Identidad
y experiencias
cotidianas
de violencia
M YRIAM JIM EN O D u ra n te u n co n g re so de h istoria en
Socióloga,
C o l o m b i a , el h i s t o r i a d o r b r i t á n i c o
Centro de Estudios
Sociales
M a lc o m D eas plan teó q u e a co m ien zo s
Universidad del siglo los co n flicto s a g ra rio s d e u n a
N acional región c o lo m b ia n a "n o eran p articu lar­
de Colom bia
m e n te violen tos". P a ra su s o rp re sa , esta
a firm a c ió n le v a n tó e n tre los asisten tes
a r d i e n t e s p r o t e s t a s y a l g u n o le i n c r e p ó
sob re cu án to s m u erto s necesitaba p ara
c o n s i d e r a r l o s "v io le n to s ". E n u n fin d e
s e m a n a e n M e d e llín , a r g ü y ó él sin
éxito, h a y m á s m u e rto s q u e en esas
co n fro n ta cio n es. P ero su principal s o r­
p r e s a n o f u e la d i s c u s i ó n , s i n o el
r e c h a z o i n m e d i a t o d e la a u d i e n c i a a s u
p u n t o d e v i s t a e i n c l u s i v e le p a r e c i ó
q u e é s t a " q u e r í a u n p a s a d o v i o l e n t o " 1.
En o tro c o n te x to s o c ia l, d u ra n te
1997, u n o de los colegios cap italin os
para escolares de clase alta seleccionó
el tema de la violencia para las repre­
sentaciones artísticas de su sem ana cul-
33
N°
P OL Í T I C O
111 M a lco m Deas y F ernand o Gaitán, Dos Ensayos Sobre la Violencia en Colom bia, Fond o Financiero de
P royectos de D esarrollo, D ep artam ento N acional de Planeación, Tercer M u n d o Editores, Bogotá,
ANÁL I S I S
1995, p.8.
MYRIAM JIMENO
tu ral. S u p o n i e n d o q u e se tra ta b a del
m ism o fen ó m en o q u e im p resion ó a
D e a s , d e c i d i m o s a sis tir a la p r in c ip a l
r e p r e s e n t a c i ó n y p r e g u n t a r a la p r o f e ­
s o r a , u n a e u r o p e a j o v e n , la r a z ó n d e
esa elección . A r g ü y ó q u e los c o lo m b ia ­
n o s r e c h a z a n y a la v e z re ite ra n p e r ­
m a n e n t e m e n t e la v i o l e n c i a q u e p a d e ­
c e n . U n a v e z q u e e lla s o b r e p a s ó el
im p a c to in icial d e v iv ir e s c u c h a n d o
descripciones escab ro sas sob re actos de
violen cia, e n c o n tró p o sitivo a p o y a r esa
f o r m a d e in sistir s o b r e la v i o l e n c i a e n
c o n t r a s t e c o n el o c u l t a m i e n t o o m i n u s -
v a l o r a c i ó n q u e d e ella se h a c e e n o t r o s
p aíses. L e p a re c ía , sin e m b a r g o , q u e los
c o l o m b i a n o s v e ía n "su" v io len cia, p e r o
n o la d el re s to d el m u n d o .
¿Q u é co n fig u ra ció n in terp retativa
articula estos ele m e n to s co n trad icto rio s
e n los q u e se tra s lu c e n al ti e m p o h o r r o r
y f a s c i n a c i ó n , y p o r q u é la v i o l e n c i a s e
d e s ta c a e n la d e m a r c a c i ó n id e n titaria?
¿ Q u é r e la c ió n e x iste e n tre la re ite ra ­
c ió n d is c u rs iv a d e la a c c ió n v io le n ta y
las e x p e rie n c ia s d e v io le n c ia ? ¿ P r o d u ­
c e u s u a l m e n t e el e je r c ic io d e la v i o ­
len cia ese efecto p a ra d ó jico d e a tra c­
ció n y rep u lsió n y cu áles so n sus
e fecto s s o b r e la a c c ió n y las d in á m i­
cas sociales?
E s te t e x t o a r g u m e n t a q u e el d i s c u r ­
s o m á s e x t e n d i d o e n la s o c i e d a d
c o lo m b ia n a , al cu al p u e d e llam arse,
s i g u i e n d o a R . D a M a t t a 2, d i s c u r s o
eru d ito, im p u ta los a cto s d e v io le n cia
a u n r a s g o d e la id e n tid a d n a c io n a l.
E n co n traste , las p e r s o n a s d e los s e c ­
tores u rb a n o s de m e n o re s ingresos
e n t i e n d e n la v i o l e n c i a c o m o o r i g i n a ­
d a e n c o n f r o n t a c i o n e s p e r s o n a le s . El
u s o d e la v io le n c ia e n el h o g a r es
v is to p o r ellos c o m o u n m e d i o p a r a
l o g r a r la c o r r e c i ó n d e lo in d e s e a b le y
p a r a o b t e n e r el r e s p e t o m e d i a n t e el
ejercicio del c o n tro l del g r u p o d o m é s ­
tico. A sí, la d iv e r s i d a d d e e x p e r ie n c ia s
d e vio len cia es in terp retad a d e m a n e ­
ra d iferen cial p o r los d istin tos secto res
sociales, in terp retacio n es q u e g u a rd a n
re la ció n c o n las c o n s tr u c c io n e s c o g n i-
tiv a s s o b r e la s o c i e d a d y c o n lo s
m o d e lo s s o b re las re la cio n e s c o n
o tro s. U n a s y o tra s f o r m a s d e clasifi­
c a r las a c c io n e s v io le n ta s tien en p r o ­
b le m ático s efectos c o m p a rtid o s so b re
las r e la c io n e s d e c o n v i v e n c i a y la
vid a dem ocrática.
E T IQ U E T A S DE ID EN TID A D Y V IO L E N C IA
E n las s o c ie d a d e s c o n te m p o r á n e a s ,
las f o r m a s cla sifíca to ria s m e d ia n te las
cu ales se co n s tru y e n d efin icio n es
s o b r e u n o m i s m o y s o b r e los o tro s se
h a n h e c h o com p lejas. La fra g m e n ta ­
c ió n d e la id e n tid a d y s u p é rd id a d e
s u s ta n c ia es u n t e m a r e c u rre n te e n las
d iscu sio n e s in telectu ales. L ash y
F r ie d m a n 5 d e s ta c a n q u e ta n to los
m o d e rn is ta s estru ctu ralistas c o m o los
lla m a d o s p o st-estru ctu ralistas tien en
c o m o p ie d r a a n g u l a r d e s u te o r ía la
i r r e le v a n c ia d e la i d e n tid a d y d e la
su b jetiv id ad del a cto r social; p a ra
alg u n o s, c o m o M . Fo u cau lt, éstas s o n
c r e a d a s p o r el d is c u rs o , m ie n tr a s p a r a
o t r o s , c o m o L y o ta r d , el s u je to c a r e c e
d e su stancia.
P e ro esta n u e v a "o rto d o x ia " deja
u n a p r o f u n d a in s a tis f a c c ió n s o b r e la
c o m p re n s ió n del sistem a d e referen­
c ia c u ltu r a l in te rs u b je tiv o y s o b r e la
re la ció n e n tre las n a rra tiv a s y los
p ro c e s o s sociales. T a m p o c o a y u d a a
la c o m p r e n s i ó n d e la f o r m a c o m o lo s
g ru p o s h u m a n o s seleccion an de m a ­
n era esp ecial ciertos m o tiv o s e m b le ­
m á tic o s y se a p r o p i a n d e ellos p a r a
co n v ertirlo s en d istin tivos fren te a
otro s, a ú n en c o n te x to s d e m u ltip li­
c a c ió n y f r a g m e n ta c ió n d e las id e n ti­
d a d es p e rso n ale s y colectivas. P o r
o tro lad o , las p rá ctica s d iscu rsiv a s
in s titu c io n a le s o las d o m i n a n t e s e n la
so cied ad , se c o n fro n ta n co n otras
n a rra tiv a s, fan tasías, c a rg a s afectiv as
y co n stru ccio n es m etafóricas p ara
fo rm a r u n u n iv erso cu ltu ral q u e
m o d e la las p rá ctica s so ciale s y recrea
d e n u e v o l o s d i f e r e n t e s d i s c u r s o s 4.
L o s s ím b o lo s d e id en tificación, d e
e x c lu s ió n y d e in clu sió n , las etiq u etas
s im b ó lic a s lig a d a s a la g e n te , s ig u e n

121 R ob erto D aM atta, "Os d iscu rsos da v iolen cia n o Brasil", en Conla de mentiroso. Sele ensaios de antro­
pología brasilera, Ed. R occo, Rio de Janeiro, 1995, p. 17 5 -1 9 7 .
151 Scott Lash y Jo n a th a n Friedm an, "Introd uction ", en S cott Lash y Jo n a th a n Friedm an (comp.),
M odem ity and Identity, Blackw ell Publishers, O xford -C am brid g e, 1992.
(4> Begoña A retxaga, Confessional Narratives and the Genre o f Sale Violence in Posl-Franco Spain, Sem inario
V iolen cia en las socied ad es m odernas, Instituto C o lo m b ia n o de A ntropología, Bogotá, d o c u ­
m en to de trab ajo inédito, 1997.
 s i e n d o la s u b s t a n c i a c u l t u r a l c o n la
c u a l e l m o d e l o d e l m u n d o s e c r e a 5.
P e ro , "la i d e n tid a d es u n a c a t e g o r í a
d in á m ica, u n p ro c e s o d e id en tifica­
c i ó n m á s q u e u n e s t a d o " e n el c u a l
"la c o n s t r u c c i ó n d e m o d e l o s d e i d e n ­
t i f i c a c i ó n t o m a la f o r m a d e u n a
a cc ió n sim b ólica", "co n c a p a cid a d
p a r a o r d e n a r, e s tim u la r y d irigir las
a c c i o n e s s o c i a l e s " 6. P o r o t r o l a d o , l a
r e la c ió n e n tr e la a c c i ó n s o c ia l y s u s
m o d e lo s s im b ó lic o s n o es e v id e n te ni
tran sp aren te, de m a n e ra q u e e x p e ­
r i e n c i a y v a l o r a c i ó n d e la e x p e r i e n c i a
se articu lan de m a n e ra p ecu liar y
e n m a r a ñ a d a . E n la m i s m a a c c i ó n v i o ­
len ta, c o m o e n o tr o s c a m p o s críticos
d e la i n t e r a c c i ó n s o c ia l, c o m o lo
s u b r a y ó O b e s e y e r e 7, l o s a c t o r e s s o c i a ­
les s e m u e v e n e n u n c a m p o c o n a lta
ca rg a sim b ó lica d e fan tasías e in ter­
p r e t a c i o n e s p e r s o n a l e s q u e la h a c e n
com p leja.
L a a m b i g ü e d a d i n t r í n s e c a d e la
m a t e r i a s i m b ó l i c a c o n la c u a l se c o n s ­
tr u y e n las in te r a c c io n e s s o c ia le s llev a
a d a r p re p o n d e ra n c ia analítica a su s
. a sp e cto s co n textú ales, ob jetivables, y
a su p u esta en escen a en situaciones
d e in teracció n . Se su elen p rivilegiar
los ju icio s c o g n itiv o s fren te a o tra s
f o r m a s d e ju icio (estéticos y m o ra le s)
y f r e n t e a l a p e r c e p c i ó n 8. S o n m e n o s
a p re h e n sib le s los siste m a s d e a p r e n d i­
zaje y los tejid os cu ltu rale s e s tru c tu ­
ran tes q u e so n actu a liza d o s y to m a n
u n a e x p r e s ió n c o n c r e t a e n las s itu a ­
c i o n e s e s p e c í f i c a s 9.
P o r o tr o la d o , las d is c u s io n e s s o b r e
los p u n to s d e v ista c o n s tru c tiv is ta s
a c e r c a d e la a c c i ó n s o c ia l h a n s e ñ a l a ­
d o y a las sim p lifica cio n e s a q u e ésto s
p u e d e n d a r l u g a r . I. H a c k i n g h a s e ñ a ­
l a d o la c o n f u s i ó n e n t r e la r e f e r e n c ia a
p r o c e s o s so ciale s o a los siste m a s d e
id e a s d e r e f e r e n c ia s o b r e ellos, lo q u e
p u e d e r e s o l v e r s e c o n a f i r m a c i o n e s tri­
v ia le s s o b r e la h i s t o r i c i d a d d e lo s
p r o c e s o s s o c i a l e s y la i n f l u e n c i a d e
l a s d i s p o s i c i o n e s c u l t u r a l e s 10. L a f u e r z a
d e los e n f o q u e s c o n s tru c tiv is ta s c u y a
p i e d r a a n g u l a r e s la d e m o l i c i ó n d e la
u n i v e r s a l i d a d y d e la b a s e n a t u r a l d e
los f e n ó m e n o s so cia le s, h a tra íd o
tam b ién u n a frecu en te sob re-sim p lifi­
c a c i ó n d e la r e l a c i ó n e n t r e la a c c i ó n
s o c i a l , l o s p r o c e s o s r e f l e x i v o s y la
in t e r p r e t a c i ó n d e la a c c i ó n m i s m a . E s
p o r e llo i m p o r t a n t e q u e f r e n te a la
violencia, c o m o u n a fo rm a p articu lar
d e r e l a c i ó n , s e v a y a m á s a llá d e la
m era afirm ación de su co n stru cció n
cu ltu ral e h istórica.
La vio len cia p u ed e en ten d erse
c o m o u n a in teracción entre p e rso n as
y g r u p o s e n la c u a l o c u r r e u n a t r a n ­
s a c c i ó n e s p e c í f i c a e n t r e el i n d i v i d u o y
su am b ien te; n o es u n a característica
in trín s e c a d e las p e r s o n a s ni del
g r u p o so cial. E ste e n fo q u e p e rm ite
e n f a t i z a r e n el a n á lis is , n o s i m p l e m e n ­
te las c o n d u c t a s v io le n ta s o los a c o n -
tece re s d e v io le n cia , sin o lo q u e s u c e ­
de en tre las p e r s o n a s en las
in te ra ccio n e s v io le n ta s y c ó m o se
in tegra en u n m o d e lo c o g n o s c itiv o y

(5) Z dzislaw M ach, Symbols, Con/lid, and Idenlity, State U n iversity o f N ew York Press, N ew York, 1995;
v er d iscu siones en com p ilació n de Lash y Friedm an, op. di.
161 M ach , op. cil. p. 5 0 -5 9 .
171 G an an ath O b e s e y e re ," "British C annibals": Contem plaron o f an evenl in lite Dealh and R esu rrection o j
jam es Cook, Explorer", en Crilical Inquiry, N.18, Sum m er, 1992, p. Ó50-Ó54.
181 Lash y Friedm an, op. cil.
(9) V er G. Bateson en relación c o n las categorías lógicas y el aprend izaje en G regory Bateson, Pasos
Hacia una Ecología de la M ente: Una A proxim ación Revolucionaria a la A utocom prensión del Hombre.
Planeta, Buenos Aires, [ 1964] 1991.
Ü01 lan Hacking, "Taking Bad A rgum ents Seriously", en London Review o f Books, vol. 19, N .ló, August,
1997, p .14-16.
e m o c i o n a l 11. E s t e e n f o q u e p e r m i t e
ta m b ié n a p r o x im a r s e a las f o r m a s d e
clasificació n social, tácitas o explícitas,
e s p e c ia lm e n te p o r q u e las clasificacio­
n es in te ra ctú a n c o n los su jeto s q u e
c la s if ic a n y m o d e l a n y c a m b i a n la
f o r m a e n la c u a l lo s i n d i v i d u o s se
e x p e r im e n ta n a sí m is m o s . C o n fig u ­
ra n y a lte ran su c o m p o r ta m ie n t o y lo
in d u cen a acep tar o bien a e scap ar de
la c la s ific a c ió n . I m p o r t a n , e n to n c e s ,
las c o n d u c ta s , las e x p e r ie n c ia s q u e
c o b ija la a c c i ó n , t a n t o c o m o la c o n ­
c i e n c i a y la a u t o c o n c i e n c i a d e la s
m i s m a s 12.
A h o r a bien, a q u í in teresa e x a m i n a r
la r e la c ió n e n tre las c la s ific a c io n e s
id en titarias, las e x p e rie n c ia s d e v i o ­
le n c ia y el a p r e n d i z a j e d e g u í a s p s i c o -
c o g n i t i v a s p a r a la i n t e r a c c i ó n s o c ia l.
T a m b ié n in teresa c ó m o estas gu ías
c o m p ite n y difieren en d istin tos g r u ­
p o s sociales d e n tro del á m b ito n a cio ­
n a l, s i n e n t r a r a d e b a t i r si a p u n t a n a
m a y o r c o s m o p o l i t i s m o o p o r el c o n ­
trario , a la d if e r e n c ia c ió n , la f r a g m e n ­
t a c i ó n y el l o c a l i s m o . A s í m i s m o ,
c ó m o a lg u n a s gu ías se in tegran en
categorías y m o d elo s am p lios de
c o m p r e n s i ó n y c la s ific a c ió n d e la v i d a
social, m ie n tra s o tra s h a c e n p a rte d e
im ág en es d iferen ciad as y op u estas.
P a r a la d i s c u s i ó n c o n t r a s t a r é n o c i o n e s
y n arracio n es sob re violen cia q u e
a flo ran en los m e d io s d e c o m u n i c a ­
c ió n y e n las d is cu s io n e s a c a d é m ic a s
c o lo m b ia n a s , fren te a las e la b o r a d a s
p o r p e rso n a s d e m e n o re s ingresos de
la c i u d a d d e B o g o t á y lo s p u n t o s d e
e n c u e n t r o e n t r e ellas.
E L PRIMER PLAN O :
LA R EIT ER A C IÓ N D E L H O RRO R
E x a m i n a r la p r e n s a n a c i o n a l , lo s
m e n s a je s televisivo s y rad iales en re­
la c ió n c o n la tr a n s m is ió n d e h e c h o s
d e vio len cia, resu lta u n ejercicio b a s ­
ta n te te d io so . E s te d io s o p o r lo s im p le
y r e p e titiv o d el m e n s a je . E n efecto , la
re ite ra ció n es co tid ia n a : s o m o s
"insensibles", n o s " a c o s tu m b r a m o s " a
la v io le n c ia ; es " n u e s tra f o r m a n a tu r a l
de conviven cia"; ten em o s "u n a cultu­
ra d e la v i o l e n c i a " ; n o " h a c e m o s
n a d a " p a r a e n f r e n t a r la v i o l e n c i a ; "la
m u e r te se ru tin iza"; " U n siglo d e odio".
"Los colom bianos [somos] lúcidos, ingeniosos,
brillantes, pero más bien duros de corazón, (...)
n o p a re c e n c o n m o v e r n o s las m a s a c re s en
nuestro propio suelo; (...) esa guerrra sórdida
de secuestros y minas traicioneras que arrecia
allá le jo s en a ld e a s y c a m p o s es el re fle jo
m onstruoso de otra guerra que vive en nues­
tro s c o ra z o n e s (...); el p e o r en em ig o de un
colom biano es otro colom biano".
E n c o n c l u s i ó n , " s o m o s el p u e b l o
m á s v i o l e n t o d e l m u n d o " 13.
La reiteración se c o n firm a c o n es­
t a d í s t i c a s d i v e r s a s 14 o c o n l o s d e t a l l e s
e s c a b r o s o s d e los a c o n te c im ie n to s

1111 C o m o en el texto anterior, esta afirm ación se inspira en el asp ecto co m u n ica tiv o y relacional de
las co n d u ctas h u m an as q u e p o n e de m anifiesto G. Bateson, op. cit.
1121 Hacking, op. cit., p. 15
1151 Citas de d iversos artícu los p u blicad os en los diarios El Tiempo, El Espectador y las revistas Cambio
16, Sem ana y en op ú scu lo s de in vitación a sem inarios acad ém ico s sob re el tem a de la violencia.
A dicionalm ente, este aparte se basa en a n o ta cio n es recientes so b re n oticieros y entrevistas de
radio y televisión.
(l41 El a p o y o fáctico de la exaltación intelectual de la v iolencia está en la m agnitud de la m ism a en
C olom bia. En 1996 las cifras oficiales registraron 2 6 .6 4 2 hom icid ios, para una tasa g lobal de 6 7
h om icid io s p o r cada 100.000 habitantes, so b re un a p o b la ció n total de 59,5 m illones de h a b ita n ­
tes. Los h om icid io s en Bogotá, en ese m ism o año, llegaron a 3.500, exclu y en d o los accidentes de
tránsito, co n una tasa de ólMOO.OOO h ab itan tes y una p o b la ció n de 5,7 m illones de habitantes.
(Institu to N acional de M ed icin a Legal y Ciencias F orenses y Policía N acional, 1997).
d iario s q u e, en efecto, s o n m u y n u ­
m e r o s o s . P e ro lo m á s lla m a tiv o es
q u e detalles terribles d e a lg ú n a c o n t e ­
c im ie n to d e v io le n c ia fam iliar se ligan
d e m a n e r a in m e d ia ta c o n las o tr a s
fo r m a s d e v io len cia, gu errillera, p a r a -
m ilita r o d e lin c u e n c ia l, p a r a r e s a lta r la
u n i d a d d e las v io le n c ia s , la m a l e v o ­
len cia c o l o m b i a n a y u n a línea in ter­
m in a b le d e vio len cias históricas. C asi
n o p a s a u n día sin q u e a lg ú n c o l u m ­
nista d e s ta c a d o d e m u e stre , d a n d o ág i­
les s a l t o s d e s ig lo s , q u e la h i s t o r i a
c o lo m b ia n a es u n a rep etición inter­
m in a b le d e vio len cias. E se ejercicio d e
e n tre sacad o h istórico d esd eñ a y ataca
c o m o u n a traición to d o in ten to de
m a y o r co n te xtu a liza ció n h istórica y
s o c io ló g ic a . El h o r r o r n o se o c u lta
c o m o u n a v erg ü en za nacional, n a rra ­
d a en v o z b aja y en p e q u e ñ o círculo,
s i n o q u e a l i m e n t a la id e a d e u n a
id e n tid a d n a c i o n a l p e r v e r s a . P o r ello
se lo e x h ib e , se lo d e m u e s tr a y s a b o ­
rea a d ia rio . L a s im á g e n e s d e las
m a s a c re s , los a ta q u e s y las c ru e ld a d e s
r e p lic a d a s p o r la te le v isió n , s o b r e p a ­
s a n la e f e c t i v i d a d d e la s p a l a b r a s . El
p r i m e r p l a n o d e l d i s c u r s o es, p u e s , la
reiteración del h o rro r.
M u y entusiastas, y en b u e n a p arte
g e n e ra d o re s de esa reiteración del
h o r r o r y d e a t r i b u i r la v i o l e n c i a a u n
r a s g o d e la id e n t i d a d c o le c tiv a , lo s
i n t e l e c t u a l e s 15 s e e n c a r g a n d e p r e c i s a r
fech as, e n u m e r a r las g u e rra s civiles y
re c o n ta r los m u e rto s . A lg u n o s a ñ a d e n
la m a s a c r e d e lo s p u e b l o s p r e h i s p á n i -
cos, o tro s a los c a m p e s in o s e x p r o p ia ­
d o s, u n o s m á s in sisten e n el sin fín d e
a tr o p e llo s y e x c lu s io n e s c o n t r a las
c a p a s m á s p o b r e s d e la p o b l a c i ó n , y
t o d o s t e r m i n a n e n el c o n t i n u o h ilo
f a t a l d e n u e s t r a h i s t o r i a . E s d e c i r , el
h o r r o r lle v a d e s u m a n o la f a s c i n a ­
c i ó n 16. F a s c i n a c i ó n p o r u n s e r m o n s ­
tru oso, e n ca rn ad o , p erson ificad o,
a g e n t e a c t i v o d e la v i d a s o c ia l, se llo
d is tin tiv o d e la c o l o m b i a n i d a d .
N o p r e t e n d o d e s e s t i m a r la i m p o r ­
tan cia fáctica d e los f e n ó m e n o s c o n ­
te m p o rá n e o s d e violencia en C o lo m ­
b ia , s u d i v e r s i d a d y el in q u i e t a n t e
c o la p s o d e las f o r m a s s o c ia le s d e
c o n te n c ió n d e los g r u p o s v io le n to s.
P e r o sí re s u lta l l a m a t i v a la e x h i b i c i ó n

1151 Por supu esto, no to d o s los intelectuales se hacen eco de esta con fig u ración, pero quienes la
debaten de m anera crítica so n abierta m inoría. Entre los estud ios q u e plantean otra perspectiva
ver M alco m Deas y F ern an d o Gaitán, Dos Ensayos Sobre la Violencia en Colombia. Fond o Financiero
de P ro y ecto s de D esarrollo, D ep artam en to N acional de P lan eación , T ercer M u n d o Editores,
B og otá, 1 9 9 5 ; C a rlo s M ig u el O rtiz, "Los E stu d io s S o b re la V io le n c ia en las T res Ú ltim as
D écad as", en Boletín S ocioecon óm ico, N o. 2 4 - 2 5 , C e n tro de In v e s tig a c ió n y D o c u m e n ta c ió n
S o c io e c o n ó m ic a -C ID S E -, U n iv e rs id a d del V alle, Cali, A g o s to -D ic ie m b re , 1992, p. 4 5 -7 6 .
F ern and o Cubides, A na Cecilia O laya y C arlos M iguel Ortiz, Tendencias del Desarrollo M unicipal y
Violencia en Colom bia 1985-1993, U niversidad N acional de C olom bia, CES, Bogotá, 1995, inédito;
para en foq u es p o co usuales so b re cultura y v iolen cia ver Jaim e A rocha, La Violencia en el Quindío,
T ercer M u n d o Editores, Bogotá, 1979; y M aría Cristina R ojas de Ferro, "C ivilización y violencia.
La lucha p o r la rep resentación en el siglo X IX en C olom bia", P onencia en el S em in ario del
P rogram a In te rn a cio n a l In terd iscip lin ario de E studios C u lturales de A m érica Latina, Bogotá,
ju lio 1997.
,ló) Al respecto de fascin ació n so b re m uerte, sexo y v iolen cia en la cu ltu ra jap on esa ver M o eran , B.
en David Riches (coorcl.) El Fenómeno de la Violencia, Ediciones Pirám ide, M adrid, 1988. S o b re la
fascinación p o r la violencia y la corrid a de to ros en España, M arvin , G„ en esa m ism a co m p ila­
ción. “En m u ch as sociedades", dice M arvin , "la violencia y los a con tecim ien tos v iolen tos resul­
tan fascinan tes; atraen y repu gnan, y tien den a p ro d u cir fuertes respuestas em o cio n a les en
aq u ellos q ue los presencian", M arv in en Riches, op. cit, p. 167.
p ú b lic a , la f a s c in a c ió n r e la tiv a m e n te
i m p ú d i c a y, s o b r e to d o , lo s e fe cto s
q u e tie n e e s a e x h i b i c i ó n s o b r e el p e n ­
s a m ie n to y la a c c ió n so cial. S u s e fe c­
to s o b e d e c e n ju s ta m e n te al m e n c i o ­
n a d o v ín c u lo in te ra c tiv o e n tre los
m o d e l o s c la s if ic a to r io s (la a c c i ó n
social c o m o ideas s o cia lm e n te c o n s ­
t r u i d a s ) y l a a c c i ó n s o c i a l m i s m a 17.
A m b o s se m o ld e a n y se tran sfo rm an
r e c í p r o c a m e n t e y e s e v í n c u l o e s el
q u e p erm ite u n a in ten cio n alid ad
t r a n s f o r m a d o r a 18. E l e f e c t o m á s l l a m a ­
t i v o d e la f a s c i n a c i ó n p o r el h o r r o r e s
c o m p r e n d e r la v io le n c ia c o m o u n
e n te sin s u je to so cia l, in tr ín s e c o a la
c o n d i c i ó n d e la c o l o m b i a n i d a d . L o s
sujetos sociales y su s a ccio n e s q u e d a n
a sí e n m a s c a r a d o s e n la m a lig n id a d
n acio n al. La vio len cia p ierd e su stan cia
y en raizam ien to en con d icion es
so ciales y cu ltu rales esp ecíficas, se
con vierte en u n a e m an ació n oscura,
enferm iza y om n ip resen te.
D e m a n e ra sim u ltán ea, se resaltan
los d e te rm in a n te s e stru ctu rale s del
co n flicto , m ie n tras, c o m o lo h a se­
ñ a l a d o J . A r o c h a 19, s e d e s e s t i m a n l o s
p r o c e s o s ag en cíales, los a s p e c to s d e
c o m u n i c a c i ó n h u m a n a y la d iv e rs i­
d a d d e p rácticas cu ltu rales q u e a b re n
las p o sib ilid a d e s d e re s o lu c ió n n o
v io len ta del con flicto. A ro c h a h a
in s istid o e n q u e p o r "las d e c e n a s d e
h o m i c i d i o s d i a r i o s n o [es] fácil q u e lo s
m ed ios de co m u n icació n acad ém ica y
de co m u n icació n de m asas p erm itan
q u e se fo rm e u n a o p in ió n p ú b lica
s o b r e s u c e s o s a lt e r n a t i v o s " ; p o r ello,
"la p r e n s a y lo s ó r g a n o s a c a d é m i c o s
tie n d e n a re fe rirse ta n s ó lo a las
d i m e n s i o n e s p o l í t i c a s y n e g o c i a b l e s 20.
D e m a n e r a p a ra d ó jica , p a ra los
in telectu ales rad icales, q u ie n e s h a n
r e i t e r a d o el o r i g e n h i s t ó r i c o d e la v i o ­
le n cia en las v a r ia d a s f o r m a s d e
in ju s tic ia s o c ia l, el m o d e l o p a r a la
a c c i ó n q u e se d e s p r e n d e d e la fasci­
n a c i ó n y la re ite ra c ió n d el h o r r o r es
d errotista e inm ovilizan te. H a b ría q u e
c a m b ia r lo t o d o p a r a c o n tr o la r la v i o ­
lencia. In clu siv e los a cto re s vio len to s,
los d e lin cu e n te s o a q u e llo s c o n m o ti­
v a c io n e s p olíticas o d e lu c ro p e rso n al,
n o s o n resp o n sa b les d e su s actos. S o n
a p e n a s p r o d u c to d e u n o rd e n injusto
o d e p r o f u n d a s "pulsiones". La v io le n ­
cia es p u e s n u e s tro castig o m e re c id o
c o m o n a ció n y u n rasgo intrínseco de
n u estra co n fo rm a ció n deseq u ilib ra­
d a 21. L a v e c i n d a d e n t r e e s t a v i s i ó n r a ­
d ic a l-p e s im is ta d e la s o c ie d a d y las
vision es co n serv ad o ras, igu alm en te
p e s i m i s t a s 22, e s m u y g r a n d e , y a m b a s
tie n e n c o m o e fe cto in h ib ir la b ú s q u e ­
d a d e re s p u e sta s co le c tiv a s fren te los
a c to r e s v io le n to s y s u b e s t i m a r la p a r ­
ticipación ciu d ad a n a .

1171 Hacking, op. cit.

,w Ibid.
(,9) Jaim e A rocha, "O b serv atorio de co n v iv en cia étnica en C olom bia". P rogram a de investigación
para el D ep artam ento de A n trop olog ía de la U niversidad N acional de C olom bia, Bogotá, d o cu ­
m en to de tra b a jo inédito, 1991.
(201 En C o lo m bia existen C onsejerías Presidenciales para los D erechos H u m an os y la Paz.
m) Estas afirm acion es se en cu en tran en cu alq u ier exam en de la m ay o ría de la literatura acad ém ica
so b re el tem a, co m o lo h a d em ostrad o C. M . Ortiz, op. cit., 1992; igualm ente en la revisión del
tratam iento period ístico del tem a de la v iolencia y el de los colu m n istas m ás d estacad os de los
principales m edios de co m u n ica ció n del país, entre los cuales se cu en tan políticos, intelectuales
y periodistas profesionales.
(22) Keith N elson y Sp en cer O lin en W hy War? Idcology, Tlieory, and History, Los Angeles U n iv ersity o f
C alifornia Press, Berkeley, 1979, realizaron un análisis p o rm en o rizad o so b re la relación entre
ideologías y teorías, liberales, co n serv a d o ra s y radicales, respecto a la violencia.
 U n a altern ativ a p a ra c o m p re n d e r
la i m p o r t a n c i a s o c i a l d e la p a r e j a
h o rr o r y fascin a ció n es co n sid e ra rla
co m o u n a m an era de ad ap tación
s o c ia l a c o n d ic i o n e s c o tid ia n a s d e alta
incid en cia d e fo rm a s d e violen cia en
la s o c i e d a d . A sí, la r e ite r a c ió n d e lim i­
ta, s u b r a y a y h a c e e x c e p c i o n a l el a c t o
v i o l e n t o , p e r o al m i s m o t i e m p o lo
n a t u r a l i z a y l o d o m e s t i c a . Si b i e n e n
a p a r i e n c i a s e d a allí u n m o v i m i e n t o
c o n t r a d i c t o r i o , n o s ó l o e x is te u n a sutil
s e p a ra ció n en tre estos asp ecto s, sin o
u n v ín c u lo in teractivo. P u e d e n c o n s i­
derarse a m b o s c o m o recursos p sico­
l ó g i c o s q u e a p u n t a n a s o b r e p a s a r el
e fe c to t r a u m á t i c o d e la v i o l e n c i a y
p erm iten su asim ilación c o m o e x p e ­
rie n c ia . E n e s e s e n t i d o , c o m u n i c a n la
id e a d e c o n t i n u a r la v i d a d ia ria , d e
p r o s e g u i r y r e c o n s t r u i r el s e n t i d o d e
c o n tin u id a d social.
O t r o a s p e c t o d e la sutil s e p a r a c i ó n
entre d o m esticació n y e xcep cio n a li-
d a d d e la v io le n c ia es la o s c ila c ió n d e
ciertos p e rso n aje s en tre h é ro e s y b a n ­
d id o s, m u y fre c u e n te e n tre las c a p a s
p o p u lares en Latin oam érica. Lo m u e s­
tra b ie n el t r a b a j o d e M a r i a I s a u r a
P e r e i r a d e Q u e i r o z 25 s o b r e l o s b a n d i ­
d o s n o rd e s tin o s d e m ita d d e siglo e n
B r a s i l 24. F e r n a n d o C u b i d e s e n l a r e s e ­
ñ a s o b r e las m e m o r ia s d e D ariel
A l a r c ó n R a m í r e z , g u e r r i l l e r o d e la
revolu ción c u b a n a y sobreviviente de
la i n c u r s i ó n d e l C h e G u e v a r a e n
B olivia, e n tre o tra s a ctiv id a d e s in s u r­
g e n t e s , r e s a l t a la " f l u i d a t r a n s i c i ó n , la
b á s i c a c o n t i n u i d a d ( ... ) e n t r e e l c a z a ­
d o r f u r t i v o , el c o n t r a b a n d i s t a y el
g u e r r i l l e r o " , q u e y a h a b í a l l a m a d o la
a t e n c i ó n d e la lite r a tu r a d e P é r e z
G a l d ó s y d e M i g u e l d e U n a m u n o 25. L a
a m b i g ü e d a d d e e s e lím ite n o es, sin
e m b a r g o , p a t r i m o n i o e x c l u s i v o d e las
viejas s o c ie d a d e s rurales. Se e n c u e n ­
tra, p o r e j e m p l o , e n el m a n e j o p o r la
p re n sa e sp a ñ o la de ciertos h e ch o s
r e c i e n t e s d e v i o l e n c i a e n e s e p a í s 26.
F i n a l m e n t e , la d o m e s t i c a c i ó n d el
acto violento tam b ién co m u n ica m ie­
d o y d e s c o n f ia n z a fren te a las in te ra c­
c io n e s so ciales, lo q u e es m u y n o to r io
e n C o l o m b i a . El m i e d o y la d e s c o n ­
f i a n z a s o b r e p a s a n el p o s i b l e e f e c t o
a d a p t a t i v o d el h o r r o r y la f a s c in a c ió n ,
p u e s d e t e r i o r a n la c a l i d a d d e la c o n ­
v i v e n c i a y la c o n f i a n z a b á s i c a d e la s
p e rso n a s en su e n to rn o . Pero, ¿p ien ­
s a n d e igu al m a n e r a los s e c to re s d e
m e n o r e s i n g r e s o s s o b r e la v i o l e n c i a
c o m o exp erien cia y so b re su relación
c o n la id e n tid a d n a c io n a l?
E L SEG U N D O PLAN O :
LA IN T ER P R ET A C IÓ N DE
LAS EX P ER IEN C IA S PER SO N A LES
P a r a e s te s e g u n d o p l a n o a c u d i r é a la
in vestigación realizada en tre 1993 y
1 99 5 p o r u n g r u p o in terd isciplinario
so b re exp erien cias d e vio len cia entre
sectores u rb an os de m enores
i n g r e s o s 27 d e l a c i u d a d d e B o g o t á .
El tr a b a jo se d irig ió a las m e m o r i a s
s o b r e e x p e r ie n c ia s d e v io le n c ia d e las

(25) M aria Isaura Pereira de Q ueiroz, Os cangaceiros. La epopeya bandolera del nordeste de Brasil, Á n cora
Editores, Bogotá, 1992.
(24) La im agen pop ular de ciertos n arcotraficantes en C o lo m bia es un ejem plo sim ilar de tratam ien ­
to h éroe\ ban d id o. (28) La in d ag ación to m ó c o m o p o b la ció n a las p erso n as m ay o res de 14
años.
1251 Fernan d o Cubides, "Sobreviviente" a p ro p ósito de Memorias de un soldado cubano/'Benigno", Dariel
A larcón Ram írez, Bogotá, en prensa, p. 2.
1261 A retxaga, op. cit.
<27) P u b licad a en el lib ro de M . Jim en o, I. R old án y otros, co n el título, Las S om bras arbitrarias.
Violencia y autoridad en Colom bia, Editorial U niversidad N acional, Bogotá, 1996.
p erso n as, p a rtie n d o d e q u e existen
d iferen cias en tre los su ce so s a ca e ci­
d o s , la i n t e r p r e t a c i ó n d e lo s m i s m o s y
su tran sform ación posterior en n a rra ­
tivas p e rso n a le s. A p artir d e éstas se
trató d e llegar a los m a r c o s cu ltu rales
y p s ic o ló g ic o s q u e o r g a n iz a n las
e x p e rie n cia s y los referen tes in te rp re ­
ta tiv o s m e d ia n te los cu a le s las h a c e n
c o m p re n s ib le s y las c o n v ie rte n en
g u ía s p a r a la a c c i ó n . E n e s te t e x t o
e n fo c a ré p rim e ro los resu lta d o s so b re
las e x p e r ie n c ia s d e v io le n c ia y lu e g o
su re la ció n c o n las a trib u cio n e s d e
id en tid ad .
D e s d e el p u n t o d e v i s t a t é c n i c o , el
estu d io a u n ó m e d io s estadísticos p a ra
la s e l e c c i ó n y t r a t a m i e n t o d e la in f o r ­
m a c ió n c o n m ira s a o b te n e r u n refe­
r e n t e e s t a d í s t i c o c o n t r o l a d o , c o n la
in te rp re ta c ió n d e las n a rra tiv a s p e r s o ­
nales. L a m a y o r ía d e los e n tre v ista d o s
(2 6 4 e n total) fu e ro n m u je res, p rin ci­
p alm en te in m igran tes a B og otá co n
m á s d e cin co a ñ o s d e residencia en
ella y u n te r c io e s t u v o e n tr e tre in ta y
c i n c u e n t a a ñ o s 28. L a e d u c a c i ó n p r i ­
m a r i a y la m e d i a i n c o n c l u s a f u e r o n
las m á s fre cu e n te s. E n c u a n t o al e sta ­
d o civ il, p r e d o m i n ó el c a s a d o . U n a
e l e v a d a m o v i l i d a d r e s i d e n c i a l y la
m an ifiesta d eb ilid ad de v ín cu lo s y
activid ad es de vecin d ario, b arrio o
paisan aje, están u n id a s a u n a delibe­
ra d a y e x p r e s a e v ita c ió n d e las rela­
c io n e s e stre c h a s c o n los v e c in o s , lo
q u e al p a re c e r es u n a caracte rística
b a s t a n t e e x t e n d i d a e n el p a í s s e g ú n
d iv erso s estudios.
P o c o m e n o s d e la m ita d d e las
p erso n as n a rró m altratos en su h o g ar
d u r a n t e la n iñ e z , u n 1 5 % d e l to ta l c o n
c a s tig o s b r u ta le s . D e e s to s ú ltim o s , la
m a y o ría c o rre s p o n d ió a q u ien es ten í­
a n m á s d e 5 0 a ñ o s . L o s n iñ o s (d e
a m b o s se x o s) s o n sin d u d a los b la n ­
w La indagación to m ó c o m o p o b la ció n a las p erson as m ay o res de 14 años.
c o s p r e d ile c to s d e la v io le n c ia c o tid ia ­
n a h o gareñ a. ¿A q u é elem en tos recu ­
rre n las p e r s o n a s p a r a e x p lic a r su s
exp erien cias d e violen cia? E n p rim er
lugar, las e x p e rie n c ia s s o n id en tifi­
c a d a s d e m a n e r a cla ra p o r q u ie n e s las
h a n su frid o . D e n i n g u n a m a n e r a las
interacciones violentas so n "norm ales"
o i n a p r e c ia b le s p a r a ellos. L o s m a y o ­
res d e 5 0 a ñ o s in s is tie ro n e n la n o ­
ción de violen cia c o m o c o rre sp o n ­
d ie n te a la a g r e s ió n g r a v e , física o
p s i c o l ó g i c a , m i e n t r a s el c o m p o n e n t e
lla m a d o "psicológico" se enfatizó en
los m á s jó v en e s. L as p e r s o n a s d ifere n ­
c ia r o n e n tre las n o c io n e s d e v io le n cia
y m a l t r a t o b a s a d o s e n u n a lín e a sutil
s o b r e la v a l o r a c i ó n d e la in te n s id a d
d e los h e c h o s . El "m altrato " su ele ap li­
c a r s e m á s a la s e x p e r i e n c i a s e n el
h o g a r , m i e n t r a s el t é r m i n o v io le n c ia , a
lo q u e o c u r r e e n la calle o e n la s o ­
ciedad colom b ian a.
L a s e x p e r i e n c i a s d e v i o l e n c i a e n el
s e n o d e la fa m ilia s o n e x p l i c a d a s a la
luz d e u n c o n ju n to d e re p re se n ta cio ­
n e s p a r a la s c u a l e s e s c e n t r a l el p r o ­
p ósito del m a ltrata d o r de p rev en ir
c o m p o r t a m i e n t o s in d e s e a b le s , la n o ­
c ió n p o p u l a r d e "corregir". L a " c o r r e c ­
c ió n " s e ría el p r o p ó s i t o ú l t i m o d el
p rogen itor. Esta n o c ió n m itiga y p r o ­
tege al m a ltra ta d o del d o lo r e m o c i o ­
n a l y p e r m i t e la e x c u l p a c i ó n d e la
a g re s ió n d e m a n e r a b a s ta n te efectiva.
P e r o si b ie n la i n t e n c i ó n c o r r e c t i v a
e x p l i c a e n ú l t i m a s el u s o d e la v i o l e n ­
c ia c o n t r a lo s h ijo s y la c ó n y u g e , n o
llega a o c u lta r s u h u e lla c o m o e x p e ­
r i e n c i a d o l o r o s a . T a m p o c o e x c l u y e el
u s o p r e v e n tiv o d e la c o r r e c c ió n , a n te s
de que ocu rra un com p ortam ien to
s a n c i o n a b l e . P o r ello, al i n d a g a r p o r
la c a u s a c i r c u n s t a n c i a l d e l m a lt r a to ,
m u ch a s p erso n as resp on d ieron , c o n ­
fusas, q u e n o re c o n o cía n m o tiv a ció n
c o n d u c t u a l c l a r a y el m a l t r a t o o c u r r í a
"sin m o t i v o " a lg u n o .
El p r o p ó s ito c o r r e c tiv o t a m p o c o
p r o t e g e d e l o s " e x c e s o s ”, n i l o s h a c e
m o r a ím e n te legítim os. M á s b ien ob li­
ga, ta n to al m a ltra ta d o c o m o al m a l-
tratad or, a b u s c a r ra z o n e s del "exceso".
U n c o n j u n t o d e p e r s o n a s lo a tr ib u y e
a co n d icio n es p erso n ales del agresor:
la p o b r e z a o el d e s e m p l e o . P e r o a t r i ­
b u to s p e rso n a le s y d e c o n d ic ió n se
e n c u e n t r a n e s t r u c t u r a d o s p o r la b ú s ­
q u e d a p a t e r n a d e u n fin ú l t i m o c o ­
rr e c to r . E s t o e x p l i c a la r a z ó n p o r la
cu al u n g ru p o im p o rta n te calificó
c o m o a f e c t u o s a la r e l a c i ó n c o n el
p r o g e n ito r m a ltra ta n te p e se al m a ltr a ­
to su frid o (44% ), a m e n u d o ilu strad o
c o n n a r r a c i o n e s e m o t i v a s s o b r e el
d o lo r q u e o c a s i o n a r o n las a c c io n e s
v i o l e n t a s . E n e s e s e n t i d o , el u s o d e la
v i o l e n c i a e n el h o g a r , si b i e n a p a r e c e
ligada a p a rticu la rid a d e s p e rso n a le s o
d e c o n d ic ió n , s o b r e p a s a lo in trín seco
a ellas p a r a c o n v e r t i r s e e n u n a a p lic a ­
c ió n c o n fines in stru m e n ta le s. L a a u ­
s e n c i a d e la m e d i a c i ó n d e l fin c o r r e c ­
t i v o p a t e r n o p a r e c e e x p l i c a r q u e el
pequeño n ú m ero de personas que
a t r i b u y ó el m a l t r a t o a " m a l d a d " u
" o d i o ” d e l p a d r e o la m a d r e n o p u e d e
" p e r d o n a r " la falta y c a lif ic a r o n c o m o
" h o s til" la r e l a c i ó n c o n el m a l t r a t a d o r
( 11%).
L a fin a lid a d ú ltim a d e la c o r r e c ­
c ió n a los o jo s d e este s e c to r so cial es
c u m p l i r a d e c u a d a m e n t e el r o l s o c i a l
e s p e ra d o : c o rre g ir lo in d e se a b le y
a l c a n z a r el r e s p e to c o m o a u t o r i d a d
e n la fa m ilia . El " r e s p e to " es a s í p a r e j a
d e la c o r r e c c ió n . El re s p e to se s u s te n ­
ta e n la c a p a c i d a d d el p r o g e n i t o r d e
ser a c a ta d o , sin d is c u s ió n , p o r los
m i e m b r o s d e la fa m ilia q u e s e s u p o ­
n en b ajo su resp on sab ilid ad . Es res­
p e t a d o q u i e n m a n t i e n e la d i r e c c i ó n
d e la f a m ilia y n o p e r m i t e q u e é s ta
" s e s a l g a d e c o n t r o l " . D e s d e el p u n t o
d e v ista del r e c u e n to d e las e x p e r ie n ­
c ia s , e s e v i d e n t e la i m p o r t a n c i a c u a n ­
titativa d e los c a s o s e n los c u a le s es
ju s ta m e n te lo q u e tien e q u e v e r c o n
el c o n t r o l d e lo s m i e m b r o s d e la
f a m ilia lo q u e d e s e n c a d e n a el m a l t r a ­
to. A lr e d e d o r del u s o del tie m p o , del
c u m p lim ie n to estricto d e ó rd e n e s, a
m e n u d o excesiv as o ab su rd as, del
c o n tr o l d e las a m ista d e s, del s e x o , se
a g r u p a n las in te ra c c io n e s v io le n ta s. El
re s p e to in h ib e las re s p u e s ta s del
a g r e d i d o y le t r a z a s u s lím ite s . N o e s
s ó lo e n r a z ó n d e las c o n d ic io n e s d e
d e p e n d e n cia afectiva o e c o n ó m ic a
p o r lo q u e las p e r s o n a s s o p o r t a r o n
u n m a ltra to reiterad o. Estas c o n d ic io ­
nes a d q u iere n sign ificación y v a lo r
o p e ra tiv o p o r m e d io del "respeto" de
lo s h ijo s a lo s p a d r e s y d e la m u j e r al
c ó n y u g e v a ró n . Este có d ig o cu ltu ral
p o n e en m a r c h a significaciones e m o ­
cion ales esen cialm en te am b ivalen tes,
a m o r, rab ia y m ie d o s im u ltá n e a m e n ­
te, c o m o g u í a s d e l o s f u t u r o s c o m ­
p o r t a m i e n t o s . El r e s p e t o g u ía n o s ó lo
la c o n d u c t a s u m i s a f r e n te a las v i o ­
len cias p aren tales o co n y u g a les, sin o
q u e f o r ja la id e a d e la a u t o r i d a d
c o m o im p re d e cib le , al b o rd e del
e x c e s o h a s ta lleg ar a la c r u e ld a d . P o r
r e s p e to y e n a r a s d e la c o r r e c c i ó n , la
a u t o r i d a d d e s p ó t i c a e n la c a s a se
a ce p ta c o m o u n m a l inevitab le, p o r
a m o r y sob re tod o, p o r m iedo.
El e s t u d i o e n c o n t r ó u n a a s o c i a c i ó n
e s t a d í s t i c a e n t r e el h e c h o d e h a b e r
s i d o m a l t r a t a d o e n el h o g a r d e o r i g e n
y califica rse a sí m i s m o c o m o n e r v i o ­
s o y triste. S e o b s e r v ó t a m b i é n u n a
a s o c i a c i ó n sig n ificativ a e n tre la d e s ­
c r i p c i ó n s o b r e el e s t a d o d e á n i m o ,
a d m i t i r la n e c e s i d a d d e r e c u r r i r al
m a l t r a t o e n el h o g a r a c t u a l y el h a b e r
s i d o m a l t r a t a d o e n el h o g a r d e o r i g e n .
E n f o r m a sim ila r, la d if ic u lta d p a r a
c o n tro la rs e c u a n d o se está e n o ja d o ,
fu e a lt a m e n t e d e p e n d i e n t e d e la fre ­
c u e n c i a c o n la c u a l s e m a l t r a t a e n el
h o g a r actu al y d e h a b e r sufrid o m a l­
t r a t o e n la in f a n c ia .
P e ro las im p lic a c io n e s e m o c io n a le s
d e l m a l t r a t o n o s e d e t i e n e n e n la v i d a
p r i v a d a , s i n o q u e i m p r e g n a n la c o m ­
p r e n s ió n d e la re la c ió n c o n o tr o s y
d e la v i d a e n c o m ú n . L a id e a d e
c o r r e c c i ó n p e r m i t e c o m p r e n d e r el
e je rcic io d e la v i o l e n c i a e n a r a s d e u n
fin ú l t i m o e d u c a t i v o , m i e n t r a s la id e a
d e r e s p e t o r e m i t e a la a u t o r i d a d
c o m o a lg o in d iscu tib le, q u e se v iv e
c o n fatalism o y p u e d e ser ejercid a d e
m a n e r a arb itraria. D e esta m a n e ra , se
a p r e n d e q u e la a u t o r i d a d se e je rce e n
u n a relació n o p aca, n o evid en te,
en tre castigo y tran sgresion es.
El re sp e to p o n e en m a r c h a t a m ­
b ié n lo s m e c a n i s m o s d e la h u i d a , la
e v a s i ó n y e l r e c e l o 29. D e a l l í q u e , p e s e
al d e s e o e x p r e s o d e las p e r s o n a s del
estu d io p o r m an ifestar solid arid ad
an te h e c h o s d e v io len cia co n tra terce­
ros, ellos m i s m o s t r a ta r o n d e ig n o r a r ­
lo s o d e a g u a r d a r p a s i v a m e n t e , c o n la
e s p e ra n z a d e n o ser a ta ca d o s. N o es
d e e x t r a ñ a r q u e c a s i el 7 0 % m a n i f e s t ó
e lu d ir las re la cio n e s c o n los v e c in o s ,
p u e s s u p o n e n q u e el o r i g e n d e lo s
conflictos vio len to s es p erson al, p r o ­
v ie n e d e los rasg o s p e rso n a le s d e a ta ­
can te y atacad o , y del tipo d e relación
p e rso n a l q u e se ten g a c o n otros, d e
m a n e ra q u e u n a estrategia d e p re v e n ­
c i ó n es e v i t a r al m á x i m o el c o n t a c t o
c o n o tr o s . El "e n cie rro " s o b r e el g r u p o
d o m é stico es u n m e c a n is m o d e p r o ­
tecció n frente a p o ten ciale s conflictos,
p u es "h a y q u e evitar m eterse en p ro ­
blem as". L as p e rs o n a s a firm a ro n q u e
n o sien ten resp a ld o o p ro te cció n en
las a u to r id a d e s fren te a las c o n s e ­
cu en cias v io len tas de u n con flicto
in terp erso n al. In clu siv e ejem p lificaro n
c ó m o la a u t o r i d a d (ju ez, p o lic ía )
p u e d e a s o c i a r s e c o n la c o n t r a p a r t e
(aú n c o n delincuentes), p o r u n p a g o
o p o r influ en cias p erso n ales.
E n ú ltim as, este siste m a in te rp re ta ­
tiv o o t o r g a a la v i o l e n c i a q u e les
p a re c e significativa u n o rig en en c o n ­
fron tacio n es interp ersonales. E n c o n ­
tra s te , la v i o l e n c i a in s t r u m e n t a l ,
i m p e r s o n a l , si b i e n l o s a z o t a , p u e s
c a s i el 7 0 % d e las p e r s o n a s h a b í a n
sido ro b a d o s en m á s d e u n a o ca sió n
y u n 4 5 % f u e r o n a t r a c a d o s , n o les
p a r e c e ta n i m p o r t a n t e , n o les c a u s a
tan p ro fu n d a im p resión . Les h ab ía
c a u s a d o m a y o r i m p r e s i ó n v e r e n la
telev isió n a c to s d e v io le n c ia c o m o las
b o m b a s c o l o c a d a s p o r el n a r c o t r á f i c o
e n sitios p ú b lic o s , las h e r id a s p o r las
m in a s q u ie b ra p a ta a n iñ o s, los a ta ­
q u e s gu errillero s o los d e p a ra m ilita -
res, t o d o s ellos c o n v íc tim a s c o n r o s ­
tro, p e rso n a liz a b le s. La v io le n c ia
e m o c io n a l, la q u e tien e su o rig e n e n
c o n f r o n t a c i o n e s e n tr e p e r s o n a s , les
co n m u e v e p rofu n d am en te. La violen­
cia q u e o c u r r e e n C o l o m b i a n o les es
indiferente ni están "h ab itu ad o s" a
e l l a 30. M á s b i e n p i e n s a n q u e d e t r á s d e
los a c to s im p o rta n te s d e v io len cia,
p o r e je m p lo , los m a g n ic id io s , se
e sco n d e u n conflicto p erso n al: "p o r
a lg o sería."
A t a c a r "in o ce n te s " es p o r ello ta n
e s c a n d a lo s o p a r a las p e rs o n a s , p u e s
la a c c ió n v io le n ta se d e s c u b r e d e su
en m ascaram ien to b en éfico-correctivo
o d e o tra clase d e m o tiv o s p erso n ales.
A d e m á s , los a cto s d e v io le n cia c o n tra
"inocentes" rem iten a u n a co n d ició n
p e r tu b a d o r a d e la v io le n cia , s u relati­

(291 El 6 5% de las person as se calificó a sí m ism a c o m o d esconfiada; de m anera sim ultánea, el 90%
se co n sid eró valioso. La m ay o ría con fía en el b arrio d on d e vive, si bien elude el co n ta cto co n
los vecinos.
(5CI El 17°/o de las p erson as d estacó co m o los h e ch o s de violencia de m a y o r im presión, algunos vis­
tos p o r la televisión entre los cuales sob resaliero n el ataq u e en 1985 al Palacio de Justicia y los
m agnicidios, las m asacres y las b o m b a s en sitios p ú blico s ocu rrid os principalm ente entre 1988
y 1992.
 v a im p red ecib ilid ad , su carácte r de
d e sg ra cia , p a r a r e to m a r las p a la b r a s
d e D a M a t t a 31. L a v i o l e n c i a p u e d e
e n to n ces ro m p e r sus anclajes p e rso ­
n ales y to m a r ru m b o s im p rev isto s
q u e son u n a a m e n a z a p ara cu alq u ie­
ra. E n f o r m a s im ila r a lo q u e s e ñ a la
D a M a t t a p a r a el B rasil, t a m b i é n e n
este n iv el d e p e r c e p c ió n las p e r s o n a s
r e s a l t a r o n el p l a n o p e r s o n a l : la d e s ­
g r a c i a " p u e d e a c o n t e c e r m e ”. E s t o c o n ­
t r a s t a c o n el d i s c u r s o d e lo s m e d i o s y
el e r u d i t o , q u e s i e m p r e a c e n t ú a n lo
u n iv e r s a l, lo i m p e r s o n a l y lo a b s ­
t r a c t o 32.
V IO LE N C IA E ID EN TID A D
E n tre las p e r s o n a s del s e c to r so cial d e
m e n o r e s in g re s o s la in c id e n c ia e le v a ­
d a d e h e c h o s d e v io le n c ia c o n t r a las
p e rso n a s n o se a so cia a u n a "m a n e ra
d e ser” del co lo m b ia n o , a su identidad
colectiva. Se vin cu la, p o r u n lad o, c o n
e se p o t e n c i a l im p r e d e c i b l e d e la v i o ­
le n cia y p o r o tro , c o n la p r e c a r i e d a d y
a u s e n c i a d e m e d i a c i o n e s e n la c o n ­
fro n tació n en tre in d iv id u o s c o m o re­
fiere D a M a t t a p a r a Brasil. P o r s u p u e s ­
to, el u n o a u m e n t a el p o t e n c i a l a c t i v o
d e la o tra . E s to a y u d a a c o m p r e n d e r
el n ú m e r o s o r p r e n d e n t e d e p e r s o n a s
(c e r c a d e la m ita d ) q u e m a n i f e s t a r o n
su con fian za en C olo m b ia, m e n c io n a ­
r o n s u c u a l i d a d e s y v e n ta ja s , y n o la
co n s id e ra ro n e sp e cia lm e n te p eligrosa.
N o o b sta n te , las p e r s o n a s sien te n
m i e d o d e se r a lc a n z a d a s p o r la v i o ­
len cia y se p e rcib e n in e rm e s fren te a
ella. P e s e a la f r e c u e n c i a d e h e c h o s d e
v i o l e n c i a d e l i n c u e n c i a l , s ó l o el 23°/o
a cu d ió a a lg u n a a u to rid a d en estos
33
(5I) D aM atta, op. cit.
N°
,5a Ibid, p. 182
POLÍ TI CO
(55) V er al respecto A n th o n y Giddens, Consecuencias de la M odernidad. A lianza U niversidad, M adrid,
1994.
(w) Bateson, op. cil, p. 15 4 -1 5 5 .
ANÁL I S I S
42
caso s. El 2 8 % h a b ía d e m a n d a d o judi­
c i a l m e n t e a a lg u i e n , d e q u i e n e s la
m ita d q u e d ó in s a tis fe c h a c o n los
re s u lta d o s . El 8 5 % dijo n o c o n f ia r e n
la ju sticia ni e n la po licía. A sí, p a r e c e
c rític o p a r a la p e r c e p c i ó n d e la v i o ­
l e n c i a e n la s o c i e d a d el q u e la s a u t o ­
rid a d e s, lejos d e c o n t e n e r a lo s v i o ­
len tos, s o n in c a p a ce s , los to le ra n o
in c lu s o se s irv e n d e ellos p a r a s a c a r
p r o v e c h o . Existe, p u e s, u n a p r o f u n d a
d e s c o n f ia n z a e n la c a p a c id a d in stitu ­
cion al p a ra reso lv er con flictos y suje­
tar a los a cto re s vio len to s.
La d e sc o n fia n z a se resu e lv e h a ­
c i e n d o d e l m i e d o y la e v i t a c i ó n u n
re c u rs o q u e a su v e z tien e efecto s s o ­
b r e la p a r t i c i p a c i ó n c u i d a d a n a .
P r o f u n d iz a la p r e v e n c i ó n fren te a lo s
m ecan ism o s im p erson ales de m ed ia­
c i ó n y la d e s c o n f i a n z a s o b r e las
g a r a n t í a s q u e la s o c i e d a d o f r e c e p a r a
la s e g u r id a d d e las p e r s o n a s . L a i m a ­
g e n m i s m a d e la s o c i e d a d se v e
im p re g n a d a de m ied o e im p red ecib i­
l i d a d . E l a m b i e n t e s o c i a l n o e s f i a b l e 33.
P od ría catalogarse esa alim en tació n
recíp roca entre exp erien cias p e rso n a ­
les y p e r c e p c i ó n d e la s o c i e d a d c o m o
u n a relació n del tipo q u e G. B ateso n
llam ó sistem as e sq u ism o g én ico s, en
los cu a le s se p r o d u c e n s e c u e n c ia s
a cu m u la tiv a s d e in teracción , "círculos
r e g e n e r a t i v o s o v i c i o s o s ”, a l i m e n t a d o s
p o r la c u l t u r a y el s i s t e m a d e r e l a c i o ­
n e s e n t r e l a s p e r s o n a s 34. L a e f i c a c i a d e
la in te ra c c ió n a c u m u la tiv a , a sí c o m o
la d e la s r e l a c i o n e s q u e p o r el c o n t r a ­
rio, la d e s a c t i v a n y a c t ú a n c o m o ele­
m e n to s d e catarsis, resid e e n q u e d e s ­
can san en p atro n es ap ren d id o s
tem p ran a m e n te. Esas in teraccion es
c o m o aprendizajes, tien d en a c o n fo r­
m a r p a tro n e s estables d e o rie n tació n
co n d u ctu a l y p ercep tiva, n ú cleo s de
s ig n if ic a c ió n p a r a i n t e r p r e t a r el m u n ­
d o . T ales p a tro n e s in te g ra n las e x p e ­
riencias p ro p ias d e v io len cia fam iliar
c o n las q u e o c u r r e n e n la s o c ie d a d
e n g e n e ra l y c o n los n ú c le o s in te rp re ­
ta tiv o s . D e e sta m a n e r a , el c o n j u n t o
r a b ia \ a m o r \ m ie d o p re se n te e n las
id eas d e c o rre c c ió n y resp e to o rie n ta
la c o m p r e n s i ó n d e la s r e la c io n e s
sociales m á s am p lias y n o se restrin­
g e al á m b i t o fam iliar. S e m e ja n te g e n e ­
ralización o cu rre p rin cip alm en te
r e f o rz a d a p o r la e x p e r im e n ta c ió n d e
u n a m b ie n te d e riesg o d a d a la p r e c a ­
r ie d a d d e la a c c i ó n in s titu c io n a l y d e
los m e c a n is m o s im p e rso n a le s de
c o n tro l social. L a n o c ió n m á s in clu ­
y e n te q u e se forja en esa clase d e
e x p e r ie n c ia s es la d e la a u t o r i d a d
c o m o a rb itra ria y es e se el a p r e n d i z a ­
je c e n t r a l e n la s i n t e r a c c i o n e s v i o l e n ­
tas, s e a n é sta s e x p e r ie n c ia s p e r s o n a le s
o a q u e lla s s o b re las q u e se tien e
conocim iento.
L a i m p o r t a n c i a y e x t e n s i ó n d e la
n o c i ó n d e la a u to r id a d c o m o a rb itra ­
ria c u b r e v a s to s s e c to re s p o p u la r e s .
Las p e rs o n a s n o e n c u e n tra n reglas
sociales claras y q u ien es a b o c a n
h e c h o s d e v i o l e n c i a n o s a b e n si v a n a
e n co n trar p rotección , d e sco n o cim ien ­
to, o la p r o p i a a u t o r i d a d (g o b ie rn o ,
p olicía, ju eces) se v o lv e r á e n c o n tr a d e
ello s. L a s a c c i o n e s d e la a u t o r i d a d
d e p e n d e n d e las c irc u n s ta n c ia s y d e
la c a lid a d d e lo s a c to r e s i n v o l u c r a d o s .
T a m b i é n la a u t o r i d a d , c o m o la v i o ­
len cia, d e p e n d e p a r a su ejercicio d e
cu alid ad es y p o sicion es p erson ales.
Q u ien e s tien en u n a p o sició n social
m á s alta p u e d e n m a n i p u l a r a su f a v o r
1551 V er Jo h n J. Gibbs, "Situational Correlates o f A gression”, en A n ne C am pbell y Jo h n G ibbs (eds.),
Violcnt Transactions: The Limits o f Personality. Basil Blackw ell Ltda., O xford , 1986.
la a u to r id a d , q u e es c irc u n s ta n cia l,
m a l e a b l e , p e r s o n i f i c a b l e . Si p o r el 03
con trario, se o c u p a u n a p o sició n b aja
e n la je ra rq u ía s o c i o e c o n ó m i c a , se es
fértil p a r a a c c i o n e s y r e a c c i o n e s v i o ­
le n ta s y t a m b i é n p a r a q u e el m i e d o y
u
u
la p a s iv id a d se v u e l v a n m e c a n i s m o s
e se n cia les e n la a d a p ta c ió n al e n to r ­
o
no. La an ticip ación violen ta p u ed e ser
u n r e c u rs o e n a m b ie n te s d e riesgo,
u n a o p c i ó n e n la s o lu c ió n d e los c o n ­
flictos so cia le s y u n m e d i o p a r a r e a ­
firm arse c o m o p e rso n a social. La
p a s iv id a d , p o r el c o n tr a r io , in te n ta
e lu d ir el s e r b l a n c o d e la v io le n c ia . E n
a m b a s o p c io n e s , las p e r s o n a s s o n
s
O)
m u y suscep tibles y se sienten a m e n a ­
z a d a s p o r p e q u e ñ a s lesion es o p érd i­
d a s d e a u t o im a g e n e n las in te ra c cio ­
n e s so cia le s, e s p e c ia lm e n te e n las
s i t u a c i o n e s q u e a f e c t a n el c o n t r o l
s o c i a l 35. L a s p e r s o n a s s e s i e n t e n v u l ­
n e r a b le s al d e s c o n o c i m i e n t o d e la
socied ad y de su p rop io g ru p o d o ­
m é s t i c o . F r e n t e al d e s c o n o c i m i e n t o , la
p a s i v i d a d y el e m p l e o d e la v io le n c ia
so n altern ativ as n o exclu y en tes de
au toafirm ación y de solu ción de c o n ­
flictos.
Sin e m b a r g o , a d ifere n cia del d is­
c u r s o e ru d ito , la v io le n c ia n o h a c e
p a rte d e las e tiq u eta s c o n las cu ale s
d e m a r c a n la id e n tid a d co le c tiv a los
sectores p o p u la re s u rb a n o s. P erten ece
a la e sfe ra o s c u r a y r e la tiv a m e n te
im p re d e cib le d e q u é e sp e ra r d e los
otro s y c ó m o en cararlos.
C O M EN TA R IO S FIN A LES:
V IO L E N C IA E IM ÁGEN ES C O N T R A S TA D A S
DE ID EN TID A D N A C IO N A L
D istintos h e c h o s d e v io len cia a trav ie­
s a n la s o c ie d a d c o l o m b i a n a e n lo s
33
N°
POLI TI CO
A NÁ L I S I S
43
 ú l t i m o s a ñ o s e n C o l o m b i a 36 y c o m o
tal es c o n tin u a m e n te in te rp re ta d a ,
e x p re sa d a y d iseccio n ad a. Su inter­
p retación , n o ob stan te, n o es u n ifo r­
m e e n la s o c i e d a d c o l o m b i a n a .
M i e n t r a s a lg u n o s s e c to r e s d e las
c a p a s m á s le tr a d a s la e le v a n a r a s g o
d e id e n tid a d n a cio n a l, o tro s, c o m o los
s e c t o r e s p o p u l a r e s u r b a n o s , la c o n s i ­
d e r a n p r i n c i p a l m e n t e c o m o el p r o ­
d u cto de con fron tacion es de orden
p e rso n al c o n agen tes violen tos. Estos
agen tes d eb en ser en fren tad o s p o r
cad a p erso n a co n sus p rop ios recu r­
so s d e c o n te n ció n del conflicto, c o n
débil o a rb itra rio p a p e l in stitu cio n al.
M á s a ú n , el d e r r o t e r o i m p r e d e c i b l e d e
la v io le n c ia se a u m e n t a d e m a n e r a
d r a m á t i c a p o r la a u s e n c i a d e m e d i a ­
cio n e s in stitu cion ales.
E n u n p r im e r p la n o , las im á g e n e s
q u e m á s c i r c u l a n y s e i m p o n e n e n la
s o c i e d a d c o l o m b i a n a a s i g n a n la v i o ­
len cia al c a m p o d e los a trib u to s del
"ser" c o lo m b ia n o , a ctu a l o h istó rico .
E s t a s i m á g e n e s t i e n e n e f e c t o s s o b r e el
com p ortam ien to personal y en espe­
cial s o b r e la d e s c o n f i a n z a e n la p a r t i ­
c i p a c i ó n s o c i a l, t e r r e n o e n el c u a l s e
e n c u e n tra n , p e se a llegar p o r o tro
c a m in o s , c o n los se cto re s p o p u la re s.
Las im ágen es del p rim er p lan o a p u n ­
ta n a d ilu ir la e s p e c if ic id a d d e las f o r ­
m a s d e a cc ió n violen ta, q u e se p ierd e
e n a r a s d e la v i o l e n c i a g lo b a l, in d ife -
r e n c i a d a , d ifícil si n o i m p o s i b l e d e
c o m b a t i r . C o m o i m a g e n d e la s o c i e ­
d ad , su efecto p o lítico es u n a d e sc u l-
p a b iliz a ció n d e los v io le n to s, q u e s o n
vistos c o m o p ro d u c to d e fu erzas q u e
los s o b r e p a s a n y los m u e v e n . E n su
v e r s i ó n m á s rad ica l, la m a l i g n i d a d del
ser c o lo m b ia n o n o es existencial sin o
h istó rica, lo q u e p e r m ite d e fe n d e r m á s
a b ie rta m e n te a los v io le n to s c o m o
gran d es víctim as de u n a socied ad
injusta. La v io le n c ia p u e d e re d u cirse
al c u r s o t o r c i d o d e la h i s t o r i a y la
h istoria se re d u ce a ep iso d io s d e v io ­
l e n c i a d e b i d o s a p a t o l o g í a s d e la
m e n t a l i d a d c o l e c t i v a y d e la f o r m a ­
c ió n d e la id e n tid a d n a c io n a l. T a m ­
bién p u e d e red u cirse a p u lsio n es o
instintos.
S e le o t o r g a p r e d o m i n i o a u n a in ­
t e r p r e t a c i ó n p o l ít i c a d e la v i o l e n c i a
q u e a c u d e "sie m p re a los b r a z o s del
E stad o ", e n te n d id o c o m o u n a "reali­
d a d in d iscu tib le y h a sta cierto p u n to
in d e p e n d ie n te d e los p r o c e s o s so cia le s
y p olíticos b ásicos" y c o m o re s p o n s a ­
b l e " p o r n u e s t r a f e l i c i d a d y m i s e r i a " 37.
E ste én fasis o lv id a las re la cio n e s e n tre
las f o r m a s d e v io le n c ia y las f o r m a s
p a rticu la re s d e ejercicio del p o d e r;
e n t r e el d o m i n i o p ú b l i c o y el p r i v a d o ;
c o n f u n d e p o d e r c o n p o d e r í o e n el
s e n t i d o d e H . A r e n d t 58 y s i l e n c i a e l
v ín cu lo en tre ap ren d izajes cu ltu rales
esp ecíficos y recu rso s v io len to s. La

1361 Los estud ios m u estran q u e lejos de u n a cu rv a u n ifo rm e de h om icid io s a lo largo del siglo, el
país presen ta un ascen so ab ru p to a partir de los prim eros añ o s de la década del och en ta. Igual
ascen so se verifica si se m iran delitos co m o secuestro, terrorism o, h u rlo de au tom o tores, atraco
a b a n co s y la v iolen cia guerrillera. V er M au ricio R ubio, Homicidios, justicia, m afias y capital social.
Otro ensayo sobre la violencia colom bian a. D o c u m e n to CEDE 9 6 -0 6 , U n iv ersid a d de los A ndes,
Bogotá, 1996; Gaitán, en Deas y G aitán, op. cit.; Cubides, O rtiz y O laya, op.cit; D ep artam ento
N acional de Planeación, Ju sticia para la gente: plan de d esarrollo para la justicia, 1 9 9 4 -1 9 9 8 .
D ocu m en to CO N PES 2744, Bogotá, 1994.
33

,57) D aM atta, op. cit., p. 180

N°

1381 H annah Arendt, On Violence, A. Harvest/HB] Book, San Diego-Nevv York, 1970, p ro p o n e q ue el
P OL Í T I C O

p od er es la capacidad h u m an a de actu ar de co m ú n acu erd o, para lo cual delega en personas la

puesta en m arch a de la a cció n co m ú n , m ientras el poderío es una característica personal, y
ANÁL I S I S

depende del su stento de la fuerza; c o m o tal no es perd urable y es siem pre precario.

44
cultura, en ton ces, n o es c o n stru cció n
sin o esencia.
P a r a el s e c t o r p o p u l a r , e n c a m b i o ,
el "ser" c o l o m b i a n o n o es m á s v i o l e n ­
to q u e otro s; p ese a q u e h a y p e rso n a s
y g ru p o s m u y vio len to s, n o es c a ra c ­
terística c o m ú n . A ú n q u ie n e s p ie n s a n
q u e C o lo m b ia es p e lig ro s a p o r la v i o ­
lencia, n o c re e n q u e esto sea e sp e cia l­
m e n t e c o l o m b i a n o y c r e e n q u e la
v i o l e n c i a e s d e " t o d a s p a r t e s ”. S u p o ­
n e n q u e casi siem p re d etrás d e u n h e ­
c h o v io le n to existe u n v ín cu lo p e r s o ­
n al e n tre los a cto re s y q u iz á s a lg u n o
h a in frin g id o reg las d e las in te ra c c io ­
n e s : "le d e b e a l g o a a lg u ie n ". P a r a e llo s
e n la a c c ió n v io le n ta e n tra n e n ju e g o
las c a lid a d e s m o r a le s d e las p e rs o n a s ;
p e ro estas calid ad es n o s o n en ten d i­
d a s c o m o a trib u to s d e la id e n tid a d
colectiva, sin o q u e o b e d e ce n a idio­
sincrasias p e rso n ale s (p e rso n a m a lv a ­
d a, e n v id io sa , n e rv io s a , irascible) o a
co n d icio n es y situ acion es (p erso n a
ign oran te, p o b re, en ferm a, d e se m p le a ­
da, su frió u n a o fen sa). D esd e su
p u n t o d e v is ta , la b ú s q u e d a d e la
c o r r e c c ió n y d e re s p e to a la a u to r id a d
o r i e n t a n la a c c i ó n d o m é s t i c a v io le n ta ,
m ie n tr a s la p r e c a r ie d a d y m a n i p u l a ­
c i ó n d e la a u t o r i d a d e x p l i c a n la p r o li­
f e r a c i ó n d e a c t o r e s v i o l e n t o s e n la
s o c ie d a d . D is tin g u e n e n tre la v io le n c ia
in s tr u m e n ta l, d e lin c u e n c ia l, y la v i o ­
len cia e m o cio n a l, p ro v e n ie n te de
re la cio n e s in te rp e rs o n a le s , q u e es
c o n s i d e r a d a la m á s s ig n if ic a tiv a .
I g u a l m e n t e d is tin g u e n e n tre la o c u ­
r re n c ia d e v io le n c ia e n la s o c ie d a d
c o l o m b i a n a a c t u a l y el lle v a r la al
p la n o d e los a trib u to s d e id en tid ad .
P o r o tr a p a rte , e n la f o r m a d e p e n ­
sa r d e los secto res p o p u la re s u r b a n o s
m M I, p. 185-186.
1401 Ibid.
(4" Al respecto v er el estudio de Daniel T. Linger, Dangerous Encounlers. M eanings o/V iolence in a Brazilian
City. Stanford U n iversity Press, Stanford, 1992, so b re la violencia y las in teraccion es sociales en el
carnaval, en el cual resalta la am bigü ed ad y susceptibilidad presentes en el carnaval.
se r e v e la u n a r e l a c i ó n c rític a e n tr e la
v io le n c ia y la l l a m a d a p o r D a M a t t a v
"a cc ió n sin ro d e o s", q u e c o n d u c e a
u n a c o n f r o n t a c i ó n d ire cta e n tre las
p e r s o n a s , s i n i n t e r m e d i a r i o s 59. L a
a c c ió n v io le n ta r o m p e c o n las m e d i a ­
c i o n e s d e la ley, c o n la s i n h i b i c i o n e s ^Lsra^
m o r a le s y d e la c o s t u m b r e , y se s u s ­
te n ta e n la fu e rz a, q u e b r a n d o o tro s O
e j e s o r g a n i z a t i v o s 40. L a f u e r z a , s i n
o
em b arg o, de m a n e ra con trad ictoria
d a d a la a b i e r t a c o n v i c c i ó n s o b r e la
i n m o r a l i d a d d e s u u s o , p e r m i t e la
r e a f i r m a c i ó n d e la p e r s o n a d e n t r o d el
d
rM
m e d io social e in clu siv e c o n trib u y e al
é x ito s o c ia l. O c u r r e , así, q u e a l g u n o s <D
a cto re s v io le n to s se v u e lv a n h é ro e s
d e la a n t i a u t o r i d a d m e d i a n t e el v e h í ­
c u lo d e la fu e rz a . Se a s im ila n c o g n iti-
v a m e n t e el e m p l e o a m b i v a l e n t e d e la
f u e rz a e n la fam ilia e n a r a s d e m a n t e ­
n e r el r o l p a r e n t a l y el e m p l e o d e la
violen cia p ara atacar u n a au to rid ad
in ju sta o c o rru p ta . E n f o r m a c o n t r a ­
d icto ria, e sto r e d u n d a e n la g a n a n c i a
de resp eto y de reco n o cim ien to p er­
son al p ara q u ien así p roced e.
E n tre los s e cto re s u r b a n o s p o p u l a ­
res el r e s p e to d e b id o a lo s a d u lto s p o r
lo s m i e m b r o s d el g r u p o s o c ia l se cifra
e n la c a p a c i d a d d e n o s e r le s io n a d o
en su autoim agen, c o m o au torid ad en
el h o g a r , y c o m o p e r s o n a f u e r a d e él.
E sto co n lle v a u n a m a rca d a su s­
ceptibilidad a lesion es o p é rd id as de
a u to im a g e n e n las in te ra c cio n e s s o c ia ­
l e s 41, e s p e c i a l m e n t e e n l a s s i t u a c i o n e s
q u e a f e c t a n el c o n t r o l s o c i a l . S e r e c e l a
el d e s c o n o c i m i e n t o p r o p i o t a n t o e n la
so cied ad c o m o d en tro del g ru p o
fam iliar, d e m a n e r a q u e m ie d o , p a s i­
v id ad y agresión so n m e ca n ism o s psi-
c o c u ltu ra le s d e a d a p ta c ió n al e n to rn o .
33
N°
P OL I T I C O
ANÁ L I S I S
45
 P ese a su s co n tra ste s, las v e rsio n e s
e ru d ita s s o b r e la c a ta lo g a c ió n y e x p li­
c a c i ó n d e la v i o l e n c i a e n la s o c i e d a d
c o l o m b i a n a y las d e los se cto re s p o ­
p u lares p arecen confluir en u n p u n to :
la a u t o r i d a d es c o m p r e n d i d a c o m o
u n a e n tid a d im p red ecib le, arb itraria,
d e sb o rd a d a p o r actores violen tos y
ella m i s m a al b o r d e d el e x c e s o . E s ta
c o m p r e n s i ó n o rie n ta a las p e r s o n a s a
t e m e r el c u r s o i m p r e d e c i b l e d e la v i o ­
len cia o in vita a su e m p le o en u n
m u n d o q u e se v iv e c o n d e sco n fia n za
y n e rv io sism o . A m b a s v e rsio n es d ilu­
y e n la r e s p o n s a b i l i d a d d e lo s s u je to s
s o c ia le s y d e ja n d e la d o la crisis d e los
siste m a s co le ctiv o s d e c o n tro l social.
T a m b i a h 42 c o n c l u y e r e s p e c t o a l a
v io len cia étn ica en A sia q u e a u n q u e
é sta n o se lim ita a las d e m o c r a c i a s , sí
es cla ro q u e los e sfu e rz o s p o r cre a r
d em o cracias m u y frecu en tem en te
p ro d u ce n u n a exp losión de violencia
(42) Stanley T am biah , "Presidential Addres: R eflections o n C o m m u n al V iolen ce in S ou th Asia", en
The Journal o f Asían Studies, vol.49, N. 4, N ovem ber, 1990, p .7 4 1-760.
é tn ica p o r la re la ció n e n tre la p olítica,
la d e m o c r a c i a y la n e c e s i d a d d e r e a ­
firm a c ió n étn ica. D e m a n e r a sim ilar,
existe en C o lo m b ia u n v ín cu lo en tre
la c o n c e p c i ó n s o b r e la a u t o r i d a d
c o m o e n te p e r s o n a l i z a b l e , i n c l i n a d o al
u s o d e la f u e r z a a n t e lo s c o n f l i c t o s y
el e je r c ic io d e u n a d e m o c r a c i a f r a g ­
m e n ta d a , d e sreg u lad a, in flu en ciab le
p o r la fu e rz a . L a r e ite r a c ió n y la fasci­
n a c i ó n p o r la v io le n c ia , s u p a p e l e n
los a trib u to s d e id e n tid a d p e r m ite n su
asim ilació n , p e ro e n c u b re n los re s o r­
tes d e la v i o l e n c i a c o m o i n t e r a c c i ó n
social, c o m o re la ció n c o n s tru id a , y los
a p re n d iz a je s y las tra n s a c c io n e s q u e
s u p o n e la a c c i ó n v io le n ta . El e fe c to
p a rad ó jico de atracció n y rep u lsión
fre n te a la v io le n c ia , s u p o d e r in s tr u ­
m e n t a l y el e x p r e s i v o , s e a n u d a n p a r a
p o n e r e n e n t r e d i c h o la p a r ti c i p a c i ó n
c i u d a d a n a y la s o c i e d a d c o m o s iste ­
m a m oral.