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UNIVERSIDAD DE AQUINO BOLIVIA

FACULTAD DE CIENCIA Y TECNOLOGÍA


CARRERA DE INGENIERÍA DE SISTEMAS

SISTEMA DE INFORMACIÓN PARA LA


OTORGACIÓN Y COBRANZA DE CREDITOS DE
MOTOCICLETAS Y MOTOCARROS DE CARGA
LIVIANA EN LA EMPRESA “ALICIA”

Proyecto final de grado para optar el título de


Licenciatura en Ingeniería de Sistemas.

MODALIDAD: PROYECTO DE GRADO

POSTULANTE: EDGAR ANTONIO HUASCO SAIRE

TUTOR: Ing. Roberto Carlos Saavedra Nogales

Santa Cruz de la Sierra

Bolivia 2020
ÍNDICE GENERAL
RESUMEN EJECUTIVO.......................................................................................1

CAPITULO 1.- CONSIDERACIONES GENERALES............................................2

1.1...............................................................................................................Di
agnóstico de la situación técnica actual.....................................................3

1.2...............................................................................................................
Planteamiento del Problema u Oportunidad..............................................29

1.3...............................................................................................................M
atriz Causa-Efecto………………………………………………………… 31

1.4...............................................................................................................De
finición del problema u oportunidad …………………………………… 32

1.5...............................................................................................................De
finición de la solución y el área de la carrera donde se enfocará la
investigación………………………………………………………………………
… 33

1.6. Objetivos.....................................................................................................33

1.6.1. Objetivo General......................................................................................33

1.6.2. Objetivos Específicos...............................................................................33

1.7. Delimitación del Tema.................................................................................34

1.7.1. Delimitación Espacial...............................................................................35

1.7.2. Delimitación Temporal.............................................................................35

1.7.3. Delimitación Sustantiva............................................................................36

1.8. Justificación.................................................................................................42

1.8.1. Justificación Científica..............................................................................42

1.8.2. Justificación Práctica................................................................................42

1.8.3. Justificación Legal....................................................................................43


II
1.8.4. Justificación de pertinencia, oportunidad, vigencia y de existencia de
material informativo............................................................................................43

1.8.5. Justificación Social...................................................................................44

1.8.6. Justificación del Título..............................................................................44

ÍNDICE DE GRÁFICA

Gráfica 1: Requisitos de crédito............................................................................5

Gráfica 2: Documento privado de crédito .............................................................6

Gráfica 3: Plan de pago de cuotas........................................................................7

Gráfica 4: Tarjeta de plan de pago de cuotas.......................................................8

Gráfica 5: Sobre de documento del cliente...........................................................9

Gráfica 6: Comprobante de pago..........................................................................10

Gráfica 7 : Pago de cuota......................................................................................10

Gráfica 8: Pago de interés.....................................................................................11

Gráfica 9 : Cuaderno de cobranza diario..............................................................12

Gráfica 10 : Cuaderno de llamadas a clientes......................................................13

Gráfica 11: Planilla de clientes que visitaron los cobradores................................14

Gráfica 12 : Notificación de decomiso...................................................................15

Gráfica 13: Plan de pago de cliente decomisado.................................................16

Gráfica 14: Cuaderno de decomisos......................................................................17

Gráfica 15: Matriz Causa- Efecto..........................................................................19

Gráfica 16: Delimitación Sustantiva......................................................................22

Gráfica 17: Marco teórico del proyecto.................................................................29

Gráfica 18: Actividades de un sistema informático...............................................31

Gráfica 19: Fases del RUP....................................................................................37


III
Gráfica 20: UML....................................................................................................41

Gráfica 21: Vistas de casos de uso.......................................................................42

Gráfica 22: Diagrama de actividad........................................................................43

Gráfica 23: Diagrama de clases............................................................................44

Gráfica 24: Diagrama de objetos...........................................................................45

Gráfica 25: Diagrama de casos de uso.................................................................45

Gráfica 26: Diagrama de estados..........................................................................46

Gráfica 27: Diagrama de secuencia......................................................................46

Gráfica 28: Diagrama de colaboradores...............................................................47

Gráfica 29: Diagrama de componentes................................................................48

Gráfica 30: Diagrama de distribución....................................................................48

Gráfica 31: Visual Studio Community....................................................................49

Gráfica 32: Microsoft Visual Studio.......................................................................51

Gráfica 33: .Net Framework..................................................................................54

Gráfica 34: Biblioteca de clases............................................................................57

Gráfica 35: Crystal Report.....................................................................................58

Gráfica 36: SQL Server Express...........................................................................63

Gráfica 37: Estructura general del proyecto..........................................................63

Gráfica 38: Arquitectura cliente-servidor...............................................................66

Gráfica 39: Arquitectura 3 capas...........................................................................69

Gráfica 40: Windows Server 2012.........................................................................71

Gráfica 41: Estándar ISO 13047...........................................................................76

Gráfica 42: Formulario principal del sistema.........................................................78

Gráfica 43: Formulario de clientes........................................................................78

Gráfica 44: Formulario de registros de prestamos................................................79


IV
Gráfica 45: Tabla de amortización de pagos programados..................................80

Gráfica 46: Formulario de pagos de cuotas..........................................................80

Gráfica 47: Formulario principal y menú de movimientos.....................................81

Gráfica 48: Menú de opciones de registros..........................................................82

Gráfica 49: Menú de opciones de reportes y exportaciones.................................83

Gráfica 50: Formulario principal del sistema.........................................................84

Gráfica 51: Formulario de registro de orden de trabajo........................................84

Gráfica 52: Listado de orden de trabajo en Excel.................................................85

Gráfica 53: Diagrama de actividad – atención para créditos sin garante.............94

Gráfica 54: Diagrama de actividad – atención para créditos con garante............95

Gráfica 55: Diagrama de actividad – otorgación de crédito..................................96

Gráfica 56: Diagrama de actividad – entrega de motorizado................................97

Gráfica 57: Diagrama de actividad – cobranza de cuotas vigentes......................98

Gráfica 58: Diagrama de actividad – cobranza de cuotas atrasadas...................99

Gráfica 59: Diagrama de actividad – arqueo de caja diario................................100

Gráfica 60: Diagrama de actividad – llamas por cuotas atrasadas....................101

Gráfica 61: Diagrama de actividad – entrega de avisos de cuotas atrasadas.. .102

Gráfica 62: Diagrama de actividad – decomiso..................................................103

Gráfica 63: Grafica – encargado de créditos......................................................113

Gráfica 64: Grafica – encargado de caja............................................................113

Gráfica 65: Grafica – encargado de administración y aprobación de créditos.. .114

Gráfica 66: Grafica – administrador del sistema.................................................114

Gráfica 67: Arquitectura general de caso de uso................................................129

Gráfica 68: Modelo de dominio...........................................................................130

V
ÍNDICE DE CUADRO
Cuadro 1: Lista de requisitos...............................................................................112

Cuadro 2: Caso de uso: Gestionar solicitud de crédito.......................................115

Cuadro 3: Caso de uso: Gestionar contrato de crédito.......................................116

Cuadro 4: Caso de uso: Gestionar entrega de motorizado................................116

Cuadro 5: Caso de uso: Gestionar requisitos por tipo de crédito.......................117

Cuadro 6: Caso de uso: Gestionar clientes y garantes......................................117

Cuadro 7: Caso de uso: Apertura de caja cobradora.........................................118

Cuadro 8: Caso de uso: Cobro de cuotas vigentes............................................118

Cuadro 9: Caso de uso: Cobro de cuotas vencidas...........................................119

Cuadro 10: Caso de uso: Apertura y cierre de caja............................................119

Cuadro 11: Caso de uso: Gestionar cajas..........................................................120

Cuadro 12: Caso de uso: Gestionar llamadas....................................................120

Cuadro 13: Caso de uso: Gestionar avisos........................................................121

Cuadro 14: Caso de uso: Gestionar decomisos.................................................121

Cuadro 15: Caso de uso: Gestionar sucursales.................................................122

Cuadro 16: Caso de uso: Gestionar funcionarios...............................................122

Cuadro 17: Caso de uso: Gestionar cargos........................................................123

Cuadro 18: Caso de uso: Gestionar tipo de vehículos.......................................123

Cuadro 19: Caso de uso: Gestionar vehículos...................................................124

Cuadro 20: Caso de uso: Gestionar documentos por sucursal..........................124

Cuadro 21: Caso de uso: Gestionar reportes para control.................................125

Cuadro 22: Caso de uso: Gestionar reportes para gerencia..............................125

Cuadro 23: Caso de uso: Gestionar Usuarios....................................................126

IV
ÍNDICE DE CUADRO

Cuadro 24: Caso de uso: Gestionar asignación de permisos............................126

Cuadro 25: Caso de uso: Gestionar permisos....................................................127

Cuadro 26: Caso de uso: Backup.......................................................................127

IV
RESUMEN EJECUTIVO

El presente proyecto de investigación consiste en el desarrollo de un sistema de


información para la otorgación y cobranza de créditos de motocicletas y
motocarros de carga liviana en la empresa “Alicia”.

La otorgación y cobranza de créditos son los dos principales procesos de la


empresa, ambos son manejados y controlados solo con cuadernos de
anotaciones y formularios preimpresos que se llenan a mano. Esta situación y
debido al crecimiento de la empresa causa retrasos, confusión y muchas veces
mala toma de decisión.

Estos problemas pueden ser resueltos de gran manera con un sistema de


información a medida de las necesidades de la organización y por esta razón
nace la oportunidad de desarrollar una herramienta de software para la
empresa Alicia.

El sistema de información será desarrollado siguiendo los lineamientos de la


Metodología Unificada con el Proceso Unificado de Rational (RUP) como ciclo
de vida o modelo de proceso y el Lenguaje de Modelamiento Unificado (UML)
como notación además de las herramientas Visual Studio y SQL Server.

1
CAPITULO 1.- CONSIDERACIONES
GENERALES
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

1.1. Diagnóstico de la situación técnica actual.

Créditos “Alicia” es una empresa que se dedica a la venta a crédito de


motocicletas y motocarros de carga liviana. La empresa cuenta con una oficina
central y dos sucursales.

La oficina central está ubicada en:

 Barrio San Juan, urbanización Pentaguazú, Warnes.

Las sucursales están ubicadas en:

 Av. Las Américas lado del mercado Paraíso, Warnes.

 Av. Viru Viru frente al Stadiun Samuel Vaca Jiménez, Warnes.

En cuanto a su organización cuenta con el siguiente personal: Gerente


General, Secretaria, Cajero y Cobradores.

Los principales procesos de negocio que se realizan en la empresa son los


siguientes: Proceso de atención al cliente para créditos sin garante, proceso de
atención al cliente para créditos con garante, proceso de entrega de requisitos,
proceso de registro de plan de pago, proceso de firma de contrato, proceso de
entrega del motorizado, proceso de cobranza de cuotas vigentes, proceso de
cobranza de cuotas atrasadas con cobro de interés por mora, proceso arqueo
de caja diario, proceso de llamadas por cuotas atrasadas, proceso entrega de
avisos de cuotas atrasadas, proceso de decomiso.

Proceso de atención al cliente para créditos sin garante

El cliente ingresa a la oficina donde es atendido por la secretaria, el mismo pide


información sobre el tipo de motorizado que está interesado, la secretaria
describe las características (marca, modelo, tipo de motor, color) y el precio al
crédito del motorizado, luego ella le explica los requisitos que exige la empresa
que son: fotocopia de cedula de identidad, fotocopia de aviso de cobranza del
servicio de agua potable, fotocopia de aviso de cobranza de energía eléctrica,
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

fotocopia del plano de ubicación del domicilio, fotocopia de boleta de pago, tres
fotos 3x3 fondo rojo, cuota inicial de 1000bs y 150bs para el trámite de la placa
del motorizado y documento de contrato privado. Si el cliente está de acuerdo
la secretaria le pide que debe de presentarse en oficina de Atención al Cliente
junto con los requisitos antes mencionados y el monto inicial a pagar por el
motorizado.

Proceso de atención al cliente para créditos con garante

Los clientes que no cuentan con domicilio propio no pueden acceder al crédito,
sin embargo, la empresa puede autorizar la otorgación del crédito si el cliente
presenta un garante que cuente con domicilio propio, los requisitos que se
solicita al garante son: fotocopia de cedula de identidad, fotocopia de aviso de
cobranza del servicio de agua potable, fotocopia de aviso de cobranza de
energía eléctrica, fotocopia del plano de ubicación del domicilio (ver grafica 1).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 1: Requisitos de crédito.


Fuente: Elaboración propia

Proceso entrega de requisitos

El cliente ingresa a la oficina donde entrega a la secretaria en una carpeta los


requisitos solicitados, hace la revisión correspondiente de los documentos y el
cobro del dinero.

Proceso registro del plan de pago

La secretaria consulta al cliente si los pagos los hará de forma semanal,


quincenal o mensual. Después de seleccionar el plan de pago llena la “Hoja de
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Plan de Pagos” de cuotas donde se escribe: datos personales del cliente, datos
del motorizado, precio del motorizado, cuota inicial, saldo, forma de pago,
monto a pagar por cuota y fechas programadas de pago (ver grafica 2).

Grafica 2: Plan de pago de cuotas.


Fuente: Elaboración propia.

Luego de llenar la Hoja del Plan de Pagos, la secretaria vuelve a anotar en una
“Tarjeta de Plan de Pago” los datos personales del cliente, datos del
motorizado, precio del motorizado, cuota inicial, saldo, forma de pago, monto a
pagar por cuota y fechas programadas de pago, luego la tarjeta es entregada al
cliente con una copia del plan de pago (ver grafica 3).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 3: Tarjeta de plan de pago de cuotas.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso elaboración y firma de contrato

Posteriormente se procede a realizar un contrato privado con el fin de


garantizar el pago del crédito otorgado al cliente. Se anota los datos del cliente
denominado como deudor y los datos de la dueña de la empresa denominada
como acreedora, interés del crédito, plazo y forma de pago, lugar de pago y
moneda, incumplimientos de pago.

Para finalizar se realiza la firma de conformidad de parte del deudor y la firma


de parte de la acreedora entregándose una copia del contrato suscrito al cliente
(ver grafica 4).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 4: Documento privado de crédito.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso entrega del motorizado

Después de la firma del contrato y de haber llenado y entregado al cliente su


tarjeta de plan de pago, la secretaria guarda los requisitos en un sobre y anota
con un marcador el código asignado para el crédito, la forma de pago de
cuotas, los datos sobre el motorizado y la foto del cliente. Ella misma guarda el
sobre en casillero (ver grafica 5).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 5: Sobre de documentos del cliente.


Fuente: Elaboración propia.

El cliente que debe de esperar un tiempo de 4 días hábiles para que la


empresa se encargue del trámite de la placa del motorizado. El cliente tiene
opción de retirar el motorizado de la empresa sin la placa para el respectivo
asentamiento del motor o esperar el tiempo mencionado para retirar el
motorizado con la placa.

Proceso de pago de cuotas vigentes

Para realizar el pago de cuotas el cliente debe dirigirse a Caja, donde es


atendido por el cajero, este explica que hará un pago de cuota y entrega su
tarjeta de plan de pago al cajero, el mismo retira del escritorio el cuaderno de
plan de pagos y busca al cliente por su nombre, luego el cajero anota el pago
de la correspondiente cuota en un recibo de comprobante de pago lo siguiente:
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

nombre del cliente, monto, numero de cuota, fecha y la firma del cliente y del
cajero para constatar el pago (ver grafica 6).

Grafica 6: Comprobante de pago.


Fuente: Elaboración propia.

Luego de llenar el comprobante de pago, el cajero anota en la tarjeta de plan


de pago el número de cuota, fecha, monto, numero del recibo y se pide que
firme el cliente. Posteriormente el cajero engrampa el recibo a la tarjeta de plan
de pago y después la tarjeta es entregada al cliente (ver grafica 7).

Grafica 7: Pago de cuota.


Fuente: Elaboración propia.
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Proceso cobranza de cuotas atrasadas con cobro de interés por mora.

Pasado la fecha de pago de la cuota fijada en el “plan de pago” el cliente debe


realizar el pago correspondiente de la cuota más un interés de 7bs. Por cada
día de retraso tal como estipula en el documento privado. El cajero realiza dos
comprobantes de pago, uno similar al detallado en el proceso anterior por la
cuota y otro por el pago del interés en un recibo de “comprobante de pago”
donde anota el nombre, numero de cuota, interés, fecha de atraso, fecha de
pago y la firma del cliente y del cajero para constatar el pago del interés (ver
grafica 8).

Grafica 8: Pago de interés.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso Arqueo de Caja Diario

El cajero tiene a disposición un cuaderno donde escribe los movimientos del


efectivo que se realiza en todo el día, anota los pagos de cuotas, interés y
gastos del personal de la empresa (almuerzos, pasajes), al terminar la jornada
de trabajo el cajero realiza la suma total de ingresos y gastos del día, luego el
cuaderno es entregado a la Gerente General quien verifica que el monto
anotado en cuaderno sea igual al efectivo que hay en caja (ver grafica 9).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 9: Cuaderno de cobranza diario.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso llamadas por cuotas atrasadas

En oficina la secretaria realiza la revisión del cuaderno de plan de pago de


forma diaria, verificando que los clientes estén al día con el pago de cuotas, si
se encuentra clientes con fechas de pago vencidos, la secretaria anota en un
cuaderno el nombre completo y numero de celular, luego se comunica con
cada cliente informando que tiene cuotas con fecha de pago vencidos y pide
que se presente en oficina de la empresa a realizar el pago de su cuota
retrasada, anotando en el mismo cuaderno la respuesta que obtuvo de cliente,
posteriormente si la secretaria no logra comunicarse, vuelve a llamar al cliente
al día siguiente (ver grafica 10).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 10: Cuaderno de llamadas a clientes.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso entrega de avisos por cuotas atrasadas

Pasado dos fechas de pago de cuotas vencidas, la secretaria procede a buscar


en el casillero el sobre de los requisitos del cliente para sacar una copia del
plano de ubicación del domicilio y una copia del plan de pago, luego ella misma
entrega las copias al cobrador designado y se le envía al domicilio del cliente.
Posteriormente al regresar el cobrador anota en una planilla pre impreso lo
siguiente: fecha, modelo del motorizado, nombre completo y la respuesta que
se obtuvo del cliente (ver grafica 11).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 11: Planilla de clientes que visitaron los cobradores.


Fuente: Elaboración propia.

Proceso de decomiso

El cliente con retraso de pago mayor a tres cuotas vencidas se procede a


realizar el decomiso del motorizado, la secretaria busca en el casillero el sobre
de los requisitos del cliente para sacar una copia del plano de ubicación del
domicilio y una copia del plan de pago, luego la secretaria rellena una hoja de
“notificación de decomiso” con los datos del cliente, posteriormente se entregan
las copias y la notificación a los cobradores que se envían al domicilio del
cliente (ver grafica 12).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 12: Notificación de decomiso.


Fuente: Elaboración propia.

Los cobradores llegan al domicilio del cliente donde le entregan la notificación y


explican que le decomisaran el motorizado y que tiene un plazo de 20 días para
pagar las cuotas atrasadas, luego los cobradores regresan a la empresa con el
motorizado que es guardado en depósito donde pegan un papel con cinta
adhesiva anotando la fecha, la hora y la palabra “decomisado”. Luego la
secretaria busca en el cuaderno el plan de pago del cliente donde engrampa
una nota describiendo la fecha y el decomiso del motorizado (ver grafica 13).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 13: Plan de pago de cliente decomisado.


Fuente: Elaboración propia.

Si el cliente paga todas las cuotas atrasadas se entrega el motorizado de vuelta


al cliente, pasado los 20 días la empresa no tendrá ninguna obligación de la
devolución del motorizado y no habrá ningún resarcimiento del monto ya
pagado por la moto.

La secretaria llena en un cuaderno pre impreso todos los decomisos que se


realizan anotando la fecha, nombre y apellido del cliente, marca, color, chasis,
placa y una descripción. (Ver grafica 14).
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 14: Cuaderno de decomisos.


Fuente: Elaboración propia.

1.2. Planteamiento del Problema u Oportunidad.

De la descripción de la situación técnica actual antes planteada se identificaron


los problemas que a continuación de detalla:

 Entre los principales problemas está la demora en anotar los datos del
cliente, garante y motorizado en el cuaderno de plan de pagos al igual que
la forma y fechas de pago de cuotas, dicho cuaderno es guardado en un
casillero y al consultar es dificultoso y los mismos pueden llegar a
extraviarse.

 La secretaria anota en cada recibo el nombre del cliente y el monto a cobrar


de una cuota o de un interés, siendo propenso a equivocarse teniendo que
anular el recibo y volver anotar en otro recibo, cuando el talonario está lleno
es guardado en un casillero, con el tiempo estos recibos pueden extraviarse
y ocasionar una pérdida de información del historial de pagos de cada
cliente.
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

 La secretaria revisa cada plan de pago anotando en un cuaderno si existen


cuotas con fechas de pago vencidos de forma diaria ya que no se tiene un
control adecuado del estado de cada plan de pago vigente, esta situación
ocasiona una búsqueda deficiente corriendo el riesgo a estar expuesto al
incremento de la deuda siendo un perjuicio económico para la empresa

 El control de los decomisos de motorizados se realiza de forma manual


anotando en un cuaderno los decomisos realizados por cada cobrador
designado siendo escrito de forma deficiente o poco legible, esto ocasiona
dificultades a la hora de realizar informes al terminar la jornada de trabajo.

 No se tiene un control adecuado de la caja, se anota de forma manual y


esto ocasiona demoras y confusiones, ya que se requiere la revisión de los
recibos de pago, plan de pagos y que se calcule el monto de los ingresos y
los egresos en el mismo cuaderno de forma diaria.

Con las dificultades presentadas anteriormente, surge la oportunidad de


proponer el desarrollo de un sistema que facilite el registro, búsqueda,
procesamiento de datos y control de cada actividad, tomando en cuenta sus
necesidades, para brindar un trabajo de mayor calidad y seguridad en cada una
de las actividades a realizarse.

1.3. Matriz Causa-Efecto

Del problema y la oportunidad detectada en el punto anterior, se desarrolla la

matriz causa-efecto a continuación:


CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

Grafica 20: Matriz Causa-Efecto.


Fuente: Elaboración propia.

1.4. Definición del problema u oportunidad

De la matriz causa-efecto planteada anteriormente se puede determinar que


existe dificultad para realizar el seguimiento y control oportuno a los créditos
otorgados en la empresa Alicia porque todos los registros de la otorgación del
crédito y las cobranzas están en cuadernos de anotaciones y formularios pre
impreso. Debido a esto surge la oportunidad de desarrollar un sistema de
información para la otorgación y cobranza de crédito de motocicletas y
motocarros de carga liviana.

1.5. Definición de la solución y el área de la carrera donde se


enfocará la investigación

En el punto anterior se identificó como solución a los problemas antes


planteados es el desarrollo de un sistema de información para la otorgación y
cobranza de crédito de motocicletas y motocarros de carga liviana, aplicando
conocimientos adquiridos en la carrera de ingeniería de sistemas,
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

concretamente en las materias de base de datos, programación, análisis de


sistemas, ingeniería de software y gestión de calidad. Este sistema
corresponde al área de sistemas de información de gestión en la plataforma de
escritorio.

1.6. Objetivos

1.6.1. Objetivos General

Desarrollar el sistema de información para la otorgación y cobranza de crédito


de motocicletas y motocarros de carga liviana en la empresa “Alicia”.

1.6.2. Objetivos Específicos

En función al objetivo general, se presentan los siguientes objetivos específicos:

 Realizar el modelo de negocio con diagramas de actividad de UML para


conocer los flujos de trabajos actuales en base a la observación realizadas
a las diferentes áreas y procesos de la empresa.

 Determinar la lista de requisitos en base a los problemas encontrados en el


modelo de negocio para establecer los alcances y limitaciones del Sistema
de Información y documentarlos con la tabla de requisitos de UML.

 Obtener los modelos de análisis y diseño con diagramas de paquetes,


casos de uso representado por diagramas de colaboración, diagrama de
clases del análisis, para una mejor comprensión de la captura de requisitos.

 Implementar el sistema utilizando Microsoft Visual Studio y su entorno de


desarrollo para sistemas operativos Windows y codificarlo en lenguaje de
programación C# aplicando arquitectura en 3 capas. Para la base de datos
relacional se utilizará Microsoft SQL Server Express.

 Ejecutar pruebas de desarrollador y pruebas de usuario para identificar


defectos y corregirlos en el sistema y así garantizar la calidad del software.

 Establecer el modelo de despliegue con diagramas de nodos de UML para


CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

mostrar la infraestructura necesaria para la implementación correcta del


sistema e iniciar con la capacitación al personal para el correcto uso del
sistema.

1.7 Delimitación del Tema

1.7.1. Delimitación Espacial

El presente sistema de información propuesto se desarrollará para la empresa


de créditos “Alicia”. Que se encuentra ubicada en el municipio de Warnes
Urbanización Pentaguazú barrió San Juan, Santa Cruz de la Sierra - Bolivia.

1.7.2. Delimitación Temporal

El sistema de información para la otorgación y cobranza de crédito de


motocicletas, motocarros de carga liviana se desarrollará en un periodo de 10
meses, planificado en los siguientes periodos de tiempo:

 El estudio de la situación técnica actual y la identificación de los problemas


del presente proyecto se llevará a cabo en los meses de marzo a junio del
año 2020.

 El modelo de análisis y diseño que representan la solución de los problemas


identificados en la empresa se elaborara en el periodo comprendido entre
los meses de junio a agosto del año 2020.

 La programación, pruebas y la implementación final en la empresa se


llevará adelante durante los meses de septiembre a diciembre del año 2020.

1.7.3. Delimitación Sustantiva

El alcance del sistema de información tendrá como límite los siguientes


módulos:
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

SISTEMA
SISTEMA DE
DE INFORMACIÓN
INFORMACIÓN PARA
PARA LA
LA OTORGACION
OTORGACION Y
Y COBRANZA
COBRANZA DE
DE
CREDITOS
CREDITOS DE
DE MOTOCICLETAS
MOTOCICLETAS Y
Y MOTOCARROS
MOTOCARROS DE
DE CARGA
CARGA LIVIANA
LIVIANA
"ALICIA".
"ALICIA".

MODULO GESTION
MODULO GESTION MODULO
MODULO GESTION
GESTION MODULO GESTION
MODULO GESTION MODULO
MODULO DEDE
MODULO GESTION
MODULO GESTION MODULO DE
MODULO DE
DE LA OTORGACION
DE LA OTORGACION DE
DE CARTERA
CARTERA POR
POR PARÁMETROS Y
PARÁMETROS Y ADMINISTRACIÓN
ADMINISTRACIÓN DE
DE
DE COBRANZAS
DE COBRANZAS REPORTES
REPORTES
DE CREDITOS
DE CREDITOS COBRAR
COBRAR CONFIGURACIÓNES
CONFIGURACIÓNES USUARIOS
USUARIOS Y AUDITORÍA
Y AUDITORÍA

APERTURA
APERTURA DE
DE REPORTES
REPORTES
SOLICITUD
SOLICITUD DE
DE LLAMADAS
LLAMADAS SUCURSALES
SUCURSALES USUARIOS
CAJA PARA
PARA USUARIOS
CAJA
CREDITO
CREDITO
COBRADORA
COBRADORA CONTROL
CONTROL

AVISOS ASIGNACION
ASIGNACION
AVISOS FUNCIONARIOS
FUNCIONARIOS
CONTRATO
CONTRATO DE
DE COBRO
COBRO REPORTES
REPORTES DE PERMISOS
DE PERMISOS
CREDITO
CREDITO CUOTAS
CUOTAS PARA
PARA
VIGENTES
VIGENTES GERENCIA
GERENCIA
DECOMISOS
DECOMISOS CARGOS
CARGOS PERMISOS
PERMISOS
ENTREGA DE
ENTREGA DE COBRO
COBRO
MOTORIZADO
MOTORIZADO CUOTAS
CUOTAS TIPOS DE
TIPOS DE ADMINISTRACION
ADMINISTRACION
VENCIDAS
VENCIDAS VEHICULOS
VEHICULOS DE BITÁCORAS
BITÁCORAS
DE
REQUISITOS
REQUISITOS
ARQUEO DE
ARQUEO DE
POR TIPO
POR TIPO DE
DE
CAJA
CAJA VEHICULOS
VEHICULOS
CREDITO
CREDITO BACKUP
BACKUP
COBRADORA
COBRADORA

CLIENTES
CLIENTES Y
Y DOCUMENTOS
DOCUMENTOS
GARANTES
GARANTES CAJAS
CAJAS POR SUCURSAL
POR SUCURSAL

Grafica 21: Delimitación Sustantiva.


Fuente: Elaboración propia.

Módulo gestión de la otorgación de créditos

Este módulo permite al usuario gestionar la información de los créditos.

 Solicitud de crédito: Permitirá al usuario hacer seguimiento


adecuado del historial de crédito de cada cliente, gestionar los
requisitos necesarios para la aprobación del crédito.

 Contrato de crédito: Esta función permitirá generar en un archivo


digital formato (PDF) del contrato privado que respalde el crédito
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

obteniendo los datos del cliente, garante y motorizado descrito en los


requisitos, documentación de la moto y la definición del monto, tipo de
pago, plazos y el interés acorde a las disposiciones de la empresa.

 Entrega del motorizado: Esta función permitirá gestionar la solicitud


de pedido al almacén, gestionar la entrega a un crédito aprobado y el
control, registro de la matrícula del motorizado.

 Requisitos por tipo de crédito: Permite al usuario encargado


gestionar los diferentes tipos de requisitos solicitados para las motos y
motocarros de carga liviana.

 Clientes y garantes: Esta función permitirá al usuario encargado


gestionar los clientes y garantes que fueron aprobados para un
crédito.

Módulo gestión de cobranza

El módulo permite al usuario gestionar los ingresos y egresos que se realiza en


cada turno de trabajo de forma diaria.

 Apertura de caja cobradora: Esta función permitirá al usuario


encargado abrir la caja como un proceso obligatorio para llevar el
registro del flujo de entrada y salida del efectivo en un turno de trabajo

 Cobro de cuotas vigentes: Esta función permitirá al usuario


encargado gestionar el cobro e imprimir comprobantes de pago de
cuotas descritos en el plan de pago.

 Cobro de cuotas vencidas: Esta función permitirá al usuario


encargado gestionar el cobro e imprimir comprobantes de pago del
interés en caso de que la fecha de pago de cuota este vencido.

 Apertura y cierre de caja: Esta función permitirá al usuario realizar el


recuento de efectivo de caja y el cierre de caja para identificar el flujo
de dinero que se obtuvo en un turno de trabajo y comprobar el
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

efectivo con los valores reportados en caja de forma diaria.

 Gestionar cajas: Permite al usuario encargado de mantener el


registro de cajas de la empresa

Módulo de gestión de cartera por cobrar

Este módulo permite al usuario gestionar la información control y seguimiento


de los decomisos de motorizados.

 Llamadas: Permitirá al usuario encargado gestionar y llevar un control


de las llamadas realizadas a los clientes que cuentan con fechas de
pago de cuotas vencidas.

 Avisos: Esta función permitirá al usuario encargado generar avisos


en archivo digital (PDF), gestionar las entregas de avisos de pago y el
registro del cobrador designado enviado al domicilio del cliente.

 Decomisos: Esta función permitirá al usuario generar en archivo


digital (PDF), gestionar las notificaciones, registro de los cobradores
designados y los decomisos de motos y motocarros.

Módulo gestión parámetros y configuraciones

Este módulo permite gestionar los diferentes parámetros y configuraciones del


sistema necesarios para que los demás módulos puedan realizar sus
funciones.

 Sucursales: Permitirá al usuario encargado gestionar las sucursales


con los que cuenta la empresa.

 Funcionarios: Permitirá al usuario encargado gestionar al personal


que trabaja en la empresa.

 Cargos: Permitirá al usuario encargado gestionar y llevar un control


de la asignación de los cargos a los funcionarios de la empresa.

 Tipos de vehículos: Permitirá al usuario encargado gestionar las


CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

marcas, modelos de las motos y de los motocarros de carga liviana.

 Vehículos: Permitirá al usuario encargado gestionar las motos y


motocarros de carga liviana que ingresan al almacén de la empresa.

 Documentos por sucursal: Permitirá al usuario encargado gestionar


y administrar los documentos de cobranza de cuotas e interés de las
sucursales.

Módulo generación de reportes

Permite al usuario generar reportes de control y gerenciales de los diferentes


procesos de cada módulo de forma rápida.

 Reportes para control: Permitirá al usuario encargado generar


informes de las diferentes funciones de cada módulo de manera
inmediata.

 Reportes para gerencia: Permitirá al usuario encargado generar


informes gerenciales de importancia para la administración y toma de
decisiones que pueden ser generales o parametrizados.

Módulo de administración de usuarios y auditoria

Este módulo permite gestionar la seguridad del sistema definiendo permisos de


usuarios y sus perfiles, también permitirá realizar copias de seguridad y
permitirá la auditoria del mismo a través de bitácoras del sistema.

 Usuarios: Permite gestionar los usuarios que tendrán acceso al


sistema y la asignación de perfiles de usuario al mismo.

 Perfiles: Gestiona los perfiles de usuario y la asignación de permisos


de acceso.

 Permisos: Gestiona los permisos de acceso a los módulos y opciones


del sistema.

 Backup: Permitirá al usuario la administración de copias de seguridad


CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

de la base de datos del sistema.

 Bitácoras: Permitirá ver el registro de actividades que se realizan en


el sistema para facilitar la auditoria del mismo.

1.8. Justificación

1.8.1.Justificación Científica

La metodología que se utiliza para el desarrollo del presente proyecto es la


metodología Unificada con su ciclo de vida Proceso Unificado de Rational y
como lenguaje de notación UML que son herramientas que ayudan a
establecer las funciones, rendimiento y restricciones que se deben cumplir para
la construcción de un software.

1.8.2. Justificación Practica

El presente proyecto se justifica para demostrar y adquirir mayor capacidad


como profesional, considerando que se aplicarán conocimientos adquiridos a lo
largo de los años de estudios de la carrera de ingeniería de sistemas en la
universidad, y que esto ayudará a mejorar la administración de los procesos
que tiene la empresa de créditos “Alicia”.

1.8.3. Justificación Legal

En el desarrollo del sistema de información no hay ningún impedimento legal


para el desarrollo de un sistema de otorgación y cobranza de créditos para la
empresa “Alicia” puesto que está legalmente establecida y regulada por la
alcaldía municipal de Warnes.

1.8.4. Justificación de pertinencia, oportunidad, vigencia y de


existencia de material informativo.

El proyecto es pertinente desarrollar porque durante las visitas realizadas a la


empresa se ha podido determinar la necesidad de un software, razón que se
da la oportunidad del desarrollo de un sistema de información para otorgación
CAPITULO 1. – CONSIDERACIONES GENERALES

y cobranza de créditos.

Es vigente porque se está desarrollando con herramientas de desarrollo de


software actuales y va seguir vigente mientras que el marco legal en el que se
encuentre no se modifique.

Existe el material de información porque la investigación se realizó de acuerdo


a observaciones analíticas a los procesos de trabajo y se documentó las
actividades que se realizan en la empresa.

1.8.5. Justificación Social

El presente proyecto permitirá a la empresa de créditos “Alicia” tener positivas


implicaciones en los diferentes procesos de control y gestión, se ha podido
constatar que existe pocos sistemas de información para este rubro que cubra
todos los procesos que maneja la empresa, razón de que el software será un
aporte que colaborará con el logro de objetivos de la administración de la
empresa.

1.8.6. Justificación del Titulo

El título del presente proyecto de grado lleva por nombre Sistema de


información para la otorgación y cobranza de créditos de moto y motocarros de
carga liviana en la empresa “Alicia” porque el mismo consiste en el desarrollo
de un sistema que permitirá controlar y gestionar los procesos de solicitudes,
registros de plan de pagos, proceso de entrega de motorizado, decomisos,
servicios técnicos en el taller y cobranza de créditos e interés de motorizados
por lo que es necesario desarrollar un sistema a medida que ayude a llevar una
mejor administración de los procesos de la empresa.
CAPITULO 2.- MARCO TEORICO
.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

2.1. Marco Teórico del Proyecto


Los principales elementos teóricos que intervienen en la investigación se
muestran en la figura siguiente y posteriormente se describen conceptualmente
cada uno de ellos.

Gráfica 22: Marco teórico del proyecto


Fuente: Elaboración propia.

2.1.1. Sistema de Información.

[ CITATION VAS18 \l 16394 ]: Un sistema de información es un conjunto de


elementos que interactúan entre sí con un fin de apoyar las actividades en una
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

empresa o negocio. En el desarrollo de los sistemas de información se puede


observar que las aplicaciones son una herramienta y no un instrumento que
debe tenerse para utilizar la tecnología de la información lo que trae como
consecuencia la mejora en el desempeño de la organización, e incluye
beneficios tanto para sus empleados, clientes y personas que tengan que ver
con ella. Los elementos que interactúan son: el equipo computacional, el
recurso humano, los datos o información fuente, programas ejecutados por las
computadoras, las telecomunicaciones y los procedimientos de políticas y
reglas de operación. Un sistema de información realiza cuatro actividades
básicas:

 Entrada de información: el sistema de información toma los datos que


requiere para procesar la información. Las entradas pueden ser manuales
o automáticas. Las manuales son aquellas que se proporcionan de forma
directa por el usuario, mientras que las automáticas son datos o
información que provienen o son tomados de otros sistemas o módulos.

 Almacenamiento de información: se puede realizar por computadora o


archivos físicos para conservar la información.

 Procesamiento de la información: permite la transformación de los datos


fuente en información que puede ser utilizada para la toma de decisiones.

 Salida de información: es la capacidad del sistema para producir la


información procesada o sacar los datos de entrada al exterior.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 23: Actividades de un sistema informático.


Fuente: http://disenoydesarrollodebasededatos.blogspot.com/2017/09/y-
desarrollo-de-base-de-datos-sistema.html.

Los usuarios de los sistemas de información tienen diferente grado de


participación dentro de un sistema y son el elemento principal que lo integra,
así se puede definir usuarios primarios quienes alimentan el sistema, usuarios
indirectos que se benefician de los resultados pero que no interactúan con el
sistema, usuarios gerenciales y directivos quienes tiene responsabilidad
administrativa y de toma de decisiones con base a la información que produce
el sistema.
2.1.1.1. Sistema de Información de Gestión.

[ CITATION LLA19 \l 1033 ]: Los sistemas de información de gestión recopilan


y procesan información de diferentes fuentes para ayudar en la toma de
decisiones en lo referente a la gestión de la organización. Los sistemas de
información de gestión proporcionan información en forma de informes y
estadísticas. El siguiente nivel en la jerarquía organizacional está ocupado por
gerentes y supervisores de bajo nivel. Este nivel contiene los sistemas
informáticos que están destinados a ayudar a la gestión operativa en la
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

supervisión y control de las actividades de procesamiento de transacciones que


se producen a nivel administrativo. Los sistemas de información de gestión
utilizan los datos recogidos por el sistema de procesamiento de transacciones
(TPS) para proporcionar a los supervisores los informes de control necesarios.
Los sistemas de información de gestión son los tipos de sistemas de
información que toman los datos internos del sistema y los resumen en
formatos útiles como informes de gestión para utilizarlos como apoyo a las
actividades de gestión y la toma de decisiones.

[ CITATION ING19 \l 1033 ] : Se puede obtener casi cualquier tipo de información


que necesitan los administradores. Pueden ver los datos financieros, tales como
los ingresos diarios y los gastos de un vistazo y atribuirlos a los departamentos
o grupos específicos. Los indicadores de desempeño tales como la puntualidad
de los proyectos o la calidad de los productos que salen de una línea de
montaje pueden ayudar a los administradores a identificar las áreas que
necesitan mejorar. El personal puede gestionar los horarios para los turnos de
trabajo, las entregas entrantes y los envíos salientes desde cualquier lugar.

Un sistema de gestión de la información puede facilitar la colaboración y la


comunicación también. Los empleados pueden editar y compartir documentos y
comunicar la información pertinente sobre los cambios previstos y las
advertencias a través de la organización.

2.1.1.2. Software de escritorio.

[CITATION Sis19 \l 1033 ]: En el mundo de la tecnología actual, donde el


hardware, las máquinas, se han convertido en mercancías, productos
indiferenciados, las marcas buscan desesperadamente la manera de
diferenciarse de sus competidores, y lo hacen ya no tanto en base a unas
características técnicas o por las demás marcas, sino con dos factores
principales: diseño y software.

El software de escritorio se ejecuta en una computadora de escritorio Mac,


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Windows o Linux que está configurada para usarse en un solo lugar, como un
escritorio. De aquí proviene originalmente el nombre, antes de que las
computadoras se volvieran portátiles. La computadora portátil también puede
usar software de escritorio ya que funcionan con los mismos sistemas
operativos que los equipos de escritorio menos portátiles.

Debe estar instalado en su computadora. La instalación se realiza desde un CD


de software, DVD u otro medio. El software de escritorio también se puede
encontrar en línea y descargar como un archivo que se guarda en su
computadora. Este archivo luego se ejecuta en la computadora de escritorio (o
computadora portátil) para instalar el software.

Se ejecuta como software independiente. Es decir, no requiere un navegador


web o una conexión a Internet, aunque algunas características del software
pueden estar limitadas o no estar disponibles sin acceso a una conexión a
Internet. Por lo general, el software de escritorio no requiere la ejecución de
ningún otro software de escritorio.

El proceso de instalación del software de escritorio generalmente se inicia


desde un disco, como un CD o DVD; sin embargo, los archivos de instalación
se pueden almacenar y ejecutar desde otros medios (como una unidad USB) o
el proceso puede comenzar desde un archivo de instalación descargado.

La instalación de software generalmente requiere que tenga derechos


administrativos en una cuenta de administrador de Mac o Windows, y requiere
que siga las instrucciones de configuración y otorgue permisos para que el
proceso de instalación realice cambios en su computadora para poder ejecutar.
El proceso puede solicitar permiso para otros aspectos de la instalación, como
dónde se almacenarán los archivos de software en su computadora.

A menos que sea un usuario avanzado o tenga un motivo específico para


realizar cambios en la instalación del software estándar, generalmente puede
aceptar la configuración predeterminada presentada durante la instalación para
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

simplificar el proceso.

2.1.1.3. Créditos para la adquisición de bienes de consumo


duradero.

[CITATION Cre18 \l 1033 ]: Un crédito al consumo son créditos concedidos a


corto o mediano plazo que se otorga a personas físicas para la adquisición de
bienes por entidades no financieras, como las tiendas de créditos.

Créditos al consumo duradero son específicos para algo en particular como


muebles, refrigeradores, salas, motorizados etc.

Un crédito es una operación de financiación donde una persona llamada


‘acreedor’ (normalmente una entidad financiera), presta una cierta cifra
monetaria a otro, llamado ‘deudor’, quien, a partir de ese momento, garantiza al
acreedor que retornará esta cantidad solicitada en el tiempo previamente
estipulado más una cantidad adicional, llamada ‘intereses’.

Los créditos se consideran una operación financiera única y contraprestación


múltiple (abono de las cuotas). La amortización, es decir, la devolución
paulatina del crédito, se hará de acuerdo a la duración, interés y acuerdos
alcanzados que permitan al acreditado a restituir al acreditante oportunamente
el importe de la obligación que contrajo y pagarle los intereses que se
estipulen.

Elementos que conforman un préstamo

 Crédito: Es aquel en que la disposición del crédito se realiza en una sola


ocasión y permite al usuario realizar la adquisición del bien o servicio,
pagando el importe total a través de una o varias amortizaciones.

 Interés: Es el coste financiero del crédito, es decir, el precio del bien o


servicio. Es el cargo que se cobra por la utilización de dinero o capital ajeno
durante un tiempo, y viene representado en porcentaje sobre el principal.

 Cuota: Cada uno de los pagos de devolución donde vengan repartidos el


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

principal y el interés.

 Plazo: Es el tiempo durante el cual se va a utilizar el crédito. El plazo


contará desde que se inicia el contrato hasta que se abone la última cuota,
devolviendo así la totalidad del principal y sus intereses.

Liquidación de crédito: A la última mensualidad, se le cargan los intereses del


mes, incluyendo incrementos (extras al capital) que se hayan generado durante
la vida del crédito y el capital que reste por liquidar. Por ningún motivo se podrá
aumentar el plazo originalmente pactado. Una vez liquidado el crédito, el cliente
debe recibir un estado de cuenta o documento en el que conste el fin de la
relación contractual, la inexistencia de adeudos y puede solicitar la devolución
de su factura de acuerdo con lo establecido.
2.1.2. Metodología Unificada.

[CITATION Ecu10 \l 1033 ] : Es una metodología de desarrollo de software que


está basado en componentes e interfaces bien definidas y junto con el Lenguaje
Unificado de Modelado (UML), constituye la metodología estándar más utilizada
para el análisis, implementación y documentación de sistemas orientados a
objetos.

Puede especializarse para una gran variedad de sistemas de software en


diferentes áreas de aplicación, diferentes tipos de organizaciones, diferentes
tamaños de proyectos con la meta de asegurar la producción de software de
muy alta calidad que satisfaga las necesidades de los usuarios finales.

Surgió debido a que todos los desarrolladores en la década de los 80,


realizaban el software de forma artística, es decir utilizando métodos y técnicas
donde la experiencia era el camino a seguir. Este enfoque produjo grandes y
exitosos productos de programación, pero conforme los proyectos se volvieron
más complejos, llevo a que se produjera software sin calidad, se incumplieran
los presupuestos y se incrementara dramáticamente los costos de
mantenimiento. La solución propuesta fue aplicar métodos y principios que han
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

sido utilizados y probados en la experiencia para producir de forma inequívoca


productos que corran eficientemente y se ejecuten sobre maquinas reales. La
metodología unificada es un esfuerzo para estandarizar las notaciones y
procesos a utilizar para lograr compatibilidad en el análisis y diseño orientado a
objetos, permitiendo que los proyectos se asentaran en un lenguaje de
modelado maduro. Los elementos que tiene la metodología Unificada son: Ciclo
de vida RUP, Lenguaje Unificado de Modelado UML y Herramientas.

Ventajas:

 Mediante este proceso de desarrollo de software hay varias


oportunidades para revisar el sistema a desarrollar hasta que sea
correcto, se pueden encontrar errores y corregirlos.

 Adaptabilidad del desarrollo a nuevos requisitos o nuevos cambios.

 Se reducen los riesgos de no obtener el producto deseado.

 En cada momento hay una versión del sistema funcionando que se


modifica según las necesidades y deseos del cliente.

 Progreso visible en las primeras etapas.

 Reducir la redundancia e incrementa la productividad, un software bien


diseñado evita la duplicidad del código con lo cual se obtiene un software
robusto.

Desventajas:

 Si el proceso no se aplica bien desde el inicio se puede volver muy


grande y difícil, tanto para aprender como para administrar.

 Una cantidad sustancial de tiempo se gasta en tratar de adecuar el


proceso unificado a cada proyecto. También se corre el riesgo de
volverse un esclavo del proceso y perder de vista la razón del proceso.

 Se basa mucho en la documentación.


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

2.1.2.1. RUP.

[CITATION LOP15 \p 6 \l 1033 ]: El proceso unificado de desarrollo de software


proporciona un enfoque disciplinado para la asignación de tareas y
responsabilidades dentro de un desarrollo organizado. Su objetivo es
asegurarla producción de software de alta calidad que cumpla las necesidades
de los usuarios finales, dentro de unos tiempos y presupuestos predecibles. Se
define también como un marco de trabajo genérico, que puede especializarse
para una gran variedad de sistemas, para diferentes áreas de la aplicación,
diferentes tipos de organizaciones, diferentes niveles de actitud y diferentes
tamaños de proyectos.

Proceso Unificado Rational es un proceso propietario de la ingeniería de


software creado por Rational Software, adquirida por IBM, ganando un nuevo
nombre RUP que ahora es una abreviatura Rational Unified Process y lo que
es una marca en el área de software, proporcionando técnicas que deben
seguir los miembros del equipo de desarrollo de software con el fin de
aumentar su productividad en el proceso de desarrollo.

Ciclo de vida. – RUP divide el proceso en cuatro fases:


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 24: Fases del RUP


Fuente: https://metodoss.com/metodologia-rup/

- Fase de Inicio: Durante la fase de inicio se debe de establecer el modelo de


negocio para el sistema y delimitar el alcance del proyecto. Para conseguirlo se
deben identificar todas las entidades externas con las que el sistema interactúa
(actores) y definir la naturaleza de esta interacción a alto nivel. Esto incluye la
identificación de todos los casos de uso.

El modelo de negocio incluye el criterio para alcanzar el éxito, el riesgo


asumido, la estimación de los recursos necesarios y un plan de fase mostrando
los hitos más importantes.

- Fase de Elaboración: El propósito de la fase de elaboraciones analizar el


dominio, establecer la arquitectura, desarrollar el plan de proyecto y eliminar los
elementos de riesgo del proyecto. Para cumplir estos objetivos se debe tener
una visión global del sistema. Las decisiones arquitectónicas deben ser hechas
con conocimiento de todo el sistema: su alcance y la mayoría de requisitos
funcionales, no funcionales.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

- Fase de Construcción: Durante la fase de construcción, todos los


componentes y características de las aplicaciones son desarrolladas e
integradas en el producto, y todos los componentes son probados
exhaustivamente. La fase de construcción es un proceso que se centra en la
gestión de recursos y control de operaciones para optimizar costes, tiempo y
calidad.

- Fase de Transición: El propósito de la fase de transición es llevar el producto


software a la comunidad de usuarios. Una vez el producto se haya entregado al
usuario final, surgen problemas que requieren el desarrollo de una nueva
versión, la corrección de los problemas o la finalización de las características
que fueron propuestas.

Flujos de trabajo del RUP

El RUP tiene como los siguientes flujos de trabajo:

- Modelo de negocio: Describe los procesos de negocio, identificando quiénes


participan y las actividades que requieren automatización.

- Requerimientos: Define qué es lo que el sistema debe hacer, para lo cual se


identifican las funcionalidades requeridas. - Análisis y diseño: Describe cómo el
sistema será realizado a partir de la funcionalidad prevista y las restricciones
impuestas (requerimientos), por lo que indica con precisión lo que se debe
programar.

- Implementación: Define cómo se organizan las clases y objetos en


componentes, cuáles nodos se utilizarán y la estructura de capas de la
aplicación.

- Prueba: Busca los defectos a lo largo del ciclo de vida, verificar que todos los
recursos estén correctamente implementados y asegurar que los defectos sean
corregidos antes de desplegar el software.

- Despliegue: El propósito de este flujo de trabajo es producir raleases y


entregar el software a los usuarios finales de manera exitosa, y cubre un amplio
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

rango de actividades.

Características del RUP

El RUP está separado por 3 características principales.

 Dirigido por casos de uso: Un caso de uso es una funcionalidad del


sistema, el conjunto de casos de uso conforma el modelo del software el cual
contribuye una descripción de la funcionalidad total del sistema.

 Centrado en la arquitectura: La arquitectura representa la forma y diseño


del sistema, esto ayuda a centrarse en los objetivos adecuados como la
comprensibilidad, la capacidad de adaptación al cambio y reutilización.

 Iterativo e incremental: Permite separar la complejidad del proyecto,


gracias a su desarrollo por parte de cada iteración o bloque. El primer
incremento cumple los requerimientos más importantes del proyecto.

Ventajas:

 Mediante este proceso de desarrollo de software hay varias oportunidades


para revisar el sistema a desarrollar hasta que sea correcto.

 Adaptabilidad del desarrollo a nuevos requisitos o nuevos cambios.

 En cada momento hay una versión del sistema funcionando que se modifica
según las necesidades y deseaos del cliente.

 Reduce la redundancia e incrementa la productividad.

Desventajas:

 Por el grado de complejidad puede resultar no muy adecuado.

 Tiempo moroso para terminar el desarrollo de un software.

2.1.2.2. UML.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

[CITATION RUM01 \p 27 \l 1033 ]: El lenguaje Unificado de Modelado (UML) es


un lenguaje de modelado visual que se usa para especificar, visualizar,
construir y documentar artefactos de un sistema de software. Captura
decisiones y conocimientos sobre los sistemas que se deben construir. Se usa
para entender, diseñar, configurar, mantener y controlar la información sobre
tales sistemas. Está pensado para usarse con todos los métodos de desarrollo,
etapas de ciclos de vida. UML incluye conceptos semánticos, notación y
principios generales. Está pensado para ser utilizado en herramientas
interactivas de modelado visual que tengan generadores de código así como
generadores de informes. Pretende dar apoyo a la mayoría de los procesos de
desarrollo orientados a objetos.

UML es un lenguaje de notación para escribir planos de software que se puede


utilizar para visualizar, especificar, construir y documentar los artefactos de un
sistema. UML son las siglas de “Unified Modeling Language” o “Lenguaje
Unificado de Modelado”. Se trata de un estándar que se ha adoptado a nivel
internacional por numerosos organismos y empresas para crear esquemas,
diagramas y documentación relativa a los desarrollos de software.

Gráfica 25: UML


Fuente: https://www.ecured.cu/UML
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

UML no es un lenguaje de programación. Las herramientas pueden ofrecer


generadores de código de UML para una gran variedad de lenguajes de
programación, UML capta información sobre la estructura estática y el
comportamiento dinámico de un sistema. Un sistema se modela como una
colección de objetos discretos que interactúan para realizar un trabajo que
finalmente beneficia a un usuario externo. La estructura estática define el tipo
de objetos importantes para un sistema y para su implementación, así como las
relaciones entre los objetos. El comportamiento dinámico define la historia de
los objetos en el tiempo y la comunicación entre objetos para cumplir sus
objetivos. El modelar un sistema desde varios puntos de vista, separados pero
relacionados, permite entenderlo para diferentes propósitos.

Gráfica 26: Vistas de casos de uso.


Fuente: https://es.slideshare.net/jgavilanezcalero/uml-diagramascasodeuso.

Vista de Casos de Uso.

Comprende los casos de uso que describen el comportamiento del sistema tal
y como es percibido por los usuarios finales, analistas y encargados de
pruebas.

Vista de Diseño.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Comprende las clases, interfaces y colaboraciones que forman el vocabulario


del problema y su solución.

Vista de Procesos.

Comprende los hilos y procesos que forman los mecanismos de sincronización


y concurrencia del sistema.

Vista de Implementación.

Comprende los componentes y archivos que utilizan para ensamblar y hacer


disponible el sistema físico.

Vista de despliegue.

Contiene los nodos que forman la topología de hardware sobre la que se


ejecuta el sistema. Cada una de estas vistas puede existir por sí misma, de
forma que diferentes usuarios pueden centrarse en las cuestiones de la
arquitectura del sistema que más les interesen.

[ CITATION BER04 \l 1033 ]: A continuación, se describirán los diagramas más


comunes del UML y los conceptos que representan.

Diagramas de Actividad. – Un diagrama de actividades que representa los


flujos de trabajo paso a paso de negocio y operacionales de los componentes
en un sistema. Un diagrama de actividades muestra el flujo de control general.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 27: Diagrama de Actividad.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Clases. – Los diagramas de clases proporcionan una


perspectiva estática del sistema “un diseño estructural”.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 28: Diagrama de Clases.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Objetos. – Los Diagramas de Objetos están vinculados con los


Diagramas de Clases. Un objeto es una instancia de una clase, por lo que un
diagrama de objetos puede ser visto como una instancia de un diagrama de
clases. Los diagramas de objetos describen la estructura estática de un
sistema en un momento particular y son usados para probar la precisión de
los diagramas de clases.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 29: Diagrama de Objetos.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Casos de Uso. – Un caso de uso es una descripción de las


acciones de un sistema desde el punto de vista del usuario. Es una
herramienta valiosa dado que es una técnica de aciertos y errores para obtener
los requerimientos del sistema, justamente desde el punto de vista del usuario.
Los diagramas de caso de uso modelan la funcionalidad del sistema usando
actores y casos de uso. Los casos de uso son servicios o funciones provistas
por el sistema para sus usuarios.

Gráfica 30: Diagrama de casos de uso.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Diagrama de Estados. – En cualquier momento, un objeto se encuentra en un


estado particular, la luz está encendida o apagada, el auto en movimiento o
detenido, la persona leyendo o cantando, etc. El diagrama de estados UML
captura esa pequeña realidad.

Gráfica 31: Diagrama de estados.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Secuencias. – Los diagramas de clases y los de objetos


representan información estática. No obstante, en un sistema funcional, los
objetos interactúan entre sí, y tales interacciones suceden con el tiempo. El
diagrama de secuencias UML muestra la mecánica de la interacción con base
en tiempos.

Gráfica 32: Diagrama de secuencia.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Diagrama de Colaboraciones. – El diagrama de colaboraciones describe las


interacciones entre los objetos en términos de mensajes secuenciados. Los
diagramas de colaboración representan una combinación de información
tomada de los diagramas de clases, de secuencias y de casos de uso,
describiendo el comportamiento, tanto de la estructura estática, como de la
estructura dinámica de un sistema.

Gráfica 33: Diagrama de colaboraciones.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Componentes. – Un diagrama de componentes describe la


organización de los componentes físicos de un sistema.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 34: Diagrama de componentes.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf

Diagrama de Distribución. – El diagrama de distribución UML muestra la


arquitectura física de un sistema informático. Puede representar a los equipos y
a los dispositivos, y también mostrar sus interconexiones y el software que se
encontrará en cada máquina.

Gráfica 35: Diagrama de distribución.


Fuente: https://elvex.ugr.es/decsai/java/pdf/3E-UML.pdf
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

2.1.2.3. HERRAMIENTAS DE TRABAJO.

2.1.2.3.1. VISUAL STUDIO COMMUNITY

[CITATION Ecu20 \l 1033 ]: Microsoft Visual Studio es un entorno de desarrollo


integrado (IDE, por sus siglas en inglés) para sistemas operativos Windows.
Soporta múltiples lenguajes de programación, tales como C++, C#, Visual
Basic .NET.

Visual Studio permite a los desarrolladores crear sitios y aplicaciones web, así
como servicios web en cualquier entorno que soporte la plataforma .NET (a
partir de la versión .NET 2002). Así, se pueden crear aplicaciones que se
comuniquen entre estaciones de trabajo, páginas web, dispositivos móviles,
consolas, entre otros.

Gráfica 36: Visual Studio Community.


Fuente: https://www.ecured.cu/Microsoft_Visual_Studio

Cabe señalar que Visual Studio (Community Edition), no es una versión


recortada de un producto comercial y que además, es gratis no solamente para
el sector educativo, sino para desarrolladores individuales o en equipos de
hasta cinco personas.

Visual Studio Community es una versión gratuita y completa de Visual Studio,


la cual puede descargarse ya, que da posibilidades de un ecosistema
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

extensible y soporte para cualquier plataforma, prácticamente, desde


dispositivos hasta las máquinas de escritorio, desde la plataforma web hasta la
nube.

El IDE de esta versión de Visual Studio soporta múltiples tipos de proyectos en


un solo archivo solución dentro del IDE y tiene todas las características de
productividad y extensibilidad del IDE, lo que significa que se puede usar
Xamarin, ReSharper, VsVim y otras extensiones VSIX, que los desarrolladores
aman de Visual Studio, a decir del propio Microsoft.

Las condiciones de su gratuidad son:

 Todo desarrollador individual trabajando en un proyecto comercial o no


comercial.

 Cualquier desarrollador contribuyendo a un proyecto de código abierto.

 Cualquiera en una investigación académica o curso escolar (ejemplo,


estudiantes, profesores, cursos en línea incluso).

 Cualquier empresa con 5 o menos desarrolladores trabajando juntos en un


proyecto comercial o no.

Además, no hay que registrarse a ningún programa. Es importante aclarar que


la versión Express seguirá funcionando, pero con las limitaciones de la misma,
mientras que la edición comunitaria es la versión completa y se puede usar
todo el SDK sin pagar.

[ CITATION JIM18 \l 1033 ]: C Sharp (C#).- C# es un lenguaje de propósito


general orientado a objetos creado por Microsoft para su nueva plataforma
.NET.

El lenguaje es muy sencillo, sigue el mismo patrón de los lenguajes de


programación modernos. Incluye un amplio soporte de estructuras,
componentes, programación orientada a objetos, manipulación de errores,
recolección de basura, etc., que es construido sobre los principios de C++ y
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Java. C# contiene las herramientas para definir nuevas clases, sus métodos y
propiedades, al igual que la sencilla habilidad para implementar encapsulación,
herencia y polimorfismo, que son los tres pilares de la programación orientada
a objetos. C# tiene un nuevo estilo de documentación XML que se incorpora a
lo largo de la aplicación, lo que simplifica la documentación en línea de clases y
métodos. C# soporta también interfaces, una forma de estipular los servicios
requeridos de una clase. Las clases en C# pueden heredar de un padre pero
puede implementar varias interfaces. C# también provee soporte para
estructuras, un concepto el cual ha cambiado significativamente desde C++.

C# es considerado como una evolución y necesidad de ciertas circunstancias.


Evolución por sus lenguajes antecesores que son el C y el C++ y necesidad a
la hora en que la compañía tuvo problemas con la empresa creadora del
lenguaje Java. Es por lo anterior que C Sharp presenta los atributos positivos
de C++, Java y Visual Basic y las mejoras otorgando un lenguaje fuerte y
actualizado para los tiempos actuales.

Gráfica 37: Microsoft visual Studio C#


Fuente: https://negociosyestrategia.com/blog/que-es-csharp/

La razón fundamental es que C# se diseñó para la plataforma .NET y es capaz


de utilizar todo su potencial. También es cierto que es un lenguaje "limpio" en el
sentido de que al no tener que proporcionar compatibilidad hacia atrás se ha
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

tenido más libertad en el diseño y se ha puesto especial hincapié en la


simplicidad, aunque no es el único lenguaje de programación que acepta .Net
para realizar aplicaciones, C# si es el más recomendable y sencillo de usar.

A continuación, se muestras características propias del lenguaje:

Sencillez: En comparación a los otros lenguajes antecesores de este, C#


elimina cierto objetos y atributos innecesarios para que la acción de programar
sea más intuitiva.

Modernidad: Aunque hemos mencionado que su creación esta también


enfocada para dar solución a los temas actuales, también el lenguaje C# realiza
de manera automática e intuitiva la incorporación de algunos objetos que con el
paso de los años han sido necesarios a la hora de programar.

Seguridad: Desde unas instrucciones para realizar acciones seguras y un


mecanismo muy fuerte para la seguridad de los objetos.

Sistemas de tipos unificados: Todos los datos que se obtienen al programar


el lenguaje C# quedan guardadas en una base para que puedan ser utilizada
posteriormente.

Extensibilidad: Esta característica es muy positiva, debido a que puedes


añadir tipos de datos básicos, operadores y modificadores a la hora de
programar.

Versionable: Dispone la característica de tener versiones, es decir,


actualizarse y mejorar constantemente.

Compatible: Tanto con sus antecesores como con Java y muchos otros


lenguajes de programación, #C integra a todos estos para facilidad del
programador.

2.1.2.3.2. .NET FRAMEWORK.

[ CITATION Mic19 \l 1033 ]: .NET Framework es un entorno de ejecución


administrativo para Windows que proporciona una variedad de servicios a sus
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

aplicaciones en ejecución. Consta de dos componentes principales. Common


Lenguage Runtime (CLR), que es el motor de ejecución que maneja las
aplicaciones en ejecución, y .NET Framework Class Library, que proporciona
una biblioteca de código probado y reutilizable que los desarrolladores pueden
llamar desde sus propias aplicaciones. Los servicios que ofrece .NET
Framework para ejecutar aplicaciones incluyen los siguientes:

 Gestión de la memoria: En muchos lenguajes de programación, los


programadores son responsables de asignar y liberar memoria y de
manejar estos servicios en nombre de la aplicación.
 Un sistema de tipo común: En los lenguajes de programación
tradicionales, el compilador define los tipos básicos, lo que complica la
interoperabilidad entre idiomas. En .NET Framework los tipos básicos
están definidos por el sistema de tipos y son comunes a todos los
lenguajes que se dirigen a .NET.
 Una extensa biblioteca de clase: En lugar de tener que escribir grandes
cantidades de código para manejar operaciones comunes de
programación de bajo nivel, los programadores usan una biblioteca de
tipos fácilmente accesible y sus miembros desde la biblioteca de clases
de .NET Framework.
 Compatibilidad de versiones: Con raras excepciones, las aplicaciones
que se desarrollan utilizando una versión particular de .NET Framework
se ejecutan sin modificación en una versión posterior.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 38: .NET FRAMEWORK.


Fuente: https://comofriki.com/que-es-microsoft-net-framework/

.NET podría considerarse una respuesta de Microsoft al creciente mercado de


los negocios en entornos Web, como competencia a la plataforma Java de
Oracle Corporation y a los diversos framework de desarrollo web basados en
PHP. Su propuesta es ofrecer una manera rápida y económica, a la vez que
segura y robusta, de desarrollar aplicaciones permitiendo una integración más
rápida y ágil entre empresas y un acceso más simple y universal a todo tipo de
información desde cualquier tipo de dispositivo.

Componentes

La plataforma .NET de Microsoft es un componente de software que puede ser


añadido al sistema operativo Windows. Provee un extenso conjunto de
soluciones predefinidas para necesidades generales de la programación de
aplicaciones, y administra la ejecución de los programas escritos
específicamente con la plataforma. Esta solución es el producto principal en la
oferta de Microsoft, y pretende ser utilizada por la mayoría de las aplicaciones
creadas para la plataforma Windows.

Common Language Runtime

[CITATION Enc11 \l 1033 ]: El CLR es el verdadero núcleo del Framework de


.NET, entorno de ejecución en el que se cargan las aplicaciones desarrolladas
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

en los distintos lenguajes, ampliando el conjunto de servicios del sistema


operativo (W2k y W2003). Permite integrar proyectos en distintos lenguajes
soportados por la plataforma .Net, como C++, Visual Basic, C#, entre otros. La
herramienta de desarrollo compila el código fuente de cualquiera de los
lenguajes soportados por .NET en un código intermedio, el CIL (Common
Intermediate Language) antes conocido como MSIL (Microsoft Intermediate
Language), similar al BYTECODE de Java. Para generarlo, el compilador se
basa en la especificación CLS (Common Language Specification) que
determina las reglas necesarias para crear el código MSIL compatible con el
CLR.

Para ejecutarse se necesita un segundo paso, un compilador JIT (Just-In-Time)


es el que genera el código máquina real que se ejecuta en la plataforma del
cliente. De esta forma se consigue con .NET independencia de la plataforma de
hardware. La compilación JIT la realiza el CLR a medida que el programa
invoca métodos. El código ejecutable obtenido se almacena en la memoria
caché del ordenador, siendo recompilado de nuevo sólo en el caso de
producirse algún cambio en el código fuente.

Características

 Cargador de clases: permite cargar en memoria las clases.


 Compilador MSIL a nativo: transforma código intermedio de alto nivel
independiente del hardware que lo ejecuta a código de máquina propio
del dispositivo que lo ejecuta.
 Administrador de código: coordina toda la operación de los distintos
subsistemas del Common Language Runtime.
 Recolector de basura: elimina automáticamente de memoria objetos no
utilizados.
 Motor de seguridad: administra la seguridad del código que se ejecuta.
 Motor de depuración: permite hacer un seguimiento de la ejecución del
código aun cuando se utilicen lenguajes distintos.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

 Verificador de tipos: controla que las variables de la aplicación usen el


área de memoria que tienen asignado.
 Administrador de excepciones: maneja los errores que se producen
durante la ejecución del código.
 Soporte de multiproceso (hilos): permite desarrollar aplicaciones que
ejecuten código en forma paralela.
 Empaquetador de COM: coordina la comunicación con los componentes
COM para que puedan ser usados por el .NET Framework.
 Biblioteca de Clases Base: Incluye soporte para muchas funcionalidades
comunes en las aplicaciones.

Biblioteca de clases

La Biblioteca de Clases Base (BCL por sus siglas en inglés) maneja la mayoría
de las operaciones básicas que se encuentran involucradas en el desarrollo de
aplicaciones, incluyendo entre otras:

 Interacción con los dispositivos periféricos.


 Manejo de datos (ADO.NET).
 Administración de memoria.
 Cifrado de datos.
 Transmisión y recepción de datos por distintos medios (XML, TCP/IP).
 Administración de componentes Web que corren tanto en el servidor
como en el cliente (ASP.NET).
 Manejo y administración de excepciones.
 Manejo del sistema de ventanas.
 Herramientas de despliegue de gráficos (GDI+).
 Herramientas de seguridad e integración con la seguridad del sistema
operativo.
 Manejo de tipos de datos unificado.
 Interacción con otras aplicaciones.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

 Manejo de cadenas de caracteres y expresiones regulares.


 Operaciones aritméticas.
 Manipulación de fechas, zonas horarias y periodos de tiempo.
 Manejo de arreglos de datos y colecciones.
 Manipulación de archivos de imágenes.
 Aleatoriedad.
 Generación de código.
 Manejo de idiomas.
 Auto descripción de código.
 Interacción con el API Win32 o Windows API.
 Compilación de código.

Esta funcionalidad se encuentra organizada por medio de espacios de nombres


jerárquicos. La Biblioteca de Clases Base se clasifica, en cuatro grupos clave:

 ASP.NET y Servicios Web XML.


 Windows Forms.
 ADO.NET.
 .NET.

Gráfica 39: Biblioteca de clases.


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Fuente: https://es.wikipedia.org/wiki/Microsoft_.NET

2.1.2.3.3. CRYSTAL REPORTS.

[ CITATION Ecu19 \l 1033 ]: Crystal Reports es un producto de alta tecnología


para la creación e integración de reportes con datos provenientes de múltiples
fuentes de datos. Seleccionado por más de 300 socios de negocios por su alta
tecnología de elaboración de reportes, Crystal Reports es un líder comprobado
en el diseño de reportes que cumplan los desafíos que día a día enfrentan los
analistas de negocio y los desarrolladores. (Reports.NET).

Gráfica 40: Crystal Reports.


Fuente: https://blog.corponet.com.mx/descubre-como-se-integra-crystal-
reports-con-sap-business-one

Crystal Reports es una herramienta potente y a la vez fácil de usar para el


diseño y generación de informes a partir de datos almacenados en una base de
datos u otra fuente de información. Es con diferencia, la herramienta más
popular en su categoría, y no solo entre quienes podrían considerarse sus
usuarios puros (aquellos que necesitan obtener periódicamente información
para la toma de decisiones a partir de los datos de la empresa), sino también
entre los programadores, que lo han convertido en su herramienta favorita a la
hora de embeber capacidades de generación de informes dentro de las
aplicaciones a medida. A este último hecho indudablemente ha contribuido
mucho el que, desde hace más de diez años, Crystal Reports venga siendo
incorporado de serie a las herramientas de desarrollo de Microsoft (Visual
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Basic y luego Visual Studio).

Arquitectura y componentes principales

La arquitectura de Crystal Reports.NET gira alrededor del soporte para un tipo


de ficheros de formato propietario, que se distingue por la extensión .RPT
(report) y en el que se almacena la definición de los informes. El producto se
puede ver como la combinación de tres componentes principales, que son:

 Motor de Impresión (Crystal Reports Print Engine, CRPE): A pesar de lo


que su nombre sugiere, este componente, escrito en código no administrado,
no sólo se encarga de lo relacionado con la impresión en papel de los
informes, sino además con todo lo que tiene que ver con la ejecución de los
mismos, empezando por el acceso a la base de datos para leer la
información y continuando con la generación de la imagen de las diferentes
páginas para luego volcarlas en pantalla, papel o exportarlas a otros
formatos como Adobe PDF o Microsoft Word.

 Librerías de Código Manejado: Encapsulan la funcionalidad del Motor de


Impresión a través de un conjunto de clases fácilmente accesibles desde
aplicaciones escritas en Visual Basic, C# o cualquier otro lenguaje .NET.
Estas son las librerías que se utilizaran desde las aplicaciones o servicios
(para Windows o la Web) para cargar, ejecutar e imprimir los informes.

 Diseñador de Informes: Es el software que presenta la interfaz de usuario a


través de la cual un usuario, programador o no, puede crear (“diseñar”) un
informe y guardarlo en un fichero .RPT para su posterior reutilización. Se
trata de una aplicación sofisticada, repleta de potentes asistentes que
garantizan una alta productividad sin limitar las posibilidades. La versión del
Diseñador que incluye Crystal Reports.NET se integra perfectamente dentro
de Visual Studio 2005, permitiendo creando una experiencia aún más ágil y
productiva.

Características:
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

 Creación de Reportes de Alta Productividad: El más completo acceso a


datos: Crystal Reports provee más opciones de conectividad a datos que
cualquier otra herramienta. Incluye más de 30 drivers para acceso a bases
de datos relacionales, fuentes de datos XML y cubos OLAP (Incluyendo
sistemas ERP, CRM, Oracle, IBM DB2 y Microsoft SQL Server). También
puede acceder a datos personalizados a través de JavaBeans y objetos
COM (ADO record sets) para una conectividad más flexible.

 Diseño integral y opciones de formato: La tecnología flexible de diseño


de Crystal Reports provee control completo sobre el acceso y la
presentación de los datos en los reportes. Posee más de 100 opciones de
formato, incluyendo parámetros, mapas, tablas cruzadas, gráficos e
hipervínculos, para incrementar el impacto de los reportes. También se
incluyen más de 160 formulas, funciones y operadores para un control
completo de la presentación de los datos.

 Productividad: El nuevo Repositorio Crystal permite almacenar elementos


clave de los reportes, tales como objetos de texto, imágenes, sentencias
SQL y funciones personalizadas. Gracias a este repositorio central se
puede reutilizar estos objetos en múltiples reportes. Este almacén
centralizado de objetos permite minimizar los esfuerzos de mantenimiento
de los reportes y al mismo tiempo ser más productivo en el diseño de
reportes nuevos.

De la misma manera, se puede crear plantillas corporativas para ser aplicadas


a todos los reportes y así evitar dar formato una y otra vez a cada uno de los
nuevos reportes que se cree.

Flexibilidad en Integración e Interacción

 La interacción y acceso a los datos que sus usuarios demandan: Crystal


Reports habilita la visualización e interacción con los reportes a través de
una amplia variedad de dispositivos y entornos. Incluye los Report Parts
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

(fracciones de reporte) o el soporte para Smart Tags en Office XP, para


proveer acceso, navegación e interacción con los reportes vía portales web,
documentos de Microsoft Office o dispositivos inalámbricos. Los visores
Web avanzados habilitan a los usuarios finales para realizar búsquedas
dentro de los datos de un reporte y exportarlas posteriormente a Microsoft
Excel, Word y páginas HTML con el vínculo dinámico al reporte original.
Adicionalmente, el reporte completo puede ser exportado a una variedad de
formatos incluyendo XML, PDF, HTML y Microsoft Excel.

 La flexibilidad y el control que usted necesita: Con flexibles SDKs


(Software Development Kits) para aplicaciones .NET, Java y COM y
controles para que incluso el usuario final pueda hacer cambios a los
reportes, Crystal Reports habilita la estrecha integración tanto en
aplicaciones Cliente/Servidor como en aplicaciones Web.

Ventajas

Crystal Reports permite:

 Transformar rápidamente cualquier fuente de datos en contenido interactivo.

 Integrar estrechamente capacidades de diseño, modificación y visualización


en aplicaciones .NET, Java o COM.

Permitir a los usuarios finales acceder e interactuar con los reportes a través de
portales Web, dispositivos móviles y documentos de Microsoft Office.

2.1.2.3.4. SQL SERVER.

[CITATION CAJ15 \l 1033 ]: SQL Server es un sistema de manejo de bases de


datos del modelo relacional, desarrollado por la empresa de Microsoft.

El lenguaje de desarrollo utilizado (por línea de comando o mediante la interfaz


gráfica de management Studio) es Transact-SQL una implementación del
estándar ANSI del lenguaje SQL, utilizando para manipular y recuperar datos
(DML), crear tablas y definir relaciones entre ellas (DDL).
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Puede ser configurado para utilizar varias instancias en el mismo servidor


físico, la primera instalación lleva generalmente el nombre del servidor, y los
siguientes nombres específicos (con un guion invertido entre el nombre del
servidor y el nombre de la instalación). Este motor de base de datos tiene las
siguientes características importantes:

 Soporte de transacciones.
 Soporta procedimientos almacenados.
 Incluye también un entorno gráfico de administración, que permite el uso
de comandos DDL y DML gráficamente.
 Permite trabajar en modo cliente - servidor, donde la información y datos
se alojan en el servidor y los terminales o clientes de la red sólo acceden
a la información.
 Permite administrar información de otros servidores de datos.

Transact-SQL es el principal medio de interacción con el Servidor, el cual


permite realizar las operaciones claves en SQL Server, incluyendo la creación y
modificaciones de esquenas de base de datos, inserción y modificación de
datos, así como la administración del servidor como tal. Esto se realiza
mediante él envió de sentencias y declaraciones que son procesadas por el
servidor y los resultados o errores regresan a la aplicación cliente.

Este sistema incluye una versión reducida, llamada MSDE con el mismo motor
de base de datos, pero orientado a proyectos más pequeños, que en sus
versiones 2005 y 2008 pasa a ser el SQL Express Edition, que se distribuye en
forma gratuita.

Es común desarrollar proyectos completos empleando Microsoft SQL Server y


Microsoft Access a través de los llamados ADP (Access Data Project). De esta
forma se completa la base de datos (Microsoft SQL Server), con el entorno de
desarrollo (VBA Access), a través de la implementación de aplicaciones de dos
capas mediante el uso de formularios Windows.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Para el desarrollo de aplicaciones más complejas (tres o más capas), Microsoft


SQL Server incluye interfaces de acceso para varias plataformas de desarrollo,
entre ellas .NET, pero el servidor sólo está disponible para Sistemas
Operativos.

Gráfica 41: SQL Server Express


Fuente: https://sqlbackupandftp.com/blog/choose-sql-server-express

2.1.3. Arquitectura del Sistema.

En la figura siguiente se muestra la puesta en práctica la arquitectura


cliente - servidor en una red local.

Gráfica 42: Estructura general del proyecto.


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Fuente: Elaboración propia.

Servidor.- El servidor es un ordenador de gran potencia que está encargada


de transmitir la información pedida por sus clientes. En el grafico izquierdo se
puede visualizar que el servidor está compuesto por un computador que
tendrá instalado lo siguiente:

 Sistema operativo de 64 bits. Windows 10.

 Manejador de base de datos Microsoft SQL Server 2016 Express.

 Crystal Report Runtime para visualizar los reportes.

 Biblioteca de clases .NET Framework versión 4.7

 Programa para oficina: Microsoft Office 2016, Adobe Reader PDF.

 Programa ejecutable del “Sistema de información para la otorgación de


créditos de motocicletas y motocarros de carga liviana ALICIA”.

Con las características principales del servidor:

 Procesador Intel Core i5.

 Memoria RAM de 16GB.

 Disco Duro de 1000GB.

Switch. – El switch es un dispositivo analógico de interconexión de equipos


de una misma red, es el encargado de la transferencia de datos entre los
diferentes terminales conectados a la red.

Cliente. – El cliente son las computadoras donde cada usuario designado por
la empresa podrá hacer uso del sistema. En el gráfico de la parte de derecha
se puede visualizar los computadores que tendrán instalado lo siguientes:

 Sistema operativo de 64 bits. Windows 10.

 Crystal Report Runtime para visualizar los reportes.

 Biblioteca de clases .NET Framework versión 4.7


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

 Programa para oficina: Microsoft Office 2016, Adobe Reader PDF.

 Programa ejecutable del “Sistema de información para la otorgación de


créditos de motocicletas y motocarros de carga liviana ALICIA”.

Administrador. – Es el en encargado que tiene la responsabilidad de ejecutar,


mantener, operar y asegurar el correcto funcionamiento del sistema y de la red,
y tendrá acceso a todos los módulos del sistema, es el usuario que tiene la
responsabilidad de configurar, dar permisos a los demás usuarios o algún
aspecto de éste.

Encargado de Caja. – Este usuario es el encargado de la gestión de todo lo


referente a las transacciones de pagos de crédito, intereses, cobros del servicio
técnico y gastos internos a realizarse.

Encargado de Créditos. – Este usuario es el encargado de la gestión de los


créditos aprobados, historial de clientes, plan de pagos, notificaciones,
decomisos, cambios de plan, ampliaciones.

2.1.3.1. Arquitectura de plataforma Cliente - Servidor

[ CITATION Ecu191 \l 1033 ]: Esta arquitectura consiste básicamente en un


cliente que realiza peticiones a otro programa (el servidor) que le da respuesta.
La interacción cliente-servidor es el soporte de la mayor parte de la
comunicación por redes. Ayuda a comprender las bases sobre las que están
construidos los algoritmos distribuidos.

El servidor por medio del sistema operativo obtiene un puerto donde espera
solicitudes. El servidor espera pasivamente las peticiones en un puerto
conocido que ha sido reservado para el servicio que ofrece. El cliente también
cuenta con un puerto no usado desde el cual envía su solicitud y espera
respuestas. El cliente y el servidor pueden interactuar en la misma máquina.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 43: Arquitectura cliente-servidor.


Fuente: https://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Arquitectura_Cliente_Servidor.png

Los clientes y los servidores pueden estar conectados a una red local o una red
amplia, como la que se puede implementar en una empresa o a una red
mundial como lo es la Internet.

Bajo este modelo cada usuario tiene la libertad de obtener la información que
requiera en un momento dado proveniente de una o varias fuentes locales o
distantes y de procesarla como según le convenga. Los distintos servidores
también pueden intercambiar información dentro de esta arquitectura.

Cliente

Programa ejecutable que participa activamente en el establecimiento de las


conexiones. Envía una petición al servidor y se queda esperando por una
respuesta. Su tiempo de vida es finito una vez que son servidas sus solicitudes,
termina el trabajo.

Servidor

Es un programa que ofrece un servicio que se puede obtener en una red.


Acepta la petición desde la red, realiza el servicio y devuelve el resultado al
solicitante.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Al ser posible implantarlo como aplicaciones de programas, puede ejecutarse


en cualquier sistema donde exista TCP/IP y junto con otros programas de
aplicación. El servidor comienza su ejecución antes de comenzar la interacción
con el cliente. Su tiempo de vida o de interacción es “interminable”.

Los servidores pueden ejecutar tareas sencillas (caso del servidor hora día que
devuelve una respuesta) o complejas (caso del servidor ftp en el cual se deben
realizar operaciones antes de devolver una respuesta). Los servidores sencillos
procesan una petición a la vez (son secuenciales o interactivos), por lo que no
revisan si ha llegado otra petición antes de enviar la respuesta de la anterior.

Ventajas

 Facilita la integración entre sistemas diferentes y comparte información,


permitiendo por ejemplo que las máquinas ya existentes puedan ser
utilizadas, pero utilizando interfaces más amigables el usuario. De esta
manera, se puede integrar PCs con sistemas medianos y grandes, sin
necesidad de que todos tengan que utilizar el mismo sistema operativo.
 Al favorecer el uso de interfaces gráficas interactivas, los sistemas
construidos bajo este esquema tienen una mayor y más intuitiva con el
usuario. En el uso de interfaces gráficas para el usuario, presenta la
ventaja, con respecto a uno centralizado, de que no siempre es necesario
transmitir información gráfica por la red pues esta puede residir en el cliente,
lo cual permite aprovechar mejor el ancho de banda de la red.
 La estructura inherentemente modular facilita además la integración de
nuevas tecnologías y el crecimiento de la infraestructura computacional,
favoreciendo así la escalabilidad de las soluciones.
 Contribuye además a proporcionar a los diferentes departamentos de una
organización, soluciones locales, pero permitiendo la integración de la
información.

2.1.3.2. Arquitectura de Programación 3 Capas


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

[CITATION GOM20 \l 1033 ]: La arquitectura en tres capas es un tipo de


arquitectura usada en la gran mayoría de sistemas. Se suele usar en sistemas
que implementan un modelo de negocio como podría ser una tienda online, una
aplicación para gestionar ciertos datos, etc. Sin embargo, no es recomendable
usarla en sistemas de tiempo real como los de los coches o aviones. Todo
sistema que gestiona datos tendrá una base de datos para guardar esos datos
y una interfaz de usuario que será con la que interactúan los usuarios. Además,
una parte del sistema se encargará de procesar los datos y gestionar lo que se
hace con ellos. La arquitectura en tres capas lo que hace es dividir el sistema
en tres partes diferenciadas, de tal forma que cada capa solo se comunique
con la inferior. Esas tres capas se denominan:

 Datos: Esta capa se encarga de guardar los datos. Será donde se gestione
todo lo relativo a la base de datos y a la creación, edición y borrado de
datos de ésta.
 Negocio: En esta capa se gestiona la lógica de la aplicación. Es donde se
dice que se hace con los datos. Por ejemplo, para una aplicación de gestión
de una biblioteca será donde se gestione cuántos préstamos puede tener
un usuario, que ocurre si un usuario se retrasa al devolver un libro, etc.
Estará conectada con la capa de datos para poder realizar sus funciones.

Presentación: En esta capa se crea la interfaz del usuario. Su única función es


pasarle las acciones que realice el usuario a la capa de negocio.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Gráfica 44: Arquitectura 3 capas.


Fuente: https://www.incanatoit.com/2015/01/capa-negocio-sistema-ventas-
csharp-visual-studio-2013-sql-server-2014.html

Ventajas

Al implementar este modelo de programación, se asegura un trabajo de forma


ordenada y separada, debido a que sigue el principio de “divide y vencerás”.
Cada capa está dividida según su funcionalidad cuando se quiere modificar el
sistema basta con cambiar un objeto o conjunto de objetos de una capa. Esto
se llama modularidad.

Desventajas

Cuando se implementa un modelo de programación 3 capas, se debe llegar a


un balance entre el número de capas y subcapas que componen el programa.
Este debe ser el necesario y suficiente para realizar un trabajo específico con
eficiencia y ser lo más modular posible. De lo contrario se tiene una serie de
desventajas como: pérdida de eficiencia, realización de trabajo innecesario o
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

redundante entre capas, gasto de espacio de la aplicación debido a la


expansión de las capas, o bien una alta dependencia entre los objetos y capas
que contradice el objetivo principal del modelo.

2.1.3.3 Sistemas operativos cliente – servidor.

Windows Server 2012.

[ CITATION SIL17 \l 1033 ]: Windows Server 2012 es un sistema operativo con


todas las funciones para servidor, basado en las mejoras que Microsoft
presento en Windoes Server 2008 Release 2.

Microsoft Windows Server es una serie de sistemas operativos para servidores


de clase empresarial, diseñados para compartir servicios con múltiples usuarios
y proveer un control administrativo extenso de almacenamiento de información,
aplicaciones y redes corporativas.

El desarrollo para los servidores de Windows empezó a inicios de los ochenta,


cuando Microsoft produjo dos sistemas operativos: MS-DOS y Windows NT. El
ingeniero de Microsoft, David Cutler, desarrolló Kernel de Windows NT con la
intención de proveer velocidad, seguridad y confianza, servicios que las
corporaciones más grandes necesitan en un sistema operativo para servidor.

Antes del lanzamiento de Windows NT, muchas compañías dependían en el


sistema operativo Unix que requiere un hardware de alto costo basado en un
computador con conjunto de instrucciones reducidas (RISC) para poner en
funcionamiento un archivo o realizar impresiones. En cambio, Windows NT
tiene la habilidad de ejecutarse en máquinas x86 menos costosas. Una
característica clave en la arquitectura NT es el multiprocesamiento simétrico,
esto genera que las aplicaciones corran mucho más rápido en equipos con
diversos procesadores.

Las últimas iteraciones de Windows Server pueden ser desplegadas tanto en


hardware dentro del centro de información de una organización o en la nube,
como Microsoft Azure.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Las características clave en versiones posteriores de Windows Server incluyen


Active Directory, el cual automatiza la administración de la información del
usuario, la seguridad y las fuentes de distribución, y habilita la interoperación
con otros directorios; y el Server Manager, que es de utilidad para administrar
los roles del servidor y hacer los cambios de configuración local o de máquinas
remotas.

Gráfica 45: Windows server 2012.


Fuente: https://ilmaistro.com/conoce-sobre-microsoft-windows-server/

Windows 10.

[ CITATION PAS17 \l 16394 ]: Windows 10 se lanzó el 29 de Julio de 2015, es la


unificación de todos los sistemas operativos de Microsoft en una única
plataforma, puede usarse en los PC, smartphones, tablets y Xbox, siendo el
primer sistema operativo que se ofrece de manera gratuita a los usuarios que
ya contaran con Windows 7, Windows 8.1 o Windows Phone 8.1.

El sistema tiene una gran armonización entre los diferentes tipos de dispositivos
(PC, Tablet, Smartphone), es decir, hay aplicaciones universales que funcionan
de forma análoga a través de las diferentes plataformas soportadas por
Windows 10.

El sistema operativo ofrece una interfaz de Windows actualizada, centrándose


en el icónico menú Inicio y creando una experiencia intuitiva desde allí.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Windows 10 pone voz a Microsoft para ofrecer una experiencia más coloquial y
accesible que antes. Cortana, el primer asistente verdaderamente digital de
Microsoft, hace su primera aparición en un equipo con Windows 10 y después
se introduce con gran éxito en los teléfonos Windows 8.1. Aprendiendo de los
comportamientos y las preferencias de cada persona que interactúa con ella,
Cortana crea una experiencia personalizada en todos los equipos, tabletas y
teléfonos Windows. Es inteligente y ocurrente, y supone un gran paso adelante
hacia un Windows más personal.

Características

La interfaz de Windows 10 está concebida para funcionar en dispositivos de


pantalla táctil, como las de tabletas y teléfonos inteligentes con las cuales
Microsoft y también para computadoras clásicas del hogar.

El menú de inicio que antiguamente permitía accede a la mayoría de las


funciones y programas hasta que Windows 8 borro totalmente, vuelve a parecer
en la esquina inferior izquierda de la pantalla.

Asistente virtual Cortana rival de Siri de Apple y ya integrado en los


Smartphone, hace su debut en los ordenadores con Windows 10. Cortana
utiliza el motor de búsqueda de Mircrosoft, Bing, para hallar archivos o datos
que pueden estar en el disco o en internet.

El nuevo navegador más rápido Edge reemplazará al Internet Explorer y está


concebido para funcionar con Cortana.

Además, se ha implementado un nuevo escritorio virtual denominado Vista de


tareas. Al hacer clic en este botón desde la Barra de Tareas o deslizando desde
el lado izquierdo de la pantalla, se muestran todas las ventanas abiertas y
permite a los usuarios alternar entre las mismas o cambiar entre múltiples
espacios de trabajo.

Compatibilidad.

Las versiones cliente de Windows 10 serán lanzadas en versiones para


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

arquitectura 32 bits y 64 bits en las ediciones Home, Pro, Enterprise. No


obstante, las versiones servidor de este producto serán lanzadas
exclusivamente para arquitectura 64 bits. Esto significa que, las versiones
cliente de 32 bits aún soportarán programas Windows 16 bits y MS-DOS. Y las
versiones 64 bits (incluyendo todas las versiones de servidor), soportarán tanto
programas de 32 como de 64 bits.

2.1.4. Alcance del Proyecto

Como se explicó en el 1.7.3 Delimitación Sustantiva del capítulo 1 el sistema


estará dividido en los siguientes módulos (Par más detalle ver el capítulo
mencionado).

 Módulo gestión de la otorgación de créditos.


 Módulo gestión de cobranzas.
 Módulo gestión de cartera por cobrar.
 Módulo gestión parámetros y configuraciones.
 Módulo generación de reportes.
 Módulo administración de usuarios y seguridad.

2.1.5. Normas de desarrollo.


Como normas para el desarrollo del sistema de información se aplicarán los
siguientes:
2.1.5.1. Estándares de Codificación [ CITATION MER17 \l 16394 ].
Los estándares de código, son parte de las llamadas buenas prácticas o
mejores prácticas, estas son un conjunto no formal de reglas, que han ido
surgiendo en las distintas comunidades de desarrolladores con el paso del
tiempo y las cuales, bien aplicadas pueden incrementar la calidad de tu código,
notablemente.

Entendemos como estándar de código a un conjunto de convenciones


establecidas de ante mano (denominaciones, formatos, etc.) para la escritura
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

de código. Estos estándares varían dependiendo del lenguaje de programación


elegido y además varían en cobertura, algunos son más extensos que otros.

Convenio de denominaciones

Otro de los puntos a tener en cuenta a la hora de aplicar unos buenos


estándares de código, es el convenio de denominación. Estos convenios nos
darán una guía clara de cómo debemos elegir los nombres de clases,
funciones y variables. Muchos programadores suelen utilizar por comodidad
nombres de variables que no tienen significado alguno y que solo hacen que
entorpecer el trabajo de otros miembros del equipo o de ellos mismos cuando
tienen que revisar su código después de un tiempo sin tocarlo.

Legibilidad – Formato y espaciados

Por último, un buen código ha de ser fácil de leer y tener una buena
estructuración visual que acompañe a la lógica del algoritmo en cuestión. A
propósito de cómo ha de hacerse, normalmente cada estándar define una serie
de reglas sobre cómo han de posicionarse las llaves, número de espacios a
utilizar para tabular, longitud de las líneas, etc.

2.1.5.2. Normas asociadas al diseño de las interfaces.

[CITATION MIR \l 1033 ]: Basado en el diseño centrado en el usuario pues dicho


de otra forma está centrado en el proceso de desarrollo de un proyecto. Se dice
que la calidad de la utilización de evaluación cuando se lleva a cabo al final del
proceso de desarrollo es de uso limitado a menos que los desarrolladores
tengan la intención de crear una actualización pronto. La evaluación con
usuarios típicos de los productos debe hacerse en todas las etapas del proceso
de diseño, desde los primeros prototipos hasta el pre-lanzamiento. El estándar
ISO 13407 proporciona un marco para el usuario centrado en las actividades
de desarrollo que pueden adaptarse a numerosos entornos. Además, se ocupa
de la recolección, verificación, y fomento de las mejores prácticas en los
métodos para el usuario basada en la evaluación, y el usuario basada en las
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

necesidades de este.

El diseño centrado en el usuario es un método iterativo donde se enfatiza el


involucrar de forma activa al usuario, y el entendimiento claro de los
requerimientos de la tarea y el usuario. De acuerdo a la norma ISO 14307 la
incorporación del diseño centrado en el usuario se caracteriza por:

 Involucrar activamente a los usuarios y entender claramente los


requerimientos del usuario y la tarea.
 Una apropiada distribución de las funciones entre los usuarios y la
tecnología.
 La iteración de las soluciones de diseño.
 Diseño multidisciplinario.

Los usuarios y desarrolladores deben interactuar a través del proceso de


diseño; cuando se diseñan productos hechos a la medida del usuario, los
usuarios reales pueden directamente involucrarse en el proceso de diseño, y
para el diseño de productos de consumo se puede involucrar a representantes
del grupo objetivo. No es posible definir exactamente las necesidades del
usuario al inicio del proceso, ya que, por una parte, el diseñador no tiene una
clara idea de lo que el usuario pueda querer, y por la otra, el usuario no tiene
una idea clara de lo que la tecnología pueda hacer. El diseño centrado en el
usuario puede ser aplicado a cualquier componente de cualquier sistema con el
que el usuario tenga que interactuar, por lo que queda incluido el hardware,
software y los manuales.

Proceso de Diseño centrado en el usuario

Proporciona una guía de actividades a través del ciclo de vida de los sistemas
interactivos, que consisten en cuatro tipos diferentes de actividades:

 Entender y especificar el contexto de uso.


 Especificar los requerimientos de la organización y del usuario.
 Proceder a diseñar soluciones.
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

 Evaluar los diseños con respecto a los requerimientos.

Gráfica 46: Estándar ISO 13047.


Fuente: https://olgacarreras.blogspot.com/2012/03/estandares-formales-de-
usabilidad-y-su.html

Estas actividades de diseño se desarrollan en forma iterativa, es decir, puede


ser que se pase más de una vez a través de una parte de este ciclo, o de todo
el ciclo. El proceso de diseño y desarrollo de un proyecto centrado en el
usuario debe documentar y especificar los procedimientos utilizados, la
información recolectada y el uso que se dio a los resultados obtenidos; en la
actualidad, es poco común encontrar esta información para los proyectos que
se han desarrollado. De acuerdo a la norma ISO 13407 se debe de utilizar un
lenguaje común entre los diseñadores y usuarios, tanto para el producto como
para las diferentes etapas del desarrollo, y especialmente en las primeras
etapas del desarrollo, cuando es más importante involucrar a los usuarios. Las
actividades de evaluación de usabilidad durante el proceso de diseño incluyen:

1. Definir el contexto de uso.


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

2. Definir los requerimientos del usuario.


3. Visualizar las decisiones de diseño en la fase de requerimientos de software:
 Usar descripción de casos.
 Vistas de pantallas, prototipos de interfaces con el usuario.
 Retroalimentarse y obtener nuevas ideas de los usuarios.
4. Realizar prototipos durante la fase de diseño y evaluarlas con los usuarios.
5. Organizar pruebas de campo al final.

Las pruebas de laboratorio se pueden detectar los principales problemas de


usabilidad y pueden resolverse antes de llegar a las pruebas de campo, con lo
que las pruebas de campo se pueden enfocar hacia la información que sólo se
puede obtener ahí, como por ejemplo la usabilidad y utilidad del sistema en uso
real y continuo.

2.2. Marco Teórico Referencial

Como marco referencial se toma 3 sistemas ya desarrollados y se analiza sus


funcionalidades para poder tener una guía y extraer ideas y bases útiles para el
desarrollo del sistema que a continuación se describe.

2.2.1. Sistema de control de préstamos y devoluciones de


dinero “PrestaCob” [CITATION Sis17 \l 1033 ].

Es un sistema de control gratuito diseñado para prestamistas independientes


que permite el control de los préstamos de dinero y sus correspondientes
amortizaciones que puede ser descargado en su versión (demo) en su página
oficial.

Este programa cuenta con una interfaz amigable e intuitiva que permite realizar
el registro de los datos personales de los prestatarios, registro del préstamo,
monto de préstamo, número de referencia y descripción. Permite imprimir
reportes de los pagos efectuados entre cierto rango de fechas, historial de
préstamo y amortizaciones de cada prestatario. (Ver grafica 49)
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Grafica 47: Formulario principal del sistema.


Fuente: https://sistemaspaez.com/control-de-prestamos-sin-interes/

Este sistema cuenta con un formulario de registro de “prestatario” donde se


registra los datos personales del nuevo cliente (nombre, apellido, dirección,
teléfono, identificación) y la deuda actual con el valor predeterminado de cero.
(Ver grafica 50).

Grafica 48: Formulario de clientes.


Fuente: https://sistemaspaez.com/control-de-prestamos-sin-interes/
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Posteriormente se debe de abrir el formulario de “Registro de nuevo préstamo”


donde seleccionamos el prestatario que acabamos de registrar y escribimos la
fecha de desembolso, monto a desembolsar, periodo de pago (diario, semanal,
quincenal, mensual), el interés expresado en porcentaje, el plazo de cada
pago, número telefónico de referencia y un detalle descriptivo del préstamo.
(Ver grafica 51).

Grafica 49: Formulario de registro de nuevo préstamo.


Fuente: https://sistemaspaez.com/control-de-prestamos-sin-interes/

El sistema cuenta con la creación automática de la tabla de amortización que


se crea luego de registrar un préstamo, donde se muestra los datos del
préstamo, fechas programadas a pagar, cuota, capital, interés y el saldo.

(Ver grafica 52).


CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Grafica 50: Tabla de amortización de pagos programados.


Fuente: https://sistemaspaez.com/control-de-prestamos-sin-interes/

Adicionalmente el sistema ofrece el formulario de registro de cobros donde


previamente debemos de buscar al cliente, el formulario nos mostrara los datos
del dicho préstamo, la fecha de pago, el monto a pagar y si tuvo un incremento
del interés por mora. (Ver grafica 53).

Grafica 51: Formulario de pago de cuota.


Fuente: https://sistemaspaez.com/control-de-prestamos-sin-interes/
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

2.2.2. Sistema de registro y control de bodega “Alvendi-CM”


[CITATION Sis191 \l 1033 ].

Es un sistema desarrollado para empresas que permite el registro y control de


los artículos, productos o materiales de una bodega o almacén, Permite
registrar y controlar entradas y salidas, así también como entregas temporales
de materiales o artículos, también permite registrar las devoluciones que estos
realizan para tener un control adecuado que posibilita el seguimiento de los
artículos entregados a empleados o encargados, puede ser descargado la
versión de (evaluación) en su página oficial.

Este sistema cuenta con una interfaz intuitiva que permite acceder a las
funciones principales del sistema de forma rápida como la función de hacer
copias de seguridad, registro de material de salida, registro de entradas,
registros de entregas, informes de salidas y listados de productos y
configuraciones. (Ver grafica 54).

Grafica 52: Formulario principal y menú de movimientos.


Fuente: https://sistemaspaez.com/alvendi-cm-control-de-bodegas/

El sistema permite al usuario encargado realizar el registro de productos,


registros de proveedores, registros de entradas, registro de salidas, registro de
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

entregas, registros de pedidos de compra y también cuenta con la función de


importar la lista de productos de una hoja Excel (Ver grafica 55).

Grafica 53: menú de opciones de registros.


Fuente: https://sistemaspaez.com/alvendi-cm-control-de-bodegas/

El sistema cuenta también con las funciones de reportes de listados, resumen


de salidas/entradas, revisiones de inventario, entrega y devoluciones que
puede ser exportado en una hoja Excel o en formato PDF. (Ver grafica 56).
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Grafica 54: menú de opciones de reportes y exportaciones.


Fuente: https://sistemaspaez.com/alvendi-cm-control-de-bodegas/

2.2.3. Sistema de registro y consulta de órdenes de trabajo para


talleres productivas “MOYEX” [CITATION Sis192 \l 1033 ].

Es un sistema desarrollado para empresas que cuentan con talleres de


reparación o centros de producción a pedido, permite el control y seguimiento
de órdenes de trabajo que son asignados a los diferentes empleados, puede ser
descargado la versión de evaluación del sistema en su página oficial.

Este sistema cuenta con una interfaz intuitiva que permite acceder a las
funciones principales del sistema como la función de copias de seguridad,
nuevo orden de trabajo, funciones para modificar o anular el orden de trabajo,
reportes, búsqueda de órdenes de trabajo, configuraciones y la lista de órdenes
de trabajo activos registrados. (Ver grafica 57).
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

Grafica 55: Formulario principal del sistema.


Fuente: https://sistemaspaez.com/ordenes-de-trabajo/
En el formulario de “nuevo orden de trabajo” permite registrar el estado del
trabajo ( en proceso, entregado, pendiente, terminado), seleccionar o registrar
clientes, seleccionar técnico encargado, datos del equipo (nombre, marca,
modelo, serie), precio, costo, fecha de inicio, fecha de entrega, detalles del
trabajo solicitado, detalles del trabajo realizado y comentarios. (Ver grafica 58).

Grafica 56: Formulario de registro de orden de trabajo.


Fuente: https://sistemaspaez.com/ordenes-de-trabajo/
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

El sistema cuenta también con la función de generar reportes de órdenes de


trabajo, que puede ser exportado en una hoja Excel o en formato PDF. (Ver
grafica 58).

Grafica 57: Listado de orden de trabajos exportado en Excel.


Fuente: https://sistemaspaez.com/ordenes-de-trabajo/

2.3 Marco teórico conceptual.

Es un glosario de términos técnicos que se usaran en la investigación del


trabajo de grado, dando una explicación técnica de lo que significa y los
posibles usos. Es un detalle minucioso de cada uno de los términos que están
siendo usados en la propuesta, para dar claridad a la información.

2.3.1. Crédito [CITATION MON20 \l 1033 ].

Un crédito es una operación de financiación donde una persona llamada


acreedor presta una cierta cifra monetaria a otro, llamado deudor quien a partir
de ese momento, garantiza al acreedor que retornará esta cantidad solicitada
en el tiempo previamente estipulado más una cantidad adicional, llamada
intereses.

El crédito será la confianza que se tiene en la capacidad de cumplir dicha


obligación contraída, llegado el caso de que el deudor no pudiera hacer frente
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

al crédito que le fue concebido, el acreedor se encuentra en su derecho de


comenzar acciones legales.

2.3.2. Plan de pago [CITATION Deb19 \l 1033 ].

Un plan de pago o plan de pagos es un acuerdo que se establece entre un


acreedor y un deudor para facilitarle a este el pago del precio de una compra o
el refinanciamiento de una deuda. Consiste en establecer una cantidad de
cuotas de determinada periodicidad (semanales, quincenales, mensuales, etc.)
de importes iguales o distintas mediante las cuales se cancelará la deuda.

A través de un plan de pago, el deudor se compromete a abonar cierta cantidad


cada periodo de tiempo hasta cancelar su deuda pendiente.

2.3.3. Comprobante de pago [CITATION FRA18 \l 16394 ].

Un comprobante de pago es un documento cuya utilidad es dar prueba de la


realización de una transacción económica, cobro o compra, gasto entre otros.
Por lo tanto de trata de un documento que demuestra o comprueba de forma
fiable un acto.

El comprobante de pago es la notación que sirve como comprobante de que


alguien ha pagado el valor de un bien o servicio cuya utilidad es dar prueba de
la realización de una transacción económica.

Lo habitual es que exista un talonario numerado de recibos de pagos, que


deben de ser pagados por un cliente cuando este entrega un monto, obtiene un
recibo de pago. Lo normal es que quien extiende un recibo de pago lo haga por
duplicado, de manera que le deje el original a la persona que ha realizado el
pago y se quede el duplicado como comprobante para evitar potenciales
intentos de manipulación de los valores o las cantidades de la transacción.

2.3.4. Mora [ CITATION PED19 \l 1033 ].

La morosidad es aquella práctica en la que un deudor, persona física o jurídica


no cumple con el pago al vencimiento de una obligación, que consiste en el
CAPITULO 2. – MARCO TEORICO

retraso o tardanza en el cumplimiento de la obligación, el retraso en el


cumplimiento supone un incumplimiento parcial, que puede provocar perjuicios
más o menos graves al acreedor.

Un moroso, que es la persona que acusa o presenta morosidad, necesita de un


documento contractual (contrato, factura, cheque o cualquier documento de
cobro general) donde vengan reflejadas las condiciones y fechas de pago y
cobro entre las partes. Por ello, no podemos decir que cualquier sujeto que no
afronte sus obligaciones es moroso.

Para que exista mora la obligación debe ser exigible, por lo que el plazo debe
estar vencido o haberse cumplido la condición suspensiva a la que estaba
subordinado la obligación.
CAPITULO 3.- METODOLOGIA DE

LA INVESTIGACION
3.1. Instrumentos para recolectar la información

Un instrumento de recolección de datos es en principio cualquier recurso que


pueda valerse el investigador para acercarse a los fenómenos y extraer de
ellos información, se refiere al uso de una gran diversidad de técnicas y
herramientas que pueden ser utilizadas por el analista para desarrollar los
sistemas de información, los cuales pueden ser las entrevistas, encuestas,
cuestionarios. Todos estos instrumentos se aplicaran en un memento en
particular, con la finalidad de buscar información que será útil en una
investigación.

Las técnicas de recolección de datos son las distintas formas de obtener la


información como la observación directa, el análisis documental que a
continuación se detallan.

3.1.1 Análisis documental

El análisis documental constituye el punto de entrada a la investigación, los


documentos fuentes pueden ser de naturaleza diversa: personales, formales e
informales. A través de ellas es posible obtener información valiosa para lograr
el objetivo, básicamente describir los acontecimientos rutinarios así como los
problemas y reacciones más usuales de las personas u objeto del análisis,
conocer los nombres e identificar los roles de las personas claves, revelar los
intereses y perspectivas de la comprensión de la realidad que caracterizan a
los que han escrito los documentos.

El análisis documental se desarrolla en cinco acciones

 Rastrear e inventariar los documentos existentes y disponibles.

 Clasificar los documentos identificados.

 Seleccionar los documentos más pertinentes para los propósitos de la


investigación

 Leer en profundidad el contenido de los documentos seleccionados, para

90
extraer elementos de análisis y consignarlos en memos o notas
marginales que registren los patrones, tendencias, convergencias y
contradicciones que se vayan descubriendo.

 Leer en forma cruzada y comparativa los documentos en cuestión, ya no


sobre la totalidad del contenido de cada uno, sino sobre los hallazgos
previamente realizados, a fin de construir una síntesis comprensiva total,
sobre la realidad humana analizada.

3.1.2 Observación directa

La observación directa es un método de recolección de datos sobre un


individuo o situación en particular. Se caracteriza porque el investigador se
encuentra en el lugar en el que se desarrolla el hecho sin intervenir ni alterar el
ambiente, ya que de lo contrario los datos obtenidos no serían válidos. Al
momento de realizar las observaciones directas, se puede proceder de dos
maneras: de forma encubierta (si el objeto no sabe que está siendo observado)
o de forma manifiesta (si el objeto es consciente de estar siendo observado).
Este método se emplea en ocasiones en las que otros sistemas como
encuestas, cuestionarios no son efectivos.

Todo lo que se va a realizar el investigador tiene su apoyo en la técnica de la


observación. Aunque utilice métodos diferentes, su marco metodológico de
recogida de datos se centra en la técnica de las observaciones y el éxito o
fracaso de la investigación dependerá de cual empleo.

3.1.3 Enfoques de la investigación.

3.1.3.1 Enfoque Cuantitativo [CITATION BLA \p 4 \l 1033 ].

El enfoque cuantitativo es secuencial y probatorio. Cada etapa procede a la


siguiente y no podemos “eludir pasos” el orden es riguroso. Parte de una idea
que va acortándose y una vez delimitada, se derivan objetivos y preguntas de
investigación, se revisa y se construye un marco o una perspectiva teórica.

El enfoque cuantitativo tiene las siguientes características:

91
 El investigador plantea un problema de estudio delimitado y concreto.
Sus preguntas de investigación tratan sobre cuestiones específicas.

 La investigación cuantitativa debe ser lo más “objetiva” posible. Los


fenómenos que se observan o miden no deben ser afectados por el
investigador.

 En una investigación cuantitativa se pretende generalizar los resultados


encontrados en un grupo (muestra) a una colectividad mayor. También
se buscan que los estudios efectuados puedan replicarse.

 Al final, con los estudios cuantitativos se intenta explicar y predecir los


fenómenos investigados.

La investigación cuantitativa debe ser lo más objetiva posible. Los estudios


cuantitativos siguen un patrón predecible y estructurando (el proceso) y se
debe tener en cuenta que las decisiones críticas son efectuadas antes de
recolectar los datos. Este enfoque busca explicar las respuestas obtenidas
buscando que no sean distintas a las respuestas de estudio, para no ser
desechadas y estar seguro de los resultados obtenidos.

3.1.3.2 Enfoque Cualitativo [CITATION BLA \p 7 \l 16394 ].

El enfoque cualitativo es inductivo, utiliza la recolección de información sin


medición numérica para descubrir o afinar preguntas de investigación en el
proceso de interpretación. Datos cualitativos son descripciones detalladas de
situaciones, eventos, personas, interacciones, conductas observadas basadas
en que la realidad se construye en función de la interpretación de cada
individuo. El enfoque cualitativo se puede concebir como un conjunto de
prácticas que transforman la realidad observable en una serie de
representaciones en forma de observaciones, anotaciones, grabaciones y
documentos.

El enfoque cuantitativo tiene las siguientes características:

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 Los investigadores cualitativos participan en la investigación a través de
la interacción con los sujetos que estudian, es el instrumento de medida.

 Analizan y comprenden a los sujetos y fenómenos desde la perspectiva


de los dos últimos, debe eliminar o apartar sus prejuicios y creencias.

 Técnicas de recolección de datos como entrevistas, observación,


revisión de documentos, evaluación de experiencias, biografías entre
otras.

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