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PRESENTA:
THALÍA RAMÍREZ DÍAZ
DIRECTOR:
ING. RODOLFO SOLÓRZANO HERNÁNDEZ
III
Índice
Introducción ............................................................................................................. 1
Capítulo 1. Generalidades sobre máquinas CNC.................................................... 2
1.1 Historia de las máquinas herramienta ........................................................ 5
1.2 Factores que favorecen la implantación del CNC ...................................... 8
1.3 Ventajas de la utilización de sistemas CNC ............................................... 9
1.4 Desventajas de la utilización de sistemas CNC ......................................... 9
1.5 Componentes de un centro de maquinado CNC ...................................... 10
1.5.1 Ejes principales.................................................................................. 10
1.5.2 Componentes de bastidor .................................................................. 11
1.5.2.1 Bancada ......................................................................................... 11
1.5.2.2. Mesa .............................................................................................. 11
1.5.2.3 Carro ............................................................................................... 11
1.5.2.4 Columna ......................................................................................... 11
1.5.3 Sistema de transmisión ..................................................................... 11
1.5.3.1 Husillo de bolas .............................................................................. 12
1.5.3.2 Servomotores ................................................................................. 13
1.5.4 Sistema Electro-Informático ............................................................... 13
1.5.4.1 CPU ............................................................................................ 13
1.5.4.2 Periféricos de entrada ................................................................. 14
1.5.4.3 Periféricos de salida .................................................................... 16
Capítulo 2. Herramientas y líquidos para corte ..................................................... 18
2.1 Fresas de alta velocidad .............................................................................. 20
2.2 Fresas de carburo ........................................................................................ 20
2.3 Forma de las fresas ..................................................................................... 21
2.4 Tipos de Fresas ........................................................................................... 23
2.4.1 Fresas de dos gavilanes ....................................................................... 23
2.4.2 Fresas de tres gavilanes ....................................................................... 23
2.4.3 Fresas de múltiples gavilanes ............................................................... 24
2.4.4 Fresas de desbaste ............................................................................... 24
IV
2.5 Fallas de las fresas ...................................................................................... 25
2.5.1 Calor excesivo ....................................................................................... 25
2.5.2 Abrasión ................................................................................................ 26
2.5.3 Astillado de los filos cortantes ............................................................... 26
2.5.4 Obstrucción ........................................................................................... 27
2.5.5 Filos acumulados .................................................................................. 28
2.5.6 Endurecimiento mecánico de la pieza de trabajo .................................. 29
2.5.7 Craterización ......................................................................................... 29
2.6 Líquidos para corte ...................................................................................... 30
2.7 Historia de los líquidos para corte ................................................................ 30
2.8 Ventajas de usar líquidos de corte ............................................................... 32
2.9 Desventajas de usar líquidos de corte ......................................................... 32
2.10 Características de un buen líquido para corte ........................................... 32
2.11 Tipos de líquidos para corte ....................................................................... 33
2.11.1 Aceites para corte ............................................................................... 33
2.11.1.1 Aceites activos para corte ............................................................. 34
2.11.1.1 Aceites inertes para corte ............................................................. 34
2.11.2 Aceites emulsificables (solubles)......................................................... 35
2.11.3 Líquidos químicos para corte .............................................................. 35
2.11.4 Ventajas del uso de líquidos químicos para corte ............................... 36
2.11.5 Tipos de líquidos químicos para corte ................................................. 36
2.12 Aplicación de los líquidos para corte ......................................................... 37
2.13 Cálculo de las velocidades de corte, avance y profundidad de corte ....... 37
2.13.1 Velocidad de corte............................................................................... 38
2.13.2 Velocidad de avance ........................................................................... 40
2.13.3 Profundidad de corte ........................................................................... 41
Capítulo 3. Programas para diseño y maquinado de piezas ................................. 42
3.1 Generalidades sobre el código G ................................................................ 44
3.1.1 Estructura del programa ........................................................................ 46
3.1.1.1 Nombre del programa ..................................................................... 46
3.1.1.2 Cabeza del programa ..................................................................... 47
V
3.1.1.3 Cuerpo del programa ...................................................................... 47
3.1.1.4 Fin de programa ............................................................................. 48
3.2 Uso de Sheetcam ........................................................................................ 51
3.3 Uso de Vectric Aspire .................................................................................. 62
3.4 Uso de Mach3.............................................................................................. 72
Capítulo 4. Mantenimiento del equipo y normas de seguridad .............................. 79
4.1 Evolución del mantenimiento ....................................................................... 80
4.2 Tipos de mantenimiento............................................................................... 81
4.3 Mantenimiento y conservación .................................................................... 83
4.4 seguridad ..................................................................................................... 84
4.4.1 Recomendaciones generales ................................................................ 84
4.4.1.1 Orden y limpieza ............................................................................. 84
4.4.1.2 Manejo de cargas ........................................................................... 85
4.4.1.3 Incendios ........................................................................................ 86
4.4.1.4 Riesgo eléctrico .............................................................................. 87
4.4.1.5 Manejo de productos químicos ....................................................... 87
4.4.1.6 Manejo de maquinas ...................................................................... 89
4.4.1.7 Manejo de herramientas ................................................................. 90
4.4.1.8 Protección personal ........................................................................ 91
4.4.2 Cómo actuar ante accidentes ................................................................ 92
4.4.3 Sugerencias al maquinar ....................................................................... 94
Capítulo 5. Prácticas para el centro de maquinado ............................................... 96
Conclusiones ....................................................................................................... 114
Bibliografía .......................................................................................................... 115
VI
Índice de figuras
Figura 1- 1 Fresadora vertical. ................................................................................ 3
Figura 1- 2 Fresadora horizontal. ............................................................................ 4
Figura 1- 3 Centro de maquinado vertical. .............................................................. 4
Figura 1- 5 Herramientas de la edad de piedra. ...................................................... 5
Figura 1- 4 Centro de maquinado horizontal. .......................................................... 5
Figura 1- 6 Herramientas de la Edad del Bronce. ................................................... 6
Figura 1- 7 Herramientas de la Edad del Hierro. ..................................................... 6
Figura 1- 8 Herramienta (taladro manual) de la Edad de las máquinas. ................. 7
Figura 1- 9 Desplazamiento de ejes. ..................................................................... 10
Figura 1- 10 Husillo de bolas. ................................................................................ 12
Figura 1- 11 Dibujo ilustrativo sobre la recirculación de bolas............................... 12
Figura 1- 12 Servomotores. ................................................................................... 13
Figura 1- 13 Tipos de paneles de comandos. ....................................................... 14
Figura 1- 14 Conexión RS232. .............................................................................. 15
Figura 1- 15 Ratón de computadora...................................................................... 15
Figura 1- 16 Autómata programable. ..................................................................... 16
Figura 1- 17 Componentes de un centro de maquinado. ...................................... 17
VII
Figura 2- 18 sebo. ................................................................................................. 31
Figura 2- 19 Fluido para corte. .............................................................................. 31
Figura 2- 20 Líquido semitransparente para corte que permite la visualización del
maquinado en proceso. ......................................................................................... 33
Figura 2- 21 Fresadora con tres toberas distribuidas para lubricar la fresa por el
lado derecho e izquierdo y para lubricar el lugar de formación de virutas (donde
existe más calor y fricción). ................................................................................... 37
VIII
Figura 3- 31 Imagen vectorizada. .......................................................................... 66
Figura 3- 32 En esta imagen podemos observar el ícono de cambio de pestaña y
que las líneas del diseño se tornaron rosa, significa que están seleccionadas. .... 67
Figura 3- 33 Pestaña para indicar operaciones de maquinado. ............................ 67
Figura 3- 34 Grabador V-Bit de 60º y 6mm. .......................................................... 68
Figura 3- 35 Ventana para indicar las características del corte. ............................ 68
Figura 3- 36 Simulación del corte. ......................................................................... 69
Figura 3- 37 Botón para cerrar la pestaña. ............................................................ 69
Figura 3- 38 Ícono para guardar la operación y codificarla. .................................. 70
Figura 3- 39 Botones para indicar el tipo de código, para guardarlo y para cerrar la
pestaña. ................................................................................................................ 70
Figura 3- 40 Parte del código G para maquinar la flor de lis de la UV................... 71
Figura 3- 42 La ventana superior izquierda, es la parte de la interfaz donde se
muestra el código G para maquinar la pieza deseada. ......................................... 72
Figura 3- 41 Mach3. .............................................................................................. 72
Figura 3- 43 Ventana donde se muestra el código G. ........................................... 73
Figura 3- 44 Ventana de coordenadas de los ejes. ............................................... 73
Figura 3- 45 Pantalla para ver la simulación de corte en tiempo real. ................... 74
Figura 3- 46 Botones de la interfaz de Mach3. ...................................................... 74
Figura 3- 47 Ventanas de información de la herramienta, velocidad de avance del
carro y velocidad del husillo. ................................................................................. 75
Figura 3- 49 En esta imagen podemos observar que el código ya se cargó en la
ventana de comandos y que el diseño ya se encuentra en la pantalla de
simulación. ............................................................................................................ 76
Figura 3- 48 Pestaña para cargar el código G previamente creado. ..................... 76
Figura 3- 50 Teclas de edición. ............................................................................. 77
Figura 3- 51 Ejes coordenados en el origen. ......................................................... 77
Figura 3- 52 Velocidad de avance del carro al 80% de la velocidad.78
IX
Figura 4- 12 Pasos para realizar la reanimación cardiopulmonar. ........................ 94
Figura 4- 13 Se recomienda conservar las fresas en su empaque original y
acomodarlas de forma ordenada para que no se dañen. ...................................... 95
Índice de tablas
Tabla 2- 1 Velocidades de corte recomendadas por el fabricante......................... 38
Tabla 2- 2 Avances recomendados por diente. ..................................................... 41
X
Introducción
Página | 1
Capítulo 1. Generalidades sobre
máquinas CNC
2
Básicamente las máquinas herramienta son máquinas de potencia diseñadas para
cortar. Normalmente una máquina herramienta es capaz de sujetar y apoyar la
pieza de trabajo, sujetar y apoyar una herramienta de corte, impartir movimiento a
la herramienta de corte o a la pieza de trabajo y de avanzar la herramienta de
corte o la pieza de trabajo de forma que se logre la acción de corte y la precisión
requerida.
Las fresadoras son máquinas herramienta que utilizan una o más fresas
(cortadores giratorios) que tienen uno o varios filos cortantes. Existen fresadoras
verticales (Figura 1-1) y fresadoras horizontales (Figura 1-2). Las fresadoras
pueden realizar operaciones como, taladrado, escariado, barrenado, careado para
tuercas, producir superficies planas y de contorno, ranuras, dientes de engranes y
formas helicoidales.
3
Figura 1- 2 Fresadora horizontal.
4
Figura 1- 4 Centro de maquinado horizontal.
Entre los años 4500 y 4000 a. C. las lanzas y hachas de piedra fueron
reemplazadas con implementos de cobre y bronce (Figura 1-6), y la fuerza
humana fue sustituida en algunos casos por la fuerza animal. Fue durante esta
Era del Bronce que los seres humanos gozaron por primera vez de herramientas
“con potencia motriz”.
5
Figura 1- 6 Herramientas de la Edad del Bronce.
Alrededor del año 1000 a. C. comenzó la Edad de Hierro, y la mayor parte de las
herramientas de bronce fueron reemplazadas por implementos de hierro con
mayor durabilidad. Una vez que los herreros aprendieron a endurecer y revenir el
hierro, su uso se generalizó (Figura 1-7). Mejoraron enormemente las
herramientas y armas, y se domesticaron animales que proveyeran la fuerza para
algunas de estas herramientas, como el arado. Durante la Edad de Hierro, todos
los utensilios que requería el hombre como los materiales para la construcción de
casas, carretas y mobiliario, eran fabricados a mano por los hábiles artesanos de
esa época.
6
nuevas fuentes de energía. La fuerza del agua comenzó a reemplazar la fuerza
del hombre y de los animales. Con esta nueva fuerza vinieron mejores máquinas
y, conforme aumentó la producción, se tuvieron más productos disponibles. Las
máquinas siguieron mejorando, y la máquina barrenadora hizo posible que James
Watt produjera la primera máquina de vapor en 1776, iniciando la Revolución
Industrial. La máquina de vapor hizo posible disponer de fuerza motriz en
cualquier área donde se necesitara. Con una velocidad cada vez mayor, se
mejoraron las máquinas y se inventaron nuevas. Bombas de diseño nuevo
recuperaron del mar miles de acres en los países bajos. Molinos y plantas que
habían dependido de la fuerza hidráulica fueron convertidas a las de fuerza motriz
de vapor para producir harina, telas y madera con mayor eficiencia. Las máquinas
de vapor reemplazaron a las velas y el acero sustituyó la madera en la industria de
la construcción naval. Surgieron las vías del ferrocarril que unieron países, y los
barcos de vapor conectaron continentes. Los tractores de vapor y la maquinaria
agrícola mejorada aligeraron las tareas del agricultor. Se fabricaron generadores
para producir electricidad, y se desarrollaron motores diesel y gasolina.
7
Desde los años cincuenta, el progreso ha sido rápido y ahora estamos en la
era espacial. Calculadoras, computadoras, robots y las máquinas y plantas
automatizadas son muy comunes. El átomo ha sido domesticado y se utiliza la
fuerza nuclear para producir electricidad e impulsar naves. Se ha viajado a la Luna
y al espacio exterior, todo debido a fantástico desarrollos tecnológicos. Las
máquinas pueden producir en masa piezas con una precisión de millonésimos de
pulgada. Los campos de la medición, el maquinado y la metalurgia se han hecho
complejos. Todos estos factores un alto nivel de vida para nosotros. Todos, sin
importar nuestra ocupación o condición social, dependemos de las máquinas y/o
de sus productos.
8
1.3 Ventajas de la utilización de sistemas CNC
9
1.5 Componentes de un centro de maquinado CNC
Para conseguir los mejores resultados al momento de mecanizar se recomienda
que el operario conozca las prestaciones y los limites en los que opera la máquina.
Es por ello que a continuación se describen los dispositivos y sistemas que
conforman a cualquier centro de maquinado.
Donde:
10
Se indica con una letra y un signo a cada eje para después identificarlos en
la programación. Debe aclararse que no es cualquier letra, sino que, esta
asignación se encuentra normalizada, no pudiendo ser cambiada en ningún caso.
Los signos “+” y “-“no tienen un sentido matemático sino de dirección.
1.5.2.1 Bancada
Es la pieza diseñada para soportar las partes de trabajo de la máquina. En su
sección superior están las guías maquinadas que guían y alinean las partes
principales de la máquina.
1.5.2.2. Mesa
Es la parte de la máquina donde se va a fijar el material a mecanizar.
Dependiendo del modelo de máquina con el que se esté trabajando, puede ser
que, la mesa sea fija o móvil.
1.5.2.3 Carro
Es aquella parte móvil de la máquina que se desplaza a lo largo del eje y del usillo
“Y” para posicionar al eje “Z” (el eje que contiene a la herramienta de corte) en las
coordenadas solicitadas por el programa de control.
1.5.2.4 Columna
De la columna no solo se sostiene al motor que hace girar a la herramienta de
corte, sino que, también se encuentran las guías lineales que permiten la
traslación vertical de la herramienta de corte a todo lo largo del plano “X”.
11
A continuación se describe a los componentes que conforman al sistema de
transmisión.
12
1.5.3.2 Servomotores
Estos motores (Figura 1-12) obedecen los impulsos eléctricos mandados por el
sistema de control, en forma de desplazamientos angulares muy precisos, para
hacer girar al husillo de bolas con el que estén conectados. Estos motores poseen
alto par y gran precisión en sus movimientos y en su posicionamiento.
Figura 1- 12 Servomotores.
1.5.4.1 CPU
Es el corazón del sistema, está compuesto por una estructura informática donde el
microprocesador es el elemento principal. La capacidad y potencia de cálculo del
microprocesador determina la capacidad real de la máquina CNC (capacidad de
interpolación, es decir, la capacidad de mover simultáneamente dos o más ejes de
forma controlada, realizando trayectorias perfectamente definidas tanto lineales
como curva).
13
Entre las funciones que tiene que realizar están las siguientes:
Son todos los elementos que sirven para suministrarle información al CPU. Entre
los más importantes existen los siguientes:
14
1.5.4.1.2 Conexión con ordenador
Los controles suelen tener una capacidad de almacenamiento no muy grande, por
lo que es totalmente necesario poder comunicarse con algún ordenador que tenga
una capacidad superior. Igualmente, existen programas, normalmente generados
por sistemas de CAM (Manufactura Asistida por Computadora), que no caben en
la memoria de control, por lo que se tiene que establecer un sistema de conexión
constante con el ordenador, este sistema se llama DNC y va paginando el
programa y enviándoselo al control a medida que este lo asimile.
1.5.4.1.3 Ratón
El ratón (Figura 1-15) actúa igual que in sistema informático. Este tipo de periférico
solo existe en controles modernos, muy potentes y que disponen de la capacidad
de realizar dibujos técnicos o incluso tener incorporado un sistema de CAM a pie
de máquina.
15
1.5.4.3 Periféricos de salida
1.5.4.3.1 Monitor
El control una vez procesados los datos, transmite información a los diferentes
órganos de la máquina, para que procedan a su ejecución. Estos datos no los
envía directamente a la máquina (motores, puesta en marcha, etc.) sino que lo
hace a través de un PLC o autómata programable (Figura 1-16).
16
De forma resumida:
Centro de
maquinado
Servomo Panel de
Mesa Monitor
-tores comandos
Carro Conexión
con Control
ordenador de ejes y
accesori-
Columna os de la
Ratón máquina
17
Capítulo 2. Herramientas y
líquidos para corte
18
Uno de los componentes más importantes en el proceso de maquinado es la
herramienta de corte o cortador, de cuya función dependerá la eficiencia de la
operación (Krar, 2009).
Una fresa o cortador para fresado es una herramienta multifilos con varias
aristas cortantes (dientes) igualmente espaciadas entre sí, en su periferia circular.
Cada diente puede considerarse como una herramienta de corte de punta simple,
y debe tener los ángulos de ataque y de alivio adecuados para cortar con eficacia.
Figura 2- 1 Fresas.
19
2.1 Fresas de alta velocidad
20
Figura 2- 3 Fresas de carburo.
El tipo más común de fresas es el de punta recta (Figura 2-4). Se usa cuando se
requiere de un fondo plano y una esquina filosa entre la pared y el fondo.
21
Otro tipo común de fresa es la de radio completo, también conocida como fresa de
punta esférica (Figura 2-5). Esta fresa se usa para trabajos en 3D.
Fresa con radio esquinado o también conocida como fresa tórica (Figura 2.6). Esta
fresa también se puede usar para trabajos en 3D o para superficies planas que se
requieren radios esquinados entre la pared y el fondo.
22
2.4 Tipos de Fresas
Las fresas de dos gavilanes (Figura 2-7) ofrecen un flujo de viruta excelente y
rápida eliminación de metal. Pueden tener diferente longitud de labios en el
extremo, lo que les permite fresar ranuras, hacer guías y taladrar agujeros anchos.
Las fresas de tres gavilanes (Figura 2-8) con extremos dentados se utilizan para
hundirse en la pieza de trabajo. Se pueden usar para fresar ranuras, cavidades,
guías y para taladrar dentro de una pieza de trabajo como comienzo para una
operación de fresado. Estas fresas minimizan las vibraciones más que las de dos
gavilanes, dando como resultado una mejor eliminación de viruta.
23
2.4.3 Fresas de múltiples gavilanes
Las fresas de múltiples gavilanes son aquellas que tienen más de cuatro gavilanes
(Figura 2-9). Estas fresas se recomiendan para cavidades, fresado de engranajes,
perforado de dados y ranurado recto. Aunque requieren un hoyo de comienzo
antes de fresar una ranura en la pieza de trabajo, por ejemplo, un hoyo hecho por
una fresa de tres gavilanes.
Las fresas de desbaste (Figura 2-10) están diseñadas para proveer el mejor
desempeño mientras maquinan un amplio rango de materiales. Su diseño divide
las virutas en péquelas piezas para la remoción rápida de metal, la cual reduce el
calor, la fricción y la potencia requerida para cortar el metal. La acción de la fresa
de desbaste de dividir la viruta permite cortes más profundos a velocidades más
rápidas (Krar, 2009).
24
2.5 Fallas de las fresas
Una de las causas principales de la falla total del filo de corte y la reducción en la
vida de toda herramienta es el exceso de calor (Figura 2-11). Dicho calor se
genera al frotar los filos de herramienta sobre la pieza de trabajo o por las virutas
resbalando a lo largo de las caras de la fresa cuando están siendo separadas de
la pieza que se está fresando.
25
2.5.2 Abrasión
Por abrasión (Figura 2-12) nos referimos al desgaste causado por la metalurgia de
la pieza de trabajo.
Cuando las fuerzas de corte imponen sobre los filos cortantes una carga más
elevada de lo que puede soportar su resistencia, ocurren pequeñas fracturas y
pequeñas áreas de los filos se desmoronan o se astilla (Figura 2-13). El material
que queda sin cortar debido a estas porciones desmoronadas impone carga de
corte todavía más elevada en el siguiente diente de la fresa, agravando el
problema. Esta situación es progresiva, y una vez iniciada conducirá a la falla total
de la fresa, puesto que los filos están astillados son filos romos que incrementan la
fricción, el calor y los requerimientos de potencia (Krar, 2009).
26
Figura 2- 13 Una carga demasiado pesada en un filo cortante hará que
éste se astille.
2.5.4 Obstrucción
27
Figura 2- 14 La obstrucción reduce el espacio para las virutas y puede provocar
que se rompa la fresa.
Cuando hablamos de filos acumulados (Figura 2-15) nos referimos a las partículas
del material eliminado que se van adhiriendo y compactando (acumulando) a los
filos de la herramienta. Después de cierto tiempo esta acumulación comenzara a
cortar el material, pero dejando un acabado inadecuado. Cuando esto ocurre se
requiere más potencia. Periódicamente el material acumulado se desprende pero
llevándose consigo una porción del filo.
28
2.5.6 Endurecimiento mecánico de la pieza de trabajo
2.5.7 Craterización
29
empeorar progresivamente hasta causar falla total de la herramienta. Este
problema se puede reducir aplicando refrigerante.
Hace siglos se descubrió que el agua evitaba que la piedra de esmeril se vitrificara
y que producía un mejor acabado superficial en la pieza, el problema era que la
pieza rectificada se oxidaba. Hace aproximadamente cien años los mecánicos
descubrieron que se podían producir piezas precisas y tersas aplicando sebo
(Figura 2-18), aunque este no servía para enfriar.
30
Figura 2- 18 sebo.
Para 1936 se hizo una gran mejora al crearse los aceites solubles,
emulsiones blancas lechosas con la misma capacidad de enfriamiento del agua y
lubricidad del aceite de petróleo, eran muy económicos, sin embargo seguían
volviéndose rancios con rapidez.
Fue hasta 1944 cuando aparecieron los primeros líquidos para corte de
origen químico (Figura 2-19), hechos con muy poco contenido de aceite y con
agentes químicos lubricantes. Estos líquidos tienen mejores cualidades de
enfriamiento, lubricación, no se enrancian con rapidez y además ofrecen buena
resistencia ante la corrosión.
31
2.8 Ventajas de usar líquidos de corte
32
8. Viscosidad relativamente baja: que permita que las virutas y la suciedad
rápidamente se asienten.
9. No inflamable: para evitar que se queme muy rápido, de preferencia debe
ser incombustible. Además no debe humear demasiado ni formar depósitos
gomosos que puedan provocar que las partes corredizas de la máquina se
pongan pegajosas y se atasquen.
33
2.11.1.1 Aceites activos para corte
Son los mejores para trabajos pesados y generalmente se usan en acero. Pueden
ser oscuros o transparentes. Se dividen en tres grupos:
34
vibración de la herramienta es excesiva. Se recomiendan para usarlos en el
corte de metales no ferrosos.
Sabemos que el agua es el mejor refrigerante para corte y también que provoca la
oxidación de los metales. Para resolver este problema, se le agregó aceite soluble,
entonces, se obtuvo un líquido de corte con excelentes cualidades de lubricación y
enfriamiento.
Los aceites solubles contienen un material parecido al jabón, que los hace
solubles al agua y hace que se adhieran a la pieza de trabajo durante el
maquinado. Estos aceites vienen en forma de concentrados, normalmente se
añaden de 1 a 5 partes de concentrado a 100 partes de agua, dependiendo de las
necesidades del maquinado.
35
4. Jabones y agentes humidificantes para la lubricación.
5. Compuestos de fosforo, cloro y azufre para la lubricación química.
6. Glicoles que actúan como agentes mezcladores.
7. Germinicidas para controlar el desarrollo de bacterias y evitar la rancidez.
Debido a los agentes químicos agregados a los líquidos para corte se tienen las
siguientes ventajas:
Son tres clases de líquidos químicos para corte los que se fabrican:
36
3. Líquidos con agente humidificador y lubricantes: Son similares a los
líquidos verdaderos, pero estos contienen aditivos como cloro, azufre o
fósforo para aumentar los efectos de lubricación. Su uso es para
operaciones de maquinado severo con herramientas de acero de alta
velocidad y carburo.
Figura 2- 21 Fresadora con tres toberas distribuidas para lubricar la fresa por el
lado derecho e izquierdo y para lubricar el lugar de formación de virutas (donde
existe más calor y fricción).
37
la fresa demasiado lento se desperdiciará tiempo valioso, en tanque que una
velocidad excesiva resultará en pérdida de tiempo al reemplazar y volver a afilar
las fresas. El algún punto entre estos dos extremos, está la velocidad de corte
eficiente para el material que se ve a maquinar.
Velocidades de corte
Fresa de acero de alta velocidad Fresa de carburo
Material Pie/min m/min Pie/min m/min
Acero aleado 40 a 70 12 a 20 150 a 250 45 a 75
Aluminio 500 a 1000 150 a 300 1000 a 2000 300 a 600
Bronce 65 a 120 20 a 35 200 a 400 60 a 120
Hierro fundido 50 a 80 15 a 25 125 a 200 40 a 60
Acero inoxidable 30 a 80 10 a 25 100 a 300 30 a 90
38
Donde:
Fórmula para calcular las revoluciones por minuto a las que debe girar la fresa:
Ejemplo:
Calcular las RPM requeridas para una fresa de acero de alta velocidad de 75mm
de diámetro al cortar acero si la Vc = 30m/min.
Ejemplo:
Calcular la velocidad a la que debe girar una fresa de carburo de 2 pulgadas de
diámetro para fresar una pieza de hierro fundido si la Vc = 150.
1. Para una vida más larga de la fresa, use la velocidad de corte más baja del
rango recomendado.
2. Al iniciar un nuevo trabajo, use el rango bajo de la velocidad de corte e
incremente gradualmente hacia el rango alto si las condiciones lo permiten.
3. Si se requiere un acabado fino, reduzca el avance en vez de incrementar la
velocidad de la fresa.
39
2.13.2 Velocidad de avance
Donde:
Va = Velocidad de avance.
Nd = Número de dientes de la fresa.
Vad = Velocidad de avance por diente.
Ejemplo:
Ejemplo:
40
Avance por diente recomendado para fresas de acero de alta velocidad (HSS)
Fresas de Fresas Fresas de Fresas frontales
careado helicoidales ranurado y de
corte lateral
Material pulg mm pulg mm pulg mm pulg mm
Acero 0.006 0.15 0.005 0.12 0.004 0.1 0.003 0.07
aleado
Aluminio 0.022 0.55 0.018 0.45 0.013 0.33 0.011 0.28
Latón y 0.014 0.35 0.011 0.28 0.008 0.2 0.007 0.18
bronce
Hierro 0.013 0.33 0.010 0.25 0.007 0.18 0.007 0.18
fundido
Acero 0.006 0.15 0.005 0.13 0.004 0.1 0.003 0.08
inoxidable
La profundidad de corte debe ser por lo menos de 0.15 pulg (0.4mm) para
materiales ferrosos.
41
Capítulo 3. Programas para
diseño y maquinado de piezas
42
La programación es la base del control numérico, es importante que el operario
conozca esta técnica para indicarle a la máquina las operaciones que realizara,
para obtener la pieza deseada.
43
las dimensiones requeridas y se empieza a crear la lista de instrucciones que se
introducirán línea a línea desde el teclado de la máquina.
44
M02 Fin de programa.
M03 Arranque del husillo en el sentido de las manecillas del reloj.
M04 Arranque del husillo en el sentido contrario a las manecillas del reloj.
M05 Parada del husillo.
M06 Cambio de herramienta.
M08 Puesta en marcha del refrigerante.
M09 Desactivar el refrigerante.
M30 Fin del programa y vuelta al inicio.
Las siguientes letras anteceden datos numéricos utilizados para identificar el valor
de las funciones específicas:
S… Velocidad.
F… Avance.
D… Excentricidad diametral del cortador.
T… Número de la herramienta.
X… Coordenada del eje x.
Y… Coordenada del eje y.
Z… Coordenada del eje z.
N… Número de frase o bloque (es obligatorio indicarlo en todas las frases
para que el control entienda dónde empiezan).
Nota 1: El programa se Sheetcam siempre usa la “N” para cada frase, pero el
programa de Vectric Aspire se salta ese paso y simplemente coloca la frase. Pues
son códigos que no suelen tener errores y no hace falta corregirlos. Pero en el
caso extremo de que llegue a estar mal una frase, se pueden corregir abriendo el
código desde el programa controlador de la máquina (Mach3).
N… G… X… Y… Z… F… S… T… M…
45
Con esta frase, le estamos diciendo a la máquina que en el paso 50 mueva de
forma rápida al carro a una velocidad de avance de 120 (mm/min o mm/rev, esto
depende de la indicación de velocidad solicitada al inicio del programa), coloque a
la herramienta de corte a 14 unidades del origen en X y a 27 unidades del origen
en Z y que empiece a girar el husillo en el sentido de las manecillas del reloj; todo
esto al mismo tiempo, pues las instrucciones se encuentran en la misma línea.
Ejemplo:
12345 es válido
123-45 no es válido por el guión
123 45 tampoco es válido por dejar espacio
En el ordenador se pueden guardar con los nombres propios del sistema operativo
que se esté usando, pero el formato interior de dicho fichero deberá ser siempre
en formato ASCII y la primera línea que se lea en dicho fichero, debe comenzar
con el signo % y el número de programa sin espacios entre ellos y sin ningún otro
dato en la línea (Francisco, 2007).
Ejemplo:
%12345
N0001 G90 M03…
46
3.1.1.2 Cabeza del programa
En la cabeza del programa se indican las funciones preparatorias antes de que la
máquina empiece a realizar las operaciones de corte.
Se observa que la frase generada para Fanuc termina con punto y coma,
esto es para indicarle al control hasta dónde llegan las instrucciones de esa frase.
De forma contraria, la frase generada por los programas no lleva punto y coma,
por la misma razón explicada en la nota 1.
Ejemplo:
47
N0050 X-3.000 Aquí avanza en Y otros 3mm (el diámetro de la herramienta) y
hacia la izquierda hasta llegar a X0 para cortar el lado DC.
N0070 Z-5.000 X83.000 Profundiza otros 2.5 mm para alcanzar el espesor total
del material y hace un segundo corte en el lado AB.
N0110 G00 Z50.00 Y5.000 X5.000 Como ya corto los cuatro lados de la placa,
ahora se coloca en X0, Y0 y Z50 para retirar la herramienta del material de forma
rápida y poder sacar la placa del material.
48
En cambio si se le pone M30 el programa se parará pero se regresara a la
primera frase, es decir, se colocara en la cabeza del programa, listo para
ejecutarse cuando el operador así lo indique.
Ejemplo:
N0040 Y43.000;
N0050 X-3.000;
N0060 Y-3.000;
N0080 Y43.000;
N0040 Y43.000;
N0050 X-3.000;
N0060 Y-3.000;
N0080 Y43.000;
N0090 X-3.000;
N0100 Y-3.00;
N0120 M30;
49
Es esta la forma en que se construyen las instrucciones para que la
maquina realice un maquinado. Aunque también podríamos permitirnos realizarlo
desde algún programa para reducir tiempos y errores.
50
3.2 Uso de Sheetcam
Figura 3- 4 Autocad.
Figura 3- 5 Sheetcam.
51
Pasos para generar el código G de un diseño de Autocad en Sheetcam:
2. Asignar una capa (Figura 3-7) a cada operación que se desea realizar
(Figura 3-8):
52
Figura 3- 8 Diseño con sus respectivas capas.
Para este diseño los puntos de color magenta se taladraran, los círculos de
color verde se cortaran hasta atravesar el material, entre las líneas de los círculos
de color azul se hará un cajeado (hueco) de aproximadamente la mitad del
espesor del material y finalmente la pieza se sacara del material al cortar el circulo
de color azul cielo.
53
Figura 3- 9 Archivo con extensión .DXF.
54
Figura 3-10 Importación del dibujo en Autocad a Sheetcam.
5. Al dar click en el icono de broca saldrá una ventana (Figura 3-12) en la que
indicaremos que esta operación se aplicara a la capa asignada en Autocad
como taladrado, la profundidad total del corte (12mm), la herramienta que
se usara será una fresa recta de 1/8 y las velocidades de corte. Damos click
en aceptar.
55
6. Damos click en el icono de hacer cajeado, se desplegara una ventana
(Figura 3-13) en la que indicaremos la capa en la que queremos que realice
este, en este caso será para la capa asignada cono cajeado desde
Autocad, la profundidad a la que lo realizara, la herramienta sigue siendo la
misma, le indicamos que por cada pasada corte 1mm y damos click en
aceptar.
De acuerdo al diseño de la Figura 3-4 podemos ver que para perforar los
círculos de color verde, necesitamos aplicar el contorno con compensación
interior, además indicamos al programa que atravesara todo el espesor del
material asignando una profundidad de corte de 12mm, ahora sí, ya
podemos dar click en aceptar.
57
8. Solo nos falta asignar una operación más, se trata de otra operación de
contorno, pero ahora se asignara con compensación externa para sacar del
material la pieza. Nuevamente, damos click en contorno, se desplegara una
ventana (Figura 3-15) en la que indicaremos la capa azul cielo llamada en
Autocad “Perfilado”, indicaremos que la profundidad de corte será de 12
mm pues en este caso también se necesita que la herramienta atraviese
todo el espesor del material, la profundidad de corte por cada pasada de la
herramienta será 1mm y damos click en aceptar.
58
9. Ya asignadas todas las operaciones necesarias para la pieza procedemos a
ejecutar el pos-procesador para generar el código G, para ello damos click
sobre la letra “P” mayúscula de color verde situada en la barra de tareas
(Figura 3-17), se desplegara una ventana (Figura 3-18) en la que
59
Figura 3- 17 Ubicación del Pos-procesador.
60
Figura 3- 19 Resumen de operaciones.
61
3.3 Uso de Vectric Aspire
Este programa cuenta con una gran variedad de dibujos y herramientas que
se pueden modificar para crear y editar nuevos vectores, pero en caso de que
ningún dibujo incluido nos sirva, podemos cargar dibujos con la extensión DXF,
esto significa que podemos hacer nuestros diseños en algún software de diseño y
trasladarlos o también podríamos descargar imágenes desde internet y
vectorizarlas con el mismo programa. Además también genera códigos G,
necesarios para indicarle a la máquina herramienta los pasos que debe seguir
para realizar una pieza.
62
Para ejemplificar el uso de Vectric Aspire, se ha descargado de internet la
imagen de la “flor de lis” de la Universidad Veracruzana (Figura 3-23). Pero en
caso de que se requiera generar el código de una figura diseñada y guardada
como DXF, basta con dar click sobre la carpeta de Vectric llamada “Import vector
from a file” (Figura 3-24), seleccionar el archivo DXF y realizar los pasos del 7 al
12 que a continuación se muestran para generar el código G.
63
2. Al abrirse la interface (Figura 3-26), se le solicitara que indique las
dimensiones máximas del área de trabajo, las cuales son 30cm en X y
30cm en Y para el centro de maquinado ubicado en el Taller de Mecánica
de la Facultad de Ingeniería Mecánica e Ingeniería Eléctrica, también le
pedirá que indique el espesor del material que será maquinado, para este
ejemplo usaremos un acrílico de 3mm de espesor, el origen y las unidades.
De click en ok para guardar esta información proporcionada al programa.
64
4. Ahora necesitamos vectorizar la imagen, seleccionándola y luego dando
click sobre el icono con forma de pájaro (Fit vectors to bitmap-Ajuste de
Vectores a Mapa de Bits) (Figura 3-28).
65
Figura 3- 30 Botón para aceptar la creación de los vectores.
66
7. Como no le haremos ninguna modificación al diseño, seleccionamos cada
vector de la imagen y pasamos a asignar las operaciones, dando click
sobre el ícono de “cambio a la pestaña de trayectorias” (Figura 3-32).
8. Buscamos el ícono de cajeado (Figura 3-33) (para ahuecar toda el área del
diseño) y damos click.
67
9. Indicamos la profundidad de corte (cut depth), seleccionamos la
herramienta de corte V-Bit a 30º de 6mm (Figura 3-34), pues por su forma
puntiaguda es ideal para cortar las partes delgadas del diseño. Elegimos el
corte circular y convencional (Figura 3-35). Ahora sí, damos click en
calcular para que nos muestre una simulación de cómo quedaría el corte
(Figura 3-36).
68
Figura 3- 36 Simulación del corte.
69
11. Ahora damos click sobre el icono con la forma de disquete (Figura 3-38)
para guardar la operación y codificarla.
70
En la Figura 3-40 se muestra el encabezado y una pequeña parte del cuerpo del
código que se acaba de generar.
71
3.4 Uso de Mach3
Figura 3- 41 Mach3.
72
Figura 3- 43 Ventana donde se muestra el código G.
73
La ventana superior derecha (Figura 3-45) muestra una pantalla en la
que se puede visualizar la simulación de la herramienta cortando el material. Pero
también muestra las rutas de corte justo cuando se está realizando el corte.
74
Finalmente, en la parte derecha inferior encontramos tres ventanas (Figura
3-47), en la primera podemos ver el número de herramienta que se está usando,
la fecha y el tiempo transcurrido (elapsed) de corte. En la segunda ventana
podemos ver y modificar la velocidad de avance (feed rate) del carro de la
máquina, el signo de menos (-) es para disminuir la velocidad de avance y el signo
de más (+) para aumentarla. En la tercera ventana también podemos ver y variar
la velocidad del husillo, dependiendo del tipo de material a maquinar, aunque es
importante aclarar que algunas máquinas no poseen el circuito regulador de
velocidad y por ende, no se puede manipular, solo se trabaja con las revoluciones
fijas a las que está diseñado el motor que hace girar la herramienta, como es el
caso del centro de maquinado que se encuentra en el taller de mecánica de la
facultad de Ingeniería Mecánica e Ingeniería Eléctrica. En estos casos, la ventana
de “spindle speed” es desactivada para no crear confusión aunque sigue estando
visible.
75
Figura 3- 48 Pestaña para cargar el código G previamente creado.
76
y luego movemos el carro en el eje X con las flechas izquierda y derecha
del teclado de la computadora, al eje Y con las flechas para subir y bajar y a
la columna con los botones de Re Pág para subir y Av Pág para bajar
(Figura 3-50). Para colocar al eje Z en la posición donde comenzara a
cortar, se recomienda que ya tenga colocada la herramienta de corte.
3. Una vez colocados los ejes en la posición adecuada, damos click sobre los
botones de X, Y y Z de la ventana de coordenadas de los ejes, para que se
pongan en cero (Figura 3-51) y a partir de ahí se empiece a cortar la pieza.
77
Antes de correr el código y echar a andar la máquina, es necesario hacer
un recorrido del carro pulsando las teclas de movimiento de los ejes, para
asegurarnos que la pieza no exceda los límites del área de trabajo ni del material.
78
Capítulo 4. Mantenimiento del
equipo y normas de seguridad
79
Para que todos los procesos de mecanizado se desarrollen de forma fiable, es
necesario que es el estado de la maquina sea el adecuado.
80
mantenimiento planificado engloba el mantenimiento correctivo, preventivo,
predictivo y de mejora.
81
Otros tipos de mantenimiento:
82
4.3 Mantenimiento y conservación
83
4.4 seguridad
84
4.4.1.2 Manejo de cargas
85
4.4.1.3 Incendios
86
4.4.1.4 Riesgo eléctrico
87
4.4.1.5 Manejo de productos químicos
88
4.4.1.6 Manejo de maquinas
89
4.4.1.7 Manejo de herramientas
Nunca se debe usar una herramienta para algo diferente para lo que fue
diseñada (Figura 4-9).
Hay que limpiarlas con frecuencia, mantenerlas afiladas si son de corte, sin
holguras y con mangos en condiciones adecuadas.
Siempre hay que colocar cada herramienta en su lugar.
Si un compañero necesita una herramienta, no hay que lanzársela, sino
entregársela en la mano.
Nunca hay que llevar herramientas en los bolsillos, sobre todo si son
cortantes o punzantes.
No hay que abrir las herramientas eléctricas o perderán su protección.
Utilizar las protecciones adecuadas.
Si es necesario trasladarse con las herramientas, es mejor llevarlas en una
caja o en un cinturón porta herramientas (Figura 4-10).
90
4.4.1.8 Protección personal
91
4.4.2 Cómo actuar ante accidentes
2. Hay que proteger al accidentado y evitar que uno mismo u otras personas
se vean envueltas en otro accidente a causa del primero.
5. Si la herida es superficial;
La persona que vaya a realizar la curación debe lavarse previamente
las manos con agua y jabón.
Se tiene que lavar la herida con agua y jabón (preferiblemente) o con
agua oxigenada a chorro, procurando si la herida esta sucia limpiarla
de impurezas y cuerpos extraños lo mejor posible.
Pincelar la herida con antiséptico y cubrirla con un apósito estéril.
92
Aflojar el cinturón, la corbata o cualquier prenda de vestir que le
pueda oprimir.
Procurar que le llegue aire suficiente a la víctima (retirar a los
curiosos, abrir alguna ventana, abanicarle la cara, etc.).
Si a pesar de todo, la víctima no recupera la conciencia, podríamos
estar ante una situación más grave. Si la victima tiene pulso y
respira, colocarla en posición de seguridad y avisar a urgencias. Si
no tiene pulso ni respira, realizar las maniobras de reanimación
cardiopulmonar (Figura 4-12) y avisar a urgencias.
93
c. Avisar a los servicios de urgencias.
d. En caso de no poder cortar la corriente, se intentara
desenganchar a la victima utilizando cualquier elemento no
conductor a nuestro alcance.
e. Socorrer a la víctima, si es necesario, practicarle una reanimación
cardiopulmonar (Figura 4-12).
f. Si la corriente es de alta tensión y no se ha podido cortar el
suministro, no se intentara desenganchar a la víctima, ni siquiera
con elementos no conductores.
94
el filo de la fresa rápidamente, y una velocidad demasiado baja provoca que
las fresas pequeñas se rompan.
95
Capítulo 5. Prácticas para el
centro de maquinado
96
UNIVERSIDAD VERACRUZANA
FACULTAD DE INGENIERÍA MECÁNICA E
INGENIERÍA ELÉCTRICA
Práctica No. 1
Objetivos
Introducción
El control numérico puede definirse como un método para controlar con precisión
la operación de una maquina mediante una serie de instrucciones codificadas,
formadas por números, letras y símbolos que la unidad de control de la maquina
pueda comprender.
97
El recorrido máximo de los ejes X, Y y Z.
Las velocidades y avances máximos disponibles.
La potencia del husillo.
El número de herramientas que puede sujetar el cambiador
automático.
Equipo a usar:
Componentes de bastidor
Bancada
Esta pieza está hecha para soportar las partes de trabajo de la máquina. En su
sección superior están las guías maquinadas que guían y alinean las partes
principales de la máquina.
Mesa
Es la parte de la máquina donde se va a fijar el material a maquinar.
Carro
Se desplaza a lo largo del eje y del husillo Y para posicionar al motor del husillo Z
en las coordenadas solicitadas.
Columna
En esta parte de la máquina se sostiene el motor que hace girar a la herramienta
de corte.
Sistema de transmisión
Husillo de bolas
El movimiento a los ejes a partir de los motores lo realizan los husillos de bolas
que funcionan por el principio de recirculación de bolas. Consiste en un sinfín
acanalado y un acoplamiento a los que se fija el conjunto mecánico a desplazar.
Cuando el motor gira, su rotación se transmite al sinfín y el cuerpo del
acoplamiento se traslada longitudinalmente a través de este, arrastrando consigo
al carro en el sentido solicitado por el programa controlador.
98
Servomotores
Estos motores obedecen los impulsos eléctricos mandados por el sistema de
control, en forma de desplazamientos angulares muy precisos para hacer girar al
husillo con el que estén conectados. Estos motores poseen un alto par, gran
precisión en sus movimientos y en su posicionamiento.
Sistema electro-informático
CPU
Es el corazón del sistema, está compuesto por una estructura informática donde el
microprocesador es el elemento principal. Se encarga de calcular la posición de
los ejes y los desplazamientos de la máquina, controla los diferentes modos de
funcionamiento de la máquina, dirige todas las señales que van o vienen de los
diferentes periféricos. Además se aprovecha su disco duro para almacenar toda la
información de los programas de maquinado.
Periféricos de entrada
Teclado o panel de comandos
Es el medio principal para introducir información en el equipo.
Ratón
El es dispositivo apuntador que facilita el manejo de la computadora.
Periféricos de salida
Monitor
Es el encargado de informarnos de todos los sucesos que se estén produciendo
entre los diferentes procesos de comunicación, tanto de datos de entrada como de
datos de salida.
99
Seguridad en el taller
Cuidado personal
100
provocado por el cabello largo que queda atrapado en una broca
giratoria.
6. Nunca se deben utilizar zapatos de lona o sandalias abiertas, porque
no ofrecen ninguna protección a los pies contra virutas afiladas u
objetos que caen.
101
8. Una maquina nunca debe ser opera por más de una persona al mismo
tiempo. El no saber lo que la otra persona hará o dejara de hacer ha
provocado muchos accidentes.
9. Antes de manipular cualquier pieza, elimine todas las rebabas y bordes
afilados con una lima.
10. Asegúrese que la pieza de trabajo está firmemente sujeta en la mesa de la
maquina.
11. Revise que la herramienta de corte, las partes de la maquina y las
mordazas libraran la pieza de trabajo.
Evaluación
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Observaciones
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102
UNIVERSIDAD VERACRUZANA
FACULTAD DE INGENIERÍA MECÁNICA E
INGENIERÍA ELÉCTRICA
Práctica No. 2
Objetivos
Introducción
103
puede considerarse como una herramienta de corte simple. Conforme el cortador
es acercado a la pieza de trabajo, cada diente hace cortes sucesivos, que
producen una superficie lisa, plana o con un cierto contorno o perfil, dependiendo
de la forma del cortador utilizado.
104
Procedimiento
105
8. Abrir Mach 3, dar click en FILE, luego en LOAD G CODE, seleccionamos el
código G que se acaba de generar y luego damos click en abrir. En la
ventana superior izquierda verá el código de la pieza y en la ventana
superior derecha visualizara la imagen de la pieza.
9. Coloque su material a maquinar, fíjelo bien.
10. Proceda a revisar que la pieza a maquinar no rebase los límites del área de
trabajo.
11. Presione RESET para indicar a Mach3 que comenzara a trabajar y habilite
el resto de los botones.
12. Presione START para que la máquina herramienta comience maquinar.
13. Recuerde las medidas de seguridad para el uso de una máquina
herramienta.
Evaluación
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Observaciones
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106
UNIVERSIDAD VERACRUZANA
FACULTAD DE INGENIERÍA MECÁNICA E
INGENIERÍA ELÉCTRICA
Práctica No. 3
Objetivos
1. Identificar los tres tipos de contorno que se le pueden dar a una pieza.
2. Practicar los tipos de cajeado.
3. Diseñar y maquinar una pieza donde se apliquen diferentes tipos de
operaciones (taladrado, cajeado y contorneado).
Introducción
107
Instrumentos y equipo a usar
Centro de maquinado
Fresa de carburo
MDF (tablero de fibra de media densidad)
Procedimiento
Evaluación
109
UNIVERSIDAD VERACRUZANA
FACULTAD DE INGENIERÍA MECÁNICA E
INGENIERÍA ELÉCTRICA
Práctica No. 4
Objetivo
Introducción
Este programa cuenta con una gran variedad de dibujos y herramientas que
se pueden modificar para crear y editar nuevos vectores, pero en caso de que
ningún dibujo incluido nos sirva, podemos cargar dibujos con la extensión DXF,
esto significa que podemos hacer nuestros diseños en algún software de diseño y
trasladarlos o también podríamos descargar imágenes desde internet y
vectorizarlas con el mismo programa.
Centro de maquinado
Fresa de carburo
MDF (tablero de fibra de media densidad)
110
Procedimiento
Observaciones
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UNIVERSIDAD VERACRUZANA
FACULTAD DE INGENIERÍA MECÁNICA E
INGENIERÍA ELÉCTRICA
Práctica No. 5
Objetivo
Introducción
112
Procedimiento
1. Descargue una imagen de internet, procure que sea una imagen que no
tenga tantos detalles.
2. Abra Vectric Aspire, de clic en crear un nuevo archivo e indique el tamaño
del material donde maquinara el diseño.
3. De clic en el ícono de “Import bitmap for tracing” para cargar la imagen que
acaba de bajar de internet.
4. Seleccione la imagen y de clic en el ícono (con forma de pájaro) de “Fit
vector to bitmap” para crear los vectores sobre la imagen pixelada. Al
abrirse la pestaña de creación de vectores, indique que sean vectores en
negro y cree los vectores dando clic en “Fit vectors”.
5. Vuelva a seleccionar la imagen pero esta vez para borrarla y para que
queden visibles los vectores que se acaban de generar.
6. Genere las operaciones deseadas como se aprendió en la práctica 4, pos-
procese para generar el código G y cárguelo en Mach3 para realizar el
diseño en el material de su elección.
Observaciones
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113
Conclusiones
Como resultado de este trabajo, es posible concluir que para realizar maquinados
de gran calidad no basta con saber manipular los programas de diseño y de
control de la máquina, también es necesario conocer los componentes de la
máquina, los tipos de herramientas de corte que existen, los líquidos de corte, las
velocidades de corte y las medidas de seguridad.
Además de corte con fresa, también existe el corte con láser, con plasma, y
con agua. No se han incluido en este trabajo, pues en el Taller de Mecánica no se
cuenta con este tipo de máquinas, sin embargo pueden ser temas de trabajo para
futuros ingenieros que se interesen en el ramo del maquinado.
114
Bibliografía
Cruz Teruel Francisco (2007). Control numérico y programación. Primera edición.
Alfaomega: México.
Krar F. Steve, Gill R. Arthur y Smid Peter (2009). Tecnología de las máquinas
herramienta. Sexta edición. Alfaomega: México.
http://www.istas.net/risctox/gestion/estructuras/_3087.pdf
Green Larry (2011). Sheetcam TNG “Setup and operation manual”. V3.1.17 En
documento en PDF de Google.com. Recuperado de
http://www.sheetcam.com/Download/SheetCam%20TNG%20Manual_A4.pdf
http://www.vectric.com/media/docs/products/aspire/whats-new/v35/WhatsNew.pdf
http://www.machsupport.com/wpcontent/uploads/2013/02/Mach3Mill_Espa%C3%B
1ol.pdf
115