F I G U R A S D E L A SEDUCCIÓN MALÉFICA E N MADEINUSA

Alison Krogel
Universidad de Denver

L a seducción v e l a s i e m p r e p o r d e s t r u i r e l o r d e n de Dios... P a r a
todas las ortodoxias sigue siendo el maleficio y el artificio, u n a
m a g i a n e g r a de desviación de todas l a s v e r d a d e s , u n a conjuración
de signos, u n a exaltación d e l o s s i g n o s d e u s o maléfico.
J e a n B a u d r i l l a r d , De la seducción

L a t r a d i c i ó n o r a l q u e c h u a c u e n t a c o n u n e l e n c o amp1if>.dp p e r s o n a j e s m a l v a -
dos cuyos poderes i n t e r v i e n e n e n l a s v i d a s de l o ^ í u n a k u n a ^ e m a n e r a s que
p u e d e n s e r perjudiciales o a u n fatales. U n o de esfes-persGnajes que aparece
c o n f r e c u e n c i a e n l a s n a r r a t i v a s q u e c h u a s es l a layqa.^ E n l o s r e l a t o s o r a l e s
( w i l l a k u y k u n a ) de C h i n c h e r o , (Cusco) p o r ejemplo, e l personaje de l a l a y q a
viene a ser u n a mujer que cuenta con poderes "mágicos" ("magiawan kasqa")
que u t i l i z a p a r a castigar o m a n i p u l a r a s u s f a m i l i a r e s , vecinos y otros cono-
cidos. A m e n u d o e n estos w i l l a k u y k u n a , l a layqa trabaja dentro de u n espacio
doméstico y u t i l i z a s u acceso a l a c o m i d a de s u s f a m i l i a r e s o v e c i n o s c o m o
u n a táctica p a r a d e s p l e g a r s u m a g i a c u l i n a r i a . N o t a b l e m e n t e , e n s u d i c c i o n a -
r i o q u e c h u a de 1 6 0 8 Gongaléz H o l g u í n d e s c r i b e u n a categoría p a r t i c u l a r de
c u r a n d e r o ( h a m p i y o k ) q u e se e s p e c i a l i z a e n l o s h e c h i z o s de c o m i d a ( " H a m -
p i y o k m i k u y . H e c h i z o s e n c o m i d a " ) (Gongaléz Holguín [1608] 1 9 8 9 : 543). P o r
ende, l a noción de que l a s m u j e r e s podrían u t i l i z a r s u p a p e l c o m o cocine-
ras p a r a ejercer u n p o d e r pernicioso n o es u n fenómeno contemporáneo n i
t a m p o c o está l i m i t a d o a l c o n t e x t o a n d i n o . E n l a s c i u d a d e s , p u e b l o s y a y l l u s
coloniales, tanto l o s españoles c o m o l o s r u n a k u n a se d i e r o n c u e n t a de que
las m u j e r e s podrían u s a r s u c o n t r o l sobre l a preparación y distribución de l a
c o m i d a de f o r m a n o solo n u t r i t i v a s i n o también malévola. P a r t i c u l a r m e n t e e

1 E n este e n s a y o h e d e c i d i d o t r a d u c i r l a y q a c o m o " b r u j a " p a r a reflejar e l u s o c o n t e m p o

r a n e o de l a p a l a b r a ("hechicería, profesión y c o n j u n t o de o p e r a c i o n e s d e l h e c h i c e r o o
brujo") ( L i r a 1 9 4 1 : 553; Cusihuamán 1976: 77). A veces se puede i n t e r c a m b i a r l a pala-
b r a u m u por layqa y e n u n contexto contemporáneo a m b a s palabras suelen llevar u n a
connotación malévola. A u n q u e G o n c a l e z Holguín, Santo Tomás y G u a r n a n P o m a defi-
n e n u m u c o m o " h e c h i z e r o " , L i r a le confiere a l a p a l a b r a "Umúlliy" u n a connotación
p o s i t i v a , describiéndola c o m o u n título p a r a u n c l a r i v i d e n t e c o n l a c a p a c i d a d de " P r o -
f e t i z a r , v a t i c i n a r , a u g u r a r , p r e d e c i r . 'Llápa íma umulliskkáykin hunt'ákun úmu. T o d o
c u a n t o p r e d i j i s t e , o g r a n sacerdote, se h a c u m p l i d o ' " (Gongaléz Holguín 1 9 8 9 : 3 5 5 ;
S a n t o T o m á s 1 9 5 1 : 147; G u a m a n P o m a 1 9 8 0 , v o L 2: 6 3 8 ; L i r a 1 9 4 1 : 1041). L a p a l a b r a
" l a y q a " p a r e c e s e r u n a adopción d e l a y m a r a p o s t e r i o r a l a redacción de l o s d i c c i o n a r i o s
del q u e c h u a c o l o n i a l de Santo Tomás o Gongaléz Holguín (Bertonio 1984: 192).
 [íyM A;IV,II Kiiiyci
<| ( o M i c x t o c o l o n i a l d e A m é r i c a , " A m e n u d o , [el a c t o de] h e c h i z a r i m p l i c a b a
.illiiiciuar c o n comidas adulteradas, pero negar c o m i d a también podría ser
i i i i . i señal d e q u e u n a m u j e r e r a u n a b r u j a , p o r q u e t a m b i é n s u g e r í a s u t r a s -
v i e s l o n de l a s r e g l a s d e producción d e f i n i d a s p o r g é n e r o " ( L e w i s 2 0 0 3 : 64).^
I ) m ante g r a n parte d e l período colonial e n América, E u r o p a se encontra-
h.i l i i i i i c i s a e n c a z a s de b r u j a s q u e a s o l a r o n a l continente entre 1450-1700
(Mil l i c i c l 1987: 170-175). C u a n d o v i a j a r o n a l " N u e v o m u n d o " e n l o s siglos
\ V I y X V I I , m u c h o s de l o s c o n q u i s t a d o r e s , eclesiásticos y a d m i n i s t r a d o r e s
((iloiilalcs llevaban consigo las ideas misóginas del libro llamado Malleus
Muh'tkarum ( M a r t i l l o d e l a s b r u j a s ) . L a a u t o r í a d e l l i b r o está a t r i b u i d a , ge-
neralmente, a los inquisidores dominicos Jacob Sprenger y H e i n r i c h K r a m e r .
11 l o m o c o d i f i c ó l a d o c t r i n a d e l a I g l e s i a r e l a c i o n a d a a l a b r u j e r í a y a f i r m a b a
<|Me l a s m u j e r e s f a c i l i t a b a n l a s t r a m p a s y c o n s p i r a c i o n e s t e r r e n a l e s d e l d i a -
h l o . A p a r t i r d e s u p r i m e r a p u b l i c a c i ó n e n 1 4 8 7 , e l Malleus Maleficarum sirvió
( o i n o l a guía p a r a u n siglo de t r i b u n a l e s i n q u i s i d o r e s (Michelet 1987: 171;
Sllverblatt 1987: 160-161; S y m o n s 2 0 0 0 : 171).
/y Por consiguiente, d u r a n t e l a época c o l o n i a l n o e r a p o c o común que l a s
, , ^ n M Í e r e s —sobre todo l a s a n c i a n a s y l a s v i u d a s — f u e r a n a c u s a d a s de ser
' p r . u i ¡cantes d e l a b r u j e r í a ( G l a s s - C o f f i n 1 9 9 8 : 4 4 - 4 6 ; S o c o l o w 2 0 0 0 : 2 4 ) . L o s
e M lidiosos q u e se h a n o c u p a d o d e l t e m a de l a brujería e n l a América H i s p a -
n a liel período c o l o n i a l , r e v e l a n s u íntima conexión c o n l a preparación de l a
( o i n i d a : "típicamente, l a s m u j e r e s hacían q u e l o s h o m b r e s ' c o m i e r a n ' s u b r u -
' j e t ia, u t i l i z a n d o de e s t a m a n e r a , s u p o d e r s o b r e e l d o m i n i o de l a preparación
<le i a c o m i d a p a r a f i n e s s u b v e r s i v o s ; u n a p r á c t i c a c o m ú n e n l a é p o c a p r e h i s -
p á i i i c a y t a m b i é n e n l a C a s t i l l a d e l o s s i g l o s X V I y X V I I " ( B e h a r 1 9 9 2 : 180).^
I s l a creencia de que l a c o m i d a se podría u s a r p a r a c a u s a r daño e n v e z de n u -
I rir, les ofrecía a l a s m u j e r e s u n p o d e r r e a l y específico q u e les p o d r í a s e r v i r
(orno defensa — c o m o u n a m a n e r a de d o m i n a r el cuerpo m a s c u l i n o (Behar
1992: 2 0 0 ; L e w i s 2 0 0 3 : 6 4 ; S i l v e r b l a t t 1987: 1 7 2 ; S o c o l o w 2 0 0 0 : 158).
, C o m o r e l i q u i a de estas creencias — m u y i n f l u e n c i a d a s p o r l a s c o n s t r u c -
c i o n e s e u r o p e a s de l a b r u j a — e l t e m o r de l a brujería c u l i n a r i a l l e v a d a a c a b o
por l a s m u j e r e s , sigue siendo relativamente común e n l a s c o m u n i d a d e s que-
c h u a s de l a región a n d i n a . P o r lo tanto, n o n o s debe extrañar que l a s descrip-
ciones de " l a b r u j a c o c i n e r a " n o se l i m i t e n a l a s crónicas c o l o n i a l e s de l o s
t- e x t i r p a d o r e s d e idolatría s i n o q u e también a p a r e c e n e n n u m e r o s a s v e r s i o n e s
2 E n e s t e e n s a y o t o d a s l a s t r a d u c c i o n e s d e l Inglés o d e l q u e c h u a a l e s p a ñ o l s o n m i a s . A g r a -
d e z c o a Fredy R o n c a l l a s u s sugerencias y correclones de m i s t r a n s c r i p c i o n e s y traduc-
c i o n e s d e l a s c a n c i o n e s q u e c h u a s e n e s t e e n s a y o . (" E n s o r c e l l i n g o f t e n e n t a i l e d f e e d i n g
w i t h adulterated v l c t u a l s , but w i t h h o l d i n g food altogether could also be a s i g n that a w o m -
a n w a s a w i t c h , for it too spoke to h e r t r a n s g r e s s i o n of t h e g e n d e r e d r u l e s of production...")
3 "Typically, w o m e n made m e n "eat" their witchcraft, u s i n g their power over the d o m a l n
of f o o d p r e p a r a t i o n for subversive ends, a practice that w a s c o m m o n i n p r e - H i s p a n i c
times as well as i n sixteenth a n d seventeenth-century Castile."
Figuras de la seducción maléfica en M .
d e l a t r a d i c i ó n o r a l c i u o c h n a c o n t e m p o r á n e a , así c o m o e n p e l í c u l a s d e I i( c ic m
a m b i e n t a d a s e n e s c e n a r i o s a n d i n o s , c o m o e s e l c a s o d e Madeinusa (2()()(i),
ópera p r i m a de l a d i r e c t o r a p e b u a n a C l a u d i a L l o s a e n s u película. E n esiu
película e l personaj^epónimcxMadeinusa, u t i l i z a l o s espacios c r e a t i v o s del
c a n t o y d e l a c o c i n a p&raj;©íigfruir s u p r o p i o c a m i n o h a c i a u n a l i b e r t a d ( i n d i -
v i d u a l ) . E n l a s e s c e n a s de l a película e n l a s q u e f i g u r a , de manerapentfal,'!?-!
canto de l a protagonista (interpretada por l a j o v e n y talentosa actiíz h u a n t i n a
M a g a l y S o l i e r ) y/o s u p r e p a r a c i ó n d e c o m i d a , t a m b i é n s e n o t a una-^efereTícía
a u n a l a r g a tradición e n l a q u e se r e p r e s e n t a l a c a p a c i d a d de m u j e r e s a n d i n a s
p a r a e j e r c e r c i e r t o c o n t r o l a t r a v é s d e s u s h e c h i z o s c a n t a d o s y/o c o c i n a d o s
d e n t r o d e c o n t e x t o s d e m a r g i n a l i z a c í ó n e x t r e m a y d e v i o l e n c i a t a n t o físic a
c o m o s o c i o c u l t u r a l . A s i m i s m o , l a p e l í c u l a r e p r o d u c e ( y r e c u r r e a ) v a r i o s do
los r e c u r s o s estereotipados de l a b e l l a y p e l i g r o s a b r u j a (indígena), d i s p u e s t a
a u s a r s u a r t e c u l i n a r i o , s u c a n t o y s u c u e r p o p a r a engañar, s e d u c i r y h a s t a
m a t a r a f o r a s t e r o s d e s p r e v e n i d o s y h a s t a m i e m b r o s de s u p r o p i a f a m i l i a .
Fragilidad, artificios, auto-encanto y figuras de la seducción mortal
E n De la séduction (De la seducción, edición t r a d u c i d a 1981) e l filósofo y soció-
logo francés J e a n B a u d r i l l a r d e m p i e z a s u l i b r o d e c l a r a n d o :
U n d e s t i n o i n d e l e b l e r e c a e s o b r e l a seducción. P a r a l a r e l i g i ó n f u e u n a c s
• ' t r a t e g i a d e l d i a b l o , y a f u e s e b r u j a o a m a n t e . L a seducción e s s i e m p r e l a d e l
m a l . O l a d e l m u n d o . E s e l a r t i f i c i o d e l m u n d o . . . L a seducción n u n c a es i l e l
o r d e n de l a n a t u r a l e z a , sino d e l artificio... ( I D S T T g i
B a u d r i l l a r d p r o s i g u e : " L a seducción v e l a s i e m p r e p o r d e s t r u i r e l o r d e n de
Dios... P a r a todas l a s ortodoxias sigue siendo e l maleficio y el artificio, nn.i
m a g i a n e g r a de desviación d e t o d a s l a s v e r d a d e s , u n a conjuración de s i g n o s ,
u n a exaltación de l o s s i g n o s de u s o maléfico" ( 1 9 8 1 : 10). P a r a B a u d r i l l a i d ,
la seducción también es u n p r o c e s o m o r t a l ; u n juego que ejerce s u podei
por m e d i o d e l despliegue c u i d a d o s o y maléfico de artificios, signos, lif.n
r a s y r i t u a l e s tales c o m o : e l canto, l a m i r a d a , e l m a q u i l l a j e , l a belle/.a, e l
b r i l l o , l a máscara, l a l o c u r a e i n c l u s o e l i n c e s t o y l a m u e r t e ( 1 9 8 1 : 9-10, I ? ,
66, 68). A l p o n e r e n conversación v a r i o s aspectos l l a m a t i v o s e i n q u i e l a n
t e s d e Madeinusa c o n l a conceptualización de B a u d r i l l a r d d e l p r o c e s o de l a
seducción, este e n s a y o p r e t e n d e o f r e c e r u n a p o s i b l e l e c t u r a de a l g u n a s de
l a s a p u e s t a s a r g u m e n t a t i v a s y estéticas — d i s e ñ o de iluminación, v e s t u a r i o ,
ángulos de l a cámara, escenografía y u s o de l a s c a n c i o n e s a c a p p e l l a — p r c
s e n t a d a s p o r L l o s a e n e l f i l m e . T a m b i é n s o s t e n g o q u e m u c h a s d e l a s a c ( io
nes de l a p r o t a g o n i s t a a lo l a r g o de l a película se p u e d e n e n t e n d e r m e j o r a l
c o n s i d e r a r l a s c o m o ejemplos de l o s a r t i f i c i o s , f i g u r a s , r i t u a l e s y s i g n o s de l.i
seducción d e s c r i t o s p o r B a u d r i l l a r d ( 1 9 8 1 : 66). E s t o s a r t i f i c i o s y f i g u r a s de
la seducción — i n c l u y e n d o p o r ejemplo: e l canto, l a m i r a d a , e l maquill;i,ie, l.i
b e l l e z a , e l b r i l l o , l a máscara, l a l o c u r a y l a m u e r t e — p a r t i c i p a n e n e l " p r o c e s o
 on Krdgel
n o r t a l " de l a seducción d e l p e r s o n a j e Salvador, a l a v e z q u e c o n t r i b u y e n a
•rear l a sensación onírica q u ^ e r r n ^ a película.
L a película Madeinusa p r e s e n t a dos e s c e n a s c l a v e s e n l a s q u e l a c o m i d a y
ú canto e v o c a n l a p o t e n c i a de l a j o v e n p r o t a g o n i s t a y a l u d e n a l a i m a g e n de
a hechicera a n d i n a y sus a r m a s : canciones y comidas encantadas. E n las dos
' s c e n a s c u l i n a r i a s que e n m a r c a n l a acción dramática de l a película, l o s ges-
o s d e l i b e r a d o s de l a c o c i n e r a a l p r e p a r a r u n a s o p a j u n t o a l a entonación de
• I ( anción " W a y c h a w c i t u y " , f i g u r a n c o m o e l e m e n t o s c l a v e s de l a narración y
•I l o n o fílmico creado p o r L l o s a . M i e n t r a s c o c i n a y m e d i t a , M a d e i n u s a e n t o n a
,1 h ' i r a de " W a y c h a w c i t u y " . L a canción s i r v e c o m o u n a especie de c o n j u r o y
) i ( ) k ' p s i s n a r r a t i v a que también a l u d e a l a s t r i b u l a c i o n e s de l a j o v e n — t a l e s
o i i i o l a s s e n s a c i o n e s de s o l e d a d y de a i s l a m i e n t o que le a c o s a n a lo l a r g o de
.1 p c l i i : u l a y que e v e n t u a l m e n t e le i n d u c e n a p l a n e a r s u f u g a de u n p u e b l o
colocante y de u n p a d r e abusivo.^ Q . ^ —
l a t r a m a l i n e a l d e l f i l m e se despliega^.gfr^l pueblo a n d i n o f i c t i c i o de
v i . i i i i i y a y c u n a e n donde e l "gringo^i^SáTv^eEñT(Carlos de l a T o r r e ) se e n c u e n t r a
• i i i b a r r a n c a d o después de q u e i t o h u a y c o h j A q u e a l a única c a r r e t e r a c a p a z de
I f v a r l i ' de r e g r e s o a L i m a . ^ L o s r e S t d e n t e S d e l p u e b l o d e c l a r a n que este " g r i n -
',!) limeño" tiene que i r s e , p e r o d a d o q u e e l p u e b l o más c e r c a n o se e n c u e n -
i . i a u n a d i s t a n c i a de u n o s t r e s días a pie, e l a l c a l d e d e l pueblo, D o n Cayo
\l,n l i i K ii ( J u a n U b a l d o Huamán), decide e n c e r r a r a l " i n v i t a d o " i n e s p e r a d o e
i K l e s e a d o e n S U establo. D o n C a y o le e x p l i c a q u e a l o s h a b i t a n t e s de M a n a -
l a n i l l a l e s d i s g u s t a l a p r e s e n c i a de "gente foránea" e n e l pueblo d u r a n t e s u
)ie|(,nación p a r a e l f e s t i v a l a n u a l d e l " t i e m p o s a n t o " .
( elehrado d u r a n t e e l f i n de s e m a n a de P a s c u a , este f e s t i v a l (y e l núcleo de
,1 11 a m a tiel f i l m e ) g i r a a l r e d e d o r de l a noción de que c a d a año, c o m e n z a n d o
O l í viei n(>s s a n t o y extendiéndose a lo largo, d e l f i n de s e m a n a de P a s c u a ,
1 )i()s se m a n t i e n e ciego a l o s p e c a d o s de s u s fieles. Por lo tanto, d u r a n t e e s t a s
lloras del " t i e m p o santo", l o s lugareños de M a n a y a y c u n a se p e r m i t e n todos
los e \ ( e s o s y deseos que n o se d e j a n g r a t i f i c a r d u r a n t e e l resto d e l año. E s
•n este c o n t e x t o e n e l que l a p r o t a g o n i s t a M a d e i n u s a tiene que e n f r e n t a r s e
(111 la c e l o s a i n v e c t i v a de s u h e r m a n a C h a l e ( Y i l i a n a C h o n g ) y de l o s a v a n c e s
I De esta forma, l a s canciones c a n t a d a s e n q u e c h u a y e n español p o r l a protagonista
l i u l i K f i K i e n Madeinusano deben ser entendidas como simples reducciones de reperto-
I K i s 1 u l l U r a l e s o "meros referentes taxonómicos" que i m p i d e n l a e x i s t e n c i a del sujeto
. l í i d i n o a l interior "del m u n d o ficcionado de u n a película" como h a observado l a antro-
p o l u t a v i s u a l Gisela Cánepa-Koch a l a n a l i z a r el u s o de L l o s a de las canciones quechuas
( a n i a d a s p o r Magaly Solier e n el segundo largometraje de l a directora, La teta asustada •S?'
(( a n c p a - K o c h 2010: 3-4).
A l igual que e n Lituma en los Andes — l a n o v e l a de Mario Vargas L l o s a e n donde dos
i M i a r d i a s c i v i l e s costeños v a r a d o s e n u n aislado pueblo a n d i n o tienen que e n f r e n t a r
l7í\^prácticas salvajes de los ' s e r r u c h o s ' y e n donde l a caída de u n huayco acaba con las
obras de u n a carretera m o d e r n a — e n Madeinusa es l a m i s m a montaña, por medio de
u n huayco, que atrapa a Salvador e impide el progreso de las obras de l a m i n a local.
V.
Figuras de la seducción maléfica en M a d e i n u s a ^(E
i n c e s t u o s o s de s u p a d r e . E s también d u r a n t e este m i s m o " t i e m p o s a n t o "
c u a n d o M a d e i n u s a u t i l i z a s u s e n c a n t o s f e m e n i n o s p a r a m a n i i | ) i l a r a l gring
S a l v a d o r y e s c a p a r así a L i m a .
A l c o m e n z a r e l f e s t i v a l de " t i e m p o santo"íd'acomida
s a n t o " ( ^ j ^ c ó í ñ l d a j¡vienea
vi ser aso- i
c i a d a c o n l a v i o l e n c i a y e l c o niflicto
f l i c t o perpetuadós
p e r p etuadós ppüT~Tos üT~To s h a b i t a n t e s de
M a n a y a y c u n a . E n l o s p r i m e r o s m o m e n t o s de l a celebración, h o m b r e s , m u j e - i
r e s y niños se j u n t a n p a r a d e s p e r d i c i a r c o m i d a m e t i c u l o s a m e n t e p r e p a r a d a -,-
y que a l e g r e m e n t e t i r a n a l a i r e . M i e n t r a s continúa e l f e s t i v a l , l o s f i e s t e r o s ^
v o m i t a n y r e s i d u o s de c o m i d a d e s p e r d i c i a d a s a t u r a n l a s c a l l e s y l a p l a z a d e l
pueblo. E n o t r a s e s c e n a s alimentocéntricas m e m o r a b l e s , l a f a m i l i a de u n a
a n c i a n a f a l l e c i d a obliga a s u cadáver a t r a g a r c o m i d a d u r a n t e e l v e l o r i o j y ^ -
unps pueblerinos^lecausan gran angustia a s u vecina al robar s u chancho
para_BQder i n t e g r a r a l " a l i i n i a l a üh banquete b a c a n a l . E n Ta peliculáTlá c o - ^
m i d a también v i e n e a r e p r e s e n t a r larprüftilTaá'"Brecha c u l t u r a l que s e p a r a a
l a indígena " p r o v i n c i a n a " M a d e i n u s a d e l limeño p r o f e s i o n a l S a l v a d o r . P o r
ejemplo, después de d a r s e c u e n t a de q u e s u p a d r e h a e n c e r r a d o a S a l v a d o r
e n s u establo, M a d e i n u s a se a r r i e s g a a d e s p e r t a r l a i r a de s u p a d r e a l dejarle
a l forastero u n plato de c u y c o n p a p a s h o r n e a d a s . E l famélico S a l v a d o r c o m e
v o r a z m e n t e a u n q u e m o m e n t o s después e s c u p e v i o l e n t a m e n t e e l c u y a l d e c l a -
r a r , "¡Qué a s c o e s t a h u e v a d a ! " (véase también a V i c e n t e O t t a 2 0 0 6 : s/p). S i n
e m b a r g o , l a presentación más t r a s c e n d e n t a l de c o m i d a e n l a película a p a r e c e
e n l a s e s c e n a s de c o c i n a que e n m a r c a n l a película y e n l a s c u a l e s f i g u r a de
m a n e r a c e n t r a l , e l p e r f o r m a n c e de l a canción i n q u i e t a n t e de " W a y c h a w c i t u y " .
E n a m b a s e s c e n a s M a d e i n u s a p r e p a r a u n c a l d o e n l a c o c i n a de s u c a s a , a u n -
que e n l a s e g u n d a e s c e n a e l l a a d u l t e r a l a r e c e t a de t a l f o r m a q u e e l c a l d o que
prepara viene a instigar el c l i m a x memorable del filme.
Por ende, u n o de l o s a r t i f i c i o s de seducción claves e n Madeinusa es e l
canto r e a l i z a d o p o r l a b e l l a p r o t a g o n i s t a . Según B a u d r i l l a r d , e l p o d e r seduc-
tivo d e l canto de l a s s i r e n a s o de l a b e l l e z a de u n a j o v e n f i n a m e n t e v e s t i d a o
m a q u i l l a d a , y a c e e n l a anulación de s u sentido y de s u a s o m b r o s o y v e r t i g i -
n o s o u s o d e l a r t i f i c i o (1981: 73-74). " E l e m b r u j o está h e c h o a p a r t i r de lo q u e
está oculto", n o s dice B a u d r i l l a r d ( 1 9 8 1 : 74), y es m e d i a n t e e s t a idea e n donde
p o d e m o s e m p e z a r a entender a l g u n o s de l o s e l e m e n t o s más d e s c o n c e r t a n t e s
de esta película e n donde b u e n a p a r t e de l a acción g i r a alrededor de l a s tác-
t i c a s de seducción de l a j o v e n p r o t a g o n i s t a . P o d e m o s n o t a r a l g u n a s de e s t a s
tácticas a l a n a l i z a r : l a s c a n c i o n e s de M a d e i n u s a , l a s i n t e n s a s m i r a d a s ("de
duelo" diría B a u d r i l l a r d ) i n t e r c a m b i a d a s e n t r e l a j o v e n indígena y e l limeño
forastero, e l r i t u a l de v e s t i r a M a d e i n u s a de v i r g e n c i t a , l a s e s c e n a s s e x u a l e s
6 E l hecho de que Salvador es geólogo obviamente n o es fortuito y a que e n los países
a n d i n o s esta profesión está a s o c i a d a c o n proyectos diseñados por compañías e i n -
d i v i d u o s foráneos que v i e n e n (de paso) de l a u r b e global y que m u c h a s veces acaban
por envenenar los r e c u r s o s n a t u r a l e s y el entorno de c o m u n i d a d e s a n d i n a s que pocas
veces s o n consultadas sobre l a planificación de los proyectos.

lii|H'i p n i i i i h i u l o r a s entre M a d e i n u s a y s u p a d r e ( o b s e r v a d a p o r e l público
.1 ii.iM's d e la m i r a d a de Salvador) y también entre e l l a y S a l v a d o r e n m e d i o
dri c i i l o i i K ) carnavalesco en donde las multitudes enmascaradas y borrachas
l i . i i l . i n a l comidas de u n a cacofonía a n u l a d a de r i t m o — u n a música " i n s e n s a t a "
(Ir 1 i i c i - d a s d i s o n a n t e s e i n s t r u m e n t o s e n c o m b a t e . T o d a s e s t a s c o n s t r u c c i o -
i H ' . I'ílmkas de L l o s a h a c e n eco a l a s f i g u r a s maléficas, vacías y engañosas de
l i i s l i c i h u e r a s de l a seducción d e s c r i t a s p o r B a u d r i l l a r d ( 1 9 8 1 : 74-79).
( ) i i ( ) s múltiples a s p e c t o s d e l p o s t u l a d o b a u d r i l l a r d i a n o de l a seducción
i j i i i h l e n n o s p u e d e n a y u d a r a e n t e n d e r los e l e m e n t o s i n q u i e t a n t e s — y a ve-
r e s v i s n a l y a u r a l m e n t e b e l l o s — d e l f i l m e de L l o s a . Por ejemplo, B a u d r i l l a r d
n o s d e s c r i b e a l a s s e d u c t o r a s c o m o s e r e s frágiles y v u l n e r a b l e s q u e p e r c i b e n
la (crcanía de l a m u e r t e y q u e j u s t o p o r h a b e r s e d a d o c u e n t a de s u p r o p i a
l i a H l l l d a d , se d e d i c a n c o n aún más e n t r e g a a l d e s p l i e g u e de l a s a r m a s de
la s e d u c c i ó n : l a m i r a d a , e l g e s t o y e l c a n t o ( e n t r e o t r o s ) ( 1 9 8 1 : 7 9 ) . S i c o m o
a r g n i n e n t a B a u d r i l l a r d , " s e d u c i r es d e s f a l l e c e r " m i e n t r a s q u e " l a seducción
j b i ' n i a p a r l e de u n a c u l t u r a de l a c r u e l d a d " , e n l a película Madeinusa,Aajpx-o--
I a y o n i s ü i t r i u n f a s o b r e s u p r o p i a v u l n e r a b i l i d a d v el e n t o r n o o p r e s i a c L e n . ,
d o n d e v i v c j j i l a p o s t a r p o r u n a s e r i e de tácticas de seducción. P o r e n d e , p a r a
podei- existir, Madeinusa sacrifica s u cuerpo ante s u padre y ante Salvador
par.i luego p o d e r s a c r i f i c a r a estos m i s m o s e m b l e m a s de l a " f a l o c r a c i a m a s -
c u l i n a " y así, a s e g u r a r s u h u i d a ( B a u d r i l l a r d 1 9 8 1 : 1 8 , 7 9 , 1 1 7 ) . A s i m i s m o , e n
e s h ' m u n d o carnavalesco Inventado por Llosa, los representantes del orden
p . i i r i o i x a l d e M a n a y a y c u n a s i m b ó l i c a m e n t e sé" c a s t r a n e n t r e sí a n t e s cieTá
I U'üiiclafestíva d e i a & J X i n i C T H S n f l H ' p u i E l o T i u i e n e s t e n d r á n l a o p o ] [ í i ñ ú B a d " ^ F
e s ( o u e r c o n quién v a n a acostar durante la noche'gelljecadoinvisible. E n
e s i a e s c e n a d e l corte de c o r b a t a o b v i a m e n t e f i g u r a n de m a n e r a c e n t r a l l a s
I ijeras —objeto involucrado en rituales a n d i n o s transcendentales tales como
el c h u k c h a r u t u y ( p r i m e r corte de pelo) y e l s u p a y p a w a s i n t u s u q ( b a i l e de t i -
j e r a s ) y que le s i r v e c o m o a r m a a l a c e l o s a h e r m a n a C h a l e a l r o b a r l e l a t r e n z a
a M a d e i n u s a , u n símbolo i m p o r t a n t e de s u b e l l e z a .
Por o t r o lado, p a r a p o d e r e n t e n d e r l a i m p o r t a n c i a del c o n c u r s o de b e l l e z a
e n l a c o n s t r u c c i ó n d e l p e r s o n a j e d e M a d e i n u s a , v a l e l a p e n a r e c o r d a r e l énfa-
sis q u e p o n e B a u d r i l l a r d e n e l p r o c e s o a través d e l c u a l , u n a s e d u c t o r a t i e n e
t | n e e n c a n t a r s e a sí m i s m a : . d e S a l v a d o r ( B a u d r i l l a r d 1 9 8 1 : 1 0 7 ) . E n Madeinusa,
/ ^ e d u c i r e s m o r i r c o m o r e a l i d a d y p r o d u c i r s e c o m o ilusión... T a l es l a f u e r -
I z a de l a m u j e r s e d u c t o r a , q u e s e e n r e d a e n s u p r o p i o d e s e o , y s e e n c a n t a a
y s í m i s m a a l s e r u n a ilusión e n l a q u e l o s d e m á s caerán^a^uvez^_(1981: 6 8 )
E n t e n d i d o así, M a d e i n u s a t i e n e q u e s a c r i f i c a r s e a n t e e l d e s e o i n c e s t u o -
so d e l p a d r e (el m a y o r d o m o de l a f i e s t a d e l t i e m p o s a n t o ) p a r a p o d e r ase-
g u r a r s u elección c o m o l a v i r g e n c i t a del pueblo y por consiguiente, e n c a n -
t a r s e a sí m i s m a . S o l o e n t o n c e s t e n d r á l a f u e r z a n e c e s a r i a p a r a r e a l i z a r s u
p o d e r p l e n o y así h e c h i z a r a l o s d e m á s c o n e f i c a c i a . P a r a l o g r a r semejante
Figuras de la seducción maléfica en Miulciinr..!
s e d u c c i ó n ( y a s e g u r a r así s u p r o p i a s o b r e v i v e n c i a ) , M a d e i n u s a t i e n e (|uc
"obligar a [su] c u e r p o a s i g n i f i c a r , p e r o m e d i a n t e s i g n o s que n o t i e n e n s e n
t i d o p r o p i a m e n t e dicho... C u b r i r e l c u e r p o de a p a r i e n c i a s , de artimañas, de
t r a m p a s . . . de simulación" ( B a u d r i l l a r d 1 9 8 1 : 88). L e e r l a t r a m a de l a película
c o n e s t a p r e m i s a e n c u e n t a n o s l l e v a a e n t e n d e r v a r i a s de l a s a c c i o n e s y g u s -
tos de M a d e i n u s a c o m o m e r a s c o n t r i b u c i o n e s a l o ciue B a u d r i l l a r d d e n o m i n a
c o m o e l p r o c e s o de "cvibrir s u c u e r p o de a p a r i e n c i a s " (1981: 88). A l g u n a s
de e s t a s " a p a r i e n c i a s " serían p o r e j e m p l o : l a p o s t u l a c i ó n de M a d e i n u s a en
el c o n c u r s o de v i r g e n c i t a ; s u obsesión p o r el pelo, los aretes y l a s r e v i s t a s
de m o d a ; s u p l a c e r p o r e l p r o c e s o - r i t u a l de s e r v e s t i d a m e t i c u l o s a m e n t e de
v i r g e n ; y s u composición y p e r f o r m a n c e de c a n c i o n e s . E s t e p r o c e s o v i e n e a
ser entonces, u n elemento n e c e s a r i o p a r a que e l l a p u e d a h e c h i z a r a a l g u n o s
representantes del orden patriarcal presentes en el pueblo durante el tiempo
s a n t o y así, l o g r a r e x t r a e r s e d e s u e n t o r n o s o f o c a n t e y m a l i g n o . ^
L a r e p r e s e n t a c i ó n d e l a j o v e n h e c h i c e r a e n Madeinusa recurre a varias
de l a s típicas f i g u r a s de u n a s e d u c t o r a p e l i g r o s a ; e l l a c a n t a , c o c i n a , y se
p r e o c u p a d e s m e s u r a d a m e n t e p o r s u b e l l e z a física. E n e l f i l m e , j u s t a m e n i e
a l m o m e n t o de d e s p l e g a r e s t a s f i g u r a s de l a seducción a través d e l c a n t o o
l a c o c i n a , l a p r o t a g o n i s t a p a r e c e h i p n o t i z a r s e ("se c o n d u c e c o m o s i soñara",
c o m o s i b a i l a r a c o n u n o t r o i n v i s i b l e , d i r í a B a u d r i l l a r d ). E n e s t o s m o m e n t o s ,
l a b r u j a - c o c i n e r a - s e d u c t o r a p a r e c e d i r i g i r t o d a s u a t e n c i ó n y f u e r z a a l rvíi
p í e n t e d e s u c a n t o y/o c o m i d a y d e h e c h o , e n l a s t r e s e s c e n a s f í l m í c a s q u e s e
c e n t r a n e n e l p e r f o r m a n c e a c a p p e l l a de u n a canción, l a p r o t a g o n i s t a d e s e n
r o l l a s u seducción s i g u i e n d o d o s de los " m o v i m i e n t o s de seducción" d e s c r i t o s
p o r B a u d r i l l a r d ( 1 9 8 1 : 107). A l c a n t a r l a p r i m e r a versión de " W a y c h a w c i l ny',
M a d e i n u s a b u s c a c o m u n i c a r s e de a l g u n a m a n e r a c o n s u m a d r e ausente
a n t e s d e l c o m i e n z o d e t i e m p o s a n t o y así " c o n j u r a r l a f u e r z a " d e l a f i g u i . i
m a t e r n a q u e y a h a l o g r a d o h u i r d e l p u e b l o ( B a u d r i l l a r d 1 9 8 1 : 1 0 7 ) . C o n el
p e r f o r m a n c e d e "¿Por q u é m e m i r a s a s í ? " l a p r o t a g o n i s t a v u e l v e a " c o n j i n a r
l a f u e r z a " ( d e sí m i s m a y t a l v e z d e l a m a d r e t a m b i é n ) c u a n d o s e p r c s e n t . i
a sí m i s m a e n " f o r m a d e s a c r i f i c i o " a l i n t e n t a r s e d u c i r a u n r e p r e s e n t a n t e
del o r d e n p a t r i a r c a l — a ( u n posible) salvador. C o n el segundo y último per
f o r m a n c e de "Waychawcituy", M a d e i n u s a c a n t a y c o c i n a a l p r e p a r a r s e p a r a
" p e r p e t r a r e l a s e s i n a t o " c u a n d o se t r a n s f o r m a e n l a sacríficadora d e l p a d r e y
l a s e d u c c i ó n n o trabaría a
) través d e l d e s e o o d e l goce ( n a t u r a l ) s i n o d e l s e x o ( r i t u a l ) y d e l c u e r p o " a p a
/ s i o n a d a m e n t e a p a r t a d o d e s u v e r d a d " ( B a u d r i l l a r d 1 9 8 1 : 9 , 17, 2 6 ) . C o m o n o s
/ r e c u e r d a B a u d r i l l a r d , "[la] s e d u c c i ó n y pexyaEsión maníiexien r e l a c i o n e s s u t i
les... A m b a s s o n c r u e l e s e i n d i f e r e n t e s e n lo q u e r e s p e c t a a l s e x o " ( 1 9 8 1 : 117).
Por ende, t a l como l a j o v e n hechicera-seductora no parece d u d a r m u c h o a n
tes de e n t r e g a r s e s e x u a l m e n t e a s u p a d r e y a S a l v a d o r , a l f i n a l de l a p e l i c n l a
t a m p o c o parece v a c i l a r m u c h o antes de a s e s i n a r d i r e c t a m e n t e a l p r i m e r o , y
a b a n d o n a r a l s e g u n d o a l d e s t i n o de u n l i n c h a m i e n t o a m a n o s de s u s v e c i n o s .
 Figuras de la seducción maléfica en I^adeinusa MD

/Mmleinusa como sinécdoque de lo andino?: E l peligro de la representa-
ción ficticia de conductas perversas entre pueblos marginalizados
ü o s d e q u e Madeinusas^ssíxenó e n el 2006, se h a escrito y dicho muchísimo
acerca del supues^S'racismo, e u r b c e n t r i s m o y de s u d i s c u r s o neocolonialista,
n e o l i b e r a l i s t a y/s) a c u l t u r a l i s t a . A u n q u e e n e s t e e n s a y o n o e x p l o r o a f o n d o
e s t o s argumentos^•sí~4^^i¿i£Ia^-s1Íbrayar q u e v a r i o s c r í t i c o s h a n p r e s e n t a d o
p u n t o s válidos e i m p o r t a n t e s a c e r c a de l a r e s p o n s a b i l i d a d q u e a s u m e n los
cineastas a l representar culturas marginalizadas en u n modo aparentemente
realista y cómo, aunque ellos n o necesariamente pretenden escenificar even-
tos históricos, deberían r e c o n o c e r q u e o f r e c e n a s u s públicos ( a u n q u e implíci-
t a m e n t e ) a f i r m a c i o n e s f a c t u a l e s ( A r g e n i o 2 0 1 3 : 32; Pagán-Teitelbaum 2 0 0 8 : 3,
citando a Shohat y S t a m 2002)7 Además, m e parece importante destacar u n a
de l a s críticas m á s nítidas q u e h a c e Pagán-Teitelbaum s o b r e l a m a n e r a e n q u e
I Llosa representa el pueblo de Manayaycuna y s u s habitantes quechuas — l a del
peligro de que los c o m p o r t a m i e n t o s negativos p e r p e t u a d o s e n l a p a n t a l l a p o r
a l t o r e s q u e r e g j ^ s e n t a n a m i e m b r o s de u n pueblo m a r g i n a d o se c o n v i e r t e n
e n " u n a ( s i n € c d o q i i ^ q u e s i n t e t i z a u n a c o m u n i d a d " (Pagán-Teitelbaum 2 0 0 8 :
1<), c l t a n d í r a - S h o K a t y S t a m y A l b e r t M e m m i ) . T a l v e z , e s c i e r t o l o q u e s u g i e r e
G u s t a v o l a v e r ó n y " E l p r o m e d i o d e p e r u a n o s [está]... u n p o c o m á s a l l á d e e s e
|)iiiito", p e r o ¿qué t a l e l p ú b l i c o e n e l e x t r a n j e r o ? — m i i m p r e s i ó n e s q u e m u -
i líos n o están m á s a llá d e l e e r l o p e r v e r s o d e M a n a y a y c u n a c o m o u n a r e p r e -
I i^cnlaclóii d e l a s c o s t u m b r e s v i l e s d e l o s a c t u a l e s p u e b l o s r u r a l e s a n d i n o s . * * S i
por s u belle/.a, e l o c u e n c i a y t a l e n t o c o m o a c t r i z y c a n t a u t o r a , m u c h o s b l o g u i s -
t.is y p e r i o d i s t a s ( a d e m á s d e U N I C E F , M a r c a P e r ú , P r o m p e r ú y D I R C E T U R ) l e
h.ni ( o r o n a d o a M a g a l y S o l i e r c o m o l a n u e v a " e m b a j a d o r a " de Perú, l a s m u j e -
res a n d i n a s q u e e l l a h a i n t e r p r e t a d o bajo l a dirección de L l o s a e n l a s películas
Madeinusa y p o s t e r i o r m e n t e . La teta asustada (2009) proyectan e n l a pantalla
g r a n d e (y p o r e n d e p r o y e c t a n a l e x t e r i o r ) m u c h o s de l o s e s t e r e o t i p o s de índole
r a c i s t a y s e x i s t a q u e h a n a c o s a d o a l o s q u e c h u a h a b l a n t e s d u r a n t e siglos.^
Hechizos cantados y cocinados *'
L a película c o m i e n z a c o n u n a p a n t a l l a e n n e g r o y e l s o n i d o d e l c r u j i d o de
grava bajo l a s r u e d a s de algún vehículo y los ecos b o r r o s o s de u n paisaje
r u r a l — e l m o v i m i e n t o d e l a g u a , e l l a d r i d o de p e r r o s , e l z u m b i d o de i n s e c t o s
y l o s píos de l o s pájaros. L a l e t r a b l a n c a , c u r s i v a y d e l i c a d a de u n epígrafe
flota a l centro del fondo negro. A u n q u e solamente aparece por u n o s breves
s e g u n d o s , e l t o n o a c u s a t o r i o d e l epígrafe (que l o g r a r e s o n a r c o m o r e s i g n a -
do y a l a v e z , d e t e r m i n a d o ) , s i r v e c o m o introducción a v a r i o s de l o s t e m a s
i n t r o d u c i d o s e n l a p e l í c u l a y s u g i e r e q u e l a s d e s g r a c i a s p r e s e n t a d a s p o r la
d i r e c t o r a s o n u n i v e r s a l e s y n o s i m p l e m e n t e u n a p a r t i c u l a r i d a d p e r v e r t i d a tie
comunidades andinas rurales:
T ú q u e p a s a s , m i r a y o b s e r v a d e s g r a c i a d o l o q u e e r e s . Q u e este p u e b l o ¡i
todos por i g u a l nos encierra. Mortal, c u a l q u i e r a que fueras, detente y l e e .
M e d i t a , q u e y o s o y l o q u e tú serás y l o q u e e r e s , h e s i d o . ( L l o s a 2 0 0 0 )
L u e g o , e s t a p a n t a l l a e n n e g r o s e d i s i p a e n v a r i a s t o m a s e n p r i m e r ¡ilano
de u n a c o c i n a rústica y r u r a l e n d o n d e l a p r o t a í g e i s s ^ M a d e i n u s a t a r a r e a
mientras trabaja entre c o m i d a s a n d i n a s como ^ z a p a l l o ) y las habas. Pronto,
el t a r a r e o de l a c o c i n e r a se c o n v i e r t e e n l o s c o t n p a s e S a e u n a canción e m o -
t i v a y e v o c a d o r a q u e c o n u n a l e t r a se d e s l i z a d e m a n e r a elegante e n t r e el
q u e c h u a y e l español.

"Waychawcituy"
7 l . n t ' e r ú l a película inspiró r e l a t i v a m e n t e p o c a s críticas p o s i t i v a s m i e n t r a s q u e muchí- (Letra y melodía de Magaly Solier)
s i m o s académicos, críticos c u l t u r a l e s y p e r i o d i s t a s h a n a c u s a d o a L l o s a de r a c i s m o
al r e p r e s e n t a r l a s dinámicas f a m i l i a r e s y c o m u n i t a r i a s p e r t u r b a d o r a s e n u n pueblo ¿Cuántos s e d i c e n q u e se h a n i d o ?
" p e r d i d o " de l a s i e r r a a n d i n a . P a r a ejemplos de reseñas m a y o r m e n t e n e g a t i v a s de l a pe-
Día y n o c h e v a s c a n t a n d o ,
lícula e n i m p o r t a n t e s p e r i ó d i c o s , r e v i s t a s y b l o g s c u l t u r a l e s e n L a t i n o a m é r i c a , E s t a d o s
U n i d o s y E u r o p a v é a s e a : L e ó n e n Somos ( 2 0 0 6 ) ; P a g á n - T e i t e l b a u m ( 2 0 0 8 ) ; P o r t o c a r r e r o "mamay, taytay" nillaspayki. s o l o diciendo^^*ífiii rñadre! ¡mi p a d r o l "
e n s u b l o g ( 2 0 0 6 ) ; U b i l l u z R a y g a d a e n Iberoamericana (2010); V i c h citado e n e l B l o g de Urqu q'asan phawaspayki. V o l a n d o p o r & l ^ b r a dgl-cerro.
P a o l o d e L i m a Zona de noticias ( 2 0 0 6 ) y Z e v a l l o s - A g u l l a r e n Wayra ( 2 0 0 6 ) . P o r o t r o l a d o ,
¿7 Comercio publicó u n a e n t r e v i s t a a d u l a t o r i a c o n L l o s a (Servat 2 0 0 6 ) , y e l r e c o n o c i d o Waychawcituy de las p u n a s ,
crítico de c i n e R i c a r d o B e d o y a h a c o m p a r t i d o s u opinión p o s i t i v a de m u c h o s a s p e c - tú q u e c a n t a s y e s m u y t r i s t e .
tos de l a película e n v a r i o s f o r o s y o c a s i o n e s ( p o r e j e m p l o . B e d o y a : 2 0 0 7 y 2 0 0 9 ) P a r a ¿Mamaykichu p u r i p u r q a n r-^¿Acaso t u m a d r e se h a i d o
reseñas p o s i t i v a s p u b l i c a d a s e n l o s E E U U y E u r o p a véase, p o r e j e m p l o l a s reseñas de: Ñuqa hiña k a n a y k i p a . P a r a qu e estés c o m o yo,
Siriclly Film ScYiool ( 2 0 0 6 ) , F o r n s - B r o g g i e n Chaski ( 2 0 0 7 ) , K o e h l e r e n Variety (2006),
Ñuqa hiña t a k i c h k a n k i ? P a r a qu e estés c a n t a n d o c o m o y o ?
S l i a n n o n e n Seattle Times ( 2 0 0 7 ) y K o v a c h e v a e n Fipresci Festival Report (2006).
H Véase p o r e j e m p l o , e l p r i m e r p á r r a f o d e l a r e s e ñ a d e Madeinusa ( e n Inglés) e n l a página
m u y f r e c u e n t a d a de i m d b . c o m e n d o n d e e l crítico rápidamente h a c e u n s a l t o p e l i g r o - 9 P a r a u n a r g u m e n t o c o n v i n c e n t e a c e r c a d e l h e c h o d e q u e l a s f i c c i o n e s f í h n k i i s "sí l i e
so de a l g u n a s de l a s e s c e n a s f i c t i c i a s más p e r v e r s a s de l a película a l Perú r u r a l d e l n e n r e p e r c u s i o n e s e n e l m u n d o r e a l " y s o b r e e l p e l i g r o d e d i s t o r s i o n a r " t o d a t;i ( D S I I H I
m u n d o ' r e a l ' , " . . .where m a n y r u r a l áreas a r e s t i l l ísolated a n d b a r e l y a c c e s s i b l e , w h e r e visión a n d i n a , [al diseñar] u n a c o m u n i d a d d o n d e el a d u l t e r i o y el incesto s o n a i i n i h a
C h r i s t i a n i t y m a d e i t s m a r k m o r e i n ñame t h a n i n spirit, a n d w h e r e t h e o u t b a c k Ufe dos. [Y al] t r a n s f o r m a f r ] l a s tradiciones más s o l e m n e s , c o m o l a s relativas a la SCIMÍIIM
I s r a r e l y d e p i c t e d i n W e s t e r n c i n e m a s , M a d e i n u s a c o m e s a s a s h o c k , a spellbinding in- S a n t a , e n g r o t e s c a s o r g í a s " véase a Pagán-Teitelbaum ( 2 0 0 8 : 19, c i t a n d o a WIIII<MÍ(I
sight, a n d a r e f r e s h i n g l y d i f f e r e n t f a b l e " ( D o c k e r 2 0 0 6 : s / p , l a l e t r a c u r s i v a e s m í a ) . A r d i t o Vega, a b o g a d o de l a Asociación P r o D e r e c h o s H u m a n o s ( A P R O D E I t ) d e l'c-rii)
ll>M /\/i«i'n hi-'U'-l
I sanio chayamuqtin, C u a n d o llegue e l tiempo santo, 10
mic|.ill.iy(|ii p a s a p u s a q y o s o l a , m e iré
iiii|iinia|iiis, c i ' a s a n t a p a s . por el cerro y por el abra.
l i l i u i p a s phawasaqchá. Quizás volaré c o m o tú.
( l i l i i a p a s wahasaqchá. Quizás lloraré c o m o tú.
} I
\ a \ 11, i \ ( i n I y, W a y c h a w c i t u Waychawcituy, Waychawcituy, 15
Ivhiiyay t a y t a y h a m u q t i n q a , Cuando viene m i querido padre
" A n i i i w a h i a y c h u , " n i k u l l a n k i | n . bjis " N o l l o r e s , " l e dirás.
"JsiiiliiiiiiKiaiTi," nillaspayki Diciéndole, "[ella] y a regresará,"
"Vuill.iiiiiiiiqíim," n i l l a s p a y l ; Diciéndole, "[ella] y a volverá"...
I s t a melodía c a n t a d a p o r lajioven c o c i n e r a v i e n e a s e r u n a especie de e n c a n -
l u lie( lil/.antc que e l l a e n t o n a dtirante l a s d o s e s c e n a s c u l i n a r i a s q u e e n m a r c a n
la a< ( I o n d r a m á t i c a . A m b a s e s c e n a s y u x t a p o n e n i m á g e n e s d e l a p r e p a r a c i ó n d e
nna sopa c o n u n contenedor de v m g n Q - d e - t a l a s que IVIadeinusa y s u h e r m a n a
( líale e.iiardan e n l a c o c i n a de l a casa que c o m p a r t e n c o n s u padre. T o m a s e n
p r i n i e r i s i m o p r i m e r p l a n o ( e x t r e m e close-up) d e l contenido de l a c o c i n a y de l a s
in, s , los b r a z o s y los ojos de l a c o c i n e r a s o n acompañadas p o r l a s p a l a b r a s
l.e.t m i e r a s d e l a c a n c i ó n " W a y c h a w c i t u y . " L a l e t r a d e l a c a n c i ó n a l u d e a l o s s e n -
II H i l e n tos de s o l e d a d y a i s l a m i e n t o de l a p r o t a g o n i s t a a l a v e z q u e s u g i e r e s u
( l e s e o (le e s c a p a r s e d e l a c a s a ( y p u e b l o ) d e s u p a d r e , q u i e n b u s c a c o n s e r v a r l a
\ i \o e n e l a m b i e n t e a i s l a d o y s o f o c a n t e d e I V I a n a y a y c u n a .
i ( l i a n d o IVIadeinusa c a n t a e s t a s p a l a b r a s e n l a e s c e n a i n i c i a l d e l a pelí-
cula, ella p r e s e n t a de f o r m a s u t i l el conflicto c e n t r a l de l a t r a m a e n u n a s
I l l e v e s líneas de s u canción. E n p r i m e r l u g a r , v i e n e a s e r e v i d e n t e q u e n o
p u e d e c o n f i a r e n n a d i e ; c a n t a sobre s u s p r e o c u p a c i o n e s a l pájaro w a y c h a w y
revela que s u m a d r e se h a f u g a d o y que todavía s u f r e d e l dolor asociado c o n
e s t a a u s e n c i a . E n s u canción, M a d e i n u s a s e d i r i g e a l pájaro ( c o n d o b l e cariño)
( o i n o " W a y c h a w c i t u y " ; u t i l i z a n d o tanto e l sufijo d i m i n u t i v o español /-cito/
( o i n o el posesivo quechua/-y/. L l a m a d o "ave s o l i t a r i o " e n español porque
r e h u y e a c u d i r e n b a n d a d a s , e l w a y c h a w (agriornis montana, Black-billed shri-
ke tyrant) habita s u soledad e n l a p u n a a n d i n a . S u canto agudo y distintivo
s e e s c u c h a p 5 e o - ^ ^ o se dice que p r e s a g i a l a m u e r t e o a l g u n a grave d i s p u t a
l a i n i l i a r o d e V s ^ j d l E ^ ™ ^ " A g u i l a r 2 0 0 4 : 132; T a y l o r 1990: 150-151; G u a m a n
P o m a 1 9 8 0 [ 1 6 1 5 ] , v o l . 1 : 2 5 5 ; R i d g e l y & T u d o r 1 9 9 4 : 595-596).i°
Presagiando el desacuerdo funesto provocado por las festividades del tiem-
I)() s a n t o , e n l a t e r c e r a e s t r o f a d e l a c a n c i ó n M a d e i n u s a e x p r e s a s u d e s e o d e e s -
r a p a r s e de l a celebración a n t e s de s u c o m i e n z o : ( " T i e m p o s a n t o c h a y a m u q t i n /
l i i u i a l l a y q a p a s a p u s a q " ) (líneas 10-11). O b v i a m e n t e , e l p ú b l i c o n o t a r d a e n d a r s e
( l i e n t a de que ella n o podrá evitar e l festival y c o m o consecuencia, e l intercambio
I o Se p u e d e e s c u c h a r u n a b r e v e grabación d e l c a n t o d e u n pájaro w a y c h a w ( a r g e n t i n o ) e n
e l a r c h i v o a u d l o d e l L a b o r a t o r i o de ornitología de l a U n i v e r s i d a d de C o r n e l l , <http://
inacaulaylibrary.org/audio/86544>.
Figuras de ia seducción maléfica en M . i i i . i i n
e n t r e s u p a d r e D o n C a y o y e l pájaro w a y c h a w q u e i m a g i n a y d e s c r i b e e n l a lei ( i i a
estrofa de l a canción n u n c a se materializará. Luego, l a preparación de M a d e i n u s a
d e l c a l d o e n v e n e n a d o e n u n a d e l a s ú l t i m a s e s c e n a s d e l a p e l í c u l a , a s e g u r a c|iic
D o n C a y o n u n c a t e n d r á l a o p o r t u n i d a d p a r a i n t e n t a r " a m a r r a r " a s u h i j a a n t e s i le
s u h u i d a . C o m o c o n s e c u e n c i a , e l pájaro w a y c h a w t a m p o c o t e n d r á l a n e c e s i d a d
de c a l m a r a s u p a d r e c o n u n a ( f a l s a ) p r o m e s a d e l r e g r e s o d e s u h i j a ( " ' K u t i m u n
q a m , ' n i l l a s p a y k i / ' V u e l t a m u n q a m , ' n i l l a s p a y k i " ) ( l í n e a s 18-19).
"¿Por qué me miras así?": E l canto como figura de seducción
Poco después de s u p e r f o r m a n c e i n i c i a l de l a canción " W a y c h a w c i t u y " ,
M a d e i n u s a v i s l u m b r a p o r p r i m e r a vez a l misterioso j o v e n limeño. Salvador
s i r v e c o m o u n a e n c a r n a c i ó n v i v a d e l m u n d o e x t e r n o a l q u e l a j o v e n tanüjLjii:
sea u n i r s e . M a d e i n u s a , c o n s u c o m p r e n s i ó n p r e c o z d e l p o d e r q u e tiene s o h i e
l o s h o m b r e s , intentará s e d u c i r a l f o r a s t e r o c o n s u c u e r p o y también c o n la
l e t r a e n c a n t a d a í e S T q í í e c h u a d e l a s ú l t i m a s l í n e a s d e u n a c a n c i ó n cpie o i r e t e
a S a l v a d o r e n i a p u n a , fen l a s v í s p e r a s d e t i e m p o s a n t o e l l a l o g r a r e s i s t i r c o n
aparente t r a n q u l i i i i a c r t o s a v a n c e s s e x u a l e s de s u p a d r e e n u n evidente iiiienii)
d e n o c a u s a r l e e n o j o y así p o n e r e n p e l i g r o s u s p o s i b i l i d a d e s d e s e r c o i (jiiuida
c o m o l a v i r g e n d e t i e m p o _ s a n t o . D e s p u é s d e g a n a r e l c o n c u r s o (y eTíTiiie( l e n
d o así a s u c e l o s a h e r m a n a C h a l e ) , M a d e i n u s a c u i d a d o s a m e n t e s e p o n e l a 11
g u r a de s u talismán vivido — u n o s aretes candeleros c o n cuentas gueTIl'i''
m a d r e e n l a c a s a c u a n d o abaiictonó'erpueblcwPero estos aretes-artimañas l e
p r e s e n t a n m á s q u e u n a c o n e x i ó n simbólica c o n l a m a d r e a u s e n t e . L a revé re n
cía d e l a j o v e n p o r l o q u e e l l a c o n s i d e r a s u p r o p i e d a d m á s e l e g a n t e , t a m b i é n
r e p r e s e n t a s u d e s e o d e i r s e a l c e n t r o l e j a n o d e e s t o s a d o r n o s l u j o s o s ( L i m a ) .i
donde se dice que s u m a d r e huyó. No es n i n g u n a c o i n c i d e n c i a entonces (pie
M a d e i n u s a u s e estos aretes — q u e ella e s t i m a p o r s u p o d e r transl'ormaclo
n a l — e n l a s e s c e n a s de l a película e n d o n d e e l l a i n t e n t a s e d u c i r a S a l v a d o r
p a r a q u e le a y u d e a l o g r a r s u sueño de e s c a p a r s e d e l pueblo y llegar a l i m a .
C u a n d o M a d e i n u s a a t i s b a q u e Salvad©tJ:ia l o g r a d o e s c a p a r s e d e l e s t a b l o
de s u p a d r e y se v a c a m i n a n d o h a c i a l a p u n a ) m i e n t r a s e l p u e b l o e n t e r o ce
lebra el c o m i e n z o de t i e m p o santo, elra nevándose p u e s t o s los aretes de
l a m a d r e — l e s i g u e . L u e g o , d e s p u é s d e o f r e c e r m o s t r a r l e u n c a m i n o cjiie le
llevará f u e r a d e l pueblo, p a r e c e c a m b i a r de opinión y e n v e z de i n d i c a r l e i n s
t r u c c i o n e s p a r a e s c a p a r s e , c o n t e s t a s u p r e g u n t a a c e r c a de l a p r o c e d e n c i a de
s u s a r e t e s ( r e v e l a n d o así, q u e s u m a d r e a u s e n t e v i v e e n L i m a ) y l e p r e s e n t a a l
forastero i n q u i s i t i v o u n a canción h e c h i z a n t e .
"¿Por qué me miras así?"
(Compuesta y cantada por Magaly Solier)
¿Por qué m e m i r a s a s i ? &Í5
No sabes de dónde soy.

Vo s o y u n a p r o v i n c i a n a , bis
Manayaycuna de corazón.
Cuando t e c a n t o y o así,
mírame, m í r a t e c ó m o e s t ;i S .
Perdido en el horizonte. bis
Perdido con t u mirar.
Dime y a pues p o r favor,
¿ p o r q u é m e m i r a s así?
Q a y n a t a ñuqa t a k i s p a q a C a n t a n d o así
sunquykitam suwasqaylcl T e robaré e l c o r a z ó n
Ciaynata ñuqa t a k i s p a q a C a n t a n d o así
sunquykitam apakusaq Me llevaré t u c o r a z ó n
Sunquykitam suwasqayld bis T e robaré e l c o r a z ó n
Sunquykitam apakusaq Me llevaré t u c o r a z ó n
M a d e i n u s a c o m i e n z a u canción a l e x i g i r u n a explicación p o r l a m i r a -
( l a fi,ja q u e e l f o r a s t e r o l e d i r i g e — o , e n t é r m i n o s d e l a crítica d e c i n e L a u r a
Miilvey, e l l a u s a s u c a n t o p a r a a p o d e r a r s e d e l m i r a r d e t e r m i n a n t e m a s c u l i n o
("the m a l e g a z e " ) d e S a l v a d o r h a c i a e l l a c o m o o b j e t o e r ó t i c o ( 2 0 0 7 : 3 6 7 - 3 7 1 ) .
I l l a p r o c e d e a d e c l a r a r q u e él n o s a b e n a d a s o b r e e l l a n i d e s u l u g a r d e o r i g e n ,
e n t o n c e s "¿por q u é m e m i r a s así?, l e p r e g u n t a , " m í r a m e , m í r a t e c ó m o estás".
« M i r a c(')mo le f a s c i n o a e s t e L i m e ñ o s i n q u e m e c o n o z c a , n i a m í p u e b l o , n i a
n i l h i o g r a l í a » , p a r e c e d e c i r s e a sí m i s m a c o n l a c a n c i ó n . L u e g o , e n l a s ú l t i m a s
l i n e a s de la canción, M a d e i n u s a b a j a e l v o l u m e n de s u v o z , c a m b i a e l l e n g u a j e
(le s n ( a n d ó n d e l c a s t e l l a n o a l q u e c h u a y a r m a u n p l a n p a r a a p r o v e c h a r s e d e
los s e n t i m i e n t o s d e S a l v a d o r h a c i a e l l a . E l c a m b i o l i n g ü í s t i c o a l q u e c h u a s u -
b i e r e (|iie e l l a h a d e c i d i d o e x p l o t a r a l m á x i m o l a d i s t r a c c i ó n d e S a l v a d o r p o r s u
b e l l e / a , así c o m o s u f a l t a d e c o n o c i m i e n t o d e t o d o l o q u e l e r o d e a . C o n s c i e n t e
del h e c h o de q u e e l h o m b r e q u e f i g u r a c o m o t e m a p r i n c i p a l de l a l e t r a de s u
(anci(')n s o l a m e n t e e n t i e n d e e l español, M a d e i n u s a d e s p l i e g a s u f i g u r a de l a
sedvicción c o n l a l e t r a d e s u c a n c i ó n ; e n t o n a r e p e t i d a m e n t e s u i n t e n c i ó n d e
nt i l i / a r s u s e n c a n t o s f e m e n i n o s p a r a c o n v e n c e r a S a l v a d o r d e a y u d a r l a a e s c a -
parse de M a n a y a y c u n a . Así, e l l a repite d o s v e c e s a s u s u r r o s u n a encantación
(le s e d u c c i ó n e n l a s ú l t i m a s d o s l í n e a s d e l a c a n c i ó n , " S u n q u y k i t a m s u w a s -
( | a y k i / S u n q u y k i t a a p a k u s a q " . Más allá d e s e r v i r c o m o u n " f i l t r o " p a r a e x p r e s a r
o r e v e l a r l o q u e n o l o g r a c o m u n i c a r a t r a v é s d e l a p a l a b r a h a b l a d a a u n "forá-
neo b l a n c o q u e le f a s c i n a " c o m o a l g u n o s críticos h a n s u g e r i d o , y o sostendría
( i n e l a p r o t a g o n i s t a M a d e i n u s a d e s p l i e g a c a n c i o n e s c o m o «¿Por q u é m e m i r a s
así?» n o p o r q u e n o p o d r í a e x p r e s a r s u s d e s e o s o e m o c i o n e s d e u n a f o r m a n o
melódica, s i n o p o r q u e p a r a e l l a l a canción bilingüe le s i r v e c o m o u n vehículo
e n c a n t a d o ( u n a f i g u r a de seducción) q u e le ayudará a a l c a n z a r s u s m e t a s . "
1 1 l ' o r n s - B r o g g i t a m b i é n señala l a i m p o r t a n c i a d e l u s o d e q u e c h u a e n l a p e l í c u l a c u a n d o
a f i r m a : "...el b i l i n g ü i s m o d e M a d e i n u s a [ s i r v e ] c o m o u n a r m a q u e a l o s o j o s d e l p ú b l i c o
u r b a n o n o es t a l . N o l a v e n , p a r e c i e r a q u e l a v e n c o m o víctima y c o m o u n típico c a s o
Figuras de ia seducción maléfica en t^adeinusa H
Madeinusa trama la receta de S U libertad s .
S i n e m b a r g o . L l o s a n o n o s o f r e c e e n e s t a película u n a t r a m a fácil d e a m o r
p r o h i b i d o y p o r l o t a n t o l a c a n c i ó n h e c h i z a n t e d e "¿Por q u é m e m i r a s a s í ? "
c a n t a d a p o r M a d e i n u s a n o facilita s u fuga de s u c a s a y pueblo d i s f u n c i o n a l .
A p e s a r d e s u n o m b r e , n o será e l c a p i t a l i n o e d u c a d o q u e s e c o n v e r t i r í a e n e l
s a l v a d o r de l a b e l l a d o n c e l l a s u f r i e n t e . C o m o h a señalado e l crítico J o n B e a s -
l e y - M u r r a y e n s u b l o g " P o s t h e g e m o n y " , l a película de L l o s a g i r a a l r e d e d o r de u n
"sistemático e m p o b r e c i m i e n t o de l a a u t o r i d a d : r e l i g i o s a [la c e g u e r a t e m p o r a l
d e C r i s t o ] , l a i c a [ e l a l c a l d e - p a d r e ] y l i b e r a l [ e l g r i n g o e d u c a d o ] " ( 2 0 0 7 : s/p).'-
P a r a escaparse, ella d e s t r u y e a estos tres representantes m a s c u l i n o s de auto-
r i d a d y l o h a c e ( c o m o s u b r a y a B e a s l e y - M u r r a y ) a través de l a traición y u n a r e -
s i s t e n c i a m á s c r e a t i v a e i n g e n i o s a q u e u n a s a l t o d i r e c t o — u n a táctica u t i l i z a d a
por m u c h a s m u j e r e s rebeldes e n l a h i s t o r i a tanto dentro y f u e r a de l o s m u n d o s
ficticios.i^ D e h e c h o , a u n después de q u e S a l v a d o r a c e p t a l l e v a r l a c o n s i g o a
L i m a , M a d e i n u s a i n s i s t e e n e s c a p a r s e a s u m a n e r a (es d e c i r , llevándose p u e s t o s
los aretes de s u m a d r e ) . E l l a r e g r e s a a c a s a p o r última v e z p a r a b u s c a r los a r e
tes-talismanes y descubre que s u conexión más tangible a l a m a d r e ausenle y
s u p u e n t e s i m b ó l i c o a l m u n d o m á s allá d e M a n a y a y c u n a h a s i d o d e s t r u i d o p o r
s u padre.!"* M a d e i n u s a u t i l i z a s u p a p e l c o m o l a c o c i n e r a f a m i l i a r p a r a c a s t i g . i i
a D o n Cayo. A l a m a n e c e r y d u r a n t e los últimos m o m e n t o s d e l t i e m p o santo, la
j o v e n c a n t a d u r a n t e l a p r e p a r a c i ó n d e l d e s a y u n o d e c a l d o a d u l t e r a d o c[ue a s e -
gurará tanto s u f u g a c o m o s u r e v a n c h a p o r e l c o m p o r t a m i e n t o imperdonable
de s u p a d r e .
E s t a última e s c e n a c u l i n a r i a de l a película se despliega e n l a m i s m a
pequeña c o c i n a e n donde M a d e i n u s a realizó s u p r i m e r a representa! ion
de l a c a n c i ó n " W a y c h a w c i t u y " . S i n e m b a r g o , e s t a v e z , l a p r i m e r a línea de
l a canción n o está p r e c e d i d a p o r e l s u a v e t a r a r e o de l a c o c i n e r a , s i n o p o r
los r u d o s r o n q u i d o s de s u p a d r e .
de aculturación u r b a n a . E l p e r s o n a j e e s terco, l u c h a d o r , i n d e p e n d i e n t e , p e r s i s l c r i l i
s u s m e t a s " ( 2 0 0 7 : 1 9 2 ) . L l o s a t a m b i é n r e c o n o c e e l e f e c t o i m p o r t a n t e d e l u s o d e que» tiij.i
e n l a s c a n c i o n e s de l a película c u a n d o o b s e r v a e n u n a e n t r e v i s t a e x t e n s a c o n G U S I Í I V O
B u n t i n x q u e e n Madeinusa " H a y c a m b i o de r e g i s t r o d e l c a s t e l l a n o a l q u e c h u a . C o m o m i
e n c a n t a m i e n t o " (ctd. e n F o r n s - B r o g g i 2007: 192). '
1 2 L l o s a ' s f i l m e f f e c t i v e l y " t u r n s a r o u n d t h e s y s t e m a t í c d e s t l t u t i o n o f a u t h o r l l y : rclí
gious, lay, a n d liberal".
13 P a r a u n e s t u d i o a c e r c a d e a l g u n a s d e l a s tácticas c u l i n a r i a s d e r e s i s t e n c i a u t i l i z i u l . e ;
p o r m u j e r e s a n d i n a s (ficticias y no) e n c o n t r a de o p r e s i o n e s socioeconómicas y ciil
t u r a l e s , véase a K r o g e l (2011).
14 E l e s p e c t a d o r s a b e q u e f u e r o n l o s b e s o s y l a s m o r d i d a s v i o l e n t a s d e D o n C a y o a q u e l l n
que destruyó l o s aretes; u n a e s c e n a a n t e r i o r m u e s t r a l o s sollozos d e l desgraciado lioiii
b r e e n t r e c o r t a d o c o n u n o s v e r s o s e n q u e c h u a c a n t a d o s p o r u n a a n c i a n a d e l p u c l i l o (|iic
h a c e n e c o a l a s t r a y e c t o r i a s p a r a l e l a s d e l a e s p o s a e h i j a d e C a y o , y a q u e l a I M I K l(in
trata de l a h u i d a de u n a j o v e n a tierras lejanas.
 Figuras de ia seducción nuilrll, ,i »ii I UM...

Si'iimiilii versión de «Waychawcituy» c u a r t o d e s u p a d r e y l e e x h o r t a a t o m a r l o . C u a n d o , a p e s a r d e s u s i n c f , ! i - , , ( I NH

(( onii'iu'slii y cantada por Magaly Solier)
W a y i IKIVVÍ i l u y d e l a s p u n a s ,
tú q u e c a n i a s y e s m u y t r i s t e .
¿Maniaykiiliu p u r i p u r q a n ¿Acaso t u m a d r e s e h a i d o
Nu<|a l i i i i a k a n a y k i p a . P a r a q u e estés c o m o y o .
Nu(ia liiiia l a k i c h k a n k i ? P a r a q u e estés c a n t a n d o c o m o y o ?
I liiipu saiiUi ciiayamuqtin, Cuando llegue el tiempo santo,
nn(|allayíia p a s a p u s a q y o s o l a m e iré
Mi'<|Mmapas, t i ' a s a n t a p a s . por el cerro y por el abra.
O.ini liiuapas phawasaqchá. Quizás volaré c o m o tú.
O,un l i l n a p a s rlpusaqchá. Quizás m e iré c o m o tú. 10
I I d e s c u b r i m i e n t o de M a d e i n u s a de s u s aretes d e s t r o z a d o s e n e l bolsillo
d e l ( lialeco de s u p a d r e p r e c e d e l a interpretación de esta versión a b r e v i a d a
(le l a canción « W a y c h a w c i t u y » d u r a n t e l o s ú l t i m o s m i n u t o s d e l a película.
M i e n i i a s l a p r i m e r a línea de e s t a interpretación f i n a l de l a canción repite
p . d a h r a p o r p a l a b r a — l a p r i m e r a línea d e l c a n t o de l a e s c e n a i n i c i a l de l a
p e l K I l l a , s u s e g u n d a línea c a m b i a s u t i l m e n t e . E s t a v e z , M a d e i n u s a a f i r m a ,
" I i i n p u s a n t u c h a y a m u q t i n , / ñuqallayqa p a s a p u s a q " ( c u a n d o llegue e l t i e m -
p o s a n i o / y o s o l a m e iré) y n o h a c e n i n g u n a mención de l a preocupación de
MI p a d r e p o r s u f u g a (líneas 6-7). L a s últimas líneas e n e s t a s e g u n d a versión
(le l.i canción también p r e s e n t a n u n a n u e v a ambigüedad, p o d r í a n r e f e r i r s e
al deseo de l a j o v e n de fugarse como el w a y c h a w o como s u m a d r e : ( " Q a m
In n a p a s phawasaqchá/ Q a m h i n a p a s rlpusaqchá") (líneas 9-10). A d e m á s , e n
e s l a última interpretación de «Waychawcituy», M a d e i n u s a c a m b i a s u t i l m e n t e
u n o de l o s copiados semánticos de l a p r i m e r a versión, " Q a m h i n a p a s p h a w a -
s a t i c h á / Q a m h i n a p a s wahasaqchá" (líneas 13-14), a " Q a m h i n a p a s p h a w a s a -
t|chá./ Q a m h i n a p a s ripusaqchá" ( e n l a s líneas 9-12 de l a s e g u n d a versión).
De esta m a n e r a , l a j o v e n a n u n c i a s u decisión de t o m a r l a i n i c i a t i v a de i r s e
del pueblo e n v e z de simplemente ahogarse e n s u propia a n g u s t i a cuando e n
e s t a ú l t i m a v e r s i ó n d e l a c a n c i ó n l a j o v e n r e s a l t a e l h e c h o d e q u e se irá c o m o
e l p á j a r o w a y c h a w y n o l a m a n e r a e n q u e llorará c o m o é l .
Hacía e l f i n a l d e l a s e g u n d a interpretación d e l a canción, l a p r o t a g o n i s t a
—-quien todavía t r a e puesto s u collar d e c i n t a r o j a d e l c o n c u r s o d e l a v i r g e n de
t i e m p o s a n t o — m e z c l a l a s o p a p o r última v e z , l l e v a u n cucharón d e l caldo a
s u b o c a p a r a p r o b a r l o y e n t o n c e s , p o r s e g u n d a v e z e n l a película, s e c u b r e l a s
m a n o s c o n b o l s a s d e plástico y c u i d a d o s a m e n t e b a j a e l c o n t e n e d o r b l a n c o d e l
veneno de ratas. No obstante, esta v e z n o l l e v a e l contenedor a f u e r a p a r a espar-
c i r l o e n l a t i e r r a y así p r o t e g e r e l h o g a r f a m i l i a r d e a l i m a ñ a s i n t r u s a s s i n o q u e
d u r a n t e l a última línea de l a canción a g r e g a u n a c u c h a r a d i t a d e l p o l v o m o r t a l a
l a s o p a y l u e g o , c o n u n t o n o a u t o r i t a r i o , c a s i e x i g e n t e , l e l l a m a a l p a d r e : "¿Papá?
Papito. T u caldo d e g a l l i n a " . S i n r e m o v e r l a s b o l s a s de plástico q u e h a estado
u s a n d o p a r a p r o t e g e r s u s m a n o s d e l v e n e n o cáustico, M a d e i n u s a l l e v a l a s o p a a l
q u e d a d o r m i d o , e l l a e m p i e z a a f o r z a r c u c h a r a d a s d e l a s o p a a s u b()( a ( i c a n d o
así u n a i m a g e n m u y i n q u i e t a n t e d e l a a l i m e n t a c i ó n f o r z a d a e n s u i i i i e n i o d e ,
e s p e r a d o d e l l e v a r a cabo e l p a r r i c i d i o a n t e s de l a conclusión d e l t i e m p o s a n t o ,
U n o s m o m e n t o s d e s p u é s , S a l v a d o r l l e g a a l a e s c e n a d e l c r i m e n y, t o d a v í a
e n s h o c k p o r lo q u e h a observado, remueve l a s bolsas i n c r i m i n a d o r a s d e las
m a n o s de Madeinusa. E n seguida. Chale entra a l cuarto p a r a descubrir el
cuerpo — y a s i nv i d a — de s upadre tendido e n l a c a m a . Madeinusa solamenie
v a c i l a u n s e g u n d o antes de d e c i d i r proteger s u sueño d e f u g a y j u n t a r s e c o n
s u h e r m a n a p a r a c u l p a r p o r el asesinato de s u padre a l gringo Salvador. Si
las decisiones de M a d e i n u s a e n l o s últimos m i n u t o s de l a película i m p i d e n
i q u e e l l i m e ñ o a s u m a e l p a p e l de s u s a l v a d o r , p o r l o m e n o s él le s i r v e c o m o
u n c h i v o expiatorio q u e f i n a l m e n t e le permitirá a e l l a e s c a p a r s e de l a c a s a . A
; p e s a r de s a b e r q u e s u s a c u s a c i o n e s resultarán, i n d u d a b l e m e n t e , e n l a m u e r -
te d e S a l v a d o r a m a n o s d e l g r u p o d e l i n c h a d o r e s x e n ó f o b o s c o m p u e s t o p o r
sus vecinos, Madeinusa traiciona a l hombre que, a l final, estaba dispuesto a
ayudarle a escaparse d e l pueblo. Demasiado a c o s t u m b r a d a a l abandono, la
m e n t i r a y l a violencia — y enfrentándose c o n d o s posibles i m p e d i m e n t o s a s n
h u i d a ( l a destr^icción c r u e l d e s u s a r e t e s p r o t e c t o r e s p o r e l p a d r e y e l d e s c u
b r i m i e n t o de s u padre m u e r t o p o r C h a l e ) — M a d e i n u s a defiende de m a n e r a
v i g o r o s a e i m p l a c a b l e l a v i a b i l i d a d de s u sueño.
C o m o otros p e r s o n a j e s f e m e n i n o s e n l a tradición o r a l q u e c h u a , l a p r o i a
g o n i s t a d e l f i l m e Madeinusa decide responder a impedimentos potenciales
a s u a g e n c i a , a través d e l d e s p l i e g u e de f i g u r a s de l a seducción maléfica y
p o r s u u s o d e u n a táctica c u l i n a r i a — u n a táctica q u e e l i m i n a l o s e l e m e n t o s
hegemónicos y p a t r i a r c a l e s ( e n este caso, e l padre-alcalde) q u e i n t e n t a n . n i
f r u s t r a r s u sm e t a s . Después de d e s c u b r i r l o s límites de l o s p o d e r e s de m a
nipulación y seducción a s o c i a d o s c o n s u b e l l e z a , l a j o v e n a c u d e a s u pa|)el
como cocinera familiar para castigar l a crueldad y los abusos del padre y
p a r a a s e g u r a r s u f u g a d e l hogar. L a película también s u g i e r e e l p o d e r d e l a s
en-cantaciones e n quechua para ayudar a l a protagonista a lograr s u s mei.is
a través de s u c r e a t i v i d a d y a g e n c i a p r o p i a . P o r eso, m e p a r e c e s u g e r e n t c l.i
c o n c l u s i ó n a l a q u e l l e g a B e a s l e y - M u r r a y c o n r e s p e c t o a Madeinusa; que m n
c h a d e l a crítica d e l a p e l í c u l a c o m o r a c i s t a está r e l a c i o n a d a j u s t a m e n t e c o n
s u r e c h a z o d e l d i s c u r s o d e s o l i d a r i d a d y d e l a s " f i c c i o n e s f u n d a c i o n a l e s " li
la Doris Sommer, e n donde u n r o m a n c e entre u n a b e l l a doncella indígena y
u n j o v e n costeño/limeño aseguraría l a i d e a de l a nación. C r e o q u e se podría
e x t e n d e r e s t a i d e a a l u s o de l a canción e n q u e c h u a y de l a s e s c e n a s c u l i n a r i a s
15 O b v i a m e n t e e s t a i n t e r p r e t a c i ó n c o n t r a d i c e l a o p i n i ó n d e críticos q u e a c u s a n a L l o s a d e
r e t r a t a r a p r o t a g o n i s t a s a n d i n a s ( M a d e i n u s a y F a u s t a e n La teta asustada) como mujeres
s i n a g e n c i a (o p o r l o m e n o s c o n u n a a g e n c i a " a m b i v a l e n t e " ) s i n l a p o s i b i l i d a d d e d e l e r
m i n a r s u s p r o p i a s a c c i o n e s o d e c i s i o n e s (véase p o r e j e m p l o a D ' A r g e n i o 2 0 1 3 : 2 8 ) .

í
 Figuras de ia seducción maléfica en M a d e i n u s a

1 l a película. E n v e z d e s e r v i r c o m o m o m e n t o s p l a c e n t e r o s d e f o l c l o r fácil B R O G G l - F O R N S , R o b e r t o . 2 0 0 7 . « M a d e i n u s a » . Chasqui, v o l . 36, n.°l, 2 0 0 7 , p p .

exportable, le s i r v e n a l a p r o t a g o n i s t a c o m o a r m a s de r e s i s t e n c i a — f i g u r a s P187-192.
lí s e d u c c i ó n e n t é r m i n o s b a u d r i l l a r d i a n o s — c a p a c e s d e d e r r u m b a r l o s p o - CÁNEPA-KOCH, G i s e l a . 2 0 1 0 . «La teta asustada de C l a u d i a Llosa», e-misférica,
lares h e g e m ó n i c o s q u e p r e t e n d e r í a n i m p e d i r s u m e t a d e l i b e r t a d . 2 0 1 0 , v o L 7, n . ° l , s / p , < h t t p : / / h e m l s p h e r i c i n s t i m t e . o r g / h e m i / e n / e - m i s f e r i -
ca-71/canepa-koch>.
D ' A R G E N I O , María C h i a r a . 2 0 1 3 . « A C o n t e m p o r a r y A n d e a n T y p e : T h e R e p r e -
1.levándose p u e s t o s l o s f r a g m e n t o s r e c o n s t r u i d o s d e l o s a r e t e s d e l a m a - s e n t a t i o n o f t h e I n d i g e n o u s i n C l a u d i a L l o s a ' s F i l m s » . Latin American and
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v o l . [ I , n.°4, 2 0 0 6 , s / n . h a s t a a h o r a e n e l F e s t i v a l de Málaga.
 \ \
/I Roberts-Camps
Roberts-C I ^\ "El otro " en t^adeinusa y L a teta asustada

I OA^
este m o m e n t o p a r a a c o s t a r s e c o n s u hija.^ E n c a m b i o , Maáeinusa se a c u e s - c o m o l a película t e r m i n a c o n l a protagonista e n e l camión t o m a n d o el viaje
ta c o n S a l v a d o r y l e p i d e q u e l a l l e v e a L i m a , u n a p e t i c i ó n ( ( i u < e s t e p r i m e r o destinado originalmente a l limeño. »
r e c h a z a y l u e g o a c e p t a . A l f i n a l d e l a película, cuandcy'CayO/fes a s e s i n a d o
A n a l i z a n d o esta escena, parte por parte, se puede hacer l a s siguien-
por Madeinusa, ella y s u h e r m a n a C h a l e [ Y i l i a n a Chong]-a«ísan a Salvador
tes o b s e r v a c i o n e s : e l s o n i d o de f o n d o señala c a m b i o s de tono; l a relación
del asesinato y l a protagonista huye sola a L i m a . E l segundo largometraje
e s p a c i a l de l o s p e r s o n a j e s es significante a l t e m a de l a escena; e l diálogo
d e L l o s a , La teta asustada, c u e n t a l a h i s t o r i a de Fausta [Magaly Solier] y s u s
i n t r o d u c e e l t e m a d e l 'otro'; y l a canción y l a e s c e n a e n t e r a s o n u n a r e p r e -
e x p e r i e n c i a s e n L i m a después de l a m u e r t e de s u m a d r e . L a película c a s i se
sentación de l a pelícvila m i s m a . P r i m e r o , t o m e m o s e l s o n i d o de f o n d o . E n l a
puede v e r c o m o u n a continuación d e l p r i m e r largometraje. F a u s t a i n t e n t a
e s c e n a a n t e r i o r a esta, l a música es m u y fuerte y l o s p e r s o n a j e s acompañan
llevar el cuerpo de s u m a d r e a s u pueblo de origen, pero n o e n c u e n t r a l a
l a música c o n s u s gritos y silbatos. E l corte a l a siguiente t o m a es abrupto;
n u m e r a n i el d i n e r o . P o r lo tanto, e m p i e z a a t r a b a j a r e n l a c a s a de l a se-
solo se o y e n l o s pájaros y e l v i e n t o e n e l p a s t o h a s t a q u e l l e g a n l o s p e r s o -
ñora A í d a [ S u s i S á n c h e z ] q u e e s m ú s i c o y l a señora l e p i d e q u e r e p i t a u n a
najes c o n s u s p a s o s quietos. H a s t a este p u n t o de l a e s c e n a , solo s o b r e s a l e
canción e n q u e c h u a . E v e n t u a l m e n t e , se r e v e l a q u e A í d a le h a r o b a d o l a
el t i n t i n e o d e l d i s f r a z de M a d e i n u s a . S i n e m b a r g o , este sonido a r t i f i c i a l y
( anción p a r a u n a de s u s c o m p o s i c i o n e s p a r a e l p i a n o . M i e n t r a s A í d a r e c i b e
a p a r e n t e m e n t e inocente es significante p o r q u e es l a premonición d e l p o d e r
r e c o n o c i m i e n t o p o r l a canción, F a u s t a es a b a n d o n a d a e n l a c a r r e t e r a e n
de M a d e i n u s a ; es e l l a q u i e n m á s i r r u m p e e n l a e s c e n a p o r e s t o s a d o r n o s . L a
la noche p o r c o m e n t a r s i m p l e m e n t e q u e a l público d e l concierto le gustó
siguiente observación se r e l a c i o n a c o n l a posición de los p e r s o n a j e s e n e l
la canción. A lo l a r g o de l a película, l a s d i f e r e n c i a s socio-económicas se
encuadre. O t r a vez, e n l a escena anterior, h a y varios personajes e n l a i m a -
resaltan entre los dos personajes y a l u d e n a l a s diferencias entre los dos
gen, t o d o s se m u e v e n frenéticamente y es difícil s e g u i r l a i m a g e n de c u a l -
(i.rupos étnicos — l o s m e s t i z o s d e l c e n t r o d e L i m a y l o s q u e c h u a s q u e v i v e n
q u i e r a p o r q u e o t r o s s i e m p r e a p a r e c e n entre ellos y l a cámara. E n c a m b i o , l a
e n las afueras de l a capital. , ..s ; a ? ü ' , \
e s c e n a e n cuestión e m p i e z a s i n p e r s o n a j e s y, c u a n d o a p a r e c e n , l l e g a n u n o
I . a p r i m e r a e s c e n a a n a l i z a d a d e Madeinusa e m p i e z a c o n l a i m a g e n de por u n o e n el encuadre y m u y lentamente. H a y u n momento cuando Salva-
l o s A n d e s en el fondo y l o s s o n i d o s de l a n a t u r a l e z a y r e p r e s e n t a u n c a m b i o d o r está e n e l c e n t r o d e l a i m a g e n c o n s u e s p a l d a a l a c á m a r a y M a d e i n u s a
,il>i u p i o d e l a e s c e n a a n t e r i o r c o n l a m ú s i c a e s t r i d e n t e d e l f e s t i v a l . A d e m á s , emerge de l a e s q u i n a i n f e r i o r de l a i z q u i e r d a y lo sigue, c a s i cubriéndolo
la p r i m e r a t o m a es u n p l a n o g e n e r a l solo de l a s montañas; l o s p e r s o n a j e s c o n s u p r o p i a i m a g e n . E s t a e s c e n a es m u y pacífica e n comparación c o n el
e n t r a t i u n o p o r u n o , S a l v a d o r p r i m e r o . O í m o s s u s p a s o s m i e n t r a s él c r u z a caos de l a e s c e n a anterior. Además, l a posición de ella, c u b r i e n d o l a i m a g e n
> sale del e n c u a d r e y c u a n d o d e s a p a r e c e de l a v i s t a , llega M a d e i n u s a c o n e l d e él, e s p r e m o n i t o r i a d e l f i n a l d e l a p e l í c u l a c u a n d o e l l a t o m a s u l u g a r e n
sonido de s u s p a s o s y s u d i s f r a z . E n l a siguiente t o m a , M a d e i n u s a sigue l e n - el c a m i ó n a L i m a . - . . . i . , , - ,, , ; « v : i •
t,úñente a S a l v a d o r h a s t a r e u n i r s e c o n é l e n u n a s p i e d r a s d o n d e s e s i e n t a n ,
L a t e r c e r a observación es q u e e l diálogo i n t r o d u c e e l t e m a d e l 'otro.' E n
l a s e g u n d a línea d e l l i m e ñ o e s : " E s u n p u e b l o extraño, este"; a lo c u a l e l l a
r e a l i d a d , a n a l i z a n d o e s t a e s c e n a i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l a s o t r a s , e l vestí
r e s p o n d e , "¿Vienes d e L i m a ? " L o q u e s i g u e e s u n a d i s c u s i ó n d e l a n e c e s i d a d
do de M a d e i n u s a es e l p r i m e r e l e m e n t o v i s u a l q ue i n t r o d u c e l a 'otredad' de
d e Salvador de m a r c h a r s e , l a oferta de M a d e i n u s a de a y u d a r l o y l a confe-
ella — e s u n vestido con cubierta ornamental que tintinea cuando c a m i n a
sión d e q u e l a m a d r e d e e l l a v i v e e n L i m a . D e s p u é s , e l l a l e c a n t a u n a c a n -
y se destaca p o r n o s e r típicamente occidental. E l diálogo que sigue entti-
( ion, l a m i t a d e n español y l a m i t a d e n q u e c h u a d o n d e d e c l a r a s u interés de
los d o s p e r s o n a j e s también s u b r a y a e l t e m a de l a 'otredad,' o e l 'otro.' P r i -
robarle e l corazón. T o d a esta e s c e n a es u n m i c r o c o s m o s de l a película ente-
m e r o , él c o m e n t a q u e e s u n p u e b l o extraño y l u e g o a f i r m a q u e es de L i m a . '
I a donde M a d e i n u s a sigue a Salvador e n u n a posición aparentemente dócil
H a b l a n de l a m a d r e de M a d e i n u s a q u e se f u e a L i m a y c ó m o e l l a q u i e r e i r a
y p a s i v a m i e n t r a s él p a r e c e e s t a r e n c o n t r o l , p o r l o m e n o s e n l a r e l a c i ó n c o n
la c a p i t a l . S a l v a d o r establece l a línea de cuestíonamiento d e l 'otro' c u a n d o
ella. L a canción t e r m i n a c o m o f i n a l i z a l a película — M a d e i n u s a a b a n d o n a
d i c e q u e e s u n p u e b l o e x t r a ñ o ; él n o e n t i e n d e l a s c o s t u m b r e s y l o s d e s i g n a
s u p o s i c i ó n s u m i s a p a r a c o m u n i c a r s u s p l a n e s d e r o b a r l e e l c o r a z ó n así

3 E l n o m b r e de l a protagonista Madeinusa, literalmente 'hecho e n Estados Unidos,'

2 O t r a película contemporánea q u e e x p l o r a e l t e m a d e l i n c e s t o e n t r e p a d r e e h i j a es
Ángel de fuego d e D a n a R o t b e r g . L o s p e r s o n a j e s e n e l l a r g o m e t r a j e d e R o t b e r g s o n
m i e m b r o s de u n c i r c o i t i n e r a n t e y l a p r o t a g o n i s t a t i e n e u n a relación s e x u a l c o n s u
padre. L a s reglas s o c i a l e s se t r a n s f o r m a n e n e l m u n d o d e l c i r c o t a l c o m o d u r a n t e l o s
dias del festival representado en Madeinusa.
a p a r e c e e n l a e t i q u e t a de l a r o p a de S a l v a d o r . E s irónico, cómo e l l a n o es de l o s
E E U U , y s i m b o l i z a l a fascinación p e r o también falta de c o n o c i m i e n t o de l a c u l t u r a
a m e r i c a n a y e l inglés. Además, M a d e i n u s a le dice 'gringo' a S a l v a d o r , e n el s e n l i i l d
d e f o r a s t e r o , s e ñ a l á n d o l o c o m o e l ' o t r o . ' L a n o v e l a Usmaíl, d e l p u e r t o r r i q u e ñ o l'ci 1111
J u a n Soto, j u e g a c o n l a m i s m a i d e a de u n a p a l a b r a e n inglés c o n v e r t i d a a u n noiiil>ic
e n español.
IrVM I MHIM'/I) ' <IIM/>5
,1 lii't ( l i ' l i m c h l o c o m o e x t r a ñ o s . A l a p a r e c e r , e l l a y s u p u e b l o s o n ' l o s o t r o s '
s I I, Ll ( l i i d a d , viene d e l m u n d o n o r m a t i v o . D e hecho, esta interpretación
cir
lili d a i l i i l i i K a r a l a s críticas de l a p e l í c u l a q u e d i c e n , e n t r e o t r a s , q u e L l o s a
ni i . i i i , i l l / a t'xotiza— a l o s m i e m b r o s de M a n a y a y c u n a t a l c o m o lo hace
' . . i l M i d u i . l o i n t e r e s a n t e de e s t a e s c e n a y l a última, q u e se a n a l i z a e n este
. (ri.i\o, e s ( i i i c enseñan e l o t r o l a d o d e l t e m a de l a o t r e d a d : ¿Quién r e a l -
111. i i i f r s e l o t r o ? T o d a v í a e n e s t a e s c e n a , p a r e c e que es M a d e i n u s a como
I i'pi f i r i i t a i i i c d e l p u e b l o 'extraño.' Más t a r d e , l e p i d e u n m i l a g r o , d a d o q u e
' ' l a A IÍKi'ii'^~deppueblo p a r a S e m a n a S a n t a y d i c e " O a t i t a m b i é n s e t e
N i ' i ( 1 lífi i i i o l U ' f a ¿ 7 c o m o s i f u e r a e s t a l a c o n d i c i ó n d e t o d o s l o s d e l p u e b l o . S i n
<'iiil).iVHo,+v<rPmismo h e c h o de n o e n t e n d e r l a s c o s t u m b r e s insinúa q u e S a l -
\i r e a l m e n t e e s e l o t r o e n e s t a s i t u a c i ó n , l o q u e s e v e r á m á s c l a r a m e n t e
iMi e l a i i i d i s i s d e l a ú l t i m a e s c e n a .
I . i iilt i m a o b s e r v a c i ó n e s q u e l a c a n c i ó n d e M a d e i n u s a y l a e s c e n a e n t e r a
N o n n n . i representación pequeña de l a película e n t e r a . L a canción empieza
",.|'oi qné m e m i r a s así? N o s a b e s d e d o n d e s o y . Y o s o y u n a p r o v i n c i a n a ,
M . i n a y a > i n n a d e corazón."'» M a r i a n n e B l o c h - R o b i n e x a m i n a l a m ú s i c a c o m o
parle integral y c e n t r a l e n l a obra de L l o s a :
Aquí, el pacto f i c c i o n a l n o se a p o y a e n l o s códigos i n t r o d u c i d o s p o r e l
m u s i c a l h o l l y w o o d i e n s e , s i n o e n l a aceptación d e u n o s c ó d i g o s c u l t u r a l e s
distintos — p a r a el espectador que no pertenece a l a c u l t u r a a n d i n a — que
p e r m i t e q u e s e e n c u e n t r e v e r o s í m i l q u e l o s p e r s o n a j e s n o sólo c a n t e n s i n o
también q u e , a v e c e s , c o m u n i q u e n c o n l o s o t r o s c a n t a n d o , (n/p)
Según B l o c h - R o b i n , l a s c a n c i o n e s a y u d a n a d e s a r r o l l a r l a n a r r a t i v a de
l.is películas además de c o n v e r t i r s e e n p a r t e d e l t e m a c e n t r a l q u e es l a mú-
sica. A lo largo de l a canción e n l a e s c e n a arriba-mencíonada, M a d e i n u s a
m a n t i e n e s u m i r a d a p a s i v a , m i r a n d o hacía abajo y rápidamente e c h a n d o
v i s t a z o s a Salvador, s i n m i r a r l e a los ojos. E s t a m a n e r a p a s i v a p a r a l e l a
m u e s t r a cómo es M a d e i n u s a c o n S a l v a d o r e n l a m a y o r p a r t e de l a película.
A s i m i s m o , l a s p a l a b r a s de s u canción r e p r e s e n t a n esta p o s t u r a y r e f u e r z a n
la i m a g e n de e l l a c o m o e l otro. P o r o t r o l a d o , l a s e g u n d a p a r t e de l a canción,
en quechua, a f i r m a u n a actitud más activa de l a protagonista: " C o n esta
canción, te v o y a r o b a r e l corazón." E s t a ú l t i m a p a r t e de l a canción es c o m o
u n a premonición de lo q u e v a a p a s a r a l f i n a l de l a película y r e p r e s e n t a u n
cambio de perspectiva y poder entre M a d e i n u s a y Salvador, p r i m e r o porque
y a n o s o n p a l a b r a s p a s i v a s y l u e g o p o r q u e él n o l a e n t i e n d e . Paradójicamen-
te, l a m i r a d a d e l a p r o t a g o n i s t a y s u v o z s o n m á s b a j a s e n e s t e m o m e n t o . A s í
el d e s e n l a c e s o r p r e n d e aún más. K r o l l e x a m i n a e s t a canción:
4 L a a c t r i z , S o l i e r , e s c r i b i ó l a s c a n c i o n e s q u e c a n t a e n Madeinusa: "Actress Magaly Solier
— a h i g h s c h o o l g r a d ú a t e a n d m u s i c s t u d e n t a t t h e t i m e t h a t Madeinusa was filmed—
w r o t e b o t h of t h e s o n g s t h a t s h e s i n g s i n t h e f i l m , a n d to h e r c r e d i t , e a c h c o m m u n i -
cates h e r character's i n n e r feelings w i t h great p o e t i c i s m " ( K r o l l , 120).
" £ / o t r o " en MadcliiH-..! y I
T h e s e c o n d s o n g , w h i c h i s b i l í n g u a l , c r e a t e s a t a p e s t r y o l M I I M I i .4, H
b o t h w o n d e r s at a n d p r o t e s t s t h e a l t e r i t y r e f l e c t e d i n t h e S I I . I I I K I I H |IMI
c e p t i o n o f h e r . [...] M a d e i n u s a t h e n a s s e r t s t h e p o w e r o f t h e l i i ( l i K < ' i i n i t »
i d e n t i t y t h r o u g h n a t i v e l a n g u a g e [...]. I n t h e b i l í n g u a l s o n g o n I I H - l i l l h l
de w i t h S a l v a d o r , M a d e ' s w o n d e r a n d p a s s i v i t y a r e e x p r e s s e d i n S p . i n t d l i ,
w i t h Q u e c h u a e n t e r i n g t h e s o n g a s a p o w e r f u l , prívate i n s t r u m e n t i i i i l ) 1
w i t h t h e c a p a c i t y t o m a i n t a i n s e c r e t h e r d e s i r e a n d a l s o , to t r a n s f o n i i a i i
A n d e a n woman's w i s h e s into future action.
K r o l l también s u b r a y a e l t e m a de l a otredad, 'alterity,' y l l a m a l a aten-
ción a l a p e r s p e c t i v a d e l l i m e ñ o hacía M a d e i n u s a e n l a p r i m e r a p a r t e de i a
canción. I g u a l m e n t e , e s t a crítica señala e l c a m b i o de p o d e r e n l a s e g u n d a
m i t a d , c u a n d o l a protagonista canta e n q u e c h u a y c o m u n i c a s u deseo de
r o b a r l e e l c o r a z ó n a l fuereño. C o n t o d o esto, es e v i d e n t e q u e l a canción es
u n a representación de l a película m i s m a e n e l sentido de q u e l a p r o t a g o n i s -
ta e m p i e z a p a s i v a — s i g u i e n d o a Salvador, v i e n d o h a c i a abajo, c o n l a s m a -
nos a r r i b a de s u b o c a e n v a r i o s m o m e n t o s y h a b l a n d o e n v o z mviy ba.ja— y
t e r m i n a e n u n a posición activa, otra v e z quitándole l a l i b e r t a d a l a c u s a r l o
de l a m u e r t e de s u p a d r e . A d e m á s , se r e v i e r t e n l o s r o l e s a l s e r e l l a q u i e n
v i a j a a L i m a ; e n e f e c t o , l o e n r e d a a él e n u n a t r a m p a q u e le p e r m i t e a e l l a
finalmente escapar del pueblo e irse a L i m a .
E s t a última e s c e n a d e l camión, l a s e g u n d a p a r a n u e s t r o análisis, l a i n -
bién e n c a r n a l o s t e m a s d e l otro y e l c a m b i o de p o d e r de l a protagonista. L a
última i m a g e n a n t e s de c o r t a r a l f i n a l es de u n a e s t a t u a de l a v i r g e n c o n l o s
b r a z o s h a c i a a r r i b a , c o m o implorando. Luego, se corta otra v e z a l a i m a g e n
de l a n a t u r a l e z a — c o m o e n l a p r i m e r a e s c e n a a n a l i z a d a — d o n d e l e n t a m e n -
te e n t r a e l c a m i ó n e n e l e n c u a d r e . C o m o e n l a p r i m e r a e s c e n a , s o l o s e o y e n
los s o n i d o s de l o s pájaros y e l v i e n t o e n e l p a s t o h a s t a q u e se a c e r c a e l c a -
mión. Se i n t r o d u c e a l a p a n t a l l a a l lado d e r e c h o y llega h a s t a l a m i t a d ; des-
p u é s d e s e g u i r l a , l a c á m a r a c o r t a a u n a i m a g e n a d e n t r o d e l c a m i ó n . Si> o y e n
los sonidos d e l m e t a l del vehículo antiguo gruñendo por el esfuerzo y los
topes e n e l c a m i n o . L a cámara se enfoca e n el p a r a b r i s a s y el zapato y holsa
colgados e n e l r e t r o v i s o r . Detrás de estos objetos, se v e l a c a r r e t e r a q u e se
e x t i e n d e e n e l paisaje. J u s t o e n f r e n t e h a y u n a d o r n o de capó q u e párete u n
á n g e l v o l a n d o s o b r e l a c a r r e t e r a . Se c o r t a a l a i m a g e n d e M a d e i n u s a atrás,
haciendo conexión entre ella y el adorno e n s u libertad. Mientras ella enla-
z a s u p e l o a n t i g u o a l de s u muñeca, e l c o n d u c t o r le p r e g u n t a c ó m o se l l a m a
a l o c u a l r e s p o n d e " M a d e i n u s a " y l u e g o , "¿A d ó n d e v a m o s ? " M a d e i n u s a loe a
s u s a r e t e s — l o s d e s u m a d r e , c e r r a n d o así e l c í r c u l o d e m i g r a c i ó n a l a c i u
d a d — y r e s p o n d e , "A L i m a " c o n u n a s o n r i s a q u e n o se le h a v i s t o e n toda la
película. M i e n t a s l a v o z d e l c o n d u c t o r d e s a p a r e c e y se i n t r o d u c e l a músit a,
la cámara sigue l a m i r a d a de l a protagonista, que ve h a c i a enfrente - l a
c a r r e t e r a , e l ángel, l a s montañas, hacía L i m a .

S o b r e e s t a s e g u n d a e s c e n a d e Madeinusa, se p u e d e h a c e r l a s siguientes
r e f l e x i o n e s : p r i m e r o , l o s objetos q u e a p a r e c e n e n l a i m a g e n — l a e s t a t u a de
la virgen, l a muñeca y el adorno d e l capó— s o n significativos; segundo, l a
perspectiva, de l a cámara es p a r a l e l a a l a de M a d e i n u s a ; y tercero, el f i n a l
c o n l a s o n r i s a de e l l a p o n e e n relieve e l t e m a d e l 'otro,' e x p o n i e n d o a l l i -
meño a l a otredad. E n c u a n t o a l a p r i m e r a observación, n o solo l a estatua
de h i v i r g e n , s i n o t o d o s l o s o b j e t o s q u e a p a r e c e n e n l a i m a g e n d e l ático d e l
p a d r e d e M a d e i n u s a r e p r e s e n t a n l a c a u t i v i d a d d e e l l a . J u s t o a n t e s d e l a últi-
m a e s c e n a e n e l camión, l a cámara pairea e l c u a r t o d o n d e s u p a d r e g u a r d a
las e s t a t u a s , muñecas y objetos dedicados a l a v i r g e n . E n s u combinación,
s i m b o l i z a n el cautiverio de l a protagonista, c o m o s i f u e r a u n a propiedad,
s o b r e t o d o d e l p a d r e . R e c u e r d a u n a e s c e n a a n t e r i o r d o n d e M a d e i n u s a está
a t r a p a d a e n e l ático y e l p a d r e le o f r e c e a l l i m e ñ o u n o b j e t o d e l c u a r t o q u e
él r e c h a z a . I g u a l q u e a q u í , e s c o m o s i l a p r o t a g o n i s t a f u e r a s u p r o p i e d a d . E n
c a m b i o , l a ú l t i m a e s c e n a e n c a r n a l a l i b e r t a d de e l l a , c o n l a d i s t a n c i a física
y el corte a b r u p t o d e l salón de objetos a l c a m p o a b i e r t o y l a c a r r e t e r a q u e
se e x t i e n d e i n f i n i t a m e n t e e n l a d i s t a n c i a . A d e m á s , e l s o n i d o c a s i críptico
del ático, c o n e l t i n t i n e o d e l a s c a m p a n i t a s , s e c o n t r a s t a c o n e l r u m o r de
los pájaros y e l v i e n t o e n l a e s c e n a s i g u i e n t e . También, e l s o n i d o de e s t a
liltima escena simboliza el cambio a u n a nueva vida para Madeinusa. L a
muñeca q u e tiene e n e l r e g a z o a h o r a l l e v a s u p e l o y, metafóricamente, e l l a
l o I lene e n s u s p r o p i a s m a n o s — n o e s u n a r e l i q u i a e n e l ático de l a c a s a de
su padre. A s i m i s m o , e l a d o r n o d e l capó es u n símbolo de s u i n d e p e n d e n c i a
y.\e m i r a h a c i a e n f r e n t e d e l c a m i ó n , h a c i a s u n u e v a v i d a . A d e m á s , e s e m -
l)l<inát i c o d e l a e s p e r a n z a d e M a d e i n u s a , c o r r e s p o n d i d a p o r s u s o n r i s a a l a
p r e g u n t a d e l conductor. F i n a l m e n t e , es u n ángel c o n a l a s q u e p a r e c e v o l a r
delante de ella, llevándola a L i m a .
L a s e g u n d a observación es que l a p e r s p e c t i v a de l a cámara se a s e m e j a a
l.i d e M a d e i n u s a . D e s p u é s d e f i l m a r e l c a m i ó n d e l a d o , e n t r a n d o e n e s c e n a ,
la cámara c o r t a y l a i m a g e n viene desde a d e n t r o d e l camión, de hecho, d e l
a s i e n t o de atrás. A s í q u e , e n v e z d e f i l m a r e l c a m i ó n d e s d e a f u e r a c o n l a
l i r o t a g o n i s t a a d e n t r o , l a cámara t o m a s u p e r s p e c t i v a s u b j e t i v a y n o s enseña
cómo se percibe e l escape de M a d e i n u s a desde s u m i r a d a . Esto es signifi-
( a l ivo p o r q u e h a s t a este m o m e n t o , l a cámara f i l m a a l a p r o t a g o n i s t a desde
ángulos que enseñan s u f a l t a de poder, p o r ejemplo, f i l m a r l a desde a r r i b a .
A d e m á s , c u a n d o está c o n S a l v a d o r , c u b r e s u b o c a c o n l a s m a n o s e n u n g e s -
to d e n e r v i o s i s m o y s u m i s i ó n . E s t o s e d i f e r e n c i a d e l a t e r c e r a o b s e r v a c i ó n
sobre l a última escena, q u e l a p r o t a g o n i s t a se sonríe a l contestar que v a
.1 l i m a . E s t a s o n r i s a e s u n a t r a n s f o r m a c i ó n d e s u c o m p o r t a m i e n t o h a s t a
este m o m e n t o e n l a película; c u a n d o le r e s p o n d e a l conductor, es s e g u r a
( l e sí m i s m a y l e v e a l o s o j o s p o r e l e s p e j o . E s t e c a m b i o e n M a d e i n u s a n o s
lleva a l t e m a d e l 'otro' p o r q u e es donde n o s c o n f i r m a L l o s a q u e Salvador,
e l limeño, es e l 'otro,' e l q u e n o s a b e l a s r e g l a s y n o l a p r o t a g o n i s t a c o m o
"El otro" en l ^ a d e i n u s a y L a t e t a a s u s t a d a
parecía a n t e s . L a suposición es q u e M a d e i n u s a es e l 'otro' p o r s e r indígena
y t e n e r c r e e n c i a s d i f e r e n t e s a l a s de l a c a p i t a l p e r o e n e l c o n t e x t o de e s t a
película, S a l v a d o r es eLqueTicr-entíende y e l f i n a l lo r e a f i r m a . C o m o dice
Kroll: "When the came^-toting^eographer f r o m L i m a enters the picture,
he, l i k e t h e víewer, b e c o m e s t r a p p e d i n h i s i n c o m p r e h e n s i o n of t h e w o r l d
u n f o l d i n g b e f o r e h i m " (120). D e hecho, K r o l l d i s c u t e l a i d e a de M a d e i n u s a
como u n a sirena que atrapa a Salvador e n s u encanto, e m p e z a n d o con l a
p r i m e r a canción q u e le e n t o n a (121). A n t e r i o r m e n t e , K r o l l e x p l i c a e l n o m b r e
d e l pueblo^í^Pac^^yed commurñties i s e v i d e n t i n t h e t o w n ñame: M a n a y a y -
cuna-wlíícliíh Q u e t l i u a m e a n s " t h e t o w n that no-one c a n enter." T h a t t h e
town ikjmpervious^J» non-indigenous u n d e r s t a n d i n g i s clear i n its ñame
a n d i n i t s traditiónal, híerarchical s o c i a l o r g a n i z a t i o n " (116). Así q u e , S a l v a -
d o r e n t r a a l p u e b l o p e r o n o e n t i e n d e l a m a n e r a d e v i v i r n i d e p e n s a r ; él e s
el 'otro' e n este contexto m i e n t r a s q u e M a d e i n u s a r e p r e s e n t a lo establecido.
E s t a s i d e a s t o m a n f o r m a e n l a transformación de l a p r o t a g o n i s t a de u n a
p e r s o n a s u m a m e n t e tímida y n e r v i o s a a l a p e r s o n a q u e sonríe e n e l camión
rumbo a Lima.
P o r l o t a n t o , e l t e m a d e l ' o t r o ' e s c e n t r a l e n l a p e l í c u l a Madeinusa y se
enfoca e n l a relación entre l a p r o t a g o n i s t a y Salvador. L a s e s c e n a s a n a l i z a
das a r r i b a i l u s t r a n cómo M a d e i n u s a parece ser e l 'otro' p e r o ella convierte
a S a l v a d o r e n e l ' o t r o , ' él q u e n o e n t i e n d e y está f u e r a d e l a s n o r m a s d e s u
p r o p i a c u l t u r a . E n este sentido, l a s n o r m a s d e l p u e b l o M a n a y a y c u n a rigen y
no l a s de L i m a . E l f i n a l lo c o n f i r m a c o n e l escape t r i u n f a n t e de M a d e i n u s a .
S i n e m b a r g o , a l g u n o s críticos señalan p r o b l e m a s c o n l a i m a g e n de los i n -
dígenas e n l a s películas de L l o s a ; específicamente, c o m o l o a r t i c u l a María
Chiara D'Argenio:
W h i l e i t c a n b e a r g u e d t h a t t h e a p p a r e n t p o l i t i c a l g o a l o f t h e f i l m s i s to
g i v e c e n t r a l i t y to t h e v o l e e o f t h e A n d e a n c u l t u r e , w h a t t h e f i l m s r e f o r r n u -
l a t e , a s s c h o l a r s h a v e a r g u e d i n r e l a t i o n to Madeinusa, i s i n fact a colonia-
list-style d i s c o u r s e o n t h e difference b e t w e e n T h e West a n d the non-West.
T h e f i l m s ' c u l t u r a l a n d a e s t h e t i c ' o p e r a t i o n s ' [...], d e s p i t e b e i n g w c U a r t l -
c u l a t e d , f a i l i n p r o p o s i n g a n o n - E u r o c e n t r i c a p p r o a c h to the A n d e a n , as
w e l l a s i n a d d r e s s i n g t h e i n t r i c a c i e s of a m u l t i f a c e t e d a n d m ^ i l t i c u l t m al
P e r u v l a n s o c i e t y . R a t h e r , Perú a p p e a r s a s a n e t h n i c a l l y , c u l t u r a l l y a n d
s o c i a l l y two-sided c o u n t r y w i t h l n w h i c h the placement of traditlon a n d
modernity, b a c k w a r d n e s s a n d progress i s m a d e clear. (40)
Según críticos c o m o D ' A r g e n i o , L l o s a h a c e u n a yuxtaposición c o l o n i a -
l i s t a e n t r e l o s p e r s o n a j e s o c c i d e n t a l e s y l o s n o - o c c i d e n t a l e s . Según e s l a
línea d e crítica, Perú e s r e p r e s e n t a d o a l p ú b l i c o i n t e r n a c i o n a l c o m o u n país
de d i c o t o m í a s e n t r e l o s l i m e ñ o s y l a s p o b l a c i o n e s i n d í g e n a s , l o s m o d e r n o s
y los p r e - m o d e r n o s y e l p r o g r e s o y e l atraso. Parte de l a c e n s u r a v i e n e de la
i m a g e n de Perú e n e l exterior, y a q u e l a s películas de L l o s a h a n recibido bas-
tante atención i n t e r n a c i o n a l . E s t o s c o m e n t a r i o s s e r e l a c i o n a n d i r e c t a m e n t e

I lili l l Irniii ílcl ' o t r o ' y c r i t i c a n a L l o s a p o r e x o t i z a r a l 'otro.'^ L o s e j e m -
i>|ir. i l i - Mtiíh'inusa arriba-analizados problematizan esta idea y cuestionan
I liiiiii HMliiu'iile es e l 'otro.' P o r ejemplo, a p r i m e r a v i s t a , M a d e i n u s a p a r e c e
iii> ii'iirr poder y estar f u e r a de l a n o r m a , s i n e m b a r g o , se v e q u e Salvador,
,d e i i l i a i e n el |)ueblo d e e l l a , e s t á f u e r a d e l o n o r m a l ; e s e n c i a l m e n t e , é l e s
II 'iii I l l '
I I I /(/ /(•/<; asustada, n o existe e l m i s m o g i r o de papeles. S i n e m b a r g o
l i i i \a < r i t i c a e x p l í c i t a d e l t r a t a m i e n t o d e l i n d í g e n a e n L i m a . S o b r e todo,
e M i o ,'ie l i i i e r p r e t a e n l a r e l a c i ó n e n t r e l a p r o t a g o n i s t a F a u s t a y A í d a . P r í m e -
Mi, I l i a n d o llega F a u s t a a l a c a s a p a r a t r a b a j a r , o t r a s i r v i e n t e le i n s p e c c i o n a
lii l l o r a , l o s d i e n t e s y l a s m a n o s . L a i n s p e c c i ó n l e r e d u c e a u n a p r o p i e d a d
I i M i .1 ( l e l a s e ñ o r a d e l a c a s a y r e m o n t a a l o s t i e m p o s d e l a e s c l a v i t u d c u a n -
d i i e l v . d o r s e m e d í a p o r l a a p a r i e n c i a física. L a e m p l e a d a e m p i e z a p o r l a s
i i i e j . i s y Inego l a boca, l o s dientes, e l c u e l l o y l a s m a n o s . L e e n c u e n t r a u n a
i i n . i l a r g a y d i c e , "¿Por q u é n o t e l a h a s c o r t a d o ? [...] P o r q u e t ú s a b e s q u e p o r
e s i . i s ( o s a s así, l a s e ñ o r a s e p u e d e d e s a n i m a r . " D e s p u é s , l e d a i n s t r u c c i o n e s
d e h a l l a r s e t o d o s l o s días, p o n e r s e e l d e s o d o r a n t e s i n f a l t a r y q u e d a r s e e n
l.i I (11 I n a s i l a s e ñ o r a n o l a n e c e s i t a . C o m o s e h a d i c h o a r r i b a , t o d a l a e s c e n a
•.e I e i n o n l a a l a i d e a d e l c u e r p o h u m a n o c o m o p r o p i e d a d . A d e m á s , i n s i s t i r
e n l.i n e c e s i d a d de bañarse y u s a r d e s o d o r a n t e t o d o s l o s días es simbólico
d e l . i a( l i t u d h a c i a l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a y e l p r e j u i c i o c o n t r a s u l i m p i e z a
\. F i n a l m e n t e , a l d e c i r l e q u e " l a s e ñ o r a " s e p u e d e d e s a n i m a r p o r u n a
nn.i s i n c o r t a r n o s r e c u e r d a l a f a l t a de d e r e c h o s q u e t i e n e n l o s e m p l e a d o s
diiinestícos. E n e s t a e s c e n a , F a u s t a es p u e s t a e n l a p o s i c i ó n d e l 'otro.' E n
I . m i h i o d e l a p r i m e r a p e l í c u l a , Madeinusa, L l o s a h a c e hincapié e n esta pelí-
( I l l a sobre l a reducción de l a p r o t a g o n i s t a e n e l 'otro' y c r i t i c a este s i s t e m a
más d i r e c t a m e n t e .
E s t o se p e r c i b e c l a r a m e n t e e n l a e s c e n a c u a n d o l a señora A í d a le e c h a
del carro a Fausta. Cuando l a protagonista empieza a trabajar e n s u casa, l a
señora le p i d e q u e c a n t e s u s c a n c i o n e s y h a c i a e l f i n a l de l a película, F a u s t a
e s c u c h a u n c o n c i e r t o de l a señora d o n d e t o c a u n a p i e z a c o m p u e s t a p o r s u s
propias c a n c i o n e s . F a u s t a se sorprende y se decepciona p e r o n o dice n a d a
h a s t a e s t a r e n e l c a r r o c o n l a señora y s u h i j o . L a conversación e n t r e l a se-
ñora y s u h i j o e s así:
—¿Y tú, qué? ¿No m e d i c e s n a d a ? [ l a señora]
— F e l i c i t a c i o n e s . E s t a b a m u y b i e n , [el hijo]
— E s t a b a t o d o L i m a , ¿no? [ l a señora]
5 E s t o e s p a r e c i d o a l a crítica q u e l a o b r a d e R o s a r i o C a s t e l l a n o s r e c i b i ó e n M é x i c o p o r s u
e s t u d i o d e l o s m a y a s e n C h í a p a s e n s u s n o v e l a s c o m o Oficio de tinieblas y Balún Canán.
C r i t i c a r o n a l a a u t o r a p o r h a b l a r de l a s c o m u n i d a d e s indígenas s i n s e r indígena e l l a
m i s m a . U n e j e m p l o p e r u a n o e s e l e s c r i t o r José C a r l o s M a r í á t e g u i y l o s Siete ensayos
interpretación de la realidad peruana.
"El otro" en M a d e i n i i i , ! y 1 H Mml
Todo esto p a s a entre los dos, sonriendo y tranquilos, sentados e n l i n H l N
d e l c a r r o ; l a c á m a r a c a p t a l a c o n v e r s a c i ó n d e s d e atrás, c o m o s i l i i . i , i d i .
l a p e r s p e c t i v a de F a u s t a . S e c o r t a a u n a i m a g e n d e F a u s t a e n e l a s u n i n dn
atrás, s o n r i e n d o también, c o m o s i c o m p a r t i e r a s u f e l i c i d a d , y e l l a d i i c : " l e s
gustó m u c h o , ¿no?" D e r e p e n t e , l a expresión de l a señora c a m b i a a u n a m n
c h o m á s h o s t i l y s i g u e u n s i l e n c i o d e s p u é s d e l c u a l A í d a d i c e : " I s i d r a |l . i n s
ta] se q u e d a aquí. E l l a v a c a m i n a n d o . " P a r a n e n l a e s q u i n a ; es de n o c h e y y a
sabemos que Fausta tiene pavor a estar sola y m u c h o más e n l a noche, l a
j o v e n s a l e l e n t a m e n t e d e l c a r r o y, m i e n t r a s e l c a r r o se a l e j a , l a cámara c a | i i a
l a i m a g e n de F a u s t a c a m i n a n d o rápidamente p o r e l lado de l a carretera t o n
u n a e x pr e s i ón de terror. L a e s c e n a t o m a v e n t a j a de l a posición de l a cámara
y l a p o s i c i ó n d e l o s p e r s o n a j e s e n l a t o m a . L a c á m a r a está d e n t r o d e l c a r r o
enfocada h a c i a f u e r a a Fausta, desde l a p e r s p e c t i v a de Aída. Entretanio,
el c a r r o , c o n l a cámara adentro, a v a n z a h a c i a l a d e r e c h a y pronto Fausia
d e s a p a r e c e p o r e l lado i z q u i e r d o , g r i t a n d o e n q u e c h u a . A h o r a , l a cámara
se c o l o c a d e n t r o d e l c a r r o y v e m o s a F a u s t a d e s d e l a p e r s p e c t i v a de Aída.
L a c r u e l d a d d e A í d a es e v i d e n t e e n e s t a e s c e n a y r e s a l t a l a crítica e x
plícita de L l o s a s o b r e l a m a n e r a e n q u e se t r a t a n a l o s indígenas. E n u n , i
escena anterior, h a y u n m o m e n t o e n que Aída le dice a Fausta cpie n o s e
levante, q u e ella puede l a v a r s u s platos. E n ese m o m e n t o es posible p e n s a r
q u e e s t a señora n o es típica, q u e r e s p e t a a F a u s t a . I g u a l , le i n s i s t e q u e l e
cante u n a canción e n q u e c h u a , haciéndonos p e n s a r que se i n t e r e s a p o r e l l a .
S i n e m b a r g o , d u r a n t e e l c o n c i e r t o de p i a n o , n o s d a m o s c u e n t a de q u e Aída
le h a r o b a d o l a m e l o d í a s i n d a r l e crédito. E n c i e r t o s e n t i d o , esto es l o q u e
los críticos h a n d i c h o de l a m i s m a d i r e c t o r a , L l o s a . Pero, m á s e n este s e g ú n
d o largometraje, Llosa critica el sistema que valora l a comunidad mesií/a
s o b r e l a i n d í g e n a y q u e n o r e s p e t a l o s d e r e c h o s de l a s e g u n d a . E s t a crílí( a
es evidente e n l a s e s c e n a s c o m o l a a r r i b a - a n a l i z a d a d o n d e Aída le d e j a a
Fausta a l lado de l a carretera e n p l e n a noche. Otras escenas s u b r a y a n a u n
m á s e s t a crítica de u n s i s t e m a q u e d i v i d e s o c i a l y e c o n ó m i c a m e n t e a l o s
limeños m e s t i z o s y a los indígenas. Por ejemplo, F a u s t a vive e n l a s a l u e
ras de L i m a donde h a y que s u b i r u n a cuesta b a l d o s a m u y i n c l i n a d a p a i . i
llegar a u n a l o c a l i d a d de c a s a s m u c h o m e n o s l u j o s a s c o n varías p e r s o n a s
viviendo e n u n a casa. A l contrario, e n el centro de L i m a , Aída vive s o l a e n
u n a c a s a q u e p a r e c e colonial, c o n u n patio e n o r m e y c e r r a d a de l a c a l l e , l a
s e p a r a c i ó n e n t r e l o s m u n d o s d e A í d a y F a u s t a e s c l a r a y l a d i v i s i ó n física e s
la cuesta que solo los de l a s afueras tienen que c r u z a r p a r a trabajar e n l a
c i u d a d . O t r a s d i v i s i o n e s s o n l a v e r j a de l a c a s a de Aída que divide s u casa
de l a c a l l e y e l c a r r o q u e t i e n e e l l a y s u h i j o q u e l o s s e p a r a n de F a u s t a I isl
c a m e n t e p e r o t a m b i é n s i m b ó l i c a m e n t e e n t é r m i n o s d e c l a s e s o c i a l . Poi- lo
t a n t o . La teta asustada r e p r e s e n t a u n a c e n s u r a m á s crítica d e l t r a t a m i e n l o
de l o s indígenas e n Perú.
de

U n f a c t o r m á s e s e l t í t u l o , La teta asustada, q u e s e r e f i e r e a l a i d e a de
que u n bebé h e r e d e e l m i e d o de l a m a d r e a través de s u l e c h e m a t e r n a c u a n -
do e s t a h a sido v i o l a d a d u r a n t e o j u s t o después d e l e m b a r a z o . Se refiere a
u n período p r o l o g a n d o de a b u s o h a c i a l a s poblaciones indígenas de los A n -
des e n Perú e n l o s o c h e n t a y n o v e n t a c u a n d o l o s m i l i t a r e s y l o s revokiciona-
rios de Sendero L u m i n o s o a b u s a r o n de los h a b i t a n t e s de pueblos a n d i n o s .
I'arte d e l a b u s o incluía l a violación de l a s m u j e r e s y l a p r i m e r a canción que
s e e s c u c h a e n La teta asustada es l a de l a m a d r e de F a u s t a q u e f u e v i o l a d a
y f o r z a d a de a t e s t i g u a r e l a s e s i n a t o de s u e s p o s o . U n t e m a c e n t r a l e n esta
película es e l m i e d o q u e F a u s t a h e r e d a de s u m a d r e que, según l a s c a n c i o -
nes de F a u s t a y s u m a d r e , v i e n e d i r e c t a m e n t e de esta violación y abuso. L a
película se r e f i e r e c o n s t a n t e m e n t e a e s t a i d e a q u e h a c e e v i d e n t e s u p a r t e
( c u t r a l e n l a crítica d e l s i s t e m a q u e o p r i m e a l a s p o b l a c i o n e s i n d í g e n a s e n
Perú. E n o t r a s p a l a b r a s , l a s r e f e r e n c i a s i n d i r e c t a s a l a v i o l e n c i a e x p e r i m e n -
tada por estos pueblos a p a r e c e n c o n t a n t a f r e c u e n c i a e n l a película que se
l l e n e n q u e t o m a r e n c u e n t a — d e s d e l a p r i m e r a interacción c o n l a película,
iliie e s e l título m i s m o . A s í q u e , L l o s a c r i t i c a l a opresión de l a s p o b l a c i o n e s
Indígenas p o r m e d i o de l a teoría de l a 'teta a s u s t a d a ' . D e n t r o d e l contexto
lie l a p e l í c u l a , e l t e r r o r d e F a u s t a e s p a l p a b l e e n l a p a n t a l l a y e s t o s e c o n -
v i e n e e n r e c u e r d o c o n s t a n t e de l a h i s t o r i a de s u f a m i l i a y l a violación de
^11 m a d r e .
A esle respecto, T r i n h T M i n h - H a d e s a r r o l l a s u teoría de " h a b l a r c e r c a
le" r ' s p e a k i n g n e a r b y " ] e n v e z de h a b l a r p o r ' e l otro.' P a r t e de l a s críticas
le L l o s a c o m o d i r e c t o r a s u r g e n d e e s t a p r e o c u p a c i ó n , s o b r e t o d o p o r q u e
•s l i m e ñ a y m e s t i z a y l o s p r o t a g o n i s t a s d e s u s p r i m e r o s d o s l a r g o m e t r a -
c s s o n indígenas. C o n r e s p e c t o a s u teoría de t r a t a r a l 'otro' e n e l arte,
viính-Ha d i c e :
[...] a s p e a k i n g t h a t d o e s n o t o b j e c t i f y , d o e s n o t p o i n t to a n o b j e c t a s i f it
/ i s d i s t a n t f r o m t h e s p e a k i n g subject or absent f r o m the s p e a k i n g place.
A s p e a k i n g t h a t r e f l e c t s o n i t s e l f a n d c a n c o m e v e r y cióse to a s u b j e c t
w i t h o u t , h o w e v e r , s e i z i n g o r c l a i m i n g i t . [...] E v e r y e l e m e n t c o n s t r u c t e d
i n a f i l m r e f e r s t o t h e w o r l d a r o u n d i t , w h i l e h a v i n g at t h e s a m e t i m e a
life of its o w n . A n d t h i s life i s p r e c i s e l y w h a t i s l a c k l n g w h e n one u s e s
w o r d , image, or s o u n d j u s t a s a n i n s t r u m e n t of thought. T o s a y therefore
t h a t one p r e f e r s n o t to s p e a k a b o u t b u t r a t h e r to s p e a k n e a r b y , i s a g r e a t
c h a l l e n g e . B e c a u s e a c t u a l l y , t h i s i s n o t j u s t a t e c h n i q u e o r a s t a t e m e n t to
be m a d e v e r b a l l y . I t i s a n a t t i t u d e I n l i f e , a w a y o f p o s i t i o n i n g o n e s e l f i n
r e l a t i o n to t h e w o r l d . T h u s , t h e c h a l l e n g e i s to m a t e r i a l i z e i t i n a l l a s p e c t s
of t h e f i l m — v e r b a l l y , m u s i c a l l y , v i s u a l l y . (87).
Esta m i s m a preocupación se e x a m i n a también p o r G a y a t r i C h a k r a v o r t y
p i v a k e n " C a n t h e S u b a l t e r n S p e a k ? " , d o n d e l a teórica d e c l a r a q u e e l sujeto
i c c i d e n t a l h a b l a p o r ' e l otro', e l s u b a l t e r n o . M i n h - H a , p o r s u p a r t e , aboga
)or u n a p r á c t i c a d e h a b l a r c e r c a d e l s u j e t o p a r a n o c o n v e r t i r l e e n o b j e t o
"El otro" en M a d e i n u s a y L a t e t a a s u s t a d a fcll't'J
pasivo; de esta m a n e r a , el que h a b l a trata de n o objetivar a l otro n i tomar
c o m o p o s e s i ó n s i n o a c e r c a r s e a él. E s t e a c e r c a m i e n t o e s f u n d a m e n t a l p a r a
M i n h - H a , y a q u e i m p l i c a r e s p e t a r l a a g e n c i a y posición de sujeto de l a per-
sona q u e p r o t a g o n i z a c u a l q u i e r discusión e n e l cine, l a l i t e r a t u r a y otras
formas de arte. P a r a M i n h - H a , esto también significa que lo que aparece en|
u n a película tiene u n s i g n i f i c a d o d e n t r o de l a película y a f u e r a . Según ella.j
hay que entrar a l tema s i npreconceptos — n o darle nuestra propia palabra, |
i m a g e n o sonido p a r a llegar a u n a idea que existe de a n t e m a n o dentro de
n o s o t r o s s i n o a c e r c a r s e a l t e m a , d e j a n d o q u e h a b l e p o r sí m i s m o . C o m o
l o d i c e e n D-Passage, " E n t e r i n g [...] w i t h t h e s e l f a s a n e m p t y , e x p e r i e n t i a l
site of r e f e r e n c e " (75). E n efecto, c o m o c u e s t i o n a S p i v a k , ¿puede h a b l a r e l ' ^
s u b a l t e r n o ? E n este contexto y c o n l o s c o m e n t a r i o s de M i n h - H a , l a p r e g u n t a j
es, ¿puede h a b l a r e l s u b a l t e r n o e n u n a película n o h e c h a p o r este m i s m o
i n d i v i d u o ? L a t e o r í a d e M i n h - H a s u g i e r e q u e sí, c o n l a c o n d i c i ó n d e q u e e l (
creador se acerque a l sujeto e n v e z de t r a t a r de t o m a r s u posición. j ^
D e m a n e r a que, l a cuestión es s i L l o s a se a c e r c a a los sujetos indígenas
de s u s p e l í c u l a s o s i i n t e n t a t o m a r s u p o s i c i ó n y h a b l a r p o r e l l o s . S e g ú n
v a r i o s críticos, h a c e e l s e g u n d o , i n s e r t a u n a v o z p o r l a s p r o t a g o n i s t a s i n - i
dígenas, M a d e i n u s a y F a u s t a . N u e s t r a s u g e r e n c i a es q u e h a c e los d o s e n s u
intento de t r a t a r a l 'otro' e n s u s películas. Además, c o m o e n e l ejemplo d e
Madeinusa, le r e s c a t a a l a p r o t a g o n i s t a indígena de l a posición d e l 'otro'
y l a s u s t i t u y e c o n e l p e r s o n a j e l i m e ñ o , q u e g e n e r a l m e n t e sería e l s u j e t o
c e n t r a l y o c c i d e n t a l . E n e l s e g u n d o l a r g o m e t r a j e , La teta asustada, Llosa
critica a b i e r t a m e n t e e l s i s t e m a que m a n t i e n e a l a p r o t a g o n i s t a indígena e n j
l a posición d e l 'otro.' D e este m o d o , p r o c u r a a c e r c a r s e a F a u s t a e n v e z d e i
a p r o p i a r s e de s u v o z , c o m o lo h a c e A í d a c u a n d o le r o b a s u canción. A d e -
más, i n c l u y e v a r i o s m o m e n t o s e n q u e l a p r o t a g o n i s t a h a b l a e n q u e c h u a ,
a u n q u e lo t r a d u c e e n subtítulos p a r a e l público h i s p a n o h a b l a n t e . V i t e l i a
C i s n e r o s , e n s u análisis d e l u s o de q u e c h u a e n este largometraje, a n a l i z a
l a p r i m e r a e s c e n a y c a n c i ó n d e La teta asustada que h a b l a de l a violación
de l a m a d r e : " A l i n i c i o n o o b s e r v a n i n g ú n r o s t r o d e s f i g u r a d o p o r e l d o l o r
o e l l l a n t o , s o l o l a o s c u r i d a d de l a q u e m a n a l a l e n g u a indígena. L a técnica
expulsa a l espectador y confiere el centro a l a voz quechua, l a c u a l posee
espacio y t i e m p o p a r a e x p r e s a r s e e n s u s propios términos" (56).D e m a n e r a
que, L l o s a p o n e p r e f e r e n c i a a l a l e n g u a e i d e n t i d a d q u e c h u a e n u n o de l o s \
m o m e n t o s más i m p o r t a n t e s de s u largometraje. Mientras se puede recono- i
cer q u e l a d i r e c t o r a v i e n e de lo q u e t r a d i c i o n a l m e n t e se consideraría u n a
posición occidental y de poder, ella i n t e n t a dejar h a b l a r a l o s sujetos i n d i - ¡
genas de s u s películas sobre todo e n escenas c o m o l a s a r r i b a - a n a l i z a d a s . '
A s i m i s m o , crítica este s i s t e m a d e p o d e r e n t r e e l o c c i d e n t a l y e l s u b a l t e r n o .
O t r a s películas recientes de d i r e c t o r a s l a t i n o a m e r i c a n a s q u e se podrían
c o m p a r a r c o n l o s f i l m e s d e L l o s a i n c l u y e n Sin dejar huella d e M a r í a N o v a r o
( M é x i c o ) , La niña en la piedra d e M a r i s a S í s t a c h ( M é x i c o ) y Play d e A l i c i a
 " £ / o t r o " en M a d e i n u s a y L a ti-i.i .

•.I h i ' i M i m (Chile). Todas, de cierta m a n e r a , t r a t a n el t e m a de l a población E n t a n t o q u e e x a g e r a l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l a s c u l t u r a s a n d i n a s tpieí I n n i h

iiMli|i,eM,i; los mayas en el contexto mexicano y los mapuche e n el chileno.
I I I ' . / ( I ilftiii luidla, u n a de l a s p r o t a g o n i s t a s le h a b l a p o r teléfono a u na m i -
i M i e s i i o \o e n Yucatán y s e c o m u n i c a n e n m a y a . A s i m i s m o , l a p e l í c u l a s e
M l i e r e a l . i s s u p u e s t a s a n t i g ü e d a d e s m a y a s q u e e l l a t r a n s p o r t a . E n Play, la
inoianonisia proviene d e l s u r de Chile de u n poblado m a p u c h e y cuando
I m i l l a c o n s u m a d r e p o r t e l é f o n o , h a b l a e n m a p u c h e . E n La niña en la piedra,
u n o s 11.iliajadores e n c u e n t r a n u n artefacto e n l a t i e r r a q u e es de l a d i o s a
d e l m a l / , l.n la n a r r a t i v a de l a película, l a p i e d r a le a y u d a a s o b r e v i v i r a l a
|ii o i . i g o n í s i a p o r q u e p i s a e n e l l a p a r a n o a h o g a r s e e n u n p a n t a n o . T o d a s
e - , i , i s |ieli( I l l a s h a c e n r e f e r e n c i a a l a s c o m u n i d a d e s i n d í g e n a s o p r e s e n t a n
,1 l i n a p r o t a g o n i s t a i n d í g e n a c o m o l a s p e l í c u l a s d e L l o s a . S i n e m b a r g o , e l
t e m . i d e l ' o l r o ' a p a r e c e a n i v e l e s d i f e r e n t e s e n e l l a s . P o r e j e m p l o , e n Sin de-
liii liui'llti, la protagonista habla m a y a pero no es m a y a y el enfoque no son
s o l o l . i s p o b l a c i o n e s i n d í g e n a s e n M é x i c o . E n La niña en la piedra, Sístach
e s p i ó n más e l t e m a de l a cosmovísión de l o s m a y a a través de l a d i o s a d e l
n i a l / , s i n e m b a r g o , este t e m a es s e c u n d a r i o a otros c o m o e l género y l a
y l i m e ñ a s , e x i s t e a s i m i s m o u n e l e m e n t o d e crítica s o c i a l e n lo q u e l l o s n
p r e s e n t a . E n Madeinusa, l a d i r e c t o r a c u e s t i o n a q u i é n r e a l m e n t e e s e l 'oi r o '
ya que presenta a l limeño como el personaje que no entiende el m u n d o en
el c u a l h a e n t r a d o y l a p r o t a g o n i s t a q u e c h u a e s l a q u e s a l e t r i v i n l a n t e a l
f i n a l . E n La teta asustada. L l o s a h a c e u n a c e n s u r a m á s explícita d e l s i s t e m a
de o p r e s i ó n d e l a p o b l a c i ó n q u e c h u a e n L i m a c u a n d o enseña l a relación
de p r o v e c h o e n t r e u n a señora m e s t i z a d e l a c a p i t a l y u n a j o v e n c p i e c h u a
de l a s a f u e r a s . M i n h - H a , e n s u teoría d e l s u b a l t e r n o , e n u m e r a s u interés;
en ' h a b l a r c e r c a de' e n v e z de " h a b l a r p o r " e l s u b a l t e r n o . E n los e j e m p l o s
a r r i b a - a n a l i z a d o s de l o s largometrajes de L l o s a , se p e r c i b e u n intento de
a c e r c a r s e a l a c u l t u r a i n d í g e n a s i n h a b l a r p o r e l l a , s o b r e t o d o e n La letal
asustada d o n d e l a d i r e c t o r a crítica l a p o s t u r a c o l o n i a l i s t a de l a p i a n i s t a
limeña a l r o b a r l e l a melodía a F a u s t a . E n cierto sentido. L l o s a no le roba ' l a
canción' a s u s p r o t a g o n i s t a s ; se l a deja p a r a q u e e l l a s l a e x p l o r e n d e n t r o de
sus p r o p i a s n a r r a t i v a s .

\K i . i . i ; n c u a n t o a l t e m a y t é c n i c a , t a l v e z l a p e l í c u l a q u e s e a c e r c a m á s

a l . i s d e L l o s a e s PZay p o r q u e l a p r o t a g o n i s t a m i s m a e s i n d í g e n a y h a y ele- Bibliografía

m e n t o s f a n t á s t i c o s . M i e n t r a s q u e Madeinusa y La teta asustada no s o n pro- B L O C H - R O B I N , M a r i a n n e . 2 0 1 4 . " D e Madeinusa a La teta asustada de C l a u d i a I.lo-
p i a m e n t e fantásticas, e x a m i n a n l a c u l t u r a q u e c h u a d e s d e v m a p e r s p e c t i v a s a : L a música e n l a v i s i ó n d e l m u n d o d e u n a u t o r . " El Ojo Que Piensa: Rc\'ls-
o( ( i d e n t a l q u e a l g u n o s d i c e n o r i e n t a l i z a a l o s i n d í g e n a s . ' ' P o r e j e m p l o , e n e l ta de Cine Iberoamericano http://www.elojoquepiensa.net/elojociuepiensa/
p r i m e r largometraje de L l o s a , l a s c r e e n c i a s d e l pueblo s o n e x a g e r a d a m e n t e articulos_pdf/n3/De%20Madeinusa_a_La_teta_asustada_de_Claudia_Llosa-la_ i
d l l e r e n t e s c o m o l a idea de que dios no v e el p e c a d o d u r a n t e u n cierto perio- m u s i c a _ v i s i o n _ d e l _ m u n d o _ d e _ u n _ a u t o r . p d f J a n 3.
d o d e días.^ N o o b s t a n t e , Play e s m á s f a n t á s t i c a e n s u t é c n i c a , c o m o l a s e - C H E N , N a n c y N. 1 9 9 2 . " ' S p e a k i n g Nearby:' A C o n v e r s a t i o n w i t h T r i n h T . Minh-I l a . "
( neiicia d o n d e l a p r o t a g o n i s t a se convierte e n l u c h a d o r a d e l j u e g o de v i d e o Visual Anthropology Review 8 . 1 : 82-91. http://docfilmhist.files.wordi)ress. i
Slivctfightery s e p e l e a c o n u n a m a d r e q u e está m a l t r a t a n d o a s u h i j a . O t r a com/2008/09/chen.pdf '
( I H e r e n c i a e s q u e l a m i s m a p r o t a g o n i s t a e n Play s e b u r l a d e l a s i m á g e n e s C I S N E R O S , V i t e l i a . ( 2 0 1 3 ) . Guaraní y q u e c h u a d e s d e e l c i n e e n l a s p r o p u e s t a s de
i d e a l i z a d a s de s u n o v i o c a p i t a l i n o a c e r c a d e l s u r c h i l e n o y l a c u l t u r a m a p u - Lucía P u e n z o , El niño pez, y C l a u d i a L l o s a , La teta asustada." Hispania '.)(,.L:
c h e . L a p r o t a g o n i s t a d e La teta asustada, por ejemplo, no exhibe el m i s m o 51-61.
n i v e l de a u t o - c o n c i e n c i a y e s l a d i r e c t o r a q u e h a c e l a crítica d e l s i s t e m a de D ' A R G E N I O , María C h i a r a . ( 2 0 1 3 ) . " A C o n t e m p o r a r y A n d e a n T y p e : T h e R e p r e s e n -
subordinación y e x o t i s m o de l a c u l t u r a indígena, n o l a protagonista. t a t i o n o f t h e I n d i g e n o u s W o r l d i n C l a u d i a L l o s a ' s F i l m s . " Latin Anicrítini nnd
Caribbean Ethnic Studies 8 . 1 : 2 0 - 4 2 .
E n s u s d o s l a r g o m e t r a j e s . L l o s a e s t u d i a e l t e m a d e l 'otro' a través de dos
K R O L L , J u l i A . 2 0 0 9 . " B e t w e e n t h e ' S a c r e d ' a n d t h e ' P r o f a n e ' : C u l t u r a l F a n l a s y In
protagonistas indígenas. L a directora u s a el posicíonamiento de los perso- Madeinusa b y C l a u d i a L l o s a . " Chasqui: Revista de Literatura Latinoamerii <nui
n a j e s y l a cámara p a r a r e p r e s e n t a r este t e m a . A l g u n o s críticos d i c e n que 38.2: 1 1 3 - 1 2 5 .
l l o s a e x p l o r a e l t e m a de u n a m a n e r a c o l o n i a l i s t a y q u e exotíza a l indígena.
M I N H - H A , T r i n h T . 2 0 0 9 . D-Passage: The Digital Way. D u r h a m , N o r t h C a r o l i n a :
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subalterno.
S P I V A K , G a y a t r i C h a k r a v o r t y . 1 9 8 8 . " C a n t h e S u b a l t e r n S p e a k ? " Marxism and ilie
7 i : n Los días enmascarados de C a r l o s Fuentes, e l autor se r e f i e r e a l o s c i n c o días que Interpretation of Culture, E d s . Cary Nelson y Lawrence Grossberg. London:
s o b r a b a n e n e l c a l e n d a r i o a z t e c a , t a m b i é n c o n o c i d o s c o m o l o s nemontemi [los días v a -
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cíos]. A u n q u e n o e x a c t a m e n t e i g u a l , e l c o n c e p t o e s p a r e c i d o a l de l o s días d e M a n a y a y -
cuna. A s i m i s m o , en l a cultura cristiana existe el carnaval, que precede l a cuaresma, y
li_oboe_lm/2 5 81 _001 .pdf
es m a r c a d a p o r u n r e l a j a m i e n t o d e l a s r e g l a s m o r a l e s y s o c i a l e s .