.
Los argumentos de los apóstoles po r sí solos, aunque
claros y co nvincentes, no hab rían elim inado el prejuicio
que hab ía resistido tanta evidencia. Pero el E spíritu Santo //& I d ía d e P e n t e c o s t é s le s t r a j o
hizo penetrar los argumentos en los corazones co n po der lv i ■ i 4.- 1 1
r , , , , , la ilu m in a c ió n c e le s tia l. L a s
divino . Las palabras de los apóstoles eran como saetas
agudas del T odopoderoso que co nvencían a los ho mbres de v e r d a d e s q u e n o p o d ía n e n t e n d e r

su terrib le culpa po r hab er rechazado y crucificado al Seño r m ¡e n t r a s C r i s t o e s t a b a c o n e l lo s


de glo ria.
B ajo la instrucció n de C risto , los discípulo s hab ían q u e d a r o n a c la ra d a s a h o ra ,

sido induc ido s a sentir su nec esidad del E spíritu. B ajo la


enseñanza del E spíritu, recibiero n la preparació n final y
salieron a em prender la o bra de su vida. Y a no eran igno rantes y sin cultura. Y a no eran una
co lecció n de unidades independientes, ni elem ento s disco rdantes y antagónico s. Y a no estaban
sus esperanzas cifradas en la grandeza m undan al. E ran “un án im es... de un corazón y un alm a”
(H ech. 2 :4 6 ; 4 :3 2 ). C risto llenab a sus pensamiento s; su objeto era el adelantam iento de su reino.
E n m ente y carácter hab ían llegado a ser como su M aestro , y los hombres “co noc ían que hab ían
estado con J esús” (H ech. 4 :1 3 ).
E l día de Pentecostés les trajo la ilum in ac ió n celestial. Las verdades que no po dían entender
m ientras C risto estaba co n ellos quedaro n aclaradas ahora. C o n una fe y una seguridad que
nunc a hab ían co nocido antes, aceptaro n las enseñanzas de la P alab ra Sagrada. Y a no era más para
ellos un asunto de fe el hecho de que C risto era el H ijo de D ios. Sab ían que, aunque vestido de
la hum anidad, era en verdad el M esías, y co ntab an su experienc ia al m undo con una confianza
que llevab a consigo la co nvicció n de que D ios estaba con ellos.
P odían pro nunc iar el no mbre de J esús con seguridad; po rque ¿no era él su A m igo y H erm ano
mayor? Puestos en c o m unió n con C risto , se sentaro n co n él en los lugares celestiales. ¡C o n qué
ardiente lenguaje revestían sus ideas al testificar po r él! Sus corazones estaban sobrecargados con
una b enevo lencia tan plena, tan pro funda, de tanto alcance, que los im pelía a ir hasta los confines
de la tierra para testificar del po der de C risto. E staban lleno s de un intenso anhelo de llevar
adelante la o bra que él hab ía comenzado. C o m pren dían la grandeza de su deuda para co n el cielo
y la respo nsab ilidad de su obra. F ortalecidos po r la do tació n del E spíritu Santo , saliero n llenos
de celo a extender los triunfo s de la cruz. E l E spíritu los anim ab a y hab lab a po r ellos. L a paz de
C risto b rillab a en sus rostros. H ab ían co nsagrado sus vidas a su servicio, y sus mismas facciones
llevab an la evidenc ia de la entrega que hab ían hecho.
C uando C risto dio a sus discípulo s la promesa del E spíritu, se estaba acercando al fin de su
m inisterio terrenal. E staba a la som b ra de la cruz, con una co m prensión plena de la carga de culpa
que estaba po r descansar sobre él como po rtado r del pecado. Antes de ofrecerse a sí m ism o como
víctim a destinada al sacrificio , instruyó a sus discípulo s
en cuanto a la dádiva más esencial y co m pleta que ib a a
a ig le s ia v e ía a f l u i r a co nceder a sus seguido res: el don que ib a a po ner al alcance

^ e lla c o n v e r s o s d e t o d a s e^ ° s ^OS recursos inago tables de su gracia. “Y yo ro garé


al Padre — dijo él— , y les dará otro Co nsolado r, para que
d ir e c c io n e s . esté con ustedes para siempre: al E spíritu de verdad, al cual
el m undo no puede recibir, po rque no le ve, ni le conoce;
pero ustedes le conocen; po rque está con ustedes, y será
en ustedes” (J uan 1 4 :1 6 , 17). E l Salvado r estaba señalando hac ia adelante, al tiem po cuando
el E spíritu Santo vendría para realizar un a o bra po derosa como su representante. E l m al que se
hab ía estado acum ulando durante siglos, hab ría de ser resistido po r el divino po der del E spíritu
Santo.
¿C uál fue el resultado del derram am iento del E spíritu en el día de Pentecostés? Las alegres
nuevas de un Salvado r resucitado fueron llevadas a las más alejadas partes del m undo habitado .
M ientras los discípulo s pro clam aban el m ensaje de la grac ia redento ra, los corazones se entregab an
al po der de su mensaje. L a iglesia veía afluir a ella conversos de todas direcciones. Los apóstatas se
rec onvertían. Los pecadores se unían con los creyentes en busca de la perla de gran precio. A lguno s
de los que hab ían sido los más enco nados o ponentes del evangelio, llegaro n a ser sus campeones.
Se cum plió la profecía: “E l que entre ellos fuere f lac o ... será como D avid: y la casa de D avid...
como el ángel de Jehová” (Z ac. 1 2 :8 ). C ada cristiano veía en su herm ano una revelación del
am o r y la b enevo lencia divino s. U n solo interés prevalecía,
un solo objeto de em ulació n hacía o lvidar todos los demás,
a p r o m e s a d e l E s p ír i tu L a am b ició n de los creyentes era revelar la sem ejanza del
I S an to n o s e l im i ta a carácter de C risto , y trab ajar para el engrandec im iento de
su reino.
n i n g u n a e d a d n i ra z a . “Y los apóstoles daban testimonio de la resurrección del
Seño r Jesús con gran esfuerzo; y gran gracia era en todos
ellos” (H ech. 4 :3 3 ). G racias a estas labores fueron añadido s
a la iglesia hombres escogidos que, al recib ir la palab ra de verdad, co nsagraron sus vidas al trabajo
de dar a otros la esperanza que llenab a sus corazones de paz y gozo. N o po dían ser refrenados ni
intim idado s po r amenazas. E l Seño r hab lab a po r su m edio , y m ientras ib an de un lugar a otro,
predicab an el evangelio a los pobres, y se efec tuab an m ilagro s de la gracia divina.
T al es el po der con que D ios puede o b rar cuando los ho mbres se entregan al do m inio de su
E spíritu.
L a promesa del E spíritu Santo no se lim ita a nin guna edad ni raza. C risto declaró que la
inf luenc ia divin a de su E spíritu estaría con sus seguidores hasta el fin. D esde el día de Pentecostés
hasta aho ra, el C o nso lado r ha sido enviado a todos los que se han entregado plenam ente al Seño r
y a su servicio. A todo el que ha aceptado a C risto co mo Salvado r personal, el E spíritu Santo
ha venido como consejero, santificado r, guía y testigo. C uanto más cerca deD ios han andado
los creyentes, más c lara y po dero samente han testificado del am o r de su R edento r y de su gracia
salvadora. Los hombres y las mujeres que a través de largos
siglos de persecució n y prueba gozaron de una gran m edida
de la presencia del E spíritu en sus vidas, se destacaron como A q u e llo s q u e e n

señales y pro digio s en el m undo . R evelaron ante los ángeles


P e n te c o s té s fu e ro n
y los hombres el po der transfo rm ado r del am o r redentor.
A quellos que en Pentecostés fuero n dotados con el po der d o t a d o s c o n e l p o d e r d e lo a lto ,

de lo alto , no quedaro n desde entonces libres de tentació n n o q u e d a ro n d e s d e e n to n c e s


y prueba. C o m o testigos de la verdad y la justic ia, eran
l ib r e s d e t e n t a c i ó n y p r u e b a .
repetidas veces asaltados por el enem igo de to da verdad,
que tratab a de despojarlos de su experiencia cristiana.
E staban obligado s a luch ar con todas las facultades dadas
po r D ios para alcanzar la m edida de la estatura de hombres y m ujeres en C risto Jesús. O rab an
diariam ente en pro cura de nuevas provisiones de gracia para po der elevarse más y más hac ia la
perfección. B ajo la obra del E spíritu Santo , aun los más débiles, ejerciendo fe en D ios, aprendían
a desarro llar las facultades que les hab ían sido confiadas y llegaro n a ser santificado s, refinados y
enno blecidos. M ientras se so m etían con h um ildad a la influenc ia m o delado ra del E spíritu Santo,
recibían de la plen itud de la D eidad y eran am o ldado s a la sem ejanza divina.
, > Sección 3: Apliquemos el consej o divino
Unidad en la misión
D urante los diez días en el aposento alto , los discípulo s participaro n de la unidad po r la que
oró Jesús en su sub lim e o ració n intercesora de J uan 17. C uando estuvieron “unánim es”, recién
entonces estaban preparado s para rec ib ir la pro m esa del E spíritu Santo . Las sem illas que Jesús
hab ía sembrado duran te su m inisterio terrenal germ inarían para dar una cosecha ab undante bajo
las lluvias de la b endició n del E spíritu en Pentecostés.

1. ¿D e qué mo do el m inisterio terrenal de Jesús influyó en lo sucedido el día de Pentecostés?


{Los hechos de los apóstoles, p. 3 6 , últim o párrafo ).

E l Salvado r no vio su o bra en to da su extensió n mientras estuvo en la tierra. D e


hecho, cuando Jesús m urió , parecía que su obra fue un fracaso. “C o m o R edento r
del m undo , C risto era confro ntado co nstantem ente con un aparente fracaso. É l, el
m ensajero de m iserico rdia en nuestro m undo , parecía realizar solo una pequeña parte de
la o bra elevadora y salvadora que anhelab a hacer” {ElDeseado de todas lasgentes, p. 6 3 3 ).

E l pleno im pacto de la o b ra de J esús recién se vio en Pentecostés, después de su ascensión.

A l describ ir el crecim iento de la iglesia del N uevo T estamento el apóstol Pablo les recordó a
los creyentes corintio s: “Yo planté, Apolos regó; pero el c recim iento lo ha dado D ios. A sí que ni
el que planta es algo, ni el que riega, sino D ios, que da el crecim iento . Y el que planta y el que
riega son una m ism a cosa; aunque cada uno recib irá su reco mpensa confo rme a su labor. Porque
nosotros somos colabo rado res de D ios” (1 Cor. 3 :6 -9 ).
T odo éxito en la o bra de D ios llega cuando reconocemos que nuestro ro l es ser fieles a D ios.
T al vez nunc a veamos todos los resultados de nuestra o bra, pero si hacemos nuestra parte, D ios
utilizará a otros que harán su parte para llegar con el evangelio a las alm as de corazón sincero.

2 . E n H echos 1 :1 4 , 2 :1 y 2 :4 6 , L ucas registra que los discípulo s estaban “unánim es”.


¿Q ué signific a esto? ¿C uál es la im po rtanc ia de estar “unánim es” para la iglesia actual?
{Los hechos de los apóstoles, p. 3 7 , segundo párrafo ).

A. E l significado de “unánim es” es:


B . L a im po rtancia de estar “unánim es” para la iglesia actual es:

3. ¿Có m o im pactó en el testim o nio de los discípulo s el derram am iento del E spíritu Santo
en el día de Pentecostés? (H ech. 4 :2 0 , 3 1 , 3 3 , 5 :4 2 ; Los hechos de los apóstoles, p. 3 7 ,
tercer y cuarto párrafos).

4 . ¿C uál fue el resultado del derram am iento del E spíritu Santo en el día de Pentecostés?
(H ech. 2 :4 1 , H echos 4 :4 , H echos 5 :1 5 , 6 :7 , 9 :3 1 ; Los hechos de los apóstoles, p. 3 9 ,
segundo párrafo ).

5. L a prom esa del E spíritu Santo po r parte de C risto , ¿se lim itab a a los discípulo s en
Pentecostés? (Luc. 1 1 :1 3 ; Los hechos de los apóstoles, p. 4 0 ).

L a pro m esa del E spíritu Santo es para cada generació n. D ios quiere hacer más en nosotros y
po r m edio de nosotros de lo que po sib lem ente nos im aginem o s. E n el tiem po del fin, Pentecostés
se repetirá en m ayo r m edida. E l po der de D ios será derram ado en su plen itud para term inar su
obra en la tierra. C uando el pueblo de D ios participe de la unidad basada en un m ensaje, un
m o vim iento y una m isió n en co m ún, D ios derram ará su E spíritu en una m edida ab undante para
la culm inació n de su o bra en la tierra.
Di
Un examen de conciencia

P
entecostés era el m o mento o portuno y los discípulo s estaban preparados. Jesús hab ía
ascendido a su Padre. Su sacrificio fue aceptado en el trono de D ios. E ntonces rec ibió la
promesa divina del E spíritu Santo de parte de su Padre para que sus discípulo s terrenales
llevaran a cabo la m isió n dada po r D ios. E llos tuviero n en cuenta el consejo del Señor. Lo buscaron
en oración. E xperimentaron un arrepentim iento sincero y confesaron los pecados específicos que
el E spíritu Santo trajo a su m ente. D urante esos diez días en el aposento alto , experim entaro n la
unidad c ristiana. L ucas registra que “la m ultitud de los que hab ían creído era de un corazón y un
alm a; y ninguno decía ser suyo propio nada de lo que po seía, sino que tenían todas las cosas en
com ún” (H ech. 4 :3 2 ). Los celos banales fueron dejado s de lado . Las luchas y el distanc iam iento
desaparecieron. Los conflictos personales se resolvieron. Las barreras se ro mpieron.
Aunque la B ib lia no nos da una versión detallada de lo que realmente ocurrió en el aposento
alto, nos b rinda suficiente información como para formar un bosquejo de lo que realmente sucedió.
E l don de profecía moderno nos ayuda a co mpletar los detalles de este bosquejo e ilum ina el
registro bíblico. Uno de los detalles vitalm ente impo rtantes que señala E lena G . de W h ite es que
“estos días de preparación fueron días de profundo escudriñamiento del corazón. Los discípulos
sentían su necesidad espiritual, y c lam aban al Señor por la santa unció n que los hab ía de hacer
idóneos para la obra de salvar almas” (Los hechos de los apóstoles, p. 3 0 ). Los diez días en el aposento
alto fueron días de profundo escudriñamiento del corazón. F ueron días de reflexión y examen de
conciencia. “D espués de la ascensión de Cristo , los discípulos se reunieron en un lugar para suplicar
hum ildem ente a D ios. Y después de escudriñar el corazón y de realizar un examen personal durante
diez días, quedó preparado el camino para que el E spíritu Santo entrara en los templos del alm a
limpio s y consagrados” (El evangelismo, p. 5 0 6 ). Los discípulos querían estar seguros de que no
hubiese ninguna ac titud ni hábito en su vida que im pidiera el derramam iento del E spíritu Santo.
D edicaron tiempo a examinar su corazón. Q uerían asegurarse de que sus motivos fuesen puros.

Escudriñemos nuest ro corazón


E n to da la B iblia, D ios nos amonesta a dedicar tiempo a examinar nuestro corazón. E l apóstol
Pablo escribe: “M irad bien, no sea que alguno deje de alcanzar la gracia de D ios; que brotando
alguna raíz de amargura, os estorbe, y por ella muchos sean co ntaminado s” (Heb. 1 2 :1 5 ). Las
raíces producen brotes y los brotes producen frutos. Si existe una raíz de am argura en su corazón,
producirá el brote de la ira, la c rítica o el chisme, y dará como resultado el fruto trágico de una
relación deshecha. T odas las raíces pecaminosas finalmente pro ducirán sus horribles frutos.
H ace muchos años m i esposa y yo visitamos el F uerte T iconderoga en N ueva H ampshire. E ste
fortín de la G uerra R evolucionaria fue un estratégico cuartel de avanzada m ilitar de 1775 a 1779.
Sabiendo que algunos turistas regularmente encontraban puntas de flechas cerca de los muros del
fortín, le pregunté a nuestro guía dónde buscar. Se sonrió y
me respondió tranquilamente: “Justo en la puerta principal”.
¡ e x i s t e u n a ra íz d e a m a r g u r a
Q uedé algo sobresaltado. ¿Cómo era posible que hubiese
puntas de flecha allí cuando miles de personas entraban por la e n s u c o r a z ó n , p r o d u c ir á
puerta principal cada año? ¿Por qué no las descubrieron antes?
e l b r o t e d e la ira , la c r ít ic a o e l
E l guía nos explicó que el mejor momento para encontrar
puntas de flecha era cuando el deshielo de primavera las sacaba c h is m e , y d a rá c o m o r e s u lta d o
a la superficie después del largo invierno de N ueva Inglaterra.
e l f r u t o t r á g i c o d e u n a r e la c ió n
Muchas veces pensé en la explicación del guía. Las puntas
de flecha estaban a pocos centímetros debajo de la superficie deshecha.

pero se necesitaba la tibieza del deshielo primaveral para que


salieran. ¿Será que hay puntas de flecha de pecado escondidas
justo debajo de la superficie de su corazón que solo las lluvias suaves aei nspintu santo pueden sacar
a la superficie? D avid oró: “E scudríñame, oh Jehová, y pruébame; examina mis íntimos pensamientos
y m i corazón. Porque tu misericordia está delante de mis ojos, y ando en tu verdad” (Sal. 2 6 :2 , 3).
Cuando vemos el bondadoso amor de D ios y observamos la justicia de su carácter, reconocemos
nuestra debilidad, nuestros defectos y pecados. Ante la luz resplandeciente del amor y la perfección
incondicionales, nuestro corazón es humillado. Somos conducidos a una confesión y arrepentimiento
profundos. Clamamos a él por la salvación y la justicia que solo él puede brindar. Cuando nos sentimos
abrumados por su santidad, con el profeta Isaías clamamos: “¡Ay de mí! que soy muerto” (Isa. 6 :5 ). E l
examen de conciencia tal vez no sea la experiencia más agradable, pero es absolutamente necesario. E n el
autoexamen le preguntamos a D ios: “¿H ay algo en mi vida que no está en armonía con tu voluntad? Te
pido, Señor, que me reveles aquellas actitudes de lo profundo de m i alma que no se asemejan a Jesús”.

Un ej emplo práct ico de aut oexamen


E lena de W h ite nos da un ejemplo práctico de la necesidad del examen de conciencia. E n
Palabras de vida del gran Maestro, página 153, declara: “Así tam bién en la familia, si uno de los
miembros se pierde para D ios, deben usarse todos los medios para rescatarlo. P ractiquen todos los
demás un diligente y cuidadoso examen propio. Investigúese
n te s q u e D io s n o s r e c o n s - el proceder diario. Véase si no h ay alguna falta o error en la

t it u y a , d e b e q u e b r a r n o s . d ir e c c ió n d d h o Sa r’ P o r e l CU£Ü e s a d m a s e e m P e c i n a e n su
impenitencia”. E l autoexamen puede ser doloroso a veces. E l
E spíritu Santo quizá revele cosas acerca de nosotros que no conocíamos antes. Los rasgos de los que
no éramos conscientes pueden salir a la superficie. E l Señor no revela estas características no cristianas
para desanimarnos. Las revela para que podamos confesarlas y entregárselas para recibir su perdón
y su purificación. Q uiere sanar las relaciones arruinadas de nuestro pasado. Anhela transformar
nuestra vida y darnos un futuro lleno de esperanza. Ansia reemplazar nuestra ansiedad po r los errores
del pasado con la confianza en su dirección en el presente. Si cometimos errores al criar a nuestros
hijos, confesémoselos a D ios y pidámosle que nos capacite para hacer los cambios necesarios. Si es
necesario, compartamos con nuestros adolescentes los errores que cometimos y pidámosle perdón.
E l pro pósito del auto exam en es descubrir aquellas áreas de nuestra vida que han perm anecido
o cultas a nuestra vista. C ada uno tiene punto s ciegos en su carácter. A veces, el E spíritu Santo
nos lleva a hacer un inventario espiritual para determ inar exactam ente dó nde están esos punto s
ciegos. E l salm ista oró: “E xam ínam e, o h D ios, y conoce m i corazón; pruéb am e y conoce
mis pensamiento s; y ve si h ay en m í cam ino de perversidad, y guíam e en el cam ino eterno”
(Sal. 1 3 9 :2 3 , 2 4 ). E l objetivo de D ios en este proceso es acercarnos a él. N o quiere que nos
revolquemos en la culpa ni que estemos lleno s de rem o rdim iento po r nuestra vida pasada. Su
objetivo es guiarno s “en el cam ino eterno”. A unque es saludab le dar una m irada franca a nuestra
vida espiritual, es perjudic ial explayarnos en las faltas de nuestra vida pasada. E xplayarnos en las
faltas y enfocarnos dem asiado tiem po en nuestros errores solo nos desanima.
N uestro Señor es m ayo r que nuestros errores y más grande que nuestros fracasos. Sin duda,
necesitamos conocer honestamente nuestra condición, pero es mucho más im po rtante conocer su
gracia. Co mprender nuestra debilidad nos prepara para recibir su fortaleza. Co mprender nuestra
pecamino sidad nos prepara para recibir su justicia. Co mprender nuestra ignorancia nos prepara para
recibir su sabiduría. E l E spíritu Santo quizá nos lleve a lamentarnos de nuestra naturaleza caída, pero
no nos deja allí. E l propósito de la convicción del E spíritu Santo es llevarnos a Jesús. A l reconocer
nuestros pecados y errores mediante un proceso de autoexamen, podemos agradecerle a D ios que el
E spíritu Santo nos está conduciendo más cerca de Jesús. E l poder convincente del E spíritu Santo nos
está preparando para recibir la plenitud del E spíritu con el poder de la lluvia tardía. Antes que D ios
nos reconstituya, debe quebrarnos. Antes que nos llene, debe vaciarnos. Antes que él sea entronizado
en nuestro corazón, el yo debe ser destronado. Q ué Salvador maravilloso es Jesús nuestro Señor.
Su deseo supremo es que reflejemos su carácter amante ante un m undo expectante y un universo
atento. Q uiere prepáranos ahora para el mayor derramamiento del E spíritu Santo en la historia.
M edite con o ración en las siguientes preguntas.

1. ¿H ay algo que se esco nde en lo pro fundo de m i alm a que me im pediría recib ir la
plen itud del E spíritu Santo?
2. ¿E stoy dispuesto a perm itir que D ios quite de m i vida cualquier cosa que no esté en
arm o nía con su vo luntad?
3. ¿H ay algo en m i vida que no he estado dispuesto a entregar?
Sección 2: Reflexionemos en el consej o divino
% 1

L ea con o ració n la siguiente po rción de Los hechos de los apóstoles, páginas 4 1 -4 3 .

E l transcurso del tiem po no ha cam biado en nada la pro m esa de despedida de C risto de enviar
el E spíritu Santo como su representante. N o es po r causa de algun a restricció n de parte de D ios por
lo que las riquezas de su gracia no fluyen a los hombres sobre la tierra. Si la pro m esa no se cum ple
como deb iera, se debe a que no es apreciada deb idam ente.
Si todos lo quisieran, todo s serían llenados del E spíritu.
D o ndequiera la necesidad del E spíritu Santo sea un asunto S e ñ o r e s tá m á s d is p u e s t o
en el que se piense poco, se ve sequía espiritual, o scuridad
a d a r e l E s p ír i t u S a n t o a lo s
espiritual, dec adenc ia y m uerte espirituales. C uando q uiera
que los asuntos menores o cupen la atenció n, el po der q u e le s ir v e n , q u e lo s p a d r e s a
divino que se necesita para el crecim iento y la pro speridad
d a r b u e n a s d á d i v a s a s u s h ijo s .
de la iglesia, y que traería todas las demás bendiciones en su
estela, falta, aunque se ofrece en inf in ita plenitud.
Puesto que éste es el m edio po r el cual hemos de rec ib ir
poder, ¿por qué no tener más ham b re y sed del don del E spíritu? ¿Por qué no hablamo s de él,
oramos po r él y predicamos respecto a él? E l Seño r está más dispuesto a dar el E spíritu Santo
a los que le sirven, que los padres a dar buenas dádivas a sus hijo s. C ada obrero deb iera elevar
su petició n a D ios po r el b autism o diario del E spíritu. D eb ieran reunirse grupos de obreros
cristiano s para so lic itar ayuda especial y sab iduría celestial para hacer planes y ejecutarlos
sab iam ente. D ebieran orar especialmente po rque D ios b autice a sus embajado res escogidos en los
campos misionero s con una.ric a m edida de su E spíritu. L a presencia del E spíritu en los obreros
de D ios dará a la pro clam ació n de la verdad un po der que todo el ho no r y la glo ria del m undo
no po drían conferirle.
E l E spíritu Santo m o ra con el obrero consagrado de
D ios do n dequiera que esté. Las palabras habladas a los
discípulo s son tam b ién para nosotros. E l Co nso lado r es
/ fe) I E s p ír it u S a n t o m o r a c o n e l

tanto nuestro como de ellos. E l E spíritu provee la fuerza o b r e r o c o n s a g r a d o d e D io s


que sostiene en to da em ergencia a las alm as que luch an y
d o n d e q u ie ra q u e e s té .
b atallan en medio del odio del m undo y de la co mprensión
de sus propios fracasos y errores. E n la tristeza y la aflicció n,
cuando la perspectiva parece oscura y el futuro perturbador,
y nos sentimos desamparados y solos: éstas son las veces cuando , en respuesta a la o ració n de fe,
el E spíritu Santo pro po rciona consuelo al corazón.
N o es una evidencia co ncluyente de que un ho mbre sea cristiano el que manifieste éxtasis
espiritual en circunstancias extraordinarias. L a santidad no es arro b am iento ; es una entrega
co m pleta de la vo luntad a D ios; es vivir de to da palab ra que sale de la bo ca de D ios; es hacer
la vo luntad de nuestro Padre celestial; es co nfiar en D ios en las pruebas y en la o scuridad tanto
como en la luz; es c am inar po r fe y no po r vista; es co nfiar en D ios sin vacilació n y descansar en
su amor.
N o es esencial para nosotros ser capaces de definir con precisión qué es el E spíritu Santo.
C risto nos dice que el E spíritu es el C o nsolado r, “el E spíritu de verdad, el cual procede del P adre”
(J uan 1 5 :2 6 ). Se asevera c laram ente, to cante al E spíritu Santo , que en su o bra de guiar a los
ho mbres a to da verdad “no hab lará de sí mism o ” (J uan 1 6 :1 3 ).
L a naturaleza del E spíritu Santo es un m isterio . Los ho mbres no pueden explicarla, po rque
el Seño r no se la ha revelado. Los ho mbres de conceptos
fantástico s pueden reunir pasajes de las E scrituras y
'a n a t u r a le z a d e l E s p ír it u darles interpretació n hum an a; pero la aceptació n de esos
conceptos no fortalecerá a la iglesia. E n c uanto a estos
S a n to e s u n m is te r io . L o s
m isterio s, dem asiado profundo s para el entendim iento
h o m b r e s n o p u e d e n e x p lic a r la , hum ano , el silencio es oro.
E l oficio del E spíritu Santo se especifica claram ente
p o r q u e e l S e ñ o r n o s e la h a
en las palabras de C risto : “C uando él viniere redargüirá
r e v e la d o . al m undo de pecado, y de justic ia, y de juic io ” (S. J uan
1 6 :8 ). E s el E spíritu Santo el que convence de pecado. Si el
pecado r responde a la inf luenc ia vivificado ra del E spíritu,
sera inducido a arrepentirse y a co m prender la im po rtanc ia de obedecer los requerim iento s
divinos.
A l pecado r arrepentido , que tiene ham b re y sed de justic ia, el E spíritu Santo le revela el
Co rdero de D ios que q uita el pecado del m undo . “T om ará de lo m ío , y se los hará saber”, dijo
C risto . “É l les enseñará todas las cosas, y les reco rdará todas las cosas que les he dicho ” (J uan
1 6 :1 4 ; 1 4 :2 6 ).
E l E spíritu Santo se da como agente regenerado r, para hacer efectiva la salvación o b rada po r
la m uerte de nuestro R edentor. E l E spíritu S anto está tratando co nstantem ente de llam ar la
atenció n de los ho mbres a la gran o frenda hecha en la cruz del C alvario , de expo ner al m undo el
am o r de D ios y de ab rir al alm a arrepentida las cosas preciosas de las E scrituras.
Sección 3: Apliquemos el consej o divino
La recepción del Espírit u
¿Alguna vez se ha preguntado po r qué la iglesia del N uevo T estamento ten ía tal riqueza de vida
espiritual y a veces nuestras iglesias tienen tan poca? ¿Por qué el E spíritu Santo fue derramado
en ab undan cia entonces, y su po der parece tan déb il ahora? ¿Por qué estos prim ero s discípulo s
estaban tan lleno s del E spíritu Santo y po r qué nosotros estamos tan desprovistos de su presencia?
¿C uál es la diferencia? ¿Posiblemente es ho ra de que hagamo s algun a reflexión seria? ¿Q uizá el
E spíritu Santo nos esté guiando a m irar dentro de nuestro corazón en un examen de conciencia?

1. E l paso del tiem po , ¿ha cam biado en algo la pro m esa de despedida de C risto de enviar
su E spíritu Santo a su iglesia? (H ech. 2 :3 7 -3 9 ; Los hechos de los apóstoles, p. 4 1 , prim er
párrafo ).

2. ¿Q ué tres razones da Los hechos de los apóstoles, página 4 1 , prim er párrafo, po r la falta del
po der del E spíritu Santo en nuestro medio? C o m plete las frases de abajo y pregúntese
si algun a de estas c aracterístic as se aplic a a su vida personal.

A. Si la prom esa no se cum ple como debiera, se debe a q ue _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B. D o ndequiera la necesidad del E spíritu Santo sea un asunto

C. C uando q uiera los asuntos menores

Para medit ar
• C o m o individuo , ¿aprecio plenam ente el do n del E spíritu Santo que C risto ha ofrecido?
• ¿E s una prio ridad en m i vida la recepció n del E spíritu Santo?
• ¿Será que los “asuntos meno res” nos quitan el tiem po que merecen las cosas eternas?
3. ¿Q ué m edidas prácticas bo squejó nuestro Seño r con el fin de prepararno s para recibir el
derram am iento del E spíritu Santo? {Los hechos de los apóstoles, p. 4 1 , segundo párrafo ).

A. R odee con un círculo los cuatro verbos de las siguientes frases:

“¿Por qué no tener más ham b re y sed del do n del E spíritu? ¿Por qué no hablamo s de él,
oramos po r él y predicamos respecto a él?”

R esum a lo que significan estos cuatro verbos en su vida espiritual.

B . C o m plete las siguientes frases.

1. “C ada _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ por el bautismo diario del E spíritu”.

2. “D eb ieran_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ grupos de obreros cristianos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

N uestro Seño r nos in vita perso nalm ente a ab rir nuestro corazón y ro garle al cielo el
do n del E spíritu Santo y tam b ién a reunim o s en pequeños grupos de creyentes para
buscar a D ios y recib ir el E spíritu Santo.

4. ¿Q ué hará el E spíritu Santo en la vida de los creyentes que enfrentan pruebas, desafíos
y dificultades? (R om. 8 :1 4 -1 7 , E fe. 3 :1 4 -2 1 ; Los hechos de los apóstoles, p. 4 2 , prim er
párrafo).

5. ¿C uál es la m ayo r evidencia de que el E spíritu Santo ha llenado nuestra vida? (Los hechos
de los apóstoles, p. 4 2 , segundo párrafo).
L a m ayo r evidencia de una vida llena del E spíritu es una vida transfo rmada. E s una m ente
co m pro m etida a hacer la vo luntad de D ios. E s el deseo de c o m placer a D ios en c ada aspecto de
nuestra vida (J uan 8 :2 9 ; H eb. 8 :1 0 ; 1 0 :7 ). L a m ayo r evidencia de una vida llena del E spíritu no
es la m anifestació n de señales sobrenaturales. E l diab lo puede falsificar las señales y los milagro s
(Apoc. 14; 1 8 :2 0 ; M at. 2 4 :2 4 ). ¿Abrirá su corazón a la o bra del E spíritu Santo y le pedirá que le
revele cualquier cosa en lo más íntim o de su corazón que le im pida recib ir la plen itud del po der
del E spíritu ahora?
Día
Una humildad que se sacrifica

L
as ac titudes de los disc ípulo s antes de P enteco stés fuero n dram átic am en te diferentes
de sus actitudes después de P enteco stés. D iez días en el apo sento alto pro dujero n un a
dif eren c ia m arcada. E l evangelio de L uc as m en c io n a que, po co antes de la m uerte
de J esús, “hub o tam b ién entre ello s un a disputa sobre q uién de ellos sería el m ayo r” (L uc.
2 2 :2 4 ). E sto sin duda no parece la descripc ió n de un grupo de ho m b res a los que se les o rdenó
ejem plif ic ar el am o r de C risto en las ciudades y pueb lo s q ue se les pidió que alc anzaran
co n el m ensaje de la c ruz. N o parece ser un a c o m un idad de c reyentes a la que se le pueda
co nfiar el po der del E spíritu San to para “trasto rn ar el m undo entero ” co n su predic ac ió n .
Las am b ic io n es perso nales do m in ab an sus pen sam iento s. M o tivado s po r el luc ro perso n al,
estab an m uch o m ás interesado s en lo que rec ib irían po r seguir a C risto que en darse a sí
m ism o s en un servic io desinteresado . T en ían la seguridad de q ue estab an listo s para go b ern ar
co n C risto en su pró xim o reino y an h elab an la preem in en c ia.
L a seguridad de P edro desb o rdab a c uando se atrevió a dec ir que estab a dispuesto a ir
“no solo a la cárcel, sino tam b ién a la m uerte” (L uc . 2 2 :3 3 ). D e hecho , según el E vangelio
de M ateo , todo s lo s discípulo s expresaro n esta m ism a ac titud arro gante y segura de sí.
P edro le aseguró a J esús: “A un que m e sea necesario m o rir c o n tigo , no te negaré. Y to do s los
discípulo s dijero n lo m ism o ” (M at. 2 6 :3 5 ). E n la luc h a po r el prim er lugar, esto s disc ípulo s
no co m pren diero n la esen cia del evangelio . P arecía q ue h ic iero n o ído s so rdo s a las palab ras
de J esús: “E l que q uie ra ser el prim ero en tre vo so tro s será vuestro siervo ; co m o el H ijo del
H o m b re no vin o para ser servido , sino para servir, y para dar su vida en resc ate po r m uch o s”
(M at. 2 0 :2 7 , 2 8 ).
Pent ecost és marca la dif erencia
Pentecostés cam bió to talm ente las cosas. D urante los diez días en el aposento alto , los discípulos
exam inaro n cuidado sam ente su corazón. C o m prendiero n
su deb ilidad y ro garon po r fuerzas. Se dieron cuenta de
sus fragilidades y buscaro n el po der perdurab le de Jesús. / fe) I E s p ír i t u S a n t o n o s o l o
R eco nocieron su ego ísmo y rogaron po r el espíritu hum ilde
nos co n ve nce de pecado,
y desinteresado de Jesús. A l describir la experiencia de ellos,
E lena de W h ite declara: s in o q u e s a n a n u e s tr o c o r a z ó n

q u e b ra n ta d o .
M ientras los discípulo s esperaban el cum plim iento
de la promesa, h um illaro n sus corazones con verdadero
arrepentim iento , y confesaron su inc redulidad. A l
reco rdar las palabras que C risto les hab ía hablado antes de su m uerte, entendiero n más
plenam ente su significado. F ueron traídas de nuevo a su m em o ria verdades que habían
o lvidado , y las repetían unos a otros. Se reprocharon a sí mismos el hab er com prendido
tan m al al Salvador. C o m o en procesión, pasó delante de ellos un a escena tras o tra de
su m aravillo sa vida. C uando m editab an en su vida pura y santa, sentían que no hab ría
trabajo demasiado duro , ni sacrificio dem asiado grande, si tan solo pudiesen ellos
atestiguar con su vida la belleza del carácter de Cristo. ¡O h, si tan solo pudieran vivir de
nuevo los tres años pasados, pensaban ellos, de cuán diferente modo pro cederían! (Los
hechos de los apóstoles, pp. 2 9 , 3 0 ).

C uando los discípulo s oraron junto s, hum illando su corazón delante de D ios, el E spíritu
Santo colocó en su m ente las lecciones de h um ildad, confianza, sum isió n y servicio que C risto
tanto hab ía anhelado que entendieran. Los discípulo s se sintiero n reprendidos po r el po der
co nvincente del E spíritu Santo. D eseaban po der vivir de vuelta los últim o s tres años y medio.
¿Alguna vez usted se sintió así? ¿Alguna vez deseó po der volver atrás y corregir los errores de
su pasado? E l E spíritu Santo no solo nos convence de pecado, sino que sana nuestro corazón
quebrantado . N os da esperanza. N os garantiza que D ios tiene un plan m ejo r para nuestra vida.
Nos inspira con promesas de un futuro mejor.
T omemos a Pedro po r ejem plo . D espués de Pentecostés, era una perso na to talm ente cam biada.
Lleno del E spíritu Santo , predicó un poderoso sermón el
día de Pentecostés y tres m il personas se b autizaro n en
'o s c o r a z o n e s h u m ild e s
un día. C uando las auto ridades judías intentaro n acallar
su testim o nio , exclamó sin temo r: “P orque no podemos s o n c o r a z o n e s q u e D io s

dejar de decir lo que hemos visto y oído” (H ech. 4 :2 0 ). E l


p u e d e l le n a r c o n s u E s p ír i tu
jactancio so Pedro se hab ía vuelto co nfiado, no en sí m ismo ,
sino en la fortaleza del Señor. E l arrogante Pedro hab ía S a n to . S o n c o r a z o n e s d is p u e s to s

aprendido la lecció n del servicio h um ilde y abnegado. a r e c i b i r la b e n d i c i ó n m a s


E scuchemos su testim o nio : “E stad... todos sumisos unos
a b u n d a n t e d e D io s .
a otros, revestios de hum ildad; po rque: D ios resiste a los
soberbios, y da gracia a los hum ildes. H um illao s, pues,
bajo la po derosa m ano de D ios, para que él os exalte cuando fuere tiem po ” (1 Ped. 5 :5 , 6). Los
corazones hum ildes son corazones que D ios puede llen ar con su E spíritu Santo. So n corazones
dispuestos a recib ir la b endició n más ab undante de D ios.

Jesús es nuest r o Ej emplo


Co nsiderem o s a J esús. E l Salvado r dejó las glorias
a h u m ild a d e s u n a a c t it u d
del cielo para venir a este m undo pecamino so . D ejó la
d e s e r v ic io a m a n te q u e co m pañía del Padre, la ado ració n de los ángeles y el culto de

n o e x a g e r a n u e s tr a im p o r ta n c ia .
los seres celestiales. E l apóstol Pablo describe la experiencia
de Jesús con estas palab ras: “Y estando en la co ndició n de
E s tá c o n s t a n t e m e n t e p r e o c j p a d a
ho m bre, se h um illó a sí m ism o , haciéndo se o bediente hasta
p o r la s n e c e s i d a d e s d e lo s la m uerte, y m uerte de cruz. Por lo c ual D ios tam b ién le
exaltó hasta lo sumo , y le dio un no mbre que es sobre todo
dem ás.
no m bre” (F il. 2 :8 , 9 ). Jesús no solo llegó a ser ho mbre,
llegó a ser siervo. N o solo llegó a ser siervo, sino que llegó
a ser un siervo o bediente. N o solo llegó a ser un siervo
o b ediente, sino que fue o b ediente hasta la m uerte. N o solo m urió , sino que experimentó la
m uerte más ho rrib le de todas, la m uerte de cruz. L a m uerte de C risto en la cruz lo hizo idóneo
para llegar a ser nuestro Sum o Sacerdo te en las alturas celestiales, sentado a la diestra de D ios.
L a o b edienc ia h um ilde siem pre precede a la grandeza. D ios exalta a los que se inc lin an con
hum ildad.

Def inamos la humil dad


L a h um ildad esuna ac titud de servicio am ante que no exagera nuestra im po rtanc ia. E stá
co nstantem ente preo cupada po r las necesidades de los demás. E n el corazón hum ilde, el yo no
es el centro del universo. L a hum ildad nos lleva a centrarnos en los demás. E l enfo que está en
dar, no en obtener. Solo desea el b ien para los demás y no los utiliza para lo grar sus propios fines.
L a h um ildad es un a de las características que D ios más valora. L ea los tres pasajes siguientes con
o ració n y respo nda las preguntas.

• “N ada hagáis po r co ntienda o po r vanaglo ria; antes


b ien con hum ildad, estim ando cada uno a los demás
'a o b e d i e n c i a h u m i l d e
como superiores a él m ism o ; no m irando cada uno po r
s i e m p r e p r e c e d e a la lo suyo propio , sino cada cual tam b ién po r lo de los

g r a n d e z a . D i o s e x a lt a a lo s q u e s e otros” (F il. 2 :3 , 4 ).
• “V estios, pues, como escogidos de D ios, santos y
in c lin a n c o n h u m i ld a d .
amado s, de hum ildad, de m ansedum b re” (C o l. 3 :1 2 ).
• “Pero él da m ayo r grac ia. Por esto dice: D ios resiste a
los soberbios, y da gracia a los hum ildes” (Sant. 4 :6 ).

1. ¿Q ué significa “estim ando c ada uno a los demás como superiores a él m ism o ”?
2 . ¿Cóm o podemos vestirnos “de h um ildad”? ¿Q ué es en realidad la hum ildad?
3. ¿Por qué D ios “resiste a los soberbios, y da gracia a los
hum ildes”?
e le p e r m is o a D io s p a ra
4 . ¿Por qué la hum ildad es tan im po rtante para recib ir la
lluvia tardía? q u e q u i t e t o d o e l e g o ís m o

y la c o d ic i a d e l c o r a z ó n .
D urante los próximos días, pídale a D ios que le dé un
E spíritu hum ilde. I mpló rele que quite to do el o rgullo de su
corazón. Procure tener una m ente llen a del deseo de servir
a los demás. D ele permiso a D ios para que quite to do el egoísmo y la co dicia del corazón. E l
E spíritu Santo puede revelar el o rgullo , la am b ició n perso nal, un espíritu co m petitivo o el deseo
de preem inencia. S i él lo hace, ábrale su corazón al po der purificado r de Jesús y recuerde que
D ios nos h um illa antes de llenarno s. C o n frec uencia, nos h um illa antes de exaltarno s.
L ea atentam ente la po rció n que sigue de Los hechos de los apóstoles, páginas 4 3 -4 6 .

D esde el principio D ios ha estado obrando po r su E spíritu Santo m ediante instrum ento s
hum ano s para el cum plim iento de su propó sito en favor de la raza caída. E sto se m anifestó en
la vida de los patriarcas. A la iglesia del desierto tam b ién,
en los días de M o isés, D ios le dio su “esp íritu... para
KizJ)/ h o y , D io s s i g u e u s a n d o s u enseñarles” (N eh. 9 :2 0 ). Y en los días de los apóstoles obró
po derosam ente en favor de su iglesia po r medio del E spíritu
ig le s ia p a r a d a r a c o n o c e r
Santo . E l m ism o po der que sostuvo a los patriarcas, que dio
s u p r o p ó s i t o e n la t i e r r a . fe y ánim o a C aleb y Jo sué, y que hizo eficaz la obra de la
iglesia apo stó lica, sostuvo a los fieles hijo s de D ios en c ada
siglo sucesivo. F ue el po der del E spíritu Santo lo que durante
la época del o scurantism o perm itió a los cristiano s valdenses c o ntrib uir a la preparac ió n del
terreno para la R efo rma. F ue el m ism o po der lo que hizo eficaces los esfuerzos de mucho s nobles
hombres y mujeres que abriero n el c am ino para el establecim iento de las m isiones mo dernas, y
para la traducc ió n de la B ib lia a los idio m as y dialecto s de todas las naciones y pueblos.
Y hoy, D ios sigue usando su iglesia para dar a conocer su propó sito en la tierra. H o y los
heraldo s de la cruz van de c iudad en c iudad y de país en país para preparar el c am ino para la
segunda venida de C risto . Se exalta la no rm a de la ley de D ios. E l E spíritu del T odopoderoso
co nmueve el corazón de los ho mbres, y los que respo nden a su influenc ia llegan a ser testigos
de D ios y de su verdad. P ueden verse en mucho s lugares
ho mbres y m ujeres consagrados c o m unicando a otros la

/ fe) I E s p ír i tu d e l T o d o p o d e r o s o
luz que les aclaró el c am ino de la salvación po r C risto . Y
m ientras c o n tinúan hac iendo b rillar su luz, como los que
c o n m u e v e e l c o r a z ó n d e lo s
fueron bautizado s con el E spíritu en el día de Pentecostés,
h o m b r e s , y lo s q u e r e s p o n d e n a reciben más y aun más del po der del E spíritu. A sí la tierra
ha de ser ilum in ada con la glo ria de D ios.
s u i n f l u e n c i a l le g a n a s e r t e s t i g o s
Por o tra parte, h ay algunos que, en lugar de aprovechar
d e D io s y d e s u v e r d a d . sab iam ente las o po rtunidades presentes, están esperando
o cio samente que algun a ocasión especial de refrigerio
espiritual aum ente grandem ente su capacidad de ilum in ar
a otros.D escuidan sus deberes y privilegio s actuales y perm iten que su luz se em pañe a la espera
de un tiem po futuro en el c ual, sin nin gún esfuerzo de su parte, sean hechos los recipientes de
b endicio nes especiales que los transfo rm en y c apaciten para servir.
Es cierto que en el tiempo del fin, cuando la obra de D ios en la tierra esté por terminar, los fervientes
esfuerzos realizados por los consagrados creyentes bajo la dirección del E spíritu Santo irán acompañados
por manifestaciones especiales del favor divino. B ajo la figura de la lluvia temprana y tardía que cae en los
países orientales al tiempo de la siembra y la cosecha, los profetas hebreos predijeron el derramamiento
de la gracia espiritual en una medida extraordinaria sobre la iglesia de D ios. E l derramamiento del
E spíritu en los días de los apóstoles fue el comienzo de la lluvia temprana, y gloriosos fueron los
resultados. H asta el fin del tiempo, la presencia del E spíritu ha de morar con la iglesia fiel.
Pero cerca del fin de la siega de la tierra se pro m ete una concesión especial de gracia espiritual,
para preparar a la iglesia para la venida del H ijo del ho mbre.
E ste derram am iento del E spíritu se co m para con la caída
de la lluvia tardía; y en pro cura de este po der adic io nal, los f jí / t m e n o s q u e lo s m i e m b r o s
cristiano s han de elevar sus peticio nes al S eño r de la mies r 7
“en la sazón tardía”. E n respuesta, “J eho vá hará relám pago s, ^ ig le s ia d e D i o s h o y

y les dará lluvia ab undante” (Z ac. 10 : 1). “H ará descender t engan una relación viva con
sobre ustedes lluvia tem prana y tardía” (Joel 2 :2 3 ).
Pero a menos que los miembros de la iglesia de D ios ho y ^ fuent e de t odo crecimiento
tengan una relación viva con la fuente de todo crecimiento espiritual, no est arán ÜStOS para el
espiritual, no estarán listos para el tiempo de la siega. A . , , . ’
,, • 1 j. r t iem po de la siega,
menos que m antengan sus lamparas aparejadas y ardiendo, no
recibirán la gracia adicional en tiempo de necesidad especial.
U nicam ente los que estén recibiendo co nstantem ente
nueva provisión de gracia, tendrán un a fuerza pro po rcio nal a su necesidad diaria y a su c apacidad
de em plearla. E n vez de esperar algún tiem po futuro en que, m ediante el o to rgam iento de un
po der espiritual especial, sean m ilagro sam ente hechos idóneos para ganar alm as, se entregan
diariam ente a D ios, para que los haga vasos dignos de ser empleados po r él. D iariam ente están
aprovechando las o po rtunidades de servir que están a su alc ance. D iariam ente están testificando
po r el M aestro do ndequiera que estén, ya sea en algun a hum ilde esfera de trabajo o en el hogar,
o en un ramo público de utilidad.
P ara el obrero consagrado es un a m aravillo sa fuente de consuelo el saber que aun Cristo
durante su vida terrenal buscaba a su Padre diariam ente en pro cura de nuevas provisiones de grac ia
necesaria; y de esta co m unió n con D ios salía para fortalecer y b endecir a otros. ¡C o n tem plen al
H ijo de D ios po strado en o ració n ante su Padre! A unque es el H ijo de D ios, fo rtalece su fe po r la
o ració n, y po r la c o m unió n cón el cielo ac um ula en sí po der para resistir el m al y para m inistrar las
necesidades de los hombres. C o m o H erm ano M ayo r de nuestra especie, conoce las necesidades
de quienes, rodeados de flaquezas y viviendo en un m undo de pecado y de tentació n, desean
to davía servir a D ios. Sabe que los mensajero s a quienes co nsidera digno s de enviar son hombres
débiles y expuestos a errar; pero a todos los que se entregan enteram ente a su servicio les prom ete
ayuda divina. Su propio ejemplo es una garantía de que la súplica ferviente y perseverante a D ios
con fe — la fe que induc e a depender enteram ente de D ios y a consagrarse sin reservas a su obra—
po drá propo rc io nar a los ho mbres la ayuda del E spíritu Santo en la b atalla c o ntra el pecado.
T odo obrero que sigue el ejem plo de C risto será preparado para recibir y usar el po der que D ios
ha pro m etido a su iglesia para la m adurac ió n de la mies de la tierra. M añ an a tras m añana, cuando
los heraldos del evangelio se arro dillan delante del S eño r y renuevan sus votos de co nsagración,
él les co ncede la presenc ia de su E spíritu co n su po der vivificante y santificado r. Y al salir para
dedicarse a los deberes diario s, tienen la seguridad de que el agente invisib le del E spíritu Santo
los capacita para ser colabo rado res juntam en te con D ios.
¿ Sección 3: Apliquemos el consej o divino
La experiencia de la l luvia t ardía
A lo largo de la histo ria, D ios ha utilizado a personas que han hum illado su corazón ante él.
C uando D ios enc uentra gente más interesada en darle glo ria a él antes que buscar la suya propia,
la utiliza po dero sam ente para el avance de su reino . C uando los discípulo s hum illaro n su corazón
ante su trono , confesando sus pecados y co m pro m etiéndo se a hacer su vo luntad, experim entaro n
el derram am iento del E spíritu Santo en una m edida ab undante.

1. L a recepció n del E spíritu Santo , ¿se lim ita a algún perío do en partic ular? (E fe. 5 :1 8 ;
J uan 1 6 :7 ; Los hechos de los apóstoles, pp. 4 3 , 4 4 ).

A. D esde el _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D ios ha estado o brando po r su


_________________________________ m ediante instrum ento s
hum ano s para el cum plim iento de su pro pó sito en favor de la raza c aída.

B . E sto se manifestó en la vida d e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .

C . E n los días d e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ obró po dero sam ente en favor de su


iglesia po r m edio del E spíritu Santo.

D . E l E spíritu del T odopoderoso co nmueve el corazón de los ho mbres, y los que


respo nden a su inf luen cia llegan a s e r _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

2. ¿Q ué prom esa da nuestro Seño r a los que “c o n tinúan haciendo b rillar su luz, como
los que fueron bautizado s con el E spíritu en el día de Pentecostés”? (Los hechos de los
apóstoles, p. 4 4 ).

3. ¿Por qué algunos m iem bro s de iglesia no recib irán el poderoso derram am iento del
E spíritu Santo con el po der de la lluvia tardía? (M at. 2 5 :1 -1 0 ; Los hechos de los apóstoles,
p. 4 4 , segundo párrafo ).
4 . ¿Có mo describe D ios el extrao rdinario derram am iento del E spíritu Santo justo antes de
la venida de Jesús? (Z ac. 1 0 :1 ; J o el 2 :2 3 ; Los hechos de los apóstoles, p. 4 4 , tercer párrafo,
y p. 4 5 , prim er párrafo ).

E n el ciclo agríco la de Israel, la lluvia tem prana c aía en el oto ño para pro pic iar el c recim iento
de la sem illa recién sembrada. L a lluvia tardía caía en prim avera al final del ciclo agríco la para
m adurar la sem illa y hacer po sible la cosecha (D eut. 1 1 :1 4 ). L a ab undanc ia de lluvia era vista
po r cada israelita como señal de la b endic ió n y el favor de D ios. Los profetas de D ios utilizan
la figura de la lluvia tardía para representar el poderoso derram am iento del E spíritu Santo justo
antes de la venida de Jesús para darle po der a su iglesia con el fin de predicar su últim o m ensaje
de verdad al m undo .

5. ¿Q uiénes recibirán la lluvia tardía? ¿Q ué requisito s son necesarios para recib ir este
poderoso derram am iento del E spíritu Santo? (Los hechos de los apóstoles, pp. 4 5 , 4 6 ).

A. “Ú nicam ente los que e s té n _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B . Se entregan

C . C uando caiga la lluvia tardía, diariam ente están

D . M añana tras m añana, cuando los heraldo s del evangelio.

¡Q ué privilegio ! ¡Q ué o po rtunidad! ¡Q ué po sib ilidades! D ios anhela derram ar su E spíritu


Santo con el po der de la lluvia tardía sobre su iglesia hoy. ¿Abrirá su corazón en este mismo
m o m ento y le preguntará a D ios si h ay algun a cosa en su vida que le im pediría recib ir la plen itud
de su E spíritu hoy?
» í( ^
Una entrega obediente
rente al m ayo r desafío de su vida, J esús se esc apa en silen c io al G etsem aní. H ab ía

F visitado este o livar apartado c o n vista a J erusalén en m uc has o casio nes previas. A q uí
po día estar solo. P o día derram ar su alm a ante su P adre celestial. R etirado de los
em pujo nes y el aglo m eram ien to de las m ultitudes, po día experim en tar un a sin c era c o m un ió n
co n D io s. E n esta no c he repleta de co nsec uenc ias eternas, se llevó co n él a P edro , S an tiago
y J uan . A n h elab a su c o m pañ erism o y c o m un ió n en o rac ió n en este m o m en to c ruc ial de
la h isto ria de la tierra. J esús estab a a po c a distan c ia de ello s cuando cayó so bre su ro stro y
clam ó : “P adre m ío , si es po sib le, pase de m í esta co pa; pero no sea co m o yo quiero , sino
co m o tú” (M at. 2 6 :3 9 ). A l reco no cer lo s ho rro res que le aguardab an , J esús le im plo ró al
P adre que q uitara la c o pa de aflic c ió n que estab a a pun to de beber. S i le h ub iera sido po sib le,
h ab ría querido evitar la traic ió n de J udas, el en juic iam ien to an te P ilato , el látigo ro m ano ,
la co ro na de espinas y la c ruz. J esús no se to m ó a la lige ra su in m in en te suf rim ien to . E n el
G etsem an í, c o m pren dió plen am en te que el pecado le q uitaría la vida en el m o nte C alvario .
F rente a un suf rim ien to físico in c reíb le, la an gustia m en tal y el traum a em o c io nal, J esús
to m ó la dec isió n de hac er la vo lun tad del P adre.
Su o ració n en el G etsem aní resume el princ ipio guiado r de su vida. “Pero no se haga m i
vo luntad, sino la tuya” era la regla m áxim a en la vida de J esús. E n cada decisió n de la vida estuvo
co m pro m etido a hacer la vo luntad del Padre. E sta era una lecció n que sus discípulo s tendrían que
aprender po sterio rm ente durante los diez días en el aposento alto . E n su estupo r so m noliento , no
co m prendiero n la im po rtancia del m o mento.
Los tres pasajes bíblico s siguientes describen esta ac titud delib erada de Jesús.
• E n término s proféticos, el salm ista po ne estas palabras en bo ca del Salvado r: “E l hacer
tu vo luntad, D ios m ío , me ha agradado , y tu ley está en medio de m i corazón” (Sal.
4 0 :8 ).
• “Porque el que me envió, co nmigo está; no me ha dejado solo el Padre, po rque yo hago
siem pre lo que le agrada” (J uan 8 :2 9 ).
• “E ntonces dije: H e aquí que vengo, oh D ios, para hacer tu vo luntad, como en el rollo
del libro está escrito de m í” (H eb. 1 0 :7 ).

El obj et ivo r esuel t o de Jesús


E l objetivo resuelto de Jesús era hacer la vo luntad de su Padre. T oda su vida le dio glo ria a D ios.
L a entrega o b ediente de Jesús al P adre fue el canal po r el que las b endiciones celestiales fluyeron
hacia la tierra. E l po der del E spíritu Santo es derram ado a
través de los corazones que se rinden a él.
¿Cree que Pedro, Santiago y J uan escucharon la o ració n ' e s a p a s io n a b a [a lo s
de Jesús en el G etsemaní? ¿Cree que su ferviente súplica
d i s c íp u l o s ! h a c e r la
tocó su corazón? D eben haberse aso mbrado po r su
entrega to tal al co m etido de hacer la vo luntad del Padre. v o lu n ta d d e J e s ú s .
E ste so m etim iento absoluto y to tal debe haber causado
un im pacto en sus vidas. A unque no com prendiero n
plenam ente su lealtad inqueb ran tab le antes de Pentecostés, el ejemplo de su vida los impresionó
pro fundam ente. F ue en el aposento alto de Pentecostés do nde realm ente comenzaron a entender
lo que les trató de enseñar. “C o m o en procesión, pasó delante de ellos una escena tras o tra de
su m aravillo sa vida. C uando m editab an en su vida pura y santa, sentían que no hab ría trabajo
dem asiado duro , n i sacrificio dem asiado grande, si tan solo pudiesen ellos atestiguar con su vida
la belleza del carácter de C risto ” (Loshechos de losapóstoles, p. 3 0 ). F ue en el aposento alto, cuando
los discípulo s buscaron junto s a D ios, que se co m pro m etiero n to talm ente a hacer la vo luntad del
Padre. “C risto llen ab a sus pensam iento s; su objeto era el adelantam iento de su reino. E n m ente
y carácter hab ían llegado a ser como su M aestro , y los hombres co nocían que hab ían estado con
Jesús’ (H ech. 4 :1 3 )” (Los hechos de los apóstoles, p. 3 7 ).

La sum i si ón f ue crucial
'a f e q u e lle v a a la s u m i s i ó n
Pedro era un ho mbre diferente después de Pentecostés.
Y a no tem b lab a de m iedo ante las acusaciones de los ' d e n u e s t r a v o l u n t a d a la
dirigentes del tem plo . C uando se vio co nfrontado po r estos
d e C r i s t o e s lo m á s i m p o r t a n t e
líderes religiosos y ellos dem andaro n que dejara de predicar
en el no m b re de J esús, el apó stol respondió: “E s necesario e n la v i d a d e c a d a c r i s t i a n o .
obedecer a D ios antes que a los hombres” (H ech. 5 :2 9 ).
B ajo la influenc ia del E spíritu Santo , el ejem plo de Jesús
marcó la diferencia. A l igual que su M aestro , la am b ició n resuelta de Pedro era hacer la vo luntad
de su Padre celestial. E sto o curría co n cada uno de estos discípulo s lleno s del E spíritu. E staban
dispuestos a afro ntar persecució n, prisió n y hasta la m uerte po r amor a Cristo . ¿Por qué?
Les apasio naba hacer la vo lun tad de J esús. H ab ían dejado de lado sus agendas personales.
C o no c er y obedecer a C risto era lo m ás im po rtan te en su vida. D e igual m anera, la fe que lleva a
la sum isió n de nuestra vo lun tad a la de C risto es lo más im po rtan te en la vida de c ada cristiano .
E lena G . de W h ite describe tal sum isió n de esta m anera:

i b r i e r o n s u c o r a z ó n a la D ebe haber una transformación del ser entero:


corazón, espíritu y c arác ter... Solamente en el altar del
p l e n i t u d d e la o b r a d e l
sacrificio y de la mano de D ios, puede el hombre egoísta
E s p ír i tu S a n t o y e n t r e g a r o n s u y codicioso recibir la tierra celestial que le revela su propia
inco mpetencia y que lo conduce a someterse al yugo de
v id a to t a lm e n t e p a ra h a c e r s u
C risto, a aprender su mansedumbre y hum ildad.
v o lu n ta d . C o m o aprendices, necesitamo s enco ntrarno s con
D ios en el lugar co nvenido. E ntonces C risto nos po ne
bajo la guía del E spíritu que nos co nduce a to da verdad,
co lo cando nuestra pro pia suficiencia en sum isió n a C risto . T o m a las cosas de C risto como
si salieran de sus labios y las transm ite c on gran po der al alm a obediente. Así podemos
o b tener una im pro nta perfecta del A uto r de la verdad {En lugares celestiales, p. 2 3 6 ).

Un compr omiso más prof undo


Algo extrao rdinario o currió en el aposento alto. E l E spíritu Santo causó una pro funda
co nvicció n en cada uno de los discípulo s que o raban. A la luz del sacrificio eterno de C risto
en la cruz, recono ciero n que su compromiso era superficial. C o m prendiero n que D ios requería
una co nsagració n m ucho más pro funda. Se diero n c uenta de la superficialidad de su entrega a la
causa de C risto. A b riero n su corazón a la plen itud de la o b ra del E spíritu Santo y entregaro n su
vida to talm ente para hacer su vo luntad. D ios aho ra ten ía canales abierto s a través de los cuales
derram ar su Santo E spíritu. T al entrega ab so luta a la vo lun tad de D ios prepara nuestro corazón
para recib ir la plen itud del derram am iento del E spíritu S anto . L a lluvia tardía será derram ada en
los corazones que se h an rendido de tal manera.
Mientras reflexiona con oración en las siguientes preguntas, pídale a D ios que intensifique su entrega.

1. ¿M e está convenciendo el E spíritu Santo de que debo rendir algo en este mo mento?
2 . ¿E stará D ios invitándo m e a ab ando nar algo que
atesoro?
3. L ea el S almo 51 po r c ompleto y pregúntele a D ios
'a llu v ia t a r d ía s e r á
qué quiere enseñarle m ientras lee.
d e r r a m a d a e n lo s
M edite especialm ente en los siguientes versículo s.
c o r a z o n e s q u e s e h a n r e n d id o .

“C rea en m í, oh D ios, un corazón lim pio , y renueva


un espíritu recto dentro de m í. N o m e eches de delante
de ti, y no quites de m i tu santo E spíritu. V uélveme el gozo de tu salvación, y espíritu
no ble me sustente. E ntonces enseñaré a los transgresores tus cam inos, y los pecadores se
co nvertirán a ti” (Sal. 5 1 :1 0 -1 3 ).
L ea c uidado sam ente la siguiente po rció n de Testimoniospara los ministros, páginas 506 y 507.

“P edid a J eho vá lluvia en la estació n tardía. J eho vá hará relám pago s, y os dará lluvia ab undante”.
“Y hará descender sobre vosotros lluvia tem prana y tardía”. E n el O riente la lluvia tem prana cae
en el tiem po de la siem bra. E s necesaria para que la sem illa
germ ine. G racias a la inf luenc ia de estas precipitacio nes
fertilizantes, aparecen los tierno s brotes. L a lluvia tardía, a m a d u r a c ió n d e l g r a n o
que cae hac ia el fin de la tem po rada, m adura el grano y
r e p r e s e n t a la t e r m i n a c i ó n
lo prepara para la siega. E l Seño r em plea estos fenómenos
naturales para ilustrar la o b ra del E spíritu Santo . Así como d e la o b r a d e la g r a c ia d e D i o s e n
el rocío y la lluvia caen al principio para que la sem illa
e l a lm a .
germ ine, y luego para que la cosecha m adure, se da el
E spíritu Santo para que lleve a cabo a través de sus etapas
el proceso del crec im iento espiritual. L a m adurac ió n del
grano representa la term inació n de la o bra de la grac ia de D ios en el alm a. M edian te el poder
del E spíritu Santo se ha de perfeccionar en el carácter la im agen m o ral de D ios. D ebemos ser
to talm ente transfo rm ado s a la sem ejanza de Cristo .
L a lluvia tardía que m adura la cosecha de la tierra representa la gracia espiritual que prepara
a la iglesia para la venida del H ijo del H o m bre. Pero a menos que haya caído la lluvia tem prana,
no habrá vida; la ho ja verde no aparecerá. A menos que las prim eras precipitacio nes hayan hecho
su obra, la lluvia tardía no po drá perfeccio nar nin gun a sem illa.
H a de hab er “prim ero hierb a, luego espiga, después grano lleno en la espiga”. D ebe hab er un
desarro llo constante de la virtud c ristiana, un progreso perm anente en la experiencia cristiana.
D ebiéram o s pro c urar esto ardientem ente, para que ado rnemo s la do c trina de C risto , nuestro
Salvador.
M ucho s, en gran m edida, h an dejado de recib ir la lluvia
tem prana. N o han o b tenido todos los beneficios que D ios a o b ra q u e D io s h a
ha provisto para ellos po r m edio de ella. E speran que la
c o m e n z a d o e n el
deficiencia sea suplida po r la lluvia tardía. C uando se
co nceda la gracia en fo rma ab undante y rica, se propo nen c o r a z ó n h u m a n o a l d a r le s u lu z

ab rir sus corazones para recibirla.


y c o n o c im ie n to , d e b e p r o g r e s a r
E stán c o m etiendo una terrible equivo cació n. L a obra
que D ios ha comenzado en el corazón hum ano al darle su c o n tin u a m e n te .

luz y c o no cim iento , debe progresar c o ntinuam ente. T odo


individuo debe ser consciente de su pro pia necesidad. E l
corazón debe estar exento de co ntam inació n, y lim pio , para que en él mo re el E spíritu. Por medio
de la confesión y el abando no del pecado , po r m edio de la o ració n ferviente y la co nsagració n a
D ios, los primeros discípulo s se prepararo n para el derram am iento del E spíritu Santo en el día de
Pentecostés. L a m ism a obra, solo que en m ayo r m edida, debe realizarse aho ra. E n aquel entonces
el instrum ento hum ano solo tenía que pedir la b endició n y esperar que el Seño r perfeccionara
la o bra co ncerniente a él. E s D ios quien c o m ienza la obra, y la term inará, perfeccio nando al
ho mbre en C risto Jesús.
Pero no debe descuidarse la grac ia representada po r la lluvia tem prana. Solo los que estén
viviendo a la altura de la luz que tienen, rec ib irán más luz. A menos que estemos avanzando
diariam ente en la ejem plificac ió n de las virtudes cristianas activas, no reconoceremos las
m anifestacio nes del E spíritu Santo en la lluvia tardía. Podrá estar derram ándo se en los corazones
de los que están en torno de nosotros, pero no lo percibirem o s ni lo recibiremo s.
Sección 3: Apliquemos el consej o divino
^ Oremos por la l luvia t ardía
Si D ios está m ás dispuesto a darno s su E spíritu Santo que un padre am ante en darle buenos
regalos a sus hijo s, ¿por qué es necesario o rar po r el descenso del E spíritu Santo sobre nosotros?
(Luc. 1 1 :1 3 ). ¿Se resiste D ios a concederno s su ab undante bendición?
E n la lecció n de ho y descubrirem o s algunas respuestas a estas preguntas vitales.

1. ¿C uál es el propó sito principal de la lluvia tardía? ( Testimoniospara los ministros, p. 506,
prim er y segundo párrafos).

A. M ediante el po der del E spíritu S a n t o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B. L a lluvia tardía que m adura la cosecha de la tierra representa la

2. ¿Por qué mucho s m iem bros de iglesia no recib irán la lluvia tardía? ( Testimoniospara los
ministros, p. 5 0 6 , segundo párrafo).

3. ¿Có m o se prepararo n los discípulo s para recib ir el derram am iento del E spíritu Santo en
el día de Pentecostés? ( Testimoniospara los ministros, p. 5 0 7 , segundo párrafo).

A. Por m edio de la __________________ y e l___________________________ ,

po r m edio de l a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ferviente y l a ____ :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ,


los prim ero s discípulo s se prepararon para el derram am iento del E spíritu Santo en
el día de Pentecostés.
4. ¿Q uién recibirá el derram am iento del E spíritu Santo en la lluvia tardía? ( Testimonios
para los ministros, p. 5 0 7 , tercer párrafo ).

A. Solo los que e sté n _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B. A menos que estemos

L a lluvia tem prana y la lluvia tardía o b ran juntas desde el comienzo hasta el fin del ciclo
agríco la. Se necesitan ambas para pro duc ir la cosecha final. L a obra del E spíritu Santo es similar.
“Se necesita gracia divina al co mienzo , se necesita grac ia divina a m edida que se avanza, y solo la
grac ia divin a puede c o m pletar la obra” { Testimoniospara los ministros, p. 5 0 8 ).

5. ¿Q ué debemos evitar a to da costa en nuestra vida c ristiana y qué debemos buscar


diariam ente? { Testimoniospara los ministros, pp. 5 0 7 , 5 0 8 ).

A. N o h ay lugar para que descansemos e n _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B . Podemos haber recibido c ierta m edida del E spíritu de D ios, pero ____________

C. S i no progresamos, si

E l pro b lem a no está en D ios. É l está más que dispuesto a derram ar su E spíritu Santo sobre
nuestras alm as sedientas. E l pro b lem a es que nosotros no estamos preparados para recibir la
plen itud de la b endició n de D ios. E l está deseoso de enviar a su E spíritu Santo , pero m uy a
m enudo nosotros no estamos listos para recibirlo . E l llam ado celestial más urgente para el pueblo
del D ios en el tiem po del fin es que se prepare para rec ib ir la lluvia tardía. Nos está llam ando
a la o ració n de arrepentim iento , a la confesión, la hum ildad y el compromiso. ¿I nclinará usted
su rostro en este m ism o instante y le dirá a D ios que usted desea que la b úsqueda del po der del
E spíritu sea una prio ridad en su vida?
Un agradecimiento gozoso

E
l E spíritu S an to llen ó el co razó n de lo s disc ípulo s co n alab an za go zo sa. Y a no en f ren tab an
el futuro co n tem o r; de m an era q ue su co nfianza rem o ntó vuelo . Su S alvado r h ab ía
perdo nado sus pecado s. Su c ulpa h ab ía desaparec ido . Sus vidas fuero n transfo rm adas
po r el po der del E spíritu. Su m ejo r am igo estab a a la diestra del tro no de D io s para suplir
to das sus nec esidades. T en ían algo de qué cantar. Sus vidas reb o sab an de agradec im ien to al
C risto q ue los redim ió . L ucas registra esta go zo sa expresió n de agradec im ien to y alab anza
co n estas palab ras: “Y perseverando un án im es c ada día en el tem plo , y partien do el pan
en las casas, c o m ían jun to s co n ale gría y sencillez de co razó n, alab an do a D io s, y tenien do
favo r co n to do el pueb lo . Y el S eñ o r añ adía c ada d ía a la iglesia los que h ab ían de ser salvo s”
(H ec h. 2 :4 6 , 2 7 ). Los discípulo s estab an lleno s de em o c ió n y aso m b ro . L a alegría reb asab a
sus co razones llen o s de gratitud.
E l testim o nio del co jo sanado po r Pedro m ediante
el po der de C risto en la puerta del tem plo revela esta yfe) I t e s t i m o n i o d e u n a v i d a lle n a
alab anza que se desb o rda de un co razón agradecido . A
d e g o z o e s c a s i ir r e s is t i b l e .
m edida que f luía un a fuerza nueva a los to b illo s y piernas
del ho m b re, la B ib lia registra: “Y saltando , se puso en
pie y anduvo ; y entró co n ello s en el tem plo , andando , y
saltando , y alab ando a D io s” (H ec h. 3 :8 , 9 ). C risto h ab ía transfo rm ado en fo rm a tan m arcada
la vida de este ho m b re, que la ún ic a respuesta ló gic a era la alab anza y el agradec im iento . Su
testim o nio brotó de un corazón lleno de gratitud. N o po día o c ultar su aprec io po r A quel que
hizo tanto po r él.
Idías en el aposent o alt o

Tr ansf or m ados en el aposent o alt o


Los discípulo s experim entaro n una transfo rm ació n en el aposento alto y su corazón tam b ién
se llenó de gratitud. A l igual que este cojo, experim entaro n el po der del C risto viviente en su
vida. Se diero n cuenta de la m agnitud de lo que el Salvado r hab ía hecho po r ellos en la cruz.
C o m prendiero n más c ab alm ente la im po rtan cia de su inm enso sacrificio. A l describ ir esta
experienc ia del aposento alto , E lena de W h ite afirma:

Sobre los discípulo s que esperaban y o raban vino el E spíritu con una plen itud que
alcanzó a todo corazón. E l Ser I nfinito se reveló con po der a su iglesia. E ra como si
durante siglos esta inf luencia hub iera estado restringida, y aho ra el C ielo se rego cijara en
po der derram ar sobre la iglesia las riquezas de la gracia del E spíritu. Y bajo la inf luencia del
E spíritu, las palabras de arrepentim iento y confesión se mezclaban con cantos de alabanza
po r el perdó n de los pecados. Se o ían palabras de agradec im iento y de profecía. T odo el
C ielo se inc lin ó para co ntem plar y ado rar la sab iduría del inco m parab le e inco mprensible
amor. E xtasiados de asombro, los apóstoles exclamaron:
“E n esto consiste el am o r”. Se asieron del do n im partido .
u n e n lo s p e r ío d o s m á s
¿Y qué siguió ? L a espada del E spíritu, recién afilada con
d i f íc i l e s d e s u v id a , el po der y b añada en los rayos del cielo, se abrió paso
a través de la incredulidad. M iles se c o nvirtiero n en un
c o n t a b a n la m a g n i f i c e n c i a d e l
día (Los hechos de los apóstoles, p. 3 1 ).
d o n d e la s a l v a c ió n .

Los discípulos nunc a se cansaban de contar la historia


del amor de Jesús. E staban eternamente agradecidos por
su sacrificio. Aun en los períodos más difíciles de su vida, contaban la magnificencia del don de la
salvación. E s por esto que podían cantar en medio del sufrimiento, se regocijaban mientras eran
perseguidos, y alababan en prisión. I magínate la respuesta de los carceleros de F ilipos al escuchar a
Pablo y Silas “a medianoche, o rando ... cantaban himnos a D ios”. Atados con cadenas, encarcelados
en una prisión oscura, lúgubre, solos, se regocijaban en la bo ndad de D ios. E sto, evidentemente, causó
una impresión sobre los prisioneros, porque el registro declara: “y los presos los oían” (Hech. 16:25).
E l carcelero también quedó impresionado por la fe de ellos. Cuando un terremoto destruyó la prisión
por completo, el carcelero se imaginó que los prisioneros habían huido. Podía pagar con su vida por
ese escape. Q uedó conmocionado al descubrir que Pablo y Silas todavía estaban allí con cada uno de
los prisioneros. Conmovido por la piedad de estos dos seguidores de Jesús, el carcelero entregó su vida
a Cristo. H ay algo poderoso en una vida que desborda de alegría, agradecimiento y alabanza. E l gozo
es uno de los frutos del E spíritu. E l agradecimiento y la alabanza fluyen de un corazón lleno de gozo.

El gozo de Jesús
E l testim o nio de una vida llena de gozo es casi irresistible. Los escépticos están más interesado s
en ver una dem o stració n del evangelio m anifestado en una vida llena de gozo que en escuchar
una predicació n. L a pregunta fundam ental que to do cristiano profeso debe hacerse es: ¿revelan
mis actitudes el gozo de Jesús a los que m e rodean? ¿Ven ellos que la alabanza y el agradecim iento
se reflejan en m i vida? Los creyentes del N uevo T estamento irradiab an el gozo de Jesús.
A l escrib ir a la iglesia de F ilipos, el apóstol Pablo declaró: “R egocijaos en el Seño r siempre. O tra
vez digo : ¡R egocijaos!” (F il. 4 :4 ). A los efesios les escribió: “H ablando entre vosotros con salmos,
con him no s y cánticos espirituales, cantando y alabando al Seño r en vuestros corazones; dando
siempre gracias po r todo al D ios y Padre, en el no mbre de nuestro Seño r J esucristo” (E fe. 5 :1 9 ,
2 0 ). E l apóstol amonestó a los colosenses: “Perseverad en la oración, velando en ella con acción
de gracias” (C o l. 4 :2 ). E stos cristianos recién convertidos cam b iaro n el m undo no solo po r lo que
enseñaban sino po r su m anera de vivir. Sus palabras piadosas co incidían con sus vidas piadosas.
N o estaban agradecido s po rque todo les ib a b ien en la vida. N o alabab an a D ios po rque
siem pre co ntab an con pro speridad y b uena salud. A lab ab an en todo tiem po po rque aún en el
peor m o m ento tenían motivos para alabar. M e viene a la m ente M atth ew H enry, un predicado r
inglés del siglo X I X a quien le robaron, y escribió en su diario esa noche: “M e robaron hoy, y
esto y agradec ido ... agradecido po rque aunque me quitaro n
la b illetera, no me quitaro n la vida. E stoy agradecido
/'g u a n d o n o s q u e j a m o s d e la s
po rque aunque se llevaro n m i dinero , después de todo no
se llevaro n m uc h o ... E stoy agradecido de haber sido yo el V ^ ^ / c i r c u n s t a n c i a s d e la v id a , e n
robado y no el que robó”.
r e a lid a d c u l p a m o s a D i o s p o r s e r
¡Q ué testimo nio ! C uando nos quejam o s de las
circunstancias de la vida, en realidad culpamo s a D ios po r in ju s to .
ser injusto . L a confianza en los mo mentos difíciles de la vida
revela seguridad en un D ios que controla el universo y que
está guiando activam ente nuestra vida. Nos suceden m uchas cosas que son injustas y absolutamente
malas. Pero incluso en estas experiencias que son tan dolorosas e hirientes podemos regocijarnos
en un Salvado r cuyo am o r nunc a nos ab ando nará y que un día arreglará todas las cosas. D ios
derram ará su Santo E spíritu con el po der de la lluvia tardía sobre los que han descubierto el
secreto de confiar aun en los mo mentos más difíciles de la vida. Si descubrimos cómo alabarlo
en la oscuridad, recibiremos los aguaceros m atinales de la lluvia tardía. Si podemos cantar en la
oscuridad, experimentaremo s la frescura de un nuevo día en la plen itud del po der del E spíritu.
C uando quedamo s cautivado s po r su gracia, aso mbrados ante su am o r y conmovidos con su
bo ndad, no existe experiencia en nuestra vida que pueda destruir el gozo y la paz interio r que él
da. Podemos experim entar dolor, pero en lo más íntim o h ay una reserva de gozo que nos levanta
el ánim o . Podemos sufrir pesadumb re, pero ríos de gozo inundarán nuestra alm a. Lo que él ha
hecho po r nosotros, lo que está haciendo por nosotros y lo que hará po r nosotros nos m antendrá
alegres en medio de las torm entas de la vida.
E n el aposento alto , los discípulo s abrieron su corazón al gozo ab rum ado r de Jesús. Su corazón
se llenó de agradecim iento y alabanza. R eflexione con o ració n en las siguientes preguntas.

1. ¿H ay algo en su vida que le robe el gozo que J esús anhela que tenga? ¿Por qué?
2 . D edique algunos m inuto s a considerar todo lo que tiene en Cristo. ¿Cuáles son los
regalos más extrao rdinario s que él le h aya dado?
3. Los que lo rodean, ¿ven el gozo de Jesús reflejado en su vida?
4 . E l gozo, el agradecim iento y la alabanza, ¿son un sentim iento o una elección?
5. ¿Có m o puede usted decidir ser agradecido aunque no lo sienta así?
\
Sección 2: Reflexionemos en el consej o divino

L ea cuidado sam ente la siguiente po rción de Testimoniospara los ministros, páginas 5 0 9 -5 1 2 .

Las circunstancias pueden parecer favorables para un ab undante derram am iento de las lluvias
de gracia. Pero D ios m ism o debe o rdenar que la lluvia caiga. Por lo tanto , no debemos escatim ar
las súplicas. N o debemos co nfiar en la fo rm a en que co m únm ente actúa la pro videncia. D ebemos
o rar para que D ios ab ra las fuentes de las aguas de la vida. Y
nosotros mismos debemos recibirlas. O remos co n corazón

i o ra m o s c o n fe p o r e sa co ntrito y con el m ayo r fervor para que aho ra, en el


tiem po de la lluvia tardía, los aguaceros de la gracia caigan
b e n d i c i ó n , la r e c i b i r e m o s t a l
sobre nosotros. C ada vez que asistamo s a una reunión,
c o m o D i o s lo h a p r o m e t i d o . deben ascender nuestras plegarias para que en ese mismo
m o m ento D ios im parta c alor y hum edad a nuestras alm as.
A l buscar a D ios para que nos c onceda el E spíritu Santo ,
él pro ducirá en nosotros m ansedum b re, h um ildad de m ente, y una co nsc iente dependenc ia de
D ios con respecto a la lluvia tardía que trae perfección. Si oramos con fe po r esa b endició n, la
recibiremo s tal como D ios lo ha pro m etido.
E l pro feta Z acarías representa la fo rma perm anente en que el E spíritu Santo se co m unica con
la iglesia, po r m edio de una figura que c o ntiene una adm irab le lecc ió n de ánim o para nosotros.
E l pro feta dice: “V olvió el ángel que hab lab a c o nm igo , y m e despertó , como un ho m b re que es
despertado de su sueño. Y m e dijo : ¿Q ué ves? Y respo ndí: H e m irado , y he aquí un candelabro
todo de oro, co n un depó sito encim a, y sus siete lám paras encim a del candelab ro , y siete tubos
para las lám paras que están enc im a de él; y jun to a él dos olivos, el uno a la derecha del depó sito,
y el otro a su izquierda. P roseguí y hab lé, diciendo a aquel ángel que hab lab a co nmigo : ¿Q ué
es esto, señor m ío ?. .. E ntonces respondió y m e habló diciendo : E sta es palab ra de J eho vá a
Z o robabel, que dice: N o co n ejército, n i c on fuerza, sino con m i E spíritu, ha dicho J eho vá de los
ejérc ito s... H ab le aún de nuevo , y le dije: ¿Q ué significan

o las dos ramas de olivo que po r m edio de dos tubos de oro


7o r m e d i o d e lo s s a n t o s vierten de sí aceite como o ro ?... Y él dijo : E stos son los dos
ungido s que están delante del Seño r de to da la tierra”.
q u e e s t á n e n la p r e s e n c i a
D e los dos olivos el aceite áureo fluía a través de los
d e D io s , s e i m p a r t e s u E s p ír i tu a tubos de oro a los depósitos de los candelabros, y de allí
a las lám paras de oro que alum b rab an el Santuario . D e
lo s s e r e s h u m a n o s c o n s a g r a d o s
la m ism a m anera, po r m edio de los santos que están en
a s u s e r v ic io . la presencia de D ios, se im parte su E spíritu a los seres
hum ano s consagrados a su servicio. L a m isió n de los dos
ungido s consiste en im partir luz y po der al pueblo de D ios.
E stán en la presencia de D ios para rec ib ir b endicio nes en favor de nosotros. A sí co mo los olivos
se vacían en lostubos de oro, los mensajero s celestiales tratan de transm itir todo lo que reciben
de D ios. L a to talidad del tesoro celestial aguarda que lo pidam o s y recibamos, y a m edida que
nos llegue la bendició n, debemos im partirla a nuestra vez. Así se alim en tan las santas lám paras, y
la iglesia llega a ser po rtaluz para el m undo .
E sta es la obra que el Seño r desea que cada alm a
preparada realice en este tiem po , cuando los cuatro ángeles J a d a d ía d e b e m o s r e c i b i r e l

están reteniendo los cuatro viento s, para que no soplen


V o í^ a c e i t e s a n to , a f in d e p o d e r
hasta que los siervos de D ios sean sellados en la frente.
N o h ay tiem po para la co m placencia propia. H ay que i m p a r t i r l o a lo s d e m á s . T o d o s

aparejar las lám paras del alm a. D eben recibir el aceite de p u e d e n s e r p o r ta lu c e s a n te e l


la gracia. D eben extremarse las precauciones para im pedir
m u n d o s i lo d e s e a n .
la decadencia espiritual, no sea que el gran día de D ios
nos sorprenda como ladró n en la no che. C ada testigo de
D ios debe trab ajar inteligentem ente aho ra en el tiem po
de actividad que el Seño r le ha señalado. C ada día debemos o b tener una experiencia viva y
pro funda con respecto al perfeccio nam iento del carácter cristiano . C ada día debemos recib ir el
aceite santo , a fin de po der im partirlo a los demás. T odos pueden ser po rtaluces ante el m undo si
lo desean. D ebemos esconder el yo en Jesús, de m anera que no se vea. D ebemos recib ir la palab ra
del Seño r en fo rma de consejos e instruccio nes, y co m unicarla co n gozo. Se necesita aho ra m ucha
oración. C risto ordena: “O rad sin cesar”; esto es, m antened la m ente dirigida a D ios, fuente de
todo po der y eficiencia.
Podemos haber estado siguiendo po r m ucho tiem po el sendero angosto, pero no es seguro
to m ar esto como prueb a de que proseguiremo s en él hasta
el fin. Si hemos andado con D ios en co m unió n con su
E spíritu, se debe a que los hemos buscado diariam ente por 3 c io s h a n d e m a n t e n e r s e
m edio de la fe. E l áureo aceite que fluye po r los tubos de
s e p a ra d o s d e l m u n d o , q u e
oro nos llega proveniente de los dos olivos. Pero los que
no cultivan el espíritu y el hábito de la o ració n, no pueden e s t á l l e n o d e in iq u i d a d .
esperar recib ir el dorado aceite de la bo ndad, la paciencia,
la lo n ganim idad, la cortesía y el amor.
T odos han de m antenerse separados del m undo , que está lleno de in iq uidad. N o debemos
cam inar co n D ios solo po r un tiem po , para luego apartarno s de su co m pañía a fin de andar a la luz
de las chispas que nosotros mismos pro ducim o s. D ebemo s ser firmes y constantes, perseverantes
en los actos de fe. D ebemos alab ar a D ios para m anifestar su glo ria m ediante un carácter justo .
N inguno de nosotros o b tendrá la victo ria sin esfuerzo perseverante, incansable, propo rcionado
al valo r del objeto que buscamos, es a saber, la vida eterna.
L a dispensació n en la cual vivimos debe ser, para los que lo so liciten, la dispensació n del
E spíritu Santo. P edid su b endició n. E s tiem po de que seamos más ardientes en nuestra devoción.
A nosotros se nos ha enco mendado la ardua pero feliz y glo rio sa tarea de revelar a C risto a los que
están en tinieb las. Se nos ha llam ado a pro clam ar las verdades especiales para este tiem po . Para
to do esto el derram am iento del E spíritu es esencial. D ebemos orar po r él. E l Seño r espera que se
lo pidam o s. N o hemo s em prendido esta tarea con todo el corazón.
> Sección 3: Apliquemos el consej o divino
Revelemos l os f rut os del Espírit u
A l buscar el derram am iento del E spíritu Santo y ab rir el corazón para rec ib ir al H uésped
C elestial, él tendrá un im pacto dram ático en nuestra vida. L a recepció n del E spíritu Santo produce
los frutos del E spíritu. Si los frutos del E spíritu no se m anifiestan en nuestras interacc io nes
diarias con los demás, no h ay nin guna evidencia autén tic a de que estamos lleno s del E spíritu.
C uando el E spíritu Santo es derram ado , causa un im pacto en nuestra m anera de pensar, vivir y
relacio narno s con los demás. E n esta lecc ió n estudiarem o s de qué m anera o bra el E spíritu Santo
para transfo rm ar nuestro carácter y pro ducir los frutos del E spíritu en nuestra vida.

1. Los frutos del E spíritu Santo se describ en en G álatas 5, versículos 2 2 y 2 3 . L ea c ada


uno de los frutos del E spíritu enumerados a co ntinuació n y escriba una definició n o
descripció n de ese fruto particular del E spíritu en una sola frase. ¿Q ué significan para
usted estos frutos?

A. A m o r__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

B. G ozo

C. Paz

D. P aciencia

E. B enign idad

E B o ndad
G. Fe

H. M ansedum b re

I. T em planza

2 . D e estos frutos espirituales, m encio ne tres que se m anifiestan regularm ente en su vida.

A. _______________________________________________________________

B . _______________________________________________________________

C. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

3. N o mbre tres de estos frutos espirituales que le gustaría m anifestar más.

A. ______________________________

B . _______________________________________________________________

C.

4 . ¿Q ué tres actitudes específicas el E spíritu Santo pro duc irá en nosotros cuando oremos
po r la lluvia tardía? ( Testimoniospara los ministros, p. 5 0 9 , al final del prim er párrafo).
A l buscar a D ios, el E spíritu Santo o b rará en nosotros:

A. _______________________________________________________________

B . _______________________________________________________________

C.

5. “C risto o rdena: ‘O rad sin cesar’; esto es, m antened la m ente dirigida a D ios, fuente de
todo po der y eficiencia” ( Testimoniospara los ministros, p. 5 1 1 ). ¿C uál es el resultado de
una actitud descuidada y auto suficiente al buscar a D ios en oración? (Testimoniospara
los ministros, p. 5 1 1 ).

“Pero los que no cultivan el espíritu y el hábito de la o ració n _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _


E l E spíritu Santo , la tercera persona de la D eidad, es el agente celestial para transfo rm ar
vidas. Solo él puede ofrecernos el po der espiritual para provocar un im pacto en nuestra vida. Los
patrones de co nduc ta pro fundam ente arraigado s solo pueden ser transfo rmado s po r el E spíritu
Santo . Los pecados firm em ente arraigado s en nuestro carácter solo pueden ser vencido s po r el
po der del E spíritu Santo. Los rasgos y actitudes dec laradam ente ego céntricas solo pueden ser
cam biado s po r el E spíritu Santo.
L a prio ridad de cada cristiano es perm itir que el E spíritu Santo revele po derosam ente el am o r
y la gracia de D ios a través de su vida. Jesús lo resume de este m o do : “B uscad prim eram ente el
reino de D ios y su justic ia, y todas estas cosas os serán añadidas” (M at. 6 :3 3 ). C uando buscamo s
a D ios a solas en o rac ió n, el E spíritu Santo entrará en nuestro corazón y cam b iará nuestra vida.

• “Se nec esita aho ra m uch a oración” (Testimoniospara los ministros, p. 5 1 1 ).


• “So lo en respuesta a la o rac ió n deb e esperarse un reavivam ien to ” (Mensajes selectos,
t. 1, p. 141 ).

¿Le ab rirá el corazón a D ios y ro gará po r el derram am iento del E spíritu Santo hoy? ¿Le pedirá
que revele los frutos del E spíritu en su vida?
¿E stá dispuesto a rendir a él to do lo que no esté en arm o nía co n su vo luntad?
¿Por qué no eleva esta o ració n hoy?

Q uzriíu)- Saífrr:
Reconozco humildemente que no siempre revelo losfrutos del E spíritu
en mi vida. A veces no soypaciente, benigno ni bondadoso. A veces no
demuestro la gracia del autocontrol. Hoy sinceramente me arrepiento de
misfaltas. Confieso mispecadosy te abro el corazón. Creo que túpuedes
hacer más por mí mediante el E spíritu Santo de lo que yo alguna vez
pueda hacerpor mi cuenta. Tedoypermiso en estepreciso momentopara
que transformes mi vida y así pueda revelar los frutos del E spíritu y
manifestar tu carácter amante.

'Ejv e £ d J t i a v .
Día
Una testificación fervorosa

I
m agín ate la reac ció n de los discípulo s a la G ran C o m isió n . L a tarea parec ía ab rum ado ra.
E l m andato de llevar el evangelio al m undo parec ía im po sib le. ¿C ó m o po dría un grupo
tan pequeño de discípulo s c ausar un im pacto no to rio en el po dero so I m perio R o m ano ?
L a so ciedad ro m an a del siglo I estab a do m in ada po r la in triga po lític a, el m aterialism o
desenfrenado , el o rgullo ego c én trico , la avaric ia desem b o zada, la in m o ralidad desc arada y la
superstic ió n religio sa. S um ida en m iles de año s de tradic ió n , J erusalén tam po co parec ía ser un
terreno f értil para el futuro del evangelio . E stos prim ero s seguido res de C risto deb en haberse
pregun tado si el m andato de J esús, “id po r todo el m undo y predic ad el evangelio a to da
criatura” ten dría la m ás rem o ta po sib ilidad (M ar. 1 6 :1 5 ).

La Gran Comisión y la gr an promesa ¡e n t r a s lo s d i s c íp u l o s

Afo rtunadam ente, la G ran C o m isió n va aco m pañada de p r o c la m a b a n el


la gran promesa. Jesús dijo : “T oda po testad me es dada en
m e n s a j e d e la g r a c ia r e d e n t o r a ,
el cielo y en la tierra. Por tanto , id, y haced discípulo s a
todas las naciones” (M at. 2 8 :1 8 , 19). L uego agregó: “Pero lo s c o r a z o n e s s e e n t r e g a b a n al
recibiréis poder, cuando haya venido sobre vosotros el
p o d e r d e s u m e n s a j e . L a ig le s ia
E spíritu Santo, y me seréis testigos en J erusalén, en to da
J udea, en S am aría, y hasta lo últim o de la tierra” (H ech. v e ía a f l u i r a e lla c o n v e r s o s d e
1 :8 ). L a G ran C o m isió n deb ía llevarse a cabo solo con su
t o d a s d i r e c c io n e s .
poder. Los discípulo s deb ían testificar con la fuerza de él,
no la propia. D eb ían ir llenos del E spíritu, fortalecidos po r
el E spíritu y guiado s por el E spíritu. L a presencia y el poder
¡ la o r a c i ó n n o s e c e n t r a e n la 1 ^ E spíritu Santo en sus vidas les daría el éxito. E lena G . de
W h ite co menta:
t e s t i f i c a c i ó n , p u e d e lle v a r al

fa n a tis m o e g o c é n t r ic o . ¿C uál fue el resultado del derramamiento del E spíritu


en el día de Pentecostés? Las alegres nuevas de un Salvador
resucitado fueron llevadas a las más alejadas partes del
m undo habitado . M ientras los discípulos proclamaban el mensaje de la gracia redentora,
los corazones se entregaban al po der de su mensaje. L a iglesia veía afluir a ella conversos de
todas direcciones. Los apóstatas se reconvertían. Los pecadores se unían con los creyentes
en busca de la perla de gran precio. Alguno s de los que habían sido los más enconados
oponentes del evangelio, llegaron a ser sus campeones. Se cumplió la profecía: “E l que entre
ellos fuere f lac o ... será como D avid: y la casa de D avid... como el ángel de Jehová” (Z ac.
1 2:8 ). C ada cristiano veía en su hermano una revelación del amo r y la benevo lencia divinos.
U n solo interés prevalecía, un solo objeto de em ulació n hacía o lvidar todos los demás. L a
am bició n de los creyentes era revelar la semejanza del carácter de Cristo, y trabajar para el
engrandecimiento de su reino. (Los hechos de los apóstoles, pp. 3 9 , 4 0 ).

E l propó sito del derram am iento del po der del E spíritu Santo en el día de Pentecostés fue
perm itir que los discípulo s llevaran el evangelio al m undo . E l E spíritu Santo le dio po der al
testim o nio de los discípulo s. Los resultados fuero n sorprendentes. Los corazones fueron tocados.
Las vidas fueron cam biadas. T res m il se bautizaro n en el día de Pentecostés. M iles más se añadiero n
a la iglesia en pocos años. E sta m o tivació n evangelizado ra
co ntinuó en todo el libro de los H echos. H echos 4 :4
a te s t if ic a c ió n m a ta e l i u,> . . , , , , ,, , ,,
registra: Pero mucho s de ios que hab ían oído la palab ra,
e g o ís m o . creyeron; y el número de los varones era como cinco m il”.
y Según H echos 9 :3 1 , se edificaron nuevas iglesia en J udea,
G alilea y Sam aría y “se acrecentaban”. E l evangelio penetró
barreras culturales, nacio nales y lingüístic as. Pedro fue
guiado m ilagro sam ente para dar testim o nio a C o rnelio , un centurió n italiano que busc aba la
verdad, y F elipe le explicó los misterio s de la cruz a un etíope influyente. Los H echos de los
Apóstoles b ien po drían llam arse los H echos del E spíritu Santo.

La t est if icación: El pr opósi t o del derramamient o del Espír it u


C uando la iglesia tiene poco interés en la testificació n, h ay poco po der del E spíritu Santo.
¿Por qué D ios derram aría su E spíritu co n la plen itud del po der para testificar si su pueblo tuviese
poco interés en testificar? E l po der del E spíritu Santo no es un fin en sí mism o . L a lluvia tardía
pro m etida es para cum plir la m isió n de llevar el evangelio al m undo . Si la o ració n no se centra
en la testificació n, puede llevar al fanatism o egocéntrico . E l estudio de la B ib lia sin testificació n
puede llevar al fo rm alismo farisaico. Los fariseos o raban y estudiab an las E scrituras durante
horas cada día, pero co ndenaron a J esús a m uerte. ¿Por qué? H ay un a razón sencilla. Sus vidas
ego céntricas ten ían poco lugar para un M esías altruista.
Por contraste, la testificación mata el egoísmo. L a oración sincera, el estudio ferviente de la B iblia y la
testificación fervorosa son la clave de todos los reavivamientos auténticos. E l propósito fundamental de
la oración y el estudio de la B iblia es acercarnos a Jesús para que él pueda confiarnos el derramamiento
del poder del E spíritu Santo para una testificación poderosa. L a lluvia tardía no será derramada para
glorificar nuestro yo. No será desatada para que miembros de iglesia satisfechos consigo mismos
se conviertan en testigos fervorosos. L a obra de la lluvia temprana del E spíritu es convencernos de
pecado, darnos poder para enfrentar al enemigo y reordenar nuestras prioridades para testificar. La
lluvia tardía cae para terminar la obra de la gracia de D ios en nuestra vida y el mundo. Leamos:

A menos que los miembros de la iglesia de D ios ho y tengan una relación viva con la
fuente de todo crecimiento espiritual, no estarán listos para el tiempo de la siega. A menos
que m antengan sus lámparas aparejadas y ardiendo, no recibirán la gracia adicio nal en
tiempo de necesidad especial. Ú nicamente los que estén recibiendo constantemente nueva
provisión de gracia, tendrán una fuerza proporcional a su necesidad diaria y a su capacidad
de emplearla. E n vez de esperar algún tiempo futuro en que, m ediante el o to rgamiento de un
poder espiritual especial, sean milagrosamente hechos idóneos para ganar almas, se entregan
diariamente a D ios, para que los haga vasos dignos de ser empleados por él. D iariamente
están aprovechando las oportunidades de servir que están a su alcance. D iariamente están
testificando por el M aestro dondequiera que estén, ya sea en alguna hum ilde esfera de
trabajo o en el hogar, o en un ramo público de utilidad” {Los hechos de los apóstoles, p. 4 5 ).

E n el aposento alto, los discípulos se comprometieron a


llevar el evangelio al mundo. Sus agendas personales fueron
I E s p ír i tu S a n t o s e r á
dejadas para cumplir con la agenda de D ios. Sus planes
personales fueron entregados para llevar a cabo el gran plan ^y d e rra m a d o c o n el p o d e r d e

de Cristo. Sus ambiciones humanas quedaron atrás para que


la llu v ia t a r d ía s o b r e lo s q u e d a n
pudieran avanzar con la única ambición de Cristo de redimir
a la raza humana. Los consumía la pasión de compartir con el t e s t i m o n i o d e J e s ú s p a r a q u e la

mundo las nuevas acerca de Cristo, quien había transformado o b r a d e D i o s e n la t i e r r a p u e d a


sus vidas. U n deseo absorbía todos los demás: cumplir la
a c a b a r s e y p o d a m o s ir a l h o g a r .
comisión de Cristo y proclamar el evangelio al mundo.
¿C uál es su deseo principal en la vida? ¿Anhela que el
po der del E spíritu Santo hab ilite su testimo nio ? ¿C om parte
su fe con otros habitualm ente? Si lo co ndenaran en un trib unal de justic ia po r co m partir su fe
con los demás y por dar testim o nio de las b uenas nuevas de J esús, ¿habría suficientes evidencias
para declararlo culpable? E l E spíritu Santo será derram ado con el po der de la lluvia tardía sobre
los que dan testim o nio de J esús para que la o bra de D ios en la tierra pueda acabarse y podamo s
ir al hogar. ¿Le gustaría reo rdenar las prio ridades de su vida y comprometerse a ser más fiel como
testigo de Jesús? ¿E stá dispuesto a perm itir que el E spíritu Santo lo utilic e del m o do que él desee
para dar testim o nio de él? ¿D ejará de lado su agenda perso nal y co nsagrará su vida a lo único que
realm ente im po rtará al final: ganar a los perdido s para Jesús? N o todos pueden hacer lo mismo.
Sim plem ente dígale a D ios que anhela co m partir su am o r con los demás y perm ita que él lo guíe.
Sección 2: Reflexionemos en el consej o divino
Todas las demás bendiciones
L ea c uidado sam ente la siguiente po rció n de Testimonios para los ministros, páginas 5 1 1 , 5 1 2
y 1 7 4 -1 7 6 .

L a dispensació n en la c ual vivimo s debe ser, para los que lo so lic iten, la dispensació n del
E spíritu Santo . P edid su b endició n. E s tiem po de que seamos más ardientes en nuestra devoción.
A nosotros se nos ha enco mendado la ardua pero feliz y glo rio sa tarea de revelar a C risto a
los que están en tinieb las. Se nos ha llam ado a pro clam ar
las verdades especiales para este tiem po . Para to do esto
I f a d s in c e s a r , y v e l a d el derram am iento del E spíritu es esencial. D ebemos orar

m ie n tr a s o b r á is e n 1 po r é1' E1 Seño r esPera que se lo pidam o s. N o hemo s


em prendido esta tarea con to do el corazón,
a r m o n ía c o n v u e s t r a s o r a c io n e s . ¿Q ué puedo dec ir a m is hermano s en el no mbre del
Señor? ¿Q ué pro po rción de nuestros esfuerzos se ha
realizado de acuerdo co n la luz que el Seño r ha tenido a b ien
darnos? N o podemos depender ni de la fo rma n i de la m aquin aria externa. Lo que necesitamos
es la influenc ia vivificante del Santo E spíritu de D ios. “N o con ejército n i con fuerza, sino con
m i espíritu, ha dicho J eho vá de los ejército s”. O rad sin cesar, y velad m ientras obráis en arm o nía
con vuestras oraciones. A l orar, creed, co nfiad en D ios. E s el tiem po de la lluvia tardía, cuando
el S eño r c oncederá su E spíritu en ab undanc ia. Sed fervientes en la o ració n, y velad en el E spíritu
(pp. 5 1 1 , 5 1 2 ).

O tras b endicio nes y privilegio s han sido presentados ante nuestro pueblo hasta despertar en
la iglesia el deseo de co nseguir la b endic ió n pro m etida po r D ios; pero ha quedado la im presión
de que el do n del E spíritu Santo no es para la iglesia aho ra, sino que en algún tiem po futuro sería
necesario que la iglesia lo recibiera.
E sta b endició n pro m etida, reclam ada po r fe, traería
'a ig le s ia p o r m u c h o
| todas las demás b endicio nes en su estela, y ha de ser dada
t ie m p o s e ha c o n te n ta d o | lib eralm ente al pueblo de D ios. Por m edio de los astutos
¡ artificios del enem igo las mentes de los hijo s de D ios
c o n e s c a s a m e d i d a d e la
| parecen incapaces de co m prender las promesas divinas y de
b e n d ic ió n d e D io s apropiarse de ellas. P arecen pensar que únicam ente los más
escasos chaparro nes de la grac ia han de caer sobre el alm a
sedienta. E l pueblo de D ios se ha aco stum brado a pensar
que debe confiar en sus propios esfuerzos, que po ca ayuda ha de recibirse del cielo; y el resultado
es que tiene po ca luz para co m unic ar a otras alm as que m ueren en el error y la o scuridad. L a
iglesia po r m ucho tiem po se ha c ontentado con escasa m edida de la b endició n de D ios; no ha
sentido la necesidad de rec lam ar los elevados privilegio s comprado s para ella a un costo infinito .
Su fuerza espiritual ha sido escasa, su experiencia, restringida y m utilada, y se h alla in h ab ilitada
para la o bra que el S eño r quiere que haga. N o está en condiciones de presentar las grandes
y valiosas verdades de la santa P alabra de D ios que co nvencerían y co nvertirían a las almas
m ediante la intervenc ió n del E spíritu Santo. D ios espera que la iglesia pida y rec iba su poder.
R eco gerán una cosecha de gozo los que siem bran la santa sem illa de la verdad. “I rá andando y
llo rando el que lleva la precio sa sem illa; mas vo lverá a venir
co n rego cijo , trayendo sus gavillas”.
D e la actitud de la iglesia, el m undo ha sacado la idea de
re c o g e rá n u n a c o s e c h a d e
que el pueblo de D ios es c iertam ente un pueblo triste, que
el servicio de C risto carece de atractivo , que la b endic ió n g o z o lo s q u e s i e m b r a n la

de D ios se concede a un costo elevado para los que la s a n t a s e m i ll a d e la v e r d a d .


reciben. A l espaciarno s en nuestras pruebas y m agnific ar las
dific ultades, representamos falsamente a D ios y a J esucristo
a quien él ha enviado ; po rque la lobreguez que ro dea el alm a
del creyente resta to do atractivo a la senda que lleva al c ielo, y mucho s se apartan chasqueado s del
servicio de C risto . Pero, ¿son realm ente creyentes los que presentan a C risto de esa manera? N o,
po rque los creyentes descansan en la prom esa divin a y el E spíritu S anto tiene no solo la m isió n
de convencer sino tam b ién la de consolar.
E l cristiano debe echar todo el fundam ento si quiere edific ar un carácter fuerte, simétrico ,
si quiere estar b ien equilib rado en su experiencia religio sa. A sí el ho mbre estará preparado para
alcanzar las no rmas de verdad y justic ia presentadas en la B ib lia, po rque el Santo E spíritu de D ios
lo sostendrá y fo rtalecerá. E l verdadero cristiano co m b ina una gran ternura de sentim iento con
una gran firm eza de pro pó sito y una inqueb rantab le fidelidad a D ios; en nin gún caso traicio nará
las verdades sagradas. E l que está do tado del E spíritu Santo tiene grandes poderes emotivos e
intelec tuales y una invencib le fuerza de vo lun tad (pp. 1 7 4 -1 7 6 ).
Sección 3: Apliquemos el consej o divino
Acept emos la promesa
¿Será que la recepción de la lluvia tardía es un aco ntecim iento futuro exclusivamente
determ inado po r D ios? ¿Será que el derram am iento del E spíritu Santo con el po der para el
tiem po del fin es algo que debemos esperar o cio samente hasta que llegue el m o m ento oportuno ?
¿E stá D ios esperando derram ar su E spíritu Santo en determ inado m o m ento en el futuro cuando
se desarro llen los aco ntec im iento s proféticos?
E n la lecció n de ho y estudiarem o s el consejo divino sobre el m o m ento oportuno del
derram am iento del E spíritu Santo.

1. ¿Q ué consejo específico relacionado con la lluvia tardía nos dan los profetas del A ntiguo
T estamento, Z acarías y O seas? (Z ac. 1 0 :1 ; O se. 1 0 :1 2 ) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

2 . ¿Cuándo es el momento de la lluvia tardía? { Testimoniospara los ministros, pp. 5 1 1 , 5 1 2 ).

A. “L a dispensació n en la cual vivimos debe ser, para los que lo so liciten, _ _ _ _ _ _ _ _ _

P edid su b endició n. E s tiem po de que seamos más ardientes en nuestra devoción”.

B . “E s el tiem po _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

M ucho s miem bros de iglesia esperan ansiosos una fecha futura para el derram am iento del
E spíritu Santo , pero D ios prom ete que podemos tenerlo ahora.

3. ¿Q ué im presió n respecto del E spíritu Santo se da a m enudo ? { Testimonios para los


ministros, p. 174)

“O tras bendiciones y privilegios han sido presentados ante nuestro pueblo hasta despertar

en la iglesia el deseo de conseguir la bendición prometida por D ios; pero _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _


4. ¿C uál es el resultado de la falta de plen itud del po der del E spíritu Santo? L ea Testimonios
para los ministros, páginas 174 y 175 bajo el título “T odas las demás b endicio nes” y
enumere las co ndicio nes que im piden que el Seño r derrame sus b endicio nes sobre su
pueblo en la lluvia tardía.

A. “Los hijo s de D ios parecen incapaces d e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

B. “E l pueblo de D ios se ha aco stum brado a

C. “Su fuerza espiritual h a sido

D. “Se halla in h ab ilitada para

E. “N o está en c ondiciones de

.Analice cada c arenc ia anterio r y c onviértala en algo po sitivo. ¿Q ué traerá a nuestra vida
el derram am iento del E spíritu Santo que sea exactam ente lo opuesto a lo m encio nado
en los punto s “a-e” de arriba?

A. _______________________________________________________________

B . _______________________________________________________________

C . __________________________ __________ __________________________

D ._ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ __ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ __ _ _ _ _ __ _ __ _

E. _______________________________________________________________
5. ¿Q ué pro m esa nos da nuestro Seño r acerca del derram am iento del E spíritu Santo?
(Testimoniospara los ministros, p. 1 75 ).

“D ios espera q u e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

T odo el cielo espera derram ar la lluvia tardía. C uando buscamo s a D ios con hum ildad,
confesando nuestros pecados, hum illan do nuestro corazón, entregando nuestra vida a sus
propósitos, él se moverá con poder. H ará po r nosotros lo que nunc a po dríam o s hacer po r nosotros
mism os. Su am o r se revelará al m undo . Su gracia cam b iará vidas. M ultitudes se rego cijarán en su
verdad. L a o b ra de D ios en la tierra pro nto se term inará y J esús vendrá.
Busquemos una experiencia más prof unda
¿Anhela una experiencia más pro funda con D ios? ¿Siente la necesidad de la po derosa o b ra del
E spíritu Santo en su vida? ¿Le gustaría partic ipar con C risto en la o b ra final de la histo ria de esta
tierra? ¿D esea recib ir el derram am iento del E spíritu Santo en la lluvia tardía para la term inació n
de la ob ra de D ios en la tierra?
E n los diez capítulo s de este cuaderno de estudio hemos estudiado cómo prepararno s para la
recepció n del E spíritu Santo con el po der de la lluvia tardía. E l E spíritu Santo se ha m ovido en
nuestro corazón. H emos percib ido su presencia. N os h a co nducido a una entrega más pro funda.
Los hábito s y las actitudes de los que no éramos conscientes, han aflorado. Los pecados por
m ucho tiem po acariciado s han sido abandonado s. N os hemos arro dillado ante nuestro Señor
para confesar arrepentido s y pedir perdó n po r las veces que lo hemos defraudado. U nido s, lo
hemos buscado en o ració n con otros cristiano s y hemos salido espiritualm ente renovados de estos
perío dos de intercesió n.
U sted se estará preguntando : “¿Có mo puedo co n tinuar esta nueva experiencia? ¿H ay algunas
cosas específicas que puedo hacer aho ra para m antener esta relació n más pro funda con D ios?” E n
los próximo s días h ay tres cosas específicas que usted puede hacer para seguir creciendo en Jesús.

1. D edique m omentos específicos cada día a la oración. C uando usted se arro dille ante su
trono, J esús le im partirá diariam ente su E spíritu. R eclam e la promesa de L ucas 1 1 :1 3 :
“Pues si vosotros, siendo malos, sabéis dar buenas dádivas a vuestros hijo s, ¿cuánto
más vuestro Padre celestial dará el E spíritu Santo a los que se lo pidan?” E scoja a
un compañero o c o m pañera de o ración o únase a un grupo de o ración y separen un
m o mento de la sem ana para reunirse. E stas reuniones de o ració n se co nvertirán en un
anc la para su fe.

2 . Co m pro m étase a dedic ar tiem po cada día al estudio de su P alabra. E l E spíritu Santo
co lm a nuestra vida cuando llenam o s nuestra m ente con la P alabra de D ios. Somos
cam biado s, transformados y renovados m ediante la P alabra de D ios. E l apó stol Pedro
experimentó el po der de Pentecostés que cam b ia vidas y escribió: “Por m edio de las
cuales nos ha dado preciosas y grandísim as promesas, para que po r ellas llegaseis a ser
participantes de la naturaleza divina, habiendo huido de la co rrupció n que h ay en el
m undo a c ausa de la co ncupiscencia” (2 Pedro 1 :4 ). Q uizá usted desee centrarse en la
vida de Jesús y m editar en el registro que hacen los E vangelios. Se sentirá inspirado po r
su am o r y será guiado a una experiencia más pro funda en su cam inar cristiano de la fe.
E l estudio perso nal y devo cio nal de la B ib lia es la base de todo crecim iento espiritual
auténtico .

3. H aga que la testificació n forme parte de su vida diaria. B usque o po rtunidades para
co m partir su fe a diario . Los cristiano s que testifican son cristiano s que crecen.
P articipe activam ente en algún área de servicio de su iglesia lo cal. Puesto que “más
bienaventurado es dar que rec ib ir”, cuando c o m partim o s el am o r de Jesús con los
demás somos los más bendecido s. L a testificació n an iq uila el egoísmo. N os co nduce a
una dependencia más intensa de D ios. N os po ne de ro dillas para buscar su po der y nos
hace vo lver a la B ib lia para hallar respuestas a las preguntas que nos hacen los demás.
E l propó sito de la pro m esa de Jesús en Pentecostés era c apac itar a los discípulo s para
llevar el evangelio al m undo del siglo I. E l propó sito del derram am iento del E spíritu en
la generac ió n final es capacitar a su pueblo para co m pletar la tarea. E s para term inar su
obra. E s para capac itar a su iglesia para testificar.

¿Le gustaría ser parte de algo extrao rdinario para D ios? ¿Le gustaría unirse a un creciente
núm ero de hermano s de iglesia que están buscando a D ios en o ració n, dándo le prio ridad al
estudio de su P alabra y a la testificació n a favor de su reino?
Si este es su deseo, ¿inc linará su rostro en este instante y asum irá este compromiso? C uando
lo haga, nuestro S eño r respo nderá desde el c ielo y se mo verá en su vida de una m anera poderosa.
O ro para que el E spíritu Santo llene su vida y para que usted sea un em b ajado r de D ios para
im pulsar el reavivamiento en su fam ilia, su iglesia lo cal y su co m unidad.
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