Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
de
t
(1859 -1938)
e lla , y o e n v erd a d n o p u e d o v iv ir s in c e
ra m e n te . B a s ta n te h e p ro b a d o lo s s u p li
c io s d e la o s c u r id a d , d e la d u d a q u e v a c i
la d e a c á p a ra a llá . T e n g o q u e lle g a r a
ín tim a firm e z a . S é q u e se tra ta d e a lg o
g ra n d e , in m e n s o ; s é q u e g ra n d e s g e n io s
h a n f r a c a s a d o e n la e m p r e s a . Y si q u is ie
Y
f
r a c o m p a r a r m e c o n e llo s , te n d ría q u e d e
(Apunte de un dia
se sp e ra r d e a n te m a n o »
HU S S E R L
rio de Husserl. 25 de setiembre de ¡906).
B ib l io t e c a
i F il o s ó f ic a Ediciones ck*! O r to
t
B I B L I O T E C A F I L O S Ó F I C A
Ed mu n d Hu s s e r l
( 1859 - 1938 )
M ig u el G arcía-B aró
ru fli
Director
Luis Jim énez M oreno
© M ig u el G arcía-B aró
© ED IC IO N ES D EL O R TO
c / S an M áx im o 31, 4° 8
E d ificio 20 00
28041 M ad rid
Im prim e: E D IC LÁ S
c/ S an M áx im o 31, 4o 8
28041 M ad rid
E n c u a d e m a c ió n C ay etan o
M a te o G arcía, 29. M adrid
I N D I C E
l . CUADRO CRONOLÓGICO......................................7
H. L A F IL O S O F ÍA D E H U S S E R L ............................... 15
1. E l ideal s o c r á t ic o ................................................... 16
2. L a razón in tu itiv a ................................................... 17
2.1. L a Variedad de los fenóm enos
y la v aried ad de la v i d a ................................... 17
2.2. L as esferas de la ra z ó n ................................... 18
3. L a red ucció n tra n sc en d e n tal.................................. 21
4. L a reducció n e id é tic a .............................................22
5. L a crítica del p s ic o lo g is m o .................................. 23
6. L a do ctrina fu n d am en ta l de
las In vestig acio nes ló g ic a s .................................... 27
7. El análisis b á sic o de la in te n c io n a lid a d ................ 29
8. L as aporías de las In vestig acio nes ló g ic a s ............ 31
9. E l plen o d escu b rim ien to de la vida
tra n sc en d e n tal......................................................... 33
10. L a correlació n n ó e s is -n ó e m a .............................. 37
11. L a fen o m en o lo g ía g e n é ti c a ................................ 41
11.1. L a co n cien cia del tie m p o .............................. 41
11.2. L a a so c ia c ió n .................................................45
11.3. E l yo p u r o ..................................................... 46
11.4. L a in te rsu b jetiv id ad de las m ó n a d a s ............48
11.5. L a t e le o lo g ía .................................................49
m . S E L E C C IÓ N D E T E X T O S ...................................... 51
rv . B IB L IO G R A F ÍA ....................................................... 87
I
C U A D R O C R O N O L Ó G IC O
8 H usse rl
C u an d o em p ie z a el se m es las» . C o n to do , la d e p re
tre d e in v ie rn o 8 6 /87, B ren- sión ac e c h a siem pre, h asta
tano consigue que H u sserl el p u n to d e llev ar al jo v e n
se traslad e o tra v ez a A le P riva tdozen t a la co n su lta
m ania: a la U n iv ersid ad d e del neu ró lo g o . E ra e l p recio
H alle. El p ro p ó sito es q u e q u e h ab ía q u e p ag a r p o r la
allí alcan ce la h ab ilita ció n heroica decisión to m ada, a
en filosofía, ju n to al d iscípu la q u e H u sserl se refie re en
lo de B rentano, C ari Stum pf. u n a carta d e 1930: «E n el
1887: R á p id a m en te h ab ilitado, trabajo filosófico reso lv í re
H u sse rl se c a s a c o n M al- n u n ciar a tod o s los g ran d es
vin e S tein sch n eid er, p ro ce fines y se r feliz p u d ie n d o
d en te d e u n a fam ilia d e conseg uir, a q u í y allá, en el
P ro ssn itz, d el m ism o tipo p a n tan o d e la o scu rid ad sin
social q u e lo s H usserl. suelo firm e, alg ún trocito
E n e l o to ñ o d e este añ o se de él. A llí viví, de d e se sp e
im p rim e el escrito d e h ab i ración en d esesp era ció n y
litació n So b re e l c o n c ep to recu p eran d o lo s án im o s
d e l n ú m ero , qu e, sin e m cada vez. Y al final, en aq u e
bargo, n o se p o n d rá e n cir
llo s d ifíc iles cato rce años
cu lació n com ercial.
d e P rivatdozent en H alle,
E n esas m ism as fechas e m
c o n se g u í u n principio: las
p ie za e l en o rm e trab ajo d o
Investigaciones Lóg icas, q u e
cen te d e H u sserl, d u p lic ad o
m e d ie ro n p a ra en a d e la n te
con el casi secreto esfuerzo,
so stén y esp eran za. C o n
a v eces d esesp era d o , p o r
ellas m e cu ré a m í m ism o».
co n seg u ir suelo firm e en fi
1900-1901: Se publican las In
loso fía, d e ac u erd o c o n sus
ve stig a cio n e s ló g ica s, m ás
p ro p ó sito s e ideales. L o s
años de H alle, los m ás du a in stan cias de los am ig o s
ros, será n al fin al q uince. q u e p o r in ic ia tiv a p erso n al
L a co m p añ ía , escasa. A p e de H u sserl, q u e no c o n sid e
nas, los am igos d e la U n i rab a q u e la obra h u b ie ra
versidad: C antor, S tum pf, aú n lle g ad o al pu n to p er
el fam oso filólogo H ans v o n fecto d e m adurez. A raíz d e
A m im . H u sserl to m a p ara la p u b licació n , H u sserl es
sí co m o le m a el te x to d e llam ad o a G óttingen.
Isaías q u e p resid e el H o sp i 1891: E n la p rim av era ap a rece
cio, an te e l cual d eb e p asar el p rim e r vo lu m en d e la F i
d iariam ente: «L o s q u e c o n losofía d e la aritmética, q u e
fían e n el S eñ or rec ib en h ab ría d e ser el ú n ic o p u
n ueva s fu erzas p ara p o d er b licad o. E stá d ed icad o a
remontar el vuelo com o á g u i F ra n z B rentan o.
C ua dro cro n o ló g ico 11
p a r tir d e la s fu e n te s d el j u m u n d o ; Plessner, L os g r a
d aism o. d o s de. lo orgán ico .
1921: H artm ann , R a sg o s f u n 1929: O rteg a, L a re belió n d e
d a m e n ta le s d e la m eta física las m asas; K lages em pieza
d e l co n o c im ie n to ; R osen- a p u b lic ar E l esp íritu co m o
zw eig, L a estrella d e la re co n tra d ic to r d e l alm a. A ñ o
d e n c ió n ’, W eber, E co no m ía de la g ran d ep resió n am eri
y soc ied ad. cana, cuyas repercusiones
1922: Wittgenstein, Tractatus logi- se harán sentir pronto en E u
co-philosophicus’, Troeltsch, ropa. F lem ing descubre ca
E l histo ricism o y s u s p ro sualm ente la penicilina. Zu-
blem a s. biri está en F rib urg o. En
1923: E m p ie za la activ id ad d o E sp añ a se p u b lica la p rim e
cente de H eidegger en M ar- ra trad u cció n co m p leta que
b urgo; B uber, Yo y tú; co se hiz o d e las In v e stig a c io
m ie n za la p u b lic ac ió n de la nes lógicas a lengu a alguna.
F ilosofía d e las fo rm a s sim 1930: F reud, E l m a le s ta r en la
bólicas, de Cassirer, Ortega, cultura; L ev in as, L a teoría
E l tem a d e nuestro tiem po ; d e la in tu ició n en la f e n o
Lukács, H istoria y c o n c ie n m en o lo g ía d e H usserl; H ei-
cia d e clase. E s el año en senberg, L o s p rin c ip io s f í
q u e to c a fo n d o el m arco, sic o s d e la teo ría cuán tica .
i
d esp u és d e la trem en d a d e 1931: R ein sta u ració n de la re
p resió n d e lo s prim eros p ú b lic a en E spaña.
i
I. añ o s d e la R ep ú b lica d e 1932: S ch ü tz , L a co n stru cc ió n
W eimar. E n Italia se co n so in telig ib le d e l m u n d o s o
lid a el g o b ie rn o M usso lini, cial; G ilso n , E l esp íritu d e
y en E sp añ a d a principio la la filo s o fía m ed ieva l.
d ic ta d u ra d e P rim o d e R i 1933: L le g a H itle r d em o cráti
vera. cam en te a la cancillería.
1925: W atson, C on du ctism o. 1935: P u b licó M aritain L o s
1926: R o th acker, L ó g ic a y s is g ra d o s d e l sa ber.
tem á tic a de la s cien cia s d el 1936: C u an d o la gu erra civil
espíritu . esp añ o la p rep a ra la nu ev a
1927: H eide gg er, S e r y tie m p o ; g u erra m u n d ial, co m ien zan
H . L ipps em p ie z a a p u b li a p u b licar S artre (La tr a n s
c a r su s In ve stig a c io n es en c e n d en c ia d e l e g o ) y P atoc-
fe n o m e n o lo g ía d e l c o n o c i ka (E l m u n d o n a tu ra l co m o
|¡ m iento. p ro b le m a filo só fic o ). M ou-
1928: M ue re S cheler; C am ap, n ie r la n za su M a n ifiesto al
|l
L a co n stru cc ió n ló gica d el se rv ic io d e l p erso n a lism o .
j¡
i
II
L A F IL O S O F ÍA D E H U S S E R L
1. E l id e a l s o c r á t ic o
2. L a r a z ó n in t u it iv a .
i
I .a filo so fía 19
nales» o «entes del m undo» entre los que creía viv ir el fi
lósofo en el m om ento de em pezar a ser tal, de adoptar el
h á b ito de vivir ya para siem pre explícita y no sólo soño
lientam ente dirigido hacia el ideal de la razón. Es asim is
m o evidente de antem an o que esta abstención, ya que se
cu m p le o b edeciendo al im perativ o m oral categórico, y,
p o r tanto, se realiza en prim era persona, en radical sole
dad -c o m o gu staba de decir O rte g a -, tiene que tom ar un
aire que gu arda cierto parecido esen cial con el com ienzo
solipsista de la m editación de D escartes. La g en te -sig o
em p lean d o las pa labras de O rte g a - m e ha ay udado a
«constituir» el m undo en el que h asta aquí he vivido;
ahora q uiero p asar a m irar p o r m í m ism o qué vale todo
esto , to d o en a b so lu to (Texto 15).
4. L a REDUCCIÓN EIDÉTICA
5. L a c r ít ic a del p s ic o l o g is m o
6. L a d o c t r in a funda men t a l de
LAS IN V E STIG AC IO N E S LÓ G IC A S
7. E l a n á l is is b á s ic o de l a in t e n c io n a l id a d
9. El pl e n o d e s c u b r im ie n t o de la v id a
TRA NSC EN DEN TA L
p rev ia de que el ser co tid ian o del m und o o el ser que las
ciencias exactas le reconocen, es el m arco interpretativ o
absolutam ente o blig ato rio para la com prensión de todo,
incluida la propia vida intencional. Lejos de ello, el m undo
de la cien cia y h asta el m u n d o d e la v id a c o tid ia n a - s o
bre cu y a base se lev an ta el de la c ie n c ia - son p rim o rd ial
m ente rend im ientos in te n cio n a les de la vida tra n scen d en
tal, n o en el sentido fichteano de creacio nes de la libertad
(y la im aginación) transcendental, sino sim plem ente en el
sentid o de que el m undo no es sino el co rrelato de se n ti
do , el nó em a, del sistem a p ecu liar qu e form an, en sus s ín
tesis, las nóesis, las vivencias intencionales -y , sobre todo,
las in tu icio n es o rig in a ria s de las entid ades clasificadles
en las diversas reg io nes de la re a lid a d - (Texto 13).
L a redu cció n tra n scen d en ta l se basa en la suspensión
de cierta fe prim ordial: la que cree, y a de antem ano, que
s e r significa se r p a rte d e l m un do. A l ser su spen did a esta
creen cia natural, esencialm ente alim entada po r las n ecesi
dades prag m áticas de la vida, pero no necesariam ente
coin cidente - a s í lo m ostró S ó c ra te s- con las exigencias
p rácticas, m orales, de la vida m ism a, se descu bre que no
todo desaparece, que se está lejísim os del nihilism o, en
sus exactos antíp od as. E l residuo de tal abstención -q u e
al p rin cip io da el vértigo que produce el m ied o a que se
trate de u n a abstención absolutam ente universal-- consiste
en descu b rir que la a c titu d natural, que oto rg ab a p reem i
nencia p len a al m un do, a los entes, olvidaba y encubría,
dejaba en el anon im ato a la fuente perenne de su sentido
m ism o: a la vida tra n scen d en ta l, a la su b je tiv id a d tra n s
cen den ta l.
Es lo m ism o d e c ir que el resid u o de la reducción
transcendental es la vida transcendental, que decir que en
esta op eració n filosófica lo que aparece es que el m undo,
los entes, son, prim ord ialm ente, sentid o. Es precisam ente
com o se n tid o d e la vid a tra n scen d en ta l co m o se ve el
La filosofía 35
10. L a c o r r e l a c ió n n ó e s i s -n ó e m a
ILLA f e n o m e n o l o g ía g e n é t ic a
Y, sin em bargo, con todo esto no se h a logrado aún
pen etrar en los do m inios m ás difíciles y m ás característi
cam ente filosóficos de la fenom enolo gía. H asta ah o ra h e
m os perm anecido en los cam pos dilatadísim os de la fen o
m en ología m eram ente está tic a. Y los trabajo s de H usserl
en la fecund a época de F rib urgo m ás bien están co n c en
trado s en la zona oscura y radical d e la fenom enolo gía
gen ética .
Y es que en los desarrollos anteriores hem os sim plifi
cado m ucho las cosas, a fin de p racticar un acceso a los
fenóm enos que pu diera ser reco rrid o p o r un principiante.
P ero hem os dejado fuera al m en o s cin co enorm es tem as.
11.3. E l y o puro.
Y es que -p a sa m o s con esto a otro de los problem as
g e n é tic o s - eso sería tanto co m o situ ar en el origen de la
p ro p ia tem poralizació n al yo puro . C on él hay que contar,
reco n o ce el H usserl p osterio r a las In vestig acio ne s. Ver
d ad eram en te hay co g ito , que incluye la referen cia a yo.
H ay diferencias d e la atención, g racias a las cuales se e s
tru ctura en figura y fo ndo el propio cam po presente de la
c o n cie n cia del m undo. En la v iv en cia atenta, el yo
«m ira» h acia el m und o despierto, vigilante, activo; a su
alrededor, un halo de «potencialidades» que son ya v i
vencias constitu yendo el fondo del cam po perceptiv o, por
ejem plo, y que en cu alq u ier m om ento pueden ser «actu a
liz a d a s » ^ p asar a ser v erd aderam ente vividas en la form a
cogito . E ste es un cam p o de libertad y dom inio para el
y o , el cual no se confu nde con n inguna vivencia, sino q u e
es el p o lo de referencia idéntico con el que se lig an todas
los a c to s propiam en te dichos de la vida intencional.
A h o ra bien, así vinculado con la actividad, el yo no
puede ser, en principio, el sujeto que vive la conciencia del
tiem po y la lleva de alg u n a m an era a cabo, po rq u e ella es
la pasividad de todas las pasividades -se g ú n una de las hi
pérboles gratas a L evinas-. D e aquí que no podam os aten
d e r en realid ad a la p u ra co nciencia del tiem po -a u n q u e
los fen ó m en o s hablan a veces en fav o r de tal posibilidad,
y así lo hace constar H u sse rl-. M ás bien se dirá que a
La filosofía 47
11.5 .L a teleología.
El últim o pro b lem a gen ético es el que se refiere al or
den id e o ló g ic o de este hecho fundam ental que es la vida
transcendental de las m ónad as «m an com unad as» en la
constitución del sentido. En el ah o ra m ío resu en a el ahora
50 H usserl
* Esta Antología está ordenada de m odo que por sí misma puede sum inis
trar, si se la lee enteramente y en la secuencia propuesta, una introducción
general a la fenomenología de Husserl.
T ex to 1
Texto 2
[N o hay hech o q u e no ten g a esen cia]
* Los títulos completos de los libros citados, sus ediciones y sus traduccio
nes se consultarán en la Bibliografía. Para localizarlos en la evolución inte
lectual de H usserl conviene volver a la biografía del principio de este libro.
Textos 53
Texto 3
[La situ ación co n tem p o rán ea d e la filo so fía es in com patible
con su ideal d e cien c ia del m áxim o rigor]
Texto 4
[C ó m o viv e un filó so fo p o r den tro su vocación]
Texto 5
[El p sico lo g ism o com o escepticism o. D efin ic ió n de escep
ticism o]
Texto 6
[C óm o la ev id en c ia es la realizació n de la v erdad en la c o n
ciencia]
Texto 7
[R elación en tre el ac to de ju ic io , o ju ic io psico ló g ic o , y el
ju ic io en sentido ló gico]
Texto 8
[D escripción fundam ental de la inten cio n alid ad de la co n
cien cia, antes de d escu b rir q u e el ob je to , co m o nóem a, es
in m an en te a la m ó n ad a, es decir, es esen cialm en te in sep a
rab le de la nóesis]
Texto 9
[D escripción fu n d am en tal de la percep ció n de cosas, d o n d e
se v e qu e la s se n sa cio n es n o son p o r sí solas intencionales
y que toda percepción de esta clase es, por principio, falible]
64 H usserl
Texto 10
[D esc rip ció n fu nd am en tal de la percep ció n in m an en te o
ad ecu ad a, do nde se m u estra su p reem in en cia ep isté in ica
a b so lu ta respecto d e la percep ció n d e co sas o percep ción
tran sc en d en te e in adecuad a]
Texto 11
[C om pa ración de scrip tiv a de la percep ció n de u n a viven cia
y la percep ció n de un o bjeto esp acial, do nde se po n e d e re
lie v e que, au n q u e la percep ció n d e la co sa esp acial es rea l
m ente percep ció n o co n cie n cia o rig in aria, y no m ero ten er
dad o un signo rep rese n tativ o de a lg u n a m anera d e la cosa,
d ifie re esen cialm en te de la c o n c ie n cia orig in aria q u e ca b e
te n er de u n a vive ncia. E n esta d iferen c ia radical se basan
¡as co n secu en cias m ayores del lla m a d o idealism o tran sc en
dental fen om eno lógico]
Texto Í2
[La distin ció n entre la cu alid ad y la m ateria de un a viv en cia
intencio nal, de acuerd o con los usos term in o ló g ic o s de las
In ve stig a c io n es ló g ic a s ]
Texto 13
[La d iferen cia esen cial d escrip tiv a en tre los co m ie n zo s de
la fen o m en o lo g ía y su m adurez co n siste en la inclu sió n del
n ó em a d en tro del ám b ito de la d escripción pura. El párrafo
d ecisiv o en q u e e s to se en uncia es el 98 d e Idea s /, en el
q u e se p resen ta en esb o zo la o ntología d e los nóem as]
Texto 14
[El ser real com o sentido co n stitu id o válido . Q u é es el «re
siduo fen o m eno lógico» p o r su lad o no em ático]
Texto 15
[El verd adero sentido d e la ab stenc ión feno m enológ ica]
Texto 16
[U n a vez q u e la fen o m en o lo g ía h a alcanzado el nivel de
cien c ia tran sc en d en tal, ya no se pu ed e d istin g u ir en tre vi-
T ex to s 71
Texto 17
[L a u n iv ersalid ad del p ro b lem a tran sc en d en ta l, con esp e
cial referen c ia a la ap aren te d u p licid ad entre el hom bre en
el m und o y el sujeto q u e filo so fa y lle v a a ca b o la red u c
ció n transc en de ntal]
Texto 18
[Las d escripcion es m ás elem en ta les del tiem p o fenom eno-
lógico, en su d iferen cia resp ecto d el tie m p o có sm ico u o b
je tiv o , y de la co n cie n cia in te rn a d el tiem po]
Texto 19
|C ó m o no se pu ed e d ec ir c o n p ro p ied ad que la s viv encias
de la co n cie n cia in te rn a del tie m p o se en cu en tre n en el
liem po]
Texto 20
[D escripciones básicas so b re el yo puro: co m o polo id én ti
co d e las v iv en cia s y com o su stra to de h áb ito s tran sc en d en
tales]
Texto 21
[D escripción b ásica de lo q u e es la m ónada. D esd e ella se
co m p re n d e q u e tod a la fen o m en o lo g ía es la tare a de d escri
b ir y ex h ib ir orig in ariam en te los problem as de la au tocons-
titu ción d e la m ónada]
Texto 22
[L a fen o m en o lo g ía com o m o n ad o lo g ía in tersu bjetiva]
Texto 23
[En q u é rela ció n está la fen o m en o lo g ía co n la m etafísica]
Texto 24
[La ap licació n histó rico -p o lítica de m ay o r en v erg ad u ra de
la fen o m en o lo g ía de H usserl]
B IB L IO G R A F ÍA
88 Husserl