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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH


Projeto Bia
Professora: Simone Paiva
Estudante: Leandro Soares

Fichamento

Referência Bibliográfica:

Política nacional do idoso: velhas e novas questões /Alexandre de Oliveira Alcântara,


Ana Amélia Camarano, Karla Cristina Giacomin - Rio de Janeiro : Ipea, 2016.

Las bibliotecas públicas como escenarios de participación ciudadana e inclusión social


/Jonatan Cuadros Rodríguez, / Jackeline Valencia, / Alejandro Valencia Arias –
Colombia: Instituto Tecnológico Metropolitano, 2013.

Tema: Política Nacional do Idoso, Biblioteca e a sociedade.

Palavras – chave: Idosos; bibliotecas; Educação;

Objetivo: Levantamento de dados relativo a pessoa idosa, a fim de promover


programas e serviços que possam auxiliar a estabelecer um novo vínculo dos mesmos
com a sociedade.

Citações:

“Si el libro, como todo tipo de documento, es histórica y culturalmente un


invento social del ser humano, la biblioteca es también una “invención
social” (Shera, 1976: 13), es una “creación social” (Shera, 1970: 52).”

Diferenciar una biblioteca pública como institución o agencia con perspec-


tiva sociológica tiene importancia porque ambos conceptos denotan nivel
enel marco de la estructura social. Quienes la aprecian como institución
social la perciben como símbolo cultural que existe para conservar y
transmitir La herencia cultural de la sociedad (Shera, 1976: 49). Quienes la
distinguen como una agencia social la consideran como una pieza clave para
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hacer funcionar una gran variedad de instituciones políticas, educativas,


científicas, económicas, religiosas, gubernamentales, etcétera, al servicio de
la sociedad .(Shera, 1970: 60; Reith, 1984: 6).

La institución social es primaria y básica, la agencia social es secundaria y


derivada. La familia y el Estado son las instituciones; la escuela, la
biblioteca y el museo son las agencias. Unas las determinan el modelo de la
sociedad, y las otras son determinadas por ese modelo. La agencia es el
instrumento de la institución, y por medio de ella la institución ejerce gran
parte de su control social. Así, la distinción es más que una cuestión de
grado, pues implica un flujo de poder y autoridad (1949: v).

lo que origino La Idea que denota subordinación puesto que a este centro
bibliotecário se Le confirió El estatus de uma agencia complementaria AL
centro escolar. Idea con La que no concuerda porque: “La biblioteca
pública, como resultado, se há estado convirtiendo rápidamente em una
institución social por derecho proprio” (Ballard,1936:233)

(...) lo que originó la idea que denota subordinación puesto que a este centro
bibliotecario se le confirió el estatus de una agencia complementaria al centro escolar.
Idea con la que no concuerda porque: “La biblioteca pública, como resultado, se ha
estado convirtiendo rápidamente en una institución social por derecho propio” (Ballard,
1936: 233).

(...) Com os guerreiros, apareceu na nossa cidade, um elemento


completamentenovo e de uma importância capital. O ? , com efeito, é uma
força. È mesmoa força, o elemento do poder da cidade. Por isso, consoante
o que o guerreiro for, defenderá a Cidade contra os seus inimigos ou não
esperando que outros a ataquem e destruam, tomará conta dela e destrui-la-
áele próprio (...) ou será o servidor e o órgão da Cidade ou o senhor (...)
Defensor e protetor da Cidade e do cidadão, deverá também ser o seu
guardião. (KOIRÉ, 1988, p. 91)

O seu papel no Estado platônico é absolutamente central. (...) Platão parece


pensar comefeito que os homens são geralmente falando capazes de decidir
por si próprios os seus pequenos assuntos. (...) Basta vigiá-los, velar
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justamente para que o façam. (...) Velar também para que não se enriqueçam
demasiado(...) porque a riqueza excessiva rompe o equilíbrio e logo a
unidade da Cidade que Platão pretende salvaguardar acima de tudo.
(KOIRÉ,1988, p. 92)

Para formar os nossos guardiões (...) iremos busca-los à elite – intelectual,


moral e física – dos ascendentes da Cidade. Não ligaremos à distinção dos
sexos. Porque, embora a mulher seja (...) mais fraca que o homem (...).
Segundo Platão, não é uma diferença de qualidade ou de essência e não é
tal que justifiquea sua exclusão da vida pública, do serviço da Cidade (...)
Dar-lhe – emos a todos – e todas – uma educação comum. E muito
cuidadosamente educada. (KOIRÉ, 1988, p.93)

“Visando situar o envelhecimento da população brasileira no contexto internacional,


foram considerados quatro países em estágios distintos do processo de envelhecimento:
Chile, México, Japão e Inglaterra. Nestes países, também se observou um crescimento
elevado da população idosa, tanto em termos relativos quanto absolutos. Isso, porém,
ocorreu em ritmo diferente. “ (Ana Amélia Camarano, Solange Kanso, Daniele
Fernandes, 2016, p. 64)

Para que a Cidade sejauma, é preciso que a educação seja uma igualmente.
Para queela seja justa e virtuosa, é preciso que os princípios de virtude e
justiça sejam inculcados (...) E Platão faz-nos uma crítica violenta da
educação ateniense, que não só- como bem sabemos – não lhes inculca a
virtude como até os perverte, ao ensinar-lhes a mentira, o embuste, a
crueldade. (KOIRÉ, 1988, p.94)

A primeira base da educação, (...) uma reforma religiosa, uma nova e muito
alta concepção de Deus (...) vamos banir todos os livros, todas as fábulas
que não dizem que Deus é bom (...) assim nossos filhos apenas terão diante
dos olhos modelos de grandeza, de coragem, de honra e virtude. (KOIRÉ,
1988, p. 95)
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“O primeiro indicador apresentado é o índice de envelhecimento. Para a população


brasileira, este índice mais que dobrou no período estudado. Já se apresentava um
pouco mais elevado para as mulheres em 1980 e cresceu mais entre elas. Em 1980, era
de 14,9 para os homens e 16,9 para as mulheres. Entre 1980 e 1991, o crescimento foi
baixo, mas, entre 1991 e 2010, foi muito mais acentuado. ” (Ana Amélia Camarano,
Solange Kanso, Daniele Fernandes, 2016, p. 66)

O último indicador considerado foi a razão de dependência. Assume-se que este índice
não necessariamente reflete a dependência econômica. Alterações no mercado de
trabalho, tais como a incorporação de jovens e idosos ou a exclusão de pessoas em
idade produtiva, não são consideradas. (Ana Amélia Camarano, Solange Kanso,
Daniele Fernandes, 2016, p. 67)

“Acredita-se que as condições da população idosa anteriores à formulação da política


tenham influenciado e justificado a sua concepção. Por população idosa está-se
considerando o conjunto de pessoas com 60 anos ou mais, como definido na PNI.”
(Ana Amélia Camarano, Solange Kanso, Daniele Fernandes, 2016, p. 68)

“Sendo consideradas nupcialidade, composição dos arranjos familiares e posição do


idoso na família. Segundo Medeiros (2000), estudar as mudanças ocorridas é
importante porque é dentro das famílias que são tomadas as decisões sobre trabalhar
para prover a família ou cuidar dos membros dependentes. Estas decisões podem ter
implicações que geram externalidades positivas ou negativas para a sociedade. Além
disso, as características das famílias podem ser usadas como critérios de focalização
das políticas públicas. No caso da população idosa, esta análise pode apontar as famílias
que contam com uma menor rede de suporte, o que pode ser utilizado como uma proxy
de demanda de cuidados. (Ana Amélia Camarano, Solange Kanso, Daniele Fernandes,
2016, p. 68)

“Um indicador de fragilidade, seja física ou mental, seja financeira ou social, é

a proporção de idosos na condição de outros parentes, ou seja, idosos que moram


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com filhos, genros ou noras, sobrinhos ou outros parentes. Esta proporção era

mais elevada entre as mulheres, pois como elas vivem mais, cuidam dos seus

maridos, e, quando estes morrem, vão morar com filhos ou outros parentes. Além

disso, “experimentam menor autonomia e maior percentual de pessoas que não

têm rendimento” p. 72

Uma das maiores demandas colocadas pela população idosa, em especial pela

muito idosa, é por serviços de saúde. Por isso, a importância de se conhecer o

seu perfil de morbimortalidade – para que se possa nortear o planejamento e a

elaboração de políticas para melhorar as suas condições de saúde. Descreve-se este

perfil por meio de informações sobre causas de morte, condições de mobilidade

física e deficiência declarada pela população idosa, bem como autoavaliação de

saúde e presença de doenças crônicas a partir de dados do SIM, da Pnad, da PNS

e do Censo Demográfico. P. 73

No Censo de 2010, as perguntas referiam-se às dificuldades permanentes

de enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus, além de deficiência mental ou

intelectual permanente. Os tipos de paralisia não foram investigados. As informações

investigadas mostram que o percentual de idosos com algum grau de dificuldade

para enxergar foi de 47,7%; para ouvir, 21,6%; e para caminhar ou subir escadas,

33,0%. P 78

Entre as doenças crônicas que atingiram a população idosa, as cinco principais


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reportadas no ano de 1998 foram: problemas de coluna (45,4%); hipertensão

(43,9%); artrite ou reumatismo (37,5%); doenças do coração (19,0%); e depressão

(12,0%). Em 2013, destacaram-se: hipertensão (45,3%); colesterol alto (17,0%);

diabetes (16,1%); artrite ou reumatismo (9,7%); e câncer (6,9%). Com o

objetivo de comparar a evolução de algumas doenças,17 elencaram-se as comuns

nos levantamentos de 1998 e 2013: hipertensão, diabetes, doenças do coração,18

artrite ou reumatismo, depressão e câncer. P 79

Outros aspectos investigados pelas pesquisas mencionadas foram dificuldades

para a vida diária e condições de mobilidade física por sexo e idade. À medida

que a idade avança, maiores são as dificuldades para realizar as atividades da vida

diária (AVDs), como alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro, sobretudo

para as mulheres, p.79

A violência contra a pessoa idosa ocorre de diversas formas e em diversos universos.

Compreende desde a violência física, maus-tratos dentro e fora do convívio familiar,

até a violência social resultante de políticas econômicas e sociais que interferem no

nível de desigualdade (Pasinato, Camarano e Machado, 2006). se, por um lado, a


violência contra os idosos se insere nos meandros dos conflitos

intrafamiliares, muitas vezes invisíveis para a sociedade, por outro, nas sociedades

capitalistas, a própria construção do “ser idoso”, que associa idade avançada à

obsolescência, se traduz em violência social. Isso coloca a violência como parte de


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uma questão mais ampla de construção da cidadania em um ambiente democrático

(op. cit., p. 7).

Em primeiro lugar, é preciso discutir de que tipo de violência está se falando:

física, sexual, psicológica, financeira ou material, abandono, negligência ou violência

autoinfligida.20 Conforme mencionado por Minayo e Almeida no capítulo 18

deste livro, o combate à violência e aos maus-tratos cometidos contra os idosos

não foram contemplados na PNI. O Estatuto do Idoso21 avançou ao considerar

esta questão. No entanto, mesmo após o estatuto, informações sobre violência

são difíceis de serem obtidas. Se para analisar a situação da violência atual contra

idosos esbarra-se na falta de informações, esta carência é muito mais acentuada

para o período pré-PNI. P 82

Assim, uma vez estabelecida a base da educação –pela fábula moral -, passar-se-á a
formação do corpo e do caráter da criança. A formação do corpo e do caráter: ou
sejaginástica e música. (KOIRÉ, 1988, p. 95)

É claro que só a música simples, harmoniosa e viril, aí terá cidadania, e que a música
demasiado violenta, a música apaixonada, os cantos nostálgicos e chorosos serão
severamentebanidos. (KOIRÉ, 1988, p. 96)
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Esta é a instrução ou educação comum. Para a elite, os futuros guardiões, é preciso


muito mais. (...) instrução mais aprofundada, ensinar-lhes-emos (...) as ciências, dar-
lhes-emos uma boa instrução secundária. (KOIRÉ, 1988, p. 97)

Uma vez terminada a instrução secundária, começa para os guardiões, a


instrução e, depois, o serviço militar, ou, mais exatamente o serviço do
Estado, que durará a toda vida. Aos vinte anos, um novo exame, uma nova
seleção rigorosa. Mostrará os melhores, aqueles entre os quais serão,
finalmente escolhidos os guardiões verdadeiros, os mais altos magistrados,
os chefes e os “reis” da Cidade. (KOIRÉ, 1988, p. 97-98)

A estes será necessário dar uma iniciação científica (...) uma instrução superior muito
aprofundada que durará dez anos e que lhes permitirá adquirir um conhecimento viral
e profundo da ciência. (KOIRÉ, 1988, p. 98)

E assim, por uma dupla série de provas e exercícios, provas intelectuais e


morais de dez anos (...)a elite dos futuros governantes se preparará para
afrontar, enfim, a última e mais terrível prova, a prova da filosofia. Aos
trinta anos, com efeito, abordarão o estudo da dialética. (KOIRÉ, 1988, p.
98)

(...) depois de muitas vezes terem confundido os seus contraditores ou terem


sido eles próprios muitas vezes confundidos, acabam rapidamente por já não
acreditarem em nada do queacreditavam anteriormente. Ora, incapazes de
substituírem as crenças destruídas por conhecimentos verdadeiros, ei-los
encurralados no relativismo, no cepticismo, na sofística. (KOIRÉ, 1988, p.
100)

Na idade de cinquenta anos, os que sobreviverem e se tiverem distinguido


em todos os pontos e em todas as matérias, nos trabalhos como nas ciências,
deverão ser levados ao limite e obrigados a abrirem os olhos as alma e a
elevarem os seus olhares para o ser que dáluz a todas as coisas. Depois,
quando tiverem visto o bem em si, servir-se-ão dele como ummodelo para
dirigir a Cidade, as particulares e a si próprios (...) consagrando a filosofia
a maior parte do tempo, mas, quando a sua vez chegar, afrontando a
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balbúrdia da política e tornando sucessivamente o comando (...). (KOIRÉ,


1988, p. 101)

Os guardiões formam o exército permanente da Cidade, o exército


permanente da ordem e do bem. É por isso que, como qualquer exército
permanente, vivem em estado de mobilização perpétua, em habitações
especiais, aquartelados, em suma, fora das casas dos outros cidadãos.
(KOIRÉ, 1988, p.102)

Platão acha – e nisso, talvez, é um pouco demasiadamente optimista- que


uma boa educação, com condição, todavia, de ser verdadeiramente boa, ou
seja,tal como a descrevemos, permitirá inculcar a todos os membros da
Cidade uma noção correcta da hierarquia natural e verdadeira dos valores,
o respeito pelos melhores, o respeito, sobretudo, pelo saber. (KOIRÉ, 1988,
p. 105)

Os seus filósofos representam a ciência contemplativa. Os outros guardiões,


seus ajudantes e auxiliares, não chegam aí. A razão, o pensamento
discursivo, a análise, a síntese, é o seu própriodomínio. Os simples cidadãos
contentam-se com a fé, com a opinião que os sábios lhe inculcam. (KOIRÉ,
1988, p. 105)

(...) que a raça de bronze forma a massa do povo, a de prata a classe dos guardiões
auxiliares, sendo a raça de ouro – a mais rara e a mais preciosa – a dos reis – filósofos.
(KOIRÉ, 1988, p. 106)

Ideias levantadas / Comentários:

O texto fala sobre a construção das virtudes na Cidadeideal, a criação da mão-de-obra


de trabalho como meio de vivência, a servidão dos guardiões a Cidade na qual eles não
estabelecem laços afetivos e nem acumulavam riquezas, já que o propósito era e sempre
seria a Cidade. Analisaa educação comum controlada pelo Estado pautada pela
moralidade, e para a elite baseada nas ciências. Por fim fica o questionamento se esta
Cidade idealizada por Platão caberia em nossas cidades imperfeitas. .
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Local onde se encontra a obra: Cópia do acervo da professora

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