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SOLDADOS
Un año más, s o l d a d o s . Un año de iucha, de esfuerzos,
de esíudio y de trabajo, en cuyo final el triunfo más resonante ha
sido d mejor premio al heroismp, la capacidad y disciplina que
habéis puesto en la contienda.
Un nuevo año se abre esplendoroso ante nosotros. A l e -
tea en él todavía el influjo benéfico de nuestro reciente triunfo. V i -
bran aún en el aire las canciones de victoria que vuestros pechos
entonaron al libertar una ciudad del terror que la oprimía. Nues-
tra capacidad ofensiva aumenta de día en día por el entusiasmo,
la fé la constancia la voluntad y el carino q^ue ponéis en conse-
guirla.
Necesitábamos un Ejército de hombres fuertes, inteligen-
tes, leales y disciplinados. Ya l o tenemos. Pero no hay que cesar
en el noble e m p e ñ o de lograr que todo nuestro Ejército, sea un
coniunto de voluntades capaces, aguerridas y disciplinadas.
N o rendimos culto al fatalismo, ni a los aniversarios. U n
año es un ciclo más de nuestra existencia. P e r o , sin e m b a r g o , el
año que empieza,-soldados, jefes, oficiales y comisarios de la D i -
visión-, ha de ser el año de la victoria. Para que l o sea hay que
redoblar nuestro esfuerzo, centuplicar nuestras energías, pensar
tan s ó l o en la victoria y poner a contribución toda nuestra volun-
tad para vencer.
La victoria se consigue con un Ejército bien o r g a n i z a d o
y nuestra División ha de demostrar que es la primera en disciplina
en capacidad, en bravura y en lealtad antifascista. Cada s o l d a d o
un número, n o . Cada s o l d a d o , un h o m b r e . P e r o un h o m b r e dig-
no, fuerte, a n i m o s o , q u e cumpla con su deber, que confie en quie-
nes le mandan y que dé para la victoria su entusiasmo, sus ideas,
sus convicciones, su cariño y su vida.
Sólo así p o d r e m o s conseguir que este año sea el año de
la victoria, de la gran victoria sobre el fascismo.

El Comisario de la División.
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L a única r a z ó n p o s i t i v a que en nuestra l u d i a puecic m a n t e n e r s e ( >
Ui unidad entre el E j é r c i t o y el pxieblo. U n i d a d que no puede s e r v i l (U
escabel a n a d i e , sino a aquellos que en razón y con justicia repr'esemaii
la v o l u n t a d dei p u e b l o español. U n i d a d q u e ha de ser p r a c t i c a d a noblí
m e n t e , p o n i e n d o en ella a r d o r e s y entusiasmos de los que l u c h a n aumen
fados p o r el s a c r i f i c i o y la constancia de quienes trabajan.
El E j é r c i t o ,se sabe uacido del p u e b l o ; nunca c o m o a h o r a p u d o de-
cirse que nuestro Ejéívito. r e p r e s e n t a al pueblo español y que por defen-
d e r sus libertades y sus d e r e c h o s lucha. E n el E j é r c i t o c i f r a el p u e b l o
sus anhelos, mantiene fija su esperanza y la fe en la v i c t o r i a sobre el
tascismo. Del pueblo espera, también, el Eijército las m a y o r e s grandezab
en su s a c r i f i c i o , la m a y o i g e n e r o s i d a d e n su a y u d a , la m e j o r a c o g i d a a
.1 sus huérfanos, y la m a y o r discreción en su conducta.
En la emoción intensa d e una misma lucha, de un ideal comn
fuertemente sentido, de una necesidad i m p e r i o s a , ui-gente, que es p r e c i s o
Mcolcrai' p a r » .Tcnrtni Ui lu<':ba, se funden el l í j é r c i t o j el pueblo.
C a m p o s y fábricas d e c a r a i 4u g u e r r a . T o d o la industria, t o d o
campo español puesto al s e r v i c i o i n m e d i a t o d e la v i c t o r i a . N i una bora
«le descanso en r e t a g u a r d i a . T o d a s l a s h o r a s del d'a ocupadas en febril
actividad.
De una parte, l o s que l u c b a u , el Ejército Popular, redoblando a
cada instante el entusiasmo, el h e r o í s m o ; p o n i e n d o en la l u c h a matices
emotivos de líricas proezas, conquistando para la República pueblos ^
ciudades de la España invadida. Nuestro Ejército no lucha en balde.
Lucha por ana razón poderosa, magnifica: la libertad» la cultura, la
e l e v a c i ó n de t o d o un p u e b l o , ^que es v e j a d o y m a s a c r a d o , al o t r o lado
por la f a c c i ó n q u e f o i m a n l a d e s l e a l t a d y el c r i m e n , a p a r e j a d o s , y cuyu
única r a z ó a reside en d e s t r u i r t o d o a n h e l o de libertad, c u l t u r a , progrese
y c i v i l i z a c i ó n q « € a l i e n t e e n los pechos, s i e m p r e avidaces y h e r o i c o s , de
pueblo español. ¡Ay^da del pueblo a! Ejército. Fraterna compeneti'aciói;
de v a n g u a r d i a y retaguardia. ¡Trabajar!... ¡Luchar!... Intensa
i ^ ^ i S v m e n t e . Sin deacansu. Jüasta v e n c e r . E s a ea l a ú n i c a raaón, l a
m . i s poderosa, qac l o r a presente debe r e g i r l a a t e n c i ó n y
el d d j e r de todos los que eu le
fábrica y en la t r i n c h e r a a/ir
man su c o n d i c i ó n de antifas
cistas.
S i n grito4, sin espectáculo, con
el entusiasmo y l a e n i e r e z a que
ofrece nuestro bjército, pense-
mos: ;1TN MINUTÓ ES LA VIC
TORI.4, С AMARADAS!...

NUM. 2 - ALCAÑIZ, ENERO 1938 - EDITADA P O R EL COMISARlADO D E L A 2S DIVíSlON

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itac
EL HOMENAJE DEL PUEBLO
A L EJERCITO
Con m o t i v o d e la reconquista de T e r u e l , la r e t a g u a r d i a , que^
:sigue de c e r c a l a lucha titánica de nuestros hombres, lia queri-
do rendir el m á s c á l i d o de sus homeitajes al v i c t o r i o s o E:j»'rcito¿
del P u e b l o . C o n tal m o t i v o , el p a s a d o d o m i n g o , 26 do d i c i e m -
bi"c, se o r g a n i z ó en B a r c e l o n a una i m p o n e n t e m a n i f e s t a c i ó n , a
la qiu- a c u d i e r o n todas las representaciones p o l í t i c a s y sindica-
les, y un inmenso g e n t í o deseoso de t o m a r p a r t e en aquel ho-
m e n a j e s i n c e r o y e m o t i v o de la r e t a g u a r d i a que trabaja a .sus
h e r m a n o s q u e luchan. En la m a n i f e s t a c i ó n , v e r d a d e r o aluviriii
de h o m b r e s y m u j e r e s , ile niños y v i e j o s , de i n v á l i d o s , de todos
en absoluto, c a m p e a b a n en g r a n profusión p a n c a r t a s y ban-
d e r a s con textos a l u s i v o s a la gesta de nuestro E j é r c i t o , f i g u -
r a b a n n m c h f s i m a s , p e r o entre ellas destacaban las siguientes:
« L a U . G. T . d e C a t a l u ñ a rinde h o m e n a j e a los h e r o i c o s lu-
c h a d o r e s del E j é r c i t o P o p u l a r » . M u j e r e s L i b r e s : " V o s o t r o s a
a p l a s t a r íil f a s c i s m o . N o s o t r a s ;i c o m b a t i r l o en la r e t a g u a r d i a .
A d e l a n t e » . « S . 1. A . s a l u d a a los h e r o i c o s r e c o n q u i s t a d o r e s de
T e r u e l y recuerda c a r i ñ o s a m e n t e a las p o b r e s v i c t i m a s de la

LA RECONQUISTA L i b e r t . i d » . " E l S i n d i c a t o de; líi I n d u s t r i a S i d e r o m e t a l ú r g i c a sa-


l u d a al c o m a n d a n t i ' G a r c í a v i v a n c o s , h é r o e de la :5> DivisióJi,

PE TERUEL y a T e r u e l l i b e r t a d o » . S i n d i c a t | ) U n i c o do Distribución: « E n el
( í o b i c r n o de l a v i c t o r i a d e b e n \ « s t a v i(;pre.senta<las todas I Í I S
organizaciones obreras antifascistas».
De aeonteciiiiieiito i i i i p o i t a n t í s i i . i o p u e d e eaiificaj's<> el hecho
(le h a b e r i i i c o r p o r i u l o T e r u e l :il ludo de la R e p ú b l i c a . IJu piar/ Y todas las o r g a n i z a c i o n e s y p a r t i d o s condcn.saban en éstos
y litros p e n s a m i e n t o s su sinvpatia y a d n u r a c i ó i i h a c i a el Ejérci-
(U' o p e r a c i o n e s elnboradu p o r jt.-fos- c a p a c e s y leales, nn arse-
to P o p t i l a r , estableciendo así una franca m o r a l de g u e r r a en la
nal de a m i a s y m a t e r i a l de g u i ñ a , un E j é r c i t o potente y dis- r e t a g u a r d i a que una :i ésta en la a s p i r a c i ó n m á x i m a de nues-
ciplinado, han sid'i los tlementitp d e c i s i v o s de miestra rát>ida tros l u c h a d o r e s . M á s que un h o m e n a j e , m á s que una manifes-
victoria. Ni el frío ni la nievt?, ni la i n c l e m e n c i a c n i e l i s i m a del t a c i ó n j u b i l o s a y entusiasta p o r la v i c t o r i a c o n s e g u i d a lia sig-
n i f i c a d o p a r a n o s o t « ) s la s e g u r i d a d de que nos hall.imos am-
tiempo han l o g r a d o reducii- ua á p i c e eJ e n t u s i a s m o y el a r d o r
p a r a d o s p o r u n a r e t a g u a r d i a (jue siente l a g u e r r a , qiu- anhela
c o m b a t i v o de nuestros soldados. K a s t ó u n a o r d e n , fué suficien- la v i c t o r i a y q u e v i b r a al unisono de nuestras gestas, con la
te m o v i l i z a r tina p a r t e de nui.stio E j é r c i t o , p a r a que I.J p l a z a e m o c i ó n contenida en i-l resultado de todas ellas. Con e.sa reta-
fuerte de T e r u e l , <]ui; con B e l r h i t e , t e ñ í a n en A r a g ó n famst de g u a r d i a que t r a b a j a n d o incansable, da l a batalla a los embos-
i n a b o r d a b l e s , pasase r á p i d a m e n t e , en un g e s t o v i g o r o s o tío ca- cados y fascistas de r e t a g u a r d i a , los sold.-ulos del E j é r c i t o P o -
p u l a r a v a n z a r á n y t r i i m f a r á n s i e m p r e , i ) o i q n e s<; h a l l a r á n
pacidad, r a p i d e z y e n e r g í a , :v nuestro l a d o . T e r u e l es y a \ma
gnllosos de o f r e n d a r su v i d a poi- tpiienes c o n t r i b u y e n con su
ciudad incorporada a la Libert!>d, es un p u e b l o que v u e l v e a sacrificio, esfuerzo y l e a K a d a la conquista de la L i b e r t a d y la
vivir t r a s una espantosa tragedia de crímenes y desolación. i n d e p e n d o u e i a p a r a et p u e b l o i-syiannl
El M a n s u e t o , el cementeriu, los a r r a b a l e s d e T e r u e l hí»o sido
e s c e n a r i o de las m á s é p i c a s luchas p o r la Libertad- Nuestros
soldados han ' p r o d i g a d o su h e r o í s m o y su d i s c i p l i n a c o n t r a un
e n e m i g o puesto en p i e p o r el i m p e r i o d e la p i s t o l a que sobre
sus espaldas coloc» la o f i c i a l i d a d f a c c i * " » - Nuestros soldados
han vencido. ,
L a repercusión de m i e s i r a v i c t o r i » en el m u n d o ha s i d o extraor-
dinaria. T o d a s las naciones e<>inciden en a f i r m a r que el G o -
bierno español posee un «laguifico Ejército, capaz de conse-
;,'uir las m á s a r r i e s g a d a s empresas. El desprestigio internacio-
n a l d e los facciosos « a a u m e n t a d o hasta el e x t r e m o de que el
propio Franco h-"« c o n f e s a d o la sorpresa de nuestro triunfo.
T e r u e l es un g>-an paso en la c o n t i e n d a c o n t r a el f a s c i s m o ; es,
c o m o hp J i c h o r e c i e n t e m e n t e el m i n i s t r o de Defensa N a c i o n a l :
UP" c i u d a d p a r a lu R e p ú b l i c a ; un frente d e f e n s i v o mita s ó l i d o ;
un importante nudo <lc c o t n u n i c a c i o n e s y un a u m e n t o extraor-
d i n a r i o cu la c a p a c i d a d o f e n s i v a » . N u e s t r a D i v i s i ó n , j u n t o con
dvm.ls u n i d a d e s del lijéicito a c t u a n t e s en la o f e n s i v a , .se
lia c u b i e r t o do mn-vo eon l:i g l o r i a de un triunfo .-tnlielado y
iru'.recido.

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lA s o m ARMAS
EN ESA MEZCLA GLORIOSA DE MOM-
• RM AGUERRIDOS V DISCIPLINADOS QUE
FÓRM^ NUESTRO EJERCITO, OCUPA UN
LUGAR PREEMINENTE LA AVIACIÓN
DE SUS CESTAS, DE LA AUDACIA VIC-
TORIOSA DE TODAS SUS PROEZAS SE
HALLA REPLETO EL CURSO DE LA OON.
TJj^NDA ACTUAL 'ENTRE LA ctiLTURA V
FANATISMO, ENTRE LA LIBERTAD Y
IMIERIALISMO, SOBRE LOS CAMPOS
ifnOLES.
HEROÍSMO CALLADO, ANONIMO, OUE
POR LA INTREPIDEZ Y EL ENTU-
SIASMO DE NUESTROS dOVENES PILOTOS
ENCUENTRA SIEMPRE LA VICTORIA, Ll-
PnA EN EL AZUL DEL CIELO O EN LA RED
OSCURA DE LA NOCHE, FANTÁSTICOS
COMBATES CONTRA LAS ALAS INVA-
SORÁS.
EN SUS ALAS, EN EL VIENTRE CRACIL
OE «US. «NATACHAS», DE SUS «CHATOS,
0 DE SUS «MOSCAS». BRILLA UN DESTELLO
0«. jLlBERTAD. EL MOSCONEO DE SUS MO
TORES ES CANCIÓN VIBRANTE OE LUCHAS
¥ PJROEZAS SIN PAR; TODO EN EL CLO-
JtlOllO EJERCITO DEL AIRE ES MAGNIFICO
V C f E M P L A R . EJEMPLARES SON LA DIS-
CIPLINA V DOMINIO TECNICO DE LOS JO
VENES ARGONAUTAS, QUE EN LA INMEN-
a Í D A D DE LOS ESPACIOS SIDERALES SA-
/»ÍEN. ESCRIBIR PAGINAS DE VICTORIA Y
HEROÍSMO EN LA HISTORIA DE LAS LU-
'CHAS POR LA INDEPENDENCIA DEL PUE-
BLO. ESPAÑOL.
EN LAS RUTAS IGNORADAS DEL AIRE
«PONEN NUESTROS PILOTOS A LOS ALIA-
001 INTERESADOS DEL GENERALATO
TRAIDOR, LA SUPERIORIDAD DE SU MO-
RAL, DE SU AUDACIA V DE SUS SENTI-
MIENTOS. PORQUE MIENTRAS LOS itHEIN-
KEU», LOS «JUNKERS» Y LOS «CAPRONI»
SIEMBRAN DE TRAGEDIA LAS TRANQUI
LAS CALLEJAS DE LOS MAS LABORIOSOS
E IGNORADO); PUEBLOS ESPAÑOLES,
MIENTRAS LOS HOSPITALES, LAS ESCUE-
LAS, TOÓOS LOS LUGARES DONDE PUEDE
HABIPR VICTIMAS INOCENTES. QUEDAN
DESTROZADOS POR LA METRALLA EX-
TRANJERA, NUESTROS PILOTOS. HUMA-
NOS ilE.MPRE, ARRIESGAN MIL VECES SU
VIIMÌ POR EVITAR EL SACRIFICIO O E
OTRAS, CUANDO EN EL CUMPLIMIENTO DE
SU DEBER. HAN DE CASTIGAR OBJETIVOS
MILITARES EN QUE LOS FACCIOSOS TIE-
NCM ESTABLECIDOS LOS CENTROS DO
IRRADIA Y SE ORGANIZA EL CRIMEN.
iUIESTROS PILOTOS,'QUE LLEVAN E N
SUS. VENAS LA SANGRE HIRVIENTE DE SU
JUVENTUD, LA OFRECEN GENEROSOS V
SONRIENTES. CUANDO SURCAN EL ESPA-
CIO PARA ABATIR LAS ALAS SINIESTRAS
'oc LA TRAICIÓN, SEGUROS DE QUE SU
ESFUERZO HARÁ FLORECER TAMBIÉN LOS
LAURELES DE LA VICTORIA FINAL SOBRE
EL FASCISMO
A SUS GESTAS HAN DE AÑADIR UNA
MAS, QUE LES CUBRE DE GLORIA INMAR-
CESIBLE: SU ACTUACIÓN HEROICA, SIN
PAR, E N LA EPOPEYA VICTORIOSA DEJL
EJERCITO POPULAR SOVÍRE TERUEL.

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CONSEJOS PRACTKOS
«cUN F U S I L D E S C U I D A D O
£1 fusil, en el combate, es el mejor compañero. Tú sabes,'
ES U N A R M A Q U E EL soldado, cuánto le ¿fLc a él. Tú sabes, también, cuánto c u i - i

SOLDADO INCONSCIENTE dado Y limpieza necesita. í


Un soldado consciente, culto, disciplinado: un soldado que;
E N T R E G A AL E N E M I G O » se precie de serlo, que no quiera parecerse en nada a los que \
en d otro lado soportan la más cruel de las tiranías, ha d e |
esfoizarse sobre todo por cumplir con su deber. I
y la limpieza, cuidado y conservación del fusil es uno de i
los más elementales y necesarios deberes del soldado. í
Si tu fusil está sucio, falto de grasa, huérfano de todo cui- \
dado, ayudas deliberadamente ai enemigo. Un fusil estropea- i
do es un elemento fuera de combate, un arma más que entre-;^
gas a qiñenes sólo odio y ambición albergan en sus pechos. ¡
El fusil descuidado puede tener para ti sorpresas desagra- 1
dables Y hasta trágicas. Puedes herirte tú, herir, inconsciente- í
mente, al camarada que a tu lado se bate con ardor, con en- ]
tusiasmo admirable, contra el enemigo. Con un fusil sucio,
puedes precipitar tu muerte y la de los compañeros que te i
rodean. ]
Todo esto puedes evitarb con unos minutos diarios de lim- '
pieza. Tu fusil se sentirá aliviado del moho, y en ;se lengua- i
je que tú solo conoces, sabrá agradecerte los cuidaaos y des- ;
velos que para con él tengas.
Dé la limpieza y conservación de tu armamento y vestidos j
depende también la consideración de tus jefes, que en exigir í
tu propio beneficio han de ser inflexibles. i
Conoce el fusil, cuídalo, ten para él los cuidados y atencio- \
nes que tendrías para con el mejor compañero; y él lo es en I
grado sumo.
Y como el fusil, todo. Un soldado cuidadoso podrá tener |
sobre sí el orgullo de haber contribuido con todo su empeño ¡
a la victoria. Y a ello estamos d>ligados todos en absoluto y \
sin distinción. i
Tus jefes están encargados de observar tu conducta, de co-
rregir y evitar tus defectos y de hacer justicia a tus méritos. ¡
Y un méritoi que puede darte lugar al aprecio, primero, y \
al premio, después, es. sin ningún género de dudas, el cuida- ¡
do que pongas en limpiar el fusil. |
Los comisarios de tu Batallón, de tu Brigada, nos van a ¡
enviar tu nombre, si practicas el necesario cuidado a tu ar- ^
mamento, para incluirlo en la relaiión de los que se hagan ]
merecedores de galardón. Y éste puede ser muy variado: Un i
descanso de diez días, un puñado de buenos libros, aquello ]
que tu carácter, dentro de lo normal, prefiera! ^
Ya lo sabes, amigo soldado. ¿Cómo quieres que llamemos 1
a esta época en que te vas a comprometer a cuidar de forma J
magnífica y para siempre tu fusil> ¿La semana del fusil?... J
¿Sí>... Pues la semana del fusil ha comenzado, camarada. A ;
«EL SOLDADO CONSCIENTE TIENE cumplir con tu deber, que los consejos que aquí te damos, ]
además de ser prácticos, y útiles, si los practicas, van a ^ro- i
PARA SU ARMAMENTO Y SUS poicionarte, también, la ocasión de disfrutar de algún premio !
VESTIDOS, EL MAYOR CUIDADO que tu conducta haya merecido.

Y A F Á N DE CONSERVARLOS»

LA LÍMPríZA DEL FUSÍL


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Consecuente:- con n u e s t r o propósitu de
ON
P e r o t o d o ello q u e p a r a c u a l q u i e r lljcrcí
destacar cuantos ejemplos de organización,
to que no fuese el nuestro s e r í a m á s quv su-
capacidad, entusiasmo y d i s c i p l i n a s<' d e
ficiente, para nosotros, q u e s e n t i m o s con
entre l a s f i l a s de nuestra D i v i s i ó n , n o ^ ^
fuerza el espíritu libei-ador de nuestra lu-
mo8 obligados a señalar en primer t é m i i ^
cha, no ha d e ser m o t i v o b a s t a n t e d e -nti.x-
como m o d e l o de o r g a n i z a c i ó n y e f i c a c i a , el
á c e i ó n . El E s t a d o M a y o r ha d e c o n s t a u i í -
Estado M a y o r d e nuestra g l o r i o s i i Oivisión-
eii o r g a n i s m o q u e , a p a r t a d o d e l a s frías
o r d e n a n z a s y regla.** escritas, haH/e la m e j o r
Ia i m p o i t a n c i a q u e el E s t a d o M a y o r tie- e.\perieucia e n la v i d a constante c o n los
ne, no y a para el n o r m a l funcionamiento s o l d a d o s , p a r a c o n o c e r de cerca sus iiecesi-
die l a v i d a m i l i t a r , s i n o p a r a c! n i e j o r é x i t o <la<les y m e d i r a la p a r el a l c a n c e «le sus
en e l eui*su d e u n a s o p e r a c i o n e s , es extra- aiitimdes.
ordinaria. E l E s t a d o M a y o r es el e n c a r g a
do de articular y transmitir las decisiones
Eu n u e s t r a D i v i s i ó n , a d e m á s de s<!r el lis-
del j e f e , a f i n d e q u e sus p r o p ó s i t o s a d q u i e -
tado M a y o r ntodelo de o r g a n i z a c i ó n y ira
ran r e a l i d a d y se t r a d u z c a n e n actos q u e
b a j o , se halla i n t e g r a d o t a m b i é n poi hom-
los organismos y secciones e s p e c i a l e s se
bres d e probada afección al régimen. El
encargan de e j e c u t a r . L a m á s profunda e
Mayor D . A l f r e d o N a v a r i x » , secuttdado c o n
intima c o m p e n e t r a c i ó n d e b e p r e s i d i r l a s r e -
admirable a c i e i t o y tesón p o r el capitán
l a c i o n e s e n t r e el E s t a d o M a y o r y el m a n d o .
S a l v a d o r y demás personal a sus ó r d e n e s ,
No se c o m p r e n d e r í a d e o t r a f o r m a , m á x i m e
v i e n e n d a n d o p r u e b a d e su c a p a c i d a d y d o -
siendo el E s t a d o Mayor el e n c a r g a d o d e
m i n i o técnico, q u e hace s i e m p r e a sus .sai-
analizar con exactitud y justeza l a s deci-
d a d o s s a l i r v e n c e d o r e s en las e m p r e s a s m á s
siones del j e f e , a f i n d e g a r a n t i z a r , l a s p o -
arriesgadas. Y es q u e e n n u e s t r o E j é r c i t o ,
s i b i l i d a d e s d e é x i t o en c u a l q u i e r combate
c o l e c t i v i d a d g r a n d i o s a c o m o p o c a s , la cola-
con el e n e m i g o .
b o r a c i ó n leal y entusiasta, el fuiícionaní ten-
to y c o o r d i n a c i ó n perfectos d e to<las las a c -
Por o t r a p a r t e , r e s u l t a r í a s i e m p r e difícil t i v i d a d e s y h o m b r e s q u e l o c o m p o n e n , es el
y p e n o s o q u e sobre el m a n d o g r a v i t a s e la factor m á s indispensable para q u e la vic-
resolución de tan complejos problemas como toria s o n r í a s i e m p r e a nuestiits s o l d a d o s .
a d i a r i o se p l a n t e a n e n la guerra. Y para
organizar, practicar y r e s o l v e r esos pro-
T«ipografos, C 4 i r t ó g r a f o s y d i b u j a n t e s ; j<'-
b l e m a s 8<! h a l l a c o m p u e s t o el Estado M a y o r .
fes y stildados, m e c a n ó g r a f o s y o r d e n a t i z a s ,
f'idiis c u a n t o s i n t e g r a n el E s t a d o Mayoi- o
Más t a r d e , v i e n e n y a las v a r i a s atencior
prí-stan sus s e r v i c i o s c e r c a d e <•! se sienti u
nes o ,-ictividades de un Estado Mayor, i n v a d i d o s p o r lui deseo i m p e t u o s o de tra
que se c o m p r e n d e n , p o r r e g l a g e n e r a l , eu b a j a r , d e c i u n p l i r enfu.'.ia.stas con su <lel><T.
las-siguientes secciones.- o r g a n i z a c i ó n , ins y es q u e nuestro.'; h o m b r e s , los q u e luchan
tracción y personal; infomiación; operaeio- "11 la t r i n c h e r a y los q u e o r g a n i z a n el ata
nes; s e r v i c i o s , c o m p r e n d i d o s l o s d e t r a n s - <|u<- unos p a s o s m á s a t r á s , no o l v i d a n q u e
portes, intendencia, sanidad, e t c . , y topo- s a l i e r o n d e las f i l a s del t r a b a j o y que por
grafía, <-,-u-tografi;i y f o t o g r a f í a . Esta e s la d e f e n d e r las l i b e r t a d e s q u e el f a s c i s m o p r e -
a r t i c u l a c i ó n esencial d e todo E s t a d o M a y o i temte a r r e b a t a r n o s o f r e c i e r o n y d a n ol m á s
bien «-ii-ganixidii. El CWII idante don A H m l e Natrarn,
g r a T u l i o s r i d<' los s a c r i f i c i o s .
luudo Mayor « • aueUra
OñUión

El uptsrmf» trábala sin desMays,


vaaianda auidaiKs y cariño en %u
traini*. mnseiiM del yapel W M
tmampeña en u gaarra

OraeitM, MiiMie*, «e- En la ore


mía r€fl«xi6ii d* tot arohivo de los
probUmas, aotlirMad too auoitre E. M
•nnstanle, « o mies- ne el mayor 0010 y
tro Estad* Mayor ouidado

© Biblioteca Nacional de España


El más grande heroísmo presi-
de la acción de nuestros jóvenes
soldados. Ellos f o r m a n la van-
guardia decidida de luchadores
que libran a España del oprobio
y la tiranía del fascismo. Ellos
trabajan intensamente, sin descan-
so; no hay noche para reposar
en la trinchera; atentos siempre,
vigilantes, decididos, nunca el ene-
migo podrá sorprenderlos por
descuido o abandono de sus de-
beres.

Y si esa acontece allí, en los


parapetos, donde la muerte ace-
cha a cada paso, donde el frío,
los vientos, el calor y la lluvia
muerden vorazmente en las carnes
de nuestros hombres, forzoso será
exigir también que en nuestra re-
taguardia el sacrificio y la auste-
ridad más extremadas, junto con
el ritmo acelerado de la produc-
ción, sean la condición única que
rija inexorablemente a todos los
que en ella vivan.

¡CAMPOS Y FABRICAS DE
CARA A L A GUERRA! Todos es-

CAMPOS Y FABRICAS tamos empeñados en esta lucha


titánica por nuestra libertad. El
campesino que día y noche traba-
ja sin desmayar, por la victoria;
el metalúrgico que forja incansa-
ble el acero de nuestras armas, el
simple aprendiz que, diligente,
limpia de impedimentos los luga-
res de trabajo; todos, todos, sin
excepción, han de contribuir en-
tusiastas a la victoria. Porque en
ella va implícita nuestra libera-
ción, nuestra dignidad colectiva,
nuestra cultura.

i CAMPOS Y FABRICAS DE
CARA A L A G U E R R A ! Toda la
producción puesta al s e r v i c i o i n -
mediato y exclusivo de la guerra,
para acelerar el triunfo. Las fá-
bricas, los talleres, todos los cen-
tros de trabajo, por pequeños
que sean, impulsando la produc-
ción hasta el máximo, aportando
esfuerzos, iniciativas, proyectos,
lodo el caudal de factores que
puedan contribuir a hacer más
potente y organizado al Ejército
q u e lucha con ardores y entusias-

© Biblioteca Nacional de España


naos sin igual por conseguir el
triunfo.

A los dicciocfio meses de gue-


rra, España ofrece con orguUo un
.potente y disciplinado Ejército y
una floreciente y eficaz industria
bélica. Nuestras fábricas produ-
cen intensamente para la guerra;
ingtnieros, técnicos y <¿reros
prestan su esfuerzo y su inteligen-
cia para lograr el máximo rendi-
miento. Peto no es de hoy, de las
soluciones cercanas, de lo que he-
mos de ocuparnos tan sólo. Des-
pués del triunfo, inmediatamente
sea conseguido el aplastamiento
del fascismo, un problema i n m e n -
so, un.ampho campo de realiza-
ciones se abrirá en España. Y la
retaguardia ha de esforzarse en
cumplir esa doble misión: Prodi-
gar su ayuda, su esfuerzo, sus en-
tusiasmos para la lucha y prepa-
rarse convenientemente para la
gran obra que eleve a nuestra Es-
paña a limites magníficos de paz
y bienestar, tras el paréntesis trá-
gico de luto y dolor que puso en

DE CARA A LA GUERRA
su fisonomía heridas profundas
que sólo el esfuerzo mancomuna-
do de todos pueden curar. De
nada serviría el actual sacrificio
de vidas y economía, si mañana
hubiéramos de 'vallarnos con un
país improductivo, deshecho y ro-
to. Hay que prevenir y trabajar.
Y trabajar de frente, de cara a la
guerra. En el taller, en la fábrica,
. en la mina, en el campo, en el es-
tudio, donde sea; pero trabajar.
Y anular las profesiones inútiles,
los focos de emboscados y aca-
paradores que obran como lastre
y remora en nuestra lucha.

i CAMPOS Y FABRICAS DE
C A R A A L A G U E R R A ! Para lo-
grar un porvenir risueño, una vida
feliz, desprovista de tiránicas im-
posiciones, alejada de absurdos
fatalismos, encarada a la libertad
y al progreso, es necesario centu-
plicar, hoy, los esfuerzos, extre-
mar los sacrificios, ofrecer el me-
jor ejemplo de austeridad y mo-
ral, y fundir todas las diferencias
y criterios en la más firme unidad
antifascista.

© Biblioteca Nacional de España


uliiiíis у l<is homl)ro;. eu c a u l i d a i l e s c o n s k l e i a b l e s . П о \ , con
ia c o n q u i s t a d e T e r u e l , E u r o p a , 1ая c a n c i l l e r í a s , lian v i r a d o
en r e d o n d o l o p r o a de su lornadizíV n a v e ; y a s o m o s a l g o , y a
unerirOí" E j é r c i t o , y a se c a n t a n e n d e c h a s y l o a s a n u e s t r o triun-
fc^ y hasta se hacep e n c e n d i d a s p r o m e s a s de a y u d a y a m i s t a d
u nuestra c a u s a .
V, sin e m b a r g o , s o m o s los m i s m o s ; m á s c a p a c e s , m á s dis-
c i p l i n a d o s , m á s o r g a n i z a d o s , si se q u i e r e ; p e r o c o n s e r v a n d o las
mismas motivaciones idealer. del c o m i e n z o de nuestra lucha,
(vichando c o n i g u a l h e r o í s m o y p a r e j o e n t u s i a s m o , c i f r a n d o e n
el t r i u n f o la c o n q u i s t a de n u e s t r a l i b e r t a d y nuestra indepen-
d e n c i a . C o n o c e m o s en lo que v a l e l a r e s o n a n c i a internacional
de n u e s t r o ú l t i m o t r i u n f o , la i m p i ' c s i ó n f a v o r a b l e que él ha
d e t e r m i n a d o en el e x t e r i o r ; y q u e r e m o s c r e e r , t a m b i é n , que sea
s i n c e r o e i n m u t a b l e este i ' e c o n o c i m i e n t o de l a s p o t e n c i a s e x t r a n -
j e r a s ; p e r o , ¿ a c a s o no é r a m o s a c r e e d o r e s al m i s m o , c u a n d o la
facción se a l z ó en a r m a s c o n t r a la l a z ó i i , el ( í o h i e r t i o i e g i t i n i o
y la j u s t i c i a q u e entonces é r a m o s y somos?

LA AMBICIÓN
DE I T A L I A
IÌI c a s o de I t a l i a , m e j o r d i c h o , del d i c t a d o r Mu.ssolini, re-
TODAVÍA t i r á n d o s e de l a S o c i e d a d de M a c i o n e s e i m p o n i e n d o i g u a l deter-
m i n a c i ó n a o t r o s p a í s e s s o m e t i d o s a su influencia., es alero q u e

CHINA... i n v i t a a h a c e r s e r e n a s roflexioíies. Y d e c i m o s esto p o r q u e el


p a c t o c o n c e r t a d o entre I t a l i a . .Alnnaiiiu y .tapón, c o n c i t a n d o al
m u n d o al r e c o n o c i m i e n t o de la d o m i n a c i ó n f.nscista en F.uropa,
es un c a s o d e a g r e s i v i d a d brutal y d i r e c t a c o n t r a la s e g u r i d a d
líl m a r t i i i o y el h e r o í s m o del p u e b l o c h i n o c o n t i n t i a o í r e -
c o l e c t i v a del c o n t i n e n t e . I.a labor oculta, s o l a p a d a , q u e los
! i í i i d o al nuindu <ú e j e m p l o de una t e n a z resistcn^iia a l a inva-
c i t a d o s p a í s e s h a n p r o d i g a d o en el seno de la S o c i e d a d d e N a -
sión del i m p e r i a l i s m o j a p o n é s , l i n o s m e s e s d e l u c h a b á r b a r a ,
c i o n e s , en el C o m i t é de N o i n t e r v e n c i ó n y en c u a n t o s confe-
í e t i ' i b l e m e n t e s a n g r i e n t a , en la ((ue el J a p ó n e m p l e ó los m á s
r e n c i a s , p a c t o s y «oiiícfitfis» han i n t e r v e n i d o , ha t o m a d o un
a b o r r e c i b l e s m é t o d o s de d o m i n a c i ó n , n o h a r e l a j a d o en n a d a
n u e v o ffiro, m á s p e l i g r o s o , p e r o m á s e v i d e n t e ; el de p r o v o c a r
la v o l u n t a d del p u e b l o c h i n o , qu - :>igue d e c i d i d o a d e f e n d e r
d i r e c t a m e n t e y sin t a p u j o s sus p r o p ó s i t o s d e c i d i d o s de i m p o -
hasta el ú l t i m o i n s t a n t e su l i b e r t a d y su i n d e p e n d e n c i a . Y esa
n e r su funesta h e g e m o n í a o l l e v a r al m u n d o u la m á s b r u t a l
resistencia h e r o i c a de C h i n a s o i p r e n d e .1 las t i b i a s d e m o c r a c i a s
d e l a s c o n t i e n d a s . L a a m b i c i ó n de M u s s o l i n i , t r a s sus repetido.s
que, en .«su o c u l t a a m b i c i ó n , p r e s . t g i a b a n la d e r r o t a <lel p u e b l o
fracasos e n l a c o m e d í a d e m o c r á t i c a , se h a d e c l a r a d o con toda
c h i n o p a r a c a e r con v o r a c i d a d sobre sus p o r t e n t o s a s o inédita.^
la fuerza y b e s t i a l i d a d que su m i s e r a b l e c o n d i c i ó n puede con-
r i q u e z a s . A pesai' d e esa <-.no i n t e r v e n c i ó n » , suicida y c r i m i n a l ,
cebir. E u r o p a y el m u n d o deben v i v i r p r e v e n i d o s . E s la lucha
(le las p o t e n c i a s e u r o p e a s , ipie deja h a c e r a l a s huestes y a las
de la m á s a b y e c t a a m b i c i ó n c o n t r a el m á s r e s p e t a b l e y p r o -
m á q u i n a s de H I r o t a , C l i i n a resiste con sin i g u a l b r a v u r a un
fundo do los d e r e c h o s . E s la p a z a m e n a z a d a p o r la a b e r r a c i ó n
íisedio 1)! ital y f c r r í b l e , ffuc .sólo en el e j e m p l o h e r o l o o de
m o r a l de un m i l i t a r i s m o que en el e j e r c i c i o de la g u e r r a tiene
nuestro M a d r i í l p u e d e reflejarse.
sus tnayore*' beneficios.

LA TORNADIZA
EUROPA
El m á s esp.itilíible caso (l<' c i n i s m o y f r a g i l i d a d se da en l a s
p o t e n c i a s de E u r o p a , fácihís de i m j i t e s i o n a r y a m i g a s de inter-
v e n i r a « c o s a hecha.). H e m o s e s t a d o en E s p a ñ a durante, d i e -
ci'icho meses h e r o i c o s , o f i e c i e n d o al m u n d o el m á s í i l e c c i o i u i d o r
de los e j e m p l o s , l u c h a n d o eu una m i i l t i p l e línea de ciiiubate,
c o n t r a los cíiemi.gos de detttid, contra los i n s u r r e c t o s del o t r o
l a d o y c o n t i a la influencia p e r n i c i o s a de v i e j o s t ó p i c o s i|ue e r a n
c o r a z a en la que rcbotab.in hucnu ptirtc de l o s m c j o i e s p r o p ó -
sitos. H e m o s d a d o prueb.'is de .grandeza, de c a p a c i d a d , de po-
seer una de las m á s f i r m e s v o l u n t a d e s c o l e c t i v a s , de sonLir
fuerte y a r r a i g a d o e T s e n t i m i e n t o de i n d e p e n d e n c i a y l i b e r t a d .
H e m o s o r g a n i z a t i o g r a n p . u t e de l o que estaba deshecho, c r e a d o
un E j é r c i t o potente y di.sciplinado, l o g r a d o .1 fueiz.i de h c r o í s -
. 1 1 1 , tesón V saci'ificios, f o r m a d o con el a l u v i ó n dt; o b r e r o s y
.Mupesinos ijue v o l u n t a r i o s se i n s c r i b í a n en sus fil.is. V i c t o r i a s
• -i'.mante.'i, d<í o x t r o o r d l n a r i a i i u p o i t a n c i a e s t r a t é g i c a , d e m a g -
;i fieos s a c r i f i c i o s , han l o g r a d o n u e s t r o s s o l d a d o s en el cnr.so
le la c o n t i e n d a . V . sin e m b a r g o , la v o l u b l e E u r o p a c o n t i n u a b a
I :i i;i vr'rdad, a m p a r a n i l o ;i la f;u-ción v enviñiiriole las

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OSECtìA DE LA (JLIVA

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C O N F R A T E R N I D A D
Kl Coiiii.sariuliu (<>' ( t U C I I U I I Í I u i ' g a i i i z a d o en los freutcs de E n ese p u e b l o se están c o n s t r u y e n d o o c h o , y a d e m a s ha
A r a g ó n nna qnincci'.i intensiva de c o n f r a t e r n i z a c i ó n e n t r e e l s i d o , r e p a r a d o n n viejo puente. ¡Ese es el E j é r c i t o de la
P u e b l o y el E j é r c i t o . En el curso de l a s c i t a d a s dos s e m a n a s , n o República!
sólo se c e l e b r a n actos o r a t o r i o s , s i n o que, esta v e z , l a p r o p a - En ArifSo, no sólo se h a c e n refugios y se repara la c a r r e -
g a n d a ha s a l t a d o de la p a s i v i d a d y ha g a n a d o l a a c c i ó n . t e r a d e l pueblo, sino que se está h a b i l i t a n d o un m o l i n o <le
¡ A y u d a d al c a m p e s i n o ! — ha s i d o l a c o n s i g n a m a d r e de esta a c e i t e q u e será u t i l i z a d o en esta m i s m a cosecha.
q u i n c e n a . C o n v i v i r con el p u e b l o a lo l a r g o de esas dos sema- Y- en C a l a n d a t a m b i é n se c o n s t r u y e n refugios. Y en .ando-
nas, a y u d á n d o l e en la siembra de la p r ó x i m a cosecha. P r e s t a r l e r r a . Y no sólo en los pueblos en que radican nuestras B r i g a -
los b r a z o s que n e c e s i t a p a r a r e c o g e r la cosecha de l a o l i v a , q u e d a s , sino en t o d a s las demarcuciunes limítrofes, a dónde se
es s a g r a d a , p o r q u e ella sola representa 70.000.000 de pesetas, h a n d e s p l a z a d o B a t a l l o n e s p a r a llevni a l é r m i n o ta obra de
(jue son m a g n í f i c a s d i v i s a s con qiie a d q u i r ñ a r m a s y m u n i - a y u d a al campesiim.
<iones p a r a a t a c a r en los frentes h a s t a v e n -
Kii A l c o r i s a se c e l e b r a r o n dos g r a n d e s
cor a |i>s i n v a s o r e s que b o l l a n nuestro s u e l o
r e i m i o n e s , en las que h a b l a r o n al pueblo
|>atiio.
los c o m i s a r i o s E j a r q u e y C a r o d . .Ambas v e -
C o n s t r u i r l e r e f u g i o s con los q u e p o n e r s e a ces se puso de r e l i e v e la franca posición
c u b i e r t o de las b r u t a l e s e m b e s t i d a s con q u e en «pie se halla la D i v i s i ó n : y los p a r l a -
«I fascio v>one en p r á c t i c a la « g u e r r a totali- m e n t o s han h e c h o d e s a p a r e c e r im pocas de
l a r i a » eu las )>oblaciones de r e t a g u a r d i a . l a s suspicacias que se h a b í a n f o r m a d o en
R e p a r . i r l e Ins c.nrreteras, d e s t r o z a d a s bas- t o r n o a la m a g n í f i c a obra que nuestro E j é r -
tantes de ellas por un a ñ o y m e d i o de for- c i t o está l l e v a n d o a c a b o en la quincena
zoso descuido. de c o n f r a t e r n i z a c i ó n entre el frente y la re-
H i g i e n i z a r l e los pueblos en que v i v e . Mm-( taguardia.
p i a n d o las a c e q u i a s y balsas.
Esas han sido las c o n s i g n a s emanadas, V no sólo eso, sino que, en b r e v e , par-
c u y a puesta en p r á c t i c a ha sido entusiasta- t i r á a i-etaguardia una d e l e g a c i ó n de Ta Di-
m e n t e l l e v a d a a t é r m i n o p o r nuestros solda- v i s i ó n , I n t e g r a d a p o r los s o l d a d o s que m á s
dos, (pie en tma pi-oporción de n o v e n t a y cin- e n t u s i a s m o han puesto en estos trabajos, a
co p o r c i e n t o se han ofrecido voluntaria- e v a r íilli el m e n s a j e de f r a t e r n i d a d de los
m e n t e a e m p l e a r sus descansos en t r a b a j a r c o m b a t i e n t e s , v i s i t a que se p r o y e c t a sea de-
para el pueblo. v u e l t a p o r o b r e r o s de r e t a g u a r d i a , que nos
v i s i t a r á n en nuestros pueblos <lo acantona-
la m o r a ! de nuestros s o l d a d o s muestra
miento.
ipie uo es p r o d u c t o de a l o c u c i o n e s fugaces,
-ino de tina c o n v i c c i ó n f i r m e , p o r q u e al dar- P e r o uo cesara el t r a b a j o al c u m p l i r s e
se casos, c o m o en A l c o r i s a , en q u e l a pobla- los ((uince d í a s de su i n i c i a c i ó n : eso es sólo
ción civil se hp m o s t r a d o m a r c a d a m e n t e rea- p r i n c i p i o de una v e r d a d e r a c o m i m i ó t i en-
cia a la c o l a b o r a c i ó n , a t r i b u y e n d o a oscuros tre el E j é r c i t o y el P u e b l o , que h a r á posible
fines la ofrenda leal del E j é r c i t o , nuestros q u e a m b o s v i v a n al unísono todos los ?no-
c o m b a t i e n t e s no h a n r e a c c i o n a d o h a c i a l a m e n t o s de l a c o n t i e n d a , p a r a que al final
i n d i f e r e n c i a , sino q u e han d a d o un m e n t í s i a v i c t o r i a c o r o n e los esfuerzos de todos
r o t u n d o a las h a b l i D a s estableciendo una hasta h a b e r l i b e r a d o el s o l a r h i s p a n o de l a s
nueva b r i g a d a de t r a b a j o que p o r la n o c h e huestes de e x t r a n j e r o s y c a í n e s ipn 1ri en-
activ.-i los lefuRjos. sangrientan.

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Ei enmascarauiic-nio, conocido generalmente por «Camoufla- pueden sustituir los c a b a l l o s u)uej-tos, p o r otros, de c a r t ó n y es-
ge», es una treta de g u e r r a q u e , c o m o es sabido, es utilizada c a y o l a o yeso, v a c í o s , en c u y o i n t e r i o r se ínstala un h o s t i l i z a d o r
p a r a ocultarse del e n e m i g o , y a sea p a r a p o d e r e m p l a z a r bate- o un o b s e r v a d o r , p u d i e n d o incluso establecerse puestos de trans-
rías, ya para acantonar fuerzas, y a p a r a a v a n z a r al descubier- m i s i o n e s perfectatnente montadas, que d u r a n t e d í a s y d í a s pue
t o c o n un m á x i m o de p o s i b i l i d a d e s . den e f e c t u a r una g r a n laboi- c o m p l e t a m e n t e i g n o r a d o s del e n e m i g o .
El «camouflage» es siempre una acción completamente de E q u i p o s c o m p l e t o s de l a n z a l l a m a s se p u e d e n enmascarai- re
iniciativa, y cuyo éxito depende s i e m p r e d e l a n o v e d a d de la c u b r i e n d o los t i a j e s de a m i a n t o de los c o m b a t i e n t e s c o n m u c h o
treta aplicada. P o r ello c a b e únicamente establecer principios, e s p a r t o t e ñ i d o en v a r i o s tonos en f o r m a que, m a r c h a n d o de no-
g e n e r a l e s acerca de la puesta e u p r á c t i c a del enmascaramiento, che, puedan Uegai- al a m a n e c e r a un punto a v a n z a d o y, j u n t á n -
pues en c a d a caso e s la fantasia y — a u n q u e ello p a r e z c a p o c o dose, s i m u l a i m o n t o n e s de r a s t j o j o . Y de ahí r e a l i z a r una labot
de a c u e r d o con l a s e r i e d a d que ha de p r e s i d i r t o d o acto m i l i - eficaz.
t a r — el a r t e del e n c a r g a d o de » c a m o u f l a r » . P e r o si es indis- Sin \ina a c c i ó n directa, con el solo fin <le p a s a r desapercibi-
pensable c o n o c e ) ' a f o n d o los recursos de la p i n t u r a . De lo con- do, es p o p u l a r el « c a m o u f l a g e » de autos, que puede h a c e r s e pin-
trario se puede c a e r en e r r o r e s fatales, c o m o es, por ejemplo, tándole en v a r i o s tonos de verde, simulando follaje — truco
el o l v i d a r someter el falso follaje en un b a ñ o de caseína, que sólo uccptable en m o n t a ñ a — o b a ñ a d o en b a r r o - que le ase-
le librará de la t r a i c i ó n química de la fotografía, que es un gura lu c i i c u l a c i ó n p o r c a m i n o s y c a r r e t e r a s a c u b i e r t o de in
formidable d e l a t o r en m a t e r i a de emnascaramiento. aviación.
Uno de los m é t o d o s curiosos que más puestos en práctica Pero s i e m p r e , sea c o n fines de o f e n s i v a , o de d e f e n s i v a , el
han sido, es el de los « b o s q u e c i l l o s a m b u l a n t e s » , que consiste enmascaramiento es de aplicación personal. Su éxito depende
en íHutar, sobre t r a p o , hojas, p i n t a d a s a la caseína, impermea- , casi en todos los casos de la o r i g i n a l i d a d del m i s m o .
bles, y sin brillo, c u i d a n d o de no e m p l e a r p o r n i n g ú n c o n c e p t o la Lie todos /nodos os c o n v e n i e n t e que c a d a b a t a l l ó n se ocupe en
pintura de aceite, R e u n i d o s una veintena de h o m b r e s así « c a - in g r u p o e s p e c i a l i z a d o en l l e v a r r á p i d a m e n t e a c a b o lo?
ntouflado.s», pueden f á c i l m e n t e h o s t i l i z a r ai enemigo, instalar de e m n a s c a r a t n i e n t o , y de ideur n u e v a s tretas. P o r q u e
nidos dt' a m e t r a l l a d o r a s , etc. lascaramienin "fi.'ve un Ciuupo de a c c i ó n que permanecí
También los embu- i g n o r a d o casi en .su te
do.-: (agujeros de ios talidad. Se le utili;
causes) se u t i l i z a n p a r a eventualmente, pero
emplazar baterías, cu- pesar do su caracteri.'ì-
briendo luego lo alto i ic a personalista es
del embudo con una adaptable a una orga-
bóveda hecha de listo- n i z a c i ó n que, estudian-
nes de m a d e r a y recu- do c u i d a d o s a m e n t e las
bierta de a r p i l l e r a pin- posibilidades del «ca-
t a d a , i m i t a n d o nioutícu- inouflage», podría rea-
los con esparto teñido izar, con m u y poco
de v e r d e . p e j s o n a í y escaso
Cerca de las trinche riesgo, uiiii eficacísimu
ras, POI Ifi noche. "í*- 'abor

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\u«.sUí> iMéicJIo está for-, R e c u e r d a c o n e m o c i ó n el a t a q u e d e L a S e r n a :
iiiMdo i)(>r uiKi i a f i n i d n d d e s e g u n d o a B e l c h i t e , d o n d e c a y ó L u i s Jubert. q u e era
hombres cuyo valoj' raya en el c o m p a ñ e r o q u e r i d o de todos. A i n s t a n c i a s nueáu'íts
la t e m e r i d a d . L u c h a d o r e s d e de q u e nos cuente a l g u n a de sus a c c i o n e s más ó ; í h -
la L i b e r t a d , a su d e b e r d e tacadas, lo hace asi:
s o l d a d o s s u m a n ta i n i c i a t i v a
de su a r d o r a n t i f a s c i s t a y se —-Fué p r e c i s a m e n t e la noche del a t a q u e a L a S e i -
s u p e r a n a si m i s m o s c o n na. E n el curso de la l u c h a y al e m p e i i a m o s en una
g r a n beneficio de la c a u s a d e n u e s t r a s a c c i o n e s , nos q u e d a m o s a i s l a d o s en una
que defienden. p o s i c i ó n , siete c o m p a ñ e r o s . Con e n e m i g o p o r todas
C u a u d o e n el f r a g o r de l a p a r t e s , nos r e s i s t i m o s v a r i a s h o r a s , l a n z a n d o b o m
pelea confía el e n e m i g o de- bas de m a n o a d o n d e v e í a m o s el p e l i g r o , pues las
c a n t a r l a a su f a v o r con las n m d e r n a s a r m a s q u e t e n í a m o s a b u n d a n t e s . C u a n d o al fin se a g o t a r o n ,
le f a c i l i t a e l f a s c i s m o i n v a s o r , s u r g e de n u e s t r a s i n t e n t a m o s una s a l i d a , a p r o v e c h a n d o l a o s c u r i d a d
filas un s o l d a d o y c o n su a u d a c i a i n c r e í b l e , a n u l a de lo n o c h e y los a c c i d e n t e s del t e r r e n o . M a s fué.
ia a c c i ó n de las a r m a s m á s m o d e r n a s . Cuando tanto el c u i d a d o q u e p u s i m o s para o c u l t a r n o s , quej
en una d u r a o f e n s i v a el e n e m i g o resiste tenaz- m e p e r d í de los c o m p a ñ e r o s . ,
m e n t e a l a m p a r o de s ó l i d a s f o r t i f i c a c i o n e s , o por-
que la pistola de los o f i c i a l e s les h a c e resistir hasta C o n t i n u é hasta q u e c r e i d e s a p a r e c i d o el p e l i g r o , y
la m u e r t e , nuestros g r u p o s de d i n a m i t e r o s les ata- a b a n d o n a n d o l a s p r e c a u c i o n e s , bajé la p e n d i e n t e de
c a n en su retaguardia y q u e b r a n t a n las m á s decidi- « n a sj-?jía. P o r el m i s m o c a m i n o tne crucé con v a -
das resistencias. r i o s s o l d a d o s q u e , al p a r e c e r , subían a efectuar,
a l g ú n r e l e v o . L a s siluetas de (os h o m b r e s y tle los»!
Son estos h o m b r e s los que, con su arro.io, deciden fusiles se d e s t a c a b a n en la o s c u r i d a d , y l o mismo"
m u c h a s de n u e s t r a s a c c i o n e s y cstiuudan a nuestros dcbío o c u r r i r con l a de m i p e r s o n a . N o s c r u z a m o s
s o l d a d o s , c o n v i r t i e n d o a nuestit) E j é r c i t o p o p u l a r en de m u y cerca, sin c a m b r a r p a l a b r a ; y o c o n t i n u é con-
i l m á s d e c i d i d o defensor de las l i b e r t a d e s tlel p u e b l o . f i a d o hasta el l l a n o .
M a n u e l G a i b a r es u n o de estos h o m b r e s . Es u n
iiinchacho j o v e n y s i m p á t i c o ; a l e g r e , robusto.. N o s P e r o cuál no sería mi sorpresa al l l e g a r al l l a n o y
cuenta que en los p r i i i i e í o s d í a s de la l u c h a c o r r i ó d a r m e cuenta de ¡lue m e hallaba eii t e r r e n o fascis-
al e n c u e n t r o de l a s fuerzas que b a j a b a n de Catalu- ta, y <pie los s o l d a d o s fpie había e n c o n t r a d o también
ña, i'ncontrándose en A l c o r i s a con la c o l u m n a M o r e - lo e r a n . T o d a v i . T pensé en ser útil a. los; m í o s y de-
lla. en la que iba Carotl, y ia cual h a b í a c o n q u i s t a d o d i q u é tnis esfuerzos a l o g r a r los i n a y o r e s datos so-
t:astel,serás y otros pueblos p a r a j m e s t r a cau.sa. bre la s i t u a c i ó n del e n e m i g o . COii g r a n d e s tral»ajos
l o g i e o r i o i i t a r m e y , a p r o v e c l i a n d o l o d o s los b a r r a n -
Iru-orporado a las faer/.as l i b t i U i d o r a s , i n t e r v i n o cos y l i o n d i m a d a s . lleno de g o l p e s y de cv.nsaiicio.
en las a c c i o n e s mñ.s d i f í c i l e s , a las ó r d e n e s <ic Cas- poco antes de e m p e z a r el día l l e g u e a nuestras posi-
l á u . eu.vo a r r o j o i u v o v a r i a s o c a s i o n e s de ponerse a c i o n e s dé .Aziiara. . \ l l i respiré tr.'inqitllo de saVierme
prueba eu Itis a t a q u e s a M u n i e s a , l e t r i l l a s , H e r r e r a entre los m í o s v p e n s a n d o en la angustia de aquellas
> Xgnüon. C u a n d o el e n e m i g o se o b s t i n a b a en resis- h o r a s t e r r i b l e s que ai'.'ibaba de p a s a r
tir f i i u f K i p o s i c i ó n , c u a n d o un puente u o t r o o b j e t i v o
El «:,amarada (iait>ar, h o y s a r g e m o del E j é r c i t o , ha
i m p ó r t a m e de la r e t a g u a r d i a e n e m i g a debia set des-
t e n i d o en las j o r n a d a s g l o r i o s a s de T e r u e l , una ac-
Iruido, o simplemente cuando convenía desmorali-
• z a r l o m e d i a n t e a u d a c e s a t a q u e s a su r e t a g u a r d i a , tuación h e r o i c a . A l final de ellas, el p l o m o enemigo*
eran estos h o m b r e s , entre ios que figura G a i b a r , los s e g ó su v i d a , p l e t ò r i c a de j u v e n t u d y e n t u s i a s m o . M a -
q u e , c a r g á n d o s e la m o c h i l a do l i o m b a s , s a l í a n a rea- nuel ( i a i b a r , m o d e l o de .soldados e j e m p l a r e s , de lucha-
l i z a r las a u d a c e s h a z a ñ a s q u e t a m a ofirncia daban dores ideales, ha m u e r t o c o m o v i v i ó , c o m o un héroe.
a nuest ras a r m a s . ... .... ._.. _

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la fuerza moral del enemigo; esclavizar, mantener su j<rivilc-
Unos metros más allá de las alambradas de la Libeitad,
gio sobre un montón informe de cadáveres. Nuestras bayone-
una casta despreciable de señoritos decrépitos y generales
tas han de estar dispuestas siempre para termi-
innobles, mantiene a nuestros hermanos en
nar con aquello. Nuestra disciplina, nuestra
la más ignominiosa de las esclavitudes. De
anión y nuestro entusiasmo han de señalarnos
miseria y dolor está formada la vida trágica
siempre un mismo objetivo: Libertad a aque-
de los trabajadores españoles que sufren la
Mos que mientras sufren vejaciones y torturas
infamia de la tiranía extranjera. El fusil y
sin par, esperan confiados el día cercano en
la pistola han reverdecido su funesto impe-
qt£e podrán gozar de nuevo la alegría de ima
rio en las ciudades y aldehuelas que la fac-
vida feliz, sonriente, libre,
ción domina. Todo el odio de una casta
y en la que el derecho a
ambiciosa se vuelca ahora sobre los eternos
vivir no sea un
sufrientes de todas las desgracias. No im-
cruel sarcasmo.
porta nada al fascismo provocar la ira del
esclavo con el fasto y el oropel de su eíi-
mero reinado. El hambre de ios más satis-
face la gula grosera de los menos. Es toda

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I . I D A R I D AD I

t t

El Comisario debe velar en todo momento por atender fuerte moral de nuestra retaguardia. Ella sabe, también,
as necesidades de sus soldados y elevar el grado de su mo- soportar con estoicismo ks peligros de la guerra y sobre
al y discipilna. Pero no puede olvidarse, en la cruda reali- todo, ella sabe dar al fascismo el más rotundo de los men-
lad de las trincheras, de la tragedia de los pueblos de reta- tís. Para nosotros, combatientes del Ejército Popular, un
;uardia, bombardeados con saña por la criminal aviación nuevo bombardeo de la aviación facciosa a los indefensos y
acciosa. Consecuentes con ese propósito de ayudar a todos laboriosos pueblos de nuestra retaguardia, es un motivo más
3s que son víctimas del crimen fascista, demostrando el pro- para redoblar la energía y el ardor en nuestra lucha, seguros
undo sentimiento de fraternidad y unión que funde al frente de que al fin hemos de conseguir el exterminio de aquellos
on la retaguardia, y respondiendo al llamamiento hecho por que en el crimen y en la destrucción hallan la mayor de sus
1 Stfccomisario General del Ejército del Este, Crescenciano satisfacciones, aniquilando la vida de mujeres, ancianos y
iilbao, han sido organizadas por el Comisariado de la 117 Bri- niños, y arrojando con preferencia su metralla en asilos, escue-
ada unas suscripciones y festivales que han dado como resul- las y hospitales.
ido la recaudación de un crecido número de pesetas con que No nos cabe duda alguna, al afirmar que entre el Ejército
liviar la triste situación de los que perdieron sus familiares o vie- y el pueblo existe la más estrecha compenetración. Poi si no
ЭП sus hogares destrozados por los aviones del crimen y la fuera bastante el afirmarlo, ahí está el ejemplo del pueblo acu-
aición. Cerca de catorce mil pesetas han recaudado nuestros diendo en masa a las veladas artísticas que a beneficio de las
ildados, en magnífico gesto de solidaridad, para sus herma- víctimas de los bombardeos organizaron nuestros soldados, y
os de la retaguardia. cooperando con ellos a engrandecer la lista de donati-
Ellos han sabido darse cuenta de lo que su ayuda puede vos que para ropas, evacuados y atenciones benéficas organi-
¡presentar para los que trabajan en tas ciudades y en el cam- zan con frecuencia.
Э por la victoria. Con un Ejército como el nuestro, formado Puede el fascismo proseguir su criminal tarea, que contra
ЭГ hombres dignos, conscientes de sü misión frente al fascis- un pueblo y un Ejército como el nuestro unidos en una misma
o, fracasarán todos los intentos de las hordas invasoras, aun- emoción, trabajando y luchando ardientemente por la victoria,
je en ello se vean apoyadas por la pusilanimidad vergonzosa que tiene arraigada profundamente la firme convicción de ven-
2 las democracias. Con un Ejército, con unos soldados como cer, sus crímenes aumentarán el odio y aproximarán la fecha
>s nuestros, es forzoso y obligado que la retaguardia tenga gloriosa en que su vandalismo y traición desaparecerán por la
mfianza en la victoria y dedique sus afanes y sacrificios para victoria de la razón y la justicia que representa el Ejército
:}uellos que defendiendo su vida con la suya propia, saben Popular.
;udir, también, con su £ 1 а Е Ж 1 ^ £ Ж Ё Ж ; ' 5 ^ я ' | Д М | | 1 ^ Н № 1 1 Campesinos y obre-
lidaridad, a mitigar el ros de la retaguardia,
)lor que la incursión soldados todos de nues-
irbara del enemigo pu- tro Ejército, para el triun-
en sus corazones. fo de nuestra causa, una
Nuestros combatientes sola consigna, una sola
tan seguros de que los necesidad: ¡UNIDAD Y
alvados designios que SOUDARIDAD!
fascismo pretende con J. B R E T O S
s criminales atentados Comisario de Guerra de
I hacen mella en la la 117 Brigada.

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C«â C M LOS T U M P O S E N Q U E L A REAC-
EIOM P R E T E N D Í A IMPONER E N ESPAAA^ S U
a S U T A L D O M I N I O . EL DICIEMBRE HEROICO
, . . D E im. SERA PECHA I M B O R R A B L E E N LAS
Ò0NCICHOIAS DE LOB OBREROS V C A M P E S I -
NOS A R A C O N E S C S . KL CESTO VIRIL. piCHO,
. P R O N T O A S U R G I R E N EL CORAZÓN D E LOS
' « O M B R É S pk ARAQON CUANDO SIENTEN
MENOSCABADA S U O I O N I D A O , «E ALZO E N -
rÓNPES ODIADO POR VN HOBLÇ IDEAL.
VLETOili^S ARDORES y JMTUSiASIlíOS,
DE
OON rè CIECA EN LA RAZoift'iife SUS OE-
« B O S , LOS'TRABAJADORES ARAGONESES se
CNPBENTARDN CON LAS FUERZAS VENDI-
ONS A LA REACCIÓN. Y LA S A N G R E CORRIÓ
POR LOS CAMPOS V LOB PUEBLOS ARAGO-
NESES, LAC CÁRCELES SE POBLARON DE
, HOMliR'ES IDEALES, EL DOLOR RESECO LAS
TIERRAS FERACES. ERA LA PROTESTA
A I R A D A QUE EL PUEBLO Y LA N A T U R A L E -
m, DE CONSUNO, F O R M U L A B A N CONTRA EL
¿RIMEN BRUTAL V SANGRIENTO CON QUE
L A REACCIÓN AHOGABA SU I D E A L INTENTO..
^. LA HISTORIA SE REPITIÓ Y A R A G O N CONTI-.
.: H U O A M A S A N D O DOLORES Y PENALIDADES

>ÀRA DUPLIC1<R EL CORAJE Y LA FIRMEZA


EN SU L U C H A DECISIVA POR LA L I B E R T A D .

i|i]W
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RIO. Mucho frío «n el sur d* Aragón. Las e a r r e t a r u m han cubierto da
eortar el ferrocarril y la carretera de Zuragoza, otras ponsn en grave aprieto a loa palmo a palmo el terrene, que el enemigo defiende ocn fanatismo. En ta parte nor­
hielo y se han eonvertido en pistas resbaladizas; en los puertos crece
que defienden la carretera de Teruel a AlcaAiz, Por Levante, el X V I I I Cuerpo de oeste de ia capital h a y u n a g r a n meseta. L a 18 División 'la atasa por la oarretera
la altura de ia nieve y se hacen intransitables.
lEjéroito avanza al propio tiempo y se apodera de CampU"*- ^1 XX Cuerpo de E]ár- de AioaAiz y per el rio A l f a m b r a . Hoy se han batido Intensamente los
No obstante tale» obstáculos, grandes caravanas de camiones cubren las olta, por el sur, se apodera de VlMitttar. Todas las a r i n » del Cjárolto Popular parapetos enemigos eén todoi los fuegos. Poco despuá* del madiodta empiezan a
carreteras y transportan tropas y efectos del EJiroito Popular. Los neu­ avanzan victoriosamente. Una a una van cayendo en nu«<'>'0 podar las posiolones huir sus defensores. Desde nuestro puesto de observación vemos <|ue, pistola en
máticos resbalan sobre el hialo y hay que caminar a paso de ttfrtuga.- facciosas. Unas son arrolladas por el empuje de nuestras f C i ^ s ; otras, que resisten mano, loe oficiales faociosos obligan a volver al personal.
se hacen grandes trabajos para seguir adelanto, >• algunos vehículos más, son envualtas y obligadas a rendirse. Nuestro a v « » o e se haoe irresistible. Después del intenso eastigo de toda la l o m a d a , y a anopheeldo, so lleva a оаЪо
quedan despistadas sobre las cunetas.
Al cuarto dia estableoeri oontaota las fuerzas que avanzan por las dos lados y el ataque dofinHivo. Las bombas de mano llueven per doquier, con insroiblo a b a n -
M a d r u g a d a del 16 de diciembre. Las baterías leales disparan sin cesar sobre
Teruel queda aislado del reato del fascismo. El estrecho abrazo que lo envuelve no dañóla y logran desalojar al enemigo del refugio da sus trincheras y de loe
las alrededores da Teruel; nuestra g l o r i o l a aviación envía docenas de aparatos a
tardará en asfixiarle. En vano los suyos m a n d a n varios r*Bimlentos en su a y u d a . reoovecos de la¥ barranoadas. L a d u r a pendiente e | remontada por loo nuestros,
bombardear las fortifleasiones que defienden la c i u d a d ; mtiet de .^toldados del Pue­
Demasiado tarde. Nuestra linea de contención está forinMla y no l o g r a r á n rom­ cuya valentia adquiere grades Inverosímiles. Y a nada logra contener al «цоиП-
blo presionan las lineas enemigas. L a ofensiva sobre Terttol ha comenzado.
perla. En el momento oportuno truena nuestra artllloria «on inusitada rapidez, y go, en franca huida. f
Desde el Alta de las Celadas, la ti DivisiAn avanza haoia Conoud. Varios tan> lo» obuses van a caer en medio de las oerradas' unidades MMmigas. L a admirable Teruel ее nueetro. El Júbilo se desborda por toda la EspaAa d i a n a y ol entu­
qiM* leales le preceden y siembran tes campos con sus abusos; la aviación protege aotuacióii del eapitán que la dirige hace que no pierda "i un dispara. Las fuerzas siasmo inunda los oorazones. Una oapital ha sido liberada. El EJératto dol Pueblo
todo el frente y mantiene su presencia durante toda la Jomada. En el mtsfflo dia fascista» sen matorlalmonte deshechas y obligadas a huir * 'a desbandada. Entran ha obtenido el más reswianta de tos éxitos. L a poblaalón aivll, que ho vivido en
se entra triuiifalmcnte en Concud. en aooióR nuestros tanques y ametralladoras y aniquilan >os restos del Ejército e » los refugios desde la inlOleeiAn de l a ofensiva, abrasa, e n t u s i a s m a d , » sus liber­
La TS División presiona fuertemente más al sur. Puertas de c l u tian logrado derrota. Mientras, nuestra» fuerzas siguen presionando la p " " » sitiada. Van ganando tadores. Oía de g a l a p a r a !a EspaAa leal

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LA C U L T U R A У LA E D U C A C I Ó N
D E L C O M B A T I E N T E
А ot^ccsidad di: dotar a nuestro Ejér- cumplimiento de la^ ordenes y del asco d r lu lier^iona, el
cito de hombres fuertes, dignos y libro debe ser tu máxima preocupación Urv buen libro será
cuitas, es uno de los problemas fun el oíimpañero inseparabili que te distraerá y cnserinrà en
damantales de la hora presente, Por- las horas de asueto, será el que te dará acertados conse-
que si tú, soldado, piensas por un jas que en mil momentos dilloües te pueden sacar de algún
momento lo que eres y lo que repre- apuro, el qtM pondrá la paz en tu espíritu agitado o depri-,
sentas comparado con aquel soldado mido, el que te hará comprender cientos de cosas necesa-
de ^ntaiiu, da Mgurc que lenfirás orgulloso el avance dado rias en la vida.
a lu «ducaoldn y a tu cultura. El consideraba el servicio La revista y el periódico — textos compendiados y alu-
militar eomo un eastigo, mientrns que tú te has incorpo- vión de notieias — te llevarán on dosis perfectamente asi-
rado librement* o *i has esperado el llamamiento ha sido milables la ciencia y las noticias de todo un mundo que
porque en la retaguardia desempeñabas un trabajo nece- trabaja y se afana en el torbellino de la vida. Y la pala-
sario para todosj él recibía las bofetadas y los insultos de bra de tus jetos, stempro amorosa y preñada de enseñan,
los cadetes chulos y presumidos que representaban a otra zas, las reoomendaoioncs a la actitud más convr^niento para
casta; lu recibes la eonsideraeión de tus jeles, que son tus vosotros, ineluso las amonestaciones hechas en severo tono
compañeros ooloeados en los puestos de responsabilidad paternal, poro en exclusivo beneficio vuestro, no dejan de
por su eapatidad y su esfuerzo; los generales traidores te ser provechosas lectiones para lodos.
llevaban a la muarte para defender los intereses de los ti- Pero a los mas estudiosos, a los que de la lectura que
ranos o las ambiciones del «Kcneralistmo». tus superiores de instruye deleitando les interesa pasar » actividades más
ahora van contigo a rechazar el invasor, que en mala hora elevadas, tenéis a vuestro alcance el estudio, propiamente
hollaron nuestra tierra. dicho, de «arias materias imprescindibles en el Ejercito. El
Compara tu situación y la de aquel soldado. ¿Has visto camino es Intinito, sin oíros limites que vuestra voluntad
la diferencia? Tú eres el soldado de la Libertad; ellos eran e inteligeiMia.
instrumentos de la opresión, por eso lograron soiuzgarlos en La lectura, la palabra hablada y el estudio pueden ele-
algunos sitios los traidores. varos a planos en los qire hallaréis grandes satisfacciones
Piensa por un momento la causa que defiendes, los jefes de vuestra propia obra. Mas si vucütras aspiraciones son
que te acompasan y guian tus acciones, el pueblo que tra- más modestas y menores las ganas de un esfuerzo, aceptad,
baja pensando en ti y en tus afanes, y entonces compren- por lo menos, la lectura que distrae y la educación que os
derás que eres un soldado superior, mil veces superior a inculquen vuestros Jefes, pues con ello sercis los primeros
los desgraolAtfos que al otro lado de las trincheras forjan beneficiados y oonistiiuíréis el orgullo de las uiñdades de
su más horrible esclavitud con su propia sangre. Pero no que forméis Parte.
puedes, no debos en manera aii^ima conformarte con esa Vosotros, que lucháis bravamente por vuestra emancipa-
suerte que te ha locado al estar a ueste lado»; debes aumen- ción y la de todo un pueblo, que no teméis exponer vues-
tar de día en fUa asa diferenoia, capacitándote, haciéndote tros cuerpos al peligro para arrebatarle una posición al
más tuerte y más Inteligente, para que en la tuoha y en enemigo, menos podéis hurtar unos minutos a vuestra cui
el deseanso, en la aecittn contra el enemigo y en tus rela- tura, que « s el complemento imprescindible de vuestra
ciones con loe eompañoros, desarrolles la máxima «ficaoia emancipación. (Que en vuestras mochilas no falle nunca el
en benefio'io il* la noble causa que defiendes. iiuen libro que, alternando el tiempo con el tusil, os ha^a
aicradables y provechosos los ralos iiasados en las trincheras:
Además del cuidado de las агтаъ que se te confian, del

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FRIO EN LAS AVANZADAS

No puede la población de la retaguardia formarse una idea


ni siquiera aproximada del trio que tiace en los trentes. La
Imaginación no alcanza a vislumbrar la acción del trío en
esíos tugares. Ha nevado intensamente. Primero en los puer-
tos, luego, también, en el llano. Los carreteras se han cubier-
to de un manto blanco que luego se ha eonvertido en una
pista de hielo; magnifica si fuera para patinar, Horrible para
circular con vehículos. Los motores se agarrotan y cuestan
horas de esfuerzo para ponerlos en marcha. Va en camino,
las Konias gastadas patinan por doquier. Los frenos no pueden
usarse porque despistan los ooches, impocible llevar veleeidad,
porque es lanzarse a un precipicio. De trecho en trecho, un
camión se tía precipitado en la cuneta o tiene una de sus rue-
das colgando en la ladera. El personal auxiliar va solooando
ramas bajo las ruedas o echando tierra a su paso. El esfuerzo
y el sacrificio es enorme; pero la voluntad de nuestros hom-
bros «s aun mayor y todos los obstéeulos son vencidos y su-
peradas las dificultades, llegando los transportes a su destino.
En los parapetos no es menos duro el tiempo Niev.-i son
ireouenoia y hace un frió muy intenso. Delante de nosotros
vemos un eentenar de soldados que van a asaltar unas lomas
enemigas, que resisten con tenacidad y disparan sin interrup-
ción. Los nuestros, para resguardarse del fuego enemigo, se
sirven de un gran campó labrado que forma pendiente. Mas a
medida que se acercan, la altura es menor y han de agachar
se, hasta que terminan arrastrándose sobro la nieve, y desde
allí disparan aus armas en espera de la oscuridad, en la que
las bombas de mano relajan por completa la resistencia enemi-
ga y nuestros hombres se hacen dueños de los parapetas.
En otra parte son les cumbres de unos montea El viento
sopla tan luert» que hace vacilar de la posición vertical y hay
que agarrarse a lot peñascos. Arremolina la nieve y trae mul-
titud de gofas de agua helada, cuyo frío oorta las manos y
la oara y pasa a través de todos los gruesos de ropa
Piense nuestra retaguardia lo que esto signifiaa. Aquí nos
van llegando ropas adquiridas mediante tas suscripciones
populare*.
La voluntad de avanzur se crece por momentos. Pero ios
hombres no son de hierro y han de luohar denodadamente oon-
ira itos enemigas: los fasaistas y el frío. La acción continua do
- -.. \
la retaguardia puede hacor mucho para dominar a este últi-
mo van talen alirigados nuestros soldados, pero ante fríos como
este todo .abrigo es paco. El optimismo y la enargia que se rss-
j(^ra en estos lugares se merece eso y. muoho más.

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LA AYUDA DEL MUNDO
A NUESTROS SOLDADOS
Elitre la indifei'encia cobarde que las c i e m o e r a c i a s del m u n d o t i e u e n p a r a nucí
tía í-ausa, e x c e p t u a n d o siempre aquellos países como Méjico y Rusia, que supiei
ser s o l i d a r i o s p o r e n c i m a de t o d a s l a s c o n v e n i e n c i a s , se acusa con extraordinarii^
r e l i e v e la l a b o r h e r o i c a de d o s o r g a n i z a c i o n e s de ayuda que extienden su benéfica!
influencia e n t r e todas l a s p e r s o n a s de b u e n a v o l u n t a d , p a r a que l a c a u s a q u e nues­
tros soldados defienden en las trincheras, se v e a a s i s t i d a p o r el a l i e n t o y l a s apor­
taciones de nuestros hennanos de o t r o s p a í s e s .

Ei Socorro Rojo Internacional, vieja institución de a y u d a , viene dando prue­


b a s d e su esfueiTSO, d e n t r o y f u e r a d e l a p e n í n s u l a , para lograr ropas, alimentos У
simpatías p a r a n u e s t r o s s o l d a d o s . C o n o c i d a s son sus campañas pro combatientes,!
r o p a , etc., y el s e r v i c i o d e p a q u e t e s y m e r c a d e r í a s a los distintos frentes. Su persi?-
tencia e n esta h u m a n í s i m a l a b o r d i c e m á s que t o d o c u a n t o en su t o r n o pudiéramos
escribir.

Otra organización más joven, y p o r olio, más decidida y entusiasta, compait'•


los esfuerzos y s a c r i f i c i o s de c o n s e g u i r q\xv. el mundo sienta la grandiosidad de I"
tragedia española. La S.I.A., Solidaridad Internacional Antifascista, que tiene y-'^
formado un historial de é x i t o s en su c o r t a v i d a , se p r o d i g a c o n e n t u s i a s m o en toda^
las acciones solidarias por nuestra c a u s a . O r g a n i z a c u e s t a c i o n e s y c o l e c t a s de vive
íes y d i n e r o e n el e x t r a n j e r o , p r o p a g a i n c a n s a b l e ol h e r o í s m o de n u e s t r o s h o m b r e s 5]
m u e s t r a a la faz del m u n d o l a b a r b a r i e y c r u e l d a d del f a s c i s m o i n v a s o r . E n nuestras
retaguardia mantiene fija la atención d e t o d o s h a c i a las t r i n c h e r a s . P a r a inválidos.^
evacuados, ancianos y pequeños,-tiene atenciones y solícitos cuidados. Y a t i e n e 01-3
g a n i z a d o p a r a los niños huérfanos y a l e j a d o s de sus p a d r e s una s e m a n a de ruidos^'*
a l e g r í a q u e les h a g a s o n r e í r felices y d i s t a n c i a r un p o c o su v i d a de la t r a g e d i a he^
roica del p u e b l o e s p a ñ o l . Para los f r e n t e s tiene también las mayores atenciono?^
Nuestra D i v i s i ó n h a r e c i b i d o , p o r su c o n d u c t o , t r e s c i e n t a s c a j a s d e l e c h e y c u a t r o inüj

kilos de patatas. 1
í
El s o l d a d o se siente c o n f o r t a d o c u a n d o sabe que t r a s él q u e d a n h o m b r e s y orga-
n i s m o s q u e v e l a n p o r su s u e r t e y l a d e l o s s u y o s ; c u a n d o c o m p r u e b a la g r a n d e z a d*'^
a l m a d e esos h o m b r e s q u e saben p r o d i g a r c o n s u e l o s y a l e g r í a s s a n a s .i la infancinlt
cuando v e que su gesta es
llevada a otros países donde
se a d m i r a el h e r o í s m o y tu
grandeza de nuestro Ejército.

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L a nnikica nunca fué a r t e estàtico. ISs ulg<^tlinániicu q u e se Ueva
la sangjic y q u e v i b r a inconscientemente en todos los m o m e n t o s d e
jila v i d a .
I P u e d e d e c i r s e q.ue a l o l a r g o d e nuestra v i d a h a y s i e m p r e u n a mú-
sica de f o n d o q u e a r m o n i z a c a d a u n o de nuestros m o m e n t o s a m o d o de
| v i v i d o film s u b r a y a d o m e l ó d i c a m e n t e .
I . Y p r e c i s a m e n t e l a m ú s i c a se c o m p r e n d e c u a n d o en su c r e a c i ó n se
8>gue esa p a u t a p n r a y s i m p l e . P o r q u e asi c o m o el m á s l e g o en m a t e r i a
uiusical a m a y c o m p r e n d e desde la p r i m e r a a u d i c i ó n las o b r a s de
W a g n e r , B e e t h o v e n y A l b é n i z ; l o s c a n c i o n e r o s o c a s i o n a l e s suplen su
' ueficienciíi técnica c o n el v i r i l r a s g o estético q u e les suele a c o m p a ñ a r ,
y P o r ello t i e n e n t a n g r a n d e v a l o r l a s c a n c i o n e s d e g u e r r a de h o y .
[>esaf>arecerían t o d o s l o s d a t o s q u e p u d i e r a n d a r o r i e n t a c i ó n acerca
' d e la gesta de n u e s t r o p u e b l o , y q u e d a r í a t a n s ó l o un p u ñ a d o — escaso —
i-^ie frases e n m ú s i c a , y c o n ellas p o d r í a reconstruirse, p a s o a p a s o , la
^vida y la v o l u n t a d i n d o m a b l e d e n u e s t r o h e r m a n o s .
V e a m o s si n o : S i n n e c e s i d a d d e t í t u l o q u e s i r v a d e i n d i c a c i ó n , ¿ n o
-i^ce i n t e n s a m e n t e <A l a s b a r r i c a d a s » , d e l o s p r i m e r o s m o m e n t o s d e lu-
*^«a. en q u e l a i n c e r t i d u m b r e y el a n s i a se c e r n í a n s o b r e e ) p o e M o en
*' ^ n n a s ? E-n c a m b i o , « L o s H i j o s d e l P u e b l o » n o s h a b l a y a , en sus frases
il ^cididas, d e u n a a l e g r í a s e r e n a y l u c h a d o r a .
« L a M a r c h a d e l Q u i n t o R e g i m i e n t o » y « L a s C o m p a ñ í a s de A c e r o »
•'tienen acentos v i r i l e s r e p l e t o s d e ! f r í o y d e l a b r u m a d e a q u e l l o s t r á g i -
gCos a m a n e c e r e s n o v e m b r i n o s q u e M a d r i d v i v i ó el a ñ o p a s a d o .
L a m u s i c a e s l a r e s p i r a c i ó n del p u e b l o , q u e l l e v a el r i t m o d e l a v i d a .
J s o l d a d o — h i j o ^ d e L E U e b l o — se r e f l e j a í n t e g r a m e n t e esa esencia
y de la m ú s i c a . S a b i d o e s el efecto e n a r d e c e d o r d e l o s r e d o b l e s y d e l a s
, ' ' ^ ' í i p e t a s . Y c o n o c i d a de t o d o s es la t e n d e n c i a q u e t e n e m o s a musicaÜ-
' Z a r una c o n t i n u i d a d d e r u i d o s . E n sus a v a n c e s , el s o l d a d o , i n s e n s i M e -
g,iiente, a m o l d a su jadear al t a b l e t e o d e las a m e t r a l l a d o r a s y descid>Te
Inconscientemente l a o c u l t a a r m o n í a d e las e x p l o s i o n e s destructoras.
" A s d e u n a v e z se h a d e t e n i d o , a s o m b r a d o , p o r u n a supuesta taha de
:;iCorrespondencia e n t r e el r i t m o a q u e h a b í a a c o p l a d o su marcha, su
^ r a s t r e o o su r e s p i r a c i ó n , b r u s c a m e n t e c a m b i a d o o i n t e r r u m p i d o . P o c o s
^ o n los c o m b a t i e n t e s q u e se l a n z a n a un a s a l t o sin sentir, j u n t o c o n esa
i í ^ c e l e r a c i ó n del pulso q u e a c o m p a ñ a l o s m o m e n t o s d e p e l i g r o , u n a v i g o -
ijl»'0sa m u s i c a l i d a d , u n a r u d a y fuerte a r m o n í a q u e Ueva a sus l a b i o s o a
^'ís e x p i r a c i o n e s un r i t m o , disonante si se q u i e r e , p e r o q u e en esa m i s -
™a d i s o n a n c i a , r e c o g e m á s i n t e n s a m e n t e la t r á g i c a g r a n d e z a de los
combates a m u e r t e .
" E s cuiioso él n o t a r l a d e c i s i v a influencia w a g n e r i a n a e n las c a n c i o -
,,,nes d e g u e r r a , l o m i s m o en el p e n t a g r a m a t é c n i c o de un H a n s E i s l e r ,
Í U e e n la h u m i l d e p a u t a d e l a n ó n i m o autor d e un h i m n o d e b a t a l l ó n
" "^^alqniera, p o r q u e para e m p l e a r el s u p r e m o l e n g u a j e del a l m a , basta
^on sentir r e c i o y g r a n d e . Y ese s e n t i m i e n t o está en t o d o s l o s q u e c o m -
"*ten p o r la i n d e p e n d e n c i a d e su p a t r i a y p o r la p a z d e l m u n d o .
L a técnica, el a c a b a d o , la realización, difieren según l o s conuci-
" í i c n t o s d e cada a u t o r , p e r o el e s t i l o v l a i n s p i r a c i ó n s o n i d é n t i c o s . IM
fc,¿™^yoría do l a s c a n c i o n e s a p a r e c e n con el i n t e r v a l o de c u a r t a i n i c i a l . Y
^n todas e l l a s l a m a j e s t u o s i d a d sencilla d e l espíritu w a g n e r i a n o , n o p o r
.„3^^ ese el m á s a l t o , s i n o p o r p r o v e n i r t o d o s d e l a m i s m a fuente: de la
i M l ^ n d e z a l a t e n t e e n la h u m a n i d a d . D e esa g r a n d e z a q u e nos d i s c i e r n e
fW justicia d e la injusticia, y q u e n o s l l e v a ardoiosamente a u n a lucha
-•^carnizada c o n la c o n v i c c i ó n de l a v i c t o r i a .
E s e s e n t i r necesita d e e x p r e s i ó n , d e una e x p r e s i ó n q u e se halla i-e-
^'^jada e n t o d a su m a g n i f i c e n c i a en las c a n c i o n e s bélicas, q u e son a l g o
"'^^ q u e un sencillo p a s a t i e m p o ; de e s e m ú s i c a de g u e r r a , t e s t i m o n i o
''^f^uemc, e s c r i t o e n l e n g u a j e u n i v e r s a l , , y puesto e n a c e n t o s s o n o r o s ,
tiene n u e s t r a p a t r i a , d e la épica l e y e n d a «pie esculpe en los sillares
W'' 'íi Historia con su batalla i">r 1:. l i b e i t a d .

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TIPOS DE AVIONES

*
R E P U B L I C A N O S E N E M I G O S

>3EL

Si a:_
• •
JUNKER bimotor bombarde

KATIUSKA bomi>.,<i«. N A T A C H A • "bombardeo


y
•!<"•"•'• JUNKER trimotor b o m b a r d e o

C A P R O N I bombarde'

oes
HEINKEL reconocimiento

t i p i : *
3Í7
C H A T O caza
M O S C A caza

¿ 4

FIAT caza 3
f

R O M E O caza

En la guerra es necesario, además de útilísimo,


conocer las diferencias existentes entre nuestras
armas y las del enemigo. Por tai motivo, ofrece-
mos hoy a nuestros soldados esta página, en la
que podrán apreciar las características de nuestra
L O R E (Loro) reconocimiento «gloriosa» y las d e la aviación extranje>a

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UN MILITAR DEL PUEBLO
Por estas fechas conocimos a Mera. Fué en Zaragoza, durante
las jornadas emotivas del 8 de diciembre del 33. Con él se haila-
üan, también, otras figuras relevantes del movimiento libertario:
Ejarque, Baranda, Isaac Puente y Durruti. Mera, entonces, represen-
taba a Madrid. Hoy, también, desde un polo opuesto. Mera es la re-
f" presentación genuina de! heroico pueblo madrileño.
, Pero no es su historia social lo que importa señalar: Sobrada-
№ mente conocida es su actuación en el Sindicato de la Construcción
I de Madrid y sus cualidades magníficas de militante confederal.
Hoy lo que importa, lo que adquiere necesario relieve por encima
de todo, como el propio Mera ha dicho, es aplastar al fascismo. Y
en esa magnífica tarea queremos destacarlo.
Sabemos, pues, que Mera es un auténtico militar del pueblo.
Ayer, albañil; hoy, jefe de uno de los Cuerpos de nuestro Ejército;
iiañana, una, vez conseguida la victoria, quizás vuelva a ser el al-
* bañil modesto que partía el jornal con sus compañeros.
En la cárcel de Madrid se hallaba Mera cuando el fascismo se
, alzó en armas contra el pueblo español. De la cárcel salió cuando
el pueblo libertó a sus hombres, y Mera ya no tuvo minuto alguno
reposo en la lucha. Sacaba hecha una fuerte convicción que el
tiempo iba reafirmando: Primero, vencer; por la victoria, todo. Y
así se comprende cómo Cipriano Mera, de miliciano entusiasta y
decidido, ha podido llegar al elevado grado que hoy ocupa. Su
ejemplo de disciplina, heroísmo y conducta; su carácter afable y
^^no a la vez, el trato cariñoso que para con sus soldados ha tenido
siempre, han sido los peldaños que le han permitido llegar al cargo
J "Responsable que hoy ostenta en el Ejército Popular.
Sus hechos, él mismo lo afirma, los brinda a la victoria. En el
cumplimiento del deber halla Mera la mayor satisfacción de su
vida. Las jornadas gloriosas de los primeros días, la vorágine rápi-
da de luchas corths, pero constantes, con el cuartel de la Montaña,
Guadalajara, Alcolea del Pinar y Taracena llenan una pequeña par-
^e de su hoja de servicios. Después, Casa Vieja, Guadalaviar,. la
'fierra de Albarracín, para bajar rápidamente a Madrid, en noviem-
bre del 37. Y ya, en seguida, el Pingarrón, Trijueque, La Alcarria
y Bruhuega, que fueron victorias resonantes para el Ejército Po-

V En Mera se da el fenómeno ideal de los hombres conscientes que


| | , supeditan todos sus afanes al afán supremo de conseguir la victoria
ara sus soldados, modelo de disciplina, abnegación y decisión en
contienda. Para el pueblo, un héroe, un auténtico militar del
pueblo.
La agudeza ocurrente de los madrileños, junto con la voz auton-
del general Miaja, han aplicado a Mera una frase que contiene
mayor homenaje a su conducta y sacrificio: «Es ek DuTiotí ma-
dirileño»...

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mis Ili I
su CREACIÓN
Necesario será confesar que la creación del Cuerpo de Comisarios
obedece a un elevado propósito. Con ello se consigue un estimable ser-
vicio a la causa antifascista y se dota al Ejército de magníficos asesor
res y de una influencia beneficiosa y útil en todos los aspectos.
El Cuerpo de Comisarios nació en España el 15 de octubre de 1936,
mediante decreto del entonces ministro de la Guerra y Presidente del
Gobierno, Largo Caballero. Sus líneas fundamentales son elocuentes
en exceso. Ellas nos hablan de la necesidad de mantener una coordi-
nación entre los mandos militares y las masas combatientes, de apoyo
dtcidido a los citados mandos, de vigilancia constante por mantener
y acrecentar la moral de nuestras fuerzas, de centuplicar el afán com-
bativo de mandos y soldados, de forma tal que todos a la par lleguen
a ser el bloque granítico que aplaste al fascismo.
A título de curiosidad diremos que además de en Rusia, donde los
Comisarios del Pueblo forman en las filas del Ejército Rojo, ya en
los lejanos tiempos de ía Grecia homérica, existían a modo de mento-
res que mediaban entre la grandeza de los legendarios guerreros y los
anhelos populares de los combatientes. Más tarde es en la misteriosa
Venecia, bajo el reinado de los Dux, cuando el Consejo de los Diez
destacaba cerca de los conquistadores florentinos una especie de con-
sejeros o enviados que discutían con los capitanes las conveniencias de
cualquier operación de guerra. Queremos decir con esto, que el hecho
de que el pueblo o el Gobierno respectivo tenga delegados, consejeros
o Comisarios en el Ejército, que controlen, apoyen y discutan las de-
cisiones del mando militar, viene teniendo en la historia una significa-
tiva repetición.
Pero dejemos esto y veamos cuál es, a los catorce meses de crea-
do, la labor del Cuerpo de Comisarios del Ejército.
Era problema urgente en el Ejército atajar la provocación y el es-
pionaje; nuestros Comisarios iniciaron la depuración de todo elemento
de probada desafección al-régimen, con lo cual quedaba asegurada la
eficacia de nuestro potente Ejército. Constituía, a la vez, un arduo
problema el ingreso en filas de nuevos reclutas, faltos de convicciones,
a los que era preciso preparar para la contienda contra el fascismo* La
preparación técnicomilitar del combatiente era también de una nece-
sidad indemorable. Los Comisarios desplegaron el máximo celo, y las
charlas <*obre diversos motivos técnicos, sobre el manejo de las
armas, la crueldad del enemigo, las ideas nobles de nuestra causa,
realizaron el milagro de transformar nuestro Ejército en un caudal de
voluntades capaces, aguerridas y disciplinadas.
La cultura de los soldados preocupó mu(^o a nuestros hombres, y
los C<Hnisarios arreciaron en el empeño de conseguir que en el Ejército
no hubiese un solo analfabeto. Y las clases primarias, elementales y
superiores, las charlas, las lecturas comentadas y los periódicos mura-
les despertaban la dormida inteligencia de nuestros soldados que ya
amaban a su Ejército, que les liberaba de la más negra opresión: la
ignorancia.
L a emulación del combatiente era necesario despertarla, siempre
que ella fuese motivada por nobles y positivos deseos. Y el Comisaria-
do logró establecer pugnas por la mejor limpieza del fusil, la más pul-
cra higiene, el perfecto funcionamiento de todos los servicios, y el
valor y audacia ante las trincheras enemigas.
Por eso es cada día más necesaria, por más eficaz, la gestión

SU OBRA del Comisariado de


Popular.
Guerra entre las filas del glorioso Ejército

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ELLOS siembran de luto las aldeas y las |
ciudades, los campos fértiles y las fábricas
humeantes. Cifran su orgullo en la mayor
cantidad de crímenes cometidos. En donde
priva el crimen y la explotación, el mis mi- '
serable e indigna de los hombres, es santón
admirado de la gregaria masa de señoritos
esquizofrénioos. Ellos son el crimen, la bar.
barie, la desolación, la muerte.

ELLOS fomentan la ignorancia del pueblo


para mantener sobre ella su efímero reina-
do. En su odio a la inteligencia, convierten
las escuelas en eentros prusianos para los
«voluntarios» extranjeros. Su retaguardia est*
llena de niños, faltos de escuela, de pan. y
ELLOS simbolizan «I pasaila. Todo es negro y odioso ELLOS son la esclavitud y la explotación del traba
de padre, que asi de nobles y generosos son
en sus práoticas. El imperio del terror, del crimen y jador. Sus postulados no pueden ser disimuladas con
los marimandones de la facción indigna Lo su hipócrita falacia. Mantener el privilegio de una
de la ignorancia sucedería a su reinado. La alegría
más preclaro de la intelectualidad e^aAola oasta, esquilmar bárbaramente al obrero para arro-
sana del pueblo español, que encara su nave haola
fi'é victima predileeta de la jauria ifesbocada puertos de felicidad, encallaría por muohoi siglos en jarlo más tarde a la más espantosa de las miserias, es
del «Keneralisimo». el más aborrecible ile los pilagos. su mayor placer. Conceder jornales de hambre al oam-
pesine, arrebatar la tierra conquistada a costa de
esfuerzos, de la propia vida entregada poco a pooo,
en su regazo, es toda su i'grandezau.

osotros
NOSOTROS somos el lado opuesto de los

traidores que se refoollan con la sangre del

pueblo. Nuestro humanismo se opone al cri-

men exacerbado de las huestes de Alila. Da-

•noi nosotros la libertad que ellos arrebatan,

prodigamos carlAo y oobijo al desvalido y a

todos los que lie su salvajismo huyeron. Para

el niño, para la madre, para el anciano, son

todos nuestros ouidados y atenciones. Estos

son el porvenir, el presente y el tributo de

nuestra Espaita a la libertad.

NOSOTROS no eilramos en la ignorancia la

razón de nuestras Ideas. Sólo un pueblo de

esclavos puede ser ignorante. V el nuestro

es libre, quiere serlo Por eso luohamos. Para

oonseguir que el obrero adquiera la necesa-

ria cipacidad cultural y técnica, que al nirto

"e le suministre la más sana y Utíl de las


NOSOTROS exigimos «I cumplimiento de la Sustieia NOSOTROS dirigimos la nave de nuestro destino
edueaeiones, para que de España desaparezca por eneima de todo. Los dereehos de los que trabajan Haoia puertos da feliz arribo. Atrás va quedando el
son sagrados para nosotros. Su úuidado, su mejora- pasado, aferrado a los erimenes que «ellos» cometen
lotalmente el analfabetismo, para que la in-
miento, su instrucción, hacer agradable la penosa vida Auras de triunfo hinchan la vela de nuestra embar-
curia y el abanilono en que «elloss nos tu- oación, conduciéndola rápida a la victoria. Nosotros
de los que lo dieron todo, lograr que España sea un
vieron sea superado Por el ejemplo de capa- país libre, dedioado por entero a la prosperidad y «I somos el porvenir, el Ejército de la Libertad. Ellos,
la especie más odiosa de la tierra
trabajo, es nuestra mayor preooupaoión.
cidad y grandoaa de un pueblo culto y libre.

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DE AOUELLAS MILICIAS, ESTE EJER­
CITO. AYER, EL PUEBLO EN MASA, LOS
MAS VALIENTES QUE SE LANZABAN
EN TROMBA PARA ARROLLAR A LOS
TRAIDORES SUBLEVADOS; POR AR­
MAS. SUS PECHOS Y LAS QUE PODÍAN
ARREBATAR AL E N E M I G O ; POR JEFES,
LOS MAS AUDACES QUE SE PONÍAN
POR DELANTE. CONTRA EL PUEBLO
HABÍAN CONSPIRADO LOS QUE TE.
NIAN EL ENCARGO DE DEFENDERLE,
V EL PUEBLO FUE CONTRA TODOS. EN
LA MARINA, EN UNIDADES DEL EJER­
CITO, EN TODOS LOS LUGARES DE
RESPONSABILIDAD, LOS SOLDADOS IM­
PUSIERON A sus JEFES LA L E A L T A D
V LA JUSTICIA.

LUEGO, AQUELLAS MILICIAS GLORIO­


SAS, ORGULLO OE TODOS LOS ANTI­
FASCISTAS; ELLAS EMPUJARON AL
ENEMIGO HACIA EL CORAZÓN DE AN­
DALUCÍA, HACIA LA SIERRA; HACIA
ZARAGOZA MAS LAS CIRCUNSTAN­
CIAS, LA DUREZA Y LA PROLONGA­
CIÓN OE LA GUERRA ACONSEJARON
LA FORMACIÓN OE UN EJERCITO; Y
AQUELLAS MILICIAS QUE HASTA ALLÍ
HABÍAN LUCHADO GENEROSAMENTE,
DIERON SUS HOMBRES Y SU EXPE
R I E N C I A ; SIN DEJAR DE DISPARAR,
UESDE LOS PARAPETOS, PASARON A
FORMAR EL NUEVO CUERPO.

HOY, Y CAOA DIA MAS, NUESTRO


EJERCITO ES UN MODELO DE FORTA.
LEZA V PRECISIÓN QUE REAFIRMA
N U E S T R A - C O N F I A N Z A EN EL T R I U N F O .
LA M A R I N A , AQUELLOS BUQUES QUE
LOS HEROICOS MARINOS SALVARON
SUBLEVÁNDOSE CONTRA SUS JEFES

UN EJERCITO POTENTE VENDIDOS A LA TRAICIÓN. CON U N SI­


LENCIO y UNA AUSENCIA OE PUBLICI
DAD QUE ASI CONVIENE A SU MISIÓN,
V I G I L A N NUESTRAS COSTAS CELOSA­
MENTE Y DESARROLLAN HEROICAS AC­
CIONES QUE A N U L A N LOS INTENTOS
OE LOS TRAIDORES. DIA TRAS OÍA. SIN
MIEDO A LA INMENSIDAD NI A OCUL­
TO^ PELIGROS, LOS MARINOS DE LA
LIBERTAD REALIZAN SU LABOR CA­
LLADA Y HEROICA

EL CONJUNTO DEL EJERCITO, POR


SUS OBRAS PODEMOS CONOCERLO. SUS
HOMBRES SON LOS MISMOS QUE HAH
LUCHADO SIEMPRE, PERO MAS CONO­
CEDORES DE LA GUERRA, MAS DIES­
TROS EN EL COMBATE, Y MEJOR ORDE.
NADOS EN SUS RESPECTIVAS UNIDA­
DES EL ARTE DE LA GUERRA, QUE
HAN APRENDIDO EN DURAS JORNA­
DAS, LO HAN IDO ENSENANDO A LOS
QUE se HAN SUMADO A LA LUCHA;
SU EXPERIENCIA HA SERVIDO PARA
TODOS

SU D I S C I P L I N A , EL ACATAMIENTO OE
LAS ORDENES SUPERIORES, ES EJEM­
PLAR Y EN ELLO CIFRAN SU ORGULLO
EL EXACTO Y P U N T U A L C U M P L I M I E N ­
TO DE LAS DISPOSICIONES QUE LES
INCUMBEN PERMITE QUE TODAS
ELLAS T E N G A N ACTUALIDAD Y MAXI­
MA EFICACIA MAS NO ES LA DISCIPLI­
NA OE AQUELLOS SOLDADOS QUE REA­
LIZABAN TODOS SUS MOVIMIENTOS AL
CONJURO DE UN M A N D A T O ; ES LA
QUE ABARCA ASPECTOS MAS GENCRA-
LCS Y F U N D A M E N T A L E S QUE OE VEIt
DAD INTERESAN. NUESTROS BRAVOS
SOLDADOS SON LO BASTANTE INTELI­
GENTES V OE CONFIANZA PARA CUI-

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DAR ELLOS MISMOS DEL DETALLE DE
AQUELLAS COSAS QUE SE LES ENCO-
MIENDAN.

CON EL TRABAJO TENAZ DE U N A


RETAGUARDIA LABORIOSA H A N SIDO
CONFECCIONADOS LOS EQUIPOS Y FOR-
JADAS LAS ARMAS QUE NUESTROS
SOLDADOS NECESITAN PARA SU LUCHA
CONTRA LA INVASIÓN. LA COLABORA-
CIÓN DE LA RETAGUARDIA HACIA LOS
OUE TODO L O DEFIENDEN HA PERMI.
TIDO ESA MAGNA EMPRESA DE DOTAR
A U N EJERCITO DE CIENTOS DE MILES
DE LUCHADORES.

NUESTRAS ENORMES UNIDADES DE


INFANTERIA, BIEN EQUIPADAS ¥ CON
LOS ELEMENTOS DE LUCHA PRECISOS
PARA LA GRAN TAREA QUE TIENEN
ENCOMENDADA, CUBREN TODOS LOS
FRENTES Y FORMAN GRANDES RESER-
VAS DISPUESTAS A IR ADONDE HAGAN
FALTA HOMBRES INTELIGENTES, TO-
DOS ELLOS, CON CANAS DE ESTUDIAR
PARA AUMENTAR SUS CONOCIMIENTOS
Y DE EJERCITARSE PARA ADIESTRAR
SU CAPACIDAD DE LUCHADORES, D A N
MUCHO QUE SENTIR A LAS MESNADAS
FASCISTAS QUE HAN INVADIDO EL
SUELO IBERO.

LOS TANQUES, ESAS TORTUGAS ME-


TÁLICAS QUE P E N E T R A N EN EL CORA-
ZÓN DEL ENEMIGO PROTEGIDOS POR
SU CORAZA, H A N SIDO FABRICADOS A
CIENTOS Y OPUESTOS A LOS QUE EL
l'ASCISMO EXTRANJERO LLEVA AL
CAMPO CONTRARIO CON S U C A M I N A R
OE COLOSO Q U E NO C O N O C E OBSTACU-
>-0, ARROLLA LAS ALAMBRADAS, CRU-
ZA LAS TRINCHERAS V NO S E D E J A IN-
"riMlDAR
TAN
CUMPLIMIENTO
EN
HEROÍSMO
CONTRA

LAS FILAS
POR

Y
LAS BALAS

OE
AUDACIA
LOS
QUE
SU CASCO C O A N D O E N E L
DE SU T A R E A
FASCISTAS.
DE LOS
REBO-

PENETRA
EL
T A N :
DISCIPLINADO
OUISTAS, TEMPLE DE LUCHADOR MAS
FUERTE QUE ÉL ACERO DE SUS GI-
GANTES METÁLICOS, SON ORGULLO
OE NUESTRO POTENTE EJERCITO.

LA AVIACIÓN ES ARMA SIN IGUAL


EN ESTA LUCHA A MUERTE A L A PO-
TENCIA DE LOS AVIONES ALEMANES E
ITALIANOS, NOSOTROS OPONEMOS LA
CALIDAD D E LOS N U E S T R O S Y EL HE.
ROISMO OE NUESTI^OS AVIADORES.
MIENTRAS LAS ALAS NEGRAS OE LA
TRAICIÓN APROVECHAN EL MENOR
RESQUICIO PARA S E M B R A R LA MUER-
TE EN LA RETAGUARDIA. LOS NUES-
TROS R E S P O N D E N HACIÉNDOLES HUIR
COBARDEMENTE V DESTRUYENDO SUS
POSICIONES MILITARES PARA ANULAR-
LES SUS POSICIONES BÉLICAS. NUNCA
SERA DEMASIADO APRECIADO EL AD-
MIRABLE CONCURSO QUE ESTA ARMA
PRESTA A TODAS LAS DEMÁS ACTIVI-
DADES DE LA LUCHA.

OTROS C U E R P O S . C O M O LA SANIDAD.
•NTENDTNCIA, C U E R P O OE TREN,
TRANSMISIONES, E T C . , COMPLETAN
LAS POTENTES UNIDADES DE NUESTRO
EJERCITO TODOS ELLOS, EN ADMIRA-
BLE COORDINACIÓN, FUNCIONANDO AL
UNISONO, LLENAN LAS NECESIDADES
DE LA LUCHA Y FORMAN EL M A S FOR-
MIDABLE ARIETE QUE OPONER A LAS
LEGIONES DE LA TRAICIÓN QUE H A N
LLENADO DE OPROBIO L SUELO OC

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forilHcactoncS
En l a g u e r r a , c o m o e n la g u e r r a : f o n u i d a b l e e n e r g i a
p a r a a t a c a r у s ó l i d a s bases p a r a defenderse. E l v a l o r , c j n
.ser i a c u a l i d a d m á s a p r e c i a b l e , debe s e r a y u d a d o en
t o d o s l o s m o m e n t o s p o r l a s v e n t a j a s q u e la técnica d e la
htcba enseña; es t a n d e l g a d a la piel d e un s o l d a d o , a u n
l a del m á s v a l i e n t e , q u e sin los l e c u r s o s q u e la astucia
huutana le p r o p o r c i o n a se v e r í a m u y p r o n t o a g u j e r e a d a .
Estos recursos, q u e c o n s t i t u y e n su s e g u r i d a d y , c o n
ella, la d e l a s p o s i c i o n e s q u e d e f i e n d e , son p r i n c i p a l m e n -
te l a s f o r t i f i c a c i o n e s . Desde el sencillo p e ñ a s c o que des-
t a c a del leiTeno y ofrece tiii buen a b r i g o h a s t a l a s for-
m i d a b l e s o b r a s de i n g e n i e r í a al s e r v i c i o de la defensa,
t o d a s son p o r igual i n a p r e c i a b l e s a u x i l i a r e s . ¿De qué l e
s e r v i r l a a un buen e j é r c i t o poseer e s f o r z a d o s c o m b a t i e n -
tes y buen a n u a n i e n t o , si unos y o t r o s estaban d e conti-
n u o expuestos al fuego e n e m i g o ?
Con la fortificación se c o m p l e m e n t a n y tienen punto
de a p o y o t o d a s l a s a r m a s y luchadoi-es. L a z a n j a abierta
a pico, la m á s c a r a c t e r í s t i c a , c u b i e r t a y disimulatlíi. mu-
c h a s veces, c o n a s p i l l e r a s , c o n pasos subterráneos y c o n
otros p e r f e c c i o n a m i e n t o s , es el l u g a r d o n d e el s o l d a d o
t i e n e l a s e g u r i d a d d e estar bien p r o t e g i d o . Y" como inme-
diato complemento, las alambradas, q u e irupiden el
a v a n c e del e n e n t i g o un tientpo suficiente p a r a o r g a n i z a r
l a m á s e f i c a z d e l a s defensas; el p a r a p e t o d e sacos o p i e -
d r a s , q u e c o m p l e t a o suple la t r i n d i e r a ; l o s refugios con-
tra l a a v i a c i ó n , q u e s i r v e n d e r e s g u a r d o en t o d o m o m e n -
to. \ y a en una m a y o r c a t e g o r í a , la c a s a m a t a p a r a res-
g u a r d a r l a s p i e z a s a r t i l l e r a s , y l o s depósitos subten-á-
neos son el n e c e s a r i o c o m p l e m e n t o .
1 л U i n c h e r a , pues, c o n todos los p e r f e c c i o n a m i e n t o s y
a n e x o s q u e el i n g e n i o h u m a n o , al s e r v i c i o de la g u e r r a ,
h a c r e a d o , es Ui base d e resi.stencia p a r a l a defensa y
pimt4> d e a p o y o p a r a el a t a q u e . C u a l q u i e r posici«iti, cota o
l u g a r o c u p a d o necesita d e la i u m c d i a U i fortificación, si
se q u i e r e c o n s e r v a r , y a u n en el m i s m o curso del a t a q u e ,
líis a c c i d e n t e s del t e r r e n o u o b r a s q u e se encuentran s o n
aprovecha<los p a r a r e s g u a r d a r s e del fuegtt enemigo y
prtíseguir d e n u e v o .
a p r o v e c h e m o s esta m a g n í f i c a lección q u e ta e x p e r i e n -
c i a nos brinda y fortifiquenios a cimcicncia todas las po-
sicioneb q u e poseemos, p a r a h a c e r l a s i n e x p u g n a b l e s ; a la
vez q u e nos d i s p o n e m o s c o n v e n i e n t e m e n t e p a r a h a c e r l o
m í ^ o c o n l a s q u e v a y a m o s conquistando. U n pico y u n a
p a l a , en c i e r t o s m o m e n t o s , pueden ser t a n lítilcs c o m o
un ftisil. Y si a ñ a d i m o s lo.s rollos de a l a m b r e espinoso,
c e m e n t o y sacos t e r r e r o s , c o m o c u a l q u i e r a r m a .
¡ F o r t i f i q u e m o s ! Y e l v a l o r d e nuestros soldado^ si:i:i
d u p l i c a d o c o n la solidez d e sus puntos d e a p o y o .

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L a v i d a ilei « o i í . u i 1 ü i^tá «-xpuesta a m u l t i t u d d e р г о Ы г -
m a s que «Sto úpbc p r e v e n i r y l e s o l v o r ; y p1 s e x u a l n o os de
ios m e n o i e s .
L a fantasía es a q u í el g r a n a r t í f i c e q u e a u m m i t a h a s t a
lo i n f i n i t o y c o n v i e r t e e n a b r u m a d o r a s , n e c e s i d a d e s q u e e n
su v a l o r real n o son m á s iiue r e l a t i v a s . L a s c o n v e r s a c i o n e s
entre compañeros que no tratan precisamente temas acadé-
m i c o s , l a l e c t u r a de l i b r i t o s q u e en p o c o a u m e n t a n l a cultu-
ra, y la s u c i e d a d de los ó r g a n o s g e n i t a l e s , q u e e l d e s c u i d o
p e r m i t e , son m a t e r i a s m á s que suficientes para producir
una desazón y i m deseo insanos q u e son c o n s t a n t e t o r m e n t o
d d que los p a d e c e .
Consecuencia de t a l e s p r i n c i p i o s son p r á c t i c a s o d i o s a s d e
irts que t o d o s d e b e r í a n avei-Ronzarse y p r e v e n i r s e : la m a s -
turbaciim y el b u r d c l o o . L o s m o z o s fuertes y d i g n o s p u e d e n
d e b i l i t a r s e o c a e r en las m a y o r e s detrrndcciones y c o n t r a e r
« n f e r m e d a d e s q u e se l l e v a n la saltid y tlcjan inútiles p a r a
toda la v i d a . V el .soldado que p o r n e g l i g e n c i a p i e r d e su
eíicnci.) o t i e n e que c a u s a r baja, p o r tal m o t i v o , es i g u a l
q u e el d e s e r t o r q u e t r a i c i o n a a sus c o m p a ñ e r o s y a l a c a u s a
que defiende.
C o m p r e n d e m o s la a g o b i a d a p r e o c u p a c i ó n q u e p a r a a l g u -
nos represenU» «iste p r o b l e m a , y t;oij esa m i s m a c o m p r e n -
sión les d e c i m o s cjue su v o l u n t a d ha de s e r e l f r e n o d e l i m -
p u l s o y «^1 que f v i i e c i e r t a s p r á c t i c a s q u e g a s t a n l a e n e r g í a
d e l o s m á s fornido?, y q u e a i o d o e l ф1с se t e n g a p o r h o m ­
bre deben a v e r g o n z a r .
El i m r d e l , q u e e s n i d o d o n d e se c o b i j a n l a s m á s t e r r i b l e s
e n f e n n e d a U e s y las pasiones m á s insanas, y q u e j u n t o a l
e n g a ñ o do o n a c t o falso y m i a m b i e n t e do la m a y o r d e g r a -
d a c i ó n esconde los p e l i g r o s de las e n f e r m e d a d e s m á s t e m i -
bles, debe .sei- e n é r g i c a m e n t e l e c h a z a d o p o r t o d o s o l d a d o q u e
en nuestro E j é r c i t o lucha poi una vida y una m o r a l p r o -
f u n d a m e n t e i-enovadas.
Una c u i d a d o s a h i g i e n e de los l i r g a n o s g e n i t a l e s l e i m -
p e d i r á al s o l d a d o un sinfín de p e l i g r o s y l e l i b r a r á d e u n a
fuente de .molestias sin i g u a l , con l o q u e su saltid y b i e n -
e s t a r a u m e n t a i ' á n en su e x c l u s i v o lieneficio. E n l a s c o n v e r -
saciones I . lecturas deberá e v i t a r los tonos p o n H ^ r á f i c o s ,
q u e s ó l o le s e r v i r í a n p a i a c r e a r s e el t o n n e n t o d e u n h a m b r e
a b s u r d a q u e uo p o d r í a satisfacer. Y , p o r ú l t i m o , debe v i g i -
l a r i a i m a g i n a c i ó n que de n a d a l e v a n t a un c a s t i l l o ; svijctán-
d o l a y l l e v á n d o l a por i c c t o s s c n d c i o s , c o n l o c u a l se e v i t a r á
tener que r e s o l v e r p r o b l e m a s inexistentes.
Con estas a m i g a b l e s r e c o m e n d a c i o n e s y , s o b r e t o d o , c o n
m u c h a h i g i e n e , se v e r á libre del a g o b i o de ese p r o b l e m a y
n o t e n d r á que p a s a r p o r la v e r g ü e n z a d e v e r s e d é b i l o in-
litil p a r a sus s a g r a d o s d e b e r e s . U n s o l d a d o es s i e m p r e щз
h o m b r e , y c u a n d o sea l l e g a d o la h o r a del t r i u n f o , e l p u e b l o
y 1.1 historia colücajvi « n los p i n á c u l o s de la g l o r i a a aque-
llos q u e e m r c i'l fragoi del c o m b a t e y la v o r á g i n e d e Jas pa-
siones .supieron srl- d i g n o s , sauos y conscientes, p a r a con-
u i h n i i m á s íntowiiiinenti' lu victoria del p u e b l o e a s a ñ o l
s o b r e !•! f:iSfi.4mo.

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N U E S T R O S

¡LA SERNA, O YO!...


Corrían los días brumosos tic diaem- toda mi tamilia perezca en la indigencia,
brc del 36. Las vertientes de In Sierra antes que la República se pierda». Así se
de La Serna, próximas a Belchite, ardían ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ despidió Jubert de sus amigos, cuando el
de pólvora y de entusiasmo. La dina- ^^E¿Éi^¡miSíjM^iáU^ alto mando le señaló Aragón como teatro
mica intehgencia de un militar iba de de sus heroísmos.
una parte para otra, siguiendo el curso Llegado a Aragón, pronto se destacó
de la lucha, señalando nuevas posiciones, por su valor y por el conocimiento mag-
alentando con su ejemplo a sus solda- nífico que en el aspecto militar tenía,
dos. El enemigo resistía en sus reductos, además de granjearse rápidamente la
más el entusiasirto e mtrepidez de nues- simpatía de todos sus soldados, que en
tros hombres, que la importancia del ma- él tenían el más aleccionador y elevado
terial bélico que éstos empleaban. Una de los ejemplos. Cuando todo en el cam
arenga a sus muchachos, una llamada po dormitaba, cuando sólo la vigilancia
encendida de fe a los corazones, y una de los centinelas aseguraba al pueblo de
tromba humana que se lanza a la con- una sorpresa enemiga. Jubert permane-
quista de los primeros parapetos ene- cía en su puesto de mando, hasta altas
migos. Una tras otra, son tres las líneas horas de la madrugada, siempre conci-
de trincheras que pasan a poder de nues- biendo algún plan estratégico con que
tros soldados. Una nube de pólvora en- sorprender al enemigo. No conocía el
vuelva- ]r\ nrrn;rante figura de un hombre descanso. Todas -fas horas del día eran
que avauia ^ J o , cuuiu vanguardia audaz hábiles para él.
del Ejército libertador. Solo, con su pis
Repitió vanas veces los ataques .sobre
tola de oficial, por todo armamento. Luis
ias posiciones de Monte Lobo, Bclcliite y
Jubert, tal era el hombre, marchaba ade-
La Serna, consiguiendo señalados éxitos
lante, cabalgando ya en las alas del triun-
en todos ellos. Su preocupación constante
7'"
fo. A ias voces de aliento de los cama- era la ocupación de la sierra de La Ser-
radas que le seguían, todavía tuvo tiempo na, en cuya conquista cifraba la caída
para repetirles, entusiasta: « ¡ L a Serna, de Belchite. Y el 7 de diciembre conci
o y o ! . . » . Y fué La Serna la que cobró el tributo de san- bió el asalto definitivo a aquellas posiciones enemigas, en
gre de aqucl luchador. Herido ya en un brazo, al asaltar cuya operación ofrendó su vida, dedicada por completo a la
un nuevo parapeto, una siniestra ráfaga de plomo mordió en causa del pueblo.
el pecho ardiente del héroe... Los soldados de nuestra división, compañeros en su mayo-
Luis Jubert era capitán en el antiguo Ejército. Sus ideas y ría del héroe, en aquellos días de emoción y de gloria, per-
sus convicciones liberales habían sido causa de que en octu^ petuaron su memoria, denominando a su columna «División
bre de 1934, fuera degradado y encarcelado. Allí conoció Luis Jubert)).
todavía más de cerca la injusticia de una sociedad cimenta- Nosotros, que no gustamos de prodigar los aniversarios por
da en una desigualdad irritante; ni que decir tiene que sus un simple afán literario, hemos creído un deber de compañe-
convicciones anliíascislas salieron fortalecidas de la prisión. ri mo, ju:^ii ' U i ai unas lini . la memo-
Llegaüu ci l'^ Ho juhü. Luto JuK'-rt, al trente ucl R. „ . ria 1' >r.itrin Luis Jubert, que fué, cu su vida, i m n los
miento de Chiclana, fué uno de los primeros militares que se más firmes y reconocidos valores de nuestra División, a la que
pusieron entusiastamente al lado del pueblo. El supo sacrifi- dedicó sus mayores afanes, y en la que recogió el cariño de
car todos sus intereses, sus conveniencias y sus ideas por el sus soldados, que en todo momento le admiraron.
triunfo de ia libertad que el apetecía. Descendiente de una Que el recuerdo del caído estimule a nuestros soldados,
familia de reconocida historia liberal, Jubert afirmó su leal para prodigar el heroísmo, el valor y el entusiasmo magníficos
tad con el sacüíicio de cuanto le era querido. «Prefiero quc_ que poseía el malogrado compañero Jubert.

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tU-FÓT^lCA

•'•Il l'iiiistr» l'etagitiiriiia hay ilo toilo, q u í t i c a s p o r falta de (cvitnminas». A h o r a si A h o r r o » , e x p l o t a n d o i n i c u a m e n t e la nece-


'•'Ilio Oli l;i vhìa «le l a paràbola. Y iuiito que tiene razón aquello de hacer pasarj s i d a d d e sus c o n c i u d a d a n o s y l a b u e n a /o
lo iMieiio, une son los que trabajan sin g a t o p o r l i e b r e , p o r q u e el n ú m e r o d e f c l i - i y e l s a c r i f i c i o de l o s l u c h a d o r e s q u e suben
'leseansMj, los que sacrifican buena parte n o s va d i s n i i n u y e u d o n o t a b l e m e n t e . iAh!,| del frente en p e r m i s o o a c t o s d e s e r v i c i o .
•íe sus eapiichos, crece un p l a n t e l d e va- p e r o eso o c u r r e d e p u e r t a s a f u e r a de la^
Hay una manía a l a n n a n t e de acaparar
Ros, enibo.scíidos, enchufistas y a c a p a r a i l o - c a s a d e l a c a p a r a d o r ; p o r q u e si se e n t r a e n i
en la retaguardia. S e a c a p a r a n hasta las
' e s q u e e s u n a vergüenza. su despensa, ¡ v a m o s ! , h a y q u e a b r i g a r l e y
h o j a s d e los a l g a r r o b o s , l o s biQctes de l o s
Habiiiiiios »Mi nuestro p a s a d o n ú m e r o de q u e l e l a m e í ' s e con el c o n v o y d e subsistcc-
tranvías, las calcomanías y las cascaras
«•sa frivolidad y r e g a l o con que algunos c i a s q u e e l useñor c a m a r a d a » ixiscc. P a r a
de los c a c a h u e t s . P e r o d e l o q u e nunca ha
viven en l u retaguardia; resaltamos los despistar, el « a c a p a r a d o r » c o m e p o c o y d e
pensado h a c e r a c o p i o el « a c a p a r a d o r » es
acHSíidiis contríistes q u e o f r e c í a n sus calles l o (Mor, c u a n d o .se r o d e a d o g e n t e u q u i e n
de a l g o que, con ser m u y importante en
*u»'erailas ciiii nuestras c a r r e t e r a s deshe- n o conoce; pai-si d a r l e m a y o r e f e c t o , se m a -
estos m o m e n t o s , cuesta m u y p o c o : l a ver-
••has. <-ii fìì» existe un t i p o q u e se quilht la c a r a c o n c e m e n t o a r m a d o , para
g ü e n z a , q u e es a l g o d e s c o n o c i d o y a n t i q u í -
prodiga de forma tan alarmante q u e .su t e n e r l a m á s d u r a . C a s i s i e m p r e es un tcn-
simo p a r a el « a c a p a r a d o r » .
' " « e t i v i d a í l » pone <;ii r i e s g o d e a g o t a r cuaii- dei-ii e l « c a m a r a d a » . Y, g e n e r a l m e n t e , su
e s t a b l e c i m i e n t o t i e n e en e l e s c a p a r a t e , en Y c o n estos e l e m e n t o s , p e r f e c t o s i n c o n -
e d i c i o n e s h a g a lu Casa d e la M o n e d a .
l a p u e r t a , en t o d o l o a n c h o de l a fachada, t r o l a d o s , uo es d i f í c i l q u e s e p r o d u z c a la
^ < » s K^feiiinos a l « a c a p a r s i d o i - » , a l elemcu-
editada hasta en d i s c o s de g r a m ó f o n o , la «segunda vuelta» que acabe con el oprobio
*o Jipi-ovochado que e n estas t r á g i c a s c i r
o d i o s a c a n t i n e l a : « N u lii ha r e s » . P e r o si y la v e r g ü e n z a de estos a p r o v e c h a d o s d e
••"iiKtaiiciüs comercia ron el h a m b r e de
se atisba e n la alacena, o se a r q u e a el todas las situaciones.
•'xlos.
c u e r p o p a r a m i r a r b a j o el m o s t r a d o r , se lyo g r a c i o s o es q u e el f t c a m a r a d a » se d i c e
'vsi-ast!u i-i t a b a c o . N o iiiqMirta. lil aca-
contempla el m á s v a r i a d o de l o s panora- antifascista, republicano de toda la v i d a y
l>iiiador biisra la f^niia y iiiuiiera d e t e n e r
mas alimenticios: aritiz, azúcar, leche, militante a c t i v o de l a s m á s extremadas
asegurado un importante stock p a r a po-
pan, h a r i n a , h u e v o s , t o d o c u a n t o e l pue- ideas. A y e r se l l a m a b a d o n Jesús; b u e n o ,
d e r d e c i r m á s t a r d e e n e l p a s e o , en ei café,
blo necesita p a r a c o m e r , está a l l í . pues a h o r a h a y q u e a g a r r a r s e c o n el p a t r o -
"'1 e l c i n e , en el c a b a r e t , en el b a i l e - t a x i ,
'•u el s u p e r - t a n g o — q u e l o d o esto y mu- Y así se comprende, c i n n o e l uacapara- n í m i c o q u e se h a c o l g a d o e l « c a m a r a d a » :
d o r » annienta la cartilla en la Caja de L e u i n i t o , asi c o m o s u e n a , L e n i n i t o o Sta-
cho iii;is persiste todavía en nuestra re-
taguardia, ~ con a i r e m i s t e r i o s o de j u d í o linof, K a g a n o v i t c h , o c u a l q u i e r n o m b r e ex-
cl.isico; ¡ T e n g o tabaco de l a Habana!... A t r a ñ o q u e suene c o m o u n a bomba.
eüíeiienta |X'setas los cien g r a m o s . . . Y el U n u de l a s m á s e l e m e n t a l e s m e d i d a s de
^ eniiiprvidor. licencioso, que no sabe cuánto
sitlud p ú b l i c a q u e d e b e ttmiarse en ivta-
cuesta e l d i n e r o , p o r q u e t i e n e catiii'ce eii-
^ i i a i ' d i a es la d e m e t e r e n c i n t u r a a estos
I chufes, p a g a , g e n e r o s o , y p i d e q u e l o l e -
d e s a p r e n s i v o s q u e c o n su f a l t a d e v ( '-gúeii-
I s e r v o un k i l o para la próxima semana. V
za y escn'ipulos p o n e n u n a n o t a antipática
' así c o n v i e r t e en a b u l t a d o f a j o de p a p i r o s
y n e g a t i v a e n l a m a g n i f i c a l a b o r q u e los
'111 t a b a c o q u e n o e r a o t r a cosa s i n o v u l g a -
res hoj.'is de c a l a b a z a uromat!>:udas con que t r a b a j a n y luchan realizan en ' van-

' h i t u r a de « i o d o » . . . guardia y retaguardia. S e inqione un ba-


Cjm los .iliiiK'iitos ocurre p o r el estilo, rrido formidable que arroje al vertedero a
las l i c o r e s « m i x t u r a s » se h a c e n c o n d i - toda la c h u s m a de e m b o s c a d o s , enchufis-
^'entos ( ( l i o cuestan un o j o d e la c a r a . Se tas y a c a p a r a d o r e s q u e (d>stacnlizan e l rá-
'"•••ipíiiiiii hiisla l a s m o s c a s , q u e crecen r a - p i d o l o g r o de la v i c t o r i a sabrf el f a s c i s m o .

© Biblioteca Nacional de España


H A B L A II SOLDADO

LAS COnDICIOnES DE LA VICTORIA


Para que nuestro glorioso Ejército camine seguro hacia los lugares tie.l triunfo y luche con efica-
rm contra el odiado invasor, precisa que sus cualidades sean revestidas con nuevas aportaciones
que aumenten su innegable capacidad combativa. De éstas son la afirmación de la disciplina, que
da eficiencia a las órdenes y seguridad a los mandos, a la vez que Uenun de confianza al soldado, al
ver el acierto de los que le mandan; pero de modo que alcance desde los más altos cargos a los ulti'
mos soldados. Vn jefe necesita que sus mandatos sean cumplidos inmediatamente y al pie de la letra
para que oln-en dentro de las circunstancias que le obligaron a dictarlos, tanto si se trata de cosas
de minima importancia como si es de las más graves del curso de la guerra. Mas para ser obedecí- \
do, debe ser él el primero en cumplir fielmente todos sus deberes, porgue todas las miradas están
puestas en su actitud; y si no da el ejemplo, mal puede exigirlo.
Otra condición necesaria para la victoria de nuestro Ejército es la reafirmación de su moral
mediante la necesaria correspondencia en la retaguardia. D e i o s triaciw.ras para oirás hay muchos^,
campesinos que se esfuerzan, de sol a sol, para producir ¡o que ha de ser el sostén de lodos, obreros
que ponen su esfuerzo y pierden su salud produciendo lo necesario para la guerra; otros que ponen
su esfuerzo al servicio de la lucha que es de todos... pero también hay una multitud de vagos que
pasean su tuja provocador y derrochan el dinero de un modo insultante, acaparadores que producen
el fiambre del pueblo, y gente emboscada que trabaja j^aru el enemigo. Y eso, que lo ve el soldado,
rio deja tle producirle cierto disgusto, de pensar si con lodo su sacrificio no ha podido acabarse
ron esa tiergiienzn.
Desterrando d;- una vez ese vivero de ignominia y desmoralización y procurando al propio tiem
po que cese el politiqueo que todo lo embroUa y que trata de administrar una victoria que aun
no se ha obtenido, todo el Ejército se sentirá satisfecho y crecerá su entu-
siasmo por la otra retaguardia, que también le corresponde.
Otra realización que exigen nuestros soMcw/os para que su esfuerzo no sea
vano, es que se hable menos de alianza entre los partido.^ y se haga de una
vez. EUos les han dado ejemplo borrando de tos frente;- todas las diferencias
que podimí separar a los soldados entre sí y twy todos son iguales en su
7nisión: esforzados paladines de la Libertad. Es inaplacable que en la reta-
guardia se haga otro tanto, paro no desperdiciar energías ni producir
desazón a los voluntarios combatientes.
Estas S0ÌI, principalmente, las condiciones, de la victoria. A los soldados
les corresponde realizar parte de ellas, y a ta ritaguardia, su mayoría. Rea-
licémoslas sin tardanza, para que todos podamos participar del triunfo deseado.
I^os que han ido perdiendo su ardor comimtivo en los frentes de guerra
o en los del trabajo, y hoy dejan entrever cierta apatia — que son los menos,
pero que muestran un perniciose ejemplo, — es que /wn olvidado lo que es
el fascismo. Si por un momento pensaran en la horrihle <levastación que deja

F
a S
.M paso, en la estela de crueldades e ignominias que esparce a su alrededor
ÌI en el infie.m.0 que seria España si ellos triunfaran, les bastaría ese breve
repaso de lo que es el fascismo para que en íorfa* l<is lloras del dia y en' todos
los dias de su vida no pensaran y obraran de otro modo que de todo aquello
que en una u otra fornif favoreciese a la lucha. Pensemos y trabajemos todos
por un triunfo próximo, con la solución eficaz de todos los problemas que a él
se refieran. ¡Estas son las condiciones de la victoria!

© Biblioteca Nacional de España


INFORMACIÓN GENERAL

La solidaridad de nuestros hombres


I.OS s o i d i i d o s (lo iiiicsliiis Hiií{i\<liis í i c i m i c s l r a i i «le d í a vii
(lía y c o n la k44-í()ii (k- sus h c c l i o s jn-áclicos. In (•(im|)iMu4ra-
tí(')ii m á s osliTcliii (ЦК- sionU-ii con la rctafíiiardiii (ци- sufi'c
y (|iK' lial»a,ia. Л (al c f o t i o . d í a s p a s a d o s fué (irs,'ani/ada p o r
el C o m i s a r i u d o de la 11/ lirií,'ada una susiTÍpci('»ii pan» las
v i c t i m a s del U o n d i a r d c o de. L('>ri(iá (|iie di(') c o m o r e s u l t a d o l;\
r(4iiudaci(')n de |,'1.Г)1(1 p e s e t a s , e n t r e las dísliiilas imidiides
(|iie c o m p o n e n lu Hri)4iidii. I.ns ;i])ortiieioiir<s fiiefoii l;is >i-
.yuienles:
P r i m e r »iitall()ii 'Ji:»..')»!
S e c u n d o HiiliiibVn 2.()l0.
T e r c e r ll;itidi()n
C i m r l o Hiitiill()ii 1.;Ш(».7п
Sanidad Г»1Г).-
Mimieioiiiimieiilo 2l1..')(l
K.seuiMlr(')n M o t o r i / i i d o IW8.
(д1ег])о (i(^ T r e n 270.- •
Ingenieros <i4,">.
Transmisiones 17!(. •
H e c a i i d a d o en los f e s t i v a l e s or},'i\nizados p o r el C.o-
misariiido .').()2.").2."»

Totiil i;5.,-)l(l.

La muerte de Ángel Pestaña


VA p a s a d o día 11 fallecii) im n o l a i d e dipií^enle del p r o l e -
t a r i a d o español. N o s r e f e r i m o s a .\iifiel Pestaña. fi,i;ura señera
del s i n d i c a l i s m o cspiíñol y h o n d i i e de intelijíeivciu y c a p a c i -
d a d p o c o e o m i i n e s . .I'esliiña. (|iie fue uno d e los m á s a c t i v o s
m i l i t a n t e s de la C. N . T . . iunto con S a l v a d o r Seguí y o t r o s
v e t e r a n o s l u c h a d o r e s , f o r n u ) más tarde un g r u p o d e ojiosi-
ci(')n en lil (",. N . T . . liiuiiado de los « t r e i n t i i » por un m a n i f i e s ( i )
([lie hin/iiron ii la opini('in púlilicii. .Xparlado una temporada
de la organi/.acií'in en (pie iiiiei(') su vida r e v o l u c i o n a r i a , p e r o
no por eso falto de s i m p a t í a s y c a r i ñ o s hacia ella. Pestaña
iiace unos meses ingres(') d e n u e v o en las filas de la (',. N . T .
para p r o s e g u i r con el m i s m o entiisiasmo la linea recta que
en todos los instantes d e sli v i d a m a n t u v o . H o m b r e p o c o d a d o
a la v i o l e n c i a . Pestaña tenía unos noliles y h u m a n o s .senti-
m i e n t o s (|ue le g r a n j e a l i a n d o b l e m e n t e las s i m p a t í a s d e l p r o -
l e t a r i a d o . Kii esta g u e r r a aportt'i su e s f u e r z o c o m o C o m i s a r i o
d e una de las H r i g a d a s del frente C e n t r o , en c u y a sierra
c o n t r a j o una e n f e r m e d a d ( p i e p o c o a p o c o lia ido m i n a n d o
su ya ( p i e b r a n t a d a salud. L a olira de i'esttiña. con aciertos o
desatinos quv nosotros no l i e m o s de j i i z g a i l a . lia estado p o r
e n t e r o d e d i c a d a a la clase o b r e r a , la cual lia p e r d i d o con v\
a uno de sus más e n c e n d i d o s y d i g n o s d e f e n s o r e s .

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