Está en la página 1de 11

José M aría A rguedas o la A ntropología com o intuición

A PU N TES PARA PE N SA R
E N U N A A N T R O P O L O G ÍA
A R G U E D IA N A

N o b u sca r otra receta, h acernos una.


E n todos los cam pos. In sistir con toda
n u estra im aginación. H a y que volver
a lo esen cia l d el p e n s a m ie n to crítico,
lo q u e n o s i e m p r e c o i n c i d e c o n
m o stra rse d ig erib le o h a cer p ro yecto s
r e n ta b le s ...
H a y q u e p r o p o n e r otro cam ino. F ue
a d vertid o p o r J o s é M a ría A rg u ed a s,
p e r o desd e su m uerte han transcurrido
v e in te a ñ o s [a h o ra y a 38 ] y n u estro
d e s a fío es c ó m o y d e q u é m a n e r a
evita rlo .

A lberto F lores G alindo


R een co n trem o s la d im ensión utópica
C arta a los am igos

jm illa:
--nsar en la p ro d ucció n de Jo sé M aría Á rgu ed ás es p en sar en la h isto ria del P erú de
~an parte del siglo X X . D icha producción im plica sus trabajos literarios y antropológicos
.e ap aren tem en te p erten ecen a cam p os distintos. N o o bstante, si h acem o s u n a lectura
enta de estos, caem o s en la cu en ta de que no pueden ser sep arado s ríg idam en te. Lo
e este texto p ro p on e es que la in tu ició n está presente en todo el d esarrollo de sus
critos, de form a im p lícita o ex p lícita, pu ede ser un elem ento que no s perm ita abo rd ar
. pro du cción d esd e una p ersp ectiv a m ás am p lia que p osib ilite m ejo r la com p ren sió n
. ellos. A p a rtir de allí p od em o s h ab lar de un trabajo p ro p iam en te argu edian o que
uiero llam ar A n tro p o lo g ía com o intuición.
A N T H R O P ÍA R ev is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s

Jo sé M a ría A rg u e d a s fu e an tro p ó lo g o o rig in al, e tn ó ­


lo go rig u ro s o , es m era d o fo lk lo ris ta (n o se u sa flo k lo -
ró lo g o p o rq u e A rg u ed as , h o m b re de in g e n io sa a le ­
g ría, d e c ía q u e n o le g u s ta b a n las g á rg a ra s) y n a tu ­
ra l tra d u c to r d el q u ech u a. E n su ju v e n tu d Jo sé M a ­
ría fu e e s tu d ia n te d e H u m a n id a d e s en la U n iv e rs i­
d ad N a c io n a l d e S an M arco s, p ero n o lleg ó a g ra ­
d u arse en to n ce s p o r d o s m o tiv o s: la c la u su ra d e esa
u n iv e rs id a d y, lu e g o , p o r su e n c a rc e la m ie n to en el
p e n a l E l S e x to 1 (m ás ta rd e e s c rib irá u n a n o v e la c o n
es te m is m o n o m b re). S erá en 1945 el añ o d e su v u e l­
ta a la u n iv e rs id a d en la q u e se m a tric u la en el r e ­
cié n c rea d o In stitu to d e E tn o lo g ía d e S an M a rc o s
(b ajo la d ire c c ió n d e L u is E. V alcárcel) y d el q u e se
g ra d u a rá en 1950. E s d ecir, fu e an tro p ó lo g o de fo r­
m a c ió n y lite ra to p o r p a sió n .
F u e ro n v ario s los q u e h an llam ad o la aten c ió n
so b re la fac e ta del A rg u ed as a n tro p ó lo g o 2, n o se h ará
ec o d e eso s lla m ad o s, p u e s se a b o rd a rá el te m a a n ­
tro p o ló g ic o d ire c ta m e n te ; sin em b a rg o esto se h ac e
im p o sib le p o rq u e le y e n d o y re le y e n d o su o tr a p r o ­
d u c c ió n se c a e en la c u e n ta d e q u e n o es p o s ib le
d iv id ir r íg id a m e n te al n o v e lis ta d el a n tro p ó lo g o , al
p o e ta d el etn ó lo g o , en su m a, al artis ta d el cie n tífic o .
¿Y p o r q u é n o se p u e d e h a c e r tal d is tin g o ? ¿E s
Q u in tan illa - El H apu
q u e aca so el m u n d o fíc c io n al de las n a rra c io n e s de
A rg u e d a s es eq u ip a ra b le co n la re a lid a d so cial d e su
E s to , e v id e n te m e n te , n o s ig n ific a q u e el em p le o
p ro d u c c ió n a n tro p o ló g ic a d e tal fo rm a q u e sean in ­
d e la in tu ic ió n es té lib re d e n o c io n e s d e sen tid o c o ­
d iv isib le s? ¿O p o rq u e su lite ratu ra es u n « fiel re fle ­
m ú n y te o ría s, p u e s to q u e la in tu ic ió n n o es u n a c a ­
jo » d e la rea lid ad ? N a d a de esto . N o h ay q u e c o m e ­
p a c id a d « in n a ta » , sin o u n a sen s ib ilid a d c o n s tr u id a
te r los erro re s d e e s a n e fa s ta M e sa R e d o n d a so b re
d e s d e la m ás te m p ra n a s o cializ a ció n y q u e en q u ie ­
T o d a s la s S a n g r e s . L a re s p u e s ta se tien e q u e d iri­
n es so n in v e stig a d o re s s o ciales « d e ca m p o » (co m o
g ir p o r o tro lad o: p o r el de la in tu ic ió n . P arto de la
los a n tro p ó lo g o s) se in c re m e n ta p ro g res iv am en te , en
id e a d e q u e la in tu ició n es el ele m e n to in te g ra d o r d e
p a la b ra s d e B o u rd ie u : « L a c o m p re n sió n q u e se lla ­
la p ro d u c c ió n a rg u e d ia n a , p u e s h ay u n a in te g rac ió n
m a in tu itiv a es el p ro d u c to in ev ita b le del a p ren d iza je
d e ele m e n to s lite rario s y a n tro p o ló g ic o s d e s d e el in i­
p o r fa m ilia riz a c ió n q u e e n tra ñ a to d o trab a jo p ro fu n ­
cio d e su trab a jo h a sta el fin al. E n los in icio s tal in te ­
d o d e in v e stig ac ió n y d e a n á lis is » 3. E s ta ca p a c id a d
g ra c ió n se m u e stra d e fo rm a im p líc ita e in c lu so a
in tu itiv a se p o te n c ia a u n m á s en p e rs o n a s q u e h an
e x p en sas d e la p ro p ia c o n c ie n c ia de Jo sé M a ría. A
a tra v e s a d o m e d io s so ciales m u y d iv e rs o s, co m o el
m e d id a q u e la in te g ra ció n fu e m a d u ra n d o , se h iz o
ca so d e A rg u ed as .
explícita.
P ie rre B o u rd ie u , u n o d e los te ó ric o s m á s im p o r­
E n este sen tid o la in tu ic ió n serv irá , d e p rim e r
ta n te s d el ú ltim o te rc io del sig lo X X , d e c ía a p ro p ó s i­
m o m e n to , co m o h e rra m ie n ta h e u rís tic a p a ra m o s ­
to d e su tra b a jo cie n tífic o y su o rig e n ru ra l fra n cé s
tra r la razó n p o r la q u e n o se p u e d e se p a ra r ríg id a ­
(u n p e q u e ñ o y re m o to p u eb lo del S u d o e ste d e F ra n ­
m e n te la p ro d u c c ió n lite ra ria d e la a n tro p o ló g ic a , y
cia) lo sig u ien te:
v ic e v e rs a en A rg u e d as . S in em b arg o , h a y q u e e n ­
te n d e r a la in tu ició n co m o la ca p a c id a d d e c o m p re n ­
L a an tro p o lo g ía y la so ciolo g ía m e han p erm itid o
d e r los fe n ó m e n o s s o ciales tra s c e n d ie n d o los p a rá ­
reco nciliarm e con m is experien cias p rim arias y llevar­
m e tro s q u e d ic ta la te o ría c ie n tífic a m e n te co rre cta; las co nm igo , asum irlas sin p erd er nada de lo que ad ­
o, si se p refie re, sin d ejarse c o n s tr e ñ ir p o r el c o n o ­ q u irí d espu és [ ...]. A v eces m e p reg u n to de dón de
cim ie n to te ó rico v ig e n te o h e g e m ó n ic o d e u n a é p o ­ ad q u irí m i capacid ad p ara co m p ren d er e incluso p r e ­
ca d e te rm in a d a . v e r la ex perien cia de situ acion es q ue no he con ocid o
R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s A N T H R O P ÍA

de p rim era m an o [ ...]. Yo creo que en m i ju v e n tu d y a G é n e ro s co n fu so s


lo larg o de mi tra y e cto ria so cial, que m e h izo a tra v e ­
sar, co m o o cu rre siem p re en el caso de p erso n a s que I n d io s m e s tiz o s y s e ñ o r e s a b o r d a te m a s ta le s
se d esp la zan de m an era a sce n d en te, m ed io s s o c ia ­
c o m o d a n za s y fiestas (lo s ca rn a v a le s, el T a sa T ia-
les m u y d iv ers o s, h e to m ad o u n a serie de fo to g ra ­
c h iy ); ritu a le s de c o sec h a , d e sie m b ra, d e m u e rte y
fías m en tale s que m i tra b a jo so c io ló g ico in ten ta p ro ­
d e m atrim o n io s; an á lis is lin g ü ís tic o s d e v o ce s q u e ­
c e sa r4.
ch u as, a n ális is d e a cto res (lo s re z a d o re s, los v a r a -
y o k ', el l a y k 'a (b ru jo ), etc.); el sim b o lis m o y p o e s ía
E n re s u m e n , la in tu ic ió n s e rá en un p rim e r m o ­
q u e p o s e e n las c a n c io n e s p o p u la re s q u e c h u a s , el
m e n to u n a h e r ra m ie n ta h e u rís tic a p a ra s u s te n ta r la
v a lo r de la c e rá m ic a in d ia, e n tre o tro s. D e a llí q u e el
n o s e p a ra c ió n y la p re s e n c ia d e e lla en el tra b a jo
lib ro te n g a la c la sific a c ió n d e « E tn o lo g ía y a n tro p o ­
d e A rg u e d a s y lu e g o (h a b ie n d o e n te n d id o e s to ) la
logía».
in tu ic ió n s e r á to m a d a c o m o e p i s t e m e , es d e c ir,
L a re fe re n c ia a es ta c la sific a c ió n n o es casu al.
c o m o u n « c o n ju n to d e c o n o c im ie n to s q u e c o n d i­
P rim e ro h ay q u e re c o rd a r q u e la a n tro p o lo g ía co m o
c io n a la fo rm a d e e n te n d e r e in te rp re ta r el m u n ­
c arrera in s titu c io n a liz a d a a ú n n o ex istía en el P erú .
d o » 5. F in a lm e n te (n o o b s ta n te h a b e r m o s tra d o q u e
C o m o y a se señ a ló , e s ta se crea rec ié n en 1945 y es
n o h a y s e p a ra c ió n ríg id a ), si en to d o c a s o se p u e d e
el añ o en q u e ad em ás A rg u e d a s se m a tric u la co m o
h a b la r d e u n tra b a jo a n tro p o ló g ic o d e A rg u e d a s , se
a lu m n o d e etn o lo g ía. D e m a n e ra q u e los artícu lo s d e
tie n e q u e h a c e r en té rm in o s d e u n a a n tr o p o lo g ía
L a p r e n s a fu ero n es crito s p re v ia m e n te a la fo rm a ­
c o m o in t u ic i ó n , e n te n d ie n d o p o r a n tro p o lo g ía el
ció n a n tro p o ló g ic a d e A rg u ed as. L a m e n c ió n d e esto
s e n tid o a m p lio q u e e s ta d e n o ta y co m o u n a fo rm a
n o es co n la p re te n sió n d e d e c ir q u e A rg u e d a s h ac ía
p a r t i c u l a r d e c o m p re n d e r e in te rp re ta r a los f e n ó ­
a n tro p o lo g ía au n cu a n d o n o ex istía e s ta (d e se r así
m e n o s so c ia le s.
h a b ría q u e in c lu ir a la m a y o ría de los cro n is tas d e los
sig lo s X V I y X V II8), sin o c o n el á n im o d e m o s tra r
L IT E R A T U R A Y « A N T R O P O L O G ÍA » : L O S d etalle s q u e p e rm ita n h a b la r d e u n a in te g ra c ió n d e s ­
IN IC IO S d e lo s in ic io s d e su tra b a jo y n o lu e g o se su fo rm a ­
ció n co m o a n tro p ó lo g o .
C u a n d o A rg u e d a s in ició su p ro d u c c ió n lo h izo U n eje m p lo p a ra m o s tra r c o n m a y o r c o n tu n d e n ­
p en s a n d o en h a c e r u n a lite ra tu ra q u e sea v e rd a d e ­ cia esto ú ltim o se e n c u e n tra en u n artícu lo de aq u el
ra m e n te re p re s e n ta tiv a del P erú 6, es d ecir, d is tin ta lib ro en el q u e se in d a g a el sig n ific a d o d e d o s v o ce s
d e a q u e lla lite ra tu ra « in d ig e n is ta » q u e m o s tra b a al q u ec h u a s: I llu e I ll a 9. A rg u e d a s h ace un an álisis q u e
in dio « d efo rm a d o » , su o b jetiv o era « ¡d es crib ir la v id a b ie n p u e d e se r lla m ad o filo ló g ic o , p u es m u e stra las
d e a q u ella s ald e as, d e s c rib irla d e ta l m o d o q u e su co n e x io n e s q u e h ay e n tre estas y las p a la b ra s T a n ka -
p a lp itac ió n n o fu e ra o lv id a d a ja m á s , q u e g o lp e a ra y l l u (n o m b re d e u n tá b a n o z u m b a d o r) y P in k u y llu
c o m o u n río en la c o n c ie n c ia d el le c to r!» 7. L a id ea (n o m b re d e la q u e n a g ig a n te q u e se to c a en las fie s ­
era m o s tra r lo q u e él c o n s id e ra b a q u e era v e rd a d e ­ tas c o m u n a le s y lleg a a lo m á s h o n d o d el co raz ó n
ra m e n te el ind io , tal y cu a l co m o lo h a b ía co n o cid o . h u m a n o seg ú n A rg u ed as ). C asi al fin al d ic e q u e « la
P a ra d a rs e c u e n ta d e e sto b a s ta h a c e r u n a le c tu ra term in a ció n y l lu sig n ifica la p ro p ag ac ió n d e esta clase
a te n ta d e su s p u b lic a c io n e s e n tre 1933 y 1937: W ar- de m ú sic a; y la p a la b ra illa n o m b ra la p ro p a g a c ió n
m a K u y a y ( A m o r d e n iñ o ) , L o s c o m u n e r o s d e de la lu z as tra l n o c tu rn a » 10. A h o ra b ie n , si se o b s e r­
A k 'o la , L o s c o m u n e r o s d e U te j - P a m p a , E l Ven­ v a en el in icio d el c a p ítu lo V I de L o s r ío s P r o fu n ­
g a tiv o , su p rim e r lib ro d e c u e n to s A g u a y C a n to d o s se h a lla rá e ste m ism o a rtícu lo c o n alg u n o s c a m ­
k e c h w a q u e lo e s c rib ió e s ta n d o p re so en el p en a l b io s in sig n ific a n te s en el o rd en d e los p á rra fo s fin a ­
d el S ex to . les. E s m á s, el n o m b re d el ca p ítu lo es Z u m b a y llu
P ero p a ra h a b la r con m a y o r p re c isió n d e aq u el (n ó tes e la te rm in a c ió n y l lu ) , q u e trata so b re un tro m ­
co n o cim ien to de A rg u ed a s, to m are m o s d o s ejem p lo s. p o co n c ap a cid ad esp eciales. E s ev id en te la co n ex ió n
P rim e ro n o s re m itire m o s a los y a n o ta n co n o c id o s en tre el a rtícu lo c la sific a d o co m o « e tn o ló g ic o - a n ­
artícu lo s q u e p u b lic ó en el p e rió d ic o L a p r e n s a de tro p o ló g ico » y la o b ra « literaria», d ich o de o tro m o d o ,
B u en o s A ire s (A rg en tin a ), q u e fu ero n re u n id o s p a ra se h a in tro d u cid o el a rtícu lo en el c a p ítu lo señ ala d o
s e r p u b lic a d o s co n el títu lo d e I n d io s , m e s tiz o s y m e z c la n d o g én ero s. P e ro no m e a d elan ta ré , L o s r ío s
s e ñ o r e s . El se g u n d o e je m p lo n o s lo p ro v e e rá Y a w a r p r o fu n d o s se p u b lic ó d e s p u é s d e Y a w a r F i e s ta y
F ie s ta (1 9 4 1 ). so b re es ta h ay q u e d e c ir alg u n as co sas.
A N T H R O P ÍA R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s

S a n g r ie n ta fie s ta e tn o g r á fic a g u ed as so stien e q ue, si b ien los m isio n ero s de la ép o ca


c o lo n ia l fu n d a ro n la lite ra tu ra q u e c h u a es c rita , el
E n 1940 A rg u e d as es tu v o en S ic u a n i e n s eñ an d o co n ju n to d e h im n o s, o ra c io n e s y p a rá b o la s q u ec h u a s
C a s te lla n o y G e o g ra fía en el co leg io rec ié n cre a d o ca tó lic o s q u e a n a liz a « p e rte n e c e n a la lite ra tu ra q u e ­
M a te o P u m ac ca h u a . A llí rec o p iló fo lk lo re d e la zo n a c h u a co n ta n ta p ro p ie d a d co m o los ca n to s y m ito s
(q u e en su m a y o ría fo rm ó la b as e de los te x to s q u e f o lk ló r ic o s » 13. P e ro a q u í in te r e s a r e f e r ir a lg u n o s
es tu v o m a n d a n d o al d ia rio L a p r e n s a ) e in ic ia la e la ­ d etalle s d el a n ális is co n re sp e c to d el q u ec h u a . Jo sé
b o ra c ió n d e su p rim e ra n o v e la Y a w a r F i e s ta q u e M a ría señ aló :
p u b lic ó u n añ o m á s ta rd e.
El id iom a nativ o ten ía que ser em p leado p o r los
C asi d esde que llegu é [a S icuani] he em p ezad o a co nq u istad o res y co lo nizad ores com o un m edio im ­
trab a jar Yawar F iesta [ ...]. P reten do que sea la d es­ p r es cin d ib le de la p r o p ia d o m in a ció n ; la n atu raleza
cripció n m ás fiel, y la m ás com pleta, de todo el m undo del im perio que se tratab a de o rg an izar sobre el in ­
del Perú serrano , ind io, m estizo y de la gente d esarrai­ m en so p a ís co n q u istad o no p o d ía rea liz a rs e sin el
g ada; la del otro lado. M e siento realm en te d ispu esto, co no cim ien to de la len gu a quechu a. [ ...]. El co n o ci­
cu an do escrib o, ten g o la co n cien cia y la co n v icció n m iento del q u ech u a y el trato diario e ín tim o con los
de que v ive en m í, con la suficien te p asió n y v erdad, indios dieron a los d octrinarios u na capacidad de co m ­
este m u nd o del P erú, tan h erm oso , tan p leno de d olo r p rensió n ilim itada de la cu ltu ra in d ia 14.
y de luch a, tan g ran d e y noble para ser d escrito en
u n a n ov ela. O jalá p u ed a h a c erlo 11. L o q u e h ay aq u í es lo q u e a h o ra s a b e m o s co n
re sp e c to d el le n g u aje : un in stru m en to (u n m e d io en
Y e fe c tiv a m e n te lo g ró h a c e rlo . F u e q u iz á u n a p a la b ra s d e A rg u ed as ) d e re la c io n e s de p o d e r y n o
d e sc rip c ió n « d e m a sia d o » fiel a tal e x tre m o q u e A r­ un sim p le v e h íc u lo d e c o m u n ic a c ió n 15. Jo sé M aría
g u ed as tu v o u n a d is c re p a n c ia co n el en sa y is ta fra n ­ e s ta b a d ic ie n d o im p líc ita m e n te esto en u n co n tex to
cés R o g e r C a llo is (fu n d a d o r del C o le g io d e S o c io lo ­ en q u e la lin g ü ís tic a m o d e rn a era la s au ssu re an a, es
g ía fran cé s y d ifu s o r d e la lite ratu ra h is p a n o a m e ri­ d ecir, en u n c o n te x to en q u e se trata al len g u aje co m o
c a n a en F r a n c ia 12); p o r q u e e s te c o n s id e r a b a q u e m e ro o b je to d e a n ális is , « u n a le n g u a m u e rta [ ...] ,
Y a w a r F ie s ta e ra e x c e s iv a m e n te e tn o g rá fic a , a lo u n siste m a a u to c o n te n id o c o m p le ta m e n te e s c in d id o
q u e A rg u e d a s re s p o n d ió q u e c u a n d o e s c rib ió e s a d e su u so re al y d e sp ro v is to de su s fu n c io n e s p rá c ti­
n o v e la c o n o c ía u n a d e fin ic ió n c o m p le ta m e n te e q u i­ ca s y p o l í t i c a s » 16.
v o c a d a d e lo q u e era la etn o lo g ía.
L a p a la b ra

A N T R O P O L O G ÍA Y L IT E R A T U R A : E L E N ­ E s p ertin e n te trae r a co la ció n lo q u e W illiam R o w e


C U E N T R O IN T E G R A D O R se ñ a la b a a p ro p ó s ito del as p ec to lin g ü ís tic o y e s té ti­
co del trab a jo arg u ed ia n o :
In ic ia d a la tra y e c to ria co m o e s c rito r y e sta n d o
m a tric u la d o co m o alu m n o d e etn o lo g ía en la U n iv er­ A rg u ed as en vario s m o m en to s de su obra, tanto
sid ad S an M arco s, A rg u e d a s in g res ó a u n p erío d o obra de fic c ió n com o a n tro p o ló g ica , h ace h incapié
d e fe c u n d id a d en c u an to a trab a jo s d e in v e stig ac ió n en la o n o m ato p ey a co m o asp ecto fu n d am en tal del
q uech ua. R ecla m a p a r a el qu ech u a la ca p a cid a d de
a n tro p o ló g ic a y p u b licac io n es. E n 1947 p u b licó ju n to
c o m u n ica r m ed ia n te e l s o n id o d e las p a la b r a s la
a F ra n c is c o Iz q u ie rd o R ío s M ito s, le y e n d a s y c u e n ­
esen cia de los o b jeto s ; ah o ra bien, la lin g ü ística d o ­
to s p e r u a n o s . E n es te m ism o a ñ o in ició su c o la b o ­
m in an te m o d ern a, la sau ssu rian a, n ieg a q u e p u ed a
rac ió n en la re v is ta M a r d e l s u r c re a d a p o r Jo rg e h ab er u na relació n estrech a y n ecesaria en tre el so n i­
B a sa d re. R ea lizó trab a jo s d e ca m p o en el V alle d el do y el significado de las palabras ¿está entonces equi­
M an ta ro y en P u q u io en tre 1950 y 1957 y p u b lic ó vocado A r gu ed a s o está m ás bien exp resa n d o una
D ia m a n t e s y p e d e r n a l e s ( 1 9 5 4 ) y L o s r ío s p r o ­ r e a lid a d ? 17
f u n d o s (1 9 5 8 ), etc.
L a p re o c u p a c ió n de q u e la p a la b ra tra n s m ita la
E l id io m a es e n c ia de las co s as es re cu rre n te d e sd e los p rim e ­
ro s tra b a jo s de A rg u ed as . E llo se v e re fle ja d o p o r
E n 1948 p u b lic ó en M a r d e l s u r u n a rtícu lo titu ­ e je m p lo en su lu ch a p o r c re a r u n a fo rm a d e tra n s m i­
lad o L a lite r a tu r a q u e c h u a e n e l P e r ú . E n él A r­ tir en ca ste lla n o lo q u e h a ap re n d id o en q u ec h u a , lo
R ev ista d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s A N T H R O P ÍA

c u a l le o c u p a s e n d a s
m e d ita c io n e s . L a d is ­
c u s ió n c o n S e b a s tiá n
S a la z a r B o n d y en la
M e sa re d o n d a so b re
Todas la s sa n g res
co n res p ec to d e la re ­
la c ió n e n tre fic c ió n y
r e a lid a d 18 n o fu e o tra
c o s a q u e la ex p lic ita -
ció n p ú b lic a d e lo q u e
p a ra A rg u e d a s era u n
p res u p u es to : las p a la ­
b ras sí p u e d e n tra s m i­
t i r la e s e n c i a d e la s
c o s a s . E s to lo p o d e ­
m o s c o m p ro b a r le y e n ­
do el P rim e r D iario de
su ú ltim o tra b a jo : E l
zo rro d e a r r ib a y e l
z o r r o d e a b a jo . D ic e q u e lu e g o d e su e n c u e n tro d ife re n c ia s ec o n ó m ic a s d e n tro d e las co m u n id ad es
con u n a p ro s titu ta z am b a, g o rd a y jo v e n lo g ró d e v o l­ era u n a d e m o stra c ió n d e la tra s fo rm a c ió n so cial a
v e rle el « to n o d e v id a» : ca u sa d e los m e rc a d o s u rb a n o s , lo q u e c o n lle v a ría a
ca m b io s en los h áb ito s d e co n s u m o y p ro d u c c ió n de
E l en cu en tro con a q u e lla m u jer aleg re d eb ió ser
los c a m p es in o s: se es ta b a in g re s a n d o en u n p ro ce so
el to q u e su til, c o m p lejísim o que m i cu erp o y alm a
de « m o d e rn iz a c ió n » 21.
n e ces ita b an , p a ra re c u p e rar el ro to v ín cu lo con to ­
E ste c o n te x to p e ru a n o a d e m á s e s ta b a in m erso
das las co sas. C u an d o ese v ín cu lo se h ac ía in ten so
p o d ía tra n s m itir a la p alab ra la m ate ria de las cosas.
en o tro in te rn a c io n a l. E n el p la n o a n tro p o ló g ic o , la
[ ...] ¡Q ué d é b il es la p a la b ra cu an d o el án im o an d a te o ría q u e « lle g a » al P e rú es el fu n c io n a lis m o n o r ­
m al! C u an d o el án im o está carg ad o de to d o lo qu e te a m e ric a n o q u e in c lu y e el c u ltu ra lis m o d e B o a s,
ap ren d im o s a trav és de to d o s n u e stro s sen tid o s, la la re la c ió n e n tre c u ltu ra y p e rs o n a lid a d d e R a lp h
p a lab ra tam b ié n se c arg a de esas m ate ria s. ¡Y có m o L in to n , el fo rm a lis m o e c o n ó m ic o d e H e rs k o v its ,
v ib ra !19 e n tre o tro s. L o s p ro fe s o re s d e a q u el re c ié n cre a d o
d e p a rta m e n to a d e m á s fu e ro n G e o rg e K u b ler, J o r­
D e tal m o d o q u e la re s p u e s ta a la in te rro g a n te g e M u e lle , A lia n H o lm b e r g , J e a b V e lla rd , L u is
d e R o w e , s e ría a lg o así c o m o : A rg u e d a s e s tá te ó ­ E .V a lc árc el, e n tre o tro s , c o n c la ro ap e g o al cu ltu -
r i c a m e n t e e q u iv o c a d o , p e r o i n t u i t i v a m e n t e e s tá ra lis m o y al d e s a rro llis m o im p e ra n te d e e s ta é p o c a
en lo c ie rto , c o n lo c u a l m u e s tra u n a re a lid a d q u e (re c o rd e m o s lo s p ro y e c to s d e a n tro p o lo g ía a p lic a ­
d e s d e su in tu ic ió n es d is tin ta d e la re a lid a d t e ó ric a ­ d a c o m o el p ro y e c to V ico s, p o r e je m p lo ). F u e e ste
m e n te e x p lic a d a . el c o n te x to e n el q u e A rg u e d a s e s tu d ió y re a liz ó
su s in v e s tig a c io n e s .
A r g u e d a s el « a n t r o p ó lo g o » F u e re la tiv o el a s e n tim ie n to te ó ric o d e A rg u e ­
d as en e s ta d é c a d a , p o rq u e c re y ó v e r en el V alle
E n 1950 co n c lu y ó los es tu d io s d e A n tro p o lo g ía y d el M a n ta ro la p o s ib ilid a d d e u n m e s tiz a je c u ltu ra l
c o n ello in g res ó a u n a d éc a d a d e e x tra o rd in a ria fe ­ q u e p o s ib ilite la in te g ra c ió n d e e le m e n to s c o n tra ­
c u n d id a d , p e ro ta m b ié n a u n a d é c a d a d e re la tiv o p u e s to s . E s te te m a fu e u n a c o n s ta n te en su s tr a b a ­
« a se n tim ie n to » te ó ric o . E l co n tex to d e la A n tro p o lo ­ jo s a n tro p o ló g ic o s te m p r a n o s . Tal m e s tiz a je im p li­
g ía en el P e rú d e es a é p o c a es tá ce n trad o en el lla ­ c a b a la d e s in d ig e n iz a c ió n d e l in d io « p o rq u e , a u n ­
m a d o c a m b io c u ltu r a l y las d ife r e n c ia s in te r n a s 20. q u e ello su e n e p ro fu n d a m e n te e x tra ñ o , e n e s e m o ­
L o q u e se q u e ría d e m o stra r era la ex iste n c ia d e « c la ­ m e n to , p a ra él la s u p e ra c ió n d e los p ro b le m a s d e la
ses s o ciales » en la co m u n id a d e s q u e o tro ra eran v is ­ p o b la c ió n in d íg e n a p a s a b a n e c e s a r ia m e n t e p o r su
tas co m o h o m o g é n e a s. D e tal fo rm a q u e e n c o n tra r d e s a p a r ic ió n c o m o ta l. L a s e g r e g a c ió n c u ltu r a l,
A N T H R O P ÍA R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s

« c ru e l, e s te riliz a n te y a n a c ró n ic a » , d e s a p a re c ía en cu lo s con los d io ses que re g u la ro n su co n d u c ta so ­


la m e d id a en q u e lo s in d io s se c o n v e rtía n e n m e s ti­ cial e in sp iraro n , arm o n io sam en te , sus artes, en las
z o s » 22. E n tr a r en la d is c u s ió n q u e e s te te m a d el qu e co n te m p la m o s y sen tim o s u n a b e lle za tan p e r­
m e s tiz a je s u s c ita d e m a n d a ría u n e n s a y o a p a rte 23, fecta co m o v ig o ro sa.
In k arrí v u elve , y no p od em o s m enos qu e sentir
aq u í in te re sa d e te n e rs e b re v e m e n te en el c a lific a ti­
tem o r ante su p o s ib le im po tencia p ara en sam b lar in­
v o q u e fu e u sad o : re la tiv o .
dividualidades q u izá irrem ediablem ente desarrolladas.
A d e m á s d el e n tu sias m o p o r las c o m u n id a d e s del
S a lvo que d eten g a al Sol, am arrán do lo de n uevo, con
V alle d el M a n taro , P u q u io fu e o tro lu g a r en d o n d e cincho s de hierro, sobre la cim a del O sq on ta, y m o d i­
Jo sé M a ría v io la p o s ib ilid a d d el m e stiz a je , « u n p ro ­ f i q u e a los ho m b res; que to d o es p o s ib le tratánd ose
ceso s e m ejan te al d e las co m u n id a d e s d el V alle del de u na criatu ra tan sab ia y resiste n te.26
M an ta ro se o b s e rv a en P u q u io . U n c a m b io d e c u l­
tu r a im p u ls ad o p o r el in c re m e n to del co m e rc io y el El c a m b io d e c u ltu ra p e rc ib id o al in icio c o m o
co n ta c to d irec to co n las ciu d a d e s de la c o s ta » 24. El alg o in e x o ra b le q u e re v o lu c io n a ría las n o rm as s o ­
ca m b io d e c u ltu ra seg ú n A rg u ed as « n o se tra ta del ciales , al fin al d el artíc u lo y a n o es tan c ateg ó ric o . Si
ca m b io n o rm a l d e h áb ito s de u n a g e n e ra c ió n a o tra , el ca m b io o cu rre, n o se sab e p o r q u é e le m en to s se ­
ca m b io le n tísim o en las p eq u eñ a s c iu d ad es aisla d as rá n s u stitu id o s ; p ero al in icio de la le c tu ra p a re c e ser
d el in terio r, sin o de u n a v e rd a d e ra re v o lu c ió n en las q u e tal e le m en to sería la c u ltu ra o cc id en ta l. E l c a m ­
n o rm a s» . E s to ex p lic a ría p a rc ia lm e n te la ra zó n p o r b io p o r ese e le m en to p o c o claro s e ría el in d iv id u a lis ­
la q u e las n u ev as g e n e ra c io n e s no c o n o cían el m ito m o en c o n tra p o sic ió n d e las co stu m b re s c o m u n ita ­
d e In k arrí. rias d e los ay llu s y la c re e n c ia en los d io se s a u tó c to ­
n o s, p ero al fin al tal ca m b io es a p a r e n te . In k arrí no
El m ito de Inkarrí aparece en P u q uio , h asta donde fu e d erro ta d o c o m p le ta m e n te (lé a se n o f u e o lv id a ­
nos fue p o sib le investigar, com o p atrim o n io ex clu si­ d o c o m p le ta m e n te ) y su v u elta tra e d o s p o s ib ilid a ­
v o de alg u n o s an c ian o s, ni siq u iera de to dos. L os
des: sen tir tem o r, p o rq u e no p u e d a e n s a m b la r el in ­
jó v e n e s lo ignoran; los ho m b res m ay ores, entre 40 y
d iv id u a lism o d e sa rro llan d o q u iz á ir r e m e d ia b le m e n te
50 años de edad, que se han co n vertid o en personas
en las p e rso n a s; o e s p e ra r q u e su s a b id u r ía r e s is ­
influ y en tes, «en cab ecillas» de los ayllu s, lo ign oran
tam b ién o co no cen sólo pasajes in coh erentes o m ez­ te n te p u e d a u n a v e z m á s d e te n e r al S o l p a ra m o d i­
clados con la ley end a de la ap arición del N iño Jesús f i c a r a los h o m b res .
de P raga en P uquio. [ ...]. ¿ A d o n d e se fu e la « te o ría » q u e g u ió el tra b a jo
C o n s id e ro q ue al cabo de p o co s añ o s los ú ltim o s d e c a m p o en P u q u io ? E s p o r es to q u e, n o o b s ta n te
d e p o s ita rio s del m ito h ab rán , m uy p ro b ab lem en te, las in flu en cia s te ó ric as d e la a n tro p o lo g ía d e su tie m ­
d esap arecid o . L a e co n o m ía y la cu ltu ra d el in dio p u- p o , A rg u e d a s n o a b a n d o n ó su in tu ic ió n p u e s «él no
q u ian o están sien do rem o v id as en sus b a ses .25 e s tá en el c a m p o p a ra d e m o s tra r alg o q u e h a le íd o
en u n lib ro co m o se lee u n a n o v ís im a B ib lia d e b o l­
L u e g o d e e s to , el a rtíc u lo c o n tin ú a c o n u n a se rie s illo ; e s tá en el c a m p o p o rq u e a m a y le a tra e el
d e d e ta lle s so b re la v id a c u ltu ra l en P u q u io , tr a n s ­ d ra m a h u m a n o , p o rq u e le d a fu e rz a s p a ra s e g u ir
c rib e le y e n d a s re c o g id a s en q u e c h u a y las tra d u c e , v iv ie n d o » 27. E l se h a c e p le n a m e n te c o n s c ie n te d e
lo m ism o h a c e co n las le tra s d e c an c io n es q u e a c o m ­ la c a p a c id a d in tu itiv a h a c ia el fin a l de su v id a y lo
p a ñ a n a lo s ritu a le s e in c lu y e la m ú s ic a e s c rita en e x p lic ita en su s ú ltim o s tra b a jo s (lo v e re m o s m á s
p a rtitu ra s . Y a a l fin al d el a rtíc u lo , su d is c u rs o es u n en d e ta lle ), lo c u al n o q u ie re d e c ir q u e a n te s e s ta
ta n to d is tin to al d el in ic io , p u e s , lu e g o d e re a firm a r c a p a c id a d n o es ta b a .
el c a m b io q u e la e c o n o m ía de P u q u io su frió , d ic e
que L A IN T U IC IÓ N : S E N S IB IL ID A D Y C O N O ­
E n lo q u e se refiere a los n atu ra les , o b serv am o s C IM IE N T O IN T E G R A D O S
q ue este p ro ces o se v a en c am in a n d o a la in d ep e n ­
d en cia resp ec to del d esp o tism o trad ic io n a l q ue so ­
E n 1958 g rac ia s a u n a b ec a d e la U N E S C O , v ia ­
bre ello s eje rc ía n y aú n ejercen las clases señ o rial y
j a a E sp añ a a re a liz a r tra b a jo d e ca m p o co n la p re ­
m estiza; p e ro al m ism o tiem p o , el p ro ceso está d e s­
carn ad o a los n a tu rale s de las b ases en q ue se su s­ te n sió n de h a c e r u n a in v e stig ac ió n c o m p a ra d a en tre
ten ta su cu ltu ra trad ic io n a l, s in q u e lo s e le m e n to s las c o m u n id a d e s d el P e rú y d e ese p aís. A sí lo h ace
q u e h a n d e s u s titu ir lo s a p a r e z c a n a ú n c o n n itid ez . en lo q u e m á s ta rd e será su te sis d o cto ra l: L a s c o ­
S ig u en ah o ra, a p a r e n te m e n te un cam in o ab ierto h a ­ m u n id a d e s d e E s p a ñ a y d e l P e r ú (q u e será p u b li­
cia el in d iv id u a lism o escé p tico , d e b ilita d o s sus v ín ­ c a d a en 1968).
R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s A N T H R O P ÍA

L a e ta p a d e l c a m b io d e e n fo q u e s a n g r e s : « H e es crito 6 6 0 p ág in as ta m añ o o ficio y
e s to y a la m ita d d e T o d a s la s s a n g r e s . [ ...] . E s u n
E n u n a c a rta d irig id a a V alcá rce l d u ra n te es te re la to en q u e lo m á g ic o y la lu c id ez ra c io n a l y el
tra b a jo d e ca m p o A rg u e d a s le d ic e q u e le p a re c ía a n ális is se in te g ra n » 31. E n es ta n o v ela, q u e p a ra él
in cre íb le q u e « n in g ú n fo lk lo ris ta o so ció lo g o e sp añ o l re p re s e n ta su trab a jo m á s am b ic io so , e s tá p en san d o
s a lg a al c a m p o . E l m á s e m in e n te d e to d o s , C a ro en in te g ra r lo q u e a p ren d ió y co n o ció cu a n d o jo v e n
B a ro ja a n d a tra s lo s lib ro s s ie n d o e l p u e b l o u n a (lo m á g ic o ) co n su s co n o cim ie n to s « an tro p o ló g ic o s »
f u e n t e in f i n i t a d e i n f o r m a c i o n e s y d e e x p e r i e n ­ (lo racio n al).
c ia s d e in d is p e n s a b le e s tu d io p a r a e l c o n o c im ie n ­ U n añ o m á s ta rd e p u b lic ó T o d a s la s s a n g r e s y
to d e l h o m b r e » n . C o n o c e r a la g en te en el te rre n o en 1965 se d a b a la m e s a re d o n d a so b re este libro
es p a ra él in d isp e n sa b le p a ra c o n o c e r al h o m b re . Se o rg a n iz a d a p o r el I n s titu to d e E s tu d io s P e ru a n o s
es tá e m p e z a n d o a p e rfila r d e fo rm a u n ta n to e x p líc i­ (IE P ). E s a m p lia m e n te c o n o cid o lo q u e en e s a m e sa
ta la im p o rta n c ia d e l co n o c im ie n to q u e o b tu v o c u a n ­ o c u rrió , p a ra re s u m ir sólo d iré q u e ta n to lo s crític o s
d o v iv ió en las c o m u n id a d e s d e la sierra . C o m o se lite ra rio s co m o los s o ció lo g o s q u e a n a liz a ro n la n o ­
señ a ló , n o es q u e es te c o n o c im ie n to n o lo h a y a u sa ­ v e la n o re c o n o c ie ro n en él n i el v a lo r lite rario ni el
do an te s, d e h e c h o su s c u e n to s y n o v elas so n el fru ­ so cial q u e es te tien e.
to d e esto , p e ro en el p la n o cien tífico en q u e es tá
en m a rc a d o su trab a jo , le ex ig e g u a rd a r u n a n e u tra li­ L a ru p tu ra e fe c tiv a
d a d co n res p ec to d el o b je to d e e stu d io (g u a rd a r la
o b je tiv id ad n ec e sa ria), d e m a n e ra q u e la e x p e rie n ­ E n 1966 p u b lic ó , en tre o tro s te x to s, L a c u ltu r a :
cia s u b je tiv a d e b e se r p u e s ta e n tre p a rén te sis , si b ien , u n p a tr im o n io d if í c i l d e c o l o n iz a r c o n lo c u a l se
co m o d ic e B o u rd ie u , p o d e m o s p re te n d e r u n a n e u ­ in a u g u ra la ru p tu ra e fe c tiv a d e A rg u e d a s co n fo r­
tralid ad a x io ló g ic a , p re te n d e r u n a n e u tra lid a d ep is - m a s d e e n fo c a r el es tu d io d e la s o cied a d h a s ta ese
té m ic a re s u lta im p o sib le 29. E l m é rito d e A rg u e d a s en to n ce s h eg e m ó n ic o . E s te te x to fu e escrito a m a ­
es el n o re n u n c ia r a es a fu e n te in fin ita d e in fo rm a ­ n e ra de in fo rm e lu e g o d e su as is te n c ia en el X X X -
ció n q u e p a ra él es el p u eb lo . P ero n o e n te n ­
d a m o s esto co m o u n ro m á n tic o a c e rc a m ie n ­
to a los fe n ó m e n o s so ciales , esto s n o están
en la re a lid a d so cia l d e fo rm a c la ra n i d is tin ­
ta: h ay q u e s a b e r v e r y sab er oír. E sto s sab e­
re s n o v ie n e n d e la n ad a: so n p a rte d e u n
p ro c e s o .
E n el p e río d o en q u e A rg u e d a s red ac tó
su tesis d o c to ral dijo: «h e d escu b ie rto q u e m is
ap u n tes d e ca m p o tie n e n u n m a te ria l m u c h o
m á s ric o d e lo q u e e sp erab a; n o e s to y se g u ­
ro , a ca u sa d e m i d e fic ie n te fo r m a c i ó n a c a ­
d é m ic a , q u e s i ta n ta s p á g in a s era n in d isp e n ­
sa b les , p e ro tien en u n cu rso n o só lo lig ad o ,
sin o n e c e sa ria m e n te d e p e n d ie n te » 30. L a te o ­
r ía d e los tra b a jo s a n tro p o ló g ic o s in ic ia le s
te n ía u n a in flu e n c ia re la tiv a en la fo rm a en
q u e Jo sé M a ría ab o rd a b a su s e stu d io s, a h o ­
ra en m e d io d e la re d a c c ió n d e su tesis c o n ­
fie sa q u e esa fo rm a c ió n fu e d eficien te. E s te
h e c h o es sig n ifica tiv o p a ra d a r b a se a la afir­
m a c ió n d e q u e el trab a jo de c am p o en E s p a ­
ñ a ca m b ió la fo rm a d e o rie n ta r sus tra b a jo s
fu tu ro s.
E n 1963, co n la te sis te rm in a d a y c o n el
g rad o d e d o c to r en an tro p o lo g ía , se e n c o n ­
tra b a en m e d io d e la re d a c c ió n de T o d a s la s
Q u in ta n illa - L e ja n a fa m ilia 2
A N T H R O P IA R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras co sa s

V II C o n g res o d e A m e ric a n is ta s, en el q u e se o rg a ­ b ó te » 34. Ya aq u í A rg u ed as es p le n a m e n te c o n s c ie n ­


n iz ó u n a m e sa re d o n d a p a ra tra ta r el te m a de la A n ­ te d e lo q u e su in tu ic ió n p o s ib ilita en c o n tra p o sic ió n
tro p o lo g ía d e U rg e n c ia , en ella d ice d e su fo rm a c ió n « c ie n tífica » . E s to es a u n m á s e v i­
d e n te en el p ró lo g o q u e h ac e p a ra la p u b lic a c ió n d e
Se d en om in ó A ntro p o lo g ía de U rgen cia al estudio su te sis d o cto ra l, en este m ism o añ o , en el q u e d ic e
que d ebía h acerse de los g ru po s étnicos que, a cau sa « n u e s tra in tu ic ió n fu e c o n s ta n te m e n te m e jo r q u e
de la p en etració n de la cultu ra llam ada o ccid ental, es ­ n u e stro s in stru m en to s e s tric ta m e n te u n iv e rs ita rio s ;
tán som etid o s a u n p r o c e s o d e c a m b io tan v iolen to c o n s id e ra m o s , p o r erro r, la in tu ic ió n co m o alg o a je ­
que existe el riesg o de que d esap arezcan [...].
n o a lo u n iv e rs ita rio » 35. U n p o co m ás a d elan te s e ñ a ­
[ ...] L a llam ada an tropo log ía de urgencia no podía
la q u e « e ste irre g u la r lib ro , (es) u n a b u e n a cró n ic a;
ten er un o b jetiv o lim itado al registro. S e trata de p u e­
tien e, p o r ta n to , alg o d e n o v e la y es tá s alp ic ad o d e
blos con v arias d ecenas de siglos de ejercicio de la
in telig en cia y de la h ab ilid ad física ilim itada del ser
cie rto m a tiz a c a d é m ic o » 36.
h um an o , que en los casi cinco siglos de d om inació n A p ro p ó s ito d el co n o c im ie n to u n iv e rs ita rio p ie n ­
p o lítica y eco n ó m ica no h a b ía n s id o c u ltu r a lm e n te so q u e es o p o rtu n o tra e r a c o la c ió n lo q u e M artin
a v a s a lla d o s [...]. H e id e g g e r señala:
[ ...]. Puse a la co nsid eració n de los co leg as que,
una c u ltu r a s u p e r v iv ie n te a p esar de v ario s siglos de El que sep am os m ás cosas q ue los d em ás y ta m ­
v asallaje absoluto de sus po rtad ores, b ien po d ía o fre ­ b ién m ejor, el que estem o s en po sesió n de títu lo s y
cer v alores y elem ento s que s ig u ie r a n in flu y en d o y diplom as, ello carece p o r co m p leto de im portancia. En
acaso co n v en d ría que p e r s is tie r a n [ ,..] .32 cam bio, el que n u estra ex isten cia en co njun to venga
d o m in ad a p o r una in terior su p erio rid ad y v entaja, que
Y a n o p ie n sa q u e el ca m b io c u ltu ral se tra d u z c a en sí nin gu n o de n o sotro s ha m erecido , el que p rec i­
sam ente p o r ello la ciencia desarro lle en n o sotro s so ­
en ab a n d o n o d e u n a s fo rm as p o r o tras , ah o ra in c lu ­
bre u n a base m ás original la p o sib ilid ad de u n a lid e­
so es a c u ltu ra s u p e rv iv ie n te p u e d e d a r e le m en to s y
razgo en el con ju nto de la co m u nid ad h u m an a que,
v alo re s q u e in flu y a n a la c u ltu ra o cc id en ta l; es m á s,
p recisam en te p o r p asar d esap ercib ido , resu lta tanto
c o n s id e ra q u e se ría co n v e n ie n te q u e p e rsis ta n . E sta m ás eficaz, es ello lo que define y d eterm in a el in stan ­
ru p tu ra n o es u n a m e d ita c ió n a is la d a d e l co n te x to en te de n uestra ex isten cia p resen te.37
q u e es tá in serto J o sé M aría: en el 59 se h a b ía d ad o
la R e v o lu c ió n C u b a n a (A rg u e d a s v ia ja en el 68 a Y si se o b serv a a L o s Z o r r o s , en el P rim e r D iario
este p aís y se e n tu sia s m a co n lo q u e se h a b ía lo g ra ­ (e sp e c ífic a m e n te al d ia rio q u e escrib e en m a y o de
d o ), en tre o tro s fac to res . este m ism o añ o - 1 9 6 8 - ) , en co n tram o s alg o sim ilar a
E n es te m ism o a ñ o p la n eó u n e stu d io e tn o g rá fic o este p ró lo g o p ero y a d entro de su ú ltim a «n ov ela».
d e C h im b ó te , q u e te rm in a rá sie n d o su ú ltim a n o v ela.
E n u n a c a rta a J o h n V. M u rra m e n c io n a q u e « se Es m arav illo sam en te in q uietan te esta p reo cu p a ­
ab rie ro n p e rs p e c tiv a s in so sp e c h a d a s p a ra u n in fo r­ ción m ía, y de m uchos, por arreglar el suicidio de m odo
m e etn o ló g ic o g e n e ra l so b re C h im b ó te y m a te ria le s que ocurra de la m ejo r form a p o sib le [ ...]. Voy a tratar
p a ra m i n o v e la . S e lla m a rá P e z g r a n d e . . . » 33, p ero de m ezclar, si p uedo, este tem a que es el ú n ico cuya
q u e fin alm en te la lla m ó E l z o r r o d e a r r ib a y e l z o ­ esen cia vivo y siento com o p ara p o d er tran sm itirlo al
r ro d e a b a jo . E s d ecir, lo q u e fu e u n a p ro y e c to a n ­ lector; v o y a tra tar de m ezclarlo y en lazarlo con los
m o tiv o s eleg id o s p ara u n a n o v ela que, fin alm en te,
tro p o ló g ic o te rm in a sie n d o u n a « n o v e la » cu y o títu lo
decidí bautizarla: «E l zorro de arriba y le zorro de ab a­
tien e u n a clara re fe re n c ia a los rela to s d e D io s e s y
jo » ; tam b ién lo m ezclaré con to d o lo que san tísim os
h o m b r e s d e H u a r o c h ir í q u e es, a d e c ir d e M u rra ,
in stantes m ed ité so bre la g ente y sobre el P erú, sin
el ú n ic o m o n u m e n to literario q u e c h u a q u e fu e tr a d u ­ q u e h a y a n e sta d o e s p e c ífic a m e n te c o m p re n d id o s
cid o p o r A rg u ed as. dentro del plan de la n o v ela.38
E n 1968 m ie n tras se e n c o n tra b a en S a n tiag o de
C h ile m o s tró a lg u n a s p á g in a s d e L o s z o r r o s a u n E n ab ril d e 1969, sie m p re d irig ié n d o s e a M u rra,
s o ció lo g o p e ru a n o q u e h a b ía sid o u n fu erte c rític o d ic e q u e « lu e g o de c o n c lu ir la n o v e la (to d a v ía en
d e T o d a s la s s a n g r e s . E l c o m e n ta rio d e e s te fu e a b ril cree q u e v a a co n c lu irla ) d e s e a ría d e d ic a r el
q u e n o se re fle ja fie lm e n te la re a lid a d d e C h im b ó te. resto de m i v id a a la etn o lo g ía. T eng o ca si n u la fo r­
A lo q u e A rg u ed as le co n testa: « ¡F elizm en te! L a n o ­ m a ció n , p ero m i in tu ic ió n fu n c io n a co n a c ie rto » 39.
v ela, p a ra se r tal, tie n e q u e se r refle jo d e lo q u e so y C o n to d a s es tas re fe re n c ia s es in ú til aq u í e x te n ­
y o . Y a trav é s m ío , si es p o s ib le , el refle jo de C h im ­ d erse m á s so b re los m o tiv o s p o r lo s q u e la in tu ic ió n
R ev ista d e A n tro p o lo g ía y o tra s co s as A N T H R O P IA

cosa, q u e n o s e p o d ía s e r e tn ó lo g o s in
te n e r la m a y o r a p titu d p a r a s e n tir y c o ­
n o c e r las a r te s f

A M A N E R A D E C O N C L U S IÓ N

L o q u e se h a tra ta d o d e h a c e r h a s ­
ta aq u í es m e n c io n a r d iv e rs o s a s p e c ­
to s d el c o m p le jo y v a s to tra b a jo de
Jo sé M a ría A rg u e d a s . E n la p re s e n ­
ta ció n de alg u n a s d e su s p u b lic a c io ­
n es se ad o p tó , a rie sg o d e se r e x c e si­
v a m e n te e s q u e m á tic o , lo s a ñ o s d e
cierta s p u b lic a c io n e s p a ra d a r u n p o co
d e o rd e n a la e x p o sic ió n ; p ero so b re
to d o p a ra in ten ta r m o s tra r la p ro g re ­
siv a c o m p le jid a d d e su re fle x ió n y la
p ro g re s iv a to m a de co n c ie n c ia de su
ca p a c id a d in tu itiv a. N o o b sta n te , esto
no es sin o u n o s ap u n tes a ú n m u y s u e l­
to s , (p u e s h a y a s p e c to s q u e se h an
señ ala d o en el tra n s c u rs o q u e no fu e ­
ro n d esarro llad o s, in clu so h ay ele m e n ­
to s q u e n o se m e n cio n aro n ).
Si en te n d e m o s q u e la in tu ic ió n es
a d q u irid a p o r el su jeto p ro g re s iv a y
a c u m u la tiv a m e n te , ad e m á s q u e p u e ­
d e s e r p o te n c ia d a p o r su d e s p la z a ­
m ie n to a s c e n d e n te en d is tin to s e s tra ­
to s s o ciales , en to n ce s la in tu ic ió n b ien
p u e d e se r to m a d a co m o u n a e s p ít e ­
m e q u e p e rm ite el ac e rc a m ie n to a fe ­
n ó m e n o s s o ciales 42. E s en es te sen tid o la in tu ició n
p e rm ite in te g ra r el tra b a jo a rg u e d ia n o . E n u n a ca rta
p erm ite h a lla r u n a p is ta p ara a c e rc a rn o s al tr a b a jo
d irig id a a A le ja n d ro O rtiz R es c a n ie re d ice:
arg u ed ia n o .

E ncuentro en tus últim as cartas hum or, del bueno;


D e m a n e ra q u e u n a s ep arac ió n ríg id a e n tre a n ­
sen sib ilid ad , de la b uen a y, sob re tod o , carencia de tro p o lo g ía y lite ra tu ra v is ta a tra v é s de la in tu ic ió n
pragm atism o. La m ejo r m an era de ser ú til (el énfasis es p ie rd e sen tid o . P o r ello es q u e no p o d e m o s h a b la r
de A rguedas) es saber bien algo, po r am o r al propio es tric ta m e n te d e la o b r a a n tro p o ló g ic a ni d e la o b r a
conocim iento y no p o r oficio. [...]. P o r otra parte, creo literaria d e A rg u ed as co m o c o m p a rtim e n to s s e p a ra ­
que serás antropólogo. M e acuerdo con felicidad in­ dos. P ero esto ta m p o c o q u ie re d e c ir q u e u n a sirv a a
fantil cóm o m e p regun taste cierto día [ ...] si no había la o tra (o v ic e v e rsa ); es d ecir, q u e u se su ca p a c id a d
incom patibilidad entre el arte y la antropología, entre el
lite raria p a ra d a r a su s te x to s a n tro p o ló g ic o s u n c a ­
saber artístico y la ciencia. Y yo te dije que había m ucha
riz m ás e sté tico o q u e to m e su s c o n o c im ie n to s a n ­
necesidad de la c o n flu en cia de am bas cosas pero que
tro p o ló g ico s co m o in su m o d e su ficción , sino q u e m ás
n o e r a f á c i l que alguien tuviera condiciones p ara lo­
grarlo. C reo que tú has de hacerlo. ¡H asta m e siento
b ie n h a y qu e e n te n d e r a am b as co m o e le m e n to s c o n ­
algo p adre, cuando m e hago esta ilusión!40 co m ita n te s q u e p e rm ite n h a c e r p a te n te aq u ello qu e
la in tu ic ió n ca p ta d e la re a lid a d so cial. ¿ P o r q u é o p ta
Y en o tra en fatiza : p o r am b o s fo rm ato s y n o so lo u n o d e e llo s p a ra m o s ­
tr a r lo q u e p e rc ib e en su c o n te x to s o cial? E s u n a
Y q u ed aste co n v en cid o en p ocos m in u to s que no solo in te rro g a n te q u e d ejo p a ra el d es arro llo de u n tra b a ­
no h abía incom p atib ilid ad sino qu e e ra n u n a m is m a jo m a y o r en el q u e es tá in se rto este artícu lo .
A N T H R O P ÍA R e v is ta de A n tro p o lo g ía y o tras co sa s

Si en to d o ca so h ay q u e p o n e r alg u n a « e tiq u eta »


al tra b a jo d e Jo sé M a ría , p ro p o n e m o s h a b la r d e u n a NOTAS

a n tro p o lo g ía (en te n d ie n d o a e sta n o en el sen tid o et-


I P in illa , C a rm e n M a ría . « A r g u e d a s y el c o n o c im i e n to
n o ló g ic o -etn o g rá fico , sin o en su sen tid o m ás am p lio ) c o m p re n s iv o » . E n M a rtín e z M a ru ja y M a n riq u e , N e ls o n .
p a r tic u la r d e A rg u ed as , de u n a an tro p o lo g ía arg ü e - A m o r y F u eg o . J o s é M a r ía A r g u e d a s 2 5 a ñ o s d e s p u é s . L im a,
d ia n a en sen tid o es tricto , q u e aq u í se q u ie re llam ar D E S C O . C E P E S , S U R , 1995, p. 219 .
: A ng el R am a en la in tro d u c ció n a la rec o p ilac ió n de tex to s
a n t r o p o l o g í a c o m o in tu ic i ó n .
an tro p o ló g ico s qu e h izo de A rg u ed as b ajo el títu lo F o r m a c ió n
A p ro p ó sito d e la re fe re n c ia d e A rg u e d a s so b re d e u n a c u ltu r a n a c io n a l in d o a m e r ic a n a d ecía q u e el n o v elista
los sa b e re s a rtístic o y c ien tífic o q u e, seg ú n se v io , ha o p acad o h as ta casi d es ap a re ce r al etn ó lo g o ; A lb erto F lo res
n o so lo tie n e n q u e c o n f lu ir s in o q u e a d e m á s lo s G alin d o en B u s c a n d o u n in c a : id e n tid a d y u to p ía e n lo s A n d e s
se ñ alab a q ue la p ro d u c ció n an tro p o ló g ic a o cu p aría un v o lu m en
e n t ie n d e c o m o p a r te s d e u n m is m o e l e m e n t o ,
eq u ip ara b le a los cin co to m o s de su o b ra literaria; A lejan d ro
B o u rd ie u d ic e alg o u n ta n to sim ila r c o n re sp e c to d el O r tiz en el p r e f a c io a A r g u e d a s e n e l V a lle d e l M a n ta r o
trab ajo so cio ló gico: m e n c io n a q u e si el lite ra to o p a c a al a n tro p ó lo g o es p o r el
m a y o r p restig io d e las letras co n res p ec to de u n a cien c ia aú n
m e n o r co m o la A n tro p o lo g ía ; y , m ás rec ien te m e n te , A lfre d o
El trab ajo del so ció log o es afín al del escrito r o el
C a ffe ra ta en su lib ro J o s é M a r ía A r g u e d a s . C o m u n id a d e s
n o v elista [.. .]• N o hace falta d e cir que los so ció logos c a m p e s in a s y e l a p o r te a n tr o p o ló g ic o a r g u e d ia n o señ ala que
no d eb en y no p u ed en p rete n d er co m p etir co n los d esd e la m u erte de A rg u ed as el estu d io d e su o b ra se ha ce n trad o
escrito res en su p ro pio terren o [ ...]. P ero p ueden en ­ p r in c ip a lm e n te en lo lite r a r io ( e s to s s ó lo p o r m e n c io n a r
co n trar en las o bras literarias p istas de in v estig ació n alg u n o s).
y o rientación que la cen sura específica del cam po cien­ B o u rd ieu , P ierre. E l s e n tid o p r á c tic o . M a d rid , T au rus,
1991, p. 22.
tífico tien d e a p ro h ib ir o a o cu ltar43
4 B o u rd ie u , P ie rre y W a cq u an t, L o íc. U n a in v ita c ió n a la
s o c io lo g ía r e fle x iv a . B u e n o s A ires - A rg e n tin a , S ig lo X X I,
O cu rre q u e Jo sé M a ría n o co m p itió co n los e s­ 2 0 0 5 , pp. 2 8 7 y 288 (el én fas is es m ío).
crito res o n o v e lis ta s , sin o q u e fu e u n o de ello s y es J D ic c io n a rio d e la L en g u a E sp añ o la d e la R eal A ca d em ia
E spaño la. V ig és im a S eg u n d a E d ición . T o m o V, p. 6 38 (esto y
u n o d e su s m ie m b ro s m ás n o ta b les , p e ro al m is m o
u san d o la ed ició n d ifu n d id a p o r el d ia rio El C o m ercio en d iez
tie m p o p e rte n e c e al cam p o c ien tífic o , ese cam p o q u e to m o s ).
casi lo g ró p ro h ib ir y o c u lta r lo q u e a h o ra es u n a de 6 O rtiz R escan iere, A le ja n d ro (ed ito r), C arm en M a ría P inilla
las m á s in te lig e n te s c o n trib u c io n e s a las c ie n c ia s (in tro d u cc ió n y n o ta s). J o s é M a r ía A r g u e d a s , r e c u e r d o s d e
u n a a m ista d . L im a, F o n d o ed ito rial P U C P, 1996. p. 42.
so cia le s.
A rg u e d a s , J o s é M a ría , « la n o v e la y el p r o b le m a d e la
e x p re s ió n lite ra ria en el P erú » . E n : ¡ K a c h k a n i r a q m i! ¡ S ig o
s ie n d o ! T extos E s e n c ia le s . Op. c it., p. 178.
s P u ed e co n s u lta rs e a p ro p ó s ito de es to M a rz al, M a n u e l.
H is to r ia d e la A n tr o p o lo g ía in d ig e n is ta : M é x ic o y P erú .
L im a, F on do ed ito rial P U C P (3:I ed ició n ), 1989.
9 A rg u ed as, Jo sé M aría. In d io s , M e s tiz o s y S e ñ o r e s . O p. c it.,
pp. 147 - 149.
10 I b íd , p. 149.
II F o rg u e s, R o la n d (e d ito r). J o s é M a r io A r g u e d a s . L a le tr a
in m o r ta l. C o r r e s p o n d e n c ia c o n M a n u e l M o r e n o J i m e n e o .
L im a , E d i c i o n e s d e lo s R ío s p r o f u n d o s . 1 9 9 3 . C a r t a
rep ro d u cid a en A rg u e d as , Jo sé M aría. ¡ K a c h k a n ir a q m i! ¡ S ig o
s ie n d o ! T extos E s e n c ia le s . O p. cit., p p .1 0 4 y 105.
12 O rtiz R esca n ie re, A lejan d ro (ed ito r), C a rm en M aría P in illa
(in tro d u cc ió n y n o ta s). J o s é M a r ía A r g u e d a s , r e c u e r d o s d e
u n a a m is ta d . L im a , F o n d o e d ito r ia l P U C P, 1 996. C a rta a
A le jan d ro O rtiz R e s c a n ie re r e p ro d u c id a en A rg u e d a s , Jo sé
M a ría . ¡ K a c h k a n i r a q m i! ¡ S ig o s i e n d o ! T e xto s E s p e c ia le s ,
O p. cit.. p. 574 (v éa se el p ie d e p ág in a n ú m e ro 5).
13 A rg u e d as , Jo sé M aría, « la literatu ra q u ec h u a en el P erú».
En A rg u e d a s, J o s é M a ría . ¡ K a c h k a n i r a q m i! ¡ S ig o s i e n d o !
T extos E s p e c ia le s, O p. c it., p. 154.
14 I b íd ., pp. 152 y 153 (el én fa sis es m ío).
15 B o u rd ie u . P ie rre y W a cq u an t, L o íc . U n a in v ita c ió n a la
s o c io lo g ía r e fle x iv a . O p. c it., p .2 05 .
16 Ib íd ., p. 2 0 6 (el én fas is es d e B o u rd ieu ).
17 C o rn ejo P o lar, A n to n io y o tro s. O p. C it., p. 2 4 (lo s én fasis
son m íos).
R e v is ta d e A n tro p o lo g ía y o tras c o s a s . A N T H R O P IA

18 V éa se R o ch ab rú n S., G u illerm o . M e s a r e d o n d a s o b r e Todas B IB L IO G R A F IA


la s s a n g r e s . L im a, F o n d o e d ito ria l P U C P, 2 00 0 .
19 A rg u e d a s, Jo sé M a ría . E l Z o r r o d e a r r ib a y e l z o r r o d e
a b a jo . B u e n o s A ires - A rg en tin a, E d ito rial L o sad a, 1971, pp. A rg u e d a s, J o s é M a ría . C a n c io n e s y C u e n to s d e l P u e b lo
11 y 15. Q u e c h u a . E d ito ria l H u a s c a ra n , L im a - P e rú , 1949.
20 R iv e r a A n d ía , J u a n J a v ie r . « L a p a s ió n y lo s m e d io s . A rg u e d a s , J o s é M a ría . E l Z o r r o d e a r r i b a y e l z o r r o d e
A p ro x im ac io n e s a la o b ra etn o ló g ic a d e Jo sé M a ría A rg u ed as a b a jo . B u e n o s A ir e s - A rg e n tin a , E d ito rial L o sad a, 1971.
y el c o n c e p t o d e « c a m b io c u l tu r a l» e n la A n tr o p o lo g ía
A rg u e d a s , J o s é M a ría . In d io s , M e s ti z o s y S e ñ o r e s . ,
P eru an a» . E n P in illa, C arm en M a ría (E d ito ra). A r g u e d a s en
L im a- P erú , E d ito ria l H o riz o n te (3 a e d ic ió n ) 1989.
e l V alle d e l M a n ta r o . L im a - P e rú , F o n d o E d ito ria l P U C P .
A rg u e d a s , J o s é M a ría . L a s C o m u n id a d e s d e E s p a ñ a y
2004.
d e ! P e r ú . E d ic io n e s C u ltu ra H is p á n ic a d el In s titu to d e
21 Ib íd . p. 2 29 .
C o o p e ra c ió n Ib e ro a m e ric a n a , M a d rid - E sp añ a , [1 9 6 8 ]
22 M a n riq u e , N els o n . « Jo sé M a ría A rg u e d as y la cu e stió n del
1992.
M es tiz aje » . En M a rtín ez , M a ru ja y M a n riq u e, N elso n . A m o r
A rg u e d a s , J o s é M a ría . ¡ K a c h k a n i r a q m i! ¡ S ig o s ie n d o !
y F u eg o . J o s é M a r ía A r g u e d a s 2 5 a ñ o s d e s p u é s . O p. cit., p.
T e x to s E s e n c ia le s . A n to lo g ía p r e p a ra d a p o r C a rm e n
8 4 (los én fas is so n m ío s).
23 V éa se la n o ta al p ie d e p á g in a n ú m e ro 9 en es te m is m o M a ría P in illa . F o n d o E d ito ria l d el C o n g re s o d el P erú ,
ar tíc u lo . L im a - P e rú , 2 0 0 4 .
24 A r g u e d a s , J o s é M a r ía . « C a m b i o d e c u l t u r a e n la s A rg u e d a s , J o s é M a ría . F o r m a c i ó n d e u n a C u l t u r a
c o m u n id a d e s in d íg e n a s e c o n ó m ic a m e n te fu e rte s » . E n N a c io n a l I n d o a m e r ic a n a . S ele cc ió n y p ró lo g o d e A n g el
F o r m a c ió n d e u n a C u l tu r a N a c i o n a l I n d o a m e r ic a n a . O p. R am a . S ig lo X X I E d ito re s , M é x ic o , [1 9 7 5 ] 2 0 0 6 .
c it., p. 32 (el én fas is es m ío). B o u rd ie u , P ierre. E l s e n tid o p r á c t i c o . M a d rid , T au ru s,
25 A rg u e d as , Jo sé M aría. « P u q u io , u n a cu ltu ra en p ro ce so de 1991.
c a m b io » . E n F o r m a c ió n d e u n a C u ltu r a N a c io n a l B o u rd ie u , P ierre y o tro s. E l o fic io d e l s o c ió lo g o . B u en o s
In d o a m e r ic a n a . O p. c it., pp. 4 4 y 45. A ir e s - A rg e n tin a , S ig lo X X I, 2 0 0 4 .
26 I b íd ., pp. 78 y 7 9 (lo s én fas is so n m ío s). B o u rd ie u , P ie rre y W a cq u a n t, Loi'c. U n a in v ita c ió n a la
2 P re fa c io d e A le ja n d r o O rtiz en P in illa , C a rm e n M a ría s o c io lo g ía r e fle x iv a . B u e n o s A ir e s - A rg e n tin a , S ig lo
(E d ito ra). A r g u e d a s e n e l Valle d e l M a n ta r o , O b .c it., p. 15. X X I, 2 0 0 5 .
28 A d a n a q u é V elá sq u ez , R aú l. « C o rre s p o n d e n c ia en tre Jo s é C o rn e jo P o la r, A n to n io y o tro s . V ig e n c ia y
M a ría A rg u e d as y L u is E. V alcárcel ». L a c a s a d e c a r tó n , n° U n i v e r s a l i d a d d e J o s é M a r í a A r g u e d a s . E d ito r ia l
2 1, L im a, 2 0 0 0 , (ca rta 7) p. 10 (él én fa sis es m ío). H o riz o n te , L im a - P e rú , 1984.
29 V éa se E l o fic io d e l s o c i ó l o g o , e s p e c ia lm e n te « L a fa ls a C o rn e jo P o lar, A n to n io . L o s u n iv e r s o s n a r r a t iv o s d e
n eu tra lid a d d e las técn ica s: o b je to co n stru id o o arte fac to » . J o s é m a r ía A r g u e d a s . E d ito ria l h o riz o n te , L im a , [ 1973]
30 M u rra, V. Jo h n . « Jo sé M a ría A rg u ed as: d o s im ág en es» . En
1997.
A rg u e d a s , J o s é M aría. L a s C o m u n id a d e s d e E s p a ñ a y d e l
F lo re s G a lin d o , A lb e rto . B u s c a n d o u n In c a : I d e n ti d a d
P erú . O p. c it., p. 11 (él én fas is es m ío).
y u to p í a e n lo s A n d e s . I n s titu to d e A p o y o A g ra rio ,
31 A d a n a q u é V elá sq u ez , R aú l. « C o rre s p o n d e n c ia en tre Jo sé
L im a - P e rú , 1987.
M a ría A rg u e d as y L u is E. V alcárcel ». O p. c it., p. 15.
F lo re s G a lin d o , A lb erto . D o s E n s a y o s S o b r e J o s é M a r ía
32 A rg u e d as , Jo sé M aría. « L a c u ltu ra: un p atrim o n io d ifíc il
A r g u e d a s . S U R , L im a , 1992.
d e c o l o n iz a r » . En F o r m a c i ó n d e u n a C u l t u r a N a c i o n a l
F o rg u e s, R o la n d y o tro s . J o s é M a r ía A r g u e d a s : v id a y
In d o a m e r ic a n a . Op. c it., pp . 183 - 185 (lo s én fa sis so n m ío s).
o b r a . A m a ru E d ito re s , L im a- P e rú , 1991.
33 M u rra , V. Jo h n . « J o s é M a ría A rg u e d a s : d o s im á g e n e s» .
H eid e g g er , M a rtin . I n tr o d u c c ió n a la f i l o s o f a . C á te d ra ,
O p .c it., p. 11
34 Ibíd . M a d rid - E sp añ a , 2 0 0 1 .

3 ' A rg u e d as , Jo s é M aría. L a s C o m u n id a d e s d e E s p a ñ a y d e l M a rtín e z , M a ru ja y M a n riq u e , N e ls o n . A m o r y F u e g o .


P erú . , O p .cit. p. 27. J o s é M a r ía A r g u e d a s 2 5 a ñ o s d e s p u é s . L im a , D E S C O ,
36 I b íd ., p. 28. C E P E S , S U R , 1995.
37 F leid e g g e r, M a rtin . I n tr o d u c c ió n a la fi l o s o f í a . C á te d ra , M o o re , M elisa . E n la e n c r u c ija d a : la s c ie n c ia s s o c ia le s
M ad rid - E sp añ a, 2 0 0 1 , p. 22. y la n o v e la e n e l P e r ú . L e c t u r a s p a r a l e l a s d e « T o d a s
38 A rg u e d a s, J o s é M aría. E l Z o r r o d e a r r ib a y e l z o r r o d e la s s a n g r e s » . F o n d o e d ito ria l U N M S M , L im a , 2 0 0 3 .
a b a jo . O p. c it., p. 12. O rtiz R e s c a n ie re , A le ja n d ro ( e d ito r) , C a rm e n M a ría
39 M u rra , V. Jo h n . « J o s é M a ría A rg u e d a s : d o s im á g en e s» . P in illa ( in tro d u c c ió n y n o ta s). J o s é M a r ía A r g u e d a s ,
O p .c it., p. 11 r e c u e r d o s d e u n a a m i s t a d . L im a , F o n d o e d i to r ia l
40 C itad o en R iv era A n d ía, Ju an Jav ier. O p .c it., p. 2 6 4 (lo s P U C P. 1996.
én fa sis so n m ío s). P in illa , C a rm e n M a ría (e d ito ra ). A r g u e d a s e n e l V alle
41 Ibíd . (el én fa sis es m ío). d e l M a n ta r o . L im a - P erú , F o n d o E d ito ria l P U C P , 2 0 0 4 .
42 E n te n d e r la in tu ic ió n d e es te m o d o no q u ie re d e c ir q u e P in illa , C a rm e n M a ría ( e d ito ra g e n e ra l) . A r g u e d a s y e l
es tás libre d e in flu e n c ia s te ó ric as , lo q u e ella p er m ite es la P e r ú d e H o y . S U R , L im a , 2 0 0 5 .
v ig ila n c ia d e los a lca n ce s y lím ite s d e es ta (re c o rd e m o s la R o c h a b rú n S ., G u ille rm o . M e s a r e d o n d a s o b r e T o d a s
r e fle x iv id a d e p is té m ic a d e B o u rd ieu ). la s s a n g r e s . L im a , F o n d o e d ito ria l P U C P , 2 0 0 0 .
43 P ie r re B o u rd ie u y Loi'c W a cq u a n t. U n a i n v ita c ió n a la V elá sq u e z, R aú l. « C o rre s p o n d e n c ia en tre Jo sé M a ría
s o c io lo g ía r e fle x iv a . O p. C it., pp. 2 89 y 290.
A rg u e d a s y L u is E. V alc árc el ». L a c a s a d e c a r tó n , n°
2 1 , L im a, 2 0 0 0 .

También podría gustarte