Está en la página 1de 773

E U S E B I O DE C E S A R E A

H i s t o r i a

ECLESIÁSTICA
TEXTO, VERSIÓN ESPAÑOLA, INTRODUCCIÓN Y NOTAS POR

ARGIM IRO VELASCO-DELGADO, O.P.

(R eim presión)

B IB L IO T E C A D E A U T O R E S C R IS T IA N O S
MADRID · MMVin
Primera edición ( en 2 vols.): diciembre de 1973
Segunda edición (en 2 vols.): enero de 1998
Primera edición (en 1 vol.): abril de 2001
— segunda impresión: abril de 2002
— tercera impresión: febrero de 2008

Ilustración de portada: El papa Silvestre I y el emperador Constantino, en un fresco de


la iglesia de los Cuatro Santos Coronados, de Roma (s. Xlll)
Diseño: BAC

© Biblioteca de Autores Cristianos


Don Ramón de la Cruz, 57. Madrid 2008
Depósito legal: M. 6.534-2008
ISBN: 978-84-7914-581-1
Impreso en España. Printed in Spain
A mis padres, M arceliano e Inés,
a mis maestros, D .a N a tivid a d H ierro
y P. Joaquín L. dos Santos, O.P.,
y a mi tío P. José Delgado, O.P.,
misionero e historiador de la Iglesia en Japón.
INDICE GENERAL

Pdgs.

P r ó l o g o ............................................................................................................ 9*
P r ó lo g o a la e d ició n de 1 9 9 8 ................................................................................................ n*

I n t r o d u c c ió n .............................................................................................. 13*
I. Eusebio de Cesárea...................................................................................... 13*
1. Fuentes de su v id a ...................................... ................................. 13*
2. Prim eros años y actividad hasta la gran persecución 14*
3. Desde la gran persecución hasta el concilio deN ic e a 21*
4. C o n cilio de Nicea y ú ltim o s a ñ o s ............................................. 28*
II. La «Historia eclesiástica»...................................................................... . 37*
1. Eusebio y la «H istoria».................................................................. 37*
2. Plan y form ación de la «H istoria eclesiástica»....................... 40*
3. D esarrollo del plan y c ro n o lo g ía .............................................. 46*
4. Las c ita s ............................... 56*
5. D iv is ió n en lib ro s y ca p ítulo s..................................................... 59*
6. M anuscritos, ediciones modernas y traducciones españolas. 61*
Siglas y a b r e v ia tu r a s .................................................................................... 67*
Siglas de los m a n u sc r ito s ........................................................................... 71*
B ib l io g r a f ía .......................................................................................................... 73*

HISTORIA ECLESIASTICA
L ib ro I ................................................................................................................ 3
L ib ro I I .............................................................................................................. 60
L ib ro I I I ............................................................................................................ 118
L ib ro IV ............................................................................................... 196
L ib ro V .............................................................................................................. 263
L ib ro V I .............................................................................................................. 347
L ib ro V I I ............................................................................................................ 434
L ib ro V I I I ........................................... 507
L ib ro I X .............................................................................................................. 555
L ib ro X .............................................................................................................. 593

I ndices :
De citas y alusiones e s c ritu rís tic a s .................................................... 647
De nombres p ro p io s................................................................................ 653
De m a te ria s ............................................................................................... 661
De autores y obras citados o aludidos por E u se b io ...................... 665
De autores citados en las n o ta s .......................................................... 669
De palabras g rie g a s ................................................................................ 677
P R O L O G O

L p o n e r al alcance d e l le c to r de h a b la h isp a n a en e d ic ió n
A b ilin g ü e la H is to ria eclesiástica de E u s e b io de Cesárea,
nu e stra in te n c ió n no ha sid o o tra q u e fa c ilita rle al m á x im o
el m a n e jo de una fu e n te ta n in c o m p a ra b le de c o n o c im ie n to s
de la a n tig ü e d a d c ris tia n a .
P ara a q ue llos e studiosos q u e se in te re s e n m ás a fo n d o p o r
a lg ú n te m a co n cre to de los m u c h o s qu e en esta H is to ria se
tra ta n , hem os p ro c u ra d o en notas p e rtin e n te s , además de
a p u n ta r las o bservaciones c rític a s d e l te x to , o rie n ta r su b ú s ­
queda hacia los tra b a jo s m e jo re s, a n tig u o s y m o d e rn o s.
T a n to en la b ib lio g ra fía co m o en las n otas hem os in te n ta d o
recoger to d o lo m e jo r qu e se ha hecho sobre la o b ra en c o n ­
ju n to y sobre sus p artes en c o n cre to , a pesar de su e n o rm e
va rie d a d . L a o rig in a lid a d ha q u e d a d o sie m p re su p e d ita d a a
la u tilid a d . ¡O ja lá hayam os acertado!
Q u e d e ta m b ié n co n sta n c ia a q u í de n u e s tro a g ra d e c im ie n to
a to d o s cua n tos, de u n a m a n e ra u o tra , h a n c o n tr ib u id o con
su a y u d a in a p re c ia b le a la e la b o ra c ió n de este lib ro .
P o r ú ltim o , que esta o b ra s irv a de m o d e sto ho m e n a je al
que fu e o b je to de la g ra n a d m ira c ió n de E u s e b io , el e m p e ra d o r
C o n s ta n tin o el G ra n d e , en el XVII c e n te n a rio de su n a c im ie n to .

T o rre n te , Pentecostés de 1973.

A r g im ir o V e l a s c o - D e l g a d o , O .P .
PROLOGO A LA EDICION
DE 1998

A S I tre s lu s tro s h a n tra n s c u rrid o desde que se agotó la


C p rim e ra e d ic ió n de esta o b ra . D iv e rs a s y a veces p e ­
nosas v ic is itu d e s personales y e d ito ria le s n o h a b ía n p e rm itid o
hasta ahora p ro ce d e r a u n a segunda e d ic ió n . E n tre ta n to , las
p e tic io n e s y reclam a cion es p o r p a rte de personas interesadas
en la o b ra no h a n cesado de llo v e r sobre la e d ito ria l y sobre
el a u to r. P o r f in se ha pre se n ta d o la ocasión p ro p ic ia .

E l c rite r io que ha p re s id id o la e la b o ra c ió n de esta segunda


e d ic ió n ha s id o el de c o rre g ir lo q u e d ebía enm endarse, e li­
m in a r lo caducado y a ñ a d ir las novedades, sobre to d o b ib lio ­
grá ficas, qu e p u s ie ra n al día, en lo p o s ib le , la adecuada i n ­
te rp re ta c ió n de l te x to , en la lín e a de lo b u scado y — a ju z g a r
p o r la aco g ida de la c rític a — c o n s e g u id o en la p rim e ra e d ic ió n .
Q u iz á s valga la pena re p ro d u c ir la v a lo ra c ió n que de e lla h iz o
el g ra n m aestro de p a tró lo g o s (¡no fu e p a ra m í ta l v e n tu ra !)
y c rític o o b je tiv o y rig u ro s o , P. A . O rb e : «El P. V elasco no
ha p o d id o re g ala rno s cosa m e jo r, n i en c o n d ic io n e s m ás ape­
te cib le s. O fre c e el te x to c rític o de S c h w a rtz, de p le n a garantía.
Sobre él co rre la v e rs ió n : lite ra l, e scru p u lo sa y e sm eradam ente
adap tada al d ifíc il te x to eusebiano, lle n o de m il a b ig a rra d í­
sim o s fra g m e n to s de o tro s , y de u n a elegancia y d ig n id a d
soste nid a desde el p r in c ip io hasta el fin . A n te s de ahora he
te n id o que u tiliz a r lo , y sie m p re co n ig u a l c o n fia n z a . N o será
fá c il h a lla r en o tras lenguas, v e rs ió n ta n fin a . E l ca ste lla no
se presta c o m o n in g u n a a la v e rs ió n d e l g rie g o , en m anos de
q u ie n lo d o m in a . S in p re te n d e rlo , el P. V e la sco nos ha d e ­
para d o páginas lite ra ria m e n te b e llís im a s . ¡Q u é d e lic io s o el
re la to de D o m n in a y sus dos h ija s (p .5 3 is)! L a tra d u c c ió n no
tie n e p re c io . Sería im p r o p io d e n u n c ia r lu n a re s, p e q u e ñ ísim o s ,
co m o el que creo h a b e r v is to en I , i, 8 (p .7 ) d o n d e tois p o llo is
se v ie rte p o r a muchos en vez de a los más, a l vulgo, que
a h o rra ría la n o ta . A lo la rg o de los dos v o lú m e n e s c o rre n
in fin id a d de a dverte ncias de to d o o rd e n . Para ellas se ha n
te n id o en cue n ta los re su lta d o s de la c ie n c ia ú ltim a . C o n c e ­
b id a s y redactadas con m u c h o esm ero, s in te tiz a n largas le c ­
turas» (G re g o ria n u m 56, 1975, 571).
H e te n id o en cuen ta todas las obse rva cio n e s y sugerencias
c rític a s que h an lleg a d o a m i c o n o c im ie n to . C o m o en estos
decenios n o se ha p ro d u c id o n in g ú n h a lla zg o e sp e cialm e n te
im p o rta n te en re la c ió n con E u s e b io y su H .E ., lo s c a m b io s
son pocos, m ín im o s en la tra d u c c ió n y escasos en las notas,
salvo en la a c tu a liz a c ió n b ib lio g rá fic a . E spero, s in e m b a rg o,
h a b e r satisfecho con e llo las esperanzas de cu a n to s re c la m a b a n
co n ta n ta in s is te n c ia — que agradezco c o rd ia lm e n te — esta
segunda e d ic ió n .

T o rre n te , Pascua de 1997

A r g i m i r o V e la s c o - D e lg a d o , O .P .
INTRODUCCION

I. E U S E B IO D E C E S A R E A

i. F u e n te s de su v id a

U na personalidad como la de Eusebio en el campo de las letras


cristianas y, sobre todo, en el de la historia de la Iglesia, bien
merecía una «vida» que satisficiera nuestra curiosidad por el «hom­
bre», puesto que las obras, al menos en su mayor parte, nos son
bien conocidas.
U na «vida» existió. E l discípulo y sucesor de Eusebio en la sede
cesariense, Acacio (h.350-366), la compuso después de la muerte de
su maestro h Pero debió de perderse m uy pronto 2.
Nuestras fuentes de inform ación, por consiguiente, quedan re ­
ducidas a unas cuantas noticias que podemos encontrar, además de
en San Jerónimo 3, dispersas en las cartas de A lejandro de A le ja n ­
dría, en las obras de San Atanasio, de Eusebio de Emesa y de
Eusebio de N icom edia, en las actas de los concilios, en las obras
de sus propios continuadores en la historiografía eclesiástica: Só­
crates, Sozomeno, Teodoreto, Filostorgo, Gelasio de Cícico, etc.,
sin o lvidar alguna fuente más tardía, como el proceso verbal del
concilio de Nicea I I 4 y los A ntirrhetica, del patriarca constantino-
politano N icéforo I 5.
Pero sobre todo nos quedan las propias obras de Eusebio, en
las que se pueden espigar no pocos e im portantes datos, aunque,
naturalm ente, no sean completos. Eusebio tenía algunas costumbres,
excelentes desde este punto de vista; por ejemplo: prologar y dedicar
sus obras, lo que nos perm ite disponer de algunos indicadores que
indirectam ente nos ayudan a jalonar su carrera y a discernir la

1 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,4, cf. S o zom e no, Hist, eccles. 3,1; 4,1?.
2 Su pérdida, aunque lamentable, acaso no lo sea tanto como pudiera parecer. E l títu lo
que Sócrates da a la obra y que parece reproducir el original: el* τό ν β ίο ν τοΟ διδασκάλου
( S ó c ra te s , Hist, eccles. 2.4 ). responde más bien al género panegírico que al biográfico
propiamente dicho. Sócrates emplea la misma fórm ula para designar la llamada De vita
Constantini, de Eusebio (S ó c ra te s , Hist, eccles. ι,ι: γρά φ ω ν δέ ό α υ τό * el* τ ό ν β ίο ν Κω νσ­
τ α ν τ ίν ο υ ), que sin duda sirvió de modelo a Acacio.
J De vir. ill. 81. Aunque el conocimiento que Jerónimo tiene de las obras de Eusebio
es m uy completo y profundo, y a pesar de citarlo con profusión y hasta de copiarlo sin
escrúpulo, las noticias que nos proporciona sobre su vida son m uy escasas. En caso parecido
está el traductor oficial de Eusebio, R ufino. Ambos representan un papel prim o rd ia l en la
transmisión del legado de Eusebio al Occidente latino, pero apenas cuentan más de lo
indicado como fuentes de su vida.
4 M a n s i, X I I I col.1-810.
5 Antirrhetica IV i.*; J. B. P i t r a , Spicilegium Solesmense I (París 1852) p.371-504.
orientación de sus simpatías personales, particularm ente en materia
doctrinal 6. Pareja ayuda nos presta cuando alude a las vicisitudes
de su vida pasada o menciona los títu lo s de sus obras anteriores o
copia de ellas largas tiradas, cosa en que no tiene el menor reparo 7.
Es una lástima que de su epistolario no quede apenas más que
fragmentos dispares, conservados casi por pura casualidad 8, cuando
él m ism o se preocupó de re unir una colección, lo más completa
posible, de las cartas de Orígenes 9, y basó gran parte de la docu­
mentación de su H istoria eclesiástica, según se verá, en autorizadas
colecciones de cartas, que de esa manera se salvaron para la pos­
teridad 10.
De las cartas recibidas por él apenas tenemos referencias 11, si
exceptuamos las que él mismo dice que le escribió el emperador
Constantino y que reproduce cuidadosamente en su De v ita Cons-
ta n tin i12.
La biografía de Eusebio ha ido tom ando form a a medida que
todas estas fuentes han sido explotadas en una elaboración secular
que va de V alois y T ille m o n t en el siglo xvn hasta S irin e lli y W a l-
la ce -H a d rill últim am ente, pasando por las extraordinarias figuras
de L ig h tfo o t, Schwartz, Harnack, L a w lo r, etc. Ellos son nuestros
grandes acreedores.

i. P rim e ro s años y a c tiv id a d hasta la g ra n p e rs e c u c ió n


A l comenzar a estudiar la vida de Eusebio y querer fija r la fecha
de su nacimiento, hay que contar con la expresión kcxO* finas, que,

6 Por lo regular los personajes a quienes dedica las obras son arríanos o simpatizantes
del arrianismo. Paulino de T iro , a quien dedica su obra de geografía bíblica y el lib ro X
de H E, donde llega a llam arlo «sello» de su obra entera (X 1,1), será con él un decidido
defensor de A rrio . Más claro es el caso del obispo de Laodicea, Teodoto (mentado en H E
V II 31,13), a quien dedica sus dos grandes obras apologéticas PE ( i,il) y D E (1,1), y el de
Flacilo de Antioquía, arriano declarado, a quien dedica su De Ecclesiastica Theologia.
7 Solamente en H E se hallan mencionadas las obras siguientes: Eclogae propheticae (I
1,17; 6,11), Chronica (I 1,6), Antimiorum martyriorum collectio (IV 15,47, V 1,1; 4,3; 11,5) y De
mariyñbus Palaestinae ( V II I 13,7).
8 La más larga es la carta que escribe desde Nicea a su iglesia de Cesárea y que ha
sido la más afortunada al ser transm itida por varios autores antiguos: Atanasio (De decret.
Ñic. Syn 3) promete transcribirla ai final del tratado, M igue la da en PG 10,940-945 (cf.
G. O p it z Athanasius Werke I I I [B erlin 1935] p.41-47); Sócrates Hist, eccles. 1,8); Teodoreto
(Hist, eccles. 1,11). Sigue en im portancia la carta d irigida a la hermana del emperador Cons­
tantino y m ujer de L icin io , Constancia, que M igne reproduce en PG 10,1545-48 y se contiene
parcialmente en las actas del concilio de Nicea I I (M ansi, X I I I col.313; cf. coi.317). En las
mismas actas aparecen fragmentos de otra carta suya a E ufratión de Balanea (m a n s i, X II I
co l.176-177 y 317), y dé otra escrita al maestro de Atanasio, Alejandro de Alejandría, acerca
de A rrio y de sus seguidores (M a n s i, X I I I col.316).
9 H E V I 36,3.
i° Véase especialmente P. N a u t i n , Lettres et écrivains chrétiens des I I e I I I e siècles
(P c ris 1 9 6 1 ) p .io -n .
11 En su obra Contra Marcellum (1,4,53-54) cita Eusebio un pasaje de M arcelo de
A m ira en que éste alude a una carta del obispo de Neronias, Narciso, dirigida conjuntamente
a «un tal Cresto», a E ufronio, sucesor de Flacilo en la sede de Antioquía, y a nuestro Eusebio.
Que hablen de él, hay que recordar la carta de Eusebio de N icomedia a Paulino de T iro
( Ο ρ ί rz , o.e., p.15-17) y la sinodal del concilio de A ntio qu ía de 314 (ibid., p.36-41).
12 V C 1.46; 3,60; 4.35 y 36.
por indicar los hechos ocurridos después del nacim iento del autor
que la usa o las personas que aún vivían cuando él nació, nos
perm ite una aproxim ación bastante estimable.
Gracias a esa clave se ha podido fija r la fecha del nacimiento
de Eusebio entre los años 160 y 164 13. Efectivamente, en su H istoria
eclesiástica, después de haber contado la persecución de Valeriano
(258-260) 14 y de haber establecido todo un catálogo de las obras
de D ion isio de A lejandría, como si se tratara de cosas pasadas,
advierte expresamente que en adelante va a narrar lo acontecido en
su propia generación, indicado con la expresión καθ’ ήμα*15.
Y lo prim ero 16 que sitúa ya en su propia generación es la in ­
tervención dé su admirado obispo de A lejandría, D ionisio, en la
polémica contra Pablo de Samosata, sucesor de D em etriano en la
sede antioquena 17, y en el concilio reunido en A n tio q u ía para re­
fu ta r sus errores. La enfermedad no le perm ite a D io n isio asistir
personalmente, pero envía sus cartas con su o p inión 18, y muere en
264 ó 265 19.
Por consiguiente, el nacim iento de Eusebio debe fijarse entre
las fechas indicadas 20.
N o es más fácil determ inar en dónde nació. «Eusebio de Pales­
tina» le llam an a lg u no s21, «Eusebio de Cesárea», la gran mayoría,
comenzando por sus contemporáneos 22. Pero hasta el gran precur­
sor del hum anism o renacentista, Teodoro M e to q u ita (1260/61-1332),
nadie señala expresamente que la patria de Eusebio haya sido Ce­
sárea 23.

13 A sí L ig h tfo o t (D C B 1,308), Harnack (Ueberlieferung 2 p.551), Schwartz ( P a u ly -


W is s o w A , 6,1370) y la gran mayoría, después de T ille m o n t (Mémoires t.7 p.390), que la
ponía «al final del im perio de Galieno», frente a Preuschen (Real-encyc. f. protest. Theol. u.
Kirche t.s p.606), que la sitúa entre 175 y 180.
h H E V I I io s s .
15 τ ή ν κ α θ 'ή μ α ς ... γενεά ν: H E V II 16,3; PE I 9,10, referido a Porfirio.
16 L o prim ero seguro, porque la elección del otro D ionisio como obispo de Roma no
tuvo lugar en su generación (H E V I I 17,1), sino antes, en 159; este error se debe a su pésima
inform ación sobre los asuntos de Occidente, y de Roma en concreto.
17 H E V II 17,1. Ya en V 18,1 había hecho Eusebio a Pablo de Samosata contemporáneo
suyo, y a D ionisio en I I I 18,3 (cf. PE 14,27).
18 H E V II 17,1.
19 H E V II 18.3.
20 De contemporáneos: καθ* f|p ö *, trata a Teotecno de Cesárea, oyente de Orígenes
y sucesor de Dom no (H E V II 14), a Himeneo de Jerusalén (ibid.), a C irilo de Antioquía
( V II 31,2) e incluso, por causa de su mala inform ación sobre la sede romana, desde Ponciano
a Cayo ( V II 31,1), que comenzó su episcopado el 17 de diciem bre de 183. Y también el
filósofo Porfirio, al que hace en Sicilia (H E V i 19,2 cf. Z e l l e r , Die Philosophie der Griechen
t.3,2, Leipzig 5i923), y Manes ( V II 31,1-2), que predica su doctrina en tiempos de Félix de
Roma (209-274).
21 Marcelo de A ncira (en Eusebio, Contra Marcellum 4,39), San Basilio, Sobre el
Espíritu Santo: traducción de A rg im iro V e la s c o , O. P. (BP, 32) M a d rid 1996, p.231; y
Teodoreto (Hist, eccles. 1,14).
22 El m ismo Marcelo en el lugar citado en la nota precedente, y sobre todo San
Atanasio (De synod. 17; De decret. Ñic. Syn. 3: Apol. c. Arian. 8,47 y 77; cf. A rrio , en
T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,4). ,4).
23 Capita philos, et hist, miscel. 17.
L a expresión «de Cesárea» después del nombre es un recurso de
los contemporáneos, que la emplean para d is tin g u ir a nuestro E u ­
sebio de su hom ónim o, el influ ye nte obispo de Nicom edia, y esta
otra del mismo Eusebio Tf|v f|i¿STépocv ttóXiv 24, escrita cuando ya era
obispo de Cesárea, puede no indicar más que la sede episcopal.
U na cosa es cierta, sin embargo: que Eusebio, si no nació en Cesárea,
la ciudad romana de Palestina más im portante, al menos pasó en
ella de hecho casi toda su vida. Los viajes que realizó y la posible
ausencia por algún tiem po para asistir a las lecciones del sabio
presbítero antioqueno Doroteo, en los días de C irilo de A ntioquía,
ú ltim o obispo antes de la gran persecución 25, no am inoran en nada
el alcance de la afirm ación. E l hecho de que se le hiciera obispo
de la ciudad, habida cuenta de la práctica vigente en aquella época,
basta para darlo por confirm ado.
Pero no sólo es incierta la patria. M ayor es aún la oscuridad
reinante acerca de su fam ilia. A pesar de v iv ir en Palestina, no es
probable que fuera judía, de lo contrario no se comprendería m uy
bien la actitud de Eusebio frente a los judíos cada vez que tiene que
enjuiciarlos 26. Seguramente se trataba de una fa m ilia de origen griego
o m uy helenizada. Tam poco es posible determ inar con certeza si los
padres eran cristianos o no. Harnack se inclina por la a firm ativa 27.
Es extraño, sin embargo, que Eusebio, siguiendo su costumbre de
dar a entender al lector cuanto le puede favorecer, no haya dejado
caer en alguna parte de su obra alguna referencia a la circunstancia
de proceder de unos padres ya cristianos, circunstancia tan estimada
en su tiem po, según sugiere él mism o al hablar de Orígenes 28,
aunque tampoco alude en ninguna parte a una conversión, circuns­
tancia autobiográfica explotada tam bién por algunos Padres que le
habían precedido, como Justino, Clemente, C ipriano, etcétera. 29.
Eusebio, con todo, parece haber crecido en un ambiente bastante
cristiano — su mism o nombre sería tam bién un in d icio — y es posible
que al menos su madre fuera cristiana. Por de pronto, en Cesárea
y en ese ambiente es donde Eusebio nació a la fe, se in stru yó y se
form ó para llevar a cabo su gran obra 30.

24 M P al 4,5 (rec. longa).


25 H E V II 31,1-4. Sin embargo, la razón de mentar Eusebio a Doroteo es el haber
sido considerado digno del presbiterado y del favor im perial, como Orígenes, a pesar de su
condición de eunuco.
26 Cf. especialmente H E I I 6 y 19-10. Para Schwartz, con toda seguridad, es de origen
no jud ío ( P a u ly -W is s o w a , 6,1371).
27 H a r n a c k , Mission t. i p.436-445.
28 Cf. H E V I 1.
29 Cf. G . B a r d y , L a conversion al cristianismo durante los primeros siglos (Bilbao 1961)
p.193-107; Id . (Ensayos 57) Edic. Encuentro (M a d rid 1990), p.179-190.
39 En la catequesis cesariense aprendió sin duda el Credo que más tarde presentará
al concilio de Nicea: cf. Epist. ad Caesarienses 3 (PG 10 1537); O píTZ, I I I p.41-47.
Pero si hallamos la base cristiana de esta form ación en ese am­
biente, su prosecución y los medios materiales que la harían posible,
así como el apoyo, la dirección y el ejemplo vivo se debieron al
hom bre que polarizará toda su adm iración y todo su afecto agra­
decido, al menos durante la prim era m itad de su vida: Pánfilo.
O riu n d o de Berito, en Fenicia — hoy B e iru t— , de noble y aco­
modada fa m ilia 31, P ánfilo se había form ado en Alejandría, empa­
pándose del ideal origeniano en su trip le dim ensión: filosófica, exe-
gética y ascética, y de sus métodos, quizás bajo la dirección del
ilustre presbítero alejandrino Pierio 32.
V uelto a su patria y después de desempeñar, al parecer, algunos
cargos públicos 33, se trasladó a Cesárea, de cuya iglesia fue orde­
nado presbítero, donde fundó una escuela de investigación 34. Q u i­
zás el traslado, la ordenación y la fundación de la escuela se hallen
estrechamente ligados entre sí y tengan la misma causa: el obispo
Agapio. Después de una serie de obispos discípulos de Orígenes
— Teoctisto, D om nino, Teotecno y el electo A n a to lio — , todos ellos
sobresalientes por sus dotes intelectuales 35, es elegido obispo de
Cesárea A gapio, de quien Eusebio no puede elogiar más que el celo
pastoral y su generosidad para con los pobres, pero no las cualidades
que había exaltado en los otros 36, lo que hace sospechar que el
m ism o A gapio, consciente de sus lim itaciones, decidió encargar el
cuidado del legado origeniano a otro más capacitado que él. El
hombre ideal por todos los conceptos era Pánfilo. N o podemos
saber si lo llam ó o se presentó él m ism o siguiendo, quizás, las
huellas de Orígenes; lo cierto es que A gapio, después de ordenarlo
presbítero, supo sacar de él el m áxim o partido.
Puesto al frente de la biblioteca de Orígenes, Pánfilo parece que
continuó el trabajo de éste, tratando principalm ente de reorganizar
y com pletar la biblioteca y, mediante los métodos filológicos apren­
didos en A lejandría, sobre todo a base de copiar, colacionar y co­
rregir los manuscritos de los libros escriturísticos y las obras o ri-
genianas (entre ellas las Hexaplas, o al menos las Tetraplas del
A T ) , reconstruir y fija r el texto de la B ib lia según Orígenes 37. Le
ayudan en este trabajo su joven criado (oÍKéTTis, SepáiTcoy) y a la
vez auténtico «hijo espiritual» 38, P o rfirio , notable calígrafo, y otros
dos jóvenes, A fia n o y Edesio, medio hermanos, de noble y rica

3Í M P al π ,i (reel.).
32 H E V II 32, 26-27.30; cf. F o cio , Bibliot. cod.118, que lo da por séguro.
33 M P al i l , I (rec.l.).
34 H E V II 32,25.
33 H E V II 14.
3* H E V II 37,24.
37 H E V I 32,3; V II 32,25; M Pal 11,1 (rec.l.). 11,2; cf. S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,1372.
38 M Pal π ,i y 15 (rec.l.).
fa m ilia de Gaga, en L icia, y excelentemente preparados en las cien­
cias jurídicas y filosóficas por las escuelas de Berito. Habiendo
entrado en contacto con él, habían quedado cautivados por su per­
sonalidad y le habían seguido incondicionalm ente hasta la misma
Cesárea, en donde continuarán trabajando ju n to s hasta que les a l­
cance el m a rtirio 39.
U n día, no sabemos cuándo, se les ju n tó Eusebio. Su encuentro
con el maestro lo describirá así: «En su tiem po (de Agapio) cono­
cimos a Pánfilo, hom bre distinguidísim o, verdadero filósofo por su
vida misma y considerado digno del presbiterado de la com unidad
local» 40. Es la misma expresión que u tiliza rá igualmente para des­
c rib ir su p rim e r encuentro — aunque desde más lejos— con el otro
hombre que más tarde acaparará tam bién su admiración, Constan­
tino: «Así lo conocimos tam bién nosotros, cuando atravesaba la
nación de Palestina en compañía del más antiguo de los empera­
dores» 41.
Esta s im ilitu d de expresiones para relatar acontecimientos tan
capitales y decisivos para él nos ayudará a comprender y a no tom ar
en sentido estricto, porque no se compaginaría con aquéllas, esta
otra en que llam a a Pánfilo «mi señon> 42 y que hizo pensar a Focio
que Eusebio podía haber sido esclavo de Pánfilo, quien lo habría
m anum itido 43, hecho que vendría a ser confirm ado por el genitivo
posesivo to O nau<l>iAov que acompaña al nombre de Eusebio en el
encabezamiento de sus obras ya desde tiempos de San Jerónimo 44
y que hace tam bién que N icéforo C alixto le tenga por sobrino de
P ánfilo 45. La expresión «mi señor», «mi dueño», con el acento en­
fático con que Eusebio la utiliza , expresa sin más su devoción y
entrega al maestro. Es la misma con que a él le llama su tocayo el
de Nicom edia, de quien A rrio le hace, además, hermano 46. En
cuanto al genitivo toO nap^lAov— que si no lo adoptó él, por lo
menos lo aceptó— , responde perfectamente a la costumbre de los
escritores y eruditos helenistas de añadir al propio nombre un d is­
tin tiv o 47. Eusebio habría escogido el nombre de su amigo 48 y
admirado y querido modelo de toda v irtu d 49.
39 M Pal 4-5 (rec.l.).
«o H E V II 31,15.
41 V C 1.10; probablemente en 196.
42 «ó ê|iôs δεοΓΤΓ0τη $, pues no me está perm itido llamar de otra manera al d ivino y
verdaderamente bienaventurado Pánfilo» (M Pal 11,1; rec.l.).
43 F o c io , Epist. 144 (= A d Amphil. quaest. 121).
44 San J e ró n im o , Ve vir. ill. 81.
45 N i c é f o r o C a l i x t o , Hist, eccles. 6,37.
46 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,4-5.
47 S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,1371.
48 «Ob amicitiam», dice San Jerónimo (De vir. ill. 81). En M Pal 7,4 le llama Eusebio
«el más querido de mis compañeros (= έτσίρω ν).
49 Así lo expresan «algunos autores» — no sabemos cuáles— aludidos por Focio (Bibliot.
cod.13).
Tam poco sabemos si, cuando se incorporó al grupo de Pánfilo,
Eusebio había sido ya ordenado presbítero. Es m uy probable que
fuera el propio A gapio quien lo ordenase, como había hecho con
el m ism o Pánfilo.
Juntos form aron algo más que un equipo eficaz de trabajo. A
todos les unía la misma pasión por el estudio, el mism o amor a las
Sagradas Escrituras, pero sobre todo el mism o ideal de vida cristiana
en la línea trazada por Orígenes: como él y sus discípulos, según
parece 50, llevaban vida com ún y form aban como una fa m ilia en la
misma casa 51.
La actividad del grupo, bajo la dirección y responsabilidad — in ­
cluso económica— de Pánfilo, se centraba particularm ente, como
ya dijim os, en la restauración y am pliación de la biblioteca orige-
niana y en la fijación del texto bíblico, que luego, bien garantizado,
podía copiarse y ser enviado a otras iglesias 52. En algunos manus­
critos bíblicos se han conservado testim onios de este trabajo, y
concretamente de la intervención personal de Eusebio 53.
Pero todo este trabajo de revisión, de exégesis y de crítica, con
toda su problemática, exigía un campo de lectura y estudio mucho
más vasto. P ronto form aron parte del programa las obras de los
autores cristianos — ortodoxos y heréticos— , de los judíos y de los
paganos, así como los documentos de todo orden que podían servir
a sus preocupaciones exegéticas, apologéticas o históricas.
Por los resultados podemos afirm ar que Eusebio se especializó
en este tip o de trabajo. N aturalm ente, no podía llevarlo a cabo sin
una buena biblioteca. La de Cesárea, iniciada por Orígenes y am ­
pliada gracias a los afanes de P ánfilo y de sus colaboradores 54,
disponía de los elementos más fundamentales. Sin embargo, Eusebio
buscó nuevas fuentes de inform ación en otras bibliotecas, según se

50 Cf. H . C r o u z e l, Grégoire le Thaumaturge. Remerciement à Origène: SC 148 (París


1969) 18-10; BP 10 (M a d rid 1990) p.nçss; M . M e r in o : BP 10 (M a d rid 1990) p .115.
51 «A los que convivíamos con él en casa», dice Eusebio hablando de la partida de
Afiano para el m a rtirio (M P al 4,8).
52 Andando el tiem po y siendo Eusebio el responsable, Constantino le encargará con­
feccionar con todo esmero y el mejor arte cincuenta ejemplares del texto bíblico para las
iglesias de Constantinopla (V C 4,36). Pero en vida de Panfilo esta actividad respondía, más
que a encargos de otros, a su propia caridad desbordante, como dice Eusebio en su Vita
ra m ph ili, en un pasaje que nos ha conservado San Jerónimo: «Quis studiosorum amicus
non fu it Pamphili? Si quos videbat ad victu m necessariis indigere, praebebat large quae
poterat. Scripturas quoque sanctas non ad lejgendum tantum , sed et ad habendum, tribuebat
promptissime. Nec solum viris, sed et femims, quas vidisset lectioni deditas. Unde et multos
codices praeparabat, u t cum neccessitas poposcisset, volentibus largiretur» (Apol. adv. libros
Rufini 1,9).
53 Así en el Sinaiticus, en el Coislin 1 01 y — sobre Eusebio— en el Marchetianus Qj
cf. H . B. S w e te , An Introduction to the Old Testament Greek (Cambridge 1900) p.75-77.
54 Además de las obras de Orígenes contenía «las de otros escritores eclesiásticos» (H E
VI 31,3); cf. E. Des P la c e s , Eusèbe de Césarée, commentateur. Platonisme et Ecriture sainte
( = Théologie historique, 63) (Paris 1982).
desprende de sus obras, y sin duda fue esto lo que m o tivó sus raras
salidas fuera de Cesárea antes de la persecución 55.
Poco a poco fue acumulando Eusebio un m aterial exegético,
apologético e histórico incomparable, casi todo él de prim era mano,
proveniente de autores paganos, judíos y, sobre todo, cristianos.
Llegado el momento oportuno, todo este m aterial fue tom ando
form a concreta en obras propias o en colaboración con Pánfilo,
algunas de las cuales estaban ya terminadas o m uy avanzadas cuando
comenzó la' gran persecución 56.
Dejando aparte la H istoria eclesiástica, de la que nos ocuparemos
luego en particular, citaremos la Crónica, cuyo títu lo completo es
XpoviKoi KÓvovesKcxi eTTiTop-n TravToSaTrfis ícrropíocs ‘ EAAfjvcov t e kccí pap-
p á p c o v S e componía de dos partes, la prim era de las cuales presen­
taba en prosa seguida un resumen de la historia general, y la segunda
ofrecía en columnas sincrónicas la cronología de los hechos h istó ­
ricos, profanos y bíblicos, reducidos a breves notas. N inguna de
las dos partes se conserva en el griego original, salvo algún que
otro fragmento, pero se ha conservado completa en una versión
armena, y la segunda parte tam bién en versión latina realizada por
San Jerónimo. A unque un poco alejadas del original, por estar he­
chas sobre revisiones posteriores y m uy elaboradas, estas versiones
nos perm iten, no obstante, hacernos del m ism o una idea bastante
aproximada 58. A sí podemos com probar que las breves notas h is­
tóricas de la segunda parte se hallan ampliadas en la H istoria ecle­
siástica y que toda la Crónica, igual que sus otras obras prenicenas,
está inspirada por la misma preocupación apologética que había
inspirado a los grandes apologistas y a los mejores cronógrafos que
le habían precedido y servido de guía, especialmente Sexto Julio
A fricano.
A la misma época pertenece la obra titu la d a Introducción general
elemental (Ka-SóAov orotxeicóSris eiaaycoyri) que constaba de diez l i ­
bros, de los que no se conservan más que cuatro ( V I- IX ) form ando
parte de otra obra, algo posterior, titu la d a Eclogae propheticae.

55 Aparte de su viaje a A ntioquía (H E V II 32,2-4), sabemos que estuvo en Cesárea


de Filipo, donde vio el grupo escultórico de la hemorroísa (H E V i l 18,3), y podemos dar
por segura su visita a la Biblioteca de Elia, creada por el obispo Alejandro (H E V I 20,1)·
56 En la cronología de las obras de Eusebio seguiremos a D. S. W a llace-H adrill (E u­
sebius o f Caesarea [Londres i960] p.39-58).
y Cf. Eclog. prophet. 1,1; H E 1 1,6.
58 Para la version armena, cf. J. K a r s t , Die Chronik aus dem Armenischen übersetzt
(Eusebius Werke 5): GCS 20 (Leipzig 1911); para la version latina, R. H e lm , Die Chronik
des Hieronymus (Eusebius Werke 7,1): GCS 24 (Leipzig 1913; Berlin 2i9 j6 ). Cf. A . A . M osshaM -
MER, The «Chronicle» o f Eusebius and Greek Chronographie Tradition (Lewisberg 1979). De
las demás obras de que no mencionemos la edición especial, se hallará el texto en M ign e ,
Patrología Graeca tomos 19-24.
3* D esde la g ra n p e rs e c u c ió n hasta el c o n c ilio
de N ic e a (325)

E l 23 de febrero de 303 estallaba en N icom edia la gran persecu­


ción contra los cristianos. A l día siguiente se prom ulgaba el edicto
im perial que la legalizaba. A Cesárea de Palestina llegó casi a fines
de marzo, pero hasta el 7 de ju n io en que muere m á rtir Procopio
de Escitópolis, de quien Eusebio dice que fue el prim e r m á rtir de
Palestina 59, no parece que la persecución fuera m uy cruenta. A
p a rtir de entonces hubo algunas víctimas, como Zaqueo y A lfeo,
m artirizados el 17 de noviem bre del m ism o 303 60; pero hay que
esperar a la publicación del cuarto edicto en 304, y sobre todo a la
elevación de M a xim in o Daza a la dignidad de César en 305 61, para
ver recrudecerse la persecución y aumentar el número de víctimas,
no pocas de las cuales se presentaron espontáneamente al goberna­
dor, como lo hizo el compañero de Eusebio, A fia n o , ejecutado el
2 de ab ril de 306 62. En general, el rig o r de la aplicación de los
edictos se ve que dependía del celo y hasta de la venalidad de las
autoridades locales y del m ayor o menor in flu jo directo de los
emperadores.
E n Cesárea de Palestina se dejaron sentir estos vaivenes de la
persecución. Fue en uno de esos momentos de recrudecimiento, en
noviem bre de 307, cuando P ánfilo fue detenido y encarcelado 63.
Su ejecución no tendrá lugar hasta tres años más tarde, el 16 de
febrero de 310, en medio de un nuevo recrudecim iento de la per­
secución iniciado el 309, obra quizás del m ism o gobernador F irm i-
liano, que los juzgó y condenó a la pena capital 64.
¿Cómo atravesó Eusebio la tormenta? N o lo sabemos. Podemos
afirm ar solamente que durante la persecución se ausentó dos veces
de Cesárea, sin que sepamos en qué mom ento — quizás en los
comienzos; acaso tras la muerte de Pánfilo— n i por cuánto tiem po
ni por qué motivos. L o cierto es que en T ir o asistió personalmente
a los combates de algunos mártires 65, y en la Tebaida de E gipto
fue testigo ocular de ejecuciones masivas de cristianos 66. ¿Estuvo
tam bién Eusebio encarcelado allí, ju n to con el fu tu ro acérrimo de­
fensor de Atanasio, Potamón de Heraclea de Egipto? A sí parece
afirm arlo éste cuando en el concilio de T ir o de 335 le echa en cara

59 M P al 1,1.
60 M P al 1,5.
61 M Pal 4,1.
62 M P al 4.4-iS-
63 M P al 7,4. ra ra Schwartz y J. Moreau, el hecho sucedió el 5 de noviembre.
*4 M P al π.
65 H E V I I I 7,1-1.
66 H E V I I I 9,4.
a Eusebio el haber escapado con vida y con absoluta integridad
física, mientras él, Potamón, había salido de la prueba «en defensa
de la verdad» con un ojo de menos. El precio pagado por Eusebio,
según él, habría sido la apostasía, real o simulada 67; así parece
confirm arlo San Atanasio al a lu d ir a este episodio y concretar la
acusación en «haber sacrificado» 68, aunque no parece m uy conven­
cido. Focio, en cambio, parece afirm ar que Eusebio estuvo preso
juntam ente con Pánfilo 69; por consiguiente, en la misma Cesárea
de Palestina. Lo más probable, de ser cierto su encarcelamiento, es
que éste hubiera tenido lugar, efectivamente, en Cesárea, lo cual
no contradice a la afirm ación de Potamón si éste se encontraba
entre los 130 confesores egipcios que en el verano u otoño de 308
pasaron por Cesárea camino de las minas de Palestina y que ya
llegaban mutilados, unos en los ojos y otros en los pies 70: el obispo
de Heraclea se enteraría de quiénes se hallaban tam bién allí presos,
sobre todo de las personas más destacadas, entre las cuales se con­
taban, naturalmente, P ánfilo y Eusebio.
Efectivam ente, fue durante la p risió n de P ánfilo cuando co m ­
pusieron juntos cinco libros de la Apología de Orígenes, a los que,
m uerto ya P ánfilo, Eusebio añadirá el sexto 71. A l decir de Focio,
los dos compartían la cárcel 72, aunque esto no significa necesa­
riamente que los dos estaban presos. Eusebio se lim ita a decir que
la compusieron «él y el santo m á rtir Pánfilo» 73. Por lo demás, bien
sabido es que en las épocas en que la persecución amainaba no
era infrecuente el contacto y hasta el trato casi norm al de los
cristianos libres con los que se hallaban presos 74. En Cesárea la
m ayor parte de las ejecuciones — y con mayor razón de los arres­
tos— recaían sobre cristianos que habían provocado con su exceso
de celo a las autoridades. Indudablem ente, Eusebio, aunque sincero
adm irador del m a rtirio , no era de éstos. D e haber sufrido realmente
prisión, lo hubiera él mismo dado a entender más de una vez,
como tam bién hubieran aireado y explotado sus enemigos con
mucha más frecuencia y saña — sabemos que no se andaban con
m iram ientos— su crim en de cobardía y apostasía si éste hubiera

67 «Pero dime, ¿tú no estabas conmigo en la cárcel cuando la persecución? Y yo perdí


un ojo, mientras que tú no parece que tengas nada estropeado en el cuerpo, n i que nayas
sufrido m artirio; al contrario, te encuentras vivo y sin m utilación alguna. ¿Cómo escapaste
de la cárcel, si no fue prometiendo a nuestros perseguidores obrar, o incluso obrancfo, lo
ilícito?» (San E p ifa n io ríaer. 68,8).
68 êîrl θ υ σ ία (S an A ta n a s io , Apol. c. Arian. 8).
69 Focio, Bibliot. cod.118.
70 M P al 8,π.
71 C f. H E V I 36,4. Sin embargo, para San Jerónimo, los seis libros son obra de Eusebio
exclusivamente (De vir. ill. 8i; Apol. adv. libr. R ufini 1,8-9).
72 Focio, Bibliot. cod.118:
73 HE V I 33,4
74 C f. H E V I 3,4; T e r t u l i a n o , Ad uxorem 2,4.
existido fuera de la mente exaltada del fervoroso antiarriano Po-
tam ón, para quien no podía haber otro m odo de salir con vida de
la prisión que m u tila do o apóstata 75. Pero, aun dando por cierta
la prisió n de Eusebio, pudo salir de ella vivo y gozando de plena
integridad física y moral. A sí debieron de comprenderlo los fieles
de Cesárea cuando, m uerto su obispo A gapio — y no m á rtir 76— ,
eligieron a Eusebio para sucederle. Es la m ejor prueba contra la
acusación de Potamón y en favor de la conducta de Eusebio durante
la persecución. Es poco menos que inconcebible que los cesarienses,
aun sabiéndolo culpable, al menos de cobardía, le hubieran elegido
obispo, y que su prestigio fuera, como fue, en constante aumento
a los ojos de sus propios fieles y ante todos sus contemporáneos,
incluidos los adversarios, sin contar ya el hecho de haber sido
propuesto para la iglesia de A n tio q u ía en 330, es decir, después
del concilio de Nicea, cuyos cánones — a los que él apela para
declinar el honor— tan claramente cerraban el camino de la o r­
denación a los apóstatas 77.
E l 30 de abril de 311, G alerio hacía p u b lica r en N icom edia el
edicto de tolerancia, firm ado por los cuatro augustos, que ponía fin
a la persecución y perm itía a los cristianos el ejercicio libre de su
religión. El único en no ponerlo en práctica fue M a xim in o , pero
tampoco se atrevió a continuar la persecución con carácter general,
sino que se lim itó a sentencias de m uerte dictadas aisladamente,
siempre «a petición de las ciudades» 78, hasta su derrota por L ic in io
el 30 de abril de 313.
En Palestina, sin embargo, no hubo ya más ejecuciones, y en
Cesárea el ú ltim o m a rtirio había tenido lugar el 5 de marzo de
310 79, a bien poca distancia de la ejecución de Pánfilo, ocurrida
exactamente el 16 de febrero anterior 80.
Pronto se dejaron sentir en O riente, fuera de los dom inios de
M axim ino, los efectos de la política procristiana de Constantino,
seguido de L ic in io , y Eusebio lo acusa en las sucesivas reelabora­
ciones de los últim os libros de su H istoria eclesiástica. E l mismo
M a xim ino siente la necesidad de librarse de la acusación de perse­

75 Por boca de Potamón se expresaba sin duda el sentimiento delos confesores más
fogosos contra la actitud deloscristianos quehabían huido o sehabían escondido, y que
ellos tachaban de cobardía, cuando no de apostasía.
76 N in g ú n obispo de Palestina m urió m á rtir en toda la persecución: cf. M P al 12.
77 Véase cómo expresa San Atanasio la actitud de la Iglesia, hablando de Asterio de
r.apadocia, que había sacrificado: De synod. Arim. et Seleuc. 2,1 [18]. Por otra parte, ¿hubiera
podido Eusebio expresarse como lo hace en H E V I I I 2,3 o en su Comment, in Psal. 78,10-11?
Q u i z á s }a clave esté en el empeño con que hace resaltar la defensa de la «fuga» de D ionisio
de Alejandría: H E V I 40-42 y V II 11,1-19.
78 Gf. HE IX 9a,4-n
79 M P al 11,30.
80 M P al π.
guidor, curándose en salud, como lo demuestra en la carta que
Eusebio nos ha transm itido 81.
La muerte de Agapio debió de o cu rrir entre 313 y 315. Después
de los trabajos de L ig h tfo o t 82 y de Schwartz 83, no cabe a d m itir
como sucesor inm ediato de Agapio al A gricolao que aparece en el
concilio de A ncira de 314 como obispo de Cesárea (en realidad se
trata de Cesárea de Capadocia), por lo que cabe suponer que fue
Eusebio quien le sucedió, en fecha que puede fijarse entre 313 y 315.
Este acontecimiento marca un h ito im portante en la obra literaria
de Eusebio. Desde que comenzó la persecución, pese a las d ific u l­
tades de todo género y a las ausencias, por lo que podemos apreciar
desarrolló una enorme actividad intelectual. En cambio, a p a rtir de
su consagración episcopal, hasta bien pasado el concilio de Nicea,
encontramos un gran vacío en su obra literaria. N o podemos de­
term inar las causas, pero sí cabe suponer que no fue ajeno el ingente
trabajo de reconstrucción m aterial y espiritual de su iglesia 84.
D urante la persecución, y más exactamente durante el encarce­
lam iento de Pánfilo, hemos visto ya que escribió con él la Apología
de Orígenes 85, D e los años de persecución (303-312) datan asimismo
los 25 libros Contra P orfirio, hoy perdidos salvo algunos fragmentos,
y la obra titu lada Extractos de los profetas, que incluía los libros
V I- I X de la Introducción general elemental, únicos conservados y
que, al decir del m ism o Eusebio, debían de ser un com plemento
de la Crónica 86. Posterior al año 309, aunque no mucho, parece
ser tam bién el Comentario al Evangelio de Lucas 86 bls.
En torno al 311 hay que fija r la reelaboración y am pliación de
la H istoria eclesiástica y la composición de Los mártires de Palestina,
como veremos más en particular, y la adición de los datos corres­
pondientes a los años 304-311 en la Crónica. L o más probable ta m ­
bién es que a estos años de persecución — en todo caso es anterior
a 313— pertenezca igualmente la Compilación de antiguos martirios,
que recogía documentos y actas de los m artirios anteriores a la
persecución de Diocleciano; quizás porque gran parte de su conte­
nido se hallaba tam bién en la H istoria eclesiástica, se perdió.
De finales de la persecución o de los años inmediatos parece
ser la obra apologética Contra Hierocles, escrita para refutar el lib ro

81 H E IX ça.
82 D C B t.v p.311.
83 P a u ly - W is s o w a , 6,1376.
84 C f. H E X 1-3; V C 1,42; 2,45*46.
83 C f. H E V I 36,3.
86 Eclog. proph. 1,1; la distinción que Eusebio establece al final del lib ro IV indica que
para él se trataba de obra diferente de la Introd. general, element., aunque hubiesen sido
m ínim os los cambios introducidos. El tema reaparecerá en D E 3. '
86 bis Q f £>. S. W a l l a c e - H a d r i l l , Eusebius o f Caesarea’s Commentary on Luke. Its
origin and early history: H T R 67 (1974) 55-63.
del que fue gobernador de B itin ia y prefecto de Egipto durante la
persecución, Hierocles, lib ro titu la d o OiAocAq-Sús Aóyos, en el que
establecía un paralelo entre Jesús y A p o lo n io de T iana 87. El p ro ­
blema lo reasumió Eusebio en la Demostración evangélica, pero con
una perspectiva más amplia.
N o m uy posterior a la m uerte de su maestro fue sin duda su
Vida de P ánfilo en tres libros, cuya pérdida es lamentable por
muchos conceptos, pero más especialmente porque en ella daba
Eusebio el catálogo de la biblioteca que Pánfilo había logrado reunir
en Cesárea enriqueciendo el fondo form ado por las obras de O r í­
genes.
En torno al año 312 hay que fija r la composición de la obra en
dos partes titulada Sobre la discrepancia de los Evangelios o Pre­
guntas y respuestas sobre los Evangelios — dos libros dirigidos a
Esteban y uno d irig id o a M arino— , de la que quedan solamente
fragmentos y un resumen o Epitome que el propio Eusebio hizo
posteriormente, después de componer la Demostración evangélica,
y que nos da una idea de la im portancia que la obra tenía para la
critica bíblica. Posiblemente pertenecen a la misma época las obras,
hoy perdidas o no identificadas, cuyos títu lo s eran: Sobre la p o li­
gamia y progenie numerosa de los antiguos varones, Preparación
eclesiástica y Demostración eclesiástica.
Este conjunto de obras, y particularm ente la Introducción general
elemental, fueron preparando el camino para otras dos obras de
m ayor envergadura, el díptico form ado por los 15 libros de la Pre­
paración evangélica, de una parte 88, y los 20 de la Demostración
evangélica, de otra, aunque, por desgracia, solamente quedan los
10 prim eros y un largo fragm ento del X V I 89. T erm inada la primera,
según todos los indicios, hacia finales del 313 o comienzos del 314,
debemos suponer que la otra no tardó en seguirla y que estuvo
terminada antes de 318; en todo caso, antes de estallar el conflicto
final entre C onstantino y L ic in io , en 321.
N o es posible señalar con absoluta nitidez el itin e ra rio mental
seguido por Eusebio al componer todas estas obras, comenzando
por la Crónica. N o rm a suya es reasum ir los temas de sus produc­
ciones anteriores en obras nuevas, incorporándolos a voces lite ra l­
mente o casi, completándolos, retocándolos y readaptándolos a p u n ­

87 Edición crítica, ju n to con el Contra Marcellum y el De ecclesiastica theoloeia, por


T . Gaisford (O xford 1851); E. des P la c e s - M . F o r r a t , en SC 333 (París 1986); cf. E. des
P la c e s, La segonde sophistique... (París 1985) p.423-427.
88 Edición crítica por κ . M ras (Eusebius Werke 8,1 [Berlín 1934]· GCS 43,1; 2 [Berlín
1956]: GCS 43,2 [21983, por E. des P la c e s ]); J. S i r i n e l li - E . des P la c e s , en SC 206, 228,
262, 266, 215, 369, 292, 307, 338 (París 1974 ss.).
89 Edición crítica por 1. A . H eikel (Eusebius Werke 6 [Leipzig 1913]: GCS 23).
tos de vista y perspectivas diferentes, olvidándose en ocasiones de
borrar lo que debiera ser elim inado. Sin embargo, podemos llegar
a d istin g u ir algunos puntos que jalonan toda la obra como expresión
de sus centros de interés en los diversos momentos históricos por
que ha atravesado. S irinelli los resume así: «i) Establecim iento de
una cronología que integra a los judíos en el lugar que les corres­
ponde; i ) establecimiento de la relación profética y de la continuidad
de los datos religiosos entre los judíos y la Iglesia cristiana; 3) una
historia de esta Iglesia cristiana, que desemboca en el relato de sus
éxitos definitivos, y, por ú ltim o , 4) una vuelta a la segunda etapa,
pero repensando en ella todo lo adquirido, en fu n ció n de la victo ria
presente la historia sirve ahora en ella para ju s tific a r la doctrina,
en una vasta y combinada visión en que se mezclan argumentos
cronológicos, filia ció n y confrontación de religiones y civilizaciones,
y en donde se elabora, conscientemente o no, una imagen de la
evolución de la humanidad» 90.
L a realización de todo este trabajo requería sobre todo poder
disponer de un material inmenso. N o cabe duda de que Eusebio
tenía recogido ya m ucho cuando estalló la persecución, además de
lo in cluido en las obras ya terminadas. Pero debió de continuar
luego, a pesar de las dificultades, y a un ritm o notable, acentuado
naturalm ente al llegar la paz. M as para ello necesitaba disponer de
una buena biblioteca. Es casi seguro que las bibliotecas de Cesárea
y de Jerusalén no sufrieron detrim ento en la borrasca persecutoria
y que Eusebio pudo utilizarlas, la prim era todo el tiem po, y la
segunda, al menos, después de 311.
Apenas consagrado obispo, la actividad científica y lite ra ria de
Eusebio parece amainar y hasta casi cesar por completo. En los
cuatro lustros que siguen, apenas se pueden situar algunas peque­
ñas producciones. Cargado con la responsabilidad pastoral, tiene
que dedicar su tiem po a la urgentísim a tarea de reconstrucción
espiritual y m aterial de su iglesia. Su condición de obispo de una
ciudad tan im portante, que le convertía en m etropolitano de Pa­
lestina, y su creciente prestigio personal le sacan de su vida retirada
y estudiosa y le lanzan a la acción, incluso fuera de los lím ites de
Cesárea.
C on ocasión de la inauguración de la iglesia de T iro — entre
314 y 318, por señalar las fechas extremas— , acude a esta ciudad
invitado por su amigo el obispo Paulino y pronuncia el Panegírico,
que luego incorporó a su H istoria eclesiástica 91, en el nuevo lib ro

90 SlRINELLI, p . 16-17.
91 H E X 4.
con que la completó poco después y que dedicó al m ism o Paulino
de T ir o 92.
L a mayoría de los historiadores consideran el año 318 como
p unto de partida del arrianism o 93. En todo caso no se puede retrasar
a más acá de 323. A unque Eusebio no había estado relacionado
personalmente con Luciano de A n tio q u ía , a cuyo magisterio apela
A rrio , sin embargo, la afinidad de ideas teológicas, y sobre todo
las afinidades personales, le hacen inclinarse del lado de este ú ltim o
cuando fue condenado y excomulgado p or los obispos de Egipto
reunidos con A lejandro de A lejandría. Si hemos de creer a Eusebio
de N icom edia en su carta a Paulino de T iro , Eusebio de Cesárea
tom ó p a rtido en seguida por A rrio 94. Esta postura suya, que parece
estar m otivada más por lo que representaba la a ctitud de A rrio
frente al absolutismo alejandrino que por estar convencido de la
plena verdad de su doctrina — de hecho, en lo d octrinal Eusebio
nunca estuvo del todo por ninguno de los dos partidos 95— , fue,
sin embargo, suficiente para im pulsarle a escribir algunas cartas en
favor del presbítero alejandrino, con el fin de obtener su re h a b ili­
tación. De esta época, efectivamente, son las cartas que escribe al
obispo de Balanea, E ufratión, y al de A lejandría, A lejandro, de las
cuales se citan sendos párrafos en las Actas del concilio de Nicea
I I 96. A pesar de ir acompañadas por otras cartas de los obispos de
Palestina — Paulino de T ir o y Teodoto de Laodicea entre ellos— ,
no lograron el resultado apetecido 97.
Es entonces cuando Eusebio toma, al parecer, la in icia tiva de
convocar un sínodo de obispos, que se tiene efectivamente en Pa­
lestina — seguramente en Cesárea— , y en el que los obispos con­
gregados acceden a las peticiones de A rrio y de sus partidarios,
perm itiéndoles reincorporarse a sus funciones m inisteriales en A le ­
jandría, pero con la condición de someterse a su obispo A lejandro 98.
L a ocasión de responder se le presentó a A le ja n d ro con la muerte
del obispo de A n tio q u ía Filogonio en diciem bre de 324. Reunidos
los sufragáneos antioquenos para elegir un sucesor, aprovechan la
oportunidad para pronunciarse acerca de la doctrina discutida y
prom ulgan una profesión de fe estrictamente antiarriana, en la m is­

93 H E X 1,2.
93 C f. G. O p it z : Z N W K A K 33 (1934) 131-159. M . S im o n e t t i la coloca entre 320 ca y
325 (D.25SS.).
94 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,5.
95 Como bien dice Schwartz, Eusebio «nunca fue arriano n i perteneció, como A rrio y
l ’usebio de Nicomedia, al círculo de Luciano de Antioquía, pero era del parecer de que
A r r io había sido v íc tim a de una sinrazón, y por la historia ae Orígenes sabía con cuánta
violencia los sucesores de San Marcos solían atropellar la independencia de su clero» ( P a u ly -
W is s o w a , 6,1410; cf. W a l l a c e - H a d r i l l , p.121-138).
96 M a n s i, X II I c o l. 176 y 316-317, cf. T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,5.
97 Cf. San E p ifa n io , Haer. 69,4.
98 SozoMENO, Hist. eccles. 1,15.
ma línea que la de A lejandro. A l negarse a suscribirla, Eusebio de
Cesárea, Teodoto de Laodicea y N arciso de Neroniade fueron ex­
comulgados, aunque sólo provisionalm ente 99. Efectivamente, la
carta sinodal de A n tio q u ía parece suponer que C onstantino había
convocado ya el concilio de A ncira.
C onstantino había quedado dueño absoluto del Im perio tras
derrotar a L ic in io en septiembre de 324, y uno de sus objetivos más
acariciados fue, desde el p rim e r momento, mantener a toda costa
la unidad política del Im perio, contra la cual no podían menos de
conspirar las contiendas que los cristianos traían entre manos. P ri­
mero había tenido que enfrentarse con las disensiones suscitadas
en Occidente por los donatistas. A h o ra se encontraba con un caso
sim ilar en O riente, por obra de los arrianos. Para con éstos sigue
un procedim iento análogo al seguido con aquéllos.
Posiblemente, Constantino se hizo ya presente en el susodicho
concilio de A n tio q u ía por medio de Osio 10°, lo que explicaría el
resultado que ya hemos visto y la elección de Eustacio de Berea
para suceder a Filogonio. Este resultado tan rotundam ente unilateral
no debió, sin embargo, de convencer a Constantino, a quien no
interesaba la victoria de un partido, sino la paz entre todos, y así,
antes incluso de disolverse la asamblea de A ntioquía, les hizo llegar
la convocatoria para un concilio más am plio y representativo que
se celebraría en A ncira, lugar que pronto, por razones de clim a y,
sin duda, tam bién políticas, cambió por Nicea, en B itin ia .
Eusebio debió de realizar el viaje con su amigo Paulino de T iro ,
y antes de llegar a Nicea se detuvieron en A n c ira y tuvieron alguna
intervención pública, como da a entender M arcelo de A n c ira 101.

4. C o n c ilio de N ic e a y ú ltim o s años


N o sabemos en qué disposición de ánimo llegó Eusebio a Nicea,
marcado como estaba por la excomunión antioquena. Com únm ente
se adm ite que las sesiones comenzaron entre el 15 y el 20 de mayo
de 325, en el palacio im perial de Nicea, bajo la presidencia y dirección
del propio emperador Constantino. E l viejo problema de quién fue
el presidente eclesiástico sigue sin resolver, pero hoy se puede a fir­

99 Los documentos del concilio de Antioquía, publicados por O p itz (Athanasius Werhe
I I I , i [Berlín 1934] p.30-41), son hoy considerados como auténticos, tal como lo había p ro ­
pugnado Schwartz (Z u r Geschichte des Athanasius: Nachrichten d. G ött. Ges. d. W iss. 6
[1905] 171SS; 7 [1908] 30jss), a pesar de la opinion contraria de Harnack (Die angebliche
öynode von Ántiochen im Jahre 314-315: Sitzungsber. d. Preuss. Akad. [1908] 477SS; [1909]
40iss); cf. E. S e ederg. Die Synode von Antiochen im Jahre 314-315. Ein Beitrag zur Geschichte
des Concils von Nicäea (Berlin 1913); cf. A . H . B. L o g a n , Marcellus o f Ancyra and the
concils o f A. D. 315: Antioch, Ancyra, and Nicaea: JTS 43 (1991) 418-446.
100 H . Chadwick (Ossius o f Cordoba and the Presidency o f the Council o f Antioch:
JTS 9 [1958] 191-304) piensa que fue Osio quien lo presidió.
101 Eusebio, Contra Marcellum 1,4,45-49.
mar que en modo alguno pudo ser Eusebio de Cesárea, en contra
de lo que parece aseverar Sozomeno 102, que interpreta mal quizás
un pasaje del mism o Eusebio en su De vita C o n sta ntin i103.
H ub o un tiem po en que los autores sobrevaloraron el papel de
Eusebio en el desarrollo de este concilio, sobre todo en las discu­
siones teológicas, basándose fundam entalm ente en las supuestas ac­
tas del concilio transm itidas por Gelasio de Cícico 104. L a realidad
parece haber sido m uy otra. E l único documento auténtico que nos
habla del asunto es su propia C arta a la Iglesia de Cesárea 105, y
en ella es palm ario el esfuerzo que hace Eusebio por ju s tific a r ante
sus diocesanos su decisión fin a l — la firm a del documento conci­
liar— , exagerando el papel que el credo cesariense, presentado y
defendido por él, habría tenido en la form ulación d e fin itiv a de la
fe nicena firm ada por todos. Según él, lo habría propuesto como
base de discusión, y solamente después de mucha resistencia por
parte suya se habrían añadido algunos retoques que lo adecuaban
m ejor para responder al problem a arriano, sin por ello correr peligro
de sabelianismo, con lo cual, prácticamente, el concilio en pleno
habría adoptado su credo b a u tis m a l106.
Los hechos, con todo, tu vie ro n sin duda otro cariz. Eusebio, en
su calidad de excomulgado, necesitaba a toda costa demostrar la
ortodoxia de sus convicciones, y para ello nada más eficaz que
presentar el credo que había profesado, ju n to con toda la comunidad
de Cesárea, como laico, como presbítero y como obispo. Aceptada
por este camino su defensa, él quedó lib re de su excomunión, y los
padres conciliares pudieron esquivar la enojosa obligación de tener
que confirm ar o ra tifica r la excom unión de uno de los hombres de
m ayor prestigio intelectual de la asamblea 107, y que, sin duda, con
su respetuosa y moderada actitud, se había ganado el aprecio del
emperador 108. Sin embargo, su firm a de la fe de Nicea, que tanto

102 SOZOMENO, Hist, eccles. 1,19. Teodoreto (Hist, eccles. 1,8) afirma que fue Eustacio
de Antioquía, mientras para Nicetas (Thes. fid e i orthod. 5 ,7 ) fue Alejandro de Alejandría.
Cf. I. O r t i z de U r b in a , Nicea y Constantinople, en Historia de los Concilios Ecuménicos 1
(V itoria 1969) P-54SS.
103 y e 3,11. Así lo interpretó también L ig h tfo o t (D C B 2 P313); cf., sin embargo,
S c h w a r tz (P a u ly -W is s o w a , 6,1413) y W allace-H a d rill (p.26-27), que se inclinan por EuseBio
de Nicomedia. C f. C. L u ib h e it, The Council o f Nicaea (Galway 1982).
104 Hist. Concil. Nie. 2,18-19; cf· H . M . G w a r t k i n , Studies o f Arianisme (Cambridge
Y900) p.41-52.
103 Puede verse en PG 20,1536-1544; nueva ed. crítica, en O p it z , Athanasius Werke
II I 2,1 (Berlín 1915) ρ.28-31.
m Sobre el verdadero origen del «credo niceno», cf. J. N . D . K e l l y , Primitivos Credos
('ristianos = Koinonía, 13 (Salamanca 1980) p.203ss; I. O r t i z de U r b in a , o.e., p.69ss; Id . E l
símbolo niceno (M a d rid 1947) p.8-9.
107 Cf. w a l l a c e - H a d r i l l , p -iq - io .
108 El final del concilio coincidió con las vicennalia de Constantino, cf. V C 3,15-16.
Posiblemente Eusebio había comenzado a ganarse la simpatía del emperador, pero no creo
que deba interpretarse V C 1,1 en el sentido de que fue él quien p ro n u n c ió el p a n e g írico ,
como lo hará en las tricennalia.
le había costado, quedaba supeditada al m antenim iento fie l de la
form ulación del concilio, sin p o sibilidad para nadie de inte rp re ta ­
ciones tendenciosas.
Estas interpretaciones, a ju ic io de Eusebio, no tardaron en llegar,
y no solamente sirvieron para enfrentarlo de nuevo con los antiguos
adversarios, entre los que ahora destacaban, además, Atanasio y
Eustacio de A n tio q u ía 109, sino tam bién para im pulsarle a tom ar
otra vez la plum a y reanudar su trabajo de investigador y escritor.
Apenas term inado el concilio, in icia una nueva etapa de intensa
actividad literaria. De sus controversias con Eustacio quedan sola­
mente simples alusiones en Sócrates, Sozomeno y Teodoreto 110,
pero puede darse como m uy probable que a esta época pertenecen
el Comentario a Isaías 11] , el Onomásticon, dedicado a Paulino de
T iro , m uerto hacia 331 112, y el tratado Sobre la fiesta de la Pascua,
dedicado a C onstantino, en que explicaba el significado típ ico de
la pascua ju d ía y su cum plim ie n to en la pascua cristiana, además
de pronunciarse contra la práctica antioquena de celebrarla en d o ­
m ingo 113. Posiblemente date de esta época tam bién el encargo que
le hizo Constantino de cincuenta ejemplares de las Escrituras, c u i­
dadosamente ejecutadas, que destinaba a las iglesias de la nueva
capital C onstantinopla 114.
Pero estos años que siguieron a Nicea no fueron años serenos,
de sosegada labor en la paz de su biblioteca cesariense. Fueron,
por el contrario, años en que tu vo que sim ultanear su trabajo in ­
telectual con una intensa actividad de política eclesiástica y de p o ­
lémica doctrinal.
Todavía en 325 o comienzos de 326, Eusebio interviene eficaz­
mente en la deposición de Asclepas de Gaza, uno de los que le
habían excomulgado en A ntioquía, antes de Nicea 115. En ju n io de
328 sube, como sucesor de A lejandro, a la sede de Alejandría, A ta ­
nasio, que une sus fuerzas a las de Eustacio de A n tio q u ía . La

109 De lo poco que se ha conservado de este decidido antiarriano puede verse c u m p lid a
noticia en B. A l t a n e r - A . S tu ib e r , Patrologie (Friburgo Br. 1966) p.305-310.
110 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,13; So zom e no, Hist, eccles. 1,19; T e o d o r e t o , Hist, eccles.
ϊ, 7·
111 Cf. San J e ró n im o , De vir. ill. 81; Comment, in Is. praef. Edición crítica del texto,
recuperado en su mayor parte, por Joseph Z ie g le r , Der Jesajakommentar: GCS = Eusebius
Werke, 9. Bd. (Berlín 1975); cf. M . SlMONETTI, Esegeri e ideología nel «Commento a Isaia»
di Eusebio: R ivista di storia e de letteratura religiosa 10 (1983) 3*44-
112 Edición crítica de lo que queda en griego, con la traducción latina de San Jerónimo,
por E. Klosterman (Eusebius werke 3,1: GCS 11,1 [Leipzig 1904, reimpresión, Hildesheim
1966]).
113 Cf. V C 4,34-35. El texto, parcialmente conservado en la Catena sobre San Lucas,
de Nicetas de Heraclea, lo editó M ai, y M igne lo reprodujo: PG 14,693-706.
114 V C 4,36, cf. R. D e vree se, Introduction à l'etude des manuscrits grecs (París 1954)
p. 114-116; G. C a v a l l o , L ib ri, editori e publico (Bari 1977) p.115.
115 C f. San H i l a r i o de P o it ie r s , Fragm. hist. 3,11; cf. R. L o r e n z , Das Problem der
Nachsynode von Nicäa (317): Z K G 90 (1979) 11-40.
controversia de éste con Eusebio se agudiza, a la vez que Eusebio
de N icom edia y Teognis de Nicea son repuestos en sus sedes U6,
quizás por in flu jo de Constancia 117, y pronto, en 330, la lucha
culm ina con la reunión de un concilio en A n tio q u ía , en el que
tom an parte numerosos obispos 118, entre ellos Eusebio de Cesa-
rea 119. Los manejos de los arrianos y proarrianos como Eusebio,
que no retrocedían n i siquiera ante la calumnia, dieron resultado,
pues lograron la deposición y destierro de Eustacio de A n tio q u ía
a Trajanópolis de T racia 12°.
E lim inado Eustacio, había que buscar un sucesor. Por lo que deja
entender Eusebio 121, el asunto no era fácil, debido al descontento
del pueblo antioqueno por la deposición de su obispo. A u nque deja
entender que el candidato reclamado era él m ism o 122, lo cierto es
que el nom brado fue su amigo Paulino de T ir o 123, que debió de
m o rir m uy pronto, a los seis meses 124, sucediéndole, quizás como
recurso de compromiso, un ta l E ulalio, que tam poco duró mucho,
pues m u rió pronto 125. L a divisió n del pueblo antioqueno se hizo
más patente y violenta. E l partido que propugnaba la vuelta de Eus­
tacio era fuerte, pero iba contra el parecer del emperador. Por su
parte, el partido contrario no debía de ponerse de acuerdo tampoco
en cuanto a su propio candidato. Por fin parece que se reunió un
número suficiente de votos para pedir al emperador que les diera
como obispo a Eusebio de Cesárea. Para éste, dicha elección repre­
sentaba, sin duda, el m ayor triu n fo de su carrera eclesiástica, pero
supo valorar adecuadamente la gravedad de la situación de la iglesia
antioquena y, contentándose con el honor, p re firió declinar la carga
aneja — que además le apartaría de sus libros— y renunció, apelando
al canon 15 de Nicea. E l emperador aceptó la renuncia en carta ex­
tremadamente laudatoria, que Eusebio se complace en reproducir
ju n to con las otras referentes al asunto de la elección antioquena 126.
Com o consecuencia de los desórdenes provocados en Alejandría
por arrianos y melecianos, unidos contra Atanasio, el emperador
convocó en 333 ó 334 un sínodo que debía celebrarse en Cesárea de
Palestina — por sugerencia de los arrianos, según Teodoreto 127— ,

116 Cf. S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,23, 6,13, S o zom e no, Hist, eccles. 2,18.
117 El in flu jo de Eusebio de Cesárea, al que apela también I. O rtiz de U rbina (o.e.,
p. 123), no me parece posible todavía por esas fechas.
118 La cifra que da Filostorgo (Hist, eccles. 1.20) es, con todo, exagerada.
119 Cf. T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,20.
120 Ib id.; cf. S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,19; S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,24.
121 V C 3,59 cf. S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,24.
122 V C 3,60-62.
123 C f. Éusebio, Contra Marcellum 1,4,2; F i lo s t o r g o , Hist, eccles. 3,15.
124 Cf. G. B a r d y , Sur Paulin de Tyr: Revue des Sciences religieuses 2 (1922)3 5- 4 5 .
123 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,21.
126 Cf. V C 3,60-62.
127 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,26.
y en él debía Atanasio justificarse de las acusaciones que se le
hacían. Este, sospechando una tram pa, no compareció, disculpán­
dose ante el emperador 128. Entonces C onstantino convocó un se­
gundo sínodo que se celebraría en T iro , y al que deberían compa­
recer todos, Atanasio incluido, naturalm ente, so pena de destierro.
Atanasio llegó en ju n io de 335. H abían pasado exactamente diez
años desde N icea 129. Pero no llegó solo, pues por los resultados
vemos que las fuerzas andaban equilibradas. M enudearon las acu­
saciones de una parte y de otra, y fue entonces cuando Potamón
acusó a Eusebio de apostasía 13°. E l concilio, según parece, se d i­
solvió en el mayor desorden; Atanasio marchó a C onstantinopla
para entrevistarse con el emperador y pedirle ju sticia 131, mientras
sus enemigos, dueños del campo, dictaban sentencia contra él y
enviaban a buscar nuevas pruebas 132. N o podemos determ inar el
in flu jo que Eusebio tuvo en todo esto. E n su De v ita Constantini
lo pasa por alto y dedica toda su atención a los sucesos de Jerusalén
con m o tivo de las tricennalia de C onstantino 133.
C onstantino quiso realzar la celebración del fausto e inhabitual
acontecimiento, que era el poder contar sus treinta años de im perio,
con la solemne dedicación de la iglesia del Santo Sepulcro, o de la
Resurrección, edificada a su in icia tiva y expensas 134, y ordenó que
todos los obispos reunidos en T ir o se trasladasen a Jerusalén para
tom ar parte en las grandes solemnidades. La dedicación tu vo lugar
el 14 de septiembre de 335 (según el Chronicon paschale habría sido
el 17, pero de 334). Es el suceso que acapara toda la atención de
Eusebio y, como de costumbre, procura presentársenos como uno
de los principales protagonistas del mismo, sobre todo por sus dotes
oratorias 135.
C on este m otivo, Eusebio compuso una descripción del tem plo
inaugurado, que dedicó al emperador 136. Los elementos de scrip ti­

128 SozoMENO, Hist. eccles. i, 15; T e o d o r e t o , ibid.


129 C f. V C 4,41-41.
130 C f. supra nota 67; San E p ifa n io , Haer. 68,8.
131 C f. San A t a n a s io , Apol. c. A rian 9; P. B a t i f f o l , La paix constantinienne et le
catholicisme (París 1914) p.385; P. P e e te rs , L ’épilogue du synode de Tyr en 335: A B (1945)
131-144.
Î32 C f. S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,31; S o zom e no, Hist. eccles. 2,15 San A t a n a s io , Apol.
c. Arian. 75-79.
133 VC 4,43ss.
134 V C 3,2.5; 4,40; cf. C h . C o ü a s n o n , Analyses des éléments du IV e siècle conservés
dans la Basilique du S. Sépulcre à Jérusalem: A kte n des V II. internat. Kongresses f. christl.
Archäologie. T rie r 5-11 Sept. 1065 (Rojna 1970) p.447-463; G. B a u tie r , Le Saint Sépulcre
de Jérusalem et d ’Occident au Moyen Âge: Ecole Nationale des Charles: Positions des thèses
soutenues par les éleves de la Promotion de 1971 (Paris 1971J p. 15-15; H . A . D r a k e , The
return o f the Holy Sepulchre [Eusebius’ «On the life o f Constantine»!: The Catholic historial
review 70 (1984) 263-267; S t. H e id , Eusebius von Cäsarea über d i Jerusalemer Grabeskirche:
Römische Q uartalschrift fü r christliche Altertum skunde und Kirchengeschichte 87 (1992)
1-28.
133 V C 4.43-45
13* V C 4,46.
vos posiblemente quedaron incorporados a su De v ita Constantini
3,24ss, y con los teológicos form ó la segunda parte (c.ii-18) de su
De laudibus Constantini, para com pletar la prim era ( c.i - io ), formada
fundam entalm ente con el panegírico que había pronunciado en
C onstantinopla para celebrar las tricennalia de C onstantino 137. Re­
sultado: la obra conocida por De laudibus Constantini, seguiría como
apéndice al De v ita Constantini, según parece indicar Eusebio m is­
mo 138, y data, evidentemente, de 335 ó 336 a más tardar.
Pero en Jerusalén hubo más que fiestas, discursos y lucim iento
personal. En T iro se había condenado a Atanasio; en Jerusalén, sus
enemigos lograron la rehabilitación completa de A rrio , que el em­
perador quiso im poner al m ism o Atanasio 139. Este, sin embargo,
supo m aniobrar con suficiente habilidad como para lograr que el
emperador convocase de nuevo a los mismos obispos en Constan­
tin op la 14°, mientras su amigo y defensor, M arcelo de A ncira, tra ­
taba de desacreditar ante la corte a los eusebianos, especialmente
con su escrito contra el sofista A sterio 141.
Según Schwartz, acudieron como representantes del partido an-
tiatanasiano solamente unos cuantos, entre los cuales se hallaban
los dos Eusebios: el de Nicom edia, cabecilla del partido, y el de
Cesárea, y fue en esta ocasión cuando el cesariense pronunció su
discurso tric e n a l142. T o d o es posible, teniendo en cuenta las d if i­
cultades, insalvables por el mom ento, con que se tropieza para una
dotación segura. L o cierto es que Atanasio, bien por in flu jo de los
eusebianos, que cam biaron el contenido de sus acusaciones 143, bien
porque él m ism o term inó por chocar personalmente con el empe­
rador, fue desterrado a Tréveris, m ientras su amigo se veía depuesto
y sustituido por otro en la sede 144.
M arcelo quedaba depuesto, pero no refutado. D e esto encargaron
los eusebianos a nuestro Eusebio, quien lo hizo en los dos libros
Contra Marcelo y en los tres titulados De la teología eclesiástica,
que les siguieron de cerca. Am bas obrás dejan m ucho que desear,
sobre todo en cuanto al método y al logro de su objetivo 145.

137 Para Quasten (Patrología 2: B A C 217 [M a d rid 1962] p.34.1-342) el hecho tuvo lugar
el 25 de ju lio de 335. Esto supone que Eusebio se había trasladado antes a Constantinopla,
desde T iro , quizás como delegado del concilio.
138 V C 4,46.
139 C f. San A ta n a s io , Apol. c. Arian. 84, De svnodis 21.
140 ID ., Apol. c. Arian. 86; S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,34, S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,28.
141 C f. Eusebio, Contra Marcellum 1,4,1; sobre el contenido del opúsculo de Asterio,
cf. San A t a n a s io , De synodis 18.
142 S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,14*0.
143 San A t a n a s io , Apol. c. Arian. 87.
144 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,36; S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,33. Para Schwartz ( P a u ly -
W is s o w a , 6,1421), la excomunión y deposición de Marcelo había tenido lugar el año 328,
en un concilio reunido en Constantinopla, al cual no asistió Eusebio.
145 Edición crítica, por E. Klostermann (Eusebius Werke 4: GCS [Leipzig 1906]; 2.a
ed. preparada por G. C. Hansen, Berlín 1972).
Pocos años le quedaban ya de vida a Eusebio, pero, no obstante,
fueron de los más fecundos de su vida literaria. A ellos pertenece
sin duda, puesto que menciona la construcción de la iglesia del
Santo Sepulcro 146, el gran Comentario a los salmos, obra de enormes
proporciones, aunque se ha perdido en gran parte 147. T am bién
podemos datar de estos últim os años su Teofanía, de cuyo texto
original quedan solamente fragmentos, aunque se conserva una tra ­
ducción siríaca bastante lit e r a l148.
El 11 de mayo de 337, domingo de Pentecostés, moría Constantino
en su v illa de A ncirona, cerca de N icom edia 149 Eusebio creía tener
m otivos suficientes para mantener alto el recuerdo del emperador,
y en seguida puso manos a la obra de erigirle un m onum ento lite ra rio
digno de su grandeza. A sí nació la obra conocida comúnm ente bajo
el títu lo De v ita Constantini, equívoco p or demás 15°, que no es uña
biografía, sino un elogio o panegírico fúnebre, con toda la com ple­
jid a d que lleva consigo este género literario, agudizada por la inser­
ción en él de documentos oficiales, cartas y edictos que pretenden
dar plena fe histórica 151. A l hacerlo, Eusebio cree c u m p lir un deber
sagrado, pero no m otivado por razones de amistad o de com prom iso
áulico — él nunca fue un obispo áulico, hay que reconocerlo— , sino
por razones teológicas. En realidad, a pesar de los tópicos usuales
que hacen de él poco menos que un rastrero adulador palaciego, el
contacto personal de Eusebio con el emperador fue m uy escaso y
poco propicio para una profundización en la amistad. N o debió de
pasar mucho más allá de los lím ites estrictos de la cortesía y de las
exigencias oficiales. L a confidencia aludida en De vita Constantini
1,18 no obsta para la verdad de esta afirm ación: nada indica que se
tratase de una confidencia exclusiva a Eusebio.

146 Eusebio, Comment, in Psal. Χ γ ,η - iy


147 Es tam bién su obra exegética más importante. La tradujeron al latín San H ila rio
de Poitiers y Eusebio de Vercelli, aunque nada se ha conservado de ambas traducciones.
En cambio, del texto original se conserva el comentario seguido de los salmos 51-95 y luego
numerosos y extensos fragmentos sacados de las catenae; cf. Q u a s te n , Patrología 2: B A C
217 (M a d rid 1962) p.353; C . C u r t í , Eusebiana I. Commentant in Psalmos: Saggi e testi, 1
(Catania 1987).
148 Editó los fragmentos griegos y la traducción alemana del texto siríaco H . Gressmann
(Eusebius Werke 3,2: GCS [L eipzig 1904]); 2.* ed., reelaborada, por A d o lf L a m in s k y (Berlín
1092}. El texto siríaco lo había editado S. L e e (Londres 1842). Quedan todavía algunas obras
de Èusebio que, hoy por hoy, es im posible fechar.
149 C f. V C 4,61-64.
150 Focio (Bibliot. cod.127) da este título: El$ Κ ω νσ ταντίνον... έ γ κ ω μ ια σ τ ικ ή , que
responde perfectamente a su contenido y al que traen los mejores mss.: eiç το ν βίο ν τς>υ
μακαρίου Κ ω νσ τα ντίνο υ βασ ιλέω ς, confirm ado por S ó c ra te s (Hist, eccles. 1,1-2: Els το ν
βίον Κ ω νσ τα ντίνου . Edición crítica, por I. A , H e ik e l: GCS (Leipzig 1902); ú ltim a edición
crítica, por F. W in k e lm a n n : GCS Eusebius I Bd. (Berlín 1975); excelente traducción española
por M a rtín G u r r u c h a g a : BC G 190 (M a drid 1994).
151 De ahí que su autenticidad — de la obra y de los documentos— haya sido fu rio ­
samente atacada por todos los costados, como puede verse repasando un poco la bibliografía
que dan Quasten y AltaneT-Stuiber, y que están lejos de agotarla, sin que se hayan podido
aducir argumentos irrefutables: M . Gurruchaga trata ampliamente el problema en una valiosa
introducción (B C G 190, p.96ss).
Estos contactos episódicos — incluidos los epistolares, oficiales—
podían a lo más halagar la vanidad de Eusebio, pero nada más. L o
que verdaderamente le m ovió a realizar esta obra hay que buscarlo
en otro plano, en el teológico, y más concretamente en el eclesiológico.
Para Eusebio, C onstantino realizaba su propio ideal de empe­
rador cristiano como cabeza de la Iglesia en función de vicario de
D ios y del Logos 152. Esta convicción condicionó toda su actitud a
la hora de tratar del emperador en todos sus escritos en que debía
hablar de él, pero sobre todo en esta obra dedicada a ensalzar sus
virtudes; en ella se muestra consumado panegirista en el recto sen­
tid o de la palabra. N adie puede realmente negarle absoluta since­
ridad y pleno desinterés.
S iif embargo, poco habría de sobrevivir Eusebio a su admirado
emperador; apenas dos años. Sin duda los ocupó en continuar su obra
literaria, a pesar de sus setenta años bien pasados, aunque no sepamos
qué obras pudo componer en ese tiem po. Tam poco aparece ya su
nombre después de 337. E n 341, con m o tivo del concilio reunido en
A n tio q u ía para la inauguración de la iglesia del O ro, ya no es él
quien representa a la comunidad de Cesárea, sino su sucesor, A ca­
cio 153 Por otra parte, Sócrates coloca su muerte entre la vuelta de
Atanasio a A lejandría en 337 y la m uerte de C onstantino II, en los
prim eros meses de 340 154. A h o ra bien, el viejo M artirologio siríaco
conmemoraba a Eusebio el 30 de mayo 155. Si esta fecha (no olvidemos
que dicho m artirologio se compuso apenas cincuenta años después)
señala el dies depositionis, Eusebio habría m uerto un 30 de mayo, sin
duda el anterior a la m uerte de C onstantino II , es decir, de 339 156.
N i la Vida o elogio fúnebre que escribió su discípulo y sucesor
en el episcopado cesariense, Acacio 157, n i su inclusión en el M a r­
tirologio siríaco entre los mártires y confesores de Cesárea — en él
se incluye tam bién a A rrio — , n i siquiera su merecida fama de
escritor extraordinariam ente fecundo y polifacético 158, de la que

152 Cf. R. F a r in a , L ’impero e Vimperatore cristiano in Eusebio d i Cesárea (Zurich


1 0 6 6 ) p. 1 6 6 -2 5 1 , H . E g e r, Kaiser und Kirche in der Geschichtstheologie Eusebs von Cäsarea:
Z N w K A K 3 8 (1 9 3 9 ) 98SS; E. C r a n z Kingdom and Polity in Eusebius o f Caesarea: H T R
4 5 (1 9 5 2 ) 4 7 - 6 6 ; cf. R. Leeb, Konstantin und Christus: A rbeiten z. Kirchengeschichte, 58
(B erlin-N ew Y o rk 1 9 9 2 ).
153 C f. SOZOMENO. Hist, eccles. 3,5; J. M . L e r o u x , Acace, évêque de Césarée de Palestine
(341-365): Studia Patrística 8; T U 93 (Berlin 1966) 82-85.
134 Hist, eccles. 2 ,4 ; cf. SOZOMENO, Hist, eccles. 3,2.
155 H . L ie tz m a n n , Die drei ältesten Martyrologien (Bonn 1911) p .n . De este m a rtiro ­
logio pasó al Martyrologium Hieronymianum, 21 de ju n io (J. B. DE Rossi-L. D u c h e s n e ,
Martyrologium Hieronymianum: A cta Sanctorum, nov. 2,1 [Bruselas 1894] [80], y de éste al
Martirologio romano, nasta su revisión por orden de Gregorio X III.
136 Así L ig h tfo o t (D C B 2,318-319).
137 Cf. S ó c ra te s , Hist, eccles. 2 ,4 : su expresión e lç /rô v ß lo v δέ τ ο ΰ δ ιδ α σ κ ά λ ο υ
in d ica b ie n el género lite ra rio .
138 «Diligentissimus pervestigator, edidit in fin ita volumina», dice San Jerónimo (De
vir. ill. 8 1).
tantos se aprovecharon, im pid ie ro n que, una vez m uerto, se perdiese
aquel respeto que todos sus coetáneos, incluso adversarios, le p ro ­
fesaron, con la excepción de Potamón, señalada más arriba. Su
mem oria sufrió vicisitudes m uy varias, siendo objeto p a rticu la r­
mente de los ataques virulentos de los antiarrianos — los arrianos
le hacían suyo— , de los antiorigenistas — siempre había defendido
a su maestro, dedicándole incluso una Apología — , y de los a n ti­
iconoclastas del concilio de Nicea I I — los iconoclastas apelaban a
la autoridad de su carta a Constancia— . De poco le sirvieron la
tím ida defensa que intenta Sócrates 159 o las reticencias del Decreto
Gelasiano para in c lu ir sus obras entre las proscritas 16°.
En realidad, con el paso de los siglos, sus obras, en la medida
que se han salvado, han sido las que m ejor han reivindicado su
memoria. Siempre se leyeron mucho y se copiaron no poco. C ie r­
tamente, en el Occidente latin o se redujeron casi exclusivamente a
la Crónica y a la H istoria eclesiástica, a través de sus traducciones,
hechas, respectivamente, por San Jerónimo y R ufino. Por el con­
trario, en O riente no sólo fueron ampliam ente utilizadas en el griego
original, sino que tam bién fueron en su m ayor parte traducidas al
siríaco y al armeno. N o olvidemos que su obra abarca casi toda la
temática del saber teológico y auxiliares, desde la exégesis bíblica
y la teología dogmática hasta la topografía y la crítica literaria,
pasando por la historia, la apología, la predicación, el panegírico,
etcétera.
Por otra parte, es un venero incomparable de documentación
para la antigüedad, cristiana y pagana, conservada exclusivamente
por él. C om o dice De G helling, «aparte de la Carta a Diogneto y
de los escritos gnósticos coptos, nada se ha encontrado hasta ahora
que no figure en form a de mención o de cita en la gran obra de
Eusebio de Cesárea. ¿Querrá esto decir que el círculo de esta lite ­
ratura no se extiende más allá de lo que conocía Eusebio y que ya
quedan pocas esperanzas de ver todavía alargarse mucho la lista de
los hallazgos? Esto, indudablemente, sería mucho afirm ar, pero,
hasta ahora, la p le n itu d de inform ación que m anifiestan las páginas
tan documentadas de Eusebio nos hace creer que pocas piezas im ­
portantes han quedado fuera del ám bito de sus lecturas» 161.
L o m ism o podría decirse de las piezas de literatura profana
antigua, de variadísima temática, que de no haber sido por Eusebio
se habrían perdido irremediablem ente en su totalidad. La h u m a n i­

159 Hist, eccles. i, u .


160 E. VON DOBSCHUETZ, Das Decretum Gejasianum (Leipzig 1912) p.10,46.
161 J. DE G h e ll in g , L ’étude des Pères de l'Église après quince siècles. Progrès ou recul?:
G ro g o ria n u m 14 (1933) i8 s -n 8 .
dad culta debe estarle sumamente agradecida. Por otra parte, como
dice L ig h tfo o t, «dejando aparte su doctrina, Eusebio merece el más
alto crédito p or su inteligente selección de los temas. N in g ú n escritor
ha mostrado nunca una penetración más aguda en la elección de
los temas que podrían tener un interés permanente para las futuras
generaciones. V ivía en los confines de dos épocas, separadas una
de otra por una de esas anchas líneas de demarcación que sólo
aparecen con intervalo de varios siglos. Eusebio vio la m agnitud
de la crisis y se apoderó de la oportunidad. El, y solamente él,
preservó el pasado en todas sus fases, en historia, en doctrina, en
criticism o, incluso en topografía, para instrucción del futuro» 162.
Su estilo, como bien dice Focio, «no es agradable ni brillante» 163,
y con mucha frecuencia el m aterial acumulado le desborda, le do­
m ina y le hace ser pro lijo , confundirse y hasta caer en contradicción;
pero, en conjunto, el tema sale, finalm ente, airoso de la prueba y
deja en los lectores una idea clara de lo que el autor había pretendido
transm itirles, sobre todo cuando se trata de temas apologéticos, que
sin duda son, ya por la época en que vivió , ya por sus circunstancias
personales, los temas que más extensa e intensamente cultivó. T e ­
mas directam ente apologéticos o tratados con miras apologéticas,
como son los históricos, pues, como bien dice S irinelli, «en las
mismas obras que parecen ser simples compilaciones, como los
Cánones, aparecen trasfondos de pensamiento apologético o polé­
mico, y nunca la historia es en Eusebio, sean cuales fueren sus
escrúpulos y su amor a la verdad, el simple proceso verbal de su
documentación» 164.

II. L A « H IS T O R IA E C L E S IA S T IC A »

i. E u s e b io y la « H is to ria »
Fue tesis de K . Hase que la historiografía eclesiástica no comenzó
con Eusebio, sino con las Centurias de M agdeburgo 165. Sin em­
bargo, al cabo de más de cien años de incesante búsqueda, se ha
hecho más firm e la convicción de que el verdadero padre de la
historia eclesiástica es Eusebio de Cesárea 166. Padre de la historia

162 LlGHTFOOT: D C B 2,345.


163 F o c io , Bibliot. cod.11:. τ ή ν δε φ ρ ά σ ιν ού κ έ σ τ ιν ο ύ δ α μ ο υ ο ύ τ ε ή δ ύ * ο ύ τ ε λ α μ -
π ρ ό τ η τ ι χ α ίρ ω ν . C f. K . M r a s , Ein Vorwort zur neuen Eusebiusausgabe (mit Ausblicken a u f
die spätere C räcitat): Rheinische M useum 92 (1944) 217-236.
164 Sirinelli, p.11-13.
165 K. Hase, Kirchengeschichte a u f der Grundlage akademischer Vorlesungen t.i (Leipzig
1890) D.35SS.
î6° C f. F. O v e rb e c k Ueber die Anfänge der Kirchengeschichtsschreibung (Basilea 1802;
reprod. D arm stadt 1965) p.6ss; H . DOERGENS, Eusebius von Caesarea, der Vater der K ir ­
chengeschichte: Theologie und Glaube 29 (1937) 446-448; G. F. C h e s n u t, The firs t Christian
Historiés. Théologie historique, 46 (París 1977): Eusebius, p .61-166.
eclesiástica, no de la historia de la Iglesia en el m oderno sentido
de esta expresión. N i tampoco en el sentido en que entendieron la
historia y la historiografía los grandes historiadores antiguos 167.
Cuando Eusebio u tiliz a la palabra Ierropía, puede referirse tanto al
relato de un acontecimiento como al acontecimiento m ismo, pero
nunca al conjunto de acontecimientos relatados como un desarrollo
orgánico sometido al juego de las causas y los efectos en m utua
conexión e interdependencia con proyección universal.
En Eusebio, ícrropía no sig n ifica d a historia» en sentido universal,
es decir, en cuanto abarca el acontecer de la experiencia humana
en su plenitud y totalidad 168. Es éste un concepto enteramente
ajeno a Eusebio. Eusebio no escribe una «H istoria de la Iglesia»,
sino una «Historia eclesiástica». D e l pasado eclesiástico quiere dar
a conocer todo lo que — personas, obras, acontecimientos— merece
que se salve y pueda ser salvado para la posteridad, todo lo que él
considera que puede interesar a un cristiano, obispo, clérigo o laico.
Y se lim ita a re unir m aterial eclesiástico del pasado, es decir, m a­
terial que pertenece al pasado de la vida de la Iglesia.
Tam poco pretende hacer historia de gran estilo, al m odo de
Tucídides, por ejemplo. Sus preceptos y reglas no le p e rm itiría n
aducir constantemente y de modo directo el m ayor número posible
de documentos testificales, sobre todo en form a de citas y extrac­
tos 169. Precisamente el m érito m ayor de la H istoria eclesiástica radica
en poner directam ente a nuestro alcance — y haber salvado— la
riqueza incalculable de su documentación, prescindiendo de su ca­
rácter apologético en los siete prim eros libros, y «panfletario» en los
tres últim os 17°. Eusebio conocía, evidentemente, las seculares reglas
de la antigua historiografía. Si las conculca, mejor, si no las sigue,
es, sin duda, por una decisión consciente: su H istoria eclesiástica
no ha de ser una exposición histórica de gran estilo. Prefiere atenerse
al significado más p rim itiv o de la palabra Icrropía, que apunta al
saber acumulado por no im porta qué clase de investigación y que
había sido recogido y cultivado por la filología alejandrina hasta
re cib ir la configuración concreta de «reunión de material» 171. La

167 Sobre la historiografía de los antiguos, cf. B. L a c r o ix , L ’Histoire dans l ’Antiquité


(M ontreal-París 1951), espec. p.iioss.; sin olvidar a T. T . S h o r w e ll , H istoria de la historia:
Fondo de C ultura Económica (M é xico -M a drid 1 9 8 1 ; p. 367SS. (la edición original es de 1 9 3 0 );
P. M i l l e f i o r i n i , Storia delta Chiesa. Teología o storiografía?: La C iv iltá Cattolica (1 9 8 7 ,
IV ) 4 3 0 - 4 4 3 ; M . GOEDECKE, Geschichte als Mythos, Eusebs «Kirchengeschichte (Berna 1 9 8 7 );
F. WINKELMANN, Grundprobleme christlichen Historiographie in ihren Frühphase (Eusebius
von Kaisareia und Orosius: Jahrbuch fü r Oesterreichkirchen Byzantinistik 4 2 (1 9 9 2 ) 3 3 -4 0 .
168 C f. K. H eussi, Zum Geschichtsyerständnis des Eusebius vonCdsarea: wissenscnaftl.
Zeitschr. der Friedrich-Schiller U niversität Jena-Thüringen 7 (1 9 5 7 -5 8 ) 89SS.
169 C f. E. S c h w a r tz , Ueber Kirchengeschichte: Gesammelte Schriften t.I (Berlin 193 8 )
p.1 1 5 ; N a u t in , Lettres p . 9 .
170 C f. E. S c h w a r tz , ibid., p.121-123.
171 C f. ibid., p.116.
especificación le vendrá del m ism o m aterial acumulado. Com o en
Eusebio se trata de m aterial eclesiástico: obispos, sucesión, libros
canónicos, escritores, mártires, herejes, etc., su H istoria eclesiástica
se d efinirá como «reunión o acopio de m aterial eclesiástico».
Sin embargo, no es m aterial inerte, sin interés histórico, en el
sentido moderno de la palabra. Por el contrario, ese interés es m á­
xim o. Tam poco se puede decir que el m aterial reunido esté sim ­
plemente amontonado, sin ningún lazo interno que le dé cierta
cohesión y unidad. N o hemos de o lvidar que la idea de componer
su H istoria eclesiástica nace en Eusebio de la necesidad de am pliar
y com pletar los datos expuestos en la Crónica 172 y que ésta se halla
montada ya sobre un esquema cronológico bien patente, que sigue
las reglas de los filólogos alejandrinos y está orientada desde un
p unto de vista claramente apologético. La preocupación por el en-
cuadram iento cronológico del m aterial es constante en toda la H is ­
toria eclesiástica, y una buena parte del m aterial ha sido aportado
justam ente como esclarecimiento cronológico, sobre todo cuando
se trata de elucidar fechas de escritos y de escritores eclesiásticos,
para lo cual va aduciendo listas, catálogos, datos personales, etc.
La abundancia de esta ú ltim a clase de m aterial convierte a la
H istoria eclesiástica en la prim era fuente para una historia de la
literatura cristiana. N o de otro modo lo entendió San Jerónimo,
que extrajo de ella lo m ejor del m aterial para su historia literaria,
la obra titulada De viris illustribus, que encaja perfectamente en la
tradició n de la antigua historia literaria 173.
Por otra parte, la orientación apologética del m aterial acumulado
representa otra especie de lazo interno que sirve tam bién para darle
cohesión y unidad, lo m ism o cuando pone de relieve las desgracias
llovidas sobre los judíos por su crim en contra C risto que cuando
presenta los m artirio s como prueba de la verdad y de la fuerza
cristianas, o las sucesiones episcopales como garantía del triu n fo de
la verdad divina sobre la envidia del demonio, p or poner algún
ejemplo. De hecho, como concluye Overbeck, «en el trabajo de
Eusebio, la historiografía eclesiástica aparece como un producto
tardío de la antigua apologética cristiana, ya que brota inm ediata­
mente de la antigua cronografía cristiana — que, a su vez, es hija
de dicha apologética— y lleva todavía en sus elementos básicos los
vestigios de ese fondo materno de aquella cronografía» 174.
172 H E I 1,6.
173 C f. E. S c h w a r tz , o.e., p.120; el De viris illustribus está traducido al español en la
obra dirig id a por Yolanda García, Biografías literarias latinas: BCG, 81 (M a drid 1985) p.203-
296.
174 F. O v e rb e c k , o.e., p.64; cf. F. SCHEIDWEILER, Zu r Kirchengeschichte des Eusebios
von Kaisareia: Z N W K A K 49 (1958) 123-120; W . V o e lk e r , Von welchen Tendenzen Hess sich
Eusebius bei Abfassung seiner «Kirchengeschichte» leiten?: VigCh 4 (1950) 159-160.
Overbeck se refiere a la cronografía representada por Sexto Julio
A fricano, m uy utilizada por Eusebio. Efectivamente, Eusebio ha
tomado de A frica no no sólo las principales listas de obispos, sino
tam bién los apéndices cronológicos que las ilustran. Y , sin embargo,
Eusebio es consciente de lo que hace cuando proclama que no ha
tenido precursor en su tarea 175. A frica n o se mueve «dentro del
modo apocalíptico de escribir la historia, heredado de los judíos, y
su cronología, por m uy buen m aterial que pueda contener en par­
ticular, en el fondo no es nada más que una form ulación cuasi-
científica de una realidad en m odo alguno científica: el m ilenaris-
mo» 176. Eusebio, en cambio, sigue, en el manejo y d istrib u ció n del
material, las normas impuestas por una concepción científica de la
historia de la literatura y biográfica, o, si se prefiere, de las SiaSoxat,
que son realmente el tema central y el h ilo conductor de los siete
prim eros libros.
Por otra parte, el hecho de que Eusebio escribiera una H istoria
eclesiástica, y no una H istoria de la Iglesia, no depende solamente
de su idea de la iaropícc, sino tam bién de su concepto de la Iglesia.
Resumiendo, diremos con K . Heussi que, para Eusebio, «la Iglesia
no es una m agnitud histórica, sino suprahistórica, trascendente y
estrictamente escatológica desde su origen, sin posibilidad de ex­
perim entar m utación histórica alguna» 177. En su concepto, la Ig le ­
sia, trascendente, no es sujeto de historia. L o son sus hombres
— comenzando por el H ijo de Dios, hecho hom bre verdadero— ,
sus instituciones, sus doctrinas: hombres, instituciones, doctrinas
«eclesiásticos». Por eso su historia es «historia eclesiástica» 178.

i. P la n y fo rm a c ió n de la « H is to ria eclesiástica»

E l plan que se había propuesto Eusebio al comenzar a escribir


su H istoria eclesiástica no tenemos que buscarlo: él m ism o nos lo
fa c ilitó en los dos prim eros párrafos que abren la obra. «Es m i p ro ­
pósito — dice— consignar: i) las sucesiones de los santos apóstoles,
y 2) los tiempos transcurridos desde nuestro Salvador hasta nosotros;
3) el número y la m agnitud de los hechos registrados por la historia
eclesiástica, y 4) el número de los que en ella sobresalieron en el
gobierno y en la presidencia de las iglesias más ilustres, así como

175 H E I 1.3-
176 E. S c h w a r tz , o.e., ρ .ιιο .
177 K. H eussi, a.c., p.89; cf. R. F a r in a , L ’impero e l ’imperatore cristiano in Eusebio
de Cesárea p. 181-311.
178 Sobre la conexión de H E con PE y DE, según su concepto de la historia, cf. A .
D e m p f, Eusebios als H istoriker: Sitzungsberichte d. bayerischen Akad. d. W iss. in M ünchen,
P hil.-p h ilo l. u. hist. Klas. (1964), H e ft 11,1-13; S i r i n e l l i , p.175-181; M . H a r l , L ’histoire de
l ’humanité racontée par un écrivain chrétien au début du IV e siècle: REC 75 (1961) yiss.
5) el número de los que en cada generación, de viva voz o por escrito,
fueron embajadores de la Palabra de D ios; y tam bién 6) quiénes,
y cuántos, y cuándo, sorbidos por el error y llevando hasta el ex­
trem o sus novelerías, se proclam aron públicam ente a sí mismos
introductores de una mal llamada ciencia y esquilm aron sin piedad,
como lobos crueles, al rebaño de C risto; y, además, 7) incluso las
desventuras que se abatieron sobre toda la nación ju d ía en seguida
que dieron remate a su conspiración contra nuestro Salvador, así
como tam bién 8) el número, el carácter y el tiem po de los ataques
de los paganos contra nuestra doctrina, y 9) la grandeza de cuantos,
por ella, según las ocasiones, afrontaron el combate en sangrientas
torturas; y, además, 10) los m a rtirio s de nuestros propios tiempos,
y 11) la protección benévola y propicia de nuestro Salvadon>179.
Sin embargo, comparando este plan con el texto, tal como ha
llegado a nosotros, en seguida nos percatamos de que no coinciden
exactamente. Los nueve prim eros números del plan concuerdan
perfectamente con la tem ática de los siete prim eros libros, aunque
no siguiendo un orden riguroso de tema por lib ro , n i siquiera apro­
ximado, sino correspondiendo, más o menos, todos los temas con
cada época que va transcurriendo hasta llegar a la propia generación
de Eusebio. En cambio, para los dos últim os temas anunciados,
contamos con el ú ltim o capítulo del lib ro V I I y los libros V II I- X .
Esto hizo pensar ya a H . de Valois, en su edición de 1659, que
la form ación de la H istoria eclesiástica tuvo sus etapas. Después de
él todos han coincidido en que no se completó del todo hasta las
vísperas del concilio de Nicea, pero discrepan a la hora de establecer
las etapas de form ación.
L ig h tfo o t creía ya en 1880 que Eusebio debió de escribir los
libros I - I X mucho después de la publicación del edicto de M ilá n
(313), y que a ellos añadió el X entre 323 y 325 18°.
Para Schwartz, sin embargo, el proceso fue diferente 181. Según
él, Eusebio tenía ya recogido todo el m aterial cuando term inó la
persecución en 311, pero no lo tuvo en condiciones de publicación
hasta los prim eros meses de 312. Ajustándose a los datos conocidos,
señala como fecha de publicación el período com prendido entre
finales de 312 (se habían publicado ya las A cta P ila ti) y la caída de
M a xim in o , en el verano de 313. Esta prim era edición constaba, según
él, de ocho libros que se cerraban con el edicto de tolerancia, o
palinodia, de Galerio.

179 H E I ι, ι - ι.
180 LlGHTFOGT: D C B 1,311-323; cf. A . L o u t , The date o f Eusebius’ «Historia Eccle­
siastical : IT S 41 (1990) i n -123.
181 E. S c h w a r tz , Eusebius Werke I I 3: GCS p .X L V II-L X I.
Pero la derrota que L ic in io in flig ió a M a x im in o cambió la si­
tuación de la Iglesia en Oriente, y Eusebio se animó a re fu n d ir su
H istoria eclesiástica en una nueva edición. A ñ a d ió en el lib ro V I I I
la descripción de las tiranías de M ajencio y de M a xim in o ( V I I I
13,11-15,1), y un lib ro más, el IX , en el que se destacaba la hostilidad
de M a xim in o para con los cristianos y describía su muerte y la de
M ajencio. E l conjunto iba coronado con la colección de documentos
que ahora aparecen en X 5-7. Eusebio publicó esta segunda edición,
lo más tarde, en 315.
L a inauguración de la nueva iglesia de T iro , para la cual com ­
puso un largo y solemnísimo sermón, y la m uerte de D iocleciano
fueron la ocasión que provocó una tercera edición. L a inserción del
sermón hubiera alargado desmesuradamente el lib ro IX , y Eusebio
optó por añadir uno más, el X , haciendo así alcanzar a su H istoria
eclesiástica un número de perfección 182. D edicó este lib ro X a su
amigo Paulino de T ir o y añadió un apéndice al V I I I sobre la muerte
de los cuatro soberanos, además de retocar y corregir no pocos
pasajes, basándose más en criterios personales que propiamente
históricos. Esta tercera edición dataría de hacia el año 317.
Pero el año 313, con la rebelión de L ic in io , significó un viraje
com pleto en la marcha de la historia. A l quedar solo Constantino
en el Im p erio tras derrotar a L ic in io , Eusebio tu vo que revisar lo
que de éste había escrito y dar cuenta de la «locura» que le condujo
a perseguir a los cristianos, así como su derrota y perdición. Esta
cuarta y ú ltim a edición es, pues, posterior a 313, aunque anterior a
315. Es m u y posible que en ella Eusebio suprim iera algunos docu­
mentos relativos a L ic in io , pero, al haberse conservado en ejem ­
plares de la tercera edición, han podido recuperarse. A sí Schwartz.
Para H . J. L a w lo r y J. E. O u lto n 183, el proceso de form ación
es parecido al propuesto por Schwartz, pero no idéntico. Para ellos,
Eusebio había comenzado a escribir su H istoria eclesiástica ya en
305, puesto que hace referencia a las Eclogae propheticae que fueron
escritas durante la persecución, aunque no pudo publicar su prim era
edición, que comprendía los libros I - V I I I , coronados con la p a li­
nodia de Galerio, hasta el año 311. De cerca siguieron las dos re­
censiones de los M ártires de Palestina: la larga, como obra inde­
pendiente, y la breve, resumen de ésta, como suplemento del lib ro
V I I I (en las ediciones posteriores se la fue relegando al ú ltim o lugar,
tras los nuevos libros añadidos). E l conjunto — H istoria eclesiástica
y M ártires de Palestina— estuvo term inado a finales de 311. Dos

i»2 H E X 1.3.
183 H . J. L a w l o r , Eusebiana (O xford 1911) p.i90 ss; L a w o r , p . i- n .
años después, a fines de 313 o comienzos de 314, tu vo Eusebio que
proceder a una revisión de su obra. D a cuenta del edicto de M ilá n
y de la muerte de M a xim in o , pero todavía no aparecen indicios de
las desavenencias entre L ic in io y C onstantino de 314. Esta segunda
edición comprendía nueve libros. Por ú ltim o , pasados algunos años,
publicó una nueva edición, la tercera, en la que corregía bastantes
pasajes del lib ro IX y añadía uno más, el X, que seguramente fue
escrito a finales de 324 o comienzos de 325, en todo caso antes del
concilio de Nicea.
Pero quien, a nuestro entender, ha llegado a comprender más
a fondo y auténticamente el proceso de form ación de la H istoria
eclesiástica de Eusebio, tras un análisis filo ló g ico verdaderamente
paradigm ático de la obra y del tratado De los mártires de Palestina,
es R ichard Laqueur en su obra Eusebias ais H istoriker seiner Zeit
(«Arbeiten zur Kirchengeschichte», 11), publicada por W a lte r de
G ru y te r (B erlín-L eipzig ), en 1929.
Laqueur tiene en cuenta los trabajos de Scbwartz y de L a w lo r-
O u lto n , sobre todo del prim ero, y de ellos parte para realizar su
investigación. Las conclusiones a que llega me parecen las más
justas.
Según él, los libros V II, V I I I y X presentan evidentes muestras
de haber form ado en diferentes momentos la conclusión de la H is ­
toria eclesiástica, a diferencia de los restantes libros, que carecen
en absoluto de semejantes indicios. Concretamente, el lib ro IX n u n ­
ca constituyó el fin a l de la obra.
Por otra parte, Laqueur percibe en la exposición del plan de la
obra, arriba citado, dos actitudes y estados de ánimo de Eusebio
m uy diferentes. D ich o plan comprende dos partes, de las cuales la
prim era «es incom patible con el hecho de la persecución y de la
victoria fin a l del cristianismo» 184, a que apunta precisamente la
segunda, que dice así: «y además los m artirios de nuestros propios
tiempos y la protección benévola y propicia de nuestro Salvador».
La prim era parte expone los temas desde un p unto de vista objetivo:
lo que im portan son los temas cuyos epígrafes, válidos para todas
las épocas, irán apareciendo una y otra vez, alternando con más o
menos regularidad, a lo largo de los siete prim eros libros. La se­
gunda parte, en cambio, comienza per salirse del ám bito del ú ltim o
epígrafe de la prim era parte — los m artirios cristianos de cualquier
tiem po— y entra de lleno en una perspectiva claramente cronoló­
gica: «de nuestros tiempos». E l punto de vista es, pues, com pleta­
mente distinto.
184 R. L a q u e u r , Eusebius als H istoriker siner Zeit (B erlin-Leipzig 1929) p.210; cf. T .
D. B a rn e s , Some inconsistencies in Eusebius: JTS 35 (1984) 470-475.
D e todo ello deduce Laqueur que esta segunda parte del plan
de la obra es un suplemento o apéndice añadido posteriormente.
T eniendo en cuenta además el ingente m aterial que Eusebio tiene
que manejar, para lo cual necesita mucho tiem po, se aparta de
Schwartz y propone su teoría, según la cual la obra comprendía
inicialm ente sólo siete libros, sin la m enor referencia a la gran
persecución, los cuales sustancialmente venían a ser nuestros ac­
tuales libros I- V I I.
A hora bien, dada la estrecha relación existente entre la H istoria
eclesiástica y la Crónica, anterior, es de suponer que datan de fechas
m uy aproximadas. Por consiguiente, Laqueur concluye que Eusebio
publicó la prim era edición de su H istoria eclesiástica en siete libros
m uy poco tiem po después de su prim era edición de la Crónica, en
todo caso antes ya de 303, año en que estalló la gran persecución.
E l tener publicada ya su obra le p e rm itió dedicar mayor atención,
en los años que siguieron, a los acontecimientos de que fue testigo
ocular.
N aturalm ente, estos acontecimientos no podían dejarle in d ife ­
rente, sobre todo contem plando con sus propios ojos hazañas no
menos gloriosas en los propios contemporáneos que las descritas
por él en su obra, realizadas por los m ártires de otros tiempos.
Estos acontecimientos pusieron de nuevo la plum a en sus manos,
y se dispuso a com pletar lo que ya tenía publicado, describiendo
la gran persecución de su tiem po. F ie l a su método de trabajo,
apenas retocó lo ya term inado, y puso su descripción de la perse­
cución como suplemento en form a de un nuevo libro, el V I I I . N o
debió de comenzar a redactarlo hasta la calma de 311, y tenía que
basarse casi exclusivamente en sus experiencias personales, por lo
que su descripción quedaba m uy lim itada. Apenas podía disponer
de fuentes escritas, debido sobre todo a que M a xim in o , a cuya
ju risd icció n pertenecía Palestina, no publicó en sus dom inios el
edicto de Galerio, y pronto renovó en muchas zonas la persecución.
Los principales acontecimientos de esta persecución de 311-313 los
recoge en el Apéndice, que añade al lib ro V II I. Por consiguiente,
esta segunda edición de la H istoria eclesiástica comprendía ocho
libros, más el Apéndice.
Con el año 313, caído M a xim in o , llega definitivam ente la paz.
Eusebio comienza entonces a recibir m aterial de todas partes y
puede inform arse detalladamente de lo ocurrido en las demás ig le ­
sias. Esto le condujo a una revisión y transform ación total de su
historia de la persecución. Sin embargo, como no quería dejar p e r­
derse el m aterial acumulado por su propia experiencia, es decir, los
m artirios de que había sido testigo ocular y que había expuesto por
orden cronológico en el lib ro V I I I de su segunda edición, los sacó
de aquí y, así desgajados de la H istoria eclesiástica, fueron cuajando
poco a poco como obra independiente con el títu lo De los mártires
de Palestina 185 Los sustituyó por un resumen (epítome lo llama
él; se halla en V I I I 2,4-12,10) en el que expone los m artirios de los
diversos lugares siguiendo un orden topográfico. Esta tercera edición
seguía constando de ocho libros.
Sin embargo, hacia el año 317, por el m ism o tiem po en que
pronunciaba en T iro su gran sermón de inauguración de la nueva
iglesia de dicha ciudad, llegaron a manos de Eusebio toda una serie
de textos referentes a la historia política general, que él se apresuró
a aprovechar para sus propios fines. Eran unos textos procedentes
de la curia im perial, hábilm ente orientados para ju s tific a r la política
de Constantino y de L ic in io frente a «los tiranos» M a x im in o y
M ajencio. Parecida intención tenían otros documentos imperiales
en que se ponía de relieve, como contrapunto a la política de éstos,
lo que habían hecho por el cristianism o los dos primeros, los dos
emperadores «amados de Dios». A través de ese material, Eusebio
veía asegurado el triu n fo de la religión cristiana. L a inauguración
de T ir o lo confirm aba. Este m aterial aumentó considerablemente
el volum en del lib ro V I I I , por lo que Eusebio se decidió a rees­
tru ctu rarlo .
N o sabemos cuándo lo hizo, pero fue, ciertamente, después de
317. Con el m aterial del lib ro V I I I y una parte del m aterial que le
había llegado form ó dos libros, el V I I I y el IX , dejando para un X
lib ro el resto y el gran sermón de T iro , ju n to con la transcripción
de algunos documentos y actas imperiales. En esta cuarta edición,
pues, la obra alcanzó los diez libros que han llegado hasta nosotros.
Pero no sería la edición de fin itiva. En 323-324, L ic in io , tras per­
seguir a los cristianos, se rebelaba contra C onstantino. Este marchó
contra él y lo venció. D ueño absoluto del Im perio Constantino,
Eusebio tenía que reflejar estos acontecimientos en su H istoria ecle­
siástica y explicarlos desde su punto de vista. N o sabemos si lo
hizo con recursos de su propia cosecha o sobre la base de textos
«facilitados» por el m ism o Constantino. L a expresión más caracte­
rística de esta situación la hallamos en el ú ltim o capítulo del lib ro
X. Pero no es el único testim onio, sino que la nueva situación le
ha obligado a cambiar el tenor y la orientación de otros pasajes, y
no solamente de los ú ltim os libros. Com o no solía destruir las partes
cambiadas, sino que dejaba a las partes envejecidas coexistir con

185 Los detalles de la formación de este tratado, ibid., p.6-30; su versión española
puede verse en D . R u iz B u e n o , Actas de los M ártires: Β Α Γ I I I (M a drid 1951) p.902-940.
las nuevas o remozadas, se puede seguir perfectamente la pista al
detalle, y Laqueur la sigue escrupulosamente, poniendo de relieve
el modo típico de trabajar que tenía Eusebio. A sí se puede ver que
Eusebio cambió en esta ú ltim a edición todo lo que de las anteriores
podía favorecer a L ic in io , pero no lo e lim inó por completo. Y si
suprim ió algún documento, quedaba en ejemplares de la edición
anterior, de manera que prácticamente nos han llegado todos.
Esta ú ltim a revisión de su H istoria eclesiástica debió de llevarla
a cabo después de 314, ciertamente antes de 316, cuando C rispo fue
ejecutado por orden de su padre C onstantino: en H E X 9,6 C rispo
es todavía «emperador amadísimo de D ios y semejante en todo a
su padre».

3. D e s a rro llo d e l p la n y c ro n o lo g ía
E l plan comprende, por consiguiente, dos partes, que debemos
d is tin g u ir cuidadosamente: la que se halla en los siete prim eros
libros y la que se contiene en los tres últim os.
E l m aterial de historia eclesiástica reunido en los siete prim eros
libros, resumido en los epígrafes del plan original con que se inicia
la obra, se distribuye m uy desigualmente, pero no sin cierto método,
al que se atiene Eusebio.
Com o se desprende del prólogo del lib ro II, Eusebio considera
al prim ero como introducción y queda, por tanto, fuera del plan
expuesto. Sin embargo, de hecho, ya desde I 5 m anipula m aterial
histórico, por lo que la historia queda fundam entalm ente lim ita d a
al m aterial com prendido entre I 5 y V I I 31,31.
Eusebio d ivide este m aterial en grandes períodos que, más o
menos, vienen a coin cid ir con cada uno de los siete libros y que
abarcan hasta la persecución de Diocleciano. L a conclusión de cada
período coincide en líneas generales con la conclusión de cada lib ro .
Mas, para un analista bien avezado como era Eusebio, acostumbrado
en la Crónica a seguir los acontecimientos año por año, esta d ivisió n
debía de resultarle bastante incompleta, ya que en cada período
tenía que tratar, como se había propuesto, todos los temas enume­
rados en I 1,1-1.
Para facilitarse, pues, la tarea, Eusebio busca una d ivisió n más
manejable, dentro de la anterior, y la encuentra en los años de
im perio de cada emperador (o de dos, o de tres, pero eso sólo en
casos contados 186). Com o a veces puede disponer de otra unidad
de tiem po: la duración del episcopado de un obispo eminente, ta m ­
bién la utiliza , sobre todo cuando trata el p rin cip a l de los temas

186 De dos, V I 21,1 y V I I 28,4; de tres, V II 30,22.


de su plan, el de las sucesiones 187. Colocadas bajo los reinados a
que pertenecen, estas subdivisiones, señaladas casi siempre con la
fecha de acceso al cargo, son m uy útiles para la comprensión del
conjunto, aunque a prim era vista muchas veces parecen cortar el
h ilo de la narración 188.
Bajo estos esquemas cronológicos, que hunden sus raíces en la
filología alejandrina, va Eusebio desarrollando todos los temas que
se ha propuesto y los que, de paso, va incorporando porque los
cree de interés, aunque no se hallen en la enumeración inicial.
E n conjunto, Eusebio se atiene a su plan. A veces, sin embargo,
se descuida, o parece descuidarse, y lo abandona. Unas veces tal
abandono se explica por la misma fuente que u tiliza , que no da
más de sí y deriva hacia otro tema que puede tener su interés, al
parecer de Eusebio, como ocurre con no pocos pasajes de D ionisio
de A lejandría citados en el lib ro V II. Pero otras veces responde a
una decisión deliberada, como sucede siempre que se trata de los
libros canónicos. N o se lo ha propuesto como tema, porque, para
él, la B ib lia cae, por su carácter, fuera de la investigación histórica
y literaria; pero comprende que no puede dejar de tratar de esos
libros para esclarecer el problem a de la autenticidad de algunos, lo
que hace basándose sobre todo en el uso que de los mismos han
hecho los autores cristianos católicos, es decir, ortodoxos, y les
dedica tanta atención que, po r su im portancia, se convierten en el
segundo tema de la H istoria eclesiástica 189.
E l prim ero es sin duda ninguna el de la sucesión apostólica,
tan to que en líneas generales se puede asignar a cada uno de los
siete libros, como hizo el padre Salaverri 19°, la exposición de las
etapas de esta sucesión. En torno a él se desarrollan con más o
menos regularidad las etapas de los demás temas enumerados en I
1,1-1. La base son las sucesiones de las principales iglesias: Roma,
A lejandría A n tio q u ía y Jerusalén, de cuyas listas de obispos podía
disponer Eusebio. Con ellas podía dejar bien probada la tradición
in in te rru m p id a que va desde el Salvador hasta los obispos de su
propia generación.
E l contenido de los tres últim os libros sigue, en cambio, su
pro pio desarrollo. Eusebio establece claramente la diferencia de
tema: «Después de haber descrito en siete libros enteros la sucesión

187 H E ι,ι; V II 3M1; cf. J. S a la v e r r i, L a idea de tradición en la Historia eclesiástica


de Eusebio Cesariense: Gregorianum 13 (1932) 211-240.
188 Eusebio, para su cronología, parece regirse por el calendario siro-macedónico; cf.
J. S a la v e r r i, La cronología en la Historia eclesiástica de Eusebio Cesariense: Estudios Ecle­
siásticos i l (1931) 114-113·
189 C f. J. S a la v e r r i, E l origen de la revelación y los garantes de su conservación en
la Iglesia según Eusebio de Cesárea: G regorianum 16 (1935) 349*373-
190 J. S a la v e r r i, La idea de tradición, etc., p.238.
de los apóstoles, creemos que es uno de nuestros más necesarios
deberes tra nsm itir, en este octavo lib ro , para conocim iento tam bién
de los que vendrán después de nosotros, los acontecimientos de
nuestro propio tiem po, pues merecen una exposición escrita bien
pensada» 191. Los libros IX y X son, como vimos, resultado de la
reelaboración y am pliación del lib ro V I I I p rim itiv o . Se rigen, pues,
por el p rin cip io o principios rectores de éste.
Sin embargo, lo d ifíc il es determ inar cuál o cuáles son esos
principios. Los acontecimientos que se relatan parecen amontonarse
uno tras otro sin gran orden ni aparente relación de unos capítulos
con otros. E l ú ltim o capítulo term ina con el edicto de tolerancia
de 311, pero no sigue en los demás un orden cronológico. Comienza
exponiendo los inicios de la persecución, la conducta de los cris­
tianos ante ella y el desarrollo de la misma en N icom edia. Sigue
una exposición de la misma en varios lugares del im perio y term ina
con una somera inform ación política, seguida del edicto de Galerio.
Este orden local que parece seguir no resulta m uy satisfactorio
sobre todo por sus lagunas y por su confusión cronológica, pues
por ejemplo, describe acontecimientos que suponen la existencia
del cuarto edicto de persecución y, sin embargo, no bace de él la
menor referencia. Quizás se deba al hecho de haber desgajado de
este lib ro los relatos de los mártires de Palestina, en donde se hallan
las referencias cronológicas. Sin duda sigue otro orden.
R. E. Som m erville ofrece una sugerencia que bien podría dar
la clave que de alguna manera explicase la d istrib u ció n de la materia
de este lib ro que, sin embargo, responde a un solo tema: la perse­
cución de Diocleciano 192. Eusebio, después de exponer el porqué
de la persecución, al final del capítulo I cita los versículos 40-46
del salmo 88, y comienza el capítulo I I con esta afirm ación: «Todo
esto se ha cum plido efectivamente en nuestros días». Es decir, para
S om m erville se cumple en lo que se narra en los doce capítulos
que siguen. Ese fragm ento del salmo 88 sería el verdadero p rin cip io
ordenador del lib ro V I I I . E l paralelo entre las lamentaciones del
salmo y los acontecimientos narrados sería el siguiente: v.40 = c.i,
7-8 y 2,15; v.41 = c.3; v.42-43 = c.4; v.44 = c.5-6,1-5; v-45 = c.6-13,
seguidos de la palinodia de Galerio.
Para tener una visión de conjunto de toda la obra, veamos en
esquema de qué form a ha d istrib u id o Eusebio todo el material
acumulado en los diez libros:

191 H E V III, pról.


192 R. E. SoMMERVILLE, A n Ordering Principle fo r Book V I I I o f Eusebius’ Ecclesiastical
History: A Suggestion: V igC h zo (1966) 91-97.
LIBRO PRIMERO
Prólogo
1.1-2: Plan de la obra.
3-8: Dificultades de la empresa.
Introducción.
2.1-5: Preliminares.
6-13: Las teofanías.
14-16: Preexistencia del Verbo.
17-22: Razón de no manifestarse antes a todos.
23-27: La encarnación.
3.1-5: Los nombres «Jesús» y «Cristo» en Moisés.
6-7: El nombre «Cristo» en los profetas.
8-20: Relación de los sumos sacerdotes, reyes y profetas con Cristo.
4: Antigüedad del cristianismo.
Imperto de Augusto (44 a.C. -14 d.C.)
5: Fecha del nacimiento de Cristo.
6: Cumplimiento de Gén 49,10.
7: Las genealogías de Cristo.
8.1-1: Los magos de Oriente.
3-16: Juicio de Dios sobre Herodes.
9,1: Arquelao.
Imperio de Tiberio (14-37)
9,2-4: Pilato y las falsas Acta Pilati.
10.1-6: La predicación de Cristo.
7: Vocación de los Doce y de los setenta discípulos.
11.1-6: Juan Bautista.
7-9: testimonio de Flavio Josefo sobre Jesús.
12: Los apóstoles y los setenta discípulos.
13: Tadeo y Abgaro.

LIBRO SEGUNDO
Prólogo
1: Comienzos de la Iglesia.
2: Informe de Pilato a Tiberio.
3: Expansión de la Iglesia.
4,1: Herodes Agripa I, rey de los judíos.
2-3: Filón de Alejandría.
5-6: Desventuras de los judíos.
7: Final de Pilato.
Imperio de Claudio (41-54)
8: Hambre bajo Claudio.
9: Persecución de la Iglesia.
10: Final de Herodes Agripa I.
11: Teudas.
12: Elena, reina de Adiabene.
13-14: Simón Mago.
15: Origen del evangelio de Marcos.
16: Marcos, fundador de la iglesia de Alejandría.
17: Filón y los antiguos cristianos de Alejandría.
18.1-8: Obras de Filón.
9: Aquila y Priscila.
19: Desventuras de los judíos.
Imperio de Nerón (54-68)
20: Sectas y facciones judías.
11: El falso profeta egipcio.
12: Ultimos años de Pablo.
23: M artirio de Santiago el Justo.
24: El primer obispo de Alejandría.
25.1-4: Persecución contra los cristianos.
5-8: M artirio de Pablo y Pedro.
26: Comienzo de la guerra judía.

LIBRO TERCERO
1: Trabajos apostólicos.
2: El primer obispo de Roma.
3: Escritos de Pedro y de Pablo.
4.1-2: La predicación de Pablo y de Pedro.
3-11: Seguidores de Pablo.
Imperio de Vespasiano (69-79)
5.2-3: Dispersión de los apóstoles y de los cristianos de Jerusalén.
4-7: La guerra judía.
6-8: La guerra judía.
9-10: Flavio Josefo y sus escritos.
11: Sucesión de los obispos de Jerusalén.
12: Vespasiano persigue a los judíos.
Imperio de Tito (79-81)
13-15: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
16: Carta de Clemente de Roma.
17-20,1-7: Persecución de Domiciano.
Imperio de Nerva (96-98)
20,8-9: Imperio de Nerva. El apóstol Juan vuelve del destierro.
Imperio de Trajano (98-117)
21: Imperio de Trajano.
22: Sucesión de obispos en Antioquía y Jerusalén.
23-24,1: Ultimos días del apóstol Juan.
24.2-18: Escritos de Juan y orden de los evangelios.
25: Los libros del Nuevo Testamento.
26: Menandro.
27: Los ebionitas.
28: Cerinto.
29: Nicolás y los nicolaítas.
30: Apóstoles casados.
31.1-5: Muerte de Juan y de Felipe.
6: Resumen de los capítulos precedentes.
32: Persecución en Jerusalén.
33: Persecución en otros lugares.
34-35: Sucesión de obispos en Roma y Jerusalén.
36: Ignacio y Policarpo.
37-38: Cuadrato y Clemente de Roma.
39: Papías.

LIBRO CUARTO
1: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
2: Rebelión judía.
Imperio de Adriano (117-138)
3: Cuadrato y Aristides.
4-5: Sucesión de obispos en Roma, Alejandría y Jerusalén.
6: Destrucción de Jerusalén y fundación de Elia Capitolina.
7,1-2: Herejías.
3-8: Saturnino.
9: Carpócrates.
10-14: Calumnias contra los cristianos.
15: Defensores de la fe.
8.1-2: Hegesipo.
3-5: Justino M ártir.
6-8: Rescripto a Minucio Fundano.
9: Texto del rescripto.
Imperio de Antonino Pío (138-161)
10: Sucesión de obispos en Roma.
11.1-5: Valentín y Cerdón.
6-7: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
8-10: Justino Mártir.
12: Apología de Justino.
13: Rescripto al concilio de Asia.
14: Policarpo.
Imperio de Marco Aurelio (161-180)
15.1-46: M artirio de Policarpo.
47: Metrodoro y Pionio.
48: Carpo, Pupilo y Agatónice.
16-17: Justino Mártir.
18: Obras de Justino.
19-10: Sucesión de obispos en Roma, Alejandría y Antioquía.
11: Otros escritores eclesiásticos.
22: Hegesipo.
23: Dionisio de Corinto.
24: Teófilo de Antioquía y su sucesor en la sede.
15: Autores antimarcionitas.
26: Melitón de Sardes.
27·' Apolinar.
18: Musano.
19: Taciano.
30: Bardesanes.

LIBRO QUINTO
Prólogo. Sucesión de obispos en Roma.
1-3: Los mártires de Lión y de Viena.
4,1-1: Montañismo.
3: La lista de los mártires.
5: La legión de Melitene.
6: Lista de los obispos de Roma.
7: Los carismas en la Iglesia, según Ireneo.
8: Ireneo y las Escrituras.
Imperio de Cómodo (180-191)
9: Sucesión de obispos en Alejandría.
10: Panteno.
11: Clemente de Alejandría.
11: Obispos de Jerusalén.
13: Rodón y Apeles.
15: Herejías.
16-17: El montañismo y el «Anónimo» antimontanista.
18: Apolonio.
19: Apolinar.
20: Blasto y Florino.
21: M artirio de Apolonio.
11: Sucesión de obispos en varias iglesias.
23-25: Controversia sobre la celebración de la Pascua.
26: Obras de Ireneo.
Imperio de Septimio Severo (193-211)
27: Otros escritores.
28,1-6: Herejía de Artemón y el «Pequeño Laberinto».
7: Sucesión de obispos en Roma.
7-19: El «Pequeño Laberinto».

LIBRO SEXTO
1-2: Juventud de Orígenes.
3-5: Alumnos de Orígenes.
6: Clemente de Alejandría.
7: Judas.
8: Automutilación de Orígenes y sus consecuencias.
Imperio de Caracalla (111-217)
8,7: Imperio de Caracalla.
9-11,1-3: Narciso y Alejandro de Jerusalén
4-6: Obispos de Antioquía.
11: Serapión de Antioquía.
" i3-i4»i‘ 7: Obras de Clemente de Alejandría.
8-9: Clemente, Panteno, Orígenes y Alejandro.
ίο -n: Viaje de Orígenes a Roma.
15: Heraclas.
16: Orígenes y las Escrituras.
17: Símaco.
18: Ambrosio.
19.1-14: Orígenes y la literatura profana.
15-19: Viaje de Orígenes a Arabia y Palestina.
20: Algunos escritores de este período.

Imperio de Macrino (217-218) y de Heliogábalo (218-222)


21: Obispos de Roma y viaje de Orígenes a Antioquía.
Imperio de Severo Alejandro (222-235)
22: Obras de Hipólito.
23.1-2: Cómo Ambrosio ayudaba a Orígenes
3: Sucesión de obispos en Roma y Antioquía.
4: Viaje de Orígenes a Cesárea y Grecia y su ordenación de presbítero.
24: Obras escritas por Orígenes en Alejandría.
15: Afirmación de Orígenes sobre las Escrituras.
26: Emigración de Orígenes a Cesárea. Obispos de Alejandría.
17: Orígenes en Capadocia y Palestina.

Imperio de Maximino Tracto (135-138)


18: Orígenes y la persecución de Maximino.

Imperio de Gordiano (238-244)


29: Sucesión de obispos en Roma Alejandría y Antioquía.
30: Discípulos de Orígenes en Cesárea.
31: S. Julio Africano.
31: Obras de Orígenes escritas en Cesárea.
33: Orígenes y Berilo.

Imperio de Felipe el Arabe (244-249)


34: Felipe jr Iqs cristianos.
35: Obispos de Alejandría.
36: Otras obras de Orígenes.
37: Orígenes y la disensión árabe.
38: Orígenes y los helcesaítas.

Imperio de Decio (249-251)


39: Persecución bajo pecio.
40-41: La persecución en Alejandría y Egipto. Dionisio.
43: El novacianismo.
44: Lo sucedido al cristiano Serapión.
45: Carta de Dionisio a Novaciano.
46: Otras cartas de Dionisio.
LIBRO SEPTIMO
Prólogo

Imperio de Galo (251-253)


1: Muerte de Orígenes. Juicio sobre Galo.
2: Obispos de Roma.
3: Controversia sobre el bautismo.
4-9: Extractos de las cartas de Dionisio.

Imperio de Valeriano (153-160)


10: Persecución de Valeriano.
11: Padecimientos de Dionisio y sus compañeros.
11: Mártires en Cesárea.

Imperio de Galieno (161-268)


13: Fin de la persecución.
14: Sucesión de obispos en varias iglesias.
15-17: Marino y Astirio.
18: Imagen de Cristo y de la hemorroísa.
19: El «trono» de Santiago en Jerusalén.
20-23: Cartas festales de Dionisio.
14-15: Dionisio y el milenarismo.
26,1: Dionisio y el sabelianismo.
2-3: Otros escritos de Dionisio.
17,1: Sucesión de obispos en Roma y Antioquía.
1: Herejía de Pablo de Samosata.
18,1-1: Pablo de Samosata.
3: Obispos de Alejandría.

Imperio de Claudio Gótico (268-170) y Aureliano (270-275)


19-30,1-17: Proceso contra Pablo de Samosata.
18: Obispos de Antioquía.
19: Sigue el proceso de Pablo de Samosata.
10-11: Ultimos años de Aureliano.

Imperio de Probo (276-282), Caro (282-183) y Diocleciano (184-305)


30,22: Cambios imperiales.
13: Sucesión de obispos en Roma.
31: Manes y los maniqueos.
32,1: Sucesión de obispos en Roma.
2-4: Doroteo de Antioquía.
5-13: Eusebio, Anatolio, Esteban y Teodoto de Laodicea.
14-25: Pánfílo de Cesárea.
16-18: Pierio y Melecio.
29: Personalidades de Jerusalén.
30-31: Aquilas de Alejandría.
32: Conclusión.
LIBRO OCTAVO
Prólogo
i- i: Prosperidad de la Iglesia y causa de la persecución bajo Diocleciano.
3: Los tres primeros edictos.
4.1-4: Persecución en el ejército.
4,5-5: Rompen el edicto de persecución.
6.1-7: Mártires de Nicomedia.
8-9: Sedición en Melitene y Siria. Segundo edicto.
10: Tercer edicto.
7: Egipcios en Tiro.
8: Mártires en Egipto.
9.1-5: Mártires en la Tebaida.
6-8: Filoromo y Fileas.
10: Carta de Fileas.
11: Mártires en Frigia.
il, 1: Mártires en Arabia, Capadocia, Mesopotamia y Alejandría.
2-5: Mártires en Antioquía.
6-10: Mártires del Ponto.
11: Gloria de los mártires.
13.1-8: M artirio de los dirigentes de las iglesias.
13,9: El imperio antes de la persecución.
10-15: El imperio durante la persecución.
14-15: El imperio durante la persecución.
16-17: El edicto de Galerio.
Apéndice.
LIBRO NOVENO
1.1-6: La carta de Sabino.
7-11: Calma pasajera.
1-4,1-2: Se renueva la persecución. Petición de las ciudades.
4.1-3: Jerarquía pagana,
5,1: Falsas Acta Pilati.
2: Calumnias contra los cristianos.
6: Mártires de este período.
7: Rescripto de Maximino a las peticiones de las ciudades.
8.1-12: Castigos por la persecución.
13-15: Conducta de los cristianos.
9-9a: El socorro divino.
10.1-6: Derrota de Maximino.
7-11: Edicto de Maximino.
13-15: Muerte de Maximino.
11: Secuelas de lo anterior.
LIBRO DECIMO
1.1-3: Prólogo y dedicatoria.
4-8: La paz al fin.
2,1: Reconstrucción de las iglesias.
2: Edictos imperiales.
3: Dedicaciones de iglesias.
4: Dedicación de la iglesia de Tiro y panegírico solemne.
5-7: Edictos y ordenaciones imperiales.
8-9,1-5: Demencia y final de Licinio.
6-9: Conclusión.
4. L a s citas

E l gran valor de la H istoria eclesiástica de Eusebio reside p re­


cisamente en las citas, más por sí mismas, como base de in v e s ti­
gación, que por las conclusiones o el uso del m ism o Eusebio. Nos
ha conservado citados de fuentes antiguas no menos de 150 pasajes,
de los cuales la m itad nos serían totalm ente desconocidos si no
hubiera sido por él. A éstos hay que añadir otro centenar de citas
indirectas o resúmenes, un tercio de los cuales procede de textos
que se han perdido totalm ente o en su versión original 193.
Eusebio tuvo siempre la preocupación escrupulosa de apoyar
sus afirmaciones sobre las fuentes, advirtiendo que lo hacía expre­
samente 194. De hecho, Eusebio apenas sabe desenvolverse cuando
le fallan las fuentes. Sin embargo, de la misma manera que para él
la Sagrada E scritura form a unidad, y uno puede referirse a ella
como si fuera un solo lib ro , así tam bién él considera a la tradición
eclesiástica como una sola unidad, y, en consecuencia, al tom ar de
ella los testim onios que necesita, los considera a todos por igual,
sin que hallemos la distinción, que hoy nos parece tan obvia, entre
fuentes de prim era mano y fuentes de segunda mano 195.
Eusebio tu vo a su disposición dos bibliotecas excepcionalmente
ricas para aquellos tiempos: la de Cesárea y la de E lia C apitolina,
o Jerusalén, pero no siempre se hallarían en ellas todas las obras
de que nos ha transm itido algún pasaje textual o resumido, o simple
referencia. Com o fuentes de prim era mano podía disponer de cartas,
actas de m ártires y obras apologéticas o antiheréticas, además de
las obras de Orígenes. Sin embargo, hay casos en que es evidente
que los documentos o pasajes citados le han llegado de segunda
mano: el rescripto de T rajano se lo proporciona el Apologeticum de
T e rtu lia n o (H E I I I 33,3), y el de A driano, Justino (IV 8,6-8; 9); y
sin duda es tam bién de segunda mano el rescripto de A n to n in o Pío
al concilio de A sia (IV 13). En cambio, es m uy posible que en el
archivo episcopal de Cesárea se encontrase copia auténtica del res­
cripto de Galieno a los obispos ( V II 13).
N orm alm ente, siempre que la cita es directa y de prim era mano,
advierte de qué lib ro o parte de la obra lo ha tomado. Así, de los
ocho pasajes que cita directamente de Clemente de A lejandría, so­
lamente una vez deja de señalar de qué lib ro lo toma, contentándose
con la expresión «un poco más abajo», referida, claro, a la obra de
que está hablando (V I 14,3-4). L o mismo ocurre con el Adversus

193 C f. L a w l o r , p.19.
194 C f. H E II, final del sumario.
195 Cf. B. G u s ta fs s o n , Eusebius’ Principles in handling his Sources, as found in his
Church History, Books I- V II: Studia Patrística IV (T U 79 [E ^ lín 1961] 434SS).
haereses, de Ireneo, del que saca más de veinte pasajes y solamente
en dos om ite de qué lib ro , y con la obra de Flavio Josefo, de la
que tom a textualm ente más de veinticinco pasajes, om itiendo la
indicación del lib ro — pero no de la obra— solamente en otros dos
casos: I I I 9,1 y I I 13,20, que es seguramente interpolación apócrifa
anterior a él.
E l hecho de no citar de qué lib ro tom a un pasaje cuando nos
dice que la obra se compone de varios, es in d icio de que lo toma
de segunda mano. T a l parece ser el caso de los fragmentos de
Papías, que posiblemente tom ó de Clemente de A lejandría, con el
que parece asociarlo en I I 15,2, como tam bién el caso de Taciano,
según se desprende de V I 13,7.
Por otra parte, no es tampoco garantía de ser la cita de prim era
mano el hecho de estar en estilo directo, como ocurre en V I 19,17,
donde la tercera persona se mezcla incomprensiblemente con la
prim era.
En general, Eusebio cita con exactitud los textos, lo que no
im pide que éstos no sean rigurosamente exactos si ya no lo eran
en la fuente que él utiliza. Además, no es siempre uniform e y
consistente en su manera de citar. H ay veces en que no aparece
claro dónde comienza y dónde acaba una cita, sobre todo cuando
se trata de textos que no se pueden comparar por ser el único
fragm ento existente.
N o son pocas las ocasiones en que la cita comienza al medio o
al fin a l de una frase. En estos casos, generalmente, el sentido no
se resiente, perg sí en algunos, como en el pasaje de F iló n citado
en I I 17,11-13. Com o el interés de Eusebio por los textos no era fija r
con exactitud las palabras, sino porque le servían como testim onio
y apoyo de sus afirmaciones, es frecuente que se atenga a lo que
quiere poner de relieve, aunque esto conlleve la m u tila ció n de parte
del texto citado. Así, unas veces falta el antecedente de un relativo,
como en V 2,2, o el verbo p rin cip a l de la frase, como en IV 11,9,
o la prótasis, o la apódosis, como en V 8,5-6, y otras todo un
contexto anterior o posterior para que la cita tenga sentido claro,
como en V 24,14-17. Estas mutilaciones son m uy numerosas, y no
se pueden detectar todas por falta de posibilidad de comparación
de los textos, ya que se conservan solamente en la H isto ria ecle­
siástica (véase, por ejemplo, I I I 21,4; V 1,36; V I 40,5; V I I 10,5).
M uchos de estos fallos se deben a simple negligencia o descuido,
quizás de los secretarios, pero a voces son deliberados y significa­
tivos, como es la om isión del discurso de Tadeo en Edesa, en I
13,20-21.
En cuanto a los resúmenes que hace, por los que podemos
cotejar con los textos originales conservados, vemos que om ite,
amplía, parafrasea y glosa a discreción, pero siempre resultan más
cortos y responden generalmente con fidelidad al contenido del
original. Con pocas excepciones se puede asegurar que tenía el
original delante, o un florileg io con grandes extractos.
M u ch o se ha discutido si Eusebio copiaba del original perso­
nalmente sus citas o se las copiaban otros. Creo, con L a w lo r 196,
que lo más probable es pensar que la m ayor parte de las citas
transcritas en Cesárea se las copiaron sus ayudantes o secretarios,
mientras él se dedicaba a trabajos más delicados. Esto explicaría
no pocos de los fallos antes apuntados. En cambio, el material
recogido en Jerusalén, tam bién abundante, debió de tra n scrib irlo
por sí mismo, sin ayuda de nadie, según da a entender su xal aCrroí
de V I 20,1.
Es de notar que Eusebio nunca u tiliz ó a sabiendas como fuente
un escrito apócrifo, herético, pagano o ju d ío , si dicho escrito no
coincidía con las fuentes de la tradición cristiana ortodoxa. Porque
piensa que coinciden con ellas, cita a F iló n y a Josefo. L o mism o
ocurre cuando apela a los historiadores «de fuera» o paganos, como
en I I I 10,8. Por fidelidad a la verdadera tradición, n i siquiera al
tratar la historia de los personajes o de los m ovim ientos heréticos
acude a los autores heréticos directamente, sino que u tiliz a los es­
critos de los que han com batido la herejía. Así, todo el m aterial
histórico que nos ofrece sobre el montañism o lo tom a de los anti-
montanistas Cayo, A p o lin a r de Hierápolis, Milcíades, A p olonio,
Serapión y el A nónim o. Y para inform arnos del gnosticismo acude
a Ireneo, a D io n isio de A lejandría y a un tal A g rip a Castor. En
general, Ireneo, Serapión, Clemente y Orígenes son los que le in ­
form an sobre las herejías. En aquella época hubiera sido inconce­
bible el obtener inform ación sobre las herejías en las mismas fuentes
heréticas, como se hace modernamente.
Pero Eusebio, siguiendo el método de la escuela alejandrina de
filología, no se contenta con citar a los autores, sino que tam bién,
siempre que el m aterial se lo perm ite y en la medida en que se lo
perm ite — según los fondos de las bibliotecas de Cesárea y de E lia— ,
nos ofrece el catálogo o lista de las obras escritas por los autores
que cita. Esto nos ha p erm itid o conocer la lista de las obras de
F iló n ( I I 18), de Josefo ( I I I 9), de Ignacio de A n tio q u ía ( I I I 36),
de Clemente de Roma ( I I I 38), de Papías de H ierápolis ( I I I 39), de
Cuadrato (IV 3), de A rístides (IV 3), de A g rip a Castor (IV 7,6), de

196 LaW LOR, p . l4 S S .


Hegesipo (IV 8), de Justino M á rtir (IV 8 y 18), de Policarpo de
Esm irna ( IV 14), de D ionisio de C o rin to (IV 13), de T e ó filo de
A n tio q u ía (IV 24), de Felipe de G o rtin a (IV 25), de M e litó n de
Sardes (IV 26), de A p o lin a r ( IV 27),de M usano ( IV 28), de Taciano
(IV 29), de Bardesanes ( IV 30), de M ilcíades (V 17), de A p o lo n io
(V 18), de Serapión de A n tio q u ía (V 19 y V I 12), de Ireneo de L ió n
(V 20 y 26), de H eráclito, M á xim o , Cándido, A p ió n y A rabiano
(V 27), del A n ó n im o antiartem oniano (V 28), de Judas (V I 7), de
Clem ente de A lejandría (V I 13), de B erilo de Bostra y Cayo de
Roma (V I 20), de H ip ó lito de Roma (V I 22), de Orígenes (V I 24.
32.36), de Sexto Julio A frica n o (V I 31), de D io n isio de Alejandría
(V I 46; V I I 4.21.26) y de A n a to lio de Laodicea ( V II 13-21).
Es evidente la lim ita c ió n de alguna de estas listas, sobre todo
las de autores occidentales, como H ip ó lito , pero a todas luces resalta
su m érito y su u tilid a d para la posteridad.
Term inarem os este apartado con unas palabras de P. N a u tin :
«Todo el m érito de la obra de Eusebio está en esos documentos
que nos transm ite. Sin duda, los fragmentos que él cita no son
siempre los que hubiera escogido un historiador moderno, preocu­
pado por tom ar las páginas más típicas y que m ejor expresan los
sentimientos del autor o el problem a debatido. Eusebio, que se
interesa m uy poco por las doctrinas y no más casi por los resortes
profundos de la política eclesiástica, retiene sobre todo los pasajes
que le hacen conocer el nom bre de un personaje o la existencia de
un lib ro , y en lo demás se contenta con indicaciones rápidas. Sin
embargo, por im perfecto que sea, este m aterial documental está
lejos de ser desdeñable. Cuando se recogen con atención todos los
indicios que él proporciona, cuando se los aproxim a los unos a los
otros y cuando se los esclarece por medio de otros textos y hechos
cronológicamente cercanos, se acaba por lograr mucha más in fo r­
mación de lo que se hubiera creído después de una lectura super­
ficial» 197.

5. D iv is ió n en lib ro s y ca p ítu lo s
La H istoria eclesiástica se presenta actualmente d iv id id a en diez
libros, como ya hemos visto, y cada lib ro en diferente número de
capítulos. Ya vim os tam bién cuál fue el origen de los diez libros
según las etapas de su composición.
E l hecho de que una obra esté d iv id id a en lib ro s o «tomoi» es
un hecho corriente en la antigüedad. Generalmente se hallaba de­
term inado por razones prácticas, tales como la abundancia de m a­

197 N a u t i n , Lettres p.p.


terial y el tamaño del papiro o del pergamino. E l autor procuraba
que cada lib ro formase en lo posible una unidad temática que per­
mitiese su lectura independiente. L a conexión entre unos libros y
otros se establecía mediante simples partículas y mediante pequeños
prólogos, algunos de los cuales comienzan con la misma frase con
que term inó el lib ro anterior, siempre siguiendo el plan general de
la obra, en nuestro caso, tal como se expone en I 1,1-2.
La división de los libros en la H istoria eclesiástica responde al
plan y a la abundancia del material. C om o el lib ro I está concebido
como una gran introducción, el lib ro I I se inicia con un prólogo
que da la razón del corte. Los libros I I - V I I form an un conjunto
homogéneo, dentro de lo que cabe, como desarrollo del plan inicial,
y la d ivisió n está condicionada por la abundancia de m aterial, que
se reparte por igual, más o menos, en cada lib ro . E l nexo lo establece
simplemente mediante partículas, generalmente pév, 8é, 6q.
Pero con el lib ro V I I I comienza una etapa completamente nueva,
no prevista cuando se comenzó la obra, y por ello se abre con un
prólogo especial que da razón del nuevo lib ro . Ya vim os que los
libros IX y X son desarrollo del V I I I , exigido por la afluencia de
nuevo y abundante material. L a característica del m aterial del lib ro
X le perm ite a Eusebio incluso dedicar ese lib ro en concreto a su
amigo Paulino de T iro .
Cada lib ro lleva al p rin cip io un sumario en que se explicita el
contenido, d iv id id o en capítulos, cada uno con su títu lo correspon­
diente. Esta reunión de los títulos de los capítulos al comienzo de
cada lib ro aparece en todos los manuscritos de la H istoria eclesiás­
tica. Solamente el manuscrito A y la versión siríaca repiten los
títu lo s al comenzar cada capítulo, pero se ve claramente que no
están hechos para este uso. M uchos no se entienden más que leídos
juntos, uno tras otro, en form a de sumario. E l juego de pronom bres
es buena prueba de ello. Eso sin contar que, a veces, como en I I I
13-16 y V I 26-27, el orden no se corresponde luego.
Generalmente se adm ite que no solamente la divisió n en libros
remonta a Eusebio mismo, sino tam bién la d ivisió n en capítulos y
hasta los mismos títulos de éstos, como parece indicarlo la expresión
«nosotros», que aparece varias veces. «En todo caso — dice
Schwartz— , tal como muestran las versiones, rem ontan al si­
glo iv» 198.
Si los libros están más o menos equilibrados en extensión, los
capítulos, en cambio, difieren m uchísim o entre sí en cuanto a Ion-

198 E. S c h w a r tz , Eusebius Werke II 3: GCS p .C L I.


gitud. Esta depende, evidentemente, del material. Es lo más a que
se puede llegar a la hora de determ inar las razones de la división.
En cuanto a la d ivisión de los capítulos en párrafos y su n u ­
meración, seguimos en todo la establecida modernamente por
Schwartz, debido a su u tilid a d práctica.

6. M a n u s c rito s , e d ic io n e s m o d e rn a s y tra d u c c io n e s
españolas

L a H istoria eclesiástica tuvo en seguida una gran difusión, como


demuestran la abundancia y la calidad de los más antiguos manus­
critos y versiones. E. Schwartz, que ha investigado el texto de todos
ellos, nos da una descripción completa que resuminos en las in d i­
caciones que siguen.
B, Codex Parisinus 1431 (antes C olbertinus 621 y Reg. 2280;
B u rto n lo llam a E), en pergamino, del siglo x i - x i i , que se halla en
la B iblioteca N acional de París. De él se copiaron el Codex M a r-
cianus 339 (M en H eikel), del siglo xiv, y el Codex Parisinus 1432
(antes Gallandianus; B en H eikel), del siglo xm-xtv, del que, a su
vez, se copió el Codex Vaticanus 2205 (C olonna 44), escrito en
1330-1331, según el folio 381.
D , Codex Parisinus 1433 (F en H eikel), pergamino, del siglo
x i- x ii, que se halla en la Biblioteca N acional de París.
M , Codex Marcianus 338 (H en B urton), pergamino, del siglo
o posterior, que se halla en la Biblioteca de San Marcos de
x iii
Venecia.
A , Codex Párisinus 1430 (C en B urton), pergamino, del siglo xi,
realizado con m ucho esmero, que se halla en la Biblioteca Nacional
de París. De él se C opió el Codex Vaticanus 399, pergamino, del
siglo xi, del que dependen los tres siguientes: el Codex Dresdensis
A 85, del siglo xiv, el Ottobonianus 108, del siglo xvi, y el Laurentianus
196 (antes Badia 26), del siglo xv. D e este ú ltim o se copió el Codex
Marcianus 337, del siglo xv, y de éste los dos siguientes: el Parisinus
1435 (D en B urton), del siglo xvi, y el Bodleianus mise. 23 (F en
B urton), escrito en 1543.
T , Codex Laurentianus 70,7 (I en B urton), pergamino, del siglo
x-xi, que se halla en la Biblioteca Laurenciana de Florencia. De él
se copió el Codex Vaticanus 150, del siglo xiv, y de éste el Vaticanus
973, del siglo xv-xvi.
E, Codex Laurentianus 70,20 (K en B urton), pergamino, siglo
x, que se halla tam bién en la Biblioteca Laurenciana de Florencia.
De él se copió el Codex Sinaiticus 1183, del siglo xi, y de éste el
Parisinas 1436 (antes C olbert. 1084 y Reg. 2280,3), del siglo xv,
escrito por M ig u e l Apostolios.
R, Codex Mosquensis 50 (antes 51; J en H eikel), pergamino, del
siglo x i i o posterior, que se halla en M oscú.
Junto a estos manuscritos hallamos dos versiones antiguas de
gran im portancia:
S, traducción siríaca, realizada probablemente a comienzos del
siglo v, y que se conserva en dos manuscritos, uno de San Pe-
tersburgo, escrito en ab ril de 462, y otro del B ritis h M useum de
Londres, escrito en el siglo vn. De esta traducción siríaca se hizo
una versión armena m uy literal, tanto que se puede considerar como
un m anuscrito más de la versión siríaca.
L , traducción latina, realizada por R u fin o el año 402. Es una
traducción m uy libre y arbitraria, que, como advierte Schwartz, no
sirve para ayudarnos a comprender m ejor a Eusebio 199.
D e todos estos manuscritos, Schwartz establece dos grupos:
B D M , al que añade las dos versiones SL, y A T E R . Cree que
B D M S L representan la cuarta edición, la ú ltim a realizada por E u ­
sebio, según él, mientras el grupo A T E R contendría el m ism o texto,
pero corregido en muchas partes a p a rtir de un ejemplar de la
tercera edición.
E l prim ero que im p rim ió la H istoria eclesiástica en su texto
griego fue R obert Estienne (Stephanus). L a editó en París, en 1544,
basándose en los códices recientes Parisinas 1437 y Parisinus 1434.
Se hicieron varias reediciones, sobresaliendo la de G inebra de 1612.
Mas la prim era edición verdaderamente científica fue la realizada
por H e n ri de Valois (Valesius), aparecida en París el año 1659,
acompañada de traducción latina y de notas que, en su m ayor parte,
conservan todavía su validez. Para ella aprovechó Valois, además
de los manuscritos ya utilizados por Estienne, el Codex Parisinus
1430 (A ) y el Parisinus 1435, que él llama Fuketianus. De esta edición
se hicieron, todavía en el siglo xvn, tres reimpresiones: la de M a ­
guncia, en 1672; la de París, de 1677, y la de Am sterdam , en 1695.
L a reim presión más espléndida es, sin embargo, la aparecida en
C am bridge en 1720, enriquecida con más notas de Valois, que el
mism o editor, Reading, espigó en otras obras valesianas. Reimpresa
ésta, a su vez, en T u rín , en 1746, M igne la incorporó a su Patrología
Ser. Graeca en 1857. Esta edición valesiana es la que ha prevalecido
durante dos siglos y medio.
Sin embargo, hay que destacar algunas otras, de valor desigual,
como la de Stroth (H alle 1779), la de Z im m erm an (F rancfort 1822),

199 Ibid., p .X L II - X L I II.


las dos de H einichen (L e ip zig 1827 Y 1868), la de B urton, postuma
(O x fo rd 1838), la de Schwegler (T u b in g a 1852), la de Laemer (Schaf-
fhausen 1859-1862) y la de D in d o rf (L e ip zig 1871).
Todas estas ediciones han sido superadas p or la de E. Schwartz,
aparecida entre 1903 y 1909 en el Corpus de B erlín 200, cuyo texto
hemos adoptado para nuestra traducción. Ya hemos visto en qué
manuscritos se apoya y cómo los clasifica. Nuevos descubrimientos
podrán cambiar algunos detalles, pero d ifícilm e n te se pasará de ahí
en la fija ció n del texto. T a l es el valor de esta edición.
Traducciones españolas han llegado a nuestro conocim iento so­
lamente dos. D el aprovechamiento científico que perm iten puede
el lector juzgar personalmente por las mismas advertencias de los
traductores.
D e la prim era he podido u tiliz a r un raro ejem plar de 1554, que
lleva la dedicatoria al rey Juan I I I de Portugal, firm ada en Lisboa
a 15 de mayo de 1541: «Eusebio de Cesárea. H y s t o r ia d e l a Y g l e s i a ,
que llam an Ecclesiastica y T rip a rtita . A breviada y trasladada de
latín en castellano, por un religioso de la orden de sancto D om ingo.
Y aora nueuamente reuista y corregida p o r el mesmo interprete.
A ñ o de M . D . L I I I I . C on p riu ile g io real», Y al fin a l del lib ro se
concluye: «En loor de D ios y de la gloriosa V irg e n M a ría se acabo
de em prem ir la presente historia de la Yglesia de D ios trasladada de
latín en romance por el padre frey Juan de la C ruz de la orden
de predicadores de la prouincia de Portugal 201 y agora de nuevo
corregida p or el mésmo interprete. Fue impressa en la m u y noble
civdad de C oim bra, por Juan Alvares, im pressor del Rey nuestro
Señor a veinte y siete del mes de agosto de M .D .L IIII» .
Respecto de los criterios que guiaron al traductor, pueden dar
fe sus mismas palabras: «Lo tercero es que, en la abreuiación y
traslación en lengua castellana, dexo el interprete algunas cosas,
que para la capacidad de los no exercitados en la escritura de los
sanctos le parescieron im pertinentes y no deleytables: y solamente
traslado aquellas que creyó que con la ayuda de D ios serian proue-
chosas para la deuoción y proposito de u irtu d de los fieles: y les
daran sancto deleite». A esto añade: «Las quales traslado con fid e ­
lidad quanto D ios le dio a entender: pero no siguiendo estrecha­

200 GCS Eusebius Werke II. Die Kirchengeschichte, hrsg. v. E. S c h w a r tz , Lateinische


Ueberstz. des Rufinus bearb. v. T . M om m sen (Leipzig 1903-1000), Edición menor (Leipzig
1908; raed. B erlin 195z); sobre la traducción manuscrita, cf. J. M O S S A Y , Eusèbe, «Hist. Éccl.
I l l 30-38», dans le ms. Princeton Mus. Act. Gr. Acc. 4 1 . z6 : Le Muséon 9 4 (1081) Z17-ZZ9.
20‘ Fray Juan de la Cruz, del convento dominicano de Atocha, de M aaria, fue uno
de los religiosos enviados con fray L u is de Granada a restaurar la provincia dominicana de
Portugal hacia 1 5 4 0 . La primera edición de esta traducción la publicó en Lisboa en 1541,
sin su nombre; cf. J. Q u e t if - J . E c h a r d , Scriptores Ordinis Praedicatorum t.z (París 17Z1)
p .1 7 4 -1 7 5 .
mente la letra sino el sentido e intención del autor... Para lo cual
fue menester añadir o q u ita r algunas palabras, que no mudan, antes
confirm an y declaran la misma sentencia: y trastocar algunas cosas
del lugar donde están en el la tín assentadas: porque abreuiando
(como dicho es) la hystoria no fueran encadenadas, si assí quedaran».
D iv id e la obra en dos partes: la prim era comprende once libros
( I- X I) y la segunda nueve (I-IX ).
La segunda traducción española antes aludida es bastante re­
ciente: «Eusebio de Cesárea. H i s t o r i a E c l e s i á s t i c a (B iblioteca H is ­
toria). Introdu cción de L u is A znar. T raducción y notas de L u is
M . de Cádiz. E d ito ria l N ova (Buenos A ires 1950M7].
E l in tro d u cto r la presenta así: «La presente edición constituye,
pues, una empresa de responsabilidad intelectual. Trasladar por
prim era vez la H istoria de Eusebio a nuestro idiom a requería una
acertada elección del texto, una cuidada traducción y comentarios
corroborantes. Hemos llenado tales exigencias en la medida de nues­
tra capacidad. E l texto elegido es el b ilingüe que diera a publicidad
el historiador francés H e n ri de Valois (París 1659), luego de cotejar
los mejores códices griegos y las versiones latinas anteriores a la
suya» (p .V II).
N i que decir tiene que, a pesar de su m érito, el valor de esta
traducción es m u y relativo, como relativo es el valor del texto sobre
el que se basa, según se ha indicado al hablar de las ediciones
modernas. Las notas son tam bién en su m ayor parte simple tra ­
ducción de las notas de Valois, aunque «el traductor español las
com pletó y actualizó» (p.X ), si bien en proporción pequeña.
Nuestra traducción, por consiguiente, no constituirá en absoluto
un doble in ú til. N o sólo es enteramente nueva, sino que — y esto
es lo más im portante— por prim era vez está realizada sobre el
m ejor texto crítico que poseemos y de él se acompaña para su m ejor
comprobación y contraste. En ella hemos buscado ante todo y sobre
todo la fide lid ad estricta, incluso literal, aun con riesgo para la
elegancia castellana. N o era, con todo, empresa fácil. C om o bien
advierte M . Richard, para tra d u cir a Eusebio, debido a su estilo
demasiado elaborado, hasta resultar amanerado y alambicado, «no
basta comprender su vocabulario. H ay que prestar gran atención
al lugar de las palabras, a los tiempos y al m odo de los verbos, a
la construcción de las frases» 202. T o d o para, en lo posible, no tra i­
cionar a su pensamiento, pues no es la form a literaria lo que en él
tiene valor, sino las ideas, los datos, los hechos. D el grado de f i ­
delidad logrado juzgará el lector por sí mismo.
202 M . R ic h a r d , Notes sur le comput de cent-douze ans: Revue des Études byzantins
24 (1966: Mélanges Vénance G rum el) p. 258.
Todas las referencias de los capítulos y párrafos se ajustan a la
d ivisió n establecida por Schwartz, que se ha hecho tradicional y en
algunos pocos puntos disiente de la d istrib u ció n original.
Por otra parte, hemos señalado en nota los casos en que hemos
considerado preferible seguir en la traducción una lectura d istin ta
a la del texto.
Siempre que a los números de referencia no le preceda el títu lo
de una obra o sigla, son de la H istoria eclesiástica (H E ).
Por ú ltim o debemos consignar nuestra deuda, por su ayuda, a
las traducciones inglesas de L a w lo r-O u lto n y de L a ke -O u lto n , a
las francesas de G rap in y de Bardy, y a la alemana de Háuser.
SIG LAS Y A B R E V IA T U R A S

AA.SS. = Acta Sanctorum, ed. Bollandus, etc. (Amberes, Bru­


selas, Tongerloo, París 1653SS, Venecia 1734SS, Paris
1863SS).
AB = Analecta Bollandiana (Bruselas).
ANRW = Aufstieg und Niedergang der Römischen Welt (Ber-
1in-New York).
BAC = Biblioteca de Autores Cristianos (La Editorial Ca­
tólica, Madrid).
BCG = Biblioteca Clásica Gredos (Madrid).
Bardenhew er = O . B a r d e n h e w e r , Geschichte der altkirchlichen L i­
teratur. 5 vols. (Friburgo, Br. 2i9i3ss).
BLE = Bulletin de littérature ecclésiastique (Tolosa).
BP = Biblioteca de Patrística (Ciudad Nueva, Madrid).
DACL = Dictionnaire d‘Archéologie chrétienne et de Liturgie,
por F. Cabroi-H. Leclercq (París 1914SS).
DB = Dictionnaire de la Bible, por F. Vigouroux (Paris
1895SS).
DCB = A Dictionary of Christian Biography, Literature,
Sects and Doctrines, por W. Smith-H. Wace (Lon­
dres 1877-87).
DE = Eusebio de Cesarea. Demonstratio Evangélica.
DHG E = Dictionnaire d'histoire et de géographie ecclésiastiques,
por A. Baudrillart y otros (París 1912SS).
D TC = Dictionnaire de Théologie catholique, por A. Vacant-
E. Mangenot, cont. por E. Amann (París 1930SS).
EE = Estudios Eclesiásticos (Madrid).
FPa = Fuentes Patrísticas (Ciudad Nueva, Madrid).
GCS = Die griechischen christlichen Schriftsteller der ersten
drei Jahrhunderte (Leipzig 1897SS).
H arnack, Mission = A. v o n H a r n a c k , Die Mission und Ausbreitung des
Christentums in den ersten drei Jahrhunderten (Leip-
zig 4I 9h )·
HE = d e C e s a r e a , Historia eclesiástica.
E u s e b io
H elm = Die Cronik des Hietonymus, ed. de R u d o l f H e l m :
GCS, Eusebius Werke V II (Leipzig 1913, Berlin
11956).
H ennecke = E. H e n n e c k e , Neutestamentliche Apokryphen in
deutscher Uebersetzung. 4.a ed. por W. Schneemel­
cher (Tubinga 1968).
H TR = The Harvard Theological Review (Cambridge,
Mass.).
JAC = Jahrbuch für Antike und Christentum.
JBL = Journal of Biblical Literature (Boston).
Jo sefo , A I = Flavio J o s e f o , Antiquitates iudaicae.
J o s e f o , BI = Flavio J o s e f o , Bellum iudaicum.
JTS = The Journal of theological Studies (Londres).
L a b r i o l l e , La crise = P. d e L a b r i o l l e , La crise montaniste (Bibliothèque
de la Fondation Thiers, 31, París 1913).
68* Siglas y abreviaturas
L aw lo r = Eusebius bishop of Caesarea. The Ecclesiastical His­
tory and the Martyrs of Palestine, by H. J. L a w l o r
and J. E. L. O u l t o n , vol.2 (Londres 1928).
L a w l o r , Eusebiana = H. J. L a w l o r , Eusebiana. Essays on the Ecclesiastical
History of Eusebius, Bishop of Caesarea (Oxford
1912).
L ig h t f o o t = J. B. L i g h t f o o t , Eusebius of Caesarea: DCB 2, 308-
348.
M ansi = J. D. M a n s i , Sacrorum conciliorum nova et amplis-
sima collectio (Florencia-Venecia 1757-98); reimpr. y
cont. por L. Petit-J. B. Martin (Paris 1899-1927).
MPal = Eusebio de Cesárea, Mártires de Palestina.
N a u t i n , Lettres = P. N a u t i n , Lettres et écrivains chrétiens des IIe et
I IIe siècles: Patrística 2 (Paris 1961).
N a u t i n , Orig. = P. N a u t i n , Origène. Sa vie et son oeuvre: Christia­
nisme antique, 1 (Paris 1977).
Ο ΙΚ Ο Ν Ο Μ ΙΑ = Oikonomia. Heilgeschichte als Thema der Theologie.
Festschrift f. Oscar Cullman, ed. por F. Christ
(Hamburgo-Bergsted 1967).
O p it z = O p i t z , H. G., Athanasius Werke (Berlin-Leipzig
1935SS).
P a u l y - W issow A = Paulys Realencyklopadie der klassischen Altertums­
wissenschaft, neue Bearb. v. G. Wissowa u. W. Kroll
(Stuttgart 1893SS).
PE = Eusebio de Cesárea. Praeparatio Evangélica.
RAC = Reallexikon fü r Antike und Christentum, por Th.
Klauser (Stuttgart 1941 [i95o]ss).
RB = Revue biblique (Paris).
REG = Revue des Etudes Grecques (París).
R esch, Agrapha = A. R e s c h , Agrapha ausserkanonische-Schrift Frag­
mente (Leipzig 2i9o6).
RHE = Revue d’histoire ecclésiastique (Lovaina).
RSR = Recherches de science religieuse (París).
SC = Sources chrétiennes (París).
SCHUERER = E. Sc h u e r e r , Geschichte des jüdischen Volkes im Zei­
talter Jesu Christi (Leipzig) I (3'4i90i); II y III
( 3i 8 9 8 ) .
Sc h w a r t z = Eusebius. Die Kirchengeschichte, hrsg. v . E. Sc h ­
w a r t z (GCS: Eusebius Werke, II) (Leipzig, 1903-
1909). Aparato crítico.
Si r i n e l l i , Les vues = J. S i r i n e l l i , Les vues historiques dEusèbe de Césarée
durant la période prénicéenne (Paris 1961).
Studia Patrística Studia Patrística. Papers presented to the Interna­
tional Conferences on Patristic Studies (Oxford
1955SS, Berlín 1957SS).
TU Texte und Untersuchungen zur Geschichte der
altchristlichen Literatur. Archiv für die griechisch -
christlichen Schriftsteller der ersten Jahrhunderte
(Leipzig-Berlin 1882SS).
TZ Theologische Zeitschrift (Basilea).
VC Eusebio de Cesarea, De vita Constantini.
VigCh Vigiliae christianae (Amsterdam).
W a l l a c e - H a d r il l D. S. W a l l a c e - H a d r i l l , Eusebius of Caesarea
(Londres i960).
Siglas y abreviaturas 69*

Z ahn , Forschungen = Th. Z a h n , Forschungen zur Geschichte des neutesta-


mentlichen Kanons und der altkirchlichen Literatur
(Erlangen i 8 8 i s s ) .
ZKG = Zeitschrift für Kirchengeschichte (Stuttgart).
ZNW KAK = Zeitschrift für die neutestamentliche Wissenschaft
und die Kunde der alteren Kirche (Giessen 1 90 088,
Berlín 1934SS).
ZTK = Zeitschrift für Theologie und Kirche (Tubinga).
ZW T = Zeitschrift für wissenschaftliche Theologie (Franc -
fort-M.).
S IG LAS DE LOS M A N U S C R ITO S

A = Parisinus 1430 (s.xi). París, Biblioteca Nacional.


T = Laurentianus 70,7 (s.xi). Florencia, Biblioteca Laurenciana.
E = Laurentianus 70,20 (s.x). Florencia, Biblioteca Laurenciana.
R = Mosquensis 50 (s.xil). Moscú, Biblioteca del Santo Sínodo.
B = Parisinus 1431 ( s .x i - x i i ). París, Biblioteca Nacional.
D = Parisinus 1433 ( s .x i - x i i ). París, Biblioteca Nacional.
M = Marcianus 338 (s.xil-xm). Venecia, Biblioteca de San Marcos.
Mss = Manuscritos griegos,
c = corrector antiguo,
r = corrector reciente,
m = en el margen.
TRADUCCIONES
L = Traducción latina de Rufino.
S = Traducción siríaca.
Sarm = Traducción armena derivada de la siríaca.
BIBLIOGRAFI A

A ltan er , B., Augustinus und Eusebios von Kaisareia. Eine quellenkritische


Untersuchung: Byzantinische Zeitschrift 4 4 (1951: Festschrift F. Dölger)
i- 6 .
A ltan er A., Patrologie (Friburgo-Basilea-Viena 1978/1993).
, B .- S t u i b e r ,
A llar d , P., La persécution de Dioctétien et le triomphe de VEglise (Paris
1908).
A l l e v i,L., Eusebio di Cesárea e la storiografia ecclesiastica: La Scuola
Cattolica 68 (1940) 550-564.
A n d r é s , G. d e , De Martyribus Palestinae et Collectio antiquorum martyriorum
de Eusebio de Cesárea. Historia del texto griego Escurialense: La Ciudad
de Dios 181 (1968) 174-182.
A n d r e s e n , C., «Siegreiche Kirche» im Aufstieg des Christentums: Untersu­
chungen zu Eusebius von Caesarea und Dionysius von Alexandrien, en
A N R W 2.22.1 (1979) p.387-459.
A t t r i d g e , H . W .- H a tp , G ., Eusebius, Christianity and Judaism (= Studia
post-bíblica, 42) (Leiden 1992).
B a k e r , G. Ph., Constantine the Great and the Christian revolution (Nueva
York 1967).
B a l a n o s , D. S., Zum Charakterbild des Kirchenhistorikers Eusebius: Theo­
logische Quartalschrift 116 (1935) 309-322.
B a r d e n h e w e r , O., Geschichte der altkirchlichen Literatur t.3 (Friburgo Br.
2i923), p.140-261.
B a rd y , G ., Eusèbe de Césarée. Histoire Ecclésiastique, 4 vols.: Sources Chré­
tiennes 31,41,55,73 (Paris 1952-60).
— La théologie à Eusèbe de Césarée d'après l'Histoire Ecclésiastique: RHE
50 (1955) 5-1 o.
B a r n a rd , L . W ., Bede and Eusebius as Church Historians, en Famulus
Christi: Essays in Commemoration of the Thirteenth Centenary of the
Bird of the Venerable Beda, ed. G . Bonner (Londres 1976) p. 106-124.
B a r n e s , T. D., Constantine and Eusebius (Cambridge-Londres 1981).
— The New Empire of Diocletian and Constantine (Cambridge, Mass., 1982).
— The Editions of Eusebius «Ecclesiastical History»: Greek, Roman, and
Byzantine Studies 21 (1980) 191-201.
B a r t e l i n g , G. J. M., «Maison de prière» comme dénomination de l'église en
tant qu'édifice, en particulier chez Eusèbe de Césarée: REG 84 (1971)
101-118.
B a t i f f o l , P., Les documents de la Vita Constantini: Bulletin d’ancienne
littérature et d’archéologie chrétiennes 4 (1914) 81-95.
B a u e r , A ., Beiträge zu Eusebios und den byzantinischen Chronographen (V ie-
na 1909).
BAUM STARK, A ., Syrische Fragmente von Eusebios Περί διαφωνίας ευαγγελίων:
Oriens Christianus i (1901) 378-382.
B a u r , F. C h ., Comparatur Eusebius historiae ecclesiasticae parens cum parente
historiae Herodoto (Tubinga 1834).
— Die Epochen der kirchlichen Geschichtsschreibung (Tubinga 1852: repr.,
Darmstadt 1962).
B a y n e s , N. H., The Chronology of Eusebius: Classical Quarterly 19 (1925)
95-101.
74* Bibliografía
— Constantine the Great and the Christian Church: Proceedings of the Brit.
Academy 15 (1929; aparee, en 1931).
— Eusebius and the Christian Empire: Annuaire de l ’Institut de Philologie
et d’Histoire Orientales 2 (Bruselas 1934) 13-18; reproducido en Byzantine
Studies and other Essays (Londres 1955) p.168-172.
B e r k h o f , H., Die Theologie des Eusebius von Caesarea (Amsterdam 1939).
— Kirche und Kaiser (Zurich 1947).
B i g e l m a i r , A., Des Eusebius Pamphili Bischofs von Cäsarea ausgewählte
Schiften t.i: Bibliot. d. Kirchenväter 9 (Kempten-Munich 1913).
— Zur Theologie des Eusebius von Caesarea: Festsschrift Georg Hertling
(Kempten-Munich 1913) p.65-85.
B o v o n , F., L'Histoire ecclésiastique d’Eusèbe de Césarée et l'histoire du salut:
Oikonomia p. 129-139.
B r o w n , P., La société et le sacré dans l'Antiquité tardive (Paris 1985).
B r u m m e r , G., Zur Konstantinischen Frage: Ostkirchliche Studien 11 (1962)
43-Si·
C a l d e r o n e , S., Costantino e il Cattolicesimo (Florencia 1962).
C a m e r o n , A., A disguised ms. of Rufinus' Translation of Eusebius' Eccle­
siastical History: Scriptorium 18 (1964) 270-271.
— Eusebius of Caesarea and the Rethinking of History, en: E. Ga b b a (ed.),
Tria Corda. Scritti im onore di Amaldo Momigliano (Como 1983) p.71-88.
C a n e t , L., Sur le texte grec des Canons d'Eusebe: Mélanges d’archéologie
et d’histoire 33 (1913) 119-168.
C a n g h , J. M . v a n , Nouveaux fragments hexaplaires. Commentaire sur Isaïe
d'Eusèbe de Césarée (Cod. Laur., Plut., XI, 4): RB 78 (1971) 384-390.
C a s a m a s s a , A., I documenti délia «Vita Constantini» di Eusebio Cesareense:
Letture Constantinianae (Roma 1914) 1-60; Scritti patristici 1 (Roma 1955)
3-4 0 ·
C aspar, E., Die älteste römische Bischofsliste. Kritische Studien zum Form­
problems des eusebianischen Kanons (Berlin 1926).
C a s s e l s , W. R., The Purpose of Eusebius: Hibbert Journal 1 (1903) 781-788.
C a t a u d e l l a , M. R., Due luoghi eusebiani (Hist. Eccl. IX-X, 12; Mart. Pal.
III, 1): Helikon 6 (1966) 671-678.
— Sul problema della «Vita Constantini» attribuita a Eusebio di Cesárea:
Miscellanea di studi di letteratura cristiana antica 13 (1963) 41-59; Oiku-
mene ρ ·5 53 -5 7ΐ·
C e i l l i e r , R., Histoire générale des auteurs sacrés et ecclésiastiques t.3 (1882)
p.168-318.
C h e s n u t , G. F., The First Christian Histories: Eusebius, Socrates, Sozomen,
Theodoret, and Evagrius = Théologie historique 46 (Paris 1977).
C o N O L L Y , R. H., Eusebius HE V, 28: JTS 49 (1948) 73-79.
C o n y b e a r e , F. C., The Authorship of the «Contra Marcellum»: Z N W K A K
4 (1903) 330-334; 6 (1905) 250-170.
CORSARO, F., Le «mos maiorum» dans la vision éthique et politique du De
mortibus persecutorum en Lactance et son temps, Actes du 4.e colloque
d'études historiques et patristiques (Paris 1977) p.15-53.
C r a n z , F. E., Kingdom and polity in Eusebius of Caesarea: HTR 45 (1951)
47- 66.
C A., Della fede storica di Eusebio sulla «Vita Constantini» (L i­
r iv e l l u c c i,
vorno 1888).
C u r t í , C., Eusebiana I. «Commentant in Psalmos» = Saggi e testi, classici,
cristiani e Medievali, 1 (Catania 1987).
D a l C o v o l o , E., La filosofía tripartita nella «Praeparatio Evangélica» di
Eusebio di Cesárea: Rivista di storia e letteratura religiosa 24 (1988) 503-
514·
Bibliografía 75*

D a n ie l e I., I documenti costantiniani della «Vita Constantini» di Eusebio di


,
Cesarea: Analecta G regoriana 13 (Roma 1938).
D a v ie s , J. G., Eusebius' Description of the Martyrium at Jerusalem: American
Journal of Archeology 61 (1957) 171-173.
D e l T o n , G . , Contenuto, struttura, scopi della storia ecclesiastica di Eusebio
di Cesarea: Divinitas 6 (1962) 320-339.
D e m p f , A., Eusebios als Historiker: Sitzungsberichte der bayerischen Aka­
demie der Wissenschaften in München. Philos.-philol. und hist. Klasse,
Heft η (Munich 1964) 1-13.
— Der Platonismus des Eusebius, Victorinus und Pseudo-Dionysius: Sitzungs-
ber. d. bayer. Akd. H e ft 11 (M un ich 1962).
D en B o e r , W . , Some rem arks on the beginnings o f Christian historiography:
Studia Patrística IV (TU 79 [Berlín 1961] 348-362).
D es P l a c e s , E ., Eusèbe de Césarée juge de Platon dans la Préparation Evan­
gélique: Mélanges de philosophie grecque offerts à A. Diès (Paris 1956)
p.69-77.
— La seconde sophistique au service de l'apologétique chrétienne; le «Contre
Hiérocles» d'Ëusèbe de Césarée, en Comptes rendus de l'Académie des
Inscriptions et Belles Lettres (Paris 1985) p.423-427.
D e v r e e s s e , R., L'édition du commentaire d'Eusèbe de Césarée sur Isaïe. In­
terpolations et omissions: RB 41 (1933) 550-555.
D h o r m e , P., Les sources de la Chronique d'Ëusèbe: RB 7 (1910) 133-237.
D o d d s , E . R., Paganos y cristianos en una época de angustia (M ad rid 1975)·
D o e r g e n s , H ., Eusebius von Cäsarea als Darsteller der phönizischen Religion.
Eine Studie zur Geschichte der Apologetik: Forschungen z. christl. Lite­
ratur u. Dogmengesch. 11 (Paderborn 1915).
— Eusebius von Cäsarea als Darsteller der griechischen Religion. Eine Studie
zur Geschichte der altchristlicher Apologetik: Forschungen z. christl. L i­
teratur u. Dogmengeschichte 14 (Paderborn 1911).
— Eusebius von Caesarea, der Vater der Kirchengeschichte: Theologie und
Glaube 29 (1937) 446-448.
D o n o v a n , J., Note on the Eusebian Use of «Logia»: Bíblica 7 (1961) 301-310.
D r a k e , H. A., In Praise of Constantine: A historical study and new trans­
lation of Eusebius' Tricennial Orations = Univ. of California. Classical
studies, 15 (Berkeley-Londres 1976).
E g e r , H ., Kaiser und Kirche in der Geschichtstkeologie Eusebs von Cäsarea:
Z N W K A K 38 (1939) 97-115·
E h r h a r d t , A ., The Adoption of Christianity in the Roman Empire: B ulle tin
o f the John Rylands L ib ra ry 45 (1961-63) 97-114.
E is s f e l d t , O . , Religionsdokument und Religionspoesie, Religionstheorie und
Religionshistorie, Ras Schamra und Sanchumjaton. Phillo Byblos und Eu­
sebios von Cäsarea: Theologische Bläter (1938) 185-197.
— Textkritische Bemerkungen zu den in Eusebius' Praeparatio Evangélica
enthaltenen Fragmenten des Philo Byblos: Wiener Studien 70 (1957:
Festschr. K. Mras.) 94-99.
E n g e l m a n n , W . - P r e u s s , E ., Bibliotheca Scriptorum classicorum. I: Scriptores
Graeci (Hildesheim 1959) p.339-341: bibliografía, de 1700 a 1878.
F a r i n a , R., La teología di Eusebio e la svolta di Nicea: Salesianum 27 (1965)
666-671.
— L 'impero e l'imperatore cristiano in Eusebio di Cesarea. La prima teología
política del Cristianesimo: Bibliotheca Theologica Salesiana, ser.i.*: Fontes
1 (Zürich 1966).
— ’ Επίσκοπος των έκτός (Eusebio, De Vita Const. IV , 14): Salesianum 29
(1967 409-413·
76* Bibliografía
F a u , G., Ensebe de Césarée et son «Histoire de l'Église» = Cahiers du Cercle
Ernest Renan 94 (Paris 1976).
F e ra , G., Costantino e il Cristianesimo (Milán 1964).
F e rg u s s o n , E., Eusebius and ordination: Journal of Ecclesiastical History 13
(1961) 139-144·
F lo r o v s k y , G., Origen, Eusebius and the Iconoclastic Controversy: Church
History 19 (1950) 3-21.
F. J., Eusebius Pamphili Bishop of Caesarea in Palestina
F o a k e s -J a c k s o n ,
and first Christian Historia. A Study of the Man and His Writings
(Cambridge 1933).
F r a n c h i d e ’ C a v a lie r i, P ., Constantiniana: Studi e Testi 171 (Ciudad del
Vaticano 1953).
FR ITZE, E., Beiträge zur sprachlich-styltstischen Würdigung des Eusebios
(Leipzig 1915).
F r u t a z , A. P .-P e n a , A., Eusebio di Cesárea, en Enciclopedia Cattolica t.5
(Ciudad del Vaticano 1950) col.841-854.
G e r a c i, G., L'utilizzazione dell'Ántico Testamento nelle «Quaestiones et res-
ponsiones» di Eusebio di Cesárea: Annali di storia dell’Esegesi 1 (1985)
151-155.
G e r e s t, R. C., Naissance de la Théologie au service de VÉglise militante des
IIe et IIIe siècles. Notes de lecture d'Èusèbe de Césarée: Lumière et Vie
14 (1965) n.71,15,31.
G o e d e c k e , M., Geschichte als Mythos. Eusebs Kirchengeschichte (Berna 1987).
G r a n t , R. M., Eusebius H.E. V III: Another Suggestion: VigCh 12 (1968)
16-18.
— The Uses of History in the Church before Nicaea: Studia Patrística 11
(TU 108 [Berlín 1971] 166-178).
— Eusebius as Church Historian (Oxford-New York 1980).
G r a p in , E., Eusèbe. Histoire Ecclésiastique, 3 vols.: Textes et Documents
1,14,17 (París 1905-1913).
G r é g o ir e , H., Eusèbe n'est pas l'auteur de la «Vita Constantini» dans sa
forme actuelle et Constantin ne s'est pas converti en 312: Byzantion 13
(1938) 561-583·
— L'authenticité et l'historicité de la «Vtta Constantini» attribuée à Eusèbe:
Bull, de la Classe de Lettres... de l'Acad. royale de Belgique 39 (1953)
462-483.
GRESSMANN, H., Studien zu Eusebs Theophanie: TU 8,3 (Leipzig 1903).
G r o h , D. E., The «Onomastikon» of Eusebius and the rise of Christian
Palestine, en Studia Patrística, 18.1 (1983) p.23-31.
G u r r u c h a g a , M., Eusebio de Cesarea. Vida de Constantino - BCG, 190
(Madrid 1994).
G u s ta fs s o n , B., Eusebius' principles in handling his sources, as found in his
Church History, books I-V I: Studia Patrística IV (T U 79 [Berlín 1961]
429-441).
H a e n e l l , C. G., De Eusebio Caesariensi religionis christianae defensore (Go-
tinga 1843).
H a e u s e r, Ph., Des Eusebius Pamphili Bischofs von Cäsarea Kirchenges­
chichte: Bibliot. d. Kirchenväter II 1 (Munich 1931).
H a lm e l, A., Die Entstehung der Kirchengeschichte des Eusebius von Cäsarea
(Essen 1896).
— Die Palästinischen Märtyrer des Eusebius von Cäsarea in ihrer zweifachen
Form. Eine Untersuchung zur Entstehungsgeschichte der hist, eccles. des
Eusebius von Cäsarea (Essen 1898).
Bibliografía 77*

H a n d r ic k , T h ., Das Bild des Märtyrers in den historischen Schniften des


Eusebius von Caesarea. Die «erste Verfolgung» in Chronik and Kirchen -
geschickte, en Studia Patrística, 19 (1989) 7*-79·
H a r l , M ., L'histoire de l'humanité raconté par un écrivain chrétien au début
du IV e siècle: R E G 75 (1961) 511-531·
H e ik e l, I. A., Kritische Beiträge zu den Constantin-Schriften' des Eusebius
(Eusebius Werke Band I): TU 36,4 (Leipzig 1911).
H e in ic h e n , F . A., Commentarii in Eusebii Pamphili Historiam Ecclesiasticam,
Vitam Constantini, Panegyricum atque in Constantini ad Sanctorum Coe-
tum orationem et Meletemata Eusebiana: Eusebii Pamphili scripta histó­
rica 3 (Leipzig 1870).
H e in r ic i, G ., Das Urchristentum in der Kirchengeschichte des Eusebius: B ei­
träge zur Geschichte und Erklärung des neuen Testaments 1 (Leipzig
1891).
H e lm , R ., De Eusebii in Chronicorum libro auctoribus: E ran os (1914) Ι - 4 ° ·
H é ly , V., Eusèbe de Césarée, premier historien de l'Égltse (Paris 1877).
H e u ssi, K., Zum Geschichtsverständnis des Eusebius von Caesarea: Wissens­
chaftliche Zeitschrift der Friedrich-Schiller-Universität Jena. Ge­
sellschafts- und Sprachwiss. Reihe 7 (1957-58) 89-91.
H o l l a n d , D. L., Die Synode von Antiochien (314-325) und ihre Bedeutung
fü r Eusebius von Caesarea und das Konzil von Nizäa: ZKG 81 (1970)
163-181.
H o l l e r i c h , M , J., Religion and Politics in the Writings of Eusebius: Reas­
sessing the First «Court Theologian»: Church History 59 (1990) 309-315.
H u s le y , G. L., Textual topics in the «Chronicle» of Eusebios: Byzantinische
Zuitschrift 77 (1984) 157-160.
J a c k s o n , F . J., A History of Church History (Cambridge 1939).
J a s k o w s k i, F., Die Kirchengeschichte des Eusebius von Cäsarea und der Pri­
mat: Internationale Theologische Zeitschrift 17 (1909) 104-110; 311-361.
J o n e s -S k e a t, A. H. M ., Notes on the Genuiness of the Constantinian Do­
cuments in Eusebius's Life of Constantine: The Journal of Ecclesiastical
Hitory 5 (1954) 196-100.
K a tz e n m a y e r , H ., Petrus und der Primat des römischen Bischofs in der
Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή Ισ το ρ ία des Bischofs Eusebius von Caesarea: Internationale
kirchliche Zeitschrift 38 (1948) 153-171.
K e l l e r , E., Eusèbe, historien des persécutions (Ginebra 1912).
K o e n ig - O c k e n fe ls , D., Christliche Deutung der Weltgeschichte bei Eusebs
von Cäsarea, Saeculum 27 (1976) 348-365.
K r a f t , H ., Eusebius von Kaesarea Kirchengeschichte (E inleitung) (M unich
Ï967).
L a q u e u r, R., Eusebius als Historiker seiner Zeit: Arbeiten zur Kirchenges­
chichte h (Berlin-Leipzig 1929).
Lassus, J., L 'empereur Constantin, Eusèbe et les lieux saints: Revue de l ’His­
toire des Religions 171 (1967) 135-144.
L a u r i n , J. R., Orientations maîtresses des apologistes chrétiens de 170 à 361:
Analecta Gregoriana 61 (Roma 1954).
L a w l o r , H. J., The Chronology of Eusebius' Martyrs of Palestine: Herma-
thema 15 (1908) 177-101.
— Eusebiana. Essays on the Ecclesiastical History of Eusebius, Bishop of
Caesarea (Oxford 1911).
L a w l o r , H . J . - O u l t o n , J. E . L ., Eusebius Bishop of Caesarea. The Eccle­
siastical History and the Martyrs of Palestine. I: Translation (Londres
1927); II: Introd., Notes and Index (Londres 1928).
L a w l o r , H. J.-B a y n e s , N. H., The Chronology of Eusebius: Classical Quar­
terly (1925) 94-101.
78* Bibliografía
L G., Nota su Eusebio epitomatore di A tti di martiri: Studi in onore
a z z a t i,
di A. Calderini e R. Paribeni I (Milán 1956) p.377-384.
L eclercq , H., Eusèbe de Césarée: DACL t.5 (Paris 1922) col.747-775.
L eroy, J., Nouveaux témoins des Canons d'Eusèbe illustrés selon la tradition
syriaque: Cahiers Archéologiques 9 (1957) 117-140.
— Recherches sur la tradition iconographique des Canons d'Eusèbe en Ethio­
pie: Cahiers Archéologiques 11 (1962) 173-104.
L i g h t f o o t , J. B., Eusebius of Caesarea, also know als Eusebius Pamphili:
DGB 1.1,308-349.
L o h m a n n , E., Der textkritische Wert der syrischen Uebersetzung der K ir­
chengeschichte des Eusebius (Halle 1899).
M a c M u l l e n , R., Constantin, le premier empereur chrétien (París 1971).
M a m b r i n o , S., Bibliographie de l'Antiquité classique 1896-1914: Première Par­
tie: Auteurs et Textes: Collection de Bibliographie classique (París 1951)
p.110-213.
M a n c i n i , A., Osservazione sulla Vita di Costantino d'Eusebio: Rivista di
Filología 33 (1905) 309-360.
— Della composizione della Historia Ecclesiastica di Eusebio Cesariense: Studi
Storici 6 (1897) 269-290; 311-313.
M a r o u z e a u , J ., Dix années de Bibliographie Classique. Bibliographie critique
et analytique de l'Antiquité greco-latine pour la période 1914-1924, p .i.a
(Paris 1927).
M a s p e r o , F . - C e v a , M., Eusebio di Cesarea, Storia ecclesiastica = Classici
di Storia, 11 (Milán 1979).
M a u r ic e , J., Note sur le préambule placé par Eusèbe en tête de l'É dit de
Milan: Bulletin d’ancienne Littérature et d'Archéologie chrétiennes 4
(19.14) 45-47.
M c A r t h u r , H. Κ., The Eusebian sections and canons: The Catholic Biblical
Quarterly 27 (1965) 250-256.
Meinhold, P., Geschichte der kirchlichen Historiographie, 1 vols. (Friburgo
Br.-Munich 1967).
M e r c a t i , G., L ’ultima parte perduta del Commentario di Eusebio ai Salmi:
Rendiconti del Real Istituto lombardo di Scienze e Lettere, 1 ser. t.31
(Milán 1898) p.1036-1045; y Opere Minore 1: Studi e Testi 77 (Ciudad
del Vaticano 1937) 58-66.
— La grande lacuna della «Ecloghe Profetiche» di Eusebio di Cesarea: Me­
morial Louis Petit. Mélanges d’histoire et d’archéologie byzantines, A r­
chives de l’Orient Chrétien 1. Institut Français d’Études Byzantines (Bu­
carest 1948) p. 1-3.
M o e h l e , A., Der Iesaiakommentar des Eusebios von Kaisareia fast vollstän-
ding wieder aufgefunden: ZNW KAK 33 (1934) 87-89.
M o r e a u , J., Eusèbe de Césarée de Palestine: D HG E t.15 (Paris 1963) col.1437-
1462.
M o s s h a m m e r , A. A., The «Chronicle» of Eusebius and Greek Chronographie
Tradition (Lewisburg 1979).
M r a s , K., Die Stellung der «Praeparatio Evangélica» des Eusebius im antiken
Schriftum: Anzeiger der Oesterreischen Akademie der Wissenschaften
in Wien 93 (1956) 109-217.
—Zu Attikos, Porphirios und Eusebios: Glotta 15 (1937: Festschrift P.
Kretschmer) 183-188.
M ü E L L E R , M . , Die Ueberlieferung des Eusebius in seiner Kirchengeschichte
über die Schriften des N.T. und derer Verfasser: Theologische Studien
und Kritiken 105 (1933) 415-455.
M u ñ o z P a l a c io s , R., La mediación del Logos, preexistente en la encamación,
en Eusebio de Cesarea: EE 43 (1968) 381-414.
Bibliografía 79*
M urphy, H. S., Eusebius' N.T. text in the «Demonstratio Evangélica»: JBL
73 (1954) 161-168.
M y r e s , J. L., The Thalassocracies of Eusebius: Journal of Hellenic Studies
16 (1906) 84-150.
N e s t l e , E., Die Eusebianische Evangeliensynopsis: Neue kirchliche Zeitschrift
19 (1908) 40-51; 93-114.
N i g g , W., Die Kirchengeschichtschreibung. Grundzüge ihrer historischen
Entwicklung (Munich 1934).
O ' M e a r a , J. J., Porphyry's «Philosophy from Oracles» in Eusebius’ «Praepa-
ratio Evangélica» and Augustine's «Dialogues of Cassiciacum»: Recherches
Augustiniennes 6 (1969) 103-138.
O p i t z , H. G., Eusebius von Caesarea als Theologe: ZNW KAK 34 (1935)
Ι_Ι9 ·
O r g els, P., A propos des erreurs historiques de la «Vita Constantini»: A n ­
nuaire de l ’Institut de Philologie et d'Histoire Orientale 11 (1952) 575-611;
Mélanges H. Grégoire 4 (Bruselas 1953) p.575-611.
O u l t o n , J. E. L., Rufinus' translations of the Church History of Eusebius:
JTS 30 (1919) 150-174·
O v e r b e c k , F., Die Bischofslisten und die apostolische Nachfolge in der K ir­
chengeschichte des Eusebius (Basilea 1898).
— Ueber die Anfänge der Kirchengeschichtschreibung. Programm zur Recto-
ratsfeier d. Univ. Basel (Basilea 1891; reimpresión, Darmstadt 1965).
P a s q u a l i , G., Die Composition der «Vita Constantini» des Eusebius: Hermes
45 (1910) 369-386.
P e n n a , A., II «De consensu Evangelistarum» ed i Canoni Eusebiani: Bíblica
36 (1955) 1-19.
P e t e r s , C., Die Zitate aus dem Mathäus-Evangelium in der Syrischen Ue-
bersetzung der Theophanie des Eusebius: Oriens Christianus 11 (1936) 1-15.
PiESZCZOCH, S., Notices sur la collégialité chez Eusèbe de Césarée (Histoire
Ecclésiastique): Studia Patrística X (T U 107 [Berlin 1970] 301-305).
P lE T R i, C., Roma Christiana. Recherches sur l'Eglise de Rome, son organisa­
tion, sa politique, son idéologie, de Miltiade à Sixte I I I (311-340), 1 vols.
(Roma 1976).
— Constantin en 314. Propagande et théologie impériale d'après les documents
de la Vita Constantini, en: Crise et redressement dans les provinces eu­
ropéennes de l'Empire (milieu du II I e-milieu du IV e siècle après f. C.,
Actes du Colloque de Strasburg, décembre 1981, édités par E. Frézouls
(Estrasburgo 1983).
P iS TE LLl, A., I documenti Costantiniani negli scrittori ecclesiastici: contributo
per la fede storica di Eusebio (Florencia 1914).
P r e u s c h e n , E., Eusebius, Bischof von Cäsarea in Palästina, en Realencyclo-
pädie fü r protestantische Theologie und Kirche t.5 (Leipzig 1898) p.605-618.
P u e c h , A., Histoire de la Littérature grecque chrétienne depuis les origènes
jusqu'à la fin du IV e siècle t.3 (Paris 1930) p.167-119.
Q u a s t e n , J., Patrología t.i: BAC 217 (Madrid 1961) p.313-361.
R a s p u d ic , G., Les éléments apologétiques dans l'Histoire ecclésiastique
d'Ëusèbe (Lión 1939).
R i c k e n , F., Die Logoslehre des Eusebios von Caesarea und der Mittelplato­
nismus: Theologie und Philosophie 41 (1967) 341-358.
— Zur Rezeption der platonischen Ontologie bei Eusebios von Kaisareia,
Areios und Athanasios, Theologie und Philosophie 53 (1978) 321-351.
R i c h a r d , M., Malchion et Paul de Samosate. Le témoignage d'Ëusèbe de
Césarée: Ephemerides Theologicae Lovanienses 35 (1959) 315-338.
R i c h a r d s o n , G. W ., The Chronology of Eusebius: Classical Quarterly 19
(1915) 96-100.
80* Bibliografía
Rondeau, M. J ., Une nouvelle preuve de l'influence littéraire d'Eusèbe de
Césarée sur Athanase: l'interprétation des psaumes: RSR 56 (1968) 385-434.
— K ir c h e n m e y e r , J., Eusèbe de Césarée, évêque, vers 163-vers 340, en Dic­
tionnaire de Spiritualité, ascétique et mystique t.4 (Paris 1961) col.1687-
1690.
R u h b a c h , G., Apologetik und Geschichte. Untersuchungen zur Theologie Eu­
sebs von Caesarea. Disert, dactilogr. (Heidelberg 1961).
— Die politische Theologie Eusebs von Caesarea, en Die Kirche angesichts
der Konstantinischen Wende (Darmstadt 1976) p.136-158.
Sa f f r e y , H. D., Un lecteur antique de Numérius: Eusèbe de Césarée, en
Forma futuri. Studi in onore del cardinale M. Pellegrino (Turin 1975)
p.143-145.
Sa l a v e r r i , J., La cronología en la «Historia eclesiástica» de Eusebio Cesa-
riense: EE 11 (1931) 114-113.
— La idea de tradición en la «Historia eclesiástica» de Eusebio de Cesarea:
Gregorianum 13 (1932) 111-140.
— La sucesión apostólica en la «Historia eclesiástica» de Eusebio de Cesarea:
Gregorianum 14 (1933) 219-247.
— El origen de la revelación y los garantes de su conservación en la Iglesia,
según Eusebio de Cesarea: G re g o ria n u m 16 (1935) 349-373.
Sa n t , C., Interpretatio Veteris Testamenti in Eusebio Caesariensi: Verbum
Domini 45 (1967) 79-90.
ScHAMONi, W ., Märtyrer der Frühkirche. Berichte und Dokumente des Eu­
sebius von Cäsarea (Düsseldorf 1964).
Sc h e id w e i l e r , F., Nochmals die Vita Constantini: Byzantinische Zeitschrift
49 (1956) 1-31.
— Zur Kirchengeschichte des Eusebios von Kaisareia: ZNW KAK 49 (1958)
113-119.
Sc h e m m e l , F., Die Schule von Caesarea in Palästina: Philologische W o­
chenschrift 45 (1925) 1177-1180.
Sc h m i d , W ., Eusebianum. Adnotatio ad Epistulam Antonii Pii a Christianis
fictam: Rheinisches Museum 97 (1954) 190-191.
Sc h m i d , W . - S t a e h l i n , O . , Geschichte der griechischer Literatur, t.1,2: Hand­
buch der Altertumswissenschaft V II 1,1 (Munich 6i9i4) 1359-1371.
Sc h m i t t , C., Eusebius als der Prototyp politischen Theologie, en Die Kirche
angesichts der Konstantinischen Wende (Darmstadt 1976) p.120-135.
Sc h u l t z e , V., Kaiser Konstantin und der Christlichen Kirche (Leipzig 2i930).
S c h w a r t z , E., Eusebios von Caesarea, en Pauly-Wissowa, t.6 (Stuttgart
1907) col. 1370-1439; reprod. Griechische Geschichtsschreiber (Leipzig 2i957)
P - 4 9 S-S9 8 .
— Kaiser Constantin und die christliche Kirche (Leipzig 1936).
— Ueber Kirchengeschichte: Nachrichten von der K. Gesellschaft der
Wissenschaften zu Göttingen. Geschäftliche Mitteilungen 1908, p.106-
112; reprod. Gesammelte Schriften t.i (Berlin 1938) p.110-130.
S h e p h e r d , M. H., Eusebius and the Liturgy of saint James: Jearbook of
Liturg. Studies 4 (1963) 109-113.
SlMONETTi, M ., La crisi ariana nel IV secolo = Studia Ephemeridis «Augus-
tinianum» 11 (Roma 1975).
— Esegesi e ideología nel «Commento a Isaia» di Eusebio: Rivista di storia
e letteratura religiosa 19 (1983) 3-44.
SiRiNELLl, J., Les vues historiques d'Eusèbe de Césarée durant la période
prénicéenne (Paris 1961).
— Quelques allusions à Melchisédech dans l'oeuvre d'Eusèbe de Césarée: Stu­
dia Patrística 6 (TU 81 [Berlin 1961] 133-147).
Bibliografía 81*

SoM M ER VlLLE, R. E., An Ordering Principle for Book V III of Eusebius' Ec­
clesiastical History: VigCh 10 (1966) 91-97.
S o R D l, M ., Los cristianos y el imperio romano (Madrid 1988).
S p a u d e , G. G An Examination of Eusebius' Church History as Source for
the N.T. Study. Dissert. South California University (1952).
S p e i g l , J., Eine K ritik an Kaiser Konstantin in der «Vita Constantini» des
Euseb: Wegzeichen. Festgabe Hermenegild M. Biedermann (Wurzburgo
1971) p.83-94.
St a e h l i n , O., Die altchristliche griechische Literatur. Sonderausgabe aus W.
von Christs Geschichte der griechischen Literatur II 1 (Munich 1924)
P1359-1371.
St e i n , F. J., Eusebius Bischof von Cäsarea, nach seinem Leben, seinen Schrif­
ten und seinem dogmatischen Charakter (Wurzburgo 1859).
S t e v e n s o n , J., Studies in Eusebius (Cambridge 1929).
S t r o h e k e r , K. F., Das konstantinische Jahrhundert im Lichte derNeuerschei­
nungen 1940-1951: Saeculum 3 (1951) 654-680.
S u g g s , M. J., Eusebius' text of fohn in the «Writings agains Marcellus»: JBL
75 ( 1 9 5 6 ) 137-141·
— The Eusebian Text of Matthew: Novum Testamentum 1 (1956) 133-145.
— Eusebius and the Gospel text: HTR 50 (1957) 307-310.
T a i l l i e z , F., Notes conjointes sur un passage fameux d'Ëusèbe: Orientalia
Christiana Periodica 9 (1943) 431-449.
T a r t a g l i a , L., Sulla vita di Costantino (Nápoles 1984).
T e l f e r , W., The Autor's Purpose in the «Vita Constantini»: Studia Patrística
I (TU 63 [Berlín 1957] 157-167).
T im p e , D . , Was ist Kirchengeschichte? Zunn Gattungscharakter der «Historia
Ecclesiastica» des Eusebius en Festschrift Robert Werner = Xenia 12 (Cons­
tanza 1989) p.171-104.
T r is o g l io , F., Eusebio di Cesarea e l'escatologia: Augustinianum 18 (1978)
173- 1 8 1 .
V a c c a r i, A., Le sezione evangeliche di Eusebio e il «Diatessaron» di Taziano
nella letteratura siriaca: Rivista degli Studi Orientali 31 (1957) (Scritti
Furlani) 433-451.
V e r s c h a f f e l , C., Eusèbe: DTC t.5 col. 1517-1531.
V i l l a i n , M., Rufin d'Aquilée et l'Histoire Ecclésiastique: RSR 33 (1946) 164-
110.
V i t t i n g h o f f , F., Eusebius als Verfasser der «Vita Constantini»: Rheinisches
Museum 96 (1953) 330-373.
V o e l k e r , W ., Von welchen Tendenzen Hess sich Eusebius bei Abfassung seiner
«Kirchengeschichte» leiten?: VigCh 4 (1950) 157-180.
V o E L K i, L., Die konstantinischen Kirchenbauten nach Eusebius: Rivista di
Archeologia Cristiana 19 (1953) 49-66; 187-206.
V o g t , J., Die «Vita Constantini» des Eusebius über den Konflikt zwischen
Konstantin und Licinius: Historia 1 (1954) 463-471.
W a l l a c e - H a d r i l l , D. S., An Analysis of some quotations from the first
Gospel in Eusebius's «Demonstratio Evangélica»: JTS n. s. 1 (1950) 168-175.
— Eusebius and the institution narrative in the Eastern liturgies: JTS n. s.
4 (1953) 41-41.
— The Eusebian Chronicle: The Extent and Date of Composition of its early
Editions: JTS n. s. 6 (1955) 148-253.
— Eusebius and the Gospel text of Caesarea: HTR 49 (1956) 105-114.
— Eusebius of Caesarea (Londres i960).
W e b e r , A., ’Α ρ χή . Ein Beitrag zur Christologie des Eusebius von Cäsarea
(Roma 1965).
82* Bibliografía
— Die Taufe Jesu im Jordan als Anfang nach Eusebius von Cäsarea: Theo­
logie und Philosophie 41 (1966) 20-29.
W e is , M . , Die Stellung des Eusebius von Caesarea in arianischen Streit
• (Tréveris-Friburgo Br. 1920).
W e n d e l , C., Der Bibel-Auftrag Kaiser Konstantins: Zentralblatt für Biblio­
thekswesen 56 (1939) 165-175.
W e y m a n , C., Eusebius von Cäsarea und sein «Leben Constantins»: Historisch­
politische Bläter für das katholische Deutschland 129 (1901) 783-892.
W i n k e l m a n n , F., Die Textbezeugung der «Vita Constantini» des Eusebius
von Caesarea: TU 84 (Berlin 1962).
— Zur Geschichte des Authentizitätsproblems der «Vita Constantini»: Klio 40
(1961) 187-243.
— Die Beurteilung des Eusebius von Caesarea und seiner «Vita Constantini»
im griechischen Osten: Byzantinische Beiträge, hrsg. v. J. Irmscher (Berlin
1 9 6 4 ) p .9 1 - 1 1 0 .
W o lf, C. Ü . , Eusebius of Caesarea and the Onomasticon: Biblical Archae-
logist 17 (1964) 66-96.
Z e r n o v , N . , Eusebius and the pascal controversy at the end of the xnd
century: Church Quarterly Review 116 (1933) 24-41.
Z u n t z , G., A textual note on Eusebius, Hist. eccl. V I 41,15: VigCh 5 (1951)
50-54.
H IS T O R I A E C L E S IA S T IC A
LIBRO PRIMERO

El libro primero de la Historia Eclesiástica contiene lo siguiente:

1. Propósito de la obra.
2. Resumen de la doctrina sobre la preexistencia de nuestro Salva­
dor y Señor, el Cristo de Dios, y de la atribución de la divinidad.
3. De cómo el nombre de Jesús y el mismo de Cristo habían sido
ya conocidos desde antiguo y honrados por los profetas inspira­
dos por Dios.
4. De cómo el carácter de la religión por él anunciada a todas las
naciones ni era nuevo ni extraño.
5. De cuándo se manifestó Cristo a los hombres.
6. De cómo, según las profecías, en sus días cesaron los príncipes
que anteriormente venían rigiendo, por línea de sucesión here­
ditaria, a la nación judía y empezó a reinar Herodes, el primer
extranjero.
7. De la supuesta discrepancia de los evangelios acerca de la ge­
nealogía de Cristo.
8. Del infanticidio perpetrado por Herodes y del final catastrófico
de su vida.
9. De los tiempos de Pilato.
10. De los sumos sacerdotes de los judíos bajo ios cuales Cristo
enseñó.
11. Testimonios sobre Juan Bautista y Cristo.
12. De los discípulos de nuestro Salvador.
13. Relato sobre el rey de Edesa.

ΕΥΣΕΒΙΟΥ ΕΚΚΛΗΣΙΑΣΤΙΚΗΣ ΙΣΤΟΡΙΑΣ


Α'
Τάδε ή π ρ ώ τη περιέχει βίβλος τη ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ τορίας
Α' Τίς ή τη ς έπ α γ γ ελ ία ς ύπόθεσις.
Β' Ε π ιτ ο μ ή κεφαλαιώ δης περί τη ς κ α τά το ν σ ω τή ρ α καί κύριον ήμώ ν το ν Χ ρ ισ τό ν
τ ο ύ Θεού προνπάρξεώς τ ε χ α ί Θεολογίας.
Γ' Ώ ς κ α ί τ ό Ιη σ ο ύ δνομα κ α ί α ύ τό δή τ ό το ύ Χ ρ ισ το ύ έγ ν ω σ τό τε άνέκαθεν καί
τ ε τ ίμ η τ ο π α ρ ά το ΐς θεσπεσίοις π ρ οφήταις.
Δ' *Ως ού νεώτερος ούδέ ξενίζω ν ή ν ό τρόπ ος τή ς προς α ύ το ύ κ α τα γγελθ είσ η ς π ά σ ι
τ ο ΐς έθνεσιν εύσεβείας.
Ε' Π ερί τ ω ν χρόνω ν τ ή ς έπιφανείας α ύ το ύ τή ς είς ανθρώπους.
ς' *Ως κ α τ ά τούς χρόνους α ύ το ύ άκολούθως τ α ΐς π ροφ ητείαις έ^έλιπ ον άρχοντες οί
τ ό π ρ ίν έκ π ρογόνω ν διαδοχής τ ο ύ Ιο υ δ α ίω ν έθνους ή γούμενοι π ρώ τος τε άλλό-
φυλος β ασιλεύει α ύ τώ ν Ή ρ φ δ η ς .
Ζ' Π ερί τή ς έν το ΐς εύ α γγελίο ις νομιζομένης διαφω νίας τή ς περί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ γενεα­
λ ο γ ία ς.
Η' Π ερί τ ή ς Ή ρ φ δ ο υ κ α τ ά τ ω ν π α ίδ ω ν έπιβουλής κ α ί ο ϊα μετήλθεν α ύτό ν κ α τ α ­
στροφ ή βίου.
θ' Π ερί τ ω ν κ α τ ά Π ιλ ά το ν χρόνω ν.
Γ Π ερί τ ω ν π α ρ ά Ίο υ δ α ίο ις άρχιερέων καθ* ούς ό Χ ρ ισ τό ς τ ή ν διδα σκαλία ν έπ ο ιή σ ατο
ΙΑ* Τ ά π ερ ί Ίω ά ν ν ο υ τ ο ύ β α π τ ισ τ ο ύ κα ί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ μεμαρτυρημένα.
ΙΒ ' Περί τω ν μα θητώ ν τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν.
ΙΓ ' Ισ τ ο ρ ία περί το ύ τώ ν Έ δεσ σηνώ ν δυνάστου.
1

[P r o p ó s it o de la obra]

i Es m i propósito consignar las sucesiones 1 de los santos


apóstoles y los tiempos transcurridos desde nuestro Salvador hasta
nosotros; el núm ero y la m agnitud de los hechos registrados p o r la
historia eclesiástica 2 y el núm ero de los que en ella sobresalieron
en el gobierno y en la presidencia de las iglesias 3 más ilustres, así
como el núm ero de los que en cada generación, de viva voz o p or
escrito, fueron los embajadores de la palabra de D io s 4; y tam bién
quiénes y cuántos y cuándo, sorbidos p o r el erro r y llevando hasta
el extremo sus novelerías, se proclamaron públicam ente a sí mismos
introductores de una m al llamada cie n cia 5 y esquilmaron sin p ie ­
dad, como lobos crueles 6, al rebaño de C risto;

Α ' προέστησαν, όσοι τ ε κ α τ ά γενεάν έκάσ τη ν


άγράφ ω * ή κ α ί δ ιά σ υ γγρ α μ μ ά τω ν τό ν
1 Τά* τ ω ν Ιερών άττοστόλω ν διάδοχά* θεΐον έπρέσβευσαν λό γον, τίν ε* τε κ α ί δσοι
συν κ α ί τ ο ΐ* άπό τ ο ύ σω τήρο* ήμώ ν καί καί δ π η νίκα νεω τεροπ οιία* ίμέρω π λά νη*
εΐ* ήμα* διηνυσμένοις χρόνοι*, όσα τ ε καί εΐ* έσ χατο ν έλάσαντε*, ψευδωνύμου γ ν ώ -
π η λ ίκ α πραγματευΟ ήναι κ α τ ά τ ή ν έκκλη- σεω* ε ίσ η γ η τά * έαυτού* άνακεκηρύχασιν,
σ ια σ τικ ή ν Ισ το ρ ία ν λ έ γ ετα ι, κ α ί δσοι όφειδώ* ο ία λύκο ι βαρεΐ* τ ή ν Χ ρ ίσ το υ
τ ο ύ τ η * διαπρεπώ * έν τ α ΐ* μ ά λ ισ τα έτπση- π οίμνην έπεντρίβοντε*,
μ ο τά τα ι* π α ρο ικία !* ή γ ή σ α ν τό τε καί

1 E l tema prim o rd ia l de la H E serán estas sucesiones, que perm iten conocer el orden de
sucesión de los obispos en las Iglesias fundadas por los apóstoles, a p artir de éstos; cf. J. S a -
l a v e r r i , La sucesión apostólica en la Historia Eclesiástica de Eusebio de Cesarea: G regoria­
num 14 (1933) 246. R. M . G rant (Early Episcopal Succession: Studia Patrística n : T U 108
[B e rlin 1972] 179-184) encuentra cuatro tipos de sucesión: el de Jerusalén y la cristiandad
judia, el de Siria y Antioquia, el de Alejandría y el de Roma, en el siglo 11, con algunas varia­
ciones y cruzamientos. Como Eusebio aplica también los términos δ ιαδοχή, διάδοχο*,
διαδέχομα ι a diversos tipos de sucesiones (v.gr., de sumos sacerdotes, infra 6,7-8; de empe­
radores, infra I I I 17; de herejes, IV 7,3; de directores de la escuela catequética alejandrina,
V I 6; 29,4; de filósofos, V I I 32,6), se encontrará un buen encuadramiento del tema en la obra
de A . M . J a v ie r r e , E l tema literario de la sucesión en el judaismo, helenismo y cristianismo p ri­
mitivo. Prolegómenos para el estudio de la sucesión apostólica : Bibliotheca Theologica Salesia-
na ser. 1,1 (Zurich 1963).
2 L a intención de Eusebio va más allá de una mera recopilación de m aterial para la his­
toria; lo que pretende es componer «el relato de una historia cuya continuidad le es bien co­
nocida» (F. B o v o n , L ’H istoire Ecclésiastique d’Eusèbe de Césarée et l ’histoire du salut, en
Oikonomia. Heilgeschichte als Thema der Theologie. Festschr. f. Oscar C ullm an [H am -
burgo 1967I p.131)·
3 L o mismo que infra I I 24; V 23,1; V I 19,15. en el sentido de comunidades cristianas
organizadas como unidades geográficas bajo la dirección de un obispo, recubriendo siempre
el sentido original de d om icilio transitorio (cf. infra IV 15,2 nota 97). Más tarde recibirán
el nombre de diócesis, térm ino técnico por el que algunos traducen nuestro texto; Eusebio
(in fra § 4) las llamará έκκλησία*; de ahí nuestra traducción. C f. P. d e L a b r i o l l e , Paroecia :
RSR 18 (1928) 60-72.
4 Es decir, los obispos: como sucesores de los apóstoles, son responsables del m inisterio
de la palabra de Dios después de éstos. C f. J. S a l a v e r r i , E l origen de la revelación y los ga­
rantes de su conservación en la Iglesia, según Eusebio de Cesarea: Gregorianum 16 (i93 5 )
349-373; cf. M . T e t z , Christenvolk und Abraham sverheissung. Zum «Kirchengeschichtlichen
Programm» des Eusebius von Cäsarea, en Jensei tvorsch te l lungen in Antike und Christentum.
G edenkschrift f. A . S tu ib e r (M ünster 1981) p.30-46.
5 i T im 6,20.
4 A c t 20,29.
2 y además, incluso las desventuras que se abatieron sobre
toda la nación ju d ía en seguida que dieron remate a su conspira­
ción 7 contra nuestro Salvador, así como tam bién el núm ero, el ca­
rácter y el tiem po de los ataques de los paganos contra la divina
doctrina y la grandeza de cuantos, p o r ella, según las ocasiones,
afrontaron el combate en sangrientas torturas; y además los m a rti­
rios de nuestros propios tiempos 8 y la protección 9 benévola y p ro ­
picia de nuestro Salvador. A l ponerme a la obra, no tomaré otro
p u nto de partida que los comienzos de la economía 10 de nuestro
Salvador y Señor Jesús, el C risto de D ios.
3 Mas, por esto mismo, la obra está reclamando comprensión
benevolente para mí, que declaro ser superior a nuestras fuerzas el
presentar acabado y entero lo prom etido, puesto que somos por
ahora los prim eros 11 en abordar el tema, como quien emprende un
2 πρός έπί το ύ το ις κα ί τ ά π α ρ α υ τίκ α λη ψ ιν γραφ ή παραδουναι προηρημένος,
τή ς κ α τ ά τοΟ σω τήρος ή μώ ν έτπβουλής ούδ* άλλοθεν ή άπ ό π ρ ώ της άρξομαι τή ς
τ ό π α ν Ιο υ δ α ίω ν Ιθνος περιελθόντα, όσα κ α τ ά τό ν σ ω τή ρ α κ α ί κύριον ήμώ ν *Ιησούν
τ ε αύ κα ί ό π ο ια καθ* οίους τε χρόνους το ν Χ ρ ισ τό ν τοΟ θεού οίκονομίας.
προς τ ώ ν έθνών ό θείος π επ ο λέμη ται λό ­ 3 ά λ λ ά μοι σ υ γγνώ μ η ν εύγνωμόνων
γος, κ α ί π η λ ίκ ο ι κ α τ ά καιρούς τ ό ν δι* έντεΰθεν ό λόγος α ΐτε ΐ, μείζονα ή καθ*
αίματο ς κα ί βασάνω ν υπέρ αύ το υ δ ιεξή λ- ήμετέραν δύναμιν όμολογώ ν είναι τ ή ν
Θον ά γώ να , τ ά τ* έπ ί το ύ το ις κ α ί καθ* έπ α γ γ ελ ία ν έντελή κ α ί άπ αράλειπ τον
ή μάς αύτούς μα ρτύρια κ α ί τ ή ν έπί π ά σ ιν ύποσχεϊν, έπεί κα ί π ρ ώ το ι νυν τή ς ύπο-
Τλεω κα ι εύμενή τ ο υ σω τήρος ήμώ ν ά ν τ ί- θέσεως έπιβάντες ο ΐά τ ιν α έρήμην καί
7 έ π ιβ ο υ λ ή , έ π ιβ ο υ λ ε ύ ω : la misma terminología que u tiliza Orígenes; cf. Contra Cel-
sum 3 ,i.
8 In fra V I I 32,32 y V I I I p ról., nos dirá Eusebio su intención de tratar de estos m artirios
aparte, una vez terminado el tema de las sucesiones.
9 ά ν τ ίλ η ψ ιν , protección. Sin duda, se trata del edicto de Galerio de 311 (cf. infra V I I I
17.3-10); sin embargo, según el mismo Eusebio (PE 1,4.1), Dios ha «protegido* ya a sus
fíeles en la misma persecución.
10 E l sentido más general de la palabra ο ικ ο ν ο μ ία es «disposición», y más en concreto,
«disposición providencial», que los Padres latinos traducen por administratio (S a n A g u s t í n ,
De fide et symb. 18), dispositio o dispensario (S a n A g u s t í n , In loan. 36,2; Serm. 237,1,1; 264,5;
S a n J e r ó n im o , Epist. 98,6). Aunque y a en San Pablo (E f 1,10) adquiere un sentido técnico,
como designio de Dios realizado en C risto, con toda su am plitud, San Ignacio de Antioquía
(Ephes. 18,2) lo restringe a la disposición divina relativa a la concepción virginal de Cristo,
mientras San Justino lo aplica no sólo a las disposiciones de Dios relativas a la encamación
(Dialog, 45,4; 67,6; 87,5; 103,3 y 120,1) y a la cruz (ibid ., 30,3; 3 M ) , sino también a las dis­
posiciones de D ios en general (ibid., 107,3; 134,2; 141,4). Es San Ireneo quien consagra este
térm ino para designar la realidad externa de la encamación y de la redención; cf. A . D ’A l é s ,
Le mot ο ίκ ο ν ο μ ία dans la langue théologique de Saint Irénée: R EG 31 (1919) 1-9; W . G a s s ,
Das patristische W o rt ο ίκ ο ν ο μ ία : Z W T 17 (1874) 465-504; G . L . P r e s t i g e , Dieu dans la
pensée patristique (Paris 1955) p.67-82; J. H . P. R e u m a n n , The use o f economía and related
terms, as background fo r patristic applications. D is. (Pensilvania 1957). En esta misma línea,
para Eusebio, la encamación del Verbo es la «economía» por excelencia, pero la palabra
sólo tendrá ese sentido en razón del contexto, como en el presente pasaje y más abajo (§ 7 y 8),
concretando el sentido más general de «disposición providencial», básico para él (v.gr., in ­
fra I I 1,13). Los «comienzos de la economía» se referirán a la actividad del Salvador previa
incluso a su encarnación, como son sus teofanías; cf. S i r i n e l l i , p.259 n .i; T h . F. T o r r e n c e ,
The implications o f tOikonomia» fo r knowledge and speech o f God in Early Christian Theology,
en Oikonomia p.223-238.
11 Eusebio afirma expresamente que es el prim er historiador de la Iglesia. N o reconoce
como tales a los que, como Teófilo de Antioquía, H ip ó lito y Julio Africano, escribieron sen­
das cronografías, n i siquiera a Hegesipo, que dejó por escrito los recuerdos y relatos que ha­
bía podido recoger. Eusebio aprecia en su valor estas obras y las utiliza en la medida que dis­
pone de ellas, pero está en lo cierto al no darles categoría de «historia» de la Iglesia, cf. infra
§ 5; F. O v e r b e c k , Ueber die Anfänge der patristischen L ite ra tu r: Historische Zeitschrisft 48
(1882) 417-472.
camino desierto y sin hollar. Rogamos tener a D ios p o r guía y e l
poder del Señor como colaborador, porque de hombres que nos
hayan precedido po r nuestro mismo camino, en verdad, hemos sido
absolutamente incapaces de encontrar una sim ple huella; a lo más,
únicamente pequeños indicios en los que, cada cual a su manera,
nos han dejado en herencia relatos parciales de los tiempos transcu­
rridos y de lejos nos tienden como antorchas sus propias palabras;
desde allá arriba, como desde una atalaya remota, nos vocean y nos
señalan por dónde hay que cam inar y p o r dónde hay que enderezar
los pasos de la obra sin e rro r y sin peligro.
4 Por lo tanto, nosotros, después de re u n ir cuanto hemos es­
tim ado aprovechable para nuestro tema de lo que esos autores m en­
cionan aquí y allá, y libando, como de un prado espiritual, las o p o r­
tunas sentencias de los viejos autores, intentaremos darle cuerpo
en una trama histórica y quedaremos satisfechos con ta l de poder
preservar del olvido las sucesiones, si no de todos los apóstoles de
nuestro Salvador, siquiera de los más insignes en las Iglesias más
ilustres que aún hoy en día se recuerdan.
5 Tengo para m í que es de todo pun to necesario el que me
ponga a trabajar este tema, pues de nin g ún escritor eclesiástico sé,
hasta el presente, que se haya preocupado de este género literario.
Espero, además, que se mostrará ú tilísim o para cuantos se afanan
por a d q u irir sólida instrucción histórica.
6 Ya anteriormente, en los Cánones cronológicos 12 por m í re­
dactados, compuse un resumen de todo esto, pero, no obstante,
voy en la obra presente a lanzarme a una exposición más completa.
ά τρ ιβ ή Ιέναι όδόν έγχειρούμεν, θεόν μεν τά ς επ ιτηδείου* α ύ τώ ν τ ώ ν π ά λ α ι σ υ γ ­
ό δ ηγόν κ α ί τ ή ν τ ο ϋ κυρίου συνεργόν γραφέω ν άπανθισάμενοι φωνάς, δι* ύφη-
σχήσειν ευχόμενοι δύναμιν, άνθρώττων γ ε γήσεω * ισ το ρ ική * πειρασόμεθα σ ω μ α το-
μήν ούδαμώς εύρείν ο ϊο ί τ ε δντε* Ιχ νη π ο ιή σ α ι, άγαπ ώ ντες, εΐ κ α ί μή άπ ά ντω ν,
γ υ μ νά τ ή ν α ύ τή ν ή μίν προωδευκότων, τ ώ ν δ* ούν μ ά λ ισ τα διαφ ανεσ τάτω ν το ύ
μή ό τ ι σμικράς α ύ τό μόνον προφάσεις, δι* σω τήρος ήμώ ν άπ οσ τόλω ν τ ά * διάδοχά*
ώ ν άλλος άλλως ώ ν διηνύκασ ι χρόνων κ α τά τ ά * διαπρεπούσα* Ι τ ι καί νυν μνη­
μερικά* ήμϊν κ α τα λελο ίπ α σ ι διηγήσεις, μονευόμενα* έκκλησία* άνασωσαίμεθα.
πόρρωθεν ώσπερ εΐ πυρσού* τ ά * έα υτώ ν 5 ά ν α γ κ α ιό τα τα δέ μοι πονεΐσθαι τ ή ν
προανατείνοντες φωνάς κ α ί άνωθέν ποθεν ύπόθεσιν ή γού μα ι, ά τ ι μηδένα π ω εΐ*
ώ* έξ ά π όπ το υ κα ί άπ ό σκοπής βοώ ντε* δεύρο τώ ν έκκλησ ιασ τικώ ν συγγραφ έω ν
κα ί διακελευόμενοι, ή χρή β αδίζειν κ α ί τή ν διέγνω ν περί τ ο ύ το τ η * γραφής σπουδήν
το ύ λ ό γ ο υ πορείαν άπ λανώ * κα ί άκινδί- πεποιημένον τ ό μέρος* έλπ ίζω δ* δ τ ι κ α ί
νω* εύθύνειν. ώ φ ελιμ ω τά τη τ ο Ι* φ ιλοτίμω ς περί τ ό
4 όσα το ίν υ ν εΐ* τή ν προκειμένην ύπό- χρηστομαθές τή ς Ισ τορίας Ιχο υσ ιν άναφα-
Θεσιν λυσ ιτελεΐν ήγούμεθα τώ ν αύτοΐς νή σ εται.
έκείνοι* σποράδην μνημονευθέντων, άναλε- 6 ήδη μέν ούν το ύ τω ν κ α ί πρότερον έν
ξάμενοι κα ί ώ* άν έκ λ ο γ ικ ώ ν λειμώ νω ν ο ι* διετυπ ω σάμην χρονικοί* κανόσιν έπ ι-
12 Se refiere a la segunda parte de su Crónica; la conocemos solamente en traducción
armena y en la versión latina de San Jerónimo. Por este pasaje, confirmado por los de Eclog.
prophet. 1,1,8 y PE 10,9,11, aparece claro que Eusebio la compuso antes que su H E , que
intentará ser una ampliación.
7 Y comenzaré, según dije 13, por la economía y la teología 14
de C risto, que en elevación y en grandeza exceden al hombre.
8 Y es que, efectivamente, quien se ponga a escribir los oríge­
nes de la historia eclesiástica deberá necesariamente comenzar por
remontarse a la prim era economía de C risto mism o— pues de E l
precisamente hemos tenido el honor de re cib ir el nom bre— más d i­
vina de lo que al v u lg o 15 puede parecer.

2
[R es u m e n d e l a d o c t r in a sobre la p r e e x is t e n c i a de nuestro

S a l v a d o r y S e ñ o r , e l C r is t o d e D io s , y d e l a a t r ib u c ió n de

la d iv in id a d ]

i Siendo la índole de C risto doble: una, semejante a la cabeza


del cuerpo 16— y por ella le reconocemos como a D ios— , y otra,
comparable a los pies— mediante la cual y p or causa de nuestra sal-

το μ ή ν κατεστησάμην, π λη ρ εσ τά τη ν δ* κ α τά τ ό δοκούν το ΐς πολλοϊς οίκονομίας


οΟν όμως α υ τώ ν έττι το ύ παρόντος ώ ρμή- άναγκαϊο ν αν εϊη κατάρξασ θαι.
Θην τ ή ν ά φ ή γησ ιν ποιήσασθαι.
7 Καί ά ρ ξετα ί γ έ μοι ό λόγος, ώς εφην, Β'
άπ ό τή ς κ α τ ά τό ν Χ ρ ισ τό ν έπινοουμένης
ύψηλοτέρας καί κρείττονος ή κ α τ ά άνθρω­ 1 δ ιττ ο ύ δέ δντος τ ο ύ κ α τ ’ αυτόν
πον οίκονομίας τ ε κ α ί θεολογίας. τρόπου, καί το ύ μέν σώ ματος έοικότος
8 κ α ί γ ά ρ τό ν γραφ ή μέλλοντα τή ς κεφαλή, ή θεός έπ ινο εΐτα ι, το ύ δέ ποσ!
έκκλησ ιασ τικής ύφηγήσεω ς παραδώσειν παραβαλλομένου, ή τό ν ή μ ίν άνθρωπον
τ ή ν Ισ τορίαν, άνωθεν Ικ π ρ ώ της τή ς κ α τ ’ όμοιοπαθή τή ς ήμώ ν α υτώ ν ενεκεν ύπέδυ
α ύ τό ν τ ό ν Χ ρ ισ τόν, ό τιπ ερ έξ α υ το ύ καί σω τηρίας, γένο ιτ* άν ήμίν εντεύθεν εντε­
τή ς προσωνυμίας ήξιώθημεν, θειοτέρας ή λής ή τώ ν άκολούθων διήγησ ις, εί τή ς κ α τ ’
13 Supra § 2.
14 Aunque aquí «economía* y «teología» parecen contrapuestas, en el curso de la obra
no van tratadas en capítulos aparte como si fueran materias absolutamente distintas. G. Bar-
dy, siguiendo a E. G rapin (en sendas notas a este pasaje), oponen la «economía* a la «teolo­
gía», refiriendo la primera al elemento humano de Cristo, y la segunda a su elemento divino.
Para ello se basan en San Gregorio Nacianceno ( O ra t. 38,8) y en Severiano de Gabaia (De
sigillis 5-6), que oponen los evangelios sinópticos— economía—al de San Juan— teología— .
Pero, según vimos ( supra nota 10), las teofanías son también parte de la «economía* y, a la
vez, manifiestan el carácter divino de Cristo, esto es, pertenecen a la «teología», entendida
como aplicación de la divinidad a Cristo. C f. S a n J u s t i n o , D ial. 56,11; 128,2; F. K a t t e n -
b u s c h , Die Entstehung einer christlichen Theologie. Zu r Geschichte der Ausdrücke θεολογία,
θεολογείν, θεόλογος: Z K G 11 (1900) 161-205; G. W . H . L a m p e , A Patristic Greec Lexikon
(O xford 1961 ss) p.940-943· L a distinción entre ambos conceptos «reposa más bien sobre
una diferencia de punto de vista*: S i r i n e l l i , p.260 nota 1. E l verbo Θεολογείν se incorpora
a la lengua cristiana por obra de San Justino (D ial. 56,15; 113,2). C f. M . W o l f g a n g , Der
Subordinatianismus als historiologisches Phänomen. Ein Beitrag zu unserer Kenntnis von der
Entstehung der altchristlichen «Theologie» und K u ltu r unter besonderer Berücksichtigung der
Begriffe Oikonomia und Theoloeia (M unich to 6 iV
15 Con esta generalización quizás apunte a los que no ven en la actividad de C risto más
aue la obra de un simple hombre, acaso inspirado, y también a los cristianos que, por
desconocer las escrituras judías, no ven en C risto al H ijo de Dios anunciado por los profetas
(cf. D E 1,1). C f. M . DE Jonge, The earliert christian use o f «Christus». Some suggestions:
N ew Testament Studies 32 (1986) 3x1-343.
16 C f. i C or 11,3; E f 4,15.
vación se re vistió del hombre, pasible como nosotros mismos 17— ,
nuestra exposición de lo que va a seguir será perfecta si iniciam os
el discurso de toda su historia partiendo de los puntos más capita­
les y dominantes. Y de este modo, la antigüedad y carácter d iv in o
de los cristianos quedará tam bién patente a los ojos de los que p ien­
san que es algo nuevo, extraño, de ayer, y no de antes.
2 N in g ú n tratado podría bastar para explicar al porm enor el
linaje, la dignidad, la sustancia misma y la naturaleza de C risto, p or
lo que el E sp íritu d iv in o dice: Su generación, ¿quién la narrará? 18;
porque, en efecto, nadie conoció al Padre sino el H ijo , n i nadie
conoció alguna vez al H ijo , según su dignidad, sino sólo eJ Padre,
que lo engendró 19.
3 ¿Y quién, excepto el Padre, podría concebir sin impurezas
la luz 20 que es anterior al m undo y la sabiduría 21 inteligente y
sustancial que precedió a los siglos 22, el V erbo viviente en el Padre
y que desde el p rin c ip io es D ios 23, lo p rim ero 24 y único que D ios
engendró antes de toda creación25 y de toda producción de seres
visibles e invisibles, el generalísimo del ejército 26 espiritual e in ­
m ortal del cielo, el ángel del gran consejo 27, el servidor del pensa­
m iento inefable del Padre, el hacedor de todas las cosas ju n to con
el Padre, la causa segunda 28 de todo después del Padre, el H ijo de
α ύ τό ν Ισ το ρ ία * άπ άση* άπ ό τώ ν κεφα- νίό*, ούτ* αύ τό ν υΙόν τ ι* έγνω π ο τέ κ α τ ’
λ α ιω δ εσ τά τω ν κα ί κ υ ρ ιω τά τω ν τ ο υ λό γο υ άξίαν, εί μή μόνο* ό γεννήσα* α ύτό ν π α τή ρ ,
τ ή ν ύ φ ή γη σ ιν ποιησαίμεθα· τ ο ύ τ η δέ καί 3 τ ό τ ε φώ* τ ό προκόσμιον κ α ί τ ή ν
τ η * Χ ρ ισ τια ν ώ ν ά ρ χ α ιό τη το * τ ό π α λαιό ν π ρό αΙώ νω ν νοεράν κ α ί σύσιώ δη σοφίαν
όμοΟ κ α ί θεοπρεπέ* τ ο ί* νέαν α ύ τή ν κα ί τό ν τ ε ζ ώ ν τα κά ΐ έν άρχή π α ρ ά τ ώ π α τρ ί
έκτετοπ ισμένην, χθέ* κ α ί ού πρότερον φα- τ υ γ χ ά ν ο ν τ α θεόν λό γο ν τ ί* άν π λή ν το ύ
νεϊσαν, ύπολαμβάνονσιν άναδειχθήσεται. π α τρ ό * καθαρώ * έννοήσειεν, πρό π άση*
2 Γένους μέν ούν κ α ί ά ξία * α ύ τη * τ ε κτίσεω ς κα ί δ η μ ιο υ ρ γία * όρωμένη* τ ε καί
ούσία* τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ κ α ί φύσεω* ο ύ τι* άν άορά του τ ό π ρ ώ τον καί μόνον τ ο ύ θεού
εί* Ικφ ρασιν αύτά ρ κη * γ έν ο ιτο λόγος, ή γέννημα, τό ν τ η * κ α τ ’ ούρανόν λ ο γ ικ ή *
κ α ί τ ό πνεύμα τ ό θεϊον έν π ρ ο φ η τείαι* « τήν καί άθανάτου σ τρ α τιά * ά ρ χ ισ τρ ά τη γ ο ν ,
γενεάν αύτού» φησίν « τί* δ ιη γ ή σ ετα ι» ; τό ν τ ή * μεγά λη* βουλή* άγ γελ ο ν, τ ό ν τ ή *
ό τ ι δή ούτε τό ν π α τέρ α τ ι* εγνω , εί μή ό άρ ρήτου γνώ μη * τ ο ύ π α τρ ό * ύπ ονργόν,

17 C f. A c t 14,15; Sant 5,17.


18 Is 53,8; cf. Sa n J u s t in o , D ial. 76,2.
i * C f. M t 11,27.
20 Jn 1,9-10.
2t C f. Sab 7,22.
22 C f. Proy 8,23.
28 C f. Jn 1,1-4.
24 Por la fuerte carga de subordinacionismo de este pasaje, los copistas elim inaron de
muchos manuscritos las palabras π ρ ώ τον καί, que les sugería la posibilidad de otras genera­
ciones en Dios, aunque la expresión se encuentra ya en Sa n J u s t in o , Apol.I 21,1; cf. F. R i c ­
k e n , Die Logoslehre des Eusebios von Caesarea und derMittelplatonismus: Theologie und
Philosophie 4 2 (1967) 341-358; R . F a r in a , Vimpero e Vimperatore cristiano in Eusebio di
Cesarea (Zurich 1966) p.42-46.
23 C f. Col 1,15-16.
26 C f. Jos 5,14; 3 Re 22,19; Sa n J u s t in o , D ial. 61,1.
27 Is 9,6; cf. M a l 3,1; Sa n J u s t in o , D ial. 76,8.
28 Expresión desafortunada, que ha dejado profunda huella en la transmisión del texto.
Copistas y traductores se han esforzado en corregirla por todos los medios; sin embargo, re­
frendado por Orígenes (C. Cels. 5,39), el contenido de esta expresión y similares se encuentra
D ios, genuino y único, el Señor, el D io s y el Rey de todos los seres,
que ha recibido del Padre la autoridad soberana y la fuerza, ju n to
con la d ivinid ad, el poder y el honor? Porque, en verdad, según lo
que de É l dicen las misteriosas enseñanzas de las Escrituras: En el
principio era el Verbo, y el Verbo estaba en Dios, y el Verbo era Dios.
Todas las cosas fueron hechas por É l, y sin É l nada se hizo 29.
4 Esto m ism o es lo que enseña el gran Moisés, como el más
antiguo de todos los profetas, al describir, bajo inspiración del espí­
ritu d ivin o , la creación y la ordenación del universo: el creador y
hacedor del universo cedió a C risto, y sólo a C risto, su d ivin o y
prim ogénito Verbo, el hacer los seres inferiores; y con É l lo vemos
conversando acerca de la form ación del hom bre: D ijo , pues, D ios:
Hagamos un hombre a nuestra imagen y a nuestra semejanza 30.
5 F iador de esta sentencia es otro profeta, al hablar así de D ios
en cierto pasaje de sus himnos: Porque dijo É l y fue hecho; É l mandó
y fu e creado 31. Introduce aquí al Padre y creador disponiendo con
gesto regio, en calidad de soberano absoluto, y al Verbo d iv in o
— no otro que el m ism o que se nos ha anunciado— , como segundo
después de É l y m in is tro ejecutor de los mandatos paternos.
6 A éste, ya desde los albores de la hum anidad, todos cuantos
se nos dice que sobresalieron p o r su re c titu d y su religiosidad: los

τό ν τ ω ν ά π ά ν τω ν σύν τ ώ π α τρ ί δημιουρ­ κ α ί π ρ ω το γ ό ν φ έαυτού λ ό γ φ τ ή ν τ ω ν


γό ν , τό ν δεύτερον μετά τό ν π α τέρ α τω ν ύπ οβεβηκότω ν π ο ίη σ ιν π α ραχω ρο ύντα
ό λω ν α ίτ ιο ν , τό ν τ ο υ θεού π α ϊδ α γ νή σ ιο ν διδάσκει α ύ τω τε κοινολογούμενον έπί τή ς
κ α ί μονογενή, τό ν τ ω ν γ εν η τώ ν ά π ά ντω ν άνθρω π ογονίας· «εϊπ ενγάρ» φησίν«όθεός·
κύριον κα ί θεόν κ α ί βασιλέα τ ό κύρος όμού <ποιήσωμεν άνθρωπον κ α τ ’ είκόνα ήμετέ-
κ α ί τ ό κράτος α ύ τή θ εό τη τι κ α ί δυνάμει κα ί ραν κα ί καθ’ όμοίωσιν>».
τ ιμ ή π α ρά τ ο ύ π ατρ ός ύποδεδεγμένον, 5 τ ο ύ τη ν δέ έ γ γ υ δ τ α ι τ ή ν φωνήν
ό τ ι δή κ α τ ά τά ς π ερί α ύ το ύ μυσ τικάς τ ω ν π ρ ο φ η τώ ν άλλος, ώδέ πως έν ύμνοις θεο-
γραφ ώ ν Θεολογίας «έν άρ χή ή ν ό λόγος, λ ο γ ώ ν «αύτός εϊπεν, κ α ί έγενήθησαν* αύτός
κ α ί ό λόγος ή ν πρός τό ν Θεόν, κ α ί θεός ήν ένετείλατο, κα ί έκτίσθησαν», τ ό ν μέν π α ­
ό λόγος* π ά ν τα δ ι' αύ το ύ Ιγένετο , καί τέρα κα ί π ο ιη τή ν είσ ά γω ν ώς άν π α ν η γ ε-
χω ρίς α ύ το ύ έγένετο ούδέ έν». μόνα β α σ ιλικ ώ νεύ μ α η π ρ ο σ τά ττο ν τα ,
4 τ ο ΰ τ ό τ ο ι κ α ί 6 μέγας Μωυσής, ώς άν τ ό ν δέ τ ο ύ τ ψ δευτερεύοντα θείον λό γ ο ν ,
π ρ ο φ η τώ ν ά π ά ν τω ν π α λ α ιά τα το ς , Θείω ο ύχ έτερον το ύ πρός ήμώ ν κηρυττομένου,
π νεύ ματι τ ή ν τ ο ύ π αντός ούσίω σίν τ ε κα ί τ α ϊς π α τρ ικα ϊς έπ ιτά ξεσ ιν ύπ ο υρ γο ύντα .
διακόσμησιν ύπογράφ ω ν, τό ν κοσμοποιόν 6 το ύ το ν κ α ί άπ ό π ρ ώ της άνθρω πογο­
καί δ η μιουρ γόν τ ώ ν όλω ν α ύ τώ δή τ ω νίας πάντες όσοι δή δικαιοσύνη κ α ί θεοσε-
Χ ρ ισ τ φ κα ί ούδέ ά λλω ή τ ω θ είφ δηλαδή βείας άρετή διαπ ρέψ αι λ έγ ο ν τα ι, άμφί τ ε

y a e n lo s a p o lo g is ta s d e l s ig lo n , e s p e c ia lm e n te e n San Justino (D ia l. 5 6 ,2 2 ; 5 7 ,3 ; 5 8 ,3 ; 6 0 ,2 .5 ;
6 1 ,1 ; 1 1 3 ,4 ); c f. J. L e b r e t o n , Histoire du dogme de la Trinité, des origines au Concile de Nicée,
t . 2 (Paris 1 92 8) P.467SS.
29 Jn 1,1-3; cf. R. F a r in a , o.e., p.4Óss; R. M u ñ o z P a la c io s , L a mediación del Logos, pre­
existente en la encarnación, en Eusebio de Cesárea : Estudios Eclesiásticos 43 (1968) 381-414»
F. R ic k e n , o.e., P.342SS.
30 Gén 1,26; cf. S a n J u s t i n o , D ial. 62,1; 126-127; Apol. I 62-64. Eusebio, en la misma
línea de Justino en cuanto a la aplicación de las teofanías al Verbo, tratará de d efinir estas ma­
nifestaciones anteriores a la encarnación, lo mismo que las profecías que la anunciaban desde
los patriarcas. E l mismo tema aparece en las Eclog. prophet., en PE y D E , obras compuestas
entre 312 y 320; c f. S i r i n e l l i , p.2Óiss y , sobre todo, p.275-280. 31 Sal 32,9; 148,5.
compañeros del gran servidor Moisés 32 y, antes que él, A b ra h á n ,
el prim ero, lo mismo que sus hijos y cuantos luego se mostraron
justos y profetas, al contem plarlo con los ojos lim pios de su in te li­
gencia, lo reconocieron y le rin d ie ro n el culto debido como a H ijo
de Dios.
7 Y É l mismo, sin descuidar lo más m ínim o su piedad para
con el Padre, se constituyó para todos en maestro del conocim iento
del Padre. Y así leemos 33 que el Señor D ios fue visto p o r A brahán,
que se hallaba sentado ju n to a la encina de M am bré, bajo el aspecto
de un hom bre corriente. Abrahán se prosterna al punto y, aunque
ve en él con sus ojos un hombre, no obstante lo adora como a D ios,
le suplica como a Señor y confiesa no ignorar de quién se trataba,
al decir textualm ente: Señor, tú que juzgas la tierra toda, ¿no vas a -
hacer justicia? 34
8 Porque, si ninguna razón puede a d m itir que la sustancia no
engendrada e inm utable de D ios todopoderoso se transm ute en la
form a de hom bre 35, n i que con la apariencia de hom bre engendra­
do engañe a los ojos de los que le ven, n i que la E scritura forje en­
gañosamente tales cosas, un D ios y Señor que juzga a toda la tierra
y hace justicia, y que es visto bajo aspecto de hombre, no estando
siquiera p erm itido decir que se trata de la prim era causa del u n i­
verso, ¿qué otro podría ser proclamado tal, sino su único y preexis­
tente Verbo? Acerca de É l se dice tam bién en los salmos: Mandó
su Verbo y los sanó y los libró de su corrupción 36.
9 Moisés lo proclama clarísimamente segundo Señor después
del Padre cuando dice: H iz o llover el Señor sobre Sodoma y Gomorra
τ ό ν μέγαν θεράποντα Μ ωυσέα και πρό γε 8 ε! γ ά ρ μηδείς έπ ιτρ έπ ο ι λόγος τ ή ν
α ύ το ύ πρώ τος Α β ρ α ά μ το ύ το υ τ ε οί π α ί- ά γένη το ν κ α ί ά τρ επ το ν σύσ ίαν θεού τ ο ύ
δες κ α ί δσοι μετέπ ειτα δ ίκα ιο ι πεφήνασιν π αντοκράτορος ε!ς άνδρός είδος μετα β ά λ -
καί π ρ ο φ ή τα ι, καθαροΐς διανοίας δμμασι λειν μηδ* αύ γ εν η το ύ μηθενός φαντασίςχ
φαντασθέντες έγνω σάν τ ε καί ο ϊα θεού τά ς τώ ν όρόντω ν όψεις έξα π α τά ν μηδέ
π α ιδ ί τ ό προσήκον άπένειμαν σέβας, μήν ψενδώς τ ά τ ο ια ύ τ α π λ ά ττεσ θ α ι τ ή ν
7 αύτός τε, ούδαμώς άπορραθυμών τή ς γραφ ήν, θεός κ α ί κύριος ό κρίνω ν πάσαν
τ ο ύ πατρός εύσεβείας, διδάσκαλος το ΐς τ ή ν γ ή ν κ α ί π ο ιώ ν κρίσιν, έν άνθρώπου
π α σ ι τή ς π α τρ ική ς κ α θ ίσ τα το γνώσεως. δρώμενος σ χ ή μ α τι, τ ίς άν έτερος ά ν α γ ο -
ώφθαι γο ύ ν κύριος ό θεός ά νείρ η τα ι ο ίά τ ις ρεύοιτο, εί μή φ άναι θέμις τ ό π ρ ώ τον τώ ν
κοινός άνθρωπος τ φ Α β ρ α ά μ καθημένορ όλων α ίτιο ν , ή μόνος ό προών α ύ το ύ λ ό ­
π α ρ ά τ ή ν δρΰν τ ή ν Μ αμβρή· ό δ* ύποπε- γος; περί ού καί έν ψαλμοΐς ά ν είρ η τα ι
σών α ύ τίκα , κ α ίτο ι γε άνθρωπον όφθαλμοϊς «άπέστειλεν τό ν λό γ ο ν αύτού, καί ίά σ α το
όρών, προσκυνεΐ μέν ώς θεόν, Ικετεύει δέ αύτούς, κ α ί έρρύσατο αύτούς έκ τώ ν δ ια­
ώς κύριον, όμολογεΐ τε μή άγνοεϊν όστις φθορών αύτώ ν».
ε!η, βήμασιν α ύτο ΐς λέγω ν «κύριε 6 κρίνων 9 το ύ το ν δεύτερον μετά τό ν π α τέρ α
πάσαν τ ή ν γή ν , ού ποιήσεις κρίσιν»; κύριον σαφ έσ τατα Μωνσής άναγορεύει λέ-

32 C f. N ú m 12,7; H eb 3,5.
33 Gén 18,1-3.
34 Gén 18,25; cf. Sa n J u s t in o , D ial. 56; Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,6,1; 4,10,1; T e r t u l i a n o ,
Adv. Prax. 13,4; 16,2; De carne Christi 6,7; O r íg e n e s , In loan. 2,23; J. L e b r e t o n , o.e., t.2
p.672. 35 C f. F lp 2,8. 36 S al 106,20.
azufre y fuego de parte del Señor 37 Y tam bién la Sagrada E scritura
lo proclama D ios cuando se apareció a Jacob en figura de hom bre 38
y le habló diciendo: Tu nombre en adelante no será ya Jacob, sino
Israel, porque has luchado con Dios 39, y entonces Jacob llamó a l
lugar aquel «Visión de Dios*, diciendo: Porque he visto a Dios cara
a cara, y mi alma se ha salvado 40.
10 Y es que no se puede suponer que estas apariciones divinas
mencionadas sean de ángeles inferiores y servidores de Dios, pues,
cuando alguno de éstos se aparece a los hombres, no se lo calla la
Escritura, sino que p o r su nom bre los llama, no D ios n i siquiera
Señor, sino ángeles, como es fá c il probar con incontables pasajes.
11 Y a este Verbo, Josué, sucesor de Moisés, después de ha­
berlo contem plado no de otra manera que en form a y figura de
h o m b re 41 tam bién, lo llam a generalísimo del ejército de D io s 42,
como haciéndolo jefe de los ángeles y arcángeles del cielo y de los
poderes superiores, y como si fuera poder y sabiduría del Padre 43
y a quien ha sido confiado el segundo puesto del reinado y del p rin ­
cipado sobre todas las cosas.
12 Porque está escrito: Y sucedió que se hallaba Josué cerca de
Jericó y, alzando los ojos, vio a un hombre de pie delante de él con la
espada desnuda en su mano; y Josué, acercándose a él, le d ijo : ¿Eres
de los nuestros o de los contrarios? Y él respondió: Yo soy el generalí­
simo del ejército del Señor; acabo de llegar. Y Josué entonces se pros­
ternó rostro en tierra y le d ijo : Señor, ¿qué es lo que mandas a tu sier-

γ ω ν «έβρεξε κύριο* επί Σόδομα καί Γόμορρα 11 τ ο ύ το ν καί 6 Μωυσέω* διάδοχο*


θεϊον κ α ί π ύρ π α ρά κυρίου»· το ύ το ν κα ί *Ιησοθ5, ώ * άν τ ώ ν ούρανίω ν ά γ γ έλ ω ν κα ί
τ ω Ια κ ώ β αύθι* έν άνδρό* φ ανέντα σ χ ή μ α - Α ρ χα γγέλω ν τ ώ ν τ ε ύπερκοσμίω ν δυνά­
τ ι, θεόν ή θεία π ροσαγορεύει γρ α φ ή, φάσ- μεων ήγούμενον κ α ί ώ* &ν εί τοΟ π α τρ ό *
κο ν τα τ ω Ια κ ώ β « ού κέτι κ λη θ ή σ ετα ι τ ό ύ π ά ρ χ οντα δύναμιν καί σοφίαν κ α ί τ ά
όνομά σου Ια κ ώ β , ά λλ* Ισ ρ α ή λ έσ τα ι τ ό δευτερεϊα τ ή * κ α τ ά π ά ντω ν βασιλεία * τ ε
όνομά σου, ό τ ι έι/ίσ χυσ α* μ ετά θεού», δ τε κα ί άρ χή * έμπεπιστευμένον, ά ρ χ ισ τρ ά τη -
καί «έκάλεσεν Μακώ β τ ό όνομα τ ο υ τό π ο υ γ ο ν δυνάμεω* κυρίου όνομάζει, ούκ όλλω *
έκείνου ΕΙδο* θεου», λέγω ν «είδον γ ά ρ θεόν α ύ τό ν ή αύθι* έν άνθρώπου μορφή κ α ί
πρόσωπον πρό* πρόσω πον, καί έσώθη σ χ ή μ α τι θεωρήσα*.
μου ή ψ υχή » · 12 γ έ γ ρ α π τ α ι γοΟν «καί έγενήθη, ώ*
10 κ α ί μήν ούδ* ύπ οβ εβηκότω ν ά γ γ έ - ήν Ιη σ ο ύ ς έν Μεριχώ, κ α ί άναβλέψα* όρςχ
λω ν κα ί λ ειτο υ ρ γ ώ ν Θεου τ ά * άναγραφ είσα* άνθρωπον έσ τη κ ό τα κ α τέν α ν τι αύτοΟ, κ α ί
θεοφανεία* ύπονοεΐν θέμι*, έπειδή κ α ί τ ο ύ ­ ή βομφαία έσπασμένη έν τ ή χ ειρ ί αύτοΟ,
τω ν δ τε τ ι* άνθρώ ποι* π α ρ α φ α ίνετα ι, ούκ καί προσελθών Ιη σ ο ύ ς είπεν, <ήμέτερο* εί
έπ ικ ρ ύ π τετα ι ή γρα φ ή, ό νομ α σ τί ού θεόν ή τ ώ ν ύπ εναντίω ν; > κα ί εϊπεν α ύ τώ , <έγώ
ούδέ μήν κύριον, άλλ* ά γγέλο υ * χ ρ η μ α τί- Α ρ χισ τρ ά τη γο ς δυνάμεω* κυρίου νυνί π α -
σαι λέγο υσ α, ώ* δ ιά μυρίων μα ρ τυρ ιώ ν ραγέγονα>. κ α ί Ιη σ ο ύ * έπεσεν έπ ί π ρό­
π ισ τώ σ α σ θ α ι βφδιον. σωπον έπί τ ή ν γ ή ν κ α ί είπεν α ύ τώ <δέσπο-

37 Gén 19,24. 41 C f. F lp 2,7-8.


38 F lp 2,8. 42 Jos 5,14.
39 Gén 32,28. 43 i C or 1,24. E l texto acusa una transmisión deficiente.
40 Gén 32,30.
vo?f y el generalísimo del Señor dijo a Josué: Q u ita las sandalias de
tus pies, porque el lugar en que estás es lugar santo 44.
13 D e donde, partiendo de las palabras mismas, observarás que
éste no es o tro que el que se reveló a M oisés, puesto que, efectiva­
m ente, la Sagrada E scritu ra dice de éste en los m ism os térm inos:
M as, cuando le vio el Señor acercarse para ver, lo llamó el Señor desde
la zarza y le d ijo : Moisés, Moisés. Éste respondió: ¿Qué hay? Y dijo
el Señor: N o te acerques aquú Q uita las sandalias de tus pies, porque
el lugar en que estás es tierra santa. Y le d ijo : Yo soy el Dios de tu
padre, Dios de Abrahán, Dios de Isaac y Dios de Jacob 45.
14 Y que al menos hay una sustancia a n te rio r al m undo, viva
y subsistente, la que s irv ió de ayuda al Padre y D io s del universo
en la creación de todos los seres, llam ada V erbo de D io s y S abidu­
ría, además de las pruebas expuestas, nos es dado escucharlo in ­
cluso de la m ism a S abiduría en persona que, p o r boca de Salom ón,
e lla m ism a nos in ic ia clarísim am ente en su p ro p io m iste rio : Yo, la
sabiduría, planté mi tienda en el consejo e invoqué a la ciencia y a la
inteligencia; por mí los reyes reinan, y los potentados administran
ju s tic ia ; por mi los magnates son engrandecidos, y por mí los soberanos
dominan la tierra 46.
15 A lo cual añade: E l Señor me creó como principio de sus ca­
minos en sus obras, antes de los siglos asentó mis fundamentos. En el
principio, antes que hiciese la tierra, antes que brotasen las fuentes de
las aguas, antes que cimentara los montes y antes que a todos los colla­
dos, me engendró a mí. Cuando preparaba los cielos, con él estaba y o ;
τ α , τ ΐ προστάσσεις τ φ ο ΐκ έ τ ή ; > καί εΐττεν θεφ τώ ν όλω ν είς τ ή ν τώ ν γ ενη τώ ν άπ άν­
ό α ρ χ ισ τρ ά τη γ ο ς κυρίου πρός Ίή σ ο υ ν, τω ν δ η μιουρ γία ν ύπηρετησαμένη, λόγος
<λύσαι τ ό υπόδημα έκ τ ώ ν ποδών σου* ό θεου κ α ί σοφία χ ρη μα τίζου σ α , πρός τα ΐς
γ ά ρ τόπος, έν φ συ έστηκας, τόπος άγιό ς τεθειμέναις άποδείξεσιν έ τ ι κ α ί αύτή ς έξ
έστιν>». ίδίου προσώ που τή ς σοφίας έπακοΟσαι
13 ένθα καί έπ ισ τή σ εις άπ ό τώ ν α ύτώ ν πάρεστιν, δ ιά Σολομώνος λ ευ κ ό τα τα ώδέ
β ημ άτω ν ό τ ι μή έτερος ούτος εΐη τοΟ καί πως τ ά περί αύτής μ υσ ταγω γού σ η ς «έγώ
ΜωυσεΤ κεχρ η ματικότο ς, ό τ ι δή αύτοϊς ή σοφία κατεσκήνω σα βουλήν, κ α ί γ ν ώ -
β ήμασι καί έπ ί τ φ δ έ φησιν ή γρα φ ή «ώς σιν κ α ί έννοιαν έγώ έπεκαλεσάμην. δι*
δέ είδεν κύριος ό τ ι π ρ οσάγει Ιδεϊν, έκάλε- έμοΟ βασιλείς βασιλευουσιν, καί ο ί δυνάσ-
σεν α ύ τό ν κύριος έκ τ ο ύ β ά το υ λέγω ν, τ α ι γράφ ουσι δικαιοσύνην· δι* έμου με­
< Μ ω υσή Μ ω υσή>· ό δέ είπεν, <τί έσ- γισ τά νες μεγα λύνονται, κα ί τύρα ννόι δι*
τ ιν ;> κ α ί είπεν, <μή έγ γ ίσ η ς ώδε· λΟσαι έμοΟ κρατο υσ ι γής»·
τ ό ύπόδημα έκ τ ώ ν ποδώ ν σου· ό γ ά ρ 15 οίς έπ ιλέγει «κύριος έκτισ έν με άρ-
τόπος, έν φ σύ έστηκας έπ* αύτού, γ ή χ ή ν όδών αύτο ύ είς έρ γα αύτού, πρό το υ
ά γ ία έστίν>. κ α ί είπεν α ύ τφ , <έγώ είμι αίώνος έθεμελίωσέν με· έν άρ χή πρό το ύ
ό θεός τοΟ π ατρός σου, θεός Α β ρ α ά μ τ ή ν γ ή ν π ο ιή σ α ι, πρό το ύ προελθεΐν τά ς
κ α ί θεός Ισ α ά κ κα ί θεός Ια κ ώ β >»· π η γά ς τώ ν ΰδάτω ν, πρό τ ο ύ όρη έδρα-
14 καί ό τ ι γ έ έσ τιν ούσία τ ις προκόσ- σθήναι, πρό δέ π ά ντω ν βουνών γέννα με·
μιος ζώ σα καί ύφεστώ σα, ή τ φ π α τρ ί καί ή νίκα ή τοίμαζεν τό ν ουρανόν, συμπαρή-
44 Jos 5.13-15·
45 Ex 3,4-6; c f. Sa n J u s t in o , Apol. 1 63,2; Dial. 60,1. 46 Prov 8,12.15-16.
y cuando hacia perennes los manantiales que están bajo el cielo, con
él me sentaba yo a d irig ir. Yo me sentaba a lli donde él cada dia se com­
placía y me encantaba estar delante de él en toda ocasión, cuando
él se congratulaba de haber acabado el universo 47.
16 Brevemente, pues, queda expuesto que el Verbo d iv in o existió
antes que todo, y tam bién a quiénes, ya que no a todos, se apareció.
17 M as ¿por qué no fue predicado antes, antiguamente, a
todos los hombres y a todas las naciones, lo mism o que lo es ahora?
Quizás pueda esclarecerlo esta respuesta: la vida p rim itiv a de los
hombres era incapaz de hacer un sitio a la enseñanza de C risto,
todo sabiduría y v irtu d .
18 E n efecto, al menos en los comienzos, después de su p rim e r
tiem po de vida dichosa, el p rim e r hombre se desentendió del m an­
dato d ivin o y se precipitó en este v iv ir m ortal y perecedero, y cam­
bió las delicias divinas del comienzo p or esta tie rra m aldita. Y sus
descendientes poblaron nuestra tie rra toda y, con excepción de uno
o dos en alguna parte, fueron manifiestamente degenerando y lle ­
garon a tener una conducta propia de bestias y una vida intolerable 48.
19 N i siquiera se les ocurría pensar en ciudades, n i en consti­
tuciones, ni en artes, n i en ciencias. D e las leyes y juicios, así como
de la v irtu d y de la filosofía, n i el nom bre conocían. Como gente

μην α ύ τώ , κ α ί ώ* άσφαλεϊ* έτίθει π η γά ς 18 ευθύ* μέν γ ε έν άρχή μ ε τά τ ή ν


τή ς ύ π ” ουρανόν, ήμην συν α ύ τώ άρμό- π ρ ώ τη ν έν μακαρίοι* ζω ήν 6 π ρ ώ το *
ζουσα. έγ ώ ήμην ή προσέχαιρεν καθ* άνθρωπο* ή τ τ ο ν τ ή * θεία* έντολή* φρον-
ήμέραν, εύφραινόμην δέ ένώ πιον αυ το ύ εν τίσ α *, είς τ ο υ το ν ί τό ν θνητόν καί έπ ίκη-
π α ν τί καιρώ, ότε εύφραίνετο τ ή ν οικου­ ρον βίον κ αταπ έπ τω κεν κ α ί τ ή ν έπ άρατον
μένην συντελέσας». τ α υ τ η ν ί γ ή ν τ ή * π ά λ α ι ένθέου τρυφ ή*
16 ό τ ι μέν ούν προήν κ α ί τισ ίν , εί ά ν τικ α τη λ λ ά ξ α το , ο ί τ ε άπ ό τ ο ύ το υ τ ή ν
κα ί μή το ίς π ά σ ιν, ό θείο* λό γο * έπεφαί- καθ* ή μάς σύμπασαν πληρώ σαντες π ολύ
νετο, ταύθ* ή μίν ώ* έν βραχέσιν είρήσθω. χείρους άναφανέντες έκτό* ένό* π ου καί
δευτέρου, θηριώ δη τ ιν ά τρό π ο ν καί β ίο ν
17 Τ ί δή ούν ο ύ χ ΐ καθάπερ τ ά νϋν,
ά β ίω το ν έπανήρηντο*
κ α ί π ά λ α ι πρότερον εί* π ά ντα * άνθρώ-
που* κα ί πάσαν έθνεσιν έκη ρ ύττετο, ώδε 19 α λλά καί ούτε π ό λιν ούτε π ο λ ι­
άν γ έν ο ιτο πρόδηλον, ούκ ή ν π ω χω ρεϊν τείαν, οΰ τέχνας, ούκ έπ ισ τή μα * έπί νοΟν
οΐό* τ ε τ ή ν το ύ Χ ρ ισ το ύ πάνσοφον κα ί έβ άλλοντο, νόμων τ ε καί δ ικα ιω μά τω ν καί
πανάρετον διδα σκαλία ν ό π ά λα ι τώ ν άν- π ροσέτι άρετής κ α ί φιλοσοφία* ουδέ όνό-
Θρώπων βίο*. μα το * μετεΐχον, νομάδες δέ έπ’ έρημία* ο ΐά

47 Prov 8,22-25.27-28.30-31; cf. S a n J u s t in o , D ial. 61,3-5; A t e n á g o r a s , Suppl. 10; T e ó ­


f i l o d e A n t i o q u í a , Á d Autol. 2,10; M . Si m o n e t t i , Studi sull Arianesimo (Roma 1965) p.ç-87;
A . W e b e r , Arché. Ein Beitrag zur Christologie des Eusebius von Cäsarea (Roma 1965).
48 Este cuadro tan pesimista de los albores de la humanidad no proviene de las Escrituras,
sino de las tradiciones populares incorporadas al acervo literario y filosófico de la cultura helé­
nica. A lgo parecido se encuentra ya insinuado en la Odisea IX 1053s, y en H e s io d o , Erga 11-
40, lo mismo que en L u c r e c io , De rer. nat. 5,925*8 y en O v i d i o , A rs amat. 2,467-476. pero
Eusebio parece inspirarse más directamente en D io d o r o d e S i c i l i a , Bibl. 1,6-8, a quien cita
por extenso en PE 1,7,10, aunque se aparta de él al a trib u ir al hombre el mal uso del lib re ar­
b itrio . En PE 2,5,4, nos da Eusebio una descripción parecida, en donde a la maldad añade el
ateísmo o impiedad como condición original del hombre después de su calda; puede verse
también D E 4,6-8 y 8, pról.; cf. S j r i n e l l i , p.2ioss; M . H a r l , V histoire de l ’humanité raconté
par un écrivain chrétien au I V ® siècle: R EG 75 (1962) 522-531.
ruda y montaraz, hacían vida nómada p o r lugares desiertos. Con
el exceso de m alicia librem ente abrazada, corrom pían el n atural
razonamiento y todo germen de inteligencia y suavidad propios del
alma humana. Y hasta ta l punto se entregaban sin reservas a toda
iniquidad, que a veces mutuamente se corrompían, a veces se m a­
taban unos a otros y, en ocasiones, practicaban la antropofagia, y
llevaron su osadía hasta com batir contra D ios y entablar esas gue­
rras de gigantes, de todos conocidas, y pensaron en am urallar la
tie rra contra el cielo y prepararse, en su loco desatino, para hacer
la guerra al mismo que está sobre todo.
20 A los que tal vida llevaban, Dios, que todo lo controla, los
persigue con inundaciones e incendios devastadores, como si se
tratara de un bosque salvaje esparcido p or toda la tierra, y los fue
abatiendo con hambres continuas, con pestes y guerras y aun f u l­
m inándolos desde arriba, como si con estos remedios tan amargos
intentara atajar una espantosa y gravísima enfermedad de las almas.
21 Entonces, pues, cuando estaba realmente a p unto de alcan­
zar a todos el sopor de la maldad, como el de una tremenda b o rra ­
chera que oscureciera y hundiera en tinieblas las almas de casi todos
los hombres, la Sabiduría de D ios, su prim ogénita y prim era cria ­
tu r a 49, y el mismo Verbo preexistente50, por un exceso de amor
a los hombres, se manifestó a los seres inferiores, unas veces me­
diante visiones de ángeles y otras por sí mismo, como poder salva­
d o r de D ios, a uno o dos de los antiguos varones amigos de Dios,
y no de otra manera que en form a de hom bre 51, la única en que a
ellos podía aparecerse.

τινες ά γ ρ ιο ι καί άπηνεϊς δ ιήγο ν, τούς μέν έκ μοις τε αύ καί κεραυνών βολαίς άνωθεν
φύσεως προσήκοντας λογισ μούς τ ά τε αύτούς ύπετέμνετο, ώσπερ τ ιν ά δεινήν
λ ο γ ικ ά κ α ί ήμερα τή ς Ανθρώπων ψ υ χή ς καί χ α λ επ ω τά τη ν νόσον ψ υχώ ν π ικρο-
σπ έρματα αύτοπ ροα ιρέτου κακίας υπερ­ τέροις άνέχων τοΤς κολαστηρίοις.
βολή διαφθείροντες, ά νο σ ιο υ ρ γία ις δέ π ά - 21 τ ό τ ε μέν ουν, δτε δή κα ί πολύς ήν
σαις όλους σφάς έκδεδω κότες, ώς τ ο τέ έπικεχυμένος ό λ ίγ ο υ δεϊν κ α τά π ά ν τω ν ό
μέν άλληλοφθορεΤν, τ ο τ έ δέ ά λ λ η λ ο κ το - τή ς κακίας κάρος, ο ία μέθης δεινής, τά ς
νείν, ά λλο τε δέ άνθρωποβορεΐν, θεομαχίας άπ ά ντω ν σχεδόν ανθρώπων έπ ισκιαζού-
τ ε καί τά ς π α ρά τοΤς π ά σ ιν βοωμένας γ ι ­ σης κα ί έπισκοτούσης ψυχάς, ή π ρ ω τό ­
γα ν το μ α χ ία ς έπ ιτο λμάν, κ α ί γ ή ν μέν έπ:- γονος κ α ί π ρ ω τόκτισ τος το ύ Θεού σοφία
τε ιχ ίζ ε ιν ούρανω διανοεΤσθαι, μανίςχ δέ καί αύτός ό προών λόγος φιλανθρω πίας
φρονήματος έκτόπ ου α ύτό ν τό ν έπι π άσιν υπερβολή τ ο τέ μέν δι* ό π τασίας ά γ γ έλ ω ν
πολεμεΐν παρασκενάζεσθαι· το ΐς ύποβεβηκόσι, τ ο τέ δέ κα ί δι* έαυτού
2 0 έφ* οίς το ύ το ν έαυτούς ά γο υσ ι τό ν ο ία θεού δύναμις σω τήριος ένί που καί
τρό π ο ν κατακλνσμοϊς αύτούς κα ί π νρπο- δεντέρω τ ώ ν π ά λ α ι Θεοφιλών άνδρών ούκ
λήσεσιν ώσπερ ά γ ρ ία ν ύλην κ α τ ά πάσης άλλω ς ή δι* άνθρώπου μορφής, ό τ ι μηδ’
τ ή$ γή$ κεχυμένην θεός ό π ά ντω ν έφορος έτέρως ήν δυνατόν αύτοΐς, ύπεφαίνετο.
μετήει, λιμοίς τε συνεχέσι κα ί λοιμοίς π ολέ-

49 C f. Col 1,15; Prov 8,22; H . J a e g e r , The Patristic Conception o f Wisdom in the L ight o f
Biblical and Rabbinical Research ; Studia Patrística 4: T U 79 (Berlin 1961) 90-106.
50 Jn 1,1. 51 i C or 1,24.
22 Pero una vez que, peí interm edio de éstos, la semilla de la
relig ión se extendió a una m uchedum bre de hombres y surgió de
los prim eros hebreos de la tie rra una nación entera que se aferró
a la religión, D ios, p or m edio del profeta M o is é s 52, hizo a éstos,
como a hombres que todavía continuaban en su antiguo género de
vida, entrega de imágenes y símbolos de cierto misterioso sábado
y de la circuncisión, y los in ic ió en otros preceptos espirituales,
pero no les desveló el m isterio mismo.
23 M as su ley cobró fama, y como brisa fragante se d ifu n d ió
entre todos los hombres. Entonces ya, a p a rtir de ellos, las mentes
de la mayoría de las gentes se fueron suavizando p or in flu jo de
legisladores y de filósofos de aquí y de allá, y la condición propia
de animales rudos y salvajes se fue cambiando en suavidad, de
suerte que lograron una paz profunda 53, amistades y trato de unos
con otros. Pues bien, entonces es cuando, al fin, en los comienzos
del Im perio romano y po r m edio de un hom bre que en nada difería
de nuestra naturaleza en cuanto a la sustancia corporal, se m ani­
festó a todos los hombres y a todas las naciones esparcidas p or el
m undo dándoles po r preparados y dispuestos ya para re c ib ir el
conocim iento del Padre, aquel m ism o maestro de virtudes en p er­
sona, el colaborador del Padre en toda obra buena, el d iv in o y ce­
lestial Verbo de D ios, y tan grandes cosas realizó y padeció cuales
se hallaban en las profecías; éstas habían proclamado de antemano
2 2 ώ * δ* ήδη δ ιά τ ο ύ τω ν τ ά θεοσε- φιλοσόφων ήμέρω το τ ά φ ρονήματα, τ ή *
βείας σ π έρ μ α τα εί* πλήθος άνδρών κ α τα - ά γ ρ ία * κ α ί άπηνού* θηρ ιω δία* έπι τ ό
βέβ λ η το δλον τε έθνος έπ ί γ ή * θεοσεβείς πράον μεταβεβλημένη*, ώ* κ α ί εΙρήνην
προσανέχον έκ τώ ν άνέκαθεν Ε β ρ α ίω ν β αθεΐαν φ ιλία * τ ε κ α ί έπ ιμ ιξία * πρό* άλ λ ή -
ύπ έστη, το ύ το ις μέν, ώς άν εί πλήθεσιν λου* έχειν, τη νικ α Ο τα π ά σ ι δή λοιπ όν
έ τ ι τα ΐς π α λ α ια ϊς ά γ ω γ α ί* έκδεδιητημέ- άνθρώποι* κα ί τ ο ί* άνά τ ή ν οίκουμένην
νοις, δ ιά το ΰ π ροφ ήτου Μωυσέως εΙκόνας έθνεσιν ώ* άν προωφελημένοι* κ α ί ήδη
κα ί σύμβολα σ α β β ά του τινό ς μυσ τικο ύ τυ γ χ ά ν ο υ σ ιν έπ ιτη δ είο ι* πρό* παραδο­
κα ί π ερ ιτο μ ής έτέρων τ ε νο ητώ ν θεωρημά­ χ ή ν τ ή * τ ο υ π α τρ ό * γνώσεως, ό α ύτό *
τω ν είσ α γω γ ά ς , άλλ* ούκ αύτάς έναργεΐ* δή π ά λ ιν έκεϊνος ό τ ώ ν άρετώ ν διδάσκα­
παρεδίδου μ υ σ τα γω γία ς · λο*, ό έν π ά σ ιν ά γα θ ο ΐ* τ ο ύ π ατρό*
2 3 ώς δέ τ ή ς π α ρά το ύ το ις νομοθεσίας ύπουργό*, ό Θείος κα ι ούράνιος τ ο ύ θεού
βοωμένης κ α ί πνοής δίκην εύώδους είς λόγος, δι* άνθρώπου κ α τά μηδέν σώ ματος
ά π α ν τα * άνθρώπου* διαδιδομένης, ήδη ούσία τ ή ν ήμετέραν φύσιν δ ια λ λ ά ττο ν το ς
τ ό τ ε έξ α ύ τώ ν κ α ί το !* π λείοσιν τ ώ ν έθνών άρχομένης τή ς *Ρωμαίων β ασιλεία* έπ ι-
δ ιά τ ώ ν π α ντα χ ό σ ε νομοθετών τ ε καί φανεί*, τ ο ια ύ τ α έδρασέν τ ε κα ί πέπονθεν,
52 En la perspectiva de la H E , Moisés es el instrumento de D ios, y la religión judía, una
religión capaz de suavizar la condición del hombre tras la caída, aunque a base de imágenes
y de símbolos, como puente entre los «primeros hebreos*, posesores de la «verdadera religión*,
y sus auténticos sucesores y continuadores: los cristianos. En PE 7,8, en cambio, aparece co­
rrom pida bajo el influ jo de los egipcios, y por ello necesitada de la ley mosaica.
53 Eusebio piensa aquí, sin duda alguna, más que en la paz de Augusto, en la paz moral,
fru to de la difusión de la ley judía, según Is 2,1-5; cf. D E 3,2,37ss. Solamente en PE, escrita
entre 314 y 320, después de haber repensado estos datos sobre la civilización desde un punto
de vista no de historia de la salvación, sino de historia y de política, sin más, la identificará
con la paz del Im perio romano (PE 1,4-5); cf. K . W e n g s t, Pax Romana, Anspruch und
W irklichkeit. Erfahrungen und Wahrnehmung des Friedens bei Jesus und im Urchristentum
(M u n ich 1986); Ch. G. S t a r r , The Roman empire χγ B .C .-A .Ù . 476. A study in survival
(O xford 1981).
que un hombre y D ios a la vez vendría a m orar en esta vida y obra­
ría maravillas y sería señalado como maestro de la re lig ió n de su
Padre para todas las naciones; tam bién habían proclamado el p o r­
tento de su nacimiento, la novedad de su enseñanza, sus obras a d m i­
rables y, p o r si fuera poco, el modo de su muerte, su resurrección de
entre los muertos y, sobre todo, su d ivin a restauración en los cielos.
24 E n cuanto al reinado fin a l54 del Verbo, el profeta D aniel,
contem plándolo por in flu jo del espíritu d ivin o , sintióse divinam en­
te inspirado y describió así, bastante al estilo humano, su visión:
Porque yo— dice— estaba mirando hasta que fueron colocados tronos,
y un anciano de muchos días se sentó. Y era su vestido blanco igual que
nieve, y su cabellera como lana lim p ia ; su trono, llama de fuego, y sus
ruedas, fuego ardiente. Un rio de fuego brotaba delante de él y miles
de millares le servían y miríadas y miríadas asistían delante de él.
Sentóse el tribunal y se abrieron los libros55.
25 Y a las pocas líneas continúa diciendo: Estaba yo contem­
plando, y v i venir con las nubes del cielo como un hijo de hombre que
avanzó hasta el anciano de muchos días y lo presentaron delante de
éste. Y le fueron dados el señorío, y la gloria, y el reino, y todos los
pueblos, tribus y lenguas serán siervos suyos. Su poderío es poderío
eterno, no pasará. Y su reino no será destruido 56.
26 A h o ra bien, está claro que todas estas cosas no podrían
referirse a otro que a nuestro Salvador, al D ios-V erbo, que en el

ο ία τούς π ροφητείαις όκόλουθα ήν, άνθρω­ ρόν* 6 θρόνος αύ το ύ φ λόξ πυρός, οΐ


π ο ν όμου κ α ί θεόν έπιδημήσειν τ ω β ίω τρ ο χ ο ί α υ το ύ πυρ φλέγον* π οταμός πυρός
παραδόξω ν έργω ν π ο ιη τή ν κ α ί το ΐς π ά - είλκεν έμπροσθεν αύτο υ. χ ίλ ια ι χιλιάδες
σ ιν έθνεσιν διδάσκαλον τή ς τ ο υ πατρός έλειτούργουν α ΰ τω , κ α ί μύριαι μυριάδες
εύσεβείας άναδειχθήσεσθαι τ ό τ ε παράδο­ π α ρειστήκεισαν έμπροσθεν α ύτο υ. κ ρ ιτ ή ­
ξον α ύ το υ τή ς γενέσεως κ α ί τ ή ν καινήν ριου έκάθισεν, κ α ί β ίβ λ ο ι ήνεώχθησαν».
διδασκαλίαν κ α ί τ ώ ν έργω ν τ ά θ αύμα τα 2 5 κ α ί έξής «έθεώρουν», φ ησιν «καί
έπ ί τ ε τ ο ύ το ις τ ο υ θανάτου τό ν τρό π ο ν Ιδού μετά τ ώ ν νεφελών τ ο υ ούρανού ώς
τ ή ν τ ε έκ νεκρών ά νά σ τα σ ιν κ α ί έπί π ά σ ιν εί υΙός άνθρώπου έρχόμενος, κα ί έως τ ο υ
τ ή ν είς ούρανούς ένθεον ά π οκ α τά σ τα σ ιν π α λα ιο ύ τώ ν ήμερών έφθασεν, και ενώ πιον
α ύ το ύ π ροκηρυττούσαις. α ύ το υ προσηνέχθη* κα ί α ύ τω έδόθη ή
2 4 τ ή ν γο υ ν έπ ί τέλ ει β ασιλείαν αύ­ ά ρ χή κ α ί ή τ ιμ ή κ α ί ή βασ ιλεία , κ α ί
τ ο ύ Δ α ν ιή λ 6 προφήτης θείω π νεύματι πάντες οί λα ο ί φ υλαΐ γ λώ σ σ α ι α ύ τ φ δου-
συνορών, ώδέ π η έθεοφορείτο, άνθρω πι- λεύσουσιν. ή έξουσία α ύ το υ έξονσία
νώ τερον τ ή ν θ εοπ τίαν ύπογράφ ω ν· «έθεώ- αΙώνιος, ή τις ού παρελεύσεται* καί ή β α ­
ρουν» γ ά ρ φησιν «έως ού θρόνοι έτέθησαν, σ ιλεία αύ το υ ού διαφθαρήσεται».
κ α ί π αλαιός ήμερων έκάθητο. καί τό 26 τ α ύ τ α δέ σαφώς ούδ* έφ* έτερον,
ένδυμα αύ το υ ώς εί χ ιώ ν λευκόν, καί ή ά λλ’ έπ ί τ ό ν ήμέτερον σ ω τή ρα , τό ν έν
θρίξ τή ς κεφαλής α ύ το υ ώς εί έριον καθα­ άρχή πρός τό ν θεόν θεόν λ ό γο ν, άναφέ-

54 L a partícula γοΟν parece introducir una distinción entre este reinado final del Verbo y
la restauración obrada por él, aludida en el párrafo anterior. Sin embargo, la relación entre
am bos no está clara (c f. S i r i n e l l i , p-479). aunque F. Bovon (a.c.) ve aquí «una interpretación,
fiel al Nuevo Testamento, del ya y todavía no* (p .i3 4 nota 48).
33 Dan 7,9-10.
38 Dan 7,13-14. C f. E u s e b io , D E fragm. 3, ed. H e i k e l , p.495; Eclog. proph. 3,44.
p rin c ip io estaba en D ios 57 y que, p o r causa de su encamación en
los últim os tiempos, se llam ó H ijo del hombre.
27 M as démonos po r contentos con lo dicho, para la obra p re­
sente, pues en comentarios especiales 58 tengo ya recogidas las profe­
cías que atañen a Jesucristo, Salvador nuestro, y en otros escritos
he dado una m ejor demostración de cuanto hemos expuesto acer­
ca de É l.

3
[D e cómo el nom bre de Jesús y el m is m o de C r is t o h a b ía n

S ID O Y A C O N O C ID O S D ESDE A N T IG U O Y H O N R A D O S POR LOS PROFETAS


IN S P IR A D O S POR D io s ]
1 H a llegado ya el m om ento de demostrar que tam bién entre
los antiguos profetas, amigos de D ios, se honraba ya los nombres
mismos de Jesús y de C risto.
2 Moisés m ism o fue el p rim e ro en conocer el nom bre de
C risto como el más augusto y glorioso cuando hizo entrega de fig u ­
ras, símbolos e imágenes misteriosas de las cosas del cielo, confor­
me al oráculo que le decía: M ira , harás todas las cosas según el mo­
delo que te ha sido mostrado en el m onte*9; y celebrando al sumo
sacerdote de D ios en tanto en cuanto le es posible a un hombre, lo
proclama «Cristo» 60 , A esta dignidad del supremo sacerdocio, que
para él sobrepasa a toda otra prim era dignidad de entre los hombres,
ρ ο ιτο άν, υίάν άνθρώπου δ ιά τ ή ν ύ σ τά τη ν π ά λ α ι θεοφιλέσιν π ρ ο φ ή τα ι* τε τ ίμ η το ,
ένανθρώπησιν αύ το υ χ ρ η μ α τίζ ο ν τα . ήδη καιρό* άποδεικνύναι.
27 ά λ λ ά γ ά ρ έν ο ικείοι* ύπ ομνήμασιν 2 σεπ τόν ώ* ένι μ ά λ ισ τα καί ένδοξον
τά$ περί τ ο υ σ ω τήρο* ήμώ ν ΜησοΟ Χ ρ ίσ ­ τ ό Χ ρ ίσ το υ όνομα π ρ ώ το* αύτό* γ ν ω ρ ί-
το υ π ρ ο φ η τικά * έκλογάς σ υνα γαγόντες σα* Μ ω υσή* τύ π ο υ * ούρανίω ν κ α ί σύμ­
άπ οδεικτικώ τερόν τ ε τ ά περί αύτοΟ δη- βολα μυστηριώ δεις τ ε εΙκόνα* ακολούθως
λούμενα έν έτέροι* συσ τήσ αντε*, τ ο ί* είρη- χ ρ η σ μ φ φ ή σ α ντι α ύ τώ «όρα, π οιή σ ει*
μένοι* επ ί το υ παρόντος άρκεσθησόμεθα. π ά ν τα κ α τ ά τό ν τύ π ο ν τό ν δειχθέντα
σοι έν τ φ δρει» παραδούς, άρχιερέα θεού,
Γ' ώ* ένήν μ ά λ ισ τα δυνατόν άνθρωπον,
έπιφημίσας, το ύ το ν Χ ρ ισ τό ν αναγορεύει,
1 " Ο τ ι δέ κα ί α ύ τό το ύνομ α τ ο υ τε κα ί τ α ύ τ η γε τ ή κ α τ ά τ ή ν άρχιερωσύνην
*Ιησού κ α ί τ ο υ Χ ρ ίσ το υ παρ* α ύ το ί* τ ο ί* άξίφ , πάσαν ύπερβαλλούση παρ* α ύ τώ

57 jn 1,1.
58 Eusebio debe referirse a la Introducción general elemental cuyos libros 6-9 pasaron a
form ar parte de las Eclogae propheticae, que actualmente constituyen un tratado de las p ro ­
fecías mesiánicas en cuatro libros. Para Valois, lo mismo que para Häuser y para Gätner,
Eusebio se refiere a la D E . A ésta quizá apunte mâs bien en la expresión que sigue, hablan­
do de «otros escritos», frase que pudo ser añadida cuando ya tenía redactada la D E (después
de 314) o preparado al menos el material.
59 Ex 25,40; cf. H eb 8,5.
60 Lev 4,5.16; 6,2z; M . DEJONGE, The earliest Christian use o f «Christos». Some suggestions.
New Testament Studies 31 (1986) 311-343.
sobre el honor y la gloria, le añade el nom bre de C risto. Así, pues,
él conocía el carácter d iv in o de C risto.
3 Pero es que el mism o Moisés, p o r obra del espíritu divin o ,
conoció de antemano bien claramente incluso el nom bre de Jesús,
considerándolo asimismo digno de un p rivile g io insigne. E n efecto,
nunca se había pronunciado este nom bre entre los hombres antes
de ser conocido por Moisés. Este aplica el nom bre de Jesús prim era
y únicamente a aquel que, una vez más conforme a la figura y al
símbolo, sabía que habría de sucederle, después de su muerte, en
el mando suprem o61.
4 N unca antes su sucesor había usado el nom bre de Jesús, sino
que se le llamaba p or otro nombre, Ausé, precisamente el que le
habían puesto sus padres 62. Moisés le d io el nombre de Jesús como
un p rivile g io precioso, mucho m ayor que el de una corona real.
L e dio ese nom bre porque, en realidad, el mismo Jesús, h ijo de
Navé, era portador de la imagen de nuestro Salvador, el único que,
después He Moisés y después de haber concluido el culto sim b ó li­
co p or él transm itido, le sucedería en el mando de la verdadera y
firm ísim a religión.
5 Y de esta manera Moisés, como haciéndoles el más grande
honor, aplicó el nom bre de Jesucristo nuestro Salvador a los dos
hombres que, según él, más sobresalían en v irtu d y en gloria sobre
todo el pueblo, a saber, al sumo sacerdote y al que le había de su­
ceder en el mando.
6 Pero está claro tam bién que los profetas posteriores han
τ ή ν έν άνθρώποις προεδρίαν, έπ ί τ ιμ ή γεννήσαντες α ύ τ φ τέθ ειντα ι, καλούμενον,
καί δόξη τ ό τ ο υ Χ ρ ίσ το υ π ερ ιτίθ η σ ιν ΊησοΟν αύτός άναγορεύει, γέρας ώσπερ
όνομα* ούτω ς άρα τό ν Χ ρ ισ τό ν θεϊόν τ ι τίμ ιο ν , π α ντός π ολυ μεϊζον βασ ιλικο ύ δ ια ­
χρή μα ή π ίσ τα το . δήματος, το ύνομ α α ύ τω δωρούμενος, ό τ ι
3 ό δ’ αύτός κα ί τ ή ν τ ο υ Ίη σ ο υ προσ- δή κ α ί αύτός ό το υ Ν αυη Ίη σ ο ΰς το υ
η γ ο ρ ία ν εύ μάλα π νεύ μα τι Θείφ προϊδώ ν, σω τήρος ήμώ ν τ ή ν είκόνα Ιφερεν, τ ο ΰ μό­
π ά λ ιν τινό ς έξαιρέτου προνομίας κ α ί τ ο ύ ­ νου μετά Μ ωυσέα καί τ ό συμπέρασμα τή ς
τη ν ά ξιο ι. ο Οπότε γ ο υ ν πρότερον έκφωνη- δΓ εκείνου παραδοθείσης συμβολικής λ α ­
θέν είς άνθρώπους, π ρίν ή Μ ω υσεϊ γνω σ - τρείας, τή ς άληθους καί καθαρω τάτης ευσε-
θήναι, τ ό τοΟ Ίη σ ο υ πρόσρημα το ύ τω βείας τ ή ν άρχήν διαδεξαμένου.
Μωυσής π ρ ώ τω κ α ί μόνω π ερ ιτίθ η σ ιν, δν 5 και Μωυσής μέν τ α ύ τ η πη δυσΐ το ΐς
κ α τά τύ π ο ν αύθις κ α ί σύμβολον Ιγ ν ω μετά κατ* α ύ τό ν άρετή κα ί δόξη π α ρά π ά ν τα
τ ή ν αύ το υ τελευ τή ν διαδεξόμενον τ ή ν κ α τά τό ν λαόν προφέρουσιν άνθρώποις, τ φ μέν
π ά ν τω ν άρχήν. άρχιερεΐ, τ φ δέ μ ετ’ α ύτό ν ήγησομένω , τ ή ν
4 ού πρότερον γο υ ν τό ν α ύτο υ διάδο­ το υ σω τήρος ήμώ ν Ίη σ ο ϋ Χ ρ ισ το ΰ προσ-
χον, τ ή το υ Ίη σ ο υ κεχρημένον π ρ ο σ η γο- η γο ρ ία ν έπί τ ιμ ή τ ή μ εγ ίσ τη π εριτέθειται*
ρίςχ, ό νόμ α τι δέ έτέρω τ ω Αύση, δπερ οΐ 6 σαφώς δέ καί οί μετά τ α υ τ α προφή-
61 N ú m 13,16.
62 La forma Ausé de los Setenta no gustaba a San Jerónimo, que la sustituye por Oseas
(In Oseam j; c f. L a c t a n c io , înst. divin. 4,17). L o importante, sin embargo, es el cambio de
nombre. Moisés da a su sucesor el nombre de Jesús (según la lectura de los Setenta, Josué en
la masorética). La tipología Josué-Jesucristo era ya común entre los Padres anteriores a Euse­
bio; cf. O» ίο. r. NT.·7., lu Exod. hoin. 11,3; In librwn Jesu Nûvc hom. 1,1-2.
anunciado a C risto p or su nom bre y han dado testim onio por ade­
lantado no sólo de la conjura del pueblo ju d ío que tendría lugar con­
tra É l, sino tam bién de la llamada que por E l se haría a las naciones.
U n a vez será Jeremías, al decir así: E l espíritu de nuestro rostro, el
Cristo Señor, de quien habíamos dicho: «A su sombra viviremos entre
las gentes», cayó preso en sus trampas 63. O tra vez será D avid, que
exclama perplejo: ¿Por qué se amotinaron las naciones y los pueblos
maquinaron planes vanos? Asistieron los reyes de la tierra y los p rín ­
cipes se aunaron contra el Señor y contra su Cristo 64; y añade luego,
hablando en la persona misma de C risto: E l Señor me d ijo : M i hijo
eres tú ; yo te he engendrado hoy. Pídeme, y te daré en heredad las na­
ciones y en posesión los confines de la tierra 65.
7 Pero es de saber que, entre los hebreos, el nombre de C risto
no era ornato únicamente de los que estaban investidos con el sumo
sacerdocio y eran ungidos simbólicamente con óleo preparado, sino
tam bién de los reyes, a los cuales ungían los profetas p or inspiración
d ivin a y hacían de ellos imágenes de C risto, pues, efectivamente,
estos reyes llevaban ya en sí mismos la imagen del poder regio y so­
berano del único y verdadero C risto, Verbo d ivin o , que reina sobre
todas las cosas.
8 Además, la tradición nos ha hecho saber igualmente que
incluso algunos profetas se han convertido en Cristos, en figura,
p o r obra de la unción con el óleo 66, de suerte que todos éstos hacen
referencia al verdadero C risto, el Verbo d iv in o y celestial, único

τ α ι όνομ ασ τί τό ν Χ ρ ισ τό ν προανεφώνουν, 7 ού μόνους δέ άρα τούς άρχιερωσύνη


όμου τ ή ν μέλλουσοχν έσεσθαι κατ* αύ το υ τετιμημένους, έλαίω σκευαστώ το ύ συμβό­
συσκευήν τ ο υ Ιο υ δ α ίω ν λαού, όμου δέ καί λου χρισμένους ένεκα, τ ό το υ Χ ρ ισ το ύ κ α τ-
τ ή ν τώ ν έθνών δι* αύ το υ κλή σ ιν προμαρ- εκόσμει π α ρ’ Έ β ρ α ίο ις όνομα, ά λ λ ά καί
τυρόμενοι, τ ο τ έ μέν ώδέ πως Ιερεμίας τούς βασιλέας, ούς καί αύτούς νεύματι
λέγω ν «πνεύμα προσώ που ήμώ ν Χ ριστός Θείω π ρ ο φ ή τα ι χρίοντες είκονικούς τινα ς
κύριος συνελήφθη έν τα ϊς διαφθοραΐς αυ­ Χριστούς ά π ειρ γά ζοντο , ό τ ι δή καί α ύ το ί
τώ ν . ού εϊπομεν <έν τ ή σκιφ αυ το ύ ζησόμεθα τή ς τ ο ύ μόνου κα ί αληθούς Χ ρ ισ το ύ, το ύ
έν το ΐς έθνεσιν>», τ ο τ έ δέ άμηχανώ ν Δ αυίδ κ α τά π ά ντω ν βασιλεύοντος θείου λό γο υ ,
δ ιά το ύ τω ν «Τνα τ ί έφρύαξαν έθνη κα ί λα ο ί βασιλικής κα ί άρχικής έξουσίας τούς τ ύ ­
έμελέτησαν κενά; π α ρέστησαν οί βασιλείς πους δι* έαυτώ ν Ιφερον.
τ ή$ γης, καί ο! άρχοντες συνήθησαν έπί 8 ήδη δέ κ α ί α ύ τώ ν τ ώ ν π ρ οφ ητώ ν
τ ό α ύ τό , κ α τ ά τ ο υ κυρίου κ α ί κ α τ ά το ύ τινα ς δ ιά χρίσμα τος Χριστούς έν τύ π ω γε-
Χ ρ ίσ το υ αυτού»· οΤς έξής έπ ιλέγει έξ α ύτο υ γονέναι παρειλήφαμεν, ώς το ύ το υ ς άπ αν-
δή προσώ που τ ο υ Χ ρ ισ το ύ «κύριος είπεν τα ς τ ή ν έπί τό ν άληθή Χ ρ ισ τό ν, τό ν έν-
πρός με <υίός μου εί σύ, έγώ σήμερον γεγέν- θεον καί ούράνιον λόγον, άναφοράν έχειν,
νηκά σε. α ΐτ η σ α ι π α ρ’ έμού, καί δώσω σοι μόνον άρχιερέα τώ ν όλω ν καί μόνον ά π ά-
έθνη τ ή ν κληρονομίαν σου, καί τ ή ν κ α τά - σης κτίσεω ς β ασιλέα καί μόνον π ροφ ητώ ν
σχεσίν σου τ ά π έρ ατα τή ς γής>». ά ρ χιπ ρ ο φ ή τη ν το υ π α τρ ό ς τυ γ χ ά ν ο ν τα .

63 Lam 4,20.
64 Sal 2.1-2.
65 Sal i j - 8. Estos temas los desarrolla más en PE I 3,13-15 y D E V II I 4.
66 Cf. 3 Re 19,16. Para esta afirmación, Eusebio debe de apoyarse en la tradición, ya
que por la Escritura sólo se tiene noticia de Elíseo; recuérdese que «Cristo» significa «ungido».
sumo Sacerdote del universo, único rey de toda la creación y, entre
los profetas, único sumo Profeta del Padre.
9 Prueba de ello es que ninguno de los que antiguamente fueron
ungidos simbólicamente: n i sacerdotes, n i reyes, n i profetas poseye­
ron tan alto poder de v irtu d d ivin a como está demostrado que p o ­
seyó Jesús, nuestro Salvador y Señor, el único y verdadero C risto,
10 A l menos ninguno de ellos, p o r más que b rilla ra p o r su
dignidad y p o r su honor entre los suyos en tantas generaciones, dio
jamás el apelativo de cristiano a sus súbditos, aplicándoles en figura
el nom bre de C risto. N i tampoco sus súbditos rin d ie ro n a ninguno
de ellos el honor del culto, n i fue ta l su predisposición, que después
de su m uerte estuvieran preparados a m o rir p o r el mism o al que
así honraban. Y p o r ninguno de ellos hubo una conmoción ta l de
todas las naciones del ancho mundo. Y es que la fuerza del símbolo
que en ellos había era incapaz de obrar como obró la presencia de
la verdad demostrada a través de nuestro Salvador.
11 Este de nadie tom ó símbolos y figuras del sumo sacerdocio;
n i descendía, en cuanto al cuerpo, de fa m ilia sacerdotal; n i fue ele­
vado a la dignidad regia p or un cuerpo de guardia compuesto de
hombres; n i siquiera fue un profeta igual que los de antaño n i o b ­
tu v o entre los judíos precedencia alguna de honor n i de cualquier
otra clase; y, sin embargo, está adornado p o r el Padre de todas estas
prerrogativas, y no, por cierto, en figura, sino en su misma verdad 67,
12 Así, pues, sin haber sido objeto de nada semejante a lo que
9 το ύ το ν δ* άπ όδειξις τ ό μηδένα π ω τώ ν άνά τ ή ν οίκουμένην έθνών περί τ ιν α
τώ ν π ά λ α ι δ ιά τοΟ συμβόλου κεχρισμένων, τ ώ ν τ ό τ ε το σ α ύ τη γέγο νε κίνηση*, έπεί
μή τε Ιερέων μή τε βασιλέω ν μ ή τε μήν προ­ μηδέ το σ ο ύ το ν έν έκείνοι* ή τ ο υ συμβόλου
φ η τώ ν , το σ α ύ τη ν άρ ετή* ένθέου δύναμιν δύναμι* ο ϊα τ ε ήν ένεργεΐν, όσον ή τ ή * ά λη -
κτή σ α σ θ α ι, όσην ό σ ω τή ρ κ α ί κύριο* ήμών θεία* π α ρ ά σ τα σ ι* δ ιά το ύ σω τήρο* ήμώ ν
*Ιησού* ό μόνο* κα ί άληθινό* Χ ρ ισ τό * Ιπ ι- ένδεικνυμένη·
δ έδ εικτα ι. 11 δ* ούτε σύμβολα κα ί τύ π ο υ * ά ρ χ ιε-
10 ούδεί* γ έ τ ο ι έκείνων, καίπερ ά ξιώ - ρωσύνη* π αρά τ ο υ λαβώ ν, άλλ* ούδέ γένος
μ α τ ι κ α ί τ ιμ ή έπ ί π λ είσ τα ι* δσαι* γενεαϊ* τ ό περί σώμα έξ Ιερωμένων κ α τά γ ω ν , ούδ*
π α ρά τ ο ί* οίκείοι* δ ιαλαμψ άντω ν, το ύ* άνδρών δορυφορίαι* έπ ί βασ ιλεία ν π ρο-
ύπηκόου* π ώ π οτε έκ τ ή * π ερί αύτού* είκο- αχθεΐ* ούδέ μήν π ρ ο φ ή τη * όμοίω* τ ο ί* π ά ­
ν ική * τοΟ Χ ρ ισ το ύ προσρήσεω* Χ ρ ισ τια ­ λ α ι γενόμενο*, ούδ* ά ξία * δλω * ή τιν ο * π α ­
νού* έπεφήμισεν· άλλ* ούδέ σεβάσμιό* τ ιν ι ρά Ιο υ δ α ίο ι* τυ χ ώ ν προεδρίας, δμω* τ ο ί*
τ ο ύ τω ν πρό* τ ώ ν ύπηκόω ν ύπήρξε τ ιμ ή · π ά σιν, εί καί μή τ ο ί* συμβόλοι*, άλλ* α ύ τή
άλλ* ούδέ μετά τ ή ν τελευ τή ν το σ α ύ τη δ ιά - γ ε τ ή άληφείςι π α ρά το ύ π α τρ ό * κεκόσμη-
Θεσι*, ώ* κ α ί ύπεραποθνήσκειν έτοίμω * το ,
έχειν τ ο ύ τιμω μένου· άλλ* ούδέ π ά ντω ν 12 ο ύχ όμοίω ν δ* ούν ο ΐ* προειρήκα-

87 C risto es, pues, profeta, sumo sacerdote y rey. Eusebio parece recoger aquí la distinción,
ignorada por el N T , de las tres funciones que, según algunos circuios esenios del judaismo
palestinense de los siglos π y i a.d.C., tal como se lee en diversos pasajes de los mss. de Q um -
rán, serían desempeñadas por un profeta y por dos mesías, sumo sacerdote de la comunidad
el uno y jefe laico y político de la nación el otro. Eusebio encuentra las tres funciones reunidas
en C risto; cf. K . G. K u h n , Die beiden Messias Aarons und Israels: New Testament Studies i
( 1954*55) 168-179.
hemos descrito, es proclamado C risto con más m otivo que todos
aquéllos y, siendo É l m ism o el único y verdadero C risto de D ios,
llenó el m undo entero de cristianos, esto es, de su nom bre realmente
venerable y sagrado. Ya no son figuras e imágenes lo que É l entrega
a sus seguidores, sino las mismas virtudes en su pureza y una vida
de cielo con la misma doctrina de la verdad.
13 Y la unción que ha recibido no es ya la preparada con sus­
tancias materiales, sino algo d iv in o p o r el E sp íritu de Dios, p o r su
participación en la divin id a d ingénita del Padre. Esto mismo ju sta ­
mente es lo que enseñaba Isaías cuando clamaba, igual que si lo
hiciera con la voz misma de C risto: E l Espíritu del Señor está sobre
mi, por esto me ungió: me envió para anunciar la buena nueva a los
pobres, y pregonar a los cautivos la libertad y a los ciegos el ver de
nuevo 68.
14 Y no solamente Isaías. T am bién D a v id se vuelve hacia el
m ism o C risto y le dice: Tu trono es, ¡oh Dios!, eterno y para siempre;
el cetro de tu reino, cetro de rectitud. Amaste la justicia y aborreciste
la maldad, por eso te ungió Dios, tu Dios, con óleo de gozo, más que
a tus c o m p a ñ e r o s A q u í, el p rim e r versículo del texto lo llama
D ios; el segundo le honra con el cetro real.
15 Y a continuación, después de su poder d iv in o y regio,
muestra al mismo C risto, en tercer lugar, ungido no con el óleo
que procede de materia corporal, sino con el óleo d iv in o del gozo,
p o r el que se viene a significar su excelencia, su superioridad y su
diferencia respecto de los antiguos, ungidos más corporalmente
y en figura.
μεν, τυ χ ώ ν , π ά ν τω ν έκείνων κ α ί Χριστός 14 κα ί ού μόνος γ ε Ή σ α ία ς, ά λ λ ά καί
μάλλον ά νη γό ρ ευτα ι, κα ί ώς άν μόνος καί Δ αυίδ είς τ ό α ύ το ύ πρόσω πον άναφωνεϊ
αληθής αύτός ώ ν ό Χ ρ ιστός τ ο υ θεού, Χ ρ ισ ­ λέγω ν «ό θρόνος σου, ό θεός, είς τό ν αίώ να
τια ν ώ ν τό ν π ά ν τα κόσμον, τή ς όντω ς σεμ­ τ ο ύ αΐώνος· βάβδος εύθύτητος ή βάβδος
νής κ α ί Ιεράς α ύ το υ προσηγορίας, κ α τέ- τή ς βασιλείας σου. ή γά π η σ α ς δικαιοσύνην
πλησεν, ούκέτι τύπ ους ούδέ εΙκόνας, άλλ* κα ί έμίσησας άνομίαν· δ ιά τ ο ύ το έχρισέν
αύτάς γυμνός άρετάς κ α ί βίον ούράνιον αύ- σε, ό Θεός, ό Θεός σου έλαιον άγαλλιάσεω ς
το ΐς άληθείας δ ό γμ α σ ιν το ΐς θ ια σ ώ ταις π α - π α ρά τούς μετόχους σου»· έν οίς ό λόγος έν
ραδούς, μέν τ ω πρώ τα) σ τ ίχ ω θεόν αύτό ν έπ ιφ ημί-
13 τ ό τ ε χρίσμα, ού τ ό δ ιά σ ω μάτω ν ζει, έν δέ τ ω δεντέρω σ κή π τρ ω β α σ ιλ ικ φ
σκευαστόν, άλλ* α υ τό δή π νεύ μα τι θε(ω τ ιμ ά ,
τ ό Θεοπρεπές, μετο χή τ ή ς ά γεννή το υ καί 15 είθ’ έξής ύποβάς μετά τ ή ν ένθεον καί
π α τρ ικ ή ς θεότητος άπ ειλήφει· ό κ α ί α ύ τό β α σ ιλικ ή ν δύναμιν τ ρ ίτ η τά ξ ε ι Χ ρ ισ τό ν
π ά λ ιν Ή σ α ία ς διδάσκει, ώς άν έξ α ύτο υ α ύτό ν γεγ ο ν ό τα , έλ α ίφ ού τ ω έξ ύλης σω ­
ώδέ πως άναβοώ ν το υ Χ ρ ίσ το υ «πνεύμα μά τω ν, ά λ λ ά τ φ ένθέω τή ς άγαλλιάσεω ς
κυρίου έπ* έμέ, ού είνεκεν Ιχ ρισ έν με· ήλειμμένον, π α ρίσ τη σ ιν* παρ* ό κα ί τ ό
εύαγγελίσ α σ θ αι π τω χ ο ϊς άπ έσταλκέν με, έξαίρετον α ύ το ύ κ α ί π ολύ κ ρ είττο ν κα ι
κηρύξαι α ίχ μ α λ ώ το ις άφεσιν κα ί τνφ λοϊς διάφορον τ ώ ν π ά λ α ι δ ιά τ ώ ν είκόνω ν
άνάβλεψιν». σ ω ματικώ τερον κεχρισμένων ύποσημαίνει.
68 Is 61,1; L e 4,18-19. En la interpretación de estos pasajes, Eusebio se halla en la más
pura línea prenicena; cf. A . W e b e r , Die Taufe Jesu im Jordan als Anfang nach Eusebius von
Cäsarea: Theologie und Philosophie 41 (1966) 20-29. 69 Sal 44,7-8; cf. H eb 1,8-9.
16 Y en otro pasaje, el mismo D a vid descubre las cosas que
atañen a C risto con estas palabras: D ijo el Señor a mi Señor: Sién­
tate a mi derecha mientras pongo a tus enemigos por escabel de tus
pies™. Y tam bién: De mi seno te engendré antes del alba. Juró el
Señor y no se arrepentirá: Tú eres sacerdote para siempre, según el
orden de Melquisedec 71.
17 A hora bien, este M elquisedec aparece en las Sagradas Es­
crituras como sacerdote del D ios A ltís im o 72 sin que sea señalado
con algún óleo preparado y sin que esté emparentado con el sacer­
docio hebraico por sucesión alguna hereditaria. Por eso es p or lo
que nuestro Salvador es proclamado con juram ento C risto y Sacer­
dote según su orden y no según el de los otros, que habían recibido
símbolos y figuras 73.
18 D e ahí que tampoco la historia nos haya transm itido que
C risto fuera ungido corporalmente entre los judíos n i que naciera
de una trib u sacerdotal, sino al revés, que recibió su ser de D ios
mismo antes del alba, esto es, antes de la creación del mundo, y
que entró en posesión de un sacerdocio in m o rta l y duradero p or la
eternidad sin fin.
19 U na prueba sólida y patente de esta unción incorporal y d i­
vina es que, de todos los hombres de su tiem po y de los que luego
han seguido hasta hoy, únicamente E l, entre todos y en el m undo
entero, ha sido llamado y proclamado C risto; solamente a É l reco­
nocen bajo este nombre, dan testim onio de É l y le recuerdan todos,
lo mismo entre griegos que entre bárbaros; y hasta hoy todavía sus
seguidores, repartidos por toda la tierra habitada, siguen dándole
honores de rey, adm irándole más que como a profeta y g lo rificá n -

16 και άλλαχοΟ δέ 6 α ύτό * ώδέ πω * τ ά δ αίοι* χρισ θ έντα αύτό ν ή Ισ το ρ ία π α ρ α -


περί αύτοΟ δ ηλοΐ λέγω ν «είπεν ό κύριο* δίδω σιν, άλλ* ούδ* έκ φυλή* τώ ν Ιερωμένων
τ ω κυρίω μου* <κάθου έκ δεξιώ ν μου, έω* γενόμενον, έξ α υ το ύ δέ θεού πρό έωσφόρου
άν θώ το ύ * Ιχθρού* σου Οποπόδιον τώ ν μέν, τ ο ύ τ ’ έσ τίν πρό τ ή * τ ο ύ κόσμου συσ-
ποδώ ν σου>», καί «έκ γ α σ τρ ό * πρό έωσ- τάσεω *, ούσιωμένον, άθάνατον δέ κα ί ά γ ή -
φόρου έγέννησά σε. ώμοσεν κύριο* καί ρω τ ή ν Ιερωσύνην εί* τό ν άπειρον α ίώ να
ού μεταμεληθήσεται* σύ εΤ Ιερεύ* εί* τό ν δ ια κα τέχ ο ντα .
αΙώ να κ α τά τ ή ν τ ά ξ ιν Μελχισεδεκ». 19 τ ή * δ’ εί* αύτό ν γενομένη* άσω μά-
17 ούτο* δέ είσ ά γ ετα ι έν τ ο ί* Ιεροί* τ ο υ κ α ί ένθέου χρίσεω * μέγα κα ί έναργέ*
λ ό γ ο ι* ό Μελχισεδεκ Ιερεύ* τ ο ύ θεού το υ τεκμήριον τ ό μόνον α ύτόν έξ ά π ά ντω ν τ ώ ν
ύ ψ ίσ το υ, ούκ έν σκευαστώ τ ιν ι χ ρ ίσ μ α τι ττώ ποτε εί* §τι κ α ί νύν π α ρά π ά σ ιν άνθρω­
άναδεδειγμένο*, άλλ* ούδέ διαδοχή γένου* ποι* καθ* όλου τ ο ύ κόσμου Χ ρ ισ τό ν έπ ιφ η-
προσήκων τ ή καθ’ Ε β ρ α ίο υ * Ιερωσύνη· δι* μίζεσθαι όμολογεϊσθαί τε κα ί μαρτνρεΐσθαι
δ κ α τ ά τ ή ν αύτοΟ τ ά ξ ιν , άλλ* ού κ α τ ά τή ν πρό* ά π ά ντω ν έπί τ ή π ρ ο σ η γορ ία π α ρά
τ ώ ν ά λλω ν σύμβολα κα ί τύπ ο υ* άνειληφό- τ ε Έ λ λ η σ ι κ α ί βαρβάροι* μνημονεύεσθαι,
τω ν Χ ρ ισ τό * καί Ιερεύ* μεθ* όρκου παρα- κα ί εί* §τι νύν π α ρά τ ο ϊ* άνά τ ή ν ο ίκου-
λήψεω * 6 σ ω τή ρ ήμώ ν ά νη γό ρ ευτα ι· μένην α ύ το ύ θ ια σ ώ τα ι* τιμ α σ θ α ι μέν ώ*
18 δθεν ούδέ σ ω μ ατικώ * π αρά Ι ο υ ­ βασιλέα, θαυμάζεσθαι δέ ύπέρ π ροφήτην,
70 Sal 109,1; cf. Heb 1,13. 72 Gén 14,18-20; cf. infra X 4,23.
71 Sal 109,3-4. 73 C f. H eb 6,20; 7*11-27.
dolé como a verdadero y único sumo Sacerdote de D io s y, además
de todo esto, por ser V erbo de D ios, preexistente y nacido antes
de todos los siglos, y por haber recibido del Padre honores divinos,
lo adoran como a D ios.
20 Y lo que aún es más extraordinario: que quienes le estamos
consagrados no solamente le honramos con la voz y con palabras,
sino tam bién con la plena disposición del alma, hasta el punto de
estimar en más el m a rtirio 74 p o r É l que nuestra propia vida.

4
[D e CÓMO E L C AR ÁC TER D E L A R E L IG IÓ N A N U N C IA D A POR C R IS T O
A TO DAS LAS N A C IO N E S N I ER A N U E V O N I E X T R A Ñ O ]

1 Baste con lo dicho, como algo necesario antes de empezar m i


narración, para que ya nadie piense que nuestro Salvador y Señor
Jesucristo es algo nuevo, po r el hecho del tiem po de su vida en
carne m ortal. Mas, para que nadie suponga tampoco que su doc­
trin a es nueva y extraña, como si la hubiera compuesto un hombre
reciente y en nada diferente de los demás hombres, tratemos de
explicarnos tam bién con brevedad sobre este punto.
2 N o hace todavía mucho tiem po, efectivamente, que b rilló
sobre todos los hombres la presencia de nuestro Salvador Jesucristo,
y un pueblo, nuevo 75 en el concepto de todos, ha hecho su aparición
δοξάζεσθαί τε ώς αληθή κ α ι μόνον Θεού νεώτερόν τ ις είναι νομίσειεν τό ν σ ω τή ρα καί
άρχιερέα, κα ί έπί ττάσι το ύ το ις , ο ία Θεού κύριον ήμώ ν Ίη σ ο υ ν τό ν Χ ρ ισ τό ν διά τούς
λ ό γ ο ν ττροόντα κα ί πρό αΙώ νω ν άπ ά ντω ν τ ή ς ένσάρκου π ο λιτεία ς αυτο υ χρόνους*
ούσιωμένον τ ή ν τ ε σεβάσμιον τ ιμ ή ν π α ρά ΐν α δέ μηδέ τ ή ν διδασκαλίαν αύτο υ νέαν
το ύ π ατρός ύπ ειληφ ότα , καί προσκυνεϊσ- είναι κ α ί ξένην, ώς άν υπό νέου καί μηδέν
θαι ώς θεόν* τους λοιπούς διαφέροντος ανθρώπους σνσ-
20 τ ό γε μήν π ά ντω ν π α ρα δ ο ξότα το ν, τά σ α ν, ύπονοήσειέν τις , φέρε, βραχέα και
ό τ ι μή φωναΤς αύ τό μόνον κ α ί βημάτω ν περί τ ο ύ το υ διαλάβω μεν.
ψόφοις α ύ τό ν γεραίρομεν οί καθω σιωμένοι 2 τή ς μέν γ ά ρ το υ σω τήρος ήμώ ν
α ύτω , ά λ λ ά καί πάση διαθέσει ψυχής, ώς Ίη σ ο υ Χ ρ ίσ το υ παρουσίας νεω στί π ά σ ιν
κα ί αύτής π ρ ο τιμά ν τή ς έα υτώ ν ζω ής τ ή ν άνθρώποις έπιλαμψάσης, νέον όμολογου-
είς αυτόν μαρτυρίαν. μένως έθνος, ού μικρόν ούδ* άσθενές ούδ*
έπί γω νία ς π ο ι γ η ς ίδρυμένον, ά λ λ ά καί
Δ' π ά ντω ν τώ ν έθνών π ο λυανθρω π ότα τόν
τ ε καί θεοσεβέστατον τ α ύ τ η τε άνώλεθρον
1 τ α υ τ α μέν ούν άναγκαίω ς πρό τή ς κα ί ά ή τ τ η τ ο ν , ή κα ί είς άεί τή ς π α ρά θεού
ιστορίας ένταύθά μοι κείσθω, ώς άν μή βοηθείας τ υ γ χ ά ν ει, χρόνων προθεσμίαις

74 Sobre el origen del sentido técnico de la palabra «mártir», cf. H . G r é g o ir e , Les


persécutions dans l ’empire romain (Bruselas 1951) apénd. V I p.138-249; cf. K. G a m b e r, Sie
aben Zeugnis. Authentische Berichte über M ärtyrer der Frünkirche = Studia Patrística et
f .iturgica, suppl. 6 (Ratisbona 1981); E. VAX JDamme, Gott und die M ärtyrer: Freiburger
Zeitschrift fü r Philosophie und Theologie 17 (1980) 107-119.
75 Ya para 1 Pe 2,9-10, los cristianos son una raza nueva, un pueblo nuevo. Desde enton­
ces, el tema se repite; cf. P s .-B e rn a b é , Epist. 5,7; 7,5; 13,16; San Ig n a c io d e A n tio q u í a ,
Ephes. 19,20; A r í s tid e s , Apol. 16; San J u s tin o , D ial. 119,3-6; E u sebio , infra IV 7,10; IX ça,
1.4; X 4,19; PE I 5,1z; D E I ζ,ι; D . R a m o s -L is s o n , La novitä cristiana e g li apologisti del
I I sec.: btudi e ricerche s u ll’Oriente C ristiano 15 (1991) 15-24.
así, de repente, conforme a las inefables predicciones de los tie m -
pos; un pueblo no pequeño, n i débil, n i asentado en cualquier rincón
de la tierra, sino, al contrario, el más numeroso y el más religioso
de todos los pueblos, indestructible e invencible p o r ser en todo
m om ento objeto del favor divino, el pueblo al que todos honran
con el nombre de C risto.
3 U n o de los profetas que con los ojos del E sp íritu de D io s
contem pló anticipadamente la existencia fu tu ra de este pueblo se
llenó de tal asombro, que rom pió a g ritar: ¿Quién oyó semejante
cosa? ¿ Y quién habló asi? ¡P a rir la tierra en un día y nacer un pueblo
de una v e z !76 Y el mismo profeta hace tam bién alusión en o tro
lugar ai nombre fu tu ro de ese pueblo, cuando dice: Y a mis siervos
se les llamará por un nombre nuevo, que será bendito sobre la tierra 77.
4 Pero si está claro que nosotros somos nuevos y que este
nuevo nom bre de cristianos realmente ha sido conocido entre las
naciones todas recientemente, no obstante y a pesar de ello, el que
nuestra vida y el carácter de nuestra conducta, ajustada a los p re ­
ceptos mismos de la religión, no sea invención nuestra de ayer, sino
que, p or así decirlo, se m antuvo en vig o r desde la prim era creación
del hombre, gracias al buen sentido de aquellos antiguos varones
amigos de Dios, lo demostraremos aquí.
5 E l pueblo hebreo no es un pueblo nuevo 78, antes bien, de
todos es sabido que todos los hombres lo estimaron p o r su a n ti­
güedad. Pues bien, sus documentos y escritos mencionan a unos
hombres antiguos, espaciados y escasos en número, ciertamente,
pero, en cambio, excelentes en religiosidad, en ju sticia y en todas
άρ ρ η τοι* άθρόω* ο ύτω * άναπέφηνεν, τ ό ά ρ τίω * π α ρά π ά σ ιν έθνεσιν γ ν ω ρ ίζ ετα ι, ό
π α ρά τ ο ΐ* π ά σ ι τ ή τοΟ Χ ρ ισ το ύ π ρ ο σ η γο- β ίο* δ* ούν δμω* κα ί τ ή * ά γ ω γ ή * 6 τρ ό π ο *
ρίςτ τετιμημένον. α ύ το ϊ* εύσεβεία* δόγμασ ιν δ τ ι μή έναγχο *
3 τ ο ύ τ ο κα ί π ρ οφ ητώ ν κ α τεπ λά γη ύφ* ήμώ ν έπ ιπ έπ λα σ τα ι, έκ π ρ ώ τη * δ* ώ*
τ ι* , θείου πνεύματο* όφθαλμώ τ ό μέλλον είπεΤν άνθρω π ογονία* φ υσικαΐ* έννοίαι*
έσεσθαι προθεωρήσας, ώ* κ α ί τά δ ε άναφ- τώ ν π ά λ α ι θεοφιλών άνδρών κατω ρθρϋ-
θέγξασθαι « τί* ήκουσεν το ια ύ τ α , κ α ί τ ί* το , ώδέ π ω * έπιδείξομεν.
έλάλησεν ο ύτω *; εί ώδινεν γ η έν μιφ 5 ού νέον, ά λλά κα ί π α ρά π ά σ ιν άν-
ήμέρςι, κ α ί εί έτέχθη Ιθνο* ε!* άπαξ», θρώ ποι* ά ρ χ α ιό τ η τ ι τετιμ η μένο ν έθνος,
ύποσ ημαίνει δέ π ω * κ α ί τ ή ν μέλλουσαν ό τ ο ί* π ά σ ι καί αύ τό γνώ ριμον, τ ό *Εβραίω ν
α ύτό * π ρ οσηγορίαν, λέγω ν « τοί* δέ δου- τυ γ χ ά ν ει, λ ό γ ο ι δή παρά τ ο ύ τ ψ κ α ι
λεύουσίν μοι κλη θή σ εται δνομα καινόν, γρ ά μ μ α τα π α λαιού* άνδρα* περιέχουσιν,
δ εύλογηθήσ εται έπ ί τ ή * γή$». σπανίου* μέν κα ι άριθμώ βραχεί*, άλλ*
4 άλλ* εί κ α ί νέοι σαφώς ήμεΐ* κα ί δμω* εύσεβεία κ α ί δικαιοσύνη κ α ί πάση
τ ο ύ το καινόν δ ντω * δνομα τ ό Χ ρ ισ τια νώ ν τ ή λο ιπ ή διενεγκόντα* άρετη, πρό μέν γ ε
7« Is 66,8.
77 Is 65,15-16.
78 Tam bién esta afirmación tiene su historia. Nacida de los medios judíos, como puede
comprobarse por el Contra Apionem, de F. Josefo, es recogida por la apologética cristiana;
cf. T e ó f i l o d e A n t i o q u í a , A d Autol. 3,20-28; L a c t a n c io , Inst. divin. 4,10. Sobre las relacio­
nes entre la Iglesia y el viejo Israel, c f. M . S im o n , Verus Israel. Étude sur les relations entre
chrétiens et juifs dans l ’empire romain (135-435) (Paris 1948) p.i07ss.
las demás virtudes. D e ellos, unos vivie ro n antes del d ilu vio , y los
otros después. Y entre los hijos y descendientes de Noé, sobresale
especialmente Abrahán, al que los hijos de los hebreos se jactan
de tener p or autor y p rim e r padre.
6 Si, remontándose desde A brahán hasta el p rim e r hombre,
alguien añadiera que todos esos varones, cuya ju s tic ia está bien
atestiguada, fueron cristianos, si no de nombre, sí p or sus obras,
no andaría equivocado 79.
7 Porque lo que ese nom bre significa es que el cristiano, a
causa del conocimiento de C risto y de su doctrina, sobresale p or su
sobriedad, por su justicia, p or la firmeza de su carácter, por el valor
de su v irtu d y por el reconocimiento de un solo y único D ios de
todas las cosas 80, y el interés de aquellos hombres p or todas estas
cosas en nada era in fe rio r al nuestro.
8 N o se preocuparon de la circuncisión corporal, como tam ­
poco nosotros; n i de la guarda del sábado, como nosotros tampoco;
n i de la abstención de tales o cuales alimentos, n i de apartarse de
tantas otras cosas como después Moisés, el p rim e ro que comenzó,
dejó po r trad ició n que, como símbolos, se cum plieran, y que nos­
otros, los cristianos de ahora, tampoco guardamos. E n cambio,
claramente conocieron al C risto de D ios si, como antes hemos de­
m o strad o 81, se apareció a A brahán, trató con Isaac, habló a Israel
y conversó con Moisés y con los profetas posteriores 82.

τοΟ κατακλυσμού διαφόρους, μετά δέ καί τ ο ύ το π αν έκείνοις ού χείρον ήμώ ν έσπ ου-
τ ο ύ το ν έτέρους, τώ ν τε τ ο ύ Νώε π α ίδω ν δάζετο.
κ α ί απ ογόνω ν ά τά ρ καί τό ν Ά β ρ α α μ , δν 8 ο ν τ ’ ούν σώ ματος αύτο ίς περιτομής
α ρ χ η γ ό ν καί π ρ ο π άτο ρα σφών αυτώ ν εμελεν, ό τ ι μηδέ ή μίν, ού σ α β β ά τω ν έ π ιτη -
π α ΐδες Ε β ρ α ίω ν αύχούσι. ρήσεως, ό τ ι μηδέ ή μίν, άλλ* ούδέ τ ώ ν
6 π άντας δή εκείνους έπ ί δικαιοσύνη το ιώ νδ ε τροφ ώ ν παραφυλακής ούδέ τώ ν
μεμαρτυρημένους, έξ αυτο ύ Ά β ρ α α μ έπί άλλω ν δ ιαστολής, όσα το ΐς μετέπ ειτα
τ ό ν π ρ ώ τον άνιούσιν άνθρωπον, έργω π ρώ τος άπ ά ντω ν Μωυσής άρξάμενος έν
Χ ριστιανούς, εί κα ί μή ό νό μ α τι, προσει- συμβόλοις τελεΐσ θ αι παραδέδωκεν, ό τ ι
π ώ ν τ ις ούκ άν έκτος β ά λο ι τή ς άληθείας. μηδέ νύν Χ ρ ισ τια νώ ν τ ά το ια ύ τα * ά λ λ ά
7 δ γ ά ρ τ ο ι δηλούν έθέλοι τούνομα, κα ί σαφώς αύτό ν ήδεσαν τό ν Χ ρ ισ τό ν το ύ
τό ν Χ ρ ισ τια νό ν άνδρα δ ιά τή ς τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ θεού, εϊ γ ε ώφθαι μέν τ φ ’Αβρααμ, χρη μα-
γνώσεως καί διδασκαλίας σωφροσύνη καί τ ίσ α ι δέ τ φ Μσαακ, λελαληκέναι δέ τ φ
δικαιοσύνη καρτερ ία τ ε β ίο υ κα ί αρετής Ίσ ρ α η λ , Μω υσεϊ τε καί το ΐς μετά τ α ύ τ α
ανδρεία εύσεβείας τ ε ό μολογίςι ένός καί προφήταις ώ μιληκέναι προδέδεικται*
μόνου το υ έπί π ά ντω ν θεού διαπρέπειν,

79 Esos varones ni eran judíos— son anteriores a la ley de Moisés— ni habían seguido el
politeísmo del helenismo, las dos únicas realidades que Eusebio veía fuera del cristianismo.
Son hebreos (cf. PE 7,8,20-21; D E 1,2,1-8) que, s¿gún este párrafo y los siguientes, pueden lla ­
marse cristianos. S irin e lli (p.144) ve una «identificación total», afirmación que M . H a rl (a.c.,
p.528) matiza bastante. C f. también W a l l a c f j - H a d r î l l , p. 169-171.
80 A q u í Eusebio parece suponer la identificación entre razón y revelación, según H . Berk­
h of ( Die Theologie des Eusebius von Caesarea [Amsterdam 1939] p.139), H . G. O p itz (Euseb
von Caesarea als Theologe: Z N W K A K 34 [1935] 3-4) y F. Bovon (a.c., p.132).
81 C f. supra 2,6-13.22.
82 Gén 18,1; 26,2; 35,1.
9 Por lo que bien echarás de ver que aquellos amigos de D io s
son tam bién dignos del sobrenombre de C risto, conforme a la
sentencia que dice de ellos: No toquéis a mis Cristos, ni hagáis mal
a mis profetas 83.
10 D e donde claramente se ve la necesidad de creer que aquella
religión, la prim era, la más antigua y más venerable de todas,
hallazgo de aquellos mismos varones amigos de D ios y compañe­
ros de A brahán, es la misma que recientemente se anunció a todos
los pueblos p o r la enseñanza de C risto.
11 Quizás se objete que A brahán recibió mucho tiem po des­
pués el mandato de la circuncisión, pero tam bién se proclama y se
da testim onio de su ju sticia a causa de su fe, anterior a ese mandato,
pues dice así la divina Escritura: Y creyó Abrahán a Dios, y se le
contó por justicia 84.
12 Y a él, así justificado, antes ya de la circuncisión, D ios, que
se le apareció (y este D ios era C risto mismo, el Verbo de D ios),
le participó un oráculo concerniente a los que en los tiempos ve n i­
deros serían justificados del mismo modo que él; los térm inos de
la promesa son: Y en ti serán benditos todos los pueblos de la tie rra 85;
y tam bién: Y se hará un pueblo grande y numeroso, y en él serán ben­
ditos todos los pueblos de la tierra 86.
13 A hora bien, se puede establecer que esto se ha cum plido
en nosotros, porque, efectivamente, A b ra h á n fue justificado p o r
su fe en el Verbo de D ios, el C risto, que se le había aparecido,
después que hubo dicho adiós a las supersticiones de sus padres
9 ένθεν αυτού* δή το ύ * θεοφιλείς έκεί- τευσεν δέ Ά β ρ α α μ τ ώ θεώ, καί έλο γίσ θ η
νου* εύροι* άν κ α ί τ ή * τοΟ Χ ρ ισ το ύ κ α τη - α ύ τώ εί* δικαιοσύνην».
ξιωμένου* έπω νυμία*, κ α τ ά τ ή ν φά ακόυ­ 12 καί δή τ ο ιο ύ τ ψ πρό τ ή * π ερ ιτο μ ή *
σαν περί α ύ τώ ν φωνήν «μή άψησθε τ ώ ν γ ε γ ο ν ό τι χρησμό* ύπό τ ο ύ φ ή ναντο*
Χ ρ ισ τώ ν μου κα ί έν τ ο ί* π ρ ο φ ή τα ι* μου έαυτόν α ύ τώ θεού (ο ύ το * 5* ή ν α ύ τό * ό
μή ττονηρεύεσθε». Χ ρ ισ τό *, ό τ ο ύ θεού λ ό γ ο *) περί τ ώ ν έν
10 ώ στε σαφώς π ρ ώ τη ν ή γείσ θ α ι δείν τ ο ί* μετέπ ειτα χρόνοι* τό ν δμοιον α ύ τώ
καί π ά ν τω ν π α λ α ιο τά τη ν τ ε κ α ί ά ρ χ α ιο - δικαιούσθαι τρό π ο ν μελλόντω ν βήμασιν
τ ά τ η ν θεοσεβεία* εύρεσιν α ύ τώ ν έκείνων α ύ το ί* π ρ ο επ ή γ γ ελ τα ι λέγω ν «καί ένευλο-
τώ ν άμφί τό ν Ά β ρ α α μ θεοφιλών άνδρών γη θ ή σ ο ν τα ι έν σοΙ π ά σ α ι α ί φ υλαΐ τ ή *
τ ή ν ά ρ τίω * δ ιά τ ή * τοΟ Χ ρ ίσ το υ διδασκα­ γή*», κ α ί ώ* δ τ ι « έσται εί* έθνος μέγα κ α ί
λ ία * π ά σ ιν έθνεσιν κ α τη γγελμ ένη ν. πολύ, κ α ί ένευλογηθήσονται έν α ύ τώ
11 εί δέ δή μακρω ποθ* ύστερον πε­ π ά ν τα τ ά έθνη τ ή * γή*».
ρ ιτο μή * φασι τό ν Ά β ρ α α μ έντο λήν είλη - 13 τ ο ύ τ ψ δέ καί επ ίσ τή σ α ι ε!* ήμά*
φέναι, ά λ λ ά πρό γ ε τ α ύ τ η * δικαιοσύνην έκπεπληρωμένω π άρεστιν. π ίσ τ ε ι μέν
δ ιά π ίσ τεω * μαρτυρηθεΐ* ά νείρ η τα ι, ώδέ γ ά ρ έκείνο* τ ή εί* τό ν όφθέντα α ύ τώ τ ο υ
π ω * τ ο υ θείου φάσκοντο* λό γ ο υ «έπίσ- Θεου λό γο ν τό ν Χ ρ ισ τό ν δεδικαίω το, π α -

83 Sal 104,15.
84 Gén 15,6; cf. Rom 4,3.9-10.
83 Gén 12,3; 22,18.
86 Gén 18,18; cf. F. T risoglio, Eusebio di Cesarea e l ’escatologia; A ugustinianum 18
(1978) 173-181.
y al error de su vida anterior 87, y luego de confesar un solo D ios,
que está sobre todas las cosas, y de honrarlo con obras de v irtu d ,
no con las obras de la ley de Moisés, que vino después. Y siendo
tal, a él le fue dicho que todas las trib u s de la tierra y todos los pue­
blos serían bendecidos en él.
14 Pues bien, en los tiempos presentes, esta misma form a de
religión de Abrahán solamente aparece practicada, con obras más
visibles que las palabras, entre los cristianos repartidos por todo
el m undo habitado.
15 Por lo tanto, ¿qué podría ya im pedirnos reconocer una
única e idéntica vida y form a de religión para nosotros, los que p ro ­
cedemos de C risto, y para aquellos antiguos amigos de Dios? D e
este modo habremos demostrado que la práctica de la religión que
nos ha sido transm itida por la enseñanza de C risto no es nueva n i
extraña, sino, para ser plenamente veraces, la prim era y la única
verdadera. Y baste con esto.

[D e cuándo se manifestó C ris to a lo s hombres]

i Bien, después de este preám bulo, necesario para la historia


eclesiástica que me he propuesto, nos queda ya sólo comenzar
nuestra especie de viaje, partiendo de la manifestación de nuestro
Salvador en su carne y después de invocar a D ios, Padre del Verbo,
y al mismo Jesucristo, Salvador y Señor nuestro, Verbo celestial

τρώ ας μέν άποοττάς δεισιδαιμονίας καί όμολογεϊν; ώ στε μή νέαν κα ί ξένην, άλλ*
πλάνης βίο υ προτέρας, ένα δέ τ ό ν έπί εί δει φάναι άληθεύοντα, π ρ ώ τη ν ύπάρ-
π ά ν τω ν όμολογήσας θεόν κ α ί τ ο ύ το ν χ ειν κα ί μόνην κα ί άληθή κατόρθω σιν
εργοις άρετής, ο ύχί δέ θρησκεία νόμου εύσεβείας τ ή ν δ ιά τή ς τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ δ ι­
τ ο υ μετά τ α υ τ α Μωυσέως θεραπεύσας, δασκαλίας παραδοθεΐσαν ή μίν άπ οδείκ-
τ ο ιο ύ τ ω τ ε δ ν τι εϊρ η το ό τ ι δή π ά σ α ι α ΐ ννσθαι. καί τ α ΰ τ α μέν ώδε έχέτω*
φ υλαΐ τή ς γή ς κ α ί π ά ν τα τ ά έθνη έν
α ύ τω εύλογηθήσεται* Ε'
14 έργοις δέ λό γω ν έναργεστέροις έπ ί 1 φέρε δέ ήδη, μετά τ ή ν δέουσαν
τ ο υ παρόντος π α ρά μόνοις Χ ρ ισ τια νο ΐς προκατασκευήν τή ς προτεθείσης ήμΤν έκ-
καθ* όλης τή ς οίκουμένης άσκούμενος αύ­ κ λη σ ια σ τική ς Ισ το ρ ία ς ήδη λο ιπ ό ν άπ ό
τός έκεΐνος ό τή ς θεοσεβείας το ύ *Αβρααμ τή ς ένσάρκου τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν έπ ιφ α-
άναπέφηνε τρόπος. νείας ο ΐά τίνο ς όδοιπορίας έφαψώμεθα, τό ν
15 τ ί δή ούν λοιπ όν έμποδών άν τ ο ύ λ ό γο υ π α τέρ α θεόν καί τό ν δηλούμε-
είη, μή ο ύχί ένα κα ί τ ό ν α ύ τό ν βίον τε νον α ύτό ν Μησούν Χ ρ ισ τό ν τό ν σ ω τή ρ α
καί τρό π ο ν εύσεβείας ή μίν τ ε το ΐς άπό καί κύριον ήμώ ν, τό ν ούράνιον τ ο ύ θεού
Χ ρ ισ το ύ κα ί τοΤς π ρ ό π α λα ι θεοφιλέσιν λό γον, βοηθόν ή μίν κα ί συνεργόν τή ς

87 C f. Gen 12,1; W . D . D a v ie s , Christian Origins and Judaism (Londres 1961).


de Dios, como ayuda y colaborador nuestro en la verdad de la
exposición.
2 A sí, pues, corría el año 42 del reinado de A ugusto y el vigé­
simo octavo desde el sometim iento de E gipto y muerte de A n to n io
y de Cleopatra (en la cual se extinguió la dinastía egipcia de los
Tolom eos), cuando nuestro Salvador y Señor Jesucristo nace en
Belén de Judea, conforme a las profecías acerca de É l 88, en tiempos
del p rim e r empadronamiento, y siendo C irin o gobernador de
Siria 89.
3 Este empadronamiento de C irin o lo registra tam bién el más
ilustre de los historiadores hebreos, F lavio Josefo 90, al relatar otros
hechos referentes a la secta de los galileos, surgida p o r aquel enton­
ces, y de la cual hace mención tam bién nuestro Lucas en los Hechos
cuando dice: Después de éste, se levantó Judas el Galileo, en los días
del empadronamiento, y arrastró al pueblo detrás de s i También ése
pereció, y todos los que le obedecieron fueron dispersados 91.

κ α τ ά τ ή ν δ ιή γ η σ ιν άληθείας έτπκαλεσά- 3 το ύ τη ς δέ τή ς κ α τ ά Κυρίνιον άπ ο­


μενοι. γραφής κ α ί ό τ ώ ν παρ* Έ β ρ α ίο ις Επισημό­
2 ή ν δή ούν τ ο ύ το δεύτερον κ α ί τεσ ­ τα το ς Ισ το ρ ικώ ν Φλαύιος Ίώ σ η π ο ς μνη­
σαρακοστόν έτος τή ς Α ύ γο ύ σ το υ β ασ ι­ μονεύει, κ α ί άλλη ν έπ ισυνάπ τω ν Ισ το ρ ία ν
λείας, Α Ιγ ύ π το υ δ ' υ π ο τα γ ή ς κ α ί τελευτής περί τή ς τ ώ ν Γα λιλα ίω ν κ α τ ά τούς αύτούς
Α ν τ ω ν ίο υ κ α ί Κλεοπάτρας, είς ήν ύ σ τά - έπιφυείσης χρόνους αίρέσεως, ής και παρ*
τ η ν ή κ α τ ' Α ίγ υ π το ν τ ώ ν Π τολεμαίω ν ή μίν ό Λουκάς έν τα ϊς Π ράξεσιν μνήμην
κα τέλη ξε δυναστεία, ό γδοον έτος κα ί ώδέ πω ς λέγω ν π επ ο ίη τα ι «μετά τ ο ύ το ν
είκοσ τόν, ό π η νίκα ό σ ω τή ρ κ α ί κύριος άνέσ τη Μούδας ό Γαλιλαίος έν τ α ϊς ήμέ-
ή μώ ν Ιη σ ο ύ ς ό Χ ρ ισ τό ς έπ ί τ ή ς τ ό τ ε ραις τή ς άπογραφής, καί άπ έστησε λαόν
π ρ ώ τη ς άπ ογραφής, ήγεμονεύοντος Κυ- όπ ίσω α ύτο ύ· κάκεΐνος άπ ώ λετο , κ α ί
ρινίο υ τή ς Συρίας, άκολούθως τ α ΐς περί πάντες όσοι έπείσθησαν α ύ τώ , διεσκορ-
α ύ το ύ π ρ οφητείαις έν Βηθλεεμ γ ε ν ν ά τα ι πίσθησαν».
τή ς Ιο υ δ α ίο ς.

88 M iq 5,1 ; cf. M t 2,5-6.


89 L e 2,2. D e los datos indicados por Eusebio resulta que C risto nació entre los años 3-2
antes de nuestra era, haciéndolo co in cid ir con el empadronamiento de C irino, lo mismo que
Orígenes (Com. in M a th . 22,15). Sin embargo, el pasaje de F. Josefo, que Eusebio ha om itido,
fija la m isión de C irin o en Judea el año 6 d.C., cuando fue depuesto Arquelao (año 37 después
de la batalla de A c d o , ocurrida en septiembre del 31 a.C.). Véase sobre el asunto F. P r a t ,
Jésus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre, t . i (Paris 1933) p .513-516; Sc h u e r e r , i p .508-543;
M . J. L a g r a n g e , Où en est la Question du recensement à Quirinus? : R B 8 (191 D 60-84; L . R i ­
c h a r d , L Évangile de VEnfance et le Décret impérial du recensement, en M ém orial J. C h a î n e
(L y o n 1950) p.297-308; A . N . Sh e r w i n - W h i t e , Roman Society and Roman Law in the New
Testament (O xford 1963); L . D u p r a z , De l'association de Tibère au principat à la naissance du
C hrist: Studia Friburgensia. n.ser. (Friburgo, Suiza, 1966) 100-142; G . O g g , Hippolytus and
the introductio o f the Christian Era: V igC h 16 (196z) i- i8 ; C. F irp o , II problema cronologico
del la nascita d i Gesù = Biblioteca di cultura religiosa, 42 (Brescia 1983).
90 Nacido el año 37 d.C ., Flavio Josefo vivió y colaboró con los romanos desde el año 67,
y en Roma compuso sus obras. M u rió a comienzos del siglo 11; cf. R . L a q u e u r , Der jüdische
H istoriker Flavius Josephus. Ein biographischer Versuch a u f neuer quellenkritischer Grundlage
(Giesen 1920); W . W h i s t o n , The L ife and W ork o f Flavius Josephus (Filadelfia 1957); R . J. H .
Shutt, Studies in Josephus (Londres 1961). H . Schreckenberg, Biblioeravhie zu Flavius
Josephus (= A rbeiten zur litteratur... d. hellenistischen Judeutuns, 14) (Leiden 1979). Sobre
la utilización que de él hacen los Padres, ct. G. Bardy, Le souvenir de Josèph chez les Pères:
R H E 4 3 (i9 4 8 ) 179-191. y M . E. Hardwick, Josephus as an historical source in Patristic
literature through Eusebius = Brown Judeic Studies, iz8 (Atlanta, Ga 1989).
91 A c t 5.37.
4 A estas indicaciones, pues, ei mencionado Josefo viene a
añadir literalm ente en el lib ro X V I I I de sus Antigüedades lo si­
guiente:
«Cirino, m iem bro del senado, hom bre que había desempeñado
ya los otros cargos, p or los que había ido pasando, sin o m itir uno
solo, hasta llegar a cónsul y grande p o r su dignidad en todo lo demás,
se personó en Siria acompañado p o r unos pocos, enviado por César
como juez de la nación y censor de los bienes» 92.
5 Y un poco después dice:
«Pero Judas el Gaulanita— de la ciudad llamada Gaula— , to ­
mando consigo a Sadoc, un fariseo, andaba instigando a la rebe­
lió n ; decía que el censo no podía conducir a otra cosa que a una
abierta esclavitud, y exhortaba al pueblo a aferrarse a la libertad» 93.
6 Y sobre el mism o escribe en el lib ro I I de sus Historias de la
guerra ju d ía :
«Por este tiem po, cierto galileo, llamado Judas, provocó a re­
belión a los habitantes del país, reprochándoles el someterle al
pago del trib u to a los romanos y el soportar a unos amos mortales
después de a Dios» 94.
A sí Josefo.

4 τ ο ύ το ι* δ* ούν κα ί ό δεδηλωμένο* τ ε ά π ο τίμ η σ ιν ούδέν άλλο ή άντικρ υ*


έν δ κτω καιδ εκάτω τ ή * Α ρ χ α ιο λ ο γ ία * δουλείαν έπιφέρειν λέγο ντε* κα ί τ ή * έλευ-
σννφδων τ α ύ τ α π α ρ α τίθ ετα ι κ α τ ά λέξιν θερία* έτΓ ά ντιλ ή ψ ει π αρακαλουντε* τ ό
« Κ νρίνιο* δέ τώ ν εί* τ ή ν βουλήν συνα­ έθνος».
γόμενω ν, άνήρ τ ά * τ ε ά λλα* άρχά* έπ ιτε- 6 κ α ί έν τ ή δευτέρφ δέ τ ώ ν Ισ το ρ ιώ ν
τελεκώ * καΛ δ ιά π ασώ ν όδεύσα* ύπ α το * το υ ΜουδαΐκοΟ πολέμου περί το υ αυ το ύ
γενέσθαι τ ά τ ε ά λ λ α ά ξ ιώ μ α τ ι μέγα*, τ α ύ τ α γράφ ει
σύν ό λ ίγ ο ι* έπ ί Συρία* παρήν, υπό Κ αίσα- «έπί τ ο ύ το υ τ ι* άνήρ Γ α λ ιλα ίο * Ιο ύ δ α *
ρο* δ ικα ιο δ ό τη * τ ο υ έθναυ* άπεσταλμένο* δνομα εί* απ οσ τα σ ία ν ένήγε το ύ * έπ ι-
κ α ί τ ιμ η τ ή * τ ώ ν ουσιώ ν γενησόμενο*». χω ρίου*, κακίζω ν εί φόρον τ ε 'Ρ ω μαίοι*
5 κ α ί μετά βραχέα φησίν τελεϊν ύπομενουσιν καί μετά τό ν θεόν
«Μούδα* δέ, Γ α υ λα νίτη * άνήρ έκ πόλεω * οϊσουσι θνητού* δέσποτας»,
δνομα Γαμαλα, Σάδδοκον Φ αρισαίον προσ- τ α ύ τ α 6 Μώσηπο*.
λαβόμενο*, ή π είγ ετο έπ ί άπ οσ τάσει, τ ή ν

92 J o s e f o , A I i 8 ( i ) i ; cf. S c h u e r e r , i p.508-543.
93 J o s e f o , A I 18(1)4. Ver A . P a u l, Flavius’ «Antiquities o f the Jews». A n anti-Christian
manifesto: N ew Testament Studies 31 (1985) 473-480.
94 J o s e fo , 0 Γ 2(8,1)118; c f. S c h u e r e r , i p.420 y 486.
6
[D e cómo, según las profecías, en tiempo de C risto cesaron
LOS PRÍNCIPES QUE ANTERIORMENTE VENÍAN RIGIENDO POR LÍNEA
DE SUCESIÓN HEREDITARIA A LA NACIÓN JUDÍA Y EMPEZÓ A REINAR
HERODES, EL PRIMER EXTRANJERO]

1 Fue en este tiem po cuando asumió el reinado sobre el pue­


blo judío, por prim era vez, Herodes, de linaje extranjero, y tuvo
cu m plim iento la profecía hecha por m edio de Moisés, que decía:
No fa lta rá jefe salido de Judá ni caudillo nacido de sus muslos hasta
que llegue aquel para quien está reservado 95, y le señala como es­
peranza de las naciones.
2 Incum plida estuvo, efectivamente, la predicción durante el
tiem po en que todavía les estaba p e rm itid o v iv ir bajo gobernantes
propios de su nación, comenzando desde el mismo Moisés y c o n ti­
nuando hasta el im perio de Augusto. E n tiempos de éste es cuando,
por prim era vez, un extraño, Herodes, se ve investido p or los ro ­
manos con el gobierno sobre los judíos: según nos inform a Josefo 96,
era idumeo por parte de padre y árabe por parte de madre. Pero,
según A frica n o 97— que no era un historiador im provisado— , los
que nos dan una inform ación exacta 98 sobre Herodes dicen que
A n típ a tro (éste era su padre) era h ijo de cierto Herodes de Asca-
lón, uno de los llamados hieródulos " , que servía en el tem plo de
A p o lo 10°.
αύτο υ Μωυσέως καταρξαμένοις καί είς τή ν
5 *
Α ύγο υσ το υ βασιλείαν διαρκέσασιν, καθ’
1 Τ η νικα υ τα δέ καί το υ Ιο υ δ α ίω ν έθ­ δν πρώ τος αλλόφυλος Ή ρ φ δ η ς τ ή ν κ α τ ά
νους Ή ρ ώ δ ο υ π ρ ώ του τ ό γένος αλλοφύ­ Ιο υ δ α ίω ν επ ιτρ έπ ετα ι υπό *Ρωμαίων αρ­
λου διειληφότος τ ή ν βασιλείαν ή δ ιά χήν, ώς μέν Ίώ σ η π ο ς π αραδίδω σ ιν, Μδου-
Μωυσέως π εριγραφ ήν έλάμβανεν προφη­ μαΐος ώ ν κ α τά π α τέρ α τ ό γένος Ά ρ ά β ιο ς
τ ε ία «ούκ έκλείψειν ά ρ χο ντα έξ Ιο ύ δ α ούδέ δέ κ α τά μητέρα, ώς δ’ *Αφρικανός (ο ύ χ ό
ήγούμενον έκ τώ ν μηρών αύτοΰ» φήσασα, τυ χ ώ ν δέ και ούτος γέγο νε σνγγραφ έύς),
«έως άν έλθη ώ άπ όκειται», δν και άπ οφ αί- φασίν ο! τ ά κ α τ ’ αύτόν άκριβούντες ’ Α ν τ ί-
νει προσδοκίαν έσεσθαι εθνών. π α τρ ον (το ύ το ν δ’ είναι α ύ τώ π α τέρ α )
2 ά τελή γ έ τ ο ι τ ά τή ς προρρήσεως ήν 'Η ρ φ δ ο υ τινό ς ’ Α σ καλω νίτου τώ ν περί
καθ’ δν υπό το ΐς οίκείοις το ύ έθνους άρχουσι τό ν νεών το υ Α π ό λλω νο ς ίεροδούλων κα­
δ ιά γ ειν αύτοΐς έξήν χρόνον, άνωθεν έξ λούμενων γεγονέναι·

95 Gén 49,io. Ver M . R. LlDA DE M a l k i e l , Herodes, su persona, reinado y dinastía


= Literatura y sociedad, 16 (M a d rid 1977).
96 J o s e f o , A I 14 (prol.2)8; (5)121; B I 1(6,2)123; (8,9)181.
97 Epist. ad Aristidem : infra 7,11-12; E u s e b io , Eel. proph. 158,4s: D E 8,1,44. Julio A f r i­
cano había reunido en sus cinco libros de Cronografías (concluidos hacia el año 220-221) todo
el material cronológico que podía interesar a la apologética cristiana, continuadora de la judía,
para demostrar la mayor antigüedad de la cultura judía sobre la pagana.
98 Inform ación que dieron seguramente los «desposynoi»; cf. infra 7,11.
99 Sobre esta clase de esclavos de los templos, cf. H e p d i n g , Hieroduloi: P a u l y - W i s s o w a ,
8 c o l.1459-1468.
100 Cf. ScnUiZRER, i p .291-292; 360-418. En general, para todos los gobernantes que en
3 Este A n típa tro , siendo niño, fue raptado p or unos bandidos
idumeos y con ellos vivió, porque su padre, pobre como era, no
podía ofrecer un rescate por él. C riado en medio de sus costum ­
bres, más tarde trabó amistad con H ircano 101, sumo sacerdote
ju d ío . D e él nació el Herodes de los tiempos de nuestro Salvador...
4 Habiendo, pues, venido el reino ju d ío a manos de ta l sujeto,
la expectación de las naciones, conforme a la profecía, estaba ya
tam bién a las puertas 102: habían desaparecido del reino los p rín ­
cipes y caudillos descendientes p o r vía de sucesión entre ellos del
mism o Moisés.
5 A l menos habían reinado antes de la cautividad y de la e m i­
gración a Babilonia 103, comenzando p or Saúl— el p rim ero— y por
D a vid. Y antes de los reyes, les habían gobernado unos caudillos,
los llamados jueces, que habían empezado tam bién después de M o i­
sés y del sucesor de éste, Josué.
6 Poco después del regreso de Babilonia se sirvieron in in te ­
rrum pidam ente de u n régimen p olítico de oligarquía aristocrática
(eran los sacerdotes quienes estaban a la cabeza de los asuntos),
hasta que el general romano Pompeyo atacó a Jerusalén, la asaltó
po r la fuerza y profanó los lugares santos adentrándose hasta la
parte más recóndita del tem plo. Y al que hasta aquel mom ento ha­
bía subsistido por sucesión hereditaria, en calidad de rey y de sumo
sacerdote al m ism o tiem po— A ris tó b u lo se llamaba— lo envió en­
cadenado a Roma, ju n to con sus hijos, y entregó el sumo sacerdocio

3 δς *Α ντίπ α τρ ο ς Οπό Ίδ ο υ μ α ίω ν λη σ ­ άρξάμενοι· πρό δέ τώ ν βασιλέω ν άρχοντες


τώ ν π α ιδ ίο ν αίχμ αλω τισ θείς συν έκείνοις αυτούς διεϊπον, οί προσαγορευόμενοι κρι-
ήν, δ ιά τ ό μή δύνασθαι τό ν π α τέρ α π τ ω ­ τ α ί, άρξαντες κ α ί α υ το ί μετά Μωυσέα καί
χ όν ό ν τα καταθέσβαι υπέρ αύτο υ, έντρα- τό ν τ ο ύ το υ διάδοχον Ίη σ ο υ ν·
φείς δέ το ΐς έκείνων έθεσιν ύστερον Ύ ρκανώ 6 μετά δέ τ ή ν άπό Βαβυλώνος έπάνο-
τ φ Ίυ ο δ α ίω ν άρχιερεί φ ιλ ο υ τα ι. τ ο ύ το υ δον ού διέλιπ ον π ο λ ιτε ία χρώμενοι α ρ ισ το ­
γ ίν ε τ α ι ό έπί το υ σω τήρος ήμώ ν Ή ρ φ δ η ς · κ ρ α τική μετά ό λ ιγ α ρ χ ία ς (ο ί γ ά ρ Ιερείς
4 είς δή ούν τό ν τ ο ιο υ το ν τή ς Ιο υ δ α ί­ προεστήκεσαν τώ ν π ρ α γ μ ά τω ν ), άχρις ού
ων περιελθούσης βασιλείας, έπί Θύραις ήδη Πομπήιος 'Ρ ω μαίω ν σ τρ α τη γ ό ς έπ ιστάς
κ α ί ή τώ ν έθνών άκολούθως τ ή π ρ οφ ητεία τή ν μέν Ιερ ο υ σ α λή μ π ολιορκεί κ α τ ά κρά­
προσδοκία παρήν, ά τε δ ια λελοιπ ότω ν έξ τος μιαίνει τ ε τ ά ά γ ια μέχρι τώ ν άδυτω ν
έκείνου τώ ν π α ρ’ αύτο ϊς έξ α ύτο ύ Μ ωυσέως το ύ ίερού προελθών, τό ν δ* έκ προγόνω ν
κ α τά διαδοχήν άρ ξά ντω ν τε κα ί ή γ η σ α - διαδοχής είς έκεΐνο το υ καιρού διαρκέσαντα
μένων. βασιλέα τ ε όμου καί άρχιερέα, *Α ριστόβου-
5 πρό μέν γ ε τή ς αΙχμαλω σίας α υτώ ν λος όνομα ήν α υ τ φ , δέσμιον έπ ί 'Ρώμης
κα ί τή ς είς Βαβυλώ να μεταναστάσεω ς έβα- άμα τέκνοις έκπέμψας, Ύ ρ κ α ν φ μέν τ φ
σιλεύοντο, άπό Σαούλ π ρ ώ το υ κα ί Δ αυίδ το ύ το υ άδελφφ τ ή ν άρχιερωσύνην π α ρα-

Judea llevaron el nombre de Herodes, cf. A . H . M . J o n e s , The Herods o f Judaea (Londres


1968); A . S c h a lit , König Herodes: Studia Judaica 4 (Berlín 1969).
101 H ircano II , sumo sacerdote en los años 63-40 a.C., a quien sucedió Antígono; cf.
S c h u e r e r , i P.338SS; M . J . L a g r a n g e , Le Judaïsme avant Jésus-Christ (Paris 1931) p.137-148.
102 C f. M t 24,33.
103 J o s e f o , A I 11(4,8)112; E u s e b i o , Ed. proph. 155J3SS.
a su hermano H ircano. A p a rtir de aquel momento, el pueblo ju d ío
entero quedó convertido en trib u ta rio de los romanos 104.
7 Así, pues, tan pronto como H ircano, ú ltim o en quien reca­
yó la sucesión de los sumos sacerdotes, fue llevado cautivo p or los
partos 105, el senado romano y el emperador A ugusto pusieron la
nación ju día en manos de Herodes, el p rim e r extranjero, como
ya dije.
8 E n su tiem po fue cuando tuvo lugar visiblemente la venida
de C risto 106 y, según la profecía, se siguió la esperada salvación y
vocación de los gentiles. A p a rtir de este tiem po, efectivamente, los
príncipes y caudillos originarios de Judá, quiero decir los que p ro ­
cedían del pueblo ju d ío , desaparecieron y, naturalmente, en segui­
da vieron perturbados tam bién los asuntos del sumo sacerdocio,
que de manera estable había ido pasando anteriorm ente de padres
a hijos en cada generación.
9 D e todo esto encontrarás un testigo im portante en Josefo 107,
quien explica cómo Herodes, así que los romanos le confiaron el
reino, dejó de in s titu ir ya sumos sacerdotes originarios de la antigua
estirpe, antes bien, distribu yó ese honor entre gentes sin relieve.
Y dice que en la institució n de los sacerdotes obraron lo mism o que
Herodes su h ijo A rquelao y, después de éste, los romanos, cuando
se hicieron cargo del gobierno de los judíos.
10 Y el mismo Josefo explica 108 cómo Herodes fue el prim ero

δίδω σιν, τ ό δέ π αν Ιο υ δ α ίω ν έθνος έξ εΙκότως αύτο ΐς κα ί τ ά τή ς έκ προγόνω ν


έκείνου 'Ρω μαίοις νπόφορον κ α τεσ τή σ α το . εύσταθώς έπί τούς έ γ γ ισ τ α διαδόχους
7 α ύ τίκ α γοΰν καί ΎρκανοΟ, είς δν κ α τά γενεάν προϊούσης άρχιερωσύνης
ύ σ τα το ν τ ά τή ς τ ώ ν άρχιερέων π εριέστη π αραχρήμα σ υ γ χ εϊτα ι.
διαδοχής, ύπό Πάρθων α Ιχ μ α λώ το υ ληφ - 9 έχεις κα ί το ύ τω ν άξιόχρεω ν τό ν Ί ώ -
θέντος, πρώτος, ώς γο υν έφην, άλλόφυλος σηπον μάρτυρα, δ η λουντα ώς τ ή ν β ασ ι­
Ή ρ φ δ η ς Οπό τή ς σ υ γ κ λ ή το υ 'Ρω μαίω ν λείαν π αρά *Ρωμαίων έπ ιτραπ είς * Ηρφδης
Α ύγο ύσ το υ τ ε βασιλέως τ ό *Ιουδαίω ν §θ- ούκέτι τούς έξ άρχαίου γένους κ α θ ίσ τη σ ιν
νος έγχ ειρ ίζετα ι, αρχιερείς, ά λλά τ ισ ιν άσήμοις τ ή ν τιμ ή ν
8 καθ* δν έναργώς τή ς το υ Χ ρ ίσ το υ άπένεμεν· τ ά δμοια δέ π ρ ά ξα ι τ φ Ή ρ φ δ η
παρουσίας ένστάσης, κ α ί τώ ν έθνών ή περί τή ς καταστάσεω ς τ ώ ν Ιερέων Α ρ χ έ ­
προσδοκωμένη σ ω τη ρ ία τ ε κ α ί κλήσις λαόν τε τό ν π α ΐδ α αύτο ΰ κα ί μετά τ ο ύ το ν
άκολούθως τ ή π ρ ο φ η τεία παρηκολού- 1Ρωμαίους, τ ή ν ά ρ χ ή ν τώ ν Ιο υ δ α ίω ν π αρ-
θησεν* έξ ού δή χρόνου τώ ν άπό Μούδα ειληφότας.
άρ χό ντω ν τ ε κ α ί ήγουμένω ν, λ έγ ω δέ τώ ν 10 ό δ’ αύτός δηλοϊ ώς άρα κα ί τ ή ν
έκ τ ο ύ Ιο υ δ α ίω ν έθνους, διαλελοιπ ότω ν, ίεράν σ το λή ν το υ άρχιερέως πρώ τος Ή ρ ώ -

104 J o s e f o , A I 20(10,4)244; c f. ibid ., 14(4,i ) 54-(4,4)76; B I 1(7,6 )i52-(7, 7 )1 5 8 . J. J e r e m ía s ,


Jerusalén en tiempos de Jesús. Estudio económico y social del mundo del Nuevo Testamento
(M a d rid 1977).
ios J o s e f o , A I 14(13,9 )36 4-(i3,io)365;20(8,5)248.
106 C risto nació, ciertamente, antes de la muerte de Herodes (4 a.C.), probablemente en­
tre los años 8-6 antes de nuestra era; cf. supra nota 89.
107 J o s e f o , A I 20(10,5)247-249; cf. E u s e b io , Eel. proph. 160,7-21; D E 8 , 2 ,93 - 94 ·
108 J o s e f o , A i 1 8 ( 4 ,3 ) 9 2 - 9 3 ; c i . i b i d . , 1 5 ( 4 , 1 1 ) 4 0 3 - 4 0 4 ; E u s e b io , Eel. proph. 160,25-161,2;
D E 8,2,95.
en encerrar bajo su p ropio sello las vestiduras sagradas del sumo
sacerdote, no perm itiendo más a los sumos sacerdotes llevarlas so­
bre sí, y que lo mismo hicieron su sucesor A rquelao y, después de
éste, los romanos.
ii T o d o lo dicho sirva tam bién como prueba del c u m p li­
m iento de otra profecía referente a la manifestación de Jesucristo
nuestro Salvador. En el lib ro de D a n ie l109, la E scritura determina
clara y expresamente un núm ero de semanas hasta el C ris to -p rín ­
cipe— acerca de lo cual hice una exposición detallada en otras
obras 110— y profetiza que, después de cum plidas estas semanas,
quedaría exterminada por completo la unción entre los judíos.
A ho ra bien, claramente se demuestra que tam bién esto se cum plió
con ocasión del nacim iento de nuestro Salvador Jesucristo.
Vaya p or delante lo dicho como exposición necesaria para la
verdad de las fechas.

7
[D e LA SUPUESTA D IS C R E P A N C IA DE LOS E V A N G E L IO S ACERCA DE
L A G E N E A L O G ÍA D E C R IS T O ]

i Puesto que, al escribir sus evangelios, M ateo y Lucas nos


han transm itido 111 genealogías diferentes acerca de C risto y a m u ­
chos les parece que discrepan, y como cada creyente, por ignoran­
cia de la verdad, se ha esforzado en inventar sobre esos pasajes,
vamos a aducir las consideraciones sobre este tema llegadas a nos­
otros y que A fricano, mencionado poco ha 112, recuerda en carta
δης άποκλείσας ύττό ιδ ία ν σφ ρ α γίδ α ττε- άπ οδείκνυται συμπεπληρωμένον. τ α ύ τ α δ’
π ο ίη τα ι, μηκέτ* α υ τή ν το ΐς άρχιερεΰσιν ή μίν άναγκαίω ς είς π α ρά σ τα σ ιν τή ς τώ ν
έχειν υφ’ έαυτους έπιτρέψας* τ ο ύ το ν δέ χρόνων άληθείας προτετηρήσ θω .
κα ί τό ν μετ’ α ύ τό ν Α ρ χ έλ α ο ν κα ί μετά
το ύ το ν *Ρωμαίους διαπράξασθαι.
Ζ’
11 κα ί τα Ο τα δ’ ή μ ίν είρήσθω είς έτέρας
άπ όδειξιν προφητείας κ α τ ά τ ή ν έπκράνειαν I Ε π ειδ ή δέ τ ή ν περί το ύ Χ ρ ισ το ύ
το υ σω τήρος ήμώ ν ΊησοΟ Χ ρ ισ το ύ πεπε­ γενεα λο γία ν διαφόρως ήμίν δ τε Μ ατθαίος
ρασμένης. σ α φ έσ τα τα γο ύν Ιν τ φ Δ α νιή λ και ό Λουκάς εΰαγγελιζό μενο ι παραδεδώ-
εβδομάδων τιν ώ ν άριθμόν όνομασ τί έως κασ ι διαφωνεΐν τ ε ν ο μ ίζο ντα ι το ΐς πολλοίς
Χ ρ ισ το ύ ηγουμένου περιλαβώ ν ό λόγος, τ ώ ν τ ε π ισ τώ ν έκαστος άγνοίςχ τάληθούς
περί ών έν έτέροις διειλήφαμεν, μ ετά τ ό εύρ ησ ιλο γεΐν είς τούς τόπους π εφ ιλ ο τίμ η -
τ ο ύ τω ν συμπέρασμα έξολοθρευθήσεσθαι τ α ι, φέρε, κ α ί τ ή ν περί το ύ τω ν κατελθού-
τ ό π α ρά Ίο υ δ α ίο ις χρίσ μα προφητεύει* καί σαν είς ήμάς Ισ το ρ ία ν παραθώμεθα, ήν δι*
το ύ το δέ σαφώς κ α τά τό ν καιρόν τή ς τ ο ύ έπ ισ το λή ς Α ρ ισ τ ε ίδ η γράφ ω ν περί συμ­
σω τήρος ήμώ ν Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ γενέσεως φωνίας τή ς έν το ίς εΰ α γγελίο ις γενεαλογίας

109 Dan 9,24-27.


110 Ecl. proph. 153,12-165; D E 8,2,35-129, pero posterior.
111 M t 1,1-17; Le 3,23-38.
112 C f. supra 6,2.
a A r í sudes 113 acerca de la concordancia de la genealogía en los
evangelios. Refuta las opiniones de los demás p o r forzadas y m e n ti­
rosas, y expone el parecer que él ha recibido 114, en estos mismos
términos:
2 «Porque, efectivamente, en Israel los nombres de las fa m i­
lias se enumeraban, o bien según la naturaleza, o bien según la ley.
Según la naturaleza, por sucesión de nacim iento legítim o; según la
ley 115, cuando uno moría sin hijos y su hermano los engendraba
para conservar su nom bre (la razón es que aún no se había dado
una esperanza clara de resurrección, y remedaban la prom etida
resurrección fu tu ra con una resurrección m ortal, con el fin de que
se perpetuara el nom bre del d ifu n to ).
3 »Como quiera, pues, que los incluidos en esta genealogía
unos se sucedieron por vía natural de padres a hijos, y los otros,
aunque engendrados p or unos, recibían el nom bre de otros, de
ambos grupos se hace memoria: de los que fueron engendrados y
de los que pasaron por serlo.
4 »De este modo, ninguno de los dos evangelios engaña: enu­
meran según la naturaleza y según la ley. Efectivamente, dos fa m i­
lias, que descendían de Salomón y de Natán respectivamente, es­
taban mutuamente entrelazadas a causa de las resurrecciones de los
que habían m uerto sin hijos, de las segundas nupcias y de la re­
surrección de descendencia, de suerte que es ju sto considerar a
ό μικρώ πρόσθεν ήμίν δηλωθείς *Αφρικανός 3 »έπεΙ ούν ο ! τ ή γενεα λο γίφ τ α ύ τ η
έμνημόνευσεν, τά ς μέν δή τ ώ ν λο ιπ ώ ν έμφερόμενοι, ο! μέν διεδέξαντο τταΐς π α τέρ α
δόξας ώς άν βιαίους κ α ί διεψευσμένας άπ ε- γνησίω ς, ο ί δέ έτέροις μέν έγεννήθησαν,
λέγξας, ήν δ’ αυτός παρείληφεν Ισ το ρ ίαν, έτέροις δέ προσετέθησαν κλήσει, άμφοτέ-
το ύ το ις α ύτο ΐς έκτιθέμενος το ϊς β ή μ α σ ιν ρων γέγονεν ή μνήμη, καί τ ώ ν γεγεννη κό-
2 « Ε π ειδ ή γ ά ρ τ ά ό νόματα τώ ν γε­ τω ν κ α ί τ ώ ν ώς γεγεννηκότω ν.
νώ ν έν Ισ ρ α ή λ ήριθμεϊτο ή φύσει ή νόμω, 4 »ούτω ς ουδέτερον τ ώ ν ευ α γ γ ελ ίω ν
φύσει μέν, γ νη σ ίο υ σπέρματος διαδοχή, ψ εύδεται, κ α ί φύσιν άριθμοΟν κ α ί νόμον·
νόμω δέ, έτέρου παιδοποιουμένου είς όνομα έπεπλάκη γ ά ρ άλλή λο ις τ ά γένη, τ ό τ ε άπό
τελευτή σ αντο ς άδελφου άτέκνου ( ό τ ι γ ά ρ τ ο υ Σολομώνος κ α ί τ ό άπ ό το υ Ναθαν,
ούδέπω δέδοτο έλπις άναστάσεως σαφής, άναστάσεσιν άτέκνω ν κ α ί δευτερογαμίαις
τ ή ν μέλλουσαν έπ α γγελία ν άνασ τά σει έμι- κα ί άνασ τάσει σπερμάτω ν, ώς δικαίω ς τούς
μουντο θ νητή , ϊν α άνέκλειπτον τ ό δνομα αύτούς ά λλο τε άλλω ν νομίζεσθαι, τ ώ ν μέν
μείνη το υ μετη λλ α χ ό το ς)· δοκούντων πατέρω ν, τ ώ ν δέ υπ α ρχόντω ν·

Π 3 De su carta a Aristides quedan solamente fragmentos (cf. E u s e b io , Qjuaest. ad Steph:


PG 22,900s), editados críticamente por W . Reichardt (D ie Briefe des Sextus Julius AJricanus
an Aristides und Orígenes: T U 34,3, Leipzig 1909). De Aristides no se sabe más.
214 Eusebio da a entender aquí que A fricano (cf. infra V I 31) ha recogido su explicación
de alguna otra parte. Para Law lo r (2 p.53), la toma de loe «desposynoi». Para A . Schalit (D ie
frühchristliche Ueberlieferung über die H erkunft der Familie des Herodes. Ein Beitrag zur Ge­
schichte der politischen Invektive in Judäa : Annual o f the Swedish Theological Institute 1 [1962]
109-160), por lo menos el relato del párrafo 11 (cf. S a n J u s t i n o , D ia l. 52,3-4), traduce una
tradición judía, que se explica por la lucha de los partidos en Judea en la época del segundo
templo, recogida por los cristianos— sin duda a través de los «desposynoi*— en su odio contra
el asesino de los niños de Belén. A fricano se hace aquí su portavoz; cf. M . J. L a g r a n g e , o.e.,
ρ , ι 67·
115 C f. Gén 38,8; D t 25,5-6; Le 20,28.
unos mismos individuos en diferentes ocasiones hijos de diferentes
padres, de los ficticios o de los verdaderos, y tam bién que ambas
genealogías son estrictamente verdaderas y llegan hasta José por
caminos complicados, pero exactos.
5 »Mas, para que lo dicho resulte claro, voy a explicar la trans­
posición de los linajes. Q uien va enumerando las generaciones a
p a rtir de D a vid y a través de Salomón se encuentra con que el te r­
cero por el final es M atán, el cual engendró a Jacob, padre de José 116.
Mas, partiendo de Natán, h ijo de D avid, según Lucas 117, tam bién
el tercero por el final es M e iq u í, pues José era h ijo de H elí, h ijo
de M e iq u í.
6 »Por lo tanto, siendo José nuestro punto de atención, hay que
demostrar cómo es que se nos presenta como padre suyo a uno
y a otro: a Jacob, que trae su linaje de Salomón, y a H elí, que des­
ciende de Natán; y de qué modo, en p rim e r lugar los dos, Jacob y
H e lí, son hermanos; y aun antes, cómo es que los padres de éstos,
M atán y M e iq u í, siendo de linajes diferentes, aparecen como abue­
los de José.
7 »Y es que M atán y M e iq u í se casaron sucesivamente con la
m isma m ujer y procrearon hijos, hijos de una misma madre, pues
la ley no impedía que una m ujer sin m arido— porque éste la había
repudiado o porque había m uerto— se casara con otro.
8 »Pues bien, de Esta (que así es tra d ició n que se llamaba la
m ujer), M atán, el descendiente de Salomón, fue el prim ero en en­
gendrar a Jacob; m uerto M atán, se casa con su viuda M e iq u í, cuya

ώς άμφοτέρας τά ς διηγή σ εις κυρίως α λη ­ δύο άδελφοί, κα ί πρό γε, πώ ς ο ί το ύ τω ν


θείς ούσας έπί τό ν Ιω σ ή φ πολυπλόκως πατέρες, Μ ατθ αν καί Μ ελχι, διαφόρων
μέν, άλλ* ακριβώ ς κατελθεΐν. όντες γενώ ν, τ ο ύ Ιω σ ή φ άναφ αίνο νται
5 »ΐνα δέ σαφές ή τ ό λεγόμενον, τ ή ν π ά π π ο ι.
ένα λλα γή ν τ ώ ν γενώ ν δ ιη γή σ ο μ α ι. άπό 7 »κα! δή ούν ό τ ε Μ ατθ αν κα ί ό
τ ο υ Δ αυίδ δ ιά Σολομώνος τά ς γενεάς κ α τ- Μ ελχι, έν μέρει τ ή ν α υ τή ν ά γα γό μενο ι
αριθμουμένοις τρ ίτο ς άπ ό τέλους ευρίσκε- γυναίκα, όμομητρίους άδελφούς έπαιδο-
τ α ι Μ ατθαν, δς έγέννησε τό ν Ια κ ώ β , το υ π ο ιή σ α ντο , το υ νόμου μή κω λύοντος
Μωσήφ τό ν πατέρα* άπ ό δέ ΝαΘαν τοΟ χηρεύουσαν, ή τ ο ι άπολελυμένην ή καί
Δ αυίδ κ α τ ά Αουκάν όμοίως τρ ίτο ς άπ ό τ έ ­ τελευτήσαντος τ ο υ άνδρός, ά λλω γ α -
λους Μ ελχι* Ιω σ ή φ γ ά ρ υίός Ή λ ι τ ο υ μεϊσθαι*
Μ ελχι. 8 »έκ δή τή ς Έ σ θ α (τ ο ύ το γ ά ρ κα-
6 »σκοπου το ίν υ ν ή μίν κειμένου το υ λείσθαι τ ή ν γυ ν α ίκ α π α ρ α δ έδ ο τα ι) π ρώ ­
Ιω σ ή φ , άπ οδεικτέον πώς έκάτερος αύτου το ς Μ ατθαν, ό άπό το υ Σολομώνος τ ό
π α τή ρ Ισ το ρ είτα ι, δ τ ε Ια κ ώ β δ άπό γένος κ α τά γ ω ν , τ ό ν *Ιακώ β γεννά, καί
Σολομώνος κ α ί Ή λ ι ό άπό τ ο υ Ναθαν τελευτή σ αντο ς τ ο υ Μ ατθ αν Μ ελχι, ό έπί
έκάτερος κ α τά γο ντες γένος, δπως τε πρό­ τό ν Ναθαν κ α τ ά γένος άναφερόμενος,
τερον ο ύ το ι δή, ό τε Ια κ ώ β καί ό Ή λ ι, χηρεύουσαν, έκ μέν τή ς αύτής φυλής, έξ

116 M t 1,15-16.
117 Le 3,23-24. En este pasaje, lo mismo que infra § 10, A fricano comete un error: M e lq u i
ocupa en Lucas el quinto lugar.
ascendencia remontaba a N atán y que, siendo, como d ijim os antes,
de la misma trib u , era de otra fam ilia. Este tuvo un h ijo : H elí.
9 *Y así nos encontramos con que* siendo sus dos linajes d ife ­
rentes, Jacob y H e lí son hermanos de madre. M u e rto H e lí sin hijos,
su hermano Jacob se casó con su m ujer, y de ella tuvo un tercer
hijo , José, el cual, según la naturaleza, era suyo (y según el texto,
pues po r eso está escrito: Jacob engendró a José 118), pero, según la
ley, era h ijo de H elí, ya que Jacob, por ser hermano suyo, le suscitó
descendencia.
10 »Por lo cual no se quitará autoridad a su genealogía. A l ha­
cer la enumeración, el evangelista M ateo dice: Jacob engendró a
José 119; pero Lucas procede al revés: E l cual era, según se creía
(porque tam bién añade esto), hijo de José, que lo fue de H e lí, hijo
de M e lq u i120. N o era posible expresar más certeramente el naci­
m iento según la ley: va remontando uno p o r uno hasta A dán, que
fue de Dios 121, y hasta el final se calla el «engendró», para no a p li­
carlo a esta ciase de paternidad.
11 »Y es que esto no va sin pruebas n i es improvisado. En
efecto, los parientes camales del Salvador, bien p or aparentar o bien,
simplemente, por enseñar, pero siendo veraces en todo, transm itie­
ro n tam bién lo que sigue. Unos ladrones idumeos asaltaron Asca-
lón, ciudad de Palestina; de un tem plo de A p o lo , que estaba cons­
tru id o delante de los muros, se llevaron cautivo, además de los
otros despojos, a A n típ a tro , h ijo de cierto hieródulo llamado H e ro -

άλλου δέ γένους ών, ώς προεϊπον, ά γ α γ ό - Μ ελχι>. τ ή ν γ ά ρ κ α τ ά νόμον γένεσιν


μενος α υ τή ν , έσχεν υΙόν τό ν Ή λ ι. έπισημότερον ούκ ήν έξειπεϊν, κ α ί τ ό
9 »ούτω δή διαφόρων δύο γενώ ν <έγέννησεν > έπ ί τή ς το ιάσ δ ε π α ιδοπ οιίας
εύρήσομεν τό ν τ ε Ια κ ώ β κ α ί τό ν Ή λ ι ά χ ρ ι τέλους έσιώπησεν, τ ή ν αναφοράν
όμομητρίους αδελφούς, ών ό έτερος, Ι α ­ ποιησάμενος έως <του *Αδάμ το υ θεοΰ>
κώ β, άτέκνου το υ άδελφου τελευτή σ αντο ς κ α τ ’ άνάλυσιν.
Ή λ ι, τ ή ν γ υ να ίκ α π αραλαβώ ν, έγέννη- 11 »ουδέ μην άναπ όδεικτον ή έσχε-
σεν έξ αύτής τ ρ ίτ ο ν τό ν Ιω σ ή φ , κ α τά διασμένον έσ τίν το ύ το , τ ο ύ γο ύν σ ω τή ­
φύσιν μέν έαυτω (κ α ί κ α τά λό γον, δι* ρος ο ί κ α τά σάρκα συγγενείς, εϊτ* ούν
δ γ έ γ ρ α π τ α ι <Ια κ ώ β δέ έγέννησεν τό ν φ ανητιώ ντες εϊθ* άπλώς έκδιδάσκοντες,
*1ωσήφ>), κ α τά νόμον δέ το υ Ή λ ι υιός ήν· πάντω ς δέ άληθεύοντες, παρέδοσαν κα ί
έκείνω γ ά ρ ό Μακώβ, άδελφός ών, άνέσ τη- τα ύ τα * ώς Μδουμαϊοι λ η σ τ α ί ’Α σκάλω νι
σεν σπέρμα, δι* όπερ ούκ άκυρω θήσεται πόλει τή ς Π α λα ισ τίνη ς έπελθόντες, έξ
καί ή κατ* αύτό ν γενεα λο γία · είδωλείου *Απόλλωνος, ό πρός το ίς τε ίχ ε -
10 »ήν Μ ατθαίος μέν ό ευ α γγελισ τή ς σιν Τδρυτο, *Α ν τίπ α τρ ο ν Ή ρ φ δ ο υ τινό ς
έξαριθμούμενος <Ια κ ώ β δέ> φησίν <έγέν- Ιεροδουλου π α ΐδ α πρός τοΤς άλλοις σύλοις
νησεν τό ν *Ιωσήφ>, ό δέ Λουκάς άνάπ αλιν α ίχ μ ά λω το ν άπ ήγο ν, τ φ δέ λ ύ τρ α ύπέρ
<ός ήν, ώς ένομίζετο (κ α ί γ ά ρ καί τ ο ύ το το ύ υίού καταθέσθαι μή δύνασθαι τό ν
π ρ ο σ τίθ η σ ιν) τ ο ύ Ιω σ ή φ το ύ Ή λ ι το ύ Ιερέα ό *Α ντίπ ατρος το ίς τώ ν Ίδ ουμ α ίω ν

118 M t ι,ιό .
U9 M t 1,16.
*20 L e 3,23-24.
121 Le 3,38.
des. N o pudiendo el sacerdote pagar un rescate p o r su h ijo , A n típ a -
tro fue educado en las costumbres de los idumeos, y más tarde
trabó amistad con H ircano, el sumo sacerdote de Judea 122.
12 «Fue luego embajador cerca de Pompeyo en favor de H ir ­
cano, para el que sacó lib re el reino devastado p o r su hermano
A ristó b u lo; y él m ism o prosperó mucho, pues logró el títu lo de
epimeletés de Palestina 123. A A n típ a tro , asesinado p or envidia de
su mucha y buena fortuna, le sucedió su h ijo Herodes, que más
tarde, p o r decisión de A n to n io y A ugusto y p o r decreto senatorial,
reinará sobre los judíos. D e él fueron hijos Herodes y los otros te-
trarcas. Todos estos datos coinciden con las historias de los g rie ­
gos 124.
13 «Además, hallándose inscritas hasta entonces en los archi­
vos las fam ilias hebreas, incluso las que se remontaban a prosélitos,
como A q u io r 125 el ammonita, R u t 126 la m oabita y los que salieron
de E gipto mezclados con los hebreos 127, Herodes, porque en nada
le tocaba la raza de los israelitas y herido p or la conciencia de su
bajo nacimiento, hizo quemar los registros de sus linajes 128, cre­
yendo que aparecería como noble p or el' hecho de que tampoco
otros podrían hacer rem ontar su linaje, apoyados en documentos
públicos, a los patriarcas o a los prosélitos o a los llamados «geyo-
ras», los extranjeros 129 mezclados.

εθεσιν έντραφείς, ύστερον Ύ ρ κ α ν φ φ ιλού- 13 » άναγρ άπ τω ν δέ είς τ ό τ ε έν το ίς


τ α ι τ ω τή ς Ιο υ δ α ίο ς άρχιερεϊ* άρ χείοις δ ντω ν τ ώ ν Ε β ρ α ϊκ ώ ν γενώ ν καί
12 »πρεσβεύσας δέ πρός Π ομπήιον τ ώ ν ά χ ρ ι π ρ ο σ ή λυτω ν άναφερομένων, ώς
ύπέρ τ ο ύ ΎρκανοΟ καί τ ή ν β ασιλεία ν ’ Α χ ιώ ρ τ ο υ 'Α μ μ α ν ίτο υ καί 'Ρουθ τή ς
έλευθερώσας α ύ τω ύπό Α ρ ισ το β ο ύ λ ο υ Μ ω α β ίτιδ ος τώ ν τε ά π ’ Α ίγ ύ π τ ο υ συνεκ-
το υ άδελφοΰ περικοπτομένην, αύτός η ύ τύ - π εσόντω ν έπ ιμ ίκτω ν, ό “Ηρφδης, ούδέν
χησεν, έπ ιμελητής τή ς Π α λα ισ τίνη ς χρ η - τ ι συμβαλλομένου τ ο υ τ ώ ν Ισ ρ α η λ ιτώ ν
ματίσας· δ ια δ έχετα ι δέ τό ν Α ν τ ίπ α τ ρ ο ν , γένους α ύ τ φ και τ ω σ υνειδ ό τι τή ς δυσγε-
φθόνφ τή ς πολλής εύτυχίας δολοφονη- νείας κρουόμενος, ένέπρησεν α υ τώ ν τάς
θέντα, υΙός Ή ρ φ δ η ς, δς ύστερον ύπ* άναγραφάς τ ώ ν γενώ ν, οίόμενος ενγενής
Α ν τ ω ν ίο υ κα ί το υ Σεβαστού σ υ γκ λή το υ άναφανεϊσθαι τ ω μηδ* άλλον Ιχ ειν έκ
δόγμοττι τώ ν Ιο υ δ α ίω ν έκρίθη βασιλεύειν* δημοσίου συγγραφ ής τ ό γένος α ν ά γειν
ού παίδες Ή ρ φ δ η ς ο ΐ τ* ά λλο ι τε τρ ά ρ χ α ι. έπί τούς π α τρ ιά ρ χ α ς ή προσηλύτους τούς
τ α ύ τ α μέν δή κοινά κα ί τα ΐς “Ελλήνων τ ε καλουμένους γειώ ρας, τους έπιμίκτους.
ίστορίαις*

122 Los informes de Flavio Josefo ( A I 14(1,3110) sobre el tema de este párrafo 11 d ifie ­
ren de la tradición recogida por A frica no y San Justino (D ia l 52,3-4); cf. supra nota 114. Es
más segura la autoridad de Josefo. C f. Sc h u e r e r , i p .292 nota 3.
123 El mismo titu ló s e encuentra en J o s e f o , A I 14(8,i)i2 7 -(8 ,3)139. Schuerer (1 p.343
nota 14) asimila sus funciones a las de un procurador, quizás no sólo militares, sino también
administrativas.
124 L o mismo puede alu d ir a Nicolás de Damasco que a Tolom eo de Ascalón; cf. M . J. L a ­
g r a n g e , Le Judaïsme avant Jésus-Christ (Paris 1931) p. 164-65.
125 Jdt 5,5; 14,10.
126 R ut 1,16-22; 2,2; 4,19-22.
127 Ex 12,38; D t 23,8.
128 Quedaron, sin embargo, algunos registros públicos, según resulta de la autobiografía
de F. Josefo (De vita sua 1,6).
129 Para Schwartz, las palabras ή προσήλυτους y τούς έπ ιμ ίκτο νς son, seguramente,
14 »Kn realidad, unos pocos, cuidadosos, que tenían para sí re ­
gistros privados o que se acordaban de los nombres o los habían
copiado, se gloriaban de tener a salvo la mem oria de su nobleza.
O cu rrió que de éstos eran los que d ijim o s antes 13°, llamados des-
pósinoi po r causa de su parentesco con la fa m ilia del Salvador 131
y que, desde las aldeas judías de Nazaret y Cocaba, visitaron el res­
to del país y explicaron la precedente genealogía, comenzando
p o r el Libro de los días, hasta donde alcanzaron 132.
15 »Fuera así o fuera de otra manera, nadie podría hallar una
explicación más clara. Y o al menos esto pienso, y lo mismo todo
el que tiene buenas disposiciones. A unque no esté atestiguada, ocu­
pémonos de ella, porque no es posible exponer otra m ejor y más
clara133. En todo caso, el Evangelio dice enteramente la verdad».
16 Y al final de la misma carta añade lo siguiente:
«Matán, del linaje de Salomón, engendró a Jacob. M u e rto M a ­
tán, M eiquí, el del linaje de Natán, engendró de la misma m ujer
a H elí. Por lo tanto, H e lí y Jacob son hermanos uterinos. M u e rto
H e lí sin hijos, Jacob le suscitó descendencia engendrando a José,
h ijo suyo según la naturaleza, pero de H e lí según la ley. A sí es
como José era h ijo de ambos»134.
A sí A frican o.

14 » ό λ ίγ ο ι δή τώ ν έπιμελών Ιδ ιω τικό ς δς ευγνώ μων τυ γ χ ά ν ει, κ α ί ήμΤν α ύ τη με­


έαυτοϊς άπογραφάς ή μνημονεύσαντες τώ ν λετώ , εί κα ί άμάρτνρός έσπν, τ φ μή
όνομάτω ν ή άλλως Ιχοντες έξ άντιγράφ ω ν, κ ρ είττο να ή άληθεστέραν Ιχ ειν ε ίπ ε ΐν τ ό
έναβρύνονται σωζομένη τ ή μνήμη τή ς γ έ τ ο ι εύ α γγέλιο ν π άντω ς άληθεύει».
εύγενείας* ών έτύγχ α νο ν οί προειρημένοι, 16 καί έπί τέλει δέ τή ς αύτής έπ ισ το -
δεσπόσυνοι καλούμενοι δ ιά τ ή ν πρός τ ό λής π ρ ο σ τίθ η σ ι τ α υ τ α ·
σ ω τήριον γένος συνάφειαν άπό τ ε Ν αζά-
«Μ ατθαν ό άπ ό Σολομώνος έγέννησε
ρων κα ί Κ ω χαβα κωμώ ν Ιο υ δ α ϊκ ώ ν τ ή
τό ν Ια κ ώ β . Μ ατθαν άποθανόντος, Μ ελχ ι
λ ο ιπ ή γ ή έπ ιφ οιτήσαντες κ α ί τ ή ν προ-
ό άπ ό Ναθαν έκ τή ς αύ τή ς γυναικός
κειμένην γενεαλο γίαν 2κ τ ε τή ς Βίβλου
έγέννησε τό ν Ή λ ι. ό μο μή τρ ιο ι άρα άδελ-
τώ ν ήμερών, ές όσον έξικνουντο, έξη γ η -
φοί Ή λ ι κα ί Ια κ ώ β . Ή λ ι άτέκνου άπ ο­
σάμενοι.
θανόντος ό Ια κ ώ β άνέστησεν α ύ τ φ σπέρ­
15 » εϊτ’ ούν ούτω ς είτ* άλλως εχοι, μα, γεννήσας τό ν *Ιωσήφ, κ α τ ά φύσιν μέν
σαφεστέραν έξή γη σ ιν ούκ άν έχοι τ ις έα υ τφ , κ α τά νόμον δέ τ φ Ή λ ι. ούτω ς
άλλος έξευρεΐν, ώς εγω γε νομίζω πας τ ε άμφοτέρων ήν υΙός ό Ιω σ ήφ » .

interpolaciones anteriores a Eusebio. Con la palabra γειώ ρας, A fricano transcribe el té r­


m ino ger en el sentido que toma en Ex 12,38 aludido arriba; muchedumbre en mezcolanza,
naturalmente de extranjeros y hebreos; cf. Ex 12,19 e Is 14,1.
130 C f. supra, p á r.u .
131 Sobre estos parientes del Señor y su actividad, cf. M . J. L a g r a n g e , L'Évangile selon
Saint M arc (Paris 4ig29) p.79-93; M . S im o n , o.e., p. 303-314.
132 El texto utilizado por Eusebio acusa una laguna en que se indicaba sin duda la otra
fuente de las explicaciones, además del Libro de los días; éste bien pudiera ser el de los Pa-
ralipómenos, cuyos primeros capítulos son sólo genealógicos.
133 Julio A fricano parece rechazar el testimonio de los «desposynoi* y a dm itir su e x p li­
cación sólo como mera hipótesis a falta de algo mejor. En todo caso apela y se atiene a la
verdad del Evangelio.
334 C f. E u s e b io , Quaest. ad Steph. 4.
17 Establecida la genealogía de José de esta manera, tam bién
M a ría aparece ju n to con él, por fuerza, como siendo de la misma
trib u , ya que, al menos según la ley de Moisés, no estaba p e rm itid o
mezclarse con las otras trib u s 135, pues se prescribe el unirse en
m a trim o nio con uno del mismo pueblo y de la misma trib u , con el
fin de que la herencia fa m ilia r no rodara de trib u en trib u . Baste
así con lo dicho.

[D el in f a n t ic id io perpetrado por H erodes y del f in a l

C ATASTR Ó FIC O DE SU V ID A ]

i N acido C risto en Belén de Judá, conforme a las profecías 136


en el tiem po mencionado, Herodes, ante la pregunta de los magos
venidos de O riente que querían enterarse en dónde se hallaba el na­
cido rey de los judíos— porque habían visto su estrella, y el m otivo
de su viaje tan largo había sido su empeño de adorar como a D ios
al nacido— , turbado no poco por el asunto como si estuviera en
peligro su soberanía— al menos esto era lo que él pensaba realmen­
te— , después de inform arse de los doctores de la ley entre el pueblo
dónde esperaban que había de nacer el C risto, tan pronto como supo
que la profecía de M iqueas predecía que en Belén, ordenó m edian­
te un edicto matar a los niños de pecho de Belén y de todos sus ale­
daños, de dos años para abajo, según el tiem po exacto que le in d i­
caron los magos, pensando que tam bién Jesús, como era natural, co-

17 το σ α ύ τα ό Α φ ρικανό ς, κ α ί δή το υ λής μ ά γω ν άνερω τήσει δπη είη διαπ υν-


Ιω σ ή φ ώδέ πως γενεαλογουμένου, δυνά­ θανομένων ό τεχθείς βασιλεύς τ ώ ν Ιο υ ­
μει κα ί ή Μ α ρ ία συν α ύ τω πέφηνεν έκ τη ς δαίων, έορακέναι γ ά ρ α ύ το υ τό ν άστέρα
α υτής ουσα φυλής, εί γ ε κ α τά τό ν Μ ω υ­ κα ί τή ς τοσήσδε πορείας το υ τ* α ίτ ιο ν
σέως νόμον ούκ έξην έτέραις έπ ιμ ίγνυσ θαι αύτο ϊς γεγο νέναι, ο ία θεω προσκυνήσαι
φυλαΐς· ένί γ ά ρ τώ ν έκ τ ο υ α ύ το υ δήμου τ ω τεχ θ έντι δ ιά σπουδής πεποιημένοις,
κ α ί π ά τρ ιά ς τη ς α υτή ς ζεύγνυσθαι προς ού σμικρώς έπί τ ω π ρ ά γ μ α τι, ά τε κινδυ-
γάμ ον παρακελεύεται, ώς άν μή π εριστρέ- νευούσης, ώς γ ε δή φ ετο , α ύ τ φ τή ς άρχής,
φ ο ιτο το υ γένους ό κλήρος άπ ό φυλής έπί διακινηΟείς, πυθόμενος τώ ν παρά τ φ έθνει
φυλήν, ώ δί μέν ούν κ α ί τ α ύ τ α έχέτω · νομοδιδασκάλων που τό ν Χ ρ ισ τό ν γεννη-
θήσεσθαι προσδοκφεν, ώς έγνω τ ή ν Μ ι-
Η' χ α ίο υ π ροφ ητείαν έν Βηθλεεμ προαναφω -
νουσαν, ένί π ρ ο σ τά γ μ α τι τους ύπομα-
1 ά λ λ ά γ ά ρ τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ γεννηθέντος ζίους έν τ ε τ ή Βηθλεεμ καί π ά σ ι το ϊς όρίοις
τα ΐς π ροφ ητείαις άκολούθως έν Βηθλεεμ αυτής άπό διετούς καί κ α τω τέρ ω παίδας,
τή ς Ίο υ δ α ία ς κ α τ ά τους δεδηλωμένους κ α τά τό ν άπηκριβω μένον α ύ τ φ χρόνον
χρόνους, “Ηρώδης έπί τ ή τ ώ ν έξ ά να το - π α ρά τώ ν μάγω ν, άναιρεθήναι π ρ ο σ τά τ-

135 N ú m 36,8-9; cf. E u s e b i o , Quaest. ad Steph. 1,7.


136 M iq 5,1; M t 2,5-6.
rrería de todas maneras la misma suerte que los otros niños de
su edad.
2 Pero el niño, llevado a Egipto, se adelantó a la conjura: un
ángel se apareció a sus padres indicándoles de antemano lo que iba
a suceder. Esto es lo que nos enseña la Sagrada E scritura del Evan­
gelio 137.
3 Pero, además de eso, es conveniente echar una m irada a la
recompensa del atrevim iento de Herodes contra C risto y los niños
de su edad. Inm ediatamente después, sin que mediara la m enor
demora, la justicia d ivin a le persiguió cuando aún rebosaba de vida
y le mostró el preludio de cuanto le aguardaba para después de su
marcha de acá.
4 N o es posible ahora reseñar las sucesivas calamidades d o ­
mésticas con que anubló la supuesta prosperidad de su reino: los
asesinatos de su m ujer, de sus hijos y de otras personas m uy alle­
gadas a la fam ilia p o r parentesco y p o r amistad. L o que acerca de
ello pueda suponerse deja en la sombra a toda representación trá ­
gica. Josefo lo explica prolijam ente en sus relatos históricos 138.
5 Pero sobre cómo ya desde el m om ento en que conspiró con­
tra nuestro Salvador y contra los demás niños un flagelo d ivin o lo
arrebató y puso a m o rir, bueno será escuchar las palabras mismas
del escritor, que, en el lib ro X V I I de sus Antigüedades judías, es­
cribió el final catastrófico de la vida de Herodes como sigue:

τει, π ά ντω ς π ου κα ί τό ν Ίη σ ο ϋ ν, ώς γ ε α ύ τ φ νομισθείσας ευπ ραγίας τα ϊς κ α τ ά


ήν εΐκός, τή ς α ύτή ς το ΐς ό μ ή λ ιξι συναπο- τό ν οίκον έπ αλλήλοις ήμαύρωσεν σνμφο-
λαύσ αι συμφοράς οΐόμενος. ραϊς, γνναικός κα ί τέκνω ν κ α ί τ ώ ν λ ο ιπ ώ ν
2 φθάνει γ ε μήν τ ή ν έπ ιβουλήν είς τώ ν μ ά λ ισ τα πρός γένους ά ν α γ κ α ιο τά τω ν
Α ίγ υ π τ ο ν διακομισθείς ό παΤς, δΓ έπιφ α- τ ε κα ί φ ιλ τά τ ω ν μιαιφ ονίαις, ούδέ ο ιόν τε
νείας ά γ γ έλ ο υ τ ό μέλλον προμεμαθηκό- νύν κα τα λέγειν, τρ α γ ικ ή ν άπ ασαν δραμα­
τ ω ν α ύ το υ τ ώ ν γονέω ν, τ α υ τ α μέν ούν τ ο υ ρ γ ία ν έπισκιαζούσης τή ς περί το ύ τω ν
καί ή Ιερά τ ο υ εύ α γ γελίο υ διδάσκει γραφή* ύποθέσεως, ήν είς π λά το ς έν τα ϊς κ α τ ’
α ύτόν Ισ το ρ ίαις ό Ίώ σ η π ο ς διελήλυθεν.
3 ά ξιον δ ' έπ ί το ύ το ις σννιδεΤν τ ά π ί-
χ ειρ α τή ς Ή ρ φ δ ο υ κ α τ ά τ ο υ Χ ρ ισ το ύ καί 5 ώς δ* άμα τ ή κ α τά τ ο υ σω τήρος
τ ώ ν όμηλίκω ν α ύ τ φ τό λμη ς, ώς π α ρ α υ τί- ήμώ ν κα ί τ ώ ν άλλω ν νη π ίω ν έπ ιβουλή
κα, μηδέ σμικρας Αναβολής γεγενημένης, θεήλατος α ύ τό ν καταλαβ ούσ α μ ά σ τιξ είς
ή θεία δίκη π ερ ιόντα έτ* α ύτό ν τ φ β ίφ θάνατον συνήλασεν, ού χείρον κ α ί τώ ν
μετελήλυθεν, τ ά τ ώ ν μ ετά τ ή ν ένθένδε φωνών το ύ σνγγραφέω ς έπακούσαι, κ α τά
α π α λ λ α γ ή ν διαδεξομένων α ύ τό ν έπιδεικ- λέξιν έν έπ τακαιδ εκάτω τή ς Ιο υ δ α ϊκ ή ς
νύσα προοίμια. Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς τ ή ν κατασ τροφ ήν το ύ κ α τ ’
4 ώς μέν ούν τά ς κ α τ ά τ ή ν βασιλείαν αύτόν βίου το ύ το ν γράφοντος τό ν τ ρ ό π ο ν

137 M t 2,1-7.16.13-15.
338 J o s e f o , A I 15 ( 3 , 5 ) 6 s s s ; (3,9) 85; ( 6 , 1 ) i ó i s s ; ( 7 , 1 ) 2 0 2 s s ; ( 7 , 7 ) 2 4 0 ; 1 6 ( 1 1 , 1 ) 3565s;
( ii, 6 ) 387S S; B I i ( 2 2 , 5 ) 443ss; ( 2 7 , 6 ) 550SS. Efectivamente, el año 2 9 a.C. mataba Herodes
a su segunda m ujer, Mariana; el año 7, a los dos hijos que tuvo de ella, Alejandro y A ris -
tóbulo, y sólo cinco días antes de su muerte, el año 4 a.C., a A n tlp atro, h ijo de su prim era
m ujer, D oris.
«A Herodes la enfermedad se le iba haciendo más y más v iru ­
lenta. D io s vengaba sus crímenes.
6 »En efecto, era un fuego suave que no denunciaba al tacto
de los que le palpaban un abrasamiento como el que p or dentro
iba acrecentando su corrupción; y luego un ansia te rrib le de tom ar
algo, sin que nada pudiera servirle, ulceración y atroces dolores en
los intestinos, y sobre todo en el colon, con hinchazón húmeda y
reluciente en los pies.
7 »En torno ai bajo vientre tenía una infección parecida; más
aún, sus partes pudendas estaban podridas y criaban gusanos. Su
respiración era de una rigidez aguda y en exceso desagradable por
la carga de supuración y por su fuerte asma; en todos sus miembros
sufría espasmos de una fuerza insoportable.
8 »Lo cierto es que los adivinos y quienes tienen saber para
predecir estas cosas decían que D ios se estaba haciendo pagar las
muchas impiedades del re y » 139.
Esto es lo que el autor antedicho anota en la obra mencionada.
9 Y en el lib ro segundo 140 de sus relatos históricos nos da
una tradición parecida acerca del mismo, escribiendo así:
«Entonces ia enfermedad se adueñó de todo su cuerpo y lo iba
destrozando con sufrim ientos variados. L a fiebre, en verdad, era
débil, pero resultaba insoportable la comezón de toda la superficie
del cuerpo, los dolores continuos del colon, los edemas de los pies,
como de un hidrópico, la inflam ación del bajo vientre y la podre­
dum bre agusanada de sus partes pudendas, a lo que se ha de añadir

« Ή ρ φ δ η δέ μειζόνως ή νόσος ένεπι- 8 »έλέγετο γο υν υπό τώ ν θειαζόντω ν


κραίνετο, δίκην ών παρηνόμησεν έκπρασ- και οίς τ α υ τ α προαποφθέγγεσθαι σοφία
σομένου τοΟ θεοΟ. π ρόκειται, ποινήν τ ο υ π ο λλο υ κα ί δυσσε-
6 »πυρ μέν γ ά ρ μαλακόν ήν, ούχ βους τ ο ύ τη ν ό θεός είσ π ρ άττεσ θ αι π αρά
ώδε π ολλήν άπ οσημαίνον το ίς έπαφωμέ- το υ βασιλέως.»
νοις τ ή ν φ λόγω σιν όσην το ίς εντός προσε- τ α ΰ τ α μέν έν τ ή δηλωθείση γραφ ή π α -
τίθ ει τ ή ν κάκωσιν, επιθυμία δέ δεινή το υ ραση μα ίνεται ό προειρημένος*
δέξασθαί τ ι, ούδέ ήν μή ούχ ύπουργεΤν, 9 καί έν τ ή δευτέρα δέ τώ ν “Ισ τοριώ ν
καί έλκωσις τώ ν τ ε έντέρων κ α ί μ ά λ ισ τα τ ά π α ραπ λήσ ια περί τ ο υ αύτου π α ραδί-
το υ κόλου δειναΐ άλγηδόνες καί φ λέγμα δοοσιν, ώδέ πως γράφ ω ν
υγρόν περί τους πόδας καί διαυγές· «ένθεν αύτου τ ό σώμα πάν ή νόσος δια-
7 « π αραπ λήσια δέ κα ί περί τ ό ή τρον λαβουσα π οικίλοις πάθεσιν έμέριζεν. π υ ­
κάκωσις ήν, ναΐ μήν καί το υ αίδοίου σήψις, ρετός μέν γ ά ρ ήν χλιαρός, κνησμός δ'
σκώληκας έμποιοΰσα, πνεύματός τε όρθία άφόρητος τή ς έπιφανείας όλης καί κόλου
Ιντασ ις, και α ύ τή λία ν αηδής άχθηδόνι τε συνεχείς άλγηδόνες περί τ ε τους πόδας ώς
τή ς άποφορας καί τ ω πυκνω το υ άσθμα­ ύδρω πιώ ντος ο ίδ ή μ α τα το υ τε ήτρο υ φ λεγ­
τος, έσπασμένος τε περί παν ήν μέρος, μονή καί 6Γ αίδοίου σηπεδών σκώληκας
Ισχύν ούχ ύπομενητήν προστιθέμενος. γεννώσα, προς το ύ το ις όρθόπνοια καί δύσ-

139 J o s e f o , A I 17 (6 ,4 - 5 ) 1 6 8 -1 7 0 .
140 Euscbio supone una división distinta que en los mss. de Josefo.
el asma, la disnea y espasmos en todos sus miembros, hasta el punto
de que los adivinos decían que estas dolencias eran u n castigo.
10 »Pero él, aunque luchaba con tales padecimientos, aún se
aferraba a la vida y, esperando salvarse, andaba im aginando curas.
En todo caso atravesó el Jordán y u tiliz ó las aguas termales de Ca-
lirroe . Estas van a parar al m ar del A sfalto 141 y, como son dulces,
son tam bién potables.
11 »A llí los médicos decidieron recalentar con aceite caliente
todo su purulento cuerpo en una bañera llena de aceite; se desmayó
y entornó los ojos, como acabado. Se armó gran alboroto entre los
criados y, al ruido, volvió él en sí. Renunciando desde entonces a la
curación, mandó re p a rtir a cada soldado 50 dracmas y m ucho d i­
nero a los jefes y a sus amigos 142.
12 »Emprendió el regreso y llegó a Jericó, presa ya de la m e­
lancolía y amenazando casi a la misma muerte. D io en u rd ir una
acción crim inal. Efectivamente, hizo re u n ir a los notables de cada
aldea de toda Judea y los mandó encerrar en el llamado hipódrom o.
13 »Llamando después a su hermana Salomé y a su m arido
Alejandro, dijo: Sé que los judíos festejarán m i muerte, pero puedo
ser llorado por otros y tener unos funerales espléndidos si vosotros
queréis secundar m is mandatos. A todos estos hombres aquí cus­
todiados, así que yo expire, cercadlos al p unto con soldados y haced

π νο ια και σπασμοί π ά ντω ν τ ώ ν μελών, σεν διανεΐμαι καί π ο λλά χ ρ ή μ α τα το ΐς


ώ στε τους έπιθειάζοντας π οινήν είναι τ ά ή γεμό σ ι κ α ί το ΐς φίλοις.
νο σ ή ματα λέγειν. 12 »αυτός δ’ ύποστρέφων είς Ίερ ιχ ο ύ ν -
10 »ά δέ π α λα ιώ ν το σ ο ύτοις πάθεσιν τ α π α ρ α γ ίν ετα ι, μελα γχολώ ν ήδη κ α ί μό­
όμως το υ ζην ά ν τείχ ετο , σ ω τη ρ ία ν τ ε νον ούκ άπ ειλώ ν α ύ τ φ τ ι τ φ Θανάτω·
ήλπ ιζεν, καί θεραπείας έπενόει. διαβάς προέκοψεν δ’ είς επ ιβουλήν Αθεμίτου π ρά-
γο υ ν τό ν Ίο ρ δ ά νη ν το ΐς κ α τ ά Καλλιρόην ξεως. τούς γ ά ρ άφ’ έκάστης κώμης έπ ισή-
θερμοϊς έχρήτο* τ α υ τ α δέ έξεισιν μέν είς μονς άνδρας έξ όλης Ιο υ δ α ίο ς σ υ ν α γ α γ ώ ν
τ ή ν ’ Α σ φ α λ τϊτιν λίμνην, Οπό γλυ κ ύ τη το ς είς τό ν καλούμενον Ιππόδρομον έκέλευσεν
δέ έσ τι καί π ό τιμ α . σ νγκλεΐσ α ι,
11 »δόξαν ένταΰθα το ΐς ϊα τρ ο ίς έλαίω 13 »προσκαλεσάμενος δέ Σ αλώ μην τ ή ν
θερμφ παν άναθάλψ αι τ ό σώ μα χαλασθέν άδελφήν καί τό ν άνδρα τα ύ τη ς Α λ έ ξ α ν ­
είς έλαίου πλήρη πύελον, έκλύει καί τούς δρον, <οϊδα> έφη <Ίουδαίους τό ν έμόν έορ-
οφθαλμούς ώς έκλυθείς άνέστρεψεν. θορύ­ τάσ ο ντας θάνατον, δύναμαι δέ πενθεΐσθαι
βου δέ τ ώ ν θεραπόντων γενομένου, πρός δ ι’ έτέρων καί λαμπρόν επ ιτάφ ιον σχείν, άν
μέν τ ή ν π λ η γ ή ν άνήνεγκεν, είς δέ τ ό λ ο ι­ ύμείς θελήσητε τα ϊς έμαϊς έντολαΐς ύπουρ-
πόν άπογνους τ ή ν σω τη ρίαν, το ΐς τε σ τρ α - γή σ α ι. τούσ δετους φρουρουμένους άνδρας,
τ ιώ τ α ις άνά δραχμάς π εντή κ ο ντα έκέλεν- έπειδάν έκπνεύσω, τ ά χ ισ τ α κ τείνα τε πε-

141 Es el mar M uerto, a cuya costa oriental iban a parar las aguas de C alirroc; cf. P l i -
n io E l V ie j o , Hist. nat. 5,16; F. M . A b e l , Géographie de la Polest:ne t . i (Paris 1 9 3 3 ) p .461.
142 Todo este pasaje aparece m uy defectuoso en el texto de Eusebio. Rufino lo traduce asi :
«Visum est autem medicis etiam oleo calido omne corpus fovendum, cumque depositus fuisset
in huiuscemodi fomento, ita resolutus est omnibus membris, u t etiam oculi ipsi e suis sedibus
solverentur. Reportatur in H iericho et famulorum planctibus admonitus, ubi salutem despe­
rare coepit, m ilitib us quidem quinquagenas drachmas d ividí iubet*.
que los maten, para que Judea entera y cada casa, aun a la fuerza,
llore por m í» 143.
14 Y un poco más adelante dice:
«Después, torturado tam bién por la falta de alim ento y p o r una
tos espasmódica y abrumado 144 por los dolores, tramaba anticipar
la hora fatal. Cogió una manzana y p id ió un cuchillo, pues tenía
p o r costumbre cortarla para comerla. Después, m irando en torno
suyo por tem or de que hubiera alguien para impedírselo, levantó
su mano derecha con la intención de herirse»145.
15 Además de estos detalles, el mism o escritor refiere que,
antes de haber m uerto del todo, ordenó m atar a otro de sus hijos
legítim os 146t tercero que añadió a los otros dos ya asesinados ante­
riorm ente, y al punto, de repente y entre enormes dolores, expiró 147.
16 T a l resultó el final de Herodes, ju sto merecido p or el in ­
fa n ticid io perpetrado en Belén p o r atentar contra nuestro Salva­
dor 148. Después de esto, un ángel se presentó en sueños a José,
que vivía en E gipto, y le ordenó p a rtir con el n iño y con su madre
hacia Judea, aclarándole que estaban muertos los que buscaban la
ρισ τήσ αντες τούς σ τρ α τιώ τα ς , Τνα π άσα 16 καί το ιο υ το μέν τ ό πέρας τή ς Ή ρ φ -
Μουδαία κα ι πας οίκος κα ί άκων έπ* έμοι δου γέγονεν τελευτής, π ο ινή ν δ ικαίαν έκ τί-
δακρύσ ιρ .» σαντος ών άμφί τ ή ν Βηθλεεμ άνεΐλεν π α ί-
14 και μετά βραχέα φησίν δων τή ς το υ σω τήρος ήμώ ν έπιβουλής ένε­
«αύθις δέ, κ α ί γ ά ρ ένδείςι τροφής κα ί κα· μεθ* ήν άγγελο ς δναρ έπ ιστάς έν Α Ιγ ύ -
β η χ ι σπασμώδει διετείνετο, τώ ν ά λ γ η δ ό - π τ ω δ ια τρ ίβ ο ν τι τ ω Ιω σ ή φ άπ άραι άμα
νων ήσθείς φθάσαι τ ή ν ειμαρμένην έπεβάλ- τ ω π α ιδ ί κ α ί τ ή τ ο ύ το υ μ η τρ ί έπ ί τ ή ν
λ ετο · λαβ ώ ν δέ μήλον, ή τη σ ε και μ α χ α ί- Ιο υ δ α ίο ν παρακελεύεται, τεθνηκέναι δη-
ριον· εΐώθει γ ά ρ άποτέμνων έσθίειν* έπ ειτα λώ ν τούς άναζη τουντας τ ή ν ψ υχήν το υ
περιαθρήσας μή τ ις κω λύσω ν α ύ τό ν εΐη, π α ιδίου. τ ο ύ το ις δ* ό εύ α γγ ελ ισ τή ς έπ ι-
έπήρεν τ ή ν δεξιάν ώς π λή ξω ν έαυτόν.» φέρει λέγω ν «άκούσας δέ ό τ ι Α ρ χέλα ο ς
βασιλεύει ά ν τί Ή ρ φ δ ο υ το υ π ατρός αύ­
15 έπι δέ τ ο ύ το ις ό αύτός Ισ τορεί σ υ γ -
τοΟ, έφοβήθη έκεΐ ά π ελθ είν χρηματισ θείς
γραφεύς έτερον αύτοΟ γνή σ ιον π α ΐδ α πρό
δέ κ α τ ’ δναρ άνεχώρησεν είς τ ά μέρη τή ς
τή ς έσχάτης τοΟ β ίο υ τελευτής, τ ρ ίτ ο ν έπί
Γ αλιλαίας».
δυσιν ήδη προανηρημένοις, δΓ έπ ιτάξεω ς
άνελόντα, π α ρα χ ρή μα τ ή ν ζω ήν ού μετά
σμικρών ά λ γη δ όνω ν άπ ορρήξαι.

143 J o s e f o , B I 1(33.5-6)656-660.
144 ήσθείς; algunos mss. de Josefo dan ήσσηθείς, adoptado en la traducción.
*43 J o s e f o , B I 1(33,7)662.
146 C f. supra nota 138.
147 J o s e fo , A I 17(7,ι) ι8 7 -(8 ,1)191; B I 1(33,7)664-(33,8)665. Se admite como fecha de la
muerte de Herodes, a sus setenta años, la primavera del año 4 a.C., finales de marzo o prim e­
ros de abril del año 750 de Roma. Eusebio, en su Crónica, señala el año 46 de Augusto ( Chronic.
ad annum 3 p.C hr.: H E L M , p. 170); cf. S c h u e r e r , i p.415-417, y, en general, S. P e r o w n e ,
Hérode le Grand et son époque (Paris 1958). Sin embargo, T . D . Barnes (The Date o f Herod’s
Death: JTS 19 [1968] 204-209), partiendo de que sólo se cuenta como prueba precisa el que
ocurrió el 7 de Kisleu, da también «como alternativa, igualmente válida y claramente p referi­
ble» (p .2 0 9 ), el mes de diciembre del año 5 a.C., es decir, unos meses antes de la fecha común­
mente admitida. Cf. G. F irp o , L a data délia morte di Erode il Grande. Osservazioni su
alcune recenti ipotesi: Studi Senesi 95 (1983) 87-104.
148 M t 2,16-19; cf. S. G. F . B r a n d o n , Herod the Great. Judea’s most able but most hated
K in g : H istory Today 12 (1962) 234-242; W . E. F i l m e r , The Chronology o f the reing o f Herod
the G reat: JTS 17 (1966) 283-298.
muerte del niño, a lo que añade el evangelista: M as, oyendo que
Arquelao reinaba en lugar de su padre Herodes, temió i r allá, pero,
avisado en sueños, se retiró a la región de Galilea 149.

9
[D e lo s t ie m p o s de P il a t o ]

1 E l historiador antedicho corrobora la noticia de la subida de


A rquelao al poder después de Herodes y describe de qué manera,
p o r testamento de su padre Herodes y p o r decisión de César A ugus­
to, recibió en sucesión el reino ju d ío , y cómo, caído del poder ai
cabo de diez años, sus hermanos Felipe y Herodes el Joven, ju n to
con Lisanias, gobernaron sus propias tetrarquías 15°.
2 Y el m ism o Josefo, en el lib ro X V I I I de sus Antigüedades 151,
declara que en el año 12 del im perio de T ib e rio (pues éste fue el
sucesor en el Im perio, tras los cincuenta y siete años de reinado de
A ugusto 152), Poncio P ilato obtuvo el gobierno de Judea 153, en el

Θ' τε κα ί ό νέος Ή ρ φ δ η ς άμα Λυσανίφ τά ς


έαυτώ ν διεΐπ ον τετρ α ρ χ ία ς.
1 τ ή δ* έπ ί τ ή ν άρ χήν μ ετά τό ν Ή ρ φ -
δην το ύ Α ρ χ ελ ά ο υ κ α τα σ τά σ ει συνφδει κα ί 2 Ό δ* αύτός έν ό κτω κα ιδ εκά τω τη ς
ό προειρημένος Ιστορικός, τό ν τ ε τρό π ο ν Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς κ α τ ά τ ό δω δέκατον έτος
όναγράφω ν, καθ* δν έκ διαθηκώ ν Ή ρ φ δ ο υ τή ς Τιβ ερίο υ βασιλείας (το ύ το ν γ ά ρ τή ν
το ύ πατρός έπικρίσεώς τ ε Καίσαρος Α ύ­ καθ* όλω ν άρχήν διαδέξασθαι έ π τ ά έπί
γ ο υ σ το υ τ ή ν κ α τ ά Ιο υ δ α ίω ν βασιλείαν π εντή κο ντα έτεσιν τ ή ν ήγεμονίαν έπικρα-
διεδέξατο, κα ί ώς τη ς άρχής μετά δεκαέτη τη σ α ντο ς Α ύ γο υ σ το υ ) Π όντιο ν Π ιλ ά το ν
χρόνον άιτοπ εσόντος ο ι αδελφοί Φ ίλιπ πός τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν έπ ιτρ α π ή να ι δηλοΤ, ένταύθα

149 M t 2,22.
iso J o s e f o , A I 17(6,6)188-189; (6,7)195; (9,3)317-319; (9.0342-344; B I 1(23,8) 668-
669; 2(6,3)93-94; (7,3)111; (9,1)167; cf. L e 3,1. Sobre la inexactitud de los datos recogidos
por Eusebio en este párrafo, cf. Sc h u e r e r , i p.422-23. Augusto no aceptó para A rq ue -
lao el títu lo de rey; le dejó en tetrarca de Judea, Samaria e Idumea, y ratificó los títulos de
tetrarcas y la adjudicación de los territorios previstos para sus dos hermanos, Herodes
Antipas (o el Joven) y Felipe (cf. T á c it o , H ist. 5,9), que recibirían Galilea y Perea el uno
y Batanea, Traconítide y el Haurán el otro. Arquelao permanecerá en el cargo hasta su des­
titución y destierro a Viena de la Galia el año 6 d.C., pasando sus territorios a provincia ro­
mana (S c h u e r e r , i p.449-453). Felipe, hasta su muerte en el año 34 d.C.; su tetrarquía que­
dará anexionada a Siria (ibid., p.425-431). Herodes Antipas se verá despojado de sus te rri­
torios por Caligula el año 39, y éstos pasarán al dom inio de Herodes A gripa (ibid ., p.431-
449), que ya había recibido el año 37 las tetrarquías de Felipe y de Lisanias (ibid ., p.552),
personaje éste también citado por Eusebio y Lucas (3,1), aunque sin relación conocida con
los tres hijos de Herodes; cf. infra I I 4,1; S c h u e r e r , i p.353 nota 19.
151 J o s e fo , A I 18(2,2)32-33.35; (4,2)89.
152 Cincuenta y siete años y cinco meses, es decir, desde el asesinato de Julio César, 15 de
marzo del 44 a.C., hasta su muerte, el 19 de agosto del año 14 d.C.; cf. V. E h r e n b e r g -
A . H . M . J o n e s , Documents illustrating the Reings o f Augustus and Tiberius (O xford 21955);
M . G r a n t , Tiberius: H istory Today 6 (1956) 664-672; W . G o l l u b , Tibère (Paris 1961);
Ε. K o r n e m a n n , Tibère (Paris 1962).
153 En la inscripción hallada precisamente en Cesárea de Palestina en 1961, Pilato lleva
el títu lo de praefectus, títu lo ligado a un mando m ilita r, aunque no sobre las legiones, en el
te rrito rio de una provincia o semiprovincia en que no era necesario un legatus— del orden
senatorial— ; bastaba un funcionario del orden ecuestre; cf. J. G u e y , Dédicace de Ponce-Pilate
que se mantuvo diez años completos, casi hasta la muerte de T i ­
berio 154.
3 Por lo tanto, claramente queda refutada la patraña de los
que ahora, últim am ente, han divulgado unas Memorias 155 contra
nuestro Salvador, en las cuales la fecha misma anotada es la p rim e ­
ra prueba de la m entira de tales infundios.
4 Efectivamente, sitúan sus atrevidas invenciones acerca de la
pasión del Salvador en el cuarto consulado de T ib e rio , que coinci­
dió con el año séptimo de su reinado, tiem po en el que se demues­
tra que P ilato n i siquiera había hecho acto de presencia todavía en
Judea, al menos si hay que echar mano de Josefo como testigo,
quien claramente señala en su lib ro antes citado que T ib e rio ins­
titu y ó a Pilato gobernador de Judea justam ente en el año duodéci­
mo de su im perio.
δέ έφ* δλοις Ιτεσ ιν δέκα σχεδόν είς α ύ τή ν βασιλείας αύτού, τ ά περί τ ό σ ω τή ρ ιο ν
π αραμεϊναι τ ή ν Τ ιβερίου τελευτή ν. πάθος α ύτο ίς το λμ η θ έντα περιέχει, καθ* δν
3 ούκοϋν σαφώς ά π ελ ή λ εγ κ τα ι τ ό δ είκνυτα ι χρόνον μηδ* έπ ιστάς π ω τ ή
π λά σμα τώ ν κ α τ ά το υ σω τήρος ήμώ ν υπο­ Ίο υ δ α ίφ Π ιλάτος, ε! γ ε τ φ Ίω σ ή π ψ μάρ-
μνή μ α τα χθές κα ί π ρ φ η ν διαδεδωκότων, τ υ ρ ι χρήσασθαι δέον, σαφώς ούτω ς σ η μα ί-
έν οίς πρώ τος αύτός δ τή ς παρασημειώ σε- νο ν τι κ α τ ά τ ή ν δηλω θεϊσαν αύτοΟ γραφ ήν
ως χρόνος τώ ν πεπ λακότω ν άπ ελέγχει τ ό δ τ ι δή δω δεκάτω ένια υτώ τή ς Τιβ ερίο υ
ψεύδος. βασιλείας έπίτροπ ος τή ς Ίο υ δ α ία ς ύπό
Τ ιβερίου κ α θ ίσ τα τα ι Π ιλάτος.
4 έπί τή ς τετά ρ τη ς δ’ ούν ύ π α τείας
Τιβερίου, ή γέγονεν έτους έβδόμου τή ς

découverte d Césarée de Palestine: B u lle tin de la Société ^Nationale des Antiquaires de Fran­
ce (1965) 38-39· Eusebio utiliza aquí el verbo έ τ π τ ρ α π τ ή ν α ι, al que corresponde el títu lo de
έ π ίτ ρ ο π ο ς= procurator, títu lo que prevalece; cf. Sc h u e r e r , i p.455-456. Sobre las in s ti­
tuciones provinciales romanas, especialmente en Siria y Egipto, H . G . P f l a u m , Les procura­
teurs équestres sous le Haut-Empire romain (Paris 1950); A . N . Sh e r w i n - W h i t e , Roman
Society and Roman Law in the New Testament (O xford 1963). Sobre Poncio Pilato, cf. Sc h u e ­
r e r , i p. 488-493; S. G . F. B r a n d o n , Pontius Pilatus in history and legend: H istory Today 18
(1968) 513-530; R. S ta a ts , Pontius Pilatus im Bekenntuis der frühen Kirche: Z K G 84 (1987)
4 9 3 -5 1 3
154 L o destituyó el legado de Siria, Vitelio, por las acusaciones presentadas contra él en
el ejercicio de su cargo.
155 Estas Memorias son, sin duda, las mismas cuya composición y divulgación se denun­
cian infra IX 5,1 y 7,1, conocidas generalmente como Acta P ila ti, diferentes de las mencio­
nadas por San-Justino (Apol. 1 35,9; 48,8) y por T ertuliano (Apolog. 5 y 31), de las cuales
Eusebio no parece saber nada, aunque el tema tratado infra I I 2 le prestaba ocasión para ha­
blar de ellas; de éstas parece haberse identificado algún resto; cf. S. B r o c k , A Fragment o f
the 'A cta P ila ti’ in Christian Palestinian Aram aic: JTS 22 (1971) 157-158. Eusebio se lim ita
aquí a destacar el origen reciente de aquéllas, partiendo del error cronológico que contenían
sobre Pilato, como demuestra en el párrafo siguiente. Según dichas Memorias, la pasión ha­
bría tenido lugar el año 21, siendo así que Pilato no fue nombrado gobernador hasta el año 26;
cf. S c h u e r e r , i p.487; K . K. W i e s e r , Pontius Pilatus nach den Jüdischen und apokryphen
Quellen. Dis. (Viena 1959).
10
[D e los sumos sacerdotes de los judíos bajo los cuales Cristo
ENSEÑÓ]

1 Fue, p o r lo tanto, en tiempos de éstos, según el evangelis­


ta 156, estando T ib e rio César en el año decim oquinto de su im perio
y P ilato en el cuarto de su procuración, y siendo tetrarcas del resto
de Judea Herodes, Lisanias y Felipe, cuando nuestro Salvador y
Señor Jesús, el C risto de D ios, comenzaba a ser como de tre in ta
años 157 y se presentó al bautismo de Juan 158 y d io entonces co­
mienzo a la proclamación del Evangelio 159.
2 D ice además la d ivina E scritura que todo el tiem po de su
enseñanza transcurrió durante el sumo sacerdocio de Anás y C a i­
fas mostrando que* efectivamente, todo el tiem po de su ense­
ñanza se cum plió en los años en que éstos ejercieron sus cargos.
P or lo tanto, empezó durante el sumo sacerdocio de Anás y c o n ti­
nuó hasta el comienzo del de Caifás, lo que no llega a dar un in te r­
valo de cuatro años completos 161.
3 Efectivamente, puesto que las disposiciones legales en aquel
tiem po estaban ya en cierta manera abrogadas, se había roto aque-

Γ 2 Φ ησίν δέ αύτό ν ή θεία γρα φ ή τό ν


π ά ν τα τή ς διδασκαλίας δ ιατελέσ αι χρόνον
1 έπ ί το ύ τω ν δή ούν, κ α τ ά τό ν ευαγ­ έπί άρχιερέως "Α ννα κ α ί Καϊάφα, δηλοΟσα
γ ελ ισ τή ν έτος πεντεκαιδέκατον Τιβερίου ό τ ι δή έν το ΐς μ ετα ξύ τή ς το ύ τω ν Ιτ ε σ ιν
Καίσαρος άγοντος, τ έτα ρ το ν δέ τή ς ήγεμο- λ ειτο υ ρ γία ς ό πας τή ς διδασκαλίας α ύ τω
νίας Π ο ντίο υ Π ιλά το υ , τή ς τ ε λοιπ ής Ιο υ ­ συνεπεράνθη χρόνος, άρξαμένου μέν (ο ύ ν )
δαίος τετρ α ρ χ ο ύ ν τω ν Ή ρ φ δ ο υ κα ί Λ υσα- κ α τ ά τ ή ν το υ Ά ν ν α άρχιερωσύνην, μέχρι
νίου κα ί Φ ιλίπ π ο υ, ό σ ω τή ρ κα ί κύριος δέ τή ς άρχής τοΟ Καϊάφα παραμείναντος
ήμώ ν Ιη σ ο ύ ς ό Χ ρ ιστός τοΟ θεού, άρχόμε- ούδ* όλος ό μεταξύ τετρ α έτη ς π α ρ ίσ τ α τ α ι
νος ώς εί έτώ ν τρ ιά κ ο ντα , έπί τ ό Ίω ά νν ο υ χρόνος.
β ά π τισ μ α π α ρ α γ ίν ετα ι, κ α τα ρ χ ή ν τ ε π ο ι­ 3 τώ ν γ ά ρ τ ο ι κ α τά τό ν νόμον ήδη
ε ίτ α ι τ η ν ικ α υ τα τ ο υ κ α τά τ ό εύ α γγέλιο ν πως καθαιρουμένων έξ έκείνου θεσμών, λέ-
κηρύγματος. λ υ το μέν φ δ ιά β ίο υ καί έκ προγόνω ν

156 L C 3 .1 .
151 Le 3.23.
158 M t 3,13.
159 M t 4,17; M e 1,14.
160 L e 3,2; M t 26,57.
161 Partiendo del supuesto erróneo de que los sumos sacerdotes ejercían su cargo un año
solamente (cf. § siguiente), Eusebio monta su cuadro cronológico para demostrar que el
m inisterio público de C risto duró algo menos de cuatro años. N o llega a dominar el material
que tiene a mano: no interpreta bien a L e 3,1 (aunque sí en D E 8,2,100) n i deduce de Josefo
las conclusiones a que lleva una recta comprensión de su texto completo. Según su argumen­
tación, la pasión de C risto habría sido el año 18, cuando en su Crónica la fija en el año 32.
Descuido raro. Quizás, como quiere F. Scheidweiler (Z u r Kirchengeschichte des Eusebius von
Kaisareia: Z N W K A K 49 [1958] 125), las consideraciones apologéticas de H E le llevaron a
sacrificar el planteamiento claro de los problemas cronológicos. C f. Sc h u e r e r , 2 p.214-224;
M . J. L a g r a n g e , L'Évangile selon Saint Luc (Paris 1921) p. 102-103; S. Z e i t l i n , The duration
o f Jesus' m inistry: T h e Jewish Quarterly Review 55 (1964-65) 181-200.
lia p o r la cual los cargos referentes al culto de D io s pertenecían de
p or vida y por sucesión hereditaria, y los gobernadores romanos
investían con el sumo sacerdocio a personas diferentes y en tie m ­
pos tam bién diferentes, sin que duraran en el cargo más de un año.
4 Refiere, pues, Josefo que después de Anás se sucedieron
cuatro sumos sacerdotes hasta Caifás. E n la misma obra Antigüe­
dades escribe lo siguiente:
«Valerio G rato destituyó del sacerdocio a Anás y creó sumo
sacerdote a Ismael, h ijo de Fabi; pero habiendo cambiado tam bién
a éste al cabo de poco tiem po, designa como sumo sacerdote a
Eleazar, h ijo del sumo sacerdote Anás.
5 »Pero transcurrido un año, destituyó tam bién a éste y en­
tregó el sumo sacerdocio a Simón, h ijo de Cam ito. M as tampoco a
éste le duró el honor del cargo más de un año, siendo sucesor suyo
José, llamado tam bién C aifás»162.
6 Por consiguiente, se demuestra que todo el tiem po de ense­
ñanza de nuestro Salvador no llega a los cuatro años completos,
puesto que desde Anás hasta el nom bram iento de Caifás fueron
cuatro los sumos sacerdotes que, en cuatro años, ejercieron el cargo
anual. Tiene razón el texto evangélico al menos en señalar a Caifás
como sumo sacerdote del año en que se cum plió la pasión del Sal­
vador 163. A l no disentir de la observación precedente, queda tam ­
bién corroborada la duración de la enseñanza de C risto.
7 Además, nuestro Salvador y Señor llam a a los doce apóstoles

διαδοχής τ ά τή ς το υ θεου θεραπείας προ­ τ φ δ ε ένιαυτού τ ή ν τ ιμ ή ν έχ ο ν τι διεγένετο


σ ή κο ντα ήν, Οπό δέ τ ώ ν “Ρω μαϊκών η γ ε­ χρόνος, κ α ί Ίώ σ η π ο ς, ό κα ί Καϊάφας,
μόνων ά λλ ο τε άλλο ι τ ή ν άρχιερωσύνην διάδοχος ήν α ύ τφ » .
έπιτρεπόμενοι, ού πλεϊον έτους ένός έπί 6 ΟύκοΟν ό σύμπας ούδ* όλος τετρ α έ-
τ ο ύ τη ς διετέλουν. τη ς άπ οδείκνυται τή ς τ ο ύ σω τηρος ήμώ ν
4 Ισ τορ εί δ* ούν ό Ίώ σ η π ο ς τέσσαρας διδασκαλίας χρόνος, τεσσάρω ν έπ ί τέσ -
κ α τ ά διαδοχήν έπί Καϊάφαν άρχιερεϊς μετά σαρσιν έτεσιν άρχιερέων άπ ό το ύ "Α ννα
τ ό ν "Α νναν διαγενέσθαι, κ α τά τ ή ν α ύ τή ν καί έπ ί τ ή ν τ ο ύ Κ αϊάφ α κ α τά σ τα σ ιν ένι-
τή ς Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς γρα φ ήν ώδέ πως λέγω ν αύσιον λ ειτο υ ρ γ ία ν έκτετελεκότω ν. τό ν
«Ούαλέριος Γράτος, παύσας ίεράσθαι γ έ τ ο ι Καϊάφαν άρχιερέα είκότω ς το ύ
"Ανανον, Ίσ μ ά η λ ο ν αρχιερέα άπ οφαίνει ένιαυτού, καθ’ δν τ ά το ύ σ ω τη ρ ίο υ πάθους
τό ν το ύ Φα(3ι· κ α ί τ ο ύ το ν δέ μετ* ού π ολύ έπετελεϊτο, ή τ ο ύ εύ α γγελίο υ παρεσημή-
π ετασ τήσ ας, Έ λεάζαρον τό ν ’ Ανάνου τοΰ ν α το γρα φ ή, έξ ής και αύτή ς ούκ άπφδων
άρχιερέως υΙόν άποδείκνυσιν αρχιερέα. τή ς προκειμένης έπιτηρήσεω ς ό τή ς το ύ
5 «ενιαυτού δέ διαγενομένου κ α ί τόνδε Χ ρ ισ το ύ διδασκαλίας άπ οδείκνυται χρό­
παύσας, Σ ίμ ω ν ι τ φ Καμίθου τ ή ν άρχιε- νος.
ρωσύνην π αραδίδω σ ιν. ού πλέον δέ καί 7 ά λλα γ ά ρ ό σ ω τή ρ καί κύριος ήμώ ν

162 J o s e fo , A I i8 (2 ,2 ) 34 - 35 ; cf. E u s e b io , D E 8,2,100. L a duración seguía siendo vita­


licia, pero sólo teóricamente; de hecho dependía del arbitrio de los romanos, que solían
cambiarlos con mayor o menor frecuencia. Anás lo fue del 6-15 d. C ., y Caifás del 18 al 36;
cf. S c h u e r e r , 2 p . 2 1 4 -2 2 4 ; E. M . S m a llw o o d , H ig priests and politics in Roman Palestine:
J T S 13 (1 9 6 2 ) 1 4 -3 4 .
163 M t 26,3.57; Jn 11,49; 18,13.24 28.
no mucho después del comienzo de su predicación, y a ellos solos
de entre los demás discípulos suyos, p or p rivile g io especial, d io el
nom bre de apóstoles 164. Después designó otros setenta, y también
a éstos los envió, de dos en dos, delante de él a todo lugar y ciudad
adonde él había de ir 165.

11

[T e s t im o n io sobre Ju an B a u t is t a y sobre C r is t o ]

1 N o mucho después, Herodes el Joven hizo decapitar a Juan


el Bautista. E l texto sagrado del Evangelio tam bién lo menciona 166,
y Josefo lo confirm a, al menos, al hacer mem oria expresa de H e ro -
díades y de cómo Herodes se casó con ella, a pesar de que era
m ujer de su hermano, después de repudiar a su prim era y legítim a
esposa (hija ésta de Aretas, rey de Petra) y de separar a H erodía-
des de su marido, que aún vivía; menciona tam bién que p o r causa
de ella d io muerte a Juan y prom ovió una guerra contra Aretas,
cuya h ija había deshonrado 167.
2 Y dice que en esta guerra, presentada batalla, el ejército de
Herodes fue desbaratado po r entero, y que todo esto le ocurrió por
haber atentado contra Juan.
3 E l mismo Josefo 168 confiesa que Juan fue un hom bre ju sto
p or demás y que bautizaba, confirm ando así lo escrito acerca de él
ού μ ετά π λείσ το ν τή ς κ α τα ρχή ς το υ κη­ καί ώς άδελφού γ υ να ίκ α ούσαν α υ τή ν
ρύ γματο ς τούς δώδεκα Αποστόλους Ανα­ ή γ ά γ ε τ ο πρός γά μ ον Ή ρ φ δ η ς, άθετήσας
κ α λ είτα ι, ούς κ α ί μόνους τ ώ ν λο ιπ ώ ν μέν τ ή ν προτέραν α ύ τ φ κ α τά νόμους
α ύ το υ μα θητώ ν κ α τά τ ι γέρας έξαίρετον γεγαμημένην ( Ά ρ έ τ α δέ ή ν α ύ τη το ύ
Αποστόλους ώνόμασεν, κ α ι αύθις άνα- Π ετραίω ν βασιλέως θ ν γ ά τη ρ ), τ ή ν δέ
δείκνυσιν έτέρους έβδομήκοντα, ούς και Ή ρεοδιάδα ζώ ντος διαστήσας το ύ άνδρός*
αύτούς άπ έστειλεν άνά δύο δύο πρό 6Γ ήν κα ι τό ν Ίω ά ννη ν άνελών πόλεμον
προσώ που αίπτοΰ είς π ά ν τα τό π ο ν καί α ίρ ετα ι πρός τό ν ’ Αρέταν, ώς άν ή τιμ α σ -
π ό λιν ού ήμελλεν αύτός ερχεσθαι. μένης α ύ τ φ τής θυγατρός,
2 έν φ πολέμορ μάχης γενομένης π ά ν τα
ΙΑ ' φησίν τό ν Ή ρ φ δ ο υ σ τρ α τό ν διαφθαρή-
να ι καί τα Ο τα πεπονθέναι τή ς έπιβουλής
1 Ούκ είς μακρόν δέ το ύ β α π τ ισ τού
ένεκεν τή ς κ α τά το υ Ίω ά νν ο υ γεγ εν η -
Ίω ά ν ν ο υ Οπό το υ νέου Ή ρ φ δ ο υ τή ν
μένης.
κεφαλήν άποτμηθέντος, μνημονεύει μέν
κ α ί ή θεία τώ ν ευα γγελίω ν γραφ ή, συνισ- 3 ό δ* αύτός *Ιώσηπος έν το ΐς μ ά λ ισ τα
το ρ εί γ ε μήν κ α ί ό Ίώ σ η π ο ς, ό νομαστί δ ικ α ιό τα το ν κα ί β α π τισ τή ν όμολογώ ν
τή ς τ ε Ή ρ φ δ ιά δ ο ς μνήμην πεποιημένος γεγο νένα ι τό ν Ίω ά ννη ν, το ίς περί αυτο ύ

164 M t i o , is s ; M e 3,i4ss; L e 6,13; 9,iss.


165 L e ίο , 1; c f. E u s e b io , D E 3.2,25; 3.37-
166 M t 14.Ï-12; M e 6,14-29; L e 3,19-20; 9,7-9·
167 J o s e fo , A I 18 (5,1) 109-114.
168 J o s e fo , A I 18 (5,2) 117.
en el texto de los evangelios. Refiere además que Herodes fue des­
tronado por culpa de la misma Herodíades, y con ella se le desterró
condenado a habitar en la ciudad de Viena, en la Galia 169.
4 Esto es lo que narra en el m ism o lib ro X V I I I de las A ntigüe­
dades, donde acerca de Juan escribe textualm ente lo que sigue:
«A algunos judíos les parece que fue D io s quien desbarató al
ejército de Herodes, haciéndole pagar m uy justam ente su merecido
p o r lo de Juan, llamado el Bautista.
5 »Porque Herodes le había dado muerte. Era un hom bre
bueno y que exhortaba a los judíos a ejercitarse en la v irtu d , a usar
de la justicia en el trato de unos con otros y de la piedad para con
D ios, y a acudir al bautismo. Porque de esta manera tam bién el
bautism o le parecía aceptable, no como instrum ento de perdón para
algunos pecados, sino para la purificación del cuerpo, con ta l de que
la ju s ticia hubiera purificado al alma de antemano.
6 »Y como quiera que los demás se iban aglomerando en torno
a Juan (pues quedaban suspensos escuchando sus palabras), Herodes,
temeroso de que una tan grande fuerza de persuasión sobre los
hombres condujera a alguna revuelta (ya que en todo parecían obrar
p o r consejo de Juan), pensó que lo m ejor era anticiparse y hacerlo
m atar antes de que armara una revolución, en vez de verse envuelto
en dificultades p o r un cambio de la situación y tener luego que arre-
κ α τ ά τ ή ν τ ώ ν ευ α γγελίω ν γρα φ ήν άνα- άρετήν έπασκούσιν καί τ ά πρός άλλήλονς
γεγραμμένοις συμμαρτνρεϊ, Ισ το ρ εί δέ κα ί δικαιοσύνη κ α ί πρός τό ν θεόν εύσεβείφ
τό ν Ή ρ φ δ η ν τή ς βασιλείας άπ ο π επ τω - χρωμένους β α π τισ μ φ συνιέναι* ο ύ τω γ ά ρ
κέναι δ ιά τ ή ν α ύ τή ν Ή ρ ω δ ιά δ α , μεθ* ής δή κ α ί τ ή ν β ά π τισ ιν άπ οδεκτήν α ύ τ φ
αύτό ν κα ί είς τ ή ν ύπερορίαν άιτεληλάσβαι, φανεΐσθαι, μή έπ ί τ ιν ω ν άμαρτάδω ν π α ρ-
Βίενναν τή ς Γαλλίας π ό λιν οίκεϊν κ α τα - α ιτή σ ει χρωμένων, άλλ* έφ* ά γνείφ το ύ
δικασθέντα. σώματος, ά τε δή κ α ί τή ς ψυχής δικαιο­
4 κα ί τα Ο τά γ ε α ύ τ φ έν ό κτω καιδεκά- σύνη προεκκεκαθαρμένης.
τ ω τή ς *Α ρ χα ιο λο γία ς δ εδ ή λω τα ι, ένθα 6 »κα1 τ ώ ν άλλω ν σνστρεφομένων
σνλλαβαΐς α ύ τα ϊς περί τ ο ύ Ίω ά ν ν ο υ τ α ϋ - (κ α ί γ ά ρ ήρθησαν έπί π λεϊσ το ν τ ή άκροά-
τ α γράφ ει σει τ ώ ν λ ό γ ω ν ), δείσας Ή ρ φ δ η ς τ ό έπ ί
« τισ ΐ δέ τώ ν Ιο υ δ α ίω ν έδόκει όλω λέναι τοσόνδε πιθανόν α ύ το ύ το ϊς άνθρώποις,
τό ν Ή ρ φ δ ο υ σ τρ α τό ν ύπ ό τ ο υ θεού, κα ί μή έπ ί άπ οσ τάσει τ ιν ί φέροι (π ά ν τ α γ ά ρ
μά λα δικαίω ς τιννυμένον κ α τ ά π ο ινή ν έοίκεσαν συμβουλή τ ή έκείνου πράξοντες),
Ίω ά νν ο υ τ ο υ καλουμένου β α π τισ το υ . π ο λύ κρεΤττον ή γ ε ίτ α ι, π ρ ίν τ ι νεώτερον
5 εκτείνει γ ά ρ το ύ το ν Ή ρ φ δ η ς , ά γ α - ύ π ’ α ύτο ύ γενέσθαι, προλαβώ ν άναιρείν,
Θόν άνδρα κ α ί το ΐς Ίο υ δ α ίο ις κελεύοντα ή μεταβολής γενομένης είς π ρ ά γ μ α τα

*69 J o s e fo , A I 18 (7,1) 240; (7,2) 255; cf. ibid ., 17 (9,5) 344. Equivocación de Eusebio:
quien fue desterrado a Viena fue Arquelao el año 6 d. C. (cf. supra, nota 150). En cambio,
su hermano Herodes el Joven, o Antipas, del que se habla aquí, fue desterrado a L ió n (L u g -
dunum ), según los mss. de A I, o a España, según otros mss. de B I 2 (9,6) 183. Para compa­
ginar ambas afirmaciones se ha propuesto desde hace tiem po Lugdunum Convenarum
( = Saint-Bertrand-de Comminges) en Aquitania, ju n to a los Pirineos, y, por lo tanto, con
posibilidad de ser tomado por te rrito rio de España; cf. Schuerer, i p.448. Ha hecho suya
esta tesis H . Crouzel, Le lieu d ’exil d ’Hérode Antipas et d ’Hérodiade selon Flavius Joseph:
Studia Patrística 10; T U 107 (Berlin 1970) 175-280. El hecho debió de o currir el año 39, o
quizás el 40 d. C. C f. Ch. Saulnier, Héroae Antipas et Jean Baptiste. Quelques remarques
sur les confusions chronologiques de Flavius Joseph: RB 91 (1984) 361-376.
pentirse. Y Juan, por la sospecha de Herodes, fue enviado p ris io ­
nero a M aqueronte, la fortaleza mentada más arriba, y allí se le
ejecutó»17
7 Después de explicar todo esto acerca de Juan, en la misma
obra histórica menciona tam bién 171 a nuestro Salvador en los si­
guientes términos:
«Por este mismo tiem po vivió Jesús, hom bre sabio si es que
hom bre hay que llam arlo, porque realizaba obras portentosas, era
maestro de los hombres que recibían gustosamente la verdad y se
atrajo no sólo a muchos judíos, sino tam bién a muchos griegos.
8 »Este era el C risto. Habiéndole in flig id o Pilato el suplicio
de la cruz, instigado por nuestros proceres, los que prim ero le habían
amado no cesaron de amarlo, pues al cabo de tres días nuevamente
se les apareció vivo. Los profetas de D ios tenían dichas estas mismas
cosas y otras incontables maravillas acerca de él. L a trib u de los cris-

έμπεσών μετανοεΐν. κα ί ό μέν υπ ο ψ ία τ ή π ο ιη τή ς, διδάσκαλος ανθρώ πω ν τώ ν ήδο-


Ή ρ φ δ ο υ δέσμιος είς τό ν Μ α χ α ιρ ο υ ντα νή τά λη θ ή δεχομένων, κα ί πολλούς μέν
πεμφθείς, τ ό προειρημένον φρούριον, τ ο ύ ­ τ ώ ν Ιο υ δ α ίω ν , π ολλούς δέ κ α ί άπό το υ
τ η κ τίνν υ τα ι» . “Ελληνικού έπ η γ ά γ ετο .
7 τ α υ τ α περί το υ Ίω ά ννο υ διελθών, 8 »ό Χ ριστός ούτος ήν, κα ί αύτόν
κ α ί τ ο υ σω τήρος ήμώ ν κ α τ ά τ ή ν α ύ τή ν ένδείξει τ ώ ν π ρ ώ τω ν άνδρών παρ* ήμΐν
τοΟ σ υγγρ άμμ ατο ς Ισ το ρ ία ν ώδέ πως σ ταυρ ώ έπ ιτετιμ η κ ό το ς Π ιλ ά το υ , ούκ
μέμνηται έπαύσαντο οΐ τ ό π ρ ώ τον άγαπ ήσ αντες·
« γ ίν ετα ι δέ κ α τά τ ο ύ το ν το ν χρόνον έφάνη γ ά ρ αύ το ϊς τ ρ ίτ η ν έχω ν ήμέραν
Ίησοΰς, σοφός άνήρ, εί γε άνδρα αύτόν π ά λιν ζών, τ ώ ν θείων π ροφ ητώ ν τ α υ τ ά
λέγειν χ ρή . ήν γ ά ρ παραδόξω ν έργω ν τε κα ί ά λ λ α μυρία περί α ύ το υ θαυμάσια

179 J o s e f o , A I i 8 (5 ,2 ) 1 1 6 -119; cf. Eusebio, D E 9.5.1s· C f. E. L upieri, Giovanni Battista


fr a storia e leggenda = Biblioteca di cultura religiosa, 53 (Brescia 1 9 8 8 ).
171 Esta manera tím ida de introd u cir el texto que va a citar y de hacerlo al final de su
argumentación, pese al contenido, acusan cierta inseguridad en el mismo Eusebio, lo mismo
que en D E 3,5. Le preocupa el crédito que se pueda dar a las falsas Memorias de Pilato y
echa mano de todos los argumentos para desenmascararlas. A l socaire del testimonio de Jo­
sefo sobre Juan, sin duda indiscutido, aduce otro sobre C risto que también encuentra en las
obras de aquél, pero cuya autenticidad no merece plenas garantías a su sentido crítico, o
quizás ya se discutía. Es el famoso «testimonium flavianum». Todos coinciden en que Euse­
bio cita el texto tal como lo encontró en los mss. de Josefo que utilizó. Nadie puso en duda su
autenticidad hasta el siglo xvi. Desde entonces, sobre todo en el presente siglo, se ha exa­
minado y discutido a fondo el pasaje en cuestión, y la bibliografía se ha m ultiplicado; basta
repasar la que recoge L . H . Feldmann en el Apéndice K de su edición de rla v io Josefo
(Ant. Jud. X V III- X a , t.9, Londres 1965). Tres son, en definitiva, las posturas: i.*) el pasaje
entero es auténtico, puesto que aparece en todos los mss. de Josefo y lo reproduce literalmente
Eusebio en el s. IV: F. L . Burkitt (1913) y A. V. Harnack (1913); 2.a) el pasaje entero es
interpolación cristiana, pues contiene expresiones impensables en Josefo, que, según O ríge­
nes, no creía que Jesús fuese el mesías: Β. Niese (1893), E. Schürer (1901), E. Norden
(1913), J. Juste (1914), E. Meyer (1021), S. Zeitlin (para quien el interpolador podría ser el
propio Eusebio; 1927), etc.; y 3.a) el pasaje es auténtico en su mayor parte, con sólo alguna
alteración textual; tres razones principales: a) el lenguaje es genuinamente flaviniano; b) la
cita de Orígenes muestra bien que por lo menos en su ejemplar josefino se hablaba de Jesús,
y c) ningún autor de los siglos ni y iv caracterizaría a Jesús con la terminología del pasaje,
m uy arcaica; así piensa un número de autores cada vez mayor: A . Pelletier (1964), L . H .
Feldmann (1965), H . St. J. T hackeray (1967), P. Winter (1968), A .-M . Dubarle (1973),
D . S. Wallace-Hadrill (1074), E. Bammel (1974), O. Betz (1982), E. Nodet (1085), G.
H . T welvetree (1985), G. Vermes (1987)... Las alteraciones textuales podrían deberse al
mismo Josefo en una segunda edición ae la obra, en circunstancias distintas de la primera:
cfr. P. Garnet, I f the <<Testimonium Flavianum» contains alterations, who originated them?
en Studia Patrística, 19 (Peeters 1989) p. 61.
tianos, que de él tom ó el nombre, todavía no ha desaparecido hasta
hoy» m .
9 Cuando un escritor salido de entre los mismos judíos trans­
m ite desde el comienzo en sus propias obras estas cosas referentes
a Juan Bautista y a nuestro Salvador, ¿qué subterfugio puede quedar
a los que urd iero n contra ellos las Memorias, sin que se evidencie
su descaro?
Pero baste lo dicho.

12
[D e lo s d is c í p u lo s de n u e s tro S a lv a d o r ]

1 D e los apóstoles del Salvador, al menos el nombre aparece


claro para todos en los evangelios 173. D e los setenta discípulos, en
cambio, por ninguna parte aparece lista alguna; sin embargo, se
dice al menos que Bernabé era uno de ellos 174: de él hacen mención
especial los Hechos de los Apóstoles 175, igual que Pablo cuando es­
cribe a los Gálatas 176. D icen además que tam bién era uno de ellos
Sostenes, el que escribe con Pablo a los C orintios 177.
2 L a referencia se encuentra en Clemente, en el lib ro V de las
Hypotyposeis, en el cual afirm a que tam bién Cefas— del que Pablo
dice: Pero cuando Cefas vino a Antioquía, me enfrenté con é l 178— ,

είρηκότω ν. είς έ τ ι τε νυν τώ ν Χ ρ ισ τια ν ώ ν ή πρόσρησις· τώ ν δέ έβδομήκοντα μαθη­


άπό τοϋδε ώνομασμένων ούκ έπέλιπε τ ό τώ ν κ α τά λο γο ς μέν ούδεΐς ούδαμή φέρεται,
φυλον». λέγ ετα ί γ ε μην είς α ύ τώ ν Βαρναβάς γε-
9 τ α υ τ α τ ο υ έξ α ύτώ ν Ε β ρ α ίω ν σ υ γ ­ γονέναι, ού διαφόρως μέν και α ΐ Πράξεις
γραφ έας άνέκαθεν τ ή έαυτού γρα φ ή περί τώ ν άπ οσ τόλω ν έμνημόνευσαν, ούχ ή κ ισ ­
τε το ύ β α π τισ το υ *Ιωάννου κα ί τ ο υ σω ­ τ α δέ κα ί Παύλος Γ α λ ά τα ις γράφω ν.
τήρος ήμώ ν παραδεδωκότος, τ ίς άν έ τ ι το ύ τω ν δ’ εϊναί φασι και Σωσθένην τό ν
λ είπ ο ιτο ά π οφ υγή το ύ μή άναισχύντους άμα Π α ύ λφ ΚορινΘίοις έπ ισ τείλ α ν τα ·
άπ ελέγχεσθαι τοΰς τ ά κ α τ ’ α υτώ ν π λα σ α-
μένους υπ ο μ νήμ α τα ; άλλά τ α υ τ α μέν 2 ή δ’ Ισ το ρ ία π α ρά Κ λήμεντι κ α τά
έχέτω τ α ύ τ η · τή ν π έμ π τη ν τώ ν Υ π ο τυ π ώ σ εω ν έν ή
καί Κηφάν, περί ού φησιν ό Παύλος «ότε
ΙΒ' δέ ήλθεν Κηφάς είς Α ν τ ιό χ ε ια ν , κ α τά
1 τώ ν γε μην τ ο ύ σω τήρος ά π οσ τό - πρόσωπον α ύ τώ άντέστην», ένα φησί
λω ν π α ν τί τ<*> σαφής έκ τώ ν ευ α γγελίω ν γεγο νέναι τ ώ ν έβδομήκοντα μαθητώ ν,

A I 18 (3,3) 63-64; cf. E u s e b io , D E 3,3,105-106; Theoph. 5,44.


172 J o s e f o ,
173 M t 10,2-4; M e 3,16-19; Le 6,14-16.
Stromat. 2,20,16; Hypotyp. 7 : infra I I 1,4.
174 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a ,
175 A c t 4,36; 9,27; 11,22-30; 12,25; 13-15·
176 Gál 2,1.9.13.
377 i Cor i , i .
178 Gál 2,11. cf. D . S. Wallace-HadRILL, Christian Antioch. A Study o f early C hristian
thought in the Eart (Cambridge 1982).
era uno de los setenta discípulos y que su hom onim ia con el após­
tol Pedro era casual179.

3 Y un documento enseña 180 que tam bién M atías— el que fue


añadido a la lista de los apóstoles en sustitución de Judas— y el
otro que tuvo el honor de entrar con él a suertes fueron dignos de
la misma llamada de entre los setenta 181. Se dice 182 además que
también era uno de ellos Tadeo, del cual ha llegado hasta nosotros
un relato que voy a exponer en seguida 183.

4 Pero, si bien lo consideras, encontrarás que los discípulos


del Salvador fueron muchos más que los setenta, atendiendo al te s ti­
monio de Pablo, quien dice que, después de su resurrección de
entre los muertos, se apareció prim ero a Cefas, luego a los doce
y, después de éstos, a más de quinientos hermanos juntos, de los
cuales afirmaba que algunos habían m uerto, pero que la m ayor parte
aún vivía por el tiem po en que él escribía estas cosas 184.

5 Después dice que se apareció a Santiago. A hora bien, éste


era también uno de los mencionados hermanos del Salvador. Y luego,
como quiera que, aparte de los dichos, los apóstoles a imagen de los

όμώνυμον Π έτρ ψ τ ν γ χ ά ν ο ν τ α τ φ άπ ο- Π αύλω , μετά τ ή ν έκ νεκρών έγερσιν ώφθαι


στόλφ . α ύτό ν φ ή σ α ντι π ρ ώ τον μέν Κηφφ, έπ ειτα
3 κ α ί Μ α τθ ία ν δέ τό ν ά ν τ ί Ιο ύ δ α τοΤς τ ο ίς δώδεκα, κ α ί μετά το ύ το υ ς έπάνω
άποστόλοις σ ν γ κ α τα λ εγ έν τα τ ό ν τ ε σύν π εντακοσίοις άδελφοίς έφάπαξ, ών τιν ά ς
α ύ τφ τ ή όμοίφ ψήφω τιμ η θ έν τα τή ς μέν έφασκεν κεκοιμήσθαι, τούς πλείους δ*
αύτής τώ ν έβδομήκοντα κλήσεως ή ξιώ σ - έ τ ι τ φ β ίω , καθ* δν καιρόν α ύ τ φ τ α ύ τ α
θαι κατέχει λόγος, κ α ί θαδδαΤον δέ ένα σ ν ν ετά ττετο , περιμένειν*
τώ ν α ύ τώ ν είναί φασι, περί ού κ α ί Ισ το ­ 5 έπ ειτα δ* ώφθαι α ύ τό ν Μακώβερ
ρίαν έλθούσαν είς ή μας α ύ τ ίκ α μάλα έκθή- φησίν* εϊς δέ κ α ί ούτος τ ώ ν φερομένων τ ο ύ
σομαι. σω τήρος αδελφών ήν· εΙΘ* ώς π α ρά τ ο ύ ­
4 κ α ί τώ ν έβδομήκοντα δέ πλείους τους κ α τ ά μίμησιν τ ώ ν δώδεκα π λείσ τω ν
τού σωττήρος πεφηνέναι μαθητάς εύροις όσων ύ π α ρ ξά ντω ν άπ οσ τόλω ν, οίος κοΛ
άν έτπτηρήσας, μά ρτυρι χρώμενος τ φ αύτός ό Παύλος ήν, π ρ οσ τίθησ ι λέγω ν

179 Fragm. 4. Ya en la Epistula Apostolorum 2 ( H e n n e c k e , i p.128) se distingue a Cefas


de Pedro, aunque los dos form an parte de los Doce; cf. L . G u e r r i e r , Le Testament en g a li·
lée de N . S. J. C. 13; P. O . X I 3 p.188 [483]. L a causa de esta distinción era, sin duda, el afán
de evitar que la disputa aludida en Gál 2,11 se entendiera de los dos principes de los apósto­
les, Pedro y Pablo.
leo Eusebio u tiliza generalmente la expresión λόγος κα τέχει cuando se apoya en una
tradición recogida en un documento escrito. Este es el sentido que daremos a las expresiones
«es tradición*, «una tradición dice», etc., con que traduciremos dicha expresión.
1*1 A c t 1,23-26.
182 Se dice, φ ά σ ΐ: expresa lo referido de oídas, sin apoyo documental; es la expresión con­
trapuesta a λόγος κ α τέχ ει; cf. supra nota 180.
183 p ara Mit 1 0 ,3 y M e 3 , 1 4 . 1 8 , Tadeo es uno de los Doce, mientras que, en la lista de
Lucas, no aparece. E l relato al que Eusebio alude responde a una tradición anónima, que
confunde a Tadeo con Adeo; cf. in fra I3 ,4 s s . La distinción inequívoca entre un Tadeo após­
tol y otro discípulo vendrá más tarde; cf. H e n n e c k e , 2 p .32.
184 i Cor ις,5-7·
Doce eran muchos más— el mism o Pablo lo era— , prosigue diciendo:
después se apareció a todos los apóstoles.
Sobre el tema, baste lo dicho.

13
[R elato sobre el rey de E desa]

1 E l relato acerca de Tadeo 185 es como sigue. L a fama de la


d ivin id a d de nuestro Señor y Salvador Jesucristo, a causa de su poder
milagroso, alcanzó a todos los hombres y, con la esperanza de la
curación de sus enfermedades y dolencias de toda especie, atraía
a innumerables gentes que habitaban incluso en el extranjero, m uy
lejos de Judea.
2 E n estas circunstancias se hallaba el rey Abgaro 186, que re i­
naba excelentemente sobre las gentes de más allá del Eufrates y
tenía su cuerpo destrozado p or una enfermedad te rrib le e incura­
ble para el humano poder. A sí que llegaron a él noticias insistentes
sobre el nombre de Jesús y los milagros unánimemente atestiguados
p o r todos, se convirtió en suplicante suyo enviándole u n propio
con una carta en la que pedía verse lib re de la enfermedad.
« έπ ειτα ώφθη το ΐς άπ οσ τόλοις πάσιν». ό ντω ν τή ς Ίο υ δ α ία ς νόσων κ α ί π α ν το ίω ν
τ α υ τ α μέν ούν περί τώ νδε· παθώ ν έλπ ίδ ι θεραπείας έπ ή γετο .
2 τ α ύ τ η τ ο ι βασιλεύς 'Α β γα ρ ο ς, τώ ν
Οπέρ Εύφράτην έθνών έπ ισ η μ ό τα τα δυ-
ΙΓ ' ναστεύων, πάθει τ ό σώ μα δεινώ καί ού
θεραπευτώ όσον έπ* άνθρω πεία δυνάμει
1 τή ς δέ περί τό ν θ α δ δ α ΐο ν Ισ τορίας καταφθειρόμενος, ώς κα ί το υνομ α τοΟ
το ιο ν τ ο ς γέγονεν ό τρόπος, ή τ ο ύ κυρίου Ίη σ ο υ π ολύ κα ί τά ς δυνάμεις συμφώνως
κ α ί σω τήρος ήμώ ν Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ θειότης, πρός ά π ά ντω ν μαρτυρουμένας έπύθετο,
είς π ά ντα ς άνθρώπους τή ς π αραδοξο- Ικέτης αύ το υ πέμψας δι* έπιστοληφ όρου
π ο ιο υ δυνάμεως ένεκεν βοωμένη, μυρίους γ ίν ε τα ι, τή ς νόσου τυ χ εΐν ά π α λλα γή ς
όσους κα ί τώ ν έπ’ αλλοδαπής π ο ρ ρ ω τά τω άξιω ν.

185 C f. supra 12,3.


186 Por el encabezamiento de la carta, infra § 6, vemos que se trata de Abgaro el Negro,
o Abgaro V , que reinó dos veces: del año 4 a. C. al 7 d. C., y nuevamente del 13 al 50. E l
relato hace de él el prim er rey cristiano de Edesa, que en realidad fue Abgaro IX , cuyo re i­
nado transcurre entre 179 y 216. Esta fecha (cf. Chronic, ad annum 218: H E L M p.214. don­
de Eusebio sigue a Africano) explica el afán de la Iglesia de Edesa por encontrar un origen
apostólico. Así nació la leyenda cuyo relato y documentación epistolar, reunidos por Eusebio,
debieron de ser compuestos a fines del siglo 11 o principios del m ; cf. J. T i x e r o n t , Les o ri­
gines de l'Église d'Édesse et la légende d’Abgar (Paris 1888); R. D u v a l , Histoire politique et
littéraire d’Edesse (Paris 1892); I. O r t i z d e U r b i n a , Le origini del cristianesimo in Edesa:
Gregorianum 15 (i934) 82-91; E. K i r s t e n , Edessa: R A C 4 (1958) col.552-597; A . F. J. K l i j n ,
Edessa, die Stadt des Apostels Thomas. Das älteste Christentum in Syrien: Neukirchener Stu­
dienbücher 4 (Neukirchen 1965). L . W . Barnard (The Origins and Emergence o f the Church
in Edessa during the firs t two Centuries A . D .: V igC h 22 [1968] 161-175) da una visión nueva
de estos orígenes, en un ambiente ju d ío relacionado estrechamente con el sectarismo pales-
tinense, cuyo tip o de ascesis marca a la Iglesia de Edesa en su desarrollo hasta los tiempos
de Afraates; cf. también H . J. W . Drijvers, Jews and Christians at Edessa: Journal o f Jewish
Studies 36 (1985) 88-101.
3 Pero Jesús no atendió por entonces a su llamada. Sin embargo,
le hizo el honor de una carta de su puño y letra en la que prom etía
enviarle uno de sus discípulos que le curaría de la enfermedad y al
mismo tiem po le llevaría la salvación para él y para todos los suyos.
4 N o pasó mucho tiem po sin que Jesús cum pliera su promesa.
Después de su resurrección de entre los muertos y de su ascensión
a los cielos, Tomás, uno de los doce apóstoles, m ovido por Dios,
envió a la región de Edesa a Tadeo 187— que tam bién se contaba en
el número de los setenta discípulos de C risto — como heraldo y
evangelista de la doctrina de C risto, y por su m edio se cum plió lo
que el Salvador tenía prom etido.
5 Tienes de todo esto testim onio escrito, sacado de los archivos
de Edesa, que en aquel entonces era la corte. En los documentos
públicos que en ellos se guardan y que contienen los hechos a n ti­
guos y de los tiempos de Abgaro, se encuentra tam bién dicho te sti­
m onio 188, conservado hasta hoy desde entonces. Pero nada m ejor
que escuchar las cartas mismas que hemos sacado de los archivos
y que, traducidas del siríaco 189, dicen textualm ente como sigue:

3 ό 51 μή τ ό τ ε καλοΟ ντι ύπακούσας, λίας έκπέμπει, π ά ν τα τ ε δΓ α ύ το ύ τ ά τή ς


έπι στολής γο ύ ν αύτό ν Ιδίας κ α τα ξ ιο ϊ, ένα τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν τέλος έλάμβανεν έπ α γ ­
τώ ν αύτοΟ μα θητώ ν άπ οσ τέλλειν έπί γελίας.
θεραπεία τή ς νόσου όμού τε αύ το υ σ ω τη - 5 έχεις κ α ι το ύ τω ν ά νά γ ρ α ιττο ν τ ή ν
ρί<? κα ί τώ ν προσηκόντω ν ά π ά ντω ν ύπ ισ - μαρτυρίαν, έκ τώ ν κ α τ ά "Εδεσσαν τ ό
χνούμενος. τη νικά δ ε βασιλευομένην π ό λιν γ ρ α μ μ α το -
4 ούκ είς μακρόν δέ άρ α α ύ τ φ έπλη- φυλακείων ληφθεϊσαν* έν γ ο ϋ ν το ϊς αύτό θ ι
ροΟτο τ ά τή ς έπ α γγελία ς. μετά γο ϋν δημοσίοις χάρταις, το ίς τ ά π α λ α ιά και
τ ή ν έκ νεκρών ά ν ά σ τα σ ιν α ύ το υ καί τή ν τ ά άμφί τό ν "Α βγα ρ ο ν π ραχθέντα περιέ-
είς ούρανούς άνοδον θω μάς, τώ ν άπο- χουσι, καί τ α ύ τ α είς έ τ ι νύν έξ έκείνου
σ τό λω ν είς τώ ν δώδεκα, ΘαδδαΤον, έν πεφυλαγμένα εύρ ηται, ούδέν δέ οϊον καί
άριθμφ καί α ύτό ν τώ ν έβδομήκοντα το ϋ α ύτώ ν έπακούσαι τώ ν έπ ιστολώ ν, άπό
Χ ρ ισ το ύ μα θητώ ν κατειλεγμένον, κινήσει τώ ν άρχείω ν ήμίν άναληφθεισώ ν κα ί τόνδε
θειοτέρςι έπί τ ά Έ δ εσ σ α κήρυκα κα ι εύα γ- αύτοίς ρήμασιν έκ τή ς Σύρων φωνής μ ετα-
γ ελ ισ τή ν τή ς περί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ διδασκα­ βληθεισώ ν τό ν τρόπ ον.

187 C f. supra 12,3. La leyenda aquí recogida, por una confusión de nombres, sin duda
voluntaria, para asegurar el origen apostólico del cristianismo edesano, ha hecho que Tadeo
(= Θ α δ δ α Ιο ν ) suplante a Adeo ( = Addai), nombre del personaje histórico que en la segun­
da m itad del siglo 11 evangelizó la zona de Osroene, y parece ser el verdadero apóstol de
Edesa. F. C. B u r k it t , T a tia ris Diatessaron and the Dutch Harmonies: JTS 25 (1924) 113-130,
va más lejos: ve en «Addai» la única forma conocida siríaca del nombre de Taciano, autor del
Diatésaron (cf. infra IV 29,6) que, según la Doctrinä Addai 34 (cf. infra § 5), fue introducido
en Edesa por «Addai», precisamente en la época en que Taciano dejó Roma y marchó a M e ­
sopotamia; Tadeo, pues, sería en realidad Taciano.
188 Eusebio va a citar solamente algunos pasajes de esos «documentos públicos*. Estos
pasajes los hallamos también en siríaco, pero más ampliados, debido sobre todo a interpo­
laciones, en la obra conocida por Doctrina Addai, que, en su estado actual, remonta al año 400
(cf. B. A l t a n e r - A . S t u i b e r , Patrologie [Friburgo-Brisg. 1966] p.139), el texto siríaco com ­
pleto lo publicó, con traducción inglesa, G . P h i l i p p s , The Doctrine o f Addai the Apotle
(Londres 1876). Tanto los documentos de Eusebio como la Doctrina Addai parecen depen­
der de una fuente anterior; cf. R. P e p p e r m u e l l e r , Griechische Papyrusfragmente der Doctrina
Addai (P. Kairo 10736 und Oxford Bodl. Ms. g. b ι ) : V igC h 25 (1971) 289-301.
189 L o más seguro es que no las tradujera Eusebio; tampoco está claro si las tom ó él
mismo o se las tomaron (ή μΐν = por nosotros y para nosotros) de los archivos de Edesa,
aunque también cabe la posibilidad de que las encontrase ya tal cual en alguna traducción
C o p ia de la carta escrita p o r A b g a ro , to p a rc a , a Jesús
y enviada a Jerusalén p o r el c o rre o A n a n ía s

6 «Abgaro Ucama 190, toparca, a Jesús, el buen salvador que


ha aparecido en la región de Jerusalén, salud:
»Han llegado a mis oídos noticias acerca de tu persona y de tus
curaciones, que, al parecer, realizas sin emplear medicinas n i h ie r­
bas 191, pues, por lo que se cuenta, haces que los ciegos recobren
la vista y que anden los cojos; lim pias a los leprosos y arrojas espí­
ritu s im puros y demonios; curas a los que están atormentados por
larga enfermedad y resucitas muertos 192.
7 »Y yo, al oír todo esto de ti, me he puesto a pensar que una
de dos: o eres Dios, que, bajando personalmente del cielo, realizas
estas maravillas, o eres h ijo de Dios, ya que tales obras haces.
8 »Este es, pues, el m otivo de escribirte rogándote que te apre­
sures a venir hasta m í y curarme del mal que me aqueja. Porque
además he oído que los judíos andan m urm urando contra t i y quie­
ren hacerte mal. Pequeñísima es m i ciudad, pero digna, y bastará
para los dos» 193.
9 Esta es la carta que Abgaro escribió, ilum inado entonces por
un poco de luz divina. Pero bueno será que escuchemos la carta

Α Ν Τ 1ΓΡΑΦΟΝ ΕΠ ΙΣΤΟ ΛΗ Σ ΓΡΑΦ ΕΙΣΗΣ ή ό τ ι συ εί ό θεός κα ι καταβά ς άπό το ΰ


ΥΠΟ Α ΒΓΑΡ Ο Υ ΤΟ Π Α Ρ Χ Ο Υ Τ Ω 1 ΙΗ ΣΟ Υ ούρανου ποιείς τ α υ τ α , ή υΙός εί το υ θεοΰ
ΚΑΙ Π ΕΜ Φ Θ ΕΙΣΗΣ ΑΥΤΩΙ ΔΙ* Α Ν Α Ν ΙΟ Υ π οιω ν τ α υ τα .
Τ Α Χ Υ Δ Ρ Ο Μ Ο Υ ΕΙΣ ΙΕΡΟ ΣΟ ΛΥΜ Α 8 »Δ ιά τ ο ύ το το ίνυ ν γράψας έδεήθην
σου σκυλήναι πρός με καί τ ό πάθος, ό
6 « Ά β γ ά ρ ο ς Ο ύχαμα το π ά ρ χη ς Ι η ­
εχω, θεραπεύσαι. καί γ ά ρ ήκουσα ό τ ι
σού σ ω τή ρ ι άγαθ ώ άναφ ανέντι έν τό π ω
κα ι Ιο υ δ α ίο ι κ α τα γ ο γ γ ύ ζο υ σ ί σου καί
Ιεροσολύμω ν χαίρειν. ή κ ο υ σ τα ί μοι τ ά
β ούλο ντα ι κακώ σαί σε. πόλις δέ μ ικ ρ ο τά τη
περί σοϋ καί τώ ν σών Ιαμ άτω ν, ώς άνευ
μοί έσ τι καί σεμνή, ή τις έξαρκεϊ άμφοτέ-
φαρμάκων κα ι β ότα νώ ν ύπό σού γινο μ έ­
ροις.»
νων. ώς γ ά ρ λόγος, τυφλούς άναβλέπειν
ποιείς, χωλούς π ερ ιπ ατεΐν, καί λεπρούς 9 [κ α ι τ α υ τ α μέν ούτος έγραψεν τή ς
καθαρίζεις, καί ακάθαρτα π νεύ μα τα κ α ι θείας αύτό ν τέω ς μικρόν αύγασάσης έλλάμ-
δαίμονας έκβάλλεις, και τους έν μακρονο- ψεως* ά ξιον δέ κα ι τή ς πρός το υ Ί η σ ο υ
σίφ βασανιζόμενους θεραπεύεις, και νε­ α ύ τώ δ ιά τ ο υ α ύ το υ γρ α μμα το κο μισ το υ
κρούς έγείρεις. άπ οσ ταλείσ ης έπακουσαι ό λ ιγ ο σ τίχ ο υ μέν
7 »και τ α ύ τ α π ά ν τα άκούσας περί πολυδυνάμου δέ έπ ιστολής το ύ το ν έχού-
σου, κ α τά νουν έθέμην τ ό ετερον τ ώ ν δύο, σης και α υτή ς τό ν τρ ό π ο ν].

griega independiente de él, y no hizo más que copiarlas. L o que sí parece probable es que
dichos documentos se hallaban en los archivos de Edesa, si tenemos en cuenta el afán de
esta iglesia por hacer remontar su origen a los mismos apóstoles; cf. A . Desreumaux, La
Doctrine d ’Addai. Essai de classement des témoins Syriaques et Grecs: Augustinianum 13
(1983) 181-186.
190 Abgaro el Negro.
« i C f. M t 8,8.
192 C f. M t 11,5; Le 7,22. En esta combinación de los dos sinópticos omite la predicación
del Evangelio a los pobres, como hace el Diatésaron, que m uy probablemente fue la verda­
dera fuente del forjador siríaco de la carta; cf. supra nota 187.
393 Cf. Eel 9,14; Gen 19,20.
que al mismo envió Jesús por el m ism o correo, carta de pocas líneas,
pero de mucha fuerza, cuyo tenor es como sigue 194:

R espuesta de Jesús a A b g a ro , to p a rc a ,
p o r m e d io d e l c o rre o A n a n ía s

10 «Dichoso tú, que has creído en m i sin haberme visto 195.


Porque de m í está escrito que los que me han visto no creerán en mí,
y que aquellos que no me han visto creerán y tendrán vida 196. M as,
acerca de lo que me escribes de llegarme hasta ti, es necesario que yo
cumpla aquí p o r entero m i m isión y que, después de haberla con­
sumado, suba de nuevo al que me envió 197. Cuando haya subido,
te mandaré alguno de mis discípulos, que sanará tu dolencia y os
dará vida a ti y a los tuyos».
11 A estas cartas iba todavía unido, en siríaco, lo siguiente:
«Después de la ascensión de Jesús, Judas, llamado tam bién
Tom ás 198, le envió como apóstol a Tadeo, uno de los setenta, el
cual llegó y se hospedó en casa de Tobías, h ijo de Tobías. Cuando
corrió el ru m or acerca de él, avisaron a Abgaro de que había llegado
allí un apóstol de Jesús, como se lo había escrito en la carta.
12 »Comenzó, pues, Tadeo, con el poder de D ios 199, a cu ­
rar toda enfermedad y flaqueza, hasta el p unto de que todos se
admiraban 20°. Mas, cuando Abgaro oyó hablar de los portentos

Τ Α Α Ν Τ ΙΓΡ Α Φ Ε Ν ΤΑ ΥΠΟ ΙΗ ΣΟ Υ Δ ΙΑ 11 Τ α ύ τα ις δέ τα ίς έπ ισ το λαΐς ε τ ι κ α ι


Α Ν Α Ν ΙΟ Υ ΤΑ Χ Υ Δ Ρ Ο Μ Ο Υ ΤΟ Π Α Ρ Χ Η Ι τ α ύ τ α σ υνή π το τ ή Σύρων φωνή·
Α ΒΓΑΡΩ Ι. «Μ ετά δέ τ ό άναληφθήναι τ ό ν Ίη σ ο ύ ν
άπέστειλεν α ύ τώ *Ιούδας, ό κα ι Θωμάς,
10 «Μακάριος εί πιστεύσας έν έμοί, μή
θ α δ δ α ϊο ν άπ όσ τολον, ένα τ ώ ν έβδομή­
έορακώς με. γ έ γ ρ α π τ α ι γ ά ρ περί έμοΰ
κοντα· δς έλθών κατέμενεν πρός Τ ω β ία ν
τούς έορακότας με μή π ισ τεύσ ειν έν έμοί,
τό ν τ ο ύ Τ ώ β ία . ώς δέ ήκούσθη περί
κα ί Ινα ο ΐ μή έορακότες με α ύ το ί π ισ τεύ -
αύτο ϋ, έμηνύθη τ ω 'Α β γ ά ρ ω δ τ ι έλήλυ-
σω σι κα ί ζή σ ο ντα ι. περί δέ ού έγραψάς
θεν άπ όστολος ένταυθα τ ο ύ Ιη σ ο ύ , καθά
μοι έλθεϊν πρός σέ, δέον έσ τί π ά ν τα 81*
έπέστειλέν σοι.
ά ά π εσ τά λη ν ένταυθα, π ληρ ώ σ αι κα ι μετά
τ ό π ληρ ώ σ αι ούτω ς άναληφ θήναι πρός 12 «ήρ ξατο ούν δ Θαδδαίος έν δυνάμει
τ ό ν ά π ο σ τείλα ν τά με. κα ί έπειδάν άνα- θεου θεραπευειν π άσαν νόσον καί μα λα-
ληφθώ , άπ οσ τελώ σοί τ ιν α τ ώ ν μαθητώ ν κίαν, ώ στε π ά ντας θαυμάζειν· ώς δέ ήκου-
μου, Ινα Ιά σ η τα ί σου τ ό πάθος καί ζω ήν σεν ό "Α βγαρος τ ά μεγα λεία κ α ί τ ά θαυ­
σοι καί το ίς σύν σοί π α ρ ά σ χ η τα ι.» μάσια & έποίει, καί ώς έθεράπευεν, έν

194 El párrafo 9 lo darán sólo los mss. ER BD; los demás lo omiten; en LS parece inter­
polación.
293 C f. Jn 20,29.
196 C f. R ç s c h , Agrapha n.103; Is 6,9-10; M t 13,14-17; Jn 12,39-41; A c t 28,26-27.
197 C f. A c t i,2ss; Jn 16,5.
198 Esta aclaración, que no está en el siríaco, seguramente es interpolación del traductor
griego. En la tradición siríaca, Tomás el M ellizo aparece casi siempre como Judas Tomás
(cf. H e n n e c k e , 2 p.298). L a insistencia en su títu lo de apóstol de Jesús deja traslucir bien
claramente las intenciones del autor siriaco.
199 M t 4,23; 9,35; 10,1.
20» C f. M t 21,15; M e 5,20.
y m aravillas que obraba y de que tam bién curaba, entró en sospe­
chas de si sería éste el mism o del cual Jesús le hablaba en la carta,
a llí donde decía: Cuando yo haya subido, te mandaré alguno de m is
discípulos, que sanará tu dolencia.
13 »Hizo, pues, llam ar a Tobías, en cuya casa se hospedaba,
y le d ijo : H e oído decir que ha venido cierto hom bre poderoso y
que se aloja en tu casa. Tráem elo. Se fue Tobías a estar conTadeo
y le dijo: E l toparca Abgaro me mandó llam ar y me d ijo que te
llevara hasta él para que le cures; y Tadeo le respondió: Subiré,
puesto que he sido enviado a él con poder.
14 »A 1 día siguiente, Tobías madrugó y, tom ando consigo a
Tadeo, se fue ante Abgaro. E n tró Tadeo, estando allí presentes de
pie los magnates del rey, y al instante de hacer él su entrada, una
gran visión se le apareció a A bgaro en el rostro del apóstol Tadeo.
A l verla, A bgaro se prosternó ante Tadeo, dejando en suspenso
a todos los que le rodeaban, pues ellos no habían contemplado la
visión, que sólo se mostró a A bgaro 201.
15 »Este preguntó a Tadeo: ¿De verdad eres tú discípulo de
Jesús, el h ijo de D ios, el que me tiene dicho: te mandaré alguno de
mis discípulos que te curará y te dará vida? Y Tadeo respondió:
Porque es m uy grande tu fe en el que me envió, p o r esto he sido
yo enviado a ti. Y si todavía crees en él, según la fe que tengas así
verás cumplidas las peticiones de tu corazón 202.
16 »Y A bgaro le replicó: D e tal manera creí en él, que llegué
a querer tom ar un ejército y aniquilar a los judíos que lo cru ci-

ύπ ονοία γέγονεν ώς ό τ ι αύτός έσ τιν περί έφάνη τ φ ’ Α β γ ά ρ φ έν τ φ προσώ πω τοΟ


ού ό *Ιησούς έπέστειλεν λέγω ν <έπειδάν α π οσ τό λο υ Θαδδαίου* όπερ ίδώ ν Ά β γ α -
άναληφθώ, άπ οσ τελώ σοί τ ιν α τ ώ ν μα­ ρος προσεκύνησεν τ φ θ α δ δ α ίω , θαυμά τ ε
θ ητώ ν μου, ός τ ό πάθος σομ ίά σ ετα ι» . έσχεν π ά ντα ς το υς περιεστώ τας* α υ το ί
13 »μετακαλεσάμενος ούν τ ό ν Τ ω β ία ν, γ ά ρ ούχ έοράκασι τ ό όραμα, δ μόνα) τ φ
παρ* φ κατέμενεν, είπεν <ήκουσα ό τ ι άνήρ Α β γ ά ρ φ έφάνη*
τ ις δυνάστης έλθών κατέμεινεν έν τ ή σή 15 »ός και τό ν Θ αδδαίον ήρετο εί <έπ*
οΙκία* ά ν ά γ α γ ε αύτό ν πρός με.> έλθών δέ άληθείας μα θη τή * εί Ιη σ ο ύ τ ο ύ ι/Ιο ύ το ύ
ό Τω β ία ς π α ρά Θ αδδαίω , είπεν α ύ τ φ θεού, ός είρήκει πρός με <άπ οσ τελώ σοί
<ό το π ά ρ χη ς “Α β γάρος μετακαλεσάμενός τ ιν α τ ώ ν μα θητώ ν μου, δστις ίά σ η τα ί σε
με είπεν ά ν α γ α γ ε ίν σε π α ρ’ α ύ τ φ , ίνα και ζω ήν σοι παρέξει.> κα ί ό Θαδδαίος
θεραπεύσης αύτόν>. και ό Θαδδαίος, <άνα- έφη <έπεί μεγάλω ς πεπ ίστευκας είς τό ν
βαίνω >, έφη, <έπειδήπερ δυνάμει παρ* ά π ο σ τείλ α ν τά με. δ ιά τ ο ύ το ά π εσ τάλη ν
α ύ τ φ άπ έσταλμαι>. πρός σέ. κ α ί π ά λιν, έάν π ιστεύσ ης έν
14 »όρθρίσας ούν ό Τω βίας τ ή έξής καί α ύ τ φ , ώς άν πιστεύσης, έσ τα ι σοι τ ά
π α ραλαβώ ν τό ν θ α δ δ α ίο ν ήλθεν πρός τό ν α ιτ ή μ α τ α τή ς καρδίας σου>.
"Α βγάρ ον, ώς δέ άνέβη, π α ρόντω ν κα ι 16 »καΙ ό Ά β γ α ρ ο ς πρός α ύτό ν <ούτως
έσ τώ τω ν τ ώ ν μεγισ τάνω ν αύτο ύ, π α ρα- έπίστευσα>, φησίν, <έν α ύ τ φ , ώς κα ί τούς
χ ρή μα έν τ φ είσιέναι αύτό ν όραμα μέγα Ιο υδ α ίο υς τούς σταυρώ σαντας α ύτό ν βου-

201 Cf. A ct 9.7-


202 Cf. M t 8,13; M e 9,23; Sal 37,4.
ficaron, de no haberme hecho desistir el m iedo al Im p e rio ro m a n o
Y Tadeo le dijo : N uestro Señor ha cu m plido la voluntad del Padre
y, una vez cum plida, subió al Padre.
17 »Díjo!e Abgaro: Tam bién yo he creído en él y en su Padre
Y Tadeo dijo: Por esto voy a poner m i mano sobre ti en su nom bre.
Y así que lo hubo hecho, al punto quedó curado el rey de la enfer­
medad y de la dolencia que tenía.
18 »Y A bgaro se m aravilló de que ta l como él tenía oído decir
acerca de Jesús, así lo acababa de experim entar de hecho por obra
de su discípulo Tadeo, el cual, sin fármacos n i hierbas, le había
curado. Y no sólo a él, sino tam bién a A bdón, h ijo de A bdón, que
sufría de gota y que, acercándose tam bién a Tadeo, cayó a sus pies,
suplicó con sus manos y fue curado. Y a muchos otros conciudada­
nos curó Tadeo, obrando maravillas y proclamando la palabra de
D ios.
19 »Después de esto, d ijo Abgaro: Tadeo, tú haces estos m i­
lagros con el poder de Dios, y nosotros hemos quedado m aravilla­
dos. Pero yo te ruego que además nos des alguna explicación sobre
la venida de Jesús, cómo fue, y tam bién sobre su poder: en v irtu d
de qué poder 203 obraba él los portentos de que yo he oído hablar.
20 »Y Tadeo respondió: A hora guardaré silencio. Pero mañana,
puesto que fu i enviado para predicar la palabra, convoca en asam­
blea a todos tus ciudadanos, y yo predicaré delante de ellos, y en
ellos sembraré 204 la palabra de vida: sobre la venida de Jesús: cómo

ληθή ναι δύναμιν π αραλαβώ ν κατακόψ αι, Θών ύπό τούς πόδας α υτο ύ έπεσεν, εύχάς
εί μή δ ιά τ ή ν β ασ ιλεία ν τ ή ν “Ρωμαίων τ ε δ ιά χειρός λαβώ ν έθεραπεύθη, πολλούς
άνεκόπην το ύτο υ» . κ α ί 6 ΘαδδαΤος εϊπεν τ ε άλλους συμπ ολίτα ς α ύ τώ ν ό αύτός
<6 κύριος ήμώ ν τ ό θέλημα τ ο ύ πατρός Ιάσ ατο, θαυμαστά κ α ί μεγά λα π ο ιώ ν καί
α ύ τ ο υ πεπλήρωκεν κα ί πληρώσας άνε- κηρύσσων τό ν λό γο ν τ ο ύ θεού.
λήφ θη πρός τό ν πατέρα». 19 «μετά δέ τ α ύ τ α ό Ά β γ α ρ ο ς <σύ
17 «λέγει α ύ τ φ Ά β γ ά ρ ο ς <κάγώ πε- ΘαδδαΤε», Ιφ η, «τύν δυνάμει τ ο ύ θεού
π ίσ τευ κ α είς α ύ τό ν κα ί είς τό ν π α τέρ α τ α ύ τ α ποιείς καί ήμεϊς α ύ το ί Ιθαυμάσαμεν
αύτοΟ». καί 6 ΘαδδαΤος <διά το ύ το » , άλλ* έπ ί το ύ το ις δέομαί σου, δ ιή γ η σ α ί
φησί, <τίθημι τ ή ν χείρ ά μου έπί σέ έν μοι περί τή ς έλεύσεως το ύ *Ιησού πώς
ό νό μ α τι αύτου». κ α ί τ ο ύ τ ο π ράξαντος, έγένετο, κ α ί περί τή ς δυνάμεως αύτού,
π α ραχρή μα έθεραπεύθη τη ς νόσου κ α ί τοΟ καί έν ποίςτ δυνάμει τ α ύ τ α έποίει ά τ ιν α
πάθους ού είχεν. ήκουσ τα ί μοι».
18 «έθαύμασέν τε ό "Α βγαρ ος δ τ ι καθώς 2 0 «καί ό ΘαδδαΤος <νύν μέν σιω π ήσο-
ή κο υ σ τα ι α ύ τώ περί τ ο ύ ' Ιησού, ούτω ς μαι», έφη, <έπεί δέ κη ρύξαι τό ν λ ό γ ο ν
τ ο ίς έργοις παρέλαβεν δ ιά τ ο ύ μαθητού άπ εστάλην, αύριον έκκλησίασόν μοι τούς
α υτο ύ Θ αδδαίου, δς αύτό ν άνευ φαρμα- π ο λίτα ς σου π άντας, κα ί έπ* α ύτώ ν κη ­
κείας κ α ί β ό τα νώ ν έθεράπευσεν, κα ί ού ρύξω κα ί σπερώ έν αύτοϊς τό ν λό γ ο ν τή ς
μόνον, ά λ λ ά κ α ί "Α βδον τ ό ν τ ο ύ "Αβδου, ζωής, περί τε τή ς έλεύσεως τ ο ύ Ιη σ ο ύ
π οδάγρ αν έχοντα* δς κα ί αυτός προσελ- καθώς έγένετο, κ α ί περί τή ς άπ οσ τολής

203 C f. M t 21,23.
204 C f. M t 13,19; L e 8,12.
fue; y sobre su m isión: p or qué razón el Padre lo envió; y acerca
de su poder, de sus obras y de los m isterios de que habló en el
mundo: en v irtu d de qué poder realizaba esto; y acerca de la no­
vedad de su mensaje, de su pequeñez y de su hum illación: cómo
se h u m illó 205 a sí mismo deponiendo y empequeñeciendo su d iv i­
nidad, y cómo fue crucificado y descendió ai hades e hizo saltar el
cerrojo que desde siempre seguía intacto y resucitó muertos, y cómo,
habiendo bajado solo, subió a su Padre con una gran muche­
dum bre 206.
21 »Mandó, pues, Abgaro, que al alba se reunieran todos sus
ciudadanos y que escucharan la predicación de Tadeo, y luego
ordenó que se le diese oro y plata sin acuñar. Pero él no lo aceptó
y dijo: Si hemos dejado lo nuestro, ¿cómo habíamos de tom ar lo
ajeno?
»Ocurría esto el año 340 207».
22 Baste por el m om ento con este relato, que no será in ú til,
traducido literalm ente de la lengua siríaca.

αύτο υ, και ένεκα τίνο ς άπ εσ τά λη ύπό τοΟ 21 »έκέλευσεν ούν ό Ά β γ α ρ ο ς τ ή ΙωΘεν


πατρός, καί περί τή ς δυνάμεως καί τώ ν σ ννάξαι τούς π ο λ ίτα ς αύτοΟ κα ί άκούσαι
έργω ν α ύτο υ καί μυσ τηρίω ν ών ελάλησεν τ ή ν κήρυξιν θ α δ δ α ίο υ , καί μετά τ α υ τ α
έν κόσμω, καί ποίςτ δυνάμει τ α υ τ α έποίει, προσέταξεν δοθήναι α ύ τ φ χρυσόν καί
και περί τή ς καινής α ύ το ύ κηρυξεως, καί άσημον. ό δέ ούκ έδέξατο, είπώ ν <εΙ τ ά
περί τή ς μικρό τη το ς καί περί τή ς τα π ε ι- ήμέτερα καταλελοίπ αμεν, πώς τ ά άλλό-
νώσεως, καί πώς έταπείνω σεν έαυτόν καί τ ρ ια ληψόμεθα»;
άπέθετο καί έσμίκρυνεν α ύτο υ τ ή ν θεότη­ 22 »έπράχθη τ α υ τ α τεσ σ αρακο σ τφ και
τα , και έσταυρώθη, καί κατέβη είς τό ν τρ ια κ ο σ ιο σ τω έτει».
Ά ιδ η ν , καί διέσχισε φ ραγμόν τό ν έξ α ΐώ - ά κα ί ούκ είς ά χ ρη σ το ν πρός λέξιν έκ
νος μή σχισθέντα, καί άνήγειρεν νεκρούς τή ς Σύρων μεταβληθέντα φωνής ένταυθά
κα ί κα τέβ η μόνος, άνέβη δέ μετά πολλου μοι κ α τά καιρόν κείσθω.
ό χλο υ πρός τό ν π α τέρ α αύτο υ >.

205 F lp 2,8.
206 j p e 3 (Ig; Evangelium Petri 41: ed. A. D e San to s O t e r o , Los Evangelios apócrifos:
BAC 1 4 8 ( M a d r id 2 1 9 6 3 ) p .3 9 0 ; S a n I g n a c io d e A n t io q u ía , Kfagn. 9 ,2 ;P s . - I g n a c i o , T ra il.
D ial. 7 2 .
9 ,2 ; S a n J u s t in o ,
207 Es decir, el año 28-29 d. C. La fecha del texto sigue la era seléucida, que comienza el
i de octubre del año 312 a. C. y que recibe también los nombres de era de los griegos y era
de Alejandro (por suponer su punto de partida en la muerte de Alejandro IV , año 311a. C.).
LIBRO SEGUNDO

El libro segundo de la Historia Eclesiástica contiene lo siguiente:

1. De la vida de los apóstoles después de la ascensión de Cristo.


2. De la emoción de Tiberio al informarle Pilato de los hechos re­
ferentes a Cristo.
3. De cómo la doctrina de Cristo, en breve tiempo, se propagó a
todo el mundo.
4. De cómo, después de Tiberio, Cayo establecióa Agripa
rey de los judíos y castigó como
a Herodes con el destierro perpetuo.
5. De cómo Filón desempeñó una embajada cerca de Cayo en fa­
vor de los judíos.
6. De los males que afluyeron sobre los judíos después de su avi­
lantez contra Cristo.
7. De cómo también Pilato se suicidó.
8. Del hambre en tiempos de Claudio.
9. M artirio del apóstol Santiago.
10. De cómo Agripa, llamado también Herodes, persiguió a los
apóstoles y pronto experimentó la venganza divina.
11. Del impostor Teudas.
12. De Elena, reina de Adiabene.
13. De Simón Mago.
14. De la predicación del apóstol Pedro en Roma.
15. Del evangelio de Marcos.
16. De cómo Marcos fue el primero en predicar a los egipcios el
conocimiento de Cristo.

Β'
Τάδε και ή β ' περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ τορίας

Α' Περί τή ς μετά τ ή ν άνάλη ψ ιν τ ο υ Χ ρ ισ το ί/ δ ια γ ω γ ή ς τ ώ ν άπ οσ τόλω ν.


Β' "Οπως Τιβέριος ύπ ό Π ιλ ά το υ τ ά περί τ ο υ Χ ρ ίσ το υ διδαχθείς έκινήθη.
Γ' "Οπως είς π ά ν τα τό ν κόσμον έν βραχεί χ ρ ό νφ διέδραμεν ό περΐ τοΟ Χ ρ ισ το ύ λόγος.
Δ' Ώ ς μετά Τ,ιβέριον Γάϊος Ιο υ δ α ίω ν βασιλέα κα θ ίσ τη σ ιν Ά γ ρ ίπ π α ν , τό ν ΊΗρώ δην
ά ϊδ ίω ζημιώ σας φ υγή .
Ε' Ώ ς Φ ίλω ν ύπέρ Ιο υ δ α ίω ν πρεσβείαν έσ τείλα το πρός Γάϊον.
ς' "Ο σα Ίο υ δ α ίο ις συνερρύη κακά μετά τ ή ν κ α τά τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ τόλμαν.
Ζ' Ώ ς κα ί Π ιλ ά το ς έσυτόν δ ιεχρήσ ατο.
Η' Περί τ ο υ κ α τ ά Κ λαύδιον λιμού,
θ' Μ αρ τύ ριον Ια κ ώ β ο υ το ύ απ οσ τόλου.
Γ Ώ ς Ά γ ρ ίπ π α ς ό καί Ή ρ φ δ η ς τούς αποστόλους διώξας τή ς θείας π α ρ α υ τίκ α
δίκης ήσθετο.
ΙΑ ' Περί θ ευ δ α το υ γό η το ς.
ΙΒ ' Περί Ε λένης τή ς τ ώ ν ’ Α διαβηνώ ν βασιλίδος.
ΙΓ ' Περί Σίμωνος ιο ύ μά γου. *
ΙΔ ' Περί τ ο ύ κ α τά 'Ρώ μην κη ρύγμα το ς Π έτρου το υ απ οστόλου.
ΙΕ' Περί το ύ κ α τά Μ άρκον ευα γγελίο υ.
Ις' Ώ ς πρώ τος Μάρκος το ΐς κ α τ ’ Α ίγ υ π το ν τή ν είς τό ν Χ ρ ισ τό ν γνώ σ ιν έκήρυξεν.
17. Lo que Filón cuenta de los ascetas de Egipto.
18. Obras de Filón que han llegado hasta nosotros.
19. Calamidades que se abatieron sobre los judíos de Jerusalén el
día de la Pascua.
20. De lo ocurrido en Jerusalén en tiempos de Nerón.
21. Del Egipcio, al que también los Hechos de losApóstoles mencionan.
22. De cómo Pablo, enviado preso desde Judea a Roma, pronunció
su defensa y fue absuelto de toda acusación.
23. De cómo Santiago, el llamado hermano del Señor, sufrió el mar­
tirio.
24. De cómo Aniano fue nombrado primer obispo de la Iglesia de
Alejandría después de Marcos.
25. De la persecución en tiempos de Nerón, en la cual Pablo y Pe­
dro se adornaron con el martirio por la religión en Roma.
26. De los innumerables males que envolvieron a los judíos y de la
última guerra que éstos suscitaron contra los romanos.
Este libro lo hemos compuesto con extractos de Clemente, de Tertulia­
no, de Josefo y de Filón 1.

ΙΖ ' Ο Ια περί τώ ν κ α τ ’ Α ίγ υ π τ ο ν άσ κη τώ ν ό Φ ίλω ν Ισ τορεί.


ΙΗ ' "Ο σα τοΟ Φίλωνος είς ή μάς περιήλθεν σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα .
ΙΘ ' Ο ία τούς έν Ίεροσολύμοις Ιο υ δ α ίο υ ς συμφορά μετήλθεν έν τ ή τοΟ π ά σ χα ήμέρα.
Κ' Ο ία κ α ί κ α τ ά Νέρωνα έν το ίς “Ιεροσολύμοις έπράχθη.
ΚΑ' Περί τ ο υ Α Ιγ υ π τίο ν , ού κ α ί τ ώ ν Α ποστόλω ν α ί Πράξεις έμνημόνευσαν.
ΚΒ' “Ως έκ τή ς Ιο υ δ α ίο ς είς τ ή ν “Ρώμην δέσμιος άναπεμφθείς Παύλος άπολογησάμενος
πάσης άπελύθη α ίτία ς .
Κ Γ' “Ως έμαρτύρησεν Ιά κ ω β ο ς ό τ ο ύ κυρίου χρη μα τίσ α ς άδελφός.
ΚΔ' “Ως μετά Μ άρκον πρώηος έπίσκοπος τή ς *Αλεξανδρέων έκκλησίας *Αννιανός κ α τέ σ τη .
ΚΕ' Περί τοΟ κ α τ ά Νέρωνα δ ιω γμ ο ύ, καθ* όν έπί “Ρώμης Παύλος καί Πέτρος το ίς ύπέρ
εύσεβείας μαρτυρίοις κατεκοσμήθησαν.
Κς' “Ως μυρίοις κακοίς περιηλάθησαν Ιο υ δ α ίο ι, καί ώς τό ν ύ σ τα το ν πρός “Ρωμαίους
ή ραντο πόλεμον.

Σ υ νή κ τα ι ήμίν ή βίβλος άπ ό τώ ν Κλήμεντος Τερ τυλλια νού Ίω σ ή π ο υ Φίλωνος.

[P r ó lo g o ]

i Todos los datos de la H istoria Eclesiástica que era necesario


establecer a guisa de prólogo: lo referente a la d ivin id a d del Verbo
salvador, la antigüedad de los dogmas de nuestra doctrina y la ve­
tustez de la form a de vida 2 evangélica de los cristianos; y no sólo
eso, sino tam bién lo que dice relación con la reciente manifestación
1 "Ο σα μέν τή ς έκκλησ ιασ τικής Ισ το ­ καί τή ς ά ρ χ α ιο λ ο γ ία ς τ ώ ν τή ς ήμετέρας
ρίας έχρήν ώς έν π ρ ο ο ιμ ίφ διασ τείλασ θαι διδασκαλίας δ ο γμ ά τω ν ά ρ χ α ιό τη τό ς τ ε
τή ς τε θεολογίας πέρι το ύ σ ω τη ρίο υ λό γο υ τή ς κ α τά Χ ρ ισ τια νο ύς εύαγγελική ς π ο λ ι-

1 Iremos comprobando este afán constante de Eusebio por señalar escrupulosamente las
fuentes que utiliza, aunque sea m uy poco lo que tome de ellas.
2 Forma de vida o conducta regulada. N o tiene más alcance la palabra TroXrreía en la H E
de Eusebio. Esa forma de vida estará regulada generalmente por el Evangelio, como aquí e
infra 17,15; IV 7,13; 23,2; V I I 32,30, por ejemplo, pero tam bién puede tratarse de las leyes
que reglamentan la vida de la sociedad helénica, a la que pasa Am m onio al abandonar el cris­
tianismo; cf. infra V I 19,7. Por causa de esta significación tan restrictiva, Eusebio, cuando
aplica la palabra al cristianismo, generalmente la completa con otras como 91X0009(0, 6i 6a a -
K a A ía , TríoTis, e tc .
de C risto, con la actividad previa a la pasión y con la elección de
los apóstoles; todo esto queda bien explicado en el lib ro anterior,
con razones abreviadas 3.
2 Pero en el presente vamos ya a considerar tam bién los hechos
que siguieron a su ascensión. Unos ios iremos anotando de las Sa­
gradas Escrituras, y otros los sacaremos de fuera, de todos los tra ­
tados que oportunamente citaremos.

[D e la v id a d e l o s a p ó s to le s d e s p u é s d e l a a s c e n s ió n d e C r i s t o ]

1 E l prim ero 4, pues, que la suerte designó para el apostolado


en sustitución de Judas el tra id o r fue Matías 5, que tam bién había
sido uno de los discípulos del Salvador, como ya queda probado.
Por otra parte, los apóstoles, mediante la oración e im posición de
manos, instituyen además, con destino al m inisterio y a causa del
servicio común, a unos varones probados, en núm ero de siete: Es­
teban y sus compañeros 6. T am bién fue Esteban, después del Señor
y casi a la vez que recibía la im posición de manos, como si le h u ­
bieran prom ovido para esto mismo, el p rim e ro en ser m uerto a pe­
dradas por los mismos que mataron al Señor 7, y de esta manera el
p rim ero tam bién en llevar la corona— a la que alude su n o m b r e -
de ios victoriosos mártires de C risto.
2 Por aquel entonces, tam bién Santiago, el llamado hermano

τείας, ού μήν ά λ λά καί όσα περί τή ς Μ ατθίας, είς καί αύτός, ώς δεδ ή λω ται,
γενομένης έναγχος έπιφανείας αύτού, τ ά τώ ν το ύ κυρίου γενόμενος μαθητώ ν, κα­
τε πρό το ύ πάθους κα ί τ ά περί τή ς θ ίσ τα ν τα ι δέ δΓ εύχής και χειρώ ν έπ ι-
τώ ν άπ οσ τόλω ν έκλογής, έν τ ω πρό τ ο ύ ­ θέσεως τ ώ ν άπ οσ τόλω ν είς διακονίαν υπη­
το υ, συντεμόντες τά ς άποδείξεις, δ ιειλή - ρεσίας ένεκα τ ο ύ κοινού άνδρες δεδοκι-
φαμεν* μασμένοι, τό ν άριθμόν έπ τά , ο ί άμφί τ ό ν
2 φέρε δ*, έπ ί τ ο ύ παρόντος ήδη καί τ ά Στέφανον* ός καί πρώ τος μετά τό ν κύριον
μετά τ ή ν ά νάλη ψ ιν α ύτο ύ διασκεψώμεθα, άμα τ ή χειροτονίφ , ώσπερ είς αύ τό τ ο ύ το
τ ά μέν έκ τώ ν θείων παρασημαινόμενοι προαχθείς, λίθοις είς θάνατον πρός τώ ν
γρα μμά τω ν, τ ά 5* έξωθεν προσιστορούν- κυριοκτόνω ν β ά λλετα ι, καί τ α ύ τ η π ρώ τος
τες έξ ών κ α τά καιρόν μνημονεύσομεν τό ν α ύ τώ φερώνυμον τώ ν άξιονίκω ν το ύ
υπομνημάτω ν. Χ ρ ισ το ύ μαρτύρω ν άποφέρεται στέφανον.
2 τ ό τε δ ή τα καί Ιά κ ω β ο ν, τό ν τ ο ύ
Α' κυρίου λεγόμενον άδελφόν, ό τ ι δή κ α ί
1 Πρώ τος το ιγ α ρ ο ύ ν είς τ ή ν άπ οσ το - ούτος το ύ Ιω σ ή φ ώ νόμαστο παΐς, το ύ
λήν ά ν τ ί το ύ προδότου Ιο ύ δ α κλη ρ ο ύ τα ι δέ Χ ρ ισ το ύ π α τή ρ ό Μωσήφ, φ μνησ-

3 Con estas palabras, Eusebio quiere dejar bien sentado el carácter introductorio del lib ro
prim ero de su H E .
4 Nótese la frecuencia de esta expresión, «el primero», en el presente capítulo, § 1,2,8,10,13.
5 C f. A c t 1,15-26; supra I 12,3.
6 A ct 6,1-6. 7 A c t 7.58-59.
del S eñor8— porque en verdad cambien a él se le llamaba h ijo de
José 9; ahora bien, el padre de C risto era José, con el que estaba
desposada la V irgen cuando, antes de que convivieran se halló que
había concebido del E sp íritu Santo, como enseña la Sagrada Es­
critu ra de los evangelios 10— ; este m ism o Santiago, pues, al que los
antiguos pusieron el sobrenombre de Justo 11, p or el m érito supe­
rio r de su v irtu d , se refiere que fue el p rim e ro a quien se confió el
trono 12 episcopal de la Iglesia de Jerusalén.
3 Clemente, en el lib ro V I de las Hypotyposéis, aduce lo si­
guiente:
«Porque— dicen— después de la ascensión del Salvador, Pedro,
Santiago y Juan, aunque habían sido los predilectos del Salvador,
no se adjudicaron este honor, sino que eligieron obispo de Jerusa­
lén a Santiago el Justo»13.
4 Y el mismo autor, en el lib ro V I I de la misma obra, dice
todavía sobre él lo que sigue:
«El Señor, después de su ascensión, hizo entrega del conoci­
m iento 14 a Santiago el Justo, a Juan y a Pedro, y éstos se lo transm i-

τευθεϊσα ή παρθένος, π ριν ή συνελθεΐν Τω άννην μετά τ ή ν άνάληψ ιν τ ο υ σ ω τή -


αύτούς, ευρέθη έν γ α σ τ ρ ί έχουσα έκ πνεύ­ ρος, ώς άν καί Οπό τ ο υ σω τήρος προ-
ματος ά γ ίο υ , ώς ή Ιερά τώ ν ε ύ α γ γ ελ ίω ν τετιμημένους, μή έπιδικάζεσθαι δόξης, α λ ­
διδάσκει γραφή* τ ο ύ το ν δή ούν αύτό ν λ ά Ιά κ ω β ο ν τό ν δίκαιον έπίσκοπον τώ ν
Ιά κ ω β ο ν , δν καί δίκαιον έπίκλην ο ί π ά λ α ι “Ιεροσολύμων έλέσθαι».
δι* αρετής έκάλονν π ρ ο τερή ματα, π ρ ώ τον 4 ό 6* αύτός έν έβδόμω τή ς αύτής
Ισ τορούσιν τή ς έν Τεροσολύμοις έκχλησίας ύποθέσεως ε τι κα ί τ α ύ τ α περί αύτο ύ
τό ν τή ς έπισκοπής έγχειρ ισ θ ήνα ι θρόνον* φησιν
3 Κλήμης έν εκτω τ ώ ν “Υ ποτυπώ σεω ν «Τακώβω τ ω δ ικ α ίω καί Ιω ά ν ν η καί
γράφ ω ν ώδε π α ρ ίσ τη σ ιν Π έτρω μετά τ ή ν ά ν ά σ τα σ ιν παρέδωκεν
«Πέτρον γ ά ρ φησιν κα ί “Ιάκω βον καί τ ή ν γνώ σ ιν 6 κύριος, ο ύ το ι το ίς λοιπ οϊς

8 G ál 1,19.
9 Para M t 10,3; M e 3,18; Jn 19,25 y A c t 1,13, Santiago era h ijo de A lfeo o Cleofás (cf. M t
27,56). La opinión de que era h ijo de José se encuentra expresa en el ms. B del Protoevangelio
de Santiago. Eusebio recoge esta tradición y, un poco confusamente, la fusiona con la otra,
que afirmaba la viudez de José, y que provenía del Evangelio de Pedro, al que remite Orígenes
(In M ath. 10,17); en la misma línea están Epifanio, Gregorio de Nisa e incluso Juan Crisósto-
mo e H ila rio de Poitiers, aunque no Jerónimo. Eusebio, a pesar de sus expresiones reticentes,
probablemente pensaba también que Santiago era h ijo de José y de una prim era esposa, pues
tal parece haber sido la opinión de Hegesipo; cf. M . J. L a g r a n g e , L ’Évangile sélon Saint M a rc
(Paris 4i929) p.72-89; T h . Zahn, Brüdern und Vettern Jesus: Forschungen 6,125-364; W .
PRATSCHER, Der Herrenbruder Jakobus und y die Jakobustradition = Forsch. 2. Relig. u
L ite ra tu r des A . v. N . Testament, 139 (G ottinga 1987); Id., Der Herrenbruder Jakobus und
seris kreis: Evangelische Theologie 47 (1987) 228-244.
10 M t 1,18.
11 C f. infra 23,7.
12 Son varias las veces que se u tiliza en esta obra la palabra «trono» referida al episcopado
de Jerusalén: además de este pasaje, infra 23,1; I I I 5,2; 11; 35; V I I 14; 19; 32,29. Su aplicación
a otros episcopados es más rara: al de Corinto, infra IV 23.1; al de Roma, V I 29,4; al de A n -
tioquía, aunque esta vez más bien como signo del orgullo de Pablo de Samosata, V II 30,9;
V. T womey, Apostholikos Thronos — Münsterische Beiträge z. Theologie, 49 (M ünster
1981).
13 Fragmento 10: cf. infra 23,1; en ambos pasajes sigue a Clemente de Alejandría; en
23,4 sigue a Hegesipo, que refleja otra tradición; en V I I 19 combinará las dos; cf. A . Campbell,
The elders o f the Jerusalem Church: TTS 44 (iqqO 411-08.
tie ro n a los demás apóstoles, y los demás apóstoles a los setenta, uno
de los cuales era tam bién Bernabé.
5 «Hubo dos Santiagos: uno, ú Justo, que fue precipitado desde
el pináculo del tem plo y rematado a golpes con un mazo de ba­
tán 15; y el otro, el que fue decapitado3 16.
D e Santiago el Justo hace mención tam bién Pablo cuando es­
cribe: O tro apóstol no vi, si no es a Santiago, el hermano del Señor17.
6 Por este tiem po se cum plió tam bién lo prom etido por nues­
tro Salvador al rey de Osroene, pues Tomás, p or im pulso d ivin o ,
envió a Tadeo a Edesa como heraldo y evangelista de la doctrina de
C risto, como lo acabamos de probar con documentos encontrados
allí
7 Tadeo, personado en el lugar, cura a A bgaro por la palabra
de C risto y deja pasmados con sus extraños milagros a todos los
circunstantes 19. C uando ya los tuvo suficientemente dispuestos con
sus obras, los fue conduciendo hacia la adoración del poder de
C risto y acabó haciéndoles discípulos de la doctrina del Salvador 20.
Desde entonces hasta hoy, la ciudad entera de Edesa está consagra­
da al nom bre de C risto, dando así una prueba nada común de los
beneficios que nuestro Salvador les había hecho.

άπ οσ τόλοις παρέδω καν, οί δέ λο ιπ ο ί περί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ διδασκαλίας έκπέμπει,


απ όσ το λο ι το ΐς έβδομήκοντα· ών είς ήν ώς άπ ό τή ς εύρεθείσης αύτό θ ι γραφής
καί Βαρναβάς. μικρώ πρόσθεν έδηλώ σαμεν

5 »δύο δέ γεγό να σ ιν Ίά κ ω β ο ι, εις ό 7 ό δέ το ΐς τό π ο ις έπιστάς, τό ν τε


δίκαιος, ό κ α τά τοΟ π τερ υ γ ίο υ βληθείς 'Α β γ α ρ ο ν ίά τ α ι τ ω Χ ρ ισ το ύ λ ό γ ω κ α ί
κα ί ύπό γναφέως ξύλω π λη γείς είς θά­ τούς αύτό θ ι π ά ντας το ΐς τ ώ ν θ αυμάτω ν
νατον, έτερος δέ ό καρατομηθείς». παραδόξοις έκ π λ ή ττει, Ικανώς τε αύτούς
α ύ το ύ δή τ ο ύ δ ικαίο υ κ α ί ό Παύλος το ΐς έργοις διαθείς κα ί έπί σέβας ά γ α γ ώ ν
μνημονεύει γράφ ω ν «έτερον δέ τώ ν άπο­ τή ς το ύ Χ ρ ισ το ύ δυνάμεως, μαθητάς τή ς
στό λω ν ούκ είδον, εί μή Ιά κ ω β ο ν τό ν σ ω τη ρίο υ διδασκαλίας κα τεσ τή σ α το , είς
άδελφόν τ ο ύ κυρίου». έ τ ι τε νύν έξ έκείνον ή π ά σ α τώ ν Έ δ εσ -
6 έν το ύ το ις κα ί τ ά τή ς το ύ σωτήρος σηνών πόλις τ ή Χ ρ ισ το ύ π ροσανάκειται
ήμώ ν πρός τό ν τώ ν Ό σ ρ ο η νώ ν βασιλέα προσηγορία, ού τ ό τυ χ ό ν έπιφερομένη
τέλος έλάμβανεν ύποσχέσεως. ό γο ύν δ είγμ α τή ς το ΰ σω τήρος ήμώ ν κα ί είς
θ ω μά ς τό ν θ α δ δ α ίο ν κινήσει θειοτέρα έπί αύτούς εύεργεσίας.
τ ά "Εδεσσα κήρυκα κ α ί εύ α γ γ ελ ισ τή ν τή ς

14 Sobre el sentido de este conocimiento o gnosis en Clemente, cf. A . Mehat, Etude


sur les ‘Stromates’ de Clément d ’Alexandrie: Patrística Sorbonensia 7 (Paris 1966) 4x1-488;
cf. R. Fabris, S. Pietro apostolo nella prima chiesa: Studia missionalia 35 (1986) 41-70.
15 C f. H e g e s i p o : infra 23,11-18. A l no mencionar más que estos dos Santiagos, parece que
Clemente identifica a Santiago el Justo o hermano del Señor con Santiago, h ijo de A lfe o (o de
Cleofás; cf. M t 27,56), uno de los Doce, según M t 10,3; M e 3,18; Jn 19,25; A c t 1,13. Pero no
es seguro.
16 C f. A c t 12,7; C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Hypotypos. fragm. 13.
17 G ál 1,19.
14 C f. supra I I3,5ss.
19 Supra I 13,11-18.
20 Esta frase resume la actividad de Tadco y su resultado, om itido supra T 13,21.
8 Baste con lo dicho, tomado de antiguos relatos, y volvamos
otra vez a la Sagrada Escritura.
A continuación del m a rtirio de Esteban se produjo la prim era
y gran persecución contra la Iglesia de Jerusalén p or obra de los
mismos judíos. Todos los discípulos, exceptuados solamente los
Doce, se dispersaron p or toda Judea y Samaría21. Algunos, según
dice la E scritura d ivina 22, arribaron a Fenicia, C hipre y A n tio -
quía. N o se hallaban todavía capacitados para osar com partir con
los gentiles la doctrina de la fe, y así la anunciaron solamente a los
judíos.
9 Por entonces tam bién Pablo andaba todavía devastando la
Iglesia: penetraba en las casas de los fieles, arrancaba a viva fuerza
a hombres y mujeres y los encarcelaba 23.
10 M as tam bién Felipe, uno de los que se escogiera para el
servicio ju n to con Esteban 24 y que se hallaba entre los dispersos,
descendió a Samaría y, lleno de poder d ivin o , fue el prim ero en
predicar la doctrina a los samaritanos. T a n grande era la gracia
divin a que obraba en él, que se atrajo con sus palabras al mismo
Simón M ago y a una gran m uchedum bre 25.
11 Por aquel tiem po, Simón había logrado una fama ta l con
su mágico poder sobre los ilusos, que él mismo se creía ser el gran
poder de D ios. Fue entonces cuando, pasmado tam bién él ante las
increíbles maravillas obradas p o r Felipe con el poder divin o , se
in filtró y llevó el fingim iento de su fe en C risto hasta el punto de
ser bautizado 26.
8 κ α ί τ α υ τ α δ* ώς έξ άρ χαίω ν Ισ τορίας 10 ά λ λ ά κ α ι Φ ίλιπ πος, είς τώ ν άμα
είρήσθω· μετίω μεν δ* αύθις έπί τ ή ν θείαν Στεφάνω προχειρισΟέντων είς τ ή ν δ ια ­
γραφ ήν, γενομένου δ ή τα έπί τ ή τ ο υ κονίαν, έν το ΐς διασπαρεΤσιν γενόμενος,
Στεφάνου μαρτυρίς* π ρ ώ του καί μ εγίσ το υ κάτεισ ιν είς τ ή ν Σαμάρειαν, θείας τε εμ-
πρός α ύ τώ ν Ιο υ δ α ίω ν κ α τ ά τή ς έν Ίερο σ ο - πλεως δννάμεω ς κ η ρ ύ ττει πρώ τος το ίς
λύμοις έκκλησίας δ ιω γμ ο ύ π ά ντω ν τε τώ ν αύτό θ ι τό ν λό γον, το σ α ύ τη 6* α ύ τώ
μα θητώ ν π λή ν ό τ ι μόνων τ ώ ν δώδεκα Θεία συνήργει χάρις ώς κα ί Σίμω να τό ν
άνά τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν τε κα ί Σαμάρειαν διασ - μάγον μετά π λείσ τω ν όσων το ίς α ύτο ύ
παρεντω ν, τινές, ή φησιν ή θ εία γρα φ ή, λό γοις έλχθήναι.
διελθόντες Ιως Φ οινίκης κα ί Κύπρου κα ί 11 έπί το σ ο ϋ το ν δ* ό Σίμω ν βεβοη-
Α ν τ ιό χ ε ια ς , ούπω μέν Ιθνεσιν ο ϊο ί τε μένος κατ* εκείνο καιρού τώ ν ή π α τη -
ήσαν το υ τή ς π ίστεω ς μεταδιδόναι λ ό γο υ μένων έκράτει γ ο η τεία , ώς τ η ν μεγά λην
το λμάν, μόνοις δέ το ύ το ν Ίο υ δ α ίο ις κ α τ - αύτό ν ήγεΐσ θ αι είναι δύναμιν τ ο ύ Θεού.
ή γγ ελ λ ο ν . τ ό τ ε δ’ ούν καί ο ύτος τά ς ύπό το ύ
9 τ η ν ικ α ΰ τ α καί Παύλος έλυμαίνετο Φ ιλίπ π ο υ δυνάμει θεία τελουμένας κα-
είς ε τ ι τ ό τ ε τ ή ν έκκλησίαν, κατ* οίκους τα π λ α γ είς παραδοξοπ οιίας, υπ ο δ ύεται
τών» π ισ τώ ν είσπορευόμενος σύρων τε καί μέχρι λουτρού τ ή ν είς Χ ρ ισ τό ν π ίσ τ ιν
άνδρας κα ι γυναίκας και είς φυλακήν καθυποκρί νετσ ι ·
παραδιδούς.

21 A c t 8,1; cf. S.C. M im o u n i , Pour une définition nouvelle du judéo-christianisme ancien:


N TS 38 (1991) 161-186. zi Acr 5 .
22 A ct 1 1,1 9· 25 A c: 3 , - - 13.
23 A ct 8,3. 20 Act 8,13.
12 L o que tam bién es de adm irar es que hasta ahora ocurra lo
mismo con los que aun hoy en día comparten su funestísima here­
jía, los cuales, fieles al método de su antepasado, se in filtra n en la
Iglesia como sama pestilente y causan el mayor estrago en aquellos
a quienes logran inocular el veneno incurable y te rrib le oculto en
ellos 21. Sin embargo, la mayoría fueron ya expulsados a medida
que se les sorprendió en esta perversidad, como el mismo Simón,
cuando Pedro lo desenmascaró y le hizo p ig a r su m e re cid o 28.
13 Pero, mientras de día en día la predicación salvadora iba
progresando, alguna disposición providencial condujo fuera de
Etiopía a un magnate de la reina de aquel país, que aun hoy día,
según costumbre ancestral, está regido por una m u je r29. Este
magnate, prim ero de los gentiles en tener parte en los misterios de
la doctrina divina, por habérsele aparecido Felipe 30, y p rim ic ia de
los creyentes a través del mundo, refiere un documento 31 que,
después de regresar a la tierra patria, fue el prim ero en anunciar
la buena nueva del conocimiento del D ios de todas las cosas y la
estancia vivificadora de nuestro Salvador entre los hombres, p o r
lo que, gracias a él, se hizo realidad la profecía que dice: Etiopía
se adelanta r presentar sus manos a Dios 32.

12 δ και θαυμάζειν ά ξιον είς δεύρο οικονομία τ ις ήγεν άπ ό τή ς ΑΙθιόπω ν γ η ς


γινόμενον πρός τώ ν §τι καί νΟν τ ή ν ά π ’ τή ς α ύτό θ ι βασιλίδος, κ α τά τ ι π ά τρ ιο ν
εκείνου μ ια ρ ω τά τη ν μετιόντοον αΐρεσιν, οΐ εθος ύπό γυναικός το ύ έθνους είς έ τ ι νύν
τή το υ σ<ρών προπάτορος μεθόδω τή ν βασιλευομένου, δυνάστην· δν π ρ ώ τον έξ
έκκλησίαν λοιμώδους καί ψωραλέας νόσου εθνών πρός το ύ Φ ιλίπ π ου δΓ έπιφανείας
δίκην ύττοδυόμενοι, τ ά μ έ γ ισ τα λυμαίνον­ τ ά τ ο ύ θείου λ ό γο υ ό ρ γ ια μετα σ χό ντα
τ α ι τούς οϊς έναπομάξασθαι ο ΐο ί τε αν τώ ν τ ε άνά τ ή ν οικουμένην π ισ τώ ν άπ αρ-
εΐεν τό ν έν αύτοίς άποκεκρυμμένον δυσαλ- χήν γενόμενον, π ρ ώ τον κατέχει λόγος
θή κα ι χαλεπόν Ιόν. ήδη γ έ τ ο ι πλείους έπί τ ή ν π ά τρ ιο ν π α λ ινο σ τή σ α ν τα γ η ν
το ύ τω ν άπεώσθησαν, δπ οΐοί τινες εΐεν εύαγγελίσ α σ θαι τ ή ν τ ο ύ τώ ν δλω ν Θεού
τ ή ν μοχθηρίαν, άλόντες, ώσπερ ούν κ α ι γνώ σ ιν κ α ί τ ή ν ζω οπ οιόν είς άνθρώπους
ό Σίμω ν αύτός πρός το υ Π έτρου κ αταφ ω - το ύ σω τήρος ήμώ ν έπιδημίαν, ερ γω π λ η -
ραθεις δς ήν, τ ή ν προσήκουσαν Ιτισ εν ρωθείσης δι* α ύτο ύ τή ς «ΑΙΘιοπία προφθά-
τιμ ω ρ ία ν . σει χεϊρ α αύτής τ ω θ εφ * περιεχούσης
13 ά λ λ α γ ά ρ είς α ύ ξ η ν δ σ η μ έ ρ α ι προφητείας.
π ρ ο ϊό ν το ς τ ο υ σ ω τ η ρ ίο υ κ η ρ ύ γ μ α το ς ,

27 C f. S a n E p i f a n i o , Haer. 21. L a insistencia de Eusebio: «todavía hoy», «aun hoy en día-',


etc., no parece que responda a una realidad de su tiempo, a juzgar por Epifanio. Probablemente
transcribe esas expresiones de la fuente que resume. .
28 A c t 8,18-23; cf. infra 14,3-4 y 15,1. Eusebio parece conocer las Acta Pétri; cf. P.
Vouaux, Les Actes de Pierre (Paris 1922) p.4o8ss; H . Chadwick, Heresy and Orthodoxy in
the Early Church: Collected Studies series, 342 (Aldershot 1989); M . SlMONETTI, Ortodossia
ed. eresia tra I e I I sec. = A rm arium . Biblioteca d i storia e cultura religiosa, s (Sovesia
M annelli 1994).
29 P l i n i o , Hist. nat. 6,35. Es d ifíc il pensar que la costumbre pervivió hasta el siglo iv.
E l «aun hoy día» proviene de la fuente utilizada.
30 A ct 8,26-39.
3* Cf. S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,12,8; 4,23,2; H a r n a c k , Mission 2 p.729.
32 Sal 67,32; cf. Sócrates, H E I 19; Filostorgo, H E III 4ss; G. Haile, A new look
at some dates o f early Ethiopian history: Le Muséon 95 (1982) 311-322.
14 Además de los dichos, Pablo, el instrum ento de elección 33,
no por parte de los hombres n i p o r m edio de los hombres, sino
p or revelación del mismo Jesucristo y de D ios Padre, que lo resu­
citó de entre los muertos 34, es proclamado apóstol: una visión y
una voz del cielo 35 en el mom ento de la revelación lo han Consi­
derado digno de la llamada.

2
[D e la e m o c ió n d e T i b e r i o a l i n f o r m a r l e P ila to d e lo s h e c h o s
re fe re n te s a C r is t o ]

1 L a fama de la asombrosa resurrección de nuestro Salvador


y de su ascensión a los cielos había alcanzado ya a la gran mayoría.
Se había impuesto entre los gobernadores de las naciones la a n ti­
gua costumbre de in fo rm a r al que ocupaba el cargo im perial de to ­
das las novedades ocurridas en sus regiones, para que nin g ún hecho
escapara al conocimiento de aquél. Pilato, pues, d io parte al em ­
perador T ib e rio de todo lo que corría de boca en boca por toda
Palestina referente a la resurrección de nuestro Salvador Jesús de
entre los muertos 36.
2 Le enteró tam bién de sus otros milagros y de que ya el
pueblo creía que era D ios, porque después de su m uerte había
resucitado de entre los muertos. Se dice que T ib e rio llevó el asunto

14 έπ ί το ύ το ις Παύλος, τ ό τή ς έκλο- καθεστώσης, π α λα ιο ύ κεκρατηκότος έθους


γ ή ς σκεύος, ούκ έξ ανθρώπων ούδέ δι* το ΐς τ ώ ν έθνών άρχουσι τ ά π α ρά σ φ ίσ ιν
άνθρώπων. δΓ άποκαλύψεως δ* αύτο ύ καινοτομούμενα τ φ τ ή ν βασίλειον ά ρ χ ή ν
Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ κ α ί θεού ττατρός το ύ έγεί- έπ ικ ρ α το ύ ντι σημαίνειν, ώς άν μηδέν α ύ τό ν
ραντος αύτό ν έκ νεκρών, απ όστολος άνα- διαδιδράσκοι τ ώ ν γινομένω ν, τ ά περί τ ή ς
δ είκνυται, δΓ ο π τασ ίας κ α ι τή ς κ α τά τή ν έκ νεκρών άναστάσεώς τ ο ύ σω τήρος ή μώ ν
άπ οκάλυψ ιν ούρανίου φωνής άξιωθεΐς τή ς Ιη σ ο ύ είς πάντσς ήδη καθ* όλης Π α λ α ισ τ ί­
κλήσεως. νης βεβοημένα Π ιλά το ς Τ ιβ ερ ίφ β α σ ιλ εΐ
κο ινο ύται,
Β' 2 τά ς τ ε άλλας α ύτο ύ πυθόμενος τ ε -
ραστίας καί ώς ό τ ι μετά θάνατον έκ νεκρών
1 Καί δή τή ς παραδόξου τ ο ύ σ ω τ ή ­ άνασ τάς ήδη θεός είναι π α ρ α το ίς πολλοΐς
ρος ήμώ ν άναστάσεώ ς τ ε κα ί είς ουρανούς π επ ίσ τευτο. τό ν δέ Τ ιβέριον άνενεγκεΐν
άναλήψεως το ΐς π λείσ το ις ήδη π ερ ιβ ο ή το υ έπί τ ή ν σ ύ γκ λη το ν έκείνην τ* άπώ σασθαί

33 A c t 9,15.
34 Gál i , i . i 2 .
35 A c t 9.3-6; 22,6-9; 26,14-19.
36 C f. T e r t u l i a n o , Apolog. 21,24, a quien Eusebio está parafraseando. N o parece que a
T ib e rio le llegara la noticia en un inform e escrito; en todo caso, Tertu lia n o no ha visto tal do­
cumento, que citaría, como hace con la carta de Marco A urelio, a pesar de que no la conocía
de prim era mano (Apolog. 5,6; cf. 21); cf. S a n J u s t i n o , A p o l I 35,9; 38; 48,3; interesante el
trabajo de M . P l a u l t , A ffa ire Jésus. Rapports de Ponce-Pilate, préfet de Judée, à la chancellerie
romaine (Paris 1965)· Sobre la literatura del ciclo de Pilato, véase A . d e S a n t o s O t e r o , L os
Evangelios apócrifos: B A C 148 (M a drid 21963) p.418-569.
al senado, y que éste lo rechazó, aparentemente porque no lo había
aprobado previamente 37— pues una antigua ley prescribía que, en­
tre los romanos, nadie fuera divinizado si no era p or voto y por
decreto del senado 38— , pero en realidad de verdad era porque la
doctrina salvadora de la predicación d ivin a no necesitaba de ra ti­
ficación n i de recomendación procedentes de los hombres.
3 De esta manera, pues, el senado romano rechazó el inform e
presentado sobre nuestro Salvador. T ib e rio , en cambio, conservó
su prim era opinión y no tram ó nada fuera de lugar contra la doc­
trin a de C risto 39.
4 T ertuliano, exacto conocedor de las leyes romanas y varón
insigne por otros conceptos e ilustrísim o en Roma 40, expone todos
estos hechos en su Apología por los cristianos, que escribió en el
mismo idiom a romano y que está traducida en lengua griega, ex­
presándose textualm ente como sigue:
5 «Mas, para que discutamos partiendo del origen de tales
leyes, existía u n viejo decreto de que nadie podía ser consagrado
como dios antes de ser aprobado p o r el senado. M arco E m ilio así
ha obrado en lo tocante a cierto ídolo, A lb u rn o . T a m b ié n esto
obra en favor de nuestra doctrina: el que entre vosotros la d iv in i-

φασι τό ν λό γον, τ ώ μέν δοκεΐν, δ τ ι μή νόμους ήκριβωκώ ς, άνήρ τ ά τ ε ά λλ α ένδο­


πρότερον α ύ τή τ ο ύ τ ο δοκιμάσασα ήν, ξος κα ί τ ώ ν μ ά λ ισ τα έπ ί “Ρώμης λαμπρώ ν,
π α λα ιο ύ νόμοι; κεκρατηκότος μή άλλως έν τ ή γραφείση μέν α ύ τώ “Ρωμαίων φωνή,
τ ιν ά π αρά “Ρωμαίοις θεοποιεΐσθαι μή ούχΐ μεταβληθείση δ* επί τ ή ν “Ελλάδα γ λ ώ τ τ α ν
ψήφ φ κα ι δ ό γ μ α τι σ ύ γκ λ η το ν , τ ή δ* άλη - υπέρ Χ ρ ισ τια νώ ν ά π ο λ ο γ ία τίθ η σ ιν κ α τ ά
θεί<?, δ τ ι μηδέ τή ς έξ άνθρώπων έπ ικρί- λέξιν το ύ το ν ίσ το ρ ώ ν τό ν τρόπ ον
σεώς τ ε καί σνστάσεως ή σ ω τήριος το ύ
5 «Τνα δέ καί έκ τή ς γενέσεως δ ια λ εχ-
Θείου κηρύγμα τος έθεϊτο διδασκαλία*
θώμεν τ ώ ν το ιο ύ τω ν νόμων, π α λα ιό ν ή ν
3 τ α ύ τ η δ ' ούν άπωσαμένης τό ν προσ-
δ ό γμα μηδένα θεόν ύπό βασιλέως καθιε-
α γ γελθ έν τα περί τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν λό­
ρούσθαι, π ρ ίν ύπό τή ς σ υ γ κ λ ή το υ δοκι-
γ ο ν τή ς “Ρωμαίων βουλής, τό ν Τιβέριον
μασθήναι. Μάρκος Α ίμ ίλιο ς ούτω ς περί
ήν καί π ρότερον εϊχεν γνώ μη ν τη ρ ή σ α ντα ,
τίνο ς είδώ λου πεποίηκεν ’ Αλβούρνου. καί
μηδέν ά το π ο ν κ α τά τή ς τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ δ ι­
τ ο ύ το ύπέρ τ ο ύ ήμώ ν λό γ ο υ π επ ο ίη τα ι,
δασκαλίας έπινοήσαι.
δ τ ι π α ρ’ ύμϊν άνθρωπείςι δοκιμή ή θεότης
4 τ α ύ τ α Τερτυλλια νός τούς “Ρωμαίων δ ίδ ο τα ι. εάν μή άνθρώπω θεός άρέση,

Apolog. 5 , 2 .
37 C f . T e r t u l i a n o ,
38 Gf. T i t o L i v i o , 9,16. L o que el decreto prohíbe es consagrar un templo o un altar sin
permiso del senado o de los tribunos de la plebe.
39 Esta actitud de T ib erio , atestiguada por Tertuliano ( Apolog. 5,1-2) y corroborada por
este pasaje de Eusebio, no debe tomarse a la ligera, en opinión de G. Cecchelii ( Un tentato ri-
conoscimento imperiale del Cristo: Studi in onore di A . C alderini e R. Pasiberü, t . i [M ilá n 1956]
P 351-362). Según é l , la noticia de esa proposición de T ib e rio favorable a los cristianos podría
remontarse a Talos y haber llegado a T ertuliano a través de Flegón, contemporáneo de
Adriano.
40 A pesar de que T ertu lia n o escribió también en griego, es m uy poco lo que Eusebio sabe
de él. Solamente parece estar algo al corriente de su Apologeticum, escrito en latín, del que
cita cinco pasajes en una traducción griega bastante deficiente y cuyas circunstancias nos son
desconocidas. D ifícilm ente puede admitirse que el traductor fuera Julio Africano, como su­
giere A . Harnack (Die griechische Übersetzung des Apologéticas Tertullians: T U 8 , 4 [L e ip ­
zig 1 8 9 2 ! 30ss; cf. G. B a r d y , La question des langues dans l’Église ancienne t . i [Paris 1948]
0 .1 2 9 - 1 3 0 ) .
dad se otorgue po r a rb itrio de los hombres. Si un dios no agrada
al hom bre, no llega a ser dios. ¡Así, al menos según esto, conviene
que el hom bre sea propicio a Dios!
6 ^T iberio, pues, bajo el cual entró en el m undo el nombre
de cristiano, cuando le anunciaron esta doctrina procedente de Pa­
lestina, donde prim ero había comenzado, se la comunicó al senado,
aclarando a los senadores que a él dicha doctrina le complacía.
Pero el senado, porque él no la había aprobado, la rechazó. T ib e ­
rio, en cambio, persistió en su declaración y amenazó de muerte
a los acusadores de los cristianos»41.
L a celestial providencia tenía dispuesto el poner esto en el áni­
m o del emperador con el fin de que la doctrina del Evangelio tu ­
viera un comienzo lib re de obstáculos y se propagara p o r toda la
tierra.

3
[D e cóm o la d o c t r in a de C r is t o en b re v e tie m p o se p r o p a g ó
A TO DO E L M U N D O ]

1 Así, indudablemente, p or una fuerza y una asistencia de


arriba, la doctrina salvadora, como rayo de sol, ilu m in ó de golpe
a toda la tierra habitada. A l punto, conforme a las divinas E scri­
turas, la voz de sus evangelistas inspirados y de sus apóstoles re­
sonó en toda la tierra, y sus palabras en el confín del mundo42.
2 Efectivamente, por todas las ciudades y aldeas, como en era
rebosante 43, se constituían en masa iglesias formadas p or muche-
θεός ού γ ίν ετα ι* ούτω ς κ α τ ά γ ε το ύ το
Γ'
άνθρωπον θεω ίλεω είναι προσηκεν.
6 »Τιβέριος ούν, έφ’ ού τ ό τ ώ ν Χ ρ ισ ­
1 Ο ύτω δ ή τα ούρανίφ δυνάμει καί
τια ν ώ ν όνομα είς τό ν κόσμον είσελήλυθεν,
συνεργίςχ άθρόως ο ΐά τ ις ή λ ίο υ βολή τ ή ν
άγγελθέντος α ύ τ φ έκ Π α λα ισ τίνη ς τοΟ
σύμπασαν οικουμένην ό σ ω τήριος κ α τη ύ -
δό γματο ς το ύ το υ , ένθα π ρ ώ τον ή ρ ξα το ,
γ α ζε λόγος, α ύ τίκ α τα ϊς θείαις έπομένως
τ ή σ υ γ κ λ ή τ φ άνεκοινώ σατο, δήλος ών
γραφ αϊς έπί «πάσαν» προήει « τήν γ ή ν ό
έκείνοις ώς τ φ δ ό γ μ α τι άρέσκεται, ή δέ
φθόγγος» τώ ν Θεσπεσίων ε ύ α γγ ελ ισ τώ ν
σ ύγκλητος, έπεί ούκ α ύ τή δεδοκιμάκει,
α ύ το ύ καί άπ οσ τόλω ν, «καί είς τ ά π έρατα
άπ ώ σατο* δ δέ έν τ ή α υ το ύ άποφάσει
τή ς οίκουμένης τ ά β ή μ α τα αυτώ ν».
έμεινεν, άπ ειλήσας θάνατον το ΐς τώ ν
Χ ρ ισ τια ν ώ ν κατηγόροις», 2 καί δ ή τα άνά πάσας πόλεις τε καί
τή ς ουρανίου προνοίας κατ* οίκονομίαν κώμας, πληθυούσης άλωνος δίκην, μυ-
το ύ τ* α ύ τ φ πρός νούν βαλλομένης, ώς άν ρίανδροι κα ί παμπληθείς άθρόως έκκλη-
άπ αραπ οδίστω ς άρχάς έχων ό τ ο υ ε υ α γ ­ σ ία ι συνεοττήκεσαν, ο ! τε έκ προγόνω ν
γ ελίο υ λόγος π α νταχό σ ε γη ς διαδράμοι. διαδοχής καί τή ς άνέκαθεν πλάνης π α -

41 T e r t u l i a n o , Apolog. 5,1-1; cf. B. B a ld w in , The Roman emperors (M ontréal 1980);


M . SoRDI, Los cristianos y el imperio romano (M a d rid 1988).
42 Sal 18,5; cf. Rom 10,18; J . W eiss, Earliest Christianity. A history o f the period A .D .30-
150 (Nueva Y ork 1959); D . P r a e t , Explaining the Christianization o f the Roman Empire.
Older theories and recent developments: Sacris E ru d iri 33 (1991-93) 5-119.
43 Cf. M t 3,12; L c 3,17. )
dumbres innumerables. Los que por sucesión ancestral y p or un
antiguo error tenían sus almas presas del antiguo m orbo de la su­
perstición idolátrica, por el poder de C risto y gracias a la enseñanza
de sus discípulos y a los milagros que la acompañaban, rotas sus
penosísimas prisiones, se apartaron de los ídolos como de amos
espantosos y escupieron todo politeísmo demoníaco y confesaron
que no hay más que un solo Dios: el creador de todas las cosas.
Y a este D ios honraron con los ritos de la verdadera religión por
medio de un culto d iv in o y racional, el mismo que nuestro Salva­
dor sembró en la vida de los hombres.
3 Pues bien, como quiera que la gracia d ivin a se d ifu n d ía ya
por las demás naciones y, en Cesárea de Palestina44, C ornelio y
toda su casa habían sido los prim eros en aceptar la fe en C risto
mediante una aparición divina y el m inisterio de Pedro, tam bién
en A ntioqu ía la aceptó toda una muchedumbre de griegos a los
que habían predicado los que fueron dispersados cuando la perse­
cución contra Esteban45. La Iglesia de A n tio q u ía florecía ya y se
m ultiplicaba cuando, estando presentes numerosos profetas llega­
dos de Jerusalén46, y con ellos Bernabé y Pablo, además de una
muchedumbre de otros hermanos, por prim era vez el nombre de
cristianos brotó de e lla 47, como de una fuente caudalosa y fecun­
dante.
4 Agabo era tam bién uno de los profetas que estaba con ellos

λ α ιά νόσω δεισιδαιμονίας ειδώ λω ν τά ς ρειαν Κορνηλίου συν όλω τ φ ο ΐκω δι*


ψνχάς πεπεδημένοι, ττρός τή ς το υ Χ ρισ­ έπιφανείας θειοτέρας ύπ ουργίας τε Π έτρου
το ύ δυνάμεως δ ιά τή ς τ ώ ν φ ο ιτη τώ ν αύτού τή ν είς Χ ρ ισ τό ν π ίσ τ ιν καταδεξαμένου
διδασκαλίας τε όμού καί παραδοξοπ οιίας π λείσ τω ν τ ε κα ί άλλω ν επ’ Α ν τ ιό χ ε ια ς
ώσπερ δεινών δεσπ οτώ ν άπ ηλλαγμ ένο ι “Ελλήνων, οίς οί κ α τά τό ν Στεφάνου δ ιω γ ­
είργμώ ν τ ε χ α λ επ ω τά τω ν λΰσ ιν εύράμε- μόν διασπαρέντες έκήρυξαν, άνθούσης ά ρ τι
νοι, πάσης μέν δαιμονικής κα τέπ τυο ν π ο- κα ί πληθυούσης τή ς κ α τ ά “Α ν τιό χ εια ν
λνθεΐας, ένα δέ μόνον είναι θεόν ώ μολό- έκκλησίας έν τ α ύ τ φ τ ε έπ ιπ αρόντω ν
γονν, τό ν τώ ν σνμπ άντω ν δημιουργόν, π λείσ τω ν όσων τ ώ ν τ ε άπ ό “Ιεροσολύμων
τ ο ύ τό ν τε αύτό ν θεσμοΐς άληθούς εύσε- π ροφ ητώ ν κα ί συν αύτο ϊς Βαρναβά καί
βείας δι* ένθέου κα ί σώφρονος Θρησκείας Π αύλου έτέρου τ ε πλήθους έπί το ύ το ις
τή ς ύπό το ύ σω τήρος ήμώ ν τ ω τώ ν αν­ άδελφών, ή Χ ρ ισ τια νώ ν π ρ ο σ η γορ ία τ ό τ ε
θρώπων β ίω κατασπ αρείσης έγέραιρον. π ρ ώ τον αύτό θ ι ώσπερ άπ* εύθαλούς καί
3 άλλά γ ά ρ τή ς χ ά ρ ιτο ς ήδη τή ς θείας γο νίμ ο υ π η γή ς ά να δ ίδ οτα ι.
και έπί τ ά λ ο ιπ ά χεομένης έθνη καί π ρ ώ ­ 4 καί "Α γαβο ς μέν, είς τώ ν συνόντω ν
τ ο υ μέν κ α τά τ ή ν Π α λα ισ τίνω ν Καισά- αύτοϊς προφητώ ν, περί το ύ μέλλειν έσεσ-

44 A c t io . cf. F. Manns, Le prime generazioni cristiane della Palestina alla luce degli
scavi archeologici e delle fo n ti letterarie: A ntonianum 58 (1983) 70-84.
45 A c t 11,19-26.
46 A c t 11,27.
47 C f. supra 2,6. Frente a la hipótesis de R. Paberini y E. Peterson, de una parte, que pre­
tenden que el nombre lo impusieron las autoridades romanas, y de otra parte, a la de H . B. M a t-
tin g li (The O rigin o f the name «christiani» : JTS 9 [1958] 26-37), que opina que fue puesto por
la plebe— en ambos casos siempre por los paganos— , destaca la opinión de E. Bickerman (The
Name o f Christians: H T R 42 [1949) 109-124), recogida por B. L ifs h itz ( L ’origine du nom des
chrétiens: V igC h 16 [1962] 65-70), afirmando que el nombre lo inventaron y se lo aplicaron los
cristianos mismos.
y andaba prediciendo como inm inente una gran hambre, por lo
que Pablo y Bernabé fueron enviados para ponerse al servicio de la
asistencia a los herm anos48.

4
[D e cómo , después de T ib e r io , C ayo e s t a b l e c ió a A g r ip a como

rey de lo s j u d ío s y c a s t ig ó a H erodes con el d e s t ie r r o

perpetuo ]

1 M u rió , pues, T ib e rio después de reinar unos veintidós años.


Después de él tom ó el poder C a yo 49, y en seguida ciñó a A g rip a
la diadema del mando sobre los judíos, haciéndole rey de las te-
trarquías de Felipe y de Lisanias, a las que no m ucho después
añadió la de Herodes, tras condenar a éste (que era el Herodes del
tiem po de la pasión del Salvador 50), ju n to con su m u je r Herodías,
a destierro perpetuo por causa de sus muchos crímenes. Josefo es
tam bién testigo de estos hechos51.
2 Por este tiem po iba siendo conocido p o r muchos F iló n 52,
varón notabilísim o, no sólo entre los nuestros, sino tam bién entre
los que procedían de una educación profana. Descendía de fam ilia

θαι λιμό ν προθεσπίζει, Παύλος δέ κ α ί στήσας αυτό ν τή ς τε Φ ιλίπ π ο υ καί τή ς


Βαρναβάς έξυπηρετ ησόμενοι τ η τώ ν αδελ­ Λυσανίου τετρ α ρ χ ία ς, πρός αις μετ* ού
φών τταραπτέμιτονται διακονία. πολυν α ύ τώ χρόνον κα ί τ ή ν Ή ρ φ δ ο υ
τετρ α ρ χ ία ν π αραδίδω σ ιν, ά ϊδ ίω φ υγή τό ν
Ή ρ φ δ η ν (ούτος δ* ήν ό κ α τ ά τ ό πάθος
Δ ' το ύ σ ω τήρος) συν κ α ί τ ή γ υ ν α ικ ί Ή ρ ω -

1 Τιβέριος μέν ούν άμφί τ ά δύο και δ ιά δ ι π λείσ τω ν ένεκα ζημιώ σας α ίτιώ ν .
είκοσ ι βασιλεύσας έτη τελευτά, μετά δέ μάρτυς Ίώ σ η π ο ς κ α ί το ύ τω ν .
το ύ το ν Γάϊος τή ν ηγεμονίαν παραλαβώ ν, 2 Κ α τά δή το ύ το ν Φ ίλω ν έγνω ρίζε-
α ύ τ ίκ α τή ς Ιο υ δ α ίω ν άρχής Ά γ ρ ίπ π α τ ο π λείστοις, άνήρ ού μόνον τώ ν ήμε-
τ ό δ ιάδημα π εοιτίθησιν, βασιλέα κ α τα - τέρω ν, ά λλά καί τώ ν άπ ό τή ς έξωθεν

45 A c t 11,28-30; cf. infra 8.


4 9 J o s E F O , A I 18(6,10)224; B I 2(9,6)181. A Cayo T iberio, m uerto el 16 de marzo del año 37.
le sucedió Cayo César Augusto Germánico, más conocido por su apodo Caligula. C f. A . M .
H o n o r e , Gaius: A Biography (O xford 1962); J. P. V . D . B a l s d o n , The Emperor Gaius ( C a li­
gula) (O xford 1934; reimpreso en 1964).
50 L e 23,6-12. cf. H . W . H o e h n e r , Herod Antipas. A contemporary o f Jesus Christ
(Exeter 1980).
51 JosEFO, A I 18(6,10)237; (7,2)252; (6,10)225; cf. supra I 9,1; 11,3. Fue poco después de
la subida de Caligula al poder cuando, cambiando la suerte de Herodes Agripa, hizo a éste
entrega de las antiguas tetrarquías de Felipe y de Lisanias, con el títu lo , no m uy definido, de
rey. La entrega de la tetrarquía de Herodes Antipas debió de ser el año 39; cf. E u s e b i o , Chronic,
ad annum 37: H e l m , p.177; S c h u e r e r , i p.425-449 y 552.
52 Nacido por el año 13 a. C ., debió de m o rir entre los años 45 y 50 d. C. Aparte de lo que
de él dice Eusebio en este párrafo y en el siguiente, dará una idea del concepto que de él tuvo
la antigüedad cristiana lo que se refiere infra 17,1. C f. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 11; H . L e i s e ­
g a n g , Philon aus Alexandreia: P a u l y - W i s s o w a , t.20 (1950) col.1-50; L . F e l d m a n n , Studies
in Judaica, Scholarship on Philo and Josephus (1937-1962) (Nueva Y ork 1963).
hebrea, pero en nada era in fe rio r a los que en Alejandría b rillaban
por su autoridad.
3 L a extensión y la calidad de sus trabajos en torno a las cien­
cias divinas patrias se evidencia en su obra, y en cuanto a su capa­
cidad para los conocimientos filosóficos y los estudios liberales de la
educación profana, nada hay que decir cuando la historia da cuenta
de su celo especialísimo por el estudio de la filosofía de Platón y
de Pitágoras hasta aventajar a todos sus contemporáneos.

5
[D e cóm o F iló n desem peñó una e m b a ja d a c e rc a de C ayo en
FAVO R D E LOS J U D ÍO S ]

i F iló n cuenta en cinco libros 53 las calamidades de los judíos


en tiempos de C a vo 54, y a la vez explica la demencia de éste al
proclamarse dios y cometer m il atropellos en su gobierno, así como
las miserias de los judíos bajo su im perio y la embajada que a él
m ism o le fue confiada en la ciudad de Roma en favor de sus con­
géneres de A lejandría. Refiere cómo se presentó ante Cayo en de­
fensa de las leyes patrias y cómo no sacó en lim p io más que burlas
y sarcasmos, faltando poco incluso para dejar su vida en el lance 55.

όρμωμένων παιδείας επ ισ ημότατος, τό δαίοις σ υμ βάντα πέντε β ιβ λίο ις π α ρα-


μέν ούν γένος ανέκαθεν “Εβραίος ήν, τώ ν δίδω σιν, όμοΰ τ ή ν Γαΐου διεξιώ ν φρε-
δ ’ έπ* Α λεξάνδρειάς έν τέλ ει διαφανών νοβλάβειαν, ώς θεόν έαυτόν άναγορεύ-
ούδενός χείρων, σαντος κ α ί μυρία περί τ ή ν άρχήν ένυβρι-
3 περί δέ τ ά θεία καί π ά τρ ια μαθήμα­ κότος, τά ς τ ε κατ* αύτό ν Ιο υ δ α ίω ν τ α ­
λαιπ ω ρ ίας κ α ί ήν αύτός στειλάμενος έπί
τ α όσον τ ε καί όπ ηλίκον είσενήνεκται
τή ς “Ρωμαίων πόλεως ύπέρ τώ ν κ α τ ά τ ή ν
πόνον, έργω π ά σ ι δήλος, καί περί τ ά
Α λεξά νδ ρ εια ν όμοεθνών Ιπ ο ιή σ α το πρεσ­
φιλόσοφα δέ κα ί έλευθέρια τή ς έξωθεν
βείαν, όπως τ ε έπί τ ο υ Γαΐου κ α τα σ τά ς
παιδείας οίός τ ις ήν, ούδέν δε! λέγειν,
ύπέρ τ ώ ν π α τρ ίω ν νόμων, ούδέν τ ι πλέον
ό τε μ ά λ ισ τα τ ή ν κ α τά Π λά τω να καί
γέλω το ς κα ί διασυρμώ ν ά π ηνέγκα το , μι­
Π υθαγόραν έζηλωκώς ά γ ω γ ή ν , διενεγ-
κρού δεϊν καί τ ό ν περί τή ς ζω ής άνα-
κεΐν άπ αντας τούς καθ’ έαυτόν Ισ το ρ είτα ι.
τλά ς κίνδυνον.
Ε'
1 κ α ί δή τ ά κ α τά Γάΐον ούτος Ίο υ -

53 Solamente dos se han conservado: los titulados In Flaccum y Legatio ad Gaium. L a cla­
sificación de las obras de F ilón ha sido objeto de incesantes discusiones, ya desde antes de la
aparición de la obra de L . Massebieau (Le classement des oeuvres de Philon: Biblioth. de l ’École
des Hautes Études, Section des Sciences religieuses i , Paris 1889); cf. L . L e i s e g a n g , a.c.,
C 0I.42S S .
54 Esta sangrienta persecución de los judíos de Alejandría tuvo lugar en otoño del año 38,
siendo prefecto de Egipto A v ilio Flaco. E l año 40, los judíos enviaron a Caligula la embajada
a que alude en las líneas siguientes, presidida por F ilón, mientras los contrarios enviaban la
suya, encabezada por A pión, gramático alejandrino, que enseñó también en Grecia y en Roma
y que, por sus ataques a los judíos en su Historia de Egipto, provocó la reacción de F. Josefo,
que escribió su Contra Apionem; c f . S c h u e r e r , i p.495-503; 3 p.4o6ss.
55 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad Gai., passim. Véase A . C a s t e l l á n , E l principado de
Cayo Caligula en los escritos históricos de Filón de Alejandría : Anales de H istoria Antigua y
M edieval (Buenos Aires 1956) 23-33·
2 Estos hechos los menciona tam bién Josefo en el lib ro X V I I I
de sus Antigüedades; escribe textualmente:
«Y hubo una revuelta en A lejandría, entre los judíos allí resi­
dentes y los griegos, y se eligieron tres embajadores de una y otra
facción para presentarse ante Cayo.
3 »Uno de los embajadores alejandrinos era A p ió n , el cual
había calumniado mucho a Jos judíos diciendo, entre otras cosas,
que m iraban con malos ojos el honrar al César, pues, mientras to ­
dos los que estaban sometidos a la soberanía de Roma construían
altares y templos a Cayo y en todo lo demás le equiparaban a los
dioses, solamente los judíos creían indigno honrarle con estatuas
y ju ra r por sii nombre.
4 »Muchas y graves acusaciones p ro firió A p ió n , naturalm ente
con la esperanza de excitar el ánimo de Cayo. F iló n , que presidía
la embajada de los judíos, hom bre ilustre en todo, hermano del
alabarca 56 A lejandro y hábil filósofo, tenía sobrada capacidad para
habérselas con las acusaciones en su discurso de defensa.
5 »Pero Cayo le cortó y le ordenó marcharse lejos. Estaba ir r i-
tadísim o y era claro que iba a tom ar serias medidas contra ellos.
F iló n salió de allí ultrajado y d ijo a los judíos de su séquito que
había que tener ánimo, que Cayo se había enfurecido contra ellos,
pero que, en realidad, estaba atentando contra D ios»57.
Hasta aquí Josefo.

2 μέμνηται και το ύ τω ν ό Ίώ σ η π ο ς, 4 »πολλά δέ κ α ί χ α λεπ ά 'Α π ίω νος


έν ό κτω καιδ εκάτω τή ς Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς κα­ είρηκότος, ύφ* ώ ν άρθήναι ή λπ ιζεν τό ν
τ ά λέξιν τ ο ύ τ α γράφων Γάϊο ν κ α ί είκός ήν, Φ ίλω ν ό προεστώ ς
«καί δή στάσεως έν Α λεξά νδ ρ ειά γε- τώ ν Ιο υ δ α ίω ν τή ς πρεσβείας, άνήρ τ ά
νομένης Ιο υ δ α ίω ν τε οι ένοικουσι, καί π ά ν τα ένδοξος Α λεξά νδ ρ ο υ τε το υ ά λ α -
*Ελλήνων, τρεις άφ’ έκατέρας τή ς σ τ ά ­ βάρχου άδελφός ών κ α ί φιλοσοφίας ούκ
σεως π ρεσβευταί αίρεθέντες παρήσαν πρός άπειρος, οίός τε ή ν έπ* ά π ο λ ο γ ία χω ρεϊν
τό ν Γάϊον. τώ ν κατηγορημένω ν,
3 »καί ήν γ ά ρ τ ώ ν Άλεξανδρέω ν 5 »διακλείει δ* α ύ τό ν Γάϊος, κελεύσας
πρέσβεων είς ’ Α π ίω ν, ός π ο λλά είς τους εκποδών άπελθεϊν, π εριοργής τ ε ών φα­
*Ιουδαίους έβλασφήμησεν, ά λλα τ ε λέγω ν νερός ή ν έργασόμενός τ ι δεινόν αύτούς.
κ α ί ώς τ ώ ν Καίσαρος τιμ ώ ν π εριορω εν ό δέ Φ ίλω ν έξεισι περιυβρισμένος, καί
π ά ν τω ν γο υν, όσοι τ ή *Ρωμαίων άρχή φησιν προς τούς Ιο υ δ α ίο υ ς ο ΐ περί α ύτό ν
ύποτελεϊς εΐεν, βωμούς τ φ Γ α ΐφ κα ί ναούς ήσαν, ώς χρή θαρρεϊν, Γαίου μέν α ύτο ΐς
Ιδρυμένων τ ά τ ε ά λλα έν π ά σ ιν αύτόν ώργισμένου, έ ρ γ φ δέ ήδη τό ν θεόν άν-
ώσπερ τούς θεούς δεχομένων, μόνους το ύ σ - τιπ αρ εξά γοντο ς».
δε άδοξον ή γείσ θ α ι άνδριάσι τιμ ά ν καί
δρκιον α υ το ύ τ ό όνομα ποιεΐσθαι*

56 Quizá disim ilación de «arabarca». E l cargo de arabarca, una especie de recaudador su­
perior de impuestos aduaneros sobre la ribera árabe del N ilo , fue ejercido con frecuencia en
esta época por judíos d e las más relevantes familias, como era la de Filón; cf. S c h u e r e r , 3
p .88-89.
57 J o s E F O , A I 18(8,1)257-260; cf. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad G ai. 349-373; p.597-600 M .
Las referencias a las obras de Filón, tras el títu lo de la obra, responden los números de la edi­
ción de L . C o h n - P . W e n d l a n d - S . R e i t e r , t.6 (Berlín 1915), seguidos de la página o páginas
6 Pero tam bién el mismo F iló n , en su obra Embajada 58, ex­
pone con todo porm enor y exactitud lo que él hizo p or entonces.
D ejaré de lado casi todo y referiré solamente aquello que ayude
a los lectores a tener una prueba manifiesta de las desdichas que,
a la vez o con poca distancia unas de otras, cayeron sobre los judíos
p or causa de sus crímenes contra C risto.
7 N arra, pues, en prim e r lugar que, en tiem po de T ib e rio ,
Sejano, hom bre por entonces de gran ascendiente e in flu jo ante el
emperador, tom ó m uy a pecho el acabar p or completo con toda la
raza judía en la ciudad de Roma y que, en Judea, Pilato, bajo el
cual se había perpetrado el crim en contra el Salvador, había em ­
prendido contra el tem plo, que aún se erguía en Jerusalén, algo
que iba contra lo que está p e rm itid o a los judíos, exacerbándolos
terriblem ente 59.

[D e lo s m ales que aflu yer o n sobre lo s j u d ío s después de su

A V IL A N T E Z C O N TR A C R IS T O ]

i Sigue F ilón narrando que, después de la m uerte de T ib e rio ,


asumió Cayo el poder y empezó a cometer m il insolencias contra
muchos, pero sobre todo a perjudicar lo más posible a toda la raza

6 τ α ύ τ α ό Ίώ σ ηπ ος. καί αύτός δέ σπουδήν είσ αγη ο χένα ι, έπ ί δέ τή ς Ι ο υ ­


ό Φ ίλω ν έν ή συνέγραψεν Πρεσβεία τ ά δαίος Π ιλά το ν, καθ* δν τ ά περί τό ν
κ α τ ά μέρος άκριβώς τώ ν τ ό τ ε π ραχθέντω ν σ ω τή ρ α τετό λ μ η το , περί τ ό έν Ίερο σ ο -
α ύ τ φ δηλοΐ, ών τ ά π λ εϊσ τα παρείς, έκεΐνα λύμοις έ τ ι τ ό τ ε συνεστός Ιερόν έπ ιχειρή -
μόνα παραθήσομαι, δ! ών το ίς έν τυ γ χ ά - σ α ντά τ ι π α ρά τ ό Ίο υ δ α ίο ις έξόν, τ ά
νουσι προφανής γ ενή σ ετα ι δήλω σις τώ ν μ έγ ισ τα ' αύτούς ά να τα ρ ά ξα ι.
άμα τε καί ούκ είς μακράν τώ ν κ α τ ά τοΟ
Χ ρ ισ το ύ τετολμημένω ν ένεκεν Ίο υ δ α ίο ις 9
σνμβεβηκότω ν.
1 μετά δέ τ ή ν Τιβ ερίο υ τελ ευ τή ν Γάϊον
7 Π ρώ τον δή ούν κ α τ ά Τιβέριον έπί τ ή ν άρ χή ν π α ρ ειλη φ ό τα , π ο λ λά μέν είς
μέν τή ς “Ρωμαίων πόλεως ισ το ρ εί Σ η ια - πολλούς κα ί ά λ λ α ένυβρίσαι, π ά ν τω ν δέ
νόν, τ ώ ν τ ό τ ε π α ρά βα σ ιλεΐ π ο λλά δυ- μ ά λ ισ τα τ ό π α ν *Ιουδαίω ν έθνος ού σμικρά
νάμενον, άρδην τ ό π αν έθνος άπολέσαι κ α τα β λ ά ψ α ι· ά κα ί έν β ραχεί π ά ρ εσ τιν

del t.2 de la edición de T . M a n g e y (Londres 1742). Es extraño que Eusebio, en vez d e citar
aquí a Filón, como era de esperar, cite a Josefo. D e hecho, a pesar del conocimiento que de­
muestra tener de las obras de F ilón (cf. infra i8 ), solamente cita de ellas en su H E un par de
pasajes: el del c.6, breve, y el más largo del c.17, cuyo testimonio le parecía único.
58 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad Gai. 159-298: p.569-589 M .
59 En cuanto a Sejano, prefecto bajo T ib e rio y ejecutado el año 31, sobre todo su relación
c o n los judíos, véase S c h u e r e r , i p.434 nota 17; p.492 nota 147; 3 p.31. Referente a lo ocurrido
bajo Pilato, cf. infra 6,4 (pero nótese que a llí no se habla de templo) y D E 8,2-122-123, en
donde Eusebio parece parafrasear a F i l ó n , Leg. ad Gai. 299: p.589-90 M , y a J o s e f o , B I 2(9,2)
169; c f . P. L . M e i e r , Sejanus, Pilate and the date o f the Crucifixion: C hurch H istory 37 (1968)
3 -13.
judía. M as esto m ejor será saberlo brevemente por sus mismas
obras, en las que escribe textualmente:
2 «Tan extraordinariam ente caprichoso er* el carácter de Cayo
para con todos, pero m uy especialmente para con la raza judía,
a la que tenía un odio implacable. E n las otras ciudades, comen­
zando por Alejandría, se adueñó de las sinagogas 60 y las llenó de
imágenes y estatuas con su propia eíigie (pues el que perm itía a
otros levantarlas, él mismo con su poder se las erigía), y en la C iudad
Santa, el tem plo, que hasta entonces había salido intacto por con­
siderársele digno de toda in violabilidad, lo cambió y lo transform ó
en tem plo propio, para que se llamara: T e m p lo de Cayo, N uevo
Zeus Epífano»61.
3 E l mismo autor, en un segundo lib ro que escribió, titulado
Sobre las virtudes62, narra otras innumerables e indescriptibles ca­
lamidades ocurridas a los judíos en A lejandría por las fechas in d i­
cadas. C on él coincide tam bién Josefo al hacer notar igualmente que
los info rtu n ios que cayeron sobre toda la raza judía tuvieron su co­
m ienzo en los tiempos de P ilato y de los crímenes contra el Sal­
vador.
4 Pero escucha más bien lo que éste declara textualm ente en el
lib ro I I de su Guerra de los judíos cuando dice:
«Enviado por T ib e rio a Judea como procurador, Pilato hace en­
tra r durante la noche en Jerusalén, encubiertas, las efigies del César,
las llamadas enseñas. A l hacerse de día, esto pro d u jo enorme con-

δ ιά τ ώ ν α ύ το υ καταμαθεϊν φωνών, έν αις ξάνδρειαν σ υμβεβ ηκότα Ίο υ δ α ίο ις έπί το υ


κ α τ ά λέξιν τ α υ τ α γράφ ει δηλουμένου έν δευτέρω σ ν γ γ ρ ά μ μ α τι ώ ν
2 « το σ α ύ τη μέν ούν τ ις ή το υ Γαίου έπέγραψ εν «Περί άρετών» Ισ τορεί· συν-
περί τ ό ήθος ήν ά νω μα λία πρός άπ αντα ς, φδει δ* α ύ τ φ κα ί ό Ίώ σ η π ο ς, ομοίως
διαφερόντω ς δέ πρός τ ό Ιο υ δ α ίω ν γένος, άπ ό τώ ν Π ιλ ά το υ χρόνω ν κ α ί τώ ν κ α τά
φ χαλεπώ ς άπεχθανόμενος τά ς μέν έν τοΟ σω τήρος τετο λμ η μ ένω ν τά ς κ α τά
τα ϊς άλλαις πόλεσιν προσευχάς, άπ ό τώ ν π α ντό ς τ ο υ έθνους ένάρξασθαι σημαίνω ν
κ ατ* *Αλεξάνδρειαν άρξάμενος, σφετερίζε­ συμφοράς.
τ α ι, καταπ λήσας εΙκόνων κ α ί άνδριάντω ν 4 άκουε δ* ούν ο ία κα ί ούτος έν δευ­
τή ς Ιδίας μορφής (ό γ ά ρ Ιτέρ ω ν άνα- τέρω το υ *Ιουδαϊκού πολέμου α ύ τα ΐς συλ-
τιθ έν τω ν έφιείς, αύτό ς ίδρύετο δυνάμει), λαβ αΐς δη λοΐ λέγω ν
τό ν δ* έν τ ή ίεροπόλει νεών, ός λοιπός «πεμφθείς δέ είς Ιο υ δ α ίο ν έπίτροπ ος
ή ν άψ αυστος, άσυλίας ήξιωμένος τή ς υπό Τ ιβ ερίο υ Π ιλά το ς νύκτω ρ κεκαλυμμέ-
πάσης, μεθηρμόζετο κα ί μετεσ χημά τιζεν νας είς Ιερ ο σ ό λυμα π αρεισκομίζει τά ς Κ αί-
είς οίκεΐον Ιερ ό ν, ΐν α Διός Ε π ιφ ανο ύς σαρος εΙκόνας* σημέαι κ α λ ο ύ ν τα ι, τ ο ύ το
Νέου χ ρ η μ α τίζ η Γαΐου». μεθ* ή μέραν μ εγ ίσ τη ν τα ρ α χ ή ν ή γειρεν το ΐς
3 μυρία μέν ούν ά λλα δεινά κα ί πέρα Ίο υ δ α ίο ις. ο ! τ ε γ ά ρ έγγ υ ς πρός τ ή ν
πάσης δ ιηγήσεω ς ό αύτός κ α τ ά τ ή ν Α λ ε ­ όψιν έξεπ λάγησ αν, ώς πεπ ατημένω ν αύ-

60 ή προσευχή e ra p o r e s te t ie m p o e l n o m b r e g r ie g o m á s c o m ú n , ju n t o con συναγω γή,


p a r a d e s ig n a r l o q u e n o s o t r o s lla m a m o s s in a g o g a ; c f . S c h u e r e r , 2 p . 4 4 3 - 4 4 4 .
61 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad Gai. 346: p.596 M ; c f . S c h u e r e r , i p.489.
62 Para Eusebio, esta obra es distinta de la citada supra 5,6 con el títu lo de Embajada.
Para la mayoría de los críticos, el títu lo Sobre las virtudes era el epígrafe general con que se
conocía la obra que se componía de los cinco libros aludidos supra 5,1; cf. infra 17,3; 18,8.
m oción entre los judíos, que, acercándose para ver, quedaron aterro­
rizados: sus leyes habían sido pisoteadas, ya que en modo alguno
perm itían que en la ciudad se levantaran imágenes»63.
5 Si cotejas todo esto con la E scritura del Evangelio, verás que
no tardaron mucho en ser alcanzados p o r el g rito que p ro firieron
en presencia del mismo P ilato cuando voceaban que no tenían otro
rey sino sólo el C ésar64.
6 Pero aún hay otra calamidad que alcanzó a los judíos y que
el m ism o escritor nos narra a continuación como sigue:
«Y después de esto suscitó otra agitación cuando vació el tesoro
sagrado llamado corbán 65, gastándolo en la traída de aguas desde una
distancia de trescientos estadios. A n te esto el pueblo se enfureció
y, cuando P ilato se personó en Jerusalén, le rodearon vociferando
todos a una.
7 »Pero él contaba de antemano con la agitación de los judíos
y había hecho que se mezclaran entre ellos soldados armados, ca­
m uflados bajo trajes de paisano, con p ro h ib ic ió n de emplear la es­
pada, pero con orden de golpear con bastones a los gritadores.
Desde su asiento dio la señal. Los judíos, heridos, muchos perecieron
bajo los golpes y muchos quedaron aplastados p o r los demás al
h u ir. L a plebe, impresionada por el in fo rtu n io de los caídos, en­
mudeció» 66.
8 E l mismo autor hace saber que, además de éstas, se movieron
en la misma Jerusalén muchísimas otras revueltas, afirm ando que
desde aquel tiem po n i en la ciudad n i en toda Judea faltaron ya sedi-

τ ο ίς τώ ν νό μ ω ν ούδέν γ ά ρ άξιούσ ιν έν σόλυμα, π ερ ισ τάντες άμα κατεβόω ν. δ δέ


τ ή π όλει δείκηλον τίθεσθαι». προήδει γ ά ρ α ύ τώ ν τ ή ν τα ρ α χ ή ν κ α ί τ ω
πλήθει το ύς σ τρ α τιώ τα ς ένόπλους, Ισθή-
5 τ α ύ τ α δέ συγκρίνας τ ή τώ ν ευ α γγε­
σεσιν ϊδ ιω τικ α ϊς κεκαλυμμένους, έ γ κ α τα μ ί-
λ ίω ν γρα φ ή, είση ώς ούκ είς μακρόν αύτούς
ξας κ α ί ξίφ ει μέν χρήσασ θαι κωλύσας,
μετήλθεν ήν έρρηξαν έπ* αυ το ύ Π ιλ ά το υ
ξύλοις δέ π α ίειν τούς κεκραγότας Ιγκελευ-
φω νήν, 6Γ ής ούκ άλλον ή μόνον έχειν
σάμενος, σύνθημα δίδω σ ιν άπό τοΟ β ή ­
έπεβόων Καίσαρα βασιλέα.
ματος. τυ π τό μ εν ο ι δέ οΐ Ιο υ δ α ίο ι π ο λ λ ο ί
6 ε ίτ α δέ κα ί ά λλη ν έξής ό αύτός μέν Οπό τ ώ ν π λ η γ ώ ν , π ο λλο ί δέ ύπό
συγγραφ εύς Ισ τορεί μετελθεΐν αύτούς συμ­ σφών α ύ τώ ν έν τ ή φ υγή καταπ ατη θ έντες
φοράν έν το ύ το ις άπ ώ λο ντο , πρός δέ τ ή ν συμφοράν τώ ν
«μετά δέ τ α υ τ α τα ρ α χ ή ν Ιτέρ αν έκίνει, άνηρημένων κ α τα π λ α γ έν τ ό πλήθος έσιώ-
τό ν Ιερόν θησαυρόν, κ α λ είτα ι δέ κορβανάς, πησεν».
είς κ α τ α γ ω γ ή ν ύδ ά τω ν έξαναλίσκων* κα -
8 έπί το ύ το ις μυρίας άλλας έν αύτοϊς
τ ή ε ι δέ άπ ό τρ ια κ ο σ ίω ν σ ταδ ίω ν, πρός
“Ιεροσολύμοις κεκινήσθαι νεω τεροπ οιίας ό
τ ο ύ τ ο τ ο υ πλήθους ά γα νά κ τη σ ις ήν,
αύτός έμφαίνει, π α ρ ισ τά ς ώς ούδαμώς έξ
7 «καί το υ Π ιλ ά το υ παρόντος είς “Ιερο­ εκείνου διέλιπ ον τ ή ν τ ε π ό λιν κ α ι τή ν

63 J o s e f o , B I 2(9,2)169-170; c f . A I 18(3,1)55-57; E u s e b io , Chronic, ad annos 37-38: H e l m ,


p.177-178.
64 C f. Jn 19,15; sin embargo, Josefo parece indicar que el hecho ocurrió poco después de
la llegada de Pilato, es decir, antes de la pasión.
« C f. M e 7,11; M t 27,6.
66 J o s e f o , B I 2(9.4)175-177; c f . S c h u e r e r , i p.49.
ciones, guerras y malvadas maquinaciones de unos contra otros, hasta
que, finalmente, les llegó el asedio de Vespasiano. A sí es cómo la
ju s ticia divin a alcanzaba a los judíos p or sus crímenes contra C risto.

7
[D e cómo t a m b ié n P il a t o se s u ic id ó ]

N o es para ignorar que una tradición refiere cómo tam bién aquel
m ism o P ilato de los días del Salvador se vio hun d id o en tan grandes
calamidades en tiempos de Cayo— cuyo período queda explicado— ,
que se vio forzado a suicidarse y convertirse en verdugo de sí mismo:
la ju sticia divina, por lo que parece, no tardó mucho en alcanzarlo.
D e los griegos, lo refieren lós que dejaron escritas las series
de olimpíadas ju n to con los sucesos de cada época 67.

8
[D el ham bre en t ie m p o s de C l a u d io ]

iPero Cayo no llegó a c u m p lir los cuatro años de ejercicio del


mando. Le sucedió como em perador C la u d io 68, bajo el cual se
abatió sobre el m undo una gran hambre (y esto lo transm iten en
sus historias incluso los escritores más ajenos a nuestra doctrina 69)
y tuvo cum plim iento la predicción del profeta Agabo, según los

Ίο υ δ α ία ν άπ ασαν στάσεις κα ί πό?νεμοι μωρόν α ύ τό χ ειρ α γενέσθαι, τή ς θείας, ώς


κ α ί κακώ ν έπ ά λληλο ι μη χαναί, είς δ τε τ ό έοικεν, δίκης ούκ είς μακρόν α ύ τό ν μετ-
τταν ύ σ τα το ν ή κ α τ ά Ούεσπασιανόν αύ­ ελθούσης. ίσ το ρο υσ ιν Ε λ λ ή ν ω ν ο ί τάς
το ύ ς μετήλθεν πολιορκία. *Ιουδαίους μέν Ό λ ν μ π ιά δ α ς ά μ α τοΤς κ α τ ά χρόνους πε­
ούν ώ ν κ α τά τ ο υ Χ ρ ίσ το υ τετολμ ή κα σ ιν, π ρ α γμένος άναγράψ αντες.
τ α ύ τ η π η τ ά έκ τή ς θείας μετήει δίκης·
Η'
Ζ' 1 *Α λ λ ά γ ά ρ Γάΐον ούδ* όλοις τ έ τ τ α ρ -
ούκ άγνο εϊν δέ ά ξιο ν ώς κ α ί α υτό ν σιν έτεσ ιν τ ή ν άρ χήν κ α τα σ χ ό ν τα Κλαύ-
έκεΐνον τ ό ν έπ ί τ ο υ σω τήρος Π ιλ ά το ν κ α τά διος α ύ το κ ρ ά τω ρ δ ιαδέχεται* καθ* δν λ ι­
Γάϊον, ού τούς χρόνους διέξιμεν, το σ α ύ τα ις μού τ ή ν οίκουμένην π ιέσαντος (τ ο ΰ το δέ
περιπεσεϊν κα τέχει λό γος σνμφοραίς, ώς καί οί πόρρω τ ο υ καθ* ή μάς λ ό γ ο υ σ υ γ ­
έξ ά νάγκη ς αύτοφ ονευτήν έα υ το ίί κ α ί τ ι- γραφ είς τα ϊς α ύ τώ ν ϊσ το ρ ία ις παρέδοσαν),

67 A q u í Eusebio, para apoyar la tradición del suicidio de Pilato, alude a los cronistas grie­
gos, mientras que, en su Crónica, al asignar el hecho al año 39 ( H e l m , p. 178), habla de «histo­
riadores romanos*, a pesar de que la coincidencia de expresión indica que u tiliz ó para ambas
obras la misma fuente. Quizá la diferencia se deba al traductor latino de la Crónica. En todo
caso, tanto los cronistas como los historiadores aludidos nos son desconocidos. F iió n no dice
nada; solamente los apócrifos desarrollan esta tradición. Por otra parte, Eusebio no dice nada
de que Pilato fuera ejecutado por N erón. C f. S c h u e r e r , i p.492 nota 151; P. L . M a i e r , The
fate o f Pontius P ila te : Hermes 99 ( i9 7 i) 362-371.
68 Caligula cayó asesinado el 24 de enero del año 41; cf. J o s e f o , A I 19(2,5)201; B I 2(11,1)
204.
69 T á c i t o , Annal. 12,43; S u e t o n i o , Claud. 18; D i ó n C a s i o , Hist. 60,11.
Hechos de los Apóstoles 70, de que era inm inente una gran hambre
sobre todo el mundo.
2 Lucas describió en los Hechos la gran hambre de los tiempos
de C laudio y, después de narrar cómo los hermanos de A n tio q u ía
habían enviado socorros a los hermanos de Judea p or m edio de
Pablo y de Bernabé, cada cual según sus posibilidades, añade:

9
[M a r t ir io del apó sto l Sa n t ia g o ]

1 En aquel tiempo— evidentemente el de C laudio— el rey H e ­


rodes se puso a m altratar a algunos de la Iglesia. Y mató a Santiago,
el hermano de Juan, con la espada 71.
2 Acerca de este Santiago, Clemente, en el lib ro V I I de sus
Hypotyposeis, añade un relato digno de m ención, afirm ando haberlo
tom ado de una tradición anterior a él. D ice que el que le introducía
ante el tribu n al, conm ovido al verle dar testim onio, confesó que
tam bién él era cristiano.
3 «Ambos, pues— dice Clemente— , fueron llevados ju n to s de
allí, y en el camino p id ió a Santiago que le perdonara, y éste, des­
pués de m irarle un instante, dijo: L a paz esté contigo, y le besó.
Y así es cómo los dos fueron decapitados a u n tiempo» 72.

ή κ α τ ά τά ς Πράξεις τ ώ ν άπ οσ τό λω ν Ά γ ά - τ ώ ν ά π ό τ ή ς έκκλησίας, άνεϊλεν δέ *Ιάκω ­


{3ου π ρ ο φ ή το υ περί τ ο υ μέλλειν έ'σεσθαι βον τ ό ν άδελφόν Ίω ά ν ν ο υ μαχαίρς*».
λ ιμ ό ν έφ* όλην τ ή ν οίκουμένην πέρας 2 περί το ύ το υ δ* ό Κλήμης τ ο υ Ια κ ώ ­
έλάμβανεν πρόρρησις. βου κ α ί Ισ το ρ ία ν μνήμης ά ξία ν έν τ ή τώ ν
2 τό ν δέ κ α τ ά Κλαύδιον λιμό ν έπ ιση- “Υποτυπώ σεω ν έβδόμη π α ρ α τίθ ετα ι ώς
μηνάμενος έν τα ΐς Π ράξεσιν ό Λουκάς ίσ - άν έκ παραδόσεως τ ώ ν πρό αύτου, φάσ-
τορήσ ας τ ε ώς άρα δ ιά Π αύλου κ α ί Βαρ- κον ό τ ι δή ό είσ α γ α γ ώ ν α ύτό ν είς δικασ-
ν αβ ά οί κ α τά *Α ντιό χ εια ν άδελφοί το ϊς τή ρ ιο ν, μα ρ τυ ρ ή σ α ντα α ύ τό ν ίδώ ν κιν η ­
κ α τ ά τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν έξ ώ ν έκαστος η ύπ ό - θείς, ώ μολόγησεν είνα ι κ α ί αύτός έαυτόν
ρει διαπεμψάμενοι εϊησαν, έπιφέρει λέγω ν* Χ ρ ισ τια νό ν.
3 «συναπήχθησαν ούν άμφω», φησίν,
«καί κ α τ ά τ ή ν δδόν ήξίω σεν άφεθήναι
Θ'
α ύ τώ ύπ ό τ ο υ Ια κ ώ β ο υ * ό δέ ό λ ίγ ο ν σκε-
1 «κατ* έκεϊνον δέ τό ν καιρόν, δήλον ψάμενος, <ε1ρήνη σοι> είπεν κα ί κ α τεφ ίλ η -
δ* ό τ ι τό ν έπί Κλαυδίου, έπέβαλεν Ή ρ φ ­ σεν αύτό ν. κ α ί ούτω ς άμφότεροι όμου
δης ό βασιλεύς τά ς χεΐρα* κακώ σαι τιν α ς έκαρατομήθησαν».

70 A c t 1 1 , 2 7 - 3 0 ; c f . E u s e b i o , Chronic, ad annum 4 4 : H e l m , p. 1 7 9 ; A . T o r n o s , L a fecha


del hambre de Jerusalén, aludida por A c t 11,28-30: EE 3 3 (1959) 3 0 3 - 3 1 6 ; Id ., κ α τ ’ εκείνον
δέ το ν καιρόν en A ct 1 2 , i y simultaneidad de A ct 11,37-30: ibid., p . 411-428.
71 A c t 12,1-2; cf. F. F. B r u c e , C hristianity under Claudius: B u lle tin o f the John Rylands
L ib ra ry 44 (1962) 309-326. Sobre la situación en Roma por el mismo tiempo, cf. S. B e n k o ,
The Edict o f Claudius o f A . D . 49 and the Instigator Chrestus: T Z 25 (1969) 406-418.
72 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Hypotypos. f r a g m . 1 4 .
4 Entonces, como dice la E scritura d ivin a 73, viendo Herodes
que su hazaña de asesinar a Santiago había complacido a los judíos,
la emprendió tam bién contra Pedro, lo encarceló y poco hubiera
faltado para ejecutarlo tam bién si un ángel, mediante aparición d i­
vina, no se le hubiera presentado por la noche y no lo hubiera sa­
cado milagrosamente de las prisiones, dejándole lib re para el m in is­
te rio de la predicación. T a l fue la providencial disposición p o r lo
que respecta a Pedro.

10
[D e cómo A gripa, llamado también H erodes, persiguió a los
APÓSTOLES Y PRONTO EXPERIMENTÓ LA VENGANZA DIVINA]

1 E l merecido por los atentados del rey contra los apóstoles no


sufría demora, y el m inistro vengador de la ju sticia d ivin a le alcan­
zó en seguida. Inm ediatamente después de su conjura contra los
apóstoles, según narra el lib ro de los Hechos, se puso en camino
para Cesárea, y allí, estando adornado con espléndidas y regias ves­
tiduras y puesto en alto delante de una trib u n a , d irig ió la palabra al
pueblo. T o d o el pueblo aplaudió su discurso, como si fuese voz de
D io s y no de hombre, y en ese mismo instante— narra la E scritu ­
ra 74— un ángel del Señor lo h irió y, convertido en pasto de gusanos,
expiró 75.
2 M as es de adm irar cómo tam bién concuerdan en este extraño
suceso la Escritura divina y la narración de Josefo. Es evidente que

4 τ ό τ ε δ ή τα , ώς φησιν ή θεία γραφ ή, βολής είχετο , ά μ α γ έ τ ο ι α υ τό ν ό τη ς θείας


ίδ ώ ν Η ρ ώ δ η ς έπί τ ή το υ Ια κ ώ β ο υ αναιρέ­ δίκης τιμω ρός διάκονος μετήει, π α ρ α υ τίκ α
σει πρός ηδονής γεγονός τ ό ττραχθέν το ΐς μετά τ ή ν τ ώ ν ά π οσ τό λω ν επ ιβουλήν ώς
*Ιουδαίοις, έ π ιτίθ ετα ι κ α ί Π έτρ φ , δεσμοΐς ή τ ώ ν Πράξεω ν ίσ το ρ εϊ γρα φ ή, όρμήσαντα
τ ε α υτό ν παραδούς, όσον ούπω κ α ί τό ν μέν έπ ί τ ή ν Καισάρειαν, έν έπ ισ ή μ φ δ’
ενταύθα έορτής ήμέρςχ λαμπ ρά κ α ί β ασ ι­
κ α τ* αύτοΟ φόνον ένήργησεν άν, εί μή
λ ικ ή κοσμησάμενον έσθήτι υψ ηλόν τ ε προ
δ ιά Θείας έτπφανείας, έτπστάντος α ύ τ φ
βήματος δ η μ η γο ρ ή σ α ντα · τ ο υ γ ά ρ τ ο ι
ν ύκτω ρ α γ γ έλ ο υ , παραδόξως τώ ν είρ γ-
δήμου π α ντό ς έπευφημήσαντος έπ ί τ ή
μώ ν άπ αλλαγείς, έττί τ ή ν τ ο υ κηρύγμα τος
δ η μ η γο ρ ία ώς έπ ί θεου φωνή κ α ί ούκ
ά φ είτα ι δ ιακονίαν, κα ί τ ά μέν κ α τ ά Π έτρον
άνθρώπου, π α ραχρή μα τ ό λ ό γ ιο ν π α τά -
ο ύτω ς είχεν οίκονομίας·
ξ α ι αύτό ν ά γ γ ελ ο ν κυρίου Ισ τορεί, γενό-
μενόν τ ε σ κω ληκόβρω τον έκψΰξαι.
Ι'
2 θαυμάσαι δ* ά ξιο ν τ ή ς περί τή ν
1 τ ά δέ γ ε τή ς κ α τ ά τώ ν άπ οσ τόλω ν θείαν γρα φ ήν κ α ί έν τφ δ ε τ φ π α ραδόξφ
έγχειρήσεω ς τ ο υ βασιλέως ουκέτ* ανα­ συμφωνίας τ ή ν τοΟ Ίω σ ή π ο υ Ιστορίαν,

73 A c t 12,3-17.
74 τ ό λ ό γ ι ο ν , para designar la Sagrada Escritura. Normalm ente, Eusebio utiliza la palabra
e n p lu ra l y calificada; cf. J. D o n o v a n , Note on the Eusebian Use o f «Logia»: Bíblica 7 (1926)
301-310.
75 Cf. A ct 12,19.21-23.
Josefo atestigua la verdad en el lib ro X IX de su Antigüedades, donde
explica el portento con las palabras que siguen:
3 «Se había cum plido el tercer año de su reinado sobre toda
Judea 76 y él se hallaba en la ciudad de Cesárea, que prim eram ente
se llamaba T o rre de Estratón. Estaba celebrando a llí juegos p ú b li­
cos en honor del César, po r cuya salud sabía él que eran esta clase
de fiestas. A ellos había concurrido una muchedum bre de a u to ri­
dades y dignatarios de la provincia,
4 »E1 segundo día de la fiesta, habiéndose puesto un vestido
hecho todo él de plata, de modo que resultaba un tejido adm irable,
entró en el teatro al rayar el día, y entonces la plata, ilum inada por
la irru p c ió n de los prim eros rayos del sol, reverberaba adm irable­
mente y despedía reflejos que atemorizaban y hacían estremecerse
a cuantos fijaban su vista en él.
5 »En seguida comenzaron los aduladores, cada cual p o r su
lado, a levantar sus voces, para él nada provechosas, llamándole
dios y diciendo: |Sé propicio! Si hasta aquí te hemos tem ido como
a hom bre, desde ahora confesamos que eres superior a la natura­
leza m ortal.
6 »E1 rey no los reprendió n i tra tó de rechazar la im pía adula­
ción. M as de allí a poco, alzando la m irada vio a un á n g e l77 planear
p o r encima de su cabeza, y en seguida pensó que aquel ángel era

καθ* ή ν έπιμαρτυρώ ν τ ή άληθείςχ δήλός τα ϊς π ρ ώ τα ις τ ώ ν ή λια κώ ν ά κ τίν ω ν έπ ι-


έσ τιν , εν τό μ ω τή ς *Α ρ χα ιο λογία ς έννεα- βολαΤς ό άργυρος καταυγασθείς, θαυμα-
κ α ιδ εκά τφ , ενθα α ύτο ϊς γρά μμα σ ιν ώδέ σίως άπ έσ τιλβ εν, μαρμαίρω ν τ ι φοβερόν
πω ς τ ό θαύμα δ ιη γ ε ίτ α ι κ α ί τοΤς είς α ύ τό ν ά τενίζουσ ι φρικώδες.

3 « τρ ίτο ν δ* έτος α ύ τ φ βασ ιλεύοντι 5 »εύθύς δέ ο ί κόλακες τά ς ούδέν έκείνω


τ ή ς όλης Ιο υ δ α ίο ς πβπλήρω το, καί παρήν πρός α γαθού άλλος άλλοθεν φωνάς άνε-
είς π ό λ ιν Καισάρειαν, ή τ ό πρότερον βόων, θεόν προσαγορεύοντες <εύμενής> τ ε
Σ τρ ά τω ν ο ς πύργος έκαλεΐτο. συνετέλει <εΤης> έπιλέγοντες, <εί καί μέχρι νύν ώς
δ* ένταΰθα θεωρίας είς τ ή ν Καίσαρος τιμ ή ν , άνθρωπον έφοβήθημεν, ά λ λ ά τούντεύθεν
υπέρ τ ή ς έκείνου σ ω τη ρίας έορτήν τ ιν α κ ρ είττο ν ά σε θνητής φύσεως ό μολογού-
τ α ύ τ η ν έπ ισ τ ά μ ε ν ο ς , κ α ί π α ρ* α ύ τ ή ν μεν>.
ή θρ ο ισ το τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν έπ αρχίαν έν τέλει
κ α ί π ροβεβηκότω ν είς ά ξ ία ν πλήθος. 6 »ούκ έπέπληξεν τ ο ύ το ις ό βασιλεύς
4 »δευτέρφ δέ τώ ν θεωριών ήμέρφ σ το ­ ούδέ τ ή ν κολακείαν ασεβούσαν ά π ετρ ί-
λ ή ν ένδυσάμενος έξ άργύρου πεποιημένην ψ α το . άνακύψας δέ μετ* ό λ ίγ ο ν , τή ς
π άσαν, ώς θαυμάσιον ύφήν είναι, π α ρή λ- εαυτο ύ κεφαλής ύπερκαθεζόμενον ειδεν ά γ ­
θεν είς τ ό θέατρον άρχομένης ή μέρας. Ινθα γελο ν. το ύ το ν εύθύς ένόησεν κακών είναι

76 Efectivamente, Herodes Agripa I no recibió el dom inio de toda Judea— más exactamente:
todo ei te rrito rio de Herodes el Grande— hasta el año 41, cuando C laudio añadió Judea y Sa­
maria a ios territorios sobre los que Caligula le había constituido rey; cf. supra 4,1 nota 51.
M u rió , pues, el año 4 4 , repentinamente, en Cesárea; cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 4 4 : H e l m ,
p.179; S c h u e r e r , i p.562-564.
77 Eusebio, influ id o quizá por A ct 12,23, transforma en ángel el buho de los mss. de Josefo,
y om ite que estaba sobre «una maroma* (esto sólo aparece en el grupo T CER). Es posible tam ­
bién que el cambio y h omisión estuvieran ya consumados en el texto que utilizó. Cf. S c h u e r e r ,
i p.563.
causa de males como algún tiem po lo fuera de sus bienes 78. La con­
goja op rim ió su corazón,
7 »y le entró un repentino d olor de vientre, que comenzó con
gran vehemencia. Clavando, pues, la m irada en sus amigos, d ijo :
Yo, vuestro dios, he recibido ya la orden de re s titu ir la vida. E l
hado se ha apresurado a desm entir vuestras voces engañosas de
hace un instante. Yo, el que vosotros llamabais inm ortal, soy ya
conducido a la muerte. H ay que aceptar el destino como D ios lo
ha querido, porque en modo alguno hemos v iv id o mal, sino con
larga dicha.
8 »Mientras decía esto, la fuerza del d o lo r le iba agotando. Se
le condujo, pues, con cuidado dentro del palacio.
»A todos fue llegando el ru m o r de que irrem ediablem ente m o ­
riría dentro de poco. M as la muchedumbre, con sus mujeres y sus
hijos, p ronto vino a sentarse sobre saco, según las costumbres pa­
trias, y empezó a suplicar a D io s p o r el rey. Los ayes y lamentos
lo llenaban todo, y el rey, acostado en el d o rm ito rio alto, viéndolos
abajo inclinados, postrados, tampoco él pudo contener las lágrimas.
9 ^Acabado po r el dolor intestinal de unos cinco días co n ti­
nuos, m u rió a los cincuenta y cuatro años de edad, en el séptimo
de su re in a d o 79. R einó cuatro años bajo el césar Cayo, gobernó
la tetrarquía de Felipe durante tres y en el cuarto recibió tam bién
la de Herodes. Reinó además tres años bajo el im p e rio del césar
Claudio» 8°.

α ίτ ιο ν , τό ν κ α ι ττοτε τώ ν άγαθώ ν γενό- π α σ ι μ ετ’ ό λ ίγ ο ν . ή πληθύς δ* α ύ τίκ α


μενον, κα ί διακάρδιον έσχεν όδύνην. σύν γ υ ν α ιξ ί κ α ί π α ισ ίν έπ ί σάκκον κα-
Θεσθεΐσα τ ω π α τρ ίω νό μ φ τ ό ν Θεόν ίκέ-
7 «άθρουν δ* α ύ τ φ τή ς κοιλίας ττροσ-
τευο ν ύπέρ τ ο ύ βασιλέως, ο ίμ ω γής τ ε
έφυσεν ά λ γ η μα, μετά σφοδρότητος άρξά-
π ά ντ* ή ν άνάπ λεα κ α ί Θρήνων, έν ύψ ηλώ
μενον. άναθεωρών ούν πρός τούς φίλους, 6* ό βασιλεύς δ ω μ α τίω κατακείμένος καί
<6 θεός ύμίν έγώ >, φησίν, <ήδη κ α τα σ - κ ά τω βλέπω ν αύτούς πρηνείς π ρ ο π ίπ το ν -
τρέφ ειν έ π ιτ ά τ τ ο μ α ι τό ν βίον, π α ραχρήμα τα ς, άδακρυς ούδ* αύτός έμενεν.
τ ή ς είμαρμένης τά ς ά ρ τι μου κατεψευσμέ-
9 «συνεχείς δ* έφ* ήμέρας π έντε τ φ τή ς
νας φωνάς έλεγχούσης. ό κληθείς άθάνατος
γα σ τρ ό ς ά λ γ ή μ α τ ι διεργασθείς, τ ό ν β ίο ν
ύφ* ύμώ ν, ήδη θανεΤν ά π ά γο μ α ι. δεκτέον
κατέστρεψεν, άπ ό γενέσεως ά γ ω ν π εν τη ­
δέ τ ή ν πεπρωμένην, ή θεός β εβ ο ύ λη τα ι.
κοστόν έτος κ α ί τ έτα ρ το ν , τή ς δέ βασι­
κ α ί γ ά ρ βεβιώ καμεν ούδαμή φαύλως, άλλ*
λείας έβδομον, τέσσαρας μέν ούν έπ ί Γαΐου
έπ ί τή ς μακαριζομένης μακρότητος».
Καίσαρος έβασίλευσεν ένιαυτούς, τή ς Φ ι­
8 « τ α ύ τ α δέ λέγω ν έπ ιτά σ ει τ ή ς όδύ- λίπ π ο υ μέν τετρ α ρ χ ία ς είς τ ρ ιε τ ία ν άρξας,
νης κα τεπ ό νεΐτο. μετά σπουδής ούν είς τ φ τ ε τ ά ρ τ φ δέ κ α ί τ ή ν Ή ρ φ δ ο υ προσειλη-
τ ό β ασ ίλειο ν έκομίσθη, κ α ί διήξε λόγος φώς, τρείς δ* έπ ιλα β ώ ν τή ς Κ λαυδίου Καί­
είς π ά ν τα ς ώς έχοι τ ο ύ τεθνάναι π α ν τά - σαρος αύτοκρατορίας».

73 C f . J o s e f o , A I 18 ( 6 ,7 ) 195SS.
79 Contando desde el año 37, en que Caligula le hizo rey de las antiguas tetrarquías de
Felipe y de Lisanias; cf. supra notas 51 y 76.
80 J o s e f o , A I 19(8,2)343-351·
i o Estoy admirado de cómo Josefo, en este y en otros puntos,
confirm a la verdad de las Escrituras divinas. Es cierto que a algu­
nos les podía parecer que discrepan en cuanto al nom bre del rey 81,
pero el tiem po y el m odo de obrar están demostrando que se trata
del mismo, debiéndose el cambio de nom bre a u n e rror de escritu­
ra o a que uno solo tenía dos nombres, como ocurre tam bién con
otros muchos.

11
[D el im p o s t o r T eudas]

1 Puesto que Lucas, en los Hechos82, introduce a Gam aliel


diciendo, en la deliberación acerca de los apóstoles, que en el tie m ­
po señalado surgió Teudas, que decía ser alguien y que, al ser
elim inado, todos los que le habían creído se dispersaron, compare­
mos tam bién lo escrito por Josefo sobre esto, porque, efectivamente,
en la obra citada hace un instante narra esto mism o textualm ente
como sigue:
2 «Siendo Fado procurador de Judea, cierto im postor llamado
Teudas logra persuadir a una gran muchedum bre a que tom en sús
bienes y le sigan a él hacia el río Jordán, pues decía que era profeta
y afirmaba que con su mandato separaría al río para hacerlo más
fácilm ente vadeable. A muchos engañó hablando así.
3 »No les dejó Fado saborear su demencia, sino que envió con­
tra ellos un escuadrón de caballería que cayó de im proviso sobre

10 τ α ϋ τ α τό ν Ίώ σ η π ο ν μετά τώ ν λύθη, κ α ί πάντες όσοι έπείσθησαν α ύ τώ ,


ά λλω ν τ α ϊς θείαις συναληθεύοντα γραφαΐς διελύθησαν* φέρε, κ α ί τ ή ν περί τ ο ύ το υ
άπ οθαυμάζω . εί δέ περί τ ή ν τ ο ϋ βασι- παραθώμεθα το υ Ίω σ ή π ο υ γραφ ήν, ίσ -
λέως π ρ ο σ η γορ ίαν δόξειέν τ ισ ιν διαφω ­ το ρ εϊ το ίν υ ν αύθις κ α τ ά τό ν ά ρ τίω ς δεδη-
νεί ν, άλλ* & γ ε χρόνος κ α ί ή πράξις τό ν λωμένον αύ το υ λό γο ν α ύ τ ά δή τ α υ τ α
α υ τό ν ό ν τα δείκνυαην, ή τ ο ι κ α τ ά τ ι σφάλ­ κ α τά λέξιν
μα γρα φ ικό ν ένηλλαγμένου τ ο υ όνόματος ή 2 «Φάδου δέ τή ς Ιο υ δ α ίο ς έπ ιτρ ο -,
κ α ί διω νυμίας περί τό ν αύτόν, ο ία κα ί πεύοντος, γό ης τ ις άνήρ, θευδάς ό ν ό μ α τι
π ερί πολλούς, γεγενημένης. πείθει τ ό ν π λεΐσ το ν όχλον ά ν α λ α β ό ν τα
τά ς κτήσ εις Ιπ εσθαι πρός τό ν Ίο ρ δ ά ν η ν
π ο τα μό ν α ύ τφ * π ρ οφ ήτης γ ά ρ Ιλ εγ εν
ΙΑ ' είναι, κ α ί π ρ ο σ τ ά γ μ α τ ι τό ν π ο τα μό ν σ χ ί-
σας δίοδον Ιφ η παρέξειν αύ το ϊς βαδίαν,
1 *Επεί δέ π ά λιν ό Λουκάς έν τα ϊς
Π ράξεσ ιν είσ ά γει τό ν Γα μ α λιή λ έν τ ή κ α ί τ α υ τ α λέγω ν πολλούς ή π άτη σ εν.
π ερί τ ώ ν άπ οσ τόλω ν σκέψει λ έγ ο ν τα ώς 3 »ού μήν εΐασεν αύτούς τή ς άφρο-
άρα κ α τ ά τό ν δηλουμενον χρόνον άνέστη σύνης όνάσθαι Φάδος, άλλ* έξέπεμψεν
Θευδάς λέγω ν έαυτόν είνα ι τιν ά ,. δς κα τε- ίλ η ν Ιππέω ν έπ* αύτούς, ή τ ις έπιπεσουσα

81 E l Nuevo Testamento le llama Herodes; F. Josefo prefiere Agripa. En realidad tenía


los dos nombres; cf. S c h u e r e r , i p-550.
82 A c t 5,34-36·
ellos y dio muerte a muchos y capturó vivos a muchos otros. A l
m ism o Teudas le cogieron vivo, le cortaron la cabeza y se la lleva­
ro n a Jerusalén» 83.
A continuación de esto, Josefo menciona tam bién el hambre que
hubo en tiempos de C laudio, como sigue:

12
[D e E le n a , r e in a de A d ia b e n e ]

1 «En este tiem po 84 o currió que hubo la gran hambre en Judea.


D u ra nte ella, la reina Elena gastó m ucho dinero en la compra de
trig o egipcio, que distribuía a los necesitados»85.
2 Hallarás que tam bién esto concuerda con el texto de los
Hechos de los Apóstoles, que recoge cómo los discípulos de A n tio ­
quía determ inaron enviar algo, cada uno según sus posibles, en
socorro de los que habitaban en Judea; lo que hicieron enviándolo
a los ancianos por mano de Bernabé y de Pablo 86.
3 D e esta Elena mencionada p o r el escritor se muestran aun
hoy día espléndidas estelas en los suburbios de la actual Elia. Se
decía que había sido reina del pueblo de Adiabene 87.

άπ ροσδοκήτω ς αύτοϊς, πολλούς μέν άνεϊ- 2 σύμφωνα δ* άν εύροις κ α ί τ α ύ τ α τ ή


λεν, πολλούς δέ ζώ ντας έλαβεν, α ύ τό ν τ ε τ ώ ν Πράξεω ν τ ώ ν απ οσ τό λω ν γραφ ή,
τ ό ν θ ευδ αν ζω γρήσαντες άπ οτέμνουσιν περιεχούση ώς άρα τώ ν κ α τ ’ Α ν τ ιό χ ε ια ν
τ ή ν κεφαλήν καί κομίζο νσ ιν είς “Ιεροσό­ μαθητώ ν καθώς η ύπ ο ρεϊτό τις , ώ ρισαν
λυμα». έκαστος είς διακονίαν ά π ο σ τεϊλ α ι το ϊς
τ ο ύ το ις έξης κα ί τοΟ κ α τ ά Κλαύδιον κα τοικο ύσ ιν έν τ ή Ίο υδα ίςυ ό καί έπ οίη-
γενομένον λιμο ύ μνημονεύει ώδέ πως* σαν, άπ οσ τείλαντες πρός τούς πρεσβυ-
τέρους δ ιά χειρός Βαρναβά καί Παύλου.
ΙΒ' 3 τή ς γ έ τ ο ι “Ελένης, ής δή κ α ί ό
συγγραφεύς έπ ο ιή σ α το μνήμην, είς ε τ ι
1 «έπι το ύ το ις γ ε καί τό ν μέγαν λιμό ν νύν σ τή λ α ι διαφανείς έν π ρ οαστείοις δείκ-
κ α τ ά τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν συνέβη γενέσθαι, καθ*
νυ ντα ι τή ς νύν Α ίλία ς· τ ο ύ δέ ’ Α δ ιαβη νώ ν
όν κ α ι ή β ασ ίλισ σ α “Ελένη πολλώ ν χ ρ η ­
έθνους α ύ τη β ασιλεύσαι Ιλ έγ ε το .
μ ά τω ν ώνησαμένη σ ίτο ν άπό τή ς Α ίγ υ π ­
το υ , διένειμεν το ϊς άπορουμένοις».

83 J o s e f o , A I 20(5,1)97-98. Siendo Cuspio Fado el p rim e r gobernador de Judea después


de la muerte de Herodes A gripa (año 44), el Teudas de que habla Josefo no puede ser el men­
cionado por A c t 5.36, cuyo levantamiento fue anterior al de Judas Galileo (año 6 d. C.); cf.
S c h u e r e r , i p.565-566.
84 U ltim os años de Cuspio Fado y primeros de su sucesor en el gobierno de Judea, T ib e ­
rio Alejandro, que term inó en sus funciones el año 48; cf. S c h u e r e r , i p.567.
85 J o s e f o , A I 20(5,2)101; también (2,5)49-51; cf. S c h u e r e r , i p.567.
86 A c t 11,29-30.
87 C f. J o s e f o , A I 20(4,3)95-96; B I 5(2,2)55; (3,3)119; (4,2)147· Adiabene estaba al nor­
deste de Asur, en la frontera del Im perio romano con los partos. Elena, madre del rey de
Adiabene, Izates, se había convertido al judaismo y había logrado que sus hijos, el rey Izates
y Monobazo, la siguieran; cf. J o s e f o , A I 20 (2,i)i7 -(2 ,5 )53 . L a visita a Jerusalén (que todavía
no era Elia) en tiempos del hambre debió de ocurrir el año 46. Sus relaciones con la ciudad, al
parecer, fueron muchas y provechosas para ésta; cf. S c h u e r e r , 3 p .i 19-122. Sobre la interpre­
tación de los datos acerca de la tumba de Elena, véase, en el mismo lugar citado de S c h u e r e r ,
la nota 61.
13
[D e S im ó n M ago ]

1 Sin embargo, habiéndose propagado ya la fe en nuestro


Salvador y Señor Jesucristo a todos los hombres, el enemigo de la
salvación de los hombres tramaba ya anticiparse en la captura de
la ciudad im perial y condujo allá a Simón, del que más arriba ha­
blamos 88. Efectivamente, secundando las hábiles artes de ese hom ­
bre, se ganó para el erro r a muchos habitantes de Roma.
2 Esto lo demuestra Justino, que se d istin g uió en nuestra doc­
trin a no m ucho tiem po después de los apóstoles y del que expon­
dremos oportunamente lo que sea conveniente89. E n su prim era
Apología, d irig id a a A n to n in o , en favor de nuestra fe, escribe como
sigue:
3 «Y después de la ascensión del Señor al cielo, los demonios
im pulsaban a algunos hombres a decir que ellos eran dioses, los
cuales no sólo no han sido perseguidos p or vosotros, sino que se
les ha considerado dignos de honores. U n ta l Simón, samaritano,
o rig inario de la aldea llamada G itó n 90, que en tiempos del césar
C laudio realizó mágicos prodigios en vuestra im perial ciudad, Roma,
p o r arte de los demonios que en él obraban, fue tenido p o r dios,
y como a dios se le honró entre vosotros con una estatua en el río

ΙΓ ' ή μάς δόγματος άπολογίςχ γρά φ ω ν ώδέ


φ ησιν
1 ά λ λ ά γ ά ρ τή ς είς τό ν σ ω τή ρ α καί 3 «καί μετά τ ή ν άνάληψ ιν τ ο υ κυρίου
κύριον ήμώ ν Ίη σ ο ϋ ν Χ ρ ισ τό ν είς π ά ντας είς ούρανόν π ρ οεβάλλοντο ο ί δαίμονες
άνθρώπους ή δη διαδιδομένης πίστεω ς, ό Ανθρώπους τιν ά ς λέγο ντα ς έαυτοΰς είναι
τ ή ς Ανθρώπων πολέμιος σ ω τη ρίας τ ή ν θεούς, ο! ού μόνον ούκ έδιώ χθησαν ύφ’
βασιλεύουσαν προαρπάσασθαι π ό λιν μη- ύμώ ν, ά λ λ ά κ α ί τ ιμ ώ ν ήξιώ θησαν* Σ ί­
χανώμενος, ένταϋθα Σίμω να τό ν πρόσθεν μω να μέν τ ιν α Σαμαρέα, τ ό ν άπ ό κώμης
δεδηλωμένον ά γ ει, καί δή τα ϊς έντέχνοις λεγομένης Γίτθ ω ν, δς έπ ί Κλαυδίου Κ αί-
τάνδρός συναιρόμενος γ ο η τεία ις πλείους σαρος δ ιά τή ς τ ώ ν ένεργούντω ν δαιμόνων
τ ώ ν τ ή ν 'Ρώ μην οίκούντω ν έπ ί τ ή ν π λ ά ­ τέχνης δυνάμεις μα γικάς ποιήσας- έν τ ή
νην σ φ ετερίζεται. π ό λει ύμώ ν τ ή β α σ ιλ ίδ ι *Ρώμη Θεός ένο-
2 δ η λοϊ δέ τοΟθ* ό μ ετ’ ού π ολυ τώ ν μίσθη κ α ί ά νδ ρ ιά ντι παρ* ύμώ ν ώς θεός
άπ ο σ τό λ ω ν έν τ ω καθ* ή μάς διαπρέψας τ ε τ ίμ η τ α ι έν τ φ Τ ίβ ερ ι π ο τ α μ φ μεταξύ
λ ό γ φ *Ιουστίνος, περί ού τ ά π ροσήκοντα τώ ν δύο γεφυρών, Ιχ ω ν έπ ιγρ α φ ήν *Ρω-
κ α τ ά καιρόν παραθήσομαι· ός δή έν τ ή μαϊκήν το ύ τη ν - ΣΙΜ Ο Ν Ι ΔΕΟ ΣΑΝ ΚΤΟ »,
π ρ ο τέρα πρός 'Α ντω νΐνο ν ύπέρ το υ καθ* δπερ έστίν Σ ίμω νι θεώ ά γ ίφ .

88 C f. supra ι, ι γ . A q u í Eusebio identifica al hereje Simón con el Simón de A c t 8,9-24·


Justino no los identifica. C f. K . B e y s c h l a g , Zur Simon-Magus-Frage : Z T K 68 ( 1071) 395-426.
89 C f. in fra IV 12; 16-18.
90 A unos 10 kms. al oeste de la antigua Siquén, luego Nablusa, patria de San Justino.
T íb e r, entre los dos puentes, con la inscripción latina siguiente:
S IM O N ! D E O S A N G T O 91, es decir: A Simón, el dios santo.
4 »Y casi todos los samaritanos, además de unos pocos de otras
naciones, le proclaman y adoran como al D ios prim ero. Y a cierta
Elena, que por aquel tiem po andaba en gira con él, y que prim ero
estuvo en un prostíbulo— en T ir o de Fenicia— , la llamaban el P ri­
m er Pensamiento nacido de él» 92.
5 Esto Justino. T am bién Ireneo concuerda con él cuando, en
el p rim ero de sus libros Contra las herejías 93, traza el bosquejo de
este hom bre y de su im pía y nefasta doctrina. Exponerla en detalle
en esta m i obra sería superfluo, pudiendo cuantos lo quieran in ­
formarse tam bién del origen, vida y p rincipios de las falsas d o c tri­
nas de los heresiarcas que después de él se fueron sucediendo uno
tras otro, así como de sus prácticas, meticulosamente transm itido
en el mencionado lib ro de Ireneo.
6 Hemos, pues, recibido p o r tra d ició n que Simón fue el p rim e r
autor de toda herejía. Desde él, incluso hasta hoy, los que p a rtic i­
pando de su herejía fingen la filosofía de los cristianos, sobria y cele­
brada universalmente por su pureza de vida, no menos vienen de
nuevo a dar en la superstición idolátrica de la cual parecían estar

4 «καί σχεδόν μέν πάντες Σαμαρεϊς, μέρος αίρεσ ιαρ χώ ν τά ς άρχάς καί τούς
ό λ ίγ ο ι δέ κ α ί έν άλλοις έθνεσιν ώς τό ν βίους κ α ί τ ώ ν ψευδών δ ο γ μ ά τω ν τά ς
π ρ ώ τον θεόν έκεΐνον όμολογοϋντες ττροσ- ύποθέσεις τ ά τ ε π ά σ ιν αύ το ϊς έπ ιτετη δ ευ -
κυνούσιν. κα ί “Ελένην τινά , τ ή ν συμπερι- μένα δ ια γ ν ώ ν α ι, ού κ α τ ά π άρεργον τ ή
νοστήσασαν α ύ τώ κ α τ ’ έκεΐνο το ύ καιρού, δεδηλωμένη τ ο ύ Ειρηναίου παραδεδο-
πρότερον έπί τέγο υς σταθεϊσαν» έν Τ ύ ρ φ μένα β ίβ λω .
τή ς Φοινίκης, «τήν άπ* α ύτο ύ π ρ ώ τη ν 6 πάσης μέν ούν α ρ χ η γό ν αίρέσεως
έννοιαν λέγουσιν». π ρ ώ το ν γενέσθαι τό ν Σ ίμω να π αρειλήφα-
5 τ α ύ τ α μέν ούτος* σννφδει δ’ α ύ τ φ μεν* έξ ού καί είς δεύρο ο ί τ ή ν κατ* αύτό ν
και Είρηναίος, έν π ρ ώ τψ τώ ν πρός τά ς μετιόντες αϊρεσ ιν τ ή ν σώφρονα καί δ ιά
αιρέσεις όμού τ ά περί τό ν άνδρα κα ί τ ή ν κα θ α ρ ό τη τα β ίο υ π α ρά το ϊς π ά σ ιν βε-
ανοσίαν καί μιαράν αύ το ύ διδα σ καλία ν βοημένην Χ ρ ισ τια ν ώ ν φιλοσοφίαν ύποκρι-
υπογράφω ν, ήν έπί το υ παρόντος πε­ νόμενοι, ής μέν έδοξαν ά π α λ λ ά ττεσ θ α ι
ρ ιττό ν άν εϊη καταλέγειν, παρόν τ ο ϊς περί τ ά είδω λα δεισιδαιμονίας ούδέν ή τ το ν
βουλομένοις καί τώ ν μετ’ α ύ τό ν κ α τά αύθις έπ ιλα μ βά νο ντα ι, κ α τα π ίπ το ν τες έπί

91 La estatua hallada en 1574 en la isla del T ib e r lleva la inscripción: S E M O N I S A N C O


D E O F ID IO S A C R U M . Es evidente la equivocación de San Justino, debida sin duda a su
desconocimiento del latín arcaico. Semo Sancus era, en realidad, una vieja divinidad sabina
protectora del juramento y de la palabra empeñada, generalmente en cuestiones de propiedad
rural (cf. Plauto, Asin. I 1,1: «per D iu m Fid iu m !). Semo, por su etimología, dice relación
con las semillas, y Sancus, aunque originalmente equivaliera a numen, según Lid o , De mens.
4,90, pronto se le relacionó con sacer, sancio, identificando sancus con sanctius, como Fidius
con fides, lo que justifica la identificación de Semoni Sanco con Deo Fidio. En la inscripción,
pues, aparece la interpretación latina yuxtapuesta al nombre de origen sabino; cf. A . E r
nout-Á. Meillet, Diet. Etymolog, de la Langue latine. Histoire des mots (Paris 4i9 w )
p.591-593 y 617; Corpus Inscript. Latin, t.6,1 (Berlin 1876) p .108 n.567; A . Grenier, Les
religions étrusque et romaine: M ana I I 3 (Paris 1948) 113; G. Lugli, Monumenti antichi di
Roma e Suburbio 3 (Paris 1938) p .618.
92 S a n J u s t i n o , Apol. I, 26. C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,23,2: «Ennoniam exsilientem
ex eo»; T e r t u l i a n o , Apolog. 13; S a n C i r i l o d e J e r u s a l é n , Catech. 6,14; H . V i n c e n t , Le
culte d’Hélène à Samarie: RB 45 (1936) 221-232.
93 S a n I r e n e o , A d v . haer. 1 ,2 3 ,1 - 4 .
libres, pues se prosternan delante de escritos y de imágenes del
mismo Simón y de su compañera, la susodicha Elena, y se afanan
en rendirles culto con incienso, sacrificios y libaciones.
7 Pero sus más secretas prácticas, de las que se dice que quien
por prim era vez las escucha queda estupefacto y, según una expre­
sión escrita que corre entre ellos 94, espantado, verdaderamente
están llenas de espanto, de frenesí y de locura, y son tales que no
solamente no se les puede poner por escrito, sino que n i siquiera
con los labios puede un hom bre sensato pronunciar lo más m ínim o,
por la exageración de su obscenidad y costumbres infames.
8 Porque todo cuanto pueda pensarse de más im p u ro y ver­
gonzoso queda bien superado por la abominabilísim a herejía de
estos hombres, que abusan de mujeres miserables y cargadas ve r­
daderamente de males de toda índole 95.

14
[D e la p r e d ic a c ió n del apó sto l P edro en R oma ]

1 A este Simón, padre y autor de tan grandes males, el poder


malvado y odiador de todo bien, enemigo de la salvación de los
hombres, lo destacó en aquel tiem po como gran adversario de los
grandes y divinos apóstoles de nuestro Salvador.
2 Sin embargo, la gracia divina y supraceleste vino en socorro
γραφάς και εΙκόνας αύ το υ τ ε τ ο υ Σίμωνος κόντισ εν ή τώ νδε μυσ α ρω τά τη αίρεσις,
καί τή ς σύν α ύ τ φ δηλωθείσης Ε λένης τ α ϊς άθλίαις καί π α ντο ίω ν ώς άληθώς
Θυμιάμασίν τε καί θυσίαις καί σπονδαΐς κακώ ν σεσωρευμέναις γ υ ν α ιξ ίν έ γ κ α τα -
το ύτο υς Θρησκεύειν έγχειρούντες, π α ιζό ντω ν.
7 τ ά δέ το ύ τω ν α ύ το ϊς άπ ορρητό-
τερα, ών φασι τό ν π ρ ώ τον έπακούσαντα ΙΔ '
έκπλαγήσεσθαι κα ί κ α τ ά τ ι παρ* αύτοϊς
λ ό γ ιο ν έγγρ αφ ον θαμβωθήσεσθαι, θάμ- 1 τ ο ιο ύ τω ν κακώ ν π α τέρ α καί δη­
βους ώς άληθώς καί φρενών έκστάσεως και μιο υργό ν τό ν Σίμω να κατ* έκεϊνο καιρού
μανίας έμπλεα τ υ γ χ ά ν ει, τ ο ια ύ τ α ό ντα, ώς ώ σπερ εί μέγαν κ α ί μεγάλω ν α ντίπ α λ ο ν
μή μόνον μή δ υνα τά είνα ι παραδοθήναι τ ώ ν Θεσπεσίων τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν άπ ο­
γρα φ ή, άλλ* ούδέ χείλεσ ιν α ύ τό μόνον δι* σ τό λω ν ή μισόκαλος κ α ί τή ς άνθρώπων
ύπερβολήν αίσ χρο υρ γίας τε και άρρη- έπίβουλος σω τη ρίας πονηρά δύναμις
το π ο ιία ς άνδράσι σώφροσι λαληθήναι. π ρ ο υσ τή σ α το .
8 δ τ ι π ο τέ γ ά ρ άν έπινοηθείη π αντδς 2 "Ομως δ* ούν ή Θεία κα ί ύπερουρά­
αισχρού μιαρώτερον, τ ο ύ τ ο παν ύπερη- νιος χάρις το ΐς α υτή ς συναιρομένη δ ια -

94 El inciso de Eusebio demuestra que la palabra usada, θαμβωθήσεσθαι no es la corrien­


te— ésta se ría θαμβέω— , sino especial, seguramente del lenguaje propio de los misterios. En
L u c i a n o , De dea syria 25, aparece θαμβώσας, pero comúnmente se corrige por άμβώσας.
95 C f. 2 T im 3,6. A quí, com o en el párrafo anterior, Eusebio no sigue ya a Ireneo, pero no
se puede saber a quién. Q uizá se trate de la Revelatio magna, atribuida a Simón, citada por
H i p ó l i t o . Refut. 6 , 1 1 - 2 0 .
de sus servidores, y con sola la aparición y presencia de éstos e x tin ­
guió rápidamente el fuego prendido p o r el maligno, y por medio
de ellos h u m illó y abatió toda altu ra que se levanta contra el conoci­
miento de Dios 96.
3 Por lo cual ninguna m aquinación, n i de Simón n i de ningún
otro de los que po r entonces vegetaban, prevaleció en aquellos m is­
mos tiempos apostólicos: la luz de la verdad y el mismo Verbo
divino, que recientemente había b rilla d o sobre los hombres, flore­
ciendo sobre la tierra y conviviendo con sus propios apóstoles,
triunfaba de todo y lo dominaba todo 97.
4 En seguida el mencionado im postor 98, como herido en los
ojos de la mente por un ofuscamiento d iv in o y extraordinario cuan­
do anteriorm ente el apóstol Pedro había puesto al descubierto sus
malvadas intenciones en Judea, emprendió un larguísim o viaje, más
allá del mar, y marchó huyendo de O riente a Occidente, conven­
cido de que solamente allí le sería posible v iv ir según sus ideas.
5 Llegó a la ciudad de Roma, y con la gran ayuda del poder
que en ella se asienta " , en poco tiem po alcanzó ta l éxito en su
empresa, que los habitantes del lugar incluso le honraron, igual
que a un dios, con la dedicación de una estatua.
6 N o llegaría m uy lejos esta prosperidad. Efectivamente, p i­
sándole los talones, durante el mismo im perio de Claudio, la p ro ­
videncia universal, santísima y amantísima de los hombres, iba
κόνοις, 6Γ έπιφανείας α ύ τώ ν κ α ί π αρου­ τ ο ύ ά π οσ τόλου Π έτρου κατεφωράθη, με-
σίας άναπ τομένην τ ο υ πονηρού τ ή ν φλό­ γ ίσ τ η ν κ α ί ύπ ερπ όντιον άπάρας πορείαν
γ α ή τά χ ο ς έσβέννυ, τα π εινο ΰσ α δΓ α ύ τω ν τ ή ν ά π ’ ά να το λώ ν έπί δυσμάς ω χετο
και καθαιροϋσα π α ν ύψ ω μα έπαιρόμενον φεύγω ν, μόνως τ α ύ τ η β ιω τό ν α ύ τ φ κ α τά
κ α τ ά τη ς γνώ σεως τ ο ύ Θεού. γνώ μη ν είναι οίόμενος·
3 διό δή ούτε Σίμωνος ούτ* άλλου το υ 5 έπιβάς δέ τή ς *Ρωμαίων πόλεως,
τ ώ ν τ ό τ ε φυέντω ν σ υ γκ ρ ό τη μ ά τ ι κ α τ ’ συναιρομένης α ύ τ φ τ ά μ εγά λα τή ς έφε-
αυτο ύς έκείνους τούς άπ οσ τολικούς ύπέ- δρευούσης ένταύθα δυνάμεως, έν ό λ ίγ φ
σ τ η χρόνους, ύπερενίκα γ ά ρ τ ο ι κ α ί ύπερ- το σ ο ύ το ν τ ά τή ς έπιχειρήσεως ήνυστο,
ίσ χ υ εν ά π α ν τα τ ό τή ς άληθείας φ έγγος ώς κα ί άνδριάντος άναθέσει πρός τώ ν τή δε
δ τ ε λόγος αύτός ό Θείος ά ρ τι θεόθεν άν- ο ϊα θεόν τιμ η θ ή ν α ι.
θρώποις έπιλάμψας έπί γ ή ς τ ε άκμάζω ν 6 ού μήν είς μακρόν α ύ τ φ τ α υ τ α πρου-
καί το ΐς ϊδίοις άπ οσ τόλοις έμπ ολιτευό- χώ ρει. π α ρ ά πόδας γο ύν έπί τή ς αύτής
μενος. Κλαυδίου βασιλείας ή πανάγαθος και φ ι-
4 α ύ τίκ α ό δηλωθείς γόης ώσπερ ύπό λα νθ ρ ω π οτά τη τ ώ ν όλω ν πρόνοια τό ν
θείας κ α ί παραδόξου μαρμαρυγής τ ά τή ς καρτερόν κ α ί μέγαν τώ ν άπ οσ τόλω ν, τό ν
διανοίας π λη γείς ό μ μ α τα ότε πρότερον έπί άρετής ένεκα τ ώ ν λο ιπ ώ ν άπ ά ντω ν π ροή-
τή ς Ιο υ δ α ίο ς έφ* οίς έπονηρεύσατο πρός γορον, Πέτρον, έπ ί τ ή ν 'Ρώ μην ώς έπί

98 C f. 2 Cor 10,5.
97 Eusebio, a pesar de los peligros para la fe que se denuncian ya en los escritos del N T ,
está convencido de que ninguno de ellos pudo prevalecer mientras vivieron los apóstoles;
cf. HEGESIPO, Memorias: infra IV 21,4; R. M . Grant, Heresy and. Criticism. The search fo r
authenticity in early Christian Literature (Louisville, Ky. 1993).
98 C f. A c t 8,18-23.
99 Es decir, el demonio; cf. A p 17. San Justino (Apol. I 13.3). lo mismo que H ip ó lito
( Refut. 6,20), atestigua esta venida de Simón a Roma. Sobre la estatua, cf. supra 13,3 nota 91.
llevando de la mano hacia Roma, como contra un tan grande azote
de la vida, al firm e y gran apóstol Pedro 10°, portavoz de todos los
otros po r causa de su v irtu d . Como noble capitán de D ios, equi­
pado con las armas divinas 101, Pedro llevaba de O riente a los h om ­
bres de Occidente la preciadísima mercancía de la luz e s p iritu a l102,
anunciando la buena nueva de la luz misma, de la doctrina que
salva las almas: la proclamación del reino de los cielos.

15
[D el e v a n g e l io de M arcos]

i A sí es como, p or m orar entre ellos la doctrina divina, el


poder de Simón se extinguió y se redujo a nada en seguida, ju n to
con él m ism o 103. E n cambio, el resplandor de la religión b rilló
de ta l manera sobre las inteligencias de los oyentes de Pedro, que
no se quedaban satisfechos con oírle una sola vez, n i con la ense­
ñanza no escrita de la predicación divina, sino que con toda clase
de exhortaciones im portunaban a M arcos— de quien se dice que
es el Evangelio y que era compañero de Pedro— para que les dejase
tam bién un m em orial escrito de la doctrina que de viva voz se les
había transm itido, y no le dejaron en paz hasta que el hom bre lo
tu vo acabado, y de esta manera se convirtieron en causa del texto del
llamado Evangelio de Marcos 104.

τ η λ ικ ο ύ το ν λυμεώνα β ίο υ χ ειρ α γ ω γ εί· δς το σ ο ύ το ν δ* έττέλαμψεν τα ΐς τ ώ ν Ακροα­


ο ϊά τ ις γενναίος θεου σ τρ α τη γ ό ς το ίς τώ ν το υ Π έτρου διανοίαις εύσεβείας φ έγ­
Θείοις δπλοις φραξάμενος, τ ή ν π ο λ ι/τίμ η - γος, ώς μή τ η είς άπ α ξ Ικανώς Ιχ ειν άρ-
το ν έμπορίαν τοΟ νο η το ύ φω τός έξ ά να- κεϊσθαι άκοή μηδέ τ η άγράφ ω το υ θείου
το λ ώ ν το ϊς κ α τ ά δύσιν έκόμιζεν, φως α ύ τό κηρύγμα τος διδασκαλίςτ, π αρακλήσεσιν δέ
κα ί λό γο ν ψ υχώ ν σω τή ριο ν, τ ά κ ή ρ υγμα π α ντο ία ις Μάρκον, ού τ ό εύ α γγ έλιο ν φέ­
τή ς τ ώ ν ούρανών βασιλείας, ε ύ α γ γ ελ ι- ρ ετα ι, Ακόλουθον ό ν τα Π έτρου, λ ιπ α ρ ή -
ζόμενος. σαι ώς άν κα ί δ ιά γραφής υπόμνημα τή ς
δ ιά λ ό γο υ παραδοθείσης α ύ το ϊς κ α τα λ εί-
ψ οι διδασκαλίας, μή πρότερόν τ ε άνεϊναι
ΙΕ '
ή κατεργάσ ασθαι τό ν άνδρα, καί τ α ύ τ η
1 ο ύ τω δή ούν έτηδημήσαντος αύτοϊς αίτίο υς γενέσθαι τή ς τ ο ύ λεγομένου κ α τά
τ ο ύ θείου λό γ ο υ , ή μέν το υ Σίμωνος Μάρκον εύ α γγελίο υ γραφής.
άπέσβη κ α ί π α ραχρή μα σύν κ α ί τ ω άνδρΐ
κ α τα λ έλ υ το δύναμις·

100 C f. Hipólito, Refut. 6,10; Eusebio, Chronic, ad annum 41: H E L M , p. 179.


101 C f. E f 6,14-17; i Tes 5,8; T . ClTRlNl, La ricerca su Simon Pietro. T raguardi e
itinerari a trent’ anni del libro di Cullmann, La Scuola cattolica h i (1983) 511-556; T . V.
Smith, Petrine Controversies in early Christianity. Attitudes towards Peter in Christian writings
o f the two centuries = Wisseuschartl. Untersuch. Z. N . Test. Ser. II., 15 (Tubinga 1985).
102 Jn 1,9.
103 Sobre el final de Simón hay dos tradiciones, de las que se hacen eco, respectivamente,
H ip ó lito (Refut. 6,10) y A rn ob io (Adv. nat. 1,11).
104 C f. F. Halkin, Une notice de Vévangéliste M arc: A B §4 (1966) 117-118: cf. W .
Rordorf-A. Schneider, L ’évolution du concept de tradition dans l ’Église ancienne = T ra d itio
christiana. Thèmes et docum. patristiques, 5 (Berna 1981).
2 Y dicen que el apóstol, cuando p or revelación del E spíritu
supo lo que se había hecho, se alegró p o r la buena voluntad de
aquellas gentes y aprobó el escrito para ser leído en las iglesias.
Clemente cita el hecho en el lib ro V I de sus Hypotyposeis 105, y el
obispo de H ierápolis llamado Papías lo apoya tam bién con su tes­
tim o n io 106. D e Marcos hace m ención Pedro en su prim era carta;
dicen que ésta la compuso en la misma Roma y que él m ;smo lo
da a entender en ella al llam ar a dicha ciudad, metafóricamente,
Babilonia, con estas palabras; Os saluda la que está en Babilonia,
elegida con vosotros, y mi hijo Marcos 107.

16
[D e cóm o M a rc o s fu e e l p r im e r o en p r e d ic a r a lo s e g ip c io s
e l c o n o c im ie n t o de C r is t o ]

i Este Marcos dicen que fue el p rim ero en ser enviado a Egipto
y que allí predicó el Evangelio que él había puesto p or escrito y
fundó iglesias, comenzando por la misma A lejandría 108.

2 γ ν ό ν τα δέ τ ό πραχθέν φασι τό ν λώ να π ροσειπ όντα δ ιά το ύ τω ν «άσπά-


Απόστολον άπ οκαλύψ αντος α ύ τ φ το ύ ζ ε τα ι ύμάς ή έν Βαβυλώ νι συνεκλεκτή καί
πνεύματος, ήσθήναι τ ή τώ ν άνδρώ ν προ­ Μάρκος ό υίός μου».
θυμία κυρώσαί τ ε τ ή ν γρα φ ήν είς έντευξιν
τα ϊς έκκλησίαις. Κλήμης έν εκτω τώ ν
Υ π ο τυ π ώ σ εω ν π α ρ α τέθ ειτα ι τ ή ν Ισ το ­ Ιζ ’
ρίαν, συνεπιμαρτυρεΤ δέ α ύ τ φ κ α ί ό Ίερ α -
π ο λίτη ς έπίσκοπος όνόματη Π απίας. το υ 1 Τ ο ύ το ν 5έ [Μ άρχον] π ρ ώ τον φασιν
δέ Μάρκου μνημονεύειν τό ν Π έτρ ο ν έν τ ή έπί τή ς Α ίγ υ π τ ο υ στειλάμενον, τ ό ε ύ α γ -
προτέρα έπ ισ το λή ήν καί σ ν ν τά ξ α ι φα- γέλιον, ό δή κα ι συνεγράψ ατο, κη ρύξαι,
σΐν έπ’ αυτής 'Ρώμης, σημαίνειν τ ε τ ο ύ τ ’ έκκλησίας τε π ρ ώ τον επ’ αύτής Α λ ε ­
αύτόν, τ ή ν π ό λιν τρο π ικώ τερο ν Βαβυ­ ξάνδρειάς συστήσασθαι.

105 Fragmento 9; cf. infra V I 14,5-7, donde, sin embargo, Clemente dice que Pedro «ni
lo im p id ió ni lo estimuló».
106 C f. infra I I I 39,15, pero sin señalar el ruego de los oyentes de Pedro, a quien, de
hecho, supone ya muerto; A . D e lc la u x , Deux témoignages de Papias sur la composition de
Marc?: N T S 27 (1981); G. KüRZlNGER, Die Aussage des Papias von H ierapoli zur literarischen
Form des Markusevangeliums: Biblische Zeitschrift N.S. 21 (1977) 245-264.
107 i Pe 5,13. Eusebio no parece estar m uy seguro de ambas identificaciones, la de Marcos
y la de Babilonia.
108 Eusebio ( Chronic. ad annum 43: H E L M , p. 1 7 9 ) dice: «Marcus evangelista interpres
Petri Aegypto et Alexandriae C hristum adnuntiat». En H E Eusebio sigue apoyándose en una
tradición oral, φάσι, ¿cuál ? N o lo sabemos. En el capítulo 24 parece apoyarse en algún docu­
mento; quizá únicamente en la lista de obispos. En todo caso, la tradición debió de surgir y ser
aceptada m uy pronto si tenemos en cuenta la temprana importancia de la sede de Alejandría.
Por de pronto refleja «la estrecha conexión entre hs iglesias romana y alejandrina» (L . W . B a r ­
n a r d , St M a rk and A lexandria: H T R 5 7 [ 1 9 6 4 ] 1 4 9 ) . Barnard, sin aceptar la ida de Marcos

en persona a Alejandría, acepta la explicación de C. H . Roberts en JTS 50 ( 1 9 4 9 ) 155-158: la


llegada del Evangelio de Marcos a Alejandría en forma de códice, acontecimiento que fue como
una nueva fundación, unida, por consiguiente, al nombre de Marcos; cf. también M . H o r n -
s c h u h , Die Anfänge des Christentums in Aegypten. Diss. (Bonn 1958); R. K a s s e r , Les origines

du christianisme égyptien: Revue de Théologie et de Philosophie 12 (1962) 11-28; G. M . Lee,


Eusebius on St. M a rk and the beginnings o f Christianity in Egypto: en Studia Patrística, 12
(Berlin 1 9 7 5 ) p . 422-431
2 Y surgió allí, al p rim e r intento, una m uchedum bre de cre­
yentes, hombres y mujeres, tan grande y con un ascetismo tan con­
form e a la filosofía y tan ardiente, que F iló n estimó que era digno
poner p o r escrito sus ejercicios, sus reuniones, sus comidas en com ún
y todo lo demás de su género de vida 109.

17
[L o que F il ó n cuenta de lo s ascetas de E g ip t o ]

1 U n documento dice que F iló n , en tiempos de C laudio, llegó


a Roma para entrevistarse con Pedro, que p o r entonces estaba pre­
dicando a los de allí. Esto, en realidad, podría no ser inverosím il,
ya que la obra misma que digo— compuesta p or él más tarde, pa­
sado m ucho tiem po— contiene claramente las reglas de la Iglesia,
observadas incluso hasta nuestros días 110.
2 Pero es que, al describir con la m ayor exactitud posible la
vida de nuestros ascetas, aparece evidente que no sólo conocía,
sino que tam bién aprobaba, reverenciaba y honraba a los va­
rones apostólicos de su tiem po, de origen hebreo, a lo que parece,
y que por ello conservaban todavía la mayor parte de las antiguas
costumbres m uy a la manera de los judíos.

2 Τ ο σ α ύ τη 5* άρα τώ ν αύτό θ ι ττετησ- σ ύ γγρ α μ μ α , είς ύστερον κα ί μετά χρόνους


τευκό τω ν πληθύς άνδρών τ ε καί γυναικώ ν α ύ τ φ πεπονημένον, σαφώς τούς είς Ι τ ι
έκ π ρώ της έπιβολής συνέστη δΓ άσκήσεως νυν κςχ! είς ή μάς πεφυλαγμένους τή ς έκ-
φιλοσ οφ ω τάτης τε κα ί σφ οδρότατης, ώς κλησίας περιέχει κανόνας*
κ α ί γραφής α ύτώ ν ά ξιώ σ α ι τά ς δ ια τρ ιβ ά ς
2 ά λλά καί τό ν βίον τ ώ ν παρ* ήμϊν
κα ί τά ς συνηλύσεις τ ά τε συμπόσια καί
πάσαν τ ή ν ά λ λ η ν τ ο υ β ίο υ Α γ ω γ ή ν τό ν ασ κη τώ ν ώς Ιν ι μ ά λ ισ τα Α κ ρ ιβ έσ τατα
Φίλωνα* ίστορώ ν, γένο ιτ* άν έκδηλος ούκ είδώς
μόνον, ά λ λ ά κα ί Αποδεχόμενος έκθειάζων
ΙΖ' τ ε κα ι σεμνύνων τούς κ α τ ’ α ύ τό ν ά π οσ το -
1 δν κα ι λό γος έχει κ α τ ά Κλαύδιον έπί λικούς άνδρας, έξ “Εβραίων, ώς έοικε, γ ε­
τή ς “Ρώμης είς δ μ ιλ ία ν έλθεΐν Π έτρω , το ϊς γο νό το ς τ α ύ τ η τ ε Ιουδαΐκώ τερον τώ ν π α -
έκεΐσε τ ό τ ε κ η ρ ύ τ τ ο ν τ ι. κα ί ούκ άπεικός λ α ιώ ν έ τ ι τ ά π λ εϊσ τα διατη ρ οΰ ντα ς έθών.
άν ε!η τοΟ τό γ ε, έπεί κ α ί δ φαμεν αύ τό

109 L a obra, conocida bajo el títu lo De vita contemplativa, fue discutida por mucho tie m ­
po, pero desde el trabajo de F. C . C o n y b e a r e , Philo, About the Contemplative Life (O xford
1895), se ha ido imponiendo la aceptación de su autenticidad como obra de Filón. L o real­
mente extraño es que Eusebio tenga por cristianos a los ascetas cuyo género de vida allí se des­
cribe, más o menos idealizado.
110 Im posible determinar de dónde tomó Eusebio esta tradición que, a p a rtir de él se
irá repitiendo sin más apoyo crítico; cf. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 11; Fo cio, B iblioth. cod. 105.
L o cierto es que Eusebio no la ha inventado: la expresión λόγος έχει, como ya dijim os, su­
pone una tradición documental; por otra parte, Eusebio la acepta sólo como «no inverosímil*,
supuesta su identificación de los terapeutas de F ilón con los ascetas cristianos. L a fecha de
composición de la obra aludida— De vita contemplativa— no puede ser m uy posterior al
año 40, a pesar de la expresión que sigue: «pasado mucho tiempo», ya que por entonces, cuan­
do su viaje de embajador, F iló n era ya viejo; cf. Leg. ad Gai. i: p.545 M .
3 En p rim e r lugar, en el lib ro que titu ló De la vida contempla­
tiva o Suplicantes m , F iló n deja bien asentado que no añadirá a
lo que va a contar nada contrario a la verdad n i de su propia cose­
cha 112. D ice que a ellos se les llamaba terapeutas, y a las mujeres
que estaban con ellos terapeutisas 113, y añade las razones de tales
apelativos: o bien porque a guisa de médicos libraban de los s u fri­
mientos causados por la maldad a las almas de los que se les acer­
caban, curándolos y cuidándolos, o bien a causa de la lim pieza y
pureza de su servicio y culto a la d ivin id a d 114.
4 Por lo tanto, no es necesario extenderse discutiendo si F iló n
les impuso este nombre por sí mismo, escribiendo el nombre que
correspondía a la índole de esos hombres, o si en realidad ya llam a­
ron así a los prim eros cuando comenzaron, puesto que el nombre
de cristianos todavía no era bien conocido en todo lugar.
5 Sin embargo, en p rim e r lugar atestigua su apartamiento de
las riquezas 115, afirm ando que, cuando comienzan a v iv ir esa filo ­
sofía, ceden sus bienes a los parientes y luego, libres ya de toda
preocupación por la vida, salen fuera de las murallas para hacer su
vida en campos aislados y en huertos, sabedores de que el trato con
gentes de diferente sentir resulta sin provecho y nocivo 116. En
aquel entonces, según parece, los que ponían esto en ejecución se
ejercitaban en emular con su fe entusiasta y ardiente la vida de los
profetas.

3 π ρ ώ τόν γέ τ ο ι τ ό μηθέν πέρα τή ς ε ίτ ε καί όντω ς τ ο ΰ τ ’ αύτούς έκάλουν κ α τ ’


άληθείας οϊκοθεν κ α ι έξ έαυτού προσβή- άρχάς ο ί π ρ ώ το ι, μηδαμώς τή ς Χ ρ ισ τια ­
σειν οΐς Ισ τορήσ ειν έμελλεν, ά π ισ χ υ ρ ισ ά - νών π ω προσρήσεως άνά π ά ν τα τόπ ον
μενος έν φ έπέγραψεν λ ό γ ω Περί βίου έπιπεφημισμένης, ού τ ί π ω διατείνεσθαι
θεω ρητικού ή Ικετώ ν, θεραπευτάς αύτούς ά να γ κ α ϊο ν
καί τάς συν α ύ το ϊς γυναίκας θεραπευτρίδας 5 όμως δ* ούν έν π ρ ώ τοις τ ή ν ά π ό τα -
άποκαλεΐσθαί φησιν, τά ς α Ιτία ς έπειπών ξιν αύτο ϊς τή ς ούσίας μαρτυρεί, φάσκων
τής το ιάσ δ ε προσρήσεως, ή τ ο ι π α ρά τ ό άρχομένους φιλοσοφεϊν έξίσ τασ θ αι το ΐς
τάς ψυχάς τ ώ ν π ρ ο σ ιόντω ν α ύ το ϊς τώ ν προσήκουσι τώ ν ύπ αρχόντω ν, έπ ειτα π ά -
άπ ό κακίας παθώ ν Ια τρ ώ ν δίκην ά π α λ- σαις άπ οταξαμένους τα ϊς τ ο υ βίο υ φρον-
λ ά ττο ν τα ς άκεϊσθαι καί Θεραπεύειν, ή τή ς τ ίσ ιν , έξω τ ειχ ώ ν προελθόντας, έν μονα-
περί τ ό θειον καθαρας κα ί είλικρινούς θε­ γ ρ ίο ις κα ί κήποις τά ς δ ια τρ ιβ ά ς ποιεϊσθαι,
ραπείας τε καί Θρησκείας ένεκα. τά ς έκ τώ ν άνομοίω ν έπ ιμ ιξίας α λ υ σ ιτε­
λείς καί βλαβεράς εύ είδότας, τ ώ ν κ α τ ’
4 ε ίτ ’ ούν έξ έ α υτο ύ τ ο ύ τ η ν αύτο ϊς έκεΐνο καιρού το ύ θ ’ , ώς είκός, έπ ιτελούν-
έπ ιτέθ ειτα ι τ ή ν π ρ οσ ηγορ ίαν, οίκείως έπ ι- τω ν, έκθύμω κα ί θερμοτάτη π ίσ τ ε ι τό ν
γ ρά ψ ας τ φ τρ ό π φ τώ ν άνδρών τούνομα, π ρ οφ ητικόν ζηλούν άσκούντω ν βίον.

111 Es el titu lo completo: se la conoce generalmente con el De vita contemplativa. En la


edición de Cohn-W endland-R eiter, t.6 (Berlín 1915) lleva entre paréntesis: Περί άρετώ ν
τ ό τέτα ρ το ν , pues este lib ro formaba parte del lib ro IV del conjunto titulado Sobre las v ir­
tudes; cf. supra 6,3 nota 62; infra 18,8.
112 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De vita cont. i : p.471 M .
U3 Ib id., 2: p .471-472 M .
114 F ilón explica el nombre de estas gentes partiendo de la doble acepción (derivada)
de θεραπεύειν: servicio o culto a la divinidad y servicio médico o de curación.
115 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De vita cont. 13-16: p.473 M .
116 Ib id ., 18-20: p.474 M .
6 Efectivamente, tam bién en los Hechos de los Apóstoles, que
están reconocidos como auténticos, se refiere que todos los discípu­
los de los apóstoles vendían sus posesiones y riquezas y las repar­
tían a todos conforme a la necesidad de cada uno, de suerte que'
entre ellos no había indigentes 117. Por lo tanto, según dice el l i ­
b ro 118, todos los que poseían campos o casas los vendían y , llevando
el producto de la venta, lo depositaban a los pies de los apóstoles, de
modo que pudiera repartirse a cada uno según sus necesidades.

7 F iló n , después de atestiguar prácticas semejantes a éstas,


continúa diciendo textualm ente:
«Este género de hombres se halla en muchos lugares del m undo,
pues era menester que tanto Grecia como las tierras bárbaras p ar­
ticiparan del bien perfecto. M as donde abundan es en Egipto, en
cada uno de los llamados nomos 119, y sobre todo en to rn o a A le ­
jandría.
8 »Los mejores de cada región son enviados en plan de colonia,
como a la patria de los terapeutas, a un lugar adecuadísimo, que se
encuentra a orillas del lago Mareya, sobre una colina baja, en las
mejores condiciones por causa de su seguridad y el buen tem ple
del aire» 12°.
Describe a continuación cómo eran sus moradas, y acerca de las
iglesias de la región dice lo que sigue:
9 «En cada casa hay una sala sagrada, que se llama oratorio

6 κα ι γ ά ρ ούν κάν τα ίς όμολογουμέ- τ α σ χ εΐν κ α ί τ ή ν “Ελλάδα και τ ή ν βάρ­


ναις τ ώ ν απ οσ τό λω ν Πράξεσιν έμφέρεται βαρον* πλεονάζει δ* έν Α ίγ ύ π τ ω καθ*
δ τ ι δή πάντες οί τώ ν απ οσ τό λω ν γ ν ώ ρ ι­ έκαστον τ ώ ν έπικαλουμένων νομών κα ί
μοι τ ά κ τή μ α τα καί τά ς υπάρξεις δ ια - μ ά λ ισ τα περί τ ή ν *Αλεξάνδρειαν.
πιπράσκοντες έμέριζον άπ ασ ιν καθ* δ άν 8 «οί 5έ πανταχόθεν ά ρ ισ το ι, καθά-
τις χρείαν είχεν, ώς μηδέ εϊναί τ ιν α ένδεή περ είς π α τρ ίδ α θεραπευτώ ν, ά π οικία ν
παρ* αύτοϊς* δσοι γο ύ ν κτήτο ρες χ ω ρ ίω ν σ τέλ λ ο ν τα ι πρός τ ι χω ρίον έ π ιτη δ ειό τα -
ή ο ίκ ιώ ν ύπήρχον, ώς δ λόγος φησίν, το ν, δπερ έσ τίν ύπέρ λίμνης Μ αρείας κείμε­
πω λούντες έφερον τά ς τιμ ά ς τ ώ ν π ιπ ρ α σ - νον έπί γεω λόφ ου χθαμαλω τέρου, σφόδρα
κομένων, έτίθεσάν τ ε π α ρ ά τούς πόδας εύκαίρως άσφαλείας τ ε ένεκα κ α ί άέρος
τ ώ ν Αποστόλω ν, ώ σ τε διαδίδοσθαι έκάσ- ευκρασίας».
τ ω καθ* δ τ ι άν τ ις χρείαν είχεν. είθ* έξής τά ς οίκήσεις α ύ τώ ν όποΤαί τινες
7 τ ά π α ρ α π λήσ ια δέ το ύ το ις μα ρ τυ- ή σαν διαγράψ ας, περί τώ ν κ α τ ά χώ ραν
ρήσας το ίς δηλουμένοις 6 Φ ίλω ν συλλα - έκκλησιώ ν τ α υ τ ά φησιν
βαίς α ύ τα ΐς έπιφέρει λ ίγ ω ν 9 «έν έκάστη δέ ο ίκ ία έσ τιν ο ίκημα
« πολλαχού μέν ούν τή ς οίκουμένης έσ τιν ίερόν δ κ α λ είτα ι σεμνεΐαν κα ί μονασ τή-
τ ά γένος* έδει γ ά ρ άγαθου τελείου με- ριον, έν ώ μονούμενοι τ ά τ ο υ σεμνού βίου

117 C f. A c t 2,45.
118 A c t 4,34- 35-
119 Recibían este nombre los distritos en que se dividía Egipto, con excepción de la
Tolem aida y Alejandría; cf. K. S. Frank, Eusebius o f Caesarea and the beginning o f mo-
nasticism: The Am erican Benedictine review 38 (1987) 50-64.
1 2 0 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De vita cont. 2 1 - 2 2 : p.474 M .
privado y monasterio 121, en la cual se aíslan y realizan los m iste­
rios de la vida sagrada. N o introducen en ella n i bebida, n i alim en­
tos n i nada de cuanto es necesario para el cuerpo, sino leyes, orácu­
los anunciados por m edio de los profetas, him nos y todo aquello
con que el conocim iento y la religión se acrecientan y se perfec­
cionan» 122.
Y después de otras cosas, dice:
10 «El tiem po que va del alba al ocaso lo emplean íntegro en
este ejercicio: leen las Escrituras Sagradas, filosofan y exponen la
filosofía patria empleando la alegoría, ya que piensan que la expre­
sión hablada es símbolo de la naturaleza oculta, que se manifiesta
en alegorías.
11 »Poseen tam bién escritos de antiguos varones que fueron
los fundadores de su secta y dejaron numerosos monumentos de su
doctrina en form a de alegorías. Los tom an p o r modelos e im itan
su manera de pensar y o b ra r» 123.
12 T a l parece ser, pues, lo que d ijo el hom bre que les escuchó
interpretar las Sagradas Escrituras. Y quizás los escritos de los a n ti­
guos, que él dice que tienen, sean posiblemente los Evangelios, los
escritos de los apóstoles y algunas explicaciones que interpretan,
como es natural, a los antiguos profetas, cuales son las que contie­
nen la C arta a los Hebreos 124 y otras cartas de Pablo.
13 Después F iló n continúa escribiendo lo que sigue sobre
cómo componen para sí nuevos salmos:

μ υ σ τή ρ ια τελ ο ύ ν τα ι, μηδέν είσκομίζοντες, ά ρ χ η γ έτα ι γενόμενοι, π ο λλά μνημεϊα τής


μή π ο τό ν, μή σ ιτίο ν , μηδέ τ ι τώ ν άλλω ν έν το ΐς άλληγορουμένοις Ιδέας άπέλιπ ον,
όσα πρός τά ς τ ο υ σώ ματος χρείας ά ν α γ - οις καΟάπερ τ ια ΐν άρχετύπ οις χρώμενοι
καΐα, ά λ λά νόμους και λ ό γ ια θεστπσθέντα μιμ ο ύ ντα ι τή ς προαιρέσεως τό ν τρόπον».
δ ιά π ρ ο φ η τώ ν κ α ί ύμνους κα ί τ ά λ λ α οίς
12 τ α ύ τ α μέν ούν εοικεν εΐρήσθαι τ ω
έπ ισ τή μ η κ α ί ευσέβεια σ υνα ύξο ντα ι και
άνδρι τά ς ίεράς έξηγουμένω ν α ύ τώ ν έπα-
τελειοϋνται» .
κροασαμένω γραφάς, τ ά χ α δ* εΐκός, ά
καί μεθ’ έτερά φησιν
φησιν α ρ χαίω ν π α ρ ’ α ύτο ϊς είνα ι σ υ γ ­
10 « τό δ’ έξ έωθινοΟ μέχρις έσπέρας γ ρ ά μ μ α τα , εύ α γ γ έλ ια κ α ί τά ς τώ ν άπ ο­
δ ιά σ τη μ α σύμπαν αύ το ϊς έσ τιν άσκησις. σ τό λω ν γραφάς διηγή σ εις τ έ τιν α ς κ α τά
έντυγχάνο ντες γ ά ρ το ΐς Ιεροϊς γρά μμα σ ιν τ ό εΐκός τώ ν π ά λ α ι π ρ ο φ η τώ ν έρμη-
φιλοσοφούσιν τ ή ν π ά τρ ιο ν φιλοσοφίαν νευτικάς, οποίας ή τ ε πρός Ε β ραίους καί
άλληγορούντες, έπειδή σύμβολα τ ά τή ς ά λ λ α ι πλείους τ ο υ Π αύλου περιέχουσιν
β ητή ς έρμηνείας νομίζουσ ιν άποκεκρυμ- έπ ισ το λα ί, τ α υ τ ’ είναι.
μένης φύσεως, έν υπονοίαις δηλουμένης.
11 »εστι δ’ αύτο ϊς κ α ί σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα 13 ε ϊτ α π ά λ ιν έξής περί το υ νέους
π α λ α ιώ ν άνδρών, οΐ τή ς αίρέσεως α υτώ ν αύτούς π ο ιεΐσθαι ψαλμούς ούτω ς γρά φ ει

121 Filón no habla de «iglesias», como dice Eusebio, sino de un οίκη μα ιερόν o habita­
ción sagrada, con doble nombre: σεμνεϊον u oratorio privado (cf. M t 6,6: τα μ ιεϊο ν ?) y
μονασ τήριον o lugar para una sola persona.
122 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Ds vita cont. 2 5 : p . 4 7 5 M .
123 Ib id., 28-29: P-475-47Ó M .
324 C f. infra I I I 38,2-3.
«De suerte que no solamente se dedican a la contemplación, sino
que tam bién componen cantos e him nos a D ios, en toda clase de
metros y melodías, aunque marcándoles forzosamente con núm e­
ros bastante graves»125.
14 M uchas otras cosas sobre el tema va explicando en e l m is­
mo libro, p.^ro me ha parecido necesario enumerar aquellas por las
cuales se exponen las características de la vida de la Iglesia.
15 Pero si a alguien le pareciere que cuanto hemos dicho no
es propio de la form a de vida según el Evangelio, sino que puede
aplicarse tam bién a otros, además de a los indicados, que se con­
venza por las palabras de F iló n que siguen a continuación, en las
cuales, si su intención es buena, encontrará un testim onio incon­
tro ve rtible sobre este punto, pues escribe así:
16 «Comienzan por establecer como fundam ento del alm a-la
continencia, y encima edifican las demás virtudes. N in g u n o de ellos
tomaría alimento o bebida antes de la puesta del sol, pues juzgan
que el filosofar conviene a la luz, m ientras que las necesidades
corporales van bien con las tinieblas; por eso dejan el día para aquel
menester, y un breve espacio de la noche para éstas 126.
17 »Algunos incluso descuidan el alim ento durante tre s días: en
ellos está más enraizado el amor de la ciencia. O tros de tal ma­
nera se gozan y deleitan en el banquete de la sabiduría, que tan
rica y abundantemente les abastece de doctrina, que pueden resistir
doble tiem po y probar apenas el alim ento necesario al cabo de seis
días, por la costumbre» 127.

«ώστ* ού θεωρούσι μόνον, ά λ λ ά και 16 «εγκράτειαν δ’ ώσπερ τ ιν ά θεμέλιον


ττοιούσιν ςίσ ματα κα ί ύμνους είς τό ν θεόν π ροκαταβαλλόμενοι τ ή ψ υχή, τά ς άλλας
δ ιά π α ν το ίω ν μέτρων κα ί μελών άριθμοΐς έποικοδομοϋσιν άρετάς. σ ιτίο ν ή π ο τό ν
σεμνοτέροις άναγκαίω ς χαράσσοντες». ούδείς άν α ύτώ ν π ροσενέγκαιτο πρό ή λ ίο υ
δύσεως, ΙπεΙ τ ό μέν φιλοσοφεϊν ά ξιον
14 π ο λ λ ά μέν ούν κα ί ά λλα περί ών φω τός κρίνονσιν είναι, σκότους δέ τάς
ό λόγος, έν τ α ύ τ φ διέξεισιν, έκείνα δ*
το υ σώ ματος άνάγκας* δθεν τ ω μέν ήμε­
άναγκαϊο ν έφάνη δεΐν άναλέξασθαι, 5Γ
ρον, τα ίς δέ νυκτός βραχύ τ ι μέρος ένειμαν.
ών τ ά χ α ρ α κ τη ρ ισ τικ ά τή ς έκκλη σ ια σ τι-
κής α γ ω γ ή ς ύ π ο τίθ ετα ι. 17 »ένιοι δέ κ α ί δ ιά τ ρ ιώ ν ήμερών
ύπ ομιμνήσ κονται τροφής, οίς π λείω ν δ
15 εί δέ τ ω μή δοκεΐ τ ά είρημένα ίδ ια πόθος επ ιστήμης ένίδρυται, τινές δέ ούτω ς
είναι τή ς κ α τά τ ό εύ α γγέλιο ν π ο λιτεία ς, ένενφραίνονται καί τρ νφ ώ σ ιν ύπό σοφίας
δύνασθαι δέ κα ί άλλοις π α ρά τούς δεδη­ Ισ τιώ μενοι πλονσίω ς κ α ί άφθόνως τ ά
λωμένους ά ρ μό ττειν, πειθέσθω καν άπό δ ό γ μ α τα χορηγούσης, ώς κ α ί πρός δ ιπ λ α -
τώ ν έξής α ύ το υ φωνών, έν αίς άναμφήρισ- σίονα χρόνον άντέχ ειν κα ί μόγις δΓ εξ
το ν , εί εύγνω μονοίη, κο μίσ ετα ι τ ή ν περί ήμερών άπογεύεσθαι τροφής Αναγκαίας,
τούδε μαρτυρίαν, γράφ ει γ ά ρ ώδε· έθισθέντες».

125 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De vita cont. 29: p.476 M .


126 E u r íp id e s , fragm. 183.
127 F il ó n d e A l e j a n d r ía , De vita cont. 34-35: P -4 76 M ; el corte de la frase está mal he­
cho. En relación con las prácticas aludidas y con las referidas en el pasaje de F. Josefo, para­
fraseado en el párrafo 19 especialmente, asi como en los pasajes inmediatos om itidos por
Estas palabras de F iló n creemos que se refieren clara e in d is ­
cutiblem ente a los nuestros.
18 Pero si, después de lo dicho, alguien se empeñara todavía
en contradecirlo, apártesele tam bién a éste de su incredulidad y
convénzase con pruebas más claras, que no se pueden hallar en
cualquier parte, sino solamente en la religión cristiana según el
Evangelio.
19 Dice, efectivamente, que con los hombres de que habla
conviven tam bién mujeres, la mayoría de las cuales llegan vírgenes
a la vejez después de guardar la castidad, no por necesidad, como
algunas sacerdotisas de entre los griegos 128, sino más bien p o r
convicción voluntaria, a causa de su celo y sed de sabiduría, con
la cual se afanan por v iv ir, sin im portarles nada los placeres co r­
porales y deseosas de tener, no hijos mortales, sino inm ortales,
los que sólo el alma amante de D ios puede engendrar de sí m is­
ma 129.
20 U n poco más abajo expone aún más claramente lo que
sigue:
«Pero las interpretaciones de las Sagradas Escrituras las hacen
por medio de sentidos simbólicos, en alegorías, ya que toda la le­
gislación les parece a estos hombres semejante a un ser vivo: por
cuerpo tiene las expresiones convenidas; por alma, el sentido in v i­
sible encerrado en las palabras, sentido que esta secta 130 comenzó

τ α ύ τα ς τ ο ύ Φίλωνος σαφείς και ά να ντιρ - πόθον σοφίας, ή συμβιοΰν σπουδάσασαι


ρήτους ττερί τώ ν καθ* ημάς ύπάρχειν τώ ν περί τ ό σώ μα ηδονώ ν ή λόγη σ α ν, ου
ήγούμεθα λέξεις. Θνητών έκγόνοον, άλλ* άθανάτω ν όρεχ-
18 ε! δ* έπ ί το ύ το ις ά ντιλέω ν τ ις έ τ ι θεϊσαι, α μόνη τ ίκ τ ε ιν άφ’ έαυτής ο ία τέ
σκληρύνοιτο, κα ί ούτος όπταλλαττέσθω έσ τιν ή θεοφιλής ψ υχή.
τή ς δυσπ ισ τίας, έναργεστέραις π ειθαρχώ ν 20 είθ* Οποκαταβάς, έμφαντικώ τερον
άττοδείξεσιν, &ς ού τταρά τ ισ ιν ή μόνη έκτίθ ετα ι τ α υ τ α ·
τ ή Χ ρ ισ τια ν ώ ν εύρεΐν ένεσην κ α τ ά τ ό «αί δ’ έξηγήσ εις τώ ν Ιερών γ ρ α μ μ ά τω ν
εύ α γγέλιο ν θρησκεία. γ ίν ο ν τ α ι α ύτο ϊς δΓ υπονοιώ ν έν ά λ λ η -
19 φησιν γ ά ρ τοΤς ττερί ών ό λό γος γορίαις. άπ ασα γ ά ρ ή νομοθεσία δοκεΐ
κα ί γυναίκας συνεΐναι, ών α ί ττλ εΐσ τα ι το ΐς άνδράσι τ ο ύ το ις έοικέναι ζώ ω καί
γ η ρ α λ έα ι παρθένοι τυ γχ ά νο υ σ ιν, τ ή ν ά γ - σώμα μέν έχειν τά ς βητάς δ ιατά ξεις, ψ υ χή ν
νείαν ούκ ά νά γκη , καθάπερ ένια ι τ ώ ν δέ τό ν έναποκείμενον τα ϊς λέξεσιν άό ρα το ν
π α ρ’ "Ε λλησ ιν Ιερειών, φ υλάξασα ι μάλλον νουν, δν ή ρ ξα το διαφερόντως ή ο ίκ ία
ή καθ* έκούσιον γνώ μην, δ ιά ζήλον κα ί α ϋ τη Θεωρεϊν, ώς δ ιά κ α τό π τρ ο υ τώ ν

Eusebio, pueden leerse con provecho los trabajos de M . A . L a r s o n , The Essene heritage,
or the Teacher o f the Scrolls and the Gospel Christ (Nueva Y ork 1967) y de M . D e l c o r , Re­
pas cultuels esséniens et thérapeutes. Thiases et haburoth : Revue de Q u m râ n 6 (1967-68) 401-425.
128 Tales eran, por ejemplo, las vestales, obligadas a guardar virginidad durante treinta
años; cf. E. F e h r l e , Die kultische Keuschheit im Altertum (Giessen 1910) p.2o6-22i.
129 C f. Filón DE Alejandría, De vita cont. 28: p.482 M ; cf. los trabajos del Coloquio
Internacional de M ilá n , de 1982, publicados por U. Bianchi bajo el título: La tradizione
d ell’ «enkrateia». M otivazioni ontologiche e protologiche (Roma 1985).
13(3 ή ο ικία : secta o comunidad, sujeto de la frase; en Filón el sujeto es ή λ ο γ ικ ή ψ υχή,
y como complemento de ή ρ ξα το está τ ά ο ίκεΐα θεωρεΐν.
sobre todo a contem plar viendo reflejada, como a través del espejo
de los hombres, la belleza extraordinaria de los conceptos» 131.

21 ¿Para qué añadir a todo esto sus reuniones en un m ism o


lugar, el género de vida que llevan separadamente en el m ism o
lugar los hombres y las mujeres y los ejercicios que p or costumbre
todavía practicamos hoy nosotros, sobre todo los que acostum bra­
mos a realizar en la fiesta de la Pasión del Salvador: abstinencias,
vigilias nocturnas y aplicación a las palabras divinas? 132

22 T odo esto precisamente nos lo ha transm itido m uy exac­


tamente el mencionado autor en su propia obra, con el mismo ca­
rácter con que se viene observando hasta hoy entre nosotros solos.
Describe las vigilias completas de la gran fiesta 133, los ejercicios
que en ella tienen lugar y los himnos que acostumbramos a decir,
y cómo, mientras uno va salmodiando con ritm o y ordenadamente,
los demás escuchan en silencio y repiten con él solamente el e stri­
b illo de los him nos 134, y cómo tam bién en los días señalados se
acuestan sobre lechos de paja y no prueban el vino en absoluto
— como escribe textualm ente— , n i carne siquiera, antes bien tie ­
nen por única bebida el agua y por condim ento del pan sal e h i­
sopo 135.

23 Además de lo dicho, describe el orden de precedencia de


aquellos a quienes están confiados los oficios eclesiásticos públicos,
el servicio y las presidencias del episcopado, que están por encima

όνομάτω ν έξαίσ ια κάλλη νο ημ άτω ν έμφαι- ασκήσεις τούς τ ε λέγεσθαι είω θότας πρός
νόμενα κατιδουσα». ήμώ ν ύμνους ίστορώ ν, κα ί ώς ένός μετά
21 τ ί δει το ύ το ις έπ ιλέγειν τά ς έπί βυθμου κοσμίω ς έπιψ άλλοντος ο ί λ ο ιπ ο ί
τα ύ τό ν συνόδους κ α ί τά ς ίδ ία μέν άνδρών, καθ* ή σ υ χ ία ν άκροώμενοι τώ ν ύμνων τ ά
ιδ ία δέ γυναικώ ν έν τ α ύ τ ώ δ ια τρ ιβ ά ς κα ί Α κ ρο τελεύτια σννεξηχοΟσιν, όπως τ ε κ α τ ά
τά ς έξ έθους έ τ ι καί νυν πρός ήμώ ν έπ ιτε- τά ς δεδηλωμένας ή μέρας έπί σ τιβ ά δ ω ν
λουμένας ασκήσεις, &ς διαφερόντως κ α τά χαμεννούντες οίνου μέν τ ό παράπ αν, ώς
τ ή ν τ ο υ σ ω τη ρίο υ πάθους έορτήν έν α ύ το ϊς ρήμασιν άνέγραψεν, ούδ’ άπ ο-
ά σ ιτία ις και διανυκτερεύσεσιν προσοχαϊς γεύ ο ντα ι, άλλ* ούδέ τ ώ ν έναίμων τινός,
τ ε τ ώ ν θείων λ ό γω ν έκτελεϊν είώθαμεν, ύδωρ δέ μόνον α ύτο ϊς έσ τι π ο τό ν, κ α ί
προσόψημα μετ* ά ρ το υ άλες καί υσσωπον.
22 άπερ έπ* άκριβέστερον αυτόν δν
κ α ί είς δεΰρο τ ε τ ή ρ η τ α ι π α ρ ά μόνοις ήμϊν 23 πρός το ύ το ις γράφ ει τό ν τή ς προ­
τρό π ο ν έπισημηνάμενος ό δηλωθείς άνήρ σ τασ ίας τρό π ο ν τώ ν τά ς έκκλησ ιασ τικάς
τ ή Ιδ ία παρέδωκεν γρα φ ή, τά ς τή ς μεγά ­ λειτο υ ρ γία ς έγκεχειρισμένων διακονίας τε
λης έορτής παννυχίδας κ α ί τάς έν τ α ύ τ α ις κ α ί τά ς έπ ί π α σ ιν ά ν ω τά τω τή ς επισκοπής

131 F i l ó n d e A l e j a n d r ía , De vita cont. 78: p.483-484 M .


132 C f. Ib id ., 32: p.476 M . Eusebio alude a la fiesta de pascua de resurrección; cf. V C
3,18; infra V 23,1.
133 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r ía , De vita cont. 83: p.484 M . A pesar de que Eusebio s ig u e
pensando en la pascua de resurrección (cf. nota 132), F ilón habla de Pentecostés.
134 C f. Ib id ., 80-81: p.484 M .
133 C f. Ib id ., 69: p .482 Μ ; 7.3: ρ.483 Μ .
de todas. Q uien desee un conocim iento exacto de todo esto puede
conseguirlo en la mencionada obra de dicho autor 136.
24 Y que F iló n escribió esto después de aceptar a los p rim e ­
ros heraldos de la doctrina evangélica y de las costumbres que des­
de el p rin c ip io transm itieron los apóstoles, es cosa evidente para
todos 137.

18
[O bras d e F il ó n que h an lleg ado h a s ta no so tros]

i Rico en lenguaje, de amplios pensamientos, sublime y ele­


vado en la contem plación de las divinas Escrituras, F iló n hizo de
las palabras sagradas una exposición variada y m u ltifo rm e 138. P ri­
meramente, en orden concatenado y seguido, expuso detalladamen­
te las dificultades del contenido del Génesis en los libros que titu ló
Alegorías de las leyes sagradas 139, y luego, parcialmente, d is tin ­
guiendo, suprim iendo y haciendo concordar capítulos de las Es­
crituras puestos en tela de ju ic io , en los mismos a que aplicó el t í ­
tu lo de Problemas y soluciones sobre el Génesis y Sobre el Éxodo 140,
respectivamente.

προεδρίας, το ύ τω ν δ* ό τ ψ πόθος Ιν εσ τι έν τα ΐς είς τά ς θείας γραφάς Θεωρίαις γ ε-


τή ς ακριβούς έπιστάσεω ς, μάθοι άν έκ γενημένος, π ο ικ ίλη ν κ α ί π ολύτροπ ον τώ ν
τή ς δηλωθείσης τ ο ύ άνδρός Ιστορίας· Ιερών λό γω ν π επ ο ίη τα ι τ ή ν ύφ ή γησ ιν,
2 4 ό τ ι δέ τούς πρώ τους κήρυκας τή ς τ ο ύ το μέν εΙρμφ κ α ί άκολουθίφ τ ή ν τώ ν
κ α τ ά τ ό εύ α γ γ έλ ιο ν διδασκαλίας τ ά τε είς τ ή ν Γένεσιν διεξελθών π ρ α γμ α τεία ν έν
άρχήθεν πρός τ ώ ν άπ οσ τόλω ν έθη π α ρα- οίς έπέγραψεν Νόμων Ιερών άλλη γο ρίας,
δεδομένα κ α τα λα β ώ ν ό Φ ίλω ν τ α ύ τ ’ εγρ α - το ύ το δέ κ α τά μέρος διαστολάς κεφαλαίω ν
φεν, π α ν τ ί τ ω δήλον. τώ ν έν τα ΐς γρα φ αΐς ζητουμένω ν έπ ισ τά -
σεις τ ε καί διαλύσεις πεποιημένος έν οίς
ΙΗ' καί α ύτο ϊς κ α τα λλή λω ς Τώ ν έν Γενέσει καί
1 Πολύς γ ε μήν τ φ λ ό γ φ κ α ί π λα τύ ς τώ ν έν Ε ξ α γ ω γ ή ζη τη μ ά τω ν κ α ί λύσεων
τα ϊς διανοίαις, ύψηλός τε ών κ α ί μετέωρος τέθ ειτα ι τ ή ν έπ ιγραφ ήν.

136 C f. Ib id ., 66-72: p.481-482 M ; 75-8o: p.483-485 M . F ilón menciona: un presidente,


presbíteros (no precisamente por la edad), jóvenes servidores y los έφημερευταί o vigilantes
diurnos. Naturalm ente, ninguno corresponde a los cargos eclesiásticos, a pesar del vocabu­
lario: διακονία, έτπσκοπή, πρόεδρος, etc.
137 El tratado resumido aquí fue y sigue siendo todavía un enigma no resuelto, a pesar
de los últim os descubrimientos. N o lo es menos la identificación que Eusebio hace de la
form a de vida descrita en él, con el género de vida de los primeros cristianos transm itido
directamente por los apóstoles. El ideal moral y teológico del tratado era seductor. Sin duda
Eusebio, en su afán apologético, creyó haber hallado en él un testimonio único, y como tal
lo u tiliza y hace de F ilón «uno de ios nuestros». San Jerónimo (De vir. ill. 11) le seguirá,
incluyéndole entre los escritores cristianos. C f. el resumen de ScHUERER, 3 p.535-538, que,
sin embargo, considera el tratado inauténtico.
138 L a lista que a continuación va a dar Eusebio no está completa: cita obras que se han
perdido, pero omite otras que se han conservado. Posiblemente se atenga a las obras que se
hallaban en la biblioteca de Cesárea. San Jerónimo (De vir. ill. 11) se lim ita a repetir casi
lo mismo. E l texto crítico de las obras conservadas lo editaron L . Cohn, P. W endland y
S. R eiter en 6 vols. (Berlín 1896-1930).
139 Es quizás la obra más im portante de Filón. En los tres libros conservados se comen­
tan, respectivamente, Gén 2,1-17; 2,18-3,1; 3,8-19.
140 Sobre esta clase de obras, cf. G . B a r d y , La littérature patristique des ‘ Qudestiones et
responsiones’ sur VÉcriture (Paris 1933).
2 Tiene, además de éstos, algunos estudios de ciertos p roble­
mas particularm ente trabajados, como son: dos libros Sobre la agri­
cultura 141, y otros dos Sobre la embriaguez 142 y algunos otros que
llevan títulos diversos y apropiados, tales como Sobre las cosas que
el sobrio entendimiento desea y abomina 143, Sobre la confusión de las
lenguas, Sobre la fuga y la invención, Sobre la agrupación para la
instrucción, Sobre quién es el heredero de las cosas divinas o Sobre
la división en partes iguales y desiguales, y tam bién Sobre las tres
virtudes que Moisés describió junto con otras.
3 Está además la obra Sobre los cambios de nombres y el porqué
de esos cambios, en la cual dice que tenía compuestos tam bién los
libros I y I I Sobre los testamentos 144.
4 Es tam bién suya la obra Sobre la emigración y vida del sabio
perfecto según la justicia 145 o Sobre las leyes no escritas; y tam bién
Sobre los gigantes o De cómo la divinidad no cambia, así como los
libros I- V de la obra De cómo, según Moisés, es Dios quien envía
los sueños 146. Estas son las obras que han llegado hasta nosotros
de las que tratan sobre el Génesis.
5 E n cuanto al Éxodo, conocemos de él lo siguiente: los l i ­
bros I- V de Problemas y soluciones, las obras Sobre el tabernáculo,
Sobre el decálogo y los libros I - I V Sobre las leyes que en especial se
refieren a los capítulos principales del decálogo; Sobre los animales

2 έσ τι δ* α ύ τ φ π α ρά τ α ύ τ α προ­ φ φ ησι σ νντετα χ ένα ι καί Περί διαθηκώ ν


β λη μ ά τω ν τιν ώ ν Ιδίως πεπονημένα σπου­ α ' β '·
δάσματα, ο ΐά έσ τι τ ά Περί γεω ρ γία ς δύο, 4 έσ τιν δ’ α ύτο ύ κ α ί Περί Αποικίας
καί τ ά Περί μέθης τοσαΟ τα, καί άλλα καί βίον σοφού το ύ κ α τ ά δικαιοσύνην
ά τ τ α διαφόρου κα ί οίκείας έπιγραφής τελειω θέντος ή νόμων άγράφω ν, κ α ί έ τ ι
ήξιω μένα, ο!ος ό Περί ώ ν νήψας ό νοΟς Περί γ ιγ ά ν τ ω ν ή περί τ ο υ μή τρέπεσθαι
εύχ ετα ι καί κ α τα ρ ά τα ι κ α ί περί σ ν γ χ ύ - τ ό θεϊον, Περί τ ε τ ο ύ κα τά Μ ω υσ έα θεοπέμ-
σεως τώ ν διαλέκτω ν, κα ί ό Περί φυγής καί πτους είναι τούς όνείρους α ' β ' γ ' δ' ε'.
εύρέσεως, κα ί ό Περί τή ς πρός τ ά π αιδεύ- καί τ α ύ τ α μέν τ ά είς ή μάς έλθόντα τώ ν
μ α τα συνόδου, Περί τ ε τ ο υ τ ίς ό τώ ν είς τ ή ν Γένεσιν,
θείων έσ τί κληρονόμος ή περί τή ς είς τ ά 5 είς δέ τ ή ν Έ ξ ο δ ο ν έγνω μεν α ύτο υ
Ισ α κα ί ένα ντία τομής, κ α ί έ τ ι τ ό Περί Ζ η τη μ ά τω ν1 κ α ί λύσεων α ' β ' γ ' δ ' ε', κα ί
τ ώ ν τρ ιώ ν άρετώ ν άς σύν άλλαις άνέγρα- τ ό Περί τή ς σκηνής, τ ό τ ε Περί τ ώ ν δέκα
ψεν Μωυσής, λ ο γίω ν, κ α ί τ ά Π ερί τ ώ ν άναφερομένων
έν είδει νόμων είς τ ά σ υντείνο ντα κεφά­
3 πρός το ύ το ις ό Περί τ ώ ν μετονομα- λ α ια τ ώ ν δέκα λό γ ω ν α ' β ' γ ' δ ', κ α ί τ ό
ζομένων καί ών ένεκα μετονομάζονται, έν Περί τ ώ ν είς τά ς Ιερουργίας ζφ ω ν κ α ί τ ίν α

141 E l segundo lib ro lleva también el títu lo De plantatione Noe.


142 El segundo lib ro se ha perdido totalmente.
143 Más conocido con el títu lo De sobrietate; sólo se ha conservado en fragmentos. Schwartz
considera el νους que aparece en los manuscritos de Eusebio y de F ilón — recogido por San
Jerónimo (De vir. ill. i l ) — como corrupción ya antigua de Νώε.
144 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r ía , De mutât, nom. 53: p.586 M . E llo indica que Eusebio ya
no conoció directamente esta obra. Los dos libros se han perdido.
145 Eusebio da el titu lo como si se tratara de una sola obra; en realidad son dos: Sobre
la emigración y Sobre la vida del sabio perfecto según la justicia (o según la enseñanza—δ ιδ α σ κ α λ ί­
αν—conforme a los mss. de Filón).
146 Sólo se conserva en parte.
para los sacrificios y especies de sacrificios y Sobre los premios para
los buenos, y castigos y maldiciones para los malos, que están en la ley.
6 Además de todas éstas, se dan como suyas obras de un solo
lib ro , como son: Sobre la Providencia 141, el tratado que compuso
Sobre los judíos 148, E l Político y aun el Alejandro o de cómo los ani­
males irracionales tienen razón, y ¿demás De cómo todo hombre malo
es esclavo 149, al que sigue otra obra: De cómo todo hombre bueno
es libre 15°.
7 Después de éstas, tiene compuesta la obra De la vida
contemplativa o Suplicantes, de la que hemos citado los pasajes
acerca de la vida de los varones apostólicos 151; y las Interpretacio­
nes de los nombres hebreos que hay en la Ley y en los Profetas se dice
que son tam bién obra suya.
8 Llegó F iló n a Roma en tiempos de Cayo, y se dice que sus
escritos sobre la teofobia de Cayo, que él titu ló , con su punta
de ironía, Sobre las virtudes 152, los expuso delante del senado ro ­
mano en pleno, en tiempos de Claudio, de suerte que sus obras
fueron m uy admiradas y se las consideró dignas de ser colocadas
en las bibliotecas.
9 Por este tiem po, Pablo realizaba su p eriplo desde Jerusalén
hasta el Ilíric o 153, C laudio expulsaba de Roma a los judíos 154 y
τ ά τ ώ ν θυσιώ ν εϊδη, κ α ί τ ό Περί τώ ν ληλύθαμεν, καί τώ ν έν νόμφ δέ κα ί προφή-
προκειμένων έν τ φ νόμω το ίς μέν ά γ α - τα ις Ε β ρ α ϊκ ώ ν όνομάτω ν α ί έρμηνεϊαι
θοΤς άθλων, το ΐς δέ πονηροΐς έπ ιτιμ ίω ν τ ο υ α υ το ύ σπουδή είναι λ έγ ο ν τα ι.
καί άρών.
8 ούτος μέν ούν κ α τ ά Γάΐον έπί τή ς
6 πρός τ ο ύ το ις άπ ασιν καί μονόβιβλα *Ρώμης άφικόμενος, τ ά περί τή ς Γαΐου
αύ το υ φέρεται ώς τ ό Περί ποονοίας, κα ί θ εοστυγίας α υ τ φ γρα φ έντα , & μετά ήθους
ό Περί Ιο υ δ α ίω ν α ύ τ φ συνταχθείς λόγος, κ α ί είρωνείας Περί άρετώ ν έπέγραψεν, έπί
καί ό Π ολιτικό ς, ε τ ι τε ό Α λέξανδ ρο ς ή περί πάσης λ έ γ ε τα ι τή ς *Ρω μαίων σ υ γ κ λ ή το υ
τ ο υ λ ό γ ο ν Ιχ ειν τ ά ά λ ο γ α ζφ α , έπ ί το ύ - κ α τά Κλαύδιον διελθεϊν, ώς κα ί τή ς έν
το ις 6 Περί το υ δοΰλον είναι π ά ν τα φαυ- βιβλιοθήκαις άναθέσεως Οαυμασθέντας αύ­
λον, φ έξης έσ τιν ό Περί τ ο υ π ά ν τα σπου- τοΟ κα τα ξιω θ ή να ι τούς λόγους*
δαΐον έλεύθερον είναι· 9 κ α τά δέ τούσδε τους χρόνους Π αύ­
7 μεθ' ούς σ υ ν τέτα κ τα ι α ύ τ φ ό Περί λου τ ή ν άπό Ιερ ο υ σ α λή μ κ α ι κύκλφ π ο­
β ίου θεω ρητικού ή Ικετώ ν, έξ ού τ ά περί ρείαν μέχρι τ ο υ Ιλ λ υ ρ ικ ο ύ διανύοντος,
το ύ βίο υ τ ώ ν άπ οσ το λικώ ν άνδρώ ν διε- Ιο υδ α ίο υς *Ρώμης άπελαύνει Κλαύδιος,
147 Sólo se conserva completa en traducción armena; fragmentos griegos, solamente los
transmitidos por Eusebio: PE 7,21,1-4; 8,14,1-72.
148 e s ei mismo que la Apología de los judíos citada por Eusebio en PE 8,11,1-18, y que
algunos identifican también con la que el mismo Eusebio cita con el títu lo Υ π ο θ ε τικ ά en
PE 8,6-7.
149 Se ha perdido.
15° Esta obra desarrolla el p rin cipio estoico de la libertad del sabio, tal como la viven los
esenios.
151 C f. supra I7,7ss.
152 C f. supra 6,3; 17,3 nota m . Véase la discusión de todo el problema en S c h u e r e r , 3
P-3*$- 33i y e n L e i s e g a n g , P a u l y - W i s s o v a , t.zo col.42-49; cf. D . T . R u n i a , Phil, in early
Christian literature. A survey = Compendia Rerum iudaicarum ad N ovu m Testamentum,
I I I ser., 3 (Assen 1993).
353 C f. Rom 15,19.
154 D e esta expulsión da cuenta Suetonio (Claud. 25,4): «Iudaeos im pulsore Chresto
assidue tum ultuantes Roma expulit*. S. Benko (The Edict o f Claudius o f A . D . 49 and the
A q u ila y Priscila, arrojados de Roma con los demás judíos, desem­
barcaban en Asia y convivían allí con el apóstol Pablo, que conso­
lidaba los fundam entos recién puestos p o r él de aquellas iglesias.
Q uien nos enseña todo esto es tam bién la sagrada escritura de los
Hechos 155.

19
[C a l a m id a d e s que se a b a t ie r o n so bre lo s j u d ío s de Jeru salén
el d ía de la Pascua]

1 Todavía regía C laudio el im perio cuando o currió que, en


la fiesta de la Pascua, se produjo en Jerusalén u n levantam iento y
una confusión tales que solamente de los judíos, que se apretujaban
con toda su fuerza en las salidas del tem plo, perecieron tre in ta m il,
aplastados unos por otros, convirtiéndose la fiesta en duelo para
toda la nación y en llanto para cada fam ilia. Tam bién esto lo refiere
expresamente Josefo 156.
2 C laudio estableció como rey de los judíos a A gripa, h ijo de
A gripa, y envió a F é lix como procurador de toda la región de Sa­
maría, de Galilea y, además, de la llamada Perea 157. Después de

δ τ ε ’ Ακύλας κα ί Π ρ ίσ κιλλα μετά τ ώ ν το σ α ύ τη ν έπί τώ ν “Ιεροσολύμων σ τά σ ιν


άλλω ν Ιο υ δ α ίω ν τή ς “Ρώμης άτταλλαγέν- καί τα ρ α χ ή ν έγγενέσθαι συνέβη, ώς μόνων
τες ΗΗ τ ή ν ’Α σίαν καταίρο υσ ιν, ένταϋθά τ ε τώ ν περί τά ς έξόδους το υ Ιερού βίφ συνω -
Π ανλω τ φ άπ οσ τό λω σ ννδιατρίβουσ ιν, θουμένων τρεϊς μυριάδας Ιο υ δ α ίω ν άπ ο-
τους α ύτό θ ι τώ ν εκκλησιώ ν ά ρ τι πρός θανεΐν πρός άλλή λω ν κα τα π α τη θ έντω ν,
αύτοΟ καταβληθέντας θεμελίους έπ ισ τη ρ ί- γενέσθαι τ ε τ ή ν έορτήν πένθος μέν δλω
ζ ο ν τι. διδάσκαλος κα ί το ύ τω ν ή ίερά τώ ν τ φ Ιθνει, θρήνον δέ καθ* έκάστην οίκία ν.
Πράξεω ν γρα φ ή. καί τ α ϋ τ α δέ κ α τά λέξιν ό Ίώ σ ηπ ος.
2 Κλαύδιος δέ ’ Α γρ ίπ π α ν , ’Α γ ρ ίπ π ο υ
ΙΘ ' π α ιδ α, Ιο υ δ α ίω ν κ α θ ίσ τη σ ι βασιλέα, Φ ή-
λ ικα τή ς χώρας άπάσης Σαμαρείας τ ε καί
1 §τι δέ Κ λαυδίου τ ά τή ς βασιλείας Γ α λιλα ίος κα ί π ρ οσ έτι τή ς έπικαλουμένης
διέττοντος, κ α τά τ ή ν τ ο υ π ά σ χα έορτήν Περαίας έπ ίτροπ ον έκπέμψας, διοικήσας

Instigator Chrestus: T Z 25 [1969] 406-418) enmarca este acontecimiento en la que él llama


«Kulturkampf» judeo-gentil, y ve en Chrestus «un líder extremista— zelote— de la com uni­
dad judía de Roma* (p.418); c f. F. F. B r u c e , C hristianity under C laudian: B ulle tin o f the
J. Rylands L ib ra ry 44 (1962) 309-326. Casi con toda seguridad, D io n Casio (H ist. 60,6)
se refiere al mismo acontecimiento, aunque parezca situarlo al comienzo del reinado de
C laudio y no en 4 9 -5 0 ; cf. Sc h u e r e r , 3 p.32-33.
153 A c t 18,2.18-19.23.
15« C f. J o s e f o , B I 2 (12,1) 227; cf. A I 20 (5,3) 105-112. E l hecho ocurrió siendo procura­
dor V entidio Cumano (48-52) y provocó toda una serie de violencias; cf. S c h u e r e r , i p.568-
570.
157 Claudio quiso que, al m o rir Herodes Agripa I (año 44), le sucediera el único h ijo va­
rón de éste, M arco Julio Agripa, pero se lo im pidieron sus consejeros, y así toda Palestina
pasó a ser gobernada por procuradores romanos; cf. S c h u e r e r , i p.564. A l fin, el año 50
pudo A gripa recibir de Claudio el pequeño reino de su tío Herodes de Calcis, fallecido el 48
( S c h u e r e r , i p.724), reino que el año 53 aumentó con la anexión de las tetrarquías de Felipe
y Lisanias, con el dom inio de Varo y, más tarde, bajo Nerón, con buena parte de Galilea y
Perea ( S c h u e r e r , i p .587-588). Esto es sin duda lo que hace a Eusebio llamarle «rey de los
haber ejercido el mando durante trece años y ocho meses, m urió,
dejando a N erón como sucesor en el im perio 158.

20
[D e lo o c u r r i d o e n J e r u s a lé n e n tie m p o s d e N e r ó n ]

1 E n tiempos de N erón y siendo F é lix procurador de Judea,


los sacerdotes se levantaron unos contra otros; lo describe Josefo
textualm ente en el lib ro X X de sus Antigüedades, como sigue:
2 «Los sumos sacerdotes levantaron contienda contra los sacer­
dotes y prim eros personajes del pueblo de Jerusalén, y cada uno
de ellos creó para sí una tropa de hombres de los más atrevidos y
revolucionarios y se hizo su jefe. Cuando se enfrentaban, se in s u l­
taban unos a otros y se arrojaban piedras. N o había nadie que lo
reprim iera, al contrario, como en ciudad desgobernada, esto se
hacía con libertad.
3 »Tal desvergüenza y audacia se apoderó de los sumos sacer­
dotes, que se atrevieron a enviar esclavos a las eras con el fin de
tom ar para sí los diezmos debidos a los sacerdotes, y se dio el caso
de ver a los sacerdotes pobres m o rir de indigencia. A sí es como
la fuerza de los facciosos prevalecía sobre toda ju s tic ia » 159.
4 Refiere tam bién el mismo escritor 160 que por aquel tiem po
surgió en Jerusalén cierta especie de ladrones que, según dice él,

δέ αύτός τ ή ν ή γεμο νίαν έτεσιν τ ρ ισ ίν κα ί ή γεμώ ν ήν, κ α ί συρράσσοντες έκακολό-


δέκα πρός μησίν ό κτώ , Νέρωνα τή ς άρχής γο υν τ ε άλλήλους κα ί λίθοις έβαλλον*
διάδοχον κ α τα λ ιπ ώ ν, τελευτή:. ό δ* έπ ιπ λήξω ν ή ν ούδέ είς, άλλ* ώς έν
ά π ρ ο σ τα τή τω π ό λει τα ύ τ* έπράσσετο μετ*
εξουσίας.
Κ'
3 » τοσ αύτη δέ τούς άρχιερεΐς κα τέλα -
1 Κ α τά δέ Νέρωνα, Φήλικος τή ς Ίο υ - βεν αναίδεια καί τό λμ α , ώ στε έκπέμπειν
δαίας έπιτροπεύοντος, αύτοϊς βήμασιν αύ- δούλους έτόλμω ν έπί τά ς άλωνας τούς
θις ό Ίώ σ η π ο ς τ ή ν είς άλλήλους τ ώ ν ληψομένους τά ς το ΐς Ιερεύσιν όφειλομένας
Ιερέων σ τά σ ιν ώδέ πως έν είκοσ τω τ ή ς δεκάτας. κα ί συνέβαινε τούς άπορουμέ-
Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς γράφ ει νους τώ ν Ιερέων ύπ* ένδειας άπολλυμέ-
2 « έξά π τετα ι δέ καί το ΐς άρχιερεΟσι νους θεωρείν* ούτω ς έκράτει το ύ δικαίου
σ τάσ ις πρός τους ιερείς καί τους πρώ τους π αντός ή τώ ν σ τα σ ια ζό ντω ,/ βία».
το υ πλήθους τώ ν Ιεροσολύμω ν, έκαστος 4 π ά λ ιν δέ ό αύτός συγγραφεύς κ α τά
τε α υ τώ ν στίφ ος άνθρώπων τώ ν θρασ υτά- τούς αύτούς χρόνους έν Ίεροσολύμοις ύπο-
τω ν κ α ί νεω τερισ τώ ν έα υ τω ποιήσας, φυήναι λη σ τώ ν τ ι είδος Ισ τορεί, ο ΐ μεθ*

judíos», títu lo que nunca tuvo; de hecho vemos a F élix nombrado casi a la vez procurador
de buena parte de Palestina (años 52-60); cf. S c h u e r e r , i p.586-600 y 571-578.
158 C f. J o s e f o , B l 2 (12,8) 247-248. C laudio m u rió el 13 de octubre del 54, y el mismo
día le sucedió L . D om icio, con el nombre de Nerón C laudio César; cf. J. Wankenne,
Encore et toujours Néron: L ’A n tiq u ité Classique 53 (1984 [1986]) 149-265; W . Poetscher,
Beobachtungen zum Charakter des Kaisers Nero: Latomus 45 (1986) 619-635.
159 J o s e f o , A I 20 (8,8) 180-181; cf. S c h u e r e r , i p.574-576.
160 C f. J o s e f o , B I 2 (1 3 .3 ) 254-256.
en pleno día y en m edio de la ciudad asesinaban a quien topase
con ellos.
5 Sobre todo en los días de fiesta, se mezclaban con la m uche­
dum bre llevando dagas 161 escondidas bajo los vestidos y con ellas
acuchillaban a sus contrarios. Cuando éstos caían, los mismos ase­
sinos se unían a los que manifestaban su indignación, p o r lo cual,
con semejante apariencia de honradez, no había quien diera con
ellos.
6 A l prim ero, pues, que degollaron fue al sumo sacerdote Jo-
natán 162, y después de él, cada día, fueron matando a muchos. E l
miedo era más te rrib le que las calamidades, pues todo el m undo
esperaba la muerte en cada momento, igual que en una guerra.

21
[D el E g ip c io al que t a m b ié n lo s «H echos de lo s A pó sto les»

m e n c io n a n ]

i A continuación de lo anterior, añade tras otros detalles:


«Con una plaga peor que esto perjudicó a los judíos el seudo-
profeta Egipcio. E n efecto, llegó éste al país como hechicero y con
aires de profeta. L ogró re u n ir unos tre in ta m il ilusos y los condujo
desde el desierto hasta el monte llamado de los Olivos, desde don­
de le sería posible entrar por la fuerza en Jerusalén y someter la

ημέραν, ώς φησιν, κα ι έν μέση τ ή πόλει λεπώ τερον, έκ ά σ το υ ' καθάπερ έν π ο λέμ φ


έφόνευον τούς σ υναντώ ντας. καθ’ ώραν τό ν θάνατον προσδεχομένου.
5 μ ά λ ισ τα γ ά ρ έν τα ΐς έορταΐς μ ιγνυ - ΚΑ’
μένους τ φ π λήθει καί τ α ΐς Ισθήσεσιν ύπ ο-
1 Έ ξ η ς δέ το ύ το ις έπιφέρει μεθ* έτερα
κρύτττοντα ς μικρά ξιφ ίδ ια , το ύ το ις ν ύ τ- λέγω ν
τ ε ιν τούς διαφόρους* έπ ειτα πεσόντων, «μείζονι δέ το ύ τω ν π λ η γ ή Ιο υδ αίο υς
μέρος γίνεσ θ αι τώ ν έπ α γα να κτο ύντω ν αύ­ έκάκωσεν ό Α Ιγ ύ π τιο ς ψευδοπροφήτης,
το ύς τούς πεφονευκότας* διό κα ι π α ν τά - παραγενόμενος γ ά ρ είς τ ή ν χώ ραν άνθρω­
π α σ ιν ύπ* ά ξιο π ισ τία ς άνευρέτους γενέσ- πος γό ης κ α ί π ροφήτου π ίσ τ ιν έπιθείς
θαι. έα υ τφ , περί τρισμνρίους μέν αθροίζει τώ ν
6 π ρ ώ τον μέν ούν ύπ* α ύ τώ ν Μωνά- ήπ ατημένω ν, π ερ ια γα γώ ν δ* αυτούς εκ
6ην τό ν αρχιερέα κ α τα σ φ α γ ή ν α ι, μετά τή ς έρημίας είς τ ό Έ λ α ιώ ν καλούμενον
δ* α ύ τό ν καθ* ημέραν άναιρεΐσθαι πολλούς, δρος, έκεΐθεν οίός τ ε ήν είς Ιερ οσόλυμα
κ α ί τ ώ ν συμφορών τό ν φόβον είναι χ α - παρελθεΐν βιάζεσθαι κα ί κρατήσας τή ς τε

161 Estas dagas eran las sicae que daban el nombre a sus portadores, sicarii («y de a llí se
llam aron sicarios, los que con dagas y a trayción matavan los hombres», explica Covarru-
bias en su ed. de 1611). Sinónimo de asesinos y bandidos ya en el latín clásico, sicarii es tam ­
bién el nombre que en A ct 21,38 (cf. infra 21,3) reciben los secuaces de un partido político.
Los «ladrones* armados de dagas aquí aludidos eran sin duda un grupo de zelotes fanáticos
que atacaban así a los «contrarios», seguramente por colaboracionistas con los romanos;
cf. S c h u e r e r , i p.574; S. G. F. B r a n d o n , The Zailots. The Jewish resistence agains Rome
A . D . 6-73: H istory Today 15 (1965) 632-641; M . S m i t h , Zealots and Sicarii, their origins
and Relation: H T R 64 (1971) 1-19; Η . P. K i n g d o n , Who were the Zealots and their leaders
in A . D. 66? : New Testament Studies 17 (1970-1971) 68-72.
162 Era h ijo de Anás, pero sólo había ejercido el sumo sacerdocio del año 36 al 37; cf. S c h u e ­
r e r , 2 p.218.
guarnición romana y al pueblo, u tilizando despóticamente las fu e r­
zas que le habían acompañado.
2 »Pero F é lix se anticipó a su ataque saliéndole al paso con
los soldados romanos, y todo el pueblo contribuyó a la defensa, de
manera que, entablado el combate, el E gipcio se dio a la fuga con
algunos pocos, mientras la m ayor parte de los que con él estaban
perecieron o fueron hechos prisioneros» 163.
3 Esto lo escribe Josefo en el lib ro I I de sus Historias. Con
todo, bueno será relacionar lo que en ellos se menciona sobre el
Egipcio con lo que se dice en los Hechos de los Apóstoles 164, en el
pasaje donde el trib u n o m ilita r de Jerusalén le decía a Pablo en
tiempos de Félix, cuando el populacho ju d ío se había vuelto con­
tra él: ¿Entonces no eres tú el Egipcio que hace algunos dias levantó
una sedición y llevó al desierto los cuatro m il sicarios?
Esto sucedió en tiem pos de Félix.

22
[D e cómo Pablo , e n v ia d o preso desde Jud ea a R om a , p r o n u n c ió

SU DEFENSA Y FUE ABSUELTO DE TODA ACUSACIÓN]

i Como sucesor de éste, N erón envió a Festo 165. Fue en su


tiem po cuando Pablo sostuvo sus derechos y fue enviado preso a
Roma 166. Con él estaba A ristarco, al que en algún lugar de sus car­
tas llama con toda naturalidad compañero de cautividad 167. Y L u ­
cas, el que puso por escrito los Hechos de los Apóstoles, term ina su
“Ρωμαϊκής φρουράς καί το υ δήμου τυρ α ν- ένθα κ α τά Φ ή λικα πρός το υ έν Ίεροσολύ-
νικώς χρώμενος το ϊς συνεισπεσουσιν δο- μοις χ ιλ ιά ρ χ ο υ ε ίρ η τα ι τ φ Π αύλω , όπ η-
ρυφόροις. νίκα κατεσ τασ ίαζεν αύτο υ τ ό τώ ν Ι ο υ ­
2 »φθάνει δ’ αύτο υ τη ν ορμήν Φ ή λιξ, δαίων πλήθος* «ούκ άρα σύ εί ό Α Ιγ ύ π τιο ς
υπ α ντιάσ ας μετά τώ ν “Ρωμαϊκών ο π λι­ ό πρό το ύ τω ν τώ ν ήμερών άνασ τατώ σ ας
τώ ν , καί πάς ό δήμος συνεφήψ ατο τή ς κα ί έξα γ α γ ώ ν έν τ ή έρήμω τούς τε τρ α -
άμύνης, ώ στε συμβολής γενομένης τό ν κισ χιλίους άνδρας τ ώ ν σικαρίω ν;» άλλά
τ ά μέν κ α τ ά Φ ή λικα το ια υ τα *
μέν Α Ιγ ύ π τιο ν φ υγεϊν μετ’ ό λίγω ν, δ ια -
φθαρήναι δέ κα ί ζω γρη θ ήνα ι πλείστους ΚΒ'
τώ ν συν αύτώ ».
1 το ύ το υ δέ Φ ήστος ύπό Νέρωνος
3 τ α υ τ α έν τ ή δευτέρα τώ ν “Ισ τορ ιώ ν διάδοχος π έμ π εται, καθ* δν δ ικ α ιο λ ο γ η -
ό Ίώ σηπος* έπ ισ τή σ α ι δέ ά ξιον το ϊς εν­ σάμενος δ Παύλος δέσμιος έπί “Ρώμης
τα ύθ α κ α τά τό ν Α Ιγ ύ π τιο ν δεδηλωμένοις ά γετα ι* ’Α ρίσ ταρ χος α ύ τ φ σννήν, δν καί
καί το ϊς έν τα ϊς Π ράξεσι τ ώ ν άπ οσ τόλω ν, εΙκότως σ ννα ιχ μά λω τό ν που τώ ν έπ ισ το -

163 J o s e f o , BI i (1 3 ,5 ) 1 6 1 -1 6 3 ; c f . A I 1 0 ( 8 , 6 ) 167SS.
164 A c t 21,38; cf. E. Bammel, Die Anfänge der Kirchengeschichte im Spiegel der jüdischen
Quellen: Augustinianum 18 (1988) 367-379.
105 Nerón destituyó a Félix probablemente el año 60, y en seguida envió como sucesor a
Porcio Festo, que sólo duró unos dos años en el cargo. M u rió a finales del 61 o comienzos
del 62; c f . S c h u e r e r , i p .579-580.
166 A c t 2 5 , 8 - 1 2 ; 27,1-2. i«7 Col 4,10.
narración con estos acontecimientos, indicando que Pablo pasó en
Roma dos años enteros en lib e rta d provisional y que predicó la
palabra de D ios sin ningún obstáculo 168.
2 Es, pues, tra dición 169 que el A póstol, después de haber en­
tonces pronunciado su defensa, partió de nuevo para ejercer el
m in iste rio de la predicación y que, habiendo vuelto p o r segunda
vez a la misma ciudad, consumó su vida con el m a rtirio , en tiempos
del mism o emperador. Estando preso, compuso la segunda carta
a Timoteo, y alude a la vez a su prim era defensa y a su fin inm inente.
3 Pero escucha más bien su p ro p io testim onio: En mi primera
defensa— dice— ninguno me ayudó, antes bien, todos me abandonaron
( ¡no se les tenga en cuenta!). Pero el Señor me ayudó y me infundió
fuerzas para que por mi fuese cumplida la predicación y todas las na­
ciones la oyesen, y fu i librado de las fauces del león 17°.
4 Por estas palabras claramente deja asentado que, en la p r i ­
mera ocasión, para que se cum pliera su predicación, fue librado de
las fauces del león, refiriéndose con esta expresión, según parece,
a N erón, por causa de su crueldad. E n cambio, en lo que sigue no
ha añadido algo así como: me librará de las fauces del león, porque
en su espíritu estaba ya viendo que su muerte iba a ser inm inente.
5 Por lo cual, a las palabras: y f u i librado de las fauces del león,
añade: E l Señor me librará de toda obra mala y me preservará para
su reino celestial 171, indicando con ello su m a rtirio inm inente. Esto
λώ ν άποκαλεΐ. κ α ί Λουκάς, ό κ α ί τά ς πάντες με έγκα τέλιπ ο ν (μ ή αύτο ϊς λο -
πράξεις τ ώ ν άπ οσ τόλω ν γρα φ ή π α ρ α - γ ισ θ είη ), ό δέ κύριός μοι π α ρέστη κ α ί
δούς, έν το ύ το ις κατέλυσε τ ή ν Ισ τορ ίαν, ένεδυνάμωσέν με, ϊν α δΓ έμου τ ό κ ή ρ υγμα
δ ιετία ν δλην έπί τή ς “Ρώμης τδ ν Παύλον πληροφορηθή καί άκούσωσι π ά ν τα τ ά
άνετον δ ια τρ ϊψ α ι κα ί τό ν τ ο υ θεού λό γο ν έθνη, κα ί έρρύσθην έκ σ τόματος λέοντος».
άκω λύτω ς κη ρύξαι έπισημηνάμενος. 4 σαφώς δή π α ρ ίσ τη σ ιν δ ιά το ύ τω ν
2 τ ό τ ε μέν ούν άπ ολογησάμενον, αύ- ό τ ι δή τ ό πρότερον, ώς άν τ ό κή ρ υγμα
Οις έπ ί τ ή ν τ ο υ κηρύγμα τος διακονίαν τ ό δΓ αύτοΟ πληρω θείη, έρρύσθη έκ
λόγος έχει στείλασ θ αι τό ν άπ όσ τολον, στόματος λέοντος, τό ν Νέρωνα τ α ύ τ η ,
δεύτερον δ* έπ ιβ ά ν τα τ ή α ύ τή π όλει τ ω ώς έοικεν, δ ιά τ ό ώμόθυμον προσειπώ ν.
κ α τ ’ αυτό ν τελειω θήναι μαρτυρίω · έν ώ ούκουν έξής προστέθεικεν π α ραπ λήσ ιόν
δεσμοΐς έχόμενος, τ ή ν πρός Τιμόθεον δευτέ- τ ι τ φ «βύσεταί με έκ στόματος λέοντος»·
ραν επ ισ το λή ν σ υ ν τά ττει, όμου σημαίνω ν έώρα γ ά ρ τ φ π νεύ ματι τ ή ν όσον ούπω
τ ή ν τε προτέραν α ύ τ φ γενομένην άπολο- μέλλουσαν α ύτο υ τελευτή ν,
γ ία ν και τ ή ν π αρά πόδας τελείω σιν. 5 δι* ό φησιν έπ ιλέγω ν τ φ «καί έρ­
3 δέχου δή κ α ί το ύ τω ν τά ς αύτου ρύσθην έκ στόματος λέοντος» τ ό «βύσεταί
μαρτυρίας· «έν τ ή π ρ ώ τη μου», φησίν, με ό κύριος άπ ό παντός έργου πονηρού
«άπολογίοι ούδείς μοι παρεγένετο, άλλά καί σώσει είς τ ή ν βασιλεία ν αύτοΟ τ ή ν
168 A c t 28,30-31.
169 Tradición documental, según la expresión utilizada. Sin duda se trata de las Cartas
pastorales de San Pablo. Eusebio insiste en que hubo un segundo viaje de San Pablo a Roma,
hecho que a comienzos del siglo iv algunos debían de negar; cf. G. Spicq., Saint Paul. Epitres
pastorales t . i (Paris 21969) p.138-146).
170 2 T im 4.16-17.
171 2 T im 4 , i 8 ; Eusebio presta aquí a San Pablo una referencia a Nerón en la que, sin
duda, el Apóstol no pensaba cuando escribía estas palabras; ver J. Janssens, II cristiano di
lo expresa todavía más claro un poco antes, en la misma carta,
cuando dice: porque yo estoy ya para ser ofrecido en libación y el
tiempo de mi partida está encima 172.
6 A hora bien, en la segunda carta de las que envió a T im o te o
afirm a que, en el m om ento de escribirla, solamente le acompaña
Lucas 173, mientras que, cuando hizo su prim era defensa, n i si­
quiera éste 174. D e donde se deduce que Lucas probablemente con­
cluyó los Hechos de los Apóstoles p o r aquel entonces, habiendo
narrado lo que sucedió mientras estuvo con Pablo.
7 Decimos esto para m ostrar que el m a rtirio de Pablo no tu vo
lu g ar durante su prim era estancia en Roma, descrita p o r Lucas.
8 Es probable que N erón, al menos al comienzo 175, estu­
viera más p ro picio y que aceptara más fácilm ente la defensa de
Pablo en favor de su doctrina, pero después que avanzó en sus
audacias criminales, acometió a los apóstoles lo m ism o que a los
demás.

23
[D e cómo Sa n t ia g o , el llam ado herm ano del Se ñ o r , s u f r ió

el m a r t ir io ]

i A l apelar Pablo al César y ser enviado p o r Festo a la ciudad


de Roma 176, los judíos, frustrada la esperanza que les in d u jo a ten-

έπουράνιον», σημαίνω ν τ ό π α ρ α υ τίκ α μαρ- έπ ι τή ς “Ρώμης έπ ιδημίαν το υ Παύλου


τυριον* δ κα ί σαφέστερον έν τ ή α ύ τ ή τ ό μαρτύριον α ύ τ φ συνεπεράνθη*
π ρολέγει γρα φ ή, φάσκων «έγώ γ ά ρ ήδη 8 είκός γέ τ ο ι κ α τά μέν άρχάς ή π ιώ -
σπένδομαι, καί δ καιρός τή ς έμής άνα- τερον το υ Νέρωνος διακειμένου, βάον τή ν
λύσεως έφέστηκεν». ύπέρ τοΟ δ όγματος το υ Π αύλου κ α τα -
6 νΰν μέν ούν έπί τή ς δεντέρας έπ ισ- δεχθήναι ά π ο λο γία ν, προελθόντος δ* εις
το λής τώ ν πρός Τιμόθεον τό ν Λουκάν αθεμίτους τόλμας, μετά τώ ν άλλω ν καί
μόνον γ ρ ά φ ο ν τι α ύ τώ συνεΐναι δηλοϊ, τ ά κ α τά τώ ν άπ οσ τό λω ν έγχειρ ηθήναι.
κ α τά δέ τ ή ν προτέραν α π ο λο γία ν ούδέ
τούτον* δθεν εικότως τάς τώ ν άπ οσ τόλω ν
Κ Γ'
Πράξεις έπ* Ικεϊνον ό Λουκάς περιέγραψε
τό ν χρόνον, τ ή ν μέχρις δτε τ φ Π α ύ λφ 1 Ιο υ δ α ίο ι γ ε μήν το ϋ Π αύλου Κ αί-
συνήν Ισ το ρ ία ν ύφηγησάμενος. σαρα έπικαλεσαμένου έπ ί τε τ ή ν “Ρω μαίω ν
7 τ α υ τ α δ* ήμίν εΐρ η τα ι π α ρισ ταμέ- π ό λιν ύπό Φ ή σ το υ παραπεμφθέντος, τή ς
νοις δ τ ι μή καθ’ ήν δ Λουκάς άνέγραψεν έλπίδος καθ’ ήν έξή ρτυο ν α ύ τ φ τ ή ν έπ ι-

fronte al m artirio inminente. Testimonianze e dottrina nella Chiesa Antica: Gregorianum 66


(1985) 405-4*7·
172 2 T im 4,6.
173 2 T im 4,11.
174 2 T im 4,16.
175 Es decir, entre el 54 y el 59, conocido por «quinquennium Neronis», debido a la calma
y bienestar que en él se disfrutó. Nerón escuchaba todavía los consejos de B urro y de Séneca
más que los de su madre Agripina.
176 A c t 25,11-12; 27,1.
derle asechanzas 177, se volvieron contra Santiago, el herm ano del
Señor, al que los apóstoles habían confiado el trono episcopal de
Jerusalén 178. L o que sigue es lo que osaron hacer tam bién contra él.
2 L o condujeron ai medio, y delante de todo el pueblo le pe­
dían que renegase de la fe de C risto. Pero cuando él, contra el
parecer de todos, con voz libre y hablando más abiertamente de lo
que esperaban, delante de toda la m uchedum bre se puso a confesar
que nuestro Salvador y Señor Jesús era h ijo de Dios, ya no fueron
capaces de soportar más el testim onio de este hombre, justam ente
porque se le consideraba el más ju sto entre todos p or la cima de
sabiduría y piedad a que había llegado en su vida, y lo mataron,
aprovechando oportunamente la falta de gobierno, pues habiendo
m uerto en Judea p o r aquel entonces Festo, la adm inistración del
país quedó sin jefe y sin c o n tro l179.
3 E l modo como tuvo lugar la m uerte de Santiago ya lo han
dejado claro las palabras citadas de Clemente 1 8 que cuenta cómo
lo arrojaron desde el pináculo del tem plo y lo apalearon hasta m a­
tarlo. Pero quien narra con mayor exactitud todo lo que a él se
refiere es Hegesipo 181, que pertenece a la prim era generación su-
βουλήν, άποπεσόντες, έπί Ιά κ ω β ο ν τό ν λοσοφίας τ ε κα ί θεοσεβείας πιστεύεσθαι,
το υ κυρίου τρ έπ ο ν τα ι άδελφόν. φ πρός κτείνο υσ ι, καιρόν είς έξουσίαν λαβόντες
τ ώ ν άπ οσ τόλω ν ό τή ς έπισκοπής τή ς έν τ ή ν άναρ χίαν, δ τ ι δή τ ο υ Φ ήστου κατ*
Ίεροσολύμοις έγκεχείρ ισ το θρόνος, το ια υ - α υτό τοΟ καιρού έπί τή ς Ίο υ δ α ία ς τ ε ­
τ α δέ αύτοϊς καί τ ά κ α τά τ ο ύ το υ τ ο λ μ ά τ α ι. λευτήσαντος, άναρχα καί ά νεπ ιτρ όπ ευτα
2 είς μέσον αύτόν ά γα γό ντες άρνησιν τ ά τή ς αύτό θ ι διοικήσεως καθειστήκει.
τή ς είς τό ν Χ ρ ισ τό ν π ίστεω ς έπί παντός 3 τό ν δέ τή ς το ύ Ια κ ώ β ο υ τελευτή ς
έξήτουν το υ λαού* τ ο υ δέ π α ρά τ ή ν τρόπ ον ήδη μέν πρότερον αί π α ρ α τε-
ά π ά ντω ν γνώ μη ν έλευθέρα φωνή καί μάλ­ ΘεΤσαι τ ο υ Κλήμεντος φω ναι δεδηλώκασιν,
λον ή προσεδόκησαν έπί τή ς πληθύος άπό τ ο υ π τερ υ γ ίο υ βεβλήσθαι ξύλω τε
άπάσης παρρησιασαμένου καί όμο λο γή- τή ν πρός Θάνατον π επ λήχθαι αυτόν ίσ τ ο -
σαντος υιόν είναι θεοϋ τό ν σ ω τή ρα κ α ί ρηκότος· ά κ ρ ιβ έσ τα τά γ ε μην τ ά κατ*
κύριον ήμώ ν Ίη σ ο υ ν, μηκέθ* ο ΐο ί τε τ ή ν αυτόν ό 'Η γήσ ιπ π ο ς, έπί τή ς π ρώ της τώ ν
το υ άνδρός μαρτυρίαν φέρειν τ φ καί άπ οσ τόλω ν γενόμενος διαδοχής, έν τ φ
δ ικ α ιό τα το ν α υτό ν π α ρά το ΐς π ά σ ιν δΓ π έμ π τω αύτο υ ύπ ο μ νήμ ατι το ύ το ν λέγω ν
α κ ρ ό τη τα ής μετήει κ α τά τό ν βίον φ ι­ Ισ τορεί τό ν τρόπ ον

177 A c t 23,13-15; 25,3. 178 C f. supra 1,2; infra § 4.


179 Estos meses de anarquía entre la muerte de P. Festo y la llegada del sucesor, Luceyo
A lb in o — el verano u otoño del 62, lo más tarde— , los aprovechó el sumo sacerdote Ananos
— h ijo del Ananos o Anás de la pasión de C risto—para juzgar y lapidar a sus enemigos. U na
de las víctimas, según los mss. de Josefo (quizás por una interpolación temprana de mano
cristiana) fue «Santiago, el hermano de Jesús llamado Cristo» ( A I 20 [9,1] 197-204; B I 2
[22,1] 647-651); cf. S c h u e r e r , i p.548-549. De aquí se desprende que la muerte de San­
tiago debió de o currir el 62; cf. S c h u e r e r , i p .581-584. Eusebio (infra § 19), siguiendo a
Hegesipo, vendrá a dar una fecha más tardía, sin darse cuenta, al parecer, de la diferencia
y de la poca consistencia de esos datos. Sobre la relación que sigue, tomada de Hegesipo,
y la de las Pseudo-clementinas, cf. K. B e y s c h l a g , Das Jakobusmartyrium und seine Verwandten
in der frühchristlichen L ite ra tu r: Z N W K A K 56 (1965) 149-178; sobre los motivos y c ir­
cunstancias del m artirio, cf. M . S i m ó n , Verus Israel... (Paris 1948) P . 3 0 3 S S ; A . B o e h l i n g ,
Zum M artyrium des Jakobus: N ovum Testamentum 5 (1962) 207-213.
1 8 0 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Hypotypos. 7: cf. supra 1,5; Z a h n , Forschungen 6,2 29ss.
181 Es la primera vez que Eusebio menciona a Hegesipo. Procedía de Palestina, aunque
de fam ilia de habla griega. Nacido antes del año n o (cf. infra IV 8,2), es m uy fácil que co-
cesora de los apóstoles y que, en el lib ro V de sus Memorias 182,
dice así:
4 «Sucesor 183 en la dirección de la Iglesia es, ju n to con los
apóstoles, Santiago, el hermano del Señor. Todos le dan el sobre­
nom bre de ‘Justo’ » desde los tiempos del Señor hasta los nuestros,
pues eran muchos los que se llamaban Santiago.
5 »Pero sólo éste fue santo desde el vientre de su madre. N o
bebió vino n i bebida fermentada, n i comió carne l84; sobre su ca­
beza no pasó tijera n i navaja y tampoco se ungió con aceite n i usó
del baño 185.
6 »Sólo a él le estaba p e rm itid o entrar en el santuario, pues
no vestía de lana, sino de lino. Y sólo él penetraba en el tem plo,
y allí se le encontraba arrodillado y pidiendo perdón p or su pue­
blo 186, tanto que sus rodillas se encallecieron como las de un ca-

4 «διαδέχεται τή ν έκκλησ ίαν μετά τώ ν αύτο υ ούκ άνέβη, ελαιον ούκ ή λ είψ α το ,
άπ οσ τόλω ν ό άδελφός το ύ κυρίου Ιά κ ω ­ και βαλανείω ούκ έχρήσατο.
βος, ό όνομασθείς υπ ό π ά ντω ν δίκαιος 6 » το ύ τω μόνφ έξην είς τ ά ά γ ια
άπό τώ ν το υ κυρίο υ χρόνω ν μέχρι και είσιέναι* ούδέ γ ά ρ έρεούν έφόρει, άλλά
ήμών, έπει π ο λλο ί Ίά κ ω β ο ι έκαλουντο, σινδόνας. κα ί μόνος είσήρχετο είς τό ν
5 »ούτος δέ έκ κ ο ιλία ς μητρός αύ το ύ ναόν ηύρίσκετό τε κείμενος έπί το ίς γ ό -
ά γιο ς ήν, ςΐνον καί σίκερα ούκ Ιπ ιεν ούδέ νασιν κα ι αίτούμενος ύπέρ το υ λαού
έμψυχον έφαγεν, ξυρόν έπί τ ή ν κεφαλήν άφεσιν, ώς άπεσκληκέναι τ ά γ ό ν α τα αύτοΟ

nociese todavía a algunos miembros de la comunidad prim itiva, m uy ancianos ya, natural­
mente, pero él mismo no pudo ser de ninguna manera «de la primera generación» postapos-
tólica. Pudo hacerse con rico arsenal de tradiciones orales, lo que no empece que, para su
obra, redactada hacia el año 180 (cf. infra IV 22,3), echara mano también de fuentes escritas,
judeo-cristianas en su mayor parte; cf. B. G u s t a f s s o n , Hegesippus’ sources and his R eliability:
Studia Patrística 3: T U 78 (Berlin 1961) 227-232. L a torpeza que muestra en el manejo
de sus fuentes debe atribuirse a su no excesiva instrucción literaria. Eusebio, de hechc, no
se prodigó en elogiarla (cf. infra IV 8,2).
1S2 Traduzco Memorias, como es tradicional, siguiendo el significado básico de la pa­
labra. Sin embargo, debiera ser Apuntes o Comentarios; no es el títu lo de la obra, sino un
térm ino técnico que designa un género literario en la concepción antigua: escritos de menor
valor literario y estético, inacabados en su forma y estilo y con amplia variedad de temas,
enfocados generalmente desde un punto de vista más bien subjetivo, a diferencia de lo que
ocurre con las απ ομνημονεύματα, aunque a veces se les pueda confundir. Sobre un tema
o acontecimiento, el autor anota y comenta; cf. N . H y l d a h l , Hegesipps Hypomnemata:
Studia Theologica 14 (i960) 70-113, especialmente p.75-84; A . M e h a t , Etude sur les *Stro-
mates’ de Clément d’Alexandrie (Paris 1966) p.106-112. Por lo demás, la obra se ha perdido
y sólo nos quedan fragmentos.
183 Si las palabras aducidas por Epifanio (Haer. 7 8 ,7 ) en su paráfrasis de este pasaje de
Hegesipo fueron omitidas por Eusebio, entonces en el texto de Hegesipo Santiago aparecía
como sucesor de C risto, que «le había confiado su trono en la tierra, a él el primero», e^ de­
cir, le habría así consagrado prim er obispo; cf. infra. V II 19, si se puede hablar, de entonces,
así. Si no, es d ifíc il saber de quién es sucesor Santiago; cf. L . A b ram o w ski, «Diadoché» und
«orthós lógos» bei Hegesipp: Z K G 8 7 (1 9 7 6 ) 311-327.
184 C f. L ev 10,9; N ú m 6,3; Le 1,15.
185 Cf. N ú m 6 ,5 . cf. E. ZuCKSLHW ERD T, Das N aziräat des Herrenbruders Jakobus nach
Hegsipp (Euseb. Hist, eccles. II 2 3 ,5 - 6 ): Z N W K A K 6 8 (1 9 7 7 ) 1 7 6 -1 8 7 .
186 E l pasaje es oscuro por demás. Para Schwartz abundan los dobletes. Pero también
es posible que sólo se trate de torpeza literaria por parte de Hegesipo y de alguna que otra
omisión de frases del texto original por parte de Eusebio. Si completamos las noticias de
éste con las de Epifanio (Haer. 29; 78,13-14). sacaremos la conclusión de que Santiago,
aunque nunca fue sumo sacerdote, probablemente fue el único —μόνος —de la generación
apostólica que ejerció algún cargo sacerdotal. Sin embargo, cf. infra I I I 31,3; V 24,3, y J. C h a î ­
n e , L ’Épître de Saint Jacques (Paris 1927), que ve todo cl relato de la muerte de Santiago
por Hegesipo como «inverosímil» o en todo caso «más o menos sospechoso, con sólo algunos
pormenores históricos indiscernibles» (p.X X X IX ).
mello, por estar siempre de rodillas adorando a D io s y pidiendo
perdón para el pueblo.
7 »Por su eminente re ctitu d 187 se le llamaba ‘el Justo* y ‘Oblías*,
que en griego quiere decir protección del pueblo y ju sticia , como
declaran los profetas acerca de é l 188.
8 »Así, pues, algunos de las siete sectas que hay en el pueblo
y que yo describí anteriormente (en las Memorias) 189 trataban de
inform arse de él sobre quién era la puerta de Jesús 190, y él res­
pondía que éste era el Salvador.
9 ^Algunos creyeron que Jesús era el C risto. Pero las sectas
mencionadas anteriorm ente no creyeron n i en la resurrección n i en
que vendrá a dar a cada uno según sus obras 191. Mas cuantos cre­
yeron, creyeron por Santiago.
10 »Siendo, pues, muchos los que creyeron, incluso de entre
los jefes 192, los judíos, escribas y fariseos se alborotaron diciendo:
todo el pueblo corre el peligro de esperar al C risto en Jesús 193. Se

δίκην καμήλου, δ ιά τ ό άεί κάμπ τειν έπί αύ το υ τ ίς ή θύρα τ ο υ Ίη σ ο υ , κα ί Ιλεγεν


γό νυ προσκυνούντα τ φ θεφ κα ί αΐτεΐσ θα ι το ύ το ν είναι τό ν σ ω τήρα·
άφεσιν τ φ λ α φ . 9 »έξ ών τινες έπ ίστευσ αν ό τ ι Ιη σ ο ύ ς
7 »διά γ έ τ ο ι τ ή ν υπερβολήν τή ς έσ τιν ό Χριστός, α ί δέ αιρέσεις α ί προειρη­
δικαιοσύνης αύτο υ έκαλεΐτο ό δίκαιος καί μένα» ούκ έπ ίστευον ο ύτε ά νά σ τα σ ιν ούτε
ώ βλίας, ό έσ τιν “Ε λλη νισ τί π εριοχή το ύ ερχόμενον άπ οδούναι Ικ ά σ τω κ α τά τ ά
λαού, καί δικαιοσύνη, ώς οί π ρ ο φ ή τα ι έργα αύτού* όσοι δέ και έπίστευσαν, δ ιά
δηλοϋσιν περί αύτού. Ιά κω β ο ν.
8 »τινές ούν τ ώ ν έπ τά αΙρέσεων τώ ν 10 »πολλών ούν καί τώ ν άρ χόντω ν
έν τ φ λ α φ , τ φ ν προγεγραμμένω ν μοι» π ισ τευό ντω ν, ήν θόρυβος τώ ν Ιο υ δ α ίω ν
(έν το ΐς Ύ π ο μ ν ή μ α σ ιν), «έπυνθάνοντο καί γρα μμα τέω ν κα ί Φ αρισαίω ν λ εγ ό ν τω ν

187 δικαιοσύνης parece tener este sentido, cf. infra § 19.


188 La interpretación del apodo Ωβλίας como δικαιοσύνη, en el estado actual del texto,
no Jiene el menor sentido n i se puede relacionar con «los profetas*. L a interpretación π εριοχή
τ ο υ λαοΟ (cf. infra I I I 7,8, ’donde le llama ερκος, "pero sin τ ο υ λαού, om itido también
por E p i f a n i o , Haer. 78,7) podría relacionarse con Is 33,15-16 (vers. Símaco). Para H . J. Schoeps
Jakobus ó δίκαιος καί ω βλίας. Neuer Lösungsvorschlag in einer schwierigen Frage: Bíblica
24 [1943] 398-403), Hegesipo leyó en el texto siro-palestino de Is 3,10, debido a su ignoran­
cia del arameo: ó δίκαιος κα ί σλίας λαου δίκαιος (si no fue en un Jeremías apócrifo a lu ­
dido por S a n J e r ó n i m o , In M ath. 27,10). Puesto que, según S a n J e r ó n i m o , In Gal. 1,1,
a los varones judíos comparables con los άπ όσ το λο ι se les llamaba «silas* o «silai* (=» slias),
Schoeps traduce; «... wurde er (Santiago) ‘der Gerechte' und ‘gerechter Apostel’ (des V o l­
kes) gennant* (p.402). E l mismo Schoeps, en su obra Aus frühchristlichen Zeit. Religionsges­
chichtliche Untersuchungen (Tubinga 1950) p.120125, lo relaciona con M iq 4,8, del que sería
adaptación el pasaje de Hegesipo, suponiendo en ω βλίας algo así como OpheVam. En cam­
bio, Ch. G. To rre y (James the iust, and his name Oblias: JB L 63 [1944] 93-98) cree que
Ω Β Λ 1ΑΣ debe leerse ΩΒΔΙΑΣ, que representa al hebreo Obädiäh, siervo de Yavhé (cf. Sant
1,1: δούλος θεού). Le siguen Κ. Baltzer y H . Koester (Die Bezeichnung des Jacobus als
Ω ΒΛ ΙΑ Σ: Z N W K A K 46 fi9 55 ] 141-142). Para estos, ΩΒΔΙΑΣ, se halla en J o s e f o ,
A I 8 (i3»4) 329ss; Q (4,2) 47, bajo la forma ΩΒΕΔΙΑΣ, como transcripción del nombre
hebreo A B D IA S . A hora bien, como en A b d 1,1 la traducción de los Setenta da π εριοχή
είς τ ά εθνη, llevó a Hegesipo a interpretar ω βλίας por π εριοχή το ύ λαου en vez de δούλος
θεού, correspondiente a Obädiäh-Abdiäs.
189 C f. infra IV 22,7.
190 C f. Jn 10,2-9· Clemente de Alejandría, Protrept. I 10,1.
191 C f. Rom 2,6; Sal 61,13; Prov 24,11; M t 16,17; A p 12,11; cf. J. L . Espinel, Jesús y los
movimientos políticos y sociales de su tiempo. Estado actual de la cuestión: Ciencia Tom ista
113 (1986) 151-184.
192 Cf* Jn 12,42. 193 C f. Jn 12,19·
reunieron, pues, delante de Santiago y dijeron: ‘T e lo pedimos: retén
al pueblo, que está en un erro r respecto de Jesús, como si él fuera
el C risto. T e pedimos que persuadas acerca de Jesús a todos los
que vengan para el día de la Pascua, porque a t i todos te obedece­
mos. Nosotros, efectivamente, y todo el pueblo, damos testim onio
de ti, de que eres ju sto y no tienes acepción de personas 194.
11 »Tú, pues, convence a toda la muchedum bre de que no se
engañe respecto del C risto. E l pueblo entero y nosotros te obede­
cemos. Yérguete, pues, sobre el pináculo del tem plo para que desde
lo alto seas bien visible y el pueblo todo oiga tus palabras, porque
con m otivo de la Pascua se reúnen todas las trib u s, incluso con los
gentiles’ 195.
12 »Y así los susodichos escribas y fariseos pusieron a Santiago
de pie sobre el pináculo del tem plo y le dijeron a gritos: ‘ jO h, tú, el
Justo!, a quien todos debemos obedecer, puesto que el pueblo anda
extraviado detrás de Jesús el crucificado, dinos quién es la puerta
de Je sú s'196.
13 »Y él respondió con una gran voz: ‘¿Por qué me preguntáis
sobre el H ijo del hombre? T am bién él está sentado en el cielo a la
diestra del gran poder y ha de ve n ir sobre las nubes del cielo' 197.
14 »Y siendo muchos los que se convencieron del todo y ante
el testim onio de Santiago, pro rru m p ie ro n en alabanzas diciendo:
'jHosanna al H ijo de D a v id !’ 198 Entonces los mismos escribas y
fariseos de nuevo se dije ro n unos a otros: 'H icim o s mal en p ropor-

δ τ ι κινδυνεύει πας ό λαός ΊησοΟ ν τό ν 12 »έστησαν ουν ο ί προειρημένοι


Χ ρ ισ τό ν προσδοκάν. έλεγον ούν συνελ- γρα μμα τείς κα ί Φ αρ ισ αίοι τό ν Ιά κ ω β ο ν
θόντες τ φ Ία κ ώ β φ * «παρακαλούμεν σε, έπ ί τ ό π τερ ύ γ ιο ν τ ο ύ ναού, καί έκραξαν
έπίσχες τό ν λαόν, έπεί έπλανήθη είς α ύ τ φ κ α ί είπαν «δίκαιε, φ πάντες πείθεσ-
Ίη σ ο υ ν, ώς α ύ το υ δντος τ ο υ Χ ρ ισ το ύ, θαι όφείλομεν, έπεί ό λαός π λ α ν ά τα ι
παρα αλούμέν σε π εϊσα ι π ά ντας τούς ό π ίσω Ιη σ ο ύ τ ο ύ σταυρωθέντος, ά π ά γ -
έλθόντας είς τ ή ν ημέραν το ύ π ά σ χ α π ερ ί γειλο ν ήμίν τ ίς ή θύρα το ύ Ίη σ ο ύ> .
Ιη σ ο ύ · σοι γ ά ρ πάντες πειθόμεθα. ήμεϊς 13 »καί άπ εκρίνατο φωνή μεγάλη <τί
γ ά ρ μαρτυρούμέν σοι καί πας ό λαός δ τ ι με έπ ερω τάτε περί τ ο ύ υίού τ ο ύ άνθρώ­
δίκαιος εϊ καί δ τ ι πρόσωπον ού λαμβάνεις. που, κ α ι αύτός κ ά θ η τα ι έν τ φ ούρανφ έκ
δεξιών τή ς μεγάλης δννάμεως, καί μέλλει
11 »πεϊσον ούν σύ τό ν όχλον περί
έρχεσθαι έπί τώ ν νεφελών το ύ ούρανού>;
Ιη σ ο ύ μή π λανάσθαι· καί γ ά ρ πας ό
λαός καί πάντες πειθόμεθά σοι. σ τή θ ι ούν 14 »καΙ πολλώ ν πληροφορηθέντω ν καί
έπί τ ό π τερ ύ γ ιο ν τ ο υ Ιερού, ιν α άνωθεν δοξαζόντω ν έπί τ ή μα ρτυρία τ ο ύ Ια κ ώ β ο υ
ής έπκρανής κα ί ή εύάκουστά σου τ ά καί λεγό ντω ν <ώσαννα τ φ υ ΐφ Δ αυίδ >,
ρ ή μ α τα π α ν τϊ τ φ λ α φ . δ ιά γ ά ρ τό τ ό τ ε π ά λ ιν οί α ύ το ί γρα μμα τείς κα ί Φ α­
π ά σ χα συνεληλύθασι π ά σ α ι α ΐ φυλαί ρισ α ίο ι πρός άλλήλους έλεγον «κακώς
μετά καί τώ ν έθνών>. έποιήσαμεν το ια ύ τ η ν μα ρτυρίαν π α ρα-

i *4 C f. L e 20,21,
195 Traduzco «gentiles*, pero no es posible determinar si verdaderamente se trata de
ellos o de judíos de la diáspora; cf. Jn 12,20.
196 C f. supra § 8.
197 C f. M t 26,64; M e 14,62; A c t 7,56.
»98 C f. M t 21,9.
d o n a r un testim onio así a Jesús, pero subamos y arrojémosle abajo,
para que cobren miedo y no le crean'.
15 »Y se pusieron a g rita r diciendo: *¡Oh, oh, tam bién el Justo
se ha extraviado!* Y así cum plieron la E scritura que se halla en Isaías:
Quitemos de en medio al justo, que nos es incómodo. Entonces comerán
el fru to de sus obras 199.
16 »Subieron, pues, y arrojaron abajo al Justo 20°. Y se decían
unos a otros: '¡Lapidem os a Santiago el Justo!' Y comenzaron a ape­
drearlo, porque al caer arrojado no había m uerto. M as él, v o lvié n ­
dose, se a rrodilló y d ijo : 'Y o te lo pido, Señor, D ios Padre: perdó­
nalos, porque no saben lo que hacen' 201.
17 «Y cuando estaban así lapidándole, un sacerdote, uno de los
hijos de Récab, h ijo de los Recabín, de los que el profeta Jeremías
había dado testim onio 202, gritaba diciendo:
'¡Parad!, ¿qué estáis haciendo? ¡El Justo ruega por vosotros!' 203
18 »Y uno de ellos, batanero, agarró el mazo con que batía los
paños y dio con él en la cabeza del Justo, y así es cómo éste sufrió
m a rtirio . L o enterraron en el lugar aquel, ju n to al tem plo, y todavía
se conserva su estela al lado del tem plo. Santiago era ya u n testigo
veraz para judíos y para griegos de que Jesús es el C risto. Y en
seguida Vespasiano los sitió» 204.

σχόντες τ φ Ιη σ ο ύ * ά λλά άναβάντες κ α τα - 17 »ούτως δέ κα ταλιθοβ ολούντω ν αύ­


βάλωμεν αύτόν, Τνα φοβηθέντες μή π ισ - τό ν, είς τώ ν Ιερέων τώ ν υίώ ν “Ρηχάβ υΙού
τεύσω σ ιν*. 'Ραχαβείμ, τώ ν μαρτυρουμένων ύπό Ίερ ε-
μίου το υ προφήτου, έκραζεν λέγω ν <παύ-
15 »καΙ έκραξαν λέγοντες <ώ ώ, κα ί
σασθε* τ ί π ο ιείτε; εύ χ ετα ι ύπέρ ύμώ ν ό
ό δίκαιος έπλανήθη*, κ α ί έπλήρωσαν τ ή ν
δίκαιος*.
γρα φ ήν τ ή ν έν τ φ Ή σ α ΐφ γεγραμμένην
<άρωμεν τό ν δίκαιον, ό τ ι δύσχρηστος ή μ ίν 18 »καΙ λαβώ ν τ ις άπ* αύτώ ν, είς τώ ν
έστιν* το ίν υ ν τ ά γ εν ή μ α τα τώ ν έργω ν γναφέω ν, τ ό ξύλον, έν φ άπ οπ ιέζει τ ά
1μ ά τια , ήνεγκεν κ α τά τή ς κεφαλής το ύ
α ύ τώ ν φ ά γ ο ν τα ι >.
δικαίου, κ α ί ούτω ς έμαρτύρησεν. κ α ί έθα­
16 »άναβάντες ούν κατέβα λον τό ν δί­
ψαν αύτό ν έπ ί τ φ τό π ω π α ρά τ φ να φ ,
καιον. κα ί Ιλεγο ν ά λλήλοις <λιθάσωμεν
καί έ τ ι α ύ το ύ ή σ τή λ η μένει π α ρά τ φ ν α φ .
Ιά κ ω β ο ν τό ν δίκαιον* , καί ή ρ ξα ντο λιθά -
μάρτυς ούτος άληθής Ίο υ δ α ίο ις τ ε κ α ί
ζειν αύτόν, έττεί καταβληθείς ούκ άπέθα-
Έ λ λ η σ ιν γ ε γ έ ν η τα ι ό τ ι Ιη σ ο ύ ς ό Χ ριστός
νεν* ά λλ ά στραφείς έθηκε τ ά γ ό ν α τα λέγω ν
έστιν. κ α ί ευθύς Ούεσπασιανός π ολιορκεί
<π αρακαλώ , κύριε θεέ π ά τερ , άφες αύτοϊς*
αύτούς».
ού γ ά ρ οΐδασ ιν τ ί ποιούσιν».

199 Is 3 .1 0 (L X X var.); San Justino (D ial. 1 3 6 -1 3 7 ) da el mismo sentido a άρωμεν, pero


en D ial. 17 u tiliza la variante del textus receptus δήσωμεν.
200 C f. A . B o e h l i n g , Zum M artyrium des Jakobus: N ovum Testamentum 5 (1 9 6 2 )
2 0 7 - 2 13 : Sobre e l lugar del m artirio de Santiago, véase H . V i n c e n t - F . M . A b e l , Jerusalem
t.2 (Paris 1 92 6) p .8 4 1 -8 4 5 ; sobre la fecha y demás circunstancias, G. S c h o f ie ld , In the
Year 62: the murder o f the brother o f the Lord and its consequences (Londres 196 2).
201 C f. L e 23,34; A c t 7,59-6o.
202 C f. Jer 3 5 ,2 -1 9 (L X X : 4 2 ,2 -1 9 ). San Epifanio (Ifae r. 7 8 ,1 4 ), al citar este pasaje,
pone las palabras de Recab en boca de Simeón, prim o de Santiago.
203 Según Schwartz, los párrafos 1 6 -1 7 son una antigua interpolación a base de Josefo,
A I 2 0 (9 ,1 ) 2 00 ; sin embargo, no debe olvidarse que Hegesipo conocía las tradiciones judías
(cf. infra IV 2 2 ,8 ).
204 En realidad Vespasiano comenzó la guerra contra los judíos el año 6 7, pero quien
19 Esto es lo que Hegesipo refiere prolijam ente, concordando
al menos con Clemente 205. E ra Santiago un hom bre tan admirable
y tanto se había extendido entre todos los demás la fama de su
re ctitu d , que incluso los ju dío s sensatos pensaban que ésta era la
causa del asedio de Jerusalén, comenzado inmediatamente después
de su m a rtirio , y que p or n in g ún o tro m o tivo les había sobrevenido
más que p o r causa del crim en sacrilego cometido contra él.
20 A la verdad, p o r lo menos Josefo no vaciló en atestiguar
tam bién esto po r escrito con estas palabras:
«Esto sucedió a los judíos en venganza de Santiago el Justo, h e r­
mano de Jesús, el llamado C risto, porque precisamente los judíos le
habían dado m uerte aunque era un hom bre justísimo» 206.
21 E l mismo autor describe tam bién la m uerte de Santiago en
el lib ro X X de sus Antigüedades con estas palabras:
«Enterado el César de la muerte de Festo, envió a A lb in o como
gobernador de Judea. Pero Ananos el Joven, del que ya d ijim o s que
había recibido el sumo sacerdocio, tenía un carácter singularmente
resuelto y atrevido y formaba parte de la secta de los saduceos,
quienes en los ju icio s son precisamente los más crueles, entre los
judíos, como ya hemos demostrado 207.
19 τ α υ τ α δ ιά π λάτους, σ ννφ δ ά γ έ φός Ίη σ ο ν τ ο ύ λεγομένου Χ ρ ίσ το υ, έπει-
( τ ο ι) τ φ Κ λή μεντι κ α ί ό Ή γ ή σ ιπ π ο ς . δήπερ δ ικ α ιό τα το ν α ύ τό ν ό ν τα οί Ι ο υ ­
ο ύ τω δέ άρα θαυμάσιός τ ις ήν κ α ί π α ρά δ αίοι άπέκτειναν».
τοΤς άλλοις άπ ασιν έπ ι δικαιοσύνη βε- 21 ό δ* αύτός κ α ί τ ό ν θάνατον αύτοΟ
β ό η το ό Ιά κ ω β ο ς, ώς κ α ί τούς Ιο υ δ α ίω ν έν είκ ο σ τφ τή ς Α ρ χ α ιο λ ο γ ία ς δ ηλοΐ διά
Ιμφρονας δοξάζειν τ ο ύ τ η ν είνα ι τ ή ν α Ιτ ία ν το ύ τω ν
τή ς π α ραχρή μα μετά τ ό μαρτύριον α ύ το υ
«πέμπει δέ Καΐσαρ Ά λ β ΐν ο ν είς τή ν
πολιορκίας τή ς Ιερ ο υσ αλή μ, ήν 6Γ ούδέν
Ιο υ δ α ίο ν έπαρχον, Φ ή σ το υ τ ή ν τελ ευ τή ν
έτερον α ύτο ϊς συμβήναι ή δ ιά τ ό κατ* αύ­
πυθόμενος. ό δέ νεώτερος "Ανανος, δν τή ν
τ ο ύ τολμηθέν άγος.
άρχιερωσύνην εϊπαμεν παρειληφέναι, Θρα­
2 0 άμέλει γ έ τ ο ι ό Ίώ σ η π ο ς ούκ άπ ώ κ- σύς ή ν τ ό ν τρ ό π ο ν κ α ί το λ μ η τή ς διαφε-
νησεν κ α ί τοΟτ* έγγράφω ς έτπμαρτύ- ρόντως, αίρεσιν δέ μετηει τ ή ν Σαδδου-
ρασθαι δΓ ών φησιν λέξεων καίω ν, οίπερ είσ ΐ περί τά ς κρίσεις ώ μοί
« τα υ τα δέ συμβέβηκεν Ίο υ δ α ίο ις κατ* έκ- π α ρά π ά ντα ς τούς Ιο υδ αίο υς, καθώς ήδη
δίκησιν Ια κ ώ β ο υ τοΟ δικαίου, δς ή ν άδελ- δεδηλώκαμεν.
puso cerco a Jerusalén fue su h ijo T ito , el año 70; cf. S c h u e r e r , i p . 6 1 0 -6 3 4 . T an to si π ο λ ιο ρ κ ε ί
αυτούς se refiere a lo prim ero (infra V I I I 10,12 y X 8,8 ese verbo significa también
atacar, agredir, hacer la guerra), como si se refiere a lo segundo (T ito sitiaba en nombre de
Vespasiafio), en ambos casos tenemos una fecha de la muerte de Santiago que contradice
a la de Josefo (año 62), seguida por Eusebio (supra § 2). Sin embargo, según el párrafo 19,
Eusebio parece entender, efectivamente, «el asedio de Jerusalén* como castigo inm ediato,
p o r lo que la fecha del m artirio se concreta en la pascua (cf. §11) del año 69 (cf. infra I I I 11,1).
203 Es decir, Clemente de Alejandría, que probablemente sigue a Hegesipo ( c f . supra
1.4-5); c f . S c h u e r e r , i p.582 nota 46.
206 La cita falta en los mss. de Flavio Josefo. Eusebio, que, contra su costumbre (cf. in­
fr a § 21), no indica obra n i lib ro , podría haberla recogido de Orígenes, quien, lo mismo que
Hegesipo, relaciona la muerte de Santiago también con el cerco de Jerusalén y dice tom arlo
de las Antigüedades de Josefo; cf. O r í g e n e s , Comm. in M ath. 10,17 (sobre M t 13,55); C. Cel-
sum 1,47; 2,13. Tam bién es probable que ambos dependan de una fuente común, por ejem­
plo, de un florilegio, pues seria raro que Eusebio osara poner en estilo directo lo que en
Orígenes aparece en estilo indirecto. De todos modos, Schuerer (1 p.581 nota4 5) considera
este pasaje como interpolación cristiana conservada en el textus receptus. N o obstante, no se
puede rechazar de plano toda alusión a Santiago por parte de Josefo.
207 J o s e fo , B I 2 (8 ,1 4 ) 166; c f. supra n o ta 179.
22 »Ananos, pues, al ser así, considerando oportuna la ocasión,
por haber m uerto Festo y hallarse A lb in o todavía en camino, convo­
ca la asamblea de jueces y, haciendo conducir ante ella ai hermano
de Jesús, el llamado C risto— él se llamaba Santiago— y a algunos
más para acusarlos de violar la ley, los entregó para que fueran
lapidados.
23 »Mas todos los ciudadanos con fama de ser los más sensatos
y más exactos observantes de la ley llevaron m uy a mal esta senten­
cia y enviaron una legación secreta al rey 208 para exhortarle a es­
c rib ir a Ananos que no pusiera p o r obra ta l cosa, porque ya desde
el comienzo no había actuado con rectitud. A lgunos de ellos incluso
salieron al encuentro de A lb in o , que viajaba desde A lejandría, para
in fo rm arle de que, sin su parecer, no le estaba p e rm itid o a Ananos
convocar la asamblea.
24 ^Persuadido A lb in o p or lo que le dijeron, escribió airado a
Ananos, amenazándole con que se le pediría cuenta. Y el rey A g rip a
lo destituyó por este m o tivo del sumo sacerdocio, que ejercía desde
hacía tres meses, e institu yó a Jesús, el h ijo de Dameo» 209.
T a l es la historia de Santiago, del que se dice que es la prim era
carta de las llamadas católicas.
25 M as ha de saberse que no se considera auténtica. D e los
antiguos no son muchos los que hacen de ella mención, como ta m ­
poco de la llamada de Judas, que es tam bién una de tas siete llam a­
das católicas. Sin embargo, sabemos que tam bién éstas, ju n to con las
restantes, se u tiliza n públicam ente en la mayoría de las iglesias 21°.
22 »άτε δή ούν το ιο ύ το ς ών ό "Ανάνος, έξόν ή ν ’ Α νά νφ χω ρίς αύ το ύ γνώ μης κα-
νομίσας Ιχ ειν καιρόν έπ ιτή δ ειο ν δ ιά τ ό θίσ αι σννέδριον.
τεθνάναι μέν Φ ή σ τ ο ν . ’Α λβ ΐνο ν δ* έ τ ι κ α τά 2 4 »*Αλβΐνος δέ πεισθείς το ΐς λεγομέ-
τ ή ν όδόν ύπάρχειν, καθίζει συνέδριον κρι­ νοις,. γράφ ει μετ’ όργής τ φ ’ Α νά νφ , λ ή -
τώ ν , κ α ί π α ρ α γ α γ ώ ν είς α υ τό τό ν άδελ- ψεσθαι παρ* α ύ το ύ δίκας άπ ειλώ ν, κα ί ό
φόν Ίη σ ο υ , τοΟ Χ ρ ίσ το ν λεγομένου, Ιά κ ω ­ βασιλεύς ’ Α γρ ίπ π α ς δ ιά τ ο ύ το τ ή ν άρ-
βος δνομα α ύ τ φ , κ α ί τινα ς έτέρους, ώς χιερω σύνην άφελόμενος α ύ τό ν ά ρ ξα ν τα
παρανομησάντω ν κ α τη γ ο ρ ία ν ποιησάμε- μήνας τρεΤς, Ίη σ ο ύ ν τό ν τ ο ύ Δ αμμ αίον
νος, παρέδωκεν λενσθησομένους. κατέστησεν».
2 3 »όσοι δέ έδόκουν έπ ιεικ έσ τα το ι τώ ν τ ο ια ύ τ α καί τ ά κ α τά Ιά κ ω β ο ν , ού ή
κ α τά τ ή ν π ό λιν είναι κ α ί τ ά περί ✓τους π ρ ώ τη τώ ν όνομαζομένων καθολικώ ν έπ ι-
νόμους άκριβείς, βαρέως ήνεγκαν έπί το ύ - σ το λώ ν είναι λ έγ ετα ι·
τ φ , κ α ί πέμπουσι πρός τό ν β ασιλέα κρύ- 25 Ιστέον δέ ώς νοθεύεται μέν, ού
φα, παρακαλούντες α ύτό ν έτπ σ τεΐλαι τ φ π ο λλο ί γο υν τώ ν π α λα ιώ ν αυτής έμνημό-
'Α ν ά ν φ μη κ έτι τ ο ια ύ τ α π ρ ά σ σ ειν μηδέ νευσαν, ώς ούδέ τή ς λεγομένης Ίο υ δ α , μιας
γ ά ρ τ ό π ρ ώ τον όρθώς α ύ τό ν πεπ οιηκέ- κα ί α ύτή ς ούσης τώ ν έ π τά λεγομένω ν
να ι. τινές δ' α ύ τώ ν κ α ί τό ν ’ ΑλβΙνον καθολικών* όμως δ’ Ισμεν κα ί τα ύ τα ς μετά
ύ π α ν τιά ζο ν σ ιν άπ ό τή ς ’ Αλεξανδρείας τ ώ ν λο ιπ ώ ν έν π λείσ τα ις δεδημοσιευμένας
όδοιπ ορουντα, κ α ί διδάσκονσιν ώς ούκ έκκλησίαις.
20* A l rey A g rip a I I (50-100).
209 J o s e f o , A l 20 (9,1) 197.199-203; según el texto flaviano, pues, ocurría el año 62
(cf. S c h u e r e r i p.581-582; 2 p.220), como el mismo Eusebio indicaba ya supra párrafo 2,
según vimos, en franca oposición a la tradición de Hegesipo, a la que sigue en el párrafo 19.
210 C f . infra I I I 25,3; J. C h a î n e , L ’Épître de Saint Jacques (Paris 1927) y Les Epîtres
catholiques (Paris 1939) p.261-289, donde trata de la de San Judas.
24
[D e cómo A n ia n o fue nombrado p r im e r o b is p o de la ig l e s ia

de A l e j a n d r ía después de M arcos]

C orriendo el año octavo del im perio de N erón, el prim ero que


después de M arcos el Evangelista recibió en sucesión el gobierno
de la iglesia de A lejandría fue A n ia n o 21L

25
[D e la p e r s e c u c ió n en tie m p o s de N e ró n , en la c u a l P a b lo
y P e d ro sf a d o rn a ro n con e l m a r t ir io por la r e lig ió n en
R oma ]

1 A firm a d o N eró n en el poder, vino a dar en prácticas impías


y tom ó las armas contra la re ligión misma del D ios del universo.
D e scrib ir de qué maldad este hom bre fue capaz, no es tarea de la
presente obra,
2 ya que, siendo muchos los que han transm itido en exactí­
simos relatos sus fechorías, podrá quien tenga afición aprender de
ellos la grosera demencia de este hom bre extraño, que, llevado p or
ella y sin la menor reflexión, pro d u jo la m uerte de innumerables

ΚΔ' δεύσεις, κ ατ* αύτή ς ώ π λίζετο τή ς είς τό ν


τώ ν όλω ν θεόν εύσεβείας. γρά φ ειν μέν
Νέρωνος δε όγδοον ά γο ντο ς τή ς β α σ ι­ ούν οίός τ ις ούτος γ ε γ έ ν η τ α ι τ ή ν μοχθη-
λείας έτος, πρώ τος μ ετά Μ άρκον τό ν ευ α γ­ ρίαν, ού τή ς παρούσης γ έν ο ιτ* άν σχολής·
γ ελ ισ τή ν τή ς έν ’Αλεξανδρεία π α ροικίας
2 π ο λλώ ν γ ε μήν τ ά κατ* α υ τό ν άκρι-
*Αννιανός τ ή ν λ ε ιτο υ ρ γ ία ν δ ια δ έχετα ι.
β εσ τά τα ις π αραδεδω κότω ν διηγή σ εσ ιν,
π ά ρεσ τιν δ τω φίλον, Ιξ α ύ τώ ν τ ή ν σκαιό-
ΚΕ' τ η τ α τή ς τάνδρός έκτόπ ου καταθεω ρή-
1 Κ ραταιουμένης δ*, ήδη τ φ Ν έρω νι σ α ι μανίας, καθ* ή ν ού μ ετά λ ο γ ισ μ ο ύ
τή ς άρχής, είς άνοσίους όκείλας έ π ιτ η - μυρίων όσων άπω λείας διεξελθών, έπί

211 N o sabemos más de él. L a fecha que da aquí Eusebio corresponde al año 61-62. Si
Aniano sucede a Marcos por m uerte de éste, dicha fecha, anterior a la muerte de los após­
toles Pedro y Pablo, contradice a la que se desprende de infra V 8,3 ( = S. I r e n e o , Adv.haer.
5.30.1). posterior a «la partida de ambos» (cf. también P a p ía s , infra I I I 3 9 .1 5 )· L a Crónica
sitúa el comienzo de Aniano el año 62. Creo que debemos atenernos a esta fecha; cf. F. Pe-
r i c o l i - R i d o l f i n i , Le origine della Chiesa di Alessandria d’Egitto e la cronología dei vescovi
alessandrini dei secoli I e I I : R endiconti délia Classe D i Scienze M o ra li, Storiche e F ilog i-
che d e ll'Academia dei L incei 17 (1962) 308-348. Es de notar que el traductor de la Crónica
dice: «ordinatur episcopus» ( H e l m , p.183), mientras que en el pasaje de H E que nos ocupa,
lo mismo que infra I I I 14; 21; IV 4; 5,5; 11,6; 19; V 22 (aunque no en V 9.' V I 26 y 35). Eu­
sebio parece querer evitar las palabras επίσκοπος, έπισκοττή, έπισκοπεϊν, limitándose a con­
signar la sucesión. Sobre el sentido de las diferentes expresiones de la sucesión, cf. E. F e r -
g u s s o n , Eusebius and Ordination : Th e Journal o f Ecclesiastical H istory 13 (1962) 139-144.
gentes y tanto extremó su afán hom icida que no se retuvo n i si­
quiera ante los más allegados y queridos, sino que a su madre, lo
m ism o que a sus hermanos, a su esposa, y con ellos a muchísimos
otros familiares, los hizo perecer con variados géneros de muerte,
como si fueran adversarios y enemigos 212.
3 Pero es de saber que a todo lo dicho faltaba añadir sobre él
que fue el p rim e r emperador que se m ostró enemigo de la piedad
para con D ios.
4 D e é l hace m ención tam bién el la tin o T e rtu lia n o cuando
dice:
«Leed vuestras memorias. E n ellas encontraréis que N erón fue
el prim ero en perseguir a esta doctrina, sobre todo cuando, después
de someter todo el O riente 213, en Roma era cruel para con todos.
Nosotros nos gloriam os de tener a un ta l p or autor de nuestro cas­
tigo, porque quien lo conozca podrá com prender que N erón no
podía condenar nada que no fuera u n gran bien».
5 A sí, pues, éste, proclamado p rim e r enemigo de D ios entre
los que más lo fueron 214, llevó su exaltación hasta hacer degollar

το σ α ύ τη ν ή λ α σ ι μιαιφ ονίαν, ώς μηδέ τ ώ ν «έντύχετε το ίς ύπ ομνήμασιν ύμώ ν. έκεΐ


ο ίκ ειο τά τω ν τ ε κ α ί φ ιλ τά τ ω ν έπ ισχεΐν, εύρήσετε π ρ ώ το ν Νέρωνα τ ο ύ τ ο τ ό δ ό γ ­
μητέρα δέ όμοίως κ α ί Αδελφούς κ α ί γ υ ­ μα, ή ν ίκ α μ ά λ ισ τα έν “Ρώμη, τ ή ν Ανατο­
ν α ίκ α σύν κα\ άλλοις μυρίοις τ ω γένει λή ν π ασαν ύ π ο τάξας, ώμός ήν ε!ς π ά ν-
π ρ οσήκονσιν τρό π ο ν έχθρών κ α ί πολε­ τας, δ ιώ ξα ν τα . τ ο ιο ύ τ φ τή ς κολάσεως
μίω ν π ο ικ ίλα ις θανάτω ν Ιδέαις δ ια χρ ή - ήμώ ν ά ρ χ η γ φ καυχώ μεθα. ό γ ά ρ είδώς
σασθαι. έκεϊνον νο ήσ α ι δ ύ να τα ι ώς ούκ άν, εί μή
3 Ινέδει δ* άρα το ΐς π α σ ι κ α ί τ ο υ τ ’ έπ ι- μέγα τ ι άγαθόν ήν, ύπό Νέρωνος κ α τα -
γ ρ α φ ή ν α ι α ύ τ φ , ώς άν π ρώ τος αύτο κρα- κριθήναι».
τό ρ ω ν τή ς είς τ ό θείον εύσεβείας πολέμιος 5 τ α ύ τ η γο ύ ν ούτος, Θεομάχος έν το ίς
άναδειχθείη. μ ά λ ισ τα π ρώ τος άνακηρυχθείς, έπ ί τά ς
4 τ ο ύ το υ π ά λ ιν ό *Ρωμαίος Τ ερ τυ λ- κ α τ ά τ ώ ν άπ οσ τό λω ν έπήρθη σφαγάς.
λιανός ώδέ πως λ έγω ν μνημονεύει Παύλος δή ούν έπ* α ύτή ς *Ρώμης τ ή ν

212 Su madre, A gripina, fue víctim a el 59 ( T á c i t o , A rm a i 14,3-8); su mujer, Octavia,


el 62 (ibid., 14.51-56); el hermano de ésta y medio-hermano suyo, Británico, lo había sido
el 55 (ibid ., Ι 3 . ΐ 7 » ι) ί su maestro, Séneca, el 65 (ibid., 15.48-63); cf. E u s e b io , Chronic, ad
annum 58-67: H e lm , p.182-184. Sobre el papel de la amante y luego esposa Popea Sabina en
estas muertes y en la persecución contra los cristianos del año 64, véase H . G r é g o i r e , Les
persécutions dans Vempire romain (Bruselas 1 95 1) nota 20 p. 104-105; J. Ch. P ic h ó n , Né­
ron et le mystère des origines chrétiennes: Les ombres de l'histo ire (Paris 1971); G. R oux,
Néron: Les grandes études historiques (Paris 1962); Ph. Vandenberg, Néron: empereur et
dieu, artiste et bouffon (Paris 1982).
213 Este «Oriente* de la traducción griega ha salido de la frase original «cum maxime
Romae orientem», participio referido al cristianismo. E l texto original queda, pues, malparado,
pero quizá no la verdad histórica, ya que, de hecho, la victoria sobre los partos, que perm itió
el sometimiento del O riente, puede fecharse el 64, en cuyo verano tuvo lugar el incendio
de Roma, pretexto para la persecución neroniana.
214 Sobre el testimonio de Tertuliano, cf. H . G r é g o ir e , Les persécutions dans iempire
romain (Bruselas 1951) p. 116-117. Esta prim era persecución contra los cristianos ocurría
en otoño del 64; N erón cargó sobre ellos la responsabilidad del incendio que entre el 19 y
el 24 de ju lio anteriores había reducido a cenizas diez de las catorce regiones urbanas de
Roma, según T á c it o , Annal. 15,44; cf. E. G r if f e , L a persécution contre les chrétiens de Rome
de l'an 64: B L E 65 (1964) 3-16. U n documentado trabajo sobre el pasaje de Tácito: H . F u c h s ,
Tacitus über die Christen: V igC h 4 (1950) 65-93; cf. J. B e a u j e u , L'incendie de Rome en 64 et
les chrétiens: Collect. Latom us 49 (Bruselas-Berchem i960). Sobre el precedente jurídico
de esta persecución, que condiciona a las que vendrán luego, la literatura es inmensa, d iv i-
a los apóstoles. Efectivamente, se dice que, bajo su im perio, Pablo
fue decapitado en la misma Roma, y que Pedro fue crucificado 215.
Y de esta referencia da fe el títu lo de Pedro y Pablo que ha p re­
dom inado para los cementerios de aquel lugar hasta el presente 216.
6 Y no menos lo confirm a un varón eclesiástico llamado Ca­
yo 217, que v iv ió cuando Zeferino era obispo de Roma. D isputando
p o r escrito con Proclo, dirigente de la secta catafriga 218, dice acerca
de los mismos lugares en que están depositados los despojos sa­
grados de los apóstoles mencionados lo que sigue:
7 «Yo, en cambio, puedo mostrarte los trofeos de los apósto­
les 219, porque, si quieres ir al Vaticano 220 o al camino de Ostia,
encontrarás los trofeos de los que fundaron esta iglesia».

κεφαλήν άπ οτμη θ ή να ι κ α ί Πέτρος ω σαύ­ έγγράφ ω ς διαλεχθείς, α ύ τά δή τ α ύ τ α περί


τω ς άνασκολοπισθήναι κατ* α ύ τό ν Ισ το ­ τ ώ ν τό π ω ν, ένθα τώ ν είρημένων ά π οσ τό ­
ρο ύνται, κ α ί π ισ τ ο ύ τ α ί γ ε τ ή ν Ισ το ρ ία ν λω ν τ ά Ιερά σ κη νώ μα τα κ α τα τέθ ειτα ι,
ή Π έτρου κ α ί Π αύλου είς δεύρο κρ α τή σ α σ α φησίν
έπ ί τώ ν α ύ τό θ ι κ ο ιμ η τη ρ ίω ν πρόσρησις, 7 «έγώ δέ τ ά τρ ό π α ια τώ ν άπ οσ τόλω ν
6 ούδέν δέ ή τ τ ο ν κ α ί έκκλησ ιασ τικός έχω δ εϊξα ι. έάν γ ά ρ θελήσης άπελθεΐν έπ ί
άνήρ, ΓάΤος δνομα, κ α τ ά Ζεφυρϊνον “Ρω­ τό ν Βασικανόν ή έπ ί τ ή ν δδόν τ ή ν *Ω στία ν,
μα ίω ν γεγονώ ς έπ ίσ κο π ο ν δς δή Π ρόκλω εύρήσεις τ ά τ ρ ό π α ια τώ ν τ ο ύ τ η ν Ιδρυσα-
τή ς κ α τ ά Φρύγας π ρ οϊσ τα μένω γνώ μη ς μένων τ ή ν έκκλησίαν».

dida entre los que suponen un decreto o un rescripto im perial de N erón y los que lo niegan,
aportando diversas explicaciones del precedente indiscutible sentado por ta l persecución.
Véase a títu lo de ejemplo E. G r i f f e , Les persécutions contre les chrétiens aux I e et I I e siècles
(Paris 1967), especialmente p.34-56.
215 C f. H . G r é g o i r e , o.e., p.23 y 102-104; A . R i m o l d i , L ’episcopato ed il m artirio romano
di S. Pietro nelle fo n ti letterarie dei prim i tre secoli: L a Scuola Cattolica 95 (1967) 495-521;
M . N a r d e l l i , Pietro e Paolo apostoli a Roma (Brescia 1967); E. D i n k l e r , Die Petrus-Rom-
Frage. E in Forschungsbericht : Theologische Rundschau 25 (1959) 189-230; K . A l a n d , Eine
abschliessende Bemerkung zur Frage «Petrus inRom* : Historische Zeitsch rift 191.(1960) 585-587.
E. L a n n e , L ’Eglise de Rome «a gloriosissimis duobus apostolis Petro et Paulo Romae fundatae
et constitutae ecclesiah (Adv. haer. I I I 3,1): Irenikon 49 (1976) 175-321.
216 C f. E. Josr, Les κ ο ιμ η τή ρ ια d’Eusèbe de Césaree et les tombes apostoliques: Comptes
rendues de l ’Académie des Inscriptions et Belles Lettres (Paris 1954) P -3 5 Q ; S. G a r o f a l o ,
La tradizione petriana nel primo secolo: Studi Romani 15 (1967) 135-148.
217 Escritor de finales del siglo 11 y comienzos del n i, escribió un Didlogb contra Proclo,
en el que, a las pretensiones de éste, que se basaba en la autoridad de las hijas de Felipe el
evangelista (¿diácono?; cf. infra I I I 31,4), opone él la incomparable autoridad de los após­
toles Pedro y Pablo: «Yo, en cambio...» (in fra § 6). A parte del fragmento citado aquí en
el párrafo 7, sólo conservamos los citados infra I I I 28,1; 31,4; V I 20,3. Eusebio (infra V I
20,3) califica a Cayo de λ ο γ ιώ τα το ς , sapientísimo, mientras que aquí le llama έκκλη σ ια σ τι-
κός, varón eclesiástico, en el sentido de ortodoxo, por oposición a hereje. Escribió en griego, a
pesar de la opinión de F. T a illie z (Notes conjointes sur un passage fameux d'Eusèbe 11. Γΰίος'
ou Caius? Le premier «Père» de la Patrologie latine?: O rientalia C hristiana Periodica 9 Γ1943]
436 - 449 ).
218 Efectivamente, Proclo era un dirigente del montañismo. Antes de Eusebio no Ιο
mientan más que H ip ó lito , T ertuliano y, naturalmente, Cayo. E llo hace pensar que se trata
de un occidental; cf. H i p ó l i t o , Syntagma ( P s . - T e r t u l i a n o , Adv. omn. haer. 7,2); T e r t u ­
l i a n o , A dv. Val. 5: «Proculus noster...»— En la traducción mantengo la transcripción Ca-
tafriga/s en vez de interpretar Montanistais, por fidelidad a la tradición de los Padres espa­
ñoles, de quienes se puede derivar legítimamente el neologismo catafriga-catafrigas (cf. S a n
P a c i a n o d e B a r c e l o n a , Epist. 1,1,3; 1.3.2; 2,3,4; 3.1.4; 3.4.5: ed. L . R u b i o F e r n á n d e z ,
Barcelona 1958).
219 Para Eusebio, esta expresión de Cayo: τ ά τρ ό π α ια τ ω ν άπ οσ τό λω ν equivale a
( τ ά τ ό π α ) ένθα τω ν ... άπ οσ τόλω ν τ ά Ιερά σ κη νώ μα τα κ α τα τέ θ ε ιτα ι (§ 6), esto es,
los sepulcros con los despojos o reliquias de los apóstoles dentro. Efectivamente, el sentido
que τ ά τρ ό π α ια tiene en Cayo, debido al influjo del ambiente romano, más que de lugar:
sepulcro o monumento externos, es de d e s p o jo s mortales, reliquias de los mártires. La idea
d e victoria c o n t e n i d a en τρ ό π α ιο ν pasa m uy pronto en el lenguaje cristiano a expresar la
victoria del m ártir: San Cipriano llama «trophaea» a los confesores que aún viven. Es norm al
el p a s o a d e s ig n a r los c u e r p o s o reliquias de los mártires; cf. J. C a r c o p i n o , Études d’histoire
8 Que los dos sufrieron m a rtirio en la misma ocasión lo afirm a
D ionisio, obispo de C o rin to, en su correspondencia escrita con los
romanos, en los térm inos siguientes:
«En esto tam bién vosotros, p or m edio de semejante amonesta­
ción, habéis fu nd id o las plantaciones de Pedro y de Pablo, la de los
romanos y la de los corintios, porque después de plantar ambos en
nuestra C orinto, ambos nos instruyeron, y después de enseñar ta m ­
bién en Ita lia en el mism o lugar, los dos sufrieron el m a rtirio en la
misma ocasión» 221.
Sirva tam bién esto para mayor confirm ación de los hechos na­
rrados.
8 ώς δέ κ α τά τό ν α ύ τό ν άμφω καιρόν ρινθίων συνεκεράσατε. κ α ί γ ά ρ άμφω κ α ί
έμαρτύρησαν, Κορινθίων έπίσκοπος Δ ιο ­ είς τ ή ν ήμετέραν Κόρινθον φντεύσαντες
νύσιος έγγράφ ω ς 'Ρ ω μαίοις όμιλώ ν, ώδε ήμάς όμοίως έδίδαξαν, όμοίως δέ κ α ί είς
π α ρ ίσ τη σ ιν τ ή ν Ιτ α λ ία ν όμόσε διδάξαντες έμαρτύρη­
« τ ο ύ τ α κ α ί ύμείς δ ιά τή ς το σ α ύτη ς σαν κ α τ ά τό ν α ύ τό ν καιρόν».
νουθεσίας τ ή ν άπ ό Π έτρου κ α ί Π αύλου κα ί τ ο ύ τ α δέ, ώς άν έ τ ι μάλλον π ισ τ ω -
φ υτείαν γενηθεϊσαν “Ρωμαίω ν τ ε κα ί Κο- Θείη τ ά τή ς Ιστορίας.

chrétienne (Paris 1953) p.95-220 y los apéndices I-V I; C h . M o h r m a n n , A propos de deux


mots controversés de la latinité chrétienne, tropaeum nomen : V igC h 8 (1954) 154-173; J· B e r ­
n a r d s Le mot τρ ό π α ιο ν appliqué aux martyrs: V igC h 8 (1954) 174-175; J· R u y s s c h a e r t ,
Les documents littéraires de la double tradition romaine des tombes apostoliques: R H E 52 (i957)
791-831; E. DlNKLER, Petrus und Paulus im Rom. Die literarische und archäologische Frage
nach den «tropaia ton apostólon»: Gym nasium 87 (1980) 1-37; A . G. M a r t i m o r t , A propos
des reliques de S. Pierre: B u lletin de Littérature ecclésiastique 87 (1986) 93-112.
220 Los Mss, excepto R que da β α τικα νό ν, todos escriben βασικανόν. Schwartz lo
atribuye a equivocación anterior a Eusebio. Siempre se ha entendido «Vaticano»; R ufino
traduce: «Si enim procedas via regali quae ad Vaticanum ducit...» En griego faltan las pa­
labras correspondientes a «via regali quae». Es lo que hizo pensar a F. T a illiez, en el articulo
citado supra nota 217, que Βασικανόν ocultaba una omisión del texto, debida a haberse
saltado el copista una línea intermedia entre una que terminaba en β α σ ι- y otra que co­
menzaba en - κανόν; la línea om itida sonaría así: άπελθεϊν έπί τ ( ή ) ν βασι λικ ή ν όδόν τ ή ν
είς ( τ ό ν ) β α τ ι κανόν, ή ... Rufino, pues, habría traducido literalmente «via regali», en
mal latín, de la mala traducción griega-β α σ ιλ ικ ή ν όδόν—del original latino «via publica»,
salido de la plum a de Cayo, convertido así en el prim er escritor cristiano latino (p.446-447).
L a hipótesis, a pesar de lo ingeniosa, no ha convencido.— Sobre el culto de Pedro y Pablo
en Roma, véase P. V a l l i n , Le culte des apôtres Pierre et Paul *ad Catacumbas* : B L E 65
(1964) 258-279. Respecto a los trabaje» de excavación en el Vaticano relacionados con la
tum ba de Pedro, véase la bibliografía recogida por J. Ruysschaert (Nouvelles recherches
concernant la tombe de Pierre au Vatican (1957-1965): R H E 60 [1965] 822-832), J. Carcopino
(Fouilles de Saint Pierre Supplement au Diction, de la Bible t.7 [Paris 1966] col.1375-1415);
también el resumen histórico de E. Kirschbaum (Kontroversen um das Petrusgrab : Stimmen
der Z e it 178 [1966] ι - n ) y, sobre todo, la obra de la principal protagonista de las excavacio­
nes M . Guarducci (Pietro ritrovato: il m artirio, la tomba, le reliquie, M ilá n 1969): Id.,
Pietro in Vaticano (Roma 1983).
221 C f. infra IV 23,9ss, donde se citan otros pasajes de la carta de D ionisio de C orin to al
papa Sotero (166-174). Este pasaje es precioso: confirma la visita de San Pedro a C orinto,
insinuada por San Pablo (1 C or 1,12), y nos proporciona la noticia expresa más antigua de
que Pedro y Pablo, los dos, sufrieron m artirio en Italia— no dice en Roma —y «en la misma
ocasión».
26

[D e lo s in n u m e r a b l e s m ales QUE E N V O L V IE R O N A LOS J U D ÍO S


Y D E L A Ú L T IM A GU ER RA Q U E ÉSTOS SU SC ITAR O N C O N TR A LOS R O M A N O S ]

1 A l describir Josefo 222 con todo porm enor las desdichas que
se abatieron sobre la nación ju d ía entera, además de muchas otras
cosas, explica textualm ente que muchísimos judíos de los más re­
levantes, después de ser ultrajados con la pena de los azotes, fueron
crucificados por F lo ro en la misma Jerusalén, y que éste era procu­
rador de Judea cuando de nuevo comenzó a encenderse la guerra,
el año duodécimo del im perio de N erón 223.
2 Después dice que, tras la revuelta de los judíos, se adueñó
de toda Siria una confusión espantosa; p or todas partes maltrataban
sin piedad a los de esta raza, como si fueran enemigos, los mismos
habitantes de las ciudades, de suerte que se podían ver las ciuda­
des repletas de cadáveres insepultos: cuerpos de ancianos arrojados
ju n to a los niños, y cadáveres de mujeres sin nada que cubriera sus
desnudeces. Toda la provincia rebosaba de calamidades indescrip­
tibles. Pero la violencia de lo que estaba amagando era m ayor que
los crímenes de cada día. Esto es lo que literalm ente dice Josefo 224.
T a l era la situación de los judíos.

κ ς ' 2 ε ίτ α δέ κ α ί καθ* ό λην τ ή ν Συρίαν έπί


τ ή τώ ν Ιο υ δ α ίω ν άπ οσ τά σ ει δεινήν φησι
1 Αύθις δ’ ό Ίώ σ η π ο ς π λ εΐσ τα όσα κατειλη φ έναι τα ρ α χ ή ν , π α ντα χ ό σ ε τ ώ ν
περί τή ς τ ό π αν Ιο υ δ α ίω ν έθνος κ α τα λ α - άπ ό τ ο υ έθνους πρός τώ ν κ α τ ά π ό λ ιν
βούσης διελθών συμφοράς, δ η λο ΐ κ α τά ένοικω ν ώς άν πολεμίω ν άνηλεώς πορ-
λέξιν έπί π λείσ το ις άλλοις μυρίους όσους θουμένων, ώ σ τε όράν τά ς πόλεις μεστάς
τώ ν π α ρά Ίο υ δ α ίο ις τετιμ η μένω ν μ ά σ τι- άτάφ ω ν σω μ άτω ν καί νεκρούς άμα νη π ίο ις
ξιν αΐκισθέντας έν α ύ τή τ ή “Ιερουσαλήμ γέροντας έρριμμένους γ ύ ν α ιά τε μηδέ τή ς
άνασ ταυρω θήναι ύπό Φλώρου· το ύ το ν έπ’ α ίδ ώ σκέπης μετειλη φ ότα , κ α ί πάσαν
δέ είναι τή ς Ίο υ δ α ία ς έπίτροπ ον, όπ η νίκα μέν τ ή ν έπ α ρχία ν μεσ τήν ά δ ιη γ ή τω ν συμ­
τ ή ν άρχήν άναρριπισθήναι τ ο υ πολέμου, φορών, μείζονα δέ τ ώ ν έκάσ το τε το λ μ ω -
έτους δω δεκάτου τή ς Νέρωνος ήγεμονίας, μένων τ ή ν έπ ί το ΐς άπειλουμένοις ά ν ά τα -
συνέβη. σιν. τ α υ τ α κ α τ ά λέξιν ό Ίώ σ η π ο ς. κα ί
τ ά μέν κ α τ ά Ιο υ δ α ίο υ ς έν το ύ το ις ήν.

222 Cf. Josefo, B I 2 (14,9) 306-308; P. Maffucci, II problema storico dei Farisei prima
del 70 d. C.: R ivista bíblica 26 (1978) 353-400; R. A . HORSLEY, Jesus and the Spiral o f
Violence: Popular Jewish Resistence in Roman Palestine (San Francisco 1987).
223 Cf. J o s e f o , B I 2 (14.4) 284; A I 20 (11,1). 257. Según el cómputo de Josefo, esta fecha
va de octubre del 65 a octubre del 66. La guerra estalló precisamente a causa de las tropelías
cometidas el 1 6 de mayo del 66 por el ú ltim o y el peor de los procuradores romanos en Ju­
dea, Gesio Floro, nombrado el año 64. Además de la noticia de T á cito sobre éste (H ist. 5,
1 0 ) , véase S c h u e r e r , i p.585 y óioss.
224 J o s e f o , B I 2 ( 1 8 , 2 ) 4 6 2 . 4 6 5 .
LIBRO TERCERO

El libro tercero de la Historia Eclesiástica contiene lo siguiente:

1. En qué partes de la tierra predicaron a Cristo los apóstoles.


2. Quién fue el primero que presidió la Iglesia de Roma.
3. De las cartas de los apóstoles.
4. De la primera sucesión de los apóstoles.
5. Del último asedio de los judíos después de Cristo.
6. Del hambre que los oprimió.
7. De las profecías de Cristo.
8. De las señales que precedieron a la guerra.
9. De Josefo y los escritos que dejó.
10. De qué manera cita los libros divinos.
11. De cómo después de Santiago dirige la Iglesia de Jerusalén
Simeón.
12. De cómo Vespasiano ordena que se busque a los descendientes
de David.
13. De cómo el segundo en dirigir a los alejandrinos es Abilio.
14. De cómo el segundo obispo de Roma es Anacleto.
15. De cómo el tercero, después de él, es Clemente.
16. De la carta de Clemente.
17. De la persecución bajo Domiciano.
18. Del apóstol Juan y el Apocalipsis.
19. De cómo Domiciano ordena dar muerte a los descendientes de
David.

Γ'

Τάδε καί ή γ ' περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λη σ ια σ τικ ή ς Ισ τορίας

Α' Ό π ο ι γ ή ς έκήρυξαν τό ν Χ ρ ισ τό ν ο ί ά π όσ το λο ι.
Β' Τίς π ρώ τος τή ς “Ρω μαίω ν έκκλησίας π ροέστη.
Γ' Περί τ ώ ν έπ ισ το λώ ν τ ώ ν άπ οσ τόλω ν.
Δ' Περί τή ς π ρ ώ της άπ οσ τό λω ν διαδοχής.
Ε' Περί τή ς μετά τό ν Χ ρ ισ τό ν ύ σ τά τη ς Ιο υ δ α ίω ν π ολιορκίας,
ς' Περί τ ο ύ τπέσαντος αύτούς λιμού.
Ζ' Περί τώ ν τ ο υ Χ ρ ισ το ύ προρρήσεων.
Η' Περί τ ώ ν πρό τ ο ύ πολέμου σημείων.
θ' Περί Ίω σ ή π ο υ κα ί ώ ν κα τέλιπ εν σ υ γγρ α μ μ ά τω ν.
Γ Ό π ω ς τώ ν θείων μνημονεύει β ιβ λίω ν.
ΙΑ ' “Ως μ ετά Ιά κ ω β ο ν ή γ ε ϊτ α ι Συμεών τή ς έν “Ιεροσολύμοις έκκλησίας.
ΙΒ ' “Ως Ούεσπασιανός τούς έκ Δ αυίδ άνα ζη τείσ θα ι π ρ ο σ τά ττει.
ΙΓ ' “Ως δεύτερος 'Αλεξανδρέω ν ή γ ε ϊτ α ι Ά β ίλ ιο ς .
ΙΔ ' “Ως κα ί “Ρω μαίω ν δεύτερος Α ν έ γ κ λ η το ς έπισκοπεϊ.
ΙΕ' “Ως τρ ίτ ο ς μετ* α ύ τό ν Κλήμης.
Ις' Περί τή ς Κλήμεντος έπ ιστολής.
ΙΖ ' Περί τ ο ύ κ α τ ά Δ ομετιανόν δ ιω γμού.
ΙΗ ' Περί Ίω ά ν ν ο υ τ ο ύ ά π οσ τόλου κα ί τή ς Ά π οκαλύψ εω ς.
ΙΘ ' “Ως Δ ομετιανός τούς άπ ό γένους Δ αυίδ άναιρεϊσθαι π ρ ο σ τά ττει.
20. De los parientes de nuestro Salvador.
21. De cómo el tercero en d irigir la Iglesia de Alejandría es Cerdón.
22. De cómo el segundo en la de Antioquía es Ignacio.
23. Relato sobre el apóstol Juan.
24. Del orden de los evangelios.
25. De las divinas Escrituras reconocidas y sobre las que no lo son.
26. Del mago Menandro.
27. De la herejía de los ebionitas.
28. Del heresiarca Cerinto.
29. De Nicolás y de los que de él toman el nombre.
30. De los apóstoles cuyo matrimonio está comprobado.
31. De la muerte de Juan y de Felipe.
32. De cómo sufrió martirio Simeón, el obispo de Jerusalén.
33. De cómo Trajano prohibió que se buscara a los cristianos.
34. De cómo el cuarto en dirigir la Iglesia de Roma es Evaristo.
35. De cómo’el tercero en la de Jerusalén es Justo.
36. De Ignacio y sus cartas.
37. De los evangelistas que todavía entonces se distinguían.
38. De la carta de Clemente y los escritos que se le atribuyen fal­
samente.
39. De los escritos de Papías.
Κ' Περί τώ ν πρός γένους τοΟ σω τήρος ήμώ ν.
ΚΑ' Ώ ς τή ς ’ Αλεξανδρέων έκκλησίας τ ρ ίτ ο ς ή γ ε ΐτ α ι Κέρδων.
ΚΒ' “Ως τή ς ’ Α ντιοχέω ν δεύτερος Ιγ ν ά τ ιο ς .
ΚΓ' “Ισ το ρ ία περί Ίω ά ν ν ο υ τ ο ύ άπ οσ τόλου.
ΚΔ' Περί τή ς τάξεω ς τώ ν ευ α γγελίω ν.
ΚΕ' Περί τώ ν όμολογουμένων θείων γραφ ώ ν κα ί τώ ν μή το ιο ύ τω ν .
Κς' Περί Μενάνδρου το υ γ ό η το ς .
ΚΖ' Περί τή ς τώ ν ’ Εβιω ναίω ν αίρέσεως.
ΚΗ' Π ερί Κηρίνθου αίρεσιάρχου.
ΚΘ' Περί Ν ικολάου κ α ί τώ ν έξ α ύ το ύ κεκλημένων.
Λ' Περί τώ ν έν σ υ ζυ γία ις έξετασθέντω ν άπ οσ τόλω ν.
ΛΑ' Περί τή ς Ίω ά ν ν ο υ κ α ί Φ ιλίπ π ο υ τελευτής.
ΛΒ' Ό π ω ς Συμεών ό έν Ίεροσολύμοις έπίσκοπος έμαρτύρησεν.
Λ Γ' Ό π ω ς Τραϊανός ζη τείσ θ α ι Χ ρ ισ τια νο ύς έκώλυσεν.
ΛΔ' “Ως τή ς “Ρω μαίω ν έκκλησίας τέτα ρ το ς Ευάρεστος ή γ ε ΐτ α ι.
ΛΕ' Ώ ς τρ ίτο ς τή ς έν “Ιεροσολύμοις Ίο ύ σ το ς .
Λ ς' Περί Ι γ ν α τ ίο υ κα ί τ ώ ν έπ ισ το λ ώ ν αύτού.
ΛΖ' Περί τ ώ ν είς έ τ ι τ ό τ ε δ ιαπ ρ επ ό ντω ν ευ α γγελισ τώ ν.
ΛΗ' Περί τή ς Κλήμεντος έπ ισ το λή ς κ α ί τώ ν ψευδώς είς α ύ τό ν άναφερομένων.
Λθ' Περί τ ώ ν Π α π ία σ υ γ γ ρ α μ μ ά τω ν .

1
[E n qué partes de l a t ie r r a p r e d ic a r o n a C r is t o lo s ap ó s to le s ]

i T a l era la situación de los judíos, mientras los santos apósto­


les y discípulos de nuestro Salvador se habían esparcido p or toda la
tierra: a Tomás, según quiere una tradición, le tocó en suerte Par-

Α' άπ οσ τό λω ν τε κα ί μαθητώ ν έφ’ άπ ασαν


κα τα σ π α ρέντω ν τ ή ν οίκουμένην, Θωμάς
1 Τ ά μέν δή κ α τά Ιο υ δ α ίο υ ς έν τ ο ύ το ις μέν, ώς ή παράδοσις περιέχει, τ ή ν Π αρ-
ή ν τώ ν δέ Ιερών το ύ σ ω τή ρ ο ς ήμώ ν θίαν εΐληχεν, Ά νδ ρέα ς δέ τ ή ν Σκυθίαν,
tia a Andrés, Escitia; a Juan, Asia, donde 2 se estableció, m u ­
riendo en Efeso.
2 Pedro, según parece, predicó en el Ponto, en Galacia y en
B itin ia , en Capadocia y en Asia 3, a los ju d ío s de la diáspora; al
final llegó a Roma y fue crucificado con la cabeza para abajo, como
él mismo había pedido padecer.
3 ¿Y qué decir de Pablo, que desde Jerusalén hasta el ¡líric o
cum plió con la predicación del Evangelio de C risto 4 y, finalmente,
sufrió m a rtirio en Roma bajo Nerón? Esto lo dice Orígenes lite ­
ralmente en el tom o I I I de sus Comentarios al Génesis 5.

2
[Q u ié n fue el p r im e r o q u e p r e s id ió la I g l e s ia d e R oma ]

Después del m a rtirio de Pablo y de Pedro, el p rim ero en ser


elegido para el episcopado de la Iglesia de Roma es L in o . L o m en­
ciona Pablo cuando escribe desde Roma a T im oteo, en la despedida
al final de la carta 6.
Ιω ά ν νη ς τ ή ν *Α σίαν, πρός ούς κα ί δια- ύστερον έν τ ή “Ρώμη έπ ί Νέρωνος μεμαρ-
τρίψ α ς έν Έφέσω τελευτή:, τυρη κό το ς; τ α ύ τ α Ώ ρ ιγ έ ν ε ι κ α τά λέξιν
2 Πέτρος δ* έν Π όντω κ α ί Γ α λα τίςι έν τ ρ ίτ φ τ ό μ φ τώ ν είς τ ή ν Γένεσιν έ ξ η γ η -
κα ί Βιθυνία Κ απ π αδοκία τ ε κ α ί Α σ ία τικ ώ ν εΤρηται.
κεκηρυχέναι το ϊς έν διασπορα Ίο υ δ α ίο ις Β'
εοικεν· δς καί έπί τέλει έν “Ρώμη γενόμε-
Τής δέ “Ρω μαίων έκκλησίας μ ετά τ ή ν
νος, άνεσκολοπίσθη κ α τ ά κεφαλής, ούτω ς
Π αύλου κ α ί Π έτρου μα ρτυρίαν π ρ ώ τος
αύτό ς άξιώ σας παθεϊν.
κ λη ρ ο ύ τα ι τ ή ν έπισκοπήν Λίνος, μνη­
3 τί δεϊ περί Π αύλου λέγειν, άπό μονεύει τ ο ύ το υ Τιμοθέω γρά φ ω ν άπό
“Ιερουσαλήμ μέχρι τοΟ “Ιλλυρικού π επ λη - “Ρώμης δ Παύλος κ α τ ά τ ή ν έπί τέλ ει τή ς
ρωκότος τ ό εύ α γγέλιο ν το ύ Χ ρ ισ το ύ κ α ί έπ ιστολής πρόσρησιν.
1 Rufino añade aquí: «Mathaeus Aethiopiam , Bartholomaeus Indiam citeriorem». En
cuanto a las relaciones de Tomás con Edesa, cf. supra I 13,4.11. Λ finales del siglo iv se ve­
neraban en esta ciudad sus reliquias, y la viajera española Eteria ( Peregrin. 17) podía orar
«ad m artyrium sancti Thomae apostoli». Sobre la predicación de Tomás en la India, cf. A . D i h -
LE, Neues zur Thomas-Tradition: Jahrbuch fü r A n tike und C hristentum 6 (1963) 54-70; E.
Junod, Origène, Eusèbe et la tradition sur la repartition des champs de mission des Apôtres
(Eusèbe, H E I I I 1,1-3), en F· Bovon (ed.), Les Actes apocryphes des apôtres: Christianisme
et monde païen (Ginebra 1981) p.133-48.
2 πρός oùç no tiene antecedente; a no ser que Eusebio, al escribir Asia, pensara en sus
habitantes, y la frase le saliera concertada con ese antecedente plural que tenía «in mente»,
cosa poco probable; sólo se explica por un mal corte de la cita (y casi es seguro que comen­
zaba por este relativo la cita litera l del t.3 de los Comentarios de Orígenes al Génesis, a lu d i­
dos infra, al final del párrafo 3). De todos modos, la referencia a Asia es clara, por eso tra ­
duzco «donde...»; cf. I. I. BRUCE, St. John at Ephesus: B ulle tin o f the John Rylands U niversity
60 (1977-78) 339-36i
3 i Pe 1,1.
4 Rom 15,19.
5 Estos Comentarios se han perdido. Según el Contra Celsum 6,49, debía de comentar
Gén 1-4. San Jerónimo (Epist. 3 3 ) menciona 13 libros de Orígenes sobre el Génesis. La
mención del m a rtirio de Pedro crucificado con la cabeza para abajo hace pensar que O ríge­
nes debió de tomarlo de los Hechos de Pedro 3 7 s s : H e n n e c k e , 2 p.219, que Eusebio nombra
expresamente infra 3,2.
6 2 T im 4,21; cf. S a n I r e n e o , Adv. haer. 3.3.2. Probablemente Eusebio está en lo cierto
en esta identificación. A q u í aparece L in o como sucesor de Pablo y de Pedro, igual que en
la cita de San Ireneo (infra V 6,1) y en la del Anónimo contra Artem ón en V 28,3 (que cita
3
[S o b r e las car tas de lo s apó sto les]

1 D e Pedro está adm itida una sola carta, la llamada I de Pedro.


Los mismos presbíteros antiguos la u tiliz a ro n como algo in d iscu ­
tib le en sus propios escritos7. E n cambio, de la llamada I I carta,
la tradición nos dice que no es testam entaria8; sin embargo, por
parecer provechosa a muchos, se la ha tomado en consideración con
las otras Escrituras 9.
2 E n cuanto a los Hechos que llevan su nom bre y el Evangelio
llamado suyo 10, así como la Predicación que se dice ser suya y el
llamado Apocalipsis sabemos que en m odo alguno han sido trans­
m itidos entre los escritos católicos 12, pues n ingún autor eclesiás­
tico 13, n i antiguo n i moderno, ha utilizado testim onio alguno sacado
de ellos.
3 A medida que avance esta H isto ria , iré haciendo adrede que,
ju n to con las sucesiones, sean indicados quiénes de los escritores
eclesiásticos, según las épocas, usaron de los lib ro s discutidos y de
cuáles de ellos, y tam bién qué dicen de los escritos testamentarios
y admitidos, y qué de los que no lo están 14.

Γ ό τ ι μ ή τε άρ χα ίω ν μή τε μήν καθ* ή μάς τ ις


εκκλησ ιασ τικός σνγγραφ εύς τ α ΐς έξ α ύ τώ ν
1 Π έτρου μέν ούν Ιπ ισ τ ο λ ή μία, ή
συνεχρήσ ατο μαρτυρίαις.
λεγομένη αύ το υ προτέρα, ά νω μο λό γη -
τα», τ α ύ τ η δέ και ο ί π ά λ α ι πρεσβύτεροι 3 προϊούσης δέ τή ς Ισ τορ ίας προύρ-
ώς άναμφ ιλέκτω έν το ΐς σφών α ύτώ ν γο υ π ο ιή σ ο μα ι σύν τα ϊς διαδοχαϊς ύπ ο-
κα τα κ έχ ρ η ν τα ι συγγρ άμμασιν* τ ή ν δέ σημήνασθαι τίνες τώ ν κ α τ ά χρόνους έκ-
φερομένην δευτέραν ούκ ένδιάθηκον μέν κλεσ ιασ τικώ ν συγγραφ έω ν ό π οίαις κέ-
είναι παρειλήφαμεν, όμως δέ πολλόΐς χ ρ η ν τα ι τώ ν άντιλεγομένω ν, τ ίν α τ ε περί
χρήσιμος φανεϊσα, μετά τώ ν άλλω ν έσ- τώ ν ένδιαθήκων καί όμολογουμένων γ ρ α ­
πουδάσθη γραφ ώ ν. φών καί 5σα περί τώ ν μή το ιο ύ τω ν α ύτο ϊς
εΐρ η τα ι.
2 τ ό γ ε μ ή ν τ ώ ν έπικεκλημένων οώτού
Πράξεων και τ ό κ α τ ’ αύτόν ώνομασμένον 4 ά λλά τ ά μέν όνομαζόμενα Π έτρου,
εύα γγέλιο ν τ ό τε λεγόμενον αύτοΟ Κ ή ρυγ­ ών μόνην μίαν γν η σ ία ν έγνω ν έπ ισ το λ ή ν
μα και τ ή ν καλονμένην Α π οκάλυψ ην ούδ’ κα ι π α ρά το ΐς π ά λ α ι πρεσβντέροις όμο-
όλως έν καθολικοΐς ΐσμεν παραδεδομένα, λογουμένην, το σ α ύτα *

Jas afirmaciones de los adversarios), mientras que en I I I 4,8 veremos que le hace sucesor
de Pedro solamente, lo mismo que en Chronic, ad annum 68: H e l m , p . 185.
7 Cf. infra 15,2; 39,17; IV 14,9; Eusebio la u tiliza como indiscutible en PE I 3,6.
8 Esto es, canónica.
9 C f . infra 2 5 , 3 ; J · C h a î n e , Les Épîtres Catholiques (Paris 1 9 3 9 ) p . 1 - 3 4 . A . W i k e n h a u -
s e r , Einleitung i n d a s Neue Testament (Friburge 1 9 6 3 ) p . 3 6 7 - 7 3 .
10 Cf. infra V I 1 2 , 4 - 6 .
11 C f. infra 25,4.
12 E s la p r im e r a vez que e s to s a p ó c r ifo s se m e n c io n a n p o r su n o m b re . C f. H en ne cke,
2 p . 1 7 7 -8 8 , s o b re lo s Hechos; ib id ., 1 p . i 1 8 -1 2 1 , s o b re e l Evangelio ; ib id ., 2 p .5 8 -6 1 s o b re
la Predicación ; p .4 6 8 -4 7 1 , s o b re e l Apocalipsis.
13 « E c l e s i á s t ic o » en e l s e n tid o de o rto d o x o .
14 C f . J. S a la v e r r i, La sucesión apostólica en la «Historia Eclesiástica» de Eusebio Cesa-
riense: G r e g o r ianum 14 (1 9 3 3 ) 2 1 9 -2 4 7 .
4 A hora bien, los escritos que llevan el nom bre de Pedro, de
los cuales solamente una única carta conocemos como auténtica
y adm itida entre los presbíteros antiguos, son los dichos.
5 E n cambio, es evidente y claro que las catorce Cartas son
de Pablo 15. Con todo, no es justo ignorar que algunos han recha­
zado la carta a los Hebreos, diciendo que la Iglesia de Roma no
la admite por creer que no es de Pablo 16. L o que sobre ésta han
dicho los que me han precedido, lo expondré a su debido tie m ­
po 17. Naturalm ente, tampoco he aceptado entre los escritos in d is-
cutidos los Hechos que se dicen ser de é l 18.
6 Mas, como quiera que el mismo apóstol, en las despedidas
finales de la carta a los Romanos 19, menciona, ju n to con otros,
a Hermas— de quien se dice que es el lib ro del Pastor 20— , ha de
saberse que tam bién algunos rechazan este lib ro y que p or causa
de ellos no se le puede poner entre los adm itidos; en cambio, otros
lo juzgan m uy necesario, especialmente para los que precisan de una
introducción elemental. Por esta razón sabemos que se ha leído p ú ­
blicamente en las iglesias y hemos comprobado que algunos escri­
tores de los más antiguos han hecho uso de él.
7 Baste lo dicho como exposición de cuáles son las divinas Es­
crituras no discutidas y cuáles las que no todos admiten.
5 τοΟ δέ Π αύλου π ρ όδηλοι κ α ί σαφείς μένος β ιβ λίο ν, Ιστέον ώς κ α ί τ ο ύ το πρός
α ί δεκατέσσαρες· ό τ ι γ ε μήν τινες ή θετή - μέν τιν ω ν ά ν τιλ έλ εκ τα ι, δι* ούς ούκ άν
κασ ι τ ή ν πρός Ε β ρα ίο υς, πρός τή ς έν όμολογουμένοις τεθείη, ύφ* έτέρω ν δέ
“Ρω μαίω ν έκκλησίας ώς μή Π αύλου ούσαν ά ν α γ κ α ιό τα το ν οίς μ ά λ ισ τα δεϊ σ τ ο ι-
α ύ τή ν άντιλέγεσ θ α ι φήσαντες, ού δίκαιο ν χειώσεως είσ α γω γικ ή ς, κέκριται* όθεν ήδη
ά γ ν ο ε ϊν κ α ί τ ά περί τ ο ύ τη ς δέ το ΐς πρό κοΛ έν έκκλησίαις ίσμεν α ύ τό δεδημοσιευ-
ήμώ ν είρημένα κ α τά καιρόν π αραθήσομαι. μένον, κ α ί τ ώ ν π α λ α ιτ ά τ ω ν δέ σ υ γ γ ρ α ­
ούδέ μήν τά ς λεγομένας α ύ το ύ Π ράξεις φέων κεχρημένους τιν ά ς α ύ τ φ κ α τείλη φ α .
έν άναμφ ιλέκτοις π αρείληφα. 7 τ ο ύ τ α είς π α ρ ά σ τα σ ιν τ ώ ν τ ε
6 έπεί 6* ό αύτός άπ όσ τολος έν τα ΐς ά να ντιρ ρ ή τω ν κ α ί τ ώ ν μή π α ρ ά π ά σ ιν
έπί τέλει προσρήσεσιν τή ς πρός “Ρωμαίους όμολογουμένω ν θείων γ ρ α μ μ ά τω ν εΐ-
μνήμην π ε π ο ίη τα ι μετά τ ώ ν άλλω ν κ α ί ρήσθω.
“Ερμά, ού φασιν ύπ ά ρχειν τ ό τ ο ύ Π ο ι-

Gf. infra 25,2.


16 C f. in fra V I 20,3; la rechazaron Cayo, en su D iálogo, y algunos romanos.
17 In fra 38,iss.
18 C f. in fra 25,4; sobre estos Hechos de Pablo, atestiguados desde m uy pronto, véase
H e n n e c k e , 2 p .2 2 1 -4 1 ; L . V o u a u x , Les Actes de Paul et ses lettres apocryphes. In tro d ., tex­
tes, trad, et comm. (Paris 1913).
19 Rom 16,14.
20 C f. infra 25,4; S. G lET, Hermas et les Pasteurs. Les trois auteurs du Pasteur d ’Hermas
(Paris 1963); R. J o ly , Hermas et le Pasteur: V igC h 11 (1967) 201-118; J. J. A y A n - C a lv o ,
Hermas. E l Pastor, edición bilingüe = Fuentes Patrísticas, 6 (M a drid 1995), con una com­
pletísima bibliografía.
4
[D e la p r im e r a s u c e s ió n de lo s a p ó s to le s ]

1 Que Pablo predicó a los gentiles y que, desde Jerusalén, en


gira hasta el Ilíric o , puso los cimientos de las iglesias, aparece bien
claro en sus propias palabras 21 y en lo que Lucas narra en los
Hechos.
2 Por las palabras de Pedro en su C a rta , de la que ya hemos
dicho 22 que está adm itida, y que escribe a los hebreos de la diás-
pora, moradores del Ponto, de Galacia, de Gapadocia, de A sia y de
B itin ia 23, se ve claro en qué provincias predicó él a C risto y trans­
m itió la doctrina del N uevo Testamento a los que procedían de la
circuncisión 24.
3 Pero no es fácil decir cuántos y quiénes de éstos, convertidos
en hombres de celo genuino, fueron considerados capaces de apa­
centar las iglesias fundadas p o r estos apóstoles, a no ser los que
se pueda ir espigando en los escritos de Pablo.
4 Este, efectivamente, tu vo innumerables colaboradores y — co­
mo él mismo los llama— compañeros de m ilic ia 25. A la mayor parte
los considera dignos de recuerdo imperecedero y en sus propias
cartas da continuo testim onio de ellos. Y no sólo eso, que tam bién
Lucas en los Hechos da una lista de los discípulos de Pablo y los
menciona po r su nombre.

Δ' 3 δσοι δέ το ύ τω ν κ α ί τίνες γ ν ή σ ιο ι


ζ η λ ω τ α ί γεγο νό τες τά ς πρός α ύ τώ ν
1 Ό τ ι μέν ούν το ϊς έξ έθνών κηρύσ-
ίδρνθείσας ικα νοί π ο ιμαίνειν έδοκιμάσ-
σων δ Παύλος το ύς άπ ό “Ιερουσαλήμ καί
θησαν έκκλησίας, ού βάδιον είπ εϊν, μή
κύκλω μέχρι τ ο ύ Ιλ λ υ ρ ικ ο ύ τ ώ ν έκκλη-
δ τ ι γ ε δσονς άν τ ις έκ τ ώ ν Π αύλου φω ­
σ ιώ ν κ α τα β έ β λ η το Θεμελίους, δήλον έκ
νώ ν ά να λέξο ιτο ·
τώ ν α ύ το ύ γ έν ο ιτ* άν φωνών κ α ί άφ*
ών δ Λουκάς έν τα ίς Π ράξεσιν ϊστόρησεν* 4 τ ο ύ το υ γ ά ρ ούν μυρίοι σ υνεργοί
κα ι, ώς αύτός ώνόμασεν, σ υ σ τρ α τιώ τα ι
2 κ α ί έκ τ ώ ν Π έτρου δέ λέξεω ν έν
γεγό να σ ιν, ών ο ί πλείους ά λή σ το υ πρός
δπόσαις κ α ί ούτος έπ α ρχία ις τούς έκ πε­
α ύ το ύ μνήμης ή ξ ίω ν τα ι, διηνεκή τ ή ν περί
ριτομής τό ν Χ ρ ισ τό ν εύαγγελιζόμενος τό ν
α ύ τώ ν μα ρτυρίαν τ α ϊς Ιδίαις έπ ισ το λαϊς
τή ς καινής διαθήκης παρεδίδου λό γο ν,
έγκαταλέξαντο ς, ού μήν ά λ λ ά κ α ί δ
σαφές άν εΐη άφ* ής εϊρήκαμεν δ μο λο γου -
Λουκάς έν τα ϊς Π ράξεσιν τους γνω ρίμους
μένης α ύ το ύ έπ ιστολής, έν ή το ϊς έξ
α ύτο ύ κ α τα λ έγ ω ν έξ ονόματος α ύ τώ ν
“Εβραίω ν ούσιν έν δ ιασπ ορή Π ό ντο υ καί
μνημονεύει.
Γ α λ α τία ς Καπ παδοκίας τ ε κ α ί *Ασίας
καί Βιθυνίας γρά φ ει.

21 Rom 15,19.
22 Gf. supra 3,1.
23 i Pe 1,1.
24 Gál 2,7-10.
25 F lp 2,25; F il 2.
5 D e T im oteo al menos se refiere que fue el prim ero en ser
designado para el episcopado de la iglesia de Efeso 26, así como
T ito , de las iglesias de Creta 27.
6 Lucas, en cambio, oriu n d o de A n tio q u ía p o r su linaje y
médico de profesión fue la mayor parte del tiem po compañero
de Pablo. Mas su trato con los otros apóstoles tampoco fue super­
ficial: de ellos ad quirió la terapéutica de las almas, de la que nos
dejó ejemplos en dos libros divinam ente inspirados: el Evangelio,
que atestigua haber compuesto según lo que le habían transm itido
los que desde el p rin c ip io fueron testigos oculares y se hicieron
servidores de la doctrina, a todos los cuales dice él que siguió ya
desde el comienzo 29, y los Hechos de los Apóstoles que compuso, no
ya con lo que había oído, sino con lo visto por sus ojos.
7 Se dice tam bién que Pablo acostumbraba a hacer mención
del Evangelio de Lucas siempre que, escribiendo, decía como si se
tratara de un evangelio suyo propio: según mi Evangelio 3°.
8 D e los restantes seguidores de Pablo, Crescente está probado
que fue enviado por él a las Galias 31; y L in o , del que hace m en­
ción en la I I carta a Timoteo indicando que se halla con él en
Roma 32, ya queda anteriormente demostrado 33 que fue designado
para el episcopado de la iglesia de Roma, el prim ero después de
Pedro.
5 Τιμόθεός γ ε μήν τή ς έν Έ φ έσ φ τα ϊς τώ ν ά π οσ τό λω ν Π ράξεσιν, άς ούκέτι
π αροικίας Ισ το ρ είτα ι π ρώ τος τ ή ν επ ι­ δι* άκοής, όφθαλμοϊς δέ π α ραλαβ ώ ν συνε-
σκοπήν είληχέναι, ώς κα ί Τ ίτο ς τώ ν έπί τά ξ α τ ο .
Κρήτης έκκλησιώ ν. 7 φ ασίν 5* ώς άρα τοΟ κατ* α ύ τό ν
6 Λουκάς δέ τ ό μέν γένος ών τώ ν εύ α γγελίο υ μνημονεύειν ό Παύλος εϊωθεν,
ά π ’ Α ν τ ιό χ ε ια ς , τ ή ν έπ ισ τή μ η ν δέ Ιατρός, ό π η νίκα ώς περί Ιδίου τινό ς εύ α γ γ ελ ίο υ
τ ά π λ εΐσ τα σ νγ γ εγο νώ ς τ ω Π α ύ λφ , καί γρά φ ω ν Ιλεγεν « κ α τά τ ό εύ α γ γέλιό ν μου».
το ϊς λο ιπ ο ϊς δέ ού παρέργω ς τώ ν άπο­
8 τ ώ ν 6έ λο ιπ ώ ν άκολούθων τ ο υ
σ τό λω ν ώ μιληκώς, ής άπ ό το ύ τω ν προσεκ-
Π αύλου Κρήσκης μέν έπ ί τά ς Γαλλίας
τ ή σ α τ ο ψ υχώ ν θεραπευτικής έν δυσίν
στειλάμενος ύπ* αύ το υ μ α ρ τυ ρ εϊτα ι, Λίνος
ή μ ϊν ύ π ο δ είγ μ α τα θεοπνεύστοις κα τέ-
δέ, ού μέμ νη τα ι συνόντος έπ ί “Ρώμης
λιπ εν β ιβ λ ίο ις, τ φ τε ε ύ α γ γ ελ ίω , ό καί
α ύ τ φ κ α τ ά τ ή ν δευτέραν πρός Τιμόθεον
χ α ρ ά ξα ι μα ρ τύ ρ ετα ι καθ* & παρέδοσαν
έπ ισ το λή ν, π ρώ τος μετά Π έτρον τή ς
α ύ τ φ ο ΐ ά π ’ άρχής α ύ τ ό π τ α ι καί ύπηρέ-
“Ρωμαίων έκκλησίας τ ή ν έπισκοπήν ήδη
τ α ι γενόμενοι τ ο υ λό γου , οϊς κ α ί φησιν
πρότερον κληρωθείς δ εδ ή λω τα ι·
Ιτ * άνωθεν ά π α σ ι παρηκολονθηκέναι, καί

26 i T im 1,3. cf. G. SCHOELLGEN, Moriepiskopat und monarchischen Episkopat. Eine


Bemerkung zur Terminologie: Z N W K A K 77 (1986) 146-151; H . Kraft, D alla «Chiesa» o ri­
ginaria αιΓ episcopato monarchico: Rivista a i Storia e letteratura religiosa 12 (1986) 411-438.
27 T i t 1,5.
28 Gol 4.14; que fuera antioqueno su linaje no quiere decir, necesariamente, nacido allí.
Eusebio parece ser el prim ero en hacer a Lucas oriundo de Antioquía, sin que sepamos
cuál es su fuente. E l padre M . J. Lagrange ( L ’Évangile selon Saint Luc [París 1921] p .X III)
sugiere el nombre de Julio Africano.
29 C f. Le 1,2-3; infra 24,15.
30 Rom 2,16; 2 T im 2,8; cf. San J e r ó n i m o , De vir. ill. 7.
31 2 T im 4,10; sobre la evangelización, un poco tardía, de la Galia, cf. H . G r é g o i r e ,
Les persécutions dans l ’empire romain (Bruxelas 1951) p. 17 y 96-100; sobre el alcance de la
controversia suscitada por este tema, véase C. Spicq., Saint Paul. Les Építres Pastorales, t.2
(Paris 2i96g) p.811-813. 32 2 T im 4,21. 33 C f. supra 2.
9 M as tam bién Pablo atestigua que Clemente— in s titu id o asi­
m ism o tercer obispo de la Iglesia de Roma— fue su colaborador y
compañero de lucha 34.
10 Además de éstos, está tam bién el areopagita aquel, llamado
D ion isio, del cual escribió Lucas en los Hechos 35 que fue el p r i­
m ero que creyó después del discurso de Pablo a los atenienses en
el Areópago, y del que otro antiguo D io n isio , pastor de la iglesia
de C o rin to, cuenta 36 que fue el p rim e r obispo de Atenas.
n Mas, a medida que avancemos en el camino, iremos d i­
ciendo oportunamente, según las épocas, lo referente a la sucesión
de los apóstoles. A hora sigamos el h ilo de la narración.

5
[D el ú l t im o a s e d io de l o s j u d ío s después de C r is t o ]

i Después de haber ejercido el poder N erón durante trece


años 37, y habiendo durado los reinados de Galba y de O tó n un
año y seis meses 38, Vespasiano, que se había d istinguido en las
operaciones bélicas contra los judíos, fue nom brado emperador en
la misma Judea, tras ser proclamado señor absoluto por el ejército

9 ά λ λ ά καί ό Κλήμης, τή ς “Ρωμαίω ν σ τό λω ν διαδοχής ήμΐν εΐρή σ εται· νύν δ*


κ α ί αύτός έκκλησίας τ ρ ίτ ο ς έπίσκοπος έπί τ ά έξής ΐω μεν τή ς Ισ τορίας.
κ α τα σ τά ς, Π αύλου συνεργός καί συναθλη­
τή ς γεγο νένα ι πρός α ύ το υ μ α ρ τυ ρ είτα ι. Ε'
10 έπ ί το ύ το ις κα ί τό ν Α ρ ε ο π α γ ίτη ν 1 Μ ετά Νέρωνα δέκα πρός τρ ισ ίν
εκείνον, Διονύσιος όνομα α υ τώ , όν έν έτεσιν τ ή ν άρ χή ν έπ ικ ρ α τή σ α ν τα τώ ν
τα ϊς Π ράξεσι μετά τ ή ν έν *Αρείφ π ά γ ω άμφί Γάλβαν καί "Οθωνα ένιαυτόν έπί
πρός *Α6ηναίους Π αύλου δ η μη γορ ία ν μησίν έξ διαγενομένων, Ούεσπασιανός,
π ρ ώ τον πιστεΟ σαι άνέγραψεν ό Λουκάς, τα ϊς κ α τά Ιο υ δ α ίω ν π α ρ α τά ξεσ ιν λαμ­
τή ς έν Ά θ ή ν α ις έκκλησίας π ρ ώ τον έπ ί- πρυνόμενος, βασιλεύς επ ' αύτή ς άνα-
σκοπον ά ρ χαίω ν τ ις έτερος Διονύσιος, τή ς δείκνυται τή ς Ιο υ δ α ίο ς, α ύτο κράτω ρ
Κορινθίων π αροικίας ποιμήν, γεγο νένα ι πρός τώ ν αύτό θ ι στρ ατοπ έδω ν ά να γο -
Ισ τορεί. ρευθείς. τ ή ν επί “Ρώμης ούν α ύ τίκ α
11 ά λλ ά γ ά ρ όδώ π ροβαίνουσιν, έπί στειλάμενος, Τ ίτ ω τ ω π α ιδ ί τό ν κ α τά
καιρού τ ά τή ς κ α τά χρόνους τ ώ ν άπ ο­ Ιο υ δ α ίω ν έγχ ειρ ίζει πόλεμον.

34 F lp 4,3. Eusebio sigue probablemente a Orígenes (In Ioann. Comm. 6,54 (36), en
una identificación que carece de todo fundamento. C f. infra 15, donde insiste.
35 A c t 17.34·
36 C f. infra IV 23,3.
37 Cf. J o s e f o , B I 4 (9,2) 491; exactamente trece años y ocho meses (desde el 13 de
octubre del 54 hasta su suicidio, el 9 de ju n io del 68); el. M. T. Griffin, Nero. The end
o f a dynasty (Londres 1984); P. KERESZTES, Nero, the Christians and the Jews in Tacitus
and Clement o f Rome: Latom us 43 (1984) 404-413. .
38 Galba duró hasta su asesinato, el 15 de enero del 69; Otón, que le sucedió, se suicidó
tres meses más tarde, el 14 ó 17 de abril; los ocho meses restantes corresponden al reinado
de V itelio, asesinado el 20-21 de diciembre del 69, del que Eusebio nada dice.
allí acampado 39. Encaminándose, pues, en seguida hacia Roma, puso
en manos de su h ijo T ito la guerra contra los judíos 40.
2 Después de la ascensión de nuestro Salvador, los judíos aña­
dieron al crim en cometido contra él la invención de innumerables
asechanzas contra sus apóstoles: Esteban fue el prim ero que e lim i­
naron, lapidán d olo 41; después de él, Santiago, h ijo de Zebedeo y
hermano de Juan, al que decapitaron42; y después de todos, San­
tiago, el que después de la ascensión de nuestro Salvador fue el
p rim ero que se designó para el trono episcopal de Jerusalén y m u rió
de la manera que ya hemos d ic h o 43. Y los demás apóstoles s u frie ­
ron m il asechanzas de muerte y fueron expulsados de la tierra de
Judea. Sin embargo, con el poder de C ris to 44, que les había d i­
cho: Id y haced discípulos de todas las naciones en mi nombre45,
d irig ie ro n sus pasos hacia todas las naciones para enseñar el mensaje.
3 Y no sólo ellos. Tam bién el pueblo de la iglesia de Jerusalén,
por seguir un oráculo rem itid o por revelación a los notables del
lugar, recibieron la orden de cambiar de ciudad antes de la guerra
y habitar cierta ciudad de Perea que recibe el nombre de P e lla 46.
Emigrados a ella desde Jerusalén los que creían en C risto, desde
ese momento, como si los hombres santos hubieran abandonado por
2 μετά γ ε μήν τ ή ν το υ σω τήρος καλίφ τ ή ν είς σ ύμ π α ντα τ ά έθνη σ τειλ α -
ήμώ ν άνάληψ ιν Ιο υ δ α ίω ν πρός τ ω κ α τ ’ μένων πορείαν συν δυνάμει το υ Χ ρ ισ το ύ ,
α ύ το υ τ ο λ μ ή μ α τ ι ήδη κ α ί κ α τ ά τώ ν φήσαντος αύτο ϊς «πορευθέντες μαθητεύ­
άπ οσ τό λω ν αύ το υ π λείσ τα ς όσας έτπ- σ ατε π ά ν τα τ ά έθνη έν τ ω ό νό μ α τί μου»,
βουλάς μεμηχανημένων, π ρ ώ του τε Σ τε­ 3 ου μήν ά λλά κ α ι το υ λαού τής
φάνου λίθοις ύπ* α ύ τώ ν άνηρημένου, ε ίτ α έν Ίεροσολύμοις έκκλησίας κ α τ ά τ ιν α
δέ μ ετ’ α ύ τό ν Ια κ ώ β ο υ , ός ή ν Ζεβεδαίου χρησμόν το ΐς αύτό θ ι δοκίμοις δι* άπ οκα-
μέν παΐς, άδελφός δέ Ίω ά ννο υ , τ ή ν κεφα­ λύψεως έκδοθέντα πρό τ ο ύ πολέμου
λή ν άπ οτμηθέντος, έπ ί π ά σ ί τ ε Ια κ ώ β ο υ , μετα να σ τηνα ι τή ς πόλεως καί τ ιν α τής
τ ο υ τό ν αυτό θ ι τή ς έπισκοπής θρώνον Περαίας π ό λιν οίκεϊν κεκελευσμένου, Π έλ­
π ρ ώ του μετά τ ή ν το υ σω τήρος ήμώ ν άνά- λαν α υ τή ν όνομάζουσιν, [έν ή ] τώ ν είς
λη ψ ιν κεκληρωμένου, τό ν προδηλω θέντα Χ ρ ισ τό ν π επ ισ τευκότω ν άπ ό τή ς Ιερ ο υ ­
τρό π ο ν μεταλλά ξα ντος, τώ ν τ ε λο ιπ ώ ν σαλήμ μετωκισμένων, ώς άν π αντελώ ς
ά π οσ τόλω ν μυρία είς θάνατον έπιβεβονλευ- έπ ιλελο ιπ ό τω ν ά γ ίω ν άνδρών α υ τή ν τε
μένων καί τή ς μέν Ίο υ δ α ία ς γή ς άπ εληλα- τή ν Ιο υ δ α ίω ν β α σ ιλική ν μη τρ ό π ολιν
μένων, έπί δέ τ ή τ ο ύ κη ρύγμα το ς διδασ- καί σύμπασαν τ ή ν Ίο υ δ α ία ν γ ή ν , ή έκ

39 Cf. J o s e f o , B I 4 (11,5) 658; en cambio T á c i t o , H ist. 2 ,7 9 y S u e t o n i o , Vesp. 6, con-


cuerdan en que fue proclamado en Alejandría, por obra del prefecto de Egipto T ib e rio
Julio Alejandro, el 1 de ju lio del 69, y sólo algunos días más tarde, el 3 o el 11, en Cesárea,
cf. S c h u e r e r , i p.622.
40 Antes de ir a Roma, Vespasiano volvió a Alejandría, donde permaneció un año; llegó
a Roma hacia octubre del 70; cf. S c h u e r e r , i p.623.
41 A c t 7,58-60.
42 A c t 12,2.
43 Supra I I 23,4ss.
44 C f. E p i f a n i o , Haer. 2 9 , 7 .
45 M t 28,19.
46 Eusebio es el único que menciona el oráculo que precedió a la emigración. E l relato
de ésta seguramente lo tomó de las Memorias de Hegesipo, en las que debía de seguir al del
m artirio de Santiago. San Epifanio, bebió en ias mismas fuentes; lo repite en tres pasajes:
Haer. 29,7; 30,2; De mens, et ponder. 15,2-5. H . J. S c i i o e p s , Theologie und Geschichte der
Judenchristentums (T ubinga 1949) p ió is s ; B. C. G r a y , The movements o f the Jerusalem
Church during the firs t Jewish w a r: The Journal o f ecclesiastical history 14 (1973) 1-7.
com pleto la misma m etrópoli real de los judíos y toda la región de
Judea, la ju sticia divin a alcanzó a los judíos p o r las iniquidades que
cometieron contra C risto y sus apóstoles, y borró de entre los hom ­
bres aquella misma generación de impíos.
4 Q uien quiera, pues, saber con exactitud los males que en­
tonces afluyeron sobre toda la nación en todo lugar, y cómo en es­
pecial los habitantes de Judea se vieron empujados hasta el fondo
de las calamidades, cuántos m illares de jóvenes, de mujeres y de
niños perecieron por la espada, p o r el hambre o p o r otros innum e­
rables géneros de muerte, y cuántas y cuáles ciudades de Judea
fueron sitiadas, y tam bién cuántos horrores y más que horrores con­
tem plaron los que se refugiaron en la misma Jerusalén, por ser m e­
tró p o li m uy fortificada, así como la índole de toda la guerra, los
acontecimientos que en ella se sucedieron y cómo, finalmente, la
abominación de la desolación anunciada p o r los pro fe ta s47 se ins­
taló en el mism o tem plo de D ios, tan célebre antiguamente, que
su frió toda suerte de destrucción y, p or ú ltim o , fue aniquilado por
el fuego: todo esto lo hallará en la narración escrita p o r Josefo48.
5 Pero es necesario señalar que este mism o autor refiere que el
núm ero de los que de toda Judea se concentraron los días de la
fiesta de la Pascua en Jerusalén, como en una cárcel, por decirlo con
sus palabras, era de unos tres millones.
6 Se im ponía, pues, el que en los días en que habían dispuesto
la pasión del Salvador y bienhechor de todos y C risto de D ios, en
θεου δίκη λ ο ιπ ό ν αύτούς δ τε το σ αΟ τα β δέλνγμα τή ς έρημώσεως έν α ύ τώ κ α τέσ τη
είς τ ε τ ό ν Χ ρ ισ τό ν καί τούς άπ οστόλους τ ω π ά λ α ι τ ο υ Θεού π ερ ιβ ο ή τω νεω, π α ν­
α ύ το ΰ παρηνομηκότας μετήει, τ ώ ν ασε­ τελ ή φθοράν κα ί άφανισμόν έσ χατον τό ν
βώ ν άρδην τ ή ν γενεάν α ύ τή ν έκείνην δ ιά πυρός ύπ ο μ είναντι, π άρεσ τιν ό τ φ
έξ άνθρώ πω ν άφανίζονσα. φίλον, έπ* ακριβές έκ τή ς τ φ Ίω σ ή π φ
4 όσα μέν ούν τη νικά δ ε κ α τ ά π ά ν τα γραφείσης άναλέξασ θαι Ιστορίας.
τό π ο ν δ λ φ τ φ έθνει συνερρύη κακά, 5 ώς δέ ό αύτός ούτος τ ώ ν άθροισ-
δπως τ ε μ ά λ ισ τα οί τή ς Ίο υ δ α ία ς ο ίκ ή - θέντω ν άπ ό τή ς Ίο υ δ α ία ς άπάσης έν ήμέ-
τορες είς έσ χ α τα περιηλάθησαν συμφορών, ραις τή ς το ΰ π ά σ χ α έορτής ώσπερ έν είρ-
δπ όσαι τ ε μυριάδες ήβηδόν γ υ ν α ιξ ίν άμα κ τή βήμασιν αύ το ϊς άπ οκλεισθήναι είς τ ά
κα ί π α ισ ί ξίφ ει κ α ί λ ιμ ω κα ί μνρίοις άλλοις “Ιεροσόλυμα άμφί τριακο σ ίας μυριάδας τ ό
είδεσι π ερ ιπ επ τώ κασ ιν θανάτου, πόλεώ ν πλήθος ίσ το ρεϊ, ά να γκα ϊο ν ύποσ ημή-
τ ε Ιο υ δ α ϊκ ώ ν δ σαι τ ε κα ί ο ΐα ι γεγό να σ ιν νασθαι.
π ο λ ιο ρ κ ία ι, ά λ λ ά κα ί όπόσα οί έπ* α ύ τή ν 6 χρήν δ’ ούν έν αίς ήμέραις τό ν π ά ν­
Ιερ ο υ σ α λ ή μ ώς άν έπ ί μη τρ ό π ο λιν όχυρω - τ ω ν σ ω τή ρ α κα ί εύεργέτην Χ ρ ισ τό ν τ ·
τ ά τ η ν καταπ εφ ευγότες δεινά κ α ί πέρα τ ο υ θεου τ ά κ α τ ά τ ό πάθος δ ια τέ θ ειν τα ι,
δεινών έοράκασι, τοΟ τ ε π α ντό ς πολέμου τα ϊς α ύ τα ϊς ώσπερ έν ειρκτή κ α τα κ λ εισ -
τό ν τρό π ο ν κ α ί τ ώ ν έν τ ο ύ τ ω γ ε γ ε ν η - Θέντας τό ν μετελθόντα αύτούς όλεθρον
μένων έν μέρει έκαστα, κα ί ώς έπ ί τέλει πρός τή ς θείας δίκης καταδέξασθαι.
τ ό πρός τ ώ ν π ρ ο φ η τώ ν άνηγορευμένον
47 D an 9.27; i 2 , i 1; cf. M t 24,15; M e 13-14.
48 J o sE F O , B I 6 (9,3) 425-(9,4) 428; cf. S. G. F. B r a n d o n , The Fall o f Jerusalem and the
Christian Church. A Study o f the Effects o f the Jewish Overthrow o f A. D. 70 on C hristianity
(Londres 1951).
esos mismos, encerrados como en una cárcel, recibieran la ruina que
los alcanzaba de parte de la justicia de Dios.
7 M as pasando por alto lo que les fue sobreviniendo y los in ­
tentos que hubo contra ellos con la espada y de otras maneras, creo
necesario aducir solamente las calamidades causadas p or el hambre,
para que quienes lean este escrito puedan saber en parte cómo no
tardó mucho en alcanzarles el castigo d iv in o por su crim en contra
el C risto de D ios.

[D el ham bre que o p r im ió a lo s j u d ío s ]

1 Así, pues, si tomas otra vez en tus manos el lib ro V de las


Historias de Josefo, lee la tragedia de lo acontecido entonces:
«Para los ricos— dice— quedarse era igual que perderse, pues, so
pretexto de que desertaban, a cualquiera lo asesinaban p or sus b ie ­
nes. C on el hambre crecía la desesperación de los rebeldes y de día
en día la una y la otra se encendían terriblem ente.
2 »E1 trig o estaba invisible, pero ellos irru m p ía n en las casas
y las registraban. Entonces, si lo encontraban, los maltrataban por
haber negado; si no lo encontraban, los torturaban p o r haberlo es­
condido tan cuidadosamente. La prueba de tener o de no tener eran
los cuerpos de los desgraciados: los que todavía se tenían de pie
parecía que abundaban en alimentos; a los que estaban ya consum i­
dos, los dejaban en paz: les parecía fuera de razón matar a los que
en seguida m orirían de inanición.

7 Παρελθών δ ή τα τ ώ ν έν μέρει συμ- «τοΐς γ ε μήν εύπόροις» φησί «καί τ ό


βεβηκότω ν α ύτο ϊς όσα δ ιά ξίφους κα ί μένειν πρός άπωλείας ϊσον ήν· προφάσει
άλλω τρόττω κατ* α ύ τώ ν έγ κ εχ είρ η τα ι, γ ά ρ αύτομολίας άνη ρεΐτό τ ις δ ιά τ ή ν
μόνας τά ς δ ιά το ύ λιμο ύ ά να γκα ΐο ν ή γ ο ύ - ούσίαν. τ ω λιμ ώ δ* ή άπ όνο ια τ ώ ν
μα ι συμφοράς -πταραθέσθαι, ώς άν έκ μέρους σ τα σ ια σ τώ ν σννήκμαζεν, κ α ί καθ’ ή μέραν
έχοιεν οί τή δ ε τ ή γραφ ή έντυγχάνο ντες άμφότερα προσεξεκάετο τ ά δεινά.
είδέναι όπως αύτούς τή ς είς τό ν Χ ρ ισ τό ν 2 »φανερός μέν γ ε ούδαμοΟ σ ίτο ς ήν,
τ ο ύ θεού παρανομίας ούκ είς μακρόν ή έπεισπηδώντες δέ διηρεύνων τά ς οίκίας,
έκ Θεού μετήλθεν τ ιμ ω ρ ία . έπειθ’ εύρόντες μέν ώς άρνησαμένονς ή κ ί-
ζοντο, μή εύρόντες δέ ώς έπιμελέστερον
κρύψαντας έβασάνιζον. τεκμήριον δέ το υ
ζ '
τ* έχειν καί μή, τ ά σ ώ μ α τα τ ώ ν άθλίω ν·
I φέρε δή ούν, τώ ν “Ισ το ρ ιώ ν τ ή ν ών οί μέν έτι σννεστώτες εύπορεΤν τροφής
π έμ π τη ν το ύ Ίω σ ή π ο υ μετά χεϊρας αύΟις έδόκουν, οί τηκόμενοι δέ ήδη παρω δεύον-
άναλαβώ ν, τώ ν τ ό τε π ραχθέντω ν δίελΟε το , κα ί κτείνειν ά λογον έδόκει τούς ύπ*
τ ή ν τρ α γ ω δ ία ν· ένδειας τεθνηξομένους α ύ τίκα .
3 »M uchos daban ocultamente sus bienes a cambio de una m e­
dida de trig o si eran ricos; de cebada los más pobres. Luego se en­
cerraban en lo más oculto de sus casas y, aguijoneados p o r la nece­
sidad, los unos se comían el trig o en crudo; los otros lo cocían a
medida que la necesidad y el m iedo se lo dictaban.
4 »No se ponía la mesa, antes bien, sacaban del fuego la comida
todavía cruda y la devoraban. E l alim ento era m isérrim o y el es­
pectáculo deplorable: los más poderosos acaparando y los débiles
lamentándose.
5 »E1 hambre excede a todos los sufrim ientos, pero de nada es
tan destructor como del sentido de la dignidad, pues lo que en otro
tiem po se tendría p o r digno de respeto se lo desprecia en tiem po
de hambre. A sí, las mujeres arrebataban los alimentos de las mismas
bocas de sus maridos, los hijos de las de sus padres y, lo que es
lamentable p or demás, las madres de las bocas de sus h ijito s , y
mientras los seres más queridos se consumían entre sus manos, nada
les frenaba de arrebatarles las últim as gotas que les hacían v iv ir.
6 »Pero aun siendo tal su comida, no quedaba oculta. Por todas
partes se echaban encima los rebeldes en busca de esta presa. Cuando
veían una casa cerrada, era señal de que los de dentro habían con­
seguido comida, y al punto rom pían las puertas y se precipitaban
dentro, y sólo les faltaba ya apretar las gargantas y arrancarles el
bocado.
7 »Golpeaban a los ancianos que no soltaban sus alimentos y
arrancaban el cabello a las mujeres que escondían lo que tenían
entre manos. N o había compasión n i p or los viejos n i p o r los niños,
sino que levantaban a los niños que se aferraban a su bocado y los

3 »π ολλοί δέ λάθρα τά ς κτήσ εις ένός τρ ό τα το ν , μητέρες νη π ίω ν Ιξή ρ π α ζον έξ


ά ν τ ικ α τη λ λ ά ξ α ν το μέτρου, πυρώ ν μέν, α ύ τώ ν τ ώ ν σ το μ ά τω ν τά ς τροφάς, κα ί
εί π λ ο υ σ ιό τερ ο ι τυ γ χ ά ν ο ιεν δντες, ο! δέ τ ώ ν φ ιλ τά τ ω ν έν χερσί μαραινομένων ούκ
πενέστερο! κριθής* έπ ε ιτα κατακλείο ντες ήν φειδώ το ύ ς τ ο υ ζή ν άφελέσθαι σ τ α ­
έαυτούς είς τ ά μυχαίτοπτα τ ώ ν οίκιώ ν, λαγμούς.
τινές μέν ύπ* άκρας ένδείας άνέρ γασ το ν 6 > το ια ύ τα δ* έσθίοντες, όμως ού διε-
τ ό ν σ ίτο ν ήσθιον, οί δ* έπεσσον ώς ή τ ε λάνθανον, π α ν τα χ ο υ δ* έφ ίσ τα ν το ο ί σ τα -
α νά γκη καί τ ό δέος παρήνει, κ α ί τρ ά π εζα σ ια σ τ α ί κ α ί το ύ τω ν ταΤς άρ π α γα ΐς. όπ ότε
μέν ούδαμου πα ρετίθετο, γ ά ρ κ α τίδ ο ιεν άποκεκλεισμένην οΙκίαν,
4 »τοΰ δέ πυρός ύφέκοντες έ τ ' ώ μά σημεΤον ήν τ ο ύ τ ο το ύς ένδον προσφέρεσ-
τ ά σ ιτ ία διήρπαζον. έλεεινή δ* ήν ή θ αι τροφ ήν, εύθέως δ* έξαράξαντες τά ς
τρο φ ή κ α ί δακρύων άξιος ή θέα, τ ώ ν μέν θύρας είσεπήδω ν, κ α ί μόνον ούκ έκ τώ ν
δυνατω τέρω ν π λεονεκτούντω ν, τ ώ ν δέ φ α ρ ύ γγω ν άναθλίβοντες τά ς άκόλους άνε-
ασθενών όδνρομένων. φερον.
5 » π ά ντω ν δή παθώ ν ύ π ε ρ ίσ τα τα ι 7 » έτύ π το ντο δέ γέροντες άντεχόμενοι
λιμός, ούδέν δ* ούτω ς άπ όλλυσ ιν ώς τώ ν σ ιτίω ν , κ α ί κόμης έσπαράσσοντο
αίδώς* τ ό γ ά ρ άλλω ς έντροπής ά ξιο ν έν γυναίκες σ υ γκ α λύ π το υ σ α ι τ ά έν χερσίν,
τ ο ύ τ φ κατα φ ρ ο νεϊτα ι. γυναίκες γοΟν ούδέ τ ις ήν οίκτος π ο λιάς ή νη π ίω ν, ά λλά
άνδρών καί παΐδες π α τέρω ν καί, τ ό ο ίκ - συνεπαίροντες τ ά π α ιδ ία τώ ν ψωμών
dejaban caer contra el suelo. Con los que, adelantándose a su irru p ­
ción, se tragaban antes lo que ellos habían de arrebatarles eran aún
más crueles, como si hubieran recibido una injusticia.
8 «Discurrían espantosos métodos de to rtu ra para descubrir
comida: obstruían a los desgraciados la uretra con granos de legum ­
bre y les traspasaban el recto con varas puntiagudas. Se padecían
tormentos que espantan con sólo oírlos, hasta confesar la posesión
de un solo pan y descubrir un solo puñado de harina escondida.
9 »Mas los torturadores no pasaban hambre alguna— que su
crueldad sería mucho menor de mediar necesidad— , sino que ejer­
citaban su loco orgullo y se iban haciendo con provisiones para los
días p o r venir.
10 »Salían al paso de los que de noche se arrastraban hasta las
avanzadas romanas para recoger legumbres agrestes y hierbas. C uan­
do ya éstos pensaban haber escapado de los enemigos, aquéllos les
arrebataban lo que llevaban, y muchas veces que los infelices s u p li­
caban invocando p or el te rrib le nombre de D ios que les dejaran
una parte de lo que con tanto peligro habían traído, no les dejaban
n i tanto así, y aún podían estar contentos si, además de quedar des­
pojados, no eran asesinados»49.
11 A esto, después de otras cosas, añade:
«Con las salidas se les cortó a los judíos tam bién toda esperanza
de salvación, y el hambre, abatiéndose de casa en casa y de fam ilia
en fam ilia, iba devorando al pueblo. Los terrados se llenaban de
mujeres y de niños de pecho fallecidos, y las callejuelas, de cadáve­
res de ancianos.

έκκρεμάμενα κατέσεισν είς έδαφος, το ΐς νύκτω ρ έξερπύσασιν έπί λα γάνω ν συλ­


δέ φθάσασι τ ή ν είσδρομήν α ύτώ ν καί λ ο γ ή ν ά γ ρ ιω ν κ α ί πόας ύπ αντώ ντες, ότ*
π ρ ο κα τα π ιουσ ιν τ ό άρπαγησόμενον ώς ήδη διαπεφευγέναι τούς πολεμίους έδό-
άδικηθέντες ήσαν ώ μότεροι, κουν, άφ ήρπαζον τ ά κομισθέντα, κ α ί π ο λ -
8 »δείνας δέ βασάνω ν όδούς έπενόουν λάκις ίκετευόντω ν κα ί τ ό φ ρ ικ τό τα το ν
πρός έρευναν τροφής, όρόβοις μέν έμφράτ- έπικαλουμένων όνομα τ ο ύ θεού μεταδου-
το ν τες το ΐς άθλίοις τούς τώ ν αίδ οίω ν να ι τ ι μέρος α ύτο ϊς ών κινδυνεύσαντες
πόρους, βάβδοις δ’ όξείαις άναπείροντες ήνεγκαν, ούδ* ό τιο υ ν μετέδοσαν, α γ α π η ­
τά ς έδρας· τ ά φ ρ ικ τά δέ καί άκοαϊς έπασχέ τό ν δ’ ήν τ ό μή κα ί προσαπολέσθαι σεσυ-
τις είς έξομολόγησ ιν ενός ά ρ το υ κ α ί Τνα λημένον».
μηνύση δράκα μίαν κεκρυμμένων α λφ ίτω ν. 11 το ύ το ις μεθ’ ετερα έπιφέρει λ έ γ ω ν :
9 »οί β α σ α νισ τα ί δ’ ούδ* έπείνων (κ α ί « Ίουδ α ίο ις δέ μετά τώ ν έξόδων άπε-
γ ά ρ ή τ τ ο ν άν ώμον ή ν τ ό μετά ά νά γκη ς), κόπη π ά σ α σ ω τηρίας έλπίς, κ α ί βαθύνας
γυμνάζοντες δέ τ ή ν άπ όνοιαν καί προ- εαυτόν ό λιμός καΓ οίκους κα ί γενεάς τό ν
παρασκευάζοντες έαυτοϊς είς τά ς έξης δήμον έπεβόσκετο, καί τ ά μέν τ έ γ η π επ λή-
ημέρας έφόδια. ρω το γυνα ικώ ν κα ί βρεφών λελυμένων,
10 »τοΐς δ* έπί τ ή ν “Ρωμαίω ν φρουράν οί στενω π οί δέ γερ όντω ν νεκρών,

49 J o s e f o , B I 5 (10,2) 424-(io,3) 438.


12 »Muchachos y jóvenes, hinchados, vagaban por las plazas
como espectros y caían muertos allí donde los cogía un dolor. Los
enfermos no tenían fuerzas para enterrar a sus parientes, y los que
hubieran podido, se negaban, p o r ser tantos los muertos y por la
in ce rtid um bre de su propio destino. E n efecto, muchos caían m uer­
tos ju n to a los recién enterrados por ellos, y muchos iban a sus
tum bas antes que la necesidad se lo impusiera.
13 »No había lamentos n i lloros en estas calamidades: el ham ­
bre ahogaba los sentimientos, y los que iban lentamente m uriendo
contemplaban con ojos secos a los que m orían antes que ellos. U n
silencio profundo y una noche preñada de m uerte envolvía a la
ciudad. Y peor que todo esto eran los ladrones.
14 »Penetraban en las casas como ladrones de tumbas, despo­
jaban a los cadáveres y, después de arrancar los velos que cubrían
los cuerpos, se marchaban entre risas. Y probaban el filo de sus
espadas en los cadáveres y, probando el hierro, atravesaron a algu­
nos que, aunque caídos, aún vivían. Pero si alguno les pedía que
u tiliza ra n en él su fuerza y su espada, lo desdeñaban y lo abando­
naban al hambre. Y todo el que expiraba m iraba fijamente hacia el
tem plo, porque dejaba vivos tras sí a los rebeldes.
15 »Estos, al comienzo, por no soportar el hedor, mandaban
que se enterrara a los muertos a expensas del tesoro público, pero
luego, cuando ya no se daba abasto, los arrojaban p or las murallas
a los barrancos. Cuando T ito hizo la ronda por aquellos barrancos
y vio que estaban repletos de cadáveres y el espeso líq u id o oscuro
que manaba por debajo de los cadáveres en putrefacción, se puso

12 »παϊδες δέ καί νεανίαι διοιδουντες έξήεσαν, τά ς τ ε άκμάς τ ώ ν ξιφώ ν έδοκί-


ώσπερ είδω λα κ α τ ά τά ς αγοράς άνειλοϋν- μαζον έν το ΐς π τώ μ α σ ιν, κ α ί τιν α ς τώ ν
τ ο κ α ι κ α τέπ ιπ το ν όπη τ ιν ά τ ό πάθος έρριμμένων έ τ ι ζώ ντας διήλαυνον έπί
κα τα λα μβ ά νο ι. θ ά π τειν δέ τούς προσή­ πείρα το υ σιδήρου, τούς δ* Ικετεύοντας
κοντος ούτε ΐσχυον οί κάμνοντες κ α ί τ ό χ ρ ή σ α ι σφίσιν δεξιάν κα ί ξίφος*, τ φ λ ιμ φ
διευτονοΟν ώκνει δ ιά τε τ ό πλήθος τώ ν κατέλιπ ο ν ύπερηφανοΟντες, καί τώ ν έκπνε-
νεκρών κα ί τ ό κ α τ ά σφάς άδηλον· Π ολλο ί ό ντω ν έκαστος ατενές είς τό ν ναόν άφε-
γοΟν το ΐς ΰ π ’ α ύ τώ ν θαπτομένοις έπαπ- ώρα, τούς σ τα σ ια σ τά ς ζώ ντας άπ ολιπ ώ ν.
έθνησκον, π ο λ λ ο ί δ’ έπί τά ς θήκας, π ριν 15 »οί δέ τ ό μέν π ρ ώ τον έκ το υ δη­
έπ ισ τή ν α ι τ ό χρεών, προήλθον. μοσίου θησαυρού τούς νεκρούς Θάπτειν
13 »ούτε δέ θρήνος έν τα ΐς συμφοραΐς έκέλευον, τ ή ν όσμήν ού φέροντες· έπειθ’
ούτε όλοφνρμός ήν, άλλ* ό λιμός ή λεγχε ώς ού διήρκουν, άπ ό τώ ν τειχ ώ ν έρρίπ-
τ ά πάθη, ξηροΐς δέ το ΐς δμμασιν ο ί δυσ- το υ ν είς τά ς φ ά ρ α γγα ς. περιιώ ν δέ τα ύ τα ς
θανατουντες έθεώρουν τούς φθάσαντας ό Τ ίτο ς ώς έθεάσατο πεπλεσμένας τ ώ ν
άναπαύσασθαι, βαθεϊα δέ τ ή ν π ό λιν πε- νεκρών κα ί βαθύν ίχώ ρ α μυδώ ντω ν τό ν
ριεϊχεν σ ιγ ή και νύξ Θανάτου γέμουσα. ύπορρέοντα τ ώ ν σω μάτω ν, έστέναξέν
14 »καί το ύ τω ν ο ί λ η σ τ α ί χα λεπ ώ - τε κ α ί τά ς χεΐρας άνατείνας κα τεμα ρ τύ-
τεροι. τυμβωρυχοΟντες γο υ ν τά ς οίκίας, ρα το τό ν θεόν, ώς ούκ είη τ ό έργον
έσύλων τούς νεκρούς, κα ί τ ά κα λύμμ α τα αύτού».
τώ ν σω μάτω ν περισπώ ντες, μετά γέλω το ς
a gem ir y levantando las manos tomaba a D ios por testigo de que
aquello no era obra suya»50.
16 Después de añadir algunas cosas continúa diciendo:
«Yo no podría desistir de expresar lo que el sentim iento me o r­
dena: creo que, si los romanos hubieran demorado su acción contra
los culpables, el abismo se hubiera tragado a la ciudad, o las aguas
la hubieran sumergido, o la hubieran alcanzado los rayos de So-
doma, pues la generación que encerraba era m ucho más im pía que
las que sufrieron esos castigos. Y por la demencia crim in a l de estas
gentes, el pueblo entero pereció con ellos» 51.
17 Y en el lib ro V I escribe lo siguiente:
«De los que perecieron en la ciudad por el hambre, el núm ero
fue in fin ito , y los padecimientos, indecibles. E n cada casa había
guerra como apareciese en un rincón una sombra de comida, y los
que más se querían entre sí venían a las manos por arrebatarse el
miserable sostén de la vida. N i siquiera en los m oribundos confiaba
la necesidad.
18 »Los ladrones registraban incluso a los que estaban e xp i­
rando, no fuera que alguno escondiese alimentos bajo el vestido
y fingiese estar m uerto. O tros, con la boca abierta p or efecto de la
desnutrición, andaban tambaleándose y desencajados como perros
rabiosos y empujaban las puertas como hacen ios borrachos y, en
su impotencia, entraban en las mismas casas dos y tres veces en una
sola hora.
19 »La necesidad les hacía llevarse todo a la boca y, cuando
recogían alimentos incluso indignos de los animales irracionales más

16 το ύ το ις έττειίτών τ ιν α μεταξύ έτη- παραφανείη σκιά, πόλεμος ήν, κ α ί δ ιά


φέρει λ έ γ ω ν χειρώ ν έχώρουν ο ί φ ίλ τα τ ο ι πρός ά λ λ ή -
«ούκ άν ύττοσ τειλα ίμ ην είττεϊν ά μοι λους, έξαρπάζοντες τ ά τα λ α ίπ ω ρ α τή ς
κελεύει τ ό πάθος, ο ϊμ α ι “Ρω μαίων βρα- ψυχής έφόδια, π ίσ τις δ’ άπορίας ούδέ
δυνάντω ν έπ ί τούς ά λιτη ρ ίο ι/ς, ή κ α - το ϊς θνήσκουσιν ήν,
ταττοθήναι άν ύπό χάσμα τος ή κα τα κλυσ - 18 > άλλά κα ί τούς έμπνέοντας οί λ η σ -
θήναι τ ή ν π ό λιν ή τούς τή ς Σοδομηνής τ α ΐ διηρεύνων, μή τ ις ύπό κόλπον έχων
μεταλα βεϊν κεραυνούς· π ολύ γ ά ρ τώ ν τροφήν, σ κ ή π το ιτο τό ν θάνατον α ύ τ φ .
τα Ο τα τταθόντω ν ήνεγκεν γενεάν άθεω τέ- οΤ δ* ύπ* ένδείας κεχηνότες ώσπερ λυσ -
ραν· τ ή γο ϋ ν το ύ τω ν άπονοίςι πας ό λαός σώντες κύνες έσφάλλοντο κ α ί παρεφέροντο
συναπώλετο». τα ϊς τε Θύραις ένσειόμενοι μεθυόντων τ ρ ό ­
17 καί έν τ φ έκ τφ δέ β ιβ λ ίφ ο ύτω ς πον κ α ί ύπ* άμηχανίας τούς αύτούς
γράφ ει οίκους είσεπήδω ν δίς ή τρ ις ώρφ μια.
« τώ ν δ’ ύπό το υ λιμο ϋ φθειρόμενων 19 » π άντα δ* ύπ* όδόντας ή γ εν ή
κ α τ ά τ ή ν π ό λ ιν άπειρον μέν έπ ιπ τε τ ό άνάγκη , κα ί τ ά μηδέ το ίς β υπ αρ ω τά το ις
πλήθος, ά δ ιή γ η τ α δέ σννέβαινεν τ ά πάθη. τώ ν ά λό γω ν ζφ ω ν πρόσφορα σ υλλέγον-
καθ* έκάστην γ ά ρ ο ίκίαν, εί που τροφής τες έσθίειν ύπέφερον. ζω σ τή ρω ν γο ϋ ν

50 JOSEFO, B I 5 (1 2 ,3 ) 5 I 2 - ( l 2 , 4) 519 -
s i J o s e f o , B I 5 (1 3 ,6 ) 566. N ó te s e la tendencia de Josefo a la apologética en pro de la
acción romana en Palestina.
repugnantes, se los llevaban a escondidas para comérselos, y así
term inaron por no abstenerse n i siquiera de los cinturones y del
calzado, y quitaban las pieles de sus escudos y las masticaban. Para
algunos eran alim ento incluso las briznas de la hierba vieja, y otros
recogían fibras de plantas y vendían una m ínim a porción p o r cuatro
dracmas áticos 52.
20 qué habría que decir de la im pudencia de las gentes
presa del desánimo? Porque voy a m ostrar una obra suya cual no
se encuentra narrada n i entre los griegos n i entre los bárbaros, es­
pantosa para decirla, increíble para escucharla. Y o al menos, para
no dar la im presión de que estoy inventando para la posteridad, de
buena gana o m itiría esta calamidad si no tuviera infin id a d de te sti­
gos contemporáneos míos. Y además prestaría a m i patria un favor
bien menguado si renunciara a relatar los males que de hecho ha
padecido.
21 »Una m ujer de las que habitaban a la otra o rilla del Jordán,
llamada M aría, hija de Eleazar, de la aldea de Batezor— nombre
qqe significa 'casa de hisopo*— notable p o r sus riquezas y su linaje,
huyó a Jerusalén con el resto de la muchedumbre y con ella com­
partía el asedio.
22 »Los tiranos le arrebataron todos los otros bienes que había
reunido y llevado consigo a la ciudad desde Perea. L o demás de su
ajuar y el poco alim ento que apercibieron se lo fueron arrebatando
las gentes armadas que cada día entraban. Fue tremenda la in d ig ­
nación de aquella pobre m ujer, que muchas veces injuriaba y m al­
decía a los ladrones para excitarlos contra sí misma.

κ α ί υπ ο δ η μάτω ν τ ό τελ εν τα ϊο ν ούκ 21 »γυνή τ ώ ν ύπέρ Ίο ρ δ ά νη ν κ α το ι-


άπ έσ χοντο κ α ι τ ά δέρματα τ ώ ν θυρεών κούντω ν, Μ α ρ ία τουνομα, π ατρύς ’ Ελεα-
άποδέροντες έμασώντο, τροφ ή δ’ ή ν κα ί ζάρου, κώμης Βαθεζώρ (σημα ίνει δέ τ ο ύ το
χ ό ρ το υ τ ισ ϊν π α λ α ιο ύ σ π α ράγμ ατα* τά ς οίκος ύσσώ που), δ ιά γένος καί π λο ύτο ν
γ ά ρ ϊνας Ιν ιο ι σνλλέγοντες, έλά χ ισ το ν Ιπίσημος, μετά το ύ λο ιπ ο ύ πλήθους είς τ ά
σταθμόν έπώλουν Α τ τ ικ ώ ν τεσσάρω ν. Ιεροσόλυμα κα τα φ υγο ύσ α σννεπολιορ-
2 0 »καί τ ί δεί τ ή ν έπ* άψ ύχοις ά να ί- κεϊτο.
δειαν το ύ λιμο ύ λ έγειν; είμι γ ά ρ α ύτο ύ 22 » τα ύτης τ ή ν μέν ά λλη ν κ τή σ ιν οί
δηλώ σω ν έργον όποιον μήτε παρ* Έ λ λ η - τύρα ννοι διήρπασαν, όσην έκ τή ς Περαίας
σιν μή τε π α ρά βαρβάροις Ισ τό ρ η τα ι, άνασκευασαμένη μετήνεγκεν είς τ ή ν π όλιν,
φ ρικτόν μέν είπείν, ά π ισ το ν δ* άκούσαι. τ ά δέ λείψ ανα τ ώ ν κειμηλίω ν καν ε! τ ι
κα ί Ιγ ω γ ε , μή δόξσ ιμι τερατεύεσθαι το ίς τροφής έπινοηθείη, καθ* ήμέραν είσπ η-
αύθις άνθρώποις, καν π αρέλιπ ον τ ή ν δώντες ήρπ αζον οί δορυφόροι, δεινή δέ
συμφοράν ήδέως, εί μή τώ ν κατ* έμαυτόν τ ό γύνα ιο ν ά γα νά κ τη σ ις είσήει, κα ί π ολ-
είχον απείρους μάρτυρας* άλλω ς τ ε κα ί λάκις λοιδορούσα κ α ί καταρω μένη τούς
ψ υχράν αν καταθείμην τ ή π α τρ ίδ ι χάριν, άρπαγας έφ’ έαυτήν ήρέθιζεν.
καθυφέμενος τό ν λό γο ν ώ ν μέπονθε τ ά
έργα.

;2 C f. E u s e b io , Theoph. 4 ,2 1 .
23 »Pero como nadie la mataba, movidos p o r la ira o por la
compasión, y cansada de buscar alimentos para otros, que ya era
imposible encontrar en parte alguna, con las entrañas y la medula
traspasadas por el hambre y encendido su ánimo más p o r la rabia
que por el hambre, tom ó como consejeros a la cólera y a la necesi­
dad y se lanzó contra la naturaleza. A garró el h ijo que tenía— niño
de pecho todavía— y dijo:
24 »jCriatura desgraciada! En medio de la guerra, del hambre
y de la revuelta, ¿para quién voy a guardarte? Entre los romanos,
si por acaso caemos vivos en sus manos, la esclavitud; pero el ham ­
bre se anticipa a la misma esclavitud y los rebeldes son aún peores
que ambas cosas. jEa! sé alim ento para mí, m aldición para los re ­
beldes y fábula para el mundo: lo único que faltaba a las calamida­
des de los judíos!
25 »Y al tiem po que iba diciendo estas cosas, dio muerte a su
hijo. Después lo asó y se comió la m itad; el resto lo guardó escon­
dido. E n seguida se presentaron los rebeldes y, husmeando la tu ­
farada impía, amenazaron a la m ujer con degollarla inm ediatam en­
te si no les mostraba lo que tenía preparado. E lla entonces les d ijo
que para eilos guardaba una hermosa porción y descubrió lo que
quedaba de su h ijo.
26 »E1 h o rro r y el pasmo los sobrecogió al punto y quedaron
clavados en el sitio ante aquel espectáculo. Pero ella dijo: Es m i
propio h ijo y yo lo hice. Comed, que tam bién yo he comido. N o
seáis más blandos que una m ujer n i más compasivos que una ma­
dre. Pero si vosotros por escrúpulos piadosos rehusáis m i sacrificio,
yo he comido ya por vosotros, quede el resto tam bién para mí.

23 »ώς δ’ οϋτε παροξυνόμενός τ ις ο υ τ ’ 25 »καί τα υ θ ’ άμα λέγο νσ α κτείνει


ελεών α ύ τή ν άνήρει κα ί τ ό μέν εύρείν τ ι τό ν υίόν, Ιπ ε ιτ ’ ό π τή σ ασ α , τ ό μέν ήμισυ
σ ιτίο ν άλλοις έκοπία, ττανταχόΟεν δ ’ άπο­ κατεσθίει, τ ό δέ λο ιπ ό ν κατα κα λύψ α σ α
ρον ή ν ήδη καί τ ό εύρεϊν, ό λιμός δέ έφ ύλαττεν. εύθέως δ’ ο ί σ τ α σ ια σ τα ί
δ ιά σ π λά γχνω ν καί μυελών έχώρει καί παρήσαν κα ί τή ς άθε μ ίτο υ κνίσης σπ ά-
το ϋ λιμοϋ μάλλον έξέκαιον οί θυμοί, σαντες, ήπείλουν, εί μή δείξειεν τ ό π α -
σύμβουλον λαβοϋσα τ ή ν ορμήν μετά τή ς ρασκευασθέν, άποσφάξειν α ύ τή ν εύθέως·
ανάγκης, έπί τ ή ν φύσιν έχώρει, καί τ ό ή δέ κα ί μοίραν α ύτο ϊς είποϋσα καλήν
τέκνον, ήν δ’ α ύ τή παίς ύπομάστιος, τετηρ η κέναι, τ ά λείψ ανα το ϋ τέκνου
άρπασαμένη, διεκάλυψεν.
24 »<βρέφος>, είπεν, «άθλιον, εν π ο- 26 »τοΰς δ’ εύθέως φρίκη καί φρενών
λέμφ καί λ ιμ ώ και στάσ ει, τ ίν ι σε τη ρ ώ ; έκστασις ήρει, καί π α ρά τ ή ν όψ ιν έπεπή-
τ ά μέν π α ρά “Ρωμαίοις δουλεία καν ζή - γεσαν. ή δ’ , <έμόν>, Ιφ η, « το ϋ το τ ό
σωμεν έπ’ αύτούς, φθάνει δέ κα ι δουλείαν τέκνον γνή σ ιον, καί τ ό έργον έμόν. φά-
ό λιμός, οί σ τα σ ια σ τα ΐ δέ άμφοτέρων γετε, καί γ ά ρ έγώ βέβρωκα* μή γένησθε
χ α λ επ ό τερ ο ι, ΐθι, γενοϋ μοι τροφ ή καί μήτε μαλακώ τεροι γυναικός μή τε συμπ α­
το ϊς σ τα σ ια σ τα ΐς έρινΰς και τ ω β ίω μϋθος, θέστεροι μητρός. εί δ* υμείς εύσεβεϊς κα ί
ό μόνος ελλείπω ν τα ίς Ίουδαίοον συμφο- τή ν έμήν άποστρέφεσθε θυσίαν, έγ ώ μέν
ραϊς>. ύμϊν βέβρωκα, καί τό λοιπ όν δ ’ έμοί
μεινάτω>.
27 «Después de esto, aquéllos se marcharon tem blando: era
la única vez que se acobardaban y que, mal de su grado, cedían a
la madre semejante comida. En seguida la ciudad entera se llenó
de ho rror, y todo el m undo se estremecía al representarse ante los
ojos el crim en como si fuera propio.
28 »Y entre los hambrientos había prisa p o r m o rir y cierta
envidia de los que se habían adelantado m uriendo antes de escu­
char y contem plar semejantes horrores»53.
T a l fue la recompensa de los judíos p or su in iq u id a d e impiedad
para con el C risto de Dios.

[D e la s p ro fe c ía s de C r is t o ]

1 Justo es añadir la predicación in fa lib le de nuestro Salvador


po r la cual mostraba estas mismas cosas cuando profetizaba así:
M as ¡ay de ¡as que estén encinta o criando en aquellos dias! Orad
para que vuestra huida no tenga lugar en invierno ni en sábado. Por­
que habrá entonces una gran tribulación como no la hubo desde el co­
mienzo del mundo hasta ahora ni la habrá54.
2 Reuniendo el núm ero total de muertos, el escritor d ic e 55
que p o r el hambre y po r la espada habían perecido un m illó n cien
m il personas; que los rebeldes y bandidos que aún quedaban se
fueron denunciando unos a otros después de la tom a de la ciudad

2 7 »μετά τα ύ θ ’ οι μέν τρέμοντες έξήε- βείας τά π ίχ ειρ α , παραθεΤνοη δ ’ α ύτο ϊς


σαν, πρός έν τοΟ το δ ειλοί καί μόλις τα ΰ τη ς ά ξιον κα ί τ ή ν άψενδή τ ο υ σω τήρος ήμώ ν
τή ς τροφής τ ή μ η τρ ί π αραχω ρήσαντες, πρόρρησιν, δι* ής α ύ τ ά τ α υ τ α δ η λοϊ ώδέ
άνεπλήσθη δ ’ ευθέως όλη το υ μύσους ή πως προφητεύω ν «ούαΐ δέ τα ϊς έν γ α σ τ ρ ί
πόλις, κ α ί πρό όμμάτω ν έκαστος τ ό πάθος έχούσαις καί τα ΐς Θηλαζούσαις έν έκείναις
λαμβάνω ν ώς παρ* α ύ τ φ τολμηθέν, έφ ριτ- τα ΐς ήμέραις· προσεύχεσθε δέ ΐν α μή γένη -
τεν. τ α ι υμών ή φ υγή χειμώνος μηδέ σ α β β ά τφ .
28 »σπουδή δέ τώ ν λ ιμ ω τ τ ό ν τ ω ν έπι έσ τα ι γ ά ρ τ ό τ ε θλϊψ ις μεγάλη, ο ία ούκ
τό ν θάνατον ήν και μακαρισμός τώ ν έγένετο ά π ’ άρχής κόσμου έως το ύ νύν,
φ θασάντω ν π ρ ίν άκούσαι κ α ι θεάσασθαι ούδέ μή γ ένη τα ι» .
κακά τη λ ικ α ύ τα » . 2 σ υ να γα γώ ν δέ π ά ν τα τό ν τώ ν άνη-
ρημένων άριθμόν ό συγγραφεύς λ ιμ φ και
Ζ' ξίφει μυριάδας έκατόν κα ί δέκα διαφθαρή-
να ί φησιν, τους δέ λοιπ ούς στασιώ δεις
1 Τ ο ια ύ τα τή ς Ιο υ δ α ίω ν είς τό ν Χ ρισ­ καί ληστρικούς, ύπ* ά λλή λω ν μετά τ ή ν
τό ν το υ Θεού παρανομίας τ ε κα ι δυσσε- άλω σιν ένδεικνυμένους, άνηρήσθαι, τώ ν δέ

53 J o s e f o , B I 6 (3,3) i93-(3>4) 213.


54 M t 24,19-21.
55 J o s e f o , B I 6 (9,3) 420; (9,2) 417-418; (10,1) 435. Eusebio nos dará aquí un resumen
completo, aunque no m uy exacto, del pasaje de Josefo.
y fueron ejecutados; que los jóvenes más esbeltos y que sobresalían
p o r su belleza corporal los reservaban para la ceremonia del «triun­
fo», y que del resto de la población, los que pasaban de diecisiete
años, unos eran enviados encadenados a los trabajos forzados de
Egipto, y otros, más numerosos, fueron d istrib u id o s p o r las p ro ­
vincias para hacerlos perecer en los teatros p o r la espada o p or las
fieras; y a los que aún no llegaban a los diecisiete años se los con­
d ujo cautivos para venderlos. Solamente de éstos el núm ero daba
u n total de unos noventa m i l 56.
3 Estos acontecimientos sucedieron de este modo en el se­
gundo año del im perio de Vespasiano 57, según las predicciones de
nuestro Señor y Salvador Jesucristo, quien, p or su d iv in o poder,
había visto de antemano estas mismas cosas como si ya estuvieran
presentes y había llorado y sollozado, según la E scritura de los
sagrados evangelistas, que incluso añaden sus mismas palabras:
unas, las que d ijo dirigiéndose a la misma Jerusalén:
4 ¡S i también tú conocieras, al menos en este día, lo que atañe
a tu p a z ! M as ahora está oculto a tus ojos. Porque vendrán dias sobre
ti, y tus enemigos te rodearán de empalizadas, te cercarán y de todas
partes te estrecharán. Y te asolarán a ti y a tus hijos 58.
5 Y otras como refiriéndose al pueblo: Porque habrá gran ne­
cesidad sobre la tierra y cólera contra este pueblo. Y caerán al filo de
νέων τούς ύ ψ ηλο τά το υς κ α ί κάλλει σώμα­ δακρύσαντός τ ε κ α ί άποκλαυσαμένου κ α τά
το ς διαφέροντας τετη ρ ή σ θ α ι θριάμβ φ , τ ο ύ τ ή ν τ ώ ν Ιερών ε υ α γ γ ελ ισ τώ ν γρα φ ήν, οί
δέ λο ιπ ο ύ πλήθους τούς ύπέρ έπ τα κ α ΐ- κα ί α ύτάς α ύ το ύ π α ρ α τέθ ειντα ι τά ς λέξεις,
δεκα έτη δεσμίους είς τ ά κατ* Α ίγ υ π τ ο ν τ ο τ έ μέν φήσαντος ώς πρός α ύ τή ν τ ή ν
έρ γ α παραπεμφθήναι, πλείους δέ εϊς Ιερ ο υσ α λή μ
τά ς έπαρχίας διανενεμήσθα» φθαρησο- 4 «εί έγνω ς κ α ί γε σύ έν τ ή ήμέρα
μένους έν το ϊς θεάτροις σ ιδ ή ρ φ κ α ί θηρίοις, τ α ύ τ η τ ά πρός είρήνην σου* νύν δέ έκρύβη
τούς δ* έντός έπ τακαίδ εκα έτώ ν α ιχ μ α λώ ­ άπ ό όφθαλμών σου* ό τ ι ή ξουσ ιν ήμέραι
τους άχθέντας διαπεπ ράσθαι, το ύ τω ν δέ έπί σέ, κ α ί π εριβαλούσίν σοι ο ί Ιχθροί
μόνων τ ό ν άριβμόν είς έννέα μυριάδας σου χάρακα, κ α ί περικυκλώ σουσίν σε, καί
άνδρών συναχβήναι. συνέξουσίν σε πάντοθεν, κα ί έδαφιούσίν
3 τ α ύ τ α δέ το ύ το ν έπράχθη τ ό ν τρ ό ­ σε κ α ί τ ά τέκ να σου»,
π ον δεντέρω τ ή ς Ο ύεσπασιανού β α σ ι­ 5 « το τέ δέ ώς περί το ΰ λαο ύ έσ τα ι
λείας έτει άκολούθως τ α ϊς π ρ ο γνω σ τικ α ΐς γ ά ρ ά νά γκ η μεγά λη έπ ί τή ς γ ή ς, καί
τ ο ύ κυρίου κ α ί σω τήρος ήμώ ν Ιη σ ο ύ ό ρ γή τ φ λ α φ το ύ τφ * κ α ί π εσ ο ύντα ι έν
Χ ρ ισ το ύ προρρήσεσιν, θείς* δυνάμει ώσπερ σ τό μ α τ ι μαχαίρας κα ί α ίχμ α λω τισ θή σ ο ν-
ήδη π α ρ ό ντα προεορακότος α ύ τά έπ ι- τ α ι είς π ά ν τα τ ά έθνη· κ α ί “Ιερουσαλήμ

56 L a cifra de i . i o o .o o o muertos, dada por Josefo y recogida por Eusebio, es a todas


luces exagerada teniendo en cuenta la población de Palestina entonces. Para T á cito (H ist. 5,
13), los asediados en Jerusalén eran unos 600.000. Según Josefo, en dicha mortandad in te r­
vino, además del hambre y de la espada, la peste. L a cifra total de 90.000 cautivos, incluidos
los menores de diecisiete años, a la caída de Jerusalén, corresponde casi a la que da Josefo
para los prisioneros hechos en todo el transcurso de la guerra: 97.000.
57 Exactamente, en septiembre del 70.
58 Le 19,42-44. Sobre el tema de la destrucción de Jerusalén en el contexto de la tra d i­
ción cristiana, véase K . N . K l a r k , Worship in the Jerusalem Temple after A . D. 70: New
Testament Studies 6 (1959-1960) 269-280; E. F a s c h e r , Jerusalems Untergang in der urchris-
tlichen und altchristlichen U eberlieferung: Theologische Literaturzeitung 89 (1964) 82-98.
la espada y serán llevados cautivos a todas las naciones. Y Jerusalén
será pisoteada por los gentiles, hasta que estén cumplidos los tiempos
de las gentes 59. Y otra vez: Y cuando viereis a Jerusalén cercada por
ejércitos, sabed entonces que ha llegado su desolación 6°.
6 Si uno compara las palabras de nuestro Salvador con los
demás relatos del escritor acerca de la guerra entera, ¿cómo no va
a quedar admirado y confesar como verdaderamente divinas y so­
brenaturalm ente portentosas la presciencia y la predicción de nues­
tro Salvador?
7 Por lo tanto, acerca de lo acontecido a la nación entera des­
pués de la pasión del Salvador y de los gritos aquellos con los cuales
la plebe ju d ía había pedido lib ra r de la m uerte al ladrón y asesino
y había suplicado que se les quitara del m edio al autor de la v id a 61,
no habrá necesidad de añadir nada a la narración.
8 C on todo, sería ju s to añadir lo que podría ser significativo
del am or a los hombres de la bondadosísima providencia, la cual
d ifirió la destrucción de los culpables durante cuarenta años com­
pletos después de su crim en contra C risto. D urante esos años, n u ­
merosos apóstoles y discípulos, y el m ism o Santiago, p rim e r obis­
po de a llí y llamado hermano del Señor, que estaban todavía con
vida y moraban en la misma ciudad de Jerusalén, se mantenían
fieles al lugar como fortísim a m uralla 62.
9 L a providencia divina hasta aquel entonces mostraba su
larga paciencia, po r si acaso pudieran arrepentirse de lo hecho y
Ισ τ α ι πατουμένη ύπό εθνών, άχρις ού άρθήναι, τ φ π α ν τί συμβεβηκότω ν έθνει,
πληρω θώ σ ιν κ α ιρ ο ί έθνών». κ α ί π ά λ ιν ούδέν άν δέοι τ α ίς Ισ το ρ ία ις έπ ιλέγειν,
«όταν δέ ίδ η τε κι/κλουμένην ύπό σ τρ α ­ 8 τ α ύ τ α δ* άν εϊη δίκαιον έπιθεϊναι,
τοπ έδω ν τ ή ν Ιερ ο υσ α λή μ, τ ό τ ε γ ν ώ τε & γ ένο ιτ* άν π α ρ α σ τα τικ ά φιλανθρω πίας
ό τ ι ή γ γ ικ ε ν ή έρήμωσις αύτής». τή ς π α ναγάθ ου προνοίας, τεσσ αράκοντα
6 συγκρίνας δέ τ ις τά ς τ ο ύ σω τήρος έφ* όλοις Ιτεσ ιν μετά τ ή ν κ α τά τ ο υ Χ ρ ισ το ύ
ήμώ ν λέξεις τ α ίς λο ιπ α ϊς τ ο υ συγγραφέω ς τό λμ α ν τό ν κ α τ* α ύ τώ ν όλεθρον ύπερθε-
Ισ το ρ ία ις τα ίς περί τ ο υ π α ντό ς πολέμου, μένης, έν όσοις τ ώ ν άπ οσ τό λω ν κα ί τώ ν
πώς ούκ άν όποθαυμάσειεν, βείαν ώς α λη ­ μα θητώ ν πλείους Ιά κ ω β ό ς τ ε αύτός ό
θώς κ α ί ύπερφυώς παράδοξον τ ή ν πρό- τή δ ε πρώ τος έπίσκοπος, τ ο ύ κυρίου χρη -
γ νω σ ιν όμού κα ί πρόρρησιν το υ σω τήρος μ α τίζω ν αδελφός, έ τ ι τ φ β ίφ περιόντες
ή μώ ν όμολογήσ ας; και έπ* αυτή ς τή ς Ιεροσολύμω ν πόλεως
7 περί μέν ούν τώ ν μετά τ ό σω τή ριο ν τά ς δ ια τρ ιβ ά ς ποιούμενο», ερκος ώσπερ
πάθος κ α ί τά ς φωνάς έκείνας έν αίς ή τώ ν ό χ υ ρ ώ τα το ν παρέμενον τ φ τ ό π φ ,
Ιο υ δ α ίω ν πληθύς τό ν μέν λ η σ τή ν και 9 τή ς Θείας έπισκοπής είς έ τ ι τ ό τε μα-
φονέα το ύ Θανάτου π α ρ ή τη τα ι, τό ν δ* κροθυμούσης, εί άρα π ο τέ δυνηθεΐεν έφ*
α ρ χη γ ό ν τή ς ζωής έξ α ύτώ ν Ικέτευσεν οίς έδρασαν, μετανοήσαντες σ υγγνώ μης

59 Le 11,13-14.
60 Le 11,10; B. Isa a c , judaea after A D 7 0 : The Journal o f Jewish studies 35 (1984)
4 4 -5 0 .
61 Le 23,18-19; Jn 18,40; A c t 3,14; cf. T e r t u l i a n o , Adv. Iud. I3,24ss. O r í g e n e s , C. Cels.
4,23. E u s e b i o , supra 6,28; I I 5,6, insiste sobre la culpabilidad de los judíos.
62 Cf. supra I I 23,4-7, con la nota 188; aquí u tilíza la palabra Ιρκος como interpretación
del π εριοχή de I I 23,7.
alcanzaran así el perdón y salvación; y p o r si fuera poco longani­
m idad tan grande, iba dejando ver señales divinas extraordinarias
de lo que había de sucederles si no se arrepentían. T am bién estas
señales el citado autor las ha considerado dignas de mención. Nada
m ejor que ofrecérselas a los que lean esta obra.

[D e las señales que p r e c e d ie r o n a la guerra]

1 Tom a, pues, y lee cuánto aquél presenta en el lib ro V I de


sus Historias con estas palabras:
«Por aquel entonces, los impostores y los que tales calumnias
levantaban contra D ios pervertían al pueblo miserable, de modo
que n i atendían n i daban crédito a los portentos 63 bien claros que
anunciaban de antemano la inm inente desolación; antes bien, como
aturdidos por el rayo y como si no tuvieran ojos n i alma, hacían
oídos sordos a los mensajes de Dios.
2 »Tales fueron un astro que se detuvo sobre la ciudad, seme­
jante a una espada de doble filo, y un cometa que duró todo un
año. O tra vez fue cuando, antes de la insurrección y de los d is tu r­
bios que llevaron a la guerra, estando el pueblo reunido para cele­
b rar la fiesta de los ácimos, el octavo día del mes de Jantico 64, a la
hora nona de la noche, b rilló sobre el altar y el tem plo una luz tan
grande que se podía uno creer en pleno día, y esto duró una media

καί σ ω τηρίας τυ χ εϊν , κα ί πρός τ η το σ α ύ τη π ροσημαίνουσι τ ή ν μέλλουσαν έρημίαν


μακροθυμία παραδόξους θεοσημείας τώ ν τέρασιν ούτε προσεϊχον ο ύ τ ’ Ιπ ίσ τευον,
μελλόντω ν αύ το ϊς μή μετανοήσασ ι συμ- άλλ* ώς έμβεβροντημένοι και μή τε ό μ μ α τα
βήσεσθαι παρασχομένης· ά καί α ύ τά μνή­ μή τε ψ υ χή ν έχοντες τώ ν τ ο υ θεου κ η ρ υ γ ­
μης ήξιω μένα πρός τ ο υ δεδηλωμένου σ υ γ ­ μά τω ν παρήκουον,
γραφέως ούδέν οϊον το ϊς τή δ ε προσιοΰσιν 2 » το ΰ το μέν όθ’ ύπέρ τ ή ν π ό λ ιν ά σ -
τ ή γραφ ή παραθεΐναι. τρο ν έσ τη βομφαίφ π α ραπ λήσ ιο ν κα ί π α -
ρατείνας έπ* ενιαυτό ν κομήτης, τ ο ύ το δ ’
Η' ή νίκα πρό τή ς άποστάσεω ς καί το ύ πρός
τό ν πόλεμον κινήματος, άθροιζομένου το ύ
1 Καί δή λαβώ ν άνάγνω θι τ ά κ α τά λαού πρός τή ν τώ ν άζύμω ν έορτήν, όγδόη
τ ή ν εκτην τώ ν “Ισ το ρ ιώ ν α ύ τώ δεδηλω ­ ΞανΘικού μηνός κ α τά νυκτός ένάτη ν ώραν,
μένα έν το ύ το ις το σ ο ύ το ν φώς περιέλαμψεν τό ν βωμόν
«τόν γ ο ύν άθλιον δήμον ο ΐ μέν απ α­ καί τό ν ναόν, ώς δοκεϊν ήμέραν είναι λ α μ ­
τεώνες και καταψευδόμενοι το υ θεου τ η ν ι- πρόν, και τ ο ύ το παρέτεινεν έφ’ ήμίσειαν
κα υ τα παρέπειθον, το ϊς δ’ έναργέσι καί ώραν· δ το ϊς μέν άπείροις αγαθόν έδόκει

«3 Sobre estos portentos anunciadores de la ruina de Jerusalén, de que también se hace


eco Tácito (H is t. 5,13), véase G. D e l l i n g , Josephus und das Wunderbare: N ovum Testa -
mentum 2 (1957-1958) 291- 309.
64 Corresponde al mes judío de Nisán (marzo-abril).
h o ra 65. A los ignorantes les pareció que era buena señal, pero los
escribas lo interpretaron rectamente antes que los hechos sucedieran.
3 »Y en la misma fiesta, una vaca que el sumo sacerdote condu­
cía al sacrificio parió un cordero en medio del tem plo.
4 »Y la puerta oriental del in te rio r, que era de bronce y m uy
maciza y había sido cerrada al anochecer con d ific u lta d por veinte
hombres que la habían atrancado sólidamente con cerrojos sujetos
con hierro, además de tener profundos los goznes, se la vio abrirse
por sí sola a la hora sexta de la noche.
5 »Y pasada la fiesta, no muchos días después, el veintiuno del
mes de A rtem isio, se vio aparecer u n fantasma demoníaco de ta ­
maño increíble. Y lo que se va a decir podría parecer una patraña
si no lo hubieran contado los mismos que lo vieron y si los sufri
mientos que se siguieron no hubieran sido dignos de esas señales.
E n efecto, antes de la puesta del sol, aparecieron por el aire en
torno a toda la región carros y falanges armadas que se lanzaban a
través de las nubes y rodeaban las ciudades.
6 »Y en la fiesta llamada de Pentecostés, por la noche, entran­
do los sacerdotes en el tem plo, como de costumbre,' para ejercer
sus funciones, dicen que prim eram ente percibieron m ovim iento y
ru id o de golpes, y luego un g rito compacto: ¡Vayámonos de aquí!
7 »Y lo que es más terrible: un hombre llamado Jesús, h ijo
de Ananías, simple particular, campesino, cuatro años antes de la
guerra, cuando la ciudad disfrutaba de la mayor paz y del máximo
esplendor, vino a la fiesta, pues era costumbre que todos erigieran
tiendas en honor de D io s 66, y de repente comenzó a g rita r por el
είναι, το ΐς δέ ίερογραμματευσι πρό τώ ν σ α ντα πάθη τώ ν σημείων ήν ά ξια · πρό
άπ οβεβηκότω ν ευθέως έκρίθη. γ ά ρ ή λίο υ δύσεως ώφθη μετέω ρα περί
3 »καί κ α τά τ ή ν α υ τή ν έο ρτή ν βοΰς πάσαν τ ή ν χώ ραν ά ρ μ α τα κα ί φ άλαγγες
μέν άχθεΐσα ύπό το υ άρχιερέως πρός τή ν ένοπλοι δ ιφ ττο υ σ α ι τώ ν νεφών καί κυ-
θυσίαν έτεκεν άρνα έν τ φ ίερφ μέσφ* κλούμεναι τά ς πόλεις

4 »ή δ’ α ν α το λ ική π ύλη τ ο υ ένδοτέρω 6 » κατά δέ τ ή ν έορτήν, ή π εντη κο σ τή


χαλκή μέν ούσα καί σ τ ιβ α ρ ω τ ά τ η , κλεισ­ κ α λ είτα ι, νύκτω ρ ο ί ιερείς παρελθόντες είς
μένη δέ περί δείλην μόλις ύ π ’ ανθρώπων τ ό ιερόν, ώσπερ αύ το ϊς έθος ήν, πρός τά ς
είκοσι, και μοχλοϊς μέν έπερειδομένη σίδ η ­ λειτο υ ρ γία ς, π ρ ώ τον μέν κινήσεως έφασαν
ρο δέτοις, κ α τα π ή γ α ς δ’ εχουσα β α θυ τά - άντιλαμβάνεσθαι καί κτύπ ου, μετά δέ
τους, ώφθη κ α τά νυκτός ώραν έκτην α υ το ­ τ α ΰ τ α φωνής άθρόας <μεταβαίνομεν εν­
μάτω ς ήνοιγμένη. τεύθεν*.
5 »μετά δέ τ ή ν έορτήν ήμέραις ού 7 »τό δέ το ύ τω ν φοβερώτερον, Ιη σ ο ύ ς
πολλαϊς ύστερον, μιφ κ α ί είκάδι Α ρ τ ε ­ γ ά ρ τ ις όνομα, υίός Ά ν α ν ίο υ , τ ώ ν Ιδ ιω ­
μισίου μηνός, φάσμα τ ι δαιμόνιον ώφθη τώ ν, αγροίκος, πρό τεσσάρω ν έτώ ν τ ο υ
μεϊζον πίστεω ς, τέρας δ ’ άν έδοξεν είναι πολέμου, τ ά μ ά λ ισ τα τή ς πόλεως είρη-
το ρηθησόμενον, εί μή και π α ρά το ΐς νευομένης καί εύθηνούσης, έλθών έπί τ ή ν
θεασαμένοις ίσ τό ρ η το καί τ ά έπακολουθή- έορτήν, έπεί σκηνοποιεΐσθαι π ά ντας έθος
65 C f. E u sebio , D E 8,2,121; Ecl. proph. 164.2-6.
6" Era, pues, la fiesta de los 'ta b e rn á c u lo s (s eptiem bre-o ctubre).
tem plo: jVoz de oriente! (Voz de occidente! ¡Voz de los cuatro vie n ­
tos! ¡Voz sobre Jerusalén y sobre el tem plo! ¡Voz sobre recién des­
posados y desposadas! ¡Voz sobre todo el pueblo! D ía y noche iba
gritando esto por todas las callejas.
8 »Pero algunos ciudadanos notables, irritados por el mal
agüero, prendieron al hombre y lo m altrataron y llenaron de h e ri­
das. Pero él, que no hablaba en provecho suyo n i p or cuenta p ro ­
pia, continuaba gritando a los presentes lo mismo que antes.
9 »Pensando entonces los jefes— como así era— que la agita­
ción de aquel hom bre era algo demoníaco, lo condujeron ante el
procurador romano 67. A llí, dilacerado con látigos hasta los huesos,
n i suplicó n i derramó una lágrima, antes bien, cambiando en pla­
ñidera su voz cuanto le era posible, a cada herida respondía: ¡Ay,
ay de Jerusalén!»68.
10 Refiere el mismo Josefo otro hecho todavía más e xtraordi­
nario. D ice que en las escrituras sagradas se encontró un oráculo
con este contenido: que en aquel tiem po alguien salido de su país
regiría el m undo. E l m ism o Josefo ha concluido que el oráculo ha­
bía tenido cum plim iento en Vespasiano 69.
11 Pero éste no gobernó a todo el m undo, sino sólo a la parte
sometida a los romanos. Sería, pues, más ju sto re fe rirlo a C risto, a
quien el Padre había dicho: Pídeme y te daré naciones por herencia

ήν τ φ θεφ, κ α τ ά τ ό ιερόν εξαπίνης έδάκρυσεν, άλλ* ώς ένήν μ ά λ ισ τα τ ή ν


άναβοάν ή ρ ξα το «φωνή έπ* άνατολής, φωνήν όλοφυρτικώ ς π α ρεγκλίνω ν, πρός
φωνή άπ ό δύσεως, φωνή άπ ό τ ώ ν τεσ ­ έκάστην άπ εκρ ίνατο π λ η γ ή ν <αΐ σϊ
σάρων όνέμων, φωνή έπ ί “Ιεροσόλυμα κ α ί Ίεροσολύμοις>».
τ ό ν ναόν, φωνή έπί νυμφίους καί νύμφας, 10 έτερον δ’ έ τ ι τ ο ύ το υ παραδοξό-
φωνή έπί π ά ν τα τό ν λαόν>. τ ο ύ το μεθ* τερον ό αύτός Ιστορεί, χρησμόν τ ι να
ήμέραν κα ί νύκτω ρ κ α τ ά π ά ντας τούς φάσκων έν Ιεροίς γρά μμα σ ιν εύρήσθαι
στενωπούς π εριήει κεκραγώς. π ερ ιέχο ντα ώς κ α τά τό ν καιρόν έκεΐνον
8 »τώ ν δ* έπισήμω ν τινές δημοτώ ν άπό τή ς χώρας τ ις α ύ τώ ν άρξει τή ς
άγα να κτή σ α ντες πρός τ ό κακόφημον, σ νλ- οΙκουμένης, δν αύτός μέν έπί Ο ύεσπσσια-
λαμβάνουσι τ ό ν άνθρωπον καί π ολλαΐς νόν πεπ ληρώ σθαι έξείληφεν*
α ίκ ίζ ο ν τα ι π λη γαΐς* δ δ* ούθ* ύπέρ έαυ- 11 άλλ* ο ύχ άπάσης γ ε ούτος <άλλ*>
τ ο ύ φθεγξάμενος ο ύτε ίδ ία πρός τούς ή μόνης ήρξεν τ ή ς ύπό “Ρωμαίους* δ ικαιό -
παρόντος, άς κα ί πρότερον φωνάς βοών τερον δ* άν έπί τό ν Χ ρ ισ τό ν άναχθείη,
διετέλει. πρός δν εϊρ η το ύπό το ύ πατρός « σ ϊτη σ α ι
9 »νομίσαντες δ* οί άρχοντες, δπερ παρ* έμού, κ α ί δώσω σοι έθνη τ ή ν
ήν, δαιμονιώ τερον είναι τ ό κίνημα τ ά ν - κληρονομίαν σου, και τ ή ν κατά σ χ εσ ίν
δρός, άν ά γ ο υ σ ιν α ύ τό ν έπί τό ν π αρά σου τ ά π έρ α τα τή ς γής», ού δή κατ*
“Ρωμαίοις έπαρχον· ένθα μ ά σ τιξιν μέχρις α ύ τό δή έκεΐνο τ ο ύ καιρού «είς π άσαν
όστέω ν ξαινόμενος ούθ* ίκέτενσεν ούτ* τ ή ν γ ή ν έξήλθεν ό φθόγγος» τώ ν ιερών

67 Luceyo A lbin o , procurador entre 62-64; cf. supra I I 23,2.


68 JosEFO, B I 6 (5,3) 288-304.
69 Cf. JosEFO, B I 6 (5,4) 312-313. N o sabemos en que pasaje de Ja E s c ritu ra se halla ta l
oráculo. Q uizá piensan en él Tácito (Hist. 5,13), Suetonio (Vesp. 4) y D io n Casio (Hist.
66,1); cf. Sc h u e r e r , z p.517-18.
y los confines de la tierra por posesión tuya 70. A h o ra bien, por ese
mismo tiem po a toda la tierra llegó la voz de los santos apóstoles
y a los confines del mundo sus palabras 71.

9
[D e J o s e f o " y lo s e s c r it o s que d e jó ]

1 Después de todas estas cosas, bien está no ignorar del mismo


Josefo— que tanto m aterial ha aportado a la obra que tienes entre
manos— de qué país y de qué fa m ilia procedía. Tam bién será él
mismo quien nos declare esto. D ice así:
«Josefo, h ijo de Matías, sacerdote originario de Jerusalén, que
p rim ero hizo personalmente la guerra contra los romanos y luego
quedó a merced de los acontecimientos posteriores p o r necesidad» 72.
2 D e todos los judíos de su época fue el más famoso, y no so­
lamente entre sus congéneres, sino incluso entre los romanos, hasta
el punto de ser él honrado con la erección de una estatua73 en
Roma y sus lib ro s considerados dignos de una biblioteca.
3 Josefo expuso toda la Antigüedad judía en veinte libros com ­
pletos, y la H istoria de la guerra romana de su tiem po, en siete. E l
mismo atestigua que no lo entregó solamente en lengua griega, sino

άπ οσ τό λω ν «καί είς τ ά π έρ α τα τή ς 2 μ ά λ ισ τα δέ τώ ν κ α τ ’ έκεΐνο καιρού


οίκουμένης τ ά β ή μ α τα αύτώ ν». Ιο υ δ α ίω ν ού π α ρά μόνοις το ΐς όμοεθνέσιν,
ά λ λ ά κα ί π α ρ ά “Ρωμαίοις γέγονεν άνήρ
έπ ιδ ο ξότατο ς, ώς α ύ τό ν μέν αναθέσει
Θ' άνδριάντος έπ ί τή ς “Ρωμαίω ν τιμ η θ ή ν α ι
1 Έ π ί το ύ το ις άπ ασ ιν ά ξιο ν μη δ ’ πόλεως, τούς δέ σπουδασθεντας α ύ τώ
α ύτό ν τό ν Ίώ σ η π ο ν , τοσ αΟ τα τ ή μετά λόγους β ιβλιοθήκης άξιω θη ναι.
χεϊρας σνμβεβλημένον Ισ το ρ ία , όπόθεν 3 ούτος δή π ά σ αν τ ή ν Ιο υ δ α ϊκ ή ν
τε καί άφ’
οΐοα γένους ώ ρμάτο, άγνοεϊν. α ρ χ α ιο λ ο γ ία ν έν δλοις είκοσι κ α τα τέθ ειτα ι
δ η λοϊ δέ π ά λ ιν αύτός κ α ί τ ο ύ το , λέγω ν σ υγγρ άμμ ασ ιν, τ ή ν δ’ Ισ το ρ ία ν τ ο υ κ α τ ’
ώο= αυτό ν “Ρωμαϊκού πολέμου έν έπ τά , ά καί
«Ίώ σ ηπ ος Μ α τθ ίο υ παΙς, έξ Ίρ ο σ ο λ ύ - ού μόνον τ ή “Ελλήνων, ά λλ ά κα ί τ ή
μων Ιερεύς, αύτός τ ε “Ρωμαίους πολεμήσας π α τρ ίω φωνή π αραδούναι αύτός έαυτώ
τά πρώτα καί το ΐς ύστερον π α ρ α τυ χ ώ ν μαρτυρεί, άξιός γε ών δ ιά τ ά λ ο ιπ ά
έξανάγκης». πιστεύεσθαι*

70 Sal 2,8.
71 C f. Sal 18,5; Rom 10,18.
B I i ( i , i ) 3· Nacido el prim er año de Caligula (37-38 d.C .), entra en contacto
72 J o s e f o ,
con los romanos el 64. En el 66 manda una parte de las fuerzas revolucionarias de Galilea
y cae prisionero de los romanos el 67. Desde su libertad, en el 69, toma parte en los aconte­
cimientos al lado de los romanos, y en Roma vive el resto de su vida, favorecido por los
emperadores; cf. supra I 5,3 nota 90; cf. « W . W h i s t o n , The L ife and W ork o f Flavius Jose­
phus (Fiiadelfia 1957); indispensable siempre, S c h u e r e r , i p .74-106.
73 Unica noticia de tal estatua.
también en su lengua m aterna74. A l menos por todo lo demás es
digno de crédito.
4 H ay tam bién de él otros dos lib ro s dignos de estudio, titu ­
lados Sobre la antigüedad de los judíos. E n ellos refuta al gramático
A p ió n, que por entonces había compuesto un tratado contra los
judíos. Tam bién refuta a otros que habían intentado igualmente
calum niar a las instituciones patrias d^l püeblo ju d ío 75.
5 En el prim ero de estos dos libre stablece el núm ero de es­
critos del llamado Antiguo Testamento, enseñando cuáles son los no
discutidos entre los hebreos, como provenientes de una antigua tra ­
dición. D ice textualmente:

10
[D e qué m a n e ra c ita J o s e fo lo s lib r o s d iv in o s ]

1 «No hay, pues, entre nosotros miles de libros en desacuerdo


y en m utua contradicción, sino que hay solamente veintidós l i ­
bros 76 que contienen la relación de todo el tiem po y que en buena
ju sticia se los cree divinos.
2 »De ellos, cinco son de Moisés, y comprenden las leyes y la
trad ición de la creación del hombre hasta la m uerte de Moisés.
Este período abarca casi tres m il años.
3 »Desde la m uerte de Moisés hasta la de Artajerjes, rey de los

4 κ α ί έτερα 5* α ύτο ϋ φέρεται σπουδής Γ


ά ξ ια δύο, τ ά Περί τή ς Ιο υ δ α ίω ν ά ρ χα ιό -
τη το ς , έν οίς καί άντιρρήσ εις πρός *Α π ίω - 1 «Ού μυριάδες ούν β ιβ λίω ν είσΐ παρ*
να τό ν γρ α μμα τικό ν, κ α τ ά Ιο υ δ α ίω ν ήμϊν άσυμφώνων κ α ί μαχομένων, δύο
τη νικά δ ε σ υ ν τά ξα ν τα λό γον, π επ ο ίη τα ι δέ μόνα πρός το ΐς είκοσ ι β ιβ λ ία , το υ
κ α ί πρός άλλους, ο! δια βά λλειν κ α ί α ύ το ί πα ντός έχ οντα χρόνου τ ή ν άναγραφ ήν,
τ ά π ά τρ ια το ύ Ιο υ δ α ίω ν έθνους έπειρά- τ ά δικαίω ς Θεία πεπιστευμένα.
Θησαν. 2 κα ί το ύ τω ν πέντε μέν έσ τιν Μ ω υ-
5 το ύ τω ν έν τ ω προτέρω τό ν άριθμόν σέως, ά τούς τ ε νόμους περιέχει κα ι τ ή ν
τή ς λεγομένης π α λαιάς τώ ν ένδιαθήκων τή ς άνθρω πογονίας π αράδοσιν μέχρι τή ς
γρα φ ώ ν τίθ η σ ι, τ ίν α τ ά παρ* 'Εβραίοις αύτο ύ τελευτής· ούτος ό χρόνος άπ ολείπ ει
ά ν α ν τίρ ρ η τα , ώς άν έξ άρχαίας π α ρα- τρ ισ χ ιλ ίω ν ό λ ίγ ο ν έτών*
δόσεως αύτο ϊς ρήμασι δ ιά το ύ τω ν δ ι­ 3 »άπό δέ τή ς Μωνσέως τελευτή ς
δάσκων· μέχρι τή ς *Αρταξέρξου τ ο υ μετά Ξέρξην

74 Cf. J o s e f o , B I i ( i , i ) 3. Solamente se conserva la redacción griega. L aw lo r (2 p.83)


piensa que esta redacción griega es una segunda edición, ampliada, de la aramea, más que
traducción.
75 C f. J o s e f o , C. Apionem 2,1. La últim a frase de Eusebio indica lo poco acertado del
títu lo «Contra Apión* con que se conoce esta obra— escrita después del 93— y que ha su­
plantado al original. E l prim ero en utilizarlo, que sepamos, fue San Jerónimo (Epist. 70,3;
De vir. ill. 13; Adv. lovin. 2,14). Sobre A pión, cf. supra I I 5,3*4 con nota 54·
76 ítifv / i VT 'y c o
persas después de Jerjes, los profetas 77 posteriores a Moisés escri­
bieron los sucesos de sus épocas en trece libros. Los otros cuatro
contienen himnos en honor de D ios y reglas de vida para los hombres.
4 »Desde A rtajerjes hasta nuestros días, todo se ha escrito, pero
no todo merece la misma confianza que lo anterior, por no darse
sucesión exacta 78 de los profetas.
5 »Pero los hechos ponen de manifiesto cómo nos acercamos
nosotros a nuestras propias escrituras. Y es que, habiendo transcu­
rrid o ya tanto tiempo, nadie se ha atrevido a añadir n i q u ita r n i
cambiar de ellas nada, antes bien, a todos los judíos es connatural,
ya desde su nacimiento, el creer que esos escritos son decretos de
D ios, y el aferrarse a ellos y m o rir gustosos p or ellos en caso nece­
sario» 79.
6 Estas palabras del autor aquí presentadas no dejarán de ser
útiles. H ay tam bién escrita por él otra obra, no carente de nobleza,
Sobre la supremacía de la razón, que algunos titu la ro n Macábeos,
porque contiene las luchas de los hebreos valientemente sostenidas
en defensa de la piedad para con D ios y referidas en los escritos
así llamados De los Macábeos 80.
7 Y hacia el final del lib ro X X de sus Antigüedades 81, el mismo
autor añade la declaración de que tiene el propósito de escribir en
cuatro libros, siguiendo las creencias patrias de los judíos, acerca

Περσων βασιλέως οί μετά Μ ω υσήν ττρο- τ ό νομίζειν α ύ τά θεού δ ό γ μ α τα καί το ύ το ις


φ ή τα ι τ ά κατ* αντους ττραχθέντα συνέ­ έπιμένειν καί υπέρ α ύτώ ν, εί δέοι, θνήσκειν
γ ρα ψ αν έν τρ ισ ίν κα ί δέκα β ιβ λίο ις· αί ήδέως».
δέ λ ο ιπ α ΐ τέσσαρες ύμνους είς τ ό ν θεόν 6 κα ι τ α ύ τ α δέ τ ο ύ συγγραφέω ς
κ α ί το ϊς άνθρώττοις υποθήκας τ ο υ βίου χρησίμω ς ώδε παρατεθείσθω. π επ ό νη τα ι
περιέχουσιν. δέ καί άλλο ούκ άγεννές σπούδασμα
4 »άπό δέ Ά ρ τα ξ έρ ξ ο υ μέχρι τοΟ τ φ άνδρί, Περί αύτοκράτορος λο γισ μού,
καθ* ή μάς χρόνου γ έ γ ρ α π τ α ι μέν έκαστα, δ τινες Μ ακκαβαϊκόν Ιπ έγραψ αν τ φ τους
π ίστεω ς δ* ούχ όμοιας ή ξ ίω τ α ι το ίς ττρό αγώ νας τώ ν έν το ϊς ο ύ τω καλουμένοις
α ύ τώ ν δ ιά τ ό μή γενέσθαι τ ή ν π ροφ ητώ ν Μ ακκαβαϊκοΐς σ υγγρ άμμ ασ ιν ύπέρ τή ς
άκριβή διαδοχήν. είς ·χό Θεϊον εύσεβείας άνδρισαμένων
5 »δήλον δ* έσ τιν έργω πώς ήμεΤς “Εβραίων περιέχειν*
πρόσιμεν το ϊς ίδίοις γ ρ ά μ μ α σ ιν το σ ο ύ το υ 7 κ α ι πρός τ φ τέλει δέ τή ς είκοστής
γ ά ρ αΐώνος ήδη π α ρφ χ ηκό τος ούτε ττροσ- *Α ρ χ α ιο λο γία ς έπ ισ η μ α ίνετα ι ό αύτός ώς
θεΐναί τ ις ούτε άφελεϊν άττ* α ύ τώ ν ούτε άν προηρημένος έν τ έ ττα ρ σ ιν σ υ γ γ ρ ά ψ α ι
μεταθεϊναι τετόλμηκεν, π ά σ ι δέ συμφυτόν β ιβ λίο ις κ α τά τά ς π ατρ ίους δόξας τώ ν
έστιν ευθΰς έκ π ρώ της γενέσεως Ίο υ δ α ίο ις Ιο υ δ α ίω ν περί θεού κα ι τή ς ούσίας αύτο ύ

77 Evidentemente, «profetas* en el sentido más amplio de la palabra.


78 La διαδοχή, que será básica para l a fijación del canon dei Nuevo Testamento, lo fue
ya para determinar e l del A ntiguo entre l o s judíos. Para Josefo, este canon se cierra en el
r e i n a d o de Artajerjes, es decir, con Esdras. L o escrito después no está garantizado por
una δ ιαδοχή exacta.
79 J o s e f o , C. Apionem i (9) 38-42.
80 Esta obra, cuyo texto griego aparece en los Setenta como lib ro IV de los Macabeos,
n c fue escrita por Josefo, sino por un autor contemporáneo suyo o algo posterior; cf. S c h u e -
r e r , 3 p.393-97; A . D u p o n t - S o m m e r , Le Quatrième livre des Maccabées (Paris 1939) p.67-85.
81 J o s e f o , A I 20 (12,1) 268; cf. S c h u e r e r , i p.91-93.
de D ios y de su esencia, y sobre las leyes: porque, según ellas, unas
cosas se pueden hacer y otras están prohibidas. E l mismo autor, en
sus propios tratados, menciona otras obras producidas p or é l 82.
8 Además de esto, bueno será mencionar tam bién las palabras
que van al final de sus Antigüedades, para confirm ación de los testi­
monios que de él he tomado. Cuando acusa a Justo de Tiberíades 83
— que había intentado igual que él hacer la historia de los sucesos
de aquel tiem po— de no haber escrito la verdad, después de aducir
otras muchas enmiendas, añade textualm ente lo que sigue:
9 «En verdad yo no tengo los mismos temores que tú por lo
que se refiere a mis escritos, pues mis libros los entregué a los m is­
mos emperadores estando los hechos todavía casi ante los ojos,
porque tenía conciencia de haber conservado la tradición de la ve r­
dad, y no me equivoqué al esperar obtener su testim onio.
10 »También envié m i narración a muchos otros, algunos de
los cuales se daba el caso de que habían estado en la guerra, como
el rey A g rip a y algunos parientes suyos 84.
11 »Y es que el emperador T ito quiso que se inform ara al p ú ­
blico de los hechos solamente p or m edio de estos libros, tanto es
así que la orden de publicarlos la firm ó de su puño y letra. Y el rey
A gripa escribió sesenta y dos cartas atestiguando que los libros
transm iten la verdad»85.
De esas cartas Josefo cita incluso dos. Pero baste ya con esto
sobre él, y sigamos.
κ ά ι περί τώ ν νόμων, δ ιά τ ί κ α τ ’ αύτούς τ ή ν τή ς έληθείας παράδοσιν, έφ’ ή μαρ­
τ ά μέν έξεστι π ρ ά ττειν , τ ά δέ κεκώ λυτα ι, τυρία ς τεύξεσθαι προσδοκήσας ού δ ιή -
καί ά λ λ α δέ α ύ τώ σπ ονδασθήναι ό αύτός μαρτον.
έν το ΐς ίδ ίο ις αύτσΟ μνημονεύει λό γοις. 10 »κα! άλλοις δέ πολλοϊς έπέδωκα τή ν
8 πρός τ ο ύ το ις εύλογον κ α τα λέξα ι Ισ το ρ ίαν, ών ένιοι κ α ί π αρατετεύχεσαν
κα ί άς έπ’ αύτοΟ τή ς *Α ρχαιολο γίας το ύ τ φ π ολέμφ , καθάπερ βασιλεύς ’ Α γρ ίπ π α ς
τέλους φωνάς παρατέΟ ειται, είς π ίσ τω σ ιν κα ί τινες α ύ το ύ τ ώ ν συγγενώ ν.
τή ς τ ώ ν έξ α υτο ύ παραληφθέντω ν ήμίν 11 »ό μέν γ ά ρ αύτο κρ ά τω ρ Τ ίτο ς
μαρτυρίας, δια βά λλω ν δ ή τα Μούστον ούτω ς έκ μόνων α ύ τώ ν έβουλήθη τ ή ν
Τιβεριέα, Ομοίως α ύ τ φ τ ά κ α τά τούς γνώ σ ιν το ΐς άνθρώποις π αραδούναι τώ ν
αύτούς ίσ το ρ ή σ α ι χρόνους πεπειραμένον, πράξεων, ώ στε χαράξας τ ή α ύ το ύ χ ειρ ί
ώς μή τά λ η θ ή σ υ γγεγρ α φ ό τα , πολλάς τ ά β ιβ λ ία δημοσιώ σαι προσέταξεν, ό δέ
τ ε άλλας εύθύνας έπ α γ α γ ώ ν τ φ άνδρί, βασιλεύς ’ Α γρ ίπ π α ς ξ β ' έγραψεν έπ ι-
τ α ΰ τ α αύτο ϊς βήμασιν έπ ιλέγει στολάς, τ ή τή ς άληθείας παραδόσει μαρ-
9 «ού μήν έγώ σοι τό ν α ύτό ν τρόπ ον τυρών»,
περι τή ς έμαυτού γραφής Ιδεισα, ά λ λ ’ άφ’ ών καί δύο π α ρα τίθη σ ιν. ά λ λ ά τ ά
αύτο ϊς έπέδωκα το ΐς α ύ το κράτο ρσ ι τ ά μέν κ α τά τ ο ύ το ν τ α υ τ η π η δεδηλώσΟω.
β ιβ λ ία , μόνον ού τώ ν έργω ν ήδη βλεπο- ϊωμεν δ’ έπί τ ά έξής.
μένων* συνήδειν γ ά ρ έμ α υ τφ τε τη ρ η κ ό τι
A I i (proem. 4 ) 2 5 -(i,i) 2 9 ; 3 ( 4 , 6 ) 9 4 ( 6 , 6 ) 1 4 3 ; 4 (8,4) 198; 2 0 ( 1 2 , 1 ) 2 6 7 ;
82 J o s e f o ,
BI 5 ( 5, 7) 2 3 7 . ( 5 , 8 ) 2 4 7 .
83 A u to r de una H istoria de la guerra Judía y de una Crónica de los reyes judíos, ambas
perdidas; Focio, Biblioth. cod.33 todavía conocía la Crónica. C f. S c h u e r e r , i p.58-63.
84 Cf. J o s e f o , C. Apionem 1 ( 9 ) 5 0 - 5 2 .
85 J o s e f o , De vita sua ( 6 5 ) 3 6 1 - 3 6 4 . Esta larga cita se halla, para Eusebio, «al final* de
11

[D e c ó m o d e s p u é s d e S a n tia g o d ir ig e la Ig le s ia d e J e r u s a lé n
S im eó n ]

Después del m a rtirio de Santiago y de la toma de Jerusalén, que


le siguió inmediatamente, es tra d ic ió n 86 que los apóstoles y discí­
pulos del Señor que todavía vivían se reunieron de todas partes en
un mismo lugar, ju n to con los que eran de la fam ilia del Señor
según la carne (pues muchos de ellos aún vivían), y to d o s 87 cele­
braron un consejo sobre quién debía ser juzgado digno de suceder
a Santiago, y todos, po r unanim idad, decidieron que Simeón, el
h ijo de Clopás— mencionado tam bién p or el texto del Evangelio 88— ,
era digno del trono de aquella iglesia, p o r ser p rim o del Salvador,
al menos según se dice, pues H egesipo89 refiere que Clopás era
hermano de José.

ΙΑ ' βουλήν τ ε όμού τούς π ά ντας περί το υ


τ ίν α χρή τή ς Ια κ ώ β ο υ διαδοχής έπ ικρίναι
μετά τ ή ν Ια κ ώ β ο υ μα ρτυρίαν κ α ί άξιον, π οιήσασθαι, κ α ί δή άπ ό μιας γ ν ώ ­
τ ή ν α ύ τίκ α γενομένην &>ωσιν τή ς “Ιερου­ μης τούς π ά ντας Συμβώνα τό ν το υ Κλω πα,
σ αλήμ λόγος κα τέχει τ ώ ν άπ οσ τόλω ν ού κ α ί ή τ ο ύ εύ α γγελ ίο υ μνημονεύει
κ α ί τ ώ ν τ ο υ κυρίου μα θητώ ν τούς είς Ι τ ι γρα φ ή, το υ τή ς α ύτό θ ι π αροικίας θρόνου
τ φ β ίφ λειπομένους έπ ί τα ύ τ ό ν π α ν τα - άξιον είνα ι δοκιμάσαι, άνεψιόν, ώς γ έ
χόθεν συνελθεϊν άμα το ίς πρός γένους φασι, γ ε γ ο ν ό τα τ ο υ σωτήρος (τ ό ν γ ά ρ
κ α τά σάρκα τοΟ κυρίου (πλείους γ ά ρ καί ούν Κλω πάν άδελφόν τ ο υ Ιω σ ή φ ΰπάρ-
το ύ τω ν περιήσαν ε!ς έ τ ι τ ό τ ε τ φ β ίω ), χ ειν Ή γ ή σ ιπ π ο ς Ισ το ρ εί)·

las Antigüedades (cf. § 8). Por lo tanto, para él la autobiografía de Josefo no es obra aparte,
sino un apéndice de las Antigüedades, a las que se une mediante la partícula δέ. Por lo de­
más, tampoco es una «vida», sino una «apología pro vita sua» escrita unos seis años después
que las Antigüedades, para justificar principalmente su actividad— prorromana— desde el
año 6 6 ; cf. S c h u e r e r , i p . 8 6 - 8 8 .
86 T radición documental de la que, en estilo indirecto, depende este capítulo y el si­
guiente. Seguramente se trata de Hegesipo, al que alude al final de este capítulo 1 1 y en el
12, y al que sigue en la datación del m a rtirio de Santiago, en vez de seguir a Josefo; cf. su­
pra I l 23,2.
87 Nótese la trip le clase de electores: apóstoles, discípulos personales y parientes del
Señor, todos supervivientes de la prim era generación; cf. J. A . JÁUREGUI, Función de los
«Doce» en la Iglesia de Jerusalén. Estudio histórico-exegético sobre el estado de la cuestión:
EE 63 (1988) 257-184; J. G i l l e s , Les «frères et soeurs» de Jésus. Pour une lecture fidèle des
Evangiles (Paris 1979).
88 Le 24,18; Jn 1 9 , 2 5 ; se le suele traducir en castellano por Cleofás.
89 C f. infra IV 22,4; S a n E p i f a n i o , Haer. 78,7.
12
[D e cómo V e s p a s ia n o o r d e n a q u e se b u s q u e a l o s d e s c e n d ie n t e s

de D a v id ]

Y después de esto Vespasiano, tras la toma de Jerusalén, dio la


orden de buscar a todos los descendientes de D a vid , para que entre
los judíos no quedara nadie de la estirpe real. P or esta causa se en­
dosó a los judíos otra gran persecución 90.

13
[D e c ó m o e l s e g u n d o o b i s p o d e R o m a e s A n a c l e t o ] 91

Después de im perar Vespasiano diez años, le sucede como em ­


perador su h ijo T ito 92. E l segundo año del reinado de éste, L in o ,
obispo de la iglesia de Roma, después de ejercer el cargo durante
doce años, se lo transm ite a Anacleto 93. A T ito , que im peró dos
años y otros tantos meses, le sucedió su hermano D om iciano 94.

ΙΒ ' ΙΓ '
κ α ί έττί το ύ το ις Ούεσπ ασιανόν μετά ’ ΕπΙ δέκα δέ τό ν Ούεσπασιανόν έτε-
τ ή ν τ ώ ν “Ιεροσολύμων άλω σιν ττάντας σιν β ασ ιλεύσ αντα αύτο κρ ά τω ρ Τ ίτο ς ό
τούς άπό γένους Δ αυίδ, ώς μή περιλεκρ- π αϊς δια δ έχετα ι· ού κ α τ ά δεύτερον Ιτο ς
θείη τ ις π α ρά Ίο υ δ α ίο ις τώ ν άπό τή ς τή ς βασιλείας Λίνος έπίσκοπος τή ς “Ρω­
β ασιλικής φυλής, άναζητεΤσΘαι π ρ ο σ τά- μαίω ν έκκλησίας δυοκαίδεκα τ ή ν λ ειτο υ ρ ­
ξα ι, μ έγ ισ τό ν τ ε Ίο υ δ α ίο ις αύθις έκ το ύ τη ς γ ία ν ένιαυτοίς κα τα σ χ ώ ν, ’ Α ν εγ κ λ ή τω
δ ιω γμ ό ν έπ α ρτηθήναι τή ς α Ιτία ς. τ ο ύ τη ν π α ραδίδω σ ιν. Τ ίτ ο ν δέ Δ ο μ ετια -
νός αδελφός δ ια δ έχετα ι, δύο ίτ ε σ ι κ α ί
μησί το ΐς ϊσ ο ις βασιλεύσαντα.

90 De estas disposiciones y de la persecución consiguiente no existe más testim onio que


éste, casi seguro de Hegesipo. Es d ifíc il precisar su exacto valor histórico; c f . S c h u e r e r ,
i p.66o-66i.
91 En este capítulo y en el siguiente se ha invertido el orden establecido en el sumario
del comienzo del lib ro , según el cual, el capítulo 13 debería tratar del obispo de Alejandría,
y el 14, del de Roma.
92 Proclamado emperador el 1 de ju lio del 6 9 , Vespasiano muere el 2 3 de junio del 7 9 ;
c f . G . W . C l a r k e , The date o f the consecratio o f Vespasian: H istoria 1 5 ( 1 9 6 6 ) 3 1 8 - 3 2 7 .
Era, después de Augusto, el prim er emperador que moría de muerte natural. L e sucedió
su h ijo T ito Flaviano Sabino Vespasiano, que, a pesar de su corto reinado ( 7 9 - 8 1 ) mereció
el títu lo de «deliciae generis humani* ( S u e t o n i o , T it. 1 ; cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 7 9 :
H e l m , p .i 8 9 ) .
93 E l texto griego le llama ’Α νέγκλητος, Anacleto, el irreprochable. El Occidente abre­
viará en Cleto, y el Catálogo Liberiano llegará a ver bajo estos dos nombres dos personas dis­
tintas. El orden de sucesión es el que dan Hegesipo e Ireneo. E l segundo año de T ito va de
ju lio del 8 0 a ju lio del 8 1 . Esto responde a la cronología de la Crónica, ad annum 8 0 : H e l m ,
p. i 8 9 , pero no encaja con los doce años de episcopado atribuidos a L in o , cifra sin duda
más convencional que histórica; cf. infra 15.
94 T ito m urió el 13 de septiembre del 81. Le sucede su hermano menor T ito Flavio
Domiciano (81-96). C f. S. G s e l l , Essai sur le règne de Vempereur Domitien: Studia histórica
46 (Paris 1893; reim pr. anastática, Roma 1967); W . S t e i d l e , Sueton und die Antike B io ­
graphie: Zetemata 1 (1951) 94-97; K . G r o s s , Domitianus: R A C t.4 (1959) c o l . 9 1 - 1 0 9 ;
K. H . W a t e r s , The character o f D om itian: Phoenis 18 (1964) 49-77·
14
[D e cóm o e l se gu n d o e n d ir ig ir a lo s a le ja n d r in o s es A b ilio ]

E l año cuarto de D om iciano muere A niano, p rim e r obispo de


la iglesia de Alejandría, después de haber completado los veintidós
años, y le sucede A b ilio como segundo obispo 95.

15
[D e cóm o e l te rc e r o b is p o de R om a, después de A n a c le to ,
e s C le m e n t e ]

E l año duodécimo del m ism o reinado, Clemente sucede a Anacle­


to, que había sido obispo de la iglesia de Roma doce años 96. E l
apóstol, en su carta a los Filipenses, hace saber a éstos que C lem en­
te era colaborador suyo, diciendo: Con Clemente también y los demás
colaboradores míos, cuyos nombres están en el libro de la vida 97.

ΙΔ ' ΙΕ'
τ ε τ ά ρ τ ω μέν ούν Ιτ ε ι Δ ο μετιανού τή ς Δ ω δεκάτω δέ ετει τή ς α υτή ς ήγεμο
κ α τ ’ *Αλεξάνδρειαν π αροικίας ό πρώ ­ νίας τή ς “Ρω μαίων έκκλησίας ’ Α νέγκλη το ν
τος 'Α ννιανός δύο πρός το ϊς εϊκοσι άπ ο- έτεσιν έπ ισκοπ εύσαντα δεκαδύο διαδέχε­
πλήσας έτη , τελ ευ τά , δ ια δ έχετα ι δ* αύτό ν τ α ι Κλήμης, δν σννεργόν έαυτού γενέσ
δεύτερος Ά β ίλ ιο ς . 6αι Φ ιλιπ π η σ ίο ις έπ ισ τέλλω ν ό άπ όσ το -
λος διδάσκει, λέγω ν «μετά κα ί Κλήμεντος
κα ί τώ ν λο ιπ ώ ν συνεργώ ν μου, ών τ ά
όνόματα έν β ίβ λω ζωής».

95 C f. E u s e b i o , Chronic, ad annum 84; H e l m , p . 190.


96 C f. Ibid.', ad annum 92: H e l m , p. 191. E l duodécimo año de D omiciano corresponde
al 93. J. B. L ig h tfo o t (The Apostolic Fathers t . i [1890] p.14-103) supone para el episcopado
de Clemente la fecha aproximada 88-97; cf. infra V 6,2; M . Guerra-GóMEZ, E l obispo de
Roma y la «regula fidei» en los tres primeros siglos de la Iglesia: Burgense 30 (1989) 355-431.
97 F lp 4,3; cf. supra 4,9. L a identificación no tiene el menor fundamento.
16
[D e la c a rta de C le m e n t e ]

D e éste se posee una C arta universalmente adm itida, larga y


admirable, que escribió en nom bre de la iglesia de Roma a la de los
C orintios con m otivo de una sedición que hubo entonces en C o rin -
to 98. Sabemos que esta carta se ha leído públicamente en la asam­
blea en la mayor parte de las iglesias, no sólo antiguamente " , sino
tam bién en nuestros días. Y de que en el tiem po indicado 100 tuvo
lugar la sedición de C o rin to, Hegesipo es testigo suficiente 101.

17
[D e la p e r s e c u c ió n de D o m ic ia n o ]

D om iciano dio pruebas de una gran crueldad para con muchos,


dando m uerte sin u n ju ic io razonable a no pequeño número de pa­
tricio s y de hombres ilustres, y castigando con el destierro fuera de

Ιζ ' ΙΖ '

Τ ο ύ το υ δή ούν όμολογουμένη μία Π ολλήν γ ε μήν είς πολλούς έπ ιδειξά-


έπ ισ το λ ή φέρεται, μεγά λη τ ε καί θαυμα- μενος ό Δ ομετιανός ώ μ ό τη τα ούκ ό λ ίγ ο ν
σία, ήν ώς άπ ό τή ς “Ρω μαίω ν έκκλησίας τ ε τώ ν έπί “Ρώμης ευπ ατριδώ ν τ ε κα ί
τ ή ΚορινΘίων δ ιετυ π ώ σ α το , στάσεως τ η - επισήμω ν άνδρών πλήθος ού μ ετ' εύλόγου
νικάδε κ α τ ά τ ή ν Κόρινθον γενομένης. κρίσεως κτείνας μυρίους τε άλλους επ ιφ α­
τ ο ύ τ η ν δέ κα ί έν π λείσ τα ις έκκλησίαις νείς άνδρας τα ίς ύπέρ τ ή ν ένορίαν ζη μ ιώ -
έπί τ ο ύ κοινού δεδημοσιευμένην π ά λ α ι τε σας φ υγαϊς κ α ί τα ίς τώ ν ούσιώ ν άπ οβο-
καί καθ' ή μάς αύτούς έγνωμεν. κα ί δ τ ι λαΐς άναντίως, τελευ τώ ν τή ς Νέρωνος
γ ε κ α τ ά τό ν δηλούμενον τ ά τή ς ΚορινΘίων θεοεχθρίας τ ε κ α ί θεομαχίας διάδοχον
κεκίνη το στάσεως, άξιόχρεω ς μάρτυς ό
“Η γήσ ιπ π ος.

98 i Clementis, inscript. i . Los testigos más antiguos de la autoridad de esta carta son
Hegesipo (Memorias: infra IV 22,1) D ionisio de C orinto (Epist. ad Soterum: infra IV 23 11),
San Ireneo (A dv. haer. 3,3,3). Aunque el nombre no aparece, se da por seguro que su autor
es Clemente, siendo otro Clemente, el de Alejandría, el que prim ero se la atribuye nom ­
brándole expresamente. Debió de escribirla a finales del im perio de Domiciano, del 95 al 96,
según L ig h tfo o t (o.e., 1 p.346). Se ha transm itido en algunos de los más importantes mss. del
Nuevo Testamento como lib ro canónico. Edición bilingüe preparada por J . I. A y á n -C a l v o :
Clemente de Roma. Carta a los Corintios = Fuentes Patrísticas, 4 (M a drid 1994).
99 C f. infra IV 23 (D ionisio de C orinto). Sobre el sentido de estas cartas como ejer­
cicio de la colegialidad episcopal, véase S a n P ie s z c z o c h , Notices sur la collégialité chez Eusèbe
de Césarée (Histoire Ecclésiastique) : Studia Patrística 10: T U 107 (Berlin 1970) 302-305.
100 Tam bién puede entenderse: en tiempo del emperador aludido (Domiciano), o bien:
en tiempo del personaje aludido (Clemente).
101 C f. infra IV 12; Z a h n , Forschungen 6 .2 4 3 .
las fronteras y confiscación de bienes a otros innumerables persona­
jes sin causa alguna 102. T e rm in ó por constituirse a sí mismo suce­
sor de N erón en la animosidad y guerra contra D ios 103. Efectiva­
mente, él fue el segundo en prom over la persecución contra nosotros
a pesar de que su padre Vespasiano nada malo había planeado con­
tra nosotros.

18

[D el apó sto l Ju an y el «Apo c a l ip s is »]

1 Es tradición 104 que, en este tiem po, el apóstol y evangelista


Juan, que aún vivía, por haber dado testim onio del Verbo de D ios,
fue condenado a habitar en la isla de Patmos.
2 Por lo menos Ireneo, cuando escribe acerca del número del
nombre aplicado al anticristo en el llamado Apocalipsis de Juan 105,
dice en el lib ro V Contra las herejías, textualmente, de Juan, lo que
sigue:

έαυτόν κ α τεσ τή σ α το . δεύτερος δ ή τα τό ν θειον λ ό γο ν ένεκεν μαρτυρίας Π ά τμ ο


καθ* ήμώ ν άνεκίνει δ ιω γμόν, καίπερ το ύ οίκεϊν κ αταδ ικασ θή ναι τ ή ν νήσον.
π ατρός α ύ τώ Ούεσττασιανού μηδέν καθ’
2 γράφ ω ν γ έ τ ο ι ό ΕΙρηναΙος π ερ ί τή ς
ήμώ ν άτο π ο ν έτπνοήσαντος.
ψήφου τή ς κ α τ ά τό ν ά ν τίχ ρ ισ τσ ν προσ-
ηγορ ίας φερομενης έν τ ή Ίω ά ν νο υ λεγο -
ΙΗ' μενη ’Αποκαλύψ ει, α ύ τα ϊς σ υλλαβαΐς έν
π έμ π τφ τώ ν πρός τά ς αΙρέσεις τ α υ τ α
1 Έ ν τ ο ύ τ φ κα τέχει λόγος τό ν απ ό­ περί τ ο ύ Ίω ά ν ν ο υ φησίν
σ τολον άμα κ α ί εύ α γ γ ελ ισ τή ν Ίω ά ν ν η ν
έ τ ι τ ώ β ίω ένδ ια τρ ίβ ο ντα , τή ς είς τό νν

102 Cf. Suetonio, Damit. 9-16; Dion Casio, Hist. 6τ, Plinio El Joven, Panegyr. 48;
Epist. 8,14; TÁCITO, Agrie. 1,3; A . BarZANO, Plinio il Giovane e i cristtani alia corte di
Domiziano: Rivista di Storia della Chiesa in Italia 36 (1982) 408-495; B. Levick, Domitian
and the provinces: Latom us 41 (1982) 50-73; C. TIBILETTI, II significato politico delle antiche
persecuzioni cristiane: A n n ali delfa Facoltà d i lettere e filosofía d e ll’ U m versita di Macerata
10 (1977) 135158; H . D . Stoever, Christenverfolgung im Römischen Reich. Ihre Hintergründe
und Folgen (Düsseldorf 1982).
103 M e litó n de Sardes (A d Antoninum: infra IV 26,9) y Tertuliano (Apolog. 5,4) son
los primeros autores cristianos que comparan a Domiciano con N erón. Sobre el carácter de
este emperador y su relación con judíos y cristianos, véase supra nota 94; E. M . S m a l l w o o d ,
Domitians attitude toward the Jews and Judaism: Classical Philology 51 (1956) 1-13; K . C hr ist ,
Herrscherauffassung Domitians: Schweizerische Z e itsch rift fü r Geschichte 12 (1962) 187-
213. Sobre su discutida persecución contra los cristianos puede verse J. M o r e a u , A propos
de la persécution de Dom itien: L a Nouvelle C lio 5 (1953) I2iss; I d . , La persécution du christia­
nisme dans l'empire romain (Paris 1956) p.36ss; M . S o r d i , La persecuzione di Domiziano:
Rivista d i Storia délia Chiesa in Italia 14 (i960) 1-26; W . B a r n a r d , Clement o f Rome and the
Persecution o f D om itian: New Testament Studies 10 (1963) 251-260; S. Rossi, La cosidetta
persecuzione di Domiziano. Esame, testimoníame: Giornale Ital. Filolog. ling, classica 15
(1962) 303-341. Para todo el período de Domiciano y, en general, de los Antoninos en rela­
ción con el cristianismo, véase J. S p e i g l , Der römische Staat und die Christen. Staat und
Kirche von Domitian bis Commodus (Amsterdan 1970): sobre Domiciano, p.5-42.
104 Tradición documental: las Memorias de Hegesipo, sin duda, que así resultaría ser el
testigo más antiguo de que el apóstol Juan escribió el Apocalipsis durante el im perio de
Domiciano. Cf. R. S c h u e t z , Die Offenbarung des Johannes und Kaiser Domitians (Gotinga 1933).
105 A p 13,17-18.
3 «Mas si hubiera sido necesario en la ocasión presente p ro ­
clamar abiertamente su nombre 106, se hubiera hecho p o r m edio de
aquel que tam bién había visto el Apocalipsis, ya que no hace mucho
tiem po que fue visto, sino casi en nuestra generación, hacia el fin a l
del im perio de D om ician o»107.
4 M as es de saber que de ta l manera b rilló por aquellos días
la enseñanza de nuestra fe, que hasta los escritores alejados de nues­
tra doctrina no vacilaron en tra n s m itir en sus narraciones la perse­
cución y los m artirios que en ésta se dieron. Incluso indicaron con
toda exactitud la fecha ai re fe rir que en el año decim oquinto de D o ­
m iciano, Flavia D o m itila , hija de una hermana de F lavio Clemente,
uno de los cónsules de aquel año en Roma, ju n to con otros muchos,
fue castigada con el destierro a la isla de Pontia, p o r causa de su
testim onio sobre C risto 108.

3 «εί δέ έδει αναφανδόν έν τ ώ νυν καιρώ τα ϊς α ύ τώ ν Ισ το ρ ία ις τό ν τ ε δ ιω γμ ό ν κα ί


κ η ρύττεσ θ αι το ύνομ α αύτο υ, δΓ έκείνου τ ά έν α ύ τώ μ α ρ τύ ρ ια π αραδούναι, ο! γ ε
άν έρρέθη το ύ κ α ί τ ή ν άπ οκάλυψ ιν έορα- κα ί τό ν καιρόν έπ* άκριβές έπεσημήναντο,
κότο5, ούδέ γ ά ρ ττρό ττολλού χρόνου έν έτει π εντεκαιδεκάτω Δ ομετιανου μετά
έωράθη, ά λλ ά σχεδόν έπί τη ς ήμετέρας π λείσ τω ν έτέρων κ α ί Φ λαυίαν Δ ο μέτιλλα ν
γενεάς, πρός τ ω τ έλ ει τή ς Δ ομετιανου Ιστορήσαντες, έξ άδελφής γ εγ ο νυ ΐα ν Φ λα-
άρχής». υίου Κλήμεντος, ένός τώ ν τη νικά δ ε έπί
4 είς το σ ο υ το ν δέ άρα κ α τά τούς δηλον- “Ρώμης υπ ά τω ν, τή ς είς Χ ρ ισ τό ν μαρτυρίας
μένους ή τή ς ήμετέρας π ίσ τεω ς διέλαμπεν ένεκεν είς νήσον Π ο ν τία ν κ α τά τιμ ω ρ ία ν
διδα σκαλία , ώς κ α ί τούς άποθεν το υ καθ’ δεδόσθαι.
ήμάς λ ό γ ο υ σ υγγραφ είς μή άπ οκνήσαι

106 E l del anticristo; cf. P. P r ig e n t , Au temps de l'Apocalypse. I: Domitien. I I : Le


culte imperial au I er siècle en Asie M ineur: Revue d ’H istoire et de Philosophie religieuses
54 (1974) 45S-483; 55 (1975) **5'* 35·
107 S a n I r e n e o , A dv. haer. 5 ,3 0 ,3 ; cf. infra V 8,6, donde cita el pasaje más completo.
Según él, Ireneo habría nacido poco después del 96.
108 Suetonio (Domit. 15,1) no habla más que del cónsul Flavio Clemente; D io n Casio
(H ist. 67,14) habla del cónsul y de su m ujer Flavia D o m itila , condenados los dos por D o ­
miciano: él, a la últim a pena, y ella al destierro, a la isla de Pandataria. En cambio, Eusebio
sólo habla de una Flavia D om itila, sobrina carnal del cónsul Flavio Clemente, desterrada,
no a Pandataria, sino a la isla de Pontia. Los autores paganos a que apela son totalmente
desconocidos (el B ru tio de la Crónica, ad annum 96, por ser latino, seguramente aparece
gracias a San Jerónimo, y además, según Juan Malalas, sería cristiano). Posiblemente se trate
de D io n Casio, pero mal entendido. Los esfuerzos de De Rossi (Bolletino d i Archeologia
Cristiana [1865] n.21), para fijar el árbol genealógico que explicaría los parentescos y las
evidentes incongruencias, no parecen haber convencido a todos. C f. J. K n u d s e n , The
Lady and the Emperor. A study o f the Domitian persecution: Church H isto ry 14 (1945) 17-32;
K . G r o s s , Domitianus: R A C t.4 (i953) col.91-109, espec. co l.104; U . F a s o la , Dom itilla
(Sainte), martyre romaine de la persécution de Domitien, fêtée le 12 m ai: D H G E 1.14 (i960)
col.630-632; P. R. L . B r o w n , Aspects o f the Christianization o f the Roman Aristocracy:
Journal o f Roman Studies 51 (1961) i -π; Ph. P e r g o l a , La condamnation des Flavieus «chré­
tiens» sous Domitien: persécution religieuse ou repression à caractère politique?: Mélanges de
l ’Ecole Française de Rome. A n tiq u ité 90 (1978) 407-413.
19
[D e cómo D o m ic ia n o ordena dar m uerte a lo s d e s c e n d ie n t e s

de D a v id ]

E l mismo D om iciano dio orden de ejecutar a los miembros de


la fam ilia de D avid, y una antigua tra d ic ió n 109 dice que algunos
herejes acusaron a los descendientes de Judas— que era hermano del
Salvador según la carne— , con el pretexto de que eran de la fam ilia
de D a vid y parientes de C risto m ism o 110. Esto es lo que declara
Hegesipo cuando dice textualmente:

20
[D e lo s p a r ie n te s de n u e s tro S a lv a d o r ]

1 «De la fam ilia del Señor vivían todavía los nietos 111 de Ju­
das, llamado hermano suyo según la carne 112, a los cuales delata­
ron 113 p o r ser de la fam ilia de D avid. E l evocato 114 los condujo a
presencia del césar D om iciano, porque éste, al igual que Herodes,
temía la venida de C risto.
2 »Y les preguntó si descendían de D avid; ellos lo adm itieron.
Entonces les preguntó cuántas propiedades tenían o de cuánto d i­
nero disponían, y ellos dije ro n que entre los dos no poseían más

ΙΘ ' Κ'

ΤοΟ δ’ α ύ το υ Δ ομετιανού τούς άττό 1 "« Ε τι δέ περιήσαν οί άπ ό γένους το υ


γένους Δ αυίδ άναιρεΐσθαι π ρ οσ τάξαντος, κυρίου υΐω νοί Ιο ύ δ α το ύ κ α τά σάρκα
π αλαιός κ α τέχει λό γος τ ώ ν α ίρ ετικώ ν λεγομένου αύτοΟ αδελφού· ούς έδηλατό-
τινα ς κ α τη γ ο ρ ή σ α ι τώ ν α π ογόνω ν Ιο ύ δ α ρευσαν ώς έκ γένους όντας Δ αυίδ, το ύ ­
(το ύ το ν δ* είν α ι Αδελφόν κ α τ ά σάρκα τοΟ τους ό ήουοκάτος ή γ α γ εν πρός Δομε-
σω τήρος) ώς άπ ό γένους τ υ γ χ α ν ό ν τω ν τια νό ν Καίσαρα. έφοβεΤτο γ ά ρ τ ή ν π α ρ­
Δ αυίδ καί ώς αύ το υ συγγένειαν τ ο υ Χ ρ ισ ­ ουσίαν τ ο υ Χ ρ ισ το ύ ώς κα ί “Ηρφδης.
το ύ φερόντων. τ α ύ τ α δέ δ η λ ο ϊ κ α τά 2 »καί έπηρώ τησεν αύτούς εί έκ Δ αυίδ
λέξιν ώδέ πω ς λέγω ν ό Ή γ ή σ ιπ π ο ς είσιν, κ α ί ώ μολόγησαν. τ ό τ ε ήρώ τησεν
αύτούς πόσας κτήσ εις έχουσιν ή πόσων
χ ρ η μ ά τω ν κυριεύουσιν. ο! δέ είπ αν άμφο-

109 Sin duda la misma tradición documental que en capítulos anteriores: las Memorias
de Hegesipo; cf. L a w l o r , Eusebiana p.40-53.
110 N o sabemos quiénes eran esos herejes; cf. infra 32,2.
111 C f. supra i q : descendientes.
112 M t 13,55; M e 6,3; cf. J. B l in z l e r , I fra te lli e le sorelle di Gesù (Brescia 1974).
113 Ιδ η λ α τό ρ ε υ σ α ν , verbo fo rm a d o de la palabra la tin a delator, personaje im p o rta n tí­
sim o en los ú ltim o s años de D o m ic ia n o ; cf. P a u ly - W is s o w a t.4 , c o l.2428.
114 Evocatus: soldado veterano, m o v iliz a d o de nuevo para estar al servicio de los m agis­
trados desempeñando funciones a d m in is tra tiv a s secundarias.
que nueve m il denarios, la m itad de cada uno, y aun esto repetían
que no lo poseían en metálico, sino que era la evaluación de sólo
treinta y nueve pletros de tierra, cuyos impuestos pagaban y que
ellos mismos cultivaban para vivir».
3 Entonces mostraron sus manos y adujeron como testim onio
de su trabajo personal la dureza de sus cuerpos y los callos que se
habían form ado en sus propias manos p o r el continuo bregar.
4 Preguntados acerca de C risto y de su remo: qué reino era
éste y dónde y cuándo se manifestaría, dieron la explicación de que
no era de este m undo n i terrenal, sino celeste y angélico y que se
dará al final de los tiempos; entonces vendrá E l con toda su gloria
y juzgará a vivos y muertos y dará a cada uno según sus obras 115.
5 A n te estas respuestas, D om iciano no los condenó a nada,
sino que incluso los despreció como a gente vulgar. Los dejó libres
y p o r decreto hizo que cesara la persecución contra la Iglesia 116.
6 Los que habían sido puestos en libertad estuvieron al frente
de las iglesias 117 tanto por haber dado testim onio como por ser de
la fam ilia del Señor, y, vuelta la paz, vivieron todavía hasta T ra -
jano 118.
7 Esto dice Hegesipo. Pero no sólo él. Tam bién T e rtu lia n o
hace una mención semejante de Dom iciano:
τέροις έννα κισ χ ίλια δη νάρια ύπ άρχειν αύ- νιος δέ κ α ί ά γ γ ελ ικ ή τυ γ χ ά ν ο ι, έπί συν­
το ϊς μάνα, έκάστω α ύ τώ ν άνήκοντος τοΟ τελεί α τ ο ύ αΐώνος γενησομένη, όπ ηνίκα
ήμίσεος, κ α ί τ ο ύ τ α ούκ έν άρ γυρίο ις έφασ- έλθών έν δόξη κρίνε! ζώ ντας καί νεκρούς
κον έχειν, ά λ λ ’ έν δ ια τιμ ή σ ει γ η ς πλέθρων κ α ί άποδώ σει έκάστω κ α τά τ ά έπ ιτηδεύ-
λθ ' μόνων, έξ ών κ α ί τούς φόρους άναφέ- μ α τα α ύτο ύ·
ρειν κα ί αύτούς α ύ το υργο ύντα ς δ ια τρ έ-
5 έφ* οίς μηδέν α ύτώ ν κ α τεγ ν ω κ ό τα
φεσθαι».
τό ν Δ ομετιανόν, ά λλά κα ί ώς εύτελώ ν
3 ε ίτ α δέ κα ί τά ς χεϊρας τά ς έαυτώ ν καταφ ρονήσαντα, έλευθέρους μεν αύτούς
έπιδεικνύναι, μαρτύριον τη ς α ύτο υρ γία ς άνεΐναι, κα τα π α ύ σ α ι δέ δ ιά π ρ ο σ τά γ μ α ­
τ ή ν τ ο ύ σώ ματος σκληρίαν κα ί τούς άπό το ς τ ό ν κ α τ ά τή ς έκκλησίας δ ιω γμόν.
τή ς συνεχούς έργασίας έναπτοτυπωθέντας
έπ ί τώ ν Ιδίω ν χειρώ ν τύλους π α ρ ισ τά ν- 6 τούς δέ άπολυθέντας ήγήσ α σ θ α ι
τ ώ ν έκκλησιών, ώς άν δή μάρτυρας όμού
τας.
άπ ό γένους όντας το ύ κυρίου, γενομένης
4 έρωτηθεντας δέ περί το ύ Χ ρ ισ το ύ
τ ε εΙρήνης, μέχρι Τραϊανού π αραμεϊναι
κ α ί τή ς βασιλείας αύ το ύ ό π ο ία τ ις είη κα ί αύτούς τ ω β ίω .
π ο! κ α ί π ό τε φανησομένη, λό γο ν δούναι
ώς ού κοσμική μέν ούδ* έπίγειος, έπουρά- 7 τ α ύ τ α μέν ό Ή γ ή σ ιπ π ο ς · ού μήν

lis Cf. M t 16,17; Jn 18,36; A ct 10,41; Rom 1,6; 1 T im 4,1.


116 A lo más puede tratarse de la persecución local de la Iglesia de Jerusalén, de donde
procedían los acusados; cf. infra 31,7; sin embargo, no se sabe nada más de dicho decreto;
cf. P. K eresztes , The Jews, the Christians, and Emperor Domitian: V igC h 17 (1973) 1-18.
117 ¿Cuál era el papel de estos parientes del Señor «al frente de las iglesias»? Ya hemos
visto que, en la elección de Simeón, toman parte junto a los apóstoles y discípulos personales
del Señor (supra 11); sí no olvidamos que San Pablo (1 Cor 12,5) también los tiene por auto­
ridades jun to a Cefas y los demás apóstoles, nos será d ifíc il pensar en invenciones legenda­
rias; cf. E . S t a u f f e r , Zum K a lifa t des Jakobus : Zeitschrift fü r Religion und Geistesgeschichte
4 (1952) 193-204. t .
118 C f. infra 32,6, donde se cita el texto de Hegesipo literalmente.
«También D om iciano intentó algún tiem po hacer lo mismo que
aquél, aun no siendo más que una parte de la crueldad de Nerón.
Mas, como, según creo, tenía algo de cabeza 119, hizo que cesara
rápidamente y llamó de nuevo a los mismos que había desterrado» 120.
8 Después de im perar D om iciano quince años y de sucederle
N erva en el gobierno 121, el senado romano decidió p o r votación
que se anularan los honores de D om iciano y que regresasen a sus
casas los que habían sido expulsados injustamente y, a la vez, recu­
perasen sus bienes. L o refieren los que han transm itido por escrito
los sucesos de aquel tiem po 122.
9 Fue entonces, por lo tanto, cuando el apóstol Juan, de vuelta
de su destierro en la isla, se re tiró a v iv ir en Efeso, según refiere la
tradición de nuestros antiguos 123.

21

[D e cómo el tercero en d ir ig ir la ig l e s ia de A l e j a n d r ía

es C erdón ]

Después de im perar Nerva poco más de un año, le sucedió


Trajano 124. Corría el p rim e r año de éste cuando Cerdón sucedía

ά λλά κα ι ό Τερτυλλιανός το ύ ΔομετιανοΟ γραφ ή τ ά κ α τά τούς χρόνους παραδόντες.


τ ο ια ύ τ η ν ττεπ ο ίη τα ι μνήμην 9 τ ό τ ε δή ούν κ α ί τό ν άττόστολον
«πεπειράκει π ο τέ κα ί Δομετιανός τ α ύ τ ό Ίω ά ν ν η ν άττό τή ς κ α τά τ ή ν νήσον φυγής
π οιεΐν έκείνω, μέρος ών τή ς Νέρωνος ώ μό- τ ή ν έπί τή ς Εφ έσου δ ια τρ ιβ ή ν άπ ειληφέ-
τη το ς . άλλ*, οίμαι, ά τε έχω ν τ ι συνέσεως, να ι ό τ ώ ν π α ρ ’ ή μ ίν ά ρ χαίω ν ιτα ρ α δ ί-
τ ά χ ισ τ α έπαυσατο, άνακαλεσάμενος καί δωσι λόγος.
ούς έξηλάκει».
8 μετά δέ τό ν Δ ο μετιανόν ττεντεκαί δέ­
κα ετεσιν κ ρ α τή σ α ν τα Νερούα τ ή ν άρχήν ΚΑ'
διαθεξαμένου, καθαιρεθήναι μέν τά ς Δομε-
τια ν ο υ τιμ ά ς, έπανελθείν δ* έπ ί τ ά οίκεϊα Μ ικρ φ δέ ττλέον ένιαυτού βασιλεύσαντα
μετά τοΟ καί τά ς ούσίας άπ ολαβείν τούς Νερούαν δ ια δ έχετα ι Τραϊανός* ού δή π ρώ ­
αδίκως έξεληλαμένους ή “Ρω μαίων σ ύ γ ­ το ν έτος ήν έν φ τή ς κ α τ ’ Α λεξάνδ ρειαν
κλητος βουλή ψ η φ ίζετα ι· Ισ τορουσιν οί π αροικίας ’ Α β ίλ ιο ν δέκα προς τρ ισ ίν ετεσιν

119 σύνεσις, cabeza, inteligencia; el original habla de humanidad: «qua et homo*.


120 T e r t u l ia n o , Apolog. 5 ,4 .
121 Los conjurados asesinaron a Domiciano el 18 de septiembre del 96; con él term inó
la dinastía de los Flavios. E l senado eligió como sucesor a Nerva el 1 de octubre del mismo
año, que inició la dinastía llamada de los Antoninos (96-192).
122 C f. E u s e b i o , Chronic, ad annum 96: H e i . μ , p. 1 9 2 - 1 9 3 ; S u e t o n i o , Damit. 2 3 ; D i o n
C a s io , H ist. 68,1.
123 Sin duda también las Memorias de Hegesipo.
124 Efectivamente, Nerva m urió el 25 de enero del 98, casi a los dieciséis meses de haber
sido elegido. Pero tres meses antes de m orir, había adoptado como heredero al general del
ejército de Germania, M arco U lp io Trajano. Este fijó su dies imperii el 27 de octubre del 97,
fecha en que fue asociado al imperio. O riundo de Itálica, este aristócrata español fue el p ri­
mer provinciano no italiano que llegó a ser emperador; cf. E. ClZEK, L ’époque de Trajan
(Paris 1983).
a A b ilio , que había regido la iglesia de Alejandría durante trece
años 125. Cerdón era el tercero de los que allí ejercieron la presi­
dencia después del prim ero, Aniano. En este tiem po, a los romanos
los regía todavía Clemente, que tam bién ocupaba el tercer lugar 126
de los que fueron obispos de allí después de Pablo y Pedro. E l p r i­
mero había sido L in o , y después de él, Anacleto.

22
[D e cómo el segundo en d ir ig ir la ig l e s ia de A n t io q u ía es

I g n a c io ]

Pero de los antioquenos, después de Evodio 127, prim ero que


fue instituido, en el tiem po de que hablamos era m uy conocido el
segundo: Ignacio 128. Igualmente en esos mismos años, el m iniste­
rio de la iglesia de Jerusalén lo tenía Simeón 129, segundo después
del hermano de nuestro Salvador.

23
[R elato sobre el apó sto l Ju an ]

i Por este tiem po vivía todavía en Asia el mismo a quien amó


Jesús 13°, el apóstol y evangelista Juan, y a llí seguía rigiendo las

ή γησ άμενον δ ια δ έχετα ι Κέρδων* τρ ίτο ς δηλουμένοις Ιγ ν ά τ ιο ς έγνω ρ ίζετο . Συμεών


ουτος τώ ν αύτό θ ι μετά τό ν π ρ ώ τον Ά ν - όμοίως δεύτερος μετά τό ν το ύ αω τήρος
νιανόν προέστη. έν τ ο ύ τ φ δέ “Ρωμαίων ήμώ ν άδελφόν τή ς έν “Ιεροσολύμοις έκ-
είς έ τ ι Κλήμης η γ ε ίτ ο , τ ρ ίτ ο ν καί αύτός κλεσίας κ α τ ά το ύ το υ ς τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν
έπέχων τώ ν τή δ ε μετά ΠαΟλόν τ ε και είχεν.
Πέτρον έπισκοπευσάντω ν βαθμόν* Λίνος
γ ε ό πρώ τος ήν καί μ ετ’ αύτό ν Α ν έ γ ­
κλητος.
ΚΓ'

ΚΒ' 1 *Επι τ ο ύ το ις κ α τά τ ή ν Ά σ ία ν έ τ ι
τ ω β ίω περιλειπόμενος αύτός έκεϊνος δν
Ά λ λ ά κα ί τώ ν έπ* Ά ν τ ιο χ ε ία ς Εύοδίου ή γ ά π α 6 Μησους, άπ όστολος όμου κ α ί
π ρ ώ του κ α τα σ τά ντο ς δεύτερος έν το ΐς εύ α γ γ ελ ισ τή ς Ιω ά ν ν η ς τά ς α ύ τό θ ι διεϊπεν

125 Según la Crónica, ad annum 96: H e l m , p. 193, A b ilio muere durante el im perio de
Nerva. Pudo ser entre noviembre del 97 y enero del 98. C f. F. P e r i c o l i - R i d o l f i n i , Le o ri­
gine della Chiesa di Alessandria d’Egitto e la cronología dei vescovi alessandrini dei secoli I e I I :
Rendiconti délia Classe d i Scienze m orali, storiche e filologiche d ell’Academia dei L incei 17
(1961) 308-348; C. W . GRIGGS, Early Egyptian Christianity: from its origins to 451 C.E. =
C optic Studies, 2 (Leyde 1990).
126 C f. infra V 6,2.
127 S. G i e t , Traditions chronologiques légendaires ou historiques: Studia Patrística i : T U 63
(Berlin 1957) 608, piensa que este Evodio es el mismo a que se refiere Nicéforo C alixto en
su Hist. Eccles. 3, pues le hará «sucesor de los sagrados apóstoles», aunque sus fuentes no
merecen mucha confianza.
128 Ya Orígenes (In Lucam hom.6) había dicho que Ignacio era el segundo, pero sin
dar el nombre del prim ero, como Eusebio aquí; cf. infra ló.zss; cf. Ch. M u n ie r , A propos
d ’Ignace d ’Antioche. Observations sur la liste épiscopale d ’Antioche: Revue des sciences re li­
gieuses 55 (1981) 126-131.
*29 Cf. supra 11; infra IV 22,4. 130 Cf. Jn 13,23; 19,26; 20,2; 21,7*20.
iglesias después de regresar del destierro de la isla, tras la muerte
de D om iciano 131.
2 Y que Juan permanecía en vida por este tiem po se confirm a
suficientemente con dos testigos. Estos, representantes de la o rto ­
doxia de la Iglesia, son bien dignos de fe, tratándose de hombres
como Ireneo y Clemente de A lejandría.
3 E l prim ero de ellos, Ireneo, escribe textualm ente en alguna
parte del lib ro I I de su obra Contra las herejías como sigue:
«Y todos los presbíteros que en Asia están en relación con Juan,
el discípulo del Señor, dan testim onio de que Juan lo ha transm i­
tido, porque aún vivió con ellos hasta los tiempos de T ra ja n o » 132.
4 Y en el lib ro I I I de la misma obra manifiesta lo mismo con
estas palabras:
«Pero tam bién la iglesia de Efeso, por haberla fundado Pablo
y porque en ella vivió Juan hasta los tiempos de Trajano, es un
testigo veraz de la tradición de los apóstoles» 133.
5 Por su parte, Clemente señala el mismo tiem po, y en su obra
que titu ló ¿Quién es el rico que se salva? añadió una narración valio­
sísima para los que gustan de escuchar cosas bellas y provechosas.
Tóm ala, pues, y lee lo que allí escribió:
6 «Escucha una historieta, que no es una historieta, sino una
tradición existente acerca del apóstol Juan, transm itida y guardada

έκκλησίας, άπ ό τή ς κ α τ ά τ ή ν νήσον μετά 4 καί εν τ ρ ίτ φ δέ τή ς αυτής υποθέ-


τ ή ν Δ ο μ ε τ ια ν ο υ τ ε λ ε υ τ ή ν έττα νελθ ώ ν σεως τ α ύ τ ό τ ο ύ το δ ηλοΐ δ ιά το ύ τω ν
φυγής. «άλλά κα ί ή έν Έ φ έσ φ εκκλησία ύπό
2 ό τ ι δέ είς το ύτο υς τ φ β ίφ περιήν, Π αύλου μέν τεθεμελιωμένη, Μωάννου δέ
άπ όχρη δ ιά δύο π ισ τώ σ α σ θ α ι τό ν λό γον παραμείναντος αύτο ϊς μέχρι τώ ν Τραϊανού
μαρτύρω ν, π ισ τ ο ί δ’ άν εϊεν ο ύ το ι, τή ς χρόνων, μάρτυς αληθής έσ τιν τή ς τώ ν
έκκλεσιαστικής πρεσβεύσαντες όρθοδοξίας, άπ οσ τόλω ν παραδόσεως».
εί δή το ιο υ τ ο ι Είρηναίος καί Κλήμης ό 5 ό δέ Κλήμης όμου τό ν χρόνον
’ Αλεξανδρεύς· έπισημηνάμενος, καί ισ το ρ ία ν ά να γ κ α ιο -
3 ών ό μέν πρότερος έν δευτέρω τώ ν τ ά τ η ν οϊς τ ά καλά κα ί έπωφελή φίλον
πρός τά ς αιρέσεις ώδέ πως γράφ ει κ α τά άκούειν, π ρ ο σ τίθ η σ ιν έν φ «Τίς ό σω ζό-
λέξιν μενος πλούσιος» έπέγραψεν α υ το ύ σ υ γ ­
«καί πάντες οί πρεσβύτεροι μαρτυρού- γρ ά μ μ α τα λαβώ ν δέ άνάγνω θι ώδέ πως
σιν οί κ α τ ά τ ή ν ' Α σίαν Ιω ά ν ν η τ φ το υ έχουσαν καί α υ το ύ τ ή ν γραφ ήν
κυρίου μαθητή συμβεβληκότες παραδε- 6 «άκουσον μύθον ού μύθον ά λλά ό ντα
δωκέναι τό ν Ίω ά ννη ν. παρέμεινεν γά ρ λό γον περί Ίω ά ννο υ το ύ άπ οσ τόλου π α -
αύτο ϊς μέχρι τώ ν Τραϊανού χρόνων». ραδεδομένον καί μνήμη πεφυλαγμένον.

131 Este pasaje y su confirmación en ios párrafos que siguen, con las autoridades de
Clemente de Alejandría y de San Ireneo, así como el silencio de supra I I 9,1-4, contradicen
a la presunta tradición que sitúa la muerte del apóstol y evangelista Juan antes de las per­
secuciones de Nerón y de Domiciano; cf. K . F. E v a n s - P r o s s e r , On the suppossed early death
o f John the Apostle: Expository Tim es 54 (I942-I943) I38ss.
132 San I r e n e o , Adv. haer. 2,22,3.
133 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3 , 3 , 4 .
en la memoria 134. Efectivamente, después que m u rió el tirano 135,
Juan se trasladó de la isla de Patmos a Efeso. D e aquí solía p a rtir,
cuando lo llamaban, hacia las vecinas regiones paganas, con el fin
de, en unos sitios, establecer obispos; en otros, e rig ir iglesias ente­
ras, y en otros, ordenar a alguno de los que había designado el
E spíritu.
7 »Vino, pues, a una ciudad no m uy apartada y cuyo nombre
algunos mencionan incluso. Después de consolar a los hermanos
en todo lo demás, habiendo visto a un joven de bastante estatura,
de aspecto elegante y de alma encendida, fijó su mirada en el rostro
del obispo in stitu id o sobre la comunidad y dijo: ‘Yo te confío éste
con todo interés, en presencia de la iglesia y con C risto como tes­
tigo*. E l obispo aceptó al joven, prom etiéndolo todo, pero Juan se­
guía insistiendo en lo mismo y apelando a los mismos testigos.
8 »Luego regresó a Efeso, y el presbítero 136 se llevó a casa
al joven que se le había confiado y allí lo mantuvo, le rodeó de afecto
y, por últim o , lo bautizó 137. Después de esto aflojó un poco en su
mucha solicitud y vigilancia, pensando que le había im puesto la
salvaguardia perfecta: el sello del Señor.
9 »Pero ciertos mozalbetes de su edad, vagos, disolutos y ave­
zados al mal, lo pervirtieron. Su libertad era prematura. P rim era­
mente se lo atrajeron por medio de suntuosos banquetes; después
se lo llevaban consigo, incluso de noche, cuando salían al robo, y al
fin le exigían obrar con ellos fechorías mayores.
επειδή γ ά ρ το ύ τυράννου τελευτή σ αντο ς τυρος >. το ύ δέ δεχόμενου κ α ί πάυθ’
άπό τή ς Π άτμο υ τή ς νήσου μετήλθεν έπί ύπισχνουμένου, κ α ί π ά λιν τ ά α ύ τά διε-
τή ν "Εφεσον, άπ ήει παρακαλούμενος καί λέγετο κα ί διεμαρτύρετο.
έπι τ ά π λη σ ιό χω ρ α τώ ν έθνών, οπον 8 » εϊτα δ μέν άπήρεν έπ ί τ ή ν Έφεσον,
μέν έττισκόπονς κα τα σ τή σ ω ν, δπου δέ ό δέ πρεσβύτερος άναλαβώ ν οίκαδε τό ν
δλας έκκλησίας άρμόσων, δπου δέ κλήρον παραδοθέντα νεανίσκον έτρεφεν, συνεΐχεν,
ενα γέ τ ιν α κληρώ σω ν τώ ν ύπό το ύ εθαλπεν, τ ό τελευ τα ίο ν έφώτισεν. κα ί
πνεύματος σημαινομένων. μετά τ ο ύ το ύφήκεν τή ς πλείονος έπιμε-
λείας καί παραφυλακής, ώς τ ό τέλειον
7 »έλθών ούν καί έπι τ ιν α τώ ν ού α ύ τώ φυλακ^Ιήριον έπιστήσας, τ ή ν σφρα­
μακράν πόλεων, ής καί τούνομα λέγουσιν γ ίδ α κυρίου.
ενιοι, κα ί τ& λ λ α άναπαύσας τούς άδελ- 9 »τω δέ άνέσεως πρό ώρας λ α β ο -
φούς, έπί π ά σ ι τ ω κ αθ εσ τώ τι προσβλέ- μένω προσφθείρονταί τινες ήλικες ά ρ γ ο ί
ψας έπισκόπω, νεανίσκον Ικανόν τ ω καί άπερρω γότες, έθάδες κακών, κ α ί π ρώ ­
σ ώ μ α τι κ α ι τ ή ν δψιν άσ τεϊο ν καί θερμόν το ν μέν δΓ έστιάσεω ν π ολυτελώ ν α ύ τό ν
τή ν ψ υχήν ίδών, <τουτον> εφη <σοί έπ ά γο ντα ι, ε ίτ ά π ου καί νύκτω ρ έπί
π α ρ α κα τα τίθεμ α ι μετά πάσης σπουδής λω π οδυσίαν έξιόντες συνεπ άγο νται, ε ίτ ά
έπί τή ς έκκλησίας καί το ύ Χ ρ ισ το ύ μάρ- τ ι καί μεΐζον σ υμ π ρ ά ττειν ήξίουν·

134 Esta expresión hace pensar en una tradición ora!. Clemente la califica de μύθον oú
μύθον; es decir, la acepta, pero con reservas. ¿Quizá la tornó de los Hechos de Juan, aludidos
más abajo, 25,6?
135 Debe ser D om iciano; cf. svprc § i.
136 E l mismo, que en los otros párrafos llama «obispo»; cf. J. Zizioulas, Episkopè et
Episkopos dans VEglise primitive. B re f inventaire de la documentation: Irénikon 56 (1983)
4 8 4 - 501-
137 ¿φ ώ τισε: el ba u tism o ilu m in a in te rio rm e n te ; cf. H e b 6,4; San J u s t i n o , Apol. I 61,12.
10 »E1 joven se fue acostumbrando a ello insensiblemente y,
desviándose del recto camino, como caballo de boca dura, brioso
y que tasca el freno 138, por su vigor natural se fue precipitando con
más fuerza en el abismo.
11 »Terminó por desesperar de la salvación divina. Desde en­
tonces no planeaba ya en pequeño, sino que, habiendo perpetrado
grandes crímenes, puesto que estaba perdido una vez por todas,
consideraba justo correr la misma suerte que los demás. Así fue
que, tomando consigo a estos mismos y form ando una banda de
salteadores, él era su cabecilla decidido, el más violento, el más ho ­
m icida, el más tem ible de todos.
12 »Ai cabo de un tiempo, surgió cierta necesidad y volvieron
a llam ar a Juan. Este, después de haber arreglado los asuntos por
los que había venido, dijo: 'Bueno, obispo, devuélveme el depósito
que yo y C risto te hemos confiado en presencia de la iglesia que
presides y que es testigo'.
13 »E1 obispo, a las primeras, quedó estupefacto, creyendo ser
víctim a de calumnia sobre algún dinero que él no había recibido:
n i podía creer en lo que no tenía n i podía dejar de creer a Juan.
Cuando éste le dijo: ‘E l joven es lo que pido y el alma del herm a­
no', el anciano p ro rru m p ió en profundos sollozos y, anegado en
lágrimas, dijo: ‘ése está m uerto'. ¿Cómo? ¿Muerto de qué? ‘Está
m uerto para D ios— d ijo — , pues se alejó hecho un malvado, un per­
dido y, para colmo, un salteador, y ahora tiene ocupado el monte
que está frente a la iglesia, con una cuadrilla de su misma calaña'.
14 »Rasgó el apóstol su vestido y, golpeándose la cabeza, con
gran lamentación exclamó: ‘ ¡Buen guardián dejé del alma del her-

10 »δ δέ κ α τ ’ ό λ ίγ ο ν προσειθίζετο, ό Χ ρ ιστός σοι παρακατεθέμεθα έπί τή ς


καί δ ιά μέγεθος φύσεως έκστάς ώσπερ άσ- έκκλησίας, ής προκαθέζη, μάρτυρος*.
τομος κα ι εύρωστος ίππος όρθής όδου καί 13 »δ δέ τ ό μέν π ρ ώ τον έξεπ λάγη,
τό ν χ α λινό ν ένδακών, μειζόνως κ α τ ά τώ ν χ ρ ή μ α τα οίόμενος, άπερ ούκ έλαβεν,
βαράθρων έφέρετο, σνκοφαντεϊσθαι, κα ί ούτε π ισ τεύειν είχεν
11 »άπογνούς δέ τελέως τ ή ν έν θεώ υπέρ ών ούκ είχεν, ούτε ά π ισ τεΐν Ιω ά ν ν η ·
ώς δέ <τόν νεανίσκον* είπεν <άπ αιτώ καί
σω τηρίαν, ούδέν Ι τ ι μικρόν διενοεΐτο,
τή ν ψ υχήν το υ αδελφού*, στενάξας κά ­
ά λ λ ά μέγα τ ι πράξας, έπειδήπερ άπ αξ
τωθεν ό πρεσβύτης κα ί τ ι καί έπιδακρύ-
άπ ολώ λει, ίσ α το ίς άλλοις παθείν ήξίου.
σας, <έκεϊνος> έφη <τέθνηκεν>. <πώς καί
αύτούς δή το ύτο υς άναλαβώ ν κ α ί λ η σ τή -
τ ίν α θ ά να το ν*; <θεφ τέθνηκεν* είπεν*
ριον σνγκροτήσας, έτοιμος λήσταρχος ήν,
<άπέβη γ ά ρ πονηρός καί έξώλης καί, τ ό
β ια ιό τα το ς μιαιφ ονώ τατο ς χ α λεπ ώ τα το ς.
κεφάλαιον, λησ τής, καί νυν ά ν τ ί τή ς
12 »χρόνσς έν μέσω, κα ί τίνο ς έπιπε- έκκλησίας τ ό δρος κατείληφ εν μεθ’ όμοιου
σούσης χρείας άνακαλοΟσι τό ν Ίω ά ννη ν. σ τ ρ α τ ιω τ ικ ο ύ * .
ό δέ έπεί τ ά ά λ λ α ών χ ά ρ ιν ήκεν, κατεσ - 14 »καταρρηξάμενος τ ή ν έσθήτα ό
τή σ α το , <άγε δή> έφη <ώ έπίσκοπε, τή ν άπόστολος κα ί μετά μεγάλης ο ίμω γής
παραθήκην άπόδος ήμίν, ήν έγώ τ ε καί πληξάμενος τ ή ν κεφαλήν, <καλόν γ ε* έφη

138 C f . P l a t ó n , F/iaear. 254D.


mano! Mas venga ya un caballo y alguien que me guíe en el cam i­
no'. Y desde allí, tal como estaba, salió de la iglesia y se marchó.
15 »Llegó al lugar. Los centinelas de los bandidos le echaron
mano, pero él n i huía ni suplicaba, sino que a gritos decía: ‘Por esto
he venido 139, llevadme a vuestro jefe'.
16 »Este, entretanto, aguardaba armado como estaba, mas, al
reconocer a Juan en el que se acercaba, se dio a la fuga, lleno de ve r­
güenza. Juan lo perseguía con todas sus fuerzas, olvidado de su
edad 140 y gritando:
17 »‘ ¿Por qué me rehuyes, hijo, a mí, tu padre, desarmado y
viejo? T en piedad de mí, hijo, no temas. Todavía tienes esperanzas
de vida. Yo rendiré cuentas por ti a C risto 141, y, si fuere necesario,
con gusto sufriré por ti la muerte, como el Señor la sufrió p or nos­
otros. Por tu vida yo daré a cambio la mía propia. ¡Detente! ¡Ten
fe! ¡Es C risto quien me envió!’
18 »E1 joven, al oírlo, prim ero se detuvo, con la vista baja;
luego arrojó las armas y, temblando, p ro rru m p ió en amargo llanto 142.
Cuando el anciano se le acercó, se abrazó a él. Sus lamentos eran
ya, en lo posible, un discurso de defensa, y sus lágrimas le servían
de segundo bautismo. Sólo ocultaba su mano derecha.
19 »Pero Juan le salió fiador jura n d o que había alcanzado per­
dón para él de parte del Salvador, cayó de rodillas, suplicante, y
besó su misma mano derecha considerándola ya purificada p or el
arrepentim iento. L o recondujo a la iglesia, oró con abundantes

<φύλακα τή ς τάδελφοΰ ψυχής κατέλιπ ον. εχεις έ τι ζωής έλπίδας. έγώ Χ ρ ισ τώ


άλλ* ίππος ήδη μοι παρέστω , καί ή γε- λό γον δώσω υπέρ σου· άν δέη, τό ν σόν
μών γενέσθω μοί τ ις τή ς ;όδοΰ>. ήλαυνεν, θάνατον έκών υπομένω, ώς ό κύριος τό ν
ώσπερ είχεν, αύτόθεν άπό τή ς έκκλησίας. υπέρ ήμών* υπέρ σού τ ή ν ψ υχήν ά ν τ ι-
δώσω τ ή ν έμήν. σ τή θ ι, πίστευσον*
15 »έλθών δέ είς τ ό χω ρίον, ύπό τή ς
Χριστός με άπ έστειλεν*.
προφυλακής τώ ν λη σ τώ ν ά λίσ κεται, μήτε
φεύγων μήτε παραιτούμενος, άλλά βοών 18 »ό δέ άκούσας, π ρ ώ τον έσ τη μέν
<έπι τ ο ύ τ ’ έλήλυθα. έπί τό ν ά ρ χο ντα κά τω βλέπων, ε ίτ α έρριψεν τ ά όπλα,
υμών ά γ ά γ ετέ με·> ε ίτα τρέμω ν έκλαιεν πικρώς· προσελθόν-
τ α δέ τό ν γέρ ο ντα περιέλαβεν, απ ολο­
16 »ός τέως, ώσπερ ώ π λισ το , άνέμε- γούμενος τα ΐς ο ίμ ω γαΐς ώς έδύνατο καί
νεν, ώς δέ π ρ ο σ ιόντα έγνώ ρισε τό ν το ΐς δάκ^υσι βαπτιζόμενος έκ δευτέρου,
Ίω ά νν η ν , είς φ υγή ν αίδεσθείς έτράπετο. μόνην άπ οκρύπ τω ν τ ή ν δεξιάν·
δ δέ έδίωκεν άνά κράτος, έπιλαθόμενος
19 »0 δ* έγγυώμενος, έπομνύμενος ώς
τή ς ήλικίας τή ς έαυτού,
άφεσιν α ύ τ φ π α ρά τ ο υ σω τήρος ηύρη-
17 »κεκραγώς <τί με φεύγεις, τέκνον, τ α ι, δεόμενος, γονυπ ετώ ν, α ύ τή ν τ ή ν
τό ν σαυτού π α τέρα, τό ν γυμνόν, τό ν δεξιάν ώς ύπό τή ς μετανοίας κεκαθαρ-
γέρ ο ν τα ; έλέησόν με, τέκνον, μή φοβού· μένην καταφ ιλώ ν, έπί τ ή ν έκκλησίαν

139 C f. Jn 18,37.
140 El apóstol no podía andar en esta época— últim os años del siglo i — por debajo de
los ochenta años.
141 Cf. Heb 13,17.
142 Cf. M t 26,75.
súplicas, lo acompañó en su lucha con ayunos prolongados y fue
cautivando su espíritu con los variados atractivos de su palabra y,
según dicen, ya no partió de allí hasta haberlo asentado en la iglesia,
después de que dio gran ejemplo de verdadero arrepentim iento y
grandes señales de regeneración, como trofeo de una resurrección
visib le » 143.

24
[D el orden de lo s e v a n g e l io s ]

1 Que este testim onio de Clemente sirva aquí a la vez de na­


rración y de provecho para los que lleguen a leerlo. Pero indiquem os
los escritos incontrovertidos de este apóstol.
2 E n p rim er lugar quede reconocido como auténtico su Evan­
gelio, que se lee por entero en todas las iglesias de bajo el cielo. Sin
embargo, el hecho de que los antiguos con buena razón lo cataloga­
ran en el cuarto lugar, detrás de los otros tres, acaso pudiera e xp li­
carse de la manera que sigue.
3 Aquellos hombres inspirados y en verdad dignos de D ios
— los apóstoles de C risto, digo— , purificadas hasta el colmo sus
vidas y adornadas sus almas con toda v irtu d , hablaban, no obstan­
te, la lengua de los simples 144. A l menos, aunque la fuerza divina 145
y obradora de milagros que el Salvador les había dado los hacía
audaces, n i sabían n i intentaban siquiera ser embajadores de la doc­
trin a del Salvador con la persuasión y con el arte de los discursos,

έπ α νήγαγεν, κα ί δαψ ιλέσι μέν εύχαΐς 2 καί δή τ ό κατ* α ύτό ν εύα γγέλιο ν
εξαιτούμενος, συνεχέσι δέ νη σ τείαις συν- τα ίς υπό τό ν ούρανόν διεγνωσμένον έκ-
αγω νιζόμενος, π ο ικίλα ις δέ σειρήσι λό ­ κλησίαις, π ρ ώ τον άνω μολογήσθω · ό τ ι γε
γ ω ν κατεπ άδω ν αύτοΟ τ ή ν γνώ μη ν, ού μήν εύλόγω ς πρός τ ώ ν αρ χαίω ν έν Τ ε­
πρότερον άπήλθεν, ώς φασιν, π ρ ίν αύτό ν τ ά ρ τ η μοίρςι τ ώ ν άλλω ν τ ρ ιώ ν κατείλεκ-
έπ ισ τή σ α ι τ ή έκκλησία, διδούς μέγα τ α ι, τ α ύ τ η άν γ έν ο ιτο δήλον.
π α ράδ ειγμα μετανοίας αληθινής κα ί μέγα
3 οί Θεσπέσιοι κα ί ώς αληθώς θεοπρε-
γ νώ ρισ μ α π α λιγγενεσ ίας, τρ ό π α ιο ν άνα-
πεΤς, φημί δέ τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ τους α π ο σ τό ­
στάσεως βλεπομένης».
λους, τό ν βίον άκρως κεκαθαρμένοι καί
ΚΔ' άρετή πάση τά ς ψυχάς κεκοσμημένοι, τ ή ν
δέ γ λ ώ τ τ α ν ίδιω τεύοντες, τ ή γε μήν πρός
1 τα Ο τα τοΟ Κλήμεντος, Ισ το ρ ίας όμοΟ τ ο ύ σω τήρος α ύτο ϊς δεδωρημένη θεία καί
καί ώφελείας τή ς τώ ν έντευξομένων §νε- π αραδοξοπ οιω δυνάμει θαρσοΰντες, τ ό
κεν, ένταΟθά μοι κείσθω. μέν έν πειθοϊ κα ί τέχ νη λό γω ν τ ά το ΰ δ ι­
Φέρε δέ, κ α ί τοΰδε το ΰ α π οσ τό λο υ τάς δασκάλου μα θήμα τα πρεσβεύειν ούτε ήδε-
άναντιρρήτους έπισημηνώμεθα γραφάς. σαν ούτε ένεχείρουν, τ ή δέ το ΰ θείου

143 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Quis dives... 4 2 , 1 - 1 5 .


144 Es decir, no literaria; cf. A c t 4,13; i Cor 2,1; 2 Cor 11,6.
1« C f. A c t 1,8.
sino que, usando solamente de la demostración del E spíritu d ivin o
que obraba con ellos y del sólo poder de C risto 146 que se ejercía a
través de ellos, anunciaron el conocimiento del reino de los cielos
por toda la tierra habitada, sin preocuparse gran cosa de ponerlo
por escrito.
4 Y obraban así en cuanto servidores de un m inisterio mayor
y que está por encima del hombre. Y así, Pablo, el más capaz de
todos en la preparación de discursos y el de más vigoroso pensa­
miento, no dejó por escrito más que sus brevísimas cartas, y eso
que podía decir cosas infinitas e inefables por haber alcanzado la
contemplación de hasta el tercer cielo, ya que había sido arrebatado
hasta el paraíso mismo y se había hecho digno de escuchar las pala­
bras inefables de allá 147.
5 Tam poco faltaba experiencia de estas mismas cosas a los
demás acompañantes de nuestro Salvador, los doce apóstoles de
una parte y los setenta discípulos de otra, así como otros innum era­
bles, además de éstos. Y , sin embargo, de todos ellos solamente
Mateo y Juan nos han dejado memorias de las conversaciones 148
del Señor, y aun es tradición 149 que se pusieron a escribir forzados
a ello.
6 Efectivamente, Mateo, que prim ero había predicado a los
hebreos, cuando estaba a punto de marchar hacia otros, entregó por

πνεύματος το υ συνεργούντος αύτοϊς απ ο­ θεοπρεπή παράδεισον άναρπασθείς καί


δείξει καί τ ή δι* α υ τώ ν σνντελουμένη θαυ­ τώ ν έκεΐσε βημάτω ν άρ ρητω ν άξιωθείς
μ α το υρ γώ το ύ Χ ρ ισ το ύ δυνάμει μόνη έπακούσαι.
χρώμενοι, τή ς τ ώ ν ουρανώ ν βασιλείας
5 ούκ άπ ειροι μέν ούν ύπήρχον τώ ν
τ ή ν γνώ σ ιν έπί πάσαν κ α τή γ γ ε λ λ ο ν τ ή ν
α ύ τώ ν κα ί ο ί λο ιπ ο ί το ύ σω τήρος ήμώ ν
οίκουμένην, σπουδής τή ς περί τ ό λ ο γ ο ­
φ ο ιτ η τ α ί, δώδεκα μέν άπ όσ το λο ι, έβδο­
γ ραφεΐν μικράν ποιούμενοι φροντίδα.
μή κο ντα δέ μα θη ταί, ά λλο ι τ ε έπί το ύ το ις
4 καί τ ο ύ τ ’ έπ ρ α ττο ν ά τε μείζονι και μνρίοι* δμως δ’ ούν έξ άπ ά ντω ν τ ώ ν το ύ
υπέρ άνθρωπον έξυπηρετούμενοι διακο­ κυρίου δ ια τρ ιβ ώ ν υπ ομνήματα Μ ατθαίος
ν ία . ό γοΟν Παύλος π ά ντω ν έν π αρα­ ή μ ίν κ α ί Ιω ά ννη ς μόνοι καταλελο ίπ ασ ιν·
σκευή λ ό γ ω ν δ υ να τώ τα το ς νοήμασίν τε ούς καί έπάναγκες έπί τή ν γραφ ήν έλθεΐν
ίκα ν ώ τα το ς γεγονώ ς, ού πλέον τώ ν βρα- κατέχει λόγος.
χ υ τ ά τ ω ν επ ισ το λώ ν γραφ ή παραδέδω-
κεν, κ α ίτο ι μυρία γ ε κ α ί άπ όρ ρητα λέγειν 6 Μ ατθαϊός τ ε γ ά ρ πρότερον Έ β ρ α ί-
εχων, ά τε τ ώ ν μέχρις ουρανού τ ρ ίτ ο υ οις κηρύξας, ώς ήμελλεν κα ί έφ* έτέρους
θεω ρημάτω ν έπιψαύσας έπ* αύτόν τε τό ν Ιέναι, π α τρ ίω γ λ ώ τ τ η γραφ ή παραδοΰς

146 C f. i Cor 2,4-


147 Cf. 2 Cor 12,2-4. ¿Tiene Eusebio «in mente* para estos dos párrafos el pasaje de
Orígenes (In Ioann. 4,2; Philocal. 4), aunque no lo cite n i lo tome como autoridad, y parez­
ca que habla de su propia cosecha?
148 En los Mss B D y en L , en vez de δια τρ ιβώ ν, leemos μαθητώ ν, loq u e daría esta tra ­
ducción: «y, sin embargo, de entre todos los discípulos del Señor, solamente nos han dejado
Memorias Mateo y Juan...* Eusebio utiliza aquí la palabra υπομνήματα, para designara
los evangelios, sin duda por seguir la terminología de su fuente; San Justino los llama άπο-
μνημονευματα (A p o l. I 66,3; D ial. 100,4; 101,3; 102,5; 103,6.8; 104,1; 106,1.4). Sobre el
matiz de ambos términos, cf. supra I I 23,3 nota 182.
149 La expresión supone una documentación escrita, además de la oral a que parece
referirse en los párrafos siguientes: φάσι, «dicen*.
escrito su Evangelio, en su lengua materna, supliendo así por medio
de la escritura lo que faltaba a su presencia entre aquellos de quie­
nes se alejaba.
7 Marcos y Lucas habían ya publicado sus respectivos evan­
gelios 15°, m ientras Juan se dice que en todo ese tiem po seguía
usando de la predicación no escrita, pero que al fin llegó también
a escribir, por el m otivo siguiente. Los tres evangelios escritos an­
teriorm ente habían sido ya distribuidos a todos, incluso al mismo
Juan, y se dice que éste los aceptó y dio testim onio de su verdad,
pero tam bién que les faltaba únicamente la narración de lo que C risto
había obrado en los prim eros tiempos y ai comienzo de su p re d i­
cación 151.
8 La razón es verdadera. Es posible ver, efectivamente, que
los tres evangelistas han puesto por escrito solamente los hechos que
siguieron al encarcelamiento de Juan Bautista, durante sólo un
año, y que son ellos los que advierten de esto mismo al comienzo
de los relatos.
9 Por ejemplo, después del ayuno de cuarenta días y de la
tentación que siguió, M ateo declara la fecha de su propio escrito
cuando dice: Y oyendo que Juan había sido entregado, se retiró de
Judea a Galilea 152.
10 Y l o mismo Marcos, que dice: Después de ser entregado
Juan, Jesús vino a Galilea 153. Y Lucas, antes de dar comienzo a los
τ ό κατ* α υτό ν εύαγγέλιο ν, τ ό λεϊπ ον τ ή 8 κ α ί άληθής γ ε ό λόγος, τούς τρεϊς
α ύτο ύ παρουσιφ το ύ το ις άφ* ών έστέλ- γο ΰν εύ α γγελισ τά ς σννιδεϊν π ά ρεστιν μόνα
λετο, δ ιά τή ς γραφής άττεπλήρου. τ ά μετά τ ή ν έν τ φ δ εσ μ ω τη ρ ίφ Ίω ά ννο υ
το ύ β α π τισ το ΰ κάθειρξιν εφ’ Ιν α ενιαυτόν
7 ήδη δέ Μ άρκου κ α ί Λουκά τώ ν κατ*
πεπ ραγμένα τ φ σ ω τή ρ ι σ νγγεγρ α φ ό -
αύτούς εύ α γγελίω ν τ ή ν έκδοσιν π επ οιη-
τα ς α ύ τό τε τ ο υ τ ’ έπιση μηνάμε νους κα τ*
μένοον, *Ιωάννην φασι τό ν π ά ν τα χρόνον
άρχάς τή ς α υτώ ν ιστορίας.
ά γρ ά φ φ κεχρημένον κ η ρ ύ γ μ α τι, τέλος καί
έπί τ ή ν γρα φ ήν Ιλθεϊν τοιάσ δε χ ά ρ ιν α ΐ- 9 μετά γοϋν τ ή ν τεσσαρακονταήμερον
τία ς. τ ώ ν προαναγραφέντω ν τρ ιώ ν είς νη σ τεία ν καί τό ν έπ ί τ α ύ τ η πειρασμόν
π άντας ή δη κ α ί είς α ύτό ν διαδεδομένων, τό ν χρόνον τή ς Ιδίας γραφής ό μέν
άπ οδέξασθαι μέν φασιν, άλήθειαν αύτο ϊς Μ ατθαίος δ ηλοϊ λέγω ν «άκούσας δέ ό τ ι
έιτμα ρ τυ ρή σ α ντα , μόνην δέ άρα λείπεσθαι Ιω ά ννη ς παρεδόθη, άνεχώρησεν» άπό
τ ή γρα φ ή τ ή ν περί τώ ν έν π ρ ώ τοις καί τή ς Ίο υ δ α ία ς «είς τ ή ν Γαλιλαίαν»,
κ α τ ’ άρχήν το ύ κηρύγμα τος ύπό τ ο ύ Χ ρ ισ ­ 10 ό δέ Μάρκος ω σαύτω ς «μετά δέ τ ό
το ύ πεπραγμένω ν δ ιή γη σ ιν. παραδοθήναι» φησίν « Ίω ά ννη ν ήλθεν

150 C f. supra I I 15; I I I 4,6. Las versiones siríaca y latina suponen aquí otro texto: la si­
riaca dice: «En cambio, de Marcos, de Lucas y de la tradición de sus evangelios ya hemos
hablado». Rufino traduce: «post hune Lucae et M arci scriptura evangélica secundum eas
causas, quas superius dixim us, e ditur,.
151 A Eusebio le preocupa el comienzo de los evangelios. Si acepta la explicación aquí
expuesta, aunque no diga de dónde la toma, es porque ve en ella una razón verdadera (cf. § 8)
que le servirá para rechazar la acusación de discordancia entre los sinópticos y Juan; cf. in ­
fra § 13, sin necesidad de acudir a la interpretación alegórica, como Orígenes (In Ioann.
Comm. 10,3).
»52 M t 4,12.
!53 M C 1, 14.
hechos de Jesús, hace parecida observación, diciendo que Herodes
añadió, a los males que había cometido, este otro: encerró a Juan
en la cárcel154.
11 En consecuencia se dice que por esto se le animó al apóstol
Juan a tra n sm itir en su Evangelio el período silenciado por los p r i­
meros evangelistas y las obras realizadas en este tiem po por el
Salvador, es decir, las anteriores al encarcelamiento del Bautista,
y que esto mismo se indica, bien cuando dice: Este comienzo tuvieron
los milagros de Jesús 155, bien cuando menciona al Bautista entre
medio de los hechos de Jesús diciendo que todavía seguía b a u ti­
zando en A in ó n , cerca de Salim. L o expresa claramente al decir:
Porque Juan no había sido encarcelado todavía 156.
12 Juan, por lo tanto, transm ite en su Evangelio escrito lo que
C risto obró antes de que el Bautista fuera encarcelado, mientras
que los otros tres evangelistas recogen los hechos posteriores al
encarcelamiento del Bautista.
13 A quien ponga atención a todo esto no tiene ya p or qué
parecerle que los evangelios difieren entre sí, puesto que el de Juan
contiene las obras prim erizas de C risto, y los otros la historia del
final del período. Y , en consecuencia, es tam bién probable que
Juan pasara por alto la genealogía carnal de nuestro Salvador p or
haberla escrito ya anteriormente M ateo y Lucas, y comenzase ha­
blando de su divinidad, cual si el E sp íritu d ivin o se lo hubiera re­
servado a él como más capaz.
Ιη σ ο ύ ς είς τή ν Γαλιλαίαν», καί ό Λουκάς 12 ούκούν ό μέν Ιω ά ννη ς τ ή τ ο υ κατ*
δέ π ρ ιν άρξασθαι τ ώ ν τ ο ύ Ίη σ ο υ π ρά­ αύτό ν ευ α γγελίο υ γραφ ή τ ά μηδέπω
ξεων, π αραπ λησίω ς έπ ιτη ρεΐ, φάσκων το υ β απ τισ τοΟ είς φυλακήν βεβλημένου
ώς άρα προσθεις “Ηρώδης οίς δ ιεπ ράξατο πρός τ ο υ Χ ρ ίσ το υ π ραχθέντα π αραδίδω -
πονηροϊς, «κατέκλεισε τό ν Ίω ά ννη ν έν σιν, ο ί δέ λ ο ιπ ο ί τρεις ε ύ α γ γ ελ ισ τα ί τ ά
φυλακή». μ ετά τ ή ν είς τ ό δεσμω τήριον κάθειρξιν
11 παρακληθέντα δή ούν το ύ τω ν ένεκά το ύ βαπ τισ τοΟ μνημουεύουσιν*
φασι τό ν απ όσ τολον Ίω ά ννη ν τό ν υπό 13 οίς καί έπ ισ τή σ α ν τι ούκέτ* άν
τ ώ ν προτέρω ν ευ α γ γ ελ ισ τώ ν π α ρασιω - δόξαι διαφωνεΤν άλλήλοις τ ά εύ α γ γ έλ ια
π η θ έντα χρόνον κ α ι τ ά κ α τ ά τ ο ύ το ν τ φ τ ό μέν κ α τά Ίω ά ν ν η ν τ ά π ρ ώ τα τώ ν
π επ ραγμένα τ ω σ ω τή ρ ι (τ α υ τ α δ* ήν τ ά τοΟ Χ ρ ισ το ύ πράξεω ν περιέχειν, τ ά δέ
πρό τή ς τοΟ β α π τισ τοΟ καθείρξεως) τ ω λο ιπ ά τ ή ν έπ ί τέλει τ ο ύ χρόνου α ύ τ φ
κ α τ ’ αυτό ν ε ύ α γ γ ελ ίφ παραδούναι, α υ τό γεγενημένην Ιστορίαν* εΙκότω ς δ* ούν
τ ε τ ο ύ τ ’ έπισημήνασθαι, τ ο τ έ μέν φήσαν- τ ή ν μέν τη ς σαρκός το ύ σω τήρος ή μώ ν
τ α « το ύ τη ν άρ χήν έποίησεν τ ώ ν π α ρα­ γενεα λο γία ν ά τε Μ α τθ α ίφ κ α ί Λουκφ
δόξων ό Ιησούς», τ ο τ έ δέ μνημονεύσαντα προγραφεϊσαν άπ οσ ιω π ήσ αι τό ν Ίω ά ν ­
τ ο ύ β α π τισ το ύ μ ετα ξύ τ ώ ν Ιη σ ο ύ π ρά­ νην, τή ς δέ θεολογίας άπ άρξασθαι ώς
ξεων ώς έ τ ι τ ό τ ε β α π τίζο ντο ς έν Α ίνώ ν άν α ύ τ φ πρός το ύ θείου πνεύματος ο ία
έγγύς τ ο ύ Σαλείμ, σαφώς τ ε τ ο ύ το κ ρ είττο ν ι παραπεφυλαγμένης.
δηλοΰν έν τ ω λέγειν «ούπω γ ά ρ ήν
Ιω ά νν η ς βεβλημένος είς φυλακήν*.

154 Le 3,19-20.
155 Jn 2, n .
156 Jn 3,23-24.
14 Bástenos, pues, lo dicho sobre la escritura del Evangelio
de Juan. L a causa de haberse escrito el Evangelio de Marcos queda
explicada ya arriba 157.
15 Por lo que hace a Lucas, tam bién él, al comenzar su escri­
to 158, expone de antemano el m otivo p o r el cual lo ha compuesto.
D ebido a que muchos otros se ocuparon con demasiada precipita­
ción a hacerse una narración de los hechos de que él mismo estaba
bien enterado, él se sintió obligado a apartarnos de las dudosas su­
posiciones de los otros y nos ha transm itido p or medio de su Evan­
gelio el relato seguro de todo aquello cuya verdad ha captado sufi­
cientemente aprovechando la convivencia y el trato con Pablo, así
como la conversación con los demás apóstoles 159.
16 Y esto es lo que tenemos sobre el tema. E n mom ento más
apropiado trataremos de explicar, p or m edio de citas de los a n ti­
guos, lo que sobre este punto han dicho otros tam bién.
17 D e los escritos de Juan, además del Evangelio, tam bién se
adm ite sin discusión, por modernos y p or antiguos, la prim era de
sus cartas. E n cambio se discuten las otras dos 16°.
18 Por lo que hace al Apocalipsis, todavía hoy la opinión de
muchos se bifurca en uno u otro sentido. T am bién él recibirá en ei
mom ento oportuno su sanción, extraída del testim onio de los an­
tiguos 161.

14 τα Ο τα μέν ούν ήμϊν περί τή ς το ϋ 16 κ α ί τ α ΰ τ α μέν ήμεϊς περί τούτω ν*


κ α τ ά Ιω ά ν ν η ν εύα γγελίο υ γραφ ής είρή- οίκειότερον δέ κ α τ ά καιρόν δ ιά τή ς τώ ν
σθω, κ α ί τή ς κ α τά Μ άρκον δέ ή γενομένη αρ χαίω ν παραθέσεως τ ά κ α ί το ίς άλλοις
α ίτ ία έν το ϊς πρόσθεν ήμϊν δεδήλω ται· περί α ύ τώ ν είρημένα πειρασόμεθα δη-
15 δ δέ Λουκάς άρχόμενος κα ί αύτός λώ σαι.
τ ο ϋ κ ατ* α ύ τό ν σ υγγρ ά μμ α το ς τ ή ν α ιτ ία ν 17 τώ ν δέ Ίω ά ννο υ γ ρ α μ μ ά τω ν πρός
προύθηκεν δΓ ήν π επ ο ίη τα ι τ ή ν σύν­ τ ω ε ύ α γ γ ελ ίφ καί ή π ροτέρα τώ ν έπ ισ το -
τα ξ ιν , δηλώ ν ώς άρα π ολλώ ν καί άλλω ν λώ ν π α ρά τ ε το ίς νϋν καί το ϊς έ τ ’ άρχαίοις
προπετέστερον έπ ιτετη δενκό τω ν δ ιή γ η - άναμφίλεκτος ώ μ ο λ ό γ η τα ι,
σιν π οιήσασθαι ών αύτός πεπ ληροφόρητο 18 ά ν τιλ έ γ ο ν τα ι δέ α ί λ ο ιπ α ΐ δύο, τή ς
λό γω ν, άναγκαίω ς ά π α λ λ ά ττω ν ή μάς τή ς δ* Ά π οκαλύψ εω ς είς έκάτερον έ τ ι νϋν
περί τούς άλλους άμφηρίσ του ύπολήψεως, π α ρά το ϊς π ολλοϊς π ερ ιέλκετα ι ή δόξα·
τό ν άσφαλή λ ό γο ν ώ ν αύτός ίκανώς τή ν όμοίως γ ε μήν έκ τή ς τ ώ ν αρ χαίω ν
άλήθειαν κα τειλή φ ει έκ τή ς άμα Π αύλω μαρτυρίας έν οίκείω και ρω τ ή ν έπ ίκρισιν
συνουσίας τε κα ί δ ια τρ ιβ ή ς κ α ί τή ς τώ ν δέξεται κ α ί α ύ τή .
λο ιπ ώ ν άπ οσ τό λω ν ό μιλίας ώφελημένος,
δ ιά τ ο ϋ ίδ ίο υ παρέδωκεν εύα γγελίο υ.

157 C f . supra I I 1 5 .
158L e 1,1-4.
159 C f . supra 4 ,6 .
160 C f. infra 1 5 ,1 .4 ; C. H . D o d d , The Johannine Epistles (Nueva Y ork 1 9 4 6 ); R. Schna-
ckenburg, Die Johannesbriefe (Friburgo 1953); F. Mian, SulV autenticità delle «Epistole
giovannee»: Vetera Christianorum 13 ( 1 9 8 6 ) 3 9 9 -4 1 1 .
161 C f . E. B. A l l o , L ’Apocalypse de saint Jean (Paris 1933); H . M . F e r e t , L ’Apoca­
lypse de saint Jean (Paris 1943); A . F e u i l l e t , L ’Apocalypse (Paris 1962).
25
[D e las d iv in a s E s c r it u r a s r e c o n o c id a s y sobre las que no

lo son]

1 Llegados aquí, es razón de recapitular los escritos del Nuevo


Testamento ya mencionados 162. En p rim e r lugar hay que poner la
tétrada santa de los Evangelios, a los que sigue el escrito de los
Hechos de los Apóstoles.
2 Y después de éste hay que poner en lista las Cartas de
Pablo 163. Luego se ha de dar por cierta la llamada I de Juan, como
tam bién la de Pedro 164. Después de éstas, si parece bien, puede
colocarse el Apocalipsis de Juan 165, acerca del cual expondremos
oportunamente lo que de él se piensa.
3 Estos son los que están entre los admitidos. D e los libros dis­
cutidos, en cambio, y que, sin embargo, son conocidos de la gran
mayoría, tenemos la C arta llamada de Santiago, la de Judas 166 y la

ΚΕ' τή ν Π έτρου κυρω τέον έπ ισ τ ο λ ή ν έπ ί


το ύ το ις τα κτέον, εΐ γε φανείη, τ ή ν Ά π ο -
1 Εύλογον δ’ ένταύθα γενομένους άνα-
κάλυψ ιν Ίω ά ννο υ, περί ής τ ά δ ό ξα ντα
κεφαλαιώσασθαι τά ς δηλωθείσας τή ς
κ α τά καιρόν έκθησόμεθα. καί τα υ τα
καινής διαθήκης γραφάς. και δή τα κ -
μέν έν όμολογουμένοις*
τέον έν π ρώ τοις τ ή ν ά γ ία ν τώ ν εύαγ-
γ ελίω ν τετρ α κ τύ ν, οις έπ ετα ι ή τώ ν 3 τώ ν δ’ άντιλεγομένω ν, γνω ρίμω ν
Πράξεων τώ ν άπ οσ τόλω ν γραφή* δ’ ούν όμως το ΐς πολλοίς, ή λεγομένη
2 μετά 'δ έ τ ο ύ τ η ν τά ς Παύλου κ α τα - Ια κ ώ β ο υ φέρεται κα ι ή Ιο ύ δ α ή τε
λεκτέον έπιστολάς, αϊς έξης τ ή ν φερο- Πέτρου δεύτερα έπ ισ το λή κα ί ή όνομα-
μένην Ίω ά ννο υ προτέραν και όμοίως ζομένη δευτέρα καί τ ρ ίτ η Ίω άννο υ, είτε

162 Comienza aquí una digresión que ocupará siete capítulos: 25-31, para darnos un ca­
tálogo de los escritos del Nuevo Testamento. A l confeccionarlo, seguramente Eusebio tenía
delante algunas listas ya hechas, pero que no coincidían entre sí; de ahí sus vacilaciones.
D istingue tres clases: i . a, los escritos όμολογούμενα o reconocidos por todos sin discusión,
α ν α ν τίρ ρ η τα ; los traduciremos por admitidos, reconocidos: son los canónicos; 2 . · , los ά ν τ ι-
λεγόμενα, controvertidos o discutidos, pero familiares a la mayoría: pueden llegar a form ar
parte del canon; también los llama νόθα— espurios, bastardos— , aunque parece aplicar este
apelativo más bien a un subgrupo de los discutidos, los que, de hecho, aparte del Apocalip­
sis (que ya puso también en el prim er grupo), quedarán finalmente fuera del canon; 3.a, los
libros heréticos, es decir, de autores herejes que los habían puesto bajo el nombre patroci­
nador de algún apóstol o discípulo del Señor; los llama α ίρετικώ ν άνδρών ά να π λά σ μα τα ( in ­
fra § 7), ά το π α καί δυσσεβή ( infra 31.6). Cf. Μ . M u e l l e r , Die Ueberlieferung des Eusebius in
seiner Kierchengeschichte über die Schriften des N .T . unddesser Verfasser: Theologische Studien
und K ritik e n 105 (1933) 425-455; J· S a la v e r r i, E l origen de la Revelación y los garantes de
su conservación en la Iglesia, según Eusébio de Cesárea: Gregorianum 16 ( i 935) 349- 373; y
en general, C. F. D . M o u le , The B irth o f the New Testament: Harpers New Testament
Commentaries (Nueva Y ork 1 9 6 2 ); F. V. Filson, A New Testament history (Londres 1 9 6 5 );
F. Bovon-E. Norelli, D al kerygma al canone. Lo statute degli scrxtti neotestamentari nel
I I sec.: Cristianesimo nella Stona 15 ( 1 9 9 4 ) 5 2 5 -5 4 0 .
163 C f. supra 3,5, donde menciona la duda de algunos sobre la Carta a los Hebreos.
164 Cf. supra 3,1.
Coloca el Apocalipsis entre los escritos universalmente aceptados, pero con reserva
de puntualizar más adelante; véase que lo pone también entre los espurios (§ 4).
166 C f. supra I I 23,24-25; O ríg e n e s , In M ath. 17,30.
I I de Pedro 161, así como las que se dicen ser I I y I I I de Juan 168,
ya sean del evangelista, ya de otro del mismo nombre.
4 E ntre los espurios colóquense el escrito de los Hechos de
Pablo 169, el llamado Pastor 170 y el Apocalipsis de P e d ro 111, y
además de éstos, la que se dice C arta de Bernabé 172 y la obra llama­
da Enseñanza de los Apóstoles m , y aun, como dije, si parece, el
Apocalipsis de Juan: algunos, como dije, lo rechazan, mientras otros
lo cuentan entre los libros adm itidos 174.
5 M as algunos 175 catalogan entre éstos incluso el Evangelio
de los hebreos 176, en el cual se complacen m uchísim o los hebreos
que han aceptado a C risto. Todos estos son libros discutidos.
6 Pero hemos creído necesario tener hecho el catálogo de éstos
igualmente, distinguiendo los escritos que, según la tradición de la
Iglesia, son verdaderos, genuinos y admitidos, de aquellos que,
diferenciándose de éstos por no ser testamentarios 177, sino discu­
tidos, no obstante, son conocidos por la gran mayoría de los auto­
res eclesiásticos, de manera que podamos conocer estos libros m is-

το ϋ ε ν α γ γ ελ ισ το ϋ τυ γ χ ά ν ο υ σ α ι είτε καί “Εβραίους εύ α γγέλιο ν κατέλεξαν, φ μά­


ετέρου ομωνύμου έκείνφ. λ ισ τ α “Εβραίων οί τό ν Χ ρ ισ τό ν π α ρα-
4 έν το ίς νόθοις κ α τα τετά χ θ ω καί τώ ν δεξάμενοι χαίρουσιν. τ α ϋ τ α δέ π ά ν τα
Παύλου Πράξεων ή γρα φ ή ό τ ε λεγό ­ τώ ν αντιλεγομένω ν άν εϊη,
μενος Π οιμήν κα ί ή Ά π ο κ ά λυ ψ ις Π έτρου 6 άναγκαίω ς δέ κ α ί το ύ τω ν δμως
καί πρός το ύ το ις ή φερομένη Βαρναβά τό ν κ α τά λ ο γ ο ν πεποιήμεθα, διακρίνοντες
επ ισ το λή καί τώ ν άπ οσ τόλω ν α ί λεγό - τά ς τ ε κ α τά τ ή ν έκκλησ ιασ τικήν παράδο-
μεναι Δ ιδ α χ α ί έ τ ι τε, ώς έφην, ή Ίω ά ν ­ σιν αληθείς καί άπ λάστους καί άνω μολογη-
νου Ά π ο κά λυ ψ ις, εί φανείη* ή ν τινες, μένας γραφάς καί τά ς άλλως π αρά τα ύτα ς,
ώς έφην, άθετοϋσιν, έτεροι δέ έγκρίνου- ούκ ένδιαθήκους μέν ά λλά καί ά ν τιλ εγ ο -
σιν το ίς όμολογουμένοις. μένας, δμως δέ π αρά π λείσ τοις τώ ν εκκλη­
5 ήδη δ* έν το ύ το ις τινές καί τ ό καθ’ σ ια σ τικ ώ ν γινωσκομένας, ιν ’ είδέναι

167 C f. supra 3,1.


168 C f. supra 24,17.
169 Cf. supra 3,5.
170 C f. supra 3 , 6 ; O r í g e n e s , In M ath. Comm. ser. 5 3 ; In Num. hom.8; In Psal. 3 7 hom.1,1.
171 C f. supra 3,2.
172 Obra, no del Bernabé compañero de San Pablo, sino quizá de un maestro cristiano
alejandrino, que la escribió después de la ruina total de Jerusalén, seguramente después
de 130. En todo caso después de 115-116 y antes de 140. Así P. P r ig e n t -R . A . K r a f t , Épt-
tre de Barnabé: Sources Chrétiennes 171 (Paris 1971). Epístola del Pseudo-Bernabé: In tro d u c­
ción, texto, traducción y notas de Juan José Ayán Calvo = Fuentes Patrísticas, 3 (M a drid
1992) p.125 y ss. Sobre su carácter, cf. L . W . Barnard, The Epistle o f Barnabas- À Pascal
Homily?: V ig C h 15 (1961) 8-11 (responde afirmativamente en la p.21-22: se leía en la vigilia
pascual): sobre su pretendido milenarismo, cf. A . Hermans, Le Pseudo-Bamabé e st-il'm il-
lénariste?: Ephemerides Theologicae Lovanienses 15(1959) 840-876; J. C. Paget, The Epistle
o f Barnabas. Outlook and background [Diss.] — Wissenschaftl. Untersuch, z. N .T . I I Ser.,
04 (Tubinga 1994).
173 Seguramente se trata de la Didaché; cf. T. P. Audet, La Didachè. Instructions des
Apôtres: Etudes Bibliques (Paris 1958) 82-83; cf. la edición bilingue de J. J. Ayán Calvo =
f uentes Patrísticas, 3 (M a drid 1992) p .i- m .
174 Cf. supra § 2.
175 Quizás H e g e s i p o , Memorias: infra IV 22,8; C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 2,
4 5 , ς ; O r í g e n e s , In Ioann. 2,12; In Ierem. h o m . 1 5 , 4 .
176 C f. H e n n e c k e , i p . 1 0 4 -1 0 7 ; A . d e S a n to s O t e r o , Los Evangelios apócrifos: B A C
148 (M a drid 1963) p . 2 9 - 4 7 ·
177 Esto es, canónicos.
mos y los que con el nombre de los apóstoles han propalado los
herejes pretendiendo que contienen, bien sean los Evangelios de
Pedro 178, de Tomás 1791 de Matías 180 o incluso de algún otro d is­
tin to de éstos, o bien de los Hechos de Andrés 181, de Juan 182 y de
otros apóstoles. Jamás uno sólo entre los escritores ortodoxos juzgó
digno el hacer mención de estos libros en sus escritos.
7 Pero es que la misma índole de la frase difiere enormemente
del estilo de los apóstoles, y el pensamiento y la intención de lo que
en ellos se contiene desentona todavía más de la verdadera ortodoxia:
claramente demuestran ser engendros de herejes. D e ahí que n i
siquiera deben ser colocados entre los espurios, sino que debemos
rechazarlos como enteramente absurdos e impíos.
Continuem os ahora nuestro relato.

26

[D el mago M enandro ]

i A l mago Simón le sucedió M enandro 183, el cual, por su ma­


nera de obrar, mostró ser una segunda arma del poder diabólico
no in fe rio r a la prim era. Tam bién él era samaritano y, en su p ro ­
greso hasta la cima de la hechicería, no fue menor que su maestro,
sino que abundó en milagrerías aún mayores. A sí mismo se llam a-
Ιχοιμεν αύτάς τ ε τα ύ τα ς κ α ί τά ς ό νόμ ατι ό τ ι δή αίρετικώ ν άνδρών ά ν α π λ ά σ μ α τα
τώ ν άπ οσ τόλω ν πρός τ ώ ν αίρετικώ ν τυ γ χ ά ν ει, σαφώς π α ρ ίσ τ η σ ιν δβεν ούδ*
προφερομένας ή τ ο ι ώς Π έτρου κ α ι θ ω μ ά έν νόβοις α ύ τά κ α τα τα κ τέ ο ν, άλλ* ώς
και Μ α τβ ία ή καί τιν ω ν π α ρά το ύτο υς ά το π α π ά ντη κ α ί δυσσεβή π α ρ α ιτη τέο ν .
άλλω ν ευ α γ γ έλ ια περιεχούσας ή ώς
’ Ανδρέου κ α ι Ίω ά ννο υ καί τώ ν άλλω ν
Κ ζ’
άπ οσ τόλω ν πράξεις· ών ούδέν ούδαμώς
έν σ ν γ γ ρ ά μ μ α τι τώ ν κ α τ ά τά ς διαδοχάς 1 Ίω μ ε ν δή λο ιπ ό ν κα ί έπί τ ή ν έξής
εκκλησ ιασ τικώ ν τ ις άνήρ είς μνήμην ά γ α - Ισ το ρ ίαν. Σίμω να τό ν μάγον Μένανδρος
γεϊν ήξίωσεν, διαδεξάμενος, δπλον δεύτερον ού χείρον
7 πόρρω δέ που κα ι ό τή ς φράσεως το ύ προτέρου τή ς διαβολικής ένεργείας
π αρά τ ό ήθος τ ό άπ οσ τολικόν έναλλάτ- άπ οδείκνυται τό ν τρόπ ον, ήν κ α ι ούτος
τ ε ι χαρακτή ρ, ή τε γνώ μη καί ή τώ ν Σαμαρεύς, είς άκρον δέ γ ο η τεία ς ούκ
έν αύτοϊς φερομένων προαίρεσις π λεΐσ το ν έλ α ττο ν τ ο ύ διδασκάλου προελθών, μεί-
όσον τή ς άληθούς όρθοδοξίας άπφδουσα, ζοσιν έπ ιδαψ ιλεύεται τερ α το λ ο γία ις , έαυ-

178 C f. infra V I 1 2 , 2 ; H e n n e c k e , i p . i 1 8 - 2 1 ; A. d e Sa n t o s O t e r o , o.e., p . 6 4 - 6 7 . 3 7 5 - 3 9 3 ·


179 C f. H e n n e c k e , i p . 1 9 9 - 2 2 3 ; A . d e S a n t o s O t e r o , o . e . , p . 6 o * 6 2 .
180 C f. H e n n e c k e , i p . 2 2 4 - 2 2 8 ; A. d e Sa n t o s O t e r o , o . e . , p . 5 8 - 6 0 .
181 C f. H e n n e c k e , 2 p . 2 7 0 - 2 8 0 .
182 C f. Ib id., p.125-143; cf. las Actas del C oloquio sobre los Apócrifos, y los trabajos
correspondientes, editados en Augustinianum , t.23 (1983).
183 Habiendo muerto Simón bajo C laudio ( 4 1 - 5 4 ) , cf. supra I I 1 4 , 6 , M enandro debió
de florecer en la segunda m itad del siglo 1. Las únicas fuentes que tiene Eusebio son San
Justino y San Ireneo.
ba, como si realmente lo fuera, el salvador enviado de algún lugar
de lo alto, desde eones invisibles, para salvación de los hombres.
2 Y enseñaba que nadie podría en modo alguno aventajar in ­
cluso a los mismos ángeles que han hecho el m undo si prim ero
no era conducido a través de la experiencia mágica transm itida por
él y a través del bautismo por él im partido. Los que son conside­
rados dignos de éste participarán ya en esta vida de la inm ortalidad
perdurable y no m orirán ya más, antes permanecerán acá para siem­
pre, no envejecerán y serán inmortales. Este punto es fácil conocerlo
por los escritos de Ireneo 184.
3 Tam bién Justino, al mencionar a Simón p o r la misma razón,
añade una relación acerca de este otro, diciendo:
«Sabemos tam bién que cierto M enandro, samaritano igualmente,
oriundo de la aldea llamada Caparatea, después de hacerse discí­
pulo de Simón y estando tam bién él poseído p o r los demonios, se
personó en A ntioquía, y con su arte mágica sedujo a muchos.
Y convenció a sus secuaces de que no m orirían. H o y quedan algu­
nos de su secta que lo siguen profesando» 185.
4 Era sin duda obra del in flu jo diabólico el echar mano de se­
mejantes hechiceros revestidos del nom bre de cristianos para afa­
narse en calum niar al gran m isterio de piedad, acusando de magia 186,
y destrozar p or su medio los dogmas de la Iglesia acerca de la in ­
m ortalidad del alma y la resurrección de los muertos. Mas aquellos
que reconocen a éstos como salvadores se han venido abajo de la
verdadera esperanza.
τό ν μέν ώς άρα εϊη, λέγω ν, ό σ ω τή ρ έπί «Μένανδρον δέ τ ιν α κ α ί α υτό ν Σαμαρέα,
τ ή τώ ν άνθρώπων άνωθεν ποθεν έξ άορά- τό ν άπό κώμης Κ α π α ρ α ττα ία ς, γενόμε-
τω ν αΙώ νω ν άπεσταλμένος σ ω τη ρ ία , νον μα θη τή ν τ ο υ Σίμωνος, οίσ τρη θέντα
2 διδάσκω ν δέ μή άλλω ς δύνασθαί τ ιν α καί α υ τό ν ύπό τ ώ ν δαιμόνω ν κα ί έν
καί α ύ τώ ν τ ώ ν κοσμοποιώ ν ά γ γέλω ν *Α ντιοχείςι γενόμενον, πολλούς έξαπα-
περιγενήσεσθαι, μή πρότερον δ ιά τής τή σ α ι δ ιά μα γική ς τέχνης ο ΐδ α μ εν ός κα ί
πρός α ύ το ύ παραδιδομένης μα γική ς έμ- τούς α ύ τ φ έπομένους ώς μή άποθνήσ-
πειρίας άχθ έντα κα ί δ ιά το ύ μεταδιδο- κοιεν, επεισεν, κ α ί νυν τινές είσιν, άπ*
μένου πρός αύτοΟ βαπ τίσ ματο ς, ού τούς εκείνου τ ο ύ το όμολογούντες».
καταξιουμένονς αθανασίαν ά ΐδ ιο ν έν α ύ τ φ 4 ήν δ* άρα διαβολικής ένεργείας δ ιά
το ύ τω μεθέξειν τ φ βίω , μηκέτι θνήσκον- τοιώ νδε γ ο ή τω ν τό ν Χ ρ ισ τια νώ ν προσ-
τας, αύτοΟ δέ παραμένοντας εϊς τ ό άεΐ η γο ρ ία ν ύποδυομένων τ ό μέγα τή ς θεο-
άγήρω ς τιν ά ς καί άθανάτοι/ς έσομένους. σεβείας μυσ τήριον έπί μαγείςχ σπ ουδάσαι
τ α ύ τ α μέν ούν κα ί έκ τώ ν ΕΙρηναίου διαβαλεΐν διασΰραι τ ε δΓ α ύ τώ ν τ ά περί
δ ια γνώ να ι βάδιον· ψυχής άθανασίας κ α ί νεκρών άναστάσεώς
3 καί ό Ιο υ σ τίν ο ς δέ κ α τά τ ό α υ τό έκκλησ ια σ τικά δ ό γμ α τα , άλλ* ο ύ το ι μέν
τοΟ Σίμωνος μνημονεύσας, κα ί τ ή ν περί το ύτο υς σω τήρος έπιγραψ άμενοι τή ς
το ύ το υ δ ιή γ η σ ιν έπκρέρει, λέγω ν άληθούς άπ οπ επ τώ κασ ιν έλπίδος*

184 C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,23.5» Que difiere no poco de Eusebio.


185 S a n J u s t i n o , Apol. I 26,4; cf. el contexto anterior, citado supra I I 13,3-4 (sobre Si­
món), y el que sigue, citado infra IV 11,9 (sobre M arción).
1S6 Cf. i T im 3,16.
27
[D e la h e r e jía de lo s e b io n it a s ]

1 Pero a otros el demonio malvado, impotente para arrancarlos


de su disposición para con el C risto de D ios, se los apropió al en­
contrar otros puntos por donde agarrarlos. A éstos, los prim eros,
los llamaron ebionitas 187, como cuadraba, puesto que tenían sobre
C risto pensamientos pobres y de baja estima.
2 Y es que pensaban de él que era simple y com ún hombre 188
solamente, justificado a medida que progresaba 189 en su carácter,
y nacido de la unión de un hombre y de M aría. Creían absoluta­
mente necesaria para ellos la observancia de la ley 19°, alegando que
no se salvarían por la sola fe y por v iv ir conforme a ella.
3 Pero, aparte de éstos, había otros de la misma denom ina­
ción que escapaban a su extraña insensatez 191. N o negaban, efecti­
vamente, que el Señor había nacido de una virgen y del E sp íritu
Santo. Pero, lo mismo que aquéllos, tampoco éstos confesaban que,
por ser D ios, Verbo y Sabiduría, preexistía ya. D e esta manera to r­
naban a la im piedad de los primeros, sobre todo cuando, lo m ism o
que ellos, ponían su empeño en rodear de gran honor la observan­
cia de la ley.
4 Creían además éstos que era de todo punto necesario recha-

ΚΖ' τή ς είς τό ν Χ ρ ισ τό ν π ίστεω ς καί τοΟ


κ α τ ’ α ύ τή ν βίου σωθησομένοις.

1 άλλους 5* ό πονηρός δαίμων, τή ς 3 ά λλο ι δέ π α ρά το ύτο υς τή ς αύτής


περί τό ν Χ ρ ισ τό ν τ ο ϋ θεου διαθέσεως δντες προσηγορίας, τ ή ν μέν τώ ν είρημέ-
αδυνατώ ν έκσεΐσαι, θ ατεραλήπ τονς εύρών νων έκτοπ ον διεδίδρασκον ά το π ία ν , εκ
έσφετερίζετο· Έ β ιω να ίο υς το ύτο υς οίκείως παρθένου καί ά γ ίο υ πνεύματος μή άρνού-
έπεφήμιζον ο ί π ρ ώ το ι, π τω χ ώ ς καί τ α - μενοι γεγο νένα ι τό ν κύριον, ού μήν έθ*
πεινώς τ ά περί τ ο ΰ Χ ρ ίσ το υ δοξάζοντας. όμοίως καί ο ύ το ι προϋπάρχειν αύτό ν Θεόν

2 λ ιτό ν μέν γ ά ρ αύτόν κα ί κοινόν λό γον δ ν τα καί σοφίαν όμολογοΟντες, τ ή


ήγοΟ ντο, κ α τά προκοπήν ήθους αύτό τώ ν προτέρω ν περιετρέπ οντο δυσσεβείςι,
μόνον άνθρωπον δεδικαιωμένον έξ άν- μ ά λ ισ τα δτε καί τ ή ν σ ω μ ατική ν περί τό ν
δρός τε κοινωνίας και τή ς Μ αρίας γεγεν- νόμον λατρείαν όμοίως έκείνοις περιέπειν
νημένον* δεΐν δέ π άντω ς αύτοϊς τή ς Ισπούδαζον.
νομικής θρησκείας ώς μή άν δ ιά μόνης 4 ο ύ το ι δέ το υ μέν άπ οσ τόλου π ά μ-

187 D el hebreo ebionim ( — pobres), cf. infra § 6. Eusebio sigue a San Ireneo (A dv. haer.
1,26,2) y a Orígenes (De princip. 4,3,8 [22]; C. Celsum 2,1). Sa n E p i f a n i o , H a e r. 30,17,1
continúa la misma línea. Para una visión de conjunto, cf. H . J. Sc h o e p s , E bionites: D H G E
t.14 (i9 6 0 ) col.1314-1319; J. M . M a g n in , Notes sur l'Ebionisme. I I I : Proche O rie nt Chrétien
25 (1975) 245-273.
188 Cf. O r í g e n e s , In Lucam horn. 17; S a n J u s t in o , D ial. 48; sobre la doctrina de lo s
ebionitas. véase H . J. S c h o e p s , Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949).
389 C f. L c 2,52.
190 C f. O r íg e n e s , C. Celsum 5,61.
191 Eusebio, pues, distingue dos clases de ebionitas: unosfrancamente heterodoxos
(§ 2) y otros sólo relativamente ortodoxos (§ 3-5).
192 S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,16,2; O r íg e n e s , In 1er. hom.18,12; C.Celsum 5,65.
zar las Cartas del Apóstol, a quien llamaban apóstata de la ley 192,
mientras que usaban exclusivamente el llamado Evangelio de los
hebreos, sin importarles para nada los restantes 193.
5 L o mismo que aquéllos, observaban el sábado y lo demás
de la disciplina judaica. Sin embargo, los domingos celebraban ritos
semejantes a los nuestros en memoria de la resurrección del Salvador.
6 D e ahí les ha venido, por tales prácticas, la denomina­
ción que llevan: el nombre de ebionitas manifiesta la pobreza de su
inteligencia, pues con ese nombre se llama entre los hebreos al
pobre.

28
[D el h e r e s ia r c a C e r in t o ]

1 Tenemos sabido que por las fechas mencionadas 194 C e rin ­


to se hizo cabecilla de otra herejía 195. Cayo, a quien hemos ya
citado antes 196, escribe acerca de él lo que sigue, en la disputa que
se le atribuye:
2 «Sin embargo, tam bién C erinto, por medio de revelaciones
que dice estar escritas por un gran a p ó s to l197, introduce m ilagre-
παν τά ς έπιστολάς άρνητέας η γ ο ύ ν το γά ρ έπ ίκλην ό π τω χό ς π α ρ’ “Εβραίοις
είναι δεϊν, α π ο σ τά τη ν άποκαλουντες αύ­ ονομάζεται.
τό ν τ ο ύ νόμου, εύ α γγελίω δέ μόνω τ ω
καθ’ “Εβραίους λεγομένω χρώ μενοι, τώ ν ΚΗ'
λο ιπ ώ ν σμικρόν έποιοϋντο λό γον·
5 καί τ ό μέν σ άβ β ατον καί τ ή ν άλλην 1 Κ α τά τους δηλουμένους χρόνους
Ιο υ δ α ϊκ ή ν ά γ ω γ ή ν όμοίως έκείνοις παρε- έτέρας αίρέσεως α ρ χη γό ν γενέσθαι Κή-
φ ύ λα ττο ν, τα ϊς δ* αύ κυριακαϊς ήμέραις ρινθον παρειλήφαμεν· Γάϊος, ού φωνάς
ήμίν τ ά π α ραπ λήσ ια είς μνήμην τή ς σ ω τη ­ ήδη πρότερον παρατέθειμαι, έν τ ή φερο-
ρίου άναστάσεώ ς έπετέλουν· μένη αύτο ύ ζη τή σ ει τ α υ τ α περί αύτο υ
γράφ ει
6 όθεν π αρά τ ή ν το ια ύ τ η ν έγχείρ η σ ιν
τής το ιά σ δ ε λ ελ ό γχα σ ι προσηγορίας, το ύ 2 «άλλά καί Κήρινθος ό δι* άπ οκα-
Έ β ιω ν α ίω ν όνόματος τ ή ν τή ς διαινοίας λύψεων ώς υπό άπ οσ τόλου μεγάλου γ ε -
π τω χ εία ν α ύτώ ν ύποφαίνοντος· τ α ύ τ η γραμμένων τερ α το λο γία ς ήμϊν ώς δΓ ά γ -

193 C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,11,7; sobre el Evangelio de los Hebreos, cf. supra 25,5
nota 176; infra 39,16-17; IV 22,8. En general, H . W a i t z , Neue Untersuchungen über die
sogennanten judenchristlichen Evangelien: Z N W K A K 36 (1937) 60-81.
194 En vida de San Juan. Seguramente en tiempos de Domiciano, de Nerva o de Trajano,
últimos citados, cf. supra 21.
195 San Ireneo (Á d v. haer. 1,26,1) supone a Gerinto gnóstico y enseñando en Asia;
y en otro lugar afirma que Juan había escrito su Evangelio para refutarle en sus doctrinas
cristológicas: ibid ., 3» n . i · Sobre las enseñanzas de Cerinto, cf. H i p ó l i t o , Refut. 7,33,1-2;
10,21. Desgraciadamente, lo mismo Eusebio que D ionisio de Alejandría ( infra § 4-5; V II
25,1,3) solamente nos inform an de su milenarismo, que San Ireneo ni siquiera menciona.
C f . G. B a r d y , Cérinthe: RB 30 (1921) 341-374; H . J. S c h o e p s , Theologie und Geschichte
des Christentums (Tubinga 1949) p.73.84 y 143.
196 Cf. supra I I 25,6; como se desprende de dicho pasaje y de infra V I 20,3 (pero, sobre
todo, de infra 31,4), Eusebio no conoce de Cayo más obras que el Diálogo con Proclo, m en­
cionado aquí con el térm ino de ζή τη σ ις , en el sentido de controversia o disputa, térm ino
que infra 31,4 parece indicar el contenido; cf. infra nota 197.
197 Aunque la descripción de Cayo no corresponde al Apocalipsis canónico y pudiera
pensarse que Eusebio pudo entender esta frase como referida a otro Apocalipsis que Ce-
rías con el engaño de que le han sido mostradas por m inisterio de
los ángeles l98, y dice que, después de la resurrección, el reino de
C risto será terrestre y que de nuevo la carne, que habitará en Jeru­
salén, será esclava de pasiones y placeres 199 Como enemigo de las
Escrituras de D ios y queriendo hacer errar, dice que habrá un n ú ­
mero de m il años de fiesta nupcial» 20°.
3 Y además D io n is io 201, que en nuestro tiem po obtuvo el
episcopado de la iglesia de Alejandría, al decir en el lib ro I I de sus
Promesas 202 algunas cosas acerca del Apocalipsis de Juan como re­
cibidas de una antigua tradición, hace mención del mismo C erinto
con estas palabras:
4 «Y C erinto 203, el mismo que in stitu yó la herejía que de él
toma nombre, la cerintiana, y que quiso acreditar su propia inven­
ción con un nombre digno de fe. Este es, efectivamente, el tema
de la doctrina que enseña: que el reino de C risto será terreno.
5 »Y como él era un amador de su cuerpo y enteramente car­
nal, soñaba que consistiría en lo mismo que él deseaba: hartazgos
γέλω ν α ύ τώ δεδειγμένας ψευδόμενος έπεισ- είπώ ν τ ιν α ώς έκ τή ς Ανέκαθεν π αραδό-
ά γ ει, λέγω ν μετά τ ή ν άνά σ τα σ ιν 1 π ί- σεως, το υ αύτοΟ μέμνηται άνδρός το ύ το ις
γειον είναι τ ό β ασίλειον τοΟ Χ ρ ίσ το υ κ α ι το ϊς βήμασιν
π ά λ ιν έπιθυμίαις καί ήδοναϊς έν “Ιερουσα­ 4 «Κήρινθον δέ, τό ν κα ί τ ή ν άπ* έκεί-
λή μ τ ή ν σάρκα πολιτευομένην δουλεύειν. νου κληθεϊσαν Κηρινθιανήν αΐρεσιν σ υ σ τη -
καί έχθρός υπάρχω ν τα ϊς γραφ αϊς τ ο υ σάμενον, ά ξιό π ισ το ν έπ ιφ ημίσαι θελήσαν-
θεου, αριθμόν χ ιλ ιο ν τα ετία ς έν γ ά μ ω έορ- τ α τ ω έαυτου π λ ά σ μ α τι δνομα. τ ο ύ το
τής, θέλων πλανάν, λέγει γίνεσθαι». γ ά ρ είναι τή ς διδασκαλίας αύτοΟ τ ό δ ό γ­
3 κ α ί Διονύσιος δέ, ό τή ς κ α τά Α λ ε ­ μα, έπ ίγειο ν έσεσθαι τ ή ν τοΟ Χ ρ ίσ το υ
ξάνδρειαν παροικίας καθ’ ήμάς τ ή ν έπι- βασιλείαν
σκοπήν είληχώ ς, έν δευτέρω τώ ν Ε π α γ ­ 5 »κα! ών αύτός ώ ρέγετο, φ ιλοσ ώ μα-
γ ελιώ ν περί τή ς Ίω ά ν ν ο υ Άπ οκαλύψ εω ς τος ών κα ί πάνυ σαρκικός, έν το ύ το ις

rinto habría forjado y puesto bajo el nombre del apóstol Juan, si tenemos en cuenta el pá­
rrafo 3-4 y el pasaje de D ionisio de Alejandría citado infra V II 25,4, creemos que se trata
del Apocalipsis canónico. L o confirma H ip ó lito en sus Capita contra Gaium, citados por
D i o n i s i o B a r-S alíb í, Comment, in Apocalyps. Actus et epist. canon. : ed. L . S e d l a c e k (Roma-
Par is 1910) p .i, donde afirma que Cayo atribuía a C erinto la composición del Apocalipsis
y del cuarto Evangelio. Esto ú ltim o, al no ser recogido por Eusebio— le tiene por «eclesiás­
tico», esto es, ortodoxo; cf. supra I I 2.5,6— indica que: o no aparecería en el ejemplar que él
u tilizó d e l Diálogo o H ip ó lito lo tomó d e otra obra de Cayo posterior, desconocida de Eusebio.
198 Para todo este párrafo, cf. A p 1,2; 22,8; 20,4-6; 21,2.10; 22,1.2.14.17; 20,3.6; 19,7-9;
21,2.9; 22,17.
199 C f. T it 3,3; M. SiMONETTi, L ’«Apocalissi» e l origine del millennio: Vetera Christia-
norum 26 (1989) 337-350; F. S. T HIELMAN, Another look at the eschatology o f Eusebius o f
Caesarea: VigC n 41 (1987) 226-237.
200 ¿y γ ά μ φ έορτής: antigua corrupción, según Schwartz; las variantes de T r έν γ ά μ ου
έορτή y equivalentes de SL, las considera conjeturas insuficientes, pues supone una laguna
antes de εν γ ά μ φ . F. T a i l l i e z , Notes conjointes sur un passage fameux d’Eusèbe : Orientalia
Christiana Periodica 9 (i943) 445, propone la lectura έ γ γ α μ (ί)ο υ έορτής que sigo en la tra­
ducción. Ver: St. Heid, Chiliasmus und Antichrist-Mythos. Eine frühchristliche Kontroverse
um das Heilige Land = Hereditas, 6 (Bonn 1993); C hr. R. SMITH, Chiliasm and recapitulation
in the theology o f Ireneus: V igC h 48 (1994) 313-331.
201 Gf. infra V I 40,1.
202 C f. infra V I I 24,25. Sobre D ionisio de Alejandría, cf. C. L . F e l t o e , The Letters
and other remains o f Dionysius o f Alexandria (Cambridge 1904).
203 Por un mal corte, la frase comienza sin sentido; véase el contexto completo infra
V I I 25,2-3. ~
del vientre y de lo que está debajo del vientre, es decir: en com i­
das, en bebidas, en uniones carnales y en todo aquello con que le
parecía que se procuraría estas cosas de una manera más bienso­
nante: fiestas, sacrificios e inm olación de víctim as sagradas».
6 Esto dice D ionisio. E Ireneo, después de exponer, en el
lib ro I de su obra Contra las herejías, algunos de los errores más
abominables del mismo C erinto 204, nos ha transm itido por escrito,
en el lib ro I I I , un relato que no es para olvidar, procedente, dice,
de la tradición de Policarpo 205. A firm a que el apóstol Juan entró
cierta vez en los baños públicos para lavarse, mas, enterándose de
que dentro se hallaba C e rin to ,vse alejó presuroso del lugar y huyó
hacia la puerta, por no soportar el hallarse bajo el mismo techo que
él, y exhortaba a los que le acompañaban a que hicieran otro tanto,
diciendo: «Huyamos, no sea que los mismos baños se derrum ben
por estar dentro C erinto, el enemigo de la verdad».

29
[D e N ic o l á s y d e lo s q u e d e él tom an el nombre ]

i E n esta época surgió además la herejía llamada de los nico-


laítas, que duró poquísim o tiem po y de la cual hace mención ta m ­
bién el Apocalipsis de Juan 206. Estos se jactaban de que Nicolás era

όνειροπολεΐν έσεσθαι, γα σ τρ ός καί τ ώ ν Θύραζε, μηδ’ ύπ ομείναντα τ ή ν α υ τή ν α υ τώ


ύπό γ α σ τέρ α πλησμοναϊς, το Ο τ’ έσ τί σ ι- ΰποδυναι σ τέγη ν, τ α ύ τ ό δέ τ ο ύ το καί
τίο ις κα ί π ό το ις καί γάμ οις και δΓ ών το ΐς σύν α ύ τ φ παραινέσαι, φ ή σ α ντα
εύφημότερον τα Ο τα φ ή θη ποριείσθαι, έορ- «φύγωμεν, μή καί τ ό βαλανεϊον συμπέση,
ταϊς κ α ί θυσίαις κ α ί Ιερείων σφαγαΐς». ένδον όντος Κηρίνθου τ ο ύ τή ς άληθείας
6 τα Ο τα Διονύσιος* ό δέ ΕΙρηναϊος έχθρού».
άπ ορρητοτέρας δή τιν α ς τοΟ αύ το ύ ψευ-
δοδοξίας έν π ρ ώ τω σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι τ ώ ν
πρός τά ς αΙρέσεις προθείς, έν τ φ τ ρ ίτ ω Κ θ '
καί Ισ το ρ ίαν ούκ ά ξία ν λήθης τ ή γρα φ ή
παραδέδωκεν, ώς έκ παραδόσεως Π ολυ­ 1 Έ π Ι το ύ τω ν δ ή τα καί ή λεγομένη
κάρπου φάσκων Ίω ά ν ν η ν το ν άπ όσ το λο ν τώ ν Ν ικ ο λα ϊτώ ν αΐρεσις έπί σ μ ικ ρ ό τα το ν
είσελθεϊν π οτε έν βαλανείω , ώ στε λουσασ- συνέστη χρόνον, ής δή κ α ί ή το υ Ίω ά ν ν ο υ
Θαι, γ ν ό ν τα δέ ένδον δ ν τα τό ν Κήρινθον, ’ Αποκάλυψ ις μνημονεύει* ο ύ το ι Ν ικόλαον
άπ οπ ηδήσαί τε τ ο υ τό π ο υ καί έκφυγεϊν ένα τώ ν άμφί τό ν Στέφανον διακόνω ν

294 S a n I r e n e o , A dv. haer. 1 ,2 1 ; 1 ,2 6 ,1 .


205 Cf. S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,3.4; cf. infra IV 14,6, donde aparece claro que San
Ireneo no oyó del mismo Policarpo el relato; pero esto no menoscaba el valor de su autoridad.
206 A p 2,6.15. D el Apocalipsis se deduce que debía de ser una secta con tendencia acen­
tuada a la relajación. Su pretensión de filiación con el diácono Nicolás (cf. A c t 6,5), a pesar
de San Ireneo (A dv. haer. 1,26,3), no convence. El relato de Clemente utiliza esa filiación
para contraponer la relajación de los nicolaitas y la v irtu d ascética de Nicolás. Nada más
se sabe de esa secta. C f. M . G o g u e l , Les Nicolaïtes: Revue de l ’H istoire des Religions 115
(*937) 5-36; R. HEILIGENTHAL, Wer waren die «Nikolaiten»? Ein Beitrag zur Theologieges-
( hichte des frühen Christentums: Z N W K A K 82 (1 9 9 1 ) 133-137·
uno de los diáconos compañeros de Esteban encargados p or los
apóstoles del servicio de los necesitados 207. A l menos Clemente de
Alejandría, en el lib ro I I I de los Stromateis, cuenta sobre él, lite ra l­
mente, lo que sigue:
2 «Este, dicen, tenía una m ujer hermosa. Después de la ascen­
sión del Salvador, habiéndole reprochado los apóstoles el ser celoso,
sacó a su m ujer en medio y la perm itió entregarse a quien lo q u i­
siera, porque, se dice, esta práctica se halla de acuerdo con aquel
dicho: ‘H ay que abusar de la carne' 208. Y en verdad, por seguir lo
que se hizo y se d ijo por sim plicidad y sin pensarlo, los que com ­
parten su herejía se prostituyen sin la menor reserva.
3 »Sin embargo, yo sé que Nicolás no tuvo comercio con m ujer
que no fuera aquella con quien se había casado, y que, de sus hijos,
las hembras llegaron vírgenes a la vejez y el varón permaneció puro.
Siendo esto así, la exposición de su m ujer, de la que estaba celoso,
en medio de los apóstoles, era un rechazo de la pasión, y la absten­
ción de los placeres que más ansiosamente se buscan enseñaba
a ‘abusar de la carne', pues creo que, conforme al mandato del
Salvador, él no quería ser esclavo de dos señores 209, el placer y el
Señor.
4 »Dicen igualmente que también Matías enseñaba esto mismo:
a la carne, com bartirla y abusar de ella, sin consentirle nada por

πρός τ ώ ν ά π οσ τό λω ν έπ ί τ ή τώ ν ένδεών 3 »πυνθάνομαι δ* έγ ώ τό ν Ν ικόλαον


θεραπεία προκεχειρισμένων ηύχουν. δ γ ε μηδεμια έτέρςχ π α ρ ’ ήν έγημε κεχρήσθαι
μήν ’ Αλεξανδρεΰς Κλήμης έν τρίτορ Σ τρ ω - γυ ν α ικ ί, τώ ν τ ε έκείνου τέκνω ν τά ς μέν
μ α τεϊ τ α υ τ α περί α ύ το υ κ α τά λέξιν Ισ­ θηλείας κ α τα γ η ρ α σ α ι παρθένους, άφθο­
το ρεί ρον δέ διαμείναι τό ν υΙόν· ώ ν ούτω ς
2 «ώ ραίαν, φασί, γ υ να ίκ α έχω ν ούτος, έχόντω ν άπ οβολή πάθους ή ν ή είς
μετά τ ή ν ά νάλη ψ ιν τ ή ν τ ο υ σω τήρος μέσον τ ώ ν άπ οσ τό λω ν τή ς ζ η λο τυ π ο υ -
πρός τ ώ ν άπ οσ τό λω ν όνειδισθείς ζηλο­ μενης έκκύκλησις γυναικός, καί ή έγκρά-
τυ π ία ν , είς μέσον ά γ α γ ώ ν τ ή ν γυνα ίκα τ ε ια τ ώ ν π ερισπουδάστω ν ήδονώ ν τ ό
γ ή μ α ι τ ω βουλομένω έπέτρεψεν. ακόλου­ <παραχράσθαι τ ή σαρκι> έδίδασκεν. ού
θον γ ά ρ ειναί φασί τ ή ν π ρ α ξιν τ ο ύ τη ν γά ρ , ο ίμ α ι, έβούλετο κ α τά τ ή ν τ ο υ
εκείνη τ ή φωνή τ η ό τ ι <παραχράσθαι σωτήρος έντολήν <δυσι κυρίοις δου-
τ ή σαρκΐ δεί>, κα ί δή κατακολουθήσαν- λεύειν>, ηδονή κα ι κυρίω.
τες τ ω γεγενημένω τ ω τε είρημένω άπλώς 4 »λέγουσι δ ’ ούν και ιό ν Μ α τθ ία ν
κα ι άβασανίστω ς, άναίδην έκπορνεύουσιν ο ύτω διδά ξα ι, σαρκΐ μέν μάχεσθαι και
οί τ ή ν αΐρεσιν α ύτο ύ μετιόντες. παραχράσθαι μηδέν α ύ τή πρός ήδονήν

2Ü7 A ct 6,5; cf. U. Bianchi, Encratismo, acosmismo, diteismo, come criteri di analisi
storico-religiosa degli A pocrifi: Augustinianum 23 (1983) 309-317; G. Sfameni Gasparro, G li
A tti apocrifi degli Apostoli e la tradizione delVenkrateia. Discussione di una recente form ula
interpretativa: A ugustinianum 23 (1983) 287-307.
208 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 2,118,3. E l dicho es equívoco. Los nico-
laítas lo tomaron en sentido licencioso, según Clemente y como lo vemos utilizado también
en el Pastor, de Hermas (sim il. 5,7,2). Clemente, sin embargo, ensalza a Nicolás porque
éste lo entendió en el sentido de la más rigurosa ascesis, capaz de privar «abusivamente*
al cuerpo de seguir sus tendencias más legítimas.
209 Cf. M t 6,24; Le 16,13.
placer; y al alma acrecentarla mediante la fe y el conocimiento» 21
Esto, pues, baste sobre los que, si emprendieron en la época m en­
cionada211 la tarea de p erve rtir la verdad, con todo, se e x tin ­
guieron por completo con más rapidez de lo que lleva el decirlo.

30
[D e los apóstoles cuyo matrimonio está comprobado]

1 Clemente, cuyas palabras acabamos de leer, a continuación


de lo dicho anteriormente y por causa de los que rechazan el ma­
trim o n io , nos da una lista de los apóstoles que está comprobado que
fueron casados y dice:
« ¿O tam bién han de desaprobar a los apóstoles? Porque Pedro 212
y Felipe procrearon hijos; es más, Felipe dio maridos a sus hijas 213,
y Pablo, al menos en cierta C a rta, no vacila en dirigirse a su con­
sorte 214, que no llevaba consigo por fa cilita r el ministerio» 215.
2 Y puesto que hemos mentado estas cosas, nada im pide que
citemos tam bién otro relato de Clemente digno de ser expuesto.
L o escribió en el lib ro V I I de los Stromateis y lo narra de la siguien­
te manera:
ένδιδόντα, ψ υχήν δέ αυξειν δ ιά πίστεω ς «ή καί τούς απ οστόλους άποδοκιμά-
καί γνώσεως». σουσιν; Πέτρος μέν γ ά ρ κα ι Φ ίλιπ π ος
τ α υ τ α μέν περί τώ ν κ α τά τούς δη- έπ α ιδ ο π ο ιήσ αι/το, Φ ίλιπ π ος δέ κ α ί τάς
λουμένους χρόνους παραβραβεύσαι τή ν θυγατέρας άνδράσιν έξέδωκεν, καί ό
αλήθειαν έγκεχειρηκότω ν, λό γο υ γ ε μήν γε Παύλος ούκ όκνεϊ εν τ ιν ι επ ιστολή
Θάττον είς τ ό παντελές άπ εσβηκότω ν τή ν αύ το ύ προσαγορευσαι σύζυγον, ήν
είρήσθω· ού περιεκόμιζεν δ ιά τ ό τή ς υπηρεσίας
εύσταλές».
Α '
2 έπεί δέ το ύ τω ν έμνήσθημεν, ού λυπεί
1 ό μέντοι Κλήμης, ού τά ς φωνάς καί ά λλην ά ξ ιο δ ιή γ η το ν Ισ το ρ ίαν το υ
άρτίω ς άνέγνωμεν, το ϊς προειρημένοις α ύτο ύ παραθέσθαι, ήν έν τ ω έβδόμφ
εξής δ ιά τούς άθετούντας τό ν γά μ ον τούς Σ τρ ω μ α τεϊ τ ο ύ το ν ίστορώ ν άνέγραψεν
τώ ν άπ οσ τόλω ν έξετασΟέντας εν συζυ- τό ν τρόπ ον
γ ία ις κ α τα λέγει, φάσκων

210 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 3,25-26.


211 Bajo Trajano.
212 C f. M e 1,30; i Cor 3,5-12. Estos textos dicen solamente que Pedro estaba casado,
pero en ningún texto del N T se habla de sus hijos.
213 En ninguna parte del N T se dice que el apóstol Felipe estuvo casado. Clemente,
sin embargo, se refiere a él expresamente: se trata del apóstol. N o se puede aventurar tan
fácilmente una confusión, por su parte, con el diácono Felipe, de A ct 21,8-9: el apóstol
Felipe «da maridos a sus hijas»; el diácono Felipe tenía cuatro hijas «vírgenes y profetisas».
Cf. infra 31,3; V 24, donde se aduce el testimonio de Polícrates.
214 San Pablo, según 1 C or 7,8, no estaba casado. L a afirmación de Clemente se basa
en una lectura de F lp 4,3, diferente del «textus receptus»: γ ν ή σ ια (femenino) σύζυγε, en vez
ile γνή σ ιε σ ύζυγε (algún ms. Σύνζυγε, nombre propio masculino). A la luz de esa lección in ­
terpretaba luego Clemente las afirmaciones paulinas de 1 C or 9,5.12. Cf. idéntica interpre­
t a c ió n e n O r í g e n e s , In epist. ad Rom. 1,1-2, aunque sin hacerla suya.
215 C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 3,52-53.
«Pues se cuenta que el bienaventurado Pedro, cuando vio que
su propia m ujer era conducida al suplicio, se alegró p or causa de
su llamada y de su retorno a la casa, y g ritó fuerte para animarla y
consolarla, llamándola por su nombre y diciendo: ‘ ¡Oh, tú , acuér­
date del Señor!' T a l era el m atrim onio de los bienaventurados y la
perfecta disposición de los más queridos» 216. Este era el sitio o por­
tuno para esto, por venir al caso del tema que tratamos.

31
[D e L A M U E R T E D E J U A N Y D E F E L IP E ]

1 Ya hemos explicado anteriormente el tiem po y el modo de la


muerte de Pablo y de Pedro, así como tam biér el lugar donde fueron
depositados sus cuerpos después que partieron de esta vida 217.
2 D e Juan en cambio, p or lo que hace al tiem po, tam bién está
ya dicho 218; mas, por lo que atañe al lugar de su cuerpo, se indica
en la carta de Polícrates, obispo de la iglesia de Efeso, la que escri­
bió al obispo de Roma V íc to r 219. Junto con Juan hace mención
del apóstol Felipe y de las hijas de éste en los siguientes términos:
3 «Porque tam bién en Asia reposan grandes lu m in a ria s 220
que resucitarán el ú ltim o día de la venida del Señor, cuando venga

«φασί γο ύν τό ν μακάριον Πέτρον θεα- πρός Ι τ ι τή ς μ ετά τ ή ν ά π α λ λ α γ ή ν τοΟ


σάμενον τ ή ν έαυτού γ υ να ίκ α άπ αγομέ- βίου τ ώ ν σκηνω μάτω ν αύτώ ν καταθέ-
νην τ ή ν έπί Θανάτω, ήσθήναι μεν τή ς σεως ό χώρος ήδ η πρότερον ή μ ίν δεδή-
κλήσεως χ ά ρ ιν κα ί τή ς είς οίκον ανακο­ λ ω τα ι·
μιδής, έπιφω νήσαι δέ εύ μάλα προτρεπ­
τικούς καί π αρακλητικώ ς, έξ όνόματος 2 το ύ δέ Ίω άννο υ τ ά μέν το ύ χρόνου
π ροσειπ όντα <μέμνησο, ώ α ύ τη , το υ ήδη πως εϊρ η τα ι, τ ό δέ γ ε το υ σκηνώ ­
κυρίο υ*, το ιο ΰ το ς ήν ό τώ ν μακαρίων ματος α ύτο ύ χω ρίον έξ έπ ιστολής Π ο-
γάμος καί ή τώ ν φ ιλ τά τω ν τελ εία διά- λυκράτους (τή ς δ’ έν Έ φ έσ φ παροικίας
θεσις». έπίσκοπος ούτος ή ν ) έπ ιδείκνυτα ι, ήν
καί τ α ύ τ α δ*, οίκεΐα ό ν τα τή μετά Ο ύ ίκτο ρ ι “Ρωμαίων έπισκόπω γράφω ν,
χεΐρας υποθέσει, ένταύθά μοι κ α τά καιρόν όμού τ ε αύ το ύ κ α ί Φ ιλίπ π ο υ μνημονεύει
κείσθω. το ύ όπ ο σ τό λου τώ ν τ ε το ύ το υ θ υ γα ­
τέρω ν ώδέ πως
ΛΑ'
3 «καί γ ά ρ κ α τά τ ή ν *Α σίαν μεγά λα
1 Π αύλου μέν ούν κα ί Π έτρου τή ς σ το ιχ εία κεκοίμη τα ι· ά τ ιν α ά ν α σ τή σ ετα ι
τελευτή ς ό τ ε χρόνος κ α ί ό τρόπος καί τ ή έσ χ ά τη ήμέρφ τή ς παρουσίας το ύ

216 Ib id ., 7,63-64. En la últim a frase, Clemente tiene μέχρι τω ν φ ιλ τά τω ν ; el in s . que


leyó Eusebio debía de dar ya, según Schwartz, τω ν φ ιλ τά τω ν solamente.
217 C f. supra I I 25,5·
218 C f. supra 23,1-4·
219 C f. infra V 24,iss. L a carta está escrita hacia el 191.
220 La palabra σ το ιχ εία , cuyo sentido literal es el de «elementos*, de gran uso en filosofía,
se utiliza también para designar los cuerpos celestes, como vemos ya en 2 Pe 3,10-12, de
donde procede el uso m etafórico que hallamos en Polícrates.
de los cielos con gloria en busca de todos los santos: Felipe, uno de
los doce apóstoles 221, que reposa en H ierápolis con dos hijas suyas
que llegaron vírgenes a la vejez, y la otra hija 222, que, después de
v iv ir en el E spíritu Santo, descansa en Efeso 223; y además está
Juan, el que se recostó sobre el pecho del Señor 224 y que fue sacer­
dote portador del pétalon 225, m á rtir y maestro; éste reposa en
Efeso» 226.
4 Esto acerca de la m uerte de estas lumbreras. M as tam bién
en el Diálogo de Cayo— del que hemos hecho m ención algo más
arriba— , Proclo— contra el cual iba d irig id a la disputa— , coinci­
diendo con lo expuesto, dice sobre la muerte de Felipe y de sus hijas
lo siguiente:
«Después de éste ha habido en H ierápolis, la de Asia, cuatro
κυρίου, έν ή έρ χετα ι μετά δόξης έξ ούρα- κα ί διδάσκαλος, ούτος έν 'Εφέσφ κε-
νου καί άναζητησε» π άντας τούς άγιους, κοίμ ηται» .
Φ ίλιπ π ο ν τώ ν δώδεκα άπ οσ τόλω ν, ός
κεκοίμη τα ι έν Ίερ α π ό λει κα ί δύο θ υ γα ­ 4 τ α ύ τ α κα ί περί τή ς τώ νδε τελευτής·
τέρες αύ το υ γ εγ η ρ α κ υ ϊα ι παρθένοι και κα ί έν τ ώ Γαΐου δέ, ού μικρω πρόσθεν
ή Ιτέρ α α ύ το υ θ υ γ ά τη ρ έν ά γ ίω πνεύ- έμνήσθημεν, δ ια λ ό γ ω Πρόκλος, πρός δν
μ α τι πολιτευσαμένη έν Έφέσω Αναπαύ­ έπ ο ιεΐτο τ ή ν ζ ή τη σ ιν , περί τή ς Φ ιλίπ π ο υ
ε τα ι· έ τ ι δε κ α ί Ιω ά ννη ς, ό έπ ί τ ό κα ί τ ω ν θυγατέρω ν α ύ το υ τελευτής, συν­
στήθος τ ο υ κυρίου άναπεσών, δς Ιγυ νή θ η όδω ν το ϊς έκτεθεϊσιν, ο ύ τω φησίν
Ιερεύς τ ό π έτα λο ν πεφορεκώς κ α ί μάρτυς «μετά τ ο ύ το ν προφήτιδες τέσσαρες α ΐ
221 C f. supra 30,1 nota 213.
222 Contrapuesta a las dos que permanecen vírgenes, Polícrates habla también de «la
otra», seguramente casada, ya que, además, la expresión «después de v iv ir en el Espíritu
Santo* es la misma que emplea un poco más abajo (V 24,5) aplicada a M e litó n de Sardes,
añadiendo «en todo*, y no parece significar que vivió en virginidad (esto lo expresa diciendo
que era eunuco), sino una vida enteramente espiritual. L a expresión ή έτέρα literalmente es
«la otra de entre las dos»; en este caso, si las dos primeras eran vírgenes y reposan en Hierú-
polis, ésta, casada, descansa en Efeso, pero habría otra, también casada, que podría haber
permanecido en Palestina, sin emigrar. En este sentido, Polícrates se daría la mano con
Clemente (cf. supra 30,1 nota 213). Pero en esa época es indiferente el uso de έτερος y άλλος
(cf. A . B lass-A . D e b ru n n e r, Grammatik des neutestamentliehen Griechisch [Gotinga *1949]
P -I37); por lo tanto, podría tratarse simplemente de una tercera, «otra*, contrapuesta a la
pareja de «vírgenes*. Polícrates las menciona incidentalmente: acompañan en la emigración
a su padre, lum brera apostólica, y como él son enterradas en Asia. N o se dice que fueran
profetisas, como se dice de las hijas del diácono Felipe. Polícrates de Efeso estaba en condi­
ciones de conocer bien estos datos. Por lo demás, él se ocupa solamente de «las lumbreras»:
apóstoles, obispos y mártires.
223 Hasta aquí, lo mismo que infra V 24,2, donde se da todo el contexto.
224 C f. Jn 13.25; 21,20.
225 En Ex 28,36-38 (cf. también Lev 8,9), puede verse la descripción de esta insignia
del sumo sacerdote judío, y una interpretación simbólica en F i l ó n d e A l e j a n d r ía , De vita
Mos. 2(3)111-116; cf. también C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. 5,38,5-40,4; Excerpta
ex Theod. 27. Su aplicación a San Juan, sin duda, es metafórica. Se le asimila al sumo sacer­
dote. Zahn ( Forschungen 6,213) explica: lo mismo que Santiago en Palestina, Juan es en Asia
obispo de obispos; cf. también F. M . B r a u n , Jean le Théologien t . i (Paris 1959) p.338-40.
La comparación con Santiago es exacta (cf. supra I I 23,4-18): también Santiago, según H e-
gesipo, en un pasaje que omite Eusebio, pero que recoge San Epifanio (Haer. 29,4; 78,14),
iue portador del pétalon. Sin embargo, para J. V. Andersen ( L ’apôtre Saint-Jean grand prê­
tre: Studia Theologica 19 [1965] 22-29), el pétalon no es insignia de su condición de profeta
ni siquiera de un posible origen regio o sacerdotal, sino de su nazareato, ya que— dice— «el
judaismo post-bíblico habla directamente del nazareato como de una form a de sacerdocio»
(p.27); su signo externo son los cabellos intonsos (π έταλο v, hoja, lámina fina, puede ser tam­
bién «trenzado de cabellos*: cf. S u id a s , Lexikon t.4 [Leipzig 1935] Ρ ·ΐι6 ). Según esto, San
Juan se distinguiría por su cabellera intonsa, y Polícrates habría utilizado una fuente judeo-
cristiana.
226 Sobre la tumba de San Juan, cf. F. M . B r a u n , Jean le Théologien et son Évangile dans
l'Église ancienne: Études Bibliques (Paris 1959) 365-374.
profetisas, las hijas de Felipe. A llí están sus sepulcros y el de su
padre» 227.
5 A sí Proclo. Y Lucas, en los Hechos de los Apóstoles, hace
mención de las hijas de Felipe, que entonces vivían en Cesárea de
Judea ju n to con su padre, y que habían sido agraciadas con el don
de profecía; dice textualm ente lo que sigue: Vinimos a Cesárea y
entramos en casa de Felipe el evangelista— pues era uno de los siete—
y permanecimos en su casa. Tenía éste cuatro hijas vírgenes, que eran
profetisas 228.
6 Después de haber descrito en lo que precede cuanto ha lle ­
gado a nuestro conocimiento acerca de los apóstoles y de los tie m ­
pos apostólicos, así como de los escritos sagrados que nos dejaron,
e incluso acerca de los que son discutidos, pero que, no obstante,
en la mayor parte de las iglesias muchos los leen en público, y de
los que son por entero espurios y ajenos a la ortodoxia apostólica,
continuemos avanzando en nuestra narración.

32
[D e c ó m o s u fr ió m a r tir io S im e ó n , e l o b is p o d e J e r u s a l é n ]

i Después de N erón y D om iciano, refiere una tradición que,


bajo el emperador cuya época estamos ahora investigando229, se

Φ ιλ ίπ π ο υ γ ε γ έ ν η ν τα ι έν Ίερ α π ό λει τ ή 6 τ ά μέν ούν είς ήμετέραν έλθόντα


κ α τ ά τ ή ν ’ Α σ ίαν· ό τάφος α ύ τώ ν έσ τιν γ νώ σ ιν περί τ ε τώ ν άπ οσ τόλω ν κ α ί τώ ν
έκεϊ κα ί ό το ύ π ατρός αύτώ ν». άπ οσ το λικώ ν χρόνων ών τ ε κα τα λ ελ ο ί-
5 τ α υ τ α μεν ούτος* ό δε Λουκάς έν π α σ ιν ήμίν Ιερών γρ α μ μ ά τω ν κα ι τώ ν
τα ΐς ΓΤράξεσιν τ ώ ν άπ οσ τόλω ν τώ ν Φ ι­ άντιλεγομένω ν μέν, όμως δ* έν π λείσ ταις
λ ίπ π ο υ θυγατέρω ν έν Καισαρεία τή ς Ικκλη σ ίαις π α ρά π ολλοΐς δεδημοσιευμέ-
Ίο υ δ α ία ς άμα τ ω π α τρ ί τ ό τ ε δ ια τρ ιβ ο υ - νων τώ ν τ ε παντελώ ς νόθων κ α ί τή ς
σών π ροφ ητικού τ ε χαρίσ μ ατος ήξιω μέ- άπ οσ τολικής όρθοδοξίας ά λλο τρ ίω ν έν
νων μνημονεύει, κ α τά λέξιν ώδέ πως το ύ το ις διειληφότες, έπί τή ν τώ ν έξης
λ έγω ν «ήλθομεν είς Καισαρείαν, καί είσ- προΐωμεν Ισ τορίαν.
ελθόντες είς τό ν οίκον Φ ιλίπ π ο υ το υ
εύ α γ γελ ισ το υ , όντος έκ τώ ν επ τά, ΛΒ'
έμείναμεν π α ρ’ α ύ τ φ . τ ο ύ τ φ δέ ήσαν
παρθένοι θυγατέρες τέσσαρες προφη- 1 Μ ετά Νέρωνα καί Δ ομετιανόν κ α τά
τεύουσαι». το ύ το ν ού νϋν τούς χρόνους έξετάζομεν,

22? Proclo, un occidental (cf. supra I I 25,6 notas 217 y 218), citado por un romano, habla
claramente de un Felipe con cuatro hijas, profetisas. Las cuatro, con su padre, tienen sus
sepulcros en Hierápolis. In fra V 17,4 veremos al Anónimo antimontanista enumerar a «las
hijas de Felipe* después de los profetas judíos Agabo, Judas y Silas como presuntos prede­
cesores de M ontano y sus compañeros en la profecía. Es evidente que también en Oriente
existía la tradición de estas cuatro profetisas, hijas de Felipe. Su identificación con las cuatro
hijas del diácono y evangelista Felipe, de A ct 21,8-9, se le imponía a Eusebio. Es lo que
hace en el párrafo 4. Pero no así su identificación con los datos que le da Polícrates. Q uien
confunde al apóstol con el evangelista es Eusebio, no obstante que los pasajes de Polícrates
y de Proclo, referidos a un mismo personaje, se contradicen. C f. K . S m y t h , 7bm6 o f St. P h i­
lip : Apostle or Disciple? : The Irisch Ecclesiastical Record 97 (1962) 288-295.
228 A c t 21,8-9.
229 Es decir, bajo Trajano.
volvió a levantar la persecución contra nosotros, parcialmente y por
ciudades, a causa de levantamientos populares 23°. En ella Simeón,
el h ijo de Clopás, del cual ya declaramos 231 que fue el segundo
obispo de la iglesia de Jerusalén, hemos sabido que term inó su
vida en el m artirio.
2 Testigo de ello es aquel mismo Hegesipo, del cual ya antes
hemos utilizado diferentes pasajes. A l hablar de algunos herejes 232,
añade claramente que p o r este tiem po, efectivamente, el menciona­
do Simeón hubo de s u frir una acusación y que durante muchos
días fue maltratado de muchas maneras p or ser cristiano, y que
después de dejar admiradísimos al juez mismo y a los que le acom­
pañaban, alcanzó un final semejante a la pasión del Señor 233.
3 Pero nada m ejor que escuchar al mismo escritor, que relata
esto m ism o textualm ente como sigue:
«A p a rtir de esto, evidentemente algunos herejes acusan a
Simón 234, el h ijo de Clopás, p o r ser descendiente de D a v id 235 y
cristiano, y así sufre m a rtirio a la edad de ciento veinte años, bajo
el emperador T rajano y el gobernador Atico» 236.

μερικώς κ α ι κ α τά πόλεις έξ έπαναστάσεως δηλούμενος ώς άν Χ ρ ισ τιανό ς έπ ί π λείσ -


δήμω ν τ ό ν καθ* ήμώ ν κ α τέχει λόγος τα ις αίκισθείς ήμέραις α ύ τό ν τ ι τό ν
άνακινηθήναι δ ιω γμόν· έν φ Συμεώ να τό ν δ ικα σ τή ν κ α ί τούς άμφ* α ύ τό ν είς τ ά
τοΟ Κλω πά, δν δεύτερον κ α τα σ τή ν α ι μ έγ ισ τα κα τα π λή ξα ς, τ φ τοΟ κυρίου
τή ς έν Ίεροσολύμοις έκκλησίας έπίσκο- πάθει π α ραπ λήσ ιο ν τέλος άπ ηνέγκατο*
πον έδηλώσαμεν, μ α ρ τυ ρ ίφ τό ν βίον 3 ούδέν δέ οΐον κ α ί το υ σνγγραφ έω ς
άναλϋσ αι παρειλήφαμεν. έπακουσαι, α ύ τ ά δή τ α ύ τ α κ α τ ά λέξιν
2 κα ί τ ο ύ το ν μάρτυς αύτός έκεΐνος, ού ώδέ πως ίστοροΰντος
διαφόροις ήδη πρότερον έχρησάμεθα φω- «άπό τ ο ύ τω ν δηλαδή τώ ν α ίρ ετικ ώ ν
ναΐς, Ή γ ή σ ιπ π ο ς * δς δή περί τ ιν ω ν κατηγοροΟ σί τινες Σίμωνος τ ο υ Κ λω π ά
α ίρετικώ ν ίσ το ρώ ν, έπιφέρει δηλώ ν ώς ώς δντος άπό Δ αυίδ κα ί Χ ρ ισ τια νο ύ, καί
άρα ύπό τ ο ύ τω ν κ α τ ά τόνδε τ ό ν χρόνον ούτω ς μαρτυρεί Ιτ ώ ν ών ρκ' έπ ί Τραϊανού
ύπομείνας κ α τη γ ο ρ ία ν , π ολυτρόπ ω ς ό Καίσαρος κ α ί ύ π α τικ ο ύ Α τ τ ικ ο ύ » .

230 C f. J. Moreau, La persécution du Christianisme dans l'empire romain (Paris 1956)


p.38-40; J. Speigl, Der römische Staat und die Christen (Amsterdan 1970) p.44-56; M . Pucci,
La rivolta ebraica al tempo di Trajano = Biblioteca a i Studi A n tich i, 33 (Pisa 1981); Chr.
Saulnier, L a persécution des chrétiens et la théologie "du pouvoir à Rome ( le- IV e s.): Revue
des Sciences Religiouses 58 (1984) 151-179; J.-N . rÉRÈS, La théologie du pouvoir à l ’époque
patristique: Positions luthériennes 33 (1985) 145-164.
231 Supra h .
232 Sin duda los mismos a que se refiere supra 19. ¿Son quizás algunos de los que enumera
infra IV 11,5-6?
233 Eusebio, Chronic, ad annum 107: Helm, p. 194. En las actas de los mártires, auténticas
o apócrifas, encontramos este afán de asimilar la pasión del m á rtir a la pasión del Señor;
cf. D. VAN Damme, «Martys-Christianós». Ueberlieferungen zur ursprünglichen Bedeutung des
(iltkirchlichen M ärtyrertitels: Freiburger Z eitschrift fü r Philosophie und Theologie 13 (1976)
186-303.
234 Es decir, Simeón: cf. supra 11.
235 C f. supra 12 y 19.
236 Schuerer ( i p.645) cree poder identificar a este A tico con el padre del sofista Herodes
Atico. Teniendo en cuenta que el mismo Eusebio, en su Crónica, sitúa el m a rtirio de Si­
meón en el año 107, Schürer supone a A tico gobernador de Judea por estas fechas, entre
Cn. Pompeyo Longino y Q . Pompeyo Falco. Pero se extraña del títu lo ύπ α τικό ς ==consulari s,
que, en sí, supone que A tico había sido antes cónsul, y parece a dm itirlo, remitiendo a los
datos sobre Falco. E. M . Smallwood (Atticus, legate o f Judaea under T ra jan : Journal o f
Roman Studies 52 [1962] 131-133) está de acuerdo en la identificación con T ib e rio Claudio
4 E l mismo autor dice que incluso los mismos verdugos ocu­
rrió que fueron apresados cuando se buscó a los descendientes de
la trib u real de los judíos, p or serlo ellos tam bién. Haciendo un
cálculo se podría decir que tam bién Simeón vio y oyó personal­
mente al Señor, basándose en la larga duración de su vida y en la
mención que el texto de los evangelios hace de M a ría de Clopás 237,
del cual ya antes se demostró que aquél era h ijo 238.
5 E l mismo escritor dice que tam bién otros descendientes de
uno de los llamados hermanos del Salvador, de nombre Judas, so­
brevivieron hasta este mism o reinado, después de haber dado tes­
tim o n io de su fe en C risto bajo D om iciano, como ya antes hemos
referido 239. Escribe lo siguiente:
6 «Vienen, pues, y se ponen al frente 240 de toda la Iglesia como
m ártires 241 y como miembros de la fam ilia del Salvador 242. Cuando
en toda la Iglesia se hizo paz profunda, viven todavía hasta el tie m ­
po del emperador T rajano, hasta que el h ijo del tío del Salvador,
el llamado anteriormente Simón 243, h ijo de Clopás, fue denunciado
y acusado igualmente por las sectas 244, tam bién p o r la misma razón,
bajo el gobernador consular A tic o . D urante muchos días lo to rtu ­
raron y dio testim onio, de manera que todos, in clu id o el goberna-

4 φησίν δέ ό αύτός ώς άρα κ α ί τούς τ ή ν ήδη πρότερον Ιστορηθεΐσαν α ύτώ ν


κατηγό ρ ου ς αύτο ύ, ζητουμένω ν τ ό τ ε τώ ν ύπέρ τή ς είς τό ν Χ ρ ισ τό ν π ίστεω ς έπί
άπ ό τη ς βασιλικής Ιο υ δ α ίω ν φυλής, ώς ΔομετιανοΟ μαρτυρίαν, γρά φ ει δέ ούτω ς
άν έξ α ύτώ ν όντας άλώ ναι συνέβη, λ ο γ ισ -
μ φ δ* ά ν κα ί τό ν Συμεώνα τ ώ ν α ύ το π τώ ν 6 «έρχονται ούν καί π ρ ο η γ ο ύ ν τα ι π ά ­
κα ί αύτηκόω ν εΐπ ο ι άν τ ις γεγο νένα ι το ύ σης έκκλησίας ώς μάρτυρες καί άπ ό
κυρίου, τεκμηρίω τ φ μήκει τ ο υ χρόνου γένους τ ο υ κυρίου, καί γενομένης εΙρήνης
τ ή ς α υ το ύ ζωής χρώμενος κα ί τ φ μνημο- βαθείας έν πάση έκκλησίςτ, μένουσι μέχρι
νεύειν τ ή ν τ ώ ν ευ α γγελίω ν γρα φ ήν Μ α­ Τραϊανού Καίσαρος, μέχρις ού ό έκ θείου
ρίας τή ς τοΟ Κλω πά, ού γεγο νένα ι αύτό ν τ ο υ κυρίου, ό προειρημένος Σίμω ν υΙός
κ α ί πρότερον ό λόγος έδήλωσεν. Κλωπά, συκοφαντηθείς Οπό τώ ν αΙρέσεων
5 ό δ* αύτός σνγγραφεύς καί έτέρους ω σαύτω ς κ α τη γο ρ ή θ η καί αύτός έπ ί τ φ
άπογόνους ένός τ ώ ν φερομένων άδελφών α ύ τ φ λ ό γ ω έπ ί Α τ τ ικ ο ύ τ ο ύ ύπ α τικ ο ύ .
τ ο υ σω τήρος, φ όνομα Ιο ύδ α ς, φησίν κ α ί έπ ί π ολλαϊς ήμέραις αίκιζόμενος
είς τ ή ν α ύ τή ν έπ ιβ ιώ να ι β ασιλεία ν μετά έμαρτύρησεν, ώς π ά ντας ύπερθαυμάζειν

A tico, padre de Herodes Atico, aunque fechando el cargo entre 99-100 y 102-103. Sin em­
bargo, cree que el titu lo ύπ α τικός no tiene sentido técnico de consularis, sino general, de
gobernador (de ahí m i traducción), pues entre el 70 y el 132 sólo hubo en Judea, por excep­
ción, un legado consular: Lusio Q uieto (dato que da Sc h u e r e r , i p.647). A tico, igual que los
demás, fue legado pretoriano (p.131).
237 Jn 19,25.
238 Gf. supra 11.
239 Supra 20,1.
240 Imposible determinar exactamente el alcance de esta expresión: «se ponen al frente de».
241 M ártires, en el sentido de testigos de la fe, por haberla confesado ante un trib un a l,
aunque luego no se haya seguido la muerte. Este era el significado más corriente del grupo
μάρτυρ, μαρτυρία, μαρτυρεϊν en el siglo π; cf. supra § 5: μαρτυρίαν; infra § 6 y V 2,2:
μαρτυρήσαντες. En latín recibirán el nombre de Confessores.
242 C f. infra IV 22,4.
243 = Simeón.
244 C f. supra 19; 32.2-3·
dor, quedaron grandemente admirados de cómo seguía resistiendo
a pesar de sus ciento veinte años 245. Y lo m andaron crucificar »246.
7 Después de esto, el mism o autor, explicando lo referente a los
tiempos indicados, añade que, efectivamente, hasta aquellas fechas
la Iglesia 247 permanecía virgen, pura e incorrupta 248, como si hasta
ese mom ento los que se proponían corrom per la sana regla de la
predicación del Salvador, si es que los había, se ocultaran, en tin ie -
bla oscura.
8 Mas cuando el coro sagrado de los apóstoles alcanzó de d ife ­
rentes maneras el final de la vida y hubo desaparecido aquella gene­
ración de los que fueron dignos de escuchar con sus propios oídos a la
divin a Sabiduría, entonces tuvo p rin c ip io la confabulación del error
im pío por medio del engaño de maestros de falsa doctrina, los cuales,
al no quedar ya ningún apóstol, en adelante, a cabeza descubierta ya,
intentarán oponer a la predicación de la verdad la predicación de la
falsamente llamada gnosis 249.

33
[D e cómo T r a ja n o p r o h ib ió que se buscara a lo s c r is t ia n o s ]

i T a n grande fue, es verdad, la persecución que por aquel


tiem po se extendió en muchos lugares contra nosotros, que P lin io

καί τό ν ύττατικό ν πώς ρκ' τν γ χ ά ν ω ν έτώ ν ληλύθει τε ή γενεά έκείνη τ ώ ν αύτα ϊς


υπέμεινεν, κ α ί έκελεύσθη σταυρω θήναι». άκοαΐς τή ς ένθέου σοφίας έπακουσαι κ α τ -
ηξιωμένω ν, τ η ν ικ α ΰ τ α τή ς άθέου πλάνης
7 έπί τ ο ύ το ις ό αύτός άνήρ δ ιη γ ο ύ ­
άρχήν έλάμβανεν ή σύστασις δ ιά τή ς τ ώ ν
μενος τ ά κ α τ ά τούς δήλοι/μένους, έπ ιλέγει
έτεροδιδασκάλων απ άτης, ο ! καί ά τε μη-
ώς άρα μέχρι τώ ν τ ό τε χρόνω ν παρθένος
δενός έ τ ι τώ ν άπ οσ τόλω ν λειπομένον,
καθαρά κα ί άδιάφθορος έμεινεν ή έκκλησία,
γυμνή λο ιπ ό ν ήδη κεφαλή τ ω τή ς ά λ η -
έν άδήλω π ο υ ο κ ό τει ώ ς (εΐ) φ ω λευόντω ν
θείας κ η ρ ύ γ μ α τι τ ή ν ψευδώνυμον γνώ σ ιν
είς έ τ ι τ ό τ ε τώ ν , εί καί τινες ΰπήρχον,
ά ν τικ η ρ ύ ττειν έπεχείρουν.
παραφθείρειν έπ ιχειρούντω ν τό ν υ γ ιή κα­
νόνα το υ σ ω τη ρ ίο υ κηρύγματος* ΛΓ'
8 ώς δ’ ό ίερός τώ ν άπ οσ τόλω ν χορός 1 Τοσοΰτός γ ε μήν έν π λείο σ ι τό π ο ις
διάφορον είλήφει το υ βίο υ τέλος παρε- ό καθ’ ήμώ ν έπετάθη τ ό τ ε διωγμός, ώς

245 Según estos datos, Simeón había nacido hacia el año 13 a.C.; era, pues, mayor que su
prim o Jesús.
246 Seguramente este párrafo estaba comprendido entre los pasajes que Eusebio parafra­
sea supra 20,3-6.
247 Seguramente, la de Jerusalén; cf. supra 20,5; infra IV 22,4·
248 Sobre la aplicación del títu lo de «Virgen» a la Iglesia, que encontramos también in­
fra V 1,45, lo mismo que en H e r m a s , Pastor, vis. 4,2,1 y en el anónimo A d Diognetum 12,8;
d '. C . P l u m p e , M ater Ecclesia, A n inquiry into the concept o f the Church as Mother in Early
Christianity (W ashington 1943); K. D e l a h a y e , M ater Ecclesia: Wissenschfat und W eisheit
16 (1953) i 68ss.
249 i T im 6,20; cf. K. W . Troeger, Judentum, Christentum, Gnosis: Kairos, n.s. 14
(1981) 159-170; B. Walker, Gnosticism. Its history and influence (W ellingborough 1983); U.
Mianchi, Le origini dello gnosticismo. N uovi studi e ricerche: A ugustinianum 32 (1991) 205-216.
Segundo250, notabilísim o entre los gobernadores, inquieto p o r la
muchedumbre de mártires, da cuenta al emperador del excesivo
núm ero de los que eran ejecutados p o r su fe, y, a la vez, en el mism o
documento, le advierte de que no se les ha sorprendido obrando nada
im pío n i contrario a las leyes, si no es el hecho de levantarse al
tiem po de la aurora para entonar him nos al C risto como a un D ios,
pero que el adulterar y el cometer hom icidios y crímenes del mismo
estilo tam bién ellos lo tienen prohibido, y que en todo obran con­
form e a las leyes.
2 L a respuesta de T ra ja n o 251 fue prom ulgar un decreto del
tenor siguiente: que no se buscara a la trib u de los cristianos, pero
que se castigara al que cayere. Gracias a esto, se extinguió en cierto
modo la persecución, que amenazaba apretar terriblem ente, mas no
po r eso faltaron pretextos a los que querían hacernos mal. Unas
veces eran las poblaciones, otras las mismas autoridades locales las
que preparaban las asechanzas contra nosotros, de manera que, aun
sin persecuciones manifiestas, se encendieron focos parciales, según
las provincias, y gran número de creyentes combatieron en d iv e r­
sos géneros de m a rtirio.
Π λίνιο ν Σεκούνδον, Ιτπ σ η μ ό τα το ν ή γεμό - 2 πρός & τό ν Τραϊανόν δό γμα τοιόνδε
νων, έττι τ φ πλήθει τ ώ ν μαρτύρω ν κ ι- τεθεικέναι, τ ό Χ ρ ισ τια νώ ν φΟλον μή έκζη-
νηθέντα, βασ ιλεϊ κοινώσασΟαι ττερί τοΟ τεϊσ θ α ι μέν, έμπεσόν δέ κολάζεσθαι· δΓ
πλήθους τώ ν υπέρ τή ς π ίστεω ς άναιρον- ού ποσώς μέν το ύ δ ιω γμ ο ύ σβεσθήναι
μένων, άμα δ ' έν τ α ύ τ φ μηνύσαι μηδέν τ ή ν απ ειλή ν σφ ο δ ρό τατα έγκειμένην, ού
άνόσιον μηδέ π αρά τούς νόμους π ρ ά ττειν χεϊρόν γ ε μήν το ϊς κακουργεί ν περί ή μάς
αύτούς κατειληφ έναι, π λή ν τ ό γ ε άμα τ ή έθέλουσιν λείπεσθαι προφάσεις, Ισ β’ δπη
έω διεγειρομένους τό ν Χ ρ ιο τό ν θεού δίκην μέν τώ ν δήμων, έσθ’ δπη δέ καί τ ώ ν κ α τά
ύμνεΐν, τ ό δέ μοιχεύειν κα ί φονεύειν καί χώρας άρ χόντω ν τά ς καθ* ήμώ ν συσκευα-
τ ά σ υγγενή το ύ το ις άθ έμιτα π λημμελή­ ζομένων έπιβουλάς, ώς καί άνευ προφα­
μ α τα καί αύτούς άπαγορεύειν π ά ν τα τε νών δ ιω γμ ώ ν μερικούς κατ* έπ αρχίαν
π ρ ά τ τ ε ιν άκολούθως το ΐς νόμοις· έξάπτεσθαι πλείους τ ε τ ώ ν π ισ τώ ν δ ια -
φόροις έναγω νίζεσθαι μαρτυρίοις.

250 Cayo P linio C ecilio Segundo, más conocido como P linio el Joven, sobrino e h ijo
adoptivo de! autor de la H istoria naturalis, PJinio el Viejo, fue gobernador de B itinia el
año n i - 112 (cf. C IL 5 5262). L a carta cuyo contenido resume Eusebio en este párrafo debió
de escribirla ya el año 112. Eusebio, como él mismo advierte, no leyó la carta de P linio ni el
rescripto de Trajano en su texto original, sino a través del Apologeticum de Tertuliano, en
su versión griega; cf. supra I I 2,4; M . Durry, Pline le Jeune, Lettres t. 4 (Paris 1947) p .V -V II
y 69-72; P. Winter, Tacitus and Pliny. The early Christians: Journal o f Historical Studies
i (1967-68) 31-40; Id ., Tacitus and Pliny on Christianity: K lio 51 (1970) 497-502; N . Santos
Yanguas, P linio, Trajano y los cristianos: Helmántica 32 (1981) 391-409.
251 L a carta de P linio y la respuesta de Trajano son, respectivamente, las cartas 96 y 97
del lib ro X del epistolario de Plinio. M ucho se ha escrito sobre ambas. Todavía no hace
muchos años, aún se atacaba su autenticidad acudiendo al argumento de las interpolaciones;
v.gr. L . H e rm a n n , Les interpolations de la lettre de Pline sur les chrétiens: Latomus 13 ( i 954)
343-355· H oy se las considera auténticos documentos oficiales; cf. M . S o rd i, I rescritti di
Traiano e di Adriano sui cristiani: Rivista d i Storia della Chiesa in Italia 14 (i960) 344;
F . F u r r ie r , La lettre de Pline à Trajan sur les chrétiens ( X 97J : Recherches de Théologie
Ancienne et Médiévale 31 (1964) 161-174, que piensa que la carta se apoya en el senatuscon-
sulto de 186 a.C., contra la difusión de los misterios de Baco; R. F re u d e n b e rg e r, Das Verhal­
ten der römischen Behörden gegen die Christen in II. Jht. Dargestellt am B rie f des Plinius an
Trajan und den Reskripten Trajans und Hadrians : M ünchener Beiträge zur Papyrusforschung
und antiken Rechtsgeschichte 52 (M u nich 1967); J. S p e ig l, o.e., p . 58-81; J. M o re a u ,
o.e., p.40-46. El texto de los dos documentos, con su traducción castellana, puede verse en
D . R uiz B u e n o , Actas de los mártires: B A C 75 (M adrid 1951) p .244*247.
3 E l relato está tomado de la Apología latina de T e rtu lia n o,
mencionada más arriba 252; traducido, es como sigue:
«Sin embargo, hallamos que se prohíbe hasta el que se nos bus­
que. Efectivamente, P lin io Segundo, gobernador de una provincia,
después de condenar a algunos cristianos y deponerlos de sus d ig n i­
dades 253, asustado por su núm ero y no sabiendo ya qué le quedaba
p or hacer, consultó con el emperador Trajano, alegando que, fuera
de que no querían adorar a los ídolos, nada im pío había encontrado
en ellos. Le inform aba tam bién de lo siguiente: que los cristianos se
levantaban con la aurora y cantaban himnos al C risto como a D io s
y que, para mantener su conocimiento 254, tenían p ro h ib id o matar,
cometer adulterio, codiciar, robar y cosas parecidas. A esto T rajano
respondió que no se buscara a la trib u 255 de los cristianos, pero que
se castigase al que cayere» 256. T am bién esto ocurrió en este tiem po.

34
[D e cóm o e l c u a rto e n d ir ig ir la ig le s ia d e R o m a es E v a r is t o ]

D e los obispos de Roma, el tercer año del emperador citado


anteriormente, Clemente acabó su vida después de tra n s m itir su
cargo a Evaristo y de haber estado en total nueve años al frente de
la enseñanza de la palabra divina 257.

3 ε ϊλ η π τ α ι δ* ή Ισ το ρ ία έξ ής ά νώ τε- λάσσειν κωλύεσθαι φονεύειν, μοιχεύειν,


ρον δεδηλώκαμεν τ ο ϋ Τ ερ τυ λλια νο ν “Ρω­ πλεονεκτεϊν, άποστερεΐν καί τ ά τ ο ύ το ις
μαϊκής άπ ολο γίας, ής ή έρμηνεία τ ο ϋ το ν όμοια, πρός τ α υ τ α άντέγρ αψ εν Τραϊανός
έχει τό ν τρόπ ον τ ό τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν φΟλον μή έκζητεΐσθαι
« κ α ίτο ι εύρήκαμεν καί τ ή ν είς ήμάς μέν, έμπεσόν δέ κολάζεσθαι.»
έπ ιζ ή τη σ ιν κεκωλυμένην. Π λίνιος γ ά ρ Σε- καί τ α ύ τ α μέν έν το ύ το ις ήν·
κοΟνδος ήγούμενος έπαρχίου κατακρίνας
Χ ριστιανούς τιν α ς καί τή ς άξίας έκβαλών, ΛΔ'
ταραχθείς τ φ πλήθει, διό ή γνό ει τ ί α ύ τ φ
λοιπ όν ειη πρακτέον, Τ ρ α ία ν φ τ φ βασ ι- τώ ν δ’ έπί “Ρώμης έπ ισκόπ ω ν έτει τ ρ ίτ φ
λεΐ άνεκοινώ σατο λέγω ν έξω τ ο υ μή βού- τή ς το ύ προειρημένου βασιλέως όρχής
λεσθαι αύτούς είδω λολατρ εϊν ούδέν άνό- Κλήμης Ευαρεστώ παραδούς τ ή ν λειτο υ ρ ­
σιον έν αύ το ϊς εύρηκέναι· έμήνυεν δέ καί γ ία ν αναλύει τό ν βίον, τ ά π ά ν τα προστάς
το ύ το , ά νίσ τασ θ αι ΙωΘεν τούς Χ ρ ισ τ ια ­ έτεσιν έννέα τή ς το ύ θείου λ ό γ ο υ διδασ­
νούς κα ί τό ν Χ ρ ισ τό ν θεού δίκη ν ύμνεϊν καλίας·
καί πρός τ ό τ ή ν επ ισ τή μ η ν α ύ τώ ν διαφ υ-

252 Supra I I 4.
253 Tertuliano dice: «quibusdam gradu pulsis», obligados algunos por su posición. El
traductor griego debió de entenderlo mal. Hasta la persecución de Valeriano no parece que
haya habido casos en que se haya depuesto de sus cargos a cristianos.
254 El texto griego de este inciso resulta m uy oscuro; corresponde al latín «ad confoede-
randam disciplinam».
255 τ ο φύλον; cf. supra I 11,8 la misma expresión en el discutido pasaje atribuido a Flavio
Josefo. Tertuliano dice «hoc genus».
256 T e r t u l ia n o , Apolo?. 2,6; P l in io , Epist. 10,97.
257 E l tercer año de Trajano es el 100-101. Clemente debió de m o rir antes. Eusebio
(Chronic, ad annum 99: H e l m . 193) sitúa en este año 99 el comienzo de Evaristo.
35
[D e c ó m o e l t e r c e r o e n d ir ig ir l a ig l e s ia d e Jeru salén es Justo]

Mas, cuando Simeón m u rió del modo que hemos expuesto 258,
recibió en sucesión el trono del episcopado de Jerusalén un ju d ío
llamado Justo, que era uno de los innumerables que, procediendo
de la circuncisión, habían creído por entonces en C risto.

36
[D e I g n a c io y sus cartas]

1 B rillaba por este tiem po en Asia Policarpo, discípulo de los


apóstoles, al que habían confiado el episcopado de la iglesia de Es-
m irna los testigos oculares y m inistros del Señor 259.
2 A la vez adquirían notoriedad Papías, obispo tam bién de la
iglesia de H ierápolis 26°, e Ignacio, el hombre más célebre para
muchos todavía hasta hoy, segundo en obtener la sucesión de Pe­
dro en el episcopado de A ntio q u ía 261.
3 U na tradición refiere que éste fue trasladado de Siria a la

ΛΕ' λύκαρπος, τή ς κ α τ ά Σμύρναν έκκλησίας


πρός τώ ν α ύ το π τώ ν κα\ υπ ηρετώ ν τ ο ύ
άλλά καί το ύ Συμεώνος τό ν δηλω θέντα
κυρίου τ ή ν έπισκοπήν έγκεχειρισμένος*
τελεί ωθέντος τρόπ ον, τή ς έν Μεροσολύ-
μοις έπισκοπής τό ν θρόνον Ίο νδ α ίό ς τ ις 2 καθ* δν έγνω ρ ίζετο Π απίας, τή ς έν
δνομα Μούστος, μνρίω ν δσων έκ π ερ ιτο ­ Μεραπόλει παροικίας κ α ί αύτός έπίσκο-
μής είς τό ν Χ ρ ισ τό ν τ η ν ικ α ύ τ α ιτετπσ- πος, δ τ ε π α ρά π λείσ το ις είς έ τ ι νύν δ ια ­
τεν κ ό τω ν είς κα ί αύτός ών, δ ιαδ έχεται. βόητος Ιγ ν ά τ ιο ς , τή ς κ α τ ά *Α ντιό χ εια ν
Π έτρου διαδοχής δεύτερος τ ή ν έπισκοπήν
Α ς* κεκληρωμένος.

1 Διέπρεπέν γ ε μήν κ α τά τούτους έπί 3 λόγος 6* έχει το ύ το ν άπ ό Συρίας


τή ς Ά σ ία ς τώ ν άπ οσ τόλω ν ό μ ιλη τή ς Π ο­ έπί τ ή ν “Ρωμαίων π ό λιν άναπεμφθέντα,

258 Supra 32,2.6.; Chronic, ad annum 107: H e l m , p. 194.


259 Policarpo de Esmirna debió de nacer hacia ei año 69; cf. infra IV 15,20. Según Sa n
I r e n e o , Adv. haer. 3.3.4, que dice saberlo del mismo Policarpo, fue discípulo de Juan el
apóstol (Ireneo no conoce otro Juan), quien seguramente fue el que le hizo obispo de Es­
m irna, antes del año 100. A juzgar por el tono de su carta a los cristianos de Filipos, su fama
y autoridad llegó pronto lejos.
260 Según este párrafo, pues, la acmé de Papías de H ierápolis ocuparía los primeros
años del siglo 11, durante el im perio de Trajano; cf. infra 39,1. Eusebio hace a Papias obispo
de Hierápolis, ciudad de Frigia, mientras que San Ireneo (A dv. haer. 5,33,4) no dice nada
al respecto. E. Gutwenger ( Papias. Eine chronologische Studie: Zeitschrift fü r katholische
Theologie 69 [1047] 385-416), atendiendo al testimonio de San Ireneo citado (que Eusebio
le discute infra 39,2), que hace a Papias anterior al 110, deduce de Eusebio que Papias era
contemporáneo de Clemente de Roma y que desconocía el Apocalipsis, por lo que su obra
debió de publicarse en los años 90-100; esta deducción no convence mucho; no obstante,
cf. B. d e So lag es , l*e témoignage de Papias: B L E 71 (1970) 3-14, que dice que Papías es­
cribió bajo Trajano, entre n o y 117, y no en 130, como generalmente se cree.
ciudad de Roma para ser pasto de las fieras, en testim onio de
C risto 262.
4 A l ser conducido a través de Asia, bajo la vigilancia cuida­
dosísima de los guardianes, iba dando ánimos con sus charlas y
exhortaciones a las iglesias de cada ciudad donde hacían parada.
E n p rim e r lugar los exhortaba a que sobre todo se guardasen de
las herejías, que precisamente por entonces comenzaban a p u lu ­
lar 263, y los excitaba a aferrarse sólidamente a la tradición de los
apóstoles 264, que, por estar ya él a p unto de s u frir m a rtirio , creía
necesario poner p or escrito en gracia a la seguridad.
5 Y así fue que, hallándose en Esmirna, donde estaba P o li-
carpo, escribió una carta a la iglesia de Efeso 265, haciendo m en­
ción de Onésimo, su pastor 266; otra a la de Magnesia, la que está
sobre M eandro, mencionando igualmente al obispo Damas 267, y
otra a la de Trales, cuyo jefe era p or entonces, dice, P olibio 268.
6 Además de éstas, escribió tam bién a la iglesia de Roma una
carta en que va exponiendo su súplica de que no intercedan por
él, no sea que le p riven del m a rtirio , su anhelada esperanza. En
θηρίων γενέσθαι βοράν τή ς είς Χ ρ ισ τό ν 5 ο ύ τω δ ή τα έν Σμύρνη γενόμενος,
μαρτυρίας ένεκεν· ένθα ό Πολύκαρπος ήν, μίαν μέν τ η κ α τ ά
4 κα ί δή τ ή ν 6Γ ’ Ασίας άνακομιδήν τ ή ν Έ φ εσ ον έπ ισ το λή ν έκκλησίςχ γράφ ει,
μετ’ έπ ιμελεστάτης φρουρών φυλακής ποιμένος αύτή ς μνημονεύων Ό νη σ ίμ ο υ ,
ποιούμενος, τά ς κ α τ ά π ό λιν αϊς έπεδήμει, έτέραν δέ τ ή έν Μαγνησίςχ τ ή πρός Μ αιάν-
παροικίας τα ϊς δ ιά λό γ ω ν ό μ ιλία ις τ ε κ α ί δρω, ένθα π ά λ ιν έπισκόπου Δ αμά μνήμην
προτροπαϊς έπιρρωννύς, έν π ρ ώ το ις μά­ π επ ο ίη τα ι, κ α ί τ ή έν Τράλλεσι δέ άλλην,
λ ισ τ α π ροφ υλάττεσ θα ι τά ς αϊρέσεις ά ρ τ ι ής ά ρ χο ντα τ ό τ ε ό ν τα Π ολύβιον Ιστορεί.
τ ό τε π ρ ώ το ν έπιπ ολαζούσας π αρήνει 6 πρός τ α ύ τ α ις κ α ί τ ή “Ρω μαίω ν έκ-
προύτρεπέν τ ε ά π ρ ίξ έχεσθαι τή ς τ ώ ν κλ η σ ία γράφ ει, ή καί παράκλησην προ­
ά π οσ τό λω ν παραδόσεως, ήν ύπέρ άσφα- τείν ει ώς μή π α ρα ιτησ ά μενο ι τ ο ύ μαρ­
λείας κ α ί έγγράφ ω ς ή δη μαρτυρόμενος τυ ρ ίο υ τή ς ποθουμένης α ύ τό ν άπ οσ τε-
διατυπ ούσ θαι ά να γκα ϊο ν ή γ ε ϊτ ο . ρήσαιεν έλπίδος· έξ ώ ν κ α ί β ρ α χ ύ τα τα

26! Gf. supra 22. Ignacio debió de nacer poco después de mediado el siglo 1; a juzgar por
el tono de su carta a Policarpo, era mayor que éste. Siendo el segundo en la sede antioquena,
su obispado no pudo comenzar más tarde del año 100. La única fuente de inform ación que
tenemos son sus cartas. Sobre ellas existe una inmensa literatura. Cuando ya se creía cerrada
la controversia sobre su autenticidad, de nuevo quedó abierta, tras un intento de R. W ei-
jenborg en 1969, por obra de R. Joly y de J. Ríus-Camps, a p artir de 1979, aunque por
distinto camino. Las hipótesis de estos dos últim os, dignas de seria consideración y estudio,
sin duda, no han recibido todavía de la crítica una respuesta del todo convincente, ni de
aceptación ni de rechazo. U n buen estudio del problema — con su postura propia, natural­
mente— , es el de J. J. A yán-C alvo en su introducción a la edición bilingüe de las Cartas
de S. Ignacio en la colección «Fuentes Patrísticas», 1 (M a drid 1991). Firm e en su hipótesis,
J. Ríus-Camps señala para las Cartas una fecha mucho más temprana que la tradicional,
en su artículo: Indicios de una redacción muy temprana de las Cartas auténticas de Ignacio
(ca.70-90 d.C.): A ugustinianum 35 (1995) 199-214.
262 Cf. San Ignacio de A ntioquía, Ephes, 1; 21; Roman. 4-5; 10; cf. K. G. Essig,
Mutmassungen über den Anlass des Martyrium s von Ignatius von Antiochien: V igC h 40 (1986)
105-117.
263 Especialmente los docetas: San Ig n a c io d e A n tio q u í a , Magn. 11; Tra il. 6-7; P hi­
lad. 3; Smyrn. 4; cf. E. M o ll a n d , The Heretics combated by Ignatius o f Antioch : The Journal
o f Ecclesiastical H istory 5 (1954) 1-6.
264 Sa n I g n a c io d e A n t io q u ía , Magn. 13; T ra il. 7.
265 id .. Ephes. 21. 267 id ., Magn. 2; 15.
266 id ., Ephes. 1-2; 6. 268 id., T ra il. 1; 12.
apoyo de lo que hemos dicho, bien será cita r algunos pasajes de
dichas cartas, aunque sean brevísimos.
Escribe, pues, textualm ente;
7 «Desde Siria hasta Roma vengo luchando con fieras p o r tie ­
rra y p or mar, de noche y de día, atado a diez leopardos, esto es,
un piquete de soldados 269 que se vuelven peores con el bien que
se les hace. M as con sus malos tratos más y más soy discípulo. Sin
embargo, no por eso estoy justificado 27°.
8 »¡Ojalá pudiera yo gozar de las fieras que me están prepara­
das! Pido hallarlas bien expeditas para conmigo. Llegaré hasta a
adularlas para que me devoren prontamente y no me hagan lo que
a algunos, que por tem or no los tocaron, y si se hacen las rem olo­
nas y no quieren, yo mism o las forzaré.
9 ^Perdonadme. Y o sé lo que me conviene. A hora estoy co­
menzando a ser discípulo. Que ninguna cosa n i visible n i invisible
tenga celos de que yo alcance a Jesucristo. Fuego y cruz y manadas
de fieras, dispersión de huesos, destrozamiento de miembros, t r i ­
turación del cuerpo todo y tormentos del diablo vengan sobre mí,
con ta l solamente que yo alcance a Jesucristo» 271.
10 Esto escribía desde la ciudad mencionada a las iglesias que
hemos enumerado. M as hallándose ya lejos de Esmirna, desde
Tróade se pone a conversar, asimismo p o r escrito, con los de F i-
ladelfia 272 y con la iglesia de Esm irna 273, y en particular con Po-
licarpo 274, que la presidía. Reconociendo a éste como varón ver-

είς έπ ίδ ειξιν τώ ν είρημένων παραθέσθαι ρει, έγώ γινώ σ κω , νύν άρχομα ι μαθητής
ά ξιον. γρά φ ει δή ούν κ α τ ά λέξιν είναι, μηδέν με ζη λώ σ α ι τ ώ ν ό ρα τώ ν καί
7 «άπό Συρίας μέχρι “Ρώμης θηριο- άοράτω ν, ιν α *Ιησού Χ ρ ισ το ύ έπ ιτύ χ ω ·
μα χώ δ ιά γ ή ς κ α ί θαλάσσης, νυκτός καί πΰρ κ α ί σταυρός θηρίω ν τ ε συστάσεις,
ή μέρας, ένδεδεμένος δέκα λεοττάρδοις, δ σκορπισμοί όστέω ν, σ υγκο π α ΐ μελών,
έσ τιν σ τρ α τιω τικ ό ν τ ά γ μ α , ο ! κ α ί ευερ­ άλεσμοί δλου τ ο ύ σώματος, κολάσεις τ ο ύ
γετούμενοι χείρονες γ ίν ο ν τ α ι, έν δέ το ϊς διαβόλου είς έμέ έρχέσθωσαν, μόνον ιν α
άδικήμασιν α ύ τώ ν μάλλον μαθητεύομαι* *Ιησού Χ ρ ισ το ύ έπ ιτύχω .»
άλλ* ού π α ρά τ ο ύ το δεδικαίω μαι.
10 κα ί τ α ύ τ α μέν άπ ό τή ς δηλωθείσης
8 »όναίμην τώ ν θηρίω ν τ ώ ν έμοί έτο ί- πόλεως τα ϊς καταλεχθείσαις έκκλησίατς
μων, & κ α ί εύχομαι σ ύντο μά μοι εύρεθηναι· δ ιετυ π ώ σ ατο · ήδ η δ* έπέκεινα τή ς Σμύρ­
& κ α ί κολακεύσω συντόμω ς με κα τα φ α γεϊν, νης γενόμενος, άπ ό Τρωάδος το ϊς τ ε έν
ο ύχ ώσπερ ττνώ ν δειλαινόμενα ο ύχ ήψ αν- Φ ιλαδελφίφ αύθις δ ιά γραφής όμιλεΐ κα ί
τ ο , κ&ν α ύ τά δέ ά κο ντα μή θέλη, έγ ώ τ ή Σμυρναίων έκκλησίφ Ιδίως τε τ ώ τ ο ύ ­
π ροσβιάσομαι. τη ς προηγουμένω Π ολυκάρπφ* δν ο ϊα δή
9 « σ υγγνώ μη ν μοι έχετε» τ ί μοι συμφέ­ ά π οσ το λικόν άνδρα εύ μαλα γνω ρίζω ν,

269 Este inciso explicativo le parece a Schwartz una glosa que pasó m uy pronto al texto.
27« C f. i Cor 4.4-
271 S a n I g n a c io de A n t io q u í a , Roman. 5.
272 Id ., Philad. i l .
273 Id ., Smyrn. 12.
274 Id ., Polyc. 8.
daderamente apostólico y porque él mism o era pastor legítim o y
bueno, le confía su propio rebaño de A n tio q u ía y le pide que se
preocupe de él con solicitud 275.
11 E l mismo, escribiendo a los esmirniotas y citando pasajes
de no sé dónde, discurre acerca de C risto con palabras así:
«En cuanto a m í, sé y creo que incluso después de la resurrec­
ción permanece en su carne, y cuando se acercó a los que rodeaban
a Pedro les dijo: 'Tom ad y palpadme, y ved que no soy un espíritu
incorpóreo'. Y al punto ellos le tocaron y creyeron»276.
12 Tam bién Ireneo conoce su m a rtirio y hace mención de
sus cartas cuando dice así:
«Como d ijo uno de los nuestros condenado a las fieras p or su
testim onio en favor de D ios, 'trig o soy de D io s y p o r los dientes
de las fieras soy m olido para ser hallado como pan puro'» 277.
13 Y Policarpo hace mención tam bién de esto m ism o en la
carta que se dice de él, dirig id a a los Filipenses 278, cuando dice
textualmente:
«Os exhorto, pues, a todos vosotros, a obedecer y a ejercitar

τ ή ν κ ατ* *Α ν τιό χ εια ν α ύ τ φ π ο ίμνη ν ο ϊα 12 οίδεν δέ αύ το ύ τ ό μαρτύριον και


γνή αιος κα ί άγαθός π ο ιμή ν π α ρ α τίθ ετα ι, ό Είρηναϊος, καί τ ώ ν έπ ισ το λώ ν αύτού
τή ν περί α ύτή ς φ ροντίδα δ ιά σπουδής μνημονυει, λέγω ν ούτω ς
έχειν αύτό ν άξιω ν. «ώς είπέν τ ις τώ ν ήμετέρων, δ ιά τ ή ν
πρός θεόν μαρτυρίαν κατακριΟεις πρός
11 6 δ* αύτός Σμνρναίοις γράφ ων,
ούκ οίδ* όπόθεν βητο ϊς σ ν γ κ έχ ρ η τα ι, θηρία, ό τ ι <σΐτός είμι θεού κ α ί δΓ όδόντω ν
τ ο ια ύ τ ά τ ιν α περί το ύ Χ ρ ισ το ύ διεξιώ ν θηρίω ν άλήθομαι, ίν α καθαρός άρτος
εύρεθώ>».
«έγώ δέ καί μετά τ ή ν ά νά σ τα σ ιν έν
σαρκΐ α ύτό ν ο ίδ α κ α ί π ισ τεύ ω ό ν τα . 13 και ό Πολύκαρπος δέ το ύ τω ν αύ τώ ν
καί δτε πρός τούς περί Π έτρον έλήλυθεν, μέμ νη τα ι έν τ ή φερομένη αύτο ύ πρός
έφη αύτο ϊς <λάβετε, ψ η λαψ ή σ ατέ με και Φ ιλιπ π ησίσυς επ ισ το λή , φάσκων αύτο ϊς
ΐδετε ό τ ι ούκ είμΐ δαιμόνιον άσώ ματον>· ρήμασιν
καί ευθυς α ύτο υ ή ψ αντο καί έπίστευσαν». «παρακαλώ ούν π άντας ύμάς πειθαρ-

275 Id., Polyc. 7; cf. U . B lA N C H I, Questioni storico-religiose relative al Cristianesvmo in


Siria nei secc. I I - I V : A ugustinianum 19 (1979) 4-1-5*·
276 Id ., Smyrn. 3. Para San Jerónimo (De vir. ilL 16; In Is. comm. 18 pról.), Ja cita de este
pasaje, correspondiente a L e 24,38-40, estaría tomada del Evangelio de tos Hebreos (cf. su­
pra 25,5); según Orígenes, De princ. 1 praef. 8, la frase en concreto: «no soy un espíritu in ­
corpóreo» proviene de la Predicación de Pedro (cf. supra 3,2). Pero no es probable que Ignacio
cite directamente al uno o al otro de ambos apócrifos.
277 San Ireneo, Adv. haer. 5,28,4; ía cita es cié San Ignacio, Roman. 4, pero Ireneo no lo
nombra.
278 Esta es la única carta de Policarpo que se nos ha conservado y que responde a la
que los filipenses le habían escrito pidiéndole copia de la carta que San Ignacio, a su paso
por Filipos, le había escrito encargándole el cuidado de su iglesia de Antioquía. Policarpo
les envía, ju n to con esta respuesta, el prim er corpus ignaciano de que haya noticia. Los pro­
blemas que esta carta plantea y su p o s i b le s o lu c ió n pueden verse en P. N . H a r r i s o n , Poly-
carp’s two Epistles to the Philippians (Cambridge 1936); sin embargo, la fecha que propone
para la supuesta segunda carta, 135-137» resulta demasiado tardía. Sobre la fecha no se puede
decir más que debió ser en tiempos de Trajano, como el m a rtirio de Ignacio, entre el n o y
el 118, cf. Id. ibid., p.208-230; L . W . B a r n a r d , The problem o f St Polycarp's Epistle to the
Philipians: The C hurch Q uarterly Review 163 (1962) 421-430; cf. el estudio actualizado del
tema en J. J. A yAn -Calvo, Policarpo de Esmima, edición bilingüe, Fuentes Patrísticas, 1
(M a drid 1995).
toda paciencia, la que visteis con vuestros ojos no solamente en
los bienaventurados Ignacio, R ufo y Zósimo, sino tam bién en otros
de los vuestros, y en el mismo Pablo y en los demás apóstoles, per­
suadidos de que todos éstos no corrieron en vano 279, sino en la
fe y en la justicia, y de que están ya en el lugar que les es debido,
ju n to al Señor, con el cual padecieron 28°. Porque no amaron este
siglo de acá 28 sino a aquel que m u rió p o r nosotros y p or nos­
otros tam bién resucitó, po r obra de Dios» 282.
Y añade luego:
14 «Me escribisteis vosotros e Ignacio para que, si alguno
marchara a Siria, llevase tam bién vuestras cartas. T a l haré si en­
cuentro ocasión favorable, o bien yo m ism o o bien uno que envíe
y que será tam bién embajador de parte vuestra.
15 »Las cartas de Ignacio que él envió y todas las otras que
teníamos con nosotros, os las enviamos, como nos lo habéis pedido;
van adjuntas a la presente carta. D e ellas podréis sacar gran p ro ­
vecho, ya que están llenas de fe, de paciencia y de toda edificación
concerniente a nuestro Señor» 283.
Esto es lo que se refiere a Ignacio. Después de él, recibió la
sucesión del episcopado de A n tio q u ía H e ro s 284.

χεΐν καί άσκεΐν πάσαν υπομονήν, ήν τ ά παρ* ύμών άπ οκομίση γ ρ ά μ μ α τα ·


εϊδετε κ α τ ’ οφθαλμούς ού μόνον έν το ϊς δπερ π οιήσω , έάν λά β ω καιρόν εύθετον,
μακαρίοις Ί γ ν α τ ίω καί “Ρούφω καί Ζω - είτε έγώ είτε δν πέμπω πρεσβεύσοντα
σίμω , ά λλά κα ί έν άλλοις το ϊς έξ ύμών κ α ί περί ύμών.
κ α ί έν α ύ τώ ΓΤαύλω κ α ί τ ο ϊς λοιπ οϊς 15 »τάς έπ ιστολάς Ιγ ν α τ ίο υ τάς πεμ-
άποστόλοις, πεπεισμένους δ τ ι ο ύ το ι π άν­ φθείσας ή μϊν ύπ* αύτοΟ κ α ί άλλας δσας
τες ούκ είς κενόν Ιδραμον, άλλ* έν π ίσ τει εϊχομεν π α ρ’ ή μϊν, έπέμψαμεν ύμϊν, καθώς
καί δικαιοσύνη, κα ί δ τ ι είς τό ν όφειλόμε- ένετείλασθε* α ΐτινες ύ π ο τετα γ μ έν α ι είσΙν
νον α ύτο ϊς τό π ο ν είσιν π α ρά κυρίω , φ τ ή έπ ισ το λή τ α ύ τ η · έξ ών μεγά λα ώφε-
κ α ί συνέπαθον. ού γ ά ρ τό ν νΟν ή γ ά - ληθήναι δυνήσεσθε. περιέχόυσι γ ά ρ π ίσ τιν
πησαν αΙώ να, ά λλά τό ν ύπέρ ήμώ ν καί ύπομονήν κα ί πάσαν οίκοδομήν τ ή ν
άποθανόντα καί δι* ήμάς ύπό το υ θεου είς τό ν κύριον ήμώ ν άνήκουσαν».
άνασ τάντα». καί τ ά μέν περί τό ν Ιγ ν ά τ ιο ν τ ο ια υ τα *
καί έξής Ιπιφέρει διαδ έχεται δέ μετ* αύτό ν τ ή ν Α ν τ ιό χ ε ια ς
14 «έγράψ ατέ μοι κα ί ύμεΐς κα ι Ι γ ν ά ­ έπισκοπήν Ή ρ ω ς .
τιο ς, Τν* έάν τ ις ά π έρ χ η τα ι ε!ς Συρίαν, κ α ί

279 c f . F lp 2,16.
280 ! Clement. 5.
281 2 T im 4,10.
282 S a n P o l ic a r p o , Philip. 9 .
283 S a n P o l ic a r p o , P hilip. 13. Este pasaje se conserva solamente aquí en griego. Como
se ve, Policarpo disponía ya de un epistolario ignaciano. Eusebio ha hecho memoria de sie­
te cartas, aunque no en el mismo orden en que suelen enumerarlas los mss., que seguramente
siguen el impuesto por Policarpo; cf. W . R. Schoedel, Polycarp’s witness to Ignatius o f
Antioch: V igC h 41 (1987) 1-10.
284 Según infra IV 20, Heron.
37
[D e lo s e v a n g e l is t a s que t o d a v ía entonces se d is t in g u ía n ]

1 E ntre los que por este tiem po eran famosos, estaba tam bién
Cuadrato, del cual refiere una tradición que sobresalía en el caris -
ma profético, ju n to con las hijas de Felipe 285. Y tam bién eran cé­
lebres entonces, además de éstos, otros muchos que tuvieron el
p rim e r puesto en la sucesión de los apóstoles 286. Estos magníficos
discípulos de tan grandes hombres edificaban sobre los cimientos
de las iglesias echados anteriormente en cada lugar p or los após­
toles 287, acrecentaban más y más la predicación y sembraban por
toda la extensión de la tierra habitada la semilla salvadora del reino
de los cielos.
2 Efectivamente, muchos de los discípulos de entonces, h e ri­
dos en sus almas por la palabra divina con un amor m uy fuerte a
la filosofía 28S, primeram ente cum plían el mandato salvador repar­
tiendo entre los indigentes sus bienes 289, y luego emprendían viaje
y realizaban obra de evangelistas 290, empeñando su honor en p re­
dicar a los que todavía no habían oído la palabra de la fe y en trans­
m itir por escrito los divinos evangelios 291.

ΛΖ' τ ό κή ρ υ γμ α κ α ί τ ά σ ω τή ρ ια σπ έρματα
τή ς τώ ν ουρανώ ν βασιλείας άνά πασαν
1 Τώ ν δέ κ α τά το ύτο υς διαλαμψ άντω ν είς π λά το ς έπισπείροντες τ ή ν οίκουμένην.
και Κοδράτος ήν, δν άμα τα ΐς Φ ιλίπ π ο υ 2 καί γ ά ρ δή π λ εΐσ το ι τώ ν τ ό τε
θυγα τρ ά σ ιν π ρ ο φ η τικώ χ α ρ ίσ μ α τι λόγος μα θητώ ν σφοδροτέρω φιλοσοφίας έρ ω τι
έχει διαπρέψαι, κ α ί άλλο ι δ* έπ ί το ύ το ις πρός τ ο υ θείου λό γ ο υ τ ή ν ψ υχήν π λ η τ -
πλείους έγνω ρ ίζο ντο κ α τά τούσδε, τ ή ν τόμενοι, τ ή ν σ ω τή ριο ν πρότερον άπ επ λή-
π ρ ώ την τ ά ξ ιν τή ς τώ ν άπ οσ τό λω ν ρουν παρακέλευσιν, ένδεέσιν νέμοντες τά ς
έπέχοντες διαδοχής· οΐ καί, ά τε τη λικώ νδ ε ούσίας, ε ίτ α δέ αποδημίας στελλόμενοι
δντες θεοπρεπεϊς μ α θη τα ί, τούς κ α τά εργον έπετέλουν εύ α γ γ ελ ισ τώ ν , τοΤς ε τ ι
π ά ν τα τό π ο ν τώ ν έκκλησιώ ν π ρ ο κα τα - π άμπ αν άνηκόοις τ ο υ τή ς πίστεω ς λό γ ο υ
βληθέντας ύπό τώ ν άπ οσ τό λω ν Θεμε­ κ η ρ ύ ττειν φ ιλοτιμούμενοι κα ί τ ή ν τώ ν
λίους έπωκοδόμουν, αύξοντες είς πλέον θείων εύ α γγελίω ν π αραδιδόναι γραφ ήν.

285 El hecho de venir aquí asociado a las hijas de Felipe el nombre de Cuadrato, a causa
de su carisma profético, indica que el documento aludido por Eusebio debía de ser el Anó­
nimo antimontanista cuyo texto cita infra V 17,3. Para G. Bardy (Sur l'apologiste Quadratus:
Mélanges H . Grégoire, t . i fBruxelas 1949] p.86), este Cuadrato, profeta, fue distinto del
homónimo apologista (infra IV 3), y aun sospecha que el Cuadrato obispo de Atenas (in ­
fra IV 23,3), también del siglo 11, fue distinto de los otros dos.
286 C f. supra I I 23,3; in/ra 37.4; V 17,2-3; 20,1: lo mismo que SAn Policarpo (cf. supra
î 6,1) eran τω ν απ οσ τόλω ν ό μ ιλ η τα ί.
287 C f. i C or 3,10; E f 2,20.
288 Es la doctrina cristiana vivida: cf. G. B a r d y , Philosophie et philosophes dans le voca­
bulaire chrétien des premiers siècles: Mélanges V ille r (Tolosa 1949) p.1-12; A . M . M a l i n -
g r e y , «Philosophia». Étude d'un groupe de mots dans la littérature grecque des Présocratiques
au IV e siècle après l.-C . (Paris 1961), especialmente p.185-206; cf. J. B. B a u e r , Das Verständnis
der Tradition in der Patristik: Kairos, n.s. 20 (1978) 193-208.
289 C f. M t 19,21; M c 10,21; L c 18,22.
290 C f. 2 T im 4,5. 29i Cf. Rom 15,20*21.
3 Estos hombres no hacían más que echar los fundamentos
de la fe en algunos lugares extranjeros 292 y establecer a otros como
pastores 293, encargándoles el cultivo de los recién admitidos, y en
seguida se trasladaban a otras regiones y a otras gentes con la gra­
cia y la cooperación de D ios, puesto que por medio de ellos seguían
realizándose aún entonces muchos y maravillosos poderes del Es­
p íritu divino, de suerte que, desde la prim era vez que los oían,
muchedumbres enteras de hombres recibían en masa con ardor en
sus almas la religión del Creador del universo.
4 Siéndonos im posible enumerar por su nombre a todos los
que en la prim era sucesión de los apóstoles fueron pastores e in ­
cluso evangelistas en las iglesias de todo el m undo 294, es natural
que mencionemos po r sus nombres y por escrito solamente a aque­
llos de los cuates se conserva la tradición todavía hasta hoy gracias
a sus memorias de la doctrina apostólica.

38
[D e la c a rta d e C le m e n t e y lo s e s c r it o s q u e se l e a tr ib u y e n
falsam en te ]

i N o cabe duda, pues, de que tales son Ignacio, en sus cartas,


cuya lista hemos dado, y Clemente en la carta p o r todos adm itida,
que escribió en nom bre de la iglesia de Roma a la de C o rin to 295.
E n ella expone Clemente muchos pensamientos de la C arta a los
Hebreos, e incluso u tiliza textualm ente algunos pasajes de la m is-

3 ο ύ το ι δέ θεμελίους τή ς π ίστεω ς έπί δοχήν εν τα ϊς κ α τ ά τ ή ν οίκουμένην


ξένοις τ ισ ΐ τό π ο ις α ύ τό μόνον κ α τα β α λ ­ έκκλησίαις γεγό να σ ιν ποιμένες ή κ α ί
λόμενοι ποιμένας τ ε καθισ τά ντες έτέρους ε ύ α γ γ ελ ισ τα ί, το ύ τω ν εΙκότω ς έξ όνό-
το ύ το ις τ ε αύτο ϊς έγχειρ ίζο ντες τ ή ν τ ώ ν ματος γραφ ή μόνων τ ή ν μνήμην κ α τ α -
άρ τίω ς είσαχθέντω ν γεω ρ γία ν, έτέρας τεθείμεθα, ών έ τ ι κα ί νυν είς ή μάς δ Γ
α ύ το ί π ά λ ιν χώρας τε κ α ί έθνη μετήεσαν ύπ ομνημάτω ν τή ς άπ οσ τολικής διδα σ κα­
σύν τ ή έκ θεού χ ά ρ ιτ ι κ α ί συνεργίςτ λίας ή παράδοσις φέρεται,
έπεί καί τ ο υ θείου πνεύματος είς 2τι τ ό τ ε
δΓ α ύτώ ν π λεϊσ τα ι π αράδοξοι δυνάμεις
ένήργουν, ώ στε άπό π ρ ώ της άκροάσεως
ΑΗ’
άθρόως αύτανδρα πλήθη προθύμως τ ή ν 1
ώσπερ ούν άμέλει το υ Ιγ ν α τ ίο υ έν
είς τό ν τώ ν όλω ν δημιουργόν εύσέβειαν αίς κατελέξαμει/ έπ ισ το λαΐς, καί το ύ
έν τα ϊς α ύτώ ν καταδέχεσθαι. Κλήμεντος έν τ ή άνω μολογημένη π α ρά
4 αδυνάτου δ* όντος ή μ ϊν ά π α ντα ς πάσιν, ήν έκ προσώπου τή ς “Ρωμαίων
έξ ονόματος άπαριθμεϊσθαι όσοι π ο τέ έκκλησίας τ ή ΚορινΘίων δ ιετυ π ώ σ ατο ·
κ α τά τή ν π ρ ώ τη ν τώ ν άπ οσ τό λω ν δ ια ­ έν ή τή ς πρός “Εβραίους π ο λλά νο ήμ α τα

292 C f. E f 2,19-20.
293 Cf. supra 23,6.
294 C f. J. Sa l a v e r r ï , La sucesión apostólica en la «H istoria Eclesiástica* de Eusebio de Ce­
sárea: Gregorianum 14 (1933) 220-247.
295 Cf. supra 16.
ma 296, mostrando así con toda claridad que este escrito no es re­
ciente.
2 D e ahí que haya parecido natural catalogarlo entre los de­
más escritos del A póstol 297. Porque Pablo platicó por escrito con
los hebreos valiéndose de su lengua patria, y unos dicen que quien
tradujo la carta fue el evangelista Lucas 298, pero otros, en cambio,
afirm an que fue este mismo Clemente 29 9,
3 lo cual sería quizás más verdadero por el hecho de conser­
var ambas, la Carta de Clemente y la Carta a los Hebreos, un ca­
rácter estilístico semejante, además de no diferenciarse mucho el
pensamiento de uno y otro escrito.
4 H a de saberse además que hay una segunda carta que se
dice de Clemente 30°, pero no sabemos que se la conozca al igual
que la prim era, ya que tampoco los antiguos la han utilizado, que
sepamos.
5 Y m uy recientemente algunos han sacado a la luz, diciendo
que son de él, otros escritos, verbosos y largos, que contienen, los
diálogos de Pedro y de A p ió n 301. D e estos escritos n i se halla la
m enor mención entre los antiguos n i, efectivamente, conservan
puro el carácter de la ortodoxia apostólica. E n consecuencia, está
claro cuál es el escrito a d m itid o de Clemente. T am bién se ha ha­
blado de los de Ignacio y Policarpo.
παραθείς, ήδη δέ κα ι αυτολεξεί βητοίς 4 Ιστέον δ* ώς καί δεύτερα τ ις είναι
τ ισ ιν έξ αυτή ς χρησάμενος, σ αφ έσ τατα λ έγ ετα ι το ύ Κλήμεντος επ ισ το λή , ού μήν
π α ρ ίσ τη σ ιν ό τ ι μή νέον υπ άρχει τ ό §Θ* όμοίως τ ή προτέρα κα ί τ ο ύ τ η ν γ ν ώ ­
σ ύγγραμμα, ριμον έπιστάμεθα, δ τ ι μηδέ τούς αρ­
2 όθεν δ ή και εικότω ς έδοξεν α ύτό χαίους α ύ τή κεχρη μένους ϊσμεν.
το ϊς λοιπ οΐς έγκα τα λεχ θή να ι γρά μμα σ ι 5 ήδ η δέ κ α ί έτερα πολυεπή καί
το υ απ οσ τόλου. Έ β ρ α ίο ις γ ά ρ δ ιά τής μακρά σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα ώς το ύ αύτο ύ χθες
π α τρ ίο υ γ λ ώ τ τ η ς έγγράφ ω ς ώ μιληκότος κ α ί πρώ ην τινές π ρ ο ή γα γ ο ν , Πέτρου δή
το ύ Παύλου, ο ϊ μέν τό ν εύ α γ γ ελ ισ τή ν κα ί ’Απίω νος διαλόγο υς π εριέχοντα· ών
Λουκάν, ο ΐ δέ τό ν Κ λή μντα το ύ το ν ούδ* δλως μνήμη τ ις π α ρ ά το ϊς π α λαιοϊς
αύτόν έρμηνεύσαι λέγο υσ ι τ ή ν γραφ ήν· φέρεται, ούδέ γ ά ρ καθαρόν τή ς άπ οσ το -
3 δ καί μάλλον άν εΐη άληθές τ φ τό ν λικής όρθοδοξίας άπ οσώ ζει τό ν χαρακ­
όμοιον τή ς φράσεως χ α ρ α κ τή ρ α τ ή ν τε τή ρ α . ή μέν ούν τ ο ύ Κλήμεντος όμολο-
το ύ Κλήμεντος έπ ισ το λή ν κα ί τ ή ν πρός γουμένη γρα φ ή πρόδηλος, εΐρ η τα ι δέ
Ε βραίους άποσώζειν κ α ί τ φ μή πόρρω καί τ ά Μ γνα τίου κ α ί Π ολυκάρπου·
τ ά έν Ικατέροις σ υγγρ ά μμ α σ ι νο ήμ α τα
καθεστάναι.

296 i Clement. 17 ( = Heb 11,37); 21 ( = Heb 4,12)127 ( = H eb 10,23); 36 ( = H eb 2,


17-18; 4.14-15; 8,3; ι , 3 .4 ·7 · 5 . ΐ 3 ).
297 C f. supra I I 17,12; C. Spicq, L ’Épîlre aux Hébreux: Études Bibliques (Paris 1952-
53), especialmente t . i p. 169-219.
298 Así C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Hypotypos.: infra V I 14,2.
299 Infra V I 25,11-13, donde Eusebio cita a Orígenes, que, aunque expresa la misma
idea, no da el nombre de Clemente.
300 Eusebio es el prim ero en hablar de ella. Actualmente se la tiene por una hom ilía
escrita bastante después de la muerte de Clemente, hacia el año 150, y probablemente en
Corinto, según Funk y Krüger; c f. B. A l t a n e r - A . S t u ib e r , Patrologie (Friburgo 1966) p . 88.
301 Se trata de los apócrifos atribuidos a Clemente, sin duda las Pseudo-clementinas,
Homil. y Recogn.
39
[D e lo s e s c r it o s de P a p ía s ]

1 Escritos de Papías se dice que son cinco, bajo el títu lo de


Explicaciones de las sentencias del Señor 302. D e ellos hace Ireneo
mención como de los únicos escritos por Papías; dice así:
«Esto lo atestigua tam bién por escrito Papías, que fue oyente
de Juan, compañero de Policarpo y varón de los antiguos 303, en el
lib ro cuarto de los escritos por él, porque, efectivamente, tiene
escritos cinco libros» 304.
2 Esto es lo que Ireneo dice. Papías mismo, en cambio, según
el prólogo de sus tratados, no se presenta a sí mismo en modo a l­
guno como oyente y como testigo ocular de los sagrados apósto­
les 305, sino que enseña haber recibido lo referente a la fe de boca
de quienes los habían conocido. Estas son sus palabras:
3 «No vacilaré en ponerte ordenadamente con las interpreta­
ciones todo cuanto un día aprendí m uy bien de los presbíteros y

ΛΘ' εσ τιν γ ά ρ α ύ τφ πέντε β ιβ λ ία συντε­


τα γμ ένα » .
1 το υ δέ Ποπτία σ υ γ γ ρ ά μ μ α τ α πέντε 2 κα ί ό μέν ΕΙρηναΐος τ α υ τ α · αυτός
τό ν αριθμόν φέρεται, ά καί έ π ιγ έ γ ρ α π τ α ι γε μήν ό Π απίας κ α τά τ ό προοίμιον τώ ν
Λ ο γ ίω ν κυριακών έξηγήσεω ς. το ύ τω ν αύτο ύ λό γω ν ακροατήν μέν καί α ύ τό π τη ν
κα ί ΕΙρηναίος ώς μόνων α ύ τ φ γρα φ έντω ν ούδαμώς έαυτόν γενέσθαι τώ ν Ιερών
μνημονεύει, ώδέ πως λ έγω ν ά π οσ τό λω ν έμφαίνει, παρειληφέναι δέ
« ταΟ τα δέ καί Παπίας ό Ί ωάννου μέν τ ά τη ς π ίστεω ς π α ρ ά τώ ν έκείνοις γ ν ω ­
ακουστής, Πολυκάρπου δέ έταΐρος γ εγ ο - ρίμων διδάσκει δΓ ών φησιν λέξεων
νώς, άρχαϊος άνήρ, έγγράφ ω ς έπιμαρ- 3 «ούκ όκνήσω δέ σο: καί όσα π ο τέ
τυ ρ ε ϊ έν τ η τε τ ά ρ τ η τώ ν έαυτού β ιβ λίω ν. π αρά τώ ν πρεσβυτέρων καλώς έμαθον καί

3»2 Todos los Mss, menos M , y las versiones SL, lo mismo que San Jerónimo (De v ir.
ill. i8), traen o suponen έξηγήσεως, sin duda por una mala lectura de έξηγήσεις (M ). Sobre
el sentido de λ ο γ ίώ ν , cf. R. G r y s o v , A propos du témoignage de Papias sur Mathieu. Le sens
du mot λ ό γ ιο ν chez les Pères du second siècle: Ephemerides Theologicae Lovanienses 41
(1965) 547; J. D o n o v a n , Note on the Eusebian Use o f «Logia·: Bíblica 7 (1926) 302. Sobre
los fragmentos que nos quedan de la obra, c f. K . B e y s c h la g , H erkunft und Eigenart des
Papiasfragmente: Studia Patrística t.4: T U 79 (Berlín 1961) 268-280; J. K.UERZINGER, Papias
von Hierajyolis und die Evangelien des Neuen Testaments = Eichstätter M aterialien. Ser.
Philos, u. Theol., 4 (Ratisbona 1983).
303 E. Gutwenger (Papias. Eine chronologische Studie: Zeitschrift fü r katholische Theo­
logie 69 [1947] 416) se apoya en esta expresión de San Ireneo y en su interpretación por
Eusebio (infra § 13), para concluir que Papias publicó sus libros entre los años 90-100,
antes de la composición del Apocalipsis. Si fue compañero de Policarpo, debió de ser oyente
de Juan, como él, en su niñez o adolescencia y alcanzar su florecimiento entre 120 y 130.
C f. G. B a r d y , Papias d’Hiérapolis: D T C 1. 11 col. 1944-1947; M . J o u r jo n , Papias: Supplé­
ment du D iet, de la Bible, t . 6 col.1103-1109; U . H . J. K.OERTNER, Papias von Hierapolis. t i n
Beitrag zur Geschichte des frühen Christentums = Forschungen z. Relig. u. L iterat, d. A . u
N . Testaments, 133 (G otinga 1983).
304 S a n I r e n e o , A dv. haer. 5 , 33 , 4 .
305 Eusebio le discute a Ireneo su inform ación sobre Papias, negando que éste haya sido
oyente directo del apóstol Juan (Ireneo, sin embargo, no parece conocer otro). El texto que
aduce en su apoyo no parece en realidad contradecir a Ireneo.
que bien recuerdo, segurísimo como estoy de su verdad. Porque
yo no me complacía como hace la gente en los que mucho hablan,
sino en los que enseñan la verdad; ni tampoco en los que recuerdan
mandamientos ajenos, sino en los que traen a la memoria los que
se han dado a la fe de parte del Señor y nacen de la verdad misma.
4 »Y si acaso llegaba alguno que había seguido tam bién a los
presbíteros, yo procuraba discernir las palabras de los presbíteros:
qué d ijo Andrés, o Pedro, o Felipe, o Tomás, o Santiago, o Juan,
o M ateo o cualquier otro de los discípulos del Señor, y qué dicen
A ris tió n y el presbítero Juan, discípulos del Señor, porque yo pen­
saba que no me aprovecharía tanto lo que sacara de los libros como
lo que proviene de una voz viva 306 y durable» 307.
5 A q u í bueno será tam bién hacer notar que enumera dos ve­
ces el nombre de Juan. A l prim ero lo pone en lista con Pedro,
Santiago, M ateo y los demás apóstoles 308, siendo evidente que
señala al evangelista; en cambio, al otro Juan, después de cortar el
discurso, lo coloca con otros, fuera del núm ero de los apóstoles,
anteponiéndole A ris tió n y llamándole claramente presbítero 309.

καλώς έμνημόνευσα, σ υ γ κ α τα τά ξ α ι τα ίς μαθητώ ν ά τε Α ρ ισ τίω ν καί ό πρεσβύ-


έρμηνείαις, διαβεβαιούμενος υπέρ α ύτώ ν τερος Ιω άννη ς, τ ο υ κυρίου μαθηταί, λέ-
άλήθειαν. ού γ ά ρ το ϊς τ ά π ο λλά λέγο υ- γ ο υ σ ιν . ού γ ά ρ τ ά έκ τώ ν β ιβ λ ίω ν
σιν έχαιρον ώσπερ οί π ο λλο ί, ά λ λ ά το ϊς τ ο σ ο υ τό ν με ώφελεΐν ύπελάμβανον όσον
τά λ η θ ή διδάσκουσιν, ούδέ το ϊς τά ς ά λ- τ ά π α ρά ζώσης φωνής κ α ί μενούσης».
λο τρίας έντολάς μνημονεύουσιν, ά λλά το ϊς
5 ένθα κ α ί ά π ισ τή σ α ι άξιον δίς κ α τ α -
τάς π α ρ ά το υ κυρίου τ ή π ίσ τε ι δεδο­
ριθμουντι α ύ τώ τ ό Ίω ά νν ο υ δνομα, ών
μένος κα ι άπ* αύτής παραγινομένας τή ς
τό ν μέν πρότερον Π έτρω κα ί Ια κ ώ β φ
άληθείας·
καί Μ α τθ α ίω κα ί το ϊς λοιπ οΐς άπ οσ τόλοις
4 *εΙ δέ που καί παρηκολουθηκώς τις σ υ γκ α τα λ έγ ει, σαφώς δηλώ ν τό ν εύαγ-
το ϊς πρεσβυτέροις έλθοι, τούς τώ ν πρεσ­ γελισ τή ν, τό ν 6* έτερον Ίω ά ννη ν, δ ια σ τεί-
βυτέρω ν άνέκρινον λόγους, τ ί *Ανδρέας λας, τό ν λόγον, έτέροις π α ρά τό ν τώ ν
ή τ ί Πέτρος είπεν ή τ ί Φ ίλιπ π ος ή τ ί ά π οσ τό λω ν άριθμόν κα τα τά σ σ ει, προ-
Θωμάς ή Ιά κ ω β ο ς ή τ ί Ιω ά ννη ς ή Μ α­ τά ξα ς α ύ το υ τό ν *Α ριστίω να, σαφώς τε
τθαίος ή τ ις έτερος τώ ν το υ κυρίου α ύτό ν πρεσβύτερον όνομάζει*

306 Más que preferir la tradición oral frente a la escrita, Papías quiere acentuar la garan­
tía «apostólica» de lo que le dicen; cf. A . F . W a l l s , Papias and oral tradition: V igC h 21
(1967) 137-140.
307 Este texto ha constituido y sigue siendo una verdadera «crux interprctum», un au­
téntico enigma que ha dado lugar a una ingente literatura, sobre todo entre historiadores y
exegetas, sin hacer posible un acuerdo. U n buen estudio es el de J. M u nck (Presbyters and
Disciples o f the Lord in Papias. Exegetics Comments on Eusebius, Ecclesiastical H istory I I I ,
39: H T R 52 [1959] 223-243). C f. G . M ., Presbyters and Apostles: Z N W K A K 62 ( i9 7 i)
122, donde se afirma que πρεσβύτερος está tomado por apóstol, como en el Canon de A ta -
nasio 87.
308 La deducción es obvia, pero Papías no ha empleado la palabra «apóstoles», sino «pres­
bíteros* y «discípulos del Señor».
309 Es d ifíc il no estar de acuerdo con Eusebio en esta interpretación, afirmando con él
la existencia de dos personajes distintos con el nombre de Juan, uno el apóstol y otro co­
nocido por «el presbítero», del que nada más sabemos; cf. J. M u n c k , a.c., p.238; G. B a r d y ,
Jean le Presbytre: Supplément d u D ie t, de la Bible, t.4 (1949) col.843-847; F. M . B r a u n ,
Jean le Théologien et son Évangile dans l’Église ancienne (Paris 1959) p.357-364. Tam poco
de A ristió n se sabe más. Quizás tenga razón F. C. Conybeare al identificarlo (en «The
Expositor», 5a s.2 [1895] 407-421) con «el presbítero Aristión» del evangelio armeno que
6 De manera que tam bién por esto se demuestra que es ve r­
dad la historia de los que dicen que en Asia hubo dos con ese
m ism o nombre, y en Efeso dos sepulcros, de los que aun hoy día
se afirm a que son, uno y otro, de Juan 31°. Es necesario prestar
atención a estos hechos, porque es probable que fuese el segundo
— si no se prefiere el prim ero— el que vio la Revelación ( = A po­
calipsis) que corre bajo el nombre de Juan 31*.
7 Ahora bien, Papías, de quien estamos hablando, confiesa
que las palabras de los apóstoles las ha recibido de los discípulos
de éstos, mientras que de A ris tió n y de Juan el Presbítero dice
haber sido él mismo oyente directo 312. Efectivamente, los m encio­
na por su nombre muchas veces en sus escritos y recoge sus tra ­
diciones.
8 Y no se diga que por nuestra parte es in ú til lo dicho. Pero
es ju sto añadir a las palabras de Papías ya citadas otros dichos su­
yos con los que refiere algunas cosas extrañas y otros detalles que,
según él, le han llegado por la tradición.
9 A hora bien, ya quedó explicado más arriba 313 que el após­
to l Felipe había morado en H ierápolis con sus hijas, pero ahora
hay que señalar cómo Papías, que viv ió en esos mismos tiempos,

6 ώς καί δ ιά το ύ τω ν άποδείκνυσθαι φ η σ ι γενέσθαι· όνομαστί γ ο ύ ν π ολλάκις


τ ή ν ισ το ρ ία ν άληθή τ ώ ν δύο κ α τά τ ή ν α ύ τώ ν μνημονευσας έν το ΐς α υ το ύ σ υ γ -
*Α σίαν ομω νυμία κεχρήσθαι είρηκότω ν γ ρ ά μ μ α σ ιν τίθ η σ ιν α ύ τώ ν παραδόσεις.
δύο τε έν Έφέσω γενέσβαι μ νή μ ατα κα ί
έκάτερον Ίω ά νν ο υ έ τ ι νυν λέγεσθαι· οίς 8 κα ί τα Ο τα δ* ήμίν ούκ είς τ ό άχρη ­
καί άναγκαΐο ν προσέχειν τό ν νουν, εΐκός σ το ν είρήσθω· ά ξιον δέ τα ΐς άποδοθείσαις
τ ο υ Π α π ία φωναΐς προσάψ αι λέξεις
γ ά ρ τό ν δεύτερον, εί μή τ ις έθέλοι τό ν
π ρώ τον, τ ή ν έπ’ όνόματος φερομένην έτέρας αύτοΟ, δΓ ών παράδοξά τ ιν α
Ίω ά νν ο υ άπ οκάλυψ ιν έορακέναι. Ισ τορεί κα ί ά λ λ α ώς άν έκ παραδόσεως
είς α ύ τό ν έλθόντα.
7 και ό νΟν δε ήμίν δηλούμενος Παπίας
τούς μεν τώ ν άπ οσ τόλω ν λόγους παρά 9 τ ό μέν ούν κ α τ ά τ ή ν Ίερ ά π ο λ ιν
τ ώ ν αυτο ΐς παρηκολσυθηκότω ν όμο λο γά Φ ίλιπ π ο ν τό ν άπ όσ τολον άμα τα ΐς θ υγα-
παρειληφέναι, ’Α ρ ιστίω νος δέ καί το ύ τ ρ ά σ ιν διατρΐψσα δ ιά τώ ν πρόσθεν δεδή-
πρεσβυτέρου Ίω ά ννο υ α ύτή κοο ν έαυτόν λω τα ι* ώς δέ κ α τά τούς αύτούς ό Π απίας

descubrió en 1891 en Edschmiatzin (facsímil en H . B. Sw e t e , The Gospel according to St


M a rk [1902] página opuesta a la C IV ). C f. también Constitutiones Apóstol. 7,46, ed. Funk,
p.454, donde el nombre A ristió n aparece aplicado ai prim ero y tercero de los obispos de
Esmirna.
310 C f. infra V I I 25,16, donde citan el pasaje de D ionisio de Alejandría sobre el que
sin duda se apoya, y que refiere rumores sueltos, nada más, de la existencia de dichos se­
pulcros; cf. F. M . B r a u n , o.e., p.365-374.
311 La existencia de otro Juan distinto del apóstol parece facilitar a Eusebio la solución
para lib ra r a éste de la atribución del Apocalipsis; cf. supra 25,2.4; infra V II 15, aunque no
aventura más que la probabilidad.
312 En los fragmentos conservados no aparece esta afirmación por ninguna parte; q u i­
zás se hallaba en los párrafos om itidos del prólogo; cf. J. F. B l i g h , The prologue o f Papias :
Theological Studies 13 (1952) 234-240.
313 Supra 31,3-5; lo mismo que allí, Eusebio sigue confundiendo ai apóstol Felipe con
el evangelista. De todos modos, el contenido de este párrafo supone a Papias suficientemente
mayor como para haber tratado a las hijas de Felipe, ya que éstas no pudieron v iv ir muchos
años del siglo 11.
hace m ención de haber recibido un relato maravilloso de boca de
las hijas de Felipe. N arra, efectivamente, la resurrección de un
m uerto ocurrida en su tiem po y, por si fuera poco, otro hecho
portentoso referente a Justo, el apellidado Barsabás, pues sucedió
que éste bebió una pócima m ortal sin que, por gracia del Señor,
sufriera daño alguno.
10 A este Justo, después de la ascensión del Salvador, los sa­
grados apóstoles le pusieron ju n to con Matías y oraron sobre ellos
para que la suerte completara su núm ero en lugar del tra id o r Ju­
das; lo cuenta el lib ro de los Hechos de la siguiente manera: Y p u ­
sieron a dos: José, llamado Barsabás, que tenía por sobrenombre Justo,
y M atías. Y orando sobre ellos dijeron 314.
11 E l mismo Papías cuenta además otras cosas como llegadas
hasta él por tradición no escrita, algunas extrañas parábolas del
Salvador y de su doctrina, y algunas otras cosas todavía más fa­
bulosas.
12 E ntre ellas dice que, después de la resurrección de entre
los muertos, habrá un m ilenio, y que el reino de C risto se estable­
cerá corporalmente sobre esta tierra 315. Y o creo que Papías supone
todo esto por haber tergiversado las explicaciones de los apóstoles,
no percatándose de que éstos lo habían dicho figuradamente y de
modo simbólico.
13 Y es que aparece como hombre de m uy escasa inteligencia,
según puede conjeturarse por sus libros. Sin embargo, él ha sido

γενόμενος, δ ιή γ η σ ιν παρειληφέναι θαυμα- έπεκλήθη Μούστος, καί Μ ατθ ίαν· καί προσ-
σίαν ύπό τώ ν το ύ Φ ιλίπ π ο υ θυγατέρω ν ευξάμενοι είπαν».
μνημονεύει, τ ά νϋν σ η μ ειω τέο ν νεκρού 11 καί άλλα δέ ό αύτός ώς έκ π αρα-
γ ά ρ άνά σ τα σ ιν κ α τ ’ α ύ τό ν γ εγο νυ ϊα ν δόσεως άγράφ ου εις αύτό ν ή κοντα παρα-
Ιστορεί καί αύ π ά λιν έτερον παράδοξον τέθ ειτα ι ξένος τ έ τινα ς παραβολάς το ύ
περί Μούστον τό ν έπ ικληθέντα Βαρσα- σωτήρος καί διδασκαλίας αύτο ύ καί τ ιν α
βάν γεγονός, ώς δ η λη τή ρ ιο ν φάρμακον ά λλα μυθικώτερα*
έμπιόντος κα ι μηδέν άηδές δ ιά τ ή ν το υ 12 έν οίς καί χ ιλ ιά δ α τ ιν ά φησιν έτώ ν
κυρίου χά ρ ιν ύπομείναντος. έσεσθαι μετά τ ή ν έκ νεκρών άνάσ τα σιν,
10 το ύ το ν δέ τό ν Μούστον μετά τ ή ν σω ματικώ ς τή ς Χ ρ ισ το ύ βασιλείας έπί
το ύ σω τήρος άνάληψ ιν τους Ιερούς απ ο­ τα υ τ η σ ί τή ς γη ς ύποστησομένης· ά καί
στόλους μετά Μ α τθ ία σ τή σ α ι τ ε κ α ί έπεύ- ή γο ύ μ α ι τά ς άπ οσ τολικάς παρεκδεξάμενον

ξασθαι ά ν τ ί τ ο ύ προδότου Μούδα έπί δ ιηγήσεις ύπολαβεϊν, τ ά έν ύπ ο δ είγμασ ι


τόν κλήρον τή ς άναπληρώσεως το ύ πρός αύτώ ν μυστικώ ς είρημένα μή συνεο-

αύτώ ν άριθμού ή τώ ν Πράξεω ν ώδέ ρακότα.

πως Ισ τορεί γραφ ή «καί έστησαν δύο, 13 σφόδρα γ ά ρ τ ο ι σμικρός ών τό ν


Μωσήφ τό ν καλούμενον Βαρσαβάν, δς νούν, ώς άν έκ τώ ν α ύτο ύ λό γ ω ν τεκμη-

314 A c t 1,23-24.
315 Sobre el milenarismo de Papías y su entorno, cf. J. D a n i é l o u , Théologie du judéo-
christianisme: Bibliothèque de Théologie. H istoire des doctrines chrétiennes avant Nicée 1
( l’aris-Lovaina 1958) p.341-366.
el culpable de que tantos escritores eclesiásticos después de él
hayan abrazado la misma opinión que él, apoyándose en la a n ti­
güedad de tal varón, como efectivamente lo hace Ireneo y cual­
quier otro que manifieste profesar ideas parecidas.
14 En su propia obra transmite Papías todavía otras in te rp re ­
taciones de las palabras del Señor recibidas de A ris tió n , mencio­
nado arriba 316 así como tam bién otras tradiciones de Juan el
Presbítero. A ellas rem itim os a cuantos quieran instruirse. A hora
nos vemos obligados a añadir a sus palabras anteriormente citadas
una tradición acerca de Marcos, el que escribió el Evangelio, que
viene expuesta en los térm inos siguientes:
15 «Y el Presbítero decía esto: Marcos, intérprete que fue de
Pedro, puso cuidadosamente por escrito, aunque no con orden 317,
cuanto recordaba de lo que el Señor había dicho y hecho. Porque
él no había oído al Señor n i lo había seguido, sino, como dije, a
Pedro más tarde, el cual im partía sus enseñanzas según las necesi­
dades y no como quien se hace una composición de las sentencias
del Señor, pero de suerte que Marcos en nada se equivocó al escri­
b ir algunas cosas ta l como las recordaba 318. Y es que puso toda su
preocupación en una sola cosa: no descuidar nada de cuanto había
oído n i engañar en ello lo más mínimo» 319.
16 Esto es lo que cuenta Papías acerca de Marcos. Referente
a Mateo, dice lo siguiente:

ράμενον είπεΐν, φ α ίνετα ι, ττλήν κα ί το ΐς όσα έμνημόνευσεν, άκριβώ ς έγραψεν, ου


μετ* αύτό ν π λείστοις όσοις τώ ν έκκλη- μέντοι τά ξ ε ι τ ά ύπό τ ο ύ κυρίου ή λεχθέντα
σ ια σ τικώ ν τή ς όμοίας α ύ τ φ δόξης παρ­ ή π ραχθέντα. ούτε γ ά ρ ήκονσεν τ ο υ
αίτιο ς γέγονεν τ ή ν α ρ χ α ιό τη τα τάνδρός κυρίου ούτε παρηκολούθηοεν α ύ τ φ , ύστε­
προβεβλημένος, ώσπερ ούν Ε Ιρ ηναίφ καί ρον δέ, ώς Ιφην, Π έτρ φ · ός πρός τά ς
εί τ ις άλλος τ ά όμοια φρονών άναπέφηνεν. χρείας έπ ο ιεϊτο τά ς διδασκαλίας, άλλ* ούχ
14 κα ί άλλας δέ τ ή Ιδίφ γραφ ή παρα- ώσπερ σ ύντα ξιν τώ ν κυριακώ ν ποιούμε­
δίδω σιν Ά ρ ισ τίω ν ο ς το ύ πρόσθεν δεδη­ νος λ ο γ ίω ν , ώ στε ούδέν ήμαρτεν Μάρκος
λω μένοι/ τ ώ ν το ύ κυρίου λό γω ν δ ιη γ ή ­ ούτω ς ένια γράψ ας ώς άπεμνημόνευσεν.
σεις καί το υ πρεσβυτέρου Ίω ά ννο υ π αρα­ ένός γ ά ρ έπ οιήσατο πρόνοιαν, τ ο ύ μηδέν
δόσεις· έφ* άς τούς φιλομαθείς άναπέμψαν- ών ήκουσεν π α ραλιπ εΐν ή ψεύσασθαί τ ι
τες, άναγκαίω ς νυν προσθήσομεν τα ΐς έν αντοΐς.»
προεκτεθείσαις α ύτο υ φωναΐς παράδοσιν 16 τα Ο τα μέν ούν Ισ τό ρ η τα ι τ φ Π α-
ήν περί Μάρκου το ύ τ ό εύα γγέλιο ν γε- π ίφ περί τοΟ Μάρκου* περί δέ το υ Μ α τ ­
γραφ ότος έκτέθειται δ ιά το ύ τω ν θαίου τα Ο τ’ είρ η τα ι
15 «καί τοϋθ* ό πρεσβύτερος Ιλεγεν·
Μάρκος μέν έρμηνευτής Π έτρου γενόμενος

317 N o según un orden, v.gr., cronológico, sino conforme a las circunstancias y necesi­
dades; sugerencia de J. R e u m a n n , ΟΙκονομία as «Ethical Accommodation» in the Fathers and
its Pagan Bacgrounds: Studia Patrística 3: T U 78 (1961) 378; cf. supra I I 15,2.
338 E l sentido de Ιν ια es restrictivo; cf. T . Y . M u l l i n s , Papias on M ark's Gospel : V igC h
14 (i960) 216-224·
319 Sobre el origen griego de esta fórmula, cf. W . C. v a n U n n i k , Zu r Papias-Notiz
über Markus (Eusebius, H . E. I I I 39,15) : Z N W K A K 54 (1963) 276-277.
«Mateo ordenó las sentencias en lengua hebrea, pero cada uno
las traducía como m ejor podía» 32°.
17 E l mismo escritor u tiliz a testim onios tomados de la carta
prim era de Juan, e igualmente de la de Pedro, y expone tam bién
otro relato de una m ujer acusada de muchos pecados ante el Señor,
que se contiene en el Evangelio de los hebreos 321. Quede constancia
obligada tam bién de esto, además de lo ya expuesto.

«Μ ατθαίος μέν ούν “Εβραΐδι δ ια λέκ τω κα ί ά λλη ν Ισ το ρ ία ν περί γυναικός έπί


τ ά λ ό γ ια σ υνετάξατο , ήρμήνευσεν δ’ α υ τά πολλαΐς ά μ α ρ τία ις διαβληθείσης έπί το υ
ώς ή ν δυνατός έκαστος». κυρίου, ή ν τ ό καθ* “Εβραίους ευα γγέλιο ν
17 κ έχ ρ η τα ι δ* ό αύτός μαρτυρίαις π εριέχει, κα ί τ α υ τ α 6* ή μϊν άναγκαίω ς
άπό τή ς *Ιωάννου προτέρας έπ ιστολής πρός το ίς Ικτεθεϊσιν Ιπ ιτετη ρ ή σ θ ω .
κ α ί άπ ό τή ς Π έτρου όμοίως, έκτέθειται δέ

320 C f. C. S. P e t r ie , The autorship o f the Cospel according to Mathew. A reconsideration


o f the external Evidence: New Testament Studies 14 (1967) 15-33; R Trevijano, La obra de
Papias y sus noticias sobre Me y M t: Salmanticensis 41 (1994) i 8 i - z i i ; W . D . Koehler, Die
Rezeption des Matthäusevangeliums in der Zeit von Irenaus = Wissenschaftl. Untersuch, z.
N . Test. Ser.II, 14 (Tubinga 1987).
321 Eusebio se lim ita a señalar que el relato se halla en Papias y en el Evangelio de los
Hebreos. Es m uy posible que sea el mismo de Jn 7.53-8,11, como parece entenderlo Rufino
al traducir de muliere adultera.
LIBRO CUARTO

El libro cuarto de la Historia Eclesiástica contiene lo siguiente:


1. Quiénes fueron los obispos de Roma y de Alejandría bajo el
reinado de Trajano.
2. Lo que padecieron los judíos en tiempos de éste.
3. Los que en tiempo de Adriano salieron en defensa de la fe.
4. Los obispos de Roma y de Alejandría en su tiempo.
5. Los obispos de Jerusalén, comenzando desde el Salvador hasta
los tiempos aludidos.
6. El último asedio de Jerusalén en tiempos de Adriano.
7. Quiénes fueron en este tiempo los cabecillas de la gnosis de
nombre engañoso.
8. Quiénes fueron los escritores eclesiásticos.
9. Una carta de Adriano sobre que no se debe perseguirnos sin
mediar juicio.
10. Quiénes fueron los obispos de Roma y de Alejandría bajo el
reinado de Antonino.
11. De los heresiarcas de esos tiempos.
12. De la Apología de Justino dirigida a Antonino.
13. Una carta de Antonino al concilio de Asia acerca de nuestra
doctrina.
14. Lo que se recuerda acerca de Policarpo, discípulo de los após­
toles.
15. De cómo en tiempos de Vero sufrió Policarpo el martirio junto
con otros en la ciudad de Esmirna.

Δ'
Τάδε καί ή τ ε τά ρ τη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λη σ ια σ τικ ή ς ιστορίας

Α' Τίνες έπί τή ς Τ ραϊανού βασιλείας “Ρωμαίων γεγό να σ ι κα ι ’ Αλεξανδρέων έπίσκοποι.


Β' “Ο π οία Ιο υ δ α ίο ι κ ατ* α υτό ν πεπόνθασιν.
Γ' 01 κ α τά “Α δριανόν ύπέρ τή ς π ίστεω ς άπ ολογησάμενοι.
Δ' 01 κατ* αύτόν “Ρωμαίων καί *Αλεξανδρέων έπίσκοποι.
Ε' Ο ί άνέκαθεν άπ ό τ ο ύ σω τήρος καί έπί τούς δηλονμένονς “Ιεροσολύμων επίσκοποι,
ς' “Η κ α τά “Α δριανόν ΰ σ τά τη “Ιουδαίω ν π ολιορκία .
Ζ' Τίνες κ α τ ’ έκεϊνο καιρού γεγό να σ ιν ψευδωνύμου γνώσεως α ρ χ η γο ί.
Η' Τίνες εκκλησ ιασ τικο ί συγγραφείς.
θ' Ε π ισ τ ο λ ή “Αδριανού ύπέρ το ύ μή δεϊν άκρίτω ς ημάς έλαύνειν.
Γ Τίνες έπ ί τή ς ’Α ντω νίνο υ βασιλείας έπίσκοποι “Ρωμαίων καί ’Αλεξανδρέων γ ε-
γόνασιν.
ΙΑ ' Περί τώ ν κατ* αύτούς αίρεσιαρχώ ν.
ΙΒ ' Περί τή ς Ιο υ σ τ ίν ο υ πρός *Αντω νΐνον άπ ολογίας.
ΙΓ ' ’ Α ντω νίνο υ πρός τ ό κοινόν τή ς *Ασίας επ ισ το λή περί το ύ καθ’ ημάς λόγου.
ΙΔ ' Τ ά περί Πολυκάρπου το ύ τώ ν άπ οσ τόλω ν γνω ρίμο υ μνημονευόμενα.
ΙΕ' "Οπως κ α τ ά Ούήρον ό Πολύκαρπος άμ’ έτέροις έμαρτύρησεν έπί τή ς Σμυρναίω ν
πόλεως.
16. De cómo Justino el Filósofo, siendo de edad provecta, sufrió
martirio por la doctrina de Cristo en la ciudad de Roma.
17. De los mártires mencionados por Justino en su propia obra.
18. Qué tratados de Justino han llegado hasta nosotros.
19. Quiénes estuvieron al frente de las iglesias deRoma y de Ale­
jandría bajo el reinado de Vero.
20. Quiénes en la de Antioquía.
21. De los escritores eclesiásticos que brillaron en ese tiempo.
22. De Hegesipo y de los que él menciona.
23. De Dionisio, obispo de Corinto, y de las cartas que escribió.
24. De Teófilo, obispo de Antioquía.
25. De Felipe y de Modesto.
26. De Melitón y de los que él menciona.
27. De Apolinar.
28. De Musano.
29. De la herejía de Taciano.
30. De Bardesanes el Sirio y de las obras que se dice que son suyas.

Ις' "Οπως Ιο υ σ τίν ο ς ό φιλόσοφος τό ν Χ ρ ισ το ύ λό γο ν έπί τής “Ρωμαίων πόλεως


πρεσβεύων έμαρτύρησεν.
ΙΖ' Περί ών Ιο υ σ τίν ο ς έν Ιδ ίω σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι μνημονεύει μαρτύρω ν.
ΙΗ ' Τίνες είς ήμάς ήλθον τώ ν Ιο υ σ τ ίν ο υ λό γω ν.
ΙΘ ' Τίνες έπ ί τή ς Ούήρου βασιλείας τή ς “Ρωμαίω ν κα ί ’Αλεξανδρέων εκκλησίας προε-
σ τη σ α ν.
Κ' Τίνες ο ί τή ς Ά ν τιο χ έ ω ν .
Κ Α' Περί τ ώ ν κ α τ ά το ύτο υς δ ιαλαμψ άντω ν έκκλησ ια σ τικώ ν συγγραφέω ν.
ΚΒ' Περί Ή γ η σ ίπ π ο υ κ α ί ών αύτός μνημονεύει.
Κ Γ' Περί Δ ιονυσ ίου ΚορινΘίων έπισκόπου κα ί ών έγραψεν έπ ιστολώ ν.
ΚΔ ' Περί Θεοφίλου *Α ντιοχέω ν έπισκόπου.
ΚΕ' Περί Φ ιλίπ π ο υ καί Μ οδέστου.
Κς' Περί Μ ελίτω νος κ α ί ών αύτός έμνημόνενσεν.
ΚΖ' Περί *Απολιναρίου.
ΚΗ ' Περί Μ ουσανοϋ.
Κθ' Περί τή ς κ α τ ά Τ α τια ν ό ν αίρέσεως.
Λ' Περί Βαρδησάνου τ ο υ Σύρου κα ί τώ ν φερομένων α ύτο υ λό γω ν.

1
[Q u ié n e s fueron lo s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía b a jo

E L R E IN A D O D E T R A J A N O ]

Hacia el año duodécimo del reinado de T rajano *, muere el


obispo de la Iglesia de Alejandría, al que hemos aludido un poco
más arriba 2, y es elegido para el cargo en ella Prim o, cuarto obis-

Α' έπίσκοπος τ ή ν ζω ήν μ ετα λ λ ά ττει, τέ τα ρ ­


τος δ* άπό τώ ν άπ οσ τόλω ν τ ή ν τώ ν
Ά μ φ ί δέ τ ό δω δέκατον έτος τή ς α ύ τό θ ι λ ειτο υ ρ γ ία ν κλη ρ ο ύ τα ι Πρϊμος. έν
Τραϊανού βασιλείας ό μικρώ πρόσθεν ήμϊν τ ο ύ τ ω κα ί Α λέξανδ ρο ς έπ ί “Ρώμης, ό γ ­
τής έν *Αλεξανδρεία παροικίας δηλωθείς δοον έτος άπ οπ λήσ αντος Εύαρέστον,

1 A ñ o 100-110.
2 Supra I I I 21: Cerdón; aquí Eusebio escribe ya decididamente έπίσκοποη cf, J. p. Abreu,
As nomeaçoês episcopais nos primordios da lgreja: Humanística e Teología 7 (1986) 283-303.
po a p a rtir de los apóstoles. En este tiem po también, al haber cum ­
p lid o Evaristo su octavo año 3, recibe el episcopado de Roma A le ­
jandro, quinto en la sucesión a p a rtir de Pedro y Pablo.

2
[L O QU E P A D E C IE R O N LOS JU D ÍO S E N T IE M P O S D E T R A J A N O ]

1 M ie ntra s la enseñanza de nuestro Salvador y su Iglesia flo ­


recían cada día y progresaban más y más, la ruina de los judíos
llegaba a su colmo en sucesivas calamidades. C orría ya el año d ie ­
ciocho del em perador4 cuando estalló de nuevo una rebelión de
los judíos que llevó a la ruina a una ingente muchedumbre de en­
tre e llo s5.
2 Efectivamente, en Alejandría, lo mismo que en el resto de
E gipto y aun de Cirene, como azuzados por un espíritu te rrib le y
faccioso, se am otinaron contra sus convecinos, los griegos. Creció
enormemente la rebelión, y al año siguiente, siendo entonces L u p o 6
gobernador de todo Egipto, provocaron no pequeña guerra.
3 Y ocurrió que en el p rim e r choque vencieron ellos a los
griegos7, los cuales, refugiándose en A lejandría, apresaron a los
judíos de la ciudad y los mataron. Mas los judíos de Cirene, al no
re cib ir la ayuda que esperaban de éstos, se dedicaron a saquear el
π έμ π τη ν άπ ό Π έτρου καί Π αύλου κ α τά - 2 έν τε γ ά ρ ’ Αλεξανδρείφ και τ ή λο ιπ ή
γ ω ν διαδοχήν, τ ή ν έπ ισκοπ ήν υπ ολαμ­ Α Ιγ ύ π τω και π ροσέτι κ α τά Κυρήνην,
βάνει. ώσπερ ύπό πνεύ ατος δεινού τίνο ς καί
στασιώ δους άναρριπισθέντες, ώ ρ μ η ν το
Β' πρός τούς συνοίκους Έ λ λη ν α ς σ τ α σ ιά -
1 Και τ ά μέν τή ς τοΟ σω τήρος ήμώ ν ζειν, αυξήσαντές τ ε είς μέγα τ ή ν σ τά σ ιν ,
διδασκαλίας τε καί έκκλησίας όσημέραι τ ω έπ ιό ντι ένιαυτω πόλεμον ού σμ ικρ όν
άνθουντα έπ ί μεϊζον έχώρει προκοπής, συνήψαν, ηγουμένου τη ν ικ α ΰ τα Λούπου
τ ά δέ τή ς Ιο υ δ α ίω ν συμφοράς κακοϊς τή ς άπάσης Α ίγ υ π το υ .
έπαλλήλοις ήκμαζεν. ήδη γο ύν το υ αΰ- 3 και δή έν τ ή π ρ ώ τη συμβολή έπ ι-
τοκράτορος είς ένιαυτόν ό κτω καιδέκατον κ ρ α τή σ α ι αύτούς συνέβη τώ ν Ε λλ ή ν ω ν ·
έλαύνοντος, αύθις Ιο υ δ α ίω ν κίνησις έπα- οΐ καί καταφ υγόντες είς τ ή ν Α λεξά νδ ρ εια ν
να σ τά σ α π άμπ ολυ πλήθος α ύ τώ ν δια- τους έν τ ή π όλει Ιο υδ αίο υς έζώ γρησάν
φθείρει. τε καί άπέκτειναν, τή ς δέ π α ρά το ύ τω ν

3 Evaristo, según los datos de Eusebio; cf. supra I I I 34, termina en 108-109.
4 E l año 1 8 de Trajano, antes de septiembre de 115; cf. S c h u e r e r , i p.663 nota 46.
5 E u s e b i o , Chronic, ad annum 1 3 2 - 1 3 6 : H E L M , p . 2 0 0 - 2 0 1 . Para el desarrollo de esta
rebelión, ver S c h u e r e r , i p.66i-668; L . M o t t a , La tradizione sulla rivolta ebraica al tempo
di Traiano: Aegyptus 3 2 ( 1 9 5 2 : S critti in onore de G. V ite lli I I I ) 4 7 4 - 4 9 0 , que trata de con­
ciliar esta tradición con la de D ion Casio; M . Pucci, La révolta ebraica al tempo di Trajano
= Biblioteca d i Studi antichi, 33 (Pisa 1981).
6 M arco R u tilio Lupo, por un rescripto suyo fechado en junio de 115, sabemos que era
ya gobernador de Egipto en esa fecha. En enero de 117 todavía lo era; cf. S c h u e r e r , i p.663
n o ta i.
7 V ictoria que en adelante celebraron como «Día de Trajano* el 12 de Adar, e n e l q u e
párrafo 2 9 de M egillath Taanith; c f . S c h u e r e r ,
n o se p o d ía a y u n a r n i h a c e r d u e lo , s e g ú n e l
i p.667-668.
país de E gipto y a devastar sus nomos, bajo el mando de Lucúa 8.
C ontra ellos envió el emperador a M a rcio T u rb ó n 9 con fuerzas de
infantería y de marina e incluso de caballería.
4 Este, después de empeñar dura lucha contra ellos en muchas
batallas y durante no poco tiempo, d io muerte a muchos miles de
judíos no sólo de Cirene, sino tam bién de los que procedían de
Egipto, que se habían sublevado con Lucúa, su rey.
5 Mas, sospechando el emperador que tam bién los judíos de
Mesopotamia atacarían a los habitantes de allí, ordenó a Lusio
Q uieto que lim piara de ellos la provincia. Este organizó tam bién
una batida contra ellos y asesinó a una gran muchedumbre, haza­
ña po r la cual le nom bró el emperador gobernador de Judea 10.
Estos hechos los relatan tam bién con térm inos idénticos los grie­
gos que pusieron por escrito los acontecimientos de su tiem po 11.

3
[L o s QU E E N T IE M P O D E A D R IA N O S A L IE R O N E N D EFEN SA D E L A F E ]

i Después de regir Trajano el Im perio diecinueve años com ­


pletos y seis meses, le sucedió en el mando E lio A d ria n o 12. A éste
entregó Cuadrato 13 un tratado que le había d irig id o : una Apolo-
συμμαχίας άπ οτυχόντες οί κ α τά Κυρήνην 5 ό δέ α ύτο κρά τω ρ ύποπτεύσας καί
τή ν χώ ραν τή ς Α ίγ υ π το υ λεηλατούντες τούς έν Μ εσοπ οταμία Ιο υδ α ίο υς έπιθή-
καί τους έν α υ τή νομούς φθείροντες διε- σεσθαι το ίς αυτόθι, Λουσίω Κ υήτω προσ-
τέλουν, ήγουμένου α ύτώ ν Λουκούα· έφ’ έταξεν έκκαΟάραι τή ς επαρχίας αυτούς*
ους ό α ύτο κράτω ρ έπεμψεν Μ άρκιον Τούρ- δς κα ι παραταξάμενος, π άμπ ολυ πλήθος
βωνα συν δυνάμει πεζή τε καί να υ τική , τώ ν αυτόθι φονεύει, έφ’ ω κατορ θώ ματι
έ τι δέ καί Ιπ π ική. Ίο υδα ία ς ήγεμώ ν υπό το υ αύτοκράτορος
4 δ δέ π ολλαϊς μάχαις ούκ ό λ ίγ φ τε άνεδείχθη. τ α ύ τ α καί Ε λ λή ν ω ν οί τ ά
χρόνω τό ν πρός αύτους διαπονήσας π ό ­ κ α τά τους αύτους χρόνους γραφ ή παρα-
λεμον, πολλάς μυριάδας Ιο υ δ α ίω ν, ού δόντες αύτοϊς Ισ τόρησ αν ρήμασιν.
μόνον τώ ν άπό Κυρήνης, άλλά και τώ ν
Γ'
άπ* Α ίγ υ π το υ συναιρομένων Λουκούα τ ω
βασιλεΐ αύτώ ν, αναιρεί. 1 Τραϊανού δέ έφ’ όλοις έτεσιν είκοσ ι
τ ή ν αρχήν μησίν έξ δέουσιν κρατήσαντος,
8 D i o n C a s i o , H ist. 68,32, llama al cabecilla de la rebelión A n d ró '.
9 Este debió de ser enviado como gobernador de Egipto, en sustitución de Lupo, el
año 117; su intervención fue tan e fic a z (cf. infra § 4), que al año siguiente había liquidado
la rebelión judía y podía s e r enviado a M auritania con una misión parecida; c f . E s p a r t i a n o ,
Hadr. 5; S c h u e r e r , i p.664-666.
10 Lusio Quieto, que, a pesar de su origen bárbaro, había llegado a obtener por méritos
de guerra el consulado, fue enviado a Judea hacia el año 117. Fue el único gobernador con­
s u la r : lo exigían las circunstancias excepcionales; c f . S c h u e r e r , i p . 6 4 7 y 6 6 6 ; L . M o t t a ,
a .c ., P .4 7 6S S .
Ilis t. 6 8 ,3 2 .
11 D i o n C a s i o ,
12 A l regreso de su expe dición contra los partos, Trajano m urió en Selino de Cilicia, a
primeros de agosto de 117. Le sucedió su sobrino Publio L iio Adriano, de origen español,
como él.
13 Seguramente diferente del Cuadrato profeta y del homónimo obispo de Atenas; cf. su­
pra I I I 37,1 nota 285.
gia compuesta en defensa demuestra religión, ya que, efectivamen­
te, algunos hombres malvados trataban de molestar a los nuestros.
Todavía hoy se conserva entre muchos de -nuestros hermanos; ta m ­
bién nosotros poseemos la obra 14. E n ella podemos ver claras
pruebas de la inteligencia y de la re ctitu d apostólica de este hombre.
2 É l mismo deja entrever su antigüedad en esto que nos cuen­
ta con sus mismas palabras:
«Mas las obras de nuestro Salvador estaban siempre presentes,
porque eran verdaderas: los que habían sido curados, los resuci­
tados de entre los muertos, los cuales no solamente fueron vistos
en el instante de ser curados y de resucitar, sino que tam bién es­
tuvieron siempre presentes, y no sólo m ientras vivió el Salvador,
sino tam bién después de m o rir E l, todos vivieron tiem po suficiente
de manera que algunos de ellos incluso han llegado hasta nuestros
tiem pos»15.
3 T a l era Cuadrato. Mas tam bién Arístides, hombre de fe
entregado a nuestra religión, dejó, igual que Cuadrato, una A po­
logía en favor de la fe, que había d irig id o a A driano. T am bién la
obra de este escritor se ha salvado hasta hoy en muchos lugares 16.

Α ίλιος Ά δ ρ ια ν ό ς δ ιαδ έχεται τ ή ν η γεμο­ οί άνασ τάντες έκ νεκρών, ο ί ούκ ώφθησαν


νίαν. τ ο ύ τω Κοδράτος λό γο ν προσφω- μόνον θεραπευόμενοι κ α ί άνιστάμενοι,
νήσας άναδίθω σιν, Α π ο λο γίαν σ νντάξας ά λλά καί άεί παρόντες, ούδέ έπιδημούντος
υπέρ τή ς καθ’ ή μάς θεοσεβείας, ό τ ι δή μόνον τ ο υ σωτήρος, ά λλά κα ί ά π α λλα γέν-
τίνες πονηροί άνδρες τους ήμετέρους ένο- τος ή σαν έπ ί χρόνον Ικανόν, ώ στε κ α ι είς
χλεϊν έπειρώντο* είς Ι τ ι δέ φέρεται παρά τούς ήμετέρους χρόνους τινές α ύτώ ν άφ ί-
π λείσ το ις τ ώ ν αδελφών, ά τά ρ κα ί παρ* κοντο».
ήμίν τ ό σ ύγγρ αμμ α· έξ ού κ α τιδ εϊν έσ τιν 3 το ιο ύ το ς μέν ούτος* καί Α ρ ισ τείδ η ς
λαμπ ρά τεκμή ρια τή ς τ ε το ύ άνδρός δ ιά ­ δέ, π ισ τός άνήρ τή ς καθ’ ή μάς όομώμενος
νοιας και τή ς άπ οσ τολικής όρθοτομίας. εύσεβείας, τ ω Κοδράτω π α ρ α π λ ή σ ιο ς
2 ό 6* αύτός τ ή ν καθ’ έαυτόν αρ χαιό ­ υπέρ τή ς πίστεω ς α π ο λο γία ν έπιφωνήσας
τ η τ α παραφαίνει δι* ών Ισ τορ εϊ τα Ο τα Ά δ ρ ια ν ώ καταλέλοιπ εν· σ ώ ζετα ι δέ γ ε
Ιδίαις φωναΐς είς δεύρο π α ρά π λείσ το ις καί ή το ύ το υ
«του δέ σω τήρος ήμώ ν τ ά έρ γα άε! γραφ ή.
παρήν άληθή γ ά ρ ήν, ο! θεραπευθέντες,

14 Esta Apologia, que Eusebio, según nos dice, podía leer en su texto original, se ha per­
dido. Solamente queda lo que él nos ha transm itido aquí. Hasta ahora los esfuerzos por en­
contrarla en su texto— independiente o atribuida a otros— o en versiones, han resultado
estériles. El ú ltim o conato, el de P. A n d r i e s s e n , U Apologie de Quadratus conservée sous le
titre d'Épitre à Diognète: Recherches de Théologie Ancienne et Médiévale 13 (1 9 4 6 ) 5 -3 9 ·
1 2 5 -1 4 9 *2 3 7 -2 6 0 , no ha convencido, a pesar del ingenio desplegado y de insistir en otro
artículo: Un prophète du Nouveau Testament: Bijdragen philos., theol. Facult. N oord-cn
Zuid-N ederl. Jezuiten 2 (1 9 5 0 ) 1 4 0 -1 5 0 (cabe decir que ya H . K i h n , Ursprung des Briefs
an Diognet ÍF riburgo 1882] había vislumbrado esta posibilidad). Véase la discusión del pro­
blema en H . I. M a r r o u , U É pître à Diognète: Sources Chrétiennes 33 bis (Paris 1 9 6 5 ) in -
trod.
15 Sin duda, los tiempos de Cuadrato el joven. La Apología debe de datar de 1 2 4 -1 2 5 ,
cuando Adriano visitó Atenas, cf. R. Μ . G r a n t , The Cronology o f the Greek Apologists:
VigC h 9 (1955) 2 5 -3 3 . Sobre el contenido del fragmento y su relación con el pensamiento
grecorromano, véase del mismo R. Μ . G r a n t s u artículo The future o f the Ante-Nicene
Fathers: Journal o f Religion 30 (1 9 5 0 ) 1 0 9 -1 1 6 .
16 Según la version siríaca, Aristides la dedicó al emperador César T ito A driano A n to -
nino Augusto Pío, es decir, no a nuestro Adriano, como quiere Eusebio, sino a su sucesor,
4
[L o s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía en t ie m p o s de A d r ia n o ]

E n el tercer año del mismo reinado, muere A lejandro, obispo


de Roma, después de cum plidos diez años de gobierno 17. Le su­
cedió Sixto. Y en la iglesia de A lejandría, m uerto hacia el mismo
tiem po Prim o, en el duodécimo año de su presidencia, le sucedió
Justo.

5
[L O S OBISFOS DE JE R U S A L É N , CO M ENZANDO DESDE EL S A LV AD O R
H A S TA LOS T IE M P O S D E A D R IA N O ]

1 Por lo que hace a las fechas de los obispos de Jerusalén, no


he encontrado nada conservado por escrito, porque, a la verdad,
una tradición 18 afirma que tuvieron vida m uy breve.
2 D e lo consignado por escrito, solamente he sacado en lim ­
pio esto poco: que hasta el asedio de los judíos, en tiempos de A d ria ­
no, hubo allí sucesión de obispos en número de quince, y dicen 19
que desde el origen todos eran hebreos que habían aceptado sin­
ceramente el conocimiento de C risto, de suerte que aquellos que
estaban capacitados para juzgarlo hasta llegaron a considerarlos

Δ' ούδαμώς ευρών (κομιδή γ ά ρ ούν βραχύ­


βιους αύτούς λόγος κατέχει γενέσθαι),
Έ τ ε ι δέ τ ρ ίτ φ τή ς αυτή ς ηγεμονίας
Α λέξανδρος “Ρω μαίων επίσκοπος τελευτή:, 2 το σ ο ύτον έξ έγγράφ ω ν παρείληφα,
δέκατον τή ς οίκονομίας άπ οπ λήσας Ιτο ς· ώς μέχρι τή ς κ α τά “Αδριανόν Ιο υ δ α ίω ν
Ξύστος ήν τ ο ύ τω διάδοχος. κ α ί τή ς πολιορκίας πεντεκαίδεκα τό ν αριθμόν
’ Αλεξανδρέων δέ παροικίας άμφί
τό ν αυτόθι γεγό να σ ιν έπισκόπω ν δ ιαδοχαί,
αύτόν χρόνον Πρϊμον μ ετα λ λ ά ξα ν τα δω- ούς π άντας “Εβραίους φασίν όντας ανέ­
δ εκ ά τφ τή ς π ροστασίας έτει δ ια δ έχετα ι καθεν, τή ν γνώ σ ιν το υ Χ ρ ισ το ύ γνησίω ς
Μούστος. καταδέξασθαι, ώ σ τ’ ήδη πρός τώ ν τ ά
το ιά δ ε έπικρίνειν δυνατώ ν κα ί τή ς τώ ν
Ε' έπισκόπω ν λειτο υ ρ γία ς άξιους δοκιμα-
1 Τώ ν γε μήν έν “Ιεροσολύμοις έπισκό- σθήναν συνεστάναι γ ά ρ αύτοϊς τ ό τε τ ή ν
πων τούς χρόνους γραφ ή σωζομένους πάσαν εκκλησίαν έξ “Εβραίω ν π ισ τώ ν

Antonino Pío. Las opiniones siguen divididas sobre ambos datos, aunque la versión parece
e s t a r más en lo cierto. La Apología habría sido compuesta entre 1 4 0 y 143, pero no parece
que Eusebio la haya tenido en sus manos directamente, al menos antes de escribir su H E .
17 Cf. supra 1; debió de m o rir en 118-119, según estos datos. Según el Catálogo liberia-
no, Sixto le sucedió en 117·
18 Por la expresión es m uy probable que la fuente utilizada sean las Memorias de Hege-
sipo; cf. supra I I I 11; 12; 18,1; 19; 20,9; 32,1; infra V 12.
19 Hegesipo recogería aquí una tradición oral, y Eusebio se lim itaría a transcribirla;
c f . E u s e b i o , D E 3,5 ad fin.; Theophan. 5,45.
dignos del cargo de obispos. Por aquel entonces, efectivamente,
esa iglesia estaba toda ella compuesta por fieles hebreos, desde los
apóstoles hasta el asedio de los que entonces subsistían, cuando
los judíos, de nuevo separados de los romanos, fueron presa de
grandes guerras.
3 Por lo tanto, como quiera que los obispos procedentes de
la circuncisión cesaron en aquellos momentos, quizás sea necesa­
rio ahora dar su lista desde el prim ero. Fue, pues, el p rim ero San­
tiago, el llamado Herm ano del Señor; después de él, el segundo
fue Simeón; el tercero, Justo; el cuarto, Zaqueo; el quinto, Tobías;
el sexto, Benjamín; el séptimo, Juan; el octavo, Matías; el noveno,
Felipe; el décimo, Séneca; el undécimo, Justo; el duodécimo, Leví;
el decimotercero, Efrén; José el decimocuarto y, después de todos,
el decim oquinto, Judas 20.
4 Tales fueron los obispos de la ciudad de Jerusalén, desde
los apóstoles hasta el tiem po de que estamos hablando, y todos
oriundos de la circuncisión.
5 Se hallaba ya el reinado en su duodécimo año 21 cuando a
Sixto, que había cum plido su décimo año en el episcopado de
Roma, le sucedió Telesforo, séptimo a p a rtir de los apóstoles.
Transcurridos entre tanto un año y algunos meses, Eumenes re­
cibe en sucesión la presidencia de la iglesia de A lejandría; según
el orden, era el sexto. Su predecesor había permanecido en el car­
go once años.

άπό τώ ν άπ οσ τόλω ν καί είς τή ν τ ό τε 4 το σ ο ύ το ι και οί έπί τής “Ιεροσολύ­


διαρκεσάντω ν π ο λιο ρκία ν, καθ* ήν Ιο υ ­ μων πόλεως έπίσκοποι άπό τώ ν ά π οσ τό ­
δαίοι “Ρωμαίων αύθις άπ οσ τάντες, ού λων είς τό ν δηλούμενον διαγενόμενοι
μικροϊς πολέμοις ήλω σ αν. χρόνον, οί πάντες έκ περιτομής.
3 διαλελοιπ ότω ν δ’ ούν τ η ν ικ α ύ τ α 5 ήδη δέ δω δέκατον έχούσης έτος τή ς
τώ ν έκ περιτομής έπισκόπω ν, τούς άπό ηγεμονίας, Ξυστόν δεκαέτη χρόνον άπ ο-
π ρ ώ του νυν άναγκαίο ν άν εϊη κα τα λέξα ι. π λή σ α ντα έπί τή ς “Ρωμαίων έπισκοπής
πρώ τος το ιγ α ρ ο υ ν Ιά κ ω β ο ς ό το υ κυρίου έβδομος άπό τώ ν άπ οσ τόλω ν δ ιαδ έχεται
λεγόμενος άδελφός ή ν μεθ* δν δεύτερος Τελεσφόρος· ένιαυτου δέ μεταξύ καί
Συμεών· τρ ίτο ς Μούστος· Ζακχαίος τ έτα ρ ­ μηνών διαγενομένου, τή ς *Αλεξανδρέων
τος* πέμπτος Τωβίας* έκτος Β ενια μ ίν παροικίας τ ή ν π ροσ τασ ίαν Εύμένης έκτω
Ιω ά ν νη ς έβδομος· όγδοος ΜατΘίας· ένα­ κλήρω διαδέχεται, τ ο ύ πρό αύτο υ έτεσιν
τος Φ ίλιπ πος· δέκατος Σενέκας· ένδέκατος ένδεκα διαρκέσαντος.
Μούστος· Λευ'ις δωδέκατος· Έφ ρής τρ ισ κ α ι-
δέκατος· τεσσαρεσκαιδέκατος *Ιωσήφ* έπί
π ά σ ι πεντεκαιδέκατος Ιο ύδ ας.

20 Sobre el origen de esta lista, c f . L a w l o r , 2 p. 167-69. Continúa la lista infra V 12,2.


21 El año duodécimo de Adriano es el 128-129·
6
[E l Ú L T IM O A S E D IO DE J E R U S A L É N , E N T IE M P O S DE Á D R IA N O ]

1 L a rebelión de los judíos tomaba nuevamente mayor auge


y m ayor extensión 22. R ufo 23, gobernador de Judea, con el refuerzo
m ilita r que le envió el emperador y sacando partido sin piedad de
sus locas temeridades, marchó contra ellos. A n iq u iló en masa a m i­
les de hombres, de niños y de mujeres, y al amparo de la ley de la
guerra redujo sus territorios a esclavitud.
2 Mandaba entonces a los judíos uno llamado Barkokebas, que
significa «estrella» 24, un hombre hom icida y bandido, pero que, por
su nombre, como si tratara a esclavos, decía que era luz bajada para
ellos desde el cielo, y con engaños mágicos hacía ver que brillaba
para los maltratados.
3 Pero la guerra alcanzó su p u n to más grave el año decimoc­
tavo del reinado, en Betera, ciudadela fortísim a, a no mucha dis­
tancia de Jerusalén 25. A i du ra r largo tiem po el asedio que venía
del exterior, los revolucionarios se vieron empujados a la extrema
ruina por el hambre y por la sed, y el causante de su insensatez
pagó la pena merecida. Por decisión y mandato de una ley de A d ria -

ζ ' επί δέ τ ή π ρ ο σ η γορ ία, ο ία έπ* ανδρα­


πόδων, ώς δή έξ ουρανού φ ω στήρ αύτοϊς
1 Κ αί δ ή τσ τής Ιο υ δ α ίω ν απ οσ τα σία ς κατεληλυβώ ς κακουμένοις τε έπ ιλάμψ αι
αύθις είς μέγα καί π ολύ προελθούσης, τερατευόμενος.
“Ρουφος έπάρχω ν τή$ Ίο υδα ία ς, σ τρ α ­ 3 άκμάσαντος δέ το ύ μολέμου έτους
τιω τικ ή ς α ύ τ φ σνμμαχίας υπό βασιλέως όκτω καιδεκάτου τή ς ή γεμονίας κ α τά Βηθ-
πεμφθείσης, τα ίς άπ ονοίαις α ύ τώ ν αφει­ θηρα (π ο λ ίχ ν η τ ις ήν ό χ υ ρ ω τά τη , τώ ν
δώς χρώμενος έπεξήει, μυριάδας άθρόως “Ιεροσολύμων ού σφόδρα πόρρω διεστώ -
άνδρών δμοΟ καί τταίδω ν κα ί γυναικώ ν σ α ) τή ς τε έξωθεν πολιορκίας χρονίου
διαφθείρων πολέμου τ ε νόμφ τά ς χώρας γενομένης λ ιμ φ τε κα ι δίψει τώ ν νεω τε-
α ύτώ ν έξανδραποδιζόμενος. ροποιώ ν είς έσ χατο ν όλέθρου περιελα-
2 έσ τρ α τή γ ει δέ τ ό τ ε Ιο υ δ α ίω ν Βαρ- Θεντων κ α ί το ύ τή ς άπονοίας αύτοϊς
χωχεβας όνομα, ό δή αστέρα δ η λοΐ, τ ά α ίτ ιο υ τ ή ν α ξία ν έκτίσ αντος δίκην, τ ό
μέν άλλα φονικός και ληστρικός τ ις άνήρ, π α ν έθνος έξ εκείνου και τή ς περί τ ά

22 C f. Dion Casio, Hist. 69,12-14; Schuerer, i p.670-704; B. Isaac-I. Roll, Judaea in


the early years o f H ad rian ’s reign: Latom us 38 (1979) 54-66.
23 Tineyo Rufo, cf. S c h u e r e r , i p.647-648.687-689.
24 Más propiamente «hijo de estrella»; en la Crónica de E u s e b i o , ad annum 133: H E L M ,
p. 201, recibe el nombre de Kokebas, mientras que San Justino, Apol. I 31,6, le llama tam ­
bién Barkokebas, nombre que ha prevalecido generalmente hasta que los descubrimientos
del mar M uerto han revelado la firm a autógrafa, que da como nombre auténtico Simón
b a r Kosiba; cf. Y. Y a d i n , The Finds from the Bar-Kokhba Period in the Cave o f Letters (Je-
rusalén 1963); A . G o n z á l e z - L a m a d r i d , L o s descubrimientos del mar M uerto: B A C 317
(M adrid 1 9 7 1 ) Ρ·(>7· En todo caso, por lo que se sigue en el texto, es clara la referencia a
Núm 24,17; P. SCHAEFER, Der Bar-Kochba-Aufsta.nd. Studien zum zweiten jüdischen Krieg
gegen Rom = T . u. U. z. A n t. Judentum, 1 (Tubinga 1981).
25 S c h u e r e r , i p .693-95, y otros la identifican con B ittir o Battir, a poco más de 1 1 k i ­
lómetros al sureste de Jerusalén; cf. también M . d u B u i t , Géographie de la Terre Sainte
(París 1958) p.169 y 188. El hecho ocurre en 134-135.
no, se p rohibió a todo el pueblo ju d ío poner el pie desde entonces
n i siquiera en la región que rodea a Jerusalén, de manera que n i
de lejos pudieran contem plar el suelo pa trio 26.
A ristó n de Pella es quien lo cuenta 27.
4 A sí es como la ciudad llegó a quedar vacía de la raza ju d ía
y fue total la ruina de sus antiguos moradores 28. Gentes de otra
raza vinieron a habitarla, y la ciudad romana constituida luego cam­
bió su nombre y se llam ó Elia, en honor del emperador A d ria n o 29.
Mas tam bién la iglesia de allí vino a estar compuesta de gentiles,
y el prim ero a quien se encargó de su m inisterio, después de los
obispos que procedían de la circuncisión, fue Marcos 30

7
[Q u ié n e s fueron en t ie m p o s de A d r ia n o lo s c a b e c il l a s de

L A GNOSIS D E N O M B R E E N G A Ñ O S O ]

i Ya las iglesias de todo el m undo resplandecían como astros


brillantísim os, y la fe en nuestro Salvador y Señor Jesucristo llegaba
a su pleno vigor en todo el género humano, cuando el demonio,
aborrecedor del bien, como enemigo de la verdad y siempre hostil,
por demás, a la salvación de los hombres, volvió contra la Iglesia
“Ιεροσόλυμα γη ς πάμπαν έπ ιβαίνειν εϊρ- Ζ'
γ ε τ α ι νόμου δ ό γ μ α τι και δ ια τά ξεσ ιν
“Αδριανου, ώς άν μηδ’ έξ άττόπτου 1 Ή δ η δέ λα μ π ρ ο τά τω ν δίκην φ ω σ τή ­
θεωροΐεν τό π ατρω ον έδαφος, έγκελευ- ρων τώ ν άνά τή ν οίκουμένην ά π ο σ τιλ -
σαμένου· Α ρ ίσ τ ω ν ό ΤΤελλαΤος Ισ τορεί. βουσών έκκλησιώ ν άκμαζούσης τ ε είς
4 ουτω δή τής πόλεως είς έρημίαν το ύ άπαν τ ό τώ ν άνθρώπων γένος τή ς είς
Ιο υ δ α ίω ν έθνους π α ντελή τε φθοράν τώ ν τό ν σ ω τή ρα καί κύριον ήμω ν ΜησοΟν
π ά λα ι οΐκητόρω ν έλθούσης έξ* άλλοφ ύλου Χ ρ ισ τό ν πίστεω ς, 6 μισόκαλος δαίμω ν
τε γένους συνοικισθείσης, ή μετέπ ειτα ο ία τή ς άληθείας έχθρός και τή ς τώ ν
συστάσα “Ρωμαϊκή πόλις τ ή ν έπω νυμίαν άνθρώπων σω τηρίας άε\ τυ γ χ ά ν ω ν π ο-
άμείψασα, είς τ ή ν το υ κρατούντος Α Ιλίο υ λεμιώ τατος, πάσας στρέφων κ α τά τής
“Αδριανου τιμ ή ν Α Ιλ ία π ροσαγορεύεται, έκκλησίας μηχανάς, π ά λα ι μέν το ΐς έξωθεν
καί δή τής αυτόθι έκκλησίας έξ έθνών δ ιω γμοΐς κατ* αύτής ώ π λίζετο,
συγκροτηθείσης, πρώ τος μετά τούς έκ
π εριτομής έπισκόπους τ ή ν τώ ν έκεϊσε
λ ειτο υ ρ γία ν έγ χ ειρ ίζετα ι Μάρκος.

26 C f. Tertuliano, Adv. iud. 13; R. Furneaux, The Roman siege o f Jerusalem (Londres
1973); M . Avi-Yonah, The Jews o f Palestina. A political history from the Bar Kokhba W ar
to the Arab conquest (O xford 1976).
27 Sobre este oscuro personaje, cf. S c h u e r e r , i p. 63-65. ¿Lo tomó Eusebio del Diálogo
entre Jasón y Papisco sobre Cristo, de A ristón de Pella? En él parece inspirarse Tertu lia n o
al escribir Ápolog. 21 y Adv. iud. 13; cf. San J u s tin o , A p o l. I 47.4* 5; D ial. 16,2; 92,2.
28 Nótese que Eusebio no habla expresamente de la destrucción de la ciudad.
29 Cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 136: H E L M , p .201; supone, pues, que Elia se fu n ­
dó después de terminada la guerra en 135, mientras que D ion Casio (H ist. 69,12) afirma
que fue en el 130, cuando la primera visita de Adriano a Siria; cf. S c h u e re r, i p .674.679-
680.698-701; I. DE LA P oTTE R iE , Les deux noms de Jérusalem dans les Actes des Apôtres:
Bíblica 63 (1982) 153-187.
30 CE infra V 11,1, donde seguramente continúa la lista de supra 5,3.
todas sus artimañas. Si en otro tiem po sus armas eran las persecu­
ciones contra ella, las cuales venían de fuera,
2 ahora, en cambio, vedados estos medios y echando mano de
hombres malvados y hechiceros como de funestos instrum entos y
m inistros de perdición de las almas, llevan a cabo su campaña por
otros derroteros. Im aginan todos los recursos, como el que hechi­
ceros y embusteros se deslicen bajo el nombre mismo de nuestra
doctrina y así, a los fieles que logren apresar, conducirlos al abismo
de su perdición, y a los que ignoran la fe, con los medios que p o n ­
drán en práctica, apartarlos del camino que lleva a la doctrina sal­
vadora.
3 Así, pues, de Menandro, del que ya anteriormente hemos
dicho que fue sucesor de Simón 31, salió como serpiente bicéfala y
con dos bocas una fuerza que estableció como autores de dos here­
jías diferentes a Saturnino, de origen antioqueno, y al alejandrino
Basílides 32. El uno en Siria y el otro en Egipto constituyeron sendas
escuelas de herejías enemigas de D ios.
4 Ireneo demuestra que las falsedades enseñadas por Saturnino
eran en su mayor parte las mismas de M enandro, y que Basílides,
so capa de cosas más secretas, extendía sus fantasías hasta el in fin ito ,
forjando las fábulas monstruosas de su impía herejía 33.
5 Por aquel tiem po salieron a luchar por la verdad gran núm ero
de varones eclesiásticos y defendieron con bastante elocuencia la
doctrina apostólica y eclesiástica. Algunos, con sus escritos, incluso
2 τ ό τε γε μην το ύ τω ν άποκεκλεισμέ- γένος καί Βασιλείδην ’Αλεξανδρέα* ών
νος, πονηροΐς καί γ ό η σ ιν άνδράσιν ό μέν κ α τά Συρίαν, ό δέ κατ* Α ίγ υ π το ν
ώσπερ τ ισ ιν όλεθρίοις ψ υχώ ν όργάνοις συνεστήσαντο θεομισών αιρέσεων δι­
διακόνοις τε απώ λειας χρώμενος, έτέραις δασκαλεία.
κ α τεσ τρ α τή γ ε ι μεθόδοις, π ά ν τα πόρον 4 τ ά μέν ούν π λεϊσ τα τό ν Σατορνΐνον
έπινοών, ώς άν ύποδύντες γό η τες καί τ ά α υ τά τ φ Μενάνδρω ψευδολογήσαι
α π α τη λ ο ί τή ν α ύ τή ν το υ δό γματο ς ήμίν ό Ειρηναίος δηλοϊ, π ρ ο σ χ ή μ α τι δέ άπορ-
προσηγορίαν, όμου μέν τώ ν π ισ τώ ν ρητοτέρω ν τό ν Β ασιλείδην είς τ ό άπ ει­
τοΰς πρός α ύ τώ ν άλισκομένους είς βυθόν ρον τ ε ΐν α ι τάς έπινοίας, δυσσεβούς αίρέ-
άπωλείας άγοιεν, όμου δέ τούς τή ς σεως έαυτω τερατώ δεις άναπ λάσ αντα
π ίστεω ς ά γν ώ τα ς δΓ ών α ύ το ί δρώντες μυθοποιίας.
έτπχειροΐεν, ά π οτρ έπ ο ιντο τή ς έπί τό ν
5 π λείσ τω ν ούν έκκλησ ιασ τικώ ν άν­
σω τή ριο ν λ ό γον παρόδου.
δρών κ α τ ’ έκεΐνο καιρού τή ς άληθείας
3 άπό γο ύν το ύ Μενάνδρου, δν δ ιά­ ύπεραγω νιζομένων λο γικώ τερ όν τ ε τή ς
δοχον το ύ Σίμω νος ήδη πρότερον παρα- άπ οσ τολικής καί έκκλησιαστικής δόξης
δεδώκαμεν, άμφίστομος ώσπερ κ α ί δικέ­ ύπερμαχούντων, ήδη τινές καί δ ιά σ υ γ ­
φαλος όφιώδης τ ις προελθούσα δύναμις γ ρ α μμά τω ν το ΐς μετέπ ειτα προφυλακτικάς
δυεϊν αιρέσεων διαφόρων αρχηγούς κ α τ- αύτώ ν δή το ύ τω ν τ ώ ν δηλωθεισών αίρέ­
εστήσατο, Σατορνΐνόν τε *Α ντιο χέα τό σεων παρεΤχον έφόδους*

3Í Cf. supra I I I z6.


32 Cf. Eusebio, Chronic, ad. annum 132: H E L M , p.201.
33 Sa\ Ireneo, Adv. haer. 1,24,1-3; cf. M . Tardieu-J. D. Dubois, Introduction à la
littérature gnostique. I Collections retrouvées avant 1945 = Initiations au Christianism e Ancien
(Paris 1986); la bibliografía que va apareciendo en las revistas resulta ya inabarcable.
proporcionaron a los que vendrían después recursos profilácticos
contra las herejías aludidas.
6 D e estos escritos ha llegado hasta nosotros una eficacísima
Refutación contra Basílides, de A g rip a Castor, famosísimo entre los
escritores de entonces 34.
7 A grip a pone al descubierto la habilidad de la im postura de
aquel hombre, pues al desvelar sus arcanos dice que Basílides había
compuesto veinticuatro libros sobre el Evangelio 35, y que llamaba
profetas suyos a Barcabas y a B a rc o f36 e instituía para sí algunos
otros de pura invención, a los que imponía nombres bárbaros para
dejar pasmados a los que se asombran con tales cosas, y tam bién
que enseñaba que probar alimentos ofrecidos a los ídolos y renegar
despreocupadamente de la fe con juram ento en tiempos de persecu­
ción eran actos indiferentes. A ejemplo de Pitágoras, im ponía cinco
años de silencio a los que venían a él.
8 E l mismo escritor enumera todavía otras cosas parecidas a
éstas sobre Basílides y desenmascara valientemente el error de la
citada herejía.
9 M as tam bién Ireneo 37 escribe que Carpócrates, padre de
otra herejía, la denominada de los gnósticos, fue coetáneo de aqué­
llos. Estos gnósticos consideraban acertado el tra n s m itir las magias
de Simón, no a ocultas, como él, sino abiertamente ya, casi jactán­
dose incluso, como de grandes cosas, de los filtro s amorosos que con

6 ώ ν είς ή μάς κατήλθεν έν το ϊς τ ό τε δ ιω γμ ώ ν καιρούς, Πυθαγορικώ ς τε το ϊς


γ ν ω ρ υ μ ω τά το υ συγγραφέω ς Ά γ ρ ίπ π α προσιοϋσιν α ύ τώ π εντα έτη σιω π ήν π α -
Κάστορος Ικανώ τατο ς κ α τ ά Βασιλείδου ρακελεύεσθαι*
έλεγχος, τ ή ν δ ειν ό τη τα τή ς τάνδρός 8 κα ί έτερα δέ το ύ το ις π α ρα π λήσ ια
ά ττοκαλύπ τω ν γο ητείας. άμφί τοΟ Βασιλείδου καταλέξας ό είρη-
7 έκφαίνων δ* ουν αύτο υ τ ά άπ όρρητα, μένος ούκ άγεννώς τή ς δηλωθείσης αίρέ-
φησίν α ύτό ν είς μέν τ ό εύα γγέλιο ν τέσ - σεως είς προΟπτον έφώρασε τ ή ν π λά νην.
σαρα πρός το ϊς εϊκοσι σ υ ντά ξα ι β ιβ λία , 9 γράφ ει δέ καί Είρηναΐος σ νγχ ρ ο νίσ α ι
ττροφήτας δέ έα υτω όνομάσαι Βαρκαββαν το ύ το ις Καρποκράτην, έτέρας αίρέσεως
κ α ί Βαρκωφ καί άλλους άνυπάρκτους τή ς τώ ν Γνω στικώ ν έπικληθείσης πατέρα*
τιν ά ς έαυτω σνστησάμενον, βαρβάρους οί καί το ύ Σίμωνος ούχ ώς Ικεϊνος κρύβδην,
τ ε αύτοϊς είς κ α τά π λ η ξιν τώ ν τ ά τ ο ια ϋ τ α ά λλ’ ήδη καί είς φανερόν τά ς μαγείας
τεθ ηπ ό τω ν έπκρημίσαι προσηγορίας, δι- παραδιδόναι ήξίουν, ώς έπί μεγάλοις δή,
δάσκειν τ ε άδιαφορεϊν είδω λοθύτω ν άπ ο- μόνον ο ύχΐ καί σεμνυνόμενοι το ϊς κ α τά
γενομένους κ α ί έξομννμένους άπαραφυ- π εριεργίαν πρός α ύτώ ν έπιτελουμένοις
λάκτω ς τή ν π ίσ τ ιν κ α τά τούς τώ ν φ ίλτροις όνειροπομποΐς τ ε καί παρέδροις

34 A pesar de esa fama y de ser, al parecer, el único que escribió una refutación de Ba-
sílides exclusivamente, no sabemos más de él, y su obra se ha perdido, fuera d e algunos
fragmentos conservados por Clemente de Alejandría.
35 Posiblemente se trate de los que Clemente de Alejandría titu la Exegetica, al citar a l­
gunos párrafos en su Stromat. 4,12,81. L o que no podemos saber es si Basílides comenta
su propio Evangelio (cf. O r íg e n e s , In Lucam h o m .i) o alguno d e los canónicos.
36 C le m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 6,6,53 lo llama Parcor.
37 S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,25,6. La primera afirmación posiblemente es exacta, pero
n o de Ire n e o , que sólo afirma la llegada de la carpocratiana Marcelina a Roma en tiempos
de Aniceto, quizás en 155-156.
gran cuidado elaboraban, de ciertos espíritus fam iliares que envían
sueños y de algunos otros métodos semejantes. D e acuerdo con esto,
enseñaban que los que habían de llegar a la perfección de sus m is­
terios o más bien de sus abominaciones, tenían que poner p or obra
todo lo que hay de más obsceno, porque, al decir de ellos, no po­
drían escapar a los que llamaban príncipes del m undo si no era
satisfaciéndoles a todos mediante una conducta infame.
10 L o que realmente ocurrió fue que el demonio, cuyo gozo es
el m al de los demás, usando de tales m inistros, de una parte redujo
a esclavitud, para su perdición, a los que éstos lograron engañar m i­
serablemente, y de otra proporcionó a los pueblos infieles abundante
materia de descrédito para la doctrina de Dios, pues la fama de
aquéllos redundaba en calumnia de todo el pueblo cristiano.
11 A sí fue como, en su mayor parte, sucedió que se divulgara
entre los infieles de entonces acerca de nosotros la im pía y absurdí­
sima sospecha de que practicábamos inconfesables uniones con
nuestras madres y con nuestras hermanas y que usábamos alim en­
tos sacrilegos 38.
12 Pero lo cierto es que no le aprovechó todo esto por largo
tiem po, ya que la verdad se manifestó p or sí misma y b rilló con una
luz m uy grande con el paso del tiem po.
13 E n efecto, rebatidas por la misma acción de la verdad, en
seguida se extendieron las invenciones del adversario. Inventadas
una después de otra las herejías, las primeras iban cayendo sin in te ­
rru p ció n y, cada cual a su manera y a su tiem po, se corrompían y

τ ισ ΐ δαίμοσιν κα ί άλλαις όμοιοτρόπ οις 11 τ α ύ τ η δ* ούν έπ ί π λεΐστον συνέ-


τ ισ ίν ά γω γα ϊς* το ύ το ις τ ε άκολούθως βαινεν τ ή ν περί ήμώ ν π α ρά το ΐς τ ό τε
π ά ν τα δράν χ ρ ή να ι διδάσκειν τ ά α ίσ - ά π ίσ το ις ύπόνοιαν δυσσεβή κα ί ά το π ω -
χ ρ ο υ ρ γ ό τα τα τούς μέλλοντας είς τ ό τέλειον τ ά τ η ν διαδίδοσθαι, ώς δή άθεμίτοις πρός
τή ς κατ* αύτούς μ υ σ τα γ ω γ ία ς ή κα ί μητέρας κα ί άδελφάς μίξεσιν άνοσίαις τ ε
μάλλον μυσαροποιίας έλεύσεσθαι, ώς μή τροφ αίς χρωμένων.
άν άλλω ς έκφευξομένους τούς κοσμικούς, 12 · ούκ είς μακράν γε μήν α ύ τ φ τ α υ τ α
ώς άν έκεϊνοι φαΐεν, άρχοντας, μή ο ύχί προυχώ ρει, τή ς άληθείας α ύτή ς έαυτήν
π ά σ ιν τ ά δΓ άρ ρη τοπ ο ιίας άπονείμαντας συνιστώ σης έπι μέγα τ ε φώς κ α τά τό ν
χρέα. π ρ ο ΐο ντα χρόνον διαλαμπούσης.
10 το ύ το ις δ ή τα συνέβαινεν διακόνοις 13 έσβεστο μέν γ ά ρ α ύ τίκ α πρός αύτής
χρώμενον τό ν έπιχαιρεσίκακον δαίμονα ενεργείας άπ ελεγχόμενα τ ά τώ ν έχθρών
τούς μέν πρός α ύτώ ν άπατω μένους έπ ιτεχ νή μ α τα , άλλω ν έπ* άλλαις αίρέ-
οίκτρώ ς ούτω ς είς άπ ώ λειαν άνδραπο- σεων καινοτομουμένων, ύπορρεουσών άεΐ
δίζεσθαι, το ίς δ* ά π ίσ το ις έθνεσιν πολλήν τ ώ ν προτέρω ν κα ί είς πολυτρόπ ους καί
παρέχειν κ α τ ά τ ο υ θείου λό γ ο υ δυσφη- πολυμόρφους Ιδέας ά λλο τε άλλω ς φθει-
μίας περιουσίαν, τή ς έξ α ύ τώ ν φήμης ε!ς ρομένων· προήει δ* είς αύξην κ α ί μέγεθος,
τ ή ν το ύ π αντός Χ ρ ισ τια νώ ν έθνους δ ια - άεΐ κ α τά τ ά α ύ τά κα! ώ σαύτω ς έχουσα,
βολήν καταχεσμένης. ή τή ς καθόλου κα ί μόνης άληθούς έκκλη-

38 Para Eusebio, pues, las clásicas acusaciones de los paganos contra los cristianos tenían
una base real en la conducta de algunas sectas gnósticas.
quedaban reducidas a ideas variadas y m ultiform es. E n cambio, el
esplendor de la única verdadera Iglesia católica, siempre idéntica
a sí misma, crecía y aumentaba irradiando a toda la raza de griegos
y de bárbaros la majestad, la sencillez, la libertad, la sobriedad y la
pureza de la conducta y de la filosofía divinas.
14 E n consecuencia, con el paso del tiem po, se extinguieron
tam bién las calumnias contra toda la doctrina, mientras que sola­
mente nuestra enseñanza se mantenía vencedora entre todas y con
el reconocimiento de ser la que más sobresale p o r su venerabilidad,
su moderación y sus doctrinas sabias y divinas, de suerte que nadie
de los de ahora se atreve a p ro fe rir contra nuestra fe una in ju ria
vergonzosa n i calumnia semejantes a las que anteriorm ente gusta­
ban de u tiliz a r los que se conjuraban contra nosotros.
15 Y , sin embargo, en los tiempos de que hablamos, la verdad
sacó de nuevo al m edio numerosos defensores suyos, que no sola­
mente lucharon contra las impías herejías con argumentos no escri­
tos, sino tam bién con demostraciones escritas.

8
[Q u ié n e s fueron lo s e s c r it o r e s e c l e s iá s t ic o s en t ie m p o s de

A d r ia n o ]

i E ntre éstos 39 destacaba Hegesipo. D e él hemos u tilizado


ya anteriormente numerosas cita s 40, con el fin de establecer, to ­
mándolos de su tradición, algunos hechos de los tiempos de los
apóstoles.
αίας λαμπρότης, τ ό σεμνόν κ α ί είλικρινές ρον φ ίλον ήν χρήσθαι το ϊς καθ’ ήμώ ν
κ α ί έλευθέριον τ ό τε σώφρον καί καθαρόν έπισυνισταμένοις.
τή ς ένθέου π ο λ ιτεία ς τ ε καί φιλοσοφίας 15 "Ομως δ’ ούν κ α τ ά τούς δηλου-
είς άπαν γένος “Ελλήνων τ ε κα ί βαρβάρων μένους αύθις π α ρή γεν είς μέσον ή αλήθεια
άπ οσ τίλβουσ α. πλείους έαυτής ύπερμάχους, ού δι* ά γ ρ ά -
14 συναπέσβη δ* ούν άμα τ ω χρό νφ φων α υ τό μόνον έλέγχω ν, ά λ λ ά καί δ ι’
κ α ι ή κ α τά π αντός τ ο ύ δόγματος δ ια - εγγρ άφ ω ν άποδείξεων κ α τ ά τ ώ ν άθεων
βολή, έμενεν δέ άρα μόνη π α ρά π ά σ ι αίρέσεων στρατευομένους*
κρατούσα κ α ί άνομολογουμένη τ ά μά­
Η '
λ ισ τ α διαπρέπειν έπί σ εμ νό τη τι κα ί σω­
φροσύνη θείοις τ ε κα ί φιλοσόφοις δόγμασιν 1 έν το ύ το ις έγνω ρ ίζετο “Η γήσ ιπ π ος,
ή καθ' ήμάς δ ιδασκαλία, ώς μηδένα τώ ν ού π λείσ τα ις ήδη πρότερον κεχρήμεθα
είς νύν αίσχράν έπιφέρειν το λμ ά ν κ α τά φωναΐς, ώς άν έκ τή ς α ύ το υ παραδόσεως
τή ς π ίστεω ς ήμώ ν δυσφημίαν μηδέ τ ιν α τ ιν ά τ ώ ν κ α τά τούς άποστόλους π α ρα-
τ ο ια ύ τ η ν δ ιαβολήν ο ίαις π ά λα ι πρότε­ θέμενοι.

39 Entre los «defensores* que vivieron «en los tiempos de que hablamos» (supra § 15),
la obra de Hegesipo tenía, pues, carácter polémico.
40 C f. supra I I 23,4-18; I I I 11; 12; 19-20; 32.
2 Efectivamente, en cinco libros com entó41 la tradición lim ­
pia de error de la predicación apostólica, con un estilo sencillísimo.
E l tiem po en que se dio a conocer lo indica él mismo al escribir así
de los que desde un p rin cip io instalaron los ídolos:
«Les erigían cenotafios y templos, como hasta hoy. D e ellos es
tam bién A ntínoo, esclavo del emperador A d ria n o. A unque con­
temporáneo nu estro42, en su honor se celebran los juegos a nti-
noeos. A d ria n o incluso fundó una ciudad con el nombre de A n ­
tínoo y creó profetas» 43.
3 T am bién por el mismo tiem po, J u s tin o 44, sincero enamora­
do de la verdadera filosofía, continuaba todavía ocupado en ejerci­
tarse en las doctrinas de los griegos. E l mismo tam bién indica este
tiem po al escribir en su Apología d irig id a a A n to n in o :
«No creo que esté fuera de lugar mencionar aquí tam bién a A n ­
tínoo, que ha vivid o en nuestros días y al que todos se sentían
constreñidos a dar culto como a un dios, p or miedo, a pesar de sa­
ber quién era y de dónde procedía»45.
4 Y el mismo Justino añade lo siguiente, al hacer mención de
la guerra de entonces contra los judíos:
«Y, efectivamente, en la guerra ju d ía de ahora, Barkokebas, el
2 έν π έντε δ* ούν σ υγγρ ά μμ α σ ιν το ΐς παρ* Έ λ λ η σ ιν άσκούμενος ένδιέτρι-
ούτος τ ή ν άπ λανή π αράδοσιν τ ο ύ άπ ο- βεν λό γοις· σ ημαίνει δέ καί αύτός το ύ το ν !
σ το λικο ύ κηρύγμα τος ά π λ ο υ σ τά τη συν- τό ν χρόνον έν τ ή πρός *Αντω νϊνον άπ ο-
τά ξ ε ι γραφής ύπομνηματισάμενος, καθ* λογίςχ ώδε γράφ ω ν
όν έγνω ρ ίζετο σημαίνει χρόνον, περί τώ ν «ούκ ά το π ο ν δέ έπιμνησθήναι έν το ύ -
άρχήθεν Ιδρνσάντω ν τ ά είδ ω λα ο ύτω το ις ήγούμεθα κ α ί ’Α ντινό ο υ το ύ νύν
πως γράφ ω ν γενομένου, δν καί άπ αντες ώς θεόν δ ιά
«οίς κενοτάφια καί ναούς έποίησαν ώς φόβον σέβειν ώ ρμηντο, έπιστάμενοι τ ίς
μέχρι νύν· ών έσ τιν κα ί *Αντίνοος, δούλος τε ήν καί πόθεν ύπήρχεν.»
Ά δ ρ ια ν ο ύ Καίσαρος, ού καί ά γώ ν ά γ ε τ α ι 4 ό δ’ αύτός κα ί το ύ τ ό τε κ α τά Ιο υ ­
Ά ντιν ό ειο ς, ό έφ* ήμώ ν γενόμενος. καί δαίω ν πολέμου μνημονεύων τ α υ τ α π α ρα­
γ ά ρ π ό λ ιν έκτισεν έπώνυμον ’ Α ντινόο υ τ ίθ ε τ α ι
καί προφήτας.» «καί γ ά ρ έν τ φ νύν γενομένφ Ίο υ δ α ϊκ φ
3 κατ* α ύ τό ν δέ κα ί Μουστϊνος, γ ν ή ­ π ολέμφ Βαρχωχεβας, ό τή ς Ιο υ δ α ίω ν
σιος τή ς άληθούς φιλοσοφίας έραστής, έτι άποστάσεως ά ρ χη γέτη ς, Χ ρ ισ τια νο ύς μό-

41 C f. supra I I 23,3 nota 182.


42 Esto sólo indica que Hegesipo nació antes de la muerte de Antínoo. E l hecho de ha­
ber visitado Roma en tiempos de Aniceto (cf. supra 11,7) y de haber redactado sus listas
en tiempos de Eleuterio (hacia el 175; cf. infra 22,3) invalida la afirmación de Eusebio ( su­
pra I I 23,3) que le hace de la prim era generación postapostólica.
43 E l favorito se ahogó en el N ilo el año 130, y Adriano, además de deificarlo, fundó
en su honor A n tinópolis de Tebaida; cf. E u s e b io , Chronic, ad annum 129: H E L M , p.200.
Casi todos los apologistas aluden a este caso. S a n J u s t in o , Apol. I 29,4; A t e n á g o r a s , SuppL
30; T a c ia n o , A d graec. 10; T e ó f i l o d e A n t i o q u í a , A d Autol. 3,8; C l e m e n t e d e A l e ­
j a n d r ía , Protrept. 4,49,1 -3; T e r t u l ia n o , Adv. Marc. 1,18,4; A d N ation. 2,10,11; De coro­
na 13,6; cf. Apolog. 13,9.
44 Contemporáneo, pues, de Hegesipo y nacido en Flavia Neápolis de Palestina, Justino
es una de las figuras más nobles del siglo II: cf. A . D a v id s . Iustinus philosophus et martyr.
Bibliographie 1013-1073 (Nimega 1983); C h. M u n ie r , L Apologie de Saint Justin Philosophe
et M a rtyr = Paracforis 38 (Friburgo, Suiza, 1904) y Id., Saint Justin. Apologie pour les
Chrétiens. E dition et trad. = Paradoris 39 (Friburgo, Suiza, 1995); A . W a r t e l l e , Saint
Justin. Apologies. Introd., texte critique, trad, et comment. (Paris 1987).
45 San J u s tin o , Apol. 1 19,4.
cabecilla de la rebelión de los judíos, mandaba que solamente los
cristianos fueran conducidos a terribles suplicios si no renegaban y
blasfemaban de Jesús el C risto»46.
5 En la misma obra demuestra que su conversión de la filoso­
fía griega a la religión no se hizo sin razón, sino con ju ic io ; escribe
lo que sigue:
«Porque yo mismo tam bién, que me complacía en las enseñan­
zas de Platón, al oír las calumnias contra los cristianos y verlos ir
intrépidos a la muerte y a todo cuanto se tiene p o r terrible, empecé
a pensar que no era posible que aquellos hombres viviesen en la
maldad y en el amor a los placeres. Porque ¿qué hom bre amante
del placer o incontinente o que piensa que comer carne humana es
bueno podría abrazar con alegría la muerte si con ella se ve p riva ­
do del objeto de sus deseos? ¿No intentaría más bien por todos los
medios seguir viviendo siempre su vida de acá y ocultarse a los go­
bernantes, en vez de delatarse a sí mismo para ser m uerto?»47
6 E l mismo escritor cuenta todavía que A d ria n o recibió de Se-
renio G rania no48, clarísimo gobernador, una carta en favor de los
cristianos, diciendo que no era justo, sin haber mediado acusación
alguna, condenarlos a muerte sin ju ic io , sólo por dar gusto a los
g ritos del pueblo, y que había contestado a M in u c io F u n d a n o 49,

νους είς τιμ ω ρ ία ς δεινός, εί μή άρνοΐντο φιλήδονος ή άκρα τής κ α ί άνθρω πείω ν
Μησούν τό ν Χ ρ ισ τό ν κα ί βλασφημοΐεν, σαρκώ ν βοράν ήγούμενος άγαθόν, 6ύ-
έκέλευεν άγεσθαι.» ν α ιτ ' άν θάνατον άσπάζεσθαι, όπως τώ ν
5 έν τ α ύ τ φ δέ κα ί τ ή ν άπ ό τή ς Ε λ ­ έαυτού στερηθείη έπιθυμιώ ν, άλλ* ούκ έκ
ληνικής φιλοσοφίας έπ ί τ ή ν θεοσέβειαν π αντός ζήν άεΐ τ ή ν ένθάδε β ιο τή ν καί
μεταβ ολήν αύτου, δ τ ι μή άλόγω ς, μετά λανθάνειν τούς άρχοντας έπειράτο, ούχ
κρίσεως δέ α ύ τ φ γεγό νει, δηλώ ν, τα Ο τα ό τ ι έαυτόν κ α τή γ γ ε λ λ εν φονευθησόμε-
γράφ ει νον;»
«και γ ά ρ αύτός έγώ , το ίς Π λάτω νος 6 Έ τ ι δ’ ό αύτός Ισ τορεί δεξάμενον
χα ίρ ω ν δ ιδά γμα σ ι, διαβαλλομένους άκού- τό ν Ά δ ρ ια ν ό ν π αρά Σερεννίου Γρανιανού,
ω ν Χ ριστιανούς, όρων δέ κ α ί άφόβους λ α μ π ρ ο τά το υ ήγουμένου, γ ρ ά μ μ α τα ύπέρ
πρός θάνατον καί π ά ν τα τ ά νομιζόμενα Χ ρ ισ τια νώ ν π ερ ιέχο ντα ώς ού δίκαιον εΐη
φοβερά, ένενόουν άδύνατον είναι έν κακίςτ έπί μηδενΐ έγ κ λ ή μ α τι βοαΐς δήμου χ α ρ ιζο -
κ α ί φ ιληδονία ύπ ά ρχειν αύτούς· τ ίς γ ά ρ μένους άκρίτω ς κτείνειν αύτούς, ά ν τ ιγ ρ ά -

4« Ib id., 31,6.
47 I d ., Apol. I I 12,1-2. Nótese q u e Eusebio cita este párrafo como tomado de la misma
obra, es decir, de la Apologia I, como si fuera una sola obra, lo mismo que infra 17,1; cf., sin
embargo, supra I I 13,2 e infra 11,11; ι6 , ι; 18,1-2. Sobre este problema, véase A . E h r h a r d t ,
Justin M a rty r’s Two Apologies: The Journal o f Ecclesiastical H istory 4 (1953) 1-12 y los
editores citados supra, η .44; sobre la conversion en esta época, cf. R. M a c M u lle n , Two
types oj conversion to Christianity: VigC h 37 (1983) 174-192; E. F in k - D e n d o r f e r , Conversio.
M otive und Motivierung zur Bekehrung in der Alten Kirche = Regensburger Stud. z. Theol.,
33 (Fra n kfu rt 1986).
48 Se le identifica con Q u into L ic in io Silvano Graniano, procónsul de Asia en 123-124
que ya en 1 0 6 había sido consul suffectus ju n to con L ucio M inu cio Natal; cf. W . H . W a d -
D IN G T O N , Fastes des Provinces Asiatiques de l ’Empire Romain depuis leur origine jusqu’au
règne de Dioclétien (Paris 1872) P.197SS; G. A l f o e l d i , Consuls and consulars under the
Antonines. Prosopography and history: Ancient Society 7 (1 9 7 6 ) 2 6 3 -2 9 9 .
49 A éste se le identifica con Cayo M inucio Lundano, cónsul sujjectus con Cayo W to n io
procónsul de Asia, ordenándole que a nadie juzgara sin denuncia y
sin acusación razonable.
7 D e esta carta ofrece Justino una copia, conservando la len­
gua latina, tal com o estaba50, y anteponiendo lo siguiente:
«Podríamos tam bién, a te n o r de una carta del m áxim o e ilu s trí-
simo emperador A driano, vuestro padre, exigiros que mandéis ce­
lebrar los juicio s según nuestra demanda. Pero esto no lo hemos pe­
d ido tanto por haberlo mandado A d ria n o cuanto p o r estar conven­
cidos de que nuestra reclamación es justa. Sin embargo, tam bién
hemos colocado detrás la copia de la carta de A d ria n o, para que
sepáis que tam bién en esto decimos verdad. Es la que sigue»51.
8 Y a continuación de lo dicho, el mencionado autor pone el
rescripto latino mismo, que nosotros, sin embargo, hemos tra d u ­
cido al griego, como hemos podido 52, y dice así:

9
[U na carta de A d r ia n o so bre que no se debe p e r s e g u ir n o s

S IN M E D IA R J U IC IO ]

i «A M in u c io Fundano: R ecibí una carta que me escribió Se-


renio Graniano, varón clarísimo, a quien tú has sucedido. Pues

ψ α ι Μ ινουκίω Φουνδανώ, άνθ υπ ά τω τή ς τάξαμεν δέ καί τή ς έπ ιστολής “Αδριανου


*Ασίας, π ρ ο σ τά ττο ν τα μηδένα κρίνειν άνευ τ ό ά ντίγρα φ ο ν, Ινα και τ ο ύ το άληθεύειν
έγκλήματος καί εύλόγου κα τη γο ρ ία ς· ημάς γνω ρ ίζη τε, καί έσ τιν τόδε.»
7 κα ί τή ς επ ιστολής δέ ά ντίγρ α φ ο ν 8 το ύ το ις ό μέν δηλωθείς άνήρ α υ τή ν
π α ρ α τέθ ειτα ι, τ ή ν “Ρω μαϊκήν φωνήν, ώς π α ρ α τέθ ειτα ι τ ή ν “Ρωμαϊκήν α ντιγ ρ α φ ή ν ,
είχεν, διαφυλάξας, π ρολέγει δ’ αύτής ήμεϊς δ’ έπ ί τ ό “Ελληνικόν κ α τ ά δύναμιν
τα ύ τα α υ τή ν μετειλήφαμεν, Ιχουσαν ώδε·
«καί έξ έπ ισ τολής δέ το ύ μ εγίσ το υ και
έπ ιφ ανεσ τάτου Καίσαρος “Α δριανου τ ο υ Θ'
πατρός ύμών ξχοντες ά π α ιτεϊν ύμάς, καθά
ήξιώ σαμεν, κελεύσαι τά ς κρίσεις γίνεσθαι, 1 «Μ ινο υ κ ίφ Φουνδανώ. έπ ισ το λή ν
τ ο ύ το ο ύχ ώς ύπό “ΑδριανοΟ κελευσθέν έδεξάμην γραφ είσάν μοι άπό Σερεννίου
μάλλον ήξιώ σαμεν, άλλ* έκ τ ο ΰ έπ ίστασ θα ι ΓρανιανοΟ, λα μ π ρ ο τά το υ άνδρός, ό ν τιν α
δικαίαν άξιουν τ ή ν προσφώνησιν. ύπε- σύ διεδέξω. ου δοκεϊ μοι ούν τ ό π ρ ά γμα

Severo en 106 y procónsul de Asia en 124-125, como sucesor de Graniano. L i rescripto data,
pues, de 124. En la Crónica, Eusebio le asigna el año 127 (H E L M , p. 199).
50 En los mss. de Justino conservados, sólo aparece el texto griego de Eusebio. E l latín
se ha perdido, a menos que R ufino, como hace en alguna ocasión (cf. supra I I 2,5; 25,4;
I I I 20,7), copie el latín original en vez de traducir a Eusebio. En cuanto a la autenticidad,
no cabe discutirla seriamente, de no disponer de nuevos elementos, después de los trabajos
de C. Callewaert (Le Rescrit d’Hadrien à Minucius Fundanus: Revue d ’H istoire et de L itté ­
rature religieuse 8 [1903] 152-185) y de B. Capelle (Le Rescrit d’Hadrien et Saint Justin:
Revue Bénédictine 39 [1927] 365-368); cf. M . S o r d i , I rescritti di Traianu e di Adriano sut
cristiani: Rivista di Storia della Chiesa in Italia 14 (i960) 359-369.
51 S a n J u s t in o , Apol. I 68,3.
52 Sobre el alcance de este dato, cf. G. B a r d y , La question des langues dans l ’Église an­
cienne (París 194S) p. 129-30.
bien, no me parece que debamos dejar sin examinar el asunto, para
evitar que se perturbe a los hombres y que los delatores encuentren
apoyo para sus maldades.
2 »Por consiguiente, si los habitantes de una provincia pueden
sostener con firmeza y a las claras esta demanda contra los cristianos,
de ta l modo que les sea posible responder ante un trib u n a l, a este
solo procedim iento habrán de atenerse, y no a meras peticiones
y gritos. Efectivamente, es mucho m ejor que, si alguno quiere hacer
una acusación, tú mismo examines el asunto.
3 »Por lo tanto, si alguno los acusa y prueba que han cometido
algún delito contra las leyes, dictam ina tú según la gravedad de la
falta. Pero si— jpor H ércules!— alguien presenta el asunto p or ca­
lum niar, decide acerca de esta atrocidad y cuida de castigarla ade­
cuadamente» 53.
T a l es el rescripto de A d ria n o 54.

10
[Q u ié n e s fueron lo s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía ba jo

E L R E IN A D O D E A N T O N IN O ] 55

Después de pagar éste su deuda, tras v e in tiú n años, recibió en


sucesión el Im pe rio romano A ntonino, el llamado P ío 56. En su p rim e r
ά ζ ή τη το ν κ α τα λιπ εϊν, Ιν α μ ή τε ο ί άν­ όριζε κ α τά τ ή ν δύναμιν το υ αμαρτήματος*
θρω π οι τ α ρ ά τ τ ω ν τ α ι κ α ί το ϊς σνκοφάνταις ώς μά τό ν Ή ρ α κλέα εΐ τ ις συκοφαντίας
χ ο ρ η γ ία κακουργίας παρασχεθή. χ ά ρ ιν τ ο ύ το π ροτείνοι, διαλάμβανε ύπέρ
2 »εί ούν σαφώς είς τ ο ύ τη ν τ ή ν άξίω σ ιν τή ς δ εινότη τος και φρόντιζε όπως άν
ο ί έπ α ρ χ ιώ τα ι δ ύνανται δ ιισχνρίζεσθαι έκδικήσειας.»
κ α τά τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν, ώς κα ί πρό β ήμ α­ και τ ά μέν τή ς ΆδριανοΟ α ντιγρ α φ ή ς
τος άπ οκρίνασθαι, έπ ί τ ο ύ το μόνον τρ α - τ ο ια ύ τ α ·
π ώ σ ιν, άλλ* ούκ άξιώ σεσιν ούδέ μόναις
βοαϊς. π ο λλώ γ ά ρ μάλλον προσήκεν, Γ
ε! τις κ α τη γ ο ρ εϊν β ο ύ λο ιτο , τ ο ύ τό σε το ύ το υ δέ τ ό χρεώ ν μετά π ρώ τον καί
διαγινώ σ κειν. εικοστόν έτος έκτίσαντος, 'ΑντωνΤνος ό
3 »εϊ τ ις ούν κ α τη γ ο ρ εί κα ι δείκνυσίν κληθείς Εύσεβής τ ή ν “Ρω μαίω ν άρχήν
τ ι π α ρά τούς νόμους π ρ ά ττο ντα ς , ούτως δ ιαδ έχεται, τ ο ύ το υ δέ έν έτει π ρ ώ τω

53 E l texto latino que Rufino nos ha transm itido dice asi: «Accepi litteras ad me scriptas
a decessore tuo Serennio Graniano clarissimo viro et non placet m ih i relationem silentio
praeterire, ne et inn o xii perturbentur et calumniatoribus latrocinandi trib ua tur occasio.
Itaque si evidenter provinciales huic p etitioni suae adesse valent adversum Christianos, ut
pro trib u n a li eos in aliquo arguant, hoc eis exsequi non prohibeo. Precibus autem in hoc solis
et adclamationibus u ti eius non perm itió. Etenim m ulto aequius est, si quis volet accusare,
te cognoscere de objectis. Si quis ig itu r accusat et probat adversum leges quicquam agere
memoratos homines, pro m érito peccatorum etiam supplicia statues. Illu d mehercule magno-
pere curabis, ut si quis calumniae gratia quemquam horum postulaverit reum, in hunc pro
sui nequitia suppliciis severioribus vindices».
54 A pesar de la interpretación favorable de San Justino, que lo incorpora como prueba
a su Apol. I 68,5-10, y a pesar del mismo Eusebio, este rescripto no cambió para nada el
tenor de la legislación anterior sobre los cristianos; cf. M . So r d i , a.c., p.369.
55 A pesar del título, este capítulo no habla de los obispos de Alejandría, sino de los
de Roma solamente.
56 Adriapo m urió el 10 de ju lio de 138. Le sucedió su hijo adoptivo T ito A u relio Fulvo
Boyonio A ntonino, cuyo nombre había cambiado en T ito E lio A driano Antonino, y es co­
nocido por A ntonino Pío. C f. W . H u e t t l , Antoninus Pius 2 vols. (Praga 1933-36).
año muere Telesforo, que cum plía el undécim o de su m inisterio,
y asume el episcopado de Roma H ig in io 57. Cuenta Ireneo que T e ­
lesforo abrillantó su m uerte con el m a rtirio 58, y en el mismo lugar
declara que, en tiempos del mencionado obispo de Roma H ig in io ,
eran conocidísimos en Roma estos dos: Valentín, in tro d u c to r de su
propia herejía, y Cerdón, causante del error de M arción.
Escribe así:

11
[D e lo s h e r e s ia r c a s de a q u e llo s tie m p o s ]

1 «Valentín vino a Roma, efectivamente, en tiem po de H ig in io ,


pero floreció bajo Pío y permaneció hasta A niceto. Y Cerdón, el
antecesor de M arción— tam bién en tiem po de H ig in io , que era el
noveno 59 obispo— , así que llegó a la Iglesia, después de hacer con­
fesión pública, pasaba su vida así: unas veces enseñaba a ocultas y
otras veía refutadas sus doctrinas, y se iba apartando de la com ­
pañía de los hermanos»60.
2 Esto dice en su lib ro tercero de los escritos Contra las here­
jías. Sin embargo, tam bién en el prim ero explica lo que sigue
acerca de Cerdón:
«Un tal Cerdón, que procedía del círculo de Simón y residía en
Roma en tiem po de H ig in io — el noveno en la sucesión del episco-

Τελεσφόρου τό ν βίον ένδεκάτω τή ς λει­ κα ί παρέμεινεν έως ’Α ν ικ ή τ σ ν Κέρδων δ*


το υ ρ γ ία ς έν ια υ τφ μεταλλά ξα ντος, Ύ γ ΐν ο ς ό πρό Μ αρκίωνος κ α ί αύτός έπ ί “Υ γίνου ,
τό ν κλήρον τή ς “Ρωμαίων επισκοπής π α - ός ήν ένατος έπίσκοπος, είς τ ή ν έκκλησίαν
ραλαμβάνει. Ισ τορ εί γε μήν ό Είρηναϊος έλθών κ α ί έξομολογούμενος, ούτω ς διε-
τό ν Τελεσφόρον μα ρτυρίω τ ή ν τελευ τή ν τέλεσεν, π ο τέ μέν λαθροδιδασκαλώ ν, π ο τέ
διαπρέψαι, δηλώ ν έν τ α ύ τ ω κ α τ ά τό ν δέ π ά λιν έξομολογούμενος, π ο τέ δέ έλεγ-
δηλουμενον “Ρωμαίων έπίσκοπον “Υ γϊνον χόμενος έφ* οίς έδίδασκεν κακώς, καί
Ο ύαλεντίνον Ιδίας αίρέσεως είσ η γ η τή ν καί άφιπτάμενος τή ς τώ ν άδελφών συνοδίας.»
Κέρδωνα τή ς κ α τά Μ αρκίω να π λάνης άρ- 2 τ α υ τ α δέ φησιν έν τ ρ ίτ ω τ ώ ν πρός
χ η γ ό ν έπ ί τή ς “Ρώμης άμφω γνω ρίζεσθαι, τά ς αΙρέσεις* έν γ ε μήν τ φ π ρ ώ τ φ αύθις
γρά φ ει δέ ούτω ς περί το ύ Κέρδωνος τ α υ τ α διέξεισ ιν
«Κέρδων δέ τ ι* άπ ό τώ ν περί τ ό ν Σίμω να
ΙΑ ' τά ς άφορμάς λα β ώ ν κ α ί έπιδημήσας έν
1 «ΟύαλεντΤνος μέν γ ά ρ ήλθεν είς τ ή “Ρώμη έπ ί “Υ γ ίνο υ ένατον κλήρον τή ς
“Ρώμην έπί Ύ γ ίν ο υ , ήκμασεν δέ έπί ΓΤίου, έπισκοπικής διαδοχής άπό τ ώ ν ά π ο σ τό -

57 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 1 3 8 : H e l m , p .2 0 2 .
58 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,3,3; cf. infra V 6,4. Telesforo es el único m á rtir bajo A n to -
nino que Eusebio menciona. Sin embargo, la expresión de Ireneo puede indicar solamente
q u e fu e « co n feso r*; cf. H . G r é g o ir e , o.e., p.155-164.
59 Ireneo, según el orden expuesto en Adv. haer. 3,3,3 (cf. infra V 6,4) y según la tra ­
ducción latina de este mismo texto y de Adv. haer. 1,27,-1, asigna a H ig in io el octavo puesto,
no el noveno, como quiere la cita de Eusebio y como había escrito San C ipriano fE p ist. 74.2)
y afirmará más tarde San Epifanio (Haer. 41,1 y 42,1).
00 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3 ,4 ,3 .
pado a p a rtir de los apóstoles— , andaba enseñando que el D ios
proclamado por la Ley y los Profetas no era Padre de nuestro Señor
Jesucristo, puesto que el uno es conocido y el otro desconocido;
el uno justo y el otro bueno. Habiéndole sucedido M a rció n el Pón-
tico, éste dio mucho auge a la escuela, blasfemando sin pu d o r» 61.
3 E l mismo Ireneo explica vigorosamente el abismo in fin ito
de la materia, plagada de errores, de V alentín, y pone al desnudo su
maldad oculta e insidiosa, como de serpiente que se esconde en
la h u ra 62.
4 Después de éstos dice que hubo por el mismo tiem po otro,
un tal llamado Marcos, experimentadísimo en el azar de la magia 63.
Describe tam bién sus inacabables iniciaciones y sus mistagogias
infames, revelándolas en los térm inos siguientes:
5 «Algunos de ellos, efectivamente, preparan un tálamo y ce­
lebran una iniciación al m isterio con algunas invocaciones mágicas
sobre los iniciados, y dicen ser un m atrim onio espiritual lo que
ellos hacen, a semejanza de las uniones de arriba. O tros, en cam­
bio, los llevan a las aguas y, al bautizarlos, dicen sobre ellos: 'E n
nombre del ignoto padre de todas las cosas; por la verdad, madre
de todo; por aquel que descendió sobre Jesús*. Y otros dicen sobre

λω ν έχοντος, έδίδαξεν τό ν ύπό τοΟ νόμου λέγει, μα γικής κυβείας έμ π ειρ ό τα το ν ,γ ρ ά ­


καί π ροφ ητώ ν κεκηρυγμένον θεόν μή είναι φει δέ κα ί τά ς άτελέστους α ύ τώ ν τελ ετά ς
π α τέρ α το υ κυρίου ήμώ ν ΊησοΟ Χ ρ ίσ το υ· μνσεράς τ ε μ υ σ τα γ ω γ ία ς έκφαίνων αύτο ϊς
τό ν μέν γ ά ρ γνω ρίζεσθαι, τό ν δέ ά γ ν ώ τα δή τ ο ύ το ις το ϊς γρά μμα σ ιν
είναι, καί τό ν μέν δίκαιον, τό ν δέ άγαθόν
5 «οΐ μέν γ ά ρ α ύ τώ ν νυμφώνα κ α τα -
ύπάρχειν. διαδεξάμενος δέ α ύ τό ν Μ αρ- σκευάζονσιν κα ί μ υ σ τα γ ω γ ία ν έπιτελοΟσιν
κ ίω ν ό Π οντικός ηύξησεν τ ό διδασκαλεΐον,
μετ* έπιρρήσεών τιν ω ν το ϊς τελουμένοις
άπηρυθριασμένως βλάσφημων».
κα ί πνευματικόν γά μ ον φάσκουσιν είναι
3 ό δ* αύτός ΕίρηναΤος τό ν άπειρον τ ό ύπ* α ύ τώ ν γινόμενον κ α τ ά τ ή ν όμοιό-
βυθόν τή ς Ο ύαλεντίνου πολυπλανους ύλης τ η τ α τώ ν άνω σ υζυγιώ ν, οΤ δέ ά γο υσ ιν
εύ το ν ώ τα τα διαπλώ σας, έρπετου δίκην έφ* ύδωρ καί β α π τίζο ντες ούτω ς έπ ι-
φωλεύοντος άπόκρυφον ούσαν αύ το υ καί λέγο υσ ιν <είς δνομα ά γν ώ σ το υ πατρός
λεληθυϊαν άπ ογυμ νοΐ τ ή ν κακίαν· τ ώ ν όλων, είς άλήθειαν μητέρα τ ώ ν π άν­
4 πρός το ύ το ις κα ί άλλον τ ιν ά , Μ άρ­ τω ν, είς τό ν κα τελθ όντα είς τ ό ν Ί η σ ο υ ν ν
κος α ύ τ φ όνομα, κ α τ ’ αύτούς γενέσθαι άλλο ι δέ “Εβραϊκά ό νόμ ατα έπ ιλέγουσιν

61 Ibid., 1,17,1-2; A . H a r n a c k , Marcion, das Evangelium vom fremdem Gott (Leipzig


2I914) p. 18-19.31 -39; H . F. VON CAMPENHAUSEN, Marcion et les origines du canon néotesta­
mentaire: Revue d ’H istoire et de Philosophie religieuses 46 (i9 6 0 ) 113-116; U . B ia n c h i,
Marcion, Théologien biblique ou docteur gnostique: V igC h 11 (1967) 141-149; R. J. H o ff m a n n ,
Marcion. On the restitution o f Christianity. An essay on the development o f radical Paulinist
theology in the Iln d Century = Am erican Academy o f Religion, 39 (Chico, Cal. 1984); A.
O rb e , Estudios sobre la teología cristiana p rim itiva = Fuentes Patrísticas. Estudios, 1 (M a drid
1994), espec. pp. 637-811.
62 Cf. San Ire n e o , Adv. haer. 1,1-9; c f F· M . S a g n a rd , La Gnose Valentinienne et le
témoignage de Saint Irénée (Paris 1947); R. Q u is p e l, Neue Funde zur valentinianische Gnosis:
Z eitschrift fü r Religionsund Geistesgeschichte 6 (1954) 189-305; A . O rb e , Estudios valenti-
nianos 5 vois. (Roma 1055-1061); Chr. M a rk s c h ie s , Valentinus Gnostiker? Untersuchungen
zur valentinianischen Gnosis m it einem Kommentar zu den Fragmenten Valentins = Wissen-
schaftl. Untersuchgn z. N . Test., 65 (Tubinga 1991).
63 C f. San Ire n e o , Adv. haer. 1,13,1.
ellos nombres hebreos, con el fin de impresionar más a los in icia ­
dos» 64.
6 A hora bien, m uerto H ig in io después del cuarto año de epis­
copado, se encarga del m inisterio en Roma Pío 65.
E n A lejandría fue proclamado pastor M a rc o s 66, después que
Eumenes hubo cum plido en total trece años. Y m uerto Marcos
tras diez años de m inisterio, recibe el m inisterio de la iglesia de
A lejandría Celadión 67.
7 Y en la ciudad de Roma, fallecido Pío el año decim oquinto
de su episcopado, asume la presidencia de allí A niceto 68. En tie m ­
po de éste cuenta Hegesipo de sí mismo que vin o a establecerse en
Roma y que vivió allí hasta el episcopado de Eleuterio 69.
8 Pero sobre todo fue en esta época cuando floreció Justino.
Con atuendo de filósofo, era embajador de la palabra de D io s y
luchaba por la fe con sus escritos. E scribió, efectivamente, un tra ­
tado Contra M arción 70, en el que recuerda que, al tiem po que lo
componía, éste aún se hallaba en vida. D ice así:
9 «Hay un tal M arción, natural del Ponto, que aun hoy está
enseñando todavía a sus convencidos a creer en otro dios más gran­
de que el creador: y con la ayuda de los demonios, hasta por todas
las razas de hombres ha hecho que muchos profieran blasfemias y

πρός τ ό μάλλον κα τα π λή ξα σ θ α ι τούς τ ε ­ τε αύτό θ ι μέχρι τή ς έπισκοπής “Ελευθέρου.


λούμενους.» 8 μ ά λ ισ τα δ* ήκμαζεν έπί τώ νδ ε
6 ά λ λ ά γ ά ρ μετά τέ τα ρ το ν τή ς έπ ι- “Ιουστίνος, έν φιλοσόφου σ χ ή μ α τι πρεσ-
σκοπής έτος “Υ γίνου τελευτήσ αντος, Πίος βεύων τό ν θειον λό γ ο ν καί το ίς υπέρ
έπί “Ρώμης έγ χ ειρ ίζε τα ι τ ή ν λειτο υ ρ γ ία ν · τή ς π ίστεω ς έναγωνιζόμενος σ ν γ γ ρ ά μ -
κ α τά γ ε μήν τ ή ν Α λεξά νδ ρ εια ν Μάρκος μ α σ ιν ός δή κ α ί γράψ ας κ α τ ά Μ αρκίωνος
ά ναδείκνυται π ο ιμή ν Εΰμένους έτη τ ά σύγγρ α μμ α , μνημονεύει ώς καθ* όν συνέ-
π ά ν τα δέκα πρός τρ ισ ίν έκπλήσαντος, τ α τ τ ε καιρόν γνω ριζομένου τ φ β ίφ τ ά ν -
το υ τ ε Μάρκου έπί δέκα έτη τή ς λειτουρ ­ δρός, φησίν δέ ούτω ς
γ ία ς άναπαυσαμένου, Κελαδίων τή ς *Αλε- 9 «Μ αρκίω να δέ τ ιν α Π οντικόν, ός
ξανδρέων έκκλησίας τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν π α - και νυν έ τ ι Ισ τ ίν διδάσκω ν τούς πειθο-
ραλαμβάνει. μένους άλλον τ ιν ά νομίζειν μείζονα το υ
7 καί κ α τ ά τ ή ν “Ρω μαίω ν δέ π όλιν δημιουργού θ εό ν ός κ α ί κ α τά π αν γένος
π εντεκαιδεκάτω τή ς έπισκοπής ένιαυτω άνθρώπων δ ιά τή ς τώ ν δαιμόνω ν σ νλ-
ΓΤίου μεταλλάξαντος, Α ν ίκ η τ ο ς τ ώ ν έκεΐσε λήψεως πολλούς πέπεικε βλάσφημα λέγειν
π ρ ο ίσ τα τα ι* καθ* δν Ή γ ή σ ιπ π ο ς Ισ τορεί κα ί άρνεΐσθαι τό ν π ο ιη τή ν τούδε το ύ
έαυτόν έπ ιδημήσαι τ ή “Ρώμη παραμεΐναί παντός π α τέρ α είναι τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ, άλλον

64 S a n I r e n e o , Adv.
haer. 1,21,3; cf. Sa n E p i f a n i o , Haer. 34·20.
65 E u s e b io ,Chronic,
ad annum 142: H E L M , p.202.
66 Ib id ., ad annum 143: H E L M , p.202.
»7 Ib id ., ad annum 153: H E L M , p.203.
68 Ib id ., ad annum 157: H E L M , p.203.
69 C f. infra 22,3; aunque las palabras a llí citadas no lo dicen expresamente, podrían
suponerlo.
70 Sobre este tratado, cf. infra 18,9. Eusebio no debió de conocerlo. Por lo que hace al
texto citado, más bien parece continuación del citado supra I I I 26,3, de la Apologia I 26,5,
a pesar de las variantes. Cf. no obstante, Sa n J e r ó n im o , De vir. ill. 23; cf. J. M o r a l e s , La
investigación sobre San Justino y sus escritos: Scripta theologica 16 (1984) 869-896.
nieguen que el hacedor de todo este universo sea el Padre de C risto
y, en cambio, confiesen que lo ha hecho algún otro, p o r ser en
comparación mayor que él. Y como dijim os, todos los que proce­
den de éstos son llamados cristianos, del mismo modo que, a pesar
de no ser las doctrinas comunes a todos los filósofos, el sobrenom­
bre de filosofía es común a todos ellos».
A lo cual añade:
10 «También tenemos un tratado Contra todas las herejías ha­
bidas71, que os daremos si queréis leerlo».
11 Y este mismo Justino, tras de escribir m uy acertadamente
contra los griegos, d irig ió tam bién otras obras que contenían una
defensa en favor de nuestra fe al emperador A n to n in o , el llamado
Pío, y al senado romano, pues estaba residiendo en Roma. De sí
mismo declara en su Apología quién era y de dónde procedía, en
los térm inos siguientes:

12
[D e la «A p o l o g ía » de J u s t in o d ir ig id a a A n t o n in o ]

«Al emperador T ito E lio A d ria n o A n to n in o Pío César Augusto,


y a Verísim o 72, su hijo, filósofo, y a Lu cio , h ijo p or naturaleza del
césar, filósofo, y de Pío por adopción, enamorado del saber 73, y al
sagrado senado y a todo el pueblo romano, en favor de los hombres
de toda raza injustamente odiados y calumniados: Yo, Justino, h ijo
de Prisco, que lo era a su vez de Bacquio, oriundo de Flavia Neá-

δέ τ ιν α ώς δ ν τα μείζονα π α ρά τ ο ύ το ν “Ρω μαίω ν σ υ γ κ λ ή τ ψ βουλή προσφωνεί*


όμολογεϊν πεπ οιηκέναι. κα) πάντες ο ί κα ί γ ά ρ έπί τή ς “Ρώμης τά ς δ ια τρ ιβ ά ς
άπ ό το ύ τω ν ώρμημένοι, ώς Ιφαμεν, έπ οιεϊτο. έμφαίνει δ* έαυτόν δ σ τις κα ί
Χ ρ ισ τια ν ο ί καλο ύνται, δν τρό π ο ν καί πόθεν ήν, δ ιά τή ς ά π ο λο γ ία ς έν το ύ το ις
ού κοινών δντω ν δ ο γ μ ά τω ν τ ο ϊς φιλοσό-
φοις τ ό έπικολούμενον δνομα τή ς φιλοσο­ ΙΒ'
φίας κοινόν έστιν».
το ύ το ις έπιφ έριι λέγω ν
12 «Α ύτοκρ άτορ ι Τ ίτ φ Α ίλ ίω “Α δ ρι-
10«εστιν δέ ήμϊν κ α ί σ ύ ν τα γ μ α κ α τά α ν φ ’ Α ντω νίνω Εύσεβεϊ Καίσαρι Σε-
πασώ ν τώ ν γιγενημ ένω ν αΙρέσεων, φ εί β α σ τφ καί Ο ύηρισσίμω ν ίφ φιλοσόφω
βούλεσθι έντυχεϊν, δώσομεν». κα ί Λουκίω φιλοσόφου Καίσαρος φύσει
11 Ό δ’ αύτός ούτως Ιο υ σ τίν ο ς καί υ ΐφ κ α ί ΕύσεβοΟς είσ ττο ιη τφ , Ιρ α σ τή
πρός Έ λ λ η ν α ς Ικ α ν ώ τ α τ α πονήσας, κ α ί παιδείας, Ιερή τ ε σ υ γ κ λ ή τφ καί π α ν τί
έτέρους λόγους ύπέρ τή ς ήμετέρας π ίσ - δήμφ “Ρωμαίων ύπέρ τώ ν έκ π αντός
τεω ς ά π ο λ ο γ ία ν έχοντας β α σ ιλεϊ Ά ν τ ω - γένους άνθρώπων άδίκως μισουμένων
ν ίν φ τ φ δή έπ ικλη θέντι Εύσεβεϊ κ α ί τ ή κα ί έπηρεαζομένων Ιο υ σ τίν ο ς Πρίσκου

71 Nada sabemos daesta obra. Además de S a n J e r ó n im o , De vir. ill. 23, que la distingue
de los «volúmenes* contra M arción, véase Fo cio, Biblioth., cod. 125. que parece haber
conocido también ambas obras; de aquélla dice que es «útil*.
72 M arco A urelio; cf. A . J. G u e r r a , The conversion o f Marcus Aurelius and Justin
M artyr. The purpose, genre, and content o f the «First Apologie»: The second century 9 (1991)
1 7 *1 8 7 .
78 C f. E s p a r tia x o , Ael. Ver. 5.
polis, de Siria, Palestina, y uno de ellos, he compuesto este discur­
so y esta súplica»74.
E l mismo emperador fue solicitado tam bién p or otros herma­
nos de Asia, abrumados con toda suerte de insolencias por la po­
blación local, y juzgó bueno enviar al c o n c ilio 75 de Asia el siguiente
rescripto 76:

13
[U na carta de A n t o n in o al c o n c il io de A s ia a c e r c a de nues ­
tra d o c t r in a ]

i «El emperador César M arco A u re lio A n to n in o Augusto A r-


meno, pontífice máximo, trib u n o de la plebe por decim oquinta
vez, cónsul por tres veces, al concilio de Asia, sa lu d 77:

το ΰ Βακχείου τώ ν άπό Φ λανίας Νέας


ΙΓ '
πόλεως τη ς Συρίας Π α λα ισ τίνη ς, είς αύ­
τώ ν , τ ή ν προσφώ νησιν καί έντευξιν 1 «Α ύτοκρ άτω ρ Καϊσαρ Μάρκος Α ύ-
πεποίημαι». ρήλιος ’Α ντω νϊνος Σεβαστός, Α ρμένιος,
ΈντευχθεΙς δέ κα ί ύφ’ έτέρων ό αύτός άρχιερεύς μέγιστος, δημαρχικής έξ ουσίας
βασιλεύς έπί τή ς Ά σ ία ς άδελφών π α ν- τ ό πέμπ τον κα ί τ ό δέκατον, ύπ ατος τ ό
το ία ις ύβρεσιν πρός τώ ν έπ ιχω ρίω ν τρ ίτο ν , τ ω κ ο ινφ τή ς Ά σ ία ς χαίρειν.
δήμω ν καταπονουμένων, το ια ύ τη ς ή ξ ίω -
σεν τ ό κοινόν τή ς Ά σ ία ς διατά ξεω ς

74 Sa n J u s tin o , Apol. I 1,1; cf. Ch. M u n ie r , A propos des Apologies de Justin: Revue
des Sciences Religieuses 6ι (1987) 177-186; Id., L ’Apologie de Saint Justin Philosophe et M a rty r
= Paradoris 38 (Friburgo, S. 1994).
75 Traduzco κοινόν por Concilio, tomando esta palabra en su acepción general de «junta
o congreso para tratar alguna cosa* (Dice, de la R. Acad.J, que permite cargarla con todo
el contenido del térm ino latino Concilium en cuanto denominación de la institución que en
las provincias occidentales del Im perio correspondía, más o menos, a la institución de las
provincias orientales designada por κοινόν, que, en este caso, reunía a los delegados de
las principales ciudades y estados de Asia, bajo la presidencia del asiarca, para tratar los
asuntos comunes, entre los cuales ocupaban lugar preferente los asuntos religiosos de la
provincia; cf. K o r n e m a n n , κοινόν: P a u l y - W is s o v a , Supplem. 4,914-941; I d . Concilium:
P a u ly - W is s o v a , t.4,801-830; V. C h a p o t , L a Province romaine proconsulaire d’Asie, depuis
se origines jusqu'à la fin du H au t Empire (Paris 1904); A . D 'O r s , En torno a las raíces romanas
de la Colegialidad en E l Colegio episcopal, obra dirig. por J. L ó p e z O r t i z - J . B lá z q u e z (M a ­
d rid 1964) 1. 1 p.67; J. D e i n i n g e r , Die Provinziallandtage der römischen Kaiserzeit v. A u ­
gust bis zum Ende des dritten Jahrhunderts : Vestigia Ba 6 (M unich -B e rlin 1965) 9ss.
76 Este rescripto se conserva también, en forma más amplia, en el Cod. Parisinus Grae-
cus 4 5 0 , de 1364, a continuación de las apologías de Justino. A pesar del esfuerzo de A . H a r -
n a c k , Das Edict des Antoninus Pius: T U 1 3,4 (Leipzig 1895), que trató de separar las in te r­
polaciones «cristianas», casi todos los autores niegan su autenticidad; así W . S c h m id , Euse-
bianum. Adnotatio ad Epistulam A ntonii P ii a Christianis fictam : Rheinische Museum 97 (1 9 5 4 )
190SS y F . S c h e id w e ile r , Z u r Geschichte des Eusebius von Kaisareia: Z N W K A K 4 9 (1958)
1 2 5 -2 7 . Schwartz lo considera traducción griega de una falsificación latina. N o obstante,
R. F r e u d e n b e r g e r , Christenreskript. Ein umstrittenes Reskript des Antoninus Pius: Z K G
78 (1 9 6 7 ) 1-14, admite un núcleo auténtico también y cree que originalmente se redactó
en griego; supone que las interpolaciones se hicieron después que Justino y M e litó n de
Sardes (cf. infra 2 6 ,1 0 ) escribieran sus apologías, en dos momentos: el segundo, de hacia 220,
sería el texto que conoció Eusebio; luego vendrían las ampliaciones introducidas por Rufino
y por el redactor de la recensión del Cod. Par. G r. 4 5 0 (p .io ).
77 Es evidente que Eusebio no llega a aclararse con los nombres (cf. infra 14,10), ni con
los títulos de estos emperadores, ni aquí ni en la Crónica (cf. infra § 8; 14» 10; 18,2; V prol. 1;
Chronic, ad annum 160: H E L M , p.204). Efectivamente, anuncia un rescripto de A n to -
nino Pío, pero los títulos imperiales del encabezamiento corresponden a M arco A urelio,
aunque tampoco del todo exactos: cuando éste se titu la arménico— y no armeno— o sea,
después de 163, ya no utiliza el títu lo de cónsul. La fecha del rescripto viene a corresponder
al tiem po que va del 7 de marzo al 9 de diciembre de 161.
2 »Yo sé que tam bién los dioses se ocupan de que los tales no
queden ocultos. Efectivamente, ellos castigarían mucho más que
vosotros a los que no quieren adorarlos.
3 »A éstos los estáis empujando a la agitación, a la vez que les
confirmáis en la doctrina que profesan acusándolos de ateos. Para
e llo s78 sería preferible, así acusados, parecer que han m uerto p o r
su propio D ios a seguir viviendo. De ahí que incluso estén vencien­
do, porque entregan sus propias vidas en vez de obedecer a lo que
vosotros pretendéis que hagan.
4 »Por lo que hace a los terremotos pasados y actuales79, no
estará de más recordaros que os sentís acobardados cuando llegan,
y comparáis nuestra situación a la suya.
5 »Ellos, efectivamente, se vuelven mucho más confiados para
con Dios, mientras que vosotros, en todo el tiem po en que parecéis
estar en completa ignorancia80, descuidáis a los otros dioses y el
culto del inm ortal. Los cristianos lo adoran, y vosotros los m altra­
táis y perseguís a muerte.
6 »En favor de los tales ya escribieron a nuestro divinísim o
p a d re 81 muchos gobernadores de las provincias, a los cuales tam -

2 »έγώ μέν οϊδ* δ τ ι κα ί το ίς θεοϊς ύπομνήσαι άθυμοΟντας μέν δ τα ν περ


έπιμελές έο τι μή λανθάνειν τούς το ιο ύ - ώσιν, π α ραβάλλοντα ς δέ τ ά ήμέτερα
τους* π ολύ γ ά ρ μάλλον έκεΐνοι κολά- πρός τ ά έκείνων.
σαιεν άν τούς μή βουλομένους αύτοϊς
προσκυνεϊν ή ύμεϊς. 5 »οΐ μέν ούν εύπ αρρησ ιαστότεροι
γ ίν ο ν τα ι πρός τό ν θεόν, ύμεϊς δέ π α ρά
3 »ούς εϊς τα ρ α χ ή ν έμβάλλετε, βε-
π ά ν τα τό ν χρόνον καθ’ δν ά γνο εϊν
βαιουντες τ ή ν γνώ μην α ύτώ ν ήνπερ
δοκεϊτε, τώ ν τε θεών τώ ν άλλω ν άμε-
Ιχουσιν, ώς άθέων κατηγορουντες· εϊη
λ εϊτε κα ί τή ς θρηκείας τή ς περί τό ν
δ* άν κάκείνοις αίρετόν τ φ δοκεϊν κ α τη -
άθάνατον* δν δή τούς Χ ρ ισ τιανο ύς
γορουμένοις τεθνάναι μάλλον ή ζην
Θρησκεύοντας έλαύνετε κα ί διώ κετε έως
ύπέρ τ ο υ οίκείον θεου· δθεν κ α ί νικώ σι,
θανάτου.
προϊέμενοι τά ς έαυτώ ν ψυχάς ήπερ π ει-
θόμενοι οίς ά ξιο υ τε π ρ ά ττειν αύτούς. 6 »ύπέρ δέ τώ ν το ιο ύ τω ν ήδη κ α ί
4 »περ! δέ τώ ν σεισμών τ ώ ν γ ε γ ο ­ π ο λλο ί τώ ν περί τά ς έπαρχίας ήγεμόνω ν
νό τω ν και γινομένω ν, ούκ άτο π ο ν ύμάς κα ι τ φ θ ειο τά τω ήμώ ν έγραψ αν π α τρ ί,

78 έκείνοις, sin más; el κ α ί no tiene sentido.


79 De estos terremotos, Eusebio parece mencionar solamente dos en su Crónica, uno del
año 120 y otro del 174 (H E L M , p.198 y 208). Sobre los que asolaron gran parte de Asia
M enor entre 144 y 150, véase P s e u d o - A r ís t id e s , 25,20ss; H is t . A u g u s t ., A n t. Pius 9,1;
P a u s a n ia s , Periheg. 8,43,4; cf. A . H e r m a n n , Erdbeben: R A C t.5 (1962) 1070-1113, espec. 1105.
Si todo el texto del rescripto es d ifícil, los párrafos 4 y 5 se convierten, en expresión de G ef-
fken, en un auténtico galimatías.
80 Siendo incomprensible el καθ’ ôv del texto, sigo en la traducción la lectura καθόλου
propuesta por W . S c h m i d , Eusebianum. Adnotatio ad Epistulam Antonii P ii a Christianis
fie *am : Rheinische Museum 97 (1954) 190.
81 Si el autor, como indican los títulos del encabezamiento, es M arco A urelio, aquí
alude a A ntonino Pío y puede referirse a las cartas que a éste atribuye M e litó n de Sardes
(cf. infra 26,10). Pero si el autor es Antonino Pío, a quien expresamente atribuyen el res­
cripto Eusebio y el Cod. Par. G r. 450, aludiría a Adriano, del que sólo conservamos el
rescripto a M inu cio Fundano. Sobre esta últim a hipótesis, y basado en los papiros O x. 237,
V I 2-4 y Ox. 1100,13, R. Freudenberger interpreta la regla μηδέν ένοχλεΐν por no im p o r­
tunar a los cristianos con procesos injustos que les obliguen a «cantar* (Z K G 78 [1967] 5-6).
bien contestó que en nada molestasen a aquéllos, a no ser que fuera
evidente que emprendían algo contra el poder público de Roma.
T am bién a m í me han hablado muchos acerca de ellos y tam bién
les he contestado siguiendo el parecer de m i padre.
7 »Mas si alguien persistiera en llevar al trib u n a l a alguno de
ellos por ser tal, quede el acusado lib re de cargos, aun cuando apa­
rezca evidente que es cristiano; en cambio, el acusador quedará
sujeto a castigo 82.
»Publicado en Efeso, en el concilio de Asia» 83.
8 Que así sucedieron las cosas lo atestigua el obispo de la
iglesia de Sardes, M e litó n , célebre por aquella época, según se des­
prende de la Apología que d irig ió al emperador Vero en favor de
nuestra d o c trin a 84.

οίς κ α ί άντέγραψ εν μηδέν ένοχλεΤν το ίς τος ών, ό δέ καταφέρω ν ένοχος έσ τα ι


το ιο ύ το ις, εί μή έμφ αίνοιντό τ ι περί δίκης, προετέθη έν ’ Εφέσω έν τ ω κ ο ιν φ
τ ή ν *Ρωμαίων ήγεμονίαν έγχειρούντες. τή ς Ά σ ία ς» .
κα ί έμοί δέ περί τ ώ ν το ιο ύ τω ν π ο λλο ί 8 τ ο ύ το ις ο ύ τω χω ρήσασιν έπιμαρ-
έσήμαναν· οίς δή καί άντέγρ α ψ α κ α τα ­ τνρ ώ ν Μ ελίτω ν, τή ς έν Σάρδεσιν έκκλη­
κολουθώ ν τ ή τ ο υ π ατρός γνώ μη . σίας έπίσκοπος κατ* α ύ τό γνωριζόμενος
7 »εί δέ τ ις έπιμένοι τ ιν ά τώ ν τ ο ιο ύ ­ τ ο υ χρόνου, δήλός έσ τιν έκ τώ ν είρημέ-
τω ν είς π ρ ά γ μ α τα φέρων ώς δή τ ο ιο υ - νων α ύ τ φ έν ή π επ ο ίη τα ι πρός α ύ το -
το ν, έκεΐνος ό καταφερόμενος άπολελύσθω κράτο ρα Ούήρον ύπέρ τ ο υ καθ* ή μάς
το υ έγκλήματος κα ί έάν φ α ίν η τα ι το ιο υ - δόγματος άπ ολο γίφ .

82 Esta sola actitud, incomprensible bajo A ntonino Pío ν M arco Aurelio, bastaría para
hacer sospechar de la autenticidad.
83 E l texto del Cod. Par. G r. 450, con su encabezamiento, dice así:
*Α ντω νίνου έπ ισ το λή πρός τ ό κοινόν τή ς *Ασίας: Α ύ το κρ ά τω ρ Καΐσαρ Τ ίτο ς Α ΐλιος
Ά δ ρ ια ν ό ς Ά ν τω ν ΐν ο ς Σεβαστός Εύσεβής, άρχιερεύς μέγιστος, δημαρχικής έξουσίας τ ό
κδ', ύπ α το ς τ ό δ*, π α τή ρ π α τρ ίδο ς τ ώ ι κο ινώ ι τή ς ’ Ασίας χαίρ ειν. έγώ ώ ιμην ό τ ι καί
το ίς θεοίς έπιμελές έσεσθαι μή λανθάνειν τούς τοιούτους* π ο λύ y à p μάλλον έκείνους
κολάσοιεν, εϊπερ δ ύναιντο, τούς μή βουλομένους α ύτο ϊς π ροσκυνεΐν οϊς τα ρ α χ ή ν ύμεβ
εμβάλλετε, καί τ η ν γνώ μη ν α ύ τώ ν ήνπερ έχουσιν, ώς άθεων κ α τη γ ο ρ ε ίτε κα ί έτερά
τ ι να [εμ βά λλετε] ά τ ιν α ού δυνάμεθα άπ οδεϊξαι. εΤη δ’άν έκείνοις χρήσιμον τ ό δοκείν
επί τ ώ ι κ α τη γο ρ ο ύ μ ενο ι τεθνάναι, καί νικώ σ ιν ύμάς, προιέμενοι τά ς έαυτώ ν ψυχάς
ήπερ πειθόμενοι οϊς ά ξιο ύ τε πράσσειν αυτούς, περί δέ τώ ν σεισμών τώ ν γεγ ο ν ό τω ν
καί τώ ν γινομένω ν, ούκ άπεικός ύπομνήσ αι υμάς άθυμούντας δτανπερ ώ σι, π α ραβάλλον­
τα ς τ ά ύμέτερα πρός τ ά έκείνων, ό τ ι εύπ αρρησ ιαστότεροι υμών γ ίν ο ν τ α ι πρός τό ν
θεόν, καί υμείς μέν άγνο είν δοκεϊτε π α ρ’ έκεΐνον τό ν χρόνον τούς θεούς καί τώ ν ίερών
αμελείτε, Θρηισκείαν δέ τ ή ν περί τό ν θεόν ούκ έπίστασθε* όθεν καί τούς θρηισκεύοντας
έξηλάκατε κ α ί διώκετε έως θανάτου, ύπέρ τώ ν το ιο ύ τω ν καί ά λλο ι τινές τ ώ ν περί τά ς
επαρχίας ήγεμόνω ν τ ώ ι θ ειο τά τω ι μου π α τρ ί έγραψαν* οϊς καί α ντέγρ αψ ε μηδέν ένο-
χλεϊν το ίς το ιο ύ το ις , εί μή φ α ίνο ιντό τ ι έττί τ ή ν ήγεμονίαν ‘ Ρωμαίων έγχειρουντες.
και έμοί δέ περί τώ ν τ ο ιο ύ τω ν π ο λλο ί έσ ή μ αναν οϊς δη κα ι α ντέγρ α ψ α τ ή ι το ύ πατρός
μου κατακολουθώ ν γν ώ μ η ι. εί δέ τ ις έχοι πρός τ ιν α τώ ν τ ο ιο ύ τω ν π ρ ά γ μ α καταφέρειν
ώς το ιο ύ το υ , έκεΐνος ό καταφερόμενος άπολελύσθω τ ο υ έγκλή ματο ς κάν φ α ίν η τα ι
το ιο ύ το ς ών, εκείνος δέ ό καταφ έρω ν ένοχος έσ τα ι τ ή ι δ ίκη ι.
84 Gf. infra 26,10.
14
[L o QUE SE RECU ER DA ACERCA D E P O L IC A R P O , D IS C ÍP U L O DE LOS
APÓ STO LES]

1 En los tiempos aludidos y hallándose A niceto a la cabeza de


la iglesia de Roma, cuenta Ireneo que Policarpo aún vivía y que
vino a Roma para conversar con A niceto por causa de cierta cues­
tió n acerca del día de la Pascua 85.
2 E l mismo escritor nos transm ite otro relato acerca de P o li-
carpo, que es necesario añadir a lo que de él se ha d ic h o 86. Es
como sigue:

T omado d el l . iii de lo s de Ireneo contra las h e r e j ía s

3 «Y tam bién Policarpo. N o solamente fue in stru id o por los


apóstoles y convivió con muchos que habían visto al Señor, sino
que tam bién fue in stitu id o por los apóstoles obispo de Asia, en la
iglesia de Esmirna. Incluso nosotros lo hemos visto en nuestra edad
temprana.
4 »ya que vivió muchos años y m u rió m uy viejo, después de
dar glorioso y espléndido testim onio. Siempre enseñó lo que había
aprendido de los apóstoles, que es tam bién lo que la Iglesia trans­
m ite y lo único que es verdad 87.
5 »De esto dan testim onio todas las iglesias de Asia y los que
hasta hoy sucedieron a Policarpo, que es un testigo de la verdad

ΙΔ ' ύπό άπ οσ τό λω ν μαθητευθείς κ α ί συνα-


ναστραφείς πολλοΤς το ίς τό ν κύριον
1 Έ π ί δέ τώ ν δηλουμένων, ’Α ν ικ ή το υ
έορακόσιν, ά λ λ ά κ α ί ύπό άπ οσ τόλω ν
τή ς “Ρω μαίω ν εκκλησίας ή γούμενου, Πο­
κατασταθείς είς τ ή ν *Α σ ίαν έν τ ή έν
λύκαρπ ον §τι π ερ ιό ντα τ φ β ίφ γενέσθαι
Σμύρνη έκκλησίςχ έπίσκοττος,
τε έπί “Ρώμης καί ε!ς ό μ ιλ ία ν τ φ Ά ν ικ ή τ φ
έλθεΐν δ ιά τ ι ζ ή τη μ α περί τή ς κ α τ ά τ ό 4 *όν καί ήμεΐς έοράκαμεν έν τ η
π ά σ χα ήμέρας ΕΙρηναΙος Ιστορεί. π ρ ώ τη ήμώ ν ήλικίςε (έπ ί π ο λύ γ ά ρ
παρέμεινεν κ α ί πάνυ γηραλέος ένδόξως
2 κα ί άλλη ν δέ ό αύτό ς περί το υ
κ α ί έπ ιφ α νέσ τα τα μαρτυρήσας, έξήλθεν
Π ολυκάρπου π α ραδίδω σ ιν δ ιή γ η σ ιν , ήν
το υ β ίο υ ), τα Ο τα διδάξας άεί ά κ α ί π α ρά
ά ν α γ κ α ϊο ν το ίς περί α ύ το υ δηλουμένοις
τ ώ ν άπ οσ τό λω ν έμαθεν, ά κ α ί ή έκκλησία
έπ ισυνάψ αι, ούτω ς εχουσαν
π αραδίδω σιν, ά κ α ί μόνα έσ τιν άληθή.
ΑΠΟ Τ Ο Υ ΤΡΙΤΟ Υ ΤΩ Ν ΠΡΟΣ Τ Α Σ
5 »μαρτυροΟσι το ύ το ις α ΐ κ α τ ά τ ή ν
ΑΙΡΕΣΕΙΣ ΕΙΡΗΝΑΙΟΥ
’Α σ ίαν έκκλησ ίαι π ά σ α ι κ α ί ο ί μέχρι
3 «Καί Πολύκαρπος δέ ού μόνον νυν διαδεδεγμένοι τό ν Πολύκαρπον, π ο λ -

85 Cf. infra V 14,16.


86 Cf. supra I I I 36,i.ç.io.i3ss.
87 Cf. infra V 5,8; sobre la diferencia respecto del texto latino de Ireneo y de la versión
de R ufino, así como el sentido que Ireneo quiso expresar, ver A . ORBE, En tomo a una
noticia sobre Policarpo (Ireneo, «Aaversus haereres» I I I 3,4): Augustinianum 35 (1995) 597-604.
mucho más digno de fe y mucho más seguro que Valentín, que
M a rció n y que el resto, de ju ic io corrom pido. Y hallándose de paso
en Roma en tiempos de A niceto, recondujo a muchos de los here­
jes susodichos 88 a la Iglesia de Dios, predicándoles que única y ex­
clusivamente había recibido de los apóstoles esta verdad: lo que
transm ite la Iglesia.
6 »Y hay quienes le oyeron decir que Juan, el discípulo del
Señor, yendo en Efeso a bañarse y habiendo visto a C erinto den­
tro, saltó fuera de las termas sin haberse bañado y dijo: 'Huyamos,
no sea que tam bién las termas se vengan abajo al hallarse dentro
C erinto, el enemigo de la verdad' 89.
7 »Y el mismo Policarpo, una vez que M a rció n se le había
hecho encontradizo y le había dicho: 'Reconócenos', le respondió:
'T e reconozco. Reconozco al prim ogénito de Satanás'. Era tal la
cautela que tenían los apóstoles y sus discípulos para no comunicar
n i siquiera de palabra con ningún falsificador de la verdad, que el
mism o Pablo dijo: A I hereje, después de una y otra advertencia, re­
cházalo, pues sabes que el tal está pervertido y peca, condenándose a
sí mismo 90.
8 »Hay tam bién una carta de Policarpo, escrita a los filipenses,
im portantísim a, por la cual pueden aprender la índole de su fe y su
mensaje de la verdad aquellos que lo quieran y que se preocupan
de su propia salvación» 91.
9 Esto dice Ireneo. Por lo que hace a Policarpo, en la mencio-
λώ ά ξιο π ισ τό τερ ο ν κα ι βεβαιότερον ά λη ­ φ ή σ α ντι <έπιγίνωσκε ήμάς> άπεκρίθη
θείας μά ρτυρα ό ν τα Ο ύαλεντίνου καί «έπιγινώ σκω έπ ιγινώ σ κω τό ν π ρ ω τό ­
Μαρκίωνος κ α ί τ ώ ν λοιττώ ν κακογνω μό­ το κο ν το υ σ α τα νά >. το σ α ύ τη ν οί άπ ό-
νων· ός καί έπ ί Ά ν ικ ή τ ο υ έπιδημήσας σ το λο ι καί οΐ μα θη ταί α ύτώ ν έσχον
τ ή “Ρώμη, πολλούς άπ ό τ ώ ν προειρη­ εύλάβειαν πρός τ ό μηδέ μέχρι λό γο υ
μένων α ίρ ετικώ ν έπέστρεψεν είς τ ή ν έκ- κοινωνεΐν τ ιν ί τ ώ ν π αραχαρασσόντω ν
κλησία ν το ύ Θεού, μίαν κα ί μόνην τ ο ύ τ η ν τή ν άλήθειαν, ώς καί Παύλος έφησεν
αλήθειαν κηρύξας ύπό τώ ν άπ οσ τό λω ν <αίρετικόν άνθρωπον μετά μίαν καί δευ-
παρειληφέναι τ ή ν ύπό τή ς έκκλησίας τέραν νουθεσίαν π α ρ α ιτο ύ , είδώς ό τ ι
παραδεδομένην. έξέσ τρ α π τα ι ό το ιο ύ το ς κα ί άμαρτάνει
6 »κα! είσίν οί άκηκοότες α ύ το υ ό τ ι ών αύτοκατάκρ ιτος>.
Ιω ά ννη ς ό τ ο υ κυρίου μαθητής έν τ ή 8 »έστιν δέ και έπ ισ το λή Π ολυκάρπου
Έφέσω πορευθεις λούσασθαι κ α ί Ιδών πρός Φ ιλιπ π ησίους γεγραμμένη Ικανω -
εσω Κήρινθον έξή λα το τ ο υ β αλανείου μή τ ά τ η , έξ ής καί τό ν χ α ρ α κ τή ρ α τή ς
λουσάμενος, άλλ* Ιπ ειπ ώ ν <φύγωμεν, μή πίστεω ς α υτο ύ κα ί τ ό κή ρυγμα τή ς
καί τ ο βαλανεϊον συμπέση, ένδον όντος άληθείας οί βουλόμενοι καί φροντίζοντες
Κηρίνθου το υ τή ς άληθείας έχθρου>. τή ς έα υτώ ν σω τη ρίας δ ΰνανται μαθεΐν».
7 »κα\ αύτός δέ ό Πολύκαρπος Μ αρ- 9 τ ο ύ τ α ό Είρηναίος· ό γ έ τ ο ι Πο­
κίω νι π οτε είς όψ ιν α ύ τω έλθ ό ντι κα ί λύκαρπος έν τ ή δηλωθείση πρός Φ ιλ ιπ -

88 Para lograr estos resultados, su paso por Roma debió de ser algo prolongado.
89 Cf. supra I I I 28,6.
90 T i t 3,10-11.
91 San I reneo, Adv. haer. 3.3.4: Vßr el texto de la carta en su edición bilingüe preparada
por J. J. Ayán Calvo en la colección Fuentes Patrísticas, 1 (M a drid 1991) p.191-129.
nada carta suya a los filipenses, conservada hasta el presente, hace
uso de algunos testimonios tomados de la prim era carta de Pedro 92.
10 A A nto nin o, el llamado Pío, después de cum plidos sus
veintidós años de gobierno, le sucedió su h ijo M a rco A u re lio Vero,
tam bién llamado A ntonino, ju n to con su hermano L u c io 93.

15
[D e cómo en t ie m p o s de V ero s u f r ió P o l ic a r p o el m a r t ir io

J U N T O C O N OTROS E N L A C IU D A D DE E s M IR N A ]

i En este tiem po 94 m urió m á rtir Policarpo 95, cuando enor­


mes persecuciones estaban perturbando Asia. Creo de todo punto
necesario consignar en el recuento de la presente historia el relato
de su fin, conservado todavía por escrito.

πησίους αύτού γραφ ή, φερομένη είς δεύρο, ΙΕ'


κ έχρ η τα ί τ ισ ιν μαρτυρίαις οπτό τή ς Πέ­
1 έν τ ο ύ τω δέ ό Πολύκαρπος μεγ ίσ τω ν
τρ ο υ ττροτέρας έπιστολής.
τ ή ν ’ Α σ ίαν άναθορυβησάντω ν δ ιω γμ ώ ν
10 Ά ν τω ν ΐν ο ν μέν δή τό ν Εύσεβή μ α ρ τυ ρ ίω τελ ειο ύ τα ι, ά ν α γ κ α ιό τα το ν δ’
κληθέντα, είκοστόν κα ί δεύτερον έτος τή ς α ύ το ύ τ ό τέλος έγγράφ ω ς έ τ ι φερόμενον
άρχής δ ιανύσαντα, Μάρκος Αύρήλιος ή γ ο ύ μ α ι δεΐν μνήμη τήσδε τής Ιστορίας
Ούήρος, ό καί Ά ντω νίνο ς, υίός αύτού, καταθέσθαι.
συν και Λ ουκίω άδελφώ δ ιαδέχεται.

92 Policarpo, sin embargo, nunca indica que sean citas, hecho interesante para saber
lo que Eusebio entiende por «testimonios* (μ α ρ τυ ρ ία ις). La correspondencia de pasajes es:
P o l ic a r p o , Philip. 1,3 ( = 1 Pe 1,8.13); 2,1 ( — 1 Pe 1,13.21); 2,2 ( = 1 Pe 3,9); 5,3 ( = 1
Pe 2,11); 7,2 (=* i Pe 4,7); 8,1 ( = i Pe 2,24 22); 10,2 ( = 1 Pe 2,12).
93 A ntonino Pío m urió el 7 de marzo de 161, y le sucedió Marco A urelio (más exacta­
mente: M arco E lio A u relio A ntonino Vero, antes M arco A n io C atilio Vero o Verísimo:
¡no es de extrañar la confusión de Eusebio!); este compartió la dignidad y la autoridad de
augusto con su hermano adoptivo L ucio Vero (mejor: L ucio E lio A urelio Cómodo, antes
L ucio Coyonio Cómodo; el nombre de Vero se lo cedió M arco A u relio al hacerlo coaugusto;
cf. L . H o m o , Le H aut Empire f París 1933] P- 5 5 7 ); imperaron juntos hasta la muerte de
L . Vero en 169; cf. W . L ie b e m a n , Fasti consulares imperii romani (Bonn 1910) p .io8 . Ocho
años después, M arco A u relio asociará como coaugusto a su propio hijo L ucio A u relio Có­
modo Antonino, conocido por Cómodo. C f. W . G o e r l i t z , Marc-Aurèle, empereur et philo­
sophe (París 1962).
94 Tiem pos de M arco A urelio.
95 Eusebio, en su Chronic, ad annum 167; H E L M , p.205, sitúa la muerte de Policarpo
el año séptimo de M arco A urelio y L ucio Vero, esto es, entre 161 y 169. Es una de las fechas
más controvertidas por la crítica, a pesar de agotar todos los recursos disponibles hasta
ahora. Las fechas más comúnmente admitidas, tras los trabajos de W addington, Harnack,
T u rn e r, Lig h tfoo t, Law lor y otros, son el 23 de febrero de 155 o el 22 de febrero de 156,
es decir, todavía bajo A ntonino Pío, cuando Policarpo contaba ochenta y seis años de edad,
supuesto su nacimiento en el 69-70 y dado por seguro su viaje a Roma antes de 154. L a con­
troversia se reanudó con el artículo de H . Grégoire-P. Orgels, La véritable date du martyre
de S. Polycarpe (13 février i j j ) et le Corpus Polyca.rpianum: A B 60 (1951) 1-38. El desarrollo
y resultados más recientes del debate, con selecta bibliografía, puede verse en la introducción
a la edición bilingüe que J. J. Ayán Calvo ha hecho de la Carta de la Iglesia de Esmima
a la Iglesia de Füomedio, más conocida por «M artirio de Policarpo» (Fuentes Patrísticas, 1
vladrid 1991]), p.138 y ss; cf. también la obra de S. R o n c h e y , fndagine sul m artirio di S.
P olicarpo. Critica storica e fortuna agiografica di un caso giudiziario in Asia Minore = Is tituto
Storico-Italiano. N uo vi studi storici, 6 (Roma 1990).
2 L a carta 96 está escrita en nom bre de la Iglesia que él go­
bernaba, para las iglesias de (todo) 97 lugar y declara lo que a él
se refiere en los térm inos siguientes:
3 «La iglesia de D ios que peregrina 98 en Esm irna a la iglesia
de D ios que reside como forastera en F ilo m e lio y a todas las co­
munidades de la santa Iglesia católica, forasteras en todo lugar: la
m isericordia, la paz y el amor de D ios Padre y de nuestro Señor
Jesucristo se m u ltip liq u e n 99. Os escribimos, hermanos, cuanto se
refiere a los que han sufrido m a rtirio y al bienaventurado Policarpo,
quien con su m a rtirio , como si hubiera puesto su sello, ha hecho
cesar la persecución» 10°.
4 A continuación 101, y antes de re fe rir lo de Policarpo, na­
rran lo que atañe a los m ártires y describen la constancia que mos­
tra ro n ante los tormentos, pues cuentan que fueron pasmo de los
que formaban círculo en torno a ellos y los contemplaban, ora d ila ­
cerados por los azotes hasta lo más profundo de sus venas y arte­
rias, de modo que se podían observar los entresijos de su cuerpo,
sus entrañas y sus miem bros, ora a otros, extendidos sobre conchas
marinas y puntas afiladas, y entregados p or ú ltim o como pasto a

2 Ισ τ ιν δέ ή γραφ ή έκ προσώπου τ υ ρ ία ς α ύτο ύ κατέπαυσε τό ν διωγμόν».


ής αύτός έκκλησίας ή γ ε ΐτ ο , καις κ α τά 4 τ ο ύ το ις έξης πρό τή ς άμφί το ύ
τό π ο ν π α ροικίαις τ ά κατ* α ύτό ν άπο- Π ολυκάρπου διηγήσεω ς τ ά κ α τά τούς
σημαίνουσα δ ιά το ύ τω ν λοιπ ούς άνισ τορούσ ι μάρτυρας, οΐας έν-
3 « Ή έκκλησία το υ θεού ή π αροι­ στάσ εις πρός τά ς άλγηδόνας ένεδείξαντο,
κούσα Σμύρναν τ ή έκκλησία τ ο ύ θεού τ ή διαγράφοντες. κ α τα π λ ή ξ α ι γ ά ρ φασι
παροικούση έν Φ ιλομ ηλίω κ α ί πάσαις τούς έν κύκλω π εριεστώ τας, Θεωμένους
τ α ΐς κ α τ ά π ά ν τα τό π ο ν τή ς ά γ ία ς καθο­ τ ο τ έ μέν μ ά σ τιξ ι μέχρι κα ί τώ ν ένδ ω τά τω
λικής έκκλησίας π α ρ ο ικ ία ις Ιλεος είρήνη φλεβών καί α ρ τη ρ ιώ ν καταξαινομένους,
κα ί α γ ά π η θεού πατρός κα ί κυρίου ήμώ ν ώς ήδη καί τ ά έν μυχοϊς άπ όρ ρη τα το ύ
Ίη σ ο υ Χ ρ ίσ το υ πληθυνθείη. έγράψαμεν σώ ματος σ π λ ά γ χ ν α τε α ύτώ ν και μέλη
ύμΐν, άδελφοί, τ ά κ α τ ά τούς μαρτυρή- κατόπ τευεσθαι, τ ο τ έ δέ τούς άπ ό θ α λά τ-
σαντας κα ί τό ν μακάριον Π ολύκαρπον, τη ς κήρυκας κα ι τινα ς όξεΐς οβελίσκους
δ σ τις ώσπερ έπισφραγίσας δ ιά τη ς μαρ­ ύποστρωννυμένους, και δ ιά παντός εί-

96 Sobre esta carta, véase H . D e l e h a y e , Les passions des martyres et les genres littéraires
(Bruselas 1 9 2 1 ) p . 1 1 - 2 7 ; P. N . H a r r i s o n , Polycarp's Two Epistles to the Philipians (Cam­
bridge 1 9 3 6 ) p . 2 6 8 - 2 8 3 .
97 Los Mss omiten π ά ντα , pero lo encontramos en el párrafo 3 , en el encabezamiento
de la carta. E l grupo A B D M y las versiones SL leen κ α τ ά π ό ντο ν ; sin embargo, Filom elio
— único nombre expreso entre los destinatarios— no está precisamente en el Ponto, sino
en Frigia.
98 E l verbo παροικέω , denominativo de πάροικος, térm ino jurídico griego que designa
al forastero dom iciliado sólo transitoriamente, sin el títu lo y sin los derechos de ciudadanía,
ha sido utilizado ya desde el comienzo de ia literatura cristiana (cf. 1 Clement. 1,1), como
el térm ino que m ejor expresa la condición del cristiano en este mundo, lugar de peregrina­
ción en el que sólo cabe domiciliarse transitoriamente, sin pretensiones de ciudadanía perma­
nente. Es el sentido que damos a «peregrinar*.
99 C f. Jds 2.
100 M a rty r. Polyc. 1. Es la prim era cita literal, aunque con bastantes variantes respecto
del texto del M artyrium . L o mismo ocurrirá con las demás citas intercaladas en el «resumen*
que quiere darnos, y que resulta casi tan largo como el original, gracias a sus ampliaciones,
adiciones y glosas, tan extensas— y a veces tan significativas— como las omisiones.
101 En los párrafos 4-9, Eusebio resume el M a rtyr. Polyc. 2-7.
las fieras, tras haber pasado por castigos y torm entos de toda es­
pecie.
5 Y cuentan que se distinguió m uy especialmente el n o b ilísi­
m o Germánico, quien, con ayuda de la gracia divina, se sobrepuso
a la natural cobardía ante la muerte de su cuerpo. E l procónsul
quería persuadirle y alegaba como pretexto su edad, y le suplicaba
que, pues se hallaba en plena flo r de su ju ve n tu d , tuviera compa­
sión de sí mismo; pero él no vaciló, sino que, animosamente, atrajo
hacia sí a las fieras, casi forzándolas y azuzándolas, para poder ale­
jarse más rápidamente de la vida injusta y crim in a l de aquéllos.
6 A n te la gloriosa muerte de este hombre, la m uchedum bre
toda se pasmó viendo la valentía del m á rtir d iv in o y la v irtu d de
todo el linaje de los cristianos, y todos a una comenzaron a g ritar:
'¡M ueran los ateos! ¡Que se busque a Policarpo!'
7 Y habiéndose creado con el griterío una gran confusión, cier­
to hombre de F rigia, llamado Q uin to , llegado recientemente de F r i­
gia, al ver las fieras y lo demás que amenazaba, sintió ablandársele
el alma presa del miedo y term inó p or abandonar su salvación.
8 Pero el relato del escrito susodicho demuestra que este h om ­
bre se lanzó ante el trib u n a l con los demás bastante precipitadam en­
te y no con la cautela debida. A sí, pues, una vez apresado, p ro p o r­
cionó a todos un ejemplo manifiesto de que no es lícito arriesgarse
en tales empresas temeraria e incautamente. A sí terminaba lo que
se refería a estos hombres.
9 Por lo que hace al adm irabilísim o Policarpo, al pronto, cuan­
do oyó estas cosas, no se turbó; siguió observando firm e e inm uta-

δους κολάσεων κα ί βασάνων προϊόντος αρετήν, άθρόως έπιβοάν άρξασθαι «αίρε


καί τέλος θηρσίν είς βοράν παραδιδομέ- τούς άθέους* ζη τείσ θ ω Πολύκαρπος».
νους. 7 κ α ί δή π λείσ τη ς έπί τα ΐς βοαϊς
5 μ ά λ ισ τα δέ ίστορουσιν διαπρέψαι γενομένης ταρα χής, Φ ρύγα τ ιν ά τ ό γένο$,
τό ν γ ε ν ν α ιό τα το ν Γερμανικόν, ύπορρων- Κ όϊντον τούνομα, νεω σ τί έκ τή ς Φ ρυγίας
ν ύντα σύν Θείςχ χ ά ρ ιτ ι τ ή ν έμφυτον περί έπ ισ τά ντα , Ιδ ό ντα τούς θήρας κ α ί τά ς
τό ν θάνατον το ύ σώ ματος δειλίαν, βου- έπί το ύ το ις άιτειλάς, κ α τ α π τ ή ξ α ι τ ή ν
λομένον γ έ τ ο ι το υ άνθνπ άτου πείθε ιν ψυχήν μαλακισθέντα κ α ί τέλος τή ς σω ­
α υτό ν προβαλλομένου τ ε τ ή ν ή λικ ία ν και τη ρίας ένδοϋναι.
άντιβολοΟντος κομιδή νέον ό ν τα καί 8 έδήλου δέ το ύ το ν ό τή ς προερη-
άκμαϊον ο ίκτο ν έαυτου λαβεϊν, μή μελ- μένης γραφής λόγος προπετέστερον άλλ*
λή σ α ι, προθύμως δ ’ έπισπάσασθαι είς ού κ α τ ’ εύλάβειαν έπ ιπ ηδ ή σ αι τ ω δικασ -
έαυτόν τ ό θηρίον, μόνον ούχί βιασάμενον τ η ρ ίω συν έτέροις, ά λό ν τα δ’ ούν όμως
καί π αροξύναντα, ώς άν τά χ ιο ν το υ καταφανές ύπ όδειγμα το ίς π άσιν π α ρα-
άδικου καί άνομου βίου α ύτώ ν άπ αλ- σχεϊν, ό τ ι μή δέοι το ΐς το ιο ύ το ις ριψ ο-
λα γ είη . κυνδύνως καί άνει/λαβώς έπ ιτο λμά ν. ά λ λ ά
6 το ύ το υ δ’ έπί τ ω διαπρεπεϊ Θανάτω τα υ τ η μέν είχεν πέρας τ ά κ α τά τούτους*
τ ά π αν πλήθος άποθαυμάσαν τής άν- 9 τό ν γε μήν θ αυμα σ ιώ τατο ν Π ολύ­
δρείας τό ν Θεοφιλή μάρτυρα κα ί τ ή ν καρπον τ ά μέν π ρ ώ τα το ύ τω ν άκούσαντα
καθόλου το ύ γένους τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν ά τάρ αχο ν μεϊναι, εύσταθές τ ό ήθος καί
blem cnte sus costumbres y quería permanecer allí, en la ciudad. Mas
persuadido po r las súplicas de los que le rodeaban y p o r los que le
exhortaban a alejarse en secreto, se re tiró a una finca no m uy d is­
tante de la ciudad, y allí pasaba su tiem po en compañía de unos
pocos, no haciendo otra cosa noche y día que perseverar en la ora­
ción al Señor. E n ella pedía y suplicaba la paz, reclamándola para
las iglesias de todo el universo, cosa, p o r lo demás, que de siempre
fue costum bre suya.
10 Y fue m ientras oraba, en visión que tuvo de noche tres
días antes de su prendim iento, cuando vio que la almohada de su
cabecera se consumía por completo abrasada p o r el fuego. D es­
pertado ante el hecho, al pun to interpretó para los presentes lo
ocurrido, adivinando casi el porvenir, y anunció claramente a los
circunstantes que él había de m o rir p or C risto en el fuego.
11 A sí, pues, cuando los que andaban buscándole con toda
presteza se hallaban ya encima, se dice que él se m udó a otra finca,
forzado nuevamente por la disposición y el amor de los hermanos,
y a llí se personaron no m ucho después los perseguidores, que de­
tuvie ro n a dos criados. A uno de ellos lo sometieron a torturas
y p o r él dieron con el paradero de Policarpo.
12 C om o se presentaron a una hora tardía, lo encontraron
acostado en una habitación del piso superior, desde donde le era
posible pasarse a otra casa; pero no quiso hacerlo y d ijo : '¡Cúmplase
la voluntad de Dios!* 102

άκ ίν η το ν φ υλάξαντα, βούλεσθαί τε α ύτο ΰ μόνον ο ύχΐ τ ά μέλλον προθεσπίσαντα


κ α τά π ό λιν π εριμένειν πεισθέντα γ ε μήν σαφώς τ ε ά νειπ ό ντα το ϊς άμφ* αύτό ν ό τ ι
ά ν τιβ ο λο υ σ ι το ϊς άμφ* αύτόν κ α ί ώς άν δέοι α ύτό ν δ ιά Χ ρ ισ τό ν π υρί τ ή ν ζω ήν
ύπεξέλθοι παρακαλοΟσι, προελθεϊν είς ού μετα λλά ξα ι.
πόρρω δ ιεσ τώ τα τή ς πόλεως άγρ όν 11 επικειμένων δή ούν σύν π όση
δ ια τρ ίβ ειν τ ε σύν ό λ ίγο ις ένταύθα, νύκτω ρ σπουδή τ ώ ν ά να ζη το ύ ντω ν αύτόν, αύθις
κα ί μεθ* ή μέραν ο ύ τ ι έτερον π ρ ά ττο ν τα ύπό τή ς τώ ν άδελφών διαθέσεως καί
ή τ α ϊς πρός τ ό ν κύριον διακαρτερούντα στο ργή ς έκβεβιασμένον μεταβ ή ναί φασιν
εύχαϊς· δι* ών δεΐσθαι κ α ί Ικετεύειν εΙρήνην έφ’ Ιτερ ον άγρόν* ένθα μετ’ ού π λεϊσ το ν
έξαιτούμενον τα ϊς άνά πάσαν τ ή ν οικου­ τούς συνελαύνοντας έπελθεϊν, δύο δέ τώ ν
μένην έκκλησίαις, το ύ το γ ά ρ κα ί είναι έκ αυτό θ ι συλλαβεϊν παίδων* ών Θάτερον
το υ π αντός α ύ τ φ σύνηθες. αΐκισαμένους έπ ισ τή ν α ι 6Γ α ύ το υ τ ή το υ
10 κα ί δή εύχόμενον, έν όπτασίςχ τρ ιώ ν Πολυκάρπου κ α τ α γ ω γ ή ,
πρότερον ήμερών τή ς συλλήψεως νύκτω ρ 12 όψέ δέ τή ς ώρας έπελθόντας, αύτόν
Ιδεϊν τ ό ύπ ό κεφαλής α ύ τ φ σ τρώ μα άθρό- μέν εύρεϊν έν ύπ ερ φ φ κατακείμενον, δθεν
ως ούτω ς ύπό πυράς φλεχθέν δεδοπτανήσ- δυνατόν δν α ύ τ φ έφ* έτέραν μετα σ τή ν α ι
θαι, Ιξυπ νον δ* έπ ί τ ο ύ τ φ γενόμενον, οίκίαν, μή βεβουλήσθαι, εΙπ ό ντα «τό θέλη­
εύθύς ύφερμηνευσαι το ϊς παρούσι τ ό φανέν, μα το υ θεού γινέσθω .»

102 Gf. A ct 11,14; sobre el in flu jo de los sueños en los mártires, cf. C. M ertens , Les
premiers martyrs et leurs rêves. Cohésion de Vhistoire et des rêves dans quelques «passions»
latines de l ’Afrique du Nord: R H E 81 (1986) 5-46.
13 Efectivamente, cuando se enteró de que estaban a llí— como
dice el relato— , bajó y se puso a conversar con ellos, con el rostro
radiante y lleno de suavidad, de suerte que aquellos que anterior­
mente no le conocían creían estar viendo un prodigio, al conside­
rar su avanzada edad y su porte venerable y firm e, y se admiraban
de tanto afán por prender a un anciano.
14 Pero él, sin tardar, manda al punto que les pongan la mesa;
luego les invita a participar del abundante yantar y les pide una sola
hora para poder orar tranquilo. Como ellos se lo perm itieron, se
levantó y se puso a orar, lleno de la gracia de D ios. Los presentes
estaban asombrados oyéndole rezar, y muchos de ellos se arrepen­
tían ya de que hubiera de ser ejecutado un anciano tan venerable
y digno de Dios.
15 Después de lo dicho, el escrito que trata de él, continúa la
narración literalm ente como sigue:
«Cuando term inó su oración, después de hacer mem oria de
todos cuantos en su vida había tratado, pequeños y grandes, ilu s ­
tres y plebeyos, y de toda la Iglesia católica esparcida por toda la
tierra habitada, cuando llegó la hora de p a rtir 103, lo sentaron
a lomos de un asno y lo condujeron a la ciudad. Era día de gran
sábado 104. Le salieron al encuentro el irenarca 105 Herodes y su
padre, Nicetas, lo hicieron subir a su carro, lo sentaron a su lado
y trataban de persuadirle diciendo: * ¿Pero qué mal hay en decir:
¡César es el Señor! y en sacrificar y con ello salvar la vida’ ?

13 καί δή μαθών παρόντας, ώς ό λό ­ άναιρεΐσθαι μέλλειν σεμνόν καί θεοπρεπή


γος φησί, καταβάς α ύτο ϊς δ ιελέξατο εύ πρεσβύτην.
μάλα φαιδρω και π ρ α ο τ ά τ φ π ροσώ π φ , 15 έπ ί το ύ το ις ή περί α ύ το υ γραφ ή
ώς καί θαύμα δοκεϊν όραν τούς π ά λ α ι τ ο ύ κ α τά λέξιν ώδέ πως τ ά Ιξή ς τή ς Ιστορίας
άνδρός άγνώ τας, έναποβλέποντας τ ω τή ς Ιχ ει
ηλικίας αύτο ύ π α λ α ιώ και τ ω σεμνω καί «έπεί δέ π ο τε κατέπαυσε τ ή ν προσευχήν
εύσταθεϊ το ύ τρόπου, κα ί εί το σ α υ τη μνημονεύσας ά π ά ντω ν κ α ί τ ώ ν π ώ π οτε
γ έν ο ιτο σπουδή ύπέρ το ύ το ιο υ το ν συλ- συμβεβληκότω ν α ύ τ φ , μικρών τ ε καί με­
ληφθήναι πρεσβύτην. γά λω ν, ένδόξων τ ε κ α ί άδόξων, καί πάσης
τή ς κ α τ ά τ ή ν οίκουμένην καθολικής έκκλη­
14 ό δ’ ού μελλήσας ευθέως τράπ εζαν
σίας, τή ς ώρας έλθούσης τ ο υ έξιέναι, δ ν φ
αύτοϊς π αρατεθήναι π ρ ο σ τά ττει, ε ίτ α τρ ο ­
καθίσαντες α ύτό ν ή γ α γ ο ν είς τ ή ν π όλιν,
φής άφθονου μεταλαβεϊν ά ξιοι, μίαν τε
όντος σ α β β ά το υ μεγάλου, κ α ί ύ π ή ν τα
ώραν, ώς άν π ροσεύξοιτο άδεώς, π α ρ’ α ύ τ φ ό είρήναρχος Ή ρ φ δ η ς κ α ί ό π η τ ή ρ
α ύτώ ν α ίτ ε ϊτ α ι· έπ ιτρεψ άντω ν δέ άναστάς αύτο υ Ν ικ ή τη ς· ο ϊ κ α ί μεταθέντες αύτό ν
ηύχετο, Ιμπλεως τή ς χ ά ρ ιτο ς ών το ύ είς τ ό όχη μ α, ΙπειΘον παρακαθεζόμενοι
κυρίου, ώς έκπ λή ττεσ θ αι τούς παρόντας καί λέγοντες <τί γ ά ρ κακόν έσ τιν είπεΐν,
εύχομένου α ύτο ύ άκροωμένους πολλούς κύριος Καϊσαρ, καί θϋσαι καί διασφ ζεσ-
τε α ύτώ ν μετανοεϊν ήδη έπί τ ω το ιο ύ το ν Θαι; >

103 C f. Jn 17,1.
104 Según M a rtyr. Polyc. 21, coincidía con el 2 de Jantipo.
105 El «irenarca», nombrado por el procónsul, era una especie de comisario de policía
para guardar el orden público de las ciudades.
16 »Policarpo, al p rin cip io , no contestaba, pero al in sistir ellos,
dijo : ‘N o tengo intención de hacer lo que me aconsejáis*. A l no
lograr su intento de persuadirle, comenzaron a decirle palabras
terribles y le hicieron bajar a toda prisa, tanto que al descender del
carro se hizo un rasguño en la espinilla. Pero él, sin volverse, como
si nada le hubiera ocurrido, se puso animosamente a caminar con
prisa, conducido al estadio.
17 »Era tal el ru id o en el estadio, que muchos no podían oír.
A l entrar Policarpo en el estadio, sobrevino una voz del cielo:
*¡Sé fuerte, Policarpo, y pórtate como u n hombre!* 106. N adie vio
al que habló, pero muchos de los nuestros oyeron la voz.
18 »Cuando le iban conduciendo se armó un gran tu m u lto
p or parte de los que se enteraban de que habían prendido a Po­
licarpo. Luego, cuando se hubo aproximado, le preguntó el p ro ­
cónsul si era él Policarpo. H abiéndolo él confesado, aquél intentó
persuadirle a que renegase, diciendo: 'T e n consideración a tu edad’ ,
y otras cosas parecidas a éstas, como tienen p o r costumbre decir:
'Jura po r el genio del césar. Cambia de pensar*. D i: '¡M ueran los
ateos!*
19 »Mas Policarpo m iró con rostro severo a toda la chusma
que se hallaba en el estadio, agitó hacia ellos su mano y, entre
sollozos y alzando la vista al cielo 107, dijo: ¡M ueran los ateos!
20 »Pero al urg irle el gobernador y decirle: 'Jura y te soltaré;
maldice a Cristo*, Policarpo d ijo: 'O chenta y seis años vengo sir-

16 »ό δέ τ ά μέν π ρ ώ τα ούκ άπ εκρί- ά νη ρ ώ τα ό άνθύπατος ε! αύτός είη Πο­


νοττο, έπιμενόντω ν δέ αύτώ ν, έφη <ού λύκαρπος, καί όμολογήσ αντος, έπειθεν άρ-
μέλλω π ρ ά ττειν δ συμβουλεύετέ μοι>. ο ΐ νεϊσθαι, λέγω ν <αίδέσθητί σου τ ή ν ή λ ι-
δέ άπ οτυχόντες το υ π εϊσ α ι αύτόν, δεινά κίαν> κ α ί έτερα τ ο ύ το ις άκόλουθα, ά σύν­
β ή μ α τα έλεγον κα ί μετά σπουδής καθή- ηθες α ύτο ϊς έσ τι λέγειν, <δμοσον τ ή ν
ρουν, ώς κ α τ ιό ν τ α άπ ό τοΟ όχήματος Καίσαρος τύ χ η ν , μετανόησον, είπον, αϊρε
άττοσύραι τ ό άντικνή μ ιο ν· ά λλά γ ά ρ μή τούς άθέους>.
έπιστραφείς, ο ία μηδέν πεπονθώς, προθύ- 19 »ό δέ Πολύκαρπος έμβριθεϊ τ ω
μως μετά σπουδής έπορεύετο, άγόμενος προσώ πω είς π ά ν τα τό ν δχλον τό ν έν τ φ
είς τ ό σ τάδιον. σ τα δ ίω έμβλέψας, έπισείσας αύτοϊς τή ν
17 »θορύβου δέ τη λ ικ ο ύ το υ δντος έν χεϊρ α στενάξας τ ε κ α ί άναβλέψας είς τό ν
τ ω σ τα δ ίω , ώς μηδέ π ολλοις άκουσθήναι, ούρανόν, είπεν <α!ρε τούς άθέους>.
τ ω Π ολυκάρπω είσ ιό ν τι είς τ ό σ τά δ ιο ν 20 »έγκειμένου δέ το ύ ήγουμένου κ α ί
φωνή έξ ούρανου γέγονεν <ϊσχνε, Πολύ­ λέγοντος <όμοσον, κα ί άπολύσω σε, λ ο ι-
καρπε, κ α ί άνδρίζον>. κ α ί τό ν μέν είπ ό ντα δόρησον τό ν Χ ρ ισ τό ν» , έφη ό Πολύκαρ­
ούδείς είδεν, τ ή ν δέ φωνήν τώ ν ήμετέρων πος <όγδοήκοντα κ α ί έξ έτη δουλεύω
π ο λλο ί ήκουσαν. α ύ τ φ , καί ούδέν με ήδίκησεν· κα ί πώς
18 »προσαχθέντος ούν αύτου, θόρυβος δύναμαι βλασφ ημήσαι τό ν βασιλέα μου,
ήν μέγας άκουσάντω ν δ τ ι Πολύκαρπος τό ν σώ σ αντά με; >
σ ν νείλη π τα ι. λο ιπ ό ν ούν προσελθόντα

106 Gf. Jos 1,9; A c t 9,7.


107 C f. M e 7,34-
viéndole y ningún mal me hizo. ¿Y cómo puedo blasfemar contra
m i rey, que me ha salvado?'
21 »Como insistiese de nuevo el procónsul y dijese: '¡Jura por
la suerte del césar!’, Policarpo replicó: *Si abrigas la vana preten­
sión de que yo ju re por el genio del césar, como tú dices, sim ulan­
do que ignoras quién soy yo, con franqueza, escucha: soy cristiano.
Pero si es que quieres aprender la doctrina del cristianism o, dame
un día y escucha*.
22 »Dijo el procónsul: 'Convence al pueblo’ . Policarpo replicó:
'A t i te considero digno de m i discurso, pues se nos ha enseñado
re n d ir el honor debido a las autoridades y potestades establecidas
por D ios 108, mientras no sea en detrim ento nuestro; pero a ésos
no les considero dignos de que me defienda ante ellos’ .
23 »Y el procónsul dijo: 'Tengo fieras. A ellas te arrojaré si no
mudas tu parecer’ . Pero él respondió: 'Llámalas, porque para
nosotros no es posible cambiar de parecer si se va de lo m ejor a lo
peor. L o bueno es cambiar de lo malo a lo ju s to ’ .
24 »Insistió el procónsul: 'Como no te arrepientas, haré que
el fuego te domeñe si desprecias las fieras’ . Policarpo dijo: 'A m e ­
nazas con un fuego que arde algún tiem po, mas al cabo de poco se
apaga. Y es que ignoras el fuego del ju ic io fu tu ro y del castigo eterno,
reservado a los impíos. Pero ¿por qué tardas? T rae lo que quieras’.
25 ^Mientras decía esto y otras muchas cosas más, se iba lle ­
nando de valor y de alegría, y su rostro rebosaba de gracia, hasta
el punto de que no solamente no cayó él en la confusión por las
cosas que se le decían, sino que, al contrario, fue el procónsul quien

21 »έπιμένοντος δέ π ά λιν αύτο ύ καί ή μίν ή άπό τώ ν κρ ειττόνω ν έπί τ ά χείρ ω


λέγοντος <όμοσον τ ή ν Καίσαρος τύχην>, μετάνοια, καλόν δέ μετατίθεσθαι άπό τ ώ ν
ό Πολύκαρπος <εΙ κενοδοξεϊς», φησίν, <ΐνα χαλεπώ ν έπί τ ά δίκαια».
όμόσω τ ή ν Καίσαρος τύ χ η ν , ώς λέγεις 2 4 »ό δέ π ά λιν πρός αύτόν <πυρί σε
προσποιούμενος άγνοεϊν όστις είμί, μετά π ο ιή σ ω δαμασθήναι, έάν τώ ν θηρίω ν κα-
παρρησίας άκουε· Χ ρ ισ τιανό ς είμι. εί δέ ταφρονής, έάν μή μετανοήσης.» Π ολύ­
θέλεις τό ν το ύ Χ ρ ισ τια νισ μο ύ μαθεϊν λό ­ καρπος εϊπεν <πύρ άπειλεϊς πρός ώραν
γο ν, δός ήμέραν κα ί άκουσον». καιόμενον καί μετ* ό λ ίγ ο ν σβεννύμενον
22 »έφη ό ανθύπατος <πεϊσον τό ν δή­ άγνοεΐς γά ρ τ ό τή ς μελλούσης κρίσεως
μον». Πολύκαρπος έφη <σέ μέν καί λό γου καί αίω νίου κολάσεως το ΐς άσεβέσι τη ρ ο ύ -
ήξίω κα, δεδιδάγμεθα γ ά ρ άρχαϊς κα ί έξου- μενον πυρ. ά λλά τ ί βραδύνεις; φέρε ό
σίαις ύπό θεού τετα γμ ένα ις τ ιμ ή ν κ α τά βούλει».
τ ό προσήκον τ ή ν μή β λάπ τουσ αν ή μάς 2 5 » τα υ τα δέ καί ετερα π λείονα λέγω ν,
άπονέμειν* έκείνους δέ ούκ άξίονς η γού μα ι Θύρσους καί χαράς ένεπ ίμπλατο κ α ί τ ό
το ύ άπ ολογεϊσθαι αύτοϊς». πρόσωπον αύτο υ χ ά ριτος έπληρούτο,
23 »ό δ* άνθύπατος είπεν <6 ηρία έχω* ώ στε μή μόνον μή σνμπεσεΐν τα ρ α χθ έντα
το ύ το ις σε π αραβαλώ , έάν μή μετανοή- ύπό τώ ν λεγομένω ν πρός αύτόν, ά λλά
σης». ό δέ είπεν <κάλει* αμετάθετος γ ά ρ το υ να ντίο ν τό ν άνθύπατον έκστήναι πέμ-

108 C f. Rom 1 3 , 1 ; i Pe 2 , 13 .
se puso fuera de sí y llam ó al heraldo para que en medio del estadio
pregonara tres veces: 'Policarpo ha confesado que él es cristiano*.
26 »Cuando el heraldo hubo dicho esto, toda la chusma de
gentiles y de judíos 109 que habitaban Esmirna se puso a g rita r con
el ánimo desbocado y gran vocerío: 'Este es el maestro de Asia, el
padre de los cristianos, el destructor de nuestros dioses, el que ha
enseñado a muchos a no sacrificar y a no adorar*.
27 »A la vez que decían esto, gritaban más y más, y pedían
al asiarca 110 Felipe que lanzase un león contra Policarpo. D ijo
él que no podía, por estar concluido el combate de fieras. Entonces
les pareció bien ponerse todos a g rita r a una que se quemara vivo
a Policarpo.
28 »Y es que debía cum plirse lo de la visión que tuvo relativa
a su almohada cuando, m ientras oraba, la vio consumirse abrasada
y, volviéndose hacia los fieles que estaban con él, les d ijo en tono
profético: 'Tengo que ser quemado vivo*.
29 »Esto, pues, se hizo más de prisa que se dijo. Las turbas
atroparon de los talleres y de los baños madera y leña menuda.
Los más entusiastas en colaborar a la tarea fueron, como acostum­
bran, los judíos.
30 »Cuando la hoguera estuvo lista, Policarpo se despojó de
todos sus vestidos y, desciñéndose, trataba de soltar su calzado tam ­
bién, cosa que antes no hacía porque siempre cada fiel se afanaba
por ser él quien prim ero tocase su piel; porque en todo momento,

ψ αι τε τό ν κήρνκα καί έν μήσω τ ώ 28 »έδει γ ά ρ τ ό τή ς φανερωθείσης


σ τα δ ίω κηρύξαι τρ ίς <Πολύκαρπος ώμο- α ύ τώ έπι το ύ προσκεφαλαίου ό π τασίας
λ ό γησ εν έαυτόν Χ ρ ισ τιανό ν είναι». π ληρω θήναι, δτε Ιδών αύ τό καιόμενον
26 »τούτου λεχθέντος υπό το υ κή- προσευχόμενος, είπεν έπιστραφείς το ίς
ρυκος, παν τ ό πλήθος έθνών τε καί μετ’ α ύ το ύ π ισ το ΐς προφητικώ ς <5εΐ με
Ιο υ δ α ίω ν τώ ν τ ή ν Σμύρναν κατοικούν- ζώ ν τα καήναι».
τω ν ά κ α τα σ χ έτω θυμώ και μεγά λη φωνή 29 » τα ύ τα ούν μετά το σ ο ύτου τάχους
έβόα <ούτός έστιν ό τή ς *Ασίας διδάσκα­ έγένετο θ ά ττο ν ή έλέγετο, τώ ν όχλω ν
λος, ό π α τή ρ τώ ν Χ ρ ισ τιανώ ν, ό τώ ν π α ραχρήμα σ υνα γόντω ν έκ τώ ν ερ γ α σ τη ­
ήμετέρων θεών καθαιρέτης, ό πολλούς ρίων καί έκ τώ ν βαλανείω ν ξύλα καί
διδάσκων μή θύειν μηδέ προσκυνεΐν». φρύγανα, μ ά λ ισ τα Ιο υ δ α ίω ν προθόμως,
27 » τα ύ τα λέγοντες, έπεβόων και ώς έθος αύτοϊς, είς τ α ύ τ α ύπ ουργούντω ν.
ή ρώ τω ν τό ν άσιάρχην Φ ίλιπ π ο ν ινα 30 »άλλ* δτε ή πυρά ήτοιμάσ θη,
επαφή τ ώ Π ολυκάρπω λέοντα* δ δέ εφη άποθέμενος έα υ τφ π ά ν τα τ ά ίμ ά τ ια και
μή είναι έξόν αύτώ , επειδή πεπληρώκει λύσας τή ν ζώνην, έπειράτο καί ύπολύειν
τ ά κυνηγέσια. τ ό τε έδοξεν αύτοϊς όμο- έαυτόν, μή πρότερον τ ο ύ το π οιω ν διά
θυμαδόν έπ ιβοήσαι ώ στε ζ ώ ν τα τό ν τ ό άεί έκαστον τώ ν π ισ τώ ν σπουδάζειν
Π ολύκαρπον κατακαυσαι. όστις τά χ ιο ν το ύ χρω τός αύτού έφάψη-

109 Es de notar el importante papel de la colonia judía de Esmirna en este m artirio;


cf. infra párrafo 2 9 .4 1 .4 3 ; cf. también T e r t u l i a n o , Scorp. 10; M . S im o n , Verus Israel (Pa­
rís 194 8) P.150SS.
110 El «asiarca» era presidente del concilio de la provincia de Asia (cf. supra 12 nota 75)
y, como tal, sumo sacerdote (cf. M a rtyr. Palyc. 21) y director de ios juegos públicos.
antes incluso de peinar canas, se le había honrado a causa de su
santa vida.
31 »En seguida, pues, fueron colocando en torno a él los ins­
trum entos preparados para la hoguera, mas, cuando ya iban incluso
a clavarlo, díjoles él: 'Dejadme así, porque quien me da el esperar
a pie firm e el fuego, me dará también, sin que sea necesaria la se­
guridad de vuestros clavos, el mantenerme firm e en la hoguera.
Y no lo clavaron, sino que le ataron.
32 »Con sus manos a la espalda y amarrado como un carnero
egregio que es sacado de un gran rebaño como holocausto 111
aceptable a D ios todopoderoso, dijo:
33 »'Padre de tu amado y bendito H ijo Jesucristo, p o r quien
hemos recibido el conocimiento acerca de ti, D ios de los ángeles,
de las potestades, de toda la creación y de toda la raza de los justos
que viven en presencia tuya: T e bendigo porque me has juzgado
digno de este día y de esta hora, para tener parte, entre el número
de los mártires, en el cáliz de tu C risto para resurrección de vida
eterna, tanto del alma como del cuerpo, en la incorrupción del
E spíritu Santo.
34 »¡Ojalá sea yo recibido en tu presencia hoy, con ellos, en
sacrificio pingüe y aceptable!, según lo preparaste de antemano,
como de antemano lo manifestaste y lo cumpliste, ¡oh D ios sin
m entira y veraz!
35 »Por esta razón, y por todas las cosas, te alabo, te bendigo,
te glorifico, por medio del eterno y sumo sacerdote Jesucristo, tu

τ α ι. έν π α ν τί γ ά ρ άγαθής Ινεκεν π ο λιτεία ς τώ ν δικαίω ν ο ΐ ζώ σιν ένώπιόν σου, ευ­


καί πρό τή ς πολιάς έκεκόσμητο. λ ο γ ώ σε ό τ ι ήξίω σάς με τή ς ήμέρας κα ί
31 »εύθέως ούν α ύ τ φ περιετίθετο τ ά ώρας τα ύ τη ς, το ύ λαβεϊν μέρος έν άριθμφ
πρός τ ή ν πυράν ήρμοσμένα όργανα* τώ ν μαρτύρω ν έν τ φ π ο τ η ρ ίφ τ ο υ
μελλόντω ν δέ α ύ τώ ν καί προσηλουν Χ ρ ισ το ύ σου είς άνάσ τα σ ιν ζωής α ίω -
αύτόν, είπεν <άφετέ με ούτως* ό γ ά ρ νίου
διδούς ύπομεΐναι τ ό πυρ δώσει καί χω ρίς 3 4 »ψυχής τε καί σώ ματος έν άφθαρ-
τή ς ύμετέρας έκ τώ ν ήλω ν άσφαλείας σίφ πνεύματος άγίου* έν οίς προσδεχθείην
άσκύλτω ς έπιμεϊναι τ ή πυρα>. οΐ δέ ού ένώπιόν σου σήμερον έν θυσίφ π ίο ν ι καί
καθήλωσαν, προσέδησαν δέ αύτόν. προσδεκτή, καθώς προητοίμασας,
32 »δ δ* όπ ίσ ω τά ς χεΐρας ποιήσας 35 »προφανερώσας κα ί πληρώ σας ό
καί προσδεθείς ώσπερ κριός έπίσημος, αψευδής καί άληθινός θεός. δ ιά τ ο ύ τ ο
άναφερόμενος έκ μεγάλου π οιμνίου όλο- καί περί π ά ντω ν σέ αίνώ , σέ ευλο γώ ,
καυτω μα δεκτόν θεφ π α ντο κράτο ρ ι, σέ δοξάζω δ ιά το ύ αίω νίου άρχιερέως
33 »εΙπεν <ό το υ ά γ α π η το ύ κ α ί ευ­ Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ το ύ α γ α π η το ύ σου π α ι-
λ ο γ η το ύ παιδός σου Ιη σ ο ύ Χ ρ ίσ το υ δός, δΓ ού σοι συν α ύ τ φ έν π ν εύ μ α τι
π α τή ρ , 6Γ ού τ ή ν περί σέ έπ ίγνω σ ιν ά γ ίω δόξα καί νυν καί είς τούς μέλλοντας
είλήφαμεν, ό θεός α γ γέλω ν καί δυνάμεων αιώνας, άμήν>.
καί πάσης κτίσεω ς παντός τε το υ γένους

n i Cf. Sab 3,6.


H ijo amado, por el cual sea gloria a ti, con E l en el E spíritu Santo,
ahora y en los siglos venideros. A m é n ’ .
36 »Cuando hubo pronunciado el 'amén’ y term inado su ora­
ción, los encargados del fuego encendieron el fuego, mas, hacién­
dose una gran llamarada, vim os un prodigio, aquellos a quienes
fue dado verlo y que hemos sido conservados para anunciar a los
demás lo ocurrido.
37 »Y es que el fuego, form ando una especie de bóveda, como
la vela de un navio henchida por el viento, protegió el cuerpo del
m á rtir como una m uralla en torno. Y él estaba en medio, no como
carne quemada, sino como oro y plata candentes en el horno 112.
Y nosotros, a la verdad, percibíamos una fragancia tal, como exhalada
p o r el incienso o por cualquier otro aroma precioso.
38 »A 1 fin, viendo aquellos impíos que el cuerpo no podía
ser consumido por el fuego, ordenaron al confector 113 que se acer­
case y hundiera en él su espada;
39 »hecho lo cual, brotó un caudal de sangre, tan grande que
apagó el fuego y dejó asombrada a toda la muchedumbre que veía
la gran diferencia entre los infieles y los elegidos. U n o de éstos fue
este hombre, admirable po r lo demás, maestro apostólico y pro-
fético de nuestros días, obispo 114 que fue de la iglesia católica de
Esmirna. Efectivamente, toda palabra que salió de su boca se ha
cum plido y se cum plirá.
40 »Mas el rival y envidioso maligno, adversario de la raza de
los justos, al ver la grandeza de su m a rtirio y la vida irreprochable

36 »άναπέμψαντος δέ αύτοΟ τ ό αμήν δαπανηθήναι, έκέλευσαν προσελθόντα αύ-


καί ιτληρώ σαντος τ ή ν προσευχήν, ο ΐ το υ τ ώ κομφέκτορα π α ραβυσαι ξίφος,
πυρός άνθρωποι έξήψαν τ ό πυρ, μεγάλης 39 »καί τ ο ύ το ποιήσαντος, έξήλθεν
δέ έκλαμψάσης φλογός θαύμα εϊδομεν οίς πλήθος αίματος, ώ σ τε κατασ β έσ αι τ ό
Ιδεϊν έδόθη, ο ϊ καί έτηρήθησαν είς τ ό πυρ καί θαυμάσαι π ά ν τα τό ν όχλον εί
ά ν α γ γ εΐλ α ι το ϊς λοιπ οΐς τ ά γενόμενα. το σ α ύ τη τ ις διαφορά μ ετα ξύ τώ ν τε
37 »τό γ ά ρ πυρ καμάρας είδος π ο ίη ­ ά π ίσ τω ν κα ί τ ώ ν έκλεκτών· ών είς καί
σαν ώσπερ όθόνης π λο ίο υ ύπό πνεύμα­ ούτος γέγονεν ό θ αυμα σιώ τατος έν τοΤς
τος πληρουμένης, κύκλω π ερ ιετείχισ ε τ ό καθ* ή μάς χρόνοις διδάσκαλος άπ οσ το -
σώμα τοΟ μάρτυρος, καί ήν μέσον ούχ λικός κα ί προφητικός γενόμενος έπίσκο-
ώς σάρξ καιομένη, άλλ* ώς χρυσός καί πος τή ς έν Σμύρνη καθολικής έκκλησίας*
άργυρος έν καμίνω πυρούμενος· καί γ ά ρ πάν γ ά ρ βήμα ό άφήκεν έκ τ ο ύ στόματος
εύωδίας το σ α ύτη ς άντελαβόμεθα ώς λ ι­ αύτου, καί έτελειώθη καί τελειω θήσεται.
βανω τού πνέοντος ή άλλου τινό ς τώ ν 4 0 »ό δέ ά ντίζη λο ς κα ί βάσκανος
τιμ ίω ν άρω μάτω ν. πονηρός, ό άντικείμενος τ φ γένει τώ ν
38 »πέρας γ ο υν ίδόντες οί άνομοι δικαίω ν, ίδώ ν τ ό μέγεθος αύτο υ τής
μή δυνάμενον τ ό σώ μα ύπό το υ πυρός μαρτυρίας καί τ ή ν άπ* άρχής άνεπ ίλη π το ν

I '2 Cf. Sab3/>.


113 El confector era el que, terminados los combates, daba el golpe de gracia a los hom ­
bres y a las fieras heridos de muerte.
114 Para Schwartz, έπίσκοπος fue interpolado para sustituir a διδάσκαλος.
que había llevado desde el p rin cip io y que estaba ya coronado con
la corona de la incorrupción y tenía ya logrado un prem io in d is ­
cutible, dispuso las cosas de tal manera que nosotros no recogié­
ramos su cuerpo, aunque eran muchos los que deseaban hacerlo
y tener parte en sus santos despojos.
41 «Algunos, pues, sugirieron a Nicetas, padre de Herodes
y hermano de Alce, solicitar del gobernador que no entregase el
cuerpo del m á rtir, 'no sea que— d ijo — dejando al crucificado, co­
miencen a re n dir culto a ése* 115. Y decían esto por sugerencia y p or
presión de los judíos, que tam bién vigilaban cuando nosotros íbamos
a recogerlo de la hoguera. Y es que ignoran que nosotros jamás
podremos abandonar a C risto, que padeció por la salvación de todos
los que en el.m undo entero se salvan n i re n d ir culto a ningún otro.
42 «Porque a éste lo adoramos p or ser H ijo de D ios; a los m ár­
tires, en cambio, los amamos justamente porque son discípulos e
imitadores del Señor, a causa de su insuperable benevolencia para
con su propio rey y maestro. ¡Ojalá tam bién nosotros fuéramos p ar­
tícipes de su suerte y condiscípulos suyos!
43 «Viendo, pues, el centurión la porfía de los judíos, puso el
cuerpo en medio, como era costumbre, y lo quemó. Y así nosotros,
luego, retiramos sus huesos, más estimables que las piedras precio­
sas y m ejor acrisolados que el oro, y los guardamos en lugar con­
veniente.
44 «Allí, reunidos en cuanto nos sea posible, jubilosos y ale­
gres, el Señor nos concederá celebrar el día natalicio de su m a rtirio ,
π ο λ ιτεία ν έστεφανωμένον τ ε τό ν τή ς 4 2 »τοΰτο ν μέν γ ά ρ υΙόν δ ντα το ύ
αφθαρσίας στέφανον καί βραβεΐον άναν- θεού προσκννούμεν, τούς δέ μάρτυρας ώς
τίρ ρ η το ν άπενηνεγμένον, έπετήδευσεν ώς μαθητάς καί μιμη τάς το ύ κυρίου ά γ α π ώ -
μηδέ τ ό σ ω μ ά τιο ν α ύ το υ ύφ* ήμώ ν μεν άξίω ς ένεκα εΰνοίας άνυπ ερβλήτου
ληφθείη, καίπερ π ολλώ ν έπιθυμούντω ν τή ς είς τό ν Ιδιον βασιλέα κ α ί δ ιδ ά σ κ α λ ο ν
τ ο ύ το π ο ιή σ α ι καί κοινω νήσαι τ ώ ά γ ίω ών γ έν ο ιτο καί ή μάς συγκοινωνούς τε
α ύ το ύ σ αρ κίφ . κα ί συμμαθητάς γενέσθαι.
41 »ύπέβαλον γο ύ ν τινες Ν ικ ή τη ν , 43 »1δών ούν ό έκατοντά ρχης τ ή ν
τό ν το ύ Ή ρ φ δ ο υ π ατέρ α, άδελφόν [δ έ] τώ ν Ιο υ δ α ίω ν γενομένην φ ιλονεικίαν,
δ* "Αλκής, έντυχεϊν τ φ ή γ η μ ό ν ι ώ στε θείς α ύ τό ν έν μέσω, ώς έθος αύτοϊς, έκαυ-
μή δούναι αύτο ύ τ ό σώμα, <μή>, φησίν, σεν, ούτω ς τ ε ήμεΐς ύστερον άνελόμενοι
«αφέντες τό ν έσταυρωμένον, το ύ το ν άρ- τ ά τ ιμ ιώ τερ α λίθω ν π ολυτελώ ν κ α ί δο-
ξω ν τα ι σέβειν». καί τ α ύ τ α εϊπον ύπο- κιμώ τερα ύπέρ χρυσίον ό σ τά α ύ το ύ
β αλόντω ν καί ένισχυσάντω ν τ ώ ν Ιο υ ­ άπεθέμεθα δπου κα ί άκόλουθον ήν.
δ α ίω ν ο! καί έτήρησαν μελλόντω ν ήμώ ν 4 4 »ένθα, ώς δυνατόν, ήμϊν σ υνα γο-
έκ το ύ πυρός αύτόν λαμβάνειν, άγνοούν- μένοις έν ά γα λλιά σ ει κα ί χ α ρ ή παρέξει
τες δ τ ι ούτε τό ν Χ ρ ισ τό ν π ο τε κ α τα λιπ εΐν ό κύριος έπ ιτελεϊν τ ή ν το ύ μαρτυρίου
δυνησόμεθα, τό ν ύπέρ τή ς το ύ παντός αύτο ύ ήμέραν γενέθλιον είς τε τ ή ν τώ ν
κόσμου τώ ν σωζομένων σω τηρίας π α - π ροηθληκότω ν μνήμην καί τώ ν μελλόν­
θόντα, ουτε έτερόν τ ιν α σέβειν. τω ν άσκησίν τε καί έτοιμασ ίαν.

Sobre el culto de los mártires, cf. A. G r a b a r , M a rty riu m . Recherches sur le reliques
et l ’a rt chrétien antique, 3 vols. (Paris 1 9 4 6 ); supra I I I 32,1, n.133.
para mem oria de los que ya han luchado y para ejercicio y prepara­
ción de los que habrán de luchar.
45 »Tal fue el final del bienaventurado Policarpo. A unque hacía
el número doce de los m artirizados en Esmirna, ju n to con los de
F iladelfia, él es el único de quien todos más se acuerdan, hasta el
p u n to de que incluso los paganos están hablando de él en todas
partes»116.
46 D e tal final se hizo digno el admirable y apostólico P olicar­
po, cuyo relato expusieron los hermanos de la iglesia de Esmirna
en la carta que de ellos hemos citado. En ese mismo escrito que trata
de él van adjuntos otros m artirios 117 que tuvieron lugar en la misma
Esm irna por el mismo tiem po que el m a rtirio de Policarpo. Con
ellos pereció también, entregado a las llamas, M etrodoro, que se
cree era presbítero de la secta de M arción.
47 Pero el m á rtir más famoso de los de entonces fue Pionio.
Sus confesiones sucesivas, su libertad de expresión 118, sus apolo­
gías de la fe en presencia del pueblo y de las autoridades, sus dis­
cursos didácticos al pueblo y aun su amable acogida de los que
habían sucumbido en la prueba de la persecución, así como las
exhortaciones que, estando en la cárcel, dirigía a los hermanos que
a él acudían, y tam bién los tormentos que después sufrió, los su p li­
cios que se añadieron, su enclavamiento, su entereza en la hoguera
y, después de todas estas maravillas, su muerte: todo esto se contiene
45 » το ια ύ τα τ ά κ α τά τό ν μακάριον Μητρόδω ρος τή ς κ α τ ά Μ αρκίω να π λ ά ­
Πολύκαρπον· σύν το ΐς άπό Φ ιλαδηλφ ίας νης πρεσβύτερος δή είναι δωκών πυρ!
δω δεκάτου έν Σμύρνη μαρτυρήσαντος, παραδοθεις ά νή ρ η τα ι.
[δ ς ] μόνος ύπό π ά ντω ν μάλλον μνημο­ 47 τώ ν γ ε μήν τ ό τε περιβόητος μάρ-
νεύεται, ώς κα ί ύπό τώ ν έθνών έν π α ν τί τυς εϊς τ ις έγνω ρ ίζετο Πιόνιος* ού τάς
τό π ω λαλεΐσθαι». κ α τά μέρος όμολογίας τ ή ν τε το υ λ ό γου
4 6 τ ά μέν δή κ α τά τό ν Θαυμάσιον καί π αρρησίαν καί τά ς υπέρ τή ς πίστεω ς
άπ οσ τολικόν Πολύκαρπον το ιο ύ το υ κ α τ- έπ ί το ύ δήμου καί τώ ν άρχόντω ν άπο-
η ξ ίω τ ο τέλους, τ ώ ν κ α τά τ ή ν Σμυρ- λ ο γία ς διδασκαλικάς τε δημηγορίας και
ναίω ν έκκλησίαν αδελφών τ ή ν Ισ το ρ ία ν έ τι τά ς πρός τούς ύπ οπ επ τω κότας τ ω
έν ή δεδηλώκαμεν α ύ τώ ν έπ ισ το λή κ α ­ κ α τά τό ν διω γμ ό ν πειρασμω δεξιώσεις
τατεθειμένων* έν τ ή α υ τή δέ περί α ύτο υ παραμυθίας τε άς έπί τή ς εΙρκτής το ΐς
γραφ ή κα ί ά λλα μα ρτύρια συνή π το κ α τά παρ* αύτό ν είσαφικνουμένοις άδελφοΐς
τ ή ν α υ τή ν Σμύρναν πεπ ραγμένα ύπό π αρετίθετο, άς τε έπί το ύ το ις ύπέμεινεν
τ ή ν α ύ τή ν περίοδον το ύ χρόνου τή ς το ύ βασάνους, καί τά ς έπί τα ύ τ α ις ά λ γ η δ ό -
Πολυκάρπου μαρτυρίας, μεθ* ών καί νας καθηλώσεις τε καί τ ή ν έπί τή ς πυράς
116 M a rty r . Polyc. 8 19. Este brusco final de la cita quizás se deba a que ahí terminaba
el texto usado por Eusebio, y quizás explique su desconocimiento de los datos aportados
por M a rty r . Polyc. 21.
117 Quizás al M a rty r . Polyc. seguían en el mismo volumen las Actas de los mártires a lu­
didos en ios párrafos siguientes, comenzando por las de Pionio. La proxim idad en el volumen
pudo hacerle a Eusebio escribir la frase: «por el mismo tiempo», cf. T . D . B a r n e s , Pre-Decian
«A cta M a rty ru m » : JTS 19 (1968) 509-531; H . G r ÉGOIRE-P. O r g e l s -J. M o r e a u , Les M a r ­
tyres de Pionios et de Polycarpe : B u lle tin de la Classe de Lettres de l ’Académie Royale de
Belgique 47 (1961) 72-83.
118 C f. G. J. M . B a r t e l i n k , Quelques observations sur π α ρ ρ η σ ία dans la litté ra tu re paléo­
chrétienne: Graecitas et latinitas christianorum primaeva 3 (Nimega 1970).
de manera m uy completa en el escrito que de él trata 119. A él re­
m itim os a cuantos interese: se halla in clu id o entre los m a rtirio s de
los antiguos, recopilados por nosotros 12°.
48 Se conservan además las actas de otros m ártires que fueron
m artirizados en Pérgamo, ciudad de Asia: Carpo, Papilo y una
m ujer, Agatónice, que acabaron gloriosamente después de muchas
e ilustres confesiones 121.

16
[D e c ó m o J u s tin o e l F i l ó s o f o , s ie n d o d e e d a d p r o v e c t a , s u f r i ó
M A R T IR IO POR L A D O C T R IN A DE C R IS T O EN LA C IU D A D DE R o m a ]

i Por este mismo tiem po 122, Justino, mencionado poco ha 123,


después de dedicar a los susodichos emperadores su segundo lib ro 124
en defensa de nuestras doctrinas, fue adornado con el sagrado m a r­
tirio . E l u rd id o r de la conspiración fue el filósofo Crescente— h o m ­
bre que se afanaba por llevar una vida y una conducta bien ade­
cuadas al apelativo de cínico 125— , pues Justino le había reprendido

καρτερ ία ν τ ή ν τ ε έφ’ άπ ασιν το ϊς παρα- Ιζ '


δόξοις αύτο υ τελευτή ν π λ η ρ έσ τα τα τή ς
περί α ύτο υ γραφής περιεχούσης, τούς 1 Κ α τά το ύτο υς δέ κ α ί ό μικρω πρόσ
οίς φίλον, έπί τ ο ύ τη ν άναπέμψομεν το ϊς θεν ή μ ϊν δηλωθείς Ιο υ σ τίν ο ς δεύτερον
τ ώ ν άρχαίω ν συναχθεΐσιν ήμϊν μα ρ τυ- ύπέρ τώ ν καθ’ ή μάς δ ο γ μ ά τω ν β ιβ λ ίο ν
ρίοις έντεταγμένην. άναδούς το ϊς δεδηλωμένοις άρχουσιν,
4 8 έξής δέ κα ί άλλω ν έν Π εργά μ φ Οείφ κ α τα κ ο σ μ εϊτα ι μαρτυρία), φιλοσόφου
π όλει τή ς *Ασίας υπ ο μ νήμ ατα μεμαρτυρη- Κρήσκεντος (τ ό ν φερώνυμον δ* ούτος τ ή
κ ό τω ν φέρεται, Κάρπου κα ί ΤΤαπύλου κα ί Κυνική προσηγορίρΕ β ίο ν τ ε κ α ί τρό π ο ν
γυναικός ’Α γαθονίκης, μετά π λείστας κ α ί εζή λου) τ ή ν έπ ιβουλήν α ύ τ φ κ α ττύ σ α ν -
διαπρεπείς όμολογίας έπιδόξως τετελειω - τος, έπειδή πλεονάκις έν δ ια λό γο ις άκροα-
μένων. τώ ν π α ρό ντω ν εύθύνας αύτόν, τ ά ν ικη -

119 Son las Actas de P ionio , conservadas en una redacción griega (desde 1896) y en dos
versiones latinas diferentes, pero tan reelaboradas que es d ifíc il descubrir los elementos autén­
ticos, y hasta cabe que se trate de A ctas diferentes de las aludidas por Eusebio. E l texto
latino de R uinart, con traducción castellana, puede verse en D . R uiz B u e n o , A ctas de los
M á rtir e s : B A C 75 (M a drid 1951) p.612-640. Según H . G r é g o ir e -P . O r g e l s -J . M o r e a u ,
o.e., p.82, aunque el m a rtirio tuvo lugar cuando el de Policarpo— en177para ellos, cf.supra
nota 95— la redacción de las A ctas data de «hacia la m itad del siglo iv*. Generalmente se
coloca el m a rtirio de Pionio como ocurrido bajo Decio; cf. supra nota 117; M . So r d i , a.c.,
p.284-285.
120 Remite a su Recopilación de antiguos m artirios, en que había recogido el texto de las
actas de mártires «antiguos*, es decir, anteriores a la persecución de Diocleciano; cf. in fra V
prol. 2; 1,2; 4.3; 21,5.
121 Estas A ctas, pues, parece que no entraban en la recopilación de Eusebio, quizás
porque no disponía del texto. E l que ha llegado hasta nosotros, después de una prim era
edición en 1881, reeditado por A . Harnack en 1888 (T U 3,3-4) e incluido en la edición de
R. K n o p f-G . K rüger, puede leerse en traducción castellana de D . R uiz Bueno (o.e., p.377-
382). H . Delehaye presenta una nueva recensión en A B 58 (1940) 142-176; cf. V. Sa x e r , A t t i
dei m a rtin dei prim t tre secoli = Classici d. spirito, 25 (Padua 1984).
122 El de los emperadores M arco A u relio y L ucio Vero.
123 C f. supra 8,5 nota 47; 11,8.
124 Supra 11,11, habla de «otras obras que contenían una defensa* o apología— en singu*
la r— ; aquí habla de un segundo libro; cf. in fra 17,1; 18,2.
123 De κύων = perro. Sobre Crescente, cf. S a n J u s t i n o , A p o l. I I 8; T a c i a n o , O ra t. 19.
muchas veces en presencia de sus oyentes. Justino, con su m a rtirio ,
term inó ciñéndose el prem io de la victoria de la verdad de que era
embajador.
2 T am bién esto lo predice él mismo, consumado filósofo como
en verdad era, en la mencionada Apología, y tan claramente como
de hecho había de sucederle. Estos son sus términos:
3 «Y yo mismo espero ser víctim a de la conspiración de alguno
de los nombrados y ser aherrojado en el cepo. Quizás por obra de
Crescente, el amigo, no de la sabiduría, sino de la ruidosa jactancia,
ya que no es justo llam ar filósofo a un hombre que en público ates­
tigua lo que ignora, como cuando dice que los cristianos son ateos
e impíos, obrando así en gracia y para gusto del vulgo extraviado
en el error.
4 *»Porque, si es que nos ataca sin haber leído las enseñanzas
de C risto, es de lo más malvado y mucho peor que los ignorantes,
los cuales muchas veces se guardan de conversar y de atestiguar
falsamente acerca de lo que ignoran. Y si es que las leyó sin enten­
der la grandeza que hay en ellas, o sí las entendió, pero obra así
para no ser sospechoso de ser cristiano, entonces es mucho más
innoble y malvado, esclavo de una opinión, ignorante e irracional,
y del miedo.
5 »Porque quiero que sepáis que, habiéndole yo propuesto
y hecho preguntas de ese género, me di cuenta y le convencí de que
verdaderamente no sabe nada. Y en prueba de que digo la verdad,
si es que no os han re m itid o los inform es de la discusión, estoy
dispuesto a hacer de nuevo las preguntas incluso en presencia
vuestra, tarea que tam bién sería digna de un emperador.

τ ή ρ ια τελ ευ τώ ν ής έπρέσβευεν άληθείας 4 »εΐτε γ ά ρ μή έντνχώ ν το ΐς το ύ


δ ιά τ ο υ μη ρ τυ ρίου τ ο υ κατ* α ύ τό ν Χ ρ ισ το ύ διδά γμα σ ιν κ α τα τρ έχ ει ήμών,
άνεδήσατο. παμπόνηρός έσ τιν κα ί Ιδ ιω τώ ν π ολύ
2 τ ο ύ το δέ καί αύτός ό τα ΐς ά λη - χείρων, ο! φ υ λ ά ττο ν τα ι π ολλάκις περί
θείαις φ ιλοσ οφ ώ τατος έν τ ή δεδηλωμένη ών ούκ έπ ίσ τα ν τα ι, διαλέγεσθαι κα ί ψευ-
α π ο λ ο γ ία σαφώς ούτω ς, ώσπερ ούν καί δομαρτυρεϊν· καί εί έντυχώ ν μή συνήκεν
έμελλεν όσον ούπω περί α ύτό ν συμβή- τ ό έν α ύτο ϊς μεγαλεϊον ή συνείς πρός τ ό
σεσθαι, προλαβώ ν άπ οσημαίνει τ ο ύ το ις μή ύπ οπ τευθήναι το ιο ύ το ς τ α υ τ α π οιεί,
το ΐς βήμασιν π ολύ μάλλον άγεννής καί παμπόνηρος,
Ιδ ιω τική ς καί α λό γο υ δόξης καί φόβου
3 «κάγώ ούν προσδοκώ ύπό τίνο ς
έλά ττω ν ών.
τώ ν ώνομασμένων έπιβουλευθήναι καί
ξύλω έν τιν α γ ή ν α ι ή καν ύπό Κρήσκεντος 5 »καί γ ά ρ προθέντα με καί έρ ω τή -
το ύ άφιλοσόφου κ α ί φιλοκόμπου* ού γ ά ρ σ α ντα α ύ τό ν έρω τήσεις τιν ά ς το ια ύ τα ς ,
φιλόσοφον είπεΐν άξιον τό ν άνδρα, ός μαθεϊν κ α ί έλέγξα ι ό τ ι άληθώς μηδέν έπ ί-
γε περί ώ ν μή έ π ίσ τα τα ι, δημοσίςι κ α τα ­ σ τ α τ α ι, είδέναι υμάς βούλομαι, κα ί ό τ ι
μαρτυρεί ώς άθέων κα ί άσεβών Χ ρ ισ τ ια ­ άληθή λέγω , εί μή άνηνέχθησαν ύμΐν α ί
νών όντω ν, πρός χ ά ρ ιν κα ί ηδονήν τώ ν κο ινω νίαι τώ ν λό γω ν, έτοιμος καί έφ*
πολλώ ν τ ώ ν πεπλανημένων τ ο ύ το π ρ ά τ- ύμών κοινωνεΐν τώ ν ερω τήσεω ν πάλιν*
τω ν. β ασιλικόν δ ’ άν καί τ ο ύ το έργον εΐη.
6 «Pero si ya os son conocidas mis preguntas y las respuestas
de aquél, bien claro habréis visto que nada sabe de nuestras cosas.
O sí lo sabe, pero no se atreve a decirlo p o r causa de los oyentes,
como dije antes, no muestra ser un hombre amante del saber, sino
amante de la opinión y despreciador de la sentencia de Sócrates 126,
dignísima de todo aprecio»127.
7 Esto dice Justino. Según su predicción, m u rió víctim a de las
maquinaciones de Crescente. Taciano 128, varón que en su prim era
época profesó las ciencias helénicas, en las que logró no pequeña
fama, y dejó en sus escritos muchos monumentos de su ingenio,
lo narra en su Discurso a los griegos como sigue:
«Y el m uy adm irable Justino exclamó con toda ju sticia que los
susodichos semejaban a bandidos».
8 Después de añadir algunas cosas acerca de los filósofos,
continúa diciendo lo que sigue:
«Crescente, pues, el que anidó en la gran ciudad, a todos aven­
tajaba como pederasta y estaba por entero entregado al amor del
dinero.
9 «Quien aconsejaba despreciar la muerte, él mismo temía a la
muerte de ta l manera que se las arregló para precipitar a Justino
en la m u e rte , como en un gran mal, porque éste, predicando la
v e rd a d , había probado que los filósofos eran unos glotones y em ­
busteros» 129. T a l causa tuvo el m a rtirio de Justino 13°.
6 »εί δέ καί έγνώ σθησαν ύμΐν α! έξεφώνησεν έοικέναι τούς προειρημένους
ερωτήσεις μου καί α ΐ εκείνου αποκρίσεις, λησταΐς.»
φανερόν ύμΐν έσ τιν δ τ ι ούδέν τ ώ ν ήμε- 8 ε ίτ ’ έπειπώ ν τ ιν α περί τώ ν φ ιλο­
τέρω ν επ ίσ τα τα ι* ή εί έπ ίσ τ α τ α ι, δ ιά σόφων, επ ιλέγει τ α ύ τ α
τούς άκούοντας δέ ού το λ μ ά λέγειν, ώς «Κρήσκης γο ύν ό έννεοττεύσας τ ή
πρότερον έφην, ού φιλόσοφος, ά λλά φ ι­ μεγάλη πόλει π α ιδ ερ α σ τία μέν π ά ντα ς
λόδοξος άνήρ δείκνυται, δς γ ε μηδέ τό υπερήνεγκέν, φ ιλα ρ γυ ρ ία δέ πάνυ προσ­
Σ ω κρατικόν, άξιέρασ τον δν, τιμ ά » . εχής ήν·
7 τ α ύ τ α μέν ούν ό Ιουστίνος· δ τ ι δέ 9 »θανάτου δέ ό καταφρονεΐν συμ-
κ α τ ά τ ή ν αύ το ύ πρόρρησιν πρός το ύ βουλεύων ούτω ς αύτός έδεδίει τό ν Θάνα­
Κρήσκεντος συσκευασθείς έτελειώ θη, Τ α - τον, ώς καί Ιο υ σ τίν ο ν , καθάπερ μεγά λω
τιανός, άνήρ τό ν π ρ ώ τον α ύ το ύ βίον κακω, τ ω θ ανάτω περιβαλεϊν π ρ α γ μ α -
σοφιστεύσας έν το ϊς “Ελλήνων μαθήμασι τεύσασθαι, δ ιό τ ι κ η ρ ύ ττω ν τ ή ν αλήθειαν
καί δόξαν ού σμικράν έν αύτοϊς άπενη- λίχνους τους φιλοσόφους καί άπ ατεώ νας
νεγμένος π λ εΐσ τά τ ε έν σ υγγρ ά μμ α σ ιν συνήλεγχεν.»
α ύτο ύ κ α τα λ ιπ ώ ν μνημεία, έν τ ώ Πρός καί τ ό μέν κ α τά Ιο υ σ τίν ο ν μαρτύριον
Έ λ λ η ν α ς Ισ τορεί, λέγω ν ώδε το ια ύ τ η ν εϊληχεν α ίτία ν ·
«καί ό θαυμα σ ιώ τατο ς Ιο υ σ τίν ο ς όρθώς
126 C f. P l a t ó n , Resp. X, i: 5050: la verdad debe ser honrada más que el hombre, aunque
este hombre fuese Homero; P. rRlGENT, La riposte des chrétiens aux attaques dont ils sont
l ’objet: Justin et les Pères apologistes, en Les premiers chrétiens, 3. La rencontre avec la
civilization gréco-romaine (M ontréal-Paris 1981) p.109-118; M . SoRDI, Cristianesimo e cultura
n ell’impero romano: Vetera C hristianorum 18 (1981) 129-141.
127 S a n J u s t i n o , A p o l . I I 8 ( 9 ) .
128 Cf. infra 29.
Orat. 1 9 .
129 T a c j a n o ,
130 Es decir, para Eusebio, las maquinaciones de Cresccnte. Taciano no afirma tanto y,
además, se considera víctim a al par que Justino, detalle que Eusebio omite. Nótese también
17
[D e lo s m á r tir e s m e n c io n a d o s p o r J u s t in o en su p r o p ia o b ra ]

1 E l mismo autor, antes de su propio combate, menciona en su


prim era 131 Apología a otros m ártires anteriores a él. T am bién
este relato es ú til para nuestro intento.
2 Escribe así:
«Una m ujer vivía con su disoluto marido, y ella misma se había
dado anteriormente a la vida disoluta. Mas, después que conoció
las enseñanzas de C risto, aprendió a contenerse y trataba de per­
suadir a su m arido de tornarse casto él tam bién, aduciendo las ense­
ñanzas y anunciándole el castigo que en el fuego eterno 132 tendrán
los que no viven castamente y conforme a la recta razón.
3 »Pero él perseveraba en los mismos desenfrenos y con sus
obras se iba enajenando a su esposa, pues la m ujer, considerando
im pío el seguir com partiendo el lecho con un hombre que buscaba
recursos de placer por todos los medios, contra la ley de la natura­
leza y contra la justicia, quiso divorciarse.
4 »Y como los suyos la suplicaran y la aconsejaran que aguar­
dase todavía, con la esperanza de que el hombre pudiera un día
cambiar, haciéndose violencia a sí misma, esperó.
5 »Pero después que su m arido marchó a A lejandría y ella
tuvo noticia de que allí obraba cosas peores, para evitar el com-

ΙΖ ' 3 »ό δέ τα ΐς αύτα ϊς άσελγείαις έπιμέ-


νων, ά λλο τρ ία ν δ ιά τώ ν πράξεω ν έποιεΐ-
1 ό δ ’ αύτός άνήρ ττρό το ύ κ α τ ’ αύτόν τ ο τ ή ν γα μ ετή ν· άσεβές γ ά ρ ηγούμενη
άγώ νος ετέρων πρό αύτο ύ μαρτυρησάν- τ ό λοιπ όν ή γυνή συγκατακλίνεσθαι όνδρΐ
τω ν έν τ ή προτέρα μνημονεύει α π ο λο γία , παρά τό ν τή ς φύσεως νόμον και παρά τ ό
χρησίμω ς τ ή υποθέσει καί τ α ύ τ α ίστορώ ν* δίκαιον πόρους ηδονής έκ παντός πειρω -
2 γράφ ει δέ ώδε μένφ ποιεΐσθαι, τή ς συζυγίας χω ρισθήναι
«γυνή τ ις συνεβίου άνδρι ά κ ο λα σ τα ί- έβουλήθη.
νο ντι, άκολασταίνουσα καί α ύ τή π ρ ό τε­ 4 »κα! επειδή έξεδυσω πεϊτο ύπό τώ ν
ρον· επειδή δέ τ ά το ύ Χ ρ ισ το ύ δ ιδ ά γ μ α τα αύτής, ε τ ι προσμένειν συμβουλευόντω ν
έγνω , εσωφρονίσθη, και τό ν άνδρα όμοίως ώς είς ελπίδα μεταβολής ήξοντός π οτε
σωφρονεΐν πείθειν έπειράτο, τ ά δ ιδ ά γμ α ­ το ύ άνδρός, βιαζομένη έαυτήν έπέμενεν
τ α άναφέρουσα τή ν τ ε μέλλουσαν το ΐς 5 »έπειδή δέ ό το ύ τη ς άνήρ είς τή ν
ού σωφρόνως καί μετά λ ό γο υ όρθού βιού- Α λεξάνδ ρειαν πορευθείς, χαλεπ ώ τερα
σιν έσεσθαι έν α ΐω νίω πυρί κόλασιν ά π α γ - π ρ ά ττειν ά π η γγέλθ η , όπως μή κοινωνός
γέλλουσα. τώ ν α δ ικη μ άτω ν καί άσεβημάτω ν γ ένη -

que Eusebio desconoce las Actas del m artirio de San Justino y de sus compañeros (véanse
en D. R uiz B u e n o , o.e., p .3 11-316).
131 Quizás por un lapsus calami, pero lo más seguro es porque su Apología II es diferente
de la que nosotros conocemos como tal y de la que se toma el pasaje citado; éste, para Euse­
bio, formaría parte de la Apol. I: cf. infra 18,2; supra 8,5 nota 47.
132 C f. M t 18,8; 25,41.
p a rtir con él las injusticias e impiedades permaneciendo en el m a­
trim o n io y compartiendo la mesa y lecho, le dio lo que entre vos­
otros se llama repudium y se separó.
6 »Pero el bueno de su marido, que debiera alegrarse de que
su m ujer, entregada anteriormente a la vida fácil con criados y jo r ­
naleros, disfrutando entre borracheras y toda clase de maldad, no
sólo hubiera cesado en todas estas prácticas, sino que tam bién que­
ría que él dejase de hacer lo mismo, porque se había separado sin
que él lo quisiera, va y la acusa de que era cristiana.
7 »Y ella te presentó a ti, emperador, un libelo en el que pedía,
en prim er lugar, que se le perm itiera disponer de sus bienes, y
luego, cuando sus asuntos estuviesen arreglados, presentar su de­
fensa frente a la acusación. Y tú se lo perm itiste.
8 »Pero su ex marido, no pudiendo por entonces decir nada
contra ella, se volvió contra un ta l Tolom eo— a quien U rb ic io 133
había impuesto un castigo— porque había sido el maestro de aqué­
lla en las doctrinas cristianas. Procedió de la siguiente manera:
9 »A 1 centurión que había m etido en prisión a Tolom eo, y que
era amigo suyo, le persuadió a que se apoderase de Tolom eo y le
dirigiese esta sola pregunta: si era cristiano. Y Tolom eo, que amaba
la verdad y no tenía el carácter embustero n i mentiroso, confesó
que él era cristiano. E l centurión hizo que lo encadenaran, y d u ­
rante mucho tiem po lo sometió a castigo en la cárcel.
10 »Y cuando, por últim o, Tolom eo fue conducido a presen­
cia de U rb icio , tam bién le preguntaron únicamente esto: si era
τ α ι μένουσα έν τ ή συζυγίςχ καί όμοδίακτος 8 »ό δέ τα ύ τη ς π ο τέ άνήρ πρός έκείνην
κα ί όμόκοιτος γινομένη, τ ό λεγόμενον π α ρ ’ μέν μή δννάμενος τ ά νύν έ τ ι λέγειν, πρός
ύμΐν βεπούδιον δοΟσα έχωρίσθη. Π τολεμαΙόν τ ιν α , όν Ούρβίκιος έκολάσατο,
6 »ό δέ καλός κάγαθός τα ύ τη ς άνήρ, διδάσκαλον έκείνης τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν μα­
δέον α ύτό ν χαίρ ειν ό τ ι & π ά λα ι μετά τώ ν θημάτω ν γενόμενον, έτρά π ετο δ ιά τοΟδε
ύπ ηρ ετώ ν κ α ί τ ώ ν μισθοφόρων εύχερώς τ ο υ τρόπ ου.
έπ ρ αττεν μέθαις χαίρ ουσ α και κακίφ πάση, 9 »έκατόνταρχον ε!ς δεσμά έμβαλόντα
το ύ τω ν μέν τώ ν πράξεω ν π έπ αυτο καί τό ν Π τολεμαίον, φίλον α ύ τ φ ύπ ά ρχοντα,
α ύ τό ν τ ά α ύ τ ά παύσασθαι π ρ ά ττο ν τα έπεισε λαβέσθαι το ύ Π τολεμαίου κ α ί άνε-
έβούλετο, μή βουλομένου άπ αλλαγείσης, ρ ω τή σ α ι εί, α ύ τό τ ο ύ το μόνον, Χ ρ ισ τια ­
κ α τη γ ο ρ ία ν π επ ο ίη τα ι, λέγω ν α ύτή ν νός έσ τιν. κα ί τό ν Π τολεμαίον, φιλαλήθη
Χ ρ ισ τια ν ή ν είναι. ά λλ’ ούκ ά π α τη λό ν ούδέ ψ ευδολόγον τ ή ν
7 »κα! ή μέν β ιβ λίδ ιό ν σοι τ φ αύ το - γνώ μη ν ό ντα, ό μ ο λο γή σ α ν τα έαυτόν είναι
κράτο ρι άνέδωκεν, πρότερον συγχω ρηθή- Χ ρ ισ τια νό ν, έν δεσμοΐς γενέσθαι ό έκα-
ν α ι α ύ τή διοικήσασθαι τ ά έαυτής άξιούσα, τό ντα ρ χ ος πεποίηκεν, κα ί έπ ί πολύν χρό­
έπ ειτα άπ ολογήσασθαι περί τοΟ κ α τη ­ νον έν τ φ δεσ μ ω τη ρ ίφ έκολάσατο*
γορήμα τος μετά τ ή ν τ ώ ν π ρ α γμ ά τω ν 10 » τελευταΐον δέ δτε έπί Ο ύρβίκιον
αύτής διοίκησ ιν, καί συνεχώρησας το ύτο * ήχθη ό άνθρωπος, όμοίως α ύ τό τ ο ύ το
133 Q uinto L o lio U rbico (no U rbicio), legado ya en Bretaña (cf. C a p i t o l i n o , V ita A n ­
ton. 5) y quizás consul suffectus bajo Adriano, fue prefecto de Roma entre 150 (quizás des­
de 144: Prosographia Imperii Romani, t.2 [Berlín 1897] p.297) y 160-61. C f. Z a h n , Fors­
chungen 6 p. 11 ss. Apuleyo (Apolog. 3) lo menciona como prefecto de Roma.
cristiano. Y de nuevo, consciente del bien que había recibido por
medio de la doctrina de C risto, confesó la escuela de la divina virtu d ;
11 «porque quien niega algo, lo que sea, o lo niega porque
lo condena, o rehuye la confesión porque se considera a sí mismo
indigno y ajeno a ello. N ingu n o de estos casos cuadra al verdadero
cristiano.
12 «Y cuando U rb ic io mandó que se le llevara a la ejecución,
un ta l L ucio, que tam bién era cristiano, viendo que la sentencia
se había dado tan contra razón, d ijo dirigiéndose a U rb ic io : ' ¿Cuál
es la causa de que hayas condenado a este hom bre sin haber p ro ­
bado que sea un adúltero, un fornicario, un hom icida, un ratero
o un ladrón y sin que, en una palabra, haya cometido injusticia, sino
solamente porque confesó llevar el nom bre de cristiano? T ú , U r b i­
cio, no juzgas como corresponde al emperador Pío n i al filósofo que
es el h ijo del césar 134, n i tampoco al senado sagrado*.
13 «Y U rb ic io , sin responder nada, d ijo dirigiéndose tam bién
a L u cio : 'M e parece que tú tam bién eres cristiano*. Y como L u cio
respondiera: '¡Así es!*, mandó que tam bién llevaran a éste a la
ejecución. L u c io declaró que le estaba agradecido, pues— añadía—
se alejaba de unos amos tan malvados y se iba a Dios, su buen Pa­
dre y Rey. Y a un tercero que se presentó se le in flig ió tam bién la
misma pena» 135.
A esto Justino añadió, con razón y lógicamente, las palabras
que ya hemos citado más arriba:
«Y yo m ism o estoy esperando ser víctim a de la conspiración de
alguno de los nombrados, etc.»136.
μόνον έξητάσθη, εί εϊη Χριστιανός* κα ί το ύ το ν έκολάσω ; ού π ρ έπ οντα Εύσεβεϊ
π ά λιν, τ ά καλά έ α υ τφ συνεπιστάμενος α ύ το κρ ά το ρ ι ούδέ φ ιλοσ όφ φ Καίσαρος
δ ιά τ ή ν άπ ό το υ Χ ρ ίσ το υ διδα χή ν, τ ό δ ι- π α ιδ ί ούδέ Ιερή σ υ γ κ λ ή τ φ κρίνεις, ώ
δασκαλεΐον τη ς θείας αρετής ώ μολόγησεν. Ούρβίκιε>.
11 »ό γ ά ρ άρνούμενος ό τιο υ ν ή κ α τε γ - 13 »καΙ δς, ούδέν άλλο άποκρινάμενος,
νωκώς τ ο υ π ρ ά γμα το ς Ιξαρνος γ ίν ε τ α ι ή κα ί πρός τό ν Α ούκιον Ιφ η <δοκείς μοι καί
έαυτόν άνάξιον έπιστάμενος κα ί ά λλό τριο ν σύ είναι το ιο ντο ς» , κα ί τ ο υ Λουκίου φή-
το υ π ρ ά γμ α το ς τ ή ν ό μο λο γία ν φεύγει* σαντος <μά λισ τα» , π ά λ ιν κ α ί αύτό ν ά π α χ ­
ών ούδέν π ρόσεστιν τ φ ά λη θ ινφ Χ ρ ισ - θήναι έκέλευσεν δ δέ χ ά ρ ιν είδέναι ώ μο-
τ ια ν φ . λόγει* πονηρών γ ά ρ δεσπ οτώ ν τώ ν το ιο ύ -
12 »καΙ τ ο ΰ Ο ύρβικίου κελεύσαντος τω ν άπ ηλλά χθ α ι έπείπεν κα ί π αρά άγαθόν
αύτό ν άπ αχθήναι, Λούκιός τις , κ α ί αύτός π α τέρ α καί β ασιλέα τό ν θεόν πορεύεσθαι.
ών Χ ρ ιστιανός, όρων τ ή ν άλό γω ς ούτω ς καί άλλος δέ τρ ίτο ς έπελθών κολασθήναι
γενομένην κρίσιν, πρός τό ν Ο ύρβίκιον εφη προσετιμήθη.»
<τίς ή α Ιτ ία τ ο υ μή τε μοιχόν μή τε πόρνον τ ο ύ το ις ό Ιο υ σ τίν ο ς εΙκότως καί ακο­
μή τε άνδροφόνον μή τε λω π ο δ ύτη ν μήτε λούθως άς προεμνημονεύσαμεν αύτοΟ
ά ρ π α γα μή τε άπλώς άδίκημά τ ι π ρ ά ξα ντα φωνάς έπ άγει λέγω ν «κάγώ ούν προσ­
έλεγχόμενον, όνόματος δέ Χ ρ ισ τια νο ύ προ­ δοκώ ύπό τίνο ς τ ώ ν ώνομασμένων έπ ι-
σω νυμίαν ό μο λο γοΰντα, τό ν άνθρωπον βουλευθήναι» κ α ί τ ά λο ιπ ά.
134 A pesar de la inseguridad del texto, tiene que tratarse de A ntonino Pío, el César, y de
Marco A urelio, su hijo, filósofo. 133 S a n J u s t in o , Apol. I I 2. 136 C f. supra 16,3.
18
[Q ué tratados de J u s t in o h an lleg ad o hasta no so tr os]

1 Justino nos ha dejado gran número de obras, útiles por de­


más, testim onio de una inteligencia cultivada y empeñada en las
cosas divinas. A ellas rem itim os a los estudiosos, después de seña­
la r útilm ente las que han llegado a nuestro conocimiento 137.
2 H ay de él primeram ente un tratado d irig id o a A n to n in o , el
llamado Pío, y a sus hijos, así como al senado romano, en favor de
nuestras doctrinas; y otro que contiene una segunda Apología en
defensa de nuestra fe, que d irig ió al sucesor y hom ónim o del citado
emperador A n to n in o Vero 138, cuya época estamos recorriendo al
presente 139.
3 H ay tam bién otra obra, el Discurso a los griegos, en el cual,
después de extenderse largamente sobre los problemas planteados
a nosotros y a los filósofos griegos, discurre acerca de la naturaleza
de los demonios. Pero no urge el citarlo aquí.
4 Tam bién ha llegado a nosotros otra obra suya contra los
griegos, que titu ló Refutación; y además de éstas, otra Sobre la
monarquía de Dios, que compuso con elementos recogidos no sola­
mente de nuestras Escrituras, sino tam bién de los libros de los
griegos.

ΙΗ' αύτοκράτορος διάδοχόν τ ε καί όμώνυμον


Ά ν τ ω ν ϊν ο ν Ούήρον, ού τ ά κ α τ ά τούς
1 ΠλεΤστα δέ ούτος καταλέλο ιπ εν ήμϊν χρόνους έπί το ύ παρόντος διέξιμεν*
πεπαιδευμένης διανοίας καί περί τ ά θεία 3 κ α ί άλλος ό πρός "Ελληνας, έν φ
έσπουδακυίας υπ ομνήματα, πάσης ώφε- μακράν περί π λείσ τω ν παρ* ή μϊν τ ε κα ί
λείας έμπλεα* έφ* & τούς φιλομαθείς άνα- το ΐς *Ελλήνων φιλοσόφοις ζητουμένω ν
πέμψομεν, τ ά είς ήμετέραν γνώ σ ιν έλθόντα κα τα τείνα ς λό γον, περί τή ς τ ώ ν δαιμόνω ν
χρησίμω ς παρασημηνάμενοι. διαλαμβάνει φύσεως* ά ούδέν άν έπ είγο ι
2 ό μέν τ ίς έσ τιν α ύ τ φ λόγος πρός τ ά νυν παρατίθεσθαι.
’Α ντω νϊνο ν τό ν Εύσεβή προσαγορευθέντα 4 κ α ί αύθις έτερον πρός Έ λ λ η ν α ς είς
κα ί τούς τ ο ύ το υ παίδας τ ή ν τ ε *Ρωμαίων ήμάς έλήλυθεν αύ το ύ σ ύ γγρ α μ μ α , δ κα ί
σ ύ γ κ λ η το ν προσφω νητικός ύπέρ τώ ν καθ* έπέγραψεν Έ λ ε γ χ ο ν , κ α ί π α ρ ά το ύτο υς
ήμάς δ ο γμάτω ν, ό δέ δευτέραν περιέχων άλλο περί θεού μοναρχίας, ήν ού μόνον
ύπέρ τή ς ήμετέρας π ίστεω ς ά π ολο γία ν, έκ τώ ν παρ* ή μϊν γραφ ώ ν, ά λ λ ά καί
ήν π επ ο ίη τα ι πρός τό ν το υ δεδηλωμένου τώ ν Ε λ λ η ν ικ ώ ν σ υνίσ τη σ ιν βιβλίω ν*

137 E>e todas ellas, solamente conservamos las llamadas Apologías I y I I y el Diálogo
con Trifón, aunque con no pocas lagunas. Pueden verse con excelente traducción castellana
en D. Ruiz B u e n o , Padres Apologistas griegos (s.ll): B A C n 6 (M a drid 1 9 5 4 ) P 1 5 3 -5 4 8 ;
asimismo, para las Apologías, las ediciones críticas de Ch. M u nie r y de A . W artelle citadas
supra p. 108 n. 4 4 .
138 M arco Aurelio.
139 Por lo que hemos ido viendo, supra I I 1 3 ,2 ; IV 8 ,3 ; 1 1 ,1 1 ; ι 6, ι; 17*1. aparece casi
seguro que Eusebio consideraba a las Apologías I y I I actuales como formando parte de una
misma obra, dirigida a A ntonino Pío y a sus hijos adoptivos. A q u í vuelve a hablar de dos
apologías. Sin embargo, sería extraño que desde Eusebio para acá se hubiera perdido una
de las dos, sin dejar el menor rastro. Los datos actuales no perm iten más precisiones.
5 Escribió además el titu la d o Psaltes y otro, de uso escolar,
Sobre el alma, en el cual propone diversas cuestiones acerca del
problema que discute, y aduce las opiniones de los filósofos griegos,
prom etiendo contradecirlas y exponer él la suya propia en otro
escrito.
6 Y compuso tam bién un Diálogo contra los judíos, diálogo que
sostuvo en la ciudad de Efeso 140 con T rifó n , el más ilustre de los
hebreos de entonces. E n él explica de qué modo la gracia divina
lo em pujó hacia la doctrina de la fe, con qué empeño primeram ente
se inclinaba hacia las ciencias filosóficas y qué entusiasmo había
puesto en la búsqueda de la verdad 141.
7 Y en la misma obra cuenta de los judíos que ellos fueron los
que prepararon una conspiración contra la doctrina de C risto y ex­
pone este pensamiento dirigiéndose a T rifó n :
«No solamente no os habéis arrepentido del mal que hicisteis,
sino que, habiéndoos escogido entonces algunos hombres especial­
mente aptos, los enviasteis desde Jerusalén a toda la tierra diciendo
que había aparecido una secta atea de cristianos y enumerando las
mismas calumnias que todos cuantos nos desconocen repiten con­
tra nosotros 142, de modo que no solamente sois culpables de vues­
tra propia injusticia, sino también, sencillamente, de la de todos los
demás hom bres»143.
8 Escribe tam bién que incluso hasta su tiem po seguían b r i­
llando los carismas proféticos en la Iglesia 144, y menciona el Apo-

5 έπί το ύ το ις έπιγεγραμμένον Ψάλ­ 7 ίσ το ρεϊ δ’ έν τ α ύ τ ώ περί Ιο υ δ α ίω ν


της, και άλλο σχολικόν περί ψυχής, έν φ ώς κ α τά τή ς το ΰ Χ ρ ισ το ΰ διδασκαλίας
διαφόρους πεύσεις προτείνας περί το υ επιβουλήν συσκευασαμένων, α ύ τά τ α ΰ τ α
κ α τά τ ή ν ύπόθεσιν π ροβλήματος, τώ ν πρός τό ν Τρύφωνα άποτεινόμενος·
παρ* Έ λ λ η σ ιν φιλοσόφων π α ρ α τίθ ετα ι «ού μόνον δέ ού μετενοήσατε έφ’ οίς
τάς δόξας, αις καί άντιλέξειν ύ π ισ χ ν εϊτα ι έπ ράξατε κακώς, ά λλά άνδρας έκλεκτούς
τή ν τε αύτός αύτο υ δόξαν έν έτερο) παρα- έκλεξάμενοι τ ό τε άπ ό Ίερουσ αλήν έξεπέμ-
θήσεσθαι σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι. ψ ατε είς πάσαν τ ή ν γ η ν , λέγοντες
6 καί διάλογο ν δε πρός Ιο υδ αίο υς αΐρεσίν άθεον Χ ρ ισ τια ν ώ ν πεφάνθαι κα-
συνέταξεν, δν έπί τή ς Έφεσίω ν πόλεως τα λέγο ντές τ ε τ α ΰ τ α άπερ καθ’ ήμώ ν
πρός Τρύφωνα τώ ν τ ό τε “Εβραίων έπ ι- οί άγνοοΰντες ή μάς π ά ντες λέγουσιν,
ση μό τα το ν π επ ο ίη τα ι* έν φ τ ίν α τρόπ ον ώ στε ού μόνον έαυτοϊς άδικίας α ίτ ιο ι
ή Θεία χάρις αύτό ν έπί τό ν τή ς πίστεω ς υπάρχετε, ά λλά καί το ϊς άλλοις άπ ασιν
παρώρμησε λό γον, δη λοϊ ο π οίαν τε άπλώς άνθρώποις».
πρότερον περί τ ά φιλόσοφα μαθήματα 8 γράφ ει δέ και ώς δ τ ι μέχρι και
σπουδήν είσενήνεκται και δσην έπ ο ιή σ ατο αύτοΰ χ α ρ ίσ μ α τα π ρ ο φ η τικ ά διέλαμπεν
τή ς άληθείας έκθυμοτάτην ζ ή τη σ ιν . επί τή ς έκκλησίας, μ έμ νη τα ί τε τή ς Ίω ά ν -

140 Esta circunstancia local sólo aparece en Eusebio; quizás se hallaba en el prólogo del
libro, hoy perdido.
141 C f. S a n J u s t i n o , D ial. 2-8.
142 Justino, a diferencia de Eusebio (cf. supra 7,11), parece a trib u ir a los judíos la res­
ponsabilidad de las acusaciones contra los cristianos.
143 S a n J u s t i n o , D ial. 1 7 ,1 .
144 Ibid., 82,1.
calipsis de Juan diciendo claramente que es del a p ó s to l145. Y cita
igualmente algunos dichos de profetas, probando a T rifó n que los
judíos los han elim inado de la E scritura 146. Se conocen además
otros numerosos trabajos suyos, conservados entre muchos h er­
manos.
9 Y es así que incluso a los antiguos les parecieron del mayor
interés los tratados de Justino, tanto que Ireneo cita sus palabras.
Efectivamente, en el lib ro IV Cóntra las herejías dice textualm ente:
«Y m uy bien dice Justino, en su obra Contra M arción 147, que
n i al mismo Señor podría creer si le anunciaba o tro D ios diferente
que el dem iurgo»148.
Y en el lib ro V de la misma obra con estas palabras:
«Y m uy bien dice Justino que, antes de la venida del Señor,
nunca Satanás se atrevió a blasfemar de D ios; como que todavía
no conocía su condenación» 149.
10 Esto era obligación decirlo para anim ar a los estudiosos a
un trato aplicado y solícito con las obras de este autor. Tales eran
las noticias que a él atañen.

νον Ά π οκαλύψ εω ς, σαφώς τοΟ άττο- τ φ κ υ ρ ίφ ούκ άν έπείσθην άλλον θεόν


σ τό λο ν α ύ τή ν είναι λέγων* κ α ί β ητώ ν κ α τ α γ γ έ λ λ ο ν τ ι καρά τό ν δημιουργόν»,
δέ τ ιν ω ν π ρ ο φ η τικώ ν μνημονεύει, διελέγ- τ ο ύ το δέ έν τ φ πέμπτα) τή ς αύτής
χω ν τό ν Τρύφωνα ώς δή περικοψ άν- ύποθέσεως δ ιά το ύ τω ν
τω ν α ύ τά Ιο υ δ α ίω ν άπ ό τή ς γραφής, «καί καλώς ό Ιο υ σ τίν ο ς έφη ό τ ι πρό
π λ εϊσ τα δέ κα ί Ιτερ α π α ρά πολλοΐς μέν τή ς το ύ κυρίου παρουσίας ούδέποτε
φέρεται άδελφοΤς τώ ν α ύτο υ πόνων, έτόλμησεν ό σατανάς βλασφ ημήσαι τό ν
9 ο ύτω σ ΐ δέ σπουδής είναι ά ξ ιο ι καί θεόν, ά τε μηδέπω είδώς α ύτο ύ τ ή ν κα-
το ίς π α λαιο ίς Ιδόκουν ο ΐ τάνδρός λ ό γ ο ι, τάκρισιν».
ώς τό ν ΕΙρηναιον άπομνημονεύειν αύτο υ 10 καί τ α ύ τ α δέ άναγκαίω ς εΐρήσθω
φωνάς, τ ο ΰ το μέν έν τ φ τ ε τ ά ρ τ φ πρός είς π ρ οτρ οπ ήν τ ο ύ μετά σπουδής τους
τά ς αΙρέσεις α ύ τά δή τ α ύ τ α έπ ιλέγο ντα φιλομαθείς καί τους το ύ το υ περιέπειν
«καί καλώς ό Ιο υ σ τίν ο ς έν τ φ πρός λόγους, καί τ ά μέν κ α τά τόνδε τ ο ια ύ τ α ήν.
Μ αρκίω να σ υ ν τά γ μ α τί φησιν ό τ ι α ύ τ φ

145 Ibid., 81,4.


146 Ib id., 71-73; cf. Kaestli, J.-D.-Wermelinger, O. (ed.), Le canon de l ’Ancien Tes­
tament. Sa form ation et son histoire (Ginebra 1984).
147 C f. supra 11,8. Esta cita de Ireneo parece confirmar la existencia de la obra de Jus­
tino Contra Marcion, pero no es decisiva.
448 Sa n I r e n e o , Adv. haer, 4,6,2.
1*9 ib id ., 5,26,2.
19
[Q u ié n e s e s t u v ie r o n a l frente de las ig l e s ia s de R oma y de

A l e j a n d r ía b a jo el r e in a d o de V ero ]

Había avanzado ya hasta su octavo año el reinado m enciona­


do 150 cuando Sotero sucedió en el episcopado de la iglesia de Roma
a A niceto, que había pasado en él once años enteros 151. Y el de la
iglesia de Alejandría, después de presidirla Celadión durante ca­
torce años, pasó al sucesor de éste, A g rip in o 152.

20
[Q u ié n e s e s t u v ie r o n al frente de la ig l e s ia de A n t io q u ía ]

E n la iglesia de A n tio q u ía se conocía como sexto sucesor de los


apóstoles a T e ó filo 153. E l cuarto había sido Cornelio, in stitu id o
sobre ella después de H erón 154. Y después de C ornelio, en el q u in to
lugar, había recibido en sucesión el episcopado Eros.

ΙΘ' Κ'
ήδη δέ εις όγδοον έλαυνούσης έτος κα ί έπί τή ς Ά ν τ ιο χ έ ω ν δέ έκκλησίας
τή ς δηλουμένης ήγημονίας, τή ς “Ρωμαίων Θεόφιλος έκτος άπ ό τ ώ ν άπ οσ τό λω ν
έκκλησίας τ ή ν έπισκοπήν Ά ν ίκ η τ ο ν έν­ Ιγ ν ω ρ ίζετο , τ ε τά ρ το υ μέν τώ ν έκείσε
δεκα τοΤς π ά σ ιν ετεσιν δ ιελθόντα Σ ω τή ρ μετά "Η ρω να κ α τα σ τά ντο ς Κορνηλίου,
διαδέχεται, ά λλά κα ί τή ς Ά λεξανδρέω ν μετά δέ αύτό ν π έμ π τω βαθμώ τή ν έπ ι­
παροικίας Κελαδίωνος τέ τ τ α ρ σ ιν έπί δέκα σκοπήν “ Ερωτος διαδεξαμένου.
έτεσιν π ροστάντος, τ ή ν δ ιαδοχήν ’Α γ ρ ιπ -
πίνος διαλαμβάνει,

150 Esto es/e l año 168-69.


151 C f. Eusebio, Chronic, ad annum 168: H E L M , p.205.
152 C f. Chronic, ad annum 166: H E L M , p.205. Sobre la cronología de los obispos ale­
jandrinos, cf. E. S c h w a r t z , Eusebius Kirchengeschichte t.3 p.ccxxiv.
133 C f. Chronic, ad annum 169: H E L M , p.205. Sobre su persona y obras, cf. infra 24.
154 Sucesor de San Ignacio, cf. supra I I I 36,14.
21
[D e lo s e s c r it o r e s e c l e s iá s t ic o s que B R IL L A R O N
E N A Q U E L T IE M P O ]

Por estos tiempos 155 florecía en la Iglesia Hegesipo 156, a quien


ya conocemos por lo dicho anteriormente; tam bién D ionisio, obis­
po de C orin to, y P inito, obispo a su vez de los fieles de Creta.
Y además de éstos, Felipe, A p o lin a r, M usano, Modesto y, sobre
todos, Ireneo. D e ellos ha llegado hasta nosotros por escrito la o r­
todoxia de la sana fe de la tradición apostólica.

22
[D e H e g e s ip o y de lo s que é l m e n c io n a ]

i Es el caso, pues, que Hegesipo nos dejó un m onum ento


completísim o de su propio pensamiento en los cinco libros de M e ­
morias I 57 que han llegado hasta nosotros. En ellos muestra cómo,
realizando un viaje hasta Roma, estuvo en contacto con muchos
obispos y cómo de todos ellos había recibido una misma doctrina 158.
Bueno será escucharle, después que ha dicho algunas cosas acerca
de la C arta de Clemente a los corintios, añadir lo siguiente:

ΚΑ' ΚΒ'
"Η κμαζον δ* έν το ύ το ις έπ ί τή ς έκκλη­ 1 Ό μέν ούν Ή γ ή σ ιπ π ο ς έν πέντε
σίας Ή γ ή σ ιπ π ό ς τε, δν ϊσμεν έκ τώ ν το ΐς είς ήμάς έλθούσιν ύπ ομνήμασιν τή ς
προτέρω ν, κοΛ Διονύσιος Κορινθίων έπ ΐ- Ιδίας γνώ μης π λη ρ εσ τά τη ν μνήμην κα-
σκοπος Π ινυτός τ ε άλλος τ ώ ν έπ ί Κρή­ ταλέλονττεν* έν οίς δηλοΤ ώς π λείσ το ις
τη ς έπίσκοπος Φ ίλιπ π ός τ ε έπ ί το ύ το ις έπισκόποις σνμμίξειεν άπ οδημίαν σ τειλ ά -
κα ί Ά π ο λ ιν ά ρ ιο ς κ α ί Μ ελίτω ν Μονσανός μενος μέχρι “Ρώμης, κ α ί ώς ό τ ι τ ή ν α ύ τή ν
τ ε καΙΜ όδεστος κ α ί έπ ί π ά σ ιν ΕΙρηναϊος, π α ρά π ά ντω ν παρείληφεν διδασκαλίαν,
ώ ν κ α ί είς ήμάς τή ς άπ οσ τολικής π α ρα- άκούσαί γ έ τ ο ι π άρεσ τιν μετά τ ιν α περί
δόσεως ή τή ς ύγιού ς π ίσ τεω ς έγγραφ ος τή ς Κλήμεντος πρός Κορινθίονς έπ ισ το ­
κατήλθεν όρθοδοξία. λής α ύ τ φ είρημένα έπ ιλέγοντος τα Ο τα

155 Son los tiempos de M arco Aurelio.


136 C f. supra I I 23,3-18; I I I 11; 16; 19-20; 32,2-8; IV 8,1-2. En los capítulos siguientes,
hasta el 28, Eusebio nos dirá lo que sabe de los personajes nombrados aquí a continuación
de Hegesipo, con el fin de mostrar la unanimidad de todos ellos tocante a la tradición apos­
tólica.
137 C f. supra I I 23,3 nota 182.
158 C f. D . G u s t a f f s o n , Hegesippus, Sources and his Reliability: Studia Patrística t.3:
T U 78 (B erlin 1961) 227-232.
2 «Y la iglesia de los corintios permaneció en la recta doctrina
hasta que P rim o fue obispo de C o rin to 159. Cuando yo navegaba
hacia Roma, conviví con los corintios y con ellos 160 pasé bastantes
días, durante los cuales me reconforté con su recta doctrina.
3 »Y llegado a Roma 161, me hice una sucesión 162 hasta A n i­
ceto, cuyo diácono era Eleuterio. A A niceto le sucede Sotero, y a
éste, Eleuterio. En cada sucesión y en cada ciudad las cosas están
tal como las predican la Ley, los Profetas y el Señor».
4 E l mismo escritor nos explica los comienzos de las herejías
de su tiem po en estos térm inos:
«Y después que Santiago el Justo hubo sufrido el m a rtirio , lo
mismo que el Señor y po r la misma razón 163, su p rim o Simeón,
el h ijo de Clopás, fue constituido obispo 164. Todos le habían p ro ­
puesto, p o r ser el otro p rim o del Señor. Por esta causa 165 llamaban
virgen a la Iglesia, pues todavía no se había corrom pido con vanas
tradiciones.
5 »Mas fue Tebutis, p or no haber sido él nombrado obispo,
quien comenzó a corromperla, partiendo de las siete sectas que
2 «καί έπέμενεν ή έκκλησία ή Κο- αΙρέσεων τά ς άρχάς ύ π ο τίθ ετα ι δ ιά
ρινθίων έν τ ω όρθφ λ ό γ φ μέχρι Π ρίμου το ύ τω ν
έπισκοπεύοντος έν Κορίνθω* οίς συνέμιξα «κοΛ μετά τ ό μαρτυρήσαι Ιά κ ω β ο ν
πλέω ν είς “Ρώμην κ α ί σ ννδ ιέτριψ α το ϊς τ ό ν δίκαιον, ώς καί ό κύριος, έπί τ φ
Κορινθίοις ήμέρας Ικανός, έν αίς συναν- α ύ τ φ λ ό γ ω , π ά λ ιν ό έκ θείου α ύτο υ
επάημεν τ ω όρθω λόγα>· Συμεών δ τ ο υ Κλω πά κ α θ ίσ τα τα ι έπ ί-
3 »γενόμενος δέ έν “Ρώμη, δ ιαδοχήν σκοπος, δν προέθεντο πάντες, δ ν τα άνε-
έπ οιησάμην μέχρις ’ Α νική το υ- ού δ ιά ­ ψιόν τ ο υ κυρίου δεύτερον, δ ιά τ ο ύ το
κονος ήν Ελεύθερος, κα ί π α ρ ά ’Α ν ική το υ έκάλουν τ ή ν έκκλησίαν παρθένον, ούπω
δ ια δ έχετα ι Σ ω τή ρ, μεθ* δν Ελεύθερος, γ ά ρ Ιφ θαρτο άκοαϊς μα ταίαις·
έν έκάστη δέ διαδοχή κ α ί έν έκάστη π όλει 5 »άρχεται δέ ό θέβουθις δ ιά τ ό μή
ούτω ς Ιχ ε ι ώς ό νόμος κηρύσσει καί οί γενέσθαι α ύ τό ν έπίσκοπον ύποφθείρειν
π ρ ο φ ή τα ι καί ό κύριος». άπ ό τώ ν έπ τά αΙρέσεων, ώ ν κα ί αύτός
4 ό δ ’ αύτός κοΛ τώ ν κατ* αύτό ν ήν, έν τ φ λ α φ , άφ* ών Σίμω ν, δθεν Σ ι-

159 En lo tocante al comienzo de la herejía en C orinto, Prim o se halla en la misma


situación que Simeón en Jerusalén (cf. infra § 4), pero no se pueden señalar fechas; cf. L.
A b r a m o w s k i , « Δ ια δ ο χ ή » und «ορθός λό γο ς» bei Hegesipp: Z K G 87 (1976) 321-327.
160 e i antecedente del relativo olç, traducido «con ellos*, no puede ser «los corintios»
(Schwartz lo considera una antigua glosa); Hegesipo sólo puede reconfortarse con la «recta
doctrina* de los obispos, y eso es lo que busca. Por lo tanto, dicho relativo debe de referirse
a estos obispos, habiendo sido desplazado por un torpe corte de frase del texto original.
161 C f. supra 11,7.
162 Hegesipo quiere expresar que él mismo se confeccionó una lista de sucesión, o que
verificó personalmente la ya existente. U n buen estudio de este pasaje, en el que apoyo m i
traducción «literal* (lo mismo que infra V 12,2), es el de A . M . Ja v ie r r e , E l «diadochén epoie-
samen» de Hegesipo y la primera lista papal: Salesianum 21 (1959) 237-251. C f. también
L . H e r t l in g , Namen und H erkunft der römische Bischöfe der ersten Jahrhunderte, en Saggi
storici intorno al papato (Roma 1959) p.1-16; H . K e m l e r , Hegesipps römische Bischofliste:
V igC h 25 (1971) 182-196.
163 L a misma expresión supra I I I 32,6, pero aplicada a Simeón.
164 C f. supra I I I 11. E l π ά λιν del texto corresponde sin duda a otra frase om itida, y no a
κ α θ ίσ τα τα ι.
165 Sin duda, la causa no está en la frase anterior, sino en lo que se resume supra I I I
32,7-8. El interés de Hegesipo se centra, no en la elección de Simeón, sino en la aparición
de la herejía en Jerusalén; cf. A . LE B o u llu e c , La notion d ’héresie dans la littérature grecque
l l e- I I I e siècles (Paris 1985), 2 vols.
había en el pueblo, de las cuales tam bién él formaba parte. D e
ellas salieron Simón 166— de ahí los simonianos— , Cleobio— de do n ­
de los cleobinos— , D ositeo 167— de donde los dositianos— , G o r-
teo 168— de donde los goratenos— y los masboteos 169. De éstos
proceden los menandristas 17°, los marcianistas 171, los carpocratia-
nos 172, los valentinianos 173, los basilidianos 174 y los saturnilia-
nos 175. Cada uno de éstos in tro d u jo su propia opinión p or caminos
propios y diferentes.
6 »De ellos salieron pseudocristos, pseudoprofetas y pseudo-
apóstoles, quienes despedazaron la unidad de la Iglesia con sus doc­
trinas corruptoras contra D ios y contra su Cristo».
7 E l mismo autor describe además incluso las sectas que hubo
en otro tiem po entre los judíos, diciendo:
«Existían diferentes opiniones en la circuncisión, entre los hijos
de los israelitas, contra la trib u de Judá y contra el C risto, a saber:
esenios, galileos, hemerobautistas, masboteos, samaritanos, sadu-
ceos y fariseos»176.

μω νιανοί, κ α ί Κλεόβιος, όθεν Κλεοβιηνοί, μαίοις λό γοις κ α τά το υ Θεού καί κ α τά


κ α ί Δοσίθεος, όθεν Δ οσιθιανοί, καί Γορ- τ ο υ Χ ρ ισ το ύ αυτού».
θαιος, όθεν Γοραθηνοί, κ α ί ΜασβώΘεοι. 7 έ τ ι δ* ό αύτός κ α ι τά ς π ά λ α ι γ ε γ ε -
άπ ό το ύ τω ν Μ ενανδρ ιανισταί κ α ί Μ αρ- νημένας π α ρά Ίο υ δ α ίο ις αΙρέσεις Ισ τορ εί
κ ια ν ισ τα ί κ α ί Κ αρποκρατιανοΙ κα ί Ο ύα- λέγω ν
λ εν τιν ια ν ο ί κ α ί ΒασιλειδιανοΙ κ α ί Σ α το ρ - «ήσαν δέ γν ώ μ α ι διάφοροι έν τ ή περι­
ν ιλ ια ν ο ί έκαστος Ιδίως κ α ί έτεροίως Ιδίαν το μ ή έν υίοϊς *Ισ ρ α η λιτώ ν κ α τά τή ς
δόξαν π α ρεισ ηγάγοσ αν, φυλής Ιο ύ δ α κα ί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ α ύ τα ι·
6 »άπό το ύ τω ν ψ ευδόχριστοι, ψευ- Έ σ σ α ΐο ι Γ α λ ιλ α ΐο ι Ή μ ε ρ π β α π τισ τα ί Μ ασ-
δοπ ροφ ήται, ψ ευδαπόστολοι, ο ΐτινες έμέ­ βώθεοι Σ α μ α ρ είτα ι Σαδδουκαϊοι Φ αρι­
ρισαν τ ή ν ένωσιν τή ς έκκλησίας φθορι- σαίοι».

*66 Cf. supra I I 1,10-12; 13-15,1; H I 26,1-3; IV 7,3-9; n , 2 . Véase también A c t 8,18;
Sa n J u s t in o , Apol. I 26; 56,1; D ial. 120,6; Sa n I r e n e o , Adv. haer. 1,23. Es posible, sin em­
bargo, que no se trate del mismo, ya que el de aquí viene nombrado después de T ib u tis ,
que, por lo demás, nos es desconocido.
167 Dositeo aparece en O r íg e n e s , C. Cels. 1,57; De princ. 4,3,2; In M ath. Comm. ser. 33;
In loan. 13,27; P seudo - C l e m e n t in a s , Recognit. 2 ,8 is s ; Sa n E p if a n io , Haer. 13.
168 C f. Sa n E p if a n io , Haer. 12.
169 Desconocidos; Schwartz lo tiene por interpolación antigua; cf., no obstante, Cons-
titu t. Apóstol. 6,6.
170 C f. supra I I I 26; Sa n E p if a n io , Haer. 22.
171 ¿Seguidores de Marcos: cf. supra 11,4-5? ¿De M arción: cf. supra 10-11; infra V 13,
3-4; 16,21? ¿De Marciano: cf. infra V I 12,5-6? Sin embargo, dado el contexto, no parece
que puedan ser otros que los discípulos de M arción, sobre todo teniendo en cuenta además
la variante μ α ρ κιω νισ τα ί de bastantes Mss. y el pasaje de infra V 16,21. C f. A . H a r n a c k ,
M arción. Das Evangelium vom fremdem G o tt: T U 45 (Leipzig 2i924) P-9-
172 Cf. supra 7,9; cf. W . A. L o e h r , Karpokratianisches: V igC h 49 (199s) 23*48·
173 C f. supra ι ο - ι ι , ι .
174 C f. supra 7,3.6-8.
175 C f. supra 7,3-4.
176 U na comparación de esta lista de sectas judías con la que presenta San J u s tin o ,
D ial. 80,4 y su posible relación con los datos de Josefo, A I 18 (1,1-6) 1-25, en M . S im o n,
Les sectes juifs d’après les témoignages patristiques : Studia Patrística t . i: T U 63 (Berlin 1957)
526-539. C f. Id ., Les sectes juifs au temps de Jésus: Mythes et Religions 40 (Paris i960); J.Le-
M o y n e , Les Saducéens: Études Bibliques (Paris 1972); J. S t r u g n e l l, Flavius Josephus and
the Essenes: Antiquities X V I I I 18-z i: JB L 77 (1958) 106-115; N . C ASERTA, G li Esseni e le
origini del Cristianesimo (Nâpoles 1978); E. B a m m e l , Sadduzäer und Sadokiden: Ephemerides
Theologicae Lovanienses 55 (1979) 107-115.
8 Escribió además muchas otras cosas, de las cuales hemos
hecho ya mención anteriormente, en parte, al disponer las narra­
ciones conforme a las circunstancias 177. Pone algunas cosas tom a­
das del Evangelio de los hebreos 178 y del Siríaco, y en particular to ­
madas de la lengua hebrea, mostrando así que se hizo creyente
siendo hebreo. Y no sólo eso, sino que además menciona otras cosas
como procedentes de una trad ició n ju d ía no escrita.
9 Pero no solamente él, pues tam bién Ireneo y todo el coro
de los antiguos llamaban a los Proverbios de Salomón «Sabiduría
todo virtuosa» 179. Y al decidir acerca de los libros llamados apó­
crifos cuenta que algunos de ellos fueron fabricados en su tiem po
p o r algunos herejes 18°.
Pero ya es hora de pasar a otro.

23
[D e D io n is io , o b is p o de C o r in t o , y de las car tas que e s c r ib ió ]

i D e D ion isio 181, lo prim ero que hay que decir es que le fue
confiado el trono del episcopado de la iglesia de C orinto, y tam ­
bién que de sus actividades divinas hacía partícipes abundantemen­
te no sólo a los que estaban sujetos a él, sino tam bién a los de los
otros países, haciéndose ú tilísim o a todos con sus cartas católicas 182
que componía para las iglesias.
8 κα ί έτερα δέ π λ εΐσ τα γρά φ ει, ών χρόνω ν πρός τιν ω ν α ίρ ετικώ ν άναπε-
έκ μέρους ήδη πρότερον έμνημονεύσαμεν, πλάσθαι τ ιν ά το ύ τω ν Ισ τορεί, άλλά
οίκείως το ίς καιροίς τά ς Ισ τορίας π α ρα- γ ά ρ έφ* έτερον ήδη μεταβατέον,
θέμενοι, έκ τ ε το υ καθ* “Εβραίους ευ α γγε­
λ ίο υ κ α ί τ ο υ Συριακου κ α ί Ιδίως έκ τή ς ΚΓ'
“Εβραίδος δ ιαλέκτο υ τ ιν ά τίθ η σ ιν , έμφαί- 1 κ α ί π ρ ώ τόν γ ε περί Δ ιονυσίου
νω ν έξ “Εβραίων έαυτόν πεπ ιστευκέναι, φ ατέον δ τ ι τ ε τή ς έν ΚορίνΘφ παροικίας
κα ί ά λ λ α δέ ώς έξ Ιο υ δ α ϊκ ή ς άγράφ ου τό ν τή ς έττισκοττής έγκεχείρ ισ το θρόνον,
παραδόσεως μνημονεύει. κα ί ώς τή ς ένθέου φιλοπ ονίας ού μόνοις
9 ού μόνος δέ ούτος, κα ί ΕΙρηναΐος το ϊς ύπ* αύτό ν, άλλ* ήδη κ α ί το ϊς έπ ί
δέ κ α ί ό πας τώ ν ά ρ χ α ίω ν χορός π α νά­ τή ς αλλοδαπής άφθόνως έκοινώνει, χ ρ η -
ρετον Σοφίαν τά ς Σολομώνος Π αροιμίας σ ιμ ώ τα το ν άπ ασιν έαυτόν καθιστάς έν
έκάλουν. κ α ί περί τ ώ ν λεγομένω ν δέ αΐς ύ π ετυπ ο υτο καθολικαΐς πρός τάς έκ­
άποκρύφων διαλαμβάνω ν, έπί τ ώ ν αύτοΟ κλησίας έπ ισ τολαϊς·

177 C f. supra 21.


17* C f. supra I I I 15,5; 17,4; 39,16-17; tampoco sabemos más de un «Evangelio siríaco».
179 C f. S a n I r e n e o , A d v . haer. 4.20,3.
180 N o es posible saber de qué apócrifos n i de qué herejes se trata.
181 De D ionisio de C orinto no se sabe más que lo dicho en este capitulo y lo que puede
desprenderse de los fragmentos de sus cartas. Según la Crónica, Eusebio supone que floreció
hacia el año 171 (H E L M , p.206). Contemporáneo de Sotero (cf. infra § 9), su fama se ex­
tendió por toda la Iglesia, como demuestra su epistolario, y debió de m o rir en torno al 190,
fecha en que le había sucedido Baquilo (cf. infra V 23,4).
« 2 C f. infra V 18,5.
2 U na de ellas, A los Lacedemonios, es una catequesis de orto-
xia y exhorta a la paz y a la unión; otra, A los Atenienses, es una lla ­
mada a la fe y a una conducta conforme al Evangelio; a los que des­
cuidan ésta, los reprende p o r haber estado a punto de apostatar de
la doctrina, precisamente desde que aconteció que su presidente,
P ublio, sufrió m a rtirio en las persecuciones de p or entonces 183.
3 M enciona que Guadrato 184 fue nombrado obispo suyo des­
pués del m a rtirio de Publio, y atestigua además que, gracias a su
celo, se habían ellos vuelto a u n ir y habían reavivado su fe. A con­
tinuación muestra que D ion isio el Areopagita, después de conver­
tid o a la fe por Pablo, según lo expuesto en los Hechos, fue el p r i­
mero a quien se confió el episcopado de la iglesia de Atenas 185.
4 Existe otra carta suya a los fieles de N icom edia 186, en la
que combate la herejía de M a rció n y la coteja con la regla de la
verdad.
5 Y cuando escribe a la iglesia que peregrina en G ortina, a la
vez que a las demás iglesias de Creta, felicita a su obispo Felipe 187
porque la iglesia que tiene a su cargo ha dado testim onio con sus
numerosísimas virtudes y les advierte que se guarden de la perver­
sión de los herejes.
6 Y escribiendo a la iglesia que peregrina en A m astris, a la
2 ών έσ τιν ή μέν πρός Λακεδαιμο­ τ ά έν τα ίς Πράξεσιν δεδηλωμένα, π ρώ τος
νίους ορθοδοξίας κ α τ η χ η τ ικ ή εΙρήνης τε τή ς Ά θ ή ν η σ ι παροικίας τ ή ν έπισκοπήν
κ α ί ένώσεως υποθετική, ή δέ πρός *Αθη­ έγκεχείρ ισ το.
ναίους δ ιεγερ τική π ίστεω ς κα ί τή ς κ α τά
4 ά λλη δ* έπ ισ το λή τ ις α ύ το ύ πρός
τ ό εύα γγέλιο ν π ο λιτεία ς, ής ό λ ιγ ω ρ ή -
Νικομηδέας φέρεται, έν ή τή ν Μ α ρ κ ίω ν ο ς
σ αντας έλέγχει ώς άν μικρού δεϊν άπ ο-
αΤρεσιν πολέμων τ φ τή ς άληθείας π α ρ -
σ τά ν τα ς το ύ λ ό γ ο υ έξ ονπτερ τό ν προεσ-
ίσ τ α τ α ι κανόνι.
τ ώ τ α α ύ τώ ν Π ούπ λιον μα ρτυρήσα ι κ α τά
τούς τ ό τε συνέβη διω γμούς. 5 κα ί τ ή έκκλησίςχ δέ τ ή παροικούση Γόρ-
τυ να ν άμα τα ϊς λοιπαΤς κ α τά Κ ρήτην π α -
3 Κοδράτον δέ μετά τό ν μαρτυρή-
σ α ν τα Π ούπ λιον κ α τα σ τά ν το ς α ύτώ ν ροικίαις έπιστείλας, Φ ίλιπ π ο ν έπίσκοπον
α ύτώ ν άπ οδέχεται ά τε δή έπί π λ είσ τα ις
έπισκόπου μ ίμ ν η τα ι, έπιμαρτυρώ ν ώς δ ιά
μαρτυρουμένης άνδραγαθίαις τή ς ύπ* αύ­
τή ς α ύτο ύ σπουδής έπισυναχθέντω ν κ α ί
τό ν έκκλησίας, τ ή ν τ ε τώ ν αίρετικώ ν
τή ς π ίσ τεω ς άναζω π ύρησιν ε ίλ η χ ό τ ω ν
δ ιαστροφ ήν ύπομιμνήσκει φ υλάττεσ θ αι.
δ η λοϊ δ* έπ ί το ύ το ις ώς κα ί Διονύσιος
ό Α ρ ε ο π α γ ίτη ς ύπό τ ο ύ άπ οσ τόλου 6 κ α ί τ ή έκκλησίφ δέ τ ή παροικούση
Π αύλου προτραπείς έπί τ ή ν π ίσ τ ιν κ α τά 'Α μ α σ τρ ιν άμα τα ίς κ α τά Π όντον έπ ι-
183 Nada indica bajo qué emperador sufrió el m artirio; lo mismo pudo ser bajo M arco
Aurelio que bajo Antonino Pío, e incluso antes. Pero lo más probable es que D ionisio a lu­
diera a hechos recientes.
184 C f. supra I I I 37,1 nota 285. Como allí se indicaba, todo hace suponer que este Cua-
drato es distinto del homónimo apologista (cf. supra 3,1-3), del que nunca dice Eusebio
que fuera obispo de Atenas (será San Jerónimo [De vir. ill. 19] el prim ero en decirlo), y,
sobre todo, del otro Cuadrato profeta.
185 C f. A ct 17,34· Por lo que se ve, Eusebio no disponía de la lista de obispos de Atenas,
Entre el prim ero y los dos más próximos a D ionisio hay un vacío evidente.
186 D ionisio sigue la tradición epistolar de Clemente de Roma y de Ignacio de A n tio -
qufa: dirige sus cartas a las iglesias, no a sus obispos, aunque los nombre. La carta a los ro ­
manos, a pesar de la introducción de Eusebio, no es excepción ( infra § 9-10).
187 Cf. infra 25.
vez que a las del Ponto, recuerda que Baquílides y E lpisto 188 le
habían animado a escribir, presenta algunas interpretaciones de las
divinas Escrituras y da a su obispo el nombre de Palmas 189. Acerca
del m atrim onio y de la continencia les dirige no pocas exhortaciones
y les ordena acoger a los que se conviertan de cualquier caída, ya se
deba a negligencia, ya incluso a e rror herético 19°.
7 E ntre estas cartas se halla catalogada otra, a los de Knosos,
en la cual exhorta a P inito, obispo de aquella iglesia, a no im poner
a los hermanos obligatoriam ente el pesado fardo de la continencia,
sino más bien a tener consideración de la flaqueza de los más 191.
8 Respondiendo a esta carta, P in ito rinde adm iración y aprue­
ba a D ionisio; sin embargo, le exhorta, a su vez, a que reparta ya
un alim ento más sólido y sustente al pueblo a él confiado con escri­
tos más perfectos, no sea que, al final, después de haber pasado
todo el tiem po en palabras semejantes a la leche, vengan a enveje­
cer, sin darse cuenta, en una conducta p u e ril * 92. Por esta carta se
ponen de manifiesto, como en imagen acabadísima, la ortodoxia de
P in ito en lo que atañe a la fe, su preocupación p o r el provecho de
los oyentes, su elocuencia y su comprensión de las cosas de D ios.
9 Todavía existe de D io n isio otra carta, A los Romanos, d irig i­
da al obispo de entonces, Sotero 193. Nada m ejor que citar de ella

στείλας, Βακχυλίδου μέν κα ί Έ λ π ίσ τ ο υ 8 πρός ήν ό Π ινυτός άντιγρά φ ω ν,


ώς άν αυτόν έπί τ ό γρ ά ψ α ι προτρεψ άν- θαυμάζει μέν καί άπ οδέχεται τό ν Δ ιονύ­
τω ν μέμνηται, γραφ ώ ν τ ε θείω ν έξ η γ ή - σιον, ά ντιπ α ρ α κα λεϊ δέ στερροτέρας ήδη
σεις π α ρ α τέθ ειτα ι, έπίσκοπον α υ τώ ν όνό- π ο τέ μεταδιδόναι τροφής, τελειοτέροις
ματ» Π άλμαν Οποσημαίνων* π ο λ λ ά δέ γρά μμα σ ιν είς αύθις τό ν παρ* α ύ τώ λαόν
περί γά μ ο υ καί άγνείας το ίς α ύ το ϊς π αρ­ ύποθρέψαντα, ώς μή δ ιά τέλους το ίς
αινεί, κα ι τούς έξ οϊας δ’ ούν ά π ο π τώ - γα λα κ τώ δ εσ ιν ένδιατρίβοντες λό γοις τ ή
σεως, είτε πλημμελείας είτε μήν αίρετικής νηπ ιώ δει ά γ ω γ ή λάθοιεν κ α τα γ η ρ ά σ α ν -
πλάνης, έπιστρέφοντας δεξιούσθαι προσ- τες* δι* ής έπιστολής καί ή τοΟ Π ινυτο υ
τ ά τ τ ε ι. περί τ ή ν π ίσ τ ιν όρθοδοξία τ ε και φρον-
7 τα ύ τ α ις ά λλη έγ κ α τείλ εκ τα ι πρός τ ΐς τή ς τ ώ ν υπηκόω ν ώφελείας τ ό τε
Κνωσίους έπ ισ το λή , έν ή Π ινυ τό ν τή ς λ ό γιο ν καί ή περί τ ά θεϊα σύνεσις ώς δ ι’
παροικίας έπίσκοπον π αρακαλεϊ μ ή βαρυ άκριβ εσ τάτης ά ναδ είκνυται είκόνος.
φορτίον έπάναγκες τ ό περί ά γνεία ς το ΐς 9 ?τι το υ Δ ιονυσίου κα ί πρός “Ρω­
άδελφοϊς έπ ιτιθένα ι, τή ς δέ τώ ν π ολλώ ν μαίους έπ ισ το λή φέρεται, έπισκόπω τ ω
κ α τασ το χά ζεσ θα ι άσθενείας· τ ό τε Σ ω τή ρ ι προσφωνούσα* έξ ής ουδέν

188 N o se tiene más noticia de estos dos.


189 En tiempos del papa Víctor, Palmas será el más antiguo de los obispos del Ponto:
cf. infra V 23,3.
190 E l Ponto era la tierra natal de M arción (cf. supra 11,8), el cual proscribía el m a tri­
monio (cf. T e r t u l i a n o , Adv. M arc. 1 ,2 9 ,5 ) ; D ionisio parece tener en cuenta esta circuns­
tancia. El dato de la «aceptación* del pecado».— incluso del hereje convertido— es im po r­
tante para la historia de la penitencia; cf. A. d ' A l e s , L 'É d it de Calliste. Étude sur les origines
de la pénitence chrétienne 'París 1 9 1 4 ) p . 1 2 8 - 1 9 9 ; P. G a l t i e r , L'Église et la rémission des
péchés aux premiers siècles (Paris 1931) p.157-58; G. May, Marcione nel suo tempo: C ristia-
nesimo nella storia 14 (1993) 105-220.
191 Cf. M t 11,30; A ct 15,28.
192 Cf. i Cor 3,1-2; Heb 5,12-14.
*93 Cf. supra I I 25,8.
las frases en que el autor aprueba la costumbre romana, observada
hasta la persecución de nuestros días, cuando escribe:
10 «Porque desde el p rin cip io tenéis esta costumbre, la de ha­
cer el bien de m últiples maneras a todos los hermanos y enviar p ro ­
visiones por cada ciudad a muchas iglesias; remediáis así la pobreza
de los necesitados y, con las provisiones que desde el p rin c ip io es­
táis enviando, atendéis a los hermanos que se hallan en las minas,
conservando así, como romanos que sois, una costumbre romana
transm itida de padres a hijos, costumbre que vuestro bienaventu­
rado obispo Sotero no solamente ha mantenido, sino que incluso
la ha incrementado, suministrando, p or una parte, socorros abun­
dantes para enviar a los santos, y, por otra, como padre que ama
tiernamente a los suyos 194, consolando con afortunadas palabras
a ios hermanos que llegan a él».
11 En esta misma carta menciona tam bién la de C le m e n te A los
Corintios 195, mostrando que se venía haciendo lectura de la misma
en la iglesia desde tiem po atrás por costumbre antigua 196; dice así:
«Hoy, pues, hemos celebrado el día santo del Señor y hemos
leído vuestra carta. Continuaremos leyéndola de vez en cuando para
amonestación 197 nuestra, lo mismo que la prim era que nos fue
escrita p or medio de Clem ente»198.
12 Y el mismo, hablando todavía de sus propias cartas, que
habían sido falsificadas, dice lo siguiente:
οίο ν τ ό καί παραθέσθαι λέξεις δι* ών τ ό άνιόντας άδελφούς, ώς τέκνα π α τή ρ
μέχρι τοΟ καθ* ήμάς δ ιω γμ ο ύ φυλαχθέν φ ιλόσ τοργος, παρακαλώ ν».
“Ρωμαίων έθος αποδεχόμενος τ α ύ τ α γράφει 11 έν α ύ τή δέ τ α ύ τ η κα ί τή ς Κλήμεν­
10 «έξ άρχής γ ά ρ ύμΐν έθος έσ τιν το ς πρός Κορινθίους μέμνητα ι έπιστολής,
τ ο ύ το , π ά ντας μέν άδελφούς π οικίλω ς δηλώ ν ανέκαθεν έξ άρ χαίο υ έθους έπ ί τή ς
εύεργετεΤν εκκλησίαις τε π ολλαΐς τα ϊς έκκλεσίας τ ή ν άνάγνω σ ιν α ύτή ς ποϊεσθαι
κ α τ ά π ά σαν π ό λιν έφόδια πέμπειν, ώδε λ έγει γο ύν
μέν τ ή ν τ ώ ν δεομένων π ενίαν άναψ ύχαν- «τήν σήμερον ούν κυριακήν ά γ ία ν ή μέ­
τας, έν μετάλλοις δέ άδελφοϊς ύπάρχουσιν ραν δ ιηγά γο μ εν, έν ή άνέγνω μεν ύμώ ν
έπ ιχο ρη γού ντα ς δι* ών πέμπετε άρχήθεν τ ή ν έπ ισ το λή ν, ήν έξομεν άεί π ο τε άνα-
έφοδίων π α τρ ο π αρ άδ οτο ν έθος “Ρωμαίων γινώ σκοντες νουθετεισθαι, ώς κα ί τ ή ν
“Ρω μαίοι φ υλάττοντες, δ ού μόνον δ ια - προτέραν ήμϊν δ ιά Κλήμεντος γραφεϊσαν.»
τετήρ η κεν δ μακάριος ύμώ ν έπίσκοπος 12 έ τ ι δ* δ αύτός καί περί τώ ν ίδ ίω ν
Σ ω τή ρ , ά λλά κα ί ηύξηκεν, έπ ιχ ο ρ η γώ ν έπ ιστολώ ν ώς βαδιονργηθεισώ ν τ α ύ τ ά
μέν τ ή ν διαπεμπομένην δαψ ίλειαν τ ή ν φησιν
είς τούς άγιους, λό γο ις δέ μακαρίοις τούς
194 C f. i Tes 2, i I - I 2 .
195 Esta expresión de Eusebio es la que se ha hecho tradicional, a pesar de que, en las
palabras de D ionisio y en las suyas propias (cf. supra I I I i6 ), aparece bien claro que la carta
es de la iglesia de Roma.
196 Esto no quiere decir que en C orinto se tuviera por canónica.
197 C f. supra I I 25,8.
198 La carta de Dionisio es, pues, respuesta a la que había recibido de los romanos, es­
crita sin duda «por ministerio» de Sotero, igual que «la primera» lo fuera «por m inisterio de
Clemente*. L o más probable es que D ionisio diga «primera», no por relación a una «segunda
de Clemente», sino en relación con la «segunda de la iglesia de Roma», esto es, la misma
de que está hablando, escrita «por ministerio» de Sotero.
«Yo escribí, efectivamente, unas cartas después de rogarme algu­
nos hermanos que las escribiera. Pero esos apóstoles del diablo las
han llenado de cizaña 199, suprim iendo unas cosas y añadiendo otras.
Sobre ellos pesa el '/A y de vosotrosV 200. E n verdad no hay que
extrañarse de que algunos tam bién se hayan echado sobre las Es­
crituras del Señor, para falsificarlas, cuando han conspirado incluso
contra las que no son tan importantes» 201.
13 Y además de éstas, hay aún otra carta de D io n isio que es­
cribe A Crisófora 202, hermana llena de fe. A ésta le escribe lo que
le corresponde y le sum inistra el alim ento espiritual adecuado.
T a l es lo que atañe a D io n isio 203.

24
[D e T e ó filo , o b is p o de A n tio q u ía ]

D e Teófilo, al que ya mencionamos como obispo de la iglesia


de A n tio qu ía 204, poseemos los tres libros elementales dirigidos
A Autólico 205, y otro que tiene por títu lo Contra la herejía de H e r-
mógenes, en el cual utiliza testim onios sacados del Apocalipsis de
Juan. D e él se poseen tam bién algunos otros libros de catequesis.
Por entonces los herejes seguían con no m enor empeño corrom ­
piendo, como cizaña 206, la lim p ia simiente de la enseñanza apos­
tólica, y los pastores de las iglesias de todo lugar los ahuyentaban
«έπιστολάς γ ά ρ άδελφών άξιω σ ά ντω ν ΚΔ'
με γρ ά ψ α ι έγραψ α, κα ί τα ύ τα ς οΐ τοΟ
διαβόλου άττόστολοι ζιζα νίω ν γεγέμ ικαν, τοΟ δέ Θεοφίλου, δν τή ς *Α ντιο -
ά μέν έξαιροϋντες, & δέ προστιθέντες· οίς χέων έκκλησίας έπίσκοπον δεδηλώκαμεν,
τ ό ούαΐ κ εΐτα ι. ού θαυμαστόν άρα εί τ ρ ία τ ά πρός Αύτόλυκον σ το ιχειώ δ η φέ­
καί τ ώ ν κυριακώ ν βαδιουρ γήσ αί τινες ρ ετα ι σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα , κ α ί άλλο Πρός τ ή ν
έπ ιβ έβλη ντα ι γραφώ ν, οπ ό τε κα ί τα ΐς ού αίρεσιν Έ ρμογένους τ ή ν έπ ιγραφ ήν έχον,
τ ο ια ύ τα ις έπιβεβουλεύκασιν.» έν φ έκ τή ς Ά π οκαλύψ εω ς Ίω ά ν νο υ κέχρη-
13 κα ί άλλη δέ τ ις π α ρά τα ύ τα ς έπ ι­ τ α ι μαρτυρίαις* κ α ί έτερα δέ τ ιν α κ α τη χ η ­
σ το λή τ ο υ Δ ιονυσίου φέρεται Χρυσοφόρα τ ικ ά α ύτο υ φέρεται β ιβ λ ία , τώ ν γ ε μήν
π ισ τ ο τ ά τ η άδελφή έπ ισ τείλαντο ς, ή τ ά α ίρ ετικώ ν ού χείρον κ α ί τ ό τ ε ζιζα νίω ν
κ α τά λ λ η λ α γράφω ν, τή ς προσηκούσης δίκην λυμαινομένων τό ν είλικρ ινή τή ς
καί α ύ τή μετεδίδου λ ο γικ ή ς τροφής, καί άπ οσ τολικής διδασκαλίας σπόρον, οί π α ν-
τ ά μέν το υ Δ ιονυσίου το σ α υ τα · τα χ όσ ε τώ ν έκκλησιώ ν ποιμένες, ώσπερ

C f. M t 13,25.
200 A p 22,18-19.
201 C f. G . B a r d y , Faux et fraudes littéraires dans Γantiquité chrétienne: R H E 32 (1936)
5-23.275-302; W . Sp e y e r , Die literarische Fälschung in Altertum (M u nich 1971) p .i7 is s .
202 Desconocida.
203 Es todo lo que se conserva de sus cartas.
204 C f. supra 20.
203 Es la única obra que se conserva; cf. D . R uiz B u e n o , Padres Apologistas griegos
(s .II) : B A G 116 (M a drid 1954) p.768-873.
206 Cf. M t 13,25.
de entre las ovejas 207 de C risto como a bestias salvajes y los recha­
zaban, ora mediante las advertencias y exhortaciones dirigidas a los
hermanos, ora poniéndoles en evidencia con preguntas y refutacio­
nes orales, cara a cara, y tam bién corrigiendo sus opiniones con a r­
gumentos bien precisos por medio de tratados escritos. T eófilo, al
menos, con los otros, peleó contra ellos, según lo declara cierto tra ­
tado suyo nada vulgar Contra M arción, tratado que, ju n to con otros
de que ya hemos hablado, se ha conservado hasta hoy 208.
A T eó filo le sucedió M axim ino, séptimo de la iglesia de A n tio ­
quía a p a rtir de los apóstoles 209.

25
[D e F e l ip e y de M o desto ]

Felipe, a quien por las palabras de D io n isio hemos conocido


como obispo de la iglesia de G ortina 21°, ha compuesto tam bién un
im portantísim o tratado Contra M arción. Y lo mismo Ireneo y M o ­
desto 21!; éste, incluso m ejor que los demás, descubrió para eviden­
cia de todos el error de ese hombre, lo mismo que otros muchos,
cuyas obras se conservan todavía entre numerosos hermanos has­
ta hoy.

τιν ά ς Θήρας αγρίους τ ώ ν Χ ρ ίσ το υ προ­ σ τό λω ν τή ς Ά ν τ ιο χ έ ω ν έκκλησίας διαδέχε­


β ά τω ν άποσοβούντες, αυτούς άνεϊργον τ α ι Μ αξιμϊνος.
τ ο τ έ μέν τα ϊς πρός τούς άδελφούς νου-
θεσίαις κα ί παραινέσεσιν, τ ο τ έ δέ πρός ΚΕ'
αύτούς γυμνότερον άποδυόμενοι, ά γ ρ ά -
φοις τ ε είς πρόσω πον ζητήσεσ» κα ί άνα- Φ ίλιπ π ός γε μήν, άν έκ τ ώ ν Δ ιονυσίου
τρο π α ϊς, ήδη δέ κα ί 6Γ έγγρ άφ ω ν ύπο- φωνών τή ς έν Γορτύνη παροικίας έπ ί-
μνημάτω ν τά ς δόξας α ύ τώ ν ά κριβ εσ τά- σκοπον έγνωμεν, πάνυ γ ε σ π ο υ δ α ιό τα το ν
το ις έλέγχοις διευθύνοντες. δ γέ το ι π επ ο ίη τα ι κ α ί αύτός κ α τά Μ αρκίωνος
Θεόφιλος σύν το ϊς άλλοις κ α τ ά το ύ τω ν λόγον, ΕΙρηναΐός τε ώ σαύτω ς κ α ί Μ ό -
στρατευσάμενος δήλός έσ τιν άπ ό τίνο ς δεστος, ός καί διαφερόντως παρά τούς
ούκ άγεννώς α ύ τ φ κ α τά Μαρκίωνος πε- άλλους τ ή ν το ύ άνδρός είς έκδηλον το ϊς
πονημένου λόγου, ός καί αύτός μεθ’ ών π ά σιν κατεφώρασε πλάνην, κα ί ά λ λ ο ι δέ
ά λλω ν εΐρήκαμεν είς ε τ ι νυν δ ιασέσω σ τα ι. πλείους, ών π α ρά π λείσ το ις τώ ν αδελφών
το ύ το ν μέν ούν έβδομος άπό τώ ν άπο­ είς έ τ ι νύν οί π όνοι δ ια φ υ λ ά ττο ν τα ι.

207 Cf. Jn i o . l i .
208 Como las demás obras, excepto los tres libros A Autólico, se ha perdido. El intento
de reconstrucción realizado por F. L o o f s , Theophilus von Antiochien Adversus Marcionem
und die anderen theol. Quellen bei Irenäus: T U 46,2 (Leipzig 1930) 10-100.397-431, no ha
convencido.
209 Pero no en la fecha indicada en la Crónica ad annum 177 (H E L M , p.207). Tiene
que haber sido después de la muerte de M arco A urelio (17 marzo 180), pues a ella se refiere
Teó filo en A d Autolicum 3,27.
210 C f. supra 23,5.
211 Nada se sabe de los tratados de Felipe y de Modesto Contra Kfarción aquí mencio­
nados. Debieron de perderse igual que los de Justino (cf. supra 11,8), de Rodón (cf. infra V
13,1) y de Teófilo (cf. supra 24).
26
[De M elitón y de los que él menciona]

1 En este tiem po florecían también, m uy destacados, M e li­


tó n 212, obispo de la iglesia de Sardes, y A p o lin a r 213, de la de H ie -
rápolis. Los dos, cada uno en particular, d irig ie ro n al emperador
romano ya mencionado de aquel tiem po sendos tratados apologé­
ticos en favor de la fe.
2 De ellos han llegado hasta nosotros las obras siguientes. De
M e litó n , los dos libros Sobre la Pascua 214 y el lib ro Sobre la con­
ducta y sobre los profetas 215; los tratados Sobre la Iglesia y Sobre el
domingo; además, otros Sobre la fe del hombre 216, Sobre la creación
y Sobre la obediencia de los sentidos a la fe 217; y aparte de éstos, los
tratados Sobre el alma y el cuerpo... (...) 218, Sobre el bautismo y sobre
la verdad y sobre la fe y el nacimiento de Cristo 219; un lib ro Sobre su

Κ ζ' 2 το ύ τω ν είς ήμετέραν γνώ σ ιν άφΐκ-


τ α ι τ ά ύπ οτεταγμένα* Μ ελίτωνος, τ ά
1 Έ π ί τώ νδε καί Μ ελίτω ν τή ς έν Σάρ- Περί το υ π ά σ χα δύο κα ί τ ό Περί π ο λ ι­
δεσιν παροικίας έπίσκοπος Ά π ο λ ιν ά ρ ιό ς τείας καί π ροφ ητώ ν καί ό Περί έκκλησίας
τε τή ς έν Μεραπόλει διαπρεπώς ήκμαζον, καί ό Περί κυριακής λόγος, έ τ ι δέ ό Περί
ο ί καί τ φ δηλω θέντι κ α τά τούς χρόνους ττίστεως ανθρώπου καί ό Περί πλάσεως
“Ρω μαίω ν β ασ ιλεΐ λόγους ύπέρ τή ς π ίσ - καί 6 Περί ύπακοής π ίστεω ς α ίσ θ η τη ρ ίω ν
τεως Ιδίως έκάτερος άπ ολο γία ς προσε- κα ί πρός το ύ το ις ό Περί ψυχής κα ί σώ μα­
φώνησαν. τος ηνενοισ καί ό Περί λουτρού καί περί

212 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 170: H E L M , p .206.


213 C f. Chronic, ad annum 170: H E L M , p. 206.
214 Dos libros, o parte de una sola obra, que, con mayor probabilidad, se identifica con
el περί π ά σχα, transm itido por los papiros griegos y publicado en la colección «Sources Chré­
tiennes* n.123: M éliton de Sardes, Sur la Pâque et Fragments: Introduction, texte critique,
traduction et notes par O thm ar Perler (Paris 1966). O . Perler coloca la composición de esta
obra entre 160 y 170 (p.24); cf. M . v a n E s b r o e c k , Nouveaux fragments de M éliton de Sardes
dans une homélie géorgienne sur la Croix : A B 90 (1972) 63-99, que confirma la tesis de O. Perler.
Traducción española y nueva edición del texto, por J. lbáñez y E. Mendoza (Pamplona
1975); cf. E. LUCCHESI, Deux nouveaux témoins coptes du «Péri Parcha» de Méliton de Sardes:
A B 101 (1984) 383-393.
215 Rufino traduce dos títulos y dos libros: De optima conversatione lib e r unus, sed et
De prophetis. San Jerónimo, en cambio, hace una sola obra: De vita prophetarum librum unum,
en De v ir. ill. 24.
216 E l M s A da Φύσεως en vez de πίστεω ς: Sobre la naturaleza del hombre. San Jeró­
nim o (De vir. ill. 24J lo titu la De fide, sin más.
217 C f. H eb 5,9; 2 Tes 1,8. Rufino da también aquí dos títulos: De oboedientia fidei, De
sensibus. San Jerónimo (De vir. i l l 24) hace expresamente dos libros: De sensibus librum
unum, De fide librum unum.
218 En los Mss D B , después de σώ ματος siguen siete letras que no dan sentido alguno.
M S y Jerónimo han prescindido de ellas; A T E R traen ή νοός (y Rufino et mente, suponiendo
κα ί en vez de ή), mientras que Schwartz sospecha que esto sea corrección de un anterior
ή ένός; por su parte, G. Bardy, en nota a este pasaje en su traducción de H E , propone como
posible ένώσεως. Según estas conjeturas, el título completo sería: Sobre el alma y el cuerpo
o sobre el uno; c f. O . P e r l e r , o.e., p. 11 nota 4.
219 El texto por el que se ha decidido Schwartz permite suponer que los términos bau­
tismo, verdad, fe y nacimiento forman un solo títu lo introducido por el único artículo ó,
títu lo que expresaría los cuatro capítulos o temas fundamentales de la obra; cf. O . P e r l e r ,
o.e., p. 12 n .i. Por su parte, R ufino traduce títulos y obras diferentes, lo mismo que San
Jerónimo. Para Schwartz, sin embargo, no solamente estos cuatro términos, sino todos los
mie sioiipn. hasta σώ υατος inclusive, son títulos de capítulos de una sola obra.
profecía 220; y Sobre el alma y el cuerpo 221, Sobre la hospitalidad, L a
llave 222 y los escritos Sobre el diablo y el Apocalipsis de Juan 223 y
el lib ro Sobre Dios encarnado 224; y, además de todos ellos, incluso
un lib rito A Antonino 225.
3 A l comenzar, pues, el lib ro Sobre la Pascua, indica el tiem po
en que lo compuso, en estos términos:
«Bajo el procónsul de Asia Servilio Pablo 226, tiem po en que
Sagaris 227 sufrió m a rtirio, hubo en Laodicea muchas disputas acer­
ca de la Pascua, que precisamente caía en aquellos días, y se escri­
bió esto».
4 D e este tratado hace mención Clemente de A lejandría en el
suyo propio Sobre la Pascua, que él mismo dice haber compuesto
por causa del escrito de M e litó n .
Y en el lib rito d irig id o al emperador cuenta M e litó n que, bajo
éste, se dieron contra nosotros cosas tales como éstas:
5 «Porque esto jamás había ocurrido; ahora se persigue al lina-

άληθείας καί περί π ίστεω ς καί γενέσεως σεν, έγένετο ζ ή τη σ ις π ο λλή έν Λ αοδικεία
Χ ρ ισ το ύ κα ί λόγος α ύτο ύ προφητείας καί περί τ ο ύ π ά σ χα , έμπεσόντος κ α τά καιρόν
περί ψι/χής κα ί σώ ματος καί ό Περί φ ι­ έν έκείναις τα ϊς ήμέραις, κ α ί έγράφη τ α ύ ­
λοξενίας καί ή Κλείς κα ί τ ά Περί το ύ δ ια ­ τα » .
βόλου κα ί τή ς 'Αποκαλύψεω ς Ίω ά ννο υ 4 το ύ το υ δέ το ύ λ ό γο υ μέμνητα ι Κ λή-
κα ί ό Περί ένσω μάτου θεού, έπί π ά σ ι καί μης ό ’Αλεξανδρευς έν Ιδ ίφ περί το ύ π ά σ χα
τό Πρός *Αντω νϊνον β ιβ λίδ ιο ν. λό γ ω , όν ώς έξ α Ιτία ς τή ς το ύ Μ ελίτω νος
3 έν μέν ούν τ ω Περί το ύ π ά σ χα τό ν γραφής φησιν έαυτόν σ υ ν τά ξα ι. έν δέ
χρόνον καθ* όν σ υνέτα ττεν, άρχόμενος τ φ πρός τό ν αύτο κράτο ρα β ιβ λ ίω τ ο ια ύ -
σημαίνει έν το ύ το ις τ ά τ ιν α καθ’ ήμώ ν έπ* αύτο ύ γεγο νένα ι
«έπί Σερουιλλίου Π αύλου ανθυπάτου Ισ τορεί
τή ς *Ασίας, φ Σ άγα ρις κ α ιρ φ έμαρτύρη- 5 «τό γάρ ούδεπώποτε γενόμενον,

220 Rufino traduce De prophetia eius, y el siríaco, Sobre la palabra de su profecía; San
Jerónimo (l.c.) la titu la: De prophetia sua. En todos estos casos parece que se trata de la pro ­
fecía referente a Cristo. En cambio, la lectura λόγος α ύτο ύ περί προφητείας de los Mss
A T rT cE R M parece a ludir más bien a la profecía en sí misma.
221 Este títu lo puede ser repetición in ú til del ya citado más arriba, por lo que habría
que suprim irlo sin más, como hacen T E R y Jerónimo. Pero no se excluye la probabilidad
de que realmente sea una obra distinta o que deba unirse— formando una sola obra— al
títu lo que precede (así Puech), a todo lo anterior desde περί λουτρού (asi Schwartz) o incluso
al títu lo que sigue.
222 La versión siríaca su p rim e este títu lo .
223 En el texto se trata sólo de una obra; sin embargo, Rufino y Jerónimo distinguen dos.
224 L ite ra lm e n te , Sobre Dios hecho cuerpo, pero el sentido real es el de «encarnado»;
cf. O . P e r le r , o.e., p. 13 n . i.
223 Sin duda se trata de una apología, a juzgar por los extractos que Eusebio va a citar
en los párrafos 5 - n ·
226 En vez de Servilio, R ufino (quizás por reminiscencias de A ct 13,7) escribe «Sergio*.
Los historiadores están de su parte, aunque Schwartz advierte que es un acierto puramente
casual. De hecho no se conoce en todo el siglo 11 un procónsul llamado Servilio Pablo. En
cambio, se sabe que un L . Sergio Pablo fue cónsul por segunda vez en 168, y prefecto de
Roma antes de este segundo consulado; cf. E. W e s te rm a ie r, Sergius Paulus: P a u ly - W is -
sova, Supplement, t.6, col.818. L o más probable es que antes hubiera ejercido el cargo de
procónsul de Asia entre 164 y 166, o acaso antes, porque después no parece probable. Y si
el nombre equivocado fuera Paulus y hubiera que leer Pudens, hallamos que un Q.. Servilio
Pudens fue cónsul en 166, por lo que el proconsulado de Asia sería posterior a esta fecha;
c f. O . P e r le r , o.e., p.23-24.
227 Aparece de nuevo infra V 24,5, nombrado por Polícrates como testigo de la práctica
cuartodecimana, con la indicación de que era obispo, circunstancia que aquí omite Eusebio.
je de los adoradores de D ios 228# afectados en Asia por nuevos edic­
tos 229. Efectivamente, los desvergonzados sicofantes y amadores de
lo ajeno, tomando pie de las prescripciones, andan robando abierta­
mente, y de noche y de día expolian a los que nada malo come­
tieron».
6 Y después de otras cosas dice:
«Y si esto se hace porque tú lo mandas, bien hecho está, porque
nunca un emperador justo podría querer algo injustamente, y nos­
otros soportamos con gusto el honor de tal muerte. U na sola p e ti­
ción, sin embargo, te dirigim os: que tú mismo examines prim ero
a los causantes de semejante rivalidad y juzgues con justicia si son
dignos de muerte y de castigo, o bien de quedar salvos y tranquilos.
Pero si no proceden de t i esta determinación y este nuevo edicto
— que n i siquiera contra enemigos bárbaros sería conveniente— ,con
mayor razón te pedimos que no nos abandones, indiferente en se­
mejante latrocinio público».
7 A lo dicho añade aún esto:
«Efectivamente, nuestra filosofía 230 alcanzó su plena madurez
entre bárbaros, pero habiéndose extendido tam bién a tus pueblos
bajo el gran im perio de tu antepasado Augusto, se ha convertido,
sobre todo para tu reinado, en un buen augurio, pues desde enton­
ces la fuerza de los romanos ha crecido en grandeza y esplendor.
D e ella eres tú el deseado heredero y seguirás siéndolo con tu hijo,

νυν δ ιώ κ ετα ι τ ό τώ ν θεοσεβών γένος κ α ι- ά ξιο ι θανάτου καί τιμ ω ρίας ή σω τηρίας
νοΐς έλαυνόμενον δ όγμασιν κ α τ ά τ ή ν κα ί ησυχίας είσίν. εί δέ καί παρά σου μή
*Ασίαν. οΐ γ ά ρ άναιδεϊς συκοφ άνται εϊη ή βουλή α ύ τη κα ί τ ό καινόν το ύ το
καί τώ ν ά λλο τρ ίω ν έρ ασ ταί τ ή ν έκ τώ ν δ ιά τα γ μ α , δ μηδέ κ α τά βαρβάρων πρέπει
δ ια τα γ μ ά τω ν Ιχοντες άφορμήν, φανερώς πολεμίω ν, π ολύ μάλλον δεόμεθά σου μή
ληστεύουσι, νύκτω ρ κ α ί μεθ* ή μέραν διαρ- περιιδεϊν ήμάς έν το ια ύ τ η δημώδει λεη-
πάζοντες τούς μηδέν άδικούντας.» λασίφ.»
6 καί μεθ* έτερά φησιν 7 το ύ το ις αύθις επιφέρει λέγω ν
«καί εί μέν σοΟ κελεύσαντος τ ο ύ το «ή γ ά ρ καθ* ήμάς φιλοσοφία πρότερον
π ρ ά ττε τα ι, έστω καλώς γινό μ ενο ν δίκαιος μέν έν βαρβάροις ήκμασεν, έπανθήσασα
γ ά ρ βασιλεύς ούκ άν άδίκως βουλεύσαιτο δέ το ΐς σοϊς εθνεσιν κ α τά τ ή ν Α ύγο υσ το υ
ττώ ποτε, καί ήμεϊς ήδέως φέρομεν το υ το υ σου π ρογόνου μεγάλην άρχήν, έγε-
το ιο ύ το υ θανάτου τ ό γέρας* τ ο ύ τη ν δέ νήθη μ ά λισ τα τ ή σή βασιλείς* αίσιον α γ α ­
σοι μόνην προσφέρομεν δέησιν ινα αυτός θόν. έκτοτε γ ά ρ είς μέγα καί λαμπρόν τ ό
π ρότερον έπιγνούς τούς τή ς το ια ύ τη ς “Ρωμαίων ηΰξήθη κράτος* ού σύ διάδοχος
φιλονεικίας έργάτας, δικαίω ς κρίνειας εί εύκταΐος γέγονάς τ ε καί έση μετά το ύ

228 Proceder contrario a la regla dada por Trajano, cf. supra I I I 33,2.
229 N o hay noticias de tales edictos contra los cristianos, pero bien pudiera referirse a
las decisiones tomadas por M arco A u relio contra los que propagaban nuevas creencias,
mas no específicamente contra los cristianos, y que se conservan en un fragmento de M o -
destín reproducido en las Sentencias de Pablo 5,21 y en el Digesto 48,29-30, y que sin duda
dieron pie a abusos locales como los aquí denunciados, que produjeron victimas (cf. infra
V 24.5); así J. Z e il l e r , A propos d’un passage énigmatique de M éliton de Sardes re la tif à la
persécution contre les chrétiens: Revue des Études Augustiniennes 2 (1956) 257-63; Sur un
passage énigmatique de l ’Apologie de M éliton de Sardes: Comptes Rendues de l'Académ ie
des Inscriptions et Belles Lettres (1956) 312.
230 C f. supra I I I 37,2 nota. 288.
si proteges a la filosofía que se crió con el Im p e rio y comenzó a la
vez que Augusto, y a la que tus antepasados incluso honraron al
par que a las otras religiones.
8 »La prueba mayor de que nuestra doctrina floreció para bien
ju n to con el Im pe rio felizmente comenzado es que, desde el reina­
do de Augusto, nada malo ha sucedido, antes, al contrario, todo ha
sido brillante y glorioso, según las plegarias de todos.
9 »Entre todos, solamente N erón y D om iciano, persuadidos
por algunos hombres malévolos, quisieron calum niar a nuestra doc­
trina, y ocurre que de ellos derivó, por costumbre irracional, la m en­
tira calumniosa contra tales personas.
10 »Pero tus píos padres enmendaron la ignorancia de aquellos
reprendiendo por escrito muchas veces a cuantos se atrevieron a
hacer innovaciones acerca de los cristianos. E ntre ellos se destaca
tu abuelo A driano, que escribió a muchas y diferentes personas,
in clu id o el procónsul Fundano 231, gobernador de Asia. Y tam bién
tu padre escribió a las ciudades sobre no innovar nada acerca de
nosotros, incluso en los tiempos en que todo lo administrabas ju n to
con él. E ntre esos escritos se hallan los dirigidos a los habitantes de
Larisa, a los tesalonicenses, a los atenienses y a todos los griegos 232.
11 »En cuanto a ti, que, sobre todo acerca de estos asuntos,
tienes su mismo parecer y hasta mucho más humano y filosófico,

παιδός, φυλάσσων τή ς βασιλείας τ ή ν 10 »άλλά τ ή ν έκείνων ά γν ο ια ν ο ί σοί


σύντροφον καί συναρξαμένην Α ύγο ύσ τω ευσεβείς πατέρες έπηνωρθώ σαντο, π ο λ -
φιλοσοφίαν, ήν καί οί π ρ ό γονο ί σου πρός λάκις πολλοϊς έπ ιπ λήξαντες έγγράφω ς,
τα ίς άλλαις θρησκείαις έτίμησαν, όσοι περί το ύ τω ν νεω τερίσαι έτόλμησαν·
8 κ α ί τ ο ϋ το μ έγισ το ν τεκμήριον τοΟ έν οίς ό μέν πάππος σου Ά δ ρ ια νό ς π ο λ-
πρός άγαθοΰ τό ν καθ* ημάς λ ό γο ν συν- λοΐς μέν κ α ί άλλοις, κ α ί Φουνδανώ δέ τ φ
ακμάσαι τ ή καλώς άρξαμένη β α σ ιλείς, άνθυπ άτψ , ήγουμένψ δέ τή ς ’Ασίας, γ ρ ά -
Ικ το υ μηδέν φαΰλον άπ ό τή ς Α ύγο ύσ ταυ φων φ α ίνετα ι, ό δέ π α τή ρ σου, καί σου τ ά
άρχής ά π α ντή σ α ι, ά λλά το ύ ν α ν τίο ν άπαν­ σ ύμ π αντα διοικούντος α ύ τφ , τα ϊς πόλεσι
τ α λαμπ ρά κα ί ένδοξα κ α τά τάς π ά ντω ν περί το ύ μηδέν νεω τερίζειν περί ήμώ ν
εύχάς. έγραψεν, έν οίς κα ί πρός Λ αρισαίους κα ί
πρός Θεσσαλονικεΐς κα ί Α θ η να ίο υ ς κ α ί
9 »μόνοι π ά ντω ν, άναπεισθέντες ύπό
πρός π ά ντας Έ λλη να ς.
τιν ω ν βασκάνων άνθρώπων, τό ν καθ’
ήμάς έν διαβολή κ α τα σ τή σ α ι λό γον ή θέ­ 11 »σέ δέ κ α ί μάλλον περί το ύ τω ν τ ή ν
λη σ αν Νέρων κ α ί Δομετιανός, άφ* ώ ν καί α ύ τή ν Ικείνοις έχ οντα γνώ μη ν κα ί π ολύ
τ ό τή ς συκοφαντίας ά λό γω συνηθείςι περί γ ε φιλανθρω ποτέραν καί φιλοσοφω τέραν,
τούς το ιο ύ το υ ς βυηναι συμβέβηκεν ψευ­ πεπείσμεθα π ά ν τα πράσσειν όσα σου
δός· δεόμεθα.»

231 C f. supra 9.
232 D e A ntonino Pío se conservan varios rescriptos dirigidos a diversas corporaciones
del Oriente— administrativas y políticas— , y escritos en griego (menos el conservado en
C IL , I I I 411, d irig id o a un particular de Esmirna); pero relativos a los cristianos no se con­
serva más que el d irig id o al concilio de Asia, transcrito supra 13, y de cuya discutida auten­
ticidad dimos noticia también supra 12,1 nota 76. R. Freudenberger, en el artículo a llí citado,
p.2, cree que M e litó n alude aquí a dicho rescripto. G . Bardy, en nota a este pasaje de su
traducción de H E , da como probable que fuera precisamente este pasaje de M e litó n el que
diera pie para la invención de dicho rescripto.
estamos persuadidos de que pondrás por obra todo lo que te pe­
dimos».
12 Esto es lo que se dice en el tratado mencionado. Y en los
Extractos por él escritos, el mismo M e litó n , al comenzar, se hace
en el prólogo un catálogo de los escritos adm itidos del A n tig u o
Testamento, catálogo que es necesario enumerar aquí. Escribe así:
13 «M elitón a su hermano Onésimo: salud. Puesto que m u ­
chas veces, valiéndote de tu celo por la doctrina, has pedido tener
para t i extractos de la Le y y de los Profetas acerca del Salvador y de
toda nuestra fe; más aún, puesto que has querido saber de los libros
antiguos con toda exactitud cuántos son en núm ero y cuál es su
orden, yo he puesto m i diligencia en hacerlo, sabiendo tu ardor por
la fe y tu afán de saber acerca de la doctrina, ya que, en tu lucha
p o r la salvación eterna y en tu ansia de Dios, prefieres eso más que
todo.
14 »Así, pues, habiendo subido a O riente y llegado hasta el
lugar en que se proclam ó y se realizó 233, me inform é con exactitud
de los libros del A n tig u o Testamento 234. Los he ordenado y te los
envío. Sus nombres son: cinco de Moisés: Génesis, Exodo, Números,
Levítico, Deuteronomio; Jesús de N avé, Jueces, R u t; cuatro de los
Reyes, dos de los Paralipómenos; Salmos de D a v id ; Proverbios de
Salomón, o tam bién Sabiduría; Eclesiastés, C antar de los Cantares,
Job; de los profetas, Isaías, Jeremías, los doce en un solo lib ro , D a ­
niel, Ezequiel; Esdras. D e estos libros saqué yo los Extractos, que
d iv id í en seis libros».
Y esto es lo que hay de M e litó n .
12 ά λ λ ά τ α ύ τ α μέν έν τ φ δηλω θέντι τ ε μ ά λ ισ τα π ά ντω ν πόθω τ φ πρός τό ν
τέθ ε ιτα ι λ ό γ φ * έν δέ τ α ΐς γρα φ είσ αις θεόν τ α υ τ α προκρίνεις, περί τή ς αίω νίου
α ύ τ φ Έ κ λ ο γ α ϊς ό αύτός κ α τ ά τ ό ιτρ ο ο ί- σ ω τηρίας άγω νιζόμενος.
μιον άρχόμενος τώ ν όμολογόυμένων τή ς 14 »άνελθών ούν είς τ ή ν ά να το λή ν κ α ί
π α λαιάς διαθήκης γραφ ώ ν π ο ιε ίτα ι κα­ έως τ ο ύ τό π ο υ γενόμενος ένθα έκηρύχθη
τά λ ο γ ο ν * δν κ α ί ά να γκα ϊο ν ένταύθα κα- καί έπράχθη, κα ί ακριβώς μαθών τ ά τή ς
τα λ έξ α ι, γράφ ει δέ ούτω ς π αλαιάς διαθήκης β ιβ λ ία , υπ οτάξας έπεμ-
13 « Μ ελίτω ν Ό ν η σ ίμ φ τ φ άδελφφ ψά σοι* ών έσ τι τ ά όνόματα* Μωυσέως
χ αίρ ειν. έπειδή π ολλάκις ήξίω σας, σπου­ πέντε, Γένεσις "Εξοδος *Αριθμοί Λ ευ ιτικ ό ν
δή τ ή πρός τό ν λ ό γο ν χρώμενος, γενέσθαι Δευτερονόμιον, Ιη σ ο ύ ς Ν αυή, Κ ρ ιτα ί
σοι έκλογάς έκ τ ε τ ο υ νόμου κ α ί τώ ν “Ρουθ, Β ασιλειώ ν τέσσαρα, Π αραλειπ ο­
π ρ ο φ η τώ ν περί τ ο υ σω τήρος κ α ί πάσης μένων δύο, Τ ο λμώ ν Δ αυίδ, Σολομώνος
τή ς π ίσ τεω ς ήμώ ν, Ι τ ι δέ κα ί μαθεΤν τ ή ν Π αρο ιμίαι ή κ α ί Σοφία, *Εκκλησιαστής,
τ ώ ν π α λ α ιώ ν β ιβ λ ίω ν έβουλήθης άκρί- Ά ισ μ α Ά ισ μ ά τω ν , Ί ώ β , Π ροφ ητώ ν Ή σ α -
βειαν π όσα τό ν άριθμόν κα ί ό π ο ια τ ή ν ΐου Ίερεμ ίου τ ώ ν δώδεκα έν μονοβίβλω
τ ά ξ ιν εΐεν, έσπούδασα τ ο το ιο ύ τ ο π ρ ά ξα ι, Δ α νιή λ Ιεζ εκ ιή λ , "Εσδρας* έξ ών καί τά ς
έπιστάμενός σου τ ό σπουδαΐον περί τ ή ν έκλογάς έποιησάμην, είς έξ β ιβ λ ία διελών.»
π ίσ τ ιν κ α ί φιλομαθές περί τό ν λ ό γ ο ν ό τ ι καί τ ά μέν τ ο υ Μ ελίτω νος το σ αυτα*

233 M e litó n , pues, fue, que sepamos, uno de los primeros que viajaron a los Santos L u ­
gares en cuanto tales. Cf. A . E. H a r v e y , M elito and Jerusalem: JTS 17 (1966) 401-404.
234 M elitó n , como vemos, conocía la expresión «Antiguo Testamento». L o que no pode-
27
[D e A p o l in a r ]

De A p o lin a r 235, en cambio, aun siendo muchas las obras que


se han conservado entre muchas gentes 236, hasta nosotros han lle ­
gado las siguientes: E l Discurso d irig id o al mencionado emperador 237,
cinco libros Contra los griegos, dos Sobre la verdad, dos Contra los
judíos, y tam bién los que, después de éstos, escribió Contra la here­
jía de los frigios, que no mucho después iniciaría sus innovaciones,
pero que ya entonces comenzaba como a despuntar, pues ya M o n ­
tano, ju n to con sus falsas profetisas, andaba sentando los principios
del descarrío 238.

ΚΖ' Ιο υ δ α ίο υ ς α ' β ' καί ά μετά τ α υ τ α συνέ­


γραψ ε κ α τ ά τή ς τώ ν Φ ρυγώ ν αίρέσεως,
τ ο υ δ* ’ Α π ολιναρίου π ολλώ ν π αρά μετ’ ού πολυν καινοτομηθείσης χρόνον,
π ολλοϊς σωζομένων τ ά είς ημάς έλθόντα τό τ ε γ ε μήν ώσπερ έκφύειν άρχομένης,
έσ τιν τάδε* λόγος ό πρός τό ν προειρημένον έ τ ι τ ο υ Μ οντανοϋ άμα τα ίς α ύ το υ ψευ-
βασιλέα καί Πρός Έ λλη να ς σ υ γγ ρ ά μ μ α τα δ ο π ροφ ήτισ ιν άρχάς τή ς παρεκτροπής
π έντε καί Περί άληθείας α ' β ' και Πρός ποιουμένου.

mos saber es si también conocía la correspondiente «Nuevo Testamento», que aparece por
prim era vez en el Anónimo antimontanista, infra V 16,3; cf. D . Barthélémy, L ’état de la
Bible juive depuis le Début de notre ère jusqu’à la deuxième révolte contre Rome (131-135),
en Le canon de l ’Ancien Testament (cit. supra p.241 n.146), p.9-45.
233 De Claudio Apolinar, aparte lo que se dice aquí, en el capítulo anterior y más abajo,
V 19,1, sabemos muy poco. Obispo de Hierápolis (cf. in fra V 19,2), debió de d irig ir su Apo­
logía al emperador M arco A u relio cuando éste se hallaba solo en el trono, es decir, entre
169 y 177· R· M . G rant (The Chronology o f the Greek Apologists: VigG h 9 [1955J 25ss) la
sitúa entre 169 y 176. Todas sus obras se han perdido. Nada sabemos tampoco de los tra ­
tados señalados por el Chronicon Paschale: PG 91,80-81, y por F o cio , Biblioth. cod. 14; cf.
H . Schreckenberg, Die christlichen Adversus-Judaeos-Texte und ih r literarisches und histo­
risches Umfeld (.-X I. Jht) = Europäische Hochschulschriften. Ser. X X III. Theologie, 171
(Berna ip8z).
236 C f . Sa n J e r ó n im o , De vir. ill. 26; cf. infra V 19,1.
237 C f. supra 26,1.
238 C f. infra V 16,19. Es d ifíc il fijar con exactitud la fecha de aparición de un m ovim ien­
to religioso, y más todavía del montañismo. Eusebio le asigna el año 171-172: Chronic, ad
annum 171: H E L M , p .206. E n to d o caso, bajo M a rc o A u re lio . D e l m ism o parecer
es W . H . C. Frend (A Note on the Chronology o f the Matyrdom o f Polycarp and the Out-
breack o f Montanism: Oikumene. Studi paleocristiani in Onore del Cone. Vat. I I [Cata­
nia 1964] p.504-506). En cambio, G. S. P. Freeman-Grenville ( The date o f the Outbreak
o f Montanism: The Journal o f Ecclesiastical H istory 5 [1954I 7- 15) prefiere atenerse a la
fecha que da San Epifanio, esto es, hacia 156. J. M . Ford (W as Montanism a Jewish-Chris-
tian Heresy?: The jo u rn a l o f Ecclesiastical H istory 17 [1966] 145-158) se inclina también
por una fecha anterior a 172, a la vez que sugiere para esta «nueva profecía» un origen cris­
tiano-judío de dos tipos: uno asiático — «babilónico»— y otro africano (p.158); cf. de nuevo
W . Hf. C. Frend, Montanism. Research and problems: Rivista di storia e letteratura religiosa
10 (1984) 511-537.
28
[D e M usano ]

Y tam bién de Musano, citado en pasajes precedentes 239, se


conserva cierto tratado, persuasivo p or demás, que él escribió para
algunos hermanos suyos que se inclinaban hacia la herejía de los
llamados encratitas 24°, que por entonces acababa de nacer y em­
pezaba a in tro d u c ir en la vida su extraño y pernicioso error.

29
[D e la h e r e jía de T a c ia n o ]

1 U na tradición sostiene que el autor de este descarrío fue T a ­


ciano 241, cuyas palabras acerca del admirable Justino hemos citado
hace poco 242, al dejar constancia de que fue discípulo del m á rtir.
Y esto lo demuestra Ireneo en el lib ro p rim e ro de su obra Contra
las herejías, donde escribe a la vez de él y de su herejía como sigue:
2 «Los llamados encratitas, que procedían de Saturnino y de
M a rción, proclamaban la abstención del m atrim onio, rechazando
así la p rim itiv a creación de D io s y condenando indirectam ente al

ΚΗ' πρόσθεν τά ς περί τοΟ θαυμασίου Ιο υ σ ­


τ ίν ο υ παρατεθείμεθα λέξεις, μαθητήν
Κ αί ΜουσανοΟ δέ, δν έν το ίς φθάσασιν
α ύ τό ν ίστοροΟντες τ ο υ μάρτυρος. δηλοϊ
κατελέξαμεν, φέρεταί τ ις έτπ σ τρετττικώ -
δέ τ ο ύ το Είρηναΐος έν τ φ π ρ ώ τω τώ ν
τ α τ ο ς λόγος, πρός τιν α ς α ύ τ φ γραφείς
πρός τά ς αίρέσεις, όμου τ ά τ ε περί
όδελφούς άττοκλίναντας έπί τ ή ν τ ώ ν
α ύ το υ καί τη ς κατ* α ύ τό ν αίρέσεως ο ύτω
λεγομένω ν Έ γ κ ρ α τ ιτ ώ ν αΐρεσιν, ά ρ τι
γράφ ω ν.
τ ό τ ε φύειν άρχομένην ξένην τ ε κ α ί φθο-
ριμ αίαν ψενδοδοξίαν είσάγουσαν τ φ β ίω · 2 «άπό Σατο ρνίνο υ κ α ί Μαρκίωνος
ο ί καλουμένοι *Εγκρατείς ά γ α μ ία ν έκή-
ΚΘ' ρυξαν, άθετουντες τ ή ν άρ χα ία ν π λά σ ιν
1 ής παρεκτροπής α ρ χη γό ν κ α τα - τ ο υ θεου κ α ί ήρέμα κατηγο ρ ου ντες το υ
σπήναι Τ α τια ν ό ν λόγος έχει, ού μικρφ άρρεν καί θήλυ είς γένεσιν άνθρώπων

239 C f. supra 21. Eusebio parece aquí situarlo decididamente en tiempos de Marco
Aurelio . En su Crónica, sin embargo, afirma que floreció bajo Severo, hacia 204 (ed. H E L M ,
p ·212).
240 Sobre el encratismo, su historia y sus repercusiones posteriores, cf. G. B l o n d , En­
cratisme: Diet, de Spiritualité t.4, i . a» col.628-642; infra 29,2.
241 C f. Chronic. ad annum 172: H E L M , p.206. Los principales datos biográficos se des­
prenden de su obra Oratio ad Graecos 19; 29; 35; 42. Sobre su herejía, véase Sa n E p if a n io ,
Haer. 46-47.’ L . W . B a r n a r d , The heresy o f T atian: The Journal o f Ecclesiastical H istory
19 (1968) ι- ίο .
242 C f. supra 16,7-9.
que hizo al varón y a la hembra 243 para engendrar hombres. Y en
su in g ra titu d para con el D ios que todo lo creó 244, in tro d u je ro n
tam bién la abstención de lo que ellos llaman 'animado* y niegan la
salvación del p rim e r hombre.
3 »Esto mismo lo encontramos tam bién ahora entre ellos, sien­
do un ta l Taciano el prim ero en haber in tro d u cid o esta blasfemia.
Fue discípulo de Justino; mientras convivió con él, nada manifestó
de tal especie, pero, después del m a rtirio de Justino, se apartó de
la Iglesia. Engreído p o r la creencia de ser u n maestro e inflado p o r
sentirse diferente de los demás, constituyó un tip o propio de escue­
la, inventó algunos eones invisibles— como hacían los secuaces de
V alentín— , proclamó el m atrim onio como corrupción y fornicación
— igual que hicieron M arción y Saturnino— y de su propia cosecha
negó la salvación de Adán» 245.
4 Esto es lo que Ireneo escribió por entonces. Pero algo más
tarde, un hombre llamado Severo dio firm eza a la mencionada he­
rejía y fue causa de que los miembros de la secta recibieran por él
el nombre de severianos 24<5.
5 Estos utilizan, es verdad, la Ley, los Profetas y los Evange­
lios, interpretando de manera peculiar el pensamiento de las Sa­
gradas Escrituras; pero, blasfemando del apóstol Pablo, rechazan
sus Cartas 247 y n i siquiera aceptan los Hechos de los Apóstoles.
6 Sin embargo, Taciano, su p rim e r cabecilla, compuso cierta
combinación y agrupación— yo no sé cómo— de los Evangelios, a

π επ οιηκότος, κα ί τώ ν λεγομένω ν παρ* ρεύσας, τ η δέ το υ *Αδάμ σωτηρίςχ παρ*


α ύ το ϊς έμψύχων άπ οχή ν είσ η γή σ α ντο , έαντο ύ τ ή ν α ν τ ιλ ο γ ία ν ποιησάμενος».
ά χαρισ το ύντες τ φ π ά ν τα π επ ο ιη κ ό τι
4 τ α ύ τ α μέν ό ΕΙρηναϊος τ ό τε · σ μι-
βεφ, ά ντιλ έγ ο υ σ ί τ ε τ ή το ΰ π ρ ω τοπ λά σ ­
κρ φ δέ ύστερον Σευήρός τ ις το ύνομ α
τ ο υ σ ω τη ρ ία .
κρατύνας τ ή ν προδεδηλωμένην αίρεσιν,
3 »καΙ τ ο ύ το νύν έξευρέθη παρ* αύ- α ίτιο ς το ϊς έξ αύτής ώρμημένοις τή ς άπ*
το ΐς Τ α τια ν ο ύ τίνο ς π ρώ τω ς τ ο ύ τη ν αύ το ύ παρηγμένης Σενηριανώ ν π ροση-
είσενέγκαντος τ ή ν β λασφ ημίαν· δς Ιο υ σ τ ί­ γο ρίας γέγονεν.
νου άκροατής γεγο νώ ς, έφ* όσον μέν
5 χ ρ ώ ν τα ι μέν ούν ο ύ το ι νόμω καί
συνήν έκείνω, ούδέν έξέφηνεν το ιο ύ το ν,
π ροφήταις κ α ί εύαγγελίο ις, Ιδίως έρμη-
μ ετά δέ τ ή ν έκείνου μα ρτυρίαν άπ οστάς
νεύοντες τώ ν. Ιερών τ ά νο ή μ α τα γρα φ ώ ν·
τ ή ς έκκλησίας, ο ίή μ α τι διδασκάλου έπαρ-
βλασφημουντές δέ Παύλον τό ν απ όσ το ­
θείς κ α ί τνφωθείς ώς διαφέρων τώ ν λ ο ι­
λον, άθετούσιν α ύ το ύ τά ς έπ ιστολάς,
π ώ ν, ίδ ιο ν χ α ρ α κ τή ρ α διδασκαλείου συν-
μηδέ τά ς Πράξεις τ ώ ν άπ οσ τόλω ν κ α τα ­
εσ τή σ α το , αίώ νάς τιν α ς άοράτους όμοίως
δεχόμενοι.
το ϊς άπ ό Ο ύα λεντίνου μυθολογήσας γ ά ­
μον τ ε φθοράν καί πορνείαν π α ραπ λη- 6 ό μέντοι γ ε πρότερος α ύτώ ν ά ρ χ η -
σίως Μ αρ κίω νι κ α ι Σ α το ρνίνω ά να γο - γός ό Τ α τια νό ς συνάφειάν τ ιν α κα ί συν-

243 C f. Gen 1,27.


244 C f. i T im 4,3-4.
245 C f. San Ire n e o , A dv. haer. 1,28,1.
246 C f. Sa n E p if a n io , Haer. 45. Salmon, en el D C B t.4,632, duda de la existencia de los
severianos como secta.
247 C f. Sa n Je r ó n im o , in epist. ad T it., p ro l.
la que dio el nombre de Diatésaron y que incluso hasta hoy se con­
serva entre algunos 248. Y se dice que tuvo la osadía de cambiar algu­
nas expresiones del A póstol, alegando completar la corrección de
su estilo.
7 H a dejado gran número de escritos, entre los cuales muchos
citan como más famoso el discurso Contra los griegos, en el que hace
mención de los tiempos p rim itiv o s y pone de manifiesto que Moisés
y los profetas hebreos son más antiguos que todos los hombres fa­
mosos de entre los griegos 249. D e hecho parece ser que éste es el
más bello y más ú til de todos sus escritos 25°.
Y esto es lo que había sobre éstos.

30
[D e B ardesanes el S ir io y de la s obras que se d ic e que son

suyas]

i Bajo el mismo reinado 251, las herejías se m u ltip lica ro n en


Mesopotamia, y Bardesanes, hom bre m uy capaz y habilísim o d ia ­
léctico en lengua siriaca, compuso diálogos contra los marcionitas
y contra otros cabecillas de diferentes creencias 252 y los transm itió

α γ ω γ ή ν ούκ ο ίδ ’ όπως τώ ν ευ α γγελίω ν π ροφ ήτας άπέφηνεν* ός δή κ α ί δοκεΤ τώ ν


συνθείς, Τό δ ιά τεσσάρων τ ο ύ το προσω - σ υ γ γ ρ α μ μ ά τω ν άπ ά ντω ν α ύ το υ κάλ-
νόμασεν, ό καί παρά τ ισ ιν είς έ τ ι νύν λισ τό ς τ ε κα ί ώ φ ελιμώ τατος ΰπάρχειν.
φέρεται* το ύ δ’ απ οσ τόλου φασι το λ μ ή - και τ ά μέν κ α τ ά τούσδε τ ο ια υ τ α ή ν
σα ί τιν α ς αύτόν μεταφράσαι φωνάς, ώς
έπιδιορθούμενον α ύτώ ν τή ν τή ς φράσεως
Α '
σ ύντα ξιν.
7 καταλέλοιπ εν δέ ούτος π ολύ τ ι 1 έπι δέ τή ς αύτής βασιλείας, π λη -
πλήθος σ υγγρ α μμ ά τω ν, ών μ ά λ ισ τα π α ρά θυουσών τώ ν αίρέσεων έπ ί τή ς Μέσης
πολλοΐς μνημονεύεται δ ιαβόητος α ύτο υ τώ ν π οταμώ ν, Βαρδησάνης, ίκα νώ τα τό ς
λόγος ό Πρός Έ λλη να ς, έν ώ καί τώ ν τ ις άνήρ έν τε τ ή Σύρων φωνή δ ια λ εκ τι-
άνέκαθεν χρόνω ν μνημονεύσας, τ ώ ν παρ* κώ τατο ς, πρός τους κ α τά Μ αρκίω να καί
Έ λ λ η σ ιν εύδοκίμων άπ ά ντω ν προγενέσ­ τινα ς έτέρους διαφόρων προϊσταμένους
τερον Μ ωυσέα τε καί τούς Ε β ρ α ίω ν δ ο γμά τω ν διαλόγους συστησάμενος τ ή

248 Eusebio parece indicar que él no lo tiene. E l texto original griego, escrito hacia 170,
se ha perdido, y solamente a través de las traducciones descubiertas se puede reconstruir
con alguna aproximación; cf. F. Ñ a u : D B t.5 col. 1921-1930; Β. A l t a n e r - A . St u ib e r , Pa-
trologie (Friburgo 1966) p.72-73; I. O r t iz d e U r b in a , Patrología Syriaca (Roma 2 i q 6 s )
P-3 5 *3 7 )» W. L . PETERSEN, T atian’s «Diatessaron». Its creation, dissemination, significance
and history in scholarship = V igC h vol. suppl., 25 (Leiden 1994).
249 Q f T a c ia n o , Orat. 4 0 - 4 1 .
250 Eusebio ( infra V 13.8) menciona todavía otro, titulado Problemas, pero nada dice
del que cita Clemente de Alejandría (Stromat. 3,12,81: Sobre la perfección según el Salvador)..
251 El de Marco Aurelio. C f. E u s e b i o , Chronic, ad annum 172: H E L M , p .206; fecha
un poco temprana, sugerida quizá porque Eusebio tomó el Antonino del párrafo 2 por Marco
A u relio (lo mismo S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 3 3 ) , cuando seguramente se trata de Caracalla
si, como inform a Bar’Hebreo, Bardesanes tenía sesenta años cuando m u rió , en 222. C f. S a n
E p i f a n i o , Haer. 56; I. O r t i z d e U r b i n a , o.e., p.42-43·
252 Cf. H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 1 .
en su propia lengua y escritura junto con otros muchos escritos
suyos. Sus discípulos— que tenía muchos, subyugados por su pode­
roso verbo— los han traducido del siriaco al griego.
2 Entre ellos se encuentra también aquel su vigorosísimo D iá­
logo sobre el destino 253, dirigido a Antonino, y todo lo demás que,
según dicen, escribió con motivo de la persecución de entonces 254.
3 Primeramente había sido miembro de la escuela de Valen­
tín, pero después de condenarla y de refutar la mayor parte de sus
fábulas, a él mismo le pareció estar de algún modo convertido
a una creencia más ortodoxa, aunque de hecho no llegó a limpiarse
por completo de la antigua herejía.
También en este tiempo murió Sotero, el obispo de la iglesia
de Roma 255.

οικεία παρέδωκεν γ λ ώ τ τ η τε καί γραφή 3 ήν δ’ ούτος πρότερον τής κ α τά


μετά και π λ είσ τω ν ετέρων αύτο υ σ υ γ ­ Ο ύαλεντΐνον σχολής, καταγνούς δέ τα ύ -
γ ρ α μ μ ά τω ν οϋς οί γνώ ρ ιμ ο ι (π λείσ το ι της π λεΐσ τά τε τή ς κ α τά το ύ το ν μυθο-
δέ ή σαν α ύ τώ δυνατώ ς τ ω λ ό γ ω παρ- π οιίας άπε?\έγξας, έδόκει μέν πως αύτός
ισ τα μένω ) έπι τή ν “ Ελλήνων από τή ς έαυτω έπϊ τή ν όρθοτέραν γνώ μην μ ετα-
Σύρων μεταβεβλήκασι φωνής· τεθεΐσθαι, ού μήν καί παντελώ ς γε άπερ-
2 έν οίς έσ τιν καί ό πρός Ά ν τ ω ν ΐν ο ν ρύψ ατο τό ν τή ς παλαιάς αίρέσεως βύπον.
ίκα ν ώ τα το ς αύτο ύ περί ειμαρμένης δ ιά ­ έν τ ο ύ τω γε μήν και ό τή ς “Ρωμαίων
λο γ ο ς όσα τ ε άλλα φασιν αύτό ν προ- έκκλησίας έπίσκοπος Σ ω τή ρ τελευτά.
φάσει το ύ τ ό τε δ ιω γμού σ υ γγρ ά ψ α ι.

253 Dos fragmentos de esta obra en Eusebio, PE 6,10,1-48.


254 N o sabemos cuál. San Epifanio (Haer. 56,1) le llama «confesor». Es posible que se
trate de alguna persecución, muy localizada, en tiempos de Caracalla, o quizás de Heliogá-
balo, por lo dicho supra nota 251.
255 Cf. Chronic, ad annum 177: H E L M , p .207.
LIBRO QUINTO

E l lib ro q uinto de la H istoria eclesiástica contiene lo siguiente:


1. Cuántos y de qué modo lucharon en tiempos de Vero por la
religión en la Galia.
2. De cómo los mártires, amados de Dios, acogían y cuidaban de
los que en la persecución habían fallado.
3; Qué aparición tuvo en sueños el mártir Atalo.
4. De cómo los mártires recomendaban a Ireneo ensu carta.
5. De cómo Dios accedió a las oraciones de losnuestros e hizo
llover del cielo para el emperador Marco Aurelio.
6. Lista de los que fueron obispos de Roma.
7. De cómo incluso hasta aquellos tiempos se realizaban por medio
de los fieles milagros portentosos.
S. De cómo Ireneo menciona las diversas Escrituras.
9. Los que fueron obispos bajo Cómodo.
10. De Panteno, el filósofo.
11. De Clemente de Alejandría.
12. De los obispos de Jerusalén.
13. De Rodón y las disensiones que menciona de los marcionitas.
14. De los falsos profetas catafrigas.
15. Del cisma de Blasto en Roma.
16. Lo que se menciona acerca de Montano y de los pseudoprofe-
tas de su acompañamiento.
17. De Milcíades y los tratados que compuso.

Ε'

Τάδε και ή π έμ π τη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς ίσ το ρίας

Α' Ό σ ο ι κα ι όπως κ α τά Ούήρον έπί τή ς Γαλλίας τό ν ύπέρ τή ς εύσεβείας διεξήλθον-


άγώ να.
Β' Ώ ς οϊ θεοφιλείς μάρτυρες τούς έν τ ω δ ιω γ μ φ δ ια π επ τω κό τα ς έθεράπευον δεξιού-
μενοι.
Γ' “Ο π ο ία τ φ μά ρτυρι ’ Α τ τ ά λ ω δΓ όνείρου γέγονεν επιφάνεια.
Δ' Ό π ω ς οί μάρτυρες τό ν Ειρηναίον δΓ έπ ιστολής π α ρετίθεντο.
Ε' “Ως Μ άρκω Α ύρ ηλίω Κ αίσαρι τα ϊς τώ ν ήμετέρω ν εύχαϊς ούρανόθεν ό θεός έπα-
κούσας ύσεν.
ς' Τώ ν έπί “Ρώμης έπισκοπευσάντω ν κατάλο γος.
Ζ' “Ως καί μέχρι τώ ν τ ό τ ε καιρώ ν δ ιά τώ ν π ισ τώ ν δυνάμεις ένηργούντο παράδοξοι.
Η' Ό π ω ς ό Ειρηναίος τώ ν θείων μνημονεύει γραφών.
Θ' Ο ί κ α τά Κόμοδον έπισκοπεύσαντες.
Γ Περί Π α ντα ίνο υ το ύ φιλοσόφου.
ΙΑ ' Περί Κλήμεντος το ύ ’ Αλεξανδρέως.
ΙΒ ' Περί τώ ν έν “ίεροσολύμοις επισκόπων.
ΙΓ ' Περί “Ρόδωνος καί ής έμνημόνευσεν κ α τά Μ αρκίω να διαφωνίας.
ΙΔ ' Περί τώ ν κ α τά Φ ρύγας ψευδοπροφητών.
ΙΕ' Περί τ ο ύ κ α τά Β λάστον έπ ί “Ρώμης γενομένου σχίσματος.
Ις' Ό σ α περί Μ οντανου κα ί τώ ν μ ετ’ α ύ το ύ ψ ευδοπροφητώ ν μνημονεύεται.
ΙΖ' Περί Μ ιλ τιά δ ο υ καί ώ ν συνέταξε λό γω ν.
18. En qué términos también Apolonio refutó a los catafrigas y a
quiénes menciona.
19. De Serapión sobre la herejía de los frigios.
20. Lo que Ireneo discute por escrito con los cismáticos de Roma.
21. De cómo Apolonio murió mártir en Roma.
22. Qué obispos eran célebres en aquellos tiempos.
23. De la cuestión movida por entonces en tomo a la Pascua.
24. Sobre la disensión de Asia.
25. De cómo hubo acuerdo unánime entre todos acerca de la Pascua.
26. Cuánto ha llegado hasta nosotros del saber de Ireneo.
27. Cuánto también de los restantes que florecieron con él en aque­
lla época.
28. De los que acogieron la herejía de Artemón desde el principio,
cuál fue su comportamiento y de qué modo osaron corromper
las santas Escrituras.
ΙΗ ' "Οσα και *Απολλώ νιος τούς κ α τά Φρύγας άπ ήλεγξεν κα ί τίν ω ν έμνημόνευσεν.
Ιθ ' Σεραπίωνος περί τή ς τώ ν Φ ρνγώ ν αίρέσεως.
Κ' "Οσα Ειρηναίος το ϊς έπι “Ρώμης σ χ ισ μα τικοϊς έγγράφ ω ς δ ιείλεκ τα ι.
ΚΑ' "Οπως έπί “Ρώμης *Απολλώ νιος έμαρτύρησεν.
ΚΒ' Τίνες κ α τά το ύ το υ ς έπί σκοποί έγνω ρ ίζοντο.
ΚΓ' Περί το υ τ ό τε κινηβέντος άμφί τ ο υ π ά σ χα ζ η τή μ α το ς.
ΚΔ' Περι τή ς κ α τ ά τ ή ν ’ Α σίαν διαφωνίας.
ΚΕ' Ό π ω ς το ϊς π ά σ ι μ ία ψήφος περί το υ π ά σ χα συνεφωνήθη.
Κς' "Ο σα τή ς Ε ίρηναίου φ ιλοκαλίας καί είς ήμάς κατηλθεν.
ΚΖ' Ό σ α καί τώ ν λο ιπ ώ ν τώ ν τη νικά δ ε συνηκμακότω ν.
ΚΗ' Περί τ ώ ν τ ή ν ’ Αρτέμονος αϊρεσιν έξ άρχής προβεβλημένων ο ιο ί τ ε τό ν τ ρ ό τ
γεγό να σ ιν κα ί όπως τά ς ά γ ία ς γραφάς διαφ θεΐραι τετολμ ή κα σ ιν.

[P r ó lo g o ]

i Así, pues, Sotero, el obispo de la iglesia de Roma, m u rió


tras gobernar hasta su octavo año, y le sucedió Eleuterio, duodécimo
a p a rtir de los apóstoles l . Corría el año decimoséptimo del empera­
dor A n tonino Vero 2. En este tiem po se reavivó con mayor violencia
en algunas partes de la tierra la persecución contra nosotros 3 y, por
los ataques de los habitantes de las ciudades, se puede conjeturar

1 “0 μέν ούν τή ς “Ρω μαίων έκκλησίας διαδέχεται, έτος δ ’ ήν έπ τακαιδέκατον


έπίσκοπος Σ ω τή ρ έπ ί όγδοον έτος ή γ η - αύτοκράτορος ’Α ντω νίνο υ Ούήρου* έν φ
σάμενος τελ ευ τή τό ν β ίο ν τ ο ύ το ν δωδέ­ κ α τά τ ιν α μέρη τή ς γη ς σφοδρότερον
κατος άπό τώ ν ά π οσ τό λω ν Ελεύθερος άναρριπισθέντος το ύ καθ’ ήμώ ν δ ιω γμού,

1 Repite en parte el final del lib ro anterior, como hizo ya supra I I I 1,1. Según la Crónica,
el pontificado de Sotero abarcó desde el 168 (ed. H E L M , p.205) hasta el 177, en que le su­
cede Eleuterio (ibid., p.207).
2 De nuevo la consabidía confusión de Eusebio (cf. supra IV 13,1 nota 77). Si tenemos
en cuenta que a L ucio Vero nunca en la Crónica le llama Antonino, y que infra 9, asigna al
im perio de M arco A u relio una duración de diecinueve años (la muerte de L ucio Vero en 169
no la mienta más que en la Crónica ( ad annum 169: H E L M , p.205), es casi seguro que este
A ntonino Vero es M arco Aurelio. Con ello reconocería que también bajo este emperador
hubo persecuciones, a pesar de que en la Crónica sitúa los m artirios de L ió n en 167
(ed. H E L M , p.205), es decir, todavía en vida de Lucio Vero.
3 P. Keresztes (Marcus Aurelius a Persecutor?: H T R 61 [1968] 321-341) llega a la con­
clusión de que entre 161 y 180 hubo dos oleadas de persecuciones (la más fuerte, en torno
a 177 )» que fueron «el resultado m uy indirecto e inesperado de decretos de Roma que afec­
taban a todo el Im perio y que fueron promulgados en circunstancias extremadamente críticas,
con el fin de restaurar la paz por todo el Im perio »(p.340). Algunos gobernadores y altos fun-
que fueron millares los mártires que se distinguieron si tenemos
en cuenta lo ocurrido en una sola nación, que, por ser verdadera­
mente digno de recuerdo inolvidable, se ha transmitido por escrito
a la posteridad.
2 El escrito íntegro del completísimo relato acerca de estos
hechos queda incorporado a nuestra Recopilación de M artirio s4,
que comprende una explicación no sólo narrativa, sino también
instructiva. En la presente obra recogeré y citaré al menos cuanto
aquélla contenga sobre el tema que nos ocupa.
3 Otros, al hacer las narraciones históricas, acaso no hayan
transmitido por escrito más que victorias de guerras, trofeos contra
enemigos, hazañas de generales y valentías de soldados manchados
de sangre y de muertes innumerables por causa de los hijos, de la
patria y demás bienes.
4 Nuestra obra, en cambio, que describe el género de vida 5
según Dios, grabará en estelas eternas las más pacíficas luchas por
la misma paz del alma y el nombre de los que en ellas se compor­
taron varonilmente, más por la verdad que por la tierra patria, y
más por la religión que por los seres queridos, y se proclamará
públicamente, para eterna memoria, la resistencia de los atletas de
la fe, su bravura, curtida en m il sufrimientos, los trofeos logrados
contra los demonios, las victorias sobre los adversarios invisibles
y, después de todo, sus coronas.
έξ έ π ιθ έ σ ε ω ς τώ ν κ α τά π ό λ ε ις δήμω ν κ α τ’ εχθρώ ν σ τρ α τη γ ώ ν τε ά ρ ισ τ ε ία ς
μ υ ρ ιά δ α ς μ α ρ τ ύ ρ ω ν δ ια π ρ έ ψ α ι σ το χ α σ - καί ό π λ ιτ ώ ν ά ν δ ρ α γ α θ ία ς , α ίμ α τ ι καί
μω λ α β ε ϊν έ ν ε σ τ ιν άπό τώ ν καθ’ έν μ υ ρ ίο ις φ ό ν ο ις π α ί δ ω ν καί π α τ ρ ίδ ο ς καί
έθ νο ς σ υ μ β εβ η κό τω ν, ά και γραφ ή τ ο ίς τή ς άλλης ένεκεν π ε ρ ιο υ σ ία ς μ ια ν θ έ ν τ ω ν ·
μ ε τ έ π ε ιτ α π α ρ α δ ο θ ή ν α ι, ά λ η σ τ ο υ μνήμης
4 ό δέ γ ε το ύ κ α τά θ εό ν π ο λ ιτ ε ύ μ α ­
ώς άληθώ ς έ π ά ξ ια ό ν τα , σ υμβέβη κεν.
το ς δ ιη γ η μ α τ ικ ό ς ή μ ϊν λόγος το ύ ς ύ π έρ
2 τ ή ς μέν ο ύ ν π ε ρ ί τ ο ύ τ ω ν έ ν τ ε λ ε σ τ ά - α ύ τή ς τή ς κ α τά ψ υχήν ε ιρ ή ν η ς ε ίρ η ν ι-
τη ς ύ φ η γή σ εω ς τό παν σύγγραμμα τή κ ω τά το υ ς π ολέμ ου ς καί το ύ ς έν τ ο ύ τ ο ις
τώ ν μ α ρ τύ ρ ω ν ή μ ϊν κ α τα τέτα κτα ι συν­ ύ π έρ ά λ η θ ε ία ς μάλλον ή π α τ ρ ίδ ο ς καί
αγω γή, ούχ Ι σ τ ο ρ ικ ή ν α ύ τό μόνον, μάλλον ύ π έρ ε ύ σ ε β ε ία ς ή τώ ν φ ιλ τ ά τ ω ν
άλλά και δ ιδ α σ κ α λ ικ ή ν π ε ρ ιέ χ ο ν δ ιή γ η - ά ν δ ρ ισ α μ έ ν ο υ ς α ΐ ω ν ί α ι ς α ν α γ ρ ά φ ε τ α ι σ τ ή -
σ ιν * όπόσα γέ το ι τή ς π α ρ ο ύ σ η ς έ χ ο ιτ ο λ α ις , τώ ν ε ύ σ ε β ε ία ς ά θ λ η τώ ν τά ς εν σ τά ­
π ρ α γ μ α τ ε ία ς , τα ύ τ’ επ ί το υ π α ρ ό ντο ς σ ε ις καί τά ς π ο λ υ τλ ή το υ ς ά ν δ ρ ε ία ς τρ ό ­
ά να λεξά μενος π α ρ α θ ή σ ο μ α ι. π α ιά τ ε τ ά κ α τά δ α ιμ ό ν ω ν κ α ί ν ίκ α ς τά ς

3 άλλοι μ έν ούν ίσ τ ο ρ ικ ά ς π ο ιο ύ μ ε ­ κ α τά τώ ν ά ο ρ ά τω ν α ν τ ιπ ά λ ω ν κ α ί το ύ ς

νοι δ ιη γ ή σ ε ις , π ά ν τω ς άν π α ρ έδ ω κα ν έπ ί πάσι τ ο ύ τ ο ις σ τεφ ά ν ο υ ς ε ίς α Ιώ ν ιο ν

τή γραφ ή π ολέμω ν ν ίκ α ς καί τ ρ ό π α ια μνήμην ά ν α κ η ρ ύ ττω ν .

cionarios, sobre todo empujados por las turbas, los utilizaron contra los cristianos. C f. M .
So r d i , I «nuovi decreti» ai Marco Aurelio contro i cristiani: Studi Romani 9 (1961) 365-378;
T . D . B a r n es , Eusebius and the date o f martyrdoms, en Les martyrs de Lyon ( ι77) (Paris
1978) P Ι37Ή 3·
4 Cf. supra IV 15,47 nota 120; W . S c h a m o n i , M ärtyrer der Frühkirche. Berichte und
Dokumente des Eusebius von Caesarea (Düsseldorf 1964V
3 π ο λ ί τ ε υ μ α , c o n s u s e n t i d o d e g é n e r o d e v id a o c o n d u c t a , se a c e rc a a l s ig n if i c a d o d e
c o n s t it u c i ó n o c o n j u n t o d e l% e s q u e r ig e n esa c o n d u c t a , a n á lo g o a l d e π ο λ ι τ ε ί α ; cf. E u s e ­
b io , PE 7,8,40; 12,33,3; S i r J N E L L I, ρ . ΐ4 ΐ·
I

[C uánto s y de qué modo lu c h ar o n en t ie m p o s de V ero por

L A R E L IG IÓ N EN LA G a L Ia ]

1 Fue, pues, la Galia el país en que se preparó el estadio, lugar


de los hechos mencionados. Dos metrópolis eran célebres por su
distinción y por su importancia entre las otras: L ió n y V ie n a 6.
Ambas están atravesadas por el Ródano, que fluye a lo largo de
todo el país con gran caudal.

2 Las ilustrísimas iglesias de aquella región transm itieron a


las iglesias de Asia y F rig ia 7 la carta acerca de los mártires, y
narran lo ocurrido de la siguiente manera. Citaré sus propias pa­
labras.

3 «Los siervos de C risto que peregrinan 8 en Viena y en L ió n


de la Galia, a los hermanos que en Asia y en Frigia comparten con

Α' 2 τ ή ν ούν περί τώ ν μαρτύρω ν γ ρ α ­


φήν α ι τή δ ε δ ια φ α νέσ τα τα ι έκκλησ ίαι τ α ϊς
I Γ α λλία μέν ουν ή χώ ρα ήν, καθ’
κ α τά τ ή ν ’ Α σίαν καί Φ ρυγίαν δ ιαπ έμ-
ήν τ ό τώ ν δηλουμένων συνεκροτεΐτο
ττονται, τ ά π αρ’ αύταΐς π ραχθέντα τ ο ύ ­
σ τάδιον, ής μητροπ όλεις έπίσημοι καί
το ν άνιστορούσαι τό ν τρόπον,
παρά τάς άλλας τώ ν α ύτό θ ι διαφέρουσαι
βεβό η νται Λούγδουνος καί Βίεννα, δ ι’ 3 παραθήσομαι δέ τά ς αύτώ ν φωνάς
ών άμφοτέρων τ ή ν άπασαν χώ ραν π ολ- «Οί έν Βιέννη καί Λ ουγδούνω τή ς
λώ τ ώ ρεύματι περιρρέων ό “Ροδανός Γαλλίας παροικούντες δούλοι Χ ρ ισ το ύ
ποταμός διέξεισιν. το ϊς κ α τά τή ν ’ Α σίαν καί Φ ρυγίαν τ ή ν

6 Siempre había sido objeto de estudio especial la distinción de estas dos iglesias, el
número de sus miembros y su real importancia; cf. E. G r i f f e , La Gaule chrétienne à l ’époque
romaine. I: Dts origines chrétiennes à la fin du I V e siècle (Paris-Tolosa 1947)· Pero el año 1964
trajo la gran sorpresa, por obra y gracia de J. Colin, buen conocedor de inscripciones y papiros,
con sus artículos: M artyrs grecs de Lyon ou martyrs Galates? ( Eusèbe, Hist. Eccl. V 1) :
L ’A n tiq u ité Classique 33 (1964) 108-115; — Saint Irénée é ta it-il évêque de Lyon? : Lato-
mus 23 (1964) 81-85; y sobre todo en su libro: L ’Empire des Antonins et les martyrs gaulois
de 177.· Collect. A n tiq uita s 10 (Bonn 1964), en el que prueba su teoría, a saber: Eusebio
habría confundido nada menos que la Galacia del Ponto con la Galia de Occidente; ha
tenido poca resonancia; citaremos los estudios de S. ROSSI, Ireneo fu vescovo di Lione:
Giornale Italiano d i Filología 17 (1964) 239-54; Id., II Cristianesimo della G allia e i m artin
di Lione: ibid., p.189-320, y el de B. Hf.MMERDINGER, Saint Irénée évêque en Gaule ou en
Galatie?: REG 77 (1964) 191-192; ambos autores defienden la interpretación tradicional de
Eusebio. Cf. los estudios recogidos en: Les martyrs de Lyon (177). [Colloque tenu à] Lyon,
10-13 sept. 1977 (Colloques internat, du CNRS, 575) Paris 1978.
7 Esta carta, según P. N autin. «en realidad va destinada a combatir el influjo en las igle­
sias de Asia y Frigia de un partido de ‘mártires’ que rehusaba la penitencia a los apóstatas
y fomentaba el encratismo so capa de preparar a los cristianos para una posible vuelta de la
persecución»; Lettres et Ecrivains chrétiens des I I e et / / 7e siècles: Patrística 2 (Paris 1961) 36.
La explicación tradicional de las relaciones entre puntos tan distantes es que dichas iglesias
de la Galia debían de estar formadas principalmente por cristianos emigrados de Asia M enor.
8 Cf. supra IV 15,3.
nosotros la misma fe y la misma esperanza de la redención: paz,
gracia y gloria de parte de D ios Padre y de Jesucristo, Señor nuestro»9.
4 Después, a continuación de esto, siguen diciendo otras cosas
en plan de prólogo y dan comienzo a su relato en los términos si­
guientes:
«Describir, pues, con justeza la m agnitud de esta tribulación
de a q u í10, el grado de irrita c ió n de los paganos contra ios santos
y el núm ero de sufrim ientos que los bienaventurados m ártires so­
portaron, n i está en nuestra capacidad n i siquiera es posible en­
cerrarlo en un escrito 11.
5 »Y es que el adversario 12 atacó con todas sus fuerzas, p re­
ludiando ya el descaro de su inm inente venida. Por todo se metió,
acostumbrando a los suyos y ejercitándolos de antemano contra los
siervos de D ios, de suerte que no sólo se nos expulsa de las casas,
de los baños y de las plazas, sino que incluso prohíben que alguno
de nosotros se deje ver lo más m ínim o en el lugar que sea.
6 »Pero la gracia de D io s oponía su estrategia: retenía a los
débiles y presentaba de frente una form ación de sólidas columnas 13,
capaces de atraer sobre sí, con su paciencia, todo el ím petu del
malvado. Estos marcharon a su encuentro, soportando toda suerte

α υ τή ν τή ς άπολυτρώ σεω ς ήμϊν ιτ ίσ τ ιν τικείμενος, προοιμιαζόμενος ήδη τ ή ν άδεώς


κ α ί έλπ ίδα Ιχ ο ν σ ιν άδελφοϊς* είρήνη καί μέλλουσαν έσεσθαι παρουσίαν αυτού, καί
χάρις κ α ί δόξα άπ ό θεού π ατρός κα ι διά π ά ντω ν διήλθεν, έθίζων τούς έαντού
Χ ρ ισ το ύ Ιη σ ο ύ τ ο ύ κυρίου ήμών». καί π ρογυμνάζω ν κ α τά τώ ν δούλων το ύ
4 ε ίτ α το ύ το ις έξης ετερα π ρ ο οιμια - θεού, ώ στε μή μόνον οίκιώ ν κα ί βαλα-
σάμενοι, τ ή ν το ύ λ ό γο υ κ α τα ρ χ ή ν π οιούν­ νείων καί άγοράς εϊργεσθαι, ά λ λ ά καί
τ α ι έν το ύ το ις τ ό καθόλου φαίνεσθαι ήμώ ν τ ιν α αύτοϊς
«τό μέν ούν μέγεθος τή ς ένθάδε θ λί- άπειρήσθαι έν όπ οίω δήπ οτε τόττω .
ψεως καί τ ή ν το σ α ύ τη ν τώ ν έθνών είς 6 » ά ντεσ τρ α τή γει δέ ή χάρις το ύ
τούς ά γίο νς όργή ν καί όσα ύπέμειναν ο! θεού, καί τούς μέν άσθενεϊς έρρύετο,
μα κάρ ιοι μάρτυρες, έπ* άκριβές ούθ* ήμεϊς άντιπ αρέτασσε δέ στύλους έδραίους δυ-
είπ εϊν Ικανοί ούτε μήν γραφ ή π ερ ιλη- ναμένους δ ιά τή ς ύπομονής πάσαν τή ν
θήναι δυνατόν. όρμήν το ύ πονηρού είς έαυτούς έλκύσαι·
5 »π αντ! γ ά ρ σθένει ένέσκηψεν ό άν- ο ΐ καί όμόσε έχώρουν, παν εϊδος όνει-

9 C f. 2 Pe 1,1-2.
10 Aunque la carta fuera probablemente escrita en Viena (en el § i ésta precede a Lió n ),
la persecución parece desarrollarse en L ió n , como se desprende de los párrafos 17,29 y 47,
aunque los mártires proceden de las dos comunidades; cf. § 13. Viena, dependiente de la
Narbonense, escapaba a la jurisdicción del gobernador de L ió n ; cf. H . LECLERCQ, Lyon:
D A C L t.io , i . a col.43-72.
11 C f. P. L a n a r o , Temí del m artirio nelVantichitá cristiana. I m a rtiri di Lione: Studia
Patavina 14 (1967) 204-235; 325-359; F. ·: k e i d w e i l e r , Zu r Kirchengeschichte des Eusebios
von Kaisareia: Z N W K A K 49 (1958) 12'/-; π*. Sobre el lib ro IV de los Macabeos como
fuente de inspiración de esta relación, cf. O. P e r l e r , Das vierte Makkabäerbuch. Ignatius
von Antiochien und die älteste M ärtyrerberichte: Rivista d i Archeologia Cristiana 25 (1949)
47-72.
12 En el párrafo anterior se destaca la irrita ció n popular contra los cristianos: el causante
de ella y de toda la persecución es el «adversario», Satanás (§ 14), o como dirá en el párrafo 25,
«el diablo»; cf. también los párrafos 6.16.23.27.35.42.57; también infra 2,6.
13 i T im 3,15; Gál 2,9·
de injurias y castigos 14. Considerando poco lo que era mucho,
apresuraban su paso hacia C risto y mostraban realmente que los
sufrimientos del tiempo presente no son comparables con la gloria que
está para ser revelada en nosotros 15.
7 »En p rim e r lugar soportaron generosamente los asaltos masi­
vos de toda la plebe: insultos, golpes, zarándeos, rapiñas, apedreo,
desfiles entre apreturas y todo cuanto suele gustar a una plebe en­
furecida contra gentes que considera odiosas y enemigas.
8 »Y después de ser conducidos a la plaza pública y de ser
juzgados por el trib u n o y por los magistrados de la ciudad en pre­
sencia de toda la muchedumbre, fueron encerrados en la cárcel
hasta la llegada del gobernador 16.
9 »Más tarde los condujeron ante el gobernador. Como éste
usara de toda su crueldad contra nosotros, uno de los hermanos,
V etio Epágato 17, que poseía en p le n itud el amor a D io s y al p ró ­
jim o y cuya conducta había sido tan estricta que, aun siendo joven,
se hizo acreedor del testim onio del anciano Zacarías, ya que había
caminado irreprochablemente en todos los mandamientos y pre­
ceptos del Señor 18, diligente en todo servicio al prójim o, con m ucho

δισμού καί κολάσεως ανεχόμενοι· οϊ καί το ΰ πλήθους άνακριθέντες κα! ό μο λο γή-


τ ά π ολλά ο λ ίγ α ηγούμενοι έσπευδον σαντες, σννεκλείσθησαν είς τ ή ν ειρκτή ν
πρός Χ ρ ισ τόν, όντως έπιδεικνύμενοι ό τ ι 2ως τή ς το ύ ήγεμόνος παρουσίας·
ούκ ά ξια τ ά π α θ ή μ α τα τοΟ νΟν καιρού
9 » μετέπ ειτα δέ έπ! τό ν η γεμόνα
πρός τ ή ν μέλλουσαν δόξαν άπ οκαλυφ -
άχθέντω ν α ύτώ ν κάκείνου πάση τ ή πρός
θήναι είς ημάς. ή μάς ώ μ ό τ η τι χρωμένου, Ο ύέττιο ς ’ Επά-
7 »κα! π ρ ώ τον μεν τ ά άπό το ύ όχλου γαθος, εϊς έκ τώ ν άδελφών, π λήρ ω μα
πάνδημε! σωρηδόν έπιφερόμενα γενναίως α γάπ ης τή ς πρός τό ν θεόν κα! πρός τό ν
ύπέμενον, έπιβοήσεις κα! π λη γά ς και π λη σ ίο ν κεχωρηκώς, ού κα! έπ! τοσοΟτον
συρμούς καϊ διαρπ αγάς καί λίθω ν βολάς ή κ ρ ίβ ω το ή π ο λιτεία , ώς καίπερ ό ν τα
κα! συγκλείσεις καί πάνθ* όσα ή γ ρ ιω - νέον συνεξισοΰσθαι τ ή το ύ πρεσβυτέρου
μένω πλήθει ώς πρός έχθρους κα! πολε­ Ζαχαρίου μαρτυρία· πεπόρευτο γ ο ύ ν έν
μίους φ ιλεϊ γίνεσθαι, πάσαις τα ϊς έντολαϊς κα! δ ικαιώ μα σ ι το ύ
8 »κα'ι δή άναχθέντες είς τ ή ν αγοράν κυρίου άμεμπτος κα! πάση τ ή πρός τό ν
ύπό τ ε το ύ χ ιλ ιά ρ χ ο υ καί τώ ν προεστη- πλησίον λ ειτο υ ρ γ ία άοκνος, ζήλον θεού
κότω ν τής πόλεως έξουσιών έπί παντός πολύν έχων κα! ζέων τ ώ π νεύ ματι· τ ο ιο ύ -

14 Cf. H eb 10,33.
15 Rom 8,i8.
16 Los cristianos son conducidos ante el tribuno— seguramente el comandante de la
guarnición de L ió n — y ante los magistrados— los duoviri iure dicundo— para ser juzgados;
realizado el prim er interrogatorio, público, quedan detenidos en espera de que llegue el
gobernador: así lo exigía el procedimiento a seguir. E llo supone la existencia de una ley
contra los cristianos, ley de la que en L ió n se abusó, según J. Z e i l l e r , Légalité et arbitraire
dans les persécutions contre les chrétiens: A B 67 (1949) (Mélanges Paul Peeters 1) 49- 54.
contestando al artículo de L . D ieu (Les persécutions au I I e siècle. Une loi fantôme: R H E 38
[1 9 4 2 ] 5 - 1 9 ) . C f . P. W u i l l e u m i e r , L ’administration de la Lyonnaise sous le Haut-Empire
(Paris 1 9 4 8 ) .
17 Sobre lo s nombres de los mártires, cf. H. Q u e n t i n , La liste des martyrs de Lyon:
A B 39 (1921) 113-138.
18 Cf. Le 1,6. Zacarías, el padre del Bautista. Es el prim er testimonio de su m artirio;
cf. H . F. v o n C a m p e n h a u s e n , Das M artyrium des Zacharias. Seine früherte Bezeugnung im
zweiten Jahrhundert : Historisches Jahrbuch 77 (1958) 383-386.
celo de D ios 19 y fervor de espíritu 20, por ser de tal índole, no so­
portó que se procediera contra nosotros con un ju ic io tan irra cio ­
nal. Fuertemente indignado, p id ió ser tam bién él escuchado y de­
fendió, en favor de los hermanos, que entre nosotros nada hay de
ateo n i de im pío.
10 »Los que rodeaban el trib u n a l la emprendieron a gritos con­
tra él— pues era hombre relevante— , y el juez, no tolerando la pe­
tic ió n así propuesta por él, deseaba únicamente saber si tam bién
él era cristiano. Como V etio lo confesara con voz clarísima, tam bién
él fue recibido en las filas de los m ártires 21. Se le llam ó consolador
de los cristianos, pues dentro de sí tenía al consolador, el E spíritu
de Zacarías 22, el que había mostrado con la p le n itud de su amor
al tener a bien salir en defensa de los hermanos y exponer su propia
vida 23; porque era y sigue siendo genuino discípulo de C risto, que
va en pos del Cordero adonde quiera que vaya 24.
11 »A p a rtir de aquí, los demás se dividen: aparecen clara­
mente los preparados para dar testim onio 25, los que con todo su
ardor completaban la confesión del m a rtirio ; mas tam bién se ma­
nifestaron los que no estaban dispuestos, faltos de ejercicio y hasta
débiles, incapaces de aguantar la tensión de un gran combate. De
ellos abortaron unos diez 26. Grande fue la aflicción e inmenso el

τος δή τ ις ών, τ ή ν ούτως καθ* ήμώ ν άλό- τια ν ώ ν χρηματίσ ας, έχων δέ τό ν π α ράκλη­
γω ς γινομένην κρίσιν ούκ έβάστασεν, άλλ* το ν έν έαυτω , τ ό πνεύμα το ύ Ζαχαρίου, ό
ύπερηγανάκτησ εν κα ί ή ξίο υ κ α ί αύτός διά τ ο ύ π ληρώ ματος τή ς α γάπ ης ένεδεί-
άκουσθήναι Απολογούμενος ύπέρ τώ ν ξα το , εύδοκήσας ύπέρ τή ς τ ώ ν άδελφών
άδελφών ό τ ι μηδέν άθεον μηδέ ασεβές άπ ολο γίας κα ί τ ή ν Ια υ το ύ θεϊναι ψυχήν·
έσ τιν έν ήμϊν. ήν γ ά ρ κα ί έσ τιν γνή σ ιος Χ ρ ισ το ύ μαθη­
10 »τώ ν δέ περί τ ό βήμα κ α τα β ο η - τής, Ακολουθών τ ω άρνίω όπου άν ύ π ά γ η .
σά ν τω ν αύτού, καί γ ά ρ ήν έπίσημος, καί 11 »έντεύθεν δή διεκρίνοντο οΐ λο ιπ ο ί,
τ ο ύ ήγεμόνος μή άνασχομένου τή ς ούτω ς καί φανεροί κ α ί έτο ιμ ο ι έγ ίν ο ν το π ρ ω το ­
ύπ* α ύ το ύ δ ικαίας προταθείσης άξιώσεως, μάρτυρες, ο ϊ κα ί μετά πάσης προθυμίας
ά λ λ ά μόνον τ ο ύ το πυθομένου εί κ α ί αύτός άνεπλήρουν τ ή ν ο μο λο γία ν τή ς μαρτυρίας,
εϊη Χ ριστιανός, το ύ δέ λα μ π ρ ο τά τη φωνή έφαίνοντο δέ καί ο ΐ ανέτοιμοι καί α γύμ νασ ­
όμολογήσαντος, άνελήφθη καί αύτός είςτό ν τ ο ι κα ί έ τ ι ασθενείς, άγώ νος μεγάλου τ ό ­
κλήρον τώ ν μαρτύρων, π αράκλητος Χ ρισ­ νον ένεγκεϊν μη δυνάμενοι* ών καί έξέτρω -

19 Cf. Rom io,2.


20 C f. A ct 18,25; Rom 12,11.
21 Literalm ente, «en el lote o herencia de los mártires»; lo mismo infra § 26 y 48. Cf. Sa n
I g n a c i o d e A n t i o q u í a , Tra il. 1 2 , 3 ; Roman. 1 , 2 ; Philad. 5,1.
22 L a carta juega con el doble sentido de π αράκλητος: consolador y abogado (Rufino
traduce advocatum), esto ú ltim o en sentido jurídico: Vetio sale en defensa de los hermanos.
Se ha querido ver en estas expresiones y en la alusión a Le 1,67 un matiz montañista en
Vetio, pero más bien se debe pensar en una suave y discreta censura del montañismo frigio;
cf. P. de L a b r io lle , La crise montaniste (París 1013) p .225-227·
23 C f. i Jn 3,16; 2 Tes 2,8.
24 A p 14,4.
25 L a expresión πρω τομάρτυρες de los Mss no tiene sentido; Schwartz propone la co­
rrección oí έτο ιμ ο ι πρός τ ό μαρτυρείν: «los preparados para dar testimonio o su frir m ar­
tirio*. Es lo más lógico, teniendo en cuenta lo que sigue y la imagen que subyace: la división
selectiva de los atletas preparados, de los no preparados.
26 C f. infra § 45-
d olor que nos causaron y gravé el quebranto propinado al entusias­
mo de los otros que no habían sido arrestados con ellos y que,
a pesar de estar padeciendo toda clase de horrores, con todo, asis­
tían a los mártires y no los abandonaban.
12 »Pero entonces 27 todos quedamos en gran manera aterrados
ante la incertidum bre de la confesión, no por tem or a los castigos,
sino porque veíamos lejano el fin y temíamos que alguno sucum­
biera.
13 »Sin embargo, cada día iban deteniendo a los que eran dignos
de completar el número de aquéllos, tanto que ju n ta ro n de las dos
iglesias a todas las personas importantes, gracias sobre todo a las
cuales tenían consistencia los asuntos de aquí.
14 »Fueron apresados tam bién algunos paganos, criados de los
nuestros, cuando el gobernador mandó que se nos buscara a todos
nosotros 28. Estos, p or insidias de Satanás, tem iendo los tormentos
que veían padecer a los santos y empujados a ello por los soldados,
nos acusaron falsamente 29 de cenas tiesteas, de promiscuidades
edipeas y de tantas otras cosas que a nosotros n i decirlas n i pensarlas
es lícito, n i creer siquiera que tales cosas se hayan dado entre los
hombres.
15 »Cuando este ru m o r se esparció, todos se revolvieron como
fieras contra nosotros, tanto que, si a lo prim ero algunos se condu­
cían con moderación por amistad, entonces empezaron a mostrarse

σαν ώς δέκα τό ν άριθμόν· ο ΐ και μεγάλην δύο έκκλησιώ ν π άντας τούς σπουδαίους
λ ύπ η ν καί πένθος άμ έτρ η το ν ένεποίησαν και δΓ ών μ ά λ ισ τα συνεστήκει τ ά ένθάδε*
ή μ ϊν κ α ί τ ή ν προθυμίαν τώ ν λο ιπ ώ ν τώ ν 14 »συνελαμβάνοντο δέ καί έθνικοί τ ι-
μή συνειλημμένων ένέκοψαν* ο ΐ καίπερ νες ο ίκ έτα ι τώ ν ήμετέρων, έπε! δημοσίςχ
π ά ν τα τ ά δεινά πάσχοντες, όμως συμ- έκέλευσεν ό ήγεμώ ν άναζη τεΐσ θα ι π άντας
π α ρήσ αν το ΐς μάρτυσιν καί ούκ άπ ελεί- ήμάς· ο ΐ κα ι κ α τ ’ ένέδραν το υ σατανά,
π ο ν το αύτώ ν, φοβηθέντες τά ς βασάνους άς τους άγιους
12 » τότε δέ ο! πάντες μεγάλως έπ το ή - εβλεπον π άσχοντας, τώ ν σ τρ α τιω τώ ν έπί
θημεν δ ιά τ ό άδηλον τή ς όμολογίας, ού τ ο ύ το παρορμώ ντω ν αύτούς, κατεψεύσαν-
τά ς έπιφερομένας κολάσεις φοβούμενοι, τ ο ήμών θ υ έσ τεια δείπνα και ΟΙδιποδείους
ά λ λ ά τ ό τέλος άφορώντες κ α ί τ ό άποπε- μίξεις καί όσα μή τε λαλεϊν μή τε νοεϊν θέμις
σεΐν τ ιν α δεδιότες. ήμίν, ά λλά μηδέ π ιστεύειν εΐ τ ι τ ο ιο υ το
13 συνελαμβάνοντο μέντοι καθ’ έκάσ- π ώ π οτε π αρά άνθρώποις έγένετο.
τ η ν ημέραν οί ά ξιο ι τό ν έκείνων άναπ λη- 15 » τούτω ν δέ φημισθέντων, πάντες
ρουντες άριθμόν, ώ στε σ υ λλεγή να ι έκ τώ ν άπεθηριώθησαν είς ήμάς, ώ στε καί εΐ τινες

27 F. Scheidweiler (a.c., p.127) cree necesario en el párrafo anterior un correlativo tem ­


poral, como (τέω ς μέν), delante de καίπερ. En la mente del redactor de la carta, la fuerza
del adverbio y partícula iniciales del párrafo lo hacen innecesario.
28 L o mismo que cuenta M e litó n de Sardes; cf. supra IV 2 6 ,5 . Estas irregularidades y
abusos parecen frecuentes en las persecuciones habidas bajo M arco Aurelio. A ellas se
refiere J. Zeiller (a.c., p.53).
29 C f. infra § 25SS. Serán las calumnias clásicas del hombre de la calle, como vemos en
los Apologistas. Nótese que este hecho desmiente la afirmación de M inu cio Félix ( Octav. 2 8 ,2 )
de que los esclavos y siervos nunca habían acusado a sus amos. L o mismo afirma Atená-
goras ( Suppl. 35), pero es posible que esto se debiera a que ya había publicado su obra
cuando el hecho ocurrió, o bien que lo supo demasiado tarde.
m u y hostiles y rabiosos contra nosotros 30. Se estaba cum pliendo lo
que dijera nuestro Señor: Un tiempo vendrá en que todo el que os
mate pensará estar dando culto a Dios 31.
16 »Desde entonces los santos mártires soportaron castigos que
exceden a toda descripción, m ientras Satanás se esforzaba por arran­
carles tam bién alguna palabra blasfema.
17 »Toda la fu ria de la muchedumbre, del gobernador y de
los soldados se abatió desbordada sobre el diácono Santos, de
V ie n a 32, sobre M a tu ro , recién bautizado, pero noble luchador,
sobre A talo, oriundo de Pérgamo y que siempre había sido colum ­
na y fundam ento 33 de los cristianos de aquí, y sobre Blandina, p or
m edio de la cual C risto demostró que lo que entre los hombres apa­
rece vulgar, deforme y fácilm ente despreciable, por parte de D ios
se considera digno de gran gloria 34 a causa del amor hacia E l, amor
que se muestra en la fuerza y que no se jacta de la apariencia 35.
18 ^Efectivamente, mientras todos nosotros estábamos me­
drosos y su misma dueña camal 36— tam bién ella una de nuestros
mártires combatientes— temíamos que p or la flaqueza de su cuerpo
no tuviese fuerzas para proclam ar librem ente su confesión, B lan­
dina se vio llena de una fuerza tan grande que extenuaba y agotaba
a los que, por tu rn o y de todas las maneras, la iban torturando desde
el amanecer hasta el ocaso; ellos mismos confesaban que estaban
vencidos, sin poder hacer ya nada con ella, y se admiraban de cómo
τ ό πρότερον δ Γ ο ίκ ε ιό τη τα έμετρίαζον, τ ό ­ κ α ί είς Βλανδΐναν, 6Γ ής έπέδειξεν ό
τε μεγάλω ς έχαλέπαινον κα ί δ ιεπ ρίο ντο Χριστός ό τ ι τ ά π αρά άνθρώποις εύτελή
έφ* ήμΤν· έπ ληρούτο δέ τ ό ύπό τοΟ κυρίου κ α ί άειδή κα ί εύκαταφ ρόνητα φαινόμενα
ήμώ ν είρημένον δ τ ι έλεύσεται καιρός έν φ μεγάλης κ α τα ξ ιο ύ τα ι π αρά θεφ δόξης
πας ό άπ οκτείνας υμάς δόξει λα τρ εία ν δ ιά τ ή ν πρός αύτό ν ά γ ά π η ν τ ή ν έν δυνά­
προσφέρειν τ φ θεφ. μει δεικνυμένην κα ί μή έν εΤδει καυχωμένην.
16 »ένταύθα λο ιπ ό ν ύπεράνω πάσης 18 »ήμών γ ά ρ π ά ντω ν δεδιότω ν καί
έξηγήσεω ς ύπέμενον κολάσεις οί ά γ ιο ι μάρ­ τή ς σάρκινης δεσποίνης αύτής, ή τις ήν κα ί
τυρες, φιλοτιμουμένου το υ σ α τα ν ά κ α ί δι* α ύ τή τ ώ ν μαρτύρω ν μ ία α γ ω ν ίσ τρ ια ,
Ικείνω ν βηθήναί τ ι τ ώ ν βλασφήμων· ά γω νιώ σης μή ούδέ τ ή ν όμο λο γίαν δυνή-
17 »ύπερβεβλημένως δέ ένέσκηψεν ή σ ετα ι παρρησιάσασθαι δ ιά τό άσθενές το ύ
ό ρ γ ή π ά σ α καί ό χλου κα ί ήγεμόνος κα ί σώματος, ή Βλανδϊνα το σ α ύτη ς έπληρώθη
σ τ ρ α τ ιω τ ώ ν είς Σ ά γ κ το ν τό ν διάκονον δυνάμεως, ώ στε έκλυθήναι καί παρεθήναι
άπ ό Βιέννης κ α ί είς Μ άτουρον, νεοφ ώ τισ- τους κ α τά διαδοχάς π α ν τί τρ ό π ω βασ ανί­
το ν μέν, άλλά γενναΐον ά γ ω ν ισ τή ν , καί είς ζοντας α ύ τή ν άπ ό έωθινής έως έσπέρας, κα ί
Ά τ τ α λ ο ν ΤΤεργαμηνόν τ φ γένει, στύλον αύτους όμολογουντας ό τ ι νενίκηνται μηδέν
καί έδραίω μα τώ ν ένταύθα άεΐ γεγ ο ν ό τα , έχοντες μηκετι δ π οιήσω σιν α ύ τή , καί Θαν-

30 C f. A c t 5,33; 7, 54.
31 Jn 16,2.
32 Quizás fuera el responsable de la comunidad de Viena; cf. supra § 13. Su nombre es
claramente latino, como el de varios otros, pero seguramente era el único cuya lengua ma­
terna era el latín. A talo también lo habla, pero no es su lengua materna: cf. infra § 52.
33 C f. i T im 3.15.
34 C f. i C or 1,28-29.
35 C f. 2 C or 5,12.
36 Cf. E f 6,5; Col 3,22.
podía mantenerse con aliento estando todo su cuerpo desgarrado
y abierto, y atestiguaban que una sola especie de suplicio bastaba
para q u ita r la vida, sin necesidad de tantos n i tan terribles.
19 »Mas la bienaventurada m ujer, como noble atleta, rejuve­
necía en la confesión, y era para ella recuperación de fuerzas, des­
canso y ausencia de dolo r en medio de los acontecimientos el decir:
'¡Soy cristiana, y nada malo se hace entre nosotros!’
20 »También Santos soportó noblemente, más allá de toda
humana medida, todos los malos tratos que provienen de los h om ­
bres. Los inicuos esperaban que por la persistencia y m agnitud de
los tormentos escucharían de él algo indebido, pero les resistió con
ta l firmeza, que no reveló n i su p ropio nombre, n i el de su fam ilia,
n i el de la ciudad de donde provenía n i si era esclavo o si era libre,
sino que a todo lo que se le preguntaba respondía en latín: '¡Soy
cristiano!’ E n lugar de su nombre, de su ciudad, de su fam ilia y de
todo, esto es lo que sucesivamente iba confesando, y ninguna otra
palabra escucharon de él los paganos.
21 »Por esta razón, lo m ism o el gobernador que los to rtu ra ­
dores se ensañaron contra él de ta l manera, que, cuando ya no sa­
bían qué hacerle, por ú ltim o le aplicaron planchas de cobre can­
dentes a los m iembros más delicados de su cuerpo.
22 »Estos, ciertamente, se quemaban, pero él se m antuvo in fle ­
xible y firm e, constante en la confesión, rociado 37 y fortalecido por
la fuente eclesial del agua viva que brota de la entraña de C risto 38.

μάζειν έπί τ φ παραμένειν Ιμπ νουν α υ τή ν, εΐ δούλος ή έλεύθερος ε!η· ά λ λ ά πρός π ά ν τα


π αντός το ύ σώ ματος περιερρω γότος κ α ί τ ά έπερωτώμενα άπ εκρ ίνατο τ ή “Ρωμαϊκή
ήνεωγμένου, κ α ί μαρτνρεΤν ό τ ι έν είδος φωνή «Χριστιανός είμι»· τ ο ύ το κα ί ά ν τί
στρεβλώσεως Ικανόν ήν πρός τ ό έξα γ α γ εϊν όνόματος κα ί ά ν τ ί πόλεως κα ί ά ν τ ί γένους
τ ή ν ψυχήν, ούχ ό τ ι γ ε τ ο ια υ τ α καί το σ α ΰ - κα ί ά ν τ ί π α ντός έπαλλήλω ς ώ μολόγει.
τα . ά λλην δέ φωνήν ού*· ήκονσαν α υ το ύ τ ά
19 »άλλ* ή μακαρία ώς γενναίος άθλη- έθνη·
τή ς άνενέαζεν έν τ ή όμολογίςτ, κα ί ήν αύτής 21 »δθεν δή κ α ί φ ιλονεικία μεγάλη το ύ
άνάληψ ις κα ί άνάπαυσις κα ί α να λγη σ ία τ ε ήγεμόνος κα ί τ ώ ν βασανιστώ ν έγένετο
τ ώ ν συμβαινόντω ν τ ό λέγειν ό τ ι <Χρισ- πρός αύτό ν, ώ στε όπ ότε μη κέτι μηδέν
τ ια ν ή είμι κα ί παρ* ήμϊν ούδέν φαύλου γ ί ­ εϊχον δ π ο ιή σ ω σ ιν α ύ τφ , τ ό τελευ τα ϊο ν
νετα ι». χαλκας λεπίδας διάπυρους προσεκόλλων
2 0 »ό δέ Σ άγκτο ς καί αυτός ΰπερβεβλη- το ΐς τρ υφ ερ ω τάτοις μέλεσι το υ σώ ματος
μένοος καί ύπέρ π α ν τα άνθρωπον πάσας αύτού.
τά ς έξ άνθρώπων αΙκίας γενναίω ς ύπομέ- 22 »καί τ α ύ τ α μέν έκαίετο, αύτός δέ
νων, τώ ν άνομων έλπ ιζό ντω ν δ ιά τ ή ν επ ι­ παρέμενεν ά νεπ ίκαμπ τος κ α ί άνένδοτος,
μονήν καί τ ό μέγεθος τώ ν βασάνων άκού- στερρός πρός τ ή ν ό μολογίαν, ύπό τής
σεσθαί τ ι π α ρ’ α ύτο ύ τώ ν μή δεόντων, ουρανίου π η γή ς το ύ ύδατος τή ς ζω ής το ύ
το σ α ύ τη Οποστάσει ά ν τιπ α ρ ετά ξα το αυ­ έξιόντος έκ τή ς νηδύος το ύ Χ ρ ισ το ύ
τ ό ς , ώ στε μήτε τ ό ίδιον κατειπ είν όνομα δροσιζόμενος καί ένδυναμούμενος·
μή τε έθνους μήτε πόλεως όθεν ήν, μήτε
37 Cf. S a n I g n a c i o d e A n t i o q u í a , Magn. 14.
38 Cf. Jn 7.38; 10,34; A p 21,6.
23 »Su cuerpo atestiguaba lo ocurrido: todo él era una llaga,
todo confusión, encogido y perdida toda form a humana 39; pero
C risto padecía en él y realizaba grandes glorias anulando al adver­
sario y mostrando, para ejemplo de los dem ás40, que nada hay
tem ible allí donde está el amor del P adre41, n i doloroso donde la
gloria de C ris to 42.
24 »Efectivamente, después de algunos días, aquellos malvados
comenzaron de nuevo a to rtu ra r al m á rtir, pensando que podrían
vencerlo si, estando sus carnes43 hinchadas e inflamadas, le aplicaban
los mismos suplicios ahora que n i siquiera soportaba el roce de las
manos, o bien que, si moría en medio de los tormentos, in fu n d iría
tem or a los demás. Pero no solamente no ocurrió con él nada se­
mejante, sino que, contra lo que todos pensaban, se recuperó, y su
cuerpo se enderezó entre los tormentos que siguieron y recobró su
prístina forma y el uso de los miembros, de manera que la segunda
to rtu ra fue para él no un suplicio, sino curación por la gracia de
C risto.
25 »Y B íblida tam bién, una de las que habían renegado. Ya
pensaba el diablo que la tenía devorada44, mas, queriendo además
condenarla por blasfemia, la condujo a la to rtu ra y la forzaba a
declarar sobre nosotros aquellas impías calumnias, seguro ya de su
fragilidad y cobardía.
26 »Pero ella, en el torm ento, volvió en sí y, por así decirlo,

23 »τό δέ σω μ άτιο ν μάρτυς ήν τώ ν περι α ύτό ν τ ο ιο ύ τ ο συνέβη, ά λ λ ά καί


σ υμβεβηκότω ν, όλον τρ α ύ μ α κ α ί μώλωψ π α ρά πάσαν δόξαν άνθρώπων άνέκυψεν
και συνεσπασμένον, καί άποβεβληκός τή ν κα ί άνωρθώθη τ ό σ ω μ ά τιο ν έν τα ίς μετέ-
άνθρώπειον έξωθεν μορφήν, έν ώ π άσχω ν π ε ιτα βασάνοις, κ α ί τ ή ν Ιδέαν άπέλαβεν
Χ ρ ισ τό ς μεγάλος έιτετέλει δόξας, κ α τα ρ - τ ή ν προτέραν κ α ί τ ή ν χρ ή σ ιν τ ώ ν μελών,
γ ώ ν τό ν άντικείμενον και είς τ ή ν τώ ν ώ σ τε μή κόλασιν, άλλ* ϊα σ ιν δ ιά τή ς χ ά ρ ι-
λο ιπ ώ ν ύπ ο τύπ ω σ ιν ύποδεικνύων δ τ ι μη­ τος το ύ Χ ρ ισ το ύ τ ή ν δευτέραν στρέβλω σιν
δέν φοβερόν δπου πατρός ά γ ά π η , μηδέ α ύ τ φ γενέσθαι.
αλγεινό ν όπου Χ ρ ισ το ΰ δόξα. 25 »κα! Β ιβ λίδ α δέ, μίαν τώ ν ήρνημέ-
2 4 »τώ ν γ ά ρ άνόμων μεθ* ή μέρας π ά ­ νων, ήδη δοκών ό διάβολος καταπ επ ω -
λ ιν στρ εβλούντω ν τό ν μάρτυρα κα ί νομι- κέναι, Θελήσας δέ κα ί δ ιά βλασφημίας
ζό ν τω ν δ τ ι οίδούντω ν κα ί φ λεγμαινόντω ν κα τα κ ρ ϊνα ι ή γ εν έπ ί κόλασιν, άναγκάζω ν
τ ώ ν σ ω μάτω ν, εί τ ά α ύ τά προσενέγκοιεν είπεϊν τ ά άθεα περί ήμών, ώς εύθραυστον
κο λα σ τή ρ ια , περιέσοιντο αύτο υ, δπ ότε ήδη κα ί άνανδρον·
ούδέ τ ή ν άπό τώ ν χειρώ ν άφήν ή νείχετο, 26 »ή δέ έν τ ή στρεβλώ σει άνένηψεν
ή δ τ ι έναποθανών τα ίς βασάνοις φόβον κ α ί ώς άν είπ εϊν έκ βαθέος ύπνου άνεγρη-
έμποιήσειεν το ϊς λοιπ οϊς, ού μόνον ούδέν γόρησεν, ύπομνησθεϊσα δ ιά τή ς προσ-

39 C f. Is 53.2-5.
40 C f. i T im 1,16.
43 Cf. i Jn 4.18.
42 Cf. 2 C or 8,23.
43 Los Mss dan σω μάτω ν; Schwartz da por falsa la conjetura τρ α υ μά τω ν, de Rufino;
F. Scheidweiler (a.c., p.127) lo supone equivocación gráfica de σώ ματος μελών, basándose
en lo que sigue: «su cuerpo... recobró... el uso de los miembros*.
44 C f. i Pe 5.8.
despertó de un profundo sueño. Recordando entonces, gracias a
aquellos castigos temporales, el castigo eterno en el in fie rn o 45, se
puso, por el contrario, a replicar a los detractores y decía: ' ¿Cómo
podrían comer a un niño estas gentes si n i siquiera les está p e rm i­
tid o comer sangre de animales irracionales?’ 46 Y desde ese instante
confesaba que tam bién ella misma era cristiana, y fue incorporada
a la fila de los mártires.
27 »Anulados por C risto los tormentos de los tiranos mediante
la constancia de los santos, el diablo se puso a idear otros recursos47,
el encerramiento en el lugar más oscuro y peor de la cárcel, la dis­
tensión de los pies en el cepo, separados hasta el q u in to agujero 48,
y los demás suplicios que los funcionarios airados y endiablados
acostumbraban a in flig ir a los presos, tanto que en la cárcel m urieron
asfixiados la mayor parte, al menos cuantos el Señor quiso que así
murieran, mostrando su propia g lo ria 49.
28 »Efectivamente 50, algunos que habían sido cruelmente to r­
turados hasta el punto de parecer que no podrían ya v iv ir aunque
se les diera toda clase de cuidados, permanecían en la cárcel, des­
provistos, claro está, de toda asistencia humana; pero, fortalecidos
po r el Señor 51 en sus cuerpos y en sus almas, animaban y consola­
ban a los demás. O tros, en cambio, jóvenes y recién detenidos, cuyos

καίρου τιμ ω ρία ς τ ή ν αϊώ νιο ν έν γεέννη τ α υ τ α διαβόλου πλήρεις δ ια τιθ ένα ι τούς
κόλασιν, κα ί έξ έναντίας άντεΐπ εν το ΐς έγκλειομένους· ώ στε ά π ο π νιγ ή να ι τούς
βλασφήμοις, φήσασα <πώς άν τταιδ ία π λείστους έν τ η εΙρκτή, όσους γ ε ό κύριος
φ άγοιεν οΐ το ιο υ τ ο ι, οίς μηδέ ά λό γ ω ν ούτω ς έξελθεϊν ήθέλησεν, έπιδεικνύων τ ή ν
ζφ ω ν α ίμ α φ αγείν έξόν>; κ α ί άπό τοΟδε αύ το ύ δόξαν.
Χ ρ ισ τια ν ή ν έαυτήν ώ μο λό γει κ α ί τ ω κλή- 2 8 »οΙ μέν γ ά ρ βασανισθέντες πικρώς
ρω τώ ν μαρτύρω ν προσετέθη. ώ στε δοκεΐν μηδέ τή ς πάσης θεραπείας
27 »κατα ργηθέντω ν δέ τώ ν τυ ρ α ννι­ τυ χ ό ν το ς έ τ ι ζή σ α ι δύνασθαι, παρέμενον
κώ ν κο λασ τη ρίω ν ύπό το υ Χ ρ ισ το ύ δ ιά έν τ ή εΙρ κτή, έρημοι μέν τή ς π α ρά άνθρώ­
τή ς τώ ν μακαρίω ν υπομονής, έτέρας μη- πω ν έπιμελείας, άναρρωννύμενοι δέ ύπό
χανάς ό διάβολος έπενόει, τά ς κ α τά τ ή ν κυρίου καί ένδυναμούμενοι καί σ ώ μ α τι κα ί
εΙρκτήν έν τ ω σ κότει κα ί τ ω χ α λ επ ω τά τω ψυχή κα ι τους λοιπ ούς παρορμώντες καί
χ ω ρ ίω συγκλείσεις κ α ί τά ς έν τα» ξύλω παραμυθούμενοι· ο ΐ δέ νεαροί καί ά ρ τι
διατάσεις τ ώ ν ποδώ ν, έπ ί π έμπ τον δ ια - συνειλημμένοι, ώ ν μή π ρ ο κα τή κ ισ το τ ά
τεινομένω ν τρύπ η μα, κ α ι τά ς λοιπ άς αΐκίας σώ ματα, τ ό βάρος ούκ έφερον τή ς σ ν γ -
όσας είώθασιν όργιζόμενοι υπ ο υρ γο ί καί κλείσεως, άλλ* ένδον έναπέθνησκον.

43 C f. M t 25,46.
46 Alusión a la norma apostólica de A ct 15.29; esto no im plica que estuviera todavía
vigente en L ió n ; cf. M in u c i o F é l i x , Octav. 30.
47 C f. supra § 5.
48 C f. infra V I 39,5, el mismo suplicio sufrido por Orígenes.
49 C f. Jn 2,11.
30 La partícula γ ά ρ , que relaciona lo que sigue con la frase anterior, no parece tener
sentido, ya que se va a hablar precisamente de los que resisten la cárcel y sobreviven, m ien­
tras que acaba de hablar de los que en ella sucumbieron. Partiendo de que, según los pá­
rrafos 20,23 y 29, el Señor muestra su gloria en los que soportan todos los tormentos, no
en los que mueren antes de tiempo, F. Scheidweiler (a.c., p.128) cree que y á p relaciona lo
que sigue solamente con la frase anterior (sobre la gloria de Dios), incompleta, que debe
ser completada con algo así como έπιδεικνυων (όμως κάκεϊ) τ η ν αυτού δόξαν (nota 4)·
31 C f. 2 T im 4.17·
cuerpos no habían sido torturados previamente, no soportaban el
peso del encerramiento y m orían allí dentro.
29 »E1 bienaventurado Potino, a quien se tenía confiado el m i­
nisterio del episcopado de L ió n 52, sobrepasaba la edad de noventa
años y su cuerpo estaba débil. Por causa de esta su debilidad cor­
poral, apenas si podía respirar, mas, p or su gran deseo del m a rtirio ,
el ardor de su espíritu le devolvía las fuerzas53. T am bién él fue
arrastrado al trib u n a l con el cuerpo deshaciéndose por la vejez y la
enfermedad, pero con su alma dentro, conservada para que por ella
triu n fa ra C ris to 54.
30 »Llevado por los soldados ante el trib u n a l con acompaña­
m iento de las autoridades de la ciudad y de toda plebe gritándole
toda clase de injurias 55, como si él m ism o fuera C risto, dio hermoso
testim onio 56.
31 »A 1 interrogarle el gobernador quién era el D ios de los
cristianos, dijo: 'Si eres digno, lo conocerás* 57. Entonces se le arras­
tró sin m iram ientos y sufrió diversas heridas; los que estaban cerca
le propinaban toda especie de vejámenes con pies y manos, sin el
m enor respeto a su edad, y los que estaban lejos cada cual arrojaba
contra él lo que a mano tenía, y todos creían fa lta r gravemente y ser
unos impíos si om itían alguna insolencia contra él, pues, pensaban
que así vengaban a sus dioses. E l, respirando apenas, fue arrojado
en la cárcel, y al cabo de dos días entregó su alma.

2 9 »ό δέ μακάριος Ποθεινός, ό τ ή ν δ ια ­ ώς α ύτο υ δντος τ ο ϋ Χ ρ ίσ το υ, άπεδίδου


κονίαν τή ς έπισκοπής έν Λ ο υγδ ού νφ πε- τ ή ν καλήν μαρτυρίαν.
πιστευμένος, ύπέρ τ ά ένενήκοντα έτη τή ς 31 »άνεταζόμενος δέ ύπό τ ο ϋ ή γεμό -
ή λικία ς γεγονώ ς κα ί πάνυ άσθενής τ ω νος τ ίς εϊη Χ ρ ισ τια ν ώ ν ό θεός, έφη <έάν ής
σ ώ μ α τι, μόλις μέν έμπνέων δ ιά τ ή ν προ- άξιος, γνώ σ η >· έντευθεν δέ άφειδώς έσύρε­
κειμένην σ ω μ α τική ν άσθένειαν, ύπό δέ τ ο κ α ί π ο ικίλα ς έπασχε π λη γάς, τώ ν μέν
προθυμίας πνεύματος άναρρωννύμενος δ ιά σύνεγγυς χερσίν καί ποσίν ένυβριζόντω ν
τ ή ν έγκειμένην τή ς μαρτυρίας έπιθυμίαν, π α ντοίω ς, μηδέ τ ή ν ή λ ικ ία ν αίδουμένων
κ α ί αύτός έπί τ ό βήμα έσύρετο. τοΟ μέν αύτο υ, τ ώ ν δέ μακράν, δ μετά χείρας
σώ ματος καί ύπό τ ο υ γήρω ς κ α ί ύπ ό τή ς έκαστος είχεν, είς α ύ τό ν ά κο ντιζό ντω ν,
νόσου λελυμένου, τηρουμένης δέ τή ς ψυχής π ά ν τω ν δέ ήγουμένω ν μεγάλω ς πλημμε-
έν α ύ τφ , ϊν α δΓ α ύτή ς Χ ρ ισ τό ς Θριαμ- λεΐν κα ί άσεβεΐν, εί τ ις άπολειφθείη τή ς είς
βεύση· α ύ τό ν άσελγείας* κ α ί γ ά ρ τούς θεούς
30 »ός ύπό τώ ν σ τρ α τιω τώ ν έπί τ ό α ύ τώ ν φ ο ν το ούτω ς έκδικήσειν. κ α ί μόγις
β ήμα κομισθείς, παραπ εμπ όντω ν αύτό ν έμπνέων έρρίφη έν τ ή εΙρκτή κα ί μετά δύο
τ ώ ν π ο λ ιτικ ώ ν έξουσιών κα ί π α ντός το υ ή μέρας άπέψυξεν.
πλήθους, έπιβοήσεις π α ντο ίας ποιουμένων

52 Se le considera como p rim er obispo de L ió n . Nacido antes del año 87, debió de ser
uno de los primeros miembros de aquella comunidad; cf. E. G r if f e , o.e., p.i3ss.
53 C f. M e 14,38.
54 C f. 2 C or 2,14; C ol 2,15.
55 C f. Le 23,1.18.
56 C f i T im 6,12-14.
57 La pregunta debía de ser de rigor; cf. M a rtyr. Pionii 8ss; el tenor de la respuesta pa­
rece ser también usual entre los mártires; cf. infra § 52.
32 »Fue entonces cuando tuvo lugar una gran dispensación de
D io s y se manifestó la inmensa misericordia de Jesús, como rara­
mente se había dado en la comunidad de hermanos, pero m uy de
acuerdo con el arte de C risto.
33 ^Efectivamente, los que habían renegado en las primeras
detenciones fueron tam bién encarcelados y compartían los mismos
horrores, ya que en esta ocasión de nada les sirvió su apostasía. A los
que confesaban lo que en verdad eran, se los encerraba como c ris tia ­
nos, sin ninguna otra acusación de más; en cambio, a los otros, se
los retenía como homicidas e im puros y los castigaban doble que a
los demás 58.
34 »Y es que a los prim eros les aliviaba la alegría del m a rtirio ,
la esperanza de lo prom etido, el amor de C risto y el E sp íritu del
Padre, mientras que a estos otros, su conciencia los atormentaba
grandemente, hasta el punto de que, al pasar, podían ser reconoci­
dos por su aspecto entre todos.
35 ^Efectivamente, mientras los unos avanzaban gozosos, con
mezcla de gloria y de gracia abundantes en sus rostros, de manera
que incluso las cadenas los ceñían como espléndido adorno, igual
que una novia ataviada con abigarradas fim brias de oro 59, y espar­
cían al mismo tiem po el buen o lo r de C risto 60 hasta hacer pensar
a algunos que se habían ungido con perfumes mundanos, los otros,
por el contrario, lo hacían sombríos, cabizbajos, disformes y llenos
de toda fealdad, y, por si fuera poco, hasta los paganos los tildaban
de innobles y cobardes: tenían la acusación de homicidas a cambio
32 »ένταύθα δή μεγά λη τ ις οίκονομία τους δέ τ ό συνειδός μεγάλως έτιμω ρεϊτο ,
θεού έγ ίν ετο κ α ί έλεος ά μ έτρ η το ν άνεφαί- ώ στε κα ί π α ρά το ΐς λοιπ οΐς άπ ασιν κ α τά
νετο Ιη σ ο ύ , σπανίως μέν έν τ ή άδ ελφ ό τη τι τά ς παρόδους διαδήλους τάς όψεις α ύτώ ν
γεγονός, μή άπολειπόμενον δέ τή ς τέχνης είναι.
Χ ρ ισ το ύ .
35 »οΐ μέν γ ά ρ Ιλαροί προήεσαν, δόξης
33 »οΐ γ ά ρ κ α τά τ ή ν ττρώ την σύλ- καί χ ά ρ ιτο ς πολλής τα ΐς δψεσιν α ύτώ ν
λ η ψ ιν έξαρνοι γενόμενοι σννεκλείοντο κ α ί σνγκεκραμένης, ώ στε καί τ ά δεσμά κόσμον
α ύ το ί κα ί μετεϊχον τ ώ ν δεινών· ούδέ γ ά ρ ευπρεπή περικεϊσθαι αύτοϊς, ώς νύμφη
έν τ ω κ α ι ρω τ ο ύ τω όφελος τ ι α ύτο ϊς ή κεκοσμημένη έν κροσσωτοΐς χρυσοΐς π ε-
έξάρνησις έγίνετο , άλλ* ο ΐ μέν όμολο- ποικιλμένοις, τ ή ν εύωδίαν δδωδότες άμα
γούντες δ καί ήσαν, σννεκλείοντο ώς τ ή ν Χ ρ ισ τού, ώ στε ένίους δόξαι καί μύρορ
Χ ρ ισ τια ν ο ί, μηδεμιάς άλλης α Ιτία ς αύτο ϊς κοσμικώ κεχρΐσθαι αυτούς· οΐ δέ κατηφεΐς
έιτιφερομένης, ο ύ το ι δέ λο ιπ όν ώς άνδρο- καί τα π εινο ί καί δυσειδείς κ α ι πάσης
φόνοι καί μιαροί κ α τείχ ο ντο , διπλότερον άσχημοσύνης άνάπλεοι, π ροσέτι δέ καί
π α ρά τούς λοιπούς κολαζόμενοι. ύπό τώ ν έθνών όνειδιζόμενοι ώς άγεννεΐς
3 4 »έκείνους μέν γ ά ρ έπεκούφιζεν ή και άνανδροι, άνδροφόνων μέν έγ κ λ ή μ α τα
χαρά τή ς μαρτυρίας κ α ί ή έλπίς τώ ν έχοντες, άπολωλεκότες δέ τ ή ν π ά ντιμο ν
έπ ηγγελμένω ν κ α ί ή πρός τ ό ν Χ ρ ισ τό ν καί ένδοξον καί ζω οπ οιόν π ροσηγορίαν.
ά γ ά π η καί τ ό πνεύμα τ ό π α τρ ικό ν, το ύ ­ τ α ύ τ α δή οΐ λο ιπ ο ί Θεωροΰντες έσ τη -

58 Se les consideraba criminales de derecho común.


59 C f. Sal 44,4; Sa n I g n a c io de A n t io q u ía , Ephes. 11,2; supra IV 15,37.
69 C f. 2 C or 2,15.
de haber perdido su nombre venerabilísimo, glorioso y vivificador.
Cuando los demás contem plaron esto, se reafirmaron, y los que
iban siendo detenidos confesaban ya sin vacilación y sin tener un
pensamiento de cálculo diabólico».
36 Después de añadir a lo dicho algunas cosas intermedias
continúan:
«Después de esto, en adelante los géneros de muerte de los m ár­
tires eran variadísimos, pues con flores de toda especie y de colores
diferentes trenzarán ellos una sola corona para ofrecérsela al Padre,
y así era necesario que aquellos generosos atletas, después de haber
m antenido una lucha variada y haber vencido en toda la línea, re ­
cibieran la gran corona de la in m o rta lid a d 61.
37 »Así, pues, M a tu ro y Santos, lo mism o que Blandina y
A talo , fueron conducidos a las fieras, al lugar público y para común
espectáculo de la inhum anidad de los paganos, pues el día de lucha
de fieras se dio precisamente por causa de los nuestros.
38 »En el anfiteatro, M a tu ro y Santos pasaron de nuevo por
toda clase de tormentos igual que si antes no hubieran padecido
nada en absoluto, o mejor, como atletas que han vencido ya en
muchos lances62 al contrincante y que siguen luchando por la
misma corona. D e nuevo sufrieron las pasadas de látigos, allí acos­
tumbradas 63, los tirones de las fieras y todo cuanto el pueblo enlo­
quecido, cada cual desde su sitio, gritaba y ordenaba. Y como re­
mate de todo, la silla de hierro, donde los cuerpos, al asarse, lanza­
ban hasta el público u n olor de carne quemada.

ρίχθησαν, κα ί ο ί συλλαμβανόμενοι άδισ - έθνών τή ς άπανθρωπίας Θέαμα, Ιπ ίτη δ ες


τά κ τω ς ώ μολόγουν, μηδέ έννοιαν έχοντες τή ς τ ώ ν θ ηριομαχίω ν ήμέρας δ ιά τούς
διαβο λικο ύ λογισμού». ήμετέρους διδομένης.
36 το ύ το ις μεταξύ τ ιν α έπειπόντες, 3 8 »κα! ό μέν Μ άτουρος καί ό Σ άγκτο ς
αύθις έτπφέρουσιν αύθις διήεσαν έν τ ώ άμφιθεάτρω δ ιά πόσης
«μετά τ α ΰ τ α δή λο ιπ ό ν ε!ς π α ν είδος κολάσεως, ώς μηδέν όλως προπεπονθότες,
δ ιη ρ εΐτο τ ά μα ρτύρια τη ς έξόδου αύτώ ν. μάλλον δ* ώς δ ιά π λειόνω ν ή δη κλήρω ν
έκ διαφόρων γ ά ρ χρ ω μ ά τω ν κ α ί π α ντο ίω ν έκβεβιακότες τό ν Α ντίπ α λο ν κ α ί π ερί τ ο ύ
άνθών ένα πλέξαντες στέφανον προσή- στεφάνου α ύτο υ τό ν ά γώ ν α έχοντες, ύπέ-
νεγκαν τ ώ π α τρ ί· έχρήν δ* ούν τούς φερον π ά λ ιν τά ς διεξόδους τ ώ ν μ α σ τίγ ω ν
γενναίους άΘλητάς π ο ικίλο ν ύπομείναντας τά ς έκείσε είθισμένας κ α ί τους άπ ό τ ώ ν
ά γ ώ ν α κ α ί μεγάλω ς νικήσ α ντα ς ά π ολα - θηρίω ν έλκηθμούς κ α ί πάνθ* όσα μαινόμε-
βεΤν τό ν μέγαν τή ς Αφθαρσίας στέφανον. νος ό δήμος, ά λ λ ο ι άλλαχόθεν, έπεβόων
3 7 »δ μέν ούν Μ άτουρος κ α ί ό Σ ά γκ το ς καί έπεκελεύοντο, έπ ί π ά σ ιν τ ή ν σιδηράν
κα ί ή Β λ α ν δ ϊν α κ α ΙΆ τ τ α λ ο ς ή γ ο ν τ ο έπί τ ά καθέδραν, έφ* ής τη γ α ν ιζό μ εν α τ ά σ ώ μ α τα
θ ηρία είς τ ό δημόσιον καί είς κοινόν τώ ν κνίσης αύτούς ένεφόρει.

61 C f. i C or 9,25.
62 Literalm ente, «en muchas suertes o lotes*. Los atletas iban luchando p or pares sor­
teados, eliminándose hasta quedar el ú ltim o par en lucha por la corona ( V a lo i s ) ; c f. in ­
fra § 42, el mismo sentido de lance o combate.
63 C f. infra § 56; parecida costumbre encontraremos infra V I I I 7,1; cf. Acta Perpet. et
Fel. 18.
39 »Pero éstos, n i con todo eso cejaban, sino que todavía se
acrecentaba su frenesí queriendo vencer la constancia de aquéllos.
Pero n i aun así lograron escuchar de Santos otra cosa que la frase
de confesión 64 que desde el comienzo acostumbraba a repetir.
40 »Así, pues, los mártires, como quiera que después de atra­
vesar el gran combate seguían con mucha vida, por ú ltim o fueron
sacrificados65, convertidos ellos mismos en espectáculo para el
m undo 66 aquel día en sustitución de la variada serie de combates
de gladiadores.
41 »A Blandina, en cambio, la colgaron de un madero, y quedó
expuesta para pasto de las fieras, que se arrojaban a ella. Con sólo
verla colgando en form a de cruz 67 y con su oración continua, in ­
fundía muchos ánimos a los otros combatientes, que en este com ­
bate veían con sus ojos corporales, a través de su hermana, al que
por ellos mismos había sido crucificado. Y así ella persuadía 68 a los
que creen en E l de que todo el que padece por la gloria de C risto
entra en com unión perpetua con el D ios vivo.
42 »A1 no tocarla por entonces ninguna fiera 69, la bajaron del
madero y de nuevo se la llevaron a la cárcel, guardándola para otro
com bate70; así, tras vencer aún en más lides, de una parte haría
implacable la condena de la serpiente tortuosa 71, y de otra animaría
a sus hermanos; ella, pequeña, débil y despreciada, pero revestida
del grande e invencible atleta, C risto 72, batiría en repetidas suertes
39 »οΐ δ’ ούδ’ ούτως έληγον, άλλ* έ τ ι μένοις ένεποίει, βλεπόντω ν α ύτώ ν έν τ φ
κ α ί μάλλον έξεμαίνοντο, βουλόμενοι νική - ά γ ώ ν ι κα ί το ΐς έξωθεν όφθαλμοίς δ ιά τή ς
σαι τ ή ν έκείνων υπομονήν, κα ί ούδ* ώς άδελφής τό ν ύπέρ α ύτώ ν έσταυρωμένον,
π α ρά Σ ά γ κ το υ έτερόν τ ι είσήκουσαν παρ* Τνα πείση τούς π ισ τεύοντας είς α ύτό ν ό τ ι
ήν άπ * άρχής εϊθισ το λέγειν τή ς όμολογίας πας ό ύπέρ τή ς Χ ρ ισ το ύ δόξης παθώ ν
φω νήν. τ ή ν κοινω νίαν άεΐ έχει μετά τ ο ύ ζώ ντος
4 0 »ούτοι μέν ούν, δι* άγώ νος μεγά­ θεού
λου έπ ί π ολύ παραμενούσης α ύ τώ ν τή ς 4 2 »καΙ μηδενός άψαμένου τ ό τ ε τώ ν
ψυχής, το ύ σ χ α το ν έτύθησαν, δ ιά τή ς Θηρίων αύτής, καθαιρεθεϊσα άττό το ύ ξύλου
ημέρας έκείνης ά ν τ ί πάσης τή ς έν το ΐς άνελήφθη π ά λ ιν είς τ ή ν ειρκτήν, είς άλλον
μονομαχίοις π ο ικιλία ς α ύ το ί θέαμα γενό- ά γώ να τηρουμένη, !να δ ιά πλειόνω ν γ υ μ ­
μενοι τ φ κόσμορ· νασμάτω ν νικήσασα, τ ω μέν σ κ ο λ ιφ δφει
41 »ή δέ Βλανδΐνα έπί ξύλου κρεμασ- α π α ρ α ίτη το ν ποιήση τ ή ν καταδ ίκη ν, π ρο-
θεϊσα π ρούκειτο βορά τώ ν είσβαλλομένω ν τρ έψ η τα ι δέ τούς αδελφούς, ή μικρά καί
θηρίω ν· ή καί δ ιά τ ο υ βλέπεσθαι σταυρού άσθενής κ α ί εύκαταφρόνητος μέγαν κ α ί
σ χ ή μ α τι κρεμαμένη δ ιά τή ς εύτόνου προσ­ ά κ α τα γ ώ ν ισ το ν αθ λη τή ν Χ ρ ισ τό ν ένδεδυ-
ευχής π ο λλή ν προθυμίαν το ΐς ά γω νιζο - μένη, δ ιά π ολλώ ν κλήρω ν έκβιάσασα τό ν

6* C f. supra § 20.
65 Posiblem ente a manos d el confector; cf. supra IV 15,38.
66C f. i C o r 4,9; H e b 10,33.
67 C f. infra V I I I 7,4; M i n u c i o F é l i x , Octav . 29.
68 C f. F . Sc h e id w e il e r , a.c., p.128.
69 C f. infra V I I I 7,2; S a n I g n a c io d e A n t i o q u í a , Roman. 5,2.
70 C f. supra § 38.
71 C f. Is 27,1; G én 3,27.
72 C f. R o m 13,14; G á l 3,27.
al adversario, y por el combate se ceñiría la corona de la inco-
rru p tib ilid a d 73.
43 »Atalo, por su parte, tam bién fue reclamado con gran em ­
peño p or la plebe (pues tenía gran renombre). E n tró ya como lu ­
chador entrenado, gracias a su buena conciencia, pues se había
ejercitado sinceramente en la disciplina cristiana y siempre había
sido entre nosotros testigo de la verdad.
44 »Se le hizo conducir dando la vuelta al anfiteatro, precedi­
do de un cartel en que estaba escrito en latín: 'Este es A talo, el
cristiano* 74, mientras el pueblo se enardecía terriblem ente contra
él. A l enterarse el gobernador de que era romano, mandó que lo
llevasen con los demás que estaban en la cárcel, acerca de los cuales
escribió una carta al emperador y quedó esperando su respuesta 75.
45 »E1 tiem po que medió no fue ocioso n i estéril para ellos 76,
sino que, por su paciencia, se manifestó la inmensa m isericordia de
C risto: por v iv ir ellos, revivían los muertos, y por ser mártires, o to r­
gaban la gracia a los que no lo eran 77; así, mucha fue la alegría de
la V irgen M adre al recobrar vivos a los mismos que había abortado
muertos 78.
4 6 ^Efectivamente, por medio de ellos, la mayoría de los que
habían renegado volvían sobre sus pasos79 y de nuevo eran conce-
άντικείμενον καί δι* άγώ νος τό ν τή ς αφθαρ­ τώ ν έν τ ή εΙρκτή δντω ν, περι ών έπέστει-
σίας στεψαμένη στέφανον. λεν τ ω Καίσαρι κα ί περιέμενεν τ ή ν άπόφα-
43 »ό δέ "Α π α λ ό ς κα ί αύτός μεγάλως σιν τ ή ν άπ* εκείνου.
έξαιτηθείς ύττό το υ όχλου (κ α ί γ ά ρ ήν όνο­ 45 »ό δέ δ ιά μέσου καιρός ούκ αργός
μαστός), έτοιμος είσήλθεν ά γω ν ισ τή ς δ ιά αύτοϊς ούδέ άκαρπος έγίνετο, ά λλά διά
τ ό εύσυνείδητον, έπειδή γνη σ ίω ς έν τ ή τή ς υπομονής α ύ τώ ν τ ό άμ έτρ η το ν έλεος
Χ ρ ισ τια ν ή σ υντάξει γεγυμνασμένος ή ν καί άνεφαίνετο Χ ρ ισ το ύ · δ ιά γ ά ρ τώ ν ζώ ν-
άεΐ μάρτυς έγεγόνει παρ* ήμίν άληθείας. τω ν έζω οπ οιούντο τ ά νεκρά, καί μά ρτυ­
44 »κα1 περιαχθεις κύκλω τ ο ύ άμφι- ρες το ΐς μή μά ρτυσιν έχαρίζοντο, καί
θεάτρου, πίνακος α ύτό ν π ρ οάγοντος έν ένεγίνετο π ολλή χ α ρ ά τ ή παρθένω μη τρ ί,
φ έγ έγ ρ α π το “Ρ ω μα ΐσ τί <ούτός έσ τιν ούς ώς νεκρούς έξέτρωσε, το ύτο υς ζώ ντας
"Α ττα λ ο ς ό Χριστιανός», και το ύ δήμου άπολαμβανούση.
σφόδρα σφ ριγώ ντος έπ’ α ύ τφ , μαθών ό 46 »δΓ έκείνων γ ά ρ οί πλείους τώ ν
ήγεμώ ν ό τ ι “Ρωμαίος έστιν, έκέλευσεν ήρνημένων άνεμετροϋντο καί άνεκυΐσκοντο
αύτόν άναληφθήναι μετά καί τώ ν λο ιπ ώ ν και άνεζωπυρούντο και έμάνθανον όμο-

73 C f. i Cor 9,25.
74 Cartel obligatorio para los condenados que eran ciudadanos romanos; cf. S u e t o n i o ,
Calig. 32; Domit. io ; D i o n C a s i o , Hist. 54,3. Pero en la mente del redactor puede estar
presente, más bien, el cartel de la cruz de Jesús; cf. M t 27.37; M e 15,26; Le 23,38; Jn 19.19·
75 Las instrucciones que pedía el gobernador atañían a todos los presos. Esta gestión
demuestra que el emperador tenía que ver algo en la persecución.
79 C f. 2 Pe 1,8.
77 C f. 2 C or 2,7; Col 3,13·
78 La «Virgen Madre» es la Iglesia; cf. supra I I I 32,7 nota 248. N o sabemos exactamente
cuál puede ser el alcance de la intervención de los confesores de la fe en la donación de la
gracia. ¿Se trata de la reconciliación penitencial o sólo de una acción de captación?; cf. in ­
fra § 2,5; A . D ’ A l e s , L ’Édict de Calliste. Études sur les origines de la pénitence chrétienne
(Paris 1914) p.244-51; P. G a l t i e r , L ’Église et la rémission des péchés aux premiers siècles
(Paris 1932) p.36-41.
79 El sentido de medir una distancia volviendo sobre los propios pasos, es decir, de
bidos, se reanimaban y aprendían a confesar y, ya con vida y bien
robustecidos, se iban acercando al trib u n a l para ser de nuevo in ­
terrogados por el gobernador, mientras D ios, que no quiere la
muerte del pecador 80, sino que es favorable al arrepentim iento, les
suavizaba el camino.
47 »Efectivamente, el emperador disponía en su rescripto que
los unos fueran degollados y los otros, con ta l que renegaran, absuel-
to s 81. A l empezar a tenerse la gran fiesta local (concurren a ella
en muchedumbre gentes de todas las razas), el gobernador hizo
llevar de nuevo al trib u n a l a los bienaventurados, en plan de teatro
y de espectáculo para las muchedumbres. Por eso les interrogó de
nuevo, y a los que parecían estar en posesión del títu lo de ciudada­
nos romanos, los hacía deca p ita r82, mientras que a los demás los
mandaba a las fieras.
48 »Mas C risto fue grandemente glorificado en aquellos que
primeram ente habían renegado y que ahora, contra lo que podían
sospechar los paganos, confesaban su fe. A éstos, efectivamente,
se los interrogaba en privado, como si al punto hubieran de ser
puestos en libertad, pero al confesar su fe se los iba añadiendo a la
fila de los mártires. Quedaron fuera, sin embargo, los que nunca
tu vie ron n i un vestigio de fe, n i sentido de la vestidura n u p c ia l83
n i idea del tem or de D ios 84, sino que con su manera de v iv ir in fa ­
maban el camino 85, es decir, los hijos de la perdición 86.

λ ο γ εϊν κ α ί ζώ ντες ήδη κα ί τετονω μένοι άνήταζεν, καί δσοι μέν έδόκρυν π ο λ ιτεία ν
π ρ ο σ ή ισ αν τ φ β ή μ α τι, Ιγ γ λ υ κ α ίν ο ν το ς “Ρωμαίων έσχηκέναι, το ύ τω ν άπέτεμνε τά ς
τ ο υ τ ό ν μέν θ άνατο ν τ ο ΰ Α μαρτω λού μή κεφαλάς, τους δέ λοιπούς έπεμπεν είς θηρία.
βονλομένου, έπ ί δέ τ ή ν μετάνοιαν χ ρη σ - 4 8 »έδοξάζετο 6έ μεγάλως ό Χ ριστός
τενομένου θεού, Ινα κ α ί π ά λ ιν έπ ερω τη- έπ ί το ϊς πρότερον άρνησαμένοις, τ ό τ ε π α ­
θώσιν ύπό τ ο ΰ ήγεμόνος. ρά τ ή ν τ ώ ν έθνών υπόνοιαν όμολογοΟσιν.
47 »έπ ιστείλαντος γ ά ρ τ ο ΰ Καίσαρος κα ί γ ά ρ ΙδΙφ ο ύ το ι ά ν η τά ζο ν το ώς δήθεν
τούς μέν ά π οτυμπ ανισ θήναι, εί δέ τινες άπολυθησόμενοι, κοΛ όμολογοΰντες, προσε-
άρνοϊντο, το ύτο υς άπολυθήνοη, τή ς ένθάδε τίθ εν το τ φ τώ ν μαρτύρω ν κλήρω · έμειναν
πανηγύρεω ς (έσ τιν δέ α ύ τ η πολυάνθρω ­ δέ έξω ο ί μηδέ Ιχνος π ώ π οτε π ίσ τεω ς μηδέ
πος έκ π ά ν τω ν τώ ν έθνών συνερχομένων αϊσθησιν ένδύματος νυμφικού μηδέ έννοιαν
είς α ύ τ ή ν ) άρχομένης σ υνεσ τάναι, ά νή γεν φόβου θεου σχόντες, ά λλ ά κ α ί δ ιά τή ς
έπ ί τ ό β ήμ α Θεατρίζων τους μακαρίους κα ί Αναστροφής α ύ τώ ν βλασφημοΰντες τ ή ν
έμπομπεύων το ϊς δχλοις* 8Γ δ κ α ί π ά λιν όδόν, τ ο ΰ τ ’ έστΙν οί υ ΐο ϊ τή ς άπωλείας,

desandar lo andado, creo que permite mantener la lectura άνεμετροϋντο de A T E R B , sin


necesidad de acudir a las conjeturas de M y del cod. París. 1437 o a la propuesta de Sc h w a r t z :
άνεμαιοΰντο.
«o C f. Ez 18,23; 33.11; 2 Pe 3,9.
81 M arco A u relio se atiene en su respuesta a la regla marcada por Trajano en su res­
cripto a Plinio, cf. supra I I I 33.
82 A ta lo sería una excepción; cf. infra § 50, sin duda víctima de otro abuso de los denun -
ciados por J. Z e ille r (a.c., p.53).
83 C f. M t 22,11-13.
84 C f. Rom 2,24.
88 C f. A c t 19,9; 2 Pe 2,2.
w _C f. Jn 17,12; 2 Tes 2,3.
49 *E n cambio, a los demás, a todos, se los incorporó a la
Ig le sia 87. Cuando estaban siendo interrogados, un ta l A lejandro,
frig io de nacimiento y médico de profesión, que había v ivid o muchos
años en las Galias y que de casi todos era conocido p or su amor a
D ios y por la franqueza de su h a b la r88 (pues tam bién participaba
del carisma apostólico) 89, se hallaba de pie ju n to al trib u n a l y con
gestos los animaba a la confesión, pareciendo a los que rodeaban
la trib u n a como que tuviera dolores de parto 90.
50 »La plebe, enfureciéndose porque de nuevo confesaban los
que primeram ente renegaran, se puso a g rita r contra Alejandro,
creyéndole causante de todo, y el gobernador, reparando en él, le
preguntó quién era y, como éste respondiese: 'U n cristiano’ , m ontó
en cólera y le condenó a las fieras. Y al día siguiente entró en la
arena ju n to con A talo, ya que el gobernador, p or congraciarse con
la plebe, entregó de nuevo A ta lo a las fieras.
51 »Los dos pasaron por todos los instrum entos inventados
para to rtu ra r en el anfiteatro y sostuvieron un gran combate. Por
ú ltim o tam bién ellos fueron sacrificados 91. A lejandro n i sollozó
n i m urm u ró lo más m ínim o, sino que en su corazón conversaba
con D ios.
52 »A talo, en cambio, cuando le pusieron sobre la silla de
hierro y empezó a quemarse y de su cuerpo se desprendía el olor
de carne asada, d ijo dirigiéndose en latín a la muchedumbre: *¡Ya
lo veis!, esto es comer hombres, lo que vosotros estáis haciendo.

4 9 »οΙ δέ λο ιπ ο ί πάντες τ ή έκκλησίφ έν ό ρ γή γενόμενος κατέκρινεν α ύτό ν πρός


προσετέθησαν* ών καί άνεταζομένων, “Αλέ­ θηρία, κ α ί τ ή έπιούση είσήλθεν μετά κα ί
ξανδρός τις , Φρύξ μέν τ ό γένος, Ιατρός δέ τοΟ Ά π ά λ ο υ , κα ί γ ά ρ κ α ί τό ν " Α π α λ ό ν
τ ή ν έπ ισ τή μη ν, πολλοίς έτεσιν έν τα ΐς τ φ ό χλω χαριζόμενος ό ή γεμώ ν έξέδωκε
Γ α λλία ις δ ιατρ ίψ ας κ α ί γνω σ τό ς σχεδόν π ά λιν πρός θηρία*
π ά σ ιν δ ιά τ ή ν πρός θεόν ά γ ά π η ν κ α ί π αρ­ 51 »ο! καί δ ιά π ά ντω ν διελθόντες τώ ν
ρησ ίαν τοΟ λ ό γ ο υ (ή ν γ ά ρ κα ί ούκ άμοιρος έν τ φ άμφιθεάτρω πρός κόλασιν έξηυρη-
άπ οσ το λικού χ α ρ ίσ μ α το ς), παρεστώ ς τ φ μένων όργάνω ν κ α ί μ έγισ το ν ύπομείναν-
β ή μ α τι κ α ί νευμ ατι π ροτρέπ ω ν αύτούς τες ά γώ να , το ύ σ χ α το ν έτύθησαν καί α ύ το ί,
πρός τ ή ν ό μο λο γίαν, φανερός ή ν το ΐς πε- τ ο ύ μέν Α λεξά νδ ρ ο υ μή τε στενάξαντος
ριεσ τηκόσιν τ ό β ήμ α ώσπερ ώδίνω ν. μή τε γρ ύ ξα ντο ς τ ι όλως, ά λ λ ά κ α τ ά
5 0 » ά γα να κτή σαντες δέ ο! ό χ λο ι έπί καρδίαν όμιλούντος τ φ Θεφ,
τ ω τούς πρότερον ήρνημένους αύθις δμολο- 5 2 »ό δέ "Α π α λ ό ς , όπ ότε έπί τή ς σιδ η ­
γ είν, κατεβόησαν τ ο υ Α λεξά νδ ρ ο υ ώς ράς έπετέθη καθέδρας και περιεκαίετο, ή ν ί-
έκείνου τ ο ύ το ποιούντος, κ α ί έπ ισ τή σ α ν- κσ ή άπ ό τ ο ύ σώ ματος κνίσ α άνεφέρετο,
τος τ ο ύ ήγεμόνος κ α ί άνετάσαντος αύτό ν έφη πρός τ ό πλήθος τ ή “Ρωμαϊκή φωνή
τ ίς είη, τ ο υ δέ φήσαντος ό τ ι «Χριστιανός», «Ιδού τοΟ τό έσ τιν άνθρώπους έσθίειν, δ

87 C f. A c t 2,41.
88 CF. A c t 4,29-31; supra IV 15,47 nota 118.
89 F rig io y con el carisma profético: sin duda, otra figura «ortodoxa*— al estilo de V etio
Epágato (cf. supra § 10)— que la comunidad lionesa oponía a los «profetas» montañistas de
Asia y Frigia.
90 C f. Gál 4.19.
91 C f. supra § 40.
E n cambio, nosotros n i comemos hombres n i hacemos ninguna
otra cosa de malo*. Y como le preguntaran qué nom bre tiene D ios,
contestó: 'D io s no tiene nom bre como u n hombre* 92.
53 »Después de todo esto, el ú ltim o día de luchas de gladia­
dores fue de nuevo llevada Blandina ju n to con Póntico, muchacho
de unos quince años. Cada día se los había in tro d u cid o para que
viesen las torturas de los demás. Empezaron obligándoles a ju ra r
por los ídolos de los paganos; mas como ellos permanecieron firm es
y hasta los menospreciaron, la m uchedum bre se puso enfurecida
contra ellos hasta el punto de no tener lástima de la edad del m u ­
chacho n i respeto del sexo femenino.
54 »Los entregaron a todos los horrores y les hicieron recorrer
todo el ciclo de torturas, una tras otra, probando a forzarles a ju ra r,
sin que pudieran conseguirlo. Efectivamente, Póntico, animado p or
su hermana hasta el punto de que incluso los paganos podían ver
que era ella la que le exhortaba y confortaba, después de s u frir ge­
nerosamente toda clase de tormentos, entregó el espíritu 93.
55 »Y la bienaventurada Blandina, la ú ltim a de todos, como
noble madre que ha in fu n d id o ánimos a sus hijos y los ha enviado
por delante victoriosos a su rey 94, después de hacer tam bién ella
el recorrido de todos los combates de sus hijos, volaba hacia ellos
alegre y gozosa de la partida, como si fuera invitada a un banquete
de bodas 95 y no arrojada a las fieras.
56 ^Después de los látigos, después de las fieras y después de
π ο ιείτε υμείς* ήμεΐς δέ ο ύτε άνθρώπους κολάσεως, έπαλλήλω ς άναγκάζοντες όμό-
έσθίομεν ούθ* έτερόν τ ι πονηρόν πράσσο- σαι, ά λλά μή δυνάμενοι τοΟ το π ρ ά ξα ι. ό
μεν>. έπερωτώμενος δέ τ ί δνομα έχει ό θεός, μέν γ ά ρ Π οντικός ύπό τή ς Αδελφής π αρω ρ-
άπεκρίθη <ό θεός δνομα ούκ έχει ώς άνθρω­ μη μένος, ώς κ α ί τ ά έθνη βλέπειν ό τ ι
πος». έκείνη ήν προτρεπομένη κα ί σ τη ρίζο υσ α
5 3 »έπί π ά σ ι δέ τ ο ύ το ις τ ή έσ χάτη α ύτόν, πάσαν κόλασιν γενναίω ς ύπομείνας
λο ιπ ό ν ήμέρςι τ ώ ν μονομαχίω ν ή ΒλανδΤνα άπέδωκεν τ ό πνεύμα*
π ά λ ιν είσεκομίζετο μ ετά κ α ί Π οντικού, π α ι­ 5 5 »ή δέ μακαρία Βλανδϊνα π ά ν τω ν
δαρίου ώς π εντεκαίδεκα έτώ ν, ο ΐ κ α ί καθ' έσ χ ά τη , καθάπερ μ ή τη ρ εύγενής παρορμή-
ή μέραν είσ ή γ ο ν το πρός τ ό βλέπειν τ ή ν σασα τ ά τέκνα κ α ί νικηφόρους προπέμψα-
τ ώ ν λο ιπ ώ ν κ ό λ α σ ιν κα ί ή να γκ ά ζο ντο σα πρός τό ν βασιλέα, άναμετρουμένη κα ί
όμνύναι κ α τ ά τ ώ ν είδώ λω ν α ύτώ ν, κα ί δ ιά α ύ τή π ά ν τα τ ά τ ώ ν π αίδω ν Α γω νίσ μ α τα
τ ό έμμένειν εύσταθώς κα ί έξουθενεϊν αύτούς έσπευδεν πρός αύτούς, χαίρ ο υσ α κ α ί ά γ α λ -
ή γ ρ ιώ θ η πρός αύτούς τ ό πλήθος, ώς μήτε λιω μένη έπ ί τ ή έξόδω, ώς είς νυμφικόν
τ ή ν ή λ ικ ία ν τ ο υ παιδός ο ίκ τείρ α ι μήτε τ ό δείπνον κεκλημένη, ά λλά μή πρός θηρία
γύ ν α ιο ν αίδεσΘήναι, βεβλημένη·
5 4 »πρός π ά ν τα δέ τ ά δεινά παρέβαλ- 5 6 »καΙ μετά τά ς μά σ τιγα ς, μετά τ ά
λον αύτούς κα ί δ ιά πάσης έν κύκλω δ ιή γο ν θηρία, μετά τ ό τή γα νο ν, τοΟ σχατον είς

92 Cf. supra § 31; Sa n J u s t in o , Apol. I I 5 ( 6 ) , que recoge el pensamiento griego, jud ío y


cristiano sobre la inefabilidad de Dios.
93 Cf. Jn 1 9 ,3 0 ; cf. W . H . C. F REND, Blandina et Perpetua: Two early Christian heroines,
en Les martyrs de Lyon (177), p . 167-177.
94 C f. 2 M ac 7,11-13.17-29.41.
9* C f. A p 1 9 ,9 .
las parrillas, por ú ltim o la echaron a un toro. Lanzada a lo alto
largo rato por el animal, insensible ya a lo que le estaba ocurriendo
por su esperanza suspensa de cuanto había creído y por su conver­
sación con C risto, tam bién ella fue sacrificada 96, mientras incluso
los mismos paganos confesaban que jamás entre ellos una m ujer
había padecido tantos y tales suplicios.
57 »Pero n i aun así se hartó su vesania y crueldad para con
los santos, porque, incitada por una fiera salvaje 97, aquella trib u
salvaje y bárbara 98 no podía fácilm ente acallarse. Su cruel insolen­
cia tom ó otro rum bo particular: cebarse en los cadáveres.
58 »En efecto, el haber sido vencidos no les causaba la menor
vergüenza, ya que no reflexionaban como hombres, sino que enar­
decía todavía más su cólera, como de fiera, y así, tanto el goberna­
dor como la plebe demostraban tener el mismo odio injusto contra
nosotros, para que se cum pliera la Escritura: que el injusto continúe
en sus injusticias, y que el justo siga siendo justificado 99.
59 ^Efectivamente, a los que habían perecido asfixiados en la
cárcel los arrojaban a los perros, vigilando cuidadosamente noche
y día para evitar que alguno de nosotros les hiciera honras fúnebres.
T am bién entonces expusieron los restos dejados por las fieras y por
el fuego* en parte despedazados y en parte carbonizados, y durante
algunos días seguidos custodiaron con guardia m ilita r las cabezas
de los otros, ju n to con sus troncos, asimismo insepultos.
60 »Y sobre esos restos los unos rezongaban y rechinaban los
dientes 10°, buscando tomarse de ellos alguna venganza suplemen-

γ ύρ γαθο ν βληΟεϊσα ταύρορ παρεβλήθη, ό ργή ν καθάπερ θηρίου, καί το υ ήγεμόνος


καί ίκανώς άναβληθεΐσα πρός τ ο υ ζφ ο υ κα ί τ ο υ δήμου τ ό δμοιον εις ήμάς άδικον
μηδέ αΐσθησιν έ τ ι τώ ν συμβαινόντω ν έπιδεικνυμένων μίσος, ίνα ή γραφ ή π ληρ ω -
έχουσα δ ιά τ ή ν έλπ ίδ α κα ί έπ οχήν τώ ν θή <ό άνομος άνομησάτω έτι, καί ό δ ί­
π επιστευμένω ν καί όμιλία ν πρός Χ ρ ισ τό ν, καιος δ ικα ιω θ ήτω έτι>.
έτύθη καί α υ τή , και α ύτώ ν ό μο λογούντω ν 5 9 »καί γ ά ρ τούς έναπ οπ νιγέντας τ ή
τ ώ ν εθνών ό τ ι μηδεπώ ποτε παρ* αύτοϊς ειρκτή παρέβαλλον κυσίν, έπιμελώς π α -
γ υ ν ή το ια Ο τα καί το σ α υ τα έπαθεν. ραφυλάσσοντες νύκτω ρ καί μεθ’ ημέραν μή
5 7 »άλλ* ούδ* ούτω ς κόρον έλάμβανεν κηδευθή τ ις υφ* ημών* καί τ ό τε δή προθέν-
α ύτώ ν ή μα νία καί ή πρός τούς αγίο υς τες τ ά τε τώ ν θηρίω ν τ ά τ ε το υ πυρός
ώ μότης. υπό γ ά ρ ά γρ ιο υ θηρός ά γ ρ ια καί λείψανα, πή μέν έσπαραγμένα, πή δέ ήν-
βάρβαρα φύλα τα ρ α χθ έντα δυσπαύστω ς θρακευμένα, καί τώ ν λο ιπ ώ ν τάς κεφαλάς
είχεν, καί ά λλη ν ιδ ία ν άρχήν έπί το ΐς σώ μα- συν το ΐς ά π οτμή μ ασ ιν αυτώ ν ώ σαύτω ς
σιν έλάμβανεν ή ύβρις αύτώ ν* άταφους π α ρεφ ύλαττον μετά σ τ ρ α τ ιω τ ι­
58 »τό γ ά ρ νενικήσθαι αύτούς ούκ έδυσ- κής έπιμελείας ήμέραις συχναΐς.
ώ πει δ ιά τ ό μή έχειν άνθρώπινον έπ ιλο- 60 »καί οΐ μέν ένεβριμουντο καί έβρυ-
γισ μόν, μάλλον δέ κα ί έξέκαιεν α ύ τώ ν τή ν χον τούς όδόντας έπ’ αύτοϊς, ζητούντές

96 C f. supra § 40 y 51.
97 C f. supra § 5 y 25.
98 C f. H o m e r o , Odis. 7,206.
99 A p 22,11.
100 Cf. A ct 7,54.
taria; los otros se reían y se mofaban, a la vez que engrandecían a
sus ídolos, a los que atribuían el castigo de aquéllos, y los más m o ­
derados y que parecían compadecerse un poco menudeaban in s u l­
tos diciendo: * ¿Dónde está su D ios y de qué les aprovechó su re li­
gión, la que han preferido incluso a su propia vida?* 101.
61 »Así de variada era la actitud de aquéllos; nosotros, en cam­
bio, nos hundíamos en gran dolor porque no podíamos enterrar los
cuerpos, ya que n i la noche nos ayudaba en ello, n i el dinero logra­
ba persuadir n i las súplicas ablandar, sino que por todos los medios
los custodiaban como si en el hecho de que los cuerpos no recibie­
ran sepultura ellos tuviesen gran ganancia».
62 A continuación de esto, después de algunas otras cosas,
dicen:
«Así, pues, los cuerpos de los mártires, después de ser expuestos
al escarnio en todos los modos posibles y de estar a la intem perie
durante seis días, fueron luego quemados y reducidos a ceniza, que
aquellos impíos arrojaron al río Ródano, que pasa por allí cerca,
para que n i siquiera sus reliquias fuesen ya visibles sobre la tierra.
6 3 »Y esto lo hacían pensando que podrían vencer a D ios y
arrebatarles a aquéllos su nuevo nacimiento 102, con el fin de que,
según ellos decían, *ni siquiera esperanza tengan de resurrección;
persuadidos de ella, nos están introduciendo una religión extraña
y nueva, desprecian los tormentos y vienen dispuestos y alegres a
la muerte: veamos ahora si van a resucitar y si puede su D ios soco­
rrerles y arrancarlos de nuestras manos*» 103.

τ ιν α περισσοτέραν έκδίκησιν π α ρ ' α ύτώ ν « τά ούν σ ώ μ α τα τώ ν μαρτύρω ν π α ν-


λαβ εΐν, ο ΐ δέ ένεγέλων κ α ί Ιπ ετώ θαζον, το ίω ς π α ρ α δ ειγμα τισ θ έντα κ α ί αίθριασθέν-
μεγαλύνοντες άμα τ ά είδω λα α ύτώ ν κα ί τ α έπί ήμέρας έξ, μ ετέπ ειτα καέντα κ α ί
έκείνοις π ροσάπ τοντες τ η ν το ύ τω ν τ ιμ ω ­ αίθαλω θέντα ύπό τ ώ ν άνόμων κ ατεσ α-
ρίαν, ο ί δέ έπιεικέστεροι κ α ί κ α τ ά ποσόν ρώθη είς τό ν “Ροδανόν π ο τα μό ν π λη σ ίο ν
συμπαθεϊν δοκού ντες ώ νείδιζον πολύ, λέ- παραρρέοντα, όπως μηδέ λείψανον αύτώ ν
γοντες <ποΰ ό Θεάς α ύ τώ ν κ α ί τ ί αύτούς φ α ίν η τα ι έπί τή ς γ ή ς Ι τ ι
ώνησεν ή θρησκεία, ήν κα ί πρό τή ς έαντώ ν 63 »και τ α ύ τ ’ επ ρ α ττο ν ώς δυνάμενοι
εΐλ α ν το ψυχής; > νική σ α ι τό ν θεόν κ α ί άφελέσθαι α ύ τώ ν τ ή ν
61 »και τ ά μέν άπ * εκείνων το ια ύ τ η ν π α λιγγενεσ ία ν, Ινα, ώς έλεγον έκεϊνοι,
είχε τ ή ν π ο ικ ιλ ία ν, τ ά δέ καθ’ ήμάς έν <μηδέ ελπ ίδα σ χώ σιν άναστάσεως, έφ' ή
μεγάλω καθεισ τήκει πένθεν δ ιά τ ό μή δύ- πεποιθότες ξένην τ ιν ά καί καινήν είσ ά γο υ-
νασθαι τ ά σ ώ μ α τα κρύψ αι τ ή γή * ούτε σιν ή μϊν θρησκείαν καί καταφρονούσι τ ώ ν
γ ά ρ νν ξ σννεβάλλετο ή μ ϊν πρός τ ο ύ το δεινών, έτο ιμ ο ι καί μετά χαράς ήκοντες έπ ί
ούτε α ρ γ ύ ρ ια έπειθεν ούτε λ ιτα ν ε ία έδυσ- τό ν θ ά ν α το ν νύν ίδωμεν εί ά ν α σ τή σ ο ν τα ι
ώπει, π α ν τί δέ τρ ό π ω παρετήρουν, ώς κα ί εί δ ύνα τα ι βοηθήσαι αύτο ϊς ό θεός
μέγα τ ι κερδανουντες, εί μή τύ χ ο ιεν ταφής». αύτώ ν καί έξελέσθαι έκ τώ ν χειρώ ν ήμώ ν>.»
62 το ύ το ις έξης μεθ’ έτερά φασιν

101 c f . Sal 41.4.


102 C f. M t 19,28.
105 C f. D an 3,15; 6,20-21; M t 27,49*
2

[D e cómo lo s m á r t ir e s , am ados de D io s , a c o g ía n y c u id a b a n

d e lo s q u e e n la p e r s e c u c ió n h a b ía n fallad o ]

1 T a l fue lo que, bajo el mencionado emperador, aconteció a


las iglesias de C risto, y por ello se puede tam bién conjeturar con
cálculo razonable lo que se llevó a cabo en las demás provincias 104;
será conveniente añadir a lo dicho algunos pasajes más del mismo
documento, en los cuales se describe la suavidad y humanidad de
los susodichos m ártires con estas mismas palabras:
2 «Los cuales, en el celo e im itación de C risto 105, quien
subsistiendo en form a de Dios no tuvo por usurpación el ser igual a
Dios 106, llegaron a tan alto grado que, a pesar de su gloria y de haber
dado testim onio, no una sola vez n i dos, sino muchas más veces, y
de haber sido retirados de las fieras y de estar cubiertos por todas
partes de quemaduras, cardenales y heridas, n i ellos mismos se
proclamaban mártires n i a nosotros nos perm itían que les llamáse­
mos por este nombre; antes bien, si alguno de nosotros por carta
o de palabra se dirigía a ellos como a mártires, lo reprendían seve­
ramente 107.

Β' θεού υπ άρχω ν ο ύχ άρ π αγμόν ή γ ή σ α το


τ ό εϊνοπ ίσ α θεφ, ώ στε έν τ ο ια ύ τ η δόξη
1 ΤοιαΟ τα κ α ί τ ά κ α τά τό ν δεδηλωμέ- υπάρχοντες κ α ί ούχ ά π αξ ούδέ δίς ά λλά
νόν αύτο κρ ά το ρ α τα ϊς Χ ρ ισ το ύ σνμβέβηκεν π ολλάκις μαρτυρήσαντες καί έκ θηρίων
έκκλησίαις, άφ* ώ ν κ α ί τ ά έν τα ΐς λ ο ιιτα ϊς αύθις άναληφθέντες κα ί τ ά κ α υ τή ρ ια καί
έπ αρχίαις ένηργημένα είκ ό τι λ ο γισ μ ω τούς μώλωπας κ α ί τ ά τρ α ύ μ α τα έχοντες
στοχά ζεσ θαι π άρεσ τιν. ά ξιο ν το ύ το ις έκ περικείμενα, ούτ* α ύ το ί μάρτυρας έαυτούς
τή ς αύτή ς έτπσννάψαι γραφής λέξεις άνεκήρυττον ουτε μήν ήμίν ;π έτρεπ ον το ύ -
έτέρας, δΓ ών τ ό έπιεικές και φιλάνθρω πον τ ω όνόμ ατι προσαγορεύειν αύτούς, ά λ λ ’
τ ώ ν δεδηλωμένων μαρτύρω ν ά ναγέγρ αττ- ει π ο τέ τ ις ήμώ ν δΓ έπ ιστολής ή δ ιά λ ό γου
τ α ι το ύ το ις α ύτο ϊς το ίς βήμασιν μάρτυρας αύτούς προσεΐπεν, έπέπλησσον
2 «οί κα ί έπί το σ ο ύ το ν ζ η λ ω τ α ί και πικρώς.
μ ιμ η τα ί Χ ρ ισ το ύ έγένοντο, ός έν μορφή

104 Referida a M arco A u relio (cf. supra V pról. i), esta manera
expresarse
de Euscbio
parece dura, injusta y contraria a la tendencia cristiana antigua a liberar alos «buenos em­
peradores* del baldón de perseguidores. N o obstante, hay que observar que Eusebio sólo
tiene en su H E dos frases en alabanza de M arco Aurelio, y éstas son citas de autores de la
mencionada tendencia: IV 26,11 y V 5,6. En cambio, debió de quedar impresionado por el
espeluznante relato de los mártires de L ió n , del que no se resuelve a dejar de citar todavía
algunos pasajes más. L a corrección propuesta por F. Scheidweiler (a.c., p.129) |no me parece
viable, por p a rtir de un supuesto no probado y carecer de fundamento en el texto mismo.
105 Gf. i Cor 11,1; 1 Tes 1,6.
106 F l p 2 ,6 .
107 C f . P . d e L a b r i o l l e . M artyrs et confesseurs: Bulletin d ’ancienne littérature et d ’ar­
chéologie chrétiennes 1 (1911) 50-54; H . D e l e h a y e , Les origines du cuite des martyrs (B ru ­
selas 1912) p .1-28—M a rty r et confesseur: A B 39 (1921) 20-49 —; Sanctus. Essai sur le culte des
saints dans l ’antiquité (Bruselas 1927) p.74-121; P . P e e t e r s , Les traductions orientales du
mot M a rty r: A B 39 (1921) 50-64; H . v o n C a m p e n h a u s e n , D ie Idee des M artyrium s in der
3 »Y es que se complacían en ceder el títu lo del m a rtirio a
C risto, el fiel y verdadero m á rtir 108, prim ogénito de los muertos
y autor de la vida de D ios 109, y recordando a los m ártires que ya
habían partido, incluso decían: ‘Aquéllos sí que son mártires, pues­
to que C risto tuvo a bien tomarlos consigo en su confesión y selló
sus m artirios con sus muertes; en cambio, nosotros somos unos
confesores 110 medianos y sin relieve'; y con lágrimas exhortaban a
los hermanos pidiéndoles que se hicieran asiduas oraciones 111 para
lograr su consumación.
4 »Y con su obrar demostraban la fuerza de su m a rtirio , d ir i­
giendo la palabra con entera libertad a los paganos, y ponían de
manifiesto su nobleza mediante su paciencia, su entereza y su im ­
pavidez; mas el títu lo de mártires dado p or los hermanos lo recha­
zaban, llenos de tem or de D io s » 112.
5 Y luego, poco más lejos, dicen:
«Se hum illaban bajo la mano poderosa que ahora los tiene gran­
demente ensalzados 113. Y entonces a todos defendían y a ninguno
condenaban, a todos desataban y a ninguno ataban 114, y, como Es­
teban, el m á rtir perfecto 115, rogaban por los que les infligían los
3 »ήδέως γά ρ παρεχώρουν τ ή ν τή ς δ ιά τή ς ύπομονής καί άφοβίας και ά τρ ο -
μαρτυρίας π ρ οσηγορ ίαν τ φ Χ ρ ισ τώ , τ φ μίας φανεράν έποίουν, τ ή ν δέ πρός τους
ΤΓίστφ κα ί ά λη θ ινφ μά ρτυρι κα ί ττρω το- άδελφούς τώ ν μαρτύρω ν π ρ ο σ η γορ ίαν
τό κω τ ώ ν νεκρών κα ί ά ρ χ η γ φ τ ή ς ζωής το ύ π α ρ η τούντο , έμπεπλησμένοι φόβου θεού».
θεού, καί έπεμιμνησκοντο τώ ν Ιξελη λυ- 5 κα ί αύθις μετά βραχέα φασίν
θότω ν ήδη μαρτύρω ν κ α ί έλεγον <έκε!νοι «έταπείνουν έαυτους ύπό τή ν κ ρ α τα ιά ν
ήδη μάρτυρες, ούς έν τ ή όμολογίςι Χριστός χεΐρα, ύφ’ ής Ικανώς νύν είσιν ύψωμένοι.
ήξίω σεν άναληφθήναι, έπισφραγισάμενος τ ό τε δέ π ά σ ι μέν άπ ελογούντο, κ α τ η γ ο ­
α ύτώ ν δ ιά τή ς έξόδου τ ή ν μαρτυρίαν, ρούν δέ ούδενός· έλυον άπ αντας, έδέσμευον
ήμείς δέ ό μό λο γοι μέτρ ιο ι καί ταπ εινο ί» , δέ ούδένα·· κα ί ύπέρ τ ώ ν τ ά δεινά δ ια τ ι-
καί μ ετά δακρύων παρεκάλουν τους άδελ­ Θέντων η ύ χο ντο , καθάπερ Στέφανος ό
φούς δεόμενοι Ινα έκτενεΐς εύχαί γ ίν ω ν τα ι τέλειος μάρτνς <κύριε, μή στήσης αύ το ϊς
πρός τ ό τελειω θήναι αύτούς. τή ν Α μα ρτίαν το ύ τη ν » , εί δ' ύπέρ τ ώ ν
4 »καί τή ν μέν δύναμιν τής μαρτυρίας λιθα ζό ντω ν έδέετο, πόσω μάλλον ύπ έρ
έρ γψ έπεδείκνυντο, π ο λλή ν παρρησίαν τώ ν άδελφών;»
άγοντες πρός τ ά εθνη, κ α ί τ ή ν εύγένειαν
alten Kirche (Gottinga 1936); G. J o u a s s a rd , A u x origines du culte des martyrs dans le chris­
tianisme: RSR 39 (195 0 362-367; M . L o d s , Confesseurs et M artyrs (Neuchâtel 1958);
H . K r a f t , Zu r Entstehung des altchristlichen M ärtyrertitels : Ecclesia und Res Publica. Fest­
schrift K. D. Schrrjidt (G ottinga 1961) 64-75; J· R u ys s c h a e r t , Les «martyrs» et les «confesseurs»
de la Lettre des Eglises de Lyon et de Vienne, en Les martyrs de Lyon (177), p.155-166.
108 A p 3,14.
109 A p 1,5; A ct 3,15; C ol 1,18.
n o El sentido lo da el contexto, más que la sola palabra utilizada. Schwartz supone una
corrupción del texto, anterior a Eusebio. En el sentido coinciden las conjeturas de algunos
Mss: ό μ ο λ ο γ η τα ί. La corrección de Schwartz, ό μ ο λ ο γ ο (υ ν τες έτ)ι, puede admitirse. La de
W endland, όμόδουλος, se acerca al sentido de ομόλογος en algunos papiros de Egipto: escla­
vo. C f. H . D e l e h a y e , Sanctus. Essai sur le culte des saints dans l ’antiquité (Bruselas 1917)
p.82; E. V a l g ig l io , «Confessio» nella Bibbia e nella letteratura cristiana antica (T u rin 1980).
m C f. A c t 12,5.
m Cf. Is 11,3.
m C f. i Pe 5,6; supra § 2.
114 C f. M t 16,19; 18,18. Como supra 1,45, seguimos sin poder saber el alcance de estas
intervenciones de los confesores.
ns C f. A ct 7,60. E l adjetivo «perfecto* aplicado al m ártir lo encontraremos también
infra V II 11,24; 22,4; cf. también supra § 3.
tormentos: Señor, no les imputes este pecado. Y si rogaba por los
que le lapidaban, ¿cuánto más no haría por los hermanos?»
6 Y nuevamente, después de otros detalles, dicen:
«Porque éste fue para ellos su combate mayor contra él 116, por
la verdad de su amor, con el fin de que la bestia se atragantase y
vom itara vivos a los que primeram ente pensaba tener e n g u lli­
dos 117. Efectivamente, no se mostraron arrogantes 118 frente a los
caídos, antes bien, con entrañas maternales, acudían en socorro de
los menesterosos con su propia abundancia y, derramando muchas
lágrimas por* ellos al Padre, pedían vida y a ellos se la daban 119.
7 »También se la repartían a los más próxim os cuando, en
todo vencedores, marchaban hacia Dios. Siempre amaron la paz,
y en paz em igraron hacia D ios recomendándonos la paz, no dejando
tras de sí n i trabajos a la madre 120 n i revuelta y guerra a los her­
manos, sino alegría, paz 121, concordia y amor».
8 L o dicho acerca del amor de aquellos bienaventurados ha­
cia los hermanos caídos podrá ser ú til, por causa de la actitud in h u ­
mana e inclemente de aquellos que, después de esto, se ensañaron
implacables en los miembros de C risto 122.

6 κα ί αύθίς φασί μεθ* ετερα κ α τά π ά ν τα νικηφ όροι πρός θεόν άπ ελ-


«ούτος γ ά ρ κ α ί μέγισ τος α ύτο ϊς πρός θόντες. ειρήνην άγαπ ήσ αντες άεΐ καί
αύτό ν ό πόλεμος έγένετο δ ιά τ ό γνή σ ιον εΙρήνην ήμϊν π αρεγγυήσαντες, μ ετ’ ειρή­
τή ς αγάπ ης, Ινα άποπνιχθείς ό θήρ ούς νης έχώ ρησαν πρός θεόν, μή κ αταλιπ ό ντες
πρότερον ω ετο καταπ επ ω κέναι, ζώ ντας πόνον τ η μ η τρ ί μηδέ σ τά σ ιν κα ί πόλεμον
έξεμέση. ού γ ά ρ έλαβον καύχημα κ α τά το ΐς άδελφοΐς ά λ λ ά χαράν κα ί εΙρήνην
τώ ν π επ τω κό τω ν, ά λ λ ’ έν οϊς έπλεόναζον καί όμόνοιαν κ α ί α γά π η ν*.
α ύ το ί, τ ο ύ το τ ο ΐς ένδεεστέροις έπήρκουν 8 τ ο ύ τ α και περί τή ς τώ ν μακαρίων
μ η τρ ικ ά σ π λ ά γ χ ν α έχοντες, κ α ί π ο λλά έκείνων πρός τούς π α ραπ επ τω κότας τώ ν
περί α ύ τώ ν έκχέοντες δάκρυα πρός τό ν άδελφών σ το ργή ς ώφελίμως προκείσθω
π ατέρ α, ζω ήν ή τή σ α ν το , κα ί έδωκεν αύ- τή ς άπανθρώπου κ α ί άνηλεούς ένεκα δ ια -
τοΐς* θέσεως τώ ν μετά τ α ύ τ α άφειδώς το ΐς
7 »ήν καί σννεμερίσαντο το ίς π λησίον, Χ ρ ισ το ύ μέλεσιν προσενηνεγμένων.

116 Por el corte de la cita, no aparece a quién se refiere, pero se trata sin duda del demo­
nio, al que en seguida llama «la bestia»; cf. supra 1,5.
i n C f. i Pe 5,8.
ne C f. Gál 6,4.
119 C f. Sal 20,5.
120 A la Iglesia; cf. supra 1,45.
121 C f. Gál 5,22.
122 Eusebio está aludiendo, sin duda, a los novacianos; cf. infra V I 43.
3
[Q ué a p a r ic ió n tuvo en s u e ñ o s e l m á r t ir A talo ]

1 E l mismo escrito de los susodichos m ártires contiene además


otro relato digno de mención y no habrá inconveniente para que yo
lo proponga al conocimiento de los lectores. Es así:
2 Alcibíades, uno de ellos, llevaba una vida austera hasta la
miseria. A l p rin cip io no recibía nada en absoluto, no tomando sino
sólo pan y agua. Incluso en la cárcel trataba de llevar el mismo ré­
gimen. Pero a A talo, después de su prim e r combate librado en el
anfiteatro, le fue revelado que Alcibíades no obraba bien no usando
de las criaturas de D ios y dejando a los demás tras de sí un ejemplo
de escándalo 123.
3 Alcibíades, persuadido, empezó a tom ar de todo sin reser­
vas y daba gracias a D ios 124. L a gracia de D ios no les tenía descui­
dados, antes bien, el E spíritu Santo era su consejero. Y de estos
casos baste así.
4 Como fue justamente por entonces cuando los partidarios
de M ontano, Alcibíades 125 y Teodoto, empezaron a dar a conocer

Γ* τ ώ άμφιθεάτρω ήνυσεν, άπεκαλύφθη ό τ ι


μή καλώς π ο ιο ίη δ Α λ κ ιβ ιά δ η ς μή χρώ -
1 Ή δ* α ύ τή τώ ν προειρημένων μαρ­ μενος το ΐς κ τίσ μ α σ ι το ύ 6εου καί άλλοις
τύρω ν γραφή καί άλλην τ ιν α μνήμης α ξία ν τύ π ο ν σκανδάλου ΰπολειπόμενος.
Ισ το ρ ίαν περιέχει, ήν καί ούδείς άν γ έν ο ιτο 3 πεισθεις δέ δ Α λ κ ιβ ιά δ η ς π ά ν τω ν
φθόνος μή ούχί τώ ν έντευξομένων είς άναίδην μετελάμβανεν κ α ί η ύ χα ρ ίσ τει τ ώ
γ ν ώ σ ιν προθεϊναι· Ιχ ε ι δέ ούτως. θεω· ού γ ά ρ άνεπ ίσ κεπ τοι χ ά ρ ιτο ς θεού
2 ’ Α λκιβ ιάδ ου γ ά ρ τίνο ς έξ α ύτώ ν ήσαν, ά λ λ ά τ ό πνεύμα τ ό ά γ ιο ν ήν σύμ­
πάνυ αυχμηρόν βιοΟντος βίαν κα ί μηδενός βουλον αύτοϊς. και τ α υ τ α μέν ώ δΐ έχέτω*
όλως τ ό πρότερον μεταλαμβάνοντος, άλλ* 4 τώ ν 6* άμφί τό ν Μ οντανόν καί
ή ά ρ τω μόνω καί ύ δ α τι χρωμένου πειρω - ’Α λκιβ ιά δ ην κ α ί Θεόδοτον περί τ ή ν Φρυ­
μένου τ ε καί έν τ ή εΙρκτή ο ύ τω δ ιά γειν, γ ία ν ά ρ τι τ ό τ ε π ρ ώ τον τ ή ν περί το υ
’ Α τ τ ά λ ω μετά τό ν π ρ ώ τον ά γω να δν έν προφητεύειν υπ όληψ ιν π α ρά πολλοΐς έκ-

123 El ascetismo de Alcibíades, de por sí, no indica que éste fuera montañista: también
los cínicos y los estoicos estrictos hacían otro tanto. Pero es cierto que este género de ascesis
caracterizaba a los montañistas; cf. L a b r i o l l e , La crise p.228s. E l redactor lionés parece
querer presentar a las comunidades de Asia y Frigia otro ejemplo concreto (cf. supra ι,ιο ) ,
para indicarles lo que en L ió n se piensa del montañismo, sobre el cual posiblemente aqué­
llos les habían consultado, según parece desprenderse del párrafo siguiente; cf. L a b r i o l l e ,
L a crise p . 2 1 3 - 2 4 4 ·
124 C f. i T im 4,3-4.
125 A pesar del acuerdo de los Mss, algunos han querido ver aquí un lapsus de Eusebio
por influjo del nombre del m á rtir citado inmediatamente antes, y en vez de Alcibíades, leen
Milcíades, identificándolo con el mencionado por el Anónimo antimontanista (infra 16,3).
Con Labriolle (L a crise p.33) creo que no es necesario en este caso cambiar nada. Eusebio
habla de un Alcibíades compañero de Montano, es decir, uno de los primeros miembros del
movimiento, mientras que el Milcíades de infra 16,3 aparece como jefe de la secta cuando
el Anónimo escribe, esto es, m uerto ya Montano y más de trece años después de la muerte
de M axim ila (cf. infra 16,19). Conclusión parecida, aunque atribuyendo la contraria a P. De
Labriolle, la de N a u t j n , Lettres p.41 nota 2 .
entre muchos en F rigia su opinión acerca de la profecía (pues los
otros muchos milagros del carisma de Dios, que todavía hasta en­
tonces venían realizándose por las diferentes iglesias, producían
en muchos la creencia de que tam bién aquéllos eran profetas), ha­
biendo surgido discrepancias p or su causa, de nuevo los hermanos
de la Galia form ularon su propio ju ic io , precavido y enteramente
ortodoxo, acerca de ellos, exponiendo además diferentes cartas de
los mártires consumados entre ellos, cartas que, estando todavía en
la cárcel, habían escrito a los hermanos de F rig ia 126, y no sólo a
ellos, que tam bién a Eleuterio 127, obispo entonces de Roma, como
embajadores en pro de la paz de las iglesias.

4
[D e cóm o lo s m á r tir e s re c o m e n d a b a n a Ire n e o en su c a r ta ]

1 Los mismos mártires recomendaban a Ireneo, que ya por


entonces era presbítero de la iglesia de L ió n 128, al mencionado
obispo de Roma, dando de él numerosos testimonios, como demues­
tra n las palabras siguientes:
2 «De nuevo y siempre rogamos que goces de salud en D ios,
padre Eleuterio. Hemos impulsado a nuestro hermano y compañe­
ro 129 Ireneo para que te lleve esta carta, y te rogamos que le tengas
por recomendado, celador como es del testamento de C risto, por-
φερομένων (ττλ εΐσ τα ι γ ά ρ ούν κα» άλλα» Δ'
π α ραδ ο ξοπ οιίαι το ύ θείου- χαρίσματος ε!ς
έτ» τ ό τ ε κ α τ ά διαφόρους έκκλησίας έκτε- 1 01 δ’ α ύ το ί μάρτυρες καί τό ν Είρη-
λούμενα» π ίσ τ ιν π α ρά πολλοϊς τ ο υ κά- ναϊον, πρεσβύτερον ήδη τ ό τ ’ ό ν τα τή ς
κείνους ττροφητεύειν π α ρ εϊχο ν) κ α ί δή έν Λουγδούνω παροικίας, τ ώ δηλω θέντι
διαφωνίας ύπαρχούσης περί τώ ν δεδηλω ­ κ α τά “Ρώμην έπισκόπω σ υνίστω ν, ττλεϊσ-
μένων, αύθις οΐ κ α τά τ ή ν Γαλλίαν αδελφοί τ α τ ώ άνδρΐ μαρτνροΟντες, ώς αί το ύ το ν
τ ή ν Ιδ ίαν κρίσιν κα ί περί το ύ τω ν ευλαβή έχουσαι τό ν τρ ό π ο ν δηλουσ ι φωναί
κ α ί ό ρ θοδοξοτάτην Ο π οτάττο υσ ιν, έκθέ- 2 «Χαίρειν έν θεω σε π ά λ ιν εύχόμεθα
μενοι κ α ί τώ ν π α ρ ' αύτο ϊς τελειω θέντω ν κα ί άεί, π ά τερ Ελεύθερε, τ α υ τ ά σοι τ ά
μαρτύρω ν διαφόρους έπιστολάς, άς έν γ ρ ά μ μ α τα προετρεψάμεθα τό ν αδελφόν
δέσμοΐς ε τ ι ύπάρχοντες το ϊς έπ' 'Α σ ίας ήμώ ν καί κοινω νόν ΕΙρηναϊον διακόμισα»,
καί Φ ρυγίας άδελφοΐς διεχάραξαν, ού μήν κ α ί παρακαλοΟμεν Ιχ ειν σε αύτό ν έν π α ρα­
ά λλά κ α ί Έλευθέρω τ ώ τ ό τε “Ρωμαίων θέσει, ζ η λ ω τή ν ό ν τα τή ς διαθήκης Χ ρ ίσ ­
έπισκόπω , τή ς τώ ν έκκλησιώ ν είρήνης το υ. εί γ ά ρ ήδειμεν τό π ο ν τ ιν ί δικαιοσύ­
ένεκα πρεσβεύοντες. νην π εριπ οιεΐσθαι, ώς πρεσβύτερον έκκλη-

126 Para N au tin (Lettres p.39 nota 3 y p.41), se trata de la carta de las iglesias de Viena
y de L ió n a las de Asia y Frigia, no más.
127 Eleuterio parece que estuvo algún tiempo indeciso acerca del nuevo m ovim iento
oriundo de Frigia, y es posible que escribiese alguna carta, si no abiertamente favorable,
al menos no condenatoria. A ella puede referirse Tertuliano (A dv. Prax. 1,57); cf. L a b r i o l -
l e , L a Crise p . 2 5 7 - 2 7 5 ·
128 Entre 174 y 178.
129 C f. A p 1,9.
que, de saber que un cargo confiere a alguno justicia, desde el p r i­
m er momento te lo habríamos recomendado como presbítero de la
Iglesia, lo que es precisamente».
3 ¿Qué necesidad hay de tra n scrib ir la lista de los mártires 13°,
así de los que acabaron p or decapitación como de los que fueron
arrojados para pasto de las fieras, como tam bién de los que m u rie ­
ron en la cárcel y el número de confesores supervivientes hasta aquel
momento? Para quien guste, le será fá cil repasar m uy cum plida­
mente estas lis ta s's i tom a en las manos el escrito que, como ya
dije 131, se encuentra recogido en nuestra Recopilación de m arti­
rios 132. M as esto fue lo ocurrido bajo A n to n in o 133.

5
[D e cómo D io s a c c e d ió a las o r a c io n e s de lo s nuestros e h iz o

LLO V E R DEL C IE L O PAR A E L EM PER AD O R M A R C O A U R E L IO ]

i Es tradición 134 que el hermano de éste, M arco A u re lio Cé­


sar 135, hallándose en orden de batalla frente a los germanos y los

αίας, όπερ έσ τίν έπ* α ύ τφ , έν π ρώ τοις σύγγρ αμμ α, δ κα ί α ύ τό τ ή τώ ν μαρτύρω ν


άν παρεθέμεθα». σ υ να γω γή πρός ήμών, ώς γοΟν έφην,
3 τ ί δεϊ κ α τα λ έγειν τό ν έν τ ή δηλω - κατείλεκτα». ά λλά τ ά μέν έπ* Ά ν τω ν ίν ο υ
Θείση γραφ ή τώ ν μαρτύρω ν κα τά λο γο ν, το ιαΟ τα·
Ιδίφ μέν τώ ν άττοτμήσει κεφαλής τετελ ειω -
μένων, ίδίςχ δέ τώ ν θηρσίν είς βοράν π α ­ Ε'
ραβεβλημένων, κ α ί αύθις τ ώ ν έπ ί τή ς
εΙρκτής κεκοιμημένων, τό ν τ ε άριθμόν τώ ν 1 το ύ το υ δή άδελφόν Μάρκον ΑΟρή-
είς έ τ ι τ ό τ ε π ερ ιόντω ν ό μ ο λο γη τώ ν; δ τω λιον Καίσαρα λόγος έχει Γερμανοϊς κα ί
γ ά ρ φίλον, κα ί τ α υ τ α βάδιον π λη ρ έσ τα τα Σαρμάταις ά ν τιπ α ρ α τα ττό μ εν ο ν μάχη, δ ί-
δ ια γ ν ώ ν α ι μετά χείρας ά να λα β ό ντι τ ό ψει πιεζομένης α ύ το υ τή ς σ τρ α τιά ς , έν

130 Sobre el origen de estas listas, c f. H . K r a f t , Zu r Entstehung des altchristlichen M ä r ­


tyrertitels: Ecclesia und Res Publica (G ottinga 1961) p.64-75.
131 C f. supra V prol 1; IV 13.1 nota 77.
132 Eusebio no consideró necesario reproducir la lista de mártires en su H E , habiéndolo
hecho ya en su Recopilación de antiguos martirios. Pero indica que se dividía en secciones,
como está en un M s de la traducción latina de Rufino y en el Martirologio jeronim iano para
el 2 de junio. En definitiva, todos debían de basarse en la lista que acompañaba a la carta;
cf. H . Q u e n t i n , L a liste des martyrs de Lyon de Van 177: A B 39 (1921) 113-138.
133 M arco A urelio, cf. supra IV 13,1; V prol. 1.
134 En fuentes escritas, cuya relación da en los párrafos 3-5.
135 En su consabida confusión de nombres (cf. supra IV 13,1; V prol. 1;4,3), esta vez
Eusebio acierta en el nombre y en la persona, pero por evidente equivocación.Para él, A n -
tonino, del que acaba de hablar, es el sucesor de Antonino Pío y autor de las persecuciones
narradas. Es el malo. Ahora bien, sus fuentes para el episodio que aquí va a referir le dan
el nombre «Marco A urelio* y alguna que otra frase de alabanza. Por lo tanto, no parece ser
A ntonino (M arco A urelio), sino «su hermano». E l piensa, pues, que se trata de L ucio Vero.
Lógicamente, al no dar fechas, debe de suponer que ocurrió antes de la muerte de éste (169),
aunque en la Crónica sitúa el hecho en 174 (ed. H E L M , p.207). Pero Eusebio, con tal de
no atribuírselo a un emperador perseguidor, no repara en pequeñas incongruencias crono­
lógicas. Por lo demás, no parece m uy seguro en la datación del hecho, pues en el párrafo 7
parece dejarla al arbitrio del lector.
sármatas 136, p or causa de la sed que apretaba a su ejército, pasaba
gran apuro. M as los soldados que m ilitaban bajo la, así llamada,
legión de M elitene 137— que por su fe todavía subsiste hasta hoy
desde entonces— , formados frente al enemigo, pusieron sus ro d i­
llas en tierra, según nuestra fa m ilia r costumbre de orar, y d irig ie ­
ro n sus súplicas a D ios.
2 Semejante espectáculo pareció, en verdad, m uy extraño a los
enemigos, pero otro documento refiere que al instante les sorprendió
otro espectáculo todavía más extraño: un huracán ponía en fuga y
aniquilaba a los enemigos, mientras la llu via caía sobre el ejército
de los que habían invocado el socorro d iv in o y lo reanimaba cuando
ya estaba todo él a p u n to de perecer p or causa de la sed.
3 E l relato se conserva incluso en los escritores alejados de nues­
tra doctrina que se preocuparon de escribir sobre aquellos tiempos.
T am bién los nuestros lo dan a conocer. Sin embargo, los historiado­
res de fuera, como ajenos a la fe, exponen, sí, el prodigio, pero no
confiesan que éste se realizó por las oraciones de los nuestros 138;
en cambio, los nuestros, como amantes de la verdad, transm iten
con sencillez lo ocurrido y sin malicia.
άμηχανί<? γενέσθαι· τούς δ* έπί τή ς Μ ελι- δίψους μέλλουσαν όσον ούπω διαφθείρεσ-
τη ν ή ς ο ύ τω καλουμένης λεγεώνος σ τρ α ­ θαι άνακτώ μενον.
τ ί ώ τας δ ιά π ίστεω ς έξ έκείνον κ α ί ε!ς
3 ή δ ' Ισ το ρ ία φέρεται μέν κ α ί παρά
δεύρο συνεστώσης έν τ ή πρός τούς πολε­
το ϊς πόρρω τ ο υ καθ’ ήμάς λ ό γ ο υ σ υ γ γ ρ α -
μίους π α ρ α τά ξει γ ό νυ θέντας έπί γ ή ν κ α τά
φευσιν οίς μέλον γέγονεν τή ς κ α τά τούς
τ ό οίκεϊον ήμϊν τώ ν εύχών έθος έπί τάς
δηλουμένους γραφής, δ εδ ή λω τα ι δέ κ α ί
πρός τό ν θεόν Ικεσίας τραπ έσθαι,
πρός τ ώ ν ήμετέρω ν. ά λλά το ϊς μέν έξωθεν
2 παραδόξου δέ το ίς πολεμίοις το υ ίστορικοϊς, ά τε τή ς πίστεω ς άνοικείοις,
το ιο ύ το υ δή θεάματος φανέντος, άλλο τ ι τέθ ειτα ι μέν τ ό παράδοξον, ού μήν κα ί τα ϊς
λόγος έχει παραδοξότερον έπ ικαταλαβ εϊν τώ ν ήμετέρω ν εύχαϊς τοΟΘ* ώ μολογήθη
α ύ τίκα , σκη π τό ν μέν είς φ υγή ν κα ι ά π ώ - γεγο νένα ι· το ϊς δέ γ ε ήμετέροις, ά τε ά λ η -
λειαν συνελαύνοντα τούς πολεμίους, όμ­ θείας φίλοις, ά π λω κα ί άκακοήθει τρ ό π ω
βρον δέ έπί τ ή ν τώ ν τ ό θειον παρακεκλη- τ ό πραχθέν π α ραδέδοται.
κό τω ν σ τρ α τιά ν , πάσαν α ύ τή ν έκ το υ

136 En realidad, la guerra contra germanos y sármatas duró de 166 a 179. E l episodio
de la llu via milagrosa, según D io n Casio (H ist. 72,8-10; cf. H istor. August. V ita M . Aurel.
24) ocurrió en la batalla contra los cuados. L a fecha fue el 171, según A . von Domaszewski
(D ie Chronologie des Bellum Germanicum et Sarmaticum: Neue Heidelberger Jahrbücher
t.5 p .120ss), o el 172, como quiere J. Guey (L a date de la pluie miraculeuse ( 172 après J.-C .)
et la colonne Aurelienne: Mélanges d ’Archéologie et d ’H istoire [1948] p. 105-127; [1949]
p.93-118),
137 M elitene, ciudad de Capadocia, que había adquirido gran importancia desde T ra ­
jano, fue ya cuartel general de la legión X II, bajo el mando de T ito . Procedente de Capado­
cia, no es extraño que, en sus filas, m ilitara buen número de cristianos, aunque no se puede
pensar en la mayoría, y menos en la totalidad, aparte de que tampoco está probado que se
tratase de la legión X II. R itte rlin g (Legio: P a u l y - W is s o v a , t.12 col. 1708) lo niega ro tu n ­
damente. C f. infra § 4.
138 Efectivamente, además de D io n Casio y de la Historia Augusta ya citados (supra
nota 136), lo narran también C. Claudiano (In V I cons. H onorii p.340-350) y el retor T e -
m istio (O rat. 15), y unos se lo atribuyen a la piedad de M arco A urelio , otros a Júpiter, y
otros a l mago egipcio A rnufis, o simplemente a la divinidad, c f. J. G u e y , a.c., y su otro tra ­
bajo, Encoré la pluie miraculeuse: Revue de Philologie 22 (1948) 16-12; M . M . Sa g e , Eusebius
and the rain miracle. Some observations: H istoria 36 (1987) 96-113; G. F o w d e n , Pagan version
o f the rain miracle o f A. D. 172: H istoria 36 (1987) 83-95.
4 D e éstos podría ser tam bién A p o lin a r 139, quien afirma que
la legión autora del prodigio por su oración recibió del emperador,
a p a rtir de entonces, un nombre adecuado al suceso, que en lengua
latina se dice Fulmínea 14°.
5 Testigo de estos hechos, digno de crédito, podría ser ta m ­
bién T e rtuliano, quien d irig ió al senado la Apología latina en favor
de la fe, de la que ya más arriba hemos hecho mención 141, y con­
firm a el relato con una demostración más amplia y más clara.
6 Escribe, pues, él tam bién y dice que todavía hasta ahora se
conservan cartas de M arco 142, el emperador más inteligente, en
las cuales él m ism o atestigua que, estando su ejército a punto de
perecer en Germania y por falta de agua, se salvó por las oraciones
de los cristianos. Y sigue diciendo T e rtu lia n o que el emperador
amenazó incluso con pena de muerte a los que intentaran acusarnos.
7 A todo ello el mism o autor añade lo siguiente:
«¿Qué clase, pues, de leyes son éstas, impías, injustas y crueles,
seguidas solamente contra nosotros? N o las observó Vespasiano, a
pesar de haber vencido a los judíos; T rajano las tuvo en parte como
nada, al im p e d ir que se buscase a los cristianos, y A driano, a pesar

4 το ύ τω ν δ* άν εΐη κα ί ’ Απολινάριος, στολάς είς έ τ ι νυν φέρεσθαι έν αίς αύτός


έξ έκείνου φήσας τ ή ν δΓ εύχής τ ό π αρά­ μαρτυρεί έν Γερμανίςχ Οδατος άπ ορία μέλ­
δοξον π επ οιηκυϊαν λεγεώ να οίκείαν τ ω λο ν τα αύτοΟ τό ν σ τρ α τό ν διαφθείρεσθαι
γ ε γ ο ν ό τι πρός τοΟ βασιλέω ς είληφέναι ταΤς τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν εύχαΐς σεσώσθαι,
π ρ οσηγορίαν, κεραυνοβόλον τ ή “Ρωμαίων το ύ το ν δέ φησιν κα ί θάνατον ά π ειλή σ α ι
έπικληθεϊσαν φωνή. το ίς κ α τη γο ρ εΐν ήμώ ν έπ ιχ ειρ ο ΰ σ ιν
5 μάρτυς δέ τ ο ύ τω ν γένο ιτ* άν ά ξιό - 7 οίς ό δηλωθείς άνήρ κα ι τ α υ τ α π ροσ-
χρεως ό Τερτυλλιανός, τ ή ν “Ρω μαϊκήν τ ή επ ιλέγει
σ υ γ κ λ ή τω προσφωνήσας ύπέρ τ ή ς π ίσ - «π ο τα π ο ί ούν ο! νόμοι ο ύ το ι, οΤ καθ*
τεω ς ά π ο λο γία ν, ής κα ί πρόσθεν έμνημο- ήμώ ν μόνων έπ ο νται άσεβεΤς, άδικοι, ώ μοί;
νεύσαμεν, τ ή ν τε Ισ το ρ ία ν β εβαιώ ν σΰν ούς ούτε Ούεσπασιανός έφύλαξεν, κ α ίτ ο ι
απ οδείξει μείζονι κα ί έναργεστέρα· γε Ιο υ δ α ίο υ ς νικήσας, ούς Τραϊανός έκ
6 γράφ ει δ* ούν καί αύτός, λέγω ν μέρους έξουθένησεν, κω λύω ν έκζητείσθαι
Μ άρκου τ ο υ σ υ ν ετω τά το υ βασιλέως έπ ι- Χ ριστιανούς, ούς ούτε “Αδριανός, κ α ίτο ι
139 Probablemente, en su Apología a M arco A urelio, cf. supra IV 27, de la que Eusebio
toma la inform ación y que, p or lo tanto, habría sido escrita entre 171 y 177.
140 Fulrrúneam, traduce Rufino. Parece evidente que se trata de la legión X I I F u lm in a -
ta; pero este sobrenombre, entre ios varios que esta legión llevó, le quedó como defin itivo
ya en tiempos de Augusto o poco más tarde. Desde el año 70 permaneció siempre en M e li-
tene de Capadocia. R itte rlin g (a.c.), que recoge en las cols. 2705-1710 cuanto de ella se sabe,
niega que esta legión tomara parte en la campaña contra marcomanos y cuados, aunque
no excluye la posibilidad—-difícil, con todo— de que interviniese alguna vexillatto o sección
de la misma (ibid., col. 1708).
141 Supra I I 2,4; 25,4; I I I 33,3. T ertuliano no d irig ió su Apologeticum ai senado, sino a
los gobernadores (antistites, praesidentes) de las provincias; cf. A . H a r n a c k , Die griechische
Uebersetzmg des Apohgeticus Ter tul Hans : T U 8,4 (Leip zig 1892) 9-10.
142 Tertu lia n o ( Apolog. 5,6) no dice exactamente que todavía se conservan; sim plem en­
te apela a ellas. Eusebio también las mienta en Chronic, ad annum 175: H E L M , p.207, de­
pendiendo seguramente de Julio Africano. Por su parte, D io n Casio (H ist. 71,10) afirma
que M arco A u relio escribió al senado, pero no especifica el contenido. R. Freudenberger
(E in angeblicher Christenbrief M a rk Aurels : H istoria 17 [1968I 251-256) ve un eco de esta
carta, realmente existente, en la apócrifa conservada por los Mss. de las apologías de San
Justino y que, según él, data de finales del reinado de Licin io . De todos modos, Eusebio
aquí la ignora.
de ocuparse con extrema curiosidad con muchas cosas, no las san­
cionó, como tampoco el que es llamado P ío»143.
Pero esto, que cada cual lo ponga donde quiera 144.
8 Nosotros, por nuestra parte, volvamos al h ilo de lo que sigue.
Cuando Potino, con sus noventa años de vida cum plidos, m u rió en
compañía de los m ártires de la G alia 145, recibió en sucesión el epis­
copado de la iglesia de L yó n , que Potino había regido, Ireneo 146.
Hemos sabido que éste, en su ju ve n tu d , fue oyente de Policarpo 147.
9 E n el lib ro tercero de su obra Contra las herejías expone la
sucesión de los obispos de Roma hasta E leuterio, de cuya época in ­
vestigamos tam bién los sucesos, y establece la lista como si, efecti­
vamente, su obra estuviera compuesta en tiempos de éste; escribe
como sigue:

6
[L is t a de lo s o b is p o s de R oma ]

1 «Los bienaventurados apóstoles, después de haber fundado


y edificado la Iglesia, pusieron el m inisterio del episcopado en ma­
nos de L in o . D e este L in o hace mención Pablo en su carta a T i ­
moteo 148.
2 »Le sucede Anacleto, y, después de éste, en tercer lugar a
p a rtir de los apóstoles 149, obtiene el episcopado Clemente, que
tam bién había visto a los bienaventurados apóstoles y tratado con
ellos, y todavía tenía resonándole en sus oídos la predicación de los
γ ε π ά ν τα τ ά π ερίεργα π ολυπ ραγμονώ ν, ού τ ά κ α τ ά τούς χρόνους ή μ ϊν έξετά ζετα ι,
ούτε ό Ευσεβής έπικληθείς έπεκύρωσεν». ώς άν δή κατ* α ύ τό ν σπουδαζομένης α ύ τώ
ά λ λά τ α υ τ α μεν δπη τ ις έθέλοι, τιθέσθω* τή ς γραφής, τό ν κ α τά λο γο ν Τστησι, γ ρ ά -
8 μετίω μεν δ* ήμείς έπ ί τ ή ν τώ ν έξης φων ώδε*
άκολουθίαν. Ποθεινού δή έφ' δλοις τη ς
ζωής Ιτεσ ιν ένενήκοντα σύν το ίς έπ ί Γαλ­ 9
λία ς μαρτυρήσασιν τελειωθέντος, ΕΙρη-
ναϊος τή ς κ α τ ά Λ ούγδουνον ής ό Ποθεινός 1 «θεμελιώσαντες ούν κα ί οίκοδομή-
ήγεΤτο παροικίας τ ή ν έπισκοπήν διαδέχε­ σαντες ο ί μακάριοι απ ό σ το λο ι τ ή ν έκκλη-
τ α ι* Π ολυκάρπου δέ τ ο ύ το ν άκουστήν σίαν, Λ ίνω τ ή ν τή ς έπισκοπής λειτο υ ρ ­
γενέσθαι κ α τ ά τ ή ν νέαν έμανθάνομεν ή λ ι- γ ία ν ένεχείρισαν* τ ο ύ το υ τ ο ύ Λ ίνου Π αύ­
κίαν. λος έν τα ϊς πρός Τιμόθεον έπ ισ το λαΐς
9 ούτος τώ ν έπί “Ρώμης τ ή ν διαδοχήν μέμνηται.
έπισκόπω ν έν τ ρ ίτ η συντάξει τ ώ ν πρός 2 «διαδέχεται δ* αύτόν Α ν έ γ κ λ η το ς ,
τά ς αΙρέσεις παραθέμενος, είς Ελεύθερον, μετά το ύ το ν δέ τ ρ ίτ ω τ ό π ω άπό τώ ν
143 E l traductor, como acostumbra, se ha tomado sus libertades con el texto de T e rtu ­
liano (Apolog. 5,7). Por si fuera poco, Eusebio termina la cita cortando la frase en que T e r­
tuliano pone a Vero en la línea de los «buenos emperadores». ¿Creyó tal vez Eusebio que
T ertuliano hablaba de su «Antonino», o sea de Marco A urelio, y al no comprender, cortó
sin más? 14« D ebió de ser, por lo tanto, en 178.
144 C f. supra § 1. 147 Cf. supra IV 14,3; in fra 20,5-6.
143 C f. supra 1,29-31. 148 2 T im 4.21.
149 Para M . Bévenot (Clement o f Rome in Irenaeus’s succession-list : JTS 17 [1966] 98-107),
ésta es la lectura que de Ireneo hace Eusebio, no lo que Ireneo escribió: Clemente es el te r-
apóstoles y delante de los ojos su tradición. Y no sólo él, porque en­
tonces todavía sobrevivían muchos que habían sido instruidos p o r
los apóstoles.
3 »Cuando en tiempos de este Clemente surgió entre los h er­
manos de C orinto no pequeña disensión, la iglesia de Roma escri­
bió a los corintios una carta im portantísim a intentando reconciliar­
los en la paz y renovar 150 su fe y la tra d ició n que tenían recién reci­
bida de los apóstoles» 15h
Y después de breve espacio dice:
4 «A este Clemente sucede Evaristo, y a Evaristo, A lejandro;
después es in stitu id o Sixto, el sexto, por lo tanto, a p a rtir de los
apóstoles; y después de éste, Telesforo, que tam bién sufrió g lo rio ­
samente el m a rtirio 152; luego H ig in io 153; después Pío, y, tras éste,
Aniceto; habiendo sucedido a A niceto Sotero, ahora es E leuterio
quien ocupa el cargo del episcopado, en duodécimo lugar a p a rtir
de los apóstoles.
5 »Por el mismo orden y con la misma sucesión 154 han llegado
hasta nosotros la tradición y la predicación de la verdad que proce­
den de los apóstoles en la Iglesia»155.

άπ οσ τόλω ν τ ή ν έπισκοπήν κληροΟται καί μετά βραχέα φησίν


Κλήμης, ό κ α ί έορακώς τούς μακαρίους 4 «τόν δέ Κλή μέντα τ ο ύ το ν δ ια δ έχ ετα ι
άποστόλους καί συμβεβληκώς αύτο ϊς καί Εύάρεστος κ α ί τό ν Εύάρεστον *Α λέξαν-
έ τ ι έναυλον τ ό κή ρυγμα τ ώ ν άπ οσ τόλω ν δρος, είθ’ ούτως έκτος άπό τώ ν άπ οσ τόλω ν
καί τ ή ν παράδοσιν πρό όφθαλμών έχων, κ α θ ίσ τα τα ι Ξύστος, μετά δέ τ ο ύ το ν Τελεσ­
ού μόνος* έ τ ι γ ά ρ π ο λλο ί ύπελείπ οντο φόρος, ός κ α ί ένδόξως έμαρτύρησεν* έπ ειτα
τ ό τε ύπό τώ ν άπ οσ τόλω ν δεδιδαγμένοι. Ύ γίνο ς, ε ίτ α Πίος, μεθ’ δν “Α νίκητος, δ ια -
3 »έπΙ τ ο ύ το υ ούν τ ο υ Κλήμεντος δεξαμένου τό ν ’ Α νίκη το ν Σω τήρος, νύν
στάσεω ς ούκ ό λίγη ς το ΐς έν Κορίνθω γ ε- δωδεκάτω τό π ω τό ν τή ς έπισκοπής άπό
νομένης άδελφοΐς, έπέστειλεν ή έν “Ρώμη τ ώ ν άπ οσ τόλω ν κατέχει κλήρον Ε λεύθε­
έκκλησ ία Ικ α νω τά τη ν γρα φ ήν τοΤς Κοριν- ρος.
θίοις, είς εΙρήνην σ υμβιβάζουσ α αύτούς καί 5 »τή αυ τή τά ξ ει κα ί τ ή αυ τή δ ιδα χή
άνανεούσα τ ή ν π ίσ τ ιν α ύ τώ ν καί ήν νε- ή τε άπό τώ ν άπ οστόλω ν έν τ ή έκκλησία
ω σ τί άπ ό τώ ν άπ οσ τόλω ν παράδοσιν παράδοσης κ α ί τ ό τή ς άληθείας κή ρυγμα
είλήφει». κατήντη κεν είς ήμάς».

cero contando a Pedro y Pablo, y prim ero de todos los otros, antes de L in o (según Bévenot,
Ireneo u tiliza άπό en sentido de «comenzando por, inclusive*, sin confundirlo con μ ετά y
acusat., como hace Eusebio). D . F. W rig h t (Clement and the Roman Succession in Irenaeus:
JTS 18 [1967] 144-154) considera insostenible esa tesis. Sobre la lista, en general, sigue sien­
do im prescindible la obra de E. Caspar (Die älteste römische Bischofsliste, en Schriften des
königsberger Gelehrten Gesellschaft Geisteswiss Klasse H eft 4 [B erlin 1926] p.165-258).
150 Eusebio, al cortar el párrafo, ha dejado fuera la palabra que seguía a είλήφει, la equi­
valente de la versión latina de Ireneo: annuntians (Schwartz propone κηρύσσουσα), quedando
así el complemento objetivo de ésta como si fuera un segundo complemento de άνανεουσα,
E l sujeto es la Iglesia de Roma, no Clemente, como traduce Rufino.
151 S a n I r e n e o , A dv. haer. 3,3.3·
U2 C f. supra IV 10 nota 58.
153 C f. supra IV 11,1.
154 Todos los Mss (menos M , que, por conjetura, trae διαδοχή) dan διδα χή , y lo mismo
supone la versión siríaca. Esto indica que Eusebio escribió δ ιδαχή, quizás por error de lectu­
ra, suyo o de sus colaboradores, ya que en la traducción latina de Ireneo leemos successione,
que sin duda traduce al original δ ιαδοχή. iss Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,3,3·
7
[D e cóm o in c lu s o h a s ta a q u e llo s tie m p o s se r e a liz a b a n por
M E D IO D E LOS F IE L E S M IL A G R O S PO R TE N TO S O S ]

1 Ireneo, coincidiendo con las narraciones que nosotros hemos


discutido anteriormente en los libros que, en número de cinco,
titu ló Refutación y destrucción de la falsamente llamada gnosis 156f
esboza tam bién estas cosas. E n el lib ro segundo de la misma obra
señala que, en algunas iglesias, han persistido incluso Hasta él ma­
nifestaciones del maravilloso poder divino. L o dice con estas pa­
labras:
2 «Mucho les falta para resucitar a un m uerto 157, como lo
resucitaron el Señor y los apóstoles mediante la oración y como
se d io en la comunidad de hermanos muchas veces: por causa de
la necesidad, la iglesia entera del lugar estuvo rogando con ayunos
y repetidas súplicas, y el espíritu del m uerto volvió, y el hombre
recibió el favor en gracia a las oraciones de los santos»158.
Y de nuevo, después de otras cosas, dice:
3 «Pero si llegan a decir que el Señor ha hecho tales p ro d i­
gios en mera apariencia, entonces los haremos remontarse a los
escritos proféticos y por éstos les demostraremos que así está pre-
dicho acerca de É l, y que así ha sucedido con seguridad y que
solamente É l es el H ijo de Dios. Por lo cual, tam bién en su nombre
los que son verdaderamente sus discípulos reciben de É l la gracia

Ζ' τή ς κ α τά τό π ο ν έκκλησίας πάσης α ίτη σ α -


μένης μετά νηστείας καί λιτα νεία ς πολλής
1 Τ α υ τα ό Ειρηναίος ακολούθως τα ίς Ιπέστρεψεν τ ό πνεύμα τ ο υ τετελευτη κό το ς
προδιεξοδευθείσαις ήμϊν ύπογράψας Ισ το - και έχαρίσθη ό άνθρωπος τα ϊς εύχαΐς τώ ν
ρίαις έν οίς έπέγραψεν, πέντε ούαι τό ν άριθ- ά γίω ν».
μόν, Ε λ έγ χ ο υ καί ανατροπ ής τή ς ψευδω­ καί αύθίς φησιν μεθ* έτερα
νύμου γνώσεως, έν δευτέρω τή ς αύτής 3 «εί δέ καί τό ν κύριον φ αντασιω δώ ς
ύποθέσεως, ό τ ι δή και είς αύτόν ύπ ο δ είγ- τ ά τ ο ια υ τ α πεπ οιηκέναι φήσουσιν, έπ ί τ ά
μ α τα τή ς θείας κα ί παραδόξου δυνάμεως π ρ ο φ η τικά άνάγοντες αύτούς, έξ α ύτώ ν
έν έκκλησίαις τ ισ ίν ύπ ολέλειπ το, δ ιά το ύ ­ έπιδείξομεν π ά ν τα ούτως περί αύτο ΰ και
τω ν έπ ισ ημαίνεται, λέγω ν προειρήσθαι κα ί γεγο νέναι βεβαίως κα ί
2 «τοσ ουτον δέ άποδέονσιν το υ νεκρόν α ύτόν μόνον είναι τό ν υίόν τ ο υ θεού· δΓ ό
έγεϊραι, καθώς ό κύριος ήγειρεν καί οί καί έν τ ώ εκείνου ό νόμ α τι ο ί αληθώς αύτο υ
απ όσ το λο ι δ ιά προσευχής καί έν τ ή άδελ- μαθηταί, παρ* α ύτο υ λαβόντες τ ή ν χάριν
φ ό τη τ ι πολλάκις δ ιά τ ό άναγκαΐο ν καί έπιτελουσιν έπ* ευεργεσία τ ή τώ ν λοιπ ώ ν

156 Es el títu lo completo de la obra conocida generalmente por A d v e rs u s haereses;


cf. i T im 6,20.
157 A los secuaces de Simón y de Garpócrates.
158 San Ire n e o , Adv. haer. 1,31,1 ά δ ελ φ ό τη τί: como en 1 Pe 1,17 y 5,9, sentido colectivo:
«comunidad de hermanos» = «todos los cristianos»; cf. M . D u ja r ie r , L ’Église-Fraternité.
Vol. I: Les origines de l ’expression «adelphôtes jratemitas» aux trois premiers siècles du Chris­
tianisme (Paris 1991).
y la utilizan en beneficio de los demás hombres, según el don que
cada uno ha recibido de É l159.
4 »Unos, efectivamente, expulsan firm e y verdaderamente a
los demonios, de manera que muchas veces aquellos mismos que
fueron purificados de los malos espíritus creen y están en la Iglesia;
otros tienen conocimiento anticipado del porvenir, así como visiones
y declaraciones proféticas; otros, en cambio, curan a los enfermos
mediante la im posición de las manos y los restituyen sanos; más
aún, como dijim os 1<5°, incluso muertos han sido resucitados y per­
manecieron con nosotros bastantes años. ¿Y para qué más?
5 »No es posible decir el número de gracias que por todo el
mundo la Iglesia recibió de D ios en el nombre de Jesucristo cru­
cificado bajo Poncio Pilato y que cada día va utilizando en beneficio
de los paganos, sin engañar jamás a nadie n i despojarlo de su dine­
ro, porque gratuitam ente lo ha recibido de D ios y gratuitam ente 161
lo sirve»1<52.
6 Y en otro lugar escribe el mismo:
«Así como también oímos que hay muchos hermanos en la Igle­
sia que tienen carismas proféticos y que por medio del E spíritu
hablan en toda clase de lenguas 163, que ponen al descubierto los
secretos de los hombres 164 cuando es provechoso y que explican
los m isterios de Dios» 165.
Esto es lo que hay sobre la permanencia de los diferentes caris-
mas 166 hasta los tiempos mencionados entre los que de ellos eran
dignos 167.

άνθρώπων, καθώς εις έκαστος τ ή ν δωρεάν έπ ί Π οντίο υ Π ιλ ά το υ έκάστης ημέρας έπ'


εΐληφεν π α ρ’ αύτου. εύεργεσίφ τ ή τ ώ ν έθνών έπ ιτελεΐ, μή τε
4 »ο! μέν γ ά ρ δαίμονας έλαύνουσιν βε­ έξα π α τώ σ ά τιν α ς μή τε έξαργυριζομένη* ώς
βαίω ς και άληθώς, ώ στε πολλάκις κα ί π ισ ­ γ ά ρ δωρεάν εΐληφεν π α ρά θεοΟ, δωρεάν καί
τ έ ύειν έκείνους αύτούς καθαρισθέντας άπό διακονεΐ».
τ ώ ν πονηρώ ν πνευμάτω ν καί είναι έν τ ή 6 κα ί έν έτέρω δέ τό π ω ό αυτός γράφει
έκκλησίφ, οΐ δέ καί π ρ όγνω σιν έχουσιν τώ ν «καθώς κα ί π ολλώ ν άκούομεν άδελφών
μελλόντω ν καί όπ τασ ίας κα ί βήσεις π ρο­ έν τ ή έκκλησ ία π ρ ο φ η τικά χ α ρ ίσ μ α τα
φ ητικός, ά λ λο ι δέ τούς κάμνοντας δ ιά τή ς έχόντω ν καί π αντοδαπ α ϊς λ α λο ύντω ν δ ιά
τ ώ ν χειρώ ν έπιθέσεως Ιώ ν τα ι καί ύγιεΐς το υ πνεύματος γλώ σ σ αις κα ί τ ά κρύφια
άπ οκαθιστάσιν, ήδη δέ, καθώς έφαμεν, τώ ν άνθρώπων είς φανερόν ά γ ό ντω ν έπ ί
και νεκροί ήγέρθησαν κα ί παρέμειναν τ φ συμφέροντι καί τ ά μυσ τήρ ια τ ο υ θεου
σύν ήμϊν έτεσιν ίκανοΐς, καί, τ ί γ ά ρ ; έκδιηγουμένων*.
5 »ούκ έσ τιν άριθμόν είπείν τώ ν χ α ­ τα Ο τα κ α ί περί το υ διαφοράς χ α ρισ μ ά­
ρισ μ άτω ν ών κοιτά π αντός το ύ κόσμου ή τω ν μέχρι καί τώ ν δηλουμένων χρόνω ν
έκκλησία π αρά θεου λαβουσα έν τ φ όνό- παρά το ΐς άξίοις διαμεΐναι.
μοΓτι Ίη σ ο υ Χ ρ ίσ το υ το υ σταυρωθέντος

159 C f. E f 4,7- 163 C f. i C or 12,7-10.


160 Cf. supra § 2. I64 Cf. i C or 14,25.
161 C f. M t 10,8. 165 S a n I r e n e o , Adv. haer. 5,6,1.
162 San Ire n e o , Adv. haer. 2,32,4. I66 Rom 12,6; 1 C or 12,4.
i 07 Está clara la intención antimontanista; cf. L a b r io l l e , L a crise p.230-242.
8
[D e cóm o Ire n e o m e n c io n a la s d iv e r s a s E s c r itu r a s ]

1 Puesto que al dar comienzo a la obra 168 hicim os promesa de


citar oportunamente las palabras de los antiguos presbíteros y escri­
tores eclesiásticos, en las cuales nos han transm itido por escrito las
tradiciones llegadas hasta ellos acerca de las Escrituras canónicas,
y como quiera que Ireneo era uno de ellos 169, citemos también sus
palabras;
2 y, en prim er lugar, las que se refieren a los sagrados evange­
lios; son las siguientes:
«Mateo publicó entre los hebreos, en su lengua propia 17°, un
Evangelio también escrito 171, mientras Pedro y Pablo estaban en
Roma evangelizando y poniendo los cimientos de la Iglesia.
3 »Después de la muerte de éstos, Marcos 172, el discípulo e
intérprete de Pedro, nos transm itió por escrito, él también, lo que
Pedro había predicado. Y Lucas, por su parte, el seguidor de Pa­
blo 173, puso en un lib ro el Evangelio que éste había predicado.
4 »Finalmente, Juan, el discípulo del Señor, el que se había
reclinado sobre su pecho 174, también él publicó el Evangelio, m ien­
tras moraba en Efeso de Asia» 175.
5 Esto es lo que se dice en el lib ro tercero antes mencionado

Η' λου έν “Ρώμη εύαγγελιζομένω ν καί θεμε-


λιούντω ν τ ή ν έκκλησίαν*
1 έπει δέ άρχόμενοι τή ς π ρ αγμα τείας
ύπόσχεσιν πεποιήμεθα παραθήσεσθαι κα­ 3 »μετά δέ τή ν το ύ τω ν έξοδον Μάρκος,
τ ά καιρόν είπόντες τά ς τώ ν α ρχαίω ν έκκλη- ό μαθητής κα ί έρμηνευτής Πέτρου, και
σ ια σ τικώ ν πρεσβυτέρων τε καί σ υ γ γ ρ α ­ αύτος τ ά ύπό Πέτρου κηρνσσόμενα έγ γ ρ ά -
φέων φωνάς έν αΐς τά ς περί τ ώ ν ένδιαθή- φως ήμϊν παραδέδωκεν· καί Λουκάς δέ, ό
κων γραφ ώ ν είς αύτούς κατελθούσας π α ­ ακόλουθος Παύλου, τ ό ύπ* έκείνου κηρυσ-
ραδόσεις γραφ ή παραδεδώκασιν, το ύ τω ν σόμενον εύαγγέλιο ν έν β ίβ λω κατέθετο.
δέ και ό Είρηναϊος ήν, φέρε, κ α ί τά ς 4 » Ιπ ειτα Ιω ά ννη ς, ό μαθητής το υ
αύτοΟ παραθώμεθα λέξεις, κυρίου, ό καί έπι τ ό στήθος αύτο υ άναπε-
2 κ α ί π ρ ώ τος γ ε τά ς περί τώ ν Ιερών σών, καί αύτός έξέδωκεν τ ό εύαγγέλιον, έν
εύαγγελίω ν, ούτω ς έχούσας *Εφέσω τή ς *Ασίας διατρ ίβω ν.»
«ό μέν δή Μ ατθαίος έν το ίς Έ β ρ α ίο ις τ ή 5 τ α υ τ α μέν ούν έν τ ρ ίτ ω τή ς εί ρη μένης
ίδίςχ α ύτώ ν διαλέκτω καί γραφ ήν έξή νεγ- ύποθέσεως τ φ προδηλω θέντι εϊρ η τα ι, έν
κεν εύαγγελίου, τοΟ Πέτρου κα ί το υ Π αύ­ δέ τ φ π έμ π τφ περί τή ς Ίω ά νν ο υ ’ Αποκα-

168 C f. supra I ι , ι ; I I I 3,1-3.


169 N o sabemos el porqué de esta inclusión.
170 C f. supra I I I 39.16; seguramente Ireneo se basa también en Papías.
171 El κ α ί supone las dos formas: la oral y la escrita.
172 C f. supra I I I 39,15.
173 C f. supra I I I 4,7.
174 C f. Jn 13,25; 21,20.
175 S a n I r e n e o , A d v. haer. 3,1,1.
de la dicha obra, pero en el quinto se expresa acerca del A pocalip­
sis de Juan y de la cifra del nombre del anticristo 176 como sigue:
«Siendo esto así y hallándose este número en todas las buenas
y antiguas copias, y atestiguándolo aquellos mismos que vieron
a Juan cara a cara, y puesto que la razón nos enseña que el número
del nombre de la bestia aparece manifiesto según el cálculo de los
griegos por medio de las letras que hay en é l...» 177.
6 Y un poco más abajo sigue diciendo sobre lo mismo:
«Nosotros, pues, no nos arriesgaremos a manifestamos de ma­
nera segura acerca del nombre del anticristo, porque, si hubiera
sido necesario en la ocasión presente proclam ar abiertamente su
nombre, se hubiera hecho por medio de aquel que también había
visto el Apocalipsis, ya que no hace mucho tiem po que fue visto,
sino casi en nuestra generación, hacia el final del im perio de D om i­
ciano» 178.
7 Esto es lo que el citado autor refiere acerca del Apocalipsis,
pero menciona también la prim era carta de Juan al aducir nume­
rosos 179 testimonios sacados de ella, lo mismo que de la prim era
de Pedro 18°; y no solamente conoce, sino que también admite 181
el escrito del Pastor cuando dice:
«Porque bien dice la Escritura: Lo primero de todo, cree que hay
un solo Dios, el que todo lo ha creado y ordenado, etc.»182.

λύψεως καί τή ς ψήφου τή ς το υ ά ν τιχ ρ ίσ - αύτου, δι* έκεΐνου άν έρρέθη τ ο υ καί τ ή ν


το υ προσηγορίας ούτω ς διαλαμβάνει άπ οκάλυψ ιν έορακότος· ούδέ γ ά ρ π ρό
« τούτω ν δε ούτω ς έχόντω ν κα ί έν ττάσι π ο λλο ύ χρόνου έωράθη, ά λλ ά σχεδόν έπί
δέ το ΐς σπουδαίοις καί άρχαίοις ά ν τ ιγ ρ ά - τή ς ήμετέρας γενεάς, πρός τ ώ τέλ ει τή ς
φοις το υ αριθμού το ύ το υ κειμένου καί μαρ- Δομετιανου άρχής».
τυρ ο ύντω ν α υτώ ν έκείνων τώ ν κατ* δψιν
7 τ α υ τ α καί περί τή ς ’ Αποκαλύψεως
τό ν “Ιω άννην έορακότω ν κα ί τ ο υ λό γου
ίσ τό ρ η τα ι τ ω δεδηλωμένη* μέμνηται δέ
διδάσκοντος ήμάς ό τ ι ό άριθμός τ ο υ όνόμα-
καί τή ς Ίω ά ννο υ π ρ ώ της έπιστολής, μαρ­
τος τοΟ θηρίου κ α τά τ ή ν “Ελλήνων ψήφον
τυρίας έξ αύτής π λείσ τας είσφέρων, όμοίως
δ ιά τώ ν έν α ύ τώ γρ α μ μ ά τω ν έμφαίνεται».
δέ καί τή ς Π έτρου προτέρας. ού μόνον ^έ
6 κα ί ύπ οκαταβάς περί το υ αύτο υ φά­ οίδεν, ά λ λ ά καί άπ οδέχεται τ ή ν το υ Π ο ι-
σκει μένος γραφήν, λέγω ν
«ήμείς ούν ούκ άποκινδυνευομεν περί τοΟ «καλώς ούν ή γραφ ή ή λέγουσα πρ ώ τον
ονόματος τοΟ ά ν τιχ ρ ίσ το υ άποφαινόμε- π ά ντω ν πίστευσον δ τ ι είς έστιν ό θεός ό τ ά
νοι β εβαιω τικώ ς. εΐ γ ά ρ εδει άναφανδόν π ά ν τα κτίσ ας καί καταρτίσας» κ α ί τ ά
(έ ν ) τ ω νυν καιρω κηρύττεσθαι τούνομα έξής.

Π6 C f. A p 13.18.
177 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 5 ,3 0 ,1 .
178 S a n I r e n e o , Adv. haer. 5 ,3 0 ,3 ; cf. este mismo pasaje citado supra I I I 18,3.
179 En realidad, solamente tres: 1 Jn 2,18-22 ( = Adv. haer. 3,16.5); 1 Jn 4,1-3 y 5,1
( — Adv. haer. 3,16,8). En cambio, no alude Eusebio a las referencias de Ireneo a la 2Jn 11
( = Adv. haer. 1,16,3) y a 2 Jn 7-8 ( = Adv. haer. 3,16,8).
180 i Pe 1,8 ( = A dv. haer. 4,9,2; 5,7,2); 1 Pe 2,16 ( = Adv. haer. 4,16,3).
181 L o admite entre las Escrituras canónicas; cf. supra I I I 3,6.
182 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,20,2 ( = H E R M A S , Pastor, m and.i).
8 Y hasta u tiliza algunas sentencias sacadas de la Sabiduría
de Salomón, diciendo poco más o menos:
«Visión de Dios que produce incorrupción; y la incorrupción hace
estar cerca de Dios» 18V y menciona las Memorias de cierto pres­
bítero apostólico, cuyo nombre silenció, y cita sus Explicaciones
de las divinas Escrituras 184.
9 Hace mención, además, del m á rtir Justino y de Ignacio,
utilizand o una vez más testim onios sacados de las obras escritas
por ellos 185, y promete refutar él mismo, con un trabajo propio,
a M arción, partiendo de sus escritos 186.
10 Y por lo que hace a la traducción de las Escrituras inspira­
das realizada por los Setenta, escucha lo que textualm ente escribe:
«Dios, pues, se hizo hombre, y el Señor mismo nos salvó, des­
pués de darnos la señal de la Virgen; pero no como dicen algunos
de ahora que se atreven a tra d u cir la Escritura: He aquí que la joven
concebirá en su vientre y dará a luz un hijo 187, como han traducido
Teodoción, el de Efeso, y A q u ila , el del Ponto, ambos judíos p ro ­
sélitos, a los que siguen los ebionitas cuando dicen que aquél nació
de José» 188.
11 T ras un breve espacio, añade a lo dicho:
«Efectivamente, antes de que los romanos hiciesen prevalecer

8 καί ρητοίς δέ τ ισ ιν έκ τή ς Σολομώνος τ α έρμηνείας τώ ν θεόπνευστων γραφ ώ ν


Σοφίας κ έχρ η τα ι, μόνον ούχ! φάσκων άκουε ο ία κ α τά λέξιν γράφει
«όρασις δέ θεοΟ π ερ ιπ ο ιη τική άφθαρ- «ό θεός ούν άνθρωπος έγένετο και αύτός
σίας, αφθαρσία δέ έγγύ ς είναι π ο ιεί θεού*. κύριος έσωσεν ήμάς, δούς τ ό τή ς παρθέ­
και απομνημονευμάτω ν δέ ά π ο σ το λι- νου σημεΐον, άλλ* ούχ ώς ενιοί φασιν τώ ν
κοϋ τίνο ς πρεσβυτέρου, ού τούνομα σιω π ή νύν το λμ ώ ντω ν μεθερμηνεύειν τ ή ν γραφήν,
παρέδωκεν, μνημονεύει έξηγήσεις τ ε α ύτο υ <ίδού ή νεάνις έν γ α σ τ ρ ί έξει κα ί τέ ξ ε τ α ι
θείων γρα φ ώ ν π α ρατέθ ειτα ι. υίόν>· ώς Θ εοδοτίω ν ήρμήνευσεν ό *Εφέ-
σιος κα ί *Ακύλας ό Π οντικός, άμφότεροι
9 έ τ ι καί Ιο υ σ τ ίν ο υ τ ο υ μάρτυρος κα ί
Ιο υ δ α ίο ι π ρο σ ή λυτοι, οίς κατακολουθή-
Ιγ ν α τ ίο υ μνήμην π επ ο ίη τα ι, μαρτυρίαις
σαντες ο ί *Εβιω ναϊοι έξ *Ιωσήφ αύτόν
αύθις κ α ί άπό τ ώ ν το ύ το ις γρα φ έντω ν
γεγενήσθαι φάσκουσιν».
κεχρημένος, έ π ή γ γ ε λ τ α ι 6* αύτός έκ τώ ν
11 το ύ το ις έπιφέρει μετά βραχέα λέ-
Μαρκίωνος σ υ γ γ ρ α μ μ ά τω ν ά ντιλέξειν αύ­
γω ν
τ ώ έν Ιδίω σπ ουδάσματι.
«πρό το ύ γ ά ρ “Ρωμαίους κ ρ α τυ ν α ι τ ή ν
10 κα ί περί τή ς κ α τά τους έβδομήκον­ άρχήν αύτώ ν, §τι τ ώ ν Μακεδόνων τ ή ν

183 C f. infra 26, donde insiste en esas citas de la Sabiduría de Salomón; en las obras
conservadas, no se ha podido dar más que con ésta: Sab 6,19-20 ( = Adv. haer. 4.38,3).
184 C f. Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,27,1-2; 28,1; 30,1; 31,1; 32,1; 5,17,4. C f. A . d ’A l e s ,
Le πρεσβύτης de saint irénée: R EG 47 (1929) 398-410.
185 C f. Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,6,2; 5,26,2; 28,4. De San Justino, cf. supra IV 18,9;
de hecho, el influ jo de Justino sobre Ireneo es m uy grande, particularmente en su Demons­
tra tio ; cf. J. A . R o b in s o n , Irenaeus, A Demonstratio of the Apostolic Truth (Londres 1920)
p.6-24. Sobre San Ignacio de Antioqufa, cf. supra I I I 36,12.
186 C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,27,4. Eusebio no parece ya conocerlo; posiblemente
ni se escribió.
187 Is 7,14. C f. S a n J u s t in o , D ial. 43. M ientras los Setenta traducen π α ρ θ έ ν ο ς , los otros
traducen νεανίς.
188 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,21 1.
su gobierno y cuando todavía los macedonios retenían el Asia, T o ­
lomeo, h ijo de Lagos 189, ambicionando adornar la biblioteca p o r
él organizada en Alejandría con las obras de todos los hombres,
siquiera las buenas, pidió a los de Jerusalén tener traducidas en
lengua griega sus Escrituras.
12 »Ellos, que por entonces aún estaban sometidos a los mace­
donios, enviaron a Tolom eo setenta ancianos, los más versados entre
ellos en las Escrituras y en ambas lenguas. D ios hacía precisamente
lo que quería.
13 »Tolomeo, queriendo probarlos aparte y precaviéndose de
que se pusieran de acuerdo para ocultar mediante la traducción la
verdad que hay en las Escrituras, los hizo separar a unos de otros
y ordenó que todos escribieran la misma traducción, y así hizo con
todos los libros.
14 »Mas cuando luego se reunieron ju n to a Tolom eo y cada
uno comparó su propia traducción, D ios fue glorificado y las Es­
crituras fueron reconocidas como verdaderamente divinas: todos
habían proclamado las mismas cosas con las mismas expresiones
y los mismos nombres, desde el comienzo hasta el fin, de manera
que incluso los paganos allí presentes conocieron que las Escrituras
estaban traducidas bajo inspiración de Dios.
15 »Y en nada hay que extrañarse de que obrase D ios esto,
porque É l fue quien, habiéndose destruido las Escrituras en la cau­
tivid a d del pueblo bajo Nabucodonosor y habiendo regresado los
judíos a su país después de setenta años, luego, en los tiempos de
Artajerjes, rey de los persas, inspiró al sacerdote Esdras 190, de la
*Α σίαν κατεχόντω ν, Π τολεμαίος ό Α ά γο υ ά π ’ ά λλή λω ν έκέλευσε τούς π άντας τ ή ν
φιλοτιμούμενος τ ή ν ύπ* αύτο υ κατεσ- α ύ τή ν έρμηνείαν γράφειν, καί το ύ τ* έπί
κενασμένην β ιβ λιοθήκην έν “Αλεξάνδρειά π ά ντω ν τώ ν β ιβ λίω ν έποίησεν.
κοσμήσαι το ίς π ά ντω ν άνθρώπων σ υ γ- 14 »συνελθόντων δέ α ύτώ ν έπί τ ό
γρά μμα σ ιν δσα γε σπ ουδαία ύπήρχεν, αύτό π αρά τ ω Π το λεμ α ίφ καί σ υ να ντι-
ή τ ή σ α τ ο π αρά τώ ν Ίερο σ ο λυμ ιτώ ν είς βαλόντω ν έκάστου τή ν έαυτου έρμηνείαν,
τή ν “Ελληνικήν διάλεκτον σχεϊν α ύτώ ν ό μέν θεός έδοξάσθη, α ί δέ γρ α φ α ί όντως
μεταβεβλημένας τάς γραφάς. θεϊαι έγνώσθησαν, τώ ν π ά ντω ν τ ά α ύ τά
12 »ο! δέ, ύπήκουον γά ρ έ τ ι το ΐς Μ α- τα ΐς α ύταΐς λέξεσιν καί το ΐς αύτοϊς δνόμα-
κεδόσιν τό τε, τούς π α ρ’ αύτοϊς έμπειρο- σιν άναγορευσάντω ν άπ* άρχής μέχρι
τά το ν ς τώ ν γραφ ώ ν καί άμφοτέρων τώ ν τέλους, ώ στε καί τ ά π α ρό ντα έθνη γ ν ώ ν α ι
διαλέκτω ν, έβδομήκοντα πρεσβυτέρους, δ τ ι κ α τ ' έπίπ νοιαν το ύ θεού είσιν έρμη-
έπεμψαν Π τολεμαίω , π οιήσαντος τοΟ θεοΰ νευμέναι α ί γρα φ αί.
δπερ ήβούλετο. 15 »καί οΰδέν γ ε θαυμαστόν τό ν θεόν
13 »δ δέ Ιδ ία πείραν αυτώ ν λαβεΐν το ύ το ένηργηκέναι, δς γ ε καί έν τ ή έπί
θελήσας εΰλαβηθείς τε μή τ ι άρα συνθέμε- Ναβουχοδονόσορ αίχμαλωσίςχ το ύ λαού
νοι άποκρύψωσι τ ή ν έν τα ΐς γραφαΐς δ ιά διαφθαρεισών τώ ν γραφ ώ ν καί μετά έβδο­
τή ς έρμηνείας άλήθειαν, χωρίσας αυτούς μήκοντα έτη τ ώ ν Ιο υ δ α ίω ν άνελθόντων

189 Este parece ser Tolom eo I Soter. La carta de Aristeas supone el hecho bajo Tolom eo
II Filadelfo (186-147 a.C.); cf. P. L a m a r c h e , La septante, en L e monde grec anden et la
Bible, dir. C. Mondésert = Bible de tous les temps, 1 (Paris 1084), p.10-33.
wo Cf. Esd 7,1-10.
tr ib u de Leví, el rehacer todas las palabras de los profetas que le
habían precedido y re s titu ir al pueblo la legislación dada por medio
de Moisés» 19L
T o d o esto dice Ireneo.

9
[L O S QUE FU E R O N OBISPOS BAJO C Ó M O D O ]

Habiéndose m antenido A n to n in o en el im perio diecinueve años,


recibe el principado Cómodo 192. E l año prim ero de éste y después
de haber cum plido A g rip in o el m inisterio por espacio de doce
años, es Juliano quien se hace cargo del episcopado de las iglesias
de A lejandría 193.

10

[D e P a n te n o , e l filó s o fo ]

i Por aquel tiem po dirig ía la escuela de los fieles d e allí u n


varón celebérrimo por su instrucción, cuyo nom bre era Panteno 194.

είς τ ή ν χώ ραν αύτώ ν, έπ ειτα έν τ ο ϊς ήγεμονίαν παραλαμβάνει* οΰ κ α τά τ ό


χρόνοις 'Α ρ τα ξέρ ξου τ ο ΰ ΤΤερσών β α σ ι- π ρ ώ τον έτος τώ ν κατ* *Αλεξάνδρειαν εκ­
λέως ένέπνευσεν Έ σ δ ρςι τ φ ίερεϊ έκ τή ς κλησιώ ν Ίο υλια νό ς έγ χ ειρ ίζε τα ι τ ή ν έπ ι­
φυλής Λευΐ τούς τώ ν π ρ ο γεγο νό τω ν π ρο­ σκοπήν, έπί δυοκαίδεκα έτεσιν *Α γ ρ ιπ π ί-
φ η τώ ν π ά ντας ά να τά ξα σ θα ι λόγους καί νου τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν άπ οπ λήσαντος.
ά π ο κ α τα σ τή σ α ι τ φ λ α φ τ ή ν δ ιά Μ ω υ­
σέως νομοθεσίαν», Γ
τ ο σ α υ τα ό ΕΙρηναΤος.
1 “Η γ είτο δέ τη νικα Ο τα τή ς τώ ν π ισ ­
Θ' τώ ν αυτό θ ι δ ια τρ ιβή ς άνήρ κ α τά π αιδείαν
έπ ιδοξότατος, όνομα α ύ τ φ Π άνταινος, έξ
Ε ν ν έα δέ καί δέκα έτεσιν τ ή βασ ιλεία αρ χαίου έθους διδασκαλείου τώ ν Ιερών
διαρκέσαντος *Α ντωνίνου, Κόμοδος τ ή ν λ ό γω ν παρ* αύτοϊς σννεστώτος· ό καί είς

191 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,21,2. Este relato se basa en la Carta de Aristeas— apócrifo
del siglo i l a.C.— y encierra algunos elementos legendarios añadidos. El texto de la carta,
editado por H . St. J. Tackeray, puede verse como apéndice en H . B. Swete, An Introduction
to the Old Testament in greek (Cam bridge Y p o i) p.499-574; M . ClM O SA, La traduzione greca
dei L X X . D ibattito sull ispirazione: Salesianum 46 (1984) 3-14.
192 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 179: H E L M , p.208. M arco A u relio m urió el 17 de
marzo de 180; le sucedió su h ijo L u cio A urelio Cómodo A ntonino, que desde 177 era ya
coaugusto (cf. Chronic. ad annum 177: H E L M , p.207) y que, al quedar solo en el im perio,
tomó el nombre de M arco A u relio Cómodo A ntonino Augusto. Pasará a la posteridad,
como ya indicamos, con el simple nombre de Cómodo.
193 C f. Chronic, ad annum 179: H E L M , p.208.
194 De Panteno apenas se sabe más de lo que Eusebio nos dice de él en este capítulo
y en los siguientes. Debió de llegar a Alejandría hacia el 180; cf. J. G w y n n , Pantaenus:
D C B t.4 co l.181-184.
Existía entre ellos, por antigua costumbre, una escuela de las sa­
gradas letras. Esta escuela sigue prolongándose hasta nosotros 195
y, por lo que hemos sabido, la form an hombres elocuentes y estu­
diosos de las cosas divinas 196. Pero una tradición afirm a que en­
tre los de aquella época brillaba sobremanera el mencionado Pan-
teno. ¡Como que procedía de la escuela filosófica de los llamados
estoicos!
2 Se cuenta, pues, que demostró un celo tan grande por la doc­
trin a divina con su ardentísima disposición de ánimo, que incluso
fue proclamado heraldo del Evangelio de C risto para los paganos
del O riente y enviado hasta las tierras indias 197. Porque había, sí,
había hasta aquel entonces aún numerosos evangelistas de la doc­
trin a , cuya preocupación era poner a contribución su inspirado
celo de im itación de los apóstoles para acrecentamiento y edifica­
ción de la doctrina divina.
3 D e éstos fue tam bién Panteno, y se dice que fue a la India,
donde es tradición que se encontró con que el Evangelio de Mateo
se le había adelantado en su llegada entre algunos habitantes del
país que conocían a C risto: Bartolomé, uno de los apóstoles, les
había predicado y les había dejado el escrito de M ateo en los p ro ­
pios caracteres hebreos 198, escrito que conservaban hasta el tie m ­
po mencionado.

ήμάς π α ρ α τείν ετα ι κ α ί πρός τώ ν έν λ ό γ ω λόγου, ένθεον ζήλον άποστολικοΟ μιμή -


κ α ί τ ή περί τ ά θεΐα σπουδή δυνατώ ν ματος συνεισφέρειν έπ’ αυξήσει κ α ί οίκο -
σ νγκρ οτεΐσ θ αι παρειλήφαμεν, έν δέ το ΐς δομή τ ο υ θείου λό γ ο υ προμηθούμενοι·
μ ά λ ισ τα κ α τ ' έκεΤνο καιρού δ ιαλάμψ αι
3 ώ ν είς γενόμένος κ α ί ό Π άνταινος,
λό γος έχει τό ν δεδηλωμένον, ο ία καί άπό
καί είς Ινδ ο ύς έλθεΐν λ έγ ετα ι, ένθα λόγος
φιλοσόφου ά γ ω γ ή ς τώ ν καλουμένων Σ τ ω ΐ-
εύρεϊν α ύτό ν προφθάσαν τ ή ν α υτο ύ π α ρ­
κών ώρμημένον.
ουσίαν τ ό κ α τά Μ ατθ αίο ν εύα γγέλιο ν
2 το σ α ύ τη ν δ* ούν φασιν αύτόν έκθυ- π αρά τ ισ ιν α ύτό θ ι τό ν Χ ρ ισ τό ν έπεγνω -
μ ο τά τη διαθέσει προθυμίαν περί τό ν θεΐον κόσιν, οίς Βαρθολομαίον τ ώ ν άπ οσ τόλω ν
λ ό γ ο ν ένδείξασθαι, ώς κα ί κήρυκα το ύ ένα κη ρύξαι α ύτο ϊς τε “Εβραίων γρά μμα σ ι
κ α τ ά Χ ρ ισ τό ν εύ α γγελίο υ το ΐς έτΓ (Ανατο­ τή ν τ ο ύ Μ ατθ αίο υ κ α τα λ εΐψ α ι γραφ ήν,
λής έθνεσιν άναδειχθήναι, μέχρι καί τή ς ήν κα ί σφζεσθαι είς τό ν δηλούμενον χρό ­
Ιν δ ώ ν στειλάμενον γης. ήσαν γά ρ , ήσαν νον.
είς έ τ ι τ ό τ ε πλείους εύ α γ γ ελ ισ τα ί τοΟ

195 Eusebio parece tener de esta escuela una idea uniform e para todas las épocas. En
realidad, lo que aqui dice sólo se le puede aplicar desde los años 212 en adelante, con O rí­
genes. Panteno y Clemente enseñaron bajo su propia responsabilidad. La «escuela» era ex­
clusivamente de catequesis elemental; cf. G. B a r o y , Pour l’histoire de l ’École d’Alexandrie:
Vivre et penser, n.s. (Paris 1 9 4 2 ) 80-109. Por otra parte, el presente que utiliza Eusebio
parece referirse a su situación en los comienzos del siglo iv. Nada sabemos de ella en esa
época.
196 C f. Le 2 4 ,1 9 ; A ct 7 , 2 2 ; ¿A qué maestros contemporáneos suyos puede referirse aqui
Eusebio? N o tenemos noticia de ninguno.
197 N o se sabe exactamente de qué tierras se trata, si de la India propiamente dicha o del
sureste de Arabia; cf. J. G w y n n , a.c., p.182.
198 Para Eusebio se trata del Evangelio original de San Mateo, no del llamado Evangelio
de los Hebreos; lo mismo interpreta San Jerónimo (De vir. ill. 36).
4 L o cierto es, al menos, que Panteno, por sus muchos mere­
cimientos, terminaba rigiendo la escuela de A lejandría, comentando
de viva voz y por escrito 199 los tesoros de los dogmas divinos.

11
[D e C le m e n t e de A le ja n d r ía ]

1 Por este tiem po 200 se ejercitaba en las Escrituras divinas


y era célebre en A lejandría Clemente 201, hom ónim o del discípulo
de los apóstoles que antiguamente rigiera la iglesia de Roma.
2 E n las Hypotyposeis 202 que compuso menciona p or su nom ­
bre a Panteno 203 como maestro suyo, y a éste mismo alude, me
parece a m í 204, en el lib ro prim ero de sus Stromateis cuando, al
señalar a los más célebres de la sucesión 205 apostólica por él reci­
bida, dice lo siguiente:
3 «En verdad esta obra no es un escrito compuesto con arte
para ostentación, sino apuntes atesorados para m i vejez, remedio
contra el olvido, imagen sin arte y d ib u jo en sombras de aquellas
palabras brillantes y llenas de vida que yo tuve el honor de escu­
char, y de aquellos varones bienaventurados y realmente eminentes.
4 ό γ ε μήν Π άνταινος έπ ί πολλοΐς “Υ π οτνπώ σ εσιν ώς άν διδασκάλου το υ
κοπτορθώμασι τ ο υ κ α τ ’ Α λεξά νδ ρ εια ν τε ­ Π α ντα ίνο υ μέμνητα ι, τ ο υ τό ν τε αύτόν καί
λευτώ ν ή γ ε ϊτ α ι διδασκαλείου, ζώ ση φωνή τ ώ ν Στρ ω μ ατέω ν έν π ρ ώ τω συγγρ ά μμ α -
καί δ ιά σ υ γ γρ α μ μ ά τω ν τούς τ ώ ν θείων τ ι α ΐν ίττεσ θ α ι μοι δοκεϊ, δτε τούς έμφα-
δ ο γμά τω ν θησαυρούς ύπομνηματιζόμενος. νεστέρους ής κατείληφ εν άπ οσ τολικής δ ια­
δοχής έπισημηνάμενος τ α υ τ ά φησιν
ια '
3 «ήδη δέ ού γραφ ή είς έπ ίδ ειξιν τ ε -
1 Κ α τά τ ο ύ το ν τα ίς θείαις γραφ αϊς ιεχνα σ μένη ήδε ή π ρ α γμ α τεία , ά λλά μοι
συνασκούμενος έπ* *Αλεξανδρείας έγνω - ύπ ο μ νήμ ατα είς γήρας θ ησ αυρίζεται, λ ή ­
ρ ίζετο Κλήμης, όμώνυμος τ ω π ά λ α ι τή ς θης φάρμακον, εϊδω λον άτεχνώ ς κα ί σκια­
“Ρωμαίων έκκλησίας ή γησ αμένω φ ο ιτη τή γρ α φ ία τώ ν έναργώ ν κα ί έμψύχων έκείνων
τώ ν άπ οστόλω ν* ώ ν κα τη ξιώ θ η ν έπακοΟσαι λό γ ω ν τ ε καί
2 δς δή κα ί όνομαστί έν αΤς σννέταξεν άνδρών μακαρίω ν καί τ ώ δ ν τι άξιολό γω ν.

199 Lapsus de Eusebio, sin duda, ya que Clemente (cf. infra 11,3; V I 13, 9) parece indicar
que sus maestros, entre ellos Panteno, no escribieron. Por otra parte, nada se ha conserva­
do de él.
200 En tiempos de Cómodo, aunque también puede entenderse de Panteno.
2°t Es inmensa la bibliografía sobre Clemente, antigua y reciente. O riu nd o de Grecia,
lo más probable (cf. Sa n E p i f a n i o , Haer. 32,6), debió de llegar a Alejandría ya en su ma­
durez, bajo Cómodo (180-192), puesto que una al menos de sus obras fue escrita antes del
pontificado del papa V íctor (hacia 189-199); cf. infra 28,4.
202 C f. infra V I 13,2; 14,1.
203 C f. infra V I 13,2. L o confirma Fo cio, Biblioth. cod. 109.
204 La mayor parte de los autores piensa lo mismo.
205 Los Mss— excepto M — son unánimes; Eusebio, pues, escribió διαδοχήν, aunque n i
Clemente n i Panteno fuesen obispos. Quizás la solución esté en el párrafo 5, donde C le­
mente habla de tradición transm itida directamente de los apóstoles; esta tradición supone
una «sucesión*. Es posible que Eusebio, al escribir este párrafo, tenía «in mente* el conte­
nido del párrafo 5, como si precediera a lo que iba a citar en el párrafo 3.
4 »Uno de ellos, el jónico, en Grecia; o tro en la M agna Grecia;
otro era de Celesiria, otro de Egipto; otros en cambio estaban por
O riente, uno de ellos de A siría y otro, de origen hebreo, en Pales­
tina. Pero cuando topé con el ú ltim o — que, sin embargo, era el
prim ero en poder— y le d i caza en Egipto, donde se ocultaba,
descansé 206.
5 »Mas estos hombres, que conservaban la verdadera tra d i­
ción de la enseñanza bendita proveniente en línea recta de los santos
apóstoles, de Pedro y de Santiago, de Juan y de Pablo, recibiéndola
el h ijo del padre (mas pocos fueron los hijos parecidos a los pa­
dres) 207, con la ayuda de D ios han llegado incluso hasta nosotros
para depositar aquellas semillas ancestrales y apostólicas» 208.

12
[D e lo s o b is p o s de J e r u s a lé n ]

i E n estos tiempos 209 era célebre y famoso— aun hoy sigue


siendo entre muchos— Narciso, obispo de la iglesia de Jerusalén,
decim oquinto en la sucesión desde el asedio de los judíos bajo
A d ria n o 21°. Y a demostramos que fue desde entonces cuando por
prim era vez allí la Iglesia se compuso de gentiles, después de los
4 » τουτω ν δ μέν έπ ί τη ς “Ελλάδος, κα ί είς ήμάς, τ ά π ρ ο γο ν ικ ά έκεϊνα καί
δ Ιω ν ικ ό ς , 6 δέ έπ ί τη ς μεγάλης “Ελλάδος, ά π ο σ το λικ ά καταθησόμενοι σπ έρματα».
τ η ς Κοίλης άτερος α ύ τώ ν Συρίας ήν, ό
δέ ά π ’ Α ίγ υ π το υ , ά λλο ι δέ άνά τ ή ν άνα- ΙΒ '
το λ ή ν , κ α ί τα ύ τ η ς δ μέν τ ις τ ώ ν ’Ασσυ-
1 Έ π Ι το ύ τω ν τή ς έν Ίεροσολύμοις
ρίων, δ δέ έν τ ή Π α λ α ισ τίν η “Εβραίος
έκκλησίας έπίσκοπος ό π α ρά π ολλοΐς είς
άνέκαθεν* ύ σ τά τω δέ π ερ ιτυ χώ ν, δυνάμει
έ τ ι νυν βεβοημένος Νάρκισσος έγνω ρ ίζετο ,
δέ άρα π ρώ τος ήν, άνεπανσάμην, έν Α Ι-
πεντεκαιδεκάτην ά γω ν δ ιαδοχήν άπ ό τή ς
γ ύ π τ φ θηράσας λεληθότα.
τ ώ ν Ιο υ δ α ίω ν κ α τ ά “Α δριανόν π ο λιο ρ­
5 »άλλ* ο! μέν τ ή ν άληθή τή ς μακα- κίας, έξ ού δή π ρ ώ τον τ ή ν αύτό θ ι έκκλη-
ρίας σ φ ζοντες διδασκαλίας παράδοσιν σίαν έξ έθνών σ υ σ τή να ι μετά το ύς έκ
εύθύς άπ ό Π έτρου κα ί Ια κ ώ β ο υ Ίω ά νν ο υ περιτομής καθηγήσασθαί τ ε α ύ τώ ν πρώ ­
τ ε κ α ί Π αύλου τ ώ ν ά γ ίω ν άπ οσ τόλω ν το ν έξ έθνών έπίσκοπον Μάρκον έδηλώ -
π α ϊς π αρά π ατρός έκδεξάμενος ( ό λ ίγ ο ι σαμεν.
δέ ο ΐ π α τρ ά σ ιν ό μ ο ιο ι), ήκον δή συν θεώ

206 A pesar de los esfuerzos hechos, no se ha logrado identificar a ninguno de estos


maestros «orales» de Clemente, excepto al ú ltim o, que pudiera ser Panteno (cf. supra § 2;
infra V I 6; 14,4). E l orden seguido parece ser el de su encuentro con ellos. Es extraño que
Eusebio, que da la patria de todos ellos, omita la frase que sigue de Clemente, en que éste
llam a a Panteno «abeja siciliana», de casi segura significación biográfica local.
207 H o m e r o , Odis. 2,276.
208 C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. 1,1,11,1-3: cf. M . M e r in o , Clemente de Alejandría.
Stromata I = Fuentes Patrísticas, 7 (M a drid 1996) p .89-91; E. O s b o r n , Arguments fo r fa ith
in Clement o f Alexandria: V igC h 48 (1994) 1-14.
209 En tiempos de Cómodo (180-192) y del papa Eleuterio (h. 174-189). C f. Chronic, ad
annum 185: H E L M , p.209. De in fra V I 11,3 se deduce que debió de nacer en torno al año 100,
por lo que tuvo que ser obispo antes del 174, antes de que Hegesipo redactara sus Memorias.
C f. infra 22; 23,3; 25; V I 9-1 1.
210 Cf. infra § 2.
oriundos de la circuncisión, y que el prim ero de los obispos g e n ­
tiles que los d irig ió fue M arcos 21*.
2 Y las sucesiones 212 del lugar señalan que después de él fue
obispo Casiano, y después de éste, P ublio, luego M áxim o; tras ellos,
Juliano; después, Cayo, y después de éste, Símaco y un segundo
Cayo; de nuevo otro Juliano; detrás de éstos, C apitón, Valente y
D oliquiano, y después de todos, Narciso, trigésim o desde los após­
toles, según la sucesión de la serie 213.

13
[D e R odón y de la s d is e n s io n e s que m e n c io n a de lo s
MARCIONITAS]

1 T am bién por este tiem po, Rodón 214, oriundo de Asia y dis­
cípulo en Roma, como él mismo cuenta, de Taciano, al que ya co­
nocemos por lo anterior 215, compuso diferentes libros y se alineó
tam bién con los demás contra la herejía de M arción. Cuenta que
en su tiem po ésta se hallaba d ivid id a en diversos pareceres216,
describe a los causantes de la ru p tu ra y refuta con rig o r las falsas
doctrinas imaginadas po r cada uno de ellos.
2 Escucha, pues, lo que escribe:
«Por esto discrepan tam bién entre sí, porque reivindican doc-

2 μεθ* όν έπισκοπεύσαι Κασσιανόν α ΐ άπό ’Ασίας, μαθητευθείς έπί “Ρώμης, ώς


τ ώ ν αυτό θ ι δ ια δ ο χ α ΐ περιέχουσιν, καί αύτός Ιστορεί, Τ α τια ν ω , όν έκ τ ώ ν ττρόσ-
μετά τ ο ύ το ν Π ούπ λιον, ε ίτ α Μ άξιμον, και θεν έγνωμεν, διάφορα συντάξας β ιβ λ ία ,
έπ ί το ύ το ις Ίο υ λ ια ν ό ν , έπ ε ιτα Γάΐον, μεθ* μετά τώ ν λο ιπ ώ ν κα ί πρός τ ή ν Μ αρ κίω ­
όν Σύμμαχον, κ α ί Γάΐον έτερον, κ α ι π ά λιν νος π α ρ α τέ τα κ τα ι αίρεσιν· ήν κα ί είς δ ια ­
άλλο ν Ίο υ λια νό ν , Κ α π ίτω νά τ ε πρός φόρους γνώ μας κατ* α ύτό ν δ ιασ τάσ αν
τ ο ύ το ις κ α ι Ο ύά λεντα καί Δ ο λιχιανόν, κα ί “ιστορεί, τούς τ ή ν δ ιά σ τα σ ιν έμπεποιηκό-
έπί π ά σ ι τό ν Νάρκισσον, τρ ια κ ο σ τό ν άπό τα ς άναγράφ ω ν έπ* ακριβές τε τά ς παρ*
τ ώ ν άπ οσ τόλω ν κ α τά τ ή ν τώ ν έξης δ ια­ έκάστω το ύ τω ν έπινενοημένας διελέγχω ν
δοχήν γεγενημένον. ψευδολογίας.
2 άκουε δ* ούν κα ί αύ το υ τ α ύ τ α γ ρ ά -
ΙΓ ’ φοντος
1 Έ ν τ ο υ τ ψ κα ί “Ρόδων, γένος τώ ν «διά τ ο ύ το κ α ί π α ρ’ έαυτοίς άσύμφω-

*U C f. supra IV 6,4.
212 'Éstas sucesiones o listas de sucesión (cf. supra IV 22,3 nota 162), continúan la que
dio supra IV 5,3 y que L a w lo r (p. 168-169) cree que está tomada de Hegesipo, aunque de
un texto bastante corrompido.
213 Efectivamente, el número de orden indicado es el que le corresponde, según las
listas que Eusebio nos da en su Chronic, ad annum 160; H E L M , p.203-204; ad annum 185:
H E L M , p.208-209, donde confiesa que no ha podido establecer la cronología; pero aquí,
en el párrafo 2, omite dos nombres: M áxim o y Antonino, entre C apitón y Valente.
214 Sólo se sabe de él lo que aquí nos dice Eusebio.
215 C f. supra IV 16,7; 29.
216 Cf. A . H a r n a c k , Marcion. Das Evangelium vom fremden G o tt: T U 45 (Leipzig 21924);
E. C. B l a c k m a n , Marcion and his Influence (Londres 1948).
trinas inconsistentes. Efectivamente: de su rebaño es Apeles, vene­
rado por su conducta y por su ancianidad, quien sí confiesa un
solo p rincipio, pero dice que los profetas proceden del espíritu
contrario, y obedece a los preceptos de una virgen poseída del de­
m onio llamada Filom ena 217.
3 »Otros 218, en cambio, igual que el mismo p ilo to M a rció n 219,
introdujeron dos principios. D e sus filas vienen P otito y Basifico.
4 »También éstos siguieron al lobo del Ponto y, al no encon­
trar, como él tampoco, la división de las cosas, dieron media vuelta
hacia lo fácil y proclamaron dos principios, escuetamente y sin
demostración. Y otros, partiendo a su vez de éstos, vin ie ro n a dar
en lo peor y suponen no ya sólo dos, sino incluso tres naturalezas;
su jefe y patrono es Sinero, según dicen los que están al cargo de
su escuela».
5 Escribe tam bién el mismo autor que incluso llegó a tra ta r a
Apeles; dice así:
«Porque al viejo Apeles, cuando tu vo trato con nosotros, se le
convenció de que estaba diciendo muchas cosas equivocadamente,
y a p a rtir de entonces solía repetir que no convenía examinar por
entero las razones, sino que cada cual se quedara con su propia
creencia; declaraba, efectivamente, que se salvaban los que tenían
puesta su esperanza en el Crucificado, con ta l solamente de que sean
hallados con buenas obras. Mas, como ya hemos dicho, declaraba
que para él, de todos, el asunto más oscuro era el que a D io s se
refiere. Y es que decía, lo mismo que nuestra doctrina, que sola­
mente hay un principio».
νοι γεγό νασ ιν, α σ υ σ τά το υ γνώ μης ά ν τ ι- ύ π ο τίθ εντα ι φύσεις* ών έσ τιν άρ χηγός καί
ποιούμενοι. άπ ό γ ά ρ τή ς το ύ τω ν αγέλης π ρ ο σ τά τη ς Συνέρως, καθώς ο ΐ τ ό διδασ-
'Α π ελλής μέν, ό τ ή ν π ο λ ιτεία ν σεμνυνό- καλεΐον αύτοΟ προβαλλόμενοι λέγουσιν».
μενος κα ί τ ό γήρας, μίαν άρ χήν όμολογεΐ, 5 γρά φ ει δέ ό αύτός ώς καί είς λόγους
τάς δέ π ροφητείας έξ άντικειμένου λέγει έληλύθει τ ω 'Α π ελλή , φάσκων ούτω ς
πνεύματος, πειθόμενος άποφθέγμασι παρ­ «ό γ ά ρ γέρω ν 'Α π ελλής συμμίξας ή μϊν,
θένου δαιμονώσης, ονομα Φιλουμένης* π ο λ λ ά μέν κακώς λέγω ν ήλέγχθη* όθεν καί
3 »έτεροι δέ, καθώς κα ί αυτός ό ναύτης έφασκεν μή δεΐν δλως έξετάζειν τό ν λ ό ­
[Μ α ρ κ ίω ν ], δύο άρχάς ε!σ η γο ύ ντα ι· άφ’ γο ν, άλλ* έκαστον, ώς πεπίστευκεν, δ ια -
ών είσιν ΠοτΤτός τέ κα ί Βασιλικός. μένειν σωθήσεσθαι γ ά ρ τους έπί τό ν
4 »κα! ο ύ το ι μέν κατακολουθήσαντες έσταυρωμένον ή λπ ικό τα ς άπ εφαίνετο, μό­
τ ω ΓΤοντικώ λΰκω κα ί μή -ύρίσκοντες τ ή ν νον έάν έν έργοις άγαθοΐς ευρίσκω νται*
διαίρεσιν τώ ν π ρ α γμ ά τω ν, ώς ούδ* έκεΐνος, τ ό δέ π ά ντω ν άσαφέστατον έδ ο γμ α τίζε το
έπί τ ή ν ευχέρειαν έτρά π ο ντο καί δύο άρ­ α ΰ τώ π ρ άγμα , καθώς προειρήκαμεν, τό
χάς άπ εφήναντο ψιλώ ς καί άναποδείκτως* περί θεού. έλεγεν μέν γ ά ρ μίαν άρχήν
άλλο ι δέ π ά λ ιν ά π ’ α ύ τώ ν έπί τ ό χείρον καθώς κα ί ό ήμέτερος λόγος*.
έξοκείλαντες, ού μόνον δύο, ά λλά κα ί τρεϊς
217 Sobre Apeles y Filomena, véase T e r t u l i a n o , De praescript. 3 0 - 3 4 ; De carne Christi 2 4 ;
Adv. M arc. 3 , 1 1 ; e l lib ro Adv. Apelleiacos se ha perdido; P s e u d o - T e r t u l i a n o , Adv. omnes
haer. 6; H i p ó l i t o , Refut. 7,38; también D C B t . i col. 127.
218 Desconocidos todos ellos, fuera de lo dicho.
219 Schwartz lo elim ina, a pesar de ser unánimes todos los Mss y versiones.
6 Luego, después de exponer todo el parecer de éste, sigue
diciendo:
«Como yo le preguntara: ¿De dónde sacas esta prueba o cómo
puedes tú decir que hay un p rincipio? Explícanoslo. Contestó que
las profecías se refutaban a sí mismas porque nada han dicho en­
teramente verdadero, ya que discrepan, son engañosas y unas a
otras se contradicen. E n cuanto a cómo hay un solo prin cip io , decía
que lo ignoraba, que así, sin más, se sentía m ovido.
7 ^Entonces yo le conjuré a que me dijese la verdad, y él ju ró
que estaba diciendo la verdad: que no sabía cómo existe un solo
D ios increado 220, pero que él lo creía. Y o entonces me eché a reír
y le acusé de decir que es maestro y no saber, sin embargo, dom inar
lo que enseña».
8 E l mismo autor 221, dirigiéndose a C alistión en la misma
obra, confiesa que él m ism o fue discípulo de Taciano en Roma y
dice tam bién que Taciano preparó un lib ro de Problemas 222; como
Taciano prom etiera hacer ver mediante ellos lo oscuro y oculto de
las divinas Escrituras, el propio Rodón anuncia a su vez que va
a exponer en un lib ro especial223 las soluciones de los problemas de
aquél. Se conserva tam bién de él un Comentario sobre el Hexa-
meron.
9 Apeles, sin embargo, p ro firió impíamente innumerables u l­
trajes contra la ley de Moisés, blasfemando de las divinas palabras

6 ε ίτ α προθείς α ύτο υ πάσαν τ ή ν δό­ 8 έν τ ώ α ύ τ φ δέ σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι Κ αλλισ-


ξαν, επιφέρει φάσκων τ ίω ν ι προσφωνών ό αύτός μεμαθητεϋσθαι
«λέγοντος δέ πρός αύτό ν <πόθεν ή άπ ό- έ π ι ' Ρώμης Τ α τια ν ώ έαυτόν όμολογεΐ· φη-
δεξις α ύ τη σοι, ή πώς δύνασαι λέγειν μίαν σιν δέ κα ι έσπουδάσθαι τ ώ Τ α τια ν ώ Προ­
άρχήν; φράσον ήμΐν> έφη τά ς μέν προφη­ β λη μ ά τω ν β ιβ λ ίο ν δΓ ών τ ό άσαφές καί
τείας έαυτάς έλέγχειν δ ιά τ ό μηδέν δλως έπικεκρυμμένον τώ ν θείων γραφ ώ ν π αρα-
άληθές είρηκέναι· άσύμφωνοι γ ά ρ ύπάρ- στήσειν ύποσχομένου το υ Τ α τια νο ϋ , αύ­
χουσ ι καί ψευδείς κα ί έαυταίς άντικείμεναι. τός ό “Ρόδων έν ίδ ίφ σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι τά ς
τ ό δέ πώς έσ τιν μία άρχή, μή γινώ σ κειν τώ ν έκείνου π ρ ο βλη μάτω ν επιλύσεις έκθή-
έλεγεν, ούτω ς δέ κινεΐσθαι μόνον. σεσθαι έπ α γ γ έλ λ ετα ι. φέρεται δ ετο ύ αύτο ύ
7 »εΙτ* έπομοσαμένου μου τάληΟές εί- και είς τή ν έξαήμερον υπόμνημα.
πεΐν, ώμνυεν άληθεύων λέγειν μή έπίσ- 9 δ γ έ τ ο ι ’Απελλής ούτος μυρία κ α τά
τα σ θ α ι πώς είς έσ τιν άγένητος Θεός, τοΟ το τ ο ΰ Μωυσέως ήσέβησεν νόμου, δ ιά π λειό-
δέ π»στεύε.ν. έγώ δέ γελάσας κατέγνω ν νων σ υγγρ α μ μ ά τω ν τούς θείους βλασφη-
αύτου, δ ιό τ ι διδάσκαλος είναι λ ίγ ω ν , ούκ μήσας λόγους είς έλεγχόν τε, ώς γε δή
ή δει τ ό διδασκόμενον ύπ* αύτοΟ κρα- έδόκει, καί άνατρ οπ ήν α ύτώ ν ού μικράν
τύνειν». πεποιημένος σπουδήν, τ α ύ τ α μέν ούν περί
το ύ τω ν ·

220 Los Mss se reparten casi por igual: άγένητος, T E R y las versiones SL; αγέννητος,
A B D M . Creo preferible la primera, más conforme con el contexto al que se refiere el fragmen­
to citado, pues lo que parece estar en juego es el carácter absoluto, no contingente, de Dios.
Sobre el uso de ambos términos, cf. G. L . Prestige, Dieu dans la pensée patristique: Les R eli­
gions io (Paris 1 955) 54-66.
221 Rodón. Calistión sólo aparece aquí.
222 Quizás en Roma mismo. C f. G. Bardy, Questions et réponses sur l ’Écriture Sainte dans
la tradition patristique: RB 41 (1932) 223. 223 Seguramente no llegó a escribirlo.
con sus numerosos escritos y poniendo gran empeño, al menos
p o r lo que parecía, en refutarlas y en destruirlas 224.
Esto es, pues, lo que hay sobre ellos.

14
[D e lo s fa ls o s p ro fe ta s c a ta fr ig a s ]

C om o quiera que el enemigo de la Iglesia de D io s es en sumo


grado aborrecedor del bien y amante del m al y en modo alguno
deja de lado cualquier manera de conspirar contra los hombres,
hizo que de nuevo brotasen extrañas herejías contra la Iglesia. De
estos herejes 225, los unos, a modo de serpientes venenosas, repta­
ban por Asia y F rigia, jactándose de tener al Paráclito en M q n -
tano y en las mujeres de su acompañamiento, Priscila y M a xim ila ,
las supuestas profetisas de M ontano 226.

ΙΔ' τή ς έκκλησίας ένήργει* ώ ν ο! μέν Ιοβόλω ν


δίκην έρπετών έπί τή ς Ά σ ία ς κα ί Φ ρυγίας
μισόκαλός γ ε μήν ές τ ά μ ά λ ισ τα καί εΐρπον, τό ν μέν δή π α ρ ά κλη το ν Μ οντανόν,
φιλοπόνηρος ώ ν ό τή ς έκκλησίας τ ο ύ τά ς δ* έξ α ύ το ύ γυναίκας, Π ρίσ κιλλαν κ α ί
θεού πολέμιος μηδένα τε μηδαμώς τή ς κ α τ ά Μ α ξίμ ιλλα ν, ώς άν τ ο ύ Μ οντανού προφή-
τ ώ ν άνθρώπων ά π ολιπ ώ ν έπιβουλής τρ ό ­ τιδ α ς γεγο νυία ς αύχούντες·
πον, αΙρέσεις ξένας αύθις έπιφύεσθαι κ α τά

224 D e Apeles sólo sabemos que escribió las Phaneroseis, o Revelaciones (las que daba F i­
lomena en sus éxtasis) y los Silogismos (cf. Pseudo-Tertuliano, Adv. omnes haer. 6), en que c ri­
tica el A ntig uo Testamento (quizás las palabras έλεγχον y Α νατροπ ήν pertenecieran al titu lo )
y que Origenes y San Am brosio utilizaron. Este últim o (De parad. 5,28) toma varias cuestio­
nes sobre Gén 2 del tom o 38 (quizás este número explique lo de «numerosos»).
225 En este y en el siguiente capítulo va a enumerar escuetamente los herejes de que tra­
tará después más en particular.
226 Siguen siendo básicas para el estudio del montañismo las obras de P. d e L a b r i o l l e ,
La crise montaniste: Bibliothèque de la Fondation Thiers 31 (París 1913); Id ., Les sources de
Vhistoire du Montanisme. Textes grecs, latins, syriaques publiés avec une Introduction critique,
une Traduction française, des Notes et des «Indices»: Collectanea Friburgensia 14 n. s. 15
(Friburgo-Suiza 1913); A . F a g g io t t o , L ’eresia dei F rig i (Roma 1 9 2 4 ); Id.. La diaspora cata-
frig ia (Roma 1924)· Sobre la fecha de aparición del montañismo, véase supra IV 27 nota 238,
y T . D . B a rn e s, The chronology o f Montanism: JTS 11 (1970) 403-408. Más recientemente,
T h . B a u m e is te r, Montanismus und Gnosticismus. Die Frage der Identität und Akkomodation
des Christentums im II. Jht.: Trie rer theologische Zeitschrift 87 (1978) A4-60; W . H . C.
F r e n d , Montanism. A movement o f prophecy and regional identity in the early Church:
B u lletin o f the John Rylands U niversity L ib ra ry o f Manchester 70 (1988) n.° 3, 15-34.
15
[D el c is m a de B lasto en R oma ]

Los otros florecían en Roma. Los dirigía F lo rin o , un rebotado


del presbiterio de la Iglesia, y con él Blasto, que había tenido una
caída 227 sim ilar. Estos arrastraron a muchos de la Iglesia y los so­
m etieron a su voluntad, intentando uno y otro in tro d u c ir novedades
sobre la verdad, cada cual por su parte 228.

16
[L o Q U E SE M E N C IO N A ACERCA D E M O N T A N O Y D E LOS PSEU DO PRO -
FETAS D E SU A C O M P A Ñ A M IE N T O ]

1 C ontra la herejía llamada catafriga, el poder defensor de la


verdad suscitó en H ierápolis un arma potente e invencible: A p o ­
linar, de quien ya más arriba esta obra hizo m ención 229, y con él
otros muchos hombres doctos de aquel tiem po, de los cuales se
nos ha dejado tema abundante para historiar.
2 A l comenzar, pues, uno de los mencionados 230 su escrito

ΙΕ ' Φ ρύγας αίρεσιν όπλον Ισχυρόν καί ά κ α τα -


γ ώ ν ισ τ ο ν έπί τ ή ς Ίεραπόλεω ς τό ν ’Α π ο λ ι-
ο ί δ* έπ ί “Ρώμης ήκμαζον, ώ ν η γ ε ίτ ο
νάρισν, ού κ α ί πρόσθεν μνήμην ό λόγος
Φλωρΐνος, πρεσβυτερίου τη ς έκκλησίας
π επ ο ίη το , άλλους τ ε σύν α ύ τ φ πλείους
άποπεσών, Βλάστος τ ε σύν το ύ τω , π α ρ α -
τώ ν τ η νικάδε λ ο γ ίω ν άνδρών ή τή ς Αλή­
π λη σ ίω π τ ώ μ α τι κατεσχημένος· ο ί καί
θειας ύπέρμαχος ά ν ίσ τη δύναμις, έξ ών κα ί
πλείους τή ς έκκλησίας περιέλκοντες έπί τ ό
ή μϊν Ισ το ρ ία ς π λ είσ τη τ ις ύπόθεσις κ α τα -
σφών ΰττήγο ν βούλημα, θάτερος Ιδίως
λέλειττται.
περί τ ή ν άλήθειαν νεω τερίζειν πειρώμενος.
2 άρχόμενος γο ύν τή ς κατ* α ύ τώ ν γ ρ α ­
19 φής, τώ ν είρημένων δή τ ις π ρ ώ τον έτπση-
1 Πρός μέν ούν τ ή ν λεγομένην κ α τ ά μ α ίν ετα ι ώς καί άγράφ οις το ϊς κατ* α ύτώ ν

227 Esta caída puede significar la aceptación de la herejía, y también la deposición del
rango presbiteral, como parece indicar el participio άττοπεσών; cf. infra V II 30,18.
228 Parece, pues, que no coincidían en sus ideas (en el P s eu do - T e r t u l ia n o , A dv. &mms
haer. 8,1 leemos que Blasto era también cuartodecimano).
229 Supra IV 21; 26,1; 27; cf. también infra 19,2.
230 San Jerónimo (De vir. ill. 39) cree que es Rodón; Rufino, en cambio, atribuye en su
traducción los fragmentos siguientes a Apolinar, lo mismo que la versión siríaca. W . Kueh-
nert (Der antimontanistische Anonymus des Eusebius: T Z 5 [1949] 436-446) cree que podría
ser Polícrates de Efeso, único «eminente representante— dice— del cuartodecimanismo*.
En realidad, no es posible identificarlo mientras no se disponga de otros elementos de juicio.
Seguiremos llamándole el Anónimo, sabedores solamente de que probablemente era obispo
(cf. infra §5) , que escribió cuando el montañismo estaba ya m uy desarrollado en O riente,
aunque a los pocos años, relativamente, de la muerte de M axim ila (cf. infra § 19), hacia el 192-
193 (cf. L a b r io l l e , La crise p.580-581), y que su obra constaba al menos de tres libros
(cf. infra § 20).
contra aquéllos, señala primeramente que tam bién ha luchado con­
tra ellos con argumentos orales. Escribe en su prólogo de esta
manera:
3 «Hace muchísim o y m uy largo tiem po, querido A v irc io M a r­
celo 231, que tú me ordenaste escribir algún tratado contra la here­
jía de los llamados 'de M ilcíades’ 232, pero hasta ahora en cierta
manera me encontraba indeciso, no p or d ificu lta d en poder refutar
la m entira y dar testim onio de la verdad, sino por tem or de que,
a pesar de mis precauciones, pareciera a algunos en cierto modo que
yo agrego o sobreañado 233 algo nuevo a la doctrina del Nuevo Tes­
tamento 234, a la que no puede añadir n i q u ita r nada quien haya ele­
gido v iv ir conforme a este mismo Evangelio 235.
4 »Hallándome recientemente en A n cira de Galacia y com pren­
diendo que la iglesia local estaba aturdida por esta, no ya, como
dicen ellos, nueva profecía, sino, más propiamente, según se de­
mostrará, pseudoprofecía, en cuanto nos fue posible y con la ayuda
del Señor, durante varios días, discutimos intensísim am ente236
έπεξέλθοι έλέγχοις· π ρ ο ο ιμ ιά ζετα ι γοΟν δυνατόν τ ώ κ α τ ά τ ό εύ α γγ έλ ιο ν α ύ τό
το ύ το ν τό ν τρό π ο ν π ολιτεύεσθαι προηρημένω.
3 «έκ π λ εία το υ όσου κ α ί Ικ α νω τά το υ 4 »προσφάτως δέ γενόμενος έν ’ Αγκύρςχ
χρόνου, α γ α π η τέ 'Α υ ίρ κιε Μάρκελλε, έπ ι- τή ς Γα λα τία ς κ α ί κα τα λα β ώ ν τ ή ν κ α τά
τα χθείς ύπό σου σ υ γγρ ά ψ α ι τ ιν ά λό γον τό π ο ν έκκλησίαν υπό τή ς νέας τα ύ τη ς,
είς τ ή ν τώ ν κ α τά Μ ιλ τιά δ η ν λεγομένων ούχ, ώς α ύ το ί φασιν, προφητείας, π ολύ δέ
αΐρεσιν, έφεκτικώ τερόν πως μέχρι νύν διε- μάλλον, ώς δ ειχθήσεται, ψευδοπροφητείας
κείμην, ούκ άπορίςχ το ύ δύνασθαι έλέγχειν διατεθρυλημένην, καθ' όσον δυνατόν, τ ο ΰ
μέν τ ό ψεύδος, μαρτυρεϊν δέ τ ή άληθεία, κυρίου παρασχόντος, περί α ύτώ ν τ ε τ ο ύ ­
δεδιώς δέ κα ί έξευλαβούμενος μή π η δόξω τω ν καί τώ ν προτεινομένω ν ύ π ’ α ύ τώ ν
τ ισ ίν έπ ισ υ γγράφ ειν ή έπ ιδιατάσσεσ θαι έκαστά τ ε διελέχθημεν ήμέραις πλείοσιν έν
τ ω τή ς τ ο ύ εύ α γγελίο υ καινής διαθήκης τ ή έκκλησίφ, ώς τ ή ν μέν έκκλησίαν ά γ α λ -
λ ό γ ω , φ μή τε προσθεΐναι μήτε άφελεϊν λιαθ ήναι κα ί πρός τ ή ν αλήθειαν έπιρρω σ-

231 Dado que el Anónimo se escribió hacia 192-193, y el epitafio de Abercio, obispo de
H ierápolis, es anterior a 216 (cf. L ig h t f o o t , Ign. I p.492ss; H . St r a t h m a n n - T h . K l a u s e r ,
Aberkios: R A C 1.1,12-17), son bastantes los autores que se inclinan a identificar al A v irc io
M arcelo del Anónimo con el Abercio del epitafio; cf. L a b r io l l e , La crise p.581-584; L a w l o r ,
p.171-172. Algunos, con todo, disienten; asi A . F err ua , Nuove osservazione sull’ epitafio di
Abercio: Rivista di Archeologia cristiana 20 (i943) 279-305.
232 C f. supra 3,4. Este Milcíades parece ser que, en la últim a década del siglo 11, se había
convertido en uno de los principales dirigentes del montañismo en la Pentápolis. N o se sabe
más de él. Algunos han querido identificarlo con el Alcibíades nombrado supra 3,4 (cf. nota
125), y no ha faltado quién ha intentado identificarlo con el apologista del mismo nombre,
de infra 17: A . F a g g io t t o , Note eusebiane: Le vicende delV Anónimo antimontanista. Un
M ïlziade projeta del Paráclito?: A tt i del r. Istituto Veneto d i scienze, lettere e arti 72,2
(1922^23) 643-660.
233 C f. Gál 3.15.
234 E l Anónimo se cura en salud de la acusación de hacer como los montañistas: añadir o
quitar algo al «Nuevo Testamento*. Esto supone un canon del N T ya cerrado (cf., sobre
el A T supra IV 26,14). si καινής διαθήκης se refiere realmente al Nuevo Testamento. La
mayor parte de los autores están por la afirmativa, con lo cual ésta sería la prim era vez que
aparece la expresión; cf. W . C. v a n U n n i k , De la régle μήτε προσθεΐναι μή τε άφελεϊν dans
l ’histoire du Canon: V igC h 3 (1949) 1-36. Una vision completa del problema, en el mismo
V a n U n n i k , ‘ Η καινή διαθήκη—a Problem in the early history o f the Canon: Studia Patrística
4: T U 79 (Berlín 1961) 212-227.
233 C f. A p 22,18-19.
236 Traduzco la corrección de Schwart2: έκτενέστατα, en vez del incomprensible έκαστά
τε.
acerca de estos mismos hombres y sobre los puntos por ellos p ro ­
puestos, tanto que la iglesia se llenó de gozo y quedó robustecida
en la verdad, mientras que los contrarios eran rechazados por el
mom ento y los enemigos abatidos.
5 »En consecuencia, los presbíteros del lugar pidieron que les
dejásemos alguna nota de lo que se había dicho contra los que se
oponen a la doctrina de la verdad 237, hallándose tam bién presente
nuestro copresbítero 238 Zotico, el de O treno, mas nosotros no lo
hicimos; en cambio, prom etim os escribirlo aquí, D ios mediante,
y enviárselo con toda presteza».
6 Después de exponer al comienzo esto y a continuación algu­
na otra cosa, sigue adelante y narra la causa de la mencionada here­
jía de esta manera:
«Ahora bien, su conducta y su reciente ru p tu ra herética respec­
to de la Iglesia tuvieron como causa lo que sigue.
7 »Se dice que en la M is ia de F rig ia existe una aldea llamada
A rdabán 239. A llí es, dicen, donde un recién convertido a la fe
llamado M ontano, por prim era vez, en tiempos de G rato, procón­
sul de Asia 240, dando entrada en sí mismo al enemigo con la pa­
sión desmedida de su alma ambiciosa de preeminencia, quedó a
merced del espíritu y de repente entró en arrebato convulsivo como
poseso y en falso éxtasis 241, y comenzó a hablar y a p ro fe rir palabras
θήναι, τούς δ* έξ έναντίας πρός τ ό παρόν δηλουμένης αίρέσεως προϊώ ν το ύ το ν άνισ-
άποκρουσθήναι καί τούς αντιθέτους λυ π η - το ρ εϊ τό ν τρό π ο ν
θήναι. «ή το ίνυ ν Ινσ τα σ ις α ύ τώ ν κ α ί πρόσφα­
5 »άξιούντω ν ούν τώ ν κ α τ ά τό π ο ν τος τ ο ύ άπ οσ χίσ ματος αΐρεσις πρός τ ή ν
πρεσβυτέρων όπως τώ ν λεχθέντω ν κ α τά έκκλησίαν τ ή ν α ίτ ία ν έσχε το ια ύ τη ν .
τώ ν ά ντιδιατιθεμένω ν τ φ τή ς άληθείας 7 »κώμη τ ις είνα ι λ έ γ ετα ι Ιν τ ή κ α τά
λ ό γ ψ υπόμνημά τ ι καταλείπ ω μεν, παρόν­ τ ή ν Φ ρυ γίαν Μ υσία, καλουμένη Άρ δα βαΟ
τος καί το ΰ συμπρεσβυτέρου ήμώ ν Ζ ω τ ι­ τοϋνομα· ένθα φ ασί τ ιν α τ ώ ν νεοπ ίστω ν
κού τ ο υ Ό τρ η ν ο υ , τ ο ύ το μέν ούκ έπράξα- π ρώ τω ς, Μ ο ντανόν τούνομα, κ α τά Γρά-
μεν, έπ η γγειλάμεθα δέ, ένθάδε γράψ αντες, το ν Ά σ ία ς Ανθύπατον, έν έπιθυμίςι ψυχής
το ύ κυρίου διδόντος, δ ιά σπουδής πέμψειν άμέτρω φ ιλοπ ρω τείας δ ό ντα πάροδον είς
αύτοϊς». έαυτόν τ φ άντικειμένω πνευματοφορηθήναΐ
6 τ α υ τ α καί έξης το ύ το ις ετερα κ α τ ’ τ ε κα ί αίφ νιδίω ς έν κ α το χ ή τ ιν ι καί παρεκ-
άρχάς είπώ ν τ ο ύ λόγου , τό ν α ίτ ιο ν τή ς σ τάσ ει γενόμενον ένθουσιάν άρξασθαί τε

237 Gf. 2 T im 2,25.


238 Es la expresión con que los obispos acostumbraban a dirigirse a los presbíteros y,
a veces, a sus colegas de episcopado (infra V II 5,6; 11,3; 20). Zotico podía ser obispo o presbí­
tero de Otreno.
239 W . M . Ramsay (Cities and Bishoprics o f Phrygia [O xfo rd 1897] P-573) la sitúa en «la
región de M isia, que está al sur y sureste de Filadelfia*; c f . L a b r i o l l e , La crise p. 1 2 .
240 Siéndonos desconocida la fecha en que Grato fue proconsul de Asia, para fijar la apa­
rición del montañismo hay que u tiliza r otros puntos de referencia. San Epifanio (Haer.
48,1): el año 156-157; Eusebio, en cambio, reúne los acontecimientos en torno al año 171
(Chronic, ad annum 171: H E L M , p.206), y de los datos de su H E resulta el 172-173 (cf. L a ­
b r i o l l e , La crise p.570-571); cf. supra IV 27; V 14.
241 Para designar este fenómeno, totalmente distinto del éxtasis (έκσ τασ ις) auténtico,
ortodoxo, el Anónimo u tilízalo s términos παρέκστασις—π α ρ εξίσ τη μ ι (cf. infra § 14; 17,2).
L abriolle (L a crise p. 155-162) explica cómo se discernía a los verdaderos profetas de los
falsos, uno de cuyos fenómenos eran los éxtasis; cf. p. 162-175.
extrañas, profetizando desde aquel m om ento en contra de la cos­
tum bre recibida por la tradición y p or sucesión desde la Iglesia
p rim itiva .
8 »De los que en aquella ocasión escucharon estas bastardas
expresiones, los unos, enojados con él p o r energúmeno, endemo­
niado, empapado en el espíritu del error y perturbador de las m u ­
chedumbres, lo reprendían y trataban de im pedirle hablar, acqr-
dándose de la explicación y advertencia del Señor sobre estar en
guardia y alerta con la aparición de los falsos profetas 242; los otros,
en cambio, como excitados por un espíritu santo y un carisma p ro -
fético, y no menos hinchados de orgullo y olvidadizos de la e x p li­
cación del Señor, fascinados y extraviados p o r el espíritu insano 243,
seductor y descarriador del pueblo, lo provocaban para que no per­
maneciese ya más en silencio 244.
9 »Con cierta maña, o mejor, con tales métodos fraudulentos,
el diablo 245 m aquinó la perdición de los desobedientes y, honrado
contra todo merecimiento po r ellos, excitó e inflam ó además sus
mentes adormiladas, ya lejos de la fe verdadera, y así suscitó otras
dos mujeres cualesquiera 246 y las llenó de su espíritu bastardo, de
manera que tam bién ellas se pusieron a hablar delirando, a destiem­
po y de modo extraño, como el mencionado antes. E l espíritu p ro ­
clamaba bienaventurados a los que se alegraban y vanagloriaban
en él y los henchía con la grandeza de sus promesas; a veces, sin
λαλεϊν κ α ι ξενοφωνεϊν, π α ρ ά τ ό κ α τά μενοι καί πλανώμενοι ύπ* αύτου, είς τ ό
παράδοσιν κα ί κ α τ ά δ ιαδοχήν άνωθεν τή ς μηκέτι κωλύεσθαι σιωπάν.
έκκλησίας έθος δήθεν π ροφητεύοντα. 9 »τέχνη δέ τ ιν ι, μάλλον δέ τ ο ια ύ τ η
8 » τώ ν δέ κατ* έκεϊνο καιροΰ έν τ ή τώ ν μεθόδω κακοτεχνίας ό διάβολος τ ή ν κ α τ ά
νόθων έκφω νημάτων άκροάσει γενομένων τώ ν παρηκόω ν άπ ώ λειαν μηχανησάμενος
ο ί μέν ώς έπί ένεργουμένφ κα ι δαιμονώ ντι καί παρ* ά ξία ν ύπ* α ύτώ ν τιμώμενος ύπ εξ-
κα ί έν πλάνης π νεύ ματι ύ π ά ρ χ ο ντι καί ήγειρέν τε και προσεξέκαυσεν α ύ τώ ν τ ή ν
τούς όχλους τ α ρ ά τ τ ο ν τ ι άχθόμενοι, έπ ετί- άποκεκοιμημένην άπ ό τή ς κατ* άλήθειαν
μων κα ί λαλεϊν έκώλυον, μεμνημένοι τή ς πίστεω ς διάνοιαν, ώς καί έτέρας τιν ά ς δύο
το υ κυρίου δ ιασ το λής τε καί απειλής πρός γυναίκας έπεγεϊραι κ α ί το υ νόθου πνεύμα­
τ ό φ υλάττεσ θ αι τ ή ν τώ ν ψευδοπροφητώ ν το ς π ληρώ σαι. ώς κα ί λαλεϊν έκφρόνως κ α ί
έγρ ηγο ρ ότω ς παρουσίαν· ο ! δέ ώς ά γ ίω άκαίρως κα ί άλλοτριοτρ όπ ω ς, όμοίως τ ώ
π νεύ ματι κα ί π ρ ο φ η τικω χ α ρ ίσ μ α τι έπ αι- προειρημένω. καί τους μέν χαίρ ο ντα ς κα ί
ρόμενοι καί ούχ ή κ ισ τα χαυνούμενοι καί χαυνουμένους έπ* α ύ τώ μακαρίζοντος τ ο ύ
τή ς διαστολής το υ κυρίου έπιλανθανόμε- πνεύματος καί δ ιά το υ μεγέθους τώ ν έπ α γ -
νοι, τ ό βλαψίφρον και ύπ οκοριστικόν καί γελμ ά τω ν έκφυσιουντος, έσθ* όπη δέκα!
λαοπλάνον πνεύμα προυκαλουντο, Θελγό- κατακρίνοντος σ το χσ σ τικώ ς καί ά ξιο π ίσ -

242 C f. M t 7,15.
243 C f. i Jn 4,6.
244 En el texto sobra un infin itivo , interpolado, según Schwartz; creo que sobra κωλύεσθαι,
om itido por S.
245 Para Schwartz, interpolado.
246 A l decir «otras», el a u to r no quiere decir que antes hubiera ya mujeres; son «otras*
víctimas del diablo, por relación a la primera: Montano. Las dos mujeres se juntaron a éste,
aunque no sabemos en qué momento. Como se desprende de infra 14, estaban consideradas
en grado inferior al de Montano. Más abajo (§ 13,17 y 18; 17,4; 18,3; 19,3) van apareciendo
con sus nombres. Cf. L a b r io l l e , La crise p .23-26.
embargo, por motivos supuestos y verosímiles, los condenaba p ú ­
blicamente con el fin de parecer tam bién él capaz de argüir; mas, con
todo, pocos eran los frigios engañados 247. E l orgulloso espíritu en­
señaba además a blasfemar contra la Iglesia católica entera que se
extiende bajo el cielo, porque el espíritu pseudoprofético no había
tenido n i honor n i entrada en ella.
10 »Efectivamente, los fieles de Asia se habían re u n id o 248
para esto muchas veces y en muchos lugares de Asia, y, después
de examinar las recientes doctrinas, las declararon profanas y las
rechazaron como herejía; de esta manera aquéllos fueron expulsa­
dos de la Iglesia y separados de la comunión».
n Esto es lo que se refiere en los comienzos; luego continúa
a través de todo el lib ro la refutación del error montañista, y en el
segundo lib ro dice sobre el final de las personas antedichas lo que
sigue:
12 «Pues bien, puesto que nos llaman mataprofetas 249 p o r­
que no adm itim os a sus profetas charlatanes 250 (dicen, efectiva­
mente, que éstos son los que el Señor había prom etido enviar a su
pueblo 251), que ante D ios nos respondan: D e los que comenzaron
a hablar 252 a p a rtir de M ontano y de las mujeres, ¿hay alguno,
amigos, al que los judíos hayan perseguido o al que los criminales
hayan asesinado? N inguno. ¿Ni siquiera alguno de ellos fue apre-
τω ς αύτους άντικρυς, ινα κα ι έλεγκτικό ν 5Γ όλου το ΰ σ υγγρ άμμ ατο ς τό ν έλεγχον
είναι δοκή (ό λ ίγ ο ι δ* ήσαν ο ύ το ι τ ώ ν τή ς κ α τ ’ αύτούς πλάνης έπ α γα γώ ν, έν τ ω
Φ ρυγώ ν έξη π α τη μένο ι), τ ή ν δέ καθόλου δευτέρφ περί τή ς τελευτής τώ ν προδε-
καί πάσαν τ ή ν ύπό τό ν ούρανόν εκκλησίαν δηλωμένων τ α υ τ ά φησιν
βλασφημεΐν διδάσκοντος τ ο ϋ άπ ηυθαδισ- 12 «έπειδή το ίν υ ν καί προφητοφόντας
μένου πνεύματος, δ τ ι μή τε τ ιμ ή ν μή τε ή μάς άπεκάλουν, δ τ ι μή τούς άμετροφώ-
πάροδον είς α ύ τή ν τ ό ψευδοπ ροφητικόν νους α ύτώ ν π ροφήτας έδεξάμεθα (το ύτο υς
έλάμβανε πνεύμα. γ ά ρ είναί φασιν ουσπερ έ π η γ γ ε ίλ α το τ φ
10 »τώ ν γ ά ρ κ α τά τ ή ν ’ Α σ ίαν π ισ τώ ν λα ώ πέμψειν ό κύριος), άποκρινάσθωσαν
πολλάκις κα ι π ο λλα χ ή τή ς ’ Ασίας είς τ ο ΰ το ήμϊν πρός θεου· έσ τιν τις , ώ β έλ τισ το ι,
συνελθόντων κ α ί τούς προσφάτους λόγους το ύ τω ν τ ώ ν άπό ΜοντανοΟ κα ί τώ ν γ υ ­
έξετασάντω ν κα ί βεβήλους άπ οφ ηνάντω ν ναικώ ν λαλεϊν άρξαμένων δστις ύπό Ιο υ ­
καί άπ οδοκιμασάντω ν τ ή ν αϊρεσιν, ο ύ τω δαίω ν έδιώχθη ή ύπό παρανόμω ν άπ εκτάν-
δή τή ς τ ε έκκλησίας έξεώσθησαν κ α ί τή ς Θη; ούδείς. ούδέ γ έ τ ις α ύ τώ ν κρατηθείς
κοινωνίας εΐρχθησαν». ύπέρ τοΟ όνόματος άνεσταυρώθη; ού γ ά ρ
11 τ α υ τ α έν π ρ ώ τοις ίστορήσας κ α ί ούν. ούδέ μήν ούδέ έν σ υ να γ ω γ α ϊς Ίο υ δ α ί-

247 Este in ciso parece ir en c o n tra de lo que se d ijo en el p á rra fo 4 y de lo que sigue, to d o
lo cual supone que el m o n tañism o se había e x te n d id o ya bastante.
248 En los párrafos 4-5 se habla ya de una especie de reuniones de obispos y presbíteros,
aunque no como aquí, donde los reunidos— «fieles»: quizás obispos, presbíteros y seglares—
se consideran con autoridad suficiente para condenar las nuevas doctrinas y excomulgar a
sus fautores. Por eso se ha querido ver en ellos ios primeros sínodos o concilios de la Iglesia
de que se tenga noticia, desde el de Jerusalén (A ct 15,1-29). Así L a b r i o ll e , La crise p.30,
y L a w l o r , p.174; cf. J. A . FISCHER, Die aniimontanistischen Synoden des 1./3. Jhts.: A n -
nuarium historiae C onciliorum 6 (1974) 141-273.
249 C f. M t 23.31·
250 C f. H o m e ro , Ilíada 2,212.
231 Cf. Jn 14,26.
252 Esto es, a «profetizar», como Montano.
sado y crucificado p or causa del nombre? 253. Tampoco, desde
luego. ¿Ni siquiera alguna de las mujeres ha sido azotada en las
sinagogas de los judíos y lapidada? 254
13 »Ni en parte alguna, en absoluto. En cambio, se dice que
M ontano y M a xim ila finaron con otro género de muerte. E fecti­
vamente, es fama que éstos, por in flu jo del espíritu perturbador de
la mente, que al uno y a la otra movía, se ahorcaron, aunque no
a la vez, y que al tiem po de la muerte de uno y otra corrió abun­
dante rum oreo de que habían acabado y m uerto de la misma ma­
nera que Judas el tra id o r 255.
14 »Como tam bién es rum o r insistente que aquel inefable T eo-
doto, el prim er, digamos, intendente 256 de su pretendida profecía,
hallándose un día como levantado y alzado hacia los cielos, entró
en éxtasis y se confió por entero al espíritu del engaño 257, y enton­
ces, lanzado con fuerza, acabó desastrosamente. A l menos dicen
que así fue.
15 »Sin embargo, querido, no habiéndolo visto nosotros,
pensamos que nada sabemos de ello; porque quizás haya ocurrido
así, pero tam bién quizás no han m uerto así n i M ontano n i Teodoto
n i la susodicha mujer».

ω ν τ ώ ν γυναικώ ν τ ις έμασπ γώ θη π ο τέ ή νης προφητείας οΐον έπ ίτροπ όν τ ιν α Θεό-


έλιθοβολήθη; δ οτον πολύς αίρεϊ λόγος ώς αΐρόμενόν
13 »ούδαμόσε ούδαμώς, άλλω δέ Θανά- π ο τε κα ί άναλαμβανόμενον είς ουρανούς
τ φ τελ ευ τή σ α ι λ έ γ ο ν τα ι Μ οντανός τ ε κ α ί π αρεκστήναί τ ε κ α ί κ α τα π ισ τεύ σ α ι έαυτόν
Μ α ξίμ ιλ λ α . το ύτο υς γ ά ρ ύπό πνεύματος τ φ τή ς ά π ά τη ς π νεύ ματι καί δισκευθέντα
βλαψίφρονος έκατέρονς ύποκινήσαντος κακώς τελευτήσαι* φασί γο ύν τ ο ύ το ούτω ς
λόγος ά να ρ τήσ α ι έαυτούς ο ύχ όμού, κ α τά γεγονέναι.
δέ τό ν τή ς έκάστου τελευτή ς καιρόν φήμη 15 »άλλά μή άνευ το ύ ΙδεΙν ήμας έπ ίσ -
π ο λλή κ α ί ο ύ τω δέ τελευ τή σ α ι καί τό ν τα σ θ α ΐ τ ι τώ ν το ιο ύ τω ν νομίζωμεν, ώ
β ίον κα τα σ τρέψ α ι Ιο ύ δ α π ροδότου δίκην, μακάριε* Ισως μέν γ ά ρ ούτω ς, Ισως δέ
14 ικα θάπ ερ κ α ί τό ν θαυμαστόν έκεΐ- ο ύχ ούτω ς τετελευ τή κα σ ιν Μ οντανός τ ε
νον τ ό ν π ρ ώ τον τή ς κ α τ ' αύτούς λεγομέ- κ α ί Θεόδοτος καί ή προειρημένη γυνή».

253 E l nombre de Cristo; cf. 3 Jn 7·


254 £ i trasfondo de estas invectivas irónicas está en M t 23,34-38, que los montañistas
habían aplicado a sus propios profetas, perseguidos, según ellos, por los católicos. Aparente­
mente, este párrafo contradice a lo que se afirma luego, en el párrafo 22. Sin embargo, aquí
no se niega que los montañistas tengan mártires, cosa que a llí reconoce; lo que se niega es
que haya un solo m á rtir entre «los profetas» ( = «los que comenzaron a hablar») de la secta,
desde M ontano hasta el ú ltim o, hombre o mujer; c f. L a w l o r , p.174; L a b r i o l l e , La crise
p.182-186. En cuanto a la animosidad de los judíos contra los cristianos, el hecho de que no
se dé respecto de los montañistas (cf. supra IV 15,26) es utilizado por el Anónimo como un
argumento más contra éstos; cf. L a b r i o l l e , La crise p. 186-187.
255 £ n el párrafo 19, el Anónimo se muestra completamente seguro de la fecha de la m uer­
te de M axim ila; en cambio, aquí no garantiza el relato sobre el modo de su muerte n i el refe­
rente a M ontano. M ás claro lo da a entender infra § 15. E i paralelismo con la muerte de
Judas (cf. M t 27,5) infunde también sobradas sospechas.
256 Como veremos, infra 18,2, M ontano tenía bien organizadas sus finanzas, por lo que
hay que entender a la letra el cargo de Teodoto. E l género de muerte de éste, en cambio, cae
de lleno en el tópico de cierta literatura del siglo 11; cf. la muerte de Simón Mago en las Acta
Petri 32; o la de Peregrino, en el De morte Peregrtni 36, de Luciano. Por lo demás, el Anónimo
sigue negándose a garantizar la veracidad de lo que cuenta.
237 Cf. i Jn 4,6.
16 Vuelve a decir en el mismo lib ro que los sagrados obispos
de aquel tiem po intentaron refutar el espíritu que había en M a x i-
m ila, pero que otros se lo im pidieron, colaboradores, evidentemente,
de aquel espíritu.
17 Escribe como sigue:
«Y que el espíritu que obra por m edio de M a x im ila no diga en
el mism o lib ro de A sterio U rbano 258: 'M e persiguen como a lobo
lejos de las ovejas; yo no soy lobo, soy palabra y espíritu y poder' 259,
antes bien que demuestre claramente el poder que hay en el es­
p íritu , que lo pruebe y que por medio del espíritu obligue a con­
fesar a los que en aquella ocasión se hallaban presentes para exa­
m inar y para dialogar con el espíritu que hablaba, varones probados
y obispos: Zotico, de la aldea de Cumana 260, y Juliano, de Apamea,
cuyas bocas amordazaron los partidarios de T e m is o 261, im p i­
diendo así que refutaran al espíritu engañador y descarriador de
pueblos».
18 D e nuevo en el mismo lib ro , a la vez que se dicen algunas
otras cosas refutando las falsas profecías de M axim ila,, indica el
tiem po en que.escribió esto y menciona los vaticinios de aquélla,
en lo s . cuales predecía que habría guerras y revoluciones 262; la
falsedad de todo ello la descubre él cuando escribe:
19 «¿Y cómo no se ha evidenciado ya tam bién esta mentira?

16 αύθις δ* έν τ φ α ύ τ φ φησιν λ ό γ ω καί έπισκόπους, Ζ ω τικό ν άπό Κουμάνης


τούς τ ό τ ε Ιερούς έπισκόπους πείτειράσθαι κώμης καί Ίο υ λ ια ν ό ν άπ ό ’ Απαμείας, ών
μέν τ ό έν τ ή Μ α ξιμ ίλ λ η πνεύμα διελέγξα ι, ο! περί Θεμίσω να τ ά σ τό μ α τα φιμώ σαν-
κεκωλύσθαι δέ πρός έτέρων, σννεργούν- τες ούκ είασαν τ ό ψευδές καί λαοπλάνον
τω ν δηλαδή τ φ πνεύματι* πνεύμα ύπ* α ύ τώ ν έλεγχθήναι».

17 γράφ ει δέ ούτως 18 έν τ α ύ τ φ δέ π ά λιν έτερα μεταξύ


«καί μή λεγέτω έν τ φ α ύ τ φ λ ό γ ω τ φ πρός έλεγχον τώ ν τή ς Μ α ξιμίλλης ψευδο-
κ α τά ’ Α στέριον Ό ρ β α νό ν τ ό δ ιά Μ α ξι- π ροφ ητειώ ν είπών, όμού τό ν τε χρόνον
μίλλης πνεύμα <διώ κομαι ώς λύκος έκ καθ* δν τ α ύ τ ’ έγραφεν, σημαίνει καί τώ ν
π ρ ο β ά τω ν ούκ είμΐ λύκος· βήμά είμι καί προρρήσεων α ύ ιή ς μέμνηται δι* ών πολέ­
πνεύμα καί δύναμις», ά λλά τ ή ν έν τ φ μους Ισεσθαι κα ί άκατα σ τα σ ία ς προεμαν-
π νεύματι δύναμιν έναργώς δ ειξά τω καί τεύσ α το , ών κ α ί τ ή ν ψ ευδολογίαν εύθύνει,
έλ εγ ξά τω καί έξομολογεϊσθαι δ ιά το ύ ώδε λέγω ν
πνεύματος κ α τα ν α γ κ α σ ά τω τούς τ ό τε 19 «καί πώς ού καταφανές ήδη γ έ γ ο -
παρόντος είς τό δοκιμάσαι καί διαλεχθήναι νεν καί τ ο ύ το τ ό ψεύδος; π λ είω γ ά ρ ή
τ φ π νεύματι λ α λ ο ύ ντι, άνδρας δοκίμους τρισκαίδεκα έτη είς τ ο ύ τ η ν τ ή ν ήμέραν έξ

258 Por lo que parece, se trata de un compilador de los oráculos proféticos de M axim ila;
no se le nombra más; cf. L a b r i o l l e , La crise p.35.
259 C f i C or 2,4; las tres palabras quieren expresar el espíritu que habla en M axim ila;
cf. L a b r i o l l e , La crise p.70-71.
260 Zotico, obispo de Cumana (una aldea probablemente de Panfilia, no lejana de Apamea)
no debe confundirse con el de Otreno (supra § 5); ¿se le podrá llam ar el prim er «corepísco-
po» conocido?; cf. L a b r i o l l e , La crise p.29-30. Sobre el incidente aludido, cf. infra 18,13.
261 C f. infra 18,5; L a b r i o l l e , La crise p.27.135 y 157.
262 C f. M t 24,6-9; M e 13,6-8; L c 21,9. Esto indica que se consideraban los últim os pro­
fetas y que la parusía era inminente. Tam bién se deduce que M a xim ila sobrevivió a M o n ­
tano y a Priscila (cf. también Sa n E p i f a n i o , Haer. 48,2).
Porque son ya más de trece años los transcurridos hasta hoy desde
que m urió aquella m uje r y en el m undo no ha habido guerra, n i
parcial n i general, sino que incluso para los cristianos la paz ha
sido más permanente 263, por m isericordia divina».
20 Esto lo hemos tomado del lib ro segundo. Pero tam bién
del tercero citaremos algunas breves frases, p or las cuales dice con­
tra los que se jactaban de que entre ellos ha habido más mártires:
«Ahora bien, cuando se los refuta con todo lo dicho y se ven
apurados, intentan refugiarse en los m ártires, diciendo que tienen
muchos mártires 264 y que esto es una garantía fidedigna del poder
del espíritu que ellos llaman profético. Pero esto, al parecer, es de
todo lo menos verdadero.
21 »Efectivamente, de las otras herejías algunas tienen num e­
rosísimos mártires, y no po r esto vamos a prestarles asentimiento n i
a confesar que poseen la verdad. Los primeros, al menos, los que se
llaman marcionitas 265 por seguir la herejía de M arción, tam bién
ellos dicen que tienen m ártires innumerables 266, pero a C risto m is­
m o no lo confiesan conforme a la verdad».
Y después de breve espacio, añade a lo dicho:
22 «Por lo cual, siempre que los fieles de la Iglesia llamados a
ού τετελεύτη κεν ή γυ νή , κ α ί ούτε μερικός τ ό δ* έσ τίν άρα, ώς έοικεν, π αντός μάλλον
ούτε καθολικός κόσμω γέγο νεν πόλεμος, ούκ άληθές.
ά λ λ ά και Χ ρ ισ τια νο ϊς μάλλον εΙρήνη δ ιά - 21 »καΙ γ ά ρ τώ ν άλλω ν αίρέσεών τινες
μονος έξ έλέου θεου*. π λείστους όσους έχουσι μάρτυρας, κ α ί ού
2 0 καί τ α υ τ α δ* έκ τ ο ύ δευτέρου π α ρά τ ο ύ τ ο δήπου συγκαταθησόμεθα,
συγγρ άμμ ατο ς, κα ί άπ ό τοΟ τ ρ ίτ ο υ δέ ούδέ αλήθειαν έχειν αύτούς όμολογήσ ο-
σμικράς παραθήσομαι λέξεις, δΓ ών πρός μεν. καί π ρ ώ το ί γ ε οΐ άπό τή ς Μαρκίωνος
τούς αύχοΟντας ώς άρα πλείους καί α ύτώ ν αίρέσεως Μ α ρ κια νισ τα ί καλούμενοι π λείσ ­
μεμαρτυρηκότες εϊεν, τ α ύ τ ά φησιν τους όσους έχειν Χ ρ ισ το ύ μάρτυρας λέ-
«όταν το ίνυ ν έν π ά σ ι το ίς είρημένοις γ ο υσ ιν, ά λ λ ά τό ν γ ε Χ ρ ισ τό ν α ύτό ν κ α τ ’
έλεγχθέντες άπορήσω σιν, έπ ί τούς μά ρτυ­ άλήθειαν ο ύχ όμολογούσιν».
ρας καταφ εύγειν π ειρ ώ ντα ι, λέγοντες π ο λ­ καί μετά βραχέα το ύ το ις έπιφέρει λέγω ν
λούς έχειν μάρτυρας καί το ϋ τ* είναι τεκμ ή - 22 «όθεν τ ο ι καί έπειδάν ο! έπ ί τ ό τή ς
ριον π ισ τό ν τή ς δυνάμεως τ ο ύ παρ* κατ* άλήθειαν π ίστεω ς μα ρτύριο ν κληθέν-
α ύτο ϊς λεγομένου π ρ ο φ η τικο ύ πνεύματος. τες άπό τή ς έκκλησίας τύ χ ω σ ι μ ετά τιν ω ν
263 Determ inar esta paz tan duradera es capital para fechar la muerte de M axim ila y al
mismo Anónimo antimontanista. Desde A ntonino Pío nunca hubo período más largo de paz
(aunque no tan larga n i tan duradera como quiere el texto) hasta el reinado de Cómodo
(180-192). Según esto, M a xim ila habría m uerto hacia el 179, y el Anónimo habría sido escrito
hacia 192-193. C f. L a b r i o l l e , La crise p .580-587.
26f A pesar de esta afirmación, los montañistas de Frigia no sobresalen por su afán de
m artirio, como luego los seguidores de Tertuliano. Ya vimos (§ 12) lo que el Anónimo pien­
sa de sus jefes— profetas— ; más abajo (18,5) veremos lo que A p olonio refiere de Temiso. Si
tenemos en cuenta además que en el siglo 11 fueron raros los m artirios en Frigia (cf. W . M . R a m ­
s a y , Cities and Bishoprics o f Phrygia [O xford 1897] p.501), veremos en qué queda esta afirm a­
ción. Quizás es lo que sugiere Law lor, que tienen bastantes simpatizantes entre los mártires
o confesores que, sin ser montañistas, han intervenido en su favor o al menos protestado con­
tra su condenación.
265 C f. supra IV 22,5 nota 17 1- Los Mss. aquí vacilan; no obstante, es preferible la fo r­
ma «marcionitas*, por ser más antigua.
266 C f. supra IV 15,46; infra V II 12; M P al 10,3 ; Acta Pionii 21. C f. A . H a r n a c k , M a r -
cion. Das Evangelium vom fremden Gott : T U 45 (Leipzig 2i924) 348.
dar testim onio de la fe conforme a la verdad se encuentran con al­
gunos de los llamados m ártires procedentes de la herejía catafriga,
se apartan de ellos y mueren sin haber comunicado con ellos, p o r­
que no quieren prestar asentimiento al espíritu que se vale de M o n ­
tano y de sus mujeres. Que esto es verdad y que, incluso en nuestros
tiem pos 267, ha ocurrid o en Apamea, orillas de M eandro, se eviden­
cia en los m artirios de Cayo y A lejandro de Eumenia y de sus com ­
pañeros.»

17
[D é M ilc í a d e s y lo s tra ta d o s que com puso]

1 En la misma obra 268 se menciona tam bién a M ilcíades 269,


un escritor que, al parecer, tam bién ha escrito un tratado contra la
antedicha herejía. Después de citar algunos pasajes de éstos 270 con­
tinú a diciendo:
«Esto encontré en una obra de las que atacan al escrito de M i l ­
cíades 27h nuestro hermano, escrito en que demuestra no ser nece­
sario que un profeta hable en éxtasis, y me lo he resumido».
2 U n poco más abajo de la misma obra establece una lista de
los que han profetizado en el N uevo Testamento; entre ellos enumera
a un tal A m ias y a Cuadrato; dice así:

τώ ν άπ ό τή ς τ ώ ν Φ ρυγώ ν αίρέσεως λε­ Μ ιλ τιά δ ο υ συγγραφ έω ς μέμνητα ι, ώς λ ό ­


γομένων μαρτύρω ν, δ ιαφ έρονταί τ ε προς γο ν τ ιν ά κα ί αύτοΟ κ α τ ά τή ς προειρημέ­
αύτούς καί μή κοινω νήσαντες α ύ το ϊς τ ε - νης αίρέσεως γεγραφ ότος* παραθέμενος
λειοΟ νται δ ιά τ ό μή βούλεσθαι σ ν γ κ α τα - γο ΰν α ύ τώ ν λέξεις τινά ς, επιφέρει λέγω ν
θέσθαι τ ώ δ ιά Μ οντανοΰ κ α ί τ ώ ν γ υ ν α ι­ « τα ύ τα εύρών Ιν τ ιν ι σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι
κών π νεύ ματι. κ α ί δ τ ι τ ο ύ τ ' άληθές, καί α ύ τώ ν Ινισ τα μ ένω ν τ ω Μ ιλ τιά δ ο υ το ύ
έπ ί τ ώ ν ήμετέρω ν χρόνω ν έν *Απαμεία αδελφού σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι, έν φ άποδείκνυσιν
τ ή πρός Μ αιάνδρω τ υ γ χ ά ν ει γεγενημένον περί το ύ μή δεϊν π ρ ο φ ή τη ν έν έκστάσει
έν το ϊς περί Γάϊον κ α ί Α λέξα νδ ρ ο ν άπό λαλεϊν, έπετεμόμην».
Εύμενείας μαρτυρήσασι πρόδηλον». 2 ύπ οκαταβάς δ’ έν τ α ύ τ φ τούς κ α τά
τ ή ν καινήν διαθήκην προπεφητευκότας
ΙΖ' κ α τα λέγει, έν οίς καταριθ μεί *Αμμίαν τ ιν ά
1 Έ ν τ ο ύ τ ψ δέ τ ω σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι κα ί κ α ί Κοδράτον, λέγω ν ούτω ς

267 Seguramente todavía bajo M arco A urelio.


268 E l Anónimo antimontanista.
269 Este escritor, de Asia M enor, se cuenta entre los ortodoxos, como antimontanista y
como antivalentiniano; cf. infra 28,4; T e r t u l ia n o , Adv. Val. 5,1.
270 Se refiere a los representantes de la herejía mencionada. Como supra 14, tras hablar
de «herejías», los pronombres se refieren a «losherejes». N o obstante, las versiones S L han
leído orCrroO, y lo refieren a Milcíades.
271 Los Mss y la versión S dan aquí, en vezde Milcíades, Alcibíades, seguramente por
confusión con el Alcibíades de supra 3,4. Schwartz da por cierta la conjetura μ ιλ τιά δ ε υ ,
del cód. Par. 1436· Efectivamente, Eusebio comienza a transcribir textualmente el pasaje
que habla del Milcíades mencionado al introducirlo; no puede haber, pues, dualidad, a menos
de perder todo el sentido; cf. L a b r io l l e , La crise p.31-32.
«... mas el falso profeta, en el éxtasis— al que siguen el descaro
y la osadía— , comienza por voluntaria ignorancia y term ina en de­
mencia involuntaria del alma, según se ha dicho anteriormente.
3 »Mas no podrán mostrar un solo profeta, n i del A n tig u o n i
del Nuevo (Testam ento) que fuera arrebatado por el espíritu de
esta manera, n i podrán gloriarse de Agabo 272, n i de Judas, n i de
Silas 273, n i de las hijas de Felipe 274, n i de Am ias de Filadelfia 275,
ni de Cuadrato 276 n i de ningún otro, si lo hay, porque nada tienen
que ver con ellos».
4 Y luego, tras corto espacio, dice lo siguiente:
«Porque, si es como dicen, que después de Cuadrato y de Am ias
de Filadelfia, el carisma profético lo recibieron en sucesión las m u ­
jeres del séquito de M ontano, que demuestren quiénes de entre ellos
han sucedido a los discípulos de M ontano y a sus mujeres, ya que el
A póstol sostiene que es necesario que el carisma profético subsista
en toda la Iglesia hasta la parusía fin a l277. Pero no podrán mostrar a
nadie, a pesar de ser ya éste el decimocuarto de la muerte de M a -
ximila».
5 Esto dice él. Por lo que atañe a M ilcíades, por él mismo m en­
cionado, tam bién nos ha dejado otros recuerdos de su aplicación
diligente a las divinas Escrituras en los tratados que compuso Contra
los griegos y Contra los judíos, temas con los que se enfrentó separa-

«άλλ* ό γ ε ψευδοπροφήτης έν παρ- «εΐ γ ά ρ μετά Κοδράτον κα ί τ ή ν έν


εκστάσει, φ Ιπ ε τ α ι άδεια κ α ί άφοβία, Φ ιλαδελφ ία ’ Αμμίαν, ώς φασιν, α ί περί
άρχομένου μέιτ έξ έκουσίου άμαθίας, κα- Μ οντανόν διεδέξαντο γυναίκες τ ό προφη­
ταστρέφοντος δέ είς άκούσιον μανίαν τικ ό ν χάρισμα, το ύς άπ ό ΜοντανοΟ καί
ψυχής, ώς π ρ ο είρ η τα ι. τ ώ ν γυναικώ ν τίνες παρ* α ύτο ϊς διεδέ-
3 » τούτο ν δέ τό ν τρ ό π ο ν ούτε τ ιν α ξα ντο , δειξάτω σαν* δεϊν γ ά ρ είνα ι τ ό
τώ ν κ α τά τ ή ν π α λα ιά ν ούτε τ ώ ν κ α τά π ροφ ητικόν χ ά ρισ μ α έν πάση τ ή έκκλη­
τή ν καινήν πνευματοφορηθέντα π ρ οφ ήτην σ ία μέχρι τή ς τελείας παρουσίας ό άπ ό-
δ εΐξα ι δυνήσονται, ούτε "Α γ α β ο ν ούτε στολος ά ξιο ι, άλλ* ούκ άν Ιχ ο ιεν δ εΐξα ι
Ιο ύ δ α ν ούτε Σ ίλα ν ούτε τά ς Φ ιλίπ π ο υ τεσσαρεσκαιδέκατον ήδη π ου τ ο ύ τ ο έτος
θυγατέρας, ούτε τ ή ν έν Φ ιλαδελφ ία άπό τή ς Μ α ξιμίλλης τελευτής».
’ Α μμίαν ούτε Κοδράτον, ούτε εΐ δή τινα ς 5 ούτος μέν δή το σ α υ τα · ό γ έ τ ο ι
άλλους μηδέν α ύτο ϊς προσήκοντος κ α υ χ ή - πρός αύτοΟ δεδηλωμένος Μ ιλ τιά δ η ς καί
σονται». άλλας ή μ ίν τή ς Ιδίας περί τ ά θεία λ ό γ ια
4 και αύθις δέ μετά βραχέα τ α ΰ τ α σπουδής μνήμας κα ί λέλοιπεν εν τ ε οίς
φησιν. πρός Έ λ λη να ς συνέταξε λό γ ο ις κα ι το ΐς

272 C f. A c t 11,28; 21,10-11.


273 C f. A c t 15,22.27.32; sobre Silas solo, cf. ibid., i8,sss.
274 A c t 21,8-9; se trata sin duda de las cuatro hijas, vírgenes y profetisas, del diácono Fe­
lipe, al que Eusebio confunde a veces con el apóstol (cf. supra I I I 31,4 nota 227; 39,9). El
montañismo debió de sacar bastante partido del nombre de estas profetisas, basado en la
teoría de la sucesión en el carisma profético; cf. infra § 4; L a b r i o l l e , Les sources p.55-56.
275 De Amias de Filadelfia no se sabe más.
276 Ya vimos que este Cuadrato, profeta, parece ser personaje distinto del apologista, y
posiblemente del obispo de Atenas del mismo nombre (supra I I I 37,1 nota 285).
277 Cf. E f 4,11-13; i C or 1,4-8; 13,8-10; el Anónimo reconoce que en la Iglesia ha de haber
siempre profetas, pero no precisamente del tip o montañista.
damcnte en sendos libros. Es más, tam bién ha hecho una Apología
d irig id a a los príncipes 278 del m undo en favor de la filosofía 279 por
él profesada 28°.

18
[E n qué té r m in o s A p o lo n io re fu tó a lo s c a ta fr ig a s y a
Q U IÉ N E S M E N C IO N A ]

1 Como la herejía llamada catafriga estuviera floreciente aún


por aquel entonces en F rigia, tam bién A p o lo n io 281, escritor ecle­
siástico, acometió la empresa de una refutación. Compuso contra
ellos un escrito propio, en el que, palabra p or palabra, corrige las
falsas profecías por ellos alegadas y describe cómo fue la vida de los
cabecillas de la herejía. Pero escucha esto que dice sobre M ontano,
a la letra:
2 «Mas sus obras y su enseñanza muestran quién es este nuevo
maestro. Este es el que enseñó las rupturas de m atrim onios 282, el
que im puso leyes de ayunos 283, el que dio el nombre de Jerusalén a
Pepuza y a T im io (ciudades éstas insignificantes de Frigia) 284, por-

πρός Ιουδ αίο υς, έκατέρφ Ιδίως υποθέσει έν τά ς μέν φερομένας α ύ τώ ν προφητείας ψευ­
δυσίν ύπ α ντή σ α ς σ υγγρ ά μμ α σ ιν, έ τ ι δέ δείς ούσας κ α τά λέξιν εύθύνων, τό ν δέ
καί πρός τούς κοσμικούς άρχοντας ύπέρ βίον τώ ν τή ς αίρέσεως α ρ χη γ ώ ν όποΐός
ής μετή ει φιλοσοφίας π ε π ο ίη τα ι άπ ολο- τ ις γέγονεν, δ ιε λ έ γ χ ω ν α ύτο ϊς δέ βήμασιν
γ ία ν . περί το υ ΜοντανοΟ τ α ύ τ α λέγοντος άκουε
2 «άλλά τ ίς έσ τιν ούτος ό πρόσφατος
ΙΗ' διδάσκαλος, τ ά έρ γα α ύ το υ κα ί ή διδασ­
1 Τής δέ κ α τ ά Φ ρύγας καλουμένης κ α λία δείκνυσιν. ούτός έσ τιν ό διδάξας
αίρέσεως κ α ί Α π ο λλώ νιο ς , έκ κ λη σ ια σ τι- λύσεις γάμω ν, ό νηστείας νομοθετήσας,
κός συγγραφεύς, άκμαζούσης είς έ τ ι τ ό τ ε ό Πέπουζαν καί Τ ύμιον “Ιερουσαλήμ όνο-
κ α τά τ ή ν Φ ρ υ γία ν έλεγχον ένστησάμενος, μάσας (πόλεις δ* είσ ιν α ύ τα ι μικραι τή ς
ίδ ιο ν κατ* α ύ τώ ν π επ ο ίη τα ι σ ύγγρ α μμ α , Φ ρυ γίας), τούς ττανταχόθεν έκεΐ σ υνα γα-

278 L o más probable, a M arco A u re lio y su coaugusto L ucio Vero (161-160). Sin em­
bargo, buena parte de los Mss leen ττρός έλληνας κοσμικούς άρχοντας, lo que hace pensar
a Valois que se trata de los gobernadores de las provincias (a los que también está dirig id o el
Apologeticum de Tertuliano). Además, Valois piensa que Milcíades escribió su Apología
bajo Cómodo.
279 C f. supra I I I 37,2 nota 288.
280 Además de las obras aquí enumeradas, Tertuliano (Adv. Val. 5,1) le atribuye también
un tratado antivalentiniano. Todas se han perdido.
281 N o sabemos de él más de lo que nos dice Eusebio, al que sigue San Jerónimo (De
vir. ill. 40). De los párrafos 1,0 y 14 se desprende que era de Asia, y del párrafo 12 podemos
deducir que escribió su refutación antimontanista en la primera década del siglo ni, antes
de m ; cl. L a b r io l l e , La crise p.584.
282 Seguramente se refiere a la invitación que M ontano hacía de entregarse de lleno a la
obra del Espíritu, aun a costa de romper con el cónyuge, lo que hicieron sobre todo algunas
mujeres (infra § 3). Sobre el concepto montañista del m atrim onio y de la continencia, cf. L a -
h r io lle , La crise ρ .ι 10-112.374-397.
283 Eran, pues, ayunos impuestos, no voluntarios; cf. L a b r i o l l e , La crise p. 109-n o .
397- 404 ·
284 Dos ciudades, o mejor, pueblos o aldeas de Frigia, sobre cuya localización no hay
que quería re unir allí a gente de todas partes el que estableció re­
caudadores de dinero, el que inventaba la aceptación de donativos
bajo el nombre de ofrendas, el que asalariaba a los heraldos de su
doctrina 285, con el fin de que la enseñanza de su doctrina se afirm a­
se por medio de la glotonería» 286.
3 Esto sobre M ontano. Pero un poco más abajo tam bién escri­
be acerca de sus profetisas como sigue:
«Demostramos, por lo tanto, que estas primeras profetisas en
persona son las que, desde el momento en que fueron llenas del
espíritu, abandonaron a sus maridos. ¿Cómo, pues, trataban de en­
gañamos llamando virgen a Priscila?»
4 Todavía sigue diciendo:
«¿No te parece que toda la Escritura prohíbe que un profeta re­
ciba dones y dinero ? 287 Por lo tanto, cuando veo 288 que la p ro fe ti­
sa ha recibido oro y plata y vestidos suntuosos, ¿cómo no voy a re­
chazarla?»
5 Y un poco más abajo, otra vez dice sobre algunos de sus con­
fesores lo que sigue:
«Más aún: tam bién Temiso, que envolvió su avidez con visos
de aceptabilidad y que no soportó las insignias de la confesión 289,
sino que depuso las cadenas a cambio de abundante dinero, cuaqdo
por todo esto debía humillarse, se las dio de m á rtir y, componiendo
γ είν έθέλων, ό πρακτήρας χ ρ η μ ά τω ν κα- 4 ε ίτ ’ έπιφέρει λέγω ν
τα σ τή σ α ς, ό έπ* ό νόμ α τι προσφορών τ ή ν «δοκεϊ σοι π άσα γραφ ή κω λύειν προφή­
δω ροληψίαν έπιτεχνώμενος, ό σαλάρια τ η ν λαμβάνειν δώρα κ α ί χ ρ ή μ α τα ; ό τα ν
χ ορ η γώ ν το ΐς κηρύσσουσιν α ύτο υ τό ν ούν ϊδ ω τ ή ν π ρ ο φ ή τιν είληφ υϊαν κα ί
λό γον, Ινα δ ιά τή ς γα σ τρ ιμ α ρ γ ία ς ή δ ι­ χρυσόν κα ι άργυρον καί πολυτελείς έσθή-
δ ασκαλία το υ λό γο υ κ ρ α τύνη τα ι». τας, πώς α υ τή ν μή π α ραιτήσ ω μαι» ;
3 κα ί τ α ΰ τ α μέν περί το ύ Μ οντανού* 5 αύθις δ’ ύπ οκαταβάς περί τίνο ς τώ ν
καί περί τ ώ ν π ρ οφ ητίδω ν δέ αύτο υ ύπο- κ α τ ’ αύτούς ό μ ο λο γη τώ ν τ α ΰ τ ά φησιν
καταβά ς ο υτω γράφ ει «ετι δέ κ α ί θεμίσ ω ν, ό τ ή ν ά ξιό π ισ το ν
«δείκνυμεν ούν αύτάς π ρ ώ τος τάς προ- πλεονεξίαν ήμφιεσμένος, ό μή βαστάσας
φ ή τιδας τα ύ τα ς , άφ’ ού το ύ πνεύματος τή ς όμολογίας τ ό σημεΐον, άλλά πλήθει
έπληρώθησαν, τούς άνδρας καταλιπούσας. χ ρ η μά τω ν άποθέμενος τ ά δεσμά, δέον έπί
πως ούν έψεύδοντο Π ρίσκιλλαν παρθένον τ ο ύ τω ταπεινοφρονεϊν, ώς μάρτυς καυχώ -
άπ οκαλούντες;» μενος, έτόλμησεν, μιμούμενος τό ν άπ όσ το -

acuerdo; cf. W . M . R a m s a y , o.e., p.243.573-575. La razón de nombrarlas «Jerusalem fue el


milenarismo de Montano, que le impulsaba a preparar el lugar de la parusía, donde hablan
de reunirse todos; cf. Sa n E p if a n io , Haer. 48,14; 49,1; cf. A . St r o b e l , Das heilige Land
der Montanisten. Eine religionsgeographische Untersuchung = Religionsgeschichtliche Versu­
che und Vorarbeiten, 37 (Berlin 1980).
285 C f. i C or 9,14.
286 Y a vimos (supra 16,14) que el prim er «intendente» de esta organización financiera fue
Teodoto. El tener esta organización no era cosa nueva; la Iglesia contaba siempre con ella.
El escándalo viene más bien de su estructura y funcionamiento, especialmente del pago de
salario a los predicadores; un caso similar levantará gran escándalo en Roma (cf. infra 28,10).
Sobre las finanzas montañistas, véase L a b r i o l l e , La crise p. 127-128.
287 Este mandato aparece solamente en la Doctr. apóstol., 11,12, que aquí parece ser
tomada como «Escritura·.
288 El aoristo empleado—ιδω—no obliga a pensar que se trata de una profetisa «en vida»;
con todo, quizás se refiera a la misma que infra § 5; cf. L a b r i o l l e , La crise P.584SS.
289 Es decir, del m?rtirio.
una C arta católica, a im itación del A póstol 29°, se atrevió a cate­
quizar a los que eran mejores creyentes que él, a com batir con pa­
labras vacías de sentido y a blasfemar contra el Señor, los apóstoles
y la santa Iglesia».
6 Y acerca de otro, tam bién de los que ellos estiman como m ár­
tires 291, escribe así:
«Y para no hablar de más, que nos diga la profetisa 292 lo que
hay de A lejandro, el que a sí mismo se llama m á rtir, con el cual ella
banquetea y al que muchos incluso adoran. N o es preciso que d i­
gamos los latrocinios y demás crímenes suyos por los que ha sido
castigado: los conserva el opistodomo 293.
7 »¿Quién, pues, perdona a quién de sus pecados? 294 ¿Cuál
de los dos: el profeta al m á rtir sus latrocinios, o el m á rtir ai profeta
su avaricia? Porque, teniendo dicho el Señor: no poseáis ni oro ni
plata ni dos túnicas 295, éstos han pecado haciendo todo lo contrario
en lo que atañe a la posesión de estas cosas prohibidas. Efectivam en­
te, vamos a demostrar que los llamados entre ellos profetas y m á rti­
res no solamente hacen a la calderilla de los ricos, sino tam bién a
la de los pobres, de los huérfanos y de las viudas.
8 »Y si están seguros, que se planten aquí y se expliquen sobre
λον, καθολικήν τ ιν α συνταξάμενος επ ισ το ­ 7 »τίς ούν τ ίν ι χ α ρ ίζ ετα ι τ ά ά μ αρτή -
λήν, κατηχεΤν μέν τούς άμεινον αύτοΟ μ α τα ; πότερον ό προφήτης τά ς ληστείας
πεπ ιστευκότας, σνναγω νίζεσθαι δέ το ϊς τ ώ μάρτυρι ή ό μάρτυς τ φ προφήτη τά ς
τή ς κενοφωνίας λόγοις, βλασφ ημήσαι δέ πλεονεξίας; εΙρηκότος γ ά ρ τ ο υ κυρίου μή
είς τό ν κύριον κα ί τούς απ οστόλους καί κτήσησθε χρυσόν μ ή τε άργυρον μηδέ δύο
τή ν ά γ ία ν έκκλησίαν». χ ιτώ να ς, ο ύ το ι π άν το ύ ν α ντίο ν π επ λημ-
6 και περί έτέρον δέ αύθις τώ ν κατ* μελήκασιν περί τά ς το ύ τω ν τώ ν ά π η γ ο -
αύτούς τετιμ η μ έν ω ν ώς δή μαρτύρω ν ρευμένων κτήσεις, δείξομεν γ ά ρ τούς λε­
ο ύτω γράφ ει γομένους π αρ’ αύ το ϊς προφήτας κα ί μάρ­
«Ινα δέ μή περί πλειόνω ν λέγωμεν, ή τυρας μή μόνον π α ρά πλουσίω ν, ά λ λ ά καί
προφήτις ή μ ϊν είπ ά τω τ ά κ α τ ά ’Α λέξαν- παρά π τω χ ώ ν κα ί ορφανών κα ί χηρώ ν
δρον, τό ν λ έγ ο ν τα έαυτόν μάρτυρα, ώ κερματιζομένους.
σ υ νεσ τιά τα ι, φ ττροσκυνοϋσιν κ α ι α ύ τώ 8 »κα! εί π επ οίθησιν έχουσιν, σ τ ή τ ω -
πολλοί* ού τά ς ληστείας κ α ί τ ά ά λ λ α σαν έν τ ο ύ τω κα ί διορισάσθω σαν έπί
το λ μ ή μ α τα έφ* οίς κεκόλασται, ούχ ή μάς το ύ το ις, Ινα έάν έλεγχθώσιν, κάν το ύ
δεϊ λέγειν, ά λ λ ά ό όπισθόδομος έχει. λο ιπ ο ύ π α ύ σ ω ντα ι πλημμελούντες. δεϊ

290 Esta Carta católica debía de estar dirigida a la Iglesia en general o a una vasta zona.
Es la primera vez que se aplica el adjetivo «católica» a una carta, en el sentido que se hará ge­
neral más tarde para todas las cartas no paulinas del N T . La aplicación del mismo a las cartas
de D ionisio de C orinto (cf. supra IV 23,1) debió de ser posterior, si no del mismo Eusebio.
«El apóstol» que Temiso im itó debió de ser San Juan (1 Jn) o San Pedro (1 Pe); cf. A . F . W a l l s ,
The Montanist «Catholic Epistle» and its New Testament prototype: Studia Evangélica 3: T U 88
(Berlín 1964) 437-446.
291 C f. supra 2,2 nota 107; 16,20.
292 Todo parece indicar que se trata de una contemporánea, aunque no debemos olvidar
lo que se dice en el párrafo 1.
293 En el templo griego era la cámara in terio r y más resguardada, donde se conservaban
los tesoros y los documentos, haciendo las veces de archivo. A q u í tiene claramente este signi­
ficado de archivo (cf. infra § 9).
294 Esto supone que M ontano consideraba a los profetas y a los «mártires» con igual
uitoridad para perdonar los pecados. Te rtu lia n o (De pudic. 21-22) se la negará a los már-
ires. 295 io.Q -io.
estos puntos para que, en el caso de quedar convictos, en adelante
dejen de prevaricar. Efectivamente, hay que examinar los frutos de
los profetas 296,
9 »ya que por su fru to se conoce al árbol 297. Y para que cuan­
tos lo deseen conozcan la historia de A lejandro, fue juzgado por
E m ilio Frontino, procónsul de Efeso 298, no por causa del nom ­
bre 299, sino por los robos que había osado cometer, porque era ya
un delincuente. Luego, añadiendo m entira a m entira en nombre del
Señor, engañó a los fieles del lugar y fue puesto en libertad, y su
propia comunidad de origen no lo recibió, p o r ser ladrón; los que
quieran saber su historia tienen el archivo público de Asia 30°.
10 »E1 profeta no lo conoce, a pesar de co n vivir con él muchos
años 301. Nosotros, desenmascarándole a él, por él ponemos en e vi­
dencia la naturaleza 302 del profeta. Cosas parecidas podemos de­
m ostrar de muchos; y, si se atreven, que soporten la prueba».
11 Y de nuevo, en otro lugar de la obra, añade lo que sigue,
acerca de los profetas de que se jactan:
«Si por ventura niegan que sus profetas han recibido regalos, que
admitan esto: si se les prueba que los han recibido, no son profetas,
y nosotros aduciremos pruebas de ello a miles. Es preciso com pro­
bar todos los frutos del profeta. U n profeta, dime, ¿se tiñe los ca­
bellos? 303 U n profeta, ¿se pinta de negro cejas y pestañas? U n p ro -

γ ά ρ τούς καρπούς δοκιμάζεσθαι το υ προ­ 10 »όν ό προφήτης συνάντα πολλοΐς


φ ή το υ· άπ ό γ ά ρ το υ καρπού τ ό ξύλον ετεσιν αγνο εί, το ύ το ν έλέγχοντες ήμεΐς,
γ ιν ώ σ κ ετα ι. δΓ αύ το υ και τ ή ν ύπ ό σ τα σ ιν έξελέγχομεν
9 »ϊνα δέ το ίς βουλομένοις τ ά κ α τά το ύ π ρ οφ ήτου τ ό όμοιον έπ ί π ολλώ ν δυ-
Α λέξανδ ρο ν ή γνώ ριμα , κ έκριται υπό Α Ι- νάμεθα άπ οδεΐξαι, καί εΐ θαρροΟσιν, ύπ ο-
μιλίου Φ ροντίνου άνθυπάτου έν Έφέσω , μεινάτω σαν τό ν έλεγχον».
ού δ ιά τ ό όνομα, ά λλά δΓ άς έτόλμησεν 11 π ά λ ιν τ ε αύ έν έτέρω τό π ω τ ο ύ
ληστείας, ών ήδη π αραβάτης· είτ* έπιψευ- σ υγγρ ά μμ α το ς περί ών αυχοΟσι προφη­
σάμενος τ ω ό νόμ ατι το υ κυρίου, άπολέλυ- τώ ν έπ ιλέγει τα Ο τα
τ α ι, πλανήσας τους έκεΐ π ιστούς, κα ί ή «έάν ά ρ νώ ντα ι δώ ρα τούς π ροφήτας αύ­
Ιδ ία π α ρο ικία αύτόν, όθεν ήν, ούκ έδεξατο τώ ν είληφέναι, τουβ* όμο λο γησ άτω σ αν
δ ιά τ ό είναι αύτό ν λη σ τή ν, κα ί οΐ θέλοντες ό τ ι έάν έλεγχθώ σ ιν είληφότες, ούκ είσ ΐ
μαθεΐν τ ά κ α τ ’ α ύτό ν έχουσιν τ ό τή ς π ρ ο φ ή ται, καί μυρίας άποδείξεις το ύ τω ν
Ά σ ία ς δημόσιον άρχεϊον. παραστήσομεν. άναγκαίο ν δέ έσ τιν π άν-

296 C f. Doctrina apóstol. 11,8-12.


297 C f. M t 7,16; 12,33; Doctr. apóstol. 11,8.
298 Desconocido.
299 El nombre de Cristo.
300 N o deja de ser curioso el parecido de este «curriculum vitae» del montañista Alejandro,
según Apolonio, con la etapa cristiana del Peregrino, de Luciano de Samosata (De morte
Peregrini 11-17).
301 E l verdadero profeta— piensa él— lo hubiera sabido en seguida. Según el latín de R u­
fino, lo no sabido es lo del archivo. Posiblemente, aunque no diga «profetisa», se está refirien­
do a la compañera de Alejandro (cf. § 4).
302 O bien lo que avala o justifica la pretensión del profeta; cf. P. Ox. vol I I n.336-337
p.151.
303 βάπτεσθαι, voz media, tiene el significado especial de «teñirse los cabellos»; va mejor
con el contexto que «bañarse*.
feta, ¿es amigo de afeites? U n profeta, ¿juega a tableros y dados?
U n profeta, ¿presta dinero a interés? Que confiesen si está p e rm iti­
do esto o no, que yo demostraré que entre ellos se ha dado» 304.
12 Este mismo A polo nio refiere en la misma obra que, cuando
él escribía su libro, habían transcurrido ya cuarenta años desde que
M ontano emprendiera su fingida profecía 305.
13 Y dice además, que estando M a x im ila en Pepuza fingiendo
que profetizaba, Zotico— del que tam bién hizo mención el anterior
escritor 306— se le enfrentó intentando re fu ta r al espíritu que obra­
ba en ella, pero que se lo im pid ie ro n los que pensaban lo mismo que
aquella m ujer. M enciona tam bién a cierto Traseas, uno de los m ár­
tires de entonces 307.
14 D ice además, como proveniente de una tradición, que el
Salvador ordenó a sus apóstoles no alejarse de Jerusalén en doce
años 308; u tiliz a tam bién testim onios tomados del Apocalipsis de
Juan y refiere que el mismo Juan resucitó en Efeso con poder d ivino
a un m uerto; y aún dice otras cosas mediante las cuales enmendó
acertada y cum plidísim am ente el error de la antedicha herejía.
Esto dice A polonio.

τοίς καρπούς δοκιμάζεσΟαι προφήτου, προ­ ποιουμένης τη ς Μ α ξιμ ίλλη ς έπιστάς διε-
φ ήτης, είπέ μοι, β ά τττετα ι; προφήτης σ τ ι- λ έ γ ξ α ι τ ό ένεργοΟν έν α ύ τή πνεύμα πεπ εϊ-
β ίζ ε τ α ι; προφήτης φιλοκοσμεΐ; π ροφήτης ρ α τα ι, έκωλύθη γ ε μήν πρός τώ ν τ ά έκείνης
τά β λ α ις καί κύβοις π α ίζει; προφήτης δα­ φρονούντω ν. κ α ί Θρασέα δέ τίνο ς τώ ν
νείζει; τ α υ τ α ό μο λο γησ άτω σ αν πότερον τ ό τ ε μαρτύρω ν μνημονεύει.
έξεστιν ή μή, έγώ δ’ ό τ ι γέγο νεν παρ*
14 έ τ ι δέ ώς έκ παραδόσεως τό ν σ ω τή -
αύτοϊς, δείξω».
ρά φησιν π ρ ο σ τετα χένα ι το ϊς α ύ το ΰ όπτο-
12 ό δ* αύτός ούτος Α π ο λλώ νιο ς κ α τά σ τόλοις έπ ί δώδεκα έτεσιν μή χω ρισθήναι
τ ό α ύ τό σ ύ γγρ α μ μ α ίσ το ρ εϊ ώς άρα τεσ ­ τή ς “Ιερουσαλήμ, κ έχ ρ η τα ι δέ κ α ί μαρτυ-
σαρακοστόν έτύγχα νεν έτος έπί τ ή ν το ΰ ρίαις άπ ό τή ς Ίω ά ν ν ο υ ’Αποκαλύψεως,
σ υγγρ ά μμ α το ς α ύτο ΰ γραφ ήν έξ ού τ ή κα ί νεκρόν δέ δυνάμει θεία πρός αύτο ύ
π ρ ο σ π ο ιή τω α ύτο υ π ρ ο φ η τεία ό Μ ο ντα - Ίω ά ννο υ έν τ ή ’ Εφέσω έγη γέρθ α ι Ιστορεί,
νός έπικεχείρηκεν, κ α ί ά λλα τ ιν ά φ ησιν, δΓ ών ίκανώς τή ς
13 κ α ι π ά λιν φησιν ώς άρα Ζω τικός, προειρημένης αίρέσεως π λ η ρ έσ τα τα διηύ-
ού κ α ί ό πρότερος συγγραφεύς έμνημόνευ- Ουνεν τ ή ν πλάνην, τ α ύ τ α καί ό Α π ο λ ­
σεν, έν Πεπούζοις προφητεύειν δή προσ- λώνιος.

304 De ser esto verdad, al menos en parte, el montañismo de Frigia tendría poco que ver
con el de A frica en lo que atañe al ascetismo. Seguramente el apologista carga las tintas y ge­
neraliza. Es de notar que Rufino habla de «profetisa» en lo referente a los afeites; cf. también
S a n J e r ó n im o , De vir. ill. 40, que se lo refiere a «Prisca y Maximila».
305 Según la fecha que se adopte para la aparición del montañismo, se podrá fechar la
obra de Apolonio (cf. supra IV 27; V 14; 16,7). Es posible que cuente a p a rtir del aconteci­
miento de Pepuza (§ 2 y 13), lo que daría los primeros años del siglo n i, hacia 212; cf. L a ­
b r io l l e , L a crise p.584.
306 C f. supra 16,17.
307 Esto es, contemporáneo del acontecimiento de Pepuza. Ahora bien, como se verá
(infra 2 4 . 4 ) . Traseas de Efeso sufrió el m a rtirio en 165 a más tardar.
308 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. 6,5.43; cf. también Praed. Petri fragm.6:
RESCH, p.275.
19
[D e Se r a p ió n sobre la h e r e j ía de lo s f r ig io s ]

1 Las obras de A p o lin a r 309 contra la referida herejía las m en­


ciona Serapión 31°, que, según quiere una tradición, fue obispo de
la iglesia de A ntioquía en los tiempos a que nos referimos, después
de M axim in o 31h Hace mención de él en una carta particular d ir i­
gida a Carico y Poncio 312, en la cual, refutando tam bién él la m is­
ma herejía, añade lo que sigue:
2 «Mas, para que tam bién sepáis que el in flu jo de esta engañosa
tropa— la llamada nueva profecía— es abominada por todos los h er­
manos del m undo 313, os he enviado tam bién unos escritos de C la u ­
dio A po lin a r, obispo beatísimo que fue de H ierápolis de Asia».
3 E n esta misma carta de Serapión se conservan tam bién las
firmas de diferentes obispos, uno de los cuales firm a así: «Aurelio
C irin io , m á rtir 314: ruego que estéis bien»; y otro de esta manera:
«Elio P ublio Julio, obispo de Develto, colonia de Tracia: vive el
D io s de los cielos, que el bienaventurado Sotas de A n q u ia lo quiso
expulsar al demonio de Priscila, y los hipócritas no le dejaron» 315.

ΙΘ ' τοΟ μ α κα ρ ιω τά το υ γενομένου έν Ίερ α π ό -


λει τή ς Ά σ ία ς έπισκόπον, γ ρ ά μμα τα .»
1 Τ ώ ν δέ Ά π ο λ ιν α ρ ίο υ κ α τά τή ς δη- 3 έν τ α ύ τ η δέ τ ή τοΟ Σεραπίωνος
λωθείσης αίρέσεως μνήμην π επ ο ίη τα ι Σε­ έπ ισ το λή καί υποσημειώσεις φέρονται δ ια ­
ραπ ίω ν, όν έπ ί τ ώ ν δηλουμένων χρόνω ν φόρων έπισκόπων, ών ό μεν τ ις ώδέ πως
μετά Μ αξιμίνον έπίσκοπον τή ς ’ Α ντιοχέω ν υποσεσημείω ται
έκκλησίας γενέσθαι κα τέχει λόγος* μέμνη- «Αύρήλιος Κυρίνιος μάρτυς έρρώσθαι
τ α ι δ* αύ το ύ έν Ιδ ία έπ ισ το λή τ ή πρός ΰμάς εύχομαι,»
Καρικόν κ α ί Π όντιον, έν ή διευθύνων καί ό δέ τ ις το ύ το ν τό ν τρόπ ον
αύτός τ ή ν α ύ τή ν αίρεσιν, έπ ιλεγει τ α υ τ α «ΑΤλιος Πούπλιος Ιο ύ λ ιο ς άπό Δεβελτοΰ
2 «όπως δέ και τοΟ το είδήτε ό τ ι τή ς κολωνίας τή ς Θράκης έπίσκοπος· ζή ό
ψευδούς τα ύ τη ς τάξεω ς τή ς έπικαλουμένης θεός ό έν το ΐς ούρανοΐς, ό τ ι Σω τάς ό μακά­
νέας προφητείας έβδέλυκται ή ένέργεια ριος ό έν Ά γ χ ιά λ ω ήθέλησε τό ν δαίμονα
π α ρά πάση τ ή έν κόσμω άδ ελφ ό τητι, πέ- τό ν Π ρισκίλλης έκβαλεϊν, κα ί οΐ ύ π ο κ ρ ιτα ί
πομφα υμΐν καί Κ λαυδίου Ά π ο λινα ρ ίο υ , ούκ άφήκαν».

309 Sobre A polinar, cf. supra IV 21; 26,1; 27; V 16,1.


310 D e Serapión se hablará infra 22,1; V I 11,4; 12.
311 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 1 9 0 : H E L M , p .209.
312 Algunos Mss y la version latina leen π οντικόν. N i a Poncio ni a Carico se les conoce
fuera de aquí.
313 Es decir, por todo el conjunto de hermanos, por toda la cristiandad esparcida por el
m undo, como viene a decir la lectura (glosa, sin duda) de algunos Mss y de las versio­
nes SL.
314 C f. supra 2,2 nota 107.
315 E l rrùsmo incidente que supra 16,17; 18.13. Sotas, pues, no firma personalmente la
carta. D e ninguno de los tres obispos sabemos más.
4 Tam bién se conservan en la carta aludida las firmas autógra­
fas de muchos otros obispos que están de acuerdo con éstos 316. T a l
es lo que hay sobre ellos.

20
[L o que I reneo d is c u t e por e s c r it o con lo s c is m á t ic o s de

R oma ]

1 Contrariam ente a los que en Roma falsificaban el sano esta­


tu to de la Iglesia, Ireneo compuso varias cartas: una que titu ló
A Blasto, sobre el cisma 317; otra, A Florino, sobre la monarquía o que
Dios no es autor de los males, ya que, al parecer, F lo rin o defendía
esta opinión 318, y como además estuviera seducido p o r el error de
Valentín, Ireneo compuso otro trabajo, Sobre la Ogdoada, en el cual
da a entender que él mismo ha recibido la prim era sucesión de los
apóstoles 319.
2 Hacia el final de la obra encontramos una gratísima indica­
ción suya que por necesidad hemos de registrar en el presente es­
crito, y que dice de esta manera:
«Te conjuro a ti, que vas a copiar este lib ro , p o r nuestro Señor
Jesucristo y por su venida gloriosa, cuando venga a juzgar a vivos
y muertos 320, a que compares lo que transcribas y lo corrijas cui-
4 και άλλω ν δέ πλειόνω ν τό ν άριθμόν τΐν ο ν π λάνη κα ί τ ό Περί όγδοάδος συν-
έπισκόπων συμψήφων το ύ το ις έν το ϊς δη- τ ά τ τ ε τ α ι τ φ Ε ίρ η να ίφ σπούδασμα, έν
λω θεϊσιν γράμμασιν αύ τό γρ α φ ο ι φέρονται φ καί έπ ισ η μ α ίνετα ι τ ή ν π ρ ώ την τώ ν
σημειώσεις, κ α ί τ ά μέν κ α τ ά το ύτο υς ήν άπ οσ τόλω ν κα τειλη φ ένα ι έαυτόν δ ια ­
το ια υ τα * δοχήν·
2 ένθα πρός τ ώ τ ο ύ σ υγγρ άμμ ατο ς
Κ' τέλει χ α ρ ιεσ τά τη ν α ύ το ύ σημείω σιν εύρόν-
τες, άναγκαίω ς κ α ί τ ο ύ τ η ν τή δ ε κα τα λέ-
1 έξ εναντίας δέ τώ ν έπί “Ρώμης τό ν ξομεν τ ή γρα φ ή, τ ο ύ το ν έχουσαν τό ν
ύ γ ιή τή ς έκκλησίας θεσμόν π α ρ α χ α ρ α τ- τρόπ ον
τό ν τω ν , Είρηναϊος διαφόρους έπ ιστολάς «όρκίζω σε τό ν μεταγραψ όμενον τ ό β ι-
σ υ ν τά ττε ι, τ ή ν μέν έπιγράψ ας Πρός Βλάσ- β λίον τ ο ύ το κ α τά το ύ κυρίου ήμώ ν Ίη σ ο υ
το ν περί σχίσματος, τ ή ν δέ Πρός Φ λω - Χ ρ ισ το ύ καί κ α τ ά τή ς ένδόξου παρουσίας
ρΐνον περί μοναρχίας ή περί το υ μή είναι αύτοΰ, ής έρ χετα ι κρϊναι ζώ ντας καί νε­
τό ν θεόν π ο ιη τή ν κακών, τα ύ τη ς γ ά ρ τ ο ι κρούς, ίν α ά ντιβ ά λη ς δ μετεγράψ ω , καί
τή ς γνώ μης ούτω ς έδόκει π ροασπ ίζειν· δ ι’ κατορθώσης α ύ τό πρός τ ό ά ντίγρ α φ ο ν
δν αύθις ύποσυρόμενον τ ή κ α τά Ο ύαλεν- τ ο ύ το όθεν μετεγράψ ω , έπιμελώς· καί τό ν

316 Cf. L a b r io l l e , La crise p. 151-155.


317 Cf. supra 15. Sobre su cisma, cf. G. L a P ia n a , The Roman Church at the End o f
the Second Century: Harvard Theological Studies 11 (1915) 101-177; Y . DE A n d i a , Irénée,
théologien de l ’unité: N ouvelle Revue Théologique 109 (1987) 31-48.
318 C f. supra 15. Florino, pues, rechazaba, igual que M arción, la divina «monarquía*,
térm ino técnico ya para expresar la unidad de la divinidad.
319 C f. supra I I I 37,4. Esta afirmación— que es de Ireneo mismo— im plica que nació en
los primeros años del siglo π. N o obstante, cf. infra § 5.
32« C f. 2 T im 4,1; A ct 10,42; i Pe 4,5.
dadosamente conforme a este ejemplar del que lo copiaste. Y co­
piarás igualmente este conjuro y lo pondrás en la copia» 321.
3 Advertencia ú til para el que la hizo y para nosotros, que la
referimos, para que tengamos a aquellos antiguos y realmente sa­
grados varones como el m ejor ejemplo de solicitud diligentísim a.
4 En la C arta a Florino de que hablamos arriba 322, de nuevo
menciona Ireneo su convivencia fa m ilia r con Policarpo, diciendo:
«Estas opiniones, F lorino , hablando con moderación, no son
propias de un pensamiento sano. Estas opiniones disuenan de las
de la Iglesia y arrojan en la mayor impiedad a cuantos las obedecen;
estas opiniones n i siquiera los herejes que están fuera de la Iglesia
se atrevieron alguna vez a proclamarlas; estas opiniones no te las han
transm itido los presbíteros que nos han precedido, los que juntos
frecuentaron la compañía de los apóstoles.
5 »Porque, siendo yo niño todavía 323, te v i en casa de P olicar­
po en el Asia in fe rio r 324, cuando tenías una b rilla n te actuaciórí en
el palacio im perial 325 y^te esforzabas p or acreditarte ante él. Y es
que yo me acuerdo más de los hechos de entonces que de los re­
cientes
6 »(lo que se aprende de niños va creciendo con el alma y se
va haciendo uno con ella), tanto que puedo incluso decir el sitio en
que el bienaventurado Policarpo dialogaba sentado, así como sus

όρκον τ ο ύ το νόμοίως μεταγράψ εις καί θή- αίρετικο! έτόλμησαν άποφήνασθαί π ο τε ·


σεις έν τ φ άντιγράφορ». τ α ύ τ α τ ά δ ό γ μ α τα οί πρό ήμώ ν πρεσβύ-
3 κ α ί τ α ϋ τ α δέ ώφελίμως ύττ' έκείνου τεροι, οί καί το ΐς άπ οσ τόλοις συμ φ οιτή -
λελέχθω πρός ήμώ ν τ ε ίστορείσθω , ώς άν σαντες, ου παρέδωκάν σοι.
έχοιμεν ά ρ ισ το ν σ π ου δα ιο τά της έπιμελείας 5 »ε!δον γ ά ρ σε, παϊς έ τ ι ών, έν τ ή
τούς άρχαίους έκείνους κα ί όντως Ιερούς κ ά τω Ά σ ίς τ π α ρά Πολυκάρπω , λαμπρώ ς
άνδρας ύπόδειγμα* πράσσ οντα έν τ ή βασ ιλική αυλή καί π ει-
4 έν ή γ ε μήν προειρήκαμεν πρός τό ν ρώμενον εύδοκιμεΤν παρ* α ύ τ φ . μάλλον
Φ λωρΐνον ό ΕΙρηναΤος έπ ισ το λή αύθις τής γ ά ρ τ ά τ ό τε διαμνημονεύω τώ ν έναγχος
άμα Π ολνκάρπω συνουσίας αυ το ύ μνημο­ γινομένω ν
νεύει, λέγω ν 6 » (α ί γ ά ρ έκ π αίδω ν μαθήσεις συναύ-
« τα ύ τα τ ά δ ό γμ α τα , Φλωρΐνε, !να πε- ξουσαι τ ή ψυχή, ένούνται α ύ τ ή ), ώ σ τε
φεισμένως εϊπω , ούκ έσ τιν υγιού ς γνώ μης· με δύνασθαι είπείν καί τό ν τό π ο ν έν
τ α ύ τ α τ ά δ ό γ μ α τα άσύμφωνά έσ τιν τ ή φ καθεξόμενος διελέγετο ό μακάριος Π ο­
έκκλησίς*, είς τ ή ν μ εγίσ τη ν άσέβειαν περι­ λύκαρπος, κ α ί τά ς προόδους αύ το ύ κ α ί
β ά λ λο ν τα τούς πειθομένους αύτοϊς· τ α ύ τ α τά ς είσόδους καί τό ν χ α ρ α κτή ρ α το ύ βίου
τ ά δ ό γ μ α τα ούδέ οΐ έξω τή ς έκκλησίας καί τ ή ν το ύ σώματος ίδέαν κα ί τά ς δ ια -

321 Además del interés que esta indicación tiene para la historia del lib ro (ya vimos
cómo se quejaba D ionisio de C orinto de las falsificaciones de sus propias cartas, supra IV
23,12), señalemos el que tiene para determinar que se trataba de un lib ro más que de una carta.
322 Párrafo i.
323 C f. supra IV 14,3.
324 Inferior o baja, costera más bien, en oposición a la interior. Es denominación geográ­
fica, no administrativa.
325 N o se ve a qué corte im perial pueda referirse, ya que, según la opinión más com ún,
Ireneo debió de nacer hacia el año 140, lo cual supone que lo recordado en este párrafo ocu­
rrió hacia 150-155, y no hay pruebas de que el emperador habitase por entonces en Asia.
salidas y sus entradas, la índole de su vida y el aspecto de su cuerpo,
los discursos que hacía al pueblo, cómo describía sus relaciones con
Juan 326 y con los demás que habían visto al Señor y cómo recorda­
ba las palabras de unos y otros; y qué era lo que había escuchado de
ellos acerca del Señor, de sus milagros y su enseñanza; y cómo Po­
licarpo, después de haberlo recibido de estos testigos oculares de la
vida del Verbo 327, todo lo relataba en consonancia con las E scri­
turas.
7 »Y estas cosas, por la misericordia que D ios tuvo para con­
migo, tam bién yo las escuchaba entonces diligentemente y las ano­
taba, pero no en el papel, sino en m i corazón, y, por la gracia de
D ios, siempre las estoy rum iando fielmente y puedo atestiguar de­
lante de D ios que, si aquel bienaventurado y apostólico presbítero
hubiera escuchado algo semejante 328, habría lanzado un grito, se
habría taponado los oídos y, diciendo, como era su costumbre:
'¡D ios bondadoso! ¡Hasta qué tiempos me has conservado, para te ­
ner que soportar estas cosas!', habría huido incluso del sitio en que
estaba 329 sentado o de pie cuando escuchó tales palabras.
8 »Esto puede tam bién comprobarse claramente por las car­
tas 330 que escribió, bien a las iglesias vecinas, confortándolas, bien
a algunos hermanos amonestándolos y exhortándolos».
Esto dice Ireneo.

λέξεις άς Ιπ ο ιεΐτο πρός τ ό πλήθος, κ α ί τή ν άναμαρυκώμαι, καί δύναμαι διαμαρτύρασ-


μετά Ίω ά νν ο υ συναναστροφήν ώς ά π ή γ - θαι έμπροσθεν το ύ θεού δ τ ι εΐ τ ι το ιο ϋ το ν
γελλεν κ α ί τ ή ν μετά τώ ν λο ιπ ώ ν τώ ν έορα- άκηκόει εκείνος ό μακάριος και ά π ο σ το λ ι-
κότω ν τό ν κύριον, κ α ί ώς άπεμνημό- κός πρεσβύτερος, άνακράξας άν καί έμφρά-
νενεν τούς λόγους αύτώ ν, κα ί περί το ύ ξας τ ά ώ τ α α ύτο ύ καί κ α τά τ ό σύνηθες
κυρίου τ ίν α ήν & παρ* έκείνων άκηκόει, α ύ τ φ είπώ ν <ώ καλέ θεέ, είς οΐονς με κ α ι­
καί περί τώ ν δυνάμεων αύτού, καί περί ρούς τετήρ ηκα ς, ιν α το ύ τω ν άνέχω μαι»,
τής διδασκαλίας, ώς παρά τώ ν α ύ το π τώ ν πεφεύγει άν καί τό ν τό π ο ν έν φ καθεζόμε-
τή ς ζωής το ύ λ ό γο υ παρειληφώς ό Π ολύ­ νος ή έστώς τώ ν το ιο ύ τω ν άκηκόει λ ό γω ν.
καρπος άπ ή γγ ελ λ εν π ά ν τα σύμφωνα τα ϊς 8 »καΐ έκ τώ ν έπ ισ το λώ ν δέ αύ το ύ ών
γραφαϊς. έπέστειλεν ή τ ο ι τα ίς γ ειτν ιώ σ α ις έκκλη-
7 » τα ύ τα κ α ι τ ό τ ε δ ιά τ ό έλεος το ύ σία.ς, έπ ισ τη ρ ίζω ν αύτάς, ή τώ ν άδελφών
θεού τ ό έπ* έμοί γεγονός σπουδαίως τ ισ ί, νουθετών αύτούς κα ι προτρεπόμενος,
ήκουον, ύπομνηματιζόμενος α ύ τά ούκ έν δ ύνα τα ι φανερωθήναι».
χ ά ρ τη , άλλ* έν τ ή έμή καρδίςι· κα ί άεΐ τ α ύ τ α ό ΕΙρηναΐος.
διά τ ή ν χ ά ρ ιν το ύ θεού γνη σ ίω ς α ύ τά

326 Ireneo no conoce otro Juan que el apóstol.


327 C f. i Jn 1,1-2; Le 1,2.
328 A lgo semejante a lo que defiende Florino.
329 C f. supra IV 14.6-7.
330 N o se conserva más que la Carta a los Filipenses (cf. supra I I I 36,13). mentada por Ire­
neo como si fuera también la única que conoce; cf. supra I V 14,8 ( = Sa n I r e n e o , Adv. haer.
3.3.4)· Quizás era solamente la más conocida.
21

[D e có m o A p o lo n io m u r ió m á r tir e n R om a]

1 Por el mismo tiem po del reinado de Cómodo, nuestra situa­


ción dio un cambio hacia una mayor suavidad. L a paz, con ayuda
de la gracia divina, abarcaba a todas las iglesias de toda la tie rra ha­
bitada 331. Fue tam bién cuando la doctrina salvadora iba poco a
poco ganando a toda alma de toda clase de hombres para el culto
piadoso del D ios de todas las cosas, tanto que ya incluso muchos de
los que en Roma sobresalían por su riqueza y linaje marchaban al
encuentro de su salvación con toda su casa y toda su fam ilia 332Z
2 Pero esto no podía soportarlo el demonio, aborrecedor del
bien y envidioso como es por naturaleza, y en consecuencia se p re ­
paraba de nuevo para el combate mientras iba maquinando variadas
asechanzas contra nosotros. En la ciudad de Roma condujo ante
los tribunales a A p olon io 333, varón famoso entre los fieles de en­
tonces por su educación y filosofía, y para acusarlo suscitó a un m i­
nistro suyo cualquiera, gente apropiada para estas faenas.
3 M as en mala hora in tro d u jo la causa el desgraciado, porque,
según un decreto im perial 334, no se perm itía que vivieran los acu-

ΚΑ' 2 ούκ ήν δέ άρα τ ο ύ το τ ώ μισοκάλω


δαίμονι βασκάνω δ ν τ ι τ ή ν φύσιν ο ίσ τό ν ,
1 Κ α τά δέ τό ν α ύτό ν τή ς Κομόδου άπεδύετο δ* ούν είς αύθις, π ο ικίλας τά ς
βασιλείας χρόνον μετα β έβ λητο μέν έπί τ ό καθ* ήμώ ν μηχανάς έπιτεχνώμενος. έπί
πράον τ ά καθ* ήμάς, εΙρήνης συν θείςχ γο ύ ν τή ς “Ρωμαίων πόλεως 'Α π ο λλώ νιον,
χ ά ρ ιτ ι τά ς καθ* όλης τή ς οίκουμένης δ ια - άνδρα τώ ν τ ό τ ε π ισ τώ ν έπί παιδείςχ κ α ί
λαβούσης έκκλησίας· δτε κα ί ό σ ω τήριος φ ιλοσοφία βεβοημένον, έπί δ ικα σ τήρ ιο ν
λόγος έκ παντός γένους άνθρώπων πάσαν ά γει, ενα γ έ τ ιν α τώ ν είς τα ΰ τ* έ π ιτη -
ύ π ή γ ε το ψ υχήν έπί τ ή ν εύσεβή τ ο υ τ ώ ν δείων α ύ τώ διακόνω ν έπί κατηγορίςχ
όλω ν θεου θρησκείαν, ώς ήδη κ α ί τώ ν έπί τάνδρος έγείρας.
“Ρώμης εύ μάλα π λο ύ τω κ α ί γένει διαφ α­ 3 άλλ* ό μέν δείλαιος π αρά καιρόν τ ή ν
νών πλείους έπ ί τ ή ν σφών όμόσε χωρεΐν δίκην είσελθών, ό τ ι μή ζήν έξόν ήν κ α τά
πανοικεί τ ε καί π α γ γ εν εΐ σω τη ρίαν. β ασιλικόν όρον τούς τώ ν τοιώ νδε μηνυτάς,

331 Eusebio exagera. Se dejó en paz a los cristianos, pero la crueldad se cebó en otras
víctimas.
332 Tertuliano (Apolog. 37.4) lo expresaba así: «Hesterni sumus, et orbem iam et vestra
omnia implevimus, urbes ínsulas... palatium, senatum, forum»; cf. Ad, Scapulam 4-5; A . H a r -
n a c k , Die Mission und Ausbreitung des Christentums in den ersten drei Jahrhunderten, t.2:
Die Verbreitung (Leipzig 4I924) p.562-563.
333 La fuente de Eusebio son las Actas de Apolonio. Una versión armena se publicó
en 1893, en Venecia, y traducida en inglés por F. L . Conybeare en 1894. Van Den Gheyne
publicó una recensión griega en A B 14 (1 8 9 5 ) 284SS. El texto griego, según las posteriores
ediciones de Harnack y de Rauschen— con su traducción castellana— puede verse en D . R uiz
B u e n o , Actas de los mártires: B A C 75 (M a drid 1951) p . 3 6 3 -3 7 3 .
334 Eusebio debe de basarse en algún presunto decreto imperial, que tomó por auténtico;
cf. supra IV 13,7.
sadores de tales hombres, y al instante le fueron quebradas las
piernas, pues tal sentencia fo rm u ló contra él el juez Perennio 335.
4 E l m á rtir, por su parte, amadísimo de Dios, a pesar de que
el juez le rogó con mucha insistencia y le p id ió que diese razón ante
el senado, presentó delante de todos una elocuentísima apología de
la fe por la que daba testim onio, y m u rió decapitado, como si me­
diara un decreto del senado, ya que una antigua ley 336 ordenaba
entre ellos que no se dejase marchar a los que comparecieran una
vez ante el trib u n a l y no mudaran en absoluto de propósito.
5 A sí, pues, quien desee leer las palabras de A p o lo n io ante el
juez y las respuestas que dio al interrogatorio de Perennio, así como
su apología d irig id a al senado, toda entera, podrá verlo en la rela­
ción escrita de los antiguos m artirios que nosotros hemos com pi­
lado 337

α ύ τίκ α κ α τεά γ ν υ τα ι τ ά σκέλη, Περεννίου π α ριόντας καί μηδαμώς τή ς προθέσεως


δικαστοΟ το ια ύ τ η ν κ α τ ’ α ύτο ύ ψήφον μεταβαλλομένους αρ χαίου παρ* αύτοϊς
άπενέγκαντος· νόμου κεκρατηκότος.
4 ό δέ γε θεοφιλέστατος μάρτυς, π ο λλά 5 το ύ το υ μέν ουν τά ς έπί το υ δ ι-
λιπαρώ ς Ικετεύσαντος τ ο ύ δ ικασ τού καί κασ το υ φωνάς κ α ί τά ς άποκρίσεις άς
λό γ ο ν α ύ τό ν έπ ί τή ς σ υ γκ λή το υ βουλής πρός πευσιν π επ ο ίη το το ύ Περεννίου,
αΐτήσ α ντος, λ ο γ ιω τ ά τ η ν ύπέρ ής έμαρ- πάσάν τε τ ή ν πρός τ ή ν σ ύ γκ λη το ν άπο­
τύρει π ίστεω ς έπί π ά ντω ν παρασχώ ν λο γ ία ν , δ τω δ ια γνώ να ι φίλον, έκ τή ς
ά π ολο γία ν, κεφαλική κολάσει ώς άν άπό τώ ν άρ χαίω ν μαρτύρω ν συναχθείσης ήμϊν
δόγματός σ υ γ κ λ ή το υ τελ ειο ύ τα ι, μηδ* άλ­ άναγραφής είσεται*
λως άφεϊσθαι τούς άπ αξ εις δικα σ τήρ ιο ν

335 T ig id iu s Perennis ( s u verdadero nombre l a t i n o ) f u e p r e f e c t o d e l p r e t o r i o e n t r e 1 8 3


y 185. Por lo tanto, el m artirio tuvo lugar entre e s a s f e c h a s ; c f . E. G r i f f e , Les Actes du M a rty r
Apollonius et les problèmes de la base juridique des persécutions: B L E 53 (1952) 65-76.
336 Posiblemente el rescripto de Trajano a P linio el Joven (Epist. 10,97 [98]).
337 Los párrafos 4 y 5 son un modelo de confusión. La literatura en torno a ellos es buena
prueba. E. G riffe (a. c.) supone con San Jerónimo (De vir. ill. 42; Epist. 53), que Apolonio
fue senador*y pronunció una Apología, recogida en las Actas. En la misma línea está M . Sor-
di (U n senatore cristiano delV etá di Commodo: Epigraphica 17 [1955] 104-112; Id ., L ’Apolo­
gia del martire romano Apollonio come fonte delV «Apologeticum* di Tertulliano e i rapport i
fra Tertuliano e M inu cio: Rivista d i Storia della Ghiesa in Italia 18 [1964] 169-188). Cario T ib i-
le tti ( G li * A tti di Apollonio* e Tertulliano: A tti della Academia delle Scienze d i T o rin o 99
[1964-65] 295-337) responde a M . Sordi: niega que Apolonio fuera senador y que escribiera
una Apología distinta de las Actas mismas. Eusebio, según él, al reflejar esquemáticamente
los dos momentos principales del proceso, no deja ver bien claro que π άσαν... α π ο λ ο γ ία ν
«designa la parte sustancial y más relevante de la defensa oral* (p.304), y por «senado» entiende
el grupo de σ υ γ κ λ η τικ ο ί y Β ουλευτικοί de las Actas (p.306 nota 2). En cambio, para E. Gabba
(Π. processo di Apollonio: Mélanges d ’Archéologie, d ’Épigraphie et d ’H istoire offerts à Jerôme
Carcopino (París 1966, p.397-402), Eusebio conocía las Actas y una Apología, distinta y d irig i­
da al senado. R. Freudenberger (D ie U eberlieferung von M artyrium des römischen Christen
Apollonius: Z N W K A K 60 F1969] 111-130) supone que las Actas reflejan la temática de la
Apología que A polonio había compuesto y que Eusebio pudo leer; cf. V. Sa x e r , L'apologie
au Sénat du m artyr romain Apollonius: Mélanges de l ’École française de Rome 96 (1984)
1017-1038.
22

[Q ué o b is p o s e ra n c é le b r e s en a q u e llo s tie m p o s ]

E l año décimo del reinado de Cómodo, V íc to r sucede a Eleute-


rio 338, que había ejercido el episcopado durante trece años. Y por
el mismo tiem po, habiendo cum plido Juliano su décimo año, se hace
cargo del m inisterio de las comunidades de Alejandría D em etrio 339.
Y tam bién por estas fechas era todavía conocido como obispo de la
iglesia de A ntioquía, octavo a p a rtir de los apóstoles, Serapión 340,
del que ya hicim os anteriormente mención 341. A Cesárea de Pa­
lestina la gobernaba T e ófilo 342. Y asimismo Narciso, al que ya esta
obra mencionó más arriba 343, todavía por entonces ejercía el m i­
nisterio de la iglesia de Jerusalén. En cambio, de C orinto, en Grecia,
en estas mismas fechas, era obispo Baquilo 344; y de la comunidad
de Efeso, Polícrates 345. Y además de éstos— al menos así se supo­
ne— , en esta época b rilla ro n tam bién muchísimos otros. Sin em bar­
go, como es natural, hemos enumerado en lista p or sus nombres
solamente aquellos cuya ortodoxia en la fe ha llegado por escrito
hasta nosotros.

ΚΒ' Καισαρείας δέ τή ς Π α λα ισ τίν ω ν ή γ ε ϊτ ο


Θεόφιλος, καί Νάρκισσος δέ όμοίως, ού
δεκάτω γ ε μήν τή ς Κομόδου βασιλείας καί πρόσθεν ό λόγος μνήμην έπ ο ιή σ ατο ,
ετει δέκα πρός τρ ισ ίν ετεσιν τ ή ν επισκοπήν τή ς έν “Ιεροσολύμοις έκκλησίας έ τ ι τ ό τ ε
λ ελ ειτο υ ρ γ η κό τα “Ελεύθερον δ ιαδ έχεται τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν είχεν, Κορίνθου δέ τή ς
Β ίκτω ρ· έν φ καί ΜουλιανοΟ δέκατον καθ* “Ελλάδα κ α τά τούς αύτούς έπίσκοπος
έτος άπ οπ λήσαντος, τώ ν κατ* *Αλεξάν- ήν Βάκχυλλος κ α ί τή ς έν *Εφέσω π α ρο ι­
δρειαν παροικιώ ν τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν εγ χ ει­ κίας Π ολυκράτης, κ α ί ά λλ ο ι δ*, ώς γε
ρ ίζετα ι Δ ημήτριος· καθ* ούς καί τή ς *Αν- εΐκός, έπί τ ο ύ το ις μυρίοι κ α τά τούσδε
τιο χ έω ν έκκλησίας όγδοος άπό τώ ν άπο­ διέπ ρεπ ον ών γ ε μήν έγγραφ ος ή τή ς
στό λω ν ό πρόσθεν ήδη δεδηλωμένος Ι τ ι π ίστεω ς είς ή μας κατήλθεν όρθοδοξία,
τ ό τ ε Σεραπίων έπίσκοπος έγνω ρίζετο. το ύτο υς εΙκότως όνομ ασ τί κατελέξαμεν.

338 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 193: H E L M , p .210, donde aparece posterior a la


muerte de Cómodo.
339 C f. Chronic. ad annum 189: H E L M , p .209.
340 C f. Ib id., ad annum 190.
341 C f. supra 19,1.
342 Cf. Chronic. ad annum 195: H E L M , p.209, asociado también a Narciso.
343 C f. supra 12,1-2.
344 Cf. Chronic. ad annum 195: H E L M , p .211, donde le hace obispo de Asia, no de C orinto.
C f. infra 23,4.
345 C f. ibid., ad annum 196, donde aparece como escritor, jun to con Ireneo y Baquilo;
cf. infra 24·
23
[D e la c u e s t ió n m o v id a por entonces en torno a la Pascua]

1 Por este tiem po 346 suscitóse una cuestión bastante grave,


por cierto, porque las iglesias de toda Asia, apoyándose en una tra ­
dición m uy antigua, pensaban que era preciso guardar el decimo­
cuarto día de la luna para la fiesta de la Pascua del Salvador 347, día
en que se mandaba a los judíos sacrificar el cordero y en que era
necesario a toda costa, cayera en el día en que cayese de la semana,
poner fin a los ayunos, siendo así que las iglesias de todo el resto del
orbe no tenían por costumbre realizarlo de este modo, sino que, por
una trad ició n apostólica, guardaban la costumbre que ha prevaleci­
do incluso hasta hoy: que no está bien te rm inar los ayunos en otro
día que en el de la resurrección de nuestro Salvador.
2 Para tratar este punto hubo sínodos y reuniones de obispos,
y todos unánimes, por m edio de cartas, form ularon para los fieles
de todas partes un decreto eclesiástico: que nunca se celebre el m is­
terio de la resurrección del Señor de entre los muertos otro día que
en domingo, y que solamente en ese día guardemos la term inación
de los ayunos pascuales.
3 Todavía se conserva hasta hoy un escrito de los que se reunie-

Κ Γ τούσαις, ώς μηδ* έτέρςχ προσήκειν π αρά


τ ή ν τή ς άναστάσεώς το ύ σω τήρος ήμώ ν
1 Ζητήσεω ς δ ή τα κ α τά τούσδε ού
ήμέρφ τά ς νηστείας έπιλύεσθαι,
σμικράς άνακινηθείσης, ό τ ι δή τή ς *Ασίας
άπάσης α ί π α ρ ο ικ ία ι ώς έκ παραδόσεως 2 σύνοδοι δή κ α ί συγκροτήσεις έπ ι-
άρχαιοτέρας σελήνης τ ή ν τεσσαρεσκαι- σκόπων επί τ α υ τό ν έγίνοντο , πάντες τε
δεκάτην φ ο ν το δεΐν έπ ί τή ς το ύ σ ω τη ρίο υ μιςί γνώ μη δΓ επ ισ το λώ ν εκκλησ ιασ τικόν
π ά σ χα έορτής π α ρ α φ νλά ττειν, έν ή θύειν δ ό γμα το ΐς π α ντα χ ό σ ε δ ιετυ π ο ύντο ώς
τ ό π ρ ό βα το ν Ίο υ δ α ίο ις π ροηγόρευτο, ώς άν μηδ* έν άλλη π ο τέ τή ς Κυριακής ήμέρφ
δέον έκ π αντός κ α τά το ύ τη ν , ο π ο ία δάν τ ό τή ς έκ νεκρών άναστάσεώ ς έπ ιτελ ο ϊτο
ήμέρα τή ς έβδομάδος π ερ ιτυ γ χ ά ν ο ι, τά ς το ύ κυρίου μυσ τήριον, καί όπως έν τ ο ύ τ η
τώ ν α σ ιτιώ ν επιλύσεις ποιεΐσθαι, ούκ μόνη τώ ν κ α τ ά τ ό π ά σ χα νη σ τειώ ν φυ-
έθους όντος τ ο ύ το ν έπ ιτελειν τό ν τρό π ο ν λ α ττο ίμ εθ α τά ς έπιλύσεις.
τα ΐς άνά τ ή ν λο ιπ ή ν άπασαν οίκουμένην 3 φέρεται δ’ είς έ τ ι νυν τώ ν κ α τά
έκκλησίαις, έξ άπ οσ τολικής παραδόσεως Π α λ α ισ τίν η ν τη νικά δ ε συγκεκροτημένω ν
τ ό καί είς δεύρο κρατήσ αν έθος φ υ λα τ- γραφ ή, ών π ρ ο υ τέτα κτο Θεόφιλος τή ς έν

346 Es decir, en tiempos del papa V íctor (h. 189-198) y últim os años de Cómodo. Pero más
que suscitarse entonces la controversia, lo que hizo fue alcanzar su momento más agudo y
crítico , puesto que el tema se venía ventilando a lo largo de todo el siglo 11; cf. N . Z e r n o v ,
Eusebius and the pascal controversy at the end o f the 2nd Century: C h u rc h Q uarterly Review 116
( 1 9 3 3 ) 2 4 - 4 1 . U n estudio de conjunto de la bibliografía contemporánea, en B. J. v a n d e k V e -
ken, Sensus Paschatis in saeculo secundo. Obiectum Paschatis Quartodecimanorum et Romanorum
a pud auctores praecipuos ultimatum quadraginta annorum (1919-1959). Diss. (Pont. U niv. Gre-
gorianae 1961); cf. V. P e r i , La data della Pasqua. Nota su ll’origine e lo sviluppo della
auestione pasquale tra le chiese cristiane: Vetera Christianorum 13 (1976) 319-348; V. G ROSSI,
La Pasqua auartodecimana e il significato della croce nel I I sec.: Augustinianum 16 (1976)
S57-S71; R· C a c it t i, Grande sabato. II contesto pasquale quartodecimano nella formazione
della teología del m artirio = Studia patrística Mediolanensia, 10 (M ilá n 1094).
347 Sin duda, la misma que supra II 17,11 llama «fiesta de ía Pasión del Salvador».
ron por aquellas fechas en Palestina; los presidieron Teófilo, obispo
de la iglesia de Cesárea, y Narciso 348, de la de Jerusalén. T am bién
sobre el mismo punto se conserva asimismo otro escrito de los
reunidos en Roma, que muestra a V íc to r como obispo; y tam bién
otro de los obispos del Ponto a los que presidía Palmas, que era el
más antiguo 349, y otro de las iglesias de la Galia, de las qu£ era
obispo Ireneo 35
4 A sí como tam bién de las de Osroene 351 y demás ciudades de
la región, y en particular de Baquilo 352, obispo de la iglesia de C o­
rin to , y de muchos otros, todos los cuales, emitiendo un único e
idéntico parecer y ju ic io , establecen la misma decisión.
Estos, pues, tenían como regla única de conducta la ya expuesta.

24
[S o b r e la d is e n s ió n de A s ia ]

1 Los obispos de Asia, en cambio, con Polícrates en cabeza, se­


guían persistiendo con fuerza en que era necesario guardar la cos­
tum bre p rim itiv a que se les había transm itido desde antiguo. P o lí­
crates mismo, en una carta que dirige a V íc to r y a la iglesia de
Roma 353, expone la tradición llegada hasta él con estas palabras:
2 «Nosotros, pues, celebramos intacto este día, sin añadir n i
qu ita r nada. Porque tam bién en Asia reposan grandes lum inarias,
que resucitarán el día de la venida del Señor, cuando venga de los
Καισαρείςχ παροικίας έπίσκοπος κα ί Νάρ­ Κ Δ'
κισσος τή ς έν “Ιεροσολύμοις, καί τώ ν έπί
“Ρώμης δ* όμοίως ά λλη περί το ύ αύτο ύ 1 τώ ν δέ έπί τή ς ’ Ασίας έπισκόπω ν τ ό
ζη τή μ α το ς, έπίσκοπον Β ίκτο ρ α δηλούσα, π ά λα ι πρότερον αύτοίς παραδοθέν δ ια -
τώ ν τ ε κ α τά Π όντον έπισκόπω ν, ών Π αλ- φ υ λά ττειν έθος χ ρή ναι διισχυριζομένω ν
μας ώς α ρ χ α ιό τα το ς π ρ ο υ τέτα κτο , καί η γ ε ίτ ο Πολυκράτης* δς καί αύτός έν ή πρός
τώ ν κ α τά Γ α λλία ν δέ π α ροικιώ ν, δς Ειρη­ Β ίκτορα καί τ ή ν “Ρωμαίων έκκλησίαν
ναίος έπεσκόπει, δ ιετυ π ώ σ ατο γραφ ή τ ή ν είς αύτό ν έλ-
4 ε τ ι τε τώ ν κ α τά τ ή ν Ό σ ρ ο η νήν καί Θούσαν παράδοσιν έκ τίθ ετα ι δ ιά το ύ τω ν :
τά ς έκεΐσε πόλεις, κα ί ίδίω ς Βακχύλλου 2 «ήμεΤς ούν ά ρ αδ ιο ύρ γητο ν άγομεν
τή ς ΚορινΘίων έκκλησίας έπισκόπου, καί τή ν ημέραν, μήτε προστιθέντες μή τε άφ αι-
π λείσ τω ν όσων άλλω ν, ο ΐ μίαν καί τή ν ρούμενοι. καί γ ά ρ κ α τά τ ή ν *Α σ ίαν μεγά λα
α ύ τή ν δόξαν τε κα ί κρίσιν έξενηνεγμένοι, σ το ιχ εία κεκοίμηται* ά τ ιν α ά να σ τή σ ετα ι
τή ν α ύ τή ν τέθειντ'αι ψήφον, καί το ύ τω ν τ ή ημέρα τή ς παρουσίας το ύ κυρίου, έν
μέν ήν όρος είς, ό δεδηλωμένος· ή έρ χεται μετά δόξης έξ ούρανών καί

348 Nombrado jun to con Teófilo en Chronic, ad annum 195: H E L M , p.211; cf. supra 22;
también 12; infra 25; V I 9,11.
349 Palmas (cf. supra IV 23,6) tenía que ser, efectivamente, bastante anciano.
350 Todavia está sin dilucidar cuántas iglesias eran y qué grado de organización tenían.
Cf. supra 1,1.
351 C f. supra I 13,2 nota 186.
352 Cf. supra 22.
353 La carta de Polícrates responde a otra de Victor, en que éste le debía de pedir que
convocase un sínodo que discutiera el asunto; cf. infra § 8; N a u t i n , Lettres p.65-74.
cielos con gloria y en buca de todos los santos: Felipe, uno de los
doce apóstoles, que reposa en H ierápolis con dos hijas suyas, que
llegaron vírgenes a la vejez, y otra h ija que, después de v iv ir en el
E sp íritu Santo, descansa en Efeso 354.
3 »Y además está Juan, el que se recostó sobre el pecho del
Señor 355 y que fue sacerdote portador del pétalon, m á rtir y maestro;
éste reposa en Efeso 356.
4 »Y en Esmirna, Policarpo, obispo y m á rtir 357. Y Traseas,
obispo asimismo y m á rtir, que procede de Eumenia y reposa en
Esm irna 358.
5 »¿Y qué falta hace hablar de Sagaris, obispo y m á rtir, que
descansa en Laodicea 359, así como del bienaventurado Papirio 360 y
de M e litó n , el eunuco 361, que en todo v iv ió en el E spíritu Santo 362
y reposa en Sardes esperando la visita que viene de los cielos el día
en que resucitará de entre los muertos?
6 »Todos éstos celebraron como día de Pascua el de la luna
decimocuarta, conforme al Evangelio, y no transgredían, sino que
seguían la regla de la fe 363.

α να ζη τήσ ει π ά ντας τούς άγιο υς, Φ ίλ ιπ ­ κ α ί μάρτυς άπό Εύμενείας, δς έν Σμύρνη


πον τώ ν δώδεκα άπ οσ τόλω ν, δς κεκοίμη- κεκοίμη ται.
τ α ι έν Ίερ α π ό λ ει κα ί δύο θυγατέρες αύ το υ 5 » τί δέ δει λέγειν Σ ά γ α ρ ιν έπίσκοπον
γεγηρακυΤαι παρθένοι κ α ί ή Ιτέρ α α ύτο υ κ α ί μάρτυρα, δς έν Λαοδικείςι κεκοίμη ται,
θ υ γ ά τη ρ έν ά γ ίω π νεύ μα τι π ο λιτευ σ α - έ τ ι δέ κα ί Π α π ίρ ιο ν τό ν μακάριον καί
μένη έν ’ Εφέσω άναπ αύεταν Μ ελίτω να τό ν ευνούχον, τό ν έν ά γ ίω πνεύ-
3 »§τι δέ κ α ί Ιω ά ν ν η ς δ έπ ί τ ό στήθος μ α τι π ά ν τα πολιτευσάμενον, δς κ ε ίτα ι έν
τ ο υ κυρίου άναπεσών, δς έγενήθη ίερευς Σάρδεσιν περιμένων τ ή ν άπ ό τώ ν ούρα-
τ ό π έτα λο ν πεφορεκώς κα ί μάρτνς καί νών έπισκοπήν έν ή έκ νεκρών άναστήσε-
διδάσκαλος· τ α ι;
4 »ούτος έν ’ Εφέσω κεκοίμη τα ι, έ τ ι δέ 6 »ούτοι πάντες έτήρησαν τ ή ν ή μέραν
καί Πολύκαρπος έν Σμύρνη, καί έπίσκοπος τ ή ς τεσσαρεσκαιδεκάτης τοΟ π ά σ χα κ α τά
κα ί μάρτυς* κ α ί Θρασέας, κ α ί έπίσκοπος τ ό εύαγγέλιο ν, μηδέν παρεκβαίνοντες,

354 C f. supra I I I 30,1; 31,3-4 nota 222.


355 C f. Jn 13,23; 21,20.
35<s C f. supra I I I 31,3 y nota 225.
357 C f. supra I I I 36,1-5; IV 14,1-9; iS*
358 C f. supra 18,14. Polícrates parece seguir un orden cronológico; por lo tanto, Traseas
debió de su frir m artirio antes que Sagaris (166), o sea el 165 a más tardar; posiblemente en 162;
cf. Law lor, p.186.
359 C f. supra IV 26,3.
360 Seguramente no fue m ártir, ya que Polícrates no hace indicación alguna. Fue el suce­
sor de Policarpo (V ita Polyc. 27).
361 Sobre M elitó n , cf. supra IV 26. La palabra «eunuco» no tiene sentido estricto, sino el
de «continente»; c f. O . P e r l e r , M éliton de Sardes Sur la Pâque et Fragments : Sources Chrétien­
nes 123 (Paris 1966) 8.
362 Esta expresión no significa que fue virgen (eso lo expresa con íá palabra «eunuco»),
sino que llevó una vida enteramente espiritual, cf. supra n.354: la misma expresión para
designar a la hija casada, frente a las otras dos, «vírgenes».
363 Esta regla o norma de fe no es, evidentemente, el Símbolo de la fe ; abarca más que éste
al anunciar, v.gr., también la práctica cuartodecimana; cf. D . v a n d e n E y n d e , Les normes de
l ’enseignement chrétien dans la littérature patristique des trois premiers siècles: Univers, cathol.
Lovaniensis Diss. Fac. Theol. ser.2.t.25 (Gembloux-Paris 1933) p.192 y 199. Sobre los cuarto-
decimanos en general, véase F. E. B r ig h t m a n , The Quartodeciman Question: JTS 25 (1924)
254-270; C. C. R ic h a r d s o n , The Quartodecimans and the Synoptic Chronology: H T R 33 (1940)
I77ss; corrigiéndoles a ambos, C. W . D u g m o re , A Note on the Quartodecimans: Studia Pa-
»Y yo mismo, Polícrates, el m enor de todos vosotros, (obro) 364
conforme a la tradición de mis parientes, a algunos de los cuales
he seguido de cerca. Siete parientes míos fueron obispos, y yo soy
el octavo 365, y siempre mis parientes celebraron el día cuando el
pueblo desterraba el fermento.
7 »Por lo tanto, hermanos, yo, con m is sesenta y cinco años 366
en el Señor, que he conversado con hermanos procedentes de todo
el m undo y que he recorrido toda la Sagrada Escritura, no me asusto
de los que tratan de impresionarme 367, pues los que son mayores
que yo han dicho: H a y que obedecer a Dios más que a los hombres» 368.
8 Luego añade esto que dice sobre los obispos que estaban con
él cuando escribía y eran de su misma opinión:
«Podría mencionar a los obispos que están conmigo, que vosotros
me pedisteis que invitara y que yo invité. Si escribiera sus nombres,
sería demasiado grande su número. Ellos, aun conociendo m i pe-
queñez, dieron su común asentimiento a m i carta, sabedores de
que no en vano llevo mis canas, sino que siempre he v iv id o en C risto
Jesús».
9 A n te esto, V íctor, que presidía la iglesia de Roma, intentó
separar en masa de la unión com ún a todas las comunidades de Asia
y a las iglesias lim ítrofes, alegando que eran heterodoxas, y publicó
ά λ λ ά κ α τά τό ν κανόνα τή ς π ίστεω ς άκο- »έδυνάμην δέ τώ ν έπισκόπω ν τώ ν συμ­
λουθουντες* έ τ ι δέ κ ά γ ώ ό μικρότερος π α ρό ντω ν μνημονενσαι, ούς υμείς ή ξ ιώ -
π ά ν τω ν ύμών Π ολυκράτης, κ α τ ά π α ρά- σ α τε μετακληθήναι ύπ* έμοΟ κ α ί μετεκα-
δοσιν τ ώ ν συγγενώ ν μου, οίς κα ί π α ρη - λεσάμην* ών τ ά ό νόμ ατα έάν γράφ ω ,
κολούθησά τ ισ ιν αύτώ ν. έπ τά μέν ήσαν π ο λ λ ά πλήθη είσίν* ο! δέ είδότες τό ν μι­
σ υγγενείς μου έπίσκοποι, έγώ δέ όγδοος· κρόν μου άνθρωπον συνηνδόκησαν τ ή
κ α ί π ά ν το τε τή ν ήμέραν ή γ α γ ο ν οί σ υ γ­ έπ ισ το λή , είδότες ό τ ι εΐκή π ολιάς ούκ
γενείς μου ό τα ν ό λαός ήρνυεν τ ή ν ζύμην. ήνεγκα, άλλ* έν Χ ρ ισ τώ ΊησοΟ π ά ν το τε
7 »έγώ ούν, άδελφοί, εξή κο ντα πέντε π επ ολίτευμαι.»
έτ η έχω ν έν κυρίω και συμβεβληκώς το ίς 9 έπί τ ο ύ το ις ό μέν τή ς “Ρωμαίων
άπ ό τή ς οίκουμένης άδελφοίς καί πάσαν προεστώ ς Β ίκτω ρ άθρόως τή ς *Ασίας π ά ­
ά γ ία ν γρα φ ήν διεληλυθώς, ού π τύ ρ ο μ α ι σης άμα τ α ΐς όμόροις έκκλησίαις τά ς παρ­
έπ ί το ίς καταπλησσομένοις* οί γ ά ρ έμου οικίας άποτέμνειν, ώς άν έτεροδοξούσας,
μείζονες είρήκασι <πειθαρχεΐν δει θεώ μάλ­ τή ς κοινής ένώσεως π ειρ ά τα ι, κ α ί σ τ η λ ι­
λον ή άνθρώποις>». τεύει γ ε δ ιά γρ α μ μ ά τω ν άκοινω νήτους
8 το ύ το ις έπιφέρει περί τώ ν γ ρ ά φ ο ντι π ά ντας άρδην τους έκεϊσε άνακη ρύττω ν
συμπαρόντω ν α ύ τω κ α ί όμοδοξούντω ν άδελφούς·
έπισκόπω ν τ α υ τ α λέγω ν

tristica 4: T U 79 (Berlín 1961) 411-421; W . H . C a d m a n , The Christian Pascha and the Day
o f the C rucifixion-Nisan 14 or 15? Studia Patrística 5: T U 80 (Berlín 1962) 8-16; C. C.
R ic h a r d s o n , A new solution to the Quartadeciman riddle: JTS n.s. 24 (1973) 74-84.
364 En el texto de Eusebio falta el verbo, por causa, quizás, de un corte descuidado.
365 Posiblemente, uno de los casos más curiosos de «familia sacerdotal» en el cristianismo
antiguo.
366 Teniendo en cuenta la últim a frase del párrafo 8 y su pertenencia a una «familia sacer­
dotal», ésta debe de ser su edad real, no a p a rtir del bautismo, como quiere Zahn (Forschungen
p. 214).
367 C f. F lp 1,28.
J68 A c t 5,29.
la condena mediante cartas proclamando que todos los hermanos de
aquella región, sin excepción, quedaban excomulgados 369.
10 Pero esta medida no agradó a todos los obispos, quienes, por
su parte, le exhortaban a tener en cuenta la paz y la unión y la cari­
dad para con el p ró jim o 370. Se conservan incluso las palabras de
éstos, que reconvienen a V ícto r con bastante energía.
11 E ntre ellos está Ireneo, en la carta 371 escrita en nombre de
los hermanos de la Galia, cuyo jefe era. Ireneo está p or que es ne­
cesario celebrar únicamente en dom ingo el m isterio de la resurrec­
ción del Señor; sin embargo, con m uy buen sentido, exhorta a V íctor
a no am putar iglesias de D ios enteras que habían observado la tra ­
dición de una antigua costumbre, y a muchas otras cosas 372. Y aña­
de textualmente 373 lo que sigue:
12 «Efectivamente, la controversia no es solamente acerca del
día 374, sino tam bién acerca de la form a 375 misma del ayuno, p o r­
que unos piensan que deben ayunar durante un día, otros que dos
y otros que más; y otros dan a su día una medida de cuarenta horas
del día y de la noche.
13 »Y una ta l diversidad de observantes 376 no se ha producido
ahora, en nuestros tiempos, sino ya mucho antes, bajo nuestros pre-
10 άλλ* ού π ά σ ί γ ε το ίς έπισκόποις παράδοσιν έπιτηρούσας, π λεΐσ τα έτερα
τα Ο τ’ ήρέσκετο. άντιτταρακελεύονται δ ή τα π αραινεί, και α ύτο ϊς δέ βήμασιν τάδε
α ύ τ φ τ ά τή ς είρήνης καί τή ς πρός τούς έπ ιλέγω ν
π λησίον ένώσεώς τ ε κα ί ά γά π ης φρονεΐν, 12 «ούδέ γ ά ρ μόνον περί τή ς ή μέρας
φέρονται δέ κα ί α ί το ύ τω ν φ ω ναΐ π λη κ - έσ τιν ή άμφ ισβήτησ ις, ά λλ ά κ α ί περί το ύ
τικ ώ τερ ο ν καθαπτομένων τοΟ Βίκτορος* είδους αύ το ύ τή ς νηστείας, ο ί μέν γ ά ρ
11 έν οίς καί ό ΕίρηναΤος έκ προσώ που ο ΐο ν τα ι μίαν ήμερον δεΐν αύτούς νηστεύειν,
ών η γ ε ίτ ο κ α τ ά τ ή ν Γα λλία ν αδελφών έπ ι- ο ί δέ δύο, ο ί δέ κα ι πλείονας* ο ί δέ τεσσ α­
στείλας, π α ρ ίσ τ α τ α ι μέν τ φ δείν έν μόνη ράκοντα ώρας ήμερινάς τ ε κ α ί νυκτερινάς
τ ή τή ς κυριακής ήμερα τ ό τή ς τοΟ κυρίου σνμμετρούσιν τ ή ν ή μέραν αύτώ ν.
άναστάσεως έπ ιτελείσθαι μυστήριον, τ φ 13 »καΙ τ ο ια ύ τ η μέν π ο ικ ιλ ία τώ ν έπ ι-
γ ε μήν Β ίκτο ρ ι προσηκόντω ς, ώς μή άπ ο- τη ρ ο ύ ντω ν ού νύν έφ* ήμώ ν γ εγο ν υ ΐα , ά λλά
κ ό π το ι όλας έκκλησίας θεού άρ χαίου έθους καί π ο λύ πρότερον έπι τώ ν πρό ήμών,

369 L a excomunión no surtió efecto, a juzgar por el térm ino π ειρ δ τα ι, pero, según el
texto, no es posible dudar de que V íctor la decretó.
370 C f. Rom 14,19.
371 Sobre esta carta de San Ireneo y las que se mencionan en el párrafo 18 (hoy perdidas),
cf. N a u t i n , Lettres p.74-85.
372 El resultado de esta gestión de San Ireneo ante el papa V íctor fue positivo: se levantó
la excomunión.
373 Textualmente, sí, pero con las limitaciones de las citas textuales de Eusebio, a causa,
sobre todo, de las lagunas intermedias y los cortes arbitrarios, que hacen m uy d ifíc il la inter­
pretación. Los dos fragmentos que siguen reflejan dos situaciones diferentes y emplean una
terminología distinta. Eusebio, en su introducción de los mismos, refleja más bien las preocu­
paciones y terminología de su tiempo, y nos deja sin introducirnos realmente en el problema
y la terminología de la carta entera de Ireneo.
374 Imposible saber si se trata del día del ayuno (así N autin) o del día de la pascua, al que
preceden los ayunos sobre los cuales había diferencias; cf. L . D u c h e s n e , Origines du culte
chrétien (París 21898) p.230.
375 Por «forma* Ireneo va a entender la duración del ayuno.
376 N o sabemos si la diversidad se refiere a los cuartodecimanos o a los dominicales, o a
elementos diferentes dentro de uno de estos grupos.
decesores, cuyo fuerte, según parece, no era la exactitud, y que fo r­
ja ro n pata la posteridad la costumbre 377 en su sencillez y particula­
rismo. Y todos ellos no por eso vivieron menos en paz unos con
otros, lo mismo que nosotros; el desacuerdo en el ayuno confirm a el
acuerdo en la fe» 378.
14 A esto añade tam bién un relato que será conveniente citar
y que dice así:
«Entre ellos, tam bién los presbíteros 379 antecesores de Sotero,
que presidieron la iglesia que tú riges ahora, quiero decir A niceto,
Pío e H ig in io , así como Telesforo y Sixto: n i ellos mismos observa­
ron el día 380 n i a los que estaban con ellos les perm itían elegir, y no
po r eso ellos mismos, que no observaban el día, vivían menos en paz
con los que venían procedentes de las iglesias en que se observaba
el día, y, sin embargo, el observar el día resultaba más en oposición
para los que no lo observaban.
15 »Y nunca se rechazó a nadie p or causa de esta form a, antes
bien, los mismos presbíteros, tus antecesores, que no observaban el

τ ώ ν π α ρά τ ό άκριβές, ώς εΐκός, κρατουν­ Ύ γ ΐν ό ν τ ε κ α ί Τελεσφόρον κ α ί Ξ ύστον,


τώ ν τ ή ν καθ’ ά π λ ό τ η τ α κ α ί Ιδ ιω τισ μό ν ο ύτε α ύ το ί έτήρησ αν ο ύτε το ΐς μετ’ α ύτώ ν
συνήθειαν είς τ ό μ ετέπ ειτα π επ οιηκότω ν, έπέτρεπον, κ α ί ούδέν έλ α ττο ν α ύ το ί μή
κ α ί ούδέν έλ α ττο ν πάντες ο ύ το ι εΐρήνευ- τηρούντες εΐρήνευον το ΐς άπ ό τ ώ ν π α ρ­
σάν τ ε κα ί είρηνεύομεν πρός άλλήλους, καί ο ικιώ ν έν αίς έτη ρ εΐτο , έρχομένοις πρός
ή διαφ ω νία τή ς νηστείας τ ή ν όμόνοιαν αύτούς· κ α ίτο ι μάλλον έναντίον ήν τό
τ ή ς π ίστεω ς συνίστησιν». τη ρ εΐν το ΐς μή τη ρο ύσ ιν.
14 το ύ το ις κ α ί Ισ το ρ ία ν προστίθησιν, 15 »κα! ούδέποτε δ ιά τ ό είδος το ύ το
ή ν οίκείως παραθήσομαι, το ύ το ν έχουσαν άπ εβλήθησάν τινες, ά λ λ ’ α ύ το ί μή τ η -
τ ό ν τρόπ ον ρούντες ο ΐ πρό σου πρεσβύτεροι το ΐς άπό
«έν οίς κ α ί ο ί πρό Σω τήρος πρεσβύτε- τώ ν π α ροικιώ ν τη ρο ύσ ιν έπεμπον ευχα­
ροι, ο ΐ π ροστάντες τή ς έκκλησίας ής συ ρ ισ τία ν,
νυν ά φ η γή , *Α νίκη τον λέγομεν κ α ί Π ίον

377 Se da por sabido el objeto de esa costumbre, y si era general o local, p rim itiva o relati­
vamente reciente. E l texto supone lagunas lamentables.
378 San Ireneo, como Polícrates, no ve en la cuestión un asunto de fe.
379 San Ireneo sigue fiel a su terminología p rim itiva (cf. Adv. haer. 4,26, 2-5; 32,1). Los
enumerará en sentido cronológico inverso y en lista incompleta (cf. Adv. haer. 3»3»3)·
3βο τη ρ εϊν, térm ino que, teniendo en cuenta el resto de la carta, seguramente llevaba su
complemento directo explícito en el párrafo anterior, que fue suprimido. L o traduzco por
«observar el día*. N o se puede especificar más. M . R ichard (L a Question pascal au I I e siède
L O r ie n t Syrien 6 [1961] 179-212; La lettre de Saint Irénée au Pape V icto r: Z N W K A K 56
[1965] 260-282), siguiendo a H . Koch, K . M ü lle r, K . H o ll, H . Lietzm ann, etc., traduce τη ρ εϊν
por «observar (la Pascua)» u «observar el día (aniversario)» = de la Pascua (esto en su segundo
artículo), y llega a la conclusión de que Roma nunca practicó la fecha cuartodecimana, y que
la dom inical— que se había iniciado después de 135 en las demás partes— la practicó solamente
desde el papa Sotero (167-174), aduciendo que Aniceto no se había comprometido ya con Po-
licarpo, y que Víctor, ante el cisma cuartodecimano de Blasto (cf. supra 15; 20,1), que aún
pervivía, reaccionó violentamente. Por su parte, M lle . Ch. M ohrm ann (Le conflit pascal au
I P siècle. Note Philologique: V igC h 16 [1962] 154-171), enjuiciando el trabajo de N a u tin y el
p rim e r artículo de M . Richard, objeta fuertemente a la tesis de éste, y se atiene a la interpre­
tación tradicional de τη ρ εϊν = «observar el día 14.0», por lo que el μή τη ρ εϊν significa «no
observar el día decimocuarto», pero sí el dominical. N o obstante, aunque por diverso camino,
a la misma conclusión de M . Richard ha llegado B. J. van der Veken en sus artículos De p ri-
mordiis liturgiae Paschatis: Sacris erud iri 13 (1962) 461-501 y De sensu Paschatis in saeculo se­
cundo et Epistula Apostolorum: Sacris e rudiri 14 (1963) 5-33·
día, enviaban la eucaristía a los de otras iglesias 381 que sí lo obser­
vaban.
16 »Y hallándose en Roma el bienaventurado Policarpo en
tiempos de A niceto 382, surgieron entre los dos pequeñas divergen­
cias, pero en seguida estuvieron en paz, sin que acerca de este ca­
p ítu lo se querellaran mutuamente, porque n i A niceto podía conven­
cer a Policarpo de no observar el día— como que siempre lo había
observado, con Juan, discípulo de nuestro Señor, y con los demás
apóstoles con quienes convivió— , n i tampoco Policarpo convenció
a A niceto de observarlo, pues éste decía que debía mantener la cos­
tum bre de los presbíteros antecesores suyos.
17 »Y a pesar de estar así las cosas, mutuamente comunicaban
entre sí, y en la iglesia A niceto cedió a Policarpo la celebración de la
eucaristía, evidentemente por deferencia, y en paz se separaron el
uno del otro; y paz tenía la Iglesia toda, así los que observaban el
día como los que no lo observaban».
18 E Ireneo, haciendo honor a su nombre 383, pacificador por
el nombre y por su mism o carácter, hacía estas y parecidas exhorta­
ciones y servía de embajador en favor de la paz de las iglesias, pues
trataba por correspondencia epistolar al mismo tiempo, no solamen­
te con V íctor, sino tam bién con muchos otros jefes de diferentes
iglesias, acerca del problema debatido.

16 »καί το ϋ μακαρίου Πολυκάρπου εχώρησεν ό *Α νίκητος τ ή ν εύχ α ρισ τία ν


έπιδημήσαντος τ ή 'Ρώμη έπι *Α νική του τ ώ Π ολυκάρπω , κ α τ ’ έντροπ ήν δηλο­
καί περί άλλω ν τιν ώ ν μικρά σχόντες πρός ν ό τι, καί μετ* είρήνης ά π ’ άλλή λω ν
άλλήλους, εύθυς είρήνευσαν, περί το ύ το υ ά π ηλλά γη σ α ν, πάσης τή ς έκκλησίας ει­
το ϋ κεφαλαίου μή φ ιλεριστήσαντες είς έαυ- ρήνην έχόντω ν, καί τ ώ ν τη ρ ο ύ ντω ν καί
τούς. ούτε γ ά ρ ό Α ν ίκ η τ ο ς τό ν Πολύκαρ­ τώ ν μή τηρούντω ν».
πον π εϊσ α ι έδύνατο μή τη ρεϊν, ά τε μετά 18 κα ί ό μέν ΕΙρηναΐος φερώνυμός τ ις
Ίω ά νν ο υ τ ο ϋ μαθητου τ ο ϋ κυρίου ήμών ών τ ή π ρ ο σ η γορ ία α ύ τ φ τε τ φ τρ ό π φ
καί τώ ν λο ιπ ώ ν άπ οσ τόλω ν οίς συνδιέ- είρηνοποιός, τ ο ια ϋ τ α ύπέρ τή ς τώ ν έκ-
τριψ εν, άε! τετη ρ η κ ό τα , ούτε μήν ό Π ο­ κλησιώ ν είρήνης παρεκάλει τ ε καί έπρέσ-
λύκαρπος τό ν Ά ν ίκ η τ ο ν έπεισεν τηρεϊν, βευεν; ό δ* αύτός ού μόνφ τ ώ Β ίκτο ρ ι,
λ έγ ο ν τα τ ή ν συνήθειαν τώ ν πρό α ύ το υ καί διαφόροις δέ π λείσ το ις άρχουσιν
πρεσβυτέρων όφείλειν κατέχειν. έκκλησιώ ν τ ά κ α τά λ λ η λ α δΓ Ιπ ισ το λ ώ ν
17 »καί το ύ τω ν ούτω ς έχόντω ν, έκοι- περί το ϋ κεκινημένου ζη τή μ α το ς ώμίλει*
νώ νησαν έαυτοΐς, καί έν τ ή έκκλησίφ π αρ-

381 Se enviaba la Eucaristía en señal de comunión. En el párrafo 17 se expresará esa co­


munión con un gesto mucho más significativo.
382 C f. supra IV 14,i ; entre 154 y 155. C f. G. B a r d y , L ’Église de Rome sous le pontificat de
saint A nicet: RSR 17 (1927) 481-511.
383 A lusión a la etimología del nombre: ειρηναίος, pacífico.
25
[D e cómo hubo acuerdo u n á n im e entre to do s acerca de la

P a s c u a ] 384

Los obispos de Palestina antes mencionados, N arciso y T e ó fi­


lo 385, y con ellos Casio, obispo de la iglesia de T iro , y C laro de la
de Tolem aida 386, así como los que se habían reunido con éstos, d ie ­
ron p or menudo abundantes explicaciones acerca de la tradición
sobre la Pascua, llegada hasta ellos p o r sucesión de los apóstoles, y al
final de la carta añaden textualm ente:
«Procurad que se envíe copia de nuestra carta a cada iglesia, para
que no seamos responsables de los que, con gran facilidad, desca­
rrían sus propias almas. Os manifestamos que en Alejandría cele­
bran precisamente el m ism o día que nosotros, pues entre ellos y
nosotros se viene intercam biando correspondencia epistolar, de
m odo que nos es posible celebrar el día santo en consonancia y si­
multáneamente» .

26
[C uánto h a lleg a d o a no so tros de I reneo ]

Pero es que, además de los escritos y cartas de Ireneo ya d i­


chos 387, se conservan de él u n tratado contra los griegos, cortísimo
y en gran manera perentorio, titu la d o Sobre la ciencia, y otro que

ΚΕ' πέμψασΟαι, όπως μή ένοχοι ώμεν το ϊς


βφδίως πλανώ σ ιν έαυτώ ν τά ς ψυχάς.
ο ! γ ε μήν έπί Π α λα ισ τίνη ς, ούς άρ τίω ς δηλοϋμεν δέ ύμΐν ό τ ι τ ή α ύ τή ήμέρφ καί
διεληλύθαμεν, ό τε Νάρκισσος κ α ί Θεόφι­ έν Άλεξανδρείςτ ά γο νσ ιν ήπερ κ α ί ήμεϊς·
λος, κ α ί σύν αύτο ϊς Κάσσιος τη ς κ α τά π α ρ’ ήμώ ν γ ά ρ τ ά γ ρ ά μ μ α τα κ ο μ ίζετα ι
Τύρον έκκλησίας έπίσκοπος καί Κλάρος αύτο ϊς καί ή μϊν π α ρ’ αύτώ ν, ώ στε
τή ς έν Π το λεμ α ίδ ι ο ΐ τ ε μετά το ύ τω ν συμφώνως καί όμου *ά γ ειν ήμάς τ ή ν
συνεληλυθότες, περί τή ς κατελθούσης είς α γ ία ν ήμέραν».
αυτούς έκ διαδοχής τ ώ ν άπ οσ τό λω ν
περί το υ π ά σ χα παραδόσεως π λ εΐσ τα κς'
διειληφότες, κ α τ ά τ ό τέλος τή ς γραφής
αύ το ϊς βήμασιν έπ ιλέγουσ ιν τα Ο τα Ά λ λ ά γ ά ρ πρός το ΐς άποδοθεΐσιν
«τής 6* έπ ιστολής ήμώ ν πειράΟητε ΕΙρηναίου σ υγγρ άμμ ασ ιν καί τα ΐς έπ ι-
κ α τά πάσαν π αροικίαν ά ν τίγ ρ α φ α δια- σ το λαΐς φέρεταί τ ις αύ το υ πρός "Ε λλη-

384 A pesar de este título, sólo se trata del acuerdo existente en la práctica de las iglesias de
Palestina y la de Alejandría.
383 Cf. supra 12; 22; 23,3.
386 En Siria.
387 C f. supra 7,1; 20, i ; 2 4 11.
dedicó a su hermano, llamado M arciano, En demostración de la pre­
dicación apostólica, así como un lib ro de Disertaciones variadas, en
el cual hace mención de la C arta a los Hebreos y de la llamada Sabi­
duría de Salomón, al citar de ellos algunas sentencias. Y esto es lo
que ha llegado a nuestro conocimiento de los escritos de Ireneo 388.
Y habiendo term inado Cómodo su im perio al cabo de trece años
y tras mantenerse Pertínax, después de Cómodo, unos seis meses no
completos, prevalece como emperador Severo 389.

27
[C uán to ha lleg ado t a m b ié n a no so tros de lo s restantes

QUE FLORECIERON CON IRENEO EN AQUELLA ÉPOCA]

M uchos, pues, conservan todavía hasta hoy en gran núm ero do­
cumentos del celo virtuoso de los antiguos eclesiásticos de aquel
entonces. A lgunos p or lo menos los hemos leído nosotros mismos,
como son los escritos de H eráclito Sobre el Apóstol 390, y los de
M á xim o Sobre el problema del origen del mal 391, y De cómo la ma­
teria es creada, problema famosísimo entre los herejes; y tam bién
νας λόγος σ υ ντο μώ τα το ς κα ί τ ά μ ά λ ισ τα Κομόδου τελευ τή ν Περτίνακος διαγενο-
ά ν α γ κ α ιό τα το ς, Περί έτπστήμης έτπγε- μένου κρατεί.
γραμμένος, κ α ί άλλος, όν άνατέθεικεν
άδελφω Μ αρκιανω τοϋνομα είς έπ ίδειξιν ΚΖ'
το ϋ άττοστολικοϋ κηρύγματος, κα ί βι-
β λίον τ ι διαλέξεω ν διαφόρων, έν φ τή ς π λ εΐσ τα μέν ούν παρά πολλοίς είς έ τι
πρός “Εβραίους έπ ιστολής κ α ί τή ς λεγο - νϋν τ ώ ν τ ό τ ε σ φ ζ ετα ι π α λα ιώ ν και εκ­
μένης Σολομώνος Σοφίας μνημονεύει, β η τά κ λ η σ ια σ τικ ώ ν άνδρών έναρέτον σπου­
τ ιν α έξ α ύ τώ ν παραθέμενος. καί τ ά μέν δής υπ ο μ νήμ ατα· ών γ ε μήν α υ το ί
είς ήμετέραν έλθόντα γνώ σ ιν τ ώ ν Είρη- διέγνωμεν, εΐη άν τ ά “Η ρακλείτου είς τό ν
ναίου το σ α ϋ τα · απ όσ τολον, καί τ ά Μ αξίμου περί το ϋ
Κομόδου δέ τ ή ν άρχήν έπ ί δέκα καί π ολυθρυλήτου π α ρά το ίς αίρεσ ιώ ταις
τρ ισ ίν έτεσιν καταλύσαντος, α ύτο κρά τω ρ ζ η τή μ α το ς τ ο ϋ πόθεν ή κακία, κα ί περί
Σευήρος ούδ* δλοις μησίν έξ μετά τ ή ν τ ο ϋ γ εν η τή ν ύπ άρχειν τ ή ν ύλην, τ ά τε

388 Todas las obras aquí mencionadas se han perdido, excepto la Demostración de la
predicación apostólica, que fue hallada en 1904, en una versión armena, por el D r. K.
Ter-Mekettsnian, y publicada por A . Harnack (T U 31,1, Leipzig 1907); en castellano tenemos
la espléndida y documentadísima edición de E. R o m e r o P ose en la colección Fuentes
Patrísticas, n 0 2, de la editorial Ciudad Nueva (M a drid 1992).
3 8 9 C f . E u s e b i o , Chronic, ad annum 192-194: H E L M , p.210. Cómodo fue asesinado la
noche del 31 de diciembre de 192: la guardia pretoriana eligió a Publio H elvio Pertinax, y el
senado lo aceptó; pero el 28 de marzo siguiente, la misma guardia pretoriana lo asesinaba y
ponía el im perio a subasta; lo compró M . D id io Severo Juliano (Eusebio no lo nombra), pero
fue ejecutado el 2 de junio del mismo 193 y quedaba como único emperador L ucio Septimio
Severo, que había sido proclamado por la legión de C arnuntum el 9 de abril anterior. Im peró
desde esta fecha hasta el 4 de febrero de 211, que muere en Evoracum (York); cf. A . B i r l e y ,
Septimius Severus (Londres 1971).
390 Es decir, sobre las cartas de San Pablo.
391 U n fragmento lo cita Eusebio en PE 7,22,1-64, de donde San Basilio y San Gregorio
de Nisa lo tomaron para su Philocalia Origenis 24; J. A . R o b i n s o n , The Philocalia o f Origen
(Cambridge 1893) p.212-226. Tam bién aparece en M e t o d i o d e O l i m p o , De libero arbitrio
5,1-12,8. D . G. N . Bonwetsch (GCS, 27 [Leipzig 1917] p .x x x ii- x x x m ) se lo atribuye sin más
al mismo M etodio.
los de Cándido Sobre el Hexámeron y los de A p ió n , sobre el mismo
tema, así como los de Sexto Sobre la resurrección; otro tratado de
A rabiano y luego muchísimos otros, de los cuales, p or no tener un
p u n to de referencia, no es posible tra n s m itir p o r escrito la fecha
n i insinuar algún recuerdo de su historia. Pero han llegado tam bién
hasta nosotros tratados de muchísimos otros, de quienes no nos es
posible catalogar los nombres, autores ortodoxos y eclesiásticos,
como ciertamente lo demuestran las sendas interpretaciones de la
E scritura divina. Sin embargo, nos son desconocidos porque no se
da el nom bre de sus autores.

28
[D e lo s q u e a c o g ie r o n la h e r e jía d e A rte m ó n d esde e l p r in ­
c ip io , CUÁL fu e su c o m p o r ta m ie n to y de qué m odo o s a ro n
C O RRO M PER LAS E S C R IT U R A S ]

1 E n una obra de alguno de éstos 392, fru to del trabajo contra


la herejía de A rte m ó n — la que en nuestros tiempos ha intentado
renovar otra vez Pablo de Samosata 393— se conserva un relato que
viene al caso de la historia que estamos examinando.
2 Dejando sentado que la mencionada herejía afirm a no ser
el Salvador más que un puro hombre, y que era de reciente innova-

Κανδίδου εϊς τ ή ν έξαήμερον, κα ί ’ Απίω νος ιτρ ο σ η γορ ία ν έπ ά γ ετα ι τ ώ ν σ υγ γρ α ψ α -


ε!ς τ ή ν α ύ τή ν ύπόθεσιν, όμοίως Σέξτο υ μένων.
ττερί άναστάσεώς, κ α ί ά λλη τ ις ύπόθεσις
’ Α ραβιανοϋ, κ α ί μυρίων άλλω ν ών δ ιά ΚΗ'
τ ό μηδεμίαν έχειν άφορμήν ο ύχ οΐόν τ ε
ο ύτε τούς χρόνους π αραδουναι γραφ ή 1 Τ ο ύτω ν έν τίνο ς σ π ουδάσματι κ α τά
ούθ* Ισ τορίας μνήμην ύποσημήνασθαι. τή ς ’Αρτέμωνος αίρέσεως πεπονημένω, ήν
κ α ί άλλω ν δέ π λείσ τω ν, ώ ν ούδέ τά ς αύθις ό έκ Σαμοσάτω ν Παύλος καθ’ ήμάς
ττροσηγορίας κ α τα λέγειν ή μ ϊν δυνατόν, άνανεώσασθαι ττεπ είρα ται, φ έρεταί τ ις
ήλθον είς ήμάς λ ό γ ο ι, όρθοδόξων μέν δ ιή γη σ ις τα ΐς έξεταζομέναις ήμϊν π ρ οσή­
κ α ί έκκλησ ιασ τικώ ν, ώς γ ε δή ή έκάστου κουσα Ισ τορίαις.
π αραδείκνυσιν τή ς θείας γραφής έρμη- 2 τ ή ν γ ά ρ τ ο ι δεδηλωμένην αϊρεσιν
νεία, άδήλω ν δ* όμως ή μϊν, ό τ ι μή τ ή ν ψ ιλόν άνθρωπον γενέσθαι τό ν σ ω τή ρ α

392 La obra aquí aludida y citada luego sería la conocida por Pequeño Laberinto, atribuido
modernamente a H ip ó lito de Roma, aunque no por unanimidad. Así lo piensan L ig h tfo o t y
Harnack entre los más representativos, y más recientemente R. H . C onnolly (Eusebius H E V
28 : JTS 49 [1948] 73-79), quien afirma además que el tratado no iba d irigido específicamente
contra la herejía de A rtem ón, sino contra Teodoto el Guarnicionero (cf. infra § 6 y 9). U n re­
sumen de los argumentos, cuya fuerza probativa niega, en P. N a u t i n , Le dossier d'Hippolyte
et de M éliton dans les Florilèges dogmatiques et chez les historiens modernes: Patrística 1 (Paris
1953) 115-120.
393 C f. infra V II 30,16-18. Eusebio utiliza la fórm ula καθ’ ημάς, por la que expresa los
acontecimientos ocurridos ya en su propia generación, aunque todavía pertenezcan a sus co­
mienzos. Sobre las relaciones de A rtem ón y Pablo de Samosata, cf. G. B a r d y , Paul de Samusate
(Lovaina 21929) P-490- 495·
ción, aunque sus introductores querían hacerla valer como si fuera
antigua, el tratado, después de citar muchos otros argumentos para
refutar la m entira blasfema de éstos, refiere textualm ente lo que
sigue:
3 «Dicen, efectivamente, que todos los primeros, incluidos
los mismos apóstoles, recibieron y enseñaron esto que ahora están
diciendo ellos, y que se ha conservado la verdad de la predicación
hasta los tiempos de V íctor, que era el decimotercer obispo de
Roma desde San Pedro, pero que, a p a rtir de su sucesor, Zeferino,
se falsificó la verdad 394.
4 »Lo dicho podría resultar convincente si en p rim e r lugar
las divinas Escrituras no les contradijesen. Y luego hay obras de
algunos hermanos anteriores a los tiempos de V íctor, obras que
ellos escribieron contra los paganos y contra las herejías de enton­
ces en defensa de la verdad. M e estoy refiriendo a las de Justino,
M ilcíades, Taciano, Clemente y muchos otros, obras todas en que
atribuyen la divinidad a C risto 395.
5 »Porque ¿quién desconoce los libros de Ireneo, de M e litó n
y de los restantes, libros que proclaman a C risto D ios y hombre?
¿Y los muchos salmos y cánticos escritos desde el p rin c ip io por
hermanos creyentes que cantan him nos al V erbo de D ios, al C risto,
atribuyéndole la divinidad?
6 » ¿Cómo, pues, estando declarado el pensamiento de la Igle-

φάσκουσαν ού πρό πολλοΟ τ ε νεω τερισ- α ύ το ϊς α ί θεϊαι γραφ αί* κα ί άδελφών δέ


θεϊσαν διευθύνων, έπειδή σεμνύνειν αύ­ τιν ω ν έσ τιν γ ρ ά μ μ α τα , πρεσβύτερα τώ ν
τ ή ν ώς άν άρ χαίαν οΐ τ α ύ τη ς ήθελον Βίκτορος χρόνων, ά Ικεϊνο ι κα ί πρός τ ά
είσ η γ η τα ί, π ο λλά κ α ί ά λλα είς έλεγχον έθνη ύπέρ τή ς άληθείας κ α ί πρός τάς
αύτώ ν τή ς βλασφήμου ψευδήγορίας π α - τ ό τε αΙρέσεις έγραψ αν, λέγ ω δέ Ιο υ σ τ ί­
ραθείς ό λόγος τ α ν τ α κ α τ ά λέξιν Ισ το ρ εί νου καί Μ ιλ τιά δ ο υ καί Τ α τυα νο υ καί
3 «φασίν γ ά ρ τους μέν προτέρους Κλήμεντος κ α ί έτέρων πλειόνω ν, έν οίς
άπ αντα ς κ α ί αύτούς τους άπ οστόλους ά π ασιν θ εο λο γείτα ι ό Χ ριστός.
παρειληφέναι τε καί δεδιδαχέναι τα Ο τα 5 » τά γ ά ρ ΕΙρηναίου τ ε κ α ί Μ ελ ί-
& νυν ο ύ το ι λέγουσιν, κ α ί τετη ρ ή σ θ α ι τω νος καί τ ώ ν λο ιπ ώ ν τ ίς ά γνο εϊ β ιβ λ ία ,
τ ή ν άλήθειαν τ ο υ κηρύγμα το ς μέχρι τ ώ ν θεόν καί άνθρωπον κ α τα γ γ έ λ λ ο ν τα τό ν
Βίκτορος χρόνων, άς ήν τρισ καιδ έκατος Χ ρ ισ τό ν, ψ αλμοί δέ όσοι κ α ί φ δα) άδελ­
άπ ό Π έτρου έν “Ρώμη έπίσκοπος* άπό φών ά π ' άρχής υπό π ισ τώ ν γρα φ εϊσ αι
δέ τ ο ύ διαδόχου α ύ το υ Ζεφυρίνου π α ρα- τό ν λ ό γο ν τ ο υ θεου τό ν Χ ρ ισ τό ν ύμνου-
κεχαράχθαι τ ή ν άλήθειαν. σ ιν θεολογοΰντες;
4 »ήν δ ' άν τυ χ ό ν πιθανόν τ ό λεγ ό ­ 6 »πώς ούν έκ το σ ο ύ τω ν έτώ ν κα-
μενον, εΐ μή π ρ ώ τον μέν ά ν τέπ ιπ το ν τα γ γελλο μ ένο υ τ ο υ έκκλησ ιασ τικο υ φρο-

394 Algunos han interpretado esto como un cambio introducido por Zeferino en la fo r­
m ulación del Símbolo de los apóstoles, teoría discutida por J. de G hellinck (L'H isto ire du Sym­
bole des Apôtres. A propos d’un texte d’Eusèbe: RSR 18 [1928] 112-125; Recherches sur les o ri­
gines du Symbole des Apôtres IGembloux-Paris 1946] apéndice 1). E l Pequeño Laberinto es,
pues, algo posterior a la muerte de Zeferino (217)·
395 U no de los testimonios más antiguos de utilización de la tradición patrística a base de
sus figuras más representativas. D e todos ellos, así como de los nombrados en el párrafo 5,
Fuspbio ha hablado ya en los capítulos y libros anteriores.
sia desde hace tantos años se puede a d m itir que lo hayan procla­
mado los anteriores a V íc to r en el sentido que éstos dicen? ¿Y cómo
no se avergüenzan de acusar a V íc to r falsamente de tales cosas,
siendo así que con toda exactitud saben que V ícto r excluyó de la
comunión a Teodoto el Guarnicionero 396, cabecilla y padre de
esta apostasía negadora de Dios, y prim ero en decir que C risto fue
un simple hombre? Porque si V íc to r hubiese pensado de la misma
manera que enseña la blasfemia de éstos, ¿cómo hubiera podido
expulsar a Teodoto, inventor de esta herejía?»
7 Tales son los sucesos de los tiempos de V íctor. H abiendo
estado éste al frente del m inisterio diez años, es in stitu id o sucesor
suyo Zeferino, hacia el año noveno del im perio de Severo 397. E l
mismo que compuso el susodicho lib ro sobre el iniciador de la
mencionada herejía añade tam bién otro asunto ocurrido en tiem po
de Zeferino y escribe en los térm inos siguientes:
8 «Voy, pues, a recordar, al menos a muchos de nuestros h er­
manos, el hecho ocurrido en nuestro tiem po 398, que, de haber te ­
nido lugar en Sodoma, creo que seguramente hubiera sido un aviso
para aquella gente 399. Era N atalio u n confesor, no de tiempos
antiguos, sino de nuestro propio tie m p o 400.
9 »Un día éste fue engañado por Asclepiodoto y por o tro tal
Teodoto, cam bista401. Estos dos eran discípulos de Teodoto el

νήματος, ένδέχεται τούς μέχρι Βίκτορος ρου βασιλείας έτος. π ρ οσ τίθησ ιν δέ ό τ ό


ούτω ς ώς ο ύ το ι λέγο νσ ιν κεκηρυχέναι; προειρημένον συντάξας περί τ ο ύ κ α τά ρ -
πώς δέ ούκ α ίδ ο ύ ντα ι τ α ύ τ α Βίκτορος ξαντος τή ς δηλωθείσης αίρέσεως β ιβ λ ίο ν
καταψευδεσθαι, ακριβώς είδότες ό τ ι Βίκ­ κα ί ά λλην κ α τά ΖεφνρΙνον γενομένην
τω ρ θ εό δο το ν τό ν σκυτέα, τό ν ά ρ χη γό ν π ράξιν, ώδέ πως αύτο ϊς βήμασι γράφ ω ν
καί π α τέρ α το ύ τη ς τή ς άρνησιθέου απ ο ­ 8 «ύπομνήσω γο ύν πολλούς τώ ν
στασίας, άπεκήρυξεν τή ς κοινωνίας, πρώ ­ αδελφών π ρ ά γμ α έφ* ήμώ ν γενόμενον,
το ν είπ ό ντα ψ ιλόν άνθρωπον τό ν Χ ρ ι­ δ νομίζω ό τ ι εί έν Σοδόμοις έγεγόνει,
σ τό ν; εί γ ά ρ Β ίκτω ρ κ α τ ’ αύτούς ούτω ς τυ χ ό ν άν κάκείνους ένουθέτησεν. Ν α τά -
έφρόνει ώς ή τ ο ύ τω ν διδάσκει βλασφη­ λιος ή ν τ ις ό μ ο λο γητή ς, ού π ά λ α ι, άλλ*
μία, πώς άν άπέβαλεν Θεόδοτον τό ν τή ς έπί τ ώ ν ήμετέρων γενόμενος καιρώ ν.
αίρέσεως το ύ τη ς εύρετήν;»
9 »ούτος ή π α τή θ η π ο τέ ύπό ’ Α σ κλη-
7 καί τ ά μέν κ α τά τό ν Β ίκτο ρ α τ ο - π ιο δ ό το ν καί έτέρου Θεοδότου τινό ς
σ α ύ τα · τ ο ύ το ν δέ έτεσιν δέκα π ρ οστάν- τρ α π εζίτο υ · ήσαν δέ ο ύ το ι άμφω Θεο­
τος τή ς λ ειτο υ ρ γία ς, διάδοχος κ α θ ίσ τα ­ δότου το υ σκυτέως μα θη τα ι το υ π ρ ώ το υ
τ α ι Ζεφυρίνος άμφί τ ό ένατον τή ς Σενή- έπί τ α ύ τ η τ ή φρονήσει, μάλλον δέ άφρο-

396 C f. t a m b i é n H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 5 .
397 L a duración dei pontificado de Víctor, si comparamos esto con lo dicho supra 22, sería
de doce años; cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 201: H E L M , p .2 1 2 , sobre la entronización de
Zeferino. En realidad, V íctor m urió entre 198-199.
398 Entre el acontecimiento y la redacción de la obra ha pasado ya cierto tiempo, pero cae
todavía dentro de la nueva generación.
399 C f. M t 11,23.
400 Posiblemente, de los años 2 0 2 - 2 0 3 , tras la publicación del edicto de Severo q u e prohibía
las conversiones al cristianismo; cf. Chronic, ad annum 202: H E L M , p .2 1 2 .
401 De Asclepiadoto no se sabe más. Teodoto fundó la secta de los melquisedecistas;
cf. H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 6 .
Guarnicionero, prim ero que por este pensamiento, o mejor, por
esta locura, fue separado de la com unión p o r V íctor, obispo enton­
ces, como ya d ije 402.
10 »Persuadieron los dos a N a ta lio para que por un salario
se llamase obispo de esta herejía, de manera que podía re cib ir de
ellos ciento cincuenta denarios403.
11 »Estando, pues, con ellos ya, el Señor le iba avisando m u ­
chas veces mediante sueños, ya que nuestro D ios misericordioso
y Señor Jesucristo no quería que un testigo de sus propios padeci­
mientos saliera de la Iglesia y pereciese.
12 »Mas, como quiera que no prestaba gran atención a las
visiones, atrapado por aquel p rim e r puesto entre ellos y por la torpe
ganancia que a tantos pierde, finalmente fue azotado por ángeles
santos durante toda la noche, de lo que quedó bien maltrecho 404,
tanto que se levantó con la aurora, se vistió de saco, se espolvoreó
de ceniza y con mucha diligencia y lágrimas corrió hacia el obispo
Zeferino, y se arrojaba a los pies, no sólo del clero, sino tam bién
de los laicos. Con sus lágrimas conmovió a la Iglesia compasiva de
C risto misericordioso y, después de pedirlo él con reiteradas sú p li­
cas y de haber mostrado las contusiones que los golpes le hicieran,
a duras penas se le adm itió a la comunión».
13 A esto juntarem os tam bién otras expresiones del mismo
escritor sobre los mismos asuntos, que suenan así:
«Han adulterado sin escrúpulo las divinas Escrituras y han vio -
σύνη, άφορισθέντος τή ς κοινω νίας ύπό υπό ά γ ίω ν α γ γ έλ ω ν έμαστυγώ θη δι*
Βίκτορος, ώς έφην, το ϋ τ ό τε έπισκόπου. όλης τή ς νυκτός ού μικρώς αίκισθείς, ώ στε
έωθεν ά να σ τή να ι καί ένδυσάμενον σάκκον
10 »άνεπείσθη δέ ό Ν α τά λιο ς ύπ*
καί σποδόν καταπασάμενον μετά πολλής
αύτώ ν έπί σ αλαρίω έπίσκοπος κληθήναι
σπουδής καί δακρύων προσπεσεΐν Ζεφυ-
το ύ τη ς τή ς αίρέσεως, ώ στε λαμβάνειν
ρίνω τ ώ έπισκόπω, κυλιόμενον Οπό τους
παρ* α ύ τώ ν μ η νια ία δ ηνάρια ρν'.
πόδας ού μόνον τ ώ ν έν κλήρω , ά λλά
11 »γενόμενος ούν σύν αύτοΤς, δι* κ α ί τώ ν λαϊκώ ν, σ υ γχ έα ι τε το ϊς δάκρν-
όραμάτω ν π ολλάκις ένουθετεϊτο Οπό το ΰ σιν τ ή ν ευσ π λαγχνον έκκλησίαν το ΰ
κυρίου· ό γ ά ρ εϋσπ λαγχνος θεός καί έλεήμονος Χ ρ ίσ το υ πολλή τ ε τ ή δεήσει
κύριος ήμώ ν Ίη σ ο ϋ ς Χ ρ ισ τό ς ούκ έβού- χρησάμενον δ είξα ντά τε τούς μώλωπας
λετο έξω έκκλησίας γενόμενον άπολέσθαι ών είλήφει π λ η γ ώ ν μόλις κοινωνηθήναι».
μάρτυρα τ ώ ν Ιδίω ν παθών.
13 το ύ το ις έπισυνάψομεν κ α ι άλλας
12 »έπεί δέ βςτθυμότερον το ϊς όράμα- περί τ ώ ν α ύ τώ ν τ ο ΰ α ύτο ΰ συγγραφέως
σιν προσεΐχεν, δελεζόμενος τ ή τ ε π α ρ ’ φωνάς, τ ο ΰ το ν έχούσας τό ν τρόπ ον
αύτοϊς π ρω τοκαθεδρία κα ί τ ή π λείστους «γραφάς μέν θείας άφόβως βεραδιουρ-
άπολλυούση αίσχροκερδία, τελευ τα ϊο ν γ ή κα σ ιν, π ίστεώ ς τε αρχαίας κανόνα ήθε-
402 Cf. supra § 6.
403 Cf. supra 18,2, una práctica parecida entre los montañistas. Tratándose de Roma, N a ­
talio sería ei prim er antipapa conocido.
404 Este tipo de sueños y visiones no es raro en la literatura patrística. L o más importante
del hecho en cuestión es, no obstante, la práctica penitencial que se nos revela en lo que sigue:
la confesión contrita del pecador (cf. la descripción de T e r t u l i a n o , De poenit. 9-10) da lugar
a la absolución por parte del obispo Zeferino, incluso tratándose de un pecado tan grande como
la apostasía. C f. P. G a l t i e r , A ux origines du sacrement de la pénitence (Roma 1 951) p.i52ss.
lado la regla de la fe p rim itiv a ; y han desconocido a C risto por no
investigar qué dicen las divinas Escrituras, en vez de andar traba­
josamente ejercitándose en encontrar una figura de silogism o405
para apuntalar su ateísmo. Porque, si alguien les presenta una sen­
tencia de la E scritura divina, empiezan a d is c u rrir qué figura de
silogismo se puede hacer, si conexo o disyuntivo.
14 »Dejaroh las Santas Escrituras de D io s y se ocupan de geo­
metría, como quien es de la tierra; hablan p or in flu jo de la tie rra y
desconocen al que ha venido de arriba 406. Por lo menos entre algu­
nos de ellos se estudia afanosamente la geometría de Euclides y se
adm ira a A ristóteles y a Teofrasto, porque G aleno407 quizás hasta
es adorado por algunos.
15 »Mas los que se aprovecharon de las artes de los infieles
para el designio de su propia herejía y con la maña de los im píos
falsificaron la fe sencilla de las divinas Escrituras, ¿qué necesidad
hay de decir que no están ya cerca de la fe ? Por esta causa pusieron
sus manos sin escrúpulo sobre las divinas Escrituras, diciendo que
las habían corregido408.
16 »Y que digo esto sin calumniarlos puede saberlo el que
quiera, ya que, si alguien quisiere re u n ir las copias de cada uno de

τή κα σ ιν , Χ ρ ισ τό ν δέ ή γνοή κα σ ιν, ού τ ί 15 »οί δέ τα ϊς τώ ν α π ίσ τω ν τέχ να ις


α ί θεϊαι λέγο υσ ιν γρα φ αί, ζητούντες, ά λ λ ' είς τ ή ν τή ς αίρέσεως α ύτώ ν γ νώ μη ν άπ ο-
όποιον σ χ ή μα συλλο γισ μο ύ εϊς τ ή ν τή ς χρώ μενοι κα ί τ ή τ ώ ν άθέων π α νο υ ρ γ ία
άθεότητος σύσ τασ ιν εύρεθή, φιλοπόνως τ ή ν ά π λήν τ ώ ν θείων γρα φ ώ ν π ίσ τ ιν
άσκούντες. κάν αύτο ϊς π ρ ο τείνη τ ις βητόν καπηλεύοντες ό τ ι μηδέ έγγύς π ίσ τεω ς
γραφής Θεϊκής, έξετάζουσιν πότερον συνημ- ύπάρχουσιν, τ ί δει καί λέγ ειν; δ ιά τ ο ύ το
μένον ή διεζενγμένον δ ύ να τα ι π ο ιή σ α ι τ α ΐς θείαις γραφ αϊς άφόβως έπέβαλον τά ς
σ χήμα συλλογισμού* χεΐρας, λέγοντες αύτάς διωρθωκέναι.
14 »καταλιπ όντες δέ τά ς ά γία ς το υ 16 »κα! ό τ ι τ ο ύ το μή καταψενδόμενος
Θεού γραφάς, γεω μετρ ία ν έπιτηδεύουσιν, α ύτώ ν λέγω , ό βουλόμενος δ ύ να τα ι μα-
ώς άν έκ τή ς γ ή ς δντες κ α ί έκ τή ς γ ή ς λ α - θεΐν. εΐ γ ά ρ τ ις θελήσει σνγκομίσας α ύ τώ ν
λοΟντες καί τό ν άνωθεν έρχόμενον ά γ ν ο - έκάστου τ ά ά ν τίγ ρ α φ α έξετάζειν πρός
ουντες. Ευκλείδης γοΟν π α ρά τ ισ ιν αύτώ ν άλλη λα , κ α τά πο?Λ άν εύροι διαφω νούν­
φιλοπόνως γ εω μ ετρ εϊτα ι, Α ρ ισ το τέ λ η ς δέ τ ο . άσύμφωνα γο ύ ν Ισ τ α ι τ ά ’ Α σ κλη -
καί Θεόφραστος θαυμάζονται* Γαληνός π ιάδ ο υ το ϊς Θεοδότου,
γ ά ρ ϊσως ύπό τιν ω ν καί π ρ οσ κυνεϊται.

403 U n buen estudio sobre la actitud que representa el autor de este fragmento frente a la
irrupción de la lógica antigua y de la crítica textual en la teología cristiana es el de H . Schoene
( Ein Einbruch der antiken Logik und T extkritik in die altchristliche Theologie. Eusebios K . G.
5,28,13-19 in neuer Uebertragung erläutet: Pisciculi. Studien zur Religion und K u ltu r des A l ­
tertums. F. J. D o e l g e r ... dargeboten, ed. T h . K l a u s e r - A . R u e c k e r [M unster 1939] p.252-
265); cf. J. d e G h e l l i n c k , Un aspect de l’opposition entre hellénisme et christianisme. L ’attitude
vis à vis de la dialectique dans le débat trinitaire, en Patristique et Moyen Age. Étude d’histoire
littéraire et doctrinale, t.3 (Bruselas-París 1948) p.289s.
406 Expresión irónica que juega con la palabra geo-metría y el pasaje de Jn 3,31.
407 E l gran médico, nacido en Pérgamo ( 1 2 9 ) , había vivido en Roma en 164-167, y luego
desde 170 hasta su muerte, en 1 9 9 . Su fama como médico y como filósofo era enorme; cf.
H . S c h o e n e , a.c., p.258; J. d e G h e l l i n c k , o.e., p . 2 9 2 - 2 9 4 ; R· W a l z e r , Galen on Jeius and
Christian (O xford 1 9 4 9 ) .
408 Se trataba de crítica textual de los Setenta.
ellos y compararlas entre sí, encontrará que disienten mucho. Por
lo menos las de Asclepíades 409 disentirán de las de Teodoto.
17 »Y se pueden a d q u irir muchas copias, porque los discípu­
los se han transcrito con gran celo las que fueron, como dicen ellos,
corregidas, esto es, corrompidas por cada uno de aquéllos. T a m ­
poco las de H erm ófilo concuerdan con éstas; en cuanto a las de
A poloníades41°, n i siquiera concuerdan entre sí mismas, pues es
posible discernir las que prepararon ellos prim ero y las que luego
fueron alteradas, y se ve que discrepan en mucho.
18 »De qué atrevim iento sea este pecado, no es probable que
lo ignoren ellos, porque, o bien no creen que las divinas Escrituras
fueron dictadas por el E spíritu Santo, y en ese caso son incrédulos,
o bien estiman que ellos son más sabios que el E spíritu Santo: ¿y
qué otra cosa es esto sino estar poseídos del demonio? Porque no
pueden negar que el atrevim iento es suyo propio, ya que las copias
están escritas por su mano y no recibieron las Escrituras en ese
estado de aquellos que los habían instruido, n i podrían mostrar un
ejemplar de donde hayan copiado las suyas.
19 »Algunos de ellos n i siquiera tuvieron a bien falsificarlas,
sino que, tras negar simplemente la Ley y los Profetas, con el pre­
texto de una enseñanza inicua e impía, cayeron de la gracia en la
extrema ruina de la perdición»41L Y basta ya de esta clase de relatos.
17 »πολλώ ν δέ έσ τιν εύπορήσαι δ ιά ά γ ίο ν πνεύματος ύπάρχειν, καί τ ί έτερον
τ ό φ ιλοτίμω ς έκγεγράφθαι τους μαθητάς ή δαιμονώ σιν; ούδέ γ ά ρ άρνήσασθαι δύ-
α υ τώ ν τ ά ύφ’ έκάστου αύτώ ν, ώς α ύ το ί ν α ν τα ι έαυτώ ν είνα ι τ ό τό λμ η μ α , ό π ό ταν
καλοϋσιν, κατω ρθω μένα, το ϋ τ* έσ τίν ήφ α- κ α ι τ η α ύ τώ ν χ ειρ ί ή γεγραμμένα, καί
νισμένα* π ά λ ιν δέ το ύ το ις τ ά Έ ρμοφ ίλου παρ* ών κ ατηχή θ ησ αν, μή το ια ύ τα ς παρέ-
ού σννήδει. τ ά γ ά ρ Ά π ο λ λ ω ν ιά δ ο υ ούδέ λαβον τά ς γραφάς, κ α ί δ εϊξα ι ά ν τίγ ρ α φ α
α ύ τά έαυτοϊς έσ τιν σύμφωνα* ένεστιν γ ά ρ δθεν α ύ τά μετεγρ άψ αντο, μή έχω σιν.
σ υ γκρ ΐνα ι τ ά πρότερον ύπ* α ύ τώ ν κα- 19 »ένιοι δ* α ύτώ ν ούδέ παραχαράσ-
τασκευασθέντα το ίς ύστερον π ά λ ιν έπ ι- σειν ή ξίω σ α ν αύτάς, άλλ* απλώς άρνη-
διαστραφ εΐσιν κα ί εύρεϊν κ α τά π ο λύ ά π ή - σάμενοι τό ν τ ε νόμον κα ί τούς προφήτας,
δοντα. άνόμου κ α ί άθέου διδασκαλίας προφάσει
18 »όσης δέ τόλμης έσ τί τ ο ύ τ ο τ ό χ ά ρ ιτο ς είς έσ χατο ν άπωλείας όλεθρον
αμάρτημα, εΐκός μηδέ έκείνους άγνοεΐν. κ α τω λ ί σθησα ν».
ή γ ά ρ ού π ισ τεύο νσ ιν ά γ ίω π νεύ μ α τι κ α ί τ α ύ τ α μέν τ ο ύ το ν Ιστορήσθω τό ν
λελέχθαι τά ς Θείας γραφάς, κ α ί είσ ιν ά π ισ ­ τρόπ ον.
το ι* ή έαυτούς ή γ ο ύ ν τα ι σοφωτέρους τ ο ύ

409 Posiblemente se trate del mismo al que supra § 9 llamó Asclepiadoto.


410 N i de H erm ófilo n i de Apoloníades se sabe más de lo dicho aquí y de que fueron dis­
cípulos de Teodoto el Guarnicionero.
411 C f. A . B l u d a u , Die Schriftfälschungen de* H äretikern: Neutestamentliche Abhand­
lungen 8,5 (Friburgo 1925) 44ss.
LIBRO SEXTO

El libro sexto de la Historia eclesiástica contiene lo siguiente:


1. De la persecución de Severo.
2. De la educación de Orígenes desde niño.
3. De cómo, siendo todavía un muchacho, enseñaba la doctrina
de Cristo.
4. Cuántos de los instruidos por él fueron elevados a la categoría
de mártires.
5. De Potamiena.
6. De Clemente de Alejandría.
7. Del escritor Judas.
8. De la hazaña de Orígenes.
9. De los milagros de Narciso.
10. De los obispos de Jerusalén.
11. De Alejandro.
12. De Serapión y de las obras que de él se conservan.
13. De las obras de Clemente.
14. De cuántas Escrituras hace mención.
15. De Heraclas.
16. De cómo Orígenes se había ocupado afanosamente de las divi­
nas Escrituras.
17. Del traductor Símaco.
18. De Ambrosio.
19. Cuántas cosas se mencionan sobre Orígenes.
20. Cuántas obras subsisten de los hombres de entonces.

9
Τάδε κ α ί ή ς' περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ το ρ ία ς

Α' Περί τ ο υ κ α τ ά Σευήρον δ ιω γ μ ο ύ .


Β' Περί τή ς Ώ ρ ιγένο υ ς έκ π αιδός άσκήάεως.
Γ' Ώ ς κομιδή νέος ών τ ό ν Χ ρ ίσ το υ λό γ ο ν έπρέσβευεν.
Δ' Ό σ ο ι δι* α ύ το υ κατηχηθέντες προήχθησαν μάρτυρες.
Ε' Περί Π ο τα μ ια ίνη ς.
ς' Π ερί Κλήμεντος τοΟ *Αλεξανδρέως.
Ζ' Περί Μούδα συγγραφέω ς.
Η' Π ερί τ ο υ τολμηθέντος Ώ ρ ιγ έ ν ε ι.
Θ' Περί τ ώ ν κ α τ ά Νάρκισσον παραδόξω ν.
Γ Περί τ ώ ν έν Ίεροσολύμοις έπισκόπω ν.
ΙΑ ' Π ερί *Αλεξάνδρου.
ΙΒ ' Περί Σεραπίωνος κ α ί τ ώ ν φερομένων α ύτο υ λό γ ω ν .
ΙΓ ' Περί τώ ν Κλήμεντος σ υ γγρ α μ μ ά τω ν.
ΙΔ ' Ό π ό σ ω ν έμνημόνευσε γρα φ ώ ν.
ΙΕ' Περί Ή ρ α κ λ α .
Ις' Ό π ω ς Ω ρ ιγ έν η ς περί τά ς θείας γραφάς έσπουδάκει.
ΙΖ ' Περί Συμμάχου το υ έρμηνέως.
ΙΗ ' Περί Α μ β ρ ο σ ίο υ .
ΙΘ ' Ό σ α περί Ώ ρ ιγένο υ ς μνημονεύεται.
Κ' Ό σ ο ι τώ ν τη νικά δ ε φ έρονται λ ό γ ο ι.
21. Cuántos obispos eran célebres en aquellos tiempos.
22. Cuántas obras de Hipólito llegaron hasta nosotros.
23. Del celo de Orígenes y cómo fue estimado digno del presbite­
rado eclesiástico.
24. Qué comentarios escribió en Alejandría.
25. Cómo mencionó las Escrituras canónicas.
26. Cómo le consideraban los obispos.
27. De cómo Heraclas recibió en sucesión el episcopado de Alejan­
dría.
28. De la persecución de Maximino.
29. De cómo Fabián fue milagrosamente señalado por Dios como
obispo de Roma.
30. Cuántos discípulos tuvo Orígenes.
31. De Africano.
32. Qué comentarios escribió Orígenes en Cesárea de Palestina.
33. Sobre el descarrío de Berilo.
34. Lo ocurrido en tiempo de Felipe.
35. De cómo Dionisio sucedió a Heraclas en el episcopado.
36. Qué otras obras compuso Orígenes.
37. De la discordia de los árabes.
38. De la herejía de los helcesaítas.
39. De los tiempos de Decio.
40. De lo acontecido a Dionisio.
41. De los que sufrieron martirio en la mismaAlejandría.
42. De otros mártires mencionados por Dionisio.
43. De Novato, su conducta y su herejía.
44. Relato de Dionisio acerca de Serapión.
45. Carta de Dionisio a Novato.
46. De las otras cartas de Dionisio.

ΚΑ' "Ο σοι κ α τ ά τούσδε έττίσκοποι έγνω ρ ίζο ντο.


ΚΒ' Ό σ α τ ώ ν “Ιπ π ο λύτο υ είς ή μάς ήλθεν.
ΚΓ' Περί τή ς Ώ ρ ιγένο υ ς σπουδής κα ί ώς τ ο υ έκκλησ ιασ τικο ύ πρεσβείου ή ξιώ θη.
ΚΔ ' Τ ίν α έπί τή ς *Αλεξανδρείας έξη γή σ α το .
ΚΕ' Ό π ω ς τώ ν ένδιαθήκω ν γρα φ ώ ν έμνημόνευσεν.
Κς' Ό π ω ς α ύ τό ν έώρων ο ί έττίσκοποι.
ΚΖ' “Ως “Ηρακλάς τ ή ν Ά λεξανδ ρέω ν έπισκοπήν δ ιεδέξατο.
ΚΗ' Περί τοΟ κ α τ ά Μ αξιμϊνον δ ιω γμού.
ΚΘ' Περί Φ αβιανού ώς “Ρωμαίω ν έπίσκοπος έκ θεού παραδόξω ς άνεδείχθη.
Λ' Ό σ ο ι γ εγ ό να σ ιν *Ωριγένους φ ο ιτ η τ α ί.
ΛΑ* Περί Α φ ρ ικα νο ύ .
ΑΒ' Τ ίν α *Ωριγένης έν Καισαρείφ τή ς Π α λα ισ τίνη ς έξη γ ή σ α το .
ΛΓ' Περί τή ς Βηρύλλου π αρατροπ ής.
ΑΔ' Τ ά κ α τ ά Φ ίλιπ π ο ν.
ΛΕ' “Ως Διονύσιος Ή ρ α κ λ ά τ ή ν έπισκοπήν διεδέξατο.
Λς' Ό σ α ά λλα έσπ ούδαστο τ φ *Ωριγένει.
ΛΖ' Περί τή ς τ ώ ν *Αράβω ν διαστάσεως.
ΛΗ' Περί τή ς “Ε λκεσαιτώ ν αίρέσεως.
Λθ' Περί τ ώ ν κ α τ ά Δέκιον.
Μ' Π ερί τ ώ ν Δ ιονυσ ίω συμβάντω ν.
ΜΑ' Περί τ ώ ν έπ* αύ τή ς *Αλεξανδρείας μα ρτνρη σ ά ντω ν.
Μ Β' Π ερί ών άλλω ν 6 Διονύσιος Ισ τορεί.
Μ Γ' Π ερί Ν οουάτου οίός τ ις ή ν τ ό ν τρ ό π ο ν κ α ί περί τή ς κατ* α ύ τό ν αίρέσεως.
ΜΔ' Περί Σεραπίωνος Ισ το ρ ία Δ ιονυσίου.
ΜΕ' *Ε π ισ το λή πρός Ν οουάτον Δ ιονυσίου.
Μς' Περί τώ ν άλλω ν Δ ιονυσ ίο υ έτη σ το λώ ν.
1

[D e la p e r s e c u c ió n de S e v e ro ]

Y como tam bién Severo suscitara una persecución contra las


iglesias en todas partes se consumaron espléndidos m artirios de
los atletas de la religión, pero se m u ltip lica ro n especialmente en
A lejandría 2. Los atletas de D io s fueron enviados allá, como al es­
tadio más grande, desde E gipto y de toda la Tebaida, y p o r su f ir ­
mísim a paciencia en diversos torm entos y géneros de muerte, se
ciñeron las coronas preparadas por D ios. E ntre ellos se hallaba ta m ­
bién Leónidas, llamado «el padre de Orígenes» 3, que fue decapi­
tado, y dejó a su h ijo todavía m uy joven. N o estará de más describir
brevemente con qué predilección por la palabra divina viv ió el
muchacho desde entonces, ya que es abundantísim o lo que de él
se cuenta de célebre entre la gente.

Α’ τη ς τε π ο ικ ίλω ν βασάνω ν και θανάτου


τρό π ω ν υπομονής τούς π α ρά θεω στε­
Ώ ς δέ καί Σευήρος δ ιω γμ ό ν κ α τ ά φάνους άναδουμένων* έν οίς και Λεω νί-
τώ ν εκκλησιώ ν έκίνει, λαμπ ρά μέν τ ώ ν δης, ό λεγόμενος Ώ ρ ιγένο υς π α τή ρ , τή ν
ύπέρ εύσεβείας ά θ λη τώ ν κ α τ ά π ά ν τα τ ό ­ κεφαλήν άπ οτμηθείς, νέον κομιδή κ α τ α ­
πον άπ ετελεΐτο μαρτύρια, μ ά λ ισ τα δ* λείπ ει τό ν π α ΐδ α · ός δή όποίας έξ εκείνου
έπλήθυεν έπ’ Α λεξάνδρειάς, τ ώ ν ά π ’ Α ί­ περί τό ν θεϊον λ ό γο ν προαιρέσεως ήν,
γ υ π τ ο ν π α ί Θ ηβαίδος άπ άσης αυτό θ ι ούκ άκαιρον δ ιά βραχέω ν διελθεϊν τ ώ μά­
ώσπερ έπί μ έγισ το ν ά θ λη τώ ν θεοΟ π α ρα- λ ισ τ α πολύν είνα ι παρά το ίς πολλοΐς
πεμπομένων σ τά δ ιο ν δ ιά κ α ρ τερ ικ ω τά - τό ν περί α ύ το ΰ βεβοημένον λό γον.

1 C f. J. Sp e ig l , Die Christenpolitik des Septimius Severus: M ünchener Theologische


Z eitschrift 10 (1969) 181-194; E· M . St e y e r m a n n , Programmes politiques à l ’époque de la
crise du I I I e siècle: Cahiers d ’histoire mondiale 4 (1958) 310-3x9; W . H . F r e n d , Open questions
concerning the Christians and the Roman Empire in the Age o f the Seven : JTS n.s. 25 (1974)
333-351; S. R e s e g h e t t i , 11 proveddimento di Settimio Severo sui Collegia «religionis causa» e
i cristiani: R ivista de Storia della Chiesa in Italia 4z (1988) 357-364; E. d a l C o v o l o , I Severi
e il cristianesimo. Ricerche su ll’ambiente storico-istituzionafe delle O rigini cristiane fra il I I e
e il I I I e sec. (Roma 1989); Id., 201 dopo Cristo. Una persecuzione per editto?: Salesianum
48 (1086) 363-369; Id., I Severi precursors di Costantino? Per una «messa a punto» delle
ricerche sui Severi e il cristianesimo: Augustinianum 35 (1995) 605-622.
2 El interés de Eusebio por lo ocurrido en Alejandría, aunque en parte se deba a su inte­
rés por Orígenes, tiene sin duda también otra causa: el emperador, a su paso por Alejandría,
en 199, había promulgado una orden que prohibía a los judíos hacer prosélitos ( E s p a r t ia n o ,
Set'er. i6s); un segundo edicto del mismo estilo, en 202, afectó a los cristianos alejandrinos,
y más concretamente a la escuela catequética. Los m artirios que ocurrieron en otras partes
del Im perio se debían a los gobernadores o magistrados locales, estimulados por el ejemplo
d e l emperador en Alejandría. C f. R. B. T o l l i n g t o n , Clement o f Alexandria. A Study in
Christian Liberalism, t.2 (Londres 1914) p.3i4ss; H . D e l e h a y e , Les M artyrs d'Égypte (B ru ­
selas 1923).
3 La fama del h ijo dio nombre al padre. Fundamental para mejor comprender este libro
V I en lo referente a Orígenes, la obra de P. N a u t in , Ongène; cf. Ch. K a n n e n g ie s e r -W .
L. P etersen (ed.), Origen o f Alexandria: His world and his legay = C hristianity and Judaism
in A n tiq u ity , 1' (N otre Damme, IN 1988).
2
[D e la e d u c a c ió n de O r íg e n e s desde n iñ o ]

1 Muchas cosas podría decir, en verdad, uno que intentase


poner por escrito a su gusto la vida de este hombre, pero disponer
ordenadamente lo que a él atañe exigiría incluso una obra especial4.
Sin embargo, nosotros, por ahora, resumiremos con la brevedad
posible la mayor parte y expondremos sobre él solamente algunas
cosas, tomando los datos de algunas cartas y del relato de los discí­
pulos que han sobrevivido hasta nuestros días 5.
2 De Orígenes, hasta los hechos de cuando estaba en pañales,
por decirlo así, me parecen a mí dignos de mención. Iba Severo, efec­
tivamente, por el décimo año de su reinado, y L eto gobernaba A le ­
jandría y el resto de E g ip to 6. E l episcopado de las iglesias de allí
acababa de recib irlo D em etrio, sucediendo a Juliano 7.
3 A l encenderse, pues, con la mayor violencia la hoguera de la
persecución y siendo innumerables los que se ceñían la corona del
m artirio , fue tal la pasión del m a rtirio que se apoderó del alma de

Β' είναι δοκεΐ. δέκατον μέν γ ά ρ έπεϊχε Σευήρος


τή ς βασιλείας έτος, ή γ ε ίτ ο δέ ’ Α λεξαν-
1 π ο λλά μέν ούν &ν τ ις εϊπ ο ι τό ν βίον δρείας κ α ί τή ς λοιπ ής Α Ιγ ύ π το υ ΛαΤτος,
τοΟ άνδρός έν σχολή παραδοΟναι δ ιά τ ώ ν 6* αύτό θ ι π α ρο ικιώ ν τ ή ν έπισκοπήν
γραφής πειρώμενος, δ έοιτο δ* άν κα ί Ιδίας νεω στί τ ό τ ε μετά Ίο υ λ ια ν ό ν Δ ημήτριος
ύποθέσεως ή περί α ύ το ύ σύνταξις* δμως ύπειλήφει.
δ’ ήμείς έπ ί τ ο ύ παρόντος έπιτεμόμενοι 3 είς μέγα δή ούν τή ς τ ο υ δ ιω γμ ο ύ
τ ά π λ εΐσ τα δ ιά βραχέω ν ώς οΐόν τε, πυρκαϊάς άφθείσης καί μυρίων όσων το ίς
ό λ ίγ α ά τ τ α τώ ν περί α ύ τό ν διελενσόμεθα, κ α τά τ ό μαρτύριον άναδουμένων σ τεφ ά-
εκ τιν ω ν έπ ισ το λώ ν κα ι Ισ τορίας τ ώ ν καί νοις, έρως τοσούτος μα ρτυρίου τ ή ν Ώ ρ ι­
είς ή μάς τ ω β ίω πεφυλαγμένων αύτο ύ γένους, έ τ ι κομιδή παιδός ύπ ά ρχοντος,
γνω ρίμω ν τ ά δηλούμενα φέροντες. κα τείχ ε ψ υχήν, ώς όμόσε το ίς κινδύνοις
2 Ώ ριγένο υς κα ί τ ά έξ α ύτώ ν ώς χω ρείν προπηδαν τε κ α ί όρμαν έπ ί τό ν
είπεϊν σπ αργάνω ν άξιομνημόνεντά μοι ά γώ να προθύμως έχειν.

4 Esta obra existió: la Apología de Orígenes, compuesta al alim ón por Pánfilo y Eusebio,
de la que sólo nos ha llegado el prim er lib ro en traducción latina de R ufino (cf. infra 33,4).
Esto indica que, en el presente libro, el personaje central, Orígenes, va a ser presentado
desde un punto de vista panegírico más bien que biográfico. De la abundantísima bibliografía
sobre Orígenes pueden ser buen ejemplo las siguientes.obras: H . C h a d w ic k , Origen: Contra
Celsum (Cambridge 1953) p .xxxv-X L; R. F a r in a , Bibliografía origeniana 1960-1970: Salesia-
num 31 (1979) 619-701; H . C r o u z e l , Origène et la «connaissance mystique» (París-Brujas 1961)
P S37-S78 (bibliografía sistemática hasta i960); Id., Bibliographie critique dOrigène: In s tru ­
menta Patrística 8 (La Haya 1971), la más completa e importante, por su extension y calidad;
y la serie Origeniana l - V Î (diversos lugares, 1975-1995).
5 Las fuentes van a ser los relatos de testigos oculares y las cartas de Orígenes; sobre
éstas, cf. infra 36,3-4; N a UTIN, Orig. p. 19-15.
6 Q uinto M eció Leto ejerció e l cargo de prefecto de Egipto hasta el 2 5 de febrero de 2 0 3 .
C f. J. R e a , The date o f the Praefecture o f Claudius Julianus: La parola del Pasato 2 2 ( 1 Q 6 7 ) 4 9;
A . S t e i n , Die Praefekten von Aegypten in römischen Zeit. Diss. (Berna 1 9 5 0 ) .
7 C f. supra V 2 2 ; Chronic, ad annum 1 8 9 : H E L M , p . 2 0 9 . Eusebio sufre aquí una equivo­
cación: D em etrio llevaba ya doce o trece años en el episcopado.
Orígenes, un niño todavía 8, que ardía p o r lanzarse al encuentro de
los peligros y saltar y arrojarse.a la lucha.
4 M u y poco faltó, efectivamente, para que la muerte se le acer­
cara, de no ser I4 divina y celestial providencia que, en provecho
de la gran mayoría y por m edio de su madre, se le interpuso como
obstáculo de su celo 9.
5 E lla primeram ente le rogó con palabras exhortándole a tener
consideración a sus disposiciones maternales para con él, pero cuan­
do lo vio terriblem ente excitado, preso todo él del deseo del m a rti­
rio al enterarse de que su padre había sido arrestado y encarcelado,
le escondió todos sus vestidos y así le obligó a permanecer en casa.
6 Pero él, no pudiendo hacer otra cosa y siéndole imposible
dar sosiego a un celo que excedía a su edad, envía a su padre una
carta sobre el m a rtirio , estimulante p or demás, en la cual le anima­
ba diciéndole textualm ente: «Ten cuidado, no sea que por causa
nuestra cambies de parecer». Quede esto consignado por escrito como
p rim e r ind icio de la agudeza de ingenio del niño Orígenes y de su
nobilísim a disposición para la religión.
7 Y es que, efectivamente, habiéndose ejercitado ya desde niño
en las divinas Escrituras, tenía ya echados no pequeños fundamentos
para las doctrinas de la fe. T am bién en éstas se había afanado sin
medida, pues su padre, antes del ciclo de estudios común a todos 10,
había hecho que su preocupación por ellas no fuera secundaria.
8 E n consecuencia, antes de ocuparse de las disciplinas helé­
nicas, en toda ocasión lo iba introduciendo a ejercitarse eñ los estu-
4 ήδη γ έ τ ο ι σμικρόν όσον α ύ τ φ κα ί Ιπ ιτεινομένης ο ύχ οϊός τ ε ών ήρεμεΐν, δ ια -
τ ά τή ς άττό τ ο ύ β ίο υ ά π α λλα γή ς ού π όρ- π έμ π εται τ φ π α τρ ί π ρ ο τρ επ τικ ω τά τη ν
ρω κα θ ίσ τα το , μή ο ύ χ ί τή ς θείας κ α ί ούρα- περί μαρτυρίου έπ ισ το λή ν, έν ή κ α τ ά λέ-
νίου ιτρονοίας είς τ ή ν π λείσ τω ν ωφέλειαν ξ ιν α ύ τ φ π αραινεί λέγω ν «έπεχε μή δι*
δ ιά τή ς αύτοΟ μητρός έμποδών α ύ τ φ τή ς ήμάς ά λλο τ ι φρονήσης». τ ο ύ το π ρ ώ τον
προθυμίας ένστάσης. τή ς Ώ ρ ιγένο υς π α ιδ ική ς ά γ χ ινο ία ς καί
5 α ύ τη γο ύ ν τ ά μέν π ρ ώ τα λό γο ις περί τ ή ν θεοσέβειαν γ ν η σ ιω τά τη ς διαθέ-
Ικετεύουσα, τ ή ς περί α ύ τό ν μη τρ ική ς δ ια - σεως ά νά γρ α π το ν έσ τω τεκμήριον.
θέσεως φειδώ λ α β είν παρεκάλει, σφοδρό- 7 κ α ί γ ά ρ ή δη κ α ί τ ώ ν τή ς πίστεω ς
τερον δ* έ π ιτείν α ν τα θεασαμένη, δ τε γνούς λό γ ω ν ού σμικράς άφορμάς κ α τα β έβ λ η το ,
ά λ ό ν τα τό ν π α τέρ α δ εσμω τηρίω φ υ λ ά τ- τα ϊς θείαις γραφ αΙς έξ Ι τ ι παιδός ένησκη-
τεσθαι όλος έγ ίν ετο τή ς περί τ ό μα ρτύ- μένος* ού μετρίω ς γο ύ ν κ α ί περί τα ύ τα ς
ριον όρμής, τ ή ν π άσαν α ύ το ύ άποκρυ- πεπ όνητο, τ ο υ π α τρός α ύ τ φ πρός τ ή τώ ν
ψαμένη έσθήτα ο ϊκο ι μένειν ά νά γκη ν έπή- έγκυκλίω ν π α ιδείφ κ α ί το ύ τω ν ού κ α τά
γεν πάρεργον τ ή ν φ ρο ντίδα πεποιημένου.
6 ό δ’ , ώς ούδέν ά λλο π ρ ά ττε ιν α ύ τώ 8 έξ άπ αντος γο ύ ν α ύτό ν πρό τή ς
παρήν, τή ς προθυμίας ύπέρ τ ή ν ή λ ικ ία ν τώ ν “Ελληνικώ ν μα θημάτω ν μελέτης ένή-

8 C f. infra § i i ; 3,3; N a u t in , Orig. P.31-3S.


9 Focio ( Bibíioth. cod. 1 1 8 ) dice haberlo leído en una carta de Orígenes.
10 C f. H . I. M a r r o u , Saint Augustin et la fin de la culture antique (Paris 1938; 21949);
Id., Histoire de Véducation dans l ’antiquité (Paris 1948). La educación cristiana de Orígenes
comienza ya en su más tierna niñez.
dios sagrados, exigiéndole cada día pasajes de mem oria y relaciones
escritas.
9 Estos ejercicios no le desagradaban al niño, antes bien, in c lu ­
so se empeñaba en ellos con ardor excesivo, hasta el punto de que,
no contentándose con los sentidos simples y obvios de las Escrituras
Sagradas, ya desde entonces buscaba algo más e investigaba visiones
más profundas, de manera que llegaba a poner en apuros a su padre
preguntándole qué quería significar el sentido de la E scritura d iv i­
namente inspirada.
10 Este aparentaba reprochárselo abiertamente, exhortándole a
no indagar nada que excediera a su edad n i más allá del sentido e vi­
dente, pero en su fuero interno se regocijaba enormemente y procla­
maba ante D ios, autor de todo bien, su mayor agradecimiento por
haberle hecho digno de ser padre de ta l hijo.
11 Y se cuenta que muchas veces, poniéndose ju n to al niño
mientras dormía, le desnudaba el pecho como si dentro de él habi­
tara un espíritu d ivin o, lo besaba con reverencia y se consideraba
dichoso de su noble retoño. Esta^ cosas y otras del m ism o estilo se
recuerdan 11 acerca de la niñez de Orígenes.
12 Cuando su padre m u rió m á rtir, él quedó solo con su madre
y seis hermanos más pequeños, cuando aún no contaba más de die­
cisiete años 12.
13 L a hacienda paterna fue confiscada por el tesoro im perial,
y él con los suyos se encontró en la indigencia de las cosas necesarias
para la vida. Pero fue considerado digno de la providencia d iv in a y
γεν το ίς ίεροϊς ένασκεϊσθαι παιδεύμασιν, χάριν, ό τ ι δή α ύ τό ν το ιο υ δ ε π α τέρ α
έκμοτθήσεις κ α ί ά ττα γγελία ς ή μέρας έκάσ- γενέσθαι παιδός ήξίω σεν.
τη ς α ύτό ν είσπραττόμενος· 11 έπ ισ τά ν τα δέ ήδη π ο λλάκις κα-
9 ούκ άπ ροαιρέτω ς δέ τ α ν τ * έγίνετο θεύδοντι τ φ π α ιδ ί γυμνώ σ α ι μέν α ύ το ΰ
τ φ π α ιδ ί, ά λ λ ά καί ά γ α ν π ρ ο θυμ ό τα τα τ ά στέρνα φασίν, ώσπερ δέ θείου πνεύμα­
περί τ α ΰ τ α π ονο ΰντι, ώς μηδ* έξαρκεΐν τος Ινδόν έν α ύτο ϊς άφιερωμένου, φ ιλ ή σ α ί
α ύ τ φ τά ς άπ λάς κα ί προχείρους τώ ν τ ε σεβασμίως κ α ί τή ς εύτεκνίας μακάριον
Ιερών λό γω ν έντεύξεις, ζητεΤν δέ τ ι πλέον έαυτόν ήγήσ α σ θ α ι. τ α υ τ α κ α ι έτερα
κ α ί βαθι/τέρας ή δ η έξ έκείνου π ο λνπ ρ α γ- το ύ το ις σ υ γγενή περί π α ΐδ α ό ν τα τό ν
μονεΐν θεωρίας, ώ στε κ α ί π ρ ά γ μ α τα π α ρ- Ώ ρ ιγ έν η ν γενέσθαι μνημονεύουσιν.
έχειν τ φ π α τρ ί. τ ί άρ α έθέλοι δηλοΰν 12 ώς δέ ήδη α ύ τ φ ό ποαήρ μα ρτυρίω
τ ό τή ς θεοπνεύστου γραφ ής άναπυνθα- τετελείω το , έρημος άμα μ η τρ ί καί β ρ α χ ύ -
νόμενος βούλημα. τέροις άδελφοϊς τό ν Αριθμόν !ξ, έ π τα κ α ι-
10 έκεϊνος δέ τ φ μέν δοκεΐν είς πρό­ δέκατον ού πλήρες έτος ά γω ν , κ α τα -
σωπον έπ έπ λη ττεν α ύ τφ , μηδέν ύπέρ ή λ ι- λ είπ ετα ι·
κία ν μηδέ τή ς προφανούς διανοίας π εραι­ 13 τή ς γ ε μήν τ ο ΰ π α τρ ό ς π εριου­
τέρω τ ι ζητεΤν παραινώ ν, Ιδίως δέ παρ* σίας το ϊς βασ ιλικο ίς τα μ είο ις ά ναλη φ -
έ α ν τφ τ ά μεγά λα γεγηθώ ς τ ή ν μ εγ ίσ τη ν θείσης, έν σπάνει τώ ν κ α τ ά το ν β ίο ν
ώ μολόγει τ φ π ά ν τω ν άγαθώ ν α ΐτ ίω θεφ χρειώ ν σύν το ϊς προσήκουσιν κ α τα σ τά ς ,

11 Seguramente, entre los discípulos de Orígenes supervivientes; cf. supra § i .


12 Más bien andaba por los quince; cf. infra 3.3.
halló protección a la vez que sosiego en una señora riquísim a en me­
dios de vida y m uy distinguida en lo demás, pero que rodeaba de
atenciones a un hombre m uy conocido, uno de los herejes que en­
tonces había en Alejandría. Era éste de origen antioqueno, y la men­
cionada señora lo tenía consigo como h ijo adoptivo y lo rodeaba de
los máximos honores 13.
14 Pero Orígenes, que, por necesidad, estaba ordinariamente
con él, ya desde aquella edad daba pruebas claras de su ortodoxia
en la fe, pues aunque una muchedumbre incontable, no sólo de he­
rejes, sino tam bién de los nuestros, se reunía ju n to a Pablo (que así
se llamaba aquel hombre), porque les parecía elocuente, jamás se
logró indu cirle a que le acompañase en la oración, guardando ya
desde niño la regla de la Iglesia y abominando— como textualm ente
dice él mismo en alguna parte 14— las enseñanzas de las herejías.
15 Iniciado po r su padre previamente en las disciplinas de los
griegos, después de la m uerte de éste se entregó p or entero con ma­
yor celo al estudio de las letras, de m odo que, no mucho después de
la muerte del padre, tenía ya una preparación suficiente en cono­
cimientos gramaticales. C on su entrega a estos estudios se procura­
ba en abundancia— para su edad— lo necesario 15.
οίκονομίας τή ς έκ θεού κ α τ α ξ ιο ύ τ α ι κ α ί ά λ λ ά κ α ί ήμετέρω ν, ούδεπώ ποτε πρου-
τυ γ χ ά ν ε ι δεξιώσεως όμου κ α ί άναπαύσεως τρ ά π η κ α τ ά τ ή ν εύχήν α ύ τ φ σ υσ τήναι,
παρά τ ιν ι π λ ο υ σ ιω τά τη μέν τ ό ν βίο ν κ α ί φ υ λά ττω ν έξ έ τ ι παιδός κανόνα έκκλησίας
τ ά ά λ λ α π ερ ιφ ανεσ τάτη γ υ ν α ικ ί, δ ια - βδελυττόμενός τε, ώς α ύ τ φ β ή μ α τί φησίν
β όη τό ν γ ε μήν άνδρα περιεπούση τ ώ ν που αύτός, τά ς τ ώ ν αίρέσεων διδασ­
τ ό τ ε έπ ί τή ς Α λεξά νδ ρειά ς αίρεσ ιω τώ ν* καλίας.
τ ό γένος ή ν ούτος Ά ν τιο χ ε ύ ς , Θετόν δ* 15 προαχθείς δ* ύπό τ ο υ π α τρ ό ς έν
υΙόν α ύ τό ν είχέν τ ε συν έα υτή κ α ί έν το ΐς “Ε λλήνω ν μαθήμασιν έκθυμότερόν τ ε
το ΐς μ ά λ ισ τα περιείπεν ή δεδηλωμένη. [κ α ί] μ ετά τ ή ν έκείνου τελ ευ τή ν τ ή περί
14 ά λ λ ά τ ο ύ τ φ γ ε έπάναγκες 6 Ω ρ ι­ τούς λόγους άσκήσει δλον έπιδούς έαυτόν,
γένης σννώ ν, τή ς έξ έκείνου περί τ ή ν ώς κ α ί παρασκευήν έπ ί τ ά γ ρ α μ μ α τικ ά
π ίσ τ ιν όρθοδοξίας έναργή π α ρείχετο δ είγ­ μετρ ία ν έχειν, μ ε τ' ού π ο λύ τή ς το ύ
μ α τα , ό τ ι δή μυρίου πλήθους δ ιά τ ό π ατρός τελειώσεω ς, το ύ το ις έπιδεδωκώς
δοκουν Ικανόν έν λ ό γ ω τ ο υ Π αύλου έαυτόν, εύπόρει τ ώ ν άνα γκα ίω ν, ώς έν
(τ ο ύ το γ ά ρ ή ν άνομα τ φ ά νδ ρ ί) συνα- έκείνη τ ή ή λικίφ , δαψιλώς.
γομένου παρ* α ύ τ φ ού μόνον α ιρετικώ ν,

13 N o sabemos qué hereje puede ser; sólo nos dará el nombre. En todo caso el mecenazgo
de esta matrona alejandrina tenia caprichos bien extraños.
14 Im posible determinar dónde, siendo tantas las protestas de ortodoxia que Orígenes ha
sembrado por su obra.
15 Seguramente daba clases particulares de gramática y, por lo tanto, a alumnos m uy
jóvenes todavía.
3
[D e cómo O r íg e n e s , s ie n d o t o d a v ía u n m uchacho , enseñaba

la d o c t r in a de C r is t o ]

1 Y hallándose entregado a la enseñanza—-según él m ism o nos


in fo rm a en alguno de sus escritos 16— y no habiendo en A le ja n d ría
nadie dedicado a la in stru cció n catequética, pues todos habían sido
expulsados po r la amenaza de la persecución 17, algunos gentiles
acudieron a él para escuchar la palabra de D ios.
2 D e ellos da a entender que el p rim e ro fue P lutarco, el cual,
después de una vida honesta, fue adornado con el m a rtirio d iv in o 18.
E l segundo fu e H eraclas, herm ano de P lutarco, quien, después de
dar asim ism o ante él num erosísim os ejem plos de vid a filosófica y
d isc ip lin a , fu e considerado digno del episcopado de A lejan d ría , des­
pués de D e m e trio 19.
3 O rígenes iba a c u m p lir los dieciocho años cuando se puso a
la cabeza de la escuela catequética, m om ento en que, bajo la perse­
cución del gobernador de A le ja n d ría A q u ila 20, realizaba grandes
progresos. T am b ié n fue entonces cuando hizo su nom bre fam osísi­
m o entre todos aquellos a quienes m ovía la fe, p o r la acogida y so li-
Γ' Ή ρ α κλά ν, τοΟ Π λουτά ρ χ ου άδελφόν, δς
δή κ α ί αύτός παρ* α ύ τώ π λ είσ τη ν βίου
1 σ χ ο λ ά ζ ο ν τι δέ τ ή δ ια τρ ιβ ή , ώς που φιλοσόφου κ α ί άσκήσεως άπ όδ ειξιν π α -
καί αυτός έγγράφ ω ς Ισ τορεί, μηδενός τ ε ρασχώ ν, τή ς Ά λεξανδρέω ν μ ετά Δ η μή -
έπί τή ς ’ Αλεξανδρείας τ ω κ α τη χ εϊν άνα- τρ ιο ν έπισκοπής ά ξ ιο ΰ τα ι.
κειμένου, π ά ν τω ν δ* άπεληλαμένω ν ύπό 3 έτος 6* ή γεν ό κτω καιδ έκατο ν καθ' δ
τ ή ς άπ ειλής τοΟ δ ιω γμ ο ύ, προσήεσαν τ ο υ τ ή ς κατηχήσεω ς προέστη διδασκα­
α ύ τ φ τινες άπ ό τ ώ ν έθνών άκουσόμενοι λείου* έν φ κ α ί π ρ ο κό π τει έπ ί τ ώ ν κ α τά
τό ν λ ό γ ο ν τ ο υ ΘεοΟ* 'Α κύλα ν τή ς Ά λεξα νδ ρ εία ς ήγούμενον
2 ών π ρ ώ το ν έπ ισ η μ α ίνετα ι γεγο νέ- διω γμ ώ ν, δ τε κ α ί μ ά λ ισ τα δ ια β ό η το ν
ν α ι Π λούτα ρ χ ον, δς μ ετά τ ό β ιώ να ι καλώς έκ τή σ α το π α ρά π θ σ ιν το ϊς άπ ό τ ή ς
κ α ί μ α ρ τυ ρ ίφ θ είφ κατεκοσμήθη, δεύτερον π ίστεω ς όρμωμένοις δνομα 6Γ ή ν ένε-

,
16 Seguramente la carta que desde Atenas escribió al obispo Alejandro de Jerusalén:
N a u t i k , Lettres p. 131-134; Orig. p. 1 1 -1 4 ; 3 6 -3 8 .
17 Los directores de la escuela catequética, ante la amenaza de la persecución, se habían
dispersado, retirándose lejos de Alejandría, hecho que confirma la relativa localización de la
persecución; cf. supra 1.
18 C f . infra 4 ,1 .
19 Heraclas, mayor que Orígenes y discípulo antes que él de Am m onio Saccas ( infra 19,
13), se convertirá en compañero y luego sucesor suyo en la dirección de la escuela alejandrina,
y finalmente será obispo, sucesor de Demetrio; cf. infra 15; 26.
20 Subaciano A q u ila no sucedió inmediatamente a Leto en la prefectura de E gipto
(cf. supra 2 ,2 ), sino que entre ambos fue prefecto Claudio Juliano; la primera referencia en
los papiros a A q u ila es de octubre-noviembre de 2 06 ; cf. J. R e a , a.c., p.52. Por lo tanto, si
Orígenes tenía dieciocho años bajo Aquila, no podía tener más de quince cuando en 203 arre­
ciaba la persecución y moría su padre bajo el prefecto Leto (cf. supra 2,12). Según esto, se
hizo cargo de la escuela hacia el 2 06 (cf. infra 6). Por lo demás, es la primera vez que se habla
de una escuela catequética alejandrina; cf. G . B a r d y , Aux origines de Vécole d’Alexandrie:
RSR 17 (1937) 65; T . D . B a rn e s , Origen, Aquila, and Eusebius: H arvard Studies in Classical
Philology 74 (1970) 313-316.
c itu d que m ostraba para con todos los santos m ártires conocidos y
desconocidos.
4 E n efecto, no solamente les asistía cuando estaban en la cár­
cel y cuando eran juzgados, hasta la sentencia fin a l, sino tam bién
después de ésta, cuando los santos m ártires eran conducidos a la
m uerte, con m uchísim a osadía y exponiéndose a los mismos peligros.
T a n to es así, que muchas veces, p o r acercarse resueltam ente y atre­
verse a saludar con un beso a los m ártires, fa ltó poco para que la
plebe de paganos que se hallaba en derredor, enfurecida, lo lapidase,
pero cada vez, con la ayuda de la diestra d ivin a , escapó m ilagrosa­
m ente 21.
5 Y esta m ism a y celestial gracia le fue guardando en otras oca­
siones una y o tra vez— im posible d e cir cuántas— cuando se conspi­
raba contra él p o r causa de su exceso de celo y de osadía en favor de
la d o ctrin a de C risto. L a guerra que hacían los infieles contra él era
ta l que se form aron escuadrones y apostaban soldados en to rn o a la
casa en que él se hallaba 22, p o r causa de la m uchedum bre de los
que recibían de él la in stru cció n de la fe sagrada.
6 D e día en día la persecución contra él se encendía tanto que
en toda la ciudad no había ya lugar para él: cam biando de casa en
casa, de todas partes le echaban a causa del gran núm ero de los que
p o r él se acercaban a la enseñanza divin a . Y es que su m ism a con­
ducta práctica contenía rasgos adm irables de v irtu d de la más ge-
nuina filo so fía 23.

δείκνυτο πρός ά π αντα ς τούς άγίο υς ά γ - όσάκις είπεϊν, τή ς ά γ α ν περί τό ν Χ ρ ισ το ύ


νώ τάς τ ε κ α ί γνω ρίμους μάρτυρας δε- λό γον προθυμίας τ ε κ α ί παρρησίας ένεκεν
ξίω σ ίν τ ε κα ί προθυμίαν. τη ν ικ α ΰ τα έπιβουλευόμενον α ύτό ν διεφύ-
4 ού μόνον γ ά ρ έν δεσμοΐς τ υ γ χ ά - λ α ττε ν . το σ ο ύτος δ’ ή ν άρα τώ ν άπ Ισ τω ν
νουσιν, ούδέ μέχρις ύ σ τά τη ς άποφάσεως ό πρός α ύτό ν πόλεμος, ώς κα ί συστροφάς
άνακρινομένοις συνήν, ά λ λ ά κα ί μ ετά τ ο ύ ­ ποιησαμένους, σ τρ α τιώ τα ς α ύ τ φ περί τό ν
τη ν άπαγομένοις τ ή ν έπ ί Θ ανάτφ το ΐς οίκον, ένθα κατέμενεν, έπ ισ τή σ α ι δ ιά τ ό
ά γ ίο ις μάρτυσιν, π ο λλή τ ή παρρησίςχ πλήθος τώ ν τ ά τή ς Ιεράςπ ίστεως κ α τ ­
χρώμενος κα ί όμόσε το ίς κινδύνοις χω ρώ ν· ηχουμένων παρ* α ύ τφ .
ώ σ τε ήδη α ύτό ν π ρ ο σ ιό ντα θαρσαλέως 6 ο ύ τω δέ όσημέραι ό κατ* αύτο ύ
καί τούς μάρτυρας μ ετά πολλής παρ­ διω γμός έξεκάετο, ώς μη κέτι χω ρείν αύτόν
ρησίας φ ιλ ή μ α τι π ροσαγορεύοντα π ολ- τ ή ν π άσαν π ό λιν, οίκους μέν έξ οίκω ν
λάκις έπιμανείς ό έν κ ύκλφ τ ώ ν έθνών άμ είβ ο ντα , π ανταχόθεν δέ έλαυνόμενον,
δήμος μικρού δείν κατέλευσεν, εί μή τή ς τή ς πληθύος ένεκεν τώ ν δι* αυ το ύ τ ή
θείας δεξιάς βοηθού καθάπαξ τυ γ χ ά ν ω ν θείφ π ρ οσ ιόντω ν διδασκαλίςχ· έπεί κ α ί τ ά
παραδόξως διεδίδρασκεν, κ α τ ά π ρ άξιν έρ γα α ύ τ φ γ ν η σ ιω τά τη ς
5 ή δ* α υ τή θεία κ α ί ούράνιος χάρις φιλοσοφίας κ α τορ θ ώ μα τα εύ μ ά λ α θαυ­
άλλο τε π ά λ ιν κ α ί π ά λ ιν κα ί ούδ* έσ τιν μα σ τά περιείχεν

21 Contando con el fondo histórico innegable, no debemos olvidar la carga de afectividad


panegírica de todo el relato.
22 Esto puede significar que la escuela no disponía de edificio propio y la enseñanza se
impartía en el d om icilio mismo del maestro.
23 C f. supra I I I 37,2 nota 288.
7 (D em ostraba, pues, según el d ich o , que «cual su palabra, ta l
su carácter», «y cual su carácter, ta l su palabra» 24). Esta era, sobre
todo, la causa de que, con la colaboración de l po d e r d iv in o , arras­
trase a m illa re s de gentes a em ularle.
8 Y cuando v io que los d iscíp ulos acudían aún más num erosos
y que él era el ú n ico encargado p o r el je fe de la iglesia, D e m e trio ,
de la escuela catequética 25, considerando que la enseñanza de la
gram ática era in c o m p a tib le con el ejercicio de las d iscip lin a s d ivina s,
ro m p ió sin v a c ila r con el estudio de la gra m ática com o in ú t il y
co n tra río a las ciencias d iv in a s 26.
9 Después, con buen cálculo, para no necesitar de la ayuda de
otros, se deshizo de todas las obras que hasta entonces tenía de l i ­
teratura antigua 27, trabajadas con m ucho gusto, y se contentaba con
los cuatro óbolos que cada día le llevaba el que se las com pró. D u ­
rante muchos años continuó llevando este género de vida de filó sofo ,
arrancando de sí m ism o cuanto pudiera dar pábulo a sus pasiones
ju ve n ile s 28, soportando 29 durante todo el día no pequeñas fatigas
ascéticas y, p or la noche, consagrándose la m ayor parte del tiem po
al estudio de las divinas E scrituras. A sí perseveraba en una vid a lo

7 (ο ίο ν γο ύν τ ό ν λό γον, τοιόνδε, 9 ε ίτ α λ ο γ ισ μ φ καθήκοντι, ώς άν μή


φασίν, τ ό ν τρό π ο ν κ α ί οίον τ ό ν τρόπ ον, γ έν ο ιτο τή ς παρ* έτέρω ν έπικουρίας έν-
τοιόνδε τό ν λ ό γ ο ν επεδείκνυτο), δΓ ά δή δεής, όσαπερ ή ν α ύ τ φ πρότερον λ ό γ ω ν
μ ά λ ισ τα , συναιρομένης α ύ τ φ δυνάμεως άρ χαίω ν σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα φιλοκάλως έσπου-
θείας, μνρίους ένήγεν έπ ί τό ν αύ το ύ ζήλον. δασμένα, μεταδούς, ύπό τ ο υ τ α ύ τ α έωνη-
8 Ιπ ειδ ή δέ έώρα φ ο ιτη τά ς ήδη π λεί- μένου φερομένοις α ύ τ φ τέ τ τ α ρ σ ιν όβολοΐς
ους προσιόντας, α ύ τ φ μόνώ τή ς τ ο ύ τή ς ήμέρας ήρκεΐτο. π λείσ το ις τ ε έτεσιν
κ α τη χ είν δ ια τρ ιβ ή ς ύπ ό Δ η μ η τρ ίο υ το υ τ ο ύ το ν φιλοσοφών δ ιετέλει τό ν τρό π ο ν,
τ ή ς έκκλησίας π ροεστώ τος έπ ιτετρ α μ - πάσας ύλας νεω τερικώ ν έπιθυμιώ ν έα ντο ύ
μένης, άσύμφωνον ήγησάμενος τ ή ν τώ ν περιαιρούμενος, κ α ί δ ιά πάσης μέν ήμέρας
γ ρ α μ μ α τικ ώ ν λό γ ω ν διδα σ καλία ν τ ή πρός ού σμικρούς άσκήσεως καμάτους ά ν τλ ώ ν ,
τ ά θεϊα π α ιδ εύμ α τα άσκήσει, μή μελλήσας καί τή ς νυκτός 6έ τό ν πλείονα χρόνον τα ϊς
άπ ρρ ρή γνι/σ ιν ά τε άνωφελή καί τοΤς Ιεροϊς τ ώ ν θείων γραφ ώ ν έαυτόν άνατιθείς μελέ-
μαθήμασιν έναντίαν τ ή ν τώ ν γ ρ α μ μ α τι­ τα ις, β ίω τ ε ώς ένι μ ά λ ισ τα έγκαρτερώ ν
κών λ ό γ ω ν δ ια τρ ιβ ή ν, φ ιλοσ οφ ω τάτω , τ ο τ έ μέν το ΐς έν ά σ ιτία ις

24 L a frase era ya proverbial según Séneca (Epist. 114,1: «apud Graecos in proverbium
cessit: talis hom inibus fu it oratio qualis vita»); Cicerón (TuscuL 5,16,47), que la traduce:
«qualis autem homo ipse esset, talem eius esse orationem», la atribuye «al príncipe de la filo ­
sofía, Sócrates*. E l pensamiento lo recoge Platón (Respubl. 40od).
25 Según San Jerónimo (De vir. ill. 54), esto fue la confirmación oficial de lo que hasta
este momento habría sido simple iniciativa privada de Orígenes; cf. M . SlMONETTi, Origene
catecheta: Salesianum 41 (1979) 199-308.
26 Predomina el aspecto catequético, propio de la escuela; a causa de la muchedumbre
de discípulos, ve que no puede alternar la enseñanza catequética y la de las letras (que viene
enseñando privadamente), y decide abandonar ésta en favor de aquélla. Más tarde separará
ambas enseñanzas y nacerá la verdadera Escuela de Alejandría (cf. infra 18,19) y A . Le
B o u l l u e c , L ’école d ’Alexandrie. De quelques aventures d ’un concept historiographique, en
Alexandrina. Mélanges offerts au Père Claude M o n d és e r t (Paris 1987) p.403-417.
27 Esto quizá sea una exageración panegírica; si no, no se comprende cómo podía seguir
estudiando esa literatura sin libros, puesto que él sólo abandonó su enseñanza como fin en
sí, no su estudio como medio; cf. infra 18,3-4.
2« C f. 2 T im 2,22.
29 ά ν τλώ ν no da sentido; A R B D M corrigen en ά να τλώ ν; no creo necesaria la conjetura
de Schwartz: άναπ <ιμ π )λώ ν.
más filosófica posible 30, ya fuera en ejercicios de ayuno, ya m ode­
rando el tiem po del sueño, que, por lo demás, nunca trataba de to ­
m arlo sobre lecho, en absoluto, sino a toda costa sobre el suelo.
10 P or encima de todo consideraba que era preciso guardar
aquellas sentencias evangélicas del Salvador que exhortaba a no usar
dos túnicas, n i sandalias 31 y a no consum irse con las preocupaciones
del p o rve n ir 32.
11 Es más, con un ardor superior a sus años, m anteniéndose
firm e en los fríos y en la desnudez 33 y avanzando hacia una pobreza
extrem a, tenía llenos de adm iración a los que le rodeaban. T am bién
apenaba a m uchísim os, que le suplicaban que com partiera sus b ie ­
nes, pues veían los trabajos que pasaba po r la enseñanza d ivin a ; pero
él en nada cedía a su insistencia.
12 Se cuenta, p o r ejem plo, que durante m uchos años pisó la
tie rra sin usar calzado alguno; es más, se abstuvo p or muchos años
del uso del vino y de todo o tro alim ento no necesario, hasta el punto
de ponerse en p elig ro de a rru in a r y estropear su pecho.
13 O freciendo tales ejem plos de vida filosófica a cuantos le
contem plaban, era n a tu ra l que in cita ra a la m ayoría de sus discípulos
a u n celo semejante al suyo, tanto que personas destacadas, incluso
de entre los gentiles infieles y de los que procedían de la ilu stra ció n
y de la filosofía 34, poco a poco se iban som etiendo a la enseñanza que
él daba, y tan sinceram ente recib iero n de él en el fondo de sus almas
la fe en la palabra d ivin a , que tam bién ellos sobresalieron en el m o-

γυμνασίοις, τ ο τ έ δέ μεμετρημένοις το ϊς μάτους, ού μήν αύτός γε ένδιδούς τα ϊς καρ-


κ α τά τό ν ύπνον καιροϊς, ού μεταλα μβ ά- τερίαις.
νειν ούδ* όλως έπ ί στρωμνής, άλλ* έπ ί
τοΰδαφος δ ιά σπουδής έπ ο ιεϊτο · 12 λ έ γ ε τα ι γο ύν κα ί πλειόνων έτώ ν
γ ή ν π επ ατηκένα ι μηδενΐ μηδαμώς κεχρη-
10 π ά ν τω ν δέ μ ά λ ισ τα τά ς εύ α γ γ ελ ι-
κάς το ύ σωτήρος φωνάς φυλακτέας ω ετο μένος ύπ ο δ ή μ α τι, ά λλά κα ί οίνου χρήσεως
καί τώ ν άλλω ν π α ρά τ ή ν ά ν α γ κ α ία ν τρ ο ­
είναι δεϊν τά ς τε περί το υ μή δύο χ ιτώ να ς
μηδ* ύποδήμασιν χρήσθαι παραινούσας φήν π λείσ το ις έτεσιν άπεσχη μένος, ώ στε
μηδέ μήν τα ίς περί το ύ μέλλοντος χρόνου ήδη είς κίνδυνον άνατροπ ής καί διαφθοράς
το ύ θώρακος περιπεσεϊν.
φ ροντίσιν κατατρίβεσ θαι*
11 ά λ λ ά καί μείζονι τή ς ή λικίας προ­ 13 τ ο ια ύ τ α δή φιλοσόφου βίο υ το ϊς
θυμία χρώμενος, έν ψύχει καί γ υ μ ν ό τ η τ ι θεωμένοις παρέχω ν ύ π ο δ είγμ α τα , είκότω ς
διακαρτερώ ν είς άκρον τε ύπερβαλλούσης έπί τό ν δμοιον α ύ τ φ ζήλον πλείους π αρ-
ακτημοσύνης έλαύνων, τούς άμφ' α ύτό ν ώρμα τώ ν φ ο ιτη τώ ν , ώ σ τε ήδη κ α ί τώ ν
είς τ ά μ ά λ ισ τα κ α τέπ λ η ττεν , μυρίους μέν ά π ισ τω ν έθνών τ ώ ν τε άπ ό παιδείας καί
λυπώ ν εύχομένους α ύ τ φ κοινω νεϊν τώ ν φιλοσοφίας ού τούς τυ χ ό ν τα ς ύπ άγεσθαι
υπ α ρχόντω ν δι* οΰς έώρων α ύ τό ν είσ- τ ή δι* αύ το ύ διδασκαλία* οίς καί αύτοϊς
φέροντα περί τ ή ν Θείαν διδα σκαλία ν κα­ γνη σ ίω ς έν βάθει ψυχής τ ή ν είς τό ν θεϊον

30 Se insiste sobre su género de vida, «filosófico* por excelencia, pero con una filosofía
que brota del Evangelio y da sentido a su rigurosa ascésis.
31 Cf. M t 10,10. 33 Cf. 2 Cor 11,27.
32 C f. M t 6,34. 34 Filósofos gentiles, en el sentido propio de la palabra.
m entó de la persecución de entonces, de manera que algunos incluso
fueron detenidos y acabaron en el m a rtirio .

4
[C uánto s de lo s in s t r u id o s por O r íg e n e s fuero n elevado s

A LA CATEGORÍA DE MÁRTIRES]

1 E l prim ero , pues, de éstos fue P lutarco, m encionado poco


más a rriba 35. Cuando éste era conducido a la m uerte, de nuevo fa ltó
poco para que aquel de quien estamos hablando y que le asistía has­
ta el ú ltim o instante de su vida fuera linchado a llí m ism o p o r los
ciudadanos, como culpable evidente de aquella m uerte. Pero ta m ­
bién entonces la vo luntad de D io s seguía guardándolo.
2 Después de P lutarco, el segundo de los discípulos de O ríge ­
nes en señalarse como m á rtir es Sereno, que m ediante el fuego d io
prueba de la fe que había recibido.
3 T e rce r m á rtir de la m ism a escuela fue H eráclides, y tras él,
el cuarto, H erón; aquél aún era catecúm eno, éste neófito 36; los dos
fueron decapitados. T odavía, además de éstos, de la m ism a escuela
hubo o tro Sereno, d is tin to del p rim e ro , q u in to en proclam arse atleta
de la re lig ió n , de quien dice la tra d ició n 37 que, después de soportar
m uchos torm entos, fue decapitado. Y entre las m ujeres tam bién

λ ό γ ο ν π ίσ τ ιν δΓ α ύ το ύ παραδεχομένοις, 2 μ ττά δέ Π λούταρ χον δεύτερος τώ ν


διαπρέπειν σννέβαινεν κ α τ ά τό ν τ ό τ ε το ύ Ώ ρ ιγένο υς φ ο ιτη τώ ν μάρτυς άναδείκνυ-
δ ιω γμ ο ύ καιρόν, ώς κ α ί τινα ς α ύτώ ν άλόν- τ α ι Σέρηνος, δ ιά πυράς τ ή ν δοκιμήν ής
τα ς μα ρτυρίω τελειω θήναι. παρειλήφει π ίστεω ς παρεσχημένος.

Δ'
3 τή ς α ύτή ς δ ια τρ ιβ ή ς τρ ίτο ς κ α θ ίσ τα ­
1 Πρώ τος μέν ούν το ύ τω ν ό μικρ φ τ α ι μάρτυς Ή ρ ακλείδ η ς, κ α ί έπ ί τ ο ύ τω
πρόσθεν δηλωθείς Π λούταρχος ήν ού τ ή ν τέτα ρ το ς "Ηρων, ό μέν πρότερος έ τ ι κα­
έπ ί θάνατον άπ αγομένου, σμικρού δεϊν τηχούμενος, ό δέ νεοφώ τιστος, τ ή ν κεφα­
αύθις ό περί ού ό λόγος, συμπαρών λή ν άποτμηθέντες. έ τ ι πρός τ ο ύ το ις τή ς
α ύ τ φ είς ύ σ τά τη ν τ ο ύ βίου τελευτή ν, ύπό αύτής σχολής πέμπτος αθλητής εύσεβείας
τώ ν α ύτο ύ π ο λ ιτώ ν άνή ρη το , ώς α ίτιο ς ά να κ η ρ ύ ττετα ι ετερος τ ο ύ π ρ ώ του Σέρη­
α ύ τ φ πεφηνώς τ ο ύ θανάτου* θεού δέ αύ­ νος, δν μετά π λείσ τη ν βασάνω ν ύπομονήν
τό ν Ιτή ρ ει καί τ ό τ ε βουλή. κεφαλή κολασθήναι λόγος έχει. καί γ υ ν α ι-

35 C f. supra 3,2. E l prim er filósofo gentil instruido por Orígenes y prim ero del grupo en
m o rir m ártir. Todos los mártires mencionados en este capitulo y en el 5, a excepción de Ba-
sílides, se conmemoran el 28 de junio en los martirologios, pero esto no im plica que muriesen
el mismo día; cf. H . D e l e h a y e , o.e., p.8 y 59.
36 E l edicto im perial afectaba sobre todo a catecúmenos y neófitos. D e hecho, cinco de
los siete procedentes de la escuela catequética aquí mencionados eran catecúmenos todavía
o recién bautizados: Plutarco (§ 1; supra 3,2), Heráclides, H erón, Herais (§ 3) y Basílides
(infra 5 .6 ).
37 Posiblemente, una carta de Orígenes.
Herais, todavía catecúmena, consumó su vida «tras re cib ir— como
dice él mismo en alguna parte— el bautismo de fuego» 38.

5
[D e Po t a m ie n a ]

1 E ntre ellos cuéntase como séptimo Basílides 39, el que con­


d u jo a la famosísima Potamiena 40 a su ejecución. M u ch o es lo que
todavía hoy se cuenta de ella y se celebra entre sus compatriotas.
Después de sostener m il combates contra hombres disolutos en de­
fensa de la pureza de su cuerpo y de su virg in id a d que la distinguían
(pues lo mismo que la fuerza de su alma, tam bién la belleza de su
cuerpo estaba en plena floración) y después de soportar innum era­
bles tormentos, por últim o , tras de torturas terribles y que hacen
estremecer con sólo nombrarlas, m u rió abrasada viva juntam ente
con su madre, Marcela.
2 Se cuenta al menos que el juez, cuyo nombre era A q u ila 41,
después de hacerla atorm entar cruelmente por todo el cuerpo, fin a l­
mente amenazó con entregarla a los gladiadores para ultraje de su
cuerpo 42, pero ella, después de reflexionar ensimismada breves ins­
tantes, al ser preguntada por qué decidía, d io tal respuesta, que a los
oídos de aquéllos parecía sonar a algo im pío.
3 A ú n hablaba cuando recibió los térm inos de su sentencia.
Basílides, uno de los funcionarios m ilitares 43, la tom ó y la condujo
κών δέ Ή ρ α ϊς έ τ ι κατηχουμένη τ ό β ά π - μετά δεινάς κ α ί φ ρικτάς είπεϊν βασάνους
τισ μ σ , ώς π ού φησιν αύτός, τ ό δ ιά πυρός άμα μ η τρ ί Μ αρκέλλη δ ιά πυρός τελ ειω -
λαβουσα, τό ν βίον έξελήλυθεν. Θείσης.
2 φ ασί γ έ τ ο ι τό ν δ ικα σ τή ν ('Α κύλας
Ε'
ήν τ ο ύ τω δνομα) χαλεπάς έπιθέντα α ύ τή
1 Έ β δομος έν το ύ το ις άριθμείσθω Βα- κ α τ ά π α ντός τ ο ΰ σώ ματος αίκίας, τέλος
σιλείδης, τ ή ν π ερ ιβό η το ν Π ο τα μ ία ιν α ν έφ* ϋβρει το ϋ σώ ματος μονομάχοις α ύ τή ν
ά π α γ α γ ώ ν , περί ής πολύς ό λό γος είς ε τ ι άπ ειλή σ αι παραδούναι* τ ή ν δέ β ραχύ τ ι
νϋν π α ρά τ ο ϊς έπ ιχω ρίοις ή δ ετα ι, μυρία πρός έαυτή ν έπισκεψαμένην έρωτηθεϊσαν
μέν ύπέρ τή ς τ ο ϋ σώ ματος άγνεία ς τε καί δ κρίνειεν, το ια ύ τ η ν δούναι άπ όκρισιν 6Γ
παρθενίας, έν ή διέπρεψεν, πρός έραστάς ής έδόκει νενομισμένον τ ι αύτο ϊς ασεβές
άγω νισαμένης (κ α ί γ ά ρ ούν α ύ τή άκμαΐον άποφθέγξασθαι.
πρός τ ή ψ υ χή κ α ί τ ό το ϋ σώ ματος ώ ραΐον 3 άμα δέ λ ό γ ω τό ν τή ς άποφάσεως
έπήνθει), μυρ ία δέ άνατλάσ ης κ α ί τέλος δρον καταδεξαμένην δ Βασιλείδης, είς τ ις

38 C f. O r í g e n e s , In Lucam. hom.24; In Ezech. hom.5,1.


39 Aparece, pues, como discípulo de la escuela catequética; a juzgar por lo que sigue,
debía de haberla frecuentado muy poco.
40 Gf. P a l a d i o , H ist. Laus. 3, que equivocadamente la supone martirizada bajo M a x i­
m ino, y no bajo Septimio Severo; cf. H . D e l e h a y e , o.e., p.23.
41 C f. supra 3,3.
42 C f. E u s e b i o , M P al 5 ,3 .
43 Cf. una expresión parecida infra V II I 4 ,3 ; el significado es dudoso; cf. N a u tin , Orig.
p . 4 4 , n.io.
para su ejecución. Como la turba intentaba molestarla y vejarla con
palabras intemperantes, él rechazaba y ahuyentaba a los insolentes
y mostraba para con ella la mayor compasión y humanidad. Ella, por
su parte, aceptando la simpatía de que era objeto, exhortaba a aquel
hombre a tener valor, porque ella le reclamaría a su propio Señor
nada más p a rtir y en breve podría corresponder a lo que él había
hecho por ella 44.
4 D ich o esto, afrontó con nobleza su fin mientras le iban de­
rramando la pez hirviendo lenta y paulatinamente p or los distintos
miembros de su cuerpo, desde las plantas de los pies hasta el vértice
de la cabeza.
5 Y así fue el combate que lib ró esta joven digna de encomio.
N o mucho después, Basílides, habiéndole exigido juram ento sus
compañeros de m ilicia por cierto m otivo, aseguraba que en m odo
alguno le estaba p e rm itido ju ra r 45, porque era cristiano y lo procla­
maba públicamente. A l p rin cip io , durante algún tiem po, creyeron
que bromeaba, pero como él se empecinase obstinadamente, lo con­
dujeron al juez; y tam bién ante él proclam ó su resistencia y fue
arrojado en prisiones.
6 Guando sus hermanos en D io s se llegaron a él y trataron de
informarse de la causa de esta repentina y maravillosa decisión, cuén­
tase que d ijo que Potamiena se le había aparecido durante la noche,
tres días después de su m artirio , le había ceñido la cabeza con una
corona y le había dicho que ella había pedido al Señor gracia por él,
que había obtenido lo pedido y que no tardando mucho lo tom aría

ών τώ ν έν σ τρ α τεία ις άναφερομένων, άπ ά- τος κ α τ η γ ώ ν ισ τ ο άθλος* ού μακρόν δέ


γ ε ι π αραλαβώ ν τ ή ν έπ ί θανάτω . ώς δέ τ ό χρόνον δ ια λιπ ώ ν ό Βασιλείδης δρκον δ ιά
πλήθος ένοχλεϊν α υ τή ν κα ί άκολάστοις τ ιν α α ίτ ία ν πρός τώ ν σ υ σ τρ α τιω τώ ν α ΐ-
ένυβρίζειν βήμασιν έπειράτο, δ μέν άνεΤρ- τηθείς, μή έξεΤναι α ύ τ φ τ ό π αράπ αν όμνύ-
γεν άποσοβώ ν τούς ένυβρίζοντας, πλεΤσ- ναι διεβεβαιούτο* Χ ρ ισ τια ν ό ν γ ά ρ ύπάρ-
το ν Ιλεον καί φ ιλανθρω πίαν είς α ύ τή ν έν- χειν καί το ύ το έμφανώς όμολογεϊν. π α ί-
δεικνύμενος, ή δέ τή ς περί α ύ τή ν συμπα­ ζειν μέν ούν ένομίζετο τέω ς τ ά π ρ ώ τα ,
θεί ας άποδεξαμένη τ ό ν άνδρα θαρρεΐν π α - ώς δ’ επιμόνως ά π ισ χυρ ίζετο , ά γ ε τ α ι έπ ί
ρ α κελ εύ ετα ι* έ ξ α ιτ ή σ ε σ θ α ι γ ά ρ α ύ τ ό ν τό ν δικασ τήν* έφ’ ού τ ή ν ένστασ ιν όμο-
άπελθούσαν π α ρ ά τ ο ύ έαυτής κυρίου καί λογήσ ας, δεσμοΐς π α ρ α δ ίδ ο τα ι.
ούκ είς μακρόν τ ώ ν ε!ς α ύ τή ν πεπ ραγμέ­
6 τ ώ ν δέ κ α τ ά θεόν άδελφών ώς αύτό ν
νων τ ή ν άμοιβήν ά π ο τίσ ειν α ύ τφ .
άφικνουμένων κ α ί τ ή ν α ίτ ία ν τή ς άθρόας
4 τ α ύ τ α δ* είπούσαν γενναίω ς τ ή ν καί παραδόξου τα ύ τη ς όρμής πννθανο-
εξοδον ύπ ο σ τή ναι, π ίτ τ η ς έμπυρου κ α τά μένων, λ έ γ ε τ α ι είπείν ώς άρα Π ο τα μ ία ιν α
διάφορα μέρη τ ο υ σώ ματος άπ* άκρων τ ρ ισ ιν ύστερον ήμέραις το ύ μα ρτυρίου
ποδώ ν καί μέχρι κορυφής ή ρέμα κα ί κ α τά νύκτω ρ έπ ιστάσ α, στέφανον α ύ το ύ τ ή
β ραχύ περιχυθείσης α υ τή . κεφαλή περιθεΐσα εϊη φαίη τε π αρακεκλη-
5 καί ό μέν τή ς άοιδίμου κόρης το ιο υ - κέναι χ ά ρ ιν αύ το ύ τό ν κύριον κ α ί τή ς

44 Sobre esta clase de promesas en que abunda el género hagiográfico, cf. H . D elehaye,
Les passions des martyrs et les genres littéraires (Bruselas 1921) p .249-250.
45 C f. M t 5 ,3 3 - 3 4 ·
consigo. A n te esto los hermanos le im partieron el sello del Señor 46,
y al día siguiente, después de b rilla r en el testim onio del Señor, fue
decapitado.
7 Se cuenta asimismo que, p o r las fechas mencionadas, muchos
otros ciudadanos de A lejandría se acercaban en masa a la doctrina
de C risto, porque en sueños se les había aparecido Potamiena, se­
gún decían, y les había invitado a ello. M as baste ya con esto.

6
[D e C lem en te de A l e j a n d r ía ]

H abiendo sucedido a Panteno, Clemente venía rigiendo la catc­


quesis de A lejandría hasta aquel m ism o tiem po, de manera que
tam bién Orígenes fue uno de sus discípulos47. Por lo menos C le­
mente, al consignar el m aterial de sus Stromateis, en el lib ro p rim e ­
ro, expone un cuadro cronológico señalando como lím ite la muerte
de Cóm odo, con lo cual queda claro que compuso esta obra en tie m ­
pos de Severo48, cuya época se describe en la presente historia.

άξιώ σεω ς τετυ χ η κ ένα ι ούκ είς μακρόν τ η


ζ '
α ύ τό ν παραλήψεσθαι. έπ ί το ύ το ις τ ώ ν
άδελφών τή ς έν κυρίω σφραγΤδος μετα- Π ά ντα ινο ν δέ Κλήμης διαδεξάμενος, τή ς
δ ό ντω ν α ύ τω , τ ή μ ετέπ ειτα ήμέρφ τ φ το υ κ α τ ’ Α λεξά νδ ρ εια ν κατηχήσεω ς είς έκεΐνο
κυρίου διαπρέψας μα ρτυρίω τ ή ν κεφαλήν τ ο ύ καιρού κ α θ η γείτο , ώς κα ί τό ν *Ωρι-
ά π οτέμ νετα ι. γένη ν τώ ν φ ο ιτη τώ ν γενέσθαι αύτού. τή ν
γ έ τ ο ι τώ ν Σ τρ ω μ α τέω ν π ρ α γ μ α τεία ν
7 κ α ί ά λ λ ο ι δέ πλείους τώ ν κατ* Α λ ε ­
ό Κλήμης ύπομνηματιζόμενος, κ α τ ά τ ό
ξάνδρειαν άθρόως τ ω Χ ρ ισ το ύ λ ό γ ω προσ-
π ρ ώ το ν σ ύ γγρ α μ μ α χρονικήν έκθέμενος
ελθεϊν κ α τ ά τούς δηλουμένους Ισ το ρ ού ν­
γραφ ήν, ε!ς τ ή ν Κομόδου τελ ευ τή ν περι­
τ α ι, ώς δή καθ* ύπνους τή ς Π ο τα μ ια ίν η ς
γρά φ ει τούς χρόνους, ώς είνα ι σαφές ό τ ι
έπιφανείσης κ α ί προσκεκλημένης αύτούς.
κ α τ ά Σευήρον α ύ τω π επ ό νητο τ ά σπου­
ά λ λά τ α ύ τ α μέν ώδε έχέτω*
δάσ μ ατα, ού τούς χρόνους ό παρώ ν Ισ το ­
ρεί λόγος.

46 Esto es, el bautismo; cf. supra I I I 23,8.


47 Es la primera afirmación de Eusebio sobre la dirección de la escuela catequética por
Clemente; es lo que hará decir a San Jerónimo (De vir. ill. 54) que Orígenes sucedió a C le­
mente a la cabeza de dicha escuela; pero es m uy poco probable que Clemente ejerciera esa
dirección; cf. supra V 10,i nota 195, como no deja de ser problemático el que también fuera
maestro de Orígenes; c f . M . H o r n s c h u h , Das Leben des Orígenes und die Entstehung der
alexandrinischen Schule: Z K G 71 (i96 0 ) 1-25.193-214 (demasiado radical, considera el relato
de Eusebio sobre Orígenes «legendario en conjunto y en sus partes», p.3); R. d e Sa, L ’École
chrétienne d’Alexandrie et ses maîtres Clement et Origène: Cahiers d'A lexandrie s. I I 4
(1964) 3-19.
48 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 1,21,130-140.144-147. De hecho parece que
sólo escribió en Alejandría y antes de la persecución efe Severo el lib ro I. En el lib ro I I da
ya por comenzada la persecución (Stromat. 2,20,125); cf. N a u t i n , Orig. p.44-45.
7
[D el e s c r it o r Ju d as]

En este mismo tiem po, otro escritor, Judas49, comentando por


escrito las setenta semanas de D a n ie l50, detiene tam bién su cronolo­
gía en el décimo año de Severo 51. T am bién creía que la tan decan­
tada aparición del anticristo se estaba ya entonces acercando. ¡Así
de trastornadas tenía las mentes de la mayoría la violencia de aquella
persecución contra nosotros! 52.

[D e la hazaña de O r íg e n e s ]

1 En este tiem po 53, estando ocupado en el trabajo de la catc­


quesis en A lejandría, Orígenes lleva a cabo una hazaña que, si de­
muestra un ánimo inm aduro y ju v e n il, ofrece a la vez una prueba
rotunda de fe y de continencia.
2 Efectivamente, tomando m uy a la letra con ánimo bastante
ju v e n il la frase: H ay eunucos que se castraron a sí mismos por el reino
de los cielos 54 y pensando, por una parte, c u m p lir así la palabra del

Ζ' Η '

*Εν τ ο ύ τψ κα ί Ιο ύδ ας, συγγραφ έω ν 1 *Εν τ ο ύ τω δε τή ς κατηχήσεω ς έπί


έτερος, είς τά ς παρά τ φ Δ α ν ιή λ έβδομή­ τή ς *Αλεξανδρείας το ύ ρ γο ν έπ ιτελ ο ύ ν τι
κ ο ντα έβδομάδας έγγράφ ω ς διαλεχθείς, τ φ *Ω ριγένει π ρ α γ μ ά τ ι π έπ ρ α κτα ι φρενός
έπί τ ά δέκατον τη ς Σενήρου βασιλείας μέν άτελούς κα ί νεανικής, π ίστεώ ς γ ε μήν
Τστησιν τ ή ν χρονογραφίαν* δς κα ί τ ή ν δμού κ α ί σωφροσύνης μ έγισ το ν δείγμα
θρυλουμένην τ ο υ ά ν τιχ ρ ίσ το υ παρουσίαν περιέχον.
ήδη τ ό τ ε π λη σ ιά ζειν φ ετο* ο ύτω σφοδρώς 2 τ ό γ ά ρ «είσίν εύνούχοι οϊτινες ευ­
ή το ύ καθ* ήμώ ν τ ό τ ε διω γμ ο ύ κίνησις νούχισαν έαυτούς δ ιά τ ή ν β ασ ιλεία ν τώ ν
τάς τώ ν πολλώ ν ά ν α τετα ρ ά χει διανοίας. ουρανών» άπλούστερον κα ί νεανικώτερον
έκλαβών, δμού μέν σ ω τή ριο ν φωνήν άπ ο-

49 Nada más sabemos de él (San Jerónimo [D e vir. ill. 52] sigue a Eusebio); por el nom ­
bre podía ser de origen judío. A q u í se le contrapone a Clemente.
50 C f. Dan 9,24.
51 C f. supra 2,2.
52 Por las mismas fechas, finales del siglo 11 y comienzos del ni, escribía en Roma
H ip ó lito , al que preocupan grandemente los temas escatológicos, como reflejo — y también
remedio— de la obsesión colectiva que aterrorizaba a las gentes en aquellos días; cf. T e r
TULIAXO, Apolog. 31; E. R. D ü DDS, Paganos y cristianos en una época de angustia = Epifanía
15 (M a drid 1975) p. 141-144.
53 La expresión es demasiado vaga para fijar la fecha. Posiblemente ocurrió el hecho en
i¿i primera época de exaltación ascética; cf. supra 3,9-13, es decir, entre 106 y 210.
54 M t 19,11.
Salvador, y p or otra, con el fin de evitar entre los infieles toda sos­
pecha y calumnia vergonzosa, puesto que, siendo tan joven, trataba
de las cosas de D ios no sólo con hombres, sino tam bién con mujeres,
se decidió a poner por obra la palabra del Salvador, cuidando de que
pasara inadvertido a la mayoría de sus discípulos 55.
3 Pero no le era posible, aun queriéndolo, ocultar hazaña seme­
jante, y así más tarde lo supo D em etrio, como presidente de aquella
iglesia. M u ch o fue lo que le adm iró por aquella hazaña, y aceptando
el celo y la sinceridad de su fe, le exhortaba a tener ánimo y le es­
tim ulaba a empeñarse ahora con más fuerza en la obra de la catc­
quesis.
4 T a l era, por entonces, la actitud de D em etrio. Pero no m u ­
cho tiem po después 56, viendo el éxito de Orígenes, su grandeza, su
brillantez y su fama universal, fue víctim a de humana pasión y trató
de describir a los obispos de todo el m undo aquella hazaña como de
todo punto absurda, cuando los obispos más probados y más ilustres
de Palestina, a saber, los de Cesárea y Jerusalén 57, considerando a
Orígenes digno de p rivilegio y del más alto honor, le im pusieron las
manos para ordenarlo de presbítero.
5 Así, pues, en el mom ento mismo en que Orígenes había al­
canzado una gran gloria y se había conquistado en todas partes y en­
tre todos los hombres no pequeño renombre y fama de v irtu d y sa-

πληρούν οίόμενος, όμοΰ δέ καί δ ιά τ ό 4 ά λλά τ ό τ ε μέν ούτος το ιο ύ τό ς τ ις


νέον τ ή ν ή λ ικ ία ν δ ν τα μή άνδράσι μόνον, ήν· ού μακροΐς δέ χρόνοις ύστερον ό αύτός
καί γ ν ν α ιξ ί δέ θεία προσομιλεϊν, ώς άν όρών εύ π ρ ά τ τ ο ν τ α μέγαν τ ε καί λαμπρόν
πάσαν τ ή ν π α ρά το ϊς ά π ίσ το ις αίσχράς καί π α ρά π ά σ ιν δ ν τα βεβοημένον, ανθρώ­
διαβολής ύπόνοιαν άποκλείσειεν, τ ή ν σω­ π ινόν τ ι πεπονθώς, το ϊς άνά τ ή ν οίκουμέ-
τή ρ ιο ν φωνήν εργοις έπ ιτελέσ α ι ώρμήθη, νην έπισκόποις κ α τα γρ ά φ ειν ώς ά το π ω -
τούς πολλούς τώ ν άμφ* αύτό ν γνω ρίμω ν τά τ ο υ το υ πραχθέντος έπειράτο, ότε τώ ν
διαλαθεϊν φροντίσας. κ α τ ά Π α λ α ισ τίν η ν οί μ ά λ ισ τα δόκιμοι κα ί
3 ούκ ήν δέ άρα δυνατόν α ύ τ φ κα ί- διαπρέποντες Καισαρείας τ ε κ α ί “Ιεροσο­
περ βουλομένφ το σ ο ύ το ν έργον Ιπ ικ ρ ύ - λύμω ν έπίσκοποι πρεσβείων τό ν *Ω ριγέ-
ψασθαι. γνούς δ ή τα ύστερον ό Δ η μή - νην κα ί τη ς ά ν ω τά τω τιμ ή ς ά ξιον είναι
τριος, ά τε τή ς αύτό θ ι παροικίας προε- δοκιμάσαντες, χεϊρας είς πρεσβυτέριον αύ­
στώς, εύ μάλα μέν α ύτό ν άποθαυμάζει τ ώ τεθείκασιν.
το υ τολμή ματο ς, τ ή ν δέ γε προθυμίαν 5 τη ν ικ α ύ τ α δ* ούν είς μέγα δόξης
καί τ ό γ ν ή σ ιο ν α ύτο ύ τή ς π ίσ τεω ς άπ ο- προελθόντος δνομά τ ε π α ρά το ίς π α ν τα -
δεξάμενος, θαρρεΐν παρακελεύεται, κ α ί νύν χή π ά σ ιν άνθρώποις καί κλέος άρετής καί
μάλλον έχεσθαι α ύτό ν το ύ τή ς κ α τ η χ ή - σοφίας ού σμικρόν κτησαμένου, μηδεμιάς
σεως έργου παρορμά. άλλης ευπορών ό Δ η μή τριος κα τηγο ρ ία ς,

55 Frente a los que han querido ver en esto un gesto simbólico, pero no un hecho real,
R. P. C. H a n s o n , A note on Origeris self-mutilation: VigC h 20 (1966) 81-82, que demuestra
c f.
su realidad y la consiguiente aprobación por Demetrio, ya que la autocastración «era algo
conocido entre los cristianos de la época de Orígenes y no pesaba sobre ella ordinariamente
ninguna condena (p.81), y aduce toda una serie de textos confirmativos. E llo no im pide la
postura ulterio r de Orígenes, In M ath. Comm. 15,1-4, y la de su obispo (cf. infra § 4), des­
aprobándolo.
56 Hacia los años 231-232: habían pasado, por lo tanto, bastantes años; cf. infra 23,4.
57 Teoctisto de Cesárea y A lejandro de Jerusalén; cf. infra 23,4; 27.
biduría, D em etrio, no teniendo ningún otro m otivo de acusación,
armó un escándalo trem endo por aquella acción que Orígenes había
cometido siendo un niño y se atrevió a envolver en sus acusaciones
a los que le habían prom ovido al presbiterado.
6 Esto ocurrió, en realidad, poco tiem po después. Por entonces,
sin embargo, Orígenes estaba entregado en A lejandría a la enseñanza
divina para todos los que acudían a él, sin reservas, de noche e in c lu ­
so durante el día, dedicando sin vacilación todo su tiem po a las cien­
cias divinas y a los discípulos que le frecuentaban.
7 Después de ejercer Severo el im perio durante dieciocho años,
le sucede su h ijo A n to n in o 58. E n este tiem po, uno de los que en la
persecución se portaron v irilm e n te y, tras los combates de su confe­
sión, fueron preservados por la providencia divina, fue un ta l A le ­
jandro, mencionado hace un instante como obispo de la iglesia de
Jerusalén 59; p or haberse distinguido en su confesión por C risto se
le consideró digno del mencionado episcopado, aunque N arciso 60,
su predecesor, vivía todavía61.

τής π ά λ α ι έν π α ιδ ί γεγο νυίας α ύ τω π ρά- 7 *Επ1 δέκα δέ κα ί ό κ τώ Ιτεσ ιν τ ή ν


ξεως δεινήν π ο ιε ίτα ι δ ιαβολήν, συμπερι- ά ρ χήν έπ ικ ρ α τή σ α ντα Σευήρον Ά ν τω ν Τ -
λαβείν τολμήσας τα ϊς κ α τη γ ο ρ ία ις τούς νος ό παΐς δ ια δ έχετα ι, έν τ ο ύ τω δέ τ ώ ν
έπί τ ό πρεσβυτέριον αύτό ν π ροάξαντας. κ α τ ά τό ν δ ιω γμ ό ν άνδρισαμένων καί μετά
6 τ α ύ τ α μέν ούν μικρόν έπράχθη ύστε­ τούς έν ό μο λο γία ις άγώ νας δ ιά πρό­
ρον* τ ό τε γ ε μήν ό Ω ρ ιγ έν η ς έπί τής νοιας Θεού πεφυλαγμένω ν είς τ ις ών Α λ έ ­
’Αλεξανδρείας τ ό τή ς θείας διδασκαλίας ξανδρος, δν ά ρ τίω ς έπίσκοπον τή ς έν
έργον είς άπ αντας άφ υλάκτω ς τούς προσ- Ίεροσολύμοις έκκλησίας έδηλώσαμεν, ο ία
ιόντας νύκτω ρ κ α ί μεθ’ ήμέραν έπετέλει, τα ΐς ύπέρ Χ ρ ισ το ύ διαπρέψας όμο λο γίαις,
το ΐς θείοις άόκνως μαθήμασιν καί το ΐς ώς τή ς δηλωθείσης έπισκοπής ά ξ ιο ύ τα ι, έ τ ι
α ύ τό ν φ ο ιτώ σ ιν τ ή ν πάσαν άνατιθείς σχο­ Ναρκίσσου, ός ή ν α ύ το ύ πρότερος, πε-
λήν. ριόντος τ ω β ίφ .

58 M u erto Septimio Severo el 4 de febrero de 211, le sucederán sus dos hijos— ya asocia­
dos anteriormente al im perio— Geta y Caracalla; pero al año, 26 de febrero de 212, Caracalla
hizo asesinar a Geta y quedó solo en el imperio. Eusebio no menciona a Geta n i aquí n i en
la Crónica ad annum 211: H E L M , p.213· E l nombre «Caracalla» con que se conoce a este
emperador es un apodo; su nombre era M arco A u relio A ntonino. Cf. M . P l a t n a u e r , The
L ife and Reign o f L . Septimius Severus (O xford 1918).
59 Supra § 4, pero sin nombrarlo; el nombre aparece sólo en la traducción latina de
Rufino.
60 C f. supra V 12,2.
61 C f. infra ι ι , ι ; Chronic, ad annum 212: H E L M , p.213.
9
[D e lo s m ila g r o s de N a r c is o ]

1 M uchos, pues, y diversos son los milagros que los ciudadanos


de aquella iglesia recuerdan de Narciso, transm itidos p o r tradición
de los hermanos que se han sucedido 62. Entre ellos refieren tam bién
el siguiente prodigio realizado p or él.
2 D icen que una vez, durante la gran v ig ilia de Pascua, faltó el
aceite a los diáconos 63, po r lo cual se apoderó de toda la m uchedum ­
bre un gran desánimo. Narciso mandó entonces a los que preparaban
las luces que sacasen agua y se la llevaran a él.
3 Hecho esto, oró sobre el agua y con toda la sinceridad de su
fe en el Señor ordenó echarla en las lámparas. Ejecutado que se hubo
tam bién esto, por un poder m aravilloso y d ivin o y contra todo ra­
zonamiento, la naturaleza del agua cambió su cualidad en la del
aceite, y muchos de los hermanos que allí estaban conservaron largo
tiempo, desde entonces hasta nuestros días, un poquito de aquel
aceite como prueba del m ilagro de entonces.
4 M uchas otras cosas dignas de mención se cuentan de la vida
de este hom bre, entre ellas tam bién la siguiente. U nos pobres h om ­
brecillos, incapaces de soportar el vigor de aquél y la constancia de
su vida, temerosos de ser arrestados y sometidos a castigo, pues eran

Θ' παρακελεύσασθαι* π α ιη σ ά ντω ν δέ καί τ ο ύ ­


το , π α ρά π ά ν τα λ ό γ ο ν δυνάμει παραδό-
1 π ο λλά μέν ούν κα ί ά λ λ α π αράδοξα ξω καί θείςι μεταβ αλεϊν έξ ύδατος είς
οί τή ς παροικίας π ο λ ΐτ α ι ώς έκ παραδό- έλαίου π ο ιό τη τ α τ ή ν φυσιν, π α ρά τε
σεως τώ ν κ α τά δ ιαδ οχή ν αδελφών τ ο ύ π λείσ το ις τώ ν αυτό θ ι αδελφών έπ ί μή-
Ν αρκίσσου μνημονεύουσιν, έν οίς καί κισ το ν έξ εκείνου κα ί είς ή μάς βραχύ τ ι
τοιόνδε τ ι θαύμα δΓ αύ το ύ γεγονός ίσ το - δ είγμα τ ο υ τ ό τ ε Θαύματος φ υλαχθήναι.
ρουσιν. 4 ά λ λ α τ ε π λ εΐσ τα περί τ ο υ β ίο υ
2 κ α τά τ ή ν μεγά λην π ο τέ το ύ π ά σ χα τουδε τοΟ άνδρός μνήμης ά ξ ια κα τα λ έγ ο υ -
διανυκτέρευσιν το ύ λ α ιό ν φασιν το ίς δ ια - σιν, έν οίς κ α ί το ιόνδε τ ι. τ ό εύτονον
κόνοις έ π ιλ ιπ ε ΐν έφ* φ τ ό π α ν πλήθος α ύ το ΰ κα ί στερρόν τ ο υ β ίο υ φ αΰλοί τινες
δεινής άθυμίας διαλαβούσης, τό ν Νάρ­ άνθρω πίσκοι μή ο ΐα ί τ ε φέρειν, δέει το υ
κισσον το ίς τ ά φ ώ τα παρασκευάζουσιν μή δίκην Οποσχείν άλόντας, δ ιά τ ό μυρία
έ π ιτά ξ α ι ύδωρ άνιμή σ αντας ώς α ύ τό ν κο- κακά έαυτοίς συνεγνω κέναι, συσκευήν κατ*
μιεΐσθαι. α ύ το ΰ προλαβόντες συρράπτουσιν κα ί
3 το ύ το υ δέ άμα λ ό γ ω πραχθέντος, τ ιν α δεινήν καταχέουσ ιν α υτο ύ δ ιαβο-
έπευξάμενον τ φ Οδατι, έγχ έα ι κ α τ ά τώ ν λήν.
λύχνω ν π ίσ τ ε ι τ ή είς τό ν κύριον γ ν η σ ία

62 Eusebio debió de recoger estos datos y los del capítulo siguiente de boca misma de
los cristianos de Jerusalén; no parece que tenga ante sí documento escrito alguno, a no ser
la carta mencionada infra 11,3.
63 Dato interesante para la historia del culto, cf. F. C a b r o l , H u ile : D A C L t.6, 2.·
col.2790-2791.
conscientes de sus delitos innumerables, tom aron la delantera y u r­
dieron y esparcieron una calumnia te rrib le contra él.
5 Luego, con el fin de asegurarse la confianza de los oyentes,
confirmaban con juram ento sus acusaciones: uno juraba porque el
fuego le destruyese; otro porque una enfermedad funesta consumiera
su cuerpo, y un tercero, porque sus ojos cegaran. Pero n i aun así, n i
siquiera jurando, un solo fiel les prestó atención, p or la templanza
de Narciso, que de siempre b rilló ante todos y por su conducta v ir ­
tuosa en todo.
6 E l, sin embargo, no pudiendo sobrellevar en modo alguno la
maldad de estas calumnias, y por otra parte, estando desde hacía
largo tiem po en busca de una vida filosófica, huyó de la m uchedum ­
bre entera de la iglesia y pasó muchos años oculto en regiones de­
siertas y recónditas 64.
7 Pero el gran ojo de la ju sticia tampoco permaneció quieto
ante tales desmanes, sino que a toda prisa se dio a la persecución de
aquellos impíos con las mismas desgracias con que se habían ligado
perjurando contra sí mismos, pues el prim ero, sin m otivo ninguno,
simplemente así, habiendo caído una chispita en la casa en que él
moraba, incendiándola por completo durante la noche, pereció abra­
sado con toda su fam ilia; el otro se vio de repente con el cuerpo, des­
de la planta de los pies hasta la cabeza, lleno de aquella enfermedad
con que él mism o se castigó de antemano;
8 y el tercero, así que vio el final de los primeros, tem blando
ante la ineludible justicia de D ios que lo ve todo, hizo confesión p ú ­
blica de lo que habían tramado en común los tres. E n su arrepen-

5 ε ίτ α τπστούμενοι τούς άκροωμένους, θαλμός έπί το ΐς πεπραγμένοις ήρέμει, μετ-


δρκοις έβεβαίοι/ν τά ς κα τη γο ρ ία ς, κ α ί δ ήει δέ ώς τ ά χ ισ τ α τούς άσεβείς αίς καθ’
μέν, ή μήν ά π ό λ ο ιτο π υρ ί, ώμνυεν, δ δέ, έαυτώ ν έπιορκουντες κ α τεδ ήσ α ντο άραΤς.
ή μήν σκαιςχ νόσω δαπανηθείη τ ό σώμα, ό μέν ούν πρώ τος, έκ μηδεμιάς προφάσεως
δ δέ τρ ίτο ς, ή μήν τά ς δράσεις πηρωθείη· άπλώς ούτω ς, μικρού διαπεσόντος έφ* ής
άλλ* ούδ* ούτω ς αύτοϊς, καίττερ όμνύου- κατέμενεν οίκίας σπινθήρος, νύκτω ρ ύφαφ-
σιν, τώ ν π ισ τώ ν τ ις προσεΤχε τό ν νούν θείσης άπάσης, π α γ γ εν εΐ κ α τα φ λ έγ ετα ι·
δ ιά τ ή ν είς π ά ντας λάμπουσαν έκ τ ο ύ δ δέ άθρόως τ ό σώμα έξ άκρων ποδώ ν
π α ντός σωφροσύνην τ ε καί π ανάρετον έπί κεφαλήν ής αύτός προσετίμησεν έαυ-
ά γ ω γ ή ν το ύ Ν αρκίσσου. τ ώ νόσου π ίμ π λ α τα ι·
6 αύτός γε μήν τ ή ν τώ ν είρημένων 8 ό δέ τρ ίτο ς τά ς τ ώ ν προτέρω ν συνι-
μηδαμώς ύπομένων μοχθηρίαν κ α ί άλλως δών έκβάσεις κ α ί τ ο ύ π ά ντω ν Ιφόρου θεου
έκ μακρου τό ν φιλόσοφον άσπαζόμενος τρέσας τ ή ν άδιάδράσ τον δίκην, όμολο-
βίον, διαδράς π α ν τ ό τή ς έκκλησίας π λ ή ­ γεΤ μέν τοΤς π α σ ιν τ ά κοινή σφίσιν αύτο ϊς
θος, έν έρημίαις καί άφανέσιν άγροΐς λαν- έσκευωρημένα, το σ α ύ τα ις δέ κ α τετρ ύ χ ετο
Θάνων π λείσ το ις έτεσιν διέτριβεν. μεταμελόμενος ο ίμ ω γα ΐς δακρύων τ ε ές
7 άλλ* ού κα ί ό τή ς δίκης μέγας όφ- το σ ο υ το ν ούκ άπέλιπεν, έως άμφω διεφ-

64 Imposible precisar el alcance y características de esta retirada de Narciso, así como


los verdaderos motivos que le impulsaron. Siempre es posible el anacronismo en esta clase
de relatos. Su reaparición, cf. infra io , hace el hecho todavía más enigmático.
tim ie n to , se agotaba de tanto gem ir y no cesaba de llorar, tanto que
llegó a perder sus dos ojos. Tales fueron los castigos que sufrieron
éstos por sus mentiras.

10

[D e lo s o b is p o s de Jer u salén]

Habiéndose retirado N arciso y no sabiendo nadie dónde podía


hallarse, los obispos que presidían las iglesias lim ítrofes resolvieron
im poner las manos a un nuevo obispo. D ios se llamaba éste. Después
de presidir no mucho tiem po, le sucedió Germanión, y a éste, G or-
d io 65, bajo el cual reapareció Narciso, de alguna parte, como un
resucitado. Los hermanos le llam aron de nuevo para ocupar la pre­
sidencia. Todos le admiraban todavía más, por causa de su retiro, de
su filosofía y, sobre todo, por la venganza que D ios había obrado en
su favor.

11

[D e A le ja n d r o ]

i Como quiera que Narciso no estaba ya en condiciones de ejer­


cer el m inisterio por causa de su extrema vejez, la providencia de
D ios llamó al mencionado A lejandro 66, que era obispo de otra igle-

θάρη τά ς όψεις, καί οϊδε μέν τή ς ψευδο­ θεν δ Νάρκισσος αύθις ύπό τώ ν άδελφών
λο γ ία ς το ια ύ τα ς ύπέσχον τιμ ω ρίας· έπ ί τ ή ν π ρ ο σ τασ ίαν π α ρ α κα λεϊτα ι, μει-
ζόνως έ τ ι μάλλον τώ ν π ά ντω ν άγασθέν-
Γ τω ν α ύ τό ν τή ς τ ε άναχωρήσεως ενεκα
κα ί τή ς φιλοσοφίας κα ί έφ* άπ ασιν δΓ ήν
τ ο υ δέ Ν αρκίσσου άνακεχω ρηκότος καί πα ρά το υ θεου κ α τ η ξ ίω τ ο έκδίκησιν.
μηδαμώς όττη ών τ υ γ χ ά ν ο ι, γινω σκομέ-
νου, δόξαν το ϊς τώ ν όμόρων έκκλησιών ΙΑ '
προεστώ σιν, έφ* έτέρου μετία σ ιν έπισκό­
που χ ειρ ο το νία ν· Δϊος τ ο ύ τω δνομα ήν· 1 κ α ί δή μηκέθ* ο ίου τε δντος λει-
δν ού πολύν π ρ ο σ τά ν τα χρόνον Γερμα­ το υ ρ γεϊν δ ιά λιπ αρ όν γήρας, τό ν είρημέ-
νίω ν δ ιαδ έχεται, κ α ί το ύ το ν Γόρδιος· καθ* νον *Αλέξανδρον, έπίσκοπον έτέρας Οπάρ-
δν ώσπερ έξ άναβιώσεως άναφανείς π ο- χ ο ν τα παροικίας, οίκονομία θεοΰ έπ ί τ ή ν

65 A pesar de las fuentes inform ativas de primera mano de que Eusebio pudo disponer
en el archivo de Jerusalén, en lo referente a estos episodios se muestra m uy precavido y vago
en sus afirmaciones. ¿Cómo pudo haber tres obispos en el breve espacio de tiempo en que
Narciso permaneció retirado? N o se puede pretender mayor precisión. Todos ellos van agru­
pados en la Crónica en torno al año 186 (ed. H E L M , p.209), con la indicación expresa de
que no ha podido determinar el tiem po que corresponde a cada uno (cf. supra V 12,2).
66 C f. supra 8,7.
sia, para ejercer las funciones episcopales ju n to con Narciso 67, con­
form e a una revelación que tuvo éste en sueños p or la noche 68.
2 O cu rrió, pues, que A lejandro, como obedeciendo a un orácu­
lo, emprendió un viaje desde Capadocia, donde por prim era vez fue
investido del episcopado69, a Jerusalén, p or m otivos de oración y
de estudio de los lugares 70. La gente de allí le recibió con los me­
jores sentimientos y ya no le perm itieron regresar a su país, confor­
me a otra revelación que tam bién ellos habían tenido durante la n o ­
che y según una voz que se dejó o ír clarísima a los más celosos de
entre ellos, pues les indicaba que se adelantasen fuera de las puertas
de la ciudad y recibiesen al obispo que D ios les había predestinado.
Después de obrar así, con el común parecer de los obispos que re ­
gían las iglesias circundantes, obligaron a A lejandro a permanecer
allí forzosamente71.
3 E l mismo A lejandro, en carta privada a los antinoítas 72, que
todavía hoy se conserva entre nosotros, menciona el episcopado de
Narciso, com partido con él, cuando escribe textualm ente al final de
la carta:
«Os saluda Narciso, el que rig ió antes que yo la sede episcopal de

άμα τ φ Ναρκίσσω λ ειτο υ ρ γ ία ν έκάλει κα­ λώ ν τό ν έκ θεού προωρισμένον αύτοϊς


τ ά άπ οκάλυψ ιν νύκτω ρ α ύ τ φ δΓ δρά­ έπίσκοπον ύποδέξασθαν τ ο ύ το δέ π ρ ά-
ματος φανεΐσαν. ξαντες, μετά κοινής τώ ν έπισκόπων, ο ΐ
2 τ α ύ τ η δ ’ ούν, ώς κ α τ ά τ ι θεοπρό- τά ς πέριξ διεϊπον έκκλησίας, γνώ μης έπά-
π ιον, έκ τή ς Καππαδοκώ ν γής, ένθα τ ό ναγκες α ύ τό ν παραμένειν β ιά ζ ο ν τα ι.
π ρ ώ τόν τή ς έττισκοττής ή ξ ίω το , τ ή ν πο­ 3 μνημονεύει γ έ τ ο ι κ α ί αύτός ό Α λ έ ­
ρείαν έπ ί τ ά “Ιεροσόλυμα ευχής κ α ί τώ ν ξανδρος έν Ιδίαις έπ ισ το λα ϊς τα ϊς πρός
τό π ω ν Ισ τορίας ένεκεν πεποιημένον φ ιλο- ’Α ν τιν ο ΐτα ς , είς έ τ ι νύν π α ρ ’ ή μ ίν σ φ ζο -
φρο νέσ τατα ο ΐ τή δ ε ύπολαβόντες ούκέτ’ μέναις, τή ς Ν αρκίσσου συν α ύ τ φ προε­
οΤκαδε α ύ τ φ π α λινο σ τεϊν έπ ιτρέπουσιν δρίας, τ α ύ τ α κ α τά λέξιν έπί τέλ ει γράφ ω ν
καθ' έτέραν άπ οκάλυψ ιν κ α ί α ύτο ϊς νύκ­ τή ς έπ ιστολής
τω ρ όφθεΐσαν μίαν τ ε φωνήν σαφ εσ τάτην « άσπ άζετα ι ύμάς Νάρκισσος ό πρό έμοΟ
το ΐς μ ά λ ισ τα α ύ τώ ν σπ ονδαίοις χρήσ α- διέπω ν τό ν τό π ο ν τή ς έπισκοπής τό ν
σαν* έδήλου γ ά ρ προελθόντας έξω π υ ­ ένθάδε κα ί νύν συνεξεταζόμενός μοι δ ιά

67 C f. Chronic, ad annum 212: H E L M , p.213. Alejandro, pues, pasó a obispo de Jerusa-


lén el año 212-213. Es el prim er caso conocido de traslado de un obispo a otra sede y de
ejercicio del episcopado como coadjutor de otro obispo. Ambas situaciones serán excepción.
El concilio de Nicea, canon 15, prohibirá los traslados, y la regla común era que en cada
sede hubiese un solo obispo; cf. infra 43,11; Sa n C ip r ia n o , Epist. 49,2. O tra excepción cer­
cana a la de Alejandro, infra V II 32,21.
68 Este género de visiones premonitoras en la elección de obispos es frecuente en los rela­
tos hagiográñcos de la antigüedad.
69 Por fin sabemos de dónde procedía Alejandro, aunque no su sede, posiblemente Ce­
sárea de Capadocia (cf. Sa n G reg o r io de N is a , Orat. in S. Greg. Thaumat. : PG 46,905).
70 Tam bién se trata del prim er caso conocido de «peregrinación* a Jerusalén, aunque ya
conocemos el precedente de M e litó n de Sardes; cf. supra IV 26,14 nota 233. Sobre los m o ti­
vos de estos viajes, cf. A . H . H a r v e y , M elito and Jerusalem: JTS 17 (1966) 401-404; en gene­
ral, B. K o E T T iN G , Peregrinatio religiosa. W allfahrten in der Antike und das Pilgerwesen in der
alten Kirche (M unster 1950).
71 C f. casos similares infra V II 32,5.21.
72 Habitantes de A n tin œ o A ntinópolis, fundada por Adriano en la o rilla oriental del
N ilo el año 122 (cf. supra IV 8,2); en ella había ya, por lo tanto, un núcleo de cristianos me­
recedores de la atención pastoral de Alejandro. La carta es posterior a 212-213.
aquí, y ahora, a sus ciento dieciséis años cum plidos 73, ocupa su lugar
ju n to a m í en las oraciones y os exhorta, lo mismo que yo, a tener un
mismo sentir».
4 A sí ocurrieron estas cosas. D e la iglesia de A ntioquía, al m o­
r ir Serapión, recibió en sucesión el episcopado Asclepíades74, que
tam bién se había señalado por su confesión en el tiem po de la perse­
cución.
5 A lejandro menciona tam bién la institu ció n de éste cuando
escribe así a los antioquenos:
«Alejandro, siervo y prisionero de Jesucristo 75, a la bienaventu­
rada iglesia de A ntioquía: salud en el Señor. E l Señor me hizo sopor­
tables y ligeras las cadenas cuando en el tiem po de m i encarcelamien­
to supe que, por providencia divina, se había confiado el episcopado
de vuestra santa iglesia de A n tio q u ía a Asclepíades, el más indicado
por su merecimiento» 16.
6 Hace saber A leja ndro que esta carta fue enviada p or medio
de Clemente; hacia el fin al escribe como sigue:
«Esta carta, queridos 77 hermanos míos, os la envío por el b ien­
aventurado presbítero Clemente 78, varón virtuoso y probado, a

τ ώ ν εύχών, ρις' έτη ήνυκώς, παρακαλώ ν ά γ ία ς ύμών τ ώ ν Ά ν τ ιο χ έ ω ν έκκλησίας


υμάς όμοίως έμοί όμοφρονήσαι». κ α τ ά τ ή ν θείαν πρόνοιαν Ά σ κ λ η π ιά δ η ν
4 κ α ί τ α υ τ α μέν ούτω ς είχεν· τή ς δέ τό ν έπ ιτη δ ειό τα το ν κ α τ ' ά ξία ν τ ή ν π ίσ -
κ α τ ’ Α ν τ ιό χ ε ια ν έκκλησίας, Σεραπίωνος τ ιν τή ς έπισκοπής έγκεχειρισμένον».
άναπαυσαμένου, τ ή ν έπισκοπήν διαδέ­ 6 τ ο ύ τ η ν δέ τ ή ν έπ ισ το λή ν σημαίνει
χ ε τ α ι Ά σ κ λ η π ιά δ η ς, έν τα ίς κ α τ ά τό ν δ ιά Κλήμεντος άπ εσταλκέναι, πρός τ ω
διω γμ ό ν ά μ ολο γία ις διαπρέψας κ α ί αύτός. τέλ ει τ ο ύ το ν γρά φ ω ν τό ν τρό π ο ν
5 μέμ νη τα ι καί τη ς τ ο ύ το υ κ α τ α σ τ ά - « τ α ύ τ α θέ ύμίν, κύριοί μου άδελφοί, τ ά
σεως Α λέξανδρος, Ά ντιο χ εΟ σ ιν γράφ ω ν γ ρ ά μ μ α τα ά π έσ τειλα δ ιά Κλήμεντος τ ο υ
ώδε μακαρίου πρεσβυτέρου, άνδρός έναρέτου
«*Αλέξανδρος, δούλος κα ί δέσμιος Ίη σ ο υ κ α ί δοκίμου, όν Τστε κ α ί ύμεϊς κ α ί έπ ιγ ν ώ -
Χ ρ ισ το ύ, τ ή μακαρίςι 'Α ν τιο χ έω ν έκκλη- σεσβε· δς κ α ί ένθάδε παρώ ν κ α τ ά τ ή ν
σίφ έν κυρίψ Χ αίρειν. έλαφρά μοι κ α ί πρόνοιαν κ α ί έπισκοπήν τ ο υ δεσπότου,
κουφά τ ά δεσμά ό κύριος έποίησεν, κ α τά έπεστήριξέν τ ε κ α ί ηύξησεν τ ή ν τ ο ύ κυ­
τό ν καιρόν τή ς εΙρκτής πνθομένψ τή ς ρίου έκκλησίαν».

73 En vida todavía el año 213, había muerto ya cuando, en 216, Orígenes visitó Pales­
tina; cf. infra 19,16; si la cifra de la carta es exacta, tuvo que haber nacido en torno al año 100.
74 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 211: H E L M , p.213; p o r lo tanto , entre 211-212.
73 C f. F lm I.
76 L a prisión de Alejandro comenzó el año duodécimo de Severo (cf. Chronic, ad annum
204: H E L M , p.212), es decir, entre 204-205; la carta da a entender que ha estado en prisión
hasta poco después de la elección de Asclepíades, en 211-212. Ya se trate de una prisión
ininterrum pida o en dos etapas— la últim a al final del im perio de Severo— , en ambos casos
hay dificultad, teniendo en cuenta la política religiosa general de este reinado. Posiblemente,
los datos de Eusebio no son tan seguros como parecen. De todos modos, la carta debió de
escribirla Alejandro todavía desde Capadocia.
77 κύριοι άδελφοί es, según los papiros, una fórm ula epistolar de cortesía entre personas
estrechamente relacionadas, en la que κύριος pierde todo su contenido referente a «señor*,
para cargarse de afectividad.
78 N o es seguro que se trate de Clemente de Alejandría. Pero así parece indicarlo el pasaje
de infra 14,8. En este caso, Clemente vivía todavía en 211-212 y estaba en condiciones de
viajar de Capadocia a Antioquía, donde, al parecer, según la carta, ya le conocían.
quien vosotros ya conocéis tam bién y a quien aprobaréis. En su
estancia aquí, conforme a la providencia y supervisión del Dueño,
ha consolidado y ha incrementado la Iglesia del Señor» 79.

12

[D e Se r a p ió n y de las obras q u e d e é l se c o n s e r v a n ]

1 E n cuanto al fru to de los afanes literarios de Serapión 80, es


natural que se hayan conservado tam bién otras obras entre otras per­
sonas, pero a nosotros no han llegado más que éstas: A Domno, uno
que en tiem po de la persecución había caído de la fe de C risto para
dar en la superstición ju día 81; y A Pondo y Carteo, varones eclesiás­
ticos ambos 82, y otras cartas a otras personas;
2 y otro tratado que compuso Acerca del llamado Evangelio de
Pedro 83; lo escribió refutando las falsedades que en éste se dicen,
por causa de algunos de la iglesia de Rosos 84 que, con la excusa de
la dicha Escritura, se habían desviado hacia enseñanzas heterodoxas.
Bueno será ofrecer de este lib ro algunas sentencias en las cuales pre­
senta él su opinión acerca de aquel lib ro ; escribe así:
3 «Porque tam bién nosotros, hermanos, aceptamos a Pedro y
a los demás apóstoles como a C risto 85, pero como hombres de expe-

ΙΒ ' το υ λεγομένου κ α τ ά Πέτρον ευα γγελίο υ,


δν π επ ο ίη τα ι ά π ελέγχω ν τ ά ψευδώς έν
1 ΤοΟ μέν ούν Σεραπίωνος τή ς περί α ύ τ φ είρημένα δ ιά τινα ς έν τ ή κ α τ ά *Ρωσ-
λόγους άσκήσεως κ α ί ά λλα μέν εΐκός σ φ - σόν παροικίςχ προφάσει τή ς είρημένης γ ρ α -
ζεσθαι παρ* έτέροις ύπ ομνήματα, είς ήμάς φής είς έτεροδόξους διδασκαλίας άποκεί-
δέ μόνα κατήλθεν τ ά Πρός Δόμνον, έκ- λαντας· άφ* ής εύλογον βραχείας παρα-
π επ τω κ ό τα τ ιν ά π α ρά τό ν τ ο υ δ ιω γμ ο ύ ΘέσΘαι λέξεις, δΓ ών ήν είχεν περί το ύ
καιρόν άπ ό τή ς είς Χ ρ ισ τό ν π ίστεω ς έπί β ιβ λίο υ γνώ μη ν π ρ ο τίθ η σ ιν, ο ύ τω γ ρ ά ­
τ ή ν Ιο υ δ α ϊκ ή ν έθελοθρησκείαν, κα ί τ ά φων
Πρός Π όντιο ν κα ί Καρικόν, έκ κ λη σ ια σ τι- 3 «ήμεϊς γά ρ , άδελφοί, κα ί Π έτρον
κους άνδρας, κα ί τούς άλλους άπ οστόλους άπ οδεχό-
2 κ α ί ά λ λ α ι πρός έτέρους έπ ισ το λα ί, μεθα ώς Χ ρ ισ τό ν, τ ά δέ ό ν ό μ α τι αύτώ ν
έτερός τε συντεταγμένος α ύ τ φ λόγος Περί ψευδεπίγραφα ώς έμπειροι π α ραιτούμε-

79 C f. A c t 15,41. Esto parece indicar que Clemente había realizado un excelente trabajo
pastoral en Capadocia, probablemente mientras la prisión de Alejandro.
8° Sobre él, cf. supra V 19; 22; V I 11,4.
81 Posiblemente, un judío converso que durante la persecución apostató y volvió a las
prácticas judías.
82 C f. supra V 19,1-2.
83 Hasta 1886-1887, en que se descubrió en Akhm în, A lto Egipto, un largo fragmento
de este Evangelio, había que atenerse sobre el mismo a la noticia de Serapión, recogida por
Eusebio en este capítulo, aunque también fuera conocido por M e litó n (cf. O . P e r l e r , L ’Évan­
gile de Pierre et M éliton de Sardes: RB 71 [1964] 584-590). Véase L . V a g a n a y , L ’Évangile de
Pierre (Paris 1930); A . d e Sa n t o s O t e r o , L os Évangelios apócrifos B A C 148 (M a drid 21963)
P 17S } 91<cf. E. JüNOD, Eusèbe de Césarée, Sérapion d ’A ntioche et l ’Evangile de Pierre: d ’un
évangile à un pseudépigraphique: Rivista di Storia e di letteratura religiosa 14 (1988) 3-16.
84 Dependiente de la Iglesia de Antioquía, en la costa del golfo de Iso.
85 C f. M t 10,40; Gál 4,14.
rie n d a que somos, rechazamos los falsos escritos que llevan sus nom ­
bres, pues sabemos que no se nos han tra n sm itid o semejantes es­
critos.
4 »Porque yo mismo, hallándome entre vosotros, suponía que
todos os ateníais a la recta fe, y sin haber leído el Evangelio que ellos
me presentaban con el nom bre de Pedro, dije: 'si es sólo eso lo que
parece apocaros, que se lea*. M as ahora que me he enterado, p o r lo
que me han dicho, de que su pensamiento se ocultaba en cierta
herejía, me daré prisa p o r estar de nuevo con vosotros; de manera
que, hermanos, esperadme en breve.
5 »Por lo que hace a nosotros, hermanos, hemos com prendido
a qué herejía pertenecía M arciano 86, el cual se contradecía y no sa­
bía lo que hablaba (lo aprenderéis p o r lo que os he escrito).
6 ^Efectivamente, gracias a otros que practicaron este mismo
Evangelio, es decir, gracias a los sucesores de los que lo iniciaron, a
los cuales llamaremos docetas 87 (porque la m ayor parte de su pen­
samiento pertenece a esta enseñanza), p o r habérnoslo prestado ellos,
hemos podido leerlo detenidamente, y hemos hallado la mayor parte
conform e a la recta doctrina del Salvador, pero tam bién algunas co­
sas que se distinguen y que os hemos sometido»88. Esto sobre Sera-
pión.

θα, γινώ σκοντες δ τι τά τ ο ια ύ τ α ού δποίας ή ν αίρέσεως δ Μαρκιανός, (δ ς)


παρελάβομεν. κ α ί έ α υ τ φ έν α ν η ο υ το , μή νοώ ν & έλάλει,
4 »έγώ γ ά ρ γενόμενος παρ* ύμΐν, & μαθήσεσθε έξ ώ ν ύμΐν έγράφη,
ύπενόουν τούς π ά ντας δρθή π ίσ τ ε ι προσ- 6 »έδυνήθημεν γ ά ρ παρ* άλλω ν τώ ν
φέρεσθαι, κ α ί μή διελθών τ ό ύπ* α ύ τώ ν άσκησάντω ν α ύ τό τ ο ύ τ ο τ ό εύαγγέλιον,
προφερόμενον δ νό μα τι Π έτρο ν εύ α γ γέ­ το ύ τ* έσ τίν π α ρ ά τ ώ ν διαδόχω ν τώ ν
λιο ν , είπ ον δ τ ι εί τ ο υ τ ό έσ τιν μόνον καταρξαμένω ν α ύτο ύ, οΰς Δ οκητάς κα-
τ ό δοκοΟν ύμΐν παρέχειν μικροψ υχίαν, λούμεν ( τ ά γ ά ρ π λείονα φρονήματα
άναγινω σκέσθω · νυν δέ μαθών δ τ ι αίρέ- έκείνων έσ τί τ ή ς δ ιδα σκαλία ς), χρη σ ά-
σει τ ιν ί δ νους α ύ τώ ν έφώλευεν, έκ τώ ν μενοι παρ* α ύ τώ ν διελθεΐν κ α ί εύρεΐν τ ά
λεχθέντω ν μοι, σπουδάσω π ά λ ιν γενέσ­ μέν π λείο να τ ο υ δρθού λ ό γ ο υ τ ο ύ σω­
θα ι πρός ύμάς, ώ στε, άδελφοί, π ροσ- τήρος, τ ιν ά δέ προσδιεστάλμένα, ά κ α ί
δο κα τέ με έν τά χ ε ι. ΰπ ετάξαμεν ύμΐν».
5 »ήμεϊς δέ, άδελφοί, καταλαβ όμ ενο ι κ α ί τ α ΰ τ α μέν τ ά Σεραπίωνος.

86 La versión armena lee M arción, pero sin razón suficiente. Marciano sería tal vez el
cabecilla de los docetas de Rosos.
87 Todos están de acuerdo en ver en el Evangelio de Pedro tendencias docetistas. Los
docetas a que Serapión se refiere — es la única vez que aparecen con este nombre en la H E
de Eusebio— tienen ya cierta raigambre en aquella zona; cf. N . B r o x , «Doketismus». Eine
Problemanzeige: Z K G 95 (1984) 301-314.
88 Sobre las diversas interpretaciones de este fragmento, cf. L . V a g a n a y , o.e., p.3-11.
13
[D e las obras de C lem en te ]

1 D e Clemente, en cambio, se han conservado entre nosotros


los Stromateis, los ocho libros íntegros 89, a los que se dignó titu la r:
De T ito Flavio Clemente, Stromateis de las Memorias gnósticas según
la verdadera filosofía 90.
2 Y de igual núm ero que éstos son sus libros titulados H ypoty-
poséis 91, en los cuales menciona expresamente a Panteno como maes­
tro suyo y expone sus interpretaciones de las Escrituras y sus tra ­
diciones.
3 H ay tam bién de Clemente un Discurso a los griegos, E l pro-
tréptico, y tres libros de la obra titu la d a E l pedagogo; otro tratado
suyo, el así titu la d o ¿Quién es el rico que se salva? 92, y el tratado
Sobre la Pascua 93; y tratados Sobre el ayuno y Sobre la maledicencia,
así como la Exhortación a la paciencia o A los recién bautizados, y
el titu la d o Canon eclesiástico o Contra los judaizantes, que él dedicó
al mencionado 94 obispo Alejandro.
4 A hora bien, en los Stromateis se ha fabricado un tapiz 95 de

ΙΓ ' λ ό γος ό Π ροτρεπ τικός τρεϊς τ ε ο ΐ τ ο υ


έπ ιγεγραμμένου Π α ιδ α γ ω γ ο ύ κ α ί «Τίς
1 τ ο υ δέ Κλήμεντος Στρ ω μ ατεϊς, οΐ ό σφζόμενος πλούσιος» ούτω ς έπ ιγ ρ α -
π ά ντες ό κτώ , παρ* ή μ ϊν σ φ ζ ο ν τα ι, ους φείς έτερος α ύ το ύ λόγος τ ό τ ε Περί τ ο ύ
κ α ί το ια ύ τ η ς ήξίω σεν προγραφ ής « Τ ίτο υ π ά σ χ α σ ύ γγρ α μ μ α κ α ί διαλέξεις Περί
Φ λαυίο υ Κλήμεντος τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν άληθή νηστείας κ α ί Περί κ α τα λ α λ ιά ς κα ί ό
φ ιλοσ οφ ίαν γ ν ω σ τικ ώ ν υπ ομνημάτω ν Π ροτρεπ τικός είς υπομονήν ή πρός τούς
στρω ματεϊς», νεω σ τί βεβαπτισμένους κ α ί ό έπ ιγ εγ ρ α μ -
2 Ισάριθμοί τ ε το ύ το ις είσ ίν ο! έ π ι- μένος Κανών έκκλησιαστικός ή πρός τούς
γεγρ α μ μ έν ο ι “Υποτυπώ σεω ν α ύ το υ λ ό γ ο ι, Ίο ν δ α ίζο ν τα ς, δν *Αλεξάνδρφ τ φ δεδη-
έν οίς ό νομ ασ τί ώς διδασκάλου το υ Γίαν- λω μένφ έπ ισ κόπ φ άνατέθεικεν.
τα ίν ο υ μνημονεύει έκδοχάς τ ε αύ το υ γ ρ α ­ 4 έν μέν ούν το ΐς Στρω ματεΟ σιν ού
φώ ν κ α ί παραδόσεις έκτέθειται· μόνον τή ς θείας κ α τά σ τρ ω σ ιν π επ ο ίη τα ι
3 έσ τιν δέ α ύ τ φ κ α ί πρός Έ λ λη να ς γραφής, ά λ λ ά κ α ί τ ώ ν παρ* Έ λ λ η σ ιν ,

89 L o que hoy se llam a «libro V III» parece más bien una serie de borradores sobre puntos
desarrollados en el resto de la obra. Espléndida edición bilingüe del Stromata I, por M .
M erino, en Fuentes Patrísticas, 7 (M a d n d 1996).
90 C f. sobre este títu lo C. M o n d é s e r t , Clément d’Alexandrie. Les Stromates Stromat I :
Sources C hrét.30 (Paris 1951) 6-11; A . Méhat/ Étude sur les 'Stromates’ de Clément d’A le­
xandrie (Paris 1966) p.96-106.
91 O sea, bocetos, esquemas, diseños. Esta obra se ha perdido, exceptuados algunos
fragmentos en griego conservados por Eusebio, por el Ps. Oikomenio, Juan Mosco, y algu­
nos comentarios a las Cartas católicas, en una adaptación latina titulada Adumbrationes Cle-
mentis Alexandrini in Epístolas canónicas. Focio (Biblioth. cod. 109) todavía pudo leer el texto
griego completo.
92 En realidad, una hermosa hom ilía sobre M e io,i7ss. U n largo fragmento, supra I I I
23,6-19. D el Pedagogo tenemos ya una excelente edición bilingüe, también por M . M erino,
en Fuentes Patrísticas, 5 (M a d rid 1994).
93 Este y los que siguen se han perdido, con excepción de unos pocos fragmentos recogi­
dos por Stählin.
94 C f. supra 11.
95 A lusión al significado de Stromateis; cf. supra nota 90. Plutarco y Orígenes tienen
también sus Stromateis (de Orígenes, infra 24»3).
citas no solamente de la divin a E scritura, sino tam bién de las obras
de ios griegos, siempre que le parecía que tam bién ellos habían dicho
algo aprovechable. Y menciona las opiniones de la gente, a la vez
que explica las de los griegos y las de los bárbaros 96;
5 y además enmienda las falsas opiniones de los heresiarcas,
despliega una gran inform ación y nos proporciona la base de una
sabia y variada instrucción. C on todo esto mezcla tam bién las o p i­
niones de los filósofos, de donde probablemente se originó que in ­
cluso el títu lo de los Stromateis se ajustase al tema.
6 E n los mismos libros hace tam bién uso de testimonios tom a­
dos de las Escrituras discutidas 97: de las llamadas Sabiduría de Sa­
lomón y Sabiduría de Jesús (h ijo ) de S irac; de la C arta a los Hebreos,
de las Cartas de Bernabé, de Clemente y de Judas;
7 y menciona el discurso de Taciano C ontra los griegos 98 y
tam bién a Casiano 99 por haber compuesto una Cronografía, y ade­
más a los escritores judíos F iló n 10°, A ris tó b u lo 101, Josefo 102, D e ­
m etrio 103 y Eupólemo 104, por haber demostrado todos ellos en sus
escritos que Moisés y el pueblo ju d ío eran más antiguos que los o rí­
genes de los griegos 105.
8 Y de muchísimas otras enseñanzas útiles están llenas las m en-
εϊ τ ι άρα ώ φέλιμον έδόκει κ α ί αύτο ϊς τ ή ς τ ε λεγομένης Σολομώνας Σοφίας κ α ί
εΐρήσθαι, μνημονεύει τ ώ ν τ ε π α ρ ά το ίς τ ή ς Ιη σ ο ύ τ ο ύ Σ ιρ ά χ κ α ί τή ς πρός
ττολλοϊς δ ο γμ ά τω ν, “Εβραίους έπ ισ το λή ς τή ς τ ε Βαρναβά κ α ί
5 τ ά “Ελλήνων όμοϋ κ α ί τ ά βαρβ ά­ Κλήμεντος κ α ί Ιο ύ δ α ,
ρων άναπ τύσσω ν κα ί ε τ ι τά ς τώ ν αίρε- 7 μνημονεύει τ ε το ύ πρός Έ λ λ η ν α ς
σ ιαρχώ ν ψευδοδοξίας εύθύνων, Ισ το ρ ία ν Τ α τια ν ο ύ λ ό γ ο υ κ α ί Κασσιανοΰ ώς κα ί
τε π ο λλή ν έξαπ λοϊ, ύπόθεσιν ή μ ϊν π ο­ α ύ το ύ χρονογραφ ίαν πεποιημένου, έ τ ι
λυμαθούς παρέχω ν παιδείας, το ύ το ις μήν Φίλωνος κ α ί Α ρ ισ το β ο ύ λ ο υ Ίω σ ή -
άπ ασ ιν κ α τα μ ίγ ν υ σ ιν κ α ί τ ά φιλοσόφων που τ ε κ α ί Δ η μ η τρ ίο υ καί Εύπολέμου,
δ ό γ μ α τα , δθεν εϊκότω ς κ α τά λ λ η λ ο ν τ ή Ιο υ δ α ίω ν σ υγγραφ έω ν, ώς αν το ύ τω ν
υποθέσει κ α ί τ ή ν π ρογραφ ήν τ ώ ν Σ τρ ω - ά π ά ντω ν έγγράφ ω ς πρεσβύτερον τή ς
μα τέω ν π επ ο ίη τα ι. παρ* Έ λ λ η σ ιν άρ χα ιο γο νία ς Μ ωυσέα τ ε
6 κ έχρ η τα ι δ ' έν αύτο ϊς κα ί τα ϊς άπό κ α ί τ ό Ιο υ δ α ίω ν γένος άπ οδειξάντω ν.
τ ώ ν α ντιλεγομ ένω ν γραφ ώ ν μα ρτυρίαις, 8 καί άλλης δέ π λείσ τη ς χ ρ η σ το μ α -

96 Judíos y cristianos, seguramente; cf. P. R iu t o r t , La pedagogía de Climent d ’Alexandria


(Diss. D octor.) a vols. (Valencia 1985) espec. I p.110-170.
97 C f. supra I I I 25.3-5.
98 C f. supra I V 29,7.
99 Julio Casiano fue un escritor del siglo 11, doceta y encratista, del que sólo sabemos
lo que Clemente nos dice en sus Stromateis 1,21,101; 3,13,91; 14,94-95.
190 C f. supra I I 4,2-3; C le m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 1,15,72; 21,147; 22,150;
23,153-156.
191 M aestro de T o lo m e o F ilo m é to r, según 2 M a c 1,10 (cf. ta m b ié n infra V I I 32,16-17).
E ra u n filó so fo ju d eo-helenístico de la escuela perip até tica; cf. C le m e n t e d e A l e j a n d r í a ,
Stromat. 1,15,72; 22,150; Schw erer , 3 p.384-392.
102 C f. supra I I I 9,1; C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 1,21,147.
103 Tam bién judeo-helenístico, escribe unaobra titulada, según Clemente (Stromat. 1,21,
141 ), Sobre los reyes de Judea ; pone atención especial a la cronología; cf. S c h u e r e r , 3 35.349-351.
104 D e la obra de éste, también sobre los reyes ju dío s, E u sebio nos ha conservado un
la rg o frag m en to en P E 9,30*34,18; cf. C le m e n te d e A l e ja n d r í a , Stromat. 1,23,153-154;
S c h w e re r, 3 ρ .3 5 ΐ-3 5 4 ·
105 Este argum ento de la apologética ju d ía lo harán suyo ta m b ié n los apologistas cristiano s.
donadas obras de este hombre. E n la prim era de ellas declara acerca
de sí mismo que está m uy próxim o de la sucesión de los apóstoles 106
y promete, en ella, escribir tam bién u n comentario del Génesis 107.
9 Y en su tratado Sobre la Pascua confiesa que ha sido compe-
lid o por sus compañeros a confiar a la escritura, en provecho de los
que vengan después, las tradiciones que él tu vo la suerte de escuchar
de boca de los antiguos presbíteros, y menciona a M e litó n , a Ireneo
y a algunos otros, de los cuales incluso cita pasajes.

14
[D e cu án tas E s c r it u r a s h ac e m e n c ió n C le m e n te ]

1 E n las Hypotyposeis, por decirlo en resumen, da Clemente


unas .explicaciones precisas de la E scritura testamentaria 108 entera,
sin o m itir los escritos discutidos, quiero decir, la C arta de Judas y las
demás Cartas católicas, así como la C arta de Bernabé y el llamado
Apocalipsis de Pedro 109.
2 D ice tam bién que la C arta a los Hebreos es, ciertamente, de
Pablo, pero que fue escrita en lengua hebrea para los hebreos, siendo
Lucas quien la tradujo cuidadosamente y la editó para los griegos;
de ahí que se encuentre el mism o colorido en el estilo de esta carta
y en el de los Hechos 110.

θείας έμπλεω ο ΐ δηλουμενοι τυ γ χ ά ν ο υ - ΙΔ '


σιν τοΟ άνδρός λ ό γ ο ι· ών έν τ φ π ρ ώ τω
ττερί έαυτοΟ δ η λοϊ ώς έ γ γ ισ τ α τη ς τώ ν 1 Έ ν δέ τα ϊς Ύ π ο τυ π ώ σ εσ ιν ξυνε-
άπ οσ τόλω ν γενομένου διαδοχής, ύπ - λ ό ν τα είπεϊν πάσης τή ς ένδιαθήκου γ ρ α ­
ισ χ ν εϊτα ι δ ’ έν α ύτο ϊς κα ί είς τ ή ν Γένεσιν φής έπ ιτετμημένας π επ ο ίη τα ι διηγήσ εις,
ύπ ομνηματιεΐσ θαι. μηδέ τά ς άντιλεγομένας παρελθώ ν, τ ή ν
9 κα ί έν τ φ λ ό γ ω δέ α ύ το ύ τ φ Περί Μούδα λ έγ ω κ α ί τά ς λοιπ άς καθολικάς
το ύ π ά σ χα έκβιασθήναι ό μολογεϊ πρός έπ ιστολάς τ ή ν τ ε Βαρναβά, κα ί τ ή ν
τ ώ ν έταίρω ν άς έτνχ εν π α ρ ά τώ ν άρ- Π έτρου λεγομένην Ά π ο κ ά λ υ ψ ιν .
χ α ίω ν πρεσβυτέρων άκηκοώς παραδό­ 2 κ α ί τ ή ν πρός “Εβραίους δέ έπ ισ το -
σεις γρα φ ή το ΐς μετά τ α ύ τ α π αραδού- λή ν Π αύλου μέν είνα ί φησιν, γεγρ ά φ θα ι
ναι, μέμνηται δ* έν α ύ τ φ Μ ελίτω νος καί δέ Έ β ρ α ίο ις “Εβραϊκή φωνή, Λουκάν δέ
ΕΙρηναίου καί τιν ω ν έτέρων, ών κ α ί τά ς φ ιλοτίμω ς α ύ τή ν μεθερμηνεύσαντα έκδού-
διηγή σ εις τέθ ειτα ι. νοη το ΐς Έ λ λ η σ ιν , όθεν τό ν α ύτό ν χ ρ ώ τα
εύρίσκεσθαι κ α τ ά τ ή ν έρμηνείαν τ α ύ τη ς
τ ε τή ς έπ ισ τολής κ α ί τ ώ ν Π ράξεων·

106 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. i , i i ; supra V 11,2-5.


107 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. 3*14,95; 4. 1.3; 6,18,168; pero nótese que, en
el texto de Clemente, no aparece indicada así ta l promesa.
108 Canónica.
109 C f. supra I I I 3,2; 25,1-6; J. R u w e t , Clément d'Alexandrie, Canon des Écritures et
Apocryphes: B íb lic a 29 (1948) 77-99.240-268.
110 L a historia y discusión de esta teoría, hoy abandonada, en C. Sp ic q , L ’Êpttre aux
Hébreux. I. Introduction (Paris 1952) p.370-378.
3 Y añade que la expresión «Pablo apóstol»111 es natural que
no esté escrita en el encabezamiento,
«porque— dice— como escribía a los hebreos, que tenían preven­
ciones contra él y de él sospechaban, con absoluta prudencia no quiso
espantarlos ya en el comienzo poniendo su nombre».
4 Y un poco más abajo añade:
«Ahora bien, como decía el bienaventurado presbítero 112, puesto
que el Señor, apóstol del Todopoderoso 113, fue enviado a los he­
breos 114, Pablo, que lo había sido a los gentiles 115, p or modestia no
se in titu ló apóstol de los hebreos, y a la vez por deferencia para con
el Señor y porque, a pesar de ser heraldo y apóstol de los gentiles 1161
escribe, de añadidura, tam bién a los hebreos una carta».
5 E n los mismos libros 117 todavía ha insertado Clemente, acer­
ca del orden de los Evangelios, una tradición recibida de los antiguos
presbíteros 118, que es como sigue. Decía que de los Evangelios se
escribieron prim ero los que contienen las genealogías I19;
6 que el Evangelio de Marcos tu vo el siguiente origen 12°: ha­
llándose Pedro en Roma predicando públicamente la doctrina y ex­
plicando el Evangelio p or el E sp íritu 121, los que estaban presentes

3 μή π ρογεγράφ θαι δέ τ ό «Παύλος έπ ιστέλλειν, έθνών κήρυκα δ ν τα καί Από­


άπόστολος» εΙκότως* «'Εβραίοις γάρ», στολον».
φησίν, «έτπστέλλων π ρόληψ ιν είληφ όσιν 5 αύθις δ* έν το ϊς α ύτο ϊς 6 Κλήμης
κατ* α ύ το ΰ κ α ί ύπ οπ τεύουσ ιν αύτόν, β ιβ λίο ις περί τή ς τάξεω ς τώ ν ευ α γ γ ε­
συνετώς π άνυ ούκ έν άρ χή άπέτρεψεν λίω ν π αράδοσιν τ ώ ν άνέκαθεν πρεσβυ­
αύτούς, τ ό δνομα θείς». τέρω ν τέθ ειτα ι, τ ο ύ το ν Ιχουσαν τό ν
4 ε ίτ α ύποβάς έττιλέγει τρόπ ον. π ρογεγράφ θαι Ιλεγεν τώ ν
«ήδη δέ, ώς δ μακάριος έλεγεν πρεσβύ- ευ α γγελίω ν τ ά π ερ ιέχο ντα τά ς γενεα­
τερος, έπεί δ κύριος, άπ όσ τολος ώ ν τ ο ύ λο γία ς,
π α ν το κ ρ ά το ρ ο ς , ά π εσ τά λ η πρός 6 τ ό δέ κ α τ ά Μ άρκον τ ο ύ τη ν έσχηκέ-
“Εβραίους, δ ιά μ ε τρ ιό τη τα ό Παύλος, ν α ι τ ή ν οίκονομίαν. το ΰ Π έτρου δημοσία
ώς άν είς τ ά έθνη άπεσταλμένος, ούκ έν “Ρώμη κηρύξαντος τ ό ν λό γ ο ν καί
έγγρ άφ ει έαυτόν “Εβραίω ν απ όσ το λο ν π νεύ μα τι τ ό εύ α γγέλιο ν έξειττόντος, τούς
δ ιά τε τ ή ν πρός τό ν κύριον τ ιμ ή ν δ ιά π αρόντος, πολλούς δντας, παρακαλέσαι
τε τ ό έκ περιουσίας κ α ί το ϊς “Εβραίοις τ ό ν Μάρκον, ώς άν άκολουθήσαντα αύ-

111 C f. 2 C or i , i ; Gál i , i , etc.


112 Pudiera tratarse de Panteno (cf. supra V 11,4), pero no es seguro,
us C f. M t 15,24.
H 4 C f. H eb 3,1.
u s C f. A c t 22,21.
116 C f. i T im 2,7; 2 T im 1,11; Rom 11,13.
117 C f. supra I I 15,2.
lie Los prim itivos, no los maestros de Clemente. E l texto que va a parafrasear no se
conserva.
119 Es decir, M t y Le, que, según esto, serían anteriores a Marcos; hoy está bien estable­
cido que el orden es inverso.
120 E l pasaje que sigue tiene un extraordinario parecido con el de Papías, citado supra I I I
39,15, aunque también contiene diferencias notables. Quizás Clemente utiliza una fuente
distinta, bien que no independiente de la de Papías; cf. también supra I I 15,2. O tro texto de
Clemente, traducido al latín, en Adumbrationes in Epistuiam Petri primam 5,13: ed. Stählin,
t.3 p.206.
121 Expresión im portante para la doctrina de la inspiración en la Escritura; cf. también
infra § 7.
— y eran muchos— exhortaron a Marcos, ya que le seguía desde
hacía largo tiem po y se acordaba de lo que había dicho, a que lo
pusiera p or escrito. Después que lo hizo d istrib u yó el Evangelio a
cuantos se lo pedían.
7 Y al enterarse Pedro, n i lo im p id ió n i lo estimuló. En cuanto
a Juan, el últim o, sabedor de que lo c o rp o ra l122 estaba ya expuesto
en los Evangelios, estimulado por sus discípulos e inspirado p or el
soplo d ivin o del E spíritu, compuso un Evangelio e s p iritu a l123. Esto
refiere Clemente.
8 Y de nuevo el susodicho A lejandro 124, en cierta carta a O r í­
genes, hace a la vez mención de Clemente y de Panteno como de
hombres conocidos suyos. Escribe así:
«Porque tam bién esto fue— como sabes— voluntad de D io s 125
que la amistad 126 que provenía de nuestros padres permaneciera
inviolable; es más, que fuera más cálida y más firm e;
9 Defectivamente, reconocemos como padres a aquellos biena­
venturados que nos han precedido en el camino y con los cuales esta­
remos dentro de poco: Panteno, el verdaderamente bienaventurado y
señor, y el santo Clemente, que fue m i señor y me ayudó, y algún
o tro igual, si lo hay. Por medio de ellos te conocí a t i 127, que en todo
eres el m ejor y señor y hermano mío».
Y así están las cosas.

τ φ πόρρωθεν καί μεμνημένσν τ ώ ν λεχθέν- μνημονεύει, ώς δή γνω ρ ίμω ν α ύ τ φ γ ε -


τω ν , ά να γρ ά ψ α ι τ ά είρημένα· π ο ιή σ αν- νομένων τώ ν άνδρών, γρά φ ει δέ ούτω ς
τ α δέ, τ ό εύαγγέλισ ν μεταδούναι το ΐς « το ύ το γ ά ρ κ α ί θέλημα Θεού, ώς
θεομίνοις αύτού· οίδας, γέγο νεν Ινα ή άπ ό π ρ ογόνω ν
7 όπερ έπ ιγ ν ό ν τα τό ν Π έτρον ττρο- ή μ ϊν φ ιλ ία μένη άσνλος, μάλλον δέ θερ­
τρ επ τικ ώ ς μ ή τε κω λύσ αι μ ή τε ττροτρέ- μοτέρα ή κ α ί βεβαιοτέρα.
ψ ασθαι. τ ό ν μέντοι Ίω ά ν ν η ν έσχατον, 9 »πατέρας γ ά ρ Τσμεν τούς μακαρίους
σ υνιδ ό ντα ό τ ι τ ά σ ω μ α τικ ά έν το ίς έκείνους τούς προδεύσαντας, πρός ούς μετ*
εύ α γ γ ελ ίο ις δ εδ ή λω τα ι, π ρ ο τρ α π έντα ό λ ίγ ο ν έσόμεθα, Π ά ντα ινο ν, τό ν μακά­
ύπ ό τ ώ ν γνω ρίμω ν, π νεύ μα τι Θεοφορη- ριον άληθώς κα ί κύριον, κ α ί τ ό ν Ιερόν
θέντα πνευματικόν π ο ιή σ α ι εύα γγέλιο ν. Κλήμέντα, κύριόν μου γενάμενον καί
τ ο σ α ύ τα ό Κλήμης. ώ φ ελήσαντά με, κα ί εΐ τ ις έτερος το ιο ύ -
8 π ά λ ιν δ* ό δηλωθείς “Αλέξανδρος τος· δι* ώ ν σέ έγνώ ρισα, τ ό ν κ α τ ά
το υ Κλήμεντος, άμα δέ κα ί το ύ Π α ν τα ί- π ά ν τα ά ρ ισ το ν και κύριόν μου καί
νου Ιν τ ιν ι πρός “Ω ριγένην έπ ισ το λή άδελφόν».

122 L a contraposición «corporal-espiritual* aplicada a los Evangelios es propia de Clemente.


123 Aunque expone por qué Juan escribió su Evangelio: para equilibrar «lo corporal» con
«lo espiritual* (cf. supra I I I 24,7-13, otro motivo referido por Eusebio), Clemente, acérrimo
partidario de la superioridad de la enseñanza oral sobre la escrita, insiste en que lo mismo
Juan que Marcos se vieron «obligados» a escribir.
124 C f. supra 11.
323 C f. i Tes 4,3.
126 Más que trato personal, significa el hecho de tener los mismos maestros y guardar la
misma enseñanza. E l maestro es «el padre», idea m uy clementina.
127 Alejandro y Orígenes han tenido los mismos «padres» espirituales, pero eso no signi­
fica que hayan sido condiscípulos; Orígenes, por su edad, es casi seguro que no ha podido
ser discípulo de Panteno. En cuanto a Clemente, cf. supra 6.
10 E n cuanto a Adam ancio (que tam bién este nombre tenía
O ríg ene s)128, él mismo escribe en alguna parte que residió en Roma
p or el tiem po en que Zeferino estaba al frente de la iglesia de los
romanos. Dice: «Deseando ver la antiquísim a iglesia de los rom a­
nos...» 129 Después de pasar allí m uy poco tiem po,
11 regresó a A lejandría, y allí continuaba cum pliendo con toda
su diligencia las tareas acostumbradas de instrucción catequética.
D em etrio, obispo del lugar, p or entonces todavía le animaba y casi
le suplicaba que fuera diligente en aprovechar a sus hermanos.

15
[D e H erac las]

Pero cuando Orígenes vio que él solo no se bastaba para u n estu­


dio más profundo dé los misterios divinos, para la investigación e
interpretación de las Sagradas Escrituras y, además, para la in stru c­
ción catequética de los que a él se acercaban y que n i respirar le
dejaban, acudiendo unos tras otros a la escuela desde la aurora hasta
el anochecer, d iv id ió las muchedumbres, escogió entre sus discípulos
a Heraclas 13°, varón celoso en las cosas de D ios y, p o r lo demás, m uy
erudito y no desprovisto de filosofía, y lo constituyó socio suyo en la

10 κ α ί τ α ύ τ α μέν τ ο ια ύ τ α · ΙΕ '
ό γ έ τ ο ι Α δ α μ ά ν τιο ς (κ α ί τ ο ύ τ ο γ ά ρ
ήν τ φ Ώ ρ ιγ έ ν ε ι όνομα), Ζεφνρίνον καπά δ δ* ώς έαυτό ν Ιώ ρ α μή έπ αρκούντα
τούσδε το ύς χρόνους τή ς “Ρω μαίω ν έκ­ τ ή τ ώ ν θείων βαθυτέρα σ χολή τ ή τ ε
κλησίας ήγουμένου, έτπδημήσαι τ ή “Ρώμη έξετάσει κα ί έρμηνείςι τ ώ ν Ιερών γ ρ α μ ­
κα ί αύτός π ο υ γρά φ ει, λέγω ν «εύξάμενος μά τω ν κ α ί π ρ ο σ έτι τ ή τ ώ ν π ρ οσιόντω ν
τ ή ν ά ρ χ α ιο τά τη ν “Ρω μαίω ν έκκλησίαν κ α τη χ ή σ ει μηδ’ άναπνεύσαι σ υγχω ρούν-
Ιδ είν ν Ινθα ού π ο λύ δια τρ ίψ α ς, έπάνεισιν τω ν α ύ τ φ , έτέρω ν έφ* έτέροις έξ §ω κ α ί
είς τ ή ν Α λεξά ν δ ρ εια ν, μέχρις έσπέρας έπ ί τ ό παρ* α ύ τ φ διδασ-
11 κ α ί δή τ ά συνήθη τ ή ς κ α τ η - κάλεΐσν φ ο ιτώ ντω ν, διανείμας τ ά π λ ή ­
χήσεως ενταύθα μ ετά π άσης έπλήρσυ θη, τό ν Ή ρ α κ λ ά ν τ ώ ν γνω ρίμω ν προ-
σπουδής, Δ η μ η τρ ίο υ τ ώ ν τή δ ε έπισκό­ κρίνας, έν τ ε τ ο ίς θείοις σπουδαϊον καΛ
που έ τ ι τ ό τ ε παρορμώ ντος α ύ τό ν κ α ί άλλω ς δ ν τα λ ο γ ιώ τ α τ ο ν άνδρα κ α ί φι­
μόνον ο ύ χ ί άντιβ ο λο ύντος άόκνως τ ή ν λοσοφίας ούκ άμοιρον, κοινωνόν κα θ ίσ τη
είς τούς άδελφούς ωφέλειαν ποιεϊσθαι. τή ς κατηχήσεω ς, τ φ μέν τ ή ν π ρ ώ τη ν

128 Para Eusebio, Adamando es un segundo nombre de Orígenes. San Epifanio (Haer. 64,
1) lo considera un apodo, lo mismo, según parece, que San Jerónimo (De vir. ill. 54; Epist. 33,4)
y más tarde Focio (Biblioth. cod. 118). lia razón que dan aclara m uy poco sobre su origen.
129 Esta visita a Roma bajo Zeferino (199-217), inspirada sin duda por ei prestigio y auto­
ridad de aquella iglesia, debió de tener lugar hacia 212, de numera que pudo m uy bien escu­
char la predicación de H ip ó lito , como inform a San Jerónimo (D e vir. ill. 61).
130 C f. supra 3,2; según San Jerónimo (De vir. til. 54), p or este tiem po era ya Heraclas
presbítero. Orígenes le deja prácticamente la dirección de la escuela catequética propiamente
dicha, para dedicarse a una enseñanza superior, dando así origen, como dijim os, a la verda­
dera Escuela de Alejandría; cf. supra 6 ; R. C a d i o u , L a jeunesse d’Origène. Histoire de VÊcole
d’Alexandrie au début du I I I · siècle (Paris 1935) p.68-82..
instrucción catequética. Y le encargó la prim era iniciación de los
recién admitidos, reservando para sí la instrucción de los ya experi­
mentados.

16
[D e c ó m o O r í g e n e s se h a b ía o c u p a d o a fa n o s a m e n te
D E LAS D IV IN A S E S C R IT U R A S ]

1 Y tan cuidadosa era la investigación que Orígenes hacía de


las palabras divinas, que incluso aprendió la lengua hebrea 131, ad­
q u irió en propiedad las Escrituras originales, conservadas entre los
judíos con los propios caracteres hebreos, y siguió la pista de las
ediciones de otros traductores de las Sagradas Escrituras, aparte de
los Setenta. Además de las traducciones trilladas y alternantes 132
de A q u ila 133, de Símaco 134 y de Teodoción, descubrió algunas otras
que, tras seguir su rastro, sacó a la luz, yo no sé de qué escondrijos,
donde antes se ocultaban desde antiguo.
2 Respecto de éstas, por su oscuridad y por no saber él de quié­
nes eran, solamente indicó lo siguiente: a saber, que una la encontró
en N icópolis, cerca de A ccio 135, y la otra en otro lugar parecido.
3 E n las Hexaplas de los Salmos, al menos, después de las cua­
tro ediciones conocidas, no sólo puso una quinta traducción, sino
τ ώ ν ά ρ τι στοιχειουμένω ν ε ϊσ α γ ω γ ή ν έτέρας π α ρά τά ς κατημαξενμένας έρμη-
έπιτρέψας, α ύ τω δέ τ ή ν τώ ν έν έξει φν- νείας έναλλαττούσας, τ ή ν ’Α κνλου καί
λάξας άκρόασιν. Συμμάχου κ α ί θ εοδοτίω νος, έφευρεϊν, άς
ούκ οίδ* όθεν έκ τ ιν ω ν μυθών τό ν π ά λ α ι
19 λανθανούσας χρόνον άνιχνεύσας π ρ ο ή-
γ α γ ε ν είς φώς·
1 Τ ο σ α ύ τη δέ είσ ή γ ετο τ φ *Ωριγένει
τώ ν θείων λό γω ν άπ ηκριβω μένη έξέτα- 2 έφ* ών δ ιά τ ή ν ά δ η λ ό τη τα , τίνο ς
σις, ώς καί τ ή ν Έ β ρ α ΐδ α γ λ ώ τ τ α ν άρ* εΐεν ούκ είδώς, α ύ τό τ ο ύ το μόνον
έκμαθεϊν τά ς τ ε π α ρά το ΐς Ίο υ δ α ίο ις έπεσημήνατο ώς άρα τ ή ν μέν εύροι έν
φερομένας π ρ ω τοτύπ ου ς αύτο ϊς “Εβραίων τ ή πρός *Α κτίο ις Ν ικοπόλει, τ ή ν δέ έν
σ το ιχείο ις γραφάς κ τή μ α ίδ ιο ν π ο ιή - έτέρφ το ιφ δ ε τό π φ *
σασθαι άνιχνεύσαί τ ε τά ς τώ ν έτέρων 3 έν γ ε μήν τοΤς “Εξαπλοϊς τώ ν
π α ρά τούς έβδομήκοντα τά ς Ιεράς γ ρ α ­ ψαλμώ ν μετά τά ς έπισήμους τέσσαρας
φάς έρμημευκότων έκδόσεις κ α ί τιν α ς έκδόσεις ού μόνον π έμ π τη ν, ά λ λ ά κ α ί

u i Es, de los Padres, el más antiguo, que sepamos, en aprender hebreo. Sin embargo,
no es m uy seguro que llegara a dominarlo.
132 Es decir, que se sucedían unas a otras (cf. un uso parecido infra V I I I 9,3); quizás
Eusebio quería indicar que se trataba de versiones parciales y que sólo utilizando alternativa­
mente las tres, según los libros, se tenia todo el A T en griego.
133 E l prim ero en mencionar la traducción de A quila, jun to con la de Teodoción, es San
Ireneo (A dv. haer. 3.21,1, citado supra V 8,10). Para las tres versiones aquí mentadas sigue
siendo fundamental la obra de H . B. Swete (A n Introduction to the Old Testament in Greek
[Cambridge 1900] p.29ss).
134 C f. infra 17.
135 Augusto había fundado Nicópolis para conmemorar su victoria de Accio del 2 de
septiembre del 31 a.C.
incluso una sexta y una séptima; sobre una de ellas está indicado que
fue hallada en Jericó, dentro de un ja rro 136, en tiempos de A n to n i­
no 137, el h ijo de Severo.
4 Todas estas traducciones las reunió en un solo cuerpo, las
d iv id ió en miembros de frase y las colocó unas frente a otras, ju n to
con el texto mismo hebreo, dejándonos así la copia de las llamadas
Hexaplas 138. Aparte, preparó la edición de A q u ila , Símaco y Teodo-
ción, ju n to con la de los Setenta, en las Tetraplas 139.

17
[D el traductor S ím aco ]

Por lo menos en lo tocante a estos mismos traductores, debe sa­


berse que Símaco fue ebionita. L a herejía, así llamada de los ebioni-
tas, es la de los que afirm an que C risto nació de José y de M aría,
creen que fue puro hom bre y se empeñan en que es necesario guar­
dar la ley más al modo judío, según lo que ya sabemos por lo re fe ri­
do anteriormente 140. Y todavía hoy se conservan Comentarios 141 de
Símaco, en los cuales parece querer confirm ar la mencionada herejía,
explicándose largamente a costa del Evangelio de M ateo. Orígenes
έκτην κ α ί έβδόμην παραθείς έρμηνείαν, ΙΖ'
έπ ί μιας αύθις σεσημείωτοα ώς έν Μεριχοί
Τώ ν γ ε μήν έρμηνευτών α υ τώ ν δή
εύρημένης έν π ίθω κ α τά τους χρόνους
το ύ τω ν Ιστέον Έ β ιω ν α ϊο ν τό ν Σύμμαχον
Ά ν τ ω ν ίν ο υ το υ υΙον Σευήρου.
γεγονέναι* αίρεσις δέ έσ τιν ή τ ώ ν Έ β ιω -
4 τα ύ τα ς δέ άπάσας έπί τα ύ τό ν συν- ναίω ν ο ύ τω καλουμένη τώ ν τό ν Χ ρ ισ τό ν
α γ α γ ώ ν διελώ ν τ ε πρός κώ λον κα ί έξ *Ιωσήφ κ α ί Μ αρίας γεγο νένα ι φασκόν-
άντιπ αραθείς ά λλή λα ις μ ετά κ α ί αυτής τ ω ν ψ ιλόν τ ε άνθρωπον ύπ ειληφ ότω ν
τή ς Ε β ρ α ίω ν σημειώσεως, τ ά τ ώ ν λεγο ­ α ύτό ν κ α ί τ ό ν νόμον χ ρ ή να ι Ίο υ δ α ϊκ ώ -
μένων 1Εξ απ λώ ν ή μίν ά ν τίγ ρ α φ α κ α τα - τερον φ υ λ ά ττειν άπισχυριζομένω ν, ώς
λέλοιπεν, Ιδίως τ ή ν ’ Ακύλου κ α ί Συμμά­ που καί έκ τή ς πρόσθεν Ισ τορίας έ γ -
χο υ καί Θ εοδοτίωνος έκδοσιν άμα τ ή νωμεν. κα ί ύ π ο μ νήμ ατα δέ το υ Συμμά­
τώ ν έβδομήκοντα έν το ΐς Τετρασσοϊς χ ου είς έ τ ι νυν φέρεται, έν οίς δοκεϊ πρός
έπισκευάσας. τ ό κ α τά Μ ατθ αίο ν άποτεινόμενος εύα γ-

Por las circunstancias aquí indicadas, se ha considerado este hallazgo como el prim e r
precedente conocido de los grandes descubrimientos que se inician en el invierno de 1946
en Q um rân; cf. A . G o n z á l e z - L a m a d r i d , L os descubrimientos del mar Muerto. Balance de
25 años de hallazgos y estudios: B A C 317 (M a drid 1971) P -9 8 s s .
137 Caracalla.
138 C f. E. S c h w a r t z , Z u r Geschichte der Hexapla: Gesammelte Schriften t.5 (Berlin 1963)
183-191. B. Hem merdinger (Les Hexaples et saint Irénée: V igC h 16 [1962] 19-20) pone en
tela de juicio todo el relato de Eusebio; supone que ya Ireneo, antes que Orígenes, había u ti­
lizado las Hexaplas para el A T . C f., sin embargo, J. M . v a n C a n g h , Nouveaux fragments
hexaplaires. Commentaire sur Isaîe d’Eusèbe de Césarée (Cod. Laur. Plut. X I,4) : RB 78 (1971)
384-390.
139 C f. O . P r o c k s c h , Tetraplariche Studien: Z N W K A K 53 (i935) 240-269; 54 (1936)
61-90.
140 C f. supra I I I 27,1-2.
141 Comentarios, apostillas o glosas para explicar los textos difíciles; cf. H . J. S c h o e p s ,
Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949) p.369-70.
declara que estos escritos, ju n to con otras interpretaciones de Síma-
co sobre las Escrituras, los recibió de una tal Juliana, quien, a su
vez, dice, había heredado los libros del mismo Símaco 142.

18

[D e A m b r o s io ]

1 Por esta época, tam bién A m brosio, que tenía las opiniones
de la herejía de V alentín 143, convencido p or la verdad presentada
por Orígenes y como si una luz le hubiera ilum inado la mente, d io
su asentimiento a la doctrina de la ortodoxia eclesiástica.
2 Y muchas otras gentes instruidas, al extenderse a todas p ar­
tes la fama de Orígenes, acudían tam bién a él con el fin de experi­
mentar la pericia de este hom bre en las doctrinas sagradas. Y m iles
de herejes y no pocos filósofos de los más señalados se adherían a
él con afán, y él los instruía no sólo en las cosas divinas, sino incluso
en la filosofía de fuera 144.
3 Efectivamente, a cuantos veía bien dotados naturalmente, los
iniciaba en los conocimientos filosóficos, dándoles geometría, aritm é­
tica y las otras disciplinas prelim inares, guiándolos p or las sectas
existentes entre los filósofos, explicando minuciosamente las obras

γ έλ ιο ν τ ή ν δεδηλωμένην αΐρεσιν κρ α τύ­ δείας, τή ς περί τό ν Ώ ρ ιγ έν η ν φήμης π α ν-


νει ν. τ α υ τ α δέ 6 Ω ρ ιγ έν η ς μ ετά κ α ί τα χ όσ ε βοωμένης ήεσαν ώς αύτόν, π εί­
άλλω ν είς τά ς γραφάς Ιρμηνειώ ν τοΟ ραν τή ς έν τοΤς Ιεροϊς λό γ ο ις Ικανό τη τα ς
Συμμάχου σ ημαίνει π α ρ ά Ίο υ λ ια ν ή ς τίν ο ς τάνδρός ληψόμενον μυρίσι δέ τ ώ ν α ίρ ε τ ι-
είληφέναι, ήν κ α ί φ ησιν π α ρ ' α ύ το υ κών φιλοσόφω ν τε τ ώ ν μ ά λ ισ τα έπιφανώ ν
Συμμάχου τά ς βίβ λο υς διαδέξασθαι. ούκ ό λ ίγ ο ι δ ιά σπουδής α ύ τ φ προσεΐχον,
μόνον ο ύχ! πρός τ ο ίς θείοις κ α ί τ ά τή ς
ΙΗ ’ έξωθεν φιλοσοφίας πρός αύτοΟ παιδευό-
1 Έν τ ο ύ τω κ α ί Α μ β ρ ό σ ιο ς τ ά τή ς μενοι.
Ο ύαλεντίνου φρονών αίρέσεως, πρός τ ή ς 3 είσήγέν τ ε γ ά ρ όσους εύφυώς έχον­
ύ π ό Ώ ρ ιγένο υ ς πρεσβευομένης άληθείας τα ς έώρα, καί έπί τ ά φιλόσοφα μα θήμα τα,
έλεγχθείς κ α ί ώς ά ν ύπό φ ω τός κ α τα υ - γεω μετρ ία ν κ α ί ά ρ ιθ μ η τική ν κ α ί τ ά λ λ α
γασθείς τ ή ν δ ιάνοιαν, τ ω τή ς έκκλη- π ρ οπ αιδεύματα παραδιδούς είς τ ε τά ς
σ ια σ η κ ή ς όρθοδσξίας π ρ ο σ τίθ ετα ι Α ό γφ . αΙρέσεις τά ς π α ρά το ίς φιλοσόφοτς προά-
2 κα ί ά λ λ ο ι δέ πλείους τ ώ ν άπ ό π α ι­ γω ν κ α ί τ ά π αρά το ύ το ις σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα

142 Según Paiadio (H ist. Laus: 64), Juliana era de Cesárea de Capadocia, y en su casa se
había ocultado Orígenes. E l escrito en que éste había anotado de su puño y letra el origen no
debía de ser la versión del A T de Símaco—-ya utilizada en Alejandría— , sino sus Comentarios
al Evangelio de San Mateo.
143 Sobre la persona de Am brosio y su papel en la obra de Orígenes, cf. R. C a d i o u ,
o.e., p.80-82. Según Eusebio, pues, fue valentiniano. San Jerónimo (Dei vir. ill. 56) le hace
m arcionita; San Epifanio (Haer. 64,3) le supone marcionita o sabeliano. Orígenes (In loan,
comm. 5 prol.8) dice simplemente que «se había entregado a doctrinas de las que luego se
apartó», sin especificar más.
144 C f. supra 3,8.
de éstos y comentando y examinando a cada uno; de manera que,
incluso entre los mismos griegos, se le proclamaba como gran filó ­
sofo.
4 Y a muchos, incluso de los menos preparados, los iniciaba en
las disciplinas cíclicas, declarando que por ellas tendrían no pequeña
capacitación para el examen y preparación de las divinas Escrituras;
de ahí que considerase necesario, sobre todo para sí mismo, el ejer­
citarse en las disciplinas mundanas y en las filosóficas 145.

19
[C uántas cosas se m e n c io n a n sobre O r íg e n e s ]

1 Testigos tam bién de su éxito en estos estudios son, de los


mismos griegos, aquellos filósofos que florecieron en su tiem po y en
cuyas obras encontramos mencionado a este hom bre muchas veces,
unas porque le dedican sus propias obras, y otras porque le someten
el fru to de sus propios trabajos, como a su maestro, para que los
juzgue.
2 Mas ¿qué necesidad hay de decir esto cuando el mismo P or­
firio , nuestro contemporáneo, establecido en Sicilia, ha compuesto
unas obras contra nosotros 146, intentando con ellas calum niar a las
διηγούμενος ύπομνηματιζόμενός τ ε κα ί ΙΘ ’
θεωρών είς Ικ α σ τα , ώ στε μέγαν κ α ί παρ*
αύ το ϊς Έ λ λ η σ ιν φιλόσοφον τ ό ν άνδρα 1 Μάρτυρες δέ κ α ί τή ς περί τ α υ τ α
κη ρύττεσ θ αι· α ύ το ύ κατορθώσεως α ύ τώ ν “Ελλήνω ν οί
4 πολλούς δέ καί τώ ν ίδ ιω τικω τέρ ω ν κατ* α ύτό ν ήκμακότες φιλόσοφοι, ώ ν εν
ένήγεν έπ ί τ ά έγκ ύ κ λια γ ρ ά μ μ α τα , ού σ υγγρ ά μμ α σ ιν π ο λλή ν μνήμην εύρομεν
μικράν α ύ το ϊς έσεσθαι φάσκων έξ έκείνων τοΟ άνδρός, τ ο τ έ μέν α ύ τ φ προσφωνούν-
έπ ιτ η δ ε ιό τ η τα είς τ ή ν τώ ν θείων γρα φ ώ ν τω ν τούς έαυτώ ν λόγους, τ ο τ έ δέ ώς δ ι-
θεωρίαν [ τ ε ] κ α ί παρασκευήν, όθεν μά­ δασκάλω είς έπ ίκρισ ιν τούς ίδίους άναφε-
λ ισ τ α καί έ α ν τ φ ά να γκ α ία ν ή γ ή σ α τ ο τ ή ν ρόντω ν πόνους.
περί τ ά κοσμικά κ α ί φιλόσοφα μα θ ή μ α τα 2 τ ί δε! τ α ύ τ α λέγειν, ό τ* κ α ί ό καθ*
άσκησιν. ήμας έν Σικελίςχ κ α τα σ τά ς ΤΤορφύριος σ υ γ ­
γ ρ ά μ μ α τα καθ' ή μώ ν ένστησάμενος καί

145 E l mejor comentario de estos dos últimos párrafos es di Discurso de acción de gracias
que San Gregorio Taum aturgo d irig ió a su maestro Orígenes como despedida (trad, castella­
na de D . R uiz B u e n o , Orígenes. Contra Celso: B A G 271 [M a d rid 1967] apénd.i p.587-615;
véase especialmente p.coóss; más reciente, la de M . M e r in o : Gregorio Taumaturgo, Elogio
del maestro cristiano. Discurso de agradecimiento a Oxigenes — Biblioteca de Patrística, 19
[M a d rid 1990]). Sobre su im portancia para la historia de los estudios en la antigüedad, cf.
H. I. M a r r o u , Histoire de l éducation dans l ’antiquité (París 1948) p.zj7ss.
146 La obra de P orfirio en 15 libros Contra los cristianos se ha perdido, lo mismo que
las respuestas que suscitó. Los pocos fragmentos salvados los editó A . Harnack (Porphyrius
«Gegen die Christen» 15 Bücher. Zeugnisse, Fragmente und Referate: Abhandl. der preuss.
Akad. d. W iss. philos. histor. Klasse [B erlin 1916]; I d . Neue Fragmente des Werkes des Por-
phyrius gegen die Christen: Sitzungberichte d. preuss. Akad. [B erlin 1921] p.266-284). C f. P. d e
L a b r i o l l e , La réaction païenne. Étude sur la polémique antichrétienne du I e au V I· siècle
(Paris 1942) p .223-96. Sobre el conocimiento que de P orfirio tuvo Eusebio, cf. S i r i n e l l i ,
p.28. En general, J. M . D e m a r o l l e , La chrétienté à la fin du I I I · siècle et Porphyre: Greek,
Roman and Byzantine Studies 12 (1971) 49-57.
Sagradas Escrituras y menciona a los que las han interpretado? N o
pudiendo en modo alguno cargar la m enor acusación a cuenta de
nuestras doctrinas y falto de razones, se vuelve contra los mismos
intérpretes para injuriarlos y calumniarlos, y más especialmente a
Orígenes.
3 A éste dice que lo conoció en su prim era ju ve n tu d y trata de
calumniarlo. Sin embargo, lo que realmente hace es recomendarlo
sin saberlo, bien diciendo la verdad allí donde no le era posible de­
c ir otra cosa, bien m intiendo en lo que pensaba que pasaría inadver­
tido, y entonces, unas veces lo acusa de cristiano, y otras describe
su entrega a las ciencias filosóficas.
4 Escucha, pues, lo que dice textualmente:
«Algunos, en su afán de hallar, no el abandono, sino una explica­
ción de la perversidad de las Escrituras judaicas, se han entregado a
unas interpretaciones que son incompatibles y están en desacuerdo
con lo escrito, p or lo que ofrecen, más que una apología en favor
de lo extraño, la aceptación y alabanza de lo propio. Efectivamente,
las cosas que en Moisés están dichas con claridad, ellos alardean de
que son enigmas y les dan un aire divino, como de oráculos llenos de
ocultos misterios, y después de hechizar con el hum o de su orgullo
la facultad crítica del alma, llevan a cabo sus interpretaciones»147.
5 Después, tras algunas otras cosas, dice:
«Pero este género de absurdo lo han recibido de aquel varón a
quien yo tam bién traté siendo todavía m uy joven, que tuvo enorme
δΓ α ύτώ ν τά ς θείας γραφάς διαβάλλειν 4 «τής δή μοχθηρίας τ ώ ν Ιο υ δ α ϊκ ώ ν
πεπειραμένος τ ώ ν τ ε είς αύτάς έξηγησ αμέ- γραφ ώ ν ούκ άπ όσ τα σ ιν, λύσ ιν δέ τινες
νων μνημονεύσας, μηδέν μηδαμώς φαΟλον εύρεΐν προθυμηθέντες, έπ* έξηγήσ εις έτρά-
έγκλη μα το ίς δ ό γμα σ ιν έπικάλεΐν δννη- π ο ντο άσυγκλώ στους κ α ί άναρμόστους
θείς, άπορίςι λό γω ν έπ ί τ ό λοιδορείν τρ έ­ το ϊς γεγραμμένοις, ούκ ά π ο λο γ ία ν μάλλον
π ετα ι καί τούς έξη γ η τά ς ένδιαβάλλειν, ών ύπέρ τ ώ ν όθνείων, π α ραδοχήν δέ κα ί
μ ά λ ισ τα τό ν Ώ ρ ιγένη ν* έπαινον το ϊς οίκείοις φερούσας. οΛ νίγματα
3 δν κ α τ ά τ ή ν νέαν ή λ ικ ία ν έγνω κέ- γ ά ρ τ ά φανερώς π α ρά Μ ω νσεϊ λεγάμενα
ν α ι φήσας, διαβάλλειν μέν π ειρ α τα ι, συν- είναι κομπάσαντες κ α ί έπιθειάσαντες ώς
ισ τώ ν δέ άρα τό ν άνδρα έλάνθανεν, τ ά θεσπ ίσματα π λήρ η κρυφίω ν μυσ τηρ ίω ν
μέν έπαληθεύων, έν οίς ούδ' έτέρως α ύ τ φ δ ιά τ ε τ ο υ τύφ ο υ τ ό κ ρ ιτικ ό ν τή ς ψυχής*
λέγειν ήν δυνατόν, τ ά δέ κα ί ψευδόμενος, καταγοητεύσ αντες, έπ άγουσ ιν έξηγήσεις».
έν οΤς λήσεσθαι ένόμιζεν, καί τ ο τ έ μέν ώς 5 ε ίτ α μεθ* έτερά φησιν
Χ ρ ισ τια ν ο ύ κ α τη γο ρ ώ ν, τ ο τ έ δέ τ ή ν περί «ό δέ τρόπος τή ς άτο π ία ς έξ άνδρός
τ ά φιλόσοφα μα θήμα τα έπίδοσιν α ύτο υ φ κ ά γ ώ κομιδή νέος ών έ τ ι έντετύχ ηκα ,
διαγράφ ω ν. άκουε δ* ούν ά φησιν κ α τά σφόδρα εύδοκιμήσαντος κ α ί έ τ ι δΓ ώ ν κα-
λέξιν ταλέλο ιπ εν σ υγγρ α μ μ ά τω ν εύδοκιμουντος,

147 C f . J. M . C a b a l l e r o C u e s ta , Orígenes, intérprete de la Sagrada Escritura: Publica­


ciones del Seminario M etropolitano de Burgos, ser. C 5 (Burgos 1956); C. W . M a c le o d ,
Allegory and mysticism in Origen and Gregory o f Nyssa: JTS 22 (1971) 362-379. P orfirio ataca,
sobre todo, el alegorismo de Orígenes en la interpretación de la Escritura, que achaca a sus
lecturas de Queremón y de C om uto (infra § 8), a pesar de que él mismo no tiene escrúpulo
en aplicar el mismo método, como lo prueba su obra L a gruta de las ninfas en la Odisea.
Cornent, de Odis. 13,102-112 (cf. trad, y comentario de esta obrita, por A . B a r c e n i l l a :
Perficit, 2.a ser. 1 [1968] 403-431).
reputación y que aún la tiene por los escritos que dejó, de Orígenes,
digo, cuya gloria se ha esparcido ampliamente entre los maestros de
estas doctrinas.
6 «Efectivamente, habiendo sido oyente de A m m o n io 148, el cual
en nuestros tiempos ha sido el que más ha progresado en filosofía,
llegó a a d q u irir de su maestro un gran aprovechamiento para el do ­
m in io de las ciencias, pero en lo que atañe a la recta orientación de
la vida emprendió un camino contrario al de A m m onio.
7 «Efectivamente, A m m o n io era cristiano y sus padres lo edu­
caron en las doctrinas cristianas, pero cuando entró en contacto con
el pensar y la filosofía, inmediatamente se co n virtió a un género de
vida conforme a las leyes 149. Orígenes, en cambio, griego y edu­
cado en las doctrinas griegas 15°, vino a dar en la tem eridad propia
de los bárbaros. Dándose a ellas se corrom pió él y corrom pió su
d o m in io de las ciencias. E n cuanto a su vida, vivía como cristiano
y en contra de las leyes. Por lo que hace a sus opiniones acerca de
las cosas y de la divinidad, pensaba como griego e introducía lo
griego en las fábulas extranjeras.
8 «Porque él vivía en tra to continuo con Platón y frecuentaba
las obras de N um enio, de C ronio, de Apolófanes, de Longino, de
M oderato, de N icóm aco y de los autores más conspicuos de los p i-
παρειλήφθω , Ώ ριγένο υς, ού κλέος π α ρά μετεβάλετο, Ω ρ ιγ έν η ς δέ Έ λ λ η ν έν Έ λ λ η -
το ίς διδασκάλοις το ύ τω ν τώ ν λό γω ν μέγα σιν παιδενθείς λό γοις, πρός τ ό βάρβαρον
διαδέδσ ται. έξώκειλεν τό λμ η μ α · φ δή φέρων αύτό ν τε
6 »άκροατής γ ά ρ ούτος Ά μ μ ω ν ίο υ το ύ κα ί τ ή ν έν το ϊς λό γο ις έξιν έκαπήλενσεν,
π λ είσ τη ν έν το ϊς καθ' ή μάς χρόνοις έπ ί- κ α τ ά μέν τό ν βίον Χ ρ ισ τια νώ ς ζώ ν κα ί
δοσιν έν φιλοσοφίφ έσχηκότος γεγονώ ς, παρανόμως, κ α τ ά δέ τά ς περί τ ώ ν π ρ α γ ­
είς μέν τ ή ν τ ώ ν λ ό γ ω ν έμπειρίαν π ο λλή ν μά τω ν κ α ί το ύ θείου δόξας
πα ρά τ ο ύ διδασκάλου τ ή ν ω φέλειαν έκ τή - 8 »έλληνίζω ν τ ε κ α ί τ ά “Ελλήνων το ϊς
σατο , είς δέ τ ή ν όρθήν το ύ β ίο υ προαίρε- όθνείοις υποβαλλόμενος μύθοις. συνήν τε
σιν τ ή ν ένα ντία ν έκείνφ πορείαν έπ οιή- γ ά ρ άεΐ τ φ Π λά τω ν ι, το ϊς τ ε Ν ονμηνίον
σατο . κ α ί Κρονίον Ά π ο λλο φ άνο υς τε κα ί Λ ο γ γ ί-
7 »'Αμμώ νιος μέν γ ά ρ Χ ρ ισ τια νό ς έν νου καΙΜ ο δ ερά το υ Ν ικο μάχο ν τ ε κα ί τώ ν
Χ ρ ισ τια ν ο ϊς άνατραφείς το ϊς γονεύσιν, ό τε έν το ϊς Π νθαγορείοις έλλο γίμ ω ν άνδρών
το ύ φρονεϊν κ α ί τή ς φιλοσοφίας ή ψ α το , ώ μίλει σ νγγρ ά μμ α σ ιν, έχ ρ ή το δέ κ α ί Χ α ι-
εύθύς πρός τ ή ν κ α τ ά νόμους π ο λ ιτεία ν ρήμονος τ ο ύ Σ τω ϊκ ο ύ Κορνούτον τ ε τα ϊς

148 A m m onio Saccas, el maestro de Longino y de Plotino, como lo había sido también
de Heraclas; cf. R. C a d io u , o.e., p.231-240; E. E l o r d u y , Ammonio en las Catenas: EE 44
(1969) 383-432; W . T h e i l e r , Ammonios der Lehrer des Orígenes: Forschungen zum N eopla­
tonismus; Quellen und Sudien zur Geschichte der Philosophie 10 (B erlin 1966) 1-45;
K . O . W e b e r , Orígenes der Neoplatoniker. Versuch einer Interpretation: Zetemata 27 (M u ­
nich 1962) 51-161; M . E d w a r d s , Ammonius, teacher o f Origen: The Journal o f Ecclesiastical
H istory 44 (1993) 169-181; H . C r o u z e l , Origène et Plotin. Comparaizons doctrinales (Paris
1991).
149 N o es posible determinar hasta qué punto es cierta la afirmación del cristianismo de
Am m onio, el fundador del neoplatonismo. En todo caso, Eusebio contradice a P orfirio en lo
referente a su apostasla, aceptando lo demás; cf. infra § 10.
150 «Griego* por oposición a «bárbaro»; en términos cristianos sería «pagano» y «doctrinas
paganas». M uchos han visto aquí la afirmación de que Orígenes se convirtió del paganismo
al cristianismo. Esto no sólo contradice a todo lo demás que sabemos sobre Orígenes
(cf. infra § 9-10), sino que incluso es inexacto si se examina bien la expresión de P orfirio;
cf. R. C a d io u , o.e., p.233*
tagóricos 151. T am bién usaba los libros del estoico Q uerem ón y de
C ornuto 152. Por ellos conoció él la interpretación alegórica de los
misterios de los griegos y la acomodó a las Escrituras judías».
9 Esto dice P o rfirio en el lib ro tercero de los que él escribió
Contra los cristianos. D ice la verdad en lo que atañe a la educación y
a la m ú ltip le sabiduría de Orígenes, pero miente claramente ( ¿por
qué no había de hacerlo el adversario de los cristianos?) al afirm ar
que éste se convirtió de las doctrinas griegas, mientras que A m m o n io
había caído en un género de vida gentil desde una vida conforme a
la religión.
10 Efectivamente, Orígenes conservó vivas las enseñanzas cris­
tianas que venían de sus padres, como lo demuestran los pasajes
precedentes de esta historia, y A m m o n io mantuvo con firmeza p u ­
ros e intachables, incluso hasta el ú ltim o fin de su vida, los p rincipios
de la filosofía inspirada, como asimismo lo atestiguan de alguna ma­
nera hasta hoy los trabajos de este hombre, famoso entre la mayoría
po r los escritos que dejó, como, p o r ejemplo, el titu la d o De la armo­
nía entre Moisés y Jesús, y todos los otros que se encuentran en po­
der de los amantes del saber 153.
11 L o que venimos diciendo queda, pues, ahí para prueba de
la calumnia de este mentiroso, y a la vez del m ú ltip le saber de O rí­
genes en las ciencias de los griegos, saber del que él mismo escribe
en una carta defendiéndose contra algunos que le acusaban de su
celo por aquellas ciencias:

β ίβλοις, παρ* ώ ν τό ν μ ετα λη π τικ ό ν τώ ν φιλοσοφίας άκέραια κα ί α δ ιά π τ ω τ α κα ί


παρ* Έ λ λ η σ ιν μυσ τηρ ίω ν γνοΰς τρό π ο ν μέχρις έσ χάτης τ ο ΰ βίο υ διέμενεν τελευ­
τ α ϊς Ίο υ δ α ϊκ α ϊς προσήψεν γραφαϊς». τή ς, ώς που κ α ί ο ί τάνδρός είς έ τ ι νύν
9 τ α ύ τ α τ φ Π ορφ υρίφ κ α τ ά τ ό τρ ίτ ο ν μαρτνροΰσι π όνοι, δι* ών κα τέλιπ ε σ υ γ ­
σ ύ γ γ ρ α μ μ α τ ώ ν γρα φ έντω ν α ύ τ φ κ α τ ά γ ρ α μ μ ά τω ν π α ρά τοΤς π λείσ το ις εύδοκι-
Χ ρ ισ τια ν ώ ν είρ η τα ι, έπαληθευσαντι μέν μούντος, ώσπερ ούν κα ί ό έπ ιγεγρ αμμ έ­
περί τη ς τάνδρός άσκήσεως κ α ί π ο λνμ α- νος Περί τήςΜ ω υσ έω ς κ α ί Ίη σ ο ΰ συμφω­
Θείας, ψευσαμένφ δέ σαφώς ( τ ί γ ά ρ ούκ νίας κ α ί όσοι ά λλο ι π α ρά το ίς φιλοκάλοις
Ιμελλεν ό κ α τ ά Χ ρ ισ τ ια ν ώ ν ;), έν οίς α ύ τό ν ευρ ηνται.
μέν φ ησιν έξ “Ε λλήνω ν μετατεΟεΙσθαι, τό ν 11 τ α υ τ α μέν ούν είς π α ρ ά σ τα σ ιν έκ-
δ* *Αμμω νίαν έκ β ίο υ τ ο ΰ κ α τ ά θεοσέ­ κείσθω τή ς τ ε τ ο ύ ψ ευδηγόρου συκοφαν­
βειαν έπ ί τό ν έθνικόν τρό π ο ν έκπεσεΤν. τία ς κ α ί τή ς Ώ ριγένο υς κα ί περί τ ά “Ελλή­
1 0 τ φ τ ε γ ά ρ Ώ ρ ιγ έ ν ε ι τ ά τή ς κ α τ ά νων μα θή μα τα πολυπ ειρίας, περί ής πρός
Χ ρ ισ τό ν διδασκαλίας έκ προγόνω ν έσω- τιν α ς μεμψαμένους α ύ τ φ δ ιά τ ή ν περί
ζετο, ώς κ α ί τ ά τ ή ς πρόσθεν Ισ τορίας έκεΐνα σπουδήν άπολογούμενος, έν έπ ι­
έδήλου, τ φ τ ε ’ Α μμω νίω τ ά τή ς ένθέου σ το λή τ ιν ι τ α ύ τ α γρά φ ει

131 Sobre estoe filósofos, cf. E. Z e l l e r , Die Philosophie der Griechen, 3 .· parte, secc. 2
(L eipzig 31923) p .i 14-143; G. F r a il e , Historia de la Filosofía, t . i: B A C 160 (M a drid 1956)
ρ.683-690.
132 L . Anneo C om uto, maestro de Lucano, y estoico, como Queremón.
153 En su fogosa réplica a P o rfirio , Eusebio va demasiado lejos en la afirm ación del cris,
tianismo de A m m onio ; no hay duda de que aquí le confunde con un homónimo escritor cris­
tiano, autor de la obra titulada De la armonía entre Moisés y Jesús (quizas el obispo de T m u is).
12 «Mas, como quiera que yo me daba a la doctrina, y la fama
de nuestra capacidad se iba esparciendo, y se me acercaban ora he­
rejes, ora de los que provenían de ciencias griegas, sobre todo filóso­
fos, me determiné a examinar las opiniones de los herejes y cuanto
proclam an los filósofos acerca de la verdad.
13 »Esto lo hemos hecho im itando a Panteno 154, aquel varón
que antes que nosotros a tantos ayudó y que poseyó no pequeña pre­
paración en aquellas ciencias, y tam bién a Heraclas 155, que ahora
ocupa un puesto en el presbiterio de Alejandría y a quien yo hallé
ju n to al maestro de las disciplinas filosóficas 156, con el cual había ya
permanecido él cinco años, antes de que yo comenzase a escuchar
sus lecciones.
14 «Por causa del maestro se despojó del vestido corriente que
antes usaba y adoptó el unifo rm e de los filósofos, que aún conserva
hasta hoy 157, y no cesa de estudiar en los libros de los griegos todo
lo que puede«.
Esto es lo que dice Orígenes en defensa de su ejercitación en la
literatura griega.
15 E n este tiem po, hallándose él de asiento en A lejandría, se
le presentó un soldado que entregó sendas cartas a D em etrio, el
obispo de la comunidad, y al gobernador de E gipto de entonces, de
parte del gobernador de A rab ia 158, con el fin de que a toda prisa en­
viaran a Orígenes para que se entrevistase con él. Y Orígenes llegó
12 «έπεί 51 άνακειμένφ μοι τ φ λ ό γ φ , 14 »δΓ δν κα ί πρότερον κοινή Ισ θ ή τι
τ ή ς φήμης διατρεχούσης περί τ ή ς έξεως χρώμενος άποδυσάμενος κ α ί φιλόσοφον
ήμών, προσήεσαν ό τέ μέν α ίρ τ η κ ο ί, ό τέ άναλαβώ ν σ χ ή μ α μέχρι τ ο ύ δεύρο τη ρ εί
δέ ο! άπ ό τ ώ ν “Ελληνικώ ν μαθημάτω ν καί β ιβ λ ία τ ε “Ελλήνω ν κ α τ ά δύναμιν ού
μ ά λ ισ τα τ ώ ν έν φιλοσοφίφ, Ιδοξεν έξε- π α ύ ετα ι φ ιλολογώ ν».
τά σ α ι τ ά τ ε τώ ν α ίρ ετικ ώ ν δ ό γ μ α τα καί κ α ί τ α ύ τ α μέν α ύ τ φ περί τή ς “Ελ­
τ ά ύπ ό τ ώ ν φιλοσόφων περί άληθείας ληνικής άσκήσεως άπ ολογουμένψ ε ΐρ η τα ι·
λέγειν έπ αγγελλόμενα. 15 κ α τ ά το ύ το ν δέ τ ό ν χρόνον έπ*
13 » το ύ το δέ πεποιήκαμεν μιμησάμε- Ά λεξανδ ρείας α ύ τ φ τά ς διαπριβάς π ο ιο υ-
νοί τ ε τό ν πρό ήμώ ν πολλούς ώ φ ελήσ αντα μένω έπ ιστάς τ ις τώ ν σ τρ α τιω τικ ώ ν
Π άνταινο ν, ούκ ό λ ίγ η ν έν έκείνοις έσχη- άνεδίδου γ ρ ά μ μ α τα Δ η μ η τρ ίω τ ε τ φ
κ ό τα παρασκευήν, κ α ί τό ν νυν έν τ φ τή ς π αροικίας έπισκόπω κ α ί τ φ τ ό τ ε
πρεσβυτερίω καθεζόμενον Ά λ εξα ν δ ρ Ιω ν τή ς Α Ιγ ύ π το υ έπ ά ρ χ φ π α ρ ά τ ο ύ τ ή ς
Ή ρ α κλ ά ν , δ ν τιν α εύρον π α ρά τ φ διδασκά- Α ρ α β ία ς ήγσυμένου, ώς άν μ ετά σπου­
λω τώ ν φιλοσόφω ν μαθημάτω ν, ή δ η πέν­ δής άπάσης τ ό ν Ώ ρ ιγ έ ν η ν πέμψοιεν
τε έτεσιν α ύ τ φ π ροσ καρτερ ήσ αντα π ρίν κο ινω νήσ οντα λ ό γ ω ν α ύ τ φ . κ α ί δή
ή έμέ άρξασθαι άκούειν έκείνων τ ώ ν λό ­ ά φ ικνεϊτα ι έπί τ ή ν Α ρ α β ία ν · ούκ είς
γω ν· μακρόν δέ τ ά τή ς άφίξεως είς πέρας

154 C f. supra V 10; no dice que Panteno haya sido su maestro.


155 C f. supra 3,2.
156 Am m onio Saccas, cf. supra § 6. Orígenes trata de escudarse en la conducto de Hera­
cles, presbítero a la sazón de la iglesia de Alejandría.
157 Heraelas, presbítero, conserva el manto de filósofo.
15* Transjordania y Arabia Pétrea, que formaban la provincia romana de Arabia, cuya
capital era Bostra. E l gobernador se dirige al obispo de Alejandría y al gobernador de Egipto,
reconociendo así el orden jerárquico, no sólo el civil, sino también el eclesiástico.
a Arabia. Pero no mucho después, cum plido el objeto de su ida 159,
regresó otra vez a Alejandría.
16 Pero entretanto estalló de nuevo en la ciudad no pequeña
guerra 160, y Orígenes, saliendo ocultamente de A lejandría 161, m ar­
chó a Palestina y residió en Cesárea. A q u í los obispos le pidieron que
tuviese conferencias e interpretase las divinas Escrituras públicam en­
te en la iglesia, a pesar de que todavía no había recibido la ordenación
de presbítero.
17 Que esto fuera así lo declaran las palabras de Alejandro, el
obispo de Jerusalén 162, y Teoctisto, el de Gesarea, quienes, escri­
biendo sobre D em etrio, se defienden como sigue:
«Añade en su carta 163 que esto jamás se oyó, n i ahora se hace, el
que prediquen laicos estando presentes los obispos. Y o no sé cómo
dice lo que evidentemente no es verdad,
18 »porque dondequiera que se encuentran hombres con capa­
cidad para aprovechar a los hermanos, los santos obispos les in v ita n
a predicar al pueblo. Como in vitaron nuestros bienaventurados h er­
manos: N eón a Evelpis en Laranda, Celso a Paulino en Iconio y
A tic o a Teodoro en Sínade 164. Es probable que tam bién en otros
lugares ocurra igual, sin que nosotros lo sepamos».
A sí es como el mencionado varón, aunque joven todavía, era

άγαγώ ν, αύθις έττί τ ή ν Α λεξά νδ ρεια ν «προσέθηκεν δέ το ίς γρά μμα σ ιν ό τ ι


έπανήει. τ ο ύ το ουδέποτε ήκούσθη ούδέ νύν γ ε -
16 χρόνου δέ μεταξύ διαγενομένου, γ έν η τα ι, τ ό π α ρόντω ν έπισκόπω ν λ α ϊ­
ού σμικροΟ κ α τ ά τ ή ν ττόλιν άναρρι- κούς όμιλεϊν, ούκ οίδ* όπως προφανώς
πισθέντος πολέμου, ύπεξελθών τή ς *Αλε- ούκ άληθή λέγω ν.
ξανδρείας, ήει μέν έπί Π α λα ισ τίνη ς, έν 18 »όπου γο ύν εύρίσ κονται ο ί έπ ι-
Καισαρείφ δέ τά ς δ ια τρ ιβ ά ς έποιεΐτο* ένθα τή δ ε ιο ι πρός τ ό ώφελεϊν τούς άδελφούς,
κ α ί διαλέγεσθαι τά ς τ ε θείας έρμη νεύει ν κα ί π α ρα κα λο ύντα ι τ ω λ α φ προσομιλεϊν
γραφάς έπί το υ κοινού τή ς έκκλησίας οί ύπό τώ ν ά γ ίω ν έπισκόπω ν, ώσπερ έν
τή δ ε έπίσκοποι, κ α ίτο ι τή ς τοΟ πρεσβυ­ Λαράνδοις Εύελπις ύπό Νέωνος κ α ί έν
τερ ίο υ χειρ οτονίας ούδέπω τετυ χ η κ ό τα , Ίκ ο ν ίφ Παυλϊνος ύπό Κέλσαυ κ α ί έν
α ύ τό ν ή ξίουν· Συνάδοις Θεόδωρος ύπό Α τ τ ικ ο ύ , τώ ν
17 δ κ α ί αύ τό γένο ιτ* άν έκδηλον μακαρίω ν άδελφών. είκός δέ καί έν άλλοις
άφ’ ών περί τ ο ύ Δ η μ η τρ ίο υ γράφοντες τό π ο ις τ ο ύ το γίνεσθαι, ήμάς δέ μή
•Αλέξανδρος ό “Ιεροσολύμων έπίσκοπος είδέναι».
κ α ί θ εό κτυσ το ς ό Καισαρείας ώδέ πως το ύ το ν κ α ί έ τ ι νέος ών ό δηλούμενος
Α π ο λο γο ύντα ι άνήρ ού πρός μόνων τώ ν συνήθων, ά λ λ ά

159 Ignoramos por completo cuál fue este objeto.


160 Posiblemente, el levantamiento de Alejandría y la sangrienta represión de Caracalla,
en 215. Este dato nos proporcionarla la fecha del prim er viaje de Orígenes a Palestina.
161 Las variantes de los Mss. y versiones acusan cierto afán de disculpar esta huida de
Orígenes. L o más probable es que se vio forzado a ella; cf. N a u t i n , Orig. p . 54-55.
162 Parece que Alejandro regía solo la iglesia de Jerusalén; seguramente Narciso había
m uerto ya; cf. supra 11,1.
163 Demetrio, pues, había protestado por carta de la iniciativa tomada por Alejandro
y Teoctisto. Fuera de Palestina, y quizás de Asia M enor, el hecho no era corriente; en A le ­
jandría resultaba «inaudito*.
164 Laranda e Iconio, en Licaonia; Sínade, en la región montañosa de Frigia. De los p e r­
sonajes nombrados no sabemos más.
honrado no solamente por los compatriotas, sino tam bién por los
obispos del extranjero 165.
19 A hora bien, cuando D em etrio le llam ó de nuevo por carta
y le urgió por medio de diáconos de su iglesia para que regresara a
Alejandría, después de llega r,‘continuó cum pliendo las tareas acos­
tumbradas.

20

[C uántas obras s u b s is t e n de lo s h o m b r e s de entonces]

1 Florecían en esta época muchos varones elocuentes y eclesiás­


ticos, cuyas cartas, que m utuamente se escribían, todavía hoy se con­
servan y son fáciles de hallar. T am bién se han preservado hasta
nuestros días en la biblioteca de E lia 166f formada por A lejandro, que
p o r entonces regía la iglesia de allí, y en la cual tam bién nosotros
hemos podido reu n ir personalmente el m aterial para la presente
obra.
2 E ntre ellos, B erilo dejó tam bién, ju n to con las cartas, d ife ­
rentes y bellos escritos; era obispo de los árabes en Bostra 161. Y lo
m ismo H ip ó lito , que probablemente presidía tam bién otra iglesia 168.
3 T am bién ha llegado hasta nosotros de Cayo, varón sapientí-

καί τώ ν έπί ξένης έπισκόπω ν έ τιμ ά το α ϊ κ α ί είς ήμάς έφυλάχθησαν έν τ ή κ α τ ά


τ ό ν τρόπ ον. Α Ιλ ία ν β ιβ λιο θ ή κη , πρός τ ο ύ τη νικά δ ε
19 ά λ λ ά γ ά ρ αύθις τ ο υ Δ η μ η τρ ίο υ τ ή ν α ύ τό θ ι διέποντος έκκλησίαν Α λ ε ­
δ ιά γ ρ α μ μ ά τω ν αύτό ν άνακαλέσαντος δι* ξάνδρου έπισκευασθείση, άφ* ής κ α ί αυ­
άνδρών τ ε διακόνω ν τή ς έκκλησίας έπ ι- τ ο ί τά ς ύλας τή ς μετά χεΐρας υποθέσεως
σπεύσαντος έπανελθεϊν είς τ ή ν Α λ ε ξ ά ν ­ έπι τα ΰ τό ν σ υ να γα γεΐν δεδυνήμεθα.
δρειαν, άφικόμενος τά ς συνήθεις άπ ετέλει 2 το ύ τω ν Βήρυλλος σνν έπ ισ τολαΐς
σπουδάς. κ α ί σ υ γγρ α μ μ ά τω ν διαφόρους φιλοκαλίας
καταλέλο ιπ εν, έπίσκοπος 6* ούτος ήν
Κ' τώ ν κ α τ ά Βόστραν *Αράβων· ω σαύτω ς
1 Ή κ μ α ζ ο ν δέ κ α τ ά τ ο ύ το πλείους δέ κα ί “Ιπ πόλυτος, έτέρας που και αύτός
λ ό γ ιο ι κα ί εκκλησ ιασ τικο ί άνδρες, ών καί προεστώς έκκλησίας.
έπιστολάς, άς πρός άλλήλους δ ιεχ ά ρ α τ- 3 ήλθεν δέ είς ήμάς κ α ί Γαΐου, λο -
το ν, έ τ ι νυν σψζομένας εύρεϊν εύπορον· γ ιω τ ά τ ο υ άνδρός, διάλογος, έπ ί “Ρώμης

165 L a amistad iniciada con Alejandro y Teoctisto sería constante.


*66 Sobre Elia, cf. supra IV 6,4. La biblioteca de Jerusalén es la biblioteca cristiana más
antigua con fechas ciertas. Eusebio da a entender que en ella encontró los escritos de Berilo,
H ip ó lito y Cayo; cf. C. W e n d e l , Bibliothek: R A C t.2 (1952) 247-248.
167 C f. infra 33. Chronic, ad annum 228: H E L M , p.215.
168 Eusebio, mal enterado de las cosas de Occidente, no sabe de qué iglesia era obispo
H ip ó lito . Pero San Jerónimo, buen conocedor de la misma Roma, no logró tampoco saber
ese dato (cf. De vir. ill. 61). L . M . Froidevaux ( Les «Questions et Réponses sur la Saint Trinité*
attribuées à Hippolyte, évêque de Bostra: RSR 50 [1962] 32-73) identifica al H ip ó lito del pre­
sente pasaje con un obispo homónimo de Bostra, al que se atribuye un fragmento, conser­
vado en armenio, en la colección anticalcedonense de los siglos v ii- v m , titulado E l sello de la fe.
simo, un Diálogo compuesto en Roma, en tiempos de Ceferino, con­
tra Proclo, defensor de la herejía catafriga 169. En este Diálogo, al p o ­
ner freno a los contrarios en su propensión y atrevim iento a com po­
ner nuevas escrituras 17°, solamente hace m ención de las trece Cartas
del santo A póstol y no enumera con las demás la C arta a los Hebreos,
pues incluso hasta hoy algunos romanos piensan que no es del A p ó s­
to l UK

21

[C uánto s o b is p o s eran célebres en aq uello s t ie m p o s ]

1 Mas habiendo reinado A n to n in o siete años y seis meses, le


sucedió M acrino 172. Este se m antuvo un año, y de nuevo recibió el
principado de los romanos otro A n to n in o 173. E n su p rim e r año m u ­
rió el obispo de los romanos Zeferino, tras haber ejercido el m iniste­
rio por espacio de dieciocho años completos. Después de él se con­
fía el episcopado a C alixto 174, que v iv ió todavía cinco años y dejó el
m inisterio a U rbano 175.
2 Después de esto, no habiéndose m antenido A n to n in o más

κ α τ ά Ζεφυρϊνον πρός Γϊράκλον τή ς κ α τ ά ΚΑ'


Φ ρύγας αίρέσεως ύπ ερμαχοϋντα κεκινη-
μένος· έν φ τώ ν δΓ έναντίας τ ή ν περί τ ό 1 Ά λ λ ά γ ά ρ Ά ν τ ω ν ϊν ο ν έτη β α σ ι-
σ υ ν τά ττειν καινάς γραφ άς π ροπ έτειάν τ ε λεύσ α ντα έ π τ ά κ α ί μήνας ί ξ Μ ακρίνος
κ α ί τό λ μ α ν Ιπ ισ το μ ίζ ω ν , τ ώ ν τοΟ ΙεροΟ δια δ έχετα ι· το ύ το υ δ’ έπ’ ένιαυτόν δ ια -
Απ οστόλου δεκατριώ ν μόνων έπ ισ το λώ ν γενομένου, αύθις έτερος Ά ν τω ν Ιν ο ς τ ή ν
μνημονεύει, τ ή ν πρός Ε β ρ α ίο υς μή συν- “Ρω μαίω ν ή γεμο νία ν παραλαμβάνει* ού
αριθμήσας τα ϊς λοιπ αΐς, έπεί κ α ί είς δεύρο κ α τ ά τ ό π ρ ώ το ν έτος ό “Ρω μαίω ν έπίσκο­
π α ρά “Ρ ωμαίω ν τ ισ ίν ού ν ο μ ίζετα ι τ ο ύ πος ΖεφυρΙνος μ ε τα λ λ ά ττε ι τό ν βίο ν,
Α π οστόλου τυ γ χ ά ν ε ιν . όλοις όκτω καίδ εκα δ ια κα τα σ χώ ν έτεσιν
τ ή ν λειτο υ ρ γία ν*
2 μεθ’ δν Κ άλλισ το ς τ ή ν έπισκοπήν
έγχ ειρ ίζετα ι, δς έπιβιώ σας έτεσιν πέντε,

169 Cf. supra I I 25,6-7; I I I 28,1-2; 31,4; L a b r i o l l e , La crise p .278-89.


170 Sin duda, más que de Escrituras nuevas se trata de los oráculos de los profetas m on­
tañistas, oráculos que gozaban en la secta de la misma consideración que los libros canónicos.
C f. supra I I I 3,5.
172 Cf. supra 8,7. Caracalla fue asesinado el 8 de abril de 217, y le sucedió el prefecto del
pretorio M acrino, uno de los conspiradores; cf. E u s e b io , Chronic, ad annum 217-218: H E L M ,
p.213; K . B i h l m e y e r , Die syrischen Kaiser zu Rom ( 211-235) und das Christentum (Roten-
burgo 1916) p .26.
173 Este ©tro «Antonino* es M arco A u relio Antonino, nombre que tomó al apoderarse del
im perio, el 16 de jun io de 218, el vencedor y asesino de M acrino, Vario A vito . Se le conoce
más por Helipgábalo de Emesa, p or ser sacerdote del dios sol de Emesa; cf. E u s e b io , Chronic, ad
annum 218-219: H E L M , p.214; E. Gibbon, The Decline am i F a ll o f the Roman Empire, t . i
(Nueva York, s.a.) p. 12335; K . B i h l m e y e r , o.e., p.4888.
174 C f. Chronic, ad annum 220: H E L M , p.214. Tan to la muerte de Ceferino como la
entronización de C alixto ocurren, de hecho, en 217.
175 Gf. Chronic, ad annum 225: H E L M , p.215. M u erto C alixto, Urbano es entronizado
el 222; cf. K . B ih l m e y e r , o c., p. 158-160.
que cuatro años, le sucedió como emperador Alejandro en el p rin c i­
pado de los romanos 176. En este tiem po también, Fileto sucede a
Asclepíades en la iglesia de Antioquía 177.
3 Ahora bien, la madre del emperador, llamada Mamea, m u­
je r piadosísima como ninguna, al resonar por todas partes la fama
de Orígenes hasta el punto de llegar a sus oídos, puso todo su em­
peño en ser considerada digna de contemplar a este hombre y expe­
rim entar su inteligencia de las cosas de D ios por todos admirada.
4 Así, pues, hallándose ella en A ntioquía, le mandó comparecer
escoltado por soldados. Pasó ju n to a ella algún tiem po y, después de
exponer el mayor número de cosas posible, para gloria del Señor y
de la v irtu d de la enseñanza divina, se apresuró a reanudar sus tareas
acostumbradas 178.

22
[C uántas obras d e H ip ó l it o lleg a r o n hasta no so tros]

Fue entonces precisamente cuando H ip ó lito 179 compuso tam ­


bién, ju n to con muchos otros comentarios, la obra Sobre la Pascua,
en la cual expone una relación de los tiempos, propone cierta regla
de un ciclo de dieciséis años para la Pascua y fija como lím ite de
Ο ύρ βα νφ τ ή ν λ ε ιτο υ ρ γ ία ν κ α τα λείπ ει, μετά σ τρ α τιω τικ ή ς δορυφορίας α ύ τό ν
αύτο κρ ά τω ρ *Αλέξανδρος έπί τ ο ύ το ις α ν α κ α λείτα ι· παρ* ή χρόνον δ ιατρ ίψ ας
δ ια δ έχετα ι τ ή ν “Ρωμαίω ν Αρχήν, έπί π λ εΐσ τά τ ε δσα είς τ ή ν τοΟ κυρίου δόξαν
τ έ τ τ α ρ σ ιν μόνοις έτεσιν *Α ντω νίνου δ ια - κ α ί τή ς το υ θείου διδασκαλείου άρετής
γενομένου. έν τ ο ύ τ ψ δέ κ α ί έπ ί τή ς έπιδειξάμενος, έπ ί τά ς συνήθεις έσπευδεν
'Α ν τιο χ έω ν έκκλησίας ’Α σ κλη π ιά δ η ν Φ ι- δ ιατρ ιβάς.
λ η τό ς δ ιαδ έχεται.
3 τοΟ δ* αύτοκράτορος μ ή τη ρ, Μ α- ΚΒ'
μα ία τούνομα, εϊ καί τ ις ά λλη θεοσεβεστά- Τ ό τε δ ή τα κ α ί “Ιπ π όλυτος σ υ ν τά ττω ν
τ η γ υ ν ή , τή ς 'Ω ριγένους π α νταχό σ ε μ ετά π λείσ τω ν άλλω ν υπ ομνημάτω ν καί
βοωμένης φήμης, ώς κ α ί μέχρι τ ώ ν αύ­ τ ό Περί το ύ π ά σ χα π επ ο ίη τα ι σ ύ γ γ ρ α μ ­
τή ς έλθεϊν άκοών, περί πολλοΟ π ο ιε ίτα ι μα, έν ώ τώ ν χρόνω ν Αναγραφήν έκθέ-
τή ς τ ο υ άνδρός 6έας άξιω θή να ι κ α ί τή ς μενος καί τ ιν α κανόνα έκκαιδεκαετηρίδος
ύπό π ά ν τω ν θαυμαζομένης περί τ ά θεία περί τοΟ π ά σ χ α προθείς, έπ ί τ ό πρώ ­
συνέσεως αύ το υ πείραν λαβεϊν. το ν έτος αύτοκράτορος *Αλεξάνδρου τούς
4 έπ’ *Αντιοχε(ας δ ή τα δ ια τρ ίβ ο νσ α , χρόνους π εριγράφ ει· τώ ν δέ λο ιπ ώ ν

1?6 Heliogábalo caía asesinado el n de marzo de 222, y le sucedía su joven p rim o M arco
A u relio Severo Alejandro (antes Gesio Basiano), cuya madre, Julia Mamea, será la que real­
mente regirá el Im perio; cf. E u s e b io , Chronic, ad annum 222: H E L M , p .214; cf. L . H o m o ,
Nueva H istoria de Roma (Barcelona 1943) p.34Óss; E. DAL C o v O L O , La política religiosa di
Alessandro Severo. Per una valutazione dei rapporti tra l ’último dei Severi e i Cristiani:
Salesianum 49 (1987) 359-375.
177 C f. Chronic. ad annum 218: H E L M , p.214.
178 C f. R. C a d io u , o.e., p.335-338; K . B ih lm e y e r , o.e., p.138-149.
179 Eusebio no lo presenta como distin to del nombrado supra 20,2. Por las obras que cita
de él, se trata del conocido como H ip ó lito de Roma, personaje todavía m uy enigmático;
cf. J. Q u a s t e n , Patrología, t . i : B A C 206 (M a drid 1961) p.452-494 (ofrece abundante b ib lio ­
grafía).
los tiempos el p rim e r año del emperador A lejandro 18°. D e las
demás obras suyas, las que han llegado hasta nosotros son las si­
guientes: Sobre el Hexámeron, Sobre lo que sigue al Hexámeron, Con­
tra Marción, Sobre el Cantar, Sobre partes de Ezequiel, Sobre la Pas­
cua 181, Contra todas las herejías 182 y muchísimas otras que podrías
encontrar conservadas en muchos lugares 183.

23
[D e l celo de O r íg e n e s y c ó m o f u e e s t im a d o d ig n o

D E L P R E S BITER AD O E C L E S IÁ S T IC O ]

i A p a rtir de entonces comenzó tam bién Orígenes sus Comen­


tarios a las divinas Escrituras 184. Fue A m brosio 185 quien le instigó,
y no solamente con cuantos ánimos y exhortaciones podía de pa­
labra, sino tam bién con abundantísimas subvenciones para todo lo
necesario.

α ύ το ύ σ υ γγ ρ α μ μ ά τω ν τ ά είς ήμάς έλ- Κ Γ'


θ ό ντα έσ τίν τάδ ε· ΕΙς τ ή ν Έξαήμερον,
ΕΙς τ ά μετά τ ή ν “Εξαήμερον, Πρός Μ αρ- 1 Έ ξ έκείνου δέ καί Ώ ρ ιγ έν ει τώ ν
κίω να, ΕΙς τ ό Ά ισ μ α , Είς μέρη τ ο ύ Ι ε ­ είς τά ς θείας γραφάς υπ ομνημάτω ν έ γ ί-
ζεκιήλ, Περί τ ο ύ π ά σ χα , Πρός άπάσας νετο άρ χή, Α μ β ρ ο σ ίο υ παρορμώ ντος
τά ς αΙρέσεις, πλεΤστά τ ε ά λλα κα ί π αρά αύτό ν μυρίαις δσαις ού προτροπ αΐς τα ϊς
πολλοϊς εύροις άν σωζόμενα. δ ιά λό γ ω ν κα ί παρακλήσεσιν α ύ τό μό­
νον, ά λ λ ά κ α ί άφ θονω τάταις τ ώ ν έπ ι-
τη δείω ν χ ο ρ η γία ις.

180 E l cómputo comienza, pues, el año 222; cf. M . R ic h a r d , Comput et chronographie


chez saint H ippolyte: Mélanges de science religieuse 7 (1950) 237-268; 8 (1951) 19-50*' I d .,
Encore les problèmes d’H ippolyte: ibid ., 10 (1953) 13-52; 145-180; I d ., Notes sur le comput
de cent-douze ans: Revue des Études byzantines 24 (1966: Mélanges Venance G R LJM E L, I)
257-277; A . v a n d e V y v e r , L ’évolution du comput alexandrin et romain du I I I · au V e siècle:
R H E 52 (1957) 5-19.
181 Seguramente, la misma obra que ha mencionado arriba, para destacar un aspecto
de la misma.
182 Probablemente, el Syntagma, perdido (Focio [Biblioth. cod. 121] aún lo vio), más bien
que la Refutatio omnium haeresum, bastante posterior; de haber conocido ésta Eusebio, se
habría aprovechado del valioso material que contiene.
183 Eusebio parece lim itarse a enumerar las obras que halló en la biblioteca de Elia
(cf. supra 20,1-2), sin pretender más. C f. P. N a u t i n , Notes sur le cathalogue des oeuvres
d’Hippolyte : RSR 34 (1947) 99-107.347-359; el mismo autor, en su obra Le dossier d’H ippo­
lyte et de M éliton dans les florilèges dogmatiques et chez les historiens modernes: Patrística 1
(Paris 1953) 127-29, que da en apéndice las 16 obras que considera auténticas.
184 Seguramente había comenzado antes, pero Eusebio señala el 222 como fecha de inicio
de los grandes comentarios exegéticos (cf. infra 24), realizados o empezados antes de 231,
fecha de su abandono definitivo de Alejandría; cf. R . C a d io u , o.e., p . 88s.
185 C f. supra 18,1. Después de su conversión, Am brosio se entregó de lleno a su maestro,
sirviéndole como mecenas, pero también como compañero de trabajo y de estímulo constante,
hasta im portuno a veces. Aparte de los datos de Eusebio, podemos ver intervenciones suyas
a través del mismo Orígenes (Exhort. ad M a rtyr. 1,14*15*36*38; In Ioann, comm. 1,2,9; 2,1,1;
C. Celsum prol. 1-4; 8,76; Epist. ad A fr. 16; De orat. 2; 33)· C f. Sa n J e r ó n im o , De vir. ill. 56; 61 ;
Epist. 43,1; 84,10; Sa n E p i f a n i o , Haer. 64,3.7; Su id a s , Lexicon: ed. Bernhardy (1853) pars
p rio r col. 1279-80; L e N a i n d e T i l l e m o n t , Mémoires pour servir à l ’histoire ecclésiastique des
six premiers siècles, t.3 (Paris 1695) p.269; A . Sa l a v i l l e , Ambroise (Saint) : D H G E , t.2
(Paris 1914) col. 1086-1090.
2 Efectivamente, cuando dictaba, tenía a mano más de siete
taquígrafos, que se relevaban cada cierto tiem po ya fijado, un n ú ­
mero no menor de copistas y tam bién algunas jóvenes prácticas en
ca lig ra fía 186. L o necesario para todos ellos lo proporcionaba A m ­
brosio en gran abundancia. M ás todavía, contribuyó con celo in ­
decible al estudio afanoso de los divinos oráculos y con ello em pu­
jaba a Orígenes a componer los Comentarios.
3 M ientras esto ocurría así, Ponciano sucedía a U rbano, que
había sido obispo de la iglesia de Roma durante ocho años 187, y
Zebeno a Fileto, en la de A ntio q u ía 188.
4 Por este tiem po 189, Orígenes, yendo a Grecia por Palestina,
a causa de unos asuntos eclesiásticos de urgente necesidad 190, en
Cesárea recibe de los obispos de la región la ordenación del pres­
biterado 191. L a agitación que sobre él se levantó p o r este m otivo
y las decisiones tomadas po r los prelados de las iglesias sobre esas
agitaciones, así como tam bién todo lo demás con que Orígenes en
su plena madurez contribuyó en lo que toca a la doctrina divina,
puesto que necesita una obra especial, lo hemos descrito en su
justa medida en el lib ro segundo de la Apología que en defensa
suya hemos compuesto 192.

2 τα χ υ γ ρ ά φ ο ι τ ε γ ά ρ α ύ τ φ πλείους νός, τή ς δ* ’ Α ντιο χ έω ν μετά Φ ιλη τό ν


ή έ π τ ά τό ν άριθμόν π αρήσαν ύ π α γ ο - Ζέβεννος*
ρεύοντι, χρόνοις τετα γμένο ις άλλήλους 4 καθ* ούς Ω ρ ιγ έν η ς , έπειγούσης
άμεφ οντες, β φ λ ιο γ ρ ά φ ο ι τ ε ο ύχ ή ττο υ ς χρείας έκκλησ ιασ τικώ ν ένεκα π ρ α γμ ά τω ν
άμα κ α ί κόραις έπί τ ό κα λλιγρα φ εΐν έπ ί τ ή ν “Ελλάδα στειλάμενος τ ή ν δ ιά
ήσκημέναις* ών άπ ά ντω ν τ ή ν δέουσαν Π α λα ισ τίνη ς, πρεσβείου χειροθεσίαν έν
τ ώ ν έπ ιτη δ είω ν άφθονον περιουσίαν- ό Καισαρείφ πρός τ ώ ν τή δ ε έπισκόπων
Α μ β ρ ό σ ιο ς π αρεστήσατο* να ΐ μήν καί άναλαμβάνει. τ ά μέν ούν έπί τ ο ύ τ φ περί
έν τ ή περί τ ά Θεΐα λ ό γ ια άσκήσε» τ ε κα ί α ύ το υ κεκινημένα τ ά τ ε έπ ί το ΐς κ ινη -
σπουδή προθυμίαν άφ ατον α ύ τ φ συνεισ- θεϊσιν δεδογμένα το ΐς τ ώ ν έκκλησιών
έφερεν, ή κ α ί μ ά λ ισ τα α ύ τό ν π ρούτρε- π ροεστώ σιν όσα τ ε ά λλα άκμάζω ν περί
πεν έπ ί τ ή ν τώ ν υπ ομνημάτω ν σ ύ ντα ξιν. τ ό ν θειον είσενήνεκται λό γον, Ιδίας δεό­
3 τ ο ύ τω ν δέ ούτω ς έχόντω ν, Ο ύρβα- μενα συντάξεως, μετρίω ς έν τ φ δευτέρφ
νόν έπ ισκοπ εύσαντα τή ς “Ρωμαίω ν έκ­ ής ύπέρ α ύ το υ πεποιήμεθα άπ ολογίας
κλησ ία ς έτεσιν ό κ τώ δ ια δ έχετα ι Π ο ν τια - άνεγράψαμεν·

186 Los copistas traducían a lenguaje corriente las notas delos taquígrafos, y lascalígrafos
lo pasaban a lim p io y m ultiplicaban los ejemplares; cf. E. P r e u s c h e n , Die Stenographie im
Leben des Orígenes: A rc h iv fü r Stenographie (B erlin 1905) 6-14.49-55.
187 C f. E u s e b io , Chronic. ad annum 234*. H E L M , p.216.
188 C f. Ib id ., ad annum 229: H E L M , p.215.
189 Esto es, bajo el pontificado de Ponciano (230-235), seguramente al comienzo: 230-231;
cf. infra 26.
190 Según San Jerónimo (De vir. ill. 54), el m otivo fue una explosión de herejía en Acaya,
lo que se confirma con la carta de Orígenes citada por R ufino (De adultérât, libr. Origenis 7);
cf. N a u t in , Lettres p. 246-47.
191 C f. supra 8,4. Este acontecimiento, ocurrido entre 231 y 232, fue decisivo en la vida
de Orígenes.
192 Sobre esta Apología, cf. infra 33,4. Las decisiones de los sínodos, convocados en A le ­
jandría contra Orígenes fueron ratificadas por todos los obispos, excepto los de Palestina,
Arabia, Fenicia y Acaya; cf. San J e ró n im o , Epist. 33,5; J. A . F is c h e r, Synoden m it Orígenes:
O stkirchliche Studien 29 (1980) 97-117.
24
[Q ué c o m e n ta r io s e s c r ib ió O ríg e n e s en A le ja n d r ía ]

1 A esto habría que añadir que en el lib ro sexto de sus Co­


mentarios al (Evangelio) de Juan, indica él que los cinco prim eros
los compuso estando todavía en A lejandría 193. Pero del trabajo
sobre este m ism o Evangelio entero solamente han llegado hasta
nosotros veintidós tomos 194.
2 En el lib ro noveno de los Comentarios al Génesis (son doce
en total) 195 muestra que no solamente redactó en A lejandría los
que preceden al noveno, sino tam bién los Comentarios a los prime­
ros veinticinco salmos 196 y además los Comentarios a las Lamenta­
ciones 197, de los que han llegado a nosotros cinco tomos, en los
cuales se hace m ención'incluso de los lib ro s Sobre la resurrección,
que son dos 198.
3 Y no sólo ésos, sino que tam bién los libros Sobre los p rin c i­
pios los escribió antes de su emigración de A lejandría 199; y en la

ΚΔ' είς τούς πρώ τους δέ πέντε κ α ί είκοσ ι


ψαλμούς έ τ ι τ ε τ ά είς τούς θρήνους, ών
1 τ α ύ τ α δ* έκείνοις δέοι άν έπιθείναι είς ήμας έληλύθασιν τό μ ο ι πέντε, έν οϊς
ώς έν μέν τ φ έκτψ τ ώ ν είς τ ό κ α τ ά μέμνητα ι κα ί τ ώ ν Περί άναστάσεω ς· δύο
Ίω ά ν ν η ν Ε ξ η γ η τ ικ ώ ν σ ημαίνει τ ά π ρό- δ* έσ τίν κ α ί τ α ύ τ α .
τε ρ α πέντε έπ* *Αλεξανδρείας έτ* δ ν τα 3 ού μήν ά λ λ ά κα ί τ ά Περί άρχώ ν
α ύ τό ν σ υ ν τά ξα ι, τή ς δ* είς τ ό π αν εύ α γ­ πρό τή ς άπ* ’ Αλεξανδρείας μετα να σ τά -
γ έλ ιο ν α ύ τό δή τ ο ύ το π ρ α γμ α τεία ς μό­ σεως γράφ ει, κ α ί τούς έπιγεγραμμένους
ν ο ι δύο κ α ί είκοσι είς ήμάς περιήλθον Στρ ω ματεϊς, όντας τό ν αριθμόν δέκα.
τό μο ι* έπί τή ς αύτής πόλεως κ α τ ά τ ή ν Α λ ε ξ ά ν ­
2 κ α τ ά δέ τ ό ένατον τ ώ ν ΕΙς τ ή ν δρου σ υ ν τ ά τ τ ε ι βασιλεία ν, ώς κ α ί τ ο ύ το
Γένεσιν (δώδεκα δ* έσ τίν τ ά π ά ν τα ) ού ολόγραφ οι δηλούσιν αύ το ύ πρό τώ ν
μόνον τούς πρό το ύ ένάτου δ η λοΐ έπί τό μ ω ν έπισημειώσεις.
τ ή ς ’Αλεξανδρείας ύπ εμνηματίσθαι, καί

193 In Ioann. comrn. 6,2,8.


194 Posiblemente Eusebio no conoció más que 22 (cf. también infra 26: la obra de Oríge­
nes comenzó pronto a desaparecer; aunque también puede ser una equivocación), pero
San Jerónimo (Epist. 33,4) habla de 32 tomos. D e hecho conservamos el 32.0, que comprende
32 capítulos y llega hasta Jn 13.33.* en realidad, la obra quedó inacabada, siendo imposible
decir por qué. En todo caso, como señala E. C orsini (Commento al Vangelo di Giovanni di
Origene [T u rin 1968] p.92), «de las últimas páginas del Comentario afloran cierto cansancio
y saciedad, que avalan la hipótesis de que el lib ro 32.® no tuvo continuación*.
393 C f. supra H I 1,3; O r íg e n e s , C. Celsum 6,49; parece ser que comentaba los cuatro
prim eros capítulos del Génesis, y según San Jerónimo (Epist. 33,4), constaba de 13 libros.
O bra perdida, excepto algunos fragmentos.
196 Obra también perdida.
197 N icéforo conoce 9 libros, y M áxim o Confesor 10, también perdidos; cf. R. C a d io u ,
o.e., p .i 15-116.
198 Sólo quedan fragmentos.
199 Conservada esta obra en traducción latina de R ufino y en bastantes fragmentos
griegos, data de 220-125, según R. Cadiou (o.e., p.267) y M . Simonetti (I Principi di Origene
[T u r in 19Ó8I p.o); trad, en catalán por T. R íu s -C a m p s , Orígenes. Tractat sobre els principis
= Textos filosófícs. 49 (Barcelona 1988); cf. L . L ies , Orígenes «Peri Archon». Eine undog­
matische Dogmatik. Einführung und Erläuterung (D arm stadt 1991).
misma ciudad, bajo el reinado de Alejandro, compuso los libros
titulados Stromateis , en número de diez 20°; así lo demuestran sus
anotaciones autógrafas que encabezan los tomos.

25
[C Ó M O M E N C IO N Ó O R ÍG E N E S LAS E S C R ITU R A S C A N Ó N IC A S ]

1 A l explicar el salmo prim ero, hace una exposición del catá­


logo de las Sagradas Escrituras del A ntiguo Testam ento201, escri­
biendo textualmente como sigue:
«No se ha de ignorar que los libros testamentarios, ta l como los
han transm itido los hebreos, son veintidós, tantos como número
de letras hay entre ellos» 202.
2 Luego, después de algunas frases, continúa diciendo:
«Los veintidós libros, según los hebreos, son éstos: el que entre
nosotros se titu la Génesis, y, entre los hebreos, Brésith, por el co­
mienzo del lib ro , que es: En el p rin cip io ; Exodo, Ouellesmoth, que
significa: Estos son los nombres; Levítico, O u ik ra : Y llam ó; Núme­
ros, Ammesphekódeim; Deuteronomio, Elleaddebareim: Estas son las
palabras; Jesús, hijo de Navé, Josouebennoun; Jueces y Rut, para
ellos un solo libro: Sophtein; I y I I de los Reyes, uno solo para ellos:
Samuel, E l elegido de D ios; I I I y IV d e los Reyes, en uno: Ouammelch-
david, que significa Reino de D avid ; I y I I de los Paralipómenos, en

ΚΕ’ άρχής τή ς β ίβ λο υ Βρησιθ, όπερ έσ τίν


<έν άρχή>. Έ ξοδος, Ουελλεσμωθ, δπερ
1 τό ν μέν γ ε π ρ ώ τον έξηγούμενος έσ τίν < τα ν τα τ ά όνόματα>. Λ ευιτικό ν,
Ψαλμόν, έκθεσιν π επ ο ίη τα ι τοΟ τ ώ ν Ουΐκρα, <κα! έκάλεσεν>. Α ρ ιθ μ ο ί, Αμ-
Ιερών γρα φ ώ ν τή ς π α λαιας διαθήκης μεσφεκωδειμ· Δευτερονόμιον, Ελλεακδδεβα-
κ α τα λό γ ο υ , ώδέ πως γράφ ω ν κ α τ ά λέξιν ρειμ, <ούτοι οΐ λό γο ι> . Ιη σ ο ύ ς υιός Ν ανή,
«ούκ ά γνο η τέο ν 6* είναι τά ς ένδιαθή- Ιωσουεβεννουν Κ ρ ιτα ί, “Ρουθ, παρ* αύ-
κους βίβλους, ώς “Εβραίοι π αραδιδόασ ιν, το ίς έν ένί, Σωφτειμ* Βασιλειώ ν α ' β ',
δύο κ α ί είκοσι, όσος άριθμός τ ώ ν παρ* παρ* αύτοϊς έν, Σαμουήλ, <ό θεόκλητος>·
αύτο ϊς σ το ιχ είω ν έστίν». Βασιλειώ ν γ ' δ' έν ένί, Ο υαμμελχδαυιδ,
2 ε ίτ α μετά τ ιν α έπιφέρει λέγω ν δπερ έσ τίν <β α σ ιλεία Δ αυίδ >. Π αραλει­
«είσίν δέ α ί είκοσι δύο β ίβ λ ο ι καθ’ πομένων α ' β ' έν ένί, Δ αβρηϊαμειν, δπερ
“Εβραίους αίδε· ή παρ* ή μίν Γένεσις έπ ι- έσ τίν <λόγοι ήμερών>· Έ ζρ α ς α ' β ' έν
γεγραμμένη, π α ρά δ* “Εβραίοις άπ ό τή ς ένί, Εζρα, δ έσ τιν <βοηθός>· βίβλος Ψ αλ-

200 San Jerónimo (Epist. 33,4) coincide con Eusebio. Se conservan unos pocos fragmentos
en latín; algunos más en griego. De las características de la obra puede darnos idea la cita
de San Jerónimo (Apoí. adv. libr. Rufini i , i 8); cf. R. C a d io u , o.e., p .248-252.
201 Gf. A . J e p s e n , Zur Kanongeschichte des Alten Testaments: Zeitsch rift fü r die alttesta-
mentliche Wissenschaft 71 (1959) 114-136; en general, H . v o n C a m p e n h a u s e n , Die Entstehung
der christliche Bibel (Tubinga 1968) p.354-376.
202 Clara prueba del in flu jo de los estudios hebreos en Orígenes; para mantener este nú­
mero, reduce el lib ro de Rut a suplemento del de los Jueces, y el de las Lamentaciones, a su­
plemento de Jeremías; el orden se aproxima al de los Setenta.
uno: Dábreiamein , esto es: Palabras de los días; I y I I de Esdras
en uno: E zra , o sea, A yudador; Libro de los Salmos, Spharthelleim;
Proverbios de Salomón, M e ló th ; Eclesiastés, K ó e lth ; Cantar de los
Cantares (y no, como piensan algunos, Cantares de los cantares),
Sirassireim; Isaías, Iessia; Jeremías, junto con las Lamentaciones y
la Carta, en uno: Ieremia; Daniel, D a n ie l; Ezequiel, lezekiél 203 ;
Job, Iob; Ester, Esther. Y aparte de éstos están los de los Macabeos,
que van titulados Sarbethsabanaiel».
3 Esto es, pues, lo que expone en el tratado arriba citado.
Y en el lib ro prim ero de los Comentarios al Evangelio de Mateo,
guardando el canon eclesiástico, atestigua que él conoce solamente
cuatro Evangelios; escribe como sigue:
4 «Acerca de los cuatro Evangelios, que también son los únicos
que no se han discutido en la Iglesia de D ios que está bajo el cielo,
por tradición he aprendido que el prim ero que se escribió fue el
Evangelio de M ateo , quien fue algún tiem po recaudador y después
apóstol de Jesucristo, y que lo compuso en lengua hebrea y lo pu­
blicó para los fieles procedentes del judaism o.
5 »E1 segundo fue el Evangelio de Marcos, quien lo hizo como
Pedro se lo había indicado, el cual, en su Carta católica, le proclama
hasta h ijo suyo, con las siguientes palabras: Os saluda la iglesia de
Babilonia, coelegida, y Marcos, mi h ijo 204.
6 »Y el tercero es el Evangelio de Lucas, el que Pablo alabó
y que él hizo para los que venían de los gentiles 205. Además de
todos éstos está el Evangelio de Juam .
μών, Σφαρθελλειμ* Σολομώνος π α ρο ιμ ία ι, τ ίρ ρ η τ ά έσ τιν έν τ ή ύπό τό ν ούρανόν
Μελωθ· *Εκκλησιαστής, ΚωελΘ Ά ισ μ α έκκλησία το ύ θεού, δ τ ι π ρ ώ τον μέν γ έ-
φ τμ ά τω ν (ού γ ά ρ , ώς υπολαμβάνουσίν γ ρ α π τ α ι τ ό κ α τ ά τό ν π ο τε τελώ νην,
τίνες, 'Α ισ μ α τ α φ σ μ άτω ν), Σιρασσιρειμ· ύστερον δέ άπ όσ τολον Ίη σ ο υ Χ ρ ισ το ύ
“Ησαΐας, Ιεσσια* “Ιερεμίας σύν Θρήνοις καί Μ ατθαίον, έκδεδω κότα α ύ τό το ίς άπό
τ ή Ε π ισ το λ ή έν ένί, Ιερεμία* Δ ανιήλ, Ιο υ δ α ϊσ μ ο ύ π ισ τ ε ύ σ α σ ιν γ ρ ά μ μ α σ ιν
Δ α νιή λ· "Ιεζεκιήλ, Ιε ζ ε κ ιή λ · Ίώ β , Ιω β· “ΕβραίκοΤς σ υ ντετα γ μ έν ο ν
Έσθήρ, Εσθηρ. έξω δέ το ύ τω ν έσ τί τ ά 5 «δεύτερον δέ τ ό κ α τά Μάρκον, ώς
Μ ακκαβαΐκά, δπερ έπ ιγ έ γ ρ α π τα ι Σαρ- Πέτρος υ φ η γή σ α το α ύ τφ , π ο ιή σ α ν τα ,
βηθσα βαναιελ», δν κ α ί υϊδν έν τ ή καθολική έπ ισ το λή δ ιά
3 τα Ο τα μέν ούν έν τ ω προειρημένφ το ύ τω ν ώ μολόγησεν φάσκων <άσ π άζεται
τίθ η σ ι σ ν γ γ ρ ά μ μ α τι* έν δέ τ φ π ρ ώ τφ υμάς ή έν Βαβυλώ νι συνεκλεκτή κ α ί
τώ ν είς τ ό κ α τ ά Μ ατθαίον, τό ν έκκλη- Μάρκος δ υίός μου>·
σ ια σ τικ ό ν φ ν λ ά ττω ν κανόνα, μόνα τέσ - 6 »κα! τ ρ ίτ ο ν τ ό κ α τά Λουκάν, τ ό
σαρα είδέναι εύ α γ γ έλ ια μαρτύρεται, ώδέ ύπό Π αύλου έπαινούμενον εύ α γ γ έλ ιο ν
πως γράφ ω ν το ίς άπ ό τ ώ ν έθνών π επ οιηκότα* έπί
4 «ώς έν παραδόσει μαθών περί τώ ν π ά σ ιν τ ό κ α τά Ίω άννη ν».
τεσσάρω ν εύα γγελίω ν, & κα ί μόνα άναν-

203 La omisión de los doce profetas menores en el texto griego se debe, sin duda, a des­
cuido de Eusebio o error de los copistas; cf. S C H W A R T Z , 3 p.cxlv.
* 0* i Pe 5,13.
203 C f. Rom 2,16; 2 Cor 8,18; 2 T im 2,8;_Col 4,14.
7 Y en el lib ro quinto de los Comentarios al Evangelio de Juan,
el mismo autor dice acerca de las Cartas de los apóstoles lo si­
guiente:
«Pero aquel que había sido capacitado para convertirse en m i­
nistro del Nuevo Testamento, no de la letra, sino del espíritu 206p
Pablo, que hab(a cum plido el Evangelio desde Jerusalén, dando la
vuelta, hasta el Ilíric o 207, no escribió a todas las iglesias a las que
había enseñado; es más, aun a las que escribió les envió cartas de
unas pocas líneas.
8 »Y Pedro, sobre quien se edifica la Iglesia de C risto, contra
la cual no prevalecerán las puertas del hades 208, dejó una sola carta
por todos reconocida. Quizás también una segunda, pues se la
pone en duda 209.
9 » ¿Qué habrá que decir sobre Juan, el que se recostó sobre
el pecho de Jesús? 210 Dejó un solo Evangelio, aun cuando confe­
saba que podía escribir tantos que n i el mundo podría contener­
los 211, y escribió también el Apocalipsis, tras recibir el mandato de
callar y de no escribir las voces de los siete truenos 212.
10 »Dejó también una C arta de m uy pocas líneas, y quizá
tam bién una segunda y una tercera, pues no todos dicen que éstas
sean genuinas 213. Sólo que las dos no llegan al centenar de líneas».
11 Además de esto, Orígenes explica acerca de la C arta a los
Hebreos, en sus Homilías sobre la misma, lo siguiente:
7 κ α ί έν τ φ π έμ π τω δέ τώ ν είς τ ό 9 » τί δει περί τ ο ύ άναπεσόντος έπι τ ό
κ α τ ά Ίω ά ν ν η ν Ε ξ η γ η τ ικ ώ ν ό αύτός στήθος λέγειν τ ο ύ *Ιησού, Ίω ά ννο υ, δς
τα Ο τα περί τώ ν επ ισ το λώ ν τ ώ ν άπ ο­ εύ α γγέλιο ν εν καταλέλοιπ εν, όμολογώ ν
σ τό λω ν φησίν δύνασθαι τ ο σ α ύ τα π οιήσ ειν ά ούδ* ό κόσ­
«ό δέ Ικανωθείς διάκονος γενέσθαι τή ς μος χω ρ ή σ α ι έδύνατο, έγραψεν δέ κα ί τ ή ν
καινής διαθήκης, ού γράμματος, ά λ λ ά *Αποκάλυψιν, κελευσθείς σ ιω π ή σ αι καί μή
πνεύματος, Παύλος, ό πεπληρωκώ ς τ ό γ ρ ά ψ α ι τά ς τώ ν έτττά βροντώ ν φωνάς;
εύ α γ γ έλ ιο ν άπ ό “Ιερουσαλήμ κ α ί κύκλω καταλέλοιπ εν καί έπ ισ το λή ν πάνυ ό λ ίγ ω ν
μέχρι τ ο ύ Ιλ λ υ ρ ικ ο ύ , ούδέ π άσαις έγρ α ­ σ τίχ ω ν,
ψεν αϊς έδίδαξεν έκκλησίαις, ά λ λ ά κ α ί αίς 10 »έστω δέ κ α ί δευτέραν κα ί τ ρ ίτ η ν ·
έγραψεν, ό λίγο υς σ τίχο υ ς έπέστειλεν. έπεί ού πάντες φασίν γνησίους είναι τ ο ύ ­
8 »Πέτρος δέ, έφ* φ ο ίκο δ ο μ εΐτα ι ή τος* π λή ν ούκ είσ ιν σ τίχ ω ν άμφότεραι
Χ ρ ισ το ύ έκκλησία, ής π ύ λα ι "Α ιδ ο υ ού εκατόν.»
κατισ χύσ ου σ ιν, μίαν έπισπτολήν όμολο- 11 έ τ ι πρός το ύ το ις περί τή ς Πρός
γουμένην καταλέλοιπ εν, έσ τω δέ κ α ί δευ- “Εβραίους έπ ισ το λή ς έν ταΤς είς α ύ τή ν
τ έ ρ α ν α μ φ ιβ ά λ λετα ι γ ά ρ . Ό μ ιλ ία ις τ α ύ τ α δ ιαλαμβάνει
206 c f . 2 Cor 3,6.
207 C f. Rom 15,19.
208 C f. M t 16,18.
209 Como se ve, Orígenes es el prim ero que nos inform a sobre la duda existente acerca
de la autenticidad de la 2 Pe. Eusebio recoge y hace suyas estas dudas; cf. supra I I I 3,1; 25,3.
210 C f. Jn 13,25; 21,20.
211 C f. Jn 21,25.
212 Cf. A p 10,4.
213 A pesar de que la 2 Jn ha sido ya citada como auténtica por autores como San Ireneo
(Adv. haer. 3.16,8) y Clemente de Alejandría ( Adumbrat. in Epist. Cathol. 4), Orígenes
tiene dudas sobre ella; cf. supra I I I 25,3-4.
«Que el carácter de la dicción de la carta titulada A los Hebreos
no tiene aquella rudeza de lenguaje del Apóstol, quien confiesa ser
rudo en la palabra 214, esto es, en el estilo, sino que la carta es bas­
tante más griega por la composición de su dicción; todo el que sepa
discernir las diferencias de estilo podrá reconocerlo.
r2 »Y aún más, que los pensamientos de la carta son adm ira­
bles y no inferiores a los de las cartas que se adm iten ser del Apóstol,
quienquiera que se aplica a la lectura del Apóstol, dirá con nosotros
que también esto es verdad».
13 Después de otras cosas, añade:
«Por m i parte, si he de dar m i opinión, yo diría que los pensa­
mientos sí son del Apóstol, pero el estilo y la composición son de
alguien que evocaba de memoria las enseñanzas del Apóstol, como
un alumno que anota por escrito las cosas que su maestro d ijo.
Por consiguiente, si alguna iglesia tiene esta carta como de Pablo,
que también por esto se la estime, pues no sin m otivo los antiguos
varones la han transm itido como de Pablo.
14 »Pero ¿quién escribió la carta? D ios sabe la verdad; en cam­
bio, hasta nosotros ha llegado el relato de algunos que dicen que
la carta la escribió Clemente, obispo que fue de los romanos; y el
de otros, según los cuales fue Lucas el que escribió el Evangelio
y los Hechos. Pero esto quede así».
« δ τι ό χ α ρ α κ τή ρ τή ς λέξεως τή ς Πρός δέ φράσις καί ή σύνθεσις άπομνημονεύ-
“Εβραίους έπιγεγραμμένης έπ ιστολής ούκ σαντός τίνο ς τ ά ά π ο σ το λικ ά κ α ί ώσπερ
έχει τ ό έν λ ό γ φ Ιδ ιω τικ ό ν τ ο ύ ά π ο σ τό - σ χολιογρ αφ ήσ αντός τίνο ς τ ά είρημένα
λου, όμολογήσ αντος έαυτόν Ιδ ιώ τη ν είναι ύπό τ ο ύ διδασκάλου, εί τ ις ούν έκκλησία
τ ω λ ό γ φ , τ ο ύ τ ’ έσ τίν τ ή φράσει, άλλ* έχει τ ο ύ τ η ν τ ή ν έπ ισ το λή ν ώς Παύλου,
έσ τίν ή έπ ισ το λή συνθέσει τή ς λέξεως α ύ τη εύδοκιμείτω κα ί έπ ί τ ο ύ τ φ · ού γ ά ρ
Έ λ λη νικ ω τέρ α , πάς ό έπιστάμενος κρί- είκή ο ί ά ρ χα ϊο ι άνδρες ώς Π αύλου α ύ τή ν
νειν φράσεων διαφοράς ό μο λο γήσ α ι δν. παραθεδώκασιν.
12 »π άλιν τ ε αύ δ τ ι τ ά νο ή μ α τα τή ς 14 »τίς δέ ό γράψ ας τ η ν έπ ισ το λή ν,
έπ ιστολής θαυμάσιά έσ τιν καί ού δεύτερα τ ό μέν άληθές θεός οίδεν, ή δέ είς ήμάς
τώ ν άτΓοστολικώ ν δμολογουμένων γρ α μ ­ φθάσασα Ισ το ρ ία ύπό τ ιν ώ ν μέν λεγό ν-
μάτω ν, καί τ ο ύ το άν σνμφήσαι είναι ά λη - τω ν δ τ ι Κλήμης, δ γενόμενος έπίσκοπος
θές πας δ προσέχω ν τ ή άναγνώ σ ει τ ή “Ρωμαίων, έγραψεν τ ή ν έπ ισ το λή ν, ύπό
άπ οσ τολική.» τιν ώ ν δέ δ τ ι Λουκάς, ό γράψ ας τ ό εύα γ­
13 τ ο ύ το ις μεθ* έτερα έπιφέρει λέγω ν γέλιο ν κα ί τά ς Πράξεις.»
«έγώ δέ άποφαινόμενος εΐπ ο ιμ’ άν δ τ ι ά λλά τ α ύ τ α μέν ώδε έχέτω ·
τ ά μέν ν ο ή μ α τα τ ο ΰ απ οσ τόλου έστίν, ή

214 Cf. 2 Cor, 11,6.


26
[D e cómo H er ac las r e c ib ió en s u c e s ió n el e p is c o p a d o

de A l e j a n d r ía ] 215

C orría el año décimo del mencionado reinado 216 cuando O r í­


genes em igró de A lejandría a Cesárea 217, dejando a Heraclas la
escuela catequética de allí 218. Pero no mucho tiem po después m u ­
rió tam bién D em etrio, el obispo de la iglesia de A lejandría, tras
mantenerse en el m inisterio p or espacio de cuarenta y tres años
completos 219. Le sucedió Heraclas.

27
[D e cómo c o n s id e r a b a n lo s o b is p o s a O r íg e n e s ]

Por este tiem po destacaba F irm ilia n o , obispo de Cesárea de


Capadocia 220. T a n grande era su interés p or Orígenes, que una
vez lo llam ó a su propia región para provecho de las iglesias 221,
y otra vez marchó él a Judea, a casa de Orígenes, y convivió algún
tiem po con él para su mejoram iento en las cosas divinas. Y no sólo

κς' ΚΖ'
έτος δ’ ή ν τοΟ το δέκατον τή ς δηλου- Διέπρεπεν δ’ έν τ ο ύ τ φ Φ ιρμιλιανός,
μένης ηγεμονίας, καθ* δ τ ή ν οπτ* ’ Α λεξαν­ Καισαρείας τή ς Καππαδοκώ ν έπίσκοπος,
δρείας μ ετανά σ τασ ιν έπ ί τ ή ν Καισάρειαν το σ α ύ τη ν είσ ά γω ν περί τό ν Ώ ρ ιγ έν η ν
ό Ω ρ ιγ έν η ς ποιησάμενος, Ή ρ α κ λ α τ ό τή ς σπουδήν, ώς τ ο τ έ μέν α ύ τό ν άμφί τ ά κ α τ ’
κατηχή σ εω ς τώ ν αύτό θ ι διδασκαλεΤον κα­ α ύτό ν κ λ ίμ α τα είς τ ή ν τώ ν έκκλησιώ ν
τ α λ είπ ει· ούκ είς μακρόν δέ καί Δ η μή τριος ωφέλειαν έκκαλεΐσθαι, τ ο τ έ δέ ώς αύτόν
ό τή ς ’ Αλεξανδρέων έκκλησίας έπίσκοπος έπ ί τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν στέλλεσθαι καί τινα ς
τελ ευ τά , έφ* δλοις έτεσι τ ρ ισ ΐ κ α ί τεσ σ α ­ α ύ τ φ σ υνδ ια τρίβ ειν χρόνους τή ς είς τ ά
ρ ά κο ντα τ ή λειτουρ γίςτ διαρκέσας* δ ια ­ θεία βελτιώ σεω ς ένεκα, ου μήν ά λλά
δ έχ ετα ι δ’ αυτό ν ό Ή ρ ακλά ς. κα ί ό τή ς “Ιεροσολύμων προεστώς ’ Α λέ-

213 Los capítulos 26 y 27 siguen orden inverso al establecido en el sumario.


216 E l de Alejandro Severo.
237 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 233: H E L M , p.216; la fecha más probable debió
de ser 231-232; cf. E. C o r s i n i , Commento al Vangelo di Giovanni di Origene (T u rin 1968)
p.12 y 104; para L aw lo r (p.219), Orígenes salió para Atenas entre septiembre de 231 y el
mismo mes de 232; a causa de su ordenación en Palestina (cf. supra 23,4)» D em etrio se las
arregló para que no volviese a Alejandría, de modo que el viaje a Grecia— voluntario, por eso
deja un suplente— se convirtió para Orígenes en emigración forzosa y definitiva, al no poder
regresar a Alejandría.
218 C f. supra 15.
219 Habiendo sido hecho obispo en 189-190 (cf. supra V 22) y viviendo todavía cuando
Orígenes emigró a Cesárea (cf. supra 8,4-6), D em etrio debió de m o rir hacia el año 232. Eusebio
sitúa la consagración episcopal de Heraclas en 231: Chronic, ad annum 231: H E L M , p.215.
220 C f. in /m V II 28,1.
221 C f. San J e r ó n im o , De vir. ill. 54, quien dice que la estancia fue larga, y P a l a d i o ,
H ist. Laus. 64.
él, que tam bién A lejandro, el obispo de Jerusalén, y Teoctisto, el
de Cesárea, estaban adheridos a él en todo tiem po como a único
maestro y le encomendaron que se ocupase de la interpretación de
la Sagrada E scritura y del resto de la enseñanza eclesiástica 222.

28

[D e la p e r s e c u c ió n de M a x im in o ]

Cuando el emperador de los romanos A lejandro dio fin a sus


trece años de im perio, le sucedió M a xim in o César 223. Este, p or
resentim iento contra la fam ilia de A lejandro, que se componía de
numerosos fieles, suscitó una persecución ordenando que solamen­
te fueran eliminados los jefes de las iglesias, como culpables de la
enseñanza del Evangelio 224. Fue entonces cuando Orígenes com­
puso su obra Sobre el m a rtirio, que dedicó a A m b ro sio 225 y a Pro-
tocteto, presbítero éste de la com unidad de Cesárea, porque en la
persecución ambos habían sido presa de dificultades nada comunes.
E n ellas se distinguieron por su confesión estos dos varones, según

ξανδρος θ εό κ τισ τό ς τ ε ό κ α τά Καισάρειαν έκκλησιώ ν άρχοντας μόνους ώς αΙτίο υς


τ ό ν π ά ν τα χρόνον προσανέχοντες α ύ τφ , τή ς κ α τ ά τ ό εύ α γγέλιο ν διδασκαλίας ά να ι-
ο ία διδασκάλω μόνψ, τ ά τη ς τ ώ ν θείων ρεΐσθαι π ρ ο σ τά ττε ι. τ ό τ ε κ α ί Ω ρ ιγ έν η ς
γρα φ ώ ν έρμηνείας κ α ί τ ά λ ο ιπ ά τοΟ έκ- τό ν Περί μα ρτυρίου σ υ ν τά ττε ι, Ά μ β ρ ο σ ίψ
κ λ η σ ια σ τικ ο υ λ ό γ ο υ π ρ ά ττε ιν συνεχώ- κα ί Π ρ ω το κ τή τω πρεσβυτέρα) τή ς έν
ρουν. Κ αισαρεία παροικίας άναθείς τ ό σ ύ γ γ ρ α μ ­
μα, δ τ ι δή άμφω π ερίστασις ο ύχ ή τυ χ ο υ -
ΚΗ' σα έν τ φ δ ιω γ μ φ κ α τειλή φ ει· έν ή κ α ί
δ ιαπρέψ αι κα τέχει λόγος έν όμο λο γίφ
Τ ό ν γ ε μήν “Ρω μαίω ν α ύτο κρά το ρα τούς άνδρας, ού πλείονος ή τρ ιετο ϋ ς χρό­
Α λ έξα ν δ ρ ο ν τ ρ ισ ιν έπ ί δέκα έτεσιν τ ή ν νου τ φ Μ α ξιμ ίνω διαγενομένου. σεσημείω-
ά ρ χή ν δ ια νύσ α ντα Μ αξιμΐνος ΚαΤσαρ δ ια ­ τ α ι δέ τ ο υ το ν ί τ ο υ δ ιω γμ ο ύ τό ν καιρόν έν
δ έχ ετα ι· δς δή κ α τ ά κό το ν τό ν πρός τό ν τε τ φ δευτέρω κα ί είκ ο σ τφ τώ ν είς τ ό κα­
Α λ εξά ν δ ρ ο υ οίκον, έκ πλειόνω ν π ισ τώ ν τ ά Ίω ά ν ν η ν Ε ξ η γ η τ ικ ώ ν κα ί έν διαφό-
σ υ ν εσ τώ τα , δ ιω γμ ό ν έγείρας, τούς τώ ν ροις έπ ισ το λα ίς *Ωριγένης.

222 D efinitivamente alejado de Alejandría, Orígenes se instala en Cesárea, donde reanuda


sus tareas magisteriales; cf. A . K n a u b e r , Das Anliegen der Schule des Orígenes zu C¿isarea :
M ünchener theologische Zeitsch rift 19 (1968) 182-203; H . C r o u z e l , L ’École d’Origène
à Césarée. Postscriptum à une édition de Grégoire le Thaumaturge: B L E 71 (1970) 15-27·
223 Alejandro— y con él Mamea— fue asesinado el 19 de marzo de 235 (cf. E u s e b io ,
Chronic, ad annum 235: H E L M , p.216); se proclamó emperador al tracio Gayo Julio Vero
M axim in o, más conocido por M axim ino Tracio (235-238); cf. Chronic, ad annum 236:
H E L M , p.216.
224 c f . Chronic, ad annum 237: H E L M , p.216; sobre la s características de esta persecu­
ción— solamente Eusebio señala el resentimiento de M axim ino como causa— , cf. B. A u b é ,
Les chrétiens dans l’empire romain de la fin des Antonins au milieu du I I I * siècle (Paris 2i 8 8 i )
p.459ss; G . W . C l a r k e , Some victims o f the persecution o f Maximinus T h ra x : H istoria 15
(1966)445-453; P. K e r e s z t e s , The emperor Maximinus’ decree o f 235 A . D. Betwen Septimius
Severus and Decius: Latomus 28 (1969) 601-618; A . L i p p o l d , Maximinus Thrax und die
Christen: H istoria 24 (1975) 479-492.
225 Cf. supra 23,1.
es tradición 226, en tanto que M a x im in o duró no más de tres años 227.
Orígenes ha explicado este tiem po de la persecución en el lib ro X X I I
de sus Comentarios al Evangelio de Juan y en diversas cartas 228.

29
[D e c ó m o F a b iá n f u e m ila g r o s a m e n t e s e ñ a la d o p o r D io s
com o o b is p o de R om a]

1 Después de M axim in o , recibió en sucesión el principado de


los romanos G ordiano 229, y a Ponciano, que había ejercido el epis­
copado de la iglesia de Roma seis años, le sucedió A ntero, quien,
después de servir en el cargo durante un mes, tuvo por sucesor a
Fabián 23°.
2 Se cuenta que Fabián, ju n to con otros, después de la muerte
de A nte ro , vino del campo y se estableció en Roma, y que allí, por
gracia divina y celestial llegó al cargo episcopal de la manera más
extraordinaria.
3 Efectivamente, hallándose todos los hermanos reunidos para
elegir al que había de re c ib ir en sucesión el episcopado y siendo
numerosísimos los varones ilustres y célebres que estaban en la
mente de muchos, a nadie se le ocurrió pensar en Fabián, allí pre-

ΚΘ' ρ α δ ο ξό τα τα πρός τή ς θείας κ α ί ούρανίου


χ ά ρ ιτο ς έπ ί το ν κλήρον παρεληλυθέναι.
1 Γορδιανού δέ μετά Μ α ξιμΐνον τ ή ν 3 τ ώ ν γ ά ρ άδελφών ά π ά ντω ν χειρ ο το -
“Ρω μαίω ν ή γεμο νίαν διαδεξαμένου, τή ς νίας ένεκεν τή ς τ ο ύ μέλλοντος διαδέξασθαι
κ α τά “Ρώμην έκκλησίας Π οντιανό ν έτεσιν τ ή ν έπισκοπήν συγκεκροτημένω ν π λείσ -
έξ έπισκοπεύσαντα δ ια δ έχετα ι ’ Αντέρω ς τ ω ν τ ε έπιφανώ ν κα ί ένδόξων άνδρών
κ α ί το ύ το ν Φαβιανός, έπί μήνα τ ή λει­ το ΐς π ολλοΐς έν ύπονοίφ υπ α ρχόντω ν, ό
τ ο υ ρ γ ία διακονησάμενον. Φ αβιανός παρώ ν ούδενός μέν άνθρώπων
2 έξ ά γρ ο ΰ φασιν τό ν Φ αβιανόν μετά είς διάνοιαν ήει, όμως δ’ ούν άθρόως έκ
τ ή ν ’Α ντέρω τος τελευ τή ν άμ* έτέροις συν- μετεώρου περιστεράν κ α τα π τά σ α ν έπ ι-
ελθόντα έπ ιχω ριάζειν τ ή “Ρώμη, ένθα π α - καθεσθήναι τ ή α ύ το ύ κεφαλή μνημονεύου-

226 Seguramente, en los documentos citados al final del capítulo; la Exhortación al martirio,
que se conserva, deja entrever lo mucho que sufrieron ambos, pero no perecieron en la per­
secución. Orígenes debía de hallarse fuera, en Capadocia; cf. supra 27.
227 M uere asesinado por sus soldados en mayo de 238: cf. Chronic, ad annum 238:
H E L M , p.216.
228 T anto las cartas como el lib ro 22 del Comentario se han perdido.
229 Chronic. ad annum 238: H E L M , p.216. Es el tercer Gordiano de la fam ilia, nieto
y sobrino, respectivamente, de los dos primeros, que se pusieron al frente de la rebelión
en A frica, fueron proclamados emperadores, aceptados por el senado y muertos a finales de
abril de 238; cf. M . B e s n ie r , L'Em pire romain de l ’avènement des Sévères au Concile de Nicée,
en Histoire ancienne I I I 4,1 (Paris 1937) p.i45ss.
230 En su Crónica pone Eusebio el pontificado de A ntero y comienzo del de Fabián en 239,
prim er año de Gordiano (H E L M , p.216). Eusebio sufre una equivocación. L a cronología
adm itida es la siguiente: desterrado con H ip ó lito a Cerdeña, Ponciano renuncia al pontificado
el 28 de septiembre de 235; Antero, elegido el 21 de noviembre, muere el 3 de enero de 236;
Fabián es elegido a los siete días, el 10 de enero de 236, y permanecerá en el cargo hasta el
20 de enero de 250 (cf. infra 39,1).
sente; sin embargo, de pronto, según cuentan, una paloma de lo
alto se posó sobre su cabeza, im itando manifiestamente el descen­
dim iento del E spíritu Santo en figura de paloma sobre el Salvador 23h
4 A n te este hecho, todo el pueblo, como m ovido p or un único
espíritu divino, se puso a g rita r con todo entusiasmo y unánim e­
mente que éste era digno, y sin más tardar lo tom aron y lo coloca­
ron sobre el trono del episcopado.
Por entonces tam bién, m uerto el obispo de A n tio q u ía Zebeno,
le sucedió en el cargo Babilas 232. Y en A lejandría, como quiera que
después de D em etrio había recibido el m in iste rio episcopal H era­
clas, sucedió a éste en la escuela de catequesis D io n is io 233, otro
discípulo de Orígenes.

30
[C uánto s d is c íp u l o s tuvo O r íg e n e s ]

M uchos eran los que acudían a Orígenes, mientras éste se daba


en Cesárea 234 a sus tareas habituales, y no solamente nativos, sino
tam bién innumerables discípulos del extranjero que habían dejado
su patria. D e ellos, los más ilustres sabemos que fueron Teodoro
— que es la misma persona que el famoso obispo contemporáneo
nuestro G regorio— y su hermano A tenodoro 235. A unque los dos
estaban como embebidos por los estudios griegos y romanos 236,

σιν, μίμημα ένδεικνυμένην τή ς έπ ί τό ν Διονύσιος, είς κα ί ούτος τ ώ ν Ώ ριγένο υς


σ ω τή ρ α τ ο υ ά γ ίο υ πνεύματος έν εϊδει γενόμενος φ ο ιτη τώ ν .
περίστερος καθόδου*
4 έφ* φ τό ν π ά ν τα λαόν, ώσπερ ύφ* Λ '
ένός πνεύματος θείου κινηθέντα, προθυ­
μ ία πάση κ α ί μ ια ψ υχή ά ξιο ν έπ ιβοήσα ι Τ φ δέ Ώ ρ ιγ έ ν ε ι έπ ί τή ς Καισαρείας τ ά
κ α ί άμελλήτω ς έπ ί τό ν θρόνον τή ς έπισ­ συνήθη π ρ ά τ τ ο ν τ ι π ο λλο ί προσήεσαν ού
κοπής λα β όντα ς α ύ τό ν έπιθεΐναι. τό τε μόνον τώ ν έπ ιχω ρίω ν, ά λ λ ά κ α ί τή ς αλ­
δή καί το υ κατ* Α ν τ ιό χ ε ια ν έπισκόπου λοδαπής μυρίοι φ ο ιτ η τ α ί τά ς π α τρ ίδα ς
Ζεβέννου τό ν βίον μεταλλά ξα ντος, Βαβυ- άπολιπόντες* ών έπισήμους μ ά λ ισ τα εγ -
λάς τ ή ν άρχήν δια δ έχετα ι, ?ν τ ε *Αλεξαν­ νωμεν Θεόδωρον, δς ήν αύτός ούτος ό
δρεία μετά Δ η μ ή τρ ιο ν Ή ρ α κ λ ά τ ή ν λει­ καθ* ήμάς έπισκόπω ν δ ιαβό η τος Γ ρ η γ ό -
τ ο υ ρ γ ία ν παρειληφότος, τή ς τώ ν αυτό θ ι ριος, τό ν τ ε το ύ το υ αδελφόν Α θ η ν ό δ ω ­
κατηχήσεω ς τ ή ν δ ια τρ ιβ ή ν δ ια δ έχετα ι ρον, ούς άμφί τ ά Ε λ λ ή ν ω ν κ α ί τ ά “Ρω-

231 C f. M t 3,16; M e 1,10; L e 3,22; Jn 1,32.


232 En Chronic, ad annum 252: H E L M , p.218, no se menciona la muerte de Zebeno.
233 Es la primera vez que Eusebio nombra al que luego dedicará casi todo el lib ro V II
de su H E : D ionisio de Alejandría.
234 Cesárea de Palestina.
235 Teodoro— más conocido por Gregorio Taumaturgo— y su hermano Atenodoro, que,
de regreso al Ponto, serán consagrados obispos y más tarde tomarán parte en el proceso de
Pablo de Samosata (cf. infra V II 28,1).
236 Llegaron a Cesárea, con intención de estudiar leyes en Beirut, pero su encuentro con
Orígenes les fue inoculando el amor de la filosofía y les im pulsó
a trocar por la ascesis divina aquel su p rim e r ardor. C inco años en­
teros convivieron con él y tan grande fue su m ejoram iento en las
cosas divinas que, aun siendo jóvenes ambos, se les consideró d ig ­
nos del episcopado de las iglesias del Ponto 237.

31
[D e A f r ic a n o ]

1 T am bién en este tiem po era conocido A frica n o 238, el autor


de los escritos titulados Kestoi 239. D e él se conserva una C arta es­
crita a Orígenes, en la cual se muestra dudoso de si la historia de
Susana en el lib ro de Daniel es espuria e inventada. Orígenes le dio
una respuesta com pletísim a240.
2 D e l mismo A frica n o han llegado hasta nosotros otros traba­
jos, cinco libros de Cronografías 241 ejecutados con exactitud. En
ellos dice que él mism o se puso en camino hacia A lejandría p or la
μαίω ν μα θήμα τα δεινώς έπτοημένους, φι­ νω ρίζετο . έπ ισ το λή τ ο ύ το υ Ώ ρ ιγ έ ν ε ι
λοσοφίας αύτο ϊς ένείς Ιρ ω τα , τή ς προτέρας γρα φ εΐσ α φέρεται, άπορούντος ώς νόθου
σττουδής τ ή ν θείαν άσκησιν ά ν τ ικ α τα λ - κ α ί πεπλασμένης ούσης τή ς έν τ ώ Δ α­
λάξασ θ αι προυτρέψ ατο* πέντε δέ δλοις ν ιή λ κ α τ ά Σουσάνναν Ιστορίας* πρός ήν
έτεσιν α ύ τώ συγγενόμενοι, το σ α ύ τη ν “Ω ριγένης ά ν τιγ ρ ά φ ει π λη ρ έσ τα τα .
ά π η ν έγ κ α ντο περί τ ά θεϊα β ελτίω σ ιν, 2 τ ο ύ δ* α ύ το ύ Α φ ρ ικ α νο ύ κα ί ά λ λ α
ώς έ τ ι νέους άμφω έπισκοπής τ ώ ν κ α τά τ ό ν άριθμόν π έντε Χ ρονογραφ ιώ ν ήλθεν
Π όντον έκκλησιώ ν άξιω θή να ι. είς ήμάς έπ* ακριβές πεπονημένα σπου­
δ άσ μ ατα· έν οίς φησιν έαυτόν πορείαν
ΛΑ' σ τείλασ θ αι έπ ί τ ή ν “Αλεξάνδρειαν δ ιά
π ο λλή ν τ ο ύ Ή ρ α κ λ ά φήμην, δν έπί
I Έ ν τ ο ύ τ ω κ α ί *Αφρικανός δ τ ώ ν λό γο ις φιλοσδφοις καί το ϊς άλλοις “Ελ­
έπ ιγεγραμμένω ν Κεστών σνγγραφ εύς έγ - λήνω ν μαθήμασιν εύ μάλα διαπ ρέψ αντα,

Orígenes cambió el rum bo de sus vidas. La mejor fuente es el Discurso de acción de gracias
a Orígenes, que Gregorio pronunció como despedida y que puede verse, como dijim os, en
traducción castellana de D. R uiz B u e n o y de M . M e r in o , citadas supra p.379, n.145.
237 Según San Jerónimo (De vir. ili. 65), Gregorio fue obispo de Neocesarea del ro nto ;
se desconoce, en cambio, la sede de Atenodoro; cf. M . SlMONETTl, Una nuova ipotesi su
Gregorio il Taumaturgo: R ivista di Storia e letteratura religiosa 24 (1988) 17-41.
238 Sexto Julio Africano, según San Jerónimo (De vir. ill. 63) y Eusebio (Chronic, ad
annum 221: H E L M , p.214); nacido hacia 170, probablemente en E lia Capitolina, muere
después de 240.
239 Esto es, «cinturones recamados», miscelánea del tip o de los Stromateis, pero de ca­
rácter profano, una especie de enciclopedia profana. Sólo se conservan fragmentos; las ver­
siones SL om iten la referencia, y San Jerónimo (De vir. ill. 63) tampoco la menciona.
C f. J. R. V iE iLL E F O N D , Jules A frica in , Fragments des Cestes, provenant de la collection des
tacticiens grecs, édités avec une introduction et des notes critiques (Paris 1932).
240 C f . w . R e i c h a r d t , Die Briefe des Sextus Julius Africanus an Aristides und Orígenes:
T U 34,3 (Leipzig 1909); A . H a r n a c k , Die Sammlung der Briefe des Orígenes und sein B rief­
wechsel m it Julius A fricanus: Stizungberichte der preuss. Akad. d. Wiss. philos.-histor. Klasse
(Berlin 1925); F. C. R. THEE, Julius Africanus and the early Christian view o f magic =
Hermeneutische Untersuchungen z. Theologie, 19 (Tubinga 1984).
243 Prim er ensayo de sincronismo de la historia universal, ha llegado a nosotros en
escasos fragmentos, que podemos ver en M igne, PG 10,63-94, y M. J. Routh, Reliquiae
sacrae, t.2 (O xford 21846) p.238-309.
mucha fama de Heraclas, a quien, según ya indicamos 2A2t después
de haberse distinguido muchísim o en filosofía y otras ciencias de
los griegos, se había confiado el episcopado de aquella iglesia.
3 T am bién se conserva una segunda C arta del mismo A f r i ­
cano d irig id a a A rístides 243, acerca de la aparente discordancia de
las genealogías de C risto en M ateo y Lucas. E n ella establece cla-
rísimamente la concordancia de ambos evangelistas, partiendo del
relato a él llegado y que nosotros recogimos a su tiem po y expu­
simos en el lib ro prim ero de la presente o b ra 244.

32
[Q ué c o m e n t a r io s e s c r ib ió O r íg e n e s e n C e s á re a d e P a le s t in a ]

1 Y Orígenes, por este tiem po 245, componía los Comentarios


a Isaías 246, como también, por las mismas fechas, los Comentarios
a EzequieL D e ellos han llegado hasta nosotros tre in ta tomos del
comentario a la tercera parte de Isaías, hasta la visión de los cua­
drúpedos en el desierto 247, y de los Comentarios a Ezequiel, ve in ­
ticinco tomos, que son los únicos que se han hecho sobre el p ro ­
feta entero.
2 Hallándose por aquel entonces en Atenas 248, da remate a los
Comentarios a Ezequiel y comienza los del C antar de los Cantares,
τ ή ν έπισκοπήν τή ς α ύ τό θ ι έκκλησίας καί τ ά είς τό ν "Ιεζεκιήλ σ υ ν ετά ττετο * ών
έγχειρ ισ θ ήνα ι έδηλώσαμεν. είς μέν τ ό τ ρ ίτ ο ν μέρος τ ο ύ Ή σ α ΐο υ μέχρι
3 κ α ί έτέρα δέ τ ο υ α ύ το υ *Αφρικανού τή ς όράσεως τ ώ ν τετρ α π ό δ ω ν τώ ν έν
φέρεται έπ ισ το λή πρός ’Α ρ ισ τείδ η ν, περί τ ή έρήμω τ ρ ιά κ ο ν τα είς ήμάς περιήλθον
τή ς νομιζομένης διαφωνίας τ ώ ν π αρά τό μ ο ι, είς δέ τό ν "Ιεζεκιήλ πέντε κ α ι είκοσι,
Μ ατΟ αίω τ ε κα ί Λ ουκά τ ο υ Χ ρ ισ το ύ ούς κα ί μόνους είς τό ν π ά ν τα π επ ο ίη τα ι
γ ε ν ε α λ ο γ ιώ ν έν ή σ α φ έσ τα τα τ ή ν συμ­ π ροφήτην.
φω νίαν τώ ν ευ α γ γ ελ ισ τώ ν π α ρ ίσ τη σ ιν έξ 2 γενόμενος δέ τη νικ ά δ ε έν ’ Αθήναις,
Ισ τορίας είς α ύτό ν κατελθούσης, ήν κ α τά περαίνει μέν τ ά είς τό ν "Ιεζεκιήλ, τ ώ ν δ*
καιρόν έν τ ώ π ρ ώ τω τή ς μετά χεΐρας είς τ ό Ά ισ μ α τώ ν φ σμάτω ν ά ρ χ ετα ι, καί
ύποθέσεως π ρολαβώ ν έξεθέμην. πρόεισιν γε α ύτό θ ι μέχρι τ ο ύ π έμπ του
συγγράμματος* έπανελθών δ* έπί τή ν
ΛΒ' Καισάρειαν κ α ί τ α ύ τ α είς πέρας, δέκα
1 Καί *Ωριγένει δέ κ α τ ά τ ο ύ το ν τό ν ό ντα τό ν άριθμόν, ά γ ει.
χρόνον τ ά είς τό ν Ή σ α ΐα ν , έν τ α ύ τ ώ δέ

242 C f. supra 26.


243 C f. supra nota 240.
244 C f. supra I 7,2ss.
245 Seguimos en tiem po de Gordiano I I I (238-244).
246 L o que de ellos queda es insignificante. L o mismo puede afirmarse de los demás
comentarios de Orígenes a los profetas. C f. J. Q u a s t e n , Patrología, t . i : B A C 2 0 6 (M a drid
1 96 1) p . 3 5 2 - 5 3 ·
247 C f. Is 30,6.
248 Esta segunda visitade Orígenes a Atenas (sobre la primera, cf. supra 23,4) debió de
prolongarse bastante, si hemos de juzgar por la obra allí realizada.
continuándolos allí mism o hasta el lib ro q u in to 249. Regresó luego
a Cesárea y los term inó; diez en total.
3 Y ¿para qué hacer aquí de las obras de este hombre u n ca­
tálogo que necesitaría un estudio especial? Nosotros ya las hemos
inclu ido en la relación de la vida del santo m á rtir de nuestros días
Pánfilo 25 al demostrar en ella cuán grande era el celo de Pánfilo
por las cosas divinas, cité las listas de la biblioteca p o r él reunida
a basé de las obras de Orígenes y de otros escritores eclesiásticos 25*.
Por esas listas, quien lo quiera podrá d is tin g u ir perfectísimamente
las obras de Orígenes que han llegado hasta nosotros. Pero ahora
debemos seguir con el h ilo de nuestra historia.

33
[S o b r e el d e s c a r r ío de B e r il o ]

1 B erilo, el obispo de Bostra, mencionado un poco más a rri­


ba 252, pervertía la regla eclesiástica y trataba de in tro d u c ir ense­
ñanzas extrañas a la fe, atreviéndose a decir que nuestro Salvador
y Señor no preexistía con propia delim itación de ser antes de resi­
d ir entre los hombres, y que tampoco poseía d ivin id a d propia, sino
únicamente la del Padre, que habita en él 253.
2 A n te esto, muchos obispos habían procedido a interrogar a
3 τ ί δε! τώ ν λ ό γ ω ν τάνδρός έπ ί τ ο ύ Λ Γ'
π αρόντος τ ό ν άκριβ ή κ α τά λ ο γ ο ν π ο ιείσ -
θαι, Ιδίας δεόμενον σχολής; όν κ α ί άνε- 1 Βήρυλλος ό μικρφ πρόσθεν δεδηλω ­
γράψ αμεν έπ ί τ ή ς τοΟ Γίαμφ ίλου β ίο υ μένος Βόστρω ν τή ς Α ρ α β ία ς έπίσκοπος,
το υ καθ’ ήμάς Ιερού μάρτυρος ά να γρ α - τό ν έκκλησ ιασ τικόν παρεκτρέπω ν κανό­
φής, έν ή τ ή ν περί τ ά θεία σπουδήν το υ να, ξένα τ ιν ά τή ς πίστεω ς παρεισφέρειν
Π αμφ ίλου όπόση τ ις γ εγ ό ν ο ι, π α ρ ισ τώ ν- έπειράτο, τό ν σ ω τή ρ α καί κύριον ήμώ ν
τες, τή ς συναχθείσης α ύ τω τώ ν τ ε Ώ ρ ι­ λέγειν το λμώ ν μή προύφεστάναι κατ*
γένους καί τώ ν άλλω ν έκκλησ ιασ τικώ ν Ιδίαν ούσίας π εριγραφ ήν πρό τή ς είς
συγγραφ έω ν β ιβλιοθήκης τούς π ίνακας άνθρώπους έπιδημίας μηδέ μήν θ εό τη τα
παρεθέμην, έξ ών δ τ φ φ ίλον, π ά ρεσ τιν Ιδ ίαν Ιχ ειν, άλλ* έμπολιτευομένην α ύ τω
έν τελέσ τα τα τ ώ ν Ώ ρ ιγένο υ ς π όνω ν τ ά είς μόνην τ ή ν π α τρ ική ν.
ήμάς έλθόντα δ ια γνώ να ι. νυνί δέ πορευ- 2 έπί τ ο ύ τ ω π λείσ τω ν έπισκόπω ν
τέον έπί τ ή ν τή ς Ισ τορίας άκολουθίαν. ζη τή σ εις κ α ί διαλόγους πρός τό ν άνδρα

249 Fuera de algunos fragmentos griegos, sólo se conserva el prólogo, los tres primeros
libros y parte del cuarto, en una traducción m uy lib re de Rufino.
250 Cf. infra V I I 32,25; V I I I 13,6; M P al 11,3; también esta biografía se ha perdido, y con
ella la lista a que Eusebio alude; San Jerónimo (Epist. 33,4) traduce esta lista parcialmente;
puesto que infra 36,4 remite a la lista de la Apología de Orígenes, y no a la Vida de Pánfilo,
en la que daba la lista completa, hace sospechar que Eusebio añadió este párrafo 3 posterior­
mente.
251 C f. R . C a d io u , L a bibliothèque de Césarée et la formation des chaînes : Revue des scien­
ces religieuses 16 (1936) 474-483.
252 Cf. supra 20,2.
253 Es d ifíc il precisar en qué consistía exactamente el error de Berilo; cf. A. H a r n a c k ,
Lehrbuch der Dogmengeschichte t . i (Tubinga 4I907) P.719SS; G. B a r d y , Paul de Sarnosa te
(Lovaina 2192q) p.231-233; N a u t i n , Lettres p.209-219.
B erilo y dialogar con él; Orígenes fue llam ado con otros y bajó 254.
Comenzó conversando con B erilo para ver de saber qué pensaba,
y cuando supo tam bién lo que decía, comprobó que no opinaba
rectamente y, persuadiéndole con su razonamiento, le asentó en
la verdad acerca de la doctrina y le restableció en su prim era y sana
opinión.
3 Y hasta hoy subsisten escritos de B erilo y del sínodo que
hubo p o r causa suya, escritos que contienen, ju n to con las pregun­
tas que Orígenes le hizo y los diálogos tenidos en su propia com u­
nidad, todo lo que en aquella ocasión se tra tó 255.
4 Sobre Orígenes, en fin, los más ancianos de nuestra genera­
ción han transm itido el recuerdo de otros innumerables casos que
habremos de o m itir, me parece, p or no atañer a la presente obra.
M as todo lo que era necesario conocer de cuanto a él se refiere pue­
de recogerse de la Apología que en defensa suya hemos elaborado
el santo m á rtir de nuestro tiem po Pánfilo y nosotros, obra que, tras
penoso esfuerzo hemos realizado ju n to s con gran diligencia, por
causa de los porfiadores 256.

πεποιημένω ν, μεθ’ Ιτέρ ω ν παρακληθείς 4 κ α ί ά λλα μέν ούν μυρία Ώ ριγένο υς


Ω ρ ιγ έν η ς κ ά τεισ ι μέν είς ό μ ιλία ν τ ά πέρι μνήμη παραδιδόασ ιν τώ ν καθ* ήμάς
π ρ ώ τα τ φ άνδρί, τ ίν α νουν έχοι, Απο­ ο ΐ πρεσβύτεροι, & κα ί παρήσειν μοι
πειρώμενος, ώς δ* έγνω δ τ ι κ α ί λ έγο ι, δοκώ, ού τη ς ένεστώσης έχόμενα π ρ α γ ­
εύθύνας μή όρθοδοξουντα λ ο γ ισ μ φ τ ε ματείας* όσα δέ Α να γκα ία τώ ν περί αύ­
πείσας, τ ή περί τ ο υ δό γματο ς έφ ίστησ ιν τό ν δ ια γνώ να ι ήν, τ α ύ τ α κα ί έκ τή ς
άληθείφ έπ ί τ ε τ ή ν προτέραν υ γ ιή δόξαν ύπέρ α ύ το ύ πεπονημένης ή μ ίν τ ε κ α ί τ φ
άποκαΟ ίστησιν. καθ* ήμάς Ιερ φ μά ρ τνρ ι Π αμφ ίλω Απο­
3 κ α ί φέρεταί γ ε είς έ τ ι νυν έγγρ α φ α λ ο γ ία ς π ά ρ εσ τιν άναλέξασθαι, ή ν τ ώ ν
τοΟ τ ε Βηρύλλου κ α ί τή ς δΓ αύτό ν φ ιλ α ιτίω ν ένεκα συμπονήσαντες ά λλήλοις
γενομένης συνόδου, όμου τά ς Ώ ρ ιγένο υς δ ιά σπουδής πεποιήμεθα.
πρός α ύτό ν ζη τή σ εις κα ί τά ς λεχθείσας
έπ ί τή ς α ύτο υ παροικίας διαλέξεις έκαστά
τ ε τ ώ ν τ ό τ ε πεπ ραγμένω ν π εριέχοντα.

254 E l viaje tuvo lugar, seguramente, a finales del im perio de Gordiano (antes de 244).
255 Todos estos escritos se han perdido, lo mismo los de Berilo que las Actas del sínodo.
256 C f. supra 23,4· De los seis libros de que constat», sólo se conserva el prim ero en tra­
ducción de Rufino; Focio ( Biblioth. cod. 118), que todavía poseía la obra completa, señala
que el lib ro V I lo term inó Eusebio solo, tras el m artirio de Pánfilo; cf. M . Sim o n e t t i ,
Eusebio e Origine. Per una storia delV Origenismo: A ugustinianum 16 (1986) 323-334.
34
[L O O C U R R ID O E N T IE M P O D E F E L IP E ]

A l term inar G ordiano su reinado de seis años completos sobre


los romanos, le sucede en el principado Felipe, ju n to con su h ijo
Felipe 257. D e él cuenta una tradición que, como era cristiano 258,
quiso tom ar parte con la muchedumbre en las oraciones que se
hacían en la Iglesia el día de la ú ltim a v ig ilia de la Pascua, pero
el que presidía en aquella ocasión 259 no le p e rm itió entrar sin ha­
ber hecho antes la confesión y haberse inscrito con los que se cla­
sificaba como pecadores y ocupaban el lugar de la penitencia, p o r­
que, si no hacía esto, nunca lo recibiría de otra manera, a causa de
los muchos cargos que se le hacían. Y se dice que al menos obedeció
con buen ánimo y demostró con obras la sinceridad y piedad dé
sus disposiciones respecto del tem or de Dios.

35
[D e cómo D io n is io s u c e d ió a H e r ac las e n é l e p is c o p a d o ]

Era el tercer año de éste 26°, cuando m uerto Heraclas después


de p residir durante unos dieciséis años las iglesias de Alejandría,
recibió el episcopado D io n isio 261.
ΛΔ' πρός αύτού, μή ο ύχΐ τ ο ύ το π ο ιή σ α ν τα ,
■ δ ιά πολλάς τ ώ ν κ ατ* α ύ τό ν α Ιτία ς π α -
Έ τ ε σ ιν δέ δλοις 1ξ ΓορδιανοΟ τ ή ν
ραδεχθήναι. κ α ί π ειθαρχήσαί γ ε προ-
“Ρω μαίω ν διανύσαντος ήγεμονίαν, Φ ίλ ιπ ­
θύμως λ έ γ ε τα ι, τ ό γνή σ ιο ν κ α ί εύλαβές
πος ά μ α π α ιδ ί Φ ιλ ίπ π ω τ ή ν άρχήν
τή ς περί τ ό ν Θεϊσν φόβον διαθέσεως
δ ια δ έχετα ι, το ύ το ν κ α τέχει λόγος Χ ρ ισ ­
έργοις έπιδεδειγμένον.
τια ν ό ν δ ν τα έν ήμέρςι τ ή ς ύ σ τά τη ς τ ο ύ
π ά σ χα παννυχίδας τ ώ ν έπί τή ς έκκλησίας
ΑΕ'
εύχώ ν τ ώ π λήθει μετασ χεΐν έθελήσαι, ού
πρότερον δέ ύπ ό τ ο ύ τη νικ ά δ ε π ρ οεστώ - Τ ρ ίτο ν δέ τ ο ύ τω έτος ήν, καθ* δ μετ­
το ς έπ ιτρ α π ή ν α ι είσβαλεϊν, ή έξομολο- αλλάξαντος “Η ρακλά τό ν β ίο ν έπ ί δέκα
γή σ α σ θ α ι κα ί το ίς έν π α ρα π τώ μ α σ ιν έξε- έξ έτεσιν τή ς π ροσ τασ ίας τ ώ ν κ ατ*
ταζομένοις μετανοίας τ ε χ ώ ραν ϊσ χσ υσ ιν Α λεξά νδ ρ εια ν Ικκλησιώ ν, τ ή ν έπ ισκοπ ήν
έαυτό ν κ α τα λ έξα ι· άλλως γ ά ρ μή άν π ο τε Διονύσιος ύπολαμβάνει.

237 E usebio, Chronic, ad annum 244: H E L M , p.217. M arco Ju lio Felipe, de origen árabe
y prefecto de los pretorianos, asesinó a Gordiano en marzo de 244 y le sucedió en e f imperio;
cf. L . H o m o , Nueva H istoria de Roma (Barcelona 1943) p.348; G. C. B r a u e r , The age o f
the soldiers emperors. Imperial Rome, A.D . 244-284 (Park Ridge, N.J. 1975).
258 Cf. S an J e ró n im o , De vir. ill. 54; P a b lo Q ro s io , Hist. 7,20. Sobre el supuesto
cristianismo de Felipe el Arabe, cf. H . G r é g o ir e , Les persécutions dans l ’empire romain
(Bruselas 1951) p.43 y 90; P. J. Parsclns, Pkilipus Arabs and Egypte: The Journal o f Roman
Studies 57 (1967) 134-141; H . C r o u z e l, Le christianisme de l ’empereur Philippe l ’Arabe: Gre-
gorianum 66 (1975) 545-550; F. E l i a, Ancora sul cristianesimo di Filippo l Arabo: Quaderni
Catanesi 1 (1979) 267-282.
6
259 San Juan C risóstom o ( O ra t . in S. Babyl. c. Iidiarmm ) parece id e n tific a rlo con el
obispo de A n tio q u ía Babilas (cf. supra 29,4; infra 39,4).
260 De Felipe el Arabe (244-249).
261 E u s e b io , Chrome, ad armum 249: H E L M , p.218; en realidad, Heraclas presidió la
ig lesia a lejan drina dura n te catorce años, desde 233, p o r lo qu e D ionisio le sucedió en 247;
c f. L a w lo r , p.265.
36
[Q ué o tras obras compuso O r íg e n e s ]

1 Fue entonces, como era natural también, mientras la fe se


m ultiplicaba y nuestra doctrina se expresaba con libertad por todas
partes, cuando Orígenes, según dicen, habiendo sobrepasado los
sesenta años y por tener ya reunida una gran experiencia con su
larga preparación, perm itió a los taquígrafos transcribir las confe­
rencias 262 tenidas por él en público, siendo así que nunca anterior­
mente consintió que esto se hiciera 263.
2 Tam bién compuso en este tiem po los ocho libros contra la
obra del epicúreo Celso 264 contra nosotros, titulada Doctrina ver­
dadera, así como los veinticinco tomos Sobre el Evangelio de M a ­
teo 265 y los tomos Sobre los doce profetas, de los que hemos encon­
trado solamente veinticinco 266.
3 Se conserva de él, además, una carta al mismo emperador
Felipe y otra a su m ujer Severa, así como otras muchas a diferentes
personas. De ellas hemos recogido en volúmenes propios, para que
no anden más diseminadas, cuantas hemos podido reunir, conser­
vadas acá y allá entre diferentes personas. Sobrepasan el número
de ciento 267.
Α ζ' σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα σ υ ν τ ά τ τ ε ι κα ί τους είς τ ό
κ α τ ά Μ α τθ α ίο ν εύ α γ γ έλ ιο ν είκοσι πέντε
1 Τ ό τε δ ή τα , ο ία κ α ί είκός ήν, π λ η -
τόμους τούς τε είς τούς δώδεκα προφή-
θυούσης τή ς π ίστεω ς πεπαρρησιασμένου
- τ α ς , άφ* ών μόνους εύρομεν π έντε κ α ί
τε το υ καθ’ ήμάς π α ρά π ά σ ιν λόγου ,
είκοσι.
ύπέρ τ ά έξήκοντα φασιν έτη τό ν Ώ ρ ι-
γένη ν γενόμενον, ά τε δή μ εγ ίσ τη ν ήδη 3 φέρεται δέ α ύ το υ κ α ί πρός α υ τό ν
συλλεξάμενον έκ τή ς μακράς παρασκευής βασιλέα Φ ίλιπ π ο ν έπ ισ το λή κ α ί άλλη
έξιν, τά ς έπί το υ κοινού λεγομένας α ύ τ φ πρός τ ή ν το ύ το υ γα μ ετή ν Σευήραν δ ιά ­
διαλέξεις τα χ υ γρ ά φ ο ις μεταλα βεΐν έπ ιτρέ- φοροί τ ε ά λ λ α ι πρός διαφόρους· ών
ψ α ι, ού πρότερόν π ο τε τ ο ύ το γενέσθαι όπόσας σποράδην π α ρά διαφόροις σω -
σ υγκεχω ρηκότα. θείσας σ υ να γα γείν δεδυνήμεθα, έν Ιδίαις
τό μω ν περιγραφ αΐς, ώς άν μη κέτι δ ιαρ-
2 έν τ ο ύ τ φ καί τ ά πρός τό ν έπ ιγε-
ρ ίπ το ιν το , κατελέξαμεν, τό ν έκατόν άριθ­
γραμμένον καθ’ ήμώ ν Κέλσου τ ο υ Έ π ι-
μόν ύπερβαινούσας.
κουρείου ’ Αληθή λ ό γο ν ό κτώ τό ν άριθμόν
262 Conferencias o diálogos en plan de «mesa redonda»; cf. J. S c h e r e r , Entretien d’O ri-
gène avec Héraclide: Sources Chrétiennes 67 (Paris i960) 13-14.
263 Empezó, pues, a p e rm itirlo a finales del im perio de Felipe, antes del 249.
264 De esta noticia y del mismo Contra Celswn 1,8, se desprende que Orígenes tuvo a
Celso por epicúreo, aunque en realidad era un platónico; cf. P. d e L a b r i o l l e , L a réaction
païenne (Paris 21942) p. 13 5-137. E l Contra Celsum es la única obra de Orígenes conservada
entera en su texto original; en castellano tenemos la excelente traducción de D . R uiz B u e n o :
B A C 171 (M a d rid 1967); cf. C. T . H . R. E h r h a r d t , Eusebius and Celsus: JA C 21 (1970)
40-49; K. PlCHLER, Streit um das Christentum. Der A n g riff des Keisos und die Antw ort des
Orígenes = Regensburger Stud. z. Theologie, 23 (Bema 1980).
265 Sólo se conserva en parte, fragmentos griegos y latinos.
266 Todos perdidos.
267 De toda esta correspondencia asi coleccionada y cuya distribución era m uy probable­
mente la misma que encontramos en S a n J e r ó n i m o , Epist. 3 3 , 4 , no queda más que algún
fragmento aislado. Sobre la correspondencia epistolar de Orígenes, cf. N a u t i n , Lettres
p .2 3 3 -2 6 5 .
4 Escribió asimismo a Fabián, el obispo de Roma, y a m uchí­
simos otros jefes de iglesias, acerca de su propia ortodoxia. Pruebas
de ello las tienes en el lib ro sexto de la Apología que hemos escrito
sobre este hombre 268.

37
[D e la d is c o r d ia de lo s á ra b e s ]

Por el mismo tiem po de que hablamos, surgieron nuevamente


en Arabia otros introductores de una doctrina ajena a la verdad, los
cuales decían que el alma humana, en tanto dure el tiem po presen­
te, muere en el trance postrero juntam ente con los cuerpos y con
ellos se corrompe, pero que de nuevo un día revivirá con ellos al
tiempo de la resurrección. Pues bien, también entonces se reunió
un concilio no pequeño y de nuevo se llam ó a Orígenes 269, quien
tuvo en público algunos discursos acerca del asunto debatido, y de
tal manera se condujo que mudaron sus opiniones los que prim e­
ramente habían sido engañados.

38
[D e la h e r e j ía de lo s h e l c e s a ít a s ]

Tam bién entonces dio comienzo a una nueva perversión la he­


rejía llamada de los helcesaítas, que se extinguió apenas nacida 270.
4 γρά φ ει δέ καί Φ α β ια νφ τ φ κ α τά καί συνδιαφθείρεσθαι, αύθις δέ π ο τε κ α τά
“Ρώμην έπισκόπω έτέροις τ ε π λείσ το ις τ ό ν τή ς άναστάσεώ ς καιρόν σύν α ύτο ϊς
άρχουσιν εκκλησιώ ν περί τή ς κ α τ ’ α ύτό ν άναβιώσεσθαι. κ α ί δή κα ί τ ό τ ε συγκρο-
όρθοδοξίας· έχεις κα ί το ύ τω ν τά ς άπ ο- τηθείσης ού σμικράς συνόδου, π ά λ ιν
δείξεις έν Ικ τ ω τή ς γραφείσης ή μ ϊν περί Ω ρ ιγ έν η ς παρακληθείς κα ί ένταΟθα κ ινή -
το ύ άνδρός άπ ολογίας. σας τ ε λόγους έπί τ ο υ κοινού περί το υ
ζητουμένου, ούτω ς ήνέχθη ώς μετατεθή-
ΛΖ' να ι τά ς τώ ν πρότερον έσφαλμένων δ ια -
νοίας.
Ά λ λ ο ι δ’ αύ π ά λιν έπί τή ς Α ρ α β ία ς
κ α τά τό ν δηλούμενον έπ ιφ ύο ντα ι χρόνον ΛΗ'
δ όγματος ά λ λ ο τρ ίο υ τή ς άληθείας είσ η γ η -
τ α ί, ο ΐ έλεγον τ ή ν άνθρωπείαν ψ υχήν Τ ό τε δέ καί άλλης διαστροφής κ α τά ρ -
τέω ς μέν κ α τά τό ν ένεσ τώ τα καιρόν άμα χ ε τ α ι ή τώ ν Έ λ κ εσ α ϊτώ ν λεγομένη αΐρε-
τ ή τελ ευ τή συναποθνήσκειν το ΐς σώ μασιν σις, ή κ α ί ά μ α τ φ άρξασθαι άπέσβη.

268 C f . supra 3 2 , 3 nota 2 5 0 ; 3 3 , 4 ; R. C a d i o u , L a jeunesse d'Origène. Histoire de l ’École


d’Alexandrie au début du I I I e siècle (Paris 1 9 3 5 ) P - 3 9 3 - 3 9 4 ·
269 Con los referidos supra 1 9 . 1 5 y 3 3 . 2 . éste es el tercer viaje de Orígenes a Arabia.
270 Esta herejía debió de comenzar bastante antes, quizás en ambiente esenio, y, desde
luego, no se extinguió tan p ronto: cf. H i p ó l i t o , Refu t. 9 , 1 3 - 1 7 ; S a n E p i f a n i o , Haer. 19 y 53;
La menciona Orígenes en una hom ilía sobre el salmo 82, que p ro­
nunció en público, y dice así:
«Ha venido actualmente uno que se gloría de poder ser embaja­
dor de una doctrina atea e im pía por demás, llamada de los hel-
cesaítas, que se ha alzado recientemente contra las iglesias. Cuales
sean las maldades que profiere esta doctrina, voy a exponéroslas,
para que no os atrape. Rechaza algunas cosas de toda la Escritura;
utiliza , empero, pasajes tomados de todo el A ntiguo Testamento y
de los Evangelios; al Apóstol lo rechaza por entero. Y dice que el
renegar la fe es cosa indiferente, y que el hombre apercibido, en
caso de necesidad, renegará con la boca, aunque no en su corazón.
Y poseen un lib ro del que dicen que ha caído del cielo y que quien
lo escuche y tenga fe recibirá perdón de sus pecados, un perdón
diferente del que C risto Jesús dio».

39

[D e lo s t ie m p o s de D e c io ]

i Ahora bien, a Felipe, que había imperado siete años, le su­


cede Decio 271, quien, por odio a Felipe, suscitó una persecución

μνημονεύει δ* αύ τή ς όμιλώ ν έπ ί τοΟ άρνήσ εται, τ ή δέ καρδίςτ ο ύ χί. καί


κοινού είς τ ό ν π β ' ψ αλμόν ό Ω ρ ιγένη ς, βίβ λο ν τ ιν ά φέρουσιν, ή ν λέγο ν σ ιν έξ
ώδέ πω ς λέγω ν ούρανού π επ τω κένα ι κ α ί τ ό ν ά κη κο ό τα
«έλήλυθέν τ ις έπί τ ο ύ παρόντος μέγα έκείνης κ α ί π ισ τεύ ο ν τα άφεσιν λήψεσθαι
φρονών έπ ί τ φ δύνασθαι πρεσβεύειν τ ώ ν ά μ α ρ τη μ ά τω ν , ά λλη ν άφεσιν παρ*
γνώ μης άθέον κ α ί άσεβεστάτης, καλου- ήν Χ ρ ισ τό ς Ιη σ ο ύ ς άφήκεν».
μένης Έ λ κ εσ α ϊτώ ν , νεω σ τί έπανισταμένης
τ α ίς έκκλησίαις. έκείνη ή γ ν ώ μ η ο ία Λθ'
λ έγ ει κακά, π α ραθήσομαι ύμΐν, Τνα μή
σνναρπάζησθε. άθετεΤ τ ιν α άπ ό πάσης I *Α λλά γ ά ρ Φ ίλιπ π ο ν έτεσιν έ π τ ά
γραφ ής, κ έχ ρ η τα ι β ητο ίς π ά λ ιν άπό β ασ ιλεύσ αντα δια δ έχετα ι Δέκιος· δς δή
πάσης π α λ α ι ας τ ε κ α ί εύαγγελικής, τ ό ν το ύ πρός Φ ίλιπ π ο ν έχθους ένεκα δ ιω γμ ό ν
άπ όσ τολον τέλεον άθετεΤ. φησίν δέ ά τ ι κοττά τ ώ ν Ικκλη σ ιώ ν έγείρει, έν φ Φ α­
τ ό άρνήαασθαι άδιάφορόν έσ τιν κ α ί ό β ιανού έπ ί “Ρώμης μ α ρ τυ ρ ίω τελειω θέν-
μέν νοήσας τ φ μέν σ τό μ α τ ι έν άνάγκαις τος, Κορνήλιος τ ή ν έπισκοπήν δ ιαδ έχεται.

sin embargo, hoy se la considera, más que como herejía« como un subproducto del encuentro
del gnosticismo sincretista con algunas sectas heréticas judeo-cristianas; cf. W . B r a n d ,
Ekhasai. Ein Religionstifter und sein W erk (Leipzig 1912); J. T h o m a s , Le mouvement baptiste
en Palestine et en Syrie (i$ o av. J.-C. - 300 ap. J.-C .) (Gem bloux 1935) p. 140-156; H . J. S c h o -
EPS, Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949) p.315-334; L. CiRlLLO,
Elckasai e gli Elchasaiti. Un contributo alla storia delle comunità giudeo-cristiane (Cosenza
i984)·
271 E u s e b io , Chronic, ad annum 251: H E L M , p.218; en realidad, Felipe cayó asesinado
en Verona a fines de septiembre o comienzos de octubre de 249, tras cinco años de reinado
— no siete—, y se proclamó emperador a Cayo Mesio Q u into Trajano Decio, que había d ir i­
gido el levantamiento contra Felipe desde hacía casi u n año; cf. L . H o m o , o . e . , p.348*
contra las iglesias 272. En ella consumó Fabián su m a rtirio en Roma,
y C ornelio le sucedió en el episcopado 273.
2 Y en Palestina, Alejandro, el obispo de la iglesia de Jerusa­
lén, nuevamente 274 comparece por C risto ante los tribunales del
gobernador en Cesárea, y después de distinguirse en esta segunda
confesión de fe, experimenta la cárcel a pesar de estar ya coronado
con las canas venerables de su espléndida vejez.
3 M uerto en la prisión 275, después de dar b rillante y clarísi­
mo testim onio ante los tribunales del gobernador, se proclama a
Mazabanes sucesor en el episcopado de Jerusalén 276.
4 De modo parecido a Alejandro m urió Babilas en prisión en
A ntioquía después de su confesión de fe, y Fabio se puso al frente
de aquella iglesia 277.
5 En cuanto a Orígenes, cuántas y cuáles cosas le sucedieron
en la persecución y el fin que tuvieron, siendo así que el demonio
malvado había enfilado a porfía contra él todo su ejército y luchaba
contra él con todas sus artes, y todo su poder, y se abatía sobre él
de modo diferente que sobre todos los demás a quienes hacía la
guerra entonces; y luego cuántos y cuáles sufrim ientos hubo de
soportar aquel hombre por la doctrina de C risto: cadenas y to rtu ­
ras, los suplicios corporales, los suplicios por el hierro y los su pli­
cios en la lobreguez de la cárcel; y cómo habiendo tenido sus

2 έττί 5έ Π α λα ισ τίνη ς Α λέξα νδ ρ ο ς ό έν δ εσ μ ω τη ρ ίφ μεταλλά ξα ντος, Φ άβιος


τή ς “Ιεροσολύμων έκκλησίας έπίσκοπος τή ς αύτό θ ι π ρ ο ΐσ τα τα ι έκκλησίας.
αύθις δ ιά Χ ρ ισ τό ν έν τ ή Καισαρείφ ή γ ε- 5 τ ά μέν ούν Ώ ρ ιγ έ ν ε ι κ α τ ά τό ν
μονικοϊς τταραστάς δ ικα σ τη ρ ίο ις κ α ί έττί διω γμ ό ν σ υμ βά ντα ο ία κα ί δσα, καί
δευτέρφ διαπρέψας ό μο λο γίφ , δ εσμω τη­ όποίας ίτυ χ ε ν τελευτής, τ ο ΰ πονηρού
ρίου ττειρ ά τα ι, λ ιπ α ρ φ γ ή ρ ει κ α ί σεμνή δαίμονος έφαμίλλω ς τά νδ ρ ΐ π α ν σ τρ α τιά
π ο λ ια καττεστεμμένος. π α ραταξαμένου πάση τ ε μηχανή κα ί δυ­
' 3 το ύ το υ δέ μετά τ ή ν έν τα ΐς ή γεμο - νάμει κατ* α ύ το υ σ τρ α τη γ ή σ α ν το ς π α ρ ά
νικοϊς δ ικα σ τηρ ίο ις λαμ π ρά ν κ α ί περι­ π ά ντας τ ε τους τη νικ ά δ ε πολεμηθέντας
φανή μα ρτυρίαν έπ ί τή ς εΙρκτής κ ο ιμ η - διαφερόντως έπισκήψ αντος α ύ τφ , ο ΐά τ ε
θέντος, Μ αζαβάνης διάδοχος τή ς Ιν Ίερ ο - κ α ί δσα δ ιά τό ν Χ ρ ισ το ύ λό γ ο ν ό άνήρ
σολύμοις έπισκοπής άνα δ είκνυτα ι. ύπέμεινεν, δεσμά κ α ί βασάνους τά ς κ α τ ά
4 τ φ δ* Ά λ ε ξ ά ν δ ρ φ π α ραπ λησ ίω ς το υ σώ ματος τά ς ιέ ύπό σ.δήρ φ κ α ί μυ-
έν Ά ν τ ιο χ ε ίφ τ ο ύ Β αβυλα μ ετά ό μ ο λο γ ία ν χ οϊς εΙρκτής τιμ ω ρ ία ς, κ α ί ώς έπ ί π λ είσ τα ις
272 L a causa de la persecución no fue solamente la reacción de Decio contra la cristiano-
filia de Felipe, sino también su afán de restablecer las tradiciones romanas; cf. E. L i e s e r i n g ,
Untersuchungen zu r Christenverfolgung des Kaisers Decius (W u rzb utgo 1933); A . A l f o e l d i ,
Zu der Christenverfolgung in der M itte des 3. Jahrhundrts: K lio 31 (1938) 323-348; H . Gré­
g o ir e , Les persécutions darn Vempire romain (Bruselas 1951) P 43-4Ó; C h . S a u m a g n e , La per­
sécution de Dèce en Afrique d’après la correspondence de S. Cyprien: Byzantion 32 (1962) 1-29;
O. G io r d a n o , I cristiani netl I I I secolo. L ’editto de Decio (Mesina 1966); M . SoRDl, La
data dell’ editto di Decio e il significato délia persecuzione anticristiana: K ivista di Storia
della Chiesa in Italia 34 (1980) 451-461.
273 E l papa Fabián m urió el 20 de enero de 250, pero la elección de Cornelio no fue po­
sible hasta marzo de 251.
274 C f. supra 11,5.
275 C f. infra 46,4.
276 E u s e b io , Chronic, ad annum 252: H E L M , p.218.
277 Ib id.; sobre Fabio, cf. infra 41,1; 46,4.
pies durante muchos días extendidos en el cepo hasta el cuarto
agujero y después de ser amenazado con el fuego, soportó aún con
entereza muchos otros torm entos que sus enemigos le inferían; y
en qué paró todo esto, ya que el juez se esforzaba porfiadamente
con todas sus fuerzas porque no se le quitara la vida; y después de
todo esto, qué clases de sentencias ha dejado tras de sí, llenas tam ­
bién ellas de provecho para los que necesitan recuperarse: todo esto
lo contienen las numerosas cartas de este hombre, con tanta verdad
como exactitud 278.

40
[D e lo a c o n t e c id o a D io n is io ]

1 L o referente a D ion isio 279 voy a presentarlo tom ándolo de


su C arta contra Germán 28°, donde, hablando de sí mismo, cuenta
como sigue:
«Yo, por m i parte, tam bién estoy hablando delante de D ios y
él sabe si m iento 281. N o he em prendido la fuga basado en m í m is­
mo y sin ayuda de D ios,
2 »sino que, antes, declarada la persecución de Decio, a la
ήμέραις τούς πόδας ύπό τέσσ αρα το ύ Μ'
κο λα σ τη ρίου ξύλου π αραταθείς δ ια σ τή ­
μα τα , πυρός τ ε άπειλάς κ α ί όσα άλλα 1 Τ ά γ έ τ ο ι κ α τ ά Δ ιονύσ ιον έκ τή ς
πρός τ ώ ν έχθρών έπενεχθέντα καρτερώς πρός Γερμανόν έπ ιστολής α ύ το υ π α ρα-
ήνεγκεν, οΤου τ ε τ ά κατ* α ύ τό ν Ιτυ χ εν θήσομαι, ένθα το ύ το ν περί έαυτού λ έγ ω ν
τέλους, μηδαμώς α ύ τό ν άνελεϊν π α ν τί Ισ το ρ εί τό ν τρό π ο ν
σθένει το υ δ ικασ τού φιλονείκως ένστάντος, «έγώ δέ κ α ί ένώ πιον τ ο ύ Θεού λα λώ ,
όποίας τ ε μετά τ α ΰ τ α κ α τα λείπ ει φωνάς κ α ί αύτός οίδεν εί ψεύδομαι· ούδεμίαν έη;*
κα ί αύτάς πλήρεις το ίς άναλήψεως δεο- έμαυτού βαλλόμενος ούδέ άθεε! π επ ο ίη μα ι
μένοις ώφελείας, π λ είσ τα ι δσαι τάνδρός τ ή ν φ υγήν,
έπ ισ το λ α ΐ τάληθές όμου κ α ί άκριβές πε- 2 »άλλά κ α ί πρότερον, το ύ κ α τ ά Δέκιον
ριέχουσιν. προτεθέντος διω γμού, Σαβίνος αύτής ώρας

278 I Lástima de epistolario perdido 1 Orígenes parece que sobrevivió a los tormentos su­
fridos en la persecución, aunque herido mortalmente. D ebió de fallecer no mucho después
(cf. infra V II i) , probablemente en T iro , como afirma San Jerónimo (De vir. ill. 54), seguido
por Focio (Biblioth. cod. 118), el cual, sin embargo, refiere otra tradición, atribuida a Pán-
filo y «a otros muchos» testigos oculares, que lo hacen m o rir en la misma Cesárea durante la
persecución.
279 D ionisio de Alejandría ocupa en la H E de Eusebio un puesto tan importante como el
de Orígenes. E n este capítulo comienzan los largos extractos de sus cartas— fuente casi ex­
clusiva— que encontraremos hasta el capítulo 28 del lib ro V II. Por lo demás, casi todo lo
que nos queda de su obra, recogido en su mayor parte por C. L . Feltoe (The Letters and
other Remains o f Dionysius o f Alexandria, Cambridge 1904), se lo debemos a Eusebio. C f. J. B u-
R E L, Denys d’Alexandrie, sa me, son temps, ses oeuvres (Paris 1910).
280 Como se desprende de infra V I I 11,2.18.19, la carta está escrita contra el obispo
Germán y d irigida a un grupo de personas, posiblemente los co-presbíteros de A ntioquía
(cf. infra V II 20), y data del 260, después de la persecución de Valeriano; M . Sordi (Dionigi
d’Alessandria, Commodiano ed alcuni problemi della storia del I I I secolo: Rendiconti della
Pontificia Academia di Archeologia 35 [1962-63] 130-32) le asigna la fecha de 257 o com ien­
zos de 258.
281 C f. Gál 1,2.
misma hora envió Sabino 282 un frum entario 283 en m i busca. Y o
permanecí cuatro días en m i casa esperando la llegada del fru m e n ­
tario, pero éste anduvo dando vueltas escudriñándolo todo, los ca­
minos, los ríos, los campos, donde él sospechaba que yo me ocul­
taba o andaba; mas estaba afectado de ceguera y no encontraba la
casa, pues no creía que yo, estando perseguido, permaneciera en
casa.
3 »Y solamente después del cuarto día, porque D ios me orde­
naba trasladarme y milagrosamente nos abría camino, salimos ju n ­
tos yo y mis hijos 284 y muchos hermanos. Y que esto fue obra de
la providencia de D ios lo pusieron de manifiesto los acontecimien­
tos exteriores en que acaso fuim os de provecho para algunos».
4 Luego, después de entremediar alguna otra cosa, manifies­
ta lo que le aconteció después de su fuga, añadiendo lo que sigue:
«Yo, por m i parte, hacia la puesta del sol, caí efectivamente en
manos de los soldados, ju n to con mis acompañantes, y fu i conduci­
do a Taposiris, mientras que T im o te o 285, por la providencia de
D ios, no se hallaba presente de casualidad y no fue detenido. C uan­
do más tarde regresó, encontró la casa desierta y unos servidores
guardándola, y en cuanto a nosotros, que nos habían apresado».
5 Y después de otras cosas dice:
« ¿Y cuál fue la manera de su admirable disposición providen­
cial ? Porque se ha de decir la verdad. U n campesino salió al encuen-
φρουμεντάριον έπεμψεν είς ά ν α ζή τη σ ίν έδήλωσεν, έν οίς τ ά χ α τ ισ ίν γεγόναμεν
μου, κ ά γ ώ μέν τεσσάρω ν ήμερων έπί τή ς χρήσιμοι.»
οικίας έμεινα, τ ή ν ά φ ιξιν το ύ φρουμεντα- 4 ε ΐτ ά τ ιν α μεταξύ ειπώ ν, τ ά μετά τ ή ν
ρίου προσδοκών, ό δέ π ά ν τα μέν π ερ ιήλ- φ υγήν α ύ τω σνμ βεβ η κό τα δηλοΐ, τ α ύ τ α
θεν άνερεννών, τά ς οδούς τους ποταμούς έπιφέρων
τούς άγρούς, ένθα κρύπ τεσθαί με ή β α- «έγώ μέν γ ά ρ περί ή λ ίο ν δυσμάς άμα
δίζειν ύπενόησεν, άορασία δέ εΐχ ετο μή το ΐς σύν έμοί γενόμενος ύπό το ΐς σ τρ α -
εύρίσκων τ ή ν οΙκίαν* ού γ ά ρ έπίστευεν τιώ τ α ις , είς Τ α π ό σ ιρ ιν ήχθην, ό δέ Τ ι­
ο ίκοι με διωκόμενον μένειν. μόθεος κ α τ ά τ ή ν τ ο ύ θεού πρόνοιαν έτνχεν
3 »καΐ μόλις, μετά τ ή ν τ ε τ ά ρ τ η ν ημέ­ μή παρώ ν μηδέ καταληφθείς, έλθών δέ
ραν, κελεύσαντός μοι μ ετα σ τή να ι το ύ Θεού ύστερον εύρεν τό ν οίκον έρημον κα ί φρου­
κα ί παραδόξω ς όδοπ οιήσαντος, έγώ τ ε ρού ντας α ύτό ν ύπηρέτας, ή μας δέ έξην-
και ο! παϊδες καί π ο λλο ί τώ ν άδελφών δραποδ ισμένους.»
άμα σννεξήλθομεν. καί ό τ ι τή ς το ύ θεού 5 κα ί μεθ’ έτερά φησιν
προνοίας Ιρ γ ο ν εκείνο γέγονεν, τ ά έξης «καί τ ίς ό τή ς θανμασίας οίκονομίας

282 El prefecto de Egipto. C f. A . R ou s se lle , La persécution des chrétiens à Alexandrie


au I I I e s.: Revue historique du d ro it français et étranger 52 (1974) 112-151.
283 E l frumentarius, de simple intendente m ilita r prim ero y de correo luego, ha pasado,
al menos desde Trajano, a ser una especie de agente investigador o detective y hasta de espía
político, que también ejerce de policía; cf. A u r e l i o V í c t o r , Caes. 13,5ε; Hist. August. 1,11,
4-6; 15,12,4; 18,23,2; 2.ς,17. ·
284 La palabra παΐδες lo mismo puede referirse a los hijos que a los alumnos y a los cria­
dos. C. L . Feltoe (o.e., p.25) traduce por «hijos·; teniendo en cuenta el pasaje de in f r a V ll 26,2,
es la traducción más probable. Por lo demás, en el párrafo 4 utiliza el térm ino ύπηρέτας
para nombrar a los servidores o criados.
285 Según infra V II 26,2, es el h ijo de Dionisio, a quien éste ha dedicado su obra Sobre la
naturaleza.
tro de T im oteo, que iba huyendo lleno de turbación, y le preguntó
la causa de aquella precipitación.
6 »Este le d ijo la verdad, y aquél, cuando lo oyó (marchaba a
un banquete de boda, pues tienen la costumbre de pasar toda la
noche en semejantes concurrencias), no hizo más que entrar y con­
társelo a los que estaban a la mesa 286. Todos ellos, como a úna
señal convenida y por im pulso unánime, se pusieron en pie y a
todo correr llegaron en seguida; cayeron sobre nosotros con gran
g riterío y, al darse a la fuga los soldados que nos guardaban, se
acercaron a nosotros como estábamos, echados sobre unos camas­
tros sin cobertores.
7 »Yo entonces— sabe D ios que al p ronto los tomé p o r saltea­
dores venidos para robar y pillar*—permanecí en el lecho, desnudo
como estaba, con la simple camisa de lino, y los demás vestidos que
estaban ju n to a m í se los iba ofreciendo. Pero ellos nos ordenaron
levantarnos y salir a toda prisa.
8 ^Entonces comprendí p o r qué estaban allí y comencé a g ri­
ta r pidiéndoles y suplicándoles que se fueran y nos dejaran y, si
querían hacer algo provechoso, yo les rogaba que se anticiparan
a los que me conducían y que ellos mismos me cortaran la cabeza.
Y mientras yo decía esto a gritos, como saben m is compañeros y
copartícipes de toda esta peripecia, nos levantaron p or la fuerza. Y o
entonces me eché al suelo boca arriba, pero ellos, agarrándome las
manos y los pies me sacaron a rastras.
9 »Me seguían los testigos de todo esto: Cayo, Fausto, Pedro,

α ύτο ύ τρόπ ος; τ ά γ ά ρ άληθή λεχθήσ ετα ι. κα ί ά ρ π α γή ν άφικομένονς, μένων έπ ί τή ς


όπτήντετό τ ις τώ ν χ ω ρ ιτώ ν ύπ ο φ εύγο ντι εύνής, ήμην γυμνός έν τ φ λ ιν φ έσθήματι,
τ φ Τιμο θ έφ κ α ί τε τα ρ α γ μ έν φ , κ α ί τ ή ν τ ή ν δέ λ ο ιπ ή ν έσθήτα παρακειμένην αύ-
α Ιτ ία ν τή ς έπείξεως έπύθετο. το ϊς ώρεγον* ο ϊ δέ έξανίσ τασ θ αί τ ε έκέ-
λευον κα ί τ ή ν τ α χ ίσ τ η ν έξίέναι.
6 δέ τάληθές έξείπεν, κάκεϊνος άκού-
σας (άττήει δ* εύωχησόμενος γάμους, δ ια - 8 »κα! τ ό τ ε συνείς έφ* φ π αρήσαν,
π α ννυχίζειν γ ά ρ α ύτο ϊς έν τα ϊς τ ο ια ύ τα ις άνέκραγον δεόμενος α ύτώ ν κ α ί Ικετεύω ν
συνόδαις Ιθος)ε!σελθών ά π ή γ γ ειλ εν το ϊς άπ ιέναι κα ί ήμάς έάν, εί δέ β ο ύ λ ο ν τα ι τ ι
κατακειμέναις· ο ! δέ όρμή μ ια , καθάπερ χ ρ η σ τό ν έργάσασθαι, τούς ά π ά γ ο ν τά ς
ύπό σ υνθήματι, πάντες έξανέστησαν, καί με φθάσαι κ α ί τ ή ν κεφαλήν αύτούς τ ή ν
δρόμφ φερόμενοι τ ά χ ισ τ α ήκον, έπεισ- έμήν άπ οτεμεϊν ή ξίο υν. κ α ί τ ο ια υ τ α
πεσόντες τ ε ή μ ϊν ή λά λα ξα ν, κα ί φυγής βοώντος, ώς ϊσ α σ ιν ο ί κοινω νοί μου κα ί
εύθέως τ ώ ν φρουρούντων ήμάς σ τ ρ α τ ιω ­ μέτο χοι π ά ντω ν γενόμενοι, ά ν ίσ τα σ α ν
τ ώ ν γενομένης, έπ έστησ αν ή μϊν, ώς εϊχο - πρός β ίαν. κ ά γώ μέν π α ρήκα έμαυτόν
μεν έπ ί τ ώ ν ά σ τρ ώ τω ν σκιμπόδων κ α τα - ύπ τιο ν είς τούδαφος, οί δέ διαλαβάντες
κείμενοι. χε*ρών κ α ί ποδώ ν σύροντες έξή γ α γ ο ν ,

7 » κάγώ μέν, οίδεν ό θεός ώς λη σ τά ς 9 Η πηκολούθουν δέ μοι οί τ ο ύ τω ν


είναι προτεράν ήγούμενος έπί σύλησιν π ά ντω ν μάρτυρες, Γάΐος Φ αύστος Πέτρος

286 p or lo q ue se dice infra V II 11,22, la boda se celebraba en Mareota, y de a llí acudie­


ron los convidados para lib ra r a los presos.
Pablo 287, los cuales, cogiéndome en volandas, me sacaron del pue-
b le cillo y, haciéndome m ontar a pelo sobre un asno, me llevaron».
Esto cuenta D ion isio de sí m ism o.

41
[D e lo s que s u f r ie r o n m a r t ir io en la m is m a A l e j a n d r ía ]

1 Y el mismo, en su carta a Fabio, obispo de A n tio q u ía 288,


narra como sigue los combates de los que sufrieron m a rtirio en
A lejandría bajo Decio:
«Entre nosotros, la persecución no comenzó por el edicto im ­
perial, sino que se anticipó un año entero 289. T om ando la delantera
en esta ciudad el adivino y autor de males, quienquiera que él fue­
se 29°, agitó y excitó contra nosotros a las turbas de paganos reavi­
vando su celo por la superstición del país.
2 »Por él excitados y tomándose toda licencia para su obrar
im pío, comenzaron a pensar que solamente era religión este acto
de culto demoníaco: desear asesinarnos.
3 »A1 prim ero, pues, a quien echaron mano, fue a un viejo
llamado Metras; le intim a ro n a que dijera palabras impías, y como

Παύλος- ο! καί ύπ ολαβόντες με φοράδην τή ς, δ σ τις έκεϊνος ήν, έκίνησεν κα ί παρώ ρ-


έ ξ ή γ α γ ο ν το ύ π ο λιχ νίο υ καί δνω γυμνώ μησεν καθ’ ήμώ ν τ ά πλήθη τώ ν έθνών,
έπ φ ιβ ά σ α ν τες ά π ή γα γο ν.» είς τ ή ν έπ ιχώ ριον α ύτο ΰ δεισιδαιμονίαν
τα Ο τα περί εαυτού ό Διονύσιος, άναρριπίσας-

2 »οί 6* έρεθισθέντες ύπ* α ύ το ύ καί


ΜΑ' πάσης έξσυσίας είς άνο σ ιο υργίαν λ α β ό -
μενοι, μόνην εύσέβειαν τ ή ν θρησκείαν τώ ν
1 Ό δ ’ αύτός έν έπ ισ το λή τ ή πρός
δαιμόνων τ ο ύ τ η ν ύπέλαβον, τ ό καθ* ήμώ ν
Φ άβιον, ’ Α ντια χέω ν έπίσκοπον, τ ώ ν κ α τά
φονάν.
Δέκιον μα ρτυρη σ ά ντω ν έν Α λεξά νδ ρ ειά
τούς άγώ νας τ ο ύ το ν Ισ το ρ εί τό ν τρό π ο ν 3 »πρώ τον ούν π ρεσβύτην, Μ ή τρ α ν
«ούκ άπ ό το ύ β α σ ιλικ ο ύ π ρ ο σ τά γ μ α ­ ό νόμ α τι, συναρπάσαντες καί κελεύσαντες
το ς ό διω γμός παρ* ή μϊν ή ρ ξα το , ά λλά άθεα λέγειν β ήμ ατα, μή πειθόμενον, ξύλοις
γ ά ρ δλον ένιαυτόν προύλαβεν, και φθάσας τ ε π αίοντες τ ό σώμα κα ί καλάμοις όξέσιν
ό κακώ ν τ ή πόλει τ α ν τ η μά ντις καί π ο ιη ­ τ ό πρόσωπσν κ α ί τούς δφθαλμούς κεν-

287 C f. infra V I I i i , donde se vuelve a hablar de estos cuatro acompañantes de D ionisio.


288 C f. supra 39,4; como se deduce de infra 43,3.5; 44,1, Fabio estaba algo tocado de no-
vacianismo. En la carta que le escribe D ionisio encontramos la relación más completa del
desarrollo de la persecución en Alejandría y Egipto. M . Sordi (a.c., p.123) la data de 251 ó 253.
289 E l edicto estaba ya en vigor en Roma antes del 20 de enero de 250 — fecha del m a rti­
rio del papa Fabián— ; p o r consiguiente, en Alejandría la persecución debió de comenzar
a p rim e ro s de 249 o a finales de 248, quizás coincidiendo con el levantamiento de Decio;
cf. supra 39,1.
290 Imposible identificar a este personaje; no es probable que perteneciera al clero del
culto oficial, aunque su actividad agitadora parece responder a una reacción contra la cris-
tianofilia de Felipe el Arabe; cf. A . T . Q lm s te a d , The M id -T h ird Century of the Christian
E ra : Classical Philology 37 (1942) 262SS.
él no obedecía, le apalearon el cuerpo y le pincharon la cara y los
ojos con cañas puntiagudas; lo llevaron al arrabal y allí le lapidaron.
4 »Luego fue una m ujer creyente, llamada Q uinta; la condu­
jeron al tem plo de los ídolos y querían forzarla a adorar, mas como
ella se volviera horrorizada, la ataron por los pies y la arrastraron
por toda la ciudad sobre el escabroso empedrado, chocando contra
las piedras de moler, a la vez que la iban azotando, y volviéndola al
mismo lugar, la apedrearon.
5 »Y luego todos a una se lanzaron contra las casas de los
fieles, y cayendo sobre los que cada uno conocía, vecinos suyos, se
los llevaban y se entregaban al saqueo y al pillaje. A partando para
sí los objetos más valiosos y arrojando los más vulgares y hechos
de madera para quemarlos en las calles, ofrecían el espectáculo de
una ciudad tomada p or enemigos.
6 »Por lo que hace a los hermanos, dejaban hacer, se re tira ­
ban a escondidas y aceptaban con alegría el robo de sus bienes, lo
mismo que aquellos de quienes Pablo dio testim onio 291. Y no sé
de ninguno hasta ahora que haya renegado del Señor, a no ser, q u i­
zás, uno que cayó en sus manos.
7 »Pero hay más; tam bién prendieron entonces a la anciana
A polonia, virgen admirabilísim a. A l golpearla en sus m ejillas le
hicieron saltar todos los dientes, y levantando una hoguera delante
de la ciudad, la amenazaban con quemarla viva si no profería, ju n to
con ellos, las proclamas de la impiedad. E lla entonces p id ió un

τουντες, ό γα γό ν τες είς τ ό προάστειον, 6 »έξέκλινον δέ κα ί ύπανεχώ ρουν οί


κατελιθοβόλησαν. αδελφοί κ α ί τ ή ν ά ρ π α γή ν τ ώ ν ύπ αρχόν-
4 »ε!τα π ισ τή ν γυ να ίκα , Κ οΐνταν κα- τω ν όμοίως έκείνοις οίς καί Παύλος έμαρτύ-
λονμένην, έπ ί τ ό είδω λείον άγα γό ντες, ρησεν, μετά χαράς προσεδέξαντο. καί
ή ν ά γκα ζο ν π ρ ο σ κννεϊν άποστρεφομένην ούκ οίδ* εϊ τις , π λή ν εί μή πού τ ις είς
δέ κ α ί βδελυττομένην έκδήσαντες τώ ν π ο - έμπεσών, μέχρι γ ε τ ο ύ το υ τό ν κύριον
δών δ ιά πάσης τή ς πόλεως κ α τά τοΟ ήρνήσατο·
τραχέος λιθ ο σ τρ ώ το υ σύροντες προσα- 7 »άλλά καί τ ή ν Θ αυμασιω τάτην τ ό τ ε
ρασσομένην το ϊς μυλιαίοις λίθοις, άμα καί παρθένον π ρ εσ β υτιν *Α π ο λλω νίαν δ ια λ α -
μ α σ τιγο υντες, έπί τό ν α ύτό ν ά γα γό ντες βόντες, τούς μέν όδόντας άπ αντα ς κόπ -
κατέλευσαν τό π ο ν. το ντες τά ς σιαγόνας έξήλασαν, π υράν δέ
5 »ε!θ’ όμοθυμαδόν άπαντες ώρμησαν νήσαντες πρό τή ς πόλεως ζώ σαν ήπείλουν
έπ ί τά ς τώ ν θεοσεβών οίκίας, καί ούς κατακαύσειν, εί μή συνεκφωνήσειεν α ύτο ϊς
έγνώ ριζον έκαστοι γ ειτν ιώ ν τα ς , έπεισπε- τ ά τή ς ασεβεί ας κ η ρ ύ γμ α τα , ή δέ ύπο-
σόντες ή γ ο ν έσύλων τ ε καί διήρπαζον, π α ραιτησ αμένη βραχύ καί άνεθεϊσα, συν-
τ ά μέν τ ιμ ιώ τερ α τώ ν κειμηλίω ν νοσφιζό- τόνω ς έττήδησεν είς τ ό πυρ, κα ί κ α τα -
μενοι, τ ά δέ εύτελέστερα κ α ί όσα έκ ξύλω ν π έφλεκται.
έπ επ οίητο, δ ιαρριπ τουντες κα ί κατακάον-
τες έν τα ϊς όδοϊς έαλωκυίας ύπό πολεμίω ν
πόλεως παρεϊχον Θέαν.

291 Cf. Heb 10,34; D ionisio, discípulo de Orígenes, supone admitida la paternidad pauli­
na de la carta a los Hebreos.
breve espacio y, una vez suelta, se lanzó de un fuerte salto al fuego
y quedó totalm ente abrasada 292.
8 »A Serapión lo prendieron en su casa, y después de m altra­
tarle con duros torm entos y descoyuntarle todos sus miembros, lo
arrojaron de cabeza desde el piso alto. N i por caminos, n i por sen­
deros, n i p or calles podíamos transitar, n i de noche n i de día, sin
que a todas horas y por todas partes chillaran todos que quien no
cantase las palabras blasfemas debía inmediatamente ser arrastrado
y abrasado.
9 »Este estado de cosas se m antuvo boyante por mucho tie m ­
po, mas después que la revuelta se adueñó de los miserables y la
guerra c i v il 293 volvió contra ellos mismos la crueldad que antes
emplearan contra nosotros, pudim os al fin respirar un poco apro­
vechando su falta de tiem po para irrita rse contra nosotros. Pero
en seguida se nos anunció el cambio de aquel reinado, tan favora­
ble para nosotros, y cundió un gran tem or por lo que nos ame­
nazaba.
10 »Y es que, efectivamente, allí estaba el edicto 294, casi idén­
tico al que p re d ijo nuestro Señor, el más te rrib le o poco menos,
tanto que, de ser posible, hasta los mismos elegidos tropezarían 295.
11 »Lo cierto es que todos estaban aterrados, y muchos de los
más conspicuos, unos comparecían en seguida, muertos de miedo;
otros, con cargos públicos, se veían llevados p or sus propias fu n c io ­
nes, y otros eran arrastrados por ios amigos. Llamados p or su
nombre, se acercaban a los im puros y profanos sacrificios, pálidos

8 »Σεραπίω νά τ ε καταλαβ όντες έφέσ- λείας έκείνης τή ς εύμενεστέρας ήμϊν μ ετα ­


τ ιο ν , σκληρούς βασάνοις αΐκισ άμενοι καί βολή δ ιή γ γ ε λ τ α ι, κ α ί πολύς ό τή ς Ιφ*
π ά ν τα τ ά άρθρα διακλάσαντες, άπ ό το ΰ ήμάς άπ ειλής φόβος άνετείνετο.
Οπερφοι/ π ρηνή κατέρριψ αν. ούδεμία δέ 10 »καΙ δή καί παρήν τ ό π ρ ό σ τα γ μ α ,
όδός, ού λεωφόρος, ού στενωπός ή μ ϊν βά­ α ύ τό σχεδόν έκεϊνο οίον τ ό προρρηθέν
σιμος ήν, ού νύκτω ρ, ού μεθ* ήμέραν, άεΐ ύπό τ ο ύ κυρίου ήμώ ν π α ρά β ραχύ τ ό
κ α ί π α ν τα χ ο ύ π ά ντω ν κεκραγότω ν, εί μή φ οβερώ τατον, ώς, εΐ δυνατόν, σκανδαλί-
τ ά δύσφημά τ ις άνυμνοίη β ήμ α τα , τ ο ύ το ν σ α ι κα ί τούς έκλεκτούς.
εύθέως δεϊν σύρεσθαί τ ε καί π ίμπ ρασ θαι.
11 »πλήν π άντες γ ε κα τεπ τή χεσ α ν
9 »καΙ τ α ύ τ α έπί π ο λύ μέν το ύ το ν ήκ- καί π ο λλο ί μέν εύθέως τ ώ ν περκρανεσ-
μασεν τό ν τρό π ο ν, διαδεξαμένη δέ τούς τέρω ν, ο ΐ μέν ά π ή ντω ν δεδιότες, οΐ δέ
άθλίονς ή σ τάσ ις κ α ί πόλεμος έμφύλιος δημοσιεύοντες ύπό τ ώ ν πράξεω ν ή γ ο ν το ,
τ ή ν καθ* ήμώ ν ώ μ ό τη τα πρός άλλήλους ο ϊ δέ ύπό τώ ν άμφ* α ύ το ϊς έφ είλκοντο·
α ύ τώ ν έτρεψεν, κ α ί σμικρόν μέν προσαν- όνομαστί τ ε καλούμενοι τα ϊς άνάγνοις κ α ί
επνεύσαμεν, ά σ χ ο λία ν τ ο ύ πρός ήμάς άνιέροις θυσίαις προσήεσαν, ο ϊ μέν ώ χ ρ ι-
θυμού λα β όντω ν, εύθέως δέ ή τή ς β α σ ι­ ώντες κα ί τρέμοντες, ώσπερ ού θύσοντες,

292 Determinaciones parecidas, infra V I I I 6,6; 12,4-5; 14.14-17.


293 Repercusión, quizás, en Alejandría de la contienda entre Decio y Felipe, antes de su
desenlace en Verona, en 249, al que sin duda se alude al final del párrafo.
294 N o se conserva copia de este edicto. Sus disposiciones se hallan recogidas por J. A . F.
Gregg (The Decían Persecution [Edim burgo 1897] p .70-86.)
293 C f. M t 24,8-10.24.
unos y temblorosos, como si no fueran a sacrificar, sino a ser ellos
mismos sacrificios y víctim as para los ídolos, tanto que el numeroso
público que les rodeaba se mofaba de ellos, pues era evidente que
para todo resultaban unos cobardes, para m o rir y para sacrificar 296;
12 »algunos otros, en cambio, corrían más resueltos a los alta­
res y llevaban su audacia hasta sostener que jamás anteriormente
habían sido cristianos 297. A ellos se refiere la m uy verdadera pre­
dicación del Señor: que difícilm ente se salvarán298. D e los res­
tantes, unos seguían a uno u otro de estos dos grupos mencionados,
y los demás huían.
13 »En cuanto a los que fueron prendidos, los unos, tras haber
llegado hasta las cadenas y la cárcel—-algunos incluso estuvieron
encerrados varios días— , luego renegaron, aun antes de llegar al
trib u n a l, y los otros, después de mantenerse firm es algún tiem po
en los tormentos, se negaron a seguir adelante.
14 »Pero los sólidos y dichosos pilares del Señor 299, fortale­
cidos por él y con una fuerza y constancia adecuadas y dignas de
su fe robusta, se convirtieron en testigos admirables de su reino 30°.
15 »E1 p rim ero de ellos, Juliano, u n hom bre enfermo de gota,
incapaz de tenerse en pie n i de caminar, que fue conducido ju n to
con otros dos que lo llevaban; uno de éstos renegó en seguida,
mientras que el otro, llamado C ronión y apodado Eunús, así como
el mismo anciano Juliano, confesaron al Señor, y después de ser
paseados en camellos p o r toda la ciudad, que es grandísima, como

άλλ* α ύ το ί θ ύματα κα ί σ φ ά γ ια το ΐς είδώ - ριον έλθεϊν, έξω μόσαντο, ο ϊ δέ κ α ί β α -


λοις έσόμενοι, ώς ύπ ό π ολλού τ ο ύ περιεσ- σάνοις έπ ί ποσόν έγκαρτερήσαντες, πρός
τώ τ ο ς δήμον χλεύην αύ το ϊς έτπφέρεσθαι τ ό έξής άπεϊπον.
κα ί δήλονς μέν είν α ι πρός π ά ν τα δειλούς 14 »οΙ δέ στερροί κ α ί μακάριοι σ τύ λ ο ι
ύπ άρχοντας, κ α ί πρός τ ό τεθνάναι κ α ί τ ο ν κυρίου κραταιω θέντες ύπ* α ύ το ν
πρός τ ό ΘΟσαι· κ α ί τή ς Ισχυρός έν α ύ το ϊς π ίσ τεω ς ά ξία ν
12 »οΙ δέ τινες έτοιμότερον το ΐς β ω - κ α ί ά νό λο γον δύναμιν κ α ί καρτερίαν
μοϊς προσέτρεχον, Ισ χνριζόμενοι τ ή θρα- λαβόντες, θαυμα στοί γεγ ό να σ ιν α ύ το υ
σ ύ τ η τ ι τ ό μηδέ πρότερον Χ ρ ισ τια ν ο ί τή ς βασιλείας μάρτυρες*
γεγο νένα ι, περί ώ ν ή τ ο υ κυρίου πρόρ- 15 »ών π ρώ τος Μονλιανός, δνθρωπος
ρησις άλη θ εσ τά τη δ τ ι δυσκόλως σωθή- ποδαγρός, μή σ τή ν α ι, μή β α δ ίσ α ι δυνά-
σ ο ντα ι. τ ώ ν δέ λο ιπ ώ ν ο ϊ μέν είπ ο ντο μενος, σύν έτέροις δύο το ΐς φέρουσιν
το ύ το ις έκατέροις, ο ϊ δέ Ιφ ευγον· α ύ τό ν προσήχθη* ών ό μέν έτερος εύθύς
13 * ο ϊ δέ ή λ ίσ κο ντο , κ α ί το ύ τω ν οϊ ήρνή σ ατο , ό δ* έτερος, Κρονίων ό νόμ α τι,
μέν ά χ ρ ι δεσμών κα) φυλακής χω ρήσαν- Ιπ ίκ λ η ν δέ Εύνους, κ α ί αύτός ό πρεσβύ­
τες, κ α ί τινές κ α ί πλείονας ήμέρας καθ- τη ς Ίο υ λια νό ς όμολογήσαντες τό ν κύ­
ειρχθέντες, ε ϊτ α κ α ί π ρ ίν έπ ί δ ικ α σ τή - ριον, δ ιά πάσης τή ς πόλεως, μ εγ ίσ τη ς

296 Escenas parecidas las hallamos en Sa n C ip r i a n o , De lapsis 8, y en el M artyrium


Pianii 12,2.
297 E n Alejandría, lo mismo que en Gartago, este persecución produjo muchos apóstatas.
298 C f. M t 19,23; M e 10,23; L e 18,24.
299 C f . G á l 2 ,9 .
300 Expresión cara a D ionisio; cf. infra 42,5; A ct 28,23; A p 1,9.
sabéis, a la vez que los iban azotando allá arriba, p o r ú ltim o , con
todo el pueblo agolpándose en torno, los abrasaron con cal viva 301.
16 »Y un soldado que los iba escoltando cuando eran conduci­
dos al suplicio se enfrentó con los que prodigaban sus insultos, pero
ellos se pusieron a gritar, y el valentísimo campeón de Dios, Besas,
fue conducido al trib u n a l, y después de sobresalir en el gran com­
bate por la religión, fue decapitado.
17 »Y otro aún, lib io de nación, y verdadero M ácar por su
nom bre y por bendición divina 302, como el juez insistiera en exhor­
tarle a renegar, no se dejó seducir, y lo quemaron vivo. Y después
de éstos, Epímaco y A lejandro, quienes, tras haber permanecido
presos largo tiem po soportando incontables sufrim ientos de gar­
fios y látigos, fueron tam bién fundidos en cal viva 303.
18 »Y con éstos, cuatro mujeres 304. A Am m onaria, una santa
virgen, el juez mandó to rtu ra rla con toda saña y fuerza por haber
hecho constar de antemano que no diría palabra que él le mandase,
y como ella hiciera verdadera su promesa, la condujeron al su p li­
cio. E n cuanto a las demás, la venerabilísima anciana M ercuria, y
D ionisia, madre de muchos hijos, a los que no amó, sin embargo,
p o r encima del Señor, sintiéndose el juez avergonzado ante la in e fi­
cacia de sus torturas, y para no ser vencido p or unas mujeres,

ούσης ώς ϊσ τε, καμήλοις έποχούμενοι καί μετά π ολύν όν έμειναν δεσμώ ται χρόνον,
μετέω ροι μ α σ τιγο ύμ ενοι, τέλος ά σ β έσ τφ , μυρίας διενεγκόντες άλγηδόνας ξυστήρας
ττερικεχυμένου τ ο υ δήμου π αντός, κ α τε- μ ά σ τιγα ς , [τ ιυ ρ ί] ά σ β έσ τφ κα ί ο ύ το ι
τά κ η σ α ν . διεχύθησαν.
16 ^ σ τρ α τιώ τη ς τ ε αύτο ϊς άπ αγομ έ- 18 »κα! σύν αύ το ϊς γυναίκες τέσσαρες,
νοις π α ραστάς κ α ί το ίς έφυβρίζουσιν Ά μ μ ω νά ρ ιό ν τ ε ά γ ία παρθένος, πάνυ
έναντιω θείς, έκβοησάντω ν έκείνων προσ- φιλονείκως α ύ τή ν έπ ί π λεΐσ το ν το υ δ ι-
αχθείς ό άνδρειότατος όπλομάχος το υ καστου βασανίσαντος, ά τε π ροαποφ η-
θεου Βησάς κάν τ φ μ εγ ά λ φ π ο λέμ φ τ ω ναμένην ό τ ι μηδέν ών έκείνος κελεύοι
περί τή ς εύσεβείας άριστεύσας, άπ ετμήθη φ θέγξετα ι, άληθεύσασα τ ή ν έπ α γγ ελ ία ν ,
τ ή ν κεφαλήν. άπ ήχθ η· α ΐ δέ λ ο ιπ α ί, ή σ εμ νο τάτη
17 »κα! τ ις έτερος, τ ό μέν γένος Λίβυς, πρεσβΟτις Μερκουρία κ α ί ή π ολύπ αις
τή ν δέ π ρ ο σ η γορ ίαν άμα κ α ί τ ή ν εύλο γία ν μέν, ούχ ύπέρ τ ό ν κύριον δέ ά γ α π ή σ α σ α
άληθής Μ άκαρ, π ροτροπής α ύ τ φ π ολλής τ ά τέκ να Δ ιονυσ ία, καταιδεσθέντος είς
ύπό το υ δ ικα σ του πρός άρνησιν γενο- άνήνυτον έ τ ι β ασανίζειν κα ί ύπό γ υ ν α ι­
μένης, ο ύχ ύπαχθείς ζώ ν κα τα π έφ λεκτα ι. κώ ν ή ττά σ θ α ι τοΟ ήγεμόνος, σ ιδ ή ρ φ τεθ -
Έ π ίμ α χ ό ς τ ε μ ετ' αύτούς κ α ί Α λέξανδ ρο ς νασιν, μη κέτι βασάνω ν π είραν λαβοΟ σαι·

301 G . Z u n t ( A textual Note on Eusebius Hist. Eccles. V I 41,15 : V igC h 5 [1951] 50-54),
basado en una sugerencia de Valois y en la interpretación que de este d ifíc il pasaje hace N i-
céforo C alixto (H ist. Eccles. 5,30), y teniendo en cuenta la traducción de Rufino, va más
lejos que Schwartz (que sigue a B D M ) y propone como texto: τέλος ά σ β εσ τφ περικεχυμένοι,
τ ο υ δήμου π εριστάντος, κα τετά κησ α ν.
302 μάκαρ significa «feliz, dichoso»; cf. M t 5,10-11.
303 D e nuevo los Mss, influidos por M t 3,12, se han deslizado a la lectura πυρί ά σ β έσ τφ
“ «con fuego inextinguible», pero todo e l contexto clama por el simple άσβέστω = «en cal
viva».
304 De las cuatro mujeres sólo se nombra a tres; Rufino, después de Dionisio, alude a
«otra Ammonaria», sin que sepamos en qué se apoya. Schwartz supone que el nombre había
desaparecido ya del M s utilizado por Eusebio.
hizo que m urieran a espada y no probaran ya más tormentos; de
hecho los había soportado por todas ellas* como paladín suyo,
A m m onaria.
19 »Fueron entregados, además, los egipcios 305 H erón, A te r
e Isidoro, y con ellos un muchacho de unos quince años, llamado
Dióscoro. P rim ero probó el juez a seducir con palabras al m ucha­
cho, suponiéndole fácil de engañar, y a forzarle con torm entos p o r
creerle fácil de ceder, pero Dióscoro n i se dejó persuadir n i cedió.
20 »A los otros los dilaceró ferocísimamente, y, como siguie­
ran firmes, tam bién los entregó al fuego. A Dióscoro, en cambio,
lo dejó ir libre, admirado de cómo se había cubierto de gloria ante
el público y cuán sapientísimas respuestas dio a su propio in te rro ­
gatorio, y d ijo que le añadía aquella demora p o r causa de su edad,
para que se arrepintiese, Y ahora, el divinísim o Dióscoro está con
nosotros, reservado para un combate más largo y para más du ra ­
deras lides 306.
21 »Y un ta l Nemesión, egipcio tam bién, fue acusado falsa­
mente de v iv ir con ladrones, y cuando había logrado deshacer tan
absurda calumnia ante el centurión, fue denunciado p or cristiano
y vin o encadenado ante el gobernador. Este, injusto p or demás, lo
m altrató con torm entos y azotes en doble dosis que a los bandidos,
y entre bandidos hizo quemar al bienaventurado, que así se veía
honrado con el ejemplo de C risto 307.
22 »Todo un piquete de soldados: A m m ón, Zenón, T olom eo
e Ingenes 308, y con ellos un anciano, Teófilo, se hallaba de pie de-

τά ς γ ά ρ ύπέρ πασώ ν ή πρόμαχος Ά μ - κ α ί νυν ό θεοπρεπέστατος σύν ή μϊν έσ τιν


μωνάριον άνεδέδεκτο. Διόσκορος, είς μακρότερον τό ν ά γ ώ ν α κα ί
19 »"Ηρων δέ κα ί ’Α τ ή ρ καί Ισ ίδ ω ρ ος διαρκέστερον μείνας τό ν άθλον.
Α Ιγ ύ π τ ιο ι κ α ί σύν αύ το ϊς π α ιδ άρ ιο ν ώς 21 »Νεμεσίων δέ τις , κάκεϊνος Α Ιγ ύ π -
πεντεκαιδεκαέτης ό Διόσκορος παρεδό- τιος, έσυκοφαντήθη μέν ώς δή σύνοικος
θησαν* καί π ρ ώ τον τ ό μειράκιον λό γο ις λη σ τώ ν, άπολυσάμενος δέ τ ο ύ τ η ν π α ρά
τ ε ά π α τα ν ώς εύπ α ρ ά γω γο ν κα ί βασά- τ ω έκ α το ντά ρ χ φ τ ή ν ά λ λ ο τ ρ ιω τ ά τ η ν δ ια -
νοις κα τα ν α γκ ά ζειν ώς εύένδοτον π ειρω - βολήν, καταμηνυθείς ώς Χ ρ ισ τιανό ς ήκεν
μένον, ούτ* έπείσθη ούτ* εΐξεν ό Διόσκορος* δεσμώτης έπί τό ν ήγούμενον* ό δέ ά δ ι-
2 0 »τούς δέ λοιπούς ά γ ρ ιώ τ α τ α κ α τα - κώ τα το ς διπ λαΐς αύτό ν ή τούς λ η σ τά ς
ξήνας, έγκαρτερήσαντας π νρ ΐ κα ί τ ο ύ ­ τα ΐς τε βασάνοις καί τα ΐς μ ά σ τιξ ιν λυμη νά -
τους Ιδωκεν. τό ν δέ Διόσκορον έλλαμ- μενος, μεταξύ τ ώ ν λ η σ τώ ν κατέφλεξεν
πρυνάμενόν τ ε δημοσίφ κ α ί σ ο φ ώ τα τα τιμ η θ έν τα τό ν μακάριον τ φ τοΟ Χ ρ ίσ το υ
πρός τά ς Ιδίας πεύσεις άποκρινάμενον θαν- π α ρ α δ είγμ α τι.
μάσας, παρήκεν, ύπέρθεσιν φήσας είς με­ 22 »άθρόον δέ τ ι σ ύ ντα γ μ α σ τ ρ α τ ιω ­
τά ν ο ια ν α ύ τ φ δ ιά τ ή ν ή λ ικ ία ν έπιμετρεϊν* τικό ν, "Αμμω ν καί Ζήνω ν κα ί Π τολεμαίος

305 Los alejandrinos se consideraban griegos, distintos de los egipcios; de éstos hablan
como grupo étnico y cultural diferente; cf., v.gr., infra V II 11,12.17.
306 N o se habla del final que tuvo Dióscoro. A l parecer, se esperaba de un momento
a otro un recrudecimiento de la persecución; cf. Sa n C ip r i a n o , Epist. 57,1.1.
397 Cf. M t 27,38; M e 15,27; Le 23,33; Jn 19,18. 398 En latín, ingenuus.
lante del trib u n a l. Se estaba juzgando a un hom bre por ser cristia­
no, y cuando ya sé iba inclinando hacia la apostasía, aquéllos, que
estaban presentes, empezaron a rechinar los dientes y hacían se­
ñas con la cabeza y extendían las manos y gesticulaban con todo el
cuerpo 309.
23 »Todos se volvieron hacia ellos, y entonces, antes de que
los prendieran por otros motivos, ellos mismos se adelantaron co­
rrien do hacia el estrado, diciendo que eran cristianos, p o r lo que
tanto el gobernador como sus asesores se llenaron de m iedo y pa­
recía que, mientras los reos se mostraban animadísimos para lo
que iban a padecer, los jueces estaban acobardados. Y así aquellos
soldados salieron en triu n fo del trib u n a l rebosantes de gozo p or su
testim onio: D ios los hacía triu n fa r gloriosamente» 31°.

42
[D e OTROS M Á R T IR E S M E N C IO N A D O S POR D I O N IS I O ]

1 «Y muchísimos otros fueron despedazados p o r los paganos


en ciudades y aldeas, de los cuales recordaré uno solamente por vía
de ejemplo. Is q u irió n era intendente a sueldo de uno de los magis­
trados. Su amo le mandó sacrificar, y como él no obedeciera, co­
menzó a in ju ria rlo ; persistió en su negativa, y el amo le maltrataba;
como todo lo soportara, agarró éste una estaca enorme y, atrave­
sándole intestinos y entrañas, lo mató.
2 »Y ¿qué decir de la m uchedum bre de los que anduvieron
κα ί Ί γ γ έ ν η ς κ α ί σύν α ύ το ϊς πρεσβύτης ή γ α λ λ ιά σ α ν το τ ή μαρτυρίφ , θριαμβεύον-
Θεόφιλος, είσ τή κεισ α ν πρό τοΟ δ ικ α σ τη ­ τος αύτούς ένδόξως τ ο υ θεοϋ·
ρίου· κρινομένου δή τίν ο ς ώς Χ ρ ισ τια ν ο ύ
καί πρός άρνησιν ήδη βέποντος, έπ ρ ίοντο ΜΒ'
ο ύ το ι παρεστηκότες, κ α ί το ίς τ ε π ροσώ - 1 »άλλοι δέ π λ εΐσ το ι κ α τά πόλεις καί
ποις ένένευον κ α ί τά ς χεΐρας άνέτεινον κ α ί κώμας υπό τ ώ ν έθνών διεσπάσθησαν, ών
σ υνεσ χη μ α τίζο ντο το ίς σώμασιν. ένός π α ραδ είγματο ς ένεκεν έπιμνησθήσο-
2 3 »έτπ στροφής δέ π ά ντω ν πρός αύ­ μα ι. Ίσ χ υ ρ ίω ν έπετρόπευέν τ ιν ι τ ώ ν αρ­
τούς γενομένης, π ρ ίν τιν α ς α ύ τώ ν άλλω ς χ ό ντω ν έπ ί μισθώ. τ ο ύ το ν ό μισθοδότης
λαβέσθαι, φθάσαντες έπ ί τ ό βάθρον άνέ- έκέλευσεν θυσαι, μή πειθόμενον Οβριζεν,
δραμον, είνα ι Χ ρ ισ τια ν ο ί λέγοντες, ώς τό ν έμμένοντα π ροεπηλάκιζεν, ύφισταμένου,
τε ήγεμό να κ α ί τούς συνέδρους έμφόβους β α κτη ρ ία ν μ εγ ίσ τη ν λαβ ώ ν δ ιά τώ ν έν-
γενέσθαι, καί τούς μέν κρινομένους εύθαρ- τέρω ν κ α ί τώ ν σ π λά γχ νω ν διώσας, άττέκ-
σεσ τάτους έφ* οίς π είσ ο ντα ι, φαίνεσθαι, τεινεν.
τους δέ δικάζοντας άπ οδειλιάν. κ α ί ο ύ το ι 2 » τί δεΤ λέγειν τ ό πλήθος τ ώ ν έν έρη-
μέν έκ δ ικα σ τη ρ ίω ν ένεπόμπευσαν κ α ί μίαις κα ί δρεσιν π λανηθέντω ν, ύπό λιμού

309 U n caso parecido lo hemos visto supra V 1,49s.


310 C f. 2 C or 2,14.
errantes por desiertos y montes y perecieron de hambre, de sed,
de frío y de enfermedad, o presa de ladrones y de fieras? 31 *. D e
su elección y su victo ria son testigos los que de entre ellos sobrevi­
vieron. Como prueba de todos, citaré tam bién un solo caso.
3 »Queremón era ya m uy anciano y obispo de la ciudad lla ­
mada N iló p o lis 312. Habiendo huido con su m ujer a la montaña
de A rabia 313, no regresó más, y los hermanos, a pesar de que es­
cudriñaron bien muchas zonas, no pudieron dar con ellos n i con
sus cadáveres.
4 »Muchos son los que en esa misma montaña de A rabia fu e ­
ron reducidos a esclavitud por los bárbaros sarracenos 314; de ellos,
unos han sido rescatados con gran d ificu lta d y a cambio de m ucho
dinero; y otros no, hasta hoy.
»Y si te he explicado esto, hermano, no es sin m otivo, sino para
que sepas cuántas y qué terribles pruebas nos han sobrevenido,
y aún pudieran contar más los que más han experimentado».
5 Y luego, después de breves líneas, prosigue diciendo:
«Por lo tanto, los mismos divinos mártires de entre nosotros,
que ahora son asesores de C risto y partícipes de su reino y de su
ju ic io , y que ju n to a él dictan sentencia 315, recibieron a algunos de
los hermanos caídos que se habían hecho culpables de haber sacri­
ficado. Cuando vieron su conversión y arrepentim iento y juzgaron
que podía ser aceptable al que no quiere en absoluto la muerte

κ α ί δίψης κ α ί κρύους κ α ί νόσων κα ί λ η σ ­ ή λ ίκ α δεινά παρ* ή μ ίν συνέβη* ώ ν οί


τ ώ ν κ α ί θηρίω ν διεφθαρμένων; ώ ν σ! πε- μάλλον πεπειραμένοι π λείο να άν είδεϊεν.»
ριγενόμενοι τή ς έκείνων εϊσ ίν έκλσγής καί
5 ε ίτ α το ύ το ις έπιφέρει μετά βραχέα
νίκης μάρτυρες, Ιν δέ κ α ί το ύ τω ν είς δή-
λέγω ν
λω σ ιν έργον παραθήσομαι.
« α ύ το ί το ίν υ ν ο ΐ θείοι μάρτυρες παρ*
3 »Χαιρήμων ή ν ύπέργηρως τή ς Ν είλου ή μϊν, ο ϊ νυν τοΟ Χ ρ ισ το ύ πάρεδροι κ α ί
καλουμένης πόλεως έπίσκοπος. ούτος τή ς βασιλείας α ύτο ύ κοινω νοί κ α ί μέτο χ ο ι
είς τ ό ’ Α ρ άβιον όρος άμα τ ή συμβίω έαυ- τή ς κρίσεως α ύ το ύ κα ί σννδικάζοντες αύ-
τ ο ύ φ υγώ ν, ούκ έπανελήλυθεν, ούδέ έδυ- τ ώ , τ ώ ν π α ρα π επ τω κότω ν άδελφών τ ι -
νήθησαν ίδεΐν ο ύκέτι, κ α ίτ ο ι π ο λλά διε- νας ύπευθύνους το ΐς τ ώ ν θυσιών έγ κ λ ή -
ρευνησάμενο», ο ί άδελφοί ούτε αύτούς μασιν γενομένους προσελάβοντο, κ α ί τ ή ν
ούτε τ ά σώ μ ατα. έπιστροφ ήν κ α ί μετάνοιαν α ύτώ ν ίδόντες
4 »πολλοϊ δέ ο ί κ α τ ” α ύ τό τ ό Α ρ α ­ δεκτήν τ ε γενέσθαι δυναμένην τ ω μή βου-
β ικόν όρος έξανδραποδισθέντες ύπό βαρ­ λομένω καθόλου τό ν θάνατον τ ο ύ άμαρ-
βάρω ν Σαρακηνών· ώ ν ο ΐ μέν μόλις έπί τω λ ο ύ ώς τ ή ν μετάνοιαν δοκιμάσαντες,
πολλοίς χ ρ ή μ α σ ιν έλυτρώθησαν, ο ΐ δέ είσεδέξαντο κ α ι σ υ νή γα γο ν καί συνέσ τη­
μέχρι νυν ούδέπω. κ α ί τ α ύ τ α διεξήλθον σαν κ α ί προσευχών αύτοϊς κα ί έστιάσεω ν
ού μά τη ν, άδελφέ, άλλ* (να είδής δσα κ α ί έκοινώνησαν.

311 C f. H eb 11,38.
312 En la parte occidental del N ilo , cerca de Heracleópolis Magna.
313 E l largo desierto montañoso que se extiende al este del N ilo y al sur deHeroópolis.
314 Es la prim era vez que este nombre aparece en la literatura cristiana;eran los habi­
tantes de la montaña de Arabia, y no se les consideraba egipcios.
315 C f. M t 19,28; A p 20,4; i Cor 6,2-3·
del pecador, sino su arrepentim iento 316, los recibieron, los congre­
garon, los reunieron y les dieron parte en sus oraciones y comidas 317.
6 »¿Qué nos aconsejáis, pues, vosotros sobre esto, hermanos?
¿Qué hemos de hacer ? ¿Nos pondremos de parte de su voto y de
su m ism o sentir y guardaremos su ju ic io y su gracia, y seremos
buenos para con los que ellos compadecieron, o bien tendremos
p o r injusta su decisión y nos im pondrem os nosotros mismos como
jueces de su opinión, contristando su bondad y trastornando el
orden establecido?»
Esto es lo que D ionisio, con buen acuerdo, nos confía al rem o­
ver el tema de los que habían desfallecido en la temporada de p er­
secución.

43
[D e N o vato , su conducta y su h e r e j ía ]

i Fue entonces precisamente cuando N ovato 318, presbítero de


la iglesia de Roma, ensoberbecido contra éstos, como si ya no
existiera para ellos esperanza de salvación n i siquiera cum pliendo
todo lo conducente a una sincera conversión y a una confesión
pura, se constituyó en fundador de una herejía particular, la de
aquellos que, por orgullo de su razón, se declaraban a sí mismos
puros.
6 » τ{ ούν ήμϊν, άδελφοί, περί το ύ τω ν Μ Γ'
συμβουλεύετε; τ ί ή μ ϊν π ρ ακτέον; σύμ-
ψ ηφ οι κ α ί δμογνώμονες αύ το ϊς κ α τα σ τώ - 1 Τ α υ τα δ* είκότω ς ό Διονύσιος π α -
μεν κ α ί τ ή ν κρίσ ιν α ύ τώ ν κ α ί τ ή ν χ ά ρ ιν ρα τέθειτα ι, τό ν περί τώ ν έξησθενηκότων
φυλάξω μεν κ α ί το ίς έλεηθεϊσιν ύπ* α ύ τώ ν κ α τά τό ν τ ο ύ δ ιω γμ ο ύ καιρόν άνακινώ ν
χρηστευσώ μεθα, ή τ ή ν κρίσ ιν α ύ τώ ν άδι­ λό γον, έπειδήπερ τ ή κ α τ ά το ύ τω ν άρθείς
κον ποιησώ μεθα καί δοκιμαστάς αύτούς ύπερηφανία Νοουάτος, τή ς “Ρω μαίω ν έκ­
τή ς έκείνων γνώ μης έπ ιστήσω μεν κα ί τ ή ν κλησίας πρεσβύτερος, ώς μηκέτ* ούσης
χ ρ η σ τ ό τ η τ α , λυπήσωμεν καί τ ή ν τ ά ξ ιν α ύτο ϊς σ ω τη ρίας έλπίδος μη δ* εί π ά ν τα
άνασκευάσω μεν;» τ ά είς έπ ιστροφ ήν γ ν η σ ία ν κ α ί καθαράν
έξομολόγησ ιν έπ ιτελοϊεν, Ιδίας αίρέσεως
τώ ν κ α τ ά λο γισ μ ο ύ φ υσίω σιν Καθαρούς
έαντούς άπ οφ ηνάντω ν άρ χη γό ς καθίσ­
τ α τ α ι*

316 Cf. Ez 18,13; 33,11; 1 Pe 3,9.


317 Tam bién en Alejandría y Egipto se plantea el problema de los «confesores», que a
veces se excedían en sus atribuciones. A q u í parecen intervenir activamente en el proceso de
reconciliación de los «lapsi»; cf. A . M a r t i n , La réconciliation des «lapsi» en Egypte. De Denys
à Pierre d ’Alexandrie. Une querelle de clercs: Rivista di Storia e letteratura religiosa 12 (1986)
156-169. San C ipriapo aborda el asunto más expresamente en su epistolario; cf. A. d 'A le s ,
L'édit de Calliste. Etude sur les origines de la pénitence chrétienne (ra rís 1914) P 346. Nótese
la terminología de la últim a frase, terminología técnica de la disciplina sacramental.
318 Eusebio no acaba de aclararse en los asuntos de la iglesia latina: aquí llama N ovato
(aunque en este caso le siguen otros escritores griegos) a Novaciano, el cismático presbítero
romano, luego antipapa. C f. A . d ’A le s, Novatien (París 1925).
2 Por este m otivo se reunió en Roma un concilio numerosísi­
mo, con sesenta obispos y un núm ero todavía m ayor de presbíteros
y diáconos319, mientras, en las demás provincias 320, los pastores
locales examinaban en p a rticu la r a fondo lo que se había de hacer.
Todos tom aron una decisión 321: que N ovato, ju n to los que se ha­
bían alzado con él, así como los que habían preferido aprobar el
parecer antifraterno e inhum ano en sumo grado de semejante h om ­
bre, quedaban considerados como ajenos a la Iglesia. E n cambio,
los hermanos caídos en aquella calamidad debían ser curados y
cuidados con las medicinas de la penitencia.
3 Ha llegado, pues, hasta nosotros 322 una carta del obispo de
Roma Cornelio, escrita al de la iglesia de A ntioquía, Fabio, que
declara los hechos relativos al concilio de Roma y a las decisiones
de los de Italia, de A fric a y de las regiones de aquellos lugares.
T am bién nos han llegado otras, compuestas en lengua latina, de
C ipriano y de sus colegas de A frica , a través de las cuales ponían
de m anifiesto que tam bién ellos eran del parecer de que era necesario
socorrer a los que habían caído en la prueba y de que en buena
razón era preciso proclam ar expulsado de la Iglesia católica al fu n ­
dador de la herejía, lo mismo que a todos los que se habían dejado
extraviar por él 323.
2 έφ’ φ συνόδου μ εγίσ τη ς έπ ί “Ρώμης Κορνηλίου “Ρω μαίων έπισκόπου πρός τό ν
συγκροτηβείσης έξή κο ντα μέν τό ν άριθμόν τή ς “Α ντιο χ έω ν έκκλησίας Φ άβιον, δηλου-
έπισκόπων, πλειόνω ν δ* §τι μάλλον πρεσ­ σαι τ ά περί τή ς “Ρωμαίω ν συνόδου κα ί
βυτέρω ν τ ε κα ί διακόνων, Ιδίως τε κ α τ ά τ ά δ ό ξα ντα το ΐς κ α τ ά τ ή ν “Ιτ α λ ία ν κα ί
τά ς λοιπ άς έπαρχίας τ ώ ν κ α τ ά χώ ραν *Αφ ρικήν καί τά ς αύτό θ ι χώρας, κ α ί ά λ λ α ι
ποιμένω ν περί τ ο υ π ρακτέου διασκεψα- π ά λιν, “Ρωμαϊκή φωνή σ υντετα γμ ένα !,
μένων, δ ό γμα π α ρ ίσ τ α τ α ι το ίς π ά σ ιν, τό ν Κυπ ριανού κ α ί τώ ν άμ* α ύ τ φ κ α τ ά τ ή ν
μέν Ν οουάτον άμα το ΐς σύν α ύ τ φ συνε- Αφρικήν, δι* ώ ν τ ό κ α ί αύτούς ουνευδο-
π αρθεϊσιν τούς τε συνευδοκεϊν τ ή μισαδέλ- κεϊν τ φ δεϊν τ υ γ χ ά ν ειν έπικουρίας το ύς
φ φ καί άπ α νθρ ω π ο τά τη γνώ μη τάνδρός πεπειρασμένους ένεφαίνετο κ α ί τ φ χ ρ ή ν α ι
προαιρουμένους έν ά λλο τρ ίο ις τή ς εκκλη­ εύλόγω ς τή ς καθολικής έκκλησίας έκκή-
σίας ή γ εΐσ θ α ι, τούς δέ τ ή συμφορφ περι- ρυκτον π ο ιήσασθαι τό ν τή ς αίρέσεως άρ-
π επ τω κό τα ς τ ώ ν άδελφών ίάσθαι κ α ί θε- χ η γ ό ν π ά ντας τ ε όμοίως τούς συναπ α-
ραπεύειν το ΐς τή ς μετανοίας φαρμάκοις. γομένους α ύ τ φ .
3 ήλθον δ* ούν είς ήμάς έπ ισ το λ α ΐ

319 Este concilio, que, por los numerosos obispos asistentes, nos permite calcular la ex­
tensión del cristianismo por estas fechas en Italia, se celebró el año 251, quizás en junio.
320 Es posible que aluda especialmente al concilio convocado por San C ipriano poco
antes en Cartago (abril de 251) y cuyas decisiones el mismo C ipriano transmite al papa C or-
nelio (Epist. 4^-45). decisiones que el concilio de Roma aceptó; cf. J. A . F is c h e r , Die
Konzilien zu Karthago und Rom im Jahr 151: Annruarium Historiae C onciliorum 11 (1979)
163-186.
321 N o se puede determinar si, al decir «todos*, se refiere a los reunidos en el concilio de
Roma solamente, o también, con éstos, a los «pastores locales de las demás provincias*. El
texto, sin embargo, perm ite también otra traducción: «se tomó una decisión para todos*, es
decir, válida para todos, aunque adoptada en Roma.
322 Eusebio va a dar cuenta de una serie de cartas que, seguramente, halló reunidas en
un legajo. Se ha perdido el texto de todas ellas; sólo nos han quedado los fragmentos citados
luego.
323 Eusebio parece indicar que las decisiones africanas son posteriores a las de Roma
y de importancia menor, o de simple confirmación; la realidad es totalmente inversa.
4 Junto con esas cartas venía otra de Gornelio acerca de las
decisiones del concilio, y además otra sobre las actuaciones de N o ­
vato. Nada nos im pide citar un párrafo de ésta para que sepan lo
concerniente a él quienes lean este lib ro .
5 Explicando a Fabio qué clase de hom bre era Novato, C or-
nelio escribe lo siguiente:
«Y para que sepas que este extraño in d iv id u o venía desde hace
largo tiem po deseando el episcopado 324 y que escondía en sí m is­
m o esta su violenta pasión utilizando como tapadera de su locura
el hecho de tener con él en un comienzo a los confesores 325, quie­
ro explicarme:
6 »Máximo 326, uno de nuestros presbíteros, y U rbano, los dos
habían cosechado por dos veces la m ejor de las glorias p o r su con­
fesión; luego Sidonio y tam bién Gelerino, varón que, por la m iseri­
cordia de D ios, había soportado con la mayor entereza todos los
torm entos y que, robusteciendo la debilidad de su carne con el
vig o r de su fe, había vencido a viva fuerza al adversario; estos hom ­
bres, digo, conocieron a aquél, y después que descubrieron la ma­
licia que en él había y su doblez, sus perjurios, sus engaños, su
insociabilidad y su lupina amistad, retornaron a la santa Iglesia y
revelaron todas sus maquinaciones y acciones malvadas, que ya
tenía desde hacía mucho tiem po, pero que iba ocultando en sí m is­
mo, hallándose presentes bastantes obispos 327 y gran número de
presbíteros y laicos, y se dolían y arrepentían de haber abandonado
4 τα ύ τ α ις ά λ λ η τ ις έπ ισ το λή συνήτττο ήμϊν κ α ί Ούρβανός, δίς τ ή ν έξ ομολογίας
τοΟ Κ ορνηλίου περι τώ ν κοιτά τ ή ν σύν­ δόξαν ά ρ ίσ τη ν καρπω σάμενοι, Σιδόνιός
οδον άρεσάντω ν καί π ά λ ιν έτέρα περί τ ε κα ί Κελερϊνος, άνήρ δς πάσας βασάνους
τώ ν κ α τ ά Ν οουάτον πραχθέντων* άφ* ής δ ιά τό ν το υ Θεού έλεον κ α ρ τερ ικ ώ τα τα
κ α ί μέρη παραθέσθαι ούδέν άν κω λύοι, διενέγκας κ α ί τ ή ρώμη τή ς αύ το ύ π ίστεω ς
όπως είδεΐεν τ ά κατ* α ύτό ν οί τή δ ε έν τυ γ - τ ό ασθενές τή ς σαρκός έπιρρώσας, κ α τά
χάνοντες τ ή γρα φ ή. κράτος νενίκηκεν τό ν άντικείμενον, ο ύ το ι
5 τ ό ν δή ούν Φ άβιον άναδιδάσκω ν δή ούν οί άνδρες κατανοήσ αντες αύτό ν
όποΐός τ ις ό Νοουάτος γεγ ό ν ο ι τό ν τρ ό ­ καί καταφ ω ράσαντες τ ή ν έν α ύ τώ π α ν­
πον, α ύ τά δή τ α ύ τ α γράφ ει ό Κορνήλιος. ο υρ γία ν τε κα ί π α λιμ β ο λ ία ν τά ς τε
«ινα δέ γνψ ς ό τ ι π ρ όπ αλαι όρεγόμενος έπιορκίας καί τά ς ψ ευδολογίας κα ί τ ή ν
τή ς επισκοπής ό θαυμάσιος ούτος καί άκοινω νησίαν α ύ το υ καί λυκοφιλίαν, έπαν-
κρυπ τώ ν έν α ύ τώ τ ή ν π ροπ ετή τ α ύ τ η ν ήλθον είς τή ν ά γ ία ν έκκλησίαν, καί
α υ το ύ επιθυμίαν έλάνθανεν, έπικαλύμμα- ά π α ν τα αύ το ύ τ ά τεχ ν ά σ μ α τα καί πο-
τ ι τή ς α ύ το ύ άπονοίας τ ώ κατ* άρχάς νη ρεύματα, ά έκ πολλού έχων έν έαυτω
σύν α ύ τ φ τούς ό μ ο λο γη τά ς έσχηκέναι ύπεστέλλετο, π α ρό ντω ν Ικανών το ύ το
χρώμενος, είπεϊν βούλομαι. μέν έπισκόπων τ ο ύ το δέ πρεσβυτέρων
6 »Μ άξιμος πρεσβύτερος τώ ν παρ* καί λαϊκώ ν άνδρών παμπόλλω ν, έξ ή γ -
324 C f. infra § 7; i T im 3,1.
325 Los confessores, quienes, lo mismo en Roma que en Cartago, fueron más de una vez
víctimas de los manejos de algunos ambiciosos sin escrúpulos.
326 Este y los demás confesores del grupo aquí citado— entre los que hay presbíteros,
diáconos y laicos— nos son conocidos además por el epistolario de San C ipriano (Epist. 21.
22.27.28.32.37.39.49.50 y 52-54); cf. J. C a m p o s , Obras de San C ipriano: B A C 241 (M a drid
1964) p.428ss.
327 Cinco, según la carta de Cornelio; cf. S a n C i p r i a n o , Epist. 49,2.
por breve tiem po la Iglesia, persuadidos p or aquella bestia pérfida
y malvada».
7 Luego dice tras breve espacio:
«¡Es extraordinario, querido hermano, el cambio y transform a­
ción que en breve tiem po hemos contemplado en él! Porque, siendo
una persona brillantísim a 328 y que hacía creer con juram entos
tremendos que en modo alguno deseaba el episcopado 329, de re­
pente aparece ya obispo, como arrojado en medio p or arte de en­
cantamiento.
8 »Efectivamente, este expositor de doctrinas 33°, este cam­
peón de la ciencia eclesiástica, cuando se empeñó en arrancar para
sí y arrebatar el episcopado, que no se le había dado de arriba, se
escogió dos partidarios suyos, desesperados de su propia salvación,
para enviarlos a cierta parte de Italia, pequeña e insignificante, y
allí engañar con amañada argumentación a tres obispos 331, h o m ­
bres rústicos y m uy simples, afirm ando enérgicamente y sostenien­
do con fuerza que era preciso que se presentaran rápidamente en
Roma para que, po r su mediación y con ayuda de otros obispos,
se pusiera fin a toda la disensión que había surgido.
9 »Así que llegaron— gentes, como ya nos apresuramos a de-
γειλα ν, άποδυρόμενοι καί μεταγινώ σκον- ύφαρπάζειν τ ή ν μή δοθεΤσαν α ύ τ φ άνω ­
τες έφ’ οίς πεισθέντες τ ω δολερφ καί θεν έπ ισκοπήν έπεχείρει, δύο έα υ τφ κ ο ι-
κακοήθει θ η ρ ίφ πρός ό λ ίγ ο ν χρόνον τή ς νωνούς, άπ εγνω κότας τή ς έαυτώ ν σω ­
έκκλησίας άπελείφθησαν». τη ρ ία ς, έπελέξατο, ώς άν είς β ραχύ τ ι
7 ε ίτ α μετά βραχέα φησίν μέρος κ α ί έλά χ ισ το ν τή ς Ιτ α λ ία ς άπ ο-
«άμήχανον όσην, ά γ α π η τέ άδελφέ, τρ ο ­ σ τείλη κάκεϊθεν έπισκόπους τρεις, αν­
π ή ν και μεταβ ολήν έν βραχεί κ α ιρ φ θρώπους άγροίκους καί ά π λουσ τά το υς,
έθεασάμεθα έπ* αύτοΟ γεγενημένην. ό π λα σ τή τ ιν ι έτπχειρήσει έξα π α τή σ η , δ ια -
γ ά ρ τ ο ι λα μ π ρ ό τα το ς καί δΓ όρκων βεβαιούμενος κ α ί διισχυριζόμενος δεΐν
φοβερών τιν ω ν πισταύμενος τ ό μηδ* αύτούς έν τ ά χ ε ι παραγενέσθαι είς “Ρώ­
όλως έπισκοπής όρέγεσθαι, αίφ νίδιον μην, ώς δήθεν π ά σ α ή τ ις δ ή π ο τε ούν
έπίσκοπος ώσπερ έκ μ α γ γ ά ν ο υ τινό ς δ ιχ ο σ τα σ ία γ εγ ο ν υ ϊα σύν κ α ί έτέροις
ε!ς τ ό μέσον ριφείς άναφ αίνεται. έπισκόποις κ α ί α ύ τώ ν μεσ ιτευόντω ν δ ια -
λυθή.
8 »ούτος γ ά ρ τ ο ι ό δ ο γ μ α τισ τή ς , ό
τή ς έκκλησ ιασ τικής έπ ισ τήμης υπερασ­ 9 »οΰς παραγενομένους, ά τε δή, ώς
π ισ τή ς, ό π η νίκα π αρασπ άσθαί τ ε κα ί εφθημεν λέγοντες, άνθρώπους άπ λουσ τέ-

328 Las cartas por él escritas y conservadas entre las de San C ipriano (Epist. 30 y 36), así
como sus tratados conocidos, especialmente el De Trinitate y el De cibis iudaicis, corroboran
esta afirmación; San C ipriano (Epist. 55,24 y 60,3) lo llama filósofo, y reconoce su elocuencia.
Cf. H . W e y e r , Novatianus, De Trinitate, Ueber den dreifältigen Gott. T e xt und Ueberset-
zung, m it Einleitung und Kommentar: Testimonia 1 (D üsseldorf 1962); C. G r a n a d o , No-
vaciano, La Trinidad. Introducción, edición crítica y traducción = Fuentes Patrísticas, 8
(M a drid 1996).
329 Posiblemente, estos juramentos eran sinceros por parte de Novaciano (cf. infra 45),
pero la llegada de Novato a Roma cambió sus propósitos.
330 El tono sarcástico de estas expresiones no im pide reconocer una velada alusión a los
tratados doctrinales de Novaciano.
331 Posiblemente se exigía ya un número mínim o de tres obispos para la consagración
episcopal, regla que sancionará el concilio de Nicea, canon 4; pero aquí Cornelio parece
querer destacar este exiguo número para que se pueda comparar con el de obispos asistentes
a su propia consagración y las circunstancias totalmente «canónicas» que lá rodearon, como
vemos en S a n C i p r i a n o , Épist. 55,8-9.24.
cir, demasiado simples para las maquinaciones y falta de escrúpulo
de estos malvados— , fueron encerrados p or unos cuantos hombres
semejantes a él y por él trastornados. A la hora décima, cuando se
hallaban ebrios y cargados por el vino, les obligó por la fuerza a
que, mediante una im posición de manos simulada y vana, le con­
firiesen el episcopado, el mismo que ahora reivindica con fraude y
m alicia, pues no le corresponde.
10 »No mucho después, uno de ellos volvió a la Iglesia, lamen­
tándose y confesando su pecado, y nosotros le adm itim os a la co­
m u nión como laico, pues todo el pueblo allí presente intercedía
por él. E n cuanto a los otros obispos, ordenamos sucesores suyos
y los enviamos a los lugares donde ellos estaban 332.
11 »Así, pues, este vindicador del Evangelio 333 no sabía que
tiene que haber un solo obispo en una iglesia católica 334 en que
no ignora— ¿y cómo podría?— que hay cuarenta y seis presbíteros,
siete diáconos, siete subdiáconos, cuarenta y dos acólitos, cincuen­
ta y dos entre exorcistas, lectores y ostiarios, así como más de m il
quinientas viudas y menesterosos, a todos los cuales alimenta la
gracia y el amor del Señor a los hombres 335.
12 »Una muchedumbre tan grande y tan necesaria en la Iglesia,
y u n núm ero tan rico y en continuo aumento p o r la providencia
divina, con un pueblo inmenso e innumerable, no logró apartarlo
de tamaña desesperación y derrum bam iento y tornarlo a la Iglesia».
ρους περί τά ς τώ ν πονηρώ ν μηχανάς τε έν καθολική έκκλησί<?, έν ή ούκ ήγνόει,
κ α ί ραδιουργίας, συγκλεισβέντας ύπό τ ι- πώς γ ά ρ ; πρεσβυτέρους είναι τεσσ αρά­
νων όμοίω ν α ύ τ φ τετα ρ α γμένω ν ανθρώ­ κ ο ν τα εξ, διακόνους έπ τά , υποδιακόνους
πω ν, ώρςι δεκάτη, μεθύοντας καί κρ α ιπ α - επ τά, ακολούθους δύο καί τεσσ αράκοντα,
λώ ντας, μετά βία$ ήνάγκασεν είκονική έξορκιστάς δέ καί ά ναγνώ σ τας άμα π υ-
τ ιν ι καί μ α τα ία χειρεπιθεσία έπισκοπήν λωροϊς δύο κα ί π εντή κο ντα , χήρας σύν
α ύ τ φ δούναι, ήν ένέδρα καί π α νουρ γία, θλιβομένοις ύπέρ τά ς χ ιλ ία ς π εντακο-
μή έπ ιβάλλουσαν α ύ τ φ , έκδικεϊ· σίας, ους π ά ντας ή το υ δεσπ ότου χάρις
10 »έξ ών είς μ ετ’ ού π ολύ έπανήλθεν καί φ ιλανθρω π ία διατρέφει*
είς τ ή ν εκκλησίαν, άποδυρόμενος καί 12 »όν ούδέ το σ ο ύ το πλήθος και
εξομολογούμενος τ ό έαυτου άμ άρτη μα, ούτως άναγκαΐο ν έν τ ή έκκλησία, διά
φ κα ί έκοινωνήσαμεν λα ϊκώ , ύπέρ α ύτο ύ τή ς το υ θεου προνοίας πλούσιός τε καί
δεηθέντος π α ντός τ ο υ παρόντος λαου· π ληθύω ν αριθμός μετά μ εγ ίσ το υ και
κα ί τ ώ ν λ ο ιπ ώ ν δέ έπισκόπω ν διαδόχους άναριθμήτου λαοΰ, άπ ό τή ς το ια ύ τη ς
είς τους τόπους, έν οΤς ήσαν, χειρ ο το - άπογνώσεώ ς τε καί άπαγορεύσεως ένέ-
νήσαντες άπ εστάλκαμεν. τρεψέν τ ε και άνεκαλέσατο είς τ ή ν έκ-
11 »ό έκδικητής ούν το υ εύ α γγελίο υ κλησίαν».
ούκ ή π ίσ τ α τ ο Ιν α έπίσκοπον δεΐν είναι

332 ¿Era uno de ellos el Evaristo de la carta del mismo C ornelio a C ipriano (Epist. 50)?
333 En contexto parecido, San Cipriano (Epist. 44,3) arguye partiendo de la consigna
de los novacianos de proclamarse «adsertores Evangelii et Christi»; cf. Epist. 46,2.
334 La fórm ula de retractación reproducida por C ornelio en su carta a San Cipriano
(Epist. 49,2,4) decía: «nec enim ignoramus... unum episcopum in catholica esse debere».
335 Estas cifras pueden darnos idea de la extensión del cristianismo por estas fechas en
Roma (Burnet, G ibbon, Benson y Harnack, por ejemplo, calculan unos 50.000, casi un
5 por 100 de la población urbana), así como del alto grado de organización alcanzado.
13 Y de nuevo, tras de algunas otras cosas, añade:
«Pues bien, digamos a renglón seguido con qué obras y con qué
género de vida se atrevía a arrogarse el episcopado. ¿Acaso, ai me­
nos, porque desde un p rin cip io vivía habitualm ente en la iglesia?
¿O porque lib ró po r ella numerosos combates y, p o r causa de la
religión, se vio envuelto en muchos y grandes peligros ?
14 »No hubo tal. A l menos para él, el p u n to de partida de su
creencia fue Satanás, que había venido a él y en él había morado
bastante tiem po. Los exorcistas le auxiliaron cuando cayó en una
grave enfermedad, y como pensaba que iba a m o rir pronto, en el
m ismo lecho en que yacía recibió el bautism o p or infusión, si es
que se puede decir que este tal lo recibió 336.
15 »Pero habiendo escapado a la enfermedad, no recibió n in ­
guna de las otras cosas que hay que re c ib ir después, según la regla
de la Iglesia, n i siquiera el ser sellado p o r el obispo 337. Y no ha­
biendo recibido esto, ¿cómo iba a haber recibido el E sp íritu Santo?»
16 Y tras breve espacio vuelve a decir:
«... él, que p or cobardía y apego a la vida, en tiem po de la perse­
cución negó que fuera presbítero. Efectivamente, los diáconos le
pedían y exhortaban a que saliera de la casucha en que se había
encerrado y socorriera a los hermanos en todo lo que es ley y según
la posibilidad de un presbítero para socorrer a unos hermanos en
peligro y necesitados de socorro; pero tan lejos estaba él de obede­
cer a las exhortaciones de los diáconos, que partió enfurecido y se
13 καί αύθις μεθ* έτερα το ύ το ις προσ- διαφ υγώ ν τ ή ν νόσον, ών χρή μεταλα μ-
τίθ η σ ιν τ α υ τ α βάνειν κ α τ ά τό ν τή ς έκκλησίας κανόνα,
«φέρε δή, έξης εϊπωμεν τ ίσ ιν έργοις ή το υ τ ε σφ ραγισ θήναι ύπό τ ο ύ έπισκόπου*
τ ίσ ιν π ο λ ιτεία ις τεθαρρηκώς άντεπ οιήθη το ύ τω ν δέ μή τυ χ ώ ν , πώς άν τ ο υ ά γ ίο υ
τή ς έιτισκοπής. άρά γ ε δ ιά τ ό έξ άρχής πνεύματος έτυχεν;»
έν τ ή έκκλησία άνεστράφθαι καί πολλούς
16 κ α ί π ά λ ιν μ ετά β ραχέα φησίν
άγώ νας ύπέρ αύτή ς ή γω νίσ θ α ι καί έν
«ό δ ιά δ ειλίαν κα ί φ ιλοζω ία ν έν τ φ
κινδύνοις πολλοίς τε καί μεγάλοις ένεκα
κ α ιρ φ τή ς διώξεως πρεσβύτερον είν α ι
τή ς θεοσεβείας γεγο νένα ι; άλλ* ούκ έσ τιν· έαυτόν άρνησάμενος. άξιούμενος γ ά ρ καί
14 »φ γ ε αφορμή τ ο ύ π ισ τευ σ α ι γ έ- παρακαλούμενος ύπό τ ώ ν διακόνω ν, Τν*
γονεν ό σατανάς, φ οιτήσας είς α ύτό ν κα ί έξελθών τοΟ οίκίσκου, έν φ καθείρξεν
οΐκήσας έν α ύ τ φ χρόνον Ικανόν· δς έαυτόν, βοηθήση το ϊς άδελφοίς όσα θέμις
βοηθούμενος ύπό τ ώ ν έπ ορκιστώ ν νόσω καί όσα δυνατόν πρεσβυτέρφ κινδυνεύου-
περιπεσώ ν χαλεπ ή καί άποθανεΐσθαι δσον σιν άδελφοίς κ α ί έπικουρίας δεομένοις
ούδέπω νομιζόμενος, έν α ύ τή τ ή κλίνη , βοηθείν, το σ ο ϋ το ν άπέσχεν τ ο υ πειθαρ-
ού έκειτο, περιχυθείς έλαβεν, εϊ γ ε χρή χ ή σ α ι π α ρακαλουσι το ίς διακόνοις, ώς
λέγειν τό ν το ιο ύ το ν είληφέναι. καί χ α λεπ α ίνο ντα άπ ιένα ι κα ί ά π α λ λ ά τ-
15 »ού μήν ούδέ τ ώ ν λο ιπ ώ ν έτυχεν, τεσθαι· μή γ ά ρ έ τ ι βούλεσθαι πρεσβύτε-

336 En este párrafo, Cornelio viene a decir que Novaciano provenía del paganismo y que
sólo ante la enfermedad se había decidido a pedir el bautismo, hecho que, como se dirá en
el párrafo 17, se aducirá como impedimento para su ordenación.
337 Novaciano, lib re ya de la enfermedad, no se había sometido a las ceremonias canó­
nicas que completaban el rito del bautismo clínico, ni siquiera al requisito indispensable del
«sellado» o confirmación por el obispo.
alejó, porque decía que no quería ser ya presbítero por estar ena­
morado de otra filosofía» 338.
17 Saltándose algunas cosas, añade a lo dicho lo siguiente:
«... tras abandonar, efectivamente, este ilustre personaje la Ig le ­
sia de D ios, en la que había obtenido la fe y en la que había sido
considerado digno del presbiterado, por gracia del obispo que le
im puso su mano para el orden del presbiterado, pues, aunque todo
el clero trataba de im pedirlo, e incluso numerosos laicos, por no
estar p e rm itido a quien había recibido— como éste— el bautismo
p or infusión en el lecho, a causa de una enfermedad 339, ser in co r­
porado al clero, dicho obispo p id ió que se le perm itiera ordenar a
éste solamente» 34°.
18 Todavía añade algo a lo dicho, el mayor de los absurdos
de este hombre, en los térm inos siguientes:
«Efectivamente, realizada la ofrenda, al d is trib u ir a cada uno su
parte y entregársela* obliga a las pobres gentes a ju ra r, en vez de
bendecir. Con ambas manos agarra las del que va a re cib ir (la co­
m unión) y no las suelta hasta que haya ju ra d o profiriendo estas pa­
labras (porque usaré sus propias palabras): 'Júrame p or la sangre y
el cuerpo de nuestro Señor Jesucristo no abandonarme jamás para
volverte a C ornelio’ 341.
19 »Y el pobre desgraciado no gusta (la com unión) si antes,
ρος είναι έφη, έτέρας γ ά ρ είναι φιλοσοφίας π ρ ο σ τίθ η σ ιν τ ώ ν το ύ άνδρός ά το π η μ ά -
εραστής». τω ν , λέγω ν ούτω ς
17 ύπερβάς 6* ό λ ίγ α , τ ο ύ το ις π ά λιν «ποιήσας γ ά ρ τά ς προσφοράς καί
επιφέρει λέγω ν διανέμων έκ ά σ τφ τ ό μέρος κ α ί έπιδιδούς
« κα τα λιπ ώ ν γ ά ρ ό λαμπρός ούτος τ ή ν το ύ το , όμνύειν ά ν τ ί τ ο ύ εύλογεϊν τούς
έκκλησίαν τ ο ύ θεού, έν ή π ιστεύσ ας κ α τ- ταλαιπ ώ ρ ους ανθρώπους ά ναγκάζει, κ α τ-
ηξιώ θη τ ο ύ πρεσβυτερίου κ α τ ά χ ά ρ ιν έχων άμφοτέραις τα ϊς χερσί τά ς το ύ
τοΟ έπισκόπου τοΟ έπιθέντος α ύ τω χεϊρ α λαβόντος κα ί μή άφιείς, έστ* άν όμνύον-
είς πρεσβυτερίου κλήρον, δς διακω λυό- τες εΐπ ω σιν τ α ύ τ α (το ΐς γ ά ρ έκείνου
μενος υπό π αντός τ ο ΰ κλήρου, ά λ λ ά καί χρήσομαι λ ό γ ο ις )· <δμοσόν μοι - κ α τ ά
λαϊκώ ν π ολλώ ν, έπεί μή έξόν ήν τό ν τ ο ύ αίμα το ς κ α ί τ ο ύ σώ ματος τ ο ύ κυρίου
έν κλίνη δ ιά νόσον περιχυθέντα, ώσπερ ήμώ ν Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ μηδέποτέ με κ α τα -
κ α ί ούτος, είς κλήρόν τ ιν α γενέσθαι, λ ιπ εϊν κ α ί έπ ιστρέψ αι πρός Κορνήλιον>.
ήξίω σεν σ υγχω ρη θ ή ναι α ύ τ φ το ύ το ν 19 »καΙ ό άθλιος άνθρωπος ού πρό­
μόνον χειροτονήσαι». τερον γεύ ετα ι, εί μή πρότερον α ύ τ φ κα-
18 ε ϊτ ’ άλλο τι τ ο ύ το ις χ είρ ισ το ν τα ρ ά σ α ιτο , καί ά ν τ ί το ύ είπεΐν λ α μ β ά -

338 Esta actitud de Novaciano no parece avenirse bien con la acusación expuesta supra
( § 5 y 7) de que deseaba el episcopado; por otra parte, sus cartas, conservadas entre las de
San C ipriano (la 30 y la 36), revelan una estima m uy diferente del sacerdocio. Posiblemente
Cornelio tergiversa el deseo de Novaciano de volver a su «filosofía» (cf. S a n C i p r i a n o ,
Epist. 55,24), es decir, a su vida de estudio; pero difícilm ente se puede pensar en un conato
de vuelta a la «filosofía pagana», es decir, de apoetasía.
339 C f. supra § 14.
340 E l obispo en cuestión fue San Fabián. Si Cornelio no lo nombra, puede ser por no
manchar la memoria del m á rtir con el «error» de esa ordenación, o también por no dar lugar
a que el prestigio del m á rtir pesase a favor de Novaciano.
341 Es d ifíc il comprender cómo podía desarrollarse esta escena—-si no es toda ella pura
invención— , ya que no sabemos cómo se distribuía la comunión ni qué fórmulas se utilizaban.
previamente, no hace imprecaciones contra sí mismo, y en vez de
pronunciar 'A m é n ’, al tom ar aquel pan, dice: 'N o volveré a C o r-
nelio'».
20 Y después de otras cosas to m a a decir:
«Pero debes saber que ahora se encuentra desnudo y se ha que­
dado aislado, pues cada día le van abandonando los hermanos y
retornando a la Iglesia. Y el mismo Moisés 342, el que recientemente
dio entre nosotros un hermoso y admirable testim onio, hallándose
todavía en el m undo, como viera la osadía y la locura de aquél, lo
excomulgó ju n to con los cinco presbíteros que con él se habían
separado de la Iglesia».
21 Y hacia el final de la carta enumera los obispos presentes
en Roma y que habían condenado la insensatez de Novato, in d i­
cando a la vez sus nombres y el de la iglesia que cada uno gober­
naba;
22 y de los que no estaban presentes en Roma, pero que por
carta dieron su asentimiento al voto de los susodichos, menciona
los nombres y el lugar de donde procedía cada uno de los que es­
cribían. Esto es lo que C ornelio inform aba p or carta a Fabio, obis­
po de A ntioquía.

44
[R elato de D io n is io acerca de S e r a p ió n ]

i Y con este m ism o Fabio, que se inclinaba un poco al cisma,


m antuvo tam bién correspondencia epistolar D ionisio, el de A le ­
jandría. Después de explicar muchos y diversos puntos, entre ellos
νο ντα τό ν άρ το ν Ικεΐνον τ ό άμήν, <ούκ έπισκόπων τή ς τ ε το ύ Ν οουάτου κ α τ ε γ -
έπανήξω πρός Κορνήλιον» λέγει». νω κότω ν άβελτηρ ίας κ α τά λ ο γ ο ν π επ ο ίη -
20 κ α ί μεθ’ έτερα π ά λ ιν τ α ύ τ ά φησιν τ α ι, όμου τ ά τ ε ό νόμ ατα καί ής ό καθείς
«ήδη δέ ΐσ θι γεγυμνώ σ θαι καί έρημον α ύτώ ν π ρ ο η γ είτο παροικίας, έπ ισ η μ αι-
γεγονέναι, κ α τα λιμ π α νό ντω ν α ύτό ν καθ* νόμενος,
ή μέραν έκάστην τώ ν άδελφών κα ί είς τ ή ν 22 τώ ν τε μή παραγενομένω ν μέν έπί
έκκλησίαν έπανερχομένω ν δν καί Μ ω - τή ς “Ρώμης, συνευδοκησάντων δέ δ ιά
σής, ό μακάριος μάρτυς, ό π αρ’ ήμϊν γρ α μμά τω ν τ ή τώ ν προειρημένων ψ ήφ φ
έναγχος μαρτυρήσας καλήν τ ιν α κα ί τάς π ροσηγορίας όμου κ α ί τά ς πόλεις,
θαυμα στήν μαρτυρίαν, έ τ ι ών έν κόσμω, όθεν έκαστος όρμώμενος έπέστελλεν, μνη­
κ α τιδ ώ ν α ύ το υ τ ή ν θ ρ α σ ύ τη τα κα ί τ ή ν μονεύει. τ α ύ τ α μέν ό Κορνήλιος Φ α β ίφ
άπ όνοιαν, ά κοινώ νητον έποίησεν συν ’ Α ντιοχείας έπ ισκόπ φ δηλώ ν έγραφεν·
το ΐς π έντε πρεσβυτέροις το ΐς άμα α ύ τ φ
άπ οσ χίσ ασ ιν έαυτούς τή ς έκκλησίας». ΜΔ'
21 κ α ί έπί τέλει δέ τή ς έπ ιστολής 1 τ φ δ’ α ύ τ φ τ ο ύ τ φ Φ α β ίφ , ύπ οκα-
τώ ν έπί τή ς “Ρώμης παραγενομένων τακλινο μ ένφ πως τ ω σ χ ίσ μ α τι, κα ί Δ ιο -
342 C f . S a n C i p r i a n o , Epist. 2 8 ; 3 1 ; 3 2 ·
el de la penitencia 343, en las cartas que le d irig ió , al re fe rir detalla­
damente los combates de los que p o r entonces acababan de pade­
cer m a rtirio en A n tioquía, en el curso del relato narra tam bién un
hecho, admirable po r demás, que será necesario tra n s m itir en esta
obra y que dice así:
2 «Pero voy a exponerte este solo ejemplo, o currido entre nos­
otros. Había entre nosotros un tal Serapión, anciano ya y creyente.
D u ra nte m ucho tiem po había v iv id o irreprochablemente, pero lue­
go, en la prueba, cayó. E l había pedido muchas veces (el perdón),
mas nadie le hacía caso, porque incluso había sacrificado 344. H a ­
biendo enfermado, pasó tres días seguidos sin poder hablar e in ­
consciente.
3 »Cuando al cuarto se recuperó un poco, llam ó a su nieto y
dijo: '¿Hasta cuándo, hijo , me retenéis? Daos prisa, os lo ruego,
y soltadme 345 en seguida. Llám am e a alguno de los presbíteros'.
Y dicho esto, de nuevo se quedó sin voz.
4 »Corrió el niño a casa del presbítero, mas era de noche y
éste se hallaba enfermo; ir no podía, pero como yo había mandado
que a los que iban a p a rtir de esta vida, si pedían perdón, y con m a­
yor razón si ocurría que ya anteriorm ente lo habían suplicado, se
les concediera, para que partieran con buena esperanza 346, dio al
niño una porción de la Eucaristía, y le mandó que la echase en un
líqu id o y la hiciera caer a gotas en la boca del anciano.
5 »Regresó el niño con ella y, cuando ya se acercaba, antes que

νύσιος ό κ α τ ’ Α λεξά νδ ρ εια ν έπ ιστείλας 3 »βραχύ δέ άνασφήλας τ ή τε τ ά ρ τ η


π ο λλά τε καί ά λ λ α περί μετανοίας έν προσεκαλέσατο τό ν θ ι/γα τρ ιδ ο ύ ν , καί
το ϊς πρός α ύ τό ν γρά μμα σ ιν διελθών τώ ν <μέχρι με τίνος> φησίν <ώ τέκνον, κ α τέ­
τε κατ* *Αλεξάνδρειαν έν άγχο ς τ ό τ ε μαρ- χ ετε; δέομαι, σπεύσατε, κα ί με θ ά ττο ν
τυ ρ η σ ά ν τω ν τούς άγώ νας διιώ ν, μετά άπ ολύσ ατε, τώ ν πρεσβυτέρω ν μοί τ ιν α
τή ς άλλης Ισ τορ ίας π ρ ά γ μ α τ ι μεστόν κάλεσον.> καί τ α υ τ α είπώ ν, π ά λ ιν ήν
θαύματος δ ιη γ ε ίτ α ι, δ κα ί α ύ τό ά ν α γ - άφωνος.
καΐον τή δ ε παραδοΟναι τ ή γρ α φ ή, ού­ 4 »έδραμεν ό π α ϊς έπί τό ν πρερβύ-
τω ς έχον τερον· νύξ δέ ήν, κάκεϊνος ήσθένει. άφ ι-
2 «έν δέ σοι το ύ το π α ρ ά δ ειγμα π α ρ’ κέσθαι μέν ούκ έδυνήθη, έντολής δέ ύπ*
ή μϊν συμβεβηκός έκθήσομαι. Σεραπίω ν έμού δεδομένης τούς ά π αλλαττομένους
τ ις ήν παρ* ήμϊν, π ισ τό ς γέρω ν, άμέμπ- τοΟ βίου, εί δέοιντο, καί μ ά λ ισ τα εί καί
τω ς μέν τό ν πολύν διαβιώ σας χρόνον, πρότερον Ικετεύσαντες τύ χ ο ιεν, άφίεσθαι,
έν δέ τ ώ π ειρ α σ μφ πεσών. ούτος π ο λ- Ιν* εύέλτπδες ά π α λ λ ά τ τω ν τ α ι, βραχύ τή ς
λάκις έδεϊτο, καί ούδεις προσεϊχεν α ύ τώ · ευχαρισ τίας έδωκεν τ ω π α ιδ α ρ ίφ , άπ ο-
καί γ ά ρ έτεθύκει. έν νόσω δέ γενόμενος, βρέξαι κελεύσας κα ί τ φ π ρεσβύτη κ α τ ά
τρ ιώ ν έξης ήμερών άφωνος κ α ι άναίσθη- τ ο ύ σ τόματος έπ ισ τά ξα ι.
τος διετέλεσεν, 5 »έπανήκεν ό π α ϊς φέρων, έγγύ ς τε

343 Entre ellos, sin duda, el trato que se debía dar a los «lapsi», trato más bien de com­
prensión y perdón, como ilustra el ejemplo que aduce.
344 Entre los «lapsi», los más culpables eran los que habían sacrificado; cf. infra 46,1.
345 Nótese la terminología κ ατέχετε-ά π ο λύσ ατε, de clara significación técnica penitencial.
346 Cf. disposiciones parecidas en Sa n C ip r i a n o , Epist. 18,2; 19,2; 20,3; 30,8; 55,5.
entrase, de nuevo Serapión volvió en sí y d ijo: '¿Has llegado ya,
hijo? E l presbítero no pudo venir, pero tú haz rápido lo que se te
ordenó y déjame p a rtir’ . E l niño puso en un líq u id o (la porción de
Eucaristía) 347, y a tiem po que la vertía en la boca del anciano, éste
tragó un poquito e inmediatamente entregó su espíritu.
6 »A hora bien, ¿no está claro que fue preservado y se m antuvo
hasta que fuera absuelto y, borrado el pecado, pudiera ser recono­
cido por las muchas obras buenas que había hecho?» 348 Esto dice
D ionisio.

45
[C arta de D io n is io a N o vato ]

M as veamos qué escribió tam bién el mismo 349 a Novato, que


po r entonces andaba perturbando la comunidad de los hermanos
de Roma. Como quiera, pues, que éste andaba haciendo de algunos
hermanos pretexto de su apostasía y de su cisma, como si efectiva­
mente ellos le hubieran forzado a llegar a esta situación, m ira de
qué modo le escribe:
«Dionisio a Novaciano 35°, su hermano, salud: Si, como dices,
fuiste llevado contra tu voluntad, lo habrás de probar regresando
voluntariamente, porque había que s u frir lo que fuera con ta l de
no p a rtir en dos la Iglesia de Dios. E l testim onio dado p or evitar
γενομένου, ττρίν είσελθεϊν, άνενέγκας π ά ­ ΜΕ'
λ ιν ό Σεραπίω ν <ήκες> έφη <τέκνον; κ α ί
ό μέν πρεσβύτερος έλθεΐν ούκ ήδννήθη, Ίδ ω μ εν δ* ό αύτός ό π ο ΐα καί τ φ Ν οουά-
σύ δέ ποίησον ταχέω ς τ ό π ροσταχθέν τ φ διεχάραξεν, τ α ρ ά τ τ ο ν τ ι τη ν ικ ά δ ε τ ή ν
καί ά π ά λ λ α ττέ με>. άπέβρεξεν ό παΐς Ρωμαίων άδελφ ότητα* έπειδή ούν τή ς
κ α ί άμα τε ένέχεεν τ φ σ τό μ α τι κα ί ά π οσ τασίας κα ί τ ο ύ σ χίσματος πρόφασιν
μικρόν έκείνος καταβροχθίσας εύθέως άπέ- έπ ο ιεϊτο τώ ν άδελφών τινα ς, ώς δή πρός
δωκεν τ ό πνεύμα. α ύτώ ν έπί το ύ τ* έλθεΐν έκβεβιασμένος,
6 »&ρ’ ούκ έναργώς δ ιετή ρήθη καί όρα τ ίν α τρό π ο ν α ύ τ φ γράφει*
παρέμεινεν, έως λυθή κ α ί τή ς άμ αρτίας «Διονύσιος Ν ο ο ν α τια ν φ άδελφφ χ α ί-
έξαλειφθείσης έπ ί π ολλοίς οίς έπραξεν ρειν. εΐ άκων, ώς φής, ήχθης, δείξεις άνα-
καλοίς ό μολογηθήναι δν/νηθή;» χωρήσας έκών. έδει μέν γ ά ρ κ α ί π αν
τ α ύ τ α 6 Διονύσιος. ό τ ι ούν παθεΐν ύπέρ το ΰ μή δ ιακόψ αι

347 Estamos ante un caso bien claro de comunión bajo la sola especie de pan; por razones
obvias, el niño la remoja seguramente en agua.
348 C f. M t 10,32; L e 12,8; A p 3,5. L a apoetasía de Serapión debió de o currir en la perse­
cución de Decio, y el hecho aquí relatado, entre 251-252, si hemos de seguir la datación de
las cartas, según el cálculo de M . Sordi (o.e., p.123). Para G. del T o n (L*episodio eucaristico
di Serapione narrato da Dionigi Alessandrino : L a Scuola Cattolica 70 [1942] 40), la dataría
de poco antes de 253.
349 D ionisio.
339 Aunque hay Mss que leen Novato (A T M ), aquí parece que se impone la lectura
de B D y de la versión L . D ionisio estaba en mejores condiciones que Eusebio para conocer
el verdadero nombre de Novaciano; cf. infra. V I I 8.
el cisma no era menos glorioso que el que se da p or no adorar a
los ídolos 351; para mí, incluso, era mayor, porque en éste uno da
testim onio por la propia alma sola, mientras que en el otro se da
por toda la Iglesia. Pero aun ahora, si logras persuadir o forzar
a tus hermanos a volver a la concordia, tu enmienda será más gran­
de que tu caída. Esta no se te tendrá en cuenta, mientras que lo o tro
se te alabará. Y si no puedes, porque no te obedecen, salva siquiera
tu propia alma. Ruego que tengas salud, asido a la paz en el Señor».

46
[D e las o tr as cartas de D io n is io ]

1 Esto escribe tam bién a Novato. Pero, además 352, escribe a


los de E gipto una carta Sobre la penitencia, en la cual expone sus
opiniones acerca de los caídos distinguiendo grados de faltas 353.
2 Tam bién se conserva una carta suya privada Sobre la peni­
tencia 354, d irig id a a C olón (éste era obispo de la iglesia de H erm ú-
polis), y otra de reprensión dirig id a a su grey de Alejandría. Entre
éstas se halla tam bién la que escribió a Orígenes Sobre el m arti­
rio 355. T am bién a los hermanos de Laodicea 356, a quienes presidía

τ ή ν έκκλησ ίαν τοΟ θεού, κ α ί ή ν ούκ Μ ζ'


άδοξοτέρα τή ς Ινεκεν τ ο ΰ μή είδω λολα-
τρ ή σ α ι γινομένης ή Ινεκεν τ ο ύ μή σ χ ίσ α ι 1 Τ α ύ τα καί πρός τό ν Ν ο ο υ ά το ν
μαρτυρία, κατ* έμέ δέ κα ί μείζων. έκεϊ γράφ ει δέ κα ί το ίς κατ* Α ίγ υ π τ ο ν έπ ισ το ­
μέν γ ά ρ ύπέρ μιας τ ις τή ς έαυτού ψυχής, λή ν περί μετανοίας, έν ή τ ά δ ό ξα ντα
ένταύθα δέ ύπέρ δλης τή ς έκκλησίας μαρ­ α ύ τ φ περί τ ώ ν ύπ ο π επ τω κ ό τω ν π α ρα-
τυρ εί. κ α ί νύν δέ εί πείσαις ή β ιά σ α ιο τέθ ειτα ι, τά ξεις π α ρ α π τω μ ά τω ν δ ια γ ρ ά -
τούς άδελφούς είς όμόνοιαν έλθεΐν, μεΐζον ψας.
έσ τα ι σοι τ ο ύ σφάλματος τ ό κατόρθω μα, 2 καί πρός Κ όλω να (τή ς Έ ρμουπ ο-
κα ί τ ό μέν ού λ ο γισ θ ή σ ετα ι, τ ό δέ έπ α ι- λ ιτώ ν δέ π αροικίας έπίσκοπος ήν ο ύτος)
νεθήσεται. ε! δέ άπειθούντω ν άδυνατοίης, Ιδ ία τ ις περί μετανοίας α ύτο ύ φέρεται
σώ ζω ν σώζε τ ή ν σεαυτού ψ υχήν, έρ- γρα φ ή κα ί ά λλη έπ ισ τρ επ τικ ή πρός τ ό
ρώσθαι σε, έχόμενον τή ς είρήνης έν κυ- κατ* *Αλεξάνδρειαν α ύ το ύ ποίμνιον. έν
ρ ίφ , εύχομαι». τ ο ύ το ις έσ τίν καί ή περί μα ρτυρίου πρός
τό ν *Ωριγένην γραφ εϊσα* κα ί το ίς κ α τά
Λ αοδίκειαν άδελφοίς, ών π ρ ο ίσ τα το θ η -
λυμίδρης έπίσκοπος, κα ί το ϊς κ α τά *Αρ-

351 Aparte del tono general de la carta, mucho más suave y fraternal que la de Cornelio,
D ionisio parece dar a entender con esta frase que Novaciano había «dado testimonio»; la ar­
gumentación coincide con la de San Cipriano (Epist. 54,1).
352 En este capítulo, Eusebio nos da una lista de las cartas de D ionisio que él encontró,
junto con las ya mencionadas, seguramente en el mismo volumen o legajo.
353 En San C ipriano encontramos también grados, v.g., libellatici y sacrificati (Epist.
55 . I 3 SS).
354 E l único fragmento conservado, véase en C. L . F e l t o e , o.e., p.59-62.
355 C f. C. L . F e l t o e , o.e., p.299.
356 Laodicea de Siria, al sur de Antioquía.
el obispo T e lim id ro , y a los de A rm enia 357, cuyo obispo era M e ru -
zanes: les escribe Sobre la penitencia.
3 Y además de a todos éstos, escribe tam bién a C ornelio 358,
el de Roma, después de re cib ir su carta contra N ovato. Le indica
claramente que él ha sido invitado p or H eleno 359, obispo de Tarso
de C ilicia, y por los otros obispos que le acompañan: F irm ilia n o 36°,
el de Capadocia, y Teoctisto 361, el de Palestina, para asistir al con­
c ilio de A n tio q u ía 362, donde algunos intentaban consolidar el cis­
ma de Novato.
4 Además de esto escribe que se le ha anunciado que Fabio
había m uerto y que habían establecido a D em etriano como suce­
sor suyo en el obispado de A n tio q u ía 363. Escribe tam bién sobre
el obispo de Jerusalén, hablando en estos términos:
«Porque A lejandro, aquel hom bre admirable, estando en la cár­
cel, tuvo una muerte feliz» 364.
5 A continuación de ésta se conserva tam bién de D io n isio
otra C arta diaconal 365 por medio de H ipólito, d irig id a a los de Roma,
a los que escribe además otra Sobre la paz, e igualmente Sobre la
penitencia, así como tam bién otra más A los confesores de allí que
todavía estaban comprometidos con la o p in ió n de N ovato. A estos
mismos, después que volvieron a la Iglesia, les escribió otras dos

μενίαν ω σαύτω ς περί μετανοίας Ιπ ισ τέ λ - α ύ τ φ Φ άβιον μέν κεκοιμήσθαι, Δ η μ η τρ ια -


λει, ών έπεσκόπευεν Μερουζάνης. νόν δέ διάδοχον έκείνου τή ς κ α τ ’ ’Α ν τ ό-
3 πρός ά π α σ ι το ύ το ις και Κορνηλίω χ εια ν έπισκοπής καθεστάναι· γρά φ ει δέ
τ ω κ α τά “Ρώμην γράφ ει, δεξάμενος αύτο ύ καί περί το υ έν “Ιεροσολύμοις αύτο ϊς βή-
τ ή ν κ α τ ά τ ο ύ Ν οο υάτο υ Ιπ ισ το λ ή ν , φ μασιν φάσκων
κα ί σημα ίνει δηλώ ν έαυτόν παρακεκλήσ- «ό μέν γ ά ρ θαυμάσιος Α λέξα νδ ρο ς έν
θ αι ύπ ό τ ε “Ελένου τοΟ έν Τ α ρ σ φ τή ς φρουρφ γενόμενος, μακαρίως άνεπ αύσατο.»
Κ ιλικία ς έπισκόπου κ α ί τ ώ ν λο ιπ ώ ν τώ ν 5 έξής τ α ύ τ η κ α ί έτέρα τ ις έπ ισ το λή
σύν α ύ τ φ Φ ιρμ ιλια νο υ τ ε το υ έν Καπ πα­ το ΐς έν “Ρώμη τ ο ύ Δ ιονυσ ίου φέρεται δ ια ­
δοκία καί τοΟ κ α τ ά Π α λ α ισ τίν η ν ΘεοκΉσ- κονική δ ιά “Ιπ π ολύτου* το ΐς α ύ το ϊς δέ
το υ , ώς άν έπί τ ή ν σύνοδον ά π α ντή σ ο ι ά λλη ν περί εΙρήνης δ ια τυ π ο ύ τα ι, καί
τ ή ν κ α τ ά Α ν τ ιό χ ε ια ν , ένθα τ ο ύ Νοουά­ ώ σαύτω ς περί μετανοίας, κα ι αύ π ά λ ιν
τ ο υ κρατύνειν τινές ένεχείρουν τ ό σχίσμα. άλλην το ΐς έκεϊσε ό μ ο λο γη τα ΐς, έ τ ι τ ή το υ
4 πρός τ ο ύ το ις έπ ισ τέλλει μηνυθήναι Ν οουάτου συμφερομένοις γνώ μη* το ΐς δέ

357 Es la primera vez que se habla del cristianismo en Armenia; cf. M . VAN E s b ro e c k ,
Nouveaux fragments arméniens de Denys d ’Alexandrie: Orientalia Christiana Periodica ςο
(1984) ι8-4*.
358 C f. C . L . F e lt o e , o.e., p.39.
C f. infra V I I 30,2.
359
C f. infra V I I 28,1.
360
C f. supra 19,17-18; 27; infra V I I 5,1.
361
Esta «invitación» de obispos lejanos para asistir a los concilios locales la volvemos a
362
encontrar infra V I I 27#2.
363 E u s e b io , Chronic. ad annum 253: H E L M , p.219.
364 C f. supra 39,3; de él se había hablado, especialmente, en los capítulos 8, 11 y 19.
365 N o es fácil determinar el sentido de διακονική. Benso la traduce por «oficiosa», porta­
dora de avisos o informes útiles; puede referirse también al servicio o m inisterio diaconal,
hacia el que apunta la traducción de Rufino: «epístola... de ministeriis»; cabe también que
sea un equivalente de είρηνική, como expresión más velada, antes de enviar la otra carta,
abiertamente titulada Sobre la paz. Tampoco es posible determinar quién es el H ip ó lito
aludido. Sobre todas estas cartas, cf. C. L . F e l t o e , o.e., p.62-64.
cartas. Igualmente m antuvo correspondencia epistolar con muchas
otras personas y ha dejado en pos de sí rico provecho a los que to ­
davía hoy se toman interés p o r sus escritos.

αύ το ϊς το ύ το ις έτέρας δύο, μεταθεμένοις όμιλήσας, π ο ικίλα ς το ϊς έ τ ι νυν σπουδήν


έπ ί τ ή ν έκκλησίαν, έπ ισ τέλλει. κα ί ά λ- περί τούς λόγους αύ το υ ποιουμένοις κα-
λοις δέ π λείοσιν όμοίως δ ιά γ ρ α μ μ ά τω ν ταλέλο ιπ εν ώφελείας.
LIBRO SEPTIMO

El libro séptimo de la Historia eclesiástica contiene lo siguiente 1:


1. De la perversidad de Decio y de Galo.
2. Los obispos de Roma en tiempos de éstos.
3. De cómo Cipriano, con sus obispos, fue el primero que sostuvo
la opinión de que debían ser purificados por el bautismo los que
se convertían del error herético.
4. Cuántas cartas compuso Dionisio sobre este asunto.
5. De la paz tras la persecución.
6. De la herejía de Sabelio.
7. Del abominable error de los herejes, de la visión que Dios envió
a Dionisio y de la regla eclesiástica que éste había recibido.
8. De la heterodoxia de Novato.
9. Del impío bautismo de los herejes.
10. De Valeriano y su persecución.
11. De lo que entonces ocurrió a Dionisio y a los de Egipto.
12. De los que murieron mártires en Cesárea de Palestina.
13. De la paz en tiempo de Galieno.
14. Los obispos que florecieron en aquel tiempo.
15. De cómo en Cesárea murió mártir Marino.
16. La historia de Astirio.

Ζ'

Τάδε κα ί ή έβδόμη π εριέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς ιστορίας

Α'* Π ερί τή ς Δ εκίου κ α ί Γάλλου κσκοτροπίας.


Β ' Ο Ι κ α τ ά τούσδε “Ρω μαίων έπίσκοποι.
Γ ' Ό π ω ς Κυπριανός άμα το ίς κ α τ ’ α ύτό ν έπ ισκόπ οις τούς έξ α ιρετικής πλάνης έπι-
στρέφοντας λ ο υ τρ φ δεϊν καθαίρειν π ρώ τος έδ ο γμάτισ εν.
Δ ' Ό π ό σ α ς περί τ ο ύ το υ Διονύσιος συνέταξεν έπ ιστολάς.
Ε' Περί τή ς μετά τό ν δ ιω γμ ό ν είρήνης.
ς' Π ερί τή ς κ α τ ά Σ αβ έλλιον αίρέσεως.
Ζ ' Περί τή ς τώ ν α ίρ ετικ ώ ν π αμμιάρου πλάνης καί τή ς Θεοπόμπου όράσεως Δ ιονυσίου
ού τε παρείληφεν έκκλησ ιασ τικοΰ κανόνος.
Η ' Περί τή ς κ α τ ά Ν οουάτον έτεροδοξίας.
Θ ' Περί τ ο ΰ τώ ν α ιρ ετικ ώ ν άθέου β α π τίσ μ α το ς.
Ι' Περί ΟύαλεριανοΟ κ α ί τ ο υ κατ* α ύτό ν διω γμ ο ύ.
ΙΑ ' Περί τ ώ ν τ ό τ ε Δ ιο ν υ σ ίφ κα ί το ϊς κ α τ ’ Α ίγ υ π τ ο ν συμβάντω ν.
ΙΒ ' Περί τ ώ ν έν Καισαρεία τή ς Π α λα ισ τίνη ς μα ρτυρη σ ά ντω ν.
ΙΓ ' Περί τή ς κ α τ ά Γαλλιήνον είρήνης.
ΙΔ ' 01 κ α τ ’ έκεϊνο συνηκμακότες επ ίσκοποι.
ΙΕ ' Ό π ω ς κ α τά Καισάρειαν Μ αρίνος έμαρτύρησεν.
Ις' “Η κ α τ ά ’ Α σ τύρ ιο ν ισ το ρ ία .

1 Este sumario contiene solamente 30 títulos. Sin embargo, el texto comprende 32 ca­
pítulos. De ellos, el 17 y el 30 carecen de título, lo que hace que, respecto del orden del su­
mario, haya un número de diferencia a p a rtir del 17, y dos a p a rtir del 30. Los Mss ER d i­
fieren bastante en la form ulación de los títulos y en el número de capítulos, que son 37;
C f. S C H W A R T Z , 2 p . 6 3 4 - 6 3 5 ; 3 p.CXlix-clifi.
17. De las señales de la magnificencia de nuestro Salvador existen­
tes en Paneas.
18. Del trono de Santiago.
19. De las cartas festales de Dionisio, en las cuales fija también un
canon sobre la Pascua.
20. De qué sucedió en Alejandría.
21. De la enfermedad que sobrevino.
22. Del imperio de Galieno.
23. De Népote y su cisma.
24. Sobre el Apocalipsis de Juan.
25. De las cartas de Dionisio.
26. Sobre Pablo de Samosata y la herejía que suscitó en Antioquía.
27. De los obispos ilustres que eran célebres en aquel tiempo.
28. De cómo se rebatió a Pablo y se le excomulgó.
29. De la heterodoxa perversión de los maniqueos, iniciada entonces
precisamente.
30. De los varones eclesiásticos que se han distinguido en nuestro
tiempo y quiénes de ellos vivieron hasta el ataque a las iglesias.

ΙΖ ' Περί τ ώ ν κ α τά Πανεάδα σημείω ν τή ς το υ σω τήρος ήμώ ν μεγα λονρ γίας.


ΙΗ ' Περί τ ο υ θρόνου Ια κ ώ β ο υ .
ΙΘ ' Περί τ ώ ν έο ρ τα σ τικ ώ ν Δ ιονυσ ίο υ έ ιτισ το λ ώ ν ένθα κ α ί ττερί τ ο ΰ π ά σ χα κανονίζει.
Κ ' Περί τώ ν έν Ά λεξα νδ ρ είςι συμ βάντω ν.
Κ Α ' Περί τή ς έπισκηψ άσης νόσου.
Κ Β ' Περί τή ς Γ α λλιή νο υ βασιλείας.
Κ Γ ' Περί Ν έπ ω τος κ α ί το υ κα τ* α ύ τό ν σ χ ίσ μα το ς.
Κ Δ ' Περί τή ς Ίω ά ν ν ο υ άποκαλύψεως.
ΚΕ' Περί τ ώ ν έπ ισ το λώ ν Δ ιονυσ ίου.
Κς' Περί Π αύλου τ ο υ Σ αμοσατέω ς κα ί τή ς έν *Α ντιο χ είσ συστάσης ύττ’ α ύτο ΰ αίρέσεως.
ΚΖ' Περί τ ώ ν τ ό τ ε γνω ριζο μένω ν διαφ ανώ ν έπισκόπω ν.
Κ Η ' Ό π ω ς ό Π αύλος άπ ελεγχθεις έξεκηρύχθη.
Κ Θ ' Περί τή ς τ ώ ν Μ α ν ιχ α ίω ν έτεροδόξου διαστροφ ής ά ρ τι τ ό τ ε άρξαμένης.
Α ' Περί τώ ν καθ* ήμάς αύτούς δ ιαπ ρ εψ άντω ν έκκλησ ιασ τικώ ν άνδρών τίνες τε α ύτώ ν
μέχρι τή ς τώ ν έκκλησιώ ν π ο λιο ρκία ς διέμειναν.

[P r ó lo g o ]

E n la elaboración del lib ro séptimo de la H istoria eclesiástica


va a estar de nuevo con nosotros, con sus propias palabras, el gran 2
obispo de A lejandría D ionisio, contándonos sucesivamente, p o r
m edio de las cartas que nos dejó, cada uno de los hechos de su
tiempo. M i narración va a comenzar desde este punto.

Τόν έβδομον τή ς έκκλησ ιασ τικής Ισ το ­ έκασ τα έν μέρει δι* ών καταλέλοιπ εν έ π ι­


ρίας αύθις ό μέγας ή μ ϊν *Αλεξανδρέων σ το λώ ν ύφηγούμενος* έμοί δ* ό λόγος
έπίσκοπος Διονύσιος ίδ ία ις φωναΐς συνεκ- έντεύθεν π ο ιή σ ετα ι τ ή ν άρχήν.
πονήσει, τώ ν καθ* έαυτόν πεπ ραγμένω ν

2. En adelante se llamará con frecuencia a D ionisio de Alejandría «Dionisio el Grande».


Esta es la prim era vez.
1
[D e la p e r v e r s id a d de D e c io y de G alo ]

A Decio, que no reinó el par de años completos, pues en segui­


da fue degollado ju n to con sus hijos, le sucede Galo 3. En este
tiem po muere Orígenes, cum plidos los sesenta y nueve años de su
v id a 4. D ionisio, por su parte, escribiendo a H erm am ón 5, dice de
Galo esto que sigue:
«Pero es que Galo n i reconoció el m al de D ecio n i tu vo la p re­
caución de examinar qué le derribó, sino que vin o a estrellarse
contra la misma piedra que estaba delante de sus ojos 6. Cuando el
im perio marchaba bien y los asuntos salían a pedir de boca, expulsó
a los santos varones que ante D ios intercedían p or su paz y por su
salud, y, en consecuencia, ju n to con ellos, persiguió tam bién a las
oraciones hechas en su favor» 7.
Esto, pues, acerca de Galo.

Α' κόν ούδέ προεσκόπησεν τ ί ττο τ’ έκεΐνον


έσφηλεν, ά λ λ ά πρός τό ν α ύ τό ν ιτρό τώ ν
Δέκιον ούδ* όλον έπ ικ ρ α τή σ α ντα δυεϊν όφθαλμών αύ το υ γενόμενον έπ ταισ ε λίθον·
έτο ΐν χρόνον α ύ τίκ α τε άμα το ΐς π α ισ ιν δς εΰ φερομένης α ύ τ φ τή ς βασιλείας κ α ί
κ α τα σ φ α γ έν τα Γάλλος δ ιαδ έχεται. Ω ρ ι­ κ α τ ά νουν χω ρο ύντω ν τώ ν π ρ α γ μ ά τω ν ,
γένης έν τ ο ύ τ φ ένός δέοντα τή ς ζωής τούς Ιερούς άνδρας, τούς περί τή ς εΙρήνης
έβδομήκοντα άποπλήσας έτη , τελευ τά , αύτοΟ κ α ί τή ς ύ γιεία ς πρεσβεύοντας πρός
γράφ ω ν γέ τ ο ι ό Διονύσιος Έ ρμά μμω νι, τ ό ν θεόν, ήλασεν. ούκοΟν σύν έκείνοις
περί το ϋ Γάλλου τ α υ τ α φάσκει έδίωξεν καί τά ς ύπέρ α ύτο ύ προσενχάς.»
«άλλ* ούδέ Γάλλος έγνω τ ό Δεκίου κα­ τ α ύ τ α μέν ούν περί τούδε·

3 C f. E u s e b i o , Chronic, aä annum 252: H E L M , p.218. Decio no sobrevivió al desastre


que los godos le infligieron en A b rito; aunque no se sabe con exactitud la fecha de su muerte,
es, en todo caso, anterior al 30 de agosto de 251 (de sus hijos, el uno m urió con él; y el otro,
H ostiliano, asociado a Galo, no mucho después). Le sucedió Cayo V ibio Treboniano Galo,
proclamado por las legiones del Danubio (251-253); cf. L . H o m o , Nueva H istoria de Roma
(Barcelona 1943) p.348.
4 De nuevo u tiliza Eusebio la expresión «en este tiempo», imprecisa por demás. Si colo­
camos la muerte de Orígenes en tiempos de Galo (251-253), surgen innumerables dificulta­
des para toda la cronología origeniana. Como ya vimos supra V I 39,5 nota 278, Orígenes
debió de sobrevivir poco tiempo a la persecución. Generalmente se supone que m urió en
254-255, imperando ya Valeriano. Es posible que algo más tarde, pero no más de 257;
cf. supra V I 3,3; N a u t in , Orig. Ρ 4 4 ΐ·
5 Probablemente, un obispo de Egipto (cf. infra 21,12); la carta data del año 26 2 , según
M . SORDI, Dionigi d ’Alessandria, Commodiano ea alcuni problemi della storia del I I I secolo:
Rendiconti della Pontificia Accademia di Archeologia 35 (1961-63) 131-136.
6 C f. M t 1 1 ,4 4 ; he 1 0 ,1 8 . , . _ ,
7 La persecución de Galo comenzó casi al año de su reinado, agosto de 151; cf. C. L.
F e l t o e , The Letters and other Remains o f Dionysius o f Alexandria (Cambridge 1904) p.ôçss.
2

[L o s o b is p o s d e R oma en t ie m p o s de D e c io y de G alo ]

E n la ciudad de Roma, después que C ornelio ejerció el episco­


pado alrededor de tres años, se estableció como sucesor suyo a
Lu cio , que, sin embargo, v iv ió en su m inisterio algo menos de
ocho meses y, al m o rir, transm itió su cargo a Esteban 8. A éste es
al que D ionisio escribe la prim era carta suya Sobre el bautismo 9t
ya que por entonces se había suscitado un im portante problema,
a saber, si había que p u rifica r de nuevo con el bautism o a los que
se convertían de una herejía cualquiera. H abía prevalecido una
costumbre antigua al menos: usar con estas gentes únicamente la
oración con im posición de manos 10.

Β' τ ή ν π ρ ώ τη ν ό Διονύσιος τ ώ ν περί β απ -


τίσ μ α το ς επ ισ το λώ ν δ ια τυ π ο ύ τα ι, ζ η τ ή ­
κ α τ ά δέ τ ή ν “Ρω μαίων π ό λιν Κορ- ματος ού σμικρου τη νικ ά δ ε άνακινηθέν-
ν η λ ίο υ έτεσιν άμφί τ ά τ ρ ία τ ή ν έπισκο­ τος, εί δέοι τούς έξ οΐας δ* ούν αίρέσεως
π ή ν διανύσαντος, Λούκιος κ α τέσ τη δ ιά ­ έπιστρέφ οντας δ ιά λο υτρ ο ύ καθαίρειν. π α­
δοχος, μησίν δ* ούδ* δλοις ο ύτος ό κ τώ λα ιο ύ γ έ τ ο ι κεκρατηκότος έθους έπί τώ ν
τ ή λ ε ιτ ο υ ρ γ ία διακονησάμενος, Στεφ άνω το ιο ύ τω ν μόνη χρήσθαι τ ή δ ιά χειρώ ν
τελ ευ τώ ν μεταδίδω σι τό ν κλήρον. τ ο ύ τω έπιθέσεως εύχή,

8 E u s e b io , Chronic, ad annum 2 54 : H E L M , p .2 1 9 . Eusebio parece contar como pontificado


de Cornelio también el año vacante que precedió a su consagración, tras el m a rtirio de Fabián
(cf. supra V I 39. i)· Galo desterró a Cornelio a Centumcelle (Civitavecchia) en junio de 2 53 ·
Elegido L ucio el 25 de junio, duró en el pontificado hasta el 5 de marzo del año siguiente, 2 5 4 .
ya en el reinado de Valeriano. Esteban fue elegido el 12 de mayo.
9 La prim era de una serie de cinco cartas— por lo menos— escritas todas ellas durante
el im perio de Valeriano (253-260); la segunda irá d irigida a Sixto; la tercera, al presbítero
romano Filemón; la cuarta, al presbítero y luego obispo de Roma D ionisio, y la quinta también
a Sixto; esto sin contar las aludidas infra 5,6 y 9,6.
10 Este es el resumen de la postura del papa Esteban, formulada, en Sa n C i p r i a n o ,
Epist. 74,1, como sigue: «si q ui ergo a quacumque haeresi venient ad vos, n ih il innovetur
nisi quod traditum est, ut manus illis im ponatur in paenitentiam, cum ipsi haeretici proprie
alterutrum ad se venientes non baptizent, sed communicent tantum*.
3
[D e cómo C ip r ia n o , c o n s u s o b is p o s , f u e e l p r im e r o q u e so stuvo

L A O P IN IÓ N DE QUE D E B ÍA N SER P U R IF IC A D O S POR E L B A U T IS M O LOS


Q U E SE C O N V E R T ÍA N D E L ERROR H E R É T IC O ]

C ipriano, pastor de la iglesia de Cartago 11 y prim ero 12 de los


de entonces, creía que no había que a d m itir más que a quienes
primeram ente habían sido purificados del error mediante el bau­
tismo. Pero Esteban, por su parte, juzgando que no había que
añadir innovación ninguna contraria a la tra d ició n que había p re­
valecido desde el p rincipio, se enojó mucho con él 13.

4
[C u á n ta s car tas c o m pu so D io n is io sobre este a s u n to ] 14

D ion isio trató largamente del asunto con él p o r carta 15, y al


final, le muestra que, efectivamente, una vez calmada la persecu­
ción 16, todas las iglesias de todas partes han rechazado la innova­
ción de N ovato y han recuperado la paz unas con otras. Escribe así:

Γ' Δ'
π ρώ τος τ ώ ν τ ό τ ε Κυπριανός, τή ς πλεΤστα δή ούν α ύ τ φ περί τ ο ύ το υ
κ α τ ά Καρχηδόνα π αροικίας π οιμήν, ούδ* δ ιά γ ρ α μ μ ά τω ν δ Δ ιονύσιος δμιλήσας,
άλλω ς ή δ ιά λουτρού πρότερον τή ς π λ ά ­ τελευ τώ ν δ η λοϊ ώς άρα τ ο υ δ ιω γμ ο ύ λε-
νης άποκαθηραμένους προσίεσθαι δείν λω φηκότος α ί π α ντα χ ό σ ε έκκλησ ίαι τ ή ν
ή γ ε ΐτ ο . άλλ* δ γ ε Στέφανος μή δεΤν τ ι κ α τά Ν οουάτον άποστραφεΤσαι νεω τερο-
νεώτερον π α ρά τ ή ν κρατήσ ασ αν άρχήθεν π ο ιία ν, είρήνην πρός έαυτάς άνειλήφεσαν*
παράδοσιν έπ ικαινοτομεϊν οίόμενος, έπί γράφ ει δέ ώδε
τ ο ύ τω δ ιη γ α νά κτει.

11 Eusebio utiliza la forma helénica καρχηδώ ν cuando habla por propia cuenta; en cam­
bio, cuando traduce documentos latinos, transcribe la forma latina Carthago ( infra X 5,18;
6,1); cf. D . N e im a n , Carchédôn = «New City»: Journal o f Near Eastern Studies 25 (1966)
4 2 -4 7 -
12 E l prim ero en categoría y representación, no en tiempo; cf. infra 7,5.
13 La bibliografía más im portante sobre esta controversia bautismal está recosida por J.
P. Junglas en su artículo Ketzertaufe ( L T h K t.s 940s); cf. et. P. G r a t t a r o l a , fî problema
dei «lapsi» fr a Roma e Cartagine: Kivista di Storia della Chiesa in Italia 38 (1984) 1-16.
14 Λ pesar de este título, en el texto no aparece el número de cartas escritas por Dionisio.
15 Ya bien entrado el año 254, puesto que Esteban fue elegido el 12 de mayo de ese mismo
año (cf. supra 2 nota 8).
16 En el pasaje que va a citar no se menciona la persecución, sino la paz que le siguió;
quizás se mencionaba en los párrafos om itidos por Eusebio. D ebió de ser la de Galo, que
pretendía vengar en los cristianos las muchas calamidades que jalonaron su breve reinado;
cf. Chrowc. ad annum 253: H E L M , p.219.
5
[D e la paz tras la p e r s e c u c ió n ]

1 «Pero sabe ahora, hermano, que se han unido todas las ig le ­


sias que anteriormente se hallaban separadas 17, las de O riente y
las de más lejos todavía, y que todos los que las presiden en todas
partes tienen el mismo sentir, gozosos en extremo por esta paz
inesperada. D em etriano en A n tio q u ía 18, T eoctisto en Cesárea 19,
Mazabanes en E lia 20, M a rin o en T ir o (por m uerte de A le ja n ­
dro) 21, H eliodoro en Laodicea (fallecido T e lim id ro ) 22, Heleno en
Tarso 23 y todas las iglesias de C ilicia , así como F irm ilia n o 24 y
toda Capadocia. H e nombrado solamente a los obispos más sobre­
salientes, para no alargar m i carta n i hacer pesado m i discurso.
2 »Las dos Sirias enteras y A rabia— a las que en todo momento
habéis socorrido 25 y a las que ahora habéis escrito— , así como
Mesopotamia, el Ponto y B itin ia , y, por decirlo en una palabra,
todas, por todas partes, saltan de alegría y glorifican a D ios por esta
concordia y amor fraterno».
3 Esto dice D ionisio. En cuanto á Esteban, tras haber cum plí-

Ε' σ φ κα ί π ά σ αι α ί τή ς Κ ιλικίας έκκλησ ίαι,


Φιρμιλιανός κ α ί π ά σ α Καππαδοκία* τούς
1 «ϊσθι δέ νύν, άδελφέ, ό τ ι ή νω ντα ι γ ά ρ περιφανεστέρους μόνους τώ ν έπ ι­
π ά σ α ι α ί ττρότερον διεσχισμέναι κ α τ ά τε σκόπω ν ώνόμασα, Ινα μή τε μήκος τ ή έπ ι­
τή ν α να το λή ν έκκλησ ίαι κα ί έ τ ι προσω - σ το λή μ ή τε βάρος προσάψ ω τ φ λ ό γ ω .
τέρω , κα ί πάντες είσίν όμόφρονες οΐ π α ν- 2 »αί μέντοι Συρ ία ι ό λαι κα ί ή Α ρ α β ία ,
ταχοΟ προεστώτες, χαίροντες καθ’ υπερ­ οίς έπαρκεϊτε έκάστοτε καί οίς ν\/ν έττεσ-
βολήν έπ ί τ ή π α ρά προσδοκίαν εΙρήνη τείλ α τε, ή τ ε Μ εσ ο π ο ταμ ία Πόντος τ ε καί
γενομένη, Δ ημητριανός έν Α ν τ ιό χ ε ια , Βιθυνία κα ί συνελόντι είπεϊν ά γ α λ λ ιώ ν τα ι
θ εό κτισ το ς έν Καισαρείφ, Μ αζαβάνης έν πάντες π α ντα χ ο ΰ τ ή όμονοίςι καί φ ιλα -
Α Ιλίφ , Μαρίνος έν Τύρω κοιμηθέντος Α λ ε ­ δελφία, δοξάζοντες τό ν θεόν.»
ξάνδρου, “Ηλιόδωρος έν Λαοδικείφ άνα- 3 τ α υ τ α μέν ό Διονύσιος* Στέφανον
παυσαμένου Θηλυμίδρου, 'Ελενος έν Ταρ - δ’ έπί δυσίν άπ ο π λή σ α ντα τ ή ν λειτο υ ρ -

17 Con esta advertencia, que se aclara con el párrafo 4. D ionisio sale al paso de la ame­
naza de excomunión fulm inada por Esteban y peligrosa para la unidad de la Iglesia, lograda
hasta en sus más lejanos confines orientales (posiblemente Mesopotamia y Osroene).
18 C f. supra V I 4 6 , 4 .
19 C f. supra V I 4 6 , 3 .
20 C f. supra V I 39,3.
21 De M a rin o de T iro no se sabe más; el paréntesis: «por muerte de Alejandro* sigue
a este nombre seguramente por simple deslizamiento de los copistas; debería seguir a Maza-
banes; Schwartz cree, en cambio, que es interpolación anterior a Eusebio.
22 C f. supra V I 46,2, donde T e lim id ro aparece como obispo de Laodicea de Siria. Rufino
omite aquí toda referencia a él; según Schwartz, D ionisio mencionaba a Heliodoro, sin más.
23 C f. supra V I 46,3.
24 C f. ibid ., y especialmente infra 28,1.
25 D ionisio de Alejandría confirma las palabras de su tocayo de Corinto, que escribía al
papa Sotero sobre la generosidad de la iglesia de Roma para con las comunidades necesitadas
(cf. supra IV 23,10). San Ignacio de Antioquía (Roman, inscript.) resumía ya esta generosidad
llamando a la iglesia de Roma, con expresión poco menos que intraducibie: προκαθημένη
τή ς άγάπ ης.
do su m inisterio durante dos años, le sucede Sixto 26. Escribiendo
a éste su segunda carta sobre el bautismo, D io n isio expone conjun­
tamente la opinión y la sentencia de Esteban y de los demás obis­
pos. Acerca de Esteban dice lo siguiente:
4 «Había, pues, escrito él anteriormente acerca de Heleno y
tam bién de F irm ilia n o y de todos los de C ilicia, de Capadocia y,
evidentemente, de Galacia y de todos los pueblos lim ítrofes, que
en adelante no estaría en com unión con ellos, p or esta misma razón,
porque— decía— rebautizan a los herejes 27.
5 »Y considera la m agnitud del asunto, porque, en realidad,
se habían tomado decisiones sobre esto en los más grandes conci­
lios de obispos 28, según mis informes, de manera que a los que
provenían de las herejías se les hacía pasar previamente un catecu-
menado y luego se los lavaba y purificaba nuevamente de la sucie­
dad de su antigua e im pura levadura 29. Y yo le escribí preguntán­
dole sobre todos estos puntos».
6 Y después de otras cosas, dice:
«Y a nuestros amados copresbíteros D io n isio y Filem ón 30, que
primeram ente pensaban como Esteban y me escriben sobre los m is­
mos asuntos, les he escrito brevemente prim ero y ahora con m u ­
cha más amplitud».

γ ία ν έτεσιν, Ξύστος δ ιαδ έχεται, τ ο ύ τω τος. όντω ς γ ά ρ δ ό γ μ α τα περί το ύ το υ


δευτέραν 6 Διονύσιος περί β α π τίσ μ α το ς γέγονεν έν τα ϊς μ εγίσ τα ις τώ ν έπισκόπω ν
χαράξας έπ ισ τολήν, όμοΟ τ ή ν Στεφάνου συνόδοις, ώς πυνθάνομαι, ώ στε τούς προσ-
κα ί τ ώ ν λο ιπ ώ ν έπισκόπων γν ώ μ η ν τε ιόντα ς άπ ό αΙρέσεων π ρ οκα τηχηθέντας
κ α ί κρίσιν δηλοΤ, περί τ ο υ Στεφάνου λέ­ εΤτα άπολούεσθαι κ α ί άνακαθαίρεσθαι τό ν
γω ν τα υ τα τή ς π α λαιάς κ α ί άκαθάρτου ζύμης βύπον.
4 «έπεστάλκει μέν ούν πρότερον και κ α ί περί το ύ τω ν α ύ το ύ π ά ν τω ν δεόμενος
περί Έ λένον κα ί περί Φ ιρμιλιανού κα ί έπέστειλα.»
π ά ν τω ν τώ ν τε άπ ό Κ ιλικίας κα ί Κ απ π α­ 6 καί μεθ* έτερά φησιν
δοκίας κ α ί δήλον δ τ ι Γ α λα τία ς καί π ά ν­ «καί το ίς ά γ α π η το ΐς δέ ήμώ ν καί
τω ν τ ώ ν έξης δμορούντω ν έθνών, ώς ούδέ συμπρεσβυτέροις Δ ιονυαίω κα ί Φ ιλήμονι,
έκείνοις κοινω νήσων δ ιά τ ή ν α ύ τή ν τ ο ύ ­ συμψήφοις πρότερον Στεφάνω γενομένοις
τ η ν α Ιτία ν , έπειδή τούς αίρετικούς, φησίν, καί περί τώ ν α ύ τώ ν μοι γράφ ουσιν,
ά ν α β α π τίζουσ ιν. π ρότερον μέν ό λ ίγ α , κ α ί νύν δέ δ ιά
5 κ α ί σκόπει τ ό μέγεθος το ΰ π ρ ά γμα ­ πλειόνω ν έπέστειλα».

26 En realidad, el pontificado de Esteban duró más de tres años: hasta el 2 de agosto


de 257; Sixto I I le sucedió a finales del mismo agosto o comienzos de septiembre, y ejerció
su cargo hasta el 6 de agosto del siguiente año, 258. Eusebio ( Chronic. ad annum 256: H E L M ,
p.220) le asigna ¡ocho años de pontificado!
27 C f. supra § i . D ionisio parece referirse a una amenaza de excomunión de esas iglesias
por parte de Esteban; para Firm ilia no de Cesárea, la excomunión es un hecho; c f. Sa n C i ­
p r ia n o , Epist. 75 .6 -25 .
28 Quizás los indicados infra 7,5.
29 C f. i Cor 5,7; 6,11.
30 Presbíteros los dos de la iglesia de Roma, D ionisio será elegido obispo y sucederá a
Sixto; cf. infra 7,1.6.
6

[D e la h e r e j ía de Sa b e l io ]

Y esto es lo que hay sobre la cuestión mencionada.


Pero cuando en la misma carta, hablando tam bién de los here­
jes sabelianos 31, señala que en su tiem po iban prevaleciendo, dice
lo siguiente:
«Porque acerca de la doctrina surgida ahora en Tolem aida de
Pentápolis 32, doctrina im pía y que contiene muchas blasfemias
sobre el D io s todopoderoso, Padre de nuestro Señor Jesucristo, y
tam bién mucha incredulidad por lo que se refiere a su H ijo unigé­
nito, el prim ogénito de toda creación 33, el Verbo hecho hombre,
así como tam bién falta de sensibilidad para el E sp íritu Santo, como
quiera que de todas partes me llegaban manifiestos y hermanos con
intención de discutirlo, escribí algunas cosas conforme a m is posi­
bles y con ayuda de Dios, explicándolas de una manera bastante
didáctica, y de ellas te envío las copias».

ζ' πατρός τ ο υ κυρίου ήμώ ν ΊησοΟ Χ ρ ίσ το υ ,


ά π ισ τία ν τ ε π ο λλή ν έχοντος περί το υ
ά λ λά τ α υ τ α μέν περί τ ο υ δηλουμένου μονογενούς παιδός α ύτο υ, τ ο υ π ρ ω το ­
ζη τή μ α το ς· τό κο υ πάσης κτίσεω ς, τ ο υ ένανθρωπή-
σημαίνω ν δέ έν τ α ύ τ ω κα ί περί τώ ν σαντος λό γο υ , άναισθησίαν δέ το υ α γ ίο υ
κ α τά Σαβέλλιον α ίρετικώ ν ώς κατ* α ύτό ν πνεύματος, έλθόντω ν έκατέρωθεν πρός
έπ ιπ ολαζόντω ν, τ α υ τ ά φησιν έμέ καί π ρ ο γραμ μάτω ν κα ί τώ ν διαλεξο-
«περί γ ά ρ τ ο υ νυν κινηθέντος έν τ ή μένων άδελφών, έπ έστειλά τ ιν α , ώς έδυ-
Π το λεμ α ίδ ι τ ή ς Π ενταπόλεως δ όγματος, νήθην, π αρασχόντος τ ο ύ θεου, διδασκα-
όντος άσεβούς κ α ί β λασφ ημίαν π ο λλή ν λικώ τερον υφηγούμενος, ών τ ά α ν τίγ ρ α φ α
περιέχοντος περί το υ παντοκράτορος θεου έπεμψά σοι».

31 D ionisio escribió especialmente contra Sabelio (cf. infra z6,i); no se puede asegurar
que lo haya conocido ni siquiera que vivía todavía en su tiempo. De Sabelio apenas sabemos
más que enseñaba en Roma en tiempos de Zeferino y de Calixto; cf. H ip ó l it o , Refut. o,n;
M . D e c k e r , Die Monarchianer. Frühchristliche Theologie im Spannungsfeld zwischen Rom
und Kleinasien. Diss. (H am burgo 19895); F. C a r c io n e , Le eresie. T rin ità e Incarnazione
nella chiesa antica (Ediz. Paoline 199z).
32 La Pentápolis líbica; por lo tanto, dependiente de D ionisio.
33 C f. Col 1,15.
7
[D el a b o m in a b l e error de lo s h er ejes, de la v is ió n que D io s

e n v ió a D io n is io y de la r eg la e c l e s iá s t ic a que éste h a b ía

r e c ib id o ]

1 Y en la tercera de las cartas sobre el bautismo— la que el


mismo D io nisio escribe a Filem ón, presbítero de Roma 34— , se
expone lo siguiente:
«Yo tam bién he leído las obras y las tradiciones de los herejes,
y por breve tiem po he manchado m i alma con sus infames pensa­
mientos, pero de ello he sacado esta ventaja: poder refutarlos por
m í mismo y abominar de ellos con mucha más fuerza.
2 »En realidad, un hermano, uno de los presbíteros, me iba
separando y me metía miedo, porque me dejaba envolver en el
fango de la maldad de aquéllos; y es que, efectivamente, yo estaba
m ancillando m i propia alma y él, como he comprobado, decía
verdad.
3 »Una visión enviada por D ios vino a darme fuerzas y una
voz se d irig ió a m í y me ordenó diciendo expresamente: ‘Lee todo
lo que caiga en tus manos 35, pues te bastas para enmendar y probar
cada cosa, y esto lo tienes desde el p rin c ip io y fue causa de tu fe' 36.
Y o acepté la visión, que se avenía bien con la sentencia apostólica
que dice a los más robustos: Sed cambistas experimentados» 37.

Ζ' συμφύρεσθαι τ φ τή ς πονηρίας α ύ τώ ν


βορβόρω, λυμανεϊσθαι γ ά ρ τ ή ν ψ υχήν
1 καί εν τ ή τ ρ ίτ η δέ τ ώ ν περί β α π τίσ - τ ή ν ΙμαυτοΟ, κ α ί άληθή γ ε λέγοντος, ώς
ματος, ήν Φ ιλήμονι τ φ κ α τ ά “Ρώμην ήσθόμην*
πρεσβυτέρα) ό αύτός γράφ ει Διονύσιος, 3 » δ ρ α μ α Θ εό π εμ π το ν π ρ ο σ ελ θ ό ν
τ α υ τ α π α ρ α τίθ ετα ι έπέρρωσέν με, κα ί λόγος πρός με γ ενό -
« έγώ δέ καί το ϊς σ υ ντά γμ α σ ιν καί τ α ίς μενος προσέταξεν, διαρρήδην λέγω ν· <πά-
παραδόσεσιν τ ώ ν α ίρ ετικώ ν ένέτυχον, σ ιν έντύ γχ α νε οίς &ν είς χεΐρας λάβοις·
χραίνω ν μέν μου πρός ό λ ίγ ο ν τ ή ν ψ υχήν διευθύνειν γ ά ρ ίκ α σ τ α κ α ί δ οκιμάζειν
τα ϊς παμμιάροις α ύτώ ν ένθυμήσεσιν, δνη- Ικανός εί, κα ί σοι γέγο νεν τ ο ύ τ ο έξ
σ ιν δ’ ούν άπ* α ύ τώ ν τ ο ύ τη ν λαμβάνω ν, αρχής κα ί τή ς π ίστεω ς α ϊτιο ν > . άπεδε-
τ ό έξελέγχειν αύτούς παρ* έμ α υ τφ και ξάμην τ ό όραμα, ώς ά π οσ το λική φω νή
π ο λύ πλέον βδελύττεσ θαι. συντρέχον τ ή λεγούση πρός τούς δυνα-
2 »καΙ δή τίνο ς άδελφού τώ ν πρεσβυ­ τω τέρους γίνεσθε δόκιμοι τρ α π εζϊτα ι» .
τέρω ν με ά π είρ γοντος κα ί δεδιττομένου

34 C f. supra 5,6.
35 Es inevitable la referencia a la visión de Pedro en Jope, A ct 10,10-15; cf. tam bién
i Tes 5.21.
36 Esta expresión parece una afirmación velada de que Dionisio procedía del paganismo
ilustrado o de alguna secta herética.
37 Eusebio debió de respirar satisfecho al terminar de transcribir esta justificación de
Dionisio, que le ahorraba la propia, pues pocos como él eran tan proclives a leer y citar las
obras de los herejes y de los paganos. La últim a frase, bastante citada por los escritores ecle­
siásticos, se atribuye a Cristo; cf. R e s c h , log. 43 Ρ · ΐ ι 6.
4 Luego, tras decir algunas cosas acerca de todas las herejías,
añade:
«Yo recibí esta regla y este modelo de nuestro bienaventurado
papa 38 Heraclas. Efectivamente, a los que provenían de las here­
jías, aunque se habían separado de la Iglesia— y con mayor razón
a los que no se habían separado, pero que, siendo miembros de la
congregación sólo en apariencia, en realidad se les achacaba estar
en relación con alguno de los maestros herejes— , los expulsaba de
la Iglesia y no los admitía, aunque se lo pidieran, hasta que hubie­
sen expuesto públicamente todo cuanto habían escuchado entre los
adversarios; entonces los adm itía a la asamblea, sin e xigir para ellos
un nuevo bautismo, puesto que ya habían recibido anteriorm ente
de él el santo lavado» 39.
5 Y de nuevo, tras haber discutido largamente el problema,
añade lo que sigue:
«He aprendido tam bién esto40: que no solamente los africanos
han in troducido ahora esta costum bre41, sino que esto mismo se
decidió mucho antes, en tiempos de los obispos que nos han p re ­
cedido en las iglesias más pobladas y en los concilios de los herm a­
nos, en Iconio, en Sínade y en muchas partes42. N o me atrevo a
subvertir sus decisiones y hacerles entrar en liza y rivalidad, porque

4 ε ίτ ά τ ιν α περί πασώ ν είπ ώ ν τώ ν 5 π ά λ ιν δέ έπ ί π ολύ γυμνάσας τ ό


αίρέσεων, έπιφέρει λέγω ν π ρ όβλημα, τ α ύ τ* έπ ιλέγει
« τούτο ν έγώ τό ν κανόνα και τό ν τύ π ο ν «μεμάθηκα κ α ι τ ο ύ το ό τ ι μή νύν ο ί έν
π α ρά τ ο υ μακαρίου π ά π α ήμώ ν Ή ρ α κ λ ά Αφρική μόνον τ ο ύ το π α ρ εισ ή γα γο ν, άλλά
παρέλαβον. τούς γ ά ρ π ροσιόντας άπό κα ί πρό π ολλου κ α τά τούς πρό ήμώ ν
τώ ν αίρέσεων, κ α ίτο ι τή ς έκκλησίας άπ ο- επισκόπους έν τ α ΐς π ολυανθρω π οτάταις
σ τά ντα ς, μάλλον δέ ούδέ άπ οσ τά ντας, έκκλησίαις καί τα ΐς συνόδοις τώ ν άδελ­
ά λ λ ά σννάγεσθαι μέν δοκουντας, κοττα- φών, έν Ίκ ο ν ίω κα ί Συνάδοις κ α ί π α ρά
μηνυθέντας δέ ώς π ροσφ οιτώ ντάς τ ιν ι τώ ν πολλοϊς, τ ο ύ το έδοξεν* ώ ν τά ς βουλάς
έτεροδιδασκαλούντω ν, άπελάσας τή ς έκ­ άνατρέπ ω ν είς έριν αύτούς κα ί φ ιλονει-
κλησίας, δεομένους ού π ροσήκα το, έως κίαν έμβαλεϊν ο ύχ υπομένω, ού γ ά ρ με­
δημοσία μ ά ντα δσα άκηκόασιν π α ρά το ΐς τακινήσεις, φησίν, ό ρια τ ο υ π λη σ ίο ν σου,
ά ντιδιατιθεμένο ις έξέφρασαν, κα ί τ ό τ ε σνν- & έθεντο οί πατέρες σου».
ή γ α γ ε ν αύτούς, ού δεηθείς έπ* α ύ τώ ν
έτέρου βαπ τίσματος* τ ο υ γ ά ρ ά γ ίο υ
πρότερον παρ* α ύ το υ τετυχήκεσαν».

38 Este títu lo se da aquí por prim era vez al obispo de Alejandría; por el mismo tiem po se
lo daban también a San Cipriano los presbíteros de Roma (cf. San C ip r ia n o , Epist. 30);
en cambio, el obispo de Roma todavía tardará algún tiempo en recibirlo; cf. P. de L a b r i o ll e ,
Une esquisse de l'histoire du mot «papa»: B ulle tin d'ancienne littérature et d'archéol. chré­
tiennes I (1911) 2 I 5; 220.
39 C f. infra 8 (τ ό λουτρόν... τ ό ά γ ιο ν ). Se trata, pues, de los que antes de caer en la he­
rejía habían sido bautizados en la Iglesia católica. Los que habían recibido bautismo he­
rético habían de ser rebautizados al convertirse al catolicismo.
40 D ionisio ha realizado sus investigaciones; cf. supra 5,5.
41 C f. Sa n C ip r ia n o , Epist. 74,12.
42 E l concilio de Slnade, que sólo se menciona aquí, pudo haberse celebrado por el mismo
tiempo que el de Iconio. L a fecha más probable de éste es el 230, ya que F irm ilia no de Ce­
sárea, que asistió a él como obispo— y no pudo serlo antes de 230—habla del mismo el año 256,
en carta a San Cipriano, como ocurrido «ya hace tiempo» (S a n C i p r i a n o , Epist. 75,7.19).
no cambiarás de sitio, se dice, las lindes de tu vecino que tus padres
pusieron»43.
6 La cuarta de sus cartas sobre el bautismo se la escribió a
D io n isio de Roma, honrado entonces con el presbiterado, pero que
no mucho después recibió tam bién el episcopado de aquella ig le ­
sia. Por dicha carta se puede conocer cómo tam bién éste era un
hom bre ilustrado y admirable, según lo atestigua D io n isio de A le ­
jandría, quien, después de otras cosas, le escribe haciendo mención
del asunto de N ovato en los térm inos siguientes:

[D e la h e t e r o d o x ia de N o vato]

«Porque a N ovaciano44 lo odiamos con razón, pues desgarró la


Iglesia, arrastró a algunos hermanos a la im piedad y a la blasfemia,
deslizó, además, una enseñanza sacrilega sobre D io s 45, calum nió a
nuestro bondadosísimo Señor Jesucristo acusándole de ser despia­
dado 46 y, por añadidura de todo lo dicho, anulaba el santo bautis­
mo 47, subvertía la fe y la confesión 48 que le preceden, y expulsaba
p or completo de los mismos al E sp íritu Santo, aun cuando había
alguna esperanza de que permaneciese o incluso de que volviese
a ellos».

6 Ή τ ε τ ά ρ τ η αύ το ύ τ ώ ν περί β α π - νόμεθα, δ ια κό ψ α ντι τ ή ν εκκλησίαν καί


τίσ μ α το ς έπι σ το λώ ν πρός τό ν κ α τ ά “Ρώ­ τινα ς τώ ν αδελφών είς άσεβείας καί
μην έγράφη Δ ιονύσιον, τ ό τ ε μέν πρεσ- βλασφημίας έλκύσαντι και περί το υ θεού
βείου ήξιω μένον, ούκ- είς μακρόν δέ καί δ ιδα σκαλία ν ά νο σ ιω τά τη ν έπεισκυκλή-
τ ή ν έπ ισκοπ ήν τ ώ ν έκεϊσε π αρειληφότα* σ α ν τι καί τό ν χ ρ η σ τό τα το ν κύριον ήμώ ν
έξ γ ν ώ ν α ι π ά ρεσ τιν όπως κα ί αύτός Ίη σ ο ύ ν Χ ρ ισ τό ν ώς άνηλεή συκοφαντουν-
ούτος λό γιό ς τ ε κ α ί θαυμάσιος προς το υ τ ι, έπί π ά σ ι δέ το ύ το ις τ ό λο υτρό ν άθε-
κατ* Α λ εξά ν δ ρ εια ν Δ ιονυσ ίου μεμαρτύ- τοΟ ντι τ ό ά γ ιο ν καί τ ή ν τ ε πρό α ύ το ΰ
ρ η τα ι. γρά φ ει δέ α ύ τώ μεθ’ έτερα τώ ν π ίσ τ ιν κα ί όμο λο γίαν ά να τρ έπ ο ν τι τ ό τε
κ α τά Ν οο υάτο ν μνημονεύων έν το ύ το ις πνεύμα τ ό ά γ ιο ν έξ αύτώ ν, εί καί τις
ήν ελπίς το υ π αραμεϊναι ή κα ί έπανελθεϊν
Η' πρός αύτούς, π αντελώ ς φυγαδεύοντι».
« Ν ο ο υ α τια νώ μέν γ ά ρ εύλόγω ς άπ εχθα-

43 D t 19,14.
44 Solamente T r; aunque algo desfigurado, ER dan «Novato».
45 E l extremo e inflexible rigor de Dios para con los pecadores.
46 Despiadado, por negar el perdón a los caídos.
47 Según la doctrina rigorista de Novaciano y su práctica bautismal (cf. S a n C ip r i a n o ,
Epist. 73,2), en el pecador el bautismo quedaba arrumbado como algo in ú til, pues de hecho
perdía todo su valor y eficacia, permanente y transitoria; de ahí la expresión de D ionisio.
C f. H . J. V o g t , Ά θ ετέω im B rie f des Dionys von Alexandrien über Novatianus ( Euseb. h. e. 7 ,8 ) :
Studia Patrística 10: T (J 107 (Berlin 1970) 195-199. N o es más halagüeño el retrato que del
mismo Novaciano ha dejado San C ipriano (Epist. 60,3): «desertor ecclesiae, misericordiae
hostis, interfector paenitentiae, doctor superbiae, veritatis corruptor, perditor caritatis*.
48 Profesión de fe.
9
[ D e l im p ío b a u t is m o de lo s h er ejes ]

1 Tam bién su quinta carta la escribió al obispo de Roma Sixto.


E n ella, después de decir muchas cosas contra los herejes, expone
en los térm inos siguientes algo ocurrido en su tiem po:
«Porque, de hecho, hermano, tam bién yo necesito consejo y
pid o tu parec^* para un asunto im portante que se me ha presentado
y temo equivocarme:
2 ^Efectivamente, uno de los hermanos adm itidos a la com u­
nión, fiel antiguo, según creíamos, formaba parte de la asamblea ya
antes de m i ordenación— y antes de instalarse el bienaventurado
Heraclas 49— , hallándose ju n to a los recién bautizados, y habiendo
escuchado las preguntas y las respuestas50, se acercó a m í llorando
y lamentándose. Cayó a m is pies, y confesaba y juraba que el bau­
tism o con que había sido bautizado entre los herejes no era éste ni
tenía en absoluto nada en común con él, puesto que aquél estaba
lleno de im piedad y blasfemias.
3 »Y decía que ahora tenía el alma enteramente traspasada por
el dolor y que no se atrevía siquiera a levantar los ojos hacia D ios,
habiendo tenido comienzo en aquellas palabras y prácticas sacríle-

Θ' σεων καί τώ ν άποκρίσεω ν Ιπακούσας,


προσήλθέν μοι κλαίω ν καί καταΟρηνών
1 Κ αί ή π έμ π τη δέ α ύ τω πρός τό ν έαυτόν καί π ίππων πρό τώ ν ποδώ ν
“Ρω μαίων έπίσκοπον Ξ ύστον γ έγ ρ α π το · μου, έξομολογούμενος μέν καί έξομνύμε-
έν ή π ο λ λά κ α τά τώ ν α ίρ ετικώ ν είπώ ν, νος τ ό β ά π τισ μ α , δ π α ρά το ΐς αίρετικοϊς
το ιο ύ τό ν τ ι γεγονός κατ* α ύ τό ν έκτίθε- β εβ ά π τισ το , μή τ ο ύ το είναι μηδέ δλως
τ α ι, λέγω ν έχειν τ ιν ά πρός τ ο ύ το κοινω νίαν, άσε-
«καί γ ά ρ όντως, άδελφέ, κα ί συμβου­ βείας γ ά ρ έκεΐνο καί βλασφ ημιώ ν π επ λη -
λής δέομαι κα ί γνώ μη ν α Ιτ ώ π α ρ ά σου, ρώσθαι,
το ιο ύ το υ τινό ς μοι προσελθόντος π ρ ά γ ­ 3 »λέγων δέ πάνυ τ ι τ ή ν ψ υχήν νύν
ματος, δεδιώς μή άρα σφάλλομαι. κατανενύχθαι καί μηδέ π αρρησ ίαν έχειν
2 »τώ ν γ ά ρ συναγόμενω ν άδελφών έπάραι τούς όφθαλμούς πρός τ ό ν θεόν
π ισ τό ς νομιζόμενος άρχαΐος καί πρό τή ς άπό τώ ν άνοσίω ν εκείνων β ημ άτω ν καί
έμής χειρ οτονίας, ο ΐμ α ι δέ κ α ι τ ή ς τ ο υ π ρ α γ μ ά τω ν όρμώμενος, κα ί δ ιά τ ο ύ το
μακαρίου Ή ρ α κ λ ά καταστάσεω ς, τή ς συν­ δεόμενος τή ς είλικ ρ ινεσ τά τη ς τ α ύ τη ς κα-
α γ ω γ ή ς μετασχώ ν, το ΐς ύπ όγυον β απ - Θάρσεως καί παραδοχής κα ί χά ρ ιτος
τιζομένοις π α ρ α τυ χ ώ ν καί τώ ν έπ ερω τή- τυχεΐν*

49 El anciano en cuestión no provenía, pues, del novacianismo, sino que había sido bau­
tizado en alguna secta herética bastante anterior, incluso anterior a la consagración de Hera-
clas (232-233); cf. supra V I 26.
50 Según el texto, el anciano había asistido al interrogatorio y confesión previos al bautismo
fcf. supra 8), pero el bautismo acababa de realizarse. Como el bautismo en Alejandría tenía
lugar en Pascua y en Pentecostés, la carta tiene que datar de poco después de estas fiestas
del año 258, ya que bajo Sixto II sólo hubo una pascua, la de ese año.
gas, y por esto pedía poder obtener esta purificación, esta acogida,
esta gracia p u rís im a 51.
4 »Esto precisamente es lo que yo no osé hacer, y le dije que
le bastaba para esto la com unión en que estaba adm itido desde ha­
cía tan largo tiem po. Yo, efectivamente, no podría atreverme a
reconstruir desde los comienzos 52 a uno que ha escuchado la E u ­
caristía, ha respondido con los otros el Amén 53, ha estado ante la
mesa de pie, ha tendido sus manos para re c ib ir el sagrado alim en­
to, lo ha recibido y durante bastante tiem po ha participado en el
cuerpo y en la sangre de nuestro Señor. Y le exhortaba a tener á n i­
mo y a acercarse a participar de las cosas santas cpn fe segura y
buena esperanza.
5 »Pero él no cesa de llo ra r y tiem bla de acercarse a la mesa,
y apenas si, tras muchos ruegos, sufre el acompañarnos de pie en
las oraciones»54.
6 Además de las cartas antedichas, se conserva tam bién de
él otra- sobre el bautismo, que él y la com unidad que gobernaba
d irigen a Sixto y a la iglesia de Roma. En ella expone la doctrina
acerca del problema planteado, por medio de una p ro lija demos­
tración. Y tam bién se conserva de él, después de éstas, otra d irig id a
a D io n isio de Roma, la que trata sobre L u c ia n o 55. Esto es lo que
hay sobre ellos.

4 »όπερ έγώ μέν ούκ έτό λμη σ α π ο ιή ­ κέν τ ε τ ή τραπ έζη προσιέναι κ α ί μόλις
σου, φήσας αύτάρ κη τ ή ν πολυχρόνιον παρακαλούμενος συνεστάναι τα ϊς προσ-
α ύ τ φ κοινω νίαν είς τ ο ύ τ ο γεγονέναι. ευχαΐς ανέχεται».
ευχαρισ τίας γ ά ρ έπ ακούσ αντα καί συνε- 6 έπ ί τα ίς προειρημέναις φέρεται τις
πιφθεγξάμενον τ ό άμήν κα ί τραπ έζη καί άλλη τ ο ΰ α ύ το ΰ περί β α π τίσ μ α το ς
π α ρ α σ τά ν τα κ α ί χεΐρας είς ύποδοχήν επ ισ το λή , έξ α ύ το ΰ κ α ί ής ή γ ε ϊτ ο π α ρ­
τή ς ά γ ια ς τροφής π ρ ο τείν α ν τα καί τ α ύ - οικίας Ξ ύ σ τφ κα ί τ ή κ α τά “Ρώμην
τ η ν καταδεξάμενον κ α ί τ ο υ σώ ματος καί έκκλησίς* προσπεφωνημένη, έν ή δ ιά μα-
τοΟ α ίμα το ς το ΰ κυρίου ήμώ ν μετα σ χό ντα κράς άποδείξεως τό ν περί το ΰ ύπ οκει-
ίκ α ν φ χ ρ ό νφ , ούκ άν έξ ύπαρχής άνασκευ- μένου ζ η τή μ α το ς π α ρατείνει λό γον, κ α ί
άζειν έ τι το λ μ ή σ α ιμ ι· θαρσεΐν δέ έκέλευον ά λλη 8έ τ ις α ύτο ΰ μετά τα ύ τα ς φέρεται
κ α ί μετά βεβαίου π ίστεω ς κα ί άγαθής πρός τό ν κ α τά “Ρώμην Δ ιονύσιον, ή περί
έλπίδος τ ή μετοχή τώ ν ά γ ίω ν προσιέναι. Λουκιανού, καί περί μέν το ύ τω ν τ ο -
5 »ό δέ οΰτε πενθών π α ύ ετα ι πέφρι- σαΟτα·

51 El pobre anciano, en su entusiasmo, no sabe cómo expresar su único deseo, el bautismo


católico, y lo llama purificación, acogida y gracia.
52 Esto es, a rebautizar. Dionisio parece estar convencido de la validez del bautismo de
aquel hombre.
33 Cf. S a n J u s t i n o , A p o l. I 65,3-4·
54 Esto es, entre los penitentes llamados συνεστάμενοι o «consistentes», que formaban el
grupo más alto; aunque se les excluía de la comunión eucarística, participaban de la oración
común antes de la anáfora; cf. supra V I 42,5·
55 No han dado resultados positivos los intentos de identificar a este personaje. El nombre
de Luciano era demasiado común entonces.
10
[D e V a le r ia n o y su p e r s e c u c ió n ]

1 Galo y su equipo, después de haber retenido el mando casi


dos años, fueron derrocados, y les sucedieron en el gobierno Vale­
riano y su h ijo Galieno 56.
2 O tra vez, pues, nos es dado conocer lo que de él cuenta D io ­
nisio p or la carta d irig id a a H erm am ón 57, en la cual lleva su narra­
ción de la siguiente manera:
«Y tam bién a Juan le fue revelado igualmente: Y se le dio, dice,
una boca que profiere grandezas y blasfemias, y le fueron dados poder
y cuarenta y dos meses 58.
3 »Pero ambas cosas59 son de adm irar en Valeriano, y sobre
todo se ha de considerar cómo era al p rin c ip io , qué favorable y
benevolente para con los hombres de D ios, porque, antes de él,
ningún o tro emperador, n i siquiera los que se dice que abiertamente
fueron cristianos 60, tuvo una disposición tan favorable y acogedo-
Γ <σ τό μα λαλούν μεγά λα κα ί βλασφημίαν,
καί έδόθη α ύ τ φ εξουσία κα ι μήνες τεσσ α­
1 0! γ ε μήν άμφί τό ν Γάλλον ούδ* ράκοντα δύο>.
όλοις έτεσιν δύο τ ή ν άρ χήν έπ ικατασ χό ν- 3 »άμφότερα δέ έσ τιν έπί Ο ύα λερια-
τε5, εκποδών μεθ ίσ τα ντα ι, Ούαλεριανός νού θαυμάσαι καί το ύ τω ν μ ά λ ισ τα τ ά
δ* άμα π α ιδ ί Γ α λ λ ιή ν φ δια δ έχετα ι τ ή ν πρό α ύ το υ ώς ούτω ς έσχεν, συννοεϊν
ηγεμονίαν. ώς μέν ήπιος κα ί φιλόφρων ήν πρός το ύ ς
2 αύθις δή ούν ό Διονύσιος ο ία καί ανθρώπους το ύ θεού* ούδέ γ ά ρ άλλος τ ις
περί τ ο ύ το υ διέξεισιν, έκ τή ς πρός Έ ρ - ο ύτω τ ώ ν πρό α ύ το ύ βασιλέω ν εύμενώς
μάμμω να έπ ιστολής μαθείν έσ τιν, έν ή καί δεξιώς πρός αύτούς διετέθη, ούδ’ οί
το ύ το ν Ισ τορεί τό ν τρό π ο ν λεχθέντες αναφανδόν Χ ρ ισ τια ν ο ί γ ε γ ο ­
«καί τ φ Ιω ά ν ν η δέ όμοίως απ οκαλύπ ­ νέναι, ώς εκείνος ο ίκ ε ιό τα τα έν ά ρ χ ή κα ί
τ ε τ α ι· <καί έδόθη γ ά ρ α ύ τφ > , φησίν, π ρ ο σ φ ιλέσ τατα φανερός ήν α υ το ύ ς άπ ο-

56 E u sebio , Chronic, ad annum 254: H E L M , p.219. En la derrota sucumbió también cl


h ijo y coaugusto Volusiano. La fecha no está clara: debió de ser entre mayo y jun io de 253.
E l vencedor, M . E m ilio Em iliano, caía también asesinado unos meses más tarde a manos de
sus soldados. Proclamado emperador casi al mismo tiem po por las legiones danubianas,
Publio L ic in io Valeriano quedó dueño de la situación desde septiembre de 253 y, una vez
aceptado por el senado, asoció en el mando imperial a su h ijo Publio L ic in io Egnacio Galieno,
y juntos im peraron desde antes del 22 de octubre; cf. L . H o m o , o.e., p.348; Chronic, ad annum
255: H E L M , p.220; P. K e r k s z te s , T wo edicts o f the Emperor Valerian: VigC h 19 (1975)
81-95: medidas destinadas a sofocar al cristianismo, sin violencias, de ser posible.
57 Ya hemos dicho, supra 1 nota 5, que esta carta data del 262. Pertenece al grupo de las
llamadas «festales* (cf. infra 20).
58 A p 1 3 ,5 .
59 N o sabemos cuáles, debido sin duda a un mal corte del párrafo citado respecto de lo
om itido: una debe de ser el contenido de la cita del Apocalipsis; la otra quedaría en lo supri­
mido. Sin este contexto previo, el texto resulta m uy oscuro.
60 Se trata de una exageración; como ya hemos ido viendo, de lo más que se puede hablar
es de emperadores cristianófilos, como Severo Alejandro (cf. supra V I 28) y Felipe el Arabe
(cf. supra V I 34). Sobre el tema de todo el capítulo, véase P. J. H e a l y , The Valerian Perse­
cution. A study o f the relations between Church and State in third Century A . D. (Londres 1905);
P . P a s c h in i, La persecuzione di Valeriano (nel X V I I Centenario) : Studi Romani 6 (1958)
1 3 0 -1 3 7 .
ra. A l comienzo los recibía con una fam iliaridad y una amistad m a­
nifiestas, y toda su casa estaba llena de hombres piadosos y era una
iglesia d e .D io s 61.
4 »Pero el maestro y jefe supremo de los magos de Egipto 62
logró persuadirle a que se desembarazase de ellos, y le ordenaba
matar y perseguir a los puros y santos varones, porque eran contra­
rios y obstáculo de sus infames y abominables encantamientos
(pues son, efectivamente, y eran capaces, con su presencia y con
su vista, e incluso únicamente con su respiración y el sonido de
su voz, de destruir las asechanzas de los pestíferos demonios) 63,
y le sugería realizar iniciaciones impuras 64, sortilegios abominables
y ritos de mal auspicio, así como degollar a míseros niños, inm olar
a hijos de padres infortunados, a b rir entrañas de recién nacidos y
cortar y despedazar las criaturas de D ios, como si por todo esto
hubieran de ser felices».
5 Y a esto añade lo siguiente:
«En consecuencia, M acriano les ofreció 65 buenos sacrificios de
acción de gracias p or el im perio que esperaba. E l, que en un p rin ­
cipio había estado al frente de las cuentas universales 66 del empe-

δεχόμενος, κα ί ττάς τ ε ό οίκος αύτοΰ γανείας έξα γίσ το υς κ α ί Ιερουργίας άκαλ-


θεοσεβών π επ λήρω το καί ήν έκκλησία λιερήτους έπ ιτελεΐν υποτιθέμενος, π α ΐ-
θεου* δας άθλίους ά π οσ φ ά ττειν κ α ί τέκνα δ υ σ τή ­
4 »άποσκευάσασΘαι δέ παρέττεισεν αύ­ νων π α τέρ ω ν καταθύειν κ α ι σ π λ ά γ χ ν α
τό ν ό διδάσκαλος κ α ι τ ώ ν ά π ’ Α ίγ υ π το υ νεογενή διαιρ εΐν κ α ί τ ά τ ο υ θεου διακόπ -
μ ά γ ω ν άρ χισ ννά γω γο ς, τούς μέν καθα­ τειν κ α ί καταχορδεύειν π λά σ μ α τα , ώς έκ
ρούς κ α ί οσίους άνδρας κτείννυσθαι καί το ύ τω ν εύδαιμονήσοντας».
διώ κεσθαι κελεύων ώς ά ντιπ ά λο υς κα ί 5 κ α ί το ύ το ις γ ε επιφέρει λέγω ν
κω λυτά ς τώ ν π αμμιάρω ν καί βδελυκτώ ν «καλά γοΟν αύ το ϊς Μακρυανός τή ς
έπ αοιδώ ν ύττάρχοντας (κ α ί γ ά ρ είσ ίν κα ί έλπιζομένης βασιλείας προσήνεγκεν χ α -
ήσαν Ικανοί, παρόντες κα ί όρώμενοι καί ρ ιστήρια* δς πρότερον μέν έπί τ ώ ν
μόνον έμπνέοντες κ α ί φ θεγγόμενοι διασκε- καθόλου λό γω ν λεγόμενος είναι βασιλέως,
δάσαι τά ς τ ώ ν ά λ ιτη ρ ίω ν δαιμόνω ν έτπ- ούδέν εύλογον ούδέ καθολικόν έφρόνησεν,
βονλάς), τελετάς δέ άνάγνους καί μ α γ ­ άλλ* ύποπ έπτω κεν άρςί: π ρ ο φ η τική τ ή

61 Es la época que va de 253 a 257; cf. H . G r é g o i r e , Les persécutions dans l ’empire romain
(Bruselas 1 9 5 1 ) P 45 - 52 .
62 Se trata de Macriano, al que nombrará en el párrafo 5. L a frase en sí, más que un cargo
oficial o sacerdotal, viene a significar el gran influ jo de Macriano en Egipto y el favor que
dispensaba a los magos. Schwartz piensa que D ionisio no pudo escribir simplemente «el
maestro», sino algo así como «ei maestro de males», según la conjetura de Ruñno: «doctorem
pessimum magistrum».
63 Se trataba, por lo tanto, de exorcistas cristianos que ejercían su carisma m inisterial.
«4 Macriano intentaba iniciar a Valeriano en algún culto mistérico, muy poco recomenda­
ble al parecer.
63 Naturalmente, a los demonios.
66 Dionisio, en un alarde de «ingenio retórico», comienza aquí un juego de palabras:
καθόλου-καθολικόν = universal, para retratar a Macriano. En definitiva, según él, este
ejercía el cargo de m inistro o intendente general de finanzas, cuyo títu lo latino era rationalis
Augusti. E l continuador de D io n Casio (fragm.3) le hace comes thesaurorum y praefectus
annonae; en todo caso se hallaba en inmejorables condiciones para abusar de Jas confiscacio­
nes durante la persecución. C f. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al
Estado, en Biblioteca de síntesis histórica. La evolución de la humanidad (Barcelona 1928)
p.390-391.
rador, no tu vo un solo pensamiento razonable n i universal, sino
que cayó bajo la m aldición del profeta que dice: ¡A y de los que pro­
fe tiza n desde su propio corazón y no m iran lo universal! 67
6 »Y es que no comprendió la providencia universal n i tem ió
el ju ic io del que está antes que todo, a través de todo y sobre todo 68,
por lo cual se convirtió en enemigo de su Iglesia universal, se hizo
ajeno y se desterró a sí mismo de la misericordia de Dios, y huyó
lejísimos de su propia salvación, mostrando en ello la verdad de
su p ro pio nom bre»69.
7 Y después de otras cosas vuelve a decir:
«Valeriano, efectivamente, inducido p or éste a tales excesos, se
vio objeto de insultos y u ltra je s 70, según la sentencia de Isaías:
Y éstos escogieron para sí los caminos y las abominaciones que su alma
quiso; pues yo me escogeré sus burlas y he de recompensarles sus pe­
cados 71.
8 »Macriano 72, en cambio, enloquecía p o r el im perio, a pesar
de no merecerlo; y no pudiendo revestir él los ornamentos im pe­
riales en su cuerpo contrahecho, propuso a sus dos hijos, que así
recibieron los pecados paternos, pues fue bien clara en ellos la
predicción hecha por D ios: Yo, que castigo los pecados de los padres
en los hijos hasta la tercera y cuarta generación de los que me odian 73.
9 »En efecto, al arrojar sus propios malvados deseos, que se
λεγούση <ούα! το ΐς προφητεύουσιν οπτό Ή σ α ία ν <κα1 ο ΰ το ι έξελέξαντο τά ς όδούς
καρδίας α ύ τώ ν κα ί τ ό καθόλου μή βλέ- α ύ τώ ν κ α ί τ ά β δ ελ ύ γ μ α τα αύτώ ν, & ή
ττουσιν>. ψ υχή α υ τώ ν ήθέλησεν, κα ί έγώ έκλέξο-
6 »ου γ ά ρ συνήκεν τ ή ν καθόλου μαι τ ά έμ π α ίγ μ α τα αυτώ ν, καί τάς
πρόνοιαν, ούδέ τ ή ν κρίσιν ύπ είοετο τ ο ύ αμ αρτίας ανταπ οδώ σ ω αύτο ϊς >.
πρό π ά ντω ν καί δ ιά π ά ντω ν κ α ί έπί 8 »ούτος δέ τ ή β α σ ιλεία π α ρά τ ή ν
π ά σιν, δΓ δ κ α ί τή ς μέν καθολικής α ύτο υ α ξία ν έπιμανεϊς κα ί τ ό ν βασ ίλειον ύπ ο-
έκκλησίας γέγο νεν πολέμιος, ή λ λ ο τρ ίω - δΰναι κόσμον αδ υνατώ ν άναπ ήρω τ ώ
σεν δέ κα ί άπεξένωσεν έαυτόν το υ έλέους σ ώ μ α τι, τούς δύο παίδας τά ς π α τρ φ α ς
τ ο ΰ θεού κ α ί ώς π ο ρ ρ ω τά τω τή ς έαυτού άναδεξαμένους α μ αρτίας π ρ ο εσ τή σ ατο .
σω τερίας έφυγάδευσεν, έν τ ο ύ τω τ ό ίδ ιο ν έναργής γ ά ρ έπ ί τ ο ύ τω ν ή πρόρρησις
έπαληθεύων όνομα». ήν είπεν ό θεός «άποδιδούς άμ αρτίας π α ­
7 κ α ί π ά λ ιν μεθ* έτερά φησιν τέρω ν έπ ί τέκνα έως τ ρ ίτ η ς καί τε τά ρ τη ς
«6 μέν γ ά ρ Ούαλεριανός είς τ α υ τ α ύπό γενεάς το ίς μισουσίν με>.
το ύ το υ προαχθείς, είς ύβρεις κ α ί όνει- 9 τά ς γ ά ρ Ιδίας πονηράς έπιθυμίας,
δισμούς έκδοθείς, κ α τ ά τ ό βηθέν πρός ών ή τύ χ ει, τα ΐς τ ώ ν υιώ ν κεφαλαΐς έπ ι-
67 Ez 13,3; D ionisio, por seguir el juego de palabras, modifica el sentido del pasaje pro-
fético.
68 C f. E f 4,6; Col 1,17.
69 A lusión a la etimología popular del nombre de Macriano: derivaría de μακρός, largo,
alejado.
70 Debe de referirse^ a la derrota y prisión de Valeriano, en 260, por los persas, cuyo rey
Sapor I parece que le hizo su frir toda clase de vejaciones. Valeriano m u rió en la cautividad.
71 Is 66,3-4.
72 E l texto dice οΰτος, referido evidentemente a Macriano; pero debido a un mal corte
de la cita, si decimos «este», sin más, parecería referirse a Valeriano, de quien se acaba de
hablar.
73 Ex 20,5.
habían frustrado, sobre las cabezas de sus hijos, tam bién les trans­
firió su propia maldad y su odio a D io s» 74.
Y esto es lo que D io n isio dice sobre Valeriano.

11
[D e lo q u e o c u r r ió a D io n is io y a lo s d e E g ip t o

E N L A P E R S E C U C IÓ N ]

1 En cambio, p or lo que hace a la persecución de su tiem po,


que arreciaba terriblem ente, sus propias palabras, dirigidas contra
G e rm á n 75, un obispo de su tiem po, que intentaba difam arle, de­
claran cuánto tuvieron que soportar él y otros con él p or causa de
su piedad para con el D ios del universo. L o expone de la siguiente
manera:
2 «Sin embargo, realmente corro el peligro de caer en gran
locura y estupidez si me veo obligado 76 a exponer la admirable dis­
pensación de D ios para con nosotros. M as como quiera que es bueno
— dice— ocultar el secreto del rey, pero glorioso revelar las obras de
Dios 77, saldré al paso de la violencia de Germán.
3 »Yo no vine solo ante Em iliano 78, sino que me acompañaban
m i copresbítero M á x im o 79 y los diáconos F a u s to 80, E u se b io 81 y
β αλώ ν, είς έκείνους τ ή ν έαυτού κακίαν καί ρώμενον αποτεινόμενος, το ύ το ν π α ρ α τί­
τ ό πρός τό ν θεόν μίσος έξω μόρξατο.» θ ετα ι τό ν τρό π ο ν
κ α ί περί μέν τ ο ύ Ο ύαλεριανοϋ το σ α ύ τα 2 «είς άφροσύνην δέ κινδυνεύω π ο λ-
ό Διονύσιος· λή ν κ α ί άναισθησίαν όντω ς έμπεσεΐν, είς
ά νά γκη ν συμβιβαζόμενος το ύ δ ιηγείσ θ α ι
ΙΑ' τ ή ν θαυμαστήν περί ήμάς οίκονομίαν το ύ
1 π ερί δέ τ ο ύ κατ* αύτό ν δ ιω γμ ο ύ Θεού· άλλ* έπεί μυσ τήριον, φησίν, βασ ι-
σ φ ο δ ρ ό τα τα πνεύσαντος ο ία σύν έτέροις λέως κρύψ αι καλόν, τ ά δέ έρ γα το ύ θεού
ό αύτός δ ιά τ ή ν είς τό ν τ ώ ν όλω ν Θεόν ά νακαλύπ τειν ένδοξον, όμόσε χω ρήσω τ ή
εύσέβειαν ύπ έστη, δηλώ σουσιν α ΐ α ύ το ύ Γερμανού β ία .
φ ω ναΐ &ς πρός Γερμανόν τώ ν κατ* α ύτό ν 3 »ήκον πρός Α Ιμιλιανό ν, ού μόνος,
επισκόπω ν κακώς άγορεύειν α ύ τό ν π ει- ήκολούθησαν δέ μοι συμπρεσβύτερός τ έ

74 Los dos hijos de M acriano (M acriano el Joven y Quieto) no lograron imponerse a


las fuerzas de Galieno, y los dos fueron derrotados y muertos: M acriano en 261 (junto con
su padre) y Q uieto en 262; cf. M . SoRDl, Dionisio di Alessandria e le vicende della persecuzione
di Valeriano in Egitto, en Paradoxos politeia. Studi patristici in onore di Guseppe L a z z a t í ,
a cura d i R. C a n t a l a m e s s a e L . F. P iz z o l a t o = Studia Patrística Mediolaneusia, 10 (M ilá n
1979), p.288-295.
73 C f. supra V I 40,1.
7« C f. 2 C or 11,1.17.21; 12,6.11.
77 T o b 12,7.
78 Em iliano, proprefecto de Egipto en 258 (cf. infra § 6), era prefecto desde octubre
de 259; cf. L . C a n t a r e l l i , L a serie dei prefetti di Egitto (Roma 1906) p.116. Rebelado contra
Galieno al desaparecer Valeriano, parece ser que fue derrotado y enviado a Roma en 262-263;
cf. H ist. August. 24; Aem il. 22.
79 C f. infra § 6.24.26, donde se dice que sucederá a Dionisio; lo mismo en 28,3.
eo C f. ibid.
81 E l nombre de Eusebio no aparece en el párrafo 6, peí o sí en el 24; y en el 26 se dice
además que será obispo de Laodicea de Siria; cf. especialmente infra 32,5.
Q uerem ón 82; y con nosotros entró uno de los hermanos de Roma
allí presentes 83.
4 »Y Em iliano no me d ijo de buenas a primeras: 'N o tengas
reuniones*, porque esto resultaba superfluo y lo ú ltim o para él, que
iba derecho al grano. Porque, para él, la cuestión no era el que nos
reuniésemos con otros, sino el que tampoco nosotros mismos fu é ­
semos cristianos, y por eso nos intim aba a dejar de serlo, pensando
que, si yo cambiaba de parecer, tam bién los demás me seguirían.
5 »Pero yo d i una respuesta que no se diferenciaba mucho ni
se alejaba del / H ay que obedecer a Dios antes que a los hombres! 84,
y abiertamente atestigüé que yo adoro al D io s único y a ningún
otro, y que jamás cambiaría de parecer n i dejaría de ser cristiano.
Entonces nos ordenó marchar a una aldea cercana al desierto, lla ­
mada C e fró 85.
6 »Pero escuchad lo que uno y otro dijeron, tal como fue re­
g istra d o 86. 'Introducidos D io n isio , Fausto, M áxim o, M arcelo y
Q u e rem ón 87, E m iliano, que ejerce de gobernador, dijo: ... y ve r­
balmente 88 conversé con vosotros acerca de la humanidad que nues­
tros señores emplean con vosotros.
7 »Efectivamente, os han dado el poder salvaros, con tal de
que queráis volver a lo que es conforme a la naturaleza, adorar a
los dioses salvadores de su im perio y olvidaros de lo que va contra
μου Μ άξιμος κα ί διάκονοι Φ αΰστος Ευσέ­ ουδέ π α υσ αίμην π ο τέ Χ ρ ισ τια νό ς ών.
βιος Χ αιρήμω ν, κ α ί τ ις τώ ν άπ ό “Ρώμης έπί το ύ το ις έκέλευσεν ήμάς άπελθεϊν είς
π α ρό ντω ν άδελφών ήμΤν συνεισήλθεν. κώ μην π λη σ ίο ν τή ς έρήμου καλουμένην
4 »Α Ιμιλιανός δέ ούκ είπέν μοι π ροη­ Κεφρώ.
γουμένως <μή σύναγε». π ερ ιττό ν γ ά ρ 6 »α ύτώ ν δέ έπακούσατε τώ ν ύπ* άμ-
τ ο ύ το ή ν α ύ τ φ κα ί τ ό τελευ τα ϊο ν, έπί φοτέρω ν λεχθέντω ν ώς ύπ εμνηματίσθη.
τ ό π ρ ώ το ν ά ν α τρ έχ ο ντι· ού γ ά ρ περί είσαχθέντω ν Δ ιονυσ ίου κα ί Φ αύστου
το ύ μή σ υνά γειν έτέρους ό λόγος ή ν α ύ τφ , κα ί Μ αξίμο υ κα ί Μ αρκέλλου καί Χ α ιρ ή -
ά λ λ ά περί τ ο υ μηδ* αύτούς ήμάς είναι μονος Α ίμιλια νός διέπω ν τ ή ν ηγεμονίαν
Χ ριστιανούς, καί το ύ το υ π ρ ο σ έτα ττεν πε- είπ ε ν <καί άγράφω ς υμΐν διελέχθην περί
παυσθαι, εΐ μεταβ αλο ίμη ν έγώ , κ α ί τούς τή ς φιλανθρωπίας τώ ν κυρίω ν ήμώ ν ή
άλλους έψεσθαί μοι νομίζω ν. περί υμάς κέχρ η ντα ι·
5 »άπεκρινάμην δέ ούκ άπ εοικότω ς 7 »δεδώκασιν γ ά ρ έξουσίαν ύμΐν σ ω τη ­
ούδέ μακράν το υ <πειθαρχεϊν δε! Θεφ μάλ­ ρίας, εΐ βούλοισθε έπί τ ό κ α τ ά φύσιν τρ έ-
λον ή άνΘρώποις>, άλλ* άντικρ νς διεμαρ- πεσθαι καί θεούς τούς σ φ ζο ντας αύτώ ν
τυρά μη ν ό τ ι τό ν θεόν τό ν ό ν τα μόνον κα ί τ ή ν βασ ιλεία ν προσκυνεΐν, έπιλαθέσθαι
ουδένα έτερον σέβω ούδ* άν μεταθείμην δέ τώ ν π α ρά φύσιν. τ ί ούν φ ατέ πρός

82 C f. infra § 24.
83 ¿Quizás el Marcelo del párrafo 6?
84 A c t 5,29.
85 Pequeño lugar no localizado, pero bastante alejado de Alejandría; cf. infra § 10.12.15.17;
H a rn a c k , Mission 2 p.715.
86 D ionisio va a citar el texto del Acta oficial; cf. V. S a x e r, Les «Actes des martyrs
anciens» chez Eus'ebe de Césarée et dans les martyrologes syriaque et hiéronymien: A B ioz
(1984) 85-95.
87 Sobre todos ellos, cf. supra § 3.
88 Esto supone, seguramente, que en las líneas anteriores se hacía referencia a un con­
tacto por escrito.
naturaleza. ¿Qué decís, pues, a esto? Porque yo espero de vosotros
que no seréis unos ingratos para con esa su humanidad, puesto que
os están exhortando a lo m ejor’ .
8 »Dionisio respondió 89: 'N o todos adoran a todos los dioses,
sino que cada uno adora a los que creen que lo son, y así nosotros
rendimos culto y adoramos al único D io s y creador de todas las
cosas, el que puso tam bién el im perio en manos de los augustos
Valeriano y Galieno, amadísimos de D ios, y a él dirigim os c o n ti­
nuamente nuestras súplicas por el im perio, con el fin de que p e r­
manezca inconm ovible’ 90.
9 »Emiliano, que ejerce de gobernador, dijo: 'Pues ¿quién os
im pide adorar tam bién a éste, si es que es Dios, con los dioses que
lo son por naturaleza? Porque se os manda dar culto a los dioses, y
dioses que todo el m undo conoce’ . D io n isio respondió: 'Nosotros
no adoramos a ningún o tro ’ .
10 »Emiliano, que ejerce de gobernador, dijo: 'Estoy viendo
que vosotros sois no sólo ingratos, sino tam bién insensibles a la
mansedumbre de nuestros augustos; por lo cual no vais a quedaros
en esta ciudad, sino que seréis deportados a las regiones de L ib ia ,
a un lugar llamado Cefró 91; es el sitio que escogí, por mandato de
nuestros augustos, y de ninguna manera os estará perm itido, n i a
vosotros n i a ningún otro, hacer reuniones o entrar en los llamados
cementerios 92.
τ α υ τ α ; ούδέ γ ά ρ άχαρίστους υμάς έσεσθαι φύσιν θεών προσκυνεΐν; θεούς γ ά ρ σέβειν
περί τ ή ν φιλανθρω πίαν α ύτώ ν προσδοκώ, έκελεύσθητε, κα ί θεούς ους πάντες ϊσ ασ ιν. >
έπειδήπερ έπί τ ά β ελ τίω υμάς προτρέ- Διονύσιος άπ εκρίνατο <ήμεΐς οΰδένα
π ο νται> . έτερον προσκυνούμεν. >
8 »Διονύσιος άπ εκρίνατο· <ού πάντες 10 »Α ίμιλιανός διέπων τ ή ν ηγεμονίαν
π ά ντας προσκυνούσι θεούς, ά λ λ ’ έκαστοι αύτοϊς ε ϊπ ε ν <όρώ ύμάς όμοΰ κα ί α χ ά ­
τιν ά ς, ους νομίζουσιν. ήμεΐς το ίν υ ν τό ν ριστους όντας κα ί άναισθήτους τή ς π ραό-
ένα Θεόν κα ι δημιουργόν τώ ν άπ άντω ν, τη το ς τώ ν Σεβαστώ ν ήμώ ν· δΓ δπερ
τό ν καί τ ή ν βασιλεία ν έγ χ ειρ ίσ α ν τα το ϊς ούκ έσεσθε έν τ ή πόλει τ α ύ τ η , ά λ λ ά άπ ο-
Θεοφιλεστάτοις Ούαλεριανώ κα ί Γαλλιή νω σταλήσεσθε είς τ ά μέρη τή ς Λ ιβύης κα ί έν
Σεβαστοΐς, τ ο ύ το ν και σέβομεν καί προσ- τό π ω λεγομένω Κεφρώ· τ ο ύ το ν γ ά ρ το ν
κυνοΰμεν, καί τ ο ύ τω διηνεκώς ύπέρ τής τό π ο ν έξελεξάμην έκ τή ς κελευσεως τώ ν
βασιλείας αύτώ ν, όπως ασάλευτος δ ια - Σεβαστώ ν ήμώ ν. ούδαμώς δέ έξέσται
μείνη, προσευχόμεθα). ούτε ύμΐν ούτε άλλοις τ ισ ιν ή συνόδους
9 »Α ίμιλιανός διέπων τ ή ν ηγεμονίαν ποιεΐσθαι ή είς τ ά καλούμενα κ ο ιμ η τή ρ ια
α ύτο ϊς είπεν* <τίς γ ά ρ υμάς κω λύει και είσιέναι.
το ύ το ν , είπερ έσ τίν θεός, μετά τώ ν κ α τά

89 El gobernador se ha dirigido a todos; ahora es Dionisio quien responde en nombre


de todos.
90 La oración de los cristianos por los emperadores, urgida ya por los apóstoles, se ha
mantenido constante, y los mártires, lo mismo que los apologistas, hacen de ella argumento
de fidelidad patria; cf. i T im 2,1-2; 1 Clementis 61,1-2; S a n J u s t i n o , Apol. I 17,3-4; T e r t u ­
l i a n o , Apolog. 30-32; O r í g e n e s , C. Celsum 8,73-74; Acta Cypriani 1,2.
91 C f. supra § 5.
92 Casi en los mismos términos se expresa el procónsul Paterno en el interiogatorio de
San Cipriano; cf. Acta Cypriani 1,7.
11 »Ahora bien, si apareciese que alguno no se ha personado
en el lugar que le mandé 93 o fuese hallado en reunión con alguien,
sobre sí mismo tendrá suspendido el peligro, pues no ha de faltar
la necesaria vigilancia. Retiraos, pues, a donde se os ha mandado’ 94.
»Y, a pesar de que me hallaba enfermo, me obligó a salir apresu­
radamente, sin dar siquiera la demora de un día. ¿Qué tiem po te ­
nía yo, pues, para convocar o no convocar una reunión?» 95
12 Luego, después de otras cosas, dice:
«Sin embargo, con la ayuda de D ios, n i siquiera de la reunión
visible nos abstuvimos, sino que, por una parte, ponía gran em ­
peño en re u n ir a los de la ciudad como si yo estuviera con ellos:
Ausente con el cuerpo— dice— mas presente con el espíritu 96; y por
otra parte, a Cefró vino a habitar con nosotros una iglesia numerosa,
pues unos hermanos nos seguían de la ciudad y otros se nos ju n ta ­
ban desde Egipto.
13 »Y allí mismo D io s nos abrió una puerta a la palabra 97.
A l p rin cip io , es cierto, nos persiguieron y apedrearon, pero luego
algunos paganos, bastantes, dejaron los ídolos y se convirtieron a
D ios. A nteriorm ente nunca habían recibido la palabra, y sólo en­
tonces se sembraba entre ellos por prim era vez, gracias a nosotros.
14 »Es como si D ios nos hubiera conducido hasta ellos por esta
causa, pues así que hubim os cum plido este m inisterio 98, de nuevo
nos alejó.
»Efectivamente, E m iliano quiso trasladarnos a lugares al pare-

11 »εί δέ τ ις φανείη ή μή γενόμενος είς ήμϊν έκκλησία, τώ ν μέν άπό τή ς πόλεως


τό ν τό π ο ν τ ο ύ το ν δν έκέλευσα, ή έν συν­ άδελφών έπομένων, τ ώ ν δέ συνιόντω ν ά π ’
α γ ω γ ή τ ιν ι εύρεθείη, έαυτω τό ν κίνδυ­ Α ίγ υ π το υ , κάκεΐ θύραν ήμίν ό θεός άνέω-
νον έπαρτήσει* ού γ ά ρ έπιλείψ ει ή δέου­ ξεν το ύ λόγου.
σα έτπστρέφεια. ά π ό σ τη τε ούν όπου 13 »καί τ ό μέν π ρ ώ τον έδιώχθημεν,
έκελεύσθητε. > έλιθοβολήθημεν, ύστερον δέ τινες ούκ ό λ ί-
καί νοσούντα δέ με κατήπ ειξεν, ουδέ γ ο ι τ ώ ν έθνών τ ά είδω λα καταλιπ ό ντες,
μιας ύπέρθεσιν δούς ήμέρας. π ο ίαν ούν έπέστρεψαν έπί τό ν θεόν* ού πρότερον
Ι τ ι το ύ συνάγειν ή μή σ υνά γειν είχον δέ παραδεξαμένοις αύτο ϊς τ ό τ ε π ρώ τον
σ χ ο λή ν;» δΓ ήμώ ν ό λόγος έπεσπάρη,
ε ίτ α μεθ’ έτερά φησιν
14 »και ώσπερ τ ο ύ το υ ενεκεν ά π α γ α -
12 « ά λλ’ ούδέ τή ς αισθητής ήμεΤς μετά γώ ν ήμάς πρός αύτούς ό θεός, έπει τ ή ν
το ΰ κυρίου σ υνα γω γή ς άπέστημεν, ά λ λά διακονίαν τ ο ύ τ η ν έπληρώσαμεν, π ά λ ιν
τούς μέν έν τ ή πόλει σπουδαιότερον συν- ά π αγήο χεν. ό γ ά ρ Α ίμιλια νός είς τρ α χ υ -
εκρότουν ώς σννών, απ ώ ν μέν τ ω σώ μα- τέρους μέν, ώς έδόκει, και λιβυκω τέρους
τ ι, ώς είπεν, παρών δέ τ ω π νεύματι, έν ήμάς μ ετα σ τή σ α ι τόπους έβουλήθη, και
δέ τ ή Κεφροΐ κα ι πολλή συνεπεδήμησεν τούς π α νταχόσε είς τό ν Μ αρεώ την έκέ-

93 El deportado tenía que trasladarse por sus propios medios al lugar de la condena; la
desobediencia se pagaba con la muerte.
94 A q u í termina la copia del Acta oficial.
95 Esta pregunta responde a la acusación de Germán.
96 i C or 5,3.
97 C f. Col 4,3-
98 Cf. A ct 12,25.
cer más ásperos y más líbicos 99 aún, y mandó que los de todas
partes confluyeran en la Mareota, después de asignar a cada uno
una aldea de la región. Pero a nosotros nos colocó más bien en el
camino, para prendernos tam bién los primeros. Porque era evi­
dente que lo iba disponiendo y preparando de modo que, cuando
quisieran prendernos a todos, nos pudieran tener bien a mano.
15 »Yo, por m i parte, cuando se me ordenó p a rtir para Cefró,
por más que ignoraba en qué dirección se hallaba este lugar, pues
casi n i el nombre había oído anteriormente, sin embargo, incluso
partía animoso y tranquilo. Pero cuando se me anunció que debía
trasladarme a la región de Golución 10°, los que se hallaban p re­
sentes saben cómo me afectó (pues aquí he de acusarme a m í
mismo).
16 »A 1 pronto me molestó y lo llevé demasiado a mal, porque,
aunque daba la casualidad de que esos lugares nos eran más cono­
cidos y familiares, sin embargo, se afirmaba que la región carecía
de cristianos y de hombres honrados, y que, en cambio, se hallaba
expuesta a las molestias de los viandantes y a las incursiones de los
salteadores.
17 »Logré, sin embargo, consolarme al recordarme los herm a­
nos que se hallaba más cercana a la ciudad y que, si bien Cefró nos
había aportado numerosas relaciones con los hermanos venidos de
Egipto, hasta el punto de poder tener asambleas más amplias, allí,
empero, con la ciudad más cerca, íbamos a gozar más frecuentemen­
te de la vista de los que verdaderamente eran amadísimos y de la
mayor in tim id a d y amistad, porque ellos vendrían y se hospedarían,

λευσεν συρρείν, κώμας έκάστοις τώ ν κ α τά λ ία ν έχαλέπηνα· καί γ ά ρ εί γν ω ρ ιμ ώ τε-


χώ ραν άφορίσας, ήμάς δέ μάλλον έν όδω ροι καί συνηθέστεροι έτύ γ χ α νο ν ήμϊν οί
κ α ί πρώ τους καταληφθησο μένους εταξεν. τό π ο ι, ά λ λ ’ έρημον μέν αδελφών κ α ί σπ ου­
ωκονόμει γ ά ρ δήλον ό τ ι καί παρεσκεύαζεν δαίω ν ανθρώπων έφασκον είναι τ ό χ ω -
Ινα ό π ό ταν βουληθείη συλλαβεΐν, π άν­ ρίον, τα ις δέ τώ ν όδοιπορούντω ν ένο-
τα ς εύαλώ τους έχοι. χλήσεσιν κα ί λη σ τώ ν καταδρομαϊς έκ-
15 »έγώ δέ ότε μέν είς Κεφρώ κεκελεύσ- κείμενον*
μην άπελθεΐν, κ α ί τό ν τό π ο ν ήγνόουν 17 »έτυχον δέ παραμυθίας, ύπ ομνη-
δποι π ο τέ ούτός έστιν, ουδέ τ ό όνομα σ άντω ν με τώ ν άδελφών ό τ ι γ ε ιτ ν ιω η
σχεδόν πρότερον άκηκοώς, κα ί όμως μάλλον τ ή π όλει κ α ί ή μέν Κεφρώ π ο λλή ν
εύθύμως καί ά ταρ άχω ς ά π ή ε ιν έπεί δέ ήμϊν ήγεν άδελφών τώ ν ά π ’ Α ίγ υ π τ ο υ τ ή ν
μετασκηνώ σειν είς τ ά Κολλουθίωνος ά π η γ - έπ ιμ ιξία ν, ώς π λα τύτερ ο ν έκκλησιάζειν
γ έλη μοι, ϊσ ασ ιν οί παρόντες όπως διε- δύνασθαι, έκεϊ δέ, π λη σ ια ίτερ ο ν ούσης
τέθην (ένταυθα γ ά ρ έμαυτου κ α τ η γ ο ­ τή ς πόλεως, συνεχέστερον τή ς τώ ν όντως
ρήσ ω ), α γ α π η τώ ν κα ί ο ίκ ειο τά τω ν καί φ ιλ τά τω ν
16 »τό μέν π ρ ώ τον ήχθέσθην και όψεως άπολαύσομεν* ά φ ίξο ν τα ι γ ά ρ κα ί

99 Térm ino d ifíc il de entender; quizás pretenda resumir lo más incómodo que los anti­
guos encontraban en las tierras líbicas; o más bien quiera decir que la región así llamada,
la Mareota, se hallaba más cerca todavía del terreno lib io y, por ende, más lejos de Alejandría,
too Lugar de emplazamiento desconocido, aunque más cerca de Alejandría.
y como en los barrios bastante apartados, habría reuniones par­
ciales 101, y así sucedió».
18 Y después de otras cosas todavía escribe lo siguiente acer­
ca de lo que a él le sucedió:
«¡De muchas confesiones 102 se jacta Germán! A l menos pue­
de decir que es mucho lo que hubo contra él, tanto cuanto puede
enumerar de nosotros: sentencias, confiscaciones, proscripciones,
despojo de los bienes 103, destitución de dignidades, indiferencia
por la gloria mundana, desprecio de alabanzas de gobernantes y
senadores, incluso de los contrarios, y el soportar amenazas, g rite ­
ríos hostiles, peligros, persecuciones, vida errante, angustias y toda
clase de tribulaciones 104, las mismas que me sucedieron bajo Decio
y Sabino 105 y hasta ahora bajo Em iliano.
19 »Sin embargo, ¿dónde apareció Germán? ¿Qué documento
hay sobre él? 106 Pero bueno, estoy cansado de esta gran locura en
que voy cayendo 107 por culpa de Germán: y p o r lo mismo desisto
tam bién de dar a los hermanos, que ya lo saben, explicación detalla­
da de los acontecimientos».
20 Y el mismo D ionisio, en la carta a Dom ecio y a D íd im o 108,
vuelve a mencionar los sucesos de la persecución en estos términos:
«Pero es superfino haceros lista nom inal de los nuestros, que

άνα π α ύ σ ο ντα ι και ώς έν π ροαστείοις καί δ ιω γμ ώ ν και πλάνης καί στενοχώ ριας
πορρω τέρω κειμένοις κ α τ ά μέρος εσονται κα ί π οικίλης Θλίψεως υπομονήν, ο ΐα τ ά
σ υ ν α γ ω γ α ί. καί ούτως έγένετο». έπί Δεκίου καί Σ αβίνου συμ βάντα μοι,
ο ία μέχρι νυν ΑΙμιλιανού.
18 καί μεθ* ετερα περί τώ ν συμβεβη-
κ ό τω ν α ύ τ φ αύθις τ α ύ τ α γράφ ει 19 »ποΰ δέ Γερμανός έφάνη; τ ίς δέ
«πολλαϊς γε τα ϊς ό μ ο λο γία ις Γερμανός περί α ύτο υ λό γος; ά λλ ά τή ς πολλής
σεμνύνεται, π ο λλά γ ε είπ εΐν έχει καθ’ αφροσύνης, είς ήν εμ π ίπ τω δ ιά Γερμανόν,
έαυτού γενόμενα* όσας άριθμήσαι δύνα- ύφίεμαι, 6Γ δ και τ ή ν καθ’ έκαστον τώ ν
τ α ι περί ήμώ ν άποφάσεις, δημεύσεις, προ- γενομένων δ ιή γ η σ ιν π α ρ ίη μ ι το ΐς είδόσιν
γραφάς, υπ α ρχόντω ν άρπαγάς, α ξ ιω ­ άδελφοΐς λέγειν».
μά τω ν άποθέσεις, δόξης κοσμικής ό λ ιγ ω - 20 ό δ’ αύτός καί έν τ ή προς Δομέ-
ρίας, έπαίνω ν ήγεμονικώ ν κα ί β ο υ λευ τι­ τιο ν καί Δίδυμον έπ ισ το λή τ ώ ν άμφί
κών καταφρονήσεις καί τώ ν έναντίω ν, τό ν διω γμ ό ν αύθις μνημονεύει έν το ύ το ις
απ ειλώ ν κα ί καταβοήσεω ν καί κινδύνω ν «τούς δέ ήμετέρους, πολλούς τε δντας

101 Los que vivían en los suburbios o barrios apartados no acudían a la asamblea común
en la ciudad, sino que se reunían para el culto por sectores. A D ionisio le proponen que haga
algo parecido en la región de Colución: las «molestias de los viandantes» (§ 16) podrían con­
vertirse en ocasiones de ejercicio de su ministerio; si entre aquellas «molestias* se incluía la
tan temida recipiendi hospitis nécessitas, la intención del consejo aparece clara: los viandantes
serían cristianos más o menos camuflados.
102 Es decir, confesiones de fe ante las autoridades.
103 C f. Heb ιο,34·
104 C f. Rom 8,35.
105 C f. supra V I 40,2.
106 Alusión sin duda al Acta que antes ha copiado.
107 Cf. 2 Cor 11,17.
108 Eusebio piensa— a juzgar por el lugar donde la incluye— que ésta se refiere a la per­
secución de Valeriano; por las alusiones a personas, lugares y hechos, que ya hemos visto
arriba, sobre todo en V I 40,4-9, lo que en ella se relata pertenece a la persecución de Decio;
cf. C. L . F e l t o e , o.e., p.64-66. Sobre su datación, cf. infra 20.
son muchos y no los conocéis; sabe, con todo, que hombres y m u ­
jeres, jóvenes y viejos, doncellas y ancianos, soldados y civiles, y
todo sexo y toda edad 109, vencedores en la lucha, unos por azotes
y fuego y otros por el hierro, todos recibieron sus coronas.
21 »A otros, en cambio, no les ha bastado un tiem po bastante
largo para aparecer aceptables al Señor 110. Tam poco a m í hasta el
presente, por lo que se ve, por lo cual me ha reservado para el m o­
mento oportuno que bien conoce el m ism o que dice: En tiempo
aceptable te escuché y en dia de salvación te socorrí n i .
22 »Puesto que preguntáis por nuestra situación y queréis que
os inform e de cómo vamos marchando, seguramente ya oísteis cómo
nos conducían prisioneros un centurión y oficiales con los soldados
y criados que iban con ellos, a m í y a Cayo, Fausto, Pedro y Pablo,
y presentándose algunas gentes de M areota, nos arrebataron, bien
a pesar nuestro, arrastrándonos por la fuerza al negarnos a se­
guirlos 112.
23 »Y ahora yo, Cayo y Pedro, los tres solos 113, nos hallamos
encerrados en un paraje desierto y árido de L ib ia , huérfanos de
los demás hermanos, apartados de Paretonio tres días de camino».
24 Y algo más abajo sigue diciendo:
«Sin embargo, en la ciudad 114 se hallan escondidos y visitan en
secreto a los hermanos, de una parte, los presbíteros M áxim o,
Dióscoro, D em etrio y L u cio — ya que los más conocidos en el m un-

κα ι άγ ν ώ τα ς ύμΐν, περισσόν όνομαστΐ ήμάς δεσμώτας άγομένους υπό έκατον-


κ α τα λ έγ ειν, π λή ν ΐσ τε ό τ ι άνδρες και τά ρ χ ο υ κα ί σ τρ α τη γ ώ ν κα ι τ ώ ν σύν
γυναίκες, και νέοι και γέροντες, κα ί κόραι αύτοϊς σ τρ α τιω τώ ν καί υπ ηρετώ ν, έμέ
καί πρεσβύτιδες, και σ τ ρ α τ ιώ τ α ι κα ι τ ε καί Γάϊον καί Φ αύστον καί Πέτρον
ίδ ιώ τα ι, καί π α ν γένος και π ά σα η λ ικ ία , καί Παύλον, έπελθόντες τινές τώ ν Μ αρεω -
οΐ μέν δ ιά μ α σ τίγ ω ν κ α ί πυρός, ο ΐ δέ τώ ν , άκοντας κ α ι μηδέ έπομένους, β ία τ ε
δ ιά σιδήρου τό ν ά γ ώ ν α νικήσαντες, τούς και συροντες, άφήρπασαν·
στεφάνους ά π ειλ ή φ α σ ιν 23 »έγώ δέ νύν κα ι Γάϊος κα ι Πέτρος
21 »τοϊς δέ ού πάμπολυς αύτάρκης μόνοι, τώ ν άλλω ν άδελφών άπ ορφα-
άπέβη χρόνος είς τ ό φ ανήναι δεκτούς νισθέντες, έν έρήμφ κα ί α ύ χ μ η ρ φ τή ς
τ ω κυρίω , ώσπερ ούν Ιοικεν μηδέ έμοί Λ ιβύης τό π ω κατακεκλείσμεθα, τ ρ ιώ ν
μέχρι νύν, διόπερ είς όν οίδεν αύτός όδόν ήμερών τ ο υ Π α ρ α ιτο νίο υ δ ιεσ τη -
έπ ιτή δ ειο ν καιρόν ύπερέθετό με ό λέγω ν κότες».
<και ρω δεκτω έπ ήκονσά σου, καί έν 24 κ α ι ύπ οκαταβάς φησιν
ή μέρα σ ω τηρίας έβοήθησά σοι>. «έν δέ τ ή π όλει κστταδεδύκασιν άφανώς
22 » τά γ ά ρ καθ* ή μας έπειδή πυνθά- έπισκεπτόμενοι τούς άδελφούς, πρεσβύ-
νεσθε και βούλεσθε δηλω θήναι ύμΐν όπως τερο ι μέν Μ άξιμος Διόσκορος Δ η μή τριος
διάγομεν, ήκούσατε μέν π ά ντω ς όπως Λούκιος οί γά ρ έν τ ώ κόσμφ προφανέσ-

109 C f. supra V I 41,14-23. donde, sin embargo, no se menciona a las doncellas,


no C f. Eclo 2,5.
111 Is 49,8; 2 Cor 6,2.
112 C f. supra V I 40,5-9*
113 Fausto y Pablo habían marchado (no es seguro que Fausto sea el mismo de los pá­
rrafos 3.6.24 y 26).
114 Alejandría.
do, Faustino y A quilas, andan errantes por E gipto— , y de otra,
los diáconos que sobrevivieron a los que m u rieron en la isla 115:
Fausto, Eusebio y Queremón. Eusebio es aquel a quien D ios fo r­
taleció 116 y preparó desde el p rin c ip io para c u m p lir ardorosamente
el servicio a los confesores encarcelados y llevar a cabo, no sin pe­
ligro, el enterram iento de los cuerpos de los perfectos y santos
mártires.
25 »Efectivamente, incluso hasta el presente, el gobernador no
deja de dar cruel muerte, como dije antes, a algunos de los que a él
son conducidos, de desgarrar a los otros en torturas y de consum ir
en cárceles y prisiones al resto, ordenando que nadie se les acerque,
e indagando si alguien aparece. Y , sin embargo, D ios no cesa de
alivia r a los oprim idos, gracias al ánimo y perseverancia de los
hermanos».
26 Esto narra D ionisio. Pero se ha de saber que Eusebio, al
que él llam ó diácono, poco después fue in s titu id o obispo de L aodi-
cea <4e Siria 117. E n cuanto a M á xim o , que entonces dice que era
presbítero, sucedió a D ionisio mismo en el m in iste rio de los herm a­
nos de Alejandría 118, m ientras que Fausto, que en aquel momento
se distinguió ju n to con él por su confesión, sobrevivió hasta la
persecución de nuestros días y, m uy anciano ya y lleno de días 119,
ha consumado su m a rtirio en nuestro tiem po 120, decapitado. T a l
sucedió a D io n isio en aquel tiem po.
τερ ο ι Φ αυστϊνος και ’ Ακύλας έν Α ίγ ύ π τ ω λιπ α ρ ίςι τ ώ ν άδελφών διαναπαύει τούς
π λ α ν ώ ν τα ι· διάκονοι δέ οί μετά τούς έν πεπιεσμένους».
τ ή νήσω τελευτή σ α ντα ς ύπολειφθέντες 26 κ α ι τ ο σ α ύ τα μέν ό Διονύσιος.
ΦαΟστος Ευσέβιος Χαιρήμω ν* Ευσέβιος, Ιστέον δέ ώς ό μέν Ευσέβιος, όν διάκονον
όν έξ άρχής ό θεός ένεδυνάμωσεν κ α ι παρ- προσεΐπεν, σμικρόν ύστερον έπίσκοπος
εσκεύασεν τά ς υπηρεσίας τώ ν έν τα ΐς τή ς κ α τ ά Συρίαν Λαοδικείας κ α θ ίσ τα τα ι,
φυλακαϊς γενομένων ο μ ο λο γη τώ ν ενα γώ ­ ό δέ Μ άξιμος, δν τ ό τ ε πρεσβύτερον εϊρη-
ν ί ως άποπ ληρούν και τά ς τώ ν σω μάτω ν κεν, μετ* αύτό ν Δ ιονύσιον τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν
π εριστολά ς τώ ν τελείω ν καί μακαρίω ν τ ώ ν κ ατ* Α λεξά νδ ρ εια ν άδελφών διαδέ­
μαρτύρω ν ούκ άκινδύνως έκτελεΐν· χ ε τα ι, ΦαΟστος δέ, ό σύν α ύ τ φ τη νικά δ ε
25 »και γ ά ρ μέχρι νύν ούκ ά νίη σ ιν διαπρέψας έν τ ή ό μο λο γίφ , μέχρι το ΰ
ό ηγούμενος τούς μέν άναιρώ ν, ώς προεί- καθ’ ήμάς δ ιω γμ ο ύ φυλαχθείς, γηραιός
ττον, ώμώς τώ ν προσαγομένω ν, τούς δέ κομιδή κα ί πλήρης ή μερών καθ* ήμάς αύ­
βασάνοις κ α τα ξα ίνω ν, τούς δέ φυλακαϊς και τούς μ α ρ τυ ρ ίφ τ ή ν κεφαλήν άποτμηθεις
δεσμοΐς έκτήκω ν προστάσσω ν τ ε μηδένα τελ ειο υ τα ι. ά λ λ ά τ ά μέν κατ* έκεΐνο
το ύ το ις προσιέναι καί άνερευνών μή τ ις καιρού τ φ Δ ιο νυ σ ίφ σ υμ βά ντα το ια ΰ τα *
φανεί η, και όμως ό θεός τ ή προθυμία και

115 Schwartz adopta la lectura de L Sarm. N o sabemos de que isla pueda tratarse. En cam­
bio, el texto de los Mss da νόσφ. ¿Podría tratarse de la peste que hizo estragos por el año 252,
de que habla el mismo Dionisio infra 22, y a la que consagró San C ipriano su opúsculo De
mortalitate?
116 C f. i T im 1,12.
117 C f. infra 32,5.
118 E u s e b io , Chronic, ad annum 265: H E L M , p.221; cf. infra 28,3.
119 C f. Gén 25,8 et passim.
120 En la persecución de Diocleciano, aunque no es seguro que se trate del mismo de que
se habla infra V I I I 13,7 y del que se dice que era presbítero.
12

[D e lo s q u e m u r ie r o n m á r t ir e s e n G e s a re a d e P a le s t in a ]

En la mentada persecución de Valeriano 121, tres fueron los que


en Cesárea de Palestina 122 sobresalieron p or su confesión de C risto
y, arrojados como pasto a las fieras, se adornaron con el d iv in o
m a rtirio . U n o de ellos se llamaba Prisco, el otro M aleo y el tercero
A lejandro. Se dice 123 que éstos vivían en el campo y que prim ero
se acusaron a sí mismos de negligencia y cobardía por mostrarse
indiferentes a los premios que la ocasión repartía a los que ardían
de celeste deseo y por no arrebatar anticipadamente la corona del
m a rtirio ; y que después de haber deliberado así, se encaminaron
a Gesarea, se presentaron ante el juez y lograron para su vida el
final que acabamos de decir. Tam bién cuentan que, además de és­
tos, durante la misma persecución y en la misma ciudad, una m u ­
je r sostuvo el mismo combate; pero una tradición 124 afirma que
ésta era de la herejía de M arción.

ΙΒ' το ις πόθου γλιχο μένοις ουρανίου διανέ-


μοντος, όλιγω ρ ο ϊεν α ύ το ί, μή ο ύχί προαρ-
κ α τ ά δέ τό ν δηλούμενον Ο ύαλερια- πάζοντες τό ν τ ο ΰ μαρτυρίου στέφανον
νοΟ δ ιω γμόν τρεις έν Καισαρεία τή ς τ α ύ τ η δέ βουλευσαμένους, όρμήσαι έπί
Π α λα ισ τίνη ς τ ή κ α τ ά Χ ρ ισ τό ν διαλάμψ αν- τ ή ν Καισάρειαν όμόσε τ ε χ ω ρή σ αι έπ ί τό ν
τες ο μο λο γία , θείω κατεκοσμήθησαν μαρ­ δ ικα σ τή ν κα ί τυ χ εΐν το υ προδεδηλωμένου
τυρία), θηρίων γενόμενοι βορά* το ύ τω ν τέλους. Ι τ ι πρός το ύ το ις γυ να ιό ν τ ι κ α τά
ό μέν Πρίσκος έκαλεΐτο, 6 δέ Μ άλχος, τ ω τό ν α ύτό ν δ ιω γμόν έν τ ή α ύ τή π όλει τό ν
δέ τ ρ ίτ ω Α λέξανδ ρο ς όνομα ήν. το ύ ­ δμοιον Ισ τορούσιν α γ ώ ν α διηθληκέναι
τους φασίν κατ* άγρ όν οίκούντας, ττρό- τή ς δέ Μαρκίωνος α υ τή ν αίρέσεως γενέσ-
τερον μέν έαυτούς ώς άμελείς κα ί βςχθύ- θαι κ ατέχει λόγος.
μους κακίσ αι, ό τ ι δή βραβείων, τοΟ καιρού

121 Ya hemos dicho que los acontecimientos de ia últim a carta extractada pertenecen a la
de Decio; cf. supra 11,20.
122 Eusebio quiere hacer ahora honor a su propia Iglesia.
123 La expresión es característica para indicar que estos informes provienen de una tra ­
dición oral.
124 A q u í Eusebio se apoya en documentación escrita, pero, debido a que se trataba de
una hereje (ello indica que en Palestina todavía existían focos marcionitas), apenas hace más
que mentarla de paso. Sobre otro m á rtir marcionita, cf. supra IV 15,46, y, en general, sobre
los mártires de esa secta, también supra V 16,20-21.
13
[D e la paz en tie m p o de G a lie n o ]

Pero no mucho después, mientras Valeriano sufría la esclavitud


entre los bárbaros, empezó a reinar solo su h ijo 125 y gobernó con
mayor sensatez. Inm ediatamente puso fin, mediante edictos, a la
persecución contra nosotros 126, y ordenó por un rescripto 127 a los
que presidían la palabra que librem ente ejercieran sus funciones
acostumbradas. E l rescripto rezaba así:
«El emperador César P ublio L ic in io Galieno Pío F élix A ugusto,
a D ionisio, Pina, D em etrio y a los demás obispos: H e mandado que
el beneficio de m i don se extienda por todo el mundo, con el fin de
que se evacúe los lugares sagrados y por ello tam bién podáis d is fru ­
tar de la regla contenida en m i rescripto, de manera que nadie pue­
da molestaros. Y aquello que podáis recuperar, en la medida de lo
posible, hace ya tiem po 128 que lo he concedido. Por lo cual, A u re ­
lio C irin io , que está al frente de los asuntos supremos 129, manten­
drá cuidadosamente la regla dada por mí» 13°.
Quede inserto aquí, para m ayor claridad, este rescripto, tradu-
ΙΓ' γεσ ίαν τή ς έμής δωρεάς δ ιά παντός το υ
κόσμου έκβιβασθήναι προσέταξα, όπως
’ Α λ λ ’ ούκ είς μακρόν δουλείαν τή ν άπ ό τώ ν τό π ω ν τ ώ ν Θρησκευσίμων άπ ο-
παρά βαρβάροις ύπομείναντος Ο ύα λερια- χ ω ρήσω σιν, και δ ιά τ ο ΰ το καί ύμεϊς τή ς
νού, μοναρχήσας ό παϊς σωφρονέστερον αντιγραφ ή ς τή ς έμής τ ώ τύ π ω χρήσθαι
τ ή ν αρχήν δ ια τίθ ετα ι, ά νίη σ ί τ ε α ύ τίκ α δύνασθε, ώ στε μηδένα ύμΐν ενοχλεί, καί
δ ιά π ρ ο γραμ μάτω ν τό ν καθ’ ήμώ ν δ ιω γ ­ το ύ το , δπερ κ α τ ά τ ό έξόν δ ύ ν α τα ι υφ*
μόν, έπ* ελευθερίας το ϊς το υ λό γο υ προεσ- ύμών άναπ ληρούσθαι, ήδη πρό πολλού
τώ σ ιν τ ά έξ έθους έπ ιτελεΐν δΓ α ν τ ιγ ρ α ­ ΰ π ’ έμου σ υ γκ εχ ώ ρ η τα ι, καί δ ιά τ ο ύ το
φής προστάξας, ή τις το ύ το ν έχει τό ν Αύρήλιος Κυρίνιος, ό τ ο υ μ εγ ίσ το υ π ρ ά γ ­
τρόπ ον ματος π ροσ τατεύω ν, τό ν τύ π ο ν τό ν ύπ*
« Α ύτοκρ άτω ρ Καΐσαρ Π ούπλιος Λ ικ ί- εμού δοθέντα διαφυλάξει.»
ν,ιος Γαλλιήνος Εύσεβής Ευτυχής Σεβασ­ τ α υ τ α έπί τ ό σαφέστερον έκ τή ς “Ρω­
τός Δ ιονυσ ίω καί Π ίννα καί Δ η μ η τρ ίω μαίω ν έρμηνευθέντα γ λ ώ τ τ η ς έγκείσθω.
καί το ϊς λοιπ οϊς έπισκόποις. τ ή ν ευερ­ καί άλλη δέ τοΟ α ύ το ΰ δ ιά τα ξις φέρεται,

125 Cautivo Valeriano de los persas en 260, su hijo Galieno, ya de antes asociado al
im perio (desde 253), quedó como único emperador.
126 E u se b io , Chronic, ad annum 260: H E L M , p.220; H . G. P f l a u m , Z u r Reform des
Kaisers Gallienus: H istoria 15 (1976) 109-117; L . DE B l o is , The policy o f the emperor Gallienus
(Leiden 1976).
127 Galieno había promulgado un edicto general; el rescripto conservado por Eusebio
no hace más que resum ir y aplicar a Egipto las disposiciones de aquél. L o más probable es
que date del mismo 260. C f. H . G r é g o ir e , o.e., p.121-122; sin embargo, C. Andresen ve en
este «edicto», más que un reconocimiento del cristianismo como tal, un acto de ε ύ ερ γ ίσ ία
(= favor, beneficio] imperial premiando la actitud política — proim perial— de Dionisio, en
l.QS años 261-262, frente al usurpador Emiliano: Der Erlass des Uallienus an die Bischöfe
Aegyptens (Euseb. H E V II 13), en Studia Patrística X II, 1 = T U 115 (Berlin 1975).
128 Probablemente Galieno hacía tiempo que, de su parte, hubiera dado el paso en favor
de los cristianos.
129 N o sabemos exactamente con qué cargo y atribuciones; seguramente de carácter fiscal.
13° n 0 es todavía reconocer a la religión cristiana como «religio licita», pero se reconoce
a las iglesias locales la c a p a c id a d de poseer bienes propios. Cf. S. P e z z e l l a , L ’imperatore
Gallieno’e il cristianesimo (Roma 1965).
cido del latín. Se conserva tam bién, del mismo emperador, otra
ordenanza que d irig ió a otros obispos y en que perm ite la recupera­
ción de los lugares llamados cementerios.

14
[Los OBISPOS QUE f l o r e c i e r o n e n tie m p o s d e G a l ie ñ o ]

En este tiem po, Sixto seguía todavía rigiendo la iglesia de


Roma 131; D em etriano, en cambio, la de A ntioquía, a continuación
de Fabio; y F irm ilia n o , la de Cesárea de Capadocia; además de
éstos, regían las iglesias del Ponto, Gregorio y su hermano A teno-
doro, discípulos de Orígenes. Por lo que atañe a Cesárea de Pales­
tina, m uerto Teoctisto, recibe en sucesión el episcopado D om no,
pero, habiendo éste sobrevivido breve tiem po, fue in stitu id o suce­
sor Teotecno, contemporáneo nuestro, que tam bién era de la es­
cuela de Orígenes. Pero tam bién en Jerusalén, m uerto Mazabanes,
recibe en sucesión el trono 132 Himeneo, el mismo que ha b rilla d o
muchísimos años en nuestra época.

15
[D e cóm o en C e s á re a m u r ió m á r tir M a r in o ]

i Por estos años 133, a pesar de que en todas partes las iglesias
tenían paz, en Cesárea de Palestina fue decapitado por haber dado
testim onio de C risto un tal M a rin o , que pertenecía a los altos car-
ήν προς έτέρους έπισκόπους π επ ο ίη τα ι, χ ε τα ι τ ή ν επισκοπήν Δόμνος, βραχεί δέ
τ ά τ ώ ν καλού μένων κο ιμ η τη ρ ίω ν άπο- χρόνω τ ο ύ το υ διαγενομένου, θεότεκνος,
λαμβάνειν έπ ιτρέπ ω ν χ ω ρ ία . ό καθ’ ήμάς, διάδοχος κ α θ ίσ τα τα ι* τή ς
δ’ Ώ ριγένο υς δ ια τρ ιβ ή ς και ούτος ήν.
ΙΔ ' άλλά κα ί έν “Ιεροσολύμοις άναπαυσαμέ-
νου Μ αζαβάνου, τό ν Θρόνον “Υμέναιος,
Έ ν τ ο ύ τω δέ τή ς μέν “Ρωμαίων έκκλη­ ό και αύτός έπι π λείσ το ις το ΐς καθ’ ήμάς
σίας είς έ τ ι τ ό τ ε κ α θ η γείτο Ηύστος, διαπρέψας έτεσιν, διεδέξατο.
τή ς δ* έπ’ Α ν τ ιό χ ε ια ς μετά Φ άβιον Δ η -
μητριανός, Φ ιρμιλιανός δέ Καισαρείας τή ς ΙΕ'
Καππαδοκών, κ α ι έπί το ύ το ις τώ ν κ α τά
Π όντον έκκλησιώ ν Γρηγόριος κα ι ό τ ο ύ ­ 1 κ α τά το ύτο υς είρήνης ά π α ντα χο ύ
το υ αδελφός Αθηνόδω ρος, Ώ ριγένο υς τώ ν έκκλησιώ ν ουσης, έν Καισαρεία τή ς
γ νώ ριμοι* τή ς δ’ έπι Π α λα ισ τίνη ς Κ αισα­ Π α λα ισ τίνη ς Μαρίνος τώ ν έν σ τρ α τεία ις
ρείας, θ εο κ τίσ το υ μεταλλάξαντος, διαδέ­ άξιώ μασ ι τετιμ η μένω ν γένει τε κ α ι π λού-

131 «En este tiempo», esto es, en el de Galieno como único emperador, no existía ya
Sixto II, que había muerto m ártir el 6 de agosto de 258, tras menos de un año de pontificado;
cf. supra 5,3. En realidad, Eusebio no parece tener aquí otra intención que dar los nombres
de los obispos y de sus sedes respectivas, sin entrar en precisiones cronológicas.
132 Cf. infra 19.
333 Siguen los años de Galieno.
gos del ejército y se distinguía por su linaje y sus riquezas. La causa
fue la siguiente:
2 E ntre los romanos hay una insignia de honor: el sarm ien­
to 134, y dicen que quienes lo alcanzan se convierten en centurio­
nes. Habiendo vacante una plaza, el escalafón designaba a M a rin o
para este ascenso. Ya estaba a punto de re cib ir el honor cuando se
presentó ante el trib u n a l otro afirm ando que, según las antiguas
leyes, M a rin o no podía tom ar parte en las dignidades romanas,
puesto que era cristiano y no sacrificaba a los emperadores 135, y
que el cargo le correspondía a él.
3 A n te esto, el juez (que era Aqueo) se sintió turbado y em­
pezó por preguntar a M a rin o qué pensaba él, pero cuando vio que
éste insistía en confesar que era cristiano, le concedió el plazo de
tres horas para que reflexionara.
4 Hallándose fuera del trib u n a l, se le acercó Teotecno, obispo
del lugar, y le apartó para conversar y, tomándole por lá mano, lo
condujo a la iglesia; una vez dentro, lo plantó delante del mismo san­
tuario y, levantándole un poco la clámide, le señaló su espada, que
colgaba, a la vez que le presentaba y le contraponía la E scritura de
los divinos Evangelios, mandándole que entre las dos cosas escogiera
la que le pareciese. Pero él, sin vacilar, extendió la derecha y tom ó
la divina Escritura. «Mantente, pues— le dice Teotecno— , mantente
aferrado a D ios y ojalá alcances, fortalecido por E l 136, lo que has
escogido. Vete en paz».
τ ω περιφανής άνήρ, δ ιά τ ή ν Χ ρ ισ το ύ τρ ιώ ν ωρών έπιδοΰναι α ύ τω είς έπίσκεψιν
μα ρτυρίαν τ ή ν κεφαλήν ά π οτέμ νετα ι, δ ιά σ τη μα .
το ιάσ δ ε ένεκεν α ιτία ς.
4 έκτος δ ή τα γενόμενον α ύ τό ν τοΟ
2 τ ιμ ή τ ίς έσ τι π α ρά “Ρωμαίοις τ ό δ ικα σ τηρ ίο υ θεότεκνος ό τή δε έπίσκοπος
κλήμα, ού τούς τυ χ ό ντα ς φασΐν έκατον- άφέλκει, προσελθών δΓ ομιλίας, καί τή ς
τάρχους γίνεσθαι. τό π ο υ σχολάζοντος, χειρός λαβώ ν έπι τ ή ν έκκλησίαν π ρ ο άγει,
έπί τ ο ύ το προκοπής τό ν Μ αρίνον ή το ΰ εΐσω τε πρός α ύ τω στήσας τ ω ά γ ιά σ -
βαθμού τά ξ ις έκάλει, ήδη τε μέλλοντα τή ς μ α τι, μικρόν τ ι παρανασ τείλας α ύ το ύ τή ς
τιμ ή ς έχεσθαι .παρελθών άλλος πρό το ΰ χλαμύδος και τ ό προσηρτημένον α ύ τω
βήματος, μή εξεΐναι μέν έκείνω τή ς “Ρω­ ξίφος έπιδείξας άμα τε ά ν τιπ α ρ α τίθ η σ ιν
μαίω ν μετέχειν αξίας κ α τά τούς παλαιούς π ρ ο σ α γα γώ ν α ύ τω τ ή ν τώ ν θείων ευ α γ ­
νόμους, Χ ρ ισ τια ν ω γε δ ν τι και τοΤς β α σ ι- γ ελίω ν γραφήν, κελεύσας τώ ν δυεϊν έλέσ-
λεΰσι μή θύοντι, κ α τη γο ρ εί, α ύ τω δ’ έπι- θαι τ ό κ α τά γνώ μην. ώς δ ’ ά μ ελ λ η τΐ
β άλλειν τό ν κλήρον* τή ν δεξιάν προτείνας έδέξατο τ ή ν Θείαν
3 έφ* ώ κ ιν η θ έ ν τ α τ ό ν δ ικ α σ τ ή ν γραφ ήν, «έχου το ίνυ ν έχου», φησίν πρός
( Α χ α ιό ς ούτος ή ν ) π ρ ώ τον μέν έρέσθαι αύτό ν ό Θεότεκνος, «τού θεού, καί τύ χ ο ις
ποίας 6 Μαρίνος είη γνώ μης, ώς δ’ όμο- ών εΐλου, πρός αύ το ύ δυναμούμενος, κα ί
λ ο γ ο ΰ ν τα Χ ρ ισ τια νό ν έπιμόνως έώρα, βάδιζε μετ’ εΙρήνης».

134 Era el bastón de mando del centurión, llamado v itis; por metonimia recibía tal nom ­
bre el mismo grado de centurión.
135 El edicto de Galieno (cf. supra 13) no reconocía al cristianismo como «religio licita»;
por lo tanto, aun en tiempos de paz, sobre todo entre soldados, eran posibles casos como
este de M arino (de quien, por lo demás, es todo lo que sabemos). E l soldado cristiano se
hallaba totalmente indefenso. 136 Cf. Col 1,11.
5 Salió al punto de allí. U n pregonero lanzaba ya su g rito lla ­
mándole de nuevo ante el tribunal. Efectivamente, se había c u m p li­
do ya el plazo previamente fijado. Presentóse entonces ante el juez
y, mostrando un entusiasmo todavía mayor por su fe, en seguida, tal
como estaba, se le condujo al suplicio y fue ejecutado.

16
[L a h is t o r ia de A s t ir io ]

A llí tam bién 137 se recuerda a A s tirio p or su gran franqueza,


agradable a Dios. Era m iem bro del senado romano, favorito de los
emperadores y de todos conocido por su noble linaje y por su ha­
cienda. Se hallaba presente cuando se ejecutaba al m á rtir, y, arrim a n ­
do su hom bro, levantó el cadáver sobre su espléndida y rica vestidu­
ra y se lo llevó para enterrarlo con gran magnificencia y darle digna
sepultura. Los allegados y conocidos de este hom bre que han so­
b revivido hasta nosotros recuerdan otras innumerables hazañas su­
yas, incluida la que sigue, portentosa.

17 138
E n Cesárea de F ilip o , que los fenicios llaman Paneas, se dice
que, en las fuentes que allí se muestran, al pie de la montaña llam a­
da Paneión, y de las cuales nace el Jordán, cierto día de fiesta se
arroja una víctim a inmolada, y ésta, p or v irtu d del demonio, se hace
5 εύθύς έκείθεν έπΟνελθόντα α ύ τό ν κή- θείς, έπ ί λαμπράς καί πολυτελούς έσθήτος
ρυξ έβόα καλώ ν πρό τοΟ δικασ τηρίου* άρας τ ό σκήνος έπιφέρεται, π εριστείλας τ ε
κα ί γ ά ρ ήδη τ ά τή ς προθεσμίας τ ο ΰ χρό­ εύ μά λα πλονσίω ς, τ ή προσηκούση τα φ ή
νου πεπλήρω το* κα ί δή π α ραστάς τ φ π αραδίδω σ ιν. τ ο ύ το υ μυρία μέν κ α ί ά λ λ α
δ ικα σ τή καί μείζονα τή ς π ίσ τεω ς τ ή ν μνημονεύουσιν οί τάνδρός κ α ί είς ήμάς
προθυμίαν έπιδείξας, εύθύς ώς είχεν, ά π α χ - διαμείναντες γ νώ ρ ιμ ο ι, ά τά ρ κ α ί π αρα­
θείς τ ή ν έπί θ α ν ά τφ , τελειοΟ ται. δόξου το ιο ύ το υ .

19 ΙΖ'
"Ενθα καί ’ Α στύριος έπί τ ή θεοφιλεΐ έπί τή ς Φ ιλίπ π ο υ Καισαρείας, ήν Π α-
παρρησίφ μνημονεύεται, άνήρ τ ώ ν έπί νεάδα Φοίνικες προσαγορεύουσιν, φ ασί
“Ρώμης σ υ γ κ λ η τικ ώ ν γενόμενος β ασιλεύ- π αρά τα ίς α ύτό θ ι δεικνυμέναις έν τα ϊς
σίν τε προσφιλής κα ί π ά σ ι γνώ ριμος εύ- ύπω ρείαις, το ύ καλουμένου Πανείου όρους
γενείας τ ε ένεκα κα ί περιουσίας* ός παρώ ν π η γα ΐς, έξ ών κ α ί τό ν Ίο ρ δ ά ν η ν π ρ ο-
τελειουμένω τ φ μάρτυρι, τό ν ώμον ύπο- χεϊσθαι, κ α τά τ ιν α έορτής ημέραν σφά-

137 En la misma Cesárea de Palestina.


138 En la distribución actual de los capítulos, según dijimos, éste carece de título.
invisible de modo prodigioso. E l hecho resulta m aravilla famosa para
los que se hallan presentes. Pues bien, una vez asistía a la operación
A s tirio y, contemplando a la m uchedum bre afectada por el hecho,
se compadeció de su error, y levantando los ojos al cielo suplicó por
C risto al D ios que está sobre todas las cosas 139 que confundiera al
demonio extraviador del pueblo y le hiciera dejar de engañar a los
hombres. Y se cuenta que así que hubo orado él de ese modo, la
víctim a comenzó a sobrenadar en las fuentes y de esta manera cesó
para ellos el prodigio y ya no se dio en adelante ningún m ilagro en
torno al lugar.

18

[D e la s s e ñ a le s d e l a m a g n if ic e n c ia d e n u e s t r o S a lv a d o r
e x is t e n t e s en P aneas]

1 M as ya que hemos hecho mención de esta ciudad, creo que


no es justo pasar por alto un relato digno de m em oria incluso para
nuestros descendientes. En efecto, la hemorroísa, que por los Evan­
gelios 140 sabemos que encontró la curación de su mal p or obra de
nuestro Salvador, se dice que era oriunda de esa ciudad y que en ella
se enseña su casa, y que aún subsisten monumentos admirables de
la buena obra realizada por el Salvador en ella:
2 Efectivamente, sobre una piedra alta, delante de las puertas
de su casa, se alza una estatua de m ujer, en bronce, con una ro d illa
doblada y con las manos tendidas hacia adelante como una suplican-

γ ιό ν τ ι καταβά λλεσ θαι κ α ί τ ο ύ το τ ή το υ ΙΘ'


δαίμονος δυνάμει αφανές γίνεσ θ αι π αρα-
δόξως Θαυμά τ ε είναι π ερ ιβό η το ν το ΐς 1 Ά λ λ * έπειδή τή σ δ ε τή ς πόλεως είς
παροΰσι τ ό γινόμενον, π α ρ ό ντα δ’ ούν μνήμην έλήλυθα, ούκ ά ξιο ν ήγοΟ μαι π αρ-
π ο τε το ΐς π ρ αττομένοις τό ν Ά σ τ ύ ρ ιο ν καί ελθεΐν, δ .ή γ η σ ιν κα ί το ΐς μεθ* ήμάς μνη-
τ ό π ρ ά γμ α καταπ επ ληγμένονς Ιδ ό ντα μονεύεσθαι άξίαν. τ ή ν γ ά ρ αίμορροούσαν,
τούς πολλούς, ο ίκ τεΐρ α ι τή ς πλάνης, κά- ήν έκ τώ ν Ιερών ε υ α γ γ ελ ίω ν πρός το ΰ
π ε ιτα άνανεύσαντα είς ούρανόν, ίκετευσαι σω τήρος ήμών τ ο ΰ πάθους ά π α λ λ α γ ή ν
δ ιά Χ ρ ίσ το υ τό ν έπι π ά ντω ν θεόν τ ό λαο­ εΰρασθαι μεμαθήκαμεν, ένθένδε Ιλεγ ο ν όρ-
πλάνον δαιμόνιον έλέγξαι καί π α υσ αι τή ς μάσθαι τό ν τε οίκον αυτή ς έπί τή ς π ό ­
τώ ν άνθρώπων απ άτης, τ α ύ τ α δέ φασιν λεως δείκνυσθαι κα ί τή ς υπό τ ο ΰ σω τήρος
ευξαμένου, άθρόως τ ό Ιερεϊον έπ ιπ ολάσ αι είς α υ τή ν εύεργεσίας θαυμα σ τά τρ ό π α ια
τα ΐς π η γ α ϊς ο ύτω τ ε αύτο ϊς τ ό π αρά­ παραμένειν.
δοξον οΐχεσθαι, μηδενός μη κέτι θαύματος 2 έσ τάναι γ ά ρ έφ* ύψ ηλού λίθου πρός
περί τό ν τό π ο ν γινομένου. μέν τα ϊς π ύλα ις τ ο ΰ α ύτή ς οίκου γυναικός
έκτύπ ω μα χάλκεον, έπί γό νυ κεκλιμένον
καί τεταμέναις έπί τ ό πρόσθεν τα ϊς χερ-

139 C f. Rom 9,5.


140 Gf. M t 9,20ss; M e 5,25ss; Le 8,43ss.
te; y enfrente de ésta, otra del mismo material, efigie de un hombre
en pie, revestido pulcramente con un manto y tendiendo su mano
hacia la m ujer; a sus pies, sobre la misma estela, brota una extraña
especie de planta, que sube hasta la orla del m anto de bronce y re­
sulta un antídoto contra toda clase de enfermedades.
3 Esta estatua dicen que reproducía la imagen de Jesús. Se
conservaba hasta nuestros días, como lo hemos comprobado de vista
nosotros mismos, de paso en aquella ciudad 141.
4 Y no es extraño que hayan hecho esto aquellos paganos de
otro tiem po que recibieron algún beneficio de nuestro Salvador,
cuando hemos indagado que se conservan pintadas en cuadros las
imágenes de sus apóstoles Pablo y Pedro, e incluso del mismo C risto,
cosa natural, pues los antiguos tenían por costumbre honrarlos de
este modo, llanamente, como a salvadores, según el uso pagano
vigente entre ellos 142.

19
[D el tro no de Sa n t ia g o ]

E l trono de Santiago, prim ero que recibió del Salvador y de los


apóstoles el episcopado de la iglesia de Jerusalén y al que los libros
divinos llaman incluso hermano de C risto 143, ha sido preservado

σίν ίκετευούση έοικός, το ύ το υ δέ άντικρυς τήρος ήμώ ν τ α ύ τ α πεπ οιηκέναι, ότε καί
άλλο τή ς αύτής ύλης, άνδρός δρθιον σ χ ή ­ τ ώ ν άπ οσ τό λω ν α ύτο υ τά ς είκόνας Π αύ­
μα. δ ιπ λο ίδ α κοσμίως περιβεβλημένον καί λου καί Πέτρου καί αύτο ύ δή το ύ Χ ρ ισ το ύ
τ ή ν χεΤρα τ ή γ υ ν α ικ ί ττροτεϊνον, ού π α ρά δ ιά χ ρ ω μά τω ν έν γραφ αϊς σφζομένας
το ίς ποσιν έπί τή ς σ τή λη ς αύτής ξένον ίστορήσαμεν, ώς εΐκός, τώ ν π α λα ιώ ν
τ ι βοτάνης είδος φύειν, ό μέχρι το ύ άπ αραφ υλάκτω ς ο ία σω τήρας έθνική συν-
κρασπέδου τή ς το ύ χ α λκού διπλοΐδος ηθεία π α ρ ’ έαυτοΐς το ύ το ν τιμ ά ν είωθό-
άνιόν, άλεξιφάρμακόν τ ι π α ντο ίω ν νοση­ τω ν τό ν τρόπον.
μά τω ν τυ γ χ ά ν ειν .
ΙΘ '
3 τ ο ύ το ν τό ν ά νδ ρ ιά ντα εΙκόνα το ύ
* Ιησού φέρειν Ιλεγο ν, Ιμενεν δέ κ α ί είς τό ν γ ά ρ Ια κ ώ β ο υ θρόνον, τ ο ύ π ρ ώ του
ήμάς, ώς κα Ι} δψει π αραλαβεϊν έπ ιδημή- τή ς “Ιεροσολύμων έκκλησίας τή ν έπισκο­
σαντας αυτούς τ ή πόλει. π ήν πρός το ύ σω τήρος καί τώ ν ά π ο σ τό ­
4 και θαυμαστόν ούδέν τούς π ά λ α ι λω ν ύποδεξαμένου, δν καί άδελφόν το ύ
έξ έθνών εύεργετηθέντας πρός το υ σω­ Χ ρ ισ το ύ χ ρ η μ α τίσ α ι οί θείοι λ ό γ ο ι πε-

141 Este extraño relato alcanzó gran aceptación entre los autores posteriores a Eusebio,
que nos dejaron referencias más o menos coincidentes, como Filostorgo (H ist. Eccl. 7,3),
Sozomeno (H ist. Eccl. 5,21), Juan Malalas (Chronogr. 10), San Juan Damasceno (De sacris
imag. adv. Const. 3), y hasta la cadena sobre San Lucas, editada por M a i (Nova Biblioth.
Patrum t.14 p.167).
142 El culto cristiano de las imágenes parece ser ya un hecho; Eusebio lo ve como un
claro in flu jo pagano; cf. V. F a z z o , La gtustificazione delle immagine religiose della tarda
antiquità al Cristianesimo. Vol. i.°; La tarda antichità (con un Appendice su ll’I conocí asmo
bizantino) (Nápoles 1977).
443 Cí. Gál 1,19.
hasta hoy. Los hermanos del lugar han venido rodeándolo de cuida­
dos en las sucesivas generaciones y claramente muestran a todos
qué veneración conservan los antiguos y siguen conservando los de
hoy para con los santos varones, por ser amados de D ios 144.
D e esto basta ya.

20

[D e las «C artas festales» d e D io n is io , e n l a s c u a l e s f ij a t a m b ié n

U N C A N O N SOBRE L A P A S C U A ]

Por lo que hace a D ionisio, además de las cartas suyas mencio­


nadas 145, compuso por aquel tiem po otras que todavía se conser­
van: las festales 146. E n ellas enarbola palabras m ucho más solemnes
acerca de la fiesta de la Pascua. Lina va d irig id a a Flavio 147, y otra
a Dom ecio y D íd im o 148, en la cual propone incluso un canon de
ocho años, alegando que no conviene celebrar la fiesta de la Pascua
más que después del equinoccio de prim avera 149. Además de estas
cartas escribió tam bién otra a sus copresbíteros de Alejandría, y a la
vez a otras personas en térm inos sobresalientes; éstas cuando toda­
vía duraba la persecución.
ριέχουσιν, είς δεύρο πεφυλαγμένον οί τε ι, πανηγυρικω τέρους έν α υ τα ΐς περί
τή δ ε κ α τ ά διαδοχήν ττεριέττοντες άδελφοί τή ς τ ο υ π ά σ χα έορτής άνακινώ ν λόγους,
σαφώς το ΐς π ά σ ιν έπ ιδείκνυντα ι οίον περί τ ο ύ τω ν τ ή ν μέν Φ λαυίω προσφωνεί, τή ν
τούς άγιο υς άνδρας τ ο υ θεοφιλούς ένεκεν δέ Δ ο μετίω καί Δ ιδύμω , έν ή καί κανόνα
ο ΐ τ ε π ά λ α ι καί οί είς ήμάς έσωζόν τε εκτίθ ετα ι οκταετήρίδος, ό τ ι μή ά λλο τε ή
καί άπ οσώζουσι σέβας, καί τ α υ τ α μέν μετά τ ή ν έαρινήν ισημερίαν προσήκοι
το ύ τη * τ ή ν το υ π ά σ χ α έορτήν έπ ιτελεΐν, π αρ-
ιστάμενος* πρός τ α ύ τ α ις κα ί ά λλη ν το ΐς
Κ' κ α τ ’ Α λεξά νδ ρ εια ν συμπρεσβυτέροις έπ ι-
ό γ ε μήν Διονύσιος πρός τα ΐς δηλωθεί- σ το λή ν δ ια χ α ρ ά ττει έτέροις τ ε όμου δ ια -
σαις έπ ισ το λαϊς α ύτο υ έ τ ι καί τά ς φερο- φόρως, καί τα ύ τα ς έ τ ι το υ δ ιω γμ ο ύ συν-
μένας έορτασ τικάς τ ό τ η ν ικ α ύ τ α σ υ ν τά τ- εστώ τος.

144 Ya hemos hecho notar ( supra I I 23,1) cómo siempre que se trata de la sede episcopal
de Jerusalén se habla del «trono*. A juzgar por el presente capítulo, los cristianos de Jerusalén
conservaban como preciosa reliquia el asiento material utilizado por Santiago y lo habían
elevado, por respeto, a la categoría de «trono», símbolo material, a la vez, del episcopado p ri­
mado universal, según la mentalidad de aquellos primeros siglos.
145 Algunas de las ya citadas por contener noticias de las persecuciones de Decio y Vale­
riano (v.gr., la de Hermamón, supra 1; 10,2), pertenecen a las festales aquí anunciadas.
146 En ellas, Dionisio— y en esto le siguieron fielmente sus sucesores— anunciaba la fecha
de la Pascua y además trataba otros asuntos de interés inmediato; cf. L a w l o r , Eusebiana
p . 1 6 0 -1 6 5 .1 6 9 -1 7 4 .
147 Esta se ha perdido.
148 Quizás la que se cita supra 11,20. M ientras Law lo r (p.250-253) la fecha en 251 (per­
secución de Decio), M . Sordi (o.e., p .127-129) piensa que inform a sobre la persecución de
Valeriano y la fecha en la Pascua del 259 o del 260.
149 Como veremos infra 32,14-20, el cálculo para la fecha de la Pascua resultaba más
bien complicado y n o dejaba de suscitar problemas; cf. V. G r u m e l , Le problème de la date
pascale aux IUe et / V e s. L ’origine du conflit; le nouveau cadre du comput pascal ju if: Revue
des Etudes Byzantines 18 (i960) 163-178.
21

[D e lo que s u c e d ió en A le ja n d r í a ]

1 Apenas se había restablecido la paz, y ya estaba de regreso en


Alejandría; pero habiendo estallado de nuevo allí una sedición y una
guerra, de modo que no le era posible visita r a todos los hermanos
de la ciudad, divididos como estaban en uno y otro bando de la se­
dición, una vez más, en la fiesta de Pascua 15°, desde la misma A le ­
jandría, igual que si estuviera al otro lado de la frontera, entró en
comunicación con ellos por carta.
2 Y escribiendo tam bién después de esto a H ieraco 151, un
obispo de E gipto 152, otra carta festal, menciona la rebelión de los
alejandrinos de su tiem po en estos términos:
«Y en cuanto a mí, ¿por qué admirarse de que me sea penoso
com unicar incluso por carta con los que moran más lejos, siendo así
que hasta el conversar conmigo mismo y deliberar con m i propia
alma se me hace imposible?
3 »Lo cierto es que, en relación con m i propia entraña 153, esto
es, con los hermanos que comparten m i techo y mis sentimientos,
ciudadanos tam bién de m i misma iglesia, necesito de corresponden­
cia epistolar, y aun ésta no veo cómo arreglarme para transm itirla,
porque le sería más fácil a uno atravesar, no digo ya más allá de la

ΚΑ' φων, τή ς κατ* α ύτό ν τώ ν ’ Αλεξανδρέων


στάσεως μνημονεύει δ ιά τ ο ύ τω ν
1 Έ π ιλαβο ύσ η ς δέ όσον ούπω τής «έμοί δέ, τ ί θαυμαστόν εί πρός τούς
είρήνης, έττάνεισι μέν είς τ ή ν Α λ ε ξ ά ν ­ πορρω τέρω παροικούντας χαλεπόν τ ό
δρειαν, ττάλιν δ* ένταΟθα στάσεως καί καν δι* έπ ιστολώ ν όμιλεΐν, ό τε κα ί τ ό
πολέμου συστάντος, ώς ο ύχ οΐόν τ ε ήν πρός έμαυτόν α ύ τ φ μοι δ ιαλέγεσθαι καί
α ύ τ φ τούς κ α τά τ ή ν π ό λιν άπ αντας τ ή ίδίςε ψυχή συμβουλεύεσθαι καθέστη-
αδελφούς, είς έκάτερον τή ς στάσεως μέρος κεν άπορον;
διηρημένους, έπισκοπεϊν, 3 »πρός γούν τ ά έμαυτού σ π λά γχνα ,
2 αύθις έν τ ή το υ π ά σ χα έορτή, ώσπερ τούς όμοσκήνους καί συμψύχους άδελ­
τ ις ύπερόριος, έξ αύτής τή ς Ά λεξανδρείας φούς κ α ί τή ς αύτής π ο λίτα ς έκκλησίας,
δ ιά γ ρ α μ μ ά τω ν α ύτο ϊς ώ μίλει. κα ί Ίέρ α κ ι έπ ισ το λιμ α ίω ν δέομαι γρ α μ μ ά τω ν , καί
δέ μετά τ α ύ τ α τώ ν κ α τ ’ Α ίγ υ π το ν έπισκό­ ταύθ* όπως διαπεμψ αίμην, άμήχανον
π ω έτέραν έο ρτασ τική ν έπ ισ το λή ν γ ρ ά - φ α ίνετα ι, βαον γ ά ρ άν τ ις ο ύχ όπως είς

150 Todos los indicios apuntan a la Pascua de 262, precedida de las repercusiones que en
Alejandría tuvo la rebelión de Macriano contra Galieno; cf. S. I. O o s t , The Alexandrian
seditions under Philip and Gallienus: Classical Philology 56 (1961) 1-20.
151 Eusebio piensa que los hechos relatados en la carta a Hieraco pertenecen al año si­
guiente que la carta anterior, esto es, Pascua de 263 (M . Sordi [o.e., p. 124-26] piensa en 261).
Pero creo, con Law lor (p.253), que la carta habla más bien de la época turbulenta que pre­
cedió a la subida de Valeriano al poder, después de la tremenda peste de 252; por lo tanto,
que data de por entonces.
152 C f. supra V I 41,19 nota 305.
153 F irn 12.20.
frontera, sino incluso de O riente a Occidente, que llegarse a A le ja n ­
dría desde la misma Alejandría;
4 »pues más vasta y más im practicable que aquel enorme y no
hollado desierto que Israel recorrió en dos generaciones 154 es la
calle más céntrica de la ciudad. Y del m ar que, partido y separado
por dos muros, aquéllos encontraron vadeable para sus caballos,
mientras los egipcios eran anegados en la misma senda 155, son im a­
gen los puertos apacibles y sin oleaje, pues muchas veces, p o r los
asesinatos en ellos cometidos, aparecen igual que un mar Rojo 156.
5 »Y el río que baña la ciudad, unas veces se le ha visto más
reseco que el sediento desierto y más árido que aquel en que, al
atravesarlo, tanta sed pasó Israel, que Moisés g ritó suplicando y
por obra del único que hace maravillas 157 brotó bebida para ellos de
un risco 158;
6 »y otras veces, en cambio, tanto se desbordó, que inundó toda
la contornada, las calles y los campos, hasta amenazar con la avenida
de las aguas de los tiempos de Noé. Y siempre corre manchado con
sangre, por hom icidios y ahogamientos, como en tiempos de Moisés,
cuando se con virtió para el faraón en sangre y apestaba 159.
7 » ¿Y qué otra agua podría p u rifica r al agua que todo lo p u ri­
fica? ¿Y cómo el vasto océano, infranqueable para el hombre, po ­
dría derramarse y p u rific a r este amargo mar? ¿O cómo el gran río

τ ή ν υπερορίαν, ά λλά και ά π ’ α να το λώ ν αύτοϊς π α ρά το υ Θαυμάσια ποιοΰντος μό­


έπ ί δυσμάς περαιω θείη, ή τ ή ν Α λ ε ξ ά ν ­ νου έκ πέτρας άκροτόμου ποτόν*
δρειαν άπ* αυτής τή ς *Αλεξανδρείας 6 »ποτέ δέ το σ ο ύτος έπλήμμυρεν ώς
έπέλθοι. πάσαν τ ή ν περίχω ρον τά ς τ ε όδούς και
4 »τής γ ά ρ ερήμου τή ς π ολλής κ α ι τούς άγρούς έτπκλύσαντα, τή ς έπί Νώε
ά τριβοΰς έκείνης ήν έν δυσ'ιν γενεαΐς δ ιώ - γενομένης το ύ ύδατος φοράς έπ α γ α γ εΐν
δευσεν ό Ισ ρ α ή λ , άπειρος μάλλον καί ά π ε ιλ ή ν άεΐ δέ α ίμ α τ ι κ α ί φόνοις καί
άβ ατός έσ τιν ή μ εσ α ιτά τη τή ς πόλεως κ α τα π ο ντισ μο ϊς κ ά τεισ ιν μεριασμένος, οίος
όδός* κα ί τή ς θαλάσσης ήν έκεΐνοι β α γεΐ- ύπό Μ ω σή γέγονεν τ ώ Φαραώ, μετα-
σαν καί δια τειχισ θ εϊσ α ν εσχον Ιπ π ή λ α το ν βαλώ ν είς α ίμ α κ α ί έποζέσας.
καί ών έν τ ή λεωφόρω κατεπ ο ντίσ θη σ α ν 7 »κα! ποιον γ έ ν ο ιτ ’ άν τοΟ π ά ν τα
Α Ιγ ύ π τ ιο ι, οί γ α λ η ν ο ί καί άκύμα ντο ι καθαίροντος ύδατος ύδωρ άλλο καθάρ-
λιμένες γ εγό να σ ιν εΐκών, π ολλάκις φα- σιον; πώς άν ό πολύς κ α ί άπέραντος
νέντες άπ ό τ ώ ν έν α ύτο ϊς φόνων οίον άνθρώποις ώκεανός έπιχυθείς τ ή ν πικράν
έρυθρά θάλασσα* τ ο ύ τη ν άπ οσ μήξαι θάλασσαν; ή πώς άν
5 »ό δ* έπιρρέων ποταμός τ ή ν π ό λιν ό μέγας ποταμός, ό έκπορευόμενος έξ
π ο τέ μέν έρημου τή ς άνύδρου ξηρότερος *Ε5έμ, τά ς τέσσαρας άρχάς είς άς άφορί-
ώφθη καί μάλλον αΰχμώ δης έκείνης ήν ζετα ι, μετοχετεύσας είς μίαν το ΰ Γηώ ν,
διαπορευόμενος ό Ισ ρ α ή λ ούτω ς έδίψ η- άπ οπ λύναι τό ν λύθρον;
σεν, ώς Μ ω σή μέν κα τα βο ά ν, βυήναι δ*

154 C f. N ú m 14 ,2 2 - 2 3 .
155 C f. Ex 14,29-30.
156 C f. Ex 15 ,4 .
157 C f. Sal 1 3 5 .4 .
158 C f. N ú m 20,1-11; D t 8,15; Sal 78,20; Sal 11,4.
159 C f. Ex 7,20-21.
que sale de l E dé n p o d ría la var la sangre im p u ra , aun cuando tra s ­
vasara los cuatro brazos en que se d iv id e a un o sólo: el G eón? 160
8 »¿Y cuándo po d ría quedar p u ro el aire in fe stado p o r los
miasm as procedentes de todas partes? P orq ue tales h á lito s em anan
de la tie rra , tales vie ntos d e l m ar, tales eflu vio s de los ríos y tales
exhalaciones de los puertos, que el rocío p o d ría ser el pus de cadá­
veres que se p u d re n en todos los elem entos indicados.
9 »Y luego la gente se a d m ira y está in c ie rta de dónde p ro v ie ­
nen las continuas pestes y las graves enferm edades, de dónde las
corru pcio ne s de tod a especie y la va ria y reite rad a m o rta n d a d de los
hom bres, y p o r qué la gra n ciu d a d no sostiene ya en sí m ism a aque­
lla ta n grande m u ch e d u m b re de hom bres que antes alim entaba, co­
m enzando p o r los n iño s de pecho, hasta los ancianos de extrem a ve ­
je z, pasando p o r el gra n n ú m e ro de V ie jo s p re m a tu ro s’ , com o se les
llam aba. A l co n tra rio , los cuarentones y hasta los setentones eran
ta n num erosos entonces, que ahora su n ú m e ro no llega a co m p le ­
tarse aunque estén in scrito s y apuntados para la ra ció n p ú b lic a de
víveres desde los catorce hasta los ochenta años 161; y los que aparen­
ta n más jóvenes parecen contem poráneos de los más viejos de en ­
tonces.
10 »Y de esta m anera, aun vie n d o constantem ente d is m in u id a
y consum ida la fa m ilia hum ana sobre la tie rra , no tie m b la n , a pesar
de acercarse más cada vez a su com pleta destrucción».

8 »ή π ό τε ό τεθολωμένος ύττό τώ ν ώ μογέροντας ούς έκάλει, πρότερον όντας


πονηρώ ν π ανταχόθεν αναθυμιάσεων άήρ Ιτρεφεν* άλλ* ο ί τεσ σ αρακο ντούται καί
είλικρινής γ έν ο ιτο ; τ ο ιο υ τ ο ι γ ά ρ άπό τή ς μέχρι τώ ν έβδομήκοντα ετώ ν το σ ο ύτον
γ η ς ά τμ ο ί καί άπ ό Θαλάσσης άνεμοι πο­ πλέονες τό τε , ώ στε μή ' συμπληρούσθαι
τα μ ώ ν τ ε αύραι κα ί λιμένων άνιμήσεις νύν τό ν αριθμόν αύτώ ν, προσεγγραφέν-
άποπνέουσιν, ώς σηπομένων έν π ά σ ι το ίς τω ν καί σ υ γκα τα λεγέντω ν είς τ ό δημό­
ύποκειμένοις σ το ιχείο ις νεκρών ίχώ ρας σιον σιτηρέσ ιον τώ ν άπό τεσσαρεσκαί-
είνα ι τά ς δρόσους. δεκα έτώ ν μέχρι τώ ν όγδοη κοντά, καί
9 » είτα Θαυμάζουσιν κ α ί διαπορου- γεγό να σ ιν οϊον ή λ ικ ιώ τ α ι τώ ν π ά λ α ι
σιν, πόθεν οί συνεχείς λο ιμ ο ί, πόθεν αί γ ερ α ιτά τω ν οί δψει νεώ τα το ι.
χ α λ επ α ΐ νόσοι, πόθεν α ί π α ντο δ α π α ί 10 »καί ο ύ τω μειούμενον άεί κ α ί δα-
φθοραί, πόθεν ό ποικίλος κα ί πολύς τώ ν πανώμενον όρώντες τ ό έπί γη ς άνθρώ­
άνθρώπων όλεθρος, δ ιά τ ί μη κέτι το σ ο ύ το πω ν γένος, ού τρέμουσιν, αύξομένου καί
πλήθος ο ίκη τόρ ω ν ή μ εγ ίσ τη πόλις έν προκόπ τοντος το ύ παντελούς αύτώ ν άφα-
α ύ τη φέρει, άπό νηπ ίω ν άρξαμένη π α ίδ ω ν νισμού».
μέχρι τώ ν είς άκρον γεγη ρ α κό τω ν, όσους

160 C f. Gén 2,10-13. A q u í identifica al Geón con el N ilo .


161 Todos ellos vivían, pues, a costa del Estado, recibiendo su porción del frumentum
publicum, como los ciudadanos de Roma, y estaban inscritos en un registro especial.
22

[D e la e n fe r m e d a d q u e s o b r e v in o e n A le ja n d r ía ]

1 Después de esto, cuando la peste in te rru m p ió la guerra y la


fiesta se acercaba, de nuevo e n tró en com u nicació n p o r carta con los
herm anos 162, in dicá nd oles los padecim ientos de esta calam idad con
estas palabras:
2 «C iertam ente, a los demás hom bres 163 no les parecerá tie m ­
po de fiestas la ocasión presente. Para ellos, n i éste n i o tro lo es; no
h a b lo ya de los tiem p os luctuosos, pero n i siq uie ra de los que se p o ­
d ría n creer sum am ente alegres. E n la a ctu alidad al menos, cie rta ­
m ente, to d o son lam entaciones, to d o llantos, y los gem idos resuenan
en tod a la ciu da d p o r causa de la m u ch e d u m b re de los m ue rto s y
de los que cada día siguen m u rie n d o ;
3 »porque, com o está escrito de los p rim o g é n ito s de E g ip to , así
ta m b ié n ahora se ha levantado un gran clamor, pues no hay casa don­
de no haya un muerto 164; y ¡ojalá no fue ra más que uno!, p o rqu e en
verdad son m uchas y te rrib le s las cosas que han sucedido in cluso
antes de esto.
4 »Pr¿meramente nos expulsaron, y somos los únicos que, a
pesar de estar perseguidos p o r todos y condenados a m o rir, cele­
bram os la fiesta, in clu so entonces, y cada lu g a r de trib u la c ió n de
cada u n o se nos c o n v irtió en paraje de asamblea festiva: cam po, de-

ΚΒ’ π όλιν δ ιά τ ό πλήθος τώ ν τεθ νηκό τω ν


καί τ ώ ν άπ οθνησκόντω ν όσημέραι*
1 Μ ετά τ α ΰ τ α λοιμικής τό ν πόλεμον 3 »ώς γ ά ρ έπί τώ ν π ρ ω το τό κω ν τώ ν
διαλαβούσης νόσου τή ς τε έορτής π λ η - Α ίγ υ π τ ίω ν γ έ γ ρ α π τα ι, ούτω ς κ α ί νυν
σιαζούσης, αύθις δ ιά γραφής το ΐς άδελ- έγενήθη κραυγή μεγάλη* ού γ ά ρ έσ τιν
φοΐς όμιλεΐ, τ ά τή ς συμφοράς έπ ισ η μ α ι- ο ικία, έν ή ούκ έσ τιν έν α ύ τή τεθνηκώς,
νόμενος πάθη δ ιά το ύ τω ν καί όφελόν γε είς. π ο λλά μέν γ ά ρ καί
2 «τοΐς μέν άλλοις άνθρώποις ούκ άν δεινά καί τ ά πρό το ύ το υ συμβεβηκότα*
δόξειεν καιρός έορτής είναι τ ά π αρόντα, 4 »πρώ τον μέν ήμάς ήλασαν, καί
ουδέ έσ τιν αύτο ϊς ούτε ούτος ούτε τ ις μόνοι πρός ά π ά ντω ν διωκόμενοι καί θα-
έτερος, ούχ όπως τώ ν έπιλύπ ω ν, άλλ* νατούμενοι έω ρτάσαμεν καί τό τε, καί
ούδ* εΐ τ ις περιχαρής, όν οίηθεΐεν μ ά λισ τα , πάς ό τή ς καθ* έκαστον θλίψεως τόπος
νυν μέν γε θρήνοι π ά ντα , καί πενθούσιν π α νηγυρ ικόν ήμϊν γέγονε χω ρίον, άγρός
πάντες, κα ί π εριηχουσιν ο ίμ ω γ α ί τ ή ν έρημία ναυς πανδοχεΐον δεσμω τήριον,

362 Eusebio piensa que esta carta «a los hermanos» (seguramente de Alejandría) es algo
posterior a la anterior, lo que es cierto; pero, como la anterior, por las razones indicadas
supra 2i,2, data del 252, hay que fechar esta otra en 253; M . Sordi (o.e., p.126-127) piensa
también que data de la Pascua de 2 5 2 - 2 5 3 ; cf. E u s e b io , C hronic, ad annum 2 5 3 '· H E L M , p.219.
163 Se refiere a los no cristianos— «infieles y gentiles», dice Valois— , incapaces de com­
prender la alegría festiva de la Pascua, siempre, pero sobre todo en medio de tanta calamidad.
164 Ex 12,30.
sierto, nave, albergue, cárcel. Pero la más esplendorosa de todas las
fiestas la celebraron los m á rtire s perfectos, regalados con el festín
de l cielo.
5 »Y después de esto se echaron encim a la guerra y el ha m bre ,
que su frim o s ju n to con los paganos: hem os soportado solos los m a ­
los tratos que nos d ie ro n , pero hemos en tra d o a la pa rte en lo que
ellos e n tre sí se hacían y padecían, y una vez más hem os gozado de
la paz de C ris to , que sólo a nosotros nos ha dado 165.
6 »Habíamos logrado, ta n to ellos com o nosotros, u n b re vísim o
re sp iro cuando irr u m p ió la enferm edad ésta, cosa para ellos más
te m ib le que to d o te m o r y, p o r lo tan to , más cru e l que cu a lq u ie r o tra
calam idad, y com o escribe u n a u to r p a rtic u la r suyo, 'ú n ic a cosa que
haya sobrepujado a tod a p re v is ió n ' 166. M a s no así para nosotros,
que más b ie n fue u n e je rcicio y u n a p ru e b a en nada in fe rio re s a las
demás. E fectiva m ente, en nada nos pe rd o n ó a nosotros, aunque m u ­
cho se cebó en los paganos».
7* Y a c o n tin u a ció n añade lo que sigue:
«En to d o caso, la m ayoría de nuestros herm anos, p o r exceso de
su am or y de su afecto fra te rn o , olvidándose de sí m ism os y un id o s
unos con otros, v isita b a n sin pre cau ción a los enferm os, les servían
con abundancia, los cuida ban en C ris to y hasta m o ría n c o n te n tís i­
mos con ellos, contagiados p o r el m a l de los otros, atrayendo sobre
sí la enferm edad d e l p ró jim o y asum iendo vo lu n ta ria m e n te sus d o ­
lores. Y m uchos que cu ra ro n y fo rta le cie ro n a otros, m u rie ro n ellos,

φ α ιδ ρ ο τά τη ν δέ πασώ ν ή γ α γ ο ν έορτήν νάσιον δέ καί δοκίμιον ούδενός τ ώ ν άλ­


οί τέλ ειο ι μάρτυρες, εύωχηθέντες έν ού- λω ν έλ α ττο ν . άπ έσχετο μέν γ ά ρ ούδέ
ρανω· ήμών, π ο λλή δέ έξήλθεν είς τ ά εθνη».
5 »μετά δέ τ α ύ τ α πόλεμος κα ί λιμός 7 το ύ το ις έξης έπιφέρει λέγω ν
έπέλαβεν, & το ίς εθνεσι συνδιηνέγκαμεν, «οί γο ύν ττλεΐσ τοι τώ ν άδελφών ήμώ ν
μόνοι μέν ύπ οσ τάντες όσα ή μ ϊν έλνμή- δΓ ύπερβάλλουσαν α γ ά π η ν κ α ί φ ιλαδελ-
ναντο , παραπ ολαύσαντες δέ κα ί ών άλ- φ ίαν άφειδούντες έαυτώ ν κ α ί άλλή λω ν
λήλους εΐρ γά σ α ντό τ ε κ α ί πεπόνθασιν, έχόμενοι, έπισκοπούντες άφυλάκτω ς τούς
κ α ί τ ή Χ ρ ισ το ύ π ά λ ιν ένηυφράνθημεν νοσούντας, λιπαρώ ς ύπηρετούμενοι, θερα-
είρήνη, ήν μόνοις ήμϊν δέδωκεν* πεύοντες έν Χ ρ ισ τώ , σ υ ν α π η λ λά ττο ν το
6 » βρ α χ υτά τη ς δέ ήμώ ν τ ε κ α ί αύτώ ν έκείνοις άσ μενέστατα, τ ο ύ παρ* ετέρων
τυ χ ό ν τω ν άναπνοής, επικατέσκηψεν ή άναπ ιμπ λάμενοι πάθους κ α ί τ ή ν νόσον
νόσος α ύ τη , π ρ ά γ μ α φόβου τ ε παντός έφ’ έαυτούς έλκοντες άπ ό τ ώ ν π λη σ ίο ν
φοβερώτερον έκείνοις κ α ί συμφοράς ή σ τ ι- κα ί έκόντες άναμασσόμενοι τά ς ά λ γ η δ ό -
νος ούν σ χ ετλιώ τερ ο ν κ α ί ώς ίδ ιό ς τ ις νας. κ α ί π ο λλο ί νοσοκομήσαντες κα ί
α υ τώ ν ά π ή γ γ ειλ εν συγγραφεύς, π ρ ά γμ α βώσαντες έτέρους, έτελεύτησαν α ύ το ί,
μόνον δή τώ ν π ά ντω ν έλπίδος κρεϊσσον τό ν έκείνων θάνατον είς έαυτούς μ ετα σ τη -
γενόμενον, ή μ ϊν δέ ού το ιο ύ τ ο μέν, γυ μ - σάμενοι κ α ί τ ό δημώδες βήμα, μόνης άει

165 C f. Jn 14,27.
166 E l autor «suyo*— esto es, de «los otros» (cf. supra nota 163)— es Tucídides (H ist. 2,
64,1). L a famosa descripción tucidídea de la peste de Atenas ha inspirado siempre a todos
los escritores de la antigüedad que tuvieron que abordar el mismo tema. Sobre el contacto de
D ionisio con la literatura «ajena», cf, supra 7,3.
trasladando a sí mismos la m u e rte de aquéllos y con v irtie n d o en­
tonces en rea lid ad el d ic h o p o p u la r, que siem pre parecía de m era
cortesía: ‘D espidiéndose de ellos h u m ild e s servidores' 167.
8 »En to d o caso, los m ejores de nuestros herm anos p a rtie ro n
de la v id a de este m odo, presbíteros— algunos— , diáconos y laicos,
todos m u y alabados, ya que este género de m ue rte , p o r la m ucha
p ied ad y fe robusta que entraña, en nada parece ser in fe rio r in clu so
al m a rtirio .
9 »Y así tom ab an con las palm as de sus manos y en sus regazos
los cuerpos de los santos, les lim p ia b a n los ojos, cerraban sus bocas
y, aferrándose a ellos y abrazándolos, después de lavarlos y e n v o l­
verlos en sudarios, se los llevab an a h o m b ro s y los enterraban. Poco
después recibían ellos estos m ism os cuidados, pues siem pre los que
quedaban seguían los pasos de quienes les precedieron.
10 »En cam bio, en tre los paganos fu e al c o n tra rio 168: in clu so
apartaban a los que empezaban a e n fe rm a r y reh uían hasta a los
más queridos, y arro jab an a m o rib u n d o s a las calles y cadáveres in ­
sepultos a la basura, in te n ta n d o e v ita r el contagio y com pañía de la
m ue rte , em peño nada fá c il hasta para los que p o nían más in g e n io
en esquivarla».
11 Y después de esta carta, cuando la ciu d a d estuvo ya en paz,
e n vió además una carta festal a los herm anos de E g ip to 169, y luego

δοκούν φιλοφροσύνης έχεσθαι, ερ γω δή μετά μικρόν έτύ γχ α νο ν τώ ν ίσω ν, άε! τώ ν


τ ό τε πληροϋντες, <άπιόντες α ύ τώ ν πε­ ύπολειπομένω ν έφεπομένων το ΐς πρό αύ­
ρ ίφ η μ α ). τώ ν.
8 »οί γ ο ύν ά ρ ισ το ι τώ ν παρ* ήμϊν 10 » τά δέ γε εθνη παν το υ να ντίο ν · καί
άδελφών τ ο ύ το ν τό ν τρόπ ον έξεχώ ρησαν νοσεϊν άρχομένους άπ ωθουντο και άπέρευ-
τ ο ύ βίου, πρεσβύτεροί τέ τινες καί διάκο­ γ ο ν τούς φ ιλτά το υ ς κάν τα ϊς όδοίς έρρίπ-
νοι κ α ί τ ώ ν άπ ό το ΰ λαοϋ, λ ία ν έπαινού- το υ ν ή μιθνήτας κα ι νεκρούς άτάφους άπε-
μενοι, ώς κα ί το ΰ θανάτου τ ο ύ το τ ό είδος, σ κυβαλίζοντο, τ ή ν το υ θανάτου διάδοσιν
δ ιά π ο λ λ ή ν εύσέβειαν καί π ίσ τ ιν Ισχυράν καί κοινω νίαν έκτρεπόμενοι, ήν ούκ ήν κα ί
γινόμενον, μηδέν άποδεϊν μα ρτυρίου δο- π ο λλά μηχανωμένοις έκκλίναι ρόδιον»
κείν.
11 μετά δέ κα ί τα ύ τ η ν τ ή ν έπ ισ το λή ν,
9 »καΙ τ ά σ ώ μ α τα δέ τώ ν ά γ ίω ν υπ - είρηνευσάντων τώ ν κ α τά τ ή ν π όλιν, το ΐς
τ ία ις χερσί καί κόλπο ις υπολαμβάνοντες κατ* Α ίγ υ π το ν άδελφοϊς έο ρτασ τική ν αύθις
καθαιρούντές τ ε όφθαλμούς κ α ί σ τό μ α τα έπ ιστέλλει γρα φ ήν, κα ί έπι τ α ύ τ η π ά λιν
σ υγκλείοντες ώμοφοροϋντές τε κ α ί διατιθέν- άλλας δ ια τυ π ο ΰ τα ι· φέρεται δέ τ ις αύτο ΰ
τες, προσκολλώ μενοι, συμπλεκόμενοι, λου- καί περί σ α β β άτου κοί άλλη περί γ υμνα ­
τρ ο ίς τ ε καί περιστολαΤς κατακοσμοΰντες, σίου.

167 La «popular» fórm ula de mera cortesía (en esto D ionisio es un testigo de esa acepción
de π ερίφ ημα, recogida por los léxicos de Suidas y de Focío) se carga, para el obispo de A le ­
jandría, de un contenido tremendamente realista, que define al verdadero cristiano como
servidor, sí, pero servidor que se entrega como víctima expiatoria por los demás, a imitación
de C risto, como ya lo habían expresado en cierto modo San Ignacio de Antioquía (Ephes. 8,τ;
18,1), Pseudo-Bernabé (4,9; 6,5) y, sobre todo, San Pablo (1 Cor 4,13).
168 D ionisio insiste en contraponer las actitudes y las conductas de cristianos y paganos.
169 Posiblemente en 264, aunque no es fácil identificar el período de paz a que se refiere.
v o lv ió a e s c rib ir otras. Se conservan de él ta m b ié n una Sobre el sába­
do y o tra Sobre el ejercicio 170.
12 C om unicándose una vez más p o r carta con H e rm a m ó n 171
y los herm anos de E g ip to , exp lica m uchas otras cosas sobre la p e r­
versidad de D e c io y de sus sucesores, y m enciona la paz de los tie m ­
pos de G alieno.

23
[D el im p e r io de G a l ie n o ]

1 Pero nada m e jo r que escuchar cóm o fu e ro n estos aco nteci­


m ientos:
«Así, pues, aquél 172, tra icio n a n d o a un o de sus em peradores y
atacando al o tro , p ro n to desapareció con su p illa je , arrancado de
raíz, y todos p ro cla m a ro n y reconocieron a G alien o, que era a la vez
a n tig u o y nuevo em perador, pues lo era antes, y v in o después de
aquéllos 173.
2 «Efectivam ente, con form e al d ic h o d e l p ro fe ta Isaías: Ved que
llega lo del principio, y lo que ahora surgirá será nuevo 174. P orq ue así
com o una nube, deslizándose ba jo los rayos d e l sol, p o r u n m o ­
m e n to lo va cu b rie n d o y lo ensom brece y se m uestra en lu g a r de él,
p e ro luego, cuando la nu be ha pasado o se ha disue lto, o tra vez

12 Έ ρμάμμω νι δέ π ά λ ιν κα ι το ϊς κ α τ ' π ά ντω ν ό Γαλλιήνος, παλαιός άμα β α σ ι­


Α ίγ υ π τ ο ν άδελφοίς δΓ έπ ιστολής δμιλώ ν λεύς κ α ί νέος, πρώ τος ών κ α ί μετ* έκείνους
π ο λ λά τ ε ά λλ α περί τή ς Δεκίου κ α ί τώ ν παρών.
μετ* αύτό ν διεξελθών κακοτροπ ίας, τή ς 2 » κα τά γ ά ρ τ ό ρηθέν πρός τό ν προφή­
κ α τ ά τό ν Γαλλιήνον είρήνης έπιμιμνήσ- τ η ν Ή σ α ΐα ν <τά άπ* άρχής Ιδού ήκασιν,
κ ετα ι· κ α ί καινά ά νύν άνατελεϊ>. ώσπερ γ ά ρ νέ­
φος τά ς ήλια κάς άκτΐνα ς ύποδραμόν καί
ΚΓ' πρός ό λ ίγ ο ν έπ ηλυγάσ αν έσκίασεν αύτόν
καί ά ν τ ’ αύ το ύ προεφάνη, ε ίτ α παρελθόν­
1 ούδέν δέ οίον τ ό καί το ύ τω ν ώδέ πως το ς ή δ ιατακέντος τ ο ύ νέφους, έξεφάνη π ά ­
έχόντω ν άκοΟσαι λ ιν έπανατείλας ό π ροανατείλας ήλιος,
«έκεϊνος μέν ούν τ ώ ν έαυτού βασιλέω ν ο ύ τω π ροστάς καί προσπελάσας έαυτόν ό
τό ν μέν προέμενος, τ ώ δέ έπιθέμενος, π α γ - Μακριανός τή ς έφεστώσης Γαλλιή νου β α ­
γενεϊ ταχέω ς κα ί πρόρριζος έξηφανίσθη, σιλείας, δ μέν ούκ έσ τιν, έπεί μηδέ ήν, δ
άνεδείχθη δέ κα ί σννανω μολογήθη π α ρά δέ έστιν όμοίως ώσπερ ήν,

170 Entre los fragmentos recogidos por Feltoe (o.e., p.254) hay uno que da como posible
resto de esta carta Sobre el sábado. En la página 256 da otro como procedente con seguridad
de la carta Sobre el ejercicio, cuyo tema tiene clara relación con el párrafo 6 de este capítulo.
171 C f. supra 1.
172 Macriano, el que logró persuadir a Valeriano a que persiguiese a los cristianos y trató
luego de derrocar a Galieno; cf. supra 10,4-9.
173 L o había sido desde que su padre lo asociara ai im perio como augusto en 253 (cf. supra
10,1); en Alejandría volvió a serlo tras el breve intervalo de la intentona de M acriano y sus
hijos.
174 Is 42,9; 43 , 19 .
surge y reaparece el sol, que ya antes había salido, así M a c ria n o se
puso delante y se a p ro xim ó en persona al im p o n e n te po d e r im p e ria l
de G alien o, pero ya no es 175, puesto que tam poco era, m ie ntras que
éste es lo m ism o que era;
3 »y el po de r im p e ria l, com o si hubiese depuesto su vetustez y
se h u b ie ra de nuevo p u rific a d o de su a n te rio r m aldad, florece ahora
con más v ig o r y se le ve y se le escucha m u ch o más lejos y va pe­
ne tra n d o p o r todas partes» 176.
4 L u eg o, con tin u a n d o , señala ta m b ié n el tie m p o en que escri­
bía esto con las palabras que siguen:
«T am b ié n m e place exa m in ar de nuevo los días de los años im ­
periales, p o rqu e estoy vie n d o que los más im p ío s, no obstante su
ren om b re, al cabo de poco tie m p o han caído en el anon im ato 177,
m ie n tra s que é l 178, más santo y am ado de D io s , rebasado ya su
sép tim o año, cu m p le ahora el año noveno en el cual celebrarem os
la fie sta » 179.

24
[D e N e p o te y su c is m a ]

i A dem ás de to d o esto, escribió ta m b ié n los dos lib ro s Sobre


las promesas 18°, cuyo tem a era N e pote, obispo de los de E g ip to 181,
q u ie n enseñaba que las prom esas hechas a los santos en las divin a s

3 κ α ι οίον άποθεμένη τ ό γήρας ή δα, νυν ένιαυτόν ένατον διανύει, έν φ ημείς


β α σ ιλεία καί τ ή ν προονσαν άνακαθη ρα­ έορτάσωμεν».
μένη κακίαν, άκμαιότερον νυν έιτανθεϊ καί
πορρώτερον ό ρ ά τα ι καί α κο ύετα ι καί
ΚΔ'
δ ια φ ο ιτα π ανταχού».
4 είθ* έξης κα ί τό ν χρόνον, καθ* δν 1 Έ π ί τ ο ύ το ις άπ ασ ιν σ π ουδάζεται
τ α ύ τ ’ έγραφεν, δ ιά το ύ τω ν σημαίνει α ύ τω κα ί τ ά Περί έπ α γγελιώ ν δύο σ υ γ ­
«καί μοι π ά λ ιν τά ς ήμέρας τ ώ ν β α σ ιλ ι­ γ ρ ά μ μ α τα , ή δ* ύπόθεσις α ύ τω Νέπως ήν,
κών ετώ ν επεισι σκοπείν. όρώ γ ά ρ , ώς έπίσκοπος τώ ν κατ* Α ίγ υ π το ν , Ίο υ δ α ϊ-
όνομασθέντες μέν οΐ ά σ εβέσ τατο ι μετ* ού κώτερον τά ς έπηγγελμένας το ΐς ά γ ίο ις έν
π ολύ γεγό να σ ιν άνώνυμοι, ό δέ όσιώτερος τα ΐς θείαις γραφ αΐς έπ α γγελία ς άποδοθή-
και φιλοθεώτερος ύπερβάς τ ή ν έπ τα ετη ρ ί- σεσθαι διδάσκων κα ι τ ιν α χ ιλ ιά δ α ετώ ν
175 C f. A p 17,8-11.
176 Sobre el momento histórico reflejado en estos párrafos, cf. J. G a g é , Commodien et le
moment m illénariste du I I P siècle (258-262 ap . J .-C .) : Revue d 'H isto ire et de Philosophie
religieuses 41 (1961) 335-378.
177 Queda así esbozado el tema de la obra de Lactancio, D e m ortibus persecutorum, y de
parte de los últim os libros de esta misma H E.
178 Galieno, contrapuesto a Valeriano.
119 E l séptimo año de Galieno se cumplía al finalizar el año 260; para un emperador de
aquella época, doblar esa especie de ecuador mágico del séptimo año era bastante más que
un buen presagio. D ionisio tenía, además, otra razón para mentarlo: el cese de la persecución.
Por consiguiente, la Pascua del 262 se anunciaba especialmente festiva y alegre; cf. 1 C or 5,8.
180 De ellos sólo nos quedan los pequeños fragmentos recogidos por Feltoe (o.e., p.125-
126) y las citas de Eusebio en este y el siguiente capítulo.
181 Népote, pues, no era griego; probablemente era obispo de Arsinoé (§ 6).
E scritu ra s deben in te rp re ta rse más al m od o ju d ío , y suponía que
h abría u n m ile n io de delicias corporales sobre esta seca tie rra 182.
2 E n to d o caso, creyendo re fo rza r su p ro p ia suposición con el
Apocalipsis de Juan, com puso sobre él una ob ra que tit u ló Refuta­
ción de los alegoristas 183.
3 C o n tra esta ob ra se yergue D io n is io en sus lib ro s Sobre las
promesas. E n el p rim e ro expone su p ro p io pensam iento sobre la
d o ctrin a , y en el segundo discute acerca d e l Apocalipsis de Juan. E n
él hace m en ció n de N é p o te al com ienzo, y escribe de él lo siguiente:
4 «Mas com o q u ie ra que aducen c ie rto lib r o de N é p o te en el
que se apoyan más de la cuenta, com o si dem ostrara irre fu ta b le m e n ­
te que el reina do de C ris to será sobre la tie rra , en m uchas otras co ­
sas apruebo a N é p o te y lo amo: p o r su fe, p o r su la bo riosidad , p o r
su estu dio serio de las E scritu ra s y p o r su num erosa p ro d u c c ió n de
h im n o s 184, con los que m uchos herm anos se vie ne n re co n fo rta n d o
hasta hoy, y m i respeto p o r el h o m b re es absoluto, m áxim e estando
ya m u e rto . S in em bargo, puesto que la ve rd a d m e es q u e rid a y más
estim ada que todas las cosas 185, hay que alabarlo y estar de acuerdo
con él, sin reservas, si dice algo rectam ente, pero ta m b ié n , si en algo
no aparece sano lo que ha escrito, hay que e xa m in arlo y enm endarlo*
5 «Para con u n o que está presente y que se exp lica de pa la bra,
p o d ría bastar una conversación ora l, que a base de preguntas y res-

τρυφής σω ματικής έττί τή ς ξηράς το ύ τη ς σ ιλείαν έπ ί γής έσεσθαι, έν άλλοις μέν π ο λ-


έσεσθαι υποτιθέμενος. λοϊς Αποδέχομαι κ α ί ά γα π ώ Ν έπ ω τα τή ς
2 δόξας γο ύ ν ούτος έκ τή ς 'Α π ο καλύ- τ ε πίστεω ς καί τή ς φιλοπ ονίας καί τή ς έν
ψεως Ίω ά νν ο υ τή ν Ιδίαν κρατύνειν ύπ όλη- τα ϊς γρα φ αΐς δ ια τρ ιβ ή ς κα ί τή ς π ολλής
ψιν, "Ελεγχον ά λλ η γ ο ρ ισ τώ ν λ ό γο ν τ ιν ά ψαλμω δίας, ή μέχρι νύν π ο λλο ί τώ ν άδελ­
περί το ύ το υ συντάξας έπ έγραψ εν φών εύθυμούνται, κα ί πάνυ δΓ αίδούς ά γ ω
τό ν άνθρωπον, τ ο ύ τ η μάλλον ή προανε-
3 πρός δν δ Διονύσιος έν το ίς Περί
π α ύσ α το · ά λλά φ ίλη γ ά ρ κ α ί π ρ ο τιμ ο -
έπ α γ γ ελ ιώ ν έν ίσ τα τα ι, δ ιά μέν το ύ π ροτέ-
τ ά τ η π ά ντω ν ή άλήθεια, έπαινεϊν τε χρή
ρου τ ή ν αύτοΟ γνώ μη ν ή ν είχεν περί το ύ
καί συναινεΤν άφθόνως, εϊ τ ι όρθώς λ έγ ο ιτο ,
δ όγματος, παρατιθέμενος, δ ιά δέ τ ο υ δευ­
έξετάζειν δέ καί διευθύνειν, εί τ ι μή φ αίνοι-
τέρου περί τή ς ’ Αποκαλύψεως Ίω ά ννο υ
δ ιαλαμβάνω ν· ένθα τ ο υ Ν έπω τος κ α τ ά τή ν τ ο ύγιώ ς άναγεγραμμένον.
ά ρ χή ν μνημονεύσας, τ α ύ τ α περί αύτο ύ 5 »καΙ πρός μέν π α ρ ό ντα κα ί ψ ιλ φ
γ ράφ ει λ ό γ φ δ ο γ μ α τίζ ο ν τα αύτάρκης ή ν άν ή
4 «έπεί δέ σ ύ ντα γμ ά τ ι προκομίζουσιν άγραφος ό μ ιλία , δΓ έρωτήσεως κ α ί άπ ο-
Ν έπωτος, φ λ ία ν έπερείδονται ώς ά να ντιρ - κρίσεως πείθουσα κα ί συμβιβάζουσα τους
ρήτω ς άπ οδεικνύντι τ ή ν τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ βα­ άντιδιατιθεμένους* γραφής δέ έκκειμένης,

182 C f. supra I I I 28; M . SlMONETTl, II millenarismo in Oriente da Origine a Metodio, en


Corona gratiarum. Miscellanea E. D E K K E R S , O.S.B. I (Brujas 1975) p.37-58.
183 L a obra se ha perdido; posiblemente atacaba al mismo Orígenes, pero más por su
método exegético en general que por algún comentario sobre el Apocalipsis en particular; no
han prosperado los intentos de atribuirle los famosos Escolios al Apocalipsis; cf. C. D io b o u -
n i t i s - A . H a r n a c k , Der Scholien-Kommentar des Orígenes zur Apocalypse Johannes: T U 38,3
(Leipzig 1911); C. H . T u r n e r , The Text o f the Newly Discovered Scholia o f Origen on the
Apocalypse: JTS 13 (1911-12) 386-397; Id., Origeris Scholia in Apocalypsim: JTS 25 (1924)
1-16.
184 Todos se han perdido; sobre qué clase de himnos fúesen, cf. supra V 28,5.
383 C f. P l a t ó n , Resp. X 1: 595c (cf. supra IV 16,6); A r i s t ó t e l e s , Eth. Nie. I 4 p.1096 a 16.
puestas va persuadiendo y reduciendo a los contrincantes 186; pero
habiendo de por medio un escrito, y m uy persuasivo a ju ic io de al­
gunos, y contando, por otra parte, con que algunos maestros 187,
estimando en nada la Ley y los Profetas, dejando de seguir los Evan­
gelios y despreciando las Cartas de los apóstoles, proclaman, sin em ­
bargo, la enseñanza de este lib ro como un m isterio grande y escon­
dido, y no perm iten a nuestros hermanos más sencillos tener pen­
samientos elevados y magníficos acerca de la manifestación gloriosa
y realmente divina de nuestro Señor 188, n i de nuestra resurrección
de entre los muertos n i de nuestra reunión 189 y configuración con
E l 19°, sino que los persuaden a esperar cosas mínimas y mortales,
cuales son las presentes, en el reino' de Dios, es necesario que ta m ­
bién nosotros discutamos con nuestro hermano Népote como si es­
tuviera presente».
6 A lo dicho añade, tras otras cosas, lo siguiente:
«Así, pues, hallándome en Arsinoé, donde, como sabes, hace m u ­
cho prevalecía esta doctrina, hasta el punto de que hubo cismas y
apostasías de iglesias enteras, convoqué a los presbíteros y maestros
de los hermanos de las aldeas, y, estando tam bién presentes los h er­
manos que querían, los exhorté a realizar en público el examen de
la doctrina.
7 »A1 presentarme el lib ro éste como arma y m uro inatacable,
estuve con ellos tres días de sesión continua, desde el alba hasta el
anochecer, probando de enmendar lo que estaba escrito.
8 »Pude entonces adm irar sobremanera el eq u ilib rio , el amor
ώς δοκεΐ τισ ιν , π ιθ α νω τά τη ς καί τιν ω ν 6 το ύ το ις μεθ’ έτερα έπιφέρει λέγω ν
διδασκάλω ν τό ν μέν νόμον και τούς προφή- «έν μέν ούν τ ω *Αρσενοΐτη γενόμενος,
τα ς τ ό μηδέν ηγουμένω ν καί τ ό τοΤς εύα γ- ενθα, ώς οΐδας, πρό πολλού τ ο ύ το έπεπό-
γ ελίοις έπεσθαι παρέντω ν καί τά ς τώ ν λαζεν τ ό δόγμα, ώς καί σ χ ίσ μ α τα καί
άπ οσ τόλω ν έπ ιστολάς έκφαυλισάντω ν, άπ οσ τασίας όλω ν έκκλησιώ ν γεγο νέναι,
τ ή ν δέ το ύ σ υγγρ άμμ ατο ς το ύ το υ διδασ­ σνγκαλέσας τούς πρεσβυτέρους καί διδα σ ­
κα λία ν ώς μέγα δή τ ι καί κεκρυμμένον κάλους τώ ν έν τ α ϊς κώμαις άδελφών, π α ρ­
μυσ τήριον κατεπ αγγελλο μ ένω ν και τούς όντω ν καί τώ ν βουλομένων άδελφών,
άπλουστέρους άδελφούς ήμώ ν ούδέν έών- δημοσία τ ή ν έξέτασιν π οιήσασθαι το υ λ ό ­
τ ω ν υψ ηλόν καί μεγαλεΤον φρονεΐν ούτε γ ο υ προετρεψάμην,
περί τή ς ένδόξου καί άληθώς ένθέου το ύ
7 »καί τ ο υ τό μοι π ρ ο σ α γ α γό ντω ν τ ό
κυρίου ήμώ ν έπιφανείας ούτε τή ς ήμετέρας
β ιβ λίο ν ώς τ ι όπλον καί τείχο ς άμαχον,
έκ νεκρών άναστάσεώ ς κα ί τή ς πρός αύτόν
συγκαθεσθεΐς α ύτο ϊς τρ ιώ ν έξης ήμερων έξ
έπ ισ ννα γω γή ς και όμοιώσεως, ά λ λ ά μικρά
έω μέχρις έσπέρας, διευθύνειν έπειράθην τ ά
καί θ ν η τά καί ο ία τ ά νυν, έλπ ίζειν άναπ ει-
γεγραμμένα*
Θόντων έν τ ή β ασιλείφ το ύ θεού, άναγκαΤον
καί ήμάς ώς πρός π α ρό ντα τό ν αδελφόν 8 »ένθα κ α ί τ ό ευσταθές κα ί τ ό φ ιλά-
ήμώ ν διαλεχθήναι Ν έπω τα.» ληθες καί τό εύπαρακολούθητον καί συνε-

C f. 2 T im 2,25.
187 N o sabemos quiénes son.
138 C f. i T im 6,14; T it 2,13; 2 Tes 2,8.
189 C f. 2 Tes 2,1.
190 C f. I Jn 3.2.
a la verdad, la facilidad de comprensión y la inteligencia de los h e r­
manos cuando, por orden y con moderación, íbamos desarrollando
las preguntas, las objeciones y los puntos de coincidencia; por una
parte, habíamos rehusado aferramos obstinada y porfiadamente a las
decisiones tomadas una sola vez, aun cuando esto no parezca justo;
y por otra, tampoco evitábamos las objeciones, sino que, en lo posi­
ble, tratábamos de abordar los temas propuestos y dominarlos; y
tampoco nos avergonzábamos de cambiar de idea y concordar si el
razonamiento lo exigía, antes bien, con la m ejor conciencia, sin
disim ulos y con el corazón abierto a Dios, aceptábamos cuanto que­
daba establecido por las argumentaciones y por las enseñanzas de las
Santas Escrituras.
9 »Y, por últim o, el cabecilla e in tro d u cto r de esta doctrina, el
llamado Coración 191, confesó y atestiguó a oídos de todos los her­
manos presentes que ya no se daría más a esto, n i discutiría sobre
ello, n i lo recordaría n i lo enseñaría, pues estaba suficientemente
convencido por los argumentos opuestos. Y de los otros hermanos,
unos se alegraban del coloquio, así como de la condescendencia y
disposición común para con todos...»

25
[S o b r e el « A p o c a l ip s is » de Ju an ]

i C ontinuando luego un poco más abajo, dice lo siguiente so­


bre el Apocalipsis de Juan:
«Así, pues, algunos de nuestros antecesores 192 rechazaron como
τό ν ύπερηγάσθην τώ ν άδελφών, ώς έν 9 »καΙ τέλος δ τε τή ς διδαχής το ύ τη ς
τ ά ξ ε ι κ α ι μετ’ έπιεικείας τά ς ερωτήσεις κ α ί αρχηγός κα ί εισ η γη τή ς, ό καλούμενος
τά ς έπαπορήσεις κ α ί τά ς συγκαταθέσεις Κορακίων, έν έπηκόω π ά ντω ν τώ ν παρόν­
εποιούμεθα, τ ό μήν έκ παντός τρό π ο υ και τω ν άδελφών ώ μολόγησεν κα'ι διεμαρ-
φιλονείκως τώ ν άπ αξ δο ξά ντω ν περιέχεσ- τύ ρ α το ήμϊν μηκέτι τ ο ύ τ φ προσέξειν μηδέ
θαι, εί καί μή φ α ίνοιτο όρθώς έχοντα, παρ- διαλέξεσθαι περί το ύ το υ μηδέ μεμνήσθαι
αιτησ άμενοι, μήτε δέ τά ς α ν τιλ ο γ ία ς ύπο- μηδέ διδάξειν, ώς ίκανώς ύπό τώ ν ά ν τ ι-
στελλόμενοι, άλλ* ές δσον οϊόν τε, τώ ν λεχθέντω ν ήρημένος· τώ ν τε άλλω ν άδελ­
προκειμένων έπ ιβατεύειν και κρατύνειν φών οΐ μέν έχαιρον έπί τ ή κοινο λο γίςι καί
α ύ τά πειρώμενοι, μήτε, εΐ λόγος αίροΤ, τ ή πρός π άντας σ υγκα τα β ά σ ει κα ι συν-
μεταπείθεσθαι καί συνομολογεΐν αΐδούμε- διαθέσει».
νοι, άλλ* εύσυνειδήτως και άννπ οκρίτω ς
κα ί τα ϊς καρδίαις πρός τό ν Θεόν ήπλω μέ- ΚΕ'
ναις τ ά τα ΐς άποδείξεσι κ α ί διδασκαλίαις 1 ΕΙθ’ έξης ύποβάς, περί τή ς *Α π οκα-
τώ ν ά γ ίω ν γραφώ ν συνιστανόμενα κ α τα ­ λύψεως Ίω ά ννο υ τ α υ τ ά φησιν
δεχόμενοι. «τινές μέν ούν τώ ν πρό ήμώ ν ήθέτησαν

, 191 N o lo conocemos de más.


192 Posiblemente se refiera a Cayo, con cuyo relato sobre Cerinto viene a coincidir bas­
tante; cf. supra I I I 28,2.
espurio y desacreditaron 193 por completo el lib ro , examinando ca­
p itu lo por capítulo y declarando que era in in te lig ib le e ilógico, y su
títu lo engañoso.
2 «Dicen, efectivamente, que no es de Juan y que tampoco es
Apocalipsis 194, estando como está bien velado con el grueso manto
de la ignorancia, y que autor de este escrito no sólo no fue ninguno
de los apóstoles, pero es que n i siquiera ningún santo o m iem bro de
la Iglesia en absoluto, sino C erinto 195, el mismo que in stituyó la
herejía cerintiana y que quiso acreditar su propia invención con un
nom bre digno de fe 196.
3 «Efectivamente, la doctrina que él enseña es ésta: el reino de
C risto será terreno; y como él era un amador de su cuerpo y entera­
mente carnal, soñaba que consistiría en lo mismo que él deseaba:
hartazgos del vientre y de lo que está debajo del vientre, es decir, en
comidas, en bebidas, en uniones carnales y en todo aquello con que
le parecía que se procuraría estas cosas de una manera más bienso­
nantes: fiestas, sacrificios e inm olación de víctimas.
4 «Yo, por m i parte, no podría atreverme a rechazar el lib ro ,
pues son muchos ios hermanos que lo toman en serio 197, pero aun
dado que el pensamiento que encierra excede a m i propia inteligen­
cia, supongo que el sentido de cada pasaje está en cierto modo en­
cubierto y es bastante admirable, porque, incluso si no lo com pren­
do, no obstante sospecho al menos que en las palabras se encierra
alguna intención más profunda 198.

καί άνεσκεύασαν π ά ντη τ ό β ιβ λίο ν, καθ’ Χ ρ ισ το ύ βασιλείαν, καί ών αύτός ώ ρέγετο,


έκαστον κεφάλαιον διευθύνοντες ά γνω σ τό ν φιλοσώ ματος ών καί π άνυ σαρκικός, έν
τ ε καί ά σ υ λλ ό γ ισ το ν άποφαίνοντες ψεύ- τ ο ύ το ις όνειροπολεϊν έσεσθαι, γασ τρ ός
δεσθαί τ ε τ ή ν έπ ιγραφ ήν. κα ί τώ ν ύπό γ α σ τέρ α πλησμοναϊς, το ύ τ*
2 »*Ιωάννου γ ά ρ ούκ είναι λέγουσιν, έσ τι σ ιτίο ις κα ι π ο το ΐς καί γάμ οις και δι*
ά λ λ ’ ούδ* άπ οκάλυψ ιν είναι τ ή ν σφόδρα ών εύφημότερον τ α ύ τ α ώήθη ποριείσθαι,
καί τταχεΐ κεκαλυμμένην τ ω τή ς άγνοίας έορταϊς καί θυσίαις καί ιερείων σφαγαίς.
π α ρ α π ετά σ μ α τι, καί ούχ όπως τ ώ ν απ ο­ 4 »έγώ δέ άθετήσαι μέν ούκ άν τ ο λ -
σ τό λω ν τ ιν ά , ά λ λ ’ ούδ’ δλως τώ ν ά γ ίω ν μήσα ιμι τ ό β ιβ λίο ν, πολλώ ν α ύ τό δ ιά
ή τώ ν άπό τή ς έκκλησίας τ ο ύ το υ γ εγ ο - σπουδής έχόντω ν άδελφών, μείζονα δέ
νέναι π ο ιη τή ν τ ο υ γρά μμα το ς, ΚήρινΘον τή ς έμαυτοΰ φρονήσεως τ ή ν ύπόληψ ιν
δέ τό ν καί τ ή ν άττ’ έκείνου κληθεΐσαν τ ή ν περί α ύτο υ λαμβάνω ν, κεκρυμμένην
ΚηρινΘιανήν συστησάμενον αίρεσιν, ά ξιό - είναί τ ιν α καί θαυμασιω τέραν τ ή ν καθ’
π ισ το ν έπ ιφ ημίσαι θελήσαντα τ ώ έαυτου έκαστον έκδοχήν υπολαμβάνω , κ α ί γ ά ρ
π λ ά σ μ α τι δνομα. εί μή συνίημι, άλλ* ύπονοώ γ ε νουν τ ιν α
3 » τουτο γ ά ρ είναι τή ς διδασκαλίας βαθύτερον έγκείσθαι το ίς ρήμασιν,
αύτοΟ τ ό δόγμα, έπ ίγειον έσεσθαι τ ή ν το υ

193 Dos términos técnicos de crítica literaria; cf. A r i s t ó t e l e s , Rhet. I 4 0 ib , 3 ; D ió g e n e s


De cl. phil. vit. 7,34; D i o n i s i o d e H a l i c a r n a s o , Deinar. 9.
L a e r c io ,
194 Esto es, «revelación».
195 Desde aquí hasta el final del párrafo ya fue citado por Eusebio, supra I I I 28,4-5.
196 C f. W . S p e y e r , Die literarische Fälschung im Altertum (M u nich 1971) p .i7 is s .
197 C f. M .-J. L a g r a n g e , Histoire ancienne du Nouveau Testament (Paris 1933) p. 103-105.
198 La intención irónica de este párrafo parece imponerse, pero también puede repre-
5 »No m ido esto n i lo juzgo con propio razonamiento, sino que,
aun otorgando la superioridad a la fe, he llegado a la conclusión de
que esto es demasiado alto para ser concebido por mí. Y yo no re-
pruebo lo que no he com prendido, antes bien, lo adm iro más, porque
ni siquiera lo vi».
6 Tras esto y después de examinar todo el lib ro del Apocalipsis
y demostrar que es imposible entenderlo según su sentido obvio,
continúa diciendo:
«Después de concluir toda su— por así decirlo— profecía, el p ro ­
feta declara dichosos a los que la guardan y también, es verdad, a sí
mismo: Dichoso— dice, efectivamente— el que guarda las palabras de
la profecía de este libro, y yo, Juan 199, que estoy viendo y escuchando
estas cosas 200.
7 »Por lo tanto, no contradiré que él se llamaba Juan y que el
lib ro éste es de Juan, porque incluso estoy de acuerdo en que es obra
de un hombre santo e inspirado por Dios. Pero yo no podría con­
venir fácilmente en que éste fuera el apóstol, el h ijo del Zebedeo y
hermano de Santiago, de quien es el Evangelio titu la d o de Juan y la
C arta católica 201.
8 »Efectivamente, por el carácter de uno y otro, por el estilo y
por la llamada disposición general del lib ro , conjeturo que no es el
mismo, ya que el evangelista en ninguna parte escribe su nombre ni
se predica a sí mismo: n i en el Evangelio n i en la Carta».
9 Luego, un poco más abajo, otra vez dice así:

5 »ούκ Ιδίω τ α ύ τ α μέτρων καί κρίνων 7 »καλεΐσθαι μέν ούν α ύτό ν Ίω ά ν ν η ν


λο γισ μώ , ττίσ τει δέ τ ό πλέον νέμων υψ η­ καί είναι τ ή ν γρα φ ήν Ίω ά ν νο υ τ ο ύ τ η ν
λότερα ή ΰπ ’ έμοΟ κα τα λη φ θ ή να ι νενόμικα, ούκ άντερώ , ά γ ίο υ μέν γ ά ρ είναί τίν ο ς καί
καί ούκ άπ οδοκιμάζω τ α ΰ τ α & μή συνεώ- θεόπνευστου συναινώ · ου μήν ρςχδίως άν
ρακα, θαυμάζω δέ μάλλον ό τ ι μή καί συνθείμην τ ο ύ το ν είναι τό ν άπ όσ τολον,
είδον». τό ν υιόν Ζεβεδαίου, τό ν άδελφόν Ια κ ώ β ο υ ,
ού τ ό εύα γγέλιο ν τ ό κ α τά Ίω ά ν ν η ν έπ ι-
6 έπί το ύ το ις τ ή ν όλην τή ς ’ Αποκα-
λύψεως βασανίσας γρα φ ήν άδύνατόν τε γεγραμμένον καί ή έπ ισ το λή ή καθολική.
α ύ τή ν κ α τά τ ή ν πρόχειρον άποδείξας 8 »τεκμαίρομαι γ ά ρ έκ τε το ύ ήθους
νοεΐσθαι διάνοιαν, έπιφέρει λέγω ν έκατέρων καί το υ τ ώ ν λό γ ω ν είδους κα ί
«συντελέσας δή πάσαν ώς είπεΐν τή ν τής το υ β ιβ λίο υ δ ιεξα γω γ ή ς λεγομένης,
π ροφητείαν, μακαρίζει ό προφήτης τούς μή τό ν αυτό ν είναι, ό μέν γ ά ρ εύ α γ γ ε-
τε φυλάσσοντας α ύ τή ν κα ί έαυτόν. <μα­ λισ τή ς ούδαμού τ ό όνομα αύ το ύ π α ρ εγ -
κάριος) γ ά ρ φησιν <ό τη ρ ώ ν τούς λόγους γράφ ει ούδέ κηρύσσει έαυτόν ούτε δ ιά το υ
τή ς προφητείας το υ β ιβ λίο υ το ύ το υ κ ά γώ ευ α γγελίο υ ούτε δ ιά τή ς έπιστολής».
Ιω ά ν ν η ς ό βλέπω ν καί άκούων τα υ τα > . 9 εΙΘ* ύποβάς, π ά λ ιν τ α υ τ α λέγει

sentar el reflejo inconsciente de una auténtica duda y la vacilación interior de D ionisio, como
parecen insinuar el párrafo 5 y el apelativo «profeta» del párrafo 6, frente al nombre de Juan,
sin más, de supra 10,2, a pesar de las restricciones del párrafo 7.
199 En el Apocalipsis, la frase, desde «y yo, Juan...*, contrariamente a lo que D ionisio
da a entender, no pertenece al período anterior, sino que abre uno nuevo.
200 A p 2 2 ,7 -8 .
201 Es la llamada 1 Ioannis. Dionisio la distingue de las llamadas 2 y 3, de las que habla­
rá infra § 11, por su carácter peculiar de universalidad.
«Pero Juan de ninguna manera, n i en prim era n i en tercera per­
sona. Sin embargo, el que escribió el Apocalipsis, al punto se pone
delante, ya en el comienzo: Revelación de Jesucristo, la que le dio para
mostrar prontamente a sus siervos, y la que reveló enviándola por me­
dio de su ángel a su siervo Juan, el cual dio testimonio de la palabra de
Dios y de su testimonio: todo lo que vio 202.
10 «Luego escribe tam bién una carta: Juan a las siete iglesias
que están en Asia. Gracia y paz a vosotros 203. Sin embargo, el evan­
gelista n i siquiera en el encabezamiento de su C arta católica escribió
su nombre, sino que comenzó sin más p or el m isterio mismo de la
revelación divina: Lo que era desde el principio, lo que hemos oído, lo
que hemos visto con nuestros propios ojos 204. Con m otivo de esta re ­
velación, efectivamente, llam ó el Señor dichoso a Pedro cuando d ijo :
Dichoso eres, Simón, hijo de Jonás, pues ni la carne ni la sangre te lo
han revelado, sino mi Padre celestial 205.
11 «Pero es que n i siquiera en la C arta segunda n i en la tercera
que se consideran de Juan, aunque breves, aparece Juan por su
nombre, sino que de una manera anónima hallamos escrito: el pres­
bítero 2°6. E n cambio, este otro no creyó bastante nombrarse una sola
vez y seguir la explicación, sino que repite de nuevo: Yo, Juan, vues­
tro hermano y copartícipe en la tribulación, en el reino y en la paciencia
de Jesús, estuve en la isla llamada Patmos por causa de la palabra de
Dios y del testimonio de Jesús 207. Y todavía, incluso hacia el final, dice

« Ιω άννη ς δέ ούδαμου, ούδέ ώς περί ρισεν, είπώ ν «μακάριος εϊ Σίμω ν βάρ Ίω ν ά ,


έαυτου ούδέ ώς περί έτέρου* ό δέ τ ή ν ό τ ι σάρξ κα ι α ίμ α ούκ άπεκάλυψέν σοι,
Ά π ο κ ά λ υ ψ ιν γράψ ας εύθύς τ ε έν άρχή άλλ* ό π α τή ρ μου ό ούράνιος>.
έαυτόν π ρ οτά σσει <Ά π οκάλυψ ις Ίη σ ο ΰ 11 »άλλ* ούδέ έν τ ή δευτέρςί φερομένη
Χ ρ ίσ το υ, ή ν Ιδωκεν α ύ τ φ δ εϊξα ι το ϊς Ίω ά ννο υ κα ι τ ρ ίτ η , κ α ίτο ι βραχείαις
δούλοις αύτοΟ έν τ ά χ ε ι, κ α ί έσήμανεν ούσαις έπ ισ το λαϊς, ό Ιω ά ν νη ς όνομαστί
ά π οσ τείλας δ ιά το υ ά γ γ έλ ο υ α ύ το υ τ φ π ρ ό κειται, ά λλά άνωνύμως «ό πρεσβύτε-
δούλω α ύ το υ Ιω ά ν ν η , δς έμαρτύρησεν τό ν ρος> γ έγ ρ α τττα ι. ούτος δέ γε ούδέ α υ τά ρ ­
λό γ ο ν τοΟ θεού καί τ ή ν μα ρτυρίαν αύτο υ, κες ένόμισεν είς ά π α ξ έαυτόν όνομάσας
δσα εϊδεν>. δ ιη γεΐσ θ α ι τ ά έξής, ά λλά π ά λιν αναλαμ­
10 » εΙτα κα ί έπ ισ το λή ν γρά φ ει « Ιω ά ν ­ βάνει «έγώ Ιω ά ννη ς, ό άδελφός ύμών καί
νης τα ϊς έπ τά έκκλησίαις τ α ϊς έν τ ή Ά σ ίφ , συγκοινωνός έν τ ή θλίψ ει καί β α σ ιλ είς
χάρις ύμΐν κα ί εΙρήνη >. ό δέ γ ε εύ α γ γε- και εν ύπομονή ΊησοΟ , έγενόμην έν τ ή
λ ισ τή ς ούδέ τή ς καθολικής έπ ισ τολής νήσψ τ ή καλουμένη Π ά τμ ω δ ιά τό ν λ ό γ ο ν
προέγραψ εν έαυτου τ ό δνομα, ά λ λ ά άπε- το υ θεου κα ί τ ή ν μα ρτυρίαν Ί η σ ο 0 >. καί
ρ ίττω ς άπ* α ύ το υ τ ο υ μυσ τηρ ίο υ τή ς δή καί πρός τ φ τέλει τ α ΰ τ α είπεν «μακά­
θείας άποκαλύψεως ή ρ ξα το <δ ή ν άπ* ριος δ τη ρ ώ ν τούς λόγους τή ς προφη­
άρχής, δ άκηκόαμεν, δ έωράκαμεν το ϊς τεία ς τ ο υ β ιβ λ ίο υ τ ο ύ το υ κ ά γ ώ Ιω ά ν ν η ς
όφθαλμοΐς ήμών>. έπί τ α ύ τ η γ ά ρ τ ή άπ ο- δ βλέπων καί άκούων τ α υ τ α >.
καλύψει κ α ί δ κύριος τό ν Πέτρον έμακά-

202 Ap i,i- 2 . 206 2 Jn i ; 3 Jn i.


203 A p 1,4. 207 A p 1,9.
294 i Jn i , i .
205 M t 16,17.
lo siguiente: Dichoso el que guarda las palabras de la profecía de este
libro, y yo, Juan, el que está viendo y oyendo estas cosas 208.
12 »Por lo tanto, que es Juan quien esto escribe hay que creerlo
pues él lo dice; pero no está claro quién sea éste, puesto que no dice,
como en muchos pasajes del Evangelio, que él es el discípulo amado
por el Señor, el que se reclinó sobre su pecho 209, el hermano de
Santiago 21°, el testigo ocular y oyente d ire cto del Señor 21h
13 »Porque hubiera dicho algo de lo que acabamos de indicar
si hubiera querido darse a conocer claramente. Y , sin embargo, nada
de eso, antes bien se d ijo hermano y compañero nuestro 212, testigo
de Jesús y dichoso por haber contemplado y escuchado las revela­
ciones 213.
14 »Yo creo que hubo muchos con el mism o nombre del após­
to l Juan, los cuales, por amor a él y p or adm irarlo y escucharlo y por
querer ser amados lo mismo que él por el Señor, se aficionaron a ese
mismo nombre, de igual manera que entre los hijos de los fieles
abundan los nombres de Pablo y de Pedro.
15 »Así, pues, en los Hechos de los Apóstoles hay tam bién otro
Juan, de sobrenombre Marcos 214, al que Bernabé y Pablo tom aron
consigo y sobre el cual llega a decir: Y tenían además a Juan como
servidor 215. A hora bien, si fue éste el autor, yo no lo diría, porque
no está escrito que llegó con ellos a Asia, sino que dice: Navegando
desde Pafos, Pablo y sus compañeros llegaron a Perges de Panfdia,
mientras que Juan se separó de ellos y se volvió a Jerusalén 216.

12 » δ τι μέν ούν Ιω ά ννη ς έσ τιν ό τα Ο τα ζειν κ α ί ζηλούν ά γα π ηθ ή να ί τ ε όμοίως


γράφ ων, α ύ τ φ λ έ γ ο ν τι π ισ τ ε ν τ έ ο ν ποιος α ύ τω βούλεσθαι υπό τ ο υ κυρίου, κα ί τ ή ν
δέ ούτος, άδηλον, ού γ ά ρ είπεν έαυτόν έπω νυμίαν τ ή ν α ύ τή ν ή σπ ά σαντο, ώσπερ
είναι, ώς έν τ ω ε ύ α γγελίω πολλαχου, τό ν κα ί ό Παύλος πολύς κ α ί δή κα ί ό Πέτρος
ήγαπ ημένον Οπό το υ κυρίου μαθητήν ούδέ έν το ΐς τώ ν π ισ τώ ν π α ισ ίν ό νομάζεται.
τ ό ν άναπ εσόντα έπΐ τ ό στήθος α ύτο ύ ούδέ 15 »εστιν μέν ούν καί έτερος Ιω ά ν ν η ς
τ ό ν άδελφόν Ια κ ώ β ο υ ουδέ τό ν α ύ τό π τη ν
έν τα ΐς Π ράξεσι τώ ν άπ οστόλω ν, 6 έπ ι-
κ α ί αύτήκοον το ύ κυρίου γενόμενον. κληθείς Μάρκος, δν Βαρναβάς κ α ί Παύλος
13 »ε!πεν γ ά ρ άν τ ι το ύ τω ν τώ ν προ- έαυτοϊς συμπαρέλαβον, περί ού κα ί π ά λ ιν
δεδηλωμένων, σαφώς έαυτόν έμφανίσαι λέγει <εΐχον δέ καί *Ιωάννην υ π η ρ έτη ν ),
βουλόμενος· ά λ λά το ύ τω ν μέν ούδέν, άδελ­ εί δέ ούτος ό γράψας έστίν, ούκ άν φ α ίη ν
φόν δέ ήμώ ν κα ί συγκοινω νόν είπεν καί ούδέ γ ά ρ άφ ϊχθαι σύν αύτοϊς είς τ ή ν
μά ρτυρα Ιη σ ο ύ κ α ί μακάριον έπί τ ή θέα ’ Α σίαν γ έγ ρ α π τα ι, ά λλά <άναχθέντες μέν>,
κ α ί άκοή τ ώ ν άποκαλύψεων. φησίν, <άπό τή ς Πάφου οί περί τό ν Π αύ­
14 *πολλούς δέ όμωνύμους *Ιωάννη λον ήλθον είς Π έργην τή ς Παμφυλίας, Ι ω ­
τ ώ άπ οσ τό λω νομίζω γεγονέναι, ο ΐ δ ιά άννης δέ άποχωρήσας άπ* α υτώ ν ύπέσ-
τή ν πρός έκεΐνον α γ ά π η ν κα ί τ ω Θαυμά- τρεψεν είς “Ιεροσόλυμα)·

208 A p 22,7-8. 214 A ct 12,25.


299 C f. Jn 13,23-25; 19,26; 20,2; 21,20. 215 A ct 13,5.
210 Cf. Jn 21,2. 216 A ct 13,13.
211 i Jn 1,1-3; Jn 19,35; 2i , 24·
2*2 C f. A c t 1,9.
2*3 C f. A ct 22,7.
i ó »Yo creo que fue otro de los que vivieron en Asia 217. Se
dice que en Efeso hubo dos sepulcros y que cada uno de los dos se
decía ser de Juan 218.
17 »Y por los pensamientos, por las palabras y por su ordena­
ción, se comprenderá naturalm ente que el uno es persona diferente
del otro. Efectivamente, el Evangelio y la C arta concuerdan entre sí.
18 »Y los dos comienzan igual. A q u é l dice: En el principio era
el Verbo 219; ésta: Lo que desde el principio 220; y aquél dice: y el
Verbo se hizo carne y plantó su tienda entre nosotros y contemplamos
su g loria, gloria como de unigénito del Padre 221; y ésta las mismas pa­
labras un poco cambiadas: Lo que hemos oído, lo que hemos visto con
nuestros ojos, lo que hemos contemplado y nuestras manos palparon
acerca del Verbo de la vida, y la vida se manifestó ... 222.
19 «Porque esto es lo que pone como preludio, apuntando, se­
gún demostró en lo que sigue, a los que andaban diciendo que el
Señor no había venido en la carne, por lo cual había tenido tam bién
el cuidado de añadir: Y lo que hemos visto lo atestiguamos, y os anun­
ciamos la vida eterna, la que estaba en el Padre y se nos ha manifestado.
Lo que hemos visto y oído os lo anunciamos también a vosotros 223.
20 «Se mantiene fiel a sí mismo y no se aparta de lo que se ha
propuesto, sino que todo lo va explicando con los mismos principios
y las mismas expresiones, algunas de las cuales vamos a recordarlas
brevemente:

16 »άλλον δέ τ ιν α ο ίμ α ι τώ ν έν ’Α σ ία μοΐς ήμών, δ έθεασάμεθα και α ί χεϊρες


γενομένων, έπεί κα ί δύο φασιν έν Έφέσω ήμώ ν έψηλάφησαν, περί το ύ λο γ ό υ τή ς
γενέσθαι μνή μ α τα και έκάτερον *Ιωάννου ζωής καί ή ζω ή έφανερώθη>.
λέγεσθαι. 19 » τα ύ τα γ ά ρ προανακρούεται, δια-
17 »κα! άπό τώ ν νο ημ άτω ν δέ και άπό τεινόμενος, ώς έν το ϊς έξης έδήλωσεν, πρός
τ ώ ν β ημ άτω ν καί τή ς συντάξεω ς α υτώ ν τους ούκ έν σσρκι φάσκοντας έληλυθέναι
εΙκότω ς έτερος ούτος παρ* έκεΐνον ύποληφ - τ ό ν κ ύ ρ ιο ν δΓ ά καί συνήψεν έπιμελώς
θήσ εται. <καί δ έωράκαμεν, μαρτυρούμεν καί ά π α γ -
18 »σννάδουσι μέν γ ά ρ άλλήλοις τ ό γέλλομεν ύμΐν τ ή ν ζω ήν τ ή ν αίώ νιον, ή τις
εύ α γ γέλ ιο ν καί ή επ ισ το λή , όμοίως τε ήν πρός τό ν π α τέρ α καί έφανερώθη ή μ ϊν
ά ρ χ ο ν τα ν τ ό μέν φησιν <έν άρχή ήν ό δ έωράκαμεν καί άκηκόαμεν, ά π α γ γ έλ λ ο -
λόγος>, ή δέ <ό ήν άπ* άρχής>· τ ό μέν μεν και ύ μ ΐν>.
φ ησιν <κα! 6 λό γος σάρξ έγένετο καί έσκή- 2 0 »έχεται α ύ το ύ κα ί τ ώ ν προθέσεων
νωσεν έν ήμϊν κα ί έθεασάμεθα τ ή ν δόξαν ούκ ά φ ίσ τα τα ι, δ ιά δέ τ ώ ν κεφαλαίω ν καί
αύτο υ, δόξαν ώς μονογενούς π α ρ ά π α - ονομάτω ν π ά ν τα δ ιεξέρχεται· φ ν τ ιν ά μέν
τρός>, ή δέ τ ά α ύ τά σμικρώ π α ρ η λλα γμέ- ήμεΐς συντόμως ύπομνήσομεν,
να <6 άκηκόαμεν, ό έωράκαμεν το ϊς όφθαλ-

217 D ionisio d a por cierto que tanto el autor del cuarto Evangelio como el del Apocalipsis
vivieron en Asia.
218 C f. supra I I I 39,6.
219 Jn 1,1.
220 i Jn 1,1.
221 Jn 1,14.
222 i Jn 1,1-2.
223 i Jn 1,2-3.
21 »Quien ponga aplicación al leer encontrará en el uno y en
la otra muchas veces las expresiones: *La vida' 224, ‘la lu z' 225, ‘apar­
tam iento de las tinieblas’ 226; y continuamente: 'la verdad* 227, *la
gracia* 228, *la alegría* 229, *la carne 230 y la sangre 231 del Señor*, *el
juicio* 232, ‘el perdón de los pecados’ 233, ‘el amor de D ios para con
nosotros 234, el mandato de amarnos los unos a los otros* 235 y que
‘hay que guardar todos los mandamientos’ 236; la refutación del m u n ­
do 237, del diablo 238 y del anticristo 239, la promesa del E sp íritu
Santo 2 4 la adopción como hijos por parte de D ios 24h la fe 242, que
se nos exige absolutamente; el Padre y el H ijo 243, por todas las p ar­
tes. Y en una palabra: es evidente que quienes se fijan en todas sus
características ven que tanto el Evangelio como la C arta presentan
una misma y única coloración.
22 »En cambio, el Apocalipsis es m uy diferente y ajeno a estos
escritos. Con ninguno de ellos está ligado n i tiene afinidad, y casi,
por decirlo así, n i una sílaba tiene en común con ellos.
23 »Pero es que n i la C arta (porque dejemos ya el Evangelio)
tiene la m enor mención o el m enor pensamiento sobre el Apoca­
lipsis, n i el Apocalipsis sobre la Carta, en tanto que Pablo deja en-

21 »ό δέ προσεχώς έντνγχ ά νω ν εύρή- π ά ντω ν χ α ρα κτη ρίζοντα ς ένα καί τό ν αύ­


σει έν έκατέρω π ο λλή ν τ ή ν ζω ήν, π ολύ τ ό τό ν συνοράν τ ο υ τ ε ευ α γγ ελίο υ κ α ί τή ς
φως άπ οτρ οπ ήν το ύ σκότους, συνεχή τ ή ν έπ ιστολής χ ρ ώ τα π ρ ό κειτα ι.
άλήθειαν τ ή ν χ ά ρ ιν τ ή ν χαράν τ ή ν σάρκα
καί τ ό α ίμ α το ύ κυρίου τή ν κρίσιν τή ν 22 » ά λλο ιο τά τη δέ καί ξένη π αρά
τ α ύ τ α ή ’ Αποκάλυψις, μή τε εφαπτομένη
άφεσιν τώ ν άμ α ρ τιώ ν τή ν πρός ήμάς ά γ ά -
μήτε γ ειτν ιώ σ α το ύ τω ν μηδενί, σχεδόν,
π η ν το ύ θεού τ ή ν πρός άλλήλους ήμάς
ώς είπειν, μηδέ συλλαβήν πρός α ύ τά
α γάπ ης εντολήν, ώς πάσας δει φ υ λά ττειν
κοινήν έχουσα*
τά ς έντολάς* ό έλεγχος το ύ κόσμου το υ
διαβόλου το ΰ ά ν τιχ ρ ίσ το υ ή έπ α γ γ ελ ία 23 »άλλ’ ουδέ μνήμην τ ιν ά ούδέ έννοιαν
τ ο ΰ ά γ ίο υ πνεύματος ή υΙοθεσία το ύ θεού ούτε ή έπ ισ το λή τή ς ’Αποκαλύψεως έχει
ή διόλου π ίσ τις ήμώ ν άπ αιτουμένη ό π α ­ (έα γ ά ρ τ ό εύ α γγέλιο ν) ούτέ τή ς έπ ισ το ­
τ ή ρ καί ό υΙός, π α ντα χ ο ΰ · καί όλως διά λής ή ’Αποκάλυψις, Παύλου δ ιά τώ ν έπ ισ-

224 Jn i,4 et passim; i Jn 2,25; 3,14 et passim.


225 Jn i - i 2 et passim; 1 Jn 1,5-7; 2,8-10.
226 Esta expresión no es de Juan, pero sí la idea; v.gr., Jn 1,5; 3,19; 6,17; 8,12; 12,35.46.
i Jn 1,5; 2,9.11. La expresión más allegada es la del discurso de Pablo ante Agripa: A c t 26,18;
227 Jn 1,14 et passim; i Jn 1,8; 3,19 et passim.
228 E l griego χάρις es más bien térm ino raro en San Juan: sólo aparece en el prólogo,
unida a άληθή (Jn 1,14.16.17); en 1 Jn no aparece nunca, y sólo una vez en las restantes car­
tas: 2 Jn 3; 3 Jn 4.
229 Jn 3 ,2 9 ; i Jn 1,4; 2 Jn 12; 3 Jn 4 · 242 Jn 1,7: 1 Jn 5 ,4 -
230 Jn 1,13-14; 6,53-56; i Jn 4,2. 213 Jn 3,36 etpassim; i Jn 4,14 et passim.
231 Jn 6,53-56; 19,34; i Jn 1,7; 5,6-8.
232 Jn 3,19; i Jn 4,17; cf. 2,18.
233 C f. Jn 20,23; i Jn 1,9; 2,12; 3,5.
234 Jn 3,16; 14,23; 17,23; i Jn 3,1; 4,11.
235 Jn 13,34; 15,12-13; i Jn 3,23·
236 Jn 15,10; i Jn 2,3; 3,22.
237 Jn 16,8; i Jn 2,16.
238 i Jn 3,8; cf. 2,14.
239 i Jn 2,18.
240 Jn 14,16; i Jn 3,24; 4,13; cf. 2,20.
241 Jn 1,12; 11,52; i Jn 3,1-2.
trever en sus Cartas algo sobre sus revelaciones, aunque no las
consignó por ellas mismas 244.
24 «Pero incluso por su estilo es posible todavía reconocer
la diferencia del Evangelio y de la C arta respecto del Apocalipsis.
25 «Aquéllos, efectivamente, no sólo están escritos sin faltas
contra la lengua griega, sino incluso con la máxima elocuencia por
su dicción, sus razonamientos y la construcción de sus expresio­
nes. Por lo menos están m uy lejos de que se encuentre en ellos algún
vocablo bárbaro, un solecismo o, en general, un vulgarismo, pues
su autor, según parece, poseía los dos saberes 245, por haberle o to r­
gado ambos graciosamente el Señor: el del conocimiento y el del
lenguaje.
26 «En cambio, el otro no negaré que ha visto revelaciones y
que recibió conocimiento y profecía 246; sin embargo, no creo que
su estilo y su lengua sean exactamente griegas, antes bien u tiliza
idiotism os bárbaros y en algunas partes incluso comete solecismos.
N o es preciso ahora dar una selección,
27 «puesto que tampoco dije esto por mofa (que nadie lo pien­
se) sino únicamente para establecer la desigualdad de estos escritos».

το λ ώ ν υποφήναντός τ ι και περί τώ ν απ ο­ τό ν λό γον, άμφοτέρους α ύ τ φ χαρισαμένου


καλύψεων αυτού, άς ούκ ένέγραψεν καθ* το ύ κυρίου, τό ν τε τή ς γνώσεως τό ν τε τής
αύτάς. φράσεως·
24 »έτι δέ και δ ιά τή ς φράσεως τ ή ν 2 6 » το ύ τφ δέ άποκαλύψεις μέν έωρα-
διαφοράν έσ τιν τεκμήρασθαι το ύ ευ α γ γ ε­ κέναι καί γνώ σ ιν είληφέναι κα ί προφητείαν
λίου καί τή ς έπ ιστολής πρός τ ή ν ’ Απο- ούκ άντερώ, διάλεκτον μέντοι καί γλώ σσ αν
κάλυψ ιν. ούκ άκριβώς έλληνίζουσαν α ύτο ΰ βλέπω,
25 » τά μέν γ ά ρ ού μόνον ά π τα ίσ τω ς άλλ* ίδιώ μα σ ίν τ ε βαρβαρικοΐς χρώμενον
κ α τά τ ή ν τώ ν “Ελλήνων φωνήν, ά λ λ ά καί καί που κα ι σ ο λο ικίζοντα · άπερ ούκ ά ν α γ -
λ ο γ ιώ τ α τ α τα ϊς λέξεσιν το ϊς σ υλλογισμοΐς καϊον νύν έκ λ έγ ειν
τα ϊς σ υντάξεσ ιν τή ς έρμηνείας γ έ γ ρ α π τ α ι, 27 »ούδέ γ ά ρ έπ ισκώ π τω ν (μή τις
π ολλού γ ε δει βάρβαρόν τ ιν α φ θ όγγο ν ή ν ο μίσ η ) τ α ύ τ α ειπον, άλλά μόνον τ ή ν άνο-
σολοικισμόν ή όλως Ιδ ιω τισ μό ν έν αύτοϊς μ ο ιό τη τα διευθύνων το ύ τω ν τώ ν γραφών»
εύρεθήναι· έκάτερον γ ά ρ είχεν, ώς έοικεν,

244 C f. 2 Cor 12,1-9; Gál 1,12; 2,2; E f 3,3.


245 D ionisio u tiliza la palabra λ ό γο ν seguida luego de los dos genitivos γνώσεως y φρά-
σεως; a pesar de la posible referencia a i Cor 12,8, no traduzco «palabra», sino «saber»: Dionisio
quiere expresar el dom inio del pensamiento y del lenguaje que aparece en la composición
del cuarto Evangelio. Sobre la argumentación de Dionisio, cf. E. B. A l l o , Saint Jean. L ’Apo­
calypse (París 1933) p . c x x i x - C L i v .
24« C f. i C or 14,1-6.
26
[D e las car tas de D io n is io ]
1 Además de estas cartas, se conservan tam bién otras muchas
de D ion isio , como la dirig id a a A m m ó n , obispo de la iglesia de
Bernice, contra Sabelio; a Telesforo, a E ufranor; de nuevo a A m m ó n
y a Euporo 247, contra Sabelio. Y sobre el mismo tema compuso
tam bién otros cuatro escritos que d irig ió a su hom ónim o de Roma
D ion isio 248.
2 Y entre nosotros, aparte de éstas, existen tam bién muchas
cartas suyas e incluso prolijos tratados en form a de cartas, como
los dedicados a su h ijo T im o te o Sobre la naturaleza 249, y el o tro
Sobre las tentaciones 25°, que tam bién dedicó a E ufranor.
3 Además de estas obras, escribiendo tam bién a Basílides,
obispo de las iglesias de Pentápolis, él m ism o dice que tiene escrito
un Comentario del comienzo del Eclesiastés 25h Y dirigidas al mismo
nos ha dejado diversas cartas.
T odo esto escribió D io n is io , pero, después de h istoriar estas
cosas, ya es hora de que entreguemos al conocim iento de la poste­
ridad tam bién cómo era nuestra generación252.
Κ ζ' γραφέντες, ώς οϊ περί φύσεως, Τιμοβέφ
τ ώ π α ιδ ί προσπεφωνημένοι, κ α ί ό περί
1 Επί τα ύ τα ις το ΰ Δ ιονυσίου φέρονται πειρασμών, δν κ α ί α ύτό ν Εύφράνορι
κα ί ά λ λ α ι πλείους έπ ισ το λα ί, ώσπερ α ί άνατέθεικεν.
κ α τ ά Σαβελλίου προς Ά μ μ ω ν α τή ς κ α τ ά 3 έπί το ύ το ις κα ί Βασιλείδη τώ ν κ α τά
Βερνίκην έκκλησίας έπίσκοπον κ α ί ή πρός τ ή ν Π ε ν τά π ο λ ιν π α ρ ο ικ ιώ ν έπ ισ κ ό π φ
Τελεσφόρον κ α ί ή πρός ΕΟφράνορα κ α ί γράφω ν, φησίν έαυτόν είς τ ή ν άρχήν έξή-
π ά λ ιν "Α μμω να κ α ί Εύπορον· σ υ ν τά ττε ι δέ γ η σ ιν πεπ οιήσθαι το υ Έ κκλη σ ια σ το υ, δια­
περί τή ς αύτή ς ύποθέσεως κα ί ά λλα τέσ - φόρους δ’ ήμϊν [ τ ε ] καί πρός τ ο ΰ το ν κ α τα -
σαρα σ υ γγ ρ ά μ μ α τα , & τ φ κ α τά “Ρώμην λέλοιπεν έπ ιστολάς. το σ α υ τα ό Διονύσιος·
όμω νύμφ Δ ιο νυ σ ίφ προσφωνεί. ά λλά γ ά ρ ήδη μ ετά τ ή ν το ύ τω ν Ισ τορ ίαν
2 κα ί πλείους δέ π αρά τα ύ τα ς είσίν φέρε, κα ί τ ή ν καθ’ ήμάς το ΐς μετέπ ειτα
α ύ το υ π α ρ’ ήμϊν έπ ισ το λ α ί κ α ί δή καί π ο- γνω ρ ίζειν γενεάν ό π ο ία τ ις ήν, π α ρα-
λυεπεϊς λ ό γ ο ι έν έπ ισ το λή ς χ α ρ α κ τή ρ ι δώμεν.
247 L o mismo que A m m ón, seguramente se trata de obispos de distintas poblaciones de
la región cirenaica.
248 Por Eusebio, en su H E , es todo lo que sabemos de la lucha antisabeliana de D ionisio
de Alejandría, lucha, no obstante, de gran importancia en su vida y de no pequeña repercu­
sión en la historia de los dogmas, según nos inform a San Atanasio (De sentent. Dionys. 13).
Los fragmentos conservados los h a recogido C . L . Feítoe (o.e., p.165-198); cf. W . B i e n e r t ,
Dionysius von Alexandrien zur Frage des Origenismus in dritten Jahrhundert = Patristische
Texte und Studien, zi (Berlin 1978).
249 C f. supra V I 40,4. D irig id o contra los epicúreos, Eusebio ha conservado algunos frag­
mentos en su PE 14,23-27, reproducidos, jun to con otros pocos, por Feltoe (o.e., p.127-164).
250 Este se ha perdido.
251 C. L . Feltoe (o.e., p .208-227) recoge los posibles fragmentos restantes de esta obra,
tomados principalmente de Procopio de Gaza. La Carta a Basílides, que recoge en las pági­
nas 91-105, no hace referencia ninguna al Comentario ; debe de ser una de las «diversas cartas»
aludidas.
252 Eusebio empieza a hablar de las personas y de los acontecimientos que considera con­
temporáneos suyos: de aquéllas, porque m urieron después de nacido él; de éstos, por o currir
también después de su nacimiento. Es el único punto de referencia para fijar la fecha de éste,
siquiera aproximadamente, como se dijo en la introducción.
27
[S o b r e P a b l o de Sa m o s a t a y l a h e r e j í a q u e s u s c it ó e n A n t io q u ía ]

1 A Sixto, que presidió la iglesia de Roma durante once años,


le sucede D ionisio, hom ónim o del de Alejandría 253. Y en este
tiem po, al emigrar tam bién D em etriano de esta vida en A n tio ­
quía, recibió el episcopado Pablo, el de Samosata 254.
2 Como quiera que éste, contrariamente a la enseñanza de la
Iglesia, tenía acerca de C risto pensamientos bajos y a ras de tierra,
diciendo que por naturaleza fue un hombre común 255, D ionisio
de A lejandría, invitado para asistir al concilio, dando por excusa
a la vez su vejez y su debilidad corporal, aplaza su presencia p er­
sonal, y por medio de una carta expone su pensamiento sobre el
tema debatido 256. Los otros pastores de las iglesias, en cambio,
cada cual desde su tierra, se iban reuniendo como contra una peste
del rebaño de C risto, y todos se apresuraban hacia A ntioquía.

ΚΖ' τ ή ν φύσιν άνθρώπου γενομένου, ό μέν


κατ* *Αλεξάνδρειαν Διονύσιος π α ρακλη-
1 Ξύστον τή ς “Ρωμαίων έκκλησίας θείς ώς άν έπί τή ν σύνοδον άφ ίκο ιτο, γήρας
έτεσιν ένδεκα π ρ ο σ τά ντα δ ια δ έχετα ι τ ω όμού και ασθένειαν το ύ σώ ματος α ίτια σ ά -
κ α τ ’ *Αλεξάνδρειαν όμώνυμος Διονύσιος, μενος, ά ν α τίθ ετα ι τ ή ν παρουσίαν, δι* επ ι­
έν τ ο ύ τω δέ καί Δ η μη τριανο ΰ κ α τ ’ Α ν ­ σ τολής τ ή ν α ύ το ΰ γνώ μη ν, ήν έχοι περί
τ ιό χ εια ν τό ν βίον μεταλλά ξα ντος, τ ή ν το ΰ ζητούμενου, παραστήσας, οί δέ λ ο ι­
επισκοπήν Παύλος ό έκ Σαμοσάτω ν π α - π ο ί τώ ν έκκλησιώ ν ποιμένες άλλος ά λλο -
ραλαμβάνει. θεν ώς έπί λυμεώ να τή ς Χ ρ ίσ το υ ποίμνης
2 τ ο ύ το υ δέ τα π ειν ά κα ί χ α μ α ιπ ετή συνήεσαν, οί π άντες έπί τ ή ν Α ν τ ιό χ ε ια ν
περί τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ π α ρά τ ή ν εκ κ λη σ ια σ τι­ σπεύδοντες.
κήν δ ιδασκαλίαν φρονήσαντος ώς κοινού

253 E u s e b io , Chronic, ad annum 266: H E L M , p.221. El haber tomado por años (lo mismo
en la Crónica que en H E ) los meses de pontificado de Sixto I I (martirizado el 6 de agosto
de 258, según inform a San C ipriano [Epist. 80,1,4]) hace caer a Eusebio en toda una serie
de inconsecuencias cronológicas, v.gr.: D ionisio de Alejandría y D ionisio de Roma se habrían
carteado siendo obispos, a pesar de que el prim ero había muerto en 264-265 (cf. infra 28,3).
De hecho, D ionisio de Roma no comenzó su pontificado hasta el 22 de ju lio de 259.
254 Eusebio aquí hace coincidir en el tiempo el cambio de obispos en las sedes de A n tio -
quía y de Roma el año 266, según sus cálculos o sus fuentes. En cambio, para Antioquía,
en la Crónica, utilizando quizás otra fuente, se acerca más a la verdad (Chronic, ad annum 261:
H E L M , p.220). A l caer A ntioquía en poder de los persas en 256, Demetriano salió deste­
rrado; cuando m urió, fue elegido, en 260, Pablo de Samosata; cf. F. L o o f s , Paulus von Sa-
rnosata. Eine Untersuchung zur altkirchlichen L itera tur der Dogmengeschichte: T U 3. Rh. 14,5
(Leipzig 1924) 5iss; G. B a r d y , Paul de Samosate (Lovaina 21929) p .241-250.
255 Es todo lo que Eusebio nos dice sobre la doctrina de Pablo de Samosata. Sobre ella,
cf. H . J. L a w l o r , The sayings o f Paul o f Samosata: JTS i q .(1917-18) 24- 4ζ: ιις -1 2 0 : H . d e
R ie d m a t t e n , Les Actes du procès de Paul de Samosate. Etude sur la Christologie du I I I e
au I V e siècle: Paradosis 6 (Friburgo-Suiza 1951) 73SS; J. H. D e c l e r c k , Deux nouveaux
fragments attribués à Paul de Samosate: Byzantion 54 (1984) 116-140.
256 Este concilio — el prim ero conociao contra Pablo de Samosata— debió, pues, de
celebrarse poco antes de la muerte de D ionisio de alejandría, en el mismo año 264; cf. infra
28,3; G. B a r d y , o.e., p.283; J. A . F is c h e r , Die antiochenischen Synoden gegen Paul von
Samosata: A nnuarium rlistoriae C onciliorum 18 (1986) 9-30.
28

[D e lo s o b is p o s il u s t r e s que eran célebres en aquel t ie m p o ]

1 Entre ellos, los que más sobresalieron fueron: F irm ilia n o ,


obispo de Cesárea de Capadocia; los hermanos G regorio y A te n o -
doro, pastores de las iglesias del Ponto; y después de ellos, Heleno,
de la iglesia de Tarso, y Nicomas, de la de Iconio. Pero no sólo
ellos, sino tam bién Himeneo, de la iglesia de Jerusalén; y T e o ­
tecno, de la de Cesárea, lim ítro fe de ésta; y además de éstos, M á x i­
mo, que dirigía tam bién con mucha brillantez a los hermanos de
Bostra 257. Y no sería m uy d ifíc il enumerar a muchísimos otros
reunidos ju n to con los presbíteros y diáconos por la misma causa
en la antedicha ciudad; pero de todos, por lo menos los más sobre­
salientes eran éstos.
2 Todos, pues, se reunieron para lo mismo, en diferentes y
repetidas ocasiones 258. Y en cada reunión se agitaban razonamien­
tos y preguntas: los partidarios del samosatense, intentando ocul­
tar todavía y disim ular lo que hubiera de herejía; los otros, por su
parte, poniendo todo su empeño en desnudar y sacar a la vista la
herejía y la blasfemia de aquél contra Cristo.
3 Pero en este tiem po m urió D ionisio, en el año duodécimo

ΚΗ' κροτηθέντας άπαριθμούμενος, ά λλά τ ο ύ ­


τω ν γε ο ί μ ά λ ισ τα έπιφανεΐς οΐδε ήσαν.
1 Το ύτω ν οΐ μ ά λ ισ τα διέπρεπον, Φ ιρ- 2 π ά ντω ν ούν κ α τά καιρούς διαφόρως
μιλιανός μέν τή ς Κατπταδοκών Καισαρείας καί π ολλάκις έπί τ α ύ τ ό ν συνιόντω ν, λ ό γ ο ι
επίσκοπος ήν, Γρηγόριος δέ καί Α θ η ν ό ­ καί ζητή σ εις καθ* έκά σ τη ν άνεκινουντο
δωρος αδελφοί τώ ν κ α τά Π όντον π α ροι­ σύνοδον, τ ώ ν μέν άμφ ί τό ν Σαμοσατέα τ ά
κιώ ν ποιμένες καί έπί το ύ το ις Έλενος τή ς τή ς έτεροδοξίας έπ ικρύπ τειν έ τ ι καί π αρα-
έν Ταρσόρ παροικίας καί Νικομάς τή ς έν καλύπ τεσ θαι πειρωμένων, τ ώ ν δέ άπ ο-
Μκονίω, ού μήν ά λλά κα ί τή ς έν “Ιεροσο- γυμνούν καί είς φανερόν ά γ ειν τ ή ν αίρεσιν
λύμοις έκκλησίας “Υμέναιος τή ς τ ε ομόρου κα ί τ ή ν είς Χ ρ ισ τό ν β λασφ ημίαν αύτο υ διά
τα ύ τη ς Καισαρείας θεότεκνος, Μ άξιμος έ τι σπουδής ποιουμένων.
πρός το ύ το ις, τώ ν κ α τά Βόστραν δέ καί 3 έν τ ο ύ τω δέ Διονύσιος τελ ευ τά κ α τά
ούτος άδελφών διαπρεπώς ή γ ε ϊτο , μυ- τ ό δω δέκατον τή ς Γ α λλιη νου βασιλείας,
ρίους τε άλλους ούκ άν άπ ορήσαι τ ις άμα προστάς τή ς κατ* Α λεξά ν δ ρ εια ν έπισκο­
πρεσβυτέροις καί διακόνοις τή ς αυτής ένε­ πής έτεσιν έπτακαίδεκα, δια δ έχετα ι δ*
κεν α ίτια ς έν τ ή προειρημένη π όλει σ ν γ - αυτόν Μ άξιμος.

257 Los nombres de invitados al concilio citados en este párrafo han ido apareciendo
ya en capítulos anteriores. Sobre su relación con el concilio, véase G. B a r d y , o.e., P.283SS;
H . d l R ie d m a t t e n , o.e., p.i5ss; en cuanto a M áxim o, J. Scherer (Entretien d’Origène avec
Héraclide : Sources Chrét. 67 [Paris i960] p. 18) apunta la posibilidad de identificarlo con el
que tomó parte en el diálogo en cuestión antes de ser obispo.
258 Esta expresión parece indicar que, en Antioquía, existía una especie de concilio per­
manente, con sesiones más o menos intermitentes, hasta la definitiva, que term inó con la
d e p o s ic ió n d e Pablo de Samosata; c f. L a w l o r , p.256.
del im perio de Galieno, después de haber presidido el episcopado
de A lejandría durante diecisiete años. Le sucede M áxim o 259.
4 H abiendo sido Galieno dueño del poder durante quince
años completos, fue in stitu id o sucesor suyo C laudio 26°. Este, cuan­
do term inó su segundo año, transm itió el principado a Aureliano 261.

29
[D e cómo se r e b a t ió a P ablo y se le exco m ulg ó ]

1 Én tiempos de éste, habiéndose reunido un ú ltim o conci­


lio 262 de numerosísimos obispos, sorprendido in fla g ra n ti y ya por
todos condenado abiertamente por heterodoxia, el cabecilla de la
herejía de A n tioq uía fue excomulgado de la Iglesia católica que
está bajo el cielo.
2 Q uien más hizo por acabar con su disim ulo y dejarle con­
victo fue M alquión, hombre, por lo demás, elocuente y director
de la clase de retórica en las escuelas griegas de A ntioquía; y no
sólo eso, sino tam bién considerado digno del presbiterado de la
com unidad local, por la excelentísima legitim idad de su fe en C ris-
4 Γαλλιη νου δ ’ έφ* όλοις ένιαυτοϊς *Α ντιό χ εια ν αίρέσεως αρχηγός τή ς ύπό
πεντεκαίδεκα τ ή ν αρχήν κεκρατηκότος, τ ό ν ουρανόν καθολικής έκκλησίας άποκη-
Κλαύδιος κ α τέσ τη διάδοχος. δεύτερον ρ ύ ττε τα ι.
ούτος διελθών έτος Α νρ ηλια νω μεταδ ί- 2 μ ά λ ισ τα δ* αυτό ν εύθύνας έπικρυπ-
δωσι τ ή ν ηγεμονίαν. τόμενον διήλεγξεν Μ αλχίω ν, άνήρ τ ά τε
ά λλα λό γιο ς και σ οφ ιστου τώ ν έπ* Α ν ­
ΚΘ ' τιό χ εια ς “Ελληνικώ ν π α ιδ ευτη ρίω ν δ ια τρ ι­
βής προεστώς, ού μήν ά λλά καί δι* ύπερ-
1 καθ* όν τελευτα ία ς συγκροτηθείσης βάλλουσαν τή ς είς Χ ρ ισ τό ν πίστεω ς ^γνη­
π λ είσ τω ν όσων έπισκόπω ν συνόδου, φω- σ ιό τ η τ α πρεσβυτερίου τή ς αυτόθι π α ρ­
ραθείς καί πρός άπ άντω ν ήδη σαφώς οικίας ήξιωμένος· ούτός γέ τ ο ι έπ ιση-
καταγνω σθείς έτεροδοξίαν ό τή ς κ α τά μειουμένων τα χ υ γρ ά φ ω ν ζ ή τη σ ιν πρός

239 E u s e b i o , Chronic, ad annum 2 6 5 : H E L M , p .2 2 1 . De los datos de Eusebio resulta


como fecha de la muerte de D ionisio el 2 6 4 - 2 6 5 . Teniendo en cuenta la duración en el cargo
(dato que seguramente Eusebio podía ver en la lista que manejaba), parece más probable
los últim os meses del 2 6 4 .
260 Galieno cayó asesinado ante M ilá n , víctima de una conspiración de sus propios gene­
rales en el verano de 268 ( Chronic. ad annum 269: H E L M , p.221). L e sucede M . A urelio
Claudio II, con el cual se inicia la serie de emperadores ilirios; cf. L . H o m o , Nueva Historia
de Roma (Barcelona 1 9 4 3 ) P -3 5 7 ·
261 Efectivamente, parece que Claudio II, que había hecho de Aureliano su lugarteniente,
antes de m o rir en Sirm io recomendó a sus generales que eligieran emperador a Aureliano,
lo que se hizo, a pesar del intento de Q u intilo , hermano de Claudio, por hacerse con el poder,
Aureliano reinará desde 270 a 275; cf. Chronic, ad annum 271: H E L M , p.222; L . H o m o ,
o.e., p.359.
262 Conforme a lo indicado supra 28,2, este «último concilio» debe más bien entenderse
como últim a reunión o sesión del concilio permanente que venía durando varios años. Euse­
bio aquí lo sitúa en tiempos de Aureliano, quizás atendiendo a su equivocada cronología de los
obispos de Roma (cf. supra 27,1). En la Crónica agrupa todo lo referente a Pablo de Samosata
en torno al año 268, entre los años decimocuarto y decimosexto de Galieno (H E L M , p.221).
El concilio debió de concluir en otoño de 268; cf. G. B a r d y , o.e., p . 2 9 6 - 2 9 7 .
to 263. Este había emprendido contra él, con taquígrafos que la iban
registrando, una investigación — que sabemos se ha conservado in ­
cluso hasta nuestros días— , por lo que él solo entre todos fue capaz
de sorprender in fla g ra n ti a aquel hom bre a pesar de su disim ulo
y engaño 264.

30 265
1 Entonces los pastores allí reunidos con el mism o fin escri­
ben de común acuerdo una sola carta d irig id a personalmente a
D ionisio, obispo de Roma 266, y a M áxim o, de la de A lejandría 267,
y la transm iten a todas las provincias, poniendo en claro para todos
su propio celo y la perversa heterodoxia de Pablo, así como los
argumentos y preguntas que habían blandido contra él, y expo­
niendo además con detalle toda la vida y conducta de aquel hombre.
Quizás esté bien citar en esta obra, para hacer memoria, las si­
guientes palabras suyas:
2 «A D ionisio, a M áxim o, a todos nuestros colegas en el m i­
nisterio por todo el m undo habitado: obispos, presbíteros y diáco­
nos, y a toda la Iglesia católica que está bajo el cielo, Heleno, H im e ­
neo, Teófilo, Teotecno, M áxim o, Proclo, Nicomas, Eliano, Pablo,
α ύ τό ν ένστησάμενος, ήν καί είς δεύρο ροδοξίαν, έλέγχους τ ε κ α ί έρωτήσεις άς
φερομένην ϊσμεν, μόνος ϊσχυσεν τώ ν άλλω ν πρός α ύ τό ν άνακεκινήκασιν, κ α ί έ τ ι τό ν
κρυψίνουν δ ν τα κ α ί ά π α τη λό ν φω ράσαι π ά ν τα βίον τ ε κ α ί τρ ό π ο ν τ ο ύ άνδρός
τό ν άνθρωπον. διηγούμενοι* έξ ώ ν μνήμης ένεκεν καλώς
άν έχοι τα ύ τα ς α ύ τώ ν έπί το ύ παρόντος
Α ' διελθεΤν τά ς φωνάς
1 μίαν δή ούν έκ κοινής γνώ μης ο ί έπί 2 « Δ ιο νυσ ίφ κα ί Μ αξ ί μ φ κα ί τόΤς κ α τά
τα ύ τό ν σνγκεκροτημένοι ποιμένες δ ια χ α - τ ή ν οίκουμένην π ά σ ιν συλλειτουργοϊς
ράξαντες έπ ισ το λή ν είς πρόσω πον το ύ τε ήμώ ν έπισκόποις κ α ί πρεσβυτέροις και
“Ρωμαίων επισκόπου Διονυσίου κ α ί Μ α - διακόνοις κ α ί π ά ση τ ή υπό τό ν ούρανόν
ξίμο υ τ ο ύ κατ* *Αλεξάνδρειαν έπί πάσας καθολική έκκλησ ία "Ελενος κ α ί “Υμέναιος
δ ια π έμ π ο ντα ι τά ς έπαρχίας, τ ή ν α ύτώ ν καί Θεόφιλος κοΛ θεότεκνος κ α ί Μ άξιμος
τ ε σπουδήν το ΐς π ά σ ιν φανεράν καθισ τά ν- Πρόκλος Ν ικομάς κ α ί Α ίλια νός κ α ί Παύλος
τες κ α ί το ύ Π αύλου τ ή ν διάστροφον έτε- καί Βωλανός κ α ί Π ρω τογένης κ α ί “Ιέραξ

263 Este personaje queda bien estudiado en las obras citadas de G . Bardy (p.27gss) y
de H . de Riedmatten (p.i7ss).
264 Primero Malcjuión llevó previamente a cabo una investigación a base de preguntar
a Pablo (ζ ή τη σ ιν προς ocvrróv), pero— y aquí está la novedad— utilizando unos taquígrafos que
dejaban constancia inapelable de lo hablado; luego, en la reunión ñnal, presentó estas prue­
bas, que la asamblea aceptó como definitivas para probar la culpabilidad de aquel hombre,
atrapado al fin a pesar de su habilidad. Sigo en todo la interpretación de este pasaje propuesto
por M . R i c h a r d , Malchion et Paul de Samosate. Le témoignage d’Eusèbe de Césarée: Epheme-
rides Theologieae Lovanienses 35 (1959) 325-338.
265 Este capítulo, como el 17, no figura en el sumario y carece de título.
266 M uerto D ionisio de Roma el 26 de diciembre de 268, lo más tarde que podía haber
salido la carta de Antioquía era antes de que llegase la noticia de la muerte de su destinata­
rio; por lo tanto, muy a comienzos de 269.
267 C f. supra 28,3.
Bolano, Protógenes, Hieraco, E u tiq u io , Teodoro, M a lq u ió n , L u ­
d o 268 y todos los demás que con nosotros habitan las ciudades y
poblaciones vecinas, obispos, presbíteros, diáconos y las iglesias
de D ios: a los amados hermanos, salud en el Señor».
3 Poco después de esto, añade lo siguiente:
«Escribíamos a la vez y exhortábamos 269 a muchos, incluso a
obispos de lejos, a venir y curar esta m ortífera enseñanza, así como
tam bién a los benditos D io n isio el de A lejandría y F irm ilia n o de
Capadocia. D e éstos, el prim ero escribió una carta a A ntioquía,
no considerando al autor del erro r n i digno de un saludo, por lo que
no le escribió a él personalmente, sino a toda la comunidad; de esta
carta adjuntamos una copia 270.
4 «F irm iliano, en cambio, que incluso había venido dos ve­
ces 271, condenó ciertamente las innovaciones de aquél— como sabe­
mos y atestiguamos los que estábamos presentes y lo saben tam bién
otros muchos— , pero como Pablo prom etiera cambiar, él, creyen­
do y esperando que el asunto se arreglaría oportunamente sin me­
noscabo para la doctrina, lo fue difiriendo, engañado por el hom ­
bre que negaba a su propio D io s y Señor y no observaba la fe que
anteriormente él mismo poseía 272.
5 «Mas ahora estaba ya F irm ilia n o a punto de pasar a A n tio ­
quía y había llegado concretamente hasta Tarso, pues había expe-
κα ί Ευτύχιος καί Θεόδωρος κα ί Μ α λχ ίω ν πον γράψ ας α ύ τ φ , ά λλά τ ή π α ρο ικία
κα ί Λούκιος κ α ί οί λ ο ιπ ο ί πάντες οί σύν πάση, ής καί τ ό ά ντίγρ α φ ο ν ύπετάξαμεν·
ή μ ϊν παροικοΟντες τά ς εγγύς πόλεις καί 4 »ό δέ Φ ιρμιλιανός, κ α ί δίς άφικόμε-
εθνη έπίσκοποι κ α ί πρεσβύτεροι κα ί δ ιά ­ νος, κ α τέγνω μέν τ ώ ν ύ π ’ εκείνου καινο-
κονοι κ α ί α ί έκκλησ ίαι το ύ θεού ά γ α π η - τομουμένων, ώς ΐσμεν καί μαρτυροϋμεν οί
το ΐς άδελφοίς έν κυρίω χαίρειν». παραγενόμενοι καί ά λλο ι π ο λλο ί συνίσα-
3 το ύ το ις μετά βραχέα έπ ιλέγουσιν σιν, έπ α γγειλα μένου δέ μεταθήσεσθαι,
τα υ τα πιστεύσας κα ί έλπίσας άνευ τινό ς περί
«έπεστέλλομεν δέ άμα καί παρεκαλου- τ ό ν λ ό γο ν λοιδορίας τ ό π ρ ά γμ α είς δέον
μεν πολλούς κα ί τώ ν μακράν έπισκόπων καταστήσεσθαι, άνεβάλετο, παρακρουσ-
έπ ί τ ή ν Θεραπείαν τή ς Θανατηφόρου δι­ θείς ύπό το ύ κ α ί τό ν θεόν τό ν έαυτου καί
δασκαλίας, ώσπερ καί Διονύσιον τό ν έπί κύριον άρνουμένου κ α ί τ ή ν π ίσ τιν , ήν καί
τή ς *Αλεξανδρείας κα ί Φ ιρμιλιανόν τό ν αύτός πρότερον εϊχεν, μή φυλάξαντος.
άπ ό τή ς Καππαδοκίας, τούς μακαρίτας· 5 »?μελλεν δέ κ α ί νυν ό Φιρμιλιανός
ών δ μέν κα ί έπέστειλεν είς τ ή ν Α ν τ ιό ­ είς τ ή ν Α ν τ ιό χ ε ια ν διαβήσεσθαι καί μέχρι
χεια ν, τό ν ήγεμόνα τή ς πλάνης ούδέ γ ε Ταρσώ ν ήκεν, ά τε τή ς άρνησιθέου κα­
προσρήσεως άξιώ σας ούδέ πρός πρόσω­ κίας α ύτο υ πεϊραν είληφώς· ά λ λά γ ά ρ
268 En esta lista se hallan ausentes— han muerto— algunas de las grandes personalidades
que iniciaron el concilio (cf. supra 27; 28,1), y aparecen otros nombres nuevos, algunos total­
mente desconocidos; cf. H . d e R i e d m a t t e n , o.e., p. 128. M alquión es probablemente el pres­
bítero citado supra 29,2; San Jerónimo (De vir. ill. 71) le atribuye la redacción de la carta.
Sobre el nombre de Bolano, que sería un obispo sirio, con sede cerca de Antioquía, en Pales­
tina o Fenicia, cf. G. B a r d y , A propos des inscriptions grecques de Volubilis: R EG 66 (1953)
in - 1 1 2 .
269 Estos imperfectos vienen en apoyo de la intermitencia del concilio; cf. supra 23,2.
270 De esta carta no se ha conservado nada.
271 Cf. supra 28,2.
272 Jds 3-4; cf. H . C. BRENNECKE, Zum Process gegen Paul von Samosata. Die Frage
nach der Verurteilung des Homoousios: Z N W K A K 75 (1984) 270-290.
rimentado la maldad negadora de D ios de aquel hombre; pero en
el intervalo, estando nosotros reunidos llamándole y esperando a
que llegase, le alcanzó la muerte».
6 Y después de otras cosas, de nuevo describen la vida y la
conducta de Pablo en los térm inos siguientes:
«Desde el punto en que se apartó de la regla y se pasó a ense­
ñanzas falsas y bastardas, no se deben juzgar las acciones del que
está fuera 273;
7 »ni siquiera por el hecho de que, siendo primeram ente po­
bre mendigo y no habiendo recibido de sus padres riqueza n in g u ­
na n i habiéndola adquirido mediante un oficio o cualquier ocupa­
ción, ahora ha llegado a una opulencia excesiva proveniente de sus
ilegalidades, de sus robos sacrilegos y de lo que pide y esquilma
a los hermanos, defraudando a los que han sido víctimas de in ju s ­
ticia y prom etiendo ayuda por un salario: en realidad, engañando
tam bién a éstos y sacando provecho sin razón de la facilidad con
que dan los que se hallan en apuros con ta l de librarse de las moles­
tias, ya que él considera a la religión como fuente de ganancia 274;
8 »tampoco porque tiene pensamientos altivos 275 y se enor­
gullece de estar investido con dignidades mundanas, prefiriendo
que lo llamen ducenario antes que obispo 276, avanzando jactancio­
so por la plaza y leyendo y dictando cartas a la vez que pasea en
público, escoltado por guardias m uy numerosos, unos precedién-
μεταξύ, συνεληλυθότω ν ήμώ ν κα ί καλούν- άδικουμένους καί Οπισχνοΰμενος βοηδή-
τω ν και άναμενόντων, ά χ ρ ι άν έλθη, τέλος σειν μισθού, ψευδόμενος δέ κ α ί το ύτο υς καί
Ισχεν τοΟ βίου». μ ά τη ν καρπούμενος τή ν τ ώ ν έν π ρ ά γ μ α -
6 μεθ* έτερα δ* αύθις τό ν βίον το υ σιν ό ντω ν έτο ιμ ό τ η τ α πρός τ ό διδόναι
αύτοΟ οΐας έτυγχανεν ά γω γή ς, δ ια γρ ά - ύπέρ ά π α λλα γή ς τώ ν ένοχλούντω ν, πο-
φουσιν έν το ύ το ις ρισμόν ήγούμενος τ ή ν θεοσέβειαν·
«όπου δέ άπ οστάς το υ κανόνος, έπί 8 »ούτε ώς υψ ηλά φρονεί κα ι ύπερ-
κ ίβ δ η λ α κα ί νόθα δ ιδ ά γ μ α τα μετελήλυθεν, ή ρ τα ι, κοσμικά ά ξιώ μ α τα ύποδυόμενος
ούδέν δει το υ έξω δντος τά ς πράξεις κρί- καί δουκηνάριος μάλλον ή έπίσκοπος Θέ-
νειν, λω ν καλεϊσθαι κα ί σοβών κ α τά τά ς ά γ ο -
7 »ούδ’ ό τ ι πρότερον πένης ών καί ράς καί έπ ιστολάς άναγινώ σκω ν καί ύπ α -
π τω χό ς και μήτε π αρά πατέρω ν π α ραλα­ γορεύων άμα βαδίζω ν δημοσία κ α ί δορυ-
βών μηδεμίαν εύπορίαν μήτε έκ τέχνης φορούμενος, τ ώ ν μέν προπορευομένων,
ή τίνο ς έπιτηδεύματος κτησάμενος, νύν τώ ν δ’ έφεπομένων, πολλώ ν τό ν άριθμόν,
είς ύπερβάλλοντα π λο ύτο ν έλήλακεν έξ ώς καί τ ή ν π ίσ τ ιν φθονεΐσθαι καί μισείσθαι
άνομιώ ν καί Ιεροσυλιών καί ών α ϊτέ! καί δ ιά τό ν όγκον αύτοΟ και τή ν ύπερηφανίαν
σείει τούς άδελφούς, καταβραβεύω ν τούς τής καρδίας·

273 C f. I Cor 5 ,1 2 .
274 C f. i T im 6,5.
275 C f. Rom 12,16; i T im 6,17.
276 Por lo tanto, era las dos cosas. Según el contexto, además de obispo seria procurator
ducenarius, cargo que, además de sustanciosos emolumentos (su sueldo básico era de 200.000
sextercios), le deparaba uno de los puestos más altos de la administración civil; cf. L . H o m o ,
Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al Estado (Barcelona 1918) P.445SS; K W .
N o r r is , Paul o f Samosata. «Procurator ducenarius»: JTS n.s. 35 (1 9 84 ) 5 0-70.
dolé y otros siguiéndole; el resultado es que la misma fe se ve
aborrecida y odiada por causa de su fasto y del orgullo de su corazón;
9 »y tampoco se deben juzgar los juegos de prestidigitación
que organizaba en las reuniones eclesiásticas aspirando a la gloria,
deslumbrando a la imaginación e hiriendo con estas cosas las almas
de los más sencillos. Se hizo preparar para sí una trib u n a y un tr o ­
no elevado— no como discípulo de C risto — , y lo mismo que los
príncipes del mundo, tenía— y así lo llamaba— su secretum 277; con
la mano se golpeaba el m uslo y con los pies pegaba en la tribuna.
Y a los que no le aprobaban n i agitaban los pañuelos, como en los
teatros, n i lanzaban gritos n i se alzaban de un salto a la vez que
sus secuaces, hombres y mujeres que en este desorden le escucha­
ban, y, por lo tanto, a los que le escuchaban con gravedad y en
buen orden, como en la casa de D ios, los reñía y los insultaba.
Y a los intérpretes de la doctrina que partieron de esta vida los
insultaba en público groseramente, mientras que de sí mismo ha­
blaba con gran énfasis, no como un obispo, sino como un sofista
y un charlatán.
10 »Hizo además que cesaran los salmos en honor de nuestro
Señor Jesucristo 278, porque decía que eran modernos y obra de
hombres bastante modernos; en cambio, preparó unas mujeres
para que en honor suyo salmodiasen en medio de la iglesia el gran
día de Pascua. ¡Para estremecerse oyéndolas! ¡Y qué cosas dejaba
que tratasen en sus hom ilías al pueblo los obispos y presbíteros
de los campos y ciudades lim ítrofes, sus aduladores! 279
11 «Porque él no quiere confesar con nosotros que el H ijo de

9 »ουτε τ ή ν έν τα ϊς εκκλησιαστικούς τούς άπελθόντας έκ το ΰ βίου το ύ το υ π αρ-


συνόδοις τερ α τεία ν, ήν μ η χ α ν ά τα ι, δοξο­ οινών έξη γη τά ς το ΰ λό γο υ φορτικώ ς έν
κοπώ ν κ α ί φ αντασιοκοπ ώ ν κα ί τά ς τ ώ ν τ ώ κοινώ καί μεγαλορημονών περί έαυτοΰ,
άκεραιοτέρων ψυχάς το ίς το ιο ύ το ις έκ- καθάπερ ούκ έπίσκοπος ά λ λά σοφιστής
π λ ή ττω ν , βήμα μέν κ α ί θρόνον υψ ηλόν καί γόης·
έαυτω κατασκευασάμενος, ούχ ώς Χ ρ ίσ το υ 10 »ψαλμούς δέ τούς μέν είς τό ν κύριον
μαθητής, σήκρητόν τε, ώσπερ ο ί το υ ήμώ ν ΊησοΟν Χ ρ ισ τό ν παύσας ώς δή
κόσμου άρχοντες, έχων τ ε κ α ί όνομάζων, νεωτέρους καί νεωτέρω ν άνδρών σ υ γ γ ρ ά μ ­
π α ίω ν τε τ ή χ ειρ ί τό ν μηρόν κ α ί τ ό β ήμα μα τα, είς έαυτόν δέ έν μέση τ ή έκκλησία τ ή
ά ρ ά ττω ν το ϊς π οσίν κ α ί το ϊς μή έπαινοΰσιν μεγάλη το υ π ά σ χα ήμέρςι ψαλμω δεΐν γ υ ­
μηδέ ώσπερ έν το ϊς θεάτροις κατασείουσιν ναίκας παρασκευάζων, ών καί άκούσας
τα ϊς όθόναις μηδ’ έκβοώσίν τ ε κ α ι άνα- άν τ ις φ ρ ίξειεν ο ία κ α ί τούς θωπεύοντας
π ηδώ σιν κ α τ ά τ ά α ύ τά το ϊς άμφ’ α ύτό ν αύτόν επισκόπους τ ώ ν όμορων α γρ ώ ν τε
σ τα σ ιώ τα ις, άνδράσιν τε καί γυνα ίο ις, καί πόλεων καί πρεσβυτέρους έν τα ϊς πρός
άκόσμως ούτω ς όκροωμένοις, το ϊς 6* ούν τό ν λαόν όμιλία ις καθίησιν διαλέγεσθαι·
ώς έν οΐκω θεού σεμνοπρεπώς και εύτάκτω ς 11 »τόν μέν γ ά ρ υίόν το ΰ θεού ού
άκούουσιν επ ίτιμ ω ν καί ένυβρίζων κα ί είς β ούλεται συνομολογεϊν έξ ούρανοΰ κατε-

277 Despacho interior del pretorio y retirado, donde los jueces dictaban sentencia.
278 Cf. supra V 28,5; V II 24,4·
279 A pesar del concilio, Pablo se ve que contaba con no pocos adeptos entre el clero.
D ios ha bajado del cielo (esto p o r exponer de antemano algo de lo
que escribiremos, y que no lo diremos como simple afirm ación,
sino que será demostrado con muchos pasajes de los documentos
que os enviamos 28°, y sobre todo p o r aquel en que se dice que
Jesucristo es de abajo); pero aquéllos, cuando le cantan salmos y
le ensalzan ante el pueblo, afirm an que su im pío maestro ha descen­
dido como ángel del cielo. Y él no sólo no im pide esto, sino que,
en su soberbia, incluso se halla presente cuando lo dicen.
12 »En cuanto a las mujeres subintroductas— como las llam an
los antioquenos 281— , las de él y las de los presbíteros y diáconos
de su séquito, a los cuales ayuda a ocultar éste y los demás pecados
incurables, ya a plena conciencia y con pruebas convincentes para
tenerlos a su merced y para que, tem iendo p o r sí mismos, no se
atrevan a acusarle de las injusticias que comete de palabra y de obra
— es más, incluso los hizo ricos, por lo cual le quieren y adm iran
los que se pierden por tales cosas...— , ¿por qué habríamos de es­
c rib ir esto?
13 »Sin embargo, sabemos, queridos, que el obispo y el clero
entero deben ser para la muchedum bre ejemplo 282 de toda obra
bue n a 283, y no ignoramos tampoco cuántos han caído por haber
intro ducid o para sí mujeres, mientras otros se hicieron sospecho­
sos, tanto que, aun concediéndole que no hacía nada indecoroso, no
obstante era necesario al menos precaverse contra la sospecha que
nace de un ta l asunto, para no escandalizar a nadie y evitar que
otros lo intenten.

ληλυθέναι (ίν α τ ι προλαβόντες τώ ν μελ­ περί ώ ν λό γο ις κα ί έργοις αδικεί, μή


λό ν τω ν γραφ ή σεσθαι θώμεν, καί τ ο ύ το το λμ ώ ντα ς κ α τη γο ρ εΐν τ ω καθ* Ιαντο ύς
ού λ ό γ ω ψ ιλ ώ βηθήσεται, άλλ* έξ ών φόβω, ά λ λ ά κα ί πλουσίους άπέφηνεν, έφ*
έπέμψαμεν υπ ομνημάτω ν δ είκνυται π ο λ- φ πρός τ ώ ν τ ά τ ο ια υ τ α ζη λούντω ν φ ι-
λαχόθεν, ούχ ή κ ισ τα δέ δττου λ έγει ΜησοΟν λεΤται κα ί θαυμά ζεται — τ ί άν τ α υ τ α γ ρ ά -
Χ ρ ισ τό ν κάτω θεν), ο ί δέ είς αύτόν ψ ά λλον- φοιμεν;
τες κ α ι έγκω μιάζοντες έν τ ω λα ώ ά γ γ ελ ο ν 13 »έπιστάμεθα δέ, Α γ α π η το ί, δ τ ι τό ν
τ ό ν άσεβή διδάσκαλον έαυτώ ν έξ ουρανού επίσκοπον κ α ί τ ό ίερατεΐον άπ αν π αρά-
κατεληλυθέναι λέγουσ ιν, καί τ α υ τ α ού - δ είγμ α είνα ι δει τ ω π λήθει π ά ντω ν καλώ ν
κω λύει, ά λ λ ά κ α ί λεγομένοις ττάρεστιν ό έργω ν, κ α ί ούδέ έκεΐνο άγνοούμεν δσοι υπό
υπερήφανος* το υ σ υνεισάγειν έαυτοΐς γυναίκας έξέπε-
12 »τάς δέ συνεισάκτους αύτο υ γ υ ­ σον, ο! δ* ύπω π τεύθησαν, ώ στ* εΐ καί
ναίκας, ώς ’ Α ντιοχ εϊς όνομάζουσιν, καί δοίη τ ις α ύ τ φ τ ό μηδέν άσελγές π οιεΐν,
τ ώ ν περί α ύ τό ν πρεσβυτέρων κα ί διακό­ ά λλά τ ή ν γ ε υπόνοιαν τή ν έκ τ ο υ το ιο υ τ ο υ
νω ν, οίς κα ί τ ο ύ τ ο καί τ ά ά λλα Α μαρτή­ π ρ ά γμα το ς φυόμενην έχρήν εύλαβηθήναι,
μ α τα Α ν ία τα δ ν τα σ νγκρ ύπ τει, συνειδώς μή τ ιν α σκανδαλίση, τούς δέ καί μιμεΐσθαι
κ α ί έλέγξας, όπως αύτούς ύπόχρεως εχη, προτρέψ η.

280 Acompañaba a la carta sinodal, cf. H . d e R i e d m a t t e n , o .e ., p. 3 4 - 4 8 .


281 L a denominación parece, pues, obra de los antioquenos. Los textos relativos a esta
clase de mujeres se encontrarán en H . A c h e l i s , Virgines subintroductae. Ein Beitrag zu
I K o r. V I I (Leipzig 1 9 0 2 ) ; cf. H e f e l e - L e c l e r c q , Histoire des Conciles, t . i (Paris 1 9 0 7 )
p .2 0 1 - 2 0 2 .
282 Gf. i T im 4 , 1 2 ; T it 2 ,7 . 283 Cf. 2 T im 2 ,2 1 ; 3 .1 7 ·
14 »Porque ¿cómo podría reprender y advertir a otro de que
no cohabite ya más bajo el m ism o techo con una m ujer y se guarde
de caer, como está escrito 284, uno que alejó de sí a una ya, pero
que tiene consigo dos en plena ju ve n tu d y de buen ver, y que, si
marcha a otra parte, allá las lleva consigo, y esto con derroche de
lujo?
15 «Por causa de esto lloran todos y se lamentan dentro de sí
mismos, pero es tanto el tem or a la tiranía y poder de aquél que
nadie se atreve a una acusación.
16 «Pero, como ya hemos dicho, de esto se podría corregir a
un hom bre que tuviese al menos un pensamiento católico y se
contase entre nosotros, pero a uno que traicionó el m isterio 285 y
se pavonea de la abominable herejía de Artem as 286 (¿por qué,
efectivamente, no iba a ser necesario manifestar quién es su pa­
dre?) creemos que no hay que pedirle cuentas de todo esto«.
17 Luego, al final de la carta, añaden:
• «Por consiguiente, al seguir oponiéndose a D ios y no ceder,
nos hemos visto forzados a excomulgarlo y a establecer en su lu ­
gar para la Iglesia católica— según providencia de Dios, estamos
convencidos— otro obispo, Dom no, el h ijo del bienaventurado D e-
metriano— éste había presidido antes que aquél, con gran notabi­
lidad, esa misma iglesia— , varón adornado con todas las cualidades
que convienen a un obispo 287. Y os lo hemos manifestado para que
le escribáis y recibáis de él las cartas de com unión 288. En cuanto al
14 »πώς γ ά ρ άν έπ ιπ λήξειεν ή νουθε- και έμπομπεύσαντα τ ή μιαρά αίρέσει τ ή
τήσειεν έτερον μή σ υ γκ α τα β α ίνειν έπί π λέ­ ’Αρ τεμά ( τ ί γ ά ρ ου χρή μόλις τό ν π α τέρ α
ον είς τ ο ύ το ν γυ ν α ικ ί, μή όλίσθη, φ υ λα τ- αύτο ΰ δ η λ ώ σ α ι;) ούδέν δεϊν ήγούμεθα
τόμενον, ώς γ έ γ ρ α π τ α ι, ό σ τις μίαν μέν το ύ τω ν τούς λογισ μούς άπ αιτεϊν».
άπέστησεν ήδη, δύο δέ άκμαζούσας καί
17 ε ίτ ’ έπι τέλει τή ς έπ ιστολής τ α ΰ τ ’
ευπρεπείς τ ή ν όψιν έχει μεθ* έαυτου, κάν
έπ ιλέγουσιν
άπ ίη που, συμπεριφέρει, και τ α υ τ α τρ υ ­
«ήναγκάσθημεν ουν άντιτα σσόμενον αύ­
φών καί ύπερεμπιμπλάμενος;
τό ν τ ω θεώ καί μή εϊκοντα έκκηρύξαντες,
15 »ών ένεκα στενάζουσι μέν καί οδύ­ έτερον ά ν τ ’ α ύτο ΰ τ ή καθολική έκκλησία
ρ ο ντα ι πάντες καθ’ έαυτούς, ο υ τω δέ τή ν κ α τα σ τή σ α ι έπίσκοπον, θεοΰ προνοία ώς
τυρα ννίδ α καί δυναστείαν α ύτο υ πεφόβην- πεπείσμεθα, τό ν το ΰ μακαρίου Δ η μ η τρ ια -
τ α ι, ώ σ τε κ α τη γ ο ρ εϊν μή το λμάν. νοΰ καί έπιφανώς π ρ οστάντος πρό το ύ το υ
16 »άλλά τ α υ τ α μέν, ώς προειρήκαμεν, τή ς αύτής παροικίας υίόν Δόμνον, άπ ασιν
ευθυνεν άν τ ις άνδρα τ ό γο ϋν φρόνημα το ϊς πρέπουσιν έπ ισκόπψ καλοϊς κεκοσμη-
καθολικόν έ χ ο ν τα κ α ί συγκαταριθμούμενον μένον, έδηλώσαμέν τε ύμΐν, όπως τ ο ύ τω
ήμϊν, τό ν δ’ έξορχησάμενον τ ό μυσ τήριον γρ ά φ ητε και π αρά τ ο ύ το υ τ ά κοινω νικά

284 Cf. i Cor 10,12; Eclo 9,8-0.


285 Cf. i T im 3,16.
286 Eusebio le llama Artem ón; cf. supra V 28. Sobre el retrato de Pablo aquí descrito,
cf. J. B u rk e , Eusebius on Paul o f Samosata: A new image: Kleronom ia 7 (1975) 8-21; V.
B u rr u s , Rhetorical stereotypes in the p ortrait o f Paul de Samosata: VigC h. 43 (1989) 215-225.
287 Eusebio, Chronic, ad annum 268: H E L M , p.221. N o obstante, para tomar posesión
de su obispado, D om no tuvo que esperar a que los romanos reconquistasen Antioquía, a
finales de 271 o comienzos de 272.
288 Con esta clase de cartas se anunciaba a los demás obispos la consagración del nuevo
pastor de una iglesia, como expresión de la unidad y comunión del episcopado.
otro, que escriba a Artem as y que tengan com unión con él los que
piensen como Artemas» 289.
18 Así, pues, caído Pablo del episcopado y de la ortodoxia de
su fe, le sucedió Dom no, como se dice, en el m inisterio de la igle­
sia de A ntioquía.
19 Sin embargo, como Pablo no quisiera en modo alguno salir
del edificio de la iglesia 29°, el emperador A ureliano, de quien se
solicitó, decidió m uy oportunamente sobre lo que había de hacerse,
pues ordenó que la casa se otorgase a aquellos con quienes estuvieran
en correspondencia epistolar los obispos de la doctrina de Ita lia y
de la ciudad de Roma. A sí es que el hom bre antes mencionado,
con extrema vergüenza suya, fue expulsado de la iglesia por el poder
mundano 291.
20 Así era para con nosotros A ureliano, al menos por aquel
entonces. Pero, ya avanzado su im perio, cambió de pensar sobre
nosotros y se dejaba excitar por ciertos consejos de que suscitara
una persecución contra nosotros. Eran muchos los rumores sobre
este punto en todos los ambientes.

δέχησθε γρ ά μ μ α τα · τ φ δέ ’ Αρτεμφ ούτος μα ι π ρ ο σ τά ττω ν τό ν οίκον, οίς άν οί κ α τά


εττισ τελλέτω καί ο ί τ ά Ά ρ τε μ ά φρονούν- τ ή ν Ιτ α λ ία ν κ α ί τ ή ν “Ρωμαίων π ό λιν έπί-
τες τ ο ύ τ ω κοινω νείτω σαν». σκοποί το ύ δόγματος έπιστέλλοιεν. ο ύτω
18 τοΟ δή ούν Π αύλου σύν καί τ ή τή ς δ ή τα ό προδηλωθεις άνήρ μετά τή ς έσχά-
π ίστεω ς όρθοδοξίς* τή ς έπισκοπής άπο- τη ς αίσχύνης ύπό τή ς κοσμικής άρχής έξε-
π επ τω κότος, Δόμνος, ώς εϊρ η τα ι, τ ή ν λ α ννετα ι τή ς έκκλησίας.
λ ειτο υ ρ γ ία ν τή ς κ α τ ά Α ν τ ιό χ ε ια ν έκκλη­ 2 0 το ιο ύ το ς μέν γέ τ ις ήν τ ό τη νικάδ ε
σίας διεδέξατο* περί ήμάς ό Αύρηλιανός, προϊούσης 5 *
19 ά λ λ ά γά ρ μηδαμώς έκστήναι το ύ α ύ τ φ τή ς άρχής άλλοϊόν τ ι περί ήμώ ν
Π αύλου το υ τή ς έκκλησίας οϊκου θέλοντος, φρονήσας, ήδη τ ισ ίν βουλαίς, ώς άν δ ιω γ ­
βασιλεύς έντευχθείς Αύρηλιανός α ίσ ιώ τ α τα μόν καθ* ήμώ ν έγείρειεν, άνεκινεϊτο, πολύς
περί τ ο υ π ρακτέου διείληφεν, το ύ το ις νεΐ- τε ή ν ό παρά π ά σ ιν περί τ ο ύ το υ λόγος·

289 ¿Quiere esto decir que Artemas o Artem ón vivía todavía? N o es fácil determinarlo;
de todos modos, su herejía databa de sesenta años por lo menos; cf. supra V z8.
290 Literalmente, «la casa de la Iglesia» o «la casa de la Asamblea» es una expresión que
en H E designa el edificio eclesial, el templo, y que otras veces Eusebio sustituye por «igle-
sia/s», sin más; cf. infra zz; V II I z,4; 13,13,17,14); IX 9a,11; 10.10: V C 3,43,3. Traduciremos
«edificio/s de las iglesias» o «iglesias». Cf. R. L- P. M jl b u r n , Ô τη ς έκκλησίας οίκος : JTS ±6
(1945) 65-68; V. oAXER, Domus ecclesiae - οίκος τη ς έκκλήσιας m den frühchristlichen li-
tterarischen Texten: Römische Q uartalschrift fü r christliche Altertumswissenschaft und K ir ­
chengeschichte 83 (1988) 167-179. R. A g u ir r e , La casa como estructura base del cristianismo
prim itivo. Las iglesias domésticas: EE 59 (1984) Z7-51.
291 A ureliano actúa en la línea del edicto de Galieno; cf. supra 13, sin que ello signifique
favor especial a los cristianos por su parte; habiendo tenido lugar en 272, el hecho indica
solamente que por esas fechas aquel edicto seguía vigente. L o interesante es la relación que,
para d irim ir el pleito, establece entre Antioquia y los obispos de Italia; c f. G. B a r d y , Paul
de Samosate (Lovaina 2 1929) P 3 5 8 -6 3 . Véase también F. M il l a r , Paul o f Samosata, Zeno­
bia and Aurelian. The church, local culture and political allegiance inthird-century Syria : The
Journal o f Roman Studies 61 (1 9 7 1 ) 1-17·
292 Según Lactancio (De mort. pers. 6,2), los habría firmado, pero m urió antes de que
llegasen alas provincias más apartadas. Siguiendo a Lactancio, San Agustín (De civ. Dei 1 8 ,5 2 )
y Pablo Orosio (H ist. 7 ,2 3 ) le atribuirán la que llaman «novena persecución», que en realidad
no llegó a darse. Eusebio se acerca más a la realidad histórica; cf. también Chronic, ad annum
2 7 5 : H E L M , p .2 2 3 .
21 Mas, cuando estaba a punto de hacerlo y p or así decirlo
firm aba ya los decretos contra nosotros 292, le alcanzó la justicia d i­
vina 293, que le retuvo de la empresa casi como atándole por los
brazos. Con ello perm itía a todos ver claramente que nunca los
poderes de esta vida tendrían facilidad contra las iglesias de C risto
si la mano que nos protege, por ju ic io d ivin o y celeste, para in stru c­
ción y conversión nuestra, no permitiese 294 que esto se llevara a
cabo en los tiempos que ella juzga buenos.
22 Así, pues, a Aureliano, que ejerció el poder durante seis
años, le sucede Probo 295, y a éste, que lo retuvo más o menos los
mismos años, Caro, ju n to con sus hijos C arino y N um eriano 296.
Y habiendo durado éstos, a su vez, otros tres años no completos, el
poder absoluto pasa a Diocleciano 297 y a los que se in tro d u jo des­
pués de él por adopción, bajo los cuales se llevó a cabo la persecu­
ción de nuestro tiem po y en ella la destrucción de las iglesias.
23 A hora bien, m uy poco tiem po antes de esto, F é lix sucede
en el m inisterio al obispo de Roma D ionisio, que había pasado en
él nueve años 298.
21 μέλλοντα δέ ήδη καί σχεδόν είπεϊν που το ϊς ΐσοις έπ ικ α τα σ χ ό ντα Κάρος άμα
το ίς καθ’ ήμώ ν γράμμασιν ύποσημειούμε- π α ισ !ν Καρίνφ κα! Νουμεριανψ, π ά λ ιν τ ’
νον θεία μέτεισιν δίκη, μόνον ούχ! έξ αΰ κα! το ύ τω ν ούδ* όλοις τ ρ ισ ιν ένιαυτοϊς
άγκώ νω ν τή ς έγχειρήσεως άττοδεσμοΰσα διαγενομένων, μέτεισιν τ ά τή ς ηγεμονίας
λαμπρώς τε το ϊς π άσιν συνοράν π α ρ ισ τώ - Δ ιο κ λη τια νό ν κα! τούς μ ετ’ αύτόν είσ π οιη-
σα ώς ούποτε γ έ ν ο ιτ ’ άν ραστώ νη το ϊς θέντας, έφ* ών ό καθ* ήμάς σ υ ντελεΐτα ι
το ΰ βίου άρχουσιν κ α τά τώ ν το ΰ Χ ρ ισ το ΰ διω γμός κα! ή κ α τ ’ αύτό ν τώ ν έκκλησιών
έκκλησιώ ν, μή ούχ! τή ς ύπερμάχου χειρός καθαίρεσις.
Θείφ κα! ούρανίω κρίσει παιδείας ένεκα κα! 23 ά λλά γ ά ρ μικρψ το ύ το υ πρότερον
επιστροφής, καθ’ οΰς άν α ύ τή δοκιμάζοι τ ό ν έπί “Ρώμης επίσκοπον Διονύσιον ετε-
καιρούς, τ ο ΰ τ ’ έπ ιτελεϊσθαι συγχω ρούσης. σιν έννέα διελθόντα τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν διαδέ­
2 2 έτεσι γο ΰν έξ κρ α τή σ α ντα τό ν Αύρη- χ ε τα ι Φ ήλιξ.
λιανόν δ ια δ έχετα ι Πρόβος, κα! τ ο ύ το ν δέ
293 Se refiere a su asesinato; cf. infra § 22. Vuelve a aflorar el tema del castigo divino
de los perseguidores, tema central del lib ro de Lactancio y que seguiremos encontrando.
294 C f. Jn 19,11.
295 Eusebio incluye aquí el año del im perio sucesivo de los hermanos Tácito y Fiorino,
que precedieron a Probo; en Chronic, ad annum 276: H E L M , p .223 los menciona expresa­
mente. Aureliano cayó asesinado entre Perinto y Bizancio, a finales de agosto de 275;
cf. L . H o m o , Nueva Historia de Roma p.362.
296 Marco A urelio Probo reinó del año 276 al 282, en que fue asesinado por sus soldados
cerca de Sirmio, sucediéndole M . A u relio Caro, prefecto del pretorio, que, muerto ai año
siguiente en circunstancias misteriosas, fue sustituido por sus dos hijos Carino y Numeriano
(283-285); cf. L . H o m o , o.e., p.362-63.
297 Aunque no quedó con el poder absoluto hasta que m urió Carino (comienzos de 285),
C. Valerio Dioclecjano se consideró emperador desde su proclamación por los soldados,
tras la muerte de Numeriano. La proclamación tuvo lugar el 17 0 19 de septiembre, según
la mayoría de los autores; cf. W . S e s t o n , Dioctétien et la Tétrarchie (París 1946); I d ., L'amnis­
tie des vicennalia de Dioctétien d’après P. Oxy. 2187, en Chronique d’Êgypte (1947) p.333*337;
A . d ’A c c in i, La data délia salita al trono de Diocleziano: Rivista di Filología Classica 26
(1948) 244-256, que está por el 17 de noviembre de 284; F. K o lb , Diocletian und die Erste
Tetrarchie. Improvisation oder Experiment in der Organisation monarchischer Herrschaft? =
Untersuch, z. antiken Literat, u. Geschichte, 27 (Berlin 1987).
298 Esto supone que D ionisio de Roma habría muerto el año 275 (¡aun así faltaban toda­
vía muchos años para la gran persecución, contra lo que se dice al comienzo del párrafo!),
pero, en realidad, m urió el 26 de diciem bre de 268 (cf. supra 30,1), por lo que F élix comenzó
su pontificado a fines de ese año o comienzos del 269; pero nunca en la fecha que le asigna
Eusebio; cf. Chronic, ad annum 278: H E L M , p.223. Una imprecisión parecida, supra V I 6,2.
31
[D e la heterodoxa perversión de los maniqueos iniciada

entonces precisamente]

1 E n este tiem po, tam bién el loco aquel, epónim o 299 de la


endemoniada herejía 30°, se armaba del extravío de la razón; el de­
monio, sí, el mism o Satanás, adversario de Dios, empujaba a aquel
hom bre para ruina de muchos. Siendo como era bárbaro en su
vida, por su habla misma y sus costumbres, y demoníaco y demente
por naturaleza, emprendía hazañas en consonancia con ello e in ­
tentaba hacer el papel de C risto, ora proclamándose él mismo Pa­
ráclito y E sp íritu Santo en persona 301, inflado por su locura, ora
eligiéndose, como C risto, doce discípulos 302 copartícipes de su
nuevo sistema.
2 E n realidad, pergeñó unas falsas e impías doctrinas a base
de remiendos recogidos de las innumerables e impías herejías, ya
de antiguo extinguidas, y desde Persia las fue transm itiendo como
veneno m ortífero hasta nuestra propia tie rra habitada, y desde
entonces el im pío nom bre de los maniqueos pu lu la hasta hoy entre
muchos. T a l fue, pues, el fundam ento de esta gnosis de falso n om ­
bre 303, que brotó en los tiempos mencionados.

ΛΑ' ρ ύ ττω ν κ α ί τυφούμενός γ ε έπί τ ή μανία,


τ ο τ έ δέ, ο ία Χριστός, μαθητάς δώδεκα
1 Έ ν τ ο ύ τω καί ό μανε!$ τά ς φρένας κοινωνούς τή ς καινοτομίας αίρούμενος*
έπώνυμός τε τή ς δαιμονώσης αίρέσεως τή ν 2 δ ό γ μ α τά γε μήν ψευδή κ α ί άθεα έκ
τ ο ύ λο γισ μο ύ π α ρα τρο π ήν καθω π λίζετο, μυρίων τώ ν π ρ ό π αλαι άπ εσβηκότω ν άθέων
τ ο ύ δαίμονας, αύτο ύ δή τ ο ύ θεομάχου σα­ αίρέσεων συμπεφορημένα καττύσας, έκ τής
τα ν ά , έπί λύμη πολλώ ν τό ν άνδρα προβε­ Περσών έπί τ ή ν καθ’ ήμάς οίκουμένην ώ σ­
βλημένου. βάρβαρος δ ή τα τό ν β ίο ν α ύ τω περ τ ιν α θανατηφόρον ίόν έξω μόρξατο,
λ ό γ ω καί τρ ό π ω τ ή ν τ ε φύσιν δαιμονικός άφ’ ού δή τ ό Μ α ν ιχ α ίω ν δυσσεβές όνομα
τ ις ών καί μανιώδης, άκόλουθα το ύ το ις το ΐς πολλοϊς είς ε τι νύν έπ ιπ ολάζει. τ ο ια ύ τ η
έγχειρώ ν, Χ ρ ισ τό ν αύτό ν μορφάζεσθαι έπ- μέν ούν ή κα ί τήσδε τή ς ψευδωνύμου γ ν ώ -
ειράτο, τ ο τ έ μέν τό ν π α ράκλη το ν καί α ύ τό σεως ΰπόθεσις, κ α τ ά τούς δεδηλωμένους
τ ό πνεύμα τ ό ά γ ιο ν αύτός έαυτόν άνακη- ύποφυείσης χρόνους*

299 Eusebio juega con las palabras μάνης-μανείς, que supone de la misma raíz y con el
significado de locura o extravío mental. Se trata de Manes o M aní y del maniqueísmo;
cf. E. d e S t o o p , Essai sur la diffusion du Manichéisme dans l ’empire romain (Gante 1 9 0 9 ) .
H . Ch. Puech (Le manichéisme, son fondateur, sa doctrine: Musée G uim et. Bibliothèque
de d iff. 56 [Paris 1949] 195) fija la fecha del comienzo de la predicación de Manes el 9 de
a bril de 243; A . M ariacq (Les débuts de la prédication de M a n i: Mélanges H en ri Grégoire
[Bruselas 1 9 5 0 ] 2 6 6 ) la fija en 2 4 0 - 2 4 1 . C f . E u s e b i o , Chronic, ad annum 2 8 0 : H E L M , p . 2 2 3 .
iüü Eusebio está convencido de qué el maniqueísmo es una herejía; por lo tanto, de
origen cristiano; cf. I. DECRET, M ani et la tradition manichéenne = Maîtres spirituels, 40
(Paris 1974); H . -Ch. P u e c h , Sur le manichéisme et autres essais (Paris 1979).
301 Cf. Jn 14,16-17; cf. F . DECRET, M ani, «l ’autre Paraclet»: Augustinianum 31 (1991)
105-118.
302 C f. M t 10,1-5.
303 Cf. i T im 6,zo; cf. L . J. v a n DER L o f , M ani as the danger from Persia in the Roman
Empire: A ugustinianum 14 (1974) 75*84-
32
[D e l o s v a r o n e s e c l e s iá s t ic o s que se h a n d is t in g u id o en nues ­
tro T IE M P O Y Q U IÉ N E S D E E L L O S V IV IE R O N H A S TA E L A T A Q U E A LAS
IG L E S IA S ] 304

1 Por este tiem po, habiendo F é lix presidido la iglesia de Roma


durante cinco años, le sucede E utiquiano. Este, que no sobrevivió
diez meses enteros, dejó el cargo a Cayo, contemporáneo nuestro,
y habiendo éste ejercido la presidencia unos quince años, se in s ti­
tuye como sucesor a M arcelino, al que tam bién arrebatará la per­
secución 305.
2 Y por estas fechas regía el episcopado de A ntioquía, des­
pués de D om no, Tim eo, a quien sucedió C irilo , contemporáneo
nuestro 306. D e su tiem po conocemos a D oroteo 307, varón docto
y juzgado digno del presbiterado de A ntioquía. Fue éste un amante
de las cosas divinas y se ejercitó en la lengua hebrea, tanto que hasta
podía leer y comprender las mismas escrituras hebreas.
3 N o era ajeno éste a los estudios más liberales, n i a la in s tru c ­
ción p re lim ina r de los griegos, y además era eunuco por naturaleza,
hecho tal ya desde su mismo nacimiento, de manera que el empera­
dor lo acogió a su amistad por esta misma causa como caso raro, y
le honró con la adm inistración de la tin to re ría de púrpura de T iro .

ΛΒ' Δωρόθεον, πρεσβείου το ΰ κ α τά Α ν τ ιό χ ε ι­


αν ήξιω μένον, λ ό γ ιο ν άνδρα έγνω μεν. φ ι­
1 καθ* ούς Φ ήλικα τή ς “Ρω μαίων προ- λόκαλος 6* οΰτος περί τ ά θεία γεγονώ ς,
σ τά ν τα έκκλησίας έτεσιν πέντε Εύτυχιανός και τή ς “Εβραίων έπεμελήθη γ λ ώ τ τ η ς , ώς
δ ια δ έχετα ι· ούδ* όλοις δέ μησίν ούτος δέκα καί α ύ τα ΐς ταΤς ΈβραϊκαΤς γρα φ αΐς έπ ι-
διαγενόμενος, Γ α ΐφ τ φ καθ’ ήμάς κ α τα λ εί­ στημόνω ς έντνγχ ά νειν.
πει τό ν κλήρον* κα ί τ ο ύ το υ δέ άμφ! τ ά 3 ήν δ’ οΰτος τώ ν μ ά λ ισ τα έλευθερίων
πεντεκαίδεκα έτη προστάντος, Μ αρκελλϊ- προπαιδείας τε τή ς καθ’ "Ελληνας ούκ άμοι­
νος κ α τέσ τη διάδοχος, όν κα ι α υτό ν ό ρος, τ ή ν φύσιν δέ άλλως εύνοΰχος, ο ύτω
διω γμός κατείληφεν. πεφυκώς έξ αύτής γενέσεως, ώς κ α ί βασ ι­
2 κ α τά τούσδε τή ς ’ Α ντιο χ έω ν έπ ι- λέα δ ιά το ύ το , οΐόν τ ι παράδοξον, αύτόν
σκοπής μετά Δόμνον ή γ ή σ α το Τίμαιος, όν οίκειώσασθαι κα ί τιμ ή σ α ί γ ε επ ιτρ ο π ή τή ς
ό καθ’ ήμάς διεδέξατο Κύριλλος* καθ’ όν κ α τά Τυρόν άλουργοΰ βαφής.

304 Este capítulo, que quiere ser suplemento del lib ro V II, intenta resumir los aconteci­
mientos que siguieron a la condena de Pablo de Samosata. Es m uy desigual y adolece de nu­
merosas lagunas.
305 Ya nos es conocida la falta de precisión de Eusebio en cronología romana, sobre todo
en lo tocante a los obispos de Roma. Después de Félix, muerto el 3 0 de diciembre de 2 74,
las fechas de los obispos de Roma fueron: Eutiquiano: 2 7 5 -2 8 3 ; Cayo: 2 8 3 -2 9 6 ( c f . Chronic, ad
annum 2 82 : H E L M , p .2 2 4 ); M arcelino: 2 9 6 -3 0 4 ; cf. L . D u c h e s n e , Liber Pontificalis, t . i
(Paris 1886) p . L x n - L X x v y 158SS.
306 Tim eo: Chronic, ad annum 2 7 2 : H E L M , p . 2 2 2 ; C irilo : ibid ., ad annum 2 8 1 : H E L M ,
p . 2 2 4 . C irilo es, casi sin duda, el mismo que hallamos en el relato del m artirio de los Cuatro
Coronados; cf. A A . SS. Nov. I l l P .769S S .
307 Sabemos de él solamente lo que aquí nos dice Eusebio.
4 A éste lo hemos escuchado explicar las Escrituras con m e­
sura en la iglesia. Y después de C irilo recibió en sucesión el episco­
pado de la iglesia de A ntioquía T ira n o , en cuyos días alcanzó su
culmen el ataque a las iglesias 308.
5 En cambio, a la iglesia de Labdicea, después de Sócrates,
la gobernó Eusebio 309, oriundo de la ciudad de Alejandría. La
causa de su emigración fue el asunto referente a Pablo. Por causa
de éste subió a Siria, y los que en ella se afanaban por las cosas de
D ios le im pidieron su regreso a casa. Para nuestros contemporáneos
ha sido un ejemplo amable de religión, como fácilm ente se descu­
bre en las expresiones de D ionisio anteriormente citadas 31°.
6 Fue in s titu id o como sucesor suyo A n a to lio 311, uno bueno
que, según el dicho, sucede a otro bueno. T am bién era de origen
alejandrino, y por sus estudios, por su educación griega y por su
filosofía alcanzó los prim eros puestos entre los más ilustres de
nuestros contemporáneos, puesto que avanzó hasta la cum bre de
la aritm ética, de la geometría, de la astronomía y de toda especu­
lación teórica, de la dialéctica como de la física, igual que de la re­
tórica. Por esta causa, según quiere una tradición, los ciudadanos
de Alejandría lo consideraron digno de organizar allí la escuela
de la sucesión de Aristóteles 312.
7 Se recuerdan, pues, de él, innumerables otras hazañas de
cuando el asedio del Piruquío 313, puesto que todas las autoridades

4 τ ο ύ το υ μετρίω ς τά ς γραφάς έπί τή ς 6 ’ Α νατό λιο ς α ύ τώ διάδοχος, άγαθός,


έκκλησίας διηγουμένου κατηκούσαμεν. με­ φασίν, άγαθου, κ α θ ίσ τα τα ι, γένος μέν καί
τ ά δέ Κύριλλον Τύραννος τή ς ’Α ντιοχ έω ν αύτός ’Αλεξανδρεύς, λό γ ω ν δ’ ένεκα καί
παροικίας τ ή ν έπισκοπήν διεδέξατο, καθ* παιδείας τή ς “Ελλήνων φιλοσοφίας τε τ ά
δν ήκμασεν ή τώ ν έκκλησιώ ν π ολιορκία. π ρ ώ τα τώ ν μ ά λ ισ τα καθ* ήμάς δοκιμω -
5 τή ς δ’ έν Λαοδικείοι π αροικίας ή γ ή - τ ά τ ω ν άπενηνεγμένος, ά τε ά ρ ιθ μη τική ς
σ α το μετά Σ ω κρά τη ν Εύσέβιος, άπό τή ς καί γεω μετρίας άστρονομίας τ ε κ α ί τή ς
’ Αλεξανδρέων όρμηθεις πόλεως· α ίτ ία δ’ άλλης, διαλεκτικής είτε φυσικής, Θεωρίας
α ύ τώ τή ς μεταναστάσεω ς ύπήρξεν ή κ α τά βητορικώ ν τε αύ μα θημάτω ν έληλακώ ς είς
τό ν Παύλον ύπόθεσις, δι* δν τή ς Συρίας άκρον ών ένεκα κα ί τή ς έπ* ’ Αλεξανδρείας
έπιβάς, πρός τώ ν τή δ ε περί τ ά θεία έσπου- ’Α ρ ισ τοτέλους διαδοχής τ ή ν δ ια τρ ιβ ή ν
δακότω ν τή ς οϊκαδε πορείας εΐρ γ ετα ι, έπέ- λόγος έχει πρός τώ ν τή δ ε π ο λ ιτώ ν σ υ σ τή -
ραστόν τ ι θεοσεβείας χ ρή μα τώ ν καθ* ήμάς σασθαι α ύτό ν άξιω θήναι.
γενόμενος, ώς κα ί άπό τώ ν προπαρατεθει- 7 μυρίας μέν ούν τουδε κ α ί άλλας
σών Δ ιονυσίου φωνών δ ια γνώ να ι βάδιον. άρισ τείας έν τ ή κατ* *Αλεξάνδρειαν τ ο υ

308 E u s e b i o , Chronic, ad annum 3 0 3 : H E L M , p.227; seguramente fue nombrado poco


después de la condena de C irilo a las minas, pues éste no m urió hasta el 306.
309 C f. supra 11,26; Chronic, ad annum 274: H E L M , p .222.
310 C f. supra 11,3.24.
311 Chronic, ad annum 279: H E L M , p.223.
312 Es la primera vez que se habla de un cristiano al frente de una escuela aristotélica,
formando διαδοχή, y además, precisamente, en Alejandría, foco principal del platonismo;
cf. A.-J. F e s t u g i è r e , L ’idéal religieux des Grecs et l’Évangile, en Études Bibliques (Paris 1932)
p.221-263.
313 El barrio más importante de Alejandría. El hecho ocurrió probablemente cuando el
levantamiento de Em iliano contra Galieno, quizás en 261; cf. supra 11,3.
le consideraban digno de un p rivile g io especial; pero yo sólo voy
a mencionar, por vía de demostración, lo siguiente.
8 D icen que, faltando el trig o a los sitiados, hasta el punto
de que ya el hambre les era más insoportable que los enemigos de
fuera, el mencionado A natolio, que se hallaba presente, tom ó las
siguientes disposiciones. Como la otra parte de la ciudad estaba
aliada con el ejército romano y no se encontraba asediada, A n a to ­
lio envió un mensaje a Eusebio, que se encontraba entre los no
asediados (efectivamente aún estaba p or entonces allí, antes de su
emigración a Siria) y cuya gloria y nombre famoso había llegado
hasta el general en jefe de los romanos, y le in fo rm ó de los que pere­
cían por hambre a lo largo del asedio.
9 Este, así que lo supo, p id ió al general romano, como un fa­
vor grandísimo, que otorgara seguridad a los desertores del campo
enemigo. Y en cuanto tu vo su petición, se lo hizo saber a A natolio.
Este, inmediatamente después de re cib ir la promesa, reunió el con­
sejo de los alejandrinos. Comenzó pidiendo a todos que ofrecieran
su diestra a los romanos en son de amistad, pero así que vio que su
promesa los enfurecía, dijo: «Sin embargo, creo que, al menos en
esto, no me llevaréis la contraria si os aconsejo sacar fuera de las
puertas a la gente superflua y absolutamente in ú til, ancianas, n i­
ños y ancianos, y que marchen a donde quieran. ¿Por qué los va­
mos a tener entre nosotros inú tilm e n te si no es ya para m orir?
¿Y para qué estamos agotando con el hambre a los enfermos y m a l­
trechos de cuerpo, ya que nos es preciso alim entar sólo a los hom -

Π ιρουχίου πολιορκίφ μνημονεύουσιν, άτε μ εγ ίσ τη χ ά ρ ιτ ι δωρεάς τό ν “Ρωμαίων


τώ ν έν τέλει προνομίας έξαιρέτου πρός σ τρ α τη γ ό ν α ίτ ε ΐτ α ι, καί τή ς άξιώσεώς γε
ά π ά ντω ν ήξιω μένου, δ είγματο ς δ* ένεκα τυ χ ώ ν εμφανές τ φ ’ Α να το λ ίω καθίσ τησ ιν.
μόνου τοΟδε έπιμνησθήσομαι. δ δέ α ύ τίκ α τ ή ν έπ α γγελία ν δεξάμενος,
8 τ ο υ πυροϋ, φασίν, το ΐς π ο λιο ρκο ν- βουλήν τώ ν Ά λεξανδρέω ν συνα γαγώ ν,
μένοις έπιλελοιπότος, ώς ήδη τώ ν έξωθεν τ ά μέν π ρ ώ τα π ά ντα ς ή ξίο υ φ ιλική ν
πολεμίω ν μάλλον αύτο ϊς τό ν λιμό ν άφό- δούναι “Ρωμαίοις δεξιάν, ώς δ ’ ά γρ ια ίνο ν-
ρητον καθεστάναι, παρώ ν ό δηλούμενος τα ς έπί τω λ ό γ ω συνεΐδεν, «άλλ* ού
ο ίκο νο μεϊτα ί τ ι το ιο υ το ν . θατέρου μέρους το ύ τω γε», φησίν, « άντιλέξειν ποθ’ ύμάς
τή ς πόλεως τ ω 'Ρω μαϊκω συμμαχοϋντος οΐομαι, εί τούς π ερ ιττο ύς κα ί ήμίν αύτοϊς
σ τρ α τω τ α ύ τ η τε τυ γ χ ά ν ο ν το ς άπ ολιορ- ούδαμή χρησίμους, γρα ΐδ ας κα ί ν ή π ια
κ ή το υ , τό ν Ευσέβιον ( έ τ ι γ ά ρ εϊναι τ ό τ ε κα ί πρεσβύτας, έκδοΰναι πυλώ ν έξω 'βα-
α ύτό θ ι πρό τή ς έπί Συρίαν μετα να σ τά - δίζειν δποι καί βούλο ιντο, συμβουλεύσαι-
σεως), έν το ΐς άπ ολιο ρκή το ις ό ν τα μέγα μι. τ ί γ ά ρ δή το ύ το υ ς είς μά τη ν, όσον
τε κλέος καί δ ια β ό η το ν όνομα μέχρι καί ούπω τεθνηξομένους, π α ρ ’ έαντοΐς έχο-
το ύ “Ρω μαίων σ τρ α τη λ ά το υ κεκτημένον, μεν; τ ί δέ τους άναπήρους καί τ ά σ ώ μ ατα
περί τώ ν λ ιμ φ διαφθειρομένων κ α τ ά τ ή ν λελωβημένους τ φ λιμ ω κατατρύχο μεν,
π ολιορκία ν πέμψας ό 'Α να τό λιο ς έκδι- τρέφειν δέον μόνους άνδρας και νεανίας και
δάσκει* τό ν άναγκαΐο ν πυρόν το ΐς έπί φυλακή
τή ς πόλεως έπ ιτηδείοις τα μ ιεύ εσ θ α ι;»
9 ό δέ μαθών, σ ω τη ρ ία ν το ΐς άπό τώ ν
πολεμίω ν αύτομόλοις π αρασχεΐν ώς έν
bres y a los jóvenes, y reservar el trig o necesario para los que son
capaces de guardar la ciudad?»
10 Con tales razonamientos logró persuadir al consejo, y, le­
vantándose el prim ero, votó un decreto: despedir de la ciudad a
todo el que no fuera idóneo para el servicio m ilita r, hombre o m u ­
je r, puesto que no había esperanza de salvación para los que se
quedasen en la ciudad y en ella pasaran el tiem po sin u tilid a d al­
guna, pues perecerían de hambre.
11 Y de esta manera, cuando todos los demás del consejo h u ­
bieron em itido el mismo voto, faltó m uy poco para que salvaran
a todos los sitiados. Se preocupó de que primeram ente huyeran
los que procedían de la iglesia, y luego tam bién los demás que esta­
ban en la ciudad, de cualquier edad que fuesen. Y no solamente de
los que caían dentro del decreto, sino tam bién, con el pretexto de
éstos, muchísimos otros que, disfrazados ocultamente de m ujer y
p o r cuidado de aquél, salían de noche de las puertas y se lanzaban
hacia el ejército romano. A llí recibía a todos Eusebio, y como un
padre y un médico, con todo género de providencias y de cuidados,
iba restaurando a los maltrechos por el largo asedio.
12 D e tales pastores fue digna la iglesia de Laodicea, donde
los dos se sucedieron después que emigraron allá desde la ciudad
de A lejandría, con ayuda de la providencia divina, al term inar la
mencionada guerra.
13 Verdaderamente no son muchas las obras compuestas por
A natolio, pero a nosotros han llegado las suficientes para poder
percib ir a través de ellas su elocuencia y su mucha erudición. En
ellas presenta sobre todo sus opiniones acerca de la Pascua, de las

10 το ιο ύ το ις τ ισ ίν λο γισ μο ίς πείσας νύκτω ρ τε τ ή έκείνου φ ρο ντίδι τώ ν π υλώ ν


τ ό συνέδριον, ψήφον π ρώ τος άναστάς έξιόντας καί έπ ί τ ή ν “Ρωμαίων σ τρ α τιά ν
έκφέρει π αν τ ό τ ή σ τρ α τείφ μή έπ ιτήδειον όρμώντας. ένθα τους π άντας υποδεχό­
εϊτε άνδρών εϊτ« γυναικώ ν γένος άπολύειν μενος ό Ευσέβιος πατρός κα ι Ιατρ ού δίκην
τή ς πόλεως, ό τ ι μηδέ καταμένονσιν αύτοϊς κεκακωμένους έκ τή ς μακράς πολιορκίας
κα ί είς άχρησ τον έν τ ή πόλει δ ια τρ ίβο υσ ιν δ ιά πάσης προνοίας κα» θεραπείας άνεκ-
έλπίς άν γένοντο σω τηρίας, πρός το ΰ τά το .
λιμο ύ διαφθαρησομένοις. 12 το ιο ύ τω ν ή κ α τά Λαοδίκειαν έκκλη­
11 τ α ύ τ η δέ τώ ν λο ιπ ώ ν άπ άντω ν σ ία δύο έφεξής κ α τά διαδοχήν ή ξιώ θη
τώ ν έν τ ή βουλή συγκατανεμένω ν μικρού ποιμένων, σύν θείςι προμήθεια μετά τό ν
δεϊν τους π άντας τώ ν πολιορκουμένων δηλω θέντα πόλεμον έκ τή ς Ά λεξανδρέω ν
διεσώ σατο, έν π ρ ώ τοις μέν τ ώ ν άπό τή ς πόλεως έπ ί τ ά τή δ ε μετεληλυθότω ν.
έκκλησίας, έπ ειτα δέ καί τώ ν άλλω ν τώ ν 13 ούμενοΟν έσπουδάσθη π λ εΐσ τα τ ώ
κ α τά τ ή ν π ό λιν πάσαν ή λικ ία ν δ ια δ ι- ’ Α ν α το λίω σ υ γγρ ά μ μ α τα , το σ α υ τα δ’ είς
δράσκειν προμηθούμενος, οΰ μόνον τώ ν ήμάς έλήλυθεν, 6Γ ών α ύτο υ καταμαθεΐν
κ α τ ά τ ή ν ψήφον δεδογμένων, τ ή δέ το ύ ­ δυνατόν όμοΰ τ ό τ ε λό γ ιο ν καί πολυμα­
τω ν προφάσει καί μυρίους άλλους, λελη- θές* έν οίς μ ά λ ισ τα τ ά περί το ΰ π ά σ χα
θότως γυναικεία ν σ το λή ν άμπισχομένους δ ό ξα ντα π α ρ ίσ τη σ ιν, άφ’ ών ά να γκα ϊο ν
cuales quizá sea necesario mencionar en la presente obra lo si­
guiente: Extracto de los Cánones de Anatolio sobre la Pascua.
14 «Tiene, pues, en el p rim e r año, el n o vilunio del p rim e r
mes, que es el comienzo del período de diecinueve años, el 26 de
Famenoz según los egipcios, el 22 de D istro , según los meses de los
macedonios y, como dirían los romanos, el undécim o antes de las
calendas de abril 314.
15 »E1 sol se encuentra el mencionado día 26 de Famenoz, no
sólo entrado en el p rim e r segmento, sino en el cuarto día de su paso
por él. Se acostumbra a llam ar a este segmento el p rim e r dodecate-
morión, equinoccio, comienzo de los meses, cabeza del ciclo y suel­
ta del curso de los planetas. E l que le precede es el ú ltim o de los
meses, el duodécimo siguiente, ú ltim o dodecatemorión y final del
curso de los planetas. P or lo cual decimos que yerran no poco y
gravemente quienes sitúan en él el p rim e r mes y, en consecuencia,
tom an el decimocuarto día como día de la Pascua.
16 »No es ésta nuestra doctrina; en cambio, la conocían ya
los judíos antiguos 315, incluso de antes de C risto, y la guardaban
con todo esmero. Se puede saber por lo que dijeron F iló n 316, Jo­
sefo 317 y Museo, y no sólo éstos, sino tam bién los que son más
antiguos, los dos Agatóbulos 318, apellidados los maestros de A ris -
tó b u lo 319, el famoso, que fue de los Setenta que tradujeron para

άν εϊη το ύ τω ν έπι το ύ παρόντος μνημο- δρόμου καλεΐν είώθασιν, τ ό δέ πρό το ύ το υ


νεύσαι μηνών έσ χατον κ α ί τμ ή μ α δω δέκατον κ α ί
Έ κ τώ ν περί το ύ π ά σ χα Ά ν α τ ο λ ίο υ τελευ τα ΐο ν δω δεκατημόριον καί τέλος τή ς
κανόνων τώ ν π λα νη τώ ν περιόδου· δΓ δ κα ί τούς
14 « Έ χ ει το ίν ν ν έν τ φ π ρ ώ τ φ έτει έν α ύ τ φ τιθεμένους τό ν π ρ ώ τον μήνα καί
τή ν νουμηνίαν το υ π ρ ώ του μηνός, ή τις τή ν τεσσαρεσκαιδεκάτην το υ π ά σ χα κατ*
άπάσης έσ τίν άρχή τή ς έννεακαιδεκαετη- α ύ τή ν λαμβάνοντας ού μικρώς ούδ* ώς
ρίδος, τ ή ν κατ* Α ίγ υ π τίο υ ς μέν Φαμενώθ έτυχεν άμαρτάνειν φαμέν.
κς', κ α τά δέ τούς Μακεδόνων μήνας Δύσ- 16 »έστιν δ’ ο ύχ ήμέτερος ούτος δ λό ­
τρ ο ν κ β ', ώς δ’ άν είποιεν “Ρ ω μαίοι, πρό γος, Ίο υ δ α ίο ις δέ έγινώ σκετο το ίς π ά λ α ι
ια ' Καλανδώ ν ’ Α π ρ ιλίω ν. καί πρό Χ ρ ισ το ύ έφ υ λά ττετό τ ε πρός
15 »εύρίσκεται δέ ό ήλιος έν τ ή π ρο­ α ύτώ ν μά λισ τα* μαθεΐν δ ’ έσ τιν έκ τώ ν
κειμένη Φαμενώθ κς' ού μόνον έπιβάς το ύ ύπό Φίλωνος Ίω σ ή π ο υ Μ ουσαίου λ εγ ο ­
π ρ ώ του τμή ματο ς, ά λ λ ’ ήδη κα ί τ ε τ ά ρ τ η ν μένων, καί ου μόνων το ύ τω ν , ά λ λ ά κ α ί
ή μέραν έν α ύ τ φ διαπορενόμενος. τ ο ύ το τώ ν Ι τ ι π α λαιο τέρω ν άμφοτέρων 'Α γ α -
δέ τ ό τμ ή μ α π ρ ώ τον δωδεκατημόριον καί Θοβούλων, τώ ν έπίκλην διδασκάλω ν Α ρ ι ­
Ισημερινόν καί μηνών άρχήν κα ί κεφαλήν στοβούλου τ ο ΰ πάνυ, δς έν το ΐς ό κ α τει-
το ύ κύκλου καί άφεσιν το ύ τ ώ ν π λα νη τώ ν λεγμένος το ΐς τά ς ίεράς καί Θείας “Εβραίω ν

314 Sitúa, pues, la prim era neomenia de su ciclo, esto es, el equinoccio primaveral, el
día 22 de m arzo; cf. V. G r u m e l , L a date de Véquinoce vernal dans le canon pascal d’Anatole
de Laodicée: Mélanges E. T i s s e r a n t : Studi e Testi 232 (Ciudad del Vaticano 1964) 217-240.
315 C f. E. S c h w a r t z , Christliche und jüdische Ostertafeln (Berlin 1905) p.isss.
316 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De decálogo 159-162 p.206 M .
3 .7 Jo sE F O , A I 3 (10,5) 248-250.
3.8 Estos, lo mismo que Museo, nos son desconocidos.
319 Cf. supra V I 13,7.
Tolom eo Filadelfo y para el padre de éste las sagradas y divinas
Escrituras 320 de los hebreos y dedicó a los mismos reyes libros de
exégesis de la ley de Moisés.
17 «Estos, al resolver los problemas del Exodo, dicen que to ­
dos han de sacrificar la Pascua por igual, después del equinoccio
de primavera, al m ediar el prim e r mes, y que esto se halla cuando
el sol atraviesa el p rim e r segmento de la elíptica solar o— como la
nombra alguno de ellos— del zodíaco. Por su parte, A ristó b u lo aña­
de que en la fiesta de Pascua no sólo el sol, sino tam bién la luna,
deben forzosamente atravesar el segmento equinoccial,
18 «porque, siendo dos los segmentos equinocciales— uno de
prim avera y otro de otoño— , diam etralmente opuestos entre sí,
y dado que el día de la fiesta pascual es el decimocuarto del mes,
por la tarde, la luna tomará la posición diam etralmente opuesta
respecto del sol, como efectivamente se puede ver en los p le n ilu ­
nios; y entonces el sol estará en el segmento equinoccial de p r i­
mavera, y la luna, forzosamente, en el segmento equinoccial de
otoño.
19 «Sé que estos hombres dijeron tam bién muchísimas otras
cosas, ora verosímiles, ora avanzadas, conforme a rigurosas 321 de­
mostraciones, mediante las cuales intentaban establecer que la fiesta
de Pascua y de los ácimos debía celebrarse a toda costa después del
equinoccio. Pero yo paso por alto el pedir tales materiales de demos­
tración a aquellos para quienes el velo que cubría la ley de Moisés
está descorrido y en adelante pueden ya contem plar siempre con
έρμηνεύσασι γραφάς Π το λεμ α ίω τ ώ Φ ιλα- τ ή τεσσαρεσκαιδεκάτη τ ο υ μηνός μεθ*
δέλφω κα ί τ ώ τ ο ύ το υ π α τρ ί, κα ί βίβλους έσπέραν, ένσ τή ξετα ι μέν ή σελήνη τ ή ν
ε ξη γ η τικ ό ς τ ο υ Μωυσέως νόμου το ίς αύ- ένα ντία ν κα ί διάμετρον τ ω ήλία> σ τά σ ιν ,
το ίς ττροσεφώνησεν βασιλεΟσιν. ώσπερ ούν Ιξ ε σ τιν έν τα ίς πανσελήνοις
17 »ούτοι τ ά ζητούμενα κ α τά τ ή ν όράν, Ισ ο ν τα ι δέ δ μέν κ α τ ά τ ό έαρινόν
Έ ξο δ ο ν έπιλύοντες, φασί δεΐν τ ά δ ια β α ­ Ισημερινόν, δ ήλιος, τμ ή μ α , ή δέ έξ
τ ή ρ ια θύειν έπ* ίσης άπ αντα ς μ ετά Ισημε­ άνάγκης κ α τά τ ό φθινοπωρινόν Ισημε­
ρίαν έαρινήν, μεσουντος τ ο ύ π ρ ώ του μη- ρινόν, ή σελήνη.
νός* τ ο ύ τ ο δέ εύρίσκεσθαι, τ ό π ρ ώ τον 19 ο ίδ α π λ εΐσ τα καί ά λ λ α πρός αύ­
τμ ή μ α τοΟ ήλιακοΟ, ή ώς τινες α ύτώ ν τ ώ ν λεγάμενα, τ ο ύ τ ο μέν πιθανά, τ ο ύ το
ώνόμασαν, ζωοφόρου κύκλου διεξιόντος δέ κ α τ ά τά ς κνριακάς άποδείξέις π ρ ο ϊό ντα ,
ήλίο υ. ό δέ *Α ριστόβουλος π ρ ο σ τίθ η σ ιν δι* ών π α ρ ισ τά νειν π ειρ ώ ντα ι τ ή ν το υ
ώς εΐη έξ άνάγκης τ ή τ ώ ν δ ια β α τη ρ ίω ν π ά σ χα κα ί τ ώ ν άζύμω ν έορτήν δεΐν π ά ν ­
έορτή μή μόνον τό ν ή λιο ν Ισημερινόν τω ς μ ετ’ Ισημερίαν άγεσθαι* π α ρ ίη μ ι δέ
διαπορεύεσθαι τμ ή μ α , κ α ί τ ή ν σελήνην δέ. τά ς το ια ύ τα ς τ ώ ν άποδείξεων ύλας ά π -
18 »τώ ν γ ά ρ Ισημερινώ ν τμ η μ ά τω ν α ιτώ ν ών π ερ ιή ρ η τα ι μέν τ ό έπί τ ω Μ ω υ­
δ ντω ν δύο, τ ο υ μέν έαρινοΟ, τοΟ δέ με- σέως νόμω κάλυμμα, άνακεκαλυμμένω δέ
το π ω ρινο υ, κ α ί διαμετρούντω ν ά λλ η λ α τ ω προσώ πω λο ιπ ό ν ήδη Χ ρ ισ τό ν κ α ί
δοθείσης τε τή ς τώ ν δ ια β α τη ρ ίω ν ήμέρας τ ά Χ ρ ίσ το υ άεΐ κ α το π τρ ίζεσ θ α ι μ α θή μα τά

320 Como ya se indicó supra V I 13,7 nota 101, se trata de Tolomeo Filom étor (170-
150 a.C.), y no de Tolomeo Filadelfo.
321 Traduzco la corrección de Schwartz: κ υ ρ ιο λο γικ δ ς, en vez de κυρίακάς.
rostro descubierto a C risto y las enseñanzas y los sufrim ientos de
C risto 322. A hora bien, que entre los hebreos, el p rim e r mes cae en
torno al equinoccio, lo dan a entender incluso las enseñanzas del
lib ro de Henoc» 323.
20 Y él mismo ha dejado tam bién unas Introducciones aritm éti­
cas en diez libros enteros, y otras pruebas de su estudio asiduo y gran
experiencia de las cosas divinas.
21 E l obispo de Cesárea de Palestina, Teotecno, fue el prim ero
que le im puso las manos para el episcopado, buscando de antemano
procurar a su iglesia un sucesor suyo para después de la muerte.
Y, efectivamente, por espacio de un breve tiem po ambos presidie­
ron la misma iglesia 324, pero habiéndole llamado a A n tio q u ía el
concilio reunido contra Pablo, al pasar por la ciudad de Laodicea, lo
retuvieron en su poder los hermanos de allí, por haber muerto
Eusebio.
22 Pero habiendo partido de esta vida tam bién A natolio, se
nombra a Esteban, ú ltim o obispo de aquella iglesia antes de la per­
secución. A dm irado por muchos en razón de sus doctrinas filosóficas
y de todo el resto de su cultura griega, no tenía, sin embargo, las
mismas disposiciones respecto de la fe divina, como lo demostró el
transcurso de la persecución, que puso al descubierto al hombre
solapado, cobarde y poco v iril, más bien que al verdadero filósofo.
23 Pero no iba a arruinarse por esto la iglesia; antes bien el
mismo D ios y salvador de todos la restableció, haciendo que inm e­
diatamente se proclamara obispo de aquella iglesia a Teodoto, un
τ ε κα ί π α θή μα τα. τοΟ δέ τό ν π ρ ώ τον 2 2 κ α ί τ ο υ Ά ν α τ ο λ ίο υ δέ τό ν βίον
παρ* Έ β ρ α ίο ις μήνα περί Ισημερίαν είναι μεταλλάξαντος, τή ς έκεϊσε π αροικίας ύ σ τα ­
π α ρ α σ τα τικ ά κ α ί τ ά έν τ ώ Έ ν ώ χ μα­ τος τ ώ ν πρό τ ο ύ δ ιω γμ ο ύ κ α θ ίσ τα τα ι
θήματα». Στέφανος, λό γ ω ν μέν φιλοσόφων κ α ί τή ς
20 κ α ί άρ ιθ μη τικά ς δέ κ α τα λ έλ ο ιπ εν άλλης παρ* "Ε λλησ ι παιδείας π α ρά τοΤς
ό αύτός έν δλοις δέκα σ νγγρ ά μ μ α σ ιν είσ α- πολλοϊς θαυμασθείς, ο ύχ όμοίως γ ε μήν
γ ω γ ά ς καί ά λ λ α δ ε ίγ μ α τα τή ς περί τ ά περί τ ή ν θείαν π ίσ τ ιν διατεθειμένος, ώς
θεία σχολής τε α ύ το ύ και πολυπ ειρίας. π ροϊώ ν ό τ ο ύ δ ιω γμ ο ύ καιρός άπ ήλεγξεν,
εϊρω να μάλλον δειλόν τ ε καί άνανδρον
21 τ ο ύ τω π ρώ τος ό τή ς Π α λ α ισ τ ί-
ήπερ άληθή φιλόσοφον άποδείξας τό ν
νων Καισαρείας έπίσκοπος Θεότεκνος χ ε ΐ-
άνδρα.
ρας είς έπισκοπήν έπιτέθεικεν, διάδοχον
έαυτού μετά τελευ τή ν π οριεΐσθαι τ ή ίδ ία 23 ού μήν έπί τ ο ύ τ φ γ ε κα τα σ τρ έ-
π αροικίφ προμνώμενος, καί δή έπί σ μ ι- φειν έμελλε τ ά τή ς έκκλησίας, άνορθούται
κρόν τ ιν α χρόνον άμφω τή ς α ύτή ς πρσύσ­ δ* α ύ τά πρός αύ το ύ θεού το ύ π ά ν τω ν
τη σ α ν έκκλησίας· ά λλά γ ά ρ έπ ι τ ή ν σω τήρος α ύ τίκ α τή ς α ύτό θ ι π αροικίας
Α ν τ ιό χ ε ια ν τή ς κ α τ ά Π αύλον συνόδου έπίσκοπος άναδειχθείς Θεόδοτος, π ρ ά γ -
καλούσης, τ ή ν Λαοδικέω ν π ό λιν π α ριώ ν μασιν αύ το ίς άνήρ καί τ ό κύριον δνομα
πρός τώ ν άδελφών αύτό θ ι κοιμηθέντος κ α ί τό ν έπίσκοπον έπαληθεύσας. Ια τ ρ ι­
Ευσεβίου κ εκ ρ ά τη τα ι. κής μέν γ ά ρ σ ω μάτω ν άπεφέρετο τ ά

322 Cf. 2 Cor 3.15-18.


323 Henoc 72: ed. F. M a rtin (París 1906) p.ió3ss.
324 Ya existía al menos el precedente de Jerusalén; cf. supra V I 11,1.
hombre que con sus mismas obras hacía realidad lo que su nombre
propio y el de obispo significan 325. Efectivamente, en prim e r lugar
destacaba en la ciencia que cura los cuerpos; pero es que en la te­
rapéutica de las almas no tuvo igual, por su amor a los hombres, su
nobleza, su compasión y su celo por ser ú til a los que le necesitaban.
Tam bién se había ejercitado mucho en lo que atañe a las enseñanzas
divinas.
T a l era Teodoto.
24 En Cesárea de Palestina, a Teotecno, que había ejercido con
toda solicitud su episcopado, le sucede A gapio 326, de quien sabemos
que bregó mucho, desplegando la más generosa providencia en la
protección del pueblo y cuidando de todos con mano abundante, es­
pecialmente de los pobres.
25 En su tiem po conocimos a Pánfilo 327, hom bre d is tin g u id í­
simo, verdadero filósofo por su vida misma y considerado digno del
presbiterado de la comunidad local. N o sería pequeño tema m ostrar
quién era y de dónde procedía, pero cada aspecto de su vida y de la
escuela que él constituyó, así como sus combates en diferentes con­
fesiones cuando la persecución y la corona del m a rtirio que se ciñó
al final de todo, lo hemos explicado al porm enor en la obra especial
sobre él 328.
26 Pues bien, éste fue el más admirable de todos los de aquí. Sin
embargo, entre los más cercanos a nuestro tiem po sabemos de hom -

π ρ ώ τα τή ς επ ιστήμης, ψ υχώ ν δέ θερα­ τή ς α ύτό θ ι π αροικίας ήξιω μένον Π άμ-


π ευτικής οιος ούδέ άλλος άνθρώπων φιλον Ιγνω μεν· όν όποίός τ ις ήν κ α ί
έτ ύ γ χ α ν ε ν φ ιλ α ν θ ρ ω π ία ς γ ν η σ ιό τ η τ ο ς όθεν όρμώμενος, ού σμικρας άν γ έ ν ο ιτο
συμπαθείας σπουδής τ ώ ν τή ς παρ* α ύ ­ δηλοΰν υποθέσεως* έκασ τα δέ τ ο υ κα τ*
το υ δεαμένων ώφελείας ένεκεν, π ολύ δέ α υτό ν β ίο υ κ α ί ής συνεσ τήσ ατο δ ια τρ ι­
ήν α ύ τ φ καί τ ό περί τ ά θεία μα θήμα τα βής, τούς τ ε κ α τά τό ν διω γμ ό ν έν διαφό-
συνησκημένον. ροις ό μο λο γία ις άγώ νας αύτοΟ κα ί όν
2 4 ούτος μέν δή το ιο υ το ς ήν* έν έπ ί π ά σ ιν άνεδήσατο τ ο υ μαρτυρίου
Καισαρείφ δέ τή ς Π α λα ισ τίνη ς Θεότεκνον στέφανον, έν Ιδίφ τ ή περί α ύ το υ δ ιειλ ή -
σ π ο υ δ α ιό τα τα τ ή ν έπισκοπήν δ ιελθόντα φαμεν υποθέσει.
Α γ ά π ιο ς δ ιαδέχεται* όν κα ί π ο λλά κα- 26 άλλ* ούτος μέν τώ ν τή δ ε θαυμα-
μεΐν γ ν η σ ιω τά τη ν τ ε π ρόνοιαν τή ς το υ σ ιώ τα το ς· έν δέ το ΐς μ ά λ ισ τα καθ* ή μας
λ α ο υ π ρ ο σ τ α σ ία ς ϊσ μ εν π επ ο ιη μ έν ο ν σ π α νιω τά το υς γενομένους ϊσμεν τώ ν μέν
π λουσ ίφ τ ε χ ειρ ί π ά ντω ν μ ά λ ισ τα πε- έπ* *Αλεξανδρείας πρεσβυτέρω ν Π ιέριον,
ν ή τω ν έπιμεμελημένον. Μ ελίτιο ν δέ τώ ν κ α τά Π όντον έκκλησιώ ν
25 κ α τά τ ο ύ το ν έ λ λ ο γ ιμ ώ τα το ν αύ­ έπίσκοπον.
τ φ τ ε β ίφ φιλόσοφον άληθή πρεσβείου

325 Teodoto = don de Dios; obispo = el que vela por. Teodoto, que tuvo un large
episcopado, siguió la misma línea que Eusebio en la cuestión arriana. Eusebio no se contentará
sólo con alabarlo aquí, sino que le dedicará sus dos grandes obras PE v DE.
326 U ltim o que Eusebio nombra en la sucesión de obispos en Cesárea; ni en los tres libros
que siguen ni en M P al vuelve a mencionar al obispo de Cesarca, a pesar de hablarnos de los
obispos circunvecinos; no sabemos por qué.
327 Véase la introducción.
328 La Vida de Pdnfilo, escrita en 311-313, y perdida.
bres de m uy rara cualidad: Pierio 329, un presbítero de A lejandría,
y M e licio , obispo de las iglesias del Ponto 33
27 E l prim ero se ha hecho notar por una vida enteramente p o ­
bre y por sus conocimientos filosóficos, habiéndose ejercitado ex­
traordinariam ente en especulaciones y comentarios acerca de las co­
sas divinas y en homilías públicas en la iglesia. Y M e lic io (la m iel del
A tic a 331 le llamaban las gentes instruidas) era ta l como uno lo des­
cribía: el más perfecto por toda su doctrina. Es im posible adm irar
como se merece el vigor de su retórica, pero se podría decir que él
lo tenía por naturaleza. Y en cuanto a pericia en lo demás y vasta
erudición, ¿quién podría sobrepasar su excelencia?
28 A ntes que hicieras la prueba con él una sola vez, dirías que
en verdad era el hom bre más h á bil y más im puesto en todas las cien­
cias del razonar. Además, su vida virtuosa estaba tam bién a la altura.
Nosotros le hemos observado durante siete años completos cuando,
con ocasión de la persecución, anduvo fu g itiv o de un lado para otro
por-las regiones de Palestina.
29 E n la iglesia de Jerusalén, después de Him eneo— el obis­
po mencionado un poco más arriba 332— , recibe el m inisterio Zab-
das 333. M u e rto éste no m ucho después, recibe en sucesión el trono
apostólico, allí conservado todavía hasta hoy 334, H erm ón, ú ltim o
obispo hasta la persecución de nuestros tiempos 335.
30 Y en A lejandría es Teonas quien sucede a M áxim o, que
27 άλλ* δ μέν άκρως ά κ τή μ ο ν ι β ίφ καί μόνον πείραν αύ το ΰ λαβώ ν, είπες
καί μαθήμασιν φιλοσόφοις δεδοκίμαστο, ά ν; έφ άμιλλα δέ α ύ τ φ καί τ ά τή ς αρετής
τα ίς ττερί τ ά θεία θεωρίαις κ α ί Ιξη γ ή σ ε- παρήν το ΰ βίου. το ΰ το ν κ α τ ά τό ν τ ο υ
σιν καί τα ϊς επί τ ο ΰ κοινοΰ τή ς έκκλησίας δ ιω γμ ο ΰ καιρόν το ίς κ α τ ά Π α λ α ισ τίν η ν
διαλέξεσιν νπερφυώς έξησκημένος· ό δέ κλίμ ασ ιν δ ιαδιδράσκοντα έφ’ όλοις έτεσιν
Μ ελίτιο ς (τ ό μέλι τή ς *Α τ τ ικ ή ς Ικάλσυν έπ τά κατενοήσαμεν.
αύ τό ν οί άπ ό π α ιδ εία ς) το ιο ΰ το ς ή ν 29 τή ς δ’ έν "Ιεροσολύμοις έκκλησίας
οίον άν γράψ ειέν τ ις τό ν κ α τ ά π ά ν τα μετά τό ν μικρ φ πρόσθεν δεδηλωμένον
λ ό γ ω ν ένεκα τελ εώ τα το ν . βητορικής έπίσκοπον “Υμέναιον Ζαβδάς τ ή ν λ ει­
μέν γ ε τ ή ν άρετήν ούδ* ο ϊόν τ ε θαυμά- το υ ρ γ ία ν παραλαμβάνει* μετ* ού π ολύ
ζειν έπαξίως, ά λλά τ ο ύ το μέν είνα ι α ύ τ φ δέ τ ο ύ το υ κεκοιμημένου, Έ ρ μ ω ν ύσ τα το ς
ψαίη άν τ ις τ ό κ α τά φ ύ σ ιν τή ς δ* άλλης τώ ν μέχρι τ ο ύ καθ’ ήμάς δ ιω γμ ο ύ τό ν
πολυπ ειρίας τε κα ί πολυμαθείας τ ίς άν είς έ τ ι νύν έκεϊσε πεφυλαγμένον άπ οσ το -
τή ν άρετήν ύπ ερβάλοιτο, λικόν δ ια δ έχετα ι θρόνον.
28 δ τ ι δή έπί πάσαις λ ο γ ικ α ΐς έπ ισ τή - 3 0 καί έπ* *Αλεξανδρείας δέ Μ άξιμο ν
μαις το ν τ ε χ ν ικ ώ τα το ν κα ι λ ο γ ιώ τ α τ ο ν , όκτω καίδεκα έτεσιν μετά τ ή ν Δ ιονυσ ίου
329 El maestro de Panfilo; cf. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 76; Fo cio, Biblioth. cod. i i8 ;
L . B. R a d f o r d , Three teachers o f Alexandria, T ieognostos, Pierius and Peter (Cambridge
1908) p .4 4 -4 5 .
330 M etropolitano del Ponto, según Filostorgo (H ist. Eccl. 1,8), tenía su sede en Sebas-
tópolis. Apenas se sabe más de él. Los Mss A T E R lo llaman μελέτιος.
331 Apodo basado en el juego de palabras que formaba su nombre con el de la miel
Μ ελ ιτ-μ ε λ ιτ. Como exponente de la fe verdadera lo cita S. Basilio de Cesárea, Sobre el Espí­
ritu Santo, X X IX , 74 (Trad, de A . Velasco, O.P. = Biblioteca de Patrística, 32 [M a d rid
1996], p.235).
332 Supra 28,1.
333 E u s e b i o , Chronic, ad annum 300: H E L M , p .226-227.
334 C f. supra 19. 335 Chronic, ad annum 303: H E L M , p.227.
ejerció el episcopado, tras la m uerte de D io n isio , dieciocho años 336.
En su tiem po era célebre en A lejandría A quilas 337, considerado
digno del presbiterado a la vez que Pierio. Estaba encargado de la
escuela de la fe sagrada 338 y dio pruebas de una obra filosófica de
m uy rara calidad, no in fe rio r a la de ninguno, y de una conducta
genuinamente evangélica.
31 Y después de Teonas, que sirvió durante diecinueve años,
recibe en sucesión el episcopado de los alejandrinos Pedro 339, que
tam bién se distinguió m uy especialmente durante doce años enteros.
H abiendo empleado los tres prim eros años anteriores a la persecu­
ción, no completos, en gobernar la iglesia, el resto de su vida se en­
tregó a una ascesis bastante más vigorosa, y, sin ocultarse, velaba
po r el común provecho de las iglesias. Y así fue como el año noveno
de la persecución fue decapitado y se adornó con la corona del m a r­
tirio .
32 Después de haber descrito en estos libros el tema de las su­
cesiones 340, desde el nacim iento de nuestro Salvador hasta la des­
tru cc ió n de los oratorios, lo que abarca unos trescientos cinco años,
a continuación vamos a dejar por escrito, para que lo sepan los que
vengan detrás de nosotros, cuántos y de qué índole han sido los
combates de los que en nuestros días se han portado virilm e n te en
defensa de la religión.
τελ ευ τή ν έπισκοπεύσαντα θεω νάς διαδέ­ εύτονω τέρφ τ ή συνασκήσει έαυτόν τ ε ή γ εν
χ ετα ι* καθ* όν έττι τή ς *Αλεξανδρείας έπί καί τή ς κοινής τώ ν έκκλησιώ ν ώφελείας
το ύ το ν τ φ Π ιερ ίφ πρεσβυτερίου ήξιω μέ- ούκ άφανώς έπεμέλετο. τ α ύ τ η δ* ούν
νος *Α χ ιλλά ς έγνω ρ ίζετο, τή ς Ιερας π ίστεω ς ένάτω έτει τ ο υ δ ιω γμ ο ύ τ ή ν κεφαλήν
τ ό διδασκαλεΐον έγκεχειρισμένος, ούδενός άπ οτμηθείς τ φ τ ο ύ μαρτυρίου κατεκοσ μή-
ή τ τ ο ν σ π α ν ιώ τα το ν φιλοσοφίας έργον θη στεφ άνφ .
κα ί π ο λ ιτεία ς ευα γγελική ς τρ ό π ο ν γ ν ή ­ 3 2 *Εν το ύ το ις τ ή ν τώ ν διαδοχώ ν πε-
σιον έπιδεδειγμένος. ριγρ άψ αντες ύπόθεσιν, άπ ό τή ς το ύ σω ­
31 μ ετά δέ Θεωνάν έννεακαίδεκα έτεσιν τήρος ήμώ ν γενέσεως έπί τ ή ν τώ ν προσ-
Ιξυπ ηρετησάμενον δ ια δ έχετα ι τ ή ν έπισκο- ευκτη ρίω ν καθαίρεσιν είς έτη σ υντείνου-
π ή ν τώ ν έπ* *Αλεξανδρείας Πέτρος, έν το ΐς σαν π έντε καί τρ ια κ ό σ ια , φέρε, έξής τους
μ ά λ ισ τα κα ί αύτός διαπρέψας έφ* δλοις καθ* ήμάς τ ώ ν υπέρ εύσεβείας άνδρισαμέ-
δυοκαίδεκα ένιαυτοίς, ών πρό τ ο υ διω γμ ο ύ νων άγώ νας, όσοι τε καί ό π η λίκο ι γ ε γ ό ν α -
τ ρ ισ ίν ούδ* όλοις έτεσ ιν ήγησάμενος τή ς σιν, κ α ί το ΐς μεθ* ήμάς είδέναι δ ιά γραφής
έκκλησίας, τό ν λο ιπ ό ν τ ο ύ βίο υ χρόνον καταλείψω μεν.

336 ib id . ad annum 283: H E L M , p.224. M áxim o debió de permanecer en el episcopado


de Alejandría desde 264 a 282.
337 Sucederá a Pedro en la sede de Alejandría a finales de 312; cf. Chronic, ad annum 311:
H E L M , p.229.
338 Sin duda de la escuela catequética.
339 Chronic. ad annum 304: H E L M , p.227; debió de comenzar su episcopado el año 300.
340 Cf. J. Sa l a v e r r i , La sucesión apostólica en la Historia eclesiástica de Eusebio Cesa-
riense: Gregorianum 14 (1933) 219-147; R. M . Grant, Early Episcopal Succession, en Studia
Patrística X I, i = T.U.108, ed. F. L . Cross (Berlin 1971).
LIBRO OCTAVO

El libro octavo de la Historia eclesiástica contiene lo siguiente:


1. De la situación anterior a la persecución de nuestros días.
2. De la destrucción de las iglesias.
3. Del modo de conducirse los que combatieron en la persecución.
4. De los mártires de Dios dignos de sercelebrados, cómo llena­
ron cada lugar con su recuerdo después de ceñirse variadas co­
ronas en defensa de la religión.
5. De los de Nicomedia.
6. De los de las casas imperiales.
7. De los egipcios de Fenicia.
8. De los de Egipto.
9. De los de Tebaida.
10. Informes escritos del mártir Fileas acerca de lo ocurrido en Ale­
jandría.
11. De los de Frigia.
12. De otros muchísimos, hombres y mujeres, que combatieron de
diversas maneras.
13. De los presidentes de las iglesias, que, por medio de su sangre,
mostraron la verdad de la religión de que eran embajadores.
14. Del carácter de los enemigos de la religión.
15. De lo acontecido a losde fuera.
16. Del cambio y mejoramiento de ios asuntos.
17. De la palinodia de los soberanos 1.

Η'
Τάδε και ή όγδόη περιέχει βίβλος τής έκκλησ ιασ τικής Ισ τορίας

Α' Περί τώ ν πρό το υ καθ’ ήμάς δ ιω γμού.


Β' Περί τή ς τώ ν έκκλησιώ ν καθαιρέσεως.
Γ' Περί το υ τρό π ο υ τώ ν κ α τά τό ν διω γμ ό ν ήγω νισμένω ν.
Δ' Περί τώ ν αοιδίμω ν το υ θεου μαρτύρω ν ώς π ά ν τα τό π ο ν έπλησαν τή ς έαυτώ ν μνήμης,
π οικίλους τούς ύπέρ εύσεβείας άναδησάμενοι στεφάνους.
Ε' Περί τώ ν κ α τά Ν ικομήδειαν.
ς' Περί τ ώ ν κ α τά τούς βασιλικούς οϊκους.
Ζ' Περί τώ ν κ α τά Φ οινίκην Α ιγ υ π τ ίω ν .
Η' Περί τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν Α ίγ υ π το ν .
Θ' Περί τώ ν κ α τ ά Θ η β α ΐδ α .
Γ Φ ιλέου μάρτνρος περί τ ώ ν κ α τ ’ Α λεξά νδ ρ εια ν πεπραγμένω ν έγγρ α φ ο ι δ ιδ α σ κ α λ ία ι.
(Α ' Περί τώ ν κ α τά Φ ρυγίαν.
ΙΒ ' Περί π λείσ τω ν έτέρω ν άνδρών τε κα ι γυνα ικώ ν διαφόρως ήγω νισ μένω ν.
ΙΓ ' Περι τώ ν τή ς έκκλησίας προέδρων τώ ν τ ό γνή σ ιο ν ής έπρέσβευον εύσεβείας δ ιά τ ο υ
σφών α ίμα το ς έπιδεδειγμένω ν.
IΔ' Περί το υ τρ ό π ο υ τ ώ ν τή ς εύσεβείας έχθρών.
I Ε' Περί τώ ν το ϊς έκτος συμβεβηκότω ν.
Ις' Περί τή ς έπί τ ό κ ρ εΐττο ν τ ώ ν π ρ α γ μ ά τω ν μεταβολής.
ΙΖ ' Περί τή ς τώ ν κρα το υντώ ν π αλινω δίας.

1 En los Mss ER, este lib ro comprende 33 capítulos.


[P r ó l o g o ]

Después de haber descrito en siete libros enteros la sucesión de


los apóstoles 2, creemos que es uno de nuestros más necesarios de­
beres tra n sm itir, en este octavo lib ro 3, para conocimiento tam bién
de los que vendrán después de nosotros, los acontecimientos de nues­
tro p ropio tiem po 4, pues merecen una exposición escrita bien pen­
sada. Y nuestrp relato tendrá su comienzo desde este punto.

i
[D e la s it u a c ió n a n t e r io r a la p e r s e c u c ió n de n u e s t r o s d ía s ]

1 E xplicar como se merece cuáles y cuán grandes fueron, antes


de la persecución de nuestro tiem po, la gloria y la libertad 5 de que
gozó entre todos los hombres, griegos y bárbaros, la doctrina de la
piedad para con el D ios de todas las cosas, anunciada al m undo por
medio de C risto, es empresa que nos desborda.
2 Sin embargo, pruebas de ello podrían ser la acogida de los
soberanos para con los nuestros 6, a quienes incluso encomendaban
Τ ή ν τώ ν ά π οσ τό λω ν δ ιαδ οχή ν έν όλοις ήμάς δ ιω γμ ο ύ δόξης όμού κα ί παρρησίας
έ π τά π εριγράψ αντες β ιβ λίο ις, έν όγδόω ό δ ιά Χ ρ ισ το ύ τ ω β ίω κατηγγελμένο ς τή ς
τ ο ύ τω σ υ γ γ ρ ά μ μ α τι τ ά καθ’ ήμάς αύτούς, είς τό ν τ ώ ν όλω ν Θεόν εύσεβείας λόγος
ού τή ς τυχούσ ης ά ξ ια ό ν τα γραφής, Ιν τ ι π α ρά π ά σ ιν άνθρώποις, Έ λ λ η σ ί τ ε καί
τ ώ ν ά ν α γ κ α ιο τά τω ν ήγούμεθα δεΐν είς βαρβάροις, ή ξ ίω το , μεΐζον ή καθ’ ήμάς
γ νώ σ ιν κ α ί τ ώ ν μεθ’ ήμάς παραδούναι, έπαξίω ς δ ιηγή σ α σ θα ι·
καί ά ρ ξετα ί γε ό λόγος ή μ ϊν έντεύθεν. 2 τεκ μ ή ρ ια δ* άν γ έν ο ιτο τώ ν κρα­
τ ο υ ν τώ ν α ί περι τους ήμετέρους δεξιώσεις,
Α' οίς κ α ί τά ς τώ ν έθνών ένεχείριζον ή γεμο -
1 Ό σ η ς μέν κα ί όποιας πρό τ ο ύ καθ’ νίας, τή ς περί τ ό θύειν άγω νίας κ α τά

2 C f. supra V I I 32,32.
3 C f. Introducción.
4 Esto es, la gran persecución. Va, pues, a comenzar algo m uy distinto que lo expuesto
en los siete libros anteriores; va a centrarse en un solo tema: la persecución de Diocleciano.
A pesar de esta unidad de tema, es m uy d ifíc il encontrar un esquema: en cualquiera que se
intente, se encuentran lagunas, imprecisiones, desorden arbitrario, etc. N o obstante, R. E. Som-
m erville (A n Ordering Principle fo r Book V I I I o f Eusebius, Ecclesiastical H istory: A sugges­
tio n : V igC h 20 [1966] 91-97) encuentra cierto orden, no precisamente cronológico, topológico
o parecido, sino consistente en el paralelismo entre los lamentos del salmista en Sal 88,40-46
(cf. infra 1,9) y los acontecimientos históricos desgranados a lo largo de los 13 capítulos; cf.
P. K eresztes , From the great persecution (303-311) to the peace o f Galerius: V igC h. >7 (1983)
379-399; P. S. D a v ie s , The O rigin and Purpose o f the Persecution o f 303 A .D .: J i b n.s. 40
(1989) 66-94.
5 Según E. Bovon («L’Histoire Eclésiastique» d’Eusèbe de Césarée et l ’histoire du salut:
Oikonom ia. Heilgeschichte als Thema der Theologie [Ham burgo 1967] 137), Eusebio, en
estos tres últimos libros de su H E, tiende a secularizar palabras neotestamentarias como
π α ρρ ησ ία, φως, ελπίς, ειρήνη, χαρά, etc., vaciándolas de su significación escatológica original
y dándoles un sentido de «escatología realizada»; cf. también G . J. M . B a r t e l i n k , Quelques
observations sur π α ρρ ησ ία dans la littérature paléochrétienne : Graecitas et Latinitas Christia-
norum primaeva 3 (Nimega 1970).
6 L a retórica le hace a Eusebio exagerar la buena disposición de los emperadores; olvida
lo que antes ha dicho de Aureliano y de sus predecesores. Desde la muerte de Aureliano, la
Iglesia disfrutaba de paz, es cierto, pero nada más. Eusebio utiliza un procedimiento retórico:
el gobierno de las provincias, dispensándoles de la angustia de tener
que sacrificar, por la mucha amistad que reservaban a nuestra doc­
trin a .
3 ¿Qué necesidad hay de hablar de los que estaban en los pa­
lacios imperiales y de los supremos magistrados? Estos consentían
que sus fam iliares— esposas, hijos 7 y criados— obraran abiertamente,
con toda libertad, con su palabra y su conducta, en lo referente a la
doctrina divina, casi perm itiéndoles incluso gloriarse de la libertad
de su fe. Los consideraban m uy especialmente dignos de aceptación,
aún más que a sus compañeros de servicio.
4 T a l era el famoso D oroteo 8, el m ejor dispuesto y más fiel de
todos para con ellos y por esta causa el más distinguido con honores,
más incluso que los que ocupaban cargos y gobiernos. Y con él el
célebre G orgonio y cuantos fueron considerados dignos del mismo
honor que ellos, por razón de la palabra de D ios 9.
5 ¡Era de ver tam bién de qué favor todos los procuradores y
gobernadores juzgaban dignos a los dirigentes de cada iglesia! ¿Y
quién podría describir aquellas concentraciones de miles de hombres
y aquellas muchedumbres de las reuniones de cada ciudad, lo m is­
mo que las célebres concurrencias en los oratorios? 10 Por causa de
éstos precisamente, no contentos ya en modo alguno con los antiguos
π ο λλή ν ήν άπ έσφ ζον περί τ ό δ ό γμ α φ ι­ σύν α ύ τ φ περιβόητος Γσργόνιος καί δσοι
λ ία ν αυτούς ά π α λλά ττσ ντες. τή ς αύτή ς όμοίως το ύ το ις ή ξ ίω ν το δ ιά τό ν
3 τ ί δεΐ περί τώ ν κ α τ ά τούς β α σ ιλ ι­ το υ θεού λό γο ν τιμής*
κούς λ έγειν οίκους καί τ ώ ν έπί π ά σ ιν 5 οΐας τε κα ί τούς καθ’ έκάστην έκκλη-
ά ρ χό ντω ν; ο ί το ίς οίκείοις είς πρόσω πον σ ίαν άρχοντας π α ρά π ά σ ιν έπ ιτρόπ οις
έπι τ φ θ είφ παρρησιαζομένοις λ ό γ φ τε κ α ί ήγεμό σ ιν άποδοχής ήν δράν άξιουμέ-
καί β ίφ συνεχώρουν, γ α μ ετα ϊς καί π α ισ ΐ νους. πώς 5* άν τ ις διαγράψ ειεν τά ς μυ-
καί οίκέταις, μόνον ο ύ χΐ καί έγκαυχάσ θαι ριάνδρους έκείνας έπ ισ υ ναγω γάς καί τ ά
έπί τ ή παρρησίφ τή ς π ίστεω ς έπ ιτρέπ ον- πλήθη τώ ν κ α τά πάσαν π ό λιν άθροισμά-
τες· ους έξόχως κα ί μάλλον τώ ν συνθερα- τω ν τά ς τε έπισήμους έν το ίς προσευκτη-
π ό ντω ν άποδεκτούς ή γο υ ντο , ρίοις σννδρσμάς; ώ ν δή ένεκα μηδαμώς
4 οΐος έκεΐνος ήν Δωρόθεος, π ά ντω ν έ τ ι το ίς π ά λ α ι οίκοδομήμασιν άρκουμενσι,
αύτοϊς εύνούστατός τε καί π ισ τό τα το ς και ευρείας είς π λά το ς άνά πάσας τά ς πόλεις
το ύ τω ν ένεκα διαφερόντως π α ρά τούς έν έκ θεμελίων ά νίσ τω ν έκκλησίας.
άρχαϊς καί ή νεμονίαις έντιμ ό τα το ς, ό τε

prim ero exagerar la gloria y libertad de la Iglesia antes de la persecución para, por contraste,
acentuar la gravedad de la corrupción que acabó con ella y provocó, como juicio divino
(cf. infra § 7), la persecución, que de esta manera quedaba justificada; R. M . Grant ( Euse­
bius V I I I : A n other Suggestion: V igC h 22 [1968] 1 6 - 1 8 ) ve como trasfondo de toda esta parte
el pasaje de la 1 Clementis 3 ,1 -3 ; cf. también P. T h r a MS, Christianisierung des Römerreiches
una heidnischer Widerstand (Heidelberg 1 9 9 1 ).
7 Posiblemente se refiera a la esposa de Diocleciano, Prisca, y a su hija Valeria, esposa
de Galerio, las cuales, según Lactancio (De mort. pers. 15,1), eran cristianas, aunque segura­
mente no pasaban de catecúmenas.
8 Cf. infra 6,1.5.
9 Sobre Doroteo y Gorgonio, cf. infra 6,5.
10 Las palabras o expresiones π ρ ο σ ε υ κ τ ή ρ ι ο ν , ε ύ κ τ ή ρ ι ο ν y ο ίκ ο ς ε υ κ τ ή ρ ι ο ς tienen en
Eusebio sentido de iglesia-edificio o templo; cf. L . V o e l k l , Die konstantinischen Kirchenbau­
ten nach Eusebius: Rivista d i Archeologia cristiana 29 (1953) 49-66; 187-206; G. J. M . Bap-
TELiNfK, «Maison de prière* comme dénomination de Véglise en tant qu’édifice, en particulier chez
Eusèbe de Césarée: R EG 84 (1971) 101-118.
edificios, levantaron desde los cim ientos iglesias de gran a m p litu d
por todas las ciudades.
6 Esto con el tiem po iba avanzando y cobrando cada día m ayor
acrecentamiento y grandeza, sin que envidia alguna lo im pidiera y
sin que un mal demonio fuera capaz de hacerlo malograr n i obstacu­
lizarlo con conjuros de hombres, en tanto que la celestial mano de
D ios protegía y custodiaba a su propio pueblo porque en realidad
lo merecía.
7 Pero desde que nuestra conducta cambió, pasando de una
mayor libertad al orgullo y la negligencia, y los unos empezaron a
envidiar e in ju ria r a los otros, faltando poco para que nos hiciéramos
la guerra mutuamente con las armas llegado el caso, y los jefes des­
garraban a los jefes con las lanzas de las palabras, los pueblos se
sublevaban contra los pueblos y una hipocresía y disim ulo sin n om ­
bre alcanzaban el más alto grado de malicia, entonces el ju ic io de
Dios, con parsimonia, como gusta de hacerlo, cuando aún se reunían
las asambleas, iba suave y moderadamente suscitando su visita, co­
menzando la persecución por los hermanos que m ilitaban en el
ejército n .
8 Y nosotros, como si estuviéramos insensibles, no nos preocu­
pábamos de cómo hacernos benévola y propicia la d ivinidad, sino
que, como algunos ateos que piensan que nuestros asuntos escapan
a todo cuidado e inspección, íbamos acumulando maldades sobre
maldades, y los que parecían ser nuestros pastores rechazaban la
norm a de la religión, inflamándose con mutuas rivalidades, y no
hacían más que agrandar las rencillas, las amenazas, la rivalidad y la
enemistad y odio recíprocos, reclamando encarnizadamente para sí
el objeto de su am bición como si fuera el poder absoluto. Entonces
6 τ α υ τ α δέ το ΐς χρόνοις π ρ ο ϊό ντα θεία κρίσις, ο ία φ ίλον α υ τή , πεφεισμένως,
όσημέραι τ ε είς αύξην καί μέγεθος έπ ιδ ι- τώ ν άθροισμάτω ν έ τ ι συγκροτουμένω ν,
δ ό ντα ούδείς άνείργεν φθόνος ούδέ τ ις δ α ί­ ήρεμα καί μετρίω ς τ ή ν αυτής έπισκοπήν
μων πονηρός οίός τε ήν βασκαίνειν ούδ’ άνεκίνει, έκ τ ώ ν έν σ τρ α τεία ις άδελφών
άνθρώπων έπιβουλαΐς κωλύειν, ές δσον ή καταρχομένου τ ο υ διωγμού*
Θεία και ουράνιος χειρ έσκεπέν τε καί έφρού- 8 ώς δ’ άνεπαισθήτω ς έχοντες ούχ
ρει, ο ία δή άξιον όντα, τό ν έαυτής λαόν. δπως εύμενές καί ϊλεω κατα σ τή σ εσ θ α ι τ ό
7 Ώ ς δ’ έκ τή ς έπί πλέον έλευθερίας έπί θειον προυθυμούμεθα, ο ία δέ τινες άθεοι
χ α υ ν ό τη τα καί νω θρίαν τ ά καθ’ ήμάς μετ- άφ ρ όντισ τα κ α ί άνεπ ίσκοπα τ ά καθ* ήμάς
η λ λ ά τ τ ε το , άλλω ν άλλοις διαφθονουμένων ήγούμενοι άλλας έπ* άλλαις προσετίθεμεν
καί διαλοιδορουμένων καί μόνον ούχί ήμώ ν κακίας ο ΐ τε δοκούντες ήμώ ν ποιμένες τό ν
α ύ τώ ν έαύτοϊς προσπολεμούντω ν δπλοις, τής θεοσεβείας θεσμόν παρωσάμενοι τα ϊς
εί ο ύ τω τύ χ ο ι, καί δόρασιν το ΐς δ ιά λό γω ν πρός άλλήλους άνεφ λέγοντο φιλονεικίαις,
άρ χό ντω ν τε άρχουσι π ροσρηγνύντω ν και α ύ τά δή τ α υ τ α μόνα, τάς έριδας κα ί τά ς
λαώ ν επί λαούς κ α τα σ τα σ ια ζό ντω ν τή ς τε άπειλάς τό ν τε ζήλον καί τ ό πρός ά λ λ ή ­
ύποκρίσεως άφ άτου καί τή ς είρωνείας έπι λους έχθος τε καί μίσος έπαύξοντες ο ΐά τε
π λεΐσ το ν δσον κακίας προΐούσης, ή μέν δ ή τυραννίδας τά ς φιλαρχίας έκθύμως διεκδι-

11 Cf. infra 4 ,1 - 4 ; L a c t a n c i o , De mort. pers. 10,4; W . H . C. JKREND, Prelude to the


great persecution. The propaganda war · The Journal o f Ecclesiastical history 38 (1987) 1-18.
sí, entonces fue cuando, según dice Jeremías: oscureció el Señor en
su cólera a la hija de Sión y precipitó del cielo ahajo la gloria de Israel,
sin acordarse del escabel de sus pies en el día de su ira ; antes bien, el
Señor sumergió en lo profundo a todas las bellezas de Israel y destruyó
todas sus vallas 12;
9 y según lo profetizado en los Salmos, destruyó el testamento de
su siervo y con la ruina de las iglesias profanó su santuario, destruyó
todas sus vallas y plantó la cobardía en sus fortalezas. Y todos los ca­
minantes saqueaban al pasar a las muchedumbres del pueblo y, por si
esto fuera poco, se convirtió en baldón para sus vecinos. Porque exaltó la
diestra de sus enemigos y desvió la ayuda de su espada y no le sostuvo
en la guerra, sino que incluso le despojó de su pureza, derribó por el sue­
lo su trono, acortó los días de su tiempo y, por último, extendió su igno­
minia 13.

[D e la d e s t r u c c ió n de la s ig le s ia s ]

i T od o esto se ha cum plido, efectivamente, en nuestros días,


cuando con nuestros propios ojos hemos visto los oratorios, desde
la cumbre a los cimientos, enteramente arrasados, y las divinas y
sagradas Escrituras entregadas al fuego en medio de las plazas pú-

κούντες, τ ό τ ε δή, τ ό τε κοπτά τ ή ν φάσκουσαν σεν γ ά ρ τή ν δεξιάν τώ ν έχθρών αύτο ύ καί


τοΟ Μερεμίου φωνήν έγνόφωσεν εν όργή άπέστρεψεν τ ή ν βοήθειαν τή ς βομφαίας
α ύ το ύ κύριος τ ή ν θ υγα τέρ α Σιώ ν κα ί κα- αύτο υ καί ούκ ά ντελά β ετο α ύ το ύ έν τ ώ
τέρριψεν έξ ούρανοΰ δόξασμα Ισ ρ α ή λ ούκ πολέμω· ά λλά καί κατέλυσεν άπό καθαρισ­
έμνήσθη τ ε υπ οπ οδίου ποδώ ν α ύ το ύ έν μού αύτό ν καί τό ν θρόνον αύτο ΰ είς τή ν
ή μέρα όργής α ύτο ύ· ά λλά κα ί κ α τεπ ό ν τι- γ η ν κατέρραξεν έσμίκρυνέν τε τά ς ημέρας
σεν κύριος π ά ν τα τ ά ώ ρα ΐα Ισ ρ α ή λ και το ύ χρόνου αύτού, καί έπι π ά σ ιν κατέχεεν
καθεϊλεν π ά ντας τούς φραγμούς αύτοΰ, αύ το ύ αίσχύνην.
9 κ α τ ά τε τ ά έν Ταλμ ο ϊς προθεσπισ-
θέντα κατέστρεψεν τ ή ν διαθήκην τ ο ύ δού­ Β'
λου αύ το ΰ κα ί έβεβήλωσεν είς γ η ν δ ιά τή ς
τώ ν έκκλησιώ ν καθαιρέσεως τ ό ά γ ία σ μ α 1 σ υ ντετέλεσ τα ι δ ή τα καθ’ ήμάς άπ αν­
αυτο ύ καί καθεϊλεν π ά ντας τους φραγμούς τ α , όπ η νίκα τ ώ ν μέν προσευκτηρίω ν τούς
αύτού, έθετο τ ά ο χυρ ώ μα τα α υτο ύ δειλίαν· οίκους έξ ύψους είς έδαφος α ύτο ϊς θεμελίοις
διήρπ ασ άν τ ε τ ά πλήθη τ ο ύ λαο ύ πάντες καταρριπτουμένους, τά ς δ’ ένθεους και
οί διοδεύοντες όδόν, κ α ί δή έπ ί τ ο ύ το ις Ιεράς γραφάς κ α τ ά μέσας άγοράς πυρί
όνειδος έγενήθη το ίς γ ε ίτο σ ιν αύτο ύ. ύψω- παραδιδομένας α ύτο ϊς έπείδομεν όφθαλμοϊς

12 Lam 2,1-2.
13 Sal 88,40-46. Para Euscbio, en los siete primeros libros, este salmo predice siempre la
destrucción de Jerusalén, justo ju icio divino sobre los judíos; lo mismo encontramos en su
Comentario a los Salmos. A quí, en cambio, lo aplica a la persecución: el juicio de Dios recae
sobre los cristianos y hasta sirve de cañamazo para todo el lib ro , como hemos visto, supra
pról. nota 4 , siguiendo la sugerencia de Sommerville.
blicas, y a los pastores de las iglesias ocultándose aquí y allá vergon­
zosamente, o prendidos indecorosamente y escarnecidos por los
enemigos cuando, según otro oráculo profético, vertióse el desprecio
sobre los principes y los hizo errar por lo intransitable, sin camino 14.
2 Pero no es tarea nuestra describir las tristes calamidades que
al fin éstos 15 pasaron, pues tampoco es lo nuestro dejar memoria de
sus mutuas disensiones y de sus locuras de antes de la persecución,
por lo cual decidimos tam bién no contar de ellos más que aquello
que nos perm ita justifica r el ju ic io de Dios.
3 Por consiguiente, no nos hemos dejado llevar a hacer mem o­
ria de los que han sido tentados por la persecución o de los que han
naufragado 16 por completo en el negocio de su salvación y p or su
propia voluntad se han precipitado en los abismos de las olas, sino
que a la historia general vamos a añadir únicamente aquello que
acaso pueda aprovechar prim ero a nosotros mismos y luego tam ­
bién a nuestra posteridad.
Vamos, pues; comencemos ya desde este punto a describir en
resumen 17 los combates sagrados de los mártires de la doctrina d i­
vina.
4 Era éste el año diecinueve del im perio de D iocleciano y el
mes de D is tro — entre los romanos se diría el de marzo 18— cuando,

τούς τ ε τώ ν έκκλησιών ποιμένας αίσχρώς 3 ούκ ουν ούδέ τώ ν πρός το ύ διω γμ ο ύ


ώδε κάκεΐσε κρυπταζομένους, τούς δέ πεπειραμένων ή τώ ν είς άπ αν τή ς σ ω τη ­
άσχημόνως άλισκομένους καί πρός τώ ν ρίας νεναυαγη κό τω ν α ύ τη τε γνώ μη το ΐς
έχθρών καταπαιζομένους, ότε κ α τ ’ άλλον το ύ κλύδωνος έναπορριφέντων βυθοϊς μνή­
π ροφ ητικόν λό γο ν έξεχύθη έξουδένωσις μην π ο ιήσασθαι προήχθημεν, μόνα δ’ εκεί­
έπ* άρχοντας, κ α ί έπλάνησεν αύτούς έν να τ ή καθόλου προσθήσομεν Ισ το ρ ία , ά
ά β ά τω καί ούχ όδω. π ρώ τοις μέν ήμίν αύτοϊς, έπ ειτα δέ καί το ΐς
2 ά λλά το ύ τω ν μέν ούχ ήμέτερον δια- μεθ’ ήμάς γ έ ν ο ιτ ’ άν πρός ώφελείας.
γράφειν τά ς έπ ί τέλ ει σκυθρωπός συμφοράς Ίω μ εν ούν έντεύθεν ήδη τούς Ιερούς
έπεί καί τά ς πρόσθεν το υ δ ιω γμ ο ύ δ ια σ τά ­ άγώ νας τώ ν τ ο υ θείου λό γο υ μαρτύρω ν
σεις τ ε α ύ τώ ν είς άλλήλους καί άτο π ία ς ούχ έν έπ ιτομή διαγράψ οντες.
ήμίν οίκεΐον μνήμη παραδιδόναι* δΓ δ καί 4 έτος τ ο ύ το ήν έννεακαιδέκατον τή ς
πλέον οΰδέν Ισ το ρ ήσ α ι περί α υτώ ν δ ιέγ- Δ ιο κ λη τια νο ύ βασιλείας, Δύστρος μήν, λέ-
νωμεν ή δ ι’ ών άν τή ν θείαν δικαιώ σαιμεν γ ο ιτ ο δ ’ άν ούτος Μ άρτιος κ α τά “Ρωμαίους,
κρίσιν. έν ώ τή ς το ύ σ ω τη ρίο υ πάθους έορτής

14 Sal 106,40.
15 Se refiere a los pastores de las iglesias aludidas en el párrafo anterior.
16 C f. i T im 1,19.
17 Según R. Laqueur ( Eusebius als Historiker seiner Zeit [B erlin 1929] p. 10-16.34-40),
este resumen, que abarca hasta el capítulo 12, sustituye en parte al tratado M Pal, desde que
éste fue desgajado de una anterior redacción del lib ro V II I, para, en redacción posterior, «ser
tratado de otra forma» y tener vida propia. Cf. infra 13.6-7.
18 E u s e b io , Chronic, ad annum 304: H E L M , p .228. Según Lactancio (De mort. pers.
12-13), la persecución comenzó el 23 de febrero de 303, aunque el edicto no fue expuesto
al público hasta el día siguiente, 24. Éusebio se atiene a Palestina, donde la persecución llega­
ría, efectivamente, a fines de marzo (la Pascua cayó el 18 de abril); cf. J. L a l l e m a n d , Les
préfects d’Égypte pendant la persécution de Dioclétien: Mélanges H en ri G r é g o ir e (Bruselas
195*) P185. M . R. C a t a u d e l l a (Per la cronología dei rapporti fra cristianesimo e impero agli
inizi del I V secolo: Siculorum Gymnasium 20 [1962] 83-110) presenta un cuadro cronológico
que, en parte, coincide con cl tradicional, y en parte adelanta un año; llega a la siguiente con-
estando próxim a la fiesta de la Pasión del Salvador, por todas partes
se extendieron edictos imperiales mandando arrasar hasta el suelo
las iglesias y hacer desaparecer por el fuego las Escrituras, y procla­
mando privados de honores 19 a quienes los disfrutaban y de lib e r­
tad a los particulares 20 si permanecían fieles en su profesión de
cristianism o 21.
5 T a l era el prim e r edicto contra nosotros, pero no mucho des­
pués nos vinieron otros edictos 22 en los que se ordenaba: prim ero,
arrojar en prisiones a todos los presidentes de las iglesias en todo
lugar, y luego, forzarles por todos los medios a sacrificar.

3
[D el .m o d o de c o n d u c ir s e lo s que c o m b a t ie r o n

EN L A P E R S E C U C IÓ N ]

i Entonces 23, pues, precisamente entonces, numerosísimos d i­


rigentes de las iglesias, luchando animosamente en m edio de terribles
tormentos, ofrecieron cuadros de grandes combates, pero fueron
m illares los otros, los que de antemano em botaron sus almas con la
cobardía, y así fácilmente se debilitaron desde la prim era acometida.
D e los restantes, cada uno fue alternando diferentes especies de
έπελαυνούσης ή ττλω το π α νταχό σ ε β ασ ι­ δεσμοίς π αραδίδοσθαι, είθ’ ύστερον πάση
λ ικ ά γ ρ ά μ μ α τα , τά ς μέν έκκλησίας είς έδα­ μηχανή θύειν έξαναγκάζεσθαι.
φος φέρειν, τά ς δέ γραφάς αφανείς τη/ρΐ
γενέσθαι π ρ ο σ τά ττο ν τα , κα ί τούς μέν τιμ ή ς Γ'
έττειλημμένονς άτίμους, τούς δ* έν ο ίκετία ις, 1 τ ό τε δή ούν, τ ό τε π λεΐσ το ι μέν όσοι
εί έτπμένοιεν τ η τοΟ Χ ρ ισ τια νισ μ ο ύ προθέ- τώ ν έκκλησιώ ν άρχοντες, δειναίς αίκία ις
σει, έλευθερίας στερεϊσθαι προαγορεύοντα. προθύμως έναθλήσαντες, μεγάλω ν ά γ ώ -
5 καί ή μέν π ρ ώ τη καθ* ήμώ ν γραφ ή νων Ισ τορίας έπεδείξαντο, μυρίοι 6* ά λλο ι
τ ο ια ύ τ η τ ις ή ν μετ* ού π ολύ δέ έτέρων τ ή ν ψ υχήν ύπό δειλίας προναρκήσαντες
έπ ιφ ο ιτη σ ά ν τω ν γρ α μμά τω ν, π ρ ο σ ετά τ- προχείρως ούτω ς άπ ό π ρ ώ της έξησθένη-
τ ε τ ο τούς τώ ν έκκλησιώ ν προέδρους π ά ν­ σαν προσβολής, τ ώ ν δέ λο ιπ ώ ν έκαστος
τα ς τούς κ α τά π ά ν τα τό π ο ν π ρ ώ τα μέν εϊδη διάφορα βασάνω ν ένή λλα ττεν, δ μέν

clusión: 303: comienza la persecución; 304: abdica Diocleciano; 305: muerte de Constancio
Cloro y elección de Constantino; 310: edicto de Galerio y su muerte en Sárdica; 311: batalla
de Puente M ilv io y muerte de Majencio; 312: derrota y muerte de M axim in o Daza (p.109).
19 άτίμους =» «infames»: pérdida de todos los honores y hasta el derecho de ciudadania.
20 Los «particulares», por oposición a los «dignatarios» y hombres públicos, m ejor que
♦los que estaban en servidumbre».
21 Eusebio comienza sin más a describir la persecución, sin preocuparse de darnos algu­
na razón de este cambio de la política de Diocleciano para con los cristianos, tan favorable
antes, según indicó supra 1,1-6. Si queremos saber algo sobre ello, debemos acudir a L a c t a n -
CIO, De mort. pers. 11-12; traducción castellana, con introducción y notas, por R. Teja =
BCG, 46 (M a drid 1982).
22 El segundo y el tercero; cf. infra 6,8-11, pero sin señalar fechas.
23 E l contenido de este capítulo se repite en M Pal 1,3-5; por este paralelo sabemos que
los hechos narrados ocurrieron en Cesárea entre el 7 de jun io y el 17 de noviembre de 3 0 3 »
después de promulgado el tercer edicto, ya que se aplica la tortura como se manda en él;
cf. M . EI. F r it z e n , Methoden der diocletianischen Chiisteiwerfolgung, nach der S c lirift des
Eusebius über die M ärtyrer in Palestina (M ainz 1961).
tormentos: uno, lacerado su cuerpo con azotes; otro, castigado con
las torturas insoportables del potro y de los garfios, en las cuales ya
algunos malograron sus vidas.
2 Y otros, a su vez, pasaron por el combate de m uy diversas
maneras. A l uno, efectivamente, lo empujaban por la fuerza los de­
más, y aproximándole a los infames e im puros sacrificios, lo dejaban
ir como si hubiera sacrificado, aunque no lo hubiera hecho. E l otro,
aunque en modo alguno se hubiera acercado n i hubiera tocado nada
m aldito, como los demás decían que había tocado, se retiraba en si­
lencio cargado con la calumnia; a otro lo levantaban medio m uerto
y lo arrojaban como si ya fuera cadáver;
3 y aún hubo quien, acostado en el suelo, era arrastrado largo
trecho por los pies y se le contaba entre los que habían sacrificado.
A lg u no gritaba y a grandes voces atestiguaba su negativa a sa c rifi­
car, y otro vociferaba que él era cristiano y se gloriaba de confesar
el nombre salvador; el otro sostenía firm e que él n i había sacrificado
n i sacrificaría jamás.
4 Sin embargo, tam bién éstos fueron arrojados fuera por la fu e r­
za bajo el menudeo de los golpes en la boca por obra del n u trid o
grupo de soldados que para ese fin allí formaban, y a bofetadas en el
rostro y en las m ejillas se les redujo al silencio. A sí de grande era la
estima que los enemigos de la religión tenían de aparentar, por todos
los medios, que habían conseguido su intento. Pero n i aun tales mé­
todos servían contra los santos mártires. ¿Qué discurso sería bastan­
te para una descripción exacta de los mismos? 24

μ ά σ τιξιν αίκιζόμενος τ ό σώμα, δ δέ στρε- αύ το ϊς λελογισμένος, δ δέ τ ις έβόα κ α ί με­


βλώσεαην και ξεσμοϊς άνυπ ομονήτοις τ ι ­ γ ά λ η διεμαρτύρετο φωνή τή ς θυσίας τ ή ν
μωρούμενος, έφ’ οίς ήδη τινές ούκ αίσιον άρνησιν, καί άλλος Χ ρ ισ τιανό ς είνα ι έκε-
άπ ηνέγκαντο τοΟ βίου τέλος. κράγει, τ ή τ ο ΰ σ ω τη ρίο υ προσρήματος
2 ά λ λ ο ι δ’ αΰ π ά λιν άλλω ς τό ν ά γώ να ό μολογίφ λαμπρυνόμενος* Ιτερος τ ό μή
διεξήεσαν· δ μέν γ ά ρ τ ις έτέρων βίφ σννω - τεθυκέναι μηδέ θύσειν π ο τέ διετείνετο.
θούντω ν καί τα ϊς παμμιάροις κα ί άνάγνοις 4 όμως δ’ ούν καί οϊδε π ολυχειρίφ τή ς
π ρ ο σ αγό ντω ν θυσίαις ώς τεθυκώς άπ ηλ- έπί τ ο ύ το τετα γμ ένη ς σ τρ α τιω τικ ή ς π α -
λ ά τ τ ε τ ο , κα ι εί μή τεθυκώς ήν, δ δέ μηδ’ ρατάξεως κ α τά σ τόματος π αιόμενοι κα ί
δλως προσπελάσας μηδέ τίνο ς εναγούς κα τα σ ιγα ζόμ ενο ι κ α τά τε προσώπου καί
έφαψάμενος, είρηκότω ν δ* έτέρων δ τ ι τε- παρειών τυπ τό μενο ι μετά βίας έξ ωθούντο-
Θύκοι, σ ιω π ή φέρων τ ή ν συκοφ αντίαν άπ - ούτω ς έξ άπ αντος ο ΐ τή ς θεοσεβείας έχθροί
ή ει· άλλος ήμιθνής αΙρόμενος ώς άν ήδη τό δοκεΐν ήνυκέναι περί πολλοΰ έτίθεντο.
νεκρός έρ ρίπ τετο , ’Αλλ* ού κα ί κ α τά τώ ν ά γ ίω ν α ύτο ϊς
3 καί τ ις αύ π ά λιν έπ’ έδάφους κείμενος μαρτύρω ν τ α ύ τ α προυχώρει* ών είς ακρι­
μακράν έσύρετο τ ο ϊν ποδοΐν, έν τεθυκόσιν βή δ ιή γ η σ ιν τ ίς άν ήμϊν έξαρκέσειεν λ ό γος;

24 Sin embargo, las caídas fueron también abundantes; cf. G. RlCClOTTi, La «Era de
los Mártires» (Barcelona 1955) p.104; A . G. H a m m a n , Les martyrs de la Grande Persécution
(303-311) (Pans 1979).
4
[D e lo s m á r t ir e s de D io s d ig n o s de ser celebrad o s, cómo

L L E N A R O N CADA L U G A R C O N SU R ECUERDO DESPUES D E C EÑ IR SE V A ­


R IAD AS CORONAS E N D EFEN SA D E L A R E L IG IO N ]

1 Efectivamente, se podría relatar que fueron innumerables los


que mostraron un celo admirable por la religión del D ios del u n ive r­
so, no sólo desde el punto en que estalló la persecución contra todos,
sino mucho antes, cuando todavía se mantenía la paz.
2 Porque fue m uy recientemente cuando el que había recibido
el poder 25, como quien se levanta de un profundo sueño 26, la em­
prendió contra las iglesias, ocultamente aún y no a las claras, en el
tiem po que siguió a D ecio y Valeriano. Y no atacó de golpe con una
guerra contra nosotros, sino que todavía probó solamente con los
que estaban en las legiones 27, pues de este modo pensaba que atra­
paría más fácilmente tam bién a los demás si prim ero salía victorioso
en la lucha contra aquéllos. Era de ver entonces a gran número de
soldados abrazar contentísimos la vida c iv il y evitar así convertirse
en negadores de su religión para con el Hacedor de todas las cosas.
3 Efectivamente, así que el general del ejército— quienquiera
que entonces fuese 28— em prendió la persecución contra las tropas
y se dio a clasificar y depurar a los funcionarios m ilitares 29, como

Δ' δυομένου πολέμω, άλλ* έ τ ι τώ ν κ α τά τ ά


σ τρ α τόπ εδ α μόνων άποπειρωμένου (τ α ύ -
1 μυρίους μέν γ ά ρ Ισ το ρ ήσ α ι άν τ ις τ η γ ά ρ κα ί τούς λοιπούς άλώ ναι βαδίως
θαυμα στήν ύπέρ εύσεβείας τ ο υ θεού τώ ν ώ ετο, εί πρότερον έκείνων κ α τα γω νισ ά μ ε-
όλω ν ένδεδειγμένους προθυμίαν, ούκ έξ νος π ερ ιγένο ιτο ), π λείστους παρήν τώ ν
δτουπερ μόνον ό κ α τά π ά ντω ν άνεκινήθη έν στροττείαις όράν άσμενέστατα τό ν Ιδ ιω ­
διω γμός, π ολύ πρότερον δέ καθ’ δν έ τ ι τικ ό ν προασπαζομένους βίον, ώς άν μή
τ ά τή ς εΙρήνης συνεκροτεΐτο. έξαρνοι γέν ο ιν το τή ς περί τό ν τώ ν όλων
2 ά ρ τι γ ά ρ ά ρ τι π ρ ώ τον ώσπερ άπό δημιουργόν εύσεβείας.
κάρου βαθέος υποκινουμένου τ ο υ τ ή ν έξου- 3 ώς γ ά ρ ό στρατοπ εδάρχης, όστις
σίαν είληφ ότος κρύβδην τε έ τ ι κα ί άφανώς π ο τέ ήν έκείνος, ά ρ τι π ρ ώ τον ένεχείρει τ ω
μετά τό ν άπ ό Δεκίου κα ί Ο υαλεριανου κ α τ ά τώ ν σ τρ α τευ μ ά τω ν διω γμ ώ , φυλο-
μεταξύ χρόνον τα ϊς έκκλησίαις έπ ιχειροϋν- κρινώ ν καί διακαθαίρω ν τούς έν το ϊς σ τρ α -
τος ούκ άθρόως τε τ ω καθ* ήμώ ν έπαπο- τοπέδοις άναφερομένους αΐρεσίν τε διδούς

25 C f. Jn 19,10-11; se trata del demonio, autor prim ero y p rincipal de toda persecución
(cf. supra V 1,5); su representante es Galerio, responsable principal de la persecución, según
Lactancio (o.e., 11). C f. G. R ic c io r r i, o.e., ρ.39-55·
26 Los largos años de paz transcurridos desde la persecución de Valeriano.
27 Estas «purgas* dentro del ejército las había llevado a cabo Galerio antes ya de iniciarse
la persecución de 303, en 295 y años siguientes; cf. infra apénd.i; L a c t a n c io , o.e., 10; G. R ic -
c iO T T i, o.e., p.43-51; D . v a n B e r c h e m , Le m artyr de la Légion Thébaine. Essai sur la form a­
tion d*une légende: Schweizerische Beiträge z. Altertum wiss. 8 (Basilea 1956).
28 En Chronic, ad annum 301: H E L M , p.227, Eusebio da el nombre de Veturio, y San
Jerónimo traduce su cargo como «magister militiae», comandante supremo.
29 C f. supra V I 5,3-
diera a escoger entre seguir gozando de ia graduación que les corres­
pondía, si obedecían, o verse, por el contrario, privados de la misma,
si se oponían a las órdenes, muchísimos soldados del reino de C risto,
sin vacilar, prefirieron la confesión de C risto a la gloria aparente y al
bienestar que poseían.
4 En ese momento era raro que uno o dos de éstos recibieran
no sólo la pérdida de su graduación, sino tam bién la m uerte a cam­
bio de su piadosa resistencia, pues p or entonces ej u rd id o r de la cons­
piración todavía guardaba cierta moderación y osaba aventurarse
solamente hasta algún que otro derramamiento de sangre 30, ya que
todavía le asustaba, según parece, la muchedum bre de los fieles y
aún vacilaba en desatar una guerra contra todos a la vez 31.
5 Mas cuando ya se lanzó al ataque más abiertamente, im p o si­
ble expresar con palabras el número y calidad de los m ártires de
D ios que era dado contem plar a los que habitaban las ciudades y los
campos todos.

5
[D e lo s m á r tir e s de N ic o m e d ia ]

Así, pues, tan pronto como se prom ulgó en N icom edia el edicto
contra las iglesias, uno que no era personaje oscuro 32, sino de los
más preclaros, según la estimación de las excelencias en esta vida,
empujado por el celo de Dios, se lanzó con fe ardiente, y después
ή πειθαρχούσιν ής μετήν (χύτοϊς άττο- τό ν έ τ ι καί άπ οκναίοντος έπί τό ν κ α τά
λοτύειν τιμ ή ς ή το υ ν α ν τίο ν στέρεσθαι τα ύ ­ π ά ν τω ν άθρόως έφορμήσαι πόλεμον.
της, εΐ ά ν τ ιτ ά τ τ ο ιν τ ο τ φ π ρ ο σ τά γ μ α τι, 5 Ώ ς δέ κ α ί γυμνότερον έπαπεδύετο,
ττλεΐσ τοι δσοι τή ς Χ ρ ισ το ύ βασιλείας ούδ* Ισ π ν λ ό γ ω δυνατόν άφ ηγήσ ασθαι
σ τ ρ α τ ιώ τ α ι τ ή ν είς α υτό ν δμολογία ν, μή όσους κ α ί δποίονς τ ο ύ θεού μάρτυρας
μελλήσαντες, τή ς δοκούσης δόξης κα ί ευ­ όφθαλμοίς παρήν όράν το ίς άνά πάσας
π ρ αγίας ής είχο ντο , άναμφ ιλόγω ς πρου- τά ς τε πόλεις καί τά ς χώρας οίκοΰσιν.
τίμ η σ α ν.
4 ήδη δέ σπανίω ς το ύ τω ν είς που καί Ε'
δεύτερος ού μόνον τή ς άξίας τ ή ν απ οβο­
λήν, ό λ λ ά κ α ί θάνατον τή ς ευσεβούς α ύ τίκ α γο ύν τώ ν ούκ άσημων τις , ά λλά
ένστάσεως ά ν τ ικ α τη λ λ ά τ τ ο ν το , μετρίως καί ά γ α ν κ α τά τά ς έν τ φ β ίω νενομισμένας
πως ήδη τ ό τε τ ο ύ τ ή ν έπιβουλήν ένερ- ύπεροχάς ένδοξοτάτω ν, άμα τ φ τ ή ν κ α τά
γ ούντος κ α ί μέχρις α ίματο ς έπ’ ένίων τώ ν έκκλησιώ ν έν τ ή Ν ικομήδεια π ρ ο τε-
φθάνειν έπ ιτολμώ ντος, τ ο ύ πλήθους, ώς θήναι γραφ ήν, ζή λω τ φ κ α τά θεόν υπ ο­
έοικεν, τώ ν π ισ τώ ν δεδιττομένου τ ε αύ­ κινηθείς διαπύρω τε έφορμήσας τ ή π ίσ τει,

30 Cf. Heb 12,4.


f*A ^ j , esPecialmente H . D e le h a y e , La persécution dans l ’armée sous Dioclétien: B ulletin
de 1 Académie Royale de Belgique (1921) 150-156; J. F o n ta in e , Le culte des martyrs militaires
et son expression poétique au IV e siècle: Augustinianum 20 (1980) 141-171.
32 N i Eusebio ni Lactancio dan su nombre; no han resultado los intentos por identificarlo,
ni siquiera el de Papebroch (AA.SS. A p ril. I I I 106-108), que piensa en San Jorge; también
se ha pensado en el San Evecio del 24 de febrero dei M artirologio siríaco.
de arrancar el edicto 33 que se hallaba en lugar visible y público, por
considerarlo im pío e irreligioso, lo desgarró, a pesar de haber en la
m isma ciudad dos emperadores, el más antiguo de todos y el que
después de él ocupaba el cuarto puesto en el gobierno 34.
M as éste fue el prim ero de los que en aquella ocasión se d is tin ­
guieron de esta manera, y tras s u frir en seguida cuanto era de supo­
ner p or ta l atrevim iento, conservó la calma y la tra n q u ilid a d hasta su
ú ltim o suspiro 35.

[D e lo s m á r tir e s de la s casas im p e r ia le s ]

i Por encima de todos cuantos fueron celebrados alguna vez


como admirables y famosos por su valentía, así entre los griegos
como entre los bárbaros, esta ocasión ha hecho destacar a los divinos
y excelentes mártires D oroteo 36 y los servidores imperiales que le
acompañaban. A unque sus amos los tenían considerados dignos del
más alto honor y en el trato no los dejaban detrás de sus propios
hijos, ellos juzgaban, con toda verdad, mayor riqueza 37 que la gloria
y el placer de esta vida las injurias, los trabajos y los variados géne­
ros de m uerte inventados contra ellos por causa de su religión. Sola­
mente mencionaremos el fin que tuvo uno de ellos y dejaremos a
nuestros lectores que por él colijan qué sucedió a los otros.

έν προφανεί κ α ί δημοσίψ κειμένην ώς νο ύ ντα ι θαυμάσιοι καί έπ* ανδρεία βε-


ανοσίαν κ α ί άσ εβεσ τάτη ν άνελών σ π α ρ ά τ- βοημένοι είτε π α ρ’ Έ λ λ η σ ιν είτε π αρά
τει, δυεϊν έπ ιπ αρόντω ν κ α τά τ ή ν α ύ τή ν βαρβάροις, Θείους ήνεγκεν ό καιρός και
π ό λιν βασιλέων, το ύ τ ε π ρ εσ β υτά του τώ ν διαπρεπείς μάρτυρας τούς άμφί τό ν Δ ω ­
άλλω ν καί τ ο ύ τό ν τέτα ρ το ν άπ ό τ ο ύ το υ ρόθεον βασιλικούς παϊδας, ο ί καί τή ς
τή ς άρχής έπ ικρατούντος βαθμόν, ά λ λ ’ ά ν ω τά τω π αρά το ίς δεσπόταις ήξιω μένοι
ούτος μέν τώ ν τη νικά δ ε π ρώ τος το ύ το ν τιμ ή ς γ νη σ ίω ν τ ε α ύτο ϊς διαθέσει τέκνω ν
διαπρέψας τό ν τρό π ο ν άμα τ ε τ ο ια ύ τ α ού λειπόμενοι, μείζονα π λο ύτο ν ώς ά λη -
ο ία κ α ί εΐκός ήν, ύπομείνας ώς άν έπ! Θώς ή γ η ν τ α ι τή ς τ ο ύ βίου δόξης καί
τ ο ιο ύ τ ω το λ μ ή μ α τι, τ ό άλυπ ον κ α ί ά τά - τρυφής τούς υπέρ εύσεβείας όνειδισμούς
ραχον είς α ύ τή ν τελευ τα ία ν διετήρησεν τε καί πόνους και τούς κεκαινουργημένους
άναπ νοήν έπ* αύτο ϊς πολυτρόπ ους θανάτους* ών
ένός τίνο ς ο ΐω κ έχρ η τα ι μνησθέντες τ ώ
ζ ' το ύ βίου τέλει, σκοπείν έξ α ύ το ύ και τ ά
το ϊς άλλοις συμβεβηκότα το ίς έν τυ γ χ ά -
1 π ά ν τω ν δέ όσοι τώ ν π ώ π οτε ανυμ­ νουσιν καταλείψομεν.

33 El prim er edicto; cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 13.


34 Es decir, el Augusto Diocleciano y el César Galerio.
35 Es Lactancio (o.e., 13) quien describe cómo m urió esteatrevido cristiano. Eusebio
dice quefue el prim ero en m orir, pero también silencia los nombres delos que lesiguieron,
sin que sepamos sus razones.
36 C f. infra § 5.
37 Cf. Heb 11,26.
2 En la ciudad mencionada 38, uno de ellos 39 fue conducido
públicamente ante los emperadores ya indicados40; se le ordenó,
pues, que sacrificara, y al oponerse élly se mandó colgarlo desnudo
y desgarrar a fuerza de azotes todo su cuerpo hasta que, rendido,
incluso a pesar suyo hiciese lo mandado.
3 Pero como él se mantenía inflexible aun después de padecer
estos tormentos, y sus huesos aparecían ya a la vista, mezclaron v i­
nagre con sai y lo derramaron por las partes más laceradas de su
cuerpo. M as tam bién pisoteó estos dolores, y entonces arrastraron ai
medio unas parrillas y fuego, y como se hace con la carne comesti­
ble, fueron consumiendo en el fuego el resto de su cuerpo, y no todo
a la vez, para que no m uriera en seguida, sino poco a p o c o 41. Los
que le habían puesto sobre la hoguera no podían soltarlo hasta que,
aun después de tantos padecimientos, diera señal de acceder a lo
mandado.
4 Pero él, sólidamente aferrado a su propósito, entregó vence­
dor sü alma en medio de los tormentos 42. T a l fue el m a rtirio de uno
de los servidores imperiales, digno realmente del nombre que lle ­
vaba: se llamaba Pedro.
5 A unque no fueron menores los torm entos de los otros 43, sin
embargo, en gracia a las proporciones del lib ro , los om itirem os, y
únicamente referiremos que D oroteo y G orgonio, juntam ente con
otros muchos del servicio im perial, después de pasar por combates

2 ή γ ε τό τ ις είς μέσον κ α τ ά τ ή ν προει­ τόμως ά π α λλα γείη , κ α τ ά βραχύ δέ ά νη -


ρημένη ν π ό λιν έφ’ ών δεδηλώκαμεν αρ­ λίσκετο, ού πρότερον άνεΐναι τώ ν έ π ιτ ι-
χόντω ν. θύειν δή ούν προσταχθείς, ώς θέντων αύτόν τ ή πυρα συγχωρουμένω ν,
έν ίσ τα το , γυμνός μετάρσιος άρθήναι κε­ πριν άν κα ί μετά το σ α ΰ τα τοΤς π ρ ο σ τα τ-
λεύεται μ ά σ τιξίν τ ε τ ό π αν σώμα κ α τα - το μένοις έπινεύσειεν.
ξαίνεσθαι, είς ό τε ή ττη θ είς καν άκων τό 4 δ δ’ ά π ρ ιξ έχόμενος τή ς προθέσεως
π ρ ο σ ταττόμ ενον ποιήσειεν. νικηφόρος έν α ύ τα ϊς βασάνοις παρέδωκε
3 ώς δέ καί τ α υ τ α π ά σχω ν ά δ ιάτρεπ - τή ν ψ υχήν, το ιο ύ το ν τώ ν βασ ιλικώ ν ένός
τος ήν, όξος λο ιπ ό ν ήδη τώ ν όστέων υπο­ τ ό μαρτύριον π α ίδω ν, άξιον ώς όντω ς
φαινομένων α ύτο υ σύν κα ί ά λ α τ ι φύραντες καί τή ς προσηγορίας· Πέτρος γ ά ρ εκα­
κ α τά τώ ν διασαπ έντω ν τ ο υ σώ ματος με­ λείτο.
ρών ένέχεον· ώς δέ καί τα ύ τα ς Ιπ ά τ ε ι τάς 5 ού χείρονα δέ καί τ ά κ α τ ά τους
άλγηδόνας, έσχάρα τούντεΰθεν κα ί πυρ λοιπούς ό ντα λό γο υ φειδόμενοι συμμε­
είς μέσον εΐλκετο, κα ί κρεών έδωδίμων τρία ς παραλείψομεν, το σ ο υ το ν ίσ το ρ ή -
δίκην τ ά λείψ ανα α ύ τ φ το ύ σώ ματος ύπό σαντες ώς δ τε Δωρόθεος καί ό Γοργόνιος
το ΰ πυρός ούκ είς άθρουν, ώς άν μή συν- έτέροις άμα π λείοσιν τή ς β ασιλικής οίκε-

38 Nicomcdia.
39 Pedro, como veremos en el párrafo 4.
40 Cf. supra 5; el hecho ocurrió, pues, antes de p a rtir Galerio, al declararse el segundo
incendio; cf. G. R i c c i o t t i , o.e., ρ.56.
41 E l suplicio del fuego lento, según Lactancio (o.e., 21,7), lo había autorizado Galerio
por primera vez contra los cristianos.
42 Es decir, m urió sin haber sido condenado a muerte; el prim er edicto no autorizaba este
extremo; cf. supra 2,4. Los m artirologios lo conmemoran el 12 de marzo.
43 Los demás servidores imperiales compañeros de Pedro; cf. § 4.
de todo género, m urieron ahorcados y alcanzaron el prem io de la
divina victoria 44.
6 En este tiem po 45, A n tim o , que entonces presidía la iglesia de
Nicom edia, fue decapitado po r su testim onio de Cristo. Y a él se
añadió una muchedumbre compacta de mártires cuando en esos m is­
mos días, y sin saber cómo, se declaró un incendio en el palacio im ­
perial de Nicomedia. A l sospecharse falsamente y correrse la voz de
que había sido provocado por los nuestros 46, a una orden im p e ria l47,
los cristianos de aquel lugar, en tropel y amontonadamente, unos
fueron degollados a espada, y otros acabados p or el fuego. U na tra ­
dición 48 dice que entonces hombres y mujeres saltaban por sí m is­
mos al fuego con un fervor d ivin o inefable. Los verdugos, por su
parte, amarraban a otra muchedumbre a unas barcas y la arrojaban
a los abismos del mar 49.
7 E n cuanto a los servidores imperiales, tras su muerte, habían
sido confiados a la tierra con los honores correspondientes, mas los
que se tienen por dueños los hicieron exhumar de nuevo, en la o p i­
nión de que tam bién a éstos debían arrojarlos al mar, no fuera que
algunos, de yacer en sepulcros, los adorasen y los considerasen— al
menos ellos esto pensaban— como dioses50. Tales fueron los acon­
tecimientos del comienzo de la persecución en Nicomedia.
τία ς μ ετά τούς πολυτρόπ ους άγώ νας κ α τεσ φ ά ττο ντο , ο! δέ δ ιά πυρός έτελειούν-
βρόχψ τ ή ν ζω ήν μεταλλάξαντες, τή ς το , δτε λόγος έχει προθυμία θεία τ ιν ί και
ένθέου νίκης ά π ηνέγκα ντο βραβεία. άρ ρή τω άνδρας άμα γ υ ν α ιξ ιν έπί τ ή ν
6 έν τ ο ύ τω τή ς κ α τ ά Ν ικομήδειαν πυράν καθαλέσθαι· δήσαντες δέ οί δή μιοι
έκκλησίας ό τ η ν ικ α ΰ τα προεστώς Ά ν θ ι­ άλλο τ ι πλήθος έπί σκάφαις το ίς θ α λ α τ-
μος δ ιά τ ή ν είς Χ ρ ισ τό ν μα ρτυρίαν τ ή ν τ ίο ις έναπ έρριπ τον βυθοΐς.
κεφαλήν ά π οτέμ νετα ι* τ ο ύ τω δέ πλήθος 7 τούς δέ γ ε βασιλικούς μετά θάνατον
άθρουν μαρτύρω ν π ρ ο σ τίθ ετα ι, ούκ ο ίδ ’ παΐδας, γ ή μετά τή ς προσηκούσης κηδείας
όπως έν το ϊς κ α τ ά τ ή ν Νικομήδειαν βασ ι- παραδοθέντας, αύθις έξ υπαρχής άνορύ-
λείοις ττυρκαϊάς έν αύταΤς δή τ α ϊς ήμέραις ξαντες έναπ ορρϊψ αι Θ αλάττη κ α ί αύτούς
άφθείσης, ήν καθ’ ύπ όνοιαν ψευδή πρός ω ο ντο δεΐν ο! νενομισμένοι δεσπ όται, ώς
τώ ν ήμετέρω ν έπ ιχειρηθήναι λό γ ο υ δια- άν μή έν μνήμασιν άποκειμένους προσκυ-
δοθέντος, π α γ γ εν εϊ σωρηδόν β α σ ιλικ ώ νοϊέν τινες, θεούς δή αύτούς, ώς γε φ ο ν το ,
νεύμ ατι τώ ν τή δ ε θεοσεβών ο ΐ μέν ξίφει λο γιζό μενο ι. κ α ί τ ά μέν έπί τή ς Ν ικο μη -

44 Las ejecuciones comenzaron después y a causa del incendio de que se habla en el pá­
rrafo siguiente, a pesar del edicto; cf. L a c t a n c io , o.e., 15.
45 Sin duda después del incendio. La fiesta de San A n tim o se celebra en Occidente el
17 de a bril; en el M artirologio siriaco aparece su nombre el 24 de abril.
46 Constantino, que se hallaba presente en Nicomedia, dirá más tarde, en su Oratio ad
sanctorum coetum 25, que fue un rayo lo que provocó el incendio; Eusebio, que lo achaca a la
casualidad, recoge sin más los falsos rumores que acusaban a los cristianos. Lactancio (o.e., 14)
es categórico en afirm ar que Galerio, insatisfecho del tenor del edicto, provocó adrede el
incendio para acusar a los cristianos y forzar a Diocleciano a la persecución sangrienta, obje­
tivo que logró después de provocar, a los quince días, un segundo incendio (Constantino
y Eusebio sólo mencionan uno), que acabó con la resistencia del prim er augusto.
47 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. 15.
48 Se trata de un documento; no sabemos cuál.
49 En esta persecución fueron bastantes los mártires que m urieron ahogados, como ire­
mos viendo.
50 Este ensañamiento con las cenizas de los mártires parece que fue obsesión de Galerio;
cf. L a c t a n c io , o.e., 21-11; Divin. Instit. 5,11,6.
8 Pero no mucho después, habiendo intentado algunos, en la
región llamada M elitene, y otros incluso en Siria, atacar al im perio,
salió una orden im perial de que en todas partes se encarcelase y
encadenase a los dirigentes de las iglesias 51.
9 Y el espectáculo a que esto dio lugar sobrepasa toda narra­
ción: en todas partes se encerraba a una m uchedum bre innumerable,
y en todo lugar las cárceles, aparejadas anteriormente, desde antiguo,
para homicidas y violadores de tumbas, rebosaban 52 ahora de obis­
pos, presbíteros, diáconos, lectores y exorcistas 53, hasta no quedar
ya sitio allí para los condenados p or sus maldades.
10 Más aún, ai prim er edicto 54 siguió otro 55, en que se m an­
daba dejar marchar libres a los encarcelados que hubieran sacrifica­
do y pasar por la to rtu ra a los que resistiesen. ¿Cómo, repito, en este
caso podría uno enumerar la muchedumbre de m ártires de cada
provincia, sobre todo de A frica , M auritania, Tebaida y Egipto? 56
D e Egipto, algunos que habían incluso emigrado a otras ciudades y
provincias sobresalieron por sus m artirios.

δείας κ α τά τ ή ν άρχήν άπ οτελεσθέντα το υ α να γνω σ τώ ν τε καί έπορκιστώ ν, ώς μηδέ


δ ιω γμ ο ύ το ιαΟ τα· χώ ραν έ τ ι το ΐς επί κακουργίαις κ α τα κ ρ ί-
8 ούκ είς μακρόν δ’ έτέρων κ α τά τή ν το ις αύτό θ ι λείπεσθαι.
Μ ελ ιτη ν ή ν ο ύ τω καλουμένην χώ ραν καί 10 αύθις δ’ έτέρων τ ά π ρ ώ τα γ ρ ά μ ­
αύ π ά λ ιν άλλω ν άμφί τ ή ν Συρίαν έπκρυή- μ α τα έπ ικατειληφ ό τω ν, έν οίς τούς κ α τα -
ναι τ ή βασιλεία πεπειραμένων, τούς παν- κλείστους θύσαντας μέν έάν β αδίζειν έπ*
τα χ όσ ε τώ ν έκκλησιώ ν προεστώ τας είρ- έλευθερίας, ένισταμένους δέ μυρίαις κ α τα -
κτα ϊς καί δεσμοΐς ένεϊραι π ρ ό σ τα γμ α έφοί- ξαίνειν π ρ ο σ τέτα κ το βασάνοις, πώς άν
τ α βασιλικόν. π ά λ ιν ένταΟθα τ ώ ν καθ’ έκάστην έπαρ-
9 καί ήν ή Θέα τώ ν έπί το ύ το ις γ ιν ο ­ χ ία ν μαρτύρω ν άριθμήσειέν τ ις τ ό πλήθος
μένων πάσαν δ ιή γ η σ ιν ύπεραίρουσα, μυ- καί μ ά λ ισ τα τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν Α φ ρ ικ ή ν κα ί
ρίου πλήθους έν π α ν τί τό π ω καθειργνυ- τ ό Μ αύρω ν έθνος Θ η β α ΐδ α τ ε κα ί κατ*
μένου κα ί τ ά π α ν τα χ ή δεσμω τήρια, άν- Α ίγ υ π το ν ; έξ ής καί είς έτέρας ήδη προελ-
δροφόνοις καί τυμβω ρύχοις π ά λ α ι π ρότε­ θόντες πόλεις τ ε καί έπαρχίας διέπρεψαν
ρον έπεσκευασμένα, τ ό τ ε π ληρ ούντω ν έπ ι­ το ΐς μαρτυρίοις.
σκόπων καί πρεσβυτέρω ν κα ί διακόνων

51 Los disturbios o presuntas tentativas de insurrección de la provincia de Arm enia


M enor— cuya capital era M elitene— y de Siria, sirvieron de pretexto para un segundo edicto
que atacaba a los dirigentes cristianos. La fecha de su promulgación debe situarse entre finales
de abril y primeros de jun io de 303; cf. G.R ic c io t t i , o.e., p.58-59.
52 Cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 15,5.
53 C f. la lista de órdenes en Roma, supra V I 43,11; los«dirigentes» de la Iglesia son, pues,
todos los grados del clero.
54 En realidad, el segundo, aludido en el párrafo 8; cf. supra 2,5.
55 El que llamamos tercer edicto, promulgado en el segundo semestre de 303, en vista
del exiguo resultado logrado con el segundo.
50 Es de notar que en esta enumeración de lugares de cuyos mártires se hará mención,
Eusebio omite los territorios de Constancio y, paradójicamente, los de Galerio (el Ilíric o ,
las provincias danubianas y Acaya).
7
[D e lo s m á r t ir e s e g ip c io s de F e n ic ia ]

1 Nosotros conocemos de entre ellos, por lo menos, a los que


b rilla ro n en Palestina 57, e incluso conocemos a los que sobresalieron
en T ir o de C ilicia 58. Viéndoles, ¿quién no se pasmará de los in n u ­
merables azotes y de la resistencia con que los soportaron estos atle­
tas de la religión verdaderamente maravillosos? Y después de los
azotes 59, el combate con las fieras devoradoras de hombres, los ata­
ques de leopardos, de osos de diferentes especies, de jabalíes y de
toros abrasados con h ie rro candente: ¿cómo no pasmarse de la
admirable paciencia de aquellas nobles personas frente a cada una de
estas fieras?
2 T am bién nosotros nos hallamos presentes a estos aconteci­
mientos y observamos cómo el poder d ivin o 60 del mismo Jesucristo,
Salvador nuestro, de quien ellos daban testim onio, se hacía presente
y se mostraba claramente a los mártires: las fieras devoradoras de
hombres tardaron mucho tiem po en atreverse a tocar y hasta a apro­
ximarse a los cuerpos de los amigos de D ios 61, m ientras que se lan­
zaban contra los otros que las azuzaban desde fuera, sin duda; los

Ζ' 2 οίς γιγνομένοις καί α υ το ί παρήμεν,


όπ η νίκα τ ο ύ μαρτυρουμένου σω τήρος
1 Ίσ μ ε ν γο ύν τούς έξ α ύ τώ ν διαλάμ- ήμών, α ύτο ύ δή Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ τού, τ ή ν
ψ αντας έν Π α λ α ισ τίν η , ϊσμεν δέ κ α ί τούς θείαν δύναμιν έπιπαρούσαν έναργώς τε
έν Τ ύρ ψ τή ς Φ οινίκης· οΟς τ ίς Ιδών ού α ύ τή ν το ίς μά ρτυσιν έπιδεικνυσαν Ισ το -
κ α τεπ λ ά γ η τά ς άναρίθμους μ ά σ τιγ α ς και ρήσαμεν, τώ ν άνθρωποβόρων έπί πλείονα
τά ς έν τ ο ύ το ις τώ ν ώς άληθώς παραδόξω ν χρόνον μή προσψαύειν μηδέ π λη σ ιά ζειν
τή ς θεοσεβείας ά θ λη τώ ν ένστάσεις τό ν τε το ϊς τώ ν θεοφιλών σώ μασιν έπ ιτο λμώ ν-
π α ραχρήμα μετά τά ς μ ά σ τιγ α ς έν θηρσίν τω ν, άλλ* έπί μέν τούς άλλους, δσοι δή -
άνθρωποβόροις ά γ ώ ν α κ α ί τά ς έν τ ο ύ τω πουθεν έξωθεν έρεθισμοϊς παρώ ρμω ν α ύ τά ,
παρδάλεω ν καί διαφόρων άρ κτω ν σνώ ν φερομένων, μόνων δέ τώ ν Ιερών άθλητώ ν,
τε α γ ρ ίω ν κα! π νρ! κα ί σ ιδ ή ρ φ κεκ α ν τη - γυμνώ ν έσ τώ τω ν κ α ί τα ϊς χερσίν κ α τα -
ριασμένων βοώ ν προσβολάς καί τά ς πρός σειόντω ν έπί τ ε σφάς αύτούς έπισπω μέ-
έκαστον τώ ν θηρίω ν θαυμασίους τ ώ ν γεν­ νων (τ ο ύ το γ ά ρ α ύτο ϊς έκελεύετο π ρ ά τ-
ναίω ν ΰπομονάς; τε ιν ), μηδ* δλως έφαπτομένων, άλλ* έσθ*

57 En este capítulo y en el siguiente, hasta el 13 inclusive, Eusebio va a dar cuenta del


desarrollo de la persecución fuera de Nicomedia e intentará seguir un orden topográfico más
o menos acertado. La confusión es grande, ya que los sucesos narrados no se explican por los
tres primeros edictos (de 303) y tampoco se mencionan otros, a pesar de constituir la base
legal en que debían apoyarse. E l cuarto edicto (de 304) lo menciona sólo en M Pal 3,1. L o
referente a Palestina queda reservado para el tratado especial de los M ártires de Palestina.
En todo caso, podemos señalar que en Palestina los m artirios tuvieron lugar preferentemente
en las fiestas del dies imperii o del dies natalis de los emperadores; cf. J. C o l i n , Les Jours des
supplices des martyres chrétiens et les fêtes impériales ( Eusèbe M a rt. Palest.) : Mélanges d ’A r ­
chéologie et d ’H istoire offerts a A. P i g a n i o l , ed. par R. C h e v a l l ie r (Paris 1966) p.1565-1580;
J.-P. R e y - C o q u a is , Le calendrier employé par Eusèbe de Césarée dans les «Martyrs de Pa­
lestine»: A B 96 (1978) 55-64.
58 Eusebio fue, pues, testigo ocular en lo sucedido en Palestina y en T iro .
5Q Cf. supra V 1,38.
60 Cf. infra 12,11.
61 Cf. supra V 1,42.
santos atletas fueron los únicos a los que en modo alguno tocaron,
a pesar de que se hallaban de pie, desnudos, y les hacían señas con
las manos, provocándolas contra ellos m ism os62 (pues así se les
mandaba que hicieran). Incluso cuando se avalanzaban contra ellos,
nuevamente retrocedían, como rechazadas por una fuerza más divina.
3 E l hecho de prolongarse este espectáculo largo tiem po causó
gran asombro a los espectadores, hasta el punto de que, ante la in ­
acción de la prim era fiera, dieron suelta a una segunda e incluso a una
tercera contra un solo y mismo m á rtir.
4 Era para quedar atónito ante la intrépida constancia de aque­
llos santos en tales circunstancias y ante la firm e e inflexible resis­
tencia de sus cuerpos jóvenes. A llí, pues, verías a un joven, de edad
de veinte años no cum plidos, de pie, sin cadenas y con las manos
extendidas en form a de cruz 63, que con ánimo impasible y tra n q u ilo
se entregaba en la m ayor calma a las oraciones de D ios, sin moverse
n i desviarse lo más m ínim o del lugar donde se hallaba, mientras osos
y leopardos, respirando fu ro r y muerte 64, casi tocaban ya su carne;
pero, no sé cómo, por una fuerza inefable y divina, a punto ya de
apretar sus fauces, de nuevo salían corriendo hacia atrás. T a l era
este hombre.
5 Tam bién hubieras podido ver a otros (eran cinco en total)
que fueron arrojados a un toro bravo. A los de fu era 65 que se le
acercaban, éste los lanzaba al aire con sus cuernos y los despezadaba,
dejándolos medio muertos para ser retirados; en cambio, cuando se
lanzaba furioso y amenazador solamente contra los santos m ártires,
n i acercarse a ellos podía siquiera; aunque diera golpes aquí y allá
δπη μέν καί έπ ' αύτούς δρμώ ντω ν, ο ία σ χ ο λ α ίτ α τ α τεταμένου λ ιτα ΐς μηδ* δλως
δέ πρός τίνο ς θειοτέρας δι/νάμεως άνα- τ ε μεθισταμένου μηδ* άπ οκλίνοντός π ο ι
κρουομένων καί αύ π ά λιν είς το ύ π ίσ ω τ ο ύ Ινθα είσ τή κει τό π ο υ, άρκτω ν κα ί π α ρ-
χω ρούντω ν· δάλεων θυμού κ α ί θ ανάτου π νεόντω ν σχε­
3 δ καί είς μακρόν γινόμενον θαΟμα δόν αυτή ς καθαπτομένω ν α ύ το ύ τή ς σαρ-
παρεΐχεν ού σμικρόν το ΐς θεωμένοις, ώ στε κός, άλλ* ούκ οίδ* δπως θείφ καί άπ ορ ρή τω
ήδ η δ ιά τ ό ά π ρακτον τ ο ύ π ρ ώ του δεύτε­ δυνάμει μόνον ο ύχί φ ραττομένω ν τ ό σ τό μα
ρον καί τ ρ ίτ ο ν προσαφίεσθαι ένί καί τ φ κ α ί αύθις π α λινδρομούντω ν είς το ύ π ίσ ω .
α ύ τ φ μ ά ρ τν ρ ι θηρίον. καί ούτος μέν τ ις το ιο ύ το ς ή ν

4 κ α τα π λ α γ ή ν α ι δ* ήν τ ή ν έπ ί τ ο ύ " 5 π ά λιν δ’ άν έτέρους είδες (π έντε γ ά ρ


το ΐς ά π τό η το ν τώ ν Ιερών έκείνων καρτε­ οΐ πάντες έτύ γ χ α ν ο ν ) ήγριω μένω τα ύ ρ φ
ρίαν κ α ί τ ή ν έν σώ μασι νέοις βεβηκυΐαν π αραβληθέντας, δς τούς μέν άλλους τώ ν
κ α ί ά δ ιά τρ επ το ν ένσ τασ ιν. έώρας γο ύν έξωθεν π ροσιόντω ν το ΐς κέρασιν είς τό ν
ή λ ικ ία ν ούδ* δλων έτώ ν είκοσι δ ίχ α δεσμών άέρα β ίπ τω ν διεσπ άραττεν, ήμιθνήτας α ϊ-
έστώ τος νέου καί τά ς μέν χεΐρας έφαπλούν- ρεσθαι κ α τα λιπ ώ ν, έπί μόνους δέ Θυμώ κ α ί
το ς είς σταυρού τύ π ο ν, ά κ α τα π λ ή κ τω δέ άπ ειλή τούς Ιερούς δρμών μάρτυρας ούδέ
καί άτρεμεί διάνο ία τ α ΐς πρός τ ό Θειον π λησ ιάζειν αύτο ϊς οίός τ ε ήν, κ υ ρ ίττω ν δέ

62 Cf. Sa n I g n a c io d e A n t io q u ía , Roman. 5,2: supra I I I 36,8.


63 Cf. supra V 1,41.
64 C f. A c t 9,1.
65 La expresión señala a los paganos.
con sus patas y cuernos, y respirase fu ro r y amenaza66 porque lo
azuzaban con hierro al rojo vivo, la providencia sagrada lo arrastra­
ba hacia atrás 67. Así, al no hacerles tampoco este toro el más m ín i­
mo daño, soltaron contra ellos otras fieras.
6 Finalmente, después de terribles y variadas acometidas de
éstas, todos ellos fueron degollados a espada y entregados a las olas
del m ar en vez de a la tierra y a los sepulcros 68.

[D e lo s m á r t ir e s de E g ip t o ]

A sí fue tam bién la lucha de los egipcios que en T ir o lib ra ro n


públicamente sus combates p or la religión.
Pero de ellos se podría además adm irar a los que sufrieron m ar­
tirio en su patria 69, donde hombres, mujeres y niños, en núm ero
incontable, despreciando el v iv ir pasajero, soportaron por la ense­
ñanza de nuestro Salvador diferentes géneros de muertes: unos, des­
pués de los garfios, de los potros, de los azotes cruelísimos y de in ­
finitos y variados tormentos 70, que hacen estremecer con sólo oírlos,
fueron arrojados al fuego; a otros los tragó el mar; otros tendían va­
lientemente sus propias cabezas a los que las cortan; otros incluso
morían en m edio de las torturas; a otros los consumió el hambre, y
otros, a su vez, fueron crucificados, los unos como es costumbre

το ϊς ποσΐν και το ϊς κέρασιν τή δ ε κάκεϊσε θαυμάσειε δ’ άν τ ις α ύ τώ ν κα ί τούς έπί


χρώμενος κα ί δ ιά τους άττό τώ ν καυτήρω ν τή ς οίκείας γη ς μαρτυρήσαντας, ένθα μυ*
ερεθισμούς Θυμου και απ ειλής πνέων είς ρίοι τό ν αριθμόν, άνδρες άμα γ υ ν α ιξ ίν και
το ΰ π ίσ ω πρός τή ς Ιεράς άνθείλκετο προ- π α ισ ίν, ύπέρ τή ς το υ σω τήρος ήμώ ν δ ι­
νοίας, ώς μηδέ το ύ το υ μηδέν μηδαμώς αύ­ δασκαλίας, το υ πρόσκαιρου ζην καταφ ρο-
τούς άδικήσαντος ετερα ά τ τ α αύτο ϊς έπα- νήσαντες, διαφόρους ύπέμειναν θανάτους,
φίεσθαι θηρία. οΐ μέν α ύ τώ ν μετά ξεσμούς καί σ τρ εβλώ ­
6 τέλος δ* ούν μετά τά ς δεινάς κ α ι σεις μ ά σ τιγά ς τε χ α λεπ ω τά τα ς κα ί μυρίας
π ο ικίλας το ύ τω ν προσβολάς ξίφει κ α τ α - άλλας π ο ικίλας κ α ί φρικτάς άκοΰσαι βα-
σφαγέντες οί πάντες ά ν τι γη ς και τά φ ω ν σάνους π υρί παραδοθέντες, οί δέ π ελά γει
το ϊς θ α λ α ττίο ις π α ρ α δ ίδ οντα ι κύμασιν. καταβροχθισθέντες, ά λλο ι δ’ εύθαρσώς το ϊς
άποτέμνουσιν τά ς έα υ τώ ν π ρ οτείναντες κε-
Η' φαλάς, ο ΐ δέ κα ί έναποθανόντες τ α ϊς βασά-
καί το ιο ΰ το ς μέν 6 ά γ ώ ν τώ ν κ α τά Τ υ ­ νοις, έτεροι δέ λιμ ώ διαφθαρέντες, κα ί ά λλο ι
ρόν τούς υπέρ εύσεβείας άθλους ένδειξαμέ- π ά λιν άνασκολοπισθέντες, οΐ μέν κ α τά τ ό
νων Α ίγ υ π τ ίω ν · σύνηθες τοΤς κακούργοις, ο ΐ δέ κ α ί χειρό-

66 C f. A ct 9,1.
67 C f. supra § 2.
68 C f. supra 6,η; H . D e l e h a y e , Les martyrs d’Égypte (Bruselas 1 9 2 3 ) p. 19.
69 El norte de Egipto, por oposición a la Tebaida, d istrito del sur; cf. in fra 9 .
70 Eusebio insistirá en esta constante invención de nuevos tormentos; cf. infra 10,3.
5 ; 12,7 .
hacer a los malhechores, y los otros aún peor, clavados al revés,
la cabeza para abajo, y dejados con vida hasta que perecían de ham ­
bre sobre el mismo patíbulo.

9
[D e lo s m á r tir e s de T e b a id a ]

1 Mas los ultrajes y dolores que soportaron los mártires de


Tebaida sobrepasan toda descripción. Les desgarraban todo su cuer­
po empleando conchas en vez de garfios, hasta que perdían la vida;
ataban a las mujeres por un pie y las suspendían en el aire mediante
unas máquinas, con la cabeza para abajo y el cuerpo enteramente
desnudo y al descubierto, ofreciendo a todos los mirones el espectácu­
lo más vergonzoso, el más cruel y el más inhum ano de todos.
2 Otros, a su vez, morían amarrados a árboles y ramas: tirando
con unas máquinas juntaban las ramas más robustas y extendían
hacia cada una de ellas las piernas de los mártires, y dejaban que las
ramas volvieran a su posición natural. A sí habían inventado el des­
cuartizam iento instantáneo de aquellos contra quienes tales cosas
emprendían.
3 Y todo esto se perpetraba no ya por unos pocos días o por
breve temporada, sino por un largo espacio de años enteros, m u ­
riendo a veces más de diez personas, a veces más de veinte; en
otras ocasiones, no menos de treinta, y alguna vez hasta cerca de
sesenta; y aún hubo vez que en un sólo día se dio muerte a cien

νως άνάπ αλιν κ ά τω κάρα προσηλωθέντες πρέμνοις έναπέθνησκον δεσμούμενοι* τού.,


τηρούμενοί τε ζώντες, είς δτε καί επ’ αύτώ ν γ ά ρ μ ά λ ισ τα στερροτάτους τώ ν κλάδω ν
ίκρίω ν λ ιμ φ διαφθαρείεν. μηχοτναΐς τ ισ ιν έπί τα ύ τό ν συνέλκοντες είς
έκάτερά τε το ύ τω ν τ ά τώ ν μαρτύρω ν άπ ο-
τείνοντες σκέλη, είς τή ν έαυτώ ν ήφίεσαν
Θ'
τούς κλάδους φέρεσθαι φύσιν, άθρουν τώ ν
1 Π ά ν τα δ’ ύπεραίρει λό γο ν καί άς μελών διασπασμόν καθ’ ών τ α ύ τ* ένεχεί-
ύπέμειναν αίκίας καί άλγηδόνας ο ί κ α τά ρουν επινοούντες.
Θ η β αΐδ α μάρτυρες, όστράκοις ά ν τ ί ονύχων 3 καί τ α ύ τ ά γε π ά ν τα ένη ρ γεΐτο ούκ
δλον τ ό σώμα κα ί μέχρι* α π α λλα γή ς το υ επ’ ό λίγα ς ήμέρας ή χρόνον τ ιν ά βραχύν,
βίου καταξαινόμενοι, γ ύ ν α ιά τε τ ο ΐν π ο- ά λλ’ έπί μακρόν όλων ετώ ν δ ιά σ τη μ α ,
δοϊν έξ ένός άποδεσμούμενα μετέωρά τε ότέ μέν πλειόνων ή δέκα, ότέ δέ ύπέρ τούς
καί διαέρια κ ά τω κεφαλήν μα γγά νοις τ ισ ίν είκοσι τό ν άριθμόν αναιρούμενων, άλλο τε
είς ύψος άνελκόμενα γυμνοΤς τε παντελώ ς δέ ούχ ή τ το ν καί τρ ιά κ ο ντα , ήδη δ’
καί μηδ’ έπικεκαλυμμένοις το ΐς σώμασιν εγγύς που εξήκοντα, κ α ί π ά λιν άλλο τε
θέαν τ ο ύ τη ν α ίσ χ ίσ τη ν καί π ά ντω ν ώμο- έκατόν έν ήμέρα μια άνδρες άμα κομιδή
τ ά τ η ν καί ά π ανθρ ω π ο τάτην το ΐς όρώσιν νηπ ίοις καί γ υ ν α ιξ ίν έκτείνοντο, π ο ικίλα ις
άπ ασιν παρεσχημένα· καί έναλλαττούσαις τιμ ω ρ ία ις κ α τα δ ικ α ­
2 άλλοι δ’ αύ π ά λιν δένδρεσιν καί ζόμενοι.
hombres, p or cierto con sus h ijito s y sus mujeres, condenados a va­
rios y sucesivos castigos.
4 Y nosotros mismos, hallándonos en el lugar de los hechos 71,
vim os a muchos su frir en masa y en un solo día, unos, la
decapitación, y otros, el suplicio del fuego, hasta llegar el hierro
a embotarse a fuerza de matar y a partirse en pedazos a puro des­
gaste, mientras los mismos asesinos se turnaban entre sí por el
cansancio.
5 Entonces podíamos contem plar el ím petu adm irabilísim o y
la fuerza y fervor realmente divinos de los que han creído y siguen
creyendo en el C risto de D ios. Efectivamente, aún se estaba d ic ­
tando sentencia contra los prim eros y ya de otras partes saltaban
al trib u n a l ante el juez otros que se confesaban cristianos, sin pre­
ocuparse en absoluto de los terribles y m ultiform es géneros de
tortura, pero sí proclamando impasibles, con toda libertad, la re li­
gión del D ios del universo y recibiendo la suprema sentencia de
muerte con alegría, regocijo y buen hum or, hasta el punto de can­
tar salmos, him nos y acciones de gracias al D ios del universo hasta
exhalar el ú ltim o aliento.
6 A dm irables fueron tam bién éstos, en verdad, pero más ad­
mirables fueron especialmente aquellos que, b rilla n d o por su r i ­
queza y su alcurnia, por su gloria, su elocuencia y filosofía, sin em­
bargo, todo lo pospusieron a la verdadera religión y a la fe en
nuestro Salvador y Señor Jesucristo 72.

4 ιστορήσαμεν δέ καί α ύ το ί έπ ί τώ ν πολυειδώ ν βασάνω ν τρόπους διακείμενοι,


τό π ω ν γενόμενοι πλείους άθρόως κ α τά άκα τα π λή κτω ς δέ παρρησιαζόμενοι έπί
μίαν ημέραν τούς μέν τή ς κεφαλής ά π ο το - τ ή είς τό ν τώ ν δλων θεόν εύσεβεία μετά
μήν ύπομείναντας, τους δέ τ ή ν δ ιά πυρό> τε χαράς καί γέλω το ς καί ευφροσύνης τή ν
τιμ ω ρ ία ν , ώς άμβλύνεσθαι φονεύοντα τό ν ύ σ τά τη ν άπ όφασιν τ ο ύ θανάτου κ α τα ­
σίδηρον ά το ν ο υ ντά τε διαθλάσθαι αύτούς δεχόμενοι, ώ στε ψ άλλειν κ α ί ύμνους καί
τε τούς άναιρουντας άπ οκάμνοντας άμοι- ευχαρισ τίας είς τό ν τ ώ ν όλω ν θεόν μέχρις
βαδόν άλλήλους διαδέχεσθαι· αύτής έσχάτης άναπέμπειν άναπνοής.
5 δτε κ α ί θ α υ μ α σ ιω τά τη ν όρμήν θείαν 6 θαυμάσιοι μέν ούν καί ο ύ το ι, έξαιρέ-
τε ώς αληθώς δύναμιν καί προθυμίαν τώ ν τω ς δ’ έκεΤνοι θαυμασιώ τεροι οΐ π λ ο ύ τω
είς τό ν Χ ρ ισ τό ν τ ο ύ θεού π επ ισ τει/κό τω ν μέν καί ευγενεία καί δόξη λ ό γ φ τε καί
συνεωρώμεν. άμα γο ΰν τ ή κ α τά τώ ν φιλοσοφία διαπρέψαντες, π ά ν τα γ ε μήν
προτέρω ν άποφάσει έπεπήδων άλλοθεν δεύτερα Θέμενοι τή ς άληθούς εύσεβείας και
άλλο ι τ ώ πρό το ΰ δ ικα σ τοΰ β ή μ α τι τή ς είς τό ν σ ω τή ρα καί κύριον ήμώ ν Ί η -
Χ ριστιανούς σφάς όμολογοΰντες, άφρον- σοΰν Χ ρ ισ τό ν πίστεω ς,
τίσ τω ς μέν πρός τ ά δεινά καί τούς τ ώ ν

71 Si, com o nos dice supra V I I 32,28, Eusebio perm aneció en Palestina siete años c o m ple­
tos de persecución, lo más p robab le es que su estancia en E g ip to no tu v ie ra lu g a r hasta el 311;
tenie n d o en cuenta el período de calm a que sig uió al ú ltim o e dicto de G alerio , los hechos
de que fue testigo deb ieron de o c u r r ir después de novie m b re de 311, m u y posiblem ente ya
en 312, con el recru d e c im ie n to de la persecución bajo M a x im in o ; cf. infra IX 2 y 4.
72 Lo s anteriores, párrafos 1-5, pertenecían a la T eb aida ; los que siguen— párrafos 6-8— son
de A le ja n d ría , más relacionados con lo descrito en el c a p ítu lo 8 que con los cinco párrafos
precedentes.
7 T a l era Filorom o, encargado de cierta magistratura im p o r­
tante de la administración im perial de Alejandría, quien, por su
dignidad y cargo romanos, cada día administraba ju sticia con es­
colta de soldados. Y tal era Fileas, obispo de la iglesia de T m u is ,
varón ilustre por sus cargos y funciones públicas desempeñadas
en su patria, no menos que por sus conocimientos de filo so fía 73.
8 Estos hombres, aunque un gran número de parientes y de
amigos les suplicaban, lo mismo que otros magistrados en activo,
y a pesar de que hasta el mismo juez les exhortaba a que tuviesen
compasión de sí mismos y mirasen por sus hijos y mujeres, en
modo alguno se dejaron llevar por tan fuertes argumentos para
escoger el amor a la vida y despreciar las leyes sobre la confesión
y la negación de nuestro Salvador74, sino que, resistiendo a todas
las amenazas e insolencias del juez con varonil y filosófico razonar,
más aún, con ánimo lleno de piedad y amor de D ios, los dos fueron
decapitados.

10
[Inform es e s c r it o s d el m á r t ir F il e a s acerca de lo o c u r r id o

en A l e j a n d r ía ]

i Puesto que ya hemos dicho que Fileas fue digno de gran


consideración por sus muchos conocimientos profanos, venga él
mismo a ser testigo de sí mismo y a la vez nos declare quién era él

7 οίος Φιλόρωμος ήν, άρχήν τ ιν α ού τε π α ίδω ν κα ί γυνα ικώ ν π ο ιή σ ο ιντο ,


τή ν τι/χο ύσ α ν τή ς κογγ * Α λεξάνδρειαν, ούδαμώς πρός τ ώ ν το σ ο ύ τω ν έπί τ ό φ ι-
βασιλικής διοικήσεως έγκεχειρισμένος, ός λοζω ήσ αι μέν έλέσθαι, καταφ ρονήσαι δέ
μετά τοΟ ά ξιώ ματο ς καί τή ς “Ρωμαϊκής τώ ν περί όμολογίας καί άρνήσεως το ύ
τιμ ή ς, ύττό σ τ ρ α τιώ τα ις δορυφορούμενος σωτήρος ήμώ ν θεσμών ύπήχθησαν, άν-
έκάστης άνεκρίνετο ήμέρας, Φιλέας τε τή ς δρείω δέ λ ο γισ μ ώ κα ί φιλοσόφω, μάλλον
Θ μ ου ϊτώ ν έκκλησίας έττίσκοιτος, διαπρέ- δέ εύσεβεϊ καί φιλοθέω ψυχή πρός άπάσας
ψας άνήρ τα ΐς κ α τ ά τ ή ν π α τρ ίδ α π ο λι- το ύ δικασ τού τά ς τε άπειλάς καί τά ς ύβρεις
τεία ις τ ε καί λ ειτο υ ρ γ ία ις έν τε το ΐς κ α τά ένστάντες, άμφω τά ς κεφαλάς ά π ετμ ή -
φιλοσοφίαν λόγοις· θησαν.
8 οΐ κα ί μορίων όσων πρός αίματός τε
κ α ί τώ ν άλλω ν φ ίλω ν άντιβο λο ύντω ν,
Γ
έ τ ι μήν τώ ν έπ’ άξίας άρχόντω ν, πρός 1 Έ π εΙ δέ κα ί τώ ν έξωθεν μα θημάτω ν
δέ καί αύτο ύ τ ο ύ δ ικασ τού παρακαλούν- ένεκα πολλού λό γο υ ά ξιον γενέσθαι τό ν
τος ώς άν α ύ τώ ν ο ίκτο ν λάβοιεν φειδώ Φιλέαν έφαμεν, αύτός εαυτού π α ρ ίτω

73 Sobre Fileas de Tm uis, cf. infra ίο; 13,7. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 78. M u rió decapi­
tado juntamente con el laico Filorom o, el 4 de febrero de 3 0 5 . Las Actas del proceso conser­
vadas se consideran auténticas, al menos en lo esencial; pueden verse traducidas en D . R uiz
B u e n o , Actas de los M ártires: B A C 75 (M adrid 1 9 5 1 ) p .i 1 4 9 - 1 1 57; A A . SS. Februarii I
p.459; la reconstrucción del texto griego, por V. M a rtin , en Papyrus Bodmer X X , Apologie
de Philéas évêque de Thmuïs (Ginebra 1964); A . PlETERSMA, The Acts o f Phileas, bishop o f
Tmuis = Cahiers d ’Orientalisme, 7 (Ginebra 1984).
74 C f. M t 10,31-33; Le 11,8-9.
y nos cuente con mayor exactitud que lo haríamos nosotros los
m artirios ocurridos en su tiem po en Alejandría. Estas son sus pa­
labras:

D e la carta de F il e a s a lo s t m u it a s

2 «Como quiera que en las divinas y sagradas Escrituras en­


contramos todos estos ejemplos, modelos y buenos indicadores, los
bienaventurados m ártires que estaban con nosotros, sin vacilar lo
más m ínim o, fijando lim piam ente el ojo de sus almas en el D ios
del universo y abrazando en sus mentes la muerte por la religión,
se aferraban tenazmente a su vocación por haber hallado que nues­
tro Señor Jesucristo se hizo hombre por causa nuestra, para des­
tr u ir de raíz todo pecado y proveernos de viático de entrada en la
vida eterna, pues no tuvo por rapiña el ser igual a Dios, sino que se
anonadó a sí mismo tomando forma de siervo, y hallado en su figura
como hombre, se humilló a sí mismo hasta la muerte, y muerte de cruz 75.
3 »Por lo cual, los m ártires portadores de C risto, anhelando
los carismas m ayores76, soportaron todo trabajo y toda clase de
invenciones de tormentos, no por una sola vez, sino algunos hasta
dos veces, y aunque los guardias rivalizaban en amenazas contra
ellos, no sólo de palabra, sino tam bién de obra, no abandonaron
su resolución, por aquello de que el amor perfecto arroja fuera
el tem or 77.
4 »¿Y qué discurso bastaría para enumerar su fortaleza y su
valor en cada torm ento? Porque, como todo el que quería tenía

μάρτυς, άμα μέν έαυτόν ό σ τις π ο τ* ήν, τή ς είς τ ή ν α ϊώ νιο ν ζω ήν εΙσόδου ήμϊν
έτπ δείξω ν, άμα δέ κ α ί τ ά κατ* α ύ τό ν έν τ ή κ α τά θ η τα ι* ού γ ά ρ ά ρ π α γμ όν ή γ ή σ α το
*Αλεξανδρεία σ υμβεβηκότα μα ρ τύ ρ ια άκρι- τ ό είναι ϊσ α θεφ, ά λ λ ’ έαυτόν έκένωσεν
βέστερον μάλλον ή ήμεΐς Ισ τορήσ ω ν δ ιά μορφήν δούλου λαβώ ν, κ α ί σ χ ή μ α τι εύρε-
το ύ τω ν τ ώ ν λέξεων Θείς ώς άνθρωπος έαυτόν έταπείνω σεν έως
θανάτου, θανάτου δέ σταυρού*
Α Π Ο ΤΩ Ν ΦΙΛΕΟΥ ΠΡΟΣ Θ Μ Ο Υ ΙΤ Α Σ
ΓΡ Α Μ Μ Α ΤΩ Ν
3 ^ δ ι’ ό κ α ί ζηλώ σ αντες τ ά μείζονα
χ α ρ ίσ μ α τα ο! χρ ισ το φ όρ οι μάρτυρες π ά ν­
2 « το ύ τω ν ά π ά ντω ν υ π ο δ ειγμ ά τω ν τ α μέν πόνον κ α ί π α ντο ία ς έπινοίας α ίκ ισ -
ή μ ϊν κ α ί υπογραμμώ ν κα ί καλώ ν γνω ρ ισ ­
μών ούκ είς άπ αξ, άλλ* ήδη καί δεύτερόν
μ ά τω ν έν τ α ϊς θείαις κα ί ίεραϊς γρα φ αϊς
τίνες ύπέμειναν, πάσας δέ άπειλάς ού
κειμένων, ούδέν μελλήσαντες ο ΐ μακάριοι
λό γο ις μόνον, ά λ λ ά καί έργοις τώ ν δορυ­
συν ή μ ϊν μάρτυρες, τ ό τή ς ψυχής δμμα
φόρων κάτ* α ύ τώ ν φ ιλοτιμουμένω ν, ούκ
πρός τό ν έπί π ά ντω ν θεόν καθαρώς
ένεδίδουν τ ή ν γνώ μη ν δ ιά τ ό τ ή ν τελεία ν
τείναντες κ α ί τό ν έπ* εύσεβείφ θάνατον έν
ά γ ά π η ν έξω βάλλει ν τό ν φόβον*
ν φ λαβόντες, ά π ρ ίξ τή ς κλήσεως εΐχο ντο ,
τό ν μέν κύριον ήμώ ν Ίη σ ο υ ν Χ ρ ισ τό ν 4 »ών κ α τα λέγειν τ ή ν άρετήν κα ί τ ή ν
εύρόντες ένανθρω πήσαντα δΓ ήμάς, ίνα έφ’ έκάστη βασάνψ άνδρείαν τ ίς άν
π άσαν μέν ά μ α ρ τία ν έκκόψη, έφόδια δέ άρκέσειεν λόγος; άνέσεως γ ά ρ ούσης άπ α-

75 F lp 2,6-8.
76 C f. i C or 12,31.
77 C f. i Jn 4 ,i 8.
permiso para ultrajarlos, unos los golpeaban con palos, otros con
varas, otros con azotes, otros con correas y otros con cuerdas.
5 »E1 espectáculo de las torturas variaba y contenía en sí m u ­
cha maldad, porque a los unos los colgaban del potro, con las dos
manos atadas a la espalda, y, por m edio de ciertas máquinas, se les
distendían todos los miembros, y estando así, los verdugos, a una
orden, se ensañaban con sus cuerpos en su totalidad, no solamente
en los costados, como se acostumbraba con los asesinos, sino que
les castigaban con sus armas defensivas 78 incluso en el vientre, en
las piernas y en las mejillas. A otros los colgaban del pórtico atados
por una sola mano; la tensión de las articulaciones y de los m iem ­
bros les era más te rrib le que cualquier dolor. A otros, en fin, los
ataban a las columnas cara con cara y sin posar los pies en el suelo:
con el peso del cuerpo, las ataduras se tensaban y apretaban fu e r­
temente.
6 «Y esto lo soportaban no sólo mientras el gobernador79
conversaba con ellos y de ellos se ocupaba, sino casi durante el día
entero, pues mientras iba pasando a los otros, dejaba a sus m in is ­
tros que vigilasen a los prim eros por si alguno, vencido p or las
torturas, parecía ceder, pero ordenando despiadadamente que apre­
tasen aún más las ataduras 80 y que, bajando a los que al cabo de
todo expirasen, los arrastraran por tierra.
7 »Y es que no tenían para con nosotros la más m ínim a con­
sideración, sino que obraban como si no existiéramos, segundo

σ ι το ϊς βουλομένοις ένυβρίζειν, ο ϊ μέν κίο σ ιν ά ντιπ ρ όσ ω π ο ι έδοΰντο, ού βεβη-


ξύλοις έπαιον, έτεροι δέ βάβδοις, ά λ λο ι κόσιν το ϊς ποσίν, τ φ δέ βάρει τ ο ϋ σώ μα­
δέ μ ά σ τιξιν , έτεροι δέ π ά λ ιν Ιμάσιν, ά λλο ι το ς βιαζομένω ν μ ετά τάσεω ς άνελκομένων
δέ σ χοινίοις. * τώ ν δεσμών.
5 >κα! ή ν ή θέα τ ώ ν αΐκισ μώ ν ένηλ- 6 »κα! τοΟθ’ ύπέμενον, ούκ έφ’ όσον
λαγμ ένη κα ί ττολλήν τ ή ν έν α ύ τή κακίαν π ροσδιελέγετο ούδ* αύτο ϊς έσχόλαζεν ό
έχουσα. ο ΐ μέν γ ά ρ όττίσω τ ώ χεϊρε ήγεμώ ν, ά λλά μόνον ούχ! δι* όλης τής
δεθέντες περί τ ό ξύλον έξη ρ τώ ντο καί ή μέρας, δτε γ ά ρ καί έφ’ έτέρονς μετέ-
μα γ γ ά ν ο ις τ ισ ΐ δ ιετείνο ντο π αν μέλος, βαινεν, το ϊς προτέροις κατελίμπ ανεν έφε-
είθ* ούτω ς δ ιά π α ντό ς το ΰ σώ ματος δρεύειν τους τ ή έξουσία αύ το υ ύ π η ρ ετον-
έπ ή γο ν έκ κελεύσεως ο ι β α σ α νισ τα ί, ού μένους, ε! π ού τ ις ή ττη θ εις τώ ν βασάνω ν
καθάπερ το ϊς φονεΟσιν έπί τώ ν πλευρών ένδιδόναι έδόκει, αφειδώς δέ κελεύων κα!
μόνον, ά λ λά κα ί τή ς γα σ τρ ός κα ί κνημώ ν το ϊς δεσμοΐς π ροσιέναι κα! μετά τ α ΰ τ α
κ α ί παρειώ ν το ϊς άμ υντηρίοις 'έκό λα ζο ν ψ υχορραγοϋντας αύτούς κατατιθεμένους
έτεροι δέ άπ ό τή ς στοάς μιας χειρός έξηρ- είς τ ή ν γ η ν έλκεσθαι·
τη μένο ι αίω ρουντο, πάσης άλγηδόνος 7 »ού γ ά ρ είναι καν μέρος φροντίδος
δεινοτέραν τ ή ν άπό τώ ν άρθρων καί α ύτο ϊς περ! ήμώ ν, άλλ* ο ύ τω κα! δ ια -
μελών τά σ ιν έχοντες· ά λλο ι δέ πρός το ϊς νοεϊσθαι κα! π ρ ά ττειν , ώς μηκέτ* δντω ν,

78 E l texto no da más de sí, además de resultar francamente sin sentido.


79 Según las Actas del proceso (cf. supra 9,7), se llamaba Culciano; cf. también infra
I X ii, 4.
80 El texto no da para más. Schwartz supone que Fileas escribió algo así como κ α ί το ϊς
(μ ά σ τ ιξ ι κ α ί τ ο ΐς ) δεσμοϊς π ρ ο σ τιθ ή ναι.
torm ento que, sobre el de los golpes, inventaron nuestros adver­
sarios.
8 »Los había que incluso después de los torm entos yacían
sobre el cepo con los pies distendidos hasta el cuarto agujero, de
suerte que hasta por fuerza tenían que estar boca arriba sobre el
cepo, impotentes, por tener recientes las heridas de los golpes por
todo el cuerpo. O tros yacían tirados en el suelo p o r efecto de los
torm entos aplicados a la vez, y ofrecían a los m irones un espec­
táculo más cruel que al ser atormentados, pues llevaban en sus
cuerpos las marcas de las m últiples y diversas torturas inventadas.
9 »Así las cosas, unos morían en medio de los tormentos, aver­
gonzando con su constancia al adversario; otros, encerrados medio
muertos en la cárcel, fallecían al cabo de pocos días oprim idos
po r los dolores; y los demás, lograda la recuperación de sus fuerzas
a base de cuidados81, con el tiem po y la estancia en la cárcel se
hicieron todavía más animosos.
.10 »Así, pues, cuando les fue intim ado el escoger82: o bien
tocar el sacrificio abominable y no ser molestados, logrando de ellos
la libertad m aldita, o bien no sacrificar y re cib ir condena de muerte,
ellos, sin vacilar lo más m ínim o, marcharon alegremente a la m uer­
te, pues sabían lo que las Sagradas Escrituras nos prescriben: El
que ofrezca, dice, sacrificios a otros dioses será exterminado 83; y no
tendrás otros dioses que a mí» 84.
11 Tales son las palabras que el m á rtir, como verdadero filó -

τ ο ύ τ η ν δει/τέραν βάσανον έπ ί τα ΐς ιτλ η - ήμιθνήτες έν τ φ δ εσ μ ω τη ρ ίφ συγκλειό-


γ α ΐς τ ώ ν ύπ εναντίω ν έφευρόντων. μενοι, μ ετ’ ού πολλάς ήμέρας τα ϊς ά λ γ η -
8 »ήσαν δέ οί κα ί μετά τούς αίκισμούς δόσι συνεχόμενοι έτελειούντο, ο! δέ λ ο ιπ ο ί
έπί τ ο ύ ξύλου κείμενοι, δ ιά τώ ν τεσσάρω ν τή ς άπ ό τή ς θεραπείας άνακτήσεω ς τ ν -
όπώ ν δ ια τετα μ ένο ι άμφω τ ώ πόδε, ώς χόντες τ ώ χ ρ ό νφ καί τ ή τή ς φυλακής
κα ί κ α τ ά ά νά γκη ν αύτούς έπ ί τοΟ ξύλου δ ια τρ ιβ ή θαρσαλεώ τεροι έγ ίνο ν το .
ύπ τίο υς είναι, μή δυναμένους δ ιά τ ό έναυ- 10 »ούτω γούν, ή νίκα π ρ ο σ ετέτα κτο
λ α τ ά τρ α ύ μ α τα άπ ό τώ ν π λ η γ ώ ν καθ* αίρέσεως κειμένης ή έφαψάμενον τή ς ένα-
όλου τ ο υ σώ ματος έχειν· έτεροι δέ είς γούς θυσίας άνενό χλητο ν είναι, τή ς έπα-
το ύ δ α φ ο ς' βιφέντες Ικ ειντο υπό τή ς τώ ν ράτου έλευθερίας π α ρ’ α ύ τώ ν τυ χ ό ν τα ,
βασάνω ν άθρόας προσβολής, δεινοτέραν ή μή θύοντα τ ή ν έπί θ α ν ά τφ δίκην
τ ή ν όψ ιν τή ς ένεργείας το ΐς όρώ σιν παρέ- έκδέχεσθαι, ούδέν μελλήσαντες άσμένως
χοντες, π οικίλας κ α ί διαφόρους έν το ΐς έπί τό ν θάνατον έχώρουν* ήδεσαν γ ά ρ
σώ μασιν φέροντες τώ ν βασάνων τά ς έπ ι- τ ά Οπό τώ ν Ιερών γρα φ ώ ν ήμϊν προ-
νοίας. ορισθέντα. ό γ ά ρ Θυσιάζων, φησίν, θεοΐς
9 » τούτω ν ούτω ς έχόντω ν οϊ μέν έναπ- έτέροις έξολοθρευθήσεται, κ α ί ό τ ι ούκ
έθνησκον τα ΐς βασάνοις, τ ή καρτερ ία έσονταί σοι Θεοί έτεροι π λή ν εμού».
κα τα ισ χύ να ντες τό ν ά ντίπ α λο ν, οϊ δέ 11 τ ο ια ύ τ α ι το ύ ώς άληθώς φιλοσό-

81 C u idados procurados p o r los m ism os perseguidores, ya que «nih il a liu d d e v ita n t quam
ne to r ti m oriantur» ( L a c t a n c io , D ivin. Instit. 5,1 1).
82 E sto s u p o n e ya p r o m u lg a d o e l c u a r to e d ic to .
83 E x 22,20; esta m is m a c ita la h a lla m o s e n M a rtyr. Phil, i : D . R uiz B u e n o , o .e ., p. 1149.
84 E x 20,3.
sofo y amigo de D ios, hallándose todavía en la cárcel antes de su
ú ltim a sentencia, escribió a los hermanos de su iglesia, confián­
doles la situación en que se encontraba y, a la vez, exhortándoles
a mantenerse firm em ente asidos a la religión de C risto aun después
de su inm inente consumación.
12 M as ¿qué necesidad hay de extenderse prolijam ente y de
añadir a combates recientes otros combates aún más recientes, sos­
tenidos por los santos m ártires en toda la tierra, sobre todo por
aquellos que ya no eran atacados con arreglo a una ley común,
sino con todo el aparato de una guerra?

11
[D e LOS MÁRTIRES DE FRIGIA]

1 Es el caso, pues, que ya por entonces, en Frigia, toda una


pequeña ciudad de cristianos fue cercada con todos sus hombres
p o r soldados que le prendieron fuego y abrasaron a todos, in c lu i­
dos niños y mujeres, que invocaban a gritos al D ios del universo.
L a razón fue que todos los habitantes de la ciudad en masa, in ­
cluidos el m ism o inspector im perial de cuentas85, los duunviros
y todos los magistrados con el pueblo entero, se habían confesado
cristianos y no obedecían en lo más m ínim o a los que les ordenaban
adorar a los ídolos 86.
2 Y hubo otro, llamado Adaucto, en posesión de una d ig n i­
dad romana y procedente de un linaje ilustre de Italia, que había
φου τ ε όμοΟ κ α ί φιλοθέου μάρτυρος α ί ΙΑ '
φω ναΐ άς πρό τελευ τα ία ς άποφάσεως,
Οπό τ ή ν δεσμω τικήν Ι6 ’ υπ άρχω ν τ ά ξ ιν , 1 Ή δ η γοΟν όλην χ ρ ισ τια ν ώ ν π ο λ ίχ ­
το ϊς κ α τ ά τ ή ν α ύ το υ π α ρο ικίαν άδελφοίς νην αύτανδρον άμφ! τ ή ν Φ ρυ γίαν έν κύ-
έπεστάλκει άμα μέν τ ά έν οίς ήν, ά νατιθ έ- κλψ περιβαλόντες ό π λ ΐτ α ι π ϋρ τ ε ύφά-
μενος, άμα δέ, κ α ί παρορμώ ν αύτους έπ ι ψαντες κατέφλεξαν α ύτο ϊς άμα νη π ίο ις
τ ό άπ ρ ίξ εχεσθαι κ α ί μετ* α ύ τό ν όσον κ α ι γ υ ν α ιξ ΐ τό ν έπ ί π ά ντω ν θεόν μα ρ τυ-
ο ύπω τελειω θησόμενον τή ς έν Χ ρ ισ τώ ρομένοις, ό τ ι δή πανδημει πάντες οΐ τ ή ν
θεοσεβείας. π ό λιν οίκουντες λ ο γ ισ τή ς τε αύτός και
12 ά λ λ ά τ ί χ ρ ή π ο λλά λέγειν καί σ τ ρ α τ η γ ο ί συν το ϊς έν τέλ ει π ά σ ιν και
καινοτέρας έπί καινοτέρ αις τώ ν άνά τ ή ν όλω δήμω χρ ισ τια νού ς σφάς όμολογοΰν-
οίκουμένην Θεοπρεπών μαρτύρω ν άθλή- τες, ούδ’ ό π ω σ τιο ϋν το ϊς π ρ ο σ τά ττο υ σ ιν
σεις π αρατίθεσ θαι, μ ά λ ισ τα τ ώ ν ούκέτι είδω λολατρ εϊν έπειθάρχουν.
μέν κ ο ιν φ νόμψ, πολέμου δέ τρ ό π ω πεπο- 2 κ α ί τ ις έτερος “Ρωμαϊκής αξίας έπει-
λιορκημένω ν; λημμένος, Ά δ α υ κ τ ο ς τουνομα, γένος τώ ν
π α ρ ’ Ί τ α λ ο ϊς έπισήμων, δ ιά πάσης προελ-

85 «C urator reí publicae».


86 Sin duda es a este episodio al que se refiere L a c ta n c io (D ivin . Instit. 5,11,10).
W . M . Ram say (The Cities and Bishoprics o f Phrigia [O x fo rd 1897] p.502-508) cree que se
tra ta de Eum enia, p a tria de insignes m ártires, com o hemos v is to supra V 16,22; 18,14; 24,4.
avanzado por todos los grados del honor ante los emperadores,
hasta el punto de haber pasado irreprochablemente a los puestos
de la adm inistración general, en lo que ellos llam an oficio de d i­
rector superior y de intendente general87. Habiéndose distinguido
además de en todo esto por sus obras virtuosas en la religión y por
sus repetidas confesiones del C risto de D ios, soportó el combate
p o r la religión en el ejercicio mism o de su cargo de intendente
general y fue coronado con la diadema del m a rtirio .

12

[D e o tros m u c h ís im o s , h o m br es y m u je r e s , que c o m b a t ie r o n

DE D IV E R S A S m a n e r a s ]

i ¿Qué necesidad tengo yo ahora de recordar p o r sus nom ­


bres a los demás, de contar la m uchedum bre de los h om bres88
o de p in ta r los variados torm entos de los admirables mártires ?
A unos los mataron a hachazos, como ocurrió con los de Arabia;
a otros les quemaron las piernas, como sucedió a los de Capadocia;
a veces los colgaban de lo alto p o r los dos pies, cabeza abajo, y
encendían debajo un fuego lento, cuyo hum o los asfixiaba ai arder
la leña, como en el caso de los de Mesopotamia; y a veces les corta­
ban la nariz, las orejas y las manos 89 y partían en trozos los restan­
tes m iem bros y partes de sus cuerpos, como aconteció en A le ­
jandría.

θών άνήρ τή ς π α ρά βασιλεύσι τιμ ή ς, ώς άνδρών άριθμεΐν ή τά ς πολυτρόπ ους α ί-


κα ί τά ς καθόλου διοικήσεις τή ς παρ* αύ- κίας άναζω γραφ εΐν τ ώ ν θαυμασίω ν μαρ­
το ΐς καλουμένης μ α γ ισ τρ ό τη τό ς τε κα ί τύρω ν, τ ο τ έ μέν π έλνξιν άναιρουμένων,
καθ ολικό τη το ς άμέμπτω ς διελθεΐν, έπ ί π ά - ο ία γέγονεν το ΐς έπ* Α ρ α β ία ς , τ ο τ έ δέ τ ά
σι το ύ το ις διαπρέψας το ΐς έν θεοσεβείς σκέλη κατεαγνυμένω ν, ο ϊα το ΐς έν Κ απ­
κατορθώ μασιν κα ί τα ϊς είς τό ν Χ ρ ισ τό ν π α δο κία σνμβέβηκεν, κ α ί π ο τέ μέν κ α τά
τοΟ θεου όμο λο γίαις, τ φ τ ο υ μα ρτυρίου κεφαλής έκ τ ο ΐν ποδοΐν είς ύψος ά να ρ τω -
δ ια δ ή μ α τι κατεκοσμήθη, έπ* α υτή ς τή ς μένων κα ί μαλθακού πυρός ύποκαιομένου
τ ο υ καθολικού πράξεως τό ν ύπέρ εύσε­ τ φ παραπεμπομένω κ α π νφ τή ς φλεγομέ-
βείας ΰπομείνας ά γώ να . νης ύλης άπ οπ νιγομένω ν, ο ία το ΐς έν
Μέση τώ ν π ο τα μ ώ ν έπήχθη, π ο τέ δέ βϊνας
ΙΒ ' κα ί ώ τ α κα ί χεΐρας άκρω τηριαζομένω ν τ ά
τ ε λ ο ιπ ά τ ο υ σώ ματος μέλη τε κα ί μέρη
1 Τ ί με χρή νυν έπ* όνόματος τώ ν κρεουργουμένων, ο ία τ ά έπ* Ά λεξανδρείας
λ ο ιπ ώ ν μνημονεύειν ή τ ό πλήθος τώ ν ήν;

87 E n tre los cargos y funcio nes civile s del orden ecuestre, los que E usebio parece que rer
designar aquí son los de «magister sum m a ru m rationum » (d ire c to r general de la hacienda
privad a) y «rationalis* (in te rv e n to r o in te n d e n te general de las finanzas).
88 C f. L . H e r t l i n g , Die Zahl der M ärtyrer bis 3 1 3 : G re g o ria n u m 25 (1944) 103-129;
E. d e M o r e a u , Le nombre des martyrs des persécutions romaines : N o u v e lle Revue Théolo­
gique 73 (1951) 812-832.
89 L o s m ism os suplicios refiere L a c ta n c io (De mort. pers. 36,7).
2 ¿Para qué reavivar el recuerdo de los de A ntioquía, de los
que eran asados en braseros, no para hacerles m o rir, sino para alar­
gar su torm ento; y de los que preferían m eter su mano derecha
en el fuego antes que tocar el sacrificio m aldito? 90 A lgunos de
ellos, por h u ir de la prueba, antes de ser aprehendidos y de caer
en manos de los conspiradores, ellos mismos se arrojaban de lo
alto de sus casas, considerando el m o rir como un sustraerse a la
maldad de los im píos 91.
3 Y cierta persona, santa y admirable p or la v irtu d de su alma»
aunque m ujer p or su cuerpo, y famosa, además, entre todas las
de A ntioquía, por su riqueza, su linaje y su buen nombre, había
criado a sus hijas en las leyes de la religión, una pareja de vírgenes
notables por la belleza de su cuerpo y en plena juve n tu d . M ovióse
contra ellas mucha envidia que por todos los medios se esforzaba
en descubrir su escondite. A l enterarse luego de que se hallaban
en tierra extraña, se las arregló astutamente para llamarlas a A n ­
tioquía, y así cayeron en las redes de los soldados. Viéndose a sí
misma y a sus hijas en ta l apuro, la madre les habló y les expuso
los horrores que les vendrían de los hombres, in clu ido el más te­
rrib le e insoportable de todos, la amenaza de violación 92, exhor­
tándose a sí misma y exhortando a las hijas a no tolerar n i siquiera
el que se llegase a rozar sus oídos. Les decía tam bién que el entre­
gar sus almas a la esclavitud de los demonios era peor que todas
las muertes y que toda ruina, y les sugería que la única solución
de todo esto era la fuga hacia el Señor.

2 τ ί δε! τ ώ ν έπ* *Α ντιοχείας άναζω - περί αύτάς κινούμενος φθόνος π ά ν τα τρ ό ­


πυρεϊν τ ή ν μνήμην, έσχάραις πυρός ούκ πον άνιχνεύω ν λανθανούσας π ερ ιειρ γά -
είς θάνατον, άλλ* έπ ί μακρς* τιμω ρίς* κ α τ - ζετο, εϊτ* έπ* άλλοδαπής αύτάς δ ια τρ ίβ ειν
οπτω μένω ν, έτέρων τ ε θ ά ττο ν τ ή ν δε­ μαθών πεφροντισμένως έπ ί τ ή ν *Α ν τ ιό ­
ξιά ν α ύ τ φ π υρί καθιέντω ν ή τή ς έναγοϋς χειαν έκάλει δ ικτύ ω ν τ ε ήδη σ τ ρ α τ ιω τ ι­
θυσίας έφαπτομένων; ώ ν τίνες τ ή ν π εί­ κών είσω π εριβέβληντο, έκ άμηχάνοις έαυ-
ραν φευγοντες, π ρ ίν ά λώ να ι καί είς χείρας τ ή ν κ α ί τά ς π αϊδας θεασαμένη κ α ί τ ά
τώ ν έτπβούλων έλθεΐν, άνωθεν έξ υψ ηλώ ν μέλλοντα έξ άνθρώπων δεινά τ φ λ ό γ ω
δ ω μάτω ν έαυτούς κατεκρήμνισαν, τό ν Θά­ παραθεΐσα τ ό τ ε π ά ντω ν δεινών κ α ί άφο-
ν α το ν ά ρ π α γμ α θέμενοι τή ς τώ ν δυσσε- ρητότερον, πορνείας Απειλήν, μηδέ άκροις
βώ ν μοχθηρίας. ώσίν ύπομεϊναι δεΐν άκουσαι έαυτή τ ε κα ί
3 κα ί τ ις Ιερά κ α ί Θαυμασία τ ή ν τή ς τα ίς κόραις παρακελευσαμένη, ά λλ ά καί
ψυχής άρετήν, τ ό δέ σώ μα γυνή καί τ ά τ ό προδουναι τά ς ψυχάς τ ή τ ώ ν δαιμό­
ά λ λ α τώ ν έπ* *Α ντιο χείας π λ ο ύ τψ κα ί νων δουλείφ π ά ντω ν ύπάρχειν Θανάτων
γένει κ α ί εύδοξίφ π α ρά π ά σ ι βεβοημένη, κα ί πάσης χείρον άπωλείας φήσασα, μίαν
π α ίδω ν ξυνω ρίδα παρθένων τ η τ ο υ σώ μα­ το ύ τω ν ά π ά ντω ν είναι λύσιν ύ π ετίθ ετο
τος ώ ρα καί άκμή διαπρεπουσώ ν θεσμοϊς τή ν έπί τό ν κύριον κ αταφ υγή ν,
εύσεβείας άναθρεψαμένη, έπειδή πολύς ό

90 A sí San Barlaán, al que probablemente alude Eusebio; cf. A B 22 (1904) 129-145;


Sa n J u a n C r i s ó s t o m o , Laudatio in mart. Barlaam : PG 50,675-682.
91 Esto hizo Santa Pelagia; c f . S a n J u a n C r i s ó s t o m o , Homil. in mart. Pelag.: PG 5 0 ,
579- 586.
92 C f. M P al 5.3.
4 E ntonces, puestas de acuerdo las tres, a rre gla ron decente­
m ente sus vestidos en to rn o a sus cuerpos y, llegadas a la m ita d
m ism a d e l cam ino, p id ie ro n a los guardias pe rm iso para apartarse
u n m om e nto, y se a rro ja ro n al río que corría p o r a llí al lado 93.
5 Estas, pues, se a rro ja ro n ellas m ism as, p e ro en la m ism a
A n tio q u ía h u b o o tra pareja de vírgenes, en to d o dignas de D io s
y verdaderam ente herm anas, ilu s tre s p o r su lin a je , b rilla n te s p o r
su p o sició n, jóvenes p o r la edad, herm osas de cuerpo, santas de
alm a, piadosas de carácter y ad m irab le s en su celo, a quienes, com o
si la tie rra no fu e ra capaz de cargar con ta n ta grandeza, los siervos
de los dem onios m an d a ro n a rro ja r al m ar. T a l es lo que o c u rrió
con éstas 94.
6 O tro s , p o r su parte, s u frie ro n en el P o n to to rm e n to s que,
con sólo oírlo s, hacen estrem ecer. A unos Ies traspasaron los dedos
con cañas pu ntia gu das, clavadas p o r la p u n ta de las uñas; a otros,
después de fu n d ir p lo m o a l fuego, h irv ie n d o y candente com o es­
taba, se lo v e rtía n sobre las espaldas y les abrasaban las partes más
necesarias d e l cuerpo;
7 y o tro s s u frie ro n en sus m ie m b ro s secretos y en sus e n tra ­
ñas to rm e n to s vergonzosos, im placables e im p o sib le s de expresar
con palabras, to rm e n to s que aquellos nobles y le g ítim o s jueces
im a gin ab an con e l m a yo r celo, m o stra n d o su crue ld ad com o u n
alarde de sab id uría y tra ta n d o a p o rfía de superarse los unos a los
o tro s en la in v e n c ió n de sup licios, siem pre más nuevos, com o en
u n certam en con pre m ios.

4 κά ττειτα όμού τ ή γνώ μη συνθέμε- τ ο ν έπασχον έτεροι, καλάμοις <: ξέσιν τ ο ΐν


να ι Τά τε σ ώ μ α τα π ερ ισ τείλα σ α ι κσσμίως χεροίν έξ άκρω ν όνύχω ν τούς δακτύλους
το ΐς περιβλήμασ ιν, Ιπ * α ύ τή ς μέσης γενό - διαπειρόμενοι, κ α ί ά λλο ι, π υρ ί μολίβδου
μεναι τή ς όδού, βραχύ τ ι τούς φύλακας δ ιατακέντος, βρασσούση κ α ϊ π«πυΓα κ τω -
είς άναχώ ρησιν ύπ ο π αραιτη σ άμεναι, έπί μένη τ ή ύλη τ ά ν ώ τ α καταχεόμενοι κ α ί τ ά
παραρρέοντα π ο ταμό ν έαι/τάς ήκόντισ αν. μ ά λ ισ τα ά ν α γ κ α ιό τα τα τ ο υ σώ ματος κ α τ-
$ αίδε μέν ούν έαυτάς· άλλη ν δ* έπ* οπτώ μενοι,
αύτής Α ν τ ιό χ ε ια ς ξυνω ρίδα παρθένων τ ά 7 δ ιά τε τ ώ ν άπ ορ ρήτω ν έτεροι μελών
π ά ν τα θεοπρεπών κ α ί άληθώς άδελφών, τε καί σ π λά γχ νω ν αίσχράς κ α ί άσυμπα-
έπιδόξω ν μέν τ ό γένος, λαμ π ρώ ν δέ τό ν θείς κ α ί ούδέ λ ό γ ω β ητάς ύπέμενον π ά­
βίον, νέων τούς χρόνους, ώ ραίω ν τ ό σώμα, θος, άς ο ί γ εν ν α ίο ι καί νόμιμοι δ ικ α σ τα ϊ
σεμνών τ ή ν ψ υχήν, εύσεβών τό ν τρόπ ον, τ ή ν σφών έπιδεικνύμενοι δ ειν ό τη τα , ώσ­
θαυμαστώ ν τ ή ν σπουδήν, ώς άν μή φε- περ η ν ά σοφίας άρετήν, φ ιλο τιμ ό τερ ο ν
ρούσης τή ς γ ή ς τ ά τ ο ια ύ τ α β ασ τάζειν, έπενόονν, α ίεΐ ταΓς καινότερον έφευρισκο-
θ α λ ά ττη β ίπ τειν έκέλευον ο! τώ ν δαιμό­ μέναις α ίκία ις, ώσπερ Ιν άγώ νος β ρα-
νων Θεραπευταί. τ α υ τ α μέν ούν π α ρά βείοις, άλλήλους ύπ ερεξάγειν άμιλλώ με-
τοϊσ δε· νοτ.
6 τ ά φ ρ ικ τά δέ άκοαϊς κ α τ ά τό ν Πόν­
93 Sabemos sus nombres: D om nina, e l de la madre, y Bernice y Prosdocé, el de las hijas.
San Juan Crisóstomo, aunque sin nombrarlas, les dedica un» b e llís im a h o m ilí a e n que da un
relato más completo ( P G 50,629-640); cf. A . W rLM A R T , Le souvenir d’Eusèbe d’Émése. Un
discours en l ’honneur des saintes d’Antioche Bernice, Prosdoce et Domnine: A B 38 (1920) 241-284.
94 Ignoramos sus n o m b re s .
8 Pero el f in de estas calam idades llegó cuando, su cu m biend o
ya a la fa tig a de ta l exceso de males, cansados de m a ta r y hartos
y a b u rrid o s de ta n to d e rra m a m ie n to de sangre, se v o lv ie ro n a lo
que ellos ten ía n p o r bueno y hu m an o, de m o d o que ya parecía que
nada te rrib le se em prendería co n tra nosotros.
9 P orque no convenía, decían, m an cha r las ciudades con san­
gre de las pro pias gentes, n i acusar de cru e ld a d al po d e r suprem o
de los príncipe s, benévolo y suave para con todos, antes b ien , se
hacía necesario exte nde r a todos el be ne ficio de la hu m an a e im ­
p e ria l a u to rid a d y no castigar ya más con la pena de m ue rte . E fe c ­
tiva m e n te , según ellos, p o r causa de la h u m a n id a d de los em pe­
radores, este castigo suyo quedaba a b o lid o co n tra nosotros.
10 Entonces se ord en ó a rra n ca r los ojos e in u tiliz a r una de
las dos piernas, pues para ellos esto era lo h u m an o y el castigo
más liv ia n o aplica do co n tra nosotros; en consecuencia, p o r causa
de esta h u m a n id a d de los im píos, n o era ya p o sib le d e s c rib ir la
m u ch e d u m b re in ca lcu la b le de m u tila d o s 95: unos, a quienes p r i­
m ero les fue arrancado el ojo derecho con la espada y luego caute­
riza do ; otros, a quienes habían in u tiliz a d o e l p ie iz q u ie rd o , ta m ­
b ié n p o r m e d io de cauterios en las articu la cion es, y a los que luego
habían condenado a las m inas de cobre de cada p ro v in c ia , n o ta n ­
to p o r su servicio cua nto p o r m a ltra ta rlo s y hacerles s u frir. A d e ­
más de todos éstos, o tro s s u cu m b ie ro n en diversos com bates que
n i siq uie ra es po sib le catalogar, ya que sus hazañas vencen a tod a
palabra.

8 τ ά δ* ούν τώ ν συμφορών έσ χ α τα , καί τ ο ΐν σκελοΐν πηρουσθαι θάτερον προσ-


ό τε δή λοιπ όν άπειρηκότες έπ ι τ ή τώ ν ετά ττετο . τ α υ τ α γ ά ρ ήν α ύτο ϊς τ ά
κακώ ν υπερβολή κ α ί πρός τ ό κτείνειν φ ιλάνθρω πο κ α ί τ ώ ν καθ* ήμώ ν τ ιμ ω ­
άποκαμόντες π λησμονήν τ ε κ α ί κόρον τής ριώ ν τ ά κο υ φ ό τα τα , ώ σ τε ήδη το ύ τη ς
τ ώ ν α Ιμ ά τω ν έκχύσεως έσχηκότες, έπί τ ό ένεκα τή ς τ ώ ν άσεβών φιλανθρω πίας
νομιζόμενον αύτο ϊς χ ρ η σ τό ν κ α ί φ ιλάν­ ούκέτ* είνα ι δ υνατόν έξειπεΐν τ ό πλήθος
θρωπον έτρέπ οντο, ώς μηδέν μέν έ τ ι δοκεΐν τ ώ ν υπέρ π ά ν τα λό γο ν τους μέν δεξιούς
δεινόν καθ* ήμώ ν περιεργάζεσθαι* όφθαλμούς ξίφ ει πρότερον έκκοπτομένων
κ ά π ειτα το ύτο υς π υρ ί καυτηριαζομένω ν,
9 μή γ ά ρ καθήκειν φασιν αϊμασ ιν έμ-
τούς δέ λαιούς πόδας κ α τ ά τ ώ ν ά γκυ λώ ν
φυλίοις μιαίνειν τά ς πόλεις μηδ’ έπ* ώ μό-
αύθις κα υτή ρ σ ιν άχρειουμένων μ ετά τε
τ η τ ι τ ή ν ά ν ω τά τω δια βά λλειν τώ ν κρα­
τ α υ τ α το ϊς κατ* έπ α ρχία ν χαλκού με-
το υ ν τώ ν άρχήν, εύμενή το ϊς π ά σ ιν ύπάρ-
τά λ λ ο ις ο ύχ ύπηρεσίας το σ ο ύ το ν όσον
χουσαν κ α ί πραεϊαν, δεΐν δέ μάλλον τή ς
κακώσεως καί τα λ α ιπ ω ρ ία ς ένεκεν κ α τα ­
φιλανθρώπου κ α ί β ασιλικής έξουσίας είς
π ά ντα ς έκτείνεσθαι τ ή ν ευεργεσίαν, μη- δικαζόμενω ν πρός άπ ασ ί τ ε το ύ το ις ά λ ­
λω ν άλλοις ά γώ σ ιν, ούς μηδέ κ α τα λ έγ ειν
κ ετι θανάτω κολαζομένους· λελύσθαι γ ά ρ
δυνατόν (ν ίκ α γ ά ρ π ά ν τα λ ό γ ο ν τ ά κα τ*
α ύ τώ ν καθ* ήμώ ν τ ο ύ τ η ν τ ή ν τιμ ω ρ ία ν
αύτούς ά νδ ρ α γα θ ή μ α τα ), π ερ ιπ επ τω κό -
δ ιά τή ν τώ ν κ ρ α το υντώ ν φ ιλανθρωπίαν.
τω ν.
10 τ η ν ικ α ΰ τ α όφθαλμούς έξορύττεσθαι

93 Pueden verse algunos ejemplos en M P al 7,3; 8,1.4.13; 10,1; 13,6.


ii E n estos com bates, los m agníficos m á rtire s de C ris to b r i­
lla ro n p o r toda la tie rra h a bita da y, com o era n a tu ra l, p o r todas
partes llenaban de asom bro a los testigos oculares de su va lo r, y
en sí m ism os ofrecían la pru e b a m anifiesta d e l po d e r verd ad era­
m ente d iv in o e in efab le de n u e stro Salvador 96. M a s sería largo,
p o r no d e c ir im p o sib le , hacer m e n ció n de cada u n o p o r sus nom bres.

13
[ D e LOS P R E S ID E N T E S D E LAS IG LE S IA S Q U E , POR M E D IO D E SU SAN G R E,
M O STRAR O N L A VE R D A D D E L A R E L IG IÓ N D E QU E E R A N E M BAJA D O R E S]

1 E n tre los d irig e n te s de las iglesias 97 que s u frie ro n m a rtirio


en las ciudades célebres, el p rim e ro que debemos pro cla m a r com o
m á rtir en los m on u m e n to s e rig id o s a los santos d e l re in o de C ris to
es A n tim o 98, obispo de la c iu d a d de N ico m e d ia , que fu e decapitado.
2 D e los m á rtire s de A n tio q u ía , a L u c ia n o , excelentísim o
p re sbítero de aquella iglesia p o r tod a su vid a , el m ism o que, en
N ico m e d ia , en presencia d e l em perador, p ro cla m ó el re in o celes­
tia l de C ris to , p rim e ro de palabra, con una apología, y luego ta m ­
b ié n con las obras
3 D e los m á rtire s de F enicia , los más ilu stre s pueden ser los
pastores d e l rebaño e s p iritu a l de C ris to , amados de D io s en to d o ,
T ira n ió n , obispo de la iglesia de T ir o ; Z e no bio, pre sbítero de la

11 έν δή τ ο ύ το ις έφ* όλης τή ς οίκου- τή ς Χ ρ ισ το ύ βασιλείας άνηγορεύσθω μάρ­


μένης διαλάμψ αντες οΐ μεγαλοπρεπείς το ΰ τυς έπίσκοπος τή ς Νικομηδέων πόλεως,
Χ ρ ίσ το υ μάρτυρες τούς μέν άπ ανταχοΟ τή ν κεφαλήν άπ οτμηθείς, Ά ν θ ιμ ο ς,
τή ς άνδρείας α ύ τώ ν έπόπ τας εΙκότω ς 2 τώ ν δ* έπ* Ά ν τ ιο χ ε ία ς μαρτύρω ν
κα τεπ λ ή ξα ν τό , τή ς δέ το υ σωτήρος ήμώ ν τό ν π ά ν τα βίον άρισ τος πρεσβύτερος τή ς
θείας ώς άληθώς κ α ί άπ ορ ρήτου δυνά- αυτό θ ι παροικίας, Λουκιανός, έν τ ή Ν ι­
μεως έμφανή δι* έαυτώ ν τ ά τεκμ ή ρ ια π ά ρ­ κομήδεια καί αυτός βασιλέως έπιπ αρόν-
εσ τή σ α ν το . έκάστου μέν ούν έπ* όνό- τος τ ή ν ούράνιον το ύ Χ ρ ισ το ύ β ασιλεία ν
ματος μνημονεύειν μακρόν άν εΤη, μή τ ί λ ό γ φ πρότερον δΓ άπ ολο γίας, ε ίτ α δέ
γε τώ ν ά δ υ ν ά τω ν καί έργοις άνακηρύξας.
3 τώ ν δ’ έπ ί Φ οινίκης μαρτύρω ν γ έ-
ΙΓ'
νοιντ* άν επ ισ η μ ό τα το ι τ ά π ά ν τα θεο­
1 τώ ν δέ κ α τά τάς επισήμους πόλεις φιλείς τ ώ ν λο γ ικ ώ ν Χ ρ ισ το ύ θρεμμάτων
μα ρτυρησ ά ντω ν εκκλησ ιασ τικώ ν αρχόν­ ποιμένες, Τυραννίω ν έπίσκοπος τή ς κ α τά
τω ν π ρώ τος ήμϊν έν εύσεβών σ τή λ α ις Τύρον έκκλησίας πρεσβύτερός τ ε τή ς κ α τ ά

96 C f. supra 7,2.
97 N o sólo obispos, sino también presbíteros; cf. supra 6,9.
98 C f. supra 6,6.
99 C f. infra IX 6,3. Discípulo de Pablo de Samosata, se le considerará padre del arrianis-
mo y fundador de la llamada Escuela de Antioquía; cf. G. B a r d y , Recherches sur Lucien
d’Antioche et son école (Paris 1936). Sufrió el m artirio ya en 313.
de S idón, y ta m b ié n Silvano, obispo de las iglesias de la com arca
de Emesa 10°.
4 Este ú ltim o , ju n to con otros, fu e pasto de las fieras en la
m ism a Emesa y re c ib id o así e n tre los coros de los m á rtire s. E n
cuanto a los otros dos, am bos g lo rific a ro n al V e rb o de D io s 101 en
A n tio q u ía con su constancia hasta la m ue rte : el ob isp o 102, a rro ­
ja d o a los abismos de l m a r 103; y Z eno bio, el m e jo r de los m édicos,
m u rie n d o valerosam ente en m e d io de las to rtu ra s que le a p lica ro n
a los costados.
5 E n tre los m á rtire s de Palestina, Silvano, obispo de las ig le ­
sias de la com arca de Gaza, fu e decapitado, ju n to con o tro s tre in ta
y nueve, en las m inas de cobre de F eno 104; y a llí m ism o acabaron
su v id a p o r el fuego, ju n to con otros, los obispos egipcios Peleo
y N ilo 105.
6 Y en tre éstos m encionem os la g ra n g lo ria de la iglesia de
Cesárea, el pre sbítero P án filo , el más ad m ira b le de nuestros tie m ­
pos; ya de scrib irem o s 106 en el m om e nto o p o rtu n o la excelencia de
sus hazañas.
7 E n tre los gloriosam ente consum ados en A le ja n d ría , en to d o
E g ip to y en la T e b a id a , citarem os en p rim e r lu g a r a P edro 107,
obispo de la p ro p ia A le ja n d ría , e je m p la r d iv in o de m aestros de la
re lig ió n de C ris to ; y a los presbíteros que con él estaban, F aus-
Σ ιδώ να Ζηνόβιος κ α ί §τι Σιλβανός τώ ν τέμ ν ετα ι, Α Ιγ ύ π τ ιο ί τ ε α ύ τό θ ι Πηλεύς
άμφί τ ή ν Έ μ ισ α ν έκκλησιώ ν έπίσκοπος. κ α ί Νείλος έπ ίσκοπ οι μεθ* έτέρω ν τ ή ν
4 άλλ* ούτος μέν θηρίω ν βορά μεθ* δ ιά πυρός ύπέμειναν τελευ τή ν .
έτέρων έπ* α ύτή ς *Εμίσης γενόμενος χ ο - 6 κ α ί τ ό μέγα δέ κλέος τή ς Κ αισα-
ροϊς άνελήφθη μαρτύρω ν, τ ώ δ* έπ* ρέων παροικίας έν το ύ το ις ήμίν μνημο-
*Α ντιοχείας άμφω τ ό ν τοΟ θεού λό γο ν νευέσθω Πάμφιλος πρεσβύτερος, τ ώ ν καθ*
δ ιά τή ς είς θάνατον ύπομονής έδοξασά- ήμάς θαυμα σιώ τατος, ού τ ώ ν Α νδραγα­
τη ν , δ μέν θ α λ α ττίο ις παραδοθείς βνθοΐς, θ ημ άτω ν τ ή ν ά ρ ετήν κ α τ ά τό ν δέοντα
ό έπίσκοπος, ό δέ Ια τρ ώ ν ά ρ ιο το ς Ζη­ καιρόν άναγράψομεν.
νόβιος τ α ΐς κ α τ ά τ ώ ν πλευρών έπ ιτε- 7 τ ώ ν δ* έπ* *Αλεξανδρείας καθ* όλης
θείσαις α ύ τ φ καρτερώ ς έναποθανών βα- τε Α ίγ υ π τ ο υ κ α ί Θηβαΐδος διαπρεπώ ς
σάνοις. τελειω θέντω ν π ρώ τος Πέτρος, αύ τή ς ’ Αλε­
5 τ ώ ν δ* έπί Π α λα ισ τίνη ς μαρτυρούν ξανδρείας έπίσκοπος, θεϊον τ ι χ ρ ή μ α δ ι­
Σιλβανός, έπίσκοπος τ ώ ν άμφί τ ή ν Γάζαν δασκάλω ν τη ς έν Χ ρ ισ τ φ θεοσεβείας,
έκκλησιώ ν, κ α τά τ ά έν ΦαινοΤ χαλκού άναγεγράφθω , κα ί τώ ν σύν α ύ τ φ πρεσβυ­
μ έτα λ λα σύν έτέροις ένός δέουσι τό ν τέρω ν ΦαΟστος καί Δϊος κ α ί *Αμμώνιος,
άριθμόν τεσ σ αράκοντα τ ή ν κεφαλήν άπ ο- τέλειο ι Χ ρ ισ το ύ μάρτυρες, Φιλέας τ ε κα ί

ioo Cf. in fra IX 6,i.


ιο ί C f. A c t 13.48.
102 Esto es, Tira nió n ; cf. A A . SS. Deeemb. Propylaeum p.70.
103 Por supuesto, no en la misma Antioquía, alejada del mar, sino en su zona m aritim a,
entre Seleucia y Posidio.
104 C f. M P a l 13,4-5.9-10. Feno se hallaba en Idumea, entre Petra y Zoar.
ios C f. M P al 13,3.
106 puesto que la Vida de ΡάιφΙο estaba ya escrita, este futuro ha de referirse al relato
de su m a rtirio en M P a l 7.4-6; 11; cf. supra 2,3.
107 C f. supra V II 32,31; infra IX 6,1; cf. T . V iv ia n , Saint Peter o f Alexandria: Bishop
and M artyr. Diss. (Santa Bárbara, Ca 1987).
to 108, D io y A m m o n io , m á rtire s perfectos de C ris to ; lo m ism o
que a Fileas 109, H e s iq u io , P a q u im io y T e o d o ro 110, obispos de
las iglesias de E g ip to , y a o tro s in n u m e ra b le s además de ellos,
ilu s tre s todos, de los cuales hacen m e m o ria las iglesias de cada
re g ió n y de cada lu ga r. P on er p o r e scrito los com bates de los que
lu c h a ro n p o r la re lig ió n d iv in a en to d a la tie rra ha bitada y n a rra r
con e xa c titu d to d o lo que les aconteció no es tarea nuestra, pero
p o d ría n hacerla p ro p ia los que cap taron los hechos con sus p ro ­
pios ojos. E n cuanto a los que yo m ism o presencié, los daré a co­
nocer a la p o sterid ad p o r m e d io de o tro lib r o 11L
8 E n la presente obra, a lo ya d ic h o añadiré la p a lin o d ia 112
cantada p o r lo que se h iz o co n tra nosotros desde el com ienzo de
la persecución, que será d e l m á x im o pro vech o de los lectores.
9 A h o ra bien , ¿qué palabras serían bastantes para d e s c rib ir
la abundancia de bienes y la pro sp e rid a d de que fu e d ig n o el go ­
b ie rn o de R om a antes de su g u erra co n tra nosotros, d u ra n te el
pe río do en que los gobernantes eran am igables y pacíficos con nos­
otros? E ra el tie m p o en que los que gobernaban el im p e rio u n i­
versal cu m p lía n el dé cim o y el vigésim o an ive rsario 113 de su m a n ­
do y pasaban su v id a en com p le ta y sólida paz en tre fiestas, juegos
p ú b lic o s y espléndidos banquetes y festines.

“Η σύχιος κ α ί Π αχύμιος κ α ί Θεόδωρος, τ ή ν π α λινω δ ία ν τ ώ ν περί ήμάς εϊργασμέ-


τώ ν άμφί τ ή ν Α ίγ υ π το ν έκκλησιώ ν έπ ί- νων το ίς είρημένοις έτη συνάψω τ ά τ ε έξ
σκοποις, μυρίοι τ ε έπί το ύ το ις ά λλο ι άρχής τοΟ δ ιω γμ ο ύ συμβεβηκότα, χ ρ η -
διαφανείς, ο ί πρός τ ώ ν κ α τ ά χ ώ ραν κ α ί σ ιμ ώ τ α τ α τ ν γ χ ά ν ο ν τ α το ίς έντευξομένοις.
τό π ο ν π α ρ ο ικιώ ν μνημονεύονται* ώ ν άνά 9 Τ ά μέν ούν πρό το ύ καθ* ήμώ ν πολέ­
τή ν π άσαν οίκουμένην ύπέρ τ ή ς είς τ ό μου τή ς “Ρω μαίω ν ήγεμονίας, έν δσοις
θειον εύσεβείας ήγω νισ μένω ν γρα φ ή π α - δή χρόνοις τ ά τώ ν ά ρ χό ντω ν φ ίλ ιά τε
ραδιδόναι τούς άθλους έπ* άκριβές τ ε ήν ή μ ϊν κ α ί εΙρηναΤα, όπόσης άγαθ ώ ν
έκασ τα τ ώ ν περί αύτούς συμβεβηκότω ν εύφορίας κ α ί εύετηρίας ή ξ ίω το , τ ίς άν
Ισ τορεϊν ο ύχ ήμέτερον, τ ώ ν δ* δψει τ ά έξαρκέσειεν λό γος δ ιη γή σ α σ θ α ι; δ τε καί
π ρ ά γ μ α τα π α ρειληφ ότω ν ίδ ιο ν άν γ έ - ο ΐ μ ά λ ισ τα τή ς καθόλου κρατούντες άρ­
νοιτο* οίς γ ε μήν αύτός παρεγενόμην, χής δεκαετηρίδας κ α ί είκοσαετηρίδας έκ-
το ύτο υς κα ί το ίς μεθ* ήμάς γνω ρίμους πλήσαντες, έν έορταίς κ α ί π α νηγύρεσιν
δι* έτέρας π ο ιή σ ο μα ι γραφής. φ α ιδ ρ ο τά τα ις τ ε θαλίαις κ α ί εύφροσύναις
8 κ α τ ά γ ε μήν τό ν π α ρ ό ντα λ ό γ ο ν μετά πάσης ευσταθούς διετέλουν είρήνης.

108 C f. supra V II 11,26.


109 C f. supra 9,7.
110 Hesiquio, Paquimio y Teodoro son los obispos encarcelados con Fileas. Desde la
cárcel de Alejandría escribieron una carta al obispo de Licópolis, M elecio, carta que se con­
serva y puede verse en PG 1 0 ,1 5 6 5 ; cf. E. S c h w a r t z , Z u r Geschichte des Athanasius: N a­
chrichten von der königl. Gesellsch. der Wiss. 7.. G öttingen ( 1 9 0 5 ) 175SS.
111 Será en M Pal.
112 Es decir, el edicto de tolerancia de Galerio, de 311; cf. infra 17,3-10; con élparece
q u e Eusebio quería en un p rin cipio acabar su obra.
113 Las fiestas llamadas, respectivamente, decennalia y vicennalia. Después de A n tonino
Pío fue Diocleciano el prim er emperador que pudo celebrar sus vicennalia. Las celebró en
Roma el 20 de noviembre de 303, adelantándose en dos años;su colega M axim iano las cele­
bró el i de mayo de 305, el día mismo de su abdicación.
10 Pero cuando su a u to rid a d , lib re de obstáculos, iba crecien­
do día a día y prosperando a grandes pasos, de repente d ie ro n u n
cam bio en su pacífica d isp o sició n para con nosotros y suscitaron
una guerra sin cua rte l. M a s no se habían c u m p lid o todavía los dos
años 114 de semejante m o v im ie n to cuando p o r to d o el Im p e rio se
p ro d u jo algo im p re v is to que tra s to rn ó todos los asuntos.
11 E fectiva m ente, habiéndose ab a tid o sobre el p rim e ro y p r in ­
cip a l de los que hem os d ic h o 115 una enferm edad que nada buen o
auguraba y que le e xtra vió la m en te hasta alienarlo, retiróse a la
vid a co rrie n te y p riva d a ju n to con el que ocupaba el segundo pues­
to en los honores 116. Pero aún no se había realizado esto a s í117,
y ya el Im p e rio se p a rtía en dos, to d o él, cosa que jam ás en lo que
se recuerda había te n id o lu g a r a n te rio rm e n te 118.
1 2 Pero al cabo de no m u y grande in te rv a lo 119, el em perador
C onstancio, que to d a su v id a había tra ta d o a sus súb dito s con la
m ayo r suavidad y benevolencia y a la d o c trin a d iv in a con la m e jo r
am istad, te rm in ó su v id a según la ley c o m ú n de la naturaleza 120,
dejando a su h ijo le g ítim o C o n sta n tin o com o em perador y augusto
en lu g a r suyo 121. Bondadoso y suave más que los otros em pera-

10 ο ύ τω δ’ αύτο ϊς άπ αραπ οδίστω ς Ιδ ιω τικ ό ν άπ ολαμβάνει βίον· ούπω δέ


αύξούσης κ α ί έπί μέγα όσημέραι π ροΐού- ταυθ* ο ύ τω π έπ ρακτο, καί δ ιχ ή τ ά
σης τή ς έξουσίας, άθρόως τή ς πρός ήμάς π ά ν τα τή ς άρχής δ ια ιρ είτα ι, π ρ ά γ μ α
εΙρήνης μεταθέμενοι, πόλεμον άσπονδον μηδ* ά λλο τέ π ω π ά λ α ι γεγονός μνήμη
έγείρουσιν* οΟπω δ* α ύτο ϊς τή ς το ιάσ δ ε παραδεδομένον.
κινήσεως δεύτερον έτος π επ λήρω το, κα ί 12 χρόνου δ* ού π λείσ το υ μεταξύ
τ ι περί τ ή ν όλην ά ρ χή ν νεώτερον γ ε γ ο ­ γενομένου βασιλεύς Κω νστάντιος τό ν π ά ν­
νός τ ά π ά ν τα π ρ ά γ μ α τα άνατρέπ ει. τ α βίο ν π ρ α ό τα τα κ α ί το ΐς ύπηκόοις
11 νόσου γ ά ρ ούκ αίσίας τ φ π ρ ω το ­ εύ νο ΐκώ τα τα τ φ τ ε θείω λ ό γ φ προσφι­
σ τ ά τ η τ ώ ν είρημένων έπισκηψάσης, ύφ* λ έ σ τα τα διαθέμενος, π α ϊδ α γν ή σ ιο ν Κων­
ής ήδη κ α ί τ ά τή ς διανοίας είς έκστασιν σ τα ν τίν ο ν α ύτο κρ ά το ρ α κ α ί Σεβαστόν
α ύ τ φ π α ρ ή γετο , σύν τ φ μετ* α ύτό ν άνθ’ έαυτοΟ κα τα λιπ ώ ν, κ ο ιν φ φύσεως
δευτερείοις τετιμ η μ έν φ τό ν δημώ δη καί νό μφ τελευ τφ τό ν βίον, π ρώ τός τ ε έν

114 Es decir, en 305, pues la persecución había empezado en febrero de 303; cf. supra 2,4.
113 Es decir, sobre Diocleciano.
116 Diocleciano obligó a Maxim iano Hercúleo, el segundo augusto, a abdicar juntamente
con él, acto que tuvo lugar el 1 de mayo de 305, día de los vicennalia del últim o, como vimos.
Les sucedieron con el títu lo de augustos las Césares G alerio y Constancio Cloro, y se nombró
Césares a Severo y a M axim ino Daza o Daya; c f . L . H o m o , Nueva H istoria de Roma (Barce­
lona 1943) p.366; W . S e s to n , Dioclétien et la tétrarchie (París 1943); G. b. R. T h o m a s ,
L ’abdication de Dioclétien: Byzantion 43 (1973) 119-147.
117 Esta frase y lo que sigue del párrafo no tiene sentido en este contexto, aunque sí
cotejándolo con los lugares paralelos de M Pal. Schwartz piensa que Eusebio se olvidó de
borrarlo en su ú ltim a revisión de su H E.
U8 Prácticamente, Constancio C loro y Severo se quedaron con todo el Occidente, m ien­
tras que Galerio y M axim ino Daza se apropiaron de Oriente. En Occidente apenas se notará
la persecución; en Oriente, en cambio, se agudizará cruelmente; cf. M Pal 13,13; G . G ig li,
L ’impero romano delVabdicazione di Diocleziano alla morte dt Costantino, 305-337 (Roma 1958).
119 L o que sigue, hasta el capítulo 15, ha sido objeto de varias revisiones por parte de
Eusebio, y el resultado ha sido un texto confuso y a veces incongruente; cf. R. L a q u e u r ,
Eusebius als H istoriker seiner Zeit (Berlin 1929) p.47-65.
120 Es decir, de muerte natural.
121 Constancio m urió en Eboracum (York), el 25 de ju lio de 306. Lactancio (De mort,
pers. 24,8) coincide con Eusebio al afirmar que Constancio designó a su h ijo Constantino
como sucesor, recomendándolo así a sus soldados, quienes, efectivamente, lo proclamaron
dores, él fue el prim ero 122 al que entre ellos proclamaron dios,
por considerarlo digno de todo el honor que se debe a u n empera­
dor después de su muerte.
13 E l fue tam bién el único de nuestros contemporáneos que
en todo el tiem po de su mandato se portó de una manera digna
del Im perio. En lo demás, para todos se m ostró el más favorable
y el más bienhechor, y no p a rticip ó lo más m ín im o en la guerra
contra nosotros, antes bien, incluso preservó libres de daño y de
vejación a los fieles que eran súbditos suyos. Tam poco derribó los
edificios de las iglesias n i adm itió novedad alguna contra nosotros,
y tuvo un final de su vida feliz y trip le m e n te dichoso, pues fue el
único que m urió querido y glorioso en sus propios dom inios im ­
periales, ju n to a un sucesor, h ijo legítim o suyo, prudentísim o y
piadosísimo en todo.
14 Su h ijo Constantino, proclamado inmediatamente desde el
comienzo emperador absoluto y augusto por las legiones123, y
m ucho antes aún que por éstas, por el m ism o D ios, emperador
universal, se mostró émulo de su padre en la piedad para con nues­
tra d o c trin a 124. A sí era este hombre. 'P e ro , además de ellos, se
proclamó a L ic in io emperador y augusto p o r voto común de los
emperadores 125.

θεοΐς άνηγορεύετο παρ* αύτο ϊς, άπάσης βίου, μόνος έπ ί τή ς α ύτο υ βασιλείας εύ-
μετά θάνατον, όση β ασ ιλεΐ τ ις άν ώ φεί- μενώς κ α ί έπιδόξω ς έπ ί δ ιαδόχω γ ν η σ ίω
λετο, τιμ ή ς ήξιωμένος, χ ρ η σ τό τα το ς καί π α ιδ ί π ά ν τα σω φ ρονεσ τάτω τ ε κ α ί εύ-
ή π ιώ τα το ς βασιλέω ν· σ εβ εσ τάτω τελευτήσας.
13 δς δή κ α ί μόνος τ ώ ν καθ* ήμάς 14 τ ο ύ το υ π α ϊς Κω νσταντίνος εύθύς
έπαξίω ς τή ς ήγεμονίας τό ν π ά ν τα τή ς άρχόμενος βασιλεύς τελεώ τα το ς κ α ί Σε­
αρχής διατελέσας χρόνον καί τ ά λ λ α το ίς βαστός πρός τώ ν στρ ατοπ έδω ν κ α ί έ τ ι
π ά σ ι δεξιώτοττον κα ί εύ ερ γετικ ώ τα το ν π ο λύ το ύ τω ν πρότερον πρός α ύ το ύ το ύ
π α ρασχώ ν έαυτόν τ ο υ τε καθ* ήμώ ν παμβασιλέω ς θεού άναγορευθείς, ζη λω ­
πολέμου μηδαμώς έπικοινω νήσας, ά λ λά τ ή ν έαυτόν τή ς π α τρ ική ς περί τό ν ήμέ-
καί τούς ύπ* α ύτό ν θεοσεβείς άβλαβεϊς τερον λ ό γο ν εύσεβείας κ α τεσ τή σ α το . κα ί
καί άνεπηρεάστους φυλάξας κ α ί μή τε τώ ν ούτος μέν τοιουτος* Λ ίκίννιο ς δ* έπί το ύ το ις
έκκλησιώ ν τούς οίκους καθελών μήθ* υπό κοινής ψήφου τ ών κρατο υντώ ν αύ­
έτερόν τ ι καθ’ ήμώ ν καινουρ γή σας, τέλος το κρ ά τω ρ καί Σεβαστός άναπέφηνεν.
εύδαιμον κα ί τρισ μακάριον άπείληφεν τ ο υ

emperador con el títu lo de augusto. Con ello se asestaba un duro golpe al p rincipio de suce­
sión de la tetrarquía, que excluía los lazos de sangre. La crisis no se hizo esperar; cf. L . H o m o
o.e., p.366-367; E. Horst, Konstantin der Grosse. Eine Biographie (D üseldorf 1984).
122 El prim ero entre ios tetrarcas.
123 Cf. L a c t a n c i o , De mort. pers. 24-25.
124 Según Lactancio (o.e., 24,9), una de sus primeras obras de gobierno fue restaura
el cristianismo, afirmación sin duda exagerada. r
125 Los hechos que aquí resume Eusebio son mucho más complejos. Galerio no aceptó
a Constantino como augusto y, en su lugar, nombró a Severo, dejando a aquél solamente el
títu lo de césar. Pero Majencio, el h ijo de Maxim iano, siguiendo el ejemplo de Constantino,
se proclamó augusto en Roma. Su padre, M aximiano, que había abdicado contra su voluntad,
volvió al poder. Resultado: cinco augustos (dos legítimos y tres usurpadores) y un césar.
M uerto Severo al tratar de elim inar a Majencio, por orden de Galerio, éste, reunido en C ar­
n untum en noviembre de 307 con Diocleciano y M aximiano, lo sustituyó por L icin io , con
el títu lo de augusto. C f. L . H o m o , o.e., p.366-367.
15 Esto irritó terriblem ente a M a xim in o , que hasta ese m o­
m ento todavía seguía para todos con el único títu lo de césar. En
consecuencia, como era un grandísimo tirano, arrebató para sí
fraudulentam ente la dignidad de augusto y se c o n virtió en ta l por
sí y ante s í 126.
Y en este tiem po se sorprendió urdiendo un atentado contra
la vida de Constantino a aquel que, según se ha demostrado 127,
después de su abdicación volvió ai cargo y m u rió con la más v e r­
gonzosa muerte. Fue el p rim e ro de quien destruyeron las in scrip ­
ciones honoríficas, las estatuas y todo lo que se acostumbra a ofren­
dar, como de hombre por demás sacrilego e im p ío 128.

14
[D el carácter de lo s e n e m ig o s de la r e l ig ió n ]

i Su h ijo M ajencio, que en Roma se había constituido en t i ­


rano, comenzó fingiendo tener nuestra fe, por agradar y adular al
pueblo romano, y p or esta razón ordenó a sus súbditos in te rru m p ir
la persecución contra los cristianos, sim ulando piedad y pensando
que así aparecería acogedor y mucho más suave que sus antece­
sores 129.
15 τ α υ τ α Μ α ξιμ ϊνο ν δεινώς έλύπει, ΙΔ '
μόνον Καίσαρα π α ρ ά π ά ντα ς .είς έ τ ι τ ό τ ε
χ ρ η μ α τίζο ντα ι· δς δή ούν τ ά μ ά λ ισ τα I τ ο ύ το υ π α ϊς Μ αξέντιος, ό τ ή ν έπί
τυραννικός ών, παραρπάσας έα υ τ φ τ ή ν “Ρώμης τυ ρ α ννίδ α συστησάμενος, άρχό-
ά ξία ν, Σεβαστός ήν, αύτός ύφ* έαυτου μενος μέν τ ή ν καθ* ήμάς π ίσ τ ιν έπ* άρεσ-
γεγσνώ ς. έν τ ο ύ τ ω δέ Κ ω νσ τα ντίνφ κείςι κ α ί κολακείςι τ ο ύ δήμου “Ρω μαίω ν
μηχανήν θ ανάτο υ συρράπ τω ν άλούς ό καθυπεκρίνατο τ ο ύ τ η τ ε τ ο ίς ύπηκόοις
μ ετά τ ή ν άπόθεσιν έπανηρησθαι δεδηλω­ τό ν κ α τ ά Χ ρ ισ τια νώ ν άνεϊναι π ρ ο σ τά τ-
μένος α ίσ χ ίσ τω κ ατασ τρέφ ει θανάτω · τ ε ι δ ιω γμ ό ν, εύσέβειαν έπι μορφάζω ν κα ί
π ρ ώ το υ δέ το ύ το υ τά ς έπ ί τ ιμ ή γραφάς ώς άν δεξιός κ α ί π ολύ πράος π α ρ ά τούς
ανδριάντας τ * κ α ί δαα τ ο ια υ τ α έπ* άναθέ- πρστέρους φανείη·
σει νενόμισται, ώς άνοσίον κ α ί δυσσε-
β εσ τά το υ καθήρουν.

126 A p a rtir de este momento hubo seis emperadores, todos augustos y ningún césar.
L a legalidad tetrárquica estaba acabada.
127 N o lo ha mencionado en ninguna parte. Los Mss y versiones difieren bastante en
este pasaje.
128 Se refiere a M axim iano Hercúleo. Constantino lo apresó en Marsella en 3 0 9 , y en 3 10
parece que le obligó a suicidarse-—o lo hizo asesinar— , a pesar de que era su suegro; cf. E u s e ­
b i o , V C 1 ,4 7 ; L a c t a n c i o , De mort. pers. 2 9 - 3 0 . L a «damnatio memoriae* era consecuencia
casi obligada. Eusebio, al escribir «el primero», quiere decir el p rim ero de los tetrarcas;
c f. L a c t a n c io , o .e ., 4 2 .
129 E l favor de Majencio para con los cristianos, aunque motivado por intereses p o líti­
cos, es innegable. E l mismo Lactancio (o.e., 4 3 ) no parece considerarlo «enemigo de Dios»,
esto es, perseguidor. Pero de ahí a que pasase por cristiano, como quiere Eusebio, hay mucha
distancia; no es probable; cf. A . P i n c h e r l e , La política ecclesiastica di Massenzio: Studi
d i Filología Classica 7 (1 9 2 9 ) 131S3; D . d e D e c k e r , L a politique religieuse de Maxence: By-
zantion 38 (1 9 6 8 ) 4 7 2 -5 6 2 .
2 A la verdad no apareció en las obras ta l como se esperaba
que sería, sino que, viniendo a dar en toda clase de sacrilegios, no
descuidó una sola obra de perversidad y desenfreno, y cometió
adulterios y toda clase de corrupción. Por ejemplo, separando de
sus maridos a sus legítimas esposas, las ultrajaba de la manera
más deshonrosa y luego se las rem itía de nuevo a los maridos; y
ponía cuidado en no emprender esto con gentes insignificantes y
oscuras, antes bien, se cebaba especialísimamente en los más em i­
nentes de los mismos que se habían ganado los prim eros puestos
del senado romano 13°.
3 Todos los que estaban a su merced, plebeyos y magistra­
dos, famosos y gente vulgar, todos estaban cansados de tan te rrib le
tiranía, y aunque estaban en calma y soportaban su amarga escla­
v itu d , sin embargo, no se daba cambio alguno en la sanguinaria
crueldad del tirano. Efectivamente, a veces con un pretexto baladí
daba carta blanca a su cuerpo de guardia para ejecutar una ma­
tanza entre el pueblo, y así fueron asesinadas muchedumbres in ­
contables del pueblo romano en medio de la ciudad, y no por obra
de las lanzas y armas de escitas y bárbaros, sino de los propios
ciudadanos 131.
4 Así, por ejemplo, no es posible calcular el número de se­
nadores asesinados con miras a apoderarse de sus fortunas, pues
fueron infin ito s los eliminados en diferentes ocasiones y por d ife ­
rentes causas, todas inventadas.
5 Pero el colmo de los males em pujó aí tira n o hasta la magia.
Con vistas a la magia hacía a b rir en canal a mujeres encinta, escu-

2 ο ύ μήν οίος εσεσθαι ήλττίσθη, τ ο ιο υ - ήν τή ς το υ τυράννου φονώσης ώ μότητος.


τος έργοις άναπέφηνεν, είς πάσας δ’ έπί σμικρα γ ο ΰ ν ήδη π ο τέ προφάσει τό ν
άνοσιουργίας όκείλας, ούδέν ό τ ι μιαρίας δήμον είς φόνον το ΐς άμφ* α ύτό ν δορυ-
έργον κα ί άκολασίας παραλέλοιπεν, μοι­ φόροις έκδίδω σιν, καί Ικ τείν ετο μυρία το υ
χείας κα ί π α ντο ία ς επ ιτελώ ν φθοράς, δήμου “Ρω μαίω ν π λήθη, έπί μέσης τή ς
διαζευγνύς γ έ τ ο ι τ ώ ν άνδρών τά ς κ α τά πόλεως, ού Σκυθών ουδέ βαρβάρω ν άλλ*
νόμον γαμετά ς, τα ύ τα ις ένυβρίζω ν ά τ ι- α ύτώ ν τώ ν οίκείω ν δόρασι καί πανο-
μ ό τα τα , το ΐς άνδράσιν αύθις άπέπεμπεν, πλίαις*
καί τ α ϋ τ* ούκ άσήμοις ούδ’ άφανέσιν 4 α υ γ κ λ η τικ ώ ν γε μήν φόνος όπόσος
έγχειρ ώ ν έπετήδεν/εν, άλλ* α ύ τώ ν δή δι* επ ιβ ου λήν έν η ρ γεΐτο τή ς ούσίας, ούδ*
μ ά λ ισ τα τώ ν τ ά π ρ ώ τα τή ς “Ρωμαίων έξαριθμήσασθαι δυνατόν, ά λλο τε άλλαις
σ υ γ κ λ ή το υ βουλής άπενηνεγμένων έμπαρ- πεπλασμέναις α ίτ ία ις μυρίω ν άναιρουμέ-
οινώ ν το ΐς έξο χω τά το ις. νων.
3 ο! πάντες δ* α υ τό ν ύπ ο π επ τη χό - 5 ή δέ τώ ν κακών τ ω τυράννω κσρω-
τες, δήμοι καί άρχοντες, ένδοξοί τ ε κα ί νίς έπί γ ο η τεία ν ήλαυνεν, μ α γικα ΐς έπ ι-
άδοξοι, δεινή κ α τετρ ύ χ ο ντο τυρ α νι/ίδ ι, νοίαις τ ο τ έ μέν γυναίκας Ιγκυμονας άνα-
καί ουδ’ ήρεμούντω ν καί τ ή ν π ίκραν σ χίζοντος, τ ο τ έ δέ νεογνώ ν σ π λ ά γ χ ν α
φερόντων δουλείαν α π α λλα γή τ ις όμως βρεφών διερευνωμένου λέοντάς τε κ α τα -

130 Cf. E u s e b io , V C 1,33; parecida a p r e c ia c ió n e n A. V íc to r, Caes. 40,19.


131 Cf. E u s e b io , V C 1,35; A . V i c t o r , Caes. 40,24.
d riñ a r las entrañas de niños recién nacidos o degollar leones, y
creaba algunas abominables invocaciones sobre demonios y u n sa­
crificio conjurador de la guerra, pues él tenía puesta toda su espe­
ranza en estos medios para lograr la victo ria 132.
6 E n consecuencia, m ientras él estuvo como tirano en Roma,
es im posible decir lo que hizo para esclavizar a sus súbditos, tanto
que los mismos víveres más necesarios llegaron a una escasez y
penuria tan extremas como no recuerdan nuestros contemporáneos
haber visto en Roma n i en ninguna otra parte 133.
7 En cuanto al tirano de O riente, M a xim in o , habiendo pac­
tado amistad en secreto con el de Roma 134, como con un hermano
en la maldad, se afanaba po r ocultarlo el m ayor tiem po posible,
pero se le descubrió y pagó luego su merecido 135.
8 Era de adm irar cómo tam bién él había logrado afinidad y
hermandad, es más, el p rim e r puesto en maldad y la palma en per­
versidad, respecto del tira no de Roma 136. Efectivamente, conside­
raba a los principales charlatanes y magos dignos del más alto honor,
po r lo miedoso y en extremo supersticioso que era y p o r la im p o r­
tancia que daba al errar en materia de ídolos y demonios. Sin con­
sultar adivinos y oráculos, era absolutamente incapaz de atreverse a
mover, por así decirlo, n i siquiera una uña 137.
9 Esta fue la causa de que se diera con m ayor fu ria y frecuen­
cia que sus predecesores a la persecución contra nosotros. D io orden

σ φ ά ττο ν το ς καί τιν α ς άρ ρητοπ οιίας έττί 8 ή ν δέ θαυμάσαι όπως κ α ί ούτος τ ά


δαιμόνω ν προκλήσεις κ α ί άπ οτροπ ιασμόν σ υ γγενή κ α ί άδελφά, μάλλον δέ κακίας τ ά
τ ο υ πολέμου συνισταμένου· δ ιά το ύ τω ν π ρ ώ τα κ α ί τ ά ν ικ η τή ρ ια τή ς τ ο υ κ α τά
γ ά ρ α ύ τ φ τ ά τή ς νίκης κατορθωθήσεσθαι “Ρώμην τυράννου κακοτροπ ίας άπ ενηνεγ-
ή π ά σ α έτύγχα νεν έλπίς. μένος· γ ο ή τ ω ν τ ε γ ά ρ κα ί μά γω ν ο ί
6 ούτος μέν ούν έπί “Ρώμης τυράννω ν π ρ ώ το ι τή ς ά ν ω τά τω παρ* α ύ τ φ τιμ ή ς
ούδ* έσ τιν είπεϊν ο ία δρών τούς ύπ η - ή ξ ίω ν το , ψοφοδεούς ές τ ά μ ά λ ισ τα καί
κόους κατεδουλουτο, ώς ήδη κα ί τώ ν δ εισ ιδα ιμ ονεσ τάτου καθεστώ τος τ ή ν τε
ά ν α γ κ α ίω ν τροφ ώ ν έν έσ χάτη σπάνει καί περί τ ά είδ ω λα κ α ί τούς δαίμονας περί
ά π ορ ία κ α τα σ τή ν α ι, όσην έπί “Ρώμης π ολλου τιθεμένου π λά νην· μα ντειώ ν γο υν
ούδ* ά λλ ο τε οί καθ* ήμάς γενέσθαι μνημο- δ ίχ α κ α ί χρησμώ ν ουδέ μέχρις δνυχος ώς
νεύουσιν· είπ εϊν το λ μ ά ν τ ι κινεϊν οίός τ ε ήν*

7 ό δ* έπ* άνατολής τύραννος Μ α ξ ι- 9 ού χ ά ρ ιν κα ί τ φ καθ* ήμώ ν σφοδρό-


μΐνος, ώς άν πρός άδελφόν τ ή ν κακίαν, τερον ή ο ί πρόσθεν κ α ί πνκνότερον έπε-
πρός τό ν έπί “Ρώμης φ ιλία ν κρύβδην τίθ ε το δ ιω γ μ φ , νεώς κ α τ ά πάσαν π ό λιν
σπενδόμενος, έπί π λεΐσ το ν χρόνον λαν- εγείρειν κα ι τ ά χρόνου μήκει καθηρημένα
θάνειν έφρόντιζεν* φωραθείς γ έ τ ο ι ύ σ τε­ τεμένη δ ιά σπουδής άνανεουσθαι προσ-
ρον δίκην τίν ν υ σ ι τ ή ν άξίαν. τά ττω ν Ιερέας τ ε είδώ λω ν κ α τ ά π ά ν τα

132 L a c t a n c i o , De mort. pers. 4 4 . 1 - 8 .


133 C f. E u s e b i o , V C 1,35-36; A . V i c t o r , Caes. 40,24.
134 C f. L a c t a n c i o , o . e . , 4 3 .
135 C f. Ib id ., 44,10.
136 A q u í Eusebio parece presentar a M a xim in o como émulo de Majencio; más abajo,
en el párrafo 16, presenta a éste im itando al prim ero; cf. supra 13,15.
137 C f. infra IX 10,2-6.
de levantar templos en todas las ciudades y renovar diligentemente
los santuarios destruidos po r el tiem po transcurrido; estableció en
cada lugar y en cada ciudad sacerdotes de ídolos, y sobre éstos,
como sumo sacerdote de cada provincia, con escolta y guardia m i­
lita r, a uno de los magistrados que más brillantem ente se hubieran
distin g uid o en todos los cargos públicos, y, en fin, regaló el mando
y los mayores honores, sin la m enor reserva, a toda clase de hechi­
ceros, por creerles gente piadosa y amiga de los dioses 138.
10 Partiendo de estos principios, vejaba y oprim ía no ya a una
ciudad n i a una región, sino a todas las provincias que estaban bajo
su dom inio, con exacciones de oro, plata y riquezas sin cuento 139,
y con gravísimas acusaciones falsas y otras diferentes penas, según
la ocasión. Arrebatando a los ricos los bienes amasados p o r sus
antepasados, regalaba a manos llenas riquezas y montones de d i­
nero a los aduladores que le rodeaban.
11 En verdad, a tales excesos de bebida y de embriaguez se
dejaba lle va r que, en bebiendo, enloquecía y perdía la razón, y tales
órdenes daba estando borracho, que al día siguiente, recobrados
los sentidos, tenía que arrepentirse. D e nadie se dejaba ganar en
crápula y desenfreno, constituyéndose en maestro de maldad para
cuantos le rodeaban, gobernantes y gobernados. A l ejército lo in ­
citaba con toda clase de placeres e intemperancias a enervarse de
m olicie, y provocaba a los gobernantes y comandantes m ilitares a
echarse sobre sus súbditos con rapiñas y avaricias, teniéndolos poco
menos que por compañeros de tiranía.
τό π ο ν κα ί π ό λ ιν κα ί έπ ί το ύ τω ν έκάστης χ ρ η μ ά τω ν το ϊς άμφ’ αύτό ν κόλαξιν Ιδ ω -
επαρχίας αρχιερέα τώ ν έν π ο λ ιτεία ις ένα ρείτο.
γ έ τ ιν α τώ ν μ ά λ ισ τα έμφανώς δ ιά πάσης 11 π αροινίας γ ε μήν καί μέθης ές τ ο -
έμπρέψ αντα λειτο υ ρ γία ς μετά σ τ ρ α τ ιω τ ι­ σ α ύ τη ν ήνέχθη φοράν, ώς έν το ίς π ότοις
κού στίφους κ α ί δορυφορίας έκτάσσω ν π α ρακό π τειν καί τ ώ ν φρενών π αρεξίσ-
άναίδην τ ε π άσιν γό η σ ιν, ώς άν εύσεβέσιν τα σ θ α ι τ ο ια ΰ τ ά τ ε μεθύοντα π ρ ο σ τά τ-
κ α ί θεών προσφιλέσιν, ήγεμονίας καί τάς τειν , ο ία ά να νή ψ α ντα α ύτό ν τ ή ύστεραία
μ εγίσ τας προνομίας δωρούμενος. είς μετάμελον ά γ ε ιν κραιπάλης δέ και
10 έκ δή το ύ τω ν όρμώμενος, π ό λιν άσ ω τίας μηδενΐ κ α τα λιπ ώ ν υπερβολήν,
μέν ού μίαν ούδέ χώ ραν, όλας δέ άρδην κακίας διδάσκαλον το ίς άμφ’ α ύτό ν άρ-
τά ς ύ π ’ αύτό ν έπαρχίας χρυσού κ α ί αρ­ χουσ ί τε κα ί άρχομένοις έαυτόν καθ ίσ τη ,
γύρ ου καί χ ρ η μ ά τω ν άμυθήτω ν είσπρά- θρύπτεσθαι μέν τ ό σ τρ α τιω τικ ό ν δ ιά π ά­
ξεσιν έπισκήψεσίν τ ε β α ρ υ τά τα ις κ α ί ά λ­ σης τρυφής τ ε κα ι άκολασίας ένάγω ν,
λ ο τε άλλαις κ α τα δ ίκ α ις ή ν ία κ α ί κα τε- ήγεμόνας δέ κ α ί σ τρατοπ εδάρχας δΓ Αρ­
πίεζεν. τ ώ ν γ ε μήν εύπόρων τά ς έκ π α γ ώ ν καί πλεονεξίας χω ρείν κ α τά τώ ν
προγόνω ν περιποιηθείσας ούσίας ά φ αι- υπηκόω ν μόνον ο ύ χΐ συντυραννούντας
ρούμενος, π λούτους άθρόως κ α ί σωρούς α ύ τ φ προκαλούμενος.
ne Cf. infra IX 4,2. M a xim ino intenta llevar a cabo una reforma del paganismo dotán­
dole de una constitución semejante a la de la Iglesia. Lactancio (o.e., 35) nos ofrece una des­
cripción más completa de esta reforma, tan perfectamente calcada de la organización ecle­
siástica, aunque solamente en su aspecto externo; ciertamente, años más tarde Juliano inten­
tará inyectarle también aleo del contenido espiritual: su filantropía y su moralidad: cf. S.
F il o s i , L ’ispirazione neoplatonica della persecuzione di Massimino u a ia : Rivista di Storia
della Chiesa in Italia 41 (1987) 79-91; R. M a c M u l l e n , Paganism in the Roman empire
(Londres 1981).
139 Cf. L a c t a n c io , o.e., 37.
12 ¿Para qué recordar las torpezas pasionales de aquel hombre
o contar la muchedum bre de mujeres que corrom pió? D e hecho,
no pasaba por una ciudad sin cometer adulterios continuamente
y raptar doncellas 140.
13 Estas empresas le salían bien con todos, salvo únicamente
con los cristianos, que, despreciando la muerte, desdeñaban tamaña
tiranía. Los hombres, efectivamente, soportaban el fuego y el hie­
rro, la crucifixión, las fieras y las profundidades del mar, que les
amputaran y abrasaran los miembros, que les punzaran los ojos y
se los arrancaran; la m utilación, en fin, de todo el cuerpo y, por si
fuera poco, el hambre, las minas y las cadenas, mostrándose en
todo ello más prestos a padecer p or la religión que a dar, en cam­
bio, a los ídolos el culto debido a Dios.
14 Y en cuanto a las mujeres, no menos robustecidas que los
hombres por la enseñanza de la doctrina divina, unas soportaron
los mismos combates que los hombres y se llevaron iguales prem ios
por su v irtu d ; otras, arrastradas para ser deshonradas, p refirieron
entregar su alma a la muerte antes que el cuerpo a la deshonra.
15 Es cierto que, de todas las que fueron violadas por el t i ­
rano, solamente una, cristiana y de lo más distinguido e ilustre de
Alejandría 141, logró con su firmeza más que varonil vencer al alma
apasionada y disoluta de M a xim in o . A unque en lo demás era cé­
lebre por su riqueza, su linaje y su educación, todo lo posponía
a su castidad. M a xim in o le insistió muchísimo, pero no era capaz
de matar a la que ya estaba dispuesta a m o rir, pues su pasión era
12 τ ί δεί τά ς έμπαθεΐς τάνδρός α ίσ - 14 α ί δ* αύ γυναίκες ο ύχ ή τ τ ο ν τ ώ ν
χρουργίας μνημονεύειν ή τώ ν πρός α ύτο ύ άνδρών ύπό τή ς τ ο ύ Θείου λ ό γ ο υ διδασ­
μεμοιχευμένων άπαριθμεΐσθαι τ ή ν π λη - καλίας ήρρενωμέναι, α! μέν τούς αύτούς
θύν; ούκ ήν γ έ το» π ό λιν α ύτό ν παρελ- το ΐς άνδράσιν άγώ νας ύ π ο σ τά σ α ι ϊσ α τή ς
Θεΐν μή ο ύ χί έκ π α ντός φθοράς γυναικώ ν άρετής ά π ηνέγκα ντο βραβεία, α! δέ έπί
παρθένων τε άρπ αγάς είργασμένον. φθοράν έλκόμεναι θ ά ττο ν τ ή ν ψ υχήν θα-
13 κ α τά π ά ν τω ν γ έ τ ο ι α ύ τω τ α ύ τ α ν ά τω ή τ ό σώ μα τ ή φθορά παραδεδώ -
προυχώ ρει, μή ό τ ι μόνων Χριστιανώ ν* κασιν.
ο ΐ θανάτου καταφρονήσαντες παρ* ούθέν 15 μόνη γο ύν τώ ν ύπό το ύ τυράννου
α ύ το ύ τ ή ν το σ α ύ τη ν έθεντο τυρα ννίδ α,
μεμοιχευμένων Χ ρ ισ τια ν ή τ ώ ν έπ* *Αλε­
ο ί μέν γ ά ρ άνδρες άνατλάντες π ύρ καί
ξανδρείας έπ ισ η μ ο τά τη τ ε καί λαμπρο-
σίδηρον κ α ί προσηλώσεις θήράς τ ε άγρίους
τ ά τ η τ ή ν έμπαθή κ α ί άκόλαστον Μ α ξ ιμ ί-
κ α ί θ α λ ά ττη ς βυθούς άπ οτομάς τ ε μελών
νου ψ υχήν δι* άνδρεω τάτου π α ρ α σ τή μ α ­
κ α ί καυτήρας κ α ί όφθαλμών κεντήσεις
τ ε κα ί έξορύξεις κα ί τ ο ύ παντός σώ ματος τος έξενίκησεν, ένδοξος μέν τ ά ά λλα π λο ύ-
άκρω τηριασμούς λιμόν τ ε έπ ί το ύ το ις τ ω τε καί γένει κ α ί παιδείςχ, π ά ν τα γ ε μήν
κα ί μέτα λλα κ α ί δεσμά, έπί π ά ντω ν δεύτερα σωφροσύνης τεθειμένη* ήν κα ί
μάλλον ύπομονήν τ ή ν ύπέρ εύσεβείας π ο λλά λιπαρήσας, κ τεΐν α ι μέν έτοίμω ς
ένεδείξαντο ή τ ό σέβας τ ό είς θεόν είδώ - θνήσκειν έχουσαν ο ύχ οίός τ ε ήν, τη ς
λοις ά ν τικ α τη λ λ ά ξ α ν το · έπιθνμίας μάλλον τοΟ θυμού κα τα κ ρ α -

ho c f . Ib id., 38.
141 Rufino la llama Dorotea.
más fuerte que su cólera. Entonces la condenó al destierro y le
confiscó toda su hacienda.
16 Y otras incomparables mujeres, no pudiendo n i escuchar
ta n solo amenazas de violación, soportaron p or parte de los gober­
nadores de provincia toda clase de tormentos, de torturas y de su­
plicios mortales.
Por consiguiente, tam bién éstas fueron admirables. Pero la más
extraordinariam ente adm irable fue aquella m ujer de Roma 142, la
más noble en verdad y la más casta de todas cuantas el tirano de
allí, M ajencio, intentara atropellar, im itando a M a xim in o .
17 Efectivamente, así que se enteró (tam bién ella era cristiana)
de que estaban en su casa los que en tales empresas servían al t i ­
rano, y que su marido, aunque prefecto de los romanos, p or tem or
había p e rm itid o que se la llevaran con ellos, p id ió permiso por un
mom ento con el pretexto de arreglarse, y entrando en su habita­
ción, sola, ella misma se clavó una espada y m u rió al instante.
A los que habían de llevarla les dejó su cadáver, pero a todos
los hombres presentes y venideros les mostró con sus óptimas obras,
más resonantes que toda voz, que lo único invencible e indestruc­
tib le es la v irtu d de los cristianos 143.
18 T a l abundancia de maldad se acumuló, efectivamente, en
un solo y mismo tiem po p o r obra de los dos tiranos que habían re­
cibido separadamente O riente y Occidente. ¿Y quién, si busca la
causa de tantos males, podría dudar que los pro d u jo la persecución
contra nosotros? Por lo menos este estado de confusión no cesó en
modo alguno antes de que los cristianos obtuvieran la libertad.
τούσης α ύτο ύ, φ υγή δέ ζημιώ σας πάσης μονωθεΐσα ξίφος καθ* έαυτής π ή γνυσ ιν,
άφ είλετο τή ς ούσίας. θανούσά τε παραχρήμα, τό ν μέν νεκρόν
16 μυρίσι δέ ά λ λ α ι πρός τ ώ ν κατ* το ϊς π ρ ο α γω γο ϊς κ α τα λιμπ ά νει, έργοις δ’
έθνος άρ χόντω ν, πορνείας ά π ειλή ν μηδ* αύτο ϊς άπάσης φωνής γεγω νοτέροις, δ τ ι
άκουσαι δεδυνημέναι, π α ν είδος βασάνω ν μόνον χ ρ η μ ά τω ν ά ή τ τ η τ ό ν τ ε κα ί άνώ λε-
καί στρεβλώ σεω ν κ α ί Θανατηφόρου κο- θρον ή π α ρά Χ ρ ισ τια νο ϊς άρετή πέφυκεν,
λάσεως ύπ έστησ αν. Θαυμαστοί μέν ούν είς π άντας ανθρώπους τους τ ε νυν όντας
καί α ύ τα ι, ύπερφυώς γ ε μήν Θ αυμασιω τάτη κα ί τους π ετά τ α ύ τ α γενησομένους έξέ-
ή έπ ί “Ρώμης εύ γενεσ τά τη τ φ δ ν τ ι κ α ί φηνεν.
σω φ ρονεστάτη γ υ νή π α σώ ν αίς έμπ αροι- 18 το σ α ύ τη δ ή τα κακίας φορά ύφ’
νεϊν δ έκεΐσε τύραννος Μ αξέντιος, τ ά δμοια ένα κα ί τό ν α ύ τό ν συνηνέχθη καιρόν πρός
Μ α ξιμ ίν ω δρών, έπειρατο. τ ώ ν δύο τυρά ννω ν ά να το λή ν κ α ί δύσιν
17 ώς γ ά ρ έπ ια τά ντα ς τ φ ο ΐκω τούς δ ιειλη φ ό τω ν κατεργασθεϊσα* τ ίς δ* άν τ ή ν
τ ά το ια Ο τα τ φ τυ ρ ά ννφ διακονουμένους τώ ν το σ ο ύ τω ν διερευνώμενος α Ιτ ία ν δ ι-
έττύθετο (Χ ρ ισ π α νή δέ καί α ύ τη ή ν ), τό ν σ τά ξ α ι μή ο ύ χ ΐ τό ν καθ* ήμώ ν διω γμ ό ν
τε άνδρα τ ό ν αύτής, κα ί τα Ο τα “Ρωμαίω ν άποφήνασθαι; δ τε γ ε μ ά λ ισ τα ού π ρ ό τε­
δ ν τα έπαρχον; τ ο υ δέους ένεκα λαβ όντας ρον τ ά τή ς τοσήσδε π έπ αυτο συγχύσεως
ά γ ειν α ύ τή ν έπ ιτρέψ α ντα , ές β ρ α χ ύ ύπ ο - ή Χ ρ ισ τιανο ύς τ ά τή ς παρρησίας ά π ολα -
παραιτησ αμένη, ώς άν δή κατακοσ μηθείη βεϊν.
τ ό σώ μα, εϊσεισιν έπ! τ ο υ τα μ ιείο υ καί
142 Rufino la llama Sofronia. 143 C f. E u s e b io , V C 1,34.
15
[D e lo a c o n t e c id o a lo s de fuera]

1 E l hecho es que, durante todo el decenio que d uró la perse­


cución 144, no dejaron de conspirar y de hacerse la guerra m utua­
mente. Los mares eran innavegables, y los que desembarcaban de
dondequiera que fuese, no podían escapar de ser sometidos a toda
clase de malos tratos: les retorcían sobre el potro y les desgarraban
los costados, mientras les interrogaban entre torturas de toda es­
pecie si no procedían del bando enemigo; y, por ú ltim o , les some­
tían al suplicio de la cruz o del fuego.
2 Además de esto, por todas partes se fabricaban y se prepa­
raban escudos y corazas, dardos, lanzas y demás instrum entos de
guerra, así como trirrem es y armas navales. N adie podía ya esperar
cada día otra cosa que un ataque de los enemigos. Y , por si fuera
poco, tam bién el hambre y la peste subsiguientes se abatieron sobre
ellos; pero de esto ya contaremos lo necesario a su tiem po 145.

16
[D el c a m b io y m e j o r a m ie n t o de lo s asunto s]

i T a l era la situación a lo largo de toda la persecución, que,


con la ayuda de la gracia de D ios, el décimo año 146 estaba ya com ­
pletamente acabada, aunque de hecho había ya comenzado a ceder

ΙΕ ' 2 άσπ ίδω ν έπί το ύ το ις καί θωρήκων


παρασκευαΐ βελών τ ε κ α ί δοράτω ν κ α ί
1 Δ ιά π α ντός γ έ τ ο ι τοΟ κ α τά τό ν τη ς άλλης πολεμικής π α ρατάξεω ς έτο ι-
δ ιω γμόν δεκαέτους χρόνου τώ ν είς έπι- μα σ ία ι τρ ιή ρ ω ν τ ε κα ί τ ώ ν κ α τ ά ναυ­
βουλήν κ α ί πόλεμον τ ό ν κα τ* άλλήλω ν μα χίαν όπλω ν κ α τ ά π ά ν τα συνεκρο-
ούδέν αύτούς διαλέλοιπεν. ά π λ ω τα μέν τ ο ύ ν το τό π ο ν ούδ* ήν άλλο τ ι π α ν τί
τ ά κ α τά θ ά λ α ττα ν ήν ούδ’ έξην ποθεν τ φ προσδοκάν ή πολέμων κ α τ ά π ά σαν
καταπ λεύσ αντας μή ο ύ χ ί πάσαις αίκίαις έφοδον ήμέραν. τ ο ύ το ις και ό μετά τ α ύ τ α
ύπ άγεσθαι στρεβλουμένους κ α ί τά ς πλευ­ λιμός τ ε κ α ί λοιμός έγκ α τα σ κ ή π τει, περί
ράς καταξαινομένους βασάνοις τ ε π αν- ών κ α τά καιρόν ίστορήσομεν τ ά δέοντα.
το ία ις , μή άρα π α ρά τώ ν δι* έναντίας
Ιχθρώ ν ήκοιεν, άνακρινομένους κ α ί τέλος
σταυροϊς ή τ η δ ιά πυρός ύπ αγομένους 1 ΤοιαΟτ* ήν τ ά δ ιά π α ντός το ΰ
κολάσει* διω γμ ο ύ π α ρ α τετα κ ό τα , δεκάτω μέν έτει

144 D uró efectivamente un decenio, pero no de manera continua; tampoco se dio por
igual en todas partes; ya hemos visto que la parte occidental del Im perio apenas padeció per­
secución.
1« Cf. infra IX 8.
348 El décimo año corresponde al 313. Seguramente sustituye a una redacción anterior,
donde habría escrito «octavo»; cf. L a w l o r , Eusebiana p.277.
después del octavo 147. Efectivamente, así que la gracia divina y
celestial comenzó a m ostrar una preocupación benévola y propicia
por nosotros, tam bién nuestros gobernantes, aquellos mismos, cier­
tamente, que nos habían hecho la guerra, mudaron milagrosamente
de pensamiento y cantaron la palinodia 148, extinguiendo mediante
edictos favorables y órdenes llenas de suavidad la hoguera de la
persecución, que tal am plitud había alcanzado.
2 Pero la causa de este cambio no fue algo propio de los h o m ­
bres ni, como alguien podría decir, compasión o humanidad de los
gobernantes, n i mucho menos, puesto que ellos mismos eran los que
cada día, desde el comienzo hasta ese momento, imaginaban más
y peores suplicios contra nosotros, renovando constantemente, unas
veces de una manera y otras de otra, con variadas invenciones, los
malos tratos que se nos infligía. Fue más bien una evidente visita
de la misma providencia divina, que reconcilió al pueblo consigo,
atacó al perpetrador de nuestros males 149 y descargó 150 su ira
sobre el cabecilla de la maldad y de toda la persecución,
3 ya que, si bien esto había de o c u rrir p or ju ic io de Dios, no
obstante, la E scritura dice: ¡A y de aquel por quien venga el escán­
dalo! 151 L e alcanzó, pues, un castigo d ivin o que, comenzando por
su misma carne, avanzó incluso hasta su alma.
4 Efectivamente, de repente le salió un absceso en medio de
las partes secretas de su cuerpo, y luego una llaga fistulosa en pro-

συν θεού χ ά ρ ιτ ι π αντελώ ς πεπαυμένου, ήμώ ν α ύτο ϊς έπενοεΐτο, π οικιλω τέραι$ μη-
λω φάν γε μήν μ ετ' όγδοον έτος έναρξα- χαναΐς ά λλο τε άλλω ς τά ς καθ' ήμώ ν
μένου. ώς γ ά ρ τ ή ν είς ήμάς έπισκοπήν αίκίας έπ ικαινουργούντω ν· ά λ λ ' αύτής
ευμενή κα ί Ιλεω ή θεία καί ουράνιος χάρις γ ε τή ς θείας προνοίας έμφανής έπίσκεψις,
ένεδείκνυτο, τ ό τ ε δ ή τα και οί καθ' ήμάς τ ω μέν α υτή ς κ α τα λλα ττο μ ένη ς λαω , τ ω
άρχοντες, α ύ το ί δή έκεϊνοι δ Γ ώ ν π ά λ α ι δ* αύθέντη τ ώ ν κακώ ν έπεξιούσης, καί
τ ά τ ώ ν καθ’ ήμάς ένη ρ γεϊτο πολέμων, π ρ ω το σ τά τη τή ς το ύ π αντός δ ιω γμού
π α ρ α δ ο ξό τα τα μεταθέμενοι τ ή ν γνώ μην, κακίας έπιχολουμένης.
π α λινω δ ία ν ή δον χ ρ η σ το ϊς περί ήμώ ν 3 καί γ ά ρ ε! τ ι τ α ύ τ ' έχρήν κ α τά
π ρογράμμασιν καί δ ια τά γ μ α σ ιν ήμερω- θείαν γενέσθαι κρίσιν, ά λλά «ούαί», φησιν
τ ά τ ο ις τ ή ν έπ ί μέγα άφθείσαν τ ο ύ δ ιω γ ­ ό λόγος, «δΓ ού δάν τ ό σκάνδαλον
μού π νρ καΐά ν σβεννύντες. έ ρ χ η τα ι*. μέτεισιν δ ’ ούν α υ τό ν θεήλατος
2 ούκ άνθρώ πινον δε τ ι τ ο ύ το υ κ α τ ­ κόλασις, έξ α υτή ς αυ το ύ καταρξαμένη
έστη α ίτ ιο ν ούδ' οίκτος, ώς άν φ αίη τις , σαρκός κα ί μέχρι τή ς ψυχής προελθοΰσα.
ή φ ιλανθρω π ία τ ώ ν ά ρ χ ό ν τ ω ν πολλού 4 άθρόα μέν γ ά ρ περί τ ά μέσα τώ ν
δεϊ· π λείω γ ά ρ όσημέραι καί χαλεπ ώ τερ α άπ ορ ρήτω ν τ ο ύ σώ ματος άπ όσ τα σις αύ­
άρχήθεν κ α ί ε!ς έκεϊνο το ύ καιρού τ ά καθ’ τ ώ γ ίν ε τ α ι, είθ’ έλκος έν βάθει σ υ ρ ιγ -

147 Es decir, a p a rtir del edicto de tolerancia de 311..


148 Eusebio tiene que referirse solamente a Galerio y M axim ino; la frase no puede apli­
carse a Constantino y L icin io . L a «palinodia» es el llamado «edicto de tolerancia» (cf. infra 17,
3-10), en que Galerio tiene que reconocer el fracaso de su política persecutoria.
149 Galerio.
150 Desde «y descargó», hasta «el escándalo»— ya en el párrafo 3— aparece en los Mss A T E R
como resto de una edición anterior; los demás lo omiten.
151 Le 17,1.
fundidad. Sin posible curación, le fueron corroyendo hasta lo más
hondo de las entrañas. D e allí brotaba un hervidero de gusanos
y exhalaba un hedor m ortal, ya que la masa de sus carnes, p ro d u ­
cida por la abundancia de alimento y transformada ya antes de la
enfermedad en una cantidad excesiva de grasa, al pudrirse entonces,
ofrecía el aspecto más insoportable y espantoso a los que se acer­
caban.
5 De los médicos, unos, incapaces en absoluto de soportar
la exagerada enorm idad del hedor, eran degollados; otros, sin poder
ayudarle en nada por estar hinchada toda la masa y no caber ya
esperanza de salvación, eran asesinados sin piedad 152

17
[D e la p a l in o d ia de lo s soberanos]

1 Luchando contra males tan grandes, se dio cuenta de las


atrocidades que había osado cometer contra los adoradores de D ios
y, en consecuencia, recogiendo en sí su pensamiento, primeram ente
confesó al D ios del universo y luego, llamando a los de su séquito,
dio órdenes de que, sin d ife rirlo un momento, hicieran cesar la
persecución contra los cristianos y que, mediante una ley y un
decreto imperiales, les dieran prisa para que construyeran sus igle­
sias y practicaran el culto acostumbrado, ofreciendo oraciones por
el emperador 153.
2 Inmediatamente, pues, las obras siguieron a las palabras, y por
γώδες κ α ί το ύ τω ν α νία το ς νομή κ α τά ΙΖ'
τω ν ένδ ο τάτω σ π λάγχνω ν* άφ *ών άλεκ-
τό ν τ ι πλήθος σ κω λήκω ν βρύειν θανα- 1 κ α ί δή το σ ο ύτοις π α λα ίω ν κακοΐς
τώ δ η τ ε όδμήν άπ οπ νεϊν, τ ο ύ π αντός συναίσθησιν τώ ν κ α τά τώ ν θεοσεβών
όγκον τώ ν σω μάτω ν έκ πολυτροφίας α ύ τω τετολμ η μένω ν ΐσ χ ει, σ υ να γα γώ ν δ*
α ύ τω κα ί πρό τή ς νόσου είς υπερβολήν ούν είς έαυτόν τ ή ν διάνοιαν, π ρ ώ τα μέν
πλήθους πνμελής μεταβεβληκότος, ήν τ ό τε άνθ ο μο λογεΐτα ι τ ω τώ ν όλων θεω, ε ίτ α
κατασαπ είσ αν άφόρητσν καί φ ρ ικ το τά τη ν τούς άμφ’ αύτόν άνακαλέσας, μηδέν
το ίς π λη σ ιάζο υσ ιν παρέχειν τ ή ν θέαν. ύπερθε μένους τό ν κ α τά Χ ρ ισ τια νώ ν άπ ο-
5 Ια τρ ώ ν δ’ ούν ο ΐ μέν, ούδ’ όλως π α ΰσ αι διω γμ ό ν νόμω τε καί δ ό γ μ α τι
ύπομεϊναΐ τ ή ν τ ο υ δυσώδους ύπερβάλ- β α σ ιλικώ τάς έκκλησίας α υτώ ν οίκοδο-
λουσαν ά το π ία ν ο ϊο ί τε, κα τεσ φ ά ττο ντο , μεϊν έπισπέρχειν και τ ά συνήθη δ ια π ρ ά τ-
οΐ δέ διω δηκότος το ύ π αντός όγκου και τεσθαι, εύχάς ύπέρ τ ο υ β ασιλείου π οιου-
είς άνέλπ ισ το ν σ ω τηρίας άπ οπ επ τω κότος μένους, π ρ ο σ τά ττει.
μηδέν έπικουρεΐν δυνάμενοι, άνηλεώς έκτεί- 2 α ύ τίκ α γο ύν έργου τ ω λ ό γ ω π α ρη -
νοντο. κολουθηκότος, ή π λω το κ α τ ά πόλεις β α σ ι-

152 Cf, E u s e b i o , V C 1,57; L a c t a n c i o , De mort. pers. 33; A. V í c t o r , Caes. 11,9; Epist. 40,
4,5. La enfermedad debió de comenzar en abril de 310, puesto que pasó un año antes de
prom ulgar el edicto de tolerancia, 30 de abril del 311.
153 Cf. E u s e b i o , VC 1,57.
todas las ciudades se divulgó un edicto que contenía la palinodia
de lo hecho con nosotros, en los térm inos siguientes 154:
3 «El Emperador César G alerio V alerio M axim iano, Augusto
In victo , Pontífice M á xim o, Germánico M áxim o, Egipcio M áxim o,
Tebeo M áxim o, Sármata M á xim o cinco veces, Persa M á xim o dos
veces, Carpo M á xim o seis veces, A rm e n io M áxim o, M edo M áxim o,
Adiabeno M áxim o, T rib u n o de la Plebe veinte veces, Im perator
diecinueve veces, Cónsul ocho veces, Padre de la Patria, Procónsul;
4 »y el Emperador César Flavio V alerio C onstantino Augusto
Pío F élix Invicto , Pontífice M áxim o, T rib u n o de la Plebe, Im perator
cinco veces, Cónsul, Padre de la Patria, Procónsul;
5 »y el Emperador César Valerio L icin ia n o L ic in io 155 Augusto
Pío Félix, Invicto , Pontífice M áxim o, T rib u n o de la Plebe cuatro
veces, Im perator tres veces, Cónsul, Padre de la Patria, Procónsul,
a los habitantes de sus propias provincias, salud.
6 «Entre las otras medidas que hemos tomado 156 para u tilid a d
y provecho del Estado, ya anteriormente fue voluntad nuestra en­
derezar todas las cosas conforme a las antiguas leyes y orden p ú b li­
co de los romanos y proveer a que tam bién los cristianos, que tenían

λ ικ ά δ ια τά γ μ α τ α , τ ή ν π α λινω δ ίαν τώ ν 5 »καΙ Α ύτο κρ ά τω ρ Καΐσαρ Ο ύαλέ­


καθ’ ή μας τ ο ύ το ν π εριέχοντα τό ν τρόπ ον ριος Λικιννιανός Λ ικίννιος ευσεβής ευτυχής
3 « Α ύτοκράτω ρ Καΐσαρ Γαλέριος Ούα- ά νίκητος Σεβαστός, άρχιερεύς μέγιστος,
λέριος Μ αξιμιανός άνίκητος Σεβαστός, δημαρχικής έξουσίας τ ό τέτα ρ το ν , α ύ το ­
άρχιερεύς μέγιστος, Γερμανικός μέγιστος, κράτω ρ τ ό τρ ίτ ο ν , ύπατος, π α τή ρ π α τρ ί­
Α ιγ υ π τια κ ό ς μέγιστος, θ η β α ϊκ ό ς μ έγ ισ ­ δος, ανθύπατος, έπ α ρ χ ιώ τα ις ίδίοις χ α ί-
τος, Σαρματικός μέγιστος πεντάκις, ΓΤερ- ρειν.
σών μέγισ τος δίς, Κάρπων μ έγισ το ς έξά- 6 »Μ εταξύ τώ ν λοιπ ώ ν, άπερ ύπέρ
κις, Α ρ μ εν ίω ν μέγιστος, Μ ήδων μέγιστος, το ύ χρησίμου και λυσιτελούς το ίς δημο-
’Α διαβηνώ ν μέγιστος, δημαρχικής έξου- σίοις διατυπούμεθα, ήμεΐς μέν βεβουλή-
σίας τ ό είκοστόν, αύτο κρ ά τω ρ τ ό έν- μεθα πρότερον κ α τά τούς άρχαίονς νό­
νεακαιδέκατον, ύπ ατος τ ό όγδοον, π α τή ρ μους καί τ ή ν δημοσίαν έπ ισ τή μη ν τή ν
πατρίδος, ανθύπατος· τώ ν “Ρω μαίω ν ά π α ν τα έπανορθώσασθαι
4 »κα! Α ύτο κρ ά τω ρ Καΐσαρ Φλαύιος καί το ύ το υ π ρόνοιαν ποιήσασθαι ιν α καί
Ούαλέριος Κω νσταντίνος ευσεβής εύτνχής ο ί Χ ρ ισ τια ν ο ί, οιτινες τώ ν γονέω ν τώ ν
άνίκητος Σεβαστός, άρχιερεύς μέγιστος, εαυτώ ν κ α τα λελο ίπ α σ ιν τ ή ν αΐρεσιν, είς
δημαρχικής έξουσίας, αύ το κρ ά τω ρ τ ό άγαθήν πρόθεσιν έπανέλθοιεν·
πέμπτον, ύπατος, π α τή ρ πατρίδος, αν­
θύπατος.

154 Según Lactancio (o.e., 35), Galerio hizo publicar el edicto en Nicomedia el 30 de
abril de 311, muriendo él a los pocos días, el 5 de mayo, en Sárdica. El mismo Lactancio
(o.e., 34) nos ha conservado el texto latino del edicto, sin el encabezamiento previo que nos
da Eusebio, aunque revisado y corregido.
155 Este párrafo 5, referente a L icin io , aparece solamente en los Mss A T E R ; los demás
lo omiten. El hecho de la omisión responde a la «damnatio memoriae» a que Eusebio condena
a L ic in io en su últim a edición. Vemos también que no aparecen el nombre y títulos de M a x i­
m ino Daza, que debieran seguir al nombre y títulos de Galerio (el edicto tenían que firm arlo
lo s cuatro; cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 15). Eusebio lo elim ina ya en la primera edición,
por causa de su negativa a hacer efectivo el edicto en sus dominios; cf. L a c t a n c io , o.e., 36.
156 Naturalmente, hablan los cuatro firmantes, pero las medidas fueron tomadas por los
primeros tetrarcas, de los cuales solamente Galerio pervive.
abandonada la secta de sus antepasados 157, volviesen al buen p ro ­
pósito.
7 »Porque, debido a algún especial razonamiento, es tan grande
la ambición que los retiene y la locura que los dom ina 158, que no
siguen lo que enseñaron los antiguos 159, lo mismo que ta l vez sus
propios progenitores establecieron anteriormente, sino que, según
el propio designio y la real gana de cada cual, se hicieron leyes para
sí mismos, y éstas guardan, habiendo logrado re u n ir m uchedum bres
diversas en diversos lugares.
8 »Por tal causa, cuando a ello siguió una orden nuestra de
que se cambiasen a lo establecido p or los antiguos, un gran núm ero
estuvo sujeto a peligro, y otro gran número se vio perturbado
y sufrió toda clase de muertes 16°.
9 »Mas como la mayoría persistiera en la misma locura 161
y viéramos que n i rendían a los dioses celestes el culto debido n i
atendían al de los cristianos, fijándonos en nuestra benignidad y
en nuestra constante costumbre de otorgar perdón a todos los h o m ­
bres, creimos que era necesario extender tam bién de la m ejor gana
al presente caso nuestra indulgencia, para que de nuevo haya cris­
tianos y reparen los edificios en que se reunían, de tal manera que
no practiquen nada contrario al orden público 162. Por medio de
otra carta mostraré a los jueces 163 lo que deberán observar.
7 »έπείπερ τ ιν ί λ ο γ ισ μ ώ το σ α ύ τη αύ­ 9 »κα! έπειδή τώ ν π ο λλώ ν τ η α υ τή
τούς πλεονεξία κατεσχήκι» κ α ί άνο ια άπ ονοίφ διαμενόντω ν έωρώμεν μ ή τε το ΐς
κατειλήφ ει ώς μή Ιπ εσθαι το ΐς ύπό τώ ν θεοίς το ΐς έπουρανίοις τ ή ν όφειλομένην
π ά λ α ι καταδειχΟεΤσιν, άπερ Ισως π ρότε­ θρησκείαν π ρ οσάγειν αυτούς μ ή τε τ ώ
ρον καί οΐ γονείς α ύτώ ν ήσαν κα τα σ τή σ α ν- τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν προσέχειν, άφορώντες
τες, ά λ λ ά κ α τ ά τ ή ν α ύτώ ν πρόθεσιν και είς τ ή ν ήμετέραν φ ιλανθρω π ίαν κ α ί τ ή ν
ώς έκαστος Ιβ ο ύλετο, ούτω ς έαυτοϊς καί διηνεκή συνήθειαν δι* ής εΐώθαμεν άπ ασ ιν
νόμους π ο ιή σ α ι κα ί το ύτο υς παραφυλάσ- άνθρώποις σ υγγνώ μ η ν άπονέμειν, προ­
σειν κα ί έν διαφόροις διάφορα πλήθη συν- θ υ μ ό τα τα κ α ί έν τ ο ύ τω τ ή ν σ υ γ χ ώ ρ η σ ιν
ά γειν. τ ή ν ήμετέραν έπεκτεϊναι δεϊν ένομίσαμεν,
8 »τοιγα ρ οΰν το ιο ύ το υ υφ* ήμώ ν προσ­ ίνα αύθις ώ σιν Χ ρ ισ τια νο ί κ α ί τούς οίκους
τά γ μ α τ ο ς παρακολουθήσαντος ώ στε έπί έν οίς σ υνή γο ντο, συνθώσιν ούτω ς ώ στε
τ ά υπό τ ώ ν άρ χαίω ν κ α τα σ τα θ έντα έαυ- μηδέν ύπ εναντίον τή ς έπ ισ τή μ η ς αύτούς
τούς μετασ τήσ αιεν, πλεΤστοι μέν κινδύ- π ρ ά ττειν . δΓ έτέρας δέ έπ ισ το λή ς το ΐς
νω ύποβληθέντες, π λεΐσ το ι δέ ταραχθέν- δ ικασ ταϊς δηλώσομεν τ ί αύτούς π α ρ α -
τες π αντοίους θανάτους υπέφερον· φ υλάξασθαι δεήσει·

157 Es decir, el paganismo, o mejor, la religión del Im perio (cf. infra IX 1,3) o lo que en
lo s párrafos 7-8 llaman— en el latín original— «veterum instituía»; cf. L a c t a n c i o , o.e., 34ί
E usebio, PE 1,2,2; 4,1,2-4.
158 Las palabras «y la locura que los domina» sólo están en A T E R .
159 En latín: «veterum instituía*.
160 El latín de Lactancio dice solamente: «multi periculo subiugati, m u lti etiam detur-
bati sunt»; Eusebio debió de cambiarlo en su últim a edición.
161 «In proposito», según el latín.
162 El latín transm itido por Lactancio dice: «ut denuo sint christiani [¿eco del supuesto
institutum Neronianum, interpretado por Tertuliano — Ad Nat. I 7,9: A poí.IV 4— como
Non licet esse nos?], et conventícula sua componant...»: G alerrio reconoce, pues, como legal
la existencia de cristianos, y al cristianismo como «religio licita», y no ya como «superstitio
illicita» (Suetonio, Ñero 16, 38 y 39).
163 Ésta carta, d irigida a los iueces (éste es otro títu lo con que se designa a los «praesides»
10 »En consecuencia, a cambio de esta indulgencia nuestra,
deberán rogar a su D ios p or nuestra salvación, por la del Estado
y por la suya propia, con el fin de que, por todos los medios 164, el
Estado se mantenga sano y puedan ellos v iv ir tranquilos en sus
propios hogares» 165.
11 T a l era el tenor de este edicto escrito en lengua latina y
traducido en lo posible al griego 166. Qué ocurrió después de esto,
tiem po es de examinarlo.

10 »όθεν κ α τ ά τ ο ύ τ η ν τ ή ν σ υγχ ώ ρ η - 11 τ α ύ τ α κ α τά τ ή ν “Ρωμαίων φωνήν,


σιν τ ή ν ήμετέραν όφείλουσιν τό ν έαυτώ ν επί τ ή ν “Ελλάδα γ λ ώ τ τ α ν κ α τ ά τ ό δυνα­
θεόν ίκετεύειν περί τή ς σ ω τηρίας τή ς ήμε­ τό ν μεταληφ θέντα, το ύ το ν είχεν τό ν τρ ό ­
τέρας καί τώ ν δημοσίω ν καί τή ς εαυτώ ν, πον. τ ί δή ούν έπί το ύ το ις γ ίν ε τ α ι, έπι-
ίν α κ α τ ά π ά ν τα τρό π ο ν καί τ ά δημόσ ια θεωρήσαι καιρός.
παρασχεθή υ γ ιή καί άμέριμνοι ζήν έν τ ή
εαυτώ ν έστίςι δυνηθώσι».

o gobernadores civiles) de las provincias se ha perdido. Por las referencias que encontramos
infra X 5,1.6, el tenor de la misma condicionaba seriamente las libertades aquí otorgadas:
de hecho las suprimía.
164 E l latín da «undiqueversum» (π ά ν τα τό π ο ν), en vez de τρόπ ον.
165 Para Eusebio, este párrafo es una auténtica confesión o reconocimiento de Dios;
cf. supra § i; infra apend.i.
166 C f. sobre el mismo, K. B ih l m e y e r , Das Toleranzedikt des Galerius: Theologische
Q uartalschrift 94 (1912) 411-427; 527-552; J. B. K n i p f i n g , The Edict o f Galerius (311 A . D )
reconsidered: Revue belge de Philologie et d ’H istoire 1 (1922) 693-705.
APENDICE AL LIBRO VIII w

1 A hora bien, el autor de este edicto 168, después de semejante


confesión 169, quedó inmediatamente lib re de los dolores, aunque
no para mucho tiempo, y m u rió 170. U na tradición dice que éste
fue el prim e r causante de la calamidad de la persecución 171. Ya
de antiguo, antes de que los demás emperadores se moviesen, había
él forzado a cambiar de parecer a los cristianos que estaban en el
ejército y, desde luego, comenzando p o r los que estaban en su casa.
A unos los rem ovió de la dignidad m ilita r, a otros los vejó de la
manera más indigna y a otros incluso ya les conm inó con la muerte.
Por ú ltim o , indu jo a sus socios imperiales a la persecución contra
todos. N o está bien que silenciemos el final que éstos tuvieron 172.
2 Fueron, pues, cuatro los que se habían repartido el gobierno
supremo 173. Los que por el tiem po y p or los honores tenían la pre­
cedencia 174, cuando aún no se habían cum plido los dos años de
iniciarse la persecución, se retiraron del mando, como ya hemos
explicado arriba 175. Y después de pasar el resto de sus vidas como
simples personas privadas, tuvieron el fin siguiente:
3 E l que por los honores y por la edad ocupaba el p rim e r lugar,

[Α ρ ε ν ο ιο ε ] τό ν γ ε τούς τή ς βασιλείας κοινωνούς έπί


τό ν κ α τ ά π ά ντω ν άνακεκινηκότα δ ιω γ ­
X 'Α λ λ ’ ό μέν τή ς γραφής α ίτιο ς μετά μόν· ών καί α ύ τώ ν ουκ άξιον τ ό το ύ βίου
τ ή ν τοιάνδε ό μο λο γία ν α ύ τίκ α κα ι ούκ τέλος παραδούναι σ ιω π ή.
είς μακρόν τώ ν ά λγηδόνω ν απ α λλα γείς
2 τε ττά ρ ω ν ούν τ ή ν κ α τά π ά ντω ν
μ ετα λ λ ά ττει τό ν βίον. τ ο ύ το ν δή λόγος
δ ιειλη χ ό τω ν αρχήν, οί μέν χρόνω και
έχει π ρ ώ τον α ίτ ιο ν τή ς το υ διω γμ ο ύ κα-
τ ιμ ή π ροηγούμενοι ούδ’ όλοις δυεΐν έτεσιν
τ α σ τ ή ν α ι συμφοράς, έ τ ι π ά λ α ι πρό τή ς
έπιγενόμενοι τ φ δ ιω γ μ φ μεθ ίσ τα ντα ι τή ς
τ ώ ν λο ιπ ώ ν βασιλέω ν κινήσεως τούς έν
βασιλείας, ή κα ι πρόσθεν ήμϊν δ εδ ή λω ται,
σ τρ α τεία ις Χ ρ ισ τιανο ύς καί πρώ τους γε
κ α ι δή τό ν έπ ίλοιπ ον τ ο ΰ β ίο υ χρόνον
ά π ά ν τω ν τούς έπ ι το ύ Ιδίου οίκου π α -
δημώ δει και ίδ ιω τ ικ φ τρ ό π ω διαγενόμε-
ρατρέπειν έκβεβιασμένον κα ί τούς μέν έκ
νοι τέλος τοιόνδε τή ς ζωής είλήχασ ιν,
τή ς σ τρ α τιω τικ ή ς άξίας άπ οκινούντα, τούς
δέ α τ ιμ ό τ α τ α καθυβρίζοντα, ήδη δέ καί 3 ό μέν τ ιμ ή τ ε κα ι χ ρ ό νφ τώ ν πρω ­
θάνατον έτέροις έπ α ρ τώ ντα και το ύ σ χ α - τείω ν ήξιωμένος μακρα κα ί έπ ιλ υ π ο τά τη

167 Este Apéndice, resto de la prim era edición, se ha conservado solamente en los Mss A E R
cf. R. L a q u e u r , o.e., p.76-84. El M s A lo introduce con estas palabras: τ ό ως λειπον έν τ ισ ιν
άντιγρ ά φ ο ις έν τ φ η ' λό γω ; el M s Ε, con estas otras: τ ιν ά τω ν α ντιγρ ά φ ω ν εν το ϊς τε-
λευ τα ίο ις το υ τό μ ο υ τ ο ύ το υ περιέχει καί τ α υ τ α · ούχ ώς λ ίπ ο ν τ α ά λ λ ’ ώς έν άλλοις
ά ν τιγ ρ ά φ ο ις ευρεθέντα κ α τά διάφορον φράσεως τρ ό π ο ν; cf. Τ . C h ris te n s e n , The so-
called «Appendix» to Eusebius’ «Historia Ecclesiastica» V II I: Classica et Mediaevalia 34 (1983)
177-209.
168 Galerio, autor del edicto de tolerancia transcrito supra V I I I 17,3-10.
169 C f. supra V I I I 17,10.
170 C f. supra V I I I 17,2.
171 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. iis s .
172 C f. supra V I I I 4,1-4; L a c t a n c io , o.e., 10.
173 Diocleciano y M axim iano como augustos; Galerio y Constancio Cloro como césares.
174 Diocleciano y M aximiano.
175 C f. supra V I I I 13,10-11; L a c t a n c io , o.e., 18.
acabó minado por una larga y penosísima enfermedad c o rp o ra l176;
y el que tras él ocupaba el segundo puesto, tru n có su vida ahorcán­
dose 177; y esto lo sufrió, según d ivin a profecía, por causa de los
numerosísimos crímenes que había perpetrado.
4 Y de los que seguían a éstos, el ú ltim o , del que ya dijim os
que fue, efectivamente, el causante de toda la persecución 178, pa­
deció males tan grandes como los ya mencionados anteriormente 179.
En cambio, el que precedía a éste, a saber, el benignísim o y suaví­
simo emperador Constancio 18°, que pasó todo el tiem po de su go­
bierno de una manera digna del principado y que, en lo demás,
se mostró el más favorable y el más bienhechor para con todos,
después de mantenerse al margen de la guerra contra nosotros, ha­
biendo guardado libres de daño y de vejámenes a los hombres re li­
giosos súbditos suyos y no habiendo destruido los edificios de las
iglesias 181 n i em prendido lo más m ínim o contra nosotros, recibió
a cambio un final de su vida realmente feliz y triplem ente dichosa,
pues fue el único en m o rir feliz y gloriosamente en el ejercicio de
su cargo im perial y dejando como sucesor en él a su h ijo legítimo,
en todo prudentísim o y religiosísimo.
5 Esté fue inmediatamente proclamado por las legiones em­
perador perfectísimo y augusto, y se constituyó en im ita d o r de la

τ ή τ ο ΰ σώ ματος άσθενεία διεργασθείς, λάξας και μήτε τούς οίκους τώ ν έκκλησιών


ό δέ τ ά δεύτερα αύτο ύ φέρων α γχ ό νη τ ή ν καθελών μήθ’ έτερόν τ ι μηδ* όλως καθ’
ζω ήν άπορρήξας, κ α τά τ ιν α δαιμονίαν ήμώ ν έπικαινουργήσας, τέλος εύδαιμον
ττροσημείω σιν το ύ το παθών δ ιά π λείσ τας κα ί τρισ μ ακάριο ν όντως άπείληφεν το ΰ
α ύ τω τετολμημένας βςώιουΡ γία5· βίου, μόνος έπι τή ς αύτο ύ βασιλείας εύ-
4 τώ ν δέ μετά τούτους ό μέν ύσ τατο ς, μενώς και έπιδόξως έπι διαδόχω τή ς βα­
όν δή και α ρ χη γό ν το ύ παντός έφαμεν σιλείας γ ν η σ ίφ π α ιδ ί τ ά π ά ν τα σωφρο-
γεγ ο νέν α ι διω γμού, τ ο ια ύ τ α ο ία και προ- νεσ τά τω καί εύσεβεσ τάτω τελευτήσας·
δεδηλώκαμεν πέπονθεν, ό δέ τ ο ύ το ν προά- 5 ός ευθύς άρχόμενος βασιλεύς τελεώ -
γ ω ν χ ρ η σ τό τα το ς κα ι ή π ιώ τα το ς β α σ ι­ τα το ς καί Σεβαστός πρός τώ ν σ τρ α το ­
λεύς Κω νστάντιος, έπαξίως τή ς ή γεμο - πέδων άναγορευθείς, ζ η λ ω τή ν έαυτόν τή ς
νίας τό ν ά π α ντα τή ς άρχής διατελέσας π α τρ ική ς περί τό ν ήμέτερον λό γον εύσε­
χρόνον [ά λ λ ά ] καί τ ά λ λ α το ΐς π ά σ ι δε- βείας κα τεσ τή σ α το . τ ο ια ύ τ η τώ ν προανα-
ξ ιώ τ α τ ο ν καί εύερ γετικώ τα το ν π αρασχώ ν γεγραμμένω ν τε ττά ρ ω ν ή το υ βίου έκβα-
έαυτόν, ά τά ρ και το υ καθ’ ήμών πολέμου σις, κ α τά παρηλλαγμένους χρόνους γε-
έξω γενόμενος και τούς ύπ ’ α ύτό ν θεοσε­ γενημένη.
βείς άβλαβεϊς και άνεπηρεάστους διαφυ-

176 Se trata de Diocleciano; supra V I I I 13,11; cf. L a c t a n c i o , o.e., 17. N o se hace la menor
indicación de la fecha de su muerte, que tuvo lugar nueve años después de su abdicación;
cf. L . H o m o , Nueva Historia de Roma (Barcelona 1943) p.366.
177 Se refiere a M axim iano. En V I I I 13,15 no se da este detalle, que,sin embargo,encon­
tramos en L a c t a n c io , De mort. pers. 30; cf. A . V í c t o r , Caes 40,21.
178 Es decir, Galerio; cf. O. NICHOLSON, The wild man o f the tetrarchy. A divine com­
panion fo r the emperor Galerius: Byzantion 5 4 ( 1 9 8 4 ) 153-175.
179 Se refiere a un contexto perdido, y seguramente a supra V I I I 16,3-5.
180 C f. supra V I I I 13,12-14.
181 Precisamente Constancio, al aplicar el edicto de 303 en sus dominios, se lim itó a des­
tru ir algunas iglesias, aunque, eso sí, por mero trám ite burocrático que le ponía alabrigo de
la acusación de desobediencia; c f. L a c t a n c i o , De mort. pers. 15.
piedad paterna para con nuestra doctrina 182. T a l fue la m uerte
de los cuatro susodichos ocurrida en tiem pos diferentes.
6 D e éstos, el único que todavía vivía, el mencionado un poco
más arriba, ju n to con los que después de esto fueron introducidos
en el gobierno 183, hizo pública ante todos la confesión arriba m en­
cionada, mediante el edicto que ya expusimos antes.

6 το ύ τω ν δή μόνος 2τι λείττω ν ό μικρώ προδεδηλωμένην έξομολόγησ ιν δ ιά το υ


ττρόσθεν ή μ ϊν είρημένος σύν το ϊς μετά προεκτεθέντος έγγρ άφ ου λό γ ο υ το ίς π ά σ ι
τ α υ τ α είς τ ή ν άρχήν είσπ οιηθεϊσι τ ή ν φανεράν κ α τεσ τή σ α ντο .

182 C f. supra V I I I 13,12-14.


183 Galerio, único superviviente de la prim era tetrarquía, y M axim ino, Constantino y
L ic in io , los cuatro que firm aron eTedicto; cf. supra V I I I 17,5 nota 155.
LIBRO NOVENO

El libro noveno de la Historia eclesiástica contiene lo siguiente:


1. De la fingida distensión.
2. Del posterior empeoramiento.
3. De la estatua recién erigida en Antioquía.
4. De las decisiones votadas contra nosotros.
5. De las Memorias fingidas.
6. De los que en este tiempo sufrieron martirio.
7. Del edicto contra nosotros fijado en las columnas.
8. De los acontecimientos que siguieron entre hambre, peste y gue­
rras.
9. De la muerte catastrófica de los tiranos 1 y palabras que pro­
nunciaron antes de morir.
[10. De la victoria de los emperadores amigos de D ios]2.
11. De la destrucción final de los enemigos de la religión.

Θ'
Τάδε κ α ί ή ένά τη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ τορ ίας

Α' Περί τή ς έπ ιπ λά σ το υ άνέσεως.


Β' Περί τ ή ς μ ετέπ ειτα διαστροφής.
Γ' Π ερί τ ο υ κ α τ ά Α ν τ ιό χ ε ια ν νεοπαγούς ξοάνου.
Δ' Περί τ ώ ν καθ* ήμώ ν ψ ηφ ισ μά τω ν.
Ε' Περί τ ώ ν έπ ιπ λά σ τω ν υπ ομνημάτω ν,
ς' Π ερί τώ ν έν τω δ ε τ ω χρόνω μεμαρτυρηκότω ν.
Ζ' Περί τή ς καθ* ήμώ ν έν σ τή λ α ις άνατεθείσης γραφής.
Η' Περί τ ώ ν μετά τα Ο τα σ ύμβεβηκότω ν έν λ ιμ ώ κ α ί λο ιμ ώ κ α ί πολέμοις.
θ' Περί τή ς τ ώ ν τυράννω ν κ ατασ τρο φ ή ς τ ο υ βίου, κ α ί ο ΐα ις έχρήσαντο πρό τής
τελευτή ς φωναϊς.
[ 1' Περί τή ς τ ώ ν θεοφιλών βασιλέω ν νίκης]
Ι[ Α ]' Περί τή ς υ σ τά τη ς άπωλείας τ ώ ν τή ς θεοσεβείας έχθρών.

1 N o pueden ser otros que M a xim in o y L ic in io ; en su prim era edición, Eusebio debió
de escribirlo en singular, referido sólo a M axim ino, puesto que L ic in io , como anuncia el
titu lo del capítulo 10, aún era «amigo de Dios* y no «tirano».
2 E l títu lo de este capítulo 10 es, evidentemente, resto de una edición anterior en que,
además de Constantino, se llamaba también a L ic in io «amigo de Dios», en contradicción con
el enunciado que encontramos en el capítulo 9; es, pues, anterior a la «damnatio memoriae»
de L ic in io , que siguió a su muerte, en 323. Además, el títu lo está mal colocado, pues en rea­
lidad corresponde al contenido de la prim era parte del capítulo 9. C f. R. L a q u e u r , Eusebius
ais H istoriker seiner Zeit (Berlín 1919) p. 188-191.
1
[D e la f in g id a d is t e n s ió n ]

1 La palinodia de la orden im perial antes citada se expone por


todas partes y en todo lugar de Asia, así como en las provincias
circundantes 3. C u m p lid o esto así, M a xim in o , el tirano de O riente 4,
im piísim o como ningún otro y convertido en el m ayor enemigo de
la religión del D ios del universo, se disgustó m uchísim o con lo es­
c r ito 5, y, en vez del susodicho edicto, ordenó de pa la bra 6 a los
gobernantes sujetos a é l 7 que aflojaran en la guerra contra nosotros.
Efectivamente, como no le estaba p e rm itid o contradecir de otra
manera el ju ic io de los más poderosos, poniendo a buen recaudo
la mencionada ley y procurando cuidadosamente que en las regiones
sujetas a él se hiciera pública, mediante una orden oral manda
a los gobernantes sujetos a él aflojar en la persecución contra nos­
otros 8. Pero los térm inos de la orden se los van comunicando ellos
mutuamente por escrito 9.
2 Así, pues, Sabino, honrado entre ellos con la dignidad de los
magistrados más elevados 10, da a conocer la decisión del empera-
Α ' ήμώ ν άνεΐναι πόλεμον, έπε! γ ά ρ α ύ τώ μή
έξην άλλω ς τ ή τώ ν κρ ειττόνω ν ά ν τιλ έ-
1 Τ ά μέν δή τή ς π α λινω δίας το υ προ- γ ειν κρίσει, τό ν προεκτεθέντα νόμον έν
τεθέντος β ασ ιλικού νεύματος ή π λω το τή ς π α ραβ ύσ τω θείς κα! όπως έν το ϊς ύ π '
*Ασίας π ά ν τη και πανταχοΟ κ α τά τ ε τά ς α ύ τό ν μέρεσιν μή είς προΟπτον άχθείη,
άμφ! τ α ύ τ η ν έπαρχίας* ών τ ο ύ το ν έπ ιτε- φροντίσας, άγρ άφ ω π ρ ο σ τά γ μ α τι το ϊς
λεσθέντω ν τό ν τρό π ο ν Μ αξιμΐνος, ό επ’ ύ π ' α ύτό ν άρχουσιν τό ν καθ' ήμώ ν δ ιω γ ­
ανατο λή ς τύραννος, δυσσεβέστατος εί καί μόν άνεΐναι π ρ ο σ τά ττει* ο ΐ δέ τ ά τής
τ ις άλλος, καί τή ς είς τό ν τώ ν δλων θεόν παρακελεύσεως άλλήλοις δ ιά γραφής ύπο-
εύσεβείας π ο λεμ ιώ τατο ς γεγονώ ς, ούδα- σημαίνονσιν.
μώς το ϊς γρα φ εΐσ ιν άρεσθείς, ά ν τ ι το ύ 2 ό γοΟν π α ρ ' αύτο ϊς τ ώ τώ ν έξοχω -
προτεθέντος γρά μμα το ς λ ό γ ω π ρ ο σ τά τ- τ ά τ ω ν έπάρχω ν ά ξ ιώ μ α τι τετιμημένος Σ α -
τ ε ι το ϊς ύ π ’ α ύτό ν άρχουσιν τό ν καθ' βΐνος πρός τούς κ α τ ' έθνος ήγονμένους

3 Se entiende principalm ente las provincias sujetas a Galerio, incluida B itinia.


4 Sobre M a xim ino y el lib ro IX , véase R. L a q u e u r , o.e., p.96-191.
5 Como ya vimos supra V I I I 17,5, el nombre de M axim ino no aparece en el encabeza­
m iento del edicto de tolerancia, pero tuvo que firm arlo como los otros emperadores, a pesar
de las medidas que luego tomaría por su cuenta y riesgo. Por lo menos durante algún tiempo
— unos seis meses quizás—; tuvo que respetar lo acordado; cf. infra 2; S. MiTCHELL, M a ­
ximinus and the Christians in A.D . 312; A new L a tin Inscription: Journal o f Roman Studies
7 8 ( 1 9 8 8 ) 1 0 5 -1 2 4 .
6 C f. infra 9a,7.
7 Seguramente, sus más inmediatos colaboradores: el prefecto del pretorio y el «magister
militiae».
8 Como se ve, hay aquí una repetición de lo que acaba de decir; es uno de tantos casos
en que Eusebio, al revisar su obra, olvida borrar lo que debía eliminar.
9 M axim ino, pues, parece que daba oralmente las órdenes a sus colaboradores inm e­
diatos, y éstos las mandaban por escrito a los gobernadores de las provincias.
10 Seguramente prefecto del pretorio ya con Galerio, continuó siéndolo con M axim ino,
aunque la expresión «entre ellos» puede también referirse a los gobernadores de provincias
mencionados en el párrafo anterior. Por lo demás, no se sabe de Sabino más que lo dicho por
Eusebio.
dor a los gobernadores de cada provincia mediante una carta en
latín. Su traducción es la siguiente n :
3 «Con el más rico y más santo celo, hace ya tiem po que la
d ivinidad de nuestros señores, santísimos emperadores 12, deter­
m inó orientar las mentes de todos los hombres al santo y recto
camino del v iv ir, para que, incluso los que parecían seguir una cos­
tum bre ajena a la de los romanos, rindieran el culto debido a los
dioses inmortales.
4 »Pero la obstinación y rudísim a voluntad de algunos subió
a tanto, que n i con el ju sto razonamiento de la orden se podía apar­
tarles de su propia determ inación, ni el castigo prom etido los arre­
draba.
5 »Como quiera, pues, que por causa de tal actitud ocurrió que
muchos se pusieron en peligro, la d ivin id a d de nuestros señores,
los poderosísimos emperadores, juzgando, según la mucha nobleza
de su piedad, que era ajeno a su propio y divinísim o propósito estar
arrojando a los hombres a un peligro tan grande por una causa
así, ordenó escribir a tu inteligencia por medio de m i devoción, que,
si algún cristiano fuere hallado tomando parte en la religión de su
propia nación, lo apartes de la molestia y del peligro que lo amenaza
y no juzgues que debe alguien ser castigado por este m otivo, ya que
con el correr de tan largo tiem po se ha comprobado que de ninguna

τή ν βασιλέως εμφαίνει γνώ μη ν δ ιά “Ρω­ το ιο ύ το υ τρό π ο υ πολλούς είς κίνδυνον


μαϊκής έπιστολής* ής καί αύτής ή έρμε- εαυτούς π εριβάλλειν, κ α τ ά τ ή ν προσοΰ-
νεία τ ο ύ το ν περιέχει τό ν τρόπ ον σαν εύγένειαν τή ς εύσεβείας ή θειότης
3 « Λ ιπ α ρ ω τά τη καί κ α θ ω σ ιω μ έ ν η τώ ν δεσπ οτώ ν ήμώ ν τώ ν δ υ ν α τω τά τω ν
σπουδή ή θειότης τώ ν δεοποτώ ν ήμώ ν αύτοκρατόρω ν ά λλό τρ ιο ν είναι τή ς προ­
θ ειο τά τω ν αΰτο κρατό ρω ν π ά ντω ν τώ ν θέσεως τή ς θ ειο τά τη ς τή ς ίδίας δοκιμάζου-
άνθρώπων τά ς διανοίας πρός τ ή ν όσίαν σα τ ό έκ τή ς το ια ύ τη ς α ίτία ς είς το σ ο ΰτον
και όρθήν το ΰ ζήν όδόν π ερ ια γ α γ είν έτι κίνδυνον τούς άνθρώπους π εριβάλλειν,
π ά λα ι ώρισεν, όπως και ο ί ά λ λ ο τρ ία έκέλευσεν δ ιά τή ς έμής καθοσιώσεως τ ή
“Ρωμαίων συνήθεια άκολουθεϊν δοκοΰντες σή άγχινοίςχ δ ια χα ρ ά ξα ι Ιν’ εί τ ις τώ ν
τά ς όφειλομένας Θρησκείας το ΐς άθανάτοις Χ ρ ισ τια νώ ν το ΰ ίδ ίο υ έθνους τ ή ν θρησ­
θεοϊς έπιτελοΐεν* κείαν μετιώ ν ευρεθείη, τή ς κ α τ ’ α ύ το ΰ
ένοχλήσεως και το ΰ κινδύνου αύτό ν άπ ο-
4 »άλλ’ ή τιν ώ ν ένστασις καί τρ α χ υ -
στήσειας καί μή τ ιν α έκ τα ύ τη ς τή ς προ-
τ ά τ η βουλή είς το σ ο ΰ το ν π εριέστη ώς
φάσεως τιμ ω ρ ία κολαστέον νομίσειας, όπό-
μήτε λ ο γ ισ μ ω δικα ίω τή ς κελεύσεως δύ-
τε τ ή το ΰ το σ ο ύ το υ χρόνου συνελεύσει
νασθαι έκ τή ς ίδιας προθέσεως άναχω -
συνέστη αύτούς μηδενΐ τρ ό π ω πεπεϊσθαι
ρεϊν μήτε τ ή ν έπικειμένην τιμ ω ρ ία ν αύ­
δεδυνήσθαι όπως άπό τώ ν το ιο ύ τω ν
τούς έκφοβεϊν.
ένστάσεων άναχω ρήσαιεν.
5 »έπειδή το ίν υ ν συνέβαινεν έκ το υ

11 Esta frase y la carta, resto de una edición anterior y eliminado por Eusebio en las pos­
teriores, se incluven solamente en los Mss A T E R . Como se verá, la carta se basa en la p r i­
mera parte del edicto de Galerio (cf. supra V II I 17,6-9), pero cambia por completo el sentido
de la segunda parte, su parte dispositiva, de manera que no aparece el reconocimiento del
cristianismo como «religio licita*.
12 La carta quiere aparentar que refleja el pensar de los cuatro emperadores, pero en
realidad sólo expresa la voluntad personal de M axim ino Daza.
manera es posible persuadirles a que se aparten de semejante obs­
tinación .
6 »Por consiguiente, tu solicitud debe escribir a los curadores 13,
a los magistrados municipales y a los prepósitos de d is trito ru ra l
de cada ciudad para que sepan que, en adelante, no les conviene
preocuparse de este edicto» 14.
7 Después de esto, los de cada provincia 15, pensando que la
intención de lo que se les escribía era la verdad, dan a conocer por
medio de cartas el pensamiento im perial a los curadores, a los ma­
gistrados municipales y a los prepósitos de d is trito rural. Pero no
sólo hicieron avanzar el asunto mediante las cartas, sino tam bién,
y m uy principalm ente, mediante las obras. C on el fin de llevar
a térm ino la decisión im perial, sacaban a la luz del día y daban lib e r­
tad a todos cuantos tenían encerrados en las cárceles por haber
confesado la d ivinidad, y dejaban ir tam bién a los que de entre
ellos estaban castigados en las minas. A unque se equivocaban 16,
ellos creían que esto era lo que verdaderamente pensaba el em­
perador.
8 Y al o c u rrir de este modo las cosas, de repente, como una
luz que b rilla saliendo de la noche oscura 17, en cada ciudad se
podían ver iglesias congregadas 18, reuniones concurridísim as y,
además, las ceremonias ejecutadas del modo acostumbrado. Y todo
pagano infie l era presa de gran estupor ante esto y se maravillaba

6 »γράψ αι το ιγ α ρ ο ύ ν πρός τούς λο- προάγοντες ήλευθέρουν, άνιέντες τ ο ύ ­


γ ισ τ ά ς καί τούς σ τρ α τη γο ύ ς κα ί τούς τω ν δή α ύτώ ν τούς έν μετάλλοις έπι
π ραιπ οσίτους τοΟ π ά γ ο υ έκάστης πόλεως τιμ ω ρ ία δεδομένους· τ ο ύ τ ο γ ά ρ έπ ' α λ ή ­
ή σή έπιστρέφεια οφείλει Ινα γνοΐεν περαι­ θειας β ασ ιλεϊ δοκεΐν ύπ ειλήφ ασιν ή π α τ η -
τέρω αύτο ϊς το ύ το υ το υ γρά μμα τος φρον­ μένοι.
τ ίδ α π οιεϊσθαι μή προσήκειν». 8 καί δή το ύ τω ν ούτω ς έπιτελεσθέν-
7 έπί τ ο ύ το ις ο ΐ κατ* έπ αρχίαν τ ή ν τω ν, άθρόως οΐόν τ ι φώς έκ ζοφεράς
τ ώ ν γραφ έντω ν αύτο ϊς έπαληθεύειν προ­ νυκτός έκλάμψαν, κ α τ ά πάσαν π ό λιν
αίρεση» νενομικότες, λ ο γ ισ τ α ϊς κ α ί σ τρ α - συγκροτουμένας παρήν όράν έκκλησίας
τη γ ο ΐς καί το ϊς κ α τ ' άγρούς έπ ιτετα γ μ έ- συνόδους τ ε παμπληθείς κ α ί τά ς έπι
νοις τ ή ν β α σ ιλική ν δ ιά γρ α μ μ ά τω ν έμ- το ύ τω ν έξ έθους έπιτελουμένας άγω γάς*
φανή καθ ισ τώ σ ι γνώ μη ν· ού μόνον δ* κ α τα π έπ λη κ το δ ' ού σμικρώς έπ ί το ύ το ις
α ύτο ϊς δ ιά γραφής τ α ΰ τ α προυχώρει, πάς τ ις τώ ν ά π ισ τω ν έθνών, τή ς τ ο -
κ α ί Ιρ γ ο ις δέ π ο λύ πρότερον, ώς άν σαύτης μεταβολής τ ό παράδοξον ά π ο -
νεΟμα β ασιλικόν είς πέρας άγοντες, όσους θαυμάζων μέγαν τ ε και μόνον αληθή τ ό ν
είχον δεσμω τηρίοις καθειργμένους δ ιά Χ ρ ισ τια νώ ν θεόν έπιβοώμενος.
τ ή ν είς τ ό θεϊον ό μο λο γίαν, είς φανερόν

13 Es decir, a los «curatores reí publicae» o «curatores civitatis», con funciones fundamen­
talmente financieras; cf. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al Estado
(Barcelona 1928) p.420.
14 Declara, pues, abrogado un edicto anterior que mandaba perseguir a los cristianos;
no sabemos cuál en concreto.
15 Los gobernadores de cada provincia.
16 Eusebio insiste en el cambio sutil que se había logrado dar a la parte dispositiva del
edicto de Galerio, por la que de hecho se reconocía al cristianismo como «religio licita».
17 C f. 2 Cor 4,6. 18 L a asamblea, no los edificios.
de cambio tan prodigioso, y a gritos proclamaba grande y único
verdadero al D ios de los cristianos.
9 De los nuestros, los que habían sostenido valiente y fielmente
el combate de las persecuciones recobraban de nuevo su libertad
franca para con todos; en cambio, los que, enfermos en la fe, habían
naufragado en sus almas se apresuraban gozosos en busca de re­
medio, im plorando y pidiendo a los fuertes su mano derecha sal­
vadora y suplicando a D ios que les fuera propicio 19.
10 Y luego, los nobles atletas de la religión, liberados del su­
frim ie n to de las minas, regresaban a sus casas caminando majes­
tuosos y radiantes a través de las ciudades y rebosando indecible
alegría y una libertad franca que no es posible tra d u cir con pa­
labras.
n Así, pues, a lo largo de los caminos y las plazas, muche­
dumbres en tropel realizaban su viaje alabando a D ios con cantos
y salmos, y a los que antes estaban presos con durísim os castigos
y desterrados de sus patrias, los hubieras visto ahora recobrando
sus hogares con rostro rebosante de alegría y satisfacción, tanto
que incluso los que anteriormente gritaban contra nosotros, al ver
ahora un prodigio tan contrario a lo que se podía esperar, se unían
tam bién a nuestro regocijo por lo ocurrido.

9 τ ώ ν δ’ ήμετέρων ο ί μέν τό ν τώ ν ίόντες πόλεως εύφροσύνης τ ε ά λέκτον καί


δ ιω γμ ώ ν α γ ώ να ττισ τώ ς κα ί άνδρικώς ήν ούδέ λ ό γ ω δυνατόν έρμηνεύσαι παρ­
διηθληκότες τ ή ν πρός άπ αντας αύθις άπε- ρησίας έμπλεοι.
λάμβανον παρρησίαν, όσοι δέ τ ά τή ς 11 σ τίφ η δ’ ούν πολυάνθρω πα κ α τά
π ίστεω ς νενοσηκότες τά ς ψυχάς έ τ ύ γ χ α - μέσας λεωφόρους κ α ί άγοράς ωδαΐς καί
νον κεχειμασμένοι, άσμένως περί τ ή ν σφών ψαλμοΐς τό ν Θεόν ά ννμ νούντα τ ά τή ς
θεραπείαν έσπευδον, άντιβο λο ύντες καί πορείας ήνυεν, καί τούς μετά τιμ ω ρίας
σ ω τηρίας δεξιάν τούς έρρωμένους α ίτο ύ - άπ ηνεσ τά τη ς μικρώ πρόσθεν δέσμιους τώ ν
μενοι τό ν τε Θεόν ίλεω ν αύτο ϊς γενέσθαι π α τρ ίδ ω ν άπεληλαμένους είδες άν ίλαροΐς
καθικετεύοντες· καί γεγη θ όσ ι προσώ ποις τά ς α ύτώ ν έστίας
10 ε ίτ α δέ και οί γενναίο ι τή ς θεο- άπ ολαμβάνοντας, ώς κ α ί τούς πρότερον
σεβείας ά θ λη τα ί τή ς είς τ ά μέτα λλα κα- καθ’ -ήμών φονώ ντας τ ό θαύμα παρά
κοπαθείας έλευθερούμενοι έπί τά ς α ύτώ ν πάσαν όρώντας έλπ ίδα, σ ν γχ α ίρ ειν το ίς
έστέλλοντο, γα ύ ρ ο ι καί φαιδροί δ ιά πάσης γεγενημένοις.

19 Es la primera alusión que Eusebio hace a las apoetasías producidas por esta larga per­
secución.
2
[D el p o s t e r io r e m p e o r a m ie n t o ]

Pero el tirano 20 que, según dijim os 21, gobernaba las partes


del O riente 22, enemigo como era del bien y conspirador contra
todos los buenos, incapaz de soportar esto, n i siquiera seis meses
completos aguantó que se obrara de esa manera. Por consiguiente,
se puso a m aquinar medios para destruir Ja paz. Primeramente in ­
tentó con un pretexto impedirnos la reunión en los cementerios 23;
luego, valiéndose de algunos hombres malvados, él mismo se envió
embajadas a sí mismo contra nosotros 24, pues exhortó a los ciuda­
danos de A ntioqu ía a que pidieran obtener de él como uno de los
mayores beneficios el que en modo alguno permitiese a un cristiano
habitar en su patria, y que sugirieran a otros esta misma operación.
En la misma A ntioquía, el autor de todo esto fue Teotecno, hombre
tem ible, charlatán, malvado y que no hacía honor a su nombre 25.
Era, según parece, curador de la ciudad 26.

Β' καθ* ήμώ ν πρεσβεύεται, τους Α ντιοχέω ν


π ο λίτα ς παρορμήσας έπι τ ό μηδαμώς
Τ α ύ τα δ’ ούκέθ* οίός τε φέρειν ό τύρ α ν­ τ ιν α Χ ρ ισ τια νώ ν τ ή ν α υτώ ν οίκεΐν έπι-
νος μισόκαλος και π ά ντω ν άγαθώ ν επ ί­ τρέπεσθαι π α τρ ίδ α ώς έν μ εγ ίσ τη δωρεά
βουλος υπάρχω ν, όν έφαμεν τώ ν έπ* παρ* α ύτο ύ τυ χ εΐν ά ξιώ σ α ι, κα ί έτέρους
ανατολής άρχειν μερών, ούδ* όλους έπι δέ τα ύ τό ν ύποβαλεΐν διαπράξασθαι* ών
μήνας εξ το ύ το ν έπ ιτελεΐσθαι τό ν τρόπ ον π ά ντω ν άρχηγός έπ* αύτής Α ν τ ιό χ ε ια ς
ήνέσχετο. δσα δ* ούν πρός άνατροπ ήν έπ ιφ υεται Θεότεκνος, δεινός κ α ί γό ης καί
τή ς είρήνης μηχανώμενος π ρ ώ τον μέν πονηρός άνήρ και τής προσωνυμίας άλ-
εΐργειν ήμάς τή ς έν το ΐς κοιμ ητη ρίο ις λότριος* έδόκει δέ λο γισ τεύ ειν τ ά κ α τά
συνόδου δ ιά προφάσεως π ειρ ά τα ι, είτα τ ή ν π όλιν.
δ ιά τιν ω ν πονηρώ ν άνδρών αύτός έαυτώ

20 M axim ino Daza.


21 Cf. supra VIII 14,7; IX i,i.
22 Desde la promulgación del edicto de Galerio, el 30 de abril de 311, hasta noviembre
del mismo año, después de haber obtenido Bítinia mediante un d ifíc il arreglo con L ic in io ,
y antes de su partida para Siria; cf. L a c t a n c i o , De m ort. pers. 36.
23 A l no haber otros lugares de reunión, esta prohibición equivalía a im pedir toda clase
de asamblea religiosa; no sabemos a ciencia cierta qué pretexto adujo.
24 C f. L a c t a n c i o , o.e., 36,3. Sin duda esta maniobra provocó pronto iniciativas más
o menos «espontáneas» y complacientes, como veremos, comenzando por Teotecno. Como
ejemplo de esta clase de peticiones, puede verse la del «concilio» provincial de Licia y de
Panfilia, reproducida por H . Grégoire ( Inscriptions chrétiennes d ’Ásie M in e u r (Paris 1922)
p.95; cf. también P. d e L a b r i o l l e , L a réaction païenne (Paris 1942) p . 323-325.
25 Teotecno significa «hijo de Dios».
26 «Curator civitatis», o director m unicipal de hacienda; su obsequiosa colaboración le
valdrá cargos más importantes; cf. in fra 11,5; V. S c h u l t z e , A ltc h ris tlic h e Städte und Lands­
chaften. I I I Antiocheia (Gütersloh 1930) p.75.
3
[D e la estatua r e c ié n e r ig id a en A n t io q u ía ]

Este hombre 27, pues, que nos hizo la guerra cuanto pudo y por
todos los medios se afanó para que a los nuestros los cazaran en sus
escondrijos como a ladrones sacrilegos, y que todo lo m aquinó ba­
sado en la calumnia y acusaciones contra nosotros y fue el causante
de la muerte de innumerables personas, term inó p o r e rig ir una esta­
tua de Zeus Filios 28 con prácticas de magia y brujerías. Inventó
para ello ceremonias impuras, iniciaciones de m al agüero y p u ri­
ficaciones abominables, y hasta delante del emperador hizo gala
de su categoría prodigiosa mediante lo que él tenía por oráculos.
Este, para adular a su dueño y señor en lo que le gustaba, excitó
contra los cristianos al demonio y d ijo que el dios ordenaba expul­
sar a los cristianos más allá de los lím ites de la ciudad y de la región
circundante, por ser, afirmaba, enemigos suyos.

4
[D e las d e c is io n e s vo tadas co ntra no so tro s]

i Este fue el prim ero a quien salió bien su propósito. Todas las
demás autoridades que habitaban las ciudades sujetas al mismo
mando se apresuraron a tom ar parecida resolución, mientras los
gobernadores de provincia, al comprender que esto agradaba al
emperador 29, sugerían a sus súbditos que hicieran lo mismo.

Γ' έπεγείρει κ α τά Χ ρ ισ τια νώ ν τό ν δαίμονα


καί τό ν θεόν δή κελεΟσαί φησιν ύπερορίους
π λ εΐσ τα δ’ ούν ούτος καθ’ ήμών τή ς πόλεως καί τώ ν άμφί τ ή ν π ό λ ιν
στρατευσάμενος καί π ά ν τα τρόπ ον τούς αγρ ώ ν ώς άν εχθρούς α ύ τ φ Χ ρ ιστιανούς
ήμετέρους ώσπερ τινά ς φώρας άνοσίους άπελάσαι.
έκ μυχώ ν θηρεϋσαι δ ιά σπουδής π επ ο ιη -
μένος π ά ν τα τε έπι διαβολή καί κ α τη γ ο ρ ία Δ'
τ ή καθ’ ήμώ ν μεμηχανημένος, κ α ί Θανάτου
δέ α ίτιο ς μυρίοις δσοις γεγονώ ς, τελευτώ ν 1 τ ο ύ τ φ δέ π ρ ώ τφ κ α τ ά γνώ μη ν π ρά-
είδω λόν τ ι Διός Φ ιλίο υ μα γγα νεία ις τ ισ ΐν ξ α ν τ ι πάντες οί λ ο ιπ ο ί τ ώ ν έν τέλει τάς
και γ ο η τεία ις Ιδρύεται, τελετάς τε ά ν ά γ- ύπό τ ή ν α ύ τή ν αρχήν πόλεις οίκουντες
νους α ύ τώ καί μυήσεις άκαλλιερήτους έξα- τή ν όμοίαν όρμ ώ ντα ι ψήφον ποιήσασθαι,
γ ίσ το υ ς τ ε καθαρμούς έπινοήσας, μέχρι προσφιλές είναι τ ο ύ το βασ ιλεϊ τώ ν κ α τ ’
καί βασιλέως τ ή ν τερ α τεία ν δ ι’ ών έδόκει έπ αρχίαν ήγεμόνω ν συνεω ρακότω ν καί
• χρησμώ ν έπεδείκνυτο. καί δή καί ούτος τ ο υ τ ’ α ύ τό δ ιαπ ράξασθαι το ίς ύπηκόοις
κολακείςι τ ή καθ’ ήδονήν το ύ κρατούντος ύπ οβεβληκότω ν·

27 Teotecno.
28 Zeus, protector de la amistad.
29 M axim ino.
2 E l tirano dio contentísimo su asentimiento a estas decisiones
mediante un rescripto 30, y otra vez se reavivó la persecución con­
tra nosotros. E l mismo M a xim in o estableció por cada ciudad como
sacerdotes de los ídolos y, por encima de éstos, como sumos sacer­
dotes, a todos los que más se habían d istinguido en las funciones
públicas y que en todas habían a dquirido fa m a 31. T a m b ié n ellos
fueron m uy solícitos en todo lo que atañía al culto de los dioses que
tenían a su cuidado.
3 E n resumen, la absurda superstición del dueño y señor in ­
ducía a todos sus súbditos, gobernantes y gobernados, a obrar en
todo contra nosotros para congraciarse con él. A cambio de los
beneficios que creían que iban a obtener de él, le hacían este favor,
el mayor: desear nuestra matanza y seguir haciendo gala de las más
nuevas maldades a nosotros destinadas.

5
[D e las «M e m o r ia s » f in g id a s ]

i Después de inventar— como suena— unas Memorias de P ila ­


to 32 y de Nuestro Salvador, abarrotadas de todo género de blasfe­
mias contra C risto, con la anuencia del soberano las distribuyen por
todo el país sujeto a su mando, con instrucciones escritas para que
2 ών δή κ α ί α ύ τώ ν το ίς ψηφίσμασιν νους είς τ ή ν αύτοΟ χ ά ρ ιν π ά ν τα π ρ ά ττειν
δΓ αντιγρ α φ ή ς άσμενέστατα έπινεύσαν- καθ' ήμώ ν ένήγεν, τ ο ύ τ η ν α ν τ ω χ ά ρ ιν
το ς τ ο ύ τι/ράννου, αύθις έξ ύπαρχής ό μ εγ ίσ τη ν άνθ' ών ένόμιζον πρός α ύ το υ
καθ’ ήμώ ν άνεφλέγετο διω γμός. Ιερεϊς δ ή τα τεύξεσθαι εύεργεσιών, άντιδω ρονμένω ν,
κ α τ ά π ό λιν τώ ν ξοάνων κα ί έπί το ύ το ις τ ό καθ' ήμώ ν φονάν κ α ί τινα ς είς ήμάς
άρχιερεΐς πρός αύ το υ Μ α ξιμίνου ο ΐ μά­ καινοτέρας κακοηθείας ένδείκνυσθαι.
λ ισ τ α τ α ίς π ο λ ιτεία ις διαπρέψαντες καί
δ ιά πασώ ν ένδοξοι γενόμενοι κα θ ίσ τα ντο ,
οίς κ α ί π ο λλή τ ις είσ ή γετο σπουδή περί
Ε'
τ ή ν τ ώ ν θεραπευομένων πρός α ύτώ ν θρη­ 1 πλασάμενοι δ ή τα Π ιλ ά το υ κ α ί τοΟ
σκείαν. σω τήρος ήμώ ν ύ π ο μ νήμ α τα πάσης έμπλεα
3 ή γο υν έκτοπος το υ κρατουντος κ α τά τ ο υ Χ ρ ίσ το υ βλασφημίας, γνώ μη
δ εισιδαιμονία, συνελόντι φάναι, π άντας τ ο υ μείζονος έπί πάσαν δ ια π έμ π ο ντα ι τ ή ν
το ύς ύ π ' αύτό ν άρχοντάς τε κ α ί άρχομέ- ύ π ' α ύ τό ν άρχήν δ ιά π ρ ο γρα μ μά τω ν π α -

30 C f. infra 7.3- 14-


31 C f. supra V I I I 14,9; L a c ta n c io , o.e., 36,5. Cada ciudad tendría un sumo sacerdote
(ίερεύς = «sacerdos maximus»), asistido por los sacerdotes ya existentes («veteres sacerdotes»);
por encima de los sumos sacerdotes de cada provincia se nombraba un pontífice (άρχιερεύς,
«quasi pontifex»). L a correspondencia con la jerarquía cristiana parece clara: respectivamente,
obispo, presbítero y metropolitano. Según Lactancio, esta nueva jerarquía pagana tenía que
ser tam bién un instrum ento de persecución.
32 Sobre esta clase de invenciones y falsificaciones, cf. W . S p e y e r, Die literarische Fäls­
chung im Altertum (M u nich 1971) p.i4Óss. Estas Memorias o Actas de Pilato son— no cabe
duda— las aludidas supra I 9,3. L o más importante quizá sea el destino que se les dio: por
prim era vez un emperador ataca al cristianismo valiéndose de la escuela y de los medios de
enseñanza; cf. J.-D . D u b o is , Les <Actes de Pílate» au I V e s.: Apocrypha 2 (1991) 155163.
en todo lugar, lo mismo en los campos que en las ciudades, se expu­
sieran públicam ente a todos y los maestros de escuela se cuidaran
de enseñarlas a los niños en vez de las ciencias, y hacérselas retener
de memoria.
2 M ientras esto se cum plía de la manera dicha, otro, u n co­
mandante m ilita r, que los romanos llam an dux 33, hizo sacar a viva
fuerza de la plaza pública de Damasco de Fenicia a unas despre­
ciables mujerzuelas y las amenazaba con aplicarles torturas forzán­
dolas a declarar por escrito que, efectivamente, algún tiem po habían
sido cristianas y que entre los cristianos habían visto acciones c ri­
minales, y que éstos cometían acciones licenciosas en las mismas
casas del Señor 34, y todo cuanto querían que ellas dijeran para
calum nia de nuestra doctrina. Luego insertó estas declaraciones en
unas memorias 35 y las com unicó al emperador, quien ordenó que
tam bién dicho documento se hiciera público en todo lugar y en
cada ciudad.

6
[D e lo s que en este t ie m p o s u f r ie r o n m a r t ir io ]

iPero no tardó m ucho este comandante m ilita r en pagar la


pena de su maldad suicidándose. E n cuanto a nosotros, de nuevo
se reanudaron los destierros y terribles persecuciones, y una vez
más se alzaron cruelmente contra nosotros los gobernadores de to ­
das las provincias, hasta el pun to de que algunos de los más em i­
nentes en la doctrina divin a fueron apresados y recibieron sentencia
ρακελευόμενοι κ α τά π ά ν τα τό π ο ν, άγρούς ματος ή θελεν ώ ν κ α ί ούτος έν ύπ ομνή-
τ ε κ α ί πόλεις, έν έκφανεΐ τ α υ τ α το ΐς π ά σ ιν μασιν τά ς φωνάς έντεθείσας β α σ ιλεΐ κοι-
έκθεΐναι το ΐς τε π α ισ ΐ τούς γ ρ α μ μ α το δ ι­ νο ύ τα ι, κ α ί δή π ρ ο σ τά ξα ντος είς π ά ν τα
δασκάλους ά ν τ ί μαθημάτω ν τ α υ τ α μελε­ τό π ο ν κ α ί π ό λ ιν κ α ί τ α υ τ α δ η μο σ ιου τα ι
τ ά ν κ α ί δ ιά μνήμης κα τέχειν π α ραδιδόναι· τ ά γρ ά μ μ α τα .
2 ώ ν τ ο ύ το ν έπιτελουμένων τό ν τρ ό ­
πον, έτερος στρατοπ εδάρχης, δν δούκα 9
“Ρ ω μαίοι προσαγορεύουσιν, άνά τ ή ν Δ α ­ 1 άλλ* δ μέν ούκ είς μακρόν α ύτό χειρ
μασκόν τη ς Φ οινίκης έπ ίρ ρ η τά τ ιν α γ υ - έαυτού γεγο νώ ς δ σ τρ α τά ρ χ η ς δίκην τ ίν -
ν α ικ ά ρ ια έξ άγοράς ά νάρ π ασ τα ποιήσας, νυσιν τή ς κακοτροπ ίας*
βασάνους α ύ τά ϊς έπιΟήσειν ή π είλει, λέ- ήμώ ν δ* αύ φ υ γ α ΐ π ά λ ιν άνεκινουντο
γ ε ιν έγγράφ ω ς έπ αναγκάζω ν, ώς δή εΐη - κα ί δ ιω γ μ ο ί χ α λεπ ο ί τ ώ ν τ ε κ α τ ά πάσας
σάν π ο τέ Χ ρ ισ τια ν α Ι συνειδεΐέν τ ε α ύτο ϊς έπαρχίας ήγουμένω ν αύθις δεινοί καθ*
άθ εμιτουργίας έν α ύτο ϊς τ ε τ ο ΐς κυριακοΐς ήμώ ν έπαναστάσεις, ώς κα ί τιν α ς άλόντας
π ρ ά τ τ ε ιν αύτούς τ ά ά κ ό λα σ τα κ α ί δσα τώ ν περί τ ό ν Οεΐον λ ό γ ο ν έπιφανών Απαρ­
ά λ λ α λέγειν αύτάς έπί διαβο λή τ ο υ δ ό γ ­ α ίτ η τ ο ν τ ή ν έπ ί θ α νά τω ψήφον κ α τα -

33 Después que Diocleciano separó los poderes civil y m ilita r, éste pasó a los jefes de
las circunscripciones militares, que se llamaron «duces»; cf. L . H o m o , Los instituciones po­
líticas romanas (Barcelona 1918) p.435.
34 to c κυ ρ ία κ ά , así llama Eusebio aquí a los edificios de las iglesias (cf. supra V I I I 17,9).
35 Las Actas del proceso verbal.
inapelable de m uerte 35. D e ellos, tres en Emesa, ciudad de Fenicia,
que se confesaron cristianos y fueron entregados como pasto a las
fieras. E ntre ellos estaba el obispo Silvano 36, de avanzadísima edad,
que había ejercido su m inisterio durante cuarenta años completos.
2 Por el mism o tiem po tam bién, Pedro, que presidía b rilla n -
tísimamente las iglesias de A lejandría 37— un modelo d iv in o de
obispos por su vida virtuosa y p or su estudio asiduo de las Sagradas
Escrituras— , fue arrestado sin nin g ún m otivo y sin que tal cosa
pudiera esperarse, de repente y sin razón, como p o r orden de M a ­
xim ino, y fue decapitado 38. Y , ju n to con él, sufrieron la misma
pena otros muchos obispos de Egipto.
3 Y Luciano, hom bre excelentísimo en todo, acreedor del
aplauso p or su vida, su continencia y sus conocimientos sagrados,
presbítero de la iglesia de A ntioquía, fue conducido a la ciudad de
Nicom edia, donde casualmente se hallaba p o r entonces el empe­
rador. H abiendo expuesto públicam ente en presencia del soberano
la defensa de la doctrina po r la que se le hacía comparecer, fue
encarcelado y ejecutado 39.
4 Verdaderamente, fue tanto lo que en breve espacio de tiem po
organizó contra nosotros aquel enemigo del bien, M a xim in o , que
nos pareció que había suscitado una persecución mucho más cruel
que la prim era.

δέξασθαι· ών τρεις Ιν Έ μ ίσ η π όλει τή ς α ύ τ φ δέ κα ί τώ ν κ α τ ' Α ίγ υ π τ ο ν έπισκό­


Φ οινίκης Χ ριστιανούς σφάς όμολογήσ αν- π ω ν ά λ λ ο ι πλείους τα ύ τ ό ν ύ π ο μ ένου σ ιν
τες, θηρίω ν βορά τταραδ ίδ ο νται· έπίσκο­ 3 Λουκιανός τε, άνήρ τ ά π ά ν τα ά ρ ισ -
πος ήν έν τ ο ύ το ις Σιλβανός, τ ή ν ή λ ικ ία ν το ς β ίφ τ ε έγκ ρ α τεϊ κ α ί το ίς Ιεροΐς μαθή-
ύπέργηρως, έν όλοις έτεσ ιν τεσσ αράκοντα μασιν σνγκεκροτημένος, τή ς κ α τ ά Α ν τ ιό ­
τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν διηνυκώς. χεια ν παροικίας πρεσβύτερος, άχθείς έπ ί
2 κ α τ ά δέ τδ ν α ύ τό ν χρόνον καί Πέ­ τή ς Νικομηδέω ν πόλεως, ένθα τ η ν ικ α ύ τ α
τρος τ ώ ν κ α τ ' Α λεξά νδ ρ εια ν π α ροικιώ ν βασιλεύς δ ια τρ ίβ ω ν έτύγχανεν, π α ρα-
προστάς έπ ιφ ανέσ τατα, θείον έπισκόπων σχώ ν τ ε έπί τ ο ύ άρχοντος τή ν ύπέρ ής
χ ρ ή μα β ίο υ τ ε άρετής ένεκα καί τή ς τώ ν π ρ ο 'σ τα το διδασκαλίας α π ο λο γία ν, δεσ-
Ιερών λό γ ω ν συνασκήσεως, έξ ούδεμιάς μ ω τη ρ ίφ παραδοθείς κ τίν ν υ τα ι,
άνάρπαστος γεγο νώ ς α ίτία ς , μηδεμιας 4 τ ο σ α υ τα δ ή τα έν βραχεί τ ώ μισο-
προλαβουσης προσδοκίας, άθρόως ούτως κ ά λ φ Μ α ξ ιμ ίν φ καθ* ήμώ ν σννεσκεύαστο,
καί άλόγω ς, ώς άν Μ α ξιμίνου π ρ ο σ τά- ώς τοΟ προτέρου δοκεΐν π ο λ λ φ χ α λ επ ώ -
ξαντος, τ ή ν κεφαλήν άπ οτέμ νετα ι, σύν τερον τ ο ύ το ν ήμϊν έπ εγηγέρθαι δ ιω γ μ ό ν .

35 Hasta entonces, desde fines de 311, se habían lim itado a las mutilaciones; cf. L a c t a n ­
De mort. pers. 36,6.
c io ,
36 C f. supra V I I I 13.3-4-
37 C f. supra V I I 32,31.
38 C f. supra V I I I 13,7· Pedro, lo mismo que Silvano, parece haber sido una de las prim e­
ras víctimas del recrudecimiento de la persecución en 312; el Martirologio siríaco señala como
fecha el 24 de noviembre; cf. E. S c h w a r t z , Z u r Geschichte des Athanasius: N achrichten
v.d.k. Gesellschaft der W iss. zu G öttingen (1904) 529.
39 C f. supra V I I I 13,2. Rufino, con su acostumbrada libertad en el trato del texto de
Eusebio, cambia este pasaje e inserta el discurso o defensa que supone pronunciado por L u ­
ciano ante el tribunal. Pero no menciona— con más acierto que Eusebio— la presencia del
emperador en Nicomedia por aquellas fechas; para Rufino, Luciano expone su defensa en
presencia del «praeses», o gobernador civil.
7
[D el e d ic t o contra no so tros f ij a d o en las co lu m nas ]

1 Por lo menos— cosa que nunca jamás había ocurrido 40— se


grababan en estelas de bronce 41 y se exponían al público en medio
de las ciudades las decisiones que las ciudades votaban contra nos­
otros y los rescriptos con las ordenaciones imperiales correspon­
dientes, y los niños en las escuelas cada día tenían en sus labios
a Jesús, a Pilato y las Memorias 42 inventadas para insultar.
2 A q u í me parece que es necesario insertar el edicto mismo
de M axim ino, el que se expuso en estelas, para que al mismo tiem po
se evidencie, de una parte, la arrogancia jactanciosa e insolente del
odio de aquel hombre contra D ios, y de otra, el aborrecimiento del
m al p or parte de la ju sticia divina, siempre alerta contra los impíos,
que le iba persiguiendo de cerca, pues no mucho después, impulsado
p or ella, empezó a decir sobre nosotros todo lo contrario y lo de­
cretó en leyes escritas.

C o p ia de la tra d u c c ió n 43 d e l re s c rip to de M a x im in o
c o rre s p o n d ie n te a las decisiones votadas c o n tra
nosotros, to m a d a de la estela de T ir o
3 «Por fin, la débil audacia de la mente humana se ha fortificado
al haber sacudido y disipado toda oscuridad y tiniebla de error— el
m ismo que antes de ahora asediaba con la sombra funesta de la

Ζ' δεια φανερά κ α τα σ τα ίη καί τή ς παρά


πόδας α ύτό ν μετελθούσης Ιερας δίκης ή
1 ’Α νά μέσας γ έ τ ο ι τά ς πόλεις, ό άϋπνος κ α τ ά τ ώ ν άσεβών μισοπ ονηρία,
μηδέ ά λλο τέ π ο τε, ψ η φ ίσ μ α τα πόλεων πρός ής έλαθείς ούκ είς μακρόν τ ά ν α ν τ ία
καθ* ήμώ ν καί β α σ ιλικώ ν πρός τα Ο τα περί ήμώ ν έβουλεύσατό τε κα ί δι* έ γ γ ρ ά -
δ ια τά ξεω ν ά ν τιγ ρ α φ α ι σ τή λα ις έντετνπ ω - φων νόμων έδογμάτισεν.
μένα χαλκαΐς άνωρθοΟντο, ο ΐ τ ε παΐδες
άνά τ ά διδασκαλεία Μησοΰν καί Π ιλά το ν 3 Α Ν Τ 1ΓΡΑΦΟΝ ΕΡΜ Η ΝΕΙΑΣ Τ Η Σ
καί τ ά έφ* ύβρει π λασθέντα υπ ο μ νήμ ατα Μ Α Ξ ΙΜ ΙΝ Ο Υ ΠΡΟΣ Τ Α ΚΑΘ* Η Μ Ω Ν
δ ιά στό ματο ς κ α τά πάσαν εφερον ημέραν. Ψ Η Φ ΙΣ Μ Α ΤΑ Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Η Σ Α Π Ο Τ Η Σ
2 ένταυθά μοι ά ναγκαΐο ν είνα ι φαίνε­ ΕΝ ΤΥΠ Ω 1 Σ Τ Η Λ Η Σ Μ ΕΤΑΛΗ Φ Θ ΕΙΣΗ Σ
τ α ι α υ τή ν δή τ ο ύ τ η ν τ ή ν έν σ τή λα ις «“Ηδη π ο τέ ή άσθενής θρασύτης τή ς
άνατεθεΐσαν τ ο υ Μ αξιμίνου γρα φ ήν έντά - άνθρωπίνης διανοίας ϊσχυσεν πάσαν π λ ά ­
ξ α ι, ϊν* όμου τή ς τε τ ο ΰ άνδρός θεομι- νης ά μ α υ ρ ό τη τα κα ί ό μ ίχλ η ν άποσεισαμέ-
σείας ή άλαζώ ν κ α ί ύπερήφανος αυθά­ υη και άνασκεδάσασα, ή τ ις πρό τ ο ύ το υ

40 C f. H . L e c l e r c q , A rikan d a : D A C L t . i , 2.a col.2839-2841.


41 La encontrada en Aricanda de L ic ia está grabada en piedra; cf. ibid ., col.2835.
42 C f. supra 5,1 nota 32.
43 Es, pues, copia de una traducción griega— bastante mala en verdad— del texto latino
oficial. Rufino, que tampoco disponía, por lo que se ve, del original latino, se lim itará a resu­
m ir retraduciendo al latín. P. B a ttiffo l (L a paix constantinienne et le Catholicisme [París 1914]
p .207-210) ve en este rescripto un esbozo de apología pagana.
ignorancia— de los sentidos de unos hombres no tan impíos cuanto
desgraciados, y reconoce que es regida y consolidada p or la p ro v i­
dencia benevolente de los dioses inmortales.
4 »Es algo realmente increíble decir cuán grato y cuán placen­
tero y entrañable fue para nosotros el que nos hayáis dado la mayor
demostración de vuestros sentimientos de amor a los dioses cuando,
incluso antes de ahora, nadie ignoraba lo observantes y piadosos
que erais para con los dioses inm ortales, pues vuestra fe no se daba
a conocer como fe de nuevas y huecas palabras, sino como fe sólida
y extraordinaria 44 en obras excelentes.
5 »Por lo cual vuestra ciudad podría apellidarse justamente
tem plo y habitáculo de los dioses inmortales, ya que está bien claro
por muchos ejemplos que debe su actual florecim iento al hecho de
habitar en ella los dioses del cielo.
6 »Ved, pues, que ¿/uestra ciudad, descuidando todos sus in ­
tereses particulares y pasando p or alto las anteriores solicitudes sobre
asuntos que le concernían de cerca, cuando nuevamente se percató
de que estaban comenzando a infiltrarse los secuaces de esta m aldita
im postura y que era como una hoguera descuidada y adormecida,
cuyas brasas al reavivarse producen los mayores incendios, inm e­
diatamente y sin demora alguna recurrió a nuestra piedad, como
a la m etrópoli de todas las religiones, pidiendo algún remedio y
ayuda.
7 »Es evidente que este saludable pensamiento os lo han su­
gerido los dioses por causa de la fe de vuestra religión. E l fue,
efectivamente, él, Zeus, el más alto y más grande, que preside
ού το σ ο ύ το ν τώ ν άσεβών όσον τώ ν ρα δείγμασιν κ α τα φ α ίνετα ι τ ή τ ώ ν ουρα­
αθλίω ν ανθρώπων τά ς αίσθήσεις όλεθρίψ νίω ν θεών α ύ τή ν έπ ιδημίφ άνθεΐν.
άγνο ίας σ κό τω ένειληθείσας έπολιόρκει, 6 »16ού το ίνυ ν ή ύμετέρα π όλις π άν­
έπ ιγ νώ ν α ι ώς τ ή τ ώ ν αθανάτω ν θεών τω ν τ ώ ν Ιδίςε διαφερόντω ν α ύτή ς άμελή-
φ ιλαγάθ ω π ρονοία δ ιο ικ εϊτα ι και σταθε­ σασα κα ί τά ς πρότερον τ ώ ν ύπέρ α ύτή ς
ροπ οιείται* π ρ α γ μ ά τω ν δεήσεις π αριδούσ α, δ τε π ά ­
4 »όπερ π ρ ά γμ α ά π ισ τό ν έσ τιν είπεϊν λ ιν ήσθετο τούς τή ς έπ αράτου μ α τα ιό τ η -
όπως κεχαριάμένον όπως τ ε ή δ ισ το ν και τος γ εγο νό τα ς έρπειν άρχεσθαι κ α ί ώσπερ
προσφιλές ή μϊν γέγονεν ώς μ έγισ το ν δ είγ ­ άμεληθεϊσαν καί κεκοιμημένην πυράν άνα-
μα τή ς θεοφιλούς ύμώ ν προαιρέσεως δε- ζωπυρουμένων τώ ν πυρσώ ν μεγίσ τα ς
δωκέναι, όπ ότε καί πρό το ύ το υ ούδενΐ πυρκαϊάς άναπληρούσαν, εύθέως πρός
ά γ νω σ το ν ήν όποίας παρατηρήσεω ς καί τ ή ν ήμετέραν εύσέβειαν, ώσπερ πρός
θεοσεβείας πρός το ύς άθανάτους θεούς μητρόπολη» π ασώ ν θεοσεβείων, χω ρίς
έτυ γ χ ά ν ετε όντες, οίς ού ψ ιλώ ν κα ί ύπ ο- τίνο ς μελλήσεως κατέφ υγεν, ϊα σ ίν τ ιν α
κένων βημ άτω ν π ίσ τις , ά λ λ ά συνεχή καί κ α ί βοήθειαν άπ αιτούσα*
π αράδοξα έργω ν έπισήμω ν γ ν ω ρ ίζ ετα ι. 7 » ή ντινα δ ιάνοιαν σ ω τη ριώ δ η δ ιά
5 »διόπερ έπαξίω ς ή ύμετέρα πόλις τ ή ν π ίσ τ ιν τή ς ύμετέρας θεοσεβείας τούς
θεών αθανάτω ν φόβον ίδρυμά τε καί θεούς ύμΐν έμβεβληκέναι δήλόν έσ τιν.
ο ίκ η τή ρ ιο ν έπ ικαλο ϊτο * π ολλοϊς γο ύν π α - έκεΐνος το ιγα ρ ο ύ ν, έκεΐνος ό ύψ ισ τος καί

44 Schwartz supone que el latín daba «solida et admiranda*.


vuestra ilustrísim a ciudad y lib ra de la ruina funesta a vuestros
dioses patrios, a vuestras mujeres, a vuestros hijos y a vuestros ho ­
gares, quien insufló en vuestras almas esta voluntad salvadora, mos­
trando y poniendo de manifiesto cuán excelente, espléndido y sa­
ludable es acercarse con la debida veneración al culto y a las cere­
monias sagradas de los dioses inmortales.
8 »Porque, ¿quién podría ser tan insensato y ajeno a todo en­
tendim iento que no comprenda que, a la solicitud benevolente de
los dioses debemos el que la tierra no niegue las semillas a ella
confiadas n i arruine con vana espera la esperanza de los campesi­
nos; el que no se afirm e inevitablemente sobre la tie rra el espectro
de una guerra im pía n i la m uerte arrastre consigo los cuerpos es­
cuálidos al corromperse la tem perie del cielo; el que la mar embra­
vecida po r el soplo de vientos desmedidos no se alce, y los huraca­
nes, estallando inesperadamente, no levanten m ortífera tempestad;
más aún, el que la tierra, madre y nodriza de todos los seres, no se
hunda con tem blor espantoso45 desde sus propios abismos más
profundos n i las montañas que hay encima se derrum ben en las
simas abiertas? Nadie ignora que precisamente todas estas calami­
dades, y otras aún m ucho peores, han ocurrido con frecuencia antes
de ahora.
9 »Y todas ellas ocurrieron por causa del funesto error de la
vana im postura de esos hombres in ic u o s 46, cuando prevalecía en

μέγισ το ς Ζευς, ό προκαθήμενος τή ς λαμ- ευκρασίας α ύ χ μ ώ ν τα τ ά σ ώ μ α τα πρός


π ρ ο τά τη ς ύμών πόλεως, ό τούς π ατρώ ους θάνατον κατασύρεσθαι, μηδέ μήν άμέτρω ν
ύμώ ν θεούς κ α ί γυναίκας κ α ί τέκνα κα ί ανέμων πνεύμασι τ ή ν θάλασσαν κυμαί-
έσ τία ν καί οίκους άπ ό πάσης όλεθρίου νουσαν κορυφούσθαι, μηδέ γ ε κ α τα ιγ ίδ α ς
φθοράς ρυόμενος, ταΤς υμετέραις ψυχαίς άπροσδοκήτους καταρρηγνυμένας όλέθ-
τ ό σ ω τή ρ ιο ν ένέπνευσεν βούλημα, έπ ι- ριον χειμώ να έπεγείρειν, έ τ ι το ίν υ ν μηδέ
δεικνύς και έμφαίνων όπως έξαίρετόν έσ τιν τ ή ν τροφ όν ά π ά ντω ν κα ί μητέρα γ ή ν άπό
καί λαμπρόν κ α ι σω τηριώ δες μ ετά το ύ τώ ν κ α τ ω τ ά τ ω λα γό νω ν έαυτής έν φο-
όφειλομένου σεβάσματος τ ή θρησκείφ καί βερφ τρό μω καταδυομένην μηδέ γ ε τ ά
ταΤς Ιεροθρησκείαις τώ ν αθανάτω ν θεών έπικείμενα όρη χασ μά τω ν γινομένω ν κα-
προσιέναι. ταλύεσθαι, άπερ π ά ν τα κ α ί το ύ τω ν έ τ ι
8 »τίς γ ά ρ ούτω ς άνόητος ή νού π ο λ λ φ χα λεπ ώ τερ α κακά πρό τ ο ύ το υ
παντός άλλό τριο ς εύρεθήναι δ ύ να τα ι, ός π ολλάκις γεγο νένα ι ούδείς αγνοεί.
ούκ α ίσ θ ετα ι τ ή φ ιλ α γ ά θ φ τώ ν θεών 9 »καΙ τ α ύ τ α σ ύμ π α ντα δ ιά τ ή ν
σπουδή σ νμβαίνειν μ ή τε τ ή ν γ ή ν τ ά όλέθριον π λά νην τή ς ύποκένον μ α τα ιό τ η -
παραδιδόμενα α ύ τή σ π έρματα άρνεΐσθαι το ς τ ώ ν άθεμίτω ν έκείνων άνθρώπων
τ ή ν τ ώ ν γεω ρ γώ ν έλπ ίδ α κενή προσδοκία έγίνετο, ή νίκα κ α τ ά τά ς ψυχάς α υτώ ν
σφάλλουσαν, μηδ’ αύ άσεβούς πολέμου έπεπόλαζεν καί σχεδόν είπεϊν τ ά π α ν τα χ ο ΰ
π ρόσοψιν άνεπ ικω λύτω ς έπ ί γ ή ς σ τη ρ ί- τή ς οίκουμένης αίσ χύναις έπίεζεν».
ζεσθαι κα ί φθαρείσης τή ς τ ο ύ ουρανού

45 Quizás se aluda al terremoto que asoló a T iro y Sidón poco antes de la persecución,
según Eusebio ( Chronic. ad annum 3 0 4 : H E L M , p . 2 2 8 ) .
46 El r e s c r i p t o h a c e s u y a l a v i e j a t e n d e n c i a p a g a n a a h a c e r d e l o s c r i s t i a n o s l o s c u l p a b l e s
d e t o d a c a l a m i d a d p ú b l i c a ; c f . T e r t u l i a n o , Apolog. 4 0 - 4 1 .
sus almas y casi, por así decirlo, abrumaba con sus deshonras a
todas las regiones del m undo habitado».
10 A esto, después de otras cosas, añade:
«Que contem plen cómo florecen en las anchas llanuras las m ie-
ses ondulantes de espigas, cómo lucen los prados con sus plantas
y flores, gracias a la llu v ia bienhechora, y cómo el cielo se ha cam­
biado en suavísima tem perie 47.
11 »Alégrense todos en adelante porque, gracias a nuestra pie­
dad, a nuestros sacrificios rituales y a nuestra veneración, se ha
aplacado el poderosísimo y firm ísim o aire, y que por esto mismo
se complazcan en disfru ta r de la más tra n q u ila paz seguros y en
sosiego. Y , en consecuencia, que todos cuantos, con provecho ab­
soluto, han vuelto de aquel ciego e rro r y extravío a un recto y óp­
tim o pensar, se alegren todavía más, como si se vieran libres de un
im previsto huracán o de una te rrib le enfermedad y hubieran cose­
chado para el fu tu ro el goce placentero de la vida.
12 »Pero si permanecieren en su m aldita im postura, que sean
separados y arrojados bien lejos de vuestra ciudad y de sus contor­
nos, conforme lo pedisteis 48, para que de esta manera vuestra c iu ­
dad, apartada de toda mancilla y derioda impiedad, siguiendo vues­
tra laudable diligencia en este asunto y vuestro natural propósito,
pueda con la debida reverencia prestarse a los sacrificios rituales de
los dioses inmortales.
13 »Y para que sepáis cuán agradable nos ha resultado vuestra
petición sobre este asunto y cuán predispuesta al amor del bien

10 το ύ το ις μεθ’ έτερα έπ ιλέγει βαρείας άποσπασθέντες κα ί ήδεΐαν είς


«έφοράιω σαν έν το ϊς π λα τέσ ιν ήδη το ύ π ιό ν ζω ής άπ όλαυσ ιν καρπωσάμενοι*
ιτεδίοις άνθοΟντα τ ά λ ή ΐα κ α ί το ίς ά σ τά - 12 »εΙ δέ τ ή έπ α ράτω αώτων μα-
χ υ σ ιν έπ ικι/μα ίνο ντα κ α ί τους λειμώνας τ α ιό τ η τ ι έπιμένοιεν, π ο λλω πόρρωθεν
δΓ ενομβρίαν φυαΐς κ α ί άνθεσιν λαμπομέ­ τ ή ς ύμετέρας πόλεως κ α ί περιχώ ρου,
νους καί τ ή ν τ ο υ άέρος κ α τά σ τα σ ιν εύ- καθώς ή ξιώ σ α τε, άποχω ρισθέντες έξε-
κρατόν τ ε κ α ί π ρ α ο τά τη ν άποδοθεϊσαν, λαθήτω σ αν, Ιν’ ούτω ς κ α τ ' άκολουθίαν
11 » χα ιρ έτω σ α ν λο ιπ ό ν άπαντες δ ιά τ ή ς άξιεπ αίνο υ ύμώ ν περί τ ο ύ το σπουδής
τή ς ήμετέρας εύσεβείας Ιερουργίας τ ε καί π αντός μιάσματος κα ί άσεβείας ά π οχ ω -
τ ιμ ή ς τή ς τ ο υ δ υ ν α τω τά το υ κ α ί στερ- ρισθεϊσα ή ύμετέρα πόλις κ α ί τ ή ν έμφυτον
ρ ο τά το υ άέρος έξενμενισθείσης κα ί δ ιά α ύ τή πρόθεσιν μετά το ύ όφειλομένου σε-
τ ο ύ το τή ς εύδ ινοτά τη ^ εΙρήνης βεβαίως βάσματος τα ϊς τώ ν άθανάτω ν θεών
μεθ’ ήσυχίας άπ ολαύοντες ήδυνέσθωσαν. Ιερουργίαις ύπακούοι.
καί όσοι τή ς τυφ λής έκείνης πλάνης 13 »ϊνα δέ είδ ή τε όσω προσφιλής
καί περιόδου π α ντά π α σ ιν ώφεληθέντες ήμϊν γέγονεν ή περί το ύ το υ άξίω σις υμών,
είς όρθήν κ α ί κ α λ λ ίσ τη ν δ ιάνοιαν έπαν- καί χω ρίς ψ ηφ ισμά τω ν κα ί χω ρίς δεήσεως
ήλΟον, μειζόνως μέν ούν χ α ιρ έτω σ α ν ώς α ύθ αιρέτφ βουλήσει ή ήμετέρα προθυμο-
αν έκ χειμώνος άπ ροσδοκήτου ή νόσου τ ά τ η φ ιλαγαθίας ψ υχή έπιτρέπομεν τ ή

47 Esta descripción supone que el rescripto se redacta con la primavera ya bastante avan­
zada.
48 C f. supra 2; 4,1; infra ça, 4-6; L a c t a n c i o , De mort, pers. 36.
está nuestra alma, por propia voluntad, aun sin decreto y sin p e ti­
ción, perm itim os a vuestra devoción que pidáis el mayor don que
queráis a cambio de este vuestro religioso propósito.
14 »Y ahora no vaciléis en hacerlo y en re cib ir el prem io, pues
lo alcanzaréis sin la menor demora. Este prem io otorgado a vuestra
ciudad proporcionará por todos los siglos un testim onio de vuestra
religiosa piedad para con los dioses inm ortales y demostrará a vues­
tros hijos y descendientes que habéis alcanzado de nuestra bene­
volencia dignos premios por este vuestro plan de vida».
15 Estas medidas en contra nuestra se proclamaron pública­
mente en cada provincia, im pidiendo a nuestros asuntos toda buena
esperanza, al menos en cuanto depende de los hombres, tanto que,
según aquel divin o oráculo, de ser posible, hasta los mismos elegidos
podrían tropezar bajo tales circunstancias49.
16 Sin embargo, cuando ya la esperanza casi estaba expirando
en la m ayoría50, de repente, hallándose todavía en camino por
algunas regiones los servidores de este edicto 51 contrario a nosotros,
Dios, campeón de su propia Iglesia, haciendo tascar el freno, p or
así decirlo, al orgullo del tirano contrario a nosotros, demostró que
el cielo era un aliado puesto de nuestro lado.

ύμετέρφ καθοσιώσει ό π οίαν δάν βου- τ ά γο ύν έπ* άνθρώποις, άγαθής τ ά καθ’


λη θή τε μεγαλοδωρεάν ά ν τ ί τα ύ τ η ς ύμών ήμάς οατοκλείοντα* ώς κατ* α ύ τό δή τ ό
τή ς φιλοθέου προθέσεως α ΐτ η σ α ι. ΘεΤον έκεΐνο λό γ ιο ν , εί δυνατόν, έπί το ύ -
14 »καΙ ήδη μέν τ ο ύ τ ο π ο ιεϊν κα ί το ις κα\ τούς έκλεκτούς αύτούς σκανδα-
λαβεΤν αξιώ σατε» τεύξεσθε γ ά ρ αύ τή ς λίζεσθαι.
χω ρίς τίνο ς ύπερθέσεως» ή τ ις π αρασ χε- 16 ήδη γ έ τ ο ι σχεδόν τή ς π α ρ ά
Θείσα τ ή ύμετέρς* π ό λει είς ά π α ν τα τό ν το ΐς π λείσ το ις άποψυχούσης προσδοκίας,
α ίώ να τή ς περί τούς άθανάτους θεούς άθρόως, καθ* άδόν έ τι τ ή ν πορείαν έν τ ισ ιν
φιλοθέου εύσεβείας παρέξει μα ρτυρίαν, το ΰ χώ ραις διανυόντω ν τ ώ ν τ ή ν προκειμένην
δέ ύμάς άξίω ν έπάθλων τετν χ η κ έν α ι π α ρά καθ* ήμώ ν γρα φ ήν διακονουμένων, ό τή ς
τή ς ήμετέρας φ ιλα γα θ ία ς τ α ύ τ η ς ύμώ ν Ιδίας έκκλησίας υπέρμαχος θεός μόνον
ένεκεν τή ς τ ο ύ β ίο υ προαιρέσεως υΐοϊς τ ε ο ύ χ ί τ ή ν τ ο ύ τυράννου καθ* ήμώ ν έπ ισ το -
κα ί έκγόνοις ύμετέροις έπ ιδειχθήσεται». μίζω ν μεγα λαυχίαν, τ ή ν ύπέρ ήμώ ν ούρά-
15 Τ α ύ τα δή καθ* ή μώ ν κ α τ ά π άσαν νιον συμμαχίαν έπεδείκνυτο.
έπ α ρχία ν ά νεσ τη λίτευ το , πάσης έλπίδος,

49 h it 24,24; supra V I 41,10.


so C f. L e 21,26.
51 Es decir, los encargados de su publicación.
8

[D e lo s a c o n t e c im ie n t o s que s ig u ie r o n entre ham bre , peste

Y GUERRAS]

1 Por consiguiente, los acostumbrados aguaceros y las lluvias


continuas retuvieron su habitual trib u to a la tierra, aunque era la
estación invernal, y un hambre inesperada 52 hizo su aparición, a lo
que se añadió la peste y el ataque de alguna otra enfermedad: una
úlcera que, por causa de su inflamación, se llamaba significativa­
mente carbunco 53, corriéndose a todo el cuerpo, causaba a los pa­
cientes serios peligros, y no sólo eso, sino que, atacando en la mayor
parte de los casos particularm ente a los ojos, dejaba ciegos a in n u ­
merables hombres, mujeres y niños.
2 Por añadidura a todo esto, le sobrevino al tirano la guerra
con los armenios, amigos de antiguo y aliados de los romanos. Go­
m o tam bién éstos eran cristianos54 y cultivaban con diligencia la
piedad para con la divinidad, el aborrecedor de D ios trató de o b li­
garles a sacrificar a los ídolos y demonios, y de amigos los tornó
enemigos, y de aliados, adversarios.
3 E l hecho de que todo esto afluyera de golpe y a u n m ism o
tiem po sirvió para refutar la jactancia del osado tirano contra D ios,
ya que, efectivamente, se venía vanagloriando de que, p o r causa
de su celo p or los ídolos y de su obsesión contra nosotros, n i el
hambre, n i la peste, n i siquiera la guerra tenían lugar en sus días.

Η' ράννω 6 πρός Α ρμενίους πόλεμος, άνδρας


έξ Αρχαίου φίλους τ ε κ α ί συμμάχους “Ρω­
1 οΐ μέν ούν έξ έθους όμβροι τ ε καί μαίω ν, ούς κ α ί αύτούς Χ ριστιανούς όντας
θ ετο ί χειμ αδ ιο ύ τή ς ώρας ύτταρχούσης τ ή ν κ α ί τ ή ν είς τ ό θεϊον ευσέβειαν δ ιά σπουδής
έπί γ ή ς άνεϊχον συνήθη φοράν, λιμός δ* ποιουμένους, ό θεομισής είδώ λοις θύειν
άδόκητος έπ ισ κή π τει κ α ί λοιμός έττί το ύ ­ κα ί δαίμοσιν έπ α ναγκάσ αι πεπειραμένος,
τ ω καί τίνο ς έτέρου νοσήματος — έλκος ΙχΘρούς ά ν τ ί φ ίλω ν κ α ί πολεμίους ά ν τ ί
δέ ήν φερωνύμως τ ο ύ πυρώδους ένεκεν συμμάχω ν κα τεσ τή σ α το .
άνθραξ προσαγορευόμενον — έπιφορά, δ 3 άθρόως δή τ α ύ τ α π ά ν τα ύφ* ένα
κ α ί καθ* δλων μέν έρπον τ ώ ν σω μάτω ν καί τό ν αύτό ν συρρεύσαντα καιρόν, τή ς
σφαλερούς ένεποίει τοΤς πεπονθόσι κινδύ­ το ύ τυράννου θρασ ύτητος τ ή ν κ α τά τ ο ύ
νους, ού μήν ά λ λά κ α ί κ α τ ά τ ώ ν όφθαλ- θείου μ εγα λα υχία ν δ ιήλεγξεν, ό τ ι δή τή ς
μών διαφερόντως έπί π λεΐσ το ν γινόμενον περί τ ά είδ ω λα α ύτο ύ σπουδής καί τή ς
μυρίους όσους άνδρας άμα γ υ ν α ιξ ίν καί καθ* ήμώ ν ένεκα πολιορκίας μή λιμό ν μη ­
π α ισ ίν πηρούς άπ ειρ γά ζετο. δέ λοιμόν μηδέ μήν πόλεμον έπ ί τώ ν
2 το ύ το ις π ρ ο σ επ α νίσ τα τα ι τ ω τυ - αύτού συμβήναι καιρών έθρασύνετο. τ α ύ -

52 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. 37,3-4, que achaca el hambre más bien a las medidas
fiscales de M axim ino, y no mienta las otras calamidades referidas por Eusebio. ¡
53 E l térm ino técnico es precisamente transcripción del griego: ántrax.
54 Sobre el cristianismo en Armenia, cf. A . H a r n a c k , Mission p.750-754«
Estas calamidades, pues, sobreviniendo juntas y al mismo tiempo,
constituyeron tam bién el preludio de su caída.
4 Así, él mismo se afanaba ju n to con sus tropas en la guerra
contra los armenios, m ientras el hambre y la peste unidos dejaban
terriblem ente exhaustos a los demás habitantes de las ciudades a él
sujetas, tanto que, por una medida de trigo, se daban a cambio
hasta dos m il quinientas dracmas áticas.
5 E n consecuencia eran m illares los que morían en las ciuda­
des, aunque más numerosos todavía que éstos eran los que morían
en las campiñas y en las aldeas, hasta el p unto de que los antiguos
censos, abundantes en campesinos, por poco se quedaron comple­
tamente borrados, al perecer casi todos a la vez p or falta de a li­
mento y por enfermedad pestilencial55.
6 Así, pues, algunos juzgaban bueno vender sus más preciados
bienes a los más ricos por unas migajas de alimento; otros, vendiendo
poco a poco sus posesiones, habían llegado a la más extrema penu­
ria, y aun hubo quienes, habiendo masticado briznas de hierba
o comido por descuido ciertas plantas mortíferas, arruinaron el es­
tado físico de su cuerpo y perecieron.
7 Y algunas mujeres nobles de las ciudades, empujadas por la
indigencia al más vergonzoso menester, salían por las plazas p ú b li­
cas a mendigar, y sólo en el ru b o r de su rostro y en la decencia de
su vestimenta dejaban entrever la prueba de su antigua crianza
noble.
8 Y otros, secos ya, como fantasmas cadavéricos, luchando con

τ α δ ' ούν όμού καί κ α τά τ ό α ύ τό έπελ- β ρ α χ υ τά τη ς τροφής το ϊς εύπορωτέροις


θόντα. κα ί τή ς αύ το ύ καταστροφ ής πε- άπ εμπολάν ήξίουν, άλλο ι δέ τά ς κτήσεις
ριειλήφει τ ά π ροοίμια. κ α τ ά β ραχύ διαπιπράσκοντες είς έσ χάτη ν
4 αύτός μέν ούν περί τό ν πρός Α ρ ­ ένδείας άπ ορίαν ήλαυνον, ήδη δέ τινες
μενίους πόλεμον άμα το ϊς αύ το υ σ τρ α το - σμικρά χό ρ το υ διαμασώ μενοι σ π αράγμ α­
πέδοις κατεπ ονεϊτο, τούς δέ λοιπούς τώ ν τ α κα ί τιν α ς άναίδην φθοροποιούς έσθίον-
τά ς ύπ* αύτό ν πόλεις ο ίκούντω ν δεινώς τες πόας, τ ή ν τ ώ ν σ ω μάτω ν έξιν λ ν μ α ι-
ό λιμός τ ε άμα καί ό λοιμός κα τετρ υ χ έτη ν, νόμενοι δ ιώ λλυντο.
ώς ένός μέτρου πυρώ ν δ ισ χιλία ς κ α ί πεν- 7 κ α ί γυ να ίω ν δέ τώ ν κ α τά πόλεις
τακοσ ία ς Ά τ τ ικ ά ς ά ν τικ α τα λ λ ά ττεσ θ α ι. εύγενίδω ν τινές είς άναίσ χυντο ν άνάγκη ν
5 μυρίοι μέν ούν έτύ γχ α νο ν ο ί κ α τά πρός τή ς άπορίας έλαθεΐσαι, μ ετα ιτεϊν έπί
πόλεις θνήσκοντες, πλείους δέ το ύ τω ν οί τώ ν άγο ρώ ν προεληλύθεσαν, τή ς π ά λ α ι
κ α τ ' άγρους τ ε κα ί κώμας, ώς ήδη καί τάς έλευθερίου τροφής ύπ όδειγμα δ ιά τή ς περί
π ά λ α ι τώ ν άγρ οίκω ν πολυάνδρους άττο- τ ό πρόσωπον αίδούς καί τή ς άμφί τή ν
γραφάς μικρού δεΐν π α ντελή παθεΐν έξά- περιβολήν κοσ μιό τη το ς ύποφαίνουσαι.
λειψ ιν, άθρόως σχεδόν ά π ά ντω ν ένδεία 8 κα ί οΐ μέν άπεσκληκότες ώσπερ εί­
τροφής κα ί λοιμώ δει νόσφ διεφθαρμένων. δωλα νεκρά ώδε κάκεΐσε ψ υχορραγούντες
6 τινές μέν ούν τ ά έα υ τώ ν φ ίλ τα τ α ένσειόμενοί τε καί περιολισθαίνοντες ύπ*

55 Lactancio (o.e., 2 3 ) nos ha dejado un cuadro m uy negativo de la revisión de los censos


y tributos llevada a cabo por Galerio. Sobre las reformas económicas de la época, cf. M . Ros-
TO VTZEFF, Historia social y económica del imperio romano, t .2 (M a drid 1 9 3 7 ) P . 4 6 2 S S .
la muerte y tropezando y resbalando aquí y allá, term inaban de­
rrumbándose impotentes para tenerse en pie. T endidos boca abajo
en medio de las plazas, im ploraban que se les alargase un pedacito
de pan, y con el alma ya en los últim os soplos, gritaban que estaban
hambrientos, sin tener fuerzas más que para este único y doloro-
sísimo grito.
9 O tros, en cambio, los que parecían ser de los más acomo­
dados, estupefactos ante la muchedum bre de pedigüeños, después
de haber repartido innumerables limosnas, en adelante se encerra­
ron en una actitud dura e insensible, esperando todavía no padecer
ellos tam bién lo mismo que los pedigüeños. D e hecho, en medio
de las plazas y de las callejuelas ofrecían ya a la vista el más lamen­
table espectáculo los cadáveres desnudos que yacían insepultos desde
hacía muchos días.
10 A lgunos hasta eran ya pasto de los perros, y por esta causa,
sobre todo, empezaron los vivos a matar perros, temerosos de que
rabiaran y se dedicasen a devorar hombres.
11 Pero la misma peste causaba mayores estragos en todas las
casas, sobre todo en aquellas en que el hambre no era capaz de ex­
term inarlos porque abundaban en provisiones. Así, los opulentos:
magistrados, gobernadores y muchísimos funcionarios, dejados por
el hambre como adrede para la peste, padecieron una muerte acerba
y rapidísima. Todo, en consecuencia, estaba lleno de gemidos y por
todas las callejuelas, plazas y avenidas no se podía contem plar otra
cosa que lamentaciones con su acostumbrado acompañamiento de
flautas y ru id o de golpes.
12 D e esta manera, luchando a la vez con las dos armas suso-

άδυναμίας το υ στήναα κ α τέπ ιπ το ν έν μέ- τή ν κυνοκτονίαν έτρά π ο ντο δέει τ ο υ μή


σαις τ ε π λα τεία ις πρηνείς ήπλω μένοι όρέ- λυσσήσαντας άνθρω π οφαγίαν έργάσασ-
ξ α ι σφίσιν μικρόν τρύφος ά ρ το υ κ α τ η ν τ ι- θαι.
βόλουν κα ί τ ή ν ψ υχήν πρός έσχάταις 11 ούχ ή κ ισ τα δέ καί δ λοιμός π ά ν­
έχοντες άναπνοαΐς π εινήν έπεβόων, πρός τα ς οίκους έπεβόσκετο, μ ά λ ισ τα δ* ούς ό
μόνην τ ο ύ τη ν τ ή ν ό δ υ νηρ ο τά τη ν φωνήν λιμός δ ιά τό εύπορεΐν τροφ ώ ν ο ύχ οίός τ ε
ευσθενείς καθιστάμενοι* ήν έκτρΐψ αι* ο ΐ γο ύν έν περιουσίαις, άρ­
9 ο! δέ τ ή ν πληθύν τώ ν α ΐτο ύ ν τω ν χοντες κ α ί ήγεμόνες κ α ί μυρίοι τ ώ ν έν
κ α τα π λ η ττό μ εν ο ι, όσοι τώ ν εύπ ορω τέ- τέλει, ώσπερ έπίτηδες τ ή λοιμώ δει νάσω
ρων Ιδόκουν είναι, μ ετά τ ό μυρία π α - πρός το ύ λιμο ύ καταλελειμμένοι, όξεΐαν
ρασχεΐν είς ά π ηνή λο ιπ ό ν κ α ί ά τε γ κ το ν καί ώ κ υ τά τη ν ύπέμενον τελευτή ν, π ά ν τα
έχώρουν διάθεσιν, τ ά α ύ τά το ΐς α ΐτο ύ σ ιν δ* ούν ο ίμ ω γώ ν ήν άνάπλεα, κ α τ ά π ά ν­
δσον οΟπω καί α υ το ί πείσεσθαι προσδο­ τα ς τ ε στενωπούς άγοράς τε κα ί π λα τεία ς
κώ ντες, ώ σ τ’ ή δη κ α τ ά μέσος άγοράς κ α ί ούδ* ήν άλλο τ ι θεωρεΐν ή θρήνους μετά
στενωπούς νεκρά κ α ί γυ μ νά σ ώ μ α τα έφ* τώ ν συνήθων αύτο ϊς αύλώ ν τ ε κα ί κ τύ ­
ήμέραις π λείοσιν ά τα φ α διερριμμένα θέαν πων.
το ΐς δρώσιν ο ίκ τρ ο τά τη ν παρέχειν. 12 το ύ το ν δή τό ν τρόπον δυσίν δπλοις
10 ήδη γ έ τ ο ι καί κυνώ ν τινες έγ ίν ο ν το το ΐς προδεδηλωμένοις λοιμού τ ε όμού
βορά, δΓ ήν μ ά λ ισ τα α ίτ ία ν οΐ ζώ ντες έπί καί λιμού στρατεύσας, δλας ό θάνατος
dichas, la peste y el hambre, la muerte devoró en breve familias
enteras, hasta el punto de ser posible ver en un solo entierro llevar
los cuerpos de dos y tres muertos.
13 Tales calamidades eran la paga de la gran ja cta n cia 56 de
M a xim in o y de las peticiones de las ciudades contra nosotros, siendo
así que a todos los paganos aparecía manifiesta la prueba del celo
y de la piedad de los cristianos en todo 57.
14 Ellos eran, efectivamente, los únicos que en esta circunstan­
cia calamitosa demostraban con sus propias obras la compasión y el
amor a los hombres. Los unos perseveraban todo el día en el c u i­
dado y enterramiento de los muertos (que eran m illares los que no
tenían quién se ocupara de ellos), y los otros, reuniendo en un
mism o lugar la muchedumbre de los que en toda la ciudad estaban
agotados por el hambre, a todos repartían pan, de suerte que el
hecho corrió de boca en boca y todos los hombres glorificaban al
D ios de los cristianos y, convencidos por las obras mismas, confe­
saban que éstos eran los únicos verdaderamente piadosos y teme­
rosos de Dios.
15 Después de cum plido esto como se ha dicho, Dios, el más
grande y celestial defensor de los cristianos, tras haber mostrado por
los medios mencionados su amenaza y su enojo contra todos los
hombres, de nuevo nos devolvió, a cambio de ios excesos que ellos
habían mostrado contra nosotros, el rayo p ropicio y esplendoroso
de su providencia para con nosotros. Como en una oscuridad p ro ­
funda, hizo que del modo más maravilloso nos ilum inara la luz de
la paz, que de él procede, y a todos puso de manifiesto que D ios

έν ό λ ίγ φ γενεάς ένεμήθη, ώς όράν ήδη Οΰν ύπό μίαν σύναξιν άθροίζοντες άρτους
δυεΐν καί τ ρ ιώ ν σ ώ μ ατα νεκρών Οπό μίαν διένεμον το ΐς π άσιν, ώς π ερ ιβόητον είς
έκφοράν ιτροκομιζόμενα. π άντας ανθρώπους κ α τα σ τή ν α ι τ ό π ρ ά γ ­
13 το ια Ο τα τή ς Μ αξιμίνου μεγα λαυ- μα θεόν τε τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν δοξάζειν ευσε­
χίας κα! τ ώ ν κ α τά πόλεις καθ' ήμώ ν ψ η­ βείς τε καί μόνους θεοσεβείς το ύτο υς αλη ­
φ ισ μάτω ν τ ά έπ ίχειρα ήν, δ τε καί τή ς θώς πρός α ύτώ ν έλεγχθέντας τώ ν π ρα­
Χ ρ ισ τια ν ώ ν περί π ά ν τα σπουδής τ ε καί γ μ ά τω ν όμολογεϊν·
εύσεβείας π ά σ ιν έθνεσιν δ ιάδ ηλα κ α τέσ τη 15 έφ* οίς τ ο ύ το ν έπιτελουμένοις τό ν
τ ά τεκμήρια. τρό π ο ν 6 μέγας κα ί ουράνιος Χ ρ ισ τ ια ­
14 μόνοι γ ο υν έν τη λ ικ α ύ τ η κακών νών ύπέρμαχος θεός τ ή ν κ α τά π ά ν τω ν
π εριστάσει τ ό συμπαθές κα ι φιλάνθρω ­ ανθρώπων δ ιά τώ ν δεδηλωμένων έπ ι-
πον έργοις αύτο ϊς έπιδεικνύμενοι, δ ιά π ά ­ δειξάμενος α π ειλήν κα ί ά γ α νά κ τη σ ιν άνθ*
σης ήμέρας ο ΐ μέν τ ή τ ώ ν θνη σκόντω ν ών είς ήμάς υπερβαλλόντω ς ένεδείξαντο,
(μυριάδες δ’ ήσαν οίς ο ΰτις ήν ό έπιμελη- τ ή ν εύμενή κα ί φαιδράν τή ς α ύ το υ περί
σόμενος) κηδείςτ τ ε καί τα φ ή προσεκαρ- ήμάς προνοίας αύθις ή μ ϊν α ύ γή ν άπ εδί-
τέρουν, ο ΐ δέ τώ ν άνά πάσαν τ ή ν π όλιν δου, ώς έν βαθεΐ σ κό τω π α ρ α δ ο ξό τα τα
πρός το υ λιμο ύ κατατρυχομένω ν τ ή ν π λη - φως ήμϊν έξ α ύ το υ κατα λά μπ ω ν είρήνης

56 Cf. supra § 3.
57 C f. supra V II 22,7*10.
mismo fue y sigue siendo el supervisor de nuestros asuntos58, el
que azota a su pueblo y el que, valiéndose de las circunstancias
según la ocasión, de nuevo lo convierte, y en fin, el que después de
una buena le cció n 59 se muestra propicio y piadoso para los que
en E l esperan 60.

9
[D e la m uerte c a t a s t r ó f ic a de lo s t ir a n o s y palabr as

QU E P R O N U N C IA R O N A N TE S D E M O R IR ]

1 Así, pues, a Constantino, que, como ya hemos dicho ante­


riorm ente 61, es emperador h ijo de emperador y varón piadoso, h ijo
de un padre piadoso y prudentísim o en todo 62, lo suscitó contra
los im piísim os tiranos 63 el Emperador supremo, el D ios del u n i­
verso y Salvador. Y cuando se determ inó a luchar según la ley de
la guerra, combatiendo, como aliado con él, D ios de la manera más
extraordinaria, M ajencio cayó en Roma al empuje de Constantino 64,
mientras el otro 65, sobreviviéndole m uy poco tiem po en el O riente,
sucumbió a manos de L ic in io , que por entonces aún no se había
trastornado 66.
2 C onstantino 67 fue el prim ero de los dos— prim ero tam bién
εκφανές τ ε το ΐς π ά σ ιν καθιστάς θεόν αύτόν το υ κα ί π ά ν τα σω φρονεστάτου γεγ ο ν ε-
τώ ν καθ* ήμάς έπίσκοπον δ ιά π αντός ναι προειρήκαμεν, πρός τ ο ύ π α μβ α σ ι-
γεγονέναι π ρ α γμ ά τω ν, μ α σ τίζ ο ν τα μέν λέως θεού τ ε τώ ν δλων κα ί σω τήρος κ α τ ά
καί δ ιά τώ ν περιστάσεω ν κ α τά καιρόν τώ ν δυσσεβεστάτω ν τυράννω ν ά ν εγ η -
έπ ιστρέφ οντα τό ν αύτο ύ λαόν π ά λιν τ* γερμένου πολέμου τε νόμω π α ρα τα ξα μ έ-
αύ μετά τ ή ν αύτάρ κη π αιδείαν Ιλεω και νου, θεού σνμμαχούντος α ύ τ φ π α ρα-
εύμενή το ΐς είς α ύτό ν τά ς έλπίδας έχου- δ ο ξό τα τα , π ίπ τ ε ι μέν έπί “Ρώμης ύπό
σιν άναφαινόμενον. Κ ω νσ τα ντίνον Μ αξέντιος, ό δ* έπ* άνα-
το λή ς ού πολύν έπιζήσας έκείνφ χρόνον,
α ίσ χ ίσ τ φ καί αύτός ύπό Λ ικίννιο ν ούπω
Θ'
μανέντα τ ό τ ε καταστρέφει θ α ν ά τφ .
1 Ο ύ τω δ ή τα Κ ω νσ ταντίνον, δν β ασ ι­ 2 πρότερός γε μήν ό καί τ ιμ ή και
λέα έκ βασιλέως εύσεβή τ ε έξ εύσεβεστά- τ ά ξ ει τή ς βασιλείας πρώ τος Κ ω ν σ τα ν τΐ-
58 C f. i Pe 2,25.
59 C f. supra V I I I 1,7-9; i Clementis 59,3.
60 C f. Prov 3 ,x i.i2 ; Heb 12,5-6.
61 C f. supra V I I I 13,13-14; apenâ. 4.
62 Los Mss A T E R , como resto de una edición anterior a la «damnatio memoriae* de L i-
cinio, añaden aquí: «y L icin io , que venía después de él, honrados por su inteligencia y su
piedad*; y el párrafo continuaba redactado así: «los suscitó el Salvador, y cuando los dos
amigos de Dios se alzaron contra los dos impiísimos tiranos y se alinearon en orden de bata­
lla, según las leyes de la guerra, Dios combatía como aliado con ellos...*
63 M ajencio y M axim ino.
64 Cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 44; A . PlGANIOL, L ’empereur Constantin (París 1032)
p.óass; L . H o m o , Nueva historia de Roma (Barcelona 1943) p.367; G. RiCClOTTi, La «Era
de los mártires». El cristianismo desde Diocleciano a Constantino (Barcelona 1955) p. 185-199;
P. A . B a r c e ló , Die Religionspolitik Kaiser Constantins desGrossen vor der Schlacht an der
Milvischen Brücke (312): Hermes 116 (1988) 76-94.
65 M axim ino.
66 Cláusula, sin duda, añadida posteriormente.
67 El contenido de los párrafos 2-11 se halla también, con pocas diferencias, en VC
1,37-40; cf. A . A l f o e l d í , Costantino tra paganesimo e cristianesimo = Biblioteca di C ultura
Moderna, 789 (Roma 1976).
en honor y dignidad imperiales— que mostró moderación con los
oprim idos por los tiranos en Roma. Después de invocar como aliado
en sus oraciones al D ios del cielo y a su Verbo, y aun al mismo
Salvador de todos, Jesucristo68, avanzó con todo su ejército, bus­
cando alcanzar para los romanos su libertad ancestral.
3 M ajencio, lo sabemos, confiaba más en los artilugios de la
magia que en la benevolencia de sus súbditos, y en verdad no se
atrevía a dar un paso fuera de las puertas de la ciudad 69, a pesar
de que, con la m uchedum bre incontable de hoplitas y con las in ­
numerables compañías de legionarios, cubría todo lugar, toda re­
gión y toda ciudad, todas las que en torno a Roma y en toda Italia
tenía esclavizadas. E l emperador, aferrado a la afianza de Dios,
ataca al prim ero, al segundo y al tercer e jé rc ito 70 del tirano, y tras
vencerlos a todos con facilidad, avanza lo más que puede por Ita ­
lia hasta m uy cerca de Roma.
4 Luego, para que no se viera forzado a luchar con los romanos
por causa del tirano, D ios mismo arrastró al tirano, como con ca­
denas, lo más lejos de las pue rta s71. Y lo que ya antiguamente es-
νος τώ ν έπί “Ρώμης κατατυραννουμένω ν στρ ατοπ έδ ω ν λόχοις μυρίοις π ά ν τα τό π ο ν
φειδώ λαβώ ν, θεόν τό ν ουράνιον τό ν τε καί χώ ραν καί π όλιν, όση τ ις έν κύκλω
τ ο ύ το υ λ ό γον, αύτό ν δή τό ν π ά ντω ν τή ς “Ρωμαίων καί Ιτα λία ς άπ άσης ύπ*
σ ω τή ρ α Μησούν Χ ρ ισ τόν, σύμμαχον δΓ α ύ τώ δεδούλω το, φραξαμένου, ό τή ς έκ
ευχών έπικαλεσάμενος, πρόεισιν π α νσ τρ α ­ θεου συμμαχίας άνημμένος βασιλεύς έπιώ ν
τ ιά , 'Ρ ω μαίοις τ ά τή ς έκ π ρογόνω ν ελευ­ π ρ ώ τη κα ί δεντέρφ καί τ ρ ίτ η το ύ τυρ ά ν­
θερίας προμνώμενος. νου π α ρ α τά ξει εύ μάλα τε πάσας έλών,
3 Μ α ξεντίου δ ή τα μάλλον τα ϊς κ α τά πρόεισιν έπ ί π λεϊσ το ν όσον τή ς Ι τ α λ ία ς
γ ο η τε ία ν μηχαναΐς ή τ ή τώ ν Οπηκόων ήδη τε αύτής “Ρώμης ά γ χ ισ τ α ήν·
έπιθαρσουντος εύνοίφ, προελθεϊν γ ε μήν 4 είθ’ ώς μή τ ο υ τυράννου χά ριν
ούδ* όσον πυλώ ν τοΟ άστεος έπ ιτο λμώ ν- 'Ρω μαίοις πολεμεϊν ά ν α γκ ά ζο ιτο , θεός αυ­
τος, ό π λ ιτώ ν δ* άνηρίθμψ πλήθει καί τός δεσμοΐς τ ισ ιν ώσπερ τό ν τύραννον

68 Es todo lo que Eusebio nos dice en su HE acerca de la conversión de Constantino, y


nada dice de la visión que la determinó, según su otra obra V C 1,26-32; cf. L a c t a n c i o , De
mort. pers. 44. L a bibliografía sobre el tema es inmensa y m uy varia. M e lim itaré a señalar
las obras de J. W . E a d ie , Conversion o f Constantin: European problems studies (Londres
1970); la de H. K r a f t , Kaiser Konstantins religiöse Entwicklung (T u binga 1955); R. M a c
M u l l e n , Constantin, le premier empereur chrétien (París 1971), y los artículos siguientes:
H. K r a f t , Im welchen Zeichen siegte Konstantin?: Theologische Literaturzeitung 77 (1952)
118-120, y S. P e z z e lla , Massenzio e la política religiosa di Costantino: Studi e m ateriali di
storia delle religione 38 (1957) 434-450; P. K e re s z te s , The phenomenon o f Constantine the
Great’s Conversion: Augustinianum 27 (1987) 8^-100; S. C a ld e r o n e , Letteratura costantiniana
e «conversione» di Costantino, en Costantino il Grande d a ll’Antichità alVUmanesimo. C olloquio
sull Cristianesimo nel mondo antico, Macerata, 18-20 Dicembre 1990. A cura di G. B o n a
m e n te e F. Fusco (Macerata 1992-93), I, p .231-252.
69 U n presagio le había advertido que, de hacerlo, m oriría, según Lactancio (De mort,
pers. 44,1; cf. supra V I I I 14,5).
70 Se refiere sin duda a ios encuentros de Constantino con las tropas majencianas en las
inmediaciones de T u rin y de Brescia, y al de Verona, que, aunque no resultó tan fácil, le
dejó lib re el paso por la vía Flam inia hasta Saxa Rubra, a unos 18 kilómetros de Roma.
71 Según Lactancio (o.e., 4 4 , 7 - 9 ) , un levantamiento popular le obligó a unirse al ejército
que se había formado en orden de batalla y que esperaba a Constantino en Saxa Rubra;
cf. A . V í c t o r , Caes. 4 0 , 4 3 . E l puente M il vio, que da nombre a la batalla, y al que solamente
alude Lactancio (o.e., 4 4 ) , debía de encontrarse bastante más cerca de Roma, para facilitar
el avituallamiento y p e rm itir la retirada en caso necesario, pudiendo en seguida ser destruido.
La batalla tuvo lugar el 2 8 de octubre de 3 1 2 ; cf. G. R i c c i o t t i , o.e., p . 2 0 1 - 2 0 7 .
taba escrito en los sagrados libros contra los impíos, increíble para
la mayor parte como si se tratara de cuentos de fábula, pero bien
digno de fe por su misma evidencia, al menos para los fieles, p or
decirlo simplemente, se hizo creíble a todos cuantos, fieles e infieles,
vieron con sus propios ojos el prodigio.
5 L o mismo, pues, que, en tiempos de Moisés y de la antigua
piadosa nación de los hebreos, precipitó en el mar los carros del
faraón y su ejército, la flo r de sus caballeros y capitanes; el mar Rojo
se los tragó, el mar los cubrió 72, así tam bién M ajencio y los hoplitas
y lanceros de su escolta se hundieron en lo profundo como una pie­
dra 73 cuando, dando la espalda al ejército que venía de parte de
D ios con Constantino, atravesaba el río que le cortaba el paso y que
él mismo había unido y bien pontoneado con barcas, construyendo
así una máquina de destrucción contra sí mism o 74.
6 D e él se podría decir: cavó un foso y le quitó la tie rra ; y
caerá en el hoyo que se hizo. Su trabajo se volverá contra su cabeza,
y su injusticia recaerá sobre su coronilla75.
7 Así, pues, deshecho el puente tendido sobre el río, el paso
se hunde y las barcas se precipitan de golpe en el abismo con todos
sus hombres; y él mismo el prim ero, el hombre más im pío, y luego
los escuderos que le rodeaban se hundieron como plomo en las aguas
impetuosas76, como ya predice el oráculo divino;

π ο ρ ρ ω τά τω π υλώ ν έξέλκει κ α ί τ ά π ά λ α ι σκάφεσιν ζευξας κ α ί εύ μά λα γεφυρώσας


δή κ α τά ασεβών ώς έν μύθου λ ό γ ω π α ρ ά μηχανήν όλέθρου καθ’ έαυτού συνεστήσα-
το ΐς π λείσ το ις άπ ιστούμενα, π ισ τ ά γε το ·
μήν π ισ το ΐς έν Ιεραϊς βίβ λο ις έσ τη λ ι-
τενμένα, α ύ τή έναργεία π ά σ ιν άπλώς 6 έφ* φ ήν είπεϊν λάκκον ώρυξεν καί
είπεϊν, π ισ το ΐς καί ά π ίσ το ις, όφθαλμοΐς άνέσκαψεν αύτόν, καί έμπ εσεϊται είς βό­
τ ά π αράδοξα παρειληφόσιν, έπ ισ τώ σ α το . θρον δν είρ γά σ α το . έπιστρέψει δ πόνος
α ύτο ύ είς κεφαλήν αύτού, κα ί έπ ί κο­
5 ώσπερ γο ύ ν έπ* α ύτο ύ Μωνσέως
ρυφήν α ύτο ύ ή ά δ ικία α ύτο ύ καταβή σ ε-
καί το ύ π ά λα ι θεοσεβούς “Εβραίων γένους
τ α ι.
άρ μα τα Φ αραώ κ α ί τ ή ν δύναμιν αύτο ύ
Ιρριψεν είς θάλασσαν, έπιλέκτους άναβά- 7 τ α υ τ η δ ή τα το ύ έπί τ ο ύ π ο τα μ ο ύ
τα ς τρ ισ τά τα ς * κατεπόθησαν έν θαλάσση ζεύγματος διαλυθέντος, ύφιζάνει μέν ή
έρνθρά, πόντος έκάλνψεν αύτούς, κ α τ ά διάβασις, χω ρεΐ δ* άθρόως αύτανδρα κ α τά
τ ά α ύ τά δή κ α ί Μ αξέντιος ο ΐ τ ε άμφ* το ΰ βυθού τ ά σκάφη, κα ί αύτός γ ε π ρώ τος
αύτό ν ό π λ ϊτ α ι κ α ί δορυφόροι έδυσαν είς ό δυσσεβέστατος. ε ϊτα δέ καί ο ΐ άμφ*
βυθόν ώς εί λίθος, ό π η νίκα ν ώ τα δούς τ η α ύτό ν ύπ α σ π ισ τα ί, ή τ ά θεία προανα-
έκ θεού μετά Κ ω νσ ταντίνου δυνάμει, τό ν φωνεΐ λ ό γ ια , έδυσαν ώς εί μόλιβδος έν
πρό τή ς πορείας διήει π οταμόν, δν αύτός ύ δ α τι σφοδρφ*

72 E x 1 5 ,4 - 5 .
73 Ex 15,5.
74 En V C 1,38, Eusebio explica más esta frase: el puente de barcas estaba preparado como
trampa para Constantino, pero se rom pió antes de tiempo. Lactancio (De mort. pers. 44,9)
habla sólo de un puente, pero no de barcas. N o obstante, lo mismo estos autores que los
profanos, todos coinciden en afirm ar que Majencio m urió ahogado aquel día en el líb e r.
75 Sal 7,16-17.
76 Ex 15,10.
8 de suerte que, si no con palabras, como es natural, sí al
menos con las obras, los que, gracias a D ios, se habían alzado con
la victoria, podían, lo mismo que los seguidores del gran siervo
Moisés 77, entonar el mismo him no que contra el im pío tirano de
antaño y decir: Cantemos al Señor, porque gloriosamente se ha cu­
bierto de gloria. Caballo y jinete los arrojó al mar. M i ayuda y mi
protección, el Señor; se hizo mi salvador78; y ¿Quién como tú entre
los dioses, Señor? ¿Quién como tú, glorificado en los santos, admirable
en la gloria, obrador de prodigios? 79
9 Estas y muchas más cosas parecidas a éstas cantó Constan­
tin o con sus obras al D ios supremo, causa de su victoria, y entró
en triu n fo en Roma, mientras todos en masa, con sus niños y sus
mujeres, los senadores y altos d ig n ata rio s80, y todo el pueblo ro ­
mano, le recibían con los ojos radiantes, de todo corazón, como
a libertador, salvador y bienhechor 81, en medio de vítores y una
alegría insaciable.
10 Pero él, que poseía la piedad para con D ios como algo in ­
nato, sin perturbarse lo más m ínim o por las aclamaciones n i en­
greírse con las alabanzas, m uy consciente de que la ayuda provenía
de D ios, ordena inmediatamente que en la mano de su propia es­
tatua se coloque el trofeo de la pasión salvadora 82, y al ver que

8 ώ στε εΙκότως εί μή λό γοις, έργοις, λαυνεν, π ά ντω ν άθρόως α υτό ν άμα κο-
δ’ ούν όμοίως το ϊς άμφί τό ν μέγαν θε­ μιδή νηπ ίοις κα ι γ υ ν α ιξ ίν τ ώ ν τ ε άπό
ρά π ο ντα Μ ωυσέα τούς π α ρά θεού τ ή ν τ ή ς σ υ γ κ λ ή το υ βουλής κα ί τώ ν άλλως
νίκην άραμένους α ύ τά δή τ ά κ α τ ά το ύ δ ια σ η μ ο τά τω ν συν π α ν τί δ ή μ φ “Ρω­
π ά λ α ι δυσσεβούς τυράννου ώδέ π ω ς άν μαίω ν φαιδροϊς δμμασιν α ύ τα ΐς ψυχαϊς
υμνεί ν κ α ί λέγειν φσωμεν τ φ κυρ ίφ , έν- ο ία λ υ τρ ω τή ν σ ω τή ρ ά τε καί ευεργέτην
δόξω ς γ ά ρ δ εδόξασται. ίπ π ο ν κ α ί ανα­ μετ* εύφημιών καί ά π λησ το υ χαράς ύπο-
β ά τ η ν έρριψεν είς θάλασσαν· βοηθός καί δεχομένων*
σκεπ αστής μου κύριος, έγένετό μοι είς 10 δ δ* ώσπερ έμφυτον τ ή ν είς θεόν
σ ω τη ρ ία ν κ α ί τ ίς όμοιος σοι έν θεοϊς, κύριε, εύσέβειαν κεκτημένος, μηδ’ δλως έπ ί τα ϊς
τίς όμοιός σοι; δεδοξασμένος έν ά γίο ις, βοαϊς ύποσαλευόμενος μη δ* έπαιρόμενος
θαυμαστός έν δόξαις, π ο ιω ν τέρ α τα . το ϊς έπαίνοις, εύ μάλα τή ς έκ θεού συνησ-
9 τ α υ τ α καί όσα το ύ το ις άδελφά τε θημένος βοήθειας, α ύ τίκ α τ ο ύ σ ω τη ρίο υ
καί έμφερή Κω νσταντίνος τ ω π α νηγεμ όνι τρ ό π α ιο ν πάθους ύπό χεΐρ α Ιδίας είκόνος
καί τη ς νίκης α ίτ ίφ θεφ α ύτο ϊς έργοις άνατεθήναι π ρ ο σ τά ττει, κα ί δή τ ό σ ω τή -
άνυμνήσας, έπί “Ρώμης μετ* έπ ινικίω ν είσή-

77 C f. Ex 14 ,3 1 · 78 Ex 1 5 ,1 - 2 . 79 Ex 1 5 ,1 1 .
80 Literalm ente, los «perfectissimi»; pero, desde la reforma de Diocleciano, recibían este
tratamiento los grandes funcionarios de la administración central o regional, todos del orden
ecuestre; cf. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas (Barcelona 1 9 2 8 ) p . 4 5 7 - 4 5 8 .
81 Nótese que Eusebio aplica a Constantino aquí los títulos que en los siete primeros
libros aplicaba sólo al Logos de Dios; cf. supra V I l I 1,1 nota 5; cf. R. F a r in a , Eusebio di
Cesárea e la «svolta costantiniana»: Augustinianum 26 (1986) 313-322; P. S to c k m e ie r, Die
sogenannte Konstantinische Wende im Licht antiker Religiosität: Historisches lahrbuch oc
( 1975) 1- 17.
82 N o es fácil pensar en una estatua expresamente « c ris tia n a » de Constantino en 313. E l
senado le dedicó una estatua, según inform a también A . V íctor (Caes. 40,26), y Constantino,
según Eusebio, debió lim itarse a mandar que el cetro se rematara en forma de cruz (τράπ αιον)
le erigían en el lugar más público de Roma sosteniendo en su mano
derecha el signo salvador, les urge a que graben esta inscripción
en lengua latina con sus mismas palabras:
11 «Con este signo salvador, que es la verdadera prueba del
valor, salvé y lib ré a vuestra ciudad del yugo del tirano; más aún,
la lib ré y restablecí al senado y al pueblo romanos en su antiguo
renombre y esplendor».
12 Y después de esto, el mismo Constantino, y con él L ic i­
nio 83— que por entonces aún no había vuelto su pensamiento hacia
la locura en que vino a dar más ta rd e 84— , tras aplacar a Dios,
causa para ellos de todos los bienes, ambos a dos, por acuerdo y de­
cisión común, redactan una ley perfectísima 85 en el más pleno sen­
tid o en favor de los cristianos, y envían relación de los portentos
que D ios les había hecho— la victoria contra el tirano 86— y la ley
m is m a 87 a M axim ino , que todavía imperaba en los pueblos de
O riente y les fingía amistad.
ριον σημεϊον έπι τ ή δ εξιά κ α τέχ ο ντα 12 κ α ί δή έπί το ύ το ις αύτός τε Κων­
αύτό ν έν τ ω μ ά λ ισ τα τ ώ ν έπ ί “Ρώμης σ τα ντίνος καί σύν α ύ τω Λικίννιος, ούπω
δεδημοσιευμένω τό π ω σ τή σ αντας α ύ τή ν τ ό τ ε έφ* ήν ύστερον έκπέπτωκεν μανίαν
δή τ ο ύ τ η ν π ρογραφ ήν έντά ξα ι βήμασιν τ ή ν διάνοιαν έκτραπ είς, Θεόν τώ ν άγαθώ ν
αύτοϊς τ ή “Ρωμαίων έγκελεύεται φωνή· άπ ά ντω ν αύτο ϊς α ίτ ιο ν εύμενίσαντες, άμ-
11 « το ύ τω τ ω σ ω τη ριώ δ ει σημείορ, φω μ ια βουλή καί γνώ μη νόμον ύπέρ
τ ω άληθεΐ έλέγχω τή ς άνδρείας τ ή ν π ό λιν χ ρ ισ τια νώ ν τελ εώ τα το ν π λ η ρ έσ τα τα δ ια -
ύμών άπό ζυ γο ύ τ ο ύ τυράννου διασωθεΐ- τυ π ο υ ν τα ι, καί τώ ν πεπραγμένω ν είς αύ­
σαν ήλευθέρωσα, έ τ ι μήν κα ί τ ή ν σ ύγκλη ­ τούς έκ θεού τ ά παράδοξα τ ά τ ε τή ς κ α τά
τ ο ν κ α ί τό ν δήμον “Ρωμαίω ν τ ή ά ρ χα ία τ ο υ τυράννου νίκης καί τό ν νόμον αύτόν
έπιφανεία κ α ί λ α μ π ρ ό τη τι έλευθερώσας Μ αξιμίνω , τώ ν έπ* άνατολής έθνών έ τ ι δυ-
άπ οκατέστησα». νασ τεύο ντι φ ιλία ν τ ε πρός αύτούς ύποκο-
ριζομένω, δ ιαπ έμπ ονται.

con un anagrama (σημεΐον) que, en realidad, era el de Cristo; asi C. Ligota ( Constantiniana:
Journal o f the W arburg and C ourtauld Institute 26 [1963] 178-192). C. Cecchelli (L a statua
di Costantino col salutare segno della croce, en Actes du V Ie Congrès International d'Etudes
Byzantines 2 [Paris 1951] p.85-88) y H . Kaehler (Konstantin 313·* Jahrbuch des Deutschen
Archeologischen Instituts 67 [1952] 1-30) identifican esta estatua con la hallada, aunque
fragmentada, en la basílica de Majencio, y que se puede fechar en 313; cf. también E. D in k -
l e r , Bemerkungen zum Kreus als τρό π α ιο ν: M ullus. Festschrift Theodor K la u s e r : Jahrbuch
f, A ntike u. C hristentum . Ergänzungsband 1 (M unster 1964) 74-75, que cree que se trata
del lábaro. A Eusebio debieron de llegarle ecos lejanos de la inauguración de esta estatua y,
en todo caso, el texto de la inscripción, que, sin duda, originalmente, difería del sentido que
él cree ver en ella. C f. H . A . P o h ls a n d e r , Victory: The Story o f a Statue: H istoria 18 (1969)
588- 597.
83 Los Mss A T E R dicen: «el emperador Licinio», resto de edición anterior.
84 Inciso añadido posteriormente a la «damnatio memoriae* de L icin io , como supra § 1.
85 Parece referirse al llamado «Edicto de Milán», cuya traducción griega se verá infra X 5,
1-14, mientras que Lactancio (De mort. pers. 48,2-8) ha conservado el texto latino. Algunos,
sin embargo, piensan en un edicto inmediatamente posterior a la victoria sobre Majencio,
todavía en 212; cf. P. A l l a r d , Le Christianisme et l ’Empire romain de Néron à Théodose (Pa­
ris 8igo8) p.146-153; G. B o is s ie r , La fin du paganisme, t . i (Paris <>1909) p .41-84; P. B a t -
t i f f o l , La paix constantinienne et le catholicisme (Paris 3i9 i4 ) p .211-267; espec. R. K le in ,
Der νόμος τελ εώ τα το ς Konstantins fü r die Christen im Jahre 312: Römische Q uartalschrift
fü r christliche A ltertum skunde uncí fü r Kirchengeschichte 67 (1972) 1-28; J. SziDAT, Kons­
tantin 312 n. Chr. Eine Wende in seiner religiösen Ueberzeugung oder die Möglichkeit, diese
öffentlich erkennen zu lassen und aus ihr heraus P olitik zu machen?: Gym nasium 92 (1985)
5Ï 4 -S25·
86 Majencio.
87 Constantino y L icin io envían a M axim ino la relación o inform e de la victoria obtenida
sobre Majencio, y a la vez le comunican la decisión tomada en favor de los cristianos.
13 Pero él, tirano como era, se afligió sobremanera ai conocer
estas cosas, y luego, no queriendo aparentar que cedía ante los
otros n i tampoco que suprim ía lo mandado, por tem or a los que
lo tenían ordenado, se ve en la necesidad de escribir en favor de los
cristianos a los gobernadores súbditos suyos, como si lo hiciera por
propio y absoluto poder, esta prim era carta 88 en que falsamente se
finge a sí mismo cosas que jamás había realizado.

9a89
C o p ia de la tra d u c c ió n de la ca rta d e l tira n o
1 «Jovio M a xim in o Augusto 90, a Sabino 91: Estoy persuadido
de que, lo mismo para tu firmeza que para todos los hombres, es
evidente que nuestros señores y padres, Diocleciano y M axim iano,
cuando se dieron cuenta de que casi todos los hombres, abandonan­
do el culto de los dioses, se habían mezclado con la raza de los cris­
tianos 92, obraron rectamente al ordenar que todos los que habían
desertado del culto de sus propios dioses inm ortales fueran de nuevo
llamados al culto de los dioses mediante corrección y castigo
ejemplar 93.
2 »Pero cuando yo llegué por prim era vez al O riente 94 bajo
buenos auspicios y me enteré de que en algunos lugares los jueces
13 ό δ’ ο ία τύραννος π εριαλγής έφ’ π ά σ ιν άνθρώποις φανερόν είναι πέποιθα
οΤς έγνω , γεγενη μένος, ε ίτ α μή δοκεΐν τούς δέσποτας ήμώ ν Δ ιο κ λη τια νό ν κα ί
έτέροις εΐξα ι βουλόμενος μη δ* αύ π α ρ- Μ αξιμιανόν, τούς ήμετέρους πατέρας, ή ν ί­
εκθέσθαι τ ό κελευσθέν δέει τ ώ ν ττροστε- κα σννεΐδον σχεδόν άπ αντα ς άνθρώπους
τ α χ ό τ ω ν ώς άν έξ Ιδίας αυθεντίας το ίς καταλειφθείσης τή ς τ ώ ν θεών θρησκείας
ύπ* α ύτό ν ήγεμόσιν τ ο ύ το π ρ ώ τον ύπέρ τ ω έθνει τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν έαυτούς συμμε-
Χ ρ ισ τια ν ώ ν έπάναγκες δ ια χ α ρ ά ττει τ ό μιχότας, όρθώς δ ια τετα χ έν α ι π ά ντας άν­
γρά μμα , τ ά μηδέπω π ο τέ πρός αύτο ύ θρώπους τούς άπ ό τή ς τώ ν α ύ τώ ν θεών
πεπ ραγμένα έτππλάστως* αυτός καθ’ έαυ­ τώ ν άθανάτο^ν Θρησκείας άναχω ρήσαντας
τ ο υ ψευδόμενος. π ρ ο δή λφ κολάσει κα ί τιμ ω ρ ίςι είς τή ν
Θρησκείαν τώ ν θεών άνακληθήναι.
Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΕΡΜΗΝΕΙΑΣ ΕΠΙΣΤΟΛΗ Σ
2 »άλλ* δ τε έγώ εύτυχώ ς τ ό π ρ ώ τον
ΤΟ Υ ΤΥΡΑΝΝΟΥ
είς τ ή ν ά να το λή ν παρεγενόμην κα ι έγνω ν
Θ 'α είς τινα ς τόπ ους π λείστους τώ ν άνθρώ-
πω ν τ ά δημόσια ώφελείν δυναμένους υπό
1 «Μόβιος Μ αξιμΐνος Σεβαστός Σαβίνω .
καί π α ρά τ ή σή σ τ ιβ α ρ ό τ η τ ι κ α ί π α ρά

88 La prim era después de reanudada por cuenta propia la persecución; para la segunda,
cf. infra 10,7-11.
89 Este capítulo adicional del 9 contiene el documento de M axim ino, que viene a ser el
equivalente de la palinodia de Galerio con que se cierra el lib ro anterior, y seguramente se
destinaba a concluir, a su vez, el lib ro IX .
90 M axim ino, que aspira al honor de prim er augusto, hace suyo el títu lo de «Jovius»,
asumido p or Diocleciano al comienzo de la tetrarquía; cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 52,3.
L a carta data de finales de 312.
91 C f. supra 1,2.
92 C f. supra I 4,2.
93 C f. supra V I I I 2; 4; 5; 6,10.
94 Se hallaba en Iliria cuando, en 305, Diocleciano le liamó para hacerlo césar de Galerio,
tío suyo; Lactancio (o.e., 19,5-6) se complace en subrayar su baja extracción.
habían desterrado por la causa antes señalada a numerosísimas p e r­
sonas que podían ser útiles al Estado, d i órdenes a cada uno de los
jueces para que en adelante ninguno de ellos se comportara dura­
mente con los habitantes de las provincias, sino que, más bien, con
halagos y exhortaciones, intentaran llamarlos de nuevo al culto de
los dioses.
3 »En consecuencia, por entonces, mientras los jueces, confor­
me a m i mandato, guardaban lo que estaba ordenado, ocurría que
de las partes de O riente ninguno era desterrado n i ultrajado; al
contrario, más bien ocurría que, al no hacerse nada grave contra
ellos, retornaban al culto de los dioses 95.
4 »Y luego, cuando el año pasado entré felizmente en N ico -
media y residí en ella, se presentaban a m í ciudadanos de la misma
ciudad con las estatuas de sus dioses pidiéndome encarecidamente
que de ninguna manera permitiese que semejante raza 96 habitara
en su patria 97.
5 »Sin embargo, cuando me enteré de que numerosísimos hom ­
bres de la misma religión habitaban en aquellas regiones, les d i
como respuesta que les agradecía complacido su petición, pero
que advertía que esta demanda no provenía de todos. Por consi­
guiente, si había algunos que perseveraban en la misma supersti­
ción, que cada uno decidiera según su personal preferencia y, si
querían, que reconocieran el culto de los dioses.
6 »No obstante, a los habitantes de la misma N icom edia y a

τώ ν δικα σ τώ ν δ ιά τ ή ν προειρημένην α ί­ δειαν κάκεϊ διετέλουν, π αρεγένοντο π ο λ ϊ-


τ ία ν έξορίζεσθαι, έκάστω τ ώ ν δικασ τώ ν τ α ι τή ς αυτής πόλεως πρός με άμα μετά
έντολάς δέδωκα ώ στε μηδένα το ύ τω ν το ύ τώ ν ξοάνων τώ ν θεών μειζόνως δεόμενοι
λο ιπ ο ύ προσφέρεσθαι το ΐς έπ α ρχιώ ταις ίν α π α ν τί τρ ό π ω τ ό το ιο ύ το ν έθνος μη­
άπηνώς, ά λλά μάλλον κολακεία καί προ- δαμώς έπ ιτρ έπ ο ιτο έν τ ή α ύτώ ν π α τρ ίδ ι
τρο π α ϊς πρός τ ή ν τώ ν θεών θρησκείαν οίκεΐν.
αύτούς άνακαλεΐν. 5 »άλλ* ότε έγνω ν πλείστους τή ς αύ­
3 » τη ν ικ α ύ τα ούν, ότε ακολούθως τ ή τή ς θρησκείας άνδρας έν α ύτο ϊς το ΐς μέ-
κελεύσει τ ή έμή ύπό τώ ν δ ικασ τώ ν έφυ- ρεσιν οίκεϊν, ούτως αύτοϊς τά ς άποκρίσεις
λ ά τ τ ε τ ο τ ά π ρ ο σ τεταγμένα, σννέβαινεν άπένεμον δ τ ι τ ή μέν α ίτή σ ει α ύτώ ν άσμέ-
μηδένα έκ τώ ν τή ς άνατολής μερών μήτε νως χάριν εσχηκα, άλλ* ού π α ρά π ά ντω ν
έξόριστον μήτε ένύβριστον γίνεσ θαι, ά λλά τ ο ύ το αίτηθέν κατεϊδον* εΐ μέν ούν τινες
μάλλον έκ το ύ μή βαρέως κατ* α ύ τώ ν τ ι εΐεν τ ή α ύ τή δεισιδαιμονία διαμένοντες,
γίνεσθαι είς τ ή ν τώ ν θεών θρησκείαν άνα- ούτως ένα έκαστον έν τ ή Ιδ ία ττροαιρέσει
κεκλήσθαι τ ή ν β ούλησιν έχειν καί εί βούλοιντο, τ ή ν
4 »μετά δέ τ α ύ τ α , ό τε τ φ παρελθόντι τώ ν θεών θρησκείαν έπ ιγινώ σκειν.
ένια υτω ευτυχώ ς έπέβην είς τ ή ν Ν ικομή­ 6 »δμως κα ί το ΐς τή ς αύτής πόλεως

95 La cínica habilidad de los perseguidores en el uso del lenguaje para ocultar la verdad
es, como se ve, muy antigua. M axim ino se cuida m uy bien de llamar por su nombre a la san­
grienta persecución de que fueron víctimas los cristianos de sus dominios desde 306.
96 Cf. supra § i; I 4,2.
97 Sobre el verdadero sentido de este párrafo y el siguiente, c f . supra 2 nota 2 4 ; L a c t a n -
c i o , o.e., 3 6 , 3 .
las demás ciudades que tan solícitamente me tenían hecha tam bién
idéntica petición, a saber, que n ingún cristiano habitara en sus
ciudades 98, hube de responderles forzosamente en térm inos amis­
tosos, ya que esto mismo guardaron incluso los antiguos empera­
dores, todos, y plugo a los mismos dioses— por los cuales se m an­
tienen todos los hombres y la misma adm inistración del Estado—
que yo confirm ara esa im portante petición que presentaban en fa­
vor del culto de su divinidad.
7 »Por consiguiente, aun cuando anteriormente hayamos es­
crito a tu devoción y se te haya igualmente ordenado en instruccio­
nes 99 no com portarte duramente con los provincianos que se em ­
peñaran en guardar semejante costumbre, sino tratarlos con pa­
ciencia y mesura, sin embargo, para que no tengan que aguantar
insultos n i violencias a manos de los beneficiarios 100 o de otros
cualesquiera, juzgué oportuno sugerir a tu gravedad con esta carta
que, valiéndote de halagos y exhortaciones, hagas que nuestras
provincias reconozcan el culto de los dioses.
8 »De ahí que, si alguno p or su voluntad admitiese que se ha
de reconocer el culto de los dioses, a esta gente conviene recibirla.
Pero si algunos desean seguir su propio culto, podrías ir dejándo­
los en su libertad 101.
9 »Por esta razón, tu devoción debe guardar escrupulosamen-

Ν ικομηδεΰσιν κα ί τα ϊς λο ιπ αϊς ττόλεσιν, φ υλάξαι έπιμεληθέντω ν μηδέν τραχέω ς,


α! κ α ί α ύ τα ί είς το σ ο ΰτον τ ή ν όμοίαν ά λλά άνεξικάκως κα ι συμμέτρως συμπερι-
α ϊτη σ ιν περισπουδάστω ς πρός με π επ ο ιή - φέροιντο αύτοϊς, όμως Ινα μήτε ύπό τώ ν
κασιν, δ η λονό τι Ινα μηδείςτώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν βενεφικιαρίων μή τε ύπ* άλλω ν τώ ν τ υ ­
τα ΐς πόλεσιν ένοικοίη, ανάγκη ν έσχον χ όντω ν ύβρεις μήτε σεισμούς ύπομένοιεν,
προσφιλώς άποκρίνασθαι, ό τ ι δή α ύ τό ακόλουθον ένόμισα και το ύ το ις το ϊς γρ ά μ-
τ ο ύ το καί οΐ άρ χα ϊο ι αύτοκράτορες π άν­ μασιν τ ή ν σήν σ τ ιβ α ρ ό τ η τ α ύπομνήσαι
τες διεφύλαξαν κα ί αύτο ϊς το ϊς θεοϊς, δΓ όπως τα ΐς κολακείαις κα ί τα ΐς π ροτρο-
ούς πάντες άνθρωποι καί α ύ τή ή τώ ν παΐς μάλλον τ ή ν τώ ν θεών έπιμέλειαν τούς
δημοσίω ν διοίκησις σ υ ν ίσ τα τα ι, ήρεσεν ήμετέρους έπ α ρχιώ τας ποιήσειας έτπ γι-
ούν ώ στε τ ή ν το σ α ύ τη ν α ϊτη σ ιν , ήν ύπέρ νώ σ κειν
τή ς θρησκείας το ύ Θείου α υτώ ν άναφέρου- 8 »όθεν εϊ τ ις τ ή αυ το ύ προαιρέσει
σιν, βεβαιώ σαιμι. τ ή ν θρησκείαν τώ ν θεών έπ ιγνω στέον
7 »τοιγαροΟ ν εί κ α ί τ ά μ ά λ ισ τα καί προσλάβοι, το ύτο υς ύποδέχεσθαι προσή-
τ ή σή καθοσιώσει πρό το ύ το υ το υ χρό­ κει· εί δέ τινες τ ή Ιδ ία θρησκείφ άκολον-
νου δ ιά γρ α μ μ ά τω ν έπ έσ τα λτα ι κ α ί δΓ θεϊν βούλοιντο, έν τ ή α ύ τώ ν έξουσία κα-
εντολώ ν όμοίως κεκέλευσται ϊν α μή κ α τ ά ταλείπ οις.
τώ ν επ α ρ χ ιω τώ ν τ ό το ιο ϋ το ν έθος δ ια - 9 »διόπερ ή σή καθοσίωσις τ ό έπ ιτρ α -

98 Cf. supra 7,12.


99 Seguramente orales.
Los «beneficiarii» eran soldados que, rebajados de los servicios más gravosos por con­
cesión especial, solían desempeñar trabajos fáciles, como los de policía y acompañamiento
de los oficiales superiores.
101 Aunque con sobrada mala gana, M axim ino se ve constreñido a soltar la frase decisiva,
atenuándola todavía, no obstante, con el optativo.
te lo que se te ha confiado, y que a nadie se le dé facultad para
excitar a nuestros provincianos con injurias y violencias, pues,
como arriba queda escrito, más bien conviene atraer de nuevo a
nuestros provincianos al culto de los dioses con exhortaciones y
halagos. Y para que este mandato nuestro llegue a conocimiento
de todos nuestros provincianos, deberás hacer público lo mandado
mediante una orden que tú propondrás».
10 Como quiera que había tomado estas disposiciones forzado
p or la necesidad y no por propia convicción, nadie le tuvo ya p o r
verdadero y digno de fe, a causa de su pensar inconstante y m e n ti­
roso, manifestado ya anteriormente tras una concesión semejante 102.
n En consecuencia, ninguno de los nuestros se atrevía a con­
vocar una reunión ni a presentarse en público, ya que el edicto no
se lo autorizaba; solamente ordenaba guardarse de insultarnos, pero
no animaba a que se hiciesen reuniones, a que se construyesen
iglesias y a que se practicase cualquier acto de los acostumbrados
entre nosotros.
12 Y , sin embargo, los defensores de la paz y de la piedad 103
le habían escrito que lo perm itiera 104, y ellos lo habían concedido
po r medio de edictos y leyes a todos sus súbditos. E n realidad,
aquel m onstruo de im piedad prefería no ceder en este terreno,
hasta que, al fin, acosado por la justicia divina, m al de su grado,
se vio llevado a hacerlo.

ττέν σοι δ ια φ υ λ ά ττειν όφείλει, καί μηδενΐ 11 ούκουν έτό λμα τ ις τώ ν ήμετέρων
έξουσία δοθή ώ στε τούς ήμετέρους έπαρ- σύνοδον σ υγκρ οτεΐν ούδ* έαυτόν έν φα-
χ ιώ τα ς ύβρεσι κ α ί σεισμοϊς έπ ιτρ ΐψ α ι, νερω κατασ τή σ ασ θ αι, ό τ ι μηδέ τ ο ύ τ ’
όπότε, ώσπερ π ρ ο γ έ γ ρ α π τα ι, τα ΐς προ- ήθελεν α ύ τω τ ό γράμμα, α ύ τό μόνον τ ό
τρ ο π α ΐς μάλλον κ α ί τα ϊς κολακείαις πρός άνεπηρέαστον ήμϊν έπιτρέπον. φ υ λ ά τ-
τ ή ν τ ώ ν Θεών Θρησκείαν τούς ήμετέρους τεσθαι, ού μήν συνόδους έπικελεύον π ο ι-
έπ α ρχιώ τας προσήκει άνακαλεΐν. ίν α δέ εΐσθαι ούδ* οίκους έκκλησιώ ν οίκοδομεΐν
α ύ τη ήμώ ν ή κέλευσις εις γν ώ σ ιν π ά ντω ν ούδ* άλλο τ ι τώ ν ήμϊν συνήθων δ ια π ρ ά τ-
τ ώ ν έπ α ρ χ ιω τώ ν τ ώ ν ήμετέρω ν έλθη, τεσθαι.
δ ια τ ά γ μ α τ ι ύπό σού π ρ ο τεθέντι τ ό κεκε-
12 κ α ίτο ι γ ε ταύθ* ο ί τή ς είρήνης
λενσμένον όφείλεις δηλώ σαι».
καί εύσεβείας π ρ ο ήγο ρ οι α ύ τω τ ε έπ ιτρέ-
10 Ταύθ’ ύπό τή ς άνάγκης έκβεβιασ- πειν έπεστάλκεσαν κα ί το ΐς ύπ* αυτούς
μένος, άλλ* ού κ α τά γνώ μη ν τ ή ν αύτού άπ ασιν δ ιά π ρ ο γρα μ μά τω ν κα ί νόμων
διακελευσάμενος, ούκέτ* αληθής ούδ* α ξιό ­ συγκεχωρήκεσαν* ού μήν ό δυσσεβέστα-
π ισ το ς π α ρά το ΐς π ά σ ιν ήν τή ς πρόσθεν τός γ ε τ α ύ τ η ένδοϋναι π ρ ο ήρ η το , εί μή
ήδη μετά τ ή ν όμοίαν σ υγχώ ρη σ ιν π α - ότε πρός τή ς θείας συνελαθείς δίκης ύ σ τα ­
λιμβ όλο ν καί διεψευσμένης α ύτο ύ γνώ μης τό ν γ ε άκω ν έπ ί τ ο υ τ ’ ήχθη.
ένεκα.

102 C f. supra 2.
i °3 Las ediciones anteriores, reflejadas en el grupo A T E R , añadían: «Constantino y L i ­
cinio*.
104 C f. supra 9,12; infra X 5-6.
10
[D e la v ic t o r ia de lo s em peradores a m ig o s de D io s ]

1 Esta fue la causa que le obligó. M a x im in o era incapaz de


llevar el peso del supremo gobierno que le habían confiado sin
merecerlo; debido a su carencia de reflexión sensata y propia de
un emperador, manejaba los asuntos públicos con total im pericia
y, sobre todo, se alzaba irreflexivam ente en su alma con orgullosa
jactancia incluso contra sus mismos colegas imperiales, que en
todo le sobrepasaban, lo mismo en linaje que en educación, ins­
trucción, dignidad, inteligencia y— lo que es más im portante que
todo— en sabia prudencia y en piedad para con el verdadero Dios.
Empezó con la osadía de insolentarse y de proclamarse a sí mismo
públicamente el prim ero en los honores 105.
2 Llevando hasta la locura su vesánico orgullo, quebrantó los
pactos que tenía hechos con L ic in io 106 y em prendió una guerra
sin c u a rte l107. Luego, al poco tiem po, alborotándolo todo y per­
turbando profundamente a cada ciudad, reunió toda la fuerza ar­
mada, una muchedumbre de incontables miríadas, y partió a la
lucha en orden de batalla contra él y con el alma exaltada por las
esperanzas puestas en los demonios, que él creía dioses, y en las
miríadas de soldados armados.
3 Pero, al ven ir a las manos, se encontró desprovisto de la
protección de D ios, por otorgarse al que entonces mandaba 108 la
v ictoria que procede del mismo y único D io s de todas las cosas.
V 2 έπ ιτείνας δ ' είς άπ όνοιαν τ ά τή ς
μανίας, συνθήκας άς πρός Λ ικίννιο ν πε-
1 έκπεριήλθεν δ* αύτό ν τ ο ια ύ τ η τ ις α ΐ- π ο ίη το , παρασπονδήσας, πόλεμον άσπον­
τ ία . τ ό μέγεθος τή ς ού κ α τ ' άξία ν έπ ιτρ α - δον α ίρ ετα ι· ε ΐτ ' έν β ραχεί τ ά π ά ν τα κυκή-
πείσης ήγεμονίας α ύ τ φ μή οϊός τ ε φέρειν, σας πάσάν τ ε π ό λιν έκταράξας κ α ί π αν
ά λ λ ά δΓ άπ ειρίαν σώφρονος κ α ί β ασ ιλικού σ τρατόπ εδον, μυριάδω ν τ ό πλήθος άνη-
λ ο γ ισ μ ο ύ άπειροκάλως το ϊς π ρ άγμα σ ιν ρίθμων, σ υνα γα γώ ν, έξεισιν είς μάχην
έγχειρώ ν έττί π ά σ ίν τε ύττερηφανίας μεγα- α ύ τ φ παραταξάμενος, δαιμόνων έλπίσιν,
λ α υ χ ία τ ή ν ψ υ χή ν άλό γω ς άρθείς, ήδη ών δή ω ετο θεών, κ α ί τα ϊς τώ ν ό π λ ιτώ ν
καί κ α τ ά τώ ν τή ς βασιλείας κοινωνών, μυριάσιν τ ή ν ψ υχήν έπηρμένος,
τ ά π ά ν τα αύ το ύ προφερόντων γένει καί
3 καί δή συμβαλώ ν είς χεϊρας, έρημος
τροφ ή κ α ί παιδείςι ά ξ ιώ μ α τί τ ε κ α ί συνέσει
τή ς έκ Θεού κ α θ ίσ τα τα ι έπισκοπής, τή ς
καί τ φ γ ε π ά ν τω ν κ ο ρυφ αιο τάτω , σωφρο­
νίκης έξ α ύτο ύ τ ο ύ π ά ντω ν ένός κ α ί μόνου
σύνη κα ί τ ή περί τό ν άληθή θεόν εύσεβείφ,
Θεού τ φ τ ό τ ε κ ρ α το ΰ ν τι πρυτανευθείσης.
το λ μ ά ν ώ ρ μ η το θρασύνεσθαι κα ί π ρ ώ τον
έαυτόν τ α ΐς τιμ α ΐς άναγορεύειν.
105 C f. supra 9a,i; V IH 13,15. En verdad, por derecho de antigüedad en el mando impe­
rial, aunque solamente como césar, le correspondía la dignidad de prim er augusto.
10 6 Sobre este p a c t o c o n L icin io tras l a muerte de Galerio, cf. L a c t a n c i o , De m ort. pers.
36,1-2.
107 En la primavera de 313, partiendo de Asia M enor, invadió Tracia. A llí, en Campus
Serenus (T zira llu m ), lo derrotó L ic in io el 30 de abril de 313. C f. Lactancio, o.c. 46-47.
ios Esto ú ltim o es, sin duda, arreglo posterior; los Mss A T E R conservan todavía el
nombre de L icin io .
4 E n p rim e r lugar pierde el cuerpo de hoplitas en el que tiene
puesta su confianza, mientras los lanceros de su escolta personal
lo abandonan indefenso y falto de todo, y se pasan al vencedor. E l
desgraciado, desnudándose a toda prisa del ornato im perial, que
en modo alguno le cuadraba, se desliza entre la muchedum bre
cobardemente, como un canalla y sin ánimo v iril. Después se fuga
y, sustrayéndose con d ificu lta d p or los campos y aldeas a las ma­
nos de sus enemigos, va vagando de una parte a otra buscando su
salvación 109 y mostrando bien a las claras, con los hechos mismos,
la fidelidad y verdad de los divinos oráculos en que se dice:
5 No se salva el rey por su numeroso ejército ni el gigante será
salvo por la abundancia de su fuerza. Vano es el caballo para salvarse,
y uno no se salvará por su gran potencia. Ved los ojos del Señor pues­
tos sobre los que le temen, los que esperan en su misericordia, para
arrancar sus almas de la muerte 110.
6 A sí fue cómo el tirano llegó cubierto de vergüenza a su p ro ­
pio te rrito rio 111, y allí, enfurecido, comenzó por hacer ejecutar a
muchos sacerdotes y profetas 112 de los dioses que él antes adm i­
raba y cuyos oráculos le habían incitado a em prender la guerra,
acusándoles de impostores, de embaucadores y, sobre todo, de ha­
berse convertido en traidores de su salvación. Luego 113 dio gloria
al D ios de los cristianos, y después de haber dispuesto una ley

4 άπ όλλυσ ι δή π ρ ώ τον τ ό έφ* ώ Ισχύος αύτο ύ· ψευδής Ιππος είς σω τη ρίαν,


πεποίθει ό π λ ιτικ ό ν, τώ ν τε άμφ* αυτόν έν δέ πλήθει δυνάμεως α ύτο ύ ού σωθήσε-
δορυφόρων γυμνόν κα ι π ά ντω ν έρημον τ α ι. Ιδού οΐ οφθαλμοί κυρίου έπ ί τούς
α ύ τό ν κα τα λελο ιπ ό τω ν τ ω τε κ ρ α το ύ ντι φοβούμενους αύτόν, τούς ελπ ίζοντα ς έπί
π ροσπεφευγότω ν, υπεκδύς ό δείλαιος ώς τ ό ελεος αύτού, ρύσασθαι έκ θανάτου τάς
τ ά χ ισ τ α τό ν ού π ρέπ οντα α ύ τ φ β ασ ι­ ψυχάς αυτώ ν».
λικόν κόσμον, δειλώς καί δυσγενώς καί 6 ο ύ τω δ ή τα αίσχύνης έμπλεως ό
άνάνδρως ύποδύνει τ ό πλήθος κ ά π ειτα τύραννος έπι τ ά καθ’ έαυτόν έλθών μέρη,
διαδιδράσκει κρυπταζόμενός τ ε άνά τούς π ρ ώ τα μέν έμμανεΐ θυμφ πολλούς Ιερείς
αγρούς καί τά ς κώμας μόλις τώ ν πολεμίων κα ί προφήτας τώ ν π ά λ α ι θαυμαζομένων
τά ς χεΐρας, τ ά τή ς σ ω τηρίας α ύ τ φ προμ- α ύ τ φ θεών, ών δή το ϊς χρησμοΐς άναρ-
νώμενος, διέξεισιν, εργοις αύτοϊς εύ μάλα ριπισθεις τό ν πόλεμον ή ρ α το , ώς άν γ ό η -
π ισ το ύς καί αληθείς τούς θείους άποφήνας τα ς κ α ί απ ατεώ νας κα ί έπί π ά σ ιν προδό-
χρησμούς, έν οίς εΐρ η τα ι τα ς τή ς α υτο ύ γενομένους σω τη ρίας αναι­
5 «ού σ ώ ζετα ι βασιλεύς δ ιά π ολλήν ρεί· ε ίτ α δέ δους δόξαν τ φ Χ ρ ισ τια ν ώ ν
δύναμιν, και γ ίγ α ς ού σω θήσεται έν π λήθει θεφ νόμον τ ε τό ν ύπέρ έλευθερίας αύτώ ν

109 Esta descripción se completa con la que hace en V C 1,58, sin olvidar la citada de
Lactancio.
110 Sal 32,16-19.
111 Según Lactancio (o.e., 49). M axim ino todavía logró hacerse fuerte en el desfiladero
del Tauro, pero, derrotado una vez más por L icin io , huyó a Tarso, donde quedó completa­
mente cercado.
112 De esto nada dice Lactancio.
113 N o hay que hacer mucho caso de esta palabra; M axim ino debió de publicar el edicto
en cuestión antes de verse del todo perdido en Tarso, seguramente con el fin de ganarse a los
cristianos contra L ic in io cuando aún cabía esperar, es decir, antes de que éste rompiese la
barrera del Tauro.
perfectísima y completísima en favor de la libertad de los mismos,
acabó inmediatamente su vida con una muerte penosa y sin que
le fuera dado un plazo de tiem po 114.
L a ley que él había enviado 115 era del tenor siguiente:

C o p ia de la tra d u c c ió n de la o rd e n d e l tira n o en fa v o r
de los cristianos, tra d u c id a de la le n g u a la tin a
a la grie g a
7 «El emperador César Cayo Valerio M a x im in o Germánico
Sarmático Augusto Pío F é lix In victo : Que nosotros velamos con­
tinuam ente y de todas las maneras p or el provecho de nuestros
provincianos y que nuestra voluntad es proporcionarles lo que más
hace prosperar las ventajas de todos y cuanto es de provecho y
u tilid a d comunes, así como lo que se ajusta a la u tilid a d pública
y resulta agradable al parecer de cada uno, creemos que nadie lo
ignora, antes bien, creemos que cada cual se atiene a los hechos
mismos y es consciente de su evidencia.
8 »Así, pues, cuando antes de esto resultó patente a nuestro
conocimiento que, bajo el pretexto ese de que los divinos D iocle-
ciano y M axim iano, nuestros padres, tenían mandado a bolir las
asambleas de los cristianos 11<5, los officiáles 117 habían realizado

τε λ ε ώ τα τα καί π λη ρ έσ τα τα δ ια τα ξά μ ε- τή ς χ ρ η σ ιμ ό τη τό ς έσ τιν τή ς κοινής αύτώ ν


νος, δυσθανατήσας α υ τίκ α μηδεμιάς α ύ τω κα ί ό π ο ϊα πρός τ ή ν δημοσίαν λυσιτέλειαν
χρόνου δοθείσης προθεσμίας τελ ευ τά τό ν άρμόζει κα ί τ α ϊς έκάστω ν διανοίαις προσ­
βίον. ό δέ καταπεμφθείς ύπ* αύτοΟ νόμος φ ιλή τυ γ χ ά ν ει, ούδένα άγνοεϊν, άλλ* έκασ­
το ιο ΰ το ς ήν το ν άνατρέχειν έπ* α ύ τό τ ό γινόμενον
γινώ σ κειν τ ε έκαστον τώ ν άνθρώπων καί
έχειν έν έαυτώ δήλον είναι πιστεύομεν.
Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΕΡΜΗΝΕΙΑΣ Τ Η Σ ΤΟ Υ
ΤΥ Ρ Α Ν Ν Ο Υ ΥΠΕΡ Χ Ρ ΙΣΤΙΑ Ν Ω Ν Δ 1Α -
8 »όπότε το ίν υ ν πρό το ύ το υ δήλον
ΤΑΞΕΩΣ ΕΚ ΡΩΜ ΑΪΚΗΣ ΓΛ Ω ΤΤ Η Σ ΕΙΣ
γέγονεν τ ή γνώ σ ει τ ή ήμετέρφ έκ τα ύ τη ς
Τ Η Ν Ε Λ Λ Α Δ Α Μ ΕΤΑΛΗ Φ Θ ΕΙΣΗ Σ
τή ς προφάσεως έξ ής κεκελευσμένον ήν
7 «Α ύτοκρ άτω ρ Καϊσαρ Γάϊος Ούαλέ- ύπό τώ ν θ ειο τά τω ν Δ ιο κ λ η τια νο υ καί
ριος Μ αξιμϊνος, Γερμανικός, Σαρματικός, Μ αξιμιανου, τ ώ ν γονέω ν τ ώ ν ήμετέρων,
ευσεβής εύτυχής άνίκητος Σεβαστός, κ α τ ά τά ς συνόδους τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν έξηρήσθαι,
π ά ν τα τρό π ο ν ήμάς διηνεκώς τώ ν Επαρ­ πολλούς σεισμούς κ α ί Αποστερήσεις ύπό
χ ιω τ ώ ν τώ ν ήμετέρω ν τοΟ χρησίμου τ ώ ν όφ φικιαλίω ν γεγενήσθαι, κ α ί ε!ς το ύ -
προνοεΐσθαι κα ί τ α υ τ α αύτοϊς βούλεσθαι π ιό ν δέ τ ο ύ το προχω ρεϊν κ α τ ά τ ώ ν Επ­
παρέχειν, οϊς τ ά λυσ ιτελή π ά ντω ν μ ά λ ισ τα α ρ χ ιω τώ ν τώ ν ήμετέρων, ών μ ά λ ισ τα πρό­
κα τορ θ ου τα ι κ α ί δσα τή ς λυσιτελείας κα ί νοια ν τ ή ν προσήκουσαν γίνεσ θ αι σπου-

114 Es Lactancio quien refiere la muerte de M axim ino (De mort. pers. 49).
1,5 Lactancio no la mienta, pero eso no arguye de modo concluyente contra su autenti­
cidad.
116 Es lo que disponía el prim er edicto; aunque n i Eusebio n i Lactancio mencionan esta
cláusula, a ella apela el juez Baso cuando interroga al m á rtir Felipe, obispo de Heraclea
según su Passio 4 (D . R uiz B u e n o , Actas de los M á rtire s: B A G 75 [M a d rid I9 5 i] p.1060).
117 M axim ino trata de cargar la responsabilidad sobre los «officiales* o funcionarios civiles
superiores de su servicio; cf. L a c ta n c io , o.e., 49,6.
muchos perjuicios y expoliaciones y que, en lo sucesivo, esto m is­
mo se había extendido en daño de nuestros provincianos (por cuyo
digno cuidado nos estamos desviviendo), quedando destruidas las
haciendas de los particulares, el pasado año dirigim os cartas a los
gobernadores de cada provincia 118 y legislamos lo siguiente: que
si alguien quería seguir semejante costumbre o bien la observancia
misma de la religión, que no tuviera im pedim ento en su propósito
y que nadie le pusiera estorbos n i se lo prohibiera, y que todos tu ­
vieran facilidad para hacer sin tem or n i suspicacia cuanto a cada
cual le viniera en gana 119.
9 »Solamente que ahora no ha podido ocultársenos que algu­
nos jueces venían descuidando nuestros mandatos, disponían a
nuestros hombres a la duda sobre lo mandado y hacían que se
acercaran con mayor vacilación a las mismas prácticas religiosas
que eran de su agrado.
10 »Por consiguiente, para elim inar en lo sucesivo toda sospe­
cha y ambigüedad causantes de tem or, hemos determinado que se
prom ulgue esta orden, con el fin de que a todos sea manifiesto
que, por este regalo nuestro, a quienes quieran tom ar parte en se­
mejante secta y religión les es lícito acercarse, de la manera que
cada uno quiera, o como más le guste, a aquella religión que haya
elegido practicar habitualmente. Y tam bién les queda p e rm itid o
el construir sus iglesias propias 12°.
11 »Mas, para que incluso fuera mayor nuestro regalo, juzgamos
digno legislar tam bién lo siguiente: que si algunas casas y campos,
δάζομεν, τώ ν ουσιώ ν τώ ν Ιδίω ν α ύ τώ ν μ α τα τ ά ήμέτερα παρεσκεύασαν κα ί όκ-
κ ατατριβομένω ν, δοθέντων γρα μ μ ά τω ν νηρότερον προσιέναι τα ύ τα ις τα ϊς θρησ-
πρός τούς ηγεμόνας έκάστης έπαρχίας κείαις αίς ή ν άρεστόν αύτοϊς, έποίησαν.
τ ώ τταρελθόντι έν ια υ τφ ένομοθετήσαμεν 10 »Ινα το ίνυ ν είς τ ό έξης π ά σ α ύπ οψ ία
ίν ’ ε! τ ις β ο ύ λ ο ιτο τ φ το ιο ύ τ ω έθει ή τ ή ή άμ φ ιβ ολία το ϋ φόβου περιαιρεθή, τ ο ϋ το
α υ τή φυλακή τή ς Θρησκείας έπεσθαι, τ ο ύ ­ τ ό δ ιά τα γ μ α προτεθήναι ένομοθετήσαμεν,
το ν άνεμποδίστως έχεσθαι τή ς προθέσεως ιν α π ά σ ιν δήλον γ έ ν η τ α ι έξεϊναι τ ο ύ το ις
τή ς έαυτου κα ί ύπό μηδενός έμποδίζεσθαι οίτινες τ ο ύ τ η ν τ ή ν αίρεσιν κα ί τ ή ν θρησ­
μηδέ κωλύεσθαι καί είναι α ύτο ΐς εύχέρειαν κείαν μετιέναι β ούλο νται, έκ το ύ τη ς τή ς
δ ίχ α τινό ς φόβου καί υποψίας το ύ θ ' όπερ δωρεάς τή ς ήμετέρας, καθώς έκαστος βού­
έκάστω άρέσκει, ποιεΐν. λ ετα ι ή ήδέα α ύ τ φ έστιν, ούτω ς προσιέναι
τ ή Θρησκείφ τ α ύ τ η ήν έξ έθους θρησκευειν
9 »πλήν ούδέ νυν λαθεϊν ήμάς έδυνήθη εΐλετο. κα ί τ ά κυριακά δέ τ ά ο ίκεϊα δπως
δ τ ι τινές τώ ν δ ικα σ τώ ν παρενεθυμοϋντο κατασκευάζοιεν, σ υγκεχ ώ ρ η τα ι.
τά ς ήμετέρας κελεύσεις κ α ί δισ τά ζειν τούς 11 »ΐνα μέντοι καί μείζων γ έ ν η τ α ι ή
ήμετέρους άνθρώπους περί τ ά π ρ ο σ τά γ ­ ήμετέρα δωρεά, καί τ ο ύ το νομοθετήσαι

118 Cf. supra ça, la enviada a Sabino.


119 De estas «liberales* concesiones que dice haber hecho no queda más rastro que la
expresada en el rescripto a Sabino (supra 9a,8), y además se calla lo referente a «los halagos
y exhortaciones» con que pretendía hacer a los cristianos abjurar de su religión (ibid., § 7).
1Í ° Q supra Y 11. 30,19; V II I 17,9; C. P lE TR i, Recherches sur la Domus ecclesiae: Revue
des Etudes Augustiniennes 14 (1978) 3-21; pero este «regalo», igual que los demás del edicto,
no es más que mera aplicación de lo acordado por C onstartino y L icin io en M ilá n ; cf. infra
X 5,6-11.
propiedad anteriormente de los cristianos por derecho, hubieran
venido a caer en posesión legal del fisco por mandato de los nues­
tros, o se los hubiera apropiado alguna ciudad, bien en pública
subasta o bien porque se dieron en obsequio a alguien, todo ello
mandamos que sea restituido al antiguo derecho de propiedad de
los cristianos, con el fin de que, incluso en esto, perciban todos
nuestra piedad y nuestra providencia».
12 Estas son las palabras del tirano, que llegaron con casi un
año 121 de retraso sobre los edictos que él mismo había hecho fija r
en estelas contra los cristianos. Y a los que hacía bien poco sucum ­
bían ante sus propios ojos a fuego y a hierro y como pasto de fieras
y aves de rapiña, y sufrían toda especie de castigo, de suplicio y de
muerte del modo más miserable, como si se tratara de ateos e im ­
píos, a éstos declaraba él mismo ahora observantes de la religión
y les perm itía construir iglesias. ¡ Y hasta el tirano en persona con­
fiesa que tienen parte en ciertos derechos!
13 Y cuando hubo realizado tales confesiones, padeciendo in ­
dudablemente menos de lo que merecía padecer, como si p or causa
de ellas hubiera logrado cierto favor, herido repentinamente por
el látigo de D ios 122, sucumbe en la segunda refriega de la guerra.
14 Pero no tu vo la m uerte que acontece a los generales su­
premos de la guerra que, batiéndose varonilm ente una y otra vez
κατηξιώ σαμεν Τνα εΐ τινες ο ίκ ία ι κα ί χ ω ρ ία τ ά τ τ ο ν τ ο , κα ί οί πρό βραχέος π υρί καί
<ά> τοΟ δικαίου τ ο υ τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν πρό σ ιδ ή ρ φ θηρίω ν τε καί οίω νώ ν βορά πρό
το ύ το υ έτύ γχ α νο ν ό ντα , έκ τή ς κελεύσεως οφθαλμών α ύτο ύ διαφθειρόμενοι καί π αν
τ ώ ν γονέω ν τώ ν ήμετέρων είς τ ό δίκαιον είδος κολάσεως κα ί τιμ ω ρ ία ς α π α λλα γή ς
μετέπεσεν τοΟ φίσκου ή ύπό τίνο ς κ α τε- τ ε βίο υ ο ίκ τ ρ ό τ α τ α ώς άν άθεοι καί δυσσε-
λήφθη πόλεως, είτε διάπρασις το ύ τω ν βεϊς ύπομένοντες, ο ύ το ι νύν πρός το ύ α ύ ­
γ ε γ έ ν η τα ι είτε είς χάρισ μ α δέδοταί τ ιν ι, τ ο ύ κ α ί θρησκεύειν ό μο λο γούντα ι θρησ­
τ α υ τ α π ά ν τα είς τ ό άρ χαϊον δίκαιο ν τ ώ ν κείαν κα ί έπισκευάζειν κυριακά Επιτρέ­
Χ ρ ισ τια νώ ν άνακληθήναι έκελεύσαμεν, Τνα π ο ν τα ι, καί δικαίω ν τ ιν ώ ν α ύτο ϊς μετεΐνα»
καί έν τ ο ύ τ φ τή ς ήμετέρας εύσεβείας κ α ί αύτός 6 τύραννος όμολογεΙ.
τή ς προνοίας αΐσθησιν πάντες λάβω σιν».
13 καί δή τ ο ια ύ τ α έξομολογησάμε-
12 α ύ τα ι τ ο ύ τυράννου φω ναί, ούδ* νος, ώσπερ τινό ς τυ χ ώ ν ευεργεσίας το ύ ­
όλον Ενιαυτόν τώ ν κ α τ ά Χ ρ ισ τια νώ ν έν τω ν δή α ύ τώ ν ένεκα, ή τ το ν ή παθεϊν
σ τή λα ις Ανατεθειμένων α ύ τ φ δ ια τα γ μ ά ­ α ύτό ν χ ρή ν δήπου παθών, άθρόα Θεού
τω ν ύστερήσασαι, καί παρ* φ γ ε μικρφ π λη γείς μ ά σ τ ιγ ι έν δευτέρα το ύ πολέμου
πρόσθεν δυσσεβεΐς έδοκοΰμεν κ α ι άθεοι καί συμβολή καταστρέφει*
παντός όλεθροι τ ο ύ βίου, ώς μή ό τ ι γε 14 γ ίν ε τ α ι δ* α ύ τ φ τ ά τή ς κ α τα σ τρ ο ­
πόλιν, άλλ* ουδέ χώ ραν ούδ’ έρημίαν φής ούχ ο ία σ τρ α τη γ ο ϊς πολεμάρχαις
οίκεΐν έπιτρέπεσθαι, π α ρά τ ο ύ τ φ δ ια τά ­ ύπέρ άρετής καί γνω ρ ίμω ν π ολλάκις άν-
ξεις ύπέρ Χ ρ ισ τια νώ ν και νομοθεσίαι συνε- δριζομένοις έν π ο λέμ φ τ ή ν ευκλεή τελευ-

121 M . R. Cataudella (Due luoghi eusebiarti (H ist. Eccl. Ι Χ - Χ , ιζ ; M a rt. Pal. I I I 1 ):


Helikon 6 [1966] 672-678) propone la siguiente corrección: ούδ’ όλον [δεύτερον] ενιαυτόν.
122 La expresión, que ya encontramos aplicada a Herodes ( supra I 8,5) y que se repite
infra § 14, indica una enfermedad grave, m ortal incluso. L a frase que sigue no quiere decir
que cayera en la batalla, pues va a afirm ar lo contrario, sino que el hecho ocurrió en el tiempo
en que tuvo lugar el segundo e n c u e n t r o .
por la v irtu d y por sus amigos, sufrieron con valentía un fin glo­
rioso en la batalla; éste, bien al contrario, como im pío y hostil a
D ios, recibió el castigo merecido cuando se hallaba en casa y an­
daba ocultándose mientras su ejército seguía todavía en la llanura
combatiendo po r é l 123. H e rid o repentinamente en todo su cuerpo
por el látigo de D ios, cayó de bruces como empujado por atroces
sufrim ientos y vivísimos dolores. Devorado p o r el hambre y ente­
ramente consumidas sus carnes p o r un fuego invisible y de origen
divino, toda apariencia de su antigua form a desapareció como ani­
quilada y quedó únicamente en los puros huesos, como un espectro
desde largo tiem po reducido a esqueleto; así que quienes le rodea­
ban no podían por menos de pensar que el cuerpo se le había con­
vertido en sepulcro del alma, enterrada ya en un cadáver en com ­
pleta descomposición.
15 Pero al abrasarle mucho más terriblem ente la calentura
desde lo hondo de los tuétanos, los ojos se le saltaron y, cayendo de
sus propias cuencas, le dejaron ciego 124. E l, respirando todavía,
pese a ello, confesaba al Señor 125 y llamaba a la muerte. Y después
de confesar que esto lo padecía con toda ju sticia p or causa de su
exceso demencial contra C risto, entregó su alma 126.

τ ή ν εύθαρσώς ύπ ομεΐναι συνέβη, ά λ λά παρόντος ή τάφ ον α ύ τ φ τή ς ψυχής γ ε-


γ ά ρ ά τε τ ις δυσσεβής κα! Θεομάχος, τή ς γονέναι τ ό σώμα, έν ήδη νεκρώ κα! π α ν­
παρατάξεω ς έ τ ’ α ύ τώ πρό τ ο υ πεδίου τελώ ς άπ ορρεύσαντι κατορω ρυγμένης.
συνεστώσης ο ίκοι μένων αύτός κα ί κρυπ- 15 σφοδρότερον δ’ έ τ ι μάλλον τή ς
ταζόμενος, τή ν προσήκουσαν τιμ ω ρ ία ν θέρμης α ύτό ν έκ βάθους μυελών καταφ λε-
υπέχει, άθρόςι θεου π λη γείς καθ’ δλου γούσης, π ροπ ηδώ σιν μέν α ύ τ φ τ ά δμ-
το ύ σώ ματος μ ά σ τ ιγ ι, ώς ά λγη δ όσ ιν δει- μ α τα κα! τή ς Ιδίας λήξεως άπ οπ εσόντα
ναΤς κα ί περιω δυνίαις έλαυνόμενον πρηνή πηρόν αύτόν άφ ίησ ιν, δ δ’ έπ! το ύ το ις
καταπεσεΐν, λ ιμ ώ φθειρόμενον τά ς τ ε σάρ­ έ τ ’ έμπνέων άνθομολογούμενος τ φ κ υ ρ ίφ
κας δλας ά ο ρ ά τφ κα! θεηλάτω πυρ! τη κ ό - θάνατον έπεκαλείτο, κα! τ ό π α νύ σ τα το ν
μενον, ώς διαρρεύσαντα τ ό μέν παν είδος ένδίκως τ α υ τ α τή ς κ α τά το υ Χ ρ ίσ το υ
τή ς π αλαιάς μορφής άφανισθήναι, ξηρώ ν παροινίας χάριν όμολογήσας παθεΐν, τ ή ν
δ* α υ τό μόνον όστέω ν οΐόν τ ι μακρώ ψ υχήν άφ ίησιν.
χρόνω κατεσκελετευμένον εϊδω λον ύπο-
λειφθήναι, ώς μηδ’ άλλο τ ι νομίζειν τούς

123 C f. supra § 6. A pesar de lo que allí se dice, para Eusebio está claro que M a xim ino,
antes de m orir, todavía pudo reorganizar sus tropas y lanzarlas a una segunda batalla; segu­
ramente se trata de su resistencia en el desfiladero del Tauro, coincidiendo así con Lactan»
ció (o.e., 49,1-2). Pero de nuevo abandonó a su ejército en plena lucha, para h u ir y refugiarse
finalmente en Tarso.
124 Esta muerte, que tanto parecido tiene con la de Herodes (cf. supra I 8,5) y con la de
Galerio (supra V I I I 16,4), según la descripción de Eusebio, participa de todas las caracterís­
ticas retóricas del género, lo mismo que en V C 1,58-59. Según Eusebio— y con él Zósimo y el
Epítome de A. V íctor— , fue una muerte debida a una enfermedad natural, aunque terrible.
Lactancio (De mort. pers. 49) habla, en cambio, de una embriaguez excesiva, acompañada de
envenenamiento. Posiblemente, dadas ciertas coincidencias y síntomas, no haya contradicciórt.
De todos modos, Eusebio parece refundir en una sola dos descripciones diferentes, y casi
contradictorias, de dicha muerte.
125 L o mismo afirma Lactancio (o.e., 49,6).
126 Era el verano de 313.
11
[D e la destrucción final de los enemigos de la religión]

1 M u e rto de esta manera M a x im in o , único superviviente de


los enemigos de la religión y que manifestó ser el peor de todos,
las iglesias surgían, p o r la gracia de D ios todopoderoso, recons­
truidas desde los cimientos, y la doctrina de C risto, ru tila n te para
gloria del D ios del universo, iba alcanzando una libertad confiada,
m ayor que la de antes, mientras los im píos enemigos de la religión
se iban colmando de vergüenza y deshonra extremas.
2 Efectivamente, M a xim in o mismo fue el prim ero al que los
emperadores proclamaron enemigo com ún de todos, y por medio
de edictos públicos, para general conocimiento, se le denunció
como tirano im piísim o, abom inabilísim o e in im icísim o de Dios.
D e las pinturas que en cada ciudad estaban dedicadas en honor
suyo y de sus hijos, las unas, arrojadas de lo alto contra el suelo,
se deshicieron en pedazos; y las otras, ennegrecidas las caras con
sombríos colores, quedaban inservibles 127. Y lo mismo las estatuas,
todas las que estaban erigidas en honor suyo: tam bién fueron de­
rribadas y se hicieron pedazos, quedando expuestas a la risa y a la
burla de los que querían insultarlas y ensañarse con ellas 128.
3 Y luego tam bién a los restantes enemigos de la religión se
les fue despojando de todos los honores, e incluso se mataba a to ­
dos los partidarios de M a xim in o 129, m uy especialmente a los que,
habiendo sido honrados por él con los honores del gobierno, por
adularle se habían ensañado con violencia contra nuestra doctrina.

ΙΑ' δυσω νυμώ τατος και θεομισέστατος τύ ρ α ν­


νος δ ιά π ρ ο γραμ μάτω ν δημοσίω ν άνεσ τη-
1 Ο ύ τω δ ή τα Μ αξιμίνου Εκποδών γε- λ ίτε υ το , γρ α φ α ί τε δ σαι είς τιμ ή ν αύτο ύ
νομένου, ός μόνος έ τ ι λείπ ω ν τ ώ ν τή ς
τε κα ι τώ ν αύ το ύ π α ίδω ν κ α τ ά πάσαν
θεοσεβείας Εχθρών, ά π ά ντω ν χείριστσς
άνέκειντο π όλιν, αΤ μέν έξ ύψους είς έδαφος
άναπέφηνεν, τ ά μέν τή ς τώ ν έκκλησιώ ν
ριπ τούμεναι σ υνετρίβοντο, α ί δέ τάς προσ­
άνανεώσεως έκ θεμελίων χ ά ρ ιτ ι Θεού το ύ
όψεις ήχρ ειουντο σ κοτεινω χ ρ ώ μ α τι κα-
π αντοκράτορος ή γείρ ετο δ τε το ύ Χ ρ ισ το ύ
ταμελανούμεναι, Α νδριάντω ν τε όμοίως
λόγος, είς δόξαν το ύ τώ ν όλω ν Θεού δια-
όπόσοι είς α ύτο ύ τιμ ή ν διανεστήκεσαν,
λάμπω ν, μείζονα τή ς πρόσθεν άπ ελάμβα-
ω σαύτω ς β ιπ τούμενοι σ υνετρίβοντο, γ έ ­
νεν παρρησίαν, τ ά δέ τή ς δυσσεβείας τώ ν
λως καί π α ιδ ιά το ΐς ένυβρίζειν και έμπαρ-
τή ς θεοσεβείας Εχθρών αίσχύνης έσχάτης
οινεϊν έθέλουσιν έκκείμενοι.
και α τιμ ία ς ένεπ ίμπλατο.
2 πρώ τος τε γ ά ρ Μ αξιμΐνος αύτός 3 ε ίτ α δέ καί τώ ν άλλω ν τή ς θεοσε­
κοινός ά π ά ντω ν πολέμιος ύπό τ ώ ν κρα­ βείας έχθρών π ά σ αι τ ιμ α ι περιηροΟντο,
το υ ντώ ν άναγορευθείς, δυσσεβέστατος καί έκτείνοντο δέ καί πάντες οί τ ά Μ αξιμίνου
127 Algunas de estas pinturas o retratos, mutilados y estropeados, pudo verlos todavía
San Gregorio Nacianceno (O rat. I V cont. Julián. 1,96).
128 Estamos ante un caso patente y por demás interesante de «damnatio memoriae* de
un emperador.
129 G f. L a c t a n c io , o.e., 50.
4 T a l era Peucetio, para todos el más honrado por él, el más
respetado y el de más confianza de sus compañeros, a quien él ha­
bía nombrado cónsul por dos y tres veces, y prefecto de todas las
cuentas 13°. Y lo mismo Culciano, que había ascendido p or todos
los grados del gobierno y que tam bién se gloriaba de innumerables
matanzas de cristianos en E gipto 131. Y además de éstos había no
pocos otros, mediante los cuales sobre todo se había afirmado y
acrecentado la tiranía de M axim ino.
5 Es de saber que tam bién a Teotecno 132 lo reclamaba la
justicia, que no olvidaba lo que él había llevado a cabo contra los
cristianos. Efectivamente, porque había erigido un ídolo en A n ­
tioquía pensaba que sus días serían felices, y realmente hasta M a ­
x im in o le había considerado digno de un cargo de gobierno.
6 Pero cuando L ic in io penetró en la ciudad de A n tio q u ía y
em prendió la búsqueda de los embaucadores, hizo dar torm ento
a profetas y sacerdotes del recién erigido ídolo, tratando de averi­
guar por qué razón habían fingido el engaño. Gomo, apretados por
los tormentos, no les era posible seguir ocultándolo, declararon
que todo el m isterio era un engaño u rd id o p o r industria de T e o ­
tecno 133. Entonces impuso a todos el castigo que habían merecido
y entregó a la m uerte prim ero al mismo Teotecno, y luego tam ­
bién a sus cómplices en el embaucamiento, tras numerosos suplicios.
7 A todos éstos vinieron a añadirse incluso los hijos de M a x i-
φρονουντες, δσοι μ ά λ ισ τα τ ώ ν έν ά ρ χι- αύ το ύ ξο άνφ δόξας εύημερεϊν, ήδη καί
κοϊς άξιώ μασιν ύπ* α υτο ύ τετιμ η μ ένο ι τ ή ήγεμονίας ή ξ ίω το π α ρά Μ αξιμίνου,
πρός αυτό ν κολακείς* σοβαρώς ένεπαροί-
νησαν τ ώ καθ* ή μας λ ό γ φ · 6 Λ ικίννιος δ* έπιβάς τή ς ’Α ντιοχ έω ν
πόλεως φώραν τ ε γ ο ή τω ν ποιησάμενος,
4 οίος ήν ό π α ρά π ά ντας α ύ τ φ τ ι-
τούς τ ο ΰ νεοπαγούς ξοάνου προφήτας
μ ιώ τα το ς καί α ΐδ εσ ιμώ τα το ς έταίρω ν τε
κα ί Ιερείς βασάνοις ή κ ίζετο , τ ίν ι λ ό γ φ
γ ν η σ ιό τ α τ ο ς Πευκέτιος, δίς ύπ ατος καί
τ ή ν ά π ά τη ν καθυποκρίνοιντο, πυνθανό-
τρ ίς ύπατος καί τώ ν καθόλου λ ό γ ω ν έπαρ­
μενος* ώς δ* έπικρύπ τεσθαι αύτο ϊς πρός
χος πρός αύτο ύ καθεσταμένος, Κουλκιανός
τ ώ ν βασάνων σννελαυνομένοις άδύνατον
τε ώ σαύτω ς δ ιά πάσης άρχικής προελθών
ήν, έδήλουν δέ τ ό π αν μυσ τήριον άπ ά­
εξουσίας, ό και αύτός μυρίοις το ϊς κατ*
τ η ν τυ γ χ ά ν ειν τέχνη τ ή θεοτέκνου με-
Α ίγ υ π το ν Χ ρ ισ τια νώ ν έλλαμπρυνάμενος
μηχανημένην, το ϊς π άσιν τή ν α ξία ν έπι-
α ίμ α σ ιν, ά λλο ι τ ε έπί το ύ το ις ούκ ο λ ίγ ο ι,
θείς δίκην, π ρ ώ τον αύτό ν Θεότεκνον,
δΓ ών μ α λ ισ τα τ ά τή ς Μ αξιμίνου τυρα ν-
ε ίτα δέ καί τούς τή ς γο η τεία ς κοινωνούς
νίδος έκραταιο ύτό τ ε καί η ύξετο.
μετά π λείσ τας δσας αίκίας θ α ν ά τφ π α -
5 έκάλει δέ άρα καί θεότεκνον ή δίκη, ραδίδω σιν.
ούδαμώς τ ά κ α τά Χ ρ ισ τια νώ ν α ύ τώ πε­
πραγμένα λήθη παραδιδούσα. έπί μέν 7 το ύ το ις άπ ασιν προσετίθεντο καί
γ ά ρ τ φ κατ* Α ν τ ιό χ ε ια ν ίδρυθέντι πρός οΐ Μ αξιμίνου παΐδες, οϋς ήδη καί τή ς
130 Es decir, «magister summarum rationum». Es todo lo que se sabe de Pcucetio (o Peu-
cedio, como le llama Rufino).
U l Claudio Culciano, prefecto de Egipto, fue el que condenó a Fileas y a Filorom o
(cf. supra V I I I 9,7; 10,6), según informan las Actas de su proceso. Cf. D . R uiz B u e n o , o.e.,
p .i 149-1157.
132 C f. supra 2-3.
133 A este interrogatorio alude Eusebio en su PE 4,2,11, como a cosa conocida; cf. supra 2.
m ino, a los que ya él tenía hechos socios de la dignidad im perial
y de la dedicatoria en retratos y en pinturas 134. Y los que anterior­
mente se jactaban de parentesco con el tirano 135 y estaban prestos
a avasallar a todos los hombres, sufrieron las mismas penas que los
susodichos, ju n to con la deshonra extrema, ya que no habían acep­
tado la lección n i conocían n i com prendían la exhortación que en
las Sagradas Escrituras va repitiendo:
8 N o estéis confiados en los príncipes ni en los hijos de los hom­
bres, en los que no hay salvación. Su espíritu saldrá y se volverá a su
tierra. En aquel día perecerán todos sus designios 136.
(E n todas las cosas se den gracias a D io s todopoderoso y rey
del universo y tam bién m uy numerosas al Salvador y Redentor de
nuestras almas, Jesucristo, por m edio del cual estamos continua­
mente suplicando que nos conserve segura y firm e la paz, al abrigo
tanto de las perturbaciones de fuera como de las de la mente).
[A sí barridos los impíos, Constantino y L ic in io guardaron para
sí solos la parte correspondiente del Im perio, segura e indiscutible.
Estos, después de elim inar del m undo antes que nada la enemistad
contra Dios, conscientes de los bienes que D ios les había otorgado,
dem ostraron su amor a la v irtu d , su amor a D ios, su piedad y gra-

βασιλικής τιμ ή ς τή ς τε έν π ίνα ξιν καί δέ καί τ ώ σ ω τή ρ ι κα ί λ υ τρ ω τή τώ ν


γραφ αϊς άναθέσεως π επ ο ίη το κοινωνούς· ψυχώ ν ήμώ ν Ίη σ ο υ Χ ρ ισ τώ , δΓ ού τ ά
καί ο! συγγένειαν δέ τ ο υ τυράννου τ ό τή ς είρήνης έκ τ ε τώ ν έξωθεν όχληρώ ν
ττρίν αύχουντες καί π ά ντας ανθρώπους κα ί τώ ν κ α τ ά διάνοιαν β έβαια καί άσά-
καταδυναστεύειν έπηρμένοι τ ά α ύ τά το ΐς λευ τα φ υλάττεσ θ αι ή μίν δ ιά π α ντό ς εύ-
προδεδηλωμένοις μετά τή ς έσχάτης α τ ι ­ χόμεθα.)
μίας έπασχον, έπεί μή έδέξαντο π α ιδείαν [ο ύ τω δ ή τα τώ ν δυσσεβών έκκαθαρ-
μηδέ έγνω σαν μηδέ σννήκαν τ ή ν φάσκου- θέντων, μόνοις έφ υ λά ττετο τ ά τή ς προσ-
σαν ηκούσης βασιλείας βέβαιά τ ε κ α ί άνε-
πίφθονα Κω νσταντίνο) καί Λ ικιννίω * ο!
8 έν Ιεροίς λό γοις παρακέλευσιν μή
τώ ν πρόσθεν ά π ά ντω ν έκκαθάραντες το ύ
πεποίθετε έπ* άρχοντας, έπ ί υίούς άν­
β ίο υ τ ή ν θεοεχθρίαν, τώ ν έκ θεου π ρ υ τα -
θρώπων, οίς ούκ έσ τιν σ ω τη ρ ία · έξελεύ-
νευθέντων άγαθ ώ ν α ύτο ϊς ήσθημένως τ ό
σ ετα ι τ ό πνεύμα α ύ το υ κα ί άπ οστρέψει
είς τ ή ν γ ή ν αύτου* έν έκείνη τ ή ήμέρς* φ ιλάρετον και θεοφιλές τ ό τ ε πρός τό
ά π ολο ύντα ι πάντες οί δ ια λο γισ μ ο ί αύ­ θειον ευσεβές καί εύχάριστον δ ιά τή ς
τώ ν . (Θεω δή χάρις έπί π ά σ ιν τ ω π α ν το - ύπέρ Χ ρ ισ τια νώ ν ένεδείξαντο νομοθεσίας.]
κράτο ρι κ α ί β α σ ιλεΐ τώ ν όλων, π λείσ τη

U 4 Esto parece indicar que M axim ino había hecho cesares a sus hijos, que serían más
de uno; pero Lactancio (o.e., 50,6) dice solamente que L ic in io dio muerte a un h ijo de ocho
años y a una hija de siete.
135 Lactancio (De mort. pers. 50-51) da los nombres de los principales: además del hijo
y de la hija de M axim ino (cf. nota anterior), están Candidiano, h ijo de Galerio; Severiano,
h ijo de Severo; incluso Prisca, la viuda de Diocleciano, y Valeria, su hija, viuda de Galerio.
136 Sal 143,3-4· Los Mss B D term inan este lib ro IX con la doxología que va entre parén­
tesis; en cambio, el grupo A T E R M la dejan para el comienzo del lib ro X , mientras que S la
pone en las dos partes. E l grupo A T E R , representante de una edición anterior, y M term i­
nan el lib ro IX con el pasaje que, tanto en el texto como en la traducción, hemos encerrado
entre corchetes.
titu d para con la d ivin id a d por m edio de su legislación en favor de
los cris tia n o s ]137.

137 Sin duda el llamado «Edicto de M ilá n *, cuya transcripción, en p rin cipio debía de
seguir para cerrar el lib ro — como el edicto de Galerio cierra el lib ro V I I I — , pero que final­
mente fue desplazado al capítulo 5 del nuevo lib ro X; cf. R. L aq u eu r , Eusebius als Historiker
seiner Zeit (Berlin 1919) p.185-191; P. P. JOANNOU, La législation impériale et la chñstianization
de l ’Empire romain (311-476) = O rientalia Christiana analecta, 192 (Roma 1972); K. B a u s ,
H .-G . B eck (etc.), The Imperial Church from Constantine to Jthe early Middle ages = H istory
o f the Church, 2 (Londres 1980); G. D a h y o t - D o l iv e t , L ’Église à l ’époque impériale (313 à
590): A pollinaris 55 (1982) 846-870.
LIBRO DECIMO

Y el libro décimo de la Historia Eclesiástica contiene lo siguiente:


1. De la paz que Dios nos otorgó.
2. De la restauración de las iglesias.
3. De las dedicaciones en todo lugar.
4. Panegírico ante el esplendor de nuestros asuntos.
[5. Copias de leyes imperiales referidas a los cristianos.
6. De la inmunidad de los clérigos] ! .
7. De la ulterior perversidad de Licinio y de su muerte.
8. De la victoria de Constantino y de lo que éste procuró a los súb­
ditos del poder romano.

Γ
Τάδε καί ή δεκάτη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς ισ το ρίας

Α' Περί τή ς έκ θεου πρυτανευθείσης ή μ ϊν εΙρήνης.


Β' Περί τή ς τώ ν έκκλησιώ ν άνανεώσεως.
Γ' Περί τ ώ ν κ α τ ά π ά ν τα τό π ο ν έγκα ινίω ν.
Δ' Π ανηγυρικός έπί τ ή τώ ν π ρ α γ μ ά τω ν φ α ιδ ρ ό τη τι.
[Ε ' *Α ν τίγ ρ α φ α β α σ ιλικ ώ ν νόμων περί τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν π ροσηκόντω ν. ^
ς' Π ερί τή ς τώ ν κλη ρικώ ν ά λειτο υ ρ γη σ ία ς .]
Ζ' Περί τή ς Λ ικ ιν ν ίο υ είς ύστερον κακοτρ οπ ίας κ α ί τή ς κ α τα σ τρο φ ή ς α ύτο ύ.
Η' Περί τή ς νίκης Κ ω νσ τα ντίνο υ κα ί τώ ν υ π ’ α ύ το ΰ το ΐς Οπό τ ή ν “Ρωμαίω ν έξ ουσίαν
ύπ α ρξάντω ν.

[D e la paz que D io s nos o to rg ó ]

i E n todas las cosas se den gracias* a D io s todopoderoso y rey


del universo, y tam bién m uy numerosas al Salvador y Redentor
de nuestras almas, Jesucristo, p o r m edio del cual estamos c o n ti­
nuamente suplicando que nos conserve segura y firm e la paz, al
abrigo tanto de las perturbaciones de fuera como de las de la mente.

Α ' χώ ν ήμώ ν ΊησοΟ Χ ρ ισ τφ , δι* ού τ ά τή ς


είρήνης έκ τε τ ώ ν έξωθεν ό χληρώ ν καί
1 Θεω δή χάρις έπί π ά σ ιν τ ω π αν-
τώ ν κ α τ ά διάνοιαν β έβαια κα ί άσ ά λευτα
το κρ ά το ρ ι καί βασ ιλεϊ τώ ν όλων, π λ είσ τη
φ υλά ττεσ θ α ι ή μ ϊν δ ιά π αντός εύχόμεΟα.
δέ καί τ ω σ ω τή ρ ι καί λ υ τρ ω τή τώ ν ψυ­

1 Los títulos 5-6 se añadieron tomándolos de una edición anterior. E l libro, tras su últim a
revisión, comprende 9 capítulos; la diferencia respecto del presente sumario comienza en
el capítulo 6. Los Mss ER dan sendos sumarios diferentes en todo; cf. S c h w a r t z , 2 p .854-855.
2 Y al añadir aquí este lib ro décimo 2 de la H istoria Eclesiás­
tica a los que ya van por delante, ju n to con las súplicas, vamos a
dedicártelo a ti, Paulino 3, sacratísimo para mí, invocándote como
sello que sanciona la obra toda.
3 Es natural que, siendo un núm ero p e rfe cto 4, insertemos
aquí el discurso perfecto y panegírico de la restauración de las igle­
sias, obedeciendo al E spíritu divino, que exhorta de la siguiente
manera: Cantad al Señor un cántico nuevo, porque hizo maravillas.
Lo salvó su derecha y su santo brazo. E l Señor dio a conocer su sal­
vación; delante de las naciones reveló su ju s tic ia 5.
4 Y , en verdad, respondiendo al oráculo que lo mandó, can­
temos ahora el cántico nuevo por medio de este lib ro , porque, efec­
tivamente, después de aquellos espectáculos y relatos sombríos y
espantosos, ahora se nos ha considerado dignos de contem plar ta ­
les maravillas y de celebrar grandes solemnidades, como muchos
de nuestros antepasados, realmente justos y m ártires de D ios, de­
searon ver sobre la tierra, y no vieron; oír, y no oyeron 6.
5 Pero ellos, apresurándose con toda rapidez, alcanzaron b ie ­
nes mucho mejores, arrebatados hasta los mismos cielos y el pa-
raíso de las divinas delicias 7. Nosotros, en cambio, aun confesando
que los bienes presentes son mayores de lo que merecemos, esta­
mos en exceso estupefactos p o r la gracia y magnificencia de su
autor, y lo admiramos con toda la fuerza del alma, como es justo,
2 άμα δέ εύχαϊς καί το ν δέκατον έν καινόν άσμα δ ιά τούδε νύν ακολούθως
τ ο ύ τω το ΐς προδιεξοδευθεϊσιν τή ς Ε κ ­ έπιφωνώμεν ό τ ι δή μετά τά ς δεινάς κ α ί
κ λη σ ια σ τική ς Ισ τορίας έπιθέντες τόμον, σκοτεινάς έκείνας όψεις τ ε καί δ ιηγήσεις
σο! τ ο ύ το ν έπιγράψομεν, ίερ ώ τα τέ μοι τ ο ια ύ τ α νύν όράν κα ί τ ο ια ύ τ α π α ν η γ υ -
ΤΤανλϊνε, ώσττερ έπ ισ φ ρ άγισ μά σε τή ς ρίζειν ήξιώ θημεν, ο ια τ ω ν προ ήμώ ν
όλης ίπτοθέσεως άναβοωμενοι, π ο λλο ί τ φ ό ν τ ι δ ίκα ιο ι κ α ί θεού μάρτυρες
3 εΙκότω ς δ ’ έν άριθμω τελείω το ν έπεθύμησοα; έπι γη ς ίδεϊν, και ούκ είδον,
τέλειον ένταύθα κα ί π α νηγυρ ικό ν τή ς κα ί άκούσαι, καί ούκ ήκουσαν.
τω ν έκκλησιών άνανεώσεως λό γο ν κα- 5 άλλ* ο ΐ μέν ή τά χ ο ς σπεύσαντες
τα τά ξο μ εν, Θείω π νεύ ματι πειθαρχούντες τ ώ ν π ο λύ κρ ειττόνω ν έτυχον έν αύτοΤς
ώδέ πως έγκελευομένφ άσ α τε τ ω κυρίω ούρανοΐς κ α ί παραδείσω τή ς ένθέου τρ υ ­
άσμα καινόν, ό τ ι θαυμα στά έποίησεν· φής άναρπασθέντες, ημείς δέ κ α ί τά δ ε
έσωσεν α ύ τώ ή δ εξιά α υ το ύ και ό βρα­ μείζονα ή καθ’ ή μάς ύπ άρχειν όμολο-
γιώ ν ό άγιο ς αύτού* έγνώρισεν κύριος γοΰντες, υπερεκπεπλήγμεθα μέν τή ς το υ
τ ό σ ω τή ριο ν αυτού, εναντίον τω ν εθνών α Ιτίο υ μεγαλοδωρεάς τ η ν χάριν, θαυ-
άπεκάλυψεν τ ή ν δικαιοσύνην αύτού. μάζομεν δέ εΙκότως όλη ψυχής δυνάμει
4 καί δή τ ω λ ο γ ίω π ρ ο σ τ ά τ τ ο ν τ ι τό σέβοντες κα ί τα ϊς ά να γρ ά π το ις προρρή-

2 C f. R. L a q u e u r , Eusebius als Historiker seiner Zeit (Berlin 1929) p. 192-209.


3 A Paulino dedicó Eusebio también su Onomasticon. Presbítero de Antioquía (cf. Contra
Marcellum 1,4,2), Paulino era obispo de T iro el año 313 (cf. infra 4 , iss) y quizás antes. Más
tarde será trasladádo a la sede de Antioquía.
4 Eusebio pone de relieve la perfección de su H E — y en especial su discurso panegírico— ,
subrayando que ha alcanzado en número de libros el número perfecto: diez.
5 Sal 97, 1- 2.
6 Cf. M t 13,17.
7 C f. 2 Cor 12,2-4; Gén 2,15.
venerando y atestiguando la verdad de las predicciones de la Es­
critura, en la que se dice:
6 Venid y ved las obras del Señor, los prodigios que hizo sobre
la tierra eliminando guerras hasta los confines de la tie rra . Quebrará
el arco y romperá el arma, y quemará en el fuego el oblongo escudo 8.
Regocijándonos en estas maravillas, claramente realizadas en bien
nuestro, continuemos nuestro relato.
7 Había desaparecido, de la manera que hemos dicho, toda
la raza de aborrecedores de D io s y repentinamente se había borrado
de la vista de los hombres, tanto que una vez más tenía c u m p li­
m iento la palabra divina 9 que dice: V i a un implo enaltecido y en­
cumbrado como los cedros del Líbano. Y volví a pasar, y mirad, ¡ya
no estaba! Y busqué su lugar, y no lo hallé 10.
8 Pero ya en adelante, un día esplendoroso y radiante, sin
que nube alguna le hiciera sombra, iba ilum inando con sus rayos
de luz celestial a las iglesias de C risto p or el universo entero, y n i
siquiera a los de fuera de nuestra cofradía 11 les impedía envidia
alguna participar, si no de iguales bienes, sí al menos de irra d ia ­
ción y comunicación de los que se nos habían otorgado p or parte
de Dios.

σεσιν άλήθειαν έπιμαρτυρούντες, δΓ ών νον καί ύπεραιρόμενον ώς τά ς κέδρους


εΐρ η τα ι το ΰ Λιβάνου* κ α ί παρήλθον, κ α ι Ιδού ούκ
6 δεύτε και ίδ ετε τ ά έρ γα κυρίου, ά ήν, καί έζή τη σ α τό ν τό π ο ν αύτού, και
έθετο τ έ ρ α τα έπί τή ς γής, ά ντα να ιρ ώ ν ούχ εύρέθη*
πολέμους μέχρι τ ώ ν π εράτω ν τή ς γ ή ς· 8 ήμερα δέ λο ιπ ό ν ήδη φαιδρά κ α ί
τό ξο ν σ υντρ ίψ ει κα ί συγκλάσ ει όπλον, καί διαυγής, μηδενός νέφους α υ τή ν έπ ισ κιά-
θυρεούς κατακαύσει έν π νρ ί· έφ* οίς έναρ- ζοντος, φω τός ουρανίου βολαΐς άνά τ ή ν
γώ ς είς ήμάς πεπληρω μένοις χαίροντες, οίκουμένην άπ ασαν τα ΐς έκκλησίαις τ ο ΰ
τό ν έφεξής συνείρωμεν λό γον. Χ ρ ισ το ύ κ α τη ύ γα ζεν, ουδέ τ ις ήν κ α ί το ΐς
7 Ή φ ά ν ισ τ ο μέν δή καθ* δν δεδήλω- έξωθεν το υ καθ’ ήμάς θιάσου φθόνος σνν-
τ α ι τρό π ο ν π αν τ ό τώ ν θεομισών γένος απολαύειν εί μή τ ώ ν Ισων, άπορροής δ’
καί τή ς άνθρώπων άθρόως δψεοος ούτω ς ούν όμως καί μετουσίας τώ ν θεόθεν ήμίν
έξα λή λειπ το , ώς π ά λ ιν βήμα θεϊον τέλος πρυτανευθέντω ν.
έχειν τ ό λέγο ν είδον άσεβή νπερνψούμε-

8 Sal 45,9-10.
9 C f. L e 22,37.
*° Sal 36,35- 36.
11 Eusebio emplea la palabra θίασος, térm ino con que en griego clásico y helenístico se
designaba a los grupos o asociaciones que celebraban con bailes, banquetes y cantos la ñesta
de un dios, pero especialmente a los grupos dionisíacos; cf. M .-J. L a g r a n g e , Les mystères.
L ’orphisme (París 1 93 7) p.f>2ss; L . C h r i s t o p o u l o - M o r t o s a , Darstellungen des Dionysos in
der schwarzfigurigen Malerei (Frib urg o 1964) p. 15-28. Es evidente que, para Eusebio, tiene
sentido metafórico; se sitúa en un plano distinto del corriente.
2
[D e la r e s ta u r a c ió n de la s ig le s ia s ]

1 Así, pues, todos los hombres se vieron libres de la opresión


de los tiranos, y una vez alejados de los prim eros males, unos de
una manera y otros de otra, iban confesando único D ios verdadero
al que había com batido en defensa de los hombres piadosos. Pero
sobre todo nosotros, los que habíamos puesto nuestras esperanzas
en el C risto de D ios, rebosábamos de un gozo indecible, y para
todos florecía una alegría divina en todos los lugares que poco an­
tes se hallaban en ruinas por las impiedades de los tiranos, como
si se les viera re v iv ir después de una larga y m ortífera devastación.
Y los templos surgían de nuevo desde los cimientos hasta una al­
tura imprevista, y recibían una belleza superior en m ucho a la de
los que anteriormente fueran destruidos.
2 Pero aún hay más: los supremos emperadores 12, con sus
continuas legislaciones en favor de los cristianos 13f venían a con­
firm a r, ampliándolas y agrandándolas, las mercedes de la m unificen­
cia de Dios. T am bién para los obispos menudeaban cartas perso­
nales del emperador, honores y donaciones en dinero. N o estará
fuera de lugar insertar a su debido tiem po en el presente lib ro ,
como en una estela sagrada, sus textos traducidos del latín al grie­
go, con el fin de que se conserven en el recuerdo de toda nuestra
posteridad 14.

Β' ά γ λ α ΐα ν τώ ν π ά λα ι πεπολιορκημένω ν
άπολαμβάνοντας.
1 π ά σ ι μέν ούν άνθρώποις τ ά έκ 2 ά λ λ ά κ α ί βασιλείς ο ΐ ά ν ω τά τω
τή ς τ ώ ν τυράννω ν καταδ υνασ τείας έλεύ- συνεχέσι τα ΐς ύπέρ Χ ρ ισ τια ν ώ ν νομο-
θερα ήν, κα ί τ ώ ν προτέρω ν ά π η λλα γμ έ- Θεσίαις τ ά τή ς έκ θεού μεγαλοδωρεάς
νο ι κακών, άλλος μόνον άληθή θεόν τό ν ή μ ίν είς μακρόν έ τ ι κα ί μεΐζον έκράτννον,
τ ώ ν ευσεβών υπέρμαχον ώ μολόγει* μά­ έφ ο ίτα δέ κα ί είς πρόσω πον έπισκόποις
λ ισ τ α δ* ήμϊν το ΐς έπ ί τό ν Χ ρ ισ τό ν τ ο υ βασιλέως γ ρ ά μ μ α τα κ α ί τ ιμ α ί κ α ί χ ρ η ­
θεου τά ς Ιλπ ίδ ας άνηρτημένοις άλεκτος μά τω ν δόσεις* ώ ν ούκ άπ ό τρ ό π ο υ γ έ -
τταρήν εύφροσύνη κ α ί τ ις ένθεος άττασιν νοιτ* άν κ α τ ά τό ν π ρ οσήκοντα καιρόν
έπήνθει χ α ρ ά π ά ν τα τό π ο ν τό ν πρό το υ λόγου , ώσπερ έν Ιερά σ τή λ η , τή δ ε
μικρού τα ϊς τ ώ ν τυράννω ν δυσσεβείαις τ ή β ίβ λ φ τά ς φωνάς έκ τή ς “Ρω μαίω ν
ήρνπωμένον ώ σπ ερ έκ μακράς κ α ί θανα­ έπί τ ή ν “Ελλάδα γ λ ώ τ τ α ν μεταληφθείσας
τηφόρου λύμης ά ναβ ιώ σ κο ντα θεωμένοις έγχ α ρ ά ξα ι, ώς άν κα ί το ΐς μεθ’ ήμάς
νεώς τ ε αύθις έκ βάθρων είς ύψος άπειρον άπ ασιν φ έροιντο δ ιά μνήμης.
έγειρομένους κ α ί π ολύ κ ρ είττο να τ ή ν

12 Constantino y L ic in io ; como no escribe sus nombres, en su últim a revisión dejó Euse­


bio sin suprim ir la referencia a L icin io .
u Entre ellas las que reproducirá infra 5 - 7 , pero solamente una, el llamado «Edicto de
Milán», lleva el nombre de L icin io .
14 Formarán los capítulos 5 -7 de este libro; cf. G . G o t t l ie b , Les évéques et les empereurs
dans les affaires ecclésiastiques du IV e siècle: Museum H elveticum 33 (1 9 7 6 ) 3 8 -5 0 .
3
[D e la s d e d ic a c io n e s en to d o lu g a r ]

1 Además de esto, se ofrecía el espectáculo tan deseado y anhe­


lado p or todos nosotros: fiestas de dedicación en cada ciudad, con­
sagraciones de los oratorios recién construidos, concentraciones de
obispos para lo mismo, afluencia de gentes de lejanas tierras, d is ­
posiciones amistosas de los pueblos entre sí y unión de los m iem ­
bros del Cuerpo de C risto 15 en convergencia hacia una única tra ­
bazón 16.
2 Es decir, conforme a la predicción profética que misteriosa­
mente indicaba de antemano el porvenir, se iban juntando hueso con
hueso, ju n tu ra con ju n tu ra , y salía adelante, sin engaño, todo lo
que la palabra oracular anunciaba mediante enigmas 17.
3 A través de todos los m iembros discurría un único poder del
E sp íritu divino, y una sola era el alma de todos 18, y una misma la
pasión por la fe. Y uno era el him no de proclamación de D io s que
brotaba de todos. Sí, tam bién había ceremonias perfectas de los
dirigentes, funciones litúrgicas de los sacerdotes y ritos de la Iglesia
dignos de D ios: aquí con salmodias y demás recitaciones de los
textos que se nos han transm itid o de parte de Dios, y allá realizando
servicios divinos y místicos. Y además estaban los símbolos inefa­
bles de la pasión salvadora.

Γ' ζω ν ό λόγος δΓ α ίν ιγ μ ά τω ν άψευδώς


προανετείνατο,
1 Έ ττΙ δή το ύ το ις τ ό π ά σ ιν εύκταίον 3 μ ία τβ ή ν θείου πνεύματος δ ιά
ήμίν κα ί ποθούμενον συνεκροτεΐτο θέαμα, π ά ντω ν τ ώ ν μελών χω ρούσα δύναμις κ α ί
έγκα ινίω ν έο ρτα ί κ α τά πόλεις κ α ί τω ν ψ υχή τ ώ ν π ά ντω ν μ ία κ α ί προθυμία
ά ρ τι νεοπ αγώ ν π ροσευκτηρίω ν Αφιερώ­ πίστεω ς ή α ύ τή κ α ί είς έξ άπ ά ντω ν
σεις, έπισκόπω ν έπ ί τ α ΰ τό ν συνηλύσεις, θεολογίας ύμνος, να ί μήν κ α ί τ ώ ν ή γ ο υ -
τώ ν πόρρωθεν έξ Αλλοδαπής συνδρομαί, μένων έντελεϊς θρησκεΐαι ίερο υρ γία ι τ ε
λαώ ν είς λαούς φιλοφρονήσεις, τ ώ ν Χ ρ ίσ ­ τώ ν Ιερωμένων κ α ί Θεοπρεπεΐς έκκλησίας
το υ σώ ματος μελών είς μίαν συνιόντω ν θεσμοί, ώδε μέν ψ αλμω δίαις κ α ί τα ϊς
άρμονίαν ένωσις. λο ιπ α ΐς τ ώ ν θεόθεν ή μ ϊν παραδοβεισών
2 σ υ νή γετο γο υ ν άκολούθως προρ- φωνών άκροάσεσιν, ώδε δέ θείαις κα ί
ρήσει π ρ ο φ η τική μυσ τικώ ς τ ό μέλλον μυστικούς έπιτελουμέναις διακονίαις, σ ω -
προση μαινούση όστέον πρός όστέον κ α ί τη ρ ίο υ τ ε ή ν πάθους Απ όρρητα σύμβολα.
άρμονία πρός άρμονίαν κα ί όσα θεσπί-

15 C f. Rom I 2 , s ; 7 Cor 1 2,1 2.


16 H abla en general, pero basando su descripción en el acontecimiento por él vivido,
en el que tuvo lugar la pronunciación del discurso panegírico que ocupa, como veremos
infra 4 , la mayor parte de este libro.
17 C f. Ez 37,7-10.
18 C f. A c t 4,32.
4 A la vez, gentes de toda edad, varones y hembras 19, con toda
la fuerza de su pensamiento y con la mente y el alma gozosas, hon­
raban a Dios, autor de todos los bienes, mediante oraciones y acción
de gracias.
Y todos los dirigentes presentes pronunciaban discursos pane­
gíricos, cada uno según sus facultades, entusiasmando a la asamblea.

4
[P a n e g ír ic o ante el esplendo r de nuestros asunto s]

i Y salió al m edio un hombre, uno de los moderadamente dota­


dos, que tenía compuesto un discurso 20. E n una iglesia abarrota­
da, y hallándose presentes numerosos pastores que escuchaban en
silencio y orden, pronunció el siguiente discurso, dirigiéndose p er­
sonalmente a un solo obispo 21, amigo de D io s y el m ejor de todos,
por cuya so licitu d y celo se había erigido en T ir o el tem plo más
notable de Fenicia y alrededores.
4 όμου δέ π α ν γένος ή λικία ς άρρενός Δ'
τ ε κ α ί θήλεος φύσεως όλη διανοίας Ισ χύί
δΓ εύχώ ν καί ευχαρισ τίας γ ε γ η θ ό τι ν φ 1 κα ί τ ις έν μέσω παρελθών τώ ν
καί ψ υχή τό ν τώ ν άγαθώ ν π α ρ α ίτιο ν μετρίω ς έπιεικώ ν, λ ό γ ο υ σ ύ ντα ξιν πε-
Θεόν έγέραιρον· έκίνει δέ καί λόγους ποιημένος, ώς έν έκκλησίας άθ ροίσμα τι,
άπας τώ ν π α ρόντω ν ά ρ χό ντω ν π α νη γυ ­ π λείσ τω ν έπ ιπ αρόντω ν ποιμένω ν έν ή σ υ-
ρικούς, ώς έκάστω παρήν δυνάμεως, χ ίφ κ α ί κόσμω τ ή ν άκρόασιν παρεχομέ-
Θειάζων τ ή ν π α νή γνρ ιν, νων, ένός είς πρόσω πον τ ά π ά ν τα ά ρ ίσ το υ
κα ί θεοφιλούς έπισκόπου, ού δ ιά σπου­
δής ό μ ά λ ισ τα τ ώ ν άμφί τ ό Φ οινίκω ν
έθνος διαπρέπω ν έν Τύρω νεώς φ ιλοτίμω ς
έπεσκεύαστο, τοιόνδε παρέσχε λ ό γ ο ν

19 Cf. Sal 148,12.


20 Todos los comentaristas están de acuerdo en afirm ar que se trata de Eusebio mismo,
que por estas fechas debía de ser ya obispo de Cesárea, pues es casi evidente que el orador
es un obispo. L o d ifíc il es determinar la fecha. Hay, sin embargo, algunos datos que pueden
servirnos. Como señala Schwartz, no pudo ser antes de 313, cuando L ic in io venció d e fin iti­
vamente a M axim ino; por otra parte, el discurso (cf. § 16 y 60) supone a Constantino y L ic i­
nio en las mejores relaciones, cosa que no ocurría de agosto a diciembre de 314, y en el entre­
tiem po era imposible haber edificado un templo de las proporciones descritas, n i tampoco
después de 319, cuando L ic in io renovó la persecución. Por lo demás, inmediatamente después
de la derrota de L ic in io , a fines de 314, el orador no igualaría en la alabanza, por retórica
que fuera, a los dos emperadores; tuvo que pasar algún tiempo. Por consiguiente, la fecha
más adecuada parece ser en torno a 317-318. Si se acepta, en cambio, la cronología que,
partiendo de la numismática, propone P. Bruun (The Constantinian coinage o f A rélate:
Suomen muinaismuistoyhdistyksen Aikakauskirja 52,2 [H elsinki 1953] i5ss), como la guerra
entre ambos emperadores no habría estallado hasta el otoño de 316, la dedicación de T iro
podía m uy bien haber tenido lugar desde comienzos de 314 a otoño de 316; cf. también,
Gh. H a b i c h t , Z u r Geschichte des Kaisers Konstantin: Hermes 86 (1958) 360-378.
21 Aunque no lo nombre, se trata de Paulino, cf. supra 1,2.
P a n e g írico sobre la e d ific a c ió n d e las iglesias,
d irig id o a P a u lin o , o b isp o de T ir o

2 «Amigos de D ios y sacerdotes revestidos con la santa túnica


talar, con la celestial corona de la gloria, con el crisma d ivin o y con
la vestidura sacerdotal del E sp íritu Santo. Y tú , joven orgullo del
santo tem plo de Dios, que, aunque honrado por D ios con una sabi­
duría de anciano, has demostrado, sin embargo, obras y acciones
magníficas propias de una v irtu d joven y en pleno vigor; tú , a quien
D ios mismo, que abarca todo el m undo, ha otorgado como p rivile g io
especial el edificar su casa sobre la tie rra y restaurarla para C risto,
su Verbo unigénito y prim ogénito, y para su santa y divina esposa.
3 »Uno querría llam arte nuevo Beseleel, arquitecto de un ta­
bernáculo d ivin o 22; o bien Salomón, rey de una Jerusalén nueva
y m ucho m ejor 2?, o bien, incluso, nuevo Zorobabel que circunda
el tem plo de D ios con una gloria mucho m ejor que la prim era 24.
4 »Pero tam bién vosotros, vástagos del sagrado rebaño de C ris ­
to, hogar de buenas doctrinas, escuela de templanza y auditorio de
piedad, venerable y amado de Dios.
5 »Antes, cuando los extraordinarios milagros y los admirables
beneficios del Señor en favor de los hombres los conocíamos de
oídas, escuchando las lecturas sagradas, así educados, nos era posible
d irig ir him nos y cánticos al Señor y decir: ¡O h Dios, con nuestros
oídos lo hemos oído! Nuestros padres nos anunciaron la obra que tú
realizaste en sus días, en los días antiguos 25.

Π Α Ν Η ΓΥ Ρ ΙΚ Ο Σ ΕΠΙ Τ Η Ι ΤΩ Ν ΕΚΚΛΗ­ ά ρ χ ιτέκ το να σκηνής έθέλοι καλεΐν είτε


ΣΙΩ Ν Ο ΙΚ Ο Δ Ο Μ Η ! Π Α Υ Λ 1ΝΩΙ ΤΥΡΙΩΝ Σολομώ να καινής κ α ί π ολύ κρείττονος
ΕΠΙΣΚΟΠΩ! ΠΡΟΣΠ ΕΦ Ω Ν ΗΜ ΕΝ ΟΣ “ Ιερουσαλήμ βασ ιλέα είτε καί νέον Ζορο-
2 Ώ φ ίλο ι θεού κα ί Ιερείς ο ΐ τό ν βαβελ τ ή ν π ο λύ κ ρ είττο ν α δόξαν τή ς
ά γ ιο ν ποδήρη καί τό ν ούράνιον τή ς προτέρας τ φ νεφ τ ο υ θεού π ερ ιτιθ έντα,
δόξης στέφανον τ ό τ ε χ ρ ίσ μ α τ ό ένθεον 4 ά λλά κ α ί ύμεϊς, ώ τή ς Ιεράς άγέλης
κ α ί τ ή ν Ιερ ατική ν το υ α γ ίο υ πνεύματος Χ ρ ισ το ύ θρέμματα, λό γ ω ν άγαθώ ν έσ τία ,
σ το λή ν περιβεβλημένοι, σύ τε, ώ νέον σωφροσύνης π α ιδ ευτή ρ ιο ν κ α ί θεοσεβείας
ά γ ίο ν νεώ θεού σεμνολόγημα, γεραιρςί σεμνόν κα ί θεοφιλές άκροατήριον*
μέν φρονήσει π α ρά θεού τετιμ η μένε, νέας 5 π ά λ α ι μέν ή μΐν τά ς παραδόξους
δέ κ α ί άκμαζούσης αρετής έρ γα πολυ­ θεοσημίας κ α ί τώ ν τ ο ύ κυρίου θαυμάτω ν
τελ ή κα ί πράξεις έπιδεδειγμένε, φ τό ν τά ς είς Ανθρώπους εύεργεσίας δ ιά θείων
έπ ί γ ή ς οίκον αύτός ό τό ν σ ύμ π αντα ά να γνω σ μά τω ν άκοή παραδεχομένοις ύμ­
κόσμον περιέχω ν Θεός δείμασθαι καί άνα- νους είς θεόν κ α ί ψδάς άναπέμπειν έξήν
νεοΟν Χ ρ ισ τ φ τ φ μονογενεΤ κ α ί π ρ ω το - λέγειν παιδευομένοις ό θεός, έν το ίς ώ σίν
γενεϊ δέ αύτοΟ λ ό γ ω τ ή τ ε ά γ ίς ι τ ο ύ το υ ήμώ ν ήκούσαμεν, ο ί πατέρες ήμώ ν Αν­
καί θεοπρεπεϊ νύμφη γέρας Ιξα ίρ ετο ν δε- ή γ γ ε ιλ α ν ή μ ΐν έργον δ εϊργά σ ω έν ταΤς
δ ώ ρ η τα ι, ήμέραις αύτώ ν, έν ήμέραις άρχαίαις*

3 είτε τ ις νέον σε Βεσελεηλ θείας

22 Ex 31,2; 35,30-34. 24 C f. Esd 3-6; A g 2,4-10.


23 Cf. 3 Re 6-8; 2 Par 3-8. 23 Sal 43,2.
6 »Pero ahora que ya no conocemos de oídas n i p or ru m o r de
palabras el alto brazo 26 y la diestra celestial de nuestro D ios, todo
bondad y universal, sino que, por así decirlo, en las obras y con
nuestros propios ojos hemos comprobado que son fieles y verda­
deras las maravillas antiguamente confiadas a la memoria, podemos
entonar un segundo him no de victo ria y alzar claramente nuestras
voces diciendo: Como lo habíamos oído, así lo hemos visto en la ciudad
del Señor de los ejércitos, en la ciudad de nuestro Dios 27.
7 »Pero ¿en qué ciudad sino en ésta, recién fundada y edifica­
da por Dios? Esta, que es Iglesia del Dios vivo, p ila r y sólido cimiento
de la verdad 28, acerca de la cual otro oráculo d ivin o anunciaba ya
esta buena nueva: Gloriosas cosas se han dicho de ti, ciudad de Dios 29.
Puesto que es en ella donde D ios santísimo nos ha congregado p o r
la gracia de su U nigénito, cada uno de los invitados entone himnos,
y aun a gritos diga: M e alegré cuando se me d ijo : iremos a la casa del
Señor 30. Y tam bién: Señor, yo amé el noble aspecto de tu casa y el
lugar en que acampa tu gloria 31.
8 »Y no solamente uno por uno, sino incluso todos a la vez:
con un solo espíritu y una sola alma, honrémosle bendiciéndole así,
¡Grande es el Señor y dignísimo de alabanza en la ciudad de nuestro
Dios, en su monte santo! 32 Porque, efectivamente, grande es, a
decir verdad, grande su casa, alta y espaciosa 33, y lozana y hermosa
más que los hijos de los hombres 34. Grande es el Señor, el único que
hace maravillas 35; grande el que hace obras grandes e insondables,

6 ά λ λ ά νΟν γ ε ούκέτ* άκοαϊς ούδέ θεού δ ιά τή ς τ ο ύ μονογενούς α ύ το ύ χ ά -


λ ό γ ω ν φήμαις τό ν β ρ α χ ίο να τό ν υψ ηλόν ριτος, τώ ν άνακεκλημένων έκαστος ύμ-
τ ή ν τ ε ούράνιον δεξιάν τ ο υ π α ναγάθου ν είτω μόνον ο ύ χ ί βοώ ν κα ί λ έγ ω ν εύ-
κ α ί παμβασιλέω ς ή μώ ν θεου π αραλαμ- φράνθην έπ ί το ΐς είρηκόσιν μοι «είς
βάνουσιν, έργοις δ* ώς έπος είπεϊν κα ί οίκον κυρίου πορευσόμεθα» κ α ί κύριε,
α ύ το ϊς όφθαλμοΐς τ ά π ά λ α ι μνήμη π α ρα- ή γ ά π η σ α εύπρέπειαν οίκου σου κ α ί τ ό ­
δεδομένα π ισ τ ά κ α ί άληθή καθορωμένοις, πον σκηνώ ματος δόξης σου,
δεύτερον ύμνον έπ ινίκιο ν π ά ρ εσ τιν άνα-
8 κα ί μή μόνον γ ε ό καθείς, ά λ λ ά κα ί
μέλπειν έναργώς τ ε άναφω νεΐν κ α ί λέ­
ο ί πάντες άθρόως ένί π νεύ ματι κα ί μιφ
γ ε *,ν καθάπερ ήκούσαμεν, ούτω ς κα ί εϊδο-
ψ υχή γεραίροντες όνευφημώμεν, μέγας
μεν έν π όλει κυρίου τ ώ ν δυνάμεων, έν
κύριος έπ ιλέγοντες κ α ί αίνετός σφόδρα έν
π όλει τοΟ θεου ήμώ ν.
π όλει τ ο ύ θεού ήμών, έν όρει ά γ ίφ αύ το ύ .
7 ποίςτ δέ π όλει ή τή δ ε τ ή νεοπ αγεΐ καί γ ά ρ ούν μέγας ώς άληθώς, καί μέγας
κ α ί θεοτεύκτω ; ή τ ις έσ τίν έκκλησ ία θεου ό οίκος α ύτο ύ, υψηλός κα ί έπιμήκης κα ί
ζώ ντος, στύλος κ α ί έδραίω μα τή ς ά λη ­ ώραϊος κάλλει π α ρ ά τούς υίούς τ ώ ν άν­
θείας, περί ής κ α ί ά λλο τ ι θεϊον λ ό γ ιο ν θρώπων· μέγας κύριος ό π ο ιώ ν Θαυμάσια
ώδέ πω ς ε ύ α γ γ ελ ίζ ετα ι δε δοξασμένα έλα- μόνος* μέγας ό π ο ιώ ν μεγά λα κα ί ά ν εξιχ -
λήθη περί σού, ή π ό λις τ ο ύ θεού* έφ* ήν ν ία σ τα ένδοξά τ ι κ α ί έξαίσ ια, ώ ν ούκ
τ ο ύ π α ναγάθου σ υγκρ οτή σ αντο ς ήμάς έσ τιν άριθμός* μέγας ό άλλο ιώ ν καιρούς

. 26 C f. Sal 135,12. 3i Sal 25,8.


27 Sal 47,9* 32 Sal 47,2.
28 l 'T'im 3,15- 33 Bar 3,24-25.
29 Sal 86,3. 34 Sal 44,3-
30 Sal i 2 i , i . 35 Sal 71,18.
gloriosas, descomunales, innumerables 36; grande el que cambia las
ocasiones y los tiempos, el que depone a los reyes y los establece 37, E l
que levanta de la tierra al pobre y alza del estiércol al indigente 38;
derribó a poderosos de sus tronos y alzó de la tierra a los humildes;
llenó de bienes a los hambrientos 39, y quebró los brazos de los soberbios 40,
9 »confirmado así, como digno de fe, el recuerdo de los antiguos
relatos, y no sólo para los fieles, sino tam bién para los infieles, ¡él,
el taum aturgo, ejecutor de grandes obras, dueño del universo, hace­
d o r de todo el mundo, todopoderoso, bondad suprema, único y solo
D ios! Cantémosle el cántico n u e vo 41, respondiendo interiorm ente
al que es único en hacer portentos, porque su misericordia es eterna;
al que hirió a grandes reyes y mató a reyes poderosos, porque su mise­
ricordia es eterna, porque en nuestra humillación se acordó de nosotros
y nos rescató de nuestros enemigos 42.
10 »i Ojalá nunca cesáramos de aclamar en estos térm inos al
Padre del universo! Y en cuanto al que es causa segunda de nuestros
bienes, el in tro d u cto r del conocimiento de D ios, el maestro de la
verdadera piedad, el destructor de los im píos y restaurador de la
vida, Jesús, salvador de los que estábamos desesperados, ¡tomemos
su nom bre en nuestras bocas y honrémosle!
n »Porque sólo E l, como H ijo que es absolutamente único
y santísimo de un Padre santísimo, por voluntad del amor paterno
a los hombres, revistió gustosísimamente nuestra naturaleza de hom ­
bres, que yacíamos en profunda corrupción, y cual médico excelen­
tísim o, por causa de la salvación de los enfermos, «ve cosas terribles

και χρόνους, μεθιστώ ν βασιλείς κ α ί κα- αΙώ να τ ό έλεος αύτού* ό τ ι έν τ ή τ α ­


Θιστών, έγείρων άπο γη ς π τω χ ό ν κ α ι πεινώ σει ήμώ ν έμνήσθη ήμώ ν καί έλντρώ -
άπ ό κοπρίας ά ν ισ τώ ν π ένη τα. καθείλεν σ α το ή μάς έκ τώ ν εχθρών ήμώ ν.
δυνάστας άπ ό θρόνων, κ α ί ύψωσεν τ α ­ 10 κα ί τ ό ν μέν τ ώ ν όλω ν άγαθώ ν
πεινούς άπ ό γή ς· πεινώ ντας ένέπλησεν τ ο ύ το ις άνευφημούντες μή π ο τε δ ια λ είπ ο ι-
άγαθώ ν, καί βραχίονας ύπερηφάνων συν- μεν τό ν δέ τ ώ ν άγαθ ώ ν ή μ ΐν δεύτερον
έτριψεν, α ίτιο ν , τό ν τή ς θεογνω σίας είσ η γ η τή ν ,
9 ού π ισ το ϊς μόνον, ά λ λ ά κ α ί ά π ίσ - τό ν τή ς αληθούς εύσεβείας διδάσκαλον,
το ις τ ώ ν π α λα ιώ ν δ ιη γ η μ ά τω ν τ ή ν μνή­ τό ν τ ώ ν άσεβών όλετήρ α, τ ό ν τυραννοκ­
μην πιστω σάμενος, ό θαυματουργός, ό τόνον, τό ν τ ο ύ βίου διορθω τήν, τ ό ν ήμώ ν
μεγαλουργός, ό τώ ν όλων δεσπότης, ό τώ ν απεγνωσμένων σ ω τή ρ α Ίη σ ο ύ ν άνά
το ύ σύμπαντος κόσμου δημιουργός, ό σ τό μ α φέροντες γεραίρω μεν,
π α ντο κράτω ρ , ό πανάγαθος, ό εις καί 11 ό τ ι δή μόνος, ο ΐα π α ναγάθου π α -
μόνος θεός, φ τ ό καινόν $σμα μέλπωμεν τρός μονώ τατος υπ άρχω ν πανάγαθος
προσνπακούοντες τ φ π ο ιο ύ ν τι Θαυμάσια παΐς, γνώ μη τή ς π α τρ ική ς φιλανθρω πίας
μόνω, ό τ ι ε!ς τ ό ν αΙώ να τ ό έλεος αύτού· τώ ν έν φθορά κ ά τω π ου κειμένων ήμώ ν
τ φ π α τά ξ α ν τ ι βασιλείς μεγάλους κα ί άπ ο- εύ μάλα προθύμως ύποδύς τ ή ν φύσιν, ο ΐά
κ τείν α ν τι βασιλείς κραταιούς, ό τ ι είς τό ν τ ις ίατρώ,ν άρισ τος τή ς τώ ν καμνόντω ν

36 Job 9,10. 40 Job 38,15·


37 D a n 2,21. 41 Sal 9 7 , i·
38 Sal 112,7. 42 Sal 135,4.17*18.23-24.
39 Le 1,52-53.
y toca llagas repugnantes, y en calamidades ajenas cosecha s u fri­
mientos propios» 43, pues no sólo nos salvó estando enfermos o ago­
biados con terribles llagas y heridas ya putrefactas, sino que incluso
a los que yacíamos entre los muertos E l mismo nos arrancó para
sí de los mismos abismos de la muerte, porque n ingún o tro de los
que están en el cielo posee tanta fuerza como para ponerse al ser­
v icio de la salvación de tantos sin menoscabo propio.
12 »Así, pues, sólo E l tocó nuestra propia y gravísima c o rru p ­
ción, sólo E l soportó nuestros trabajos, sólo E l cargó sobre sí las
penas de nuestras iniquidades44. Y no nos levantó cuando estába­
mos medio muertos, sino ya completamente corrom pidos y hedion­
dos en tumbas y sepulcros. L o mismo antes que ahora, con su amo­
rosa solicitud por los hombres, contra la esperanza de todo el m undo
y, por lo tanto, de la nuestra, nos sigue salvando y haciendo p a rtí­
cipes de la abundancia de bienes del Padre, E l, el vivificador, el que
trajo la luz, nuestro gran médico, rey y Señor, el C risto de D ios.
13 »Sin embargo, entonces, viendo a todo el género humano
hundido en noche oscura y en profunda tiniebla, p or extraviarlo los
funestos demonios y por la acción de los espíritus aborrecedores de
D ios, apareció una vez por todas y desató las m últiples y firm es
ligaduras de nuestras iniquidades como se derrite la cera con los
rayos de su luz 45.
14 »Pero ahora, ante tamaña gracia y beneficio tan grande,
estalló, por así decirlo, la envidia del demonio, odiador del bien
y amigo del mal, que m ovilizó contra nosotros todas sus huestes

ένεκεν σ ω τηρίας «όρη μέν δεινά, θ ιγ γ ά ν ει σπουδή τ ή φιλανθρώ πψ π α ρ ά πάσαν


δ* άηδέων έπ* ά λ λ ο τρ ίη σ ί τε ξυμφορήσιν τ ή ν ούτινος ουν ήμώ ν τ ε α ύ τώ ν έλπ ίδα
Ιδίας καρττοΟται λύπας», ού νοσουντας σ φ ζει τ ε κα ί τ ώ ν τ ο ύ π ατρός άγαθώ ν
α ύ τό μόνον ούδ* έλκεσι δεινοΤς κα ί σεση- άφθονίαν μεταδίδω σιν, ό ζω οποιός, ό
ττόσιν ήδη τρ α ύ μα σ ιν τπεζομένονς, ά λλά φ ω τα γω γό ς, ό μέγας ήμώ ν Ιατρός κ α ί
καί έν νεκροΤς κειμένους ή μάς έξ α υτώ ν βασιλεύς κ α ί κύριος, ό Χ ρ ισ τός τ ο υ Θεου.
μυχώ ν το υ θανάτου αυτός έαυτώ διεσώ-
13 ά λλά τ ό τ ε μέν ά π αξ Ιν ν υ κ τί ζο­
σα το , ό τ ι μη δ* ά λλω τ ώ τ ώ ν κατ* ουρα­
φερή: κ α ί σ κ ό τφ βαθε! δαιμόνω ν ά λ ιτ η -
νόν το σ ο υ το ν τταρήν Ισχύος, ώς τ η τώ ν
ρίω ν π λά νη κα ί θεομισών π νευμάτω ν
το σ ο ύ τω ν άβλαβώ ς διακονήσασθαι σω -
ένεργείαις π α ν τ ό τώ ν άνθρώπων γένος
τη ρ ίςι.
κατορω ρυγμένον α ύ τό μόνον Ιπιφανείς,
12 μόνος δ* ούν καί τή ς ήμώ ν α ύτώ ν ώς άν κηρού διατα κέντος τα ΐς αύ το υ βο-
βαρυπαθους φθοράς έφαψάμενος, μόνος λαΤς το υ φωτός, τά ς πολυδέτους τώ ν άσε­
τούς ήμετέρους άνατλάς πόνους, μόνος τ ά β ημ ά τω ν ήμώ ν σειράς διελύσατο·
π ρ ό σ τιμ α τ ώ ν ήμετέρω ν άσεβημάτω ν πε- 14 νυν δ* έπί τ ή το σ α ύ τη χ ά ρ ιτ ι κα ί
ριθέμενος, ο ύχ ήμιθνήτας, ά λ λ ά κα ί π ά μ- εύεργεσίςτ τ ο υ μισοκάλου φθόνου κα ί φ ιλο-
παν έν μνήμασι κ α ί τάφ ο ις μυσαρούς ήδη πονήρου δαίμονος μόνον ο ύχΐ διαρρ ηγνυ-
κα ί όδω δότας άναλαβώ ν π ά λ α ι τ ε κ α ί νυν μένου κα ί πάσας αύτο υ τά ς θανατοποιους

43 C f. H i p ó c r a t e s , Deflatibus, 1; O r íg e n e s , C. Celsum 4,15; In 1er. hom.14,1.


44 I s 53 . 4 - 5 .
43 C f. Sal. 57.9.
m ortíferas. Prim ero, cual perro rabioso que rompe sus dientes
contra las piedras que se le arrojan y descarga su furia, d irig id a
a los que le rechazan, contra unos proyectiles sin alma, enfiló su
locura salvaje contra las piedras de los oratorios y contra los mate­
riales inanimados de las casas, para hacer de las iglesias— así al menos
lo creía para sí— un desierto; luego, dejó escapar sus terribles s il­
bidos y gritos de serpiente, ya con amenazas de impíos tiranos, ya
con edictos blasfemos de inicuos gobernantes, y, finalmente, vom itó
la muerte, que es suya, y envenenó con deletéreas y mortales pon­
zoñas a las almas por él atrapadas, y estuvo a punto de hacerlas
m o rir con sacrificios m ortíferos a ídolos muertos y azuzó contra
nosotros a toda fiera de form a humana y a bestias salvajes de toda
especie.
15 »Pero otra vez el ángel del gran consejo46, el gran genera­
lísim o del ejército de D ios 47, después del suficiente entrenamiento
que habían demostrado los más grandes soldados de su reino con
su paciencia y su constancia en todos los tormentos, de nuevo apa­
reció así, de repente, y a adversarios y enemigos los barrió y redujo
a nada, hasta el punto de parecer que jamás tuvieron nombre, y,
en cambio, a sus amigos y fam iliares los hizo avanzar más allá de la
gloria delante de todo, no sólo de los hombres, sino incluso de los
ejércitos celestes, del sol, de la luna y de las estrellas, del cielo entero
y del mundo.
16 »De tal manera que ya— cosa que nunca había acontecido—
los más altos emperadores48, conscientes del honor que de E l

καθ* ήμώ ν έπ ιστρατευοντος δυνάμεις καί π ά ν τα τε άνθρωπόμορφον Θήρα καί π ά ν τα


τ ά μέν π ρ ώ τα κυνός δίκην λυ ττώ ντο ς , τρό π ο ν ά γρ ιο ν καθ* ήμώ ν ύποσαλεύοντος,
τούς όδόντας έπί τούς άφιεμένους κατ* 15 αύθις έξ ΰπαρχής ό τή ς μεγάλης
α ύ το υ λίθους π ρ ο σ αρ άττο ντο ς κα ί τό ν βουλής άγγελος, ό μέγας ά ρ χ ισ τρ ά τη γ ο ς
κ α τά τώ ν άμυνομένων θυμόν έπί τ ά άψ υχα τοΟ θεου, μετά τ ή ν αυτά ρ κη δ ια γ υ μ ν α -
β λ ή μ α τα καθιέντος, το ΐς τ ώ ν προσευκτη- σίαν ήν οί μ έγ ισ το ι τή ς α ύ το υ βασιλείας
ρίω ν λίθοις κ α ί τα ΐς τώ ν οίκω ν άψ ύχοις σ τ ρ α τ ιώ τ α ι δ ιά τή ς πρός ά π α ν τα υπο­
ύλαις τ ή ν θηριώ δη μανίαν έπερείσαντος μονής κ α ί καρτερίας ένεδείξαντο, άθρόως
έρημίαν τε, ώς γ ε δή αύτός έα υτω ώ ετο, ούτω ς φανείς, τ ά μέν έχθρά κ α ί π ολέμια
τώ ν έκκλησιώ ν άπεργασαμένου, ε ίτ α δέ είς άφανές καί τ ό μηθέν κ α τεσ τή σ α το , ώς
δεινά σ υ ρ ίγ μ α τα κα ί τά ς όφιώδεις α ύτο υ μηδέ π ώ π οτε ώνομάσθαι δοκεΐν, τ ά δ*
φωνάς τ ο τ έ μέν άσεβών τυρά ννω ν άπ ει- α ύ τ φ φ ίλα καί ο ίκεϊα δόξης έπέκεινα π αρά
λαΐς, τ ο τ έ δέ βλασφήμοις δυσσεβών άρ- π άσιν, ούκ άνθρώποις μόνον, άλλ* ήδη
χ ό ν τω ν δ ια τά ξεσ ιν άφιέντος κα ί π ροσέτι κ α ί δυνάμεσιν ούρανίοις ή λ ίφ τε κ α ί σε­
τό ν αύτο υ Θάνατον έξερευγομένου καί τοΤς λήνη κα ί άστροις καί τ ώ σ ύ μ π α ντι ούρα-
Ιώδεσι κα ί ψυχοφθόροις δ η λ η τη ρ ίο ις τά ς ν φ τ ε κ α ί κόσμφ π ρ ο ήγα γεν,
άλισκομένας πρός αύ το υ ψυχάς φ αρμάτ- 16 ώ στε ήδη, δ μηδέ ά λλ ο τέ π ω , τούς
το ντο ς κα ί μόνον ο ύ χ ί νεκρούντος τα ΐς π ά ντω ν ά ν ω τά τω βασιλέας ής λ ελ ό γ χ α σ ι
τώ ν νεκρών είδώ λω ν νεκροποιοΐς θυσίαις παρ* α ύτο υ τιμ ή ς συνησθημένως νεκρών

46 c f . is 9,6.
47 C f. Jos 5.14.
48 Los augustos Constantino y L icin io ; cf. supra § x.
habían obtenido, escupían al rostro de los ídolos muertos, pisotea­
ban las crim inales ceremonias de los demonios y se burlaban del
antiguo engaño transm itido por sus mayores 49; y, en cambio, reco­
nocían que hay un solo Dios, único y el mismo, bienhechor común
de todos y de ellos mismos, y confesaban a C risto como H ijo de
D ios, rey supremo de todo; en estelas le proclamaban salvador
y, para recuerdo im borrable, hicieron además grabar con caracteres
imperiales en medio de la ciudad que impera sobre las otras 50 en
la tierra sus felices empresas y sus victorias contra los impíos, de
manera que Jesucristo, nuestro salvador, es el único de los que
existieron desde los siglos al que los mismos supremos jerarcas de
la tierra reconocieron, no ya como un rey corriente salido de entre
los hombres, sino como verdadero H ijo del D ios del universo, como
a D ios lo adoran 51.
17 »jY con razón! Porque ¿qué rey alcanzó alguna vez tal
grado de v irtu d que con su nombre llenase el oído y la lengua de
todos los hombres sobre la tierra? ¿Qué rey estableció leyes tan
piadosas y tan prudentes y tuvo luego fuerza bastante para hacerlas
llegar a oídos de todos los hombres, desde el confín del m undo
hasta el lím ite de la tierra habitada?
18 »¿Quién abrogó las bárbaras y salvajes costumbres de gentes
salvajes con sus leyes suaves y de amorosa humanidad? ¿Y quién,
habiendo sido com batido por todos durante siglos enteros, demos-

μέν είδώ λω ν κ α τα π τύ ειν προσώποις, ττα- 17 κ α ί εικότω ς· τ ις γ ά ρ τ ώ ν π ώ π οτε


τείν δ' άθεσμα δαιμόνω ν θέσμια και π α ­ βασιλέω ν το σ ο ύ το ν αρετής ή ν έγ κ α το , ώς
λαιός α π ά τη ς π α τρ ο π α ρ α δ ότο υ κ α τα γ ε­ π ά ντω ν τ ώ ν έπί γ ή ς άνθρώπων άκοήν
λάν, ένα δέ α ύ τό ν μόνον θεόν τό ν κοινόν καί γ λ ώ τ τ α ν έμπ λήσαι τή ς α ύ το ύ προσ-
ά π ά ντω ν και έαυτώ ν ευεργέτην γνω ρ ί- η γο ρ ία ς; τ ίς βασιλεύς νόμους ευσεβείς
ζειν Χ ρ ισ τό ν τ ε το ΰ θεού π α ϊδ α π α μβα - ο ύ τω καί σώφρονας διαταξάμενος άπ ό
σ ιλέα τώ ν όλων όμολογείν σ ω τή ρ ά τ ε π εράτω ν γ ή ς καί είς άκρα τή ς όλης οίκο υ-
α ύ τό ν έν σ τή λα ις άναγορεύειν, άνεξα- μένης είς έπήκοον άπ ασιν άνθρώποις άνα-
λ ε ίπ τψ μνήμη τ ά κα τορ θ ώ μα τα καί τάς γινώ σκεσθαι διαρκώς Ικράτυνεν;
κ α τ ά τ ώ ν ασεβών α ύ το υ νίκας μέση 1$ τ ίς άνημέρων έθνών Ιθ η β άρβαρα
τ ή βασιλευούση τώ ν έπ ί γή ς π όλει βασ ι- κα ί άνήμερα το ίς ήμέραις α υ το ύ κ α ί φ ιλα ν-
λ ικ ο ΐς χ α ρ α κ τ ή ρ σ ι π ρ ο σ ε γ γ ρ ά φ ο ν τα ς , θρω π οτάτο ις παρέλυσε νόμοις; τ ίς α ίώ σ ιν
ώ στε μόνον τώ ν Ιξ αΐώνος Ίη σ ο ύ ν Χ ρ ισ­ δλοις ύπ ό π ά ντω ν πολεμούμινος τ ή ν ύπέρ
τό ν τό ν ήμώ ν σ ω τή ρ α καί πρός α ύτώ ν άνθρωπον άρετήν έπεδείξατο, ώς άνθείν
τ ώ ν έπ ί γή ς ά ν ω τά τω ούχ ο!α κοινόν έξ άσημέραι καί νεάζειν δ ιά π α ντό ς το ύ
άνθρώπων β ασιλέα γενόμενον όμολογεΐσ- β ίο υ;
θ αι, άλλ* ο ία τ ο ύ καθ* όλω ν θεού π α ίδ α
γ νή σ ιο ν καί αύτό ν θεόν προσκννείσθαι.

49 L o mismo dice en De laud. Constant, io, pero no aplicado a los emperadores, sino a
•todo el mundo»: πάς.
50 N o puede ser más que Roma, y probablemente se aluda al arco de Constantino. De
todos modos, lo que aquí se dice sólo podría aplicarse a Constantino y sus dominios, aunque
Eusebio lo extienda también a L icin io .
31 Es evidente la exageración retórica y la consiguiente inexactitud de este párrafo, en el
que viene a proclamar cristianos convencidos a Constantino y a L icin io .
tró un vigor sobrehumano, tanto que cada día florecía y rejuvenecía
a través de toda su vida ? 52
19 » ¿Y quién fundó un pueblo 53 del que nunca en los siglos
se oyó hablar, y no lo ocultó en cualquier rincón de la tierra, sino
que lo estableció por todo lugar bajo el sol? ¿Quién protegió a sus
soldados con armas de piedad, de tal manera que sus almas en los
combates contra los adversarios aparecían más fuertes que el d ia ­
mante ? 54
20 » ¿Y qué rey es tan poderoso y dirige una campaña después
de m uerto, levanta trofeos victoriosos contra los enemigos, y llena
todo lugar, región y ciudad, griega o bárbara, con dedicaciones de
sus regias moradas y de templos divinos, como esos bellísimos o r­
namentos y ofrendas que vemos en este tem plo? Porque también
estos mismos objetos son realmente venerables y grandes, dignos
de adm iración y estupor, como pruebas claras que son de la realeza
de nuestro Salvador. Porque tam bién ahora habló E l, y las cosas se
hicieron; lo mandó E l, y fueron creadas55 (y es que ¿quién iba a re­
sistir a la autoridad del rey y jefe universal, del Verbo mismo de
Dios?). Esto, para una consideración y una interpretación exactas,
necesitaría espacio y discursos propios.
21 »En realidad, la cantidad y la calidad del celo de los que han
trabajado no las juzga tan im portantes aquel que llamamos D ios
y que está contemplando el tem plo vivo que sois vosotros y vela
por la casa de piedras vivas 56 y bien montadas, y asentada con toda
seguridad sobre el cimiento de los apóstoles y profetas, cuya piedra
angular es Jesucristo 57, a quien rechazaron, no solamente los cons-

19 τ ίς έθνος τ ό μηδέ άκουσθέν έξ ξεώς τ ε καί θαύματος ά ξ ια καί ο !α τή ς


αΐώ νος ούκ έν γωνίς* π ο ι γ η ς λεληθός, τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν β ασιλείας έναρ γή
ά λ λ ά καθ’ όλης τή ς ύφ* ή λιο ν Ιδρύσατο; δ είγμ α τα , ά τ ι καί νύν αύτός είπεν καί
τ ίς εύσεβείας δπλοις ούτω ς έφ ράξατο τούς έγενήθησαν, αύτός ένετείλατο κα ί έ κ τ ί-
σ τρ α τιώ τα ς , ώς άδάμαντος τά ς ψυχάς σθησαν ( τ ί γ ά ρ καί εμελλεν το ύ π α μβα σ ι-
κραταιοτέρους έν το ΐς προς τούς ά ν τ ι- λέως καί πανηγεμόνος κα ί αύ το ύ θεού
πάλους ά γ ώ σ ιν διαφαίνεσθαι; λ ό γο υ ένστήσεσθαι τ ώ ν ε ύ μ α τ ι;), σχο­
2 0 τ ίς βασιλέω ν ές το σ ο ύ το ν κρατεί λής τε λό γω ν οικείας είς άκριβή θεωρίαν
καί σ τ ρ α τ η γ ε ϊ μετά θάνατον κ α ί τρ ό π α ια τ ε κα ί έρμηνείαν τυ γ χ ά ν ε ι δεόμενα·
κ α τ ’ έχθρών ΐσ τη σ ιν καί π ά ν τα τό π ο ν 21 ού μην δσα καί ο ία τ ά τή ς τώ ν
κα ί χώ ραν κα ί π όλιν, “Ελλάδα τε καί π επ ονηκότω ν προθυμίας κ έκ ρ ιτα ι παρ*
βάρβαρον, β ασ ιλικώ ν οίκω ν α ύ το ύ π λ η ­ α ύ τ φ τ ώ θεολογουμένφ τό ν έμψυχον
ροί καί θείω ν ναώ ν άφιερώ μασιν, ο ΐα π ά ντω ν ύμών καθορώ ντι ναόν κ α ί τό ν
τά δ ε τ ά τοΟδε το ύ νεώ π ερικαλλή κοσ- έκ ζώ ντω ν λίθω ν κ α ί βεβηκότω ν οίκον
μ ή μ α τά τε καί ά ναθ ή ματα; ά καί α ύ τά έπ ο π τεύοντι ευ καί ασφαλώς ίδρυμένον
σεμνά μέν ώς αληθώς καί μεγά λα έκπλή- έπί τ ώ θεμελίω τώ ν απ οσ τόλω ν καί

52 Gran parte del contenido de los párrafos 17 y 18 se halla también en el De laud. Const. 16.
53 C f. supra I 4,2.
54 C f. De laud. Const. 17. 56 C f. i Pe 2,5.
55 Sal 32,9; 148,5. 57 E f 2,20-21.
tructores 58 de aquella antigua edificación que ya no existe, sino
tam bién los de la edificación de muchos hombres subsistente hasta
hoy, por ser malos arquitectos de malas obras. Pero el Padre la
probó, y lo mismo entonces que ahora la ha establecido como ca­
beza de ángulo de esta nuestra común Iglesia.
22 »En consecuencia, si uno lo considera, ¿quién podría atre­
verse a describir este tem plo vivo del D ios vivo 59, cuyo m aterial de
construcción sois* vosotros mismos ? M e refiero al santuario más
grande y digno de D ios en toda la verdad de la palabra, cuyo in te rio r
más profundo es inaccesible e invisible para el vulgo, porque real­
mente es santo, y santo de los santos. ¿Y quién será capaz incluso
de abajarse para m ira r dentro del recinto sagrado, si no es única­
mente el gran pontífice de todos 60, el único a quien está p e rm itid o
escudriñar los m isterios de toda alma racional?
23 »Pcro quizás tam bién le sea posible a otro ser el segundo,
después de El, a uno solo, único entre los iguales: el que ha sido
establecido jefe del ejército aquí presente, a quien el prim ero y gran
pontífice en persona, después de honrarle con el segundo lugar
de los m inisterios sagrados de aquí, lo ha in stitu id o pastor de vuestro
d ivin o rebaño, y a quien ha tocado en suerte vuestro pueblo por
elección y por ju ic io del Padre, que así le constituía servidor e in ­
térprete suyo, nuevo A arón o nuevo M elquisedec hecho semejante
al H ijo de Dios, que permanece y que D ios conserva continuamente
por las comunes oraciones de todos nosotros61.

προφητώ ν, όντος ακρο γω νιαίου λίθου μή μόνος ό μέγας τώ ν δλω ν άρχιερεύς,


α ύτο υ Ίη σ ο υ Χ ρ ίσ το υ, δν άπεδοκίμασαν φ μόνφ θέμις πάσης λο γική ς ψυχής τ ά
μέν ούχ οί τή ς π αλαιάς καί μ η κέτ' ούσης άπ όρ ρ η τα διερευνάσθαι;
έκείνης μόνον, ά λλά κα ί τή ς είς έ τ ι νυν 23 τ ά χ α δέ κα ί ά λ λ φ δευτερεύειν μετά
τώ ν π ολλώ ν άνθρώπων οίκοδομής κακοί τ ο ύ το ν ένί μόνω τώ ν ίσ ω ν έφικτόν, τω δ ε
κακών δντες Α ρχιτέκτονες, δοκιμάσας δ’ τ ω προκαθημένω τή σ δ ε τή ς σ τρ α τιά ς
δ π α τή ρ καί τ ό τ ε κα ί νυν είς κεφαλήν ήγεμόνι, δν αυτός ό πρώ τος καί μέγας
γω νίας τήσ δε τή ς κοινής ήμώ ν έκκλησίας άρχιερεύς δευτερείοις τ ώ ν τή δ ε Ιερείων
Ιδρύσατο. τιμήσας, ποιμένα τή ς ύμετέρας ένθέου
22 το ύ το ν δή ούν τό ν έξ υμών αύ­ ποίμνης κλήρω κα ί κρίσει τοΟ π ατρός τό ν
τώ ν έπεσκευασμένον ζώ ντος θεου ζώ ντα υμέτερον λ α χ ό ν τα λαόν, ώς άν θεραπευ­
ναόν, τ ό μ έγ ισ το ν κ α ί άληθεϊ λ ό γ ω τ ή ν καί ύ π ο φ ή την αύτός έαυτου κ α τετά -
θεοπρεπές ΙερεΙόν φ ημι, ού τ ά ένδ ο τάτω ξα το , τό ν νέον ’ Ααρώ ν ή Μ ελχισεδεκ
ά δ υ τα το ΐς π ολλοΐς Αθεώ ρητα κα ί δντως άφωμοιωμένον τ ώ υ ΐώ το υ θεου μένοντά
ά γ ια καί τώ ν ά γ ίω ν ά γ ια , τ ίς άν εποπ τεύ- τ ε κ α ί πρός αύ το υ τηρούμενον είς τ ό
σας έξειπεϊν τολμήσειεν; τ ίς δέ καν είσκύ- διηνεκές τ α ϊς κοιναΐς ά π ά ντω ν ήμώ ν
ψ α ι περιβόλω ν Ιερών εΐσω δυνατός, ό τ ι εύχαϊς.

58 C f. Sal 117.22; M t 21,42; M e 12,10; Le 20,17; 1 Pe 2,7.


39 C f. i Cor 3,16-17.
60 C f. Heb 4,14.
61 C f. Heb 7,2-3. Está hablando del obispo de T iro , Paulino. Sobre el trasfondo de su
comparación con Aarón y Melquisedec, cf. J. S i r i n e l l i , Quelques allusions à Melchisédéc
dans l'oeuvre d’Eusèbe de Césarée: Studia Patrística 6: T U 81 (Berlin 1962), especialmente
p.243-246·
24 »A éste, pues, y a él sólo después del prim ero y sumo pon­
tífice, le está perm itido, si no en el p rim e r puesto, sí al menos en el
segundo, m ira r e inspeccionar los más recónditos aspectos de vues­
tras almas 62. Por su experiencia de largos años, os tiene a cada uno
conocidos con exactitud; y por su diligencia y cuidado os tiene a
todos bien dispuestos en el orden y en la doctrina de la piedad, y más
que todos los demás es capaz de explicar con razones que rivalizan
con las obras todo lo que él mismo ha llevado a cabo con ayuda
del poder divino.
25 »Pues bien, nuestro prim ero y sumo pontífice dice: todo
lo que ve al Padre hacer, el H ijo lo hace también 63. Y lo mismo éste 64,
como si con los puros ojos de su mente contemplara al p rim e r maes­
tro , cuantas cosas le ve hacer las realiza, y valiéndose de ellas como
ejemplos y arquetipos 65, intenta modelar sus imágenes con el mayor
parecido que le es posible, no cediendo en nada a aquel Beseleel
a quien D io s mismo había llenado con el espíritu de sabiduría, de
inteligencia y de otros conocimientos técnicos y científicos, llam án­
dole para ser artífice de la construcción del tem plo de los tipos celes­
tiales a base de símbolos 66.
26 »De igual manera, pues, este hombre, llevando impreso
en su propia alma a C risto entero, el Verbo, la Sabiduría y la L u z,
no es posible decir con qué grandeza de sentimientos, con qué
mano lib e ral e insaciable de previsión y con qué emulación de todos
vosotros— que os enorgullecíais a porfía con la magnanimidad de

2 4 τ ο ύ τω δή ούν έξέστω μόνα) μετά ά ρ χ ε τ ύ π ο ις χρώ μενος π α ρ α δ ε ίγ μ α σ ιν ,


τό ν π ρ ώ τον κ α ί μ έγισ το ν αρχιερέα, εΐ το ύ τω ν τά ς εΙκόνας, ώς ένι μ ά λ ισ τα δυ­
μή τ ά π ρ ώ τα , τ ά δεύτερα γ ο ύ ν όμως νατόν, είς τ ό ό μ ο ιό τα το ν δ ημιουρ γώ ν
όράν τ ε καί έπισκοπεΐν τη ς εν δ ο τά τω ά π ειρ γά σ α το , ούδέν έκείνω κ α τα λ ιπ ώ ν
τώ ν ύμετέρω ν ψ υχώ ν θεωρίας, π είρ α μέν τ φ Βεσελεηλ, δν αύτός ό θεός πνεύματος
καί χρόνου μήκει έκαστον άκριβώς έξ η τα - έμπλήσας σοφίας κ α ί συνέσεως καί τή ς
κ ό τι σπουδή τ ε τ ή αύτοΟ κα ί Ιπιμελείςκ άλλης έντέχνου κ α ί έπ ιστημονικής γ ν ώ -
τούς π ά ντα ς ύμάς έν κόσμψ κα ί λ ό γ ω σεως, τή ς τ ώ ν ούρανίω ν τύ π ω ν δ ιά
τ φ κ α τ ’ εύσέβειαν διατεθειμένο) δ υ ν α τφ συμβόλων ναού κατασκευής δ ημιουργόν
τε ό ν τι μάλλον άπ άντω ν, ών αύτός σύν άνακέκλητα ι.
θεία δυνάμει κ α τ η ρ τ ίσ α τ ο , το ύ τω ν το ΐς 2 6 τ α ύ τ η δ’ ούν κ α ί δδε Χ ρ ισ τό ν
έργοις έφαμίλλα)ς άπ οδούναι τούς λόγους. δλον, τό ν λό γο ν, τ ή ν σοφίαν, τ ό φώς
25 ό μέν ούν πρώ τος κα ι μέγας ήμώ ν έν τ ή αύτός α ύτο ύ άγαλμ ατοφ ο ρώ ν ψ υ χ ή ,
άρχιερεύς όσα βλέπει τό ν π α τέρ α π ο ιο ΰν- οΰδ’ έσ τιν είπεϊν οίςι συν μεγαλοφ ροσύνη
τα , τ α ϋ τ α , φ ησίν, όμοίως κ α ι ό υΙός πλουσίφ τε κα ί ά π λ ή σ τω διανοίας χ ειρ ί
ποιεί* δ δέ κα ί αύτός ώς άν έπί δ ιδάσκα­ καί συν' οίςι π ά ντω ν υμών φ ιλ ο τιμ ία , τ ή
λον τό ν π ρ ώ τον καθαροίς νοός δμμασιν τώ ν είσφορών μεγα λοψ υχ ία τή ς αυτής
άφορών, δσα βλέπει π ο ιο ΰ ντα , ώς άν α ύ τ φ προθέσεως κ α τά μηδένα τρόπ ον

62 A lusión al «sancta sactorum» del templo judío, donde sólo el sumo pontífice podía
entrar.
63 Jn 5.19·
64 Paulino.
65 C f. H eb 12,2.
66 Cf. Ex 31,2-4; 35.30-31; H eb 8,5.
vuestras aportaciones, no quedando de ninguna manera detrás de
él en su mismo propósito— construyó este magnífico tem plo del
A ltísim o , semejante por su naturaleza al modelo m ejor, como puede
lo visible serlo de lo invisible 61. Y este lugar— que tam bién merece
ser mencionado el prim ero de todos— , aunque por mala traza de
los enemigos se hallaba sepultado bajo montones de toda clase de
inm undicias, él no lo desdeñó n i cedió a la m alicia de los culpables,
a pesar de serle posible ir a otro lugar— en la ciudad abundaban por
miles— donde hallar facilidad para el trabajo y estar alejados de
problemas 68.
27 »E1 mismo fue el p rim e ro que se animó a la tarea. Luego,
infundiendo fuerza con su entusiasmo a todo el pueblo y form ando
con todos como una grande y única mano, lib ró este p rim e r combate.
E l pensaba que precisamente esta iglesia que había sido destruida
por los enemigos, que había penado la prim era y había sufrido las
mismas persecuciones que nosotros e incluso antes que nosotros,
que como una madre había sido privada de sus hijos, esta iglesia
sobre todo tenía que participar tam bién en el gozo del magnífico
regalo de D io s santísimo.
28 »Efectivamente, el gran pastor 69, después de espantar a las
fieras, a los lobos y a toda calaña de bestias crueles y montaraces,
y luego de quebrar los dientes de los leones, como dicen las divinas
Escrituras 70, de nuevo juzgó conveniente ju n ta r otra vez en el mism o
lugar a sus hijos, y con perfectísimo derecho levantó el aprisco de
su rebaño para avergonzar al enemigo y al rebelde 71, y para ofrecer

άπολειφθήναι φιλονεικότερον μεγαλοφρο- ή γ ω ν ίζετο , α υ τή ν δ ή μ ά λ ισ τα τ ή ν ύπό


νονμένων, τό ν μεγαλοπ ρεπ ή τόνδε θεοΰ τώ ν έχθρών πεπολιορκημένην, α ύ τή ν τή ν
τοΟ ύνμίστου νεών τ φ τοΟ κρείττονος προπονήσασαν κ α ί τούς αύτούς ή μ ϊν κ α ί
π α ρ α δ είγμ α τι, ώς άν όρώμενον μή δρω­ πρό ήμώ ν διω γμούς ύπομείνασαν, τ ή ν
μένου, τ ή ν φύσιν έμφερή συνεσ τήσ ατο, μητρός δίκην τώ ν τέκνω ν έρημωθεϊσαν
χώρον μέν τόνδε, δ τ ι κ α ί άξιον είπεϊν έκκλησίαν συναπολαύσαι δεΐν οίόμενος
π ρ ώ τον άπ άντω ν, πάσης ου καθαράς τή ς το ύ παναγάθου μεγαλοδωρεάς.
ύλης έχθρών έπιβουλαΐς κατακεχω σμένον 2 8 έπειδή γ ά ρ τους π αϊδας αύθις
ού παριδώ ν ούδέ τ ή τώ ν α ίτ ίω ν π αρα- ό μέγας ποιμήν, τούς θήρας κα ί τούς
χωρήσας κακίςτ, έξόν έφ* έτερον έλθόντα, λύκους κα ί π αν άπηνές καί ά γ ρ ιο ν γένος
μυρίων άλλω ν εύπορουμένον τ ή πόλει, άποσοβήσας κα ί τά ς μύλας τ ώ ν λεόντω ν,
βφστώ νην ενρασθαι τοΟ πόνου καί π ρ α γ ­ ή φησιν τ ά θεία λ ό γ ια , συντρίψ ας, έπί
μά τω ν άπ ηλλά χ θ α ι. τ α ύ τ ό ν αύθις συνελθεΐν ήξίω σεν, δ ικαιό ­
2 7 δ δέ π ρ ώ τον αύτό ν έπί τ ό έργον τ α τ α καί τή ς ποίμνης τ ή ν μάνδραν ά ν ίσ τη
έγείρας, ε ϊτ α δέ τό ν σ ύμ π αντα λαόν το ύ κ α τα ισ χ ύ ν α ι έχθρόν κα ί Ικ δ ικ η τή ν
προθυμίφ βώσας κ α ί μίαν έξ άπ ά ντω ν καί ώς άν έλεγχον τα ΐς Θεομάχοις τώ ν
μεγά λην χεΐρ α συνα γα γώ ν, π ρ ώ τον άθλον άσεβών π ρ ο α γ ά γ ο ι τό λμαις.

67 E l edificio material es imagen visible de la Iglesia.


· · Compárese con este párrafo y el siguiente el capítulo 26 del lib ro I I I de VC.
69 C f. H eb 13,20.
?» Sal 57,7.
71 Sal 8,3.
una refutación de las audacias de los impíos en su lucha contra
D ios.
29 »Y ahora, aquellos hombres odiadores de D ios ya no existen,
porque tampoco existían72. Después de haber causado y de haber
sufrido a su vez perturbaciones p or breve tiem po, y luego de so­
po rta r un castigo irreprochable en justicia, ellos mismos se arruina­
ron p o r completo y arruinaron a sus amigos y a sus familias, tanto
que las predicciones grabadas otro tiem po en estelas se reconocían
ahora como verdaderas ante los hechos. Por m edio de éstos, la
palabra divina afirm a como verdaderas las otras cosas, pero también
lo que declara acerca de aquéllos:
30 *U na espada desenvainaron los pecadores; tensaron su arco
para ab atir al pobre y al indigente, para degollar al de recto corazón.
/ O jalá su espada penetre en sus propios corazones y sus arcos se quie­
bren! 73; y de nuevo: Su recuerdo se perdió con el eco, y sus nombres
están borrados para siempre y por los siglos de los siglos 74, porque
realmente, hallándose entre males gritaron, pero no había quien los
salvara; gritaron al Señor, y no los escuchó75. Sin embargo, a ellos
les trabaron los pies y cayeron. Nosotros, en cambio, nos levantamos
y nos enderezamos 76. Y ante los ojos de todos aparece verdadero lo
que se predecía con estas palabras: Señor, en tu ciudad reducirás a
nada su imagen 77.
31 »Ellos, que suscitaron una lucha contra D ios parecida a la
de los gigantes, han logrado un final catastrófico semejante. En cam­
bio, el final de aquélla 78, desierta y rechazada p or los hombres, ha

2 9 κ α ί ννν ο ΐ μέν ούκ είσίν ο ΐ θεομι- λετο τ ό μνημόσυνον α ύτώ ν μ ετ’ ήχου,
σείς, ό τ ι μηδέ ή σαν, ές βραχύ δέ τα ρ ά ­ καί τ ό όνομα α ύ τώ ν έξή λ ειπ τα ι είς τό ν
ξαντες κ α ί ταραχθέντες, είθ’ ύττοσχόντες αΙώ να καί είς τό ν α ίώ να το ύ αΐώνος, ό τ ι
τιμ ω ρ ία ν ού μεμπ τήν τ ή δίκη, έαυτούς δή καί έν κακοΐς γενόμενοι έκέκραξαν, καί
καί φίλους κ α ί οίκους άρδην άνασ τά τους ούκ ήν ό σ ώ ζ ω ν πρός κύριον, κ α ί ούκ
κα τέσ τη σ α ν, ώς τά ς π ά λ α ι σ τή λα ις Ιεραϊς είσήκουσεν αυτώ ν, άλλ* ο! μέν συνεπο-
καταγραφ είσας προρρήσεις έργοις π ισ τά ς δίσθησαν καί έπεσαν, ήμείς δέ άνέστημεν
όμολογεΐσ θαι, δι* ών τ ά τ ε ά λ λ α ό θείος καί άνωρθώθημεν· κα ί τ ό γ ’ έν το ύ το ις
έπαληθεύει λόγος, ά τά ρ κ α ί τά δ ε περί προαναφωνουν κύριε, έν τ ή π όλει σου
α ύ τώ ν άποφαινόμενος τή ν εΙκόνα α υ τώ ν έξουδενώσεις άληθές
3 0 βομφαίαν έσπ άσαντο ο ί ά μ α ρ τω - υπ* όφθαλμοΐς π ά ντω ν άναπ έφ ανται.
λ ο ί, ένέτειναν τό ξο ν α ύ τώ ν τ ο υ κ α τα β α - 31 άλλ* ο! μέν γ υ γ ά ν τω ν τρόπ ον
λεΐν π τω χ ό ν κα ί π ένη τα, τ ο υ σφ άξαι θεομαχίαν ένστησάμενοι το ια ύ τ η ν είλ ή χ α -
τους ευθείς τ ή καρδίςυ ή βομφαία α ύ τώ ν σιν τ ή ν τ ο ύ β ίο υ κατασ τρο φ ή ν· τή ς δ ’
είσέλθοι είς τά ς καρδίας α ύ τώ ν κ α ί τ ά έρήμου κα ί παρ* άνθρώποις απ εγνω σμέ­
τό ξ α α ύ τώ ν σ υντρ ιβ είη καί π ά λ ιν άττώ - νης τ ο ια ύ τ α ο ία τ ά δρώμενα τή ς κ α τά

72 C f. A p 17,8.11.
73 Sal 36,14-15.
74 Sal 9,7.6.
73 Sal 17.42.
76 Sal 19,9.
77 Sal 72,20.
78 Es decir, la Iglesia.
sido tal cual se ha visto, el de la paciencia de Dios, según proclama
la profecía de Isaías, que dice así:
32 »/Exulta, desierto sediento! ¡Que se alegre el desierto y flo ­
rezca como lirio ! Y la tierra árida florecerá y exultará. ¡Fortaleceos,
manos lánguidas y rodillas desfallecidas! ¡Consolaos, pusilánimes de
corazón, fortaleceos, no temáis! Ved que nuestro Dios responde con
un juicio y juzgará. E l mismo vendrá y os salvará, porque— dice— brotó
agua en el desierto, y un torrente en tierra sedienta, y la que estaba
sin agua se convertirá en laguna, y en la tierra sedienta habrá un ma­
nantial de agua19.
33 »Y estas cosas, predichas antiguamente de palabra, están
referidas en los libros sagrados. Pero su realidad no se nos ha trans­
m itid o ya de oídas, sino con los hechos. Esta, la desierta, la sin agua,
la viuda, la indefensa, aquella cuyas puertas habían derribado a ha­
chazos como bosque de leña, la que de consuno había destruido con
hachas y almádenas y en la que, después de haber incluso estropeado
sus libros 80, prendieron fuego al santuario de Dios, profanaron en
tierra el tabernáculo de su nombre 81; ésta, a la que todos vendimiaban
cuando pasaban por el camino después que derribaron su albarrada,
la que el ja b a lí devastara desde el bosque y destrozara la fie ra soli­
taria 82 ahora, por el poder milagroso de C risto y cuando E l mismo
lo ha querido, ha venido a ser como un lirio 83, puesto que tam bién
entonces era castigada por voluntad de E l, como lo hiciera un padre
cuidadoso, porque el Señor reprende a quien ama y azota al que
recibe por hijo 84.
θεόν υπομονής τά τέλη, ώς άναφωνεϊν έργοις ήμΤν παραδέδοται. ή έρημος ήδε,
αύτή τήν προφητείαν Ήσαίου ή άνυδρος, ή χήρα καί άπερίστατος, ής
32 ταυτα ευφράνθητι, έρημος διψώ- ώς έν δρυμφ ξύλων άξίναις έξέκοψαν τάς
σα, άγαλλιάσθω έρεμος καί άνθείτω ώς πύλας, έπι τό αύτό έν πέλυκι καί λαξευ-
κρίνον· καί έξανθήσει καί άγαλλιάσεται τηρίφ συνέτριψαν αύτήν, ής καί τάς
τά έρημα, ίσχύσατε, χεϊρες άνειμέναι καί βίβλους δ«αφθείραντες ένεπύρισαν έν πνρΐ
γόνατα παραλελυμένα· παρακαλέσατε, τό άγιαστήριον του θεου, είς τήν γήν
όλιγόψυχοι τή διανοίφ, ίσχύσατε, μή έβεβήλωσαν τό σκήνωμα του όνόματος
φοβεΤσθε. Ιδού ό θεός ήμών κρίσιν άν- αύτου, ήν έτρύγησαν πάντες οί παρα-
ταποδίδωσιν καί ανταποδώσει, αύτός πορευόμενοι τήν όδόν προκαθελόντες αύ­
ήξει καί σώσει ήμάς* ότι, φησίν, έρράγη τής τούς φραγμούς, ήν έλυμήνατο ύς έκ
έν τή έρήμφ ύδωρ, καί φάραγξ έν γή δρυμού καί μονιός άγριος κατενεμήαατο,
διψώση, καί ή άνυδρος έσται είς έλη, Χριστού δυνάμει παραδόξω νύν, δτε
καί είς τήν διψώσαν γήν πηγή ύδατος θέλει αύτός, γέγονεν ώς κρίνον* έπεί καί
Ισται. τότε αύτού νεύματι, ώς άν προκηδομένου
33 καί τάδε μέν λόγοις πάλαι προ- πατρός, έπαιδεύετο* δν γάρ άγαπα κύ­
θεσπισθέντα βίβλοις Ιεραΐς καταβέβλητο, ριος, παιδεύει, μαστιγοΐ δέ πάντα υΙόν
τά γε μήν έργα ούκέτ’ άκοαϊς, άλλ* δν παραδέχεται.

79 Is 35,1-4.6-7. Para Eusebio, el desierto de Isaías es imagen de la Iglesia; cf. también


Orat. I V contra luí. 1,16.
Sa n G r e g o r io N a c ia n c e n o ,
«o C f. supra VIII 2,1.
Sal 73,5-7- « U 35,1.
Sal 79,13-14. 84 Prov 3,11-12; Eclo 30,1-7; Heb 12,6; A p 3,19.
34 »Así, pues, una vez corregida en la debida medida 85, otra
vez se le ordena desde arriba alegrarse, y florecerá como lirio y exhala­
rá hacia todos los hombres el buen olor divino, porque, dice, brotó
agua en el desierto 86, la corriente de la divina regeneración del baño
salvador87. Y ahora, la que hace m uy poco era desierto se ha con­
vertido en laguna, y en la tierra sedienta borbotó un manantial de
agua88 viva, y las manos, antes lánguidas, se han fortalecido real­
mente. Y prueba grande y manifiesta de la fuerza de esas manos
son estas obras. Pero incluso las rodillas, en otro tiem po estropeadas
y desfallecidas, recobrando su habitual fuerza para andar, marchan
bien rectas por el camino del conocimiento de D ios y apresuran su
paso hacia el fa m ilia r rebaño del Pastor santísimo 89.
35 »Y aunque algunos tuvieran sus almas embotadas por las
amenazas de los tiranos 90, tampoco los deja sin curación el Verbo
salvador. Bien al contrario, tam bién a éstos los cura y los exhorta al
consuelo de D ios, diciendo:
36 »¡Consolaos, pusilánimes de corazón; fortaleceos, no temáis! 91
La palabra que predecía que habría de gozar de todos estos bienes
la que se había convertido en desierto por causa de D ios, la oyó
este nuestro nuevo y buen Zorobabel con el finísim o oído de su
mente, después de aquella amarga cautividad y de la abominación
de la desolación 92. N o desdeñó las ruinas muertas. En prim erísi-
mo lugar, con súplicas y oraciones, y con el unánime sentir de todos
vosotros, aplacó ai Padre, y tom ando como aliado y colaborador
al único que puede reanim ar a los m uertos 93, levantó a la caída

34 μ έτρ φ δ ή τα κ α τ ά τ ό δέον έπ ισ τρ α - 35 εί δέ καί τα ίς τώ ν τυράννω ν


φεϊσα, αύθις άνωθεν έξ ύπαρχής ά γ α λ - άπ ειλαϊς τά ς ψυχάς τινες άπενάρκησαν,
λ ιά ν π ρ ο σ τά ττε τα ι έξανθεϊ τ ε ώς κρίνον ούδέ το ύτο υς δ σ ω τήριος άθεραπεύτους
κα ί τή ς ένθέου εύωδίας είς ττάντας άπ ο- παρορή λόγος, εύ μάλα δέ καί αύ το ύ ς
ττνεϊ άνθρώττονς, δ τι, φησίν, έρράγη έν τ ή Ιώμενος έπί τ ή ν το ύ θείου παράκλησιν
έρήμω ύδωρ τ ό ναμα τή ς θείας τοΟ σω ­ παρορμα λέγω ν
τη ρ ίο υ λουτρού π αλιγγενεσ ίας, κα ί νύν 36 παρακαλέσατε, οί ό λ ιγ ό ψ υ χ ο ι τ ή
γέγο νεν ή πρό μικρού έρημος είς έλη, καί διανοίφ, Ισ χύσ ατε, μή φοβεϊσθε.
είς τ ή ν διψώ σαν γ η ν έβρυσεν π η γ ή το ύ τω ν δείν άπ ολαύ σ αι τ ή ν δ ιά θεόν
ύδατος ζώ ντος, ΐσχυσάν τ ε ώς άληθώς γενομένην έρημον τ ο ύ λό γ ο υ π ρ ο αγο -
χείρες α ί τ ό π ρίν άνειμέναι, καί τή ς τώ ν ρεύοντος, έπακούσας όξείςχ διανοίας άκοή
χειρώ ν Ισχύος έρ γα τά δ ε τ ά μεγά λα καί ούτος ό νέος ήμώ ν κ α ί καλός Ζοροβαβελ
έναργή δ είγ μ α τα · ά λλά καί τ ά π ά λ α ι μετά τ ή ν π ίκραν έκείνην αΙχμ αλω σ ίαν κ α ί
σεσαθρωμένα κα ί παρειμένα γ ό ν α τ α τά ς τ ό βδέλυγμα τή ς έρημώσεως, ού παριδώ ν
οίκείας ά π ολα β ό ντα βάσεις, τ ή ν όδόν τή ς τ ό π τώ μ α νεκρόν, π ρ ώ τ ισ τα π ά ντω ν
θεογνωσίας εύθυπορούντα βαδίζει, έπί τή ν π αρακλήσεσιν κ α ί λ ιτα ΐς ΐλεω τό ν π α ­
οίκείαν π οίμνην το ύ π α ναγάθου ποιμένος τέρ α μετά τή ς κοινής ύμώ ν ά π ά ν τω ν
σπεύδοντα. όμοφροσύνης καταστησάμενος κ α ί τό ν

C f. supra V I I I 1,7-9;IX 8,15· 90 C f. supra V I I I 2,3; IX ι , 9·


86 Is 35,6; cf. supra § 3 2 . 91 Is 3 5 ,4 .
87 C f. T it 3,5. 92 Gf. Dan 9,27; M t 2 4 .1 5 ·
88 Is 35,7. 93 Gf. Rom 4,17.
89 C f. Jn *10,16.
— después de purificarla y curarla previamente de sus males— y la
envolvió con una vestidura, no con la antigua de los tiempos rem o­
tos, sino con aquella sobre la que de nuevo le instruían los divinos
oráculos cuando claramente dicen: Y la gloria postrera de esta casa
estará por encima de la primera 94.
37 »Y así, todo el terreno que marcó era mucho mayor 95. Por
fuera fo rtificó el recinto con un m uro todo alrededor, de manera
que fuese una defensa segurísima de toda la obra.
38 »A brió un vestíbulo am plio y de gran altura, que daba a los
mismos rayos del sol naciente 96, y con ello proporcionó a los que
están lejos, fuera de los m uros sagrados, el poder contem plar sin
restricción lo que hay dentro, casi haciendo girar las miradas de
los extraños a la fe hacia sus prim eras entradas, de manera que
nadie pudiera pasar de largo sin que antes el dolor le penetrase el
alma por el recuerdo de la prístina desolación y p o r la adm iración
de la extraordinaria obra de ahora. Quizás esperaba que alguno,
afectado p o r ello, se dejara arrastrar, y por su m irada misma se
dirigiera hacia la entrada.
39 »Mas al que pasó dentro de las puertas no le p e rm itió de
inm ediato hollar con pies im puros y sucios los lugares santos del
in te rio r, sino que, separando lo más posible el intervalo entre el

μόνον νεκρών ζω οπ οιόν σύμμαχον π α ρα­ άκτίνας άναπετάσας, ήδη καί το ΐς μακράν
λαβώ ν κα ί σννεργόν, τ ή ν πτοούσαν έξή- π εριβόλω ν έξω Ιερών έσ τώ σ ιν τή ς τώ ν
γειρεν προαποκαθάρας κα ί προθεραπεύ- ένδον παρεσχεν άφθονίαν θέας, μόνον
σας τώ ν κακών, κ α ί σ το λή ν ού τ ή ν έξ ο ύχί κα ί τ ώ ν ά λλο τρ ίω ν τή ς π ίσ τεω ς
αρχαίου π α λα ιό ν α υ τή περιτέθεικεν, άλλ* έπι τά ς π ρώ τας είσόδους έπιστρέφω ν
ό π οίαν αύθις π α ρ ά τ ώ ν θείων χρησμώ ν τά ς όψεις, ώς άν μή π α ρα τρέχο ι τ ις ό τ ι
έξεπαιδεύετο, σαφώς ώδε λεγό ντω ν κα ί μή τ ή ν ψ υχήν κα τα νυγεΐς πρότερον μνή-
έσ τα ι ή δόξα τ ο ύ οίκου τ ο ύ το υ ή έσ χ ά τη μη τή ς τε π ρ ιν έρημίας καί τη ς νύν π α­
ύπέρ τ ή ν προτέραν. ραδόξου θαυματουργίας, ύφ* ής τ ά χ α
37 τ α ύ τ η δ’ ούν π ο λύ μείζονα τό ν κα ί έλκνσθήσεσθαι κ α τα ν υ γ έν τα κ α ί πρός
χώ ρον ά π α ν τα περιλαβώ ν, τό ν μέν έξω­ αύτή ς τή ς δψεως έπ ί τ ή ν είσοδον προ-
θεν ώ χυρούτο περίβολον τ ώ τ ο ύ π αντός τραπ ήσεσθαι ήλπισεν.
π ερ ιτειχ ίσ μ α τα ώς άν άσ φ αλέσ τατον εϊη 3 9 εϊσω δέ π α ρελθόντι πυλώ ν ούκ
τ ο ύ π α ντό ς έρκος* εύθύς έφήκεν άνάγνοις κ α ι ά νίπ το ις ποσίν
38 πρόπυλον δέ μέγα κα ί είς ύψος τώ ν ένδον έπιβαίνειν ά γ ιω ν , διαλαβώ ν
έπηρμένον πρός αύτάς άνίσχοντος ή λίο υ δέ π λεϊσ το ν δσον τ ό μεταξύ το ύ τ ε νεώ

94 A g 2 ,9.
95 Comienza aquí Eusebio a describir los planos y el proceso de construcción de la iglesia.
Es la relación más antigua que poséanos, por lo que no es de extrañar que los arqueólogos
la hayan estudiado a fondo y desde todos los puntos de vista. Es la primera y la más deta­
llada, pero no la única. E l mismo Eusebio describe en otras obras las siguientes: la iglesia
del Santo Sepulcro, de Jerusalén (V C 3>25-26; 33-39; 4,45); las de Nicomedia y A ntioquía
(V C 3,50; De laud. Const. 9); la de los Santos Apóstoles, de Constantinopla (V C 4,58). N o
debe olvidarse que Eusebio no es un arquitecto, sino un orador a vueltas con las exigencias
y los recursos de la retórica al uso. C f. L . V o e l k l , Die konstantinischen Kirchenbauten nach
Eusebius: R i vista d i Archeologia Cristiana 30 (1953) 49ss.1875s.
96 Como la entrada de la casa griega, daba al oriente; sin embargo, la alusión a C risto,
verdadero sol de las almas, parece clara: es como una invitación a entrar a la «iluminación»,
esto es, al bautismo.
tem plo y las primeras entradas, lo adornó todo alrededor con cua­
tro pórticos oblicuos, cercando así el lugar en form a más o menos
cuadrangular, con columnas que se alzan de todas partes y cuyos
interm edios se cierran todo alrededor con barreras de enrejado de
madera, a una altura conveniente. E l centro del atrio lo dejaba lib re
para que se viese el cielo, ofreciendo así un aire puro y abierto a
los rayos del sol.
40 »Y allí colocó los símbolos de las purificaciones sagradas:
frente a la fachada del tem plo hizo co n stru ir fuentes que, con el
abundante flu ir de su corriente, fa cilita n la purificación a los que
avanzan dentro de los recintos sagrados. Y éste es el p rim e r lugar
de los que entran, lugar que proporciona a todos ornato y belleza,
y a los que todavía necesitan las prim eras iniciaciones, una estan­
cia adecuada.
41 »Pero es que, sobrepasando incluso el espectáculo de todo
lo dicho, hizo las entradas del tem plo todavía m ucho más abiertas,
con numerosos vestíbulos interiores. E n un solo costado— de nue­
vo el que cae bajo los rayos del sol— colocó tres puertas, y de ellas
quiso que la del medio fuera, con mucho, superior a las otras dos
en altura y en anchura, y la adornó, ante todo, con planchas de
bronce, sujetas con hierros, y con variados dibujos en relieve, y
sometió a ella, cual a una reina, las otras dos en calidad de escolta 97.
42 »De igual manera dispuso tam bién para los pórticos de uno
y otro lado del tem plo el núm ero de los vestíbulos; ideó además,
para tener más luz desde arriba, diferentes aberturas sobre el edi-

καί τ ώ ν π ρ ώ τω ν είσόδων, τ έ τ τ α ρ σ ι μέν 41 ά λ λ ά γ ά ρ κα ί τ ή ν το ύ τω ν θέαν


π έριξ έγκαρσίοις κατεκόσμησεν στοαϊς, παραμειψάμενος, π λείο σ ιν έ τ ι μάλλον το ϊς
είς τε τρ ά γ ω ν ό ν τ ι σχήμα περιφράξας τό ν ένδ σ τάτω π ροπ ύλοις τά ς έπ ί τό ν νεών
τό π ο ν, κ ίο σ ι π ανταχόθεν έποαρομέναις· παρόδους άναπ επταμένας έποίει, ύπό
ών τ ά μέσα διαφ ράγμ ασ ι το ϊς άπ ό ξύλο υ μέν τα ϊς ή λίο υ βολαϊς αύθις τρεις πΰλας
δ ικτυ ω το ΐς ές τ ό σύμμετρον ήκουσ ι μή­ ύφ* Ιν καταθείς πλευρόν, ών π ολύ τά ς
κους περικλείσας, μέσον αίθριον ή φ ίει είς παρ* έκάτερα μεγέθει τ ε κα ί π λ ά τε ι πλεο-
τ ή ν τ ο υ ουρανού κ ά τοψ ιν, λαμπρόν καί νεκτεϊν τ ή μέση χαρισάμενος π α ρ α π ή γ -
τα ΐς τ ο υ φω τός ά κ τίσ ιν άνειμένον άέρα μασί τ ε χαλκού σιδηροδέτοις και π ο ικ ίλ -
παρέχω ν. μασιν άναγλύφ οις διαφερόντως α υ τή ν
φαιδρύνας, ώς άν β α σ ιλ ίδ ι τ α ύ τ η τούς
40 Ιερών δ’ ένταύθα καθαρσίω ν έ τ ί-
Θει σύμβολα, κρήνας άντικρυς είς πρό- δορυφόρους ύπ έζευξεν
σωπον έπισκευάζων τ ο υ νεώ π ο λλώ τ ώ 42 τό ν α ύτό ν δέ τρό π ο ν καί τα ϊς
χεύ μ α τι τ ο ύ νάματος το ϊς περιβόλω ν παρ* έκάτερα τ ο ύ π αντός νεώ στοαϊς
Ιερών έπ ί τ ά έσω π ροϊούσιν τ ή ν άπόρυ- τ ό ν τώ ν π ρ όπ υλω ν αριθμόν δ ιατά ξα ς,
ψιν παρεχομένας. καί π ρ ώ τη μέν είσιόν- άνωθεν έπί τ α ύ τ α ις ά λλω π λείο νι φ ω τί
τω ν α ύ τη δ ια τρ ιβ ή , κόσμον όμού καί διαφόρους τά ς έπ ί τό ν οίκον είσβολάς
ά γ λ α ία ν τ ώ π α ν τί τοΤς τ ε τ ώ ν π ρ ώ τω ν έπενόει, τα ϊς άπό ξύλου λ επ το υ ρ γ ία ις
εισ α γω γ ώ ν έ τ ι δεομένοις κ α τά λλη λο ν τ ή ν καί τό ν περί α ύτάς κόσμον κ α τά π ο ικ ίλ -
μονήν παρεχόμενη* λω ν. τό ν δέ βασίλειον οίκον π λο νσ ιω τέ-

97 Está claro el simbolismo trin ita rio de las tres puertas; cf. infra § 65.
ficio y las adornó rodeándolas con m ulticolores y finos trabajos en
madera.
En cuanto al edificio basilical 98, lo consolidaba ya con m ate­
riales más ricos y abundantes, sin escatimar gastos.
43 »Aquí me parece superfluo andar yo describiendo con pala­
bras la lon gitud y la anchura del edificio, esta espléndida herm o­
sura y su grandeza, superiores a toda palabra, el aspecto b rilla n te
de las obras, así como su altura, que llega al cielo, y los preciosos
cedros del Líbano colocados encima de todo, de los cuales n i si­
quiera el oráculo d iv in o silencia la mención, pues dice: Se alegrarán
los árboles del Señor y los cedros del Líbano que él plantó " .
44 »¿Para qué necesito yo ahora andar componiendo una des­
cripción exacta de la sapientísima y arquitectónica disposición, así
como de la soberbia belleza de cada una de las partes, cuando el
testim onio de la vista hace que sobre la enseñanza que llega a los
oídos? Pero es que, después de haber así term inado el tem plo, lo
adornó con tronos m uy elevados para honrar a los que presiden,
y además con escaños dispuestos en orden para los del común,
según corresponde. Y después de todo ello, puso en m edio el altar,
como santo de los santos, y para que no fuera accesible a la masa,
lo cercó tam bién con enrejados de madera cuidadosamente ador­
nados con finos trabajos de arte hasta arriba, ofreciendo así un ad­
m irable espectáculo a cuantos lo ven.
45 »Mas ha de saberse que tampoco descuidó el pavimento.
T am bién a éste lo hizo b rilla r con toda clase de adornos en piedra
de m árm ol. Y ya, por ú ltim o, pasó al exterior del tem plo y cons-

ραις ήδη κα ί δαψ ιλέσι τα ϊς ύλαις ώχύρου, όψεως τ ή ν δ ιά τώ ν ώ τω ν απ οκλείει


άφθόνω φ ιλ ο τιμ ία τ ώ ν άναλω μ άτω ν χ ρ ώ - μάθησιν ή μ α ρτυρία ; ά λ λ ά γ ά ρ ώδε κ α ί
μενος* τό ν νεών έπιτελέσας Θρόνοις τ ε το ϊς
4 3 ένθα μοι δοκώ π ερ ιττό ν είναι το υ ά ν ω τά τω είς τ ή ν τώ ν προέδρων τ ιμ ή ν
δομήματος μήκη τ ε κα ί π λ ά τη κ α τα γ ρ ά - καί π ροσέτι βάθροις έν τά ξ ε ι το ϊς καθ*
φειν, τ ά φαιδρά τ α ύ τ α κάλλη καί τ ά όλου κ α τά τ ό πρέπον κοσμήσας έφ*
λ ό γ ο υ κ'ρείττονα μεγέθη τ ή ν τε τ ώ ν άπ ασ ίν τε τ ό τώ ν ά γ ιω ν ά γ ιο ν θυσ ιασ τή­
έργω ν ά π οσ τίλβ ουσ αν όψ ιν τ ώ λ ό γ φ ριον έν μέσω θείς, αύθις κα ί τάδ ε. ώς άν
δ ιεξιό ν τι ύψη τ ε τ ά ουρανομήκη κα ί τά ς είη το ϊς πολλοϊς ά β α τα , το ϊς άπ ό ξύλου
τ ο ύ τω ν ύπερκειμένας π ολυτελείς το ύ Λ ι­ περιέφ ραττε δ ικτύοις είς άκρον έντεχνου
βάνου κέδρους, ών ούδέ τ ό θειον λ ό γ ιο ν λεπ το υρ γίας έξησκημένοις, ώς Θανμάσιον
τ ή ν μνήμην άπεσιώ πησεν εύφρανθήσεται το ϊς όρώσιν παρέχειν τ ή ν θέαν.
φάσκον τ ά ξύλα τ ο ύ κυρίου, κ α ί α ΐ κέδροι 45 άλλ* ουδέ τούδαφος άρα είς άμε-
τ ο ύ Λ ιβάνου άς έφύτευσεν. λές έκειτο α ύ τ φ · κα ί τόδε γ ο ύν λίθω μαρ-
4 4 τ ί με δει νύν τή ς πανσόφου και μάρω εύ μάλα κόσμω π α ν τί λαμπρύνας,
α ρ χιτεκτο νικής διατά ξεω ς κ α ί τ ο ύ κά λ­ ήδη λο ιπ ό ν καί έπί τ ά έκτός τ ο ύ νεώ
λους τή ς έφ’ έκάστου μέρους υπερβολής μετήει, εξέδρας κα ί οίκους τούς παρ*
ά κριβολογεΐσθαι τ ή ν ύ φ ή γησ ιν, δτε τή ς έκάτερα μεγίστους έπισκευάζων έντέχνως

98 La iglesia propiamente dicha.


99 Sal 103,16.
tru yó exedras 100 y edificios m uy grandes a uno y o tro lado, h á b il­
mente acoplados por el costado al edificio basilical, form ando un
todo y unidos con pasadizos que dan al edificio central. Y todas
estas construcciones las llevó a cabo nuestro pacificísimo Salo­
m ón 101, el que edificó el tem plo del Señor, para los que todavía
están necesitando la purificación y la ablución que se dan por el
agua y el E spíritu Santo 102, de ta l modo que ya no es palabra,
sino que está hecha realidad la profecía leída más arriba.
46 »Porque tam bién ahora ocurre en verdad que la gloria pos­
trera de esta casa está por encima de la primera 103.
»Efectivamente, después que su Pastor y Señor sufrió la muerte
por ella, una vez por todas, y después que en la pasión transform ó
el cuerpo de inm undicias que por ella había revestido en cuerpo
b rilla n te y glorioso 104, y después de lib ra r de corrupción a la carne
y llevarla a la incorrupción 105, era necesario y conveniente que
tam bién esta Iglesia cosechara de igual modo los frutos de las eco­
nomías 106 del Salvador. Puesto que realmente recibió de E l una
promesa de bienes mucho mejores que éstos 107, está deseando
re cib ir de manera suficiente y por los siglos venideros la gloria
mucho m ayor de la regeneración en la resurrección de un cuerpo
in c o rru p tib le en compañía del coro de los ángeles de luz en los
palacios de D ios, más allá de los cielos y con el mismo C risto Je­
sús, bienhechor y salvador universal.
47 »Sin embargo, mientras tanto, en el tiem po presente, la

έπι τ α ύ τό ν είς πλευρά τ ώ βασιλείω λαμπρόν κα ί ένδοξον μεταβεβληκότος


συνεζευγμένους κα ί τα ϊς έπί τό ν μέσον α υ τή ν τε σάρκα τ ή ν λυθεΐσαν έκ φθοράς
οίκον είσβολαϊς ηνωμένους· ά καί α υ τά είς άφθαρσίαν ά γα γό ντο ς, κ α ί τήνδε
το ΐς έ τ ι καθάρσεως κα ί π εριρραντηρίω ν όμοίως τ ώ ν τ ο ύ σωτήρος οικονομιώ ν
τώ ν δ ιά ύδατος κα ί ά γ ίο υ πνεύματος έπαύρασθαι, δ τ ι δή καί το ύ τω ν πολύ
έγχ ρή ζου σ ιν ό ε ιρ η ν ικ ό τα το ς ήμώ ν Σολο­ κ ρ είττο ν α λαβοΰσα π α ρ’ α ύτο υ τή ν
μών ό τό ν νεών τ ο υ θεοΰ δειμάμενος άπ ειρ- έπ α γγελία ν, τ ή ν π ο λύ μείζονα δόξαν
γ ά ζ ετο , ώς μη κ έτι λό γον, ά λ λ ’ εργον τή ς π α λιγγενεσ ία ς έν άφθάρτου σώ ματος
γεγο νένα ι τ ή ν άνω λεχθεΐσαν π ροφ ητείαν· ά νασ τά σ ει μετά φωτός α γ γ έλ ω ν χορείας
4 6 γέγονεν γ ά ρ κ α ί νυν ώς άληθώς έν το ίς ουρανών έπέκεινα τ ο ΰ θεου βα-
έσ τιν ή δόξα τοΟ οΤκου το ύ το υ ή έσ χ ά τη σ ιλείοις σύν α ύ τω Χ ρ ισ τ φ ΊησοΟ τ ώ
ύπέρ τ ή ν προτέραν. έδει γ ά ρ κα ί άκό- π ανευεργέτη κ α ί σ ω τή ρ ι διαρκώς έπί
λουθον ήν τοΟ ποιμένος α ύτή ς κ α ί δεσπό­ τούς έξης αίώ νας άπ ολαβεϊν ποθεϊ.
τ ο υ άπ αξ τό ν ύπέρ α υτή ς θάνατον κ α τα - 4 7 ά λλά γ ά ρ τέω ς έπ ί τ ο ΰ παρόντος
δεξαμένου κα ί μετά τ ό πάθος, δ χ ά ρ ιν το ύ το ις ή π ά λ α ι χ ή ρ α κ α ί έρημος θεοΰ
αύτής ρυπώ ν ένεδύσατο σώ μα επί τ ό χ ά ρ ιτ ι π εριβληθεΐσ α το ΐς άνθεσιν γ έγ ο -

100 C f. D . M a lla r d o , L ’«exedra» nella basilica cristiana : Rivista d i Archeologia cristiana 23


(1946) 191SS.
101 Juego de palabras con el nombre Salomón, que significa «pacífico».
102 Cf. Jn 3,5.
103 Cf. A g 2,9; cf. supra § 26.
104 Cf. Flp 3,21; Heb 2,9.
105 Cf. i Cor 15,42.
106 C f. supra I 1,2 nota 10.
107 C f. Heb 11,39-40.
que anteriormente se hallaba viuda y desierta, después que p or la
gracia de D ios está rodeada de flores, se ha convertido realmente
en un lirio , según dice la profecía 108, y habiendo tomado nueva­
mente la vestidura nupcial y ciñéndose la corona de la d ivin id a d ,
por m edio de Isaías aprende a danzar, mientras con cantos de ala­
banza presenta los sacrificios de acción de gracias a su rey y D ios.
48 »Escuchémosla decir: Alégrese mi alma en el Señor, porque
me vistió una vestidura de salvación y una túnica de alegría. M e
ha ceñido una diadema como a un esposo, y como a una esposa me ha
ataviado con galanura. Y como tierra que hace crecer su flo r , y como
huerto que hará germinar sus semillas, así el Señor hizo germinar la
justicia y el regocijo delante de todas las naciones 109. A l son de estas
palabras, pues, danza ella.
49 »Mas ¿en qué térm inos le responde el Verbo celestial, Je­
sucristo mismo? Escucha al Señor decir: N o temas porque te han
deshonrado ni te inquietes porque te han ultrajado. Porque olvidarás
tu vergüenza perpetua y no te acordarás más del ultraje de viudez.
E l Señor no te ha llamado como a mujer abandonada y apocada ni
como a mujer odiada desde la juventud. D ijo tu D io s : por breve tiempo
te abandoné, y en mi gran misericordia tendré misericordia de ti. En
un poco de enfado aparté mi rostro de ti, y en una misericordia per­
petua tendré misericordia de ti, dijo el Señor que te libró 110.
50 »Despierta, despierta, tú que bebes de la mano del Señor el
vaso de su ira . Porque el vaso de la caída, el vaso de mi ira lo bebiste
y lo agotaste, y no había quien te consolara de todos tus hijos que en-
νεν άληθώς ώς κρίνον, ή φ ησιν ή προφη­ άκουε λέγοντος κυρίου μή φοβοϋ ό τ ι
τεία , κ α ί τ ή ν νυμφικήν άναλαβούσα σ το ­ κατησχύνθης μηδέ έντραπής ό τ ι ώ νει-
λή ν τ ό ν τέ τή ς εύπρεπείας περιθεμένη δίσθης· ό τ ι αίσχύνην αΙώ νιον έπ ιλήση
στέφανον οΤα χορεύειν δ ιά Ή σ α ίο υ π α ι­ κα ί όνειδος τή ς χηρείας σου ού μή μνη-
δ εύεται τ ά χ α ρ ισ τ ή ρ ια τ ω β α σ ιλεϊ θεφ σθήση. ούχ ώς γυ ν α ίκ α έγκ α τα λ ελ ειμ -
φωναΐς εύφήμοις γεραίρουσα, αύ τή ς λε- μένην καί ό λιγό ψ υχο ν κέκληκέν σε κύριος
γούσης έπακούωμεν ούδ* ώς γυ ν α ίκ α έκ νεό τητο ς μεμισημένην.
48 ά γ α λ λ ιά σ θ ω ή ψ υχή μου έπί τ ω είπεν ό Θεός σου· χρόνον μικρόν έγ κ α τέ-
κυρίω* ένέδυσεν γ ά ρ με Ιμ ά τιο ν σ ω τη ρ ίο υ λιπ ό ν σε, κα ί έν έλέω μεγά λω έλεήσω
κα ί χ ιτ ώ ν α ευφροσύνης· περιέθηκέν μοι σε· έν θυμω μικρώ άπέστρεψ α τ ό π ρό-
ώς νυμφ ίψ μ ίτρ α ν, κ α ί ώς νύμφην κ α τε- σωπόν μου άπό σού, καί έν έλέφ α ΐω νίω
κόσμησέν με κόσμω· κ α ι ώς γ η ν αύξουσαν έλεήσω σε* είπεν ό βυσάμενός σε κύριος.
τ ό άνθος αύτή ς, κα ί ώς κήπος τ ά σπέρ­ 50 έξεγείρου, έξεγείρου, ή π ιο ύσ α έκ
μ α τα αυτο ύ άνατελεϊ, ούτω ς κύριος κύ­ χειρός κυρίου τ ό π ο τή ρ ιο ν τ ο ύ θυμού
ριος άνέτειλεν δικαιοσύνην καί ά γ α λ λ ία μ α αύτού* τ ό π ο τή ρ ιο ν γ ά ρ τή ς πτώ σεω ς,
ενώ πιον π ά ν τω ν τώ ν εθνών. τ ό κόνδυ το ύ θυμού μου, έξέπιες κ α ί
49 το ύ το ις μέν ούν α ύ τη χορεύει· έξεκένωσας. καί ούκ ήν ό παρακαλώ ν
οίοις δέ καί ό νυμφίος, λόγος ό ουράνιος, σε άπό π ά ντω ν τώ ν τέκνω ν σου ών έτε-
αυτός Ιη σ ο ύ ς Χ ριστός α υ τή ν α μ είβ εται, κες, καί ούκ ήν ό άντιλαμβανόμενος τή ς

108 Is 35,1; cf. supra § 32.


109 Is 6 r , io - n .
n o Is 54,4-6-8.
gendraste, y no había quien te tomara de la mano. M ira que yo he
tomado de tu mano el vaso de la caída, el vaso de mi ira , y no te darás
ya más a beberlo, y lo pondré en las manos de los que te m altrataron,
de los que te humillaron.
51 »/Despierta, despierta! Vístete la fuerza, vístete tu gloria.
Sacúdete el polvo y levántate. Siéntate. Desata la cadena de tu cue­
l l o 111. A lz a tus ojos en torno, ve a todos tus hijos reunidos. M ira , se
juntaron y vinieron a ti. Por mi vida, dice el Señor, que te revestirás
de todos ellos como adorno y te los ceñirás como adorno de novia.
Porque tus desiertos, y tus ruinas y tus tierras asoladas ahora serán
estrechas para los que te habitan, y los que te devoraban serán arroja­
dos lejos de ti.
52 »Porque te dirán al oído tus hijos, los que tenías perdidos:
mi sitio es estrecho, hazme sitio para que pueda habitar; y dirás en
tu corazón: ¿quién me engendró a éstos? Yo estaba sin hijos y viuda,
pero a éstos, ¿quién me los crió? Yo me quedé sola y abandonada, ¿de
dónde me vienen éstos? 112
53 »Esto profetizó Isaías, Esto se hallaba consignado desde
hacía largo tiem po en los libros sagrados, acerca de nosotros, pero
se necesitaba, en cierta manera, que percibiéramos ya alguna vez
en las obras la in fa lib ilid a d de estas predicciones.
54 »Mas como quiera que el esposo, el Verbo, ha pronunciado
estas palabras para su propia esposa, la sagrada y santa Iglesia, era
de razón que el padrino, aquí presente 113, ayudado con las ora-

χειρός σου. Ιδοΰ εΐληφ α έκ τή ς χειρός 52 έροΰσιν γ ά ρ είς τ ά ώ τά σου οί


σου τ ό ττοτήριον τή ς πτώ σεως, τ ό κόνδυ υιο ί σου ούς άπολώλεκας «στενός μοι
τ ο ΰ θυμου μου, κα ί ού προσθήσεις έ τ ι ό τόπος, π οίησόν μοι τό π ο ν ΐν α κ α τ ο ι­
π ιεΐν αύτό* καί δώσω α ύ τό είς τά ς χεΐρας κήσω», καί έρείς έν τ ή καρδία σου «τίς
τώ ν άδ ικη σ ά ντω ν σε καί τ ώ ν τα π ειν ω - έγέννησέν μοι το ύ το υ ς ; έγ ώ δέ άτεκνος
σ ά ντω ν σε. καί χήρα, το ύ το υ ς δέ τ ίς έξέθρεψέν μοι;
έγώ δέ κατελείφθην μόνη, ο ύ το ι δέ μοι
51 έξεγείρου, έξεγείρου, Ινδ υσ αι τ ή ν
πού ήσ αν;»
ίσχύν, ένδυσαι τ ή ν δόξαν σου* έκ τίνα ξα ι
τό ν χοΰν καί άνάσ τη θ ι. κάθισον, Ικ λυ σ α ι 53 τ α ύ τ α Ή σ α ία ς προεθέσπισεν, τ α υ ­
τό ν δεσμόν τοΟ τρ α χ ή λ ο υ σου. άρον τ α π ρ όπ αλαι περί ήμώ ν έν ίεραΐς β ίβλοις
κύκλω τούς οφθαλμούς σου καί ίδε συν- κ α τα β έβ λη το , χρήν δέ που το ύ τω ν τή ν
ηγμένα τ ά τέκνα σου* Ιδού συνήχθησαν άψεύδειαν ήδη π ο τέ έργοις παραλαβεϊν.
καί ήλθον πρός σε· ζώ έγώ , λέγει κύριος, 54 ά λλά γ ά ρ το ια Ο τα τ ο ΰ νυμφίου
δ τ ι π ά ντας αύτούς ώς κόσμον ένδυση κα ί λό γο υ πρός τ ή ν έαυτοΰ νύμφην τή ν
περιθήση αύτούς ώς κόσμον νύμφης* δ τ ι ίεράν κα ί ά γ ία ν έκκλησίαν έπιφωνουντος,
τ ά έρημά σου καί τ ά διεφθαρμένα καί είκότω ς ό νυμφοστόλος όδε α ύτή ν, τή ν
τ ά κ α τα π επ τω κ ό τα νυν στενοχω ρήσει έρημον, τ ή ν π τώ μ α κειμένην, τ ή ν π αρά
άπό τώ ν κα τοικο ύντω ν σε, καί μακρυν- άνθρωποις άνέλπιδα, τα ΐς κοιναίς άπ άν­
θ ήσ ο ντα ι άπό σου οί καταπ ίνο ντες σε. τω ν ήμών εύχαϊς χεΐρας τά ς ύμών α υτώ ν

» u i Is 51,17-18.22-23; 52,1-2.
U 2 Is 4 9 , i 3 - 2 i .
U 3 Se refiere a Paulino, que viene a ser el padrino de las bodas del Verbo con la Iglesia;
cf. M t 9,15.
ciones unánimes de todos vosotros y después de ofrecer vuestras
propias manos, despertara a ésta, la desierta 114, la que yacía caída,
la que no tenía esperanza entre los hombres. Y p or la voluntad de
Dios, rey universal, y por la manifestación del poder de Jesucristo,
logró levantarla 115, y, una vez resucitada, la preparó ta l como se
le enseñaba en la descripción de los sagrados oráculos.
55 »jG randísim a m aravilla ésta y que excede a toda adm ira­
ción! Sobre todo para aquellos que fijan su atención solamente en
la apariencia de lo exterior. Pero más admirables aún que estas
maravillas son los arquetipos y sus prototipos inteligibles, así como
sus divinos modelos; quiero decir la renovación del edificio d ivin o
y racional en las almas.
56 »Este edificio lo realizó a su propia imagen 116 el mismo
H ijo de Dios, y en todo y p or todo le dotó de d ivin a semejanza,
de naturaleza in m ortal y de sustancia incorpórea, racional, lib re de
toda materia terrena y por sí misma espiritual: después de comen­
zar por constituirla, una vez p or todas, en el ser desde el no ser,
hizo de ella para sí mismo y para el Padre una esposa santa y un
tem plo sacratísimo, lo que bien claramente confiesa y manifiesta
E l mismo cuando dice: H abitaré en ellos y en medio de ellos pasearé
y seré su Dios, y ellos serán mi pueblo 117; y el alma perfecta y p u ri­
ficada, así creada desde el prin cip io , era tal que llevaba en sí la
imagen del Verbo celestial.
57 »Pero cuando, por envidia y celos del demonio, amigo del
mal, se convirtió en sensual y amiga del mal p o r elección lib re de

όρέξας έξήγειρεν καί έξανέστησεν θεού το υ μένος, άφθαρτον φύσιν, άσώ ματον, λ ο ­
παμβασιλέω ς νευμοίτι καί τή ς Ιη σ ο ύ γ ικ ή ν , πάσης γεώδους ύλης ά λ λο τρ ία ν ,
Χ ρ ισ το ύ δυνάμεως έπιφανείφ τ ο ια ύ τ η ν τ ε αύτονοεράν ούσίαν, ά π α ξ τ ό π ρ ώ τον έκ
άνασ τήσας κ α τεσ τή σ α το , ο ϊα ν έκ τή ς τ ο ύ μή όντος είς τ ό είναι συστησάμενος,
τώ ν ίερών χρησμώ ν κ α τα γρα φ ή ς έδι- νύμφην ά γ ία ν κ α ί νεών πανίερον έα υτω
δάσκετο. τ ε κ α ί τ ώ π α τρ ί κ α τειρ γ ά σ α το · ό κα ί
55 θαύμα μέν ούν μ έγισ το ν τ ο ύ το καί σαφώς αύτός ό μολογώ ν έκφαίνει, λέγω ν
πέρα πάσης έκπλήξεως, μ ά λ ισ τα το ϊς ένοικήσω έν α ύτο ϊς κ α ί έμπ εριπ ατήσω ,
έπ ί μόνη τ ή τ ώ ν έξωθεν φαντασίςχ τό ν κ α ί έσομαι α ύ τώ ν θεός καί α ύ το ί έσ ο νταί
νούν π ρ ο σ ανέχο υσ ιν θαυμάτω ν δέ θαυ- μοι λαός. κ α ί τ ο ια ύ τ η μέν ή τελ εία κα ί
μασιώ τερα τ ά τε ά ρ χέτυπ α καί το ύ τω ν κεκαθαρμένη ψ υχή, άρχήθεν ο ύ τω γ ε γ ε -
τ ά π ρ ω τό τυ π α ν ο η τά κ α ί θεοπρεπή νημένη, ο Ια τό ν ούράνιον λ ό γ ο ν ά γ α λ -
π α ρ α δ είγ μ α τα , τ ά τή ς ένθέου φ ημί καί ματοφορεϊν·
λ ο γική ς έν ψ υχαΐς οίκοδομής άνανεώματα* 57 ά λλά γ ά ρ φθόνω κα ί ζή λω το ύ
56 ήν αύτός ό θεόπαις κα τ* είκόνα φ ιλοπ ονήρου δαίμονος φιλοπαθής καί
τ ή ν αύτός α υ το ύ δημιουργήσας π ά ντη φιλοπόνηρος έξ αύτεξουσίου αίρέσεως
τ ε καί κ α τά π ά ν τα τ ό θεοείκελον δεδωρη- γενομένη, ύπ αναχω ρήσαντος αύτή ς τ ο ύ

114 C f. Is 35,1.
115 C f. Is 52,1.
116 C f. Gén 1,26.
117 2 Cor 6,16.
ella misma 118, al retirarse de ella poco a poco la d ivin id a d y quedar
como privada de protector, resultó fácil presa y vulnerable al ata­
que de los que desde hacía largo tiem po la malquerían. A batida
p or las torres del asedio y los mecanismos de los adversarios in v i­
sibles y de los enemigos espirituales, se derrum bó en caída extra­
ordinaria, hasta no quedar de pie en ella piedra sobre piedra 119
de su v irtu d , antes bien, toda ella yacía en tierra, enteramente
m uerta y privada por com pleto de sus naturales pensamientos acer­
ca de D ios.
58 »En realidad, caída ésta, la misma que había sido hecha
a imagen de D ios 12°, no la devastó ese ja b a lí que procede del bosque
visible para nosotros 121, sino cierto demonio c o rru p to r y salvajes
fieras espirituales que, después de inflam arla con las pasiones como
con dardos encendidos de su propia maldad 122, prendieron fuego al
santuario realmente divino, de D ios, y profanaron en tierra el taber­
náculo de su nombre123, para luego, después de enterrar a la desgracia­
da bajo montones de tierra, privarla de toda esperanza de salvación.
59 »Pero, cuando ya había su frid o el merecido castigo de sus
pecados, el que cuida de ella, el Verbo salvador y emisor de luz
divina, obedeciendo ai amor del Padre, todo santidad para con los
hombres, de nuevo volvió a recibirla.
60 »Entonces, habiendo elegido en p rim e r lugar las almas de
los supremos emperadores 124, valiéndose de ellos, amantísimos de
θείου ώς άν έρημος π ρ ο σ τά του , ευάλω τος ψαντες, ένεπύρισαν έν πυρ! τ ό θειον
κ α ι είς έπ ιβουλήν ευχερής το ΐς έκ μακροΰ δντως ά γ ια σ τή ρ ιο ν τ ο ΰ θεοΰ είς τ ή ν γ ή ν
διαφθονουμένοις ά π ελή λεγκ τα ι, τα ϊς τε τώ ν τ ε έβεβήλωσαν τ ό σκήνω μα το ΰ ονόμα­
αο ρά τω ν έχθρών καί νο η τώ ν πολεμίω ν τος αΰτοΰ, ε ίτ α π ο λλώ τ ώ π ρ ο σ χ ώ μ α τι
έλεπόλεσι καί μηχαναΐς καταβλη θ εΐσ α, τή ν άθλίαν κατορύξαντες, είς άνέλπ ισ τον
π τώ μ α έξαίσιον κα ταπ έπ τω κεν, ώς δσον πάσης περιέτρεψ αν σ ω τηρίας·
ούδ* έπί λίθω λίθον τή ς άρετής έσ τώ τα 59 άλλ* δ γ ε κηδεμών αύτή ς λόγος δ
έν α ύ τή διαμεΐναι, δλην δέ δι* δλου θεοφεγγής κα ί σω τήριος τ ή ν κατ* α ξία ν
χ α μ α ί κεΐσθαι νεκράν, τ ώ ν περί θεοΰ δίκην τώ ν ά μ α ρ τη μ ά τω ν ύποσχοΰσαν
φυσικών έννοιών π άμπ αν άπεστερημένην. αύθις έξ ύπαρχής άνελάμβανεν, πατρός
58 π επ τω κυϊα ν δ ή τα α ύ τή ν έκείνην π αναγάθου φ ιλανθρω π ία πειθόμενος.
τ ή ν κ α τ ' εικόνα θεοΰ κατασκευασθεϊσαν 60 αυτάς δή ούν π ρ ώ τος τά ς τώ ν
έλυμήνατο ο ύχ ύς ούτος ό έκ δρυμού ά ν ω τά τω β ασ ιλευό ντω ν ψυχάς προελό-
τ ο ΰ παρ* ή μίν δρατοΰ, ά λλά τ ις φθορο­ μενος, τ ώ ν μέν δυσσεβών κ α ί όλεθρίων
ποιός δαίμω ν κ α ί θήρες ά γ ρ ιο ι ν ο η το ί, π ά ντω ν α υ τώ ν τ ε τ ώ ν δεινών κ α ι θεομι­
οΐ καί το ΐς πάθεσιν ο ία πεπ νρακτω μένοις σών τυράννω ν τ ή ν οίκουμένην άπ ασαν
τή ς σφών κακίας βέλεσιν α υ τή ν έξυφά- δ ι' α ύ τώ ν τ ώ ν θ εοφιλεστάτω ν έκαθήρατο*

118 El orador va a dedicar una decena de párrafos a comparar la iglesia m aterial con el
templo espiritual, utilizando a veces unos simbolismos m uy difíciles de explicar satisfac­
toriamente.
119 C f. M t 24,2; M e 13,2; Le 21,6.
120 C f. Gén 1,26.
121 C f. Sal 79.14.
122 C f. E f 6,16.
123 C f. Sal 73.7-
124 Los dos augustos, Constantino y L icin io .
D ios, lim p ió enteramente la tie rra habitada de todos los in d ivid u o s
impíos y funestos y hasta de los terribles tiranos, odiadores de
Dios. Luego sacó a la luz del día a los hombres bien conocidos por
E l, que en otro tiem po se habían consagrado con su vida a E l y
andaban ocultándose al abrigo de su protección, como en una te m ­
pestad de males, y los honró m uy dignamente con la magnificencia
del Padre. Y luego, tam bién por medio de éstos 125, p u rificó y lim ­
pió a las almas poco antes manchadas y cubiertas de m aterial de
toda especie y montones de tierra, que eran las órdenes impías,
usando como azadas y bidentes las impresionantes enseñanzas de
sus doctrinas 126.
61 »Y cuando hubo acabado la tarea de dejar b rilla n te y ra ­
diante el solar de vuestras mentes, las de todos, entonces se lo en­
tregó para en adelante a este guía, sapientísimo y amadísimo de
D ios 127. Y él, hombre de gran discernim iento y sensatez en todo
lo demás, reconociendo y discerniendo bien la mente de las almas
que le habían tocado en suerte, habiéndose puesto a edificar, p or
así decirlo, desde el p rim e r día, ésta es la hora en que aún no ha
cesado, pues sigue ensamblando en todos vosotros, ya el oro b r i­
llante, ya la plata acrisolada y pura, ya incluso las piedras preciosas
y de gran precio 128, tanto que con sus obras está cum pliendo en
vosotros la sagrada y mística profecía en que se dice:
62 »M ira que yo te estoy preparando la piedra de carbúnculo,
los cimientos de zafiro, las almenas de jaspe y tus puertas de piedras
de cristal y tu cerca de piedras escogidas; y tus hijos serán adoctrina-

ε ίτ α δέ τους α ύ τ φ γνω ρίμους άνδρας, μένων ψυχών εύ δ ιαγινώ σ κω ν κ α ί φ υλο-


τους π ά λα ι δ ιά β ίο υ Ιερωμένους α ύ τφ , κρινώ ν διάνοιαν, έκ π ρ ώ της ώς είπεϊν
κούβδην γ ε μήν ώς έν κακών χειμ ώ νι ήμέρας οίκοδομών ούπω κ α ί είς δεύρο
πρός τή ς α ύ το υ σκέπης καλυπτόμενους, π έπ αυται, τ ο τ έ μέν δ ια υ γή τό ν χρυσόν,
είς φανερόν ά γ α γ ώ ν κα ί τα ις το ύ πατρός τ ο τέ δέ δόκιμον καί καθαρόν τ ό άρ γυριο ν
μεγαλοδωρεαΐς έπαξίω ς τιμ ή σ ας, αύθις καί τούς τιμ ίο υ ς και πολυτελείς λίθους έν
κα ί δ ιά το ύ τω ν τά ς μικρφ πρόσθεν έρ- π ά σ ιν ύμιν ά ρ μό ττω ν, ώς Ιεράν αύθις καί
ρυπωμένας ψυχάς ύλης τε π α ντο ίας καί μ υσ τικήν εργοις το ΐς είς ύμάς άπ ο π λη -
χώ ματος άσεβών έ π ιτα γ μ ά τω ν συμπε- ρούν προφητείαν, δΓ ής εΐρ η τα ι
φορημένας δρυξι κα ί δικέλλαις τα ϊς πλεκ- 62 ίδού έγώ έτο ιμ άζω σοι άνθρακα
τικαΤς τώ ν μα θημά τω ν διδασκαλίαις έξε- τό ν λίθον σου καί τ ά θεμέλιά σου σάπ ­
κάθηρέν τ ε κα ι άπέσμηξεν, φειρον καί τά ς έπάλξεις σου ϊα σ π ιν κ α ί
61 λαμπρόν τ ε κα ί δ ια υ γή τής π ά ν­ τά ς πύλας σου λίθους κρυστάλλου, κ α ί
τω ν υμών διανοίας τό ν χώρον άπ ειρ γασ - τό ν περίβολόν σου λίθους έκλεκτους κα ί
μένος, ένταυθα λο ιπ ό ν τ ώ πανσόφω καί π άντας τούς υΙούς σου διδακτούς Θεού
Θεόφιλε! τφ δ ε παραδέδωκεν ήγεμό νι· δς καί έν π ο λλή εΙρήνη τ ά τέκνα σου· κα ί
τ ά τ ε άλλα κριτικό ς καί έπ ιλο γισ τικ ό ς έν δικαιοσύνη οίκοδομηθήση.
τ υ γ χ ά ν ω ν τ ή ν <τε) τ ώ ν α ύ τ φ κεκληρω-

125 Los obispos que habían permanecido fieles.


126 Alusión a los apóstatas arrepentidos y admitidos a la penitencia.
127 E l obispo, Paulino.
128 Cf. i Cor 3,12.
dos de Dios, y tu prole tendrá gran paz. Y serás edificada en la ju s­
ticia 129.
63 »A1 edificar, efectivamente, en la justicia, él dividía las fu e r­
zas de todo el pueblo conforme al m érito: a unos les rodeaba sola­
mente de una cerca exterior amurallándolos con una fe sin e rror
(¡numeroso y grande es el pueblo incapaz de soportar una construc­
ción más fuerte!); a otros, confiándoles las entradas de la casa, les
mandaba estarse a las puertas y guiar a los que entraban, pues no
sin razón se les considera como los vestíbulos del tem plo; y a otros
los apoyaba en las primeras columnas del exterior que rodean ai
atrio en cuadrilátero, haciéndoles avanzar en los prim eros contactos
con la letra de los cuatro evangelios. En cambio, a otros los va
ju ntand o apretadamente a uno y otro lado alrededor del edificio
basilical, puesto que todavía son catecúmenos, en estado de creci­
m iento y de progreso, aunque no m uy separados tampoco ni lejos
de la visión de lo más interior, propio de los fieles.
64 ^Tomando de entre estos últim os las almas puras que, como
el oro, han sido purificadas en el baño divino, tam bién a algunas
de ellas las apoyaba en columnas mucho más fuertes que las del
exterior, en las doctrinas íntim as y místicas de la Escritura, m ien­
tras va ilum inando a las otras con aberturas que dan a la luz.
65 »Y el tem plo entero lo adorna con el único y grandísimo
vestíbulo de la glorificación del único y solo Dios, rey universal,
y a uno y otro lado del poder soberano del Padre presenta los se­
gundos rayos de luz, C risto y el E spíritu Santo. En cuanto al resto,
a través del edificio entero, va demostrando con abundancia y m u ­
cha variedad la claridad y lum inosidad de la verdad en cada zona.

63 δικαιοσύνη δ ή τα οίκοδομών, κατ* κράν τή ς τώ ν ένδ ο τά τω θεοπτίας τώ ν


ά ξία ν το υ π αντός λαού διήρει τά ς δυνά­ π ισ τώ ν διεζευγμένους.
μεις, οίς μέν τό ν έξωθεν αύ τό μόνον πε- 64 έκ δή το ύ τω ν τάς άκηράτους ψυχάς
ρ ιφ ρ ά ττω ν περίβολον, τ ή ν άπ λανή π ίσ τ ιν θείψ λο υτρ ώ χρυσου δίκην άποσμηχθεί-
π ερ ιτειχ ίσ α ς (πολύς δέ ό τοιοΟ τος καί σας π αραλαβώ ν, κάνταυθα τούς μέν κίοσιν
μέγας λεώς, ούδέν κ ρ είττο ν φέρειν οίκοδό- τώ ν έξ ω τά τω π ολύ κ ρ είττο σ ιν έκ τώ ν
μημα διαρκώ ν), οίς δέ τά ς έπί τ ό ν οίκον ένδ ο τάτω μυσ τικώ ν τής γραφής δ ο γμά­
έπ ιτρέπ ω ν εΙσόδους, θυρανλεΐν κα ί π ο- τω ν ύπ ο σ τη ρ ίζει, το ίς δέ πρός τ ό φώς
δ η γ εΐν τούς είσιόντας κ α τ α τ ά τ τω ν , ούκ άνο ίγμα σ ιν κ α τα υ γ ά ζει,
άπ εικότω ς το υ νεώ π ρόπ υλα νενομισμέ-
65 προπύλω μέν ένι μ εγίσ τω τής το υ
νους, άλλους δέ π ρ ώ τοις το ϊς έξωθεν άμφί
παμβασιλέως ένός καί μόνου θεου δοξολο­
τ ή ν αύλήν έκ τετρ α γώ νο υ κίοσιν υπ εστή- γία ς τό ν π ά ν τα νεών κατακοσμώ ν, Χ ρ ίσ ­
ριζεν, τα ϊς π ρ ώ τα ις τ ώ ν τε ττά ρ ω ν ευα γ­ το υ δέ καί ά γ ίο υ πνεύματος π α ρ’ έκάτερα
γ ελ ίω ν τ ο υ γρά μμα το ς προσβολαΐς έμβι- τή ς το υ πατρός αυθεντίας τά ς δευτέρας
β ά ζ ω ν τούς δ* ήδη άμφί τό ν βασίλειον αύγάς το υ φωτός παρασχόμενος· τώ ν τε
οίκον έκατέρωσε π αραζεύγνυσ ιν, έ τ ι μέν λοιπ ώ ν δ ιά το υ π αντός οϊκου άφθονον καί
κατηχουμένους καί έν αύξη καί προκοπή πολύ διάφορον τή ς καθ’ έκαστον ά λη -
καθεστώ τας, ού μήν πόρρω που καί μα­ θείας τ ό σαφές κα ί φω τεινόν ένδεικνύμε-

129 Is 54,11-14-
Y después de seleccionar en todo lugar y de todas partes las pie­
dras vivas, sólidas y bien firmes 130 de las almas, con todas ellas va
construyendo la grande y regia casa, radiante y llena de luz, p or
fuera y por dentro, pues no solamente sus almas y sus mentes,
sino tam bién sus cuerpos, se ilum inaban con el m ú ltip le y flo rid o
adorno de la castidad y de la sobriedad.
66 »Hay además en este santuario tronos e innumerables es­
caños y asientos: otras tantas almas sobre las que se posan los dones
del E spíritu divino, como los que en o tro tiem po vieron los sa­
grados apóstoles y sus acompañantes, a los cuales se manifestaron
distribuidas lenguas como de fuego que se posaron sobre cada uno de
ellos 1 3 1 .
67 »Pero en el p rin cip al de todos 132 se asienta igualmente C ris ­
to mismo entero, mientras que en los que vienen después de él, en
segundo lugar 133, sólo en participaciones del poder de C risto y del
E spíritu Santo 134, en proporción con el sitio que a cada cual les
hace. Las almas de algunos incluso podrían ser escaños de ángeles,
de los que han sido entregados a cada uno como pedagogos y
custodios.
68 »Y el venerable, grande y único altar, ¿cuál podría ser sino
la absoluta pureza y santo de los santos del alma del sacerdote co­
m ún de todos? D e pie, a su derecha, el gran pontífice 135 del u n i­
verso, Jesús mismo, el unigénito de Dios, con mirada radiante y
con las manos vueltas, va tomando de todos el aromático incienso
y los sacrificios incruentos e inmateriales presentados por m edio de

νος, π ά ν τη δέ καί π ανταχόθεν τούς ζώ ν­ 67 ά λ λ ' έν μέν τ φ π ά ντω ν ά ρ χο ν τι


τα ς κα ί βεβηκότας κ α ί εύπ αγεϊς τ ώ ν ίσως αύτός όλος έγκ ά θ η τα ι Χ ριστός, έν
ψ υχώ ν λίθους έγκρίνας, τό ν μέγαν κ α ί δέ το ΐς μ ετ' αύτόν δευτερεύουσιν άναλό-
β ασ ιλικόν έξ ά π ά ντω ν οΐκον έπισκευάζε- γω ς, καθ' όσον έκαστος χω ρεΐ, Χ ρ ισ το ύ
τ α ι λαμπρόν κα ί φωτός έμπλεω τ ά τε δυνάμεως κα ι πνεύματος ά γ ίο υ μερισμοΐς.
ένδοθεν καί τ ά έκτός, ό τ ι μή ψ υχή μόνον βάθρα δ' άν εΐεν καί ά γ γ έλ ω ν α! τιν ώ ν
κ α ί διάνοια, καί τ ό σώμα δέ αύ το ϊς άγνείας ψ υ χα ΐ τώ ν είς π α ιδ α γ ω γ ία ν και φρουράν
καί σωφροσύνης πολύανθε! κόσ μφ κ α τ η - έκά σ τφ παραδεδομένων,
γ λ ά ΐσ το .
68 σεμνόν δέ καί μέγα κα ί μονογενές
66 ένεισιν δ’ εν τφ δ ε τ φ Ιερφ καί θ υσιαστήριον π οϊον άν εΐη ή τή ς το ύ
θρόνοι βάθρα τε μυρία κ α ί κα θ ισ τή ρ ια , κοινού π ά ντω ν Ιερέως [τ ή ς ψ υχής] τ ό
έν όσαις ψυχαϊς τ ά τ ο υ θείου πνεύματος είλικρινές κα ί ά γ ίω ν ά γ ιο ν ; φ παρεστώ ς
έφιζάνει δ ω ρήματα, ο ία κα ί π ά λα ι ώφθη έπί δεξιφ 6 Ρέγας τώ ν όλων άρχιερεύς
το ΐς άμφί τούς Ιερούς άποστόλους, οίς αύτός Ιη σ ο ύς, ό μονογενής τ ο ύ θεού, τ ό
έφάνησαν διαμεριζόμεναι γλώ σ σ α ι ώς εΐ π αρά π ά ντω ν ευώδες θυμίαμα κ α ι τά ς δΓ
πυρός έκάθισέν τε έφ’ ένα έκαστον αύτώ ν. εύχών άναίμους καί άύλους θυσίας φ αιδ ρφ

»30 c f. i Pe 2.5.
131 A ct 2,3. A lusión, sin duda, al obispo y a su presbiterio; cf. supra § 44.
132 En el obispo.
133 En los presbíteros.
134 H eb 2,4.
»35 Cf. Heb 4,14.
oraciones, y los va enviando al Padre celestial y D ios del universo.
E l mismo es el prim ero en adorar y el único en re n d ir al Padre la
adoración que le corresponde, y luego le suplica tam bién que per­
manezca perpetuamente favorable y propicio para con todos nos­
otros.
69 »Tal es el gran tem plo que el Verbo, el gran hacedor del
universo se ha construido por toda la tierra habitada bajo el sol,
después de ser E l mismo quien fabricara sobre la tie rra esta im a­
gen espiritual de lo que hay más allá de las bóvedas celestes, para
que su Padre pudiera ser honrado y adorado a través de toda la
creación y de todos los seres vivientes y racionales que hay sobre
la tierra.
70 »Mas la región de sobre los cielos, los modelos que hay allí
de las cosas de acá, la así llamada Jerusalén de arriba 136, el monte
Sión supraceleste y la supraterrena ciudad del D io s vivo 137, en la
cual innumerables ángeles en asamblea y una Iglesia de prim ogéni­
tos registrados en los cielos están celebrando con sus teologías ine­
fables y para nosotros inconcebibles a su creador y supremo Señor
del universo, ningún m ortal será capaz de cantarlo como es debido,
porque realmente ni ojo vio, ni oído oyó, ni a corazón de hombre
ha subido lo que realmente Dios preparó a los que le aman 138.
71 »Puesto que hemos sido considerados dignos de tener parte
en estos bienes, lo mismo hombres que niños y mujeres, pequeños
y grandes, todos a una y con un solo corazón y una sola alma, con­
fesemos y aclamemos sin cesar jamás al autor de tan grandes b ie ­
nes para nosotros, al que perdona propicio todas nuestras iniquidades,

τ ώ β λέμ μ α τι κα ί ύ π τία ις ύποδεχόμενος λεγομένην “Ιερουσαλήμ καί τ ό Σιώ ν όρος


χερσίν τ ώ κατ* ουρανόν π α τρ ί κ α ί θεώ τ ό έπονράνιον κα ί τ ή ν ύπερκόσμιον π ά λ ιν
τ ώ ν δλων τταραττέμπεται, πρώ τος αύτός το υ ζώ ντος θεού, έν ή μυριάδες ά γ γ έλ ω ν
προσκυνών κ α ί μόνος τ φ π α τρ ί τ ό κατ* πανηγύρεις κα ί έκκλησία π ρ ω τοτό κω ν
άξία ν άπονέμων σέβας, ε ίτ α δέ κ α ί π ά σ ιν άπ ογεγραμμένω ν έν ούρανοΐς τα ϊς άρρή-
ή μΐν ευμενή διαμένειν κα ί δεξιόν είς άεΐ το ις καί ά νεπ ιλο γίσ το ις ή μ ΐν θεολογίαις
παραιτούμενος. τό ν σφών π ο ιη τή ν κ α ί π α νηγεμόνα τ ώ ν
69 το ιο υ το ς ό μέγας νεώς δν καθ* δλων γεραίρουσιν, ο ύ τις θνητός οΤός τε
δλης τή ς ύφ* ή λιο ν οίκουμένης ό μέγας κατ* ά ξία ν ύμνήσ αι, ό τ ι δή δφθαλμός ούκ
τ ώ ν δλω ν δημιουργός λόγος συνεστήσα- είδεν κα ί ούς ούκ ήκουσεν κα ί έπί καρδίαν
τ ο , τ ώ ν έπέκεινα ούρανίω ν άψ ίδω ν π ά λιν άνθρώπου ούκ άνέβη α υ τά δή τ α υ τ α ά
κα ί αύτός νοεράν τ ο ύ τη ν έπί γ η ς εΙκόνα ήτοίμασ εν ό θεός το ΐς ά γα π ώ σ ιν αύτό ν·
κατεργασάμενος, ώς άν δ ιά πάσης τή ς 71 ών ήδη έν μέρει καταξιω θέντες,
κτίσεω ς τ ώ ν τε έπί γη ς λ ο γ ικ ώ ν ζώ ω ν ό άνδρες άμα π α ισ ίν κα ί γ υ ν α ιξ ίν , σμικροί
π α τή ρ α ύ τ φ τ ιμ φ τ ό τε καί σέβοιτο. καί μεγάλοι, πάντες άθρόως έν ένΐ πνεύ-
70 τό ν δέ ύπερουράνιον χώ ρον κα ί τ ά μ α τι κα ι μια ψυχή μή διαλίπ ω μεν έξομο-
έκεΐσε τώ ν τή δε π α ρ α δ είγμ α τα τ ή ν τε άνω λογούμενοι καί τό ν το σ ο ύ τω ν ή μ ΐν ά γ α -

136 Cf. Gál 4.26.


137 C f. H eb 12,22-23.
138 i C or 2,9.
al que sana todas nuestras enfermedades, al que rescata de la corrup­
ción nuestras vidas, al que nos corona con misericordia y compasión,
al que' sacia de bienes nuestro deseo, porque no obró con nosotros según
nuestros pecados ni nos pagó conforme a nuestras iniquidades, ya que
cuan lejos está el oriente del occidente, tanto apartó de nosotros nues­
tras iniquidades. Como un padre se compadece de sus hijos, así el
Señor se compadeció de los que le temen 139.
72 »Reavivemos el recuerdo de todos estos bienes no sólo
ahora, sino tam bién en todo el tiem po sucesivo. A h o ra bien, tenien­
do siempre ante los ojos, de noche y de día, a todas horas y, por
así decirlo, en todo respiro, al autor y dire cto r jefe de la presente
asamblea festiva y de este espléndido y b rilla n tísim o día, amémosle
y venerémosle con toda la fuerza de nuestras almas. Y ahora, po n ­
gámonos de pie 140 y supliquémosle con voz fuerte y gran dispo­
sición, para que, cobijados hasta el fin bajo su r e d il141, nos salve
y nos otorgue como prem io la inquebrantable, inconm ovible y eter­
na paz en C risto Jesús, Salvador nuestro, p or el cual se le g lo ri­
fique por todos los siglos de los siglos. Amén».

θών π α ρ α ίτιο ν άνευφημούντες, τό ν εύιλα- ρούντες, ά τά ρ κ α ί τή ς παρούσης π α νη-


τεύ ο ν τα πάσαις τα ΐς άνομίαις ήμώ ν, τό ν γύρεως κα ί τή ς φαιδράς τ α ύ τη ς κα ί λαμ-
Ιώμενον πάσας τά ς νόσους ήμώ ν, τό ν π ρ ο τά τη ς ήμέρας τό ν α ίτ ιο ν κ α ί π α νη-
λυτρούμενον έκ φθοράς τ ή ν ζω ήν ήμών, γ υ ρ ιά ρ χ η ν νύκτω ρ κ α ί μεθ' ημέραν δ ιά
τό ν στεφ ανοϋντα ήμάς έν έλέει καί ο ίκ τιρ - πάσης ώρας κα ι δΓ όλης ώς είπεϊν άνα-
μοϊς, τό ν έμ π ιμ π λώ ντα έν άγαθοϊς τ ή ν πνοής έν νω προορώμενοι, στέργοντες
έπιθυμίαν ήμών, δ τ ι ού κ α τ ά τά ς άμαρ- καί σέβοντες ψυχής όλη δυνάμει, κ α ί νύν
τία ς ήμών. έποίησεν ήμίν ούδέ κ α τά τά ς άνασ τάντες μεγάλη διαθέσεως φωνή κα-
ανομίας ήμώ ν άνταπέδω κεν ήμϊν, ό τ ι καθ* θικετεύσωμεν, ώς άν ύπό τ ή ν αύ το ύ μάν­
όσον άπ έχονσιν ά να το λ α ΐ άπό δυσμών, δραν ές τέλος ήμάς σκεπάζω ν δ ια σ ώ ζο ιτο ,
έμάκρυνεν άφ* ήμώ ν τά ς ανομίας ήμών· τ ή ν π α ρ ' αύ το ύ βραβεύων αρ ρ α γή κα ί
καθώς οίκτείρει π α τή ρ υΙούς αύτο ύ, ώ κ- άσειστον α ΐω νία ν εΙρήνην έν Χ ρ ισ τώ
τείρησεν κύριος τούς φοβονμένους αύτόν. Ιη σ ο ύ τ φ σ ω τή ρ ι ήμών, δΓ ού α ύ τ φ ή
72 τ α ύ τ α και νύν κα ί είς τό ν έξης δόξα είς τούς σύμπαντας αΙώνας τώ ν
ά π α ν τα χρόνον τα ΐς μνήμαις άναζω π ν- αΙώ νω ν. αμήν.

139 Sal 102,3-5.10.12-13.


140 Los asistentes habían escuchado el sermón sentados.
141 Jn 10,16.
5
[C o p ia s d e l e y e s im p e r ia l e s r e f e r id a s a l o s c r is t ia n o s ]

1 Bien, pero en lo que sigue, citemos tam bién las traducciones


de las disposiciones imperiales 142 de C onstantino y de L ic in io ,
trasladadas del latín.

C o p ia de las disposiciones im p e ria le s tra d u c id a s


d e l la tín 143
2 «Al considerar, ya desde hace tiem po, que no se ha de negar
la libertad de la religión, sino que debe otorgarse a la mente y a la
voluntad de cada uno la facultad de ocuparse de los asuntos divinos
según la preferencia de cada cual, teníamos mandado 144 a los cris­
tianos que guardasen la fe de su elección y de su religión.

Ε' Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΒΑΣΙΛΙΚΩ Ν ΔΙΑΤΑΞΕΩ Ν


ΕΚ Ρ Ω Μ Α ΪΚ Η Σ ΓΛ Ω ΤΤ Η Σ
1 Φέρε δή, λο ιπ όν κ α ί τ ώ ν β ασ ι­ Μ ΕΤΑΛΗ Φ Θ ΕΙΣΩΝ
λ ικώ ν δ ια τά ξεω ν Κ ω νσ ταντίνου κ α ί Λ ι- 2 «“ Ηδη μέν π ά λ α ι σκοποΟντες τ ή ν
κιννίου τά ς έκ τή ς “Ρω μαίω ν φωνής έλευθερίαν τή ς θρησκείας ούκ ά ρ νητέαν
μεταληφθείσας έρμηνείας παραθώμεθα. είναι, άλλ* ένός έκάστου τ η δ ια νοία κα ί
τ ή βουλήσει έξουσίαν δοτέον τ ο υ τ ά
θεία π ρ ά γ μ α τα τη μ η λ εΐν κ α τ ά τ ή ν αύ το ύ
προαίρεσιν έκαστον, κεκελέυκειμεν το ϊς τ ε
Χ ρ ισ τια νο ΐς τή ς αίρέσεως κ α ί τή ς θρησκείας
τή ς έαυτώ ν τ ή ν π ίσ τ ιν φ υ λ ά τ τ ε ιν

742 L a expresión— en plural— puede referirse a todos los documentos recogidos en los
capítulos 5-7, sin especificar si proceden de los dos emperadores conjuntamente o de uno
solo en particular. Estos documentos se recogen solamente en los Mss A T E R M , faltando
en el grupo B D y en las versiones SL; pertenecen a una prim era edición, de la que serían
conclusión, pero que fueron desplazados en otra posterior, al insertar el discurso panegírico,
y luego suprimidos o expurgados tras la «damnatio memoriae* de L icin io . C f. R. L a q u e u r ,
Eusebius a b H istoriker seiner Zeit (B erlin 1929) p.205-209.
743 El documento traducido en los párrafos 2-14 es el que comúnmente se llama «Edicto
de M ilá n *, de 313. Lactancio (De mort. pers. 48) ha conservado el texto latino, aunque sin
el preámbulo, es decir, desde el párrafo 4, y con algunas diferencias rto fáciles de compaginar.
Reunidos en M ilá n , en febrero de 313, Constantino y L icin io , para celebrar la boda de éste
con la hermana de aquél, debieron de ponerse de acuerdo para llevar a cabo una política
homogénea respecto a los cristianos, ya que en los territorios orientales, sobre todo en los
sujetos a M axim ino, la situación era m uy diferente que en el resto del Im perio, donde ya se
había aplicado el edicto de Galerio. E l resultado no fue un edicto, sino unas líneas de p olí­
tica común, que L ic in io form uló en el documento que se nos ha conservado como «Edicto
de M ilán», avalado con la autoridad y el consenso de Constantino, y que no es en realidad
más que un rescripto basado en el edicto de Galerio, del que aclara algunos conceptos dudosos
y al que suprime las condiciones restrictivas para hacerlo más eficaz en favor de los cristianos;
cf., no obstante, M . A d r i a n i , La storicitá dell’editto di M ila n o: Studi Romani 2 (1 9 5 4 ) 18-32;
M . A g n e s , Alcune considerazioni sul cosidetto editto di M ila n o : Studi Romani 13 Ü 9 6 5 )
424-432. Constantino, por su parte, ampliará estos favores en otros documentos, algunos
recogidos también aquí por Eusebio. L icin io , tras su victoria sobre M axim ino, hizo público
dicho rescripto en Nicom edia el 13 de jun io de 313. Para más precisiones, cf. J. M o r e a u ,
Les «Litterae L icinii»: Annales U niversitatis Saraviensis 2 (i953) 100-105; M . A n a s t o s ,
The Edict o f M ila n d (313). A defence o f its traditional autorship and designation: Revue des
Études byzantines 25 (1967). Mélanges G rum el I I I3 ”4 7» H . N e s s e l h a u f , ‘ D ûs Toleranzgesetz
des Licinius: Historisches Jahrbuch 74 ( 79 5 5 ) 4 4-6 ι. , . .
744 Se refiere al edicto de Galerio; cf. supra V I I I 17.3-to. Algunos, siguiendo a H . de Valois,
pensaron en un edicto de tolerancia posterior a aquél y promulgado en 312, poco despues
3 »Mas como quiera que en aquel rescripto 145 en que a los
mismos se les otorgaba semejante facultad parecía que se añadían
claramente muchas y diversas condiciones 146, quizás se dio que a l­
gunos de ellos fueron poco después violentam ente apartados de d i­
cha observancia.
4 »Cuando yo, Constantino A ugusto, y yo, L ic in io A ugusto,
nos reunimos felizm ente en M ilá n y nos pusimos a d is c u tir todo lo
que im portaba al provecho y u tilid a d públicas, entre las cosas que
nos parecían de u tilid a d para todos en muchos aspectos, decidim os
sobre todo d is trib u ir unas primeras disposiciones en que se asegu­
raban el respeto y el culto a la d ivin id a d , esto es, para dar, tanto
a los cristianos como a todos en general, lib re elección en seguir
la religión que quisieran, con el fin de que lo m ism o a nosotros
que a cuantos viven bajo nuestra autoridad nos puedan ser favora­
bles la d ivin ida d y los poderes celestiales que haya.
5. »Por lo tanto, fue po r un saludable y rectísim o razonamiento
p o r lo que decidimos tom ar esta nuestra resolución: que a nadie se
le niegue en absoluto la facultad de seguir y escoger la observancia
o la religión de los cristianos, y que a cada uno se le dé facultad de
entregar su propia mente a la re ligión que crea que se adapta a él,

3 »άλλ* έπειδή π ο λλά ! κ α ι διάφοροι ένείχετο, τ ο ύ τ ’ έσ τίν, όπω ς δώμεν καί


αίρέσεις έν έκείνη τ η ά ν τιγ ρ α φ ή , έν ή το ΐς Χ ρ ισ τια νο ΐς κ α ι π ά σ ιν έλευθέραν
το ΐς α ύτο ϊς συνεχωρήθη ή τ ο ια ύ τ η έξου- αΐρεσιν τ ο ύ άκολουθεΐν τ ή θρησκεία ή
σ ία , έδόκουν προστεθεΐσθαι σαφώς, τ υ ­ δ ' άν βουληθώ σιν, όπως δ τ ί π ο τέ έσ τιν
χ ό ν Ισως τινές α ύ τώ ν μ ετ' ό λ ίγ ο ν άπό θ ειό τη τος κα ί ούρανίου π ρ ά γ μ α το ς , ήμϊν
τή ς το ια ύ τη ς παραφυλάξεως άπεκρούοντο. κα ί π ά σ ι το ις υπό τ ή ν ήμετέραν εξουσίαν
4 »όπότε ευτυχώς έγώ Κ ω νσταντίνος δ ιά γ ο ν σ ιν εύμενές είνα ι δυνηθή.
ό Α ύγο υσ το ς κ ά γ ώ Λ ικίννιος ό Α ύγο υσ το ς 5 »τοίνυν τ ο ύ τ η ν τ ή ν [ή μετέρ α ν]
έν τ ή Μ εδιολάνω έληλύθειμεν καί π ά ν τα β ούλη σ ιν ύ γ ιε ιν φ κα ί ό ρ θ ο τά τω λ ο γ ισ μ ω
δσα πρός τ ό λυσιτελές κ α ί τ ό χρήσιμον έδογματίσαμεν, όπως μηδενί π αντελώ ς
τ ω κοινώ διέφερεν, έν ζ η τή σ ει έσχομεν, έξουσία ά ρ νητέα ή τ ο υ άκολουθεΐν καί
τ α υ τ α μεταξύ τ ώ ν λο ιπ ώ ν ά τ ιν α έδόκει αίρείσθαι τ ή ν τ ώ ν Χ ρ ισ τια ν ώ ν π α ρα-
έν πολλοϊς άπ ασιν έπωφελή είναι, μά λλον φ ύλαξιν ή θρησκείαν έκάστω τ ε έξουσία
δέ έν π ρώ τοις δ ια τά ξ α ι έδογματίσαμεν, δοθείη τ ο υ δ ιδόναι έαυτο ϋ τ ή ν διάνοιαν
οίς ή πρός τ ό θεΤον αίδώ ς τε καί τ ό σέβας έν έκείνη τ ή Θρησκεία, ήν αύτός έα υ τφ

de la derrota de Majencio; cf. G. B o i s s i e r , L a fin du paganisme, t . i (París 1909) p.41; pero


esta opinión no ha convencido; cf. K . B i h l m e y e r , Das angebliche Toleranzedikt Konstantins
von 312. M it Beiträgen zur M ailänder Konstitution (3 1 3 ): Theologische Q uartalschrift 96
(1914) 65-100; 198-204; J . M a u r i c e , Note sur le préambule placé par Eusèbe en tête de l É dit
de M ila n : B ulle tin d'ancienne littérature et d ’Archéologie chrétiennes 4 (1914) 45-47.
145 Este rescripto es, seguramente, la «carta a los jueces» mencionada en ei edicto de
G alerio (supra V I I I 17.9)* en la que se condicionaba, en sentido restrictivo, las libertades
otorgadas por las disposiciones generales del edicto.
146 E l griego trae αιρέσεις. H . de Valois y otros en pos de él, así, por ejemplo, C h. S a u -
M A G N E , D u mot αΐρεσις dans l ’édit licinien de l ’année 313: T Z 10(1954) 376-387, piensan que
se trata de «opiniones o sectas», en el sentido de que todas las sectas— cristianas o no— reci­
birían el mismo trato. Pero Lactancio (De mort. pers. 48,4) escribe condicionibus, condiciones
que se especificaban en un escrito anterior (seguramente el rescripto a que alude el preám­
bulo) y que restringían notablemente la libertad acordada. Parece, pues, aceptable la equi­
valencia αίρέσεις = condiciones. Cf. infra § 6; A . C a l d e r o n e , αΐρεσις condicio m ile Litterae
L ic in ii: H elikon i (1961) 283-294.
a fin de que la d ivinidad 147 pueda en todas las cosas otorgarnos
su habitual solicitud y benevolencia.
6 »Así era natural que diéramos en rescripto lo que era de
nuestro agrado: que, suprim idas por completo las condiciones 148
que se contenían en nuestras prim eras cartas a tu santidad acerca de
los cristianos, tam bién se suprim iera todo lo que parecía ser ente­
ramente siniestro 149 y ajeno a nuestra mansedumbre, y que ahora
cada uno de los que sostienen la misma resolución de observar la
re ligión de los cristianos, la observe lib re y simplemente, sin traba
alguna.
7 »Todo lo cual decidimos manifestarlo de la manera más com ­
pleta a tu solicitud, para que sepas que nosotros hemos dado a los
mismos cristianos lib re y absoluta facultad de cu ltiva r su propia
religión.
8 »Ya que estás viendo lo que precisamente les hemos dado
nosotros sin restricción alguna, tu santidad comprenderá que ta m ­
bién a otros, a quienes lo quieran, se les da facultad de proseguir
sus propias observancias y religiones— lo que precisamente está
claro que conviene a la tra n q u ilid a d de nuestros tiempos— , de
suerte que cada uno tenga posibilidad de escoger y dar culto a la
d ivin id a d que quiera.
»Esto es lo que hemos hecho, con el fin de que no parezca que
menoscabamos en lo más m ínim o el honor o la re lig ió n de nadie 15°.
άρμόζειν νομίζει, όπως ή μ ΐν δυνηθή τό δηλώ σαι έδογματίσαμεν, όπως είδείης
θειον έν π ά σ ι τ ή ν έθιμον σπουδήν κ α ι ημάς έλευθέραν καί άπολελνμένην έξουσίαν
καλο κά γαθίαν παρέχειν· τ ο ύ τη μ ελεϊν τ ή ν έαυτώ ν θρησκείαν το ϊς
6 » ά τιν α ούτω ς άρέσκειν ή μ ΐν ά ν τ ι- α ύτο ΐς Χ ρ ισ τια νο ΐς δεδωκέναι.
γ ρ ά ψ α ι άκόλουθον ήν, ϊν ’ άφαιρεθεισών 8 »όπερ έπειδή άπολελυμένως αύτοΐς
π αντελώ ς τ ώ ν ;α1ρέσεων, αΐτινες το ϊς προ- ύφ’ ήμώ ν δεδωρήσθαι θεωρεί ή σή καθο-
τέροις ή μώ ν γρ ά μ μ α σ ι το ϊς πρός τ ή ν σίω σις καί έτέροις δεδόσθαι έξουσίαν το ϊς
σήν καθοσίω σιν ά π ο σ τα λεΐσ ι περί τώ ν βουλομένοις τ ο ύ μετέρχεσθαι τ ή ν τταρα-
Χ ρ ισ τια ν ώ ν ένείχοντο καί ά τ ιν α πάνυ τή ρ η σ ιν κα ί θρησκείαν έαυτώ ν, όπερ
σ καιά κα ί τή ς ήμετέρας π ρ α ό τη το ς ά λ- ακολούθως τ ή ήσυχίςχ τώ ν ήμετέρων
λ ό τρ ια είνα ι έδόκει, τ ο ύ τ α ύφαιρεθή και καιρώ ν γίνεσ θ αι φανερόν έστιν, όπως
νυν έλευθέρως κ α ι άττλώς έκαστος α ύ τώ ν έξουσίαν έκαστος έχη τ ο ύ αίρεϊσθαι κα ί
τώ ν τ ή ν α ύ τή ν προαίρεσιν έσχηκότω ν τημελεϊν οποίαν δ ’ άν β ο ύ λ η τα ι [τ ό θειον],
το ύ φ υ λ ά ττειν τ ή ν τ ώ ν Χ ρ ισ τια ν ώ ν το ύ το δέ ύφ’ ή μ ώ ν γέγονεν, όπως μηδε-
θρησκείαν άνευ τινό ς όχλήσεως τ ο ύ το μια τ ιμ ή μηδέ θρησκεία τ ιν ί μεμειώσθαί
α ύ τό π α ρ α φ υ λ ά ττο ι. τ ι ύφ* ήμώ ν δοκοίη.
7 »ά τ ιν α τ ή σή έπιμελεία π λ η ρ έσ τα τα

147 Lactancio (De mort. pers. 48,3), después de «divinitas», añade: «cuius religione liberis
mentibus obsequimur»; quizás Eusebio lo suprim ió porque se apercibió de que podía dar la
impresión de que L ic in io estaba en la misma línea de aproximación al cristianismo que Cons­
tantino; no obstante, cf. supra 4,16.
148 Frase equivalente a la de Lactancio (o.e., 48,4): «amotis omnibus om nino condicio-
nibus...» (cf. supra § 3 nota 146). H ay que suprim ir estas condiciones restrictivas y se han de
cu m plir las libertades otorgadas por Galerio; cf. supra V I I I 17,9.
149 N o hay razón decisiva para dar por interpolada esta frase desde «todo lo que...*, como
quiere Schwartz.
150 El texto de este párrafo 8 no corresponde exactamente al texto de Lactancio, pero
9 »Pero, además, en atención a las personas de los cristianos,
hemos decidido tam bién lo siguiente: que los lugares suyos en que
tenían por costumbre anteriorm ente reunirse y acerca de los cuales
ya en la carta anterior enviada a tu santidad había otra regla 151,
delim itada para el tiem po anterior, si apareciese que alguien los
tiene comprados, bien a nuestro tesoro público, bien a cualquier
otro, que los restituya a los mismos cristianos, sin reclamar dinero
n i compensación alguna, dejando de lado toda negligencia y todo
equívoco. Y si algunos, por acaso, los recibieron como don, que
esos mismos lugares sean restituidos lo más rápidamente posible
a los mismos cristianos.
10 »Mas de ta l manera que, tanto los que habían comprado
dichos lugares como los que los recibieron de regalo, si pidieren a l­
guna compensación de nuestra benevolencia, puedan acudir al m a­
gistrado que juzga en el lugar, para que tam bién se provea a ello
p o r medio de nuestra bondad.
11 »Todo lo cual deberá ser entregado a la corporación de los
cristianos, por lo mismo, gracias a tu solicitud, sin la m enor d ila ­
ción 152.
»Y como quiera que los mismos cristianos no solamente tienen
aquellos lugares en que acostumbraban a reunirse, sino que se sabe
que tam bién poseen otros lugares pertenecientes, no a cada uno de

9 »κα! τ ο ύ το δέ πρός το ΐς λοιπ οΐς είς 10 »ούτως ώς ή ο ί ήγορακότες τούς


τ ό πρόσω πον τ ώ ν Χ ρ ισ τια ν ώ ν δ ο γμα - αύτούς τόπους ή ο ΐ κ α τ ά δωρεάν είλ η -
τίζο μεν, Ιν α τούς τόπους α ύτώ ν, είς ούς φότες α ίτ ώ σ ί τ ι π αρά τή ς ή μιτέρ α ς κα-
τ ό πρότερον συνέρχεσθαι έθος ήν αύτοϊς, λοκάγαθίας προσέλθωσι τ φ έπ ί τό π ω ν
ττερί ών κ α ί το ΐς πρότερον δοθεΐσιν πρός έπάρχω δ ικά ζο ντι, όπως κ α ί α υ τώ ν δ ιά
τ ή ν σήν καθοσίω σιν γρά μμα σ ιν τύπ ος τή ς ήμετέρας χ ρ η σ τό τη το ς πρόνοια γ έ -
έτερος ήν ώρισμένος τ φ προτέρω χρόνω, ν η τα ι. ά τ ι να π ά ν τα τ φ σ ώ μ α τι τ φ τ ώ ν
[ Ι ν '] εΐ τίνες ή π α ρά τ ο ύ τα μ είο υ το ύ Χ ρ ισ τια νώ ν παρ* α υ τ ά δ ιά τή ς σής
ήμετέρου ή π α ρά τίν ο ς έτέρον φ α ίνοιντο σπουδής άνευ τινό ς παρολκής π α ρα δ ί-
ήγορακότες, το ύτο υς το ΐς α ύτο ϊς Χ ρ ισ τ ια - δοσθαι δεήσει*
νοϊς άνευ άρ γυρίου κα ί άνευ τινό ς ά π α ι- 11 »κα! έπειδή ο ΐ α ύ το ί Χ ρ ισ τια ν ο ί
τήσεω ς τή ς τιμ ή ς, ύπερτεθείσης [δ ίχ α ] ού μόνον έκείνους είς ούς συνέρχεσθαι
πάσης άμελείας καί άμφιβολίας, άπ οκα- έθος είχον, ά λλά καί έτέρους τόπ ους
τα σ τή σ ω σ ι, κ α ί ε! τινες κ α τ ά δώρον έσχηκέναι γιν ώ σ κ ο ν τα ι διαφέροντας ού
τυ γ χ ά ν ο υ σ ιν είληφότες, τούς αύτούς τ ό ­ πρός έκαστον α ύτώ ν, ά λλ ά πρός τ ό δ ί­
πους όπως ή το ΐς αύ το ϊς Χ ρ ισ τια νο ΐς καιον τ ο ύ α ύ τώ ν σώ ματος, τ ο ύ τ ’ έσ τίν
τ ή ν τ α χ ίσ τη ν άπ οκα τα σ τή σ ω σ ιν τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν, τ α ύ τ α π ά ν τα έπ ί τ φ

ambos coinciden en lo esencial del razonamiento, según el cual, L ic in io parte de la toleran­


cia otorgada a ios cristianos para hacerla general a todos, y no hay por qué pensar en que
debiera ser al revés, como opina Schwartz.
»51 Esta regla que regla para el tiempo anterior era la instrucción contenida en la carta
aludida supra V I I I 17,9, de la cual habría tomado también M axim ino para su rescripto final
las disposiciones redactadas en términos m uy parecidos a los de aquí, cf. supra IX 10,11.
E l mismo significado de la palabraTCrrroç, propio del griego tardío (cf. P. O x, V I η.893), lo
hemos encontrado ya en el rescripto de Galieno, supra V II 13.
»52 Esto puede darnos una idea aproximada del desarrollo de la propiedad eclesiástica
a fines del siglo n i y comienzos del iv.
ellos, sino al derecho de su corporación, esto es, de los cristianos,
en v irtu d de la ley que anteriorm ente he dicho mandarás que todos
esos bienes sean restituidos sin la menor protesta a los mismos cris­
tianos, esto es, a su corporación, y a cada una de sus asambleas,
guardada, evidentemente, la razón arriba expuesta: que quienes,
como tenemos dicho, los restituyan sin recompensa, esperen de
nuestra benevolencia su propia indemnización.
12 »En todo ello deberás ofrecer a la dicha corporación de los
cristianos la más eficaz diligencia, para que nuestro mandato se cum ­
pla lo más rápidamente posible y para que tam bién en esto, gracias
a nuestra bondad, se provea a la com ún y pública tranquilidad.
13 ^Efectivamente, por esta razón, como tam bién queda dicho,
la d ivina solicitud p or nosotros, que ya en muchos asuntos hemos
experimentado, permanecerá asegurada p o r todo el tiempo.
14 »Y para que el alcance de esta nuestra legislación benevo­
lente pueda llegar a conocim iento de todos, es preciso que todo lo
que nosotros hemos escrito tenga preferencia y p or orden tuya se
publique 153 por todas partes y se lleve a conocimiento de todos,
para que a nadie se le pueda ocultar esta legislación, fru to de nues­
tra benevolencia».

νόμω όν προειρήκαμεν, δ ίχ α π α ντελώ ς 13 » το ύ τω γ ά ρ τ ώ λσ γισ μ ώ , καθώς


τίνο ς άμφισβητήσεω ς το ϊς α ύτο ΐς Χ ρ ισ τ ια - κ α ί π ρ ο είρ η τα ι, ή θεία σπουδή περί ή μάς,
νοϊς, τ ο ύ τ ’ έσ τίν τ ω σ ώ μ α τι [α ύ τ ώ ν ] ής έν π ολλοϊς ήδη π ρ ά γ μ α σ ιν άπ επει-
κ α ί τ ή σννόδω [έκ ά σ τω ] α ύ τώ ν άττο- ράθημεν, δ ιά π αντός το ύ χρόνου βεβαίως
κ α τα σ τή ν α ι κελεύσεις, το ύ προειρημένου δ ιαμείναι.
λ ο γ ισ μ ο ύ δηλαδή φνλαχθέντος, όπως 14 »Ινα δέ τ ο ύ τη ς τή ς ήμετέρας νο­
α ύ το ί οίτινες τούς αυτούς άνευ τιμ ή ς, μοθεσίας κ α ί τ ή ς καλοκάγαθίας ό όρος
καθώς προειρήκαμεν, άπ οκαθ ισ τώ σ ι, τ ό πρός γνώ σ ιν π ά ντω ν ένεχθήναι δυνηθή,
ά ζή μιον τ ό έαυτώ ν π α ρά τή ς ήμετέρας π ρ ο τα χθ έντα τ ο ύ σού π ρ ο σ τά γ μ α το ς
καλοκάγαθίας έλπίζοιεν. τ α ύ τ α τ ά ύφ* ήμώ ν γρ α φ έντα π α ν τα χ ο ύ
12 »έν οϊς π ά σ ιν τ ω προειρημένο) προθεϊναι κα ί είς γνώ σ ιν π ά ντω ν ά γ α γ εϊν
σ ώ μ α τι τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν τ ή ν σπουδήν άκόλουθόν έσ τιν, όπως το ύ τη ς τή ς ήμε­
δ υ ν α τώ τα τα π αρασχεϊν όφείλεις, όπως τέρας καλοκάγαθίας ή νομοθεσία μηδένα
τ ό ήμέτερον κέλευσμα τ ή ν τ α χ ίσ τ η ν π α - λαθεϊν δυνηθή».
ραπληρω θη, όπως κα ί έν τ ο ύ τω δ ιά τή ς
ήμετέρας χ ρ η σ τό τη το ς πρόνοια γ έ ν η τα ι
τή ς κοινής κ α ί δημοσίας ήσυχίας.

153 Normalmente, el gobernador comunicaba al pueblo el contenido de un rescripto


im perial mediante un edicto propio.
C o p ia de o tra disp o sició n im p e ria l qu e ta m b ié n
se ha to m a d o señalando que la d o n a c ió n está hecha
so lam ente a la Iglesia ca tó lica 154

15 «Salud, estimadísimo A n u lin o 155. Es costumbre de nuestra


benevolencia lo siguiente: que nosotros no solamente queremos que
no se cause daño a lo que precisamente pertenece ai derecho ajeno,
sino que incluso se restituya, estimadísimo A n u lin o .
16 »De ahí que queramos que, al re cib ir esta carta, si, en cada
ciudad o incluso en otros lugares, algunos de estos bienes pertene­
cían a la Iglesia católica de los cristianos y ahora los detentan o bien
ciudadanos o bien otras gentes, harás que dichos bienes sean re sti­
tuidos inmediatamente a las mismas iglesias, puesto que hemos de­
cidido que precisamente aquello que las dichas iglesias poseían antes
sea restituido a su derecho.
17 »Por consiguiente, ya que tu santidad está comprobando
que la orden de este nuestro mandato es evidentísima, apresúrate a
que todo, ya sean huertos, casas ó cualquier otra cosa que pertenez­
ca al derecho de las dichas iglesias, les sea restituido lo más rá p i­
damente posible, de suerte que llegue a noticia nuestra que has
aplicado a esta nuestra orden la más escrupulosa obediencia. Que
te vaya bien, estimadísimo y m uy querido Anulino».

15 Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΕΤΕΡΑΣ Β Α ΣΙΛΙΚΗ Σ τ α ύ τ α ά π ο κα τα σ τα θ ή να ι π α ραχρήμα τ α ΐς


Δ ΙΑΤΑΞΕΩ Σ Η Ν ΑΥ Θ ΙΣ Π Ε Π Ο ΙΗ ΤΑΙ, α ύ τα ϊς έκκλησίαις π οιήσης, έπειδήπερ
Μ Ο Ν Η Ι Τ Η Ι ΚΑΘ Ο ΛΙΚΗ 1 ΕΚΚΛΗ ΣΙΑΙ προηρήμεθα τ α ύ τ α άπερ α ί α ύ τα ί έκκλη-
Τ Η Ν ΔΩΡΕΑΝ ΔΕΔΟ ΣΘ ΑΙ σ ία ι πρότερον έσχήκεσαν, τ ω δ ικαίω
ΥΤΤΟΣΗΜ ΗΝΑΜ ΕΝΟΣ α ύτώ ν άπ οκα τα σ τα θ ή να ι.
«Χαϊρε ’ Ανυλΐνε, τ ιμ ιώ τ α τ ε ήμϊν. έσ τιν 17 »δπότε το ίνυ ν σύνορά ή καθο-
ό τρόπος ούτος τή ς φ ιλαγαθ ίας τή ς σίωσις ή σή τα ύ τη ς ήμώ ν τή ς κελεύσεως
ήμετέρας, ώ στε έκεϊνα άπερ δ ικα ίω ά λ- σ αφ έσ τατον είναι τ ό π ρ ό σ τα γμ α , σπού-
λ ο τρ ίω προσήκει, μή μόνον μή ένο- δασον, είτε κή π ο ι είτε ο ίκ ία ι εΐθ* ό τιο υ ν -
χλεΐσ θαι, ά λ λά καί άπ οκαθιστάν βού- δήπ οτε τ ω δ ικα ίω τ ώ ν α ύ τώ ν έκκλη­
λεσθαι ή μας, ’ ΑνυλΙνε τ ιμ ιώ τ α τ ε . σιώ ν διέφερον, σ ύμ π αντα α ύ τα ϊς άπ οκα­
16 »όθεν βουλόμεθα Τν*, ό π ό τα ν τ α ύ τ α τα σ τα θ ή ν α ι ώς τ ά χ ισ τ α , όπως τ ο ύ τ φ
τ ά γρ ά μ μ α τα κομίση, εΐ τ ιν α έκ το ύ τω ν ήμώ ν τ ω π ρ ο σ τά γ μ α τι έπ ιμ ελεσ τάτη ν
τ ώ ν τ ή έκκλησία τ ή καθολική τώ ν σε π ειθάρχησιν παρεσχηκέναι κ α τα μ ά -
Χ ρ ισ τια ν ώ ν έν έκάσταις πόλεσιν ή και θοιμεν. έρρωσο, *Αννλΐνε, τ ιμ ιώ τ α τ ε κα ί
άλλοις τό π ο ις διέφερον [κ α ί] κ α τέχ ο ιν το ποθεινότατε ήμϊν».
νύν ή ύπό π ο λ ιτώ ν ή ύπό τιν ω ν άλλω ν,

154 Los documentos que siguen afectan solamente a la Iglesia de Occidente, y por eso
no aparece más que el nombre de Constantino. Sobre todo son importantes para la historia
del cristianismo africano y los comienzos del donatismo, aunque Eusebio no lo menciona
expresamente ni aquí ni en otra parte de su H E.
155 Este prim er documento va d irig id o al gobernador del A frica proconsular A n u lin o,
urgiéndole la devolución de los bienes a la Iglesia católica.
C o p ia de una carta im p e ria l, p o r la cu a l m a n d a
q u e se re ú n a u n c o n c ilio de obispos en R o m a ,
sobre la u n id a d y la c o n c o rd ia de las iglesias 156
18 «Constantino A ugusto a M ilcíades 157, obispo de los rom a­
nos, y a Marcos 158: M uchos im portantes documentos me han sido
enviados de parte del ilustrísim o procónsul de A fric a A n u lin o , en
los cuales se refiere que, al obispo de la ciudad de los cartagineses
Ceciliano, le acusan de muchas cosas algunos de sus colegas con
sede en A fric a 159, y a m í me parece sumamente grave que en estas
provincias, que la divina providencia voluntariam ente confió a m i
solicitud y en las que es m uy numerosa la población, se halle una
muchedumbre persistiendo en lo peor, como si estuviera dividida,
y que entre los mismos obispos existan diferencias.
19 »Por lo cual, hemos decidido que el m ism o Ceciliano, con
diez obispos de los que parecen acusarlo y otros diez que él mismo
pueda creer necesarios para su propia causa, se embarque para
Roma y allí, estando vosotros presentes — aunque tam bién vuestros
colegas Reticio, M aterno y M a rin o 16°, a los cuales mandé por esta
causa apresurarse a ir a Roma— , se le podrá escuchar, lo que se
ajusta, como sabes, a la ley augustísima.
20 »Sin embargo, para que podáis tener acerca de todos estos
18 Α Ν Τ 1ΓΡΑΦΟΝ Β Α ΣΙΛ ΙΚ Η Σ ΕΠΙΣ­ Ινεχείρισεν κάκεΐσε π ο λύ πλήθος λαού,
Τ Ο Λ Η Σ Δ 1* ΗΣ ΣΥ Ν Ο Δ Ο Ν ΕΠΙΣΚΟΠΩΝ όχλον έπ ί τ ό φαυλότερον έπιμένοντα
ΕΠΙ ΡΩ Μ Η Σ ΚΕΛΕΥΕΙ ΓΕΝΕΣΘΑΙ ΥΗΕΡ εύρίσκεσθαι ώς άν ε! δ ιχ ο σ τα το υ ν τα κ α ί
Τ Η Σ ΤΩ Ν ΕΚΚΛΗΣΙΩ Ν ΕΝΩΣΕΩΣ ΤΕ μ ετα ξύ έπισκόπους διαφοράς Ιχ ειν,
ΚΑΙ Ο Μ Ο Ν Ο ΙΑ Σ 19 »έδοξέ μοι ϊν ' αύτός ό Καικιλιανός
«Κ ω νσταντίνος Σεβαστός Μ ιλ τιά δ η έπ ι- μετά δέκα έπισκόπω ν τ ώ ν α ύ τό ν εύθύνειν
σκόττω “Ρωμαίω ν κα ί Μ ά ρ κφ . έπειδή δοκούντω ν κ α ί δέκα έτέρων οίς αύτός
τ ο ιο υ τ ο ι χ ά ρ τ α ι π α ρά Ά ν υ λ ίν ο υ τ ο ύ τ ή έαυτοϋ δίκη Αναγκαίους ύπ ολάβ οι,
λ α μ π ρ ο τά το υ άνθυπάτου τ ή ς *Αφρικής είς τ ή ν “Ρώμην π λ ω άπ ιέναι, ΐν* έκεϊσε
πρός με πλείους άπ εσ τάλη σ αν, έν οίς ύμών π αρόντω ν, ά λλά μήν κ α ί “Ρ ετικίου
έμφέρεται Κ αικιλια νό ν τό ν έπίσκοπον τή ς κ α ί Μ στέρνου κα ί Μ αρίνου, τ ώ ν κο λλή-
Χ αρ τα γεν η σ ίω ν πόλεως π α ρά τ ιν ω ν κολ- γ ω ν ύμών, ούς τ ο ύ το υ ένεκεν είς τ ή ν
λ ή γ ω ν αύτοΟ τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν Α φ ρ ικ ή ν •Ρώμην π ρ ο σ έταξα έπισπευσαι, δυνηθή
καθεστώ τω ν έν πολλοΐς π ρ ά γμ α σ ιν εύθύ- άκουσθήναι, ώς άν κα τα μ ά θ ο ιτε τ φ σε-
νεσθαι, καί τ ο υ τ ό μοι βαρύ σφόδρα δοκεΐ β α σ μ ιω τ ά τ φ νό μφ ά ρ μ ό ττειν .
τ ό έν τα ύ τ α ις τα ϊς έπαρχίαις, άς τ ή έμή 2 0 »ΐνα μέντοι κα ί περί π ά ντω ν αύ­
καθοσιώσει αύθαιρέτω ς ή θεία π ρ όνοια τ ώ ν το ύ τω ν π λη ρ εσ τά τη ν δυνηθήτε έχειν

156 Esta carta y las siguientes se han conservado en su texto latino; cf. O. Seeck, Quellen
und Urkunden über die Afänge des Donatismus: Z K G io (1889) 506-568; H. VON Soden,
Urkunden zur Entstehungsgeschichte des Donatismus ( Bonn 1913); P. L a n g a , Historia del
donatismo, en Obras completas de San Agustín, X X x I I . Escritos Antidonatistas (I). In tro ­
ducción general = B A C , 498 (M a d rid 1988) p .IX -X L IV y 1-155.
157 O riu nd o de A frica y obispo de Roma desde el 2 de ju lio de 311 hasta el 11 de enero
de 314, Milcíades (otros le llaman Melquíades) había logrado ya de M ajencio la restitución
de los bienes eclesiásticos confiscados.
158 N o se ha logrado identificarlo de manera convincente.
159 Sin duda se refiere al «Libellus Ecclesiae Catholicae crim in u m Caeciliani» y a las
«Praeces ad Constantinum*, obra de los partidarios de M ayorino, el obispo rival de Ceciliano;
c f. G.-J. H e f e l e , Histoire des Conciles, t . i, i . a (París 1907) p .270-272.
160 Obispos, respectivamente, de A u tú n , Tréveris-C olonia y Arlés.
asuntos un conocimiento completísimo, adjunto a m i carta las co­
pias de los documentos que me envió A n u lin o y se los rem ito ta m ­
bién a vuestros colegas anteriorm ente citados. Cuando los lea, vues­
tra firmeza probará de qué manera habrá que examinar con el ma­
yor escrúpulo la susodicha causa y darle fin conforme al derecho,
puesto que no se le oculta a vuestro cuidado que estoy dispensando
a la legítim a Iglesia católica un respeto tan grande que por nada del
m undo quiero que perm itáis cisma o d ivisió n en lugar alguno. Que
la divin id a d del gran D ios os guarde p o r muchos años, estimadí­
simo».

C o p ia de u n a carta im p e ria l p o r la cu a l m a n d a
q u e se haga u n segundo c o n c ilio sobre la e lim i­
n a c ió n de to d a d iv is ió n e n tre los obispos 161

21 «Constantino Augusto a Cresto, obispo de los siracusanos.


Ya en ocasión anterior, cuando algunos, con ánimo v il y perverso,
comenzaron a d ividirse acerca del culto del santo y celestial poder
y de la religión católica, queriendo yo cortar semejantes discusiones
entre ellos, dicté unas disposiciones de ta l naturaleza que, enviando
algunos obispos de la Galia 162 a los de las partes contrarias que lu ­
chaban entre sí obstinada y ferozmente, y hallándose tam bién p re ­
sente el obispo de Roma, aquello que parecía estar en litig io pudie-

γ ν ώ σ ιν , τ ά ά ν τ ίτυ π α τ ώ ν έγγρ άφ ω ν 21 ΑΝ ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΒΑ ΣΙΛ ΙΚ Η Σ ΕΠΙΣΤΟ­


τ ώ ν πρός με π α ρ ά 'Α νυ λίνο υ ά π ο σ τα - Λ Η Σ ΔΙ* Η Σ Π ΡΟ ΣΤΑΤΤΕΙ ΔΕΥΤΕΡΑΝ
λ έν τω ν γρ ά μμα σ ιν έμοΐς ύπ ο τάξας, πρός ΓΕΝΕΣΘΑ1 ΣΥ Ν Ο Δ Ο Ν ΥΠΕΡ ΤΟ Υ Π Α ­
το ύς προειρημένους κ ο λλήγα ς ύμώ ν έξέ- ΣΑΝ ΤΩ Ν ΕΠΙΣΚΟΠΩΝ ΠΕΡΙΕΛΕΙΝ
πεμψα· ο?ς έντνχοΟσα ή ύμετέρα στερ- Δ ΙΧ Ο Σ Τ Α Σ ΙΑ Ν
ρότης δοκιμάσει ό ν η ν α χ ρ ή τρ ό π ο ν τ ή ν «Κ ω νσταντίνος Σεβαστός Χ ρ ή σ τω έπι-
προειρημένην δίκην έπ ιμ ελέσ τα τα διευκρι- σκόπω Συρακουσίων. ήδη μέν πρότερον,
ν ή σ α ι κ α ί κ α τ ά τ ό δίκαιο ν τερ μ α τίσ α ι, ότε φαύλως κ α ί ένδιαστρόφω ς τινές περί
ό π ό τε μηδέ τ ή ν ύμετέραν έπιμέλειαν λαν­ τή ς Θρησκείας τή ς ά γ ία ς κ α ί έπουρανίου
θάνει το σ α ύ τη ν με αΙδ ώ τ ή ένθέσμφ κα­ δυνάμεως κα ί τή ς αίρέσεως τή ς καθολικής
θολική έκκλησίφ άιτονέμειν, ώς μηδέν ά π ο δ ιίσ τ α σ θ α ι ή ρ ξ α ν τ ο , έ π ιτέμ ν ε σ θ α ι
καθόλου σ χίσ μα ή δ ιχ ο σ τα σ ία ν έν τ ιν ι βουληθείς τά ς το ια ύ τα ς α ύ τώ ν φ ιλονει-
τ ό π φ βούλεσθαί με ύμάς κ α τα λ ιπ είν . κίας, ο ύ τω δ ια τετυ π ώ κειν ώ στε ά π ο σ τα -
ή θειότης ύμάς τ ο ύ μεγάλου Θεού διαφυ- λέντω ν άπ ό τή ς Γαλλίας τιν ώ ν έπισκό­
λ ά ξει π ολλοϊς Ιτε σ ι, τιμ ιώ τα τε » . π ω ν, ά λ λ ά μήν καί το ύ τω ν κληθέντω ν
άπό τή ς Αφρικής τ ώ ν έξ έναντίας μοίρας
κ αταλλή λω ς, ένσ τα τικώ ς κ α ί έπ ί μόνως
δ ιαγω νιζομένω ν παρόντος τ ε κα ί τ ο ύ τή ς
“Ρώμης έπισκόπου, τ ο ύ τ ο όπερ έδόκει
κεκινήσθαι, δυνηθή ύπ ό τή ς παρουσίας

161 Para comprender el alcance de estos documentos en su momento histórico, véase al


menos ei estudio de conjunto de J. R . - P a l a n q u e , L ’affaire donatiste: A . F l i c h e - V . M a r t i n ,
Histoire de l’Église, t.3 (1936) p.41-52; W . H . F r e n d , The Donatist Church. A Movement o f
Protest in Roman N orth A frica (O xford 1951, Ίρβ ς).
162 C f. supra § 19.
ra solucionarse p or efecto de su presencia unida a un cuidadoso
examen.
22 »Pero lo que ocurre, puesto que algunos, olvidándose de su
propia salvación y de la veneración debida a la santísima religión,
todavía hoy no cesan de prolongar sus peculiares enemistades y no
quieren avenirse a la sentencia ya dictada 163, declarando que, en
realidad, solamente algunos pocos aportaron sus propias opiniones
y afirmaciones, o incluso que, sin haber sido examinado con exac­
titu d todo lo que debía ser examinado, se apresuraron a e m itir el
ju ic io a toda prisa y precipitadamente; de todo ello viene a resultar
que los mismos que debieran tener una concordia fraterna y uná­
nime, se han separado unos de otros vergonzosamente, es más,
abominablemente, y han dado m otivo de mofa a los hombres cuyas
almas son ajenas a la santísima religión. D e ahí que yo tuviera que
tom ar providencias para que lo mismo precisamente que debiera
haber cesado por lib re asentimiento después del ju ic io ya d icta m i­
nado, pueda llegar a un térm ino, al menos ahora, con la presencia
de muchos.
23 »Como quiera, pues, que hemos ordenado a numerosísi­
mos obispos de diferentes e incontables lugares que se reúnan en
la ciudad de A rles por las calendas de agosto 164, hemos pensado
escribirte tam bién a t i para que tomes del gobernador 165 de Sicilia,
el ilustrísim o Latroniano, un vehículo público 166 y, juntando a ti
α ύ τώ ν μετά πάσης έπιμελούς διακρίσεως τα ς Ιχ ειν όμοψ υχίαν αίσχρώ ς, μάλλον δέ
κατορθώσεως τυ χ εΐν . μυσερώς άλλή λω ν άπ οδ ιεσ τάναι καί το ΐς
22 »άλλ* Ιπ ειδ ή , ώς σι/μβαίνει, έπ ι- άνθρώποις το ΐς ά λλο τρίας ίχ ο υ σ ι τά ς
λαθόμενοί τίνες κα ί τή ς σω τη ρίας τή ς ψυχάς άπ ό τή ς ά γ ιω τ ά τ η ς Θρησκείας
Ιδίας κα ί τ ο ύ σεβάσματος τ ο ύ όφειλομέ- τ α ύ τη ς πρόφασιν χλεύης διδόναι, — όθεν
νου τ ή ά γ ιω τ ά τ η αίρέσει, έ τ ι κ α ί νύν π ρονοητέον μοι έγένετο, όπως τ ο ύ το
τά ς Ιδίας εχθρας π α ρατείνειν ού π αύον­ όπερ έχρήν μετά τ ή ν έξενεχθεϊσαν ήδη
τ α ι, μή βοι/λόμενοι τ ή ήδη έξενεχθείση κρίσιν αύθ α ιρ έτφ σ υγκαταθέσει π επ αΰ-
κρίσει συντίθεσθαι κ α ί διοριζόμενοι ό τ ι σθαι, καν νύν π ο τε δυνηθή πολλώ ν
δή άρα ό λ ίγ ο ι τινές τά ς γνώ μας κ α ί τά ς π α ρόντω ν τέλους τυ χ εΐν.
άποφάσεις έα ντώ ν έξήνεγκαν ή κα ί μή 2 3 »έπειδή το ίν υ ν πλείστους έκ διαφό­
πρότερον άπ ά ν τω ν τώ ν όφ ειλόντω ν ζη - ρων καί άμυθήτω ν τό π ω ν έπισκόπους είς
τη θ ή ν α ι άκριβώ ς έξετασθέντω ν προς τ ό τ ή ν Ά ρ ελ α τη σ ίω ν π ό λιν εΐσω Καλανδώ ν
τ ή ν κρίσ ιν έξενέγκαι π άνυ ταχέω ς καί Α ύ γο ύ σ τω ν συνελθεΐν έκελεύσαμεν,,καί σοί
όξέως έσπευσαν, έκ τ ε το ύ τω ν άπ ά ντω ν γ ρ ά ψ α ι ένομίσαμεν ίν α λαβώ ν π α ρά το ύ
έκεΤνα συμβαίνει γενέσθαι, τ ό κ α ί το ύ το υ ς λ α μ π ρ ο τά το υ Λ α τρ ω νια νο ύ τ ο ύ κονρήκ-
αύτούς άδελφικήν κ α ί όμόφρονα όφείλον- τορος Σικελίας δημόσιον όχημα, συζεύξας
163 En Roma, los días 2-4 de octubre de 313; cf. J. R. P a l a n q u e , o.e., p.45-46.
164 E l i de agosto de 314; cf. J. R. P a l a n q u e o.e., p.46-47.
165 Eusebio transcribe la palabra latina correr tor, títu lo que, con el de «praeses» y «iudex»,
«proconsul», «consuíaris* se designa en este tiempo a los gobernadores civiles de las provin ­
cias pequeñas, tras la reforma de Diocleciano; cf. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas
(Barcelona 1928) p.435·
166 Sobre el «cursus publicus*, cf. D . G o r c e , Les voyages, l ’hospitalité et le port des lettres
dans le monde chrétien des I V e et V e siècles (Paris 1925) p .4i-57; È. J. H o l m b e r g , Zur Ges­
chichte des Cursus publicus (Upsala 1936); W . H . G., Cursus publicus, en Der Kleine Pauly
Lexikon der Antike t. i (Stuttgart 1964) col. 1346-47.
al menos otros dos del segundo orden 167 que tú mismo tengas a
bien escoger, y después de hacerte además con tres criados que
puedan serviros por el camino, te presentes ese mism o día en el
lugar arriba indicado.
24 »De esta manera, mediante tu firmeza y la comprensión
unánime y concorde de los demás reunidos, al ser escuchado todo
lo que se dirá de parte de los que ahora están divididos — a los que
igualmente he mandado estar presentes— , aquello mismo que p or
causa de una vergonzosa disputa entre compañeros se ha m antenido
hasta ahora de mala manera, podrá, aunque sea lentamente, ser de
nuevo conducido a la religión debida, a la fe y a la concordia fraterna.
»Que el D ios todopoderoso te conserve sano p or muchos años».

6
C o p ia de u n a carta m e d ia n te la cual se hace d o n a c ió n
de d in e ro a las iglesias

1 «Constantino A ugusto a Ceciliano, obispo de Cartago.


»Puesto que en todas las provincias, particularm ente en las A f r i ­
cas, las N um idias y las M auritanias 168, me plugo que se otorgase
algo para sus gastos a algunos m inistros señalados de la legítim a y
santísima religión católica, he despachado una carta para el perfec-

σ εα υ τφ κ α ί δύο γ έ τινα ς τώ ν έκ τοΟ δευ­ θεός ό π α ντο κρ ά τω ρ διαφ υλάξει έπ ί π ο λ-


τέρου θρόνου, ούς άν σύ αύτός έπιλέξασ- λοΐς έτεσιν.»
Θαι κρίνης, ά λλ ά μήν καί τρεΤς τταϊδας τούς
δυνησομένους ύμΐν κ α τ ά τ ή ν όδόν ύπ ηρ -
ετήσασθαι π αραλαβώ ν, εΤσοο τη ς αύτής Α Ν ΤΙΓΡΑΦ Ο Ν Β Α ΣΙΛ ΙΚ Η Σ ΕΠ ΙΣΤΟ ΛΗ Σ
ή μέρας έπί τ φ π ροειρημένη τό π ω άπ άν- Δ Γ ΗΣ Χ Ρ Η Μ Α Τ Α Τ Α ΙΣ ΕΚΚΛ Η ΣΙΑΙΣ
τη σ ο ν, ΔΩΡΕΙΤΑΙ
2 4 »ώς άν δ ιά τε τή ς σής στερ ρότητος 1 «Κω νσταντίνος Α ύγο υσ το ς Κ α ικ ι-
καί δ ιά τή ς λοιπ ής τ ώ ν σ ννιόντω ν όμο- λ ια ν φ έπισκόπω Χ αρ τα γένης. έπειδήπερ
ψ ύχου καί όμόφρονος συνέσεως κα ί τ ο ύ τ ο ήρεσεν κ α τ ά πάσας έπαρχίας, τά ς τ ε *Αφρι-
δπερ ά χρι τοΟ δεΟρο φαύλως δΓ αίσχράς κάς κα ί τά ς Νουμιδίας κα ί τά ς Μ α υ ρ ιτα ­
τιν α ς ζυγο μα χ ία ς παραμεμένηκεν, άκου- νίας, βητο ΐς τ ισ ι τ ώ ν υπ ηρετώ ν τή ς έν-
σθέντων π ά ντω ν τ ώ ν μελλόντω ν λεχθή- θέσμου κ α ί ά γ ιω τ ά τ η ς καθολικής θρησ­
σεσθαι π α ρά τ ώ ν νυν ά π ’ άλλή λω ν διεσ- κείας είς ά να λώ μ α τα έπ ιχ ο ρ η γηθ ή να ί τ ι,
τώ τω ν , ούσπερ όμοίως π αρεϊναι έκελεύσα- έδωκα γ ρ ά μ μ α τα πρός θύρσ ον τό ν δ ιασ η -
μεν, δυνηθή είς τ ή ν όφειλομένην θρησκείαν μ ό τα το ν καθολικόν τή ς Α φ ρ ικ ή ς κ α ί έδή-
καί π ίσ τ ιν άδελφικήν τ ε όμόνοιαν κάν λω σα α ύ τ φ όπως τρ ισ χ ιλ ίο υ ς φόλλεις τ ή
βραδέως άνακληθήναι. Ο για ίνο ντά σε ό σή σ τερ ρ ό τη τι άπ αριθμήσαι φ ροντίση.

167 Es decir, dos presbíteros; cf. supra 4,44.66.


168 Este uso del plural responde al resultado de la división de la diócesis de A fric a en
provincias, llevada a cabo por Diocleciano; esas provincias eran; A frica proconsularis o Zeu-
gitana y Byzacena; N um id ia Cirtensis y N um id ia M ilitia n a o Limitánea; M auritania Caesa-
ricnsis y M auritania Sitigensis.
tí simo Urso, director general de las finanzas de A frica , indicándole
que se las arregle para abonar a tu firmeza tres m il folies 169.
2 »Tú, por consiguiente, cuando acuses recibo de la indicada
cantidad de dinero, manda que este dinero se reparta a todas las
personas arriba mencionadas conforme al documento que Osio 170
te ha enviado.
3 »Pero si te enteras de que falta algo para cum plim iento de
este m i plan relativo a todos ellos, deberás pedir sin reparo a H erá-
clides, el procurador de nuestros bienes 171, lo que sepas que es
necesario, ya que, hallándose aquí presente, le d i órdenes para que
se preocupase de pagarte sin la m enor vacilación, en el caso de que
tu firmeza le pidiese algún dinero.
4 »Y como quiera que tengo inform es de que algunos hombres
de inconstante pensamiento están queriendo apartar al pueblo de la
santísima y católica Iglesia con perverso engaño, sabe que he dado
órdenes parecidas al procónsul A n u lin o 172 y tam bién al vicario de
los prefectos, P atricio 173, que se hallaban presentes, para que, entre
todo lo demás, dediquen tam bién a esto la debida preocupación y
no se perm itan el descuidar tal asunto.
5 »Por lo cual, si vieres que algunos hombres así persisten en
2 »σύ το ίνυν, ή νίκα τ ή ν προδηλουμέ- α ΐτή σ η , άνευ δ ισ τα γ μ ο ύ τίνο ς άπαριθμή-
νην π ο σ ό τη τα τώ ν χρ η μ ά τω ν Οποδεχθή- σ α ι φ ροντίση.
ν α ι ποιήσεις, άπ ασι το ϊς προειρημένοις 4 »καΙ έπειδή έπνθόμην τιν ά ς μή καθε-
κ α τά τ ό βρέουιον τ ό πρός σέ π α ρά “Ο σίου στώ σης διανοίας τυ γ χ ά ν ο ν τα ς άνθρώπους
άπ οσ ταλέν τ α υ τ α τ ά χ ρ ή μ α τα διαδοθή- τό ν λαόν τή ς ά γ ιο τ ά τ η ς καί καθολικής
ναι κέλευσον. έκκλησίας φαύλη τ ιν ί ύπονοθεύσει βού-
3 »εΙ δ’ άρα πρός τ ό συμπληρω θήναί λεσθαι διαστρέφειν, γίνω σ κέ με ’ Α ν υ λ ίν φ
μου τ ή ν είς τ ο ύ το περί άπταντας αυτούς άνθ υπ ά τφ , ά λ λ ά μήν κα ί Π α τ ρ ικ ίφ τ φ
προαίρεσιν ένδεΐν τ ι καταμάθοις, π αρά ο ύ ικ α ρ ίφ τ ώ ν έπάρχω ν π αρουσι το ια υ -
Ή ρ α κλ εΐδ α τ ο υ έπ ιτρόπ ου τ ώ ν ήμετέρω ν τα ς έντολάς δεδωκέναι ίν* έν το ϊς λο ιπ οίς
κ τη μ ά τω ν άναμφιλέκτω ς δπερ άναγκαίο ν άπ ασι κ α ί τ ο ύ το υ μ ά λ ισ τα τ ή ν προσή-
είναι καταμάθοις, α ΐτ ή σ α ι όφείλεις. και κουσαν φ ρο ντίδα π ο ιή σ ω ντα ι κα ί μή άνά-
γ ά ρ π α ρ ό ντι α ύ τ φ π ροσ έταξα ίν* εϊ τ ι σ χ ω ν τα ι περιοράν τ ο ιο ΰ τ ο γινόμενον.
άν χ ρ η μ ά τω ν π α ρ’ α ύ το υ ή σή στερρότης 5 »διόπερ εϊ τινα ς το ιο ύ το υ ς άνθρώ-

169 Follis se llamaba a la bolsa para llevar la calderilla; luego pasó a significar una bolsa
grande con una cantidad ya determinada de monedas y precintada; en tiempos de D iocle­
ciano recibió tal nombre una moneda de bronce plateado, que éste introdujo, pero cuyo ver­
dadero valor aún no se ha podido fijar con unanimidad; cf. W . Sc h w a b a c h e r , Follis, en
Lexikon der Alten W elt (Zurich-Stuttgart 1965) col.989.
17° Es la primera vez que aparece el nombre de Osio claramente relacionado con Cons­
tantino. Nacido m uy probablemente en Córdoba hacia el año 256, toma parte ya, como obispo
de esa ciudad, en el concilio de Elvira, hacia el año 300. Cuando Constantino escribe esta
carta a Ceciliano, Osio forma ya parte de su corte; debieron, por lo tanto, de encontrarse
antes de abril de 313. C f. V. C. d e C le r c q . , Ossius o f Cordoba. A Contribution to the History
o f the Constantinian Period: The Cathol. U niv. o f Am erica Studies in C hrist. A n tiq u ity 13
(Washington, D. C., 1954) 149-150; A . Lippold, Bischof Ossius von Cordova und Konstantin
der Grosse: Z K G 92 (1981) 1-15.
171 Es el «procurator rei privatae*.
172 C f. supra 5,15
173 Patricio es el vicario de la diócesis de A frica, que, de acuerdo con la reforma adm inis­
trativa de Diocleciano, depende del prefecto del pretorio de Italia; tf . J. R. P a l a n q u e , Essai
sur la préfecture du prétoire du Bas-Empire (Paris 1933).
esta locura, acude sin la menor vacilación a los jueces antedichos y
preséntales este asunto para que ellos, como les mandé cuando es­
taban presentes, los conviertan al buen camino 174.
»Que la d ivinida d del gran D ios te guarde por muchos años».

7
[D e la in m u n id a d de lo s c l é r ig o s ]

C o p ia de u n a ca rta im p e ria l m e d ia n te la c u a l o rd e n a
que los presidentes de las iglesias sean e x im id o s
de to d a fu n c ió n p ú b lic a c i v i l 175

i «Salud, estimadísimo A n u lin o . Como quiera que, p or una


serie de hechos, aparece que la religión en que se conserva el su­
premo respeto al santísimo poder del cielo 176, cuando ha sido des­
preciada, ha sido causa de grandes peligros para los asuntos p ú b li­
cos, y, en cambio, cuando se la ha adm itido y se la ha preservado
legalmente, ha proporcionado al nombre romano grandísima fo rtu ­
na y a todos los asuntos de los hombres una prosperidad singular
— pues esto es obra de los beneficios divinos— , he decidido, estima­
dísim o A n u lin o , que aquellos varones que con la debida santidad
y con la fam iliaridad de esta ley están prestando sus servicios p e r­
sonalmente al culto de la divina religión reciban la recompensa de
sus propios trabajos.

πους έν α υ τή τ ή μανία επιμένει ν κα τίδ ο ις, παρεξουθενηθεϊσαν τ ή ν θρησκείαν, έν ή ή


άνευ τινό ς αμφιβολίας το ΐς προειρημένοις κορυφαία τή ς ά γ ιω τ ά τ η ς έπουρανίου α ί-
δικασ ταΐς πρόσιλθε καί α ύ τό τ ο ύ το προσ- δώς φ υ λ ά ττε τα ι, μεγάλους κινδύνους ένη-
ανένεγκε όπως αυτούς έκεϊνσι, καθάπερ νοχέναι το ΐς δημοσίοις π ρ ά γμ α σ ιν α ύ τή ν
αύτο ϊς παρούσιν έκέλευσα, έπ ιστρέψ ω σ ιν. τε τ ο ύ τ η ν ένθέσμως άναληφθεϊσαν καί
ή θειότης το ύ μεγάλου θεού σε δ ιαφ υλάξέι φ υλαττομένην μ εγ ίσ τη ν ευ τυ χ ία ν τ φ *Ρω-
έπ ί πολλοΐς έτεσιν.» μ α ϊκφ ό νό μ α τι κα ί σύμπ ασ ι το ίς τώ ν
άνθρώπων π ρ ά γμα σ ιν έξαίρετον ευδαιμο­
τ νίαν παρεσχηκέναι, τ ώ ν θείων ευεργεσιώ ν
τ ο ύ το τπαρεχουσών, έδοξεν έκείνονς τους
ΑΝ ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν Β Α Σ ΙΛ ΙΚ Η Σ ΕΠ ΙΣΤ Ο Λ Η Σ άνδρας τους τ ή όφειλομένη ά γ ιό τ η τ ι καί
Δ Γ ΗΣ ΤΟ Υ Σ Π ΡΟ ΕΣΤΩ ΤΑΣ ΤΩ Ν ΕΚ­ τ ή το ύ νόμου τ ο ύ το υ παρεδρίφ τά ς υ π η ­
ΚΛΗ ΣΙΩ Ν Π Α ΣΗ Σ Α Π Ο Λ Ε Λ Υ ΣΘ Α Ι Τ Η Σ ρεσίας τά ς έξ α ύ τώ ν τ ή τη ς θείας θρησ­
ΠΕΡΙ Τ Α Π Ο Λ ΙΤ ΙΚ Α Λ Ε ΙΤ Ο Υ Ρ ΓΙΑ Σ κείας θεραπείφ παρέχοντας τώ ν κα μά τω ν
Π ΡΟΣΤΑΤΤΈ! τώ ν Ιδίω ν τ ά έπαθλα κομίσασθαι, ’Ανυ-
1 «Χαΐρε, *Ανυλΐνε, τ ιμ ιώ τ α τ ε ήμίν. λΐνε τ ιμ ιώ τ α τ ε .
έπειδή έκ π λειόνω ν π ρ α γ μ ά τω ν φ α ίνετα ι

174 Constantino quiere que se meta en vereda a «esos hombres de inconstante pensamien­
to», pero es ir demasiado lejos pretender que inaugura una persecución contra los donatistas.
175 Esta carta data de la primavera de 313.
176 Falta el sustantivo; W endland, por analogía con la expresión de supra 5,21, supone que
era δ υ ν ά μ ε ω ς , aunque, como señala Sc h w a r t z , bien pudiera ser divinitatis, veritatis o pro-
videntiae.
2 »Por esta razón, aquellos que dentro de la provincia a t i en ­
comendada están prestando personalmente sus servicios a esta santa
re ligió n en la Iglesia católica, que está presidida por Ceciliano 177,
y los que acostumbran a llam ar clérigos178, quiero que, sin más y una
vez por todas, queden exentos de toda función pública civil, no sea
que p or algún error o por un extravío sacrilego se vean apartados
del culto debido a la divinidad; antes bien, estén aún más entrega­
dos al servicio de su propia ley sin estorbo alguno, ya que, si ellos
rinde n a la d ivin id ad la m ayor adoración, parece que acarrearán in ­
contables beneficios a los asuntos públicos 179.
»Que tengas salud, m i estimadísimo y m uy querido Anulino».

[D e la u l t e r i o r p e r v e r s id a d d e L ic i n io y d e su m u e r t e ]

1 Tales dones, pues 1 8 nos concedía la divina y celestial gra­


cia de la manifestación de nuestro Salvador, y tan abundantes eran
los bienes que por m edio de nuestra paz se otorgaba a todos los
hombres. Y de esta manera lo nuestro se celebraba entre regocijos
y grandes reuniones festivas.
2 Pero n i la envidia enemiga del bien 181, n i el demonio, ama­
d o r del mal, podían soportar la contemplación de lo que veían; como

2 »5ιόπερ έκείνους τούς είσω τή ς επαρ­ σο, Ά νυ λ ίν ε, τ ιμ ιώ τ α τ ε και π οθεινότατε


χ ία ς τή ς σο ι πεπιστευμένης έν τ ή καθο­ ήμίν.»
λ ική έκκλησίφ, ή Κ αικιλιανός έφέστηκεν,
τ ή ν έξ α ύ τώ ν ύττηρεσίαν τ ή ά γ ίφ τ α ύ τ η Η '
Θρησκεία: παρέχοντας, ούσπερ κληρικούς
έποναμάζειν εΐώ θασιν, άπ ό π ά ντω ν άπ α ξ 1 Τ ο ια ύ τα μέν ούν ήμίν ή θεία καί
άπλώς τ ώ ν λειτο υ ρ γ ιώ ν βούλομαι άλει- ούράνιος τή ς τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν έπκρα-
το υ ρ γ ή το υ ς διαφ υλαχθήναι, όπως μή δ ιά νείας έδωρεΤτο χάρις, το σ α υ τη τε άπ ασ ιν
τίν ο ς π λάνης ή έξολισθήσεως Ιεροσύλου άνθρώποις αγαθώ ν αφθονία δ ιά τη ς ήμε-
άπ ό τή ς θεραπείας τή ς τ ή θ ε ιό τ η τ ι όφει- τέρας έπρυτανεύετο ειρήνης. καί ώδε
λομένης άφ έλκω νται, ά λλά μάλλον άνευ μέν τ ά καθ’ ήμάς έν εύφροσύναις καί π αν-
τινό ς ένοχλήσεως τ ω ίδ ίω νόμω έξυπηρε- η γύρε σι ν έτελεϊτο*
τ ώ ν τ α ι, ώνπερ μ εγ ίσ τη ν π ερ ί τ ό θειον 2 ούκ ήν δέ άρα τ ω μισοκάλω φθό-
λ α τρ εία ν ποιουμένω ν π λεϊστσ ν όσον το ΐς νω τ ώ τ ε φ ιλοπ ονήρω δαίμο νι φορητός
κοινοϊς π ρ ά γ μ α σ ι συνοίσειν δοκεϊ. έρρω- ή τώ ν ό ρω μένω ν θέα, ώσπερ ούν ούδέ

177 E l sentido más obvio de esta expresión es que los donatistas quedan excluidos, pero
no se impone de manera absoluta.
178 L a palabra se utiliza ya como térm ino técnico.
179 Esta inm unidad o exención de cargos públicos— lim itada a A frica — supone una con­
c e s ió n valiosísima, dados los tremendos inconvenientes que llevaban consigo; cf. C. D u p o n t ,
Les privilèges des clercs sous Constantin: R H E 62 (1967) 729-752.
180 L a ilación se establece con el final del capítulo 4, interrum pida por la inserción de
los documentos citados en los capítulos 5-7.
181 A p artir de este párrafo 2, el contenido del presente capítulo y del siguiente se halla
repetido, aunque en form a diferente, y en orden a veces distinto, en V C 1,49-56; 2.1-3.19-20.
tampoco a L ic in io le resultó suficiente para un cálculo prudente lo
sucedido a los tiranos anteriormente mencionados 182. E l que había
sido considerado digno de un gobierno bien próspero, digno del
honor del segundo puesto después del gran emperador C onstantino
y digno de afinidad y parentesco del más alto grado, se iba alejando
de la im itación de los buenos y, en cambio, emulaba la perversidad
y malicia de los impíos tiranos. Y aunque vio además con sus p ro ­
pios ojos el final catastrófico de éstos, p re firió seguirles en su sentir
a permanecer en la amistad y buena disposición de su superior.
3 Presa de la envidia hacia el bienhechor universal, provoca
contra él una guerra execrable y te rribilísim a, sin respeto p o r las
leyes de la naturaleza y sin traer a las mientes el recuerdo de los
juram entos, de la sangre y de los pactos.
4 Efectivamente, ¡qué señales de verdadera benevolencia no le
había otorgado el buenísimo del emperador! N o le escatimó su pa­
rentesco n i le negó espléndidas nupcias con su hermana 183, antes
bien, incluso le consideró digno de com partir su nobleza, que le
venía de sus padres, y su sangre im perial ancestral, y tam bién le
había proporcionado el poder d isfru ta r del gobierno supremo como
cuñado y coemperador, puesto que le había hecho gracia de una
parte no menor de pueblos sujetos a Roma, para que los gobernase
y administrase 184.
5 Pero él* al revés, obraba contrariamente a esto y cada día

Λ ικ ιν ν ίφ πρός σώφρονα λο γισ μό ν Ιτ ύ γ χ α - α ύτό ν έκφέρει, ού φύσεως νόμων φεισά-


νεν αύτάρκη τ ά το ϊς πρόσθεν δεδηλω- μενος, ο ΰχ όρκωμοσιών ούχ αίματος ού
μένοις τνράννοις σνμβεβηκότα* ός εύ φε- συνθηκών μνήμην έν δ ια νοία λαβώ ν.
ρομένης τή ς άρχής α ύ τ φ βασιλέως τε 4 ό μέν γ ά ρ α ύ τ φ ο ϊα πανάγαθος
μεγάλου Κ ω νσ ταντίνου δευτερείων τιμ ή ς βασιλεύς εύνοίας παρέχω ν αληθούς σύμ­
έπ ιγαμ βρ ία ς τ ε κα ί σ νγγενείας τή ς άνω - βολα, σνγγενείας τή ς πρός α ύ τό ν ούκ
τ ά τ ω ήξιωμένος, μιμήσεως μέν τή ς τώ ν έφθόνησεν γά μ ω ν τ ε λαμπρώ ν αδελφής
καλώ ν άπ ελιμπ άνετο, τή ς δέ τώ ν άσε- μετουσίαν ούκ ά π ηρ νή σ ατο, ά λ λ ά καί
βών τυράννω ν μοχθηρίας έζήλου τ ή ν τή ς έκ π α τέρ ω ν εύγενείας β α σ ιλικο ύ τε
κακοτροπ ίαν, καί ών τ ο υ β ίο υ τ ή ν κα­ άνέκαθεν αίματος κοινωνόν γενέσθαι ή ξ ίω -
τα σ τρ ο φ ή ν έττεΐδεν αύτο ΐς όφθαλμοίς τ ο ύ ­ σεν τή ς τ ε κ α τ ά π ά ντω ν άπ ολαύειν
τω ν έπεσθαι τ ή γνώ μη μάλλον ή τ ή άρχής ο ία κηδεστή καί συμβασ ιλεϊ π αρ-
το υ κρείττονος έμμένειν φ ιλίφ τε και εΐχεν τ ή ν έξουσίαν, ούκ έλ α ττο ν μέρος
διαθέσει ήρεϊτο. τώ ν υπό “Ρωμαίους έθνών διέπειν α ύ τ φ
3 διαφθονηθείς γ έ τ ο ι τ φ ττανευεργέτη, καί διοικεΐν κεχαρισμένος.
πόλεμον δ υσ αγή κ α ί δ ειν ό τα το ν πρός 5 δ δ* έμπ αλιν το ύ το ις τ ά ν α ν τ ία

182 M ajencio y M axim ino.


183 E l enlace tuvo lugar en M ilá n , en febrero de 313.
184 L icin io , contrariamente a lo que parece indicar Eusebio, no debía el im perio a Cons­
tantino, sino a Galerio, que, de acuerdo con Diocleciano y Maxim iano, reunidos en C arnun­
tum en noviembre de 308, le habían hecho augusto, mientras a Constantino sólo le recono­
cían el títu lo de césar. Eusebio debe de referirse más bien a la condescendencia de Constan­
tino para con L ic in io al hacer las paces después de la intentona de éste contra él en septiem­
bre u octubre de 314. según la cronología tradicional; o a finales de 316 o comienzos del 317,
según la propuesta por P. B r u u n (T h e C onstantinian coinage o f A ré la te [H elsinki 1953]
p.iSss) y Ch. Habicht ( Z u r Geschichte des Kaisers K o n s ta n tin : Hermaes 86 [1958] 360-378).
imaginaba intrigas contra su superior e imaginaba todo género de
conspiraciones, como si respondiera con males a su bienhechor. A sí
es que, en prim e r lugar, trataba de ocultar sus preparativos fingien­
do ser amigo, y aplicándose a la astucia y ai engaño, esperaba alcan­
zar4con toda facilidad el resultado apetecido.
6 Pero es de saber que a q u é l185 tenía a D ios por amigo, p ro ­
tector y guardián, quien, sacando a la luz las conspiraciones urdidas
contra él en secreto y en la sombra 186, las iba desbaratando. iT a n
grande fuerza y v irtu d tiene el arma de la piedad para rechazar
a los enemigos y preservar la propia salvación! Guarnecido con ella
nuestro emperador, amadísimo de Dios, iba esquivando las conspi­
raciones del infame astuto.
7 Este, por su parte, cuando vio que su oculto preparativo en
m odo alguno marchaba conforme a sus designios, ya que D ios iba
manifestando a su amado emperador todo engaño y toda maldad,
y no pudiendo ya disim ular p o r más tiem po, declaró abiertamente
la guerra.
8 D ecidido, efectivamente, a hacer la guerra en contra de Cons­
tantino, ya se apresuraba a form ar sus tropas tam bién contra el D ios
del universo, a quien sabía que aquél honraba, y en seguida se puso
a atacar— moderada y silenciosamente al p rin c ip io — a sus propios
súbditos adoradores de D ios, que jamás habían causado la más
m ínim a molestia a su gobierno. Y obraba así porque su innata m al­
dad le forzaba a una te rrib le ceguera.
9 Es el caso que no tenía ante sus ojos el recuerdo de los que

δ ιεπ ρ ά ττετο , π α ντο ία ς όσημέραι κ α τ ά το ύ 7 δ δέ τ ή ν λαθραίαν συσκευήν ώς


κρείττονος μηχανάς έπιτεχνώ μενος π ά ν­ ούδαμώς έώρα κ α τ ά γνώ μη ν α ύ τω χ ω ­
τα ς τε έπ ινοώ ν έπιβουλής τρόπους, ώς ρούσαν, τ ο ύ θεού π ά ν τα δόλον τ ε καί
άν κακοϊς τό ν ευεργέτην άμ είψ οιτο . τ ά βαδ ιο υρ γίαν τ φ θεοφιλεΐ β ασ ιλεΐ κ α τά ­
μέν ούν π ρ ώ τα πειρώμενος τ ή ν συσκευήν φωρα ποιούντος, ούκέθ’ οΐός τε ών έπ ι-
έπ ικρύπ τειν, φίλος είναι π ροσεποιείτο, κρύπτεσθαι, προφανή πόλεμον α ίρ ετα ι.
δόλω τε καί ά π ά τη π λεισ τά κ ις έπιθέμενος 8 όμόσε δ ή τα Κ ω νσ τα ντίνω πολε-
β ά σ τα άν τ υ χ είν τ ο ύ προσδοκωμένου μεΐν διαγνούς, ήδη καί κ α τά τ ο ύ θεού
ήλπισεν· τώ ν όλων, δν ή π ίσ τ α τ ο σέβειν αύτόν,
6 τ φ δέ άρα ό θεός ήν φίλος κηδεμώ ν π α ρ α τά ττεσ θ α ι ώ ρμάτο, κ ά π ειτα τούς
τ ε κα ί φύλαξ, ός α ύ τ φ τά ς έν ά π ο ρ ρ ή τφ ύπ ’ α ύ τ φ θεοσεβείς, μηδέν μηδ' όλως
κα ί σ κότει μηχανοομένας έπιβουλάς είς π ώ π οτε τ ή ν άρχήν αύτο ύ λυπηρόν δ ια -
φώς ά γ ω ν διήλεγχεν. το σ ο ύ το ν αρετής θεμένους, ήρέμα τέω ς κα ί ήσυχή π ολιορ-
τ ό μέγα τή ς θεοσεβείας δπλον πρός άμυ­ κεΐν έπεβάλλετο. κα ί τ ο ύ τ ’ επ ραττεν,
ναν μέν έχθρών, οίκείας δέ φυλακήν σω ­ δεινώς ά β λεπ τείν ύπό τή ς έμφυτου κα­
τη ρ ία ς ισχύει· φ δή πεφραγμένος ό θεο­ κίας ήναγκασμένος.
φ ιλέσ τατος ήμώ ν βασιλεύς τά ς τ ο ύ δυσ­ 9 ούτ* ούν τ ή ν μνήμην τώ ν πρό αυ­
ωνύμου πολυπλόκους έπιβουλάς δ ιεδί- το ύ Χ ρ ιστιανούς έκδ ιω ξάντω ν πρό οφ­
δρασκεν. θαλμών έθετο ούδ’ ών αύτός ό λετήρ καί

185 C o nsta ntino.


186 C f. E f 5,11-13.
habían perseguido a los cristianos antes que él, n i siquiera el de
aquellos de quienes él mismo había sido instrum ento de ruina y de
castigo por las impiedades en que habían tomado parte. Por el con­
trario, volviendo la espalda a un prudente razonamiento, es más,
en térm inos exactos, trastornado por la locura, tenía decidido hacer
la guerra al mismo Dios, como protector de Constantino, en vez de
al protegido.
10 En prim e r lugar, expulsó de su propia casa a todos los que
eran cristianos, con lo cual el desgraciado se privó a sí mismo de la
oración de éstos por él, oración que acostumbran a hacer por
todos, según enseñanza ancestral187; pero luego fue dando órdenes
de que en cada ciudad se separase y se degradase a los soldados que
no escogieran el sacrificar a los demonios 188.
Y aun esto era poca cosa si lo juzgamos comparándolo con las
medidas mayores.
11 ¿Qué necesidad hay de recordar una por una y sucesiva­
mente las cosas que este enemigo de D io s perpetró y cómo siendo
el mayor violador de las leyes inventó leyes ilegales? 189 Por lo me­
nos es cierto que impuso la ley de que nadie tuviese la hum anidad
de re partir alimentos a los que penaban en las cárceles, que nadie
compadeciera a los que padeciesen de hambre en las prisiones y r en
una palabra, que nadie fuese bueno n i obrase el bien más pequeño,
n i siquiera aquellos que por su misma naturaleza se dejan arrastrar
a la compasión de sus prójim os. Esta ley era, evidentemente, la más
desvergonzada y la más cruel de todas, ya que pasaba por encima
τιμω ρός δΓ άς μετήλθον άσεβείας κατέστη* κελεύεται. καί έ τ ι γ ε τ α ύ τ α ή ν μικρά,
ά λ λά γ ά ρ το ΰ σώφρονος έκτραπείς λο ­ τ ή τώ ν μειζόνων συγκρινόμενα παραθέσει.
γισ μ ο ύ , διαρρήδην δέ μανείς τά ς φρένας, 11 τ ί δεϊ τ ώ ν καθ' έκασ τα καί κ α τ ά
τό ν θεόν α ύ τό ν ο ία δή Κ ω νσ ταντίνου μέρος τ ω θεομισεϊ πεπ ραγμένω ν μνημο-
βοηθόν ά ν τί τοΟ βοηθουμένου ιτολεμεΐν νεύειν δπως τ ε νόμους άνομους δ π α ρ α -
έγνώ κει. νο μώ τατο ς έξευρεν; τούς γ έ τ ο ι έν τ α ϊς
10 καί π ρ ώ τα μέν τή ς οΙκίας τή ς αύ­ είρκταΐς ταλαιπω ρουμένους ένομοθέτει μη -
το υ π ά ν τα Χ ρ ισ τια νό ν άπελαύνει, έρη­ δένα μεταδώσει τροφής φιλανθρωπεύεσθαι
μον αυτός α ύ τό ν ό δείλαιος τή ς το ύ τω ν μηδ* έλεείν τούς έν δεσμοίς λ ιμ ώ δ ια φ θ ιι-
καθισ τάς υπέρ α ύ το υ πρός τό ν θεόν ρομένους μηδ' άπλώς άγαθόν εΤναι μ η -
εΰχήζ, ήν ύπέρ απ ά ντω ν α ύτο ΐς π οιεϊσθαι δένα μηδ* άγαθόν τ ι π ρ ά ττε ιν τούς κ α ί
π ά τρ ιο ν μάθημα τυ γ χ ά ν ει* ε ίτ α δέ τούς πρός α ύτή ς τ ή ς φύσεως έπί τ ό συμπαθές
κ α τ ά π ό λιν σ τρ α τιώ τα ς έκκρίνεσθαι καί τώ ν πέλας έλκομένους. κ α ί ή ν γ ε νόμω ν
άπ οβάλλεσθαι τ ο ύ τή ς τ.μ ή ς άξιώ ματος, ούτος άντικρυς άναιδής κ α ί άπ ηνέσ τα -
εΐ μή το ϊς δαίμοσιν θυειν α ίρ ο ίντο , π α ρ α - τος, π ά σαν ήμερον ύπερεξάγω ν φύσιν,

187 C f. i T im 2,1-2.
188 E l m óvil de esta persecución parece más bien político. Determinado a levantarse un
día contra Constantino, tenía que elim inar el obstáculo que para él eran los cristianos. Co­
menzó por los de palacio, que podían descubrir sus intenciones y delatarle, y por los m ilitares,
especialmente los de graduación. Debió de comenzar con estas tropelías el año 3 2 0 ; cf. M . F o r -
t i n a , L a política religiosa delVimperatore L ic in io : Rivista d i studi classici 7 ( 1 9 5 9 ) 245-265;
8 ( i9 6 0 ) 3 - 2 3 .
189 En realidad, estas leyes no estaban hechas directamente contra los cristianos, aunque
éstos resultaban luego los más afectados.
de toda naturaleza civilizada y contenía además como castigo el que
los compasivos sufrieran las mismas penas que sus compadecidos y
que serían encadenados y encarcelados los que prestasen servicios
hum anitarios a los condenados, sufriendo el mismo castigo que ellos.
12 Tales eran los mandatos de L ic in io . ¿Qué necesidad tene­
mos de enumerar detalladamente sus innovaciones acerca de las
nupcias o sus disposiciones revolucionarias respecto a los que dejan
esta vida? Se atrevió a a b olir las antiguas leyes romanas, recta y sa­
biamente establecidas, e in tro d u jo en vez de ellas algunas bárbaras
e incivilizadas leyes, verdaderamente ilegales y en contra de las
leyes. Ideaba además innumerables acusaciones contra las naciones
sometidas, toda clase de exacciones de oro y plata, nuevos catastros
y lucrativas m ultas a hombres que ya no estaban en los campos, sino
que habían m uerto hacía tiem po 190.
*3 ¿Y qué clase de destierros no inventó además el enemigo
de los hombres contra gentes que ningún daño le habían hecho?
¿Y las detenciones de hombres nobles y notables de quienes sepa­
raba a sus legítimas esposas y las entregaba a algunos criados lasci­
vos para que las ultrajasen con sus torpezas? Y él mismo, un vejes­
to rio 191, ¿a cuántas mujeres casadas y a cuántas doncellas no vejó
para satisfacer la pasión desenfrenada de su alma? ¿Qué necesidad
tenemos de alargar la cuenta, si el exceso de sus últim as fechorías
deja a las prim eras pequeñas y reducidas a casi nada?
14 L o cierto es que, en el colmo de su locura, procedió contra
los obispos. Por creer que éstos, en cuanto servidores del D ios su-
Ιφ* φ κ α ί τιμ ω ρ ία προσέκειτο τούς έλεούν- π ρ ό π αλαι δέ κατοιχομένω ν έπ ιζήμιον
τα ς τ ά ϊσ α π ά σ χει ν το ΐς έλεουμένοις δεσ- κέρδος,
μοΐς τ ε κα ί φυλακαϊς καθείργνυσθαι, τ ή ν 13 οΐους δ’ έφεύρεν έπί το ύ το ις ό
ΐσ η ν το ΐς καταπονουμένοις ύπομένοντας μισάνθρωπος κ α τ ά μηδέν ή δ ικη κότω ν
τιμ ω ρ ία ν , τούς τ ά φ ιλάνθρω πο διακο- έξορισμούς, οΐας ευπ ατριδ ώ ν κ α ί α ξιό ­
νουμένους. τ ο ια υ τ α ι α ί Λ ικιννίο υ δ ια ­ λο γω ν άνδρώ ν ά π α γω γά ς, ών δή τάς
τάξεις. κουριδίας άπ οζευγνύς γα μ ετά ς μιαροίς
12 τ ί χρή τά ς περί γά μ ω ν κ α ινο το ­ τ ισ ιν ο ίκέταις έφ* ύβρει πράξεως αίσχράς
μίας άτταριθμείσθαι ή τούς έπ ί το ίς τό ν παρεδίδου, δσαις δέ αύτός ό έσ χ α τό γ η -
β ίο ν μ ετα λ λ ά ττο υ σ ιν νεωτερισμούς αυ­ ρως γ ν ν α ιξ ίν ύπάνδροις παρθένοις τε
το ύ , δΓ ώ ν τούς π αλαιούς “Ρω μαίων εύ κόραις έμπαροινών τ ή ν άκόλαστον τή ς
κα ί σωφώς κειμένους νόμους π ερ ιγρ ά ψ α ι αύ το υ ψυχής έπιθυμίαν έπλήρου — τ ί χρή
τολμήσας, βαρβάρους τιν ά ς κ α ί άνη μέ­ τ α υ τ α μηκύνειν, τή ς τώ ν έσ χάτω ν αύτο υ
ρους άν τεισ η γεν, νόμους άνόμους ώς πράξεων ύπερβολής μικρά τ ά π ρ ώ τα καί
άληθώς κ α ί παρανόμους, έπισκήψεις τ ε τ ό μηθέν είνα ι διελεγχούσης;
μυρίας κ α τ ά τ ώ ν υπ οχειρίω ν έθνών έπε- 14 τ ό γο ύν τέλος α ύ τ φ τή ς μανίας
νόει χρυσού τ ε κ α ί άργύρου π α ντο ία ς έπ ί τούς έπισκόπους έχώρει, ήδη τ ε
είσπράξεις άναμετρήσεις τ ε γ ή ς κ α ί τώ ν τούτους, ώς άν το υ έπ ι π ά ν τω ν θεου
κατ* άγρούς μη κέτ’ δντω ν άνθρώπων θεράποντας, έναντίους ΰπ άρχειν οίς έδρα

190 C f. A . V íc t o r , Epitom e 41,8.


191 Si cuando m urió, en 325, L ic in io tenía unos sesenta años, según A . V icto r ( E p ii. 41,8)
— quizás algunos más— , al comenzar la persecución andaría por los cincuenta y cinco pasados.
premo, eran ya contrarios a lo que él hacía, iba urdiendo sus prepa­
rativos, no todavía a plena luz, por m iedo al más fuerte 192, pero sí
ocultamente y con alevosía, y de ellos iba elim inando a los más
conspicuos valiéndose de la confabulación de los gobernadores 193.
Y el género de muerte usado contra ellos era m uy extraño e inaudito
hasta entonces.
15 L o cierto es que lo realizado en torno a Amasia 194 y las
demás ciudades del Ponto superó a todo exceso de crueldad. A llí,
de las iglesias de D ios, unas las habían de nuevo arrasado por com ­
pleto, y otras las habían cerrado para que nadie concurriese a ellas
según costumbre n i ofreciesen a D ios los cultos debidos 195.
16 Efectivamente, por calcular esto con su mala conciencia,
no creía que tuviesen lugar oraciones por él, antes bien, estaba p e r­
suadido de que nosotros hacíamos todo y aplacábamos a D ios en
favor del emperador amigo de D ios 196. Desde entonces, comenzó
a hacer caer su fu ro r sobre nosotros.
17 A sí fue. Los gobernadores aduladores, persuadidos de que
obraban lo que le gustaba al infame, abrumaban a algunos obispos
con los castigos habitualm ente reservados a los malhechores, y de
esta suerte se detenía y se castigaba sin pretexto alguno, lo m ism o
que a homicidas, a los que nada malo habían hecho. O tros sufrieron
u n nuevo género de muerte: descuartizados sus cuerpos con una
espada en muchos pedazos, tras este cruel y espeluznante espectácu­
lo, se los arrojaba al profundo del m ar para pasto de los peces.
ήγούμενος, ούπω μέν έκ το ύ φανερού δ ιά α ύ το υ τά ς εύχάς, σννειδ ό τι φ αύλω τ ο ύ τ ο
τό ν άπό το ύ κρείττονος φόβον, λάθρα δέ λογιζόμενος, άλλ* ύπέρ τ ο ύ θεοφιλούς
αύθις και δολίως συνεσκευάζετο, άνήρει βασιλέω ς π ά ν τα π ρ ά ττειν ήμάς κα ί τό ν
τε το ύ τω ν δΓ έπιβουλής τώ ν ηγεμόνω ν θεόν ίλεούσθαι πέπειστο* ένθεν ώ ρμάτο
τούς δοκιμω τάτονς. καί ό τρόπος δέ καθ’ ήμών τό ν θυμόν έπ ισκήπ τειν.
τ ο ύ κατ* α ύτώ ν φόνου ξένος τ ις ήν καί
17 καί δ ή τα τώ ν ή γε μόνων ο ί κόλα­
οίος οΰδεπώ ποτε ήκούσθη.
κες, τ ά φ ίλα π ρ ά ττε ιν τ ω δ υσ αγεΐ πε­
15 τ ά γο ΰν άμφί τ ή ν *Αμάσειαν καί πεισμένοι, τώ ν έπισκόπω ν τούς μέν συν­
τά ς λοιπ άς τ ο ΰ Π όντου πόλεις κ α τερ γ α - ήθως τα ΐς τώ ν κακούργω ν άνδρώ ν πε-
σθέντα πάσαν υπερβολήν ώ μό τη το ς ύπερ- ριέβαλλον τιμ ω ρ ία ις, ά π ή γ ο ν τό τ ε καί
ηκόντισεν* ένθα τώ ν έκκλησιώ ν το ύ έκολάζοντο άπροφασίστω ς το ΐς μια ιφ ό-
θεού α ί μέν έξ ύψους είς έδαφος αύθις νοις όμοίως οί μηδέν ήδικηκότες* ήδ η δέ
κ α τερ ρ ίπ το ν το , τάς δέ άπέκλειον, ώς άν τινες καινοτέραν ύπέμενον τελευ τή ν , ξίφει
μή σ υ ν ά γ ο ιτό τ ις τ ώ ν είω θότω ν μηδέ τ ό σώ μα είς π ο λλά τ μ ή μ α τ α κατακρεουρ-
τ ω Θεώ τά ς έποφειλομένας απ οδίδω λ α ­ γούμενοι καί μετά τ ή ν άπ ηνή τ ο ύ τ η ν
τρείας. καί φ ρ ικ το τά τη ν θέαν το ΐς τή ς Θαλάσσης
16 συντελεϊσθαι γ ά ρ ο ύχ ή γ ε ΐτ ο ύπέρ βυθοΐς ίχθυσιν είς βοράν βιπ τούμενοι.
192 Esto es, por miedo a Constantino.
193 Se fingían pretextos que justificasen legalmente las muertes, lo que indica que no
hubo edicto contra los jerarcas eclesiásticos.
194 Eusebio ( C h ron ic. ad annum 320: H E L M , p .230) cita expresamente a Basilio, obispo
de Amasia del Ponto.
195 C f. E u s e b i o , VC 2,2.
198 Es decir, en favor de Constantino, lo que L ic in io podía interpretar como peligroso:
temía que evolucionase en conspiración.
18 A n te estos hechos se reanudaron las huidas de los hombres
piadosos, y nuevamente los campos, los valles solitarios y los m on­
tes comenzaron a acoger a los siervos de C risto. Y como quiera que
de esta manera el im pío tenía éxito en estas medidas, entonces llegó
incluso a concebir la idea de resucitar la persecución contra todos197.
19 Su pensamiento se iba reafirmando y nada le impedía el
ponerlo p or obra, si el D ios que lucha en favor de las almas que le
pertenecen, previendo lo que iba a suceder, no hubiera rápidamente
hecho b rilla r, como en tiniebla profunda y noche oscurísima, una
gran lum brera y a la vez un salvador para todos: su siervo Constan­
tin o , a quien llevó de la mano para esta empresa con brazo en­
hiesto 198.

[D e l a v ic t o r ia d e C o n s t a n t in o y de lo q ue éste procuró

a lo s s ú b d it o s del poder romano ]

1 A éste, por consiguiente, fue a quien D ios otorgó desde a rri­


ba, como fru to digno de su piedad, el trofeo de la victo ria contra
los impíos. En cambio, al c rim in a l199 lo pre cip itó con todos sus
consejeros y amigos a los pies de Constantino.
2 Efectivamente, habiendo hecho aquél avanzar sus empresas
hasta extremos de locura, el emperador amigo de D ios concluyó que
ya era insoportable. Haciendo acopio de su cálculo prudente y mez­
clando a su humanidad la firmeza del juez, decide acudir en socorro

18 φ υ γ α ΐ δή αύθις έπί το ύ το ις τώ ν το ύ θεράπ οντα Κ ω νσ ταντίνον ύψ ηλώ


θεοσεβών έγ ίνο ντο άνδρών, κα ί π ά λιν β ραχίο νι έπί τ ά τή δ ε χειρ α γω γή σ α ς.
ά γ ρ ο ί κα ί π ά λ ιν έρημίαι ν ά π α ι τ ε και
θ '
όρη τούς Χ ρ ισ το ύ θεράποντας ύπεδέ-
χ ο ντο . έπεί δέ κα ί τ α ύ τ α τ ο ύ το ν προσ­ 1 τ ο ύ τ φ μέν ούν άνωθεν έξ ούρανού
χω ρεί τ φ δυσσεβεϊ τό ν τρόπ ον, λοιπ όν καρπόν εύσεβείας έπ ά ξιον τ ά τρ ό π α ια
κα ί τό ν κ α τ ά π ά ντω ν άνακινεΐν δ ιω γμόν τή ς κ α τ ά τ ώ ν ασεβών π α ρείχε νίκης,
έπί διάνοιαν έβ άλλετο, τό ν δ* ά λ ιτή ρ ιο ν αύτο ΐς σνμβούλοις άπ α-
19 έκράτει τ ε γνώ μης κα ί ούδέν έμ- σιν κ α ί φ ίλοις Οπό το ϊς Κ ω νσ ταντίνου
ττοδών ή ν α ύ τ φ μή ο ύ χ ΐ έν ε ρ γ φ χω ρείν, ποσιν πρηνή κατέβαλεν.
εϊ μή τ ά χ ισ τ α τ ό μέλλον έσεσθαι π ρολα- 2 ώς γ ά ρ είς έσ χ α τα μανίας τ ά κ α τ ’
βών ό τώ ν οίκείω ν ψ υχώ ν ύπέρμαχος αύτό ν ήλαι/νεν, ο ύκέτ’ άνεκτόν είνα ι λο -
θεός ώς εν βαθεΐ σ κ ό τφ κ α ί ν υ κ τί ζοφω - γισάμενος βασιλεύς ό τ ώ θεώ φίλος τό ν
δ εσ τά τη φ ω σ τήρα μέγαν άθρόως καί σώφρονα σ υ ν α γ α γ ώ ν λο γισ μ ό ν κ α ί τό ν
σ ω τή ρ α το ϊς π ά σ ιν έξέλαμψεν, τό ν αύ­ στερρόν τ ο ύ δ ικαίο υ τρό π ο ν φιλανθρω -

797 N o hubo, pues, persecución general bajo L icin io , ya que su intención quedó frustrada,
como se verá; A . Chastagnol, Quelques mises au point autour de Yempereur Licinius, en
Costantino il Grande dalYAntichità a ll’Umanesimo (Macerata 1992-93) p.311-323.
798 Ex 6,1; 14,31; Sal 135,12.
799 Licin io .
de los que sufrían bajo el tirano 200. Se desembarazó de algunas
breves plagas y se puso en m ovim iento para recobrar la mayor parte
del género humano.
3 Hasta entonces, efectivamente, había u tilizado con él sola­
mente la humanidad, y se había compadecido de quien no era digno
de compasión, sin provecho ninguno, ya que el otro no se apartaba
de su maldad, antes bien, aumentaba todavía más su rabia contra
las naciones sometidas y ninguna esperanza de salvación dejaba ya
para los maltratados, tiranizados como estaban p or una fiera es­
pantosa.
4 Por lo cual, juntando su odio al mal con su amor al bien, el
defensor de los buenos avanza ju n to con su h ijo Crispo, hum anísi­
mo emperador 201, extendiendo su diestra salvadora a todos los que
perecían. Luego, como si utilizaran de guías y aliados a D ios, rey
universal, y a su H ijo , salvador de todos, padre e h ijo , ambos a la
vez, separan en círculo su form ación contra los enemigos de D ios
y consiguen para sí una fácil victoria 202, ya que D ios les deparó
todo en el encuentro conforme a su plan.
5 Efectivamente, de súbito y con más rapidez que se dice, los
que ayer y anteayer respiraban muerte y amenaza 203, ya no exis-
π ίςι κερασάμενος, έπαμϋναι κρίνει το ΐς μισοπάνηρον ό τ ώ ν άγαθώ ν άρω γός
ύπό τ φ τυράννω ταλαιπω ρουμένοις, κα ί πρόεισιν άμα π α ιδ ί Κρίσπω β ασ ιλεϊ φ ιλ -
τ ό γ ε π λεΐσ το ν άνθρώπων γένος, βρα­ ανθ ρω π οτάτω , σ ω τή ριο ν δεξιάν άπ ασ ιν
χείς λυμεώνας έκποθων ποιησάμενος, άνα- το ΐς άπολλυμένοις έκτείνας* εϊθ* ο ία π α μ-
σώ σασθαι ό ρ μ ά τα ι. β α σ ιλεΐ θεφ θεοΰ τ ε π α ιδ ί σ ω τή ρ ι άπ άν­
3 μόνη γ ά ρ α ύ τ φ χρω μένψ φ ιλαν- τω ν π ο δ η γ φ κ α ί συμμάχω χρώ μενοι,
θροπίφ τ ό ν πρό το ύ το υ χρόνον καί τό ν π α τή ρ άμα κα ί υίός άμφω κύκλω διε-
ού σνμπαθείας Αξιον έλεούντ», τ φ μέν λόντες τ ή ν κ α τ ά τώ ν θεομισών π α ρ ά τα -
ούδέν έγ ίν ετο πλέον, τη ς κακίας ούκ ξιν, βφδίαν τ ή ν νίκην άποφέρονται, τώ ν
ά π α λ λ α ττο μ έν φ , α ύ ξ ο ν τι δέ μάλλον τ ή ν κ α τ ά τ ή ν συμβολήν π ά ντω ν έξευμαρι-
κ α τά τ ώ ν υπ οχειρίω ν έθνών λ ύ ττα ν , σθέντων αύτο ϊς ύπό το ύ θεού κ α τά
το ΐς δέ κακουμένοις ο ύ τις έλείπετο σω­ γνώ μην.
τη ρ ία ς έλπίς, ύπό δ εινφ ΘηρΙ κ α τ α τ υ - 5 άθρόως δ ή τα κα ί λ ό γ ο υ θ ά ττα ν ο ί
ραννουμένοις. μέν χθες κ α ί πρό ήμέρας θανάτου πνέον-
4 δΓ δ δή τ φ φ ιλ α γ ά θ φ μίξας τ ό τες κ α ί άπειλής ούκετ* ήσαν, ούδέ μεχρις
200 Sin duda, la cuestión religiosa tuvo algo que ver en la decisión de Constantino, pero
seguramente no más que como pretexto, y no determinante, pues tenía a mano otro mejor:
el de la invasión de las godos en Tracia; las verdaderas razones eran políticas. L a guerra
comenzó en 323 o en 324.
201 N om brado césar en 317, el h ijo mayor de Constantino, Crispo (Chronic, ad annum 317:
H E L M , p.230), mandaba la escuadra naval que venció a la de L ic in io en el Helesponto. La
versión siríaca omite aquí su nombre (lo mismo que los pasajes correspondientes de V C );
esta omisión es sin duda posterior a la ejecución de Crispo en 326, ordenada por su propio
padre; cf. P. G u t h r i e , The execution o f Crispus : T h e Phoenix (The Journal o f the Classical
Association o f Canada) 20 (1966) 325-331, N . T . E. A u s t in , Constantine and Crispus: Acta
classica 23 (1980) 133-138.
202 La victoria de Constantino se desarrolló en dos etapas: primera, en Adrianópolis, el
3 de ju lio de 324, obligando a L ic in io a pasar el estrecho; y luego en Crisópolis, cerca de
Calcedonia, el 17 de septiembre. Véase la versión que da Eusebio en VC 2,17-18; cf. G.
R iccIO T T I, La «Era délos mártires». E l cristianismo desde Diocleciano a Constantino (B a r-,
celona 1955) 0.159-261; T . D. B a r n e s , The victories o f Constantin: Zeitschift fü r Papyrologie
und Epigraphik 20 (1976) 149-155.
203 Cf. A ct 9,1.
tían 204; n i de sus nombres había memoria; sus imágenes y m onu­
mentos recibían su merecido desdoro, y lo que en o tro tiem po L i-
cinio contem pló con sus propios ojos en los im píos tiranos 205, esto
mism o sufrió él en persona tam bién, p or no escarmentar n i corre­
girse ante los castigos de sus vecinos 206. T ra s com partir con éstos
el mism o camino de la impiedad, cayó merecidamente en el mismo
precipicio que ellos 207.
6 Pero, mientras él yacía postrado de esta manera, Constantino,
el m áxim o vencedor, que sobresalía en toda v irtu d religiosa, y su
h ijo C rispo 208, emperador amadísimo de D io s y semejante en todo
a su padre, recobraban el fa m ilia r O riente y presentaban reunido
en uno, como antiguamente, el gobierno romano, conduciendo bajo
la paz de ambos la tierra toda, desde el sol naciente, en círculo por
una y otra parte del orbe habitado, y p or el norte y el mediodía,
hasta el lím ite extremo del Occidente.
7 En consecuencia, se elim inaba de entre los hombres todo
m iedo a los que antes los pisoteaban y, en cambio, se celebraban
brillantes y concurridos días de solemnes fiestas. T o d o estallaba de
luz. Los que antes andaban cabizbajos se miraban m utuamente con
rostros sonrientes y ojos radiantes, y p o r las ciudades, igual que por
los campos, las danzas y los cantos glorificaban en prim erísim o lugar
al D io s rey y soberano de todo— porque esto habían aprendido— ,
y luego al piadoso emperador 209, ju n to con sus hijos amados de
D ios.
όνόματος μνημονευόμενοι, γρ α φ α ί τ ε αύ­ άρχήν, τ ή ν άπ ’ άνίσ χοντο ς ή λίο υ πάσαν
τώ ν καί τ ιμ α ί τ ή ν άξία ν αίσχύνην άπε- έν κύκλω κ α τά θάτερα τή ς οικουμένης
λάμβανον, κα ί & το ϊς π ά λ α ι δνσσεβέσιν άρκτον τε όμοΟ καί μεσημβρίαν είς έσ χ α τα
τυράννοις ένεΐδεν αύτο ΐς όφθαλμοϊς Λ ικ ίν - δυομένης ημέρας ύπό τ ή ν α ύ τώ ν άγο ντες
νιος, τ ο ύ τ α όμοίως κα ί αύτός έπασχεν, εΙρήνην.
ό τ ι μηδ* αύτός έδέξατο π α ιδ είαν μηδέ 7 ά φ ήρητο δ* ούν έξ ανθρώπων παν
έπί τα ϊς τώ ν πέλας έσωφρονίσθη μ ά σ τι- δέος τώ ν π ρ ίν αύτούς π ιεζο νν τω ν , λα μ -
ξιν, τ ή ν όμοίαν δ* έκείνοις τή ς άσεβείας πράς δ* έτέλουν κ α ί π α νηγνρ ικά ς έορτώ ν
μετελθών όδόν, έπί τό ν ίσον α ύτο ΐς έν- ή μέρας, ήν τ ε φω τός έμπλεα π ά ν τα , κα ί
δίκως περιηνέχθη κρημνόν. μειδιώ σι προσώποις όμμασι τ ε φαιδροϊς
6 άλλ* ούτος μέν τ ο ύ τ η βεβλημένος οΐ π ρ ίν κατηφ εϊς άλλήλους έβλεπον, χ ο -
έκειτο· ό δ’ αρετή πάση Θεοσεβείας έκπρέ- ρεΐαι δ* αύτο ΐς καί ύμνοι κ α τ ά πόλεις όμού
π ω ν μέγιστος νικη τή ς Κ ω νσταντίνος ούν κ α ί άγρούς τό ν π α μβα σ ιλέα θεόν π ρώ ­
π α ιδ ί Κρίσπω , β ασ ιλεϊ θεοφιλεστάτω καί τ ισ τ α π ά ντω ν, ό τ ι δή τ ο ύ τ ’ έδιδάχθησαν,
τ ά π ά ν τα το ύ πατρός όμο ίφ , τ ή ν οίκείαν κ ά π ειτα τό ν ευσεβή βασ ιλέα π α ισ ίν άμα
έφαν άπελάμβανον κα ί μίαν ήνωμένην θεοφιλέσιν έχέραιρον,
τ ή ν “Ρω μαίων κ α τ ά τ ό π α λα ιό ν π αρεΐχον

204 C f. A p 1 7 ,8 -1 1 .
205 M ajencio y M axim ino.
206 C f. Jer 2,30; Sof 3,2.
207 E s decir, fue asesinado. Después de la derrota, Constantino le perm itió v iv ir como
ciudadano privado en Tesalónica, pero antes del año, en 325, lo hizo ejecutar.
208 O m itid o también por la versión siríaca, tampoco lo mienta Eusebio en V C 2,19-20,
pasaje paralelo de estos párrafos finales.
209 L a so cie d a d c ris tia n a , p a ra E u s e b io , debe ser un re fle jo del re in o celeste;
8 Había perdón de los males antiguos y olvido de toda im p ie ­
dad; se gozaba de los bienes presentes y se esperaban los venideros.
Por consiguiente, se desplegaban por todo lugar disposiciones del
victorioso emperador llenas de hum anidad y leyes que llevaban la
marca de su m unificencia y verdadera piedad 21
9 Expurgada así, realmente, toda tiranía, el im perio que les
correspondía se reservaba seguro e indiscutible solamente para
C onstantino y sus hijos, quienes, después de elim inar del m undo
antes que nada el odio a Dios, conscientes de los bienes que D ios
les había otorgado, pusieron de manifiesto su amor a la v irtu d , su
am or a D ios, su piedad para con D ios y su gratitud, mediante obras
que realizaban públicamente a la vista de todos los hombres 211.

8 κακών δ* ά μ νη σ τία π α λα ιώ ν ή ν καί προσηκούσης βασιλείας β έβ α ιά τε καί


λήθη πάσης δυσσεβείας, π α ρό ντω ν δ ’ άνεπίφθονα Κ ω ν σ τα ν τίν φ κ α ί το ΐς α ύ το ύ
ά γαθώ ν άπόλαυσις κ α ί π ρ οσ έτι μελλόν­ π α ισ ίν, ο! τώ ν πρόσθεν ά π ά ντω ν άπ οσ-
τ ω ν προσδοκίαι. ή π λω ντο δ’ ούν κ α τά μήξαντες το ύ β ίο υ τ ή ν Θεοστυγίαν, τ ώ ν
π ά ν τα τό π ο ν το ύ νικη το ύ βασιλέως φ ιλ­ έκ θεού πρυτανευθέντω ν άγαθώ ν αύτοϊς
ανθρωπίας έμπλεοι δ ια τά ξεις νόμοι τε ήσθημένως τ ό φ ιλάρετον καί θεοφιλές τ ό
μεγαλοδωρεάς καί αληθούς εύσεβείας γ νω ­ τε πρός τ ό θειον εύσεβές κα ί εύχάρισ τον
ρ ίσ μ α τα περιέχοντες. δΓ ώ ν είς π ρούπ τον ά π α οιν άνθρώποις
9 ο ύ τω δ ή τα πάσης τυραννίδος έκ- παρέσχον όράν, έπεδείξαντο.
καθαρθείσης, μόνοις έφ υ λά ττετο τ ά τή ς

cf. E. F. Cranz, Kingdom and polity in Eusebius o f Caesarea: H T R 4 | (1951) 47-66, y,


sobre todo, R. Farina, L ’Impero e l Imperatore cristiano in Eusebio de Cesárea. La prima
teología política del cristianesimo (Zurich 1966); G. Ruhbach, Die Kirche angesichts der
Constantinischen Wende = Wege d. Forsch. 306 (Darmstadt 1976); A . Kee, Constantine versus
Christ. The triumph o f ideology (Londres 1082); V. Keil, Quellensommlung zur Religionspolitik
Konstantins des örossen = Texte z. Forsch., 54 (D armstadt 1989); R. L eeb, Konstantin und
Christus. Die Verchristlichung der imperialer Repräsentation unter Konstantin dem Grossen
als Spiegel seiner Kirchenpolitik und seines Selbstverständnisses als christliche Kaiser = A r ­
beiten z. Kirchengesch. 58 (Berlin 1991); G. Fowden, Empire to Commonwealth. Consequences
o f monoteism in late Antiquity (Princeton, N . J., 1993); K l. BRINGMANN, Die Konstantinische
Wende. Zum Verhältnis von politischer und religiöser M otivation: Historische Zeitschrift 260
(1995) 21-17.
210 Posiblemente se refiera a las dos aludidas en V C 1,23, de las cuales transcribe una
en los capítulos 24-42; cf. L . Di Giovanni, Costantino e il mondo pagano. Studi di política
e legislazione = Koinonía, 2 (Nápoles 1977).
211 Este final, como puede comprobarse, es una reelaboración de lo que en una edición
anterior fue final del lib ro IX , y que hemos reproducido supra IX 11,8.
IN D IC E D E C IT A S Y A L U S IO N E S
E S C R IT U R IS T IC A S
(L o s núm eros re m iten a las páginas)

Génesis 6,22 17 Job


1.16 9 618 619 8 .9 175 9 ,1 0 6 01
1.17 160
10.9 107 38.15 601
2.15 594 N ú m e ro s
2,10-13 468 S a lm o s
3.27 278 6,3 107 2 .1 -1 19
12,1 27 6.5 107 2 .7 -8 19
12.3 26 12.7 10 2 .8 141
14 .18-2 0 21 13.16 18 7 .1 6 -1 7 576
15,6 l6 14,11-13 467 8,3 608
18.1 lj 19.1-1 467 9 .7 609
18.1-3 10 36 ,8 - 9 39 11.4 467
18 .18 26 1 7,4 2 609
18,25 10 D e u te r o n o m io 18.5 6 9 141
19.20 55 1 9 ,9 609
8,15 467
19,14 II 1 0 .5 187
23.8 37
12.18 26 15.8 600
25,5-6 34
25.8 457 32.9 9 605
26.1 15 Josué 32 .1 6 -1 9 584
31.18 11 3 6 ,1 4 -1 5 609
32.30 n 1.9 127
36,35 36 595
35.1 25 5,13-15 11
37.4 57
38.8 34 5,14 8 11 603 4 1 .4 284
49.10 30 43.2 599
R ut
4 4 .3 600
Exodo 1,16-22 37 4 4 .4 276
3 .4 -6 11 2,1 37 4 4 . 7-8 21
6.1 643 4,10-22 37 45 , 9-10 595
7,20-21 467 4 7 .2 600
12.19 38 3 R eye s 4 7 .9 600
11.30 469 5 7.7 608
6-8 599
12,38 37 19.16 19 5 7.9 602
14.19-30 467 62.13 i° 8
22,19 8
14 .31 577 67,3 1 66
14 .31 643 2 P a ra lip ó m e n o s 71,18 600
15.1-2 577 7 2 .2 0 609
15.4 467 3 -8 599 7 3 ,5 -7 6 10
15.4 -5 576 73.7 619
E s d ra s
15.5 576 7 8 .2 0 467
15.10 576 3-6 599 7 9 ,1 3 -1 4 6 10
15.11 577 7.1-10 300 7 9 .1 4 619
20,3 529 8 6.3 600
20.5 449 T o b ía s 8 8 ,4 0 -4 6 511
21.20 529 97.1 601
12,7 450
25,40 17 9 7 .1 -2 594
18,36-38 175 J u d it 102 .3 -5 624
3L2 599 102,10-13 624
31.1-4 607 5.5 37 103,16 614
35.30-31 607 14,10 37 104.15 26
35.30-34 599 1 0 6 .2 0 10
2 M acabeos
1 0 6 ,4 0 512
Levítico 7,21-13 282 109.1 22
4.5 17 7,27-29 281 1 0 9 .3 -4 22
4.16 17 7,41 282 111.7 601
117.11 6o6 Je re m ía s 9,20 463
111.1 600 9,35 5¿
1 ,3 0 645
135.4 467 6(31 10.1 48 56
3 5 ,2 - 1 9 110
135.12 600 643 10.1-4 51
135.17-18 601 L a m e n ta c io n e s 10.8 196
135,13-14 601 10,9-10 311
1 .1 - 1 511 10.10 357
145.3-4 601
4 .2 0 19 10,31 430
148.5 9 605
148.11 598 B a ru c 10,31-33 526
10.40 370
P ro v e rb io s 3 .2 4 - 2 5 600
« .5 55
11,13 341
3.11-u 574 610 E z e q u ie l 11.27 8
8.11 11 11.30 249
13.3 449
8.15-16 11 18 ,2 3 280 421 n ,33 3H
8 ,u 14 33.1 280 421 13,1417 56
8.11-25 13 37 . 7-10 597 13.17 594
8.13 8 13,19 58
8,27-28 13 D a n ie l 13 .1 5 251
8,30-31 13 2.21 601 13,55 151
24.12 108 14.1-12 48
3 .1 5 284
6 ,2 0 - 1 1 184 15,24 375
E clesia sté s 16.17 479
7 ,9 -1 0 16
9.14 S5 7 .1 3 -H 16
16.18 395
9 .1 4 362 16.19 186
S a b id u ría 9 .2 4 -1 7 33 16.27 108 151
9 ,2 7 127 611 18.8 237
3,6 230 131
12.11 127 18.18 186
7.11 8
19.12 362
E c le s iá s tic o M iq u e a s 19.11 187
19.23 416
1.5 456 5.1 28 3 9 19.28 184 420
9>8 9 493 S o fo n ía s 21.9 109
30.1-7 610 11.15 56
3.1 645 11.13 58
Isaías 11,42 606
Ageo
3,10 110 11,44 436
1 .4 -1 0 599 22,11-13 180
6,9-10 56
2 ,9 612 615
9.6 8 603 13,34 38 314
i i ,3 186 14.1 619
M a la q u ía s
1 4.1 38
14,6-9 315
3 .1 8 14,8-10 415
27.1 278
30.6 401 24.15 127 611
M a te o 14,19-11 135
35.1 610 616 618
1,1 5 -1 6 35 24.24 415 569
35.1-4 610
35-4 611 1 .1 6 36 14,33 3i
35.6 611 L i-1 7 33 15.41 137
1,18 63 15,46 274
35,6-7 610
1 .1 - 7 40 16.3 47
35.7 611 26,57 46 47
1 .5 -6 18 3 9
4 1 .9 4 72 26,64 109
1.13-15 40
43.19 472 1 .1 6 40 16,75 158
49.8 456
1 .13 44 17,6 76
51.17-18 617 17,38 418
3 .11 69
51,22-23 617 27,49 184
3.13 46
51.1 618 3 .1 6 400 18.19 126
51.1-2 617 4 .1 2 161
53.2.5 2-73 M a rc o s
4.17 46
53.4-5 602 4.13 56 1.10 400
53.8 8 5 .33-34 360 1.14 46 161
54.4-8 616 6 ,2 4 171 1.30 173
54.11-14 611 6,34 357 3.14 48
61.1 11 7.15 311 3,16-19 51
61,10-11 616 7 .1 6 322 5.10 56
65.15-16 14 8 ,8 55 5.15 463
66.3-4 449 8 .13 57 6.3 151
6 6 .8 24 9 ,1 5 617 6,14-19 48
7.n 76 Juan 19,35 480
7,34 227 20.1 154 480
1 -1 2 482
9.23 57 20.23 482
1.1 1 4 17 4 8 1
io . ii 187 20.29 56
1 .1 -3 9 21.2 480
10 .23 4i 6 1 .1 - 4 8
12,10 606 21,7-20 154
1 .4 481
13.2 619 1 .5 482
11,10 175 297 333
I 3,H 127 395 48o
1 ,7 482
14.38 275 21.24 480
1 ,9 88
14,62 109 21.25 395
1 ,9 -1 0 8
15.27 418 1,12 482 H e c h o s de los A p ó s to le s
1 ,1 3 -1 4 481
Lucas 1.2 56
1 ,1 4 481 482
1.1-4 l6 3 I ,3 2 400 1.8 159
1.2 327 2.11 162 17 4 1.9 480
1.2-3 124 3 .5 615 1,15-26 61
1.6 268 3 .1 6 482 1.23-14 193
1,15 107 3 .1 9 481 1.23-16 51
I,52-53 601 3 .2 3 - 1 4 162 2.3 622
2.2 28 3 ,2 9 482 2,41 281
2,51 168 3,3i 344 2,45 92
3.1 46 3,36 482 3.14 137
5 .1 9 607 3.15 286
3.2 46
3.17 69 6 .1 7 482 4.13 159
3,19-10 48 161 6 ,5 3 -5 6 482 4.26 51
7 ,3 8 271 4.19-31 281
3.22 400
3.23 46
8 .1 2 482 4.32 597
3.13-14 35 36 1 0 .1 -9 108 4 .34-35 92
10,11 1 52 5.29 334 451
3.23-38 33
1 0 ,1 6 611 614 5.33 271
3.38 36 5.34-36 82
4.18-19 11 n ,49 47
II,5 1 482 5,37 28
6.13 48 6.1-6 61
1 2 .1 9 i° 8
6.14-16 51
1 2 .2 0 109 6,5 65
7.21 55 7,22 301
12.3 5 482
8.12 58
1 1 ,3 9 -4 1 56 7,54 271 183
8,43 463 1 2 ,4 2 108 7,56 109
9.1 48 13.23 154 333 7.58-59 61
9,7-9 48 7.58-60 116
13. 23-25 48 o
10.1 48 13.15 175 1 9 7 3 9 5 7.59-60 no
12.8 430 7,60 286
13.34 482
II,8 -9 516 1 4 .1 6 482 8.1 65
13.6-8 315 1 4 .2 3 482 8.3 65
16.13 172 1 4 ,2 6 313 8,5-13 65
17.1 547 1 4 .1 7 470 8,9-24 84
18.12 187 1 5 .1 0 481 8.13 65
18,24 416 15 ,1 2 -1 3 481 8.18-13 66 87
19,42-44 136 1 6 ,2 271 8,26-39 66
10.17 606 1 6 .5 56 9.1 512 523 644
10.18 436 1 6 ,8 482 9.3-6 66
20.21 109 17.1 226 9,7 57 227
10.28 34 17 .1 1 180 9.15 66
11.6 619 17.23 482 9.27 51
21.9 315 18,13 47 10 70
21,20 137 1 8 .2 4 47 10,10-15 442
11.23-24 137 1 8 ,2 8 47 10,42 151 325
21,26 569 1 8 .3 6 152 11,19 65
21,37 595 1 8 .3 7 158 11.19-26 70
23.1 275 1 8 ,4 0 137 11,22-30 51
13.6-12 71 1 9 ,1 0 -1 1 515 11.27 70
23.18 275 19.11 495 11,27-30 77
13.18-19 137 I 9, i5 76 11,18 318
1 9 .1 8 418 11.18-30 70
23.33 4i 8
1 9 .2 5 1 4 5 177 11.19-30 83
23.34 no
24.18 145 1 9 .2 6 154 4 8 0 12.1-2 78
24.19 302 1 9 ,3 0 282 12.1 126
14,38-40 185 1 9 .3 4 271 4 8 1 12.3-17 78
12.5 i 86 1 C o r in tio s 1,7-10 113
11.7 64 1.9 51 267 416
1.1 51 1.11 51
11.19 79
1,4-8 318
11 ,21-23 79 1,24 11 14 1.13 5i
12,23 80
1,28-29 171 3.15 310
11.15 Si 453 4 8 o 3.17 178
1.1 159 4,19 181
13-15 5i 2.4 160
13.5 480 4,26 623
1.9 613 5.11 187
13.13 480
3.1-1 149 6.4 187
13,48 536
3.5 173
14.15 8 3.10 187 E fe sio s
15.22 318 3.11 173 620
15.17 318 3,16-17 606 1,19-20 187
15.28 24 9 2.10 187
4.4 184
15.19 174 1.10-11 605
4,9 178
15.31 318 5,3 453 3.3 483
15,41 370 5.7 440 4.6 449
17,34 115 5.8 473 4.7 196
18.2 99 4.11-13 318
5.11 490
18 ,18-19 99 6.2-3 410 4 ,151 7
18.13 99 5.11-13 639
6.11 440
18,25 26 9 9.14 320 6.5 171
1 9 ,9 180 6.14-17 88
9.15 277 179
2 0 .2 9 4 6.16 619
10.11 493
11 . 8 - 9 176 318 11.1 285 F ilip e n s e s
11 .10-11 318 n ,3 7
11.14 U5 11.4 296 1.18 334
11,38 103 11.7-11 296 1.6 185
12 ,6 - 9 66 11.11 597 2.6-8 527
22.7 480 1.7-8 11
n , 3i 517
22.11 375 13.8-10 318 1.8 10 11 59
13 .13-15 105 14.1-6 483 1.16 185
15.3 105 14.15 196 1.15 113
25 .8 -1 1 103 3.11 615
15,5-7 51
15 .11-12 105 15,41 615 4.3 115 147 173
1 6 .1 4-1 9 66
2 C o r in tio s C olosenses
16.18 482
27.1 105 1.11 461
1.1 375
1 7 ,1 -1 103 1.15 14 441
i ,7 179
28.23 4 16 1.14 275 419 1.15-16 8
1 8 ,2 6 -1 7 56 1.15 176 1.17 449
1 8 ,3 0-31 103 1.18 286
3.6 395
3,15-18 503 1.15 175
R om anos 3.13 179
4.6 558
1 ,6 108 152 5.11 171 3>u 171
1.16 124 3 9 4 6.1 456 4.3 453
2 ,2 4 2 80 6.16 618 4,10 103
8.18 394 4.14 124 394
4.3 16
4 ,9 -1 0 16 8,13 173 1 T e s a lo n ic e n s e s
4 .1 7 611 10.5 87
8.18 1 68 11.1 450 1.6 185
8,35 455 11.6 159 í. ii- ii 150
9.5 4 63 11,17 450 455 4.3 376
1 0.2 169 11.11 450 5.8 88
10.18 6 9 141 n ,i7 357 1 T e s a lo n ic e n s e s
n ,i3 375 12.1-9 483
11.5 597 12.2-4 160 594 1.8 253
11.6 296 12.6 450 1,1 475
11.11 269 12.11 450 1.3 180
11,16 490 1.8 169 475
G á la ta s
13,1 228
1 T im o te o
13.14 178 1.1 66 375
14.19 335 1.1 410 1.3 114
15.19 9 9 110 123 395 1.11 66 483 i,u 457
1 6.14 n i 1.19 63 64 464 1.16 273
15,1 0-21 187 1.1 51 1.19 512
2.1-1 452 640 10.33 268 278 3 ,2 4 482

2.7 375 10.34 414 455 4,6 312 314


3T 423 11,26 517 4,11 482
3.15 267 271 6oo 11,38 420 4.13 482
3.16 167 493 11,30-40 615 4 .1 4 481
4,3-4 260 188 12,2 607 4 .1 7 482
4.12 492 12.4 516 4 .1 8 173 527
6.5 490 11,5-6 574 5.4 482
6,12-14 275 12,6 610 5 ,6 - 8 482
6,14 475 12,11-13 613
13.17 158 2 Juan
6.17 490
6.20 4 179 13,10 608 1 477
2 481
2 T im o te o S a n tia g o 12 482
i, n 375 5.17 8
1.8 114 394 3 Juan
2.21 492 1 P e d ro
1 477
2.22 356 1.1 120 123 4 482
2,25 311 475 2.5 605 612
3.6 86 2.7 606 Ju d a s
3 .17 492 1.13 228 2 223
4.1 152 325 2.25 574 3-4 489
4.5 187 3,19 59
4.6 104 A p o c a lip s is
4.5 325
4.10 124 186 5.6 186 1.1-2 479
4.11 105 5.8 173 287 1,2 170
4.16 105 5.13 89 394 1 .4 479
4,16-17 104 1.5 2 86
2 P e d ro
4.17 274 I,9 1 89 4 16 4 7 S
4.18 104 1.1-1 167 2 .6 171
4.11 120 124 293 1.8 279 2.15 171
1.2 280 3.5 430
T ito
3.9 421 3.14 2 86
1.5 124 3.19 6 10
1 Juan
2.7 492 6 .5 171
2.13 475 1.1 479 481 1 0 .4 395
3.3 170 1.1-2 327 481 13.5 447
3.5 611 1.1-3 480 13.17-18 149
1.2-3 481 13,18 298
F ile m ó n
1.4 481 1 4 ,4 269
1 369 1.5 482 17.8 609
1 123 L5-7 482 17 ,8-11 473 6 4 5
12 466 1.7 482 19.7 170
20 466 1.9 482 1 9.9 170 282
2.3 482 10.3 170
H e b re o s 2.8-10 482 2 0 .4 420
1,8-9 21 2.9-11 482 1 0 ,4 - 6 170
1.13 22 1,12 482 2 0 .6 170
2.4 622 1.16 482 21,1 170
2 .9 615 2.18 482 2 1.6 272
3 .1 375 1.25 482 21.9 170
3.5 10 3.1 482 II,1 0 170
4.14 606 622 3,1-2 482 12 .1 -2 170
5.9 253 3.2 475 21 ,7 -8 478 4 8 0
5.11-14 249 3.5 482 22.8 170
6.4 156 3.8 482 22.11 183
6,20 22 3.14 482 22.12 108
7.2-3 606 3.16 169 22.14 170
7.11-27 12 3.10 481 11,17 l 7°
8.5 17 607 3,22 482 12 .1 8-19 251 310
IN D IC E DE NOMBRES P R O P IO S
(L o s núm eros re m iten a las páginas)

A a r ó n 606. A n a to lio de Laodicea 498 499 503.


A b d ó n de Edesa 58. A n c ira 310.
A b e a ro n -5 0 . A n d ré s, apóstol 120 166 191.
A b ilio , ob. de A leja n dría 147 154. A n ia n o , 00. de A le ja n d ría 113 147 154.
A b ra h á n .io 15-27. A n ice to , ob. de R om a 213 215 220 221 243
A c c io 378. 245,294 336 337
A d a m a n d o (= Orígenes) 377. A n q u ia lo 124.
A d á n 36 260. A n te ro , o d . de R om a 390.
A d a u c to , m r. de F rig ia 530. A n tim o , ob. de N ico m e a ia 519 535.
A d ia b e ne 83. A n tín o o , fa v o rito de A d ria n o 209.
A d ria n o , em perador 199 100 101 103 104 A n tio q u ía 51 65 70 78 83 124 167 182 185
109 110 211 212 256 191 304. 186 243 251 252 324 330 360 400 409
A fric a 422 520 631 634. 413 422 428 419 432 439 485 487 4§9
A fric a n o (Sexto Ju lio ) 30 33 38 401. 404 497 498 503 S3 1 533 535 536 560
A g a bo 70 77 318. 504 590.
A g a pio , ob. de Cesárea de Palestina 504. A n tip a s (= Herodes el Joven).
A g a tó b u lo s (L o s dos) 501. A n típ a tro , padre de Herodes el Grande
A gatónice, m r. de Pergamo 234. 30 31 36 37.
A g rip a I: véase Herodes A g rip a I. A n to n in o (= Caracalla) 364 3 7 9 388.
A g rip a I I : véase H erodes A g rip a II. A n to n in o (= H eliogábalo) 388.
A g rip a C astor, e scritpr ecles. 206. A n to n in o (= M a rco A u re lio ) 240 262 264
A g rip in o , ob. de A le ja n d ría 243 301. 3o1·
A m o n 162. A n to n in o (= M a rco A u re lio o L u c io
A lb in o , gob. de Judea n i 112. V e ro) 200.
A lb u rn o 68. A n to n in o "Pío 84 209 212 216 217 222 239
A lc e 232. 240 254 293
A lcibíades, com pañero de M o n ta n o 188. A n to n io (= M a rc o A n to n io ) 28 37.
A lcibíades, m r. de L ió n 188. A n u lin o , p ro c ó n s u l de A fric a 630 631 632
A le ja n d ría 71 73 75 89 92 112 113 153 170 635 636 637.
197 198 201 101 215 137 243 301 303 330 Apam ea 315 317.
338 3 4 9 353 3 54 361 304 3»5 3 87 39/ 3 97 Apeles, m a rcio n ita 306 307.
400 401 405 413 428 435 457 466 467 A p ió n , auto r 340.
485 487 488 489 Á98 500 505 506 516 A p ió n , gram ático ale ja nd rino 73 142
A p ió n , in te rlo c u to r ae Pedro 189.
A lq a n jro ,^ c u n a á o *d e H erodes 42. A p o lin a r de H ie rá p o lis 244 253 258 292
A le ja n d ro , d iscípu lo de M o n ta n o 321 322. 300 324
A le ja n d ro , em perador 389 35)0 392. A p o lo j o 36.
A le ja n d ro , m r. de A le ja n d ría 417. A polófanes, filó s o fo 383.
A le ja n d ro , m r. de Cesárea de Palestina A p o lo n ia , m r. de A le ja n d ría 414.
458· Apoloníades, a rte m on ita 345.
A le ja n d ro , m r. de L ió n 181. A p o lo n io , a n tim o n ta n ista 319 323.
A le ja n d ro , ob. de Jerusalén 364 367 368 A p o lo n io , m r. 328 320.
,369 372 376*386 387 398 Δ09 432. A queo, gobernador efe Palestina 461.
A le ja n d ro , ob. de R çm a 198 201 294. A q u ila , gobernador de A le ja n d ría 354
A le ja n d ro , ob. de T ir o 439. 359 ·
A le ja n d ro el A labarca 73. A q u ila , m a rid o de P riscila 100.
A le ja n d ro de E um enia 317. A q u ila del P on to 299 378 379.
A m asia del P onto 641. A q u ila s, p b ro . ale ja nd rino 457 506.
A m a s tris 148. A q u io r el A m m o n ita 37.
A m b ro s io , com pañero de O rígenes 380 A ra b ia 385 386 407 420 439 531.
A 39° 391 398 A ra bia n o, auto r 340.
A m ia s 317 318. A rd ab á n 311.
A m m ó n , m r. 418. Areópago 125.
A m m ó n , ob. de Bernice 484. Aretas, rey de Petra 48.
A m m o n a ria 417 418. A rista rco , com pañero de Pablo 103.
A m m o n io , pbro . ale ja nd rino 537. A ristid e s, apologista 200.
A m m o n io Sacas 383 384· ^ A ristid e s, corresponsal de A fric a n o 34
A nacleto, ob. de Rom a 146 147 154 293. 402.
A nanias, correo de A b g a ro 55-56. A ris tió n , d iscípu lo del Señor 191 192 194.
Ananias, ju d ío 139. A ris tó b u lo , re y ju d ío 31 37.
A nanos el Joven, sum o sacerdote 111-112. A ris tó b u lo el G rande, uno de L os Se­
A nás, sum o sacerdote 46-47· tenta 373 501 502.
A ris tó n de Pella 204. C a lirro e 4z.
A ristó te le s 344 498, C a lis tió n 107.
A rle s 633. C a lix to , ob. de R om a 388.
A rm e n ia 431. C a m ito 47.
A rq ue la o, sucesor de Herodes el G rande C ándido* a utor 340.
313344 C apadocia izo IZ3 368 43z 439 440 489
A rsin o e 475. 531
A rta je rje s 14z 143 300. Caparatea 167.
A rte m a s (o A rte m ó n ) 493 494. C ap itó n , ob. de Jerusalén 30s.
A rte m ó n (= A rte m a s) 340. Caracalla: véase A n to n in o .
A scalón 36. C arico, varón eclesiástico 3Z4 370.
Asclepíaaes, arte m on ita 345. C arin o, em perador 495.
Asclepíades, ob. de A n tio q u ía 369 389. C aro, em perador 495.
A sclep io do to , a rtem onita 341. C arpo, m r. de Pérgam o Z34.
A s fa lto (M a r del) 41. Carpócrates, heresiarca zo6.
A sia 1 0 0 110 113 154 155 174 175 i8 z 183 C a rt ago 438 634.
19z z u Z17 Z19 z z o z z z 229 134 155 150 Casiano, a uto r 373.
z 6 6 Z97 3 0 0 3 05 3 0 8 311 313 3ZZ 3Z4 316 Casiano, ob. de Jerusalén 305.
A 33? 332 334 400 481 556. Casio, ob. de T ir o 338.
A s iría 30a. C ayo (= C aligu la ), em perador 71-75 77
A s te rio U rb a n o , m ontañista 315. 81 99.
A s tirio , senador 462 463. C ayo, com pañero de D io n is io de A le ­
A ta lo , m r. de L io n 171 177 179 z 8 i z 8 8 . ja n d ría 41Z ¿56.
A tenas 115 a o z . C ayo, m r. de Apam ea 317.
A te n o d o ro , herm ano de G re g o rio T a u ­ C ayo, ob. de Jerusalén 305.
m a tu rgo 400 460 486. Cayo, ob. de R om a 497.
A te r, m r. a lejandrino 418. Cayo, varón eclesiástico 115 169 175 387.
A tic a 505. C eciliano, ob. de C artago 631 634 637.
A tic o , gobernador de Judea 177 178. Cefas 51 5Z.
A tic o , ob. de Sínade 386. C efró 451-4*4.
A u g u s to (O cta v io César) 28 30 31 37 44 C eladión, ob. de A le ja n d ría Z15 Z43.
C elerino, novaciano 4Z3.
A u re iia h o , em perador 487 494 495. C elesiria 304.
A u re lio C irin io , legado ae S iria 459. Celso, autor 406.
A u re lio C irin io , ob., m r. 314. Celso, ob. de Ico n io 386.
A usé 18. C erdón, heresiarca 113.
A u tó lic o 251. C erdón, ob. de A le ja n d ría 153.
A v ir c io M a rcelo 310. C e rin to , heresiarca 169 170 171 zzi 477.
César A u g u sto 19 44.
B a b il as, ob. de A n tio q u ía 400 409. Cesárea de Capaaocia 397 460 486.
Cesárea de F ilm o 46z.
B a b ilo nia 31 80 304.
Cesárea de Palestina 70 79 80 176 330
B acquio, abuelo de Ju stino zi6.
B aquíliaes 140. 332 36t 386 391 397 400 403 409 439
458 460 486 503 504 536.
B a q uilo, ob. ae C o rin to 330 33z.
C ilic ia 43z 43$ 440.
Barcabas z o ó .
C ip ria n o de C artago 4zz 438.
B a rco f Z06.
C ire n e 108 199.
Bardesanes, heresiarca 161.
C irilo , ob. de A n tio q u ía 497 498.
Barkokebas 203 109. C irin o 28-10.
Barsabás, a pellido de José el Justo 193. C laro, ob. ae T o lem a id a 138.
B artolom é, apóstol 3 0 z. C la u d io , em perador 77 78 81 84 87 90
Basílico, hereje 306.
9 9 ? oo .
Basílides, heresiarca ale ja nd rino 105. C la u d io (II) , em perador 487.
Basílides, m r. 359 360. "' 3 C lem ente de A le ja n d ría 51 78 8$) 106 n i
Basílides, ob. ae Pentápolis 484.
1 5 5 1 5 9 1 7 2 3 0 3 3 6 1 3 6 9 372 374 375 376.
Batezor 133. C lem ente de Rom a 115 147 154 181 188
B eniam in, ob. de Terusalén 101. 250 293 294 341 373 396.
B e rilo de B ostra 387 403 404. C leobio, hereje 246.
Bernabé, discípu lo aeí Señor 51 64 70 78 C leopatra 28.
83.373 374 480. C lopás, padre de Simeón 145 177 178 145.
Berm ce 484. Cocaba 38.
Belén z8 39 43. C oló n , ob. de H e rm á p o lis 431.
Besas, m r. ale ja nd rino 417. C o lu ció n 454.
Beseleel 599 007. C óm odo, em perador 301 328 330 339 361.
Betera Z03. C onstancio C lo ro , em perador 538 553.
B íb lid a , m r. de L ió n Z73. C on sta n tin o, em perador 538 - 940 540 574
B itin ia iz o 1Z3 439. 576 577 591 625 631 632 634 638 639
B landina, m r. ae L ió n Z71 177 Z78 z8 z. 640 643, 645. 646.
Blasto, m o nta ñista 3 0 9 3Z5. C oración, hereie 476.
Bolano, ob. 489. C o rin tp i;6 148 108 245 294 330 331.
Bostra 387 403. C o rn e lio , ce n tu rió n 70.
C o rn e lio , ob. de A n tio q u ía 143.
C a ifá s , sum o sacerdote 46-47. C o rn e lio , ob. de Rom a 409 412 423 427
C aligu la : véase C ayo. 4 28 4 3 24 3 7 .
C o rn u to , filó so fo 384. Eleazar, sum o sacerdote 47.
Crescente, discípu lo de Pablo 124. Elena, com pañera de Sim ón M a go 85 86.
Crescente, filó so fo 234-235. Elena, reina de A d iabene 83.
C resto, ob. de Siracusa 632. E leu terio , ob. de R om a 215 145 164 289
C reta 124 244.
C risó fo ra , corresponsal de D io n is io de E li? fc a p ft(S n a (= Jerusalén) 83 204 386
C o rin to 251. 439
C risp o , h ijo de C on sta n tin o 644-645. E lia n o , ob. 488.
C ro n io , filó so fo 383. E lio A d ria n o : véase A d ria n o .
C ro n ió n (= Eunus), m r. ale ja nd rino 416. E lio P u b lio Ju lio , ob. de D eve lto 324.
C ua d ra to , apologista 199 200. E lp is to 249.
C uadrato, ob. de A tenas 248. Emesa 536 564.
C uadrato, profe ta 187 317 318. E m ilia n o , p rop re fe cto de E g ip to 450-453
C ulcian o , prefecto de E g ip to 590-591.
C um ana 315. E m ñ io ( / M a rc o E m ilio ) 68.
E m ilio F ro n tin o , p rocó n su l de A sia 322.
C h i p r e , 65. Epím aco, m r. ale ja nd rino 417.
Eros, ob. de A n tio q u ía 243.
Escitia 120.
D a m a s , ob. de M agnesia, 183.
Esdras 300.
Dam asco 563.
E sm irna 182-184 220 223 220 231 233 333.
D am eo, ju d io 112.
Esta, esposa de M a tá n y M e lq u í 35.
D a n ie l, profeta 16 33.
Esteban, diácono 62 65 70 126 172.
D a v id , rey ju d ío 21 22 35 146 151 177.
D ecio, em perador 408 410 413 436 455 Esteban, ob. de Laodicea 503.
472 515. . Esteban, ob. de Rom a 4 3 7 - 4 3 9 ·
D e m e tn a n o, ob. de A n tio q u ia 432 439 E stra tó n (T o rre de) 80.
460 485 493. E tio p ía 66.
D e m e trio , a uto r 373. E ucfides 344.
D e m e trio , ob. de A le ja n d ría 330 350 354 E u fra n or, corresponsal de D io n is io ale­
356 363 364 385 386 387 397 400. ja n d rin o 484.
D e m e trio , ob. egipcio (r) 459. E ufrates 53.
D e m e trio , p bro . a lejandrino 456. Eumenes, ob. de A le ja n d ría 202 215.
D e ve lto 324. E um enia 317 333.
D íd im o , corresponsal de D io n is io alejan­ E unús (= C ro n ió n ) 416.
E upólem o, filó s o fo 371.
d rin o 455 465·
D iocleciano, em perador 495 512 579 585. E upqro, corresponsal de D io n is io alejan­
D io n isia , m r. alejandrina 417. d rin o 484.
D io n is io A re op a g ita 125 248. Eusebio, ob. de Laodicea 450 457 499
D io n is io de A le ja n d ría 170 400 405 413 500 503.
421 428 430 432 435*437 439 4 4 ° 44} E u tiq u ia n o , ob. de R om a 497.
447 450-452 455 457 459 405 484-486 E u tiq u io , ob. 489.
489 498 506. E varisto, ob. de Kom a 181 198 294.
D io n is io de C o rin to 116 125 244 247 249 E ve lp is 386.
251. E vo d io , ob. de A n tio q u ía 154.
D io n is io de Rom a 438 440 444 446 484 Ezequiel, profeta 402.
485 4 86 495· . .
D io , p bro . a lejandrino 537. F a b i, ju d ío Δ.7.
D ios, ob. de Jerusalén 307. Fabián, ob. ae R om a 399 407 409.
D ióscoro, m r. a lejandrino 418. Fabio, ob. de A n tio q u ía 409 413 422 423
D ió sco ro, pbro. ale ja nd rino 456. 418 432 460.
D o liq u ia n o , ob. de Jerusalén 305. Faao, gobernador de Judea 82.
D om e cip, corresponsal de D io n is io ale­ Faustino, p b ro . ale ja nd rino 457.
ja n d rin o 455 465. Fausto, diácono a le ja nd rino 412 450 451
D o m ic ia n o , em perador 146-148 150-154 456 4 57 ·
176 178 256 198. Fausto, p bro . ale ja nd rino 536.
D o m n o , apóstata 370. F elipe, apóstol 173 174 191 333.
D o m n o , ob. de A n tio q u ía 403 494 497. Felipe, asiarca 229.
D o m n o , ob. de Cesárea de Palestina 400. F elipe, diácono 65 66 176 187 193 318.
D oro te o , m r. del palacio im p e ria l 509 517 Felipe, em perador 405 406 408.
518. Felipe, h ijo de Felip e em perador 405.
D oro te o , pbro. antioqueno 497. Felipe, ob. de G o rtm a 244 248 252.
D ositeo, hereje 246. Felipe, ob. de Jerusalén 202.
Felipe, tetrarca 44 46 71 81.
E d é n 468. F é lix, ob. de R om a 495 497.
Edesa 54 64. F é lix, p ro cu ra d o r 100-103.
Efeso 120 124 155 156 174 175 183 192 219 F enicia 65 85 521 535 564 598.
221 241 207 299 32Λ 323 330 333 481. Feno 536.
E frén, ob. de Jerusalén 202. Festo, p ro cu ra d o r 103 105 106 n i.
E g ip cio (E l) 102 103. F ila d e liia 184 233 318.
E g ip to 28 37 40 43 89 02 136 198 199 205 Fileas de T m u is 526 517 537.
304 349 385 431 448 453 454 457 466 F ilem ó n , pbro. rom ano 440 442.
469 471 473 520 537 504 590. F ile to , qb. de A n tio q u ía 389 391.
Eleazar, ju d io 133. F ilo m e iio 223.
Filom ena, virge n m a rcio n ita 306. H e ró n , m r. egipcio 418.
F iló n de A le ja n d ría 71-74 90 91 91 94 95 H e ró n , H eros, ob. de A n tio q u ía 186 243.
97 99 372 501. H e siq u io , ob. egipcio 537.
r ilo r ç m o , m r. a lejandrino 526. H ieraco, ob. egipcio 400 489.
F irm iíia n o , ob. de Cesárea de Capadocia H ie rá p o lis 89 174 175 182 192 253 309 324
397 432 439,440 460 486 489.
F la via D o m itila 150. H ig m io , ob. de Rom a 213 215 294 336.
F la via N eápolis 216. H im eneo, ob. de Jerusalén 460 480 488
F la vio , corresponsal de D io n is io alejan­ .5° 5 ·.
d rin o 465. H ip ó lito , autor, ob. 387 389.
F la vio C lem ente, cónsul 150. H ip ó lito , correo (?) de D io n is io alejan­
F lo rin o , heresiarca 309 325 326. d rin o 432.
F lp ro , p rocu ra d or 117. H irca n o , sum o p o n tífice 31 32 37.
F rig ia 223 266 289 308 311 319 530.
Ic o n io 386 441 484.
G a la c ia 120 123 310 440. Ignacio de A n tio q u ía 154 182 186 188 189
G alba, em perador 125.
G aleno, m é d ico -filó so fo 344. Ilin c o 99 120 123 395.
G alerio, em perador 540 552. In d ia 302.
C alía 49 124 266 281 289 293 332 335 632. Ingenes, soldado m r. 418.
G alieno, em perador 447 452 459 472-473 Ireneo de L ió n 85 149 155 167 171 185 190
194 205 206 213 214 220 221 242 244
G alile a 100 161. 247 252 259 280 293 295 297 301 315-317
G alo, em perador 436 447.
T 331 335 337 338-339 341 374
G am a lie l 82. Isaac 25.
G aula 29. Isaías, profeta 21 n o 402 472 610 616 617.
Gaza 530. Isid o ro , m r. egipcio 418.
G eón (= N ilo ) 468. Ism ael, sum o sacerdote 47.
G erm án, ob. 450 455. Is q u irió n , m r. egipcio 419.
G erm ania 292. Israel 34 467.
G erm ánico, m r. 224. Ita lia 116 422 424 494 530 575.
G erm a nió n , ob. de Jerusalén 367.
G itó n 84.
[acob π .
G o rd ia n o , em perador 199 405.
G o rd io , ob. de Jerusalén 367.
G o rg o nio , m r. 509 518.
G orteo, hereje 246.
) acob, padre de San José 35 36 38.
jerem ías, profeta 19 n o .
[ ericó 42 379.
G o rtin a 248 252. [erjes, rey persa 143.
G ra to , procó n su l 311. jeru sa lé n 31 55 63 70 74 76 83 90 100 101
G recia 02 304 33° 39* 102 103 106 n i 117 120 126 127 133 136
G recia (M a gn a ) 304. 137 140 141 145 140 154 176 182 201 202
G re g o rio (T a u m a tu rg o ) 460 486. 103 104 141 3° ° 304 319 313 330 331 363
364 368 386 395 398 409 432 460 464
480 486 505 599 623.
H e g e s ip o 106 n i 145 148 151 152 177 208
215 244. . esús, h ijo ae A nanias 139.
H eleno, ob. de T a rso 432 439 486 488. [esús, h ijo de D am eo 112.
H e lí 35 36 38. [ esús, h ijo de N avé 18.
H eliogábalo: véase A n to n in o . [ onatán, sum o sacerdote 102.
H e lio a o ro , ob. de Laodicea 439. Jordán 42 82 -161.
H eraclas, ob. de A le ja n d ría 354 377 385 [osé (= C aifás) 47.
397 400 4 0 2 4 0 5 . 4 4 3 445· [ osé (= Justo Barsabás) 193.
H eraclides, m r. ale ja nd rino 358. [ osé, esposo de M a ría 35 36 38 39 43 63
H eráclides, procurator rex p nva tae 635.
osé, oI?.^de Jerusalén 202.

Í
H e rá c lito , autor 339.
H erais, m r. 359. osefo (F la v io ) 28-30 32 40 44 45 47 48
H erm a m ó n, corresponsal de D io n is io 71 73 75 79 80-82 100 101 n i 117 127
ale ja nd rino 436 471. 128 140 141 144 373 501.
osué η 12 31.
H erm as, autor del P astor 122.
H e rm ó fílo , auto r a rte m on ita 345.
Herm ógenes, hereje 251.
J uan, apóstol 63 120 126 149 153-158 160-
165 170 171 174 175 190 191 195 221 242
H e rm ó n , pb. de Jerusalén 505. 151 297 298 304 323 327 333 337 376 394
H e rm ú p o lis 431. 395 4 4 7 .4 7 4 476-483· , ,
H erodes A g rip a I 71 78 100. uan B a utista 46 48-51 161 162.
Herodes A g rip a I I 100 112 144. [ uan el presbítero 191-195.
H erodes de A scalón 30 36. [ uan M arcos 480.
H erodes el G ra n d e 30-32 37 39-41 43 44 [ uan, ob. de Jerusalén 202.
151. [ udá 30.
Herodes el Joven 37 44 46 48-50 71 81 [u d a s (= T o m á s) 56 112.
162. [u d a s, com pañero de Pablo 318.
Herodes, irenarca 226 232. [ udas, e scritor 362.
H erodíades, H erodías, esposa de H e ro ­ [ udas G alile o , G a u la n ita 28 29.
des 48 49 71. [ udas Iscariote 52 62 193.
H eró n , discíp. de Orígenes, m r. 358. [ udcL. ob. de Jerusalén 202.
Judas, pariente del Salvador 151 178 373 M
M a
arc
rciio
annoa, hereje
ja heórm n371.
a199. ode Ireneo 339.
Juàea 28 37 42-46 53 6s 74-76 78 80 82 M a rc T u rb n
Marcióndel Ponto, heresiarca213 215 221
83 87 101 roo i n 117 125-127 161 199
203 39 Z-
' u lia n a 380. Ma»rc
3JoΜ A»ure‘1a8©»$ o»Bn
(* A
Ptojoj
ninojo:6véase
116 «8 .
Ve-
u lia n o, m r. a lejandrino 4r6.
‘ u lia n o , ob. de A le ja n d ría 301 330 350. mÄ Z V ‘ ‘ >0191
‘ u lia n o, ob de Apam ea 315. M
Maarc
rco
oss,631
evangeliataII 69 iij 16 1 1 6 3 1 9 4
‘ u lia n o I, ob. de Jerusalén 305.
/u lia n o I I , ob. de Jerusalén 305.
' u lio A fric a n o : véase A fric a n o .
w*9
M a rc7
o 3,75ne3re
s 70e,3ia9rc
4ap4 .
M arcos, o b . d e A
' u s tin o M á r tir 84 8s 167 209 211 215 216
234-236 239 242 260 299 341. M arcos, o
M arcos, s
bbd
o reenEom lilaebjre
a(Jnedru
ría»15 joy
deaJauléann)4104
I0
usto (= Jose Barsabas) 193.
[u s to (= Santiago) 63 64 107 109 110. M a reo ta (L a ) 454 4 5 6 .
[ usto de T ib eria d es 144. M areya. lago 92.
[ usto, ob. de A le ja n d ría 201. M a ría , h ija de E leaszú asr i|j.
M a ría , m adre de je
[ usto, ob. de Jerusalén 182 202.
[ usto, X I ob. de Jerusalén 202. M a ría , m u je r de C l
o pás39176168. 379 ,
M a rin o , soldado m r. 4 6 0 461 .
K n o s o s 249. M a rin o , ob. de A rle s 631.
M a rin o , ob. de T ir o 439.
M a r R ojo 467 576.
L a g o s , padre de T o lo m e o 300.
Laodicea de F rig ia 254 333.
M a tá n , ascendiente de Jesús 35 38
M ateo, apóstol 33 36 160-162 191 194 195
,
Laodicea de Siria 431 439 457 498 500 297 302 394 402.
503· M a te rn o , ob. de T ré v e n s 631.
Laranda 386. M atías, apóstol 52 62 166 172 193.
L a risa 250. M atías, ob. de Jerusalén 202.
L a tro n ia n o , gobernador de S icilia 633. M atías, padre de Josefo 141.
Leónidas, padre de O rígenes 349. M a tu ro , m r. de L ió n 271 277.
L e to , prefecto de E g ip to 350. M a u rita n ia 520 634.
L e v í (tr ib u de) 301. M a x im ia n o H ercúleo, em perador 579
L e v i, ob. de Jerusalén 202. 5&5 ·
L íb a n o 595 614. M a x im ila , profetisa m o nta ñista 308 314
L ib ia 4SI 456.
L ic in io , em perador 539 Ç49 574 57^ 5&3 M a xim in o ^ Óaza, em perador 540 542 544
590 591 026 638 041 645. 545 556 560 562 564 565 573 578 579
L in o , o d . de R om a 120 124 146 154 293. 583 585 587-591.
L ió n 266 175 289 293. M a x im in o , ob. de A n tio q u ía 252 324.
Lisanias, tetrarca 44 46 71. M a x im in o T ra c io , em perador 398 399.
L o n g in o , filó so fo 3 8 3 . M á x im o , a uto r 330.
Lucas, evangelista 28 33 34 36 78 82 103 M á x im o , ob. de A le ja n d ría 450 451 456
105 123-125 161-163 176 189 297 374 394
396 402. M á x im o , oé. de áostra 486 488.
L u c ia n o 446. M á x im o , ob. de Jerusalén 305.
L u c ia n o de A n tio q u ía , m r. 515 564. M á x im o , pbro . rom ano 423.
L u c io A u re lio V ero, em perador 216 222. Mazabanes, ob. de Jerusalén 409 439
L u c io , m r. 239. 460.
L u c io , ob. 489. M e a n d ro 183 317.
L u c io , ob. ae R om a 437. M e lic io , ob. del P onto 505.
L u c io , p bro . ale ja nd rino 456. M e lite n e 291 520.
L u cú a , c a u d illo ju d ío 199. M e litó n de Sardes 219 253 254 257 333 341
L u p o , gobernador de E g ip to 198.
374 ·
L u s io Q u ie to , gobernador de Judea 199. M e lq u í, ascendiente de Jesús 35 36 38.
M e lquisedec 22 606.
M a c a b e o s ia.3. M e n a n d ro, hereje 166 205.
M ácar, m r . a le ja nd rino 417. M e rcu ria , m r. a lejandrina 417.
M a cria n o , conspirador 448 449 473. M eruzanes, ob. de A rm e n ia 432.
M a c rin o , em perador 388. M e sop o ta m ia 199 261 439 531.
M agnesia 183. M e tra s, m r. a le ja nd rino 413.
Mavencio, em perador 540 545 574-576. M e tro d o ro , m a rcio n ita 233.
M a le o , m r. de Cesárea palestinense 458. M ilá n 626.
M a lq u ió n , pbro . antioqueno 487 489. M ilcíades, a u to r a ntim o n ta n ista 317 318
M a m b ré 10.
M am ea, m adre del em perador A le ja n d ro M ñcíades, m o nta ñista 310.
Severo 389. M ilcíades^ ob. de R om a 631.
M a n i o M anés 496. M in u c io F u ndano, p rocónsul de A sia 210
M a q u e ro n te 50. 211 256.
M arcela, m r. 350. M iqueas, profe ta 39.
M a rc e lin o , ob. ae Rom a 497. M is ia 311.
M a rcelo , com pañero de D io n is io alejan­ M o de ra to , filó so fo 383.
d rin o 451. M ode sto, a uto r a n tim a rcio n ita 244 252.
M oisés 9-12 15 17 18 25 27 30 31 39 142 P apilp, m r. de Pérgamo 234.
143 257 261 301 307 373 382 467 502 576 P ap irio , lum b re ra de A sia 333.
P a q uim io, ob. egipcio 537.
M oisés, m r. rom ano 428. Paretonio 456.
M o n ta n o , heresiarca 258 288 308 311 313 Partía 119.
_ T14 3π-320 323. . Patm os 149 156 479.
M usano, autor antie n cra tita 244 259. P atricio , v ica rio ae los prefectos 635.
M useo, ju d ío 501. Paulino, predicador laico 386.
P aulino, ob. de T ir o 504 599.
N a b u c o d o n o s o r 300. Pedro, apóstol 52 63 66 70 79 86-00 115
N arciso, ob. de Jerusalén 304 305 330 332 116 120-124 154 164 165 173 174 185 189
338 364-368. 191 195 198 222 297 298 304 341 370
N a ta lio , apóstata a rrepentido 341 343. _ 374 376 394 395 464 479 . . , .
N atán, ascendiente de Jesús 34-36 38. Pedro, com pañero de D io n is io a le ja n d ri­
Nazaret 38. no 412 456.
N em esión, m r. egipcio 418. Pedro, m r. de N ico m e d ia 518.
N eón, ob. de Laranda 306. Pedro, ob. de A le ja n d ría 506 536 564.
N épote, ob. egipcio 473-475. Peleo, ob. egipcio 536.
N erón, em perador 101-105 113 114 117 120 Pella 126.
125 149 153 176 156,. Pentápolis 484.
N erva, em perador 153 154. Pepuza 319 323.
N icetas, padre del irenarca H erodes 226 Perea 100 126 133.
.232. Perennio, prefecto del p re to rio 329.
N icolás, heresiarca 171 172. Pérgamo 234 171.
N icóm aco, filó so fo 383. Perges de r a n n lia 480.
N icom as, ob. de Icom o a.86 488. Persia 496.
N ico m e dia 516 519 535 504 580. Pertínax, em perador 339.
N ic ó p o lis 378. Petra 48.
N ilo , ob. egipcio 536. Peuçetio. prefecto 500.
N iló p o lis 420. P ierio, p bro . a lejandrino 505 506.
N oé 25 467. Pilato, gobernador de Judea 44-46 50 67
N ovaciano (véase N o va to ) 430 444. 74-77 196 561 565·
N o v a to (= N ovaciano) 421-423 428 430- Pina, ob. 450.
P in ito , ob. de Knosos 244 249.
Num em o8 jg j. Pío (= A n to n in o Pío) 239 293.
N q m e ria n o , em perador 495. Pío, ob. de R om a 213 215 294 336.
N ú m id ia s (Las) 634. P ion io , m r. 233.
P iru q u ío , b arrio a lejandrino 498.
O b lía s , sobrenom bre de Santiago 108. Pitágoras, filó so fo 206.
O liv o s (M o n te de los) 102. Platqn 210 383.
O n ésim o 257. P lin io Segundo (el Joven) 181.
O nésim o, ob. de Efeso 183. P lutarco, m r. a lejandrino 354 358.
O rígenes 120 349 350-358 359*361 376-379 P o lib io , ob. de T ra ies 183.
380-387 390-399 400 402 404 406 409 Policarpo de E sm irna 171 182-184 189 190
431 430 ¿60. 220-233 193 316 327 333 337
O sio, ob. de C órdoba 635. Policrates, ob. de Eteso 174 330 332 334.
Osroene 64 332. Pom peyo, general rom ano 31 37.
O stia 115. Ponciano, ob. de Rom a 391 399.
O tó n , em perador 125. Poncio, varón eclesiástico 324 370.
O tre n o 311. P ontia 150.
Póntico, m r. de L ió n 282.
P a b lo , apóstol 51 52 64-66 70 78 83 99 P onto 120 123 215 lo g 306 332 401 439
103 105 113 115 116 120 122-125 154 155 460 486 505 533 642.
160 163 164 173 174 186 189 198 221 248 P o rfirio filo so fo 381 384..
260 203 297 304 374 375 394-396 414 Potamiena, m r. alejandrina 359-361.
464 480 482. Potino, ob. de L ió n 275 293.
Pablo, com pañero de D io n is io a le ja n d ri­ P o tito , hereje 306.
no 413 456. P rim o, ob. de A le ja n d ría 197 201.
Pablo de Samosata 340 485 488-490 494 P rim p, ob. de C o rin to 245.
Priscila, esposa de A q u ila 100.
Pabfo, fiereje ale ja nd rino 353. Priscila, profetisa m o nta ñista 308 320 324.
Pablo, ob. 488. Prisco, m r. de Cesárea palestinense 450.
Pafos 480. Prisco, padre de Justino 216.
Palestina 36 67 217 304 332 338 363 386 Probo, em perador 495.
391 409, 43 2 504 S2i 530 - Proclo, cabecilla m ontañista 115 176 388.
Palmas, ob. de A m a s tn s 249 332. Proclo, ob. 488.
Paneas 462 463. Protocteto, pbro . cesariense 398.
Paneión 462. Protógenes, ob. 489.
P án filo , pbro . de Cesárea palestinense Pu b lio , ob. de Atenas 248.
403 404 504 536. . f . P u b lio , ob. de Jerusalén 305.
ra n te n o , m aestro ale ja nd rino 301-303 361
372 376 385. Q u e re m ó n , diácono a lejandrino 451 457.
Papías de H ie rá p o lis 89 182 189 190-195. Q uerem ón el Estoico 384.
Q uerem ón, ob. de N iló p o lis 420. Sínade 386 443.
Q u in ta , m r. alejandrina 414. Sinero, m a rcio n ita 306.
Q u in to , apóstata 224. Sión 613.
Siracusa 632.
Siria 28 182 184 186 205 217 439 498 520.
R e c a b , sacerdote ju d ío n o . Siria Palestina 430.
Recabín (L os) n o . S ixto (I). ob. de R om a 201 202 294 336.
R eticio, ob. ae A u tú n 631. S ixto ( II) , p b . de Roma 440 445 460 485.
R ódano 266. Sócrates, filó so fo 236.
R odón, autor 305 307. Sócrates, ob. deLtodicet 4 9 8 .
Rom a 31 68 72-74 84 87-90 99 100 103
105 114 115 120 122 124-126 141 146-148
S
So
ósdte
om
neas,341dis.cípulodel Señor 51.
150 174 181-183 188 197-198 201 202 213 SotasdeAnquialo324.
215 210 220 221 243-245 262 264 289
293 294 297 303 305 307 325 328 332 334
Sotero, ob. deRoma14) 14 ! * 4 9 *62 264
1 94 33.«
337, 341 375 377 391 399 4 ?7 4 * i 4 H 4 * 4 Susana, ju d ía 401.
428 432 437 442 445 446 451 460 484
48* 488 494 405 497 540 541 545 575
T a c ia n o 136 « 9 >«9 30J J07 341 373
578 031 632 638.
Rosos 370. Tadeo, d iscípu lo del Señor
J2 54 jO fp
R ufo, gobernador de Judea 203. ^ 64 . .
T a p o sin s 411.
R ufo, m r. 1 8 6 .
R u t, m o ab ita 37. T a rso 432 439 486 4 8 9 .
T e b a id a 349 **o 5*4 536.
T e b u tis , h ereje 145· , ,
S a b elio, heresiarca 484. Telesfo ro , corresponsal de D io m ilo ale
Sabino, prefecto de E g ip to 411 455. jiandrino 4 84 ·, „
Sabino, prefecto p reto ria n o 556 579. Telesfo ro , ob. de Rom a 202 213 294 336.
Sadoc, com pañero de Judas G a lile o 29. T e lim id ro , ob. de Laodicea 432 439.
Sagaris, m r. 254 333. T e m iso, m o nta ñista 315 320.
Sanm 162. T e o ctisto , ob. de Cesárea de Palestina
Salomé, herm ana de H erodes 4 2 . 386 398 432 4.39 460.
Salomón, rey 3 4 3 5 5 9 9 6 1 5 . Teo d oció n, tra d u c to r de la B ib lia 299 378
Samaria 6 5 1 0 0 .
Sam aritanos 65. T e o d o ro (= G re g o rio T a u m a tu rg o ) 400.
Samosata 340 485. T e o d oro , laico pred ica do r 386.
Santiago, herm ano del Señor 52 62-64 T e o d oro , ob. firm a n te 489.
105-112 126 137 145 202 245 404. T e o d oro , ob. egipcio m r. 537.
Santiago, h ijo del Zebedeo 03 64 78 126 T e o d oto, m o nta ñista 288.
191 304 478 480. T e o d o to , cam bista 342 345.
Santos, m r. de V iena 271 272 277 278. T e o d o to el G u a rn icio n e ro 342.
Sardes 219 253 333. T e o d oto, intendente m ontañista 314.
S aturnino, heresiarca 205 260. T e o d oto, ob. de Laodicea 303 504.
Saúl, rey 31. T e ó filo , m r. egipcio 418.
Sejano, prefecto rom ano 74. T e ó filo , ob. de A n tio q u ía 2 4 3 *5*,-*!*·
Séneca, ob. de Jerusalén 202. T e ó filo , ob. de Cesárea de Palestina 330
Serapión, apóstata a rrepentido 428-430.
Serapión, m r. a lejandrino 415. T e ó filo ! ob. firm a n te 488.
Serapión, ob. de A n tio q u ía 324 330 369- T eofra sto , a rte m on ita 344.
371. Teonas, ob. de A le ja n d ría 505-506.
Serenio G raniano, m agistrado rom ano Teotecno, curator 560 590.
210-212. Teotecno, ob. de Cesarea 460 461 486
Sereno, I I discíp. de Orígenes m r. 358. 488 503 504.
Seren<?, V discíp. de Orígenes m r. 358. T e rtu lia n o 68 114 152 181 202.
S ervilio Pablo, procónsul 254. Teudas, cabecilla ju d ío 82-83.
Severa, em peratriz 406. T ib e r 85.
Severo, em perador 339 342 349 350 361 T ib e rio , em perador 44-46 67 71 74 75.
T im e o , ob. de A n tio q u ía 497.
Severo, hereje 260. T im io 319.
Sexto, auto r 340. T im ç te o , com pañero de D io n is io alejan­
S icilia 381 633. d rin o 411 412.
Sidón 536. T im o te o , com pañero de Pablo 104 105
Sidonio, novaciano a rrepentido 423. 120 124 293.
Silas, profeta cristian o 318. T im o te o , h ijo de D io n is io a lejandrino
Silvano, ob. de Emesa 536 564. .484.·
Silvano, ob. de Gaza 530. T ira n ió n , ob. de T ir o 535.
Símaco, ob. de Jerusalen 305. T ira n o , ob. de A n tio q u ía 498.
Símaco, tra d u c to r de la B ib lia 378-380. T ir o 85 338 4J9 4 97 5* i 5*3 5^5 598 *99
Simeón, ob. de Jerusalén 145 154 176 177 T ito , em perador 124 126 131 144 146.
182 202 245. T m u is 526.
S im ón (= Simeón, ob. Jerus.) 177 178. T obías, ju d ío de Edesa 56-57.
Sim ón, h ijo de C a m ito 47. T obías, ob. de Terusalén 202.
S im ón M a go 65 66 84-88 166 167 205 T olem a id a, ciudad siria 338.
206 213 246. T o lem a id a de P entápolis 441.
T o lo m e o F ila d e lfo 502. V a tica no 115.
T o lo m e o Lagos 300. V e rísim o (= M a rco A u re lio , véase A n ­
T o lom e o , m r. 238. to n in o ) 216.
To lo m e o , soldado m r. 418. V e ro (= M a rco A u re lio , véase A n to n in o )
To lom e o s (D in a stía de L o s) 28. 219.
Tom ás, apóstol 54 56 64 119 166 101. Vespasiano, em perador 77 110 125 136 140
T o rre de E stra to n (= Cesárea de Pales­ 146 149 292.
tin a ) 80. V e tio Epágato, m r. lionés 268-269.
T ra ç ia 324.
T ra ia n o , em perador 152 153 155 177 178 V íc to r, ob. de R om a 174 330 332 334 335
180 181 197-199 292. ,337 341-341.
T ra ies 183. Viena, de G a lia 49 266 271.
Traseas, ob. de E um enia 323 333.
T r ifó n , ju d ío 241-242. Z a b d a s , ob. de Jerusalén 505.
T ró a d e 184. Zacarías, padre del B a u tista 268-269.
Zaqueo, ob. de Jerusalén 202.
U c a m a , sobrenom bre de A b g a ro 55! Zebedeo, padre de Santiago y Juan 126
U rba n o , novaciano arrep e n tido 423. 478.
U rba n o , ob. de R om a 388 391. Zebeno, ob. de A n tio q u ía 391 400.
U rb ic io , prefecto 238-239. Z e fe rino , ob. de Rom a 115 341-343 377
U rso, procurator rei p riva ta e 635. 388.
Zenobio, pbro. de Sidón, m r. 535-536.
V a le n te , ob. de Jerusalén 30s. Zenón, soldado m r. 418.
V a le n tín, heresiarca 213 214 221 260 262
Zeus E pífano (= C ayo = C a lig u la ) 75.
Valeriano, em perador 447 449 450 458 Zeus F ilio s 561 566.
Z orobabel 599.
V afenano G ra to , gobernador de Judea Z ó sim o, m r. 186.
47· Z o tico , ob. de C um ana 311 315 323.
IN D IC E DE M A T E R IA S
(L o s núm eros re m ite n a las páginas)

A b d ic a c ió n de D iocleciano 538. C atafrigas (M o ntañ ista s) 115 308 309 319


A bn eg a ció n de los cristianos 573. 388.
A b s tin e n c ia 96 274. C atálogo de obras origenianas 402-403.
A c ó lito s 425. Catecum enado 44.0.
A ctas oficiales (re gistro ) 451. Catecúm enos 358.
Acusaciones contra los cristianos 207 241 Catequesis 354 362-363 377.
270. C em enterios 115 452 ¿60 560.
Acusadores de los cristianos 328-329. C e n tu rió n 418 456 401.
A d iv in o s 41. C e rin tian o s 169-170 477.
A leg o ría 93 95 382-383. C ic lo pascual 389 4 6 / 500-502.
A m m o n ita }7· C irc u n c is ió n 15 25 20.
A n fite a tro , lugar de m a rtirio 277 279 281 C ism a novaciano 421-428 430-431 444·
288. C le o b in o s 246.
A ngeles 11 14 40 43 79 80. C le ro cristian o 343 425 427 520 636-637.
A n tic ris to 362 482. C le ro paganç 543.
A n tin o íta s 368. C o n c ilio antinovaciano 422.
A p a ricio ne s de m ártires 360-361. C o n c ilio : convocatoria im p e ria l 631 633.
A p ó c rifo s del N . T . 164-166 247. C o n c ilio de A sia 217.
A poetasía-A póstatas 210 224 227 239 249 C on cilio s: véase Sínodos.
269 273 276 279-281 287 370 414-410 C o n d ició n hum ana p rim itiv a 13-15.
419 420-Δ21 422 429 431-432 S12 513 515 C onfector 231.
520 559 611 620. C o n firm a c ió n (Sello) 426.
A póstoles 47 48 51-54 62 63 65 66 69 79 C onfiscación de bienes 352 586.
82 84 80 87 93 96 105 107 115 121 120 C onsejo ale ja nd rino 499-500.
137 141 145 159 164 172-175 179 181191- Consistentes 446.
193. 193 304 C on tin e ncia 9 4 - 9 5 24.9 ·
A rc h iv o s 37 54 321.
A ris to cra c ia rom ana (cristian izació n ) 328. C on tro ve rsia pascual 220.
A ritm é tic a 380. C on ve rsió n 66 210 279.
A rm e n io s 570-571. C opistas 391.
Ascensión 54 50 57 59 62 63 67 84. C orb á n 70.
Ascetas p rim itiv o s 90-96. C orre cción herética de la E scritu ra 343-
A siarca 229. 345
A se d io de Jerusalén 128-135 203. C orrespondencia epistolar episcopal 338-
A s o la m ie n to de iglesias 513. 339.
A u to m u tila c ió n de O rígenes 362-363. C ristia n ism o : antigüedad 26-27.
A y u d a m u tu a de los cristianos 178. C ristia n os 8 20 21 24 25 51 61 68-70 78
A y u n o s pascuales 330 334. 91 137 471 573 , ,
C risto : economía y teología 7-40.
C ris to padece en los m ártires 273.
B a n q u e te de bodas 412.
Baños p ú b lic o s 267. C ru z 50-51 578.
Basílidianos 246. C uartodecim anos 331 333 501.
B autism o c lín ic o y p or in fu sió n 426. C u lto al em perador 73 75 45I ~4S1 461.
Bautism o de fuego 358. C u lto a los m á rtires 232 519.
Bautism o de herejes 437*438 440· Cursus honorum 2 9 .
Bibliotecas 387 403. Cursus publicus 633.

C a la m id a d e s jud ía s 127-135 198-199. D a m n a tio memoriae 153 540 589 645.


Calam idades p úb licas a trib u id a s a los Decennalia 537.
cristianos 567. Decisiones a nticristianas de las ciudades
Calígrafps 391. 56.5
C alum nias contra los cristianos 563. D edicación de iglesias 596.
C anon pascual 465. D ecretos sinodales 331-323 338 422 443.
Cargos civiles ejercidos p o r cristianos D escendientes de D a v id H i- 1 5 2 V77
509 ¡16 530-531. Despósinoi: parientes del Salvador 38.
Cargos civiles ejercidos p o r un obispo D estie rro 148 452.
490 D estrucció n del te m p lo de Jerusalén 127
C aridad de la iglesia rom ana ζςο. 203-204.
Carism as 174-176 187 241 281 289 295 312 D em o n io : herejías 167 204-205 207 215
^ 3l8 5* 7 ·. 308 311-312 426 462-463 496.
C arpocratianos 246. D em o n io : persecuciones y i - 232 265 267
Cartas de co m u n ió n 493. 270-271 273-274 278 283 108 318 409 448
C astidad 95 172. 561.
D iáconos 365 387 421 425 457 486 489 F irm a s autógrafas de obispos 324-325.
Fisco 586.
D iálogos doctrinales 404.
D im is ió n de un obispo \6 6.
D is c ip lin a s filosóficas 380-381.
Galileos 246.
G enealogía de C ris to 33-39.
D is c ip lin a s griegas 351 353 498. Genealogías judías 33-39 402.
D iscípu lo s del Señor 51 52 54 56 57 62-65 G eom etría 344 380.
69 83 91 160. Geyoras 37.
D isposiciones im periales procristianas G lo soia lia m q nta nista 311-312.
G nosis herética 179.
D iv in iz a c ió n entre los rom anos 67-68
G nósticos 206-208.
.539. G oratenos 246.
D iv is ió n del im p e rio 538.
Docetas 371. G obernadores 47 67 385.
D o m in g o 169 253 331 335. G u e rra c iv il 415.
D onaciones im periales a los obispos 634- G ra m á tica 350.
635. G riegos 22 37 50 70 73 77 95 110.
D ositia n os 246.
D racm a ática 571. Hades 59 305.
H am b re 77 83 128-135 499 570-574·
E b io n ita s 168-170 377. Hebreos 24-27.
E d icto de M ilá n 578 625-629. Helcesaítas 407-409.
E d ic to de tolerancia 548-551. H em erobautistas 246.
E dictos im periales anticristia n os 255 413 H em orroísa 463.
414 459 513 520. H erejes-H erejías 4 65-66 84-88 108 150
E figies im periales en Jerusalén 75. 165-172 177-179 183 204-208 213-216 221
E lección de obispo 307 390. 246 251-252 258-262 305-317 319 3*4-317
E m igra ción cristiana de Jerusalén 126- 340-345 370 379-380 403-404 407-408
Í2 7. T...411— 418 441-446 458 473 - 4 7 6 .
E m pad ro n am ie nto 28-29. H ie ro d u lo 30 36.
Em peradores supuestam ente cristianos H ija s del diácono F elipe 175 187 193 318.
447· H im n o s 92-93 96 181 341 474 525 599-600.
Encratitas 171-172 259-260. H ip ó d ro m o 42.
Epimeletés 37. H isto ria Eclesiástica 4-7 27 61-62 121 265
E p isto la rio origeniano 406 410. 508.
Escribas 108-109. Hospedaje 454-455.
Escritores eclesiásticos 297. H u id a ante la persecución 410-413.
E scritu ra: A n tig u o Testa m e n to 142-143
257 372-373 392--J93
E scritu ra: N ue vo T e sta m e n to 92 112 121-
Iconografía 84-85 463-464 577-578 589-
590.
122 124-125 149 159-166 168 180 194 221- Id o la tría 6p 85 200 590.
222 297-298 372 374-376 388 393-395 474 Iglesia católica 226 245 279 287 619-621.
482-484. Ig le sia -e d ificio 92 509-511 513 548 550 586
Esenios 246. 589 .595 596 642.
Escuela aristotélica alejandrina 498. Im p o sició n de manos 58 62 296 363 367
Escuela de A le ja n d ría 201-302 354 356 361
^ 377 378 397 400 506. . alacio im p e ria l 519.
Escuela de Cesárea de Palestina 398. In fa n tic id io de Belén 30-40 43.
Escuela de T a cian o 260. In fq rm e de P ila to a T ib e rio 07-69.
Escuela de V a le n tín 262. In sign ia de ce n tu rió n 461.
Escuelas griegas de A n tio q u ía 487. In s titu c ió n de obispos 155.
Estoicos 302 384. Irenarca 226.
E unuco 533 362-363 497.
Eucaristía 337 427 419-430 445 4 4 6 597·
Jerarquía eclesiástica 96 425 520.
Evangelios: véase E scritu ra y A p ó crifo s.
Evangelistas, heraldos del E vangelio 187-
189 302.
Evangelización p r im itiv a 65-66 69-70 89
Íerar q u i a pagana, im ita c ió n 562.
udaísm o 370.

187. udíos 19 20 22 24 30 32 37 42 44 49-51


Evocato 151. 55 64 65 71-74 76 78 90 99-100 102 105
E xco m un ió n 334-335 342-343 422 428 440 108 n o -π ι.
443, 487 493 , Juegos antinoeos 209.
E xorcistas 425-420.
E x p u lsió n de los ju d ío s de Rom a 99. Laicos 343 386.
E xtractos de la E scritu ra 257. Lapsi: véase Apoetasía.
Lectores 42c.
F a ls ific a c ió n de cartas 250. Le ctu ra de las cartas en las iglesias 250.
F a m ilia «sacerdotal» 334. L e s ió n de M e lite n e (Fulmínea) 291-292.
Fariseos 108-109 246. Libaciones 86.
F ilosofía: vida cristiana 85 91 93 255 366- L ib e rta d de los cristianos 509 581 589.
L is ta de m ártires 290.
Filosofos contem poráneos de Orígenes L is ta de obispos 293-294 305 336.
381. Lu ch a antiherética 252.
Lugares santos 368.
L lu v i a m ilagrosa 291. Penas contra los cristianos 249 455 533-
534 54 .4 ·
M a c e d o n io s 300. Penitencia 158 213 249 279 285-286 321 343
M a g ia 65 166-167 205-207 214 448 541-541 366 405 420-421 423 425 419-430 437
561. 443 620.
M a gistra d o s rom anos 558. Persecución, ju ic io de D io s 510 512 570
M a nig u eísm o 496. 619.
M a rcianistas 246. Persecuciones contra los ju d ío s 74-76 99
M a rcio n ita s 215 261 316. 117 125-128 146 150-151 177 198-199 202
M á rtire s -M a rtirio 23 62 78 104-110 115-116 104.
120 126 149 174 222-235 265-290 321 354 Persecuciones judías contra los cristianos
64 78-79 103-112 126 176 210-211 229 232.
%, 398 -399 , 413-410 513- 537,503-564· Persecuciones paganas contra los c ris tia ­
M á rtire s heréticos 313 316 320-321.
nos:
M asboteos 246.
N e ró n : 113-116 120 256;
M a trim o n io 249 259-260.
M a trim o n io de los Apóstoles 172-173. D o m icia n o : 148-151 154 256;
T ra ja n o : 176-177 179-181183-185; cf. 206
M e na n d ristas 24.6.
210-212 216-219;
M ila g ro s 53 56-57 64-65 67 69 79 138-140
M a rco A u re lio : 222-239 254*257 164-
227 229 231 290 295 343 364 367 399-400 290 292-293; cf. 250;
411 4 4 2 463 576 57» C óm odo: 318-329;
M ile n a n s m o 170 193 474.
M o n a s te rio 92. Severo:.349351 354-355 358*362 364;
M a x im in o T ra c io : 398-399;
M o n ta ñ is m o 288-289 308 319-320 323.
D ecio: 408-411 431;
M o nta ñista s: véase Catafngas.
G alo: 436;
M u je re s «subintroductas» 492.
V aleriano: 447-460;
A u re lia n o : 404-495;
N e ó fito s 3s8. D io cle cia n o -G a le n o : 511-540 546-551;
N ico laíta s 171-172.
N o m b re de cristianos 68 70 276. M a x im m o * 1 5 aza: 556-569 585-591; cf.
N om b re s de Jesús y C ris to 17-23. „ 553;554 625-629 639-640.
N om o s egipcios 92 199. Perseguidores (castigo) 40-44. 79 430 473
N ovaciam sm o 421 438 444. „ 495-496 553 574 5 8 3 - 5 8 4 5 8 7 - 5 8 8 .
Peste 468-472 571.
O b is p o s de A le ja n d ría 113 147 153 197 Peticiones de las ciudades contra los c ris ­
201 202 243 301 330 350 397 400 405 tianos 560-563 568 573 580.
487 505-506. P illa je contra los cristianos 414.
O bispos de A n tio q u ía 154 182 186 243 Pitagóricos 383-384.
251 324 330 369 389 391 400 409 432 Posesiones eclesiásticas 459 494 586 628-
460 485 4 9 4 497 -49 8 630 634-636.
O b ispo s de A tenas 125 248. P redicación de los laicos 386.
O bispos de Cesárea de Palestina 330. Predicación p rim itiv a 67 88-90 103-104
O b ispo s de C o rin to 247 330. n o - n o 126 141 159 187.
O bispos de C reta 124. P resbiterio 385.
O bispos de Efeso 124 330. Presbíteros 311 398 422 425 426 429 442
O b ispo s de Jerusalén 03 105 126 145 154 456 465 475 487 489 491 505.
182 201 104 304 330 363 367 409 400 Presbíteros antiguos 156 190 191 297 326-
505. „ 3 1 7 33.6 374-375· . .
O bispos de Laodicea de Siria 498 503. P rivile gio s para los cristianos 596.
O bispos de L ió n 293. Procesos contra los cristianos 168 355.
O bispos de Rom a 120 124-125 146 153 181 Profecía falsa 189 312 313 319
190 201 111-113 115 143 145 1 61164 293 Profecías contra los ju d ío s 135-138.
330 336 341388 391 399 409 437 439-440 Profesión de fe (preSautism af) 444-445.
460 485 4 9 4 - 495 . 497 n Profetas hebreos 260.
O b ispo s en co m un ió n 438-439. Profetas cristianos 70 77 126 176 187 219
O bispos rurales 491. 241 242 296 317-318
O fic io s eclesiásticos 96. P ro fe tism o m o nta ñista 258 289-190 308-
O lig a rq u ía aristocrática ju d ía 31, 324.
O ra ción cristiana: efectos m ilagrosos Prosélitos 37.
290-291 295. P rovidencia 69 87 137 449 547.
O ra c ió n p o r el im p e rio 463 452 551 640
642. Q u e m a de lib ro s sagrados 513 610.
O rdenación 336 391 427 445.
O stia rios 425. R e d u c c ió n al estado laical 425.
R egistros 37-38.
P a d rin o 617. Reglas de la Iglesia 90 344 353 403.
Paganismo: restauración 542-543. R eliquias de los m ártires 232 284.
Papa (títu lo ) 443. R escriptos im periales 180 (T ra ja n o ) 211-
Parientes del Señor 36 145 151-153 177-178. 212 (A d ria n o ) 217 256 (A n to n in o Pío)
Pascua 06 100 109 331-338. 280 (M a rco A u re lio ) 459 (G a lie n o ) 562
Pasión ael Señor 45 62 71 96. (M a x im in o Daza).
Paz duradera 316 328. R estitució n de bienes a los cristianos 628
Pedro en Roma 87-88 90. 630.
R euniones de cristianos 451 452 453 455 T a q u íg ra fo s 391 406 488.
558 560 582 585. T e m p lo cristian o (descripción) 612-615.
Terapeutas-terapeutisas 91-92.
S abelianos 441 484. T e rre m o to s 218.
S a c rifica ti 415-416 429 513-514 520 S29 532 Testimonium fla v ta n u m 49-51.
640. T e tra rq u ía im p e ria l 552.
Saduceos 246. T e tra rq u ía s jud ía s 44 71 81.
Salteadores 454. T in to re ría de p ú rp u ra 497.
Sármatas 291. T o lom e o s (dinastía) 28.
Samantanos 246. T o p a rca 55-57·
Sarracenos 420. T o rtu ra s de los m á rtires 184 223-124 229
S a tu m ilia no s 246. 271-284 358-360 408-410 413-4x9 513-
Sectas filosóficas 380.
T ra cfició n 78 88 96 119-121 142 153 155-158
Sectas heréticas 245-246. 165 170 183 191-193 207-208 221 244 293-
Sectas jud ía s 246.
294 297 304 yi2 323 326 327 331-338 305
Sedición c o rin tia 148. 372 374-376 393-395 4 3 ? 4 4 2 - 4 4 3 ·
Sello del Señor ( = b au tism o ) 359. Trad uccio n es griegas del A . T . 378.
Senado 67-69 99 152 216 239 240 462 541. T ra slad o de obispos 367-368.
Sentidos de las E scrituras 351. T ra to con los herejes 221.
Sepulcros de Apóstoles 115 174-175 481. T ro n o episcopal 63 105 125 145 400 460
Setenta (L o s) 299-301 378-379 501-502.
Severianos 260. T ro fe o de la Pasión 577-578.
S ilogism os 344. T ro fe o s de los Apóstoles 115.
Sim onianos 246.
Sínodos 131-332 138 4 04 407 42a 431 440 V a le n tin ia n o s 246.
443 485-496 631-634. V e rbo d iv in o 8-19 87.
Subdiáconos 425. V e stim en ta eclesiástica 385 599.
Sucesión apostólica 4 121 123-125 165 187- Vicennalia 537.
188 245 293-294 338 365 508 (véase V id a p ú b lica de Jesús 46-47.
O bispos). V ig ilia pascual 405.
Sucesión de profetas 143. V ig ilia de los ascetas 96.
Supersticiones 26. V iud a s 425.
IN D IC E D E A U T O R E S Y O BRAS C IT A D O S
O A L U D ID O S POR E U S E B IO
(L o s núm eros re m iten a las páginas)

A f r i c a n o (S e x to J u lio ) M a rtirio de P olicarpp 223.


C arta a A ris tid e s 402. M e m o ria s o explicaciones de las divinas
C arta a Orígenes 401. E scrituras 299.
C ronografías 401. R elato siríaco de la predicación de Tadeo
Kestoi 401.
T ra ta d o s anónim os (numerosos) 340.
A g r ip a C a s to r
R efuta ció n contra Basílides 206. A p ió n
Sobre el H exám eron 340.
A le ja n d r o (o b is p o d e J e ru s a lé n )
C a rta a los antinoítas 308. A p o lin a r d e H ie r á p o lis
C arta a los antioquenos 369. A p o lo g ía 253.
C arta a D e m e trio 386. C o n tra la herejía de los frig io s 258.
C arta a Orígenes 376. C o n tra los griegos 258.
A m m o n io C o n tra los ju d ío s 258.
D e la arm onía entre M oisés y Jesús 384. D iscu rso al em perador 258.
Sobre la ve rda d 258.
A n a to lio (o b is p o d e L a o d ic e a )
Cánones sobre la Pascua 501. A p o lo n io
In tro d u ccio n es aritm éticas 503. C o n tra los catafrigas 319,

A n ó n im o s A r is tid e s
A ctas de C arpo, P apilo y A g a tó nice 234. A p o lo g ía 200.
A cta s de P ion io 233-234.
A s te r io U r b a n o
A n ó n im o antim o n ta n ista 309-310.
C o m p ila ció n de los oráculos proféticos
A p o calipsis de Pedro 121 165 374.
de M a x im ila 315.
C arta de Jesús a A b g a ro 56.
C arta de la iglesia dé E sm irna a la de
F ilo m e lio y otras 223. B a q u ilo (obispo de C orinto)
C arta de las iglesias de la G a lia sobre la C arta sobre la Pascua 332.
Pascua 135. B a rd e sa n e s
C arta de las iglesias de L ió n y V iena a
D iá lo g o contra ios m arcionitas y otros
las de A sia y F rig ia 266.
C arta de las iglesias de Osroene sobre la 2<h.
D iá lo g o sobre el destino 262.
Pascua 332.
C arta del co n cilio de A n tio q u ía a D io ­ B a s ílid e s
n isio de Rom a, M á x im o de A le ja n d ría Sobre el Evangelio 206.
y a todos los obispos, presbíteros y
diáconos 488. B e r ilo d e B o s tra
C a rta de los m á rtires de L ió n al papa C artas y otros escritos 387.
E leu terio 280.
C arta de los obispos del P onto sobre la Bernabé
Pascua 332. C arta de Bernabé 165 373 374·
C arta de los obispos reunidos en Pales­
tin a, sobre la ra scua 332 338. C á n d id o
C arta de los obispos reunidos en Roma, Sobre el H exám eron 340.
sobre la Pascua 332.
C arta del toparca A b g a ro a Jesús 55. C a s ia n o
C o n tra la herejía de A rte m ó n 340. C ronografía 373.
Enseñanza de lo s apóstoles 165. C ayo
E vangelio de los hebreos 165 109 195 247. D iá lo g o contra P roclo 115 169 175 388.
Evangelio de M a tía s 166.
E vangelio de Pedro 121 166 370-371. C e ls o
Evangelio de T o m á s 166. D o c trin a verdadera 406.
E vangelio siríaco 247.
Hechos de A n d ré s 166. C le m e n te d e A le ja n d r í a
Hechos de Juan 166. C anon eclesiástico o C o n tra los ju d a i­
Hechos de P ablo i6s. zantes 372.
Hechos de Pedro 121. C om e n ta rio del Génesis 374.
L ib r o de H enoc 50t. E l pedagogo 372.
L ib r o de los días 38. El p ro tré p tico , discurso a los griegos 372.
Exhortaciones a la paciencia o A los re ­ C arta festal a los herm anos de E g ip to
cién bautizados 3 7 1 . 471.
Hypotyposeis 63 78 89 303 3 7 1 374. C arta festal a los presbíteros de A le ja n ­
¿Q uién es el rico que se salvar 155 372. dría 465.
Sobre el ayuno 372. C artas a Basílides 484.
Sobre la m aledicencia 372. C artas a los confesores de Rom a 432-433.
Sobre la Pascua 371 374. C artas sobre el ejercicio 471.
Stromateis de las M e m oria s gnósticas se­ C arta sobre el sábado 472.
gún la verdadera filoso fía 171 173 303 C om e n ta rio del com ienzo del Eclesiastés
361 372. 484.
Sobre la naturaleza 484.
Clemente de Roma Sobre las promesas 170 473 474.
C arta a los C o rin tio s 148 188 189 144 250
Sobre las tentaciones .484.
T ra ta d o s contra Sabelio, d irig id o s a D io ­
Segunda C arta de C lem ente 189.
n isio de R om a 484.
D iálogos entre Pedro y A p ió n 189.
Cornelio (obispo de Roma) D ionisio de C o rin to
C arta católica a C risó fo ra 251.
C arta a D io n is io de A le ja n d ría contra
C arta católica a la iglesia ae A m a s tris
N ovaciano 432.
248.
C arta a Fabio, obispo de A n tio q u ía 422.
C arta sobre las actuaciones de N o va to C arta católica a las iglesias del P onto 249.
423. C arta católica a los Atenienses 248.
C arta sobre las decisiones del co ncilio C arta católica a los de G o rtin a 248.
antinovaciano 422-423. C arta católica a los de Knosos 249.
C arta católica a los de N ic o m e d ia 248.
Cuadrato C arta católica a los Lacedem onios 248.
A p o lo g ía 198-199. C arta católica a los R om anos 249.

D io n is io de Alejandría Eusebio de Cesárea


C arta a A m m ó n ( Ia) contra Sabelio 484. Cánones cronológicos 6.
C arta a A m m ó n ( I I ) contra Sabelio 484. In tro d u c c ió n general elem ental 17 33
C arta a C olón, sobre la penitencia 431. R ecopilación ae antiguos m a rtirio s 2 3 4
C arta a C o rn e lio de R om a 432.
C arta a D io n is io de Roma, I V a sobre el \Vr ida
A 6SA19%
de P a n^ filo
\ 403 504.
bautism o 444.
C arta a D io n is io de Rom a, sobre L u c ia ­ Eusebio de Cesárea y Pánfilo
no 446. A p o lo g ía de Orígenes 391 404 407.
C arta a D om ecio y J D íd im o 4.53.
C arta a Esteban, I a sobre el b autism o F e lip e de G ortina
C o n tra M a rc ió n 252.
C arta a ^é u fra no r 484.
C arta a E uporo. contra Sabelio 484. File as de T m u is
C arta a Fabio de A n tio q u ía 413 428. C arta a los T m u ita s 527.
C arta a F ile m ó n , I I I a sobre el bau tism o Filem ón (presbítero romano)
442. C arta a D io n is io de A le ja n d ría 440.
C arta al co ncilio de A n tio q u ía 485 489.
C arta a los de A le ja n d ría 431. F ilón de Alejandría
C arta a los de A rm e n ia , sobre la p e n i­ Alegorías de las leyes sagradas 07.
tencia 432. A le ja n d ro o D e cóm o los animales ir r a ­
C arta a los de E g ip to , sobre la penitencia cionales tienen razón 99.
43 1· D e com o, según M oisés, es D io s quie n
C arta a los de Laodicea, sobre la p e n i­ envía los sueños 98.
tencia 431-432. De cóm o to d o hom bre bueno es lib re
C arta a los de Rom a, sobre la paz 432. 99·
C arta a los de Roma, sobre la penitencia De cóm o to d o h om bre m alo es esclavo
432·
C arta a N ovaciano 430. De’ ía vida co nte m pla tiva o Suplicantes
C arta a Orígenes, sobre el m a rtirio 431.
C arta a Sixto, I I a sobre el b au tism o 440. E l « i c o 99
C arta a Sixto, V a sobre el b au tism o 445. Em bajada 72-73.
C arta a S ixto y a la iglesia de Roma, Interpretaciones de los nom bres hebreos
sobre el b autism o 446. que hay en la L e y y en los Profetas
C arta a T e lesfo ro 484.
C arta contra G e rm á n 410 450. Problem as y soluciones sobre el E xodo
C arta diaconal p o r m edio de H ip ó lito a
los de R om a 432. Problem as y soluciones sobre el Génesis
C arta festal a D om ecio y D íd im o 465.
C arta festal a F la v io 465. So? re el decálogo 08.
C arta festal a H erm a m o n 436 447 472. Sobre el tabernáculo 98.
C arta festal a H ieraco 466. Sobre la a g ricu ltu ra 97.
C arta festal a los herm anos de A le ja n d ría Sobre la agrupación para la in s tru c c ió n
466.
C arta festal a los herm anos de A le ja n d ría Sofire la confu sió n de las lenguas 98.
469 Sobre la em briaguez 98.
Sobre la em igración y vida del sabio p e r­ Tosefo (Flavio)
fecto según la ju s tic ia o Sobre las leyes A ntig üe d ad e s jud ía s 29 40 44 47 49 73
no escritas 98. 80 101 n i 141 143 144
Sobre la fuga y la inve n ción 98. H isto ria s de la guerra (rom ana o) de los
Sobre la P rovidencia 99. ju d ío s 29 75 103 118 138 141,
Sobre las cosas que el sobrio e n te n d i­ Sobre la antigüedad de los ju d ío s (=
m ie n to desea y abom ina 98. C o n tra A p ió n ) 142.
Sobre las leyes no escritas 98. Sobre la supremacía de la razón o M a -
cabeos 143.
Sobre las leyes que en especial se refieren
a los capítulos principales del decálogo Judas
P8 · C o m e n ta rio a las setenta semanas de D a ­
Sobre las virtu d e s 75 99. nie l 362.
Sobre las tres v irtu d e s que M oisés des­
c rib ió ju n to con otras 98.
Justino
A p o lo g ía I 84-85 209 216 240.
Sobre los animales p ara los sa crificios y A p o lo g ía I I 234-235 237 240.
especies de sacrificios 98. C o n tra M a rc ió n 215 242.
Sobre los cam bios de nom bres y el p o r­ C o n tra todas las herejías habidas 216.
qué de esos cam bios 98. D iá lo g o contra los ju d ío s 241.
Sobre los gigantes o D e cómo la d iv in i­ D iscu rso a los griegos 240.
dad no cam bia 98. Psaltes 241.
Sobre los ju d ío s 99. R efutación, contra los griegos 140.
Sobre los prem ios para los buenos, y cas­ Sobre el alm a 241.
tigos y m aldiciones para los malos, Sobre la m o narquía de D io s 240.
que están en la ley 99.
Sobre los testam entos 98. M á x im o
Sobre quié n es el heredero de las cosas D e cóm o la m ateria es creada 1 3 9 .
d ivin a s o Sobre la d iv is ió n en partes Sobre el problem a del origen d el m al 339.
iguales y desiguales 98.
M e litó n de Sardes
A A n to n in o (= ¿Apología?) 254.
H egesipo A p o lo g ía 219 253.
M e m o ria s 107 177-179 108 210 244. E xtractos de la ley y los profetas 257.
Sobre el A p ó s to l 339. L a llave 254.
Hermas Sobre D io s encarnado 254.
Sobre el alm a y el cuerpo 253 254.
E l P astor 122 165 298. Sobre el b autism o y sobre la verdad y
H ip ó lito sobre la fe y el nacim iento de C ris to
C o n tra M a rc ió n 390. 253.
Sobre el d ia b lo y el A p o calipsis de Juan
C o n tra todas las herejías 390.
254.
Sobre el C an ta r 390. Sobre el d o m in g o 253.
Sobre el H exám eron 390. Sobre la conducta y sobre los profetas
Sobre la Pascua 389-390.
Sobre lo que sigue al H exám eron 390. Sobre la creación 253.
Sobre partes de Ezequiel 390. Sobre la fe del hom bre 253.
Sobre la h o sp ita lid a d 254.
Ignacio de A ntioquía Sobre la Iglesia 253.
C arta a la iglesia de Efesp 183. Sobre la obediencia de los sentidos a la
C arta a la iglesia de E sm irna 184-185. fe 253.
Sobre la Pascua 253-254.
C arta a la iglesia de F ila d e lfia 184. Sobre su profecía 253-254.
C arta a la iglesia de M agnesia 183.
C arta a la iglesia de R om a 183-184. M ilcíades
C arta a la iglesia de T ra ies 183. A p o lo g ía 319.
C arta a P olicarpo 184. C o n tra la herejía catafriga 317.
C o n tra los griegos 318.
Ireneo de L ió n C o n tra los ju d ío s 318.
C arta a Blasto, sobre el cisma 325.
Modesto
C arta a F lo rin o , sobre la m onarquía o C o n tra M a rc ió n 252.
que D io s no es a uto r de los males 325-
326. M u sano
C arta a V ícto r, obispo de R om a 335. T ra ta d o contra los enera titas 259.
C o n tra las herejías o R efutación y des­
tru c c ió n de la falsam ente llam ada g n o ­ Nepote
sis 85 149 155 171 185 189-190 213-214 H im n o s 474.
220 242 259 293 295 297. R efutación de los alegoristas 474.
C o n tra M a rc ió n 252 299.
En dem ostración de la predicación apos­ Orígenes
tó lic a 339. C arta a Fabián, obispo de Rom a 407.
D isertaciones variadas 399. C arta a Severa, em peratriz 406.
Sobre la ciencia 338. C arta al em perador F elipe 406.
Sobre la O gdoada 325. C arta a J u lio A fric a n o 401.
C om e n ta rio al salmo 1 39z. A D o m m o 370.
C om entarios a Ezequiei 402. Carta a Carico y Poncio 324 370.
C ontentarlos a Isaías 402. Cartas diversas 370.
C om entarios a las Lam entaciones 392.
C om entarios al C an ta r de los Cantares Sexto
402. Sobre la resurrección 340.
C om entarios al Evangelio de Juan 392
395 399-, Símaco
C om entarios al E vangelio de M a te o 394
40 6. Comentarios al Evangelio de Mateo 379.
C om entarios al Génesis 120 392.
C om entarios a los prim e ro s v e in ticin co Sotero
salmos 192. Carta a los Corintios 250.
C o n tra Celso 406.
Hexaplas 379. T aciano
H o m ilía sobre el salmo L X X X I I 408. Diatésaron 261.
H o m ilía s sobre la C arta a los H ebreos Discurso contra los griegos 236 261 373.
Soére el m a rtirio 398. Problemas 307.
Sobre la resurrección 392. Tem isón
Sobre los doce profetas 406. Carta católica 321.
Sobre los p rin c ip io s 390 392.
Stromateis 393. Teoctisto de Cesárea-Alejandro de
Tetra p la s 379. Jerusalén
Carta a Demetrio 386.
Rodón
C o m e n ta rio sobre el H exám eron 307. T eó filo de A ntioquía
C o n tra M a rc ió n (?) 30c. A Autólico 251.
Soluciones a los problem as propuestos Contra la herejía de Hermógenes 251.
p o r T aciano 307. Contra Marción 252.
Libros de Catequesis 251.
Serapión de Antioquía
A cerca del llam ado E vangelio de Pedro Tertu lia n o
370. Apología por los cristianos 68 181 292.
IN D IC E DE AUTORES CITADOS E N LAS NOTAS
(L o s núm eros re m iten a las páginas)

A b e l, F. M · 4 * n o . B ian ch i, U . 05 171 179 185 214.


A b ra m o w s ki, L . 107 245. B ickerm a n , E. 70.
A b re u , J. P. 1 9 7 · B ienert, w . 484.
A ch e lis, H . 402. B ihlm e ye r, K . 388 389 551 626.
A d ria n i, M . 62c. B irle y , A . 339.
A fric a n o ς 37 3°· B lackm an, Έ . C . 304.
Agnes, M . 615. Blass, A . 175.
A g u irre , R. 4 .9 4 · B lig h . I. F. 192.
A g u s tín (San) 5. B lin z le r, J. 151.
A la n d , K . ns- B lois, L . de 459.
A lfo e ld i, A . 110 409 574. B lon d , G . 259.
A lla rd . ί>. S7&- B ludau, A . 345.
A llo , É. B. 163 483. B oe hling , A . 106 110.
A lta n e r, B. 54 189 161. Boissier, G . 578 626.
Anastos, M . 025. Bonam ente, G . 575.
A ndersen, T. V . 175. Bonwetsch, D . G . N . 339.
A n d ia , Y . de 3 2 5 . B ovon, F. 4 16 25 164 508.
A ndresen, C. 459. B rand, W . 408.
Andriessen, P. 200. Brandon, S. G . F . 43 102 127.
A ris tid e s 23. Brauer, G . C. 405.
A ris tó n de Pella 204. B raun, F . M . 17$ 191.
A ristó te le s 4 7 4 477· Brennecke, H . C. 489.
A rn o b io 88. B rine m a n n, K l. 640.
A ta n a sio (San) 484. B rig n tm a n , F. E. 333.
Atenágoras n 209 270. B rock, S. 45.
A u b é , D . 398. B ro w n . P. R. L . 150.
A u d e t, J. P. 165. B ro x, N . 371.
A u re lio V ic to r 411 541 542 548 553 575 577 Bruce, F T . 78 99 120.
641. B ru tio 150.
A u s tin , N . I. E. 644. B ru u n , P. 598 638.
A v i-J o n a h , M . 204. B u rel, J. 410.
A y á n -C a lv o , J. J. 122 148 165 183 185 221 B urke, J. 4 9 3 .
222. B u rk itt, F. C 50 54.
B u rrus, V . 493.
B a ld w in , B. 69.
Bals don, J. P. V. D . 71. C a b a lle ro Cuesta, J. M . 382.
Baltzer, Κ . ιο8. C ab ro l, F. 365.
B am m el, E. 50 103 246. C a c itti, R. 331.
Barceló, P. Λ . 574. C adiou, R. 3 7 7 380 383 389 390 393 403
Barcenilla, A . 382.
B ardy, G . 7 28 68 97 169 187 190 191 211 c id m a n , W . H . 334.
251 253 256 302 307 337 340 354 403 485 C a ld e rin i, A . 68.
486 4 0 7 4 8 8 489 4 9 4 535· e C alderone, A . 626.
Barnard, L . W . 53 89 165 185 259. C alderone, S. 575.
Barnard, W . 149. C allew aert, C . 211.
Barnes, T D . 43 *33 *65 308 354 644. C am p b e ll, A . 63.
B a rte lin k , G . T. M . 133 508 509. Campenhausen, H . F . vo n 114 268 285
B arthélém y, D . 158.
Barzano, A . 148. C am pos, J. 423.
B a ttiffo l, P. 565 578· C angn, J. M . van 379.
Bauer, J. B. 187. Cantalamessa, R. 450.
B aum eister, T n . 308. C au ta re lli, L . 450.
Baus, K . 592. Cápelle, Ë. i n .
Beauieu, j . 114. C a p ito h n o 138.
B e ck' H .-G . 591. C arcione, F. 441.
Benko, S. 78 99. C arcopino, J. 115.
Berchem , D . van 515. Casería, N . 246.
B e rkho f, H . 25. Caspar, E. 294.
B e m ard i, J. 116. C astellan, A . 72.
Besnier, M . 399. Cataudella, M . R. 511 587.
Betz, Ο . 50. C ayo 160.
Bévenot, M . 294 Cecchelh, C . 68 578.
Beyschlag, K . 84 106 190. C h a d w ick, H . 66 350.
Chaîne, T. 18 107 112 121. D od d s, E. R. 362.
C hapot, V. 217. D om aszew ski, A . vo n 291.
C hastagnol, A . 643. D o n o va n , T. 79 190.
C h ris t, K . 145U D o rn s e iff, r . 50.
C hristensen, Τ'. 552. D O r s , A . 217.
C h ris to p o u lo -M o rto s a , L . 595. D ijv e rs , J. J. W . 53.
C ice ró n 356. D u b a rle , A - M . 50
C im osa, M . 301. D u b o is, J .-D . 205 562.
C ip ria n o (San) 115 213 368 416 418 422 423 D u B u it, M . 203.
424 425 427 419 431 437 440 443 4 4 4 Duchesne, L . 335 497.
D u g m o re , C . W . 333.
C ir ilo de Jerusalén (San ) 85. D u ja rie r, M . 295.
C ir illo , L . 408. D u p o n t, C . 637.
C itr in i, T . 08. D u p o n t-S o m m e r, A . 143.
C izek, E. 153. D u p ra z, L . 28.
C larke, G . W. 146 398. D u rry , M . 180.
C laudiano, C . 201. D u v a l, R. 53.
C lem ente de A le ja n d ría 51 63 64 78 89
106 108 n i 158 165 171 172 173 175 189 E a d ie , J. W . S7S.
206 209 303 J13 361 373,374 395 Edw ards, M . 383.
C lem ente de R om a (San) 185 189. E hrenberg, V . 44.
C lercq, V . C . de 635. E h rh a rd t, A . 210.
C o h n ^ L . 73. E h rh a rd t, C . T . H . R. 406.
C o lin , T. 205 266 521. Elia , F . 405.
C o n n o lly , K. H . 340. E lo rd u y , ET 383.
Conybeare, F. C . 90 191 328. E p ifa n io (San) 63 66 107 108 110 126 145
C o rs in i, E. 392 397. 168 175 213 215 246 259 261 262 303 311
C ova rru b ia s 101. ^ 3i 5 310 377 380 390 407.
C ranz, E. F. 646. E rn o u t, A . 85.
C rouzel, H . 49 350 383 398 405. Esbroeck, M . van 253.
C u llm a n , O . 4. Espartiano 199 216 349.
E spinel, J. L . 108.
D A c c in i. A . 495. Essig, & .-G . 183.
D a l C ovo lo , E. 349 389. Eteria 120.
D 'A le s , A . 5 249 279 299 421. Euríp id e s 94.
D a h y o t-D o liv e t, G . 592. Eusebio de Cesarea 4 5 9 13 15 16 17 23
D am élou, J. 193. 15 30 31 31 34 3®. 3 9 . 4 3 .4 6 47 48 50 51
D avid s, À . 209. 53 61 71 74 75 77 80 88 89 96 98 106 i n
D avies, P. S. 508. 114 115 133 137 138 146 147 153 177 181 198
D avies, W . D . 27. 201 203 204 205 209 210 213 215 217 222
D eb ru n n e r, A . 175. 243 252 253 258 259 261 262 265 290 292
Decker, D . de 540. 301 304 305 311 317 3i9e 3M 330 334 341
Decker, M . 441. 359 364 367 369 3®7 388 389 391 397 39 §
D e c le rd q J. H . 485. 401 403 405 408 409 432 416 437 438
D eçret, F . 496. 440 447 457 459 4¿9 4 85 4 &7ft 493 495
D e in in g e r, T. 217. 497 498 505 500 512 515 537 0 8 540 541
D e longe, M . 7 17. 545 548 550 551 507 575 570 584 590 642
D ekkers, E. 474. 644 645 646.
Delahaye, K . 179. E va n s-rro sse r, K . F. 155.
D elclau x, A . 89
D elco r, M . 04. F a b r is , R. 63.
Delehaye, H . 223 285 286 349 358 359 516 F a g g io tto, A . 308 310.
Farina, R. 8 9 350 577 646.
D elîin g , G . 138. ra sche r, E. 136.
D e l T o n . G . 430. Fasola, ü . 150.
D em arolle, J. M . 381. Fazzo, V . 404.
D e n Eynde, D . van 333. Fehrle, E. 95.
D en G neyne, van 328. Feldm a n n , X . so 71.
D e r Veken, B. J. 331 336. Feltoe, C . L . 170 410 411 431 432 436 455
D e V y v e r, A . van 390. 472 473 484.
D esreum aux, A . 55. re rgu sso n , E. 113.
D ie m L . 268. Ferrua* A . 310.
D i G io v a n n i, L . 646. Festueière, A . J. 498.
D ih le , A . 120. F e u ille t, A . 163.
D in k ie r, E. 115 116 578. F ilm e r, W . E. 4?.
D io b o u n itis , Ç . 474. F iló n de A le ja n d ría 72 73 74 75 90 91 92
D io d o ro de S icilia 13. ,-,93 94_95 90 98 175 501.
Diógenes Lae rcio 477. r ilo s i, o. 543.
D io n C asio 77 99 140 148 150 199 203 204 F ilo sto rg p 464 505.
279 291 292. Filson , F . V . 164.
D io n is io B a r-S alib i 170. F in k -D e n d o rfe r, E. 210.
D io n is io de A le ja n d ría 170. F irp o , G . 28 43.
D io n is io de C o rin to 148. Fischer, J. A . 313 422 485.
D io n is io de H alicarnaso 477. Fliehe, A . 632.
D o d d , C . H . 163. Flusser, D . 50.
F ocio 90 144 216 158 303 351 372 377 390 H arnack, A . von 50 66 68 214 217 134 246
404 410 coy. 191 305 316 329 339 340 381 401 403 451
F o ntaine, J. 516. 474 570 ·
F o rd , J. M . 258. H arrisson, P. N . 185 223.
F o rtin a , M . 640. H arve y, Á . H . 157 368.
Fow den, G . 291 646.
Fra ile , G . 384. S a t ó íi.4&
F ra n k, K . S. 92.. H e fe le -L e cle rcq 492.
F re e m a n -G re n ville , G . S. P. 158. H egesipo 5 63 64 87 106 108 i n 116 146
F re n d, W . H . C . 258 281 308 349 510 631. 148 149 151 153 165 175.
Freudenberger, R. 180 217 118 256 192 329. H e id , St. 170.
F ritze n , M H . H e ilig e n th a l, R. 171.
F ro ide va u x, L . M . 387. H e m m e rd in g e r, B. 166 379.
Fuchs, J. 114. H e p d in g 30.
F u rn ea u x, R. 104. H e rm a n n , A . 218.
F u rrie r, r . 180. H e rm a n n , L . 180.
Fusco, F. 575. H erm ans, A . 165.
H erm as 172 179.
G. W . H . 633. H e rtlin g , L . 245 531.
H esiodo 13.
G abba, E. 329.
Gagé, J. 473 · H ila rio de P oitiers (San) 63.
G a ltie r, P. 249 279 343. H ipócrates 601.
G am ber, K 23. H ip ó lito de R om a (San) 5 86 87 88 115
G a m e t 50.
G aro fa lo, S. 115.
Gass. W . 5. H o ffm a n n , R. T. 214.
G h e llin c k J. de 341 344. H o lm b e rg , E. J. 633.
G ib b o n , E. 388. H om e ro 13 183 304 313.
G ie t. S. 122 154. H o m o , L . 222 389 405 408 436 447 448
G ig li, G . 538 487 4 9 0 A4 9 5 i3 8 539 558 563 574 577 633.
G iües, J. 145· H on o re , A . M . 71.
G io rda n o , O . 409. H o rn scn u h , M . 89 361.
G o e rlitz , W . 222. H orsle y, R. A . 117.
G oguel, M . 171. H o rst. E. 539.
G o flu b , W . 44· H u e ttl, W .'111.
G o nzález-L a m a d rid , A . 103 379. H y ld a h l, N . 107.
G orce, D . 633.
G ra b a r. A . 231. Ib á ñ e z, T. 153.
G ranado, C . 424. Ign a cio de A n tio q u ía (San) 5 23 59 183 184
G ra n t, R. M . 4 44 87 200 158 506 509. 186 160 271 276 278 439 471 522.
G ra p in , E. 7· Ireneo de L ió n (San) 5 10 66 85 113 110
G ra ttaro la , r . 438. 150 155 166 167 168 169 170 171 182 185
G ra y , B. t . 116. 190 205 206 211 214 221 242 247 260 294
G regg, J. A . F. 41s· 195 206 197 298 299 301 327 336 378 395.
G régoire, H . 13 114 115 124 213 222 133 134 Isaac, B. 137 103.
405 409 448 459 560.
G re g o rio de N isa (San) 63 368. aeger, H . 14.
G re g o rio Nacianceno (San) 7 589 610. ' anssens, T. 104.
G re n ie r, A . 85. ; áuregui, J. A . 145.
G riffe , E. 1 14 115 266 275 319. , avierre, A . M . 4 245.
G r iffin , M . T . 125. [ epsen, A . 393.
G rig gs, C . W . 154. [ eremías, T. 31.
Gross, K . 146 150. . e rón im o (San) 5 6 18 63 71 90 9 7 108 124
G rossi, V . 331. 142 185 190 215 216 153 254 258 260 261
G ru m e l, V . 465 501. 302 309 319 313 356 361 361 377 380 387
GrysoVj R. 190. 390 391 393 397 401 403 405 406 410 489
G sell, S. 146. 505 526.
G u a rd ucci, M . 116. , oannou, P .-P . 592.
G uerra, A . J. 116. [o ly , R. 111 183.
G u e rra-G ó m e z, M . 147. ' ones, A . H . M . 31 44.
G u e rrie r, L . 51. ; osefo, F . 14 19 30 31 32 37 40 41 4} 44
G u e y ,T . 44 191. 47 48 49 SO S? 71 73 74 75 76 77 80 83
G u sta ftso n, B. 106 244. IOO 101 103 108 I I I 112 117 125 116 117 130
G u th rie , P. 644. I31 135 140 141 141 143 144 501·
G utw e n ge r, E. 181 190. . osi, E. 115.
G w y n n , J. 301 302. [ ouassard, G . 186.
[o u rjo n , M . 190.
H a b ic h t, C h. 598 638. [u a n C risó sto m o (San) 63 405 532 533.
H aile, G . 66. [ uan Damasceno (San) 464.
H a lk in , F. 88. [u a n M alalas 464.
H am m an, A . G . 514. [ ungías, J. P. 438.
H anson, R. P. C. 303. . unod, E. 110 370.
H a rd w ic k , M . E. 28. [ u stino (San) 5 7 8 0 10 12 n 23 34 37 45
H a rl, M . 13 15. 59 67 85 110 156 160 167 168 203 109 211
212 lié 2J4 236 139 24I 146 l8 x I99 446 L ig h tfo o t, J. B. 147 148 310 340.
452. L ig o ta , C . 578.

K a e h le r, H . 578. h Ä V 8%
Ka e stli, J .-D . 2^2. L o e h r, W . A . 246.
Kannengieser, C h. 349, L o o fs, F. 152 485.
Kasser. R. 89. L ucçhesi, E. 153.
K a ttenbusch, F. 7. L u c ia n o de Samosata 86 322.
Kee, A . 646. L u c re c io 13.
K e il, V . 646. L u g li, G . 85.
K e m le r, H . 245. L u p ie ri, E. 50.
Keresztes, P. 115 151 264 398 447 508 575.
K in n , H . 200. M L G. im .
K in g d o m , H , P. 101. M acleod, C . W . 381.
K rischb a u m , E. 116. M a c M u lle n , R. 110 543 575.
K irs te n , E. <3. M a ffu c c i, P. 117.
K la rk , fc. ΝΠ 136. M a g n in , J. M . 168.
Klauser. T h . 310. M a i 464.
K le in , f t 578. M a ie r, P. L . 77.
K lijn , A , F. J .· « . M a lin g re y , A . M , 187.
K nauber, A . 39ΪΓ M a lla rd o , D . 615.
K n ip fin s , J. B. 551. M angey, T . 73.
K n o p f, R. 134. M a nn s, r . 70.
K nudsen, J. ico. M arkschies, C h r. 214.
Koehler, W . D . 105, M a rro u , H . I. 100 351 381.
K o e rtn er, U . Η . Γ 190. M a rtim o rt, A .- G . 116.
Koester, H . 108. M a rtin , A , 421.
K o e ttin g , B. 368. M a rtin , C h . 50.
K o lb , F 4 9 5 M a rtin ,. V . 526 632.
K orne m a n n, E. 44 117· M assebieau, L . 72.
K ra ft, H . 124 280 290 575. M a ttin g li, H . B. 70.
K ra ft, R. A . 165. M a urice , J. 616.
K rü g e r, G . 124. M a y, G . 240.
K u e nn e rt, W . 209. M é na t, A . 03 107 371.
K u e rzin g er, J. 89 190. M e ie r, P. L 7 4 ,
K u h n , K . G . 20. M e ille t, A . 85
M e litó n de Sardes 149 270.
L a b r io lle , P. de 269 185 188 189 296 308 Mendoza» F. 153.
309 310 311 311 3 U 314 I l f 316 317 318 319 M e rin o , M . 304 372 381 401.
320 323 325 381 388 406 443 560; M e rte ns, G. 225»
Lacta ncio 18 14 494 509 510 512 513 515 M e to d io de O lim p o 339,
516 519 520 529 530 531538 539 540 541 M e yer, E. co.
543 54« 549 Sic SST 551 S°o 562 56 4 5§8 M ia n , F . 103.
57° m 574 575 576 578 579580 M584
583 ilb u rm R. L . P. 494.
585 588 580 591 615 616 627. M illa r, F. 4 9 4 .
Lagrange, M . J. 2 8 31 3 4 3 7 3 8 4 6 6 3 1 2 4 M im o u n i, S. C . 65.
M in u c io F é lix 270 278:
L aflem and, J . 512. M itc h e ll, S. £c6
Lam arche. P. 300. M ö h rm a n n , C h. 116 336.
Lam pe, t í . W . H . 7 . M o lla n d , E. 183.
Lanaro, P. 267. M ond é se rt, C . 356 372.
Langa, P. 631. M o n te fio re , H . w . 50.
L anne, E. 115. M orales, J. 215.
L a P ia n a ,.G . 31Ç. M o rea u , E. de 531.
L a P ottene. I. de 204. M o rea u . J. 149 180 133 134 615.
L a q u e ur, R. 18 512. 538 552 555 556 591 M o tta , L . 108 199.
M o u le , C . F. IX 1 6 4 .
L arson, ^vl. A . 94. M u e lle r, M . 164,
L a w lo r, H . J. 34 142 i p 222 310 313 214 M u llin s , T . Y . 194.
_ 316 333 2 9 7 405 465 406 485 486 546. M u n ie r, C h. 154 209 217 140.
L azza ti, G . 450. M u n c k ,J . 191.
L e B b u llu ec, A . 245,356. M u ñ o z Palacios, R. 9,
L e b re to n , J . 9 i q .
L ecle rcq , H . 2 6 7 5 6 5 · N a u , F. 161.
Lee. G . M . 89. N a u tin , P. 166 188 289 332 335 340 340
Leeb, R. 646.
Leisegang, H . 7 1 7 z 9 9 N a rd e ffi 3i ? 301 38 39° 391 4° 6 43
L e M o yn e , J. 246. N eim an,’ D . 43I.
L e v ic k , B. ¿ 8 N esselhauf. H . 625.
L id a de M a lk ie l, M . R. 30. N ic é fo ro C a lix to 154 417.
L id o 85. N ico lás de Dam asco 37.
L ie bem an, W . 222. N ich o lso n , O . 553.
Lies» L . 3 9 / Niese, B. 50.
L ie se rin g . E, 409, N od e t, E. 50.
L ifs h itz , B. 70. N ord e n , E. 50.
N o re lli, E. 164. Ps.-Ign a cio 59.
N o rris , F. W . 490. P s.-T e rtu lia n o ι κ 306 308 309.
Pucci, M . 177 198.
O g g , G . x8. Puech, H . C h. 496.
O lm stead, A . T . 413.
Quasten, J. 389 402.

§
O o st, S. I. 466.
O p itz , H . G . 25· u e n tin , H . 268 290.
O rb e . A . 214 220, uispel, R. 214.
O rgels, P. 222 233 23a.
O rígenes 4 8 10 18 63 i n 120 125 137 154 R a d fo rd ,. L . B. 505.
160 161 164 165 168 173 185 200 246 358 R am os-Lisson, D . 23.
363 380 to o J9 2 451 602. Ramsay, W . M . 311 316 320 530.
Ö r tiz de U rb in a , I. 53 201.
O sb o rn , E. 304.
O verbeck, F. 5.
r£¿ W 34 4 0 ,
R eiter, S. 73.
O v id io 13. Resch. A.. 56 323 442.
R esegnetti, S. 349.
P a b e rin i, R. 70. R eum ann, J. 5 104.
Pablo V I 116. /o x R ey-C oquais, J . T . 521.
Paciano de Barcelona (San) 115. R ic c io tti, G . 514 515 518 520 574 575 644·
Paget, J. C. 165. R ichard, L . 28.
P aladio 359 380 397. R ich a rd, M . 316 390 488.
Palanque, T. R. 632 633 635. R ichardson, C. C. 333 3 3 4 ·
Papías de H ie rá p o lis 113. R icken, F. 8 ο·
Parsons, P. J. 405. R iedm atten, H . de 485 486 488 489 492.
Paschini, P. 447. R im o ld i, A . 115.
Pasibeni, R. 00. R itte rlin g 291 292.
Paul, A . 29. R iu s-C am p s, J. 183 392.
Paulo O ro sio 405 494. R iu to rt, P. 373
Pausanias 218. R oberts, C . H. 89.
Peeters, P. 268 285. R obinson, T. A . 299 339.
P elletier, A . 50. Ronchey, S. 222.
P epperm ueller, R. 54. R o ll, I. 203.
Pères, J .-N . 177. R o rd o rfi W . 88.
Pergola, Ph. 150. Rossi, G . B. de 150.
Peri, V . 331· Rossi, S. 149 266.
P e ric o li-K id o lfin i, F . 113 154. R ostovtzeff, M . 571.
Perler, O . 253 254 267 333 370. R ou th , M . J. 401.
Perowne, S. 43. R oux, G . 114.
Petersen, W . L . 261 349, R u b io Fernández, L . 115.
Peterson. E. 70. R u fin o 42 116 120 161 212 253 254 391 417.
P étrie, C. S. 195. R uhbach, G . 646.
Pezzella, S. 459 575· R uiz Bueno, D . 180 234 237 240 251 328
P fla u m , H . G . 45 459 381 401 406 526 529 585 59°·
P h ilip p s , G . 54. Rousselle, A . 411.
P ichfer, K . 406. Rusia, D . T . 99.
P ichón, J. C h. 114. R uw et, J. 3 7 4 ·
Pietersm a, A . 526. R uysschaert, J. 116 28*6.
P ie tri, C . 586.
Pieszczoch, S. 148.
P iganiol, A . 521 574. S a, R. de 361.
Pincherle, A . 540. Sage, M . M . 291.
Sagnard, F. MT 214.
Pines. S. 50.
Pizzolato, L . F. 450. Salavem , J. 4 121 164 188 506.
Platnauer, M . 364. Salaviiie. S. 390.
P latón 157 236 350 474. Santos O tero , A . de 59 67 165 370.
P lau lt, M . 67. Santos Y anguas 180.
P lauto 85. S aulnier, C n r. 49 177.
P lin io el Joven 148 181 329. Saumagne, C h. 409 626.
P lin io el V ie jo 42 66. Saxer V . 234 329 451 494·
P lum pe, C . 1 7 9 . Schaefer; P. 203.
Poetscher, W . 100. Schalit, A . 31 3 4 .
Pohlsander, H . A . 578. Schamoni, W . 26^5.
P ölicarpo (San) 186 222. Scheidw eiler, F. 46 217 267* 270 273 274
P o rfirio 382. 278 285.
Praet, D . 69. Scherer, J. 4 0 6 480.
Prat, F. 28. S chm id, W . 217 218.
Pratscber, W . 63. S chm idt, K . D . 286.
Prestige, G . L . 5 307. Schnackenburg. R. 163.
Preuschen, E. 391. Schneider, A . 88.
Prigent, P. 149 165 236. Schoedel, W . R. 186.
Procksch, O . 379- Schoellgen, G . 124.
P a .-A ristide s 117. Schoene, H . 344.
Ps.-Bernabé 23 471. Schoeps, H . J. 108 126 168 169 379 408.
P s.-C lem entinas 106 246. Schofield, G . 110.
Schreckenberg, H . 18 258. T ille m o n t, L e N a in de 390.
Schuerer, E. 28 29 30 31 37 43 44 4λ ¿6 T isse ran t, E. 501.
47 49 50 7i 7* 73 74 75 / 6 77 80 81 83 T ito L iv io 67.
97 99 100 101 ι ο ί 103 ιο 6 110 h i 112 117 T ix e ro n t, J.
126 140 141 143 144 145 146 147 198 199 T o llin g to n . K. B. 349.
T o lo m e o de A scalón 37.
S c K fV T ris o g lio , F . 26.
Schultze, V . 560. T o rn o s, À .7 7 .
Schwabacher, W . 635. T o rre nce , T n . F. 5.
Schwartz, E. 37 97 107 110 116 231 243 245 T o rre y , C h. C . 108.
246 253 254 273 280 286 294 306 310 312 T re v ija n o , R io j .
317 350 379 394 417 434 439 448 457 501 íro e s e r, K . W . 179.
502 528 0 7 0 8 564 506 593 598 627 636. T u c ía id e s 470.
Sedlacek, L . 170. T u rn e r, C . r l . 474.
Seeck, O . 631. T w e lve tre e , G . H . 50.
Séneca 356. T w o m e y , V. 63.
Seston, W 49$ 538.
Severiano de G abala 7. U n n i k , W . C . van 194 310.
Sfam eni G asparro, G . 172.
S h e rw in -W h ite , A . N . 28 45. V a g a n a y , L . 370 371.
S h utt, R . Y H . 28. V a lg ig lio , E. 286.
Sim on, M . 24. 38 106 229 ιδ .6. V a ln n , P. 116.
S im on e tti, M . 13 66 170 356 392 401 404 V alois, H . de 17 277 626.
474· V a n D am m e, D . 23 177.
S in n e lli, J. 5 7 0 13 16 381 606. V a n der L o f, L . T. 496.
Sm allw ood, E. M . 47 149 177. V a n Esbroeck, M . 432.
S m ith, C h r. R. 170 V andenberg, r h . 114.
S m ith, M . 102. Velasco, A . 505.
S m yth, K . 176. Verm ès, G . 50.
Soden, H . vo n 631. V ie ille fo n d , J. R. 401.
Solages, B. de 182. V in ce n t, H . 85 110.
S om m erville, R. E. 508.
V iv ia n , T . 536.
Sordi, M . 69 149 180 211 212 237 265 329
V o e lk l, L . 509 612.
409 410 430 436 450 466 469· V o g t, H . J. 444.
Speigl, J. 149 177 349.
Speyer, W . 251 477 562. V ouaux, L . 122.
Spicq, C. 104 124 189 374. V ouaux, P. 66.
Staats, R. 45.
Starr. C h. G . 15. W a d d in g to n , W . H . 210.
S tauffer, E. 152. W a itz , H . 169.
Steidle, W . 146. W a lke r, B. 179.
Stein, A . 350. W a lla c e -H a a n ll, D . S. 25 50.
Steyerm ann, E. M . 349. W a lls , A . F. 191 321.
S tockm eier, P. 577. W a lze r, R. 344.
Stöver, H . D . 148. W ankenne. J. 100.
S trathm ann, H . 310. W a rte lle , A . 209 240.
Strobel, A . 320. W a te rs, k . H . 1 4 Γ
S tru g n ell, J. 246. W e b er, A . 13 21.
S tuiber, A . 4 54 189 261. W e b e r, K . O . 383.
Suetonio 77 99 126 140 146 148 150 279. W eiss, J . 69.
Suidas 175 too. W e n de l, C . 387.
Swete, H . B. 192 301 378. W e n d la n d , r . 73 636.
Szidat, J. 578. W e n gst 15.
W e rm e lin g e r, O . 242.
T a ç ia n o 209 234 236 261. W e ste rm a ie r, E. 254.
T á c ito 77 114 117 126 136 140 148. W e ye r, H . 424.
T a illie z , F . 115 116 170. W h is to n , W . 28 141.
T a rd ie u , M . 205. W ieser, k . K . 45.
Tleem
ja,istio
R. 513.
291.
W ike nh a u ser, A . 121.
W ilm a rt, A . 533.
T e ó filo de A n tio q u ía (San) 5 13 24 209 W in te r, P. 50 180.
252. W o lfg a n g . M . 7.
T e r-M e k e tts h ia n , K . 339. W rig h t, D . F. 294.
T e rtu lia n o 10 45 67 60 69 85 137 149 153 W u u le u m ie r, P. 268.
180 181 204 209 229 249 289 292 300 317
319 311 318 343 3 61 4 P 567. Y a d in , Y . 203.
T e tz , M . 4.
Th a cke ra y, H . St. J. 50 301. Z a h n , T h . 63 106 148 175 238 334.
Thee, F. Ó. R. 401 Z e ille r, 1. 255 268 280.
T h e iie r, W . 383 Z e itlin , S. 40 50.
T h ie lm a n , F. o. 170. Z elle r, E. 384.
Thom as, G . S. R. 538. Z ernov, N . 331.
Thom as, J. 408 Z iziou las, J. 156.
T h ra m s , P. 509. Z u cksch w e rd t, E. 107.
T ib ile tti, C. 148 329. Z u n t, G . 417.
INDICE DE PALABRAS GRIEGAS
(Los números romanos rem iten al lib ro ; los arábigos, al capítulo y párrafo correspondiente)

α β ίω το ς I 2,18. α ίθ α λ ώ V 1,62.
ά β λ ε π τ ώ X 8 ,8 . α ίθ ρ ιά ζ ω V 1,62.
ά γ α μ ία I V 29,2. α ίμ α V I I 25,21.
ά γ α ν V I 2 ,9 ; V I I I 5. α ίρ εσ ιά ρ χ η ς V I 13,5.
α γ ά π η V I I 25,2. α ίρ εσ ις I I 1,12; 13,6.8; 17,11; 23,
α γ γ ε λ ικ ό ς I I I 20,4. 8 .9 .2 1 ; III 2 8 ,1 .4 ; 3 2 ,6 ; 3 6,4 ;
ά γ γ ε λ ο ς X 4 ,1 5 .4 6 .6 7 .7 0 . I V 7 ,3 -5 .8 .9 .1 3 .1 5 ; 10; 11,10; 18,
ά γ έ ν η τ ο ς I 2 ,8 ; V 13,7. 7 ; 2 2 ,4 .5 .7 ; 2 3 ,4 ; 2 4; 2 7; 2 8; 29,
α γ έν ν η το ς I 3,13. 1.4; 3 0,1 .3 ; V 13,1; 1 6,1.3.6.10.
ά γ ια σ μ α V I I 15,4. 2 1 .2 2 ; 17,1; 18,1 .1 4; 19,1; 2 8,1.2.
ά γ ιο ς I V 2 3 ,1 0 ; V 1 ,4 .1 4 .1 6 .5 7 ; 7 ,2 ; 4 .6 .7 .1 0 .1 5 ; V I 2 ,1 4 ; 12,4 .5 ; 17;
V I 19,18; 4 1 ,1 8 ; V I I 7 ,4 ; 8 ; 9 ,4 ; 18,1.3; 2 2; 38; 4 3 ,1 .3 ; V I I 2 ;
19; 2 2 ,9 ; 2 5,2 .7 . 5 ,5 ; 7 ,4 ; 12; 2 5 ,2 ; 2 8 ,2 ; 2 9 ,1 ;
ά γ ν ε ία I V 2 3 ,6 .7 ; V I 5 ,1 ; X 4 ,6 5 . 3 0,1 6; 3 1 ,1 ; X 5 ,2 .3 .6 .2 1 .
ά γ ν ο ια V I I 25,2 . α ίρ εσ ιώ τη ς V 2 7 ; V I 2,13.
α γ χ ίν ο ια I X 1,5. α ιρ ετικ ό ς I I I 19; 2 5,6 .7 ; 3 2,2 .3 ; I V
α γ ω γ ή I 2 ,2 2 ; 4 ,4 ; I I 4 ,3 ; 16,2; 1 4,5 .7 ; 2 2 ,9 ; 2 3 ,5 .6 ; 2 4; V 2 0,4 ;
17,14; I I I 27,5; I V 7 ,9 ; 23,8 ; V 10, V I 2 ,1 4 ; 18,2; 19,12; V I I 5 ,4 ;
1; V I 9 ,5 ; V I I 3 0,6 ; I X 1,8. 6 ; 7 ,1 ; 9,1.
ά γ ώ ν I 1,2; I V 17,1; V 1,1 1 .3 6.38 .40 - α ίρ ω I V 15,6 .1 8.19 .
4 2 .5 1 ; 3 ,2 ; V I 8 ,7 ; 4 1 ,1 .2 0 ; 4 3 ,1 3 ; α ίσ θ ά ν ο μ α ι I X 11,8; X 9 ,9.
4 4 ,1 ; V I I 11,20; 12; 3 2 ,2 5 .3 2 ; αϊσΟησις I X 7,3.
V I I I 2 ,3 ; 3 ,1 .2 ; 6 ,5 ; 8 ; 11,2; 12, α ίσ ιο ς V I I 3 0 ,1 9 ; V I I I 3 ,1 ; 13,11.
10; 14,14; I X 1,9. α ίτ ιο ς I 2 ,3 .8 ; V I 2 ,1 0 ; I X 9 ,9 .1 2 ;
α γ ω ν ία I I I 1,2. X 1,5; 3 ,4 ; 4 ,1 0 .2 6 .7 1 .7 2 .
α γ ω ν ίσ τ ρ ια V 1,18. α ΐτ ο ΰ μ α ι I I 2 3 ,6 ; V 2 ,6 ; 7 ,2.
άδελφός I I 1,2; I I I 7 ,8 ; 19; 2 2 ; 32,4. α Ιώ ν I I I 2 6 ,1 ; I V 29,3.
α δ ελ φ ό τη ς V 7,2 . άκακο ήθ η ς V 5,3.
Ά ιδ η ς I 13,20. ά κέρα ιος V I I 30,9.
ά δ ιά δ ρ α σ το ς V I 9,8. α κ μ ά ζω I V 11,8; 2 1 ; 2 6 ,1 ; V 15;
άδιάφ θορος I I I 32,7. 18,1; V I 19,1; 2 0 ,1 ; 23,4.
ά δ ια φ ο ρ ώ I V 7,7. ά κ ο ιν ω ν η σ ία V I 43,6.
ά δ ισ τ ά κ τ ω ς V 1,35. α κ ο ιν ώ ν η το ς V 2 4 ,9 ; V I 4 3,2 0.
ά δ υ τ α X 4,22. άκόλουθος I 2 ,1 ; V I 4 3 ,1 1 ; X 5,14.
άη δ ής I I I 39,9. άκρό ασ ις V I 15; X 3,3.
αή ρ V I I 2 1 ,8 ; I X 7 ,1 0 .1 1. ά λ α β ά ρ χ η ς I I 5,4.
άθεεί V I 40,1 . α λ ε ιτ ο ύ ρ γ η τ ο ς X 7,2.
άθεος I I I 3 2 ,8 ; I V 7 ,1 5 ; 1 3,3 ; 15, α λ ή θ εια I V 11,5; V I I 25,21.
6 .1 8 .1 9 ; 16,3; 18,7; V 1,10 18, αληθεύω I 4 ,1 5 ; V 13,7.
15; V I 38; 4 1 ,3 ; V I I 3 1,2 ; V I I I 1, ά λ η σ το ς I I I 4 ,4 ; V ρ Γό1.1.
8; I X 10,12. ά λ λ η γ ο ρ ώ I I 17,10.11.
ά θ εό της V 23,13. α λ λ η γ ο ρ ία I I 1 7,2 0; 18,1.
ά θ ετώ I 11,1; I I I 3 ,5 ; 2 5 ,4 ; 3 0,1 ; ά λ λ η γ ο ρ ισ τ ή ς V I I 24,2.
I V 2 9 ,2 .5 ; V 2 8 ,1 3 ; V I I 8 ; 25,4. άλλοθεν I 1,2.
ά θ λ η σ ις V I I I 10,12. άλλος I 2 ,4 ; V 2 3 ,2 ; V I 2 1 ,3 ; I X 1,1;
ά θ λ η τή ς V ρ Γ 0 1 .4 ; 1,19; V I 1 ; 4 ,3 ; 8 ,1 1 ; 10,14; X 4 ,1 1 .
V I I I 7 ,1 .2 ; I X 1,10. ά λ λ ο τε V I I I 13,11; 14,6; I X 7 ,1 ;
ά θ ρ ο ισ μ α V I I I 1,5 ; X 4,1 . X 4,16.
άθρόω ς I 4 ,2 ; I I 3 ,1 .2 ; I I I 37,3 ; ά λ λ ο τρ ιο τρ ό π ω ς V 16,9.
I V 6 ,1 ; 1 5 ,6 .1 0 ; V I 5 ,6 .7 ; 9 ,7 ; ά μ ά ρ τυρ ος I 7 ,1 5 .
2 9 ,3 ; V I I 17; V I I I 4 ,2 .4 ; 6 ,3 ; αμέριμνος V I I I 17,10.
9 ,2 .4 ; 10,8; 13,10; 14,10; 16,4; άμ ετρόφ ω νος V 16,12.
I X 1,8; 6 ,2 ; 7 ,1 6 ; 8 ,3 .5 ; 9 ,7 .9 ; ά μ φ ή ρ ισ το ς I I I 2 4,1 5.
10,1 3.14 ; X 1,7; 4 ,8 .1 5 .7 1 ; 8 ,1 9 ; α μ φ ιβ ά λ λ ω V I 25,8.
9 ,5 . ά ν α β α π τ ίζ ω V I I 5,4.
Α ν α γ κ α ίο ς I 1,5; 4 ,1 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 ,6 ; ά ν τικ είμ εν ο ς ( ό ) I V 15,40; V 1,5.42;
2 3 ,5 ; 2 4 ,1 5 ; 2 5 ,6 ; 3 9 ,1 4 .1 7 ; I V 15, 1 6,1 7; V I 43,6 .
1; 18,10; V 2 0 ,2 ; V I 4 4 ,1 ; V I I 32, Α ν τ ιλ έ γ ω I I I 3 ,3 .5 .6 ; 2 4 ,1 8 ; 2 5 ,5 .6 ;
13; V I I I 12,6; I X 7 ,2. 3 1 ,6 ; V I 13,6; 14,1.
Α νάγλυφ ο ς X 4,41. Α ν τ ίχ ρ ισ τ ο ς V I I 2 5,2 1.
α ν α γ ν ώ σ τη ς V I 4 3 ,1 1 ; V I I I 6 ,9. ά νυμ νώ I X 9,9.
ά ν ά γ ρ α π τ ο ς I 7 ,1 3 ; 13,5; X 1,5. ά νύω I I 14,5.
ά ν α γ ρ η γ ο ρ ώ V 1,26. άνω θεν I 2 ,2 0 ; V I 43,8 .
ά ν α ζω γ ρ α φ ώ V I I I 12,1. άνω νύμ ω ς V I I 2 5,1 1.
ά ν α ζω π υ ρ ώ V I I I 12,2; X 4,72. ά ξ ιο δ ιή γ η τ ο ς I I I 30,2.
ά ν α κ η ρ ύ τ τ ω I 1,1; I I 2 5,5 ; V ρ Γ 0 ΐ . 4 ; ά ξ ιό ν ικ ο ς I I 1,1.
V I I I 13,2. Α ξ ιό π ισ το ς V 16,9; 18,5.
ά ν α κ ιν ώ V I 4 3 ,1 ; V I I 2 ; 2 0 ; 2 8 ,2 ; ά ξιο ς I 8 ,3 ; I I 1,12; 7 ; 10,2; 2 1 ,3 ;
3 0 ,1 .2 0 ; V I I I 1,7; 4 ,1 ; β ρ . 1; I X 6, I I I 7 ,1 ; 9 ,1 ; 3 6 ,6 ; 3 9,5 .8 ; V 2 ,1 ;
1; X 8,1 8 . ^ ν ΐ ΐ 18,1; V I I I Ρ Γ 01 . 1.
Α ν α κ ό π τω I 13,16. ά ξ ίω σ ις I V 9 ,2.
ά ν ά λ υ σ ις I 7,10. Α ο ίδ ιμο ς V I 5,5.
ά ν α μ α ρ υ κ ώ μ α ι V 20,7. Α π α γ γ ε λ ία V I 2 ,8.
ά ν α μ ετρ ο υ μ α ι V 1,55. ά π ά ν το μ α ι V I 4 0,5 .
ά ν α μ φ ή ρ ισ το ς I I 17,15. ά π α ρ ά λ ειπ το ς I 1,3.
Α να μ φ ίλεκτο ς I I I 3 ,1 .5 ; 24,17. ά π α υ θ α δ ίζ ο μ α ι V 16,9.
άνα νέω μ α X 4,55. ά π έσ κ λη κ α I I 2 3 ,6 ; I X 8,8.
α ν α ν τ ίρ ρ η τ ο ς I I I 3 ,7 ; 9 ,5 ; 2 4,1 ; Α π ηνής I 2 ,1 9 .2 3 .
I V 15,40; 25,4. ά π ισ το ς I V 15,39; I X 7,4.
ά ν α ν τ ιρ ρ ή τ ω ς V I I 2 4,4 . ά π ισ χ ο ρ ίζ α μ α ι I I 17,3.
ά ν ά π α υ σ ις V I 2,13. ά π λ α σ το ς I I I 25,6 .
ά ν α π λ η ρ ώ V I I 13. ά π λ ό τ η ς V 2 4,1 3.
ά ν ά π τω I X 9,3. Απλούς I V 8 ,2 ; V 2 8 ,1 5 ; V I 4 3 ,8 .9 ;
ά ν ά σ τα σ ις I 7 ,2 ; I I I 23,19. V I I 24,5.
ά ν α σ τη λ ιτ ε ύ ω I X 7 ,1 5 ; 11,2. ά π λ ώ V I I 2 4 ,8 ; V I I I 2 ,4 ; 17,2;
ά ν α σ φ ά λ λ ω V I 4 4,3 . I X 1 ,1; 8 ,8 ; X 9,8.
ά ν α τ λ ή ν α ι I I 5 ,1 ; V I 5 ,1 ; V I I I 14, Α π ο β ο λή I I I 17.
13; X 4. ά π ο γ ρ α φ ή I 5 ,3 ; I X 8 ,5 .
Α ν α τρ ο π ή I V 24. ά π οδ εσ μώ V I I 30,2 1.
άν α χ ώ ρ η σ ις V I 10. Α π ο δ έχ ο μ α ι I I I 2 4,7 .
α ν α ψ ύ χ ω I V 23,10. ά π ο δ ίδ ω μ ι I I I 3 9 ,8 ; V 26.
ά νέδην V 3 ,3 ; V I I I 1 4 ,9 ; I X 8,6 . ά π ο θ α υ μ ά ζω I I 1 0,1 0; I I I 7 ,6 ; I V
Ανέκαθεν I 2 ,2 2 ; 11,9, I I 3 ,2 ; 4 ,2 ; 15,6; I X 1,8.
I I I 2 8 ,3 ; I V 5 ,2 ; 2 3 ,1 1 ; 2 9 ,7 ; Α π ο κ α λ ύ π τω I I 15,2.
V I 14,5; X 8,4. ά π ο κ ά λ υ ψ ις I I 1,14; I I I 5 ,3 ; 28,2 ;
ά ν ε π α ισ θ ή τω ς V I I I 1,8. 3 9 ,6 ; V I 1 1,1 .2 ; V I I 25,26.
ά ν επ ίσ κ επ το ς V 3,3. ά π ο κ α τ ά σ τ α σ ις I 2,23.
άνεπ ίσ κο π ο ς V I I I 1,8. ά π ο κ έλλω V I 12,2.
άνευφ η μώ X 4 ,8. ά π ο κ η ρ ύ τ τ ω V 2 8 ,6 ; V I I 29,1.
άνέχ ω I 2 ,2 0 ; I X 8 ,1. ά π ο κ ν α ίω V I I I 4 ,4.
ά νθ ρ α ξ I X 8 ,1. ά π ο κ ο ιμ ώ μ α ι V 16,9.
άνθ ρω π ίσ κο ς V I 9,4 . ά π ο κ ό π τω V 24,11.
άνθρω π ος V 1,20. Α π όκρυφ α I V 2 2,9 .
ά νθ ύ π α το ς I V 8 ,6 ; 1 5 ,5 .1 8.22 .23 .2 5 ; Α π ο λ ο γ ία I V 3 ,1 .3 ; 8 ,3 ; 11,11; 13,8;
2 6 ,3 .1 0 ; V 16,7; 18,9; V I I I 17, 15,47; 16,2; 1 7,1 ; 18,2; 2 6 ,1 ; V 5,
3 -5 ; X 5 ,1 8 ; 6,4. 5 ; 1 7,5 ; 2 1 ,4 .5 ; V I 19,4; 2 3,4 ;
άνθώ I X 7 ,5. 3 3 ,4 ; 36,4; V I I I 13,2; I X 6,3.
Α π ο λ ο γ ο ύ μ α ι I V 15,22.
Α ν ία το ς V I I 30,12.
ά π ο λο ύ ω V I I 5 ,5. -,
ά ν ο μ ο λ ο γ ώ I I I 3 ,1 ; 2 4 ,2 ; 2 5 ,6 ; 38,
ά π ο λ ύ τρ ω σ ις V 1,3.
1; I V 7,1 4 . ά π ο λύ ω V I 44,3 .
Α ν τ ιγ ρ α φ ή I V 8 ,8 ; 11,3; I X 4 ,2 ; 7, ά π ο π ιέζ ω I I 2 3,1 9.
1.3 ; X 5 ,3 . ά π ο π ίμ π λ η μ ι I I I 14; I V 1; 4 ; 5 ,5;
ά ν τ ίγ ρ α φ ο ν V 8,5. V 9 ; 2 2 ; V I I 1; 5,3 .
ά ν τ ιδ ια τ ίθ η μ ι V I I 7 ,4 ; 24,5. ά π ο π το ς I 1,3; I V 6 ,3.
Α ν τίθ ε το ς V 16,4. άπ ορρφ θυμώ I 2 ,7.
ά ν τ ικ α τ α λ λ ά τ τ ω I 2 ,1 8 ; V I 3 0 ; V I I I Α π ό ρ ρη τος I V 7 ,4 .7 ; V I I I 7 ,4 ; 12,
4 ,4 ; 1 4,1 3; I X 8 ,4. 11; X 4,22.
ά π ο σ είω I X 7,3. ά το π ο ς I I 2 ,3.
ά ττο σ η μ α ίν ω I V 15,2; 16,2. ά τ ρ ε π το ς I 2 ,8.
ά π ο σ κ υ β α λ ίζ ω V I I 22,10. ά τ ρ ο μ ία V 2,4 .
ά τ τ ο σ τ α σ ία V I 45; V I I 2 4 ,6 . Α τ τ ι κ ή I X 8,4.
ά π ό σ τα σ ις V I I I 16,4. α ύ θ α ιρ έτω ς X 5,1 8 .2 2.
ά π ο σ τέρ η σ ις I X 10,8. α ύ θ έντη ς V I I I 16,2.
ά π ο σ τ ίλ β ω I V 7,13. α ύ θ ε ν τία I X 9 ,1 3 ; X 4,65.
ά π ο σ το λ ικ ό ς I I 16,2; 18,7; I I I 36, α ύ ξ η I I 1,13; I V 7 ,1 3 ; V I I I 1,6;
10; 3 7 ,4 ; 3 8 ,5 ; 3 9,1 2; I V 3 ,1 ; X 4 ,6 3 .
7 ,5 ; 8 ,2 ; 15,39.46; 2 1 ; 2 4; V 8 ,8 ; αύ τα νδ ρ ο ς I I I 3 7 ,3 ; V I I I 11,1; I X
10,2 ; 11,2.5; 23,1. 9,7 .
ά π ό τ α ξ ις I I 17,5. α ύ τ ο νοερός X 4 ,5 6 .
α π ο τ ε ίν ω I V 18,7; V I 17; V I I 11,1. α ύ τ ό π τ η ς I I I 4 ,6 ; V 20,6.
ά π ο τέμ ν ω V 2 4,9 . α ύ το φ ο ν ευ τή ς I I 7.
ά π ο τ ίμ η σ ις V 5,5. α ύ χ ώ I I I 2 9 ,1 ; V 14; 18,5; I X 11,7.
ά π ο τ υ μ π α ν ίζ ω V 1,47. άφ ανής V I 9,6.
ά π ο φ υ γ ή I 11,9. άφ ειδώ ς I V 6 ,1 ; V 1,31; V I I I 10,6.
α π ο χ ή I V 29,2. άφεσις I I I 2 3 ,1 9 ; V I I 25,21.
ά π ο ψ ύ χ ω I X 7,16. αφ θ α ρ σ ία I V 15,40; V 8 ,8 ; X 4,46.
ά π τ α ίσ τ ω ς V I I 25,25. άφ θ αρτο ς X 4 ,4 6 .5 6.
ά ρ φ δ ιο ύ ρ γ η το ς V 24,2. αφ ιέρ ω μ α X 4,20.
ά ρ δη ν V 2 4 ,9 ; V I I I 14,10. ά φ ίη μ ι V I 4 4,4 .
άρέσκω V I 4 3 ,4 ; I X 9 α ,6; X 6,1 . ά φ ο ρ ίζω V 28,9.
ά ρ ετή I 2 ,6 ; 4 ,7 ; I I 1,2; I I I 2 4 ,3 ; ά φ ρ ό ν τισ το ς V I I I 1,8.
I V 15,6; V I 2 1 ,4 ; V I I I 10,4; 12, άφ εύδεια X 4 ,5 3 .
3 .7 ; 13,6; 14,17; I X 6 ,2 ; 10,14;
X 4 ,1 7 .5 7 ; 8 ,6 ; 9 ,6.
β όθρον V I 4 1,2 3.
αρνησ ίθεος V 2 8 ,6 ; V I I 30,5.
β α ίν ω V I I I 7 ,4 .
ά ρ νη σ ις V I 4 1 ,1 7 .2 2 ; V I I I 9,8 .
β ά λ λ ω I 2 ,1 9 ; 4 ,6 ; I I 3 ,2 ; V I 4 0,1 ;
άρνοΟ μαι I V 15,18; V 1 ,4 6 .4 7.48 .50 ;
X 8 18
V I 3 8; 4 1 ,6 .1 5 ; V I I 3 0,4 ; X 5 ,2 .5 .
β α π τ ίζ ω I I I 2 3 ,1 8 ; I V 11,5; V I I 9,2.
ά ρ π α γ μ α V I I I 12,2.
β ά π τ ισ ις I 11,5.
άρρενώ V I I I 14,14.
β ά π τ ισ μ α I 10,1; V I 4 ,3 ; V I I 2;
ά ρ ρ η το ς I 4 ,2 ; V I I I 6 ,6 ; X 4,70.
7 ,4 ; 9,2 .
ά ρ χ α ιο γ ο ν ία V I 13,7.
β α π τισ μ ό ς I 11,5.
ά ρ χ α ι λ ο γ ία I I ρ ιτό ΐ.1 .
β α π τ ισ τ ή ς I 11,3.
αρ χ α ίο ς I I 1,8; I I I 3 ,2 ; 4 ,1 0 ; 2 0,9 ;
2 4 ,2 .1 6 .1 7 .1 8 ; 3 8 ,4 ; I V 2 2 ,9 ; V 8, β ά π τ ω V 18,11.
1; 2 0,3 ; 2 3 ,1 .3 ; 2 4 ,1 1 ; 2 8 ,2 .1 3 ; β αρυπ αθ ής X 4,12.
V I 13,9. β α σ ίλ ειο ν I I I 2 8 ,2 ; V I I I 17,1; X 4,
ά ρ χ α ιό τ η ς I 2 ,1 ; 4 ,5 ; I I ρ τ ό ΐ.1 ; 4 2 .4 5 .4 6 .6 3 .
I I I 3 9,1 3; I V 3,2. β α σ ιλ ικ ό ς X 4,20.
ά ρ χ εϊο ν I 7 ,1 3 ; 13,5; V 18,9. β α σ τ ά ζ ω V 1,9.
α ρ χ έτυ π ο ς X 4 ,2 5 .5 5 . βέβηλος V 16,10.
α ρ χ ή V 13,2.5.6. β ενεφ ικιά ριο ς I X 9α, 7.
ά ρ χ ισ τ ρ ά τ η γ ο ς X 4 ,1 5 . β ή μ α I I 10,1; V I I 15,2; 3 0,9 ; V I I I
ά ρ χ ισ υ ν ά γ ω γ ο ς V I I 10,4. 9,5.
ά σ β εσ το ς V I 41,1 5.17 . β ία ιο ς I 7,1.
άνη μο ν I 13,21.
β ιβ λ ιο γ ρ ά φ ο ς V I 23,2.
ά σ ιά ρ χ η ς I V 15,27.
β ιβ λ ιο θ ή κ η I I 18,8; I I I 9 ,2 ; V I 20,
ά σ ιτ ία I I 17,21; V 2 3 ,1 ; V I 3 ,9.
1; 32,3.
άσ κη σ ις I I 16,2; 1 7,1 0.21 .2 2 ; I V 15,
βίος I 2 ,1 7 .2 3 ; 8 ,3 ; 12,4; I I 3 ,2 ;
4 4 ; V I 2 ,1 5 ; 3 ,2 .8 .9 ; 12,1; 18,4;
17,5; I I I 11; 2 0 ,6 ; 2 3,1 .2 ; 2 6,2 ;
19,9.14; 2 3 ,2 ; 30.
I V 11,8; 14,1; 2 8 ; V I 2 ,1 ; V I I 22,
ά σ κ η τή ς I I 17,2.
8 ; 3 0 ,2 1 ; V I I I 1,1; 5; 6 ,1 ; I X 10,
ά σ κ ύ λ τω ς I V 15,31.
ασκώ I V 8 ,3 ; V 2 8 ,1 3 ; V I 12,6. 12; X 4 ,1 8 .
ά σ ύ γ κ λ ω σ το ς V I 19,4. β ο υ λευ τικ ό ς V I I 11,18.
ασ υ μπ αθ ή ς V I I I 12,7. β ο υ λή I I 2 ,3 ; V I I 7 ,5 ; 3 0 ,2 0 ; 32,
α σ ύ σ τα το ς V 13,2. 9 .1 1 ; V I I I 14,2; I X 9,9.
α σ χ ο λ ία V I 41,9. β οώ I 2 ,1 9 .2 3 ; 13,1; I I 1,11; 2 ,1 ;
άσ ώ μ α το ς X 4,56. 13,6; 2 3 ,1 9 ; V 12,1; V I 1; 8 ,4 ;
ά τελ ή ς V I 8 ,1 . 18,2; 2 1 ,3 ; V I I I 6 ,1 ; 12,3.
β ρ α β εϊο ν I V 15,40; V I I 12; V I I I 6, α ρ .3 ; I X 8 ,2 ; 10,2; X 4 ,1 3 .1 4.16 .
5; 12,7; 14,14. 5 7 .5 8 ; 8,2 .1 0 .
β ρ α β εύω X 4 ,7 2 . δ α νείζω V 18,11.
β ρ α χ ύς I 2 ,1 6 ; 4 ,1 .5 ; 5 ,5 ; 8 ,1 4 ; δ ε ισ ιδ α ιμ ο ν ία I I 3 ,2 ; 13,6; I V 4 ,3 ;
I I I 3 6,6 ; V 8 ,1 1 ; 16,21; 17,4; V I 4 1 ,1 ; I X 9 α ,5.
V I 2 ,1 2 ; 9 ,3 ; 4 1 ,7 ; 4 2 ,5 ; 4 3 ,8 .1 6 ; δεκα ετρ ίς V I I I 13,9.
4 4 ,3 ; V I I 3 0,3 ; V I I I 12,4; 14,17; δ εξιός V I 3 ,4 ; V I I I 14,1; X 4 ,6 ; 8,2.
I X 8,6 . δ έο μα ι V I 4 3,1 0.
β ρ έο υ ιο ν X 6 ,2. δεσπόσυνος I 7,14.
βυθός I V 11,3; V I I I 2 ,3. δευτερεϊος I 2 ,1 1 ; V I I I 13,11; X 4,23.
δευτερεύω I 2 ,5 ; X 4 ,23.67.
γά μ ο ς I I I 2 8,5 ; I V 11,5; V I 40,6 ; δεύτερος I 2 ,3 .9 ; V I I I α ρ . 3 Χ ; 4 ,1 0 .6 5.
V I I 25,3. δ η λ α το ρ εύ ω I I I 20,1.
γ α σ τ ή ρ I I I 2 8 ,5 ; V I I 25,3. δ η μ α ρ χικ ό ς I V 13,1; V I I I 17,3-5.
γ ειώ ρ α ς I 7,1 3 . δ η μ ιο υ ρ γ ία I 2 ,3 .4 .
γενέθ λιος I V 15,44. δ η μ ιο υ ρ γ ό ς I 2 ,3 .4 ; I V 11,9; 18,9;
γ έν ν η μ α I 2 ,3. X 4 ,9 .6 9 .
γερ α ιρ ό ς X 4,2 . δ η μ ιο υ ρ γ ώ X 4,56.
γ ε ω μ ε τρ ία V 2 8,1 4. δ η μο σ ιεύω I I 2 3 ,2 5 ; I I I 3 ,6 ; 16;
γ ε ω μ ε τρ ώ V 2 8,1 4. 3 1 ,6 ; V I 4 1 ,1 1 ; I X 9,10.
γ ε ω ρ γ ία I I I 37,3. δη μό σ ιος V I I 2 1 ,9 ; V I I I 1 7,6 .1 0;
γ ιγ α ν τ ο μ α χ ία I 2,19. I X 9 α ,2 .6 ; 10,9; X 5 ,1 2 .2 3 ; 7,1.
γ ν ή σ ιο ς I I I 3 ,4 ; V I 25,10. δ η μ ο σ ιώ I X 5,2.
γ ν ώ μ η I I 2 5 ,6 ; I V 2 2 ,1 .7 ; 3 0,3 ; δημώ δης I V 26,2.
V 1 3 ,1 .2 ; 2 0 ,1 ; 2 8 ,1 5 ; V I 4 3 ,2 ; δ η ν ά ρ ιο ν I I I 2 0 ,2 ; V 28,10.
4 6 ,5 ; V I I 5 ,3 ; 2 4 ,3 ; V I I I 10,3; δ ια β α τ ή ρ ια V I I 32,1 7,18 .
I X 1,7; X 4,11. δ ια β ο λ ικ ό ς I I I 2 6 ,1 .4 ; V 1,35.
γ ν ω ρ ίζ ω I I 4 ,2 ; I I I 2 2; 3 6 ,2 ; 37,1 ; δ ιά β ο λο ς I V 7 ,1 .1 0 ; 2 3 ,1 2 ; 2 6 ,2 ; V 1,
I V 8 ,1 .2 ; 10; 11,8; 13,8; 15,47; 2 5 .2 7 .3 5 ; 16,9; 2 1 ,2 ; V I 3 9 ,5 ;
2 0 ; V 12,1; 2 2; V I 3 1 ,1 ; V I I 32,30. V I I 2 5 ,2 1 ; 3 1 ,1 ; V I I I 1 ,6; X 4,
γ ν ώ ρ ιμ ο ς I I 17,6; I I I 4 ,4 ; 2 5 ,3 ; 14.57; 8 ,2 .
3 8,4 ; 3 9,2 ; I V 7 ,6 ; 3 0 ,1 ; V I 2 ,1 ; δ ια δ ο χ ή I 1 ,1 .4 ; 6 ,6 .7 ; 7 ,2 ; 10,3;
8 ,2 ; 14,8; 15; V I I 14; 16; I X 14; I I 2 3 ,3 ; I I I 3 ,3 ; 4 ,1 1 ; 10,4; 2 5,6 ;
X 4,60. 3 6 ,1 ; 3 7 ,1 .4 ; I V 1; 5 ,2 .9 ; 11,2;
γ ν ώ ρ ισ μ α V I I I 10,2. 2 2 ,3 ; V 5 ,9 ; 11,2; 1 2 ,1 .2 ; 16,7;
γ ν ώ σ ις I 1,1.4; I I 1,13; I I I 3 2 ,8 ; 2 0 ,1 ; 2 5; V I 9 ,1 ; 13,8; V I I 19;
I V 5 ,2 ; V I I 2 5 ,2 6 ; 31,2. 3 2 ,6 .3 2 ; V I I I ρ ιτό ΐ.
γ ν ω σ τ ικ ό ς I V 7,9. διαέριο ς V I I I 9,1 .
γ ό η ς V I I I 14,8; I X 11,6. διάθεσ ις I 3 ,1 0 .2 0 ; I I I 2 7 ,1 ; I V 15,
γ ο η τ ε ία I V 3 ; V I I I 14,5; I X 9 ,3 ; 11; V I 2 ,5 .6 ; 34; V I I I 6 ,1 ; X 4 ,7 2 ;
11,6 . 8 ,2 .
γ ρ ά μ μ α I X 1,1; 9 ,1 3 ; 9 α ,7. δ ια θ ή κ η V 4 ,2 ; 17,2.
γ ρ α μ μ α το φ υ λ α κ εϊο ν I 13,5. δ ια θ ρ υ λώ V 16,4.
γ ρ α φ ή I 1 ,5; I V 8 ,2 ; V I I I 4 ,5 ; 5; δ ια κ α τέ χ ω I 3 ,1 8 ; V I 21,1.
14,3; α ρ .1 ; I X 7 ,2 .1 6 ; 11,7; X 9,5. δ ια κ ο ν ία I I 1 ,1; 3 ,4 ; 9 ,4 ; I I I 2 4,4 ;
γ υ μ ν ά ζ ω V 1,43; V I I 7,5. V 1,29; V I I 11,14; X 3,3.
γ υ μ ν ά σ ιο ν V I I 22,11. δ ια κο νικό ς V I 46,5.
γ υμνό ς I 1,3; 3 ,1 2 ; I V 2 4 ; V I I I 4, διάκονος I I 14,2; I V 7 ,1 0 ; 2 2 .3 ; V 21,
5; I X 10,4. 2 ; V I 19,19; 4 3 ,2 .1 1 .1 6 ; V I I 11,
3 .2 4 .2 6 ; 2 2 ,8 ; 2 8 ,1 ; 3 0 ,2 .1 2 ; V I I I
γ υ μ ν ώ V I 4 3,2 0.
6,9.
γ ύ ρ γ α θ ο ς V 1,56.
δ ια κο νώ V 7 ,5 ; V I 2 9 ,1 ; I X 7 ,1 6 ;
γ ω ν ία I 4 ,2 ; X 4 ,1 9 .
X 4,11.
δ ια λ α μ β ά ν ω I 4 ,1 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 1 ,6 ;
δα ιμ ο ν ικ ό ς I I 3 ,2 ; V I I 31,1. I V 18,3; 19; 2 2 ,9 ; V 8 ,5 ; 2 5 ; V I
δ α ιμ ό ν ιο ν V I I 17. 2 5 ,1 1 ; 4 0 ,8 ; 4 1 ,7 ; V I I 2 4 ,3 ; 3 0,1 9;
δ α ιμ ό νιο ς I I I 8 ,5 .9 ; V I I I α ρ .3 . 32,25.
δ α ιμ ο ν ώ V 1 3,2 ; 16,8; 2 8 ,1 8 ; V I I δ ια λ ά μ π ω I 3,1 0 ; I I I 3 7 ,1 ; V 10,1;
31,1. V I I I 7,1.
δ α ίμ ω ν I I 13,3; I I I 2 7 ,1 ; I V 7,1 .9 . δ ια λ έ γ ω V I 7; 19,16; V I I 2 4 ,9 ; 30,10.
10; 11,9; 18,3; ρ Γό1.4; 7 ,4 ; 19,3; δ ια λ εκ τικ ό ς I V 30,1.
2 1 ,2 ; V I 3 9 ,5 ; 4 1 ,2 ; V I I 10,4; δ ιά λ εξ ις V 2 0 ,6 ; 26; V I 13,3; 33,3 ;
17; 3 1 ,1 ; V I I I 1 ,6; 12,3 .5 ; 14,5.8; V I I 32,27.
δ ια λ λ ά τ τ ω I 2,23. δ ίκ τ υ ο ν V I I I 12,3; X 4 ,4 4 .
δ ια ν υ κ τέρ ευ σ ις I I 17,21; V I 9,2. δ ικ τ υ ω τ ό ς X 4,39.
δ ια π ρ έπ ω I V 10. δ ιο ίκ η σ ις I I 2 3 ,2 ; V I I I 9 ,7 ; 11,2;
δ ια σ η μ ό τ α τ ο ς I X 9 ,9 ; X 6,1. I X 9 α ,6.
δ ια σ τ έ λ λ ω I I I 39,5. δ ιπ λό τερ ο ς V 1,33.
δ ια σ τ ο λ ή 1 4 ,8 ; I I 18,1; V 16,8. δισκεύω V 16,14.
δ ιά τ α γ μ α I V 2 6,5 .6 ; V I I I 1 6 , 1 ; 17,1; δ ό γ μ α I 3 ,1 2 ; 4 ,4; I I ρ Γ ό Ι. 1; 2,6 ; 13,
I X 9 α ,9 ; 10,10.12. 2; 2 2,8 ; 2 5,4 ; I I I 10,5; 2 6 ,4 ; 28,4;
δ ιά τ α ξ ις I X 7,1 ; 10,12; X 4 ,1 4 ; 5 ,1 ; I V 6 ,3 ; 7 ,2 .1 4 ; 11,9; 13,8; 16,1;
8 ,1 1 ; 9,8. 18,2; 2 6 ,5 ; 3 0,1 ; V 10,4; 2 0 ,4 ;
δ ια τ ε ίν ω I I 17,4; V I I 2 5,1 9; V I I I 21,4 ; 2 3,2 ; V I 13,4.5; 19,12; 3 3 ,2 ;
3 ,3 . 37; 4 3 ,2 ; V I I 5 ,5 ; 6 ; 2 4 ,3 .6 ;2 5 ,3 ;
δ ια τ ίθ η μ ι I I 1,7. 3 0,1 9; 3 1 ,2 ; V I I I 1,1; I X 5 ,2;
δ ια τ ίμ η σ ις I I I 20,2. X 4,64.
δ ια τ ρ ιβ ή I I 16,2; 1 7,5.21; I I I 7 ,8 ; δ ο γ μ α τ ίζ ω V I I 2 4 ,5 ; X 5 ,4 .5 .7 .9 .
2 0 ,9 ; 2 4 ,5 .1 5 ; I V 11,11; V 10,1; δ ο γ μ α τ ισ τ ή ς V I 43,8.
V I 3 ,1 .8 ; 4 ,3 ; 19,15.16; 2 1 ,4 ; 2 9,4 ; δ ό μ η μ α Χ 4,43.
V I I 14; 2 4 ,4 ; 2 9 ,2 ; 3 2 ,6 .2 5 ; V I I I δ ό ξ α ν 1,23.
10,9; X 4,40. δ ο ξά ζω I I 23,1 4.
δ ια τυ π ώ I 1,6; I I I 16; 3 6 ,4 .1 0 ; 3 8,1 ; δ ο ξ ο λ ο γ ία X 4,65.
V 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 ; V I 4 6 ,5 ; V I I 2; δορυφ ο ρία I 3 ,1 1 ; V I 2 1,4 ; V I I I 14,9.
2 2 ,1 1 ; V I I I 17,6; I X 9 ,1 2 ; X 5,21. δορύφορος V I I I 10,3.
διαφ έρω I 4 ,1 ; I I 4 ,3 ; V I I I 1,4; X 5, δορυφορώ V I I 3 0 ,8 ; V I I I 9,7.
11.16.17. δο υκη νάρ ιο ς V I I 30,8.
διαφ όρω ς I 12,1; V I I 2 0; 2 8 ,2 ; V I I I δοΰξ I X 5,2.
17,7. δ ρ α μ α τ ο υ ρ γ ία I 8,4.
δ ια χ α ρ ά τ τ ω V 3 ,4 ; V I 2 0 ,1 ; 4 5 ; V I I δ ρ α χ μ ή I 8,11.
2 0 ; 3 0,1 ; I X 1,5; 9,13. δ ύναμις I 1,3; 2 ,3 .1 1 .2 1 ; 3 ,9 ,1 5 ; 13,
δ ίδ α γ μ α I V 16,4; 17,2; V I I 30,6. 1 .2 .1 2 .1 3 .1 9 .2 0 ; I I 1 ,7 .1 0 .1 1; 3,2 ;
δ ιδ α σ κ α λ είο υ I V 7 ,3 ; 11,2; 17,10; 29, 2 3 ,1 3 ; I I I 5 ,2 ; 7 ,3 ; 2 4 ,3 ; I V 15,
3; V 10,1.4; 13,4; V I 3 ,3 ; 15; 21, 33; V 1,1 7 .1 8; 18,14; 2 0 ,6 ; V I 9 ,3 ;
4 ; 2 6; V I I 32,30. V I I I 7 ,2 .4 ; 9 ,5 ; 12,11; I X 9 ,5 ;
δ ιδ α σ κ α λ ία I 2 ,1 7 ; 4 ,7 .1 5 ; 10,2.6; X 3 ,3 ; 4 ,2 4 .3 3 .5 4 .6 7 .
I I ρΓόΙ. 1; 1,7; 2,2; 3 ,2; 15,1; 17, δυναμώ V I I 15,4.
2 4; I I I 5 ,2 ; 18,4; 34; 3 7 ,4 ; 39, δυσαλθής I I 1,2.
11.15; I V 2 ,1 ; 7 ,1 4 ; 18,7; 2 2,1 ; δ ύ σ π α υ σ το ς V 1,57.
2 4 ; V 11,5; 18,2; V I 2 ,1 4 ; 3 ,6 .8 .1 1 . δ υ σ π ισ τία I I 17,18.
13; 8 ,6 ; 12,2.6; 19,10; 2 8; V I I 24, δυσ ω π ώ V 1,58.61.
5 ; 2 5 ,3 ; 2 7 ,2 ; 3 0,3 ; V I I I 8 ; 14,14;
I X 6 ,3 ; X 4,60. έάω V I I 25,23.
δ ιδ α σ κ α λικ ό ς V ρ τ ό ΐ.2 ; V I I 6 ; I X έγγρ α φ ο ς I V 5 ,2 ; 7 ,1 5 ; 2 1; 2 4 ; V 2 2;
15,47. V I 3 3 ,3 ; V I I I α ρ .6 ; I X 7,2; X 5,20.
δ ιδά σ κα λος I I I 3 1,3 ; I V 1 5,26.39; 29, έγγρ ά φ ω ς I I 2 3 ,2 0 ; 2 5 ,6 .8 ; I I I 3 6,4 ;
3; V 13,7; 18,2; 2 4,3 ; V I 19,5; 3 8,2 ; 3 9 ,1 ; I V 15,1; 2 6 ,1 0 ; V 8 ,3 ;
V I I 2 4 ,5 .6 ; 3 0 ,1 1 ; V I I I 13,7; X 4, V I 3 ,1 ; 7; 13,7; I X 5,2.
10.25. ε γ κ α ίν ια X 3,1.
δ ιδ ά σ κ ω V 18,2.7. ε γ κ ρ ά τ ε ια I I 17,16; I I I 29,3.
δ ιδ α χ ή I V 17,10; V 6,5 . έγκ ύ κ λιο ς V I 2 ,7 ; 18,4.
δ ίδ ω μ ι I I I 18,4; I X 1,7. έ γ ρ η γ ο ρ ό τω ς V 16,8.
δ ιεκδ ικ ώ V I I I 1,8. έθνος I 4 ,2 ; 8 ,1 ; I I 2 ,1 ; 2 6 ,2 ; I V 6 ,3 ;
δ ιε ξ α γ ω γ ή V I I 25,8. 2 6 ,7 ; V ρ Γό Ι. 1; 1 ,20.47; V I I 5 ,4 ;
δ ιεξέρ χ ο μ α ι I I 2 5 ,2 ; V 1,5. 3 0 ,2 ; V I I I 1,2; 6 ,1 0 ; 14,16; I X 1,
διέξοδος V 1,38. 2 .5 ; 9 ,1 2 ; X 4 ,1 .
δ ιέπ ω V I I 11,6.9.10. είδ ω λεϊο ν I 7 ,1 1 ; V I 41,4.
δ ιή γ η σ ις I I 17,12; I I I 3 9 ,1 2.14 ; V I είδ ω λ ό θ υ το ν I V 7,7 .
13,9; 14,1. είδ ω λο ν I V 8 ,2 .
δ ιη γ ο ύ μ α ι V I 18,3; V I I 32,4. είκονικός I 3 ,1 0 ; V I 4 3,9 .
δ ίκα ιο ς I V 11,2; I X 10,11.12; X 5, είκ ο σ α ετη ρ ίς V I I I 13,9.
11.15.16.17. εΐκώ ν I 2 ,2 2 ; 3 ,2 .4 .1 2 .1 5 ; V I I 1 8 ,3 .4 ;
δ ικ α ιώ I 4 ,1 2 .1 3 . I X 9 ,1 0 ; X 4 ,2 5 .5 6 .5 8 .5 9 .
δ ίκη I 8 ,3 ; I I 6 ,8 ; 7; 10,1; I I I 5,3; εΐρή ναρ χο ς I V 15,15.
V I 9 ,7 .8 ; V I I 3 0,2 1; I X 7 ,2 ; 9 α ,12; εΙρηνεύω V 2 4 ,1 3 .1 4 .1 6 ; V I I 22,11.
11,5; X 5 ,19.20. εΙρ ή νη I I I 2 0 ,6 ; 3 2 ,6 ; I V 15,9; V 16,
19; 2 1,1 ; V I I 15,1; 2 1 ,1 ; 2 2,1 2; Ινδ ιά θ η κ ο ς I I I 3 ,1 .3 ; 9 ,5 ; 2 5 ,6 ; V 8 ,1 ;
V I I I 4 ,1 ; 13,10; I X 2; 7 ,1 1 ; 8 ,1 5 ; V I 14,1; 25,1.
9 α, 12. ένδ ια σ τρ ό φ ω ς X 5,21.
είρ ω ν V I I 32,22. ένδνναμώ V 1,22.28; V I I 11,24.
ε ιρ ω ν ε ία V I I I 1,7. ένείρω V I I I 6,8.
ε ίσ ά γ ω I I I 3 7,3 ; V I 18,3. ένέρ γεια I I I 16,1; V 19,2; V I I I 10,8.
ε ίσ α γ ω γ ή I 2 ,2 2 ; V I 15; V I I 32,20; ένερ γώ V 2 ,1 ; 16,8; V I I I 4 ,4 ; 14,4;
X 4,4 0 . 16,1.
είσ α γ ω γ ικ ό ς I I I 3,6. ένθεος I 2 ,2 3 ; 3 ,8 .1 5 .1 9 ; I I 3 ,2 ; I I I
είσ β ά λ λ ω V 34. 3 2 ,8 ; I V 7 ,1 3 ; 2 3,1 ; V 10,2; V I 19,
εισφέρω V 8,7. 10; V I I 2 4 ,5 ; V I I I 2 ,1 ; 6 ,5 ; X 2 ,1 ;
έκ α το ν τά ρ χ η ς I V 15,43; V I 4 1,2 1; 4 ,2 .2 3 .5 5 .
V I I 15,2. έ ν ίσ τ η μ ι V 17,1; V I 19,2; 3 9 ,5 ; V I I
έκ α τό ν τα ρ χ ο ς I V 17,9; V I 4 1 ,2 1 ; V I I 2 4 ,3 ; 2 9 ,2 ; 3 2,1 8; V I I I 6 ,2 .1 0 ; 9 ,8 ;
11,2 2; 15,2. X 4,20.
έ κ δ ια ιτ ώ I 2,22. έννο ια 1 4 , 4 ; I I 13,4; X 4,57.
έκδ ικώ V 4 3 ,9 .1 1. ενο ρία I I I 17.
έκδοσ ις V I 16,1.3. ένοχος V 25.
εκδοχή V I 13,2; V I I 25,4. ένσαρκος I 5,1.
έκεϊσε I V 2 0; V 1,38; 2 3,4 ; V I 46,5; ένσείω I I I 6 ,1 8 ; I X 8,8.
V I I 7 ,6 ; 3 2 ,2 2 .2 9 ; V I I I 14,16; ένσ τα σ ις I V 15,4; V ρΓό Ι. 4 ; 16,6;
X 5,18. V I 5 ,5 ; V I I I 4 ,4 ; 7 ,1 .4 ; I X 1,4.5.
έκκήρυκτος V I 4 3 ,3 ; V I I 30,17. έ ν σ τ α τ ικ ώ ς Χ 5,21.
εκ κ λ η σ ία V I I 3 0 ,2 2 ; 3 2 ,4 ; V I I I 1,5. έν τευ ξις I I 15,2.
9 ; 2 ,4 ; 5 ; 17,1; I X 11,1; X 1,3; έντρέπ ω V I 43.12.
4 ,1 4 .2 7 ; 8,15. εντρ ο π ή V 24,17.
έκ κ λ η σ ιά ζω I 13,20; V I 11,17. έ ν τ υ γ χ ά ν ω I V 12; V I I 30,19.
εκ κ λ η σ ια σ τικ ό ς 1 1 2 5 ,6 ; 1 1 1 3 ,2 .3 ; 23,2 ; έξα ιρ έτω ς V I I I 9,6.
2 5 ,6 .7 ; 2 6 ,4 ; 3 9,1 3; I V 7 ,5 ; V 8,1 ; εξα ιρ ώ I X 10,8.
18,1; 27; 2 8,6 ; V I 12,1; 18,1; 20,1; έξα ν δ ρ α π ο δ ίζω V I 40,4.
2 3.4 : 2 5.3 : 2 7; 3 2,3 ; 3 3,1 ; 43,8 ; έξα π λ ώ V I 13,5.
V I I 27 2 10,9. έξά ρ νησ ις V 1,33.
έκ λ ά μ π ω X 8 19. έξαρνος V 1,33; V I I I 4,2 .
εκλεκτός I V 15,39. έξασ κώ V I I 32,27.
έ κ λ ο γ ή I V 26 12-14. εξέδρα X 4,45.
έκ π ερ ιέρ χ ο μ α ι I X 10,1. εξ ετά ζ ω I I I 3 0 ,1 ; V 2 8 ,1 ; V I 34.
εκ π ίμ π λ η μ ι I V 11,6. έξις V I 15; 36,1.
έκ σ τα σ ις V 17,1; V I I I 13,11. έξοδος V 1,36.55; 2 ,3 ; V I 5,4.
έ κ τ ιτ ρ ώ σ κ ω V 1,11.45. εξο κέλλω V 13,4; V I 19,7.
ε κ τ ο π ίζ ω I 2,1. έξο λίσ θ η σ ις X 7,2.
εκτοπ ας I I 25,2. έξο μ ο λ ά γ η σ ις V I 4 3 ,1 ; V I I I α ρ .6 .
έκφ υσ ιώ V 16,9. έξσ ρ ο λο γώ I V 11,1; V 16,17; V I 34;
έκφύω I V 27. 4 3 ,1 0 ; V I I 9 ,2 ; 2 4 ,9 ; I X 10,13;
έλευσ ις I 13,19.20. X 4 ,7 1 .
έλκω I I 1,10. έ ξο ρ κ ισ τή ς V I 43,11.
έλ λ α μ ψ ις I 13,8. έξο υ σ ία V 1,30; V I I 11,7.
ε λ λ η ν ίζ ω V I 19,7. έξω V I I 30,6.
έμπλεω ς I I 1,10; I X 1,10; 10,6. έξωθεν I I ΡΓ0 Ι.2 ; 4 ,2 .3 ; V 5,3; V I 18,2;
έμπ νέω V 1 ,2 9 .3 1 ; 8 ,1 5 ; V I I 10,4; V I I I 10,1; X 1,8.
I X 7,7. έπ α ίρ ω I X 11,7.
έμπ ομπ εύω V 1,47; V I 4 1 ,2 3 ; V I I επ α ληθεύω V I I 10,6; 3 2,2 3; X 4,2 9 .
30,16. επ ά λλη λο ς I 8 ,4 ; I I 6 ,8 ; I V 2 ,1 ;
εμ π ο ρ ία I I 14,16. V 1,20.54.
έμψ υχος I V 29,2. έπ α ο ιδ ή V I I 10,4*
εν α γ ώ ν ιο ς V I I 11,24. επ α ρ χ ία I I 10,3; 2 6,2 ; I I I 4 ,2 ; 7 ,2 ;
έν α λ λ α γ ή I 7,5. 3 3 ,2 .3 ; I V 2 ,5 ; 13,6; V 2 ,1 ; V I
έ ν α λ λ ά τ τ ω V I I I 3 ,1 ; 9,3. 4 3 ,2 ; V I I 3 0,1 ; V I I I 6 ,1 0 ; 12,10;
ένανθ ρώ π η σ ις I 2,26. 14,9.10; I X 1,1.6; 4 ,1 ; 6 ,1 ; 7 ,1 5 ;
ένανθρω π ώ V I I 6 ; V I I I 10,2. 10,8; X 5,18; 6 ,1 ; 7,2.
ενάρετος V 2 7; V 11,6. έπ αρχος I I 2 3,2 1; 1 1 1 8 ,9 ; V I 19,15;
ένασ κώ V I 2 ,7 .8 . V I I I 14,17; I X 1,2; 11,4; X 6 ,4 .
έναυλός V 6 ,2. έπ ά ρχ ω I V 6 ,1.
έν δ ια β ά λ λ ω V I 19,2. έπ εύχο μα ι V I 9,3 .
έπ έχω I I 25,2 . έπ ο ρ κισ τή ς V I 4 3 ,1 4 ; V I I I 6,9.
ε π ιβ α ίν ω I 1,3. επ ο χ ή V 1,56.
έ π ίβ α τε υ ω V I I 24,8. έ ρ γ ά τη ς I V 26,6.
ε π ιβ ο λ ή I I 16,2. έρ γο ν V I I 32,30.
έπ ιβ ό σ κ ο μ α ι I I I 6 ,1 1 ; I X 8,11. έρ μ η νεία V 8 ,1 0 .1 3.14 .
έ π ίδ α ψ ιλ εύ ω I I I 26,1. έρμηνεύω V 8,14.
έ π ίδ ειξ ις V 11,3. έσθημα V I 40,7.
έπ ιδ η μ ώ I 2 ,2 3 ; I I 15,1; I I I 3 6 ,4 ; έ σ τ ία V I I I 17,10; I X 1,11; 7,7.
I V 3 ,2 ; 11,2.7; 14,5; V 2 4 ,1 6 ; V I Ιτερ ο δ ιδ ά σ κ α λ ο ς I I I 32,8.
1 4,10; V I I 18,3. έτερ ο δ ιδ α σ κ α λ ώ V I I 7,4.
έπ ιδ ια σ τρ έφ ω V 28,17. έτεο ο δ ο ξ ία V I I 2 8,2 ; 29,1; 30,1.
επ ιε ίκ ε ια V I I 24,8. έτερόδοξος V I 12,2.
έ π ικ α ιν ο τ ο μ ώ V I I 3. έτερ ο δ ο ξώ V 24,9.
έ π ικ α ιν ο υ ρ γ ώ V I I I 16,2. ε υ α γ γ ε λ ίζ ο μ α ι V 8,1.
έ π ι κ α τ έ χ ω ν ί ΐ 10,1; 30,22. ε υ α γ γ ελ ικ ό ς I I ρ τ ό ΐ. 1; V I 3,10; V I I
επ ί κηρός I 2,18. 32,30.
ε π ικ ρ α τώ I 9 ,2 ; I I 2 ,1 ; I I I 5 ,1 ; ε υ α γ γ ε λ ισ τ ή ς I I I 3 7 ,2 .4 ; 3 8,2 ; 3 9,5 ;
V I 8 ,7 ; V I I 1; V I I I 5. V 10,3.
έ π ικ υ μ α ίν ω I X 7,10. εϋ γενίς I X 8 ,7.
επ ιμ α ρ τυ ρ ώ I I 10,2; I I I 2 4,7 ; 3 9 ,1 ; εύθαλής I I 3,3.
I V 13,8. εύ κ τα ίο ς I V 2 6 ,7 ; X 3,1.
επ ιμ έλ ε ια V 1,59; X 5 ,7.20. ευλαβής V 3 ,4 ; V I 34.
επ ιμ ελής I V 13,2. εύμ ενίζω I X 9,12.
έ π ιμ ελ η τή ς I 7,12. ευνούχος V 2 4,5 ; V I 8 ,1 -5 ; V I I 32,3.
έ π ίμ ικ το ς I 7,13. εύ ρ η σ ιλ ο γ ώ I 7,1.
έπ ιμ ο ρ φ ά ζω V I I I 14,1. εύσέβεια I 2 ,7 .2 3 ; 4 ,7 ; I I 2 5 ,1 .3 ;
ε π ιν ίκ ια I X 9 ,9. I I I 10,6; 3 7,3 ; I V 3,3; V ρΓ01-4;
ε π ιν ίκ ιο ς X 4,6. V I I 11,1; 3 2,3 2; V I I I 4 ,1 .2 ; 6 ,1 ;
έπιπ άρειμ» I I 3,3 ; V I I I 5; 7 ,2 ; 13,2; 8 ; 9 ,5 .6 ; 11,2; 13,7; 14,13; I X 1,
X 4,1 . 1; 8 ,2 ; 9 α ,12; 10,1.
έπ ιπ λ έκ ω I 7,4. εύσεβής V I I I 13,1; X 2,1.
έ π ίπ ν ο ια V 8,14. εύφημος X 4,47.
έπ ίρ ρ η το ς I X 5,2. ε ύ χ α ρ ισ τ ία V 2 4 ,1 5 .1 7 ; V I 4 4 ,4 ;
έπ ισ ε ίω I V 15,19. V I I 9 ,4 ; V I I I 9 ,5 ; X 3,4.
έ π ια η μ α ίν ω I I 8 ,2 ; I I I 10,7; 18,4; εύχή I 13,8; I I 1,1; I V 15,9; V 2,
2 3 ,5 ; 2 4 ,1 .8 .1 1 ; V 7 ,1 ; 11,2; 16,2; 3 5 ,1 .3 .4 .6 ; 7 ,2 ; V I 2 ,1 4 ; 11,2 .3 ;
20 , 1. 3 4; V I I I 17,1; X 3 ,4 ; 4 ,2 3 .5 4 .6 8 ;
έπ ισ η μ ειο Ο μ α ι V I I 29,2. 8,1 0 .1 6.
έπ ισ η μ είω σ ις V I 24,3. εύ χ ο μ α ι V 2 ,5 ; 19,3; V I 3 ,1 1 ; V I I 17.
έπ ίσ κεψ ις V I I I 16,2. εφ άμιλλος V I I 3 2 ,2 8 ; X 4,2 4 .
έπ ισ κ ο π ή V 2 4 ,5 ; V I 11,6; V I I I 1,7; έφ απ λώ V I I I 7,4.
16,1; I X 10,3. εφ εκτικός V 16,3.
έπ ίσ κο π ο ς I X 8,15. έ φ ίσ τη μ ι I V 15,7; V 18,13; V I 5,6.
ε π ισ τ ή μ η I I I 3 3,3 ; V I 4 3 ,8 ; V I I I έφοδος I V 7 ,5.
1 7,6.9. έφορος I 2 ,2 0 ; V I 9,8.
έπ ισ τρ έφ εια I X 1,6. έχω V 2 4,1 6; V I I I 4,3 .
έπ ισ τρ έφ ω I V 23,6.
έπ ισ τρ ο φ ή V I 4 2 ,5 ; 4 3,1 . ζ υ γ ο μ α χ ία X 5,24.
έπ ισ υ γ γ ρ ά φ ω V 16,3. ζύμη V 2 4,6 .
έ π ισ υ ν α γ ω γ ή V I I I 1,5. ζ ω ή V I I 2 5,2 1.
έ π ισ φ ρ α γ ίζ ω I V 15,3; V 2 ,3 . ζω οπ ο ιό ς X 4 ,1 2 .3 6 .
έπ ισ φ ρ ά γ ισ μ α X 1,2.
έ π ιτ ή ρ η σ ις I 10,6. ή δύνω I X 7,11.
ε π ιτ η ρ ώ Ι Ι Τ 2 4,1 0; 3 9,1 7; V 2 4,1 3. ή μιθνής V I I 2 2 ,1 0 ; V I I I 3,2 ; 7 ,5 ;
έ π ιτ ρ ο π ή V I I 22,3. 10,9; X 4,12.
έ π ίτρ ο π ο ς V I I 3 2 ,3 ; V I I I 1,5; X 6 ,3. ή ου οκά το ς I I I 20,1.
έπ ιφ ά ν εια I 5 ,1 ; I I ρ Γό1.1; 1,13; 3 ,3 ; ήρεμα I V 29,2.
9 ,4 ; 14,2; V I I 2 4 ,5 ; X 8,1. ή τ τ ο ν I 2,18.
έπ ιφ ύω I 5 ,3 ; V 14; V I 37; V I I I 6 ,8 ;
I X 2. Ο αλία V I I I 13,9.
έπ ιφ ω νώ I V 3,2. θ αμβώ I I 13,7.
έπ ίχ ειρ ο ν I 8 ,3 ; 1 1 1 7 ,1 ; 1 X 8 ,1 3 . θ α να τη φ ό ρ ος V I I 30,3.
έ π ιχ ω ρ ιά ζ ω V I 29,2. θ α ν α το π ο ιό ς X 4 ,1 4 .
θ ά να το ς V I 3 ,4 ; 4 ,1 ; 5 ,3 ; V I I 15,5; Θυσία V I I I 1 0,1 0; 12,2.
I X 6,1. Θ υ σ ια σ τή ρ ιο ν X 4 ,4 4 .6 8 .
θ α τερ ά λ η π το ς I I I 27,1 . Θύω V 1 ,4 0 .5 1 .5 6 ; V I 4 1,1 1; 4 4 ,2 ;
θαύμα I 2 ,2 3 ; I I 1,7; I V 15,13.36; V I I I 1,2; 2 ,5 ; 3 ,2 ; 6 ,2 .1 0 ; 10,10;
V I 9 ,1 .3 ; V I I 17; I X 1,11; X 4, X 8,10.
5.55. θώ ραξ V I 3,12.
θ α υ μ α το υ ρ γό ς I I I 24,3.
Θ εα τρίζω V 1,47. Ια τρ ό ς V I I I 13,4; 16,5; X 4 ,1 1 .1 2 .
θεϊκός V 28,13. Ιδ ιώ τ η ς V I I 11,20.
θεϊον ( τ ό ) V 5 ,2 ; V I I I 1,8; 7 ,4 ; Ιδ ιω τικ ό ς V I 18,4; V I I I 4 ,2 .
13,7; I X 1,7; 8 ,2 ; X 4 ,3 5 ; 5 ,5 ; Ιδ ιω τισ μ ό ς V 2 4 ,1 3 ; V I I 2 5,2 5.
7 ,2. ίερ α τεϊο ν V I I 30,1 3.
θ ειό τη ς X 5,20; 6 ,5 ; 7,2. Ιερεύς V 2 4 ,3 ; X 4 ,2 .6 8 .
θ εο γ ν ω σ ία X 4 ,1 0 .3 4. Ιερόδουλος I 6 ,2 ; 7,11.
Θεοείκελος X 4,56. Ιερός I 3 ,1 7 ; I I 17,12; 18,9; I I I 1,
θ εο λ ο γ ία I 1,7; 2,3; I I ρ Γό1.1; I I I 24, 1; 7 ,3 ; 8 ,1 1 ; 3 2,8 ; 3 9 ,2 .1 0 ; V 2 0 ,3 ;
13; X 3 ,3 ; 4,70. V I 2 ,9 ; 3 ,5 .8 ; 15; 18,2; 2 0 ,3 ; 32,
Θ εολογώ I 2 ,5 ; V 2 8 ,4 .5 ; X 4,21. 3; 3 3 ,4 ; V I I 1; 18,1; V I I I 7 ,2 .4 .5 ;
θ εο μ α χ ία I 2 ,1 9 ; I I I 17; X 4,31. 10,2; 12,3; I X 6 ,2 .3 ; 7 ,2 ; 9 ,4 ;
Θεομάχος I I 2 5,5 ; V I I 3 1 ,1 ; I X 10, 11,8; X 1,2; 4 ,4 .2 2 .3 8 .4 0 .5 3 .5 4 .
14; X 4,28. Ιερ ο υ ρ γ ία V I I I 10,4; X 3,3.
θεομισής I X 8 ,2 ; 11,2; X 1,7; 4 ,6 .2 9 ; ϊερώ X 3 ,3 ; 4,6 0 .
8 ,1 1 ; 9,4. ικ ε σ ία V 5,1.
Θεόπαις X 4,56. ικετεύ ω V I I 17; 18,2; V I I I 17,10.
θ εό π εμπ τος V I I 7,3. ίμερος I 1,1.
θεόπ νευστος I I I 4 ,6 ; V 8 ,1 0 ; V I 2, Ιπ π όδρομος I 8,12.
9 ; V I I 25,7. Ισ η μ ερ ία V I I 2 0; 3 2 ,1 7.19 .
Θεοποιώ I I 2 ,2. Ισ ημερινός V I I 3 2 ,1 5.17 .1 8 .
θ εο π ρό π ιο ν V I 11,2. Ισ το ρ ία I 11,7; 12,2; I I I 2 4 ,1 ; V I 11,
Θ εο π τία I 2 ,2 4 ; X 4,63. 2 ; 13,5; V I I I 2 ,3 ; 3,1 .
θεός I I 2 3,1 6; V 20,7. Ισ το ρ ώ V I I 18,4; V I I I 9,4.
θεοσέβεια I 2 ,2 2 ; I I I 2 6 ,4 ; I V 3 ,1 ;
8 ,5 ; V I 2 ,6 ; 19,9; 4 3,1 3; V I I 3 0,7 ; κ αθ αίρ ω I I I 2 4,3 .
V I I I 1,8; 3 ,4 ; 7 ,1 ; 10,11; 13,7; καθαρμός I X 3.
I X 7 ,6 ; 11,1.3. καθαρός I V 7 ,1 3 ; V I 43,1.
θεοσεβής V I I I 6 ,6 ; 13,13; 17,1; X 8, καθάρσ ιος X 4,40.
8.18. κάθαρσις V I I 9 ,3 ; X 4,45.
Θεοσημεία I I I 7,9. καθέδρα V 1 ,38.52.
θεό τη ς I 2 ,3 ; 3 ,1 3 ; V I 33,1. καθείς V I 4 3,2 1; X 4,8 .
Θεοφάνεια I 2,10. κα θ ικ ετεύ ω I X 1 ,9; X 4,7 2 .
θ εο φ εγ γ ή ς X 4,59. κ α θ ισ τή ερ ιο ν X 4,66.
Θεοφορώ I 2 ,2 4 ; V I 14,7. καθολικός I I 2 3 ,2 5 ; I I I 3 ,2; I V 15,
θερ α π εία V I I 30,3. 3 .1 5 .3 9 ; 2 3 ,1 ; V 16,19; 18,5; V I 14
θ εραπ ευτή ς X 17,3.8.9. 1; 4 3 ,3 .1 1 ; V I I 10,5 .6 ; 2 5 ,7 .1 0 ;
θ ερ α π ευ τική I I I 4 ,6 ; V I I 32,23. . 2 9 ,1 ; 3 0 ,2 .1 6 .1 7 ; V I I I 11,2; X 5,
θ εραπ ευτρίς I I 17,3. 16.20; 6 ,1 ; 7 ,2.
θεοσμός V I I I 1,8; 9 ,8 ; 12,3; X 3,3. κ α θ ο λ ικ ό τη ς V I I I 11,2.
θεσπέσιος I I I 24,3. καθόλου I V 7 ,1 3 ; V 16.9; V I I 1 0,5 .6 ;
Θ εσπίζω X 3,2. V I I I 2 ,3 ; 11,2; 13,9; I X 11,4;
θ εώ ρη μα I I I 24,4. X 4 ,4 4 .
Θ εω ρητικός I I 18,7. καθ οσ ίω σ ις I X 1,5; 7 ,1 3 ; 98 ,7 .9 ; X 5,
θεω ρία I I 18,1; V I 2 ,9 ; 18,4; V I I 32, 6 .8 .9 .1 8 .
2 7 ; X 4 ,2 0 . κ α ιν ο τ ο μ ία V I I 31,1.
Θεωρώ V I 18,3. κ α ιν ο το μ ώ I V 7 ,1 3 ; 2 7; V I I 30,4 .
Ο η ρ ιο μά χιο ν V 1,37. κ α ιν ο υ ρ γ ώ V I I I 6 ,1 .
θίασος X 1,8. καιρό ς I 1,2; 6 ,6 ; 13,22; I I ΟΓ01.2;
Θ ιασώ της I 3 ,1 2 .1 9 . 1 3,2 ; 1 4,1 ; 17,5; 2 3 ,2 ; I I I 3 ,5 ;
Θλίβω V I 43,11. 4 ,1 1 ; 8 ,1 1 ; 9 ,2 ; 2 4 ,1 6 ; 3 0 ,2 ; I V 7,
θρησκεύσιμος V I I 13. 5 ; 2 2 ,8 ; 2 6 ,3 ; V 8 ,1 ; 10,1; 16,8;
θρόνος I I 1,2; 2 3 ,1 ; I I I 5 ,2 ; 11; V I 6 ; 3 1 ,3 ; V I I 1 1,2 6; 2 8 ,2 ; V I I I
3 5; I V 2 3 ,1 ; V I 2 9 ,4 ; V I I 14; 13,6; 15,2; X 2,2 .
18,4; 19; 3 0 ,9 ; 3 2,2 9; X 4 ,4 4 .6 6 ; κ α λ λ ιγ ρ α φ ώ V I 23,2.
5,23. κ α λ ο κ σ γ α θ ία X 5 ,5 .1 0 .1 1 .1 4 .
κ ά μ π τ ω I I 23,6. 2 ; 4 3 ,1 7 ; V I I 2; 15,2; 3 2 ,1 ;
κανώ ν I I 17,1; I I I 3 2 ,7 ; I V 2 3 ,4 ; X 4 ,2 3 .
V 2 4 ,6 ; 2 8,1 3; V I 2 ,1 4 ; 22; 2 5 ,3 ; κ λ η ρ ώ I I I 2 ; 4 ,8 ; 5 ,2 ; 3 6,2 ; I V I ;
3 3 ,1 ; 4 3 ,1 5 ; V I I 7 ,4 ; 20; 3 0 ,6 ; V 6 ,2 ; X 4,61.
3 2,1 4. κ λή σ ις I 6,8.
κ α π η λ εύ ω V 2 8,1 5; V I 19,7. κ λ ίμ α V I 27; V I I 32,28.
κάρος I 2 ,2 1 ; V I I I 4,2. κ ο ιμ η τ ή ρ ιο ν I I 2 5 ,5 ; V I I 11,10; 13;
κ α ρ τ ε ρ ία V I 3,11. I X 2.
κ α τ α β ά λ λ ω V I 2 ,7 ; X 4 ,3 3 .5 3 . κ ο ιμ ώ I X 7,6.
κ α τα β ρ α β εύ ω V I I 30,7. κ ο ιν ω ν ία V 16,10; 2 8 ,6 .9 ; V I I 9,4.
κ α τ α γ ρ ά φ ω V I 8,4. κ ο ινω νικ ό ς V I I 30,17.
κ α τ ά κ ε ιμ α ι V I 40,6. κ ο ινο νώ I V 14,7; 15,41; V 16,22;
κ α τ α λ ά μ π ω I X 8,15. 2 8 ,1 2 ; V I 4 2 ,5 ; 4 3 ,1 0 ; V I I 5 ,4 ;
κ α τ ά λ λ η λ ο ς I I 18,1; I V 2 3,1 3; V 24, 3 0,1 7.
18; V I 13,5; X 4 ,4 0 ; 5,21. κ ο λ λ ή γ α ς X 5,1 8 -20 .
κ α τ ά λ ο γ ο ς I V 26,12. κ ο μφ έκτω ρ I V 15,38.
κ α τα μ έ ν ω I 13,11.13; V I 3 ,5 ; 9,7. κ ο ν ρ ή κ τω ρ X 5,23.
κ α τ α π ίπ τ ω I I 13,6. κορυφ αίος X 7,1.
κ α τ ά π λ η ξ ις I V 7,7. κορυφή V I 5,4.
κ α τ α π λ ή τ τ ω I V 11,5; 15,4. κο ρω νίς V I I I 14,5.
κ α τ α σ ε ίω V I I 3 0,9 ; V I I I 7,2. κοσμικός I I I 2 0 ,4 ; I V 7 ,9 ; V 1,35;
κ α τα σ κ ελ ε τε ύ ω I X 10,14. 17,5; V I 18,4; V I I 11,18; 30,8.19.
κ α τ ά σ τ ρ ω σ ις V I 13,4. κο σ μο π ο ιός I 2 ,4 ; I I I 26,2.
κ α τ α τ ίθ η μ ι I 7 ,1 1 ; I I I 9 ,3 ; 37,4 ; κόσμος I I 2 ,6 ; V 1,40; 7 ,5 ; 1 6 ,Γ9;
I V 15,1 .4 6; V 8,3. 19,2; V I I 11,24; 13; 30,9.
κ α τ α υ γ ά ζ ω X 1,8. κ ρ α τύ ν ω X 4,17.
κ α τα φ έρ ω I V 13,7. κ ρ α τώ I I I 2 0 ,8 ; I V 3 ,1 ; 6 ,4 ; V 21,
κ α τα φ ω ρ ώ I V 25. 4 ; 2 4 ,1 3 ; 26; V I I 2 8 ,4 ; 3 0 ,2 2 ;
κ α τα χ ω ρ δ εΰ ω V I I 10,4. 3 2,2 1; V I I I 1,2; 12,9; 13,9; I X 3;
κ α τ έ χ ω I I 8 ,1 ; I I I 13. 4 ,3 ; 10,3 .4 ; 11,2; X 8,19.
κ α τη μ α ξευ μ ένο ς V I 16,1. κ ρ ίσ ις V I I 2 5,2 1.
κ α τ ή χ η σ ις V I 3 ,3 ; 6 ; 8 ,1 .3 ; 14,11; κρούω I 7,13.
15; 2 6; 29,4. κ τ ίζ ω V 8,7.
κ α τ η χ η τ ικ ό ς I V 2 3 ,2 ; 24. κ τ ίσ ις I 2 ,3 ; X 4,69.
κ α τ η χ ώ V 18,5; 2 8,1 8; V I 3 ,1 .5 .8 ; κ υ β ία I V 11,4.
4 ,3 ; X 4,63. κύβος V 18,11.
κ α τ ο π τ ε ύ ω I V 15,4. κύκλος I V 15,4; V 1,54; V I 3 ,4 ;
κ α τό ρ θ ω μ α V I I I 11,2. V I I I 11,1; I X 9 ,3 ; X 9 ,4 .6 .
κ α τ ο χ ή V 16,7. κ υ ν η γ έ σ ια I V 15,27.
κ α τ τ ύ ω I V 16,1; V I I 31,2. κυνικός I V 16,1.
κενο δο ξώ I V 15,21. κ υ ν ο κ το ν ία I X 8,10.
κ ε ρ μ α τίζ ω V 18,7. κυριακός I I I 2 7 ,5 ; I V 2 3,1 1; 2 6,2 ;
κ εφ ά λ α ιο ν V 24,16. V 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 1 ; I X 5 ,2 ; 10,11.
κεφ αλικός V 21,4. κυριεύω I I I 20,2 .
κύριος V I 11,6; 14,9.
κ ή ρ υ γ μ α I 10,1.7; I I 1,13; 2 ,2 ; 9 ,4 ;
κυρώ I I I 25,2.
14,6; 15,1; 2 2 ,2 -4 ; I I I 3 ,2 ; 5,2 ;
κώ λον V I 16,4.
8 ,1 ; 2 4 ,7 ; 3 2 ,7 .8 ; 3 8 ,1 ; I V 8 ,2 ;
14,8; V 6 ,5 ; 2 6; 28,3.
κή ρ υξ I 13,4; I I 1,6; 17,24; I V 15, λ α γ ώ ν I X 7,8.
4 ; V 10,2. λα θ ρ ο δ ιδ α σ κ α λ ώ I V 11,1.
λα ϊκ ό ς V 2 8 ,1 2 ; V I 19,17; 4 3 ,6 .1 0 .1 7 .
κή ρ υ ξις I 13,20.21.
λ α μ π ρ ό τ α τ ο ς I V 8 ,6 ; X 5 ,1 8 .2 3.
κ η ρ ύ τ τ ω I 1 3,1 8.20 ; I I 1,10; 3 ,3 ;
λα ο π λά νο ς V I I 17.
16,1; 17,1; 2 2 ,2 ; I I I 1,2; 4 ,1 ; 18,
λαός I I 2 3 ,2 .6 .8 .1 0 .1 1 .1 2 ; I I I 5 ,3 ;
3 ; 3 7 ,2 ; I V 14,5; 2 6 ,1 4 ; V 8 ,6 ;
I V 2 2 ,5 ; V 8 ,5 ; 16,12; 2 4 ,6 ; V I 19,
V I 14,6; 18,3.
18; 2 9 ,4 ; 4 3 ,1 0 .1 2 ; V I I 3 0 ,1 0 .1 1 ;
κ ίν η σ ις I 3 ,1 0 ; 13,4; I I 1,6. V I I I 1 ,6 .7 .9 ; 16,2; I X 8 ,1 5 ; X 3,
κ ιν ώ V 13,6; V I 2 0 ,3 ; 2 3 ,4 ; 2 9,4 ; 1; 4 ,2 3 .2 7 .6 3 .
3 6 ; V I I 6 ; X 3 ,4. λ α τ ρ ε ία I I I 2 7,3 .
κ λ ή μ α V I I 15,2. λ εγ εώ ν V 5 ,1 .4 .
κλη ρ ικό ς X 7 ,2. λ ε ιτ ο υ ρ γ ία V 1 ,9 ; X 7 ,2.
κλήρος I I I 3 9 ,1 0 ; I V 10; 11,2; V 1, λευκός I 2,14.
1 0 .2 6 .3 8 .4 2 .4 8 ; 6 ,4 ; 2 8 ,1 2 ; V I 29, λ ή θ η I I I 2 8 ,6 ; I X 11,5.
λ ή ξ ις I X 10,15. 2 5 ,5 ; I I I 9 ,2 ; V 2 6 ; V I I 3 2 ,6 .2 6 ;
λ ιθ ό σ τ ρ ω τ ο ν V I 4 1 ,4 . V I I I 9 ,2 ; 12,6.
λιμ ό ς I I 3 ,4 ; 8 ,1 .2 ; 12,1; I I I 5 ,7 ; μ ά λ λ ο ν V I I I 1 0,1 ; I X 10,15.
6 ,1 .1 1 .1 3 .1 4 .1 7 .2 0 .2 3 .2 4 ; V I I 2 2 ,5 ; μ α ν ία V 17,2.
3 2 ,8 -1 0 ; V I I I 15,2. μ α ρ τ υ ρ ία I 2 ,1 0 ; I I I 2 ; 3 ,2 ; 3 9 ,1 7 ;
λ ιτ α ν ε ία V 7,2. I V 14,9; 1 5 ,3 .4 0 .4 6 ; 2 9 ,3 ; V 1,9.
λ ι τ ή V I I I 7 ,4 ; X 4 ,3 6 . 1 1 .2 9 .3 4 ; 2 ,3 .4 ; 8 ,7 ; 18,14; V I 13,
λ ο γ ικ ό ς I 1,4 ; 2 ,3 ; I V 7 ,5 ; 2 3 ,1 3 ; 6 ; 3 9 ,3 ; 4 5 ; V I I 15,1.
V I I 3 2 ,2 8 ; V I I I 13,13; X 1 ,4 ; μ α ρ τύ ρ ιο ν I I I 18,4; 3 2 ,1 ; 3 3 ,2 ; 36,
4 ,7 .2 8 .4 3 . 6 .1 2 ; I V 15,44; V 1,3 6 ; 1 6 ,2 2 ;
λ ό γ ιο ν I I 10,1; 13,7; V 17,5; V I 23, V I 5 ,6 ; V I I 22,8 .
2 ; I X 7 ,1 5 ; 9 ,7 ; X 1,4; 4 ,7 .2 8 .4 3 . μ α ρ τυ ρ ώ I I 2 3 ,1 7 .1 8 ; 2 5 ,8 ; I V 14,4;
λ ό γ ιο ς I V 2 3 ,8 ; V 16,1; 2 1 ,4 ; V I 15; 1 5,3 .4 8; 2 2 ,4 ; 2 3 ,2 .5 ; 2 6 ,3 ; V 2 ,2 ;
2 0 ,1 .3 ; V I I 7 ,6 ; 2 5 ,2 5 ; 2 9 ,2 ; 32, 4 ,1 ; 6 ,4 ; 1 6,2 2; 2 1 ,4 ; V I 4 1 ,6 ;
2 .1 3 .2 8 . V I I 7 ,6 ; V I I I 7 ,2 .
λ α γ ισ τ ε ύ ω I X 2. μ ά ρ τυ ς I I I 2 0 ,6 ; 3 2 ,6 ; I V 15,42; V 1,
λ ο γ ισ τ ή ς V I I I 11,1; I X 1 ,6; 2. 2 3 .4 3 ; 2 ,1 .3 ; 1 6,2 0.21 ; 1 8,5 .7 ; 19,
λ ό γ ο ς I 1,1; 2 ,3 .4 .5 .8 .1 4 .1 6 .2 1 .2 3 .2 6 ; 3 ; V I 4 1 ,1 4 ; 4 2 ,5 ; V I I 1 1,2 4;
3 ,7 .8 .1 7 .1 9 ; 4 ,1 2 ; 5 ,1 ; I I ρ Γό1. 1; 2 2 ,4 ; V I I I 10,1.3.
1,7; 8 ,1 ; 13,2; 1 4,3 .6 ; 1 7,6 .1 9.21 ; μ ά σ τ ιξ I 8 ,5 ; I X 10,1 3.14 ; X 9,5 .
I I I 2 7 ,3 ; 3 7 ,2 ; I V 7 ,2 .1 0 ; 11,8; μέγα ς I I 15,5; V I 2,10.
15,2 1; 18,6; 2 3 ,2 ; 2 6 ,8 .1 3 ; V 5 ,3 ; μεθερμηνεύω V 8 ,1 0 .
10,2; 2 0 ,6 ; 2 1 ,1 ; V I 1; 2 ,1 5 ; 3, μειζόνω ς I X 7 ,1 1 ; 9 α ,4.
1 .5 .1 3 ; 5 ,7 ; 12,1; 1 9 ,6 .7 ; 2 3 ,4 ; 36, μένω I I I 3 2 ,6 ; 39,4.
1; 3 9 ,5 ; V I I 6 ; 13; 19; 3 2 ,6 .2 7 ; μερικός I 1,3; I I I 3 2 ,1 ; 3 3,2 ; V 16,19.
V I I I 1 ,1 .3 .4 ; 9 ,6 ; 13; 4 .1 2 .1 4 ; μ ετα γ ρ ά φ ω V 20,2.
I X 6 ,1 ; 9 ,2 ; 1 1 ,1 .4 ; X 3 ,2 ; 4,20. μ ε τα δ ίδ ω μ ι V I 3,9.
2 4 .3 6 .4 9 .5 6 .5 9 .6 9 . μ ετα λ α μ β ά ν ω V 3 ,2 .3 ; V I 3 ,9 ; 36,1.
λ ο ιμ ικ ό ς V I I 22,1. μ ε τ α λ η π τικ ό ς V I 19,8.
λ ο ιμ ό ς V I I I 15,2; I X 8 ,1 .4 .1 1 . μ έτα λ λ ο ν I V 2 3 ,1 0 ; V I I I 1 2,1 0; 13,
λ ο ιμ ώ δ η ς I V 8 ,5 .1 1 . 5; 14,13; I X 1,7.10.
λ ο υ τρ ό ν I I 1,11; I V 2 6 ,2 ; V I I 2 ; μετάμ ελο ς V I I I 14,11.
3 ; 8 ; X 4 ,3 4 .6 4. μ ε τά ν ο ια I I I 2 3 ,1 9 ; I V 15,23; V I 34;
λό χο ς I X 9,3. 4 2 ,5 ; 4 3 ,2 ; 4 4 ,1 ; 4 6 ,1 .2 .5 .
λ υ κ ο φ ιλ ία V I 43,6. μ ετα νο ώ I V 15,23.
λ υ τ ρ ω τ ή ς I X 11,8; X 1,1. μ ε τα ξ ύ X 5,18.
μ ετο χ ή I 3,13.
μ α γ γ α ν ε ία V I I 10,4; I X 3. μέτρ ιο ς V I 2 ,1 5 ; 2 3 ,4 ; V I I 3 2 ,4 ;
μ ά γ γ α ν ο ν V I 4 3 ,7 ; V I I I 9 ,1 ; 10,5. X 4,1 .
μ α γ ικ ό ς V I I I 14,5. μέτρ ο ν X 4,34.
μ α γ ισ τ ρ ό τ η ς V I I I 11,2. μηθείς I 2 ,8 ; I I 17,3; X 4 ,1 5 ; 8,13.
μ ά γ ο ς V I I 10,4; V I I I 14,8. μ η ν υ τή ς I V 21,3.
μά θη μα I I 4 ,3 ; I V 16,7; 18,6; V I 2, μ η τρ ικ ό ς V 2 ,6 ; V I 2,5 .
8 .1 5 ; 3 ,8 ; 8 ,6 ; 18,3 .4 ; 19,3 .1 1; 3 0 ; μ η τρ ό π ο λ ις V 1,1.
3 1,2 ; V I I 3 2 ,6 .1 9 .2 3 .2 7 ; V I I I 10, μ η χ α ν ή I I 6,8.
1; I X 5 ,2 ; 6 ,3 ; X 4 ,6 0 ; 8,10. μ ικ ρ ο ψ υ χ ία V I 12,4.
μ α θ η τή ς I 1 2 ,1 .2 .4 ; 13,4; I I I 1,1; μνη μ εΐο ν I V 16,7.
7 ,8 ; 11; 2 4 ,5 ; 3 9 ,4 ; I V 14,7. μό λις V I I 3 0,1 6.
μ α κάρ ιος I 2 ,1 8 ; I V 2 3 ,1 0 ; V 1,27. μ ο ν ο μ ά χ ιο ν V 1,40.53.
4 7; 2 ,8 ; 6 ,1 ; 16,15; 19,2 .3 ; 2 0 ,6 ; μονο μάχο ς V I 5 ,2.
2 4 ,5 .1 6 ; V I 1 1,5 .6 ; 14,9; 19,18; μο ρ φ ά ζω V I I 31,1.
4 1 ,1 7 .2 1 ; 4 3 ,2 0 ; 4 6 ,4 ; V I I 7 ,4 ; μύη σ ις I X 3.
3 0,1 7; V I I I 10,2. μυθικός I I I 39,11.
μ α κ α ρ ίτη ς V I I 30,3. μ υ θ ο π ο ιία I V 7 ,4 ; 30,3.
μα κρ άν V 1,31. μυρίανδρος V I I I 1,5.
μ α κρ ο νο σ ία I 13,6. μ υ σ τ α γ ω γ ία I 2 ,2 2 ; I V 7 ,9 ; 11,4.5.
μακρός I 11,1; 13,4 ; I I 5 ,6 ; 6 ,5 ; μ υ σ τ α γ ω γ ώ I 2,14.
14,6; I V 7 ,1 2 ; V I 5 ,3 .6 ; 9 ,6 ; 19, μ υ σ τή ρ ιο ν I 13,20; I I 17,9; I I I 26,
15; 2 6 ; V I I 7 ,6 ; 13; V I I I 6 ,8 ; 4 ; V 7 ,6 ; 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 1 ; V I 19,4 .8 ;
7 ,3 ; α ρ .1 ; I X 6 ,1 ; 7,2. V I I 2 4 ,5 ; 2 5 ,1 0 ; 30,16.
μ ά λ α I 3 ,3 ; V 2 1 ,1 ; V I 8 ,3 ; 31,2 ; μ υ σ τη ρ ιώ δ η ς I 3,2.
I X 9 ,3 .5 .1 0 ; X 4 ,1 1 .1 5 . μ υ σ τικ ό ς I 2 ,3 .2 2 ; X 3 ,3 ; 4 ,6 1 .6 4.
μ ά λ ισ τ α I 1,1; 8 ,4 ; 11,3; I I 17,2; μ υ σ τικ ώ ς I I I 3 9 ,1 2 ; X 3,2.
ναος λ Ί , ζ υ - ζ ζ . 26.33.35.48; 16.21; V I 5,5 ; 41, 15;
ν α υ α γ ώ V I I I 2,3 . 4 4 ,6 ; V I I 2 4 ,9 ; V I I I 9 ,5 ; I X 6 ,1 ;
ν ε ό π ισ το ς V 16,7. X 4,1 6 .
ν εο φ ώ τισ το ς V 1,17; V I 4 ,3. όμόσκηνος V I I 21,3 .
νεύμα I 2 ,5 ; 3 ,7; V I I I 6 ,6 ; I X 1,1; ό νυξ V I I I 14,8.
X 4 ,2 0 .3 3 .5 4 . όπ ισ θ ό δο μ ος V 18,6.
νεώς I I I 5 ,4 ; V I I I 14,9; X 2 ,1 ; 4, ό π τ α σ ία I I 1,14; V 7,4.
1 .2 0 .2 6 .3 9 .4 1 .4 2 .4 4 .5 6 .6 5 .6 9 . ό ρ α μ α V 2 8 ,1 1 .1 2 ; V I 11,1; V I I 7 ,3.
ν εω τερ ίζ ω V 15; 2 8 ,2 . ό ρ γ ια I I 1,13.
ν ε ω τ ε ρ ο π ο ιία I 1,1; V I I 4. ό ρ θ ο δ ο ξία I I I 2 3 ,2 ; 2 5 ,7 ; 3 1,6 ; 3 8,5 ;
ν η σ τ ε ία I I I 2 3,1 9; V 7 ,2 ; 18,2; 23, I V 2 1 ; 2 3 ,2 .8 ; V 2 2; V I 2 ,1 4 ;
I . 2 ; 2 4,1 2.13 . 18,1; 3 6 ,4 ; V I I 30,18.
ν η σ τε ύ ω V 24,12. ορθόδοξος V 3 ,4 ; 27.
ν ικ η τ ή ρ ιο ς I V 16,1. ορθοδοξώ V I 33,2.
ν ικ η τ ή ς X 9,6 .8 . όρθός I V 2 2 ,2 ; V I 12,4.6.
ν ικη φ ό ρ ο ς V I I I 6,4. ό ρ θ ο το μ ία I V 3,1.
νοερός I 2 ,3 ; X 4,69. όρμώ I I 4 ,2 ; I I I 9 ,1 ; I V 3 ,3 ; 2 9 ,4 ;
νό η μ α I I 17,20. V I 3 ,3 ; 4 3 ,2 2 ; V I I 9 ,3 ; 18,1; 32,
ν ο η τό ς I 2,22; I I 14,6; X 4 ,5 5 .5 7 .5 8 . 5.25.
νοθεύω I I 23,25. όρος V 2 1 ,3 ; 2 3 ,4 ; V I 5 ,3 ; X 5,14.
νόθος I I I 2 5 ,4 .7 ; 3 1 ,6 ; V 16,8 .9 ; όσος I 3 ,1 0 ; 12,5; 13,1; I I 1,10;
V I 3 1 ,1 ; V I I 30,6. 3 ,3 ; 2 5 ,2 ; 2 6 ,1 ; I I I 5 ,2 ; 35; V I 2,
νο μ ο δ ιδ ά σ κα λ ο ς I 8 ,1. 3 .4 ; 2 ,3 .4 ; 23,1; 43,7; I X 7 ,1 3 ; 9,3.
νο μο θ εσ ία X 5,14. ούδαμόσε V 16,13.
νόμος V I 19,7; X 5 ,1 9 ; 7 ,1 .2 . ούθείς V I I I 14,13.
νομός I I 17,7; I V 2,3. ο ύ ικ ά ρ ιο ς V 6,4.
νύμφ η X 4 ,5 4 .5 6 . ο ύ σ ία I 2 ,2 .8 .1 4 ; V I 33,1 ; X 4,56.
νυμφ ίο ς X 4,54. ο ύσ ιώ δ ης I 2 ,3 .
νυ μ φ ο σ τό λ ο ς X 4,5 4 . ο ύσιω μένος I 3 ,1 8 .1 9 .
ο ύ σ ίω σ ις I 2 ,4.
ξενοφ ω νώ V 16,7. ο ύ το ς I 2 ,4.
ξηρός V I I 24,1. ό φ φ ικ ιά λ ιο ς I X 10,8.
ξ ύ λ ο ν V 1,27; V I 3 9,5 ; V I I I 10,5.8.
π α ιδ ε ία I V 12.
όδός V 1,48. π α ίδ ευ μ α V I 2 ,8 ; 3,8.
ο ίκεϊος I 2 ,2 7 ; I I 18,2; I I I 2 4,1 6; π α ιδ ε υ τ ή ρ ιο ν V I I 29,2.
V I I I 1,3; X 4 ,2 0 . π α ΐς X 4 ,1 1 ; 9 ,4 .
ο ίκ ε τ ία V I I I 2 ,4 ; 6 ,5. π ά λ α ι ( ο ί) I I 1,2.
ο ίκ ο ν ο μ ία I 1 ,2 .7 .8 ; I I 1,13; 2 ,6 ; 9, π α λ α ιό ς I I I 3 ,6 ; 19; 3 8,5 ; V 2 7;
4 ; I V 4 ; V 1,32; V I 2 ,1 3 ; 11,1; V I I 2 ; 18,4.
14,6; 4 0 ,5 ; V I I 11,2; X 4,4 6 . π α λ ιγ γ ε ν ε σ ία I I I 2 3 ,1 9 ; V 1,63;
ο ικ ο ν ο μ ώ V I I 11,40; 32,8. X 4 ,3 4 .4 6.
οίκος V I I 3 0 ,9 .1 9 ; V I I I 13,13; 17,9; π α λ ιν δ ρ ο μ ώ V I I I 7,6.
I X 9 α ,1 1 ; X 4 ,2 .1 4 .2 0 .4 2 .4 5 .6 3 .6 5 . π α λ ιν ο σ τ ώ I I 1,13; V I 11,2.
οϊος I I 1,8; I I I 7 ,9 ; 3 2,3 ; I V 2 3 ,9 ; π α λ ιν ω δ ία V I I 13,8; 16,1; 17,2;
V I I 2 3 ,1 ; V I I I 14,8.15. I X 1,1.
ό κέλλω I I 2 5,1 ; V I I I 14,2. π α νά ρ ετο ς I 2 ,1 7 ; I V 2 2 ,9 ; V I 9 ,5 .
ολέθριος I V 7,2. π α ν η γ υ ρ ικ ό ς X 1,3; 3 ,4 ; 4 ,1 ; 9,7.
ο λ ό γ ρ α φ ο ς V I 24,3. π α ν ή γ υ ρ ις V 1,47; X 3 ,1 ; 4 ,7 0 .7 2 ;
ο μ ιλ ία V I I 30,10. 8 ,1.
ό μ ιλ ώ V I 19,17; 38. π α ννυ χ ίς I I 17,22; V I 34.
ο μ ο λ ο γ η τ ή ς V 4 ,3 ; 18,5; 2 8 ,8 ; V I 43, π α ν ο π λ ία V I I I 14,3.
5 ; 4 6 ,5 ; V I I 11,24. π α ν τα χ ό σ ε I V 2 4 ; V I I 4 ; V I I I 6,8.
ό μ ο λ ο γ ία I 4 ,7 ; I V 1 5 ,4 7.48 ; 17,11; π α ν το κ ρ ά τ ω ρ I X 11,8; X 1,1; 4 ,9 ;
V 1 ,1 1 .1 2 .1 9 .2 2 .3 9 ; 2 ,3 ; 18,5; V I 5,24.
8 ,7 ; 2 8; 3 9 ,2 .4 ; 4 3 ,6 ; V I I 11,18. π ά π α ς V I I 7,4.
2 6; 12; 3 2,2 5; V I I I 3 ,3 ; 4 ,3 ; 9 ,8 ; π α ρ α β ά τη ς V 18,9.
I I , 2 ; I X 1,7. π α ρ α β ρ α β εύ ω Τ Τ Ι 29,4.
ό μ ό λο γο ς V 2,3. π α ρ α β ύ ω I V 15,38.
ο μ ο λ ο γ ώ I 3 ,1 9 ; 4 ,1 3 ; ΙΤ 3 ,2 ; 9 ,2 ; π α ρ ά δ ειγ μ α X 4 ,2 5 .2 6.55 .70 .
10,5; 13,4; 17,6; I I I 3 ,3 .4 .6 ; 4 ,2 ; π α ρ α δ ίδ ω μ ι I 3 ,1 8 ; 4 ,1 5 ; 7,8 ; 11,9;
16; 2 4,1 7; 2 5 ,2 .4 ; 3 3 ,5 ; I V 11,9; I I 5 ,1 ; 8 ,1 ; 13,5.7; 15,1; 17,22.24;
15,25; 17,1 0.12 ; 2 6 ,1 2 ; V 1,8.10. 2 2 ,1 ; 2 5,2 ; I I I 3,2 ; 4 ,2 .6 ; 9 ,3 ;
10,11; 13; 18,4; 2 0 ,9 ; 2 3 ,3 ; 24,4. 5 ; 1 3,3 .1 3; I X 6 ,3 ; 1 0 ,1 .2 .6 ; X 4,
6 .1 5 ; 2 8 ,6 ; 3 7 ,2 ; I V 2 ,5 ; 14,4.5; 44.
V ρ Γ ό Ι . 1. 3 ; 8,1; 20 , 4 . 7 ; 24 , 1; V I 2 , π ά σ χ α I V 14,1; 2 6 ,3 ; V 2 3 ,1 .2 ; 25;
1 ; 25 , 1. 13; 33 , 4 ; 44,1 V I 9 ,2 ; 2 2; 34; V I I 2 0 ; 2 1 ,2 ;
π α ρ α δ ο ξοπ οιό ς I I I 24,3. 3 0 ,1 0 ; 3 2,1 3.19 .
π α ράδ ο ξος I I I 7 ,6 .9 ; 8 ,1 0 ; 3 7,3 ; 39, π α τρ ικ ό ς I 2 ,5 .7 ; 3 ,1 3 ; V 1,34;
8 .9 ; V 5 ,3 ; 7 ,1 ; V I 9 ,1 ; X 4 ,3 3 . X 4,1 1 .
π α ράδ ο σ ις I I 9 ,2 ; I I I 1,1; 9 ,5 ; 10, π ά τρ ιο ς I I I 9,4.
2 .9 .1 1 ; 2 3,4 ; 2 5 ,6 ; 2 8 ,3 ; 3 6,4 ; 39, π α τ ώ V I I I 6 ,3 ; X 4,16.
7 .8 .1 1 .1 4 ; I V 8 ,1 .2 ; 2 1; V 6 ,2 .3 .5 ; π ειθ α ρ χ ώ I I 17,18.
8 ,1 ; 11,5; 16,7; 18,14; 2 3,1 ; 24, π ειρ ασ μό ς V I I 26,2.
I.6 .1 1 ; 2 5 ; V I 6 ,2 .3 .5 ; 9 ,1 ; 13,2. π έρ α I I 6 ,3 ; 17,3; I I I 5,4.
9 ; 14,5; 25,4 ; V I I 3; 7,1. π ερ ιβ ά λ λ ω V I I I 12,3.
π α ρ α δ ο χ ή V I I 9 ,3 . π ερ ιε ρ γ ά ζ ο μ α ι V I I I 12,3.
π α ρ α κ α λ ώ I I 2 3 ,1 0 .1 6 ; I V 15,9; 23, π ερ ιέχ ω I I 1,13; 12,1; I I I 1 ,1; 8,
10; V 2 ,3 ; 4 ,2 ; 2 4,1 8; V I 2 ,5 ; 5 ,6 ; 10; I V 8 ,6 ; V 12,2; V I I 19;
I I , 3 ; 14,6; 19,18; 3 7; 4 3 ,1 6 ; 46, V I I I 17,2.
3; V I I 9 ,5 ; 3 0 ,3 ; V I I I 9,8. π ερ ιο υ σ ία I V 7 ,1 0 ; V ρ Γ 0 ΐ·3 ; V I 2
π α ρ ά κ λ η σ ις I I 15,1; I I I 3 6,6 ; X 4,36. 13; 2 3 ,2 ; V I I 16; I X 8,1 1 .
π α ρ ά κ λ η το ς V 1,10; 14; V I I 31,1. π ερ ιρ ρ α ν τή ρ ιο ν X 4,45.
π α ρ α λ α μ β ά ν ω I 3 ,8 ; I I I 3 ,1 .5 ; 39, π ε Ν ιτ ο μ ή I I I 35; I V 5 ,3 .4 ; 6 ,4 ; 22,7
2 .7 .9 ; I V 14,5; 2 2 ,1 ; V 28,3. π ερ ιχ έω V I 4 3 ,1 4 .1 7 .
π α ραμ ένω I V 14,4; V 1 ,2 8 .4 0; 7,4 ; π ερ ίφ η μ α V I I 22,7.
V I 44,6. π έ τα λ ο ν I I I 3 1 ,3 ; V 2 4,3 .
π α ρ α π ίπ τ ω V 2 ,8 ; V I 4 2 ,5 ; 43,2. π ιέ ζ ω I I 8 ,1 ; V I I 11,25; I X 7 ,9.
π α ρ ά π τω μ α V I 4 6,1 . π ίπ τ ω X 4,5 8 .
π α ο α σ η μ α ίν ω I 8 ,8 ; 10,6; I I ρ τ ό ΐ.2 ; π ισ τε ύ ω I 13,1 5-1 7 ; I I 2 ,1 ; 16,2;
I V 18,1. 2 3 ,9 .1 0 ; I I I 5 ,3 ; 8 ,1 ; 9 ,3 ; 10,1;
π α ρ α σ η μ είω σ ις I 9,3. 2 3 ,1 7 ; 3 5; V 7 ,4 ; 1 3,5 .7 ; 18,5;
π α ρασ κευή V I 2 ,1 5 ; 18,4. V I 38; V I I 2 5 ,1 2 ; V I I I 9,5.
π α ρ ά σ τα σ ις I 3 ,1 0 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 ,7 ; π ίσ τ ις I 4 ,1 1 .1 3 ; I I 1 ,8 .1 1 ; 3 ,3 ;
V I 19,11. 13,1; 17,5; 2 1,1 ; 2 3 ,2 ; I I I 8 ,5 ;
π α ρ α σ τα τικ ό ς I I I 7 ,8 ; V I I 32,19. 10,3; 18,4; 2 7,2 ; 3 2 ,5 ; 3 3 ,1 ; 36,
π α ρ α υ τ ίκ α I 1,2. 13; 3 7 ,2 .3 ; 39,2; I V 3,2; 7 ,1 .2 .7 .1 4 ;
π σ ο α φ υ λ α κή I 4,8. 11,8; 14,8; 15,47; 1 8,2 .6 ; 2 1 ; 23,
πάνεδρος I V 7 ,9. 2 .3 .8 ; 2 6 ,1 .2 .1 3 ; V 1,3 ; 5 ,1 .3 .5 ;
π αρέκ σ τα σ ις V 16,7; 17,2. 6 ,3 ; 1 5,9.22; 2 1 ,4 ; 2 2; 2 4 ,1 3 ; 28,
π α ρ ε ξ ίσ τ η μ ι V 1 6,1 4; V I I I 14,11. 15; V I 2,1 4 ; 3 ,1 3 ; 8 ,3 ; 11,5; 12,4;
παρεξουθενώ X 7,1. 2 3 ,1 ; 3 6 ,1 ; 4 1 ,1 4 ; 4 3 ,6 ; V I I 7 ,3 ;
παρήκοος V 16,9. 8 ; 9 ,4 ; 15,5; 2 4,4 ; 2 5 ,5 .2 1 ; 2 9,2 ;
π α ρ θ εν ία V I 5,1. 3 0 ,4 .1 8 ; 3 2 ,2 2 .3 0 ; V I I I 1 ,3; 5; 9,
παρθένος I I 17,19; I I I 2 9 ,3 ; 3 1 ,3 .5 ; 6 ; 14,1; I X 1,9; 7 ,4 .7 ; X 3 ,3 ; 4,
3 2,7 ; I V 2 2 ,4 ; V 1,45; 8 ,1 0 ; 13,2; 3 8.6 3; 5,2.24.
3 0,2 1; 3 2 ,1 3 .1 9 ; V I I I 12,3.5.
π ισ τό ς I I 1,13; I I I 3 0,2 ; 3 3,2 ; V 10,
π α ρ ίσ τ η μ ι I 3 ,1 5 ; 10,2; I I 6 ,8 ; 22,
1; 16,10; 2 1 ,2 ; V I 2 8; V I I 2 5,1 4;
4 .7 ; 2 5 ,8 ; I I I 2 5 ,7 ; 3 8,1 ; I V 2 3,4 ;
V I I I 4,4.
3 0,1 ; V 13,8; 18,11; 2 4 ,1 1 ; V I 23,
π λα νώ I I 2 3,1 0.12 .
2 ; 3 1,3 ; 4 3 ,2 ; V I I 2 0; 3 0 ,2 1 ; 32,
13.19. π λ ά σ ις I V 2 6 ,2 ; 29,2 .
π α ρ ο ικ ία I 1 ,1 ; I I I 4 ,1 0 ; 14; 3 6 ,4 ; π λ ά το ς I 8 ,4 ; I I 2 3 ,1 9 ; I I I 3 7 ,1 ;
I V 1; 5 ,5 ; 15,2; 2 3 ,1 .7 ; 25; V 4, V I I I 1,5.
1; 5 ,8 ; 18,9; 2 4 ,9 .1 4 .1 5 ; 25; V I 2, π λ α τύ ς I I 18,1; V I I 11,17.
2 ; 8 ,3 ; 9 ,1 ; 11,1; 12,2; 19,15; π λεο νεκ τώ X 4,4 1 .
3 3,3 ; 4 3 ,2 1 ; V I I 3; 2 8 ,1 ; 2 9,2 ; π λεο νεξία V I I I 17,7.
3 0 ,3 .1 7 ; 3 2 ,4 .5 .2 2 .2 3 .2 5 ; V I I I 10, π λ η κ τ ικ ό ς V 2 4,1 0.
11; 1 3 ,6 .7 ; I X 6 ,2 .3 . π λη ρ οφ ο ρώ I I 2 3,1 4; III 2 4 ,1 5 ;
π α ο ο ικ ώ ΤΥ 1 5,3 ; 2 3,5 .6 ; V 1 ,3; I V 15,27.
V I I 2 1,2 ; 30,2. π λ ή ρ ω μ α V 1,9.10.
π α ρ ο υ σ ία I 4 ,2 ; 6 ,8 ; ΤΙΤ 2 0 ,1 ; 31,3; π νεύμα I 2 ,4 ; 3 ,3 .1 3 ; 4 ,3 ; I I 15,2;
IV - 18,9; V 1,5; 16,8; 17,4; 20 , 2 . 2 2 ,4 ; 1 1 1 2 4 ,3 .1 3 ; 3 1 ,3 ; 37,3 ; I V 2,
πας I 1,2; 2 ,1 9 .2 3 ; I I 17,23; I I I 5, 2 ; 15,34; V 1 ,9 .2 9 .3 4; 3 ,3 ; 7 ,6 ;
2 ; I V ρ ι- ό ΐ. 4 ; 1,38.53; 24 , 5 ; V I 10; 13,2; 1 6 ,8 .9 .1 3 .1 4 .1 7 .2 0 .2 2 ; 18,3.
V I I 10,6; 3 2,2 5; V I I I 1 ,3 .9 ; 12, 13; 2 4 ,2 .5 ; 2 8 ,1 8 ; V I 2 ,1 1 ; 14,
6 .7 ; 2 9 ,3 ; 4 3 ,1 5 ; V I I 6 ; 8 ; 31, π ρ ο θεσ π ίζω I I 3 ,4 ; I V 15,10; V I I I
11; X 1 ,3; 3,3; 4 ,1 3 .6 6 .6 7 . 1,9; X 4 ,33.53.
π ν ευ μ α το φ ο ρ ώ V 16,7; 17,3. π ρ ο κ α τή χ ω V I I 5,5.
π ο δ ή ρη ς X 4 ,2 . π ροκοπ ή I I I 2 7 ,2 ; I V 2 ,1 ; V I I 15,
πόθος I V 2 6,1 3; V I I 12. 2; X 4,63.
π ο ιμ α ίν ω I I I 4,3. π ροκόσμιος I 2 ,3.14.
π ο ίμ ν ιο ν V I 46,1. π ρ ο λα μ β ά νω I V 16,2; V I 9 ,4 ; 3 1,3 ;
π ο λ ιο ρ κ ία V I I 32,4 ; I X 8,3. 41,1.
π ο λ ιο ρ κ ώ V I I I 10,12; I X 7 ,3 ; X 2, π ρ ό μαχο ς V I 41,18.
1; 4 ,2 7 ; 8,8. π ρ ο μ νώ μ α ι V I I 3 2,2 1; I X 9 ,2 ; 10,4.
π ο λ ιό ς I V 15,30; V 2 4,8 ; V I 39,2. π ρ ο ναρκώ V I I I 3,1.
π ο λ ιτ ε ία I I ρ ίό ΐ. 1 ; 17,15; I V 7 ,1 3 ; π ρ ό ν ο ια I X 8,15.
15,3 0.40 ; 2 3,2 ; V 1,9; 13,2; V I 19, π ρ ο ο ιμ ιά ζ ω V 1,5.
7; 4 3 ,1 3 ; V I I 3 2 ,3 0 ; V I I I 9 ,7 ; π ρ ο ο ίμ ιο ν I 8 ,3 ; I X 8,3.
14,9; I X 4,2. π ρ ο π α ιδ ε ία V I I 32,3.
π ο λ ίτ ε υ μ α V ρ Γ 0 1 .4 . π ρ ο π α ίδ ευ μ α V I 18,3.
π ο λ ιτ ε ύ ω I I I 2 8 ,2 ; 31,3 ; V 16,3; π ρ ό π α λ α ι I 4 ,1 5 ; V I 4 3 ,5 ; V I I 31.
2 4 ,2 .5 .8 . 2 ; X 4 ,5 3 ; 8,12.
π ο λ ίτ η ς V I 9 ,1 ; I X 2. π ρ ο σ β ο λή V I I I 3 ,1 ; X 4,63.
π ο λυεπ ής I I I 38,5 ; V I I 26,2. π ροσδια στέλλω V I 12,6.
π ο λύ π λο κ ο ς I 7,4. π ρ ο σ επ α ν ίσ τη μ ι I X 8,2.
π ολύς I 13,2; I I 18,1; I I I 39,3; π ρ ο σ ευ κ τή ρ ιο ν V I I 3 2,3 2; V I I I 1 ,5;
V I 5 ,1 ; V I I 2 5 ,1 4 ; 30,20. 2 ,1 ; X 3 ,1 ; 4,14.
π ο λ ύ τ λ η τ ο ς V ρ Γ 01. 4 . π ρ ο σ ευχή I V 15,1 5.36 ; V 1,41; 7,2 ;
π ονηρός I I 14,1.2; I I I 2 7,1 ; I V 15, V I 4 2 ,5 ; V I I 1; 9,5.
4 0 ; V 1,6; V I 3 9 ,5 ; V I I I 1,6. π ρ ο σ εύ χ ο μ α ι I V 15,14.28; V I I 11,8.
πόνος I V 18,8; 2 5; V I 1 9,1.10; 32,3. π ρ ο σ ή λ υ το ς I 7,1 3 ; V 8,10.
π ο νώ I 1,5; I I 18,2; I I I 10,6; I V 24; π ρ ο σ ο μ ιλ ώ V I 19,18.
V 2 8 ,1 ; V I 6 ; 3 1 ,2 ; 33,4. π ρ ο σ ο χή I I 17,21.
πόρρω θεν V I 14,6. π ρ ο σ ρ ή γ ν υ μ ι V I I I 1,7.
π ρ ά γ μ α V I I 13; 30,7. π ρ ό σ ρη σ ις I 12,1; I I 25,5.
π ρ α ιπ ό σ ιτο ς I X 1,6. π ρ ό σ τ α γ μ α V I 4 1 ,3 .1 0 ; V I I I 6 ,8 ;
π ρ α κ τή ρ V 18,2. 17,8; I X 1,1; 6 ,8 ; 10,9; X 5,14.17.
πρ εσ β εΐον V I 8 ,4 ; 2 3 ,4 ; V I I 7 ,6 ; π ρ ο σ τα τε ύ ω V I I 13.
3 2,2 .2 5. π ρ ό σ φ α τος V 16,4 .6 ; 18,2.
π ρεσβεύω I 1,1; I I I 2 3 ,2 ; 2 4 ,3 ; π ροσφ έρω V I 12,4.
I V 11,8; V 3 ,4 ; V I 18,1; V I I 1; π ρ ο σ φ ο ρά V I 43,18.
I X 2. π ρ ο σ φ ω νη τικ ό ς I V 18,2.
π ρ εσ β υ τέρ ιο ν V 15; V I 8 ,4 .5 ; 19, 13. προσφ ω νώ I V 3 ,1 ; 11,11; 2 3 ,9 ; 2 6 ,1 ;
16; 4 3 ,1 7 ; V I I 2 9,2 ; 32,30. V 5 ,5 ; 13,8; V I 19,1; V I I 9 ,6 ; 20;
π ρεσβύτεοος I I 12,2; I I I 3 ,1 .4 ; 23, 2 6 ,1 .2 ; 32,16.
3 .8 ; 3 9 ,8 .4 .5 .6 .1 4 .1 5 ; V 4 ,1 .2 ; 8, π ρ ό σ ω π ο ν I 3 ,6 .1 4 ; I I I 3 8 ,1 ; I V 15,
I. 8 ; 16,5; 2 0 ,4 .7 ; 2 4,1 4-1 6 ; V I 11, 2 ; 2 4; V 2 4 ,1 1 ; V I I 3 0 ,1 .3 ; X 2,
6 ; 13,9; 14,5; 28; 3 3 ,4 ; 4 3,1.2.6. 2 ; 4 ,1.
II .1 6 . 2 0 ; 4 4,3 .5 ; V I I 7 ,1 .2 ; 11, π ρ ο τη ρ ώ I 6 ,1 1 .
2 4.2 6; 2 2,8 ; 2 4,6 ; 2 8 ,1 ; 30,2.10. π ρ ο ύ ρ γ ο υ I I I 3,3.
12; 3 2 .2 6 ; V I I I 6 ,9 ; 1 3,2 .3 .7 ; π ροφέρω I X 10,1.
I X 6,3. π ρ ο φ η τεία V 16,14; 18,12; 1 9 ,2 ;
π ρ ο ά γ ω V 1,44; V I I I αρ .4. V I I 25,26.
π ροαίρ εσ ις I I I 25,7. π ο ο φ η τεύ ω V 3 ,4 ; 17,2; 18,13.
π ρ ο ανακρο ύω V I I 2 5,1 9. π ρ ο φ ή τη ς V 16,12; 17,1; 18,7 .8 .1 0-1 2 .
π ο ο α ν α ίν ω X 3,2. π ρ ο φ η τικ ό ς I I 17,5; I V 1 5,3 9; 18,8;
π ρ ο ά σ τειο ν Ι ί 12,3; V I 4 1 ,3 ; V I I V 1 6,8 .2 0; 17,4.
11,17. π ρ ο φ ή τις V 18,6.
π ρ ο β ά λ λ ω I I I 3 9 ,1 3 ; I V 15,5; V 13, π ρ ο φ η το φ ό ν τη ς V 16,12.
4 ; V I I 3 1 ,1 . π ρ ο ω φ ελώ I 2,23.
π ρ ό γ ν ω σ ις V 7,4. π ρ ω τό γ ο ν ο ς I 2 ,4 .2 1 .
π ρ ό γ ρ α μ μ α V I I 6; 13; V I I I 16,1; π ρ ω τ ό κ τ ισ τ ο ς Τ 2,21.
I X 5,1 ; 9 α ,12; 11,2. π ρ ω τό π λ α σ το ς I V 19,2.
π ρ ο γ ρ α φ ή V I 13,1 .5 ; V I I 11,18; π ρ ώ το ς I 2 ,8 ; I I 17,5; I I I 2 4 ,7 ;
I X 9,10. 2 5,1 ; 2 7,1 ; I V 5 ,3 ; V 4 ,2 ; 16,11;
π ρ οδιεξοδεύω V 7 ,1 ; X 1,2. V I I 3 2 ,6 .2 3 ; V I I I 14,2.8.
π ρ ο ηγο υμ ένω ς V I I 11,4. π ρ ω τό το κ ο ς X 4,7 0 .
π ρ ω τό τυ π ο ς V I 1 6 , 1 . σ τρ α το π εδ ά ρ χ η ς V I I I 4 , 3 ; 1 4 , 1 1 ;
π το ώ V I 3 0 . I X 5 ,2 ; 6 , 1 .
π τ ώ μ α X 4 ,5 7 . σ τρ α τό π εδ ο ν V I I I 4 , 2 . 3 .
π υλω ρ ός V I 4 3 , 1 1 . σ υ γ γ εν ή ς I I I 3 3 , 1 ; V I 2 , 1 1 .
π υρ I V 1 5 , 3 6 . σ υ γ κ λ η τ ικ ό ς V I I 1 6 ; V I I I 1 4 , 4 .
σ ύ γ κ λ η τ ο ς I 6 , 7 ; 7 , 1 2 ; I I 2 , 2 ; 1 8 ,8 ;
ράδιος V 2 5 . I I I 2 0 ,8 ; I V 1 1 , 1 1 ; V 5 , 5 ; 2 1 ,4 . 5 ;
β φ δ ιο υ ρ γ ία V I 4 3 ,9 ; V I I I α ρ .3 ; V I I I 1 4 , 2 ; I X 9 ,9 . 1 1 .
X 8 ,7 . σ υ γ κ ρ ό τεμ α I I 1 4 , 3 .
β φ δ ιο υ ρ γ ώ I V 23, 12; V 2 8 , 13. σ υ γκρ ο τώ V I I I 4 , 1.
ρ α σ τώ ν η V I I 3 0 ,2 1 . σ υ ζ υ γ ία I I I 3 0 , 1 ; I V 1 1 , 5 .
β επ ο ύδ ιο ν I V 17,5 . σ υ κ ο φ ά ντη ς I V 9 , 1 ; 2 6 , 5 .
ρ η τό ς X 6,1. σ υ κ ο φ α ν τία I V 9 , 3 ; 2 6 , 9 .
σ υ λ λ α β ή I 1 1 ,4 ; I I 6 , 4 ; 1 7 , 7 ; I I I 1 8 ,
2 ; V I I 2 5 ,2 2 .
σ ά β β α το ν I V 1 5 , 1 5 ; V I I 2 2 , 1 1 .
σ υ λ λ ειτο υ ρ γ ό ς V I I 3 0 , 2 .
σαθρώ X 4 , 3 4 ; V 1 8 .2 .
σ υ λ λ ο γ ισ μ ό ς V 2 8 , 1 3 .
σ άρκινος V 1 , 1 8 .
συμβάλλω I 7 , 1 3.
σ α ρ κ ίο ν I V 1 5 , 4 0 .
σ υμ βο λικός I 3 , 4 .
σ άρ ξ V I I 2 5 , 1 .
σ ύμ β ο λο ν I 2 , 2 2 ; 3 , 2 . 3 .9 - 1 1 . 1 7 ; 4 , 8 ;
σ α τα ν ά ς I V 1 4 , 7 ; 1 8 , 9 ; V 1 , 1 4 . 1 6 ;
I I 1 7 , 1 0 ; X 4 ,2 5 .
V I 4 3 , 1 4 ; V I I 3 1 , 1.
σ υ μ π ο λ ίτη ς I 1 3 , 1 8 .
σεισμός I X 9 α , 7 . 9 ; 1 0 , 8 .
συμ π ρ εσ β ύτερο ς V 1 6 , 5 ; V I I 5 , 6 ;
σ είω V I I 3 0 , 7 .
1 1 ,3 ; 2 0 .
σ εμ ν ο λ ό γ η μ α X 4 , 2 .
συμφ ορώ X 4 , 6 0 .
σ ή κ ρ η το ν V I I 3 0 , 9 .
σ υ ν ά γ ω I 1 3 , 2 1 ; I V 1 5 ,4 4 ; V I 4 2 , 5 ;
σ η μ α ίν ω I V 1 3 , 6 .
V I I 7 , 4 ; 9 , 2 ; 1 1 ,4 . 1 1 ; X 8 , 1 5 .
σ η μ ε ιώ I I I 3 9 , 3 ; V I 1 6 , 3 ; 2 8 .
σ υ να γω γή V I I 9 ,2 ; 1 1 , 1 1 . 1 2 .
σ η μ είω σ ις V 1 9 ,4 ; 2 0 , 2 ; V I 1 6 , 4 .
σ υ να ίρ ω I I 1 3 , 1 ; 1 4 , 2 . 5 ; I V 2 , 4 ;
σ ιτη ρ έ σ ιο ν V I I 2 1 , 9 .
V I 3 ,7 .
σ ιω π ώ I 7 , 1 0 .
σ υ να ισ θ ά νο μ α ι I X 9 , 1 0 ; X 4 , 1 6 .
σκαιός V I 9 , 5 .
συνα ληθεύω I I 1 0 , 1 0 .
σκήνος V I I 1 6 .
σ ο ν α ν α π α ύ ο μ α ι I V 2 2 ,2 .
σ κή νω μα I I 2 5 , 6 ; I I I 3 1 , 1 . 2 .
συνανομολογώ V I I 2 3 , 1.
σ κό τος V I I 2 5 ,2 1 .
σ ύ να ξις I X 8 , 1 4 .
σ ο φ ία I 1 , 3 ; 2 , 3 . 1 4 . 2 1 ; I I I 2 7 , 3 ; 3 2 ,
σ υνά σ κησ ις V I I 3 2 , 3 1 ; I X 6 , 2 .
8 ; X 4 ,2 6 .
σ υνα σκώ V 1 1 , 1 ; V I I 3 2 , 2 3 .
σ ο φ ισ τεύ ω I V 1 6 , 7 .
συνδιάθεσ ις V I I 2 4 , 9 .
σπ έρμα I 2 , 1 9 . 2 2 ; I I I 3 7 , 1 .
συνέδριον V I I 3 2 , 1 0 .
σ π ο υ δ ά ζω I I I 9 , 2 ; 1 0 , 7 ; V 5 , 9 ;
σύνεδρος V I 4 1 , 2 3 .
1 3 , 8 ; V I 3 ,9 ; V I I 2 4 , 1 ; 3 2 , 1 3 .
σ υ νείσ α κτο ς ( γ υ ν ή ) V I I 3 0 , 1 2 .
σ π ού δα σ μα I I 1 8 , 2 ; I I I 1 0 , 6 ; V 8,
συνέλευσις I X 1 , 5 .
9 ; 2 0 , 1 ; 2 8 , 1 ; V I 6; 3 1 ,2 .
σ υ ν εξετά ζω V I 1 1 , 3 .
σπ ουδή I I 5 , 7 ; V I 2 7 ; V I I 2 5 , 4 ;
σ υνή λυσ ις I I 1 6 , 2 ; X 3 , 1 .
I X 4 ,2 ; X 5 , 1 2 . 1 3 .
σ τ ά δ ιο ν I V 1 5 , 2 5 ; V 1 , 1 . σ υ ν ίσ τ η μ ι I V 1 8 ,4 ; V 4 , 1 ; V I 1 9 , 3 ;
σ τα θ ερ ο π ο ιώ I X 7 , 3 . 4 2 , 5 ; V I I 2 4 ,8 ; I X 1 , 5 .
σ τερ ρ ό τη ς X 5 , 2 0 . 2 4 ; 6 , 1 . 3 . σ υ νο δ ία I V 1 1 , 1 .
σ τ ή λ η I I 2 3 , 1 8 ; V ρ τ ό ΐ. 4 ; V I I I 1 3 , 1 ; σύνοδος V I 3 3 , 3 ; 3 7 ; 4 3 , 2 . 3 ; V I I 5 ,
I X 7 , 1- 3 ; 1 0 , 1 2 ; X 2 , 2 ; 4 , 1 6 .2 9 . 5 ; 7 , 5 ; 1 1 , 1 0 ; 2 7 , 2 ; 2 8 ,2 ; 2 9 , 1 ;
σ τ η λ ιτ ε ύ ω V 2 4 , 9 ; I X 9 , 4 . 3 0 , 9 ; I X 1 , 8 ; 2 ; 9 α, 1 1 ; 1 0 , 8 ; X 4 ,
σ τ ιβ α ρ ό τ η ς I X 9 α, 1 . 7 . 1 8 .2 1 ; 5 , 1 1 ; 1 0 ,8 .
σ τ ιβ ίζ ω V 1 8 , 1 1 . σ υ ρ ιγ γ ώ δ η ς V I I I 1 6 , 4 .
σ τ ο ιχ ε ϊο ν I I I 3 1 , 3 ; V 2 4 , 2 . σ ύ σ τα σ ις I I 2 , 2 ; V 2 8 , 1 3 .
σ τ ο ιχ ε ιώ V I 1 5 . σ φ άλμ α I I 1 0 , 1 0 ; V I 4 5 .
σ το ιχ ε ιώ δ η ς I V 2 4 . σ φ ρ α γ ίζ ω V I 4 3 , 1 5 .
σ τ ο ιχ ε ίω σ ις I I I 3 , 6 . σ φ ρ α γίς I I I 2 3 , 8 ; V I 5 , 6 .
σ τ ο λ ή X 4 ,2 .3 6 . σ φ ρ ιγ ώ V 1 ,4 4 .
σ τ ρ α τ ε ία V I 5 , 3 ; V I I 1 5 . 1 ; V I I I 1 , σ χ εδ ιά ζω I 7 , 1 1 .
7 ; 4 ,2 .3 ; α ρ . 1 . σ χ ίσ μ α V I 2 5 , 1 3 ; 4 4 , 1 ; 4 5 ; 4 6 , 3 ;
σ τρ α τη γ ό ς V I I I 1 1 , 1 ; I X 1,6 .7 . V I I 2 4 ,6 ; X 5 ,2 0 .
σ τ ρ α τ ιώ τ η ς X 4 , 1 5 . 1 9 . σ χ ο λ ά ζω V I 3 , 1 ; V I I 1 5 , 2 .
σ τ ρ α τ ιω τ ικ ό ς V I 1 9 , 1 5 ; V I I I 1 4 , 1 1 . σ χ ο λ α ίτ α τ ο ς V I I I 7 , 4 .
σ χ ο λ ή I V 3 0 ,3 ; V I 4 , 3 ; 1 5 ; V I I ύπ ερουρά νιος X 4 , 7 0 .
3 2 ,2 0 . υπερφυώς I I I 7 , 6 ; V I I I 1 4 , 1 6 .
σ χ ο λ ικ ό ν I V 1 8 , 5 . υπ έχω ί 1 , 3 .
σ ώ μ α V 1 , 2 4 ; V I I I 1 6 ,4 ; X 5 , 1 0 - 1 2 . ύ π ο β α ίν ω I 2 ,4 . 1 0 . 2 1 .
σ ω μ α τικ ό ς I I I 2 7 , 3 . υ π ό δ ε ιγ μ α I I I 3 9 , 1 2 .
σ ω μ ά τ ιο ν I V 1 5 , 4 0 ; V 1 , 2 3 . υπ ο δ έχ ο μ α ι X 6 ,2.
σ ω τ ή ρ I I I 2 6 ,4 ; V I I 1 8 , 4 ; I X 9 , 9 . υ π ο δ ιάκονο ς V I 4 3 , 1 1 .
σ ω τ η ρ ία I V 2 6 , 1 3 . ύπ ο δ ύω I I 1 , 1 1 . 1 2 ; I I I 2 6 , 4 ; I V 7 , 2 .
σ ω τή ρ ιο ς I 2 , 2 1 ; 7 , 1 4 ; 9 , 4 ; 1 0 , 6 ; ΰπόθεσις I 1 , 3 . 5 ; I I 1 , 4 ; 1 3 , 5 ; I I I
II ρ ι- ό ΐ. 1 ; 1 , 7 ; 2 , 2 ; 3 , 1 ; 1 7 , 2 1 ; 2 3 ,4 ; I V 1 7 , 1 ; 1 8 ,5 .9 ; V 7 , 1 ; 8 ,5 ;
I I I 7 , 7 ; 2 7 , 5 ; 3 2 , 7 ; 3 7 , 1 .2 ; I V 7 , 16,1 ; 17,5 ; 2 7 ; V I 1 3 ,5 ; 2 0 , 1 ;
2 ; V 21,1; V I 8 ,2 ; V I I I 2 ,4 ; 3 1 , 3 ; V I I 2 4 , 1 ; 2 6 , 1 ; 3 1 ,2 ; 3 2 , 5 .
3 , 3 ; I X 9 , 1 0 ; X 4 , 3 4 . 3 5 .5 9 . 2 5 .3 2 ; X 1 ,2 .
σ ω τη ρ ιώ δ η ς I X 7 , 7 ; 9 , 1 1 . υ π ο θ ετικό ς I V 2 3 , 2 .
ύ π ο κ ο ρ ίζω I X 9 , 1 2 .
τά β λα V 18, 11.
ύ π ο λ α μ β ά ν ω V I 2 ,2 .
τ α μ ε ΐο ν V I 2 , 1 3 ; X 5 , 9 .
υ π ο μ ιμ νή σ κω I V 2 3 , 5 ; I X 9 α , 7 .
τ ά ξ ις V 1 9 , 2 ; V I 4 2 , 6 ; V I I 1 5 , 2 .
υ π ό μ νη μ α I I I 2 4 , 5 ; I V 1 8 , 1 ; 2 2 , 1 ;
τ α χ υ γ ρ ά φ ο ς V I 2 3 ,2 ; 3 6 , 1 ; V I I 2 9 , 2 . V 1 1 ,3 ; 1 6 ,5 ; V I. 2 2 ; 2 3 ,2 .
τα χ υ δ ρ ό μο ς I 1 3 ,5 .
υ π ο μ ν η μ α τ ίζ ω I V 8 , 2 ; V 1 0 , 4 ; 2 0 , 7 ;
τ ε λ ε ιώ V 2 , 3 ; 3 , 4 ; 4 , 3 ; 1 6 , 2 2 ; 2 1 , 4 ;
V I 6 ; 1 3 ,8 ; 1 8 , 3 ; 2 4 ,2 .
V I 2 , 1 2 ; 5 ,1. ύπ ονόθευσις X 6 , 4 .
τε λ ε ίω σ ις I I 2 2 , 2 ; V I 2 , 1 5 .
ύ π ό ν ο ια I I 1 7 , 1 0 . 2 0 .
τ ε λ ε τ ή I V 1 1 ,4 ; V I I 1 0 ,4 ; I X 3 .
ύ π ο π α ρ α ιτ ο υ μ α ι V I 4 1 , 7 ; V I I I 1 2 ,
τ ε ρ α σ τ ία I I 2 , 2 .
4 ; 14, 17.
τ ε ρ α τ ο λ ο γ ία I I I 2 6 , 1 ; 2 8 , 2 .
υ π ο π ίπ τω I V 1 5 ,4 7 ; V I 4 6 , 1 .
τ ε ρ μ α τ ίζ ω X 5 , 2 0 .
ύπ ο σ α λεύω I X 9 , 1 0 ; X 4 , 1 4 .
τετρ α κ τύ ς I I I 2 5 , 1.
ύ π ο σ η μ α ίν ω I I I 3 , 3 ; 5 , 5 ; I V 2 3 , 6 ;
τετρ ά ρ χ η ς I 7 , 1 2 .
V 2 7 ; IX 1, 1.
τ ε τ ρ α ρ χ ία I 9 , 1 ; I I 4 , 1 ; 1 0 , 9 .
ύ π ο σ η μ ειώ V I I 3 0 , 2 1 .
τ ε τ ρ α ρ χ ώ I 10,1.
ύ π ο σ η μ είω σ ις V 1 9 , 3 .
τή γ α ν ο ν V 1 ,5 6 .
ύ π ό σ τα σ ις V 1 , 2 0 ; 1 8 , 1 0 .
τ η μ ε λ ώ X 5 , 7 .8 .
υ π ο σ τέλ λ ω V I I 2 4 , 8 .
τ η ρ ώ V 2 4 ,6 . 1 4 .
υπ ο υ ρ γό ς I 2 , 3 . 2 3 .
τ ιμ η τ ή ς I 5 , 4 .
ύ π ο τ ά τ τ ω I V 2 6 , 1 4 ; V 3 ,4 ; V I 1 2 ,
το ιό σ δ ε I 4 , 8 .
6 ; X 5 ,2 0 .
το ν ώ V 1 , 4 6 .
ύ π ο τ ίθ η μ ι I I 1 7 , 1 4 ; I V 2 2 , 4 ; V I I
το π ά ρ χ η ς I 1 3 , 5 . 6 . 1 3 .
2 4 , 1.
τό π ο ς I 7 , 1 ; 1 3 , 6 ; V 4 , 2 ; V I I 1 5 , 2 .
ΰ π ο τυ π ώ I V 2 3 , 1 .
τ ρ α γ ω δ ία I I I 6 , 1 .
ύπόφορος I 6,6 .
τ ρ α π ε ζ ίτ η ς V I I 7 , 3 .
ύπ οφ ύω V I I 3 1 , 2 .
τ ρ ό π α ιο ν I I 2 5 , 7 ; V ρΓ 0 1 . 3 . 4 ; V I I
ύ φ ή γ η σ ις I 1 , 4 . 8 ; 2 , 1 ; I I 1 8 , 1 .
1 8 , 1 ; IX 9 , 1 0 ; X 4 ,2 0 ; 9 , 1.
ύ φ η γ ο ύ μ α ι V I I 6.
τρ ο π ικ ό ς I I 1 5 , 2 .
ύ φ ίσ τ η μ ι I 2 , 1 4 .
τρυφ ερός V 1 , 2 1 .
τύ π ο ς I 3 , 2 . 3 . 7 . 8 . 1 1 . 1 2 . 1 7 ; V 3 , 2 ;
φ α ν η τ ιώ I 7 , 1 1 .
V I I 7 ,4 ; 1 3 ; X 4 , 2 5 . 5 5 ; 5 , 9 . φ α ν τά ζ ω I 2,6 .
τυ ρ α ν ν ικ ό ς V I I I 1 3 , 1 5 .
φ α ν τ α σ ία I 2 , 8 ; X 4 , 5 5 .
τ υ ρ α ν ν ίς V I I I 1 , 8 ; 1 4 , 1 . φ α ν τα σ ιω δ ώ ς V 7 , 3 .
τύ ρ α νν ο ς I X 1 1 , 2 ; X 4 , 6 0 .
φ είδ ο μ α ι V 2 0 , 4 ; V I I I 6 , 5 .
υΙο θ εσ ία V I I 2 5 , 2 1 . φ ειδώ V I 2 , 5 ; V I I I 9 , 8 ; I X 9 , 2 .
ύμνος I I 1 7 , 9 . 1 3 . 2 2 ; I I I 1 0 , 3 ; V I I I φέρω I I I 1 9 ; V I 3 , 9 ; 3 7 ; V I I I 2 , 4 ;
3 9 , 5 ; X 3 , 3 ; 4 ,5 . 6 ; 9 , 7 . X 7 ,1.
υμνώ I I I 3 3 , 1 . 3 ; I X 9 , 8 . φερώνυμος I I 1 , 1 ; I V 1 6 , 1 ; V 2 4 ,
ύ π α γο ρ εύ ω V I 2 3 , 2 ; V I I 3 0 , 8 . 1 8 ; I X 8 , 1.
ύ π α τ ε ία I 9 , 4 . φθορά X 4 , 1 1 . 1 2 .4 6 .
ύ π α τικ ό ς I I I 3 2 , 3 . 6 . φ θ ορ ιμαΐος I V 2 2 , 6 ; 2 8 .
ύ π α το ς I 5 , 4 ; I V 1 3 , 1 ; V I I I 1 7 , 3 - 5 ; φ ιλ α γ α θ ία I X 7 , 1 3 . 1 4 ; X 5 , 1 5 .
I X 1 1 ,4 . φ ιλ ά γ α θ ο ς I X 7 , 3 . 8 ; X 9 , 4 .
υ π ε ρ α κ ο ν τίζ ω I I 1 3 , 8 ; X 8 , 1 5 . 7 φ ιλα νθ ρ ω π εύ ο μ α ι X 8 ,1 1 .
ύπ εράνω V 1 , 1 6 . φ ιλ α ν θ ρ ω π ία I I I 7 , 8 ; V I 5 , 3 ; 4 3 , 1 1 ;
ύ π ε ρ εξά γ ω V I I I 1 2 , 7 ; X 8 , 1 1 . V I I 3 2 ,2 2 ; V I I I 1 2 , 9 ; 1 6 , 2 ; X 4 ,
υπ ερκόσμιος I 2 , 1 1 ; X 4 , 7 0 . 1 1 ; 9 , 3 .8 .
φ ιλάνθρ ω π ο ς I V 2 6 , 1 1 ; V I I I 1 2 , 9 . χ ά ρ ισ μ α I I I 3 1 , 5 ; 3 7 , 1 ; I V 1 8 , 8 ;
1 0 ; X 4 , 1 2 . 1 8 ; 8 , 1 1 ; 9 ,4 . V 1 , 4 9 ; 3 , 4 ; 7 , 5 .6 ; 1 6 , 8 ; 1 7 , 4 ;
φ ιλ ε ρ ισ τ ώ V 2 4 , 1 6 . V I I I 1 0 ,3 ; I X 1 0 , 1 1 .
φ ίλ η μ α V I 3 , 4 . χ α ρ ισ τ ή ρ ιο ν X 4 , 4 7 .
φ ιλόθεος V I I I 1 0 , 1 1 . χ ά ρ τ η ς I 1 3 ,5 ; X 5 , 1 8 .
φ ιλ ο κ α λ ία V I 2 0 , 2 . χ ε ίρ I 1 3 , 1 7 . 1 8 ; I I 1 , 1 ; I I I 9 , 1 ;
φ ιλό κα λο ς V I 3 , 9 ; 1 9 , 1 1 ; V I I 3 2 , 2 . 3 0 ,2 ; V 4 , 3 ; 7 , 4 ; V I 8 , 4 ; 2 0 , 1 ;
φ ιλ ο ξ ε ν ία I V 2 6 , 2 . 3 1 ,3 ; 4 3 , 1 7 ; V I I 2 ; 7 , 3 ; 3 0 ,2 1 ;
φ ιλο π α θ ή ς X 4 , 5 7 . 3 2 ,2 1 . 2 4 ; V III 1,6 ; IX 9 ,10;
φ ιλ ο π ό ν η ρ ο ς X 4 , 5 7 . X 4 ,2 6 .
φ ιλ ο π ρ ω τ ε ία V 1 6 , 7 . χ ειρ επ ιθ εσ ία V I 4 3 , 9 .
φ ιλ ο σ ο φ ία I 2 , 1 9 ; I I 1 3 , 6 ; 1 7 , 1 0 ; χ ειρ ο θ εσ ία V I 2 3 , 4 .
2 3 ,2 ; I I I 3 7 ,2 ; I V 7 , 1 3 ; 8 ,3 ; 1 1 , χειρ ό νω ς V I I I 8.
9 ; 2 6 ,7 ; V 1 7 ,5 ; 2 1 ,2 ; V I 10; χ ε ιρ ο το ν ία I I 1 , 1 ; V I 1 0 ; 1 9 , 1 6 ; 2 9 ,
1 5 ; 1 8 ,2 ; 1 9 , 6 .7 . 1 0 . 1 2 ; 3 0 ; 4 3 , 1 6 ; 3 ; V I I 9 ,2 .
V I I 3 2 ,6 . 3 0 . χ ε ιρ ο το ν ώ V I 4 3 , 1 0 . 1 7 .
φιλόσ οφ ος I I 1 4 , 3 ; 1 6 , 2 ; I V 7 , 1 4 ; χήρα V I 4 3 , 11.
1 1 , 8 . 9 ; 1 2 ; 1 6 , 1- 3 .6 .8 :9 ; 1 7 , 1 2 ; 1 8 , χθές I 2 , 1 ; 9 , 3 ; I I I 3 8 , 5 ; X 9 , 5 .
3 . 5 . 6 ; 2 6 , 1 1 ; V 1 0 , 1 ; V I 3 , 2 .9 . 1 3 ; χ ιλ ία ρ χ ο ς I I 2 1 , 3 ; V 1 , 8 .
9 , 6 ; 1 3 , 5 ; 1 8 , 2 - 4 ; 1 9 , 1 . 3 . 1 2 - 1 4 ; 31 χ ιλ ιά ς V I I 2 4 , 1 .
2; V I I 3 2 , 2 2 .2 5 .2 7 ; V I I I 9 , 8 ; χ ιλ ιο ν τ α ε τ ία I I I 2 8 , 2 .
10,11. χρεώ ν I V 1 0 .
φ ιλοσ οφ ώ I I 1 7 , 5 . 1 0 . 1 6 ; V I 3 , 9 . χ ρ ή μ α I 3 ,2 ; V I I 3 2 , 5 ; V I I I 1 3 ,7 ;
φ ίλ τ α τ ο ς I 8 , 4 ; I I 2 5 , 2 ; I ο ιό Ι . 4 ; I X 6 ,2 .
I X 8 ,6. χ ρ η μ α τ ίζ ω I 2 , 1 0 . 1 4 . 2 6 ; 4 , 8 ; 7 , 1 2 ;
φ ιλ ώ V I 2 , 1 1 . I I I 7 ,8 ; V 1 , 1 0 ; V I I 1 9 ; V I I I 1 3 ,
φ ίσκος I X 1 0 , 1 1 . 15.
φ ο ιτ η τ ή ς I I I 2 4 , 5 ; V 1 1 , 1 ; V I 3 , 8 . χ ρ ή ν V I 1 1 ,2 .
1 3 ; 4 ,2 ; 6 ; 2 9 ,4 ; 3 0 . χρη σ μ ός I 3 , 2 ; 4 , 1 2 ; I I I 5 , 3 ; I X 1 0 ,
φ ό λλ ις X 6 ,1 . 4 ; X 4 , 3 6 .5 4 .
φονώ V I 4 1 , 2 ; V I I I 1 4 , 3 ; I X 1 , 1 1 ; χ ρ η σ το μ ά θ ε ια V I 1 3 , 8 .
4 ,3 . χ ρ η σ το μ α θ ή ς I 1 , 5 .
φόρος I 5 , 6 ; I I I 2 0 , 2 . χ ρ η σ τό τη ς X 5 , 1 0 . 1 2 .
φράσις I I I 2 5 , 7 ; 3 8 , 3 ; I V 2 9 , 6 ; χ ρ ϊσ μ α X 4 , 2 .
V I I 2 5 ,2 4 .2 5 . χρ ισ το φ ό ρ ο ς V I I I 1 0 , 3 .
φ ρ ά τ τ ω I I 1 4 ,6 ; I X 9 , 3 ; X 4 , 1 9 ; χ ρ ώ V I 1 1 ,2 .
8,6. χρώ ς V 1 4 , 2 ; V I I 2 5 , 2 1 .
φ ρ ο ν τίζ ω V I I I 1 2 , 3 . χ ω ρ ίτ η ς V I 4 0 , 5 .
φ ρ ο υμ εντά ριο ς V I 4 0 , 2 . χ ω ρ ώ I V 1 3 , 8 ; V 2 1 , 1 ; V I 2 , 3 ; 3 ,4 ;
φ ρουρά V I 4 6 , 4 . 41,13; V II 1 1 ,2 ; 12; IX 8 ,9 ;
φύσις V 1 3 , 4 ; V I I 2 6 , 2 . X 8 ,19.
φύω I I 1 4 , 3 ; I V 2 8 .
φω λεύω I I I 3 2 , 7 ; I V 1 1 , 3 . ψ άλλω V I I 3 0 , 1 1 ; V I I I 9 ,5 .
φω νή I I I 3 9 , 4 ; V 1 0 ,4 . ψ αλμός V 2 8 , 5 ; I X 1 , 1 1 .
φ ώ ρα I X 1 1 , 6 . ψ α λ μ φ δ ία V I I 2 4 , 4 ; X 3 , 3 .
φω ρώ I V 7 , 8 ; V I I 2 9 , 1 . 2 . ψ α λμ ψ δ ώ V I I 3 0 , 1 0 .
φώς V I I 2 5 , 2 1 . ψ ευδ επ ίγρ α φ ο ς V I 1 2 , 3 .
φ ω τα γ ω γ ό ς X 4 , 1 2 . ψ ε υ δ η γ ο ρ ία V 2 8 , 2 .
φ ω τ ίζ ω I I I 2 3 , 8 . ψ ευ δ ο δ ο ξία I I I 2 8 , 6 ; I V 2 8 ; V I 1 3 , 5 .
ψ ε υ δ ο λ ο γ ία V 1 3 , 1 ; 1 6 , 1 8 .
χαμευνώ I I 1 7 , 2 2 . ψ ε υ δ ο π ρ ο φ η τεία V 1 6 , 1 8 .
χ α ρ ά V I I 2 5 ,2 1 . ψ ευ δ ο π ρ ο φ ή τη ς V 1 6 , 8 ; 1 7 , 2 .
χ α ρ α κ τ ή ρ I I I 2 5 , 7 ; 3 8 , 3 .5 ; I V 1 4 ,8 ; ψ ευ δ ο π ρ ο φ η τικ ό ς V 1 6 , 9 .
2 9 , 3 ; V 2 0 ,6 ; V I I 2 6 ,2 . ψήψος V I 4 3 , 2 2 ; V I I I 1 3 , 1 4 ; I X 4 ,
χ α ρ α κ τ η ρ ίζ ω V I I 2 5 , 2 1 . 1; 6,1.
χ α ρ α κ τ η ρ ισ τ ικ ό ς I I 1 7 , 1 4 . ψοφοδεής V I I I 1 4 ,8 .
χ α ρ ά τ τ ω I I I 4 ,6 ; V I I 5 , 3 .
χ α ρ ίζ ο μ α ι V 1 , 4 5 . ώ β λ ία ς I I 2 3 , 7 .
χ ά ρ ις I I 1 , 1 0 ; 3 , 3 ; 1 4 , 2 ; I I I 3 7 , 3 ; ώ δή V 2 8 , 5 ; I X 1 , 1 1 ; X 4 , 5 .
I V 1 5 ,5 . 1 4 .2 5 ; 1 8 ,6 ; V 1 , 3 . 2 4 . 3 5 ; ώ δ ίνω V 1 , 4 9 .
3 , 3 ; 7 , 3 ; V I 3 , 5 ; 5 ,6 ; 2 9 , 2 ; 4 2 , 6 ; ώ μ ο γέρ ω ν V I I 2 1 , 9 .
4 3 , 1 1 . 1 7 ; V I I 9 ,3 ; 2 5 ,2 1 ; I X 11, ώμόθυμος I I 2 2 , 4 .
8; X 1,1; 4 , 7 . 1 4 ; 8 , 1 . ώ μοφ ορώ V I I 2 2 ,9 .
SE T E R M IN Ó D E IM P R IM IR E S T E V O L U M E N D E «HIS­
T O R IA E C LE S IÁ S T IC A » , D E L A B IB L IO T E C A D E
A U T O R E S C R IS T IA N O S , E L D Í A 22 D E F E ­
B R E R O D E L A Ñ O 2008, F E S T IV ID A D
D E L A CÁTED RA D E L APÓSTOL
S A N P E D R O , E N LO S T A L L E ­
RES D E S O C IE D A D A N Ó N I­
M A D E FO TOCOM PO -
S IC IÓ N , T A L IS IO , 9.
M A D R ID

L A US DE O V IR G IN Ig U E M A T R I

También podría gustarte