Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Revistaasirprimerapublicacionrodriguezdeespinola PDF
Revistaasirprimerapublicacionrodriguezdeespinola PDF
CONSEJO DE REDACCIÓN
SECRETARIO DE REDACCIÓN
ADMINISTRACIÓN
Alfredo de l a Peña
Juan Benito Blanco 619
Montevideo
tttfcla nuestra
mtra scend en cí o
un c o r r e c t i v o de nuestra e x p e r i e n c i a de n i ñ o s , sino su
t r a n s f i g u r a c i ó n , l a reelaboracíón v o l u n t a r i a de aquella
aurora, al cabo de nuestra larga noche de olvido y confu-
s i ó n . Nuestras esperanzas no son a s í más que una proyec-
ción de esas i n e l u d i b l e s añoranzas; pero han de agregár-
s e l e s costosas sabidurías, un arte trabajosamente aprendi-
do de aproximarnos a l o s hombres a través de tantas apa-
riencias engañosas«
dianoo "Sí sigo viviendo tendré que ser más buena", fué l a
reflexión que l a iluminó de golne. cuando, al borde mismo
de l a muerte con una extraña frialdad, más a l l á de l a de-
sesperación, l a invadió l a evidencia de l a falsedad con
que hasta entonces había vivido. La verdad y el bien, como
en e l pensamiento platónico, surgieron j u n t o s , i n d i s o l u -
b l e s , desde e l fondo de su alma, removido y desvelado por
aquella alteración radical de l a s condiciones en que d i a -
riamente se adormecía su conciencia.
A nadie l e f a l t a n naufragios en su v i d a , p e r i p e c i a s
l í m i t e s , por l a s que pueda asomarse al abismo revelador
de su condición mortal. De la presencia de la muerte, a p o -
sentada no s ó l o en norctros, sino también en cada ser y en
cada cosa, se habrá de extraer y depurar l a presencia de
l a vida, de esta vida-muerte cuyo reconocimiento v e r t i g i -
noso, l e j o s de a n i q u i l a r n o s , nos habrá de infundir una
firmeza y un desasimiento presumiblemente invunerables.
Quien no quiera ser como Dios - decía Goethe - no será ni
siquiera un hombre; no podrá gozar siquiera l a s comodida-
des de-su imperfección, ambiguo habitante de un mundo de-
sencarnado al que - como decía Bernanos - no es con nues-
t r a desesperación que rechazamos, sino con toda nuestra
esperanza.
Washington Lockhart, -
9
C<py*ce|5to general
DE LA NARRATIVA HISPANOAMERICANA (*)
La N a r r a t i v a , en cuanto r e p r e s e n t a c i ó n de l a vida
hispanoamericana, presenta caracteres generales muy pro-
p i o s . Y aún que t a l carácter de representación de l a vida
- sea en r e f l e j o o r e f r a c c i ó n - e s t á en l a índole misma
d e l género, y a s i ocurre en todas l a s l i t e r a t u r a s , en e l
caso hispanoamericano, e l l o ocurre de o t r o modo. Que La
Comedia Humana, "La Guerra y l a Paz", J|Rojo y Negro", "A
l a recherche du temp perdu", sean h i s t o r i a s o c i a l de una
época, de un p a í s , nos den l o s caracteres, l a s costumbres,
e l clima moral y hasta p o l í t i c o de un pueblo, es hecho tan
notorio como inherente a la gran narrativa; l o mismo se da
en Dickens, en Sthendal, en Dostoyewsky, en Galdos, en
P r o u s t , en Dos P a s s o s , en Joyce, en todos l o s grandes
maestros del género de e s t o s últimos tiempos, como ya se
da en e l gran precursor y máximo n o v e l i s t a , Cervantes. Es
en e l l o s que se encuentra e l conocimiento íntimo de un
pueblo, de una época. Sabemos que l a verdadera h i s t o r i a ,
l a i n t r a - h i s t o r i a , no l a escriben l o s h i s t o r i a d o r e s sino
los novelistas.
Lo s u s t a n c i a l de l a n a r r a t i v a europea, y aún de l a
***
Si ti í . n / ü ? Í T en términos de materialismo h i s t ó r i c o
(más a l l á de io que la misma realidad empírica autoriza)
fuerza es teconorer a este respecto la fundamem,ai d i f e -
rencia que e x i s t e entre el tipo de una sociedad de econo-
mía i n d u s t r i a l i z a d a y de naturaleza domada humanizada
como son la eusopea y la ñordamericana y una sociedad ien
gran parte amorfa) de economía puramente e x t r a c t i v a de
exportación de materias primas y que opera al par de io
indómito y prepotente de su geografía como I o es cas* t o -
da l a sudamericana desde México.a l a Patagonia Continen=
te todavía semidesierto y seminaUaje donde un régimen de
tradicional feudalismo hacendístico sea p a s t o r i l agríco-
l a o minero impone en su mayor parte sus caracteres so-
c i a l e s y determina principalmente su fenomenología p o l í t i -
ca fuerza es que se exprese en una Narrativa que tenga su
centro y su acento en l o t e r r i t o r i a l más que en lo ciuda-
dano, en l o primitivo más que en l o c i v i l i z a d o en l o so«
c i o l ó g i c o más que en l o e s p i r i t u a l
***
De e l l o p r o v i e n e e s e o t r o rasgo p r o p i o de n u e s
tra narrativa continental: se mantiene, en general, dentro
del realismo; porque el realismo es l a escuela que corres
ponde a su temática, a su problemática y a l a o b j e t i v i d a d
de su carácter* Para no ser r e a l i s t a , hay que ver al hom
bre por dentro y al mundo desde dentro del personaje. Hay
que concebir y r e a l i z a r al p e r s o n a j e , no en función del
medio sino al revés: el medio en función del p e r s o n a j e ,
que es lo que hace l a gran narrativa europea y nordameri-
cana contemporánea.
***
A. Zum Felde,
21
ÍN UN RINCÓN SUBURBANO
ti HUMORISMO DEL
MONTEVIDEANO
El humorismo siempre ha sido un género peligrosamente
representativo. Por l o general, e l publico e s t á en condi
ciones de entender que un c h i s t e puede c o n s t i t u i r un sím
bolo pero no siempre a c i e r t a en el reconocimiento de qué
cosa simboliza. En realidad, un mismo c h i s t e a costa del
gobierno puede simbolizar tanto una actitud v a l i e n t e como
una prescmdente o cobarde. En l a Argentina, por ejemplo,
no era l o mismo burlarse publicamente de Perón en l a época
en que, por mucho menos, cualquiera podía i r a parar a un
calabozo, que d e s a r r o l l a r esa misma burla en l o s meses que
siguieron a l a Revolución, frente a una s a l a adicta, an
siosa de desquite.
sal, desarraigada.
tosa.
clones»
Mario Benedetti.
NOTAS
t r a e't l a d o r i d í c u l o de l a s c o s a s , t r a t ó a l g u n a s v e c e s de
abaratar l a a u t é n t i c a grandeza En un e x c e l e n t e e s t u d i o :
m
El humorismo de Wimpi", p u b l i c a d o en el N o , 3 2 - 3 3 ( M a y o -
J u n i o 1953 ) de e s t a misma R e s i s t a . W a s h i n g t o n L o . c k h a r * ;
aun r e c o n o c i e n d o ta n o t o r i a e f i c a c i a d e l a u t o r , s e ñ a l ó
acertadamente el contrabandeo de toda una filosofía de la
35
-
a su me¡ e c d o p r e s t : g o VTmp-: no puede s e r c o n s i d e r a d o
!
como un pa-'ad^gma d e humo^'smo montevideano
En e l d e s a r r o l l o de¿su> e n t i l o y ? d e i su t e m á t i c a , ? l a
t i r a cómica; r e c i b i d . una n o t a b l e , i n f l u e n c i a ¿ de /parte dej.
c i n e , • en e s p e c i a l del dibujo,animado. S i n ¡ e m b a r g o , ¡ e l l a
precedió: cronológicamente a, l a s primeras.*exhibiciones de
los;hermanos Lumiére; fue > una prefiguración gue hicieron
l a s . a r t e s g r á f i c a s de¿su. más e x i t o s o , r i y a l . . Muchos de los.
;
9
nombre d e . * h i s t o r i e t a . p r o c l a m a ya¡su¡inherente modestia,
Y al i cine s e ásemej a en.1 a posesión < de algunos.atributos
t í p i c o s de la vída= contemporánea:. e l . dinamismo, l a o b j e t i -
vidad, l a facilidad
La modestia de l a t i r a » c ó m i c a , e s , l a , d e l o s triunfado-
res s i n j actancia. En,la actualidad.es ya un género-inde-
p e n d i e n t e -Conserva.su;lugar.en,los< suplementos dominica-
l e s , en l a s e c c i ó n especial que.le,reservan.las,ediciones
c o t i d i a n a s p e r o = e x i s t e n además publicaeionesidedicadas a
e l l a íntegramente o en su mayor p a r t e r e v i s t a s y aun
;
* •*
**•
***
a
que se presenta e l mayor horror fle todos': Elena, Era el
monstruo más espantable de todos l o s que habitaban el a s i -
lo, el t r a j e de p l á s t i c o cobría una realidad que no tenia
forma humana, Juan, en e l colmo del horror y del asco,
a c r i b i l l a a b a l a z o s al monstruo que l e reclama su amor y
luego se echa a l l o r a r .
C
E1 Chiquito Abner' no es una simple bufonada A tra
ve de sus cuadros enfocada en l a s a r i s t a s mas f i l o s a s y
3 f
grotescas desde l a manía de l o s t r a j e s z o o c hasta l a
manía del record, toda una c i v i l i z a c i ó n es emplazada so
metida & la prueba de Vol t a i r e , a l a prueba de una ironía
que no por ser juguetona deja de ser demoledora y amo.rga
prodiga en simiente de r e f l e x i o n e s No podía escapar al
aguijón de esta ironía la propia t i r a cómica; el Chiquito
Abner s a t i r i z a al genero que l e dio vida se burla de sí.
mismo y del publico que lo l e e La c r í t i c a de Al Capp es
una a u t o c r í t i c a Abner es un norteamericano de pura cepa
El rus ti'JO medio en que nace y vive es una aldea de blan
eos pobres' de esos que suelen descender de l a s más vie-
j a s f a m i l i a s colonizadoras y que se rezagaron en la con
quista dcíl dolar (Por c i e r t o que tampoco e l l o s , ni o t r o s
norteamericanos pura sangre como l o s p a t r i c i o s de Bos-
ton stí salvan de i a s á t i r a universal de esta h i s t o r i e t a )
Pero e- Chiquito es . al mismo tiempo un extranjero en me
;
q u i t o . s e r á q u i z á s . i n ú t i l p a r a . s a l v a r a Indocbina.de. l a s
garras.del'Vietminh, p e r o < e s < e n * c a m b i o , f i e l . a su pueblos
encarna.el<fondo inocente, l a . f i b r a . v i r g e n de ese pueblo
norteamericano que es nuestro hermano y al que. a menudo ;
4*4
L o s . c a r a c t e r e s . e s p e c í f i c o s . de*la t i r a . c ó m i c a . l a des-
tinan a l a síntesis.gráficaal.esquema.caricaturesco
Cuando a d o p t a , o t r a s , m o d a l i d a d e s , cuando pretende narrar
h i s t o r i a s , i m i t a r : a , l a , l i t e r a t u r a o al cinematógrafo, deja
de-justificar..:" su .-nombre; l o s elementos dramáticos; se d i -
suelven en, l a . impotencia expresiva. La tira:cómicaicarece
de medios para expresari l o subjetivo. Puede hacerlo, hasta
c i e r t o ¿ u n t o , . c o n . e l ¿ esquematismo- d e l a ¿ c a r i c a t u r a , :acep-
;
tando, l a s l i m i t a c i o n e s y , l a s v i r t u d e s . d e e s t e , l e n g u a j e de
:
e
podía, a q u i l a t a r s e ; su< composición aurí f. ra . como e l cieno 4
que> c o n s t i t u í a , l a , s o m b r í a ; v i s c e r a s i m i l a r del V i l l a n o .
Allí hajb^a, l i r i s m o , todo; l o ¡mediocre que se quiera, pero
evidente y» comunicablej¡capaz.de> identificar.emocionalmen-
te< a l Í l e c t o r o , l a lectora» coni el> p e r s o n a j e . d e s e r i p t o . Ge-
neralmente, , l o s personajes, de l a h i s t o r i e t a . i l u s t r a d a ado-
lecen* d e u n a monstruosa e x t r a v e r s i ó n ; ; s u s g e s t o s son su
vida ,carecen de pensamientos y sentimientos,más a l l á del
r
e
En E l Jardín de EpicuroV Anatole France e s t a b l e c e
un c o t e j o entre el l i b r o y e l teatro, entre el l e c t o r y el
espectador Mientras que el espectador de teatro a s i s t e al
d e s a r r o l l o corpóreo de una h i s t o r i a que sucede ante sus
o j o s , el l e c t o r sólo dispone de una clave, con l a que debe
3
r e a l i z a r la mitad de una creación* Los e s p í r i t u s soñado-
res y meditativos* p r e f e r i r í a n , al p l a c e r pasivo del e s -
pectáculo, l a alegría activa de l a lectura* Gran imagina-
t i v o , l e c t o r nato, Anatole France era quizás i n j u s t o sub-
estimando l a imaginación del espectador. También l a acción
escénica e s o puede ser, un signo que el espectador anima
5
La poesía de
Roberto íbañez
!
"*- i auendo amigo don Roberto:
¿No me r e s p o n d e el p á j a r o en lo obscuro?
si canta en mí o a i n c ó g n i t a distancia,
I I
NARCISO CIEGO
NARCISO H E R O I CO
en mi memoria c a n t a r á s un día!
ya en su t e r s u r a de c r i s t a l completa.
P r ó d i g o de tu lumbre s i n derrota,
equivocando p a t r i a y agonía c
de ; a p a r i e n c i a esteparia,
de a b s o r t a primavera,
/
/
aún mi madre me m i r a
de d ó c i l resonancia,
El payaso
Idos. Ya fué la fiesta Brilló el raso
y en la a l m i z c l a d a noche de la pista
Yo e r a ... ( B e s a un j a z m í n y s e arrodilla)
Y un f r a g o r de c a l i e n t e s carcajadas *
- ¡Mira!
Montevideo, j u l i o 10 - 1957.
r
87
frascos,..
Quedé pasmado.
* Filomena..,
- ¿Qué?
- Descuida...
Al rato.
- Filomena.„.
- ¿Qjé, hermana?
- Laura...
- Si, Filomena.
- Laura...
- ¿Qué, hermane?
- Estoy n e r v i o s a . , .
91
(Suspiro de Filomena)
Para ios más Dotti era ur¿ ¿ofensor á& ios derechos
humanos - temible polemista - pa¡:a ios menes. el escr.£«
s
Antonio Selujo
K)3
Pos cáptalos
DE UNA N O V E L A INEDITA,
- ¿Y de nó, ?
II
III
cerse ni desflecarse»
j
Ai entrar doña Práxedes.a cocina. Juan José se
adelantó a d e c i r l e :
- i Lindazo?
Luego.añadi ó:
CAPITULO I I
c
Sabe, m h i j o , que mañana estamos de voltiada en el
"Tarumán? Le hice alivianar el Gato y el Gargantilla
II
117
r
- l s t e d don Agusto, l l é v e s e e l señuelo hasta e l abra
;
Y agrega:
- Mire! A l l í vienen!
Los j i n e t e s se detienen en un al t i t o .
IV
g i g a n t e s y, en l o s c l a r o s de p a j a s y c h u c a s , gramas y
carquejas de alegre verdor.aun en l a s secas más grandes,
En diciembre y enero l o s c e i b o s hacían sangrar el bañado
por mil bocaSe
¡¡Guarda l o s t o r o s ! !
né se fu^se.
Pero no se iba
ah ele, la noV^la
DEJAOO POR VICTOR DOTTI
La e x i s t e n c i a f e l i z de l o s muchachos. Travesuras de
l o s muchachos de l o s des v i e j o s vecinos: el vasco don Pi -
cardo, c o l o r a d o , h o m b r e . , . . . . y bonísimo (padre del
protagonista, Picardito) y don Pedro baures, heroico gue-
r r i l l e r o blanco del Sauce, Manantiales, l a T r i c o l o r , la de
l a Ayera, el Quebracho, A r b o l i t o , Paso del Parque lances L
#*•
Travesuras y fuegos;
Año 1915,
La última tarde:
{
Estado de Ricardito..
Nueva descripción.
***
"Mama".
***
( 1 ) R a f a e l D o t t i , hermano m a y o r - d e V i c t o r , Hombre
bueno Y generoso'. En él se i n s p i r ó el a u t o r para c r e a r a
don R i c a r d o Erazíi.