134 D E L H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA

m a r x i s t a y u nn o m a r x i s t a h a y desacuerdos filosóficos; p e r o q u e cuan|||

e s c r i b e n s o b r e h i s t o r i a e s c r i b e n l a m i s m a h i s t o r i a , a c o n d i c i ó n d e pt^íitii
der a eliminar m u c h o s elementos que figuran e n e l d i s c u r s o histórico.
A p a r t i r d e e s o , v a m o s a l l e g a r a l t e m a c e n t r a l d e l a filosofía a n a l d l H V I I L L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA
d e l a h i s t o r i a , q u e e s e l d e l a n a t u r a l e z a d e l a explicación científica. I M '
s i m o s l a p r i m e r a e t a p a d e l a filosofía analítica: l a distinción e n t r e I . i i
c o l o g í a y l a lógica, l a definición d e l c o n o c i m i e n t o histórico e n s u i o t i n ^ I <ikso del historiador se compone d e proposiciones relativas a
m í n i m a y o b l i g a t o r i a , l a inserción i n e v i t a b l e d e l a explicación e n e l t o b II c i m i e n t o s y a s u s c o n e x i o n e s . E n l a m e d i d a e n q u eeste discurso
to. L l e g a m o s así a l a s e g u n d a e t a p a : ¿qué e s l a explicación histórica? ¡*i(o. n o d e b e p a r e c e r s e a l d i s c u r s o d e l o s niños. E n e f e c t o , e l r e l a t o
E l p r o b l e m a d e l a explicación histórica e n t r e l o s a n a l i s t a s o c u p a i .1 n i niños s e p r e s e n t a e n e s t a f o r m a : " P a s ó e s t o , y l u e g o e s t o o t r o , y l u e -
atención d u r a n t e v a r i a s l e c c i o n e s . S i selereduce a l oesencial, se Im o t r o " . A h o r a b i e n , está c l a r o q u e e l d i s c u r s o d e l h i s t o r i a d o r t a n
muía d e l a m a n e r a s i g u i e n t e : l a s p r o p o s i c i o n e s históricas s e r e f i e i c n • it' ¡'¡i a s e r científico e n l a m e d i d a e n q u e e x i s t e u n a relación más o
hechos situados espacial y t e m p o r a l m e n t e , o a acontecimientos lotMII •. n e c e s a r i a , o p o rl o m e n o s inteligible, entre l o s acontecimientos
dos y situados e ne l tiempo. P o r otra parte, u n a d e las f o r m a s p r e i n u l u ' nairan y sus antecedentes.
p o r l a h i s t o r i a e s e l relato; e s d e c i r , l a sucesión d e e s t o s acontecimienloi 11 iliiéndose p l a n t e a d o l a n e c e s i d a d d e u n a relación e n t r e l o s aconteci-
E s t o s a c o n t e c i m i e n t o s , e n e l c o n o c i m i e n t o histórico, s o n p o r definiclrtii dos, s e p r e s e n t a r o n , e l a b o r a r o n y d i s c u t i e r o n i n d e f i n i d a m e n t e d o s
únicos (sólo h a n o c u r r i d o u n a s o l a v e z , sólo h u b o u n a b a t a l l a d e M a i * I l o s d e relación: e l m o d e l o H e m p e l o d e d u c t i v o , l l a m a d o también e l
t o n ) y singulares (cada u n o d e estos acontecimientos presenta cieiiol 't}i^-law model, modelo d e l a l e y q u e c u b r e l a relación s i n g u l a r , y
r a s g o s q u e n o s e e n c u e n t r a n e n l o s demás), lelo D r a y E l m o d e l o H e m p e l s e p r e s e n t a e n l a s i g u i e n t e f o r m a : sólo
¿Qué e s l a explicación histórica? L a explicación histórica e s l a e x p i t \plicación científica e n l a m e d i d a e n q u e l a relación e n t r e l o s acon-
cación d e u n a c o n t e c i m i e n t o ú n i c o y s i n g u l a r , y l a explicación d e UM Il e n t o s s i n g u l a r e s p u e d e deducirse d e u n a proposición g e n e r a l , l o
acontecimiento único y s i n g u l a r m e d i a n t e s u s a n t e c e d e n t e s . D e ahí l | I i.imbién p u e d e expresarse e n l o s términos s i g u i e n t e s : l a e x p l i c a -
p r e g u n t a c e n t r a l a propósito d e l a c u a l l o s a n a l i s t a s h a n h e c h o conff N histórica n o e s científica a m e n o s q u e s e b a s e e n u n p o s t u l a d o d e -
ríos d e t i n t a : ¿cómo p u e d e expUcarse u nacontecimiento q u ee n tani" ' i ( i \. E l m o d e l o D r a y e s e l m o d e l o q u e s e d e n o m i n a también racional:
que histórico e s ú n i c o y s i n g u l a r , y q u e , p o r definición, l a explicaciói- M . u o n t e c i m i e n t o e se x p l i c a d o , h e c h o i n t e l i g i b l e , c u a n d o s el o g r a captar
científica e n l a s c i e n c i a s d e l a n a t u r a l e z a , y a u n e n l a s c i e n c i a s humanas I u h i e t i v o p r e v i s t o p o r e l a c t o r , y s e e x p l i c a e l m e d i o e l e g i d o e n función
n o d a c u e n t a d e l a c o n t e c i m i e n t o e n t a n t o q u e único y s i n g u l a r ? "'I objetivo previsto. H u e l g a decir q u e e l m o d e l o d e l a explicación r a -
A p a r t i r d e ahí, t o d a l a p r o b l e m á t i c a clásica, i n c l u i d a l a d e l a f e n o n n ' o i K i l t a n sólo p u e d e a p l i c a r s e a u n a acción h u m a n a , y q u e , p o r c o n s i -
nología, p u e d e volverse a plantear; pues s i n oexisten leyes generalr-' «(iiMile, e l m o d e l o D r a y i m p l i c a l ae s p e c i f i c i d a d d e l ah i s t o r i a h u m a n a
p a r a e x p l i c a r u n a c o n s e c u c i ó n s i n g u l a r , ¿no habrá q u e r e c u r r i r a l a s i i i n relación c o n l a h i s t o r i a n a t u r a l . E n e f e c t o , e lm o d e l o Dray n o puede
tenciones d e l o s actores? ¿Es científica o n o científica l a e x p l i c a c i r m iiiplcarse c u a n d o s et r a t a d eu n a serie d ea c o n t e c i m i e n t o s n a t u r a l e s , y a
según l a s i n t e n c i o n e s d e l o s a c t o r e s ? ¿No s a l d r e m o s d e l ámbito d i * I,. MI' n o p o d e m o s s u p o n e r q u e e l a g u a q u e s e c o n g e l a t i e n e l a intención d e
ciencia s iexplicamos los acontecimientos p o rlas intenciones d e loi o n ^ c l a r s e , n i q u e l a l l u v i a q u e c a e t i e n e l a intención d e c a e r . E n cambio,
actores? lucil s u p o n e r q u e H i t l e r , a l a t a c a r a R u s i a , o B i s m a r c k , a lfalsificar e l
T o d a l a p r o b l e m á t i c a d e l c o n o c i m i e n t o histórico p u e d e así r e s u r g i r i l i . spacho d eE m s , o losestadunidenses, a l d e v a l u a r h a c e p o c o e l dólar,
l o q u e s e d e n o m i n a , e n l a H t e r a t u r a analítica, l a discusión e n t r e H e m p « | onían l a m i r a e n d e t e r m i n a d o objetivo.
y D r a y , d o s filósofos analíticos, u n o d e l o s c u a l e s t r a t a d e d e m o s t r a r qiií I l e ahí c ó m o s e p l a n t e a e l p r o b l e m a d e l a explicación histórica, y , a n t e s
l a e x p l i c a c i ó n histórica e s u n a m o d a l i d a d d e l a e x p l i c a c i ó n científica, v < e n t r a r a u n análisis más d e t a l l a d o d e e s t o s d o s m o d e l o s , q u i s i e r a p r e -
e l o t r o , q u e l a e x p l i c a c i ó n histórica e s , p o r e s e n c i a , d i f e r e n t e d e l a e x p l i i n t a r m e s i e s t a m a n e r a d e p l a n t e a r e l p r o b l e m a d e l a explicación h i s -
cación científica. 't i c a e s legítima. Presentaré a c o n t i n u a c i ó n a l g u n a s o b s e r v a c i o n e s a l
•specto:
l ) L a p o s i c i ó n d e l p r o b l e m a , a s a b e r , l a búsqueda d e l a relación e n t r e

135
 136 DEL H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA p- L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA 137

los acontecimientos, t a n s ó l o e s legítima e n l a m e d i d a e n q u e t e I M (íiaii m e d i d a , f u e Tucídides q u i e n c r e ó l a u n i d a d d e l a g u e r r a

presente que los acontecimientos q u e s eq u i e r e explicar n o s o n l o i I r . - i u ' s o ; f u e él q u i e n pensó q u e l a p r i m e r a p a r t e d e l a l u c h a en-
tecimientos tal c o m o ocurrieron, n i tal c o m o s e v i v i e r o n , s i n o los * 4» • ' V 1-sparta, l u e g o e larmisticio d e Nielas y a continuación l a
c i m i e n t o s construidos p o re l h i s t o r i a d o r . E n e l r e l a t o histórico lie d e e s a g u e r r a , n o constituían s i n o u n s o l o acontecimien-
hay acontecimientos puros, n i realidad f e n o m e n a l p u r a , sino sustil M i m l o u n i c o : l abatalla del Peloponeso. D eigual manera, n o es
e n c o n c r e t o d e c i e r t o número d e p r o p o s i c i o n e s que constituyen unn I lile d e c i r , como u n día l o d i j o e l g e n e r a l D eG a u l I q u e l a s
cripción o u n a delimitación d e l o q u e h a o c u r r i d o . E n o t r a s pala . . i\c\o X X , l a d e 1 9 1 4 - 1 9 1 8 y l a d e 1 9 3 9 - 1 9 4 5 , n o s o n sino
que s etrata d eexplicar n o e s e lacontecimiento bruto, n ie l fe i i\c 3 0 años; e s l a m i s m a g u e r r a , q u e s e libró d o s v e c e s , c o n u n
bruto, sino elacontecimiento construido por elhistoriador, yag • «le 2 0 años. A l o q u e q u i e r o l l e g a r e s a u n a i d e a s i m p l e y f u n -
mediatamente, l o sanalistas s u p o n e n q u e e s t a construcción o hitil n o e x i s t e d i f e r e n c i a e s e n c i a l e n t r e e l a c o n t e c i m i e n t o y el con-
ción d e l a c o n t e c i m i e n t o y a s e h a o p e r a d o antes d eplantearse elp I M I I I .1 o n t e c i m i e n t o c o m o l a b a t a l l a d e Maratón p u e d e subdividir-
d e l a conexión e n t r e e s t e a c o n t e c i m i e n t o construido y sus antece MM I s e r i e d e a c c i o n e s p a r t i c u l a r e s , y ,d e i g u a l m a n e r a , u n a guerra
Por l om i s m o , podemos decir q u e r e t o m a n implícitamente l a s II .l^',rnentarse e nu n a serie d e b a t a l l a s . P o r t a n t o , las u n i d a d e s his-
q u e d e s a r r o l l a r o n d u r a n t e m u c h o t i e m p o l o s d e m á s intérpretes ^ % 111) s o n a t ó m i c a s , s i n o , p o r así d e c i r l o , conjuntos, y l a construc-
n o c i m i e n t o histórico, y e n p a r t i c u l a r e s fácil r e t o m a r e l e j e m p l o f a llr i'onjuntos, q u e s ep r e s u p o n e e n l a reflexión analítica a c e r c a d e
d e l o s c r i t i c i s t a s a l e m a n e s ; e s d e c i r , e l e j e m p l o d e l a b a t a l l a . Está e l l i i n c v i o n e s , e su n e l e m e n t o , y u n e l e m e n t o fundamental de l a recons-
la b a t a l l a q u e s eq u i e r a explicar, o c u y o d e s a r r o l l o s eq u i e r a e x p • li'm lie l ah i s t o r i a h u m a n a p o r e l h i s t o r i a d o r .
d e l aq u e s e q u i e r a e x p l i c a r e l r e s u l t a d o v e n t u r o s o p a r a t a l o c u a l M supuesto, podemos p r e g u n t a r n o s —cuestión q u e n o s e p l a n t e a n
figurará e n e l r e l a t o histórico e n f o r m a d e u n a s e r i e d e p r o p o s i c i o ( i i h t i i s i a s — a cuál d e l a s h i s t o r i a s v i v i d a s s e p a r e c e más l a h i s t o r i a
que esta batalla pensada o relatada difiere f u n d a m e n t a l m e n t e d e l a M.HÍ.i p o r l o s h i s t o r i a d o r e s . E s p r o b a b l e q u e e n l a mayoría d e l o s r e -
f u e v i v i d a , y a s e ap o r l o s s o l d a d o s o bien por los generales. L a his i i h históricos l a h i s t o r i a r e f e r i d a s e p a r e z c a más a l a q u e v i v i e r o n l o s
pensada o n a r r a d a p o r e l h i s t o r i a d o r n o e su n reflejo o reproduce! M'i.iles q u e a l aq u e v i v i e r o n l o s s o l d a d o s . D i c h o esto, agreguemos que
l a b a t a l l a v i v i d a ; e s u n a reconstrucción o u n a reconstitución. Sería V M ' l i i l o s q u e q u i e r e n r e p r o d u c i r l a confusión d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s y
ilusión s u p o n e r q u e e l r e l a t o , l a reconstrucción o l a r e c o n s t i t u c i U i i i a l m í n i m o e l p a p e l d e l o s j e f e s , así c o m o hay relatos que se es-
s i m p l e m e n t e e l r e f l e j o d e l o q u e ocurrió. i / . m e nm o s t r a r l o s a c o n t e c i m i e n t o s sometidos a l a v o l u n t a d lúcida
A ñ a d i r é q u e e s t a reconstrucción o reconstitución s u p o n e nece i'sos m i s m o s j e f e s . S iq u i e r e n u s t e d e s t e n e r e j e m p l o s d ee s t o s d o s e x -
m e n t e l a intervención d e c o n c e p t o s . Por otra parte, basta decir "la b inos, consideren los m a n u a l e s escolares y l a descripción d e l a b a t a l l a
d e Maratón" p a r a u t i l i z a r u n c o n c e p t o , pues l abatalla es u n concep Austerlitz, y e nc o n t r a p a r t i d a l an o v e l a d e T o l s t o i y s u relato d e l a ba-
cuando decimos " l a b a t a l l a d e Maratón" s e s u p o n e q u e l oque o c lín d e l M o s c o v a , destinado, e ne l p e n s a m i e n t o d eeste a u t o r , a r e d u c i r
a q u e l día, a 4 2 k i l ó m e t r o s d e A t e n a s , p e r t e n e c e a l am i s m a clase casi n a d a e l p a p e l d e l o sg r a n d e s hombres, d e l o sestrategas, d e los
q u e o c u r r i ó u n día d e d i c i e m b r e d e 1 8 0 5 e n A u s t e r l i t z . E n o t r o s té Ituisevvitz, y a m o s t r a r q u e l a b a t a l l a n o e r a s i n o u n a e s p a n t o s a carni-
nos, cuando decimos " b a t a l l a d e A u s t e r l i t z " o " b a t a l l a d e Maratón" I la, e n l a que, a l a p o s t r e , era, s i n o e lazar, a l m e n o s lamasa, e l peso
tituimos desde ese m o m e n t o u n a serie d e impresiones vividas por. I número, l a r e s i s t e n c i a q u e t e r m i n a b a p o r t r i u n f a r , y q u e e n e l l o n o
a c t o r e s p o r u n a r e a l i d a d c o n s t r u i d a , y q u e sólo e s r e c o n s t r u i d a m hfa lugar p a r a l av o l u n t a d soberana d elos jefes. C o n o c e n ustedes l o s
t e l a representación o l o s c o n c e p t o s . Añadiré q u e e s p o r e l h i s t o r i Icctüs l i t e r a r i o s d e l a g u e r r a v i s t a d e s d e a b a j o : S t e n d h a l y l a b a t a l l a d e
p o r e l q u e r e c i b e s u u n i d a d l a b a t a l l a d e Maratón o l a b a t a l l a d e A ulerloo, Zola y e ldesastre son l o s relatos d eacontecimientos históri-
litz. P o d e m o s d e c i r q u e , e n e l c a s o d e l a b a t a l l a d e Maratón o e n e l d e c o s v i s t o s p o r l o s actores-víctimas, y n o p o r l o s a c t o r e s pretendidamente
b a t a l l a d e A u s t e r l i t z , l a u n i d a d e s t a b a p r e f i g u r a d a , p o r así d e c i r l o , por noberanos.
q u e fue vivido; p e r o h a y m u c h o s casos e nq u e los a c o n t e c i m i e n t o s c o E s t e análisis d e l a s m o d a l i d a d e s d e l a reconstrucción o d e l a r e c o n s t i t u -
( r u i d o s r e c i b e n s uu n i d a d d e l h i s t o r i a d o r , s i n q u e e s t o s acontecimient I i o n podría o c u p a r a l a epistemología; e s más, debería h a c e r l o . L o s ana-
hayan sido vividos p o r los actores como constituyendo una unidad, l i s t a s h a c e n abstracción d e t o d o e s t e a s p e c t o d e l t r a b a j o d e l historiador,
ejemplo más célebre e s e l d e l a g u e r r a d e l P e l o p o n e s o relatada por Tuc puesto que t o m a n c o m o p u n t o d e p a r t i d a l a f ó r m u l a s i m p l e : e l acontecí-
 138 DEL H t S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA ... y ^ L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA 139

m i e n t o c u y a relación c o n s u s a n t e c e d e n t e s d e s e a m o s b u s c a r s e dc«m|í¡ I I p a r t i r d e u n c o n j u n t o más e x t e n s o . E l m i c r o a c o n t e c i m i e n t o , s i

b e m e d i a n t e u n a s e r i e d e j u i c i o s q u e f o r m u l a e l h i s t o r i a d o r a c e r c a d v Hk unos correctamente, t a m b i é n e s u n a reconstrucción; también
q u e ocurrió e n t a l l u g a r y e n t a l m o m e n t o . | > o n c e p t o s y u n m í n i m o d e teoría.
2) S i r e s u l t a e x a c t o e l análisis a n t e r i o r , l a distinción e n t r e e l m l i u n í I .o. n a t u r a l m e n t e , h a y u n a c o n s i d e r a b l e diferencia d eg r a d o e n t r e
acontecimiento y elmacroacontecimiento n o e s s i n o u n a distinción i t N M i i p l i c a d e teoría o d e c o n c e p t u a l i z a c i ó n l a captación d e u n m i -
lativa. E l encuentro entre u n soldado francés y u n s o l d a d o r u s o e n k i h«t M c c i m i e n t o y l oq u e r e q u i e r e l ad e u n m o d o d e producción. P o -
t a l l a d e A u s t e r l i t z e s u n m i c r o a c o n t e c i m i e n t o ; p e r o s i t o d a l a b a t a l l a cíi l.eir, p o r supuesto, que n oexiste diferencia f u n d a m e n t a l n i d e
r e l a t i v a m e n t e u n m a c r o a c o n t e c i m i e n t o e n relación c o n e l aconteciniicnl»! ? r n l r e e l c o n j u n t o " b a t a l l a " y e l c o n j u n t o " m o d o d e producción":
p a r c e l a r i o , e l l a e n sí m i s m a n o e s s i n o u n m i c r o a c o n t e c i m i e n t o e n i c U i J i p e s a r d e t o d o , e nu n c a s o t e n e m o s u n r e f e r e n t e c l a r o , q u e pode-
c i ó n c o n e l c o n j u n t o d e l a campaña, así c o m o e l c o n j u n t o d e l a c a m p u r t l .n VíMÜicar, m i e n t r a s q u e , c u a n d o s e t r a t a d e u n m o d o d e p r o d u c c i ó n ,
es i g u a l m e n t e u n m i c r o a c o n t e c i m i e n t o e n relación c o n e l c o n j u n t o i | | i h i i u o s i n m e d i a t a m e n t e a u n o r d e n d e abstracción y d e c o n c e p t u a l i z a -
l a s g u e r r a s napoleónicas. D i g a m o s , p a r a r e t o m a r e n o t r a f o r m a l a m i s i n < . n i . i l e s q u e s e n o s p l a n t e a l a cuestión d e s a b e r e n qué m e d i d a este
i d e a , q u e n o e x i s t e d i f e r e n c i a e s e n c i a l e n t r e l o micro y lo macro, e n t r e «(« I i r l o c o n s t r u i d o r e s u l t a d e l o a r b i t r a r i o d e l s a b i o o s i s e e n c u e n t r a más
a c o n t e c i m i e n t o y e l c o n j u n t o : t o d o r e l a t o histórico n o s p r e s e n t a u n a MU-nos d e t e r m i n a d o e n l a r e a l i d a d h u m a n a . D i g a m o s s i m p l e m e n t e que
rie d e c o n j u n t o s (Zusammenhange) ( d i g o " c o n j u n t o " p a r a e v i t a r e l tériuU . pal l i m o s d e l m i c r o a c o n t e c i m i e n t o , y s ib u s c a m o s sus relaciones con
no inglés [ e l t o d o ] Whole). L a distinción e n t r e e l a c o n t e c i m i e n t o y «| i i n l e c e d e n t e s , p r o c e d e m o s d e m a n e r a más m o d e s t a q u e c u a n d o nos
c o n j u n t o e s , p o r t a n t o , m u y r e l a t i v a , y h a y e n e s t o , p o r así d e c i r i o , itni luí / . a m o s e n c o m e n z a r p o r l a captación d e c o n j u n t o s t a n desmesura-
r e t a h i l a d e muñecas r u s a s : l o micro seinserta, seintegra e nu n macnif t eomo u n modo d e producción. P e r o m e a p r e s u r o a añadir q u e n o
s i n q u e s e p u e d a e n c o n t r a r n u n c a n i e l á t o m o n i e l t o d o . E l t o d o sería l | I . .\n filosófica, d e e n t r a d a , c o n t r a l a t e n t a t i v a d e u b i c a r i o s acon-
t o t a l i d a d d e l a h i s t o r i a h u m a n a , i n a c c e s i b l e p a r a n o s o t r o s ; e l átomo s e r l d iniientos d e n t r o d eu n s i s t e m a , y q u e c a d a u n o d e los d o m i n i o s d e l a
u n acontecimiento rigurosamente localizado e nu n p u n t o del espacio y I H l o r i a p u e d e i m p l i c a r l a búsqueda d e u n s i s t e m a , y a s e a u n s i s t e m a h i s -
e n d e t e r m i n a d o m o m e n t o d e l t i e m p o , y r e s u l t a i g u a l d ei m p o s i b l e lleguf i . i u amenté d e f i n i d o o b i e n u n s i s t e m a más a b s t r a c t o , c o m o e l m o d o d e
a l átomo r i g u r o s a m e n t e d e l i m i t a d o c o m o c a p t a r l a t o t a l i d a d . iMM.lucción. q u e c o n s t i t u y e más u n m o d e l o q u e u n s i s t e m a .
H a b i e n d o p l a n t e a d o e s t o , s e podría o b j e t a r l a m a n e r a e n q u e l o s a i i D ei g u a l m a n e r a q u e e l a c o n t e c i m i e n t o s e u b i c a d e n t r o d e u n sis-
listas angloestadunidenses ubican e lproblema d e l a explicación. S e I . nía, c u a n d o h a y narración e s n e c e s a r i o que haya una entidad d e l a
l a o b j e c i ó n q u e formularía p r o b a b l e m e n t e Althusser, y d el a que encon! XII.ll n o s e s f o r c e m o s e nc a p t a r a l avez s u d e v e n i r y s u c o n t i n u i d a d . E n
trarán u s t e d e s c i e r t a s e x p r e s i o n e s e n s u s l i b r o s ; A l t h u s s e r afirmaría q i n - l i t r o s términos, c u a n d o s e n a r r a l a h i s t o r i a d e F r a n c i a o l a h i s t o r i a d e l a
e s erróneo t o m a r c o m o p u n t o d e p a r t i d a u n a c o n t e c i m i e n t o cualquiera lilosofía s e p l a n t e a u n p r o b l e m a c o n c e p t u a l e x t r a o r d i n a r i a m e n t e difícil,
y buscar las relaciones c o n sus antecedentes; diría, p o r u n a oarte, V sin e m b a r g o indispensable, que consiste en determinar u n a entidad d e
referirse directamente a lacontecimiento t a i c o m o ocurrió supone l i i ( [ u e s e i n t e n t a r e t r a z a r l a s e t a p a s s u c e s i v a s . A l fin y a l c a b o , s e p l a n t e a l a
especie d ee m p i r i s m o , y que, por otra parte, ello d at e s t i m o n i o del . iiestión d e s a b e r e n qué m e d i d a h a y a l g o q u e c o r r e s p o n d a a l oq u e lla-
c o n o c i m i e n t o d e u n a c o n d i c i ó n d e l a auténtica c i e n t i f i c i d a d , a s a b e r , mamos l a e n t i d a d F r a n c i a . E s c r i b i r l a h i s t o r i a d e F r a n c i a , ¿no e s s i m -
captación, a n t e s d e l h e c h o o d e l a c o n t e c i m i e n t o , d e l c o n j u n t o e n e l q u e plemente una ficción d e los m a n u a l e s que s u p o n e n l ap e r m a n e n c i a , a
tendrá l u g a r e s t e a c o n t e c i m i e n t o . E n última i n s t a n c i a , sostendría q u e h i través d e e s t a d o s s u c e s i v o s , d e c i e r t a e n t i d a d política? L a cuestión a c e r -
c i e n c i a d e l a h i s t o r i a i m p l i c a l a captación teórica d e l o s c o n j u n t o s , y q u i - e a d e cuándo c o m i e n z a l ahistoria d e Francia es u n a pregunta que es
n o e s a p a r t i r d e l e l e m e n t o , d e l a c o n t e c i m i e n t o p a r c e l a r i o , c o m o s e puv legítimo p l a n t e a r . E x i s t e o t r a versión d e l m i s m o p r o b l e m a : Toynbee, a l
de r e c o n s t i t u i r e ls i s t e m a o e lc o n j u n t o significativo e n e lq u e e l a c o n t e p r i n c i p i o d e s u o b r a A Study ofHistory, s e i n t e r r o g a s o b r e l o q u e él l l a m a
c i m i e n t o encontrará s u s e n t i d o y s u significación. "los c a m p o s i n t e l i g i b l e s d e investigación", y s e e s f i a e r z a e n demostrar
A l o c u a l , p o r m i p a r t e , respondería c o n d o s a r g u m e n t o s para justi- que ni Inglaterra, ni Francia, ni Alemania, constituyen u n "campo inte-
ficar el p r o c e d i m i e n t o d e los a n a l i s t a s : ligible d e l ahistoria',83 l oc u a l significa q u e e lc o n j u n t o q u e permitiría
(i) K l m i c r o a c o n t e c i m i e n t o n o e s e l fenómeno e n b m t o , y n o e x i s t e n e -
c e s a i ¡amenté más e m p i r i s m o s i s e c o m i e n z a por el microacontecimien- «1 A Study ofHistory, Oxford Univcrsity Press, t. i. 1934, sobre todo pp. 44 y ss.
 140 D E L H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA ' >í L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA 141

h a c e r inteügible e l d e v e n i r n o e s e l c o n j u n t o q u e tendría c o m o e n t • • i n n leves: e la g u a s ec o n g e l a c u a n d o l a t e m p e r a t u r a c a e p o r d e b a j o

e n d e v e n i r F r a n c i a o I n g l a t e r r a , s i n o l o q u e él l l a m a l a ' civilizació V e lv o l u m e n d e l h i e l o e s m a y o r q u e e l v o l u m e n d e l a g u a . Y b a s -
una sociedad. Podemos entonces preguntarnos cómo, s i q u e r e .|iie s e p a m o s — c o n d i c i ó n i n i c i a l — q u e a q u e l día l a t e m p e r a t u r a
seguir ios estados sucesivos d eu n a entidad, d e t e r m i n a r esta enti iivamente inferior a cero grados centígrados, y q u e además n o
p e n s a r s u c o n t i n u i d a d o s u p e r m a n e n c i a a través d e l t i e m p o . iit ¡congelante e n e l a g u a d e m i r a d i a d o r , p a r a o b t e n e r u n a e x p l i -
4) L a última observación, q u e h a g o sólo d e p a s o , p o r q u e m e o c u l . l l o d o s a t i s f a c t o r i a , d e l t i p o H e m p e l . E n e f e c t o , t e n e m o s : 1) h a -
d e e l l a después, e s q u e c r e o i m p o r t a n t e d i s t i n g u i r , e n l a teoría d e l a I M i l a n t i c o n g e l a n t e e n e l r a d i a d o r ; 2) l a t e m p e r a t u r a c a y ó p o r
cación histórica, d o s c o n c e p t o s q u e l l a m o , r e s p e c t i v a m e n t e , e l acón .le c e r o g r a d o s — s o n l a sd o scondiciones iniciales—; p o r otra
m i e n t o y l ao b r a . L l a m o a c o n t e c i m i e n t o a l o q u e o c u r r e e nu n m o m \ is l e y e s u n i v e r s a l e s : e l a g u a s e c o n g e l a c u a n d o l a t e m p e r a t u r a e s
d e l t i e m p o , e n u n p u n t o d e l e s p a c i o , o , s i s e t r a t a d e l a h i s t o r i a human», U- c e r o g r a d o s centígrados; e l v o l u m e n d e l h i e l o e s m a y o r q u e e l
u n a c o n t e c i m i e n t o h u m a n o s i t u a d o y fechado. L ao b r a , e ns u nacimicii | II d e l a g u a . C o n l a s p r o p o s i c i o n e s generales y l a situación r e a l
t o , e su n a c o n t e c i m i e n t o : l ah i s t o r i a d e l P e l o p o n e s o fue escrita p o r Tuii- 1 «lía a q u e l día, p o d e m o s e x p l i c a r p o r qué s e reventó e l r a d i a d o r .
d i d e s e n u n m o m e n t o d a d o , d u r a n t e l ag u e r r a d e l P e l o p o n e s o , y todavía ' 1 I i|K) m i s m o d e l a proposición H e m p e l : u n a o v a r i a s proposiciones
hoy sediscute acerca d e e n qué f e c h a s s e e s c r i b i e r o n l o s d i f e r e n t e s I I * • il.s q u e d e t e r m i n a n q u e c u a n d o s ed a E ,l aconsecuencia esF ; l a
b r o s d e q u e c o n s t a . Así p u e s , e n t a n t o q u e s u r g i m i e n t o , l a o b r a La gue- M.j.M.bación d e q u e e n u n a situación p a r t i c u l a r s e d a E y , p o r c o n -
rra del Peloponeso e s u n a c o n t e c i m i e n t o ; p e r o u n a v e zq u e s ea p a r t a U i t l n i l c , l a explicación d e F . P a r a o b t e n e r e l m o d e l o D r a y proseguire-
o b r a d e s u a u t o r , e n c u a n t o s e h a c o n s t r u i d o e l Partenón o s e h a r e d a c - Interesándonos p o r e l r a d i a d o r , p o r e l h i e l o y p o r l a f a l t a d e a n t i -
t a d o La guerra del Peloponeso, s et r a t a d eu n a o b r a ; e sd e c i r , d ea l g o q u e i . i ' < * l . n u e . S u p o n g a m o s q u e a l g u i e n m e p r e g u n t a : " ¿ P o r qué s e reventó
e s creación h u m a n a , p e r o q u e n o s e c o n f u n d e n i c o n l a s i n t e n c i o n e s n i I n h a d o r ? " M i r e s p u e s t a n os e r i a : " P o r q u e e la g u a s ec o n g e l a cuando
c o n l a se x p e r i e n c i a s v i v i d a s p o r s u a u t o r . E l m o n u m e n t o artístico c u , I. t n p c r a t u r a c a e p o r d e b a j o d e c e r o g r a d o s centígrados" ( e s t o l o s a b e
e j e m p l o d e o b r a , p e r o u n c o n o c i m i e n t o científico o u n l i b r o d e h i s t o r i a , iitii p r e g u n t a t a n b i e n c o m o y o , y e v i d e n t e m e n t e n o e s l a c a u s a r e a l d e
s o n a s i m i s m o o b r a s q u e s ed i s t i n g u e n c o n c e p t u a l m e n t e d el o q u e H a , M- Hv r e v e n t a r a m i r a d i a d o r ) . L e s d e j o l a elección e n t r e d o s r e s p u e s t a s
a c o n t e c i m i e n t o s . Trataré d e m o s t r a r , e n e f e c t o , q u e l a explicación o I . i b l e s . U n a d e e l l a s e s ésta: " P o r q u e e l t o n t o d e m i m e c á n i c o olvidó p o -
interpretación d e l a c o n t e c i m i e n t o y l a d e l a o b r a n o s e d e s a r r o l l a n . t a n t i c o n g e l a n t e t r a s h a b e r v a c i a d o e l r a d i a d o r " ; l as e g u n d a : "Porque
igual manera. t i . . i n , d e c u y o a u t o había y o h a b l a d o c o n d e s p r e c i o , q u i s o v e n g a r s e , y s e
C o n estas reservas, i n t e n t e m o s f o r m u l a r r i g u r o s a m e n t e los dos mode- I i r l i ó v a c i a n d o e l a n t i c o n g e l a n t e q u e tenía m i r a d i a d o r y sustituyén-
los, e m p e z a n d o por e lmodelo Hempel, e ldel postulado deductivo. L a I -10 p o r a g u a s i n a n t i c o n g e l a n t e " . E n a m b o s casos, l a explicación d e l
i d e a d e H e m p e l e s e n sí m i s m a m u y s e n c i l l a : s i c o n s i d e r a m o s d o s a c o n - . . . n i e c i m i e n t o " e l r a d i a d o r s e reventó" y a n o e s q u e e l a g u a s e c o n g e l a ,
t e c i m i e n t o s s i n g u l a r e s , ¿cómo p o d e m o s explicar q u e e l acontecimiento MI . 1 \ ( ) l u m e n r e s p e c t i v o d e l a g u a y d e l h i e l o , h e c h o s q u e t o d o s conoce-
B debía o c u r r i r , o c ó m o p o d e m o s explicar e lacontecimiento B ? Parece M i M ,, l a explicación r e s i d e e n e l a c t o d e u n a p e r s o n a .
q u e t e n d r e m o s l a impresión d e h a b e r e x p l i c a d o e l a c o n t e c i m i e n t o B s i Mencioné e s t a s d o s p o s i b l e s respuestas porque s o n d e d o st i p o s . E l
podemos d e s c u b r i r u n a l e y g e n e r a l según l a c u a l c a d a v e z q u e o c u r r e A . iiner t i p o : " e l mecánico olvidó...", m o v i l i z a u n a c t o n o i n t e n c i o n a l , q u e
es s ur e s u l t a d o B , y s i l u e g o p o d e m o s , mediante juicios basados e nlos l i n a explicación p o s i b l e , p e r o q u e n o f o r m a p a r t e d e l m o d e l o D r a y ; e s
hechos, singulares, descubrir q u e el acontecimiento A s e había dado ir, d e l m o d e l o racional. E n c a m b i o , l a s e g u n d a explicación: "porque
a n t e s q u e e l a c o n t e c i m i e n t o B q u e queríamos e x p l i c a r . hi.in q u i s o v e n g a r s e v a c i a n d o m i r a d i a d o r poniéndole a g u a s i n a n t i c o n -
P o n g a m o s u n e j e m p l o m u y s e n c i l l o : ¿por qué s e r e v e n t ó e l r a d i a d o r d e j i r l a i i t e . . . " , e s e l c a s o típico d e l a explicación r a c i o n a l y d e l m o d e l o Dray.
m i automóvil? P o r q u e , c o m o t o d o s s a b e m o s , e l a g u a s e c o n g e l a cuandí) I l u M I ararán u s t e d e s q u e e s u n a r a c i o n a l i d a d u n t a n t o extraña. D e h e c h o ,
l a t e m p e r a t u r a e s m e n o r d e c e r o g r a d o s centígrados, y s a b e m o s , p o r o t r a p o r t e c t a m e n t e r a c i o n a l : él quería l o g r a r c i e r t o o b j e t i v o , q u e e r a v e n -
parte, q u e e lv o l u m e n d e l hielo e ssuperior a lv o l u m e n del agua, d e tal I ^e p o r l o q u e y o había d i c h o d e s u a u t o . Utilizó u n m e d i o q u e e s t a b a a
s u e r t e q u e l o s t u b o s s e reventarán s i e l a g u a s e c o n g e l a . Supongamos i l c a n c e : causó u n e s t r o p i c i o a m i a u t o , c r e a n d o c o n d i c i o n e s e n q u e e l
q u e e l r a d i a d o r d e m i a u t o s e reventó u n día q u e hacía m u c h o frío, y a s i i . K l i a d o r s e reventaría. P o r t a n t o , e n e s t e c a s o s e t r a t a d e l o q u e s e d e n o -
tenemos l oq u e e s n e c e s a r i o p a r a e lm o d e l o H e m p e l : d o s proposiciones m i n a una explicación teleológica o racional, p u e s t o q u e , habiéndose fijado
 142 D E L H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA
u n o b j e t i v o , J u a n e s c o g i ó u n m e d i o lógica y r a c i o n a l m e n t e v i n c u L i l - i ^
o b j e t i v o ; escogió u n m e d i o q u e l e p e r m i t i ó l o g r a r s u propósito.
T a m b i é n s e l l a m a a e s t a e s p e c i e d e explicación r a c i o n a l el silon
práctico. E l s i l o g i s m o p r á c t i c o s e formularía d e l a s i g u i e n t e manet.«
• A quiere lograr e lobjetivo X ;
• A s e e n c u e n t r a e n l a situación e n q u e e i m e d i o p a r a l o g r a r e l o L i - t l
v o X e s l a decisión Y ;
• P o r t a n t o , t o m a l a decisión Y .
O t a m b i é n d e e s t a m a n e r a : B i s m a r c k quería d e s e n c a d e n a r u n a j "
c o n t r a F r a n c i a e n 1870 para unificar a l o sEstados alemanes; l a
r e f e r e n t e a España y l a d i l i g e n c i a d e l e m b a j a d o r francés a n t e e l i
P r u s i a l e b r i n d ó l a o p o r t u n i d a d ; alteró e l d e s p a c h o d e E m s p a r a o l
e l o b j e t i v o q u e perseguía, l a g u e r r a , y e l l o , e n c o n d i c i o n e s favorabi
d e c i r , e n u n c a s o e n q u e F r a n c i a parecería s e r l a a g r e s o r a . Y a s e t r .
la venganza d e u n chofer o bien d e desencadenar la guerra, obtenei i M
m i s m o s i l o g i s m o práctico, q u e e q u i v a l e a e s t o : e l a c t o r q u e a p u n t a l i . i '
d e t e r m i n a d o o b j e t i v o s e e n c u e n t r a e n c i e r t a situación, e n l a q u e e l i
q u e s e l epresenta e st a l o tal o t r o ; p o r tanto, o p t a p o r e l m e d i o que
p r e s e n t a p o r q u e e se l q u e c o n d u c e h a c i a e l o b j e t i v o q u e s e p r e t e n d e .
H e m o s a n a l i z a d o d em a n e r a m u y b u r d a los d o s m o d e l o s , e ns u foiri
p u r a . E n s u f o r m a p u r a , e lm o d e l o H e m p e l p e r m i t e d e d u c i r e l acontr>
miento desde proposiciones generales, a partir d eciertos antecedenii
Por su parte, e lmodelo Dray permite explicar e lacontecimiento a parlU
d e l a s i n t e n c i o n e s o d e l o b j e t i v o d e l a c t o r e n u n a situación q u e s e l e prA
senta. Agreguemos que h epuesto intencionalmente e lejemplo del aui
porque permite entender que, e nciertos acontecimientos d el avida o
t i d i a n a , l o s d o s t i p o s d e explicación, o l a s d o s e s p e c i e s d e m o d e l o s , p i i .
d e n u t i l i z a r s e simultáneamente. S i p e n s a m o s e n l a r e c i e n t e t r a g e d i a t i i * l
C E S ( C e n t r o d e E s t u d i o s S u p e r i o r e s ) e n c o n t r a m o s l a e x p l i c a c i ó n teleol» •
gica e ne l acto deliberado d e a l g u n o s jóvenes, p e r o también h a y qu.
m e n c i o n a r l a rápida expansión d e l i n c e n d i o , más rápida d e l o p r e v i s t o , I n
c u a l r e p r e s e n t a u n fenómeno d e o r d e n n a t u r a l , p r o b a b l e m e n t e explicah!.
a partir d eciertas proposiciones generales unidas a situaciones particn
l a r e s . S ' * N o cabría d e c i r q u e l a c a u s a d e e s e i n c e n d i o f u e q u e s e p r e n d í "
f u e g o a l a g a s o l i n a , p o r q u e e s a sería s ó l o l a c a u s a m a t e r i a l d e l térmim»,
s e empezaría p o r r e m o n t a r s e a l o s a c t o s d e l i b e r a d o s ; s i n e m b a r g o , s i se
quiere u n a explicación t o t a l , también h a y q u e i n t e g r a r l o s acontecí
mientos naturales q u ese deducen d e c i e r t o número d e p r o p o s i c i o n e s
generales.
H e ahí l o s d o s m o d e l o s extremos, y e l ejemplo u n tanto trivial que h e
S e t r a t a d e l i n c e n d i o d e l C E S Édouard-Pailleron. ^ l l a m a b a n Verstehen,
L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA 143
. 1 1 d i f i c u l t a d t r a n s p o n e r s e y a m p l i a r s e a c a s o s históricos,
por ejemplo, l a decisión d e H i t l e r d e a t a c a r a R u s i a , l a
'H| . según e l m o d e l o D r a y , consistiría e n i n d a g a r e ! o b j e t i v o que
1 h l l e t y e n e x p l i c a r l a decisión d e l a n z a r s u s ejércitos a l a c o n -
i i s i a c o m o e l m e d i o q u e H i t l e r concebía c o m o e l m e j o r o e l
•le p a r a l o g r a r e l p r e t e n s o o b j e t i v o , y q u e p r o b a b l e m e n t e era
I lie t o d a E u r o p a .
H i . ¿por qué l a discusión e n t r e l o s p a r t i d a r i o s d e e s t o s d o s
i t e n i d o t a n p r o m i n e n t e l u g a r e n t o d a l al i t e r a t u r a analítica
I A-' Las razones para ello m eparecen las siguientes:
. .I modelo Hempel e s válido, l a c o n s e c u e n c i a sería q u e e l c o n o -
l o Inslórico n o d i f i e r e e n n a t u r a l e z a d e l c o n o c i m i e n t o n a t u r a l . L a
|MM l a q u e , e n e f e c t o , l a mayoría d e l o s a n a l i s t a s a n g l o e s t a d u n i -
i r a t a d o d er e c o n o c e r e l m o d e l o H e m p e l e n las explicaciones
(1 . . s q u e este m o d e l o e su n a m a n e r a d e c o n f i r m a r o d e verificar
r ^
l l i i H t e s i s d e l a e s c u e l a analítica: l a u n i d a d d e l c o n o c i m i e n t o
ki l i a c e m o s abstracción d e l a h e t e r o g e n e i d a d d elos objetos
cien-
al o s
i r l i e i e e s t e c o n o c i m i e n t o . S i l a e x p l i c a c i ó n histórica e s l a q u e s e
mediante el modelo deductivo, n o existirá d i f e r e n c i a esencial
«I l o n o c i m i e n t o d e l h o m b r e p o r e l h o m b r e y e l c o n o c i m i e n t o d e l a
l | m l i * / . a p o r e l h o m b r e . L o q u e a fin d e c u e n t a s q u i e r e n l o s p a r t i d a r i o s
p «Rcuela d e H e m p e l e s d e m o s t r a r l a n a t u r a l e z a f u n d a m e n t a l m e n t e
Bpgénea u e t o d a explicación científica. D e e l l o r e s u l t a q u e m u c h o s
fm q u e s o s t i e n e n l a t e s i s a d \ e r s a s e e s f u e r z a n p o r r e c u p e r a r , median-
^ i m ^ l o d o analítico, l a c o n c e p c i ó n hermenéutica o f e n o m e n o l ó g i c a d e
Uloi ia; e s decir, s ee s f u e r z a n e nd e m o s t r a r q u e e l c o n o c i m i e n t o d e l a
I l a h u m a n a d i f i e r e en naturaleza del conocimiento d el anaturaleza.
L o s a n a l i s t a s q u e s i g u e n l a e s c u e l a d e H e m p e l t i e n e n l a impresión
que l a explicación p o r l a intención, o e l o b j e t i v o p r e t e n d i d o p o r el
^ k r , i n t r o d u c e u n e l e m e n t o q u e e s extraño a l a e s e n c i a d e l a e x p l i c a -
científica. T a l e s e l c a s o p r i n c i p a l , e n t r e l o s a n a l i s t a s d e l a e s c u e l a
H T o b j e t i v i s m o i n t e g r a l q u e , p a r t i e n d o d e l a i d e a d e q u e jamás s e p u e d e
B i c i v a r d e s d e e le x t e r i o r l o q u e o c u r r e e n l a c o n c i e n c i a d elos actores,
^ B p a q u e s e a legítimo r e f e r i r s e a l o q u e o c u r r e e n l a c o n c i e n c i a d e e s t o s
B o r o s . P e r o , d e h e c h o , l a mayoría d e l o s a n a l i s t a s s e d a n c u e n t a d e q u e
• I n j p o s i b l e n a r r a r l a h i s t o r i a h u m a n a h a c i e n d o abstracción d e l o q u e los
T K M l i b r e s h a n p e n s a d o o q u e r i d o , y , p o r c o n s i g u i e n t e , n o l l e v a n l a teoría
nltU'livista h a s t a p u n t o s e x t r e m o s . N oo b s t a n t e , c u a n t o m e n o s recurren
M l a explicación m e d i a n t e l a s i n t e n c i o n e s y l a c o n c i e n c i a , más t i e n e n l a
Impresión d e p e r m a n e c e r e n e l t e r r e n o s ó l i d o d e l a c i e n c i a .
i) E lmodelo D r a y reintroduce m a n i f i e s t a m e n t e l oque l o s alemanes
l a comprensión, q u e c o n s t i t u y e l a noción c e n t r a l d e
 a M U A L E M A N A L A F I L O S O F I A ANALÍTICA
l a e s c u e l a hermenéutica. D r a y , q u e e s u n p r o f e s o r c a n a d i e n s e , n o
e s t a r c o n s c i e n t e , q u e y o r e c u e r d e , d e q u e él descubría, p o r o t r o m f l
l o q u e M a x W e b e r , s i n o D i l t h e y , habían e x p r e s a d o d e m a n e r a p o r r
m . e n t e c l a r a . E n e f e c t o , e n c o n t r a m o s s i n d i f i c u l t a d e n l a Wissetts
slehre d e M a x W e b e r l a teoría d e l a explicación m e d i a n t e l a r a c i o n u l l
d e l a decisión a n t e u n o b j e t i v o d a d o . P e r o , q u e y o s e p a , D r a y n u n c a
a M a x W e b e r , l o c u a l e s u ne j e m p l o , e n t r e o t r o s m u c h o s , d eq u e I :
mayoría d e l o s p r o f e s o r e s u n i v e r s i t a r i o s s o n p r i s i o n e r o s d e s u e s p e c
d a d ; D r a y siguió u n a f o r m a c i ó n filosófica, y c o m o M a x W e b e r a s u
n o e s filósofo p o r s u f o r m a c i ó n , s u o b r a n o f o r m a p a r t e d e l a s l e c l i i
d e D r a y ; e s t e último n o p a r e c e h a b e r s o s p e c h a d o q u e c i e r t o númciM
l a s i d e a s q u e d e f i e n d e y a habían s i d o e x p u e s t a s u n s i g l o a n t e s e n
l e n g u a y p o r u n h o m b r e q u e n o e r a o f i c i a l m e n t e u n filósofo.
D i c h o e s t o , e l más r e c i e n t e l i b r o p u b l i c a d o a c e r c a d e l t e m a e s e l
finlandés G . H . v o n W r i g h t , q u e r a z o n a d e m a n e r a analítica, p e r o
p e r t e n e c e a l a más n u e v a e s c u e l a d e a n a l i s t a s ; e s d e c i r , a l a q u e r e s c
l a tradición d e l a s Geisteswissenschaften. G .H .v o n W r i g h t recupera
teoría d e l a explicación h u m a n a según e l m o d e l o D r a y , p e r o está c o
c i j n t e d e q u e e s t e m o d e l o n o e s s i n o u n a m o d a l i d a d d e l a teoría d e l Vt
stehen. E n s u l i b r o i n t i t u l a d o Explanation and Understanding, W r i
e x a m i n a e l diálogo H e m p e l - D r a y y t o m a posición e n p r o d e l m o d e l
D r a y e n f o r m a m o d i f i c a d a ; d i c e explícitamente q u e s e t r a t a d e r e c u p e i . i
e l s e n t i d o específico q u e l o s a u t o r e s a l e m a n e s d a b a n a l a n o c i ó n d e \m
stehen, d e c o m p r e n d e r . 1
p o sE i nb l ee ss :t e d i á l o g o H e m p e l - D r a y s e p u e d e n o b s e r v a r m u c h a s p o s i c i ó n ^
a) P o d e m o s d e c i r , a n t e t o d o , q u e l o s h i s t o r i a d o r e s e s c r i b e n c o n m a y
frecuencia l ahistoria conforme a lmodelo Dray, pero que se equivocan
a l h a c e r l o así: c r e e n q u e están e x p l i c a n d o a l g o , c u a n d o e n r e a l i d a d n o l o
e x p l i c a n . Según e s t a p o s i c i ó n , e l " m o d e l o t e l e o l ó g i c o " o e l " s i l o g i s m o
p r á c t i c o " n o e s u n a explicación e n e l s e n t i d o científico d e l término, i n c l u
s o s is e r e c o n o c e q u e m u c h o s h i s t o r i a d o r e s u t i l i z a n este m o d e l o c o m o si
f u e r a válido.
b) S e p u e d e s o s t e n e r q u e l o s h i s t o r i a d o r e s a m e n u d o e x p l i c a n según
el m o d e l o D r a y — y q u e p o r o t r a parte n o p u e d e n hacer n a d a m e j o r — ,
p e r o q u e d ee l l o r e s u l t a q u e l a h i s t o r i a n o e s u n a c i e n c i a . T a l e s l a p o s i -
ción q u e a d o p t a e l m á s r e c i e n t e l i b r o e s c r i t o s o b r e e l t e m a e n F r a n c i a , e l
d e P a u l V e y n e , q u e s u b r a y a c o n f u e r z a q u e l a h i s t o r i a t a l c o m o él l a c o n -
cibe n o e su n a ciencia, p o r q u e s erefiere a l os i n g u l a r ; p r e t e n d e descri-
b i r , p e r o n o e x p l i c a e n e l s e n t i d o científico d e e s t e t é r m i n o .
c) P o r último, p o d e m o s d e c i r también q u e e l m o d e l o D r a y s e a p l i c a a
c i e r t a s f r a c c i o n e s d e l c o n o c i m i e n t o histórico, p e r o q u e n o c o n s t i t u y e ^
LA EXPLICACIÓN HISTÓRICA 145
H i n s u f i c i e n t e , y q u e h a y q u e t r a t a r d e b u s c a r , l o más a m e -
I tasp r o p o s i c i o n e s generales, y utilizarlas p a r a c o m p l e t a r
M U S d e t i p o teleológico c o n e x p l i c a c i o n e s d e t i p o d e d u c t i v o ,
i t i o r a cuál d e e s t a s a c t i t u d e s e s l a m e j o r . D e m o m e n t o o b s e r -
loilo que se h atratado d e conciliar a m b o s m o d e l o s d e diver-
, V mayormente q u eseh a intentado relacionar e l modelo
i H M . M ) n l a práctica d e l c o n o c i m i e n t o histórico, o i n c l u s o c o n
I. .1 l i e l a explicación e n l a s c i e n c i a s d e l a n a t u r a l e z a , a t e n u a n d o l a
l l j j u r o s a d e l a deducción. E n v e z d e d e c i r q u e l a explicación t a n
ííUislactoria e n l a m e d i d a e n q u e s e t i e n e u n a p r o p o s i c i ó n g e n e -
\e s e p u e d e d e d u c i r l o q u e h a y q u e e x p l i c a r a p a r t i r d e l a s
. I -M , i n i c i a l e s q u e s e h a n d a d o , p o d e m o s d e c i r q u e n o t e n e m o s
I I M I v a r i a s p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , q u e n o t e n e m o s un a n t e c e -
it a n o u n g r a n número d e a n t e c e d e n t e s , y q u e n o t e n e m o s , p o r t a n -
th icrminismo riguroso entre los antecedentes y e l acontecimiento
i|*li< i r , s i n o s i m p l e m e n t e u n a p r o b a b i l i d a d m á s o m e n o s g r a n d e ,
• a . l . r e m o s u n a situación c o n c r e t a , p o r e j e m p l o d e o r d e n m e t e o r o -
M i e n q u e t r a t a m o s d e e x p l i c a r u n fenómeno d e h e l a d a e n t a l o c u a l
it \s s o n c o n o c i d a s , e n f o r m a a b s t r a c t a , l a s c o n d i c i o n e s e n l a s
It . l o r m a e l h i e l o , a u n c u a n d o s a b e m o s también q u e e l h i e l o p u e -
u i r n a i s e e n c i e r t o n ú m e r o d e s i t u a c i o n e s d e h u m e d a d , d e frío, e t c . ,
no son siempre e x a c t a m e n t e las m i s m a s . P o r consiguiente, l a expli-
h ' M i , e n u n c a s o d e e s t e o r d e n , c o n s i s t e más b i e n e n d e c i r , c o m o l o
lirti l o s meteorólogos, q u e h a y riesgo d e h e l a d a e n d e t e r m i n a d a región,
^ f l i hirieión d e c i e r t o n ú m e r o d e c i r c u n s t a n c i a s ; q u e h a y p r o b a b i l i d a d d e
l t ' s e dé e l a c o n t e c i m i e n t o , p e r o n o u n d e t e r m i n i s m o n e c e s a r i o . S e p u e -
Í I m i s l i t u i r l a deducción rigurosa a p a r t i r d e l a proposición g e n e r a l c o n
y i u i p r o b a b i l i d a d d e predicción p o r a d e l a n t a d o y u n a p r o b a b i l i d a d d e
l i p l i c a c i ó n después d e l h e c h o , e n función d e u n a m u l t i p l i c i d a d d e c i r -
liinslancias, d eu n a m u l t i p l i c i d a d d eantecedentes y d eu n a pluralidad
rtr p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s .
( n n s e r v a m o s así l a i d e a d e l m o d e l o H e m p e l , según e l c u a l l a g e n e r a l i -
1 1 e s l a condición d e l a explicación científica d e l a conexión s i n g u l a r ,
' s u s t i t u i m o s l a p r o b a b i l i d a d p o r l a determinación o l a n e c e s i d a d . P o r
11 pío, tratándose d e mutación genética, l o s b i ó l o g o s n o p u e d e n m e n o s
Mh c o m p r o b a r e s t a s m u t a c i o n e s , y e v e n t u a l m e n t e d e t e r m i n a r l a s c i r -
. i r n s t a n c i a s q u e l a s h a c e n más f r e c u e n t e s ; p o r t a n t o , h a y u n a explicación
p i o b a b i l i s t a d e u n a mutación s i n g u l a r ; n o h a y u n a deducción rigurosa
d e l a c o n t e c i m i e n t o ( l a m u t a c i ó n ) a p a r t i r d e u n a proposición g e n e r a l .
P o d r í a m o s c i t a r o t r o s e j e m p l o s , p e r o n o s llevarían d e m a s i a d o l e j o s .
l'AÍsten a c o n t e c i m i e n t o s d e carácter p a r t i c u l a r , a q u e l l o s q u e r e p r e s e n -
t a n u n a f a l l a e n u n a máquina finalizada. Cuando, por ejemplo, u n auto-
 146 DEL H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA
m ó v i l h e c h o p a r a f u n c i o n a r d e c i e r t a m a n e r a t i e n e u n a avería, n t
d u c e u n a c o n t e c i m i e n t o q u e c o n s t i t u y e u n a f a l l a d e u n a máquiim
l i z a d a . A h o r a b i e n , sería i n t e r e s a n t e c o m p a r a r e l a c c i d e n t e - f a l l a
máquina finalizada c o n e l f u n c i o n a m i e n t o d e l a s máquinas final!
d e u n t i p o p a r t i c u l a r ; a s a b e r , l a s máquinas q u e t i e n d e n a s u p r i m i r
finalidad, c o m o e s e l c a s o d e l a r u l e t a . L a r u l e t a e s u n a máquina
zada d e tal m a n e r a q u ecada lance particular s e a imprevisible,
creación v o l u n t a r i a , finalizada, d e l a z a r e ne s t a d o p u r o ; e sdecir, d e
determinación d e c a d a e l e m e n t o s i n g u l a r , c o n l a p o s i b i l i d a d d e s
t e r m i n a r l a s f r e c u e n c i a s e n función d e l a i g u a l o p o r t u n i d a d d e q u e
c a d a número.
L a intervención d e l a p r o b a b i l i d a d q u e s u s t i t u y e a l a n e c e s i d a d
s i n d u d a u n p o c o m á s fácil l a introducción d e p r o p o s i c i o n e s g e i
e n l a explicación d e u n a c o n t e c i m i e n t o histórico. T o m e m o s como
pío e l c a s o d e l a t a q u e d e H i t l e r c o n t r a R u s i a . P o d e m o s d e c i r q -
a t a q u e s e t o r n a p r o b a b l e c o n r e f e r e n c i a a u n a proposición d e o r d e
neral del tipo siguiente: toda potencia e u r o p e a que q u i e r a establ*
d o m i n i o e n t o d o e l c o n t i n e n t e está c o n d e n a d a a e l i m i n a r a t o d o i
r r e s t r e . A h o r a b i e n , H i t l e r había e l i m i n a d o e n 1 9 4 0 a s u s rivales t e
de Occidente, y p o r ende, s is u objetivo e r a v e r d a d e r a m e n t e e l i m
s o b r e E u r o p a , p o d e m o s d e c i r q u e l a proposición, q u e y a s e había v e r i
d o e n t i e m p o s d e N a p o l e ó n , según l a c u a l u n c o n q u i s t a d o r e u r o p e o
c o n d e n a d o a m a r c h a r h a c i a Moscú, r e p r e s e n t a u n a e s p e c i e d e p r o
ción g e n e r a l , u n a l e y q u e p o d e m o s u t i l i z a r p a r a v o l v e r , n o n e c e s a r i a ,
sí i n t e l i g i b l e , l a decisión q u e t o m ó H i d e r , y , d e a l g u n a m a n e r a , p a r a e x
c a r i a . S e podría e n c o n t r a r o t r a fórmula y d e c i r q u e d e b i d o a l p o d e r
Alemania e n 1941, y dada l anaturaleza del Tercer Reich, era confor
l o s p r e c e d e n t e s históricos q u e l a g u e r r a s e e x t e n d i e r a y g e n e r a l i z a r a .
H e ahí e l g é n e r o d e p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s ( q u e s e p u e d e n l i a
m a c r o p o l í t i c a s ) s u s c e p t i b l e s d e s e r u t i l i z a d a s n o p a r a d e d u c i r c o n ri
l a decisión q u e t o m ó H i t l e r , s i n o p a r a p r o d u c i r u n a e s p e c i e d e i n t e l i
b i l i d a d s u p l e m e n t a r i a . L om a l o d eesto e sq u e s i H i d e r h u b i e r a t o m a
o t r a decisión, p o d r í a m o s también e n c o n t r a r p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s
c o n t r i b u y e r a n a h a c e r l a i n t e l i g i b l e . A l fin y a l c a b o , s e habría p o d i d o d
q u e l o s a l e m a n e s habían j u r a d o , después d e l a g u e r r a d e 1 9 1 4 - 1 9 1 8 ,
más v o l v e r a l i b r a r u n a g u e r r a e n d o s f r e n t e s . A h o r a b i e n , f u e e s t o p
c i s a m e n t e l o q u e a c a r r e ó l a decisión h i t l e r i a n a e n 1 9 4 1 . P e r o d e j e m o s
u n l a d o e s t a d u d a , q u en o s r e c u e r d a s i m p l e m e n t e q u e e s t a s p r o b a b i
d a d e s r e t r o s p e c t i v a s o e s t a s e x p l i c a c i o n e s d e u n a decisión s i n g u l a r n
d i a n t e u n a proposición g e n e r a l t i e n e n l a v e n t a j a o e l i n c o n v e n i e n t e
s e r s i e m p r e p o s i b l e s después d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s , y q u e c u a n d o
f o r m u l a n d e a n t e m a n o r e s u l t a n a m e n u d o erróneas.
^ L A EXPLICACIÓN HISTÓRICA 147
h MM s e g u n d o t i p o d e p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s q u e l o s a n a l i s t a s
Hihliinidenses utilizan n o r m a l m e n t e : s o n l a sproposiciones q u e
t i . l i - . p o s i c i o n a l e s " , o l a s p r o p o s i c i o n e s r e l a t i v a s a l carácter, a l t e m -
II n t o . i i l a m a n e r a d e s e r y d e p r o c e d e r d e l a c t o r . L o s a n a l i s t a s i n s i s -
liiM< I M . e n e s t e p u n t o , p u e s q u i e r e n s o s t e n e r q u e l o q u e e x p l i c a u n a
i M M M o e s q u e s e a r a c i o n a l e n función d e d e t e r m i n a d o o b j e t i v o , s i n o
»i| i i n l i v i d u o q u e t o m a e s a decisión s e a t a l q u e e l h e c h o d e q u e s e
Nt/. I I a c i o n a l m e n t e e s n o r m a l . E n o t r a s p a l a b r a s , l o q u e q u i e r e n e s
HMM i i i e l c a s o d e u n a decisión r a c i o n a l , l a p e r s o n a l i d a d d e l a c t o r s e a
«I t n n s i i t u y a l a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l , d e l a q u e deducirán l a p r o p o s i -
|i(M i i c u l a r .
« l»ri(posiciones g e n e r a l e s q u e p o d e m o s u t i H z a r p a r a d a r c u e n t a d e
H l j i H ' . i e o n t e c i m i e n t o c o n s t i t u i d o p o r l a decisión p a r t i c u l a r d e u n
p u e d e n ser, p u e s , d ed o s t i p o s :
i r d e t r a t a r s e d e p r o p o s i c i o n e s macropolíticas r e l a t i v a s a l s i s t e m a ;
r l r m p l o , e ne l o r d e n i n t e r n a c i o n a l , s ie s t a m o s e np r e s e n c i a d e u n
Iniui bipolar, c o m o conocimos u n o durante m u c h o tiempo, p o d e m o s
h ( | M f c a d a u n o d e l o s d o s G r a n d e s s e esforzará e n l i m i t a r l a e x p a n -
llf^n del o t r o , y q u e las d e c i s i o n e s p a r t i c u l a r e s d e l o s E s t a d o s U n i d o s y
||. I I I I l i o n Soviética s e v u e l v e n i n t e l i g i b l e s e n función d e l a s p r o p o s i -
i'i-nerales relativas a lm o d o d ef u n c i o n a m i e n t o d eu n s i s t e m a b i -
I s i mp r i m e r t i p o d eg e n e r a l i d a d , c o n s t i t u i d o p o r l a s p r o p o s i c i o -
. ticrales relativas a l c o n j u n t o e n e lq u e s e inserta l a c o n d u c t a del
1, h ' i t | u e c o n s i d e r e m o s .
• l ' e i o también e x i s t e u n s e g u n d o t i p o d e p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , l a s
l j i n e n e l carácter d e l a c t o r . E n e s t a p e r s p e c t i v a , s e dirá q u e l o q u e
I l l .1 l a c o n d u c t a d e l a c t o r e n u n a c i r c u n s t a n c i a p a r t i c u l a r e s e s e n c i a l -
. M h - l o q u e e s t a l a c t o r . E n e l c a s o d e l a decisión h i t l e r i a n a , s e dirá q u e ,
• H i t l e r era u n h o m b r e d ea m b i c i o n e s i l i m i t a d a s , a n i m a d o p o r u n a
. . 1 . >n a n t i c o m u n i s t a , debía i n e v i t a b l e m e n t e t o m a r l a decisión q u e t o m ó ;
t<« d e c i r , t r a t a r d e d e s t r u i r a l a Unión Soviética a n t e s d e l a participación e s -
h t d M i i i d e n s e e n l a g u e r r a . S o n aquí l a s d i s p o s i c i o n e s d e l a c t o r c o n s i d e -
i . t d o l a s q u e darán c u e n t a d e l a decisión, m á s q u e e l análisis r a c i o n a l d e
l i i situación y d e l o s o b j e t i v o s . S i a p l i c a r a n u s t e d e s e s t e m i s m o s i s t e m a a
Napoleón, encontrarían q u e c i e r t o n ú m e r o d e d e c i s i o n e s s e e x p l i c a n
Mirior m e d i a n t e las proposiciones "disposicionales" q u e p o r l ar a c i o n a l i -
d . h I P o r e j e m p l o , l a i d e a , e n sí m i s m a c u r i o s a , d e c o l o c a r a s u s h e r m a n o s
.11 los d i s t i n t o s t r o n o s d eE u r o p a . E n e s e c a s o s e t r a t a , v e r d a d e r a m e n t e ,
iU- N a p o l e ó n e l h o m b r e , d e l s e n t i d o d e c l a n , d e l a pasión c o r s a p o r l a
l a m i l i a . y e s m á s fácil d e d u c i r e s t a s d e c i s i o n e s p a r t i c u l a r e s d e l h o m b r e
Napoleón q u e d e l e s t r a t e g a p u r o .
Los elementos que contribuyen a atenuar e lmodelo H e m p e l son, pues,
 DEL H I S T O K X a S M O A L E M A N A L A PXLOSOPÍA ANALÍTICA
los siguientes: p l u r a l i d a d d eproposiciones l l a m a d a s generales,
c l o n e s q u e s o n m e n o s l e y e s q u e g e n e r a l i d a d e s más o m e n o s v a g a s , y
terminación d e l a s c i r c u n s t a n c i a s e n l a s q u e v a a o r i g i n a r s e e l acQÉ
m i e n t o o e n l a s q u e s e originó, p r o p o s i c i o n e s p r o b a b i l i s t a s , p r o p o s l ^
disposicionales. E l p u n t o d econvergencia d e todas estas p r e c i s i o n a H
fórmula q u e e m p l e a H e m p e l y q u e h a l l e g a d o a s e r clásica: l a e x p l i c M
histórica n o e s c o n f o r m e a l m o d e l o p u r o i n i c i a l m e n t e e x p u e s t o , s i n d i
c o n s t i t u y e u n explanation sketch, u n e s q u e m a d e e x p l i c a c i ó n . A M
l a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l e s explícita, y a v e c e s n o ; s e t i e n e e n t o n e l a
e s q u e m a r e d u c i d o d e explicación, e l m o d e l o H e m p e l c o n s t i t u y e n d |
m o d e l o d e l o q u e sería u n a p e r f e c t a explicación histórica.
I X . EXPLICACIÓN HISTÓRICA
Y COMPRENSIÓN
dos m o d e l o s d e explicación: e l m o d e l o H e m p e l , o m o d e l o
m u i o n , d e l ad e d u c t i b i l i d a d , s e g i i n e lc u a l e s p o s i b l e d e d u c i r l a
1 ' . l i i g u l a r a p a r t i r d e u n a relación g e n e r a l , y p o r o t r a p a r t e , e l m o -
, J
I . I V . l i u e e s e l m o d e l o d e l a c o n e x i ó n r a c i o n a l e n t r e u n a situación
1 . 1 isión o u n a acción.
o i i i r o n t a r e s t o s d o s m o d e l o s y p a r a l l e g a r a l a discusión q u e d e -
. I 11(\a p a r a e l c o n j u n t o d e e s t e c u r s o , v o l v e r é a o c u p a r m e d e l
I . I l < r n p e l , e l c u a l , más o m e n o s m o d i f i c a d o , e s a q u e l a l q u e s i -
11 . m d o s e fieles l a m a y o r í a d e l o s a n a h s t a s . P e r o quizá debería
. . I I r a s e e n t i e m p o pretérito, p u e s a l p a r e c e r h a y u n a e v o l u c i ó n
• . u e l a analítica a n g l o s a j o n a , y v a e n a u m e n t o e l n ú m e r o d e q u i e -
• . i n d o p o r e l análisis, r e t o r n a n a l a filosofía a l e m a n a d e l a s c i e n -
l< I rspíritu. E n e f e c t o , e n e l m u n d o anglosajón s e h a b l a d e v o l v e r
M I Límente a l a s i d e a s d e D i l t h e y p o r c o n d u c t o d e W i t t g e n s t e i n .
I . n t d e j e m o s p o r a h o r a a u n l a d o e s t a cuestión p u r a m e n t e histórica, y
unos a l modelo.
' Im o d e l o H e m p e l lleva inherentes tres clases d e dificultades:
n ¿Cuáles s o n l a s g e n e r a l i d a d e s d e q u e d i s p o n e n l o s h i s t o r i a d o r e s
. e x p l i c a r l o s a c o n t e c i m i e n t o s ? D i c h o d e o t r a m a n e r a , ¿cuáles s o n l a s
c l a r i d a d e s o l a s p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s d el a s q u e s ep u e d e d e d u c i r
• .nexión s i n g u l a r ? A p a r t i r d e e l l o , l o s a n a l i s t a s p l a n t e a n t o d a u n a s e r i e
i i e s t i o n e s : ¿se t r a t a d e l e y e s o s i m p l e m e n t e d e r e g u l a r i d a d e s empíri-
' ¿Cómo d i s t i n g u i r l a s l e y e s ; e n e l s e n t i d o p r o p i o d e l término, d e l a s
c l a r i d a d e s empíricas? ¿Se t r a t a d e p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s d e l t i p o
i o d < >s l o s c u e r v o s s o n n e g r o s " ? ¿O s e t r a t a - — c o m o p i e n s a n c i e r t o s a n a l i s -
I r . d ep r o p o s i c i o n e s t r i v i a l e s del t i p o " l a m a d r e d ef a m i l i a e n c o l e r i -
I i dará fácilmente u n a b o f e t a d a a s u h i j o " ? E j e m p l o éste m u y c o -
M"^ KIO, p u e s s e e n c u e n t r a e n M a x W e b e r e i n d i r e c t a m e n t e e n J a s p e r s ,
i i u n b i é n e s p o s i b l e p r e g u n t a r : e s t a s p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , ¿son l a s
q u e l a s e m a n a p a s a d a llamé p r o p o s i c i o n e s " d i s p o s i c i o n a l e s " , e s d e c i r
p r o p o s i c i o n e s q u e s e r e f i e r e n a l t e m p e r a m e n t o , a l carácter, a l m o d o d e
ucción d e l a g e n t e c o n s i d e r a d o ?
E s t e p r i m e r c o n j u n t o d e p r o b l e m a s e s d e índole e s e n c i a l m e n t e lógica,
p u e s t o q u e p a r a r e s o l v e r l o s habría q u e c o n s t r u i r u n a teoría lógica d e l a
l e y científica, d i f e r e n c i a d a d e l a r e g u l a r i d a d e m p í r i c a ; habría q u e d i s t i n -
149
 150 DEL H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA; EXPLICACIÓN HISTÓRICA Y COMPRENSIÓN 151

g u i r l a n e c e s i d a d n a t u r a l d e l a r e g u l a r i d a d empírica ( q u e n o p r e s e m
carácter d e n e c e s i d a d ) y d e l a n e c e s i d a d lógica.
2) E l s e g u n d o c o n j u n t o d e p r o b l e m a s e s i g u a l m e n t e clásico, y s e K
d e l l a m a r " e l p r o b l e m a H u m e o S t u a r t M i l i " . E s e l s i g u i e n t e : ¿las c m
s o n o t r a c o s a q u e l o s a n t e c e d e n t e s ? C u a n d o e x p l i c a m o s u n acontecininí
t o e n c o n t r a m o s u nc o n j u n t o d ea n t e c e d e n t e s , e n t r e l o sc u a l e s debe
d i s t i n g u i r las c a u s a s c o n t r i b u t i v a s , o sea, las causas q u e s o n u n o d e l o s
tecedentes necesarios p a r a l a producción d e l a c o n t e c i m i e n t o c o r
r a d o , y l a s c a u s a s s u f i c i e n t e s . H e ahí u n d e b a t e q u e h a s i d o clásico
lógica y q u e s i g u e s i é n d o l o h a s t a c i e r t o p u n t o : ¿la c a u s a e s s i m p l e n i i
el a n t e c e d e n t e r e g u l a r o e lc o n j u n t o d e l o sa n t e c e d e n t e s ? ¿Hay q
gir u nantecedente entre todos y considerarlo l acausa p o r excel
P a r a e n c o n t r a r u n a discusión d e e s t o s p r o b l e m a s e n u n a u t o r d e
cias sociales b a s t a leer las o b r a s d eS i m i a n d , q u i e n , p a r t i e n d o d e l a
cusión d e S t u a r t M i l i a c e r c a d elosantecedentes y l a scausas, trata
a p l i c a r l a a l c a s o d e l a s r e l a c i o n e s económicas.
E s t a s d o s c l a s e s d e p r o b l e m a s i n t e r e s a n más a l o s lógicos q u e a I
historiadores propiamente dichos; o mejor dicho, interesan sobre todo
los h i s t o r i a d o r e s q u e a c c i d e n t a l m e n t e s e o c u p a n d el o sp r o b l e m a s esp.
cíficamente l ó g i c o s . P o r l o c o n t r a r i o , h a y u n t e r c e r g r u p o d e p r o b l e m . i
que es central para el historiador.
3) E s t a v e z , l a d i f i c u l t a d r e s u l t a d e l a confi"ontación d i r e c t a e n t r e •
m o d e l o d e l a consecución r e g u l a r o n e c e s a r i a , d e d o n d e s e d e d u c e l a t >
nexión s i n g u l a r , y e l m o d e l o d e l a r a c i o n a l i d a d d e l a relación e n t r e I
situación y l a a c c i ó n . P u e s , e n e s t e c a s o , s e t r a t a d e d o s m o d e l o s radical
m e n t e d i s t i n t o s . E n u n c a s o , e l m o d e l o e s e l s i g u i e n t e : d a d o s l o s anl<
c e d e n t e s , e l a c o n t e c i m i e n t o e r a n e c e s a r i o , y t a n sólo p u e d o d e d u c i r e s i
n e c e s i d a d d e l a conexión s i n g u l a r a condición d e d e d u c i r l a d e u n a o v ; i
r i a s p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s . E n c a m b i o , s i c o n s i d e r o c i e r t a situación y
d i g o q u e l a a c c i ó n d e l a g e n t e e r a r a c i o n a l , q u e había u n a r a c i o n a l i d a M
d e l a relación e n t r e l a situación y l a acción, tendrán u n m o d e l o d e e x p H
cación m e d i a n t e l a r a c i o n a l i d a d d e l a g e n t e , q u e e s d i s t i n t a e n n a t u r a B
z a d e l m o d e l o científico. E s p o r e l l o q u e l o s a n a l i s t a s a n g l o s a j o n e s n o h M
d e j a d o d e d i s c u t i r e l p r o b l e m a número 3 , p u e s e s t e p r o b l e m a , implíciíB
m e n t e , i m p u l s a l a o p c i ó n e n f a v o r d e u n m o d e l o único d e t o d a s l a s c i e f l
c i a s , c o m p r e n d i d a s l a sc i e n c i a s h u m a n a s , o b i e n i n t r o d u c e l a p o s i b i l i d a l
d e u n m o d e l o específico d e l a s c i e n c i a s h u m a n a s , p u e s t o q u e s ó l o e n l a
m e d i d a e n q u ee l o b j e t o c o n s i d e r a d o i m p l i c a u n a i n t e n c i o n a l i d a d e s p o -
s i b l e e n c o n t r a r e l m o d e l o d e l a e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l . E s t a cuestión, q u e
• w i b s i d i a r i a , s e c u n d a r i a , q u e p a r e c e s e r u n a s u t i l e z a d e lógico,
M I I H * l a m e s a e l p r o b l e m a más g e n e r a l d e l a teoría d e l a s c i e n c i a s :
M o n oe x i s t e n d o s m o d e l o s d e c i e n c i a s ? O m e j o r d i c h o , p a r a s e r
( i n i h i c i o s o s : ¿hay e n l o s c o n o c i m i e n t o s e n c u a n t o a l h o m b r e r a s -
I" • iliros q u e s e r e l a c i o n e n c o n l ai n t e n c i o n a l i d a d d e l o s a g e n t e s
.1. r acomprender o explicar?
iMiIraré m i atención e n e l t e r c e r c o n j u n t o d e p r o b l e m a s , p u e s n o
' I t o p r o f e s i o n a l . L o s d o s p r i m e r o s c o n j u n t o s m e i n t e r e s a n , y diré
tespecio, indirectamente; pero es e l tercer c o n j u n t o d e proble-
• I t i e más m e i n t e r e s a , p o r q u e c o n d u c e a l a c e r c a m i e n t o e n t r e l a filo-
nalílica y l a hermenéutica o l a f e n o m e n o l o g í a e n l a interpretación
\s h u m a n a s . E l e j e m p l o q u e daré e s i n d i s c u t i b l e m e n t e f a v o -
i l utesis q u ea c a b o d edefender; s i n e m b a r g o , n o e s ilegítimo q u e
o e s t e e j e m p l o , p u e s t o q u e r e c u r r e n a él m u y a m e n u d o l o s p r o -
l a l i s t a s , i n c l u s o l o s q u e l l e g a n a l a conclusión o p u e s t a a l a mía.
lanío, t o m e m o s e l e j e m p l o d e u n a decisión o d e u n a acción s i n g u -
u n p e r s o n a j e histórico. E s c o j o e l q u e e n c u e n t r o e n e l l i b r o d e M o r -
^ B l C i i p l a n , On Historical and Political Knowing:^'^ Bismarck y el despacho
I f t i t s ; e j e m p l o t r i v i a l q u e t o d o e l m u n d o c o n o c e : c i e r t o día, B i s m a r c k ,
^ f t b l O i i d o s e e n t e r a d o d e q u e e l e m b a j a d o r d e F r a n c i a había h e c h o una
^ B v t i i l i l i g e n c i a a n t e e l r e y d e P r u s i a p a r a o b t e n e r l a confirmación d e l
^ H f i ) ( l e l a c a n d i d a t u r a d e u n H o h e n z o l l e m a l t r o n o d e España, falsificó
^ M r n p a c h o d e E m s q u e reproducía e l a c o n t e c i m i e n t o y l e d i o u n carác-
oíensivo, a g r e s i v o , h a c i a l a o p i n i ó n pública f r a n c e s a p a r a provocar
reacción d e f u r o r e n ésta a l a v e z q u e l a g u e r r a .
^ H £ i i qué c o n s i s t e e l análisis d e u n a decisión d e e s t e orden? D e n o
^ B * i ' ^ e d e u n lógico, y s i n o s e s a b e n a d a d e l diálogo e n t r e H e m p e l y
^ B y . ¿qué s e podría h a c e r p a r a e x p l i c a r e s t e a c o n t e c i m i e n t o ? T a l v e z
interrogáramos s o b r e e l o b j e t i v o q u e s e p r o p o n í a B i s m a r c k , y r e s u l -
H b i i s t a n t e c l a r o , según l o s t e s d m o n i o s q u e p o s e e m o s , q u es u objetivo
H | e r a í)tro q u e p r o v o c a r p r e c i s a m e n t e l a g u e r r a e n t r e A l e m a n i a y F r a n -
" n S u b s i d i a r i a m e n t e , n o sólo quería d e s e n c a d e n a r l a guerra, sino
I ' 1» e r l o e n c o n d i c i o n e s t a l e s q u e F r a n c i a p a r e c i e r a l a a g r e s o r a y q u e p o r
n s i g u i e n t e l a opinión d e l m u n d o e n t e r o , y e n e s p e c i a l l a d e A l e m a n i a ,
inclinara por l acausa prusiana.
, P o r q u é t o m ó B i s m a r c k l a decisión d e f a l s i f i c a r e l d e s p a c h o d e E m s ?
d e s e a m o s explicárnoslo, s e r e q u i e r e , c o m o y a l o d i j e , t o m a r e n c u e n -
I . r l o b j e t i v o q u e quería l o g r a r , así c o m o m u c h a s o t r a s consideraciones.
I'or e j e m p l o , a n t e s d e t o m a r e s t a decisión p r e g u n t ó a l j e f e d e l e s t a d o

I"' Vtfasc sobre todo Fr. Simiand, Le salaire,'l'évolution sociale et la mounaie. Paiís,
AK iin, 1932. Esta obra se analiza en hUroduction á la philosophie de l'histoire. reeditado, M. A. Kaplan, On Historical and Political Knowing: an Inquiry inte same Problems of
l''H6, pp. 269 y ss. ihiiversal Law and Human Freedom, Chicago University Press, 1971.
 152 D E L H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA ANALÍTICA
m a y o r d e l ejército p r u s i a n o a c e r c a d e cuál e r a l a relación d e f i n <
s i e s t a b a c o n v e n c i d o d e q u e e l ejército p r u s i a n o triunfaría e n e l e n l i . tu
m i e n t o c o n e l ejército francés; p o d e m o s s u p o n e r q u e e l g e n e r a l M u l i U
d i o d a t o s p r e c i s o s e n c u a n t o a l n ú m e r o d e l a s f u e r z a s d e ambón m
c i t o s , e l p r u s i a n o y e l francés, e t c . A d e m á s , M o l t k e l e habría d i c h ^ f l
s e g u r i d a d , q u e c o n s i d e r a b a q u e e l ejército p r u s i a n o e s t a b a s u p e r í o ^ l
t e d i r i g i d o , a d i e s t r a d o y e q u i p a d o , y q u e , p o r t a n t o , según t o d a p r d i
l i d a d , P r u s i a g a n a r í a l a g u e r r a . C l a r o está q u e p o d r í a m o s a m p l i a r !
interpretación d e l a c o n d u c t a d e B i s m a r c k i n c l u y e n d o e s t a d e c i s i ó i i *
t i c u l a r e n e l m a r c o d e l c o n j u n t o d e l a política q u e había a d o p t a d o 4 |
hacía años; B i s m a r c k tenía c o m o o b j e t i v o g l o b a l c i e r t a f o r m a d e U H
alemana, excluida Austria. Para obtener esta u n i d a d e r a p r e c i s t i
t r i u n f a r a s o b r e l a r e s i s t e n c i a q u e oponían l o s E s t a d o s d e l s u r d e A H
n i a ; u n i d a d q u e c o n s i d e r a b a , e r a l o único q u e podía c o n t r a r r e s t a r l | |
s i s t e n c i a d ee s o s E s t a d o s , c r e a n d o u n a s o l i d a r i d a d d elos a l e m a n e s 01
t r a a l g o o c o n t r a a l g u i e n . P o r c o n s i g u i e n t e , l a interpretación d e ||
a c t o s i n g u l a r llegará a s e r c a d a v e z m á s s a t i s f a c t o r i a p a r a l a m e i i U *
m e d i d a q u e s e d e n m á s t e s t i m o n i o s , m á s d e t a l l e s s o b r e e l cálculo .
p r o p i o B i s m a r c k , e n t o m o a s u psicología y e n l a m e d i d a e n c|iu
r e s t a b l e z c a e l a c t o s i n g u l a r e n l a c o n t i n u i d a d d e u n r e l a t o históru«.
c u a l , a lp a r e c e r , e sl o q u e h a c e n t o d o s l o s h i s t o r i a d o r e s , y a sea q u e t u .
o n o e n l a teoría d e H e m p e l . S ó l o s e o p o n d r í a n a e s t a reconstitución .
t r a b a j o histórico a q u e l l o s lógicos, s u m a m e n t e e s c a s o s , q u e , p o i
m e n o s e n l a p r i m e r a é p o c a d e l a filosofía analítica, desearían t e n e r \
c o n o c i m i e n t o del p a s a d o h u m a n o r a d i c a l m e n t e objetivo, e n e l senlii
d e q u e n o implicaría n i n g u n a r e f e r e n c i a n i a l c o m p o r t a m i e n t o d e 1
a c t o r e s n ia l oq u e s u c e d e e n l o c o n s c i e n t e . P e r o e s u nh e c h o q u e e l
reconstrucción r a d i c a l m e n t e o b j e t i v a d e l p a s a d o h u m a n o j a m á s h a su
p r a c t i c a d a p o r ningún h i s t o r i a d o r , p o r q u e e s t e p a s a d o n o tendría s e n
d o a l g u n o s i n o s e r e f i r i e r a a l o q u e l o s p r o p i o s a c t o r e s p e n s a r o n , i|i
s i e r o n , s i n t i e r o n , s u f r i e r o n , e t c . H e c h a e s t a aclaración, l a explicación q i
i m p l i c a r a , d e h e c h o , e s t a reconstitución d e l a situación, d e l a p e r s o n a
d a d d e B i s m a r c k , d e s u s o b j e t i v o s y d e s u s cálculos, ¿sobre qué v e r s a i
l a discusión?
L o s q u e s eo p o n e n a l m o d e l o D r a y f o r m u l a n d o s o b j e c i o n e s , q u e ei
c u e n t r o e ne l l i b r o d e M o r t o n A . K a p l a n :
1) La n o c i ó n d e r a c i o n a l i d a d e s u n a n o c i ó n equívoca; h a y d i v e r s i
c l a s e s d e r a c i o n a l i d a d , y n o r e s u l t a c l a r o s a b e r e n qué s e n t i d o e s p o s i b
d e c i r q u e l a falsificación d e l d e s p a c h o d e E m s p o r B i s m a r c k s e a u n a c l
r a c i o n a l . E s t o y d i s p u e s t o a a c e p t a r q u e l a noción d e r a c i o n a l i d a d p r
s e n l a s e n t i d o s múltiples; a s i m i s m o e s t o y d e a c u e r d o e n q u e más n c
valdría e v i t a r e l e m p l e o d e l a n o c i ó n d e " r e l a c i ó n r a c i o n a l " , p e r o n o n ;
EXPLICACIÓN HISTÓRICA Y COMPRENSIÓN 153
l l i l l d e c i r q u e e x i s t e u n a "relación i n t e l i g i b l e " e n t r e e l o b j e t i v o
n t l i a B i s m a r c k y e l m e d i o e l e g i d o e n l a situación c o n s i d e r a d a .
expresión inteligible p a r a r e s e r v a r l a cuestión d e s a b e r s i s e
n n a relación r a c i o n a l m e n t e n e c e s a r i a , q u e t a n sólo existiría s i
I " i d o p a r a a l c a n z a r e l fin, l a g u e r r a , h u b i e s e s i d o e l único
11 I r e n e l m o m e n t o c o n s i d e r a d o .
1 u n l a d o l a cuestión d e l a r a c i o n a l i d a d p a r a r e t o m a r s o b r e
lias circunstancias. A d m i t a m o s l ap l u r a l i d a d d elas f o r m a s d e
l a d y d e s c a r t e m o s e s t a p r i m e r a objeción; l a s e g u n d a objeción
más i m p o r t a n t e .
y Í4n|>oniendo — d i c e K a p l a n — q u e B i s m a r c k h a y a a c t u a d o r a c i o n a l -
Í
I9lli< n i l a l s i f i c a r e l d e s p a c h o d e E m s — r a c i o n a l i d a d c o n s i s t e n t e e n
«ll • I m e d i o a d a p t a d o e n l a c o y u n t u r a c o n s i d e r a d a — , d e e l l o n o s e
• < - l« lía q u e e s t a r a c i o n a l i d a d d e l a acción s e a u n a explicación; l o
i M u a l ó g i c a m e n t e l a acción o l a decisión e s e l h e c h o d e q u e B i s -
k haya sido u n h o m b r e e n q u i e n e r anatural conducirse racio-
r i i r E n o t r o s términos, e s u n a " p r o p o s i c i ó n d i s p o s i c i o n a l " s o b r e
M K , e s d e c i r , l a r a c i o n a l i d a d d e B i s m a r c k , q u e sería l a p r o p o s i -
• l i r t a l d e l a q u e s e deduciría l a explicación d e s u c o n d u c t a . Ahí
' . r n e l c e n t r o d e l d e b a t e : ¿es n e c e s a r i o d e c i r q u e l o q u e e x p l i c a l a
• l l e s l a adaptación d e l m e d i o c o n s i d e r a d o a lobjetivo perseguido,
11 i t m a l d e l h o m b r e Bismarck?
l r ) ' i m o s e l s e g u n d o término d e l a a l t e r n a t i v a v o l v e m o s a l a fórmu-
l . i proposición g e n e r a l d e o r d e n d i s p o s i c i o n a l ; p o r s e r B i s m a r c k u n
^ l e r a c i o n a l , s e p u e d e e x p l i c a r l a decisión q u e t o m ó a l f a l s i f i c a r e l
n l i o d e E m s m e d i a n t e l a r a c i o n a l i d a d d e l a conexión. E n o t r a s p a -
. Ií> q u e c o n s t i t u y e e l n u d o d e l a explicación, ¿es l a r a c i o n a l i d a d , l a
11 i o n d e l a decisión o e l carácter r a c i o n a l d e l h o m b r e B i s m a r c k ?
' ' I ' i i v e m o s a n t e t o d o , e n l o q u e c o n c i e m e a l a interpretación d e D r a y ,
n o e s n e c e s a r i o q u e i n t e r v e n g a l a cuestión d e l a n e c e s i d a d . Cuando
i ' i i q u i e r e r e e n c o n t r a r l a n e c e s i d a d e n l a r a c i o n a l i d a d , e n m i opinión
. i j u i v o c a , p o r q u e q u i e r e v o l v e r a e n c o n t r a r , a través d e l a i n t e r p r e t a -
-•II tie l ac o n d u c t a , e l e q u i v a l e n t e d el a necesidad n a t u r a l . A h o r a b i e n ,
n m i o p i n i ó n , l o q u e c o n s t i t u y e l a e s e n c i a d e l a explicación p o r e l a c t o r
n s cálculos e s q u e , p r e c i s a m e n t e , n o s e e n c u e n t r a l a n e c e s i d a d . S e
l u n t r a l ainteligibilidad, y n ol anecesidad. Q u i e r o decir, s i m p l e m e n -
I . , l o q u e s i g u e : l a explicación d e u n a c o n d u c t a p o r l a s i n t e n c i o n e s d e l
•r e n i e p e r m i t e c o m p r e n d e r s u c o n d u c t a s i n q u e p o r e l l o s e d e s c u b r a q u e
I a^-ente n oh u b i e r a p o d i d o p r o c e d e r d e o t r a m a n e r a ; s i e m p r e s e des-
i ubre que hubiera podido actuar d e otra manera. Pienso que el historia-
< l ( t r r e c o n s t i t u y e l o s cálculos d e l a c t o r , q u e a n a l i z a l a situación t a l c o m o
. l e último l a veía, y q u e , simultáneamente, e n s u reconstitución d e l a
 conducta del actor, hace intervenir, necesariamente, elementos qn. <
c a n c i e r t a r a c i o n a l i d a d d e l p r o p i o a g e n t e . E n o t r o s términos, a i
r e c e r n o e x i s t e distinción e n t r e l a reconstitución d e l a decisión | M
l a r y l a d e l a p e r s o n a l i d a d , p o r q u e e l h i s t o r i a d o r d e l a política c o n - ,
e v i d e n t e m e n t e a l a c t o r político c o m o u n h o m b r e r a c i o n a l . A i i . n l
q u e e l h i s t o r i a d o r , p a r a c o m p r e n d e r a u n a c t o r político, t r a t a d e n i
t i t u i r e l u n i v e r s o m e n t a l o político d e e s e a c t o r , o i n t e n t a r e c u p e i . u
m a n e r a e nq u e e l a c t o r c o n s i d e r a d o p e n s a b a e l m u n d o .
H e aquí u n e j e m p l o q u e p u e d e p a r e c e r más s e n c i l l o p o r q u e s e a p l i i n i
l a h i s t o r i a c o n t e m p o r á n e a : c u a n d o traté d e r e c o n s t i t u i r l a c o n d i u i . t t | l
q u i e n e s d i r i g i e r o n l ad i p l o m a c i a e s t a d u n i d e n s e e n t r e 1 9 4 5 y 1 9 7 1 u P>/y
m e esforcé e n r e c o n s t i t u i r , p o r m e d i o d e t e s t i m o n i o s , e l u n i v e r s o I H M
t a l d e e s t o s a c t o r e s . Traté d e c a p t a r , d e c o m p r e n d e r l a m a n e r a e n
veían e l l o s e l m u n d o , y e s a p a r t i r d e e l l o q u e s e l o g r a c o m p r e n d e r CÓÍH
l o s e s t a d u n i d e n s e s s e c o m p r o m e t i e r o n e nV i e t n a m d e l S u r p a r a defendí
a u n g o b i e r n o n o c o m u n i s t a , a u n q u e e l interés e c o n ó m i c o o e s t r a t é g l H
de V i e t n a m del S u r fuese casi n u l o . P e r o s ir e c o n s t i t u i m o s l am a n e r a U
q u e veían e l m u n d o l o s e s t a d u n i d e n s e s y l a e s t r a t e g i a q u e s i g u i e r o n ,
d e " u n d i q u e d e contención", s e comprenderá c ó m o s e c o m p r o m e t i e i t j
e n l a d e f e n s a d e V i e t n a m d e l S u r e n función d e l a representación q |
tenían d e l m u n d o y d e l o s i n t e r e s e s q u e d e b í a n d e f e n d e r .
E n e l c a s o p a r t i c u l a r d e B i s m a r c k y l a falsificación d e l d e s p a c h o (
E m s , ¿ p o d e m o s i r más l e j o s y d e c i r q u e l a c o n d u c t a e r a r a c i o n a l , e n
s e n t i d o d e q u e e r a l o único p o s i b l e p o r h a c e r ? Diré q u e e s p o s i b l e a f i r m i
e s t o , c o n l a c o n d i c i ó n d e a g r e g a r : s i B i s m a r c k quería l o g r a r s u o b j e t i v (
l a g u e r r a , e n e s e m o m e n t o l a falsificación d e l d e s p a c h o d e E m s e r a , |
e f e c t o , e l m e j o r m e d i o , y a c a s o e l ú n i c o ; e r a l a o p o r t u n i d a d q u e él d e h
a p r o v e c h a r s i c o n s i d e r a b a q u e e l m o m e n t o e r a e l más f a v o r a b l e p a !
l o g r a r e l o b j e t i v o q u e s e había fijado d e s d e hacía m u c h o , p o r l o m e n o i
d e s d e l a g u e r r a c o n t r a A u s t r i a ; e s d e c i r , u n a g u e r r a rápida c o n t r a F r a n i
cia p a r a c o n s e g u i r l au n i d a d a l e m a n a .
¿Se l l e g a así a l o q u e l o s l ó g i c o s l l a m a n u n " s i l o g i s m o práctico"? E l s i l o -
g i s m o práctico, e n e l c a s o d e l a decisión d e B i s m a r c k , sería e l s i g u i e n t e :
• P r e m i s a m a y o r : B i s m a r c k quería u n a g u e r r a c o n F r a n c i a p a r a s u -
p e r a r l ar e s i s t e n c i a a l au n i d a d d e i o s E s t a d o s d e l s u r d e A l e m a n i a ;
• P r e m i s a m e n o r : l a falsificación d e l d e s p a c h o d e E m s e r a e l único
medio para provocar esa guerra;
• Conclusión: p o r t a n t o , falsificó e l d e s p a c h o .
S i e s t e s i l o g i s m o práctico e s v e r d a d e r o , e n t o n c e s p o d e m o s d e c i r q u e
l a relación e n t r e e l m e d i o y e l fin e s n e c e s a r i a y r a c i o n a l . E n c a m b i o , b a s -
taría m o d i f i c a r l i g e r a m e n t e e l s i l o g i s m o y d e c i r q u e B i s m a r c k , d e s e a n d o
u n a g u e r r a c o n F r a n c i a a ñn d e v e n c e r l a r e s i s t e n c i a d e l o s E s t a d o s d e l
• i i d i i l a , l a falsificación d e l d e s p a c h o d e E m s e r a u n m e d i o
p u t a (íbieneresta g u e r r a , p a r a q u e t e n g a m o s u n a i n t e l i g i b i l i -
' iinplit|ue n i necesidad n i a b s o l u t a racionalidad: e neste caso,
• I ( l e l e r m i n a d a situación, l a elección d e u n m e d i o adaptado,
p a l l e , e s p o s i b l e t e n e r o t r o s i l o g i s m o práctico d e f o i m a d i -
1 m a v o r : B i s m a r c k quería l a u n i d a d alemana;
•menor: consideraba que l ag u e r r a c o n F r a n c i a era e l m e d i o ,
nit ilin, p a r a r e a l i z a r esa u n i d a d ;
H. I M M O I I : p o r t a n t o , p r o v o c ó l a g u e r r a ; o s e a eligió e l único m e d i o
la a lo b j e t i v o q u e d e s e a b a alcanzar.
Ululo silogismo práctico s e d i s t i n g u e d e l p r i m e r o e n e l s e n -
. I p r i m e r o s e a p l i c a a l a acción f e c h a d a , l a falsificación d e l des-
' l i e l í m s ; e n t a n t o q u e e l o t r o c o n s i d e r a u n a duración más l a r g a ,
ilins casos, s e e x p l i c a n p o r B i s m a r c k y p o r l a c o y u n t u r a a l a v e z
• líos y e l fin, s i n q u e e s t e m o s obligados a l l e g a r a u n a conexión
ala. ^>
I i e i n o s u n a v e z más e l d e b a t e e n t r e H e m p e l y D r a y : l o q u e expli-
I e lh e c h o d eq u e B i s m a r c k e r a r a c i o n a l , o e l h e c h o d e q u e conce-
I ilí' c i e r t a m a n e r a e l m u n d o y l a c o y u n t u r a ?
t M t.í q u e r e s p e c t a a l a interpretación d e D r a y , p i e n s o q u e s u r e c o n s -
- n s u g e r e n t e d e l a explicación m e d i a n t e l a s r a z o n e s a d o l e c e d e u n
I I'» l ó g i c o f u n d a m e n t a l , q u e r e s u l t a d e l a i d e a d e q u e e s t a s c l a s e s d e
p i h ación p u e d e n b a s a r s e e n " p r i n c i p i o s d e a c c i ó n " , m á s q u e e n l e y e s
M i i a l e s . D r a y d i s t i n g u e explícitamente e n t r e l o s " p r i n c i p i o s d e a c c i ó n "
i.iH l e y e s g e n e r a l e s e n sí, basándose e n l a n o c i ó n d e " l a c o s a q u e había
M hacer", tal c o m o debe aparecer e nu n a circunstancia dada; y m e pa-
r ( j i i e e n e s t o r e s i d e e l p u n t o c e n t r a l d e l a discusión: d e m o s t r a r q u e
1 u ción e r a l a c o s a a p r o p i a d a o r a c i o n a l q u e había q u e h a c e r e n d e -
- i M i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s n o e s u n m e d i o p a r a e x p l i c a r p o r qué, e n
i l i d a d , e s a c o s a s e hizo.s» I n d i c a r q u e l a a c c i ó n e r a r a c i o n a l o q u e e s -
i-a a d a p t a d a n o e q u i v a l e a e x p l i c a r l a c o n d u c t a . N o e x i s t e p r i n c i p i o
11. - I m a t i v o p a r a u n a evaluación q u e e s p e c i f i q u e q u é c l a s e d e acción e s l a
-piopiada e nlas diversas circunstancias, y que p u e d a sen/ir para explicar
IM.i qué u n a p e r s o n a h a a c t u a d o d e d e t e r m i n a d a m a n e r a . V e a m o s o t r a
I r . I muía: l a explicación m e d i a n t e r e f e r e n c i a a u n p r i n c i p i o d e a c c i ó n o a
u n a " b u e n a r a z ó n " n o e s , c o m o t a l , u n a explicación, p o r q u e c u a l q u i e r
lazón p u e d e s e r u n a " b u e n a r a z ó n " , e n e l s e n t i d o d e c o n s t i t u i r u n p r i n -
c i p i o a l q u e podríamos r e f e r i r n o s p a r a j u s t i f i c a r e s a c o n d u c t a , s i n q u e
este p r i n c i p i o , e nrealidad, tenga l am e n o r i n f l u e n c i a sobre n o s o t r o s .
Cf. W. Dray, Laws and Explanation in History, Oxford University Press, 1957, pp. 131-
137; "Generalizations a n d Principits of Action".
 156 DEL H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A LA FILOSOFÍA ANALÍTICA
H e ahí, r e s u m i d o , e l m e o l l o d e l d e b a t e e n t r e l a s d o s e s c u e l a s d e
tas. P o r u n l a d o , e x p l i c a r u n a c o n d u c t a s i n g u l a r e s v o l v e r a d e s c u
relación e n t r e l a situación, l o s o b j e t i v o s p r e v i s t o s p o r e l a c t o r y lo«
d i o s e l e g i d o s ; y e s t o e s así y a s e t r a t e d e r e c o n s t i t u i r l a c o n d u c t a
m a r c k o l a política e s t a d u n i d e n s e d e s d e h a c e 2 5 años, p u e s n o
d i f e r e n c i a f u n d a m e n t a l e n t r e l a explicación r e f e r e n t e a u n a decisión
t i c u l a r y l ac o r r e s p o n d i e n t e a u n a e s t r a t e g i a . E n l op e r s o n a l p i e n s o
e f e c t i v a m e n t e l o q u e e s e x p l i c a t i v o e s l a reconstrucción d e e s o s cá
d e l a c t o r , d e s u s m a n e r a s d e p e n s a r y d e l a relación e n t r e l a s d e c i
y l a situación. P e r o , p o r e l o t r o l a d o , c i e r t o s a n a l i s t a s s o s t i e n e n q
e s e s t a relación i n t e l i g i b l e e n t r e l a situación, l o s o b j e t i v o s y l a d e c
l o q u e c o n s t i t u y e l a explicación, s i n o l a s p r o p o s i c i o n e s generales
v a s a l a p e r s o n a l i d a d d e l a g e n t e o a l a situación.
C u a n d o s e t r a t a d e u n a discusión d e e s t a c l a s e , q u e a p r i m e r a
p a r e c e s u t i l , difícil y e n q u e l o s d e f e n s o r e s d e l a s d o s t e s i s o p u e s '
piten i n d e f i n i d a m e n t e los m i s m o s a r g u m e n t o s sin llegar a conven
d e b e d e h a b e r u n a razón p a r a q u e e s t a s d o s e s c u e l a s n o l l e g u e n a
nerse d e acuerdo.
P r i m e r o h a y q u e p l a n t e a r l a cuestión: ¿ c ó m o e s p o s i b l e v e r i f i c a r ,
m o s t r a r o j u s t i f i c a r l a elección d e u n o d e l o s m o d e l o s d e p r e f e r e n c i t
o t r o ? P o r q u e , a l fin y a i c a b o , s i s e d i s c u t e a p r o p ó s i t o d e l m o d e l o l
s e p l a n t e a l a cuestión d e s a b e r : ¿ c ó m o , s i s e q u i e r e l l e g a r a u n a c a
sión, p o d e r j u s t i f i c a r l ó g i c a m e n t e u n m o d e l o a n t e s q u e o t r o ?
Pienso que hay tres referencias posibles para elegir entre esos
délos:
• Ante t o d o , l a r e f e r e n c i a a l a práctica d e l o s h i s t o r i a d o r e s y a l a
que ellos m i s m o s t i e n e n d e l oq u e h a c e n ; a h o r a b i e n , s is e p a r t e de,
idea que l o shistoriadores t i e n e n d e s up r o p i o trabajo, pienso q u e
inclinare mos del lado del modelo d el ainteligibilidad singular y e s
ñca.
• E n s e g u i d a , l a r e f e r e n c i a a l p o s t u l a d o segtín e l c u a l u n m o d e l o , y a f l
u n o , e s e l l ó g i c a m e n t e v á l i d o y e l q u e n o s d a u n a explicación a u t é n t ^ |
s i p e n s a m o s q u e u n a explicación e s lógicamente válida t a n sólo e n l a i S
d i d a e n q u e l a conexión s i n g u l a r s e d e d u c e d e u n a proposición g e n e r a l
p o r más q u e e l h i s t o r i a d o r d i g a q u e n o u t i l i z a p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , m
l ó g i c o podrá r e s p o n d e r l e : o b i e n u t i l i z a n u s t e d e s p r o p o s i c i o n e s
les s i n s a b e r l o , o b i e n , s in ou t i l i z a n p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , e l l o n o c o n i
t i l u y e u n a explicación. A q u í e s e v i d e n t e , e n f a v o r d e l m o d e l o
u n a petición d e p r i n c i p i o ; p e r o s i s e c u m p l e , t e n d r e m o s q u e d e c i r q B
a u n s i u t i l i z a m o s e l o t r o m o d e l o , e s o n o g a r a n t i z a q u e e s t e último s f l |
por olio, explicativo.
• P o r último, p o d e m o s h a c e r i n t e r v e n i r u n a r e f e r e n c i a m á s p
EXPLICACIÓN HISTÓRICA Y COMPRENSIÓN 157
, implícita e n e s t e d e b a t e ; s a b e r q u e e x p l i c a r l a c o n d u c t a h u -
I l ai n t e n c i o n a l i d a d d elos actores equivale a s u g e r i r q u e e l c o -
ntó d e u n o b j e t o h u m a n o e s d i f e r e n t e d e l c o n o c i m i e n t o d e u n
•lalural. Y a lm i s m o t i e m p o equivale a sugerir que l a c o n d u c t a
a . a l m e n o s e n u n c a s o p a r t i c u l a r , habría p o d i d o s e r d i f e r e n t e d e
ii l i i e e n r e a l i d a d .
Í ^ IM i|iu'. e nd e f i n i t i v a , m e i n c l i n o a c o n s i d e r a r q u e e l m o d e l o H e m p e l
\p*i u i i i s f a c t o r i o ? D e h e c h o , e s t o y c o n v e n c i d o d e q u e e l interés d e u n
I H I M Inslórico n o e s t r i b a e n d e m o s t r a r q u e l a s c o s a s n o h u b i e r a n p o d i -
iMt M u i e e e r d e d i f e r e n t e m a n e r a q u e c o m o a c o n t e c i e r o n , s i n o q u e l o q u e
l y l h j e l interés d e t a l r e l a t o e s p r e c i s a m e n t e d e m o s t r a r q u e , e n c a d a
MMnh-, las c o s a s h a b r i a n p o d i d o s u c e d e r d e d i f e r e n t e m a n e r a . P o r e l l o ,
^ I h i I n i o a p e n s a r q u e d e s e a r s u b s u m i r u n a relación s i n g u l a r o u n a
I M I m d e u n i n d i v i d u o b a j o u n a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l e s u n a acción fic-
1 H | H i i q u e n u n c a e n c o n t r a r e m o s u n a proposición g e n e r a l d e l a q u e s e
I f i l . i d e d u c i r l a n e c e s i d a d d e e s t a decisión, q u e e n r e a l i d a d habría p o -
llo M t o t r a d e l a q u e f u e . E n c a m b i o , e s p e r f e c t a m e n t e p o s i b l e d e m o s -
M l a n i t e l i g i b i l i d a d d e l a d e c i s i ó n t o m a d a e n función d e l a situación
|f> l a i n t e n c i o n a l i d a d d e l a g e n t e . S i l a s r e f e r e n c i a s q u e d e c i d e n a c e r c a
I IM elección e n f a v o r d e u n o u o t r o m o d e l o s o n l a práctica d e l h i s t o -
" l o i , l a s teorías d e l l ó g i c o o l a metafísica m á s o m e n o s implícita d e
M n l e l l e x i o n a s o b r e d e l p r o b l e m a , m i elección s e d e r i v a , p o r t a n t o , d e
H r ^ u m e n t o s u n o y t r e s ; e n m i opinión, n o e x a c t a m e n t e e l m o d e l o
.11
dos l y , s i n o e l m o d e l o D r a y m o d i f i c a d o e s a l a v e z a d e c u a d o a l a práctica
^ • l o s h i s t o r i a d o r e s y n o está e n c o n f o r m i d a d c o n u n a metafísica p r e -
^ B t i i o s a y g l o b a l , s i n o c o n l o q u e y o llamaría l a metafísica e n l a q u e
^ • r t i o s t o d o s , l a metafísica d e l a v i d a c o t i d i a n a .
^ • l i e s l r a metafísica d e l a v i d a c o t i d i a n a c o n s i s t e , e n e f e c t o , e n p l a n t e a r
^ • c u a n d o t o m o u n a decisión t r a s c u i d a d o s a deliberación, o p e r o a l g o
_
^ h o u n cálculo; m e h e p r e g u n t a d o cuál e r a e l o b j e t i v o q u e d e s e a b a y o
^ n i , y a u n s i n o deliberé d e m a n e r a explícita, actué e n función d e m i
^ • ó n d e l a r e a l i d a d , e n función d e l a e f i c a c i a q u e a t r i b u y o a t a l o c u a l
Hilsión. Y c u a n d o m e p r e g u n t o s i v o y a h a c e r e s t o o a q u e l l o , n o t e n g o
fe I d e a d e q u e m e v e o o b l i g a d o a h a c e r e s t o o a q u e l l o . C u a n d o d e c i d o
B k a r u n c u r s o a c e r c a d e l a filosofía analítica d e l a h i s t o r i a , n o t e n g o l a
generd
IRlNación d e q u e n o podría d i c t a r u n c u r s o a c e r c a d e o t r o t e m a , y d e
Iti m i s m a m a n e r a , n o h a y e s t a d i s t a q u e , a l r e f l e x i o n a r s o b r e l o q u e d e b e
H e m g f l
l i a i e r e n d e t e r m i n a d a situación, n o s e h a y a d i c h o q u e e x i s t e n a r g u m e n -
tos e nfavor d e esto o d e aquello, y que, finalmente, n oelija s i n o t r a s c u i -
d a d o s a deliberación. Y s i l u e g o a l g u i e n l e d i c e : " P u e d o d e d u c i r l a d e -
í i s i < m q u e h a t o m a d o u s t e d a p a r t i r d e u n a proposición g e n e r a l , y e s t a
m e a decisión s e v u e l v e n e c e s a r i a e n función d e e s t a l e y g e n e r a l " , e s o será u n a
 ficción; n o e x i s t e n i n g u n a proposición g e n e r a l d e l a q u e s e p u e d a
l a n e c e s i d a d d e u n a d e c i s i ó n d e l a q u e e l m i s m o a c t o r tenía l a i n i
d e q u e habría p o d i d o s e r o t r a d e l a a d o p t a d a . L o ú n i c o q u e pí)de
c i r — p e r o e n e s t e c a s o l a proposición g e n e r a l y a n o e x p l i c a —
r e s u l t a p o s i b l e e n c o n t r a r u n a proposición g e n e r a l q u e h a g a m a
n o s p r o b a b l e l a decisión q u e s e t o m ó , d e i g u a l m a n e r a q u e haría m
b l e también o t r a decisión. A p a r t i r d e e s e m o m e n t o , l a p r e t e n d i d a w
d e l a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l d e s a p a r e c e , p u e s l a única v e n t a j a d e l . i
c a c i ó n p o r u n a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l e s t o r n a r n e c e s a r i a l a conexión
g u i a r . A h o r a b i e n , s i s e d e d u c e e s t a conexión s i n g u l a r d e u n a propo»'
g e n e r a l q u e l a h a g a sólo más o m e n o s p r o b a b l e , e s t a r e m o s e x a c t a
e n l a situación d e l a interpretación p o r l o s m o t i v o s .
P o r l o a n t e d i c h o p i e n s o q u e l a explicación — l l a m é m o s l a p r o \
m e n t e a s í — d e u n a d e c i s i ó n s i n g u l a r d e l e s t a d i s t a B i s m a r c k n o t < > 11
en buscar proposiciones generales o disposicionales sobre e l h o m b u -
m a r c k , s i n o e n p r o f u n d i z a r l a concepción q u e e l e s t a d i s t a B i s m a r c
f o r j a b a d e l m u n d o e n e l q u e vivía, d e l o s m e d i o s q u e c o n s i d e r a b a
t i m o e m p l e a r , d e l o so b j e t i v o s q u e d e s e a b a lograr. Y e s a p a r t i r d e
profundización e n l a p e r s o n a l i d a d política d e B i s m a r c k y d e l m u
histórico v i s t o p o r él, c o m o l a decisión t o m a d a e n u n m o m e n t o d a d o
g a a l máximo d e i n t e l i g i b i l i d a d , p e r o n o a l a n e c e s i d a d , e n e l s e n t i d o
q u e , r e t r o s p e c t i v a m e n t e , s e p o d r í a d e c i r q u e él n o habría p o d i d o t o
o t r a decisión. S e l l e g a así a r e e n c o n t r a r e l e q u i v a l e n t e d e l o q u e
W e b e r l l a m a b a " l a r a c i o n a l i d a d final": e n función d e l o b j e t i v o a l q u e
b e m o s a p u n t a b a B i s m a r c k , l a decisión q u e t o m ó e s t a b a a d a p t a d a y c
ducía a l o b j e t i v o .
A l m i s m o t i e m p o , e s p o s i b l e d e s c a r t a r l a o b j e c i ó n según l a c u a l l a
c i o n a l i d a d d e l a relación e n t r e l a decisión y e l o b j e t i v o n o bastaría p
e x p l i c a r , e n l a m e d i d a e n q u e sería n e c e s a r i o a g r e g a r l a r a c i o n a l i d a d
h o m b r e B i s m a r c k . E s t a distinción e n t r e l a r a c i o n a l i d a d d e l a d e c i s i
p a r t i c u l a r y l a disposición d e l h o m b r e m e p a r e c e a r t i f i c i a l , porque
s ó l o s e l o g r a r e e n c o n t r a r l a relación e n t r e l a situación, l o s o b j e t i v o s y
decisión c o n s i d e r a n d o l a m a n e r a e n q u e e l a c t o r m i s m o p e n s a b a e l m u
d o y , a l m i s m o t i e m p o , atribuyéndose l a s d i s p o s i c i o n e s d e l h o m b r e B
m a r c k . D e m a n e r a q u e l a distinción e n t r e l a a d a p t a c i ó n d e l o s m e d i o s
o b j e t i v o y l a disposición d e a c t u a r r a c i o n a l n e n t e n o e s s o s t e n i b l e : l a r e -
constitución d e l a c o n d u c t a d e l o s a c t o r e s históricos i m p l i c a simultá-
neamente l apersonalidad d e losactores y lasdecisiones q u e t o m a n .
D i c h o esto, agrego q u e es r a r o llegar a d e m o s t r a r q u e e l m e d i o elegido
o l a decisión t o m a d a f u e r a n l o s únicos p o s i b l e s , y p o r c o n s i g u i e n t e q u e
r a r a v e zse llega a d e m o s t r a r l anecesidad. I n c l u s o e ne lp l a n o d e l a racio-
n a l i d a d n o t a n sólo e n c o n t r a m o s r e l a c i o n e s i n t e l i g i b l e s , y , finalmentg^
11 . t l . i l i e u n r e l a t o histórico c o m o e l d e l a política d e B i s m a r c k
' i t n c n l o e n q u e s e convirtió e n e l c o n s e j e r o d e l r e y d e P m s i a y
i«» d e l a u n i d a d a l e m a n a , l a reconstitución c o n s i s t e e n v o l v e r
u n l i a g m e n t o d e l a h i s t o r i a política d e E u r o p a . S e hará e s t a
I l i o más i n t e l i g i b l e c u a n t o m a y o r n ú m e r o d e e l e m e n t o s s e i n -
. M e l leíalo, m i e n t r a s éstos n o s e l i m i t e n a e x p o n e r l a s i m p l i f i -
• ' di|iloinálica y s e pondrá e n j u e g o t o d o a q u e l l o q u e p u e d a c o n -
. ii.ieei i n t e l i g i b l e l a m a n e r a e n q u e B i s m a r c k actuó y e n l a q u e s e
iiaiiiM s u s d i f e r e n t e s i n t e r l o c u t o r e s , a d v e r s a r i o s y c o l a b o r a d o r e s ,
l a i i l o , m i conclusión e s q u e a d m i t o l a posición q u e f o r m u l ó V o n
• it r n s u l i b r o Explanation and Understanding [Explicación y c o m -
n i n | . S u m o d e l o e s e l q u e él l l a m a " e l s i l o g i s m o p r á c t i c o " , d e l q u e
• <e t n u i f o r m a a b s t r a c t a , y y a n o u n a f o r m a c o n c r e t a a p l i c a d a a u n
i'.irlícular.«9
I i l o ^ f . i s m o práctico más g e n e r a l e s e l s i g u i e n t e :
I " m i s a m a y o r : A , e l a c t o r A , t i e n e l a intención d e o r i g i n a r e l e s t a d o
• l i ( t r a d u z c o c o m o " o r i g i n a r " l a expresión i n g l e s a bring about).
• I 1. m i s a m e n o r : A p i e n s a q u e n o p u e d e provocar este estado d e
.t m e n o s q u e h a g a a.
• ( onelusión: P o r t a n t o A s e d e c i d e (seis ¡liniselj) a h a c e r a.
M r ahí e l s i l o g i s m o práctico más s i m p l e , q u e e s e l e s q u e m a d e l a e x p l i -
. , o más b i e n d e l a interpretación d e u n a c o n d u c t a i n t e n c i o n a l e n
. historia h u m a n a . N a d a i m p i d e q u e c i e r t o número d e p r o p o s i c i o n e s
P M r . d e s f o r m e n p a r t e c o m o e l e m e n t o s d e e s t e s i l o g i s m o práctico. E n
I I, p a r a d e t e r m i n a r l a relación e n t r e e l m e d i o y e l fin e l a c t o r t i e n e
1. u i i l i z a r a m e n u d o c i e r t o número d e p r o p o s i c i o n e s generales; p o r
i . m p l o , B i s m a r c k sabía cuál e r a l a situación d e l a s f u e r z a s e n F r a n c i a ;
rifa c i e r t a i d e a d e l a m a n e r a c o m o l o s f r a n c e s e s reaccionarían a l d e s -
M fio d e E m s , y p o r c o n s i g u i e n t e p o d e m o s d e c i r q u e eligió e s t e medio
, .1 i | u e sabía — y ésta e s u n a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l — c ó m o r e a c c i o n a n l o s
11 a n c e s e s c u a n d o s e l e s h i e r e e n s u a m o r p r o p i o . P o r t a n t o , s e p u e d e acor-
d.ii perfectamente q u eintervienen las proposiciones generales e n los
. . i k u l o s d el o s a c t o r e s . P e r o l oq u e c o n s t i t u y e e l e l e m e n t o fimdamental
e s t e t i p o d e explicación-interpretación e s q u e l a interpretación d e u n a
l o n d u c t a i n t e n c i o n a l — n od i g o q u et o d a l a historia s e reduzca a l a i n -
terpretación d e c o n d u c t a s i n t e n c i o n a l e s — n o t i e n e , p o r n a t u r a l e z a , q u e
d e d u c i r l a consecución s i n g u l a r d e p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s , sino la d e
leencontrar l ainteligibilidad del comportamiento d e determinado actor
e n u n a situación p a r t i c u l a r , e n función d e l o s o b j e t i v o s p r e t e n d i d o s p o r ^
este actor.
89 G. H . von Wright. op. cit.. p. 96.

Por supuesto, n o s etrata d eatribuir a l actor nuestros propion
v o s , n i d e i n t e r p r e t a r s u c o n d u c t a s u p o n i e n d o q u e él p r e t e n d e I t u
m o s objetivos q u enosotros, o que v e ae l m u n d o tal c o m o l o veiiini
otros. E l trabajo d e l historiador consiste precisamente e n red.
c ó m o veían e l m u n d o l o s a c t o r e s históricos y c ó m o , e n función d .
visión d e l m u n d o , t o m a r o n t a l o c u a l decisión. S i h o y u n a part»
j u v e n t u d e s t a d u n i d e n s e n o l o g r a e n t e n d e r p o r qué l o s E s t a d o s H i
se c o m p r o m e t i e r o n e n V i e t n a m , e sp o r q u e y a n o l o g r a precisament
e l m u n d o d e l a m a n e r a e n q u e l o veían l o s d i r i g e n t e s e s t a d u n i d e n
años atrás. H o y l o s e s t a d u n i d e n s e s v e n e l m u n d o d e o t r a m a n e r a \
a c o m p o r t a r s e d e o t r a m a n e r a , p u e s l o q u e l e s parecía e v i d e n t e e n
H a época y a n o s e l o s p a r e c e e n l a a c t u a l i d a d . D e l m i s m o m o d o , Bismi
podía c o n s i d e r a r q u e u n a g u e r r a c o n F r a n c i a e r a u n a pequeña expedí
s i n g r a n p e l i g r o q u e terminaría e n u n a s c u a n t a s s e m a n a s , y p o r l e i
representación d e u n a g u e r r a c o n F r a n c i a podía e l e g i r e s t e medio
r e a l i z a r l a unificación d e A l e m a n i a . E n n u e s t r o s días sería i n i m a g i i
q u e u n e s t a d i s t a alemán p u d i e s e r e c u r r i r a u n m e d i o d e l a m i s m a e l
p o r q u e s a b e q u e s u significación sería m u y d i s t i n t a . P o r t a n t o , n o
q u e c r e e r q u e e s t a reconstitución i n t e r p r e t a t i v a d e l a c o n d u c t a histói
p u e d a o b t e n e r s e s i n l a exploración d e l o s a r c h i v o s , d e l o s d o c u m e n i
y d e l c o n j u n t o d e t e s t i m o n i o s d i s p o n i b l e s . N o e x i s t e n i n g u n a evidí
p a r a r e c u p e r a r l a m a n e r a e n q u e l o sa c t o r e s e l i g i e r o n s ud e s t i n o , y
t e n d o q u ep a r a e n t e n d e r b i e n u n a c o n d u c t a c o m o l ad eB i s m a r c k n o
puede hacer otra cosa q u ereconstituir s uuniverso y captar l a intel
bilidad de s u conducta.
¿ P o r qué y e n q u é m e d i d a e s t a teoría d e l a explicación histórica, o
p r e c i s a m e n t e , e n m i v o c a b u l a r i o , e s t a teoría d e l a interpretación histói
n o s l l e v a d e l a filosofía analítica a l a hermenéutica? ¿ P o r q u é l a e l e c c i
d e l m o d e l o d e i n t e l i g i b i l i d a d d e l a conexión s i n g u l a r r e p r e s e n t a u n
m e n t ó d e c i s i v o e n e l d e s l i z a m i e n t o d e l a filosofía analítica, a p a r t i r d e
tradición d e l o b j e t i v i s m o científico, h a c i a l a tradición o p u e s t a d e l a s c i e n -
c i a s d e l espíritu?
A n t e t o d o , s e i m p o n e u n a p r i m e r a observación: a q u e l q u e e n 1 9 5 7 , e n
l a l i t e r a t u r a a n g l o e s t a d u n i d e n s e , defendió e l m o d e l o racional, es decir
D r a y , j o v e n p r o f e s o r c a n a d i e n s e d e filosofía, n o e s t a b a d e l t o d o conscien-
t e d e q u e a l e l e g i r e l m o d e l o d e l a conexión r a c i o n a l i b a a c a u s a r e l d e s -
l i z a m i e n t o d e l a e s c u e l a analítica e n d i r e c c i ó n d e l a hermenéutica y d e
l a s c i e n c i a s d e l espíritu a l e m a n a s . E n s u l i b r o n o h a y n i n g u n a r e f e r e n c i a
a l o s a u t o r e s a l e m a n e s , n i m u e s t r a e s t a r c o n s c i e n t e d e q u e l a elección d e l
m o d e l o racional conduce, s ise siguen todas sus implicaciones, a l a acep-
tación d e d i v e r s o s r a s g o s específicos d e l a s c i e n c i a s h u m a n a s . E n c a m -
b i o , V o n W r i g h t , a d i f e r e n c i a d e l o s a u t o r e s d e a l l e n d e e l Atlántico, t i e n e
*fi l a hldsolía d e l a s c i e n c i a s d e l espíritu y a D i l t h e y . V o n W r i g h t
• U u n e n t e c o n s c i e n t e d e q u e l a elección d e l m o d e l o D r a y m o d i -
\i\u a l i n a l m e n t e l a a c e p t a c i ó n d e c i e r t o s r a s g o s característicos
MIIH a l e m a n a d e l a s c i e n c i a s d e l espíritu y u n a c e r c a m i e n t o a l a
h e i menéulica. A p r o p ó s i t o , y o d i r í a q u e l a e l e c c i ó n d e l m o d e l o
h t i i a d o i m p l i c a l a aceptación di u n a versión analítica d e l a n o -
I t n a d e l Verstehen, o c o m p r e n s i ó n . S e s a b e q u e l a traducción
I. . Dmprensión, Verstehen, f u eu t i l i z a d a j o r v e z p r i m e r a p o r
\n s e g u i d a p o r D i l t h e y , p a r a d e s i g n a r u n m o d o d e c o n o c i -
i i 1er e n t e d e l q u e s e a p l i c a e n l a s c i e n c i a s d e l a n a t u r a l e z a . L a
M d e l a interpretación histórica q u e a c a b o d e s u g e r i r n o n o s
I 1 e s t a u r a r l a teoría a l e m a n a d e l Verstehen, s i n o a r e s t a u r a r cier-
i i l o s d e e s t a teoría. ¿ P o r qué?
i . i h s i s e s e x a c t o , e l n u d o d e l a explicación y a n o e s l a d e d u c i b i -
1 r elación s i n g u l a r , s i n o s u i n t e l i g i b i l i d a d . D e e l l o n o r e s u l t a q u e
i n t u i t i v a m e n t e l o q u e o c u r r i ó e n l a c o n c i e n c i a d e l a c t o r ; ésa
u n a teoría f a l s a d e l a c o m p r e n s i ó n . L a teoría d e l a interpretación
M i i h o d e e s b o z a r n o i m p l i c a n a d a c o m p a r a b l e a l o q u e s e l l a m a Ein-
rí^ e n alemán, o empatia: l a teoría l ó g i c a d e l a interpretación m e -
Mii' l a i n t e n c i o n a l i d a d n o i m p l i c a u n a participación d e l a c o n c i e n c i a
n u ^ r p r e t e e n l a d e l a c t o r . E s t a teoría n o r e q u i e r e , d e n i n g u n a m a n e -
' i i i e t e n g a m o s u n a captación i n t u i t i v a d e l a c o n d u c t a o d e l a m a n e r a
I - n s a r d e l a c t o r , y y o diría, a l c o n t r a r i o , q u e l a teoría d e l a i n t e r p r e t a -
.11 i . n i s ó l o e s válida científicamente e n l a m e d i d a e n q u e h a y a m o s
I l l I . K I O e l m u n d o d e l a c t o r , l o q u e e r a e l a c t o r m i s m o , l o q u e él quería.
')risiguiente. n os e trata d e decir que c a p t a m o s intuitiva o i n m e d i a -
M i e l o q u e o c u r r e e n l a c o n c i e n c i a d e u n a c t o r histórico. L a teoría
I I eomprensión q u e s e d e r i v a d e m i e s q u e m a d e l a interpretación e s
i i n . i leoría e s t r i c t a m e n t e i n t e l e c t u a l , s i n o íntelectualista. E s u n a teoría
.(I i r I ( > n s i s t e s i m p l e m e n t e e n s u p o n e r q u e p o r l o m e n o s p a r t e d e l o s a c o n -
• iiwiQntos históricos r e s u l t a d e a c c i o n e s deliberadas d el o s actores
i loríeos, y q u e e n e l n i v e l d e l m i c r o a c o n t e c i m i e n t o i n t e n c i o n a l l a úni-
i i D i m a d e explicación d e q u e d i s p o n e m o s e s l a interpretación, q u e
o n s i s t e e n r e c o n s t i t u i r e l m u n d o e n q u e vivía e l a c t o r y l a p e r s o n a l i d a d
del actor m i s m o .
D i c h o e s t o , d e b e q u e d a r m u y c l a r o q u e h a y a c c i o n e s históricas q u e n o
i m p l i c a r o n deliberación a n t e r i o r . E s e n e s t e s e n t i d o e n q u e m i e j e m p l o
r s p a r t i c u l a r m e n t e f a v o r a b l e , p u e s s a b e m o s q u e B i s m a r c k deliberó a n t e s
de falsificar e l f a m o s o despacho, así c o m o q u e discutió e l a s u n t o c o n e l
e n e r a l M o l t k e p a r a e s t a r d e l todo seguro d e l asuperioridad d e l a s fuer-
z a s d e l ejército p r u s i a n o . E s e n t o n c e s , p o r así d e c i r l o , u n c a s o i d e a l , e n
 162 DEL H I S T O R I C I S M O ALEMÁN A L A FILOSOFÍA A N A L I I K A I M ' l ICACIÓN HISTÓRICA Y COMPRENSIÓN ÍM

c l q u e h a y s i m i l i t u d e n t r e l a deliberación d e l a c t o r y l a r e c o n i I l e límite t i e n e u n a i m p o r t a n c i a c o n s i d e r a b l e , p u e s a
historiador. Pero incluso e ne lcaso e nque existe parentesco * • l u e n q u e s e a c e p t a u n a d e l a s f o r m a s d e explicación o
liberación d e l a c t o r y l a reconstitución d e l h i s t o r i a d o r , n o h a y p a r a e v i d e n c i a r l a i n t e l i g i b i l i d a d d e l ac o n d u c t a h u -
p o s i b l e , p u e s l a interpretación aquí n o s e l i m i t a a r e p r o d u c i r II l a m p o c o n s i d e r a b l e d e e x p l o r a c i ó n q u e c o n s t i t u y e
e n t r e B i s m a r c k y M o l t k e . C o n s i s t e también e n i n c o r p o r a r l a d )t I ' l o i n i n i o d e l a s c i e n c i a s h u m a n a s , p o r q u e , e n última
g u i a r e n e l c u r s o d e l ahistoria, e ni n c o r p o r a r l a p e r s o n a l i t I - ' M rilar l a c o n d u c t a d eB i s m a r c k e s v o l v e r a s i t u a r l a e n e l
m a r c k e n e lc u r s o d e l a h i s t o r i a d e P r u s i a ; e sd e c i r , e n l o g i ai I l i a época, y , d e i g u a l m a n e r a , i n t e r p r e t a r o c o m p r e n d e r
l a interpretación y e n l a i n t e l i g i b i l i d a d q u e c r e a m o s m u c h o s ireonstituir e l m u n d o intelectual o el m u n d o d e valo-
q u e n o e s t a b a n d a d o s e n l a c o n c i e n c i a d e l actor, p o r q u e este |t , , n 1u n o t r a s s o c i e d a d e s d i f e r e n t e s d e l a n u e s t r a . A l m i s m o
limitaba a argumentos simples, directamente adaptados ala •»< ll.» u n o c u e n t a d e q u e l o q u e c o n s t i t u y e l o i m p o r t a n t e d e e s t a
y porque queremos agregar u n a inteligibilidad suplementaria I > . q u e a p a r t i r d e e l l a s e c o m p r e n d e n o sólo q u e c u a n d o s e t r a -
l a decisión p a r t i c u l a r , s i n g u l a r , e n u n m a r c o más v a s t o . tnii i n a c o n t e c i m i e n t o h a y q u e i n t e r p r e t a r más q u e e x p l i c a r ,
D i c h o e s t o , y p o r h o y t a l será m i conclusión p r o v i s i o n a l , l ^ ^ i t <|ue u n o d e l o s fines d e l t r a b a j o histórico e s t r i b a p r e c i s a -
n u e s t r o s analistas h a n elegido, p a r a d e m o s t r a r s utesis, e l e j e m B I I n i n p r e n d e r cómo v i v i e r o n o t r o s h o m b r e s y o t r a s s o c i e d a d e s .
d e s f a v o r a b l e ? ¿Por qué h a n e x a m i n a d o u n m i c r o a c o n t e c i m i e n t o , • i<i( o s , l a reconstrucción d e l a i n t e l i g i b i l i d a d d e u n a s o c i e -
e s más, u n m i c r o a c o n t e c i m i e n t o i n t e n c i o n a l ? P o r q u e s i s e q u i ^ n n M u d i o e n v i s t a d e u n a explicación científica, e s e lfinm i s -
n e r l a t e s i s d e q u e u n a c o n t e c i m i e n t o histórico t a n sólo s e e x p l i ) o histórico. E l t r a b a j o histórico n o sólo c o n s i s t e e n c o m -
p u e d e d e d u c i r l o d e u n a p r o p o s i c i ó n g e n e r a l , valdría más c o n s i i l I . l e o n t e c i m i e n t o s , s i n o e nc o m p r e n d e r a l o s h o m b r e s y e n
a c o n t e c i m i e n t o c o m o u n a inflación. E n e s t e c a s o , e n e f e c t o , n o h u • !• I i f ' . u a l m e n t e q u e e s t o s h o m b r e s d e l p a s a d o f u e r o n d i f e r e n t e s
d i f i c u l t a d e n d e d u c i r q u e l a inflación s o b r e v i e n e e n t a l f e c h a p a r l i c i o s a h o r a . P o r e l l o consagré t a n t o e s p a c i o a e s t a discusión d e
p a r t i r d e u n a propc^sición g e n e r a l a c e r c a d e l a s c o n d i c i o n e s e n l a l Modelos: a p a r t i r d e l a elección d e l s e g u n d o m o d e l o s e a b r e u n a
l e s s e p r o d u c e l a inflación. D e h e c h o , e x i s t e n m u c h o s a c o n t e c i m '•di i v a y r a c i o n a l d e l a s c i e n c i a s d e l espíritu, q u e c o n s e r v a l o
e incluso microacontecimientos, que sepueden deducir d e proposi ^\e v a l i o s o e n l a tradición d e l a s Geisteswissenschaften. s i n caer,
g e n e r a l e s a l a s q u e podría a p l i c a r s e e l m o d e l o H e m p e l c o n r e l a t i v a ptnu manera, n i e n elmisticismo n i e n elesplritualismo.
l i d a d , y p o r t a n t o p o d e m o s p r e g u n t a r n o s p o r q u é l o s a n a l i s t a s né
r r a r o n a lm i c r o a c o n t e c i m i e n t o y a l m i c r o a c o n t e c i m i e n t o i n t e n c i o
N o t o d o sucedió p o r a z a r , p u e s s i n o p u e d e n inserí:ar e l m i c r o a c o
m i e n t o e n s u e s q u e m a , e n t o n c e s existirá u n a f a l l a e n e l m o d e l o d e
cia que desean sostener. P o d e m o s decir, n a t u r a l m e n t e , que e l m i c r o
t e c i m i e n t o i n t e n c i o n a l n o e si m p o r t a n t e e n l a historia. S i n e m
e l q u e h a c e q u e f u n c i o n e u n a institución, y h a y m i c r o a c o n t e c i m i
intencionales que h a n tenido consecuencias considerables. E n rea! i
n o e s p o rtorpeza q u el o s analistas s e h a n aferrado a l m i c r o a c o n i
m i e n t o i n t e n c i o n a l ; h a n e l e g i d o e l c a s o e n q u es um o d e l o s e a p l i c a
m a y o r dificultad, y h a n pensado que sielcaso e nque su modelo se a
c a más difícilmente p u e d e r e d u c i r s e a l e s q u e m a g e n e r a l , e n t o n c e s ,
l o m i s m o , l a t e s i s g e n e r a l quedaría e s t a b l e c i d a . P e r o c r e o q u e p r e c i
m e n t e , c o m o s u c e d e m u y a m e n u d o , e l i g i e r o n e l caso q u e e n este p u
es e lm e n o s f a v o r a b l e p a r a s utesis y h a n d a d o a r g u m e n t o s , n o p a r a
hitarla d e m a n e r a general, sino para mostrar sus hmitaciones pues
i\\\c l o s H m i t e s d e e s t a t e s i s d e l a d e d u c c i ó n d e l a c o n e x i ó n s i n g u l a r
partir d e generalidades constituyen precisamente e l microacontecimi