Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
VIDA
DE
D O N FRANCISCO DE M E D R A N O
Y CONTESTACIÓN DEL
M A D R.J D
1948
áá
EV-
,, V
I-.' - ¡ f ^ / .
-
i-
• f f-.-'^t.
;
- • •• .-'it.?- . ' •• ' ' M
-•v'i
VIDA
DE
D O N FRANCISCO DE M E D R A N O
Y CONTESTACIÓN DEL
MADRID
1948
Blass, S. A. Tipográfica. - NúOez de Balboa, 27. - Madrid.
D I S C U R S O
DEL
•i; - . j V . ; '
"• fi'-'.-.
•i • • • • /
feV'i-'" ' ' '' Í < ,• ' •- .
.vjV u^iiV':«-.
H-.
. ^i ' • . -
l'i .• • H',-.'' -
• /.. • •
•• I
f'
- '-v , -
f tl vil» •
IS";;'.-: -
. I r.
•• , -• -A
m - , •y-c'^.
• '
; < . -•'.'i
* • ' , '' '
•• -1'1^ .
> ' ••/•s.
- l'i''."- Vs
• «
•4 • 4
• s •
' ' • •'¡.vi .• •
tvî.i, S A. . .
; ' -'Y
• '• f-:
' A,!
•-•i. . k.v r
Señores Académicos:
— 9 —
E l o g i o de D o n M i g u e l A s { n
— II —
E l o g i o de D o n M i g u e l A s { n
— II —
E l o g i o de D o n M i g u e l A s í n
-— 12 —
E l o g i o de D o n M i g u e l A s í n
— 13 —
P OE julio de 1862 había t e r m i n a d o de j u n t a r don Cayetano A l b e r t o
de la B a r r e r a los materiales del p r i m e r t o m o d e su Cancionero
de poetas varios españoles de los siglos XVI y XVII. Allí se encuen-
t r a el primer c o n a t o de biografía de don Francisco d e Medrano. Pero
esos t r a b a j o s d e L a B a r r e r a hubieron de q u e d a r inéditos. Otro i m p o r -
t a n t e depósito de noticias d u e r m e , a u n q u e impreso, poco utilizado,
e n t r e los Nuevos datos para las biografías de cien escritores de los si-
glos XVI y XVII, de m i inolvidable d o n Francisco R o d r í g u e z Marín:
L a B a r r e r a a v a n z a b a a t e n t o n e s , g u i a d o a p e n a s p o r la edición d e los
Remedios de Amor, de Í617, y p o r u n a c a r t a de Medrano: n a d a de ex-
t r a ñ o q u e t r o p e z a r a aquí y allá en lo que quiso e n t r e v e r . Rodríguez
Marín, en cambio, d a b a y a unos d a t o s seguros, a u n q u e pocos, que
L a B a r r e r a ni soñó; noticias curiosas de la familia del poeta, u n a
descripción v i v a , p o r m e n o r i z a d a , de la finca d e Mirarbueno y de sus
productos... y, en fin, lo inesperado: M e d r a n o h a b í a sido jesuíta,
se había salido de la Compañía de Jesús, y había v i v i d o como clérigo
secular en Sevilla, d o n d e había m u e r t o e n t r e los ú l t i m o s días d e 1606
y los primeros meses d e 1607. L a s noticias literarias, d u e r m e n re-
m a n s a d a s m u c h o t i e m p o , h a s t a que se i n c o r p o r a n a la corriente;
pocos se h a n p a r a d o a e n s a r t a r esos datos; se p u e d e decir que a ú n
no circulan con el c a u d a l de la historia literaria española. A las t u r -
bias noticias d e L a B a r r e r a , a las pocas, pero m u y i n t e r e s a n t e s , d e
R o d r í g u e z Marín, v a m o s a agregar a h o r a otras, m u y netas, y tales
q u e el p e r s o n a j e sale de b u l t o , a u n q u e a ú n con u n a s pocas p a r t e s de
s o m b r a . I m p o r t a b a el archivo c e n t r a l de los J e s u í t a s , d e R o m a , y
gracias a la b o n d a d del P . Fehciano Cereceda, ilustre biógrafo del
P . Láinez, h e podido o b t e n e r preciosos datos de los Catalogi Trien-
— 14 -
P r e l i m i n a r
15
PATRIA. FAMILIA. HACIENDA
— i 6 —
I . — P a t r i a . F a m i l i a . H a c i e n d a .
— 17 — t
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— l8 —
7. — P a t r i a . F a m i l i a . H a c i e n d a ,
— 19 —
V ,i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 20 —
/. — P a t r i a . F a m i l i a . H a c i e n d a .
— 21 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
E L PAGO D E M I R A R B U E N O .
— 22 —
/ . — P a t r i a . F a m i l i a . H a c i e n d a .
— 23 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 24 —
I . •— P a t r i a . F a m i l i a . H a c i e n d a .
MEDRANO. HORACIO.
— 25 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n. o
^ 26
Il
27 -
V i d a y o b 'r a d e M e d r a n o
— 28 —
7 7 . — Francisco de Medrano en la Compañía de Jesús
— 29 —
V i d a y o b r a de M e d r a n o
— 30 —
II . •—• Francisco de Medrano en la Compañía de Jesús
EN GALICIA. E N SALAMANCA.
— 31 —
V i d ,a y o b r a de M e d r a n o
— 32 —
ILL
33 -
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 34 —
I 11.— J e s u í t a s rebeldes o desasosegados
L.VS P O E S Í A S A SANTILLÁN.
— 35 —
V i d a y d e M d r a n 0
36 -
7 I !.•—J e s u i í a s rebeldes o desasosegados
A t i segunda vez, m a l a d v e r t i d o ,
la resaca sorbió del m a r h a m b r i e n t o ,
y al arbitrio del v i e n t o
y al caso, p e r m i t i d o
t e viste y sin aliento.
— 37 — .
d a o b r a M e d r a n o
SANTILI-AN, JESUÍTA.
... t r o c a s t e
la ciencia noble en m e r c a n t i l cuidado,
y la q u e sobra t o d a s alabanzas
t o g a m o d e s t a , en lanzas,
¡habiendo de t i d a d o
t a n otras esperanzas!
- 38 -
I I I . — J e s u í t a s rebeldes o desasosegados
LA AMISTAD DE S A N T I L L Á N Y MEDBANO,
— 39 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
de 1598 a 1600. Pero el Catálogo trienal de 1600 nos dice que Me-
drano está entonces en Salamanca y que «ha leído curso de Artes»:
son i n d u d a b l e m e n t e estos años de 1600 y los (quizá dos) i n m e d i a t a -
m e n t e anteriores, aquellos en los que Medrano es el m a e s t r o de San-
tillán. Y sigue el cuadernillo del P . Figueroa: «... y luego [Santillán]
salió de la Compañía con gusto suyo, p o r q u e n o le t e n í a y a en la dis-
ciplina religiosa, como t a m p o c o su maestro, y asi los dos a u n t i e m p o
[nótese bien; a un t i e m p o ] la d e j a r o n y se vinieron a Sevilla. D o n
Alonso, faltándole las f u e r z a s o el gusto p " seguir el camino de las le-
t r a s que avía c o m e n t a d o en la religión, entró por el de las arnias
hecho soldado en el tercio de don Luis d e Cordova, y se envarcó en
uno de los siete galeones que fueron a q u e l año por plata...» Y h e a q u í
cómo maravillosamente casan los versos de Medrano a Santiso, nom-
bre poético de Santillán (ode I):
Santiso, a h o r a a h o r a la riqueza
de los Ingas envidias, y guerrero
ya oprimes con acero
la frente...
... y a m e n a z a t u e s t a n d a r t e
aquella oculta p a r t e
do, sediento de plata,
osó p e n e t r a r Marte.
... t r o c a s t e
— 40 —
111.-—J 6s u i t a s rebeldes o desasosegados
A m b o s del m a r h u í m o s proceloso
la saña,
— 41 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 42 —
I I I . —J e s u í t a s r e b e l d e s o d e s a s o s e g a d o s
CONCLUSIÓN.
•
Así por dicha viste, enfurecidos
los m a r e s y a del ábrego violento,
estremecer la t i e r r a con bramidos;
~ 43 —
IV
DE LA ORDEN A LA LIBERTAD
L A S LETRAS DIMISORIAS.
44 -
I V . — De la Orden a la l i b e r t a d
E l - A R H E G L O ECONÓMICO Y SU REVOCACIÓN.
— 45 —
V i d a -y o b r a d e M e d r a n o
- 46 -
I V .—D la Orden la l i b e r t a d
— 47 —
V d a o b r a M e d r a n o
LA LIBERTAD, EN SEVILLA.
A u n es v e r a n o en el aire,
- 48 -
VICTIMA NIL MISERANTIS ORCI
AMISTADES Y LITERATURA.
Y, luego, h a y el placer d e la a m i s t a d , la
... a m i s t a d sabrosa
sazón d e todo.
^ 49 — • 4
V d a y o b r a d M d r a n o
Don J u a n de Arguijo
50 — -
V . — V i c i t m a n i l m i s e r a n t i s Orci
— 51 —
V d a r a M d r a n o
FAMILIA Y HACIENDA.
— 52 —
V . — V i c t i m a n i I m i s e r a n t i s Orci
~ 53 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 54 —
V .— V i c t i m a n i l m i s e r a n t i s O r c i
Del v e n u s t o s e m b l a n t e
la y a florida t e z h u y ó m a r c h i t a ,
y el pelo, que en la f r e n t e alzó a r r o g a n t e
cresta, desnudo otoño lo ejercita.
— 55 —
â a 0 b f a d e M d r a n 0
E n v a n o , temerosos, desviamos
de nos a M a r t e airado,
y al m a r con E u r o y N o t o enfurecido;
en v a n o , los malsanos excusamos
ábregos del otoño destemplado;
tal vez u n a el t e m i d o
y no excusado golfo del olvido
navegaremos: rústicos sayales
y p ú r p u r a s reales.
V I C T I M A , NII- M I S E R A N T I S ORCI.
- 56
V . — V i c í í tn a n i I m i s e r a n t i s Orci
— 57 —
V i d a y o b r a d 6 M e d r a n o
a m i s t a d sabrosa,
sazón de todo.
DESPUÉS DE LA MUERTE.
- 58 -
V .— V i c t i m a n i l m i s e r a n t i s O r c i
— 59 —
V i d a y h r a d e M e d r a n o
6o
VI
LA EDICIÓN D E P A L E R M O , 1617.
6i ~
d a o b r a d M e d r a n o
— 62 —
V I . — La edición de Palermo y los autógrafos
A U T Ó G R A F O S DE M E D R A N O : MANUSCRITO 3888.
no se diera cuenta de un p o r m e n o r , d e u n a i m p o r t a n c i a t a n g r a n d e ,
— —
V i d a y o b r a d e M e d r a n a
«D. Franco»
«D. F r a n c o de
Medrano».
- 64 -
V I . — La edición de Pal ermo y los autógrafos
«Bobalías el infante.»
- 6 5
m
V i d a y. o b r a de M e d r a n a
t
«Don Rodrigo Calderón
sin don y con don.»
— 66 —'
V I . — La edición de P alermo y los autógrafos
«—traer el c á ñ a m o a casa
— r e g a r la a t a r a c a n a
—si f u e r o n p o r el horcón
—los bueyes».
- 67 -
V d a y o b r a d e M d a n o
— 68 —
VI. — La edición de P alermo y los autógrafos
- 69 -
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
70
VII
— 71 —
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
m e n t e imaginarios? P o d e m o s a p o r t a r a q u i u n a n o v e d a d . F u é lo
q u e se le escapó a L a B a r r e r a , a pesar d e h a b e r t e n i d o el m a n u s c r i -
t o 3783 en las m a n o s . Los títulos d e las poesías de Medrano, según
la edición de P a l e r m o , es decir, t a l como a t r a v é s de la Biblioteca
de A u t o r e s Españoles son conocidos hoy, no tienen m á s n o m b r e
de m u j e r que los poéticos Flora, A m a r i h s , que son los m á s repe-
tidos, y luego, en esas que llamo poesías amorosas sueltas, t a m b i é n
los de A m a r a n t a y Galatina. Sólo en u n a oda ( X V I ) y en u n sone-
t o ( X X X I X ) , un nombre, María, que parece debía ser el a u t é n t i c o
de la d a m a .
— 72 —'
V I I . — Amor y -poesía: Doña Inés de Quiñones
~ 73 —
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
p o n e sub c u r r u n i m i u m propinqui
soils in t e r r a domibus n e g a t a :
— 74 —'
V I I . — Amor y poesía: Doña Inés de Quiñones
- 75 -
V i d a y o b r a d e M e d r a n a
- 76 -
V I I . — Amor y poesia: Doña Inés de Quiñones
77
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
78 -
VIH
Vine y vi, y s u j e t ó m e la h e r m o s u r a
de u n serafín,..
— 79 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
— 8o —
vili.—A m 0 r y poesia. O t f a s damas. Amarilis
v e m o s a q u í a p a r e c e r de n u e v o u n n o m b r e de m u j e r de carne, y de
m u j e r q u e lleva (lo m i s m o q u e d o ñ a I n é s de Quiñones) u n ilustre a p e -
llido sevillano. Y este de doña M a r í a de E s q u i v e l , o sea A m a r a n t a ,
sólo aparece e n la ode I X . P e r o ¡en qué condiciones! P o r q u e esa
ode I X es u n a i m i t a c i ó n m u y p r ó x i m a de la de H o r a c i o Exíremum
Tanüin si biberis, Lijce ( I I I , 10), en la cual el p o e t a requiere de a m o -
res a u n a m u j e r c a s a d a con u n m a r i d o que le es infiel. Y este sentido
se conserva p r i m o r o s a m e n t e en la i m i t a c i ó n de M e d r a n o : la m u j e r
c a s a d a r e q u e r i d a de a m o r e s es a q u í A m a r a n t a , c u y o m a r i d o a r d e por
F i l e n a . P e r o , con m á s discreción, el p o e t a no nos dice cómo se llama,
en r e a l i d a d , e s t a F i l e n a N o h a y q u e p e n s a r q u e l a d e d i c a t o r i a <iA d o ñ a
M a r í a de Esquivel», sea u n a p u r a cortesía q u e no t e n g a n a d a q u e
v e r con el t e m a , p o r q u e en A M A R - a n t a v e m o s t r e s letras caracterís-
ticas de María. Que n o se p e n s a b a así t a m p o c o en a q u e l l a época, lo
p r u e b a el hecho de q u e el n o m b r e de la d a m a h a y a sido s u p r i m i d o
e n la edición i m p r e s a . Si nos a t r e v e m o s a t r a s p l a n t a r , pues, esta si-
t u a c i ó n p o é t i c a a la v i d a de M e d r a n o , h e m o s de suponerle e n a m o r a d o
de é s t a doña M a r í a d e E s q u i v e l , d a m a principal a j u z g a r por su a p e -
llido, c a s a d a con u n esposo e n t r e t e n i d o en o t r o s a m o r e s . T o d o esto
nos r e s u l t a d e m a s i a d o f u e r t e . P e r o ¿es i m a g i n a b l e u n g a l a n t e o sola-
m e n t e literario, u n g a l a n t e o q u e n o p u d i e r a n i i n q u i e t a r al m a r i d o
de doña María? E n el a m b i e n t e sevillano, h a b í a sido posible el d u d o s o
m a r t e l o de la c o n d e s a de Gelves, y la t r a d i c i ó n de H e r r e r a p e s a b a
s i e m p r e alh, y n o poco sobre el m i s m o M e d r a n o . T o d o r e s u l t a ex-
•traño, P o r q u e si la pasión era v e r d a d e r a , r e s u l t a b a criminal y t e r r i -
b l e m e n t e v i n d i c a b l e en las c o s t u m b r e s de la época, y p a r e c e i n a u d i t a
ligereza escribir el n o m b r e y apellido de la d a m a , por m u y r e c ó n d i t o
q u e se m a n t u v i e r a el escrito. P e r o es el caso q u e si la pasión no e r a
sino fingida, t a m p o c o les podía caer en gracia, n i a d o ñ a M a r í a de E s -
quivel, ni al m a r i d o , ni a los f a m i l i a r e s de la d a m a t a l p u b l i c i d a d ,
q u e p o d í a hacer se t u v i e r a p o r real lo i m a g i n a r i o . N i t a m p o c o el
m a r i d o , a c u s a d o de a d u l t e r i o (o de c o n a t o d e adulterio), quedaba
e n m u y lucida situación. A h í q u e d a ese e x t r a o r d i n a r i o problema:
p o r q u e se llega al a b s u r d o lo m i s m o si se c o n t e s t a «sí» q u e si se con-
t e s t a «no».
— 8i —
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
POESÍAS A AMARILIS.
Ese n o m b r e d e A m a r a n t a es —lo a c a b a m o s de v e r — u n a n a -
g r a m a imperfecto de María. H e m o s de suponer que Amarilis designa
el m i s m o n o m b r e cristiano. P e r o h a y m u c h a s razones p a r a pensar
que esta Amarilis ( = María) es distinta d e la A m a r a n t a ( = d o ñ a Ma-
ría d e Esquivel). Y en efecto, h a y u n a s c u a n t a s poesías (ode X I l , sone-
t o X X X I X ) , en q u e se c a n t a a u n a Maria de la q u e n o se dice ape-
llido. E n el soneto X X I I I , el lector del a u t ó g r a f o se e n t e r a de que el
m a r de que allí se h a b l a es metafórico, con m u y especial m e t á f o r a ,
p o r q u e la m a n o del poeta lo ha escrito con m a y ú s c u l a s :
— 82 —'
VIII.—A mor y poesía. Otras damas. Amarilis
A r d e n m e aquellos ojos
negros de la Amarili, que, serenos,
r o b a n el sol; aquellos sus enojos
á r d e n m e , de sal — m á s q u e de i r a — llenos;
su d u l c e m e n t e acerba rebeldía,
y de su negro pelo
el oro, el fuego. A r a b i a y Mongibelo,
¿tal fuego, oro t a l cría?
¿Quién t r o c a r á p r u d e n t e
por c u a n t o el Inga atesoró, el cabello
de Amarili y por t o d o el rico Oriente?
- 83 -
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
Y d e su negro pelo
el oro, el fuego. Arabia, Mongibelo,
¿tal fuego, oro t a l cría?
— 84 —'
VIH.—A mor y poesía. Otras damas. Amarilis
Q u é m a m e v e r señales
de burlas en t u s brazos de alabastro,
q u é m a m e en los corales
d e t u s labios ver de otro fuego el rastro.
85 -
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
— 86 —'
VIII.—A mor y poesía. Otras damas. Amarilis
- 87 -
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
Nacimos en f o r t u n a desiguales,
no en gustos; la violencia nos desvia;
el t i e m p o corre lento, y deja el día
de sí h a s t a en los m á r m o l e s señales.
q u e si n u e s t r a s dos a l m a s son a u n a ,
¿en quién, si y a no en Dios, h a b r á potencia,
q u e las gaste, o las fuerce, o las desuna?
E l se o s t e n t a en t u daño poderoso,
¿y u n cielo s a n t o iras t a m a ñ a s cria?
¡Oh, cómo n o t e b a s t a la osadíal:
piloto has m e n e s t e r sabio y n o ocioso.
- 89 -
V t d a y o b r a d e M e d r a n o
RESUMEN.
— 90 —
vili.'—A mor y -poesía. Otras damas. Amarilis
Ignorallo es saber: q u e es b i e n p e q u e ñ o
el q u e p u e d e a b a r c a r solo el sentido,
y éste p u d o c a b e r e n sola el a l m a .
— 91 -
IX
Dos MUÑOOS.
— 92 —
JX. — No había nacido para j e s u í t a
limpia del placer, pero placer al fin; la luz, el agua, que es u n a delicia
en los m e a n d r o s d e los ríos, si la l a n c h a v a al gusto d e la corriente,
q u e es u n a delicia, f r í a , fría, en el poroso búcaro, y la mesa sencilla,
p a n blanco y f r u t a s , f r u t a s , d e m u c h a s f o r m a s y colores: m á s gozan
los ojos q u e el p a l a d a r . T a m b i é n sabrosa la a m i s t a d , amigos y gui-
tarrillas, se c a n t a n romances, este soneto, aquella o d a de Horacio,
y luego d o ñ a Inés de Quiñones y d o ñ a María d e Esquivel, y d o ñ a
Catalina de Aguilar, y d o ñ a Isabel (con el apellido rasgado) y Amarilis.
A r d e n m e aquellos ojos
negros de la Amarilis...
... y de su negro pelo,
el oro, el fuego...
ASCÉTICA Y SENTIDOS.
— 93 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
M o s t r a d m e vos, d e a f u e r a , la s a h d a ,
sin r e m i t i r l a a m i vigor ni brazos,
que, si es así, n o la hallaré en mi vida.
— 94
IX. •— No había nacido para j e s u í t a
E n el Dios m u e r t o p a r a darnos v i d a
hallaréis fuego vos, hallaréis brazos
que a b r a s e el m o n t e y libre os den salida.
E n sus h o m b r o s el n u e v o desengaño,
p o r do estuviere el fuego m á s t e n d i d o
sacaros sin lesión p o d r á y sin daño.
— 95 —
V i d a y ' o h r a d e M e d r a n o
T a l es, H a b e r piedad de u n q u e b r a n t a d o
corazón, a u n es o b r a q u e en u n crudo
pecho m o r t a l halló t a l vez cabida.
- 96 -
EL A G U A Y LA M U E R T E
— 97 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n a
EL BORRADOR D E LA ODE X X X I I L
- 98 -
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
No inquieras cuidadoso
lo que m a q u i n a el t u r c o ni el b r i t a n o
p o r el m a r , belhcoso,
o A l c a f a r , ni t e a f h j a el miedo v a n o
de m á s o m e n o s r e n t a
p a r a pasar a q u e s t a breve vida,
pide t a n poco p a r a estar c o n t e n t a .
poscentis aeui p a u c a .
99
V t d a y o b f a d e M e d r a n a
dejemos b i e n p r u d e n t e s
o mi dulce mecenas, o mi amparo...
y p o r la q u e será q u i n t a :
LA ODE X X X I I I .
No inquieras cuidadoso
lo q u e m a q u i n a el t u r c o y el b r i t a n o ,
dueño de n u e s t r o s m a r e s afrentoso,
o h Flavio, n i t e alcance el miedo v a n o
— 100 —
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
A t r á s h u y e ligera
la alegre j u v e n t u d (iquién la alcanzara!
¡mas, oh, a n t e s de irse, asirla quién pudiera!)
y la tez n u e v a y fresca de la cara.
L a vejez llega, siempre intempestiva,
y aquellos pierde, aquellos orgullosos
amores, con el ceño
grave; y de los sentidos deseosos
desvía el fácil sueño
sabroso, ¡oh c u á n t o ya!, a la edad lasciva.
— lOI —
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
g r a n d e z a es siempre n u e v a y g r a t a , Arglo....
— 102 —'
X . •— E l a g u a y l a m u e r t e
D E L I C I A D E L A G U A , EN DON F R A N C I S C O DE C A L A T A Y U D .
— 103 —
V i d a y. o b r a d e M e d r a n a
que la p u r a y b r u ñ i d a p l a t a a f r e n t a ,
no el oloroso vino,
sino el licor que en faz serena y leda
llega a nacer copioso al a l a m e d a ;
o en yelo convertido
llene el vaso de p ú r p u r a b a ñ a d o ,
de donde b l a n d a m e n t e derribado
recree n u e s t r o espíritu encendido...
P a s a cerca, le adivino.
Con él c a n t a n , y en follajes
a u n m á s sonoros—¡no b a j e s
de prisal— pero sin trino,
los p á j a r o s . E s más fino
su gorjeo infuso en m a s a
vegetal...'¿Quién a c o m p a s a
la dicha?... Desciende el m o n t e
m u y despacio. Ven. D i s p o n t e
ya a lo m e j o r . |Cerca pasa!.
— 104 —'
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
¡Desamparo tórridol
L a acera d e s o m b r a
p a l p i t a con toros
ocultos. Y t o p a n .
»
U n sol sin aleros,
m a s a d e la t a r d e ,
convierte en silencio
de u n f u r o r el aire.
— 105 —
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
P e n u m b r a de olvido
g u a r d a n las persianas.
Sueño con un frío
que es a m o r , que es a g u a .
|Ah! R e v e l a d o r a ,
el a g u a de u n éxtasis
a mi sed arroja
la eternidad. —¡Bebe!.
EL CALOR Y EL A G U A , EN MEDRANO.
... p a r a perseguir
a m u c h o s azules
posibles a veces • '
dentro de una quinta
de amigos, m u y cerca
— ( t a m b i é n será mía!—.
— lo6 •—
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
Dejemos, bienprudentes,
oh mi dulce Mecenas, oh m i a m p a r o ,
penas que nos oprimen insolentes;
y allí, a la oriUa, ahí, del Betis claro
(casas a ti, g r a n dueño suyo, estrechas;
a la pequeñez n u e s t r a g r a n palacio)
v i v a m o s desceñidos,
descuidados v i v a m o s y de espacio,
del río entretenidos,
pocas fáciles horas y derechas.
y de a m i s t a d sabrosa,
sazón de todo. ¿ Y J u h o t u v o en precio
de un b r e v e cetro la ambición medrosa?
¿Y era v a r ó n ? [Oh deslumbradol ¡Oh neciol
Suena la lira, Anfriso; y t ú , Nerea,
d a m e agua, bose el búcaro, bebamos,
por los pechos se vierta:
t o d o es salud. ¡Oh, así vivir podamosi
L a v e n t a n a esté a b i e r t a ,
p o r si bullere u n soplo de m a r e a .
•— 107 •—
V i d a y o b r a d e M e d r a n o
... ¿ B a r q u e r o viene
t o l d a d o el barco y fresco? Mueve, m u e v e
y
los remos a compás, y apriesa, lenta-
m e n t e , v a m o s do, a r m a d a
d e paz, y a espera fácil, ya c o n t e n t a
la mesa, c o r o n a d a
d e flores, y de f r u t a s , y de nieve,
y de a m i s t a d sabrosa,
sazón de todo...
escribimos
fáciles sombras, mesas apacibles...
... y de a m i s t a d sabrosa,
sazón de todo...
— io8 —
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
Los dos versos finales, son uno de los mayores aciertos (acierto
q u e v a hacia n u e s t r a sensibilidad, que resulta «de hoy») d e la poesía
española del siglo X V I I :
L a v e n t a n a esté abierta
por si bullere u n soplo de m a r e a .
EL AGUA Y LA MUERTE.
— 109 —
V i d a y o. h f a d e M e d r a n o
Muerte
será mi postrimero beneficio,
y ésa no permitió mi d u r a suerte
que m e sobreviniese peleando,
d e hierro t r a s p a s a d o a g u d o y f u e r t e . . .
•— l i o —
X . — E l a g u a y l a m u e r t e
Bebamos:
por los pechos se vierta.
III
fV/. .'v ^ -
y, '.
-
¡»HLli-îii'A'iï'-- , V ••
. • . . .
* , V .
" ' l
•• -
" 1 • i; V*
M i
"K^l i
%
A
[J '.y- . • '/ , '
• ' «i y'
ï>f • "T M',
. -f ••
• '.1 - .• ' •
g.-;. • f, '
fV.-.r.
- • -
• /
•.y---/
. -H'-,'"-.
V •'
t.'.V.»-
>
l i B g W ' - - i l -
D I S C U R S O
DEL
' v."! •* .
'Ai'-
I
J
•si't
-i
.SS'
üSí-
'-''•i'.
; A'/v •
. . . • ¡-' .-tv
CSy (. ^
j'
"»•-.•i..
'I
• L . V . 'l-l A /. I
Señores Académicos:
— 115 —
D i s c u r s o del S r . G a r c i a Gómez
— Il6 —
D i s c u r s o del. S r . G a r c í a Gómez
— 117 —
D i s c u r s o del Sr. G a r c i a Gómez
— ii8 —
D i s c u r s o . , del S r . G a r c í a Gómez
E s t a s m i s m a s c u a h d a d e s llevadas, no a la labor v o l a n d e r a , a u n -
que precisa, de la cátedra, sino a la perenne del libro—escrito pri-
m e r o p a r a uno m i s m o y luego p a r a u n público difuso, en el que t a m -
bién e n t r a la p o s t e r i d a d — , h a n a n o t a d o en el haber de D á m a s o Alonso
u n a s lecciones escritas de historia y crítica literarias, que son las
más conocidas de sus obras, con evidente justicia, siempre que no
oscurezcan a los r e s t a n t e s aspectos de su actividad.
No f a l t a n , e n t r e ellas, los estudios de fuentes, ediciones o recen-
siones sobre obras en prosa, que sería prolijo referir por lo m e n u d o .
El m á s voluminoso de estos t r a b a j o s es la edición del Enquiridion
— 119 —
D i s c u r s o . , del S r . G a r c í a Gómez
— 120 —
D i s c u r s o . , del S r . G a r c í a Gómez
ponía por las nubes. Y de pronto, en 1927, con ocasión del centena-
rio de la m u e r t e del poeta y coincidiendo con la ebullición de uno de
los mejores momentos de la poesía española, Dámaso Alonso publica
sencillamente una edición del m a y o r poema gongorino, con notas y ver-
sión en prosa, precedida de u n ensayo que llevaba por titulo Claridad
y belleza de las Soledades. ¿Qué representan estas páginas admirables
en la historia de la literatura española? Yo podría amontonar aquí
textos y m á s t e x t o s laudatorios de los mejores romanistas del mundo:
de Vossler, de Hatzfeld, de Entwistie, de Spitzer, qué sé yo; podría,
incluso, en las esferas de la filosofía acumular elogios de figuras como
Benedetto Croce o de Ortega y Gasset. Pero prefiero no hacerlo, y habla-
ros sólo de lo que representó p a r a nosotros, los entonces jóvenes. Dámaso
Alonso, a quien y o no t r a t a b a m u c h o a la sazón, porque me lleva unos
años, que entonces se n o t a b a n más, me envió un ejemplar. Aquella
noche—gracias a Dios, la puedo señalar con piedra blanca—no dormí:
la (clarídad» de las Soledades me deslumhró por completo. P r e p a r a b a y o
entonces la primera salida de mis Poemas arábigoandaluces, que a poco
consulté con Dámaso. E r a n temas, en cierto modo, análogos, como des-
pués ha demostrado el propio< Alonso, y estoy seguro de que le debo
mucho, seguramente mucho más de todo lo que me doy cuenta.
— 121 —
D i s c u r - s o del S r . G a r c í a Gómez
•— 122 —
D i s c u r s o del S r . G a r c í a Gómez
— 123 —
D i s c u r s o . , del S r . G a r c í a Gómez
— 124 —
D i s c u r s o del S r . G a r c i a Gómez
125 — .
......
4:- •: •• .
- J . l.ft:- -v-.•a^V'v
uíír--.;^' '
in--.
•
í-p-i'-.'tL- - « Í firiX
HR'V- ". •••«.-/f'-.i'/-
.•s - i .
^ •. ' • ..Í - ••
.• • . . ' .'S
k
'.-.•f » •. ..
; T
I .'ji^t i^i-v.rr «
. '-V
.V - Ä ' - i ^ x : ?
> 1
,, ..-• • .A
- ' M ..V
1' I . s' •
^"'V: - J - '
.. •
• 't.. • ts.- '
U
- V
r^^ : • ;
R •-..•••'s
.V* .ri'
yL^U-^MX-^^tí^ET > mìirJffSft • .ìTyVyiOT.'f ätt^Bti^Jlr' i í ü i í ' s a t f . ÏÏ. -í