Cuantificación de la biomasa

de la palma de aceite y su valor

nutritivo en una
plantación desarrollada.
I. La biomasa encima del suelo 1 .
Quantification of oil palm biomass
and nutrient value in a mature plantation.
I. Above-ground biomass.

Khalid H.*; Zin Z. Zakaria*; J.M. Anderson**

1 Tomado de: Journal of Oil Palm Research (Malasia) v. 11 no. 1, p.23-32. 1999. Traducido por: Fedepalma.
* PORIM, P.O. Box 10620, 50720 Kualo Lumpur, Malaysia.
** Department of Biological Sciences. University of Exeter. Exeter, Devonshire. England.

PALMAS - Vol. 21 N o . 1 . 2000 67

 Khalid H.; Zin Z. Zakaria; J.M. Anderson
INTRODUCCIÓN
La palma de aceite, como cultivo perenne, ha
crecido hasta lograr distinción, primero, como
fuente p r i n c i p a l de aceites y g r a s a s p a r a
a l i m e n t o h u m a n o ; s e g u n d o , como a l i m e n t o
para animales; y tercero, p a r a la f a b r i c a c i ó n
de muchos productos domésticos, tales como:
cosméticos, ¡abones y detergentes. La
renovación del cultivo de la palma de aceite
que normalmente se r e a l i z a después de casi
2 5 - 3 0 años, se debe al problema de tener que
cosechar palmas altas y a otras consideraciones
económicas. El á r e a en p a l m a de a c e i t e
esperada para renovar, en Malasia, entre 1997
y el a ñ o 2 0 0 0 , se c a l c u l a en a l r e d e d o r de
8 2 . 0 0 0 hectáreas por a ñ o ( M o h a m a d e t a l .
1985). Durante la renovación, los principales
componentes d i s p o n i b l e s de la b i o m a s a de
p a l m a de a c e i t e e n c i m a del suelo son los
troncos y las hojas de la población de palmas
viejas. El manejo a p r o p i a d o de esta biomasa
después de la tala puede p e r m i t i r la
transferencia de sus contenidos de nutrientes
p a r a mantener el c r e c i m i e n t o del siguiente
cultivo. Esto p o d r í a p r o p o r c i o n a r u n
suplemento nutritivo significativo, especialmente
N y K, p a r a compensar los altos consumos
externos de los fertilizantes requeridos p a r a
mantener el máximo potencial de rendimiento.
Sin embargo, estas fuentes de biomasa podrían
g e n e r a r una g r a n c a n t i d a d de valiosos
materiales l i g n o c e l u l ó s i c o s p a r a p r o p ó s i t o s
industriales y alimentos para animales.
Para calcular la d i s p o n i b i l i d a d de la biomasa
de la p a l m a de aceite y sus contenidos de
nutrientes, es necesario cuantificar la biomasa
de cada componente en la población de palmas
maduras. La mayoría de los estudios anteriores
sobre cálculos de la biomasa de la palma de
aceite y su disponibilidad de nutrientes tienden
a estar basados únicamente en la disponibilidad
de nutrientes en la biomasa encima del suelo,
pero excluyen la significativa contribución de
la biomasa de la r a í z . Por tanto, sería más
exacto incluir la b i o m a s a , tanto la de encima
como la de p o r d e b a j o del suelo, al calcular
las reservas de nutrientes, ya que ambas están
disponibles para ser recicladas en el ecosistema
de la renovación.
68 P A L M A S
Una gran cantidad de trabajos se ha realizado
para calcular la biomasa de palma de aceite
en distintas edades y de palmas viejas durante
la renovación en Malasia (Ng et al. 1 9 6 8 ;
G r a y 1 9 6 9 ; Corley e t a l . 1 9 7 1 ; Chan e t a l .
1 9 8 0 ; Tan et al. 1 9 8 5 ; M o h a m a d et al. 1 9 8 5 ;
M o h d Hashim et a l . 1993) y en otros países,
tales como N i g e r i a (por ejemplo, Rees y Tinker
1 9 6 3 ) . Muchos de estos estudios involucran
el c á l c u l o de la b i o m a s a p o t e n c i a l y los
contenidos de nutrientes derivados de análisis
a n t e r i o r e s r e p o r t a d o s en la l i t e r a t u r a (por
e j e m p l o , Chan et a l . 1 9 8 0 ; Tan et a l . 1 9 8 5 ;
M o h a m a d et a l . 1985) y existe poca
i n f o r m a c i ó n d e t a l l a d a sobre los d i f e r e n t e s
componentes de la biomasa encima y deba o
del suelo en p l a n t a c i o n e s m a d u r a s . Por o
tanto, es importante hacer medidas directas de
la biomasa de la palma en pie en el área de
estudio específica p a r a obtener valores más
p r e c i s o s d e l c o n j u n t o de n u t r i e n t e s y la
d i s p o n i b i l i d a d de la biomasa.
Se hizo un estudio para medir las reservas de
nutrientes de la biomasa encima del suelo de
p a l m a de aceite en pie y la c o n t r i b u c i ó n de
cada componente de la palma. Adicionalmente
se calculó la biomasa de la palma de aceite
d e b a j o del suelo, p r i n c i p a l m e n t e la biomasa
de r a í c e s y su c o n t e n i d o de n u t r i e n t e s .
El propósito de este artículo es p r o p o r c i o n a r
información sobre la d i s p o n i b i l i d a d potencial
de la biomasa encima del suelo de palma de
a c e i t e m a d u r a y su v a l o r n u t r i t i v o .
MATERIALES Y MÉTODOS
Cálculos de la biomasa en pie encima del suelo
y el muestreo destructivo
Un estudio p a r a calcular la b i o m a s a encima
del suelo de la palma de aceite se r e a l i z ó en
la Estación de I n v e s t i g a c i ó n del PORIM en
Kluang, Johor, una región que tiene condiciones
 Cuantificación de la biomasa de la palma de aceite y su valor nutritivo en una plantación desarrollada.
agroecológicas bastante típicas de los suelos
del interior de M a l a s i a O c c i d e n t a l . El á r e a
s e l e c c i o n a d a p a r a este e s t u d i o fue u n a
p l a n t a c i ó n de p a l m a de aceite de 23 años
para p r i m e r a r e n o v a c i ó n , sembrada con una
d e n s i d a d de 136 palmas / h e c t á r e a .
La biomasa de palma de aceite en plantaciones
ya m a d u r a s se puede m e d i r d i r e c t a m e n t e
mediante el muestreo destructivo de unas pocas
p a l m a s y p e s a n d o t o d o s los p r i n c i p a l e s
constituyentes de la b i o m a s a . Por f o r t u n a ,
este p r o c e d i m i e n t o e s m e n o s t e d i o s o ,
c o m p a r a d o con otras especies de árboles, ya
que la palma de aceite tiene un solo ápice de
crecimiento sin ramas. La biomasa encima del
suelo de la p l a n t a c i ó n se p u e d e c a l c u l a r
f á c i l m e n t e , con a l g u n a e x a c t i t u d , p o r las
relaciones alométricas de la altura y el diámetro
de los troncos establecidas por Corley et a l .
(1971).
Se t o m a r o n muestras de 10 p a l m a s p a r a
c o n f i r m a r la relación alométrica p u b l i c a d a y
utilizada p a r a calcular la biomasa total para
la población de palmas.
El á r e a s e l e c c i o n a d a se d i v i d i ó en c u a t r o
bloques y de cada una de las clases de tamaño,
en los bloques se escogieron a l e a t o r i a m e n t e
palmas de una a l t u r a y de un d i á m e t r o de
tronco, a la altura del pecho, promedios. Las
palmas seleccionadas para ser taladas variaron
entre 42 y 46 cm de d i á m e t r o y m e d í a n
aproximadamente 6 a 9 m de altura. La altura
de la palma se m i d i ó desde el nivel del suelo
hasta la base de la h o j a 3 3 , s i g u i e n d o el
procedimiento estándar (Corley et a l . 1 971 ).
Se registró el número de hojas y todos los
racimos maduros y no maduros de cada palma
se cortaron antes de la tala.
Las p a l m a s se t a l a r o n c o r t á n d o l a s con una
sierra de c a d e n a cerca de la superficie del
suelo. Cuatro palmas, una de cada b l o q u e ,
se d i v i d i e r o n l u e g o en sus c o m p o n e n t e s
principales y se p e s a r o n . Los troncos de las
otras seis palmas se c o r t a r o n en secciones
iguales y se c a r g a r o n , con la c o r o n a , en un
remolque, de forma que la masa total pudiera
ser pesada en una báscula local para vehículos.
Este procedimiento p r o p o r c i o n ó una revisión
de los errores involucrados en la p a r t i c i ó n y
en el peso de los d i f e r e n t e s c o m p o n e n t e s
durante el muestreo destructivo.
Es posible que las bases peciolares cortadas
que p e r m a n e c e n de cosechas a n t e r i o r e s de
racimos de frutas, continúen adheridas al tronco
de la p a l m a o que se suelten. Estas bases
peciolares, cuando están presentes, constituyen
una fuente significativa de b i o m a s a . En este
e s t u d i o , de las cuatro palmas seleccionadas
p a r a el muestreo destructivo por secciones se
escogió una con todas las bases peciolares en
el t r o n c o y tres p a l m a s no tenían las bases
peciolares. Simultáneamente, de las palmas
del muestreo que no estaban seccionadas, se
e s c o g i e r o n tres con bases p e c i o l a r e s en el
tronco y otras tres sin ellas. Este procedimiento
permitió r e a l i z a r un cálculo de la biomasa de
las bases peciolares c o r t a d a s en los troncos.
Para el muestreo destructivo por secciones, las
palmas se separaron en varios componentes.
Los c o m p o n e n t e s frescos se p e s a r o n y se
r e g i s t r a r o n i n m e d i a t a m e n t e en el c a m p o , y
l u e g o se r e c o g i e r o n s u b m u e s t r a s de c a d a
componente p a r a d e t e r m i n a r el contenido de
humedad y p a r a los análisis del contenido de
nutrientes.
La palma se dividió en siete componentes como
sigue:
1 . Folíolos.
2. Raquis de las h o j a s ( i n c l u y e n d o el
pecíolo).
3. Flechas.
4. Punto d e c r e c i m i e n t o o " c o g o l l o " .
5. Tronco.
ó. Bases peciolares.
7. Inflorescencias.
Cada componente implicó diferentes
procedimientos de manejo:
Folíolos. Las muestras de folíolos p a r a los
análisis de nutrientes se tomaron de cada hoja
(dos f o l í o l o s / h o j a ) , y las s u b m u e s t r a s se
¡untaron en una muestra m i x t a . Los folíolos
frescos se arrancaron de los raquis de las hojas
y se p e s a r o n en b o l s a s . De c a d a h o j a se
o b t u v i e r o n submuestras p a r a d e t e r m i n a r la
m a t e r i a seca y el c o n t e n i d o de h u m e d a d .
PALMAS - Vol 21 No.1, 2000 69
 Khalid H.; Zin Z. Zakaria; J.M. Anderson
Raauis de las hojas (incluyendo el pecíolo).
Cada raquis de las hojas se cortó tan cerca al
tronco como fue posible y se d i v i d i ó en tres
secciones ¡guales. Se registró el peso fresco
y se tomaron submuestras de la sección de la
parte media de cada raquis de las hojas, las
cuales se juntaron p a r a obtener el peso seco
y el análisis de nutrientes.
Flechas. En las flechas se tomaron submuestras
de la misma manera como se hizo en las hojas,
pero los folíolos no se separaron. En las flechas
no se hizo distinción entre raquis de las hojas
y folíolos. Las submuestras se colectaron para
el peso seco y p a r a el análisis de nutrientes.
"Cogollo". El "cogollo" o punto de crecimiento
se separó del ápice del tronco y se t o m a r o n
submuestras p a r a determinar el contenido de
humedad y p a r a el análisis del contenido de
nutrientes.
Tronco. El tronco se cortó en tres secciones
iguales y se p e s a r o n . De cada sección del
tronco se tomaron submuestras para el análisis
de nutrientes y para determinar el contenido
de humedad.
Bases peciolares. La biomasa de las bases
p e c i o l a r e s se calculó de una de las c u a t r o
palmas del muestreo seccional destructivo que
tenía c o m p l e t a s las bases p e c i o l a r e s en el
tronco. Se retiraron todas las bases peciolares
del t r o n c o , cortándolas lo más cerca posible
de éste y se registró el peso fresco. Se tomaron
submuestras p a r a el análisis de nutrientes y
p a r a d e t e r m i n a r el c o n t e n i d o de h u m e d a d .
Inflorescencias. Las i n f l o r e s c e n c i a s se
c o l e c t a r o n y pesaron p a r a obtener el peso
fresco y se t o m ó una submuestra p a r a el
análisis de nutrientes y p a r a d e t e r m i n a r el
contenido de h u m e d a d .
Análisis
Los c o n t e n i d o s de h u m e d a d de t o d o s los
componentes de la p a l m a se d e t e r m i n a r o n
tomando muestras pequeñas de 1-2 kg. Estas
muestras se pesaron y se secaron a 5°C hasta
obtener un peso constante. Las submuestras
para los análisis de nutrientes se secaron en
un h o r n o a 8 0 º C , y luego los materiales se
70 PALMAS
molieron y se a n a l i z a r o n p a r a determinar las
c o n c e n t r a c i o n e s de C, N, P, K, Ca y M g ,
utilizando procedimientos analíticos estándar.
Los contenidos totales de nutrientes de los
diferentes componentes de p a l m a , con base
en una p a r c e l a , se c a l c u l a r o n del contenido
de materia seca de la b i o m a s a en p i e , con
base en una densidad de 136 palmas/hectárea.
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
Medidas de biomasa encima del suelo
El peso fresco de las partes componentes de
las palmas a las que se les tomaron muestras
a p a r e c e n en la Tabla 1 . El peso fresco se
incluyó en este estudio para comparar el peso
de palmas destruidas en secciones (Muestras
1 a 4) con el de las no seccionadas (Muestras
5 a 10). Las palmas v a r i a r o n entre 5 , 9 2 y
9 , 1 2 m de a l t u r a , y el número total de hojas
fluctuó de 32 a 4 7 , con un p r o m e d i o de 41
hojas, con excepción de una palma que tuvo
23 hojas. El diámetro del tronco fluctuó entre
0 , 3 9 y 0 , 4 3 m en el ápice 0 , 4 2 a 0 , 4 6 m en
la mitad y 0,55 a 0,80 m en la base. La parte
más baja del tronco tiene forma cónica, pero
esta v a r i a c i ó n no c o n t r i b u y e a e r r o r e s
significativos en los cálculos de b i o m a s a , al
utilizar funciones alométricas simples.
Los pesos frescos de las palmas seccionadas
(sin bases peciolares) v a r i a r o n entre 1.972 y
2.386 k g / p a l m a y fueron comparables con los
pesos frescos de las palmas no seccionadas
(sin bases p e c i o l a r e s ) , los cuales fluctuaron
entre 1 . 8 3 0 y 2 . 5 3 0 k g / p a l m a a diferentes
alturas. Estos datos indican que no se introdujo
ningún e r r o r s i g n i f i c a t i v o al d i v i d i r y pesar
cada componente de la palma en secciones.
Tan et a l . (1 985) determinaron el peso fresco
de una palma de 25 años de edad en 1.934,
kg con una longitud del tronco de 7,9 m y 32
hojas. Este valor fue ligeramente más b a j o
que los valores obtenidos en este estudio p a r a
una palma de 7 a 8 m de a l t u r a .
La r e l a c i ó n entre el peso fresco total de las
palmas y la altura de las mismas, u t i l i z a n d o
 Cuantificación de la biomasa de la palma de aceite y su valor nutritivo en una plantación desarrollada.

* Palma con bases peciolares completas en el tronco y las peciolares se retiraron después de la tala.
** Peso total de la palma sin bases peciolares.

las palmas de las muestras 1 a 7 sin bases mente con la a l t u r a de la palma (r = 0 , 9 6 ,

p e c i o l a r e s , se muestra en la Figura 1 . Las
otras tres p a l m a s ( 8 - 1 0 ) no se i n c l u y e r o n
d e b i d o a la presencia de bases peciolares en
el tronco, lo cual daba un peso total a d i c i o n a l .
El peso fresco total correlacionó significativa-
P < 0 , 0 5 ) según la f u n c i ó n de r e g r e s i ó n :
W = 7 2 5 + 1 97H
Donde: H es la altura de la palma en metros y
W es el peso f r e s c o t o t a l en k i l o g r a m o s .

PALMAS - Vol. 21 N o . 1 , 2000 71

 Khalid H.; Zin Z. Zakaria; J.M. Anderson

se encontró que las bases peciolares contribuían

con a l r e d e d o r del 18 al 2 2 % del total de la
biomasa en pie. Esta p r o p o r c i ó n está acorde
con los cálculos realizados por Henson (1993)
en que las bases peciolares constituyen el 20%
de la biomasa en pie.

El peso de la m a t e r i a seca de los diferentes

c o m p o n e n t e s de la p a l m a , o b t e n i d o de las
muestras por secciones, a p a r e c e en la
Tabla 2. Los valores promedios para las cuatro
palmas por secciones ocultan la variación en el
tamaño c o m b i n a d o . Sin e m b a r g o , los errores
estándar son inferiores al 10% del p r o m e d i o
p a r a t o d o s los c o m p o n e n t e s , e x c e p t o las
inflorescencias. Los troncos de p a l m a sólo
5 6 7 8 9 10 contenían a l r e d e d o r del 2 0 % de materia seca
Altura de la palma (m) del m a t e r i a l fresco. La b i o m a s a del t r o n c o
Figura 1. Relación entre la altura (H) y su peso fresco Total (W) de la fluctuó entre 2 7 0 y 332 k g / p a l m a , con un valor
palma. La línea regresión trazada en la función de W= 725 + 197H promedio de 302 k g / p a l m a . Estas c i f r a s
(r=0,96,P< 0,001) c o n c u e r d a n con las de C o r l e y et a l . ( 1 9 7 1 ) ,
quienes c a l c u l a r o n el peso del tronco de la
Al calcular la biomasa de las bases peciolares palma a una edad de 2 7 , 5 años, en alrededor
restando las palmas del muestreo sin bases de 3 0 0 kg. Ng et a l . (1968) reportaron que el
peciolares de palmas con bases p e c i o l a r e s , peso del t r o n c o a los 15 años era de 6 5 1

Tabla 2. Peso seco de los componentes encima del suelo de cuatro palmas de aceite maduras

7 2 P A L M A S
 Cuantificación de la biomasa de la palma de aceite y su valor nutritivo en un plantación desarrollada

k g / p a l m a , mientras que Corley et a l . ( 1 9 7 1 ) C o n c e n t r a c i o n e s d e N u t r i e n t e s e n los

calcularon un valor de 2 3 3 k g / p a l m a p a r a el
peso seco del tronco a los 14,5 años de e d a d .
El v a l o r o b t e n i d o p o r Ng et a l . ( 1 9 6 8 ) se
puede deber al peso de las bases peciolares
que permanecían en el tronco. Tinker y Smilde
( 1 9 6 3 ) r e p o r t a r o n que el peso de la materia
seca del tronco en una palma de aceite de 22
años de e d a d , en N i g e r i a , a s c e n d i ó a 3 4 4
k g / p a l m a , lo cual es comparable con las cifras
obtenidas en este estudio.
La biomasa de los folíolos fluctuó entre 50 y
64 k g / p a l m a , con un v a l o r p r o m e d i o de 58
k g / p a l m a . La biomasa de los folíolos fue casi
la m i t a d de la b i o m a s a de los raquis de las
hojas, la cual tuvo un valor p r o m e d i o de 1 1 8
k g / p a l m a . El peso seco de los folíolos estuvo
estrechamente r e l a c i o n a d o con el peso seco
del r a q u i s de las hojas según la s i g u i e n t e
regresión:
W R = 1 8 9 + 1,82 W L ( r = 0 , 9 0 , P < 0 , 1 )
Componentes de la Biomasa de la Palma de
Aceite
Las concentraciones de nutrientes en la biomasa
encima del suelo de los diferentes componentes
de la palma v a r i a r o n mucho, según se muestra
en la Tabla 3. Las c o n c e n t r a c i o n e s de N
mostraron una v a r i a c i ó n de casi 14 veces, de
0 , 2 3 % en las bases peciolares a 3 , 1 2 % en los
" c o a o l l o s " . Las bases peciolares, el raquis de
las hojas y el tronco tuvieron concentraciones
de N más bajas que los folíolos, las flechas, los
" c o g o l l o s " y las inflorescencias.
La c o n c e n t r a c i ó n de P t a m b i é n v a r i ó en 14
veces, del 0 , 0 2 7 % en las bases peciolares a
0,387% en los "cogollos". Las bases peciolares,
el r a q u i s de las hojas y los troncos leñosos
tuvieron concentraciones mucho más bajas de
P que los componentes más vegetativos como
los f o l í o l o s , las flechas, los " c o g o l l o s " y las
inflorescencias.

Donde: WR es el peso del raquis de las hojas Las c o n c e n t r a c i o n e s de K f u e r o n más b a j a s

(kg) y WL es el peso de los f o l í o l o s ( k g ) . e n los f o l í o l o s , con e l 0 , 9 8 % , p e r o las

Tabla 3. Concentraciones promedias de nutrientes sobre la materia seca (%) de varios componentes de
Las flechas, los " c o g o l l o s "
la palma de aceite
y las inflorescencias sólo
h i c i e r o n una p e q u e ñ a
contribución al total de la
materia seca, con valores
promedios de 9,40 (1,5%),
4 , 4 5 (0,7%) y 6,31 (1,0%)
k g / p a l m a , respectiva-
mente.

Según se m e n c i o n ó ante-
riormente, las b a s e s
peciolares contribuyeron
con una biomasa bastante
sustancial, de alrededor de
1 3 0 k g / p a l m a y casi el
20% del total de la
b i o m a s a en p i e , p o r lo
tanto, no se pueden ignorar
en el cálculo de la biomasa
y del capital de nutrientes
en las p l a n t a c i o n e s de
palma de aceite. Las cifras en paréntesis son los rangos de concentración de las cuatro palmas cosechadas destructivamente.

PALMAS - Vol. 21 No.1, 2000 73

 Khalid H.; Zin Z. Zakaria; J.M. Anderson
concenraciones en el t r o n c o , el raquis de las
hojas y las flechas fueron más altas y bastante
s i m i l a r e s , con 1,62, 1,52 y 1,72%,
respectivamente. La concentración de K fue
más a l t a en el " c o g o l l o " con el 3 , 4 5 % .
Las concentraciones de Mg v a r i a r o n en 4 , 6
veces, de 0,1 1% en el raquis de las hojas a
0 , 5 1 % en el " c o g o l l o " . En los folíolos fue casi
el d o b l e a la del r a q u i s de las h o j a s . La
concentración de este nutriente en el tronco
fue intermedia entre las del raquis de las hojas
y los folíolos.
Las c o n c e n t r a c i o n e s de Ca en los t e j i d o s
m o s t r a r o n l a menor v a r i a c i ó n , f l u c t u a n d o
sólo 2 , 8 veces, del 0 , 2 0 % en las bases
peciolares a 0,55% en las inflorescencias. El
" c o g o l l o " tuvo las concentraciones más altas
de todos los otros nutrientes, excepto el Ca.
Tabla 4. Concentraciones conjuntas de los nutrientes en los componentes de la palma en las palmas maduras
Calculado de una Palma
74 PALMAS
El N tuvo una correlación significativa con el P
(r = 0 , 8 7 9 , P > 0,01) y la concentración de P
con la de K también fue significativa (r = 0 , 9 0 5 ,
P > 0 , 0 1 ) en todos los c o m p o n e n t e s de la
p a l m a . La c o n c e n t r a c i ó n de K t a m b i é n se
correlacionó con la de Mg (r = 0 , 9 0 2 , P > 0,01).
Reservas de N u t r i e n t e s y P o r c e n t a j e de
Contribución de Materia Seca en la Biomasa
Encima del Suelo
El total de las reservas de nutrientes en los
diferentes componentes de la palma de aceite,
expresados por palma y por hectárea, a p a r e -
cen en las Tablas 4 y 5. El c á l c u l o de las
reservas de nutrientes por hectárea se basó en
una densidad de siembra de 136
p a l m a s / h e c t á r e a . La palma contiene alrededor
de 4 kg de reserva de N, mientras que el K con
 Cuantificación de la biomasa de la palma de aceite y su valor nutritivo en una plantación desarrollada.

Tabla 5. Biomasa total encima del suelo, porcentaje de contribución a la biomasa y a los contenidos de del suelo, respectiva-
nutrientes de los diferentes componentes de la palma de aceite
m e n t e . E l r e s t o d e los
PESO SECO CONTENIDO DE NUTRIENTES (kg, ha) componentes, que inclu-
COMPONENTES ye las f l e c h a s , los
(t/ha) % TOTAL N P K Mg Ca " c o g o l l o s " y las i n f l o -
rescencias, contribuye-
Tronco 41,07 48,17 230,0 22,2 66,53 61,6 127,3 ron con a l r e d e d o r del
3 , 2 % del total de la
b i o m a s a e n c i m a del
Folíolos 7,89 9,25 171,9 9,1 7,72 16,6 41,1 suelo.

Ranquis de las hojas 16,00 18,77 71,9 7,9 24,32 17,5 68,8 El total por hectárea de
las reservas de nutrien-
Flechas 1,28 1,50 27 1,9 2,20 3,0 5,3 tes d e l a b i o m a s a
encima del suelo
disponible durante la
"Cogollo" 0.60 0,70 19,0 2,3 2,08 3,1 2,3 tala f u e r o n de 577 kg
d e N , 5 0 k g d e P , 1.255
*Bases peciolares 17,56 20,60 40,4 4,8 20,73 35,1 35,1 kg de K, 141 kg de M g
y 2 8 5 kg de C a . En
términos de fertilizantes
Inflorescencias 0,86 1,01 16,6 2,2 1,92 3,7 4,8 inorgánicos, esta canti-
d a d de n u t r i e n t e s es
Total 85,26 100,00 577,1 50,4 1.255,0 140,6 284,7 equivalente a aproxi-
madamente 2,75
toneladas de sulfato de
Nota: El cálculo se basó en 163 palmas/ha.
amonio (A/S), 0,32
toneladas de roca
f o s f ó r i c a de la Isla de Pascuas (CIRP); 2 , 5 1
c a s i 8 k g / p a l m a f u e el d o b l e d e l N
toneladas de muriato de potasio (MOP) y 0,91
(Tabla 4 ) . Esta cifra c o n c u e r d a con Teoh y
toneladas de kieserita. En términos monetarios,
Chew ( 1 9 8 7 ) , quienes r e p o r t a r o n que las
esto tiene un v a l o r de a l r e d e d o r de 2 . 5 5 0
p a l m a s m a d u r a s más v i e j a s y a b o n a d a s r i n g g i t s / h e c t á r e a (Tabla ó). M o h d Hashim et
c o n t e n í a n de 8 a 1 4 kg de K / p a l m a . La al. (1993) citaron valores ligeramente más bajos
c a n t i d a d de K en las palmas a la renovación p a r a consumos de nu-trientes en una hectárea
es sustancial y debe ser conservada mediante de residuos enteros en pie al momento de la
el r e c i c l a j e . El c o n t e n i d o de Mg fue de r e n o v a c i ó n , los cuales fueron de a l r e d e d o r de
a l r e d e d o r de 1 k g / p a l m a y el c o n t e n i d o de 3 3 9 kg de N , 32 kg de P, 4 2 4 kg de K y 76 kg
Ca fue el doble del de Mg con casi 2 k g / p a l m a . de Mg con base sólo en medidas de los residuos
El contenido de P fue menor de 0,4 k g / p a l m a . de palma de troncos y hojas. A n t e r i o r m e n t e ,
Chan et a l . ( 1 9 8 0 ) calcularon que se pue-den
El total de la materia seca encima del suelo y obtener a l r e d e d o r de 90 t o n e l a d a s / h e c t á - r e a
el conjunto de nutrientes p r o d u c i d o s por los d e m a t e r i a seca d u r a n t e l a t a l a e n u n a
componentes de la palma de aceite por p l a n t a c i ó n p l e n a m e n t e d e s a r r o l l a d a , la cual
hectárea durante la tala, aparecen en la Tabla contiene a l r e d e d o r de 5 1 8 kg de N, 49 kg de
5. El total de la b i o m a s a encima del suelo P, 721 kg de K, 1 1 2 kg de M g y 1 82 kg de Ca.
ascendió a casi 85 toneladas/hectárea, de las En estos dos estudios no se tuvo en cuenta la
cuales el tronco produjo la mayor cantidad de c a n t i d a d de biomasa y los nutrientes de otros
materia seca, contribuyendo con alrededor del componentes, tales como:
4 8 % del total de la biomasa encima del suelo.

Las bases peciolares, los raquis de las hojas f l e c h a s , " c o g o l l o s " , bases p e c i o l a r e s e
y los folíolos contribuyeron con a l r e d e d o r del inflorescencias. Una cantidad significativa de
2 1 , 19 y 9% del total de la biomasa encima n u t r i e n t e s , e s p e c i a l m e n t e N y K, se puede

PALMAS - Vol. 21 N o . 1 , 2000 75

 Khalid H.; Zin Z. Zakaria; J . M . Anderson

Tabla 6. Contenido de nutrientes, equivalente en fertilizantes y valor monetario de biomasa de palma de El t r o n c o y los folíolos
aceite al momento de la renovación
también contribuyeron
con una g r a n c a n t i d a d
d e l P, 4 4 y 18%,
respectivamente, segui-
dos p o r el raquis de las
h o j a s con un 16%,
mientras que el resto de
los c o m p o n e n t e s de la
palma proporcionaron
menos del 1 0%.

obtener de las bases p e c i o l a r e s , las cuales
podrían ser recicladas en la plantación y, por
lo tanto, han debido ser añadidos en el cálculo
de las reservas de nutrientes al momento de
la renovación, aun cuando la mayoría de ellas
h u b i e r a n c a í d o p a r a ese m o m e n t o .
magnitud del total de nutrientes inmovilizados
en la palma entera es: K > N > Ca > Mg > P,
la cual está acorde con los hallazgos de G r a y
( 1 9 6 9 ) , Chan et a l . ( 1 9 8 0 ) y M o h d Hashim
et a l . ( 1 9 9 3 ) , con excepción del Ca que no
fue d e t e r m i n a d o e n e l ú l t i m o e s t u d i o .
En el caso de K, el tronco
y el raquis de las hojas
contribuyeron con casi el
7 2 % del total de K en la
p a l m a , con el 5 3 %
procedente del tronco y
el 19% del r a q u i s de las h o j a s . Las bases
p e c i o l a r e s t a m b i é n c o n t r i b u y e r o n con una
c a n t i d a d s i g n i f i c a t i v a de K, de a l r e d e d o r del
16,5% del K total, mientras que los folíolos sólo
c o n t r i b u y e r o n con un 6% del N t o t a l .
La
El t r o n c o t a m b i é n c o n t r i b u y ó con g r a n d e s
cantidades de Mg y Ca, que ascienden al 45%
del total de estos elementos. Esto refleja la
importancia del tronco como la principal alberca
de almacenamiento de nutrientes en la biomasa
encima del suelo.

La mayor parte del N se Tabla 7. Porcentaje de la contribución de la concentración total de nutrientes en varios componentes de la
encontró en el tronco y en palma de aceite a la biomasa total encima del suelo

los f o l í o l o s , el c u a l
ascendió a casi el 70% del
N total en la p a l m a . El
tronco contribuyó con un
4 0 % y los folíolos con un
30% (Tabla 7) El raquis de
las hojas c o n t r i b u y ó con
casi el 12% al N t o t a l ,
s e g u i d o p o r las bases
p e c i o l a r e s , las c u a l e s
contribuyeron con casi el
7%. Aquí se debe anotar
que los folíolos c o n t r i b u -
yeron con sólo a l r e d e d o r
del 9% de la materia seca
t o t a l , c o m p a r a d o con el
tronco que contribuyó con
a l r e d e d o r del 4 8 % de la
b i o m a s a total (Tabla 5 ) .

76 PALMAS
 Cuantificación de la biomasa de la palma de aceite y su valor nutritivo en una plantación desarrollada.
CONCLUSIONES
•La biomasa encima del suelo y las reservas
de nutrientes de la palma de aceite al momento
de la renovación se c u a n t i f i c a r o n u t i l i z a n d o
el método destructivo. El total de la biomasa
e n c i m a del suelo a s c e n d i ó a casi 85
toneladas/hectárea. El tronco contribuyó con
la mayor porción de la biomasa de palma de
aceite en p i e , que fue de a l r e d e d o r del 4 8 %
del t o t a l . Este fue s e g u i d o p o r las bases
peciolares, el raquis de las hojas y los folíolos,
los cuales contribuyeron con casi un 2 1 , 19 y
9%, r e s p e c t i v a m e n t e . El r e s t o de los
componentes contribuyeron con menos del 2%
de la biomasa total en pie.
•Las r e s e r v a s t o t a l e s de n u t r i e n t e s de la
biomasa encima del suelo producidas al talar
la p o b l a c i ó n de palmas v i e j a s , con base en
cada hectárea, se calcula en 577 kg de N, 50
kg de P, 1 . 2 5 5 kg de K, 141 kg de M g y 2 8 5
kg de C a , que p o d r í a n ser reciclados en las
plantaciones y que en términos m o n e t a r i o s ,
v a l d r í a n a l r e d e d o r de R M 2 . 5 5 0 ringgits por
hectárea. La c a n t i d a d total de nutrientes en
la palma entera fue en orden descendente así:
K > N > Ca > Mg > P. El retiro de la biomasa
de la p a l m a de aceite p a r a f a b r i c a r otros
productos con v a l o r a g r e g a d o tiene
implicaciones p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n de las
p l a n t a c i o n e s , en t é r m i n o s de n u t r i e n t e s y
materia o r g á n i c a p a r a mantener la f e r t i l i d a d
del suelo. El m a n e j o a p r o p i a d o de esta
biomasa permitiría el traslado de los nutrientes
para apoyar el crecimiento del siguiente cultivo,
así como contribuir a los beneficios ambientales
de cero d e s p e r d i c i o s en la I n d u s t r i a de la
Palma de Aceite.
• A pesar d e las c a n t i d a d e s d e n u t r i e n t e s
calculadas y mencionadas a n t e r i o r m e n t e , se
están r e a l i z a n d o estudios a d i c i o n a l e s p a r a
comprender los patrones de m i n e r a l i z a c i ó n o
de l i b e r a c i ó n de nutrientes de los diferentes
componentes de la palma bajo distintos
ambientes y el t r a s l a d o de nutrientes de la
biomasa de la palma de aceite en relación con
varias prácticas de m a n e j o de los residuos.
Tales estudios son importantes p a r a f o r m u l a r
r e c o m e n d a c i o n e s de f e r t i l i z a n t e s en la
r e n o v a c i ó n de la p a l m a de a c e i t e .
AGRADECIMIENTOS
Los autores q u i s i e r a n a g r a d e c e r al Director
G e n e r a l del PORIM por permitir la publicación
de este t r a b a j o . Los autores t a m b i é n desean
d a r un r e c o n o c i d o a g r a d e c i m i e n t o al PORIM
p o r el s o p o r t e e c o n ó m i c o de este e s t u d i o .
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