Está en la página 1de 9

COMPOSICION QUIMICA DE LA ORINA Y DE LOS CALCULOS

Por el Dr. F E R N A N D O A. ORTEGA

La terapéutica m o d e r n a de la urolitiasis, se basa, en la gran mayoría de


los casos, en el conocimiento de la composición química de !os cálculos previa-
mente extirpados o espontáneamente eliminados. Si el t r a t a m i e n t o f u t u r o del
e n f e r m o debe regirse de acuerdo al resultado del análisis químico, se deduce
de ello, ía importancia de la exacta composición cuantitativa de los u r o h t o s
El aspecto c u a n t i t a t i v o de estos análisis, ha sido a mi criterio algo o l v i d a d o
hasta el presente, lo que presumiblemente se deba a las dificultades que se
presentan t r a b a j a n d o con pequeñas cantidades demuestra como en el casc, d l o s
cálculos eliminados en f o r m a espontánea. C o n t a d o s autores se ^ n dedicado
a su estudio a n t i t a t i v o , p r o p o n i e n d o en general m é t o d o s para la v a l o r a a o n
de ácido oxálico, úrico, fosfórico y ,us sales, etc. basados todos en los proce-
dimientos de la química analítica clásica.
E n 1 8 8 2 , U l t m a n n , publica u n m é t o d o de análisis químico para los
cálculos y los clasifica de acuerdo a su composición.
Conocida la composición química de las concreciones, cobra g r a n impulso
la idea de su eliminación como consecuencia de su disolución. Brodei aconseja,
cuidar la alimentación y da consejos sobre el género de vida que debia_ obser-
varse Higgins ( 1 9 3 5 ) , aconsejo dietas ricas en v i t a m i n a A, a c o m p a ñ a d a de
u n régimen ácido, ya que con ello, había conseguido disminuir el t a m a ñ o de
los cálculos en algunos pacientes sobre 60 tratados. O t r o s autores como O p p e n -
heimer y P o l l a k . n o observan variación alguna en 27 enfermos.
Los únicos cálculos a los que se ha logrado disolver con certeza, son los
de " c i s t i n a " . Kemplerer y C r o w e l l , así lo relatan.
Desde hace ya m u c h o s años, se publica u n gran n ú m e r o de t r a b a j o s sobre
urolitiasis y en especial, con referencia a los posibles hechos y factores que con-
curren a su f o r m a c i ó n . Según Welles, todas las concreciones patológicas del
o r g a n i s m o deberían su origen a una ley general: ante t o d o necesitan del núcleo
de alguna sustancia, el cual actúa como centro de la concreción f u t u r a , a m e n u -
do consistente en mucus originado en las paredes de los conductos. General-
mente el núcleo, está f o r m a d o p o r una sustancia diferente a la que va a ser
depositada, y así pueden observarse núcleos f o r m a d o s p o r conglomerados de
células de descamación, acúmulos de bacterias aglutinadas, mucus, proteínas
precipitadas o u n cuerpo e x t r a ñ o cualquiera.
Sobre ese núcleo se depositarían las sustancias que f o r m a n el calculo y si
éstas son cristalinas, entre los cristales se deposita el mucus, el cual f o r m a el
a r m a z ó n sobre el que se adhieren nuevos cristales.
C o m o lo h a n señalado R o s e n o w , Meisse y otros, la infección desempeña
u n papel m u y i m p o r t a n t e en la f o r m a c i ó n de los cálculos, proveyendo el núcleo
y las sustancias de u n i ó n ( B i n d i n g s u s t a n c e ) .
RTVISTA A R G E N T I N A DE UROLOGÍA 3 7 3

algun^k^dón1'""11 • 'a C
?usa I n m e d
' t o
¡> precipitación sería

quc la ; , t m a ó n en ,a tensi6n

membrana m„r ^ 1 'gelificacion en u n a suspensión coloidal La

«ES? -

col
? j °lde es lue
S ° precipitado en f o r m a de gel arrastrando a

p a r , producir u » b » n d » . ( ? S S Í ™ ÓT T c i d o Ú ^ T " "


REVISTA A R G E N T I N A DE UROLOGÍA
374

nen en solución, siendo este f a c t o r más i m p o r t a n t e que el p n ^ r o . 1 Como


a m b o s factores están s u j e t o s a amplias variaciones t a n t o en condiciones fis o
lógicas c o m o patológicas se explica que los cálculos a base de este acido o sus
sales sea b a s t a n t e frecuente.
A n t i g u a m e n t e se consideraba este t i p o de
p o r análisis m á s recientes se ha visto que n o es asi. L o qu
es que suele presentarse en m a y o r o m e n o r c a n t i d a d en casi t o d o s los calculo
u r i n a r i o s . E l ácido úrico se elimina p r i n a p a l m e n t e c o m o sales de sodio, pota
sio o a m o n i o . 1 rri
L o s factores que inciden en la f o r m a c i ó n de estos cálculos s o n : 1. Elevada
acidez de la o r i n a 2. C o n c e n t r a c i ó n de la m i s m a . 3. A u m e n t o de la e h m r n .
ción de ácido úrico. E s t o ú l t i m o puede resultar c o m o consecuencia de u n exce
siva a l i m e n t a c i ó n rica en nucleínas o p o r u n c a t a b o l i s m o exagerado de las n u
cleoproteínas tisulares. ,
E n leucemias mielógenas crónicas, la presencia de c a k u o s
tal frecuencia c o m o p a r a sugerir que, en este caso p o r ^ - - ° e S ( i e l a s e f ^ 8 ^
ción de la orina, con u n a sustancia escasamente soluble, puede ser u n ract
c o n d u c e n t e a la f o r m a c i ó n de cálculo i n d e p e n d i e n t e m e n t e , tal vez, de otros
factores.
Cálcalos de oxalato de calcio. - N u m e r o s o s autores están acordes en que
estas son las concreciones u r i n a r i a s más comunes. A m e n u d o s e presen t en
mezclas con u r a t o s o ácido úrico, el ú l t i m o de los cuales generalmente constitu
ye el núcleo.
Se o r i g i n a n p r i n c i p a l m e n t e en personas que e l i m i n a n excesivas cantida-
des de ácido oxálico. N o r m a l m e n t e se e l i m i n a n en 2 4 horas p o r la o r m a alre-
dedor de 2 0 m g . a p a r e n t e m e n t e c o m o o x a l a t o de calcio. E s t a c a n t i d a d puede
ser a u m e n t a d a , p o r la ingestión de a l i m e n t o s ricos en o x a l a t o s .
E l ácido oxálico puede ser f o r m a d o a p a r t i r de ácido úrico y tal vez tam-
bién de a l g u n o s c a r b o h i d r a t o s .
Cálculos d" fosfato. — Estas concreciones se f o r m a n c o m o resultado de
la descomposición de la o r i n a a p a r t i r de la urea, con f o r m a c i ó n de amoníaco.
E n la solución a m o n i a c a l así f o r m a d a , el magnesio es precipitado c o m o fosfato
triple y el calcio c o m o o x a l a t o y f o s f a t o , siendo t a m b i é n a r r a s t r a d o el urato
de a m o n i o . D e este m o d o los cálculos f o r m a d o s en su m a y o r parte por fosfa-
tos, resultan u n a mezcla de los anteriores.
P a r a casi t o d o s los autores, la alcalinidad de la o r i n a es factor principa-
lísimo en la f o r m a c i ó n de este t i p o de cálculo, situación c o n t e m p l a d a con refe-
rencia a las infecciones del t r a c t o u r i n a r i o . Según P a i l l a r d , la alcalinidad de
la o r i n a p o r f e r m e n t a c i ó n de origen m i c r o b i a n o , n o es la única causa de la
litiasis fosfática y en la m a y o r í a de los casos la a l c a l i z a c i ó n y precipitación
de los f o s f a t o s son independientes de t o d a infección y c u a n d o esta se produce
viene a complicar u n estado de cosas existentes b a j o u n a f o r m a bien definida,
pues es conocido el g r a n n ú m e r o de personas f o s f a t ú n c a s que en su gran mayo-
t í a n o poseen en la o r i n a colibacilo, estafilococos ni o t r o s germenes. P a r a que
esos f o s f a t ú r i c o s sean litiásicos, dice P a i l l a r d , necesitan u n cemento que
r e ú n a esos g r a n o s fosfáticos y esos cementos p r o v i e n e n a m e n u d o de pequeñas
h e m a t u r i a s a repetición o e x u d a d o s de origen leucocitario.
RTVISTA A R G E N T I N A DE UROLOGÍA 375

Cálculos de carbonatos. — Se f o r m a n p r e f e r e n t e m e n t e en los h e r v í b o r o s


y es m u y raro e n c o n t r a r l o s p u r o s en el h o m b r e , a u n q u e pueden estar presentes,
en pequeñas cantidades, en cálculos clasificados c o m o m i x t o s . C u a n d o se pre-
s e n t a n cristalizados, son las concreciones más d u r a s que se conocen.

Cálculos de cistina. — Son s u m a m e n t e raros. E l p r o b l e m a de la cistinu-


ria y de los cálculos de cistina, ha sido a m p l i a m e n t e e s t u d i a d o p o r m u c h o s in-
vestigadores debido a los siguientes hechos:

1. Su poca frecuencia. 2. L o incierto de su etiología. 3. L a s diferen-


cias de o p i n i ó n al considerar las relaciones entre los cálculos cistínicos y la
•cistinuria. 4. P o r los excelentes resultados que pueden obtenerse, p a r a su eli-
m i n a c i ó n , con u n a dieta y medicación a p r o p i a d a s .
L o s cálculos de cistina pueden localizarse en cualquier parte del t r a c t o u r o -
genital y son frecuentemente múltiples. C o m o causa p r o b a b l e de la enferme-
d a d se m e n c i o n a n fallas metabólicas e imperfecta asimilación de los principios
albumínoideos.

Cálculos de índigo. — D e r i v a n del indican urinario, p o r o x i d a c i ó n . S o n


raros.

Cálculos de xantina. — Son e x t r e m a d a m e n t e raros. Según la m a y o r í a


de los autores que se h a n dedicado a este tema, se presentan p r e f e r e n t e m e n t e
en f o r m a m ú l t i p l e y n o aislados. Frecuentemente se localizan en vejiga.

Cálculos de uveoestealita y de fibrina. — E x t r e m a d a m e n t e raros.

E x p o n e r y llegar a u n a conclusión acerca de como se f o r m a n los cálculos


d e n t r o de la vía urinaria, es u n p r o b l e m a s u m a m e n t e a r d u o , c o m o lo es en ge-
neral el de la f o r m a c i ó n de concreciones en los diferentes sitios d o n d e pueden
formarse, p r e f e r e n t e m e n t e d o s :
V í a s biliares y urinarias, siendo d o b l e m e n t e difícil d a d o que se h a n t e n d i d o
a u n i f i c a r y a tener un p u n t o de vista único sobre la f o r m a c i ó n de cálculos aun-
que estos sean d i s t i n t o s en su m o r f o l o g í a , composición y su e v o l u t i l i d a d .
D u r a n t e m u c h o t i e m p o la f o r m a c i ó n de cálculos urinarios ha sido tenida
c o m o consecuencia de u n f e n o m e n o local. Así, Ebstein, Meckel y A l b a r r á n p a -
t r o c i n a n el l l a m a d o " c a t a r r o l i t ó g e n o " o sea la existencia de u n proceso i n f l a -
m a t o r i o que m o t i v a la secreción de u n l í q u i d o a l b u m i n o s o , coloidal, que en de-
t e r m i n a d a s circunstancias puede precipitar y c o n s t i t u y e la base sobre la cual pre-
cipitan los elementos disueltos en la orina. E s t o ocurriría en infecciones de las
vías urinarias. C o m o en la práctica se observan m u c h o s litiasicos sin infección,
se a m o l d a u n poco el concepto para defendería, h a b l a n d o de infecciones leves.
Esta idea del catarro litógeno se s u p o n í a , p o r q u e se exigía p a r a la f o r m a c i ó n del
cálculo, la precipitación de u n coloide u r i n a r i o , sobre el cual se a l m a c e n a r í a n los
materiales cristalinos q u e c o n s t i t u y e n un cálculo.
U l t e r i o r m e n t e se d e m o s t r ó que t o d a o r i n a contiene coloides, el l l a m a d o
coloide urinario, que puede incluso dosificarse ( n ú m e r o de o r o ) y sobre t o d o
ponerse de m a n i f i e s t o con facilidad.
Si existe este coloide en toda orina de sujetos normales, n o h a y que echar
m a n o a la teoría del catarro litógeno. De ahí que el p e n s a m i e n t o se h a y a ido des-
p l a z a n d o m a s bien hacia la idea del la diátesis Vitógena.
376
REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA

Part,d
ción q T í m t a d é l o , T ° d e l a c i m i e n t o de la c o m p o s i -
CUl S U r m a n O S p a r a v e r si
o m S , f n " ° ' realmente a ú n siendo u n p r o -
rpn , « « e r a l n o era siempre el m i s m o , sino u n o p a r a cada u n o de los
ido sobre P rod - ^ T ^ h a SÍd
° e l C a m P ° - a s i n t e n s a m e n t e explo-
r o sobre t o d o a p a r t i r de los t r a b a j o s de K l e i n s c h m i d t , U m b e r y L i c h w i t z
CUl S U m a n O S £ n Una S
su
su ccomposicion,
o í v o T c Z siendo
, Tlos' principales
° f los de: «ie de d
P°s de acuerdo
^n

6, C i s t e í i f a C l d 0 2
' U
"tOS: 3
' Fosfat
°s; 4
' Oxalatos; 5, Carbonatos;

xnás T o t L e t S e t O S a u n " u e T J T ^ " ^ ^ ° « t i m o lo


q sustan
ral v n ^ t ^ J n c i a s que f o r m a n los cálculos tienen p o r lo gene-
SU f r m a C Í Ó n M ada
Seccionad T , ™ " ^ ^ ^ ^ ^ °
n c o n t r a m o s
los d i v i d e e n „ ' f ellos diferentes estructuras. N a k a n o
UmZ nal s
Z c t ltf ° l ^ p l u r i z o n a l e s ; los p r i m e r o s c o n s t i t u i d o s p o r u n a sus-
c X T s ot?oVm S6nalar Z
°naS dÍferCnteS desde d nÚcleo a la
Periferia. E n

dg CStaS estructuras
orgánka ^ l e l ^ T - Puede ser de n a t u r a l e z a
a l b t
d a ^ b naturaleza ™ * > bacterias, pus, etc.) o inorgánicos de va-

estas ?usrt°andaCshe°s P
T ° ^ P a m d a £ n e l — c i m i e n t o de
,
la f
; , ° r m / C 1 Ó n d e c á k u I ° y ^ n a t u r a l e z a del
tendencia a que sus o r L ^ d i v i d u o s que presentan calculosis tienen
que siendo t a n v a n a d o s o , P " Sedlmentos cristaluria. S o r p r e n d e r á ,
C O m
constituido solamente ^ * ^ ^ n h ° r i n a ' los cáIculos «ten
Probablemente a z ^ d ' e el o e l U h C e r S U S " f Sfat S 7
° ° °Xalat°S' S1£nd°
qU£ k s sustancias
concreciones se h a C Z í j J
d?
u ^ determinan
lamen k s sustand.c ^ ^ ^ t u r a c i ó n d e n t r o de la o r i n a . So-
las m i , i n S l f a n c i a s q ™ se encuentren c o m o sobresaturadas en Ja orina, son
las que e n c o n t r a m o s en los cálculos
m e C a m S m
n e m o f nue a n , . ° d e f o r m a c i ó n de los cálculos urinarios, te-
eirntoTenTa o L r ^ T r " 1 " 6 1
> , C o n d i — * estabilidad de estos
? F e n m e n s de
precipitación ° ° Protección y 3 , M e c a n i s m o s de

^SÍSd^fljardo,shechos ciertos: n La
HqUÍd
c o n d i c i o n a d a a la calíd d v L t ^ T "" ° cualquiera, está
PreSeimS
o x a l a t o de calcio es insoluble f J ° ™ ' P ° r eJemí>10 eI
gU
lucíón acuosa 1 f Z / * dfStllada y pero n o en u n a so-
hidrógerdria :0,uctó n% ra s; ^.Sahn0S- 2) La
q g 0 S 0
de iones
d'al ^ l o t T o l o l d l l 2 ° P U n t ° ' 1 d e b C m O S m e n c i o n a r típicamente el estado coloi-
su tancia t ' ^ * r!SP°nsabks ^ se m a n t e n g a n en solución,
P COnCentraC 6n
Sógeno h l r " ' d e b e r í a n precipitar. Se ha asignado al
a la
c í t r i a f , etc.* esta ^ ^ i n a , al ácido

la
P r i m e ^ m í n o " P r e « P Í ^ c i ó n . es necesario en
q U £ Va a C n s d t u i r el
Y 2' c o n S n e s ' " T e f ^ ^ ^ °
gran'valor'puesto n ^ ^ ^ ^ Estas últimas, tienen
al r PUeSt
° ° que Vemos Su eto
J ^ que tienen orinas con g r a n s e d i m e n t o
RTVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA 377

cristalino y sin e m b a r g o n o son litiásicos o n u n c a llegan a serlo. L o c o n t r a r i o ,


si n o frecuente, t a m b i é n se observa, o sea i n d i v i d u o s con litiasis u r i n a r i a sin
antecedentes de o r i n a s con s e d i m e n t o propicio.
L o f u n d a m e n t a l del p r o b l e m a , a m i juicio está en la p r o d u c c i ó n de n ú -
cleos, alrededor de los cuales van a precipitar en el f u t u r o , t o d o s los elementos-
cristalinos q u e f o r m a r á n los cálculos, que la o r i n a evidentemente contiene y
provee en a b u n d a n c i a , d e p e n d i e n d o el t i p o de cristal del p H u r i n a r i o .
P o r considerarlo de interés mencionaré a q u í los t r a b a j o s de Boyce, Garvey-
y N o r f l e e t , efectuados en N e w C a r o l i n e ( U . S . A . ) y p u b l i c a d o s en el a ñ o
1 9 5 5 . L o s cálculos u r i n a r i o s están c o m p u e s t o s de u n a m a t r i z orgánica y
u n cuerpo cristalino. E s t a m a t r i z puede ser u n a inclusión casual de u n m a -
terial inerte que se ha asociado al cristal en crecimiento o puede d e s e m p e ñ a r
el papel de u n a masa adhesiva que participa de este m o d o u n i e n d o los cris-
tales que t e r m i n a r á n p o r f o r m a r u n a estructura o r g a n i z a d a . Este es el criterio-
sostenido p o r H a m m a r s t e n G., T h e f o r m a t i o n of the nucleus of stone in
the u r i n a r y passages. J . P a t h . a n d Bact. 57, 3 7 5 , 1 9 4 5 . Q u e p o d r í a n desem-
p e ñ a r u n papel m u c h o m á s activo en la f o r m a c i ó n y crecimiento de Ios-
cálculos está sugerido en los t r a b a j o s de H o w a r d y Engel ( M o b i l i z a t i o n of
m u c o p r o t e í n b y p a r a t h y r o l d extraets. A r c h . P a t h . 53, 3 3 9 , 1 9 5 2 ) .
H a s t a que se conozca p e r f e c t a m e n t e el papel que desempeña la m a t r i z de
u n cálculo desde el p u n t o de vista de sustancia inerte o c o m p u e s t o q u í m i c o
en acción, creen los autores, n o se h a b r á a v a n z a d o n a d a en el sentido d e
prevención frente al p r o b l e m a de la litiasis u r i n a r i a .
L a s limitaciones que sobre origen, estructura, etc., proveen los análisis
cualitativos ha sido claramente d e m o s t r a d a p o r P r i e n y F r o n d e l (Studies in
u r o l i t h í a s i s : T h e c o m p o s i t i o n of u r i n a r y calculi. J . U r o l . 5 7 , 9 4 9 , 1 9 4 7 ) .
L o s estudios cristalográficos realizados por estos autores, h a n a g r e g a d o
m u c h o a los conocimientos sobre c o m p o n e n t e s cristalinos de los cálculos u r i -
narios, pero la estructura i n t e r n a y los m e c a n i s m o s de crecimiento requieren
más ensayo. M u c h a s estructuras cristalinas tienen f ó r m u l a s empíricas, las cua-
les, n o existen c o m o u n i d a d e s moleculares en n i n g ú n o t r o estado. U n sólo
á t o m o o ión es i n c l u i d o a l g u n a s veces en la f o r m a c i ó n de u n cristal sin
o t r a r a z ó n aparente que la de c o m p l e t a r su particular estructura. Las lu-erzas
que m a n t i e n e n estas unidades d e n t r o del cristal en su relación espacial, están
dispuestas del m i s m o m o d o que en u n g r a n cristal tal c o m o el de c l o r u r o de
sodio o la h i d r o x i - a p a t i t a ( f o s f a t o de c a l c i o ) .
Las reglas generales relativas a la f o r m a c i ó n y crecimiento de los cristales
tienen u n límite de aplícabilídad en el estudio de las concreciones urinarias.
La cristalización puede verse favorecida p o r núcleos tales que presentan super-
ficies favorables para la deposición, sobre ellos de u n a sustancia cristalina
cualquiera, pero tal, que tienda a ajustarse química y espacialmente sobre la
superficie estructural de cristales similares. Así por e j e m p l o el núcleo de u n
cristal de ácido úrico tiende a crecer p o r la adición a la solución, de cristales
de ácido úrico. L T na u n i d a d ( N ú c l e o ) de h i d r o x i - a p a t i t a cristal, crece p o r
adición de cantidades exactas de iones calcio, f o s f a t o y o x h i d r i l o s .
El hecho que ciertas sustancias sean aptas para cristalizar en medios bio-
lógicos n o quiere decir que necesariamente t e n g a n que ser insolubles. Sin e m -
b a r g o , ambas, capacidad de cristalización y s o l u b i l i d a d de u n d e t e r m i n a d o
ión, o c o m p u e s t o , son m o d i f i c a d a s p o r g r a n c a n t i d a d de factores, tales c o m o :
378 RSVISTA ARGENTINA JROLGGÍA

concentración de ioneshidrógenos, sistema buffers, concentración iónica total,


cargas eléctricas relativas, etc.
La orina, es una solución iónica, molecular y b u f f e r . C o n t i e n e suspen-
s o r e s orgánicos de peso molecular elevado (en c o n j u n t o cerca de los 7 mi-
llones) y agrupaciones inorgánicas tan pequeñas c o m o el á t o m o de h i d r ó g e n o .
P u e d e resultar algo c o n f u s o , decir que la orina está s a t u r a d a 2 0 veces° con
respecto al o x a l a t o de ca'cio. L a orina n o está n o r m a l m e n t e s a t u r a d a con
respecto a los iones calcio, pues puede agregarse a una m u e s t r a de orina de
2 4 h o r a s o t r a c a n t i d a d igual del calcio que posee sin que se p r o d u z c a preci-
p i t a c i ó n . L a m i s m a observación puede hacerse con respecto al radical del
ácido oxálico.
Hipercalciuria n o es esencial para el desarrollo de cálculos. L a m a y o r í a
de los litiásicos renales, sin evidencia de asociación de m i e l o m a m ú l t i p l e ,
h i p e r p a r a t i r o i d i s m o o d i s f u n s i ó n renal n o presentan a u m e n t o en la excreción
del calcio u r i n a r i o , ni la m a y o r í a de pacientes con acidosis, m i e l o m a m ú l t i p l e
h i p e r p a r a t i r o i d i s m o o tirotoxicosis tienen cálculos urinarios y en estos estados
el a u m e n t o del calcio u r i n a r i o es apreciabl*.
U n a u m e n t o en la c a n t i d a d de macromoléculas solubles o coloides p r o -
tectores en la orina, n o pueden explicar la ausencia de f o r m a c i ó n de cálculo
en la m a y o r í a de los pacientes con hipercalciuria. E x t r a y e n d o estos coloides
p o r u l t r a c e n t n f u g a c i ó n , n o se n o t a influencia significativa en la precipitación
de las sales de la o r i n a . A l g u n o s de estos coloides están presentes en la o r i n a
c o m o resultado de filtración g l o m e r u l a r , m i e n t r a s que otros son p r o d u c t o de
la secreción epitelial. E n general, las p r i m e r a s son los p r ó t i d o s presentes en el
suero s a n g u í n e o que t r a n s p o r t a n a la orina el calcio con ellas ligado C o m o
el p H u r i n a r i o es u s u a l m e n t e más b a j o que el del plasma, estos p r ó t i d o s c o m -
b i n a r á n m e n o s calcio en la orina que en el p l a s m a . L o s urocoloides derivados
de secreciones epiteliales son en su gran m a y o r í a compuestas p o r uromucoid,
a g r u p a c i ó n que posee un peso m o l e c u l a r cercano a los 7 millones. Este com-
p u e s t o está a u m e n t a d o en t o d o s los pacientes con d i s f u n c i o n e s litiásicas y
es c o m p l e t a m e n t e insoluble en o r i n a s de mediana concentración. D a d o que
a l g u n a s soluciones coloidales a u m e n t a n la solubilidad de los c o m p u e s t o s de
calcio, los coloides de la o r i n a p o d r í a n actuar del m i s m o m o d o . N o tenemos
evidencia que u n a simple cristaluria tenga relación etiológica con la f o r m a -
ción de cálculos. C r i s t a l u r i a es u n a frecuente observación y puede ocurrir diaria-
m e n t e en u n m i s m o i n d i v i d u o sin que se f o r m e n cálculos. E n base a nuestros
actuales conocimientos, n o p o d e m o s decir que la f o r m a c i ó n de cálculos sea
s o l a m e n t e ni t a m p o c o p r i m a r i a m e n t e el resultado de factores que i n f l u y e n
sobre la solubilidad de los p r o d u c t o s que contiene la orina.
H a s t a el presente ha sido imposible d e t e r m i n a r con seguridad la c a n t i d a d
•de material orgánico que puede ser considerado c o m o f o r m a d o r del núcleo
de u n cálculo. L o s m é t o d o s usuales de disolución e m p l e a n d o ácidos i n o r g á -
nicos fuertes, destruyen la m a t r i z y lo que se recupera es un material g o m o s o ,
n o identificable.

L a disolución parcial de los cálculos de ácido úrico en soluciones alcalinas


ha p e r m i t i d o m e j o r e s observaciones, a u n q u e el núcleo que f i n a l m e n t e se ob-
tiene, está a c o m p a ñ a d o siempre de t o d o s los p i g m e n t o s ( r o j o o m a r r o n e s )
q u e siempre a c o m p a ñ a n a esta clase de cálculos. D i c h o s p i g m e n t o s son inse-
parables de la m a t r i z orgánica.
REVISTA ARGENTINA CE UROLOGÍA 37?

U n m é t o d o más satisfactorio, d e m o s t r a t i v o de la presencia de u n a m a t r i z


orgánica ha sido la lenta quelación de las sales de calcio con el ácido etilen-
diamino-tetraacético. E l hecho que el material orgánico recuperado de g r a n
c a n t i d a d de cálculos, da reacciones positivas de M i l l i o n , biuret, ácido perió-
dico, Molisch, etc., indican la presencia s i m u l t á n e a de p r ó t i d o s y de carbo-
h i d r a t o . E n general, los cálculos en los que p r e d o m i n a el o x a l a t o de calcio,
tienen b a j o c o n t e n i d o de m a t r i z m i e n t r a s que sucede lo inverso en los cálculos
compuestos p o r mezclas de f o s f a t o s de calcio ( a p a t i t a ) .
E s t u d i o s electroforéticos de los p r ó t i d o s urinarios h a n p e r m i t i d o de-
m o s t r a r la presencia de u n a m u c o p r o t e í n a , con m o v i l i d a d electroferética dife-
rente a la h a l l a d a en orina de i n d i v i d u o s nolitiásicos.
C u a n d o esta p r o t e í n a fué suspendida en soluciones que c o n t e n í a n iones
calcio, se observó la precipitación de un q u e l a t o - m u c o p r o t e í n a - c a l c i o y subsi-
g u i e n t e m e n t e f o r m a c i ó n de un precipitado de f o s f a t o de calcio.
Las observaciones mencionadas permiten considerar la posibilidad que la
orina de pacientes lítiásicos c o n t u v i e r a n matrices capaces de precipitar c o m -
puestos de calcio. T a l p r o p i e d a d n o se c o m p r o b ó con la m u c o p r o t e í n a aislada
de pacientes n o litiásicos. Esta p r o t e í n a de peso molecular 7 x 106, ha sido
clasificada c o m o un uromucoid, y es el principal p r o d u c t o de la actividad
secretora del epitelio u r i n a r i o . E n su composición química p a r t i c i p a n los car-
c a r b o h i d r a t o s en la p r o p o r c i ó n de un 26 % entre los cuales las hexosas (galac-
tosa y m a ñ o s a ) f o r m a n el 9 % y la h e x o s a m i n a el 8 % . El u r o m u c o i d es
prácticamente insoluble en soluciones c u y o p H sea p r ó x i m o al de la orina n o r -
mal. Se degrada en solución b u f f e r a p H 12,3 en fracciones de peso m o l e c u l a r
c o m p r e n d i d o entre 3 . 7 0 0 y 4 . 3 0 0 . Estas fracciones más pequeñas ( h i d r o l i -
z a d o ) , se unen a los iones calcio f o r m a n d o c o m p u e s t o s insolubles. E s t u d i o s
conductimétricos y electroforéticos, indican que estamos en presencia de u n
quelato insoluble ( m u c o p r o t e í n a - c a l c i o ) .
Se concluye diciendo, que la m a t r i z con poder de calcificación, presente
en la orina de pacientes litiásicos, es u n a f o r m a activada o modificada del
u r o m u c o i d presente en t o d a o r i n a .
Iones metálicos 4 - m u c o p r o t e í n a activa -> metal q u e l a t o
I n t e r c a m b i o iónico - » cristalización cálculo

. C o n s i d e r a b l e evidencia se h a a c u m u l a d o para indicar que la m a t r i z


orgánica de u n calculo u r i n a r i o juega una parte activa en la concentración
ocal y precipitación del calcio. Este metal es el principal catión que figura
en la estructura cristalina de más del 9 0 % de concreciones urinarias.

C u a t r o corrientes f u n d a m e n t a l e s en la investigación y esclarecimiento de


ios temas que nos ocupan, ha'n p e r m i t i d o arribar a las conclusiones que c o n
toda s e g u n d a d se e x p o n d r á n en estas reuniones. Ellos s o n :
1 . — L o s t r a b a j o s de M e y e r ( Z t s c h r , f. k l i n . M e d . 1 1 1, 6 1 3 1929)
d e t e r m i n a n d o las condiciones que rigen la precipitación de los cristales en la
orina.
2
- ~ - L o s t r a b a j o s sobre m e t a b o l i s m o en urolítiasis experimentales en
ratas, de H a m m a r s t e i n .
3
— L a s observaciones de R a n d a l l sobre f o r m a c i ó n de cálculos en eí
rinon humano.
380 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA

4 . — L o s estudios cristalográficos de la estructura y composición de 6 . 0 0 0


cálculos urinarios, correlacionados con el estudio clínico de los m i s m o s p o r -
tadores.
C o m o r e s u l t a d o de esos estudios parece lógico considerar a l g ú n p r i n -
cipio físico-químico, que facilitaría la f o r m a c i ó n de cálculos, con p a r t i c u l a r
énfasis sobre la i m p o r t a n c i a de los núcleos y los factores básicos de creci-
m i e n t o del cristal.
Y a que los cálculos u r i n a r i o s son sustancias cristalinas, es posible estu-
d i a r l o s con las m i s m a s técnicas usadas en el estudio de los mínterales. E s t o s
m é t o d o s s o n : E x a m e n del p o l v o p r o v e n i e n t e de p u l v e r i z a r u n cálculo, con
l u z p o l a r i z a d a , u s a n d o el microscopio p e t r o g r á f i c o y estudios f o t o g r á f i c o de
los espectrosde difracción o b t e n i d o s con rayos X .
U s a n d o estos m é t o d o s ha sido posible estudiar a f o n d o la estructura
de los cálculos e identificar el material que c o m p o n e el cristal, en los tejidos
de r i ñ o n , a ú n e s t a n d o en cantidades microscópicas. Si a esto se añade el exa-
m e n de los cálculos con microscopio p o l a r i z a d o r , t e n e m o s u n m é t o d o prác-
tico p o r la seguridad y r a p i d e z en la identificación de los c o m p o n e n t e s , in-
c l u y e n d o el núcleo y las sucesivas capas.
L a recurrencia a la litiasis está p r o b a b l e m e n t e p o r encima del 2 0 c/o
de t o d o s los casos t r a t a d o s , de a h í que sea indispensable el c o n o c i m i e n t o ab-
s o l u t o de la composición q u í m i c a , con el o b j e t o de proyectar medidas p r e -
ventivas.

También podría gustarte