LA FILOSOFÍA AMERICANA

COMO FILOSOFIA SIN MÁS

por
LEOPOLDO ZEA

siglo
ventuno
edrtores
 INDICE

siglo xxi editores, s . a . de c.v.

C E R R O D E L A G U A 248, R O M E R O D E T E R R E R O S . 043!G. MÉXICO. D i .

siglo xxi editores, s.a. % LA FILOSOFIA E N LATINOAMERICA COMO

G U A T E M A L A 4B24. C 1 4 2 5 B U P . B U E N O S A I R E S . ARGENTINA
PROBLEMA D E L H O M B R E 9
siglo xxi de españa editores, s.a.
MENÉÍjDEZ Pl DÁL 3 BIS : 26036. MADRID. ESPAÑA I I . LA FILOSOFÍA COMO O R I G I N A L I D A D 26

m . ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA? 44

I V . FILOSOFÍA EUROPEA Y TOMA D E CONCIENCIA

AMERICANA 62

V. LA FILOSOFIA OCCIDENTAL TROPIEZA CON E L

HOMBRE 81

V I . DE LA AUTENTICIDAD E N LA FILOSOFÍA 100

primera edición,1969
undécima reimpresión, 1987
segunda edición, corregida, ¡989
novena reimpresión, 2010
© siglo x x i editores, s.a. de c.v.
isbn 978-968-23- ¡487-2

derechos reservados conforme a la ley

impreso y hecho en méxico/printed and made i n mexico

impreso en mújica impresor, s.a. de c.v.

camelia núm. 4
col. el manió, iztapalapa

[5]
 E N M E M O R I A D E L M A E S T R O JOSÉ GAOS

•
LA FILOSOFIA E N L A T I N O A M E R I C A
COMO PROBLEMA DEL H O M B R E

No hace mucho tiempo, la ¡ierra estaba

poblada por dos m i l millones de habitan-
tes, es decir, quinientos millones de hom-
bres y m i l quinientos millones de indíge-
nas. Los p r i m e r o s disponían del Verbo,
los o l i o s lo tomaban prestado.

JEAN-PAUL SARTRE

V e r b o , Logos, Palabras-diversas expresiones de u n m i s -

m o y g r a n d i o s o i n s t r u m e n t o m e d i a n t e él c u a l el h o m b r e
n o sólo se sitúa en el M u n d o _ y el U n i v e r s o , s i n o q u e hace
d e e l l o s - s u i o g a r . M e d i a n t e el V e r b o d e j a de s e r u n e n t e
e n t r e entes, p a r a t r a n s f o r m a r s e en s u h a b i t a n t e . E s t o es,
en el q u e d a s e n t i d o a este M u n d o y U n i v e r s o d i s t i n g u i e n -
do, s e p a r a n d o , i g u a l a n d o y u n i f i c a n d o a l r e s t o de los en-
tes q u e c a r e c e n de e s t a c u a l i d a d . L o s e n t e s d e j a n d e ser-
l o p a r a t r a n s f o r m a r s e e n esto o a q u e l l o e n relación c o n
el h o m b r e q u e les d a esa e s p e c i a l e x i s t e n c i a a l e x p r e s a r -
lo, a l h a b l a r de e l l o s . E s p o r esto p o r l o q u e el V e r b o p o -
see, d e s d e l o s p r i m e r o s b a l b u c e o s d e l h o m b r e , l a m i t o l o -
gía, u n carácter q u e p o d r í a m o s c o n s i d e r a r mágico. L a pa-
l a b r a es m a g i a , l o q u e h a c e p o s i b l e l a e x i s t e n c i a d e a l g o
d e l a n a d a . Y, más q u e m a g i a , el p o d e r c r e a d o r p o r exce-
l e n c i a . " E n el p r i n c i p i o e r a e l V e r b o " — r e z a l a B i b l i a . E l
V e r b o q u e crea de la nada. N a d a antes del V e r b o , t o d o
después de él. B a s t a q u e d i g a ¡Hágase l a l u z ! p a r a q u e
l a l u z se haga. Y c o n l a l u z t o d o l o q u e p r o n u n c i e el V e r -
b o . V e r b o q u e a l f i n a l d e esa a v e n t u r a bíblica e n c a m a e n
e l h o m b r e y se t r a n s f o r m a en redención, e s t o es, en h u -
m a n i z a c i ó n p l e n a . L a humanización c o m o u n e s t a r p o r
e n c i m a de t o d o o d e n t r o de t o d o , c o m o señor. E l L o g o s ,
o t r a expresión d e l V e r b o , es p a r a los p r i m e r o s m i t ó l o g o s
y s u s h e r e d e r o s los f i l ó s o f o s e l i n s t r u m e n t o q u e p o n e o r -
d e n en u n m u n d o y u n u n i v e r s o caóticos. " E n e l p r i n c i -
p i o e r a el C a o s " —-dice H e s i o d o . Después v i n o el L o g o s
y c o n el L o g o s e l O r d e n . C a d a cosa en l o q u e es, e n l o q u e
l a d e f i n e , e n l o q u e l a sitúa y d i s t i n g u e d e o t r o s e n t e s . E l

m
 10 LA FILOSOFIA E\" LATINOAMÉRICA LA FILOSOFÍA EN LATINOAMERICA

p o s e e d o r d e e s t e V e r b o , L o g o s o P a l a b r a l o es e l h o m b r e ,
i n s i s t i m o s . Y es, e n t r e los h o m b r e s , e l filósofo e! q u e hace
de e s t e i n s t r u m e n t o l a v i r t u d de s u e x i s t e n c i a . E l filóso-
f o es e l h o m b r e q u e q u i e r e s a b e r d e l s e r e n l a n a d a , d e l
o r d e n e n e l caos. Y q u i e r e s a b e r p o r q u e e n e l l o le v a s u
p r o p i o ser, s u e x i s t e n c i a . É n s e r a l g o o n o s e r n a d a . D e
allí ese p e r m a n e n t e p r e g u n t a r q u e e m p i e z a c o m o b a l b u -
ceo e n G r e c i a y continúa h a s t a n u e s t r o s días. U n p r e g u n -
t a r p o r e s t o O a q u e l l o n o sólo p o r s i m p l e c u r i o s i d a d s i n o
p o r q u e e n e l l o v a implícita l a r e s p u e s t a de l o q u e e l h o m -
b r e es e n e l s e r o e n l a creación.
L a h i s t o r i a dé la filosofía, q u e es también la h i s t o r i a
de u n aspecto de la c u l t u r a del m u n d o o c c i d e n t a l , n o s
m u e s t r a la a v e n t u r a del h o m b r e e n este p e r m a n e n t e p r e -
g u n t a r , e n este p e r m a n e n t e c r e a r y recrear, o r d e n a r y
r e o r d e n a r , p a r a e s c a p a r a l a n a d a y a l caos. S i n e m b a r -
había p l a n t e a d o y , de h e c h o , h a c e m o s u n a e x t r a ñ a f i l o -
sofía? E s a extraña f i l o s o f í a q u e l o s s u p u e s t o s c r e a d o r e s
d e l a filosofía m i r a n c o n e n o j o y , s i acaso, c o n o j o s d e m i -
s e r i c o r d i a . A ningún g r i e g o se le o c u r r i ó p r e g u n t a r s e p o r
l a e x i s t e n c i a de u n a filosofía g r i e g a , a s i c o m o a ningún
l a t i n o o m e d i e v a l , y a fuese francés, inglés o alemán, se
le o c u r r i ó p r e g u n i a r s e p o r l a e x i s i e n c i a de s u filosofía;
simplemente pensaban, creaban, ordenaban, separaban,
s i t u a b a n , definían, e s t o es, p u r a y s i m p l e m e n t e f i l o s o f a -
b a n . E s a extraña filosofía q u e a sus p r o p i o s c r e a d o r e s y
h e r e d e r o s e n L a t i n o a m é r i c a l l e n a de c o m p l e j o s . ¡Esto n o
p u e d e s e r f i l o s o f a r , e s t o n o p u e d e s e r filosofía!, se d i c e n
a sí m i s m o s . ¿ Q u é x l a s e de h o m b r e s s o m o s q u e j w s o m o s
carjac£s_de c r e a r u n s i s t e m a r q u e n e r s o m os " c a p a c e s d e
o r i g i n a r u n f i l ó s o f o q u e se a s e m e j e a u n o de t a n t o s q u e
h a n s i d o y s o n c l a v e s d e l a h i s t o r i a d e la filosofía? ¿Qué
c l a s e d e h o m b r e s s o m o s ? E n e s t a p r e g u n t a estará e l c e n :

go, e n e s t a h i s t o r i a n o se d a b a e l caso de q u e a l g u i e n i n -
t r o del p r o b l e m a , el porquTdeliñ~preEuntar p o r n u e s t r o
q u i r i e s e si t e n i a o no d e r e c h o a l V e r b o , L o g d s o P a l a b r a ,
T u p u e s t o d e r e c h o a u n a especial p r e g u n t a . Y e s t a p r e g u n -
a u n q u e l a m i s m a inquisición i m p l i c a s e y a e l u s o de este
t a a l u d e , c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e , a un_p_r_egun-
d e r e c h o . Ej_u^_sAn_má_s, p o r e l s i m p l e p r e g u n t a r y p o r
t a r q u e n o s f u e i m p u e s t o e n l o s - m i s m o s i n i c i o s de n u e s -
s o l i c i t a r u n a r e s p u e s t a . T a l es e l c a s o de q u i e n e s e n A m é -
t f £ f í n c j a q 3 c £ a « o ñ ! a t I a m u n d o occidental llama His-
r i c a L a t i n a , d e s d e h a c e algún t i e m p o , y e n o t r o s l u g a r e s
t o r i a U n i v e r s a l , e s t o es, l a h i s t o r i a d e ese m u n d o q u e , a l
a l m a r g e n d e l m u n d o l l a m a d o o c c i d e n t a l , se p r e g u n t a n
e x p a n d i r s e , h a h e c h o de l o s o b j e t o s de s u expansión p a r -
p o r l a p o s i b i l i d a d de u n a filosofía, o p o r l a e x i s t e n c i a de
te de s u a g r e s i v a h i s t o r i a . E n ú l t i m o t e r m i n o p r e g u n t a r
la m i s m a . Recientemente, el p e r u a n o A u g u s t o Salazar
p o r l a p o s i b i l i d a d de u n a filosofía es p r e g u n t a r p o r e l V e r -
B o n d y escribió, b a j o e l título de ¿Existe una filosofía de
bo, el Logos o la Palabra que hacen, precisamente, del
nuestra América?, ese a s p e c t o d é l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o -
h o m b r e u n H o m b r e . Y e s t e p r e g u n t a r , decía, n o s h a s i d o
fía n o c o n t e m p l a d o aún e n las clásicas h i s t o r i a s deTalia"-
i m p u e s t o , n o s f u e p l a n t e a d o y l o s h o m b r e s de e s t a .Amé-
m a d a filosofía. L a h i s t o r i a d e u n p r e g u n t a r p o r l a p o s i -
r i c a , p o r q u e también l o s o n , n o h a c e n s i n o r e p l a n t e a r e l
b i l i d a d de u n r e p r e g u n t a r , s o b r e u n a r e a l i d a d q u e r e s u l -
p r o b l e m a . F u e l a E u r o p a q u e se i n i c i a e n l a h i s t o r i a d e
t a n o p a r e c e m o s , a n o s o t r o s los l a t i n o a m e r i c a n o s , c s l a r
la l l a m a d a m o d e r n i d a d — u n a m o d e r n i d a d q u e i m p l i c a
de a c u e r d o c o n l a r e s p u e s t a q u e d e l a m i s m a h a d a d o l a
úñ n u e v o r e d e s c u b r i m i e n t o d e l h o m b r e , p e r o , a l m i s m o
filosofía. U n r e p r e g u n t a r q u e l l e v a a p a r e j a d a ia i d e a de
t i e m p o , la aparición d e u n h o m b r e q u e h a c e d e s u r e d e s -
u n a d i v e r s i d a d , d e u n a d i v e r s i d a d q u e n o h a p a r t i d o de
c u b i e r t a l i b e r t a d u n i n s t r u m e n t o o justificación p a r a i m -
nosotros pero c o n la cual nos encontramos. Cuando nos
p o n e r l a a o t r o s , negándoles este d e r e c h o — l a q u e i m p u -
p r e g u n t a m o s p o r la e x i s t e n c i a d e u n a filosofía a m e r i c a -
so e l p r o b l e m a . L a E u r o p a q u e c o n s i d e r ó q u e s u d e s t i n o ,
n a , l o h a c e m o s p a r t i e n d o d e l s e n t i m i e n t o de u n a d i v e r s i -
é T S e s t i n o d e sus h o m b r e s , e r a h a c e r d e s u h u m a n i s m o
dad, del hecho de que nos sabemos o sentimos d i s t i n t o s .
el_arquetipo a alcanzar p o r todo ente quese. le.pudiese
¿Distintos d e l r e s t o d e los h o m b r e s ? ¿ N o sería e s t o u n a
a s e m e j a r ; e s i a E u r o p a , " Ió~m i s m ó la c r i s t i a n a q u e la m o -
m o n s t r u o s i d a d ? ¿Un V e r b o , u n L o g o s , u n a P a l a b r a , d i s -
d e r n a , a l t r a s c e n d e r l o s l i n d e r o s d e s u geografía y t r o -
t i n t o s d e l o q u e h a s t a a h o r a h a n s i d o ? ¿De d ó n d e n o s VÍ&-
p e z a r c o n o t r o s entes q u e parecían s e r h o m b r e s , e x i g i ó
n e e s t a extraña preocupación? ¿ P o r q u é l l e v a r n o s a l a h i s -
a éstos q u e j u s t i f i c a s e n s u s u p u e s t a h u m a n i d a d . E s t o
t o r i a de l a f i l o s o f í a u n a i n t e r r o g a n t e q u e n u n c a a n t e s se
12 LA FILOSOFIA EK LATINOAMERICA
es, p u s o e n l e l a d e j u i c i o l a p o s i b i l i d a d d e t a l j u s t i f i c a -
ción s i l a m i s m a n o i b a a c o m p a ñ a d a d e p r u e b a s d e q u e
n o sólo e r a n s e m e j a n t e s s i n o r e p r o d u c c i o n e s , c a l c a s , r e -
f l e j o s de l o q u e e l e u r o p e o c o n s i d e r a b a c o m o l o h u m a n o
por excelencia. N u e s t r o filosofar en América empieza
así c o n u n a p o l é m i c a "sobre l a e s e n c i a d e l o h u m a n o y l a
relación q u e p u d i e r a t e n e r e s t a e s e n c i a c o n l o s r a r o s
h a b i t a n t e s del c o n t i n e n t e d e s c u b i e r t o , c o n q u i s t a d o y co-
lonizado.
E n l a p o l é m i c a d e L a s Casas c o n Sepúlveda se i n i c i a
esa extraña filosofía q u e e n e l s i g l o X X se p r e g u n t a r á
s o b r e "si posee o n o u n a filosofía. E n l a p o l é m i c a q u e d a
p u e s t o e n t r e paréntesis n o sólo e l d e r e c h o a l V e r b o , a l
L o g o s o a l a P a l a b r a , s i n o t o d a l a e s e n c i a d e l h o m b r e de
esta América. Las a f i r m a c i o n e s en f a v o r de la n a t u r a l e z a
h u m a n a de l o s indígenas n o bastarán p a r a c o n v e n c e r ,
n o s ó l o a c r i s t i a n o s s i n o también a filósofos de l a m o -
d e r n i d a d , d e q u e e s t o s indígenas s o n también h o m b r e s .
H o m b r e s como todos los h o m b r e s , c o n u n a d e t e r m i n a -
da personalidad, con una individualidad, p o r lo mismo
hombres.
A n t o n e l l o Gervi h a escrito u n m a r a v i l l o s o l i b r o sobre 1
e s t e p e r m a n e n t e r e g a t e o de h u m a n i d a d . Sepúlveda n i e -
g a l a e s e n c i a h u m a n a de los a m e r i c a n o s e n n o m b r e d e
u n c r i s t i a n i s m o q u e b a s a s u filosofía e n Aristóteles; p e r o
n o harán m e n o s l o s filósofos q u e se e n f r e n t a n a l e s c o l a s -
t i c i s m o y h a b l a n d e l p r o g r e s o y l a c i e n c i a p o s i t i v a . Buf¬
f o n , d e P a u w y el m i s m o H e g e l , c u m b r e d e l a n u e v a f i l o -
sofía, m a n t i e n e n la c u a r e n t e n a s o b r e i o s h o m b r e s de e s t a
América, extendiéndola a l o s s u p u e s t o s h o m b r e s de o t r o s
c o n t i n e n t e s , A s i a , África, O c e a n i a , esto es, h a c i a d o n d e
h a l l e g a d o e l p o d e r d e l h o m b r e q u e se c o n s i d e r a e l H o m -
b r e p o r excelencia y exige, en n o m b r e de esta creencia,
l a justificación de l a h u m a n i d a d d e o t r o s h o m b r e s . U n a
justificación a l a q u e tendrán q u e s o m e t e r s e n o sólo los
indígenas s i n o t o d o s l o s n a c i d o s p o s t e r i o r m e n t e e n e s t a
A m é r i c a . L a discriminación q u e d e n t r o d e l o r b e c r i s t i a -
n o p l a n t e a Sepúlveda se t r a n s f o r m a en u n a gigantesca d i s -
criminación p l a n e t a r i a . P o r u n l a d o l o s - h o m b r e s - H o m b r e s ,
p o r .el o t r o s u b h o m b r e s , a p e n a s . a s p i r a n t e s a H o m b r e s .
1
Cf. La disputa del Hítelo Manda. México. 1960.
LA FILOSOFIA EN LATINOAMERICA 13
E n A m é r i c a L a t i n a e s t a discriminación o r i g i n a respues-
t a s d e características m u y e s p e c i a l e s . E s a s característi-
cas q u e c u l m i n a r á n e n l a p r e g u n t a s o b r e n u e s t r o d e r e -
c h o a l V e r b o , a l L o g o s o a l a P a l a b r a , e s t o es, a l a F i l o s o -
fía. Y es así p o r q u e es e n e s l a p a r t e d e l N u e v o C o n t i n e n t e
d o n d e se h a a l c a n z a d o u n p o d e r o s o m e s t i z a j e . I n d e p e n -
d i e n t e m e n t e d e l a p o l é m i c a L a s Casas-Sepúlveda s o b r e
l a h u m a n i d a d d e l o s indígenas, l o s d e s c u b r i d o r e s , c o n -
q u i s t a d o r e s y c o l o n i z a d o r e s de estas t i e r r a s h a n mezcla-
do, s i n r e p u g n a n c i a , s u s a n g r e c o n e n t e s c u y a h u m a n i -
d a d h a s i d o p u e s t a e n t r e paréntesis p o r u n a expresión d e
l a f i l o s o f í a c r i s t i a n a , p e r o q u e s o n c a p a c e s n o sólo d e
a y u n t a r s e sino de a m a r c o m o c u a l q u i e r o t r o h o m b r e . Y
a l h a c e r l o , c o n q u i s t a d o r e s y d o m i n a d o r e s y , c o n e l l o s , sus
h i j o s y l o s h i j o s d e s u s h i j o s , serán también o b j e t o d e !
m i s m o interrógame. U n i n t e r r o g a n t e n o sólo s o b r e los i n -
dígenas t a l y c o m o también se haría y a s o b r e l o s o r i g i n a l e s
d e A s i a y África, s t n o también s o b r e t o d o s los n a c i d o s e n
estas t i e r r a s . L a n u e v a f i l o s o f í a e n n o m b r e d e l p r o g r e s o ,
l a civilización yTiasta-íá"Humanidad e n a b s t r a c t o nega-
rá s i n o l a p l e n a h u m a n i d a d d e los l a t i n o a m e r i c a n o s s i
s u p l e n i t u d . E n n o m b r e d e la.civilización se hablará, aho-
r a , d e r a z a s d e g e n e r a d a s , e s t o es, m e z c l a d a s , híbridas. Se
Tiablará, i g u a l m e n t e , de p u e b l o s o s c u r a n t i s t a s , h e r e d e r o s
de u n a c u l t u r a que ha pasado a la h i s t o r i a . Pueblos dis-
m i n u i d o s e n s u h u m a n i d a d p o r l o q u e tenían d e indíge-
n a s ; p e r o también p o r h a b e r s e d e g e n e r a d o a l m e z c l a r s e
c o n e n t e s q u e n o podían j u s t i f i c a r s u h u m a n i d a d y . t a m -
bién, p o r s e r l o s h e r e d e r o s d e u n a c u l t u r a q u e e n l a f i l o -
sofía d e l p r o g r e s o n o e r a n y a s i n o u n a e t a p a d e l a m i s -
m a ; p e r o q u e , u n a vez a l c a n z a d a l a n u e v a e t a p a , n o po-
drían y a s e r s i n o e x p r e s i ó n d e l r e t r o c e s o , l o q u e y a n o
debía ser. P o r indígenas, m e s t i z o s e ibéricos, los h o m b r e s
de esta América f o r m a b a n p a r t e de la s u b h u m a n i d a d y,
como e x j j r i g l f r r a e T ^
se e n c o n t r a b a t L p o r s u i n c a p a c i d a d p a r a e l p r o g r e s o . E l
'progreso de los h o m b r e s H o m b r e s , de los pueblos que
conducían l o s d e s l i n o s d e l m u n d o .
A I r e g a t e o , o negación d e h u m a n i d a d , l o s h o m b r e s d e
e s t a América, c o m o a h o r a l o s h o m b r e s de o í r o s c o n t i n e n -
tes s o m e t i d o s a la m i s m a negación, argumentarán, c o n -
testarán, t r a t a n d o de m o s t r a r s u p r o p i a h u m a n i d a d . Y
s o n e s t a s a r g u m e n t a c i o n e s las q u e i n i c i a n y continúan l o
 LA FILOSOFIA EN LATINOAMÉRICA
14
que h e m o s l l a m a d o n u e s t r o extraño filosofar. V a en la
Antigüedad u n A r i s i ó t e l e s había n e g a d o l a h u m a n i d a d d e
l o s n o g r i e g o s , de los b á r b a r o s , de l o s q u e b a l b u c e a b a n
el L o g o s j u s t i f i c a n d o d e esta f o r m a l a e s c l a v i t u d y e l p r e -
d o m i n i o , s o b r e c u a l q u i e r o t r o p u e b l o de G r e c . a , y c o n
G r e c i a d e l p r i m e r i m p e r i o d e s u discípulo A l e j a n d r o y
d e l q u e sería h e r e d e r o d e e s t e i m p e r i o , e l r o m a n o . L o s
m a r g i n a d o s , l o s s u b h o m b r e s . l o s s u b d e s a r r o l l a d o s de
a q u e l l a época tardarían algún t i e m p o p a r a c o n t e s t a r , c o n
o t r a filosofía, a f i r m a n d o s u h u m a n i d a d . E p i c u r e i s m o es-
c e p t i c i s m o , e s t o i c i s m o y p l o t i n í s m o serán los a n t e c e d e n -
tes de l a r e s p u e s t a c r i s t i a n a , l a r e s p u e s t a de e s t o s p u e -
b l o s y sus h o m b r e s a la discriminación d e q u e habían s i d o
o b j e t o . E n n u e s t r a A m é r i c a l a p r i m e r a r e s p u e s ^ filosó-
f i c a a l escolásticismo i n s p i r a d o e n A r i s télele s j a d a r a i d e s -
d e e l p u n t o d e v i s t a c r i s t i a n o , d e s d e el c m t i a n i s m o _ q _ u e
donó h u m a n i d a d a los m a r g i n a d o s del I m p e r i o r o m a n o
d e l f r a i l e B a r t o l o m é d e fas Casas y, c o n L a s Casas, l o s
grandes misioneros que r e c o r r i e r o n nuestra A m e r i c a mos-
t r a n d o a quienes i m p u g n a b a n l o h u m a n o de los > n ' S , d e
n a s p a r a m e j o r j u s t i f i c a r s u utilización, l a h u m a n i d a d
de los m i s m o s , l a semejanza que g u a r d a b a n c o n el r e s t o
de los h o m b r e s . P e r o y a e n estas p r i m e r a s r e p l i c a s se p r e -
senta u n fenómeno que. p o s t e r i o r m e n t e , h a s i a llegar a
n u e s t r o s días, se repetirá u n a y o t r a vez. Y t e m a q u e s e r
así p o r q u e , después de t o d o , q u i e n e s se e n c a r g a r í a n e n
p r i m e r l u g a r d e m o s t r a r l a h u m a n i d a d dé los indígenas
^ r i a r r é u r o p ^ b T . T s t o es. h o m b r e s c o n u n a r q u e t i p o de
l o q"ue~se c o n s i d e r a b a l o h u m a n o . N u e s t r o s p r i m e r o s m i -
s i o n e r o s mos t rarán, a n t e e l t r i b u n a l q u e i n q u i n a s o b r e
la h u m a n i d a d de los n a t i v o s de esta América, l a h u m a n i -
d a d de los m i s m o s . ¿Cómo? H a c i e n d o patente l o q u e de
s e m e j a n t e s tenían c o n e l h o m b r e q u e se c o n s i d e r a b a a s i
m i s m o c o m o el H o m b r e p o r excelencia. D i b u j a d o el ar-
q u e t i p o , mostrarán c ó m o cabían d e n t r o d e e l . E s t o s h o m -
b r e s n o e r a n , en t o d o caso, sino_vi_aimas.de la i g n o r a n -
c i a ; u n a i g n o r a n c i a q u e , n o p o r e s t o , les h a c i a c r i a t u r a s
dé Satanás. C o n m i r a d a s c o m p r e n s i v a s m o s t r a b a n e s t o s
b u e n o s m i s i o n e r o s l o q u e de p r e c r i s t i a n o t e m a n e s t o s i n -
dígenas e n sus hábitos y c o s t u m b r e s . S u s l e y e n d a s , s u s
" h l f í o n a s , sus f o r m a s d e v i d a y m o r a l m o s t r a b a n q u e , s i
b i e n n o habían o í d o h a b l a r d e C r i s t o , e r a n c r i s t i a n o s , o
b i e n dispuestos a a d o p t a r la d o c t r i n a q u e hace d e l h o m -
LA FILOSOFIA EN LATINOAMÉRICA
15
b r e u n H o m b r e . C o m o todos ios h o m b r e s buscaban a
2
Dios, y c o m o todos los h o m b r e s t r a t a b a n de salvarse de
e l . Creían e n c o n t r a r l o e n toscos ídolos, p e r o detrás de es-
tos ídolos, p o r t o s c o s q u e f u e r a n , n o e s t a b a Saianás s i n o
Dios m i s m o . E l Dios del que, gracias al d e s c u b r i m i e n t o
les podían h a b l a r q u i e n e s ¡o r e p r e s e n t a b a n . L o s indíge-
nas e r a n h o m b r e s , y e r a n h o m b r e s p o r q u e a u n s i n s a b e r l o
se habían c o m p o r t a d o c o m o c r i s t i a n o s . T o d o e l p r o b l e -
m a consistía a h o r a e n h a c e r l e s c o n s c i e n t e s e s t e h e c h o
De a n , s u ] o r p o r a c i ó n a la ecumene, a la H u m a n i -
f a c l ! n c
d a d , e l b a u t i z o e n m a s a q u e les hacía h o m b r e s de i n m e -
d i a t o , v i n i e n d o después t a n sólo u n p r o b l e m a d e c u l t i -
vación.
Así, p a r a s e r h o m b r e s , habrá q u e e n c a j a r e n d e t e r m i -
n a d o a r q u e t i p o . Y, p o r s u p u e s t o , e l L o g o s d e e s t e a r q u e -
t i p o tendrá q u e s e r e l m o d e l o de t o d o p o s i b l e l o g o s
¿Cuando t e n d r e m o s filosofía? C u a n d o s e a m o s capaces de
o r i g i n a r e n t r e n o s o t r o s a algún K a n t , H e g e l , F i c h t e Com¬
t e , e t c . L o s indígenas s o n h o m b r e s , p o r q u e i n d e p e n d i e n -
temente de que lo supieran o n o , su c o m p o r t a m i e n t o era
s e m e j a n t e o se a c e r c a b a n a l a r q u e t i p o c r i s t i a n o d e l o h u -
m a n o S e r c o m o el c r i s t i a n o , el e u r o p e o o el o c c i d e n i a l
serán las m e i a s a a l c a n z a r p a r a p o n e r f i n a l r e g a t e o aí
paréntesis. Lajriüd 4__¡dad,a_5iirez..planteará n u e v o s r e -
e
g a t e o s , n u e v a s d i s m i n u c i o n e s , los r e g a t e o s y d i s m i n u c i o -
nes-que-justificarán l a expansión d e l h o m b r e o c c i d e n t a l
y s u p r e d o m i n i a O t r a .vez h o m b r e , y n o h o m b r e s o - a l m e -
nos^ _ _ Kojecto.de. hombres. Una nueva pauta para
i m p
c a l i f i c a r . E l h o m b r e es s i n ó n i m o de i n q u i e t u d d e c a m -
bio, de progreso; a h o r a bien, el i n d i v i d u o que n o h a sido
c a p a z de e s t a i n q u i e t u d , e x p r e s a d a e n e l c a m b i o y el p r o -
g r e s o , lógicamente n o es u n h o m b r e , o, e n t o d o c a s o sólo
p o d r a algún día l l e g a r a ser e s t e h o m b r e . Y m i e n t r a s n o
l o sea es s i m p l e o b j e t o , cosa, a l g o p o r u t i l i z a r c o m o se
u t i l i z a c u a l q u i e r o b j e t o de l a n a t u r a l e z a . S o b r e e l l o h a -
b l a A r n o l d T o y n b e e a l d e c i r : " C u a n d o n o s o t r o s l o s occi¬
d e n t a l e s l l a m a m o s a c i e ñ a s g e n t e s indígenas borramos
i m p l í c i t a m e n t e e l c o l o r c u l t u r a l de n u e s t r a s p e r c e p c i o ¬
nes de e l l o s . S o n p a r a n o s o t r o s a l g o así c o m o árboles q u e
c a m i n a r a n , o c o m o a n i m a l e s selváticos q u e infestarán e l
«4 M.xL Í950 '
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16 LA FILOSOFIA EN LATINOAMERICA
país e n e l q u e n o s h a t o c a d o t o p a r n o s c o n e l l o s . D e he-
c h o los v e m o s c o m o p a r t e d e l a f l o r a y f a u n a l o c a l , y n o
c o m o h o m b r e s c o n pasiones p a r e j a s a las n u e s t r a s ; y vién-
d o l o s así c o m o cosa i n f r a h u m a n a , n o s s e n t i m o s c o n títu-
l o p a r a t r a t a r l o s c o m o s i n o p o s e y e r a n los d e r e c h o s h u -
m a n o s u s u a l e s . " S i m p l e s i n s t r u m e n t o s , cosas p a r a u s a r
3
o d e s t r u i r , según s i r v a n o n o a l h o m b r e q u e se ve, a sí
m i s m o , c o m o e l H o m b r e s i n más. T a l es la preocupación,
l a filosofía q u e a n i m a a l h o m b r e o c c i d e n t a l e n s u m o v i -
m i e n t o d e m e z c l a d o , p o r q u e ésta es p r e c i s a m e n t e la r a -
zón d e s u i n f r a h u m a n i d a d , de s u r e b a j a m i e n t o . E n A s i a
y Á f r i c a e s t e r e b a j a m i e n t o se c a s t i g a c o n e l a i s l a m i e n t o ,
a i s l a m i e n t o q u e e n L a t i n o a m é r i c a es c a s i t o t a l , pues s i
e l asiático y e l a f r i c a n o s o n m e n o s h o m b r e s p o r n o ase-
m e j a r s e a l o c c i d e n t a l , e l l a t i n o a m e r i c a n o es a l g o p e o r , e l
que siendo h o m b r e , p o r su o r i g e n europeo u Occidental,
se h a r e b a j a d o a s u b h o m b r e .
¿Cuál es l a r e s p u e s t a a e s t a n u e v a apreciación d e la i n -
f r a h u m a n i d a d l a t i n o a m e r i c a n a ? L a r e s p u e s t a es t o d a esta
filosofía q u e l o m i s m o p r e g u n t a p o r l a e x i s t e n c i a de u n a
c u l t u r a , u n a filosofía q u e le sea p r o p i a , c o m o p o r la h u -
m a n i d a d d e l q u e se h a c e estas p r e g u n t a s . H i j o s d e E u r o -
pa, hijos de! l l a m a d o m u n d o occidental, pero rebajados
p o r l a mestización, pensarán, de c u a l q u i e r f o r m a , c o m o
occidentales y, a l igual que los cristianos misioneros q u e
i n c o r p o r a r o n e l m u n d o indígena a l a c r i s t i a n d a d , t r a t a -
rán también d e m o s t r a r q u e , pese a l s u p u e s t o p e c a d o d e
r e b a j a m i e n t o p o r m e s t i z a j e , s o n t a n h o m b r e s c o m o sus
i n q u i s i d o r e s . ¿En qué c o n s i s t e este s u p u e s t o h u m a n i s m o ?
E n que caben d e n t r o del a r q u e t i p o d i b u j a d o p o r el h o m -
b r e o c c i d e n t a l . Por ello el filosoFar l a t i n o a m e j J c a n o e n
e l s i g l o X I X se p r e s e n t a c o m o e l q u e más y , p o r e l o t r o ,
es"una l u c h a trágica, trágica p o r l o q u e d e división y a m -
putación i n t e r n a tiene, p o r a n u l a r e l r e b a j a m i e n t o de q u e
h a n s i d o a c u s a d o s p o r la c u l t u r a a r q u e t i p o d e t o d a H u -
m a n i d a d . Se a s p i r a a l a c i v i l i z a c i ó n y. se n i e g a l a b a r b a -
rie^Pero ¿qu_Fe_Lta_u]_ay b r o t r a ? C i v i l i z a c i ó n e s - E u r o p a
y s u expresión e n A m é r i c a , l o s E s t a d o s U n i d o s d e A m é r i -
cáTbarbarie será l o indígena, l o m e s t i z o y e l p a s a d o espa-
ñ o l : L a s d i s y u n t i v a s se e x p r e s a n de d i v e r s a s f o r m a s : ¿Ci-
vilización o b a r b a r i e ? ¿ R e p u b l i c a n i s m o o c a t o l i c i s m o ?
!
Estudia de la Historia, l. ]. Buenos Aires. 1951, p. ¡78.
LA FILOSOFÍA EN LATINOAMERICA 17
¿ P r o g r e s o o r e t r o c e s o ? ; p e r o t o d a s ellas a s p i r a n d o a se-
mejarse a l a r q u e t i p o d e l n u e v o h o m b r e q u e va implícito
en l a elección, e n l a d i s y u n t i v a . N e g a c i ó n d e l p a s a d o y ,
c o n e l p a s a d o , negación d e l a c u l t u r a h e r e d a d a d e l a Co-
l o n i a , p a r a s e r o t r o d i s t i n t o d e l o q u e se h a s i d o . A l a e m a n -
cipación política de las metrópolis i b e r a s h a de s e g u i r l a
e m a n c i p a c i ó n m e n t a l . E s t o es, e l d e s h a c e r s e d e t o d o p a -
sado, d e l o s hábitos y c o s t u m b r e s q u e a l e j a r o n a los l a t i -
n o a m e r i c a n o s de la v e r d a d e r a h u m a n i d a d , de l a v e r d a d e -
r a c u l t u r a , q u e les h i c i e r o n c a e r e n l a i n f r a h u m a n i d a d . 4
O t r a vez, c o m o en los i n i c i o s de l a coionización, ofre-
c e r a l a inquisición d e l a H u m a n i d a d a r q u e t i p o , las p r u e -
rJas d e q u e j e es h o m b r e y d e q u e se está d i s p u e s t o y , l o
q u e es más, de q u e se está l u c h a n d o p o r d e s t r u i r t o d o l o
q u e h a i m p l i c a d o , e n o p i n i ó n de este a r q u e t i p o , l a caída
e n l o i n f r a h u m a n o . N o i m p o r t a q u e esta acción i m p l i q u e
u n a amputación, u n a negación d e sí m i s m o , u n a acción
a"la q u e n u n c a se v i o s o m e t i d o e l h o m b r e a r q u e t i p o , a u n -
que l a h i s t o r i a de este h o m b r e haya sido e l r e s u l t a d o de
múltiples e n c u e n t r o s d e c u l t u r a s y c i v i l i z a c i o n e s , d e i n -
negables mestizajes. Porque, p u r a y s i m p l e m e n t e , este
h o m b r e n u n c a se h i z o cuestión de t a l e s h e c h o s . Y f u e así
porque nunca fue enjuiciado, nunca h u b o o t r a concien-
c i a q u e se e n f r e n t a s e a l a s u y a . F u e , p u r a m e n t e , c o n c i e n -
c i a d e sí m i s m o , n o c o n c i e n c i a e n a j e n a d a p o r o t r a . L a c o n -
ciencia p o r excelencia, l a suya y la de quienes p r e t e n d a n
semejársele. E l l a t i n o a m e r i c a n o n o , éste, t r a t a n d o de j u s -
t i f i c a r s u pretensión, l a d e s e r H o m b r e , n o u n h o m b r e ,
se_emr_a_ará e n s o m e t e r s e a l m o d e l o de esta s u p u e s t a úni-
ca f o r m a de l o h u m a n o , r e c o r t a n d o , d e s t r u y e n d o , l o q u e
sobrase e n l a calca, pegando, p a r c h a n d o aunque n a d a t u -
viese q u e ver c o n s u p e r s o n a l i d a d l o q u e faltase de ella.
R e c o r t a n d o l o p r o p i o , añadiendo, p e r o s i n a s i m i l a r , l o ex-
traño. C r e a n d o , a h o r a sí, u n h u m a n i s m o h í b r i d o , l o q u e
e r a , c o n l o q u e e r a e x t r a ñ o a éste. ser. A j j j i n c a n d o raíces
y levantando utopias. Adoptando instituciones europeas
e n c u e r p o s q u e n o a j u s t a b a n a e l l a s . B e l l a s y utópicas
c o n s t i t u c i o n e s r e p u b l i c a n a s , e n p u e b l o s q u e aún n o a s i -
m i l a b a n e l d u r o d e s p o t i s m o i b e r o n i las v i r t u d e s q u e nece-
s a r i a m e n t e h a b i a n h e c h o de él u n a de las más i m p o r t a n t e s
e t a p a s d e l a h i s t o r i a u n i v e r s a l , la h i s t o r i a d e l h o m b r e , d e
4
Cf. m i libro El pensamiento latinoamericano, México. 1965.
 18 LA FILOSOFÌA E N LATINOAMERICA
l o d o h o m b r e y n o sólo d e u n d e t e r m i n a d o h o m b r e . Aje-
n o a t o d o esto, el f i l o s o f a r de t o d o el siglo X I X l a t i n o a -
m e r i c a n o se e m p e ñ ó e n m o s t r a r a u n h o m b r e q u e p a r a
ser s e m e j a n t e a l H o m b r e p o r e x c e l e n c i a l u c h a b a c o n t r a
SÍ m i s m o , c o m b a d a e n u n a l a r g a l u c h a f r a t r i c i d a . . G u e -
r r a s i n t e s t i n a s p a r a d e s t r u i r l o q u e se c o n s i d e r a b a e x t r a -
JjÓ, o p a r a e v i t a r q u e n a d a e x t r a ñ o se i n c o r p o r a s e a u n a
h e r e n c i a q u e tenía q u e p a r e c e r e t e r n a e i n a m o v i b l e . U n a
p o r c i ó n d e esta i n n e g a b l e h u m a n i d a d l a t i n o a m e r i c a n a
e m p u ñ a n d o , j u n t o c o n las a r m a s , c a d u c a s e x p r e s i o n e s d e
u n a filosofía q u e y a d e b e r i a h a b e r s i d o a s i m i l a d a ; m i e n -
t r a s l a o t r a , i g u a l m e n t e a r m a d a , empuñaba c o n c e p c i o n e s
de u n a filosofía l i b e r a l , p o s i t i v i s t a , m o d e r n a , p e r o e x t r a -
ñas t o d a v i a a u n a c o m u n i d a d q u e lejos de a s i m i l a r i m p o -
nía, p a r c h a b a . V i o l e n t a l u c h a p o r u n a d o b l e u t o p i a . Iad_e
u n c o n s e r v a d u r i s m o que n a d a quería saber de u n a nue-
va i m a g e n d e l h o m b r e ; y l a de u n l i b e r a l i s m o q u e creía hb"
tener nada que ver con u n pasado que, de alguna f o r m a ,
había o r i g i n a d o . P u r a y s i m p l e a m p u t a c i ó n d e l h o m b r e
q u e creía, de esta f o r m a , a l c a n z a r l o h u m a n o p o r exce-
l e n c i a . T a l es l a o t r a e x p r e s i ó n d e esa extraña filosofía
l a t i n o a m e r i c a n a , q u e n o p o r extraña d e j a p o r e l l o de s e r
filosofía. L a filosofía d e h o m b r e e n u n a d e t e r m i n a d a c i r -
c u n s t a n c i a . U n a c i r c u n s t a n c i a q u e había s i d o , a n t e s d e
a h o r a , e x i r a ñ a a l h o m b r e e n o t r a s e t a p a s de s u h i s t o r i a .
De aquí, también, o t r o s d e r i v a d o s de l a m i s m a q u e se ex-
presarán, n o y a p o r la h u m a n i d a d d e l h o m b r e e n L a t i n o a -
m é r i c a , s i n o p o r s u c a p a c i d a d , o l o q u e es más, p o r e l de-
r e c h o a p l a n t e a r s e u n a p r o b l e m á t i c a q u e n o h a s i d o la
clásica d e l a filosofía e u r o p e a u o c c i d e n t a l .
E l r o m a n t i c i s m o latinoamericano, n o m b r e con el que
se " d e s i g n a a u n a s e r i e de c o r r i e n t e s . l o m i s m o l i t e r a r i a s
q u e filosóficas, y q u e s e e x p r e s a a m e d i a d o s d e l siglo X ! X ,
p l a n t e a c o n t o d a energía e l p r o b l e m a de u n a x u l t ñ r á "ori-
g i n a l l a t i n o a m e r i c a n a . Y J>or o r i g i i i a j . p a r e j e r a - i n d i c a r
i n d e p e n d i e n t e d e a q u e l l a e n q u e había s i d o f o r m a d a l a
América de esta p a r t e d e l C o n t i n e n t e , l a ibérica. S i g u i e n d o
a l r o m a n t i c i s m o e u r o p e o , e n el q u e e n p a r t e se i n s p i r a ,
a s p i r a n o t a n t o a l a creación o p o s i b i l i d a d d e u n a c u l t u -
ra l a t i n o a m e r i c a n a c o m o a u n a c u l l u r a n a c i o n a l . U n a c u l -
t u r a argentina, chilena, mexicana t a l y como en Europa
se h a b l a y a de u n a c u l t u r a f r a n c e s a , a l e m a n a o i n g l e s a .
E l c o m ú n d e n o m i n a d o r de éstas h a b i a s i d o u n a c u l t u r a
LA FILOSOFIA EN LATINOAMÉRICA
más a m p l i a , l a e u r o p e a , c o m o e n A m é r i c a l o s e r i a l a l a t i -
n o a m e r i c a n a . D e e l l a hablarán, o s o b r e e l l a pensarán, e n -
tre otros, Sarmiento, Alberdi, Bilbao, Lastarria, Montal-
vo, M o r a . P e r o l a condición p a r a q u e e s t o sea p o s i b l e será
Ia_q_ue_hemos l l a m a d o " e m a n c i p a c i ó n m e n t a l ' ' , esto-es,
r u p t u r a c o n la c u l t u r a c o l o n i a l e n q u e había s i d o f o r m a -
J l a esta A m é r i c a . E l a r q u e t i p o a r e a l i z a r es E u r o p a , la
Europa que ha originado la c u l t u r a llamada occidental.
N u e s t r o s p r o c e r e s sueñan c o n u n a A m é r i c a q u e , c o m o
E u r o p a , o r i g i n e u n c o n j u n t o d e c u l t u r a s n a c i o n a l e s se-
m e j a n t e s a las q u e h a n s u r g i d o e n e l V i e j o C o n t i n e n t e .
E l r e s u l t a d o d e e s t a pretensión se hará e x p r e s o e n u n a
l i t e r a t u r a afrancesada, sajonizada o germanizada y en u n a
filosofía q u e hace d e l p o s i t i v i s m o , l o m i s m o e l francés q u e
e l inglés, o d e l p r a g m a t i s m o e s t a d u n i d e n s e , i n s t r u m e n -
t o s d e l n u e v o o r d e n m e n t a l , l a t i l o s o l i a q u e h a de s u s t i -
t u i r a l a escolástica, u n a vez a l c a n z a d a l a e m a n c i p a c i ó n
m e n t a l . E u r o p a o c c i d e n t a l y E s t a d o s U n i d o s serán e l m o -
d e l o a a l c a n z a r e n e l c a m p o c u l t u r a l y filosófico, c o m o
será también e l i d e a l d e l h o m b r e a a l c a n z a r . L a e d u c a -
ción, a p o y a d a e n e s t a p r e o c u p a c i ó n y e n esta filosofía,
tenderá a f o r m a r u n n u e v o t i p o de h o m b r e l a t i n o a m e r i -
c a n o , u n h o m b r e s e m e j a n t e a l q u e habrá h e c h o p o s i b l e
u n a c u l t u r a y u n a civilización c o m o l a e u r o p e a y l a esta-
dunidense.
J u n t o c o n la p r e g u n t a s o b r e l a p o s i b i l i d a d d e u n a c u l -
t u r a n a c i o n a l e n los p u e b l o s de l a A m é r i c a L a t i n a se e m -
p i e z a a p l a n t e a r , también, l a p r e g u n t a s o b r e u n a f i l o s o -
fía, t a n t o n a c i o n a l c o m o a m e r i c a n a , e n t e n d i e n d o p o r e l l o
l a d e esta p a r t e d e A m é r i c a . J u a n B a u t i s t a A l b e r d i es
q u i e n p l a n t e a e l p r o b l e m a e n los términos más p r e c i s o s
y r e a l i s t a s . S i n e m b a r g o , habrá q u e e s p e r a r u n s i g l o p a r a
q u e e l p r o b l e m a v u e l v a a p l a n t e a r s e e n l o s m i s m o s térmi-
n o s . Más a d e l a n t e e x p o n d r e m o s l o s m i s m o s , b a s t a d e c i r
q u e p o r vez p r i m e r a se hablará d e u n a filosofía a m e r i c a -
n a p o r e l o r i g e n , n o s ó l o de q u i e n f i l o s o f a , s i n o de Tos "pro-
b l e m a s a r e s o l v e r q u e n o t i e n e n p o r q u é s e r los m i s m o s
p r o b l e m a s de l a filosofía eúrópea, s i n o los p r o b l e m a s p r o -
p i o s d e u n a r e a l i d a d , de n u e s t r a r e a l i d a d . Pero, e n gene-
r a l , n o será éste el s e n t i d o d e l a filosofía q u e se h a c e ex-
p r e s o e n esta e t a p a e n L a t i n o a m é r i c a , s i n o u n a filosofía
c u y a . v i r . t u d p a r e c i e r a ser.la.de h a c e r d e los l a t i n o a m e r i -
canos.hombres semejantes a l a r q u e t i p o occidental. Tal
20 LA FILOSOFÍA E N LATINOAMÉRICA LA FILOSOFÍA E N LATINOAMÉRICA

es l a preocupación, anticipábamos, de q u i e n e s hacían d e l e s c a p a r a u n a enajenación, h a c a í d o e n o t r a . H a b r á q u e

positivismo u n instrumento formativo del hombre, u n a e l u d i r l a y e n d o , c o m o quería e l p o s i t i v i s m o , a l a s c o s a s
f o r m a de educación, l o m i s m o e n M é x i c o , c o n l a r e f o r m a m i s m a s y n o a f a n t a s m a s , a utopías. Se h a b l a d e u n n e o -
e d u c a t i v a planteada p o r G a b i n o B a r r e d a , que en A r g e n -
5 p o s i t i v i s m o q u e v a y a a l a r e a l i d a d y n o l a e l u d a . Y l a rea-
t i n a c o n l a creación d e l a E s c u e l a N o r m a l de Paraná rea- l i d a d n o p u e d e ser o t r a q u e esta q u e nos h a t o c a d o e n suer-
l i z a d a p o r D o m i n g o F. S a r m i e n t o c u a n d o l l e g a a l a p r e s i - te. U n a r e a l i d a d q u e n o t i e n e p o r q u é s e r i n f e r i o r a o t r a ;
d e n c i a d e esa nación. E s t o es, c u a n d o e l p r o g r e s o se h a y e l h o m b r e q u e d e n t r o de e l l a actúa n o t i e n e , t a m p o c o ,
i m p u e s t o a l r e t r o c e s o , l a civilización a l a b a r b a r i e . 6 p o r qué s e r m e n o s h o m b r e q u e o t r o s h o m b r e s , p o r d i s -
t i n t a q u e p a r e z c a l a r e a l i d a d de l o s m i s m o s . E n R o d ó se
A h o r a habrá q u e e s p e r a r a l a decepción, l a q u e se p r o -
h a c e c o n s c i e n t e l a n u e v a subordinación, p e r o también l a
d u c e a l f i n a l i z a r ^el s i g l o X I X . Pese a l o s e s f u e r z o s r e a l i z a -
enajenación e n q u e h a caído e l l a t i n o a m e r i c a n o e n s u e m -
dos, los l a t i n . o a r n e n c a n o s r i o . h a n d e j a d o de s e r l a t i n o a m e -
peño p o r semejarse a u n m o d e l o de h o m b r e que n o e r a
r i c a n o s . T o d o s l o s i n t e n t o s de amputación d e l p a s a d o , de
n i tenía p o r qué s e r e l H o m b r e p o r e x c e l e n c i a . E n e l n o r -
l o q u e se suponía i m p e d í a h a c e r d e l l a t i n o a m e r i c a n o u n
te d e esta América. h a b í a y a s u r g i d p _ u n , c o I o s o . U n c o l o s o
H o m b r e , e s t o es, u n e n t e s e m e j a n t e a l g r a n a r q u e t i p o d e
q u e n o se había p l a n t e a d o e l p r o b l e m a de l a h u m a n i d a d
h u m a n i d a d que h a originado la c u l t u r a occidental, h a n
de sus h o m b r e s , n i l a o r i g i n a l i d a d d e s u c u l t u r a , n i j a p o -
r e s u l t a d o inútiles. E s más, esa amputación h a s i d o i m p o -
s i b i l i d a d de u n a filosofía q u e l e fuese p r o p i a , s i m p l e m e n t e
sible. Los pueblos latinoamericanos siguen g r a v i t a n d o en
había.actnado, ü a b í a - a c t u a d o . y actuaría e n función d e
f o r m a s d e v i d a q u e e n p o c o o e n n a d a se d i f e r e n c i a n d e
s u s j n t e r e s e s , l o s i n t e r e s e s q u e h a c e n , también, d e l h o m -
las c o l o n i a l e s . N o se h a a l c a n z a d o l a " e m a n c i p a c i ó n m e n -
b r e u n H o m b r e . Y a c t u a n d o había i n i c i a d o l a creación
t a l " , p e r o e n c a m b i o sí n u e v a s f o r m a s d e subordinación.
d e u n n u e v o i m p e r i o , y adquiría u n a c u l t u r a q u e y a le e r a
E l eje d e l a subordinación política, e c o n ó m i c a y c u l t u r a l
p r o p i a , e s t o es, u n m o d o d e v i d a q u e c o n s i d e r a b a o r i g i -
h a c a m b i a d o sólo d e c e n t r o . Y este c e n t r o y a n o se e n c u e n -
n a l y , también, l a filosofía d e e s t e m o d o d e ser. Ameri-
t r a e n l a Península Ibérica, s i n o e n E u r o p a o c c i d e n t a l y
can way of Ufe, p r a g m a t i s m o , e n f i n , t o d o l o q u e o r i g i n a
e n E s t a d o s U n i d o s . N i A m é r i c a L a t i n a s o n los n u e v o s Es-
el h o m b r e q u e t r a t a de s e r l o q u e es y n o p r e t e n d e seme-
t a d o s U n i d o s e n q u e soñaba S a r m i e n t o , n i l o s l a t i n o a m e -
j a n s e a n a d i e . E s e m o d o d e s e r q u e e n v a n o habían esta-
r i c a n o s , c o n c r e t a m e n t e los m e x i c a n o s , son los y a n q u i s del
d o p e r s i g u i e n d o los l a t i n o a m e r i c a n o s c r e y e n d o e n c o n t r a r -
s u r c o n q u e soñaba, p o r s u l a d o , J u s t o S i e r r a . L a t i n o a -
l o f u e r a d e sí m i s m o s , f u e r a de s u acción, f u e r a d e l o q u e
m é r i c a está aún f o r m a d a p o r p u e b l o s c u y a m e n t a l i d a d
e r a n c o m o h o m b r e s c o n c r e t o s . Y m i e n t r a s e s t o sucedía,
s i g u e s i e n d o l a q u e le i m p u s i e r a n c u a t r o s i g l o s d e c o l o -
los¡ p_odero_sos_vecinos v a n h a c i e n d o de. s u s e r u n n u e v o
n i a j e i b e r o , p e r o a h o r a bajo u n a n u e v a d e p e n d e n c i a , c o n
p a r a d i g m a , e l m o d e l o q u e había de s e r v i r d e justificación
t o d a s las i m p l i c a c i o n e s de l a m i s m a , e n e l c a m p o econó-
clejajCfmmanidad a otros hombres, a otros pueblos. U n
m i c o , s o c i a l , p o l í t i c o y c u l t u r a l . E l Ariel d e José E n r i q u e
nuevo a r q u e t i p o q u e , al i g u a l que el helénico, el c r i s t i a -
R o d ó será e l g r a n l l a m a d u d e - a l e r t a a n t e el_gran equívoco;
n o y e l e u r o p e o , p r e t e n d e r á e r i g i r s e e n j u e z d e l o q u e es
u n l l a m a d o a l a r e a l i d a d a l q u e m e d i o s i g l o a n t e s había
o n o h u m a n o , de l o q u e deberá s e r e l h o m b r e p a r a q u e
a p u n t a d o J u a n B a u t i s t a A l h e r d i . S e r h o m b r e n o es s e r
p u e d a ser c o n s i d e r a d o u n H o m b r e .
y a n q u i , francés o inglés. S e r h o m b r e es ser, s i m p l e m e n -
te, l o q u e se es, l a t i n o a m e r i c a n o , c o m o e l y a n q u i es y a n -
q u i , e l francés, francés y e l inglés, inglés. E l p o s i t i v i s m o , E l s i g l o X X se i n i c i a y se continúa c o m o u n a v u e l t a a
c o m o i n s t r u m e n t o e d u c a t i v o , n o h a l o g r a d o este m i l a g r o , las cosas m i s m a s , c o m o u n a v u e l t a a l a r e a l i d a d . L o s filó-
m e j o r d i c h o , e s t a aberración. S i m p l e m e n t e , t r a t a n d o d e s o f o s e n c u e n t r a n , u n a v e z más, l a filosofía q u e p e r m i t a
d e s c u b r i r esa r e a l i d a d q u e el p o s i t i v i s m o eludía, B e r g ¬
son, B o u t r o u x , Nietzsche y e l p r o p i o Rodó i n s p i r a n l a nue-
v a filosofía e n s u búsqueda d e u n a r e a l i d a d más h o n d a ,
1
Cf. m i libro. El positivismo a México, 2a. ed.. México, 1968.
6
Cf. m i libro El pensamiento latinoamericano. de l o q u e h a c e a l h o m b r e u n H o m b r e . ¿Qué h a c e d e l h o m -
22 LA FILOSOFIA E N LATINOAMERICA
b r e u n H o m b r e ? y , p o r e n d e , ¿del l a t i n o a m e r i c a n o u n
h o m b r e s i n más?, l a l i b e r t a d , p e r o n o l a l i b e r t a d d e l v i e -
j o l i b e r a l i s m o , n i la del positivismo, sino l a l i b e r t a d crea-
d o r a . U n . m o d p . de s e r q u e t o d o s l o s h o m b r e s p o s e e n p o r
el h e c h o de s e r _ h o m b r e s . D e s c u b r i r l o , h a c e r l o patenté,
es l o q u e "se propondrán A n t o n i o C a s o , José V a s c o n c e l o s ,
Alejandro K o r n , Carlos Vaz Ferreira, Alejandro 0 . Deus-
túa, E n r i q u e M o l i n a y o t r o s . A l l a d o de e s t a filosofía q u e
m o s t r a b a q u e e l h o m b r e b u s c a d o está d e n t r o d e c a d a
h o m b r e , q u e e l p a r a d i g m a es sólo e l h o m b r e m i s m o , i n d e -
p e n d i e n t e m e n t e de q u e sea l a t i n o a m e r i c a n o , e s t a d u n i d e n -
se, e u r o p e o , asiático O a f r i c a n o , s u r g e , c o m o p a r a l e l a ex-
presión, e l n a c i o n a l i s m o . U n n a c i o n a l i s m o d i s t i n t o d e l q u e
s u r g i e r a i n s p i r a d o e n el r o m a n t i c i s m o d e ! siglo X I X . U n
n a c i o n a l i s m o q u e buscará e n sus p u e b l o s l o q u e l a n u e -
v a filosofía buscará e n los i n d i v i d u o s . U n m o d o de s e r p r o -
p i o , u n m o d o _ d e ser q u e n o t i e n e . p o r qué s e r s e m e j a n t e
al de" "otros p u e b l o s . U n m o d o d e ser q u e , e n l a m e d i d a
en q u e se afiáncense f o r t a l e z c a , escapará a l a enajenación,
a l o s n u e v o s c o l o n i a j e s , a l a situación d e s u b d es a r r o l l o ,
a l a i n f r a h u m a n i d a d c o m o e x p r e s i ó n de s u b o r d i n a c i ó n .
U n n a c i o n a l i s m o q u e se s a b e d i s t i n t o d e l q u e , t a n t o e n
E u r o p a c o m o e n América, h a o r i g i n a d o i m p e r i a l i s m o s :
i m p e r i a l i s m o europeo o i m p e r i a l i s m o estadunidense, n o
i m p o r t a c u a l . U n n a c i o n a l i s m o q u e t r a t a de a f i a n z a r l o
p r o p i o , a l m i s m o t i e m p o q u e se e n f r e n t a a l o q u e le es
ajeno e n e l s e n t i d o d e q u e l o h a c e s u i n s t r u m e n t o , e n e l
s e n t i d o d e q u e l o s u b o r d i n a . P o r e l l o se presentará a n t e
el e x t e r i o r , a n t e l o s q u e e r a n sus p a r a d i g m a s , s u s m o d e -
los a r e a l i z a r , c o m o a n t i i m p e r i a l i s m o . E n 1910 la R e v o -
lución m e x i c a n a y , c o n e l l a , u n e x t r a o r d i n a r i o m o v i m i e n t o
n a c i o n a l i s t a q u e a b a r c a a l a c u l t u r a m i s m a . Después o
simultáneamente, m o v i m i e n t o s políticos y c u l t u r a l e s e n
c a d a u n o d e los países l a t i n o a m e r i c a n o s , t r a t a n d o de f r e -
n a r l a n u e v a y p o d e r o s a expansión d e l h e r e d e r o d e l m u n -
d o o c c i d e n t a l , a l m i s m o t i e m p o q u e f o r t a l e c e , o t r a t a de
f o r t a l e c e r , s u e c o n o m í a a p o y a n d o a las clases o g r u p o s
medios para que hagan p o r América L a t i n a l o m i s m o que
sus iguales h i c i e r o n p o r los i m p e r i o s de E u r o p a occiden-
tal y Estados Unidos. 7
L o s filósofos l a t i n o a m e r i c a n o s , c o m o l o señalaba R o d ó .
1
Cf. m i libro en preparación Dialéctica de la conciencia americana.
LA FILOSOFÍA E N LATINOAMÉRICA 22
se l a n z a n a l a búsqueda d e l o p r o p i o , l o o r i g i n a l d e los
p u e b l o s l a t i n o a m e r i c a n o s . Y d e n t r o de e s t a o r i g i n a l i d a d
l a filosofía m i s m a E s t o es, e l V e r b o , e l L o g o s , l a Pala-
b r a . U_n V e r b o q u e n o h a . d.e s e g u i r isiejido-pFestad o. P e r o
será a l término d e la s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l c u a n d o esta
preocupación se a c r e c i e n t e y se t r a n s f o r m e e n u n o d e los
t e m a s c e n t r a l e s de v a r i o s filósofos l a t i n o a m e r i c a n o s . U n a
preocupación q u e n o seré, s i n e m b a r g o , y a p r o p i a m e n t e
l a t i n o a m e r i c a n a . A l término de la segunda g u e r r a m u n -
d i a l h a n s u r g i d o o t r o s p u e b l o s " n u e v a s n a c i o n e s h a n rea-
l i z a d o e m a n c i p a c i o n e s q u e r e c u e r d a n o s i g u e n l a secue-
la i n i c i a d a p o r l o s l a t i n o a m e r i c a n o s e n e l s i g l o X I X . Y c o n
e s t a s n a c i o n e s , y el n a c i o n a l i s m o q u e l a s a n i m a , s u r g e n
también p r e g u n t a s s o b r e la p o s i b i l i d a d d e u n f i l o s o f a r
p r o p i o q u e les a y u d e a a f i r m a r s e . .Qué pasa e n t o n c e s c o n
el g r a n f i l o s o f a r o r i e n t a l ? ¿ P o r q u é los hindúes, v i e t n a -
m i t a s , c o r e a n o s , m a l a y o s O c h i n o s h a n de hacerse p r e g u n -
tas s o b r e l a f o r m a de u n f i l o s o f a r q u e les sea p r o p i o ? ¿ N o
l o h a d a d o y a C o n f u c i o . B u d a , L o s V e d a s ? N o , se t r a t a
de u n f i l o s o f a r q u e , c o m o e l l a t i n o a m e r i c a n o , t e n g a q u e
e n f r e n t a r s e o, a l m e n o s , s i t u a r s e d e n t r o d e u n m u n d o d e l
que, q u i e r a n o no, son ya p a r t e . Un m u n d o a l c u a l perte-
n e c e n , p e r o e n e l c u a l n o p u e d e n s e g u i r t e n i e n d o e l pa-
p e l de i n s t r u m e n t o s , d e s u b o r d i n a d o s . L a expansión d e l
m u n d o o c c i d e n t a l ha creado este m u n d o h a c i e n d o pre-
v a l e c e r s u d o m i n i o . Se t r a t a de u n m u n d o q u e y a n o pue-
de s e r . d e s t r u i d o , q u e debe prevalecer, p e r o n o e l o r d e n
en q u e h a n s i d o s i t u a d o s los h o m b r e s y l o s p u e b l o s . A s í
lo siente y piensa u n N e h r u . u n Sckov f o u r e , u n M a o , u n
H o C h i M i n h . I ^ n u s m a . f i l o s q f í a o c c i d e n t a l o f r e c e los ele-
m e n t o s p a r a q u e los e n a j e n a d o s q u e d e n d e s e n a j e n a d o s .
fca p o s i b i l i d a d d e - u n a filosofía asiática, a f r i c a n a o l a t i -
n o a m e r i c a n a está e n c a m i n a d a a esta desenajenación. L o s
asiáticos, c o m o los a f r i c a n o s y los l a t i n o a m e r i c a n o s , q u i e -
r e n s a b e r cuál es s u p u e s t o e n esa h u m a n i d a d p l a n e t a r i a
q u e la expansión o c c i d e n t a l , a p e s a r s u y o , ha o r i g i n a d o .
De aquí las p r e g u n t a s p o r u n a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a ,
asiática y a f r i c a n a , c a d a q u i e n p o r s u l a d o , e n p r i n c i p i o
s i n c o n o c i m i e n t o de u n a t a n s e m e j a n t e p r e o c u p a c i ó n . Y
d e a q u i , también, u n a vez más, l a p r e g u n t a p o r e l s e r d e
l o s h o m b r e s q u e f o r m a n estos p u e b l o s , p o r s u l u g a r e n
el c o s m o s c r e a d o p o r ¡a filosofía o c c i d e n t a l . L a p r e g u n t a
p o r ct s e r d e l m e x i c a n o , a r g e n t i n o , c u b a n o , c h i n o , hindú.
24 LA FILOSOFIA EN LATINOAMERICA LA FIL050FÍA EN LATINOAMÉRICA 23

v i e t n a m i t a , c o r e a n o , senegalés. ghanés, e g i p c i o . . . ¿Qué d o s e q u e e n l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o f í a q u e se q u i e r e c o n -

soy c o m o h o m b r e y cuál es m i p u e s t o e n t r e l o s h o m b r e s ? v
? . r l í r e n m o d e l o - e s t á n . n o s ó l o l o s s i s t e m a s d e Platón y
N u e v a m e n t e a l o r i g e n de l a p r e g u n t a filosófica c o n q u e Aristóteles, s i n o también p o e m a s c o m o e l de Parménides
se i n i c i a l a expansión e u r o p e a , o c c i d e n t a l , e n e l m u n d o . m a x n n a s c o m o las d e M a r c o A u r e l i o , p e n s a m i e n t o s c o m o
V u e l t a a l a v i e j a p o l é m i c a L a s Casas-Se púl ve da, sólo q u e ios de E p i c u r o , Pascal y o t r o s m u c h o s . E n f i n . f o r m a s de
a h o r a u n o de l o s p o l e m i s t a s es e l p r o p i o e n j u i c i a d o , e l q u e W o s q f a r q u e l o m i s m o se e x p r e s a n e n u n s i s t e m a o r d e n a -
h a hecho suyo e l V e r b o q u e antes c o n s i d e r a b a prestado. d o q u e en u n a máxima, u n poema, u n ensayo, e n u n a pie-
E n L a t i n o a m é r i c a e s t e f i l o s o f a r , este p r e g u n t a r s o b r e za t e a t r a l o u n a n o v e l a . U n a vez más, p e n s a n d o q u e s ó l o
l a s p o s i b i l i d a d e s d e u n a filosofía q u e dé a l l a t i n o a m e r i - u n a p a r t e d e l a H u m a n i d a d posee e l V e r b o , m i e n t r a s l a
cano la respuesta que solicita a otras interrogaciones, o t r a n o p u e d e h a c e r o t r a cosa q u e t o m a r l o p r e s t a d o .
c o m o l a q u e se r e f i e r e a s u s e r c o m o h o m b r e e n t r e h o m -
b r e s , t o m a d i v e r s a s e x p r e s i o n e s , e n t r e ellas l a de u n a n u e -
v a enajenación. U n f i l o s o f a r q u e n o p u e d e h a c e r a u n f a d o
l a c e g a d o r a iluminación q u e s o b r e s u p e n s a m i e n t o s i g u e
e j e r c i e n d o , l a f i l o s o f í a e u r o p e a u o c c i d e n t a l . Preguntará,
p e r o l o hará e n función d e l o s f r u t o s q u e l a m i s n i a . h a o r i -
g i n a d o . F r u t o s q u e e n m a n e r a a l g u n a se p u e d e n s e m e j a r
a los q u e e l p e n s a r s o b r e s u situación c o m o l a t i n o a m e r i -
cano h a o r i g i n a d o . N o verá su filasjtfax.cfirnaio-qaees,
c o m o l o q u e es t o d a filosofía, u n f i l o s o f a r a p a r t i r d e u n a
d e t e r m i n a d a c i r c u n s t a n c i a , s i n o c o m o a l g o q u e h__de_.se-
m e j a r s e a l o s g r a n d e s m o d e l o s de l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o -
fía o c c i d e n t a L N a d a h a y e n ésta A m é r i c a q u e se a s e m e j e
a esos m o d e l o s , a u n q u e a l h a b l a r de m o d e l o s e s c a m o t e e
inconscientemente o t r a s expresiones de la m i s m a filoso-
fía o c c i d e n t a l q u e , s i e n d o expresión d e o t r a s c i r c u n s t a n -
c i a s , n o se a s e m e j e n a los g r a n d e s s i s t e m a s q u e continúan
e n c a n d i l a n d o a l o s l a t i n o a m e r i c a n o s . ¿Filosofía a m e r i c a -
n a ? ¿Filosofía d e e s t a A m é r i c a ? ¿Cuál filosofía? ¿ D ó n d e
están l o s g r a n d e s s i s t e m a s ? , ¿ d ó n d e los g r a n d e s filóso-
f o s ? T o d o se r e d u c e a u n p e n s a r p o r t e m a s l i m i t a d o s , l o -
cales, especiales, a c u c i a d o s p o r p r o b l e m a s q u e h a n de s e r
u r g e n t e m e n t e resueltos. N o f a l t a n , desde luego, l o s q u e
i n t e n t e n l a creación d e u n d e t e r m i n a d o s i s t e m a filosófi-
co p o r q u e así ló-han h e c h o l o s filósofos o c c i d e n t a l e s . Y,
n a t u r a l m e n t e , e l r e s u l t a d o es, s i n o sólo a b s u r d o , cómi-
co, pese a a l g u n a s e x c e p c i o n e s q u e , p o r e l g e n i o de q u i e n
l a s p r o d u c e , se s a l v a n ; p e r o se s a l v a n c o m o u n a e x t r a o r -
d i n a r i a c u r i o s i d a d . E l a b s u r d o y l a c o m i c i d a d serán u n
a r g u m e n t o más q u e d e m u e s t r e l a i n c a p a c i d a d p a r a e l Ver-
bo de los latinoamericanos, su obligado seguir pensando
de p r e s t a d o . P e n s a m i e n t o , i d e a s l i m i t a d a s , n u n c a f i l o s o -
fía, e n t e n d i e n d o p o r filosofía u n g r a n s i s t e m a . Olvidán-

II
LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD
América es el país del porvenir. En tiem-
pos f u t u r o s se mostrará su importancia
histórica, acaso en ¡a lucha entre Améri-
ca del Norte y América del Sur. Es u n país
de nostalgia para los que estaban hastia-
dos del museo histórico de la vieja Euro-
pa. América debe apartarse del suelo en
que, hasta hoy, se ha desarrollado la his-
toria universal. Lo que hasta ahora acon-
tece allí no es más que el eco del viejo
m u n d o y el reflejo de ajena vida.
GEORG WILHELM FRIEDRJCH HECEL
E c o , a j e n a v i d a es l o q u e r j a r e c e e x p re s a r s e _ e n A m e r i c a ,
en esta" p a r t e de "América, A m é r i c a L a t i n a . L o s f i l ó s o f o s
l a t i n o a m e r i c a n o s h a n s i d o y s o n c o n s c i e n t e s d e este he-
c h o e n f o c á n d o l o d e s d e d i v e r s o s ángulos. E n f o q u e s q u e ,
en s u c o n j u n t o , apuntarán a u n a s o l a g r a n m e t a , l a o r i g i -
n a l i d a d . " L a América n u e s t r a —decía Simón Rodríguez,
"maestro del L i b e r t a d o r Bolívar— n o debe i m i t a r . . . n i a
E u r o p a , q u e es i g n o r a n t e e n política, c o r r o m p i d a e n sus
c o s t u m b r e s y d e f e c t u o s a e n s u c o n j u n t o ; n i a los E s t a d o s
U n i d o s , cuyas c i r c u n s t a n c i a s son e n t e r a m e n t e d i s t i n t a s . . .
Debe ser o r i g i n a l . " E n lo c u l t u r a l , c o m o en l a filosofia,
1
la imitación debería d e s a p a r e c e r . E n t o d o c a s o , c o m o pe-
día e l m e x i c a n o A n t o n i o Caso, s i n o se p u e d e d e j a r d e - i m i -
t a r _ _ a l - m e n o s - i n v e n t a r u n .poco," a s i m i l a r . A s i m i l a r es h a -
c e r p r o p i o l o j q u e parecía extraño, a c o m o d a r l o a l o q u e
se es, s i n p r e t e n d e r , p o r e l c o n t r a r i o , a c o m o c ^ r e ^ p r o -
pio_ser_a_lo q u e le es extraño. ¿ C ó m o h a d e s e r esa o r i g i -
n a l i d a d de q u e h a b l a H e g e l y r e c o m i e n d a p a r a l o s a m e -
r i c a n o s ? Ser o r i g i n a l i m p l i c a , y a anticipábamos, p a r t i r
d e s¿m_isrno_S. .dé l o q u e se es, de la p r o p i a r e a l i d a d . Y u n a
filosofía o r i g i n a l l a t i n o a m e r i c a n a n o p u e d e s e r a q u e l l a
q u e i m i t e o r e p i t a p r o b l e m a s y c u e s t i o n e s q u e sean aje-
n o s a l a r e a l i d a d de l a q u e h a y q u e p a r t i r . P e r o s e r o r i g i -
n a l ijooujíuje-ducjr, t a m p o c o , s e r t a n d i s t i n t o q u e n a d a
1
Cf. m i libro £í pensamiento latinoamericano, t. I . p. 135.
Í261
LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD 27
se tenga_g_ue_Yer_ p u r a y s i m p l e m e n t e , c o n l a F i l o s o f i a .
ÉiruTtímo t é r m i n o l a p r o b l e m á t i c a q u e l a r e a l i d a d c o n -
c r e t a p l a n t e e a t o d a filosofía tendrá q u e c u l m i n a r en. so-
l u c i o n e s o r e s p u e s t a s q u e también p u e d e n s e r válidas
p a r a o t r a s r e a l i d a d e s . D e allí l a l l a m a d a u n i v e r s a l i d a d de
l a f i l o s o f i a , pese a q u e l a m i s m a se h a o r i g i n a d o f r e n t e
a los problemas que plantea u n a r e a l i d a d concreta, o r i -
g i n a l , e n t e n d i e n d o e s t o p o r e l o r i g e n de q u e h a s u r g i d o . 2
L a filosofía, e l V e r b o , decíamos, es u n a expresión d e l h o m -
b r e ^ y e l j i o m b r e sólo.es o r i g i n a l p o r s u " o r i g e n , p o r s u c o n -
c r e t a p e r s o n a l i d a d , por- s u i n d i v i d u a l i d a i j . e r o s i n q u e
la.jma^la-otra4_npliquen-distÍnciojies tales que h a g a n
i m p o s i b l e o t r a d e las e x p r e s i o n e s s i n l a c u a í e l h o m b r e ,
"también, dejaría de s e r h o m b r e : l a s o c i a b i l i d a d , l a c o n v i -
v e n c i a , e l o b l i g a d o s e r o e s t a r c o n e l o t r o . E s t e s e r o es-
t a r c o n e l o t r o , o i o s o t r o s , q u e s i r v e a s u vez d e e n r i q u e -
c i m i e n t o a l a i n d i v i d u a l i d a d , a l a p o s i b i l i d a d d e elección,
a la l i b e r t a d que hace del h o m b r e u n H o m b r e , pero que
sólo se d a a n t e u n c o n j u n t o de esas p o s i b i l i d a d e s , las q u e ,
de u n a u o t r a f o r m a , o r i g i n a l a c o n v i v e n c i a .
L o s p r r j b l e r n a ^ e - j a ^ f o s o f í a n o s o n , a f i n de c u e n t a s ,
s i n o p r o b l e m a s q u e p l a n t e a n a l h o r n b r e .la.relación c p n
lajiaXuxaleza^yJa^ cojíjhELQtros. U n a relación q u e
es común a t o d o s l o s l i o m b r e s , a l o r i g e n d e t o d o p o s i b l e
r e f l e x i o n a r , de t o d o f i l o s o f a r . P r o b l e m a s a r e s o l v e r c o n
p r e t e n s i o n e s q u e a v e c e s a s p i r a n a s e r d e f i n i t i v a s o, a ve-
ces, c o n l a c o n c i e n c i a d e l a c i r c u n s t a n c i a l i d a d d e l a s m i s -
m a s . Así l o h a e n t e n d i d o l a filosofía o c c i d e n t a l c u a n d o
se h a p l a n t e a d o y r e p l a n t e a d o u n a p r o b l e m á t i c a q u e pa-
recía h a b e r s i d o r e s u e l t a , p e r o c u y a s s o l u c i o n e s , lejos de
s e r l o p a r a o t r o s h o m b r e s y sociedades, se t r a n s f o r m a b a n
en n u e v o s p r o b l e m a s . U n a filosofía, o r i g i n a l , n o p o r q u e
cree, u n a y o t r a vez, n u e v o s y e x t r a ñ o s s i s t e m a s , n u e v a s
y exóticas soluciones, sino p o r q u e t r a t a de d a r respues-
t a a l o s p r o b l e m a s q u e u n a d e t e r j o i nad_a_real ¡dad, y e n
u r f d é í e r m i n a d o t i e m p o , h a o r i g i n a d o . U n a filosofía c u -
yas soluciones n o h a n sido n u n c a consideradas c o m o la
solución pór e x c e l e n c i a y , p o r e n d e , c o m o l a única y po-
s i b l e solución. D e h a b e r s i d o así n o existiría u n a h i s t o r i a
de l a filosofía. P e r o e s t e n o s e r l a única y p o s i b l e s o l u -
* Cf. mi libro Introducción a la filosofía <La conciencia del Hombre
en la lilosufia), 3a. ed.. México, 1967.
28 LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD 29

ción n o i m p l i c a , a s u vez, estrañeza con. o t r a s p o s i b l e s so- EM_tíj_noamericano, decían l o s . p r o c e r e s d e n u e s t r a

l u c i o n e s . D e u n a m a n e r a u o t r a , l o p o d e m o s s e g u i r e n esa
h i s t o r i a d e l a f i l o s o f í a e n l a q u e se d a u n e n c a d e n a m i e n -
t o d e p r o b l e m a s y s o l u c i o n e s q u e p u e d e n s e r , a s u vez,
n u e v o s p r o b l e m a s y , c o n e l l o , l a o b l i g a t o r i a búsqueda d e
nuevas soluciones que p u e d e n semejarse a algunas que
y a h a n s i d o dadas. Relación histórica q u e es, también, ex-
presión de l a i n e v i t a b l e c o n v i v e n c i a h u m a n a .
¿En d ó n d e está, p u e s , l a solución a l p r o b l e m a d e l a o r i -
g i n a l i d a d q u e se p l a n t e a n i o s l a t i n o a m e r i c a n o s r e s p e c t o
a s u c u l t u r a y a s u filosofía e n c o n c r e t o ? ¿Se entenderá
p o r o r i g i n a l i d a d la capacidad de los l a t i n o a m e r i c a n o s
p a r a c r e a r sistemas filosóficos t a l y c o m o lo h a n hecho
l o s f i l ó s o f o s e u r o p e o s ? E s t o es. ¿para d a r f r u t o s seme-
jantes a los de ellos, independientemente de que estos f r u -
t o s s e a n o n o p r o p i o s d e l a c i r c u n s t a n c i a e n q u e se q u i e -
r e n hacer s u r g i r , t a l y c o m o lo son de la c i r c u n s t a n c i a
e m a n c i p a c i o T T m e n t a l , se l i a e m p e ñ a d o e n r e p e t i r , e n c o -
piar, los f r u t o s de l a c u l t u r a europea en l u g a r ^ i e - i m i t a r
el espíritu q u e l o s . h a o r i g i n a d o . " ¿ E s t a r e m o s c o n d e n a -
dos — d e c í a Andrés B e l l o — todavía a r e p e t i r s e r v i l m e n t e
las l e c c i o n e s d e l a c i e n c i a e u r o p e a , s i n a t r e v e m o s a d i s -
c u t i r l a s , a i l u s t r a r l a s c o n aplicaciones locales, a darles
u n a e s t a m p a de n a c i o n a l i d a d ? " S i así l o hiciéramos, c o n -
t e s t a b a n , t r a i c i o n a r í a m o s e l espíritu de esa m i s m a c i e n -
c i a " q u e nos p r e s c r i b e el e x a m e n , l a observación a t e n t a
y p r o l i j a , l a discusión l i b r e , l a convicción c o n c i e n z u d a " .
¡Jóvenes! agregaba, " a p r e n d e d a j u z g a r p o r v o s o t r o s m i s -
mos; a s p i r a d a la independencia de pensamiento. Bebed
en l a s f u e n t e s ; a l o m e n o s e n l o s r a u d a l e s más c e r c a n o s
a e l l a s . . . I n t e r r o g a d a c a d a civilización e n sus o b r a s ; pe-
d i d a c a d a h i s t o r i a d o r s u s garantías. Ésa es l a p r i m e r a
filosofía q u e d e b e m o s a p r e n d e r d e E u r o p a , " 3

e u r o p e a ? N u e s t r o s p r i m e r o s p e n s a d o r e s , llamémosles así,
A p a r t i r de este espíritu, de esta f o r m a d e o r i g i n a l i d a d ,
s i s e n t i m o s e l c o m p l e j o d e n o c o n s i d e r a r l o s filósofos,
o t r o m i e m b r o d e e s t a generación, J u a n B a u t i s t a A l b e r -
a q u e l l o s románticos de q u e h a b l a m o s , f u e r o n y a c o n s c i e n -
d i , p l a n t e a el p r o b l e m a s o b r e u n a filosofía a m e r i c a n a o
tes d e e s t e h e c h o . A s p i r a b a n , r e p e t i m o s , a l a c r e a c i ó n d e
l a t i n o a m e r i c a n a . " N o h a y u n a filosofía u n i v e r s a l — d e -
u n a c u l t u r a y , c o n e l l a , dé u n a s e r i e de filosofías n a c i o -
cía—, p o r q u e n o h a y u n a solución u n i v e r s a l d e las cues-
n a l e s . T a T y c o m o E u r o p a había h e c h o p o s i b l e l a c u l t u r a
t i o n e s q u e l a c o n s t i t u y e n e n e l f o n d o . C a d a país, c a d a épo-
y filosofía f r a n c e s a , i n g l e s a y a l e m a n a , s i n d e j a r p o r e l l o
ca, c a d a filósofo h a t e n i d o u n a filosofía p e c u l i a r . . . p o r q u e
de ser e u r o p e a . Pero, ¿cómo i b a n a r e a l i z a r esto? ¿Imi-
c a d a país, c a d a época y c a d a e s c u e l a h a d a d o s o l u c i o n e s
t a n d o , r e p i t i e n d o l o s f r u t o s de esa c u l t u r a y s u filosofía?
d i s t i n t a s a los p r o b l e m a s d e l espíritu h u m a n o . " ¿ Q u i e r e
E n t o d o caso, s i a l g o habría q u e i m i t a r , n o serían I o s - f r u -
esto decir que los latinoamericanos n o vamos a t o m a r en
t o s , s i n o e l espírku7Ia"_actitud. e l á n i m o q u e había h e c h o
c u e n t a e l f i l o s o f a r e u r o p e o ? D e s d e l u e g o q u e n o , habrá
posibTe~s~tales f r u t o s . L o s g r a n d e s s i s t e m a s filosóficos
q u e c o n o c e r l o , habría q u e i n f o r m a r s e , p a r a n o d e s c u b r i r
e u r o p e o s , c o m o t o d a s s u s o t r a s e x p r e s i o n e s filosóficas,
m e d i t e r r á n e o s y p a r a t o m a r d e él l o s i n s t r u m e n t o s y so-
n o h a n s u r g i d o d e l espíritu d e c o m p e t e n c i a p o r p a r e c e r -
luciones que exijan los p r o b l e m a s de n u e s t r a r e a l i d a d .
se a a l g u i e n , p o r s e m e j a r s e a a l g u i e n , s i n o s i m p l e m e n t e
" V a m o s a e s t u d i a r — a g r e g a A l b e r d i — l a filosofía e v i d e n -
a n t e u n a r e a l i d a d c u y o s p r o b l e m a s le h a n o b l i g a d o a r e -
t e m e n t e ; p e r o a f i n d e q u e este e s t u d i o , p o r ¡ o c o m ú n es-
f l e x i o n a r , a p e n s a r , a f i l o s o f a r . P a r a Platón f i l o s o f a r e r a
téril, nos t r a i g a a l g u n a v e n t a j a p o s i t i v a , v a m o s a e s t u d i a r ,
p r o d u c t o d e l a admiración, e n t e n d i e n d o ésta c o m o e x t r a -
c o m o h e m o s d i c h o , n o l a filosofía e n sí, n o la filosofía a p l i -
ñeza, a n t e a l g o q u e r e s u l t a b a f u e r a d e l o q u e e r a c o t i d i a n o
cada a l m e c a n i s m o de las sensaciones, n o l a filosofía apli¬
aT h o m b r e . P o r e l l o e l f i l ó s o f o n o d e s c a n s a b a h a s t a p o -
cada a l a teoría a b s t r a c t a d e las c i e n c i a s h u m a n a s , s i n o
d e r r e s o l v e r e l p r o b l e m a q u e le p l a n t e a b a d i c h a extrañeza,
la filosofía a p l i c a d a a l o s o b j e t o s d e interés más i n m e -
hasta que la cotidianizaba; o bien t r a n s f o r m a b a lo coti-
d i a t o p a r a n o s o t r o s ; e n u n a p a l a b r a , l a filosofía política,
d i a n o b u s c a n d o c a m b i a r s i t u a c i o n e s q u e y a le e r a n e x t r a -
l a filosofía d e n u e s t r a i n d u s t r i a y riqueza, l a filosofía d e
ñas p o r anacrónicas, y q u e sólo podrían d e j a r d e s e r l o
n u e s t r a l i t e r a t u r a , l a filosofía d e n u e s t r a religión, d e nues-
s i las c o m p r e n d í a , e s t o es, s i las a s i m i l a b a a l a s n u e v a s
circunstancias.
3
Cf. m i l i b r o Eí pensamiento latinoamericano, t. 1, p. 148.
 LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD
30
t r a h i s t o r i a . " T o d a filosofía h a " e m a n a d o d e l a s necesi-
d a d e s más i m p e r i o s a s d e c a d a p e r í o d o y d e c a d a paítf'.
Así h a b r á d e e m a n a r l a filosofía d e n u e s t r a A m é r i c a .
L a s filosofías r e a l i z a d a s , las e m a n a d a s d e u n a c i e r t a
c i r c u n s t a n c i a , de los p r o b l e m a s de u n a c i e r t a r e a l i d a d ,
p u e d e n d e a l g u n a f o r m a s e r v i r a l a solución de los p r o -
b l e m a s de o t r a r e a l i d a d , d a r luces s o b r e l a m i s m a , a u n -
q u e l a s s o l u c i o n e s q u e o f r e z c a n n o sean n e c e s a r i a m e n t e
l a s m i s m a s . T o m a r , s e l e c c i o n a r , e l e g i r esta o a q u e l l a so-
lución filosófica p a r a a y u d a r a r e s o l v e r l a p r o p i a n o i m -
p l i c a r e n u n c i a r a esa f o r m a d e o r i g i n a l i d a d q u e . n o s h a
enseñado E u r o p a . L a filosofía c r i s t i a n a n o d e j a de ser c r i s -
t i a n a , e s t o es, a d e c u a d a p a r a e n f r e n t a r s e a l o s p r o b l e m a s
d e l a fe y l a religión p o r q u e u n A g u s t í n d e H i p o n a h a y a
e n c o n t r a d o a p o y o e n l a filosofía d e Platón, o p o r q u e u n
T o m á s d e A q u i n o h a y a c r e a d o l a escolástica a p o y á n d o s e
e n l a filosofía aristotélica. E l m u n d o d e Platón y A r i s t ó -
t e l e s es u n m u n d o d i s t i n t o d e l c r i s t i a n o , p e r o n o d i s t i n t o
d e l h o m b r e q u e , en u n a y o t r a c i r c u n s t a n c i a , se h a p l a n -
t e a d o p r o b l e m a s q u e , p o r d i s t i n t o s q u e sean, n o p o r e l l o
d e j a n d e s e r p r o b l e m a s d e l h o m b r e , d e l h o m b r e de aho-
r a , d e a y e r o d e mañana. L o m i s m o se p u e d e d e c i r d e l a
filosofía m o d e r n a y c o n t e m p o r á n e a , q u e n o es o r i g i n a l
p o r q u e e n c a d a situación h a y a s a c a d o s o l u c i o n e s s i n apo-
yo e n o t r o f i l o s o f a r , s i n o p o r q u e este o t r o f i l o s o f a r h a ser-
v i d o d e a n t e c e d e n t e , d e i n s t r u m e n t o , d e p u n t o de p a r t i -
d a a s o l u c i o n e s q u e , p o r d i s t i n t a s q u e sean, n o p o r e l l o
dejan de estar r e l a c i o n a d a s c o n tos p r o b l e m a s generales
d e l h o m b r e . D e aquí, también, t a p e r e n n i d a d d e a l g u n a s
filosofías, e n l a m e d i d a e n q u e m u c h o s d e s u s p r o b l e m a s
y s o l u c i o n e s continúan repitiéndose p e r m a n e n t e m e n t e .
C a d a filosofía, a f i n de c u e n t a s , n o h a c e s i n o a p l i c a r l a
negación dialéctica d e q u e h a b l a H e g e l , l a m i s m a nega-
ción q u e p e d i a a l a m e r i c a n o p a r a q u e dejase d e s e r eco
y r e f l e j o d e v i d a s a j e n a s . N e g a c i ó n que_es-asimilación,
a u t o d e v o r a c i ó n d e l espíritu. S e r l o q u e se h a s i d o p a r a
rió t e n e r q u e s e g u i r s i é n d o l o . Asunción d e l p a s a d o p a r a
q u e éste s i r v a d e escalón a l f u t u r o a s c e n d e n t e . N o a m p u -
t a r n o n e g a r e n términos d e u n a l ó g i c a f o r m a l d e c o n -
t r a d i c c i o n e s i r r e d u c t i b l e s , s i n o e n función de u n a lógica
dialéctica q u e a l n e g a r a f i r m a y3La_f.irrn.ar n i e g a - o n g i -
J
lbíd..v- 151.
LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD 31
n a n d o n u e v a s s o l u c i o n e s , las q u e l a r e a l i d a d v a e x i g i e n -
do a cada hombre, a cada c o m u n i d a d , a cada c u l t u r a o
c i v i l i z a c i ó n . T a l es l o q u e h a h e c h o l a filosofía e u r o p e a ,
c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e . T a l es l o q u e , de a l g u n a
m a n e r a , h a h e c h o l a filosofía e n e s t a América, a c a s o más
inconsciente q u e conscientemente. L a c o n c i e n c i a de este
h e c h o l a dará la i n s i s t e n t e búsqueda, el i n s i s t e n t e p r e -
g u n t a r s o b r e las p o s i b i l i d a d e s de u n a filosofía a m e r i c a -
na, d e u n a filosofía de n u e s t r a América.
Y_ejL__sta ins+sKyicia,se n o s o f r e c e j j n a T i l o s o f í a , t a l y
c o m o l a proponía A l b e r d i , s i n o y a d e n u e s t r a i n d u s t r i a
y r i q u e z a , sí d e n u e s t r a política. U n a filosofía e n l a q u e
n o h a n c a b i d o d i s q u i s i c i o n e s s o b r e D i o s , el A l m a , l a V i d a
l a M u e r t e , e l M u n d o o el S e r . s i n o u n a filosofía d e ! o r d e n
social y político q u e nos correspondió u n a vez q u e for-
m a m o s p a r t e de E u r o p a , d e l o r b e l l a m a d o o c c i d e n t a l . P r i -
m e r o b a j o España, después b a j o l a s p o d e r o s a s n a c i o n e s
d e E u r o p a o c c i d e n t a l y, p o s t e r i o r m e n t e , b a j o la nación
que f u e r a su heredera, Estados U n i d o s . N u e s t r a existen-
c i a e n e s t e m u n d o , y a l o v i m o s , se i n i c i a c o n u n a p r e g u n -
ta r e s p e c t o a l a h u m a n i d a d d e l o s indígenas y r e s p e c t o
del o r d e n que los d e s c u b r i d o r e s , c o n q u i s t a d o r e s y colo-
n i z a d o r e s i b e r o s habrán d e i m p o n e r a los h a b i t a n t e s de
estas t i e r r a s . L a filosofía f u n c i o n a c o m o ideología, d a r a -
zones n o d e l s e r o l o s e n t e s , c o m o a l g u n a s e x p r e s i o n e s
d e j a filosofía o c c i d e n t a l , s i n o d e ! o r d e n p o l í t i c o y s o c i a l
l a t i n o a m e r i c a n o . P r i m e r o p a r a a f i a n z a r l o e n n o m b r e de
u n a escolástica q u e n o h a b l a d e l E n t e y s u E s e n c i a , s i n o
de u n o r d e n d i v i n o d e l q u e se d e r i v a el o r d e n q u e e l m u n -
d o i b e r o h a i m p u e s t o a esta A m é r i c a . Y después, f r e n i e
a e s t e o r d e n , el i l u m i n i s m o , c o m o antes el c a r t e s i a n i s m o ,
l a ilustración, t r a t a n d o d e d e s t r u i r l o p a r a c r e a r o t r o '
a q u e l q u e h i c i e s e p o r la A m é r i c a L a t i n a l o q u e esta f i l o -
sofía había h e c h o p o r E u r o p a o c c i d e n t a l . Y, a c o n t i n u a -
ción, el p o s i t i v i s m o , p a r a d a r f i n a l a anarquía, a las gue-
r r a s i n t e s t i n a s e n t r e q u i e n e s pedían u n o r d e n s e m e j a n t e
a l i b e r o , e n t r e q u i e n e s pedían u n o r d e n q u e se a s e m e j a s e
a d e los g r a n d e s m o d e l o s , a las n a c i o n e s o c c i d e n t a l e s ;
el p o s i t i v i s m o q u e l o m i s m o o f r e c i a u n i n s t r u m e n t o e d u -
c a t i v o , f o r m a i i v o , d e h o m b r e s c a p a c e s d e c r e a r ese o r -
den, que i n s t i t u c i o n e s p a r a u n nuevo o r d e n q u e s u s t i t u -
yese:al c o l o n i a l y p u s i e s e f i n a l a anarquía l i b e r a l . A c o n -
tinuación la c o n c i e n c i a d e u n a n u e v a subordinación, c o n
 LA FILOSOFÌA COMO ORIGINALIDAD 33
32 LA FILOSOFIA COMO ORIGINALIDAD

h a c e s u i n s t r u m e n t o . C o m t e , d a n d o las j u s t i f i c a c i o n e s de
l a a d o p c i ó n de o t r a filosofía q u e d a b a a l l a t i n o a m e r i c a -
u n nuevo o r d e n social, p r o p i o de la naciente y pujante
n o c o n c i e n c i a de s u s e r c o n c r e t o y d e s u c i r c u n s t a n c i a ,
burguesía. Y, e n n u e s t r o s i g l o , t o d a u n a filosofía q u e b u s -
u n ser y u n a c i r c u n s t a n c i a que j u s t i f i c a b a n s u nueva re-
ca a c o m o d a r a l h o m b r e c o m o i n d i v i d u o , c o m o l i b e r t a d ,
beldía y l o s e s f u e r z o s p o r c r e a r u n o r d e n más j u s t o e n
en u n m u n d o q u e , p o r o b r a de l a acción de este h o m b r e ,
el q u e n u e s t r a América tuviese o t r o papel q u e el de s i m -
h a a c a b a d o p o r e n a j e n a r l o . E n f i n , múltiples e x p r e s i o n e s
ple i n s t r u m e n t o , q u e el de s i m p l e d o n a d o r de riqueza, e n
d e i d e o l o g í a s q u e h a b l a n d e l i n d i v i d u o y de s u relación
f a v o r de i n t e r e s e s q u e le e r a n ajenos. L a h i s t o r i a d e n u e s -
c o n l a c o m u n i d a d q u e es también s u n a t u r a l expresión;
t r a s ideas nos o f r e c e u n p a n o r a m a y u n h o r i z o n t e que n o
d e u n o r d e n q u e , s i e n d o o b r a s u y a , acabará p o r s u b o r d i -
es, e n n a d a , i n f e r i o r a l q u e o f r e c e l a h i s t o r i a d e l a s i d e a s
n a r l o , e n a j e n a r l o , y d e l a f o r m a de e s c a p a r a e s t a enaje-
y filosofías e u r o p e a s , s i n o s i m p l e m e n t e d i s t i n t o . D i s t i n -
nación p a r a h a c e r p o s i b l e , a l m i s m o t i e m p o , l a l i b e r t a d
t o c o m o expresión d e u n a e x p e r i e n c i a h u m a n a e n o t r a s i -
y la convivencia. 5

tuación, e n u n a relación q u e había s i d o a j e n a a l m u n d o

o c c i d e n t a l . U n a situación q u e este m u n d o habría o r i g i - N u e s t r o f i l o s o f a r h a r e a l i z a d o u n a operación s e m e j a n -
n a d o e n s u expansión p e r o q u e , p o r l o m i s m o , n o e r a p o r te, a u n q u e e n t r e s u s c r e a d o r e s n o a p a r e z c a n l o s n o m b r e s
ello menos i m p o r t a n t e . de u n Platón, A r i s t ó t e l e s , s a n Agustín, s a n t o T o m á s , Des-
cartes, Hegel, M a r x y o t r o s m u c h o s . U n a filosofía t o m a -
¿Se.puede c o n s i d e r a r a j e n a a l a f i l o s o f í a e s t a s u p u e s t a
da de prestado, pe«j-enfocada consciente o inconscien-
f o r m a d e f i l o s o f a r ? t A c a s o l o s g r a n d e s s i s t e m a s filosófi-
t e m e n t e a l a solución d e p r o b l e m a s s e m e j a n t e s a l o s q u e
cos de la c u l t u r a o c c i d e n t a l n o h a n c u l m i n a d o s i e m p r e
h a n p r e o c u p a d o a esos g r a n d e s filósofos, ¿es m e n o s f i l o -
en la propuesta de u n d e t e r m i n a d o o r d e n social, de u n
sofía p o r e l l o i o ¿es s i m p l e m e n t e d i s t i n t a ? F r a n c i s c o
d e t e r m i n a d o o r d e n político? ¿ N o h a n sido, a f i n de cuen-
M i r ó O u e s a d a h a e s c r i t o ; " U n o d e los r a s g o s más d e s t a -
t a s , s i n o ideologías p a r a j u s t i f i c a r a g r u p o s d e p o d e r y
c a d o s d e l a c u l t u r a o c c i d e n t a l es l a relación q u e e n t r e sí
h a c e r a c e p t a r este p o d e r a quienes l o s u f r e n ? ¿ N o h a n
g u a r d a n s u filosofía y s u política. E s t a relación h a s i d o
s i d o , también, p o d e r o s o s i n t e n t o s p a r a a j u s t a r u n o r d e n
d e n o m i n a d a c o n f r e c u e n c i a y e n términos m o d e r n o s ideo-
s o c i a l o p a r a c a m b i a r l o ? T o d a l a lógica y l a metafísica
logía. T o d o s los g r a n d e s m o v i m i e n t o s políticos d e l a E u r o -
d e Platón c u l m i n a e n l a República I d e a l ; c o m o las de A r i s -
pa contemporánea h a n b a s a d o s u política práctica (praxis)
tóteles e n u n a política q u e p r e p a r a e l i m p e r i o a l e j a n d r i -
en u n t e r r e n o filosófico, g e n e r a l m e n t e de carácter m e l a -
n o . L a C i u d a d d e D i o s d e l a f r i c a n o s a n Agustín c u l m i n a -
físico. A h o r a b i e n , e s t a f o r m a d e f u n d a m e n t a r filosófica-
rá e n l a justificación de u n o r d e n más a l t o y p o d e r o s o q u e
m e n t e l a p o l í t i c a p a r e c e s e r p e c u l i a r de l a c u l t u r a o c c i -
e l d e l o s Césares r o m a n o s . L a escolástica d e l A q u i n o e n
d e n t a l " . N o n i e g a M i r ó Q u e s a d a q u e se h a y a también
6

u n o r d e n q u e t i e n e p o r c e n t r o d e este p o d e r a l a I g l e s i a .
e x p r e s a d o e n l a Antigüedad, c o m o indicábamos, sólo q u e
D e s c a r t e s , diciéndonos q u e t o d o s los h o m b r e s s o n i g u a l e s
es e n l a c u l t u r a o c c i d e n t a l d o n d e se h a c e p a t e n t e l a c o n -
p o r l a razón, p r e p a r a n d o así l a Declaración de l o s D e r e -
c i e n c i a d e e s t e h e c h o y, p o r e n d e , d e s u intención. Pues
chos del H o m b r e que surgen de la Revolución francesa.
b i e n , L a t i n o a m é r i c a n o h a c e s i n o s e g u i r esta l i n e a c o n -
K a n t , preguntándose p o r l a h a b i l i d a d d e u n a metafísica,
v i r t i e n d o l a s filosofías q u e s u r g e n e n E u r o p a e n i n s t r u -
y p e d e r o f r e c e r las b a s e s de u n o r d e n d e m o c r á t i c o , b a s a -
m e n t o s d e s u p r e o c u p a c i ó n política. N o c r e a u n a metafí-
d o e n u n a ética, e n e l q u e n a d i e q u e r r á p a r a e l o t r o n a d a
-sica, p e r o a d a p t a las q u e h a n s i d o c r e a d a s e n esa c u l t u r a
q u e n o esté d i s p u e s t o a a c e p t a r p a r a sí m i s m o . H e g e l , h a -
a s u r e a l i d a d política y social y hace l o q u e el e u r o p e o
c i e n d o c u l m i n a r t o d a s u metafísica, t o d a s u m e t a h i s t o -
r i a , en la idea de l i b e r t a d que l a Revolución f r a n c e s a ha-
bía h e c h o s e n t i r e n l o s h o m b r e s d e s u t i e m p o . M a r x , h a -
c i e n d o f i n c a r e s t a l i b e r t a d , n o e n u n a abstracción c o m o 1
Cf. m i libro Introducción a la filosofía, México, 1967.
expresión d e u n a v o l u n t a d u n i v e r s a l , s i n o e n e l h o m b r e " E l impacto de la metafísica en la ideología latinoamericana", An-
c o n c r e t o q u e , c o n s u acción, t r a n s f o r m a a l m u n d o y l o tología de la filosofía americana contemporánea (selección y prólogo
de L. Zea). México. 1968, p. 175.
34 LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD
c o n e l l a , e s t o es, las t r a n s f o r m a e n i d e o l o g í a s . L a t i n o a -
m é r i c a es y a c o n s c i e n t e d e s u i n a u t e n d e i d a d i n i c i a ! , d e !
h e c b o d e q u e u t i l i z a filosofías extrañas p a r a c r e a r l a ideo-
l o g í a p r o p i a d e s u o r d e n , de s u política.-Y, a l scr_corjs-
c i e n t e , s a b e q u e h a h e c h o d e esas filosofías lo.que.en-rea-
]¡ó^dsóñ,~msirurncntos. P a r e c i e r a n ecos d e ajenas v i d a s ,
r e f l e j o s dé a l g o q u e le es extraño; p e r o e n r e a l i d a d n o l o
s o n . L o q u e s u r g e , d e b a j o d e las f o r m a s i m p o r t a d a s , es
algo que nada tiene que v e r ya c o n l a r e a l i d a d que las ha
o r i g i n a d o . P o r ello e l europeo, u o c c i d e n t a l , verá e n las
e x p r e s i o n e s d e s u filosofía e n L a t i n o a m é r i c a a l g o q u e íe
resultará a j e n o , d e s c o n o c i d o , y q u e , e n s u o r g u l l o s a p r e -
tensión de a r q u e t i p o u n i v e r s a l , acabará p o r c a l i f i c a r c o m o
"malas copias", como "infames y absurdas imitaciones".
U n i n v e s t i g a d o r francés q u e r e a l i z a b a u n e s t u d i o d e l p o -
s i t i v i s m o e n B r a s i l se e n c o n t r a b a c o n q u e n a d a tenía q u e
v e r d i c h a filosofía c o n l o q u e e n esc país se l l a m a b a p o s i -
t i v i s m o . C o m o n a d a t i e n e q u e v e r — d e s d e este p u n t o d e
v i s t a — el l i b e r a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o c o n el l i b e r a l i s m o
inglés o francés e n q u e s u p o n e h a b e r s e i n s p i r a d o . L o s l a -
t i n o a m e r i c a n o s , d i c e M i r ó Q u e s a d a , c a d a vez más c o n s -
c i e n t e s d e l a f o r m a u t i l i t a r i a q u e h a t o m a d o l a filosofía
o c c i d e n t a l , t r a t a n a h o r a d e m o s t r a r l a relación q u e esas
filosofías g u a r d a n c o n s u r e a l i d a d . U n a relación e n l a q u e
l a r e a l i d a d se i m p o n e a l a metafísica i m p o r t a d a . D e l a
i n a u t e n t i c i d a d o r i g i n a l se p a s a a l a a u t e n t i c i d a d d e la-asi-
.nylación. ¿Cuál es la d i f e r e n c i a e n t r e l a relación q u e g u a r -
d a l a metafísica e u r o p e a c o n l a praxis europea y la que
esta m i s m a filosofía g u a r d a c o n l a praxis latinoamerica-
n a ? E n ¡a c u l t u r a o c c i d e n t a l — d i c e e l f i l ó s o f o p e r u a n o -
l a fiTosófia se a n t i c i p a a l a acción, l a f u n d a m e n t a , l a j u s -
t i f i c a . E n L a t i n o a m é r i c a p r i m e r o es l a a c c i ó n y luego, l a
justificación.de e s t a acción. Ufra7T_Tifóp~57crea las f i l o s o -
fías q u e c o m o ideologías s i r v a n p a r a la destrucción o l a
c r e a c c i ó n de u n n u e v o o r d e n ; l a o t r a , L a t i n o a m é r i c a , se
l a n z a a l a acción y , a l unísono c o n l a m i s m a , t r a t a de e n -
c o n t r a r l a filosofía q u e l a j u s t i f i q u e ; n o n e c e s i t a c r e a r l a ,
l e bastará t o m a r l a de p r e s t a d o . A y e r , p a r a a p r o v e c h a r l a
c o y u n t u r a política q u e l a h i s t o r i a e u r o p e a l e p r e s e n t a
p a r a e m a n c i p a r s e de l a m e t r ó p o l i i b e r a ; después p a r a es-
t a b l e c e r u n o r d e n , u n a vez q u e u n o de los g r a n d e s c o n t e n -
d i e n t e s d e la l u c h a e n t r e e l c o n s e r v a d u r i s m o y e l l i b e r a -
l i s m o h a n t r i u n f a d o . Después, p a r a j u s t i f i c a r s u acción
LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD 35
a n t i i m p e r i a l i s t a , e s t o es, n o sólo p a r a e m a n c i p a r s e m e n -
t a l m e n t e , s i n o e c o n ó m i c a y c u l t u r a l m e n t e . " L o q u e nos
interesa c o n c r e t a m e n t e — d i c e M i r ó Quesada refiriéndo-
se a E u r o p a — es e l h e c h o d e q u e , c u a l q u i e r a q u e sea l a
relación e s e n c i a l d e l a i d e o l o g í a c o n l a e s t u c t u r a d e c l a -
se, l a filosofía c r e a d a p o r l a m e n t e o c c i d e n t a l c o n d u j o a l
pensamiento natural e inevitablemente hacia un compro-
m i s o c o n l a acción, razón p o r l a c u a l l a metafísica se cons-
t i t u y ó e n base e s e n c i a l de l a praxis política, " ^ n - A m é r i -
c a X a t i n a , a g r e g a , s u c e d i ó l o c o n t r a r i o . " L a praxis políti-
c a b u s c ó a c o g e r s e - a c u a l q u i e r d o c t r i n a metafísica, o p o r
l ó m e n o s filosófica, p a r a j u s t i f i c a r s e . E n g e n e r a l , l a p o l i -
t i c a n o derivará t e ó r i c a m e n t e d e l p e n s a m i e n t o filosófi-
co, s i n o más b i e n , b u s c a n d o justificación, se refugiará e n
u n a d e t e r m i n a d a d o c t r i n a filosófica. E n l o s casos e n q u e
l a acción política p a r e c e a n t i c i p a d a p o r u n a b a s e filosó-
f i c a p r e v i a , c o m o p o d r í a ser e n e l m o v i m i e n t o i n d e p e n -
d e n t i s t a y , e n a l g u n a s o c a s i o n e s , e l m a r x i s t a , se h a c e pa-
t e n t e u n a distorsión teórica, p r o d u c i d a n o sólo p o r u n a
l i m i t a d a c o m p r e n s i ó n d e las d o c t r i n a s básicas, s i n o so-
b r e t o d o p o r e l h e c h o d e q u e las teorías a p a r e c e n i m p u e s -
tas p o r l a m o d a e u r o p e a y n o h a n s i d o e l p r o d u c t o d e la
creación r a c i o n a l q u e correspondía a l d e s a r r o l l o n a t u r a l
de u n a c o l e c t i v i d a d . " 7
De allí q u e a l a c u c i o s o i n v e s t i g a d o r d e . l a filosofía, y a
sea e u r o p e o o l a t i n o a m e r i c a n o — a q u e l q u e n o b u s q u e e n
las e x p r e s i o n e s d e l p e n s a m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o s i n o u n a
relación d e s e m e j a n z a — , n o e n c u e n t r e e n estas e x p r e s i o -
nes s i n o d i s t o r s i o n e s , m a l a s c o p i a s , incomprensión y, c o n
ello, lo que considera u n grave signo de i n m a d u r e z . O t r o
h a s Í d o ^ L p u n t Q _ i e _ y i s i a d e q u i e n e s n o b u s c a n l a seme-
j a n z a s i n o l a relación q u e e s t a filosofía, o filosofías i m -
portadas, guardan con la realidad latinoamericana. Esto
es, la f o r m a c o m o aquéllas, c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n -
te, s o n a d a p t a d a s a ésta. T¡iJ__ha_s_do, i n s i s t i m o s , la_preo-
cupación e n c a m i n a d a a h a c e r u n a h i s t o r i a de las ideas
d e - e s t á S m e r i c a . D e n t r o d e este h o r i z o n t e de c o n o c i m i e n -
tosTTóaTstorsionado, l a d e f o r m a c i ó n , e l s e r u n a m a l a co-
p i a , e x p r e s a n l a r e a l i d a d a l a c u a l h a n s i d o útiles e s t a s
filosofías. S u r e c o r t e , s u adaptación, d i c e n más d e l h o m -
b r e y l a r e a l i d a d que los hacen posibles, que del h o m b r e
' Op. til., p. 188.
36 LA F I L O S O F I A C O M O ORIGINALIDAD
y l a r e a l i d a d q u e l o s c r e a r o n . E l h o m b r e de e s t a A m é r i c a
se "expresa a sí m i s i n o , y e x p r e s a s u r e a l i d a d , e n l a a d o p -
ción r e a l i z a d a . P u e d e t o m a r u n a filosofía q u e esté d e
moda como instrumento para adaptarla a su realidad;
p e r o e s t a m i s m a r e a l i d a d le hará c o n s c i e n t e l a p o s i b i l i -
d a d de adaptación d e l a m i s m a . Allí está, s i t o m a m o s u n o
d e l o s e j e m p l o s de M i r ó Q u e s a d a , l a I l u s t r a c i ó n . U n a f i -
losofía ¿ e m o d a e n l a E u r o p a d e f i n e s d e l XVLTJ y p r i n c i -
p i o s d e l X I X ; e n E u r o p a y e n l a m i s m a Latinoamérica p o r
o b r a y g r a c i a del régimen borbón que h a b i a p e r m i t i d o
s u e x p a n s i ó n e n s u s d o m i n i o s a través d e g r u p o s c u l t o s .
U n a filosofía q u e se d i s c u t e e n s a l a s d e s o c i e d a d a n i m a -
d a s , m u c h a s veces, p o r h e r m o s a s a n f i t r i o n a s , t a l y c o m o
sucedía también e n E u r o p a . L o m i s m o o c u r r e e n l a N u e -
v a España q u e e n l a N u e v a G r a n a d a , q u e e n P e r ú y las
p r o v i n c i a s p l a t e n s e s . ¿ F u e r o n estas t e r t u l i a s y l a f i l o s o -
fía d i s c u t i d a l a s q u e o r i g i n a r o n l a r e b e l i ó n de i n d e p e n -
dencia? No, simplemente fue la c o y u n t u r a ofrecida p o r
Napoleón I al d e j a r s i n cabeza el I m p e r i o ibero, l o m i s -
m o e n España q u e e n P o r t u g a l . U n v i e j o m a l e s t a r a f l o r ó
c o n e l l o y explotó h a s t a a l c a n z a r l a i n d e p e n d e n c i a . U n m a -
l e s t a r q u e h u b i e r a e x p l o t a d o c o n o s i n esas t e r t u l i a s y sus
filosofías. E l c r i o l l i s m o q u e encabezó estas r e b e l i o n e s e n
n o m b r e de u n a filosofía c o m o l a I l u s t r a c i ó n p r o n t o sen-
tirá e n c a r n e p r o p i a l o a c c i d e n t a l , l o i n s t r u m e n t a l , q u e
e s t a f i l o s o f í a e r a e n L a t i n o a m é r i c a . U n a r e a l i d a d más
b r o n c a , v i o l e n t a , se hará s e n t i r d e i n m e d i a t o h a s t a d i v i -
d i r a l o s p u e b l o s i n d e p e n d i z a d o s . E n México, las h u e s t e s
q u e s i g u e n a H i d a l g o y a sus i l u s t r a d o s g e n e r a l e s n a d a
tendrán q u e v e r c o n l a temática i l u s t r a d a . P r o n t o o t r o s
a r u p o s s o c i a l e s , c o n o t r a s j u s t i f i c a c i o n e s filosóficas, se
harán o i r y s e n t i r . Y l o m i s m o p o d e m o s d e c i r d e l o t r o ex-
t r e m o de e s t a A m é r i c a y, c o n e l l o , d e s u t o t a l i d a d , A r g e n -
t i n a , e n la q u e l o s I l u s t r a d o s —allí está R í v a d a v i a — ve-
rán s a c u d i d o s sus ideales p o r el b r o t e d e u n a r e a l i d a d q u e
se m u e s t r a c o n t o d a b r u t a l i d a d e n e l d o m i n i o a l c a n z a d o
p o r u n Rosas. T a m b i é n aquí surgirán o t r a s j u s t i f i c a c i o -
nes filosóficas m o n t a d a s s o b r e l a r e a l i d a d , p e r o será l a
r e a l i d a d la q u e l a s j u s t i f i q u e y a p r o p i e . D e e s t a situación
ya era claramente consciente u n Ilustrado y u n liberal
c o m o l o fue Andrés B e l l o . " A r r a n c a m o s el c e t r o a l m o -
n a r c a —decía—, p e r o n o a l espíritu español: n u e s t r o s con-
g r e s o s o b e d e c i e r o n , s i n s e n t i r l o , a i n s p i r a c i o n e s góticas. . .
LA FíLOSOFjA C O M O ORIGINALIDAD 37
hasta n u e s t r o s g u e r r e r o s a d h e r i d o s a u n fuero especial,
q u e está e n p u g n a c o n e l p r i n c i p i o d e l a i g u a l d a d a n t e l a
ley, r e v e l a n e l d o m i n i o d e l a s i d e a s d e esa m i s m a España
c u y a s b a n d e r a s h o l l a r o n . " N o e n b a l d e España h a b i a i m -
puesto c u a t r o siglos de d o m i n i o c r e a n d o u n a r e a l i d a d que
n o i b a a ser b o r r a d a de cuajo. Esta m i s m a r e a l i d a d , lle-
v a d a a sus m á x i m a s c o n s e c u e n c i a s , había e x i g i d o y he-
c h o p o s i b l e l a r u p t u r a c o n l a m e t r ó p o l i . U n a b a n d e r a ex-
traña había s i d o c n a r b o l a d a p o r g u e r r e r o s h i s p a n o s e n
A m é r i c a p a r a e n f r e n t a r s e a l o s g u e r r e r o s h i s p a n o s de la
m e t r ó p o l i ; u n a b a n d e r a extraña q u e sólo p o d r í a s e r n o s
p r o p i a e n l a m e d i d a e n q u e se le p u d i e s e a d a p t a r a la rea-
l i d a d d e e s t a p a r t e de A m é r i c a . D i c e e l m i s m o B e l l o ; " E n
n u e s t r a revolución, l a l i b e r t a d e r a u n a l i a d o e x t r a n j e r o
q u e c o m b a t í a b a j o el e s t a n d a r t e d e l a I n d e p e n d e n c i a y
q u e , a u n después d e l a v i c t o r i a , h a t e n i d o q u e h a c e r n o
poco p a r a c o n s o l i d a r s e y a r r a i g a r s e . " U n a idea, u n a filo-
sofía q u e habría d e a d a p t a r a l a d u r a r e a l i d a d ibérica q u e
h a b í a m o s h e r e d a d o . " L a o b r a d e los g u e r r e r o s está c o n -
s u m a d a ; l a d e los l e g i s l a d o r e s n o l o estará m i e n t r a s n o
se e f e c t ú e u n a penetración d e la i d e a i m i t a d a — d i c e Be-
l l o — , de l a i d e a a d v e n e d i z a , e n l o s d u r o s y t e n a c e s m a t e -
r i a l e s i b é r i c o s . " N o t a r d a r í a esa r e a l i d a d e n d a r razón
a l m a e s t r o v e n e z o l a n o q u e y a veía c ó m o , m i e n t r a s " e l
p r i n c i p i o e x t r a ñ o producía p r o g r e s o s " , e l o t r o , " e l n a t i -
vo, d i c t a d u r a s " . M e d i o s i g l o de l u c h a s i n t e s t i n a s m o s -
s
t r a r ían_lo_ d i fie i1 y c a s i i m p o s i b l e q u e es l a a d o p c i ó n de
u n a filosofía extraña s i l a m i s m a n o es t r a n s f o r m a d a , c o n -
v e r t i d a é n u n i n s t r u m e n t o i d e o l ó g i c o a l s e r v i c i o d e la
reálTdarlT^i-cuTo e j e m p l o d e M i r ó Q u e s a d a , e l m a r x i s m o ,
v e m o s y a c ó m o a l c a n z a n o sólo u n a i n t e r p r e t a c i ó n l a t i -
n o a m e r i c a n a s i n o q u e es a d a p t a d o a l a r e a l i d a d p r o p i a
d e e s t a A m é r i c a . E j e m p l o t e ó r i c o de e s t e h e c h o l o es e l
m a r x i s m o de José C a r l o s M a r i á t e g u i ; d e l a praxis l o es
el m a r x i s m o de u n E r n e s t o C u e v a r a y u n F i d e l C a s t r o . 9
¿Quiere_e_sto d e c i r q u e l a filosofía e u r o p e a y o c c i d e n -
t a l nos. es extraña? P o r s u p u e s t o q u e n o . Y n n l n es_pnr-
q u g A m é r i c a L a t i n a , a l i g u a l que el r e s t o del m u n d o no
o c c i d e n t a l , h a s i d o o b j e t o d e i n c o r p o r a c i ó n . a este m u n -
do, Y - * e m o - o b j e i o de i n corporación,-sometido: y p o r e n d e
fl
Cí. m i libro El pensamiento latinoamericana.
Cí. mi Libro _n preparación Dialéctica.. .
38 LA FILOSOFLA COMO ORIGINALIDAD LA FILOSOFÍA COMO ORIGINAL! DAD 39

sus expresiones, e n t r e ellas s u c u l t u r a y, p o r s u p u e s t o , c e d i e n d o e s t a c a l i d a d a t o d o h o m b r e . N o se a c e p t a l a

s u filosofía. L a filosofía o c c i d e n t a l n o es extraña, y a q u e interpretación o c c i d e n t a l de que e x i s t a n H o m b r e s y sub-
en e l l a y p o r e l l a e l h o m b r e o c c i d e n t a l j u s t i f i c a s u e x p a n - H o m b r e s , n o se a c e p t a l a H u m a n i d a d y l a i n f r a h u m a n i -
sión y s u d o m i n i o . I_a cxpansióñjLcÍojninic__^ d a d . Y p a r a r e c l a m a r t o d o e s t o se e n a r b o l a n las i d e a s q u e
n u e s t r o s p u e b l o s i n c o r p o r a d o s a este m u n d o e n c a l i d a d esa filosofía h a o r i g i n a d o h a c i e n d o d e e l l a s a l g o p r o p i o ,
d e s u b o r d i n a d o s . L a filosofía d e ese mundo-es,-también, r a f e s l a expresión más legítima de adopción y adaptación.
en m u c h a s f o r m a s , n u e s t r a , P e r o n o n u e s t r a en el n i v e l E n e s t a a c t i t u d se e n c u e n t r a e l m e o l l o d e l a a u t e n t i c i d a d
y l a a c t i t u d e n q u e l o es p a r a e l d o m i n a n t e m u n d o o c c i - ^-QÓginahdád q u e t a n t o p a r e c e n p r e o c u p a r a n u e s t r o s
d e n t a l , s i n o e n e l q u e n o s es p r o p i o . Y, p o r s u p u e s t o . n o _ f i l ó s o f o s . E s t o es, e n e l d e r e c h o n o y a a c o p i a r s i n o a h a -
n o s es p r o p i o u n p e n s a m i e n t o f i l o s ó f i c o , q u e j u s t i f i c a e l c e r p r o p i o s v a l o r e s q u e se p r e s e n t a n c o m o u n i v e r s a l e s
d o m i ñ i o ü n o otras expresiones del m i s m o , aquellas que y, p o r ende, a l alcance de t o d o h o m b r e y p a r a la j u s t i f i -
originará, p o s t e r i o r m e n t e , e s t e ' d o m i n i o . U n d o m i n i o , ya cación de t o d a h u m a n i d a d , s i n q u e e n e l l o t e n g a n a d a q u e
l o a n t i c i p a m o s , q u e se r e a l i z a e n n o m b r e d e v a l o r e s q u e v e r l a situación e c o n ó m i c a , s o c i a l , c u l t u r a l o r a c i a l .
se s u p o n e c u e n t a n p a r a t o d o s l o s h o m b r e s . E l O c c i d e n t e
A s i , p u e s , no_s£_irata d e e l u d i r . c o m o _ i a m j > o c o d e ¡roL_.
h a h e c h o e x p r e s a u n a filosofía q u e p o r sus m e t a s se p r e -
* a r
y c n p " » - a l a filosofía o c c i d e n t a l p a r a d a r o r i g e n a
s e n t a c o m o u n i v e r s a l . U n a filosofía q u e h a b l a y actúa e n
u n a filosofía q u e sea p r o p i a de e s t a A m é r i c a . Se t r a t a ,
n o m b r e d e l H o m b r e , e n n o m b r e d e la H u m a n i d a d . C l a r o
p u r a y s i m p l e m e n t e , de h a c e r l o q u e y a a c o n s e j a b a A l b e r -
es q u e e s t e H o m b r e p a r e c e n o t e n e r o t r a encarnación q u e
d i , e s t o es, s e j e c c j f l n a j v a d a p i a r , l a expresión d e l a f i l o s o -
l a d e l q u e l a e n a r b o l a . P e r o a l e n a r b o l a r l a h a c e , también,
fía o c c i d e n t a l q u e m e j o r c o n v e n g a a n u e s t r a s n e c e s i d a -
posible l a conciencia que de su p r o p i a h u m a n i d a d toma-
des, a n u e s t r a r e a l i d a d . E s t o es, a c e p t a r c o n s c i e n t e m e n t e
rán o t r o s h o m b r e s , a q u e l l o s q u e s o n o b j e t o d e a p r o p i a -
l o q u e , d e u n a m a n e r a a veces i n c o n s c i e n t e , se h a h e c h o
ción d e l s u p u e s t o H o m b r e . E l c o n q u i s t a d o y d o m i n a d o
d e s d e los m i s m o s i n i c i o s d e n u e s t r a i n c o r p o r a c i ó n c o m o
encuentra su h u m a n i d a d sintiendo y resistiendo la huma-
a m e r i c a n o s a l a h i s t o r i a del m u n d o occidental; desde el
n i d a d e x p a n s i v a d e l c o n q u i s t a d o r y d o m i n a d o r . E n este
m i s m o m o m e n t o e n q u e , c o m o indígenas, se i n i c i a n u e s -
sentido, l a c u l t u r a occidental y, c o n la c u l t u r a , la filoso-
t r a i n c o r p o r a c i ó n y , c o m o o c c i d e n t a l e s , la continuación
fía o c c i d e n t a l , h a n d a d o a l o s d o m i n a d o s c o n c i e n c i a de
d e esa h i s t o r i a e n n u e s t r a h i s t o r i a . L a o c c i d e n t a l i z a c i ó n
su h u m a n i d a d . Los l a t i n o a m e r i c a n o s ayer, a l i n i c i a r s u
d e l m u n d o e n t e r o es u n hecho, i n d e p e n d i e n t e m e n t e de q u e
i n d e p e n d e n c i a f r e n t e a l i m p e r i o ibérico, r e c l a m a r o n s u
sean l o s o c c i d e n t a l e s m i s m o s l o s últimos e n e n t e r a r s e d e
d e r e c h o a ser l i b r e s y a s e r c o n s i d e r a d o s c o m o h o m b r e s
q u e sus c r e a c i o n e s s o n y a b i e n e s u n i v e r s a l e s y d e q u e sus
e n t r e h o m b r e s , e n a r b o l a n d o l a filosofía d e l a Ilustración,
valores son ya p r o p i e d a d del m u n d o que c o n s u expan-
l a filosofía q u e h a b l a b a de la i g u a l d a d d e t o d o s l o s h o m -
sión h a n o r i g i n a d o . Y d e n t r o d e e s t a i n e l u d i b l e o c c i d e n -
b r e s . C o m o a h o r a e n a r b o l a n e l m a r x i s m o , también c r i a -
talización L a t i n o a m é r i c a h a s i d o e l p r i m e r c o n t i n e n t e e n
t u r a d e l a filosofía o c c i d e n t a l . Y c o n L a t i n o a m é r i c a l o h a -
s u f r i r n o sólo l a expansión s i n o también l o s c o n f l i c t o s
cen o t r o s p u e b l o s n o o c c i d e n t a l e s , r e c l a m a n d o , también,
ideológicos q u e t a l expansión h a o r i g i n a d o . C o n f l i c t o s q u e
sus d e r e c h o s a l a l i b e r t a d , a l a i n d e p e n d e n c i a n o sólo p o -
sólo r e s u e l v e l a c o n c i e n c i a d e l a h u m a n i d a d de s u s h o m -
lítica s i n o económica, y l o h a c e n e n n o m b r e d e l h o m b r e ,
b r e s y , c o n e l l o , también l a d e q u e n a d a d e l o h u m a n o l e
de la h u m a n i d a d c o n c r e t a y desenajenada de q u e h a b l a
es o p u e d e s e r a j e n o . E n e s t e s e n t i d o L a t i n o a m é r i c a se
M a r x . L a t i n o a m e r i c a n o s , asiáticos y a f r i c a n o s h a b l a n , n o
a n t i c i p a , e n m u c h o t i e m p o , a u n a e x p e r i e n c i a q u e y a es
c o m o ecos, n o c o m o r e f l e j o s d e a j e n a s v i d a s , s i n o a n o m -
p r o p i a d e o t r o s p u e b l o s n o o c c i d e n t a l e s p e r o también
b r e p r o p i o , reclamando a l O c c i d e n t e l o s x a l ¿ ^ q u e _ _ s u
o b l i g a d o s a o c c i d e n t a l izarse. "Latinoamérica — d i c e F r a n -
filosofía h a p r e s e n t a d o c o m o u n i v e r s a l e s . E s t o es, h a c e
cisco M i r ó Quesada— p o r s u p r o p i a formación c u l t u r a l
d e esa filosofía, aí a s u m i r l a ~ y n a c e r l a p r o p i a , u n a autén-
encontrábase y a l o s u f i c i e n t e m e n t e o c c i d e n t a l i z a d a p a r a
t i c a filosofía u n i v e r s a l , d e l H o m b r e y p a r a e l h o m b r e , c o n -
p o d e r e s c a p a r de u n p r o c e s o a l q u e n i s i q u i e r a l a s n a c i o -

i
40 LA FILOSOFÌA COMO ORIGINALIDAD
nes más e s p i r i t u a l m e n t e a l e j a d a s d e l O c c i d e n t e h a n p o -
d i d o escapar. Latinoamérica t i e n e p o r e l c o n t r a r i o l a ven-
t a j a s o b r e esas n a c i o n e s e n e l h e c h o de q u e h a b i e n d o s i d o
a s i m i l a d a , a u n q u e fuese excéntricamente, a l a c u l t u r a
o c c i d e n t a l , es p o s i b l e q u e a l c a n c e a n t e s q u e o t r a s l a s raí-
ces esenciales de l a m i s m a . L a c u l t u r a o c c i d e n t a l h a c r e a -
d o i n s t r u m e n t o s c o n c e p t u a l e s d e v a l o r u n i v e r s a l , los cua-
les p u e d e n a y u d a r a u n o a e n f r e n t a r c u a l q u i e r r e a l i d a d ,
c u i d a n d o t a n sólo de q u e l a e s e n c i a d e ésta sea d e b i d a -
m e n t e c o m p r e n d i d a . Pues sólo u n a c o m p r e n s i ó n q u e l l e -
g u e a l a e s e n c i a última d e l a s c o s a s p e r m i t i r á m a n e j a r
el gigantesco y flexible aparato de la c u l t u r a occidental,
a p l i c á n d o l o a las p e c u l i a r e s c i r c u n s t a n c i a s d e n u e s t r a
p r o p i a c u l t u r a . Y será a través de esta aplicación q u e s u r j a
n e c e s a r i a m e n t e u n a p o s t u r a o r i g i n a l de d i s t i n t i v a a u t e n -
ticidad." 1 0
E s t o es, i n s i s t i m o s , se reconoce-e 1 h e c h o d e la_oeciden-
talización de L a t i n o a m é r i c a y e l r e s t o d e l m u n d o , . j ^ o o n
"eTjoTTambién d e l a universalización de l a f i l o s o f j a ^ o c c i -
c i e n i a l . L o eme n o se r e c o n o c e es.Ig^situaciánjue, d e n t r o
d e e s t e m u n d o , se señala _a_pueblos_y h q m b . r e ^ c j a m o los
n u e s t r o s . Se a c é p t a l a e x i s t e n c i a d e u n a historiai e n j a q u e
l o n o _ p c c i d _ e n t a l n o _ t i e n e p o r q u é s e g u i r _ t e n i e n d o _ u n pa-
" p e ! d e subordinación. R e c o n o c i d o e s t e h e c h o , se l e acep-
t a y e d n t i n u a ía m a r c h a d e n t r o d e u n a h i s t o r i a q u e y a es
c o m ú n , p e r o e n l a c u a l to_dosJosiiomb-resJeberán.J.ener
el l u g a r que corresponde a s u d i g n i d a d de h o m b r e s . U n a
d i g n i d a d pi-ócTamadá p o r l a filosofía o c c i d e n t a l , n o p a r a
u n d e t e r m i n a d o t i p o de h o m b r e s i n o p a r a t o d o h o m b r e .
E l h o m b r e q u e se c a r a c t e r i z a c o m o t a l , n o p o r t e n e r u n
d e t e r m i n a d o color de piel, o p o r pertenecer a u n d e t e r m i -
n a d o g r u p o social, o p o r h a b e r n a c i d o en u n a d e t e r m i n a -
d a r e g i ó n d e l m u n d o q u e r e s u l t a n o s e r l a de l a metrópoli
i m p e r i a l , s i n o p o r ser, s i m p l e m e n t e , u n h o m b r e , e s t o es,
p o r p o s e e r l o q u e es cohtún a t o d o s , l o q u e D e s c a r t e s , p a -
d r e y c r e a d o r d e l e n u n c i a d o s o b r e los D e r e c h o s d e l H o m -
b r e , l l a m a b a razón y o t r o s filósofos espíritu. Y, a c e p t a d a
e s t a situación, a c t u a r , y a c o m o a c t o r y n o c o m o o b j e t o ,
en l a continuación de l a h i s t o r i a q u e e l i m p a c t o o c c i d e n -
t a l unlversalizó, p e r o q u e h a dejado de ser o c c i d e n t a l p a r a
ser, s i m p l e m e n t e , h i s t o r i a d e l H o m b r e .
Op. cri., p. 189.
LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD 41
L a filosofía_occidental habló d e l H o m b r e , p e r o , a l pa-
-C£££_ .i_ o d e los h o m b r e s . Ésta será o b j e t o d e o t r a f a e n a ,
r n
de u n a f a e n a filosófica más a c t u a l , c o n t e m p o r á n e a . A n -
tes de e s t o , a n t e s d e q u e e l O c c i d e n t e fuese s a c u d i d o p o r
dos t r e m e n d a s g u e r r a s y antes de que los h o m b r e s de
o t r o s p u e b l o s le r e c l a m a s e n — c o n las a r m a s e n l a m a n o -
u n a h u m a n i d a d q u e les r e g a t e a b a , e l Occidente.habló de
H o m b r e , p e r o . h a c i e n d o de e s t a i d e a "S feo a b s t r a c t o . " T a n
a b s t r a c t o q u e el H o m b r e , a u n p u d i e n d o s e r c u a l q u i e r
h o m b r e , n o e r a n i n g u n o e n c o n c r e t o . E s t o f u e así e n es-
p e c i a l d e n t r o d e l más e x t r a o r d i n a r i o s i s t e m a c r e a d o p o r
e s t a f i l o s o f í a eñ l a m o d e r n i d a d , l a f i l o s o f í a d e H e g e l . E l
h o m b r e c o m o espíritu; p e r o n o c o m o u n espíritu c o n c r e -
t o , s i n o c o m o a l g o p o r r e a l i z a r , a l g o q u e deberían h a c e r
t o d o s los h o m b r e s c o n c r e t o s , t o d o s los h o m b r e s m o r t a -
les. I n s t r u m e n t o s , a f i n de c u e n t a s , d e u n a i d e a q u e , a u n
siendo a b s t r a c t a , podría e n c a r n a r en u n d e t e r m i n a d o
h o m b r e , e n u n d e t e r m i n a d o p u e b l o . I d e a de l o h u m a n o
q u e j u s t i f i c a b a , n o s ó l o e n H e g e l s i n o e n t o d a l a filosofía
m o d e r n a q u e l e a n t e c e d e y le continúa, e l d o m i n i o de u n
h o m b r e , excepción h e c h a de u n K i e r k e g a a r d , s u antípo-
d a de u n N i e t z s c h e y d e s u i n v e n t o r , K a r l M a r x . Pese a
q u e e s t e ú l t i m o h a s i d o i n t e r p r e t a d o e n l o s m i s m o s tér-
m i n o s a b s t r a c t o s e n q u e había c a í d o el h e g e l i a n i s m o . _ E I
h o t n b r e c o m o a b s t r a c c i ó n q u e c o n t e n i é n d o l a t o d o s los
t
h o m b r e s , ño contenía a n i n g u n o . U n a filosofía q u e j u s t i -
f i c a b a t o d a clase d e e x p a n s i o n e s y t o d a subordinación,
c o m o vías p a r a l a s u p u e s t a humanización de l a H u m a n i -
d a d . G r u p o s d e h o m b r e s q u e se c o n s i d e r a b a n a g e n t e s de
l o h u m a n o y e n s u n o m b r e a p l a s t a b a n t o d a expresión de
h u m a n i d a d q u e n o fuese l a q u e e l l o s r e p r e s e n t a b a n . E s t o
es, u n a h u m a n i d a d c o n c r e t a , t a n c o n c r e t a c o m o t o d a h u -
m a n i d a d , q u e se imponía a o t r a s h u m a n i d a d e s i g u a l m e n t e
c o n c r e t a s , exigiéndoles — c o m o p r e t e x t o — r i n d i e s e n c u e n -
t a d e esa s u h u m a n i d a d . U n a h u m a n i d a d q u e , e n a b s t r a c -
t o , a f u e r z a de s e r l o a c a b a b a p o r s e r expresión de l o s c o n -
c r e t o s i n t e r e s e s d e q u i e n e s se c o n s i d e r a b a n a sí m i s m o s
expresión d e l o h u m a n o p o r e x c e l e n c i a .
" U n o d e l o s g r a n d e s a c o n t e c i m i e n t o s de l a c u l t u r a oc-
c i d e n t a l contemporánea — d i c e M i r ó Quesada— h a sido
el d e s c u b r i m i e n t o de q u e l a p a l a b r a h o m b r e n o s i g n i f i c a
n a d a s i n o se r e l a c i o n a c o n u n a situación d e t e r m i n a d a .
H o m b r e , s e r h u m a n o , y t o d a s las frases q u e p u e d e n cora-
42 LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD 43

p o n e r s e t e n i e n d o c o m o s u j e t o estos t é r m i n o s , c a r e c e n d e
s e n t i d o e n a b s t r a c t o . " U n a abstracción a l a c u a l darían
s e n t i d o r e a l h o m b r e s c o n c r e t o s e n función d e s u s i n t e r e -
ses. " L a i d e o l o g í a e n c i c l o p e d i s t a es u t i l i z a d a p o r u n g r u -
p o d e c r i o l l o s , d e s c e n d i e n t e s d e los españoles — a g r e g a
Miró Quesada al r e f e r i r s e a Latinoamérica—, q u e ocu-
p a b a n u n a situación p r i v i l e g i a d a e n n u e s t r a e s t r u c t u r a
d o g r u p o d e h o m b r e s , p e r o también c o m o e x p r e s i ó n d e
la r e a l i d a d d e l h o m b r e , d e l h o m b r e q u e e s t e g r u p o de
h o m b r e s e n c a m a , dará a o t r o s g r u p o s s o c i a l e s , a o t r o s
p u e b l o s , a o t r o s h o m b r e s ; a los c o n t e m p l a d o s sólo abs-
t r a c t a m e n t e e n esa filosofía, e l i n s t r u m e n t o p a r a e x p r e s a r
a su-vez s u p r o p i a h u m a n i d a d " . " C h a h u m a n i d a d c o n c r e t a
y. p a r - £ o n c r e t a c o n _ c a r a c t e r e s d e t e r m i n a d o s , d i s t i n t o s
L

s o c i a l . " " A l h a b l a r d e L i b e r t a d , de I g u a l d a d y d e F r a t e r - r j e r o n c 3 n d e i ^ m a d o s j distintos que l o h u m a n o deje

n i d a d , los r e v o l u c i o n a r i o s c r e e n c o n t o d a s u a l m a q u e h a - de s e r común; c e l l o s . L a c o n c i e n c i a d e u n a h u m a n i d a d
b l a n d e l a l i b e r t a d , d e l a i g u a l d a d y de l a f r a t e r n i d a d d e q u e n o t i e n e q u e ser, c o m o p e n s a b a H e g e l , u n e c o o u n
todos, criollos, mestizos, indios y negros." Pero no h a y r e f l e j o de ajena v i d a , s i n o l a expresión de s u c o n c r e t a v i d a
t a l , c o m o n o h a y t a i c u a n d o e l e u r o p e o h a b l a b a también de h o m b r e s .
d e e s t o s v a l o r e s . P o r q u e s o n v a l o r e s q u e , s i b i e n se e n a r -
b o l a n e n n o m b r e d e l H o m b r e , sólo t i e n e n s e n t i d o p a r a
u n d e t e r m i n a d o g r u p o d e h o m b r e s . G r u p o de~~hombres
q u e n o están d i s p u e s t o s a" r e c o n o c e r estos m i s m o s d e r e -
chos, estos m i s m o s valores en h o m b r e s que t e n g a n inte-
reses d i s t i n t o s , o q u e , de a l g u n a f o r m a , se o p o n g a n a l o s
s u y o s , l i m i t á n d o l o s o enfrentándolos, " . . . l a s p a l a b r a s
sólo t i e n e n s e n t i d o p a r a l o s q u e i m p u l s a n e l m o v i m i e n -
t o " . "Las grandiosas y sublimes palabras pronunciadas
e n n u e s t r o s m o v i m i e n t o s d e i n d e p e n d e n c i a sólo t i e n e n
s e n t i d o p a r a u n a minoría. P e r o q u i e n e s l a s e m p l e a n es-
tán c o n v e n c i d o s de q u e l l e n a n a t o d o s sus c o m p a t r i o t a s . "
¿Cuál es e l r e s u l t a d o d e e s t a abstracción? " S e r e a l i z a así
u n a revolución a b s t r a c t a , se c r e a u n país a b s t r a c t o , u n
g o b i e r n o a b s t r a c t o , u n a l e y a b s t r a c t a , t o d o e n función de
u n h o m b r e a b s t r a c t o . N u e s t r a r e a l i d a d es, ab initio, u n a
realidad desgarrada, u n a r e a l i d a d escindida en dos por-
c i o n e s , u n a pequeña, l u m i n o s a y l l e n a d e p a l a b r a s s o n o -
r a s , y o t r a i n m e n s a , sombría, s i l e n c i o s a . " "

E l m i s m o d e s g a r r a m i e n t o , l a m i s m a división e n t r e l o
h u m a n o c r e a d o p o r l a c u l t u r a o c c i d e n t a l e n s u relación
c o n p u e b l o s n o o c c i d e n t a l e s . U n a abstracción q u e se hace
c o n c r e t a en función de sus i n t e r e s e s , los i n t e r e s e s de los
h o m b r e s c o n c r e t o s q u e l a f o r m a n , p e r o q u e es sólo eso,
abstracción, e n relación c o n h o m b r e s a l o s c u a l e s h a asig-
n a d o o t r a función, l a d e o b j e t o s , d e i n s t r u m e n t o s t a l y
c o m o lo expresaba Toynbee. L a filosofía o c c i d e n t a l asu-
m i d a n o y a c o m o u n c o n j u n t o de áT)straccíoñé?smo c o m o
e x p r e s i ó n d e u n a r e a l i d a d c o n c r e t a , l a de u n d e t e r m i n a -

11
" E l Perú como doctrina". Antología.... p. 193.

III
¿LA F I L O S O F I A COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
Nuestra falta de personalidad no provie-
ne SÍTIO de nuestra superficialidad. La
imitación no es u n pecado sino la mala
imitación. E l que i m i t a a Cristo en sus
exterioridades será cuando mucho u n f a-
riseo, pero el que lo i m i t a en el sentido
de Kempis puede llegar a las cumbres de
la santidad. E l día en que tengamos la
verdadera c u l t u r a humana, nuestra per-
sonalidad brotará con u n a autenticidad
perfecta y se diseñará el perfil de nues-
t r a alma en sus más puros contornos. La
oneinalidüd nopuede buscarse como u n
f i n Quien se propone ser o r i g i n a l llega
solamente a la deformación o a l excen-
tricismo.
GUILLERMO FRANC0VIC1I
Habrá que empezar p o r u n a ^ ^ » S Í f e
o u e s o b r e l a o r i g i n a l i d a d l i a s o s t e n i d o e l a u t o r de e"STe
tfiSÍl6erirse a l a f i l o s o f í a e n e s t a p a r t e de A m e r ,
ca C o m o h a expuesto A u g u s t o Salazar B o n d y , desde el
año 1942 e n q u e hablé de este t e m a p o r v e z p r i m e r a , l a
X a d e l a f o r m a c o m o habría d e a l c a n z a r s e e s t a « a ;
f d " d q u e d ó e x p u e s t a e n los s i g u i e n t e s A ñ i n o s :
ta q u e r e r alcanzar u n a v e r d a d americana, sino t r a t a r de
a t o a r - u n a v e r d a d -válidapará t o d o s l o s h o m b r e s , a u n -
q " h e c h o n o sea l o g r a d a . N o h a y q u e c o n s i d e r a r l o
a m e r i c a n o c o m o f i n e n sí m i s m o , s i n o c o m o l i m i t e ele u n
H n más a m p l í o . D e aquí l a razón p o r l a c u a l t o d o i n t e n t o
di•£ Sofía a m e r i c a n a c o n l a s ó l a pretensión d e q u e
sea a m e r i c a n a , tendrá q u e f r a c a s a r . H a y q u e i n t e n t a r h a -
cer simplemente"filosofía, q u e l o a m e r i c a n o se dará
p o r añadidura Bastará q u e sean a m e r i c a n o s l o s q u e f i -
l o s o f e n p a r a q u e l a f i l o s o f í a sea a m e r i c a n a a p e s a r d e l
i n t e n t o d'e despersonalización de l o s m i s m o s . S i se m t e n -
' CE. ¿Existe una filosofía de nuestra América?, México, Siglo X X I .
1968.
144]
;LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 45
t a l o c o n t r a r i o , l o q u e m e n o s se h a r á será f i l o s o f í a . " " A l
i n t e n t a r resolver los p r o b l e m a s del h o m b r e , c u a l q u i e r a
q u e sea s u situación e n e l e s p a c i o , o e n e l t i e m p o , t e n d r e -
m o s q u e p a r ú r n e c e s a r i a m e n t e de n o s o t r o s - m i s m o s , c o m o
h o m b r e s q u e s o m o s ; t e n d r e m o s q u e p a r t i r de n u e s t r a s
c i r c u n s t a n c i a s , d e n u e s t r o s l í m i t e s , d e n u e s t r o ser a m e -
ricanos, a l i g u a l que el griego h a p a r t i d o de u n a c i r c u n s -
t a n c i a l l a m a d a G r e c i a . P e r o a l i g u a l q u e él, n o p o d e m o s
l i m i t a m o s a q u e d a r n o s en t a l c i r c u n s t a n c i a , si nos que-
d a m o s será á p e s a r " n u e s t r o ^ l i a r e m o s filosofía a m e r i c a -
n a c o m o e l g r i e g o h a h e c h o filosofía g r i e g a a p e s a r
s u y o . " E s t o es, o t r a p r e t e n s i ó n sería p u r o e x o t i s m o o,
2
l o q u e es p e o r , fantasía, b a l b u c e o , t o d o m e n o s filosofía.
T a l y c o m o veíamos e n páginas a n t e r i o r e s , l o o r i g i n a l h a -
Drá de d a r s e n o c o m o u n a m e t a a a l c a n z a r s i n o c o m o a l g o
que f a T a l m e n t e se h a d a d o y se d a a t o d a o b r a h u m a n a .
E B J a m i s m a acción de c o p i a r , d e c a l c a r , se d a , a u n s i n
p r e t e n d e r l o y quizá a p e s a r n u e s t r o , algo de n u e s t r o m o d o
de c o p i a r 7 - d e n u e s t r o m o d o d e c a l c a r q u e hace d i s t i n t o
el o r i g i n a l d e l a c a l c a . L o i m p o r t a n t e es f i l o s o f a r , p u r a
y s i m p l e m e n t e f i l o s o f a r . E s t o es, e n f r e n t a r s e r a c i o n a l m e n -
te a l o s p r o b l e m a s q u e n o s p l a n t e a l a r e a l i d a d , b u s c a n d o
a t a l e s p r o b l e m a s l a solución más a m p l i a y a d e c u a d a . E l
filósofo h a p r e t e n d i d o s i e m p r e , o a l m e n o s l o había p r e -
t e n d i d o , a l c a n z a r u n a solución e t e r n a y u n i v e r s a l , de u n a
vez y p a r a s i e m p r e , a u n q u e éste h a y a s i d o u n e s f u e r z o
mótil; inútil p e r o n e c e s a r i o . E l afán inútil de ser D i o s ,
zel q u e h a b l a J e a n - P a u l S a r t r e . P e r o u n afán q u e f o r m a
p a r t e de l o p r o p i a m e n t e h u m a n o .
S i n e m b a r g o , e s t a preocupación, p o r h a c e r p u r a y s i m -
p l e m e n t e filosofía, p u e d e c a e r e n o t r o e x t r e m i s m o . C o m o
iodo~1Ó~liumano, l a filosofía t i e n e s u Escilá y C a r i b d i s .
E l e x t r e m i s m o e n q u e se o l v i d e e l o r i g e n m i s m o de t o d a
l i f o s o f T a r e s t o és~ a l h o m b r e , a l i n d i v i d u o q u e l a hace p o -
smTe c o n l ó e l a s sus¡ p r e t e n s i o n e s y l i m i t a c i o n e s . L a f i l o -
sofía e n f r e n t a d a , " e n t r e o t r a s c o s a s q u e ' l e o f r e c e l a r e a l i -
d a d c o n t e m p o r á n e a , a l a técnica. E s t o es, a l a m a n i p u l a -
ción d e l a n a t u r a l e z a p a r a h a c e r d e e l l a u n i n s t r u m e n t o
i . s e r v i c i o d e l h o m b r e . U n a técnica q u e p r e t e n d e s e r c a d a
sez más p r e c i s a ; d e u n a precisión d e l a c u a l h a d e p e n d i ¬
- " E n [orno a la filosofía americana". Cuadernos Americanos, núm.
1 México, 1942.
46 ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
d o y h e c h o p o s i b l e e l d o m i n i o c a s i fantástico q u e e l h o m -
b r e p a r e c e a l c a n z a r s o b r e l a n a t u r a l e z a . C a p a c i d a d de do-
m i n i o q u e h a h e c h o de l a c i e n c i a l o q u e l a filosofía f u e r a
e n l a E d a d M e d i a d e l a teología, síerva d e l a técnica Ser-
v i d u m b r e q u e se q u i e r e e x t e n d e r a i a m i s m a filosofía a l
l i m i t a r l a función de l a m i s m a a l a s i m p l e lógica. A u n a
lógica r i g u r o s a , p r e c i s a , t a l y c o m o d e b e ser l a técnica
c a p a z d e c o n s t r u i r los a p a r a t o s d e n t r o d e l o s c u a l e s e i
h o m b r e se desplaza de l a t i e r r a y p r e t e n d e a l c a n z a r e l do-
m i n i o de nuevos m u n d o s , i a j é c n i í a , c u y a precisión l i a
p e r m i t i d o e n c a r c e l a r energías c o m o l a atómica, p a r a e l
b i e n o e l m a l d e l c r e a d o r d e este e n c a r c e l a m i e n t o . T o d o
e l l o está m u y b i e n , l o ffijÉ^j^LcL^-tanto^la^r^ep-
sión dé^Sducir_UfÜttSPÍía^_esie s o k v f i n . P o r q u e s i b i e n
es c i e r t o q u e l a técnica s e r v i d a p o r u n a c i e n c i a p r e c i s a ,
q u e se a p o y a a s u v e z e n u n a filosofía q u e l e o f r e c e u n a
lógica p l e n a de r i g o r , h a a l c a n z a d o c i m a s j a m á s i m a g i -
n a d a s ' también es c i e r t o q u e e s t o s l o g r o s n o h a n b a s t a -
d o — n i s i q u i e r a se h a i n t e n t a d o t a l c o s a — p a r a p o n e r T i n
a s i t u a c i o n e s h u m a n a s q u e se m a n t i e n e n c o m o e n l a E d a d
d e las C a v e r n a s . E l h o m b r e , p a r a a m e n a z a r , a m e d r e n t a r
y someter al h o m b r e no usa la cachiporra, pero enarbo-
l a c o m o t a l a m e n a z a , o g o l p e a n d o c u a n d o es p o s i b l e , a t o -
micas y otras armas igualmente destructivas. Aspira a al-
canzar otros planetas, pero n o p a r a d a r m a y o r ámbito de
p o s i b i l i d a d e s a t o d o s l o s h o m b r e s s i n o p a r a h a c e r de l o s
planetas conquistados instrumentos para d o m i n a r lo que
y a r e s u l t a s e r n u e s t r o pequeño m u n d o . E n o t r a s p a l a b r a s ,
el h o m b r e , c o m o c í n i c a m e n t e l o d e s c r i b í a H o b b e s , s i g u e
siendo el lobo del h o m b r e . E l m u n d o sigue d i v i d i d o en
u n a h u m a n i d a d c o m p u e s t a de p o b r e s y r i c o s , d e p r o l e t a -
r i o s y dueños de l o s i n s t r u m e n t o s de producción, d e pue-
b l o s s u b d e s a r r o l l a d o s y p u e b l o s e n l a p l e n i t u d d e l desa-
r r o l l o Y e l a b i s m o , l e j o s d e c e r r a r s e , se a b r e día t r a s día.
Las g r a n d e s p o t e n c i a s se a m e n a z a n e n t r e sí, p e r o s o n los
p u e b l o s débiles los q u e s u f r e n e l i m p a c t o de e s t a s a m e -
n a z a s L e j o s d e f o r m a r p a r t e de l a H u m a n i d a d , s o n i n s -
t r u m e n t o s d e q u i e n e s se s i e n t e n l a encarnación d e e s t a
H u m a n i d a d . U n a r e a l i d a d e n l a q u e e n n a d a c u e n t a l a efi-
c a c i a d e l a técnica, d e u n a técnica, s i e m p r e a l s e r v i c i o de
l o s más p o d e r o s o s , n i l a e f i c a c i a d e l a c i e n c i a n i , m e n o s
aún d e u n a filosofía c o n v e r t i d a e n r i g u r o s a logica¬
L a f i l o s o f í a e s algo_más q u e c i e n c i a . r i g u r o s a , a l g o m a s
¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 47
q u e lógica capaz d e d e s l i n d a r , c o n precisión, l o q u e se s u -
p o n e q u e es d e l o q u e n o es- l a filosofía es, también ideo-
logía, c o m o h a s i d o y es ética." U n a T í e S K ^ S ^ W e i l c a
q u e se p r e g u n t a n p o r ese r e t r a s o d e l a s r e l a c i o n e s h u m a -
nas e n c o m p a r a c i ó n c o n sus a l t o s l o g r o s científicos y téc-
nicos. Esto no quiere decir - d e s d e l u e g o - que pueblos
c o m o los l a t i n o a m e r i c a n o s , d a d a s u subordinación s u b -
d e s a r r o l l o y limitación d e p o s i b i l i d a d e s , d e b a n h a c e r a
u n l a d o e l c o n o c i m i e n t o d e l a filosofía c o m o c i e n c i a r i -
g u r o s a q u e h a g a p o s i b l e l a técnica, l a filosofía c o m o ló-
g i c a q u e o f r e c e las r e g l a s d e este r i g o r . H a y q u e s a b e r
c o r r w s e j i a c e " , p a r a e l día e n q u e n u e s i r o s p u e b l o s p u e -
dan hacer l o que oíros vienen haciendo. Pero t o d o eilo
sin o l v i d a r l a o t r a dimensión de l a filosofía, l a q u e h a b l a
d e l p a r a ^ j e h a c e ' ' . d e l p o r q u é y e l c ó m o es p o s i b l e
N o e s t a reñida l a adquisición d e u n i n s t r u m e n t a l técni-
co p r e c i s o , n i de u n a filosofía c o m o lógica r i g u r o s a q u e
p e r m i t a e s t a precisión, c o n l a búsqueda de u n a filosofía
q u e n o s d e razón, n o y a d e n u e s t r a c a p a c i d a d c o m o h o m -
b r e s q u e p o r s e r l o t i e n e q u e s e r semejaníe a l a d e o t r o s
h o m b r e s , s i n o , también, d e l a enajenación q u e n o s h a c e
a c e p t a r s e r s i m p l e s i n s t r u m e n t o s , c o m o l o es esa c i e n c i a
rigurosa, al servicio de los h o m b r e s y pueblos que h a n
a l c a n z a d o i a supremacía p l a n e t a r i a . U n a filosofía q u e n o s
h a g a c o n s c i e n t e s de n u e s t r a situación c o m o h o m b r e s e n -
Lre h o m b r e s , c o m o p u e b l o s e n t r e p u e b l o s . U n a filosofía
que nos m u e s t r e c ó m o esa c i e n c i a rigurosa, esa lógica p r e -
cisa, esa técnica o r i g i n a d a e n e l l a , p u e d e también e s t a r
a n u e s t r o s e r v i c i o ; p u e d e , también, o f r e c e r n o s el c o n f o r t
el m o d o d e v i d a , q u e y a se hace p o s i b l e e n o t r o s p u e b l o s '
Después d e t o d o es a l g o i n s t r u m e n t a l , u n i n s t r u m e n t o a l
s e r v i c i o d e l h o m b r e , p e r o d e l h o m b r e q u e p r i m e r o h a de
encontrarse, expresarse y a f i r m a r s e . A u n q u e este encuen-
t r o , expresión y a f i r m a c i ó n , t r o p i e c e c o n l a v o l u n t a d d e
otros h o m b r e s empeñados n o t a n t o en hacer de la n a t u -
raleza u n i n s t r u m e n t o s i n o a l h o m b r e m i s m o , a l o s o t r o s .
E n A m é r i c a L a t i n a , y c o m o expresión d e ese t r a t a r de
e s t a r a l día, s i n o a i a m o d a , se h a e x t e n d i d o u n l i p o d e
n f o s o f i a q u e sería b i e n v e n i d a — c o m o l o es t o d a i n f o r m a -
ción, l o d o t r a t a r de e s t a r a l c o r r i e n t e , t o d o l o q u e p o r
h u m a n o n o p u e d e s e r n o s a j e n o — s i n o fuese p o r las p r e -
t e n s i o n e s d e q u i e n e s l a a d o p t a n . Pues, a u n q u e p a r e z c a
paradójico, s o n p r e t e n s i o n e s c a s i metafísicas o, a l m e n o s
48 ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA?
¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? .49

l a s m i s m a s p r e t e n s i o n e s q u e c a r a c t e r i z a b a n a l a metafí-
y l a d e l o s p o s i t i v i s t a s d e h o y , se o l v i d a l a r e a l i d a d , u n a
s i c a , e s t o es, las d e s e r l a f i l o s o f í a p o r e x c e l e n c i a , y , a l
realidad q u e h a y que cambiar para que el positivismo y
p a r e c e r , l a única y p o s i b l e filosofía; e c h a n d o p o r l a b o r -
ta1_og_ica n u e v a f u n c i o n e n e n t r e n o s o t r o s c o n l o s e f e c t o s
d a t o d a l a h i s t o r i a d e l a filosofía, t o d a l a h i s t o r i a de l a s
q u e h i c i e r o n p o s i b l e e l p r o g r e s o y l a técnica d e l m u n d o
i d e a s , l a h i s t o r i a m i s m a , las ideologías. E m p e z a n d o c o m o
occidental. Nada hizo el p o s i t i v i s m o para c a m b i a r n u e s t r a
u n n u e v o y d e s n u d o Adán e n u n n u e v o y f l o r i d o paraíso.
relación d e subordinación a l m o d e l o q u e n o s i n s p i r a b a ,
" L a lógica^ l a e p i s t e m o l o g i a y e l análisis d e l l e n g u a j e — d i -
c o m o n a d a hará l a n u e v a lógica p a r a q u e t e r m i n e n u e s t r a
ce A u g u s t o Salazar B o n d y — e n c u e n t r a n c a d a vez más c u l -
situación de s u b d e s a r r o l l o , s i n o e n a j e n a r n o s , u n a vez más,
t i v a d o r e s , l o s c u a l e s p o r l a n a t u r a l e z a d e s u interés teó-
p e n s a n d o q u e l a p a l a b r a , s i n l a acción q u e la a c o m p a ñ e !
r i c o s o n p r o p e n s o s a u n e n f o q u e más r i g u r o s o y frío, m a s
bastará p a r a c a m b i a r n u e s t r a situación. E l a b r a c a d a b r a
t é c n i c o , s i se q u i e r e , de l o s c o n t e n i d o s d e l c o n o c i m i e n t o ,
de l a s u p u e s t a m a g i a o c c i d e n t a l e s t a b a y está r e s p a l d a -
y r e c i b e n e l i n f l u j o d e círculos de p e n s a m i e n t o s d i f e r e n -
d o p o r u n a r e a l i d a d , l a q u e le h a p e r m i t i d o e l d o m i n i o
tes. . . Se i n s e r t a aquí l a i n f l u e n c i a d e c o r r i e n t e s c o m o e l
s o b r e e l r e s t o d e l m u n d o ; l o q u e n o seguirá, a n u e s t r o
p o s i t i v i s m o lógico, la e s c u e l a analítica y lingüística, e l i d o -
a b r a c a d a b r a , p o r p r e c i s o q u e éste sea, s i sólo s o m o s p a r t e
n e í s m o e t c . , v i n c u l a d a s c o n e l n o m b r e d e B e r t r a n d Rus¬
de este d o m i n i o . E l p r e g u n t a r s e s o b r e l a f o r m a de c a m -
s e l l , R u d o l f C a r a a p , G. E . M o o r e , L u d v r i g W i t t g e n s t e m .
b i a r e s t a situación, y a n o l a f o r m a técnica y científica,
Gastón B a c h e l a r d y F e r d i n a n d G o n s e t h . E s t e t i p o d e f i -
s i n o s o c i a l y política, se e n c u e n t r a e n esa o t r a expresión
losofía está c r e c i e n d o n o t o r i a m e n t e e n i m p o r t a n c i a e n
de l a filosofía q u e d e s e m b o c a e n ideología. B i e n eslaría
H i s p a n o a m é r i c a d u r a n t e l o s últimos años c o m o c o n s e -
q u e lógica e ideología se p r e s e n t a s e n c o m o e s f u e r z o s co-
cuencia del desarrollo m u n d i a l de l a ciencia y la tecnolo-
m u n e s h a c i a u n a sola g r a n m e t a , l a superación de n u e s -
gía y también d e l p r e d o m i n i o d e l a c u l t u r a a n g l o a m e r i -
t r o s u b d e s a r r o l l o y n u e s t r a i n c o r p o r a c i ó n a l m u n d o oc-
cana en e l m u n d o c a p i t a l i s t a . " 3

cidentalizado, c o m o pueblos entre pueblos, como hom-

b r e s e n t r e h o m b r e s . P e r o n o es así, a l m e n o s n o es e n
¿ P o r qué? P a r e c i e r a q u e v o l v i e r a a r e p e t i r s e e n L a t i -
a l g u n o s d e l o s s e g u i d o r e s de la filosofía c o m o c i e n c i a o
n o a m é r i c a l o q u e y a d e b e r í a ser u n a e x p e r i e n c i a a s i m i -
lógica rigurosa. L o i d e o l ó g i c o s a l e s o b r a n d o , c o m o sale
l a d a y , p o r ello, n o repelible, la experiencia del positivis-
s o b r a n d o l a p r e g u n t a s o c i a l , política; l a i d e o l o g í a n a d a
m o e n l a c u a r t a p a r t e de n u e s t r o s i g l o X I X y l o s i n i c i o s
t i e n e q u e v e r c o n l a filosofía. Se l a e x p u l s a de e l l a y se
d e l X X . L a c r e e n c i a , u n t a n t o mágica, d e q u e l a adopción,
h a b l a de f o r m a r f i l ó s o f o s r i g u r o s o s , q u e l l a m e n a l p a n
a s i e n a b s t r a c t o , de l a filosofía q u e h a h e c h o n o y a s ó l o
p a n y a l v i n o v i n o . ¿Rigurosa p a r a qué? ¿Para u t i l i z a r u n a
e l p r o g r e s o de q u e h a b l a b a e l p o s i t i v i s m o , s i n o también
técnica q u e n o se posee o, s i m p l e m e n t e , p a r a i n c o r p o r a r s e
l a técnica de d o m i n i o q u e h a h e c h o d e l m u n d o c a p i t a l i s -
en e l m u n d o o c c i d e n t a l c o m o u n a p i e z a técnica más d e
t a u n a s o l a y g r a n p o t e n c i a , t a n sólo d i s c u t i d a p o r u n so-
l a g r a n m a q u i n a r i a técnica? ¿ C o m o e l técnico, l o m i s m o
c i a l i s m o , q u e h a a d o p t a d o , también, esa m i s m a técnica
q u e e l e s c l a v o d e l a Antigüedad, q u e sabe h a c e r b i e n a l g o
y e x p r e s i o n e s de l a filosofía q u e l a h a h e c h o p o s i b l e . N u e s -
s o b r e máquinas q u e n o s o n s u y a s y a l c a n z a r f r u t o s q u e
t r o s p o s i t i v i s t a s decían: a s i m i l e m o s la filosofía p o s i t i v i s t a ,
no h a de a p r o v e c h a r ? '
q u e ello hará de n u e s t r a América o t r o Estados U n i d o s ,
o b i e n : a s i m i l a n d o e l p o s i t i v i s m o s e r e m o s los y a n q u i s d e l
s u r . N a d a más y n a d a m e n o s . A h o r a p a r e e i e r a q u e ^ s e r e - E n M é x i c o , Luís V i l l o r o , e l a u t o r d e magníficos t r a b a -
p i t e e l a r g u m e n t o . A s i m i l e m o s l a nuéva l ó g i c a . a u e e l l o j o s s o b r e ideología d e l i n d i g e n i s m o y s o b r e l a filosofía
nos-permitirá a l c a n z a r e l d e s a r r o l l o científico,y.técnico q u e , c o m o u n a ideología, a n i m ó e l m o v i m i e n t o de i n d e -
d e E s t a d o s Unidos," e l m u n d o o c c i d e n t a l y l a U R S S . E n p e n d e n c i a m e x i c a n o , decía e n u n a m e s a r e d o n d a s o b r e
u n a y o t r a argumentación, l a d e l o s p o s i t i v i s t a s d e a y e r El sentido actual de la filosofía en México: " S ó l o habrá
u n a e s c u e l a filosófica p r o p i a c u a n d o a l c a n c e m o s u n n i -
vel c i e n t í f i c o e n filosofía s e m e j a n t e a l d e l o s países a v a n -
3
Op. cii., p. 25. z a d o s . " ¿Filosofía p r o p i a ? ¿ V u e l v e a s e r ésta l a p r i n c i -
50 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA?
p a l p r e o c u p a c i ó n d e n u e s t r a filosofía o, s i m p l e m e n t e , f i -
losofía s i n más? A l p a r e c e r e s así, p o r q u e se h a b l a de l a
f a l l a d e l a filosofía m e x i c a n a p a r a h a c e r e s c u e l a , c o m o
si ésta f u e r a l a f i n a l i d a d de l a auténtica filosofía. L a n u e -
va p r e o c u p a c i ó n , d i c e V i l l o r o . n o p u e d e s e r v i s t a c o m o
u n a r u p t u r a c o n el pasado filosófico m e x i c a n o . " N o pue-
de h a b l a r s e de r u p t u r a c o n u n a tradición p r o p i a , p o r q u e
s e n c i l l a m e n t e e n M é x i c o n o e x i s t e u n a tradición filosófi-
ca a c t u a l m e n t e v i g e n t e . " " L o s filósofos de n u e s t r o país
(,o h a n c o n s t i t u i d o u n a escuela. ¿Quién s i g u e a c t u a l m e n t e
el ' m o n i s m o e s t é t i c o ' de V a s c o n c e l o s o e l ' e x i s t e n c i a l i s -
m o d e c a r i d a d ' de A n t o n i o C a s o ? " " L o i n t e r e s a n t e s e r i a
p r e g u n t a r ¿ p o r q u é es e s t o asi? Y la r e s p u e s t a n o se h a -
ría e s p e r a r : p o r f a l t a d e r i g o r , p o r c a r e n c i a d e s u f i c i e n t e
p r o f e s i o n a l i s m o . Las g e n e r a c i o n e s más jóvenes n o siguie-
r o n a C a s o , a V a s c o n c e l o s o a R a m o s , n o p o r desvío de
l o p r o p i o O espíritu i m i t a t i v o , s i n o p o r q u e n o e n c o n t r a -
b a n e n e l l o s el r i g o r y e l n i v e l de p e n s a m i e n t o de o t r o s
f i l ó s o f o s . " ¿Cuáles f i l ó s o f o s ? L o s q u e a l g u n o s d e l o s
m i e m b r o s de l a g e n e r a c i ó n d e q u e f o r m a p a r t e V i l l o r o
e n c o n t r a r o n en e l a m b i e n t e d e l a c u l t u r a o c c i d e n t a l e n
s u más a l t o d e s a r r o l l o ; c u l t u r a c o n u n a técnica p o d e r o -
sa capaz d e d o m i n a r el u n i v e r s o y , d e n t r o d e él, a los h o m -
bres a quienes sigue t o c a n d o el papel de i n s t r u m e n t o s .
¿Bastará la c o n c i e n c i a d e e s t e h e c h o p a r a c a m b i a r la s i -
tuación q u e ha t o c a d o e n s u e r t e a p u e b l o s c o m o e l n u e s -
t r o ? A l p a r e c e r bastará s i m p l e m e n t e s e r u n b u e n técni-
co f i l o s ó f i c o , c o m o u n b u e n técnico e l e c t r ó n i c o y h a s t a
a t ó m i c o , q u e n o faltará, d e n t r o d e l m u n d o q u e ha h e c h o
p o s i b l e esta técnica, u n a c o m o d o , e l l u g a r adecuado, c o m o
l o t i e n e e l t o r n i l l o , l a p o l e a o c u a l q u i e r p a r t e de esa g r a n
m a q u i n a r i a . P o r e l l o la tradición filosófica e n M é x i c o ,
c o m o e n L a t i n o a m é r i c a , n o estaría e n l a h i s t o r i a d e l a f i -
losofía m e x i c a n a , e n l o q u e o t r o s h o m b r e s h a y a n h e c h o
c o n sus l i m i t a c i o n e s , pese a q u e es e s t o p r e c i s a m e n t e l o
q u e h a h e c h o y hace la tradición filosófica d e l m u n d o oc-
c i d e n t a l , u n a h i s t o r i a q u e va del i n g e n u o Heráclito y lle-
g a a B e r t r a n d R u s s e l l . E l R u s s e l l q u e , pese a s e r u n o d e
l o s c r e a d o r e s de l a n u e v a lógica, se e m p e ñ a e n <. a m b l a r
al m u n d o , n o y a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a técnico y cientí-
fico, s i n o h u m a n o , s i m p l e m e n t e h u m a n o , e x i g i e n d o el re-
c o n o c i m i e n t o de l a h u m a n i d a d d e p u e b l o s q u e p a r e c e n
n o s e r s i n o i n s t r u m e n t o s d e l a técnica q u e l o m i s m o u s a
¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA 0 COMO CIENCIA? 51
el a c e r o q u e l a c a r n e de c o l o r de o t r o s h o m b r e s , " E l p u n -
t o d e a r r a n q u e d e u n a tradición filosófica — a g r e g a V i -
l l o r o — n o está en la e s p e c i f i c i d a d o p e c u l i a r i d a d d e u n
p e n s a m i e n t o , s i n o e n l a f u e r z a y h o n d u r a d e s u reflexión
c r i t i c a . P o r e l l o c r e o q u e l a misión d e l a s n u e v a s g e n e r a -
c i o n e s n o h a d e ser p r o p o n e r s e u n a f i l o s o f i a ' o r i g i n a l ' ,
s i n o l o g r a r u n t r a t a m i e n t o r i g u r o s o e n filosofía y acce-
d e r a u n p l e n o p r o f e s i o n a l i s m o . Y ésta s e r i a l a vía p a r a
l o g r a r , s i n p r o p o n é r s e l o explícitamente, u n a filosofía ' l a -
t i n o a m e r i c a n a ' . Q u e e l c a m i n o a la ' o r i g i n a l i d a d ' e n f i l o -
sofía n o pasa p o r la p e c u l i a r i d a d , s i n o p o r l a h o n d u r a y
el r i g o r d e l p e n s a m i e n t o . " P a l a b r a s q u e c o i n c i d e n c o n las
q u e e x p u s e e n 1942; p e r o c o n u n a distinción, l a o p o s i c i ó n
a u n m i r l o b l a n c o , e s t o es, a u n t i p o d e f i l o s o f a r i n e x i s -
t e n t e o, a l m e n o s , q u e , s i h a c o n t a d o , h a c o n t a d o p o c o .
¿ L a t i n o a m e r i c a n o s c r e a d o r e s de s i s t e m a s filosóficos?
" M u y a menudo —dice V i l l o r o — hemos tendido a ver la
filosofía c o m o u n a especie d e invención personal, más e m -
p a r e n t a d a c o n l a creación l i t e r a r i a q u e c o n l a científica.
E l f i l ó s o f o a p a r e c e c o m o u n f o r j a d o r de ideas, a c a z a de
s u s s i s t e m a s . " ¿Cuáles o cuál filósofo? V e í a m o s q u e u n a
d e las p r e o c u p a c i o n e s d e q u i e n e s n i e g a n la e x i s t e n c i a o
p o s i b i l i d a d d e l a filosofía e n e s t a A m é r i c a , d e s c a n s a b a
en la n o e x i s t e n c i a de sistemas, e n l a a p a r e n t e i n c a p a c i d a d
de los l a t i n o a m e r i c a n o s p a r a c r e a r s i s t e m a s . ¿El m o n i s -
m o estético d e V a s c o n c e l o s ? ¿La e x i s t e n c i a c o m o c a r i d a d
d e Caso? ¿ L a l i b e r t a d c r e a d o r a de K o r n ? ¿ L a a n t r o p o l o -
gía de R o m e r o ? Más q u e s i s t e m a s s o n e s f u e r z o s p o r aco-
m o d a r y a g l u t i n a r reflexiones sobre u n d e t e r m i n a d o tema.
iQuízá es V a s c o n c e l o s e l q u e i n t e n t a u n s i s t e m a q u e se
salva, no p o r el i n t e n t o , sino p o r l a agudeza de algutias
r e f l e x i o n e s ! ¿Sistemas? P o r allí h a n c o r r i d o , a u n q u e s i n
éxito, a l g u n a s e x t r a v a g a n t e s d i s q u i s i c i o n e s c o n p r e t e n -
sión d e s i s t e m a . S i s t e m a s y a u t o r e s c o m p l e t a m e n t e des-
c o n o c i d o s . T a n d e s c o n o c i d o s q u e n o podrían o r i g i n a r la
reacción a q u e se r e f i e r e V i l l o r o . ¿ I m a g i n a c i ó n d e s b o r -
d a d a ? ¿ D ó n d e ? ¿Quiénes? S a l v o e n j a s s u g e r e n c i a s de
q u i e n e s p i e n s a n q u e sólo habrá u n a filosofía l a t i n o a m e -
ricana c u a n d o " se c r e e n s i s t e m a s q u e sean s e m e j a n t e s o
de la i m p o r t a n c i a de los sistemas creados p o r la filoso-
fía occidemaJ_,.Pero es, p r e c i s a m e n t e , e s t o l o q u e n o h a
^existido. N u e s t r a f i l o s o f i a se h a c a r a c t e r i z a d o , p o r e l c o n -
t r a r i o , p o r el. e n f o q u e d e p r o b l e m a s , c o n c r e t o s , de u n a rea-
52 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA? S3

l i d a d c o n c r e t a q u e n o es s i m p l e m e n t e l ó g i c a o m e t o d o l ó - b l e m a . E s t a m o s también d e a c u e r d o e n q u e " l a filosofía

gica. L o hemos v i s t o y a c o n los p r o b l e m a s sociales, p o l i -
t i c o s , c u l t u r a l e s , q u e n o s h a p l a n t e a d o n u e s t r a relación
d e subordinación c o n v a l o r e s d e o t r a c u l t u r a q u e , s i e n -
d o también n u e s t r a , n o s s o n r e g a t e a d o s .
Es esta preocupación l a q u e parece debe ser m a r g i n a -
d a p a r a q u e sea p o s i b l e u n a filosofía " l a t i n o a m e r i c a n a " .
e n s u a s p e c t o técnico podrá t e n e r u n a c i e r t a n e u t r a l i d a d ,
p e r o es t e r r i b l e c o m o i n s t r u m e n t o de crítica, es u n a r m a
f a t a l c o n t r a la estupidez y i a e s t u l t i c i a , c o n t r a los falsos
a r g u m e n t o s e s g r i m i d o s a veces e n c o n t e x t o s q u e n o s afec-
t a n a t o d o s , n o sólo c o m o filósofos, s i n o c o m o c i u d a d a -
n o s ; es u n a r m a t e r r i b l e p a r a d e s e n m a s c a r a r ideologías
m i s t i f i c a d o r a s " . ¿ D e s e n m a s c a r a r ideologías m i s t i f i c a -
5

A l h a h l a r V i l l o r o d e l a t r a d i c i ó n filosófica, l a s e p a r a t a -
d o r a s ? P e r o ¿ p o r qué n o también p a r a h a c e r c o n s c i e n t e s
j a n t e m e n t e de l o q u e c o n s i d e r a filosofía e n s e n t i d o e s t r i c -
n o sólo esas ideologías m i s t i f i c a d o r a s , s i n o t o d a i d e o l o ¬
t o . D i c e , t r a d i c i ó n " l a h a y , s i n d u d a , e n e l c a m p o de l a
gia? ¿Filosofía i n s t r u m e n t a l ? S i , p e r o sólo c o m o eso, c o m o
i d e o l o g í a política, p e r o n o e n el de l a f i l o s o f í a " . A l e j a n -
4

u n a s p e c t o d e l a f i l o s o f i a , p e r o n o c o m o l a Filosofía p o r
d r o R o s s i , o t r o m i e m b r o d e l m i s m o g r u p o , d i c e a l res-
excelencia, la filosofia en sentido e s t r i c t o . Pensar bien,
pecto: " . . .salvo e x c e p c i o n e s m u y i l u s t r e s , n u e s t r o s h i s t o -
p e r o p e n s a r p a r a a l g o . Y este a l g o t a m b i é n h a ' s i d o p r e o -
riadores h a n c o n s i d e r a d o y j u z g a d o a l a filosofía m e x i c a n a
cupación y t e m a filosófico. Y a h e m o s v i s t o en páginas a n -
p o n i e n d o e l a c e n t o más e n s u s a s p e c t o s i d e o l ó g i c o s y
t e r i o r e s c ó m o l a m i s m a metafísica, l o s m i s m o s s i s t e m a s
c u l t u r a l e s q u e e n s u s p o s i b l e s a c i e r t o s o d e f e c t o s filosó-
filosóficos, d e s e m b o c a n e n u n a ideología, t i e n d e n , h a c i e n -
f i c o s " . ¿Defectos filosóficos? ¿De a c u e r d o c o n q u é c r i t e -
d o u n a parábola, a v o l v e r a l a r e a l i d a d de q u e p a r t e n . " L o s
r i o ? ¿ E l q u e a h o r a h a n d e s c u b i e r t o e n u n a expresión de
filósofos deben ser reyes o los reyes f i l ó s o f o s " —decía Pla-
l a filosofía o c c i d e n t a l ? U n a expresión, p o r q u e e x i s t e t a m -
tón. ¿ P o r qué? P o r q u e s i e n d o c a p a c e s d e c o n o c e r e l o r -
bién l a o t r a , l a q u e p o n e el a c e n t o e n las ideologías, M a r x ,
d e n d e l u n i v e r s o serían, n a t u r a l m e n t e , c a p a c e s d e c o n o -
Dilthey, Scheler, M a n n h e i m , Heidegger, Sartre, Merleau-
cer el o r d e n establecido p o r los h o m b r e s , que era tam-
P o n t y , C a m u s , T o y n b e e , M a reuse, e t c . " B a s t a u n e j e m p l o
bién p a r t e d e l o r d e n u n i v e r s a l . C a p a c e s d e c o n o c e r l o y
de ese d e s c u i d o — d i c e — ; se h a e s t u d i a d o , e n u n l i b r o b r i -
exponerlo, lo cual n o quiere decir, c o m o l o d e m o s t r a r o n
l l a n t e , a l p o s i t i v i s m o m e x i c a n o , clásico e n c u a n t o ideo-
las d e s g r a c i a d a s a n d a n z a s d e Platón, q u e s a b i e n d o d e es-
logía, p e r o aún está p o r e s c r i b i r s e e l t r a b a j o q u e v a l o r e
t o s órdenes, e l u n i v e r s a l y e l p o l í t i c o , f u e s e n n e c e s a r i a -
filosóficamente l a Lógica, d i g a m o s , d e P o r f i r i o P a r r a . "
m e n t e b u e n o s políticos. P e r o , v o l v i e n d o a n u e s t r o t e m a ,
Ésta h a s i d o l a p r e o c u p a c i ó n , d e c í a m o s e n o t r a p a r t e , de
h a c e r d e l o i n s t r u m e n t a l u n f i n e n sí,_e_!.fin d e t o d a p o s i -
a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s d e la f i l o s o f i a e u r o p e a a l a n a l i z a r ,
b l e filosofía» equivale a e l i m i n a r d e l a h i s t o r i a de l a m i s -
d e s d e l o q u e se c o n s i d e r a f i l o s o f i a e s t r i c t a , e l p o s i t i v i s -
m a t o d o l o q u e n o r e s p o n d a a las n o r m a s . d e esa s u p u e s -
m o brasileño y l o m i s m o se podría d e c i r d e o t r a s e x p r e -
to filosofía e s t r i c t a . C o n e l l o eliminaríamos u n a g r a n p a r t e
siones del m i s m o y o t r a s filosofías e n América L a t i n a , c o n
d e j o s s i s t e m a s d e los g r a n d e s filósofos. P a r t e i m p o r t a n -
resultados plenamente negativos, y a que h a n sido anali-
te d e s u o b r a . La República, La política, La Ciudad de Dios,
z a d o s e n función d e las i n t e n c i o n e s de sus a u t o r e s , c o n
El discurso de! método, La fenomenología del espíritu y
l o q u e e n t o d o c a s o r e s u l t a n m a l a s c o p i a s ; t a l podría r e -
t a n t a s o t r a s o b r a s más q u e e l m a r x i s m o l l a m a b a ideo-
s u l t a r l a Lógica de P a r r a , c o m o resultó l a filosofía p o s i -
logías.
t i v i s t a . E s t e m o s d e a c u e r d o e n e l rigor, enJajrríLica e f i -
caz q u e i m p i d a d i g q ü i sícione s e x t r a v a g a n t e s , e n e l l o g r o
de u n a m a y o r e f i c a c i a e n l o s i n s t r u m e n t o s d e reflexión, ¿Filosofía e n Latinoamérica?, se p r e g u n t a n a l g u n o s crí-
p e r o - q u e sean eso, i n s t r u m e n t o s , m e d i o s " p a r S - m e j o r cap- t i c o s . Y s u r e s p u e s t a es o t r a s e r i e d e p r e g u n t a s : ¿Dónde
tar/analizar la realidad y t r a t a r de d a r s o l u c i o n a su pro- están l o s s i s t e m a s ? ¿Dónde está e l e q u i v a l e n t e a u n K a n t ,
u n H e g e l , etc. ? Y, p o r s u p a r t e , los n u e v o s c r í t i c o s se p r e -
g u n t a n , n o y a p o r los s i s t e m a s , p u e s c o n s i d e r a n q u e exis-
4
"Sentido actual de la filosofia en México". Revista de la Unñtr-
sidad de México, vol. XXII. núm. 5. fascículo: enero de 1963. "Sentido aciual de la filosofia...". op. cií
54 ¿LA FÍLOSOFlA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
ten sino p o r un supuesto profesionalismo que c o n s i -
d e r a n que no ha existido y. p o r supuesto, comienza c o n
e l l o s . Metafísica p o r u n l a d o , lógica c o m o filosofía e s t r i c -
t a , p o r e l o t r o , c o m o condición p a r a e l s u r g i m i e n t o de u n a
s u o u e s t a filosofía o r i g i n a l , l a t i n o a m e r i c a n a - P e r o j a rea-
l i d a d , l a d e n u e s t r a filosofía, q u e l a h a y . n o s o f r e c e j a t r a
cosa. q n a i d e a l Q g i a empeñada e n _ r e s o l y e r j j r o b l e r r i a s a u e
n o s s o n m á s c e r c a n o s . P r o b l e m a s más u r g e n t e s , l o s p r o -
b l e m a s q u e n o s h a p l a n t e a d o y p l a n t e a n u e s t r a relación
d e subordinación c o n e l m u n d o o c c i d e n t a l . P j o b l e m a s . d e
d e s a r r o l l o o s u b d e s a r r o l l o , c u a l q u i e r a q u e sea l a f o r m a
c o m o los m i s m o s sean e n f o c a d o s . P r o b l e m a s de. a n t r o p o -
logía filosófica o d e filosofía d e l a h i s t o r i a , e n c u a n t o t r a -
tamos de hacer expresa nuestra h u m a n i d a d , u n a h u m a -
n i d a d p u e s t a e n t r e p a r é n e s i s " p o r Ta m i s m a filosofía e n
q u e nos a p o y a m o s p a r a d e s t a c a r l a n u e s t r a . P r o b l e m a s
r e f e r e n t e s a ' n u e s t r a situación c o m o p u e b l o s e n unáTíis-
t o r i a e n l a que." d e u n a f o r m a "ó o t r a , estámos c o m o s u -
b o r d i n a d o s , p a r t i c i p a n d o e n e l l a desde h a c e v a r i o s siglos;
u n a h i s t o r i a en la q u e t r a t a m o s de j ; e g u i r p a r t i c i p a n d o ,
p e r o d e n t r o de o t r o n i v e l , e l que "sabemos nos c o r r e s p o n d e
como pueblos entre pueblos, c o m o hombres entre hom-
b r e s y n o y a más c o m o p u e b l o s ' e n vías de d e s a r r o l l o , s u b -
d e s a r r o l l o y c o m o i n f r a h u m a n o s . ¿Estamos p o r e l l o f u e r a
de l a ó r b i t a d e l o q u e d e b e c o n s i d e r a r s e f i l o s o f i a ?
¿Cuál es la filosofía d e n u e s t r o t i e m p o ? ¿Cuál tendría
q u e ser l a expresión filosófica q u e n o s d i e s e l o s e l e m e n -
tos d e j u i c i o p a r a e x a m i n a r las e x p r e s i o n e s d e n u e s t r a
s u p u e s t a filosofía? Y a h e m o s m o s t r a d o u n a . u n a e n t r e
o t r a s , l a d e l a filosofía e s t r i c t a , p r o f e s i o n a l , l a d e l b u e n
pensar. Una filosofiacomo>jécnjca_£«ricta, la filosofia
q u e h a p e r i m t í a o l o s grandei~ávanees d e l a c i e n c i a y de
l a técnica c o n t e m p o r á n e a s , l a filosofía q u e está s i r v i e n -
d o a l d e s a r r o l l o aún más a m p l i o de los g r a n d e s países
d e s a r r o l l a d o s . L a filosofía d e l a q u e deberán e s t a r b i e n
d o t a d o s n u e s t r o s p u e b l o s p a r a f o r m a r p a r t e a c t i v a de este
d e s a r r o l l o , n o i m p o r t a c u a l sea o siga s i e n d o esta p a n e .
D e s d e este p u m o d e - v i ^ T í ú é S T r l r t f a d i e i é n , sí se a c e p t a
s u e x i s t e n c i a , se e n c u e n t r a p o b r e o.riulaxle.ejerrn^os. Pero
t a m b i é n e x i ^ c q 5 p asjEEGk ' a f i l o s o f i a . i g u a l m e n t e
c o n t e m p o r á n e a , e n l a q u e esa tradición n o sólo n o r e s u l -
t a extraña s i n o e n l a q u e h a s t a p o d e m o s c o n s j i l e r a r n o s ,
si n o a d e l a n t a d o s , s i i n s e r t o s e n u n a p r e o c u p a d ó r L q u e
¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 55
también h a s i d o o e s de l a filosofía o c c i d e n t a l . U n a p r e o -
cupación q u e e n a l g u n a s e x p r e s i o n e s d e esta filosofía se
p r e s e n t a e n m a s c a r a d a , a través de u n s i s t e m a metafísi-
co, p e r o q u e e n n u e s t r o s días se h a e x p r e s a d o c o n t o d a
c l a r i d a d . L a expresión q u e se d a e n l o q u e e l e x i s t e n c i a -
l i s m o francés h a l l a m a d o f i l o s o f i a engagée, c o m p r o m e t i -
d a . N u e s t r a filosofía, s i l o v e m o s d e s d e e s t e a s p e c t o , r e -
sultaría u n a filosofía c o m p r o m e t i d a c o n s u r e a h d a d . Y,
por c o m p r o m e t i d a , p o c o o nada"preocupada p o r ajustar-
se a los cánones de l a e s t r i c t a filosofía; p u r a y s i m p l e -
m e n t e se p e n s a b a , se f i l o s o f a b a . E s l o es, se e n f r e n t a b a
a la realidad t r a t a n d o de resolver los urgentes problemas
q u e ésta l e p l a n t e a b a .
Desde luego, los grandes sistemas filosóficos n o p a r e -
cen s e r y a p r o p i o s d e n u e s t r o t i e m p o . L o s más d e s t a c a -
dos i n t e n t o s . El ser y el tiempo, de H e i d e g g e r , y El Ser
y la Nada, de S a r t r e , q u e d a n i n c o n c l u s o s . N i e l u n o t e r -
m i n a l o q u e se p e r f i l a b a c o m o u n n u e v o s i s t e m a melafí-
sico, n i e l o t r o e l s i s t e m a ético q u e a n t i c i p a b a . L a a n t r o -
pología d e q u e a m b o s p a r t e n c o n d u c e sus p r e o c u p a c i o n e s
p o r s e n d e r o s e n los q u e e l s i s t e m a p a s a a ser u n s i m p l e
proyecto. Conferencias, cursillos, ensayos que d i b u j a n
u n a estética e x i s t e n c i a l i s t a s o n l a expresión p o s t e r i o r d e
la filosofía de H e i d e g g e r . L a ética p r o m e t i d a p o r S a r t r e
se e x p r e s a , y a n o e n u n s i s t e m a s i n o a través d e f o r m a s
q u e n o serían las clásicas de l a filosofía: e l t e a t r o , l a
novela, el ensayo y u n a a c t i t u d personal a b i e r t a m e n t e
c o m p r o m e t i d a c o n los p r o b l e m a s políticos, sociales, eco-
n ó m i c o s y c u l t u r a l e s d e s u t i e m p o . E s t o es, u n a a c t i t u d
c o m b a t i v a , n o sólo polémica, c o n los p r o b l e m a s p r o p i o s
de F r a n c i a y los p r o b l e m a s d e l m u n d o contemporáneo t o -
m a n d o a b i e r t o p a r t i d o sobre ellos. U n a a c t i t u d que re-
cuerda. J a ^ l e j 3 u e j i r o s ^ e n s a d o r . e s ^ uf .
pu_esri^4a.de_nuestrqsp_rofe^ de filosofía; l a a c t i t u d
de l o s S a r m i e n t o , L a s t a r r i a , B i l b a o , M o r a , Á l b e r d i y t o d a
u n a p l é y a d e q u e , a l m i s m o t i e m p o q u e r e f l e x i o n a b a so-
b r e los p r o b l e m a s de s u r e a l i d a d , a c t u a b a p a r a t r a n s f o r -
m a r l o s . F i l ó s o f o s engagés, c o n u n a filosofía c o m p r o m e -
tida, q u e l o m i s m o t o m a b a n la p l u m a q u e l a espada, lo
m i s m o escribían u n l i b r o s o b r e l a s o c i e d a d q u e les había
tocado en suerte y sus p r o b l e m a s , q u e u n m a n i f i e s t o lla-
m a n d o a l a acción p a r a r e a l i z a r e l c a m b i o q u e esa socie-
d a d necesitaba. Y a l l a d o de esta f i l o s o f i a , o t r a s filosofías,
56 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCL4?
si n o t a n d i r e c t a m e n t e c o m p r o m e t i d a s c o n su realidad,
sí e x p r e s á n d o s e s o b r e e l l a s s i n p r e o c u p a r s e de q u e esa
expresión fuese filosofía e n s e n t i d o e s t r i c t o , y f u e s e t a m -
bién política, sociología, i d e o l o g í a y t o d o l o q u e se c o n s i -
derase n e c e s a r i o . Allí está, e n t r e o t r o s , M a u r i c c M e r l e a u -
Ponty que lo m i s m o habla del H o m b r e que del T e r r o r con
q u e p u e d e ser enajenado; A r n o l d T o y n b e e e x p o n i e n d o u n a
filosofía de l a h i s t o r i a e n l a q u e se h a c e c l a r o e l p a p e l q u e .
en e l d e s a r r o l l o d e l m u n d o o c c i d e n t a l , h a n desempeña-
d o l o s p u e b l o s n o o c c i d e n t a l e s y l a f o r m a c o m o éstos h a n
h e c h o s u y a l a c u l t u r a d e sus d o m i n a d o r e s . B e r t r a n d Rus¬
s e l l , q u e l o m i s m o p r o g r a m a l a s b a s e s de u n a lógica c i e n -
tífica q u e l i b r o s y m a n i f i e s t o s c o n t r a l o s c r í m e n e s de u n a
sociedad que hace del h o m b r e u n i n s t r u m e n t o , l o persi-
gue y m a s a c r a c u a n d o r e c l a m a s u p a r i d a d e n t r e h o m b r e s .
H e b e r t M a r c u s e , m o s t r a n d o l a s características d e l siste-
m a i n d u s t r i a l de n u e s t r o t i e m p o , u n s i s t e m a q u e l o m i s -
m o se e x p r e s a e n el m u n d o c a p i t a l i s t a q u e e n e l s o c i a l i s -
ta, enajenando al h o m b r e , l i m i t a n d o sus libertades. Ta-
les s o n , e n t r e o t r o s , l o s e x p o n e n t e s d e u n a filosofía, q u e
n o p o r ser d i s t i n t a d e a q u e l l a o t r a expresión técnica y p r e -
cisa, es p o r e l l o m e n o s f i l o s o f í a ¿Actitudes o p u e s t a s ? N o ,
s i m p l e m e n t e c o m p l e m e n t a r i a s . N o está r e ñ i d o e l s a b e r
h a c e r b i e n l a s cosas c o n e l s a b e r p o r q u é y p a r a q u é se
h a c e n . P o r l o q u e se r e f i e r e a L a t i n o a m é r i c a y , c o n L a t i -
n o a m é r i c a , a l l l a m a d o T e r c e r M u n d o , t a n i m p o r t a n t e es
s a b e r d o m i n a r l a c i e n c i a y l a técnica m o d e r n a s c o m o sa-
b e r d e qué f o r m a se p u e d e s e r c o p a r t í c i p e d e e s t e d o m i -
n i o . D o m i n a r l a c i e n c i a y l a técnica q u e l a h a c e p o s i b l e ;
p e r o p a r a p o n e r e s t e d o m i n i o a l s e r v i c i o d e sí m i s m o , a l
s e r v i c i o de intereses q u e le sean p r o p i o s . C l a r o es q u e este
sí m i s m o , este p u e b l o , p u e d e s e r l o l o d a l a h u m a n i d a d ;
p e r o u n a h u m a n i d a d e n l a q u e se l e r e c o n o z c a s u i g u a l -
dad, como u n o e n t r e pares.
Así, p u e s , l a o r i g i n a l i d a d q u e t a n t o p a r e c i e r a p r e o c u -
p a r n o s , l o m i s m o en" eT c a m p o d e l a c u l t u r a q u e e n e l de
l a filosofía, n o j i e alcanzará s i n u e s t r o e m p e ñ o se e n f o c a
h a c i a l a c r e a c i ó h de s i s t e m a s metafísicos q u e n o - s e a n . e l
r e s u l t a d o de u n a necesidad_vital, el r e s p a l d o ideológico
d e u n a acción.Tal y c o m o l o h a n s i d o l o s s i s t e m a s d e l a
filosofía o c c i d e n t a l ; o b i e n h a c i a l a asimilación de u n a f i -
losofía como.técnica científica, s i l a m i s m a c a r e c e d e l o s
e l e m e n t o s q u e l e p e r m i t a n , c o m o s u c e d e e n e l m u n d o oc-
¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 57
c i d e n t a l , h a c e r d e l a teoría u n a praxis a s u s e r v i c i o . D e
n o s e r así, t a n t o l o s s i s t e m a s metafísicos c o m o l a lógica
de l a c i e n c i a n o dejarán de_sexqtra_£fzsa q u e e x p r e s i o n e s
d e j l e t e r m m a d a ^ m o d a s filosóficas q u e los p r o f e s o r e s d e
n u e s t r a s escuelas y u n i v e r s i d a d e s podrán e x p o n e r p a r a
l a m e j o r i n f o r m a c i ó n d e sus a l u m n o s y, c u a n d o más, de-
s a r r a i g a d o s i n t e n t o s p o r i m i t a r sus e x p r e s i o n e s c o n e l f i n
de m o s t r a r una r e l a t i v a c a p a c i d a d e n el s u p u e s t o c a m p o
d e l o q u e es l a filosofía. N o s e r r a t a , p o r s u p u e s t o , de u n
evento d e p o r t i v o , de u n a c o m p e t e n c i a c e r e b r a l , sino de
l a adquisición, c u a n d o l a creación i n m e d i a t a sea i m p o s i -
b l e , d e u n i n s t r u m e n t a l q u e n o s p u e d a s e r útil p a r a r e -
s o l v e r l o s problemas, de ñ u é s i f O j é ^ l d a ^ ^ n ^ T e á l i a a d
concreta, la que f o r m a nuestra circunstancia; pero una
c i r c u n s t a n c i a q u e n o se r e d u c e , t a m p o c o , a l o s ámbitos
de n u e s t r a i n d i v i d u a l i d a d , f a m i l i a , s o c i e d a d o nación, sino
q u e está también f o r m a d a p o r n u e s t r a relación c o n los
o t r o s , i n d i v i d u o s , f a m i l i a s , sociedades, naciones. La filo-
sofía o c c i d e n t a l , p o r l o m i s m o , j ! o _ p u e d e s e r n o s ajena, s i n o
ñna i m p o r t a n t e p a r t e d e n u e s t r a s r e f l e x i o n e s . Así h a s i d o
s i e m p r e l a filosofía e n relación c o n o t r a filosofía. D e s d e
este p u n t o d e v i s t a t i e n e razón L u i s V i l l o r o c u a n d o d i c e :
" ¿ T e n d r í a s e n t i d o d e c i r q u e e l a l e m á n L e i b n i z es vícti-
m a de u n proceso i m i l a t i v o a l s e g u i r el c a r t e s i a n i s m o
francés? ¿O q u e e l inglés A y e r i m i t a u n p e n s a m i e n t o aje-
n o c u a n d o continúa l a e s c u e l a d e V i e n a ? ¿ P o r q u é d e c i r ,
entonces, q u e l a filosofía m e x i c a n a será i m i t a t i v a s i a c e p t a
l a i n f l u e n c i a de c u a l q u i e r a d e e l l o s ? " P e r o s i e m p r e s i n
6
o l v i d a r que tanto Leibniz c o m o Ayer, y c u a l q u i e r o t r o f i -
lósofo, v e n en Descartes y e n t o d o pasado filosófico u n
a n t e c e d e n t e q u e les es p r o p i o . N o n a c i o n a l , n i s i q u i e r a
e u r o p e o u o c c i d e n t a l , s i m p l e m e n t e filosófico, u n i v e r s a l .
T o m a n d e este p a s a d o , t a n t o a c e p t á n d o l o c o m o criticán-
d o l o , l o q u e g u a r d a u n a relación c o n l o s p r o b l e m a s q u e
han de resolver. Y estos p r o b l e m a s n o s o n el r e s u l t a d o
de u n s i m p l e j u e g o , d e u n a d e t e r m i n a d a h a b i l i d a d , s i n o
d e u r g e n c i a s q u e l a r e a l i d a d v a i m p o n i e n d o y e n las q u e
se j u e g a a l g o m á s q u e l a h a b i l i d a d , p o r p r o f e s i o n a l q u e
ésta sea, l a r e a l i d a d n o y a d e l f i l ó s o f o s i n o d e l m u n d o a l
que pertenece. De l a c a p a c i d a d de L e i b n i z p a r a o r d e n a r
el m u n d o i n d i v i d u a l i s t a , de mónadas, q u e había h e c h o pa¬
* "Sentido actúa! de la filosofía...", op. cit.
58 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
l e n t e D e s c a n e s e n s u filosofía, dependerá l a justificación
d e l n u e v o o r d e n liberal-burgués. C o m o d e l a c a p a c i d a d
d e u n A y e r p a r a a s i m i l a r , o r d e n a r y r e c r e a r l a filosofía
c o n s i d e r a d a c o m o c i e n c i a dependerá a s u vez, a u n q u e sea
e n p a r t e , l a p o s i b i l i d a d y continuación d e ese m i s m o o r -
d e n b u r g u é s d o m i n a n d o a l a n a t u r a l e z a c o n u n a técnica
c a d a vez m á s p e r f e c t a . ¡Nadie es e x t r a ñ o a n a d i e , t o d o s
s o n p a r t e s de u n a g r a n u n i d a d q u e , pese a d i f e r e n c i a s q u e
n e c e s a r i a m e n t e se h a c e n p a t e n t e s , f o r m a n u n t o d o .
E s t o es, n i m á s n i m e n o s , l o q u e se e x i g e a la f i l o s o f í a
en L a t i n o a m é r i c a , a sus filósofos. P r i m e r o , laeojLciencía
de q u e s o n p a r t e d e u n a g r a n u m d a ¿ a j l t u r j j _ . q u e l a ex-
parrsTÓñ"occldemaTha KecRo e x p r e s a , p a r t e s d e l o q u e h e -
mos l l a m a d o H u m a n i d a d ; segundo, la conciencia de que
s i e n d o p a r t e s d e e s t a g r a n u n i d a d n a d a de l o r e a l i z a d o ,
n a d a d e l o h e c h o , n i n g u n a e x p e r i e n c i a . p u e d e s e r l e s aje-
na, v, n o siéndolo, p u e d e y d e b ^ p j o m l r ^ ] a ^ n o ^ o m o
c u r i o s i d a d o recuerdo^sino c o m o i n s t r u m e n t o p a r a en-
f r e n t a r los p r o b l e m a s de su p r o p i a reauxlad. l ^ q o n g i n a l .
s i e l l o h a de t e n e r a l g u n a i m p o r t a n c i a sé"dará p o r sí s o l o ,
i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l i n s t r u m e n t o y , l o q u e es m á s . p o r
l a f o r m a c o m o este i n s t r u m e n t o h a s i d o y p u e d e s e r u s a -
d o . P o r e l l o , pese a q u e Aristóteles se a p o y a e n P l a t ó n ,
L e i b n i z e n Descartes y A y e r e n los filósofos de V i e n a , t a n t o
Aristóteles c o m o L e i b n i z y A y e r s o n o r i g i n a l e s . Y l o m i s -
m o p o d e m o s d e c i r de t o d a filosofía, de t o d o s y c a d a u n o
de los filósofos. L o s filósofos, i n s i s t o , n o los p r o f e s o r e s
d e filosofía, los s i m p l e m e n t e d i v u l g a n t e s d e la filosofía,
los q u e c u m p l e n , p o r s u p u e s t o , u n a i m p o r t a n t e t a r e a i n -
f o r m a t i v a p e r o s i n a p o r t a r nada a ella. Apqrtar^sj, n o en-
t e n d i e n d o e s t o c o m o u n a preocupación c e n t r a l , s i n o c o m o
r e s u l t a d o de l a f o r m a c o r n ó los^rpbl_ernas_vari^!erKÍo r e -
suetrLís; P r o b l e m a s q u e p u e d e n h a b e r s i d o c o n t e m p l a d o s ,
rfe"moao general y abstracto, p o r u n a d e t e r m i n a d a filo-
sofía; f o r m a g e n e r a l y a b s t r a c t a e n c u a n t o q u e h a p a r t i -
do de u n a experiencia concreta, pero una experiencia que
puede generalizarse a j j t r a s _ q u e j e s o n semejantes, pero
sm~que""tál c o s a q u i e r a d e c i r q u e estén p l e n a m e n t e p r e -
v i s t a s y , p o r e l l o , y a r e s u e l t a s . L a g e n e r a l i d a d de esta c o n -
t e m p l a c i ó n p u e d e a y u d a r a o t r o s filósofos a e n f o c a r sus
p r o b l e m a s , p e r o a condición d e q u e n o se c o n s i d e r e e s t a
p o s i b l i d a d de e n f o q u e c o m o l a solución d e l m i s m o . L a so-
lución d e p e n d e r á y a d e e l l o s , de s u c a p a c i d a d p a r a h a c e r
¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA 0 COMO CIENCIA? 59
l o m i s m o q u e los filósofos, e n c u y o s r e s u l t a d o s se a p o -
y a n ; e l l o s n o h a n d a d o solución a u n p r o b l e m a d e t e r m i -
n a d o , c o n c r e t o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e q u e se p i e n s e q u e
l a solución p u e d e ser también válida u m v e r s a l m e n t e . Sólo
así h a s i d o p o s i b l e l a concatenación, l a relación q u e e n -
t r e Sí g u a r d a n t o d a s l a s filosofías. L a a s i m i l a c i ó n d e u n a
p o r la o t r a para crear o t r a distinta pero no tan distinta
q u e n o se h a g a e x p r e s a esa relación.
P o r e l l o , d e s d e este p u n t o d e v i s t a h a d e s e r c o m p r e n d i -
.dcLeLpasado f i l o s ó f i c o l a t i n o a m e r i c a n o , e s t o es, a s i m i l a -
do. N o se le p u e d e e n f r e n t a r y j u z g a r c o n u n a d e t e r m i n a d a
c o n c e p c i ó n filosófica, e s t a b l e c i e n d o q u e a l n o a j u s t a r s e
a e l l a es p o r e l l o extraña a t o d o q u e h a c e r f i l o s ó f i c o e n
e s t a A m é r i c a . P o d r á s e r extraña, p o r s u p u e s t o , a u n a de-
t e r m i n a d a pretensión, s i e s t a pretensión, p o r e j e m p l o ,
t i e n d e a l a creación de u n a técnica c a p a z d e h a c e r p o r
n o s o t r o s l o q u e l a técnica o c c i d e n t a l h a h e c h o p o r los paí-
ses o c c i d e n t a l e s . P e r o n o p o d r á s e r e x t r a ñ a a u n a r e f l e -
xión q u e se p r e g u n t e n o y a p o r e l i n s t r u m e n t o q u e n o s
h a de p e r m i t i r a d q u i r i r esa p o s i b i l i d a d , s i n o p o r l a p o s i -
b i l i d a d m i s m a de esta situación. Q u i e n e s a d o p t a r o n el po-
s i t i v i s m o clásico, d e c í a m o s e n o t r a s páginas, pretendían
h a c e r de n u e s t r o s países l o q u e se suponía había h e c h o
esa filosofía p o r I n g l a t e r r a , F r a n c i a y E s t a d o s U n i d o s . Se
pensó q u e s u adquisición, p o r l o s l a t i n o a m e r i c a n o s , c o m o
i n s t r u m e n t o e d u c a t i v o y técnico, n o s incorporaría a l p r o -
g r e s o . L a h i s t o r i a de estos e s f u e r z o s nos d e m u e s t r a el f r a -
caso de l o s m i s m o s . ¿ P o s i b l e m e n t e habría s i d o d i s t i n t o
si n u e s t r o s p o s i t i v i s t a s h u b i e s e n s i d o m á s p r o f e s i o n a l e s ?
L o c i e r t o es q u e e l f r a c a s o n o h a d e p e n d i d o d e l l i m i t a d o
p r o f e s i o n a l i s m o de nuestros positivistas. Precisamente
f u e r o n así y n o p u d i e r o n s e r d e o t r a m a n e r a p o r q u e l a
r e a l i d a d e n q u e se e n c o n t r a b a n los c o m p e l í a a a c t u a r , n o
y a c o m o p r o f e s i o n a l e s de la filosofía p o s i t i v i s t a s i n o c o m o
l a t i n o a m e r i c a n o s , e n f r e n t a n d o p r o b l e m a s q u e esa f i l o s o -
fía n o podía r e s o l v e r . D e allí e l e n m a s c a r a m i e n t o , l a s i -
mulación, e l d e c i r s e p r o g r e s i s t a y a c t u a r c o m o c o n s e r -
vadores, t o d o d e n t r o de u n c o n s e r v a d u r i s m o que casi e n
n a d a se d i f e r e n c i a b a d e l q u e habíamos h e r e d a d o de l a Co-
l o n i a . A h o r a b i e n , ¿vamos a h o r a a t r a n s f o r m a r n o s e n paí-
ses d e s a r r o l l a d o s , a s i m i l a n d o p r o f c s i o n a l m e n t c l a f i l o s o -
fía q u e h a h e c h o d e I n g l a t e r r a y l o s g r a n d e s países d e
Europa occidental y Estados Unidos grandes potencias
60 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?
61

i n d u s t r i a l e s ? ¿O v o l v e r á a r e p e t i r s e l a h i s t o r i a d e l o t r o
p o s i t i v i s m o ? P o r s u p u e s t o q u e se repetirá s i n o v a m o s mo q u e h a h e c h o p o r las n a c i o n e s o c c i d e n t a l e s Por est,
a l a raíz m i s m a d e l f r a c a s o q u e i m p i d i ó la p o s i b i l i d a d q u e
parecía n a t u r a ] e n e l o t r o , e l clásico.
L a solución d e l p r o b l e m a , p a r a A m é r i c a L a t i n a c o m o
p a r a l o s países d e l T e r c e r M u n d o , n o está_en_Ia. s j m p l e
adquisición d e u n a d e t e r m i n a d a filosofía, p o r m u c h o p r o -
f e s i o n a l i s m o q u e e n l a m i s m a se p o n g a , s i n o e n Ja_solu-
ción q u e h a de d a r s e a u n v i e j o p r o b l e m a , éTque n o s h a n
p l a n t e a d o y nos s i g u e n p l a n t e a n d o n u e s t r a s i n e l u d i b l e s
r e l a c i o n e s c o n l a p a r t e d e l m u n d o q u e , de u n a f o r m a u
otra, ha sido nuestro modelo. Modelo, p o r supuesto, en
el s e n t i d o e n q u e t r a t a m o s d e c o n v e r t i r e n p a r t e nuesfrÉT
v a l o r e s y s i t u a c i o n e s q u e c o n s i d e r a m o s deberían s e r p r o -

mm
p i o s d e t o d o s los h o m b r e s . U n p r o b l e m a , i n s i s t i m o s , q u e
se p l a n t e a y a e n l o s m i s m o s i n i c i o s d e l a i n c o r p o r a c i ó n
del m u n d o no o c c i d e n t a l a l l l a m a d o m u n d o o c c i d e n t a l .
U n p r o b l e m a c u y a solución h a p r e o c u p a d o y s i g u e p r e o -
c u p a n d o a n u e s t r o s p e n s a d o r e s o filósofos. E l p r o b l e m a
que ha o r i g i n a d o esa f o r m a de f i l o s o f a r q u e se p a r e c e p o c o
a l o q u e se c o n s i d e r a clásicamente c o m o filosofía. E l m i s -
m o p r o b l e m a q u e h a o r i g i n a d o , i n c l u s o , l a adopción del
p o s i t i v i s m o clásico y, a h o r a . l a d e l p o s i t i v i s m o d e la c i e n -
c i a . Preocupación q u e n o s h a h e c h o p e n s a r q u e l a a d o p -
ción d e u n a u o t r a filosofía podría c o n d u c i m o s a c e r r a r
u n a b i s m o , u n a b i s m o e n la relación q u e h e m o s g u a r d a d o
y g u a r d a m o s c o n el m u n d o o c c i d e n t a l , q u e se h a e x p a n -
d i d o p o r el m u n d o entero. A l g u n o s románticos y p o s i t i -
v i s t a s l a t i n o a m e r i c a n o s p e n s a r o n q u e sería p o r m e d i o de
la educación y p o r l a adquisición de las i n s t i t u c i o n e s j u -
rídicas y políticas d e l m u n d o o c c i d e n t a l c o m o n o s c o n -
v e r t i r í a m o s e n p u e b l o s s e m e j a n t e s a los d e esa z o n a d e l
planeta. Los otros, considerando que seria con la adqui-
sición d e u n a filosofía crítica, u n a lógica p r e c i s a , t a n crí-
t i c a y p r e c i s a c o m o l a q u e h a h e c h o p o s i b l e l a técnica d e
d o m i n i o atómico y sideral del m u n d o occidental, p o r la
que los p u e b l o s l a t i n o a m e r i c a n o s accederíamos, igual-
m e n t e , a ese paraíso q u e n o s sigue s i e n d o p r o h i b i d o . T o d o
e l l o está e n e l p a s a d o , e n l a s e x p e r i e n c i a s de esa extraña
filosofía n u e s t r a q u e se i n i c i a c o n ¡a polémica d e f r a y B a r -
t o l o m é de las Casas e n n o m b r e d e u n a filosofía c r i s t i a -
na, y se continúa h a s t a n u e s t r o s días e n los esfuerzos p a r a
a l c a n z a r u n a filosofía capaz de h a c e r p o r n o s o t r o s lo m i s -

IV
FILOSOFÍA EUROPEA Y T O M A D E CONCIENCIA
AMERICANA
E l historicismo, en su esencia proclama
L ^ a l i ñ a d , la individualidad b u »
circunstancias de tiempo y de lugar; y re-
toe a esas mismas círcunstanoas el pro-
ceso de su actividad constituyente Po
esa vía América se descubre a s> misrna
c o m o V j e t o filosófico. Se descubre en
E l i d i d concreta de su historia. y de
su c u l t u r a , y aun en su naturaleza bstca
en cuanto sostén, contorno y condictor,
de su espiritualidad. Su pensamiento ha
fendldo espontáneamente a reflejar el de
E u r o p a ; pero cuando éste p o r su pro-
pio eurso desemboca en d
P
tojWW
la conciencia de América, al refle a r l a se
encuentra paradójicamente consigo mis-
ma invocada en lo que tiene de genu.no.
U p r o p i a filosofía europea v e n e M Í a
ptohijarosuscitarlapersonaUdaddela
| asofia americana, proporc.onandolc el
i n s t r u m e n t o de la emanc.paoon, so he-
r r a m i e n t a ideológica.
ARTURO ARDAO
«^™^^^£¿t
L a h i s t o r i a de
g r ( íde - H ^ S ^ S
'¡¡^gffSilí^
c i a m o s , es l a h i s t o r t a «*»h o m o r e de esta América,
ciones que la realidad urge que
«a ^d e j ^ S S r S S ^-n
a r , y a n o le p é n e n t e
nuevo m u n d o , con su
¡ ,
gE^tESK
n t e £ u y a
piahistoria,
p r 0 m u n d o en el
que tampoco le pertenece en
que la h i s t o r i a « , ^ . ^ ^ ^ ¿ 5 3 5
que el m u n d o de los s u e n c * > « a U M i a
« E u r o p a está h a r t o va ^
dose e n el m u s e o de que ^ f c a H g
S f o sin historta, suenan ^ " * P g £ Descartes hast;
X V U y XVUI. M o r o , Campanella, Bacon, u
[62]
FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 63
c u l m i n a r en Juan Jacobo Rousseau. E l m u n d o nuevo que
creerán e n c o n t r a r l o s d e s c u b r i d o r e s de n u e v a s t i e r r a s e n
n o m e n o s n u e v o s p e r o también l e j a n o s m a r e s ; el m u n d o
q u e tratarán de r e a l i z a r , e n la m i s m a E u r o p a , l o s r e v o l u -
c i o n a r i o s d e l Í789 q u e q u i e r e n h a c e r r e a l i d a d el Contra-
to social d e R o u s s e a u . E s t o es, l a p o s i b i l i d a d d e u n a so-
ciedad que i n i c i e su h i s t o r i a e n u n c i e r t o m o m e n t o y p o r
u n a c t o d e v o l u n t a d de l o s c o n t r a t a n t e s . U n b e l l o sueño
q u e los E s t a d o s U n i d o s d e América i n t e n t a n r e a l i z a r y ¡le-
v a r a sus últimas c o n s e c u e n c i a s , anticipándose a la m i s -
m a revolución d e F r a n c i a . P e r o j i n b e l l o sueño q u e e n los
p u e b l o s l a t i n o a m e r i c a n o s se p r e s e n t a c o m o trágica d i s -
y u n t i v a r l a elección e n t r e e l p a s a d o y e l f u t u r o , e n t r e e l
múñdó d e q u e se es p o r t a d o r , a u n q u e ya n o se s i e n t a c o m o
p r o p i o , y e l m u n d o q u e se está c r e a n d o p e r o q u e . n i . p o r
nuevo", r e s u l t a - s e r también p r o p i o . H a b r á q u e e l e g i r e n -
t r e l a tradición i b e r a , q u e n o se c o n s i d e r a c o m o p r o p i a
y l a h i s t o r i a q u e o t r o s p u e b l o s están c r e a n d o , p e r o q u e
t a m p o c o es p r o p i a . E l e g i r e n t r e d o s f o r m a s de i m p o r t a -
ción,_que s i g n i f i c a n a s ü v e z u n a o b l i g a d a amputación en-
t r e l o q u e sé es-y l o q u e se q u i e r e s e r . Y e l t o d o d e n t r o
de u n a c i r c u n s t a n c i a ó sitüáción q u e p l a n t e a p r o b l e m a s
c u y a solución n o p u e d e a g u a r d a r l a decisión s o b r e l o q u e
se c o n s i d e r a o b l i g a t o r i a a m p u t a c i ó n . U n a r e a l i d a d q u e
reclama decisiones de e x t r a o r d i n a r i a urgencia, indepen-
d i e n t e m e n t e de que las m i s m a s e n c u e n t r e n o n o su j u s t i -
ficación e n u n a d e t e r m i n a d a filosofía. L a filosofía, e n t o d o
caso, d e b e r á p r e s i d i r , c o m o u n i d e a l , estas s u p u e s t a s so-
l u c i o n e s , n o será expresión d e las m i s m a s . P u r a y s i m -
p l e m e n t e i n t e n t o s , expresión d e l o q u e se q u i e r e , a u n q u e
n o se p u e d a .
E n páginas a n t e r i o r e s h e m o s r e s u m i d o l a f o r m a e n q u e
l a filosofía e u r o p e a es u t i l i z a d a c o m o u n c o n j u n t o de ideas
p o r a l c a n z a r ; p e r o también c ó m o e s t a m i s m a filosofía,
i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l a v o l u n t a d de q u i e n e s l a u t i l i z a n
en esa f o r m a , es también r e t o r c i d a , a d a p t a d a , a la r e a l i -
d a d a l a q u e es l l e v a d a . E s t a r e a l i d a d p o n e - s u i m p r o n t a
a la filosofíajadoptada p i a s e n t a r i d o l a. veíamos, c o m o u n a
frustración jmamala-eopia-de.la_original. Estas"filoso-
« ^ ^ !
, frasTTeTámos también, n o d a n l u g a r e n L a t i n o a m é r i c a a !
q
m u n d o q u e se s u p o n e h a n o r i g i n a d o e n E u r o p a y E s t a -
^ dos U n i d o s d e A m e r i c a . L o s f i l o s o f e m a s de e s t a filosofía
n a d a t i e n e n q u e v e r c o n l a c a b a l a o la m a g i a . S u a d o p -
 FILOSOFÍA EUROPEA V CONCIENCIA AMERICANA
64
ción n o hace m i l a g r o s p u r a y s i m p l e m e n t e , c o m o en s u
l u g a r de o r i g e n ; s o n sólo i n s t r u m e n t o , p e r o u n i n s t r u m e n ¬
t o q u e h a de ser u t i l i z a d o , o r i e n t a d o , p o r u n a v o l u n t a d
q u e a l e n f r e n t a r s e a s u r e a l i d a d , le d a s u v e r d a d e r o a l -
cance y p o s i b i l i d a d . Así sucederá c o n ta Ilustración y pos-
t e r i o r m e n t e con el p o s i t i v i s m o . Habrá que esperar o n lar-
go t i e m p o p a r a que el l a t i n o a m e r i c a n o t o m e conciencia
d e esta_sjtuación; l a d e q u e es s u v o l u n t a d , u n a v o l u n t a d
a c t u a n d o e n u n a d e t e r m i n a d a situación, l a q u e o r i g i n a
l a s t r a n s f o r m a c i o n e s de s u r e a l i d a d y l a q u e d a , i n c l u s o ,
u n s e n t i d o a l a filosofía i m p o r t a d a . U n a filosofía q u e , quié-
r a s e o n o , se a d a p t a a esa situación y v o l u n t a d .
P e r o n o p o r e l i o habrá q u e c u l p a r a l l a t i n o a m e r i c a n o
de l a i d e a qué t i e n e dé l a filosofía, de l a s u p u e s t a c a p a c i -
d a d de l a m i s m a p a r a r e s o l v e r l e s u s p r o b l e m a s c o m o s u -
pone h a resuelto los del h o m b r e occidental en E u r o p a y
A m é r i c a . Y a q u e es l a m i s m a filosofía l a q u e se p r e s e n t a
c o n e s t a p r i s y n c í ó n . U n a presunción q u e le v i e n e desde
sus m i s m o s orígenes, desde e l m o m e n t o e n q u e s u s t i t u y e
a r m i t ó r r c ü g o s n s t i t u y c p o r q u e es e s t o l o q u e p r e t e n d e ,
t o m a r el l u g a r d e l m i t o . p e r o c o n u n a m a y o r eficacia. L a
razón t o m a e l l u g a r de l o s d i o s e s r e s o l v i e n d o a los h o m -
b r e s sus p r o b l e m a s . U j 3 ^ . « c ' e r t o , e s t a en._ef h o m -
b r e - p e r o e s c a p a d e él y l o t r a s c i e n d e . D e j a d e s e r l a r a -
zón d e H e r á c l i t o , P a r m é n i d e s , Platón o A r i s t ó t e l e s , y se
c o n v i e n e , s i m p l e m e n t e , e n la Razón. L o q u e esta p o r en-
c i m a d e t o d o , l o q u e , e n t o d o caso, l o s h o m b r e s , c o n s u s
l i m i t a c i o n e s , p u e d e n t e n e r d e común c o n e l D i o s . L a r a -
zón q u e c a p t a v c o n o c e m u n d o s más r e a l e s q u e l o s de ta
r e a l i d a d c a m b i a n t e en q u e h a b i t a n los h o m b r e s ^ S o l u c i o -
nes en f i n , e t e r n a s , f u e r a d e l e s p a c i o y e l ttóinpo, d e l es-
p a c i o ^ e i i i e r ñ p o qúeTiace d e l o s l í o m b r e s e n t e s t e m p o -
r a l e s L o s filósofos c o n c r e t o s , c o m o l a p i t o n i s a q u e h a -
b l a b a e n Delfos, n o s o n s i n o i n s t r u m e n t o s d e l D i o s - R a z o n .
E s p o r e l l o p o r l o q u e éste se e x p r e s a y señala a l o s h o m -
b r e s c a m i n o s y s o l u c i o n e s . P o r e l l o , t a n t o Platón c o m o
s u discípulo Aristóteles e n c o n t r a b a n l ó g i c o y , p o r l o m i s -
m o , o b v i o q u e l o s f i l ó s o f o s f u e r a n r e y e s o los r e y e s filó-
sofos Habrá q u e esperar m u c h o s siglos p a r a q u e los .fi-
l ó s o f o s , q u e n o l a filosofía, t o m e n c o n c i e n c i a d e q u e s u
razón, c o m o las s o l u c i o n e s d e l a m i s m a , e r a n y s o n t a n
l i m i t a d a s c o m o su, h u m a n i d a d . N o e r a n n i podían ser o t r a
";bsa q u e e x p r e s i o n e s d e e s t a h u m a n i d a d .
FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 65
Dos-catástrofes, d o s g u e r r a s m u n d i a l e s , darán a l h a m -
bre, y con el h o m b r e a su filosofar, la conciencia de sus
a l c a n c e s , d e sus p o s i b i l i d a d e s . C l a r o es q u e a n t e s d e es-
tas catástrofes y a se a p u n t a b a , d e s d e e l p u n t o d e v i s t a
f i l o s ó f i c o , l a c o n c i e n c i a de estas l i m i t a c i o n e s . L o s h o m -
bres n o e r a n dioses n i p o r aproximación, y m u c h o m e -
n o s tenían u n a l c a n c e d i v i n o s u s c r i a t u r a s . K i e r k e g a a r d
enfrentándose a H e g e l , e x p r e s a b a y a l a c o n c i e n c i a d e l o
h u m a n o como h u m a n o . E l m i s m o Hegel, en s u i n t e n t o p o r
hacer de la conciencia h u m a n a u n a conciencia universal,
o r i g i n a b a u n a dialéctica q u e ponía e n c r i s i s l a s e g u r i d a d
y u n i v e r s a l i d a d d e l a s s o l u c i o n e s d e l a f i l o s o f í a clásica
M a r x , a l u t i l i z a r esta dialéctica y u n l v e r s a l i z a r a l h o m -
bre concreto en la sociedad que su convivencia origina-
ba, c o m o u n a i n e l u d i b l e expresión d a b a l a s bases d e l h i s -
t o n c i s m o . Nietzsche a p u n t a b a lo h u m a n o como demasia-
d o h u m a n o . D i l t h e y se preocupará, a s u vez, p o r d e s l i n d a r
l o s a l c a n c e s d e l a filosofía, de t o d o filosofar. U n a f i l o s o -
fía y u n f i l o s o f a r q u e n o podía t r a s c e n d e r a l h o m b r e m i s ¬
m o . U n a razón que, p o r s e r expresión d e l h o m b r e , e r a t a m ¬
b i e n t e m p o r a l , histórica. P e r o e s t e t o d o se a g u d i z a r á a l
t e r m i n o d e l a p r i m e r a g u e r r a m u n d i a l . E l H o m b r e se con¬
v i e r t e e n h o m b r e ; l a C u l t u r a e n u n a expresión c o n c r e t a
d e e s t e h o m b r e , y p o r e l l o e x p u e s t a c o m o él a n a c e r , c r e -
c e r y m o r i r , c o m o e x p o n í a S p e n g l e r e n s u Decadencia de
Occidente. E n t r e esta p r i m e r a g u e r r a y l a segunda s u r g i -
rá T o y n b e e , q u e s i b i e n m u e s t r a l a c o n t i n u i d a d d e l a o b r a
h u m a n a e n l a civilización, t a m b i é n m u e s t r a l a s l i m i t a c i o -
nes c o n c r e t a s d e l a m i s m a . H e i d e g g e r p r i m e r o , y después,
a l t e r m i n o d e l a s e g u n d a g u e r r a , S a r t r e , harán d e l h o m -
b r e e l eje d e t o d a p o s i b i l i d a d filosófica, s u inútil afán p o r
transformarse en divinidad.
Y será p r e c i s a m e n t e u n h i s p a n o , José O r t e g a y Gasset
e l q u e a b r a p a r a l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a l a s p u e r t a s
d
f ^ , ? I » r i C i s n T O r L a s ' p u é r t a s d e u n a filosofía q u e darán
a T S t i r w a r r ^ r i c a n o c o n c i e n c i a d e los a l c a n c e s d e s u f i l o -
s o f a r , o pensamieñtóTLa c o n c i e n c i a de u n a filosofía q u e
río p o r e m p e z a r e n u n d e t e r m i n a d o h o m b r e , u n h o m b r e
c o n c r e t o , c o m o t o d o filosofar, n o p o r e l l o d e j a d e ser f i -
losofía y l o s t e m a s t r a t a d o s t e m a s f i l o s ó f i c o s . L a Revista
de Occidente y sus p u b l i c a c i o n e s p e r m i t i r á n a l l a t i n o a -
mericano penetrar en el m u n d o de u n a cultura y u n a f i -
losofía e n c r i s i s . D e u n a c u l t u r a y u n a filosofía y a p l e n a -
66 FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
m e n t e c o n s c i e n t e d e sus a l c a n c e s . D e l a filosofía c o n s i -
d e r a d a c o m o t a l p o r e x c e l e n c i a — l a filosofía e u r o p e a —
el p e n s a m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o obtenía la_confLrmación
d e q u e s u y a v i e j o q u e h a c e r , e r a le&ítuna^Esto_as^que e l
h o m b r e , q u i e r a o n o , p a r t e d e sí m i s m o , d e s u c i r c u n s -
Tancia^o situación, e n l a l í u s q u e d a d e s g j u c i o n e s q u e , s i
biérTno p u e d e n s e r fdtáles^si- p u e d e n s e r l o d e - e s a s _ c i r -
e u n s t a n c i a s ' y s i t u a c i o x i e s . E s t o l o había d e s c u b i e r t o l a
f f r o s o f i a " e u r o p e a p a r t i e n d o de l a c r i s i s q u e h a b i a s a c u d i -
d o a l h o m b r e q u e l a había h e c h o p o s i b l e . C r i s i s p r o p i a s
d e ! h o m b r e , de t o d o h o m b r e , y a fuese éste e u r o p e o , a m e -
r i c a n o , asiático o a f r i c a n o . C r i s i s q u e hacían q u e e l h o m -
b r e t o m a s e c l a r a c o n c i e n c i a de sí m i s m o y , c o n e l l a , de
l o s d e m á s . A l e n c o n t r a r s e a sí m i s m o , e l h o m b r e se e n -
c o n t r a b a c o n l o s o t r o s . Y l o s o t r o s p o d í a n a s u vez r e c o -
n o c e r e n esas c r i s i s sus p r o p i a s c r i s i s . D e e s t a m a n e r a
l o q u e p a r a l a c o n c i e n c i a e u r o p e a s i g n i f i c a b a el_ c o n o c i -
m i e n t o de las p r o p i a s l i m i t a c i o n e s , p a r a l a c o n c i e n c i a
l a t i n o a m e r i c a n a l o sería d e s u s p o s i b i l i d a d e s . E n la_coji-
cíencia de s u p r o p i a c r i s i s e l europeo_encontraría_las l i -
m i t a c i o n e s de l a m i s m a y, c o n e l l a s , suineíüdible_seme-
j a n z á c o n h o m b r e s a los q u e s ó l o h a b i a j u z g a d o p o r las
l i m i t a c i o n e s q u e éstos e x p r e s a b a n . P e r o a s u vez, e s t o s
h o m b r e s , e n t r e e l l o s e U a t i r j c j a n i e r i c a n o , encontrarían e n
las l i m i t a c i o n e s d e q u e e r a c o n s c i e n t e e l e u r o p e o su^se-
i n e j a n z a c o n ó! y , p o r ende, u n a serie de p o s i b i l i d a d e s q u e
n o Venían p o r q u é r e s u l t a r l e ajenas. E l e u r o p e o se c o n o -
cía c o m o h o m b r e e n t r e h o m b r e s a i s a b e r d e sus l i m i t a -
c i o n e s ; e l l a t i n o a m e r i c a n o también se sentiría c o m o h o m -
b r e e n t r e h o m b r e s , c o n esa h u m a n i d a d a l a q u e n o p o -
dían s e r l e ajenas n i n g u n a de las p o s i b i l i d a d e s q u e habían
h e c h o p o s i b l e u n a civilización y u n a c u l t u r a c o m o l a oc-
cidental. Por caminos aparentemente opuestos, el h o m -
b r e o c c i d e n t a l y e l n o o c c i d e n t a l se e n c o n t r a r á n .
El mexicano Samuel Ramos, al referirse a l movimien-
t o c u l t u r a l q u e había s u r g i d o c o n l a R e v o l u c i ó n d e 1910,
hacía e x p r e s a l a i m p o r t a n c i a q u e p a r a l a f i l o s o f í a e n M é -
x i c o tendría e l h i s t o r i c í s m o c o m o i n s t r u m e n t o p a r a ele-
v a r los f r u t o s de este m o v i m i e n t o a u n n i v e l p r o p i a m e n -
te f i l o s ó f i c o . A l n i v e l d e u n a filosofía q u e a n t e s parecía
ser a j e n a a M é x i c o y a L a t i n o a m é r i c a e n g e n e r a l . L a r e -
flexión s o b r e l a p r o p i a c u l t u r a y e l h o m b r e q u e ¡a hacía
p o s i b l e e r a n t e m a s q u e n o tendrían p o r q u é s e r c o n s i d e -
FILOSOFlA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 67
r a d o s a j e n o s a l a filosofía. N o o t r a c o s a había h e c h o la
filosofía e u r o p e a , p e r o e r a a h o r a , e n s u c r i s i s , c u a n d o se
t o m a b a c l a r a c o n c i e n c i a de e s t e h e c h o . E n M é x i c o , e s c r i -
b e R a m o s , se g e s t a b a y r e a l i z a b a u n m o v i m i e n t o c u l t u -
r a l q u e , s i b i e n tenía c a r a c t e r e s n a c i o n a l i s t a s , sus e x p r e -
siones a l c a n z a b a n consideración i n t e r n a c i o n a l . Se partía
d e s i m i s m o , p e r o se podía t r a s c e n d e r , a p a r t i r de la c o n -
c i e n c i a q u e este sí m i s m o tenía d e los o t r o s . " E r a u n m o -
v i m i e n t o n a c i o n a l i s t a — e s c r i b e — q u e se extendía p o c o
a p o c o a l a c u l t u r a m e x i c a n a . E n l a poesía c o n R a m ó n
L ó p e z V e l a r d e . e n l a p i n t u r a c o n D i e g o R i v e r a , e n l a no-
v e l a c o n M a r i a n o A z u e l a . " L o m i s m o sucedía e n e l c a m -
p o e d u c a t i v o e n e l m a g i s t e r i o d e José V a s c o n c e l o s , q u e
d a b a la c o n s i g n a p a r a " f o r m a r u n a c u l t u r a p r o p i a " . ¿Cul-
t u r a p r o p i a , filosofía p r o p i a ? ¿Sería p o s i b l e l o u n o y l o
o t r o ? ¿ N o e r a la c u l t u r a , c o m o l a filosofía, a l g o u n i v e r -
sal, p o r e n c i m a de c u a l q u i e r raíz l o c a l ? " E n t r e t a n t o
— a g r e g a — l a filosofía n o parecía c a b e r d e n t r o de ese cua-
d r o i d e a l d e n a c i o n a l i s m o p o r q u e e l l a h a p r e t e n d i d o co-
l o c a r s e e n e l p u n t o de v i s t a u n i v e r s a l h u m a n o , .cehelde
a las.díMerminaciones c o n c r e t a s - d e ) espaeio-y e-Ltiempo."
P e r o he aquí q u e e r a la m i s m a filosofía, la Filosofía p o r
e x c e l e n c i a , l a filosofía e u r o p e a , l a q u e n o sólo j u s t i f i c a -
b a esta f o r m a de concreción c o m o p u n t o de p a r t i d a , s i n o
q u e l a p r e s e n t a b a c o m o a l g o e s e n c i a l a t o d a filosofía p o r
ser, p r e c i s a m e n t e , expresión de u n q u e h a c e r h u m a n o . ¿Fi-
losofía m e x i c a n a ? ¿Filosofía a m e r i c a n a ? P o r s u p u e s t o ,
c o m o a n t e s h u b o filosofía g r i e g a , m e d i e v a l , f r a n c e s a ,
inglesa, a l e m a n a . L a n u e v a filosofía e u r o p e a hacía expresa
la h i s t o r i c i d a d y l i m i t a c i ó n de t o d a j i l o s o f i a . E l p e r s p e c -
t i v i s m o y e l v i t a l i s m o filosófico d a b a n el i n s t r u m e n t a l j u s -
t i f i c a t i v o p a r a u n a meditación, y p a r a t o d a meditación
a p a r t i r d e u n a d e t e r m i n a d a c i r c u n s t a n c i a . José O r t e g a
y Gasset — d i c e S a m u e l R a m o s — v i n o " a r e s o l v e r el p r o -
b l e m a m o s t r a n d o la h i s t o r i c i d a d de la filosofía e n el Tema
de nuestro tiempo. R e u n i e n d o estas ideas c o n a l g u n a s
o t r a s q u e había e x p u e s t o e n las Meditaciones del Quijo-
te, a q u e l l a generación m e x i c a n a e n c o n t r a b a l a j u s t i f i c a -
ción e t i m o l ó g i c a d e u n a filosofía n a c i o n a l " . 1
Ortega
había h a b l a d o d e u n a filosofía d e M a n z a n a r e s y, a l h a -
c e r l o , se a p o y a b a en las m e j o r e s e x p r e s i o n e s d e l a l i l ó s o
1
ffixuirio de líi filosofía en México. México. ]943. p. 149.
 FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICAN/
fía d e l m u n d o o c c i d e n t a l y a c o n s c i e n t e de s u c r i s i s d e u r f t )
versalidad.
A las m e d i t a c i o n e s f i l o s o n c a s o r t e g u e a n a s se uniría u n a
e x t r a o r d i n a r i a difusión de l a s más g r a n d e s e x p r e s i o n e s
de la c u l t u r a o c c i d e n t a l , s u r g i d a s e n t r e las dos grandes
g u e r r a s . " N u e v o s h e c h o s " , " N u e v a s i d e a s " e r a l a temá-
t i c a d e l a difusión r e a l i z a d a a través de las p u b l i c a c i o -
nes de l a Revista de Occidente. A m é r i c a L a t i n a recibiría
este g r a n i m p a c t o d e l q u e surgirían n u e v o s p u n t o s d e v i s -
ta y u n a m a y o r s e g u r i d a d r e s p e c t o a l a c a p a c i d a d de los
l a t i n o a m e r i c a n o s p a r a c o l a b o r a r en el quehacer c u l t u r a l
p r o p i o de t o d o h o m b r e . L a g u e r r a c i v i l española de 1 9 3 6
l e j o s d e f r e n a r esta difusión, l a extendería h a c i e n d o de
v a r i o s c e n t r o s de c u l t u r a l a t i n o a m e r i c a n o s , e n especial
M é x i c o y A r g e n t i n a , n u e v o s s e m i l l e r o s . U n g r u p o de filó-
sofos trunsterzedüS de España, José Gaos, Joaquín X i r a u ,
J u a n D a v i d García B a c c a , José F e r r a t e r M o r a , E d u a r d o
N i c o l , L u i s Recaséns S i c h e s y o t r o s m u c h o s o f r e c e r á n a l
p e n s a m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o s u s más f i r m e s a m a r r e s .
E j e m p l a r será, e n e s p e c i a l , l a a c t i t u d d e l m a e s t r o José
Gaos, q u i e n , desde el m i s m o m o m e n t o de s u a r r i b o a t i e -
r r a s d e A m é r i c a , llamará l a atención s o b r e l a u n i v e r s a l i -
d a d de u n p e n s a m i e n t o q u e parecía l i m i t a d o a s u c i r c u n s -
t a n c i a : el p e n s a m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o . U n p e n s a m i e n -
t o q u e n o t e n i a p o r q u é n o s e r filosofía, a u n q u e l a m i s m a
n o s i g u i e s e l o s c o n t o r n o s d e las e x p r e s i o n e s d e la f i l o s o -
fía o c c i d e n t a l . D e sus c á t e d r a s y s e m i n a r i o s , c o m o de
o t r a s c á t e d r a s y s e m i n a r i o s e n L a t i n o a m é r i c a a c a r g o de
o t r o s t r a n s t e r r a d o s , surgirá u n a p r e o c u p a c i ó n , c a d a vez
más i n t e n s a , n o r i a b ú s q u e d a d e l a . u n i y e r s a l j d a d filosó-
f i c a a p a r t i r d e u n a d e t e r m i n a d a situación o c i r c u n s t a n -
c i a . A l a l a b o r de ¡a cátedra y e l s e m i n a r i o se ünifaTa"de
l a m f u s i ó n i m p r e s a de las r e a l i z a c i o n e s más a l t a s de l a
c u l t u r a o c c i d e n t a l , e n t r e e l l a s l a filosofía, q u e y a n o rea-
l i z a b a l a o r t e g u e a n a Revista de Occidente. E l F o n d o de
C u l t u r a E c o n ó m i c a en M é x i c o y L o s a d a e n A r g e n t i n a ,
amén de o t r a s e d i t o r i a l e s e n o t r o s l u g a r e s de América L a -
t i n a , c o m p l e t a r á n esta e x t r a o r d i n a r i a l a b o r d e difusión.
W i l h e l m D i l t h e y , W e r n e r Jaeger, E r n e s t Cassirer, Ed¬
m u n d H u s s e r l . M a r t i n H e í d e g g e r , e n t r e o t r o s , serán d i -
f u n d i d o s , t r a d u c i d o s a l español, p o r América L a t i n a . P a r a
o f r e c e r m a y o r e s j u s t i f i c a c i o n e s a la a c t i t u d se d a b a a l m i s -
m o t i e m p o e l p e n s a m i e n t o de esta p a r t e de América, c o m -
FILOSOFlA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 69
p l e t a n d o las q u e le o f r e c i e r a e l p e r s p e c t i v i s m o o r t e g u e a -
no. H i s t o r i c i s m o , sociología d e j a c u l t u r a , existencialis-
mo, e n t r e o t r o s , permitirán, y a s i n complejos, u n a vuelta
a l a p r o p i a r e a l i d a d , a l a h u m a n i d a d c o n c r e t a de los h o m -
iir-es ce es;a América, p a r a ¡ir allí elet arse ;•. la m a s aútén-
tica universalidad: " -
L a i m p o r t a n c i a q u e p a r a l a filosofía e n L a t i n o a m é r i c a
t u v o e l m o v i m i e n t o n a c i d o e n España y p o t e n c i a d o e n
A m é r i c a l a e x p r e s a e l u r u g u a y o A r t u r o A r d a o e n l a s pa-
l a b r a s q u e s i r v e n d e e p í g r a f e a este capítulo. E l h i s t o r i -
c i s m o y las c o r r i e n t e s filosóficas q u e d e él se d e r i v a r o n
p e o n i l i e r o n a l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a u n a v u e l t a so-
b r e sí m i s m a . U n a v u e l t a q u e plantearía u n a temática d i -
v e r s a de l a d e l a filosofía o c c i d e n t a l . P e r o u n a v u e l t a so-
b r e si m i s m a , cuyos antecedentes e n c u e n t r a A r d a o e n el
p r o p i o p e n s a m i e n t o o filosofía l a t i n o a m e r i c a n a , c o n c r e -
tamente en Juan B a u t i s t a A l b e r d i . E n el pensador platense
se h a c e e x p r e s o y a u n t i p o d e f i l o s o f a r q u e la n u e v a f i l o -
sofía o c c i d e n t a l j u s t i f i c a . N u e v a filosofía o r i g i n a d a e n u n a
situación de c r i s i s p e r o q u e , p a r a l o s l a t i n o a m e r i c a n o s ,
r e s u l t a s e r expresión de l a búsqueda de s u p e r s o n a l i d a d .
L a filosofía o c c i d e n t a l , a n t e ¡a c r i s i s d e u n r a c i o n a l i s m o
trascendente, tropieza con u n a r e a l i d a d inmanente, con-
c r e t a , q u e n o p u e d e s e r e l u d i d a ; esa m i s m a r e a l i d a d e n
l a q u e se e n c u e n t r a s i t u a d o e l l a t i n o a m e r i c a n o o b l i g a d o
a o f r e c e r u n a serie de soluciones c o n c r e t a s , c i r c u n s t a n -
c i a l e s . E n J u a n B a u t i s t a A l b e r d i se h a c e e v i d e n t e u n a s i -
tuación q u e l o s e u r o p e o s tardarán aún e n r e c o n o c e r , l a
d e l c i r c u n s t a n c i a l i s m o de t o d a f i l o s o f í a y , c o n e l l a , l a de
s u p r a g m a t i s m o . L o q u e e n O c c i d e n t e es.cxisis se t r a n s -
f o r m a ^ n. A m é r i c a e n solución. I_a filosofía o c c i d e n t a l se
d e s c u b r e c o m o filosofía e n t r e filosofías, a l m i s m o t i e m -
p o q u e e n Latinoamérica se h a c e e x p r e s a l a c a p a c i d a d d e l
latinoamericano para filosofar, p u r a y simplemente c o m o
u n a expresión c o n c r e t a de t o d o f i l o s o f a r . " L a c r i s i s d e
la c u l t u r a o c c i d e n t a l excita v i v a m e n t e a la inteligencia
de A m é r i c a — d i c e A r d a o — y l a m u e v e a r e f l e x i ó n e n los
p l a n o s d e l a u n i v e r s a l i d a d filosófica. A n t e t o d o , p o r q u e
s a c u d e sus c i m i e n t o s clásicos, o b l i g á n d o l a a b u s c a r a s i -
d e r o s p a r a l a i n e s t a b i l i d a d q u e de e l l o le d e r i v a ; y des-
pués, p o r q u e l a e n f r e n t a a la r e s p o n s a b i l i d a d d e s u des-
t i n o , s i g n a d o a c a s o p o r u n a misión q u e ie f u e r a p r o p i a . "
T o d o e l l o c o m o s i e l h i s t o r i c i s m o , expresión de l a c r i s i s
70 FILOSOFÌA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
c u l t u r a l e u r o p e a , fuese p a r a Latinoamérica a l g o así c o m o
e l a c t a c o n s t i t u t i v a de s u i n d e p e n d e n c i a filosófica. N a d a
extraño, y a q u e e n o t r a c r i s i s , o t r a filosofía i g u a l m e n t e
o r i g i n a d a e n E u r o p a , l a Ilustración, a l h a c e r d e l h o m b r e ,
c o m o ente racional, l a fuente de todos los derechos y e l
o r i g e n d e u n a i g u a l d a d q u e ponía t é r m i n o a t o d a f o r m a
de discriminación, había d a d o a l a m e r i c a n o l a - j u s t i f i c a -
ción d e sus d e m a n d a s de i n d e p e n d e n c i a política y l a
p o s i b i l i d a d de l a m i s m a . E n l a filosofía o c c i d e n t a l las co-
l o n i a s d e a y e r y d e a h o r a e n c o n t r a r á n las b a s e s p a r a l a
r e c l a m a c i ó n d e s u i n d e p e n d e n c i a política, c u l t u r a l , eco-
n ó m i c a y , p o r s u p u e s t o , filosófica.
E l l a t i n o a m e r i c a n o se e n c u e n t r a c o n q u e " L a p r e o c u -
pación p o r l a a u t e n t i c i d a d d e l a f i l o s o f í a a m e r i c a n a , f u e -
r a de r e c i b i r ocasión e n l a e n c r u c i j a d a c u l t u r a l d e O c c i -
d e n t e — d i c e A r d a o — , es p o r sí m i s m a , e n c u a n t o a c t i t u d
filosófica, manifestación d e u n a d e t e r m i n a d a t e n d e n c i a
del pensamiento europeo contemporáneo." Sjuj^ner^que
r e a l i z a r . u n a dolca__a_ampuiación r e s p e c t o a sus r e l a c i o -
nes c o n E u r o p a , e l l a t i n o a m e n c a n o e n c u e n t r a q u e e n e s t a
m i s m a . E u r o p a h a s u r g i d o ~ u n a i i l b s o . f i a .que, a l s e r a s i m i ¬
l a d a y d e s a r r o l l a d a , c o n d u c e a l a anhelada.emancipación
u o r i g i n a l i d a d " L a v i e j a t e s i s d e Be_llo_.de i m i t a r d e E u r o ¬
p a e l s e n t i d o d e s ü c u l t u r a y filosofía, y n o s u s ± ™ j q s _ e n -
c u e n t r a a h o r a e l v i s t o b u e n o d e esa c u l t u r a y filosofía.
L o m i s m o sucede c o n l a s t e s i s d e A l b e r d i y l a generación
q u e , c o n B e l l o , r e p r e s e n t ó e n l a evolución d e l a c u l t u r a
y f i l o s o f a r l a t i n o a m e r i c a n o s . E s t a g e n e r a c i ó n había be-
b i d o e n las f u e n t e s d e u n h i s t o r i c i s m o q u e e l c i e n t i f i c i s -
m o p o s i t i v i s t a ahogaría; de u n h i s t o r i c i s m o q u e e n e l s i g l o
X X volverá a e x p r e s a r s e c o n t o d a s u f u e r z a . " C o n e s t e r e -
n a c i m i e n t o d e l h i s t o r i c i s m o e n l a filosofía e u r o p e a — d i c e
A r d a o — c o i n c i d e l a a c t u a l p u e s t a d e l a filosofía a m e r i -
c a n a e n l a búsqueda de sí m i s m a . Es q u e e s t a búsqueda
es e n c i e r t o m o d o u n a expresión de a q u e l r e n a c i m i e n t o .
Él h i s t o r i c i s m o , e n s u esencia, p r o c l a m a l a o r i g i n a l i d a d ,
l a i n d i v i d u a l i d a d , l a i r r e d u c l i b i l i d a d d e l espíritu e n f u n -
ción d e las c i r c u n s t a n c i a s d e t i e m p o y l u g a r ; y r e f i e r e a
esas m i s m a s c i r c u n s t a n c i a s e l p r o c e s o de s u a c t i v i d a d
c o n s t i t u y e n t e . P o r esa vía A m é r i c a se d e s c u b r e a sí m i s -
m a c o m o o b j e t o filosófico. Se d e s c u b r e e n l a r e a l i d a d c o n -
c r e t a de s u h i s t o r i a y de s u c u l t u r a , y a u n en s u n a t u r a l e -
z a física e n c u a n t o s o s t e n , c o n t o r n o y condición d e s u es-
FIL0S0F1A E U R O P E A Y C O N C I E N C I A AMERICANA 71
p i r i t u a l i d a d . E u r o p a h a v u e l t o s o b r e sí m i s m a en l a
búsqueda de bases s o b r e las c u a l e s a p u n t a l a r u n a visión
del m u n d o que considera zozobrante. Con otras miradas
ha vuelto sobre su pasado p a r a entender m e j o r su pre-
s e n t e y d e l i n e a r u n f u t u r o q u e se le p r e s e n t a e n v u e l t o e n
o s c u r i d a d e s . L a t i n o a m é r i c a , f i e l díscípula, se e n c u e n t r a
o b l i g a d a a d a r p a s o s s e m e j a n t e s a l o s de s u m a e s t r a q u e ,
e n e l todavía p a s a d o i n m e d i a t o , se le p r e s e n t a b a n c o m o
i n n e c e s a r i o s y a b s u r d o s . L a relación e x i s t e n t e e n t r e e l his-
t o r i c i s m o contemporáneo y l a a c t u a l preocupación p o r
l a a u t e n t i c i d a d d e l a filosofía a m e r i c a n a — s i g u e d i c i e n -
do A r d a o — explica, p o r o t r o lado, que dicha preocupa-
ción d e r i v e a l e s t u d i o d e l p a s a d o filosófico de A m é r i c a . . .
L a h i s t o r i a de l a filosofía e n J i m é r i c a c o b r a p a r a n o s o -
t r o s , l o s a m e r i c a n o s , u n interés f u n d a m e n t a l . S i n o l o tie-
n e c o m o revelación d e d o c t r i n a s o s i s t e m a s o r i g i n a l e s ,
y menos c o m o fuente de eventuales conquistas de vali-
d e z i n t e m p o r a l , l o a d q u i e r e , e n c a m b i o , corno_e_j2r_esj.ón
^ e n u g i u r e - e - s p í r i i u e n s u - h i s t o r i c i d a d personalísima: e n
l a s i d e a s y e n las c i r c u n s t a n c i a s q u e h a n p r o t a g o n i z a d o
s u d e s e n v o l v i m i e n t o . N o i m p o r t a q u e c o m o fórmulas c o n -
c e p t u a l e s esas ideas r e s u l t e n c o p i a , n o t o d a s las veces f i e l ,
de i d e a s a j e n a s . Quedarán s i e m p r e n u e s t r a s l a s c i r c u n s -
t a n c i a s e n q u e s u adopción f u e h e c h a e n c a d a caso; p o r
t a l e s c i r c u n s t a n c i a s es, p r e c i s a m e n t e , q u e d i c h a s i d e a s
d e s c i e n d e n de s u abstracción p a r a p e n e t r a r s e d e v i d a y
de s e n t i d o e n l a e x p e r i e n c i a h i s t ó r i c a . " Y será a p a r t i r
3
de esta e x p e r i e n c i a histórica c o m o p o d r á i n i c i a r s e el sen-
t i d o d e u n f u t u r o c u y a única r e s p o n s a b l e tendrá q u e s e r
Latinoamérica.
A la c o ^ i e n t e J i i i U O X i c i s t a , c o m o s u c o m p l e m e n t o , se
sumará f a c o r r i e n t e filosófica e x j s t e n c i a l i s l a . U n a c o r r i e n -
te-qüc"empfeza"á verse y a c o n o t r o s o j o s q u e el e s t a r , s i m -
plemente, a la moda. Como u n instrumental, u n método
de c o n o c i m i e n t o , a l s e r v i c i o d e u n a r e a l i d a d c o n c r e t a , de-
t e r m i n a d a . N o o t r a cosa h a n hecho Heidegger y S a r t r e
e n sus r e s p e c t i v a s a n t r o p o l o g í a s , l a s q u e s o n e l p u n t o de
p a r t i d a p a r a c a p t a r u n ente q u e acaba p o r ser u n a s i m -
p l e abstracción. H a n p a r t i d o d e u n a e x p e r i e n c i a d e t e r -
m i n a d a , c o n c r e t a , del h o m b r e a l q u e i n t e r r o g a n , el h o m -
' " E l hislcjriti.mo y la filosofía ajnericana", Antología de la ¡iluso-
lia americana contemporánea, pp. 119-128.
72 FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
b r c o c c i d e n t a l , e u r o p e o , alemán o francés. E i h o m b r e e n
u n d e t e r m i n a d o m u n d o o situación. E n e s t e c a s o e l m u n -
d o s a c u d i d o p o r u n a n u e v a c o n t i e n d a en la q u e la m u e r -
te y l a n a d a f o r m a n e l h o r i z o n t e d e l H o m b r e , de t o d o h o m -
bre. E l h o m b r e a n g u s t i a d o ante u n a catástrofe q u e sus
acciones h a n originado, pero sobre la c u a l n o tiene y a
a u t o r i d a d n i f u e r z a . U n m u n d o p r o d u c t o de s u a u t o e n a -
jenación, i n s t r u m e n t o d e s u i n s t r u m e n t o . E n el m u n d o
e n e l q u e se d a l a i n e l u d i b l e elección, p o r c e r r a d a q u e sea
l a situación e n l a q u e l a m i s m a h a d e d a r s e , y c o n t o d a
l a m a l a fe q u e e s t a elección i m p l i q u e c o m o s a l i d a a u n a
r e s p o n s a b i l i d a d q u e se q u i e r e e l u d i r . E s t e h o m b r e y l a
situación o m u n d o e n l o s q u e se e n c u e n t r a f o r m a n l a base
del e x i s t e n c i a l i s m o . L a base de u n a d o c t r i n a q u e e n v a n o
b u s c a e l s e r a b s o l u t o d e s t a c a n d o , t a n sólo, l a e s e n c i a d e
u n e n t e q u e c a r e c e , p r e c i s a m e n t e , de e s e n c i a . E l m i s m o
ente l i m i t a d o y, p o r l o m i s m o , común, en esta o a q u e l l a
p a r t e del m u n d o . Lo m i s m o en E u r o p a que e n Asia. Afri-
c a o L a t i n o a m é r i c a . L o s l a t i n o a m e r i c a n o s y u f J t o s . y a so-
b r e sí m i s m o s tratarán n ó s ó l o d e s a b e r s e e n u n d e t e r m i -
n a d o h o r i z o n t e d e h i s t o r i a s i n o también c o m o h o j n b r e s ,
c o m o l o s a c t o r e s c o n c r e t o s d e esa h i s t o r i a , c o m o l o s q u e
s u f r e n la situación o c i r c u n s t a n c i a q u e l o s d e t e r m i n a , p e r -
s o n a l i z a , i n d i v i d u a l i z a . D e aquí q u e a l l a d o d e j a p r e o c u -
p a c i ó n p o r e l p a s a d o c u l t u r a r y Tifosófico d e f i o r n b r e e n
e s t a A m é r i c a s u r j a también la p r e o c u p a c i ó n p o r l o q u e
e s l e h o m b r e . s e a . H o m b r e , sí, así c o n mayúscula, p e r o
h o m b r e también c o n c r e t o , d e t e r m i n a d o . E s t e h o m b r e
c u y a e s e n c i a n o e s e n c i a l h a t r a t a d o de d e s c r i b i r el e x i s -
tencialismo. N o , p o r supuesto, el h o m b r e de A l e m a n i a ,
d e F r a n c i a , de E u r o p a , d e l O c c i d e n t e , s i n o o t r a expresión
d e l h o m b r e , e l h o m b r e d e e s t a A m é r i c a , c o n sus a n g u s -
t i a s , náuseas, p r o y e c t o s y p r o y e c c i o n e s . E l j t o m b r e q u e
se s a b e e n a j e n a d o , n o v a p o r sus p r o p i o s p i o y é c t ó s , s i n o
- " p o T p f ó y e c t o s q u e c o n s i d e r a le s o n extraños, e l h o m b r e
s u b o r d i n a d o a o t r o s h o m b r e s , c o l o n i z a d o ; extraño a l m u n -
"dó'dél q u e es C o í o n i a . y extraño-ai m u n d o c o n s i d e r a d o
c o m o s i m p l e i n s t r u m e n t o . D e s c r i b i r , m o s t r a r este t i p o d e
h o m b r e , n o es d e s c r i b i r o m o s t r a r u n e n t e extraño, m o n s -
t r u o s o , sino, p u r a y s i m p l e m e n t e , u n h o m b r e , u n a expre-
sión c o n c r e t a d e l H o m b r e ; c o m o es el h o m b r e d e l q u e n o s
h a b l a l a filosofía e x i s t e n c i a ! d e ¡a g u e r r a y p o s g u e r r a e n
Europa.
FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 73
Así l o entenderán q u i e n e s e n L a t i n o a m é r i c a h a c e n d e l
existencialismo el i n s t r u m e n t a l d e s c r i p t i v o y cognosci-
t i v o p a r a m o s t r a r lo q u e pueda ser l a e n t i d a d del h o m -
b r e q u e e n e l l a e x i s t e . N o u n h o m b r e e s e n c i a l , p o r supues-
to, s i n o s i m p l e m e n t e u n h o m b r e concreto. U n h o m b r e
c u y a concreción y r e a l i d a d se l a d a s u relación c o n l a c i r -
c u n s t a n c i a o situación e n q u e h a d e v i v i r , a c t u a r , e x i s t i r .
E l m e x i c a n o E m i l i o U r a n g a h a d e s c r i t o l a relación d e l a
filosofía e x i s t e n c i a l i s t a c o n l a preocupación p o r e l s e r d e l
h o m b r e de esta América con j a s siguientes p a l a b r a s : " A l
a b o r d a r el e s t u d i o del e x i s t e n c i a l i s m o n o lo hemos hecho
p o r s e r dóciles a l a m o d a . N o s h a g u i a d o o t r o m o t i v o . U n
afán, m á s b i e n u n p r o y e c t o . . . d a r u n a descripción d e l
h o m b r e mexicano. E n definitiva l o quedeeide-el valor-del
e x i s t e n c i a l i s m o e s . s u c a p a c i d a d d e d a r b a s e a u n a des-
c r i p c i ó n sistemática d e l a e x i s t e n c i a h u m a n a , p e r o n o d e
u n a e x i s t e n c i a h u m a n a e n a b s t r a c t o , s i n o de u n a e x i s t e n -
c i a s i t u a d a , e n . s U u a c i ó n . ' ' E s t o es, " e n c u a d r a d a e n e l
habitat geográfico, d e t e r m i n a d o e n u n c u a d r o s o c i a l y c u l -
t u r a l " . " S ó l o c u a n d o p o d a m o s o f r e c e r esa descripción es-
t a r e m o s j u s t i f i c a d o s . Sólo entonces p o d r e m o s d e c i r q u e
h e m o s a s u m i d o e l s e n t i d o u n i v e r s a l i z a n t e d e l a filosofía
realizándolo e n u n e j e m p l o , c o n c r e t o también, d e l a exis-
t e n c i a h u m a n a . " La_f_losofia_no.es y a u n a m o d a , - s i n o u n
r e f l e x i o n a r c o n p r e t e n s i o n e s de u n i v e r s a l i d a d p e r o a p a r -
'íílde u n a r e a l i d a d concreta: l a historia, l a c i r c u n s t a n c i a
o e l h o m b r e q u e l a h a c e o l a v i v e . L a filosofía a d q u i e r e
u n a expresión n o c o n o c i d a de s u u n i v e r s a l i d a d , l a q u e le
da s u capacidad p a r a expresar y hacer c o m p r e n d e r l o con-
c r e t o , l o q u e podría p a r e c e r c o m o i n d i v i d u a l , único; l o
q u e p e r m i t e el diálogo, s i n s a c r i f i c i o d e l a i n d i v i d u a l i d a d
de los que l o realizan. Y e n este s e n t i d o los l a t i n o a m e -
r i c a n o s e m p i e z a n a e n t e n d e r l a filosofía. N o ^ a c o m o u n
c o n j u n t o d e n o r m a s u n i v e r s a l e s válidas c o n i n d e p e n d e n -
c i a dé Eos h o m b r e s , s i n o , precisamenteTúniversales p o r -
q u e h a c e n c o m p r e n d e r l o qué d e común t i e n e n l o s h o m -
b r e s e n t r e s i . " P o r este sesgo — a g r e g a U r a n g a — e l
m e x i c a n o se ha a p r o x i m a d o a l o u n i v e r s a l y está e n vís-
peras de u n estilo ecuménico." H o m b r e e n t r e h o m b r e s .
N i más n i m e n o s q u e o t r o s h o m b r e s . Y, c o m o h o m b r e ,
c o n s i d e r a n d o c o m o p r o p i a t o d a o b r a h u m a n a . Ésta es l a
p l e n a realización d e l h u m a n i s m o q u e d e c l a r a b a q u e n a d a
de lo hecho p o r el h o m b r e p u e d e ser ajeno a l h o m b r e .
 FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA 7?
74

" M é x i c o — a g r e g a b a E m i l i o U r a n g a — dará u n g i r o p e c u - presente. " L a riqueza del continente americano —dice

l i a r q u e l o e l e v e a l o u n i v e r s a l a p r o p i á n d o s e s i n escrú- M á y F V a l l e n i l l a — , s u s g r a n d e s f u e n t e s d e energía y po-
p u l o s d e l o e u r o p e o , c o m o q u i e n s i e n t e e n e s t e espíritu t e n c i a l h u m a n o , l a situación p r i v i l e g i a d a de s u t e r r i t o -
algo co-natural y superable a la vez." 3
r i o p a r a a l b e r g a r e ! d e s a r r o l l o de l a h u m a n i d a d , b i e n pue-
d e n t r o c a r s e i m p r e v i s t a m e n t e en s i g n o s n e g a t i v o s . Es u n
C o n c i e n c i a y a n o sólo de a s i m i l a c i ó n de l o q u e se c o n -
e r r o r v i v i r soñando e n A m é r i c a c o m o ' r e i n o d e l f u t u r o ' .
s i d e r a p r o p i o s i n o t a m b i é n d e superación d e l o a s i m i l a -
E l f u t u r o p u e d e h a c e r q u e A m é r i c a r e s u l t e u n botín ape-
do. L o s l a t i n o a m e r i c a n o s también p u e d e n y están e n c o n -
tecido p a r a c u a l q u i e r i m p e r i a l i s m o , y, bajo t a l hegemo-
d i c i o n e s d e a p o r t a r a l g o , t a l y c o m o l o están h a c i e n d o t o -
nía, s u s u e l o y s u h a b i t a n t e podrían t r a n s f o r m a r s e e n s i m -
dos los p u e b l o s . Y a n o más preocupación p o r e s t a r a la
ples m a t e r i a s p r i m a s p a r a e l f u n c i o n a m i e n t o de u n a g r a n
m o d a , p o r i m i t a r e l c o r t e de ésta, s i n o , p u r a y s i m p l e m e n -
factoría c o l o n i a l . S u única función consistiría e n t o n c e s
te, p o r a s i m i l a r y c r e a r . U n a p r e o c u p a c i ó n q u e y a se ex-
e n s e r v i r de f u e n t e d e s u s t e n t o p a r a c o l m a r las n e c e s i d a -
p r e s a b a e n a l g u n o s de l o s m a e s t r o s d e v a r i a s de las ge-
des d e o t r o s p u e b l o s . E l v i v i r de v a n a s e s p e r a n z a s d e b e
n e r a c i o n e s l a t i n o a m e r i c a n a s q u e n o había e n c o n t r a d o e l
ser c o m p l e t a d o c o n e s t e a r r e b a t o d e t e m o r . " E l h o m b r e
eco y - l a justificación q u e a l a m i s m a le ofrecerán a h o r a
d e e s t a América, s i t u a d o e n u n a d i m e n s i ó n d e e x p e c t a t i -
l a p r o p i a c u l t u r a y filosofía e u r o p e a s . A p a r t i r d e c i e r t a s
va, d e b e h a c e r de e l l a u n a m e t a a l o g r a r ; p e r o e n c a m i n a -
e x p r e s i o n e s de l o h u m a n o , e x p u e s t a s e n l a f i l o s o f í a o c c i -
d a p o r u n a acción q u e e v i t e e l desengaño, q u e p r e v e n g a
d e n t a l , e l l a t i n o a m e r i c a n o podrá destacar las p r o p i a s y
l a p o s i b i l i d a d d e s u desvió. " E s t a acción d e b e c o n t a r c o n
p r e s e n t a r l a s c o m o u n a aportación a l a i d e a d e l h o m b r e
l o l o n u i i o , y , a la vez, d e b e t r a t a r de d o m i n a r l o . ¿ C ó m o
y su m u n d o . Una idea nunca suficientemente satisfecha
l o g r a r l o ? J u s t a m e n t e e x a l t a n d o la c o n c i e n c i a d e ' e s t a r
y c u y a satisfacción dependerá, e n c a d a caso, d e l a capa-
p r e p a r a d o ' p a r a t o d o y f r e n t e a t o d o a q u e l l o q u e se acer-
c i d a d para expresar u n aspecto o m o m e n t o de l a m i s m a .
ca. L o q u e se a c e r c a es e l ' N u e v o M u n d o ' y s o m o s t a m -
Y así c o m o S a m u e l R a m o s , p a r t i e n d o d e l p e r s p e c t i v i s m o
bién n o s o t r o s m i s m o s e n c u a n t o sus m o r a d o r e s . E l h o m -
o r t e g u e a n o y o t r a s filosofías v i t a l i s t a s , h a c e u n a d e s c r i p -
b r e a m e r i c a n o d e b e s a b e r q u e e s t e ' N u e v o M u n d o ' n o es
ción de u n h o m b r e c o n c r e t o , s u m u n d o y s u c u l t u r a , d e l
u n a r e a l i d a d y a d a d a , n i q u e llegará a s e r , p o r sólo a z a r
m e x i c a n o ; así c o m o A r d a o p a r t i e n d o d e l h i s t o r i c i s m o
de l a f o r t u n a , u n a e s p e c i e d e t i e r r a p r o m e t i d a . " " Q u i e r e
m u e s t r a a l h o m b r e de e s t a A m é r i c a i n m e r s o e n s u h i s t o -
d e c i r esto que el H o m b r e a m e r i c a n o d e b e r i a c o m p r e n -
ria, u n a h i s t o r i a concreta aunque u n t a n t o diversa de la
d e r q u e se h a l l a e x p u e s t o r a d i c a l m e n t e a n o t e n e r s u ' N u e -
h i s t o r i a h e c h a p o r o t r o s h o m b r e s e n o t r a s l a t i t u d e s ; así
vo M u n d o ' . Óigase b i e n , a n o t e n e r l o ' , y a n o sólo a ' p e r -
como Uranga parle del existencialismo sartreano para
d e r l o ' . . . pues n i s i q u i e r a l o h a g a n a d o d e f i n i t i v a m e n t e . "
d e s c r i b i r l o q u e l l a m a e l ser del m e x i c a n o , el venezolano
P o r q u e l a e x p e c t a t i v a es sólo l a p r e s e n c i a , e n a b s t r a c t o ,
E r n e s t o M a y z V a l l e n i l l a p a r t e d e l a i n t e r p e l a c i ó n filosó-
d e a l g o q u e aún n o h a l l e g a d o . L a acción, p o r e l c o n t r a -
f i c a que sobre el h o m b r e h a hecho M a r t i n H e i d e g g e r p a r a
r i o , hace d e l p r e s e n t e u n i n s t r u m e n t o p a r a q u e a d v e n g a ,
destacar u n m a t i z que considera p r o p i o d e l h o m b r e de
c o m o se es p e r a , lo q u e ha de v e n i r . Y eso q u e se q u i e r e ,
esta América, el de l a expectativa. U n h o m b r e s i n pasa-
a q u e l l o q u e se e s p e r a n a l ó q u e se a s p i r a es l o q u e M a v z
d o , p e r o también s i n u n f u t u r o c i e r t o e n l a e s p e r a d e u n
V a l l e n i l l a l l a m a o r i g i n a l i d a d . L a o r i g i n a l i d a d c o m o el
s e r q u e l e h a de a d v e n i r e n s u y a l a r g a e s p e r a . U n a s i t u a -
m_odo de s e r d e l h p m b r e . d e e s t a América, e l ser a q u e as-
ción de e s p e r a p e r m a n e n t e q u e sólo podrá t e r m i n a r p o r
p i r a , e l f u t u r o e s p e r a d o . M e d i a n t e una' interpretación fe-
l a acción. S ó l o l a acción p o d r á s a c a r a l l a t i n o a m e r i c a n o
n ó m e n o l ó g i c a q u e r e c u e r d a a la r e a l i z a d a p o r H e i d e g g e r
d e l e m p a n t a n a m i e n t o d e u n a e s p e r a n z a q u e n u n c a se hace
s o b r e el h o m b r e c o m o e n t e a l q u e se p u e d e i n t e r r o g a r so-
b r e e l S e r . M a y z V a l l e n i l l a ha e n c o n t r a d o q u e e l e n t e , l a
e n t i d a d p r o p i a d e l h o m b r e e n América, es l a e x p e c t a t i -
5
Merleau-Pontv. •'Fenomenología y existencialismo". Revista de la va, l a e x p e c t a t i v a d e u n a d e t e r m i n a d a o r i g i n a l i d a d , d e l o
Facultad de Filosofía y Letras, nüm. 36. octubre-diciembre, 1949.
México.
76 FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
q u e se c o n s i d e r a c o m o p r o p i o . U n s e r q u e se e x p r e s a e n
el p r e s e n t e c o m o " u n esencia! no-ser-siempre-todavía". Un
s e r q u e a s p i r a a s u o r i g i n a l i d a d , a l o q u e n o se t i e n e . U n a
o r i g i n a l i d a d q u e sólo l a acción de este s e r q u e n o se p u e -
d e h a c e r r e a l i d a d . A l s e r se l l e g a p o r d i v e r s a s vías, a t r a -
vés d e d i v e r s a s p e r s p e c t i v a s q u e se h a c e n e x p r e s a s e n l a
e x p e c t a t i v a , e n l o q u e se e s p e r a . E l h o m b r e a m e r i c a n o ,
como todo hombre, tiene su p r o p i a expectativa, s u pro-
p i o ángulo de a d v e n i m i e n t o , s u p e r s p e c t i v a . Y es a l a pers-
p e c t i v a d e s d e l a c u a l se c o n t e m p l a e l ser o d e s d e l a c u a l
se l l e g a a él, a l a q u e M a y z Vallenüla l l a m a o r i g e n , d e d o n -
d e se d e r i v a e l a n s i a d e o r i g i n a l i d a d , l a búsqueda d e l p r o -
p i o p u n t o de p a r t i d a p a r a l l e g a r a l ser, n o s o t r o s diríamos
al H o m b r e , a p a r t i r d e u n m o d o d e s e r h u m a n o c o n c r e -
to. D e s c u b r i r este o r i g e n , l a p e r s p e c t i v a p r o p i a d e l h o m -
b r e a_néricanp,_sería. e n opinión d e M a y . V a l l e n i l l a . e j
p r o g r a m a de u n a filosofía o r i g i n a l l a t i n o a m e r i c a n a . A h o -
r a b i e n , c o n c l u y e e l f i l ó s o f o v e n e z o l a n o , " s e ñ a l a r l a exis-
t e n c i a de u n a e x p e r i e n c i a ontológica o r i g i n a r i a s i g n i f i c a
t a n s ó l o e s c l a r e c e r la p r e s e n c i a d e l h o m b r e a m e r i c a n o
e n l a H i s t o r i a U n i v e r s a l a través d e s u e n c u e n t r o c o n e l
Ser". 4
U n a filosofía q u e habrá d e c u l m i n a r n o e n una-oxj.tolo-
gía s i n o e n u n a j i l o s o f ía_deJjiJ_biPJ:ja e n la q u e p u e d a
s a b e r s e c l e T á T u r j u a o r i g i n a l , e n e l señuelo d e o r i g e n , cn_
l a q u e se sitúa el h o m b r e d e A m é r i c a e n relación c o n l a
acción q u e e n l a h i s t o r i a h a n r e a l i z a d o o t r o s h o m b r e s ,
o t r o s p u e b l o s , o t r a s n a c i o n e s . Sabexsjs.-Origiriai.no es sa-
b e r s e d i s t i n t o sino c o m o u n o e n t r e o t r o s , comojíar^en-
t r e p a r e s , c o m o semejante entre semejantes, h o m b r e e n ^ "
trtrtíorñbres. U n i d o e l afán de u n i v e r s a l i d a d c o n e l afán
de s e r o r i g i n a l e n e s t a f o r m a de u n i v e r s a l i d a d . L a f i l o s o -
fía e u r o p e a c o n t e m p o r á n e a ha l l e g a d o p o r esta vía a l a
c o n c i e n c i a d e q u e e n s u c o n c r e c i ó n n o está s o l a , s i n o q u e
es u n a e n t r e o t r a s ; p a r t e de u n a h u m a n i d a d q u e se ex-
t i e n d e más allá de u n a f a l s a u n i v e r s a l i d a d q u e e r a sólo
abstracción de l o q u e s i e n d o expresión de t o d a s las p o s i -
b l e s f o r m a s de h u m a n i d a d a c a b a b a p o r n o s e r l o d e n i n -
g u n a . E l e u r o p e o u o c c i d e n t a l d a b a p o r supues_a_____uni-
versalidad; mientras el a m e n c a ñ o ^ ^ a j i o j j i j ^ su
J
" E l problema de América". Antología de la filosofía americana
caittemporánea, pp. 205-237.
FILOSOFlA EUROPEA" Y CONCIENCIA AMERICANA 77
i n c a p a c i d a d p a r a l l e g a r , a p a r t i r d e sí m i s m o , a esa u n i -
versalidad p o r sentirse, precisamente, d i s t i n t o del hom-
b r e q u e decía s e r e l a r q u e t i p o d e t o d a p o s i b l e h u m a n i -
d a d . L a s g r a n d e s h e c a t o m b e s d e los últimos años ense-
ñaron a l o c c i d e n t a l q u e él n o e r a l a expresión d e l a
h u m a n i d a d p o r excelencia, y a l l a t i n o a m e r i c a n o que, pre-
cisamente p o r ser d i s t i n t o , p o r ser personal, o r i g i n a l , e r a
u n h o m b r e s i n más, h o m b r e e n t r e h o m b r e s , n i más p e r o
t a m p o c o m e n o s h o m b r e q u e e l h o m b r e de o t r o s c o n t i n e n -
tes, l o m i s m o fuese e l e u r o p e o q u e e l asiático o a f r i c a n o .
L a mtevjtfilosofíajariginada d e l s e n t i m i e n t o d e c r i s i s d e l
h o m b r e o c c i d e n t a l d a o r i g e n , a s u vez,ja^ur_ajiue_ya_con-
C-encia d e u n i v e r s a l i d a d de l a c u a l es p a r t e i n e l u d i b l e e l
h o m b r e d e esta A m é r i c a ]
L ¿ n u e v a filosofía j u s t i f i c a r á así las a s p i r a c i o n e s q u e
se hacían y a e x p r e s a s e n e l pensarrúejitrjJatinoameríc
no, u n p e n s a m i e n t o q u e l o s l a t i n o a m e r i c a n o s t e m í a n 31a-
rharTrrósofía, e n r i a d o s c o m o e s t a b a n c o n l a i d e a de q u e
sólo e n las e x p r e s i o n e s d e l h o m b r e o c c i d e n t a l y s u c u l t u -
r a se h a c i a e x p r e s a l a u n i v e r s a l i d a d a l a q u e , se suponía,
debería a s p i r a r t o d a filosofía. K o r n , V a s c o n c e l o s , Mariá-
t e g u i , V a z F e r r e i r a , Caso y o t r o s m u c h o s h a b l a b a n d e l o
q u e parecía s e r l a aspiración p r o p i a , o r i g i n a l , d e l h o m -
b r e d e esta A m é r i c a y s u c u l t u r a , e l a d v e n i m i e n t o a l a u n i -
v e r s a l i d a d , e n t e n d i e n d o ésta c o m o expresión d e l o h u m a -
n o e n s u más a m p l i o y c o n c r e t o s e n t i d o . L o u n i v e r s a l
c o m o e x p r e s i ó n d e l o q u e h a c e d e l h o m b r e y sus o b r a s
de e s t e o a q u e l l u g a r , d e este o a q u e l t i e m p o , u n a e x p r e -
sión^oncreta d e l o h u m a n o p o r excelencia, del H o m b r e
s i n m á s . D e l H o m b r e a l q u e es e s e n c i a l u n a d i v e r s i d a d
de e x p r e s i o n e s e n t r e las q u e n e c e s a r i a m e n t e se e n c u e n -
t r a n l a s d e l h o m b r e de esta A m é r i c a . P o r e l l o e l m e x i c a -
n o J u s t o S i e r r a p o d í a señalar a l a U n i v e r s i d a d m e x i c a -
na, m á x i m a e x p r e s i ó n d e l a c u l t u r a , u n a s o l a g r a n m e t a ,
la d e i n c o r p o r a r a l m e x i c a n o e n u n a t a r e a e n l a q u e t o -
dos y c a d a u n o s d e l o s h o m b r e s d e b e n c o l a b o r a r y e n l a
q u e c o l a b o r a n d e a l g u n a m a n e r a . " P a r a q u e sea n o sólo
mexicana sino h u m a n a esta labor —decía Justo S i e r r a — ,
en q u e n o d e b e m o s d e s p e r d i c i a r u n s o l o día d e l s i g l o e n
que llegará a r e a l i z a r s e , la U n i v e r s i d a d n o podrá o l v i d a r ,
a riesgo de c o n s u m i r , s i n r e n o v a r l o , e l a c e i t e d e s u lám-
p a r a , q u e l e será n e c e s a r i o v i v i r e n i n t i m a c o n e x i ó n c o n
el m o v i m i e n t o d e l a c u l t u r a g e n e r a l . " " L a c i e n c i a a v a n -
 FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
78
z a , p r o y e c t a n d o h a c i a a d e l a n t e s u l u z , q u e es e l m é t o d o ,
c o m o u n a teoría i n m a c u l a d a d e v e r d a d e s q u e v a e n b u s -
c a d e ¡a v e r d a d ; d e b e m o s y q u e r e m o s t o m a r n u e s t r o l u -
gar e n esa d i v i n a procesión d e a n t o r c h a s . " ^ Años más
tarde, Alfonso Reyes reclamará a la i n t e l i g e n c i a europea
u n lugar para l ainteligencia americana, u n a inteligencia
lo suficientemente m a d u r a p a r a p a r t i c i p a r , c o m o p a r en-
t r e p a r e s , e n u n a t a r e a común a l a i n t e l i g e n c i a d e t o d o s
los h o m b r e s , a la inteligencia d e l h o m b r e de la que l a ame-
r i c a n a es p a r t e . " S o m o s u n a p a r l e i n t e g r a n t e y necesa-
r i a d e l h o m b r e p o r e l h o m b r e —decía A l f o n s o Reyes—.
Q u i e n n o s d e s c o n o c e es u n h o m b r e a m e d i a s . " E l b r a -
6 máscara q u e o c u l t e a l H o m b r e , a l H o m b r e q u e se e x p r e -
s i l e ñ o G r a c a A r n h a dirá: " S e r b r a s i l e ñ o es s e r l o t o d o . "
" L a c u l t u r a e u r o p e a n o debe s e r v i r p a r a p r o l o n g a r a E u r o -
p a , n i p a r a u n a o b r a d e imitación, s i n o c o m o i n s t r u m e n -
to p a r a c r e a r cosas nuevas c o n elementos que proceden
d e l a t i e r r a , de l a s gentes, d e l p r o p i o s a l v a j i s m o i n i c i a l
y persistente." Y e l boliviano G u i l l e r m o Francovich afir-
7 d e n t a l y l a c u l t u r a o c c i d e n t a l n o s o n s i n o u n a expresión
m a p o r s u lado: " T o d o s los pueblos de la lierra. . afina-
rán sus f o r m a s d e v i d a de t a l m o d o q u e c o n t r i b u y a n c o n
l o más p u r o d e s u o r i g i n a l i d a d , c o n s u p e c u l i a r visión d e l
m u n d o , a d a r u n a f o r m a más p e r f e c t a de l a expresión h u -
m a n a q u e representan en e l m u n d o . " U n a especie de or-
questación e n l a q u e l o s d i v e r s o s i n s t r u m e n t o s h a c e n p a r -
te d e u n t o d o q u e sería i m p o s i b l e s i n e l c o n j u n t o . " L a s
d i f e r e n c i a s , e n v e z d e s e p a r a r a l o s h o m b r e s , l o s harían
s o l i d a r i o s d e n t r o de u n a g r a n d i o s a armonía u n i v e r s a l . "
" M é x i c o — d i c e S a m u e l R a m o s ^ - J e b e t e n e r en el f u t u r o
una c u l t u r a mexicana; pero n o l aconcebimos como una
c u l t u r a o r i g i n a l d i s t i n t a a todas las demás. E n t e n d e m o s
r ^ ^ f e i W T O é x i c a i i á _a cidtur_jiriiveJ.snU.«HÍia lustra,
q u e v i v a c o n n o s o t r o s , q u e s e a c a p a z d e e.xpresar_nues-
t r a a j r n a . " ¿ C ó m o ? , a p r e n d i e n d o de l a c u l t u r a e u r o p e a ,
9 p o e i a m e x i c a n o O c t a v i o Paz h a e x p r e s a d o e s t e e n c u e n -
noTmitándola, s i n o a p r e n d i e n d o l a f o r m a c o m o e l l a h a c e
5
"Discurso en el acto de inauguración de la Universidad Nacional
de México, el 22 de septiembre de 1910". Obras completas, t. v. p. 450.
México. 1948. . .. „ ,
6
"Palabras de inauguración de Cuadernos Americanos , Obras
cúmplelas., t. XI. p. 153. México, 1960.
1
"O Espirito Moderno", cit, por Joao Cruz. Costa en Esbozo de una
historia de las ideas en el Brasil, p. 14_, México, 1957.
8
"Pachamama. Diálogo sobre el porvenir de la cultura en Solivia ,
Antología de la filosofía americana contemporánea, pp. 79-87.
El perfil del hombre y la cultura
5
en México, México, 1963, p. 131.
FILOSOFIA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA
expresa s u p r o p i a originalidad. Haciendo l o m i s m o que
ella.
Y h a s i d o p r e c i s a m e n t e p o r está vía, l a d e l a captación
d e l espíritu y n o de l o s f r u t o s d e l a c u l t u r a e u r o p e a , p o r
l a q u e e l a m e r i c a n o i n i c i a l a búsqueda de u n a o r i g i n a l i -
d a d a p a r t i r de l a c u a l p u e d e e x p r e s a r l o q u e l e es p r o p i o
c o m o p a r t e de l o h u m a n o , s u a p o r t e e n las experiencias
d e l h o m b r e . A r r a n c a n d o d e sí t o d o s e n t i m i e n t o de i n f e -
r i o r i d a d , p e r o s i n caer, a s u vez, e n u n n u e v o s e n t i m i e n -
to de superioridad. Partiendo de lo concreto, individual
o n a c i o n a l , p e r o s i n h a c e r d e este p u n t o de p a r t i d a u n a
sa e n múltiples i n d i v i d u a l i d a d e s y n a c i o n a l i d a d e s . L a c u l -
t u r a e u r o p e a , c o m o expresión d e l h o m b r e o c c i d e n t a l e n
crisísTjia b a j a d o d e l p e d e s t a l e n e l q u e liaeíaldé Sí m i s m a
c o m o h o m b r e e l a r q u e t i p o de t o d o l o h u m a n o " p a r a e h -
cormaEse c o m o hombre_entre "hombres" EÍ h o m b r e occi-
d e l h o m b r e e n m a r c a d a e n u n a a b s u r d a pretensión d e u n i -
v e r s a l i d a d . E l h o m b r e d e la América, a s u vez, se h a a r r a n -
cadoJ^j_iáscai^erLqae.oc.ültaba excelen-
c
^CH7-l4scaí'?:-que s u . s e n t i m i e n t o de.sejr.mensslq^
h o j n b ^ e J i a b í a h e c h o adoptar. Antes que mexicano, ar-
g e n t i n o , c h i l e n o o l o q u e se q u i e r a , e r a u n h o m b r e . U n
h o m b r e e n situación, e n u n a d e t e r m i n a d a c i r c u n s t a n c i a ,
p e r o u n h o m b r e s i n m á s . E l e u r o p e o se había e n c o n t r a -
do con s u h u m a n i d a d e n el d o l o r y l a soledad; e l a m e r i -
cano, s u b o r d i n a d o p o r siglos a o t r a s expresiones d e l o
h u m a n o , conocía y a de este d o l o r y soledad. E l d o l o r , y
la soledad, c o m o la alegría y o t r o s s e n t i m i e n t o s p r o p i o s
d e l h o m b r e , e r a n c o m u n e s a t o d o s l o s h o m b r e s , a través
d e e l l o s los h o m b r e s se e n c o n t r a b a n y sé reconocían. E l
t r o d e s o l e d a d e s . L a s o l e d a d d e u n C a m u s , expresión d e l
e u r o p e o d e l a p o s g u e r r a , es l a m i s m a s o l e d a d d e ! h o m -
b r e q u e en América s u f r e y l u c h a p o r hacerse c o m p r e n -
der, s u f r e y l u c h a p o r q u e le reconozcan u n a h u m a n i d a d
de l a q u e se s a b e expresión. " E s t a m o s a l f i n s o l o s — d i c e
O c t a v i o Paz—. C o m o t o d o s l o s h o m b r e s . C o m o e l l o s v i v i -
m o s e l m u n d o de l a v i o l e n c i a , de l a simulación y d e l n i n -
guneo: el de l a soledad c e r r a d a , q u e s i nos defiende n o s
oprime y que al ocultarnos nos desfigura y m u t i l a . S i nos
a r r a n c a m o s esas máscaras, s i nos a b r i m o s , s i , e n f i n , n o s
8 0 FILOSOFÍA EUROPEA Y CONCIENCIA AMERICANA

afrontamos, empezamos a v i v i r y pensar jlpjggg V

a g u a r d a n u n a d e s n u d e z y u n d e s a m p a r o . Allí, e n a solé
LA FILOSOFÍA O C C I D E N T A L TROPIEZA CON EL
d a d a b i e r t a n o s e s p e r a también l a t r a s c e n d e n c i a : l a s m a -
HOMBRE
nos S otros solitarios. Somos por P ^ ^ ^ i
i r a h i s t o r i a , contemporáneos de todos los h o m b r e s .
Desde hace mucho tiempo siento vergüen-
za, me siento m o r i r de vergüenza, por ha-
ber sido, aunque de lejos, aunque de bue-
na fe, yo también u n asesino. Por eso he
decidido rechazar todo aquello que, de
cerca o de lejos, por buenas o por malas
razones, haga m o r i r o justifique que se
haga m o r i r .

ALBERT CAMUS

A través d e l a s o l e d a d , de v i e j o s s u f r i m i e n t o s , el l a t i n o -
a m e r i c a n o , y c o n el l a t i n o a m e r i c a n o e l h o m b r e n o o c c i -
d e n t a l , se h a e n c o n t r a d o a sí m i s m o c o m o h o m b r e . _ E ]
h o m b r e o c c i d e n t a l , p o r s u l a d o , e n función de l a s o l e d a d
y s u f r i r r r i e n t o y a q u e Sus p r o p i a s a c c i o n e s l e c o n d u j e r o n ,
tropezará, también, c o n e H i o m b r e . Y a n o c o n s i g o m i s -
m o , y a q u e si d e a l g o e s t a b a s e g u r o e s t e h o m b r e e r a d e
s u h u m a n i d a d , s i n o c o n l a h u m a n i d a d de los o t r o s h o m -
bres__Más q u e e n c o n t r a r , p o d e m o s d e c i r , tropiézaT U ñ a o -
T o r o s o t r o p i e z o q u e le h a c e r e c o n o c e r en o t r o s r o s t r o s ,
e n o t r a s p i e l e s , a h o m b r e s n o m e n o s h o m b r e s q u e él. L a
filosofía, l o h e m o s a n t i c i p a d o , reflejará e s t a situación a
través d e sus más d e s t a c a d o s e x p o n e n t e s y , c o n l a f i l o s o -
fía, o t r a s e x p r e s i o n e s de l a c u l t u r a q u e l l e v a n c o m o s u -
p u e s t o e s t a filosofía. Jean-Paul S a r t r e , A l b e r l C a m u s , Mer¬
l e a u - P o n t y , A r n o l d T o y n b e e , e n t r e o t r o s , d a n fe de e s t a
n u e v a situación. D o s sucesos o r i g i n a n el t r o p i e z o y h a -
c e n c o n s c i e n t e al o c c i d e n t a l de las l i m i t a c i o n e s de sus p r o -
p i a h u m a n i d a d y de l a s e m e j a n z a c o n e s t a h u m a n i d a d de
l o s o t r o s h o m b r e s , los n o o c c i d e n t a l e s : lji_sejguj_da g r a n
g u e r r a y l a l u c h a de liberación que al término d e e s t a gue-
r r a i n i c i a n Tos p u e b l o s c o l o n i a l e s . E n l a s e g u n d a l o s p u e -
blos l a t i n o a m e r i c a n o s s e r á n c o m o adelantados de l a g u e r r a
d e l i b e r a c i ó n . U n a e x p e r i e n c i a q u e l u e g o se v e r á r e p e t i r -
se e n A s i a y África: p o r u n l a d o l a descolonización políti-
c a y p o r el o t r o la neocolonización económica y c u l t u r a l .
C a m b i o s d e m e t r ó p o l i o c a m b i o s d e explotación; p e r o d e
10
El laberinto de la soledad. México, 1947. p. 1
IRll
82 LA FILOSOFÌA OCCIDENTAL Y E L HOMBRE
LA FILOSOFIA OCCFDENTAL Y EL HOMBRE S3

u n a m a n e r a u o t r a , subordinación, c o l o n i a l i s m o , a l q u e
S o l e d a d , m u e r t e , desesperación, destrucción q u e h a -
habrán q u e e n f r e n t a r s e , también, d e a l g u n a f o r m a . '
bían c o n o c i d o y seguían c o n o c i e n d o o t r o s p u e b l o s y o t r o s
L a s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l , c o n más b r u t a l i d a d q u e
h o m b r e s . S u c a r n e y sus h u e s o s serían a c c i d e n t a l e s ; p e r o
l a p r i m e r a , pondrá e n c r i s i s l a i d e a q u e sobre, s y p r o p i a
no lo seria ya l a conciencia que sobre su p r o p i a h u m a n i -
h u m a n i d a d tenían e l e u r o p e o y e l o c c i d e n t a l . J e a n - P a u l
d a d habían a d q u i r i d o e s t o s o t r o s h o m b r e s . P o r e l l o , a l
S a r t r e , e n "su n o v e l a La muerte en el alma, e x p r e s a e l sen-
t e r m i n a r l a d o l o r o s a e x p e r i e n c i a de l a s e g u n d a g u e r r a ,
t i m i e n t o de e s t e h o m b r e c a s t i g a d o p o r t o d a s las f o r m a s
e l o c c i d e n t a l se tropezará c o n e l H o m b r e , c o n o t r a e x p r e -
d e v i o l e n c i a y c ó m p l i c e , a veces i n v o l u n t a r i o , de m u c h a s
sión d e l o h u m a n o q u e l e e x i g í a e l r e c o n o c i m i e n t o q u e
d¿ éstas. " S o y f r a n c é s " — d i c e u n o de sus p e r s o n a j e s . S e r
p a r a s i m i s m o había e x h i b i d o e l o c c i d e n t a l . L a m i r a d a
francés, c o m o s e r e u r o p e o o s e r o c c i d e n t a l , e r a ser, p u r a
c o s i f i c a d o r a d e l o c c i d e n t a l s e verá a h o r a n e u t r a l i z a d a y
y s i m p l e m e n t e , h o m b r e . " E s fantástico — s i g u e d i c i e n d o
d o m i n a d a p o r la m i r a d a i g u a l m e n t e cosificadora del no-
el p e r s o n a j e — . . • N o h a b í a m o s v i s t o n u n c a l o q u e e r a
p c c i d e n t a l . L a h u m a n i d a d de M e d u s a del occidental per-
F r a n c i a ; estábamos d e n t r o ; e r a l a p r e s i ó n d e l a i r e , l a
día s u c a p a c i d a d p e t r i f i c a n t e sintiéndose, a s u vez, p e t r i -
atracción d e l a t i e r r a , e l e s p a c i o , l a v i s i b i l i d a d , l a c e r t i -
ficada p o r o t r a s m i r a d a s . Jean-Paul S a r t r e lleva a sus
d u m b r e serena de q u e el m u n d o estaba h e c h o p a r a e l h o m -
últimas c o n s e c u e n c i a s l o s p r i n c i p i o s d e s u f i l o s o f í a ex-
b r e . E r a t a n n a t u r a l s e r f r a n c é s . . . E r a e l m e d i o más sen-
p r e s a n d o la r u d e z a d e l t r o p i e z o . H e aquí u n o s h o m b r e s
c i l l o y económico de sentirse u n i v e r s a l . " E r a ante esta
de c o l o r , d i c e S a r t r e , de p i e , a n t e n o s o t r o s , q u e nos m i -
c o n c i e n c i a q u e s o b r e sí m i s m o tenía e l francés, e l e u r o -
r a n , os i n v i t o a s e n t i r , c o m o y o , l a sensación d e s e r m i r a -
peo, e l o c c i d e n t a l , a n t e l a q u e los o t r o s , l o s n o f r a n c e s e s ,
d o s . " P o r q u e e l b l a n c o h a g o z a d o p o r t r e s m i l años d e l
los n o o c c i d e n t a l e s , tenían q u e j u s t i f i c a r s u h u m a n i d a d .
p r i v i l e g i o d e v e r s i n s e r v i s t o ; e r a m i r a d a p u r a ; l a l u z de
" E r a n l o s o t r o s . . . q u i e n e s tenían q u e e x p l i c a r p o r q u é
sus o j o s s a c a b a c a d a c o s a de l a s o m b r a n a t a l . L a b l a n c u -
m a l a suerte o culpa no eran completamente h o m b r e s . "
r a de s u p i e l e r a t a m b i é n u n a m i r a d a , l u z c o n d e n s a d a .
P e r o a l g o g r a v e había s u c e d i d o , l a g u e r r a a l m a c h a c a r a l
E l h o m b r e blanco, blanco porque era h o m b r e , blanco
h o m b r e , a l h o m b r e d e c a r n e y h u e s o , había r e d u c i d o las
c o m o e l día, b l a n c o c o m o l a v e r d a d , b l a n c o c o m o la v i r -
p r e t e n s i o n e s d e l francés, e l e u r o p e o y e l o c c i d e n t a l , a l o
t u d , i l u m i n a b a la creación c o m o u n a a n t o r c h a . Develaba
q u e e n r e a l i d a d e r a n : h o m b r e s de c a r n e y h u e s o , c o n p o -
l a e s e n c i a s e c r e t a , b l a n c a , de l o s s e r e s . " P e r o h a n s u r g i -
s i b i l i d a d e s e i m p e d i m e n t o s , n i más n i m e n o s q u e los o t r o s
d o o t r a s m i r a d a s , m i r a d a s q u e n o s o n y a b l a n c a s o de
h o m b r e s n o franceses, n o europeos, n o occidentales.
b l a n c o s , y a n t e e l l a s " n u e s t r o s s e m b l a n t e s pálidos y a n o
" A h o r a , F r a n c i a está t e n d i d a b o c a a r r i b a y l a v e m o s c o m o
s o n más q u e u n o s p o b r e s f a r o l i t o s s a c u d i d o s p o r e l v i e n -
u n a g r a n máquina r o t a . Y p e n s a m o s : e r a e s t o u n a c c i d e n t e
t o . . . y n u e s t r a b l a n c u r a n o s p a r e c e u n e x t r a ñ o b a r n i z lí-
del terreno, u n accidente de la h i s t o r i a . Todavía somos
vido que i m p i d e a nuestra piel respirar: u n a m a l l a blan-
f r a n c e s e s , p e r o l a c o s a y a n o es n a t u r a l . H a J i a b i d o - U n .
ca, g a s t a d a e n l o s c o d o s y e n las r o d i l l a s , b a j o la c u a l , d e
a c c i d e n t e p a r a h a c e r n o s c o m p r e n d e r que-érarnos a c c i d e n -
p o d e r quitárnosla, encontraríamos l a v e r d a d e r a c a r n e h u -
t a l e s . " Se había n a c i d o francés, p e r o se p u d o n a c e r c h i -
2

m a n a " . E s t e h o m b r e se sentía e s e n c i a l a l m u n d o ; p e r o
n o o congolés; se había n a c i d o r u b i o y de ojos azules, p e r o
a n t e los n u e v o s ojos q u e l o m i r a n h a d e j a d o d e s e r i o . H a y
se p u d o n a c e r n e g r o y d e o j o s o s c u r o s . Se n a c i ó e n E u r o -
o t r o s h o m b r e s a n t e los c u a l e s e l q u e se c o n s i d e r a a sí m i s -
p a , p e r o se p u d o h a b e r n a c i d o e n o t r o c o n t i n e n t e . N o e r a
m o el h o m b r e p o r excelencia tiene q u e j u s t i f i c a r s u h u -
esto l o que hacia de! h o m b r e u n H o m b r e , sino algo que
m a n i d a d y , c o n e l l a , e l p o r q u é de s u i n h u m a n i d a d a n t e
l a s o l e d a d , l a m u e r t e , l a desesperación, hacían r e c o n o -
otros hombres. " . . .nosotros somos occidentales y distan-
cer en o t r o s a semejantes.
t e s , d e b e m o s j u s t i f i c a r n u e s t r a s c o s t u m b r e s — d i c e Sar-
t r e — , n u e s t r a s técnicas, n u e s t r a p a l i d e z d e g e n t e s m a l c o -
c i d a s , y n u e s t r a vegetación v e r d e g r i s " . " H e n o s a q u i aca-
' Cf. m i libro en preparación Dialéctica de la conciencia americana. bados. N u e s t r a s v i c t o r i a s , t r i p a s a l a i r e , d e j a n v e r s u s
2
La muerte en el alma. Buenos Aires. 1950, p. 54.
84 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE
entrañas, n u e s t r a d e r r o t a s e c r e t a . S i q u e r e m o s h a c e r es-
t a l l a r esta f i n i t u d que nos a p r i s i o n a , ya no podemos con-
t a r c o n los p r i v i l e g i o s de n u e s t r a raza, de n u e s t r o color,
d e n u e s t r a s técnicas. N o p o d r e m o s u n i r n o s a esa t o t a l i -
d a d d e l a q u e n o s e x i l a n esos o j o s n e g r o s s i n o arrancán-
d o n o s n u e s t r a s m a l l a s b l a n c a s p a r a t r a t a r de ser, s i m p l e -
mente, hombres." 3
E l o c c i d e n t a l había m a r g i n a d o l a c a l i d a d h u m a n a d e !
n o o c c i d e n t a l a l v e r a éste, c o m o l o e x p r e s a b a T o y n b e e ,
c o m o u n o b j e t o de u s o . E l l a t i n o a m e r i c a n o , el asiático,
e l a f r i c a n q . n o e r a n h o m b r e s , sino p u r a y s i m p l e m e n t e ob-
j e t o s de explotación, u n a p a r t e tfe l a f l o r a y f a u n a d e A m é
r i c a , A s i a y A f r i c a . A h o r a - e s t o s h o m b r e s s e e x g u i a r i po-
niendo en d u d a l a - h u m a n i d a d del occiffentaLNo en duda
p o r q u e l o s c o n s i d e r a s e , a s u vez, c o m o cosas, i n s t r u m e n -
t o s , s i n o p o r l a f o r m a c o m o se habían e x p r e s a d o en su
relación c o n o t r o s h o m b r e s : p o r s u f a l t a de h u m a n i s m o .
E l o c c i d e n t a l p e c a b a de m h u m a ñ l d á d a l n o t r a t a r a T ó s
o t r o s como hombres sino como objetos. E n su i n h u m a -
n i d a d se r e b a j a b a , a n i q u i l a b a s u p r o p i a h u m a n i d a d a l n o
s a b e r r e s p e t a r l a de l o s o t r o s . S u p r o p i a h u m a n i d a d que-
daba en e n t r e d i c h o a n t e la m i r a d a de otros h o m b r e s que
n o p o d í a n e n t e n d e r c ó m o e l h o m b r e p u e d e ser v e r d u g o
d e l h o m b r e s i n d e j a r d e ser p o r e s t o m i s m o h o m b r e . N o
h o m b r e , s u b h o m b r e , más cerca del a n i m a l que, carecien-
d o d e c o n c i e n c i a , p u e d e ser v e r d u g o d e o t r o s a n i m a l e s .
A n t e este n u e v o m i r a r , los v e r d a d e r a m e n t e h o m b r e s son
las v í c t i m a s , las víctimas q u e s o n o b j e t o de u n a v i o l e n -
cia que niega t o d o h u m a n i s m o . Por ello, en s u h u m a n i s -
m o , el francés C a m u s se m u e r e d e vergüenza a n t e l a v i o -
l e n c i a q u e o t r o s f r a n c e s e s , y en su n o m b r e , h a n d e s a t a -
d o sobre argelinos e i n d o c h i n o s . Vergüenza de saberse
a s e s i n o , negación, autonegación, d e l o h u m a n o . L a m i s -
m a vergüenza q u e v e m o s s u r g i r e n t r e l a i n t e l e c t u a l i d a d
y j u v e n t u d d e E s t a d o s U n i d o s a n t e el c r i m e n d e V i e t n a m .
¿ C ó m o p u e d e n ser h o m b r e s q u i e n e s en e s t a f o r m a n i e -
gan, aplastan, v i c t i m a n y asesinan al h o m b r e ? La gran-
d i l o c u e n c i a d e l o c c i d e n t a l q u e se c o n s i d e r a b a e l h o m b r e
p o r excelencia t e r m i n a b a al a c t u a r negando lo que a f i r -
m a b a . " A q u e l l o se acabó: las bocas se a b r i e r o n solas — d i -
ce S a r t r e — ; las v o c e s a m a r i l l a s y n e g r a s seguían h a b l a n -
1
Orfeo negro, Buenos Aires, 1956, p. 4 1 .
LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE ss
I
d o de n u e s t r o h u m a n i s m o , pero fue p a r a r e p r o c h a r n o s
nuestra i n h u m a n i d a d . " U ^ . e r a ^ h u . m a r _ i s r n o _ q u e pre-
d i c a b a el^occ i d e n t a l , y o t r o e l q u e e r a c a p a z d e r e c o n o c e r
. y " r e s p e t a r . P o r e l l o l o s o t r o s n o m b r e s pódrrarTelijúiciar
a l o c c i d e n t a l diciéndole: " U s t e d e s n o s h a n c o n v e r t i d o e n
m o n s t r u o s , su h u m a n i s m o p r e t e n d e q u e s o m o s u n i v e r -
s a l e s y s u s prácticas r a c i s t a s n o s p a r t i c u l a r i z a n . " " N u e s -
t r a s víctimas — s i g u e S a r t r e — n o s c o n o c e n p o r s u s h e r i -
d a s y p o r sus c a d e n a s : eso hace i r r e f u t a b l e s u t e s t i m o -
n i o . B a s t a que nos m u e s t r e n l o que h e m o s h e c h o de ellas
p a r a q u e c o n o z c a m o s l o q u e h e m o s h e c h o de n o s o t r o s
m i s m o s . " ¿Qué? N o h o m b r e s , e n t e s h u m a n o s . I n h u m a -
n o s p o r q u e n i e g a n l o h u m a n o y a l n e g a r l o se n i e g a n a sí
m i s m o s : ". . .como nadie puede despojar a u n semejante
sin cometer un crimen, sin someterlo o matarlo, plantean
c o m o p r i n c i p i o q u e e l c o l o n i z a d o n o es el s e m e j a n t e a l
h o m b r e " . " L a v i o l e n c i a c o l o n i a l n o se p r o p o n e s ó l o c o m o
f i n a l i d a d m a n t e n e r en a c t i t u d respetuosa a los h o m b r e s
s o m e t i d o s , t r a t a d e d e s h u m a n i z a r l o s . " Se les g o l p e a , se
les m a r t i r i z a , se b u s c a d o m a r l o s , d o m e s t i c a r l o s ; p e r o a
p e s a r d e e s t o , a p e s a r d e l o q u e p r e t e n d e el o c c i d e n t a l ,
el n o o c c i d e n t a l t o m a c o n c i e n c i a de s u h u m a n i d a d y l a
a f i r m a en c o n t r a de él. Y t i e n e q u e ser así. p o r q u e de o t r a
m a n e r a jamás podrá r e i v i n d i c a r s e . " E n c o n t r a m o s nues-
t r a h u m a n i d a d — d i c e S a r t r e — más acá d e l a m u e r t e y
d e l a desesperación, él l a e n c u e n t r a más allá de l o s s u -
p l i c i o s y de l a m u e r t e . N o s o t r o s h e m o s s e m b r a d o el v i e n -
t o , él l a t e m p e s t a d . H i j o de l a v i o l e n c i a , e n e l l a e n c u e n -
t r a a c a d a i n s t a n t e s u h u m a n i d a d : é r a m o s h o m b r e s a sus
e x p e n s a s , él se h a c e h o m b r e a e x p e n s a s n u e s t r a s . O t r o
h o m b r e : d e m e j o r c a l i d a d . " E n e s t a v u e l t a s o b r e sí m i s -
m o , a l a q u e le o b l i g a l a presión de los o p r i m i d o s , el h o m -
b r e o c c i d e n t a l , l a filosofía q u e éste e x p r e s a , e n c u e n t r a
a l h o m b r e . A u n h o m b r e más legítimo, a u n h o m b r e c o m o
p u e d e ser c u a l q u i e r h o m b r e c o n i n d e p e n d e n c i a d e s u raza,
religión, c u l t u r a . " T a m b i é n a n o s o t r o s — d i c e S a r t r e — ,
los e u r o p e o s , n o s están d e s c o l o n i z a n d o , es d e c i r , están
e x t i r p a n d o e p u n a s a n g r i e n t a operación ] c o l o n o q u e v i v e
a
en c a d a u n o d e n o s o t r o s . D e b e m o s v o l v e r l a m i r a d a ha-
c i a n o s o t r o s m i s m o s , s i t e n e m o s el v a l o r d e h a c e r l o , p a r a
v e r qué h a y en n o s o t r o s . " E l d e s h u m a n i z a d o o c c i d e n t a l
podrá, p o r esta vía, v o l v e r a h u m a n i z a r s e , a l c a n z a r su más
auténtica h u m a n i d a d . L a h u m a n i d a d q u e él p u s o en en-
86 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL V EL HOMBRE
LA FILOSOFÍA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 87

t r e d i c h o y q u e a h o r a le es p u e s t a a s u vez p o r o t r o s h o m -
s o t r o s . " A h o r a h a y dos países, dos Perú, q u e lejos d e c o m -
b r e s . E l h o m b r e e n c u e n t r a e n sí m i s m o a l s u b h o m b r e ,
p l e t a r s e se r e p e l e n y a m e n a z a n . U n o , q u e r i e n d o m a n t e -
a l a b e s t i a , a l v e r d u g o , a l a s e s i n o . " P u e s t o q u e los o t r o s
n e r v i e j a s i n j u s t i c i a s , e l o t r o r e c l a m a n d o l o q u e s a b e es
se h a c e n h o m b r e s e n c o n t r a n u e s t r a , se d e m u e s t r a q u e
j u s t o . ¿ C ó m o r e s o l v e r e l p r o b l e m a ? " S i el p r o b l e m a e r a
s o m o s l o s e n e m i g o s d e l g é n e r o h u m a n o ; l a élite d e s c u -
el d e s a g a r r a m i e n t o i n i c i a l — d i c e M i r ó Q u e s a d a — , s i l a
b r e s u v e r d a d e r a n a t u r a l e z a : l a de l a p a n d i l l a . " Se h a i n i -
solución e r a l a reconciliación, l a única s a l i d a p o s i b l e te_-
c i a d o o t r a h i s t o r i a , r e c o n o c e S a i t t e , l a h i s t o r i a de q u e
nía q u e s e r u n a p r a x i s política e n c a m i n a d a h a c i a l a a f i r -
h a b l a b a e l m e x i c a n o O c t a v i o Paz, a q u e l l a q u e h a c i a d e
m a c i ó n de l a c o n d i c i ó n h u m a n a " . " S i e l d e s g a r r a m i e n t o
los n o o c c i d e n t a l e s contemporáneos de t o d o s los h o m b r e s .
consistía e n e l d e s c o n o c i m i e n t o d e l ser d e l i n d i o , l a r e -
" L a h i s t o r i a d e l h o m b r e — l a l l a m a S a r t r e — . E s t o y segu-
conciliación tenía q u e c o n s i s t i r e n u n a afirmación d e l s e r
r o — a g r e g a — de q u e y a se a c e r c a e l m o m e n t o en q u e nos
del i n d i o . N o p a r a n e g a r el ser d e l b l a n c o , n o p a r a recha-
u n i r e m o s a q u i e n e s l a están h a c i e n d o . ' " * L a filosofía oc-
z a r l o s g r a n d e s y e t e r n o s v a l o r e s h e r e d a d o s de l a c u l t u -
c i d e n t a l t r o p i e z a c o n e l h o m b r e , y a l r e c o n o c e r l o reco-
r a hispánica y o c c i d e n t a l , s i n o , s e n c i l l a m e n t e , p a r a i n t e -
n o c e , también, s u p r o p i a h u m a n i d a d .
g r a r l o q u e d e s d e e l c o m i e n z o había s i d o s e p a r a d o . " 5

E n L a t i n o a m é r i c a se p l a n t e a n o sólo l a relación q u e e n
E l d e s g a r r a m i e n t o i n t e r n o de que h a b l a Miró Quesada
esa h i s t o r i a g u a r d a c o n e l m u n d o o c c i d e n t a l , s i n o t a m -
p o r l o q u e se r e f i e r e a Perú, y podía, también, r e f e r i r s e
bién l a relación q u e g u a r d a c o n s i g o m i s m a . E n a l g u n o s
a l a c a s i t o t a l i d a d de l a A m é r i c a L a t i n a , se e x p r e s a t a m -
l u g a r e s d e l c o n t i n e n t e e l c r i o l l i s m o g u a r d a u n a relación,
bién e n e l m i s m o m u n d o q u e l l a m a m o s o c c i d e n t a l . Y a n o
la relación c o n u n a expresión d e l h o m b r e de e s t a A m é r i -
es s ó l o l a s e g u r a c o n c i e n c i a d e q u e e x i s t e o l r a p a r t e d e l
ca, q u e se a s e m e j a a ¡a d e l h o m b r e o c c i d e n t a l c o n el n o
m u n d o "habitada p o r hombres igualmente nojribres -

o c c i d e n t a l . L a relación q u e g u a r d a e l c r i o l l o , e l q u e se
—semejantes al hombre occidental— sinoja_conciencia
s i e n t e h e r e d e r o d e l m e t r o p o l i t a n o , c o n e l indígena. E l i n -
d é que d e n t r o d e f m i s m o m u n d o occidental existcr_ h o m -
dígena, v i s t o c o m o l o e x p r e s a b a T o y n b e e , c o m o i n s t r u -
b r e s a l o s c u a l e s n o se les h a r e c o n o c i d o t a l d i g n i d a d . T a l
m e n t o , c o m o cosa. U n n i i r a r q u e a l r e v e r t i r s o b r e . e j q_ue
es" e r p r o b l e m a de E s t a d o s U n i d o s , e n d o n d e se v a f o r m a n -
m i r a o r i g i n a u n desgarrá'miento-intemo. E l e n f r e n t a r u i e i v
d o c o n c i e n c i a d e la e x i s t e n c i a de o t r o E s t a d o s U n i d o s a l
. t o d e ! q u e se c r e e e l H o m b r e e n a b s t r a c t o c o n - d - q u e . se
q u e l a e c o n o m í a de l a o p u l e n c i a n o l l e g a , a u n q u e l a h a -
s a b e y a e l " h o m b r e s i n m á s . F r a n c i s c o M i r ó Q u e s a d a se
g a n p o s i b l e c o n sus s a c r i f i c i o s . L a c o n c i e n c i a d e l a exis-
refiere a este d e s g a r r a m i e n t o d i c i e n d o : h a b l a m o s d e l
t e n c i a d e g r u p o s sociales y d e i n d i v i d u o s ajenos a l s u p r a -
H o m b r e en abstracto, p e r o o l v i d a m o s al h o m b r e concre-
d e s a r r o l l o q u e p a r e c e c a r a c t e r i z a r a u n a nación c o m o l a
t o . N o s s e n t i m o s e l H o m b r e , p e r o n o a c e r t a m o s a reco-
e s t a d u n i d e n s e . A l g o así c o m o l a c o n c i e n c i a s o b r e l a e x i s -
n o c e r a o t r o s h o m b r e s , h a s t a q u e éstos se e n f r e n t a n a n o -
t e n c i a de u n c o l o n i a l i s m o i n t e r n o . E l del c r i o l l o s o b r e el
s o t r o s condenándonos p o r n u e s t r a h u m a n i d a d . " P o r q u e
i n d i o e n Perú; e l d e l b l a n c o s o b r e e l h o m b r e de c o l o r e n
se h a b l ó d e l h o m b r e — d i c e — , p e r o e l h o m b r e f u e c o n s i -
E s t a d o s U n i d o s y e n a q u e l l a s n a c i o n e s en las q u e los p u e s -
d e r a d o c o m o u n a idea, surge a h o r a c o m o u n a r e a l i d a d
t o s d e s e r v i c i o más b a j o s s o n t o m a d o s p o r h o m b r e s p r o -
a m e n a z a n t e . P o r q u e se creyó q u e b a s t a b a h a b l a r de a m o r
v e n i e n t e s d e c o l o n i a s o ex c o l o n i a s . E n E s t a d o s U n i d o s
p o r los h o m b r e s p a r a a m a r l o s , n o s e n c o n t r a m o s h o y c o n
es e s p e c i a l m e n t e a g u d a l a c r i s i s q u e h a o r i g i n a d o l a d o -
h o m b r e s de c a r n e y h u e s o q u e n o n o s a m a n . N o s e n c o n -
ble c o n c i e n c i a de l a e x i s t e n c i a de o t r o s h o m b r e s n o sólo
t r a m o s c o n e l h o m b r e d e l a c o m u n i d a d y de l a p u n a , c o n
e n n i v e l e x t e r n o s i n o también i n t e r n o . C o n c i e n c i a q u e h a
el h o m b r e de la b a r r i a d a y del t u g u r i o , con h o m b r e s que
o r i g i n a d o las p r o t e s t a s , p o r u n l a d o , c o n t r a l a g u e r r a e n
e x i g e n y a m e n a z a n , aquí, allá, a n u e s t r o l a d o , i r e n t e a n o -
V i e t n a m y , p o r e l o t r o , c o n t r a l a segregación r a c i a l . H o m -
b r e s s o n l o s v i e t n a m i t a s q u e se e n f r e n t a n a l p o d e r esta-

Í Prefacio-a Los condenados de ¡a ¡ierra, ác Frantz Fanón. McSjco.

mi. • " E l Perú como doctrina", Amoíogía de la filosofía.
88 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE
d u n i d e n s e . c o m o l o s o n también los q u e e n E s t a d o s U n i -
d o s h a n h e c h o p o s i b l e e s t e p o d e r c o n s u t r a b a j o y a los
cuales d i s c r i m i n a n y h u m i l l a n . Esta doble conciencia de
l o h u m a n o se h a c e e x p r e s a e n las p a l a b r a s d e P a u l Pot¬
ter, joven dirigente del S t u d e n t s f o r a D e m o c r a t i c Society
c u a n d o d i c e : " S i l a g e n t e d e n u e s t r o país q u i e r e a c a b a r
c o n l a g u e r r a de V i e t n a m y c a m b i a r las i n s t i t u c i o n e s q u e
la h a n hecho posible, debe c r e a r u n m o v i m i e n t o social
de m a s a s . " " P o r u n m o v i m i e n t o s o c i a l e n t i e n d o m á s q u e
p e t i c i o n e s y c a r t a s de p r o t e s t a , q u e a p o y o tácito a l o s c o n -
g r e s i s t a s d i s i d e n t e s ; m e r e f i e r o a p e r s o n a s q u e estén d i s -
puestas a c a m b i a r el sistema: personas que aborden en
s e r i o e l p r o b l e m a d e l a renovación. P o r u n m o v i m i e n t o
social entiendo u n esfuerzo suficientemente i m p o r t a n t e
c o m o p a r a h a c e r c o m p r e n d e r a ! país q u e n u e s t r o s p r o -
b l e m a s n o están e n V i e t n a m , C h i n a o B r a s i l n i t a m p o c o
en e l e s p a c i o e x t e r i o r o en e l f o n d o d e l m a r . s i n o aquí e n
Estados Unidos. Tenemos que empezar a c o n s t r u i r u n a
s o c i e d a d d e m o c r á t i c a y h u m a n a e n l a q u e los V i c t n a m s
sean i m p e n s a b l e s . " 6 p u r a y simplemente, u n instrumento. I n s t r u m e n t o que la
N u e v a m e n t e l a c o n c i e n c i a de la h u m a n i d a d d e los o t r o s ,
p e r o también d e l p r o p i o i n h u m a n i s m o . L a c o n c i e n c i a d e
q u e t i h o m b r e q u e se sentía e l h o m b r e p o r e x c e l e n c i a , a l
c a l i f i c a r l a h u m a n i d a d de o t r o s h o m b r e s , n i e g a l a p r o -
p i a . E s t a c o n c i e n c i a es e s p e c i a l m e n t e a g u d a en l a nación
que h a t o m a d o la j e f a t u r a del m u n d o o c c i d e n t a l , al t r o -
p e z a r c o n h o m b r e s q u e r e s i s t e n s u p o d e r í o a b a s e de h u -
m a n i d a d . E s t o es o p o n i e n d o a la f u e r z a y a d e s h u m a n i z a -
d a d e l O c c i d e n t e e l v a l o r c o n c r e t o d e l h o m b r e q u e se e m -
peña e n a f i r m a r s u h u m a n i d a d . E s t o es e s p e c i a l m e n t e
e x p r e s i v o en l a g u e r r a v i e t n a m i t a , u n a g u e r r a e n t r e el
h o m b r e y la técnica. U n a técnica e n l a q u e e l h o m b r e q u e
la h a h e c h o p o s i b l e h a s i d o t r a n s f o r m a d o e n s i m p l e p a r -
te d e la m i s m a . U n a técnica q u e h a e n a j e n a d o a sus c r e a -
d o r e s , p e r o q u e se h a e s t r e l l a d o a n t e l a v o l u n t a d de r e -
sistencia de h o m b r e s que n o quieren dejar de serlo. E l
p r o b l e m a de l a enajenación q u e y a p l a n t e a b a n H e g e l y
M a r x v u e l v e a s e r e l t e m a c e n t r a l d e l a filosofía o c c i d e n -
t a l d e los últimos años, de e s t o s últimos d i a s . Es e l t e m a ,
n a d a m e n o s , de la deshumanización. E l h o m b r e . a c c j d e n -
" La nueva la/iuerda norteamericana, una minaría profiríca, Bar-
cclona. p. 23.
LA FILOSOFÍA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 89
tal h a ^ c a b a d q p o r deshumanizarse, p o r t r a n s f o r m a r s e
eh~ i n s t r u m e n t o d e s u i n s t r u m e n t o . E s i e J i o m b r e y a n o
p u e d e r e c o n o c e r s e c o m o t a l e n sí m i s m o , m i r á n d o s e a l
e s p e j o , s i n o e n l o s o t r o s , e n a q u e l l o s a quiénes r e g a t e a b a
h u m a n i d a d . Allí es d o n d e está e l h o m b r e ; e n e l l o s , c o n
ellos, d e b e r e i v i n d i c a r s u p r o p i a h u m a n i d a d , desenajenar-
se. E l l i b e r a l e s t a d u n i d e n s e I . F . S t o n e e x p r e s a e s t a ena-
jenación d i c i e n d o : " L o s h o m b r e s q u e d i r i g e n l a d e s p i a -
d a d a p o l í t i c a n o r t e a m e r i c a n a s o n seres h u m a n o s c o m o
v o s o t r o s , p e r o q u e están p r i s i o n e r o s de i n s t i t u c i o n e s
monstruosas que tienen vida autómata." L o que ahora 7
está e n d u d a es l o h u m a n o d e ! h o m b r e q u e h a c a í d o e n
l a r e d d e sus p r o p i a s c r e a c i o n e s . L a h u m a n i d a d d e l h o m -
bre occidental que en s u progreso, desarrollo y opulen-
c i a h a t e r m i n a d o p o r c o n v e r t i r s e e n i n s t r u m e n t o de t o d o
eso r e n u n c i a n d o a s u p r o p i a h u m a n i d a d . E s l a reacción,
en o t r a s p a l a b r a s , c o n t r a e l p u r i t a n i s m o , q u e a f u e r z a d e
p r e s e n t a r a este h o m b r e c o m o e l i n s t r u m e n t o d e los de-
s i g n i o s d e D i o s s o b r e l a t i e r r a h a a c a b a d o p o r s e r eso,
resistencia a someterse de otros h o m b r e s v a haciendo
c o n s c i e n t e de s u h u m a n i d a d . E x t r a o r d i n a r i a inversión d e
v a l o r e s d e n t r o d e l m u n d o o c c i d e n t a l , los h o m b r e s s o n los
o t r o s , a q u e l l o s a q u i e n e s se n e g a b a h u m a n i d a d , s o n l o s
occidentales los que tienen, ahora, que j u s t i f i c a r que son
s u s s e m e j a n t e s , q u e s o n , también, h o m b r e s .
E l filósofo g e r m a n o - e s t a d u n i d e n s e H e r b e r t M a r c u s e ex-
p r e s a , e n e l c a m p o d e l a filosofía o c c i d e n t a l , l a c o n c i e n -
c i a d e e s t a situación. L a e x p o n e e n u n f i l o s o f a r a b i g a r r a -
d o y c o m p a c t o q u e h a e n c o n t r a d o eco, sintomáticamen-
te, e n E s t a d o s U n i d o s y e n países de E u r o p a o c c i d e n t a l .
E n países s u p e r d e s a r r o i l a d o s , n o a s i e n países s u b d e s a -
r r o l l a d o s o e n vías de d e s a r r o l l o , a u n q u e h a y a s i d o a m -
p l i a m e n t e d i f u n d i d o , c o m o e n Latinoamérica. Y t i e n e q u e
ser así p o r q u e s u filosofía t i e n e c o m o o b j e t o d e r e f l e x i ó n
el m u n d o e n e l q u e e l h o m b r e o c c i d e n t a l h a e n a j e n a d o
s u h u m a n i d a d . Ese m u n d o q u e h a c o n v e r t i d o e n p r i s i o -
neros a los hombres que lo h i c i e r o n posible. La sociedad
i n d u s t r i a l a v a n z a d a , l a q u e h a o r i g i n a d o técnicas j a m á s
i m a g i n a d a s c o n q u i s t a n d o m u n d o s p o c a s veces soñados
p o r e l h o m b r e . U n a s o c i e d a d t o t a l i t a r i a e n la q u e e l h o m -
Op. dt p. 170.
 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 91
90 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE

c i o n a p o r vías n o r a c i o n a l e s , y a q u e el r a c i o n a l i s m o está,
b r e se v a u n i f o r m a n d o , a l i g u a l q u e sus p r o d i g i o s o s p r o -
también, u n i f o r m a d o . V í a s e s c a p i s t a s c o m o l a d e las d r o -
d u c t o s . De esta u n i f o r m i d a d hablará M a r c u s e ; d e l a u n i -
gas, la r o p a y p r e s e n c i a e s t r a f a l a r i a , o l a v i o l e n c i a p o r
f o r m i d a d a través de l a c u a l el h o m b r e d e e s t a s o c i e d a d
l a v i o l e n c i a . E l e s c a p i s m o y l a i r a c o m o f o r m a s de e x p r e -
v a c e d i e n d o l o q u e le h a c e ser h o m b r e , s u i n d i v i d u a l i d a d .
sión d e u n h u m a n i s m o q u e se b u s c a a sí m i s m o , d e u n
U n i f o r m i d a d q u e a b a r c a t o d a s las e x p r e s i o n e s de l o h u -
h u m a n i s m o que ha e n c o n t r a d o reflejo en otros h o m b r e s .
m a n o p e r m i t i e n d o s u cálculo y , c o n e l l o , s u o r i e n t a c i ó n .
p e r o j ^ c ^ n sí.rmsmo-. A b a n d o n o d e l a c o n c i e n c i a f e l i z en
Orientación q u e t a m p o c o q u e d a y a a c a r g o d e u n i n d i v i ¬
Ta q u e n o es p o s i b l e l a c u l p a , el e r r o r , l o q u e h a c e de u n
dúo o i n d i v i d u o s c a p a c e s d e señalar m e t a s , s i n o e n c o m -
h o m b r e u n i n d i v i d u o c o n c r e t o . " A q u e l l o s q u e se i d e n t i -
p u t a d o r a s que hacen del i n d i v i d u o simple elemento cal-
f i c a n c o n l a t o t a l i d a d — d i c e M a r c u s e — , q u e se i n s t a l a n
c u l a b l e . " L a m a n e r a e n q u e t a l e s c o s a s y p e r s o n a s están
c o m o g u i a s y d e f e n s o r e s de l a t o t a l i d a d p u e d e n c o m e t e r
organizadas —dice H e r b e r t Marcuse—, integradas y ad-
e r r o r e s , p e r o n o p u e d e n h a c e r m a l : n o son c u l p a b l e s . Pue-
m i n i s t r a d a s o p e r a como u n a e n t i d a d d i f e r e n t e de sus p a r -
d e n l l e g a r a s e n t i r s e c u l p a b l e s O t r a vez c u a n d o e s t a i d e n -
tes c o m p o n e n t e s h a s t a u n g r a d o t a l q u e p u e d e d i s p o n e r
tificación n o se s o s t e n g a más, c u a n d o se h a y a n i d o . " Y 9

de l a v i d a y l a m u e r t e , c o m o e n el c a s o de l a nación y l a
e s t o es, p r e c i s a m e n t e , l o q u e sucede: l a p r e s e n c i a d e l o s
constitución. L a s p e r s o n a s q u e e j e c u t a n e l v e r e d i c t o , s i
o t r o s , l a d e l o s q u e s u f r e n l a acción t o t a l i t a r i a y se r e s i s -
son identificables, no lo hacen como individuos sino como
t e n a e l l a , o r i g i n a e l a b a n d o n o d e esa s e g u r i d a d c r e a n d o
' r e p r e s e n t a n t e s ' de l a Nación, la E m p r e s a , l a U n i v e r s i -
la conciencia de c u l p a . L a conciencia que d i v i d e a u n a po-
d a d . " E s t a objetivación d e s h u m a n i z a d o r a se hace e x p r e -
8

d e r o s a nación c o m o E s t a d o s U n i d o s . L a c o n c i e n c i a de c u l -
sa c o m o justificación i n t e r n a y e x t e r n a , n a c i o n a l e i n t e r -
p a b i l i d a d q u e n o podía t e n e r el Americano impasible de
n a c i o n a l . Los soldados estadunidenses m a t a n v i e t n a m i -
que nos h a b l a G r a h a m Greene.
tas y d e s t r u y e n t o d o lo que a ellos pertenece en n o m b r e
d e l a S e g u r i d a d M u n d i a l , p a r a el b i e n d e l a H u m a n i d a d ;
A n t e e s t a c o n c i e n c i a se h a n e n f r e n t a d o i n d i v i d u o s q u e
p a r a q u e los m i s m o s v i c t i m a d o s p u e d a n a l c a n z a r u n día
n o r e s p e t a n y a las r e g l a s d e u n j u e g o q u e parecía i n e l u -
algo de l a s e g u r i d a d y o p u l e n c i a que ellos h a n l o g r a d o .
d i b l e . L a técnica d e g u e r r a m á s p o d e r o s a es i n c a p a z de
L a s e g u r i d a d i n t e r n a l l e v a , a s u vez, a l a r e p r e s i ó n de l o s
d o b l e g a r la v o l u n t a d de u n c o n j u n t o de g u e r r i l l e r o s que,
a s e g u r a d o s c u a n d o éstos p r e t e n d e n e x p r e s a r sus p u n t o s
s i g u i e n d o su p r o p i a i n i c i a t i v a , n o y a la de u n a estrategia
d e y i s t a . E n n o m b r e de l a d e m o c r a c i a se j u s t i f i c a n g o l -
t o t a l , la e n f r e n t a n . T o d o s los i n s t r u m e n t o s de represión
pes de E s t a d o q u e a n u l a n g o b i e r n o s r e s u l t a d o d e l a vo-
de m a s a s n o b a s t a n p a r a d o b l e g a r l a v o l u n t a d d e acción
l u n t a d p o p u l a r ; e n n o m b r e de l a l i b e r t a d se e n c a r c e l a a
d e l o s i n d i v i d u o s q u e f o r m a n esas m a s a s y actúan c o m o
i n d i v i d u o s q u e a l u t i l i z a r l a c o n t r a d i c e n u n o r d e n estable-
tales, c o m o i n d i v i d u o s . I n d i v i d u o s c o n i n i c i a t i v a , c o n u n a
c i d o . Y e n t o d o e s t o n o a p a r e c e n r e s p o n s a b l e s , n o h a y res-
i n i c i a t i v a i m p r e v i s i b l e . " B a j o la base p o p u l a r conserva-
p o n s a b l e s , p o r q u e n o h a y h o m b r e s , n o h a y i n d i v i d u o s , to-
d o r a — d i c e M a r c u s e — se e n c u e n t r a el s u s t r a t o d e los
d o s e l l o s s o n p a r t e d e u n s i s t e m a . U n s i s t e m a q u e actúa
p r o s c r i t o s y l o s 'extraños', l o s e x p l o t a d o s y l o s p e r s e g u i -
p o r c u e n t a p r o p i a , d e a c u e r d o c o n u n a v o l u n t a d q u e , si
d o s " , e s t o es, l a d e l o s q u e n o están c a l c u l a d o s en el j u e -
b i e n es el r e s u l t a d o d e u n j u e g o d e i n t e r e s e s de i n d i v i -
go t o t a l i t a r i o , l a d e l o s q u e están f u e r a d e l o r d e n q u e se
d u o s , éstos h a n h e c h o m u t i s . U n m u t i s en e l q u e n o que-
creía d e f i n i t i v o . ". . J o s p e r s e g u i d o s de o t r a s razas y o t r o s
d a r a s t r o a l g u n o de l o s q u e l o h i c i e r o n . T o d o s s o n p a r t e
c o l o r e s , los d e s e m p l e a d o s y l o s q u e n o p u e d e n ser e m -
d e u n j u e g o q u e n a d i e j u e g a a u n q u e t o d o s estén s i e n d o
pleados. Ellos existen fuera del proceso democrático; s u
j u g a d o s . Deshumanización a b s o l u t a . Esa d e s h u m a n i z a -
v i d a es la n e c e s i d a d más i n m e d i a t a y más r e a l p a r a po-
ción c o n t r a l a q u e r e a c c i o n a n l o s m i e m b r o s d e l a j u v e n -
n e r f i n a i n s t i t u c i o n e s y c o n d i c i o n e s i n t o l e r a b l e s . Así, s u
t u d q u e h a c r e c i d o d e n t r o d e e l l a . U n a j u v e n t u d q u e reac-
oposición es r e v o l u c i o n a r i a i n c l u s o si s u c o n c i e n c i a n o

" Op. di., p. 103.

3
El hombre unidimensional, México, 1968. p. 223.
92 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE LA FILOSOFÍA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 93

l o es. S u o p o s i c i ó n g o l p e a e l s i s t e m a desde a f u e r a y p o r del h o m b r e de los pueblos subdesarrollados, o d e l h o m -

t a n t o n o es d e r r o t a d a p o r e l s i s t e m a ; es u n a f u e r z a ele- b r e d e l o s s u b u r b i o s d e las g r a n d e s m e t r ó p o l i s , f r e n t e a
m e n t a l q u e v i o l a las r e g l a s d e l j u e g o y , a l h a c e r l o , l o r e - la que el h o m b r e o c c i d e n t a l , el h o m b r e d e l i m p e r i o y el
v e l a c o m o u n a m a l a p a r t i d a . C u a n d o se reúnen y s a l e n s u p e r d e s a r r o l l o , se e n c u e n t r a a sí m i s m o . Se e n c u e n t r a ,
a l a c a l l e s i n a r m a s , s i n protección, p a r a p e d i r los d e r e - n o c o m o e l h o m b r e l i b r e , p o d e r o s o , a b s o l u t o , q u e se creía
c h o s c i v i l e s más p r i m i t i v o s , s a b e n q u e t i e n e n q u e e n f r e n - e r a , s i n o c o m o s u b o r d i n a d o , débil, l i m i t a d o p o r e l s i s t e -
t a r p e r r o s , p i e d r a s , b o m b a s , l a cárcel, los c a m p o s de c o n - m a q u e él m i s m o h a c r e a d o . E n a j e n a d o p o r s u p r o p i o y
centración, i n c l u s o la m u e r t e . S u f u e r z a está d e t r á s de g r a n d e s a r r o l l o . U n d e s a r r o l l o que en su c r e c i m i e n t o va
t o d a d e m o s t r a c i ó n política e n f a v o r de l a s v i c t i m a s de l a haciendo de s u c r e a d o r c r e a t u r a .
l e y y d e l o r d e n . E l h e c h o d e q u e h a y a n e m p e z a d o a ne-
E n e l pasado, en a q u e l q u e marcó e l n a c i m i e n t o d e l
g a r s e a j u g a r e l j u e g o p u e d e s e r e l h e c h o d e q u e señale
m u n d o q u e a h o r a está e n c r i s i s , e l h o m b r e d e l a m o d e r -
el p r i n c i p i o d e l f i n d e u n p e r i o d o . " 1 0
N o será fácil: aún
n i d a d i n s a t i s f e c h o , h a r t o d e l m u s e o h i s t ó r i c o q u e había
se e m p l e a n e i n v e n t a n a r m a s r e p r e s i v a s c a p a c e s d e h a -
s u r g i d o , buscó e n e l m u n d o p r i m i t i v o , e l m u n d o n a t u r a l ,
c e r más difícil e s t a r e v u e l t a . T o d a v í a se t i e n e u n g r a n po-
la i m a g e n del h o m b r e que a s p i r a b a a ser y que n o era.
d e r de d o m i n i o . E l m u n d o o c c i d e n t a l se sabe a c o s a d o ,
E s t a i m a g e n la encontró reflejada en c o n t i n e n t e s nuevos
c o m o e l I m p e r i o r o m a n o , p o r el p r o l e t a r i a d o e x t e r n o e
c o m o A m é r i c a , p r i m i t i v o s c o m o Á f r i c a o exóticos c o m o
i n t e r n o . E l líder de este m u n d o , E s t a d o s U n i d o s , se ve e m -
Asia. E l h o m b r e n a t u r a l era el h o m b r e q u e podía ser to-
p a n t a n a d o e n u n a g u e r r a m o r t a l en V i e t n a m , a l m i s m o
d a s las cosas, e l h o m b r e a b i e r t o a t o d a s l a s p o s i b i l i d a -
t i e m p o q u e d e n t r o de s u p r o p i a s o c i e d a d , g r u p o s de i n -
des, las p o s i b i l i d a d e s q u e l a h i s t o r i a n e g a b a a l h o m b r e
d i v i d u o s m a r g i n a d o s p o r la raza, l a economía o s u o r i -
m o d e r n o . E n e l m u n d o de e s t e h o m b r e s i n h i s t o r i a p u s o
g e n c u l t u r a l , r e c l a m a n u n a p a r i d a d q u e s ó l o es l e t r a es-
e l m o d e r n o l a s utopías d e s u s a n h e l o s , e l i d e a ! p o r a l c a n -
c r i t a e n las utópicas leyes d e l a nación. H o m b r e s , los q u e
zar de sus desvelos. A h o r a vuelve a repetirse la h i s t o r i a .
f o r m a n el proletariado externo e interno, que no juegan
E l t a t a r a n i e t o d e l h o m b r e que b u s c a s u i m a g e n en u n
e l j u e g o e n el q u e e l I m p e r i o sería e l s e g u r o v e n c e d o r . L o s
m u n d o n u e v o y p r i m i t i v o v u e l v e a b u s c a r s e a sí m i s m o
v i e t n a m i t a s , c o n a r m a s m u c h a s veces p r i m i t i v a s , p e r o l l e -
e n este m i s m o m u n d o . L a técnica q u e p a r e c e d o m a r t o d o
v a d a s p o r u n a i n i c i a t i v a e n l a q u e c a d a m i l i t a n t e es t a m -
l o e x i s t e n t e le d e j a i n s a t i s f e c h o . L a técnica más q u e l i b e -
bién e l r e s p o n s a b l e d e l a r e s i s t e n c i a , p o n e n e n j a q u e a
r a r l o lo o p r i m e y a p r i s i o n a . Puede, e n efecto, y a llegar
u n p o d e r o s o ejército a r m a d o d e l o s i n s t r u m e n t o s de
a la L u n a y d o m i n a r e n u n f u t u r o e l s i s t e m a s i d e r a l ; p e r o
m u e r t e y destrucción más m o d e r n o s . I n s t r u m e n t o s q u e ,
en este d o m i n i o , d o m i n i o t a n perfecto, t a n preciso, s i n
de a c u e r d o c o n la estrategia p a r a l a que f u e r o n c o n s t r u i -
p o s i b i l i d a d de e r r o r , n o e x i s t e y a l a a v e n t u r a y s i n l a
dos, d e b e r í a n h a c e t i e m p o h a b e r d a d o e l t r i u n f o d e f i n i t i -
a v e n t u r a l a p o s i b i l i d a d de la i n i c i a t i v a i n d i v i d u a l c o n l a
v o a q u i e n e s l o s p o r t a b a n . P e r o n o es así, l a m a q u i n a r i a
carga de r e s p o n s a b i l i d a d que la m i s m a i m p l i c a b a . Basta
se e n c u e n t r a c o n el h o m b r e , u n h o m b r e q u e hace e n t r a r
d e j a r s e l l e v a r p o r l a técnica, b a s t a s a b e r s e a c o p l a r c o m o
e n c r i s i s a l s u p e r h o m b r e q u e h a c o n s t r u i d o esa m a q u i -
t o r n i l l o e n u n a t u e r c a , p a r a q u e se a l c a n c e l o q u e e s t a b a
n a r i a . C r i s i s d e i m p o t e n c i a , de i m p o t e n c i a f r e n t e a u n a
c a l c u l a d o a l c a n z a r . A h o r a la a v e n t u r a está e n e l m u n d o
l i b e r t a d q u e n o es d o b l e g a d a y q u e hace e x p r e s a l a ena-
n o d e s a r r o l l a d o , e n el m u n d o q u e a s p i r a a d e s a r r o l l a r s e
jenación d e l a p r o p i a . Y m i e n t r a s e s t o sucede, e n las c i u -
p e r o sólo es eso, aspiración, i n i c i o de u n sueño. E l heroís-
dades o t r a s p r o t e s t a s hacen p a t e n t e la llaga de l a mise-
m o , l a a v e n t u r a , está e n ese m u n d o . U n m u n d o aún s i n
r i a e n m e d i o de l a o p u l e n c i a . U n a m i s e r i a q u e también
S p u t n i k , s i n V e n u s o Apolos, u n m u n d o e n el que el h o m -
r e c l a m a m o s t r a n d o o t r a c a r a d e l h o m b r e q u e parecía s e r
bre puede m o r i r su p r o p i a m u e r t e , la m u e r t e en busca
e l h o m b r e p o r e x c e l e n c i a . Y es f r e n t e a e s t a c a r a , l a c a r a
d e u n i d e a l más l e j a n o q u e l a L u n a , M a r t e , o c u a l q u i e r
p l a n e t a , p e r o u n i d e a l a l q u e n o se l l e g a m e c á n i c a m e n t e ,
ni a plazo fijo, sino que depende de la c a p a c i d a d de resis-
Op. cií„ . 273.
P

94 LA FILOSOFÌA OCCIDENTAL ¥ E L HOMBRE
t e n c i a h u m a n a y de i n i c i a t i v a l i b r e e n función c o n e s t a
r e s i s t e n c i a . E l h o m b r e o c c i d e n t a l p o n e a h o r a sus ojos en
estos h o m b r e s y l o s levanta c o m o modelos. Respeta, p o r
s u p u e s t o , a N e i l A r m s t r o n g y sus compañeros q u e p u s i e -
r o n p o r v e z p r i m e r a l o s p i e s e n l a L u n a ; p e r o se e m o c i o -
n a y g r i t a h a s t a el desgañitamiento e l n o m b r e d e l C h e Gue-
v a r a . L e s a t i s f a c e e l i n i c i o d e l d o m i n i o d e ios a s t r o s , p e r o
se p r e g u n t a p o r qué n o se d o m i n a p r i m e r o a l a T i e r r a y
se h a c e e n e l l a u n p a r a í s o p a r a t o d o s l o s h o m b r e s . E n
A r m s t r o n g se a d m i r a l a c a p a c i d a d de a c o p l a m i e n t o , téc-
n i c a a l a q u e p u e d e l l e g a r el h o m b r e c o n sus i n s t r u m e n -
t o s ; p e r o e n e l C h e l a c a p a c i d a d de l i b e r t a d , d e a v e n t u r a
a l a q u e e l h o m b r e p u e d e l l e g a r c o n i n d e p e n d e n c i a de l a
técnica. A p o l o 11 es, p o r a h o r a , e l s í m b o l o m á x i m o de l a
técnica m o d e r n a ; p e r o H o C h i M i n h y s u s g u e r r i l l e r o s s i -
g u e n s i e n d o l a expresión y símbolo de l a h u m a n i d a d q u e
aún está p o r e n c i m a de l a técnica, p o r p o d e r o s a q u e ésta
sea. M a o s i m b o l i z a los m i l l o n e s de bocas h a m b r i e n t a s q u e
l a técnica m o d e r n a h a s i d o i n c a p a z de s a t i s f a c e r . B o c a s
h a m b r i e n t a s q u e r e c l a m a n u n p u e s t o e n el m u n d o de p r o s -
p e r i d a d q u e se d i c e h a c r e a d o l a técnica. L o s h é r o e s , e n
f i n , están e n e l o t r o l a d o , e n l a o t r a c a r a de la h u m a n i -
d a d que a h o r a empieza a ser v i s t a . Los jóvenes del m u n -
d o b u s c a n e n e l o t r o m u n d o la e x p r e s i ó n de s u p r o p i a h u -
m a n i d a d . " L o s g u i a s d e l m u n d o — d i c e M a r c u s e — están
p e r d i e n d o s u s características metafísicas. S u a p a r i c i ó n
e n l a t e l e v i s i ó n , en c o n f e r e n c i a s de p r e n s a , e n e l p a r l a -
m e n t o y e n d i s c u s i o n e s públicas d i f í c i l m e n t e se a d a p t a
a l d r a m a , más allá de l o s l í m i t e s d e l a p u b l i c i d a d . " L o s
n u e v o s guías, l o s n u e v o s héroes, están a h o r a e n e l m u n -
d o n o d e s a r r o l l a d o , e l m u n d o q u e n o h a a l c a n z a d o l a téc-
n i c a d e s h u m a n i z a n t e . " T o d a v í a — a g r e g a M a r c u s e — exis-
te e l l e g e n d a r i o h é r o e r e v o l u c i o n a r i o q u e p u e d e d e r r o t a r
i n c l u s o a l a televisión y l a p r e n s a : s u m u n d o es e l de l o s
países subdesarrollados-" u
L a imagen de estehéroe cu-
b r e l a s p a n c a r t a s d e r e b e l d í a de l o s j ó v e n e s q u e se a g i -
t a n en el m u n d o occidental, hartos de t a n t o desarrollo.
E n el héroe p o n e n jóvenes e i n t e l e c t u a l e s l o q u e M o r o ,
B a c o n y C a m p a n e l l a ponían e n l a s utopías c o n l a s q u e se
e n f r e n t a b a n a ! V i e j o M u n d o q u e y a n o les satisfacía, e n
el m i s m o n a c i m i e n t o d e l m u n d o q u e a h o r a está e n c r i s i s .
" Op. citi p. 91.
LA FILOSOFÍA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 95
Los jóvenes occidentales r e c l a m a n , p a r a b i e n del h o m b r e ,
l a d e s t r u c c i ó n de u n m u n d o e n e l q u e sólo esTnstrumén-
t o y p i d e n l a construcción de u n o n u e v o más justó y h u -
m a n ó . D e s t r u i r el o r d e n e n el m u n d o o c c i d e n t a l ; a y u -
"~dar a c r e a r e l o r d e n e n e l mundo-aún s u b d e s a r r o l l a d o "
son las m e t a s a a l c a n z a r de u n h o m b r e , e l h o m b r e occi-
d e n t a l , q u e a l t r o p e z a r c o n e l h o m b r e se h a r e c o n o c i d o
a sí m i s m o , e n a j e n a d o p o r s u s p r o p i a s a c c i o n e s . M a r i o
Savio, dirigente del M o v i m i e n t o p r o L i b e r t a d de Expre-
sión (FSM) e n E s t a d o s U n i d o s , h a e x p r e s a d o e s t e s e n t i -
m i e n t o diciendo: "Llega u n m o m e n t o en que el funciona-
m i e n t o d e l a máquina se h a c e t a n o d i o s o , q u e u n o se s i e n t e
t a n t r i s t e que n o puede ya p a r t i c i p a r en ella n i siquiera
tácitamente. U n o s i e n t e l a n e c e s i d a d d e p o n e r s u c u e r p o
s o b r e l a s p a l a n c a s , s o b r e t o d o e l a p a r a t o , p a r a así p o d e r
pararla. Siente l a necesidad de decir a la gente que la ma-
n e j a , a l a g e n t e q u e l a p o s e e , q u e h a s t a q u e u n o n o sea
l i b r e l a máquina n o volverá a f u n c i o n a r . ' " 2
L a c a t á s t r o f e q u e p a r a l a h u m a n i d a d r e p r e s e n t ó l a se-
g u n d a g r a n g u e r r a , decíamos, h i z o patente, p a r a l a f i l o -
sofía o c c i d e n t a l , l a limitación de l a h u m a n i d a d q u e l a m i s -
m a decía e x p r e s a r . S a r t r e , C a m u s , M e r l e a u - P o n t y r e p r e -
s e n t a r o n e s t e s e n t i m i e n t o y l o e x p r e s a r o n e n s u filosofía.
U n h u m a n i s m o e n r a i z a d o e n l a r e a l i d a d , e n situación
c o m o t o d o a u t é n t i c o h u m a n i s m o . E n l a o b r a de e s t a f i l o -
sofía se h i z o e x p r e s o e l h o m b r e , p e r o e l h o m b r e c o n c r e -
t o , c o n s u s l i m i t a c i o n e s . L a n u e v a filosofía, s i n e m b a r g o ,
n o se s a t i s f a c e y a c o n u n a descripción, n o se c o n f o r m a
c o n s a b e r q u e e l h o m b r e o c c i d e n t a l es s ó l o u n h o m b r e
e n t r e h o m b r e s , s i n o p r e g u n t a , también, p o r o t r o s h o m -
b r e s , p o r l o s q u e en s u c o n j u n t o c o n él h a c e n d e l h o m b r e
u n H o m b r e , y a l e n c o n t r a r l o se p r e g u n t a , a s u vez, s o b r e
l a acción. E s t o es, p o r l a f o r m a p a r a h a c e r q u e e l h o m -
b r e sea h o m b r e e n c u a l q u i e r l u g a r . N o b a s t a r e c o n o c e r
que existen h o m b r e s q u e son los semejantes del h o m b r e
o c c i d e n t a l s i n o , además, es m e n e s t e r a c t u a r p a r a q u e este
h o m b r e p a r t i c i p e de los p r i v i l e g i o s a que tiene derecho
t o d o h o m b r e p o r e l h e c h o d e s e r h o m b r e . U n a filosofía
que se p r e g u n t a , hó y a p o r l o q u e e l h o m b r e sea, s i n o c ó m o
h a c e r , c ó m o a c t u a r , p a r a q u e e l h o m b r e sea r e a l m e n t e
ú n ' b ó m b r e . U n a filosofía q u e n o s ó l o d e s e n a j e n e a l h o m -
i 2
La nueva izquierda.... p. 21.

96 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE
b r e q u e h a c r e a d o l a técnica y civilización de d o m i n i o s i n o
q u e , también, d e s e n a j e n e a l h o m b r e q u e suEre e l i m p a c -
t o d e e s t a técnica y s u d o m i n i o . A c t u a r , c a m b i a r e l m u n -
d o , c r e a r u n m u n d o más j u s t o , s o n l a s p r e o c u p a c i o n e s
de a l g u n a s d e l a s e x p r e s i o n e s de l a n u e v a filosofía. M a r -
x i s m o y n e o m a r x i s m o , existencialismo y neoexistencia-
l i s m o s o n f o r m a s d e e s t a filosofía q u e y a n o q u i e r e s ó l o
p e n s a r , s i n o t a m b i é n a c t u a r . Filosofía q u e , a veces, t o m a
e x p r e s i o n e s románticas, a n a r q u i z a n t e s . U n a filosofía q u e
p r o p o n e , c o m o i n s t r u m e n t o d e desenajenación d e l h o m -
b r e e n a j e n a d o p o r s u p r o p i a o b r a , l a destrucción d e e s t a
o b r a , l a destrucción de l o c r e a d o p a r a c r e a r a l g o n u e v o .
Filosofía d e la v i o l e n c i a q u e , también, e n c o n t r a r e m o s e n
l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a y d e l o s p u e b l o s s u b d e s a r r o -
l l a d o s o e n vías d e d e s a r r o l l o , p e r o b a j o d i v e r s o s i g n o ,
c o m o v e r e m o s más a d e l a n t e . L a filosofía d e l a v i o l e n c i a ,
d e s d e e l p u n t o d e v i s t a de u n a c o n c i e n c i a d e l s u p r a d e s a -
r r o l l o , l a h a e x p r e s a d o c o n t o d a f u e r z a u n j o v e n discípu-
lo de Jean-Pau! S a r t r e , Pierre T r o t i g n o n . P i e r r e T r o t i g -
n o n e n u n h o m e n a j e a S a r t r e , e n Cahier de L'Arc, hace
e x p r e s a l a a c t i t u d de s u generación c o n l a q u e r e p r e s e n -
tó S a r t r e , e n e s p e c i a l l a d e l p r o p i o f i l ó s o f o e x i s t e n c i a l i s -
t a . L l a m a a éste el U l t i m o M e t a f í s i c o . A S a r t r e d e b e l a
filosofía, d i c e , l a c o n c i e n c i a d e l h o m b r e c o m o l i b e r t a d ,
p e r o también l a c o n c i e n c i a d e l h o m b r e c o m o enajenación.
L a c o n c i e n c i a q u e a h o r a tiene el e u r o p e o y e l o c c i d e n t a l
e n g e n e r a l d e l a enajenación d e s u p r o p i a l i b e r t a d . E n u n
a c t o de l i b e r t a d el h o m b r e o c c i d e n t a l h a c r e a d o el ins-
t r u m e n t o q u e a h o r a enajena esta l i b e r t a d . S a r t r e h i l o
c o n s c i e n t e este h e c h o . P e r o h a s u c e d i d o a l g o más, f u e r a
del Occidente, f u e r a del m u n d o que ha enajenado la l i -
b e r t a d d e l h o m b r e se h a v e n i d o e x p r e s a n d o e l h o m b r e
l i b r e , e l h o m b r e q u e aún se e x p r e s a c o m o t a l , e l h o m b r e
q u e r e s i s t e l a autoenajenación y l a enajenación q u e e l oc-
c i d e n t e se e m p e ñ a e n i m p o n e r l e . E s p o r l a rebeldía de los
o t r o s , l a d e los h o m b r e s a q u i e n e s se r e g a t e a b a h u m a n i -
d a d , q u e le v i e n e a l O c c i d e n t e l a c o n c i e n c i a d e s u p r o p i a
h u m a n i d a d , y ¡a c o n c i e n c i a , también, d e l a enajenación
en q u e esta s u h u m a n i d a d h a caído. " E n t r e el m o m e n t o
en q u e [ S a r t r e ] c o n c i b i ó s u teoría de l a l i b e r t a d y e l m o -
m e n t o e n q u e v i v i m o s , l a l i b e r t a d m u r i ó para nosotros"
—dice T r o t i g n o n . H a sido l a l i b e r t a d de l o s j n ^ o s j a - e x -
presión r e b e l d e y vioTénta d e l o s o t r o s , l o s n o o c c i d c n t a -
LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y EL HOMBRE 97
les, l o q u e h a h e c h o p a t e n t e e l r e b a j a m i e n t o d e l a h u m a -
n i d a d a e l h o m b r e o c c i d e n t a l , l a limitación d e s u l i b e r t a d .
E n la m e d i d a en q u e e l n o o c c i d e n t a l a f i r m a s u l i b e r t a d
y h u m a n i d a d , el o c c i d e n t a l t o m a c o n c i e n c i a de s u i n h u -
m a n i s m o y d e s u enajenación. E l a f r i c a n o Fanón, e l l a t i -
n o a m e r i c a n o G u e v a r a y el asiático H o C h i M i n h , hacen
p a t e n t e , c o n l a a f i r m a c i ó n de s u l i b e r t a d , l a enajenación
en que h a caído el h o m b r e o c c i d e n t a l . S o m o s conscien-
tes d e n u e s t r o i n h u m a n i s m o y enajenación, dirá T r o t i g -
n o n , " p o r q u e aún h a y h o m b r e s l i b r e s , l o s q u e l u c h a n e n
l o s a r r o z a l e s d e V i e t n a m , e n los r e d i l e s d e África d e l s u r ,
las montañas y mesetas d e l o s A n d e s " . L a s o c i e d a d de q u e
h a b l a M a r c u s e , l a s o c i e d a d e n a j e n a n t e , n o h a l l e g a d o aún
a e s t o s h o m b r e s y e n e l l o s se h a c e e x p r e s a , p o r trágica
q u e sea s u expresión, l a l i b e r t a d d e l h o m b r e . L o q u e e l
h o m b r e debe ser p a r a ser l l a m a d o h o m b r e . S a r t r e , dice
T r o t i g n o n , a l c o m e n t a r a Fanón y s u filosofía d e l a v i o -
l e n c i a c o m o r e s i s t e n c i a a l a enajenación q u e l e e r a i m -
puesta, h a hecho expresa l a p o s i b i l i d a d de la conciencia
d e l a p r o p i a h u m a n i d a d p a r a e l o c c i d e n t a l q u e se c o n s i -
d e r a b a l a expresión d e l a m i s m a . S a r t r e " h a l l e g a d o a l
d e s c u b r i m i e n t o de q u e el c o n t e n i d o de l a v e r d a d nos vie-
ne a h o r a de a c t o s l i b r e s q u e n o s o n los n u e s t r o s e n t a n t o
q u e esa c e r t i d u m b r e es p a r a n o s o t r o s l o inmediato, el p u n -
t o de p a r t i d a q u e n o h a s i d o r e f l e x i o n a d o a ú n " . E s t o es,
1 3
la v e r d a d le viene a h o r a a l o c c i d e n t a l d e l m u n d o n o occi-
d e n t a l , d e l a acción q u e l o s h o m b r e s d e e s t a p a r t e d e l
m u n d o r e a l i z a n p a r a e s c a p a r a u n a enajenación q u e les
h a s i d o i m p u e s t a . U n a enajenación q u e se h a c r e a d o a sí
m i s m o el h o m b r e o c c i d e n t a l .
S a r t r e , e n efecto, h a m o s t r a d o e l r e b a j a m i e n t o d e l h o m -
b r e o c c i d e n t a l , s u f a l l a d e h u m a n i d a d , así c o m o l a c o n -
c i e n c i a q u e de este h e c h o h a t o m a d o e l o c c i d e n t a l a l t r o -
pezar c o n l a resistencia del n o occidental, a la deshuma-
nización q u e se le quería i m p o n e r . " ¿ D ó n d e están a h o r a
l o s salvajes? — p r e g u n t a S a r t r e — . A h o r a n o s t o c a e l t u r -
n o de r e c o r r e r , paso a paso, e l c a m i n o q u e l l e v a a l a c o n -
dición d e indígena. P e r o p a r a c o n v e r t i r n o s e n indígenas
d e l t o d o , sería n e c e s a r i o q u e n u e s t r o s u e l o f u e r a o c u p a -
d o p o r los a n t i g u o s c o l o n i z a d o s y q u e n o s m u r i é r a m o s
" E l último metafísico", en Sartre, el último meiífisico, Buenos
13
Aires. 196S. pp. 16-26. ™
X
98 LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y E L H O M B R E LA FILOSOFIA OCCIDENTAL Y E L H O M B R E

de h a m b r e . " " Y a l l e e r e l ú l t i m o c a p í t u l o de Fanón u n o n u e s t r a civilización sofística l a crítica r a d i c a l , l a s u b v e r -

se c o n v e n c e d e q u e v a l e más ser u n indígena e n e l p e o r
m o m e n t o de la d e s d i c h a q u e u n ex c o l o n o . " "¿Ganaremos?
— p r e g u n t a S a r t r e — Sí. L a V i o l e n c i a , c o m o l a l a n z a d e
A q u i l e s , p u e d e c i c a t r i z a r las h e r i d a s q u e h a i n f l i g i d o . E n
este m o m e n t o e s t a m o s e n c a d e n a d o s , h u m i l l a d o s , e n f e r -
m o s de m i e d o . " 1 4
A l a p r e g u n t a de S a r t r e c o n t e s t a T r o -
t i g n o n a f i r m a n d o l a v i o l e n c i a c o m o única s a l i d a . E l m u n -
sión a b s o l u t a , y e s t o e n n o m b r e de l a a b s o l u t a n e c e s i d a d ,
la d e la i n e l u c t a b l e j u s t i c i a q u e a n u n c i a m o s . " " L a f i l o s o -
fía d e mañana será t e r r o r i s t a . N o filosofía d e l t e r r o r i s -
m o , s i n o filosofía t e r r o r i s t a . E l pensamieMO-^ftlosófico',
e n l a a c t u a l situación, n o p u e d e s e r l a ' c o r o n a c i ó n ' de l a
c u l t u r a , s u m á x i m a expresión, s i n o s u v e n e n o m o r t a l ^ s u
o p u e s t o c r í t i c o . " Filosofía de l a v i o l e n c i a , d e l a acción
1 5

do occidental como tal no quiere el cambio, a la verdad d e s t r u c t i v a de u n m u n d o q u e a l p a r e c e r n o p u e d e s e r y a

cofno~ v i o l e n cía d e l m u n d o qúe él avasalló, c o n t e s t a c o n c a m b i a d o . U n m u n d o e x t r a ñ o a l o s l l a m a d o s de S a r t r e
v i o l e n c i a . S a r t r e pretendió c o n v e n c e r a l m u n d o b u r g u é s y Toynbee y Marcuse, que nada quiere saber de cambios
d e l a enajenación e n l a q u e h a caído; p e r o éste n a d a q u i e - q u e a l t e r e n s u p o d e r , a u n q u e este p o d e r h a y a e n a j e n a d o
re saber de u n c a m b i o que altere sus intereses,.por ello la l i b e r t a d d e sus c r e a d o r e s . C o n c i e n c i a d e l h o m b r e a p a r -
se resistirá a o t r o c a m b i o q u e n o sea e l q u e l e i m p o n e j a t i r d e l h o m b r e que el o c c i d e n t a l c o n s i d e r a b a el s u b h o m -
v i o l e n c i a . L a v i o l e n c i a d e l o s de a f u e r a , p e r o también l a b r e . Inversión d e v a l o r e s m e d i a n t e la c u a l el h o m b r e oc-
v i o l e n c i a d e l o s q u e están d e n t r o y q u e n o a c e p t a n y a l a cidentarbuscará, en el q u e consideraba u n m a l reflejo,
enajenación e n q u e h a n caído. " L a s o c i e d a d b u r g u e s a — d i - s u v e r d a d , s u s e r h o m b r e "real." "
ce T r o t i g n o n — y a n o p u e d e s e r m o d i f i c a d a más q u e h a -
cia u n a c r e c i e n t e u r a n i a . E s n e c e s a r i o , e n t o n c e s , destruir-
la. E l único p r o y e c t o histórico, c o h e r e n t e , q u e h o y p u e -
d e h a c e r u n francés s i es filósofo, es d e s e a r l a m u e r t e d e
nuestra sociedad p a r a que llegue la l i b e r t a d . " " L a filoso-
fía d e S a r t r e f u e e l e s f u e r z o d e u n h o m b r e g e n e r o s o p o r
p e r s u a d i r a n u e s t r o s p a d r e s de q u e n o fuesen ciegos. Gas-
tó s u s f u e r z a s e n h a c e r s e e n t e n d e r p o r e l l o s . A p u r a pér-
d i d a , y a q u e ellos p r e f i r i e r o n la ceguera. N o s o t r o s n o co-
m e t e r e m o s ese e r r o r : n a d a t e n e m o s q u e d e c i r a n u e s t r o s
padres, pero tampoco a nuestros hermanos, a la gran ma-
yoría de e l l o s . " " E l c a m i n o de la l i b e r t a d pasa p o r nues-
t r a m u e r t e . " L a h i s t o r i a la h a c e n y a o t r o s h o m b r e s , l o s
h o m b r e s del m u n d o subdesarrollado. L a h i s t o r i a q u e ha-
c e n h o m b r e s q u e s i e n t e s u l i b e r t a d , q u e n o se h a n enaje-
n a d o a sí m i s m o s y rimipen c o n t o d a enajenación q u e les
sea extraña. S a r t r e había d e i n c o r p o r a r s e a e s t a h i s t o r i a ,
T r o t i g n o n c o n s i d e r a q u e l a única f o r m a d e i n c o r p o r a r s e
a esta h i s t o r i a , l a h i s t o r i a que ya no hacen E u r o p a n i e l
m u n d o o c c i d e n t a l , será l a d e la destrucción d e u n m u n -
d o q u e h a p e r d i d o s u c a p a c i d a d p a r a s e g u i r h a c i e n d o his-
toria del hombre. " Y en consecuencia —dice el joven f i -
l ó s o f o — la t a r e a filosófica de l o s i n t e l e c t u a l e s d e n u e s -
t r a g e n e r a c i ó n es l a d e s e r l a e n f e r m e d a d m o r t a l d e

Prefacio a Los condenados. 15

Ibid.

DE LA A U T E N T I C I D A D E N LA FILOSOFÍA
La descolonización es simplemente la sus-
titución de una "especie" de hombres por
o t r a "especie" de hombres.
Si queremos transformar a África en una
nueva Europa, a América en una nueva
Europa, confiemos entonces a los euro-
peos los destinos de nuestros países. Sa-
brán hacerlo mejor que los mejor dota-
dos de nosotros. Pero si queremos que la
humanidad avance con audacia, si que-
remos elevarla a u n nivel distinto del que
!e ha impuesto Europa, entonces hay que
inventar, hay que descubrir. Sí queremos
responder a la esperanza de nuestros pue-
blos, no hay que fijarse sólo en Europa.
Además, si queremos responder a la espe-
ranza de los europeos, no hay que refle-
j a r una imagen, aun ideal, de su sociedad
y de su pensamiento, p o r los que sienten
de cuando en cuando una inmensa náu-
sea. Por Europa, p o r nosotros mismos y
p o r la humanidad, companeros, hay que
cambiar de piel, desarrollar u n pensa-
miento nuevo, tratar de crear Un hombre
nuevo.
FRANTZ FANON
E n e ) c a m p o d e l a filosofía o c c i d e n t a l , señalábamos,.se
h a r e a l i z a d o u n a i n v e r s i ó n : n o es y a Ta p r o b l e m á t i c a d e l
h o m b r e o c c i d e n t a l l a q u e se i m p o n e a l h o m b r e e n gene-
r a l , c o m o s i fuese l a d e l h o m b r e p o r e x c e l e n c i a , s i n o , p o r
el c o n t r a r i o , e s J a p r o b l e m á t i c a de_este_oJ.ro h o m b r e , e l
n o o c c i d c n i a l , l a q u e se v a i m p o n i e n d o a l a f i i b s o T i a - d e l
h o m b r e o c c i d e n t a l . Y a n o i m p o n e éste s u h u m a n i d a d , s i n o
cs~ía h u m a n i d a d d e l o s o t r o s l a q u e le h a c e p a t e n t e sus
l i m i t a c i o n e s h u m a n a s . E s l a r e s i s t e n c i a a l a enajenación
c o l o n i a l del no occidental la que hace patente al occiden-
tal s u autoenajenación. L a v i o l e n t a expresión d e la l i b e r -
t a d de l o s o t r o s hace p a t e n t e las l i m i t a c i o n e s q u e a s u p r o -
[1001
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA 101
p i a l i b e r t a d h a n i m p u e s t o sus a m b i c i o n e s y e! p r o d u c t o
de las m i s m a s . L a temática, en f i n , de l a filosofía d e l h o m -
b r e o c c i d e n t a l , le v i e n e d e f u e r a . P e r o ¿qué p a s a e n t o n -
ces c o n l o q u e d e b e r á de s e r l a temática d e l h o m b r e n o
o c c i d e n t a l ? ¿Tiene y a éste u n a filosofía q u e l e sea p r o -
p i a ? E s éste e l t e m a p r o p i o d e l a filosofía e n A m é r i c a , l a
A m é r i c a c o l o n i z a d a y s u b d e s a r r o l l a d a , c o m o l o será, t a m -
b i é n , d e África y A s i a . A l g o h e m o s a d e l a n t a d o e n l o s ca-
pítulos a n t e r i o r e s s o b r e e s t a temática, u n a temática, a l
p a r e c e r , todavía s u b o r d i n a d a a los p l a n t e a m i e n t o s d e l a
f i l o s o f í a o c c i d e n t a l . Y a h e m o s v i s t o , también, c ó m o e s t a
m i s m a filosofía h a o f r e c i d o e l i n s t r u m e n t a l y p r i n c i p i o s
q u e p e r m i t e la desenajenación c o l o n i a l , q u e habrá de e m -
pezar p o r serlo respecto a la c o n c i e n c i a que sobre si mis-
m o h a de tener el n o occidental.
A J e a n - P a u l S a r t r e s o r p r e n d e u n a filosofía c o m o la de
F r a n t z Fanón p o r q u e e n e l l a se hace p a t e n t e l a más autén-
t i c a expresión d e l a descolonización de l a c o n c i e n c i a . Es
u n a filosofía q u e n o i g n o r a a E u r o p a , y a q u e i g n o r a r l a
sería u n a f o r m a de e x p r e s a r u n a i n e l u d i b l e s u b o r d i n a -
ción; n o , p o r e l c o n t r a r i o , h a b l a de s u e x i s t e n c i a ; p e r o
c o m o se h a b l a d e l a e x i s t e n c i a d e o t r o s m u n d o s , de o t r a s
e x p r e s i o n e s d e l o h u m a n o , u n a e n t r e o t r a s . C u a n d o Fa-
nón, d i c e S a r t r e , h a b l a de E u r o p a y de l a c a r r e r a q u e ésta
s i g u e h a c i a u n a b i s m o , n o l o h a c e p a r a q u e E u r o p a deje
d e l a n z a r s e a ese a b i s m o , s i n o s i m p l e m e n t e p o r q u e es u n
hecho del que pueden sacar consecuencias positivas los
_rJu^blj3s-quejicciiene4>or_qué s e g u i r a e s t e m u n d o e n s u
_ai_tod_stroicción. ¿Qué es l o qué d i c e e l f i l ó s o f o a f r i c a n o ?
P u r a y s i m p l e m e n t e q u e esa salvación es a l g o p r o p i o d e l
e u r o p e o , d e l h o m b r e o c c i d e n t a l , q u e n o t i e n e p o r qué s e r
seguido p o r el r e s t o de los h o m b r e s . Más vale alejarse de
s u c a m i n o . C u a n d o Fanón " d i c e q u e E u r o p a se p r e c i p i t a
a l a p e r d i c i ó n — c o m e n t a S a r t r e — , l e j o s de l a n z a r u n g r i -
t o d e a l a r m a hace u n d i a g n ó s t i c o . E s t e m é d i c o n o p r e -
t e n d e n i c o n d e n a r l a s i n r e c u r s o — o t r o s m i l a g r o s se h a n
v i s t o — n i d a r l e los m e d i o s p a r a s a n a r ; c o m p r u e b a q u e
está a g o n i z a n d o , d e s d e f u e r a , basándose e n l o s síntomas
q u e h a p o d i d o r e c o g e r . E n c u a n t o a c u r a r l a , n o : él t i e n e
o t r a s p r e o c u p a c i o n e s ; le d a i g u a l q u e se h u n d a o s o b r e -
v i v a " . N o se p u e d e d e c i r q u e s i e n t a o d i o , e l o d i o es o t r a
1
1
Prefacio a Los condenados. .
102 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA
expresión de subordinación h a c i a l o o d i a d o . N o , p u r a y
s i m p l e m e n t e está allí c o m o l o q u e h a s i d o p a r a l o s p u e -
blos n o occidentales, p e r o q u e n o t i e n e p o r qué s e g u i r
s i e n d o u n a vez q u e éstos h a n t o m a d o c o n c i e n c i a d e l a h u -
m a n i d a d d e sus h o m b r e s . Se v u e l v e a r e a l i z a r l a i n v e r -
sión, es a h o r a e l a f r i c a n o e l q u e v e a l e u r o p e o u o c c i d e n -
t a l , el q u e l o calilica, e l q u e hace su diagnóstico. N o h a b l a
a los europeos, u occidentales, n o piensa en ellos, salvo
e n función de l o q u e es c e n t r a l p a r a s u p e n s a m i e n t o , el
a f r i c a n o , el asiático, e l l a t i n o a m e r i c a n o , e l h o m b r e n o oc-
c i d e n t a l . N'o c o n c u e r d a la i d e a q u e s o b r e s u - p r o p i a h u -
m a n i d a d t i e n e ; e f .filósofo n o o c c i d e n t a l , c o n l a i d e a q u e
sobre lo h u m a n o h a t e n i d o y tiene el occidental:"Dos ideas
s o b r e e l h o m b r e q u e n o c o i n c i d e n , p e r o c u y a f a l t a de c o i n -
c i d e n c i a n o i m p l i c a q u e u n a ha de ser falsa y l a o t r a ver-
d a d e r a , q u e u n a h a de p r e v a l e c e r y l a o t r a d e s a p a r e c e r .
E l o c c i d e n t a l h a h e c h o de s u p r o p i a h u m a n i d a d e l í n d i c e
negativo de la h u m a n i d a d de los otros hombres. Los otros
h o m b r e s , p o r el c o n t r a r i o , n o aceptan esta idea y p r o c l a -
m a n l a p r o p i a , a q u e l l a e n l a q u e se d e s t a c a el i n h u m a n i s -
rao d e l a filosofía o c c i d e n t a l y a c e n d r a d o h u m a n i s m o d e
u n a filosofía q u e c o n c e d e h u m a n i d a d a t o d o s los h o m b r e s ,
i n c l u y e n d o a l o s d e s h u m a n i z a d o s o c c i d e n t a l e s . D o s ideas
del h o m b r e que h a n p u g n a d o y p u g n a n p o r prevalecer.
E l o c c i d e n t a l h a i m p u e s t o l a propia» e l n o o c c i d e n t a l t r a -
ta a h o r a de establecer la suya. Una idea que n o i m p l i c a
l a anulación d e o t r o s h o m b r e s , p e r o s i l a anulación d e
u n h u m a n i s m o que niegue h u m a n i d a d , l a de t o d a deshu-
manización. Y e n este s e n t i d o , h e m o s v i s t o , l a i i l o s o f í a
o c c i d e n t a l contemporánea r e c o n o c e sus l i m i t a c i o n e s a l
m i s m o tiempó._gue r e c o n o c e l a a r t i p l i T U d de p o s i b i l i d a d e s
de! h u m a n i s m o n o occidehtálTEl n o o c c i d e n t a l se v u e l v e
sobre si m i s m o , sobre t o d o l o que h a sido y todo lo que
q u i e r e ser y saca a r e l u c i r s u p r o p i a filosofía. Y e n e s i a
filosofía está, p o r s u p u e s t o , l a f i l o s o f í a o c c i d e n t a l : p e r o
n o y a c o m o m o d e l o s , c o m o l a única expresión p o s i b l e de
l a filosofía, s i n o c o m o u n a expresión m á s de l o q u e l e h a
h e c h o , de l o q u e l e h a f o r j a d o , ¿Qué r e p r e s e n t a p a r a Fa-
nón l a s u p u e s t a parálisis d e l m u n d o o c c i d e n t a l , s u m a r -
cha h a c i a el a b i s m o ? P u r a y s i m p l e m e n t e la.op9rijjr_jdad
p a r a que los p u e b l o s n o o c c i d e n t a l es'tomen el p u e s t o que
les c o r r e s p o n d e c o m o p u e b l o s e n t r e p u e b l o s , c o m o . h o m -
b r e s e n t r e h o m b r e s . Fanón, d i c e S a r l r e , p i d e a l o s s u y o s
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
q u e a p r o v e c h e n l a o p o r t u n i d a d ; les d i c e : " e n t r e m o s e n
la h i s t o r i a y que n u e s t r a irrupción la haga u n i v e r s a l p o r
p r i m e r a vez; l u c h e m o s ; a f a l t a d e o t r a s a r m a s , bastará
l a p a c i e n c i a del c u c h i l l o " . N o h a b l a n p o r nosotros estos
2
h o m b r e s , a g r e g a S a r t r e , n o t r a t a n de c o n v e n c e r n o s , s i m -
p l e m e n t e h a b l a n de e l l o s y p a r a e l l o s , d e sus p r o y e c t o s
de l u c h a , de cómo h a n de r e a l i z a r s u n u e v o h u m a n i s m o ,
de cómo ha de ser l a próxima h i s t o r i a . Los occidentales
n o s o n , e n e s t a n u e v a concepción d e l a filosofía, s i n o u n
p o c o d e l o q u e l o s o c c i d e n t a l e s veían e n los n o o c c i d e n t a -
les: objetos n o y a p a r a u t i l i z a r , p a r a a p r o v e c h a r , s i n o p a r a
r e t i r a r , h a c e r a u n l a d o , si e s t o r b a n a l a n u e v a h i s t o r i a ,
a l n u e v o h o m b r e . Pues h a s i d o e l c o l o n i z a d o r e l q u e h a
t r a t a d o d e r e b a j a r a l h o m b r e rebajándose a s i m i s m o . E s
él q u i e n u s a imágenes d e a n i m a l e s p a r a r e f e r i r s e a l h o m -
b r e q u e n o es él. " E n r e a l i d a d — d i c e Fanón—, e l l e n g u a -
j e d e ! c o l o n o c u a n d o h a b l a d e ! c o l o n i z a d o es u n l e n g u a j e
z o o l ó g i c o . Se a l u d e a l o s m o v i m i e n t o s d e r e p t i l d e l a m a -
r i l l o , a las e m a n a c i o n e s de l a c i u d a d indígena, a las h o r -
d a s , a l a p e s t e , e l p u l u l a r , el h o r m i g u e o , las g e s t i c u l a c i o -
n e s . " " E l c o l o n i z a d o s a b e t o d o eso y ríe c a d a vez q u e se
d e s c u b r e c o m o a n i m a l e n las p a l a b r a s d e l O t r o . P o r q u e
s a b e q u e n o es a n i m a l . Y p r e c i s a m e n t e , a l m i s m o t i e m p o
q u e d e s c u b r e s u h u m a n i d a d , c o m i e n z a a bruñir sus a r -
m a s p a r a h a c e r l a t r i u n f a r . " ¿ C ó m o se e n f r e n t a e l c o l o -
3
nizado al colonizador? Pura y simplemente como u n hom-
b r e , e x i g i e n d o p a r a sí l o m i s m o q u e e l c o l o n i z a d o r h a e x i -
g i d o y e x i g e p a r a él considerándose c o m o u n h o m b r e . N o
más, p e r o t a m p o c o m e n o s .
P e r o r e g r e s e m o s a n u e s t r o l e m a , e l d e l a filosofía e n
Latinoamérica. Y e n e l l a , a u n e n i a filosofía q u e h a b l a t a m -
bién d e l h o m b r e n u e v o y de l a n u e v a s o c i e d a d q u e h a d e
ser c r e a d a p o r este h o m b r e , se s i g u e h a c i e n d o p a i e n i e e l
p e s o de E u r o p a y d e l O c c i d e n t e . Se s i g u e n r e p i t i e n d o s u s
temáticas, n o sólo las r e f e r e n t e s a l a lógica, p o r ajena q u e
p u d i e r a ser esta lógica a n u e s t r o r e a l d e s a r r o l l o , s i n o t a m -
bién l a temática de l a desesperación y j a náusea d e l a f i l o -
sofía o c c i d e n t a l a n t e uña" s o c i e d a d q u e h a e n a j e n a d o a l
h o m b r e qué l a h i z o p o s i b l e . N o s e n t i m o s la c u l t u r a occi-
d e n t a l c o m o Fanón s i e n t e l a c u l t u r a e u r o p e a , c o m o u n
2
Op. cit.
1
Op. ett. p. 37.
1Ú4 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA
a c c i d e n t e q u e habrá d e r e m o v e r , a d a p t a r y a d o p t a r s i es
necesario p a r a que s i r v a a ia c u l t u r a del nuevo h o m b r e ,
sino c o m o ia siente u n T r o t i g n o n y m u c h o s de los jóve-
nes p e n s a d o r e s e u r o p e o s y e s t a d u n i d e n s e s , c o m o a l g o q u e
d e b e ser a n i q u i l a d o , a r r a s a d o , d e s t r u i d o , m o s t r a n d o así
u n a s u b o r d i n a c i ó n q u e es e x t r a ñ a p a r a el a f r i c a n o . ¿Se-
r e m o s r e a l m e n t e u n a prolongación del m u n d o occiden-
t a l ? ¿ N o será éste, e s t r i c t a m e n t e , u n p u n t o d e v i s t a p u -
r a m e n t e i n t e l e c t u a l , el p u n t o d e v i s t a de n u e s t r o s i n t e -
l e c t u a l e s , d e n u e s t r o s h o m b r e s d e c u l t u r a , extraños a l
l a t i n o a m e r i c a n o e n g e n e r a l ? D e s d e e s t e p u n t o de v i s t a ,
el d e n u e s t r o s i n t e l e c t u a l e s , p a r e c e q u e t u v i é r a m o s q u e
s e g u i r a l m u n d o o c c i d e n t a l e n s u c a r r e r a al a b i s m o , n o
a p a r t a r n o s d e s u c a m i n o si este m u n d o n o p u e d e e v i t a r
l a caída, s i n o lanzándonos a él. E n T r o t i g n o n , c o m o en
S a r t r e , c u a n d o h a b l a d e p o d e r ser el e n t e r r a d o r de l a b u r -
guesía d e que es p a r t e , e x i s t e el a n h e l o d e d e s t r u i r a l g o
q u e s a b e n es y a e x t r a ñ o al r e s t o de l a ' h u m a n i d a d ; y a y u -
d a r , p o s i b l e m e n t e , a esta h u m a n i d a d a d e s e m b a r a z a r s e
d e u n obstáculo. ¿Puede ser ésta l a a c t i t u d de los l a t i n o a -
m e r i c a n o s ? ¿Tienen éstos q u e d e s t r u i r u n m u n d o q u e n o
h a n p o d i d o h a c e r s u y o ? S i d e l o q u e se h a b l a es de des-
t r u i r u n obstáculo, de a c u e r d o ; p e r o n o es éste el s e n t i d o
d e ese a n h e l o d e s t r u c t i v o . Se q u i e r e e m p e z a r e n c e r o ; p e r o
ésta es, p r e c i s a m e n t e , u n a v i e j a a c r i t u d J a t m o a m e r i c a n a .
E m p e z a r e n c e r o p a r a o s tar_.a-la.meda. E m p e z a r en c e r o
respecto a la c u l t u r a ibera, p a r a m e j o r a s i m i l a r la c u l t u -
r a de E u r o p a o c c i d e n t a l . E m p e z a r en c e r o r e s p e c t o a esta
asimilación, p a r a p o d e r a s i m i l a r u n a más a c t u a l , más n u e -
va y novedosa. Pero nada c o m o p r o p i o , n i n g u n a experien-
c i a q u e n o s m u e s t r e el e s q u e m a de l a h u m a n i d a d q u e que-
r e m o s realizar, s i e m p r e expresiones de l o h u m a n o c o m o
esquema p o r realizar, como m o d e l o por alcanzar, no lo
h u m a n o c o m o r e c o n o c i m i e n t o de sí m i s m o s . N o d e s c u -
b r i m o s , c o m o el r e s t o d e l m u n d o n o o c c i d e n t a l , a l h o m -
b r e p o r d e b a j o d e l s u b h o m b r e c o n q u e se n o s h a q u e r i d o
c a l i f i c a r , s i n o q u e s e g u i m o s b u s c a n d o a l h o m b r e p o r en-
c i m a d e sí m i s m o s , de n u e s t r a p r o p i a r e a l i d a d , de l o q u e
somos, de l o que hemos sido y de l o que p o d e m o s seguir
siendo.
C u a n d o h a b l a m o s , p o r e j e m p l o , de l a p o s i b i l i d a d de u n a
filosofía, n o ya a m e r i c a n a s i n o a p a r t i r de l a r e a l i d a d d e
esta A m é r i c a n u e s t r a , n o s o m o s c a p a c e s de r e c o n o c e r q u e
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
c o n e l p l a n t e a m i e n t o de.esta interrogación e s t a m o s y a ha-
c i e n d o u n a filosofía q u e p a r t e de n u e s t r a p r o b l e m á t i c a .
T o d o lo c o n t r a r i o , c o n s i d e r a m o s que n a d a hemos hecho,
n a d a h a c e m o s , n i n a d a p o d r e m o s h a c e r s a l v o c r e a r la p o -
s i b i l i d a d de este f i l o s o f a r d e s t r u y e n d o , c o m o p r e t e n d e ha-
c e r l o e l o c c i d e n t a l de n u e s t r o s días, u n m u n d o q u e n u n -
ca h a sido plenamente n u e s t r o . A f i r m a m o s , no t e n d r e m o s
filosofía, e s t o es, n o r e f l e x i o n a r e m o s s o b r e n u e s t r o s p r o -
blemas, sino hasta que hayamos cambiado nuestra reali-
d a d . E s t o es, c o n c e b i m o s l a filosofía, n o c o m o u n r e f l e -
x i o n a r p a r a a c t u a r , s i n o c o m o e l r e s u l t a d o p o s t e r i o r de
u n a supuesta.aceión. P r i m e r o l a acción, después el p e n -
s a m i e n t o s o b r e la acción. L a filosofía, en este s e n t i d o , será
u n a e s p e c i e de p r e m i o a n u e s t r a acción. ¿ P e r o c ó m o h a
d e ser e s t a c l a s e d e filosofía? P o s i b l e m e n t e c o m o s i e m -
p r e l a i m a g i n a m o s e n n u e s t r a i n e l u d i b l e enajenación,
c o m o l a p o s i b i l i d a d , e n n u e s t r o m u n d o , de s i s t e m a s , y l a
a p a r i c i ó n d e g r a n d e s f i l ó s o f o s q u e p u e d a n ser e q u i p a r a -
dos a l o s de l a filosofía o c c i d e n t a l . S e g u i m o s p e n d i e n t e s
de esa filosofía y s u m u n d o , n o p a r a a s i m i l a r l a y h a c e r l a
n u e s t r a , s i n o p a r a s e m e j a r n o s a él y sus p r o d u c t o s . N o
b u s c a m o s en r e a l i d a d l o q u e h a d e ser l a b a s e d e n u e s t r a
reflexión, n o r e f l e x i o n a m o s s o b r e ella, p u r a y s i m p l e m e n -
t e e s p e r a m o s s u c e d a el m i l a g r o de q u e a l g u n a vez sea-
m o s c o m o E u r o p a , s e a m o s c o m o el O c c i d e n t e . E s t o es,
q u e r e a l i c e m o s el sueño d e E u r o p a en A m é r i c a , q u e sea-
m o s e l f u t u r o de esa E u r o p a , el f u t u r o d e l m u n d o o c c i -
d e n t a l . L o q u e soñaron los u t o p i s t a s e u r o p e o s y l o q u e
s e g u i m o s soñando l o s a m e r i c a n o s . De esta f o r m a s e g u i -
m o s s i e n d o los d e s t e r r a d o s , d e q u e h a b l a H é c t o r M u r e -
n a , d e u n a t i e r r a de l a q u e n o s c o n s i d e r a m o s o r i g i n a r i o s ;
A m é r i c a sería l a realización d e E u r o p a . L a E u r o p a l i b e -
r a l a y e r , l a E u r o p a c o m u n i s t a h o y o mañana, p e r o s i e m -
pre E u r o p a . Siempre a la expectativa, esperando, en la
e s p e r a n z a d e a l g o q u e s i e m p r e h a de v e n i r , p e r o q u e n o
h a v e n i d o p o r q u e n o s o m o s eso q u e e s t a m o s e s p e r a n d o .
L o q u e M a y z V a l l e n i l l a l l a m a "no sersicm^re^tojLayía''.
U n m o d o d e ser q u e n o es c o n s i d e r a d o c o m o u n a n e g a -
ción, s i n o c o m o u n m o d o de ser r e a l , p o s i t i v o . " T a l c o m o
se h a d i c h o — d i c e M a y z V a l l e n i l l a — , n o h a y q u e c o n f u n -
d i r e l r a s g o de p r i v a c i ó n q u e e x p r e s a el 'todavía' c o n u n a
s i m p l e n o t a n e g a t i v a , s i n o a l c o n t r a r i o , s i esa f ó r m u l a es
c o r r e c t a , e l l a está e x p r e s a n d o u n r a s g o p o s i t i v o a c e r c a
106 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
de n u e s t r o ser. R e s i d e éste j u s t a m e n t e en 'ser siempre'
i^Ms¡^saaáo."'* 'EsXo ^, e s p e r a r s i e m p r e , e m p e z a r s i e m -
p r e e o m o si n a d a e s t u v i e s e h e c h o , h a b l a r de d e s t r u i r l o
n o a l c a n z a d o , e m p e z a r e n c e r o a b s o l u t o . Pese__csta_ a c t i -
t u d , s i n e m b a r g o , n a e s t a m o s e n c e r o , detrás d e n o s o t r o s
está e l resukadoylüs~frutos dé ese m o d o de-ser, l o s f r u -
tos de n u e s t r o "no ser siempre todavía". U n a r e a l i d a d q u e
h a d e ser r e f l e x i o n a d a , a u n q u e n o se a s e m e j e a n i n g u n a
e x p r e s i ó n de l a r e a l i d a d e u r o p e a u o c c i d e n t a l . L a r e a l i -
d a d , n u e s t r a r e a l i d a d , d e n t r o d e l a C u a l h a n a c t u a d o ge-
n e r a c i o n e s y generaciones de h o m b r e s s i e m p r e enajena-
dos p o r a l g o q u e siéndoles p r o p i o h a s i d o a s i m i l a d o c o m o
si n o l o fuese. E s e s t a r e a l i d a d q u e h a o r i g i n a d o i n t e r r o -
g a c i o n e s filosóficas q u e n o t e n i a s e n t i d o se p l a n t e a s e n e n
l a filosofía o c c i d e n t a l , i n t e r r o g a c i o n e s , y a l o h e m o s v i s -
to, sobre n u e s t r a c a l i d a d h u m a n a , y sobre supuestas i m -
p o s i b i l i d a d e s p a r a ser p l e n a m e n t e h o m b r e s , c o n s i d e r a n d o
q u e esta p l e n i t u d sólo se d a b a en e l h o m b r e q u e a sí m i s -
m o se p r e s e n t a b a c o m o el h o m b r e p o r e x c e l e n c i a .
T o d o e s t o - p l a m e a a los l a t i n o a m e r i c a n o s , c o m o a los
e u r o p e o s u o c c i d e n t a l e s , el p r o b l e m a d e J a J e a e n a j e n a -
ción,. P e r o e n d i v e r s o s - n i v e l e s . Y a h e m o s v i s t o c ó m o se
p l a n t e a este p r o b l e m a a l o c c i d e n t a l q u e h a t o m a d o c o n -
c i e n c i a de l a subordinación a q u e h a c o n d u c i d o su p r o -
p i a acción. E l l a t i n o a m e r i c a n o , c o m o el n o o c c i d e n t a l en
g e n e r a l , d e b e l i b e r a r s e de l a enajenación en q u e h a c a í d o
p o r l a acción de o t r o s h o m b r e s . Desenajenaxsj_e_s "de"ScTjlo-
n i z a r s e , d e j a r d e ser i n s t r u m e n t o , m e d i o , de o t r o s f i n e s .
E l o c c i d e n t a l se sabe también i n s t r u m e n t o ; p e r o ¡in&tru-
m e n t o de s u s p r o p i o s i n s t r u m e n t o s . L o s i n s t r u m e n t o s
c r e a d o s p o r él h a n a c a b a d o p o r e s c l a v i z a r l e conducién-
d o l o a l a enajenación. E l _ n o o c c i d e n t a l , p o r el c o n t r a r i o ,
n o está s u b o r d i n a d o a sus p r o p i o s i n s t r u m e n t o s , s i n o a^
i n s t r u m e n t o s y f i n e s . q u e le son.ajenos, q u e l e s o n i m p u e s -
t o s . Ñ o s i e n t e l a n e c e s i d a d , c o m o el o c c i d e n t a l , d e des-
t r u i r él müríclC.cfeado. p o r . éI p a r a l i b e r a r s e d e s u crea-
ción. N o está, c o m o el d o c t o r F r a n k e n s t e i n . o b l i g a d o a
d e s t r u i r al m o n s t r u o q u e h a c r e a d o s i n o a l i b e r a r s e d e l
p r o p i o d o c t o r F r a n k e n s t e i n q u e le h a h e c h o p a r t e d e este
m o n s t r u o . E l d o c t o r F r a n k e n s t e i n e n s u i l i m i t a d o afán
de d o m i n i o h a a c a b a d o p o r f o r j a r u n a c r i a t u r a q u e a h o -
4
May? ValleniHa, op. cii.
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA 107
r a se le e n f r e n t a y r e c l a m a d e r e c h o s q u e n u n c a pensó t u -
viese. E l o c c i d e n t a l n o sólo h a s i d o e n a j e n a d o p o r s u téc-
n i c a s i n o también p o r el m u n d o q u e esta técnica de do-
m i n i o h a o r i g i n a d o . Y este m u n d o es el q u e f o r m a n l o s
p u e b l o s n o o c c i d e n t a l e s q u e se e n f r e n t a n y r e c l a m a n a l
o c c i d e n t a l situaciones y derechos que n u n c a consideró
p u d i e r a n s e r d e esas c r i a t u r a s . Y es e s t e r e c l a m o , l o he-
m o s v i s t o , el q u e o r i g i n a la c o n c i e n c i a q u e s o b r e su ena-
jenación h a t o m a d o el e u r o p e o u o c c i d e n t a l . C o n c i e n c i a
f r e n t e a l a l u c h a q u e h a e n t a b l a d o el n o o c c i d e n t a l p a r a
l i b r a r s e de l a enajenación a q u e le h a s o m e t i d o el o c c i -
d e n t a l tomándolo c o m o s i m p l e i n s t r u m e n t o , n o s i e n d o ca-
p a z d e r e c o n o c e r a l h o m b r e f u e r a d e sí m i s m o . D o s f o r -
m a s d e enajenación c o m p l e m e n t a r i a s p e r o d i s t i n t a s .
" E s el c o l o n o — d i c e F a n ó n — e l q u e h a hecho y sigue
haciendo a l c o l o n i z a d o . " Y es e n función d e e s t a h e c h u r a
p o r lo que h a c r e a d o u n m u n d o , u n o r d e n que, n a t u r a l -
m e n t e , n o es el p r o p i o d e l c o l o n i z a d o . " L a d e s c o l o n i z a -
ción r e a l m e n t e es creación de h o m b r e s n u e v o s . P e r o esta
creación n o r e t i b e s u l e g i t i m i d a d d e n i n g u n a p o t e n c i a so-
b r e n a t u r a l ; l a ' c o s a ' c o i o n i z a d a se c o n v i e r t e e n h o m b r e
e n el p r o c e s o m i s m o p o r el c u a l se l i b e r a . " E s t e p r o c e -
3
so i n c l u y e n o sólo el en f r e n t a m i e n t o s i n o el r e s u l t a d o d e l
m i s m o , e s t o es, l a d o b l e c o n c i e n c i a d e q u e h e m o s h a b l a -
d o a q u i : el c o l o n i z a d o t o m a c o n c i e n c i a de su h u m a n i d a d ,
a l m i s m o t i e m p o q u e el c o l o n i z a d o r l a t o m a d e s u i n h u -
m a n i s m o . U n o s i e n t e q u e se e l e v a a! n i v e l d e l h o m b r e ,
m i e n t r a s el o i r o s i e n t e q u e c o n sus a c t o s v a r e b a j a n d o
su n i v e l . U n o se e n c u e n t r a i m p e l i d o a c o n s t r u i r u n m u n -
d o n u e v o , m i e n t r a s el o t r o a d e s t r u i r e l q u e h a c r e a d o .
U n o se ve c o m o u n a s a l i d a a b i e r t a a t o d a s las p o s i b i l i d a -
des, e l o t r o c o m o u n callejón s i n s a l i d a . E l c o l o n i z a d o se
s i e n t e i m p e l i d o a c o n t i n u a r su acción l i b e r a d o r a p a r a pa-
s a r a l a c r e a d o r a ; m i e n t r a s el c o l o n i z a d o r , c o m o el q u e
r e c o n o c e u n a c u l p a , b u s c a b o r r a r ésia y e m p e z a r , d e ser
posible, c o m o si n a d a estuviese hecho, a p a r t i r de cero.
U n p u n t o d e p a r t i d a q u e n o p u e d e ser e l d e l c o l o n i z a d o
q u e t i e n e e n su h a b e r l a c o n c i e n c i a d e s u s u b o r d i n a c i ó n
y los e s f u e r z o s r e a l i z a d o s p a r a p o n e r l e f i n . E n e l n a c i -
m i e n t o d e la c o n c i e n c i a d e l h o m b r e m o d e r n o , l a c o n c i e n -
c i a de l a burguesía, se a f i r m a b a c o n D e s c a r t e s el a n h e l o
_í
Fanón, op. cil.. p. 37.
IOS DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
de e m p e z a r e n c e r o , n o a c e p t a n d o c o m o s u y o u n m u n d o
q u e n o había h e c h o : a h o r a l o s h e r e d e r o s de e s t e m i s m o
h o m b r e anhelan, nuevamente, p a r t i r de cero para librarse
d e l a c u l p a de l o q u e h i c i e r o n . E l c u l p a b l e se q u i e r e sen-
t i r i n o c e n t e b o r r a n d o sus c u l p a s , confesándolas y p r o m e -
t i e n d o n o volver a i n c u r r i r en ellas. U n a a c t i t u d , u n a p r o -
mesa, q u e en n a d a puede a f e c t a r la conciencia de! que
s i e m p r e ha sido v i c t i m a , d e l colonizado que surge en l a
h i s t o r i a c o m o i n s t r u m e n t o . I n d e p e n d i e n t e m e n t e de l a
a u t e n t i c i d a d d e l a r r e p e n t i m i e n t o d e l c o l o n i z a d o r o de s u
insistencia en mantenerse como tal, el que ha sufrido la
acción de subordinación s a b e q u e h a de s e g u i r a c t u a n d o
p a r a q u e e s t a situación deje de e x i s t i r c o n i n d e p e n d e n -
cia de la v o l u n t a d del que la h a venido realizando; inde-
p e n d i e n t e m e n t e d e q u e se d e s c o l o n i c e a sí m i s m o , se l i m -
p i e de c u l p a s , c o l a b o r e o n o c o n s u s víctimas, l a v i c t i m a
h a d e e v i t a r q u e la situación v u e l v a a r e p e t i r s e , r e a l i z a r
l a acción e n c a m i n a d a a e s t o , a q u e se f o r m e u n m u n d o
en e l q u e eso n o v u e l v a a s u c e d e r . L a v í c t i m a n o t i e n e ne-
c e s i d a d d e _ d e s t r u i r e l m u n d o d e s u v i c t i m a r i o , le b a s t a -
rá i m p e d i r q u e e s t e m u n d o m a n t e n g a l a s u b o r d i n a c i ó n
p o r él establecida. P e r o , n a t u r a l m e n t e , s i este i m p e d i m e n -
t o a n u l a a s u vez l a e x i s t e n c i a d e ese m u n d o , s u d e s t r u c -
ción p l e n a es y a a l g o s e c u n d a r i o , L o i m p o r t a n t e es c r e a r
un m u n d o n u e v o en el que, acaso, q u i e r a o p u e d a i n c o r -
p o r a r s e el h o m b r e o c c i d e n t a l ; p e r o u n m u n d o q u e n o po-
drá y a s e r e l q u e él creó a u n q u e s i o r i g i n ó c o n s u acción
s u b o r d i n a d o r a . P o r e l l o d i c e F r a n t z Fanón, s i n r e n c o r e s ,
sin odios: " P o r Europa, p o r nosotros mismos y p o r la hu-
m a n i d a d , compañeros, hay que c a m b i a r de pie, d e s a r r o -
llar u n pensamiento nuevo, t r a t a r de crear u n h o m b r e
n u e v o . " H a c e r l o q u e el e u r o p e o n o fue capaz de hacer,
e v i t a r l a deshumanización e n que cayó s u h u m a n i s m o l i -
m i t a d o , sólo a s i , d i c e e l f i l ó s o f o a f r i c a n o , p o d r e m o s res-
p o n d e r a l a m i s m a " e s p e r a n z a d e los e u r o p e o s " . O t r o6
a f r i c a n o , P a t r i c i o L u m u m b a , a l ser e n t r e v i s t a d o , pocas
s e m a n a s a n t e s de s u a s e s i n a t o , p o r u n d i a r i o francés, a
l a p r e g u n t a q u e se le h a c i a d e s i s u m e t a e r a d e s t r u i r l a
c u l t u r a o c c i d e n t a l , de s i l o q u e quería e r a l a destrucción
d e l h o m b r e b l a n c o , c o n t e s t a b a : " E n f o r m a a l g u n a , noso-
t r o s n o q u e r e m o s l a destrucción de l a c u l t u r a o c c i d e n -
6
Op. t i . . . p. 292.
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA 109
t a l , y o h e s i d o e d u c a d o p o r p a d r e s c r i s t i a n o s y de e l l o s
aprendí q u e t o d o s los h o m b r e s s o n i g u a l e s . T a m p o c o p r e -
t e n d e m o s d e s t r u i r a l h o m b r e b l a n c o , y a q u e ésta es u n a
e x p r e s i ó n d e l h o m b r e , c o m o l o es e l n e g r o . P o r e l c o n t r a -
r i o , q u e r e m o s c o n t i n u a r la o b r a de liberación d e l h o m -
b r e . L o s f r a n c e s e s se a l z a r o n e n 1789 c o n t r a u n a tiranía
que rebajaba al h o m b r e , los africanos c o n t i n u a m o s esta
o b r a de liberación e n 1 9 6 1 , n a d a t i e n e q u e v e r e l c o l o r
d e l a p i e l d e l o s u n o s y l o s o t r o s , es ésta l a m i s m a o b r a
d e l h o m b r e p o r e n c o n t r a r a l h o m b r e . " ¿Destruir? Sí, l o
7
q u e l i m i t e l a d i g n i d a d d e l h o m b r e , n o u n a d i g n i d a d abs-
t r a c t a s i n o c o n c r e t a , n o i m p o r t a quién sea e l a u t o r de e s t a
limitación. D e s t r u i r , n o p a r a c r e a r nuevas l i m i t a c i o n e s ,
s i n o p a r a e v i t a r qúfTvuelvan a r e p e t i r s e . T a l es l a f o r m a
corrió e l h o m b r e n o o c c i d e n t a l e n t i e n d e l a desenajenación,
o t r a f o r m a de liberación d e l h o m b r e d i s t i n t a de l a d e l oc-
c i d e n t a l p e r o c o m p l e m e n t a r i a d e l o q u e d e b e s e r l a dese¬
najenación p l e n a d e l H o m b r e .
Pretender ser toque-nosomos.-mantenernos e n ese " n o
ser siempre- lodayía" de q u e h a b l a M a y z V a i l e n i l l a , p a r -
t i r u n a y o t r a vez d e c e r o p a r a e s t a r a l día f o r m a n u e s t r a
enajgnación. sería lo q u e A~ügusto_Salazar B o n d y l l a m a
un_.e_Listir.Ín.autén^ico. E s t o es, l a ocultación c o n s c i e n t e
o i n c o n s c i e n t e de n u e s t r o v e r d a d e r o ser, p r e t e n d e r s e r
l o q u e n o s o m o s . " . . -los h i s p a n o a m e r i c a n o s — d i c e e l f i -
lósofo p e r u a n o — e s t a m o s c l a r a m e n t e e n e l c a s o de e s t e
e x i s t i r inauténtico; v i v i m o s d e s d e u n s e r p r e t e n d i d o , te-
n e m o s l a pretensión de s e r a l g o d i s t i n t o d e l o q u e s o m o s
y lo q u e p o d r í a m o s quizá ser, o sea, v i v i m o s a l i e n a d o s res-
p e c t o a la p r o p i a r e a l i d a d q u e se o f r e c e c o m o u n a i n s t a n -
c i a d e f e c t i v a , c o n c a r e n c i a s múltiples, s i n integración y
p o r ende s i n v i g o r e s p i r i t u a l . " Es, p r e c i s a m e n t e , esta m i s -
tificación la q u e n o s h a c e a d o p t a r p o s t u r a s q u e n o s s o n
ajenas. R e p e t i r , p o r e j e m p l o , l o s g e s t o s d e rebeldía de
e u r o p e o s y e s t a d u n i d e n s e s c o n t r a l a enajenación de l a q u e
están s i e n d o c o n s c i e n t e s . H a b l a r d e l a destrucción y a r r a -
s a m i e n t o de u n a c u l t u r a c u a n d o n u e s t r o p r o b l e m a n o es
d e s t r u i r s i n o c o n s t r u i r . Eliminar-sí, p o r s u p u e s t o . Iris obs-
táculos q u e i m p i d a n n u e s t r a t a r e a c o n s t r u c t i v a , p e r o n o
' Cf. Pierrc de Vos, Villa y muene de Lumumba, Mésico, 1962. y
mi articulo "La revolución de los pueblos africanos". Cuadernas Ame-
ricanos, nüm. 5, septiembre-octubre de 1961.
110 DE LA AUTENTICIDAD E N LA FILOSOFIA DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA

i m i t a r a! occidental e n e i s u p u e s t o i n t e n t o d e s t r u c t i v o que c a s o y e n o t r o , d i s t i n t a . P a r a u n caso bastará u n p u r g a n -

p a r e c e c a r a c t e r i z a r l e r e s p e c t o d e sus p r o p i a s o b r a s . N u e s - te, s i n q u e e s t a p u r g a i m p l i q u e , n e c e s a r i a m e n t e , l a m u e r t e
t r o p r o b l e m a , e l denúestra desenajenación, n o se asemeja d e l e m p a c h a d o . P a r a e l o t r o n o , éste b u s c a r á n o a u t o d e s -
a l q u e se p l a n t e a a l o c c i d e n t a l c u a n d o b u s c a , también, truirse, o a l menos limitarse, sino construirse, alcanzar
d e sen a j e n a r s e . Desenajenación e n u n o y e n o t r o , , p e r o , c u a n d o menos lo mínimo que u n h o m b r e necesita p a r a
c o m o y a l o hemos visto, desde u n p u n t o de vista d i s t i n t o e x i s t i r . U n o p o d r á r e c l a m a r s u p r o p i o a n i q u i l a m i e n t o ate-
y e n función de m e t a s i g u a l m e n t e d i s t i n t a s . L a a c t i t u d n a z a d o p o r los d o l o r e s de l a indigestión; c o m o r e m o r d i -
q u é J é á n - P á ú l S a r t r e h a d e s t a c a d o e n F r a n t z Fanón, l a m i e n t o e l o t r o b u s c a r á s a t i s f a c e r , e n t o d o l o q u e sea p o -
de n o v e r e n e l m u n d o o c c i d e n t a l s i n o l o q u e éste t i e n e s i b l e , a q u e l l o q u e u n h o m b r e n e c e s i t a p a r a p o d e r s e r ple-
de obstáculo p a r a l a realización d e l i d e a l h u m a n o d e l n a m e n t e h o m b r e , enfrentándose t a n sólo a las f u e r z a s q u e
h o m b r e n o o c c i d e n t a l , s i n i m p o r t a r l e el q u e este m u n d o i m p i d a n esta p o s i b i l i d a d .
v a y a o n o a l a b i s m o , i n t e n t e o n o e l s u i c i d i o , r e s u l t a ser
P e r o es e s t a d i v e r s a siluación l a q u e r e s u l t a de difícil
más auténtica q u e l a d e l l a t i n o a m e r i c a n o q u e h a b l a de
c o m p r e n s i ó n p a r a e l l a l i n o a m e r i c a n o q u e se e m p e ñ a e n
la corrupción de u n m u n d o q u e p o r ello debe ser d e s t r u i -
s e r l o q u e n o es, l a d e l l a t i n o a m e r i c a n o q u e s i e n t e s u r e a -
d o , t r a t a n d o de acompañar, e n s u enajenación, a i m u n d o
l i d a d c o m o u n destierro p o r u n a c u l p a q u e cree que n o h a
o c c i d e n t a l h a s t a e l a b i s m o y l a destrucción, c o n s i d e r a n -
c o m e t i d o , l a d e l q u e c a r e c i e n d o d e l o s p r i v i l e g i o s q u e a sí
d o e s t e a b i s m o y destrucción c o m o p r o p i o s y p o r e n d e
m i s m o se h a d a d o e l h o m b r e o c c i d e n t a l se c o n s i d e r a u n o
necesarios. "Vivimos —sigue diciendo A u g u s t o Salazar
de e l l o s , a u n q u e e n e s t e s e r u n o d e e l l o s i m p l i q u e a c e p t a r
B o n d y — e n el n i v e l c o n s c i e n t e según m o d e l o s d e c u l t u r a
u n p a p e l de p e r m a n e n t e subordinación. O c c i d e n t a l e n u n
q u e n o t i e n e n a s i d e r o e n n u e s t r a condición d e e x i s t e n c i a .
m u n d o creado p o r los occidentales, de c o n f o r m i d a d c o n
E n l a c r u d a t i e r r a d e e s t a r e a l i d a d histórica, q u e h a d e
el o r d e n q u e éstos h a n e s t a b l e c i d o . P a r t e d e l i m p e r i o oc-
ser j u z g a d a t o m a n d o e n c u e n t a las g r a n d e s m a s a s p a u -
cidental, aquella sin la cual n o hay imperio, l a colonia;
p e r i z a d a s de n u e s t r o s países, l a c o n d u c t a i m i t a t i v a d e u n
colonizado en u n i m p e r i o creado p o r los colonizadores.
p r o d u c t o r d e f o r m a d o q u e se h a c e p a s a r p o r e l m o d e l o
N o s i e n d o l o q u e l i b r e m e n t e d e b e r í a ser, c o m o h o m b r e
o r i g i n a l . Y este m o d e l o o p e r a c o m o m i t o q u e i m p i d e reco-
e n t r e h o m b r e s , s i n o l o q u e le h a s i d o i m p u e s t o c o m o c o m -
n o c e r l a v e r d a d e r a situación d e n u e s t r a c o m u n i d a d y p o -
p l e m e n t o i n e l u d i b l e d e l i m p e r i o d e q u i e n e s se c o n s i d e -
n e r l a s bases d e u n a g e n u i n a edificación d e n u e s t r a e n t i -
r a n a sí m i s m o s c o m o l a expresión d e l h o m b r e p o r exce-
d a d histórica, de n u e s t r o p r o p i o s e r . " E l o c c i d e n t a l , e n
8

l e n c i a . L a expresión a n t e l a q u e o t r o s h o m b r e s h a n de j u s -
sus c r i s i s d e s u p r a d e s a r r o l i o , h a caído e n l a c u e n t a d e
t i f i c a r s e p a r a ser tales. L o que, p u r a y s i m p l e m e n t e ,
sus i n s u f i e n c i a s ; y u n estímulo d e e s t a c o n c i e n c i a h a s i d o
A u g u s t o Salazar B o n d y l l a m a c o n c i e n c i a m i s t i f i c a d a . "Se-
la presencia, y a i n e l u d i b l e , d e l n o o c c i d e n t a l , m o s t r a n d o
m e j a n t e c o n c i e n c i a m i s t i f i c a d a — d i c e — es l a q u e n o s l l e v a
sus insuficiencias, r e c l a m a n d o derechos inalienables y,
a d e f i n i r n o s c o m o o c c i d e n t a l e s , l a t i n o s , m o d e r n o s , cató-
con todo ello, m o s t r a n d o l a i n h u m a n i d a d del s u p e r h o m -
l i c o s y demócratas, d a n d o a e n t e n d e r c o n cada u n a de es-
b r e o c c i d e n t a l . P e r o l a - t o m a de c o n c i e n c i a q u e s o b r e s u s
tas c a l i f i c a c i o n e s , p o r o b r a d e los m i t o s e n m a s c a r a d o r e s
p r o p i a s i n s u f i c i e n c i a s h a t o m a d o el h o m b r e o c c i d e n t a l
que t i e n e n l i b r e c u r s o en n u e s t r a c o n c i e n c i a colectiva,
n o p u e d e ser, e n f o r m a a l g u n a , s e m e j a n t e a l a q u e s o b r e
a l g o d i s t i n t o d e l o q u e e n v e r d a d e x i s t e . " Éste h a s i d o p r e -
su p r o p i a r e a l i d a d t o m a e l h o m b r e n o o c c i d e n t a l . E l p r o -
c i s a m e n t e e l c a s o — a g r e g a — de l a h i s t o r i a d e l a f i l o s o -
b l e m a d e l h o m b r e n o o c c i d e n t a l n o es p r o b l e m a d e s u -
fía e n L a t i n o a m é r i c a . U n a filosofía m i s t i f i c a d o r a , l a f i l o -
p e r d e s a r r o l l o , de h a r t a z g o l l e v a d o a l e m p a c h o , s i n o d e
sofía d e l o q u e h a p r e t e n d i d o s e r . " P o r i m i t a t i v a h a s i d o ,
l o d o l o c o n t r a r i o . P o r l o m i s m o , l a solución p a r a estas
a través d e sus d i v e r s a s e t a p a s h a s t a h o y , u n a c o n c i e n -
dos e x p r e s i o n e s de la enajenación tendrá q u e ser, e n u n
c i a e n a j e n a d a y e n a j e n a n t e , q u e le h a d a d o a l h o m b r e de
nuestras comunidades nacionales u n a falsa imagen y su-
p e r f i c i a l , p o r r e m e d a d a , d e l m u n d o y d e l a v i d a , d e su
s
Op. ár„ p. 117.
112 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
m u n d o y d e su v i d a . . . , e l p e n s a m i e n t o h i s p a n o a m e r i c a -
n o h a o b e d e c i d o de h e c h o a m o t i v a c i o n e s d i s t i n t a s a l a s
de n u e s t r o h o m b r e y h a a s u m i d o intereses vitales y me-
tas q u e c o r r e s p o n d e n a o t r a s c o m u n i d a d e s históricas. H a
s i d o u n a n o v e l a p l a g i a d a y n o l a crónica verídica d e n u e s -
t r a a v e n t u r a h u m a n a . " ¿Cómo s u p e r a r esta i n a u t e n t i c i -
9
d a d ? E s t o es ¿ c ó m o h a c e r p o s i b l e u n a auténtica f i l o s o -
fía de n u e s t r a r e a l i d a d ? A u g u s t o S a l a z a r B o n d y l i g a e l
p r o b l e m a d e l a i n a u t e n t i c i d a d d e l a filosofía, y l a m i s m a
c u l t u r a l a t i n o a m e r i c a n a , a l p r o b l e m a d e l s u b des a r r o l l o .
N u e s t r a filosofía es inautèntica p o r q u e n o s h a s i d o i m -
p u e s t a p o r " p a í s e s d e u n a cultura de dominación". Y así
c o m o n o s h a sido i m p u e s t o u n d o m i n i o económico, so-
c i a l y político, i g u a l m e n t e nos ha sido i m p u e s t o u n do-
m i n i o c u l t u r a l . Y e s t e último, p o r s u p u e s t o , n o t e r m i n a -
rá s i n o c u a n d o h a y a m o s p u e s t o p u n t o f i n a l a l o s o t r o s ,
c u a n d o h a y a m o s d e j a d o d e s e r países s u b d e s a r r o l l a d o s .
" E l p r o b l e m a d e n u e s t r a filosofía — d i c e — es l a i n a u t e n -
t i c i d a d . L a i n a u t e n t i c i d a d se e n r a i z a e n n u e s t r a condición
histórica d e países s u b d e s a r r o l l a d o s y d o m i n a d o s . L a s u -
p e r a c i ó n d e l a filosofía está, así, í n t i m a m e n t e l i g a d a a l a
superación d e l s u b d e s a r r o l l o y l a d o m i n a c i ó n , d e t a l m a -
n e r a q u e s i p u e d e h a b e r u n a f i l o s o f i a auténtica e l l a h a
de s e r f r u t o de este c a m b i o histórico t r a s c e n d e n t a l . " C o n
l a a n t e r i o r a f i r m a c i ó n n u e s t r a filosofía, e n ¡a e x p r e s i ó n
q u e de e l l a o f r e c e e l filósofo p e r u a n o , sólo d e m u e s t r a q u e
continúa e n a j e n a d a . A l p a r e c e r sólo p o d r á e x i s t i r f i l o s o -
fía auténtica e n p u e b l o s n o s u b o r d i n a d o s , e n p u e b l o s n o
s u b d e s a r r o l l a d o s . Filosofía, p o r s u p u e s t o , p l e n a d e a u t e n -
t i c i d a d , la h a n t e n i d o y l a t i e n e n los p u e b l o s o c c i d e n t a l e s ,
p u e b l o s n o s ó l o d e s a r r o l l a d o s s i n o s u p r a des a r r o l l a d o s .
Así, sólo c u a n d o n o s o t r o s p o d a m o s a l c a n z a r e s t a s i t u a -
ción p o d r e m o s t e n e r u n a filosofía auténtica, m i e n t r a s tan-
t o s e g u i r e m o s m a n t e n i é n d o n o s e n l a simulación, e n e l
autoengaño. ¿Filosofía auténtica e n l o s p u e b l o s d e s a r r o -
l l a d o s o s u p r a d e s a r r o t i a d o s ? ¿Qué s u c e d e e n t o n c e s c o n
l a s e x p r e s i o n e s d e l a f i l o s o f i a de esos p u e b l o s q u e se es-
tán d e s c u b r i e n d o a sí m i s m o s ? C o m o inautèntica es, d e s d e
l u e g o , u n a filosofía q u e h a b l a d e l H o m b r e y n o sabe r e -
c o n o c e r l o h u m á n o e n h o m b r e s q u e n o c u m p l a n c o n de-
t e r m i n a d a s características, las p r o p i a s d e l o s q u e h a c e n
" Ibid.. p. 118-
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA 113
la calificación. Inauténtica es la filosofía q u e c r e a u n a i d e a
d e l H o m b r e que~es ía-riegaeíón d e l h o m b r e m i s m o . A s i
c ó m o d a q ú é h a b l a de l a l i b e r t a d abstracta,~pa7a"T¡mítar
c o n supuestas jtretifTcaciones ideológicas; la" l i b e r t a d c o n -
-
c r e t a d e d e t e r m i n a d o s g r u p o s d e h o m b r e s . Inauténtica
es, también, la filosofía q u e h a b l a de los d e r e c h o s d e l h o m -
b r e , d e l a d e m o c r a c i a c o m o e x p r e s i ó n de~Iós rñísmos'y
" e r T n o m b r e de éstos y de ésta, y p a r a la s u p u e s t a p o s i b i l i -
d a d y protección d e los m i s m o s c r e a f o r m a s d e represión
q u e las a n u l a n . Inauténtica es l a fÍlosofía~de puebTos~sP.-
pradesarrolladQs_que.en n o m b r e de la seguridad y de lo-
d o s ios v a l o r e s q u e se d i c e t r a t a n "de " p r o t e g e r j u s t i f i c a
l a destrucción,despueblos, l a mutilación d e l h o m B r e y ~ l a s
r e s t r i c c i o n e s de s u l i b e r t a d . Eg, p r e c i s a m e n t e , c o n t r a esta
i n a u t e n t i c i d a d de l a filosofía o c c i d e n t a l , la de los puebíos
n o s u b o r d i n a d o s a o t r a f u e r z a q u e la q u e h a n _ o r i g . i n a d o
sus c r e a c i o n e s , c o n t r a l o q u e se h a a l z a d o U» f i l o s o f í a c r i -
tica___y p o r l o m i s m o auténtica, d e los S a r t r e , T o y n b e e ,
TvTeríeau-Ponty, A l b e r t C a m u s , H e r b e r t M a r c u s e y o t r o s
más. L a i n a u i e n t i c i d a d - d e - l a - f i l o s o f i a n o e s , así, u n p r o -
b l e r n t t d e s u b d e s a r r o l l o ; p o r ello el d e s a r r o l l o o el s u p r a -
desarroTTcTno'(lara c o m o c o n s e c u e n c i a u n a auténtica f i -
losofía e n L a t i n o a m é r i c a . A c e p t a r e s t e s u p u e s t o es s e r
p r e c i s a m e n t e inauténticos, s e g u i r d e p e n d i e n d o d e las ex-
presiones del h o m b r e occidental. E l h o m b r e nuevo d e q u e
h a b l a u n Fanón tendrá q u e d e p e n d e r de la c a p a c i d a d d e l
h o m b r e n o o c c i d e n t a l p a r a a l c a n z a r la situación econó-
m i c a , política y s o c i a l d e l h o m b r e o c c i d e n t a l . T o d o e s t o ,
d e s d e l u e g o , ayudará a l a f o r m a c i ó n d e l n u e v o h o m b r e
y d e l n u e v o h u m a n i s m o , p e r o n o le será e s e n c i a l . L o esen-
c i a l estará en l a a c t i t u d d e l h o m b r e . ; N o v o l v a m o s a r e -
p e t i r l a v i e j a J i i s t c a _ a _ . a c e p t a n d o q u e sóIo~sererñp's p l e -
ñafflerrreTiombreSi q u e t e n d r e m o s u n a auténtica c u l t u r a
y u n a n o m e n o s auténtica filosofía, c u a n d o n o s asemeje-
m o s , u n a vez más, a l h o m b r e o c c i d e n t a l e n s u d e s a r r o l l o !
L a a u t e n t i c i d a d d e n u e s t r a filosofía n o podrá, a s i , p r o -
v e n i r de n u e s t r o s u p u e s t o d e s a r r o l l o , c o m o t a m p o c o le
h a v e n i d o a l a filosofía o c c i d e n t a l , e n c u y o s c r e a d o r e s se
h a c e a h o r a c o n s c i e n t e l a enajenación. Ésta vendrá de
n u e s t r a c a p a c i d a d p a r a e n f r e n t a r n o s a los p r o b l e m a s q ú e
se nos p l a n t e a n h a s t a sus últimas r a i c e s , t r a t a n d o de d a r
a los m i s m o s l a solución q u e se a c e r q u e más a l a p o s i b i -
l i d a d d e l a realización d e l n u e v o h o m b r e . N a t u r a l m e n t e ,
 114 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA
d e n t r o d e estas s o l u c i o n e s estará l a d e u n a revolución q u e
a n u l e las t r a b a s q u e i m p i d e n l a p o s i b i l i d a d de este h o m -
b r e , p e r o ésia s ó l o será c o n s e c u e n c i a de l a p r e v i a a u t e n -
t i c i d a d de n u e s t r o p e n s a m i e n t o sobre la r e a l i d a d que h a
d e s e r t r a n s f o r m a d a . L a a u t e n t i c i d a d n o h a d e s e r conse-
c u e n c i a de esa p o s i b l e r e v o l u c i ó n s o c i a l , política y eco-
nómica, s i n o l a b a s e d e s u p o s i b i l i d a d . Auténtica n o s ó l o
h a d e s e r l a filosofía q u e s u r j a a l esiabIecimíer¡toT_é u n a
n u e v a s o c i e d a d , auténtica tendrá q u e s e r l o , t a m b i é n , l a
q u e h a g a c o n s c i e n t e n u e s t r o s u b d e s a r r o l l o y-señale l a s
p o s i b i l i d a d e s de su v e n c i m i e n t o y la f o r m a c o m o vencer-
l o . F i l o s o f i a auténtica podrá h a b e r l a , tambiéffreri e s t a fase
d e n u e s t r o d e s a r r o l l o e n e s t e s e n t i d o . L o es y a l a f i l o s o -
fía d e S a l a z a r B o n d y , c o m o l o es l a filosofía q u e a n a l i z a
y d e s c r i b e . Filosofía auténtica p o d r á s e r l o , t a m b i é n , l a
q u e s u r j a c u a n d o se h a y a n r e a l i z a d o l o s c a m b i o s q u e h a -
g a n p o s i b l e a l n u e v o h o m b r e , c u a n d o éste h a y a v e n c i d o
t o d a p o s i b i l i d a d d e s u b d e s a r r o l l o , c u a n d o n o sea y a p o -
s i b l e u n a n u e v a subordinación. Filosofía a u t e n t i c a r e n f i n ,
habrá e n c u a l q u i e r a d e l a s f a s e s d e l o . h u m a n o , l o m i s m o
en l a q u e a s p i r a a s u p l e n i t u d q u e e n l a q u e l o h a g a p o s i -
b l e . C o m o inautèntica será, t a m b i é n , n o sólo la.f.ÜQSD.fía
e n u n a situación d e subordinación, s i n o t a m b i é n e n l a d e
a u t o subordinación, l o m i s m o l a q u e a c e p t a la p o s i b i l i d a d
d e la enajenación q u e u n a v o l u n t a d p u e d e i m p o n e r a o t r a
c o m o l a q u e a sí m i s m a p u e d e i m p o n e r s e e s t a v o l u n t a d
a l s u b o r d i n a r s e a sus c r e a c i o n e s , a l c o n v e r t i r s e e n i n s -
t r u m e n t o d e s u s i n s t r u m e n t o s . Algún día l a a u t e n t i c i d a d
d e l a filosofía, n o s ó l o d e n u e s t r a filosofía, se e s p r e s a r á
u n i f i c a n d o l a s más a l t a s e x p r e s i o n e s d e s u h i s t o r i a , m o s -
t r a n d o l o más a c e n d r a d o de s u h u m a n i s m o ; p e r o también
e s t a a u t e n t i c i d a d habrá d e e x p r e s a r s e , se h a e x p r e s a d o
y se está e x p r e s a n d o a l d e s a t a r l o s i m p e d i m e n t o s p a r a
esa p o s i b i l i d a d y-señalando l a s vías p o s i b l e s d e s u f u t u -
ro logro.
S a l a z a r B o n d y r e c o n o c e , también, l a e x i s t e n c i a d e u n a
filosofía e n l a q u e e s t a a u t e n t i c i d a d se h a c e e x p r e s a . P a r a
e l l o n o es n e c e s a r i o a d v e n i r a l a s u p u e s t a e t a p a de p l e n o
desarrollo. " P e r o no necesita esperarlo —dice—; no tie-
n e p o r qué s e r s ó l o u n p e n s a m i e n t o q u e s a n c i o n a y c o r o -
n a los h e c h o s c o n s u m a d o s . P u e d e g a n a r s u a u t e n t i c i d a d
c o m o p a r t e d e l m o v i m i e n t o d e superación d e n u e s t r a
n e g a t i v i d a d histórica, asumiéndola y esforzándose e n c a n -
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA 115
c e l a r s u s raíces." " L a filosofía t i e n e . . . e n Hispanoamérica
u n a p o s i b i l i d a d d e s e r auténtica e n m e d i o de l a i n a u t e n -
t i c i d a d q u e l a rodea y l a afecta; c o n v e n i r s e e n la c o n c i e n c i a
lúcida d e n u e s t r a condición d e p r i m i d a c o m o p u e b l o s y
e n e l p e n s a m i e n t o c a p a z de d e s e n c a d e n a r y p r o m o v e r e l
proceso s u p e r a d o r de esta condición." E n esta lucidez 1 0
habrá q u e d a r s e c u e n t a , p a r a n o c a e r e n l a i n a u t e n t i c i -
d a d q u e se q u i e r e v e n c e r , l o fácil q u e es c a e r e n e l l a , c o m o
l o sería e l p e n s a r q u e l a superación d e n u e s t r o s u b d e s a -
r r o l l o b a s t a p a r a o r i g i n a r u n a filosofía auténtica. E l m i s -
m o e r r o r de que acusamos a nuestros antecesores. Por
e l l o habrá q u e v e r , t a m b i é n , c o n o t r o s o j o s , ese p a s a d o
f i l o s ó f i c o n u e s t r o , e n función, p o r s u p u e s t o , d e l f u t u r o
q u e t r a t a r e m o s de h a c e r p o s i b l e . Y c o n este m i r a r t r a t a r
de c a p t a r l o q u e e n l a i n a u t e n t i c i d a d de la h i s t o r i a de
n u e s t r a filosofía h a y d e auténtica; i n a u t e n t i c i d a d q u e h a -
brá q u e v e n c e r n o s ó l o e n l o q u e h a d e s e r r e a l i z a d o , s i n o
e n l o q u e de auténtico t e n g a l o y a r e a l i z a d o . L a e s p e c i a l
i n t e r r o g a c i ó n q u e h a c a r a c t e r i z a d o a n u e s t r a filosofía, l o
h e m o s v i s t o e n capítulo a n t e r i o r , es u n a interrogación so-
b r e el i n t e r r o g a n t e que nos f u e r a i m p u e s t o desde los m i s -
m o s i n i c i o s de l a h i s t o r i a de esta América n u e s t r a , desde
el m o m e n t o d e s u i n c o r p o r a c i ó n , de s u subordinación, a
la h i s t o r i a d e l m u n d o o c c i d e n t a l . U n a interrogación que
e m p i e z a p o r poner>en d u d a l a h u m a n i d a d d e l h o m b r e d e
e s t a s t i e r r a s , n o sólo l a d e l q u e h a n a c i d o e n e l l a , s i n o
t a m b i é n l a d e l q u e h a s i d o d e s t e r r a d o a l a m i s m a . Autén-
t i c a h a t e n i d o qué ser l a filosofía q u e h a puesto en d u d a
la validez de esta interrogación d e s h u m a n i z a n t e , c o m o
l a q u e se h a e s f o r z a d o p o r d e m o s t r a r n u e s t r a h u m a n i d a d ,
l a q u e se p r e g u n t a p o r l a p o s i b i l i d a d de l a e x i s t e n c i a d e
u n a c u l t u r a i g u a l m e n t e n u e s t r a y de u n a filosofía o r i g i -
nada entre nosotros. Demostraciones O interrogaciones
t e n d i e n t e s a l a af i r m a c i ó n d e u n a h u m a n i d a d q u e n o s e r a
r e g a t e a d a , n o i m p o r t a q u e , e n e s t e afán, n u e s t r o e m p e ñ o
se h a y a e n c a m i n a d o a m o s t r a r a l o s h o m b r e s d e l m u n d o
o c c i d e n t a l q u e é r a m o s s e m e j a n t e s a ellos, o q u e p o d r e m o s
s e r l o h a s t a s u c a i c a . E n e s t e s e n t i d o n u e s t r a filosofía p o -
drá h a b e r p a r e c i d o inautèntica, t r a t a n d o de d e m o s t r a r
que éramos semejantes a nuestros jueces, n o semejantes
c o m o h o m b r e s s i n más, s i n o p o r n u e s t r a c a p a c i d a d d e
tbid.. p. 125.
116 DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA
h a c e r de n o s o t r o s s u c o p i a , i n a u l e n t i c i d a d , c o m o se h a
v i s t o , e n l a q u e es fácil c a e r a p e s a r de n u e s t r o e m p e ñ o
en ser auténticos. P e r o l o q u e habrá d e c o n t a r n o es t a n -
t o n u e s t r a Falla e n l a m e t a s i n o e l i n t e n t o f r u s t r a d o d e
¡a m i s m a . Y e s t o es l o q u e p o d r e m o s e n c o n t r a r e n l a h i s -
t o r i a d e u n a filosofía c o m o l a n u e s t r a . D e s u s j n t e n t o s
y f a l l a s podrán d e d u c i r s e l a p o s i t i v i d a d y . áut en t ic i d a d
d t T e s i a filosofía. U n f i l o s o f a r q u e h a de s e r e l n e c e s a r i o
púñtó~dé"pártida d e o t r o f i l o s o f a r q u e e v i t e las f a l l a s y
I r a t e . c o n igual a u t e n t i c i d a d , de m a n t e n e r la afirmación
r a c i o n a l de n u e s t r a h u m a n i d a d , b a s e de o t r a afirmación,
l a a c t i v a , l a q u e h a g a de l o r a c i o n a l i z a d o u n a r e a l i d a d
concreta.
D i c e S a l a z a r B o n d y : " . . . l a filosofía q u e h a y q u e c o n s -
t r u i r n o p u e d e s e r u n a v a r i a n t e d e n i n g u n a d e las c o n -
c e p c i o n e s d e l m u n d o q u e c o r r e s p o n d a n a l o s c e n t r o s de
p o d e r de h o y , l i g a d a s c o m o están a los i n t e r e s e s y m e t a s
d e esas p o t e n c i a s . A l l a d o de las filosofías v i n c u l a d a s c o n
l o s g r a n d e s b l o q u e s a c t u a l e s o d e l f u t u r o i n m e d i a t o es
p r e c i s o , p u e s , f o r j a r u n p e n s a m i e n t o q u e , a l a vez q u e
a r r a i g u e sus necesidades y m e t a s , s i r v a c o m o m e d i o p a r a
c a n c e l a r el s u b d e s a r r o l l o y l a dominación que t i p i f i c a n
n u e s t r a condición h i s t ó r i c a . " ' Aquí habría q u e p r e g u n -
1 c u l t u r a . A l a i s l a r l o específico y s i n g u l a r d e l s e r d e l m e x i -
t a r s i u n a de l a s v a r i a n t e s de las c o n c e p c i o n e s d e l m u n -
d o q u e c o r r e s p o n d e a los c e n t r o s de p o d e r de h o y n o l o
es e l m a r x i s m o . U n a filosofía q u e e x p l i c a , p r e c i s a m e n t e ,
e l f u t u r o d e ese m u n d o s u p r a d e s a r r o l l a d o y l o p r e s e n t e
sólo c o m o u n a etapa de u n d e s a r r o l l o q u e conduce, pre-
c i s a m e n t e , a l a p l e n i t u d de l o h u m a n o u n a vez v e n c i d o
el i n h u m a n i s m o d e l a s o c i e d a d q u é a n t e c e d e a l s o c i a l i s -
m o . ¿ N o es n u e s t r o a n h e l o de descolonización l a n a t u r a l
c o n s e c u e n c i a d e ta c o l o n i z a c i ó n y fa c o n c i e n c i a d e l m i s -
m o ? ¿ N o l l e v a n e n sí m i s m o s , e l i m p e r i a l i s m o y e l c o l o -
n i a l i s m o , l a s e m i l l a d e s u destrucción, o sea d e u n c a m -
b i o q u e h a de c o n d u c i r a o t r a s o c i e d a d , a l a p o s i b i l i d a d
de u n h u m a n i s m o q u e no a n u l e l a p o s i b i l i d a d de s u rea-
lización ? Es u n s o l o h o m b r e , u n a s o l a h u m a n i d a d , e l q u e
d e u n a m a n e r a u o t r a v a realizándose y , e n e s t e s e n t i d o ,
n u e s t r o f i l o s o f a r n o p u e d e ser t a n e s p e c i a l q u e sólo l o sea
d e u n t i p o d e h o m b r e . N o sólo e l f i l o s o f a r d e l s u b d e s a -
r r o l l o q u e a s p i r a a d e s a r r o l l a r s e , s i n o d e l h o m b r e e n sus
1
¡ind., p, 127.
DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA
diversas expresiones, u n o a f i r m a n d o su h u m a n i d a d ante
quienes l a p o n e n en d u d a , el o t r o a c e p t a n d o l a existen-
c i a t o t a l de o t r a s m u c h a s e x p r e s i o n e s de l o h u m a n o . D e
n o s e r así p a s a r e m o s d e u n a i n a u t e n l i c i d a d a o t r a , de l a
de los s u b o r d i n a d o s a l a de los n u e v o s s u b o r d i n a d o r e s .
Y n o es p r e c i s a m e n t e d e e s t o d e l o q u e se t r a t a . E l n u e v o
h o m b r e n o h a de ser el que s o m e t a a o t r o s h o m b r e s , s i n o
el q u e i m p i d a , d e u n a vez y p a r a s i e m p r e , esta p o s i b i l i d a d .
P a r a concluir-, a-la p r e g u n t a s o b r e l a p o s i b i l i d a d d e u n a
filosofía a m e r i c a n a , d e u n a f i l o s o f í a d e n u e s t r a A m é r i -
ca," sólo c a b e u n a r e s p u e s t a , n o s ó l o es p o s i b l e s i n o q u e
l o h a s i d o o l o es, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a f o r m a " q u e
l a m í s m a h a y a t o m a d o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e ' dé"~su a u t e n -
t i c i d a d o i ñau t e n t i c i d a d . E n e s t a filosofía, e n l a d e l o q u e
tía s i d o p o s i b l e r e a l i z a r , está l a b a s e de l o q u e se q u i e r e
s e g u i r r e a l i z a n d o . Éste sería e l s e n t i d o d e l l i b r o de A u g u s -
t o S a l z a r B o n d y , q u e h a p r o v o c a d o las r e f l e x i o n e s aquí
e s c r i t a s . Así l o e n t i e n d e , e n t r e o t r o s , e l m e x i c a n o C a r l o s
Monsiváis, c u a n d o a n a l i z a n d o u n a e t a p a de l a h i s t o r i a de
l a filosofía e n M é x i c o , u n a e t a p a c o n las n a t u r a l e s f a l l a s
e i n a u t e n t i c i d a d e s , a f i r m a : E s t a filosofía " s e r e d u j o a
c o m p r o b a r u n a vez más e l c a r á c t e r c o l o n i a l d e n u e s t r a
cano, estaban p r o p o n i e n d o en el f o n d o y s i n q u e r e r l o u n a
t e r r i b l e v e r d a d a m e d i a s : u n s e r c o l o n i a l es u n s e r p a r -
c i a l m e n t e inmóvil, p a r a l í t i c o . . . esas búsquedas s i r v i e -
r o n , también, p a r a e n f a t i z a r u n a s e r i e d e a n g u s t i a s e i n -
seguridades, que c o n t r a d i j e r o n el carácter g o z o s a m e n t e
n a c i o n a l i s t a de esta expedición ontològica, y s i r v i e r o n pa-
r a i n i c i a r e l e j e r c i c i o d e l a filosofía c o m o u n a técnica, n o
c o m o el h a b i t u a l a b u s o e s p e c u l a t i v o . " 1 2
U n j o v e n estu-
d i a n t e de filosofía, e x p r e s a n d o e l s e n t i r d e la más r e c i e n t e
e x p r e s i ó n d e l a filosofía e n M é x i c o , F e l i p e C a m p u z a n o ,
decía, refiriéndose a l a m i s m a e t a p a de l a h i s t o r i a de e s t a
filosofía: " . . . c r e e m o s q u e l a filosofía de l o m e x i c a n o f u e
u n a e t a p a de l a filosofía e n M é x i c o q u e se constituyó c o m o
p r o d u c t o de u n c o m p r o m i s o histórico a s u m i d o p o r a l g u n o s
f i l ó s o f o s m e x i c a n o s ; éstos i n t e n t a r o n p o n e r l a s bases de
l a l i b e r t a d y l a a u t e n t i c i d a d de n u e s t r a v i d a c u l t u r a l " . D e
i g u a l f o r m a o t r o s a s p e c t o s y e t a p a s d e l a h i s t o r i a de l a
12
"Cultura nacional y cultura colonia] en ta literatura mexicana",
en Características de la adiara nacional. México. 1969. p. 70.
 118 DE LA AUTENTICIDAD E N LA FILOSOFÍA DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFIA
119

filosofía en México y en Latinoamérica podrán m o s t r a r Piden la expansión antropológica del hispanoamericano

los aspectos positivos de la misma, con independencia de que es "amblen la expansión antropológica de toda espe-
sus errores e inautenticidades. " E n la actualidad —agre-
ga Campuzano enfocando críticamente la etapa p o r él se- ¿ST^ '
d C
' qLie
a a C C Í Ó n
7 ™ « t r e sus
I a s e ñ a ! e

posibilidades. De esta filosofía es ya expresión en ios pue

ñalada—, lo que puede resultar sumamen'e discutible es blos no desarrollados Frantz Fanón. Pero también en
el modo en que estos filósofos se comprometieron con la nuestra América se ha venido expresando. Allí está Or¬
realidad nacional; resulta discutible que ese modo de com- ™ °I L u ' , ^ ' ^ P 0 d
subversión
p a e i d e l a

prometerse tenga posibilidades reales de t r a n s f o r m a r la
vida c u l t u r a l del país." En efecto existen otros enfoques,
la filosofía en Latinoamérica tratando de d a r pasos que
no dieron sus antecesores pero que, de alguna forma, ha-
rán posible los mismos. Se plantea ya o t r a a c t i t u d , al pa-
recer supuestamente menos teórica, enfocada hacia una
acción más eficaz que logre lo que pasadas filosofías pro-
yectaron sin lograr su realización. "Actualmente —sigue
diciendo Campuzano— los alumnos ya no muestran el me-
nor interés por la filosofía entendida como 'expresión his-
tórica' de un pueblo, pero su creciente búsqueda de uni-
versalidad no se manifiesta precisamente en la actividad
filosófica rigurosa y cientifica. La universalidad se intenta
conquistar, principalmente, a través de la prédica políti-
ca, y si bien ésta puede parecer desorganizada y aventu-
rera, es evidente que se trata de una fuerza creciente que
no puede ignorarse p o r parecer i r r e f l e x i v a . "
13
en la finaltdad de la historia. Los escritos de Camilo To-
rres y, p o r supuesto, la obra escrita del Che Guevara No
solo acción, sino filosofía de la acción encaminada a sub-
vertir, a cambiar u n orden en el que la auténtica esenda
del hombre ha sido menoscabada. Filosofía que aspira a
realizar el mundo que la filosofía que le antecedió, hizo
patente como necesidad. Una nueva actitud que cumpli-
rá, también, su función, como la que le antecedió cum-
plió la suya. No ya sólo una filosofía de nuestra América
y para nuestra América, sino filosofia sin más del hom-
bre y para el hombre en donde quiera que éste se en-

Se perfila una nueva actitud filosófica, preocupada más

por la acción eficaz que por la teoría. Una filosofía que
muestra las posibilidades de esta acción y de su no me-
nos posible eficacia. Augusto Salazar Bondy, t e r m i n a d o
su balance respecto a la filosofía en Latinoamérica, ex-
pone lo que considera debe ser la tarea de esta filosofía
una vez que ha tomado conciencia de sí misma. La filo-
sofía tendrá como función no sólo hacemos consciente
C nuestra condición de subordinación, sino también la for-
ma de superar esta condición. "Esto quiere decir que una
buena parte de la tarea que tiene por delante nuestra f i -
losofía —dice— es destructiva." "Porque debe ser una
conciencia canceladora de prejuicios, mitos, ídolos, una
conciencia apta para develar nuestra sujeción como pue-
blos y nuestra depresión como seres humanos; en conse-
cuencia, una conciencia liberadora de las trabas que i m -

"Hacia una perspectiva acerca del sentido actual de la filoso!la

en México", en Deslinde, núm. 2-3. Mélico. 1969. 11
Salazar flondy. op. CÍL, p. 126.