Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
OuCh 4
OuCh 4
HOME
OuCh! 4
Histórica
Habitada
#
( manifiesto )
Ciudad
CONTEMPORARY
LIVING
><MCHH
ENTRE CASA DE NUESTROS DÍAS
Y LA CASA SIN TIEMPO//
ENTRE CARENCIA DE CASA Y POSESIÓN
DE CASA, ENTRE CASA REAL Y LA CASA IDEAL, SE HAN IDO TRAZANDO///
INVOLUNTARIAMENTE, UNAS RELACIONES DE ASIMETRÍA Y OPOSICIÓN, QUE DESDE
LUEGO, NOS HAN PERMITIDO INFERIR LO SIGUIENTE: SI HAY ALGO QUE
CARACTERIZA A NUESTRA CIUDAD ES SU ////
DESCODIFICACIÓN PARPEBRAL
COMPLEJIDAD, SU ENTRAMADO
CONSTRUIDO SOBRE
UNA BASE POLÍTICA, SOCIAL, ECONÓMICA, ESPACIAL
E HISTÓRICA.
AÑO 5 VOL 1
NAC
GI
IMA
IÓN
OuCh! 4 #
Ciudad
Histórica
Habitada
( manifiesto )
*
4
CONTENIDO
Introduciendo 5
Hoja al Sueño 10
Susurro Expansivo 16
Imaginacón en Fábula Vegetal 22
Lecturas Sugeridas & Referencias Bibliográficas 29
5
Y t o d o o l v i d o e s , e n d e fi n i t i v a , u n e r r o r d e p e r c e p c i ó n o d e memoria , e s i n d i c i o
de que, en cierto modo, nos deshacemos en una multiplicidad dispersada. Por el
contrario —en cuanto sigue siendo nada más que una especie de opuesto com-
p l e m e n t a r i o — n u e s t r a v e r d a d e r a presencia e s u n a m u l t i p l i c i d a d o r i e n t a d a , e s l a
d i v e r s i d a d q u e s e h a y a e n f u n c i ó n d e l a c o m p l e j i d a d u n i fi c a d a i n t e r i o r m e n t e y
p u e d e e x i s t i r e n n o s o t r o s , ‘seres maravillosamente ondeantes y diversos’ .
A primer vistazo la última expresión no advierte más que un aspecto más o menos
personal, sin embargo, un análisis más hondo imagina descubrir en ella ciertas
notas sociales. Pero, tanto ese análisis más hondo como el primer vistazo deben
ser objeto de revisión, sólo que, como de lo complejo a lo complicado no hay
n a d a m á s q u e u n p a s o — y l a s i m p l i c i d a d e s p a r a n o s o t r o s u n fi n c a s i i n a c c e s i -
b l e — b u s c a r e m o s e n n u e s t r a o p i n i ó n u n i fi c a r a m b a s i d e a s , c o n t r a d i c t o r i a s e n
teoría, pero inseparablemente entreveradas en una sola y misma realidad: la
sociedad creada, nuestra vida en Ciudad.
A h o r a q u e , i n c o r p o r a m o s l a s v a r i a b l e s ‘ v i d a ’ y ‘Ciudad’ (*)
, y a l n o h a l l a r d i fi c u l -
tad en insertarlas a el contexto de nuestra cotidianeidad, caemos en cuenta que
producen en nosotros un nexo profundo que nos permite develar aquel elemento
siempre presente, determinante y que supone de nuestra parte espontaneidad
previa, nos referimos a la vivienda en todas sus formas.
Esa ‘espontaneidad previa’ admitida y que nos proporciona el ímpetu vital, está fun-
dada en nuestras memorias y en la ‘comunicación contagiosa de las imaginacio-
nes vigorosas’ ( * * ) de nuestros padres y abuelos, que enlazan la vivienda de antaño
en amistad razonable con el presente; relación que, como la amistad, supone a la vez
unión en el tiempo y diversidad en su unión histórica. Y de eso, precisamente de la
vida y vivienda constituida en el Centro Histórico , intentaremos a contin u a c i ó n
6
c i ó n d e s p l e g a r a l g u n o s r e fl e j o s d e n u e s t r a r a z ó n h a s t a l l e g a r a l e n t e n d i m i e n t o
colectivo.
Nos parece necesario que a partir de este momento el pasado, presente y futuro
deberán estar, como un continuo, activos en el interior de nuestra mente. Si no
es así, los artefactos que imaginemos carecerán de profundidad temporal y de
capacidad de asociación.
H a l l e g a d o e n t o n c e s l a h o r a d e r e c o n c i l i a r l o s , d e v o l v e r a u n i r e l s i g n i fi c a d o
—humanamente esencial— y multiplicarlo entre nosotros.
Remedios Zafra
( r e fi e r e a q u í a s u e n s a y o m á s r e c i e n t e
”Ojos y Capital, (h)adas y Un cuarto propio conectado”)
180º
I
H O JA AL
S U EÑ O
Ocurre que tanto las ciudades como sus ciudadanos se aburren algu-
nas veces, y este aburrimiento puede dar origen a las mayores desventuras indi-
viduales y sociales en nuestro mundo. ¿O no?. Veamos.
El aburrimiento es, en efecto, una llamada que no recibe respuesta alguna, una
especie de vértigo en presencia del vacío interior; se trata de una experiencia
d i f í c i l d e e x p r e s a r y s u c e d e c o m o p r u e b a d e q u e , s i n d u d a , n o o c u p a m o s e l lugar
que nos corresponde. Sin embargo, tal vez sea más exacto considerarlo como
símbolo de la condición humana : que no puede realizarse con plenitud sino por
mediación del tiempo, de ese tiempo que libera o avasalla.
Pero, esta misma sinceridad que trae consigo el aburrimiento, se nos presenta
favorable, pues contempla también, para emplear en términos contemporá-
n e o s , u n a ‘ s i g n i fi c a c i ó n p e r s o n a l ’ y d e v e z e n c u a n d o d e s p u é s d e t r a s p a s a r l a s
11
Mas, tal como es, la existencia de estas comprobaciones emocionales, sean íntimas o
externas, no llegan a unificarse en el signo y la expresión exacta de nuestros tiempos.
El ciudadano, después de todo, ha estado acomodándose en este mundo durante miles
de años, y es obvio que el alcance completo de nuestra enorme experiencia psico-geo-
gráfica no puede ser contenida en el presente a no ser que miremos todo el pasado, es
decir, la totalidad del esfuerzo humano dentro de él. Pero, si existe la posibilidad de
fijar nuestra atención a lo que hoy día entendemos como Centro Histórico 2 (CH), que
fue hace algunos años la Ciudad toda, nuestra Ciudad entera 3, constituida a base de
funciones heterogéneas, porque una urbe —por definición— es el espacio de mayor
diversidad y complejidad; de allí que uno de los errores más grandes de nuestro
tiempo sea el olvido, hasta el punto de entender los centros históricos
E l Centro Histórico , s i b i e n h a s i d o e l r e s u l t a d o d e l a e s p e c i a l i z a c i ó n d e l a s f u n -
ciones urbanas, administrativas y comerciales de proximidad en nuestra ciudad,
n o s i g n i fi c a h o y , q u e d e b a l i m i t a r s e s o l o a d i c h o u s o y d e s a p a r e c e r e n é l t o d a
actividad residencial. Con el desconocimiento de la importancia de la vivienda
en los centros históricos hay una pérdida de valor y de principios esenciales para
s u s o s t e n i b i l i d a d . S e h a c e n e c e s a r i o r e s a l t a r l o t r a s c e n d e n t a l q u e t i e n e ‘la casa’
e n e l Centro Histórico , t a n t o e n s u n u e v a c o m p r e n s i ó n c o m o e n l a s p o l í t i c a s
p ú b l i c a s q u e d e b a n d i s e ñ a r s e , p o r q u e s i e l l o n o s e h a c e , e l pseudo-orden 4 l o h a r á
como lo ha venido haciendo, con resultados nada buenos: destrucción del patri-
monio, pérdida de centralidad y expulsión de población.
Por ese lado quizás, pueda aclararse que, las estrategias de revitalización de los
centros históricos deberán ser menos desde la conservación, y más desde la
lógica de la centralidad urbana que porta y del espacio público que construye
Ciudad; no como en el presente viene siendo el espacio privado es el referente
principal de colectividad. Allí, están los ejemplos de las políticas conservacio-
n i s t a s q u e p r i v i l e g i a n e l u r b a n i s m o ‘on-demand’ 5 , l o m o n u m e n t a l , l a s i n i c i a t i v a s
de las rutas turísticas que las maquillan y espectacularizan, aquel mito de la
‘cultura de ocio’ 6 , q u e t r a n s g r e d e l a r e a l i d a d c o t i d i a n a d e u n a C i u d a d a f a v o r d e
la diversión efímera de lo novedosos y bonito; o la continua privatización de las
calles y plazas para el comercio formal e informal.
C o n fi a m o s q u e , m á s t a r d e q u e n u n c a , l a n e c e s i d a d s e n t i d a c o m o t a l , h a l l a d a n o
e n e x t e n s i ó n s i n o e n c o m p r e n s i ó n , o t o r g a r á a l Centro Histórico — p o r s u s c u a l i -
dades constructivas de lo público—, ya un impulso, ya un deseo, toda voluntad
d e c o n s t r u i r n u e s t r a Ciudad posible 7 y r e t o m a r u n a p e d a g o g í a a c t i v a y s o c i a l d e
‘la casa’ e n C i u d a d y d e l o s c e n t r o s u r b a n o s a d a p t á n d o s e a l o s n u e v o s m e d i o s ,
preguntando si más allá de rehabilitar centros históricos para generar usos de
paso, contemplativos y bonitos, podemos gestionar entre todos una rehabilita-
ción que construya una identidad colectiva, como expresión todavía viva de la
l a r g a f a s e d e d e s a r r o l l o d e n u e s t r a s o c i e d a d , c a r a c t e r i z a d a p o r l a presencia 8
humana en un espacio acotado de múltiples funciones urbanas, de variadas acti-
vidades económicas y de una diversidad de habitantes.
E n t o n c e s ‘la casa’ , d e s a p a r e c i d a h a s t a e n t o n c e s , e s t a r á p o r t o d a s p a r t e s o t r a v e z :
s e r á t o d o lugar , c a d a espaciotiempo d o n d e s e r e s t a b l e z c a e n n o s o t r o s l a u n i d a d ,
la unidad que la vida exige, incluye e integra a la par que nos sobrepasa y que
p r o d u c e t a n t a a l e g r í a a l ciudadano-habitante 9 d e n u e s t r a C i u d a d .
Michel Foucault
(citando a Borges)
Bloom:
Onomatopeya expansiva de crecimiento primaveral.
Infinitos corpúsculos
rree ss u
re
s uu ee n
Sensibilidad suspendida.
e nn aa
a ss u
s uu m
mm i inn ú
NO vivo en una
in ú s
ú ss cc u
burbuja
c uu l l a
l aa e
eexxxi i s
( la llevo dentro )
i ss t t e
t ee nn c
explota
n cc i i a
i aa
y me inunda
Entonces me revierto
en estilo
me escribo
y rimo
dos vocales
II
S U SU R R O
E X P A N S I VO
“Como si”:
Se admiten propuestas.
B i e n , a h o r a i n t e n t e m o s c a l i b r a r s o p o r t e s q u e s u g i e r a n s u t i l m e n t e usos1 0 l a t e n t e s
q u e s e m a n i fi e s t e n m e d i a n t e n u e s t r a i m a g i n a c i ó n e i n t e r p r e t a c i ó n , u n o s u s o s
latentes que parezcan espontáneos no porque la forma los dictamine, sino que
sólo los sugiera. Y si al igual que la imagen de Ciudad que ilustra la primera
p a r t e d e e s t a s r e fl e x i o n e s , n u e s t r a s p r o p u e s t a s l o g r a n d i f u m i n a r s e e i n s t a l a r s e
e n l a v i s i ó n d e Ciudad posible , e n t o n c e s , y s o l o e n t o n c e s , n o s d a r e m o s p o r s a t i s -
fechos.
E l l o s i g n i fi c a q u e l a c a l i b r a c i ó n d e usos — e n t e n d i d a c o m o l a d e fi n i c i ó n d e l a s
a c c i o n e s o a c t u a c i o n e s e s p e c í fi c a s q u e c a l l a d a m e n t e e l ciudadano-habitante p r o -
p i c i e d e n t r o d e s u e n t o r n o i n m e d i a t o : ‘la casa’ — n o s e r á e s t á t i c a , s i n o m á s b i e n
todo lo contrario, altamente dinámica; tanto que se puedan encontrar momentos
históricos de reconformación, así como de transformación. Por consiguiente, la
naturalidad de estas acciones, no podrá ser basta y espontánea sin una lenta
conquista que principie por aceptar nuestra propia dualidad: unidad y diversidad,
parte y todo, pequeño y grande, mucho y poco, simplicidad y complejidad, cambio
y constancia, orden y caos, individual y colectivo; el porqué de nuestra separa-
ción y el vaciado de nuestros opuestos; y porque, también, ahora estamos dentro
y no fuera.
usos — c o m o p r o y e c c i o n e s d e l p e n s a m i e n t o s o b r e l a m a t e r i a ; q u e n o e s m á s q u e
e l r e fl e j o d e l a ‘condición instable del territorio frente a nuestro deseo humano por
permanecer’ 1 1 .
A s í e s c o m o e l ciudadano-habitante , s i e m p r e ú n i c o y s i n g u l a r , i m p r e v i s i b l e y d e l
que solo cabe dar testimonio; se explica en hecho, pero se comprende en acto, y
r e s u l t a u n s e r u n i fi c a d o e n c u a n t o a s u memoria1 2 s e h a l l e e s t r e c h a m e n t e l i g a d o
y estará tanto menos expuesto al error en cuanto habite y pertenezca a una
Ciudad mejor organizada.
14 E l ‘s u j e to pa tri moni al ’ hace referenci a a una r el a c i ón s oc i a l que c ont i ene t r es c om ponent es:
un o b j e to (o q ué se hereda) , un momento ( o c uá ndo s e her eda ) y l os a c t or es s oc i a l es es pec í f i c o s
( o q u i é n l o s h ereda) . Es ta defi ni c i ón i mpl ic a que l o pa t r i m oni a l ex i s t e en l a m edi da en que uno o
va ri o s s u j e to s l o rec onoc en, a propi a n y pr ot egen c om o t a l .
19
Ánimo.
20
Marcel Proust
(de la película “Le Temps Retrouvée”)
14
22
II I
IM AG INA CIÓ N
E N F Á B U LA
VEGETAL
Lejos queda la necesidad de encontrar un único camino, de saber con
precisión cual es el objetivo al que, inexorablemente, debemos encaminarnos.
H a c e r C i u d a d , p a r t i c i p a r c o m o a fi c i o n a d o s d e n t r o d e e s t e d i s p a r a t a d o y c o m p e t i -
tivo mundo, acoge y hasta suscita intuir que la substancia de esta se acerca a la
n a t u r a l e z a d e n o s o t r o s m i s m o s , d o n d e ‘somos y estamos en cuanto tomamos con-
ciencia de la orquestación universal en que se inserta nuestro papel individual’; p o r
c o n s i g u i e n t e a t a l p e n s a m i e n t o , p a r e c e r í a s i g n i fi c a t i v o a fi r m a r q u e e l o r i g e n d e
la vida en Ciudad es una suerte de tensión entre lo humanamente individual y lo
universalmente colectivo.
Pero, ya que, nuestra respuesta no es aislada, las ciencias biológicas también nos
empiezan a contar el encuentro de comunidades errantes, bosques solares enteros,
procesos respiratorios oceánicos, en fin lugares de encuentro, que no forman una
mera yuxtaposición de partes, sino una verdadera conexión en la que cada cual
ocupa su lugar y desempeña una función; accionados por esa ola continua de lo
diverso y colectivo, que pasa a través de aquellos puntos en el espacio, estable-
ciendo combinaciones nuevas de pensamiento y que, en otro paralelo, representan
la misma combinación de todos nuestros casos posibles.
En suma, todo este enfoque nos lleva a reafirmar con gusto la idea que nuestra
Ciudad nació desde el espacio público en profunda tensión entre individuo y colecti-
vidad. Y desde allí se organizó. La Plaza Mayor 1 5 se llenó de ciudad —como ocurrió
con las demás plazas y calles— para después desplegarse por todo el territorio. Esta
Ciudad en su origen también contó con otras unidades urbanas en su seno: los
Tambos 1 6 , casas de oficios y vivendas colectivas ubicadas en los bordes e ingresos
de la plaza y constituidas hasta hoy a partir de las dos funciones clave de la época,
A h í e s t a r í a l a v e r d a d e r a d e fi n i c i ó n d e ‘rehabilitar’ , a u n q u e l a q u e u s a m o s g e n e -
r a l m e n t e , n o r e fl e j a l a r e a l i d a d d e l o s h e c h o s . E l d i c c i o n a r i o d e l a R e a l A c a d e m i a
E s p a ñ o l a d e fi n e " R e h a b i l i t a r " c o m o “habilitar de nuevo o restituir a alguien o algo
a su antiguo estado” . L a r e h a b i l i t a c i ó n o p e r a c o m o u n a r e p a r a c i ó n d i n á m i c a , e n l a
q u e r e p a r a r e s p a r t e d e u n a c o n t i n u i d a d , q u e s e d e fi n e c o m o s o m e t e r a u n a m a t e -
ria a un determinado proceso para volver a ser utilizable. Pero probablemente la
r e a l i d a d v a y a o t r a v e z c o n f o r m e a l a i n fl u e n c i a q u e a ú n t i e n e n l a s c o n c e p c i o n e s
monumentalistas, que consagra tantos esfuerzos inútiles en realizar proyectos
vinculados a la economía de los centros históricos, a partir del turismo y de éste
v i n c u l a d o a l o s m o n u m e n t o s m á s s i g n i fi c a t i v o s . E n o t r a s p a l a b r a s , s e s i g u e c o n s -
truyendo una lógica circular que gira sobre lo mismo: todo sale y llega a lo monu-
mental.
Felizmente, el pasado se suelda al futro una y otra vez, y trabajar sobre la vivien-
d a c o n s t r u i d a e n n u e s t r o C e n t r o H i s t ó r i c o e s , e n d e fi n i t i v a , p l a n t e a r s e n u e v o s
modos de vida en los que se aumente la densidad en favor del desarrollo, basado
en la multifuncionalidad y la diversidad dentro de un marco normativo que prote-
j a y r e s p e t e e l patrimonio 2 0 e x i s t e n t e . S i g n i fi c a e q u i l i b r a r u s o s r e s i d e n c i a l e s c o n
la actividad económica acorde al entorno urbano que potencie sus elementos
característicos y preserve no sólo una área patrimonial y cultural para el Centro
Histórico habitado, sino también sus contenidos sociales y económicos para
nuestra localidad. Iniciativas que si bien necesitan de una gestión inicial de
carácter administrativo su puesta en marcha y posterior desarrollo estará en
m a n o s d e n o s o t r o s : l o s ciudadanos-habitantes d e n u e s t r a C i u d a d . P u n t o y a p a r t e .
Al parecer, las verdades que tan lejos queremos buscar, solo tienen valor si
aceptamos la poderosa fragilidad de la imagen de Ciudad contemporánea que
t e n e m o s , c u y o p r e d o m i n i o e n n o s o t r o s e s l a v i d a r e fl e j a s o b r e l a e s p o n t á n e a .
Bien pudiera evocar, con la complicidad de ustedes los lectores, el sucederse
vertiginoso de algunas cuestiones críticas de nuestras vidas, demostrarnos
cuanto los atributos de las cosas son apenas fruto de nuestra mirada. Y no sólo
porque hace presente, en la penumbra, todo aquello que existe, sino más bien
por esa tupida trama de suspenso y emoción, diversidad y temporalidad, calidez
y fe, esa abultada intimidad que acompaña el sendero es, nada más que, un tenaz
esfuerzo por materializar las palabras y hechos de nuestra época; y si en algunos
instantes los acontecimientos expuestos parecen contrariar junto con un rostro
contrariado, no encuentro razón que les impida preferir un suceso de otro. Sin
embargo, no existe en estas líneas ninguna falsedad y todo es parte de la posibi-
lidad intuitiva que nuestra opinión sugiere.
Nada pues, tan ambiguo como el clásico problema de las relaciones de la persona
con el individuo o con la comunidad —como si la individualidad fuera interior a
la persona y la comunidad exterior— postularemos, no un acto de razón anti-in-
dividual, ni de alma colectiva, y en un ejercicio de consciencia (y quizás de cons-
ciencia bastante saludable), declaramos que el drama que vivimos como ciudada-
nos contemporáneos es, si cabe decirlo, un drama histórico : bien, participamos
individualmente de nuestra propia historia, o participamos colectivamente en la
historia del mundo. No. Es ambas incesante y recíprocamente trabajadas.
Poniendo limites, por lo extenso del tema y por no caer en una crítica generalizad a ,
27
Editado por ‘LA NUBE’ Laboratorio de Investigación Urbana / DOT LAB. Desarrollos Ópticos Transversales.
Arequipa-Perú.
www.losdotlab.com
Autor:
Mónica Loayza Vela
moniloave@gmail.com
Ilustración de Portada:
Collage ‘Macromiceto Land’ / Mónica Loayza Vela
‘Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) · No se permite un uso comercial de esta obra original, pero sí la
generación de obras derivadas.· Arequipa-Perú, Setiembre 2019