sobre la filosofía de la histor

seguido de

glosas

Traducción de Alberto Cíavería

Prólogo de Pan! Ricoeur

Ediciones Península
 p en ins üía” / i deas” "" ¿1

sobre la filosofia de la historia

seguido de

glosas

N o s e p e r m i t e l a r e p r o d u c c i ó n t o t a ! o p a r c i a l ele e s te
lib ro , ni su in c lu s ió n e n u n siste m a in fo rm á tico ,
ni la tra n s m is ió n e n c u a lq u ie r fo rm a o c u a lq u ie r
m e d io , ya se? electró n ico , m e c án ic o , p o r fo to co p ia,
p o r r e g i s t r o v, - j ; o í r o s m é t o d o s , s i n el p e r m i s o
p r e v i o y p o r i.:..:ri:o d e lo s t i l u l a r e s d e ! c o p y r i g h t
y d e ¡a cn sa e c h .-ra .
D iseño y c u b ie r ta de Loni Geest y T o n e H o v ersta d .
P rim e ra e d ició n : n o v ie m b re de 19SS.
T ítulo o riginal: K a c irsk é eseje o fü o z o fii d e jin / G losv.
© I n s titu í f ü r die W isscn sc haftcn vom M e n s ch cn , V icna, 1987.
© P o r la tr a d u c c ió n : A lb erto Ciavería, 1988.
© P o r el prólo go : E dition s V e raic r, 1975.
D e rec h o s exclusivos de esta edición (incluyendo
la tra d u c c ió n y el d iseñe de la colección):
E d icio ns 62 s|a., P ro v en g a 278,
08008 - Barcelona.
Im p re s o en N o v a -G ra fik s¡a.. P uig cerd a 127,
08019 - B arcelona.
IS B N : 84-297*2824-4. 1 4 1 Í.I O T E t- . \
D ep ó sito legal: 40.333-1988. y b le y el c a r á c t e r n o lin e a l d e la e x p o s ic ió n .
Prólogo
E n t r e n o s o t r o s , Ja n P a í o c k a a p e n a s es c o n o c id o m ás q - e d e
n o m b r e : es f a m o s o c o m o el filósofo c h e c o , d is c íp u lo de H u s f e f t
y J í c id e g g c r , ¿i q u ie n e s t u v o p r o h i b i d o d u r a n t e m u c h o tie m p o e n ­
s e ñ a r y p u b l i c a r , q u e fu e p r o y e c t a d o a la e s c e n a p ú b li c a c ua r.do
los firm a n te s d e la C a r t a 7 7 le d e sig n a ro n c o m o p o rta v o z , y q u e
m u r i ó a m a n o s de la p o lic ía al c a b o d e u n a serie d e interrogatorio;"
fo r z a d o s . ¿ P e r o q u i e n c o n o c e al filósofo? A lg u n o s lecto res q u ’zá
s e p a n q u e se t r a t a d e u n o de los m e jo re s c o n o c e d o r e s cíe C om e-
n iu s , u n o d e los f u n d a d o r e s d e la filosofía de la e d u c a c ió n en la
é p o c a r e n a c e n t i s t a . O t r o s i n d u d a b l e m e n t e h a b r á n leído su o b ra
s o b r e E l m u n d o n a tu r a l e n la c o le c c ió n « P h a e n o m e n o l o g ic a » , p u ­
b l i c a d a p o r la e d it o r i a l N ijh o f f , y v e r á n p r o b a b l e m e n t e n i lo:'
p r e s e n te s E n s a y o s u n a c o n ti n u a c ió n in e s p e r a d a de a q u e lla o b r a
a c a d é m i c a . ¿ P e r o q u i é n , m á s a llá del c ír c u lo p r a g u e n s e de sus
n u m e r o s o s y f e r v ie n t e s d is c íp u lo s p r o c e d e n t e s de to d a s las d is c i­
p li n a s u n i v e r s i t a r i a s y d e to d o s los h o r i z o n te s in telectu a les n o
u n iv e r s it a r i o s , s a b e q u e J a n P a í o c k a e r a u n u n iv e r s it a r i o de la
talla d e M c r l e a u - P o n t y ? L a le c tu ra d e los E n sa yo s h e ré d e o s les
c o n v e n c e r á sin d u d a de ello. Si e v o c o a q u í la m e m o r i a de M e r-
I c a u - P o n ty es p o r q u e c r e o q u e los E n sa y o s h e ré tic o s o c u p a n , e n
la d e s c e n d e n c i a d e H u s s e r l y d e H e id c g g c r , el m is m o lu g a r q u e
L o v is ib le y ¡o in v is ib le ; esto es, q u e so n el a n u n c io d e u n a c o n ­
t i n u a c i ó n , fiel y d i v e r g e n t e al m i s m o t i e m p o , de las d o s v ers io n es
c o n o c id a s d e la f e n o m e n o lo g í a . A d e m á s , estos E n sa y o s tien en,
c o m o la obra* p ó s t u m a d e M e rlc a u * P o n ty , la d e n s a b ellez a d e c ie r ­
ta s figu ras d e R e m b r a ñ d t , q u e s u r g e n d e las tin ie b la s v ib r a n te s del
f o n d o . El le c t o r n o p o d r á s u s tr a e r s e a su e v i d e n t e g ra n d e z a , a u n ­
v . N I R q u e se v e a d if ic u l ta d o e n ; s u - p r o g r e s i ó n p o r el asp e c to i m p e n e t r a ­
8 P rólogo
i
N o es d i f íc i l e l a c c e s o a la s p á g i n a s , m u y o ri g in a l e s y e n o c a ­
s i o n e s i n ' r i g a n í e s , q u e s i g u e n la h u e l l a d e l n a c i m i e n t o ca si si­
m u l t á n e a e n E u r o p a o c c id e n ta l d e la p o lític a , d e la filo s o fía y de
la h is to r ia . E f e c t i v a m e n t e , el d e s t i n o s o l id a r i o d e cst?.s tres d i m e n ­
s i o n e s ele la h u m a n i d a d e u r o p e a c o n s t it u y e el h i l o c o n d u c t o r m á s
v i s i b l e en la u r d i m b r e d e l te x to . À este niv el v u e lv e a e n c o n t r a r s e
el t o n o d e H a n n a h A r e n d t e n L a c o n d ic ió n d e l h o m b r e y e n L o s
o r íg e n e s d e l ío fa liíx r is u io . Y , m á s q u e el le ñ o , u n a te m á iie n c o ­
m ú n : q u e la p o l t ü c a p e r t e n e c e s i e m p r e a im o r d e n d is ti n to d e
l a g e s tió n d e h e c o n o m í a y d e la p ro y e c c i ó n d e l h o m b r e e n el
traba.;;::; q u e ’: p o l í t i c a n o t i e n e m á s fin q u e la v i d a p o r la l i b e r ­
tad, v no p o r Ja s u p e r v i v e n c i a o in c lu s o p o r el b i e n e s ta r ;
q u e el ; : c m b \ ív. h¡ p o lític a es p l e n a m e n t e el h o m b r e d e la h i s t o ­
r i a en i;: r.v;.V ,m q u e , e n ú l t i m o té r m i n o , la h is to r i a d a te s ti­
m o n i o d e Ja r c - d í / a c i ú n d e Jn l i b e r t a d en im e s p a c i o p ú b l i c o a b i e r ­
to p o r la l i b e r t a d y p a r a la l i b e r t a d ; y f i n a lm e n te , q u e la filosofía
es el p e n s a m i e n t o l i b r e a p l i c a d o a las c o n d i c i o n e s d e p o s i b i l i d a d
d e la p o lí ti c a y d e le h is to r i a , c o m o s a b e m o s p o r la R e p ú b lic a de
P l a t ó n y poi' Ja É tic a y l a P o lític a de A ris tó te le s .
M i e n t r a s te n g a fi r m e m e n te a s id o e ste h i l o c o n d u c t o r d e u n i d a d
s u b t e r r á n e a q u e c o n ju g a l a p o lític a , la h is to r i a y la filosofía, el
le c t o r n o se s e n t i r á e x t r a v i a d o . I n c l u s o e x p e r i m e n t a r á s a t is f a c c ió n
de d e s c u b r i r d e s a r r o l l o s m u y o r i g in a l e s r e s p e c to d e la o b r a d e
H a n n a h A r e n d t s o b r e el d e s t i n o de E u r o p a a p a r t i r d e la p o lis
g r i e g a y d e l ím p e r iu m r o m a n o , y e s p e c i a l m e n t e s o b r e el s u i c id i o
d e E u r o p a e n la ¿p o ca de las d o s g r a n d e s g u e r r a s m u n d i a l e s .
P e r o c u a n d o a b o r d e los te x to s e x t r a ñ o s y e n m u c h o s a s p e c to s p a ­
v o r o s o s s o b r e el r e i n a d o d e la g u e r r a , d e las t i n ie b l a s y d e lo d e ­
m o n í a c o en el p r o p i o c o r a z ó n d e la? m á s r a z o n a b l e s e m p r e s a s e n
p r o d e Ir. p a z , id e n t if ic a d a p a r a el c a so c o m o el p o d e r d e la lu z,
el le c t o r se s e n t i r á t r a n s p o r t a d o a u n a e sf e ra a j e n a al a le g a to t o d a ­
v ía e x c e s i v a m e n t e a r i s to t é li c o d e H a n n a h A r e n d t e n p r o de la
d e m o c r a c i a lib r e ; se v e r á r e p e n t i n a m e n t e s i t u a d o en o tr o h o r i z o n t e
m e n t a l e n v i r t u d del c o r t o c i r c u i t o o p e r a d o p o r J a n P a t o c k a e n t r e
su l e c t u r a d e la a c t u a l i d a d p o lí ti c a en t é r m i n o s d e N o c h c y la
r e a c t u a l i z a c i ó n d e l d ic íu ru d e H e r á c íi ío d e Itfe so : « P e le m o s e s
el p u d r e d e t o d a s los c o s a s , . . » El le c t o r a b o r d a r á e n t o n c e s u n a
s e c u n d a l e c t u r a m á s r a d i c a l q u e la q u e se l i m i ta a c i r c u l a r tra n -
P rólogo 9
g ü i l a m e n t e e n t r e la p o lític a , la h is to r i a y l a filosofía p a r a c o n s ­
t a t a r s u c o r r e la c i ó n . E s t a s e g u n d a l e c t u r a le lle v a rá al n iv e l d e l
t e m a f u n d a c i o n a l d e l p r e c e d e n t e ; esto es, el su r g im ie n to d e la h i s ­
t o r ia a p a r tir d e la p rc d ü s to ria . S igue t r a tá n d o s e d e l d e stin o d e la
tr ilo g ía f o r m a d a p o r p o lític a , h is to r i a y filosofía; p e r o este n a c i ­
m i e n t o es p e r c i b i d o a h o r a desde, la p e rs p e c ti v a de u n tenia u n iú e a -
d o r d e ac c e so s i n g u l a r m e n t e m á s dificu lto so : el de la p r o b la a n ti-
c id a d d e l h o m b r e h is tó ri c o , o p u e s ta a la c e r t i d u m b r e in g e n u a y
a b s o l u t a d e l h o m b r e p r e h i s t ó r i c o . Al r e m o n ta r n o s así ucl te r m d e
!a t r í d í m e n s í o n a í i d a d deí h o m b r e e u r o p e o ai te m a d e m á s d ifíc il
tr a ta m ie n to d e la p r o b l c m a t i c i d a d co n stitu tiv a del h o m b r e h i s t ó ­
ric o , n o s r e m o n t a m o s al m is m o tie m p o al orig en h u s s e r li a n o y
h c id e g g c r ia n o d e estos escrito s y lle g a m o s al lu ^ a r de la h e re jía ,
q u e es el p u n t o d e r u p t u r a n o sólo c o n la v á lg a la m a r x is t e — lo
c u a l es d e to t?l e v id e n c ia — . sino d e m o d o m ás dec isivo y d r a ­
m á t ic o c o n las c o n c e p c i o n e s de K u s s e rl y H c id e g g c r so b r e la h i s ­
t o r ic i d a d .
E f e c t i v a m e n t e , la c u e s t ió n de la c o n d ic ió n p re - h is tó ric a d e l
h o m b r e está m u y e s t r e c h a m e n te ligada al in te n to de r e s tit u c ió n
d e l m u n d o n a t u r a l p o r la fe n o m e n o lo g ía e n sus d o s v ers io n e s c l á ­
sicas. E l p u n t o d e h e re jía co n sisto p r e c i s a m e n te en la n u e y s
d e fin ic ió n d e í m u n d o n a t u r a l c o m o el m u n d o p rc -h istó ric o , en
v i r t u d d e la c a r a c t e r i z a c ió n d e la h is to ric id a d p o r la p r o b l e m a -
tic id a d .
T o m e m o s la c u e s t ió n p o r el o tro e x tr e m o ; la c u e s t ió n del m u n ­
d o n a t u r a l . P r e c i s a m e n t e c o n ésta e m p i e z a n los E n sa y o s h e ré tic o s,
sin q u e el le c t o r p u e d a c o m p r e n d e r co n fa cilid ad las ra z o n e s q u e
o b li g a n a¡ a u t o r a segu ir en esta d is c u sió n p o c o c o n o c id a fu e r a de
los c ír c u lo s f c n o m e n o ló g í c o s .
El m u n d o n a t u r a l — y e sto se r e c u e r d a d e s d e la p r i m e r a p á g i ­
n a — n o es lo q u e la c ie n c ia p o sitiv a lla m a n a tu r a le z a , e sto e s , el
c o n j u n t o d e los o b je t o s a q u e p u e d e n a c c e d e r las c ien c ia s e m p í ­
ricas. ni fo q u e el m a t e r i a l i s m o p o sitiv ista c o n s i d e r a u n a e x t e r i o ­
ri d a d a b s o l u t a q u e se reflejaría de u n m o d o u o t r o en la i n t e r i o r i ­
d a d de! p e n s a m i e n t o . E n esta p r i m e r a y rá p id a fm ia. J a n P a t o c k a
s i g u e t o d a v í a a H u s s e r l , s u m a e s tr o , p e r o p o r p o c o tie m p o , P av a
H u s s c r l el m u n d o n a t u r a l es el m u n d o pre-científico y n o el m u n ­
do p r e h i s t ó r i c o . Es el m u n d o de la v id a , p e r d i d o p o r ía o b je tiv a -
 10 P rólogo
cíón y q u e te n d ría qu e p o d erse re c o b ra r; o al m e n o s h a b ría q u s
p o d e r s e d i r i g i r a él se g ú n u n m é t o d o d e c u e s t i o n a m i e n í o i n v e r ­
t i d o , ta l c o m o c; o r n c t ic a n o p o r el f u n d a d o r d e la f e n o m e n o l o g í a en
s u ú l t i m a o b r:.. / c risis d e ¡as c ie n c ia s e u r o p e a s y la fe n o m e n o lo ­
g ía ir a s c e n c ia ,.'l, A sí p u e s , el m u n d o n a t u r a l sig u e s i e n d o u n a
c u e s t i ó n p r o p : ;, . r a z ón tcó ric o . P o r eso H u s s c r l n o h a p o d i ­
d o « p e n e tr a :; el h o m b r e en los f e n ó m e n o s c o n c r e t o s del
trabajo»? d e la j e c i ó n , d e la acc ió n y d e la c r e a c i ó n » . Y Jo
q u e es t o d a v í a m a s g ra v e , I-Iusserl, in c lu s o e n la K ris is, h a sido
i n c a p a z d e s u p e r a r el id e a l is m o do las M e d ita c io n e s c a rtesia n a s
y h a s e g u i d o h a c i e n d o d e la c o n c ie n c ia , m u l t i p l i c á n d o l a in c lu s o
i n d e f i n i d a m e n t e e n v i r t u d d e l j u e g o de la i n t e r s u b j e t i v i d a d , el l a r
do la v i d a p re - c ie n tífic n . E n c o n s e c u e n c i a , el filósofo q u e se v u e l­
ve h a c i a los f e n ó m e n o s c o n s t it u ti v o s del m u n d o d e la v i d a se r e ­
d u c e a sí m i s m o n u n a m i r a d a , la m i r a d a d e u n s u j e to n o i n t e ­
re s a d o .
E v id e n te m e n te , Jan P a to c k a co m p arte co n H eid eg g er esta c r í­
t i c a d e l i d e a l i s m o h u s s c r l i a n o . D e H e i d e g g e r sa c a la c o n v ic c ió n
d e q u e es el h o m b r e e n t e r a m e n t e , c o n sus c a p a c i d a d e s de c o n o c i ­
m i e n t o , d e a c c i ó n y d e s e n t i m i e n t o s , q u i e n e: tá a b i e r t o al m u n d o .
M a s f u n d a m e n t a l m e n t e , e s ta a p e rtu ra del s c r al m u n d o n o es u n
f e n ó m e n o d e o r d e n p sic o ló g ic o o m e n ta l, s i n o u n a c o n s t i t u c i ó n
o n t o l o g ic a q u e p r e c e d e a la c o n c ie n c ia q u e l o m a m o s r e s p e c to d e
e lla . A sí, el p r r p i c s e n t i d o de la f e n o m e n o l o g í a se v e c o m p l e t a ­
m e n t e cam b iad.:, c! l e n ó m c n o al q u e n o s a b r e el s c r -c n -e l-m u n d o
n o p u e d e s e r d c i p a j a d o d e su c a r á c t e r m is t e r io s o : n o se m u e s t r a
más. q u e a q u e l l o sale del re tiro e n q u e ¡o tie n e e! S er. Al m i s ­
in o t i e m p o se poriYú: u n a h i s t o r i c i d a d q u e h a y q u e e n t e n d e r c o m o
u n m o d o d e s e r h i s t ó r i c o a n t e r i o r a c u a l q u i e r c o n c ie n c ia h i s t ó r i c a
y t a m b i é n p o r t a n t o al c o n o c i m i e n t o h is tó r i c o , a la h i s t o r i o g r a f í a .
E f e c t i v a m e n t e , la a p e r t u r a ni m u n d o d e p o n e ^ d e a c ti v i d a d e s h u m a ­
n a s q u e la r e c o g e n , la d e s p l i e g a n , la t r a n s m i t e n a m e r c e d d e las
¡r e d ic io n e s . A s í se d e s v a n e c e la e s p e r a n z a d e v o lv e r a h a l l a r , b a j o
l a s e s t r a ti f i c a c io n e s del c o n o c i m i e n t o o b j e t i v o y d e las v is io n e s
d e l m u n d o , a lg o i n v a r i a b l e : h a y q u e c o n f e s a r , m á s b ie n , q u e
l o d o s los m u n d o s h i s t ó r i c o s q u e re c o g e n las e c lo s io n e s y los e c l i p ­
ses del s e r d e lo s e n t e s so n « n a t u r a l e s » .
Es e n e s te p u n t o d o n d e el p e n s a m i e n t o d e J a n P a to S k a se
P rólogo 11
h a c e a u t ó n o m o r e s p e c to d e l p r o p i o H e i d e g g e r . E n el ú ltim o H e id e g ­
g e r el r e t i r o del ser d e s ig n a la s a l t e r n a n c i a s d e o c u lt a c ió n y áeso-
c u lt a c ió n q u e h a c e n q u e el m u n d o d e lo s entes sea p e rc i b id o to n to
c o m o N a t u r a l e z a q u e c o m o S u je to o c o m o E s p ír it u . P a r a J a n Pa-
t o í k a este r e t i r o d e s ig n a la p é r d i d a d e c u a l q u i e r s e g u r id a d , q u e
d e ja c o m p l e t a m e n t e al d e s c u b i e r t o al h o m b r e y a su lib e rta d . Es
l o q u e él lla m a la c o n d ic i ó n p r o b l e m á t i c a c a r a c t e r í s ti c a de la e d a d
h is tó ric a . E sta n u e v a i n t e r p r e t a c i ó n d e I í c i d c g g e r a r r a s t r a de re b o te
la de H u s s c r l : el m u n d o n a t u r a l n o es el m u n d o pro-científico;
es el m u n d o p r c - h is t ó r ic o , es d e c ir , n o p r o b l e m á t ic o .
N o es q u e el m u n d o p r c - h is t ó ric o d e s c o n o z c a c-maiquicr a c tiv i­
d a d n a r r a t i v a . E l m u n d o n o p r o b l e m á t ic o 110 c a r e c e d e relatos,
an a le s ni c r ó n i c a s ; p e r o su f u n c i ó n es p r e c i s a m e n t e co nscvv ar el
estilo d e v i d a d e l h o m b r e p r c - h is tó ric o : « L o s a n a le s son u n a c a p ­
ta c ió n del p a s a d o en la m e d i d a en q u e éste tien e im p o r t a n c ia p a r a
el é x ito del c o m p o r t a m i e n t o f u t u r o del g r a n h o g a r q u e , en este
s e n t id o , se p r e o c u p a d e su b i e n e s t a r .» E l ciclo v ita l de re c e p c ió n
y de t r a n s m i s i ó n n o se h a r o t o y la h is to r i o g r a f í a p u e d e m o v e r s e
i n d e f in i d a m e n t e d e n tr o del tr a n q u i l o c ír c u lo d e u n e te r n o r e t o r n o .
E l n a c i m i e n t o de la h is to r i a n o es, p u e s, el de la h is to rio g ra fía .
Y el m u n d o p r c - h is t ó ric o n o c a re c e de h is to ri o g ra fí a .
El m u n d o p r c - h is t ó ric o t a m p o c o c a r e c e d e tr a s c e n d e n c i a , d e
d ioses, d e lo s a g r a d o , d e c u lto s y d e ritos. M u y al c o n tr a r i o , su
visió n b á sico es la s e p a r a c ió n d e u n a re g ió n e n q u e los dio ses
se lian r e s e r v a d o la i n m o r t a l i d a d y h a n d e j a d o al h o m b r e la m o r ­
t a l id a d . S e g ú n e s ta visión del m u n d o , ja s a b i d u r í a c o n siste en ia
m o d e s ti a d e los de se o s, la a c e p t a c ió n d e la m o r t a l i d a d y la a m i s t a d
co n los dio se s, q u e ha c e s o p o r t a b l e el c o r t e e x is te n t e e n tr e su
i n m o r t a l i d a d y n u e s t r a m o r t a l i d a d . Es en este s e n t id o c ó m o el
h o m b r e p r c - h is t ó ric o se h a ll a a c u b i e r t o . El c o n o c im ie n t o d e la
i n m o r t a l i d a d 1c p r o t e g e d e la d e s e s p e r a c ió n a la q u e d e b e r í a a r r o ­
ja r le su c o n d i c i ó n m o r ta l .
E sta i n t e r p r e t a c i ó n del m u n d o p r c - h is t ó ric o c o m o c a u ti v id a d
t r a n s c u r r i d a e n la a m i s t a d d e los d io s e s v ie n e a r e f o r z a r , al p r e ­
cio d e u n a c o m p l e t a r c o r i e n t a c i ó n , los a n á li s i s d e H a n n n h A r c n d t
s o b r e i a a u s e n c i a d e h o r i z o n t e h is tó ric o del h o m b r e del tr a b a jo .
E ste h o r i z o n t e e s tá l i m i ta d o p a r ¡n r e p r o d u c c i ó n d e la v id a y la
c o n s u n c i ó n - c o n s u m o d e los p r o d u c t o s de! t r a b a j o . Se c o m p r e n d e
 12 P rólogo
e n t o n c e s n o só lo q u e el t r a b a j o e n c u a n t o tal n o b a y a r o t o el
c a u t i v e r i o d e u n a v i d a n o p r o b l e m á t i c a , s i n o ta m b i é n q u e e l c i c l o
d e l t r a b a j o y el d e los m i to s e s t é n p r o f u n d a m e n t e e m p a r e n t a d o s . L a
p r o t e c c i ó n q u e p r o p o r c i o n a el t r a b a j o es ’a m i s m a q u e p r o p o r c i o ­
n a n la s a p ; : r i c l o n : s fu g itiv a s de lo d iv in o . E sto n o se le e e n H a n n a h
A r e n d t , P o r c--j. úr.;; m b e r e x t r a í d o de cMn ;-u trilo gía — labor,
w o r k y c c iio n — . ) a n P a i o c k a la s u s tit u y e p o r su p r o p i a c o n c e p ­
c ió n d e lo s tre? m n v m i i e n t o ? d e la v i d a , d o t a d o s todos ellos d e u n a
t e m p o r a l i d a d p r o p i a : el p r i m e r o es el de la a c e p t a c ió n , e n q u e
i o d o e x c e s o es c o m p e n s a d o p o r u n a r e p a r a d o r . , c o m o e n el f a m o ­
so d lc i u m d e A n a x i m n n d r ü , el p e n s a d o r jó n ic o p r e s o c r á ti c o ; el
s e g u n d o es el ' d c /c n s a , al c u a l p e r t e n e c e la e c o n o m í a d e l
t r a b a j o e n h r : . .A; en q u e el t r a b a j o es al m i s m o tie m p o u n a
c a r g a q u e el A . r A - r e m a s o b r e sí a lo la r g o de su v id a y el a l i ­
g eram ien to u; ut: e s te aliv io p u e d e c o n fin a r c o n el r a p t o
d e E r o s , p e r o nc a r o m p e r lo s lím ite s d e la e x is te n c ia p r e ­
h istó rica r ..p e ¡- i n m o r t a l i d a d d e los dio ses es u n c o n s u e l o
p a r a la m o r t a l i d a d d e los h o m b r e s ; el te r c e r m o v i m i e n t o f ú n d a ­
me;-; tal d e la v id a es el m o v i m i e n t o d e v e r d a d q u e yn d e n t r o d e l
m u n d o p r e - h i s t ó r i c o d a t e s ti m o n i o d e la d if e re n c ia e n t r e Jo s o b r e ­
n a t u r a l y lo n a t u r a l , d i s c e r n i e n d o así e n lo d iv i n o el p o d e r d e
a p e r t u r a . P e r o só lo b a j o el r é g i m e n d e la p r o b l c m a t i c í d a d es r e c o ­
n o c i d o c o m o ta l este p o d e r d e a p e r t u r a , o u c y a e s t a b a e n activ o
e n el m u n d o p re - h is í ó r íc o . P i e r d e e n to n c e s su fu n c i ó n t u t e l a r y
d e j a al h o m b r e al d e s c u b i e r t o . B a jo el r é g i m e n de la p r o b l e m a t i-
c i d a d k; v i d a p o l í t i c a se c o n v ie r te en lo e x p r e s a d o p o r H a n n a h
A r c n d t : u n a v i d a d e s p l e g a d a h a c i a el f u t u r o , u n im p u ls o b a c ía .
P e r o a ñ a d e J a n P a t o c k a con a c e n t o m á s tr á g ic o : « E s ta v i d a
y a n o se a s i e n t a e n Ja b a s e s ó lid a d e la c o n t i n u i d a d g e n e r a t i v a , ya
n o se a d o s a a la ti e r r a o s c u r a . L a o s c u r i d a d , esto es la fin itu d , el
p e l i g r o al q u e e s tá c o n s t a n t e m e n t e e x p u e s t a , se h a ll a s i e m p r e
d e la n te d e e lla , p a r a q u e la a f r o n t e . S ó lo e n este " e x p l i c a r s e "
a f r o n t a n d o c¡ p e li g r o sin te m o r p u e d e d e s p le g a rs e co m o tal la v id a
l i b r e ; e n su f o n d o in m e d ia t o , su l i b e r t a d es la l i b e r t a d d e los
a u d a c e s . - A diFeivn cin del g u e r r e r o q u e to d a v í a está a c u b ie r to
d e l p e l i g r o q u e a f r e n t a p o r l a s g r a n d e z a s esta b le s a q u e d e d ic a
el r i e s g o q u e c o r r e , p a ra el h o m b r e p r o b l e m á t i c o «el o b je tiv o
r e s i d e en la v id a lib re en c u e n t o tal, sea la p r o p i a o la a je n a , y e n
P rólogo
e llo h a y u n a . v i d a q u e . n a d a p o n e a c u b ie r to » . E n e s t e p u n t o el
p e li g ro es q u e i r a s h a b e r r e c h a z a d o la id e a l iz a c i ó n d e la c o n ­
c ie n c ia , el fi ló so fo id e a lic e ia c iu d a d griega. E s a q u í d o n d e j a n
P a t o c k a se a p a r t a d e í c d o s su s tu to re s y e n t r a e n l a d i m e n s i ó n p r o ­
p i a m e n t e ír á g ic a d e su m e d i ta c i ó n so b r e la p r o b l c m a t i c í d a d , co n
ac e n to s casi n ie t z s c h e a n o s . Es e le c tiv a m e n te b a jo la e g id a d e H e-
ráclico d e ü f e s o , ya e v o c a d o a n te r io r m e n te , c o m o el a u t o r d is ­
cie rn e la f u n c i ó n d e la d is c o rd ia y d e la Inclín e n la raíz d e esín
« d o n a c i ó n d e s e n t i d o » q u e es ci p r o p i o e sp íritu o c c id e n ta l. Sí, c ie r­
t a m e n t e p o te m o s es e l pr.dve d e to d a s l a t cosas e n él c o m p r e n d i ­
da? y, s o b r e to d o , de lo q u e es « c o m ú n '- . « A s í p u e s , p e le m o s es d
m i s m o t i e m p o lo q u e e n g e n d r a la c i u d a d y el e n t r e v e r o r i g in a l q u e
h a c e p o s i b l e l a filosofía.» C o m o se v e, H e r a c l i t o , tal c o m o J a n
P a t o c k a lo c o n s i d e r a , n o es el p e n s a d o r d e la e x is te n c i a s alv a je
o d e la ac c ió n te r r o r i s ta , sin o q u ie n ha p e n s a d o el n a c i m i e n t o de
c u a l q u i e r la z o a p a r t i r d e la p e r t u r b a c i ó n m ás e x t r e m a . E s este
p e n s a m i e n t o lo q u e m a r c a la c e s u r a e n tr e la v i d a p r c - h ts í ó r ic a y
l a h is to r i a . M á s a llá d e este p u n t o c rític o h a y q u e e n t e n d e r la
v i d a n o d e s d e el p u n t o d e v is ta d e ia luz. es d e c ir , d e la v id a
a c e p t a d a , s in o d e la n o c h e , es d ecir, d e p o le m o s.
A h o r a el p e li g r o y a n o es r e c a e r e n el id e a lis m o , s i n o c e d e r al
n ih i li s m o . J a n P a t o c k a se d a p e r f e c t a c u e n ta d e ello. E n la s p á ­
g in a s d e d i c a d a s a la n o c i ó n del s e n t id o d e la h is to ria a d m i t e de
e n t r a d a , co n id c i d e g g c r, q u e la c u e s tió n del « s e n t id o » n o es la
d e la ■Rsigniítcación» e n el s e n t i d o ló g ic o y li n g ü ís tic o d e la p a ­
la b r a , s in o u n a c u e s t ió n p l a n t e a d a s o l a m e n t e p o r y a Jos sere s
c a p a c e s d e p o n e r e n tela d e ju i c io — y e n ju e g o — su ser. A c o n t i ­
n u a c i ó n , a firm a q u e lo q u e e s tá p e r t u r b a d o p a r a el h o m b r e p r o ­
b le m á ti c o es la to nalidad d e l se n tid o a c u m u l a d o p o r el h o m b r e
p r e - h is t ó r ic o , i n c l u y e n d o la e ra d e l c r i s tia n is m o ; « L a b ú s q u e d a
e x p r e s a m e n t e e u e s l i o n a d o r a q u e es la filosofía es m á s a r r i e s g a d a
q u e l a z a m b u l l i d a a d i v i n a d o r a d e l m i to . » L a p é r d i d a d e las c e r t i ­
d u m b r e s del e s t a d o p r e - h is t ó ric o llega h oy h a s t a la p e r t u r b a c i ó n
d e to d o s e n t i d o a c e p t a d o .
J a n P a t o c k a , a c o s a d o p o r el n ih ilism o , e n t r e v é u n a s a l id a en
la p r o p i a n o c ió n d e p r o b l c m a t i c í d a d , q u e a su ju i c i o a le j a t a n t o
el « s i n s e n ti d o » d o g m á t ic o d e los d is c íp u l o s cín ic o s d e N ic tz s c h c
c o m o el « s e n t i d o » d o g m á t ic o d e ios a p o lo g c ta s d e c u a l q u i e r c a riz .
 14 P rólogo
L a p é r d i d a d e l « s e n t i d o » n o es la c a íd a e n el « s m s e n t i d o » . sin o
el a c c e s o a la c u a l i d a d d e s e n t id o im p li c a d a e n la p r o p i a b ú s q u e d a .
J a n P a t o c k a se r e e n c u e n t r a , p u e s , c o n el t e m a s o c r á t i c o d e l « c u i d a ­
d o d e l a l m a » y d e la « v i d a e x a m i n a d a » . E l s e n t i d o i n c l u i d o en.
el e s t a d o d e p r o b ^ m a n c i d a d es, se g ú n el, u n « s e n t i d o j u s t o » , ni
d e m a s i a d o nvcu’esw-' ni d o g m á t ic o , q u e o t o r g a r í a el v a l o r p a r a v iv ir
e n la aL n ^isiora de n r o b l c m a t i c i d a d . E l a c c e s o a e s te s e n t id o
re q u ie re en no m e d i d a u n a m c ía u o ia , u n a c o n v e r s i ó n e n
u n s e n t i d o m á s íilesól'lec q u e re lig io so . L l e g a d o s a e s te p u n t o p o ­
d e m o s p r e g u n t a r n o s c ó m o es p o s ib le v o lv e r s e d e la c o n t e m p l a c i ó n
d e tales a b i s m o s p o r u n sa b io s o lita rio h a c i a la r e s p o n s a b i l i d a d
h i s t ó r i c a y p o lí ti c a e n el s e n t id o m á s c o m ú n y c o t i d i a n o d e l t é r m i ­
n o : el la z o e s t a b l e c i d o p o r J a n P a to c k a , e n la s e g u n d a m i t a d de
su e n s a y o , e n t r e su filo sofía d e la p r o b l c m a t i c i d a d y s u s ju icio s
p r o p i a m e n t e p o lí ti c o s 'r e f e r e n te s al d e s t i n o d e E u r o p a e s tá p l e n a ­
m e n t e d o t a d o d e la c a p a c i d a d de t r a n s f e r i r d e l i n d i v i d u o a la
c o m u n i d a d e u r o p e a la m e d i t a c i ó n s o b r e la r e l a c i ó n e n t r e sentido.,
s i n s e n t i d o y b ú s q u e d a . L a s i g u ie n t e c ita m c r c c c s e r c o n s i g n a d a
a q u í a p e s a r d e su e x te n s ió n : « L a p o s i b i l i d a d d e la n ictcin o csis e n
l a s d i m e n s i o n e s h i s t o r í a le s d e p e n d e e n el f o n d o d e l a r e s p u e s t a q u e
r e c i b a la s i g u ie n t e p r e g u n t a ; la p a r t e de la h u m a n i d a d q u e c o m ­
p r e n d e a q u e ib a y a q u e v a e n la h is to r i a y q u e se v e ni m ism o -
t i e m p o o b l i g a d a , p o r el p r o p i o h e c h o d e la p o s i c i ó n d e la h u m a ­
n id a d actual el e x t r e m o d e la té c n ic a c ie n tífic a , a a s u m i r c a d a
v e z m á s la r e s p o n s a b i l i d a d d e l s i n s c n í i d o , ¿ e s a s i m i s m o c a p a z
d e la d i s c i p l i n a y <:■ h r e n u n c i a d e sí o u c r e q u i e r e la a c ti tu d
d e n o c n r a Í 7.am ¡cn ;,.\ Y u c o e n la q u e p u e d e r e a l i z a r s e u n se n tid o
a b s o l u t o y, sin c ¡ r i';: ..¿ j. a c c e s ib le a 3a h u m a n i d a d , p o r s e r p r o ­
blem ático ?»
T o d a ¡n c o n t i n u a c i ó n d e ios E n s a y o s h e r é tic o s . d e d i c a d a a
E u r o p a y a la h e r e n c i a e u r o p e a , n o es m á s q u e u n la r g o e jercicio
a n i i e a d o al « d e s p l i e g u e d e las p o s i b i l i d a d e s e m b r i o n a r i a m e n t e
f u n d a m e n t a d a s e n e s ta p e r t u r b a c i ó n » . L o q u e a t o r m e n t a a Ja n P a ­
t o c k a es el d e s t i n o d e E u r o p a o c c i d e n t a l m á s allá d e l n ih i li s m o .
H a y q u e c o n f e s a r q u e las p e r s p e c t i v a s n o so n b r i l l a n t e s . El d i a g ­
n ó s t i c o es m á s s e g u r o q u e ja te r a p é u ti c a . C o m o h e m o s d ic h o a n te s ,
la s p á g i n a s m á s f a s c i n a n t e s son las d e d i c a d a s a las d o s g u e rr a s
m u n d i a l e s y a la G u e r r a e rig id a e n p o t e n c i a d e la N o c h e : « E n
P rólogo 15
el siglo x x la - g u e r r a es la r e v o l u c ió n d e ja c o t i d ia n i d a d y a e f e c t u a ­
d a . . . ; la g u e r r a , e n t a n t o q u e " v a le t o d o ” u n iv e r s a l, e n ta n t o q u e
l i b e r t a d sa lv a je , i n v a d e los E s ta d o s , se v u e lv e " t o ta l " . L a c o ti d ia ­
n i d a d y la o rg í a e s t á n o r g a n i z a d a s p o r u n a ú n ic a y m i s m a m im o .
E l a u t o r d e los p la n e s q u i n q u e n a l e s es al m is m o t i e m p o el d ir e c ­
to r d e e s c e n a d e los g r a n d e s p ro c e s o s e sp e c ta c u la r e s q u e fo r m a n
p a r t e d e la n u e v a c a z a d e b r u j a s . L a g u e r r a re p r e s e n ta al m is m o
t i e m p o ¡a m a y o r e m p r e s a d e la civ ilizació n in d u s tria l, el p "o r’ue.!o
c i n s t r u m e n t o d e la m o v i li z a c ió n to tal (com o m u y b ie n v.b E rn s t
J ü n g e r ) y la li b e r a c i ó n d e p o te n c i a li d a d e s o rg iásticas q u e e n n i n ­
g u n a o t r a p a r t e p u e d e n p e r m i t i r s e ll e v a r la d e s tru c c ió n h a s t a cs;e
lím ite e x t r e m o d e la e m b r ia g u e z . »
J a n P a t o c k a q u i e r e q u i t a r n o s c u a l q u i e r ilu sió n so b r e la p r o p i a
p a z : d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la lu z es u n a tr a n sic ió n , u n a g ra ­
d a b l e h i a t o ; p e r o el siglo x x h a h e c h o d e elln u n e p is o d io e n m a s ­
c a r a d o d e la p r o p i a g u e r r a : « L a g u e r r a es la p r u e b a a d o c u lo s d e
q u e el m u n d o ya e s tá m a d u r o p a r a su final.»
E n este a v a n c e d e la N o c h c , q u e c o r r e s p o n d e r í a al p ia n o c o ­
le c tiv o , ¿ q u e c o r r e s p o n d e a la lu c id e z del filósofo s o lita rio ? Jan
P a t o c k a a p e n a s tie n e m á s q u e u n a f ó r m u la q u e v a lg a c o m o r e s ­
p u e s t a : « L a s o l i d a r i d a d de los " p e r t u r b a d o s ”, de los q u e h a n p a ­
d e c id o el c h o q u e , a p e s a r d e su a n t a g o n i s m o y de la d if e re n c ia
q u e los s e p a r a .» A e ste r e s p e c to la e x p e r i e n c ia p r iv ile g ia d a es
la e x p e r i e n c i a del f r e n te tal c o m o la h a n e x p e r i m e n t a d o y c o m e n ­
ta d o E r n s t J ü n g e r y T e i l h a r d d e C b a r d i n : «E l h o m b r e está e n c a ­
d e n a d o a ¡a v i d a p o r la m u e r t e y p o r el m ie d o ; es m a n e j a b le en
e x tr e m o . Y p r e c i s a m e n t e p o r e s la r a z ó n p a re c e h a b e r o tr a p e r s p e c ­
tiva, u n a p o s i b i l i d a d d e h a l l a r , p a r t i e n d o de esta g u e r r a e n g e n d r a d a
p o r la p a z , el t e r r e n o de u n a p a z real. E sto p re s u p o n e en p r i m e r
l u g a r la e x p e r i e n c i a del f r e n t e d e s c r ita p o r T e i l h a r d , e x p erien cia
d e la q u e J ü n g e r , p o r su p a r t e , h a d a d o u n a e x p re s ió n m e n o s m í s ­
tica p e r o i g u a l m e n t e c a te g ó ric a : la p o s i ti v id a d del fr e n te , n o del
f r e n te c o m o s e r v i d u m b r e d e la v id a , sin o c o m o lib e ra c ió n infinita
y e m a n c i p a c i ó n d e e s ta s e r v i d u m b r e . »
P e r o e n to n c e s se p l a n t e a u n a p r e g u n t a a n g u s tio s a : « ¿ P o r q u e
esta g r a n e x p e r i e n c ia , la ú n ic a c a p a z d e h a c e r salir a ja h u m a ­
n i d a d del. e s t a d o d e g u e r r a y d e i n a u g u r a r u n a p a z re a l, n o h a
in f lu i d o d e m o d o d e c is iv o e n la h is to ria dei siglo xx, p o r m á s q u e
16 P rólogo

lo s h o m b r e s h a y a n orí o e x p u e s t o s a e lla d u r a n t e c u a t r o a ñ o s
e n c!os po- r u c se h a y a n v i s t o e f e c t i v a m e n t e a f e c ­
t a d o s y i r a n s í o r a u t c b j p o r ella? ¿ P o r q u é n o h a d e s a r r o l l a d o su S obre la filosofía de la historia
p o te n c ia l salu tífero ?»
N o h a y r c s p u c s í a ¿i c s tz p re g u n ta , sin o la r e i t e r a c ió n del acto
c e fe. N o p u e d o s i n o tr a n s c r i b ir , co n t e m o r y te m b lo r , l a f ó r m u l a
d e e s te c r e d o p r o n u n c i a d o m á s a llá d e l d o g m a t i s m o d e l « s e n tid o »
y d e l d o g m a t i s m o del « s w s c tiiid o » : « L a s o l i d a r i d a d d e lo s p e r t u r ­
b a d o s p u e d e p e r m i t i r s e d e c ir " n o ” a la s m e d i d a s d e m o v i li z a c ió n
q u e e t e r n i z a n el e s t a j o d e g u e r r a . . . L a s o l i d a r i d a d d e lo s p e r t u r ­
b a d o s se c o n s t r u y e e n la p e r s e c u c ió n y en la i n c c r í i d u m b r e : tal es
su f r e n t e s i le n c i o s o , sin r e c l a m o y s in r e p e r c u s i ó n in c lu s o allí
d o n d e la F u e r z a r e i n a n t e i n t e n t a a p o d e r a r s e d e él p o r tales m e ­
d io s . » E s t e p e n s a m i e n t o p r o l o n g a m á s a llá d e la e s f e ra i n d i v i d u a l
el t e m a s o c r á t i c o d e l « c u i d a d o d e l a l m a » y d e ja « v id a e x a m i n a d a » .
P e r o , ¿ t i e n e o p o r t u n i d a d e s este s o c r a tis m o p o lític o ? T a l e s l a p r e ­
g u n t a m á s ve. di cal q u e p u e d e r e c i b i r h o y E u r o p a o c c i d e n t a l d e s d e
el c o r a z ó n el:. ,v. c ::e fu e o t r o r a E u r o p a c e n tr a l.

P a ul R icœ ur
 Consideraciones pre-históricas

/ “^ u a n d o la física m c c a n ic is ta e m p e z ó a e n t r a r en crisis, el filóse-

fo p o sitiv ista R ic h a r d A v c n a n u s d e s a r r o ll ó el p r o b l e m a del
« c o n c e p t o n a t u r a l del m u n d o » . 1 Este p r o b l e m a y o tr o s a 61 ligados
— el « m u n d o n a t u r a l » (m á s ta r d e en H u s s e r l la «L c b a m v e l i », el
m u n d o d e n u e s t r a vid a) y o í r o s — e je r c ie r o n u n a influencia q u e
s u p e r a b a c o n m u c h o el m a r c o d e la filosofía de A v e n a r iu s . T ales
c o n c e p to s se s u p u s o q u e e x p r e s a b a n u n a d i s t a n e i a c ió n re s p e c to de
la v isió n «artificial» de la (m e ta-)f:sica m c c a n ic is ta m o d e r n a , se g ú n
la c u a l el m u n d o a m b i e n t e a cce sib le p e r c e p t i v a m e n t e se ría el c a i­
c o s u b j e ti v o d e u n a r e a l i d a d v e r d a d e r a , e n sí m i s m a , c a p t a d a pol­
la c ien c ia m a t e m á t ic a d e la n a t u r a l e z a , lo cu a l lleva a p o s t u l a r u n a
« in t e r i o r i d a d s u b j e ti v a » , e m p í r i c a m e n t e in a c c e s ib le , e n la q u e la
e x te r n o se re fle ja ría en v i r t u d d e la ac c ió n o p e r a n t e d e la c a u s a ­
lid a d en y a p a r t i r del m u n d o físico. El re s u lta d o fu e u n in t e n to d e
h a c e r a b s t r a c c i ó n d e la in t e r i o r i d a d y c a p ta r tal c o m o se d a el m u n ­
d o e n t o r n o c o m o la r e a l id a d m i s m a , lo q u e d e s p e r t ó a su v e z el
p r o b l e m a d e u n a d e s c r ip c i ó n e s t r u c tu r a l d e este « m u n d o h u m a ­
n o » , del m u n d o d e !a « e x p e r i e n c ia p u r a » , d e los « e l e m e n tó s e y
d e las re la c io n e s d e e sta, re la c io n e s en q u e e n t r a n esto s e le m e n to s
u n o s r e s p e c to a o tro s, etc. (d e s c r ip c i ó n q u e co n p o s t e r io r id a d h a ­
b ía de a p e l a r a m p l i a m e n t e a los in s tr u m e n to s ló gicos m o d e r n o s
p r o p o r c i o n a d o s p o r la lógica d e re la c io n e s , al c o n c e p t o m a t e m á ­
tico d e e s t r u c t u r a , etc.). L a p r i m e r a so lu c ió n p r e s e n t a d a fu e la
del « m o n i s m o n e u t r o » , d o c t r i n a q u e h a c o n o c id o n u m e r o s a s va-

!. Cj. R. Avp.naiuus, D e r menschltsche Weitbcgrifj, 1 89 1. I U i s s c r i

critica esta o b ra en « G r u n d p r o b l e m e d e r P han o m en o lo ^it:» , c o n fe re n cia p r e ­
n u n c i a d a e n c! c u r s o d e l s e p u n d o s e m e s t r e 1 9 1 0 -1 9 1 1 , d o n d e p r é s e n l a t m a
d e s c r i p c i ó n d e !¡i « a c t i t u d n n t u r n ! » y del « c o n c e p t o n a t u r a l dei m u n d o » .
20 E nsayos h erético s so b re la filosofía de la h isto ria
r i a n t e s y m o d i f i c a c io n e s d e s d e A v e n a r i u s y M a e h h a s t a R u s s e ll,
W h i t c h e a d , lo s re a lis ta s i n t u i t i v o s r u s o s y los n c o r r e a l i s t a s a n g lo ­
s a j o n e s , y s e g ú n la c u a l la r e a l i d a d , ta n t o la o b je t iv a c o m o la v i­
v i d a , «se co:v::;„;nc» d e los m i s m o s « e le m e n to s » y se v u e l v e « o b ­
jetiva» o s e g ú n las re la c io n e s en q u e se in s e r ta n los
e le m e n to .: ¡o¿ ciatos ( r e la c io n e s p o r u n a p a r t e r e s p e c to a u n
c o m p l e j o D ir ¡¡ c r ia d o d e d a to s d e n o m i n a d o « s is te m a n e rv i o s o c e n ­
tr a l» u « o r - : , l o - . , y p o r o t r a r e s p e c to al c o n j u n t o de e le m e n to s
rc s tam .e s). E sto in t e n t o d e r e e m p l a z a r la s d e p e n d e n c i a s causale s
e n t r e s u j e t o y a b j e i o p o r r e l a c io n e s f u n c i o n a l e s y e s t r u c tu r a le s
e n g e n e r a l h a m a n t e n i d o , p o r lo d e m á s , el e s q u e m a g l o b a l de
la r e a l i d a d v is ta do m o d o u n i t a r i o p o r la c ie n c ia m a t e m á t i c a d e la
n a t u r a l e z a , ll e g a n d o así a c o n s t r u c c i o n e s h ip o t é ti c a s d e e x tr e m a
c o m p l e j i d a d q u e h a n h e c h o p r á c t i c a m e n t e i r r c c o n o e i b lc el « m u n ­
d o n a t u r a l » d e n u e s t r a e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a c o rr ie n te . E n el f o n ­
d o , el m o n i s m o n e u t r o n o só lo h a c o n s e r v a d o la c o n c e p c i ó n u n i ­
t a r i a d e la r e a l i d a d q u e se h a b í a i m p u e s t o e n la cien c ia m a t e m á ­
tic a m o d e r n a d o la n a t u r a l e z a , s in o q u e a d e m á s la h a a c e n t u a d o y
la h a a p r o x i m a d o a los re s to s del d u a l i s m o c a r t e s i a n o q u e h a y e n
la f ís ic a m e c a n i e i s t a . I n c l u s o se c re y ó h a b e r li b e r a d o la n o c ió n
d e u n i d a d , p r o p i a d e la c ie n c ia m a t e m á t i c a de la n a t u r a l e z a , de
c ie r ta s d if ic u l ta d e s q u e el m e c a n ic is m o n o h a b í a s a b i d o s u p e r a r :
la o p o s i c i ó n e n t r e la s c u a l i d a d e s p r i m a r i a s y las s e c u n d a r i a s y la
e x i s t e n c i a d e d e t e r m i n a c i o n e s c u a li ta t iv a s d e l u n i v e r s o e n g e n e ra l.
L a u n i d a d d e :a r e a l i d a d o p e r a n t e se h a p r e s e r v a d o in c l u s o a p a r t i r
del n u e v o g ir o d a d o al p r o b l e m a de la o b je t iv i d a d d e las c u a li­
d a d e s llamada:? s e c u n d a r i a s p o r B c rg so n , q u e s u s t e n t a b a e n é r g i c a ­
m e n t e s u r e h a b i l i t a c i ó n . B c rg so n re c h a z ó c u a l q u i e r a t o m i s m o , a u n ­
q u e f u e r a b a j o su a s p e c t o « ló g ic o » , e n p r o d e u n a c o n c e p c i ó n del
m u n d o y de la e x p e r i e n c i a q u e te n e m o s al r e s p e c to c o m o d e un
c o n tin u u m c u a l i t a t i v o c u y a p a r t i c i ó n r e s u l t a b a im p o s i b le a n o ser
a e x p e n s a s d e u n a a l t e r a c i ó n s i m p l if i c a d o r a y d e u n a falsificac ión .
N a t u r a l m e n t e , e n n o m e n o r m e d i d a el e s p í r it u h u m a n o e fe c tú a ,
p o r r a z o n e s p r á c t i c a s , s e m e j a n t e s e le c c ió n r e s p o n d i e n d o al p r o ­
y e c to y a la s n e c e s i d a d e s de n u e s t r a a c t i v i d a d . D e to d o s m o d o s ,
en el f o n d o la i n t u i c i ó n p r o f u n d a , q u e se v u e lv e d e la p r a x i s h acia
la e x p e r i e n c i a v e r d a d e r a , le p e r m i t e a s e g u r a r s e d e la c o h e r e n c i a
c o n la t o t a l i d a d d e l m u n d o (la c o n t i n u i d a d d e la d u r a c i ó n in t e r i o r
C o n sid eracio n es prc-h isíó ricas 21
n u n c a n o s a b a n d o n a d e l io d o ) . N o o b s ta n te , las d e s c r ip c i o n e s de
la « c o n t r a c c i ó n » y d e la « e x p lo s ió n » de la d u r a c i ó n p a r e c e n i n d i ­
c a r q u e e s t a « i n t u i c i ó n de la d u r a c i ó n » h a c o n s e r v a d o e n sí m á s
d e u n ra s g o p r o c e d e n t e d e lo s e s q u e m a s m e c a n ic is ía s.
P o r lo d e m á s , el a b a n d o n o d e ln « so lu ció n » del p r o b l e m a de
a b o r d a r la o b j e t i v i d a d s o b r e la b a se de la acción cau sal d e lo
e x te r n o s o b r e lo in t e r n o te h a m a n i f e s t a d o ta m b ié n e n o t r a s m u c h a s
tesis filosóficas q u e h a n i n t e n t a d o c o m b i n a r de d iv e rso s m o d o s el
a t o m i s m o (b a jo las esp e c ie s d e la mor-.adolcgía u o tr o s tem as m e ­
ta f ís ic a s ) y la d o c t r i n a d e la c o n t i n u i d a d , a u n q u e sea en r e l a c ió n
c o n ct u n i v e r s o e n su to t a l i d a d . T o d a s h a n i n t e n t a d o a d o p t a r c o m o
f u n d a m e n t o re la c io n e s n o c a u s a le s (la « p r e h e n s ió n » , la c o o r d i­
n a c i ó n g n o s c o ló g ic a , etc.), p e r o c o n c ib i e n d o estas re la c io n e s c o m o
o b je t iv a s o s o b r e la b a s e de re la c io n e s o b je tiv a s , c r e y e n d o s ie m p re
r e s t i t u i r la « v is ió n n a t u r a l del m u n d o » d e la s im p le r a z ó n h u ­
m ana.
E stas te n t a ti v a s se h a n e n c o n t r a d o de n u e v o en u n callejón
sin sa lid a d e b i d o a su in c a p a c i d a d p a r a e x p li c a r p o r q u é el u n i ­
v e r s o n o n o s re s u lta e n to d o m o m e n t o a c tu a lm e n t e p re s e n te , y p a r a
a c l a r a r la f u n c i ó n del c u e r p o e n el m o m e n t o de e n t e n d e r n o s con
el m u n d o e n t o r n o . P o r o tr a p a r t e se h a v is to q u e a p e n a s e ra p o s i ­
b le d e s c r ib ir d e e ste m o d o n i la a c c e s i b il id a d d e lo a u s e n t e y de
lo ir re a l n i la c o m p r e n s i ó n y el c o n o c im ie n t o d e sí m i s m o , p o r
n o d e c ir la h is to r i a y los c o m p l e jo s d e re la c io n e s e s p i r it u a le s q u e
se d e s a r r o l l a n e n el m u n d o « n a t u r a l » y n o e n ese o tr o , m a t e m á t i ­
c a m e n t e r e c o n s t r u i d a , d e la c ie n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a l e z a .
T o d o e sto p a r e c í a h a b e r sid o a p a r t a d o p o r el n u e v o giro d a d o
al p r o b l e m a p o r la fe n o m e n o lo g í a h u s s e r ü a n a . H u s s c rl fu e el p r i ­
m e r o q u e vio c l a r a m e n t e q u e el p r o b l e m a del m u n d o n a t u r a l c u e s ­
ti o n a alg o p e r f e c t a m e n t e c o n o c id o , p e r o q u e q u e d a p o r c o n o c e r ,
q u e el « m u n d o n a t u r a ! » es alg o q u e to d a v í a n o s q u e d a p o r d e s ­
c u b r i r , d e s c r i b i r y a n a li z a r . E n s e g u n d o l u g a r d e s c u b r i ó q u e la
c a p t a c i ó n del m u n d o n a t u r a l n o p u e d e e fe c t u a r s e del m i s m o m o d o
q u e la c a p t a c i ó n de las c o s a s p o r las c ie n c ia s d e la natu ra leza»
q u e a q u é l l a e x ig e u n c a m b i o f u n d a m e n t a l d e a c ti tu d , u n a o r i e n ­
ta c ió n n o ya h a c ia la s cosas re a le s sin o h a c ia su n a t u r a l e z a f e n o ­
m é n i c a , h a c i a su m a n i f e s t a c i ó n . A s í p u e s , la c u e s tió n n o se refiere
al m u n d o y a su s e s t r u c tu r a s , s in o , c l a r a m e n t e , a! fe n ó m e n o del
22 E nsayos h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
m u n d o ; se t r a t a p o r u n a p a r t e d e d e s c r i b i r y a n a l i z a r el m o d o
e n q u e se m u e s t r a el m u n d o y, p o r o t r a , d e e x p l i c a r p o r q u é se
m u e s t r a d e e s te m o d o . P u e s t o q u e la m a n i f e s t a c i ó n s i e m p r e , tien e
l u g a r c o m o m a n i f e s t a c i ó n e n alg u ie n , h a y q u e p r o f u n d i z a r e n e ste
f u n d a m e n t o ,de la a p a r i c ió n , d e la m a n i f e s t a c i ó n . É s t a es la ra z ó n
d e q u e j j i i s s e r i t r a s p u s i e r a d e m o d o im p r e v i s to to d o el p r o b l e m a
a l c j u n p o d e l i d e a l is m o tr a s c e n d e n t a l. M i e n t r a s q u e h a s t a e n t o n ­
ces el i d e a l i s m o , s o b r e to d o en ta n to q u e c r i ti c is m o n e o k a n t i a n o ,
h a b í a p a r e c i d o in d i s o l u b l e m e n t e lig a d o a la v is ió n del m u n d o
p r e s e n t a d a p o r la c ie n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a l e z a , la feno--
m e n o l o g í a h u s s c r l i a n a m o s tró q u e el m u n d o c o m o u n i v e r s o del
e n t e q u e a p a r e c e c o n c r e t a m e n t e seg u ía a n c l a d o e n la v i d a p rc-
c ie n líf ic a y e r a e n ?;u orig en el c o r r e l a t o d e esta v i d a p r e t e o r é t i c a .
E l id e a l i s m o c o n v e n í a a H u s s c r ! p r e c i s a m e n t e p o r l a p o s i b i l i d a d
q u e le p r . o : ; r c ; o n a b a de e x p li c it a r ki p r e s e n c i a o r i g i n a r i a c o n ­
c r e t a d e ; e:.:, e n su r e 'e c i ó n c o n la c o n c ie n c ia , s i e n d o e x p l i c a d a
la trascender.;" ;a d e los o b je to s c orno c o r r e la c i ó n e s e n c i a l d e los
ac to s d e la « v id a i n t e n c io n a l » y d e su s o b je t o s , c o m o u n a t r a s c e n ­
d e n c i a y p o r i ’. uio d e alg ú n m o d o i n m a n e n t e , p u e s los a c to s de
c o n c i e n c i a se c a r a c t e r i z a n p r e c i s a m e n t e p o r ia i n t e n c i o n a l i d a d , es
d e c ir , p o r el h e c h o d e « lle v a r» en sí u n « s e n t id o o b j e t i v o » en
v i r t u d d e l c u a l s i g u e n sie n d o a c to s d e c o n c ie n c ia d e u n o b j e t o de
u n t i p o d e t e r m i n a d o . A sí p u e s , en ei f o n d o d e l m o d o n a t u r a l , i n ­
g e n u o , e n q u e el m u n d o se p r e s e n t a a n o s o t r o s , e n q u e se « m a n i ­
fiesta)), se h a d e s c u b i e r t o o t r o f e n ó m e n o , u n « f e n ó m e n o p u r o »
s a c a d o a la lu z p o r la fe n o m e n o lo g í a p e r o q u e , p a r a la a c t i t u d
c o r r i e n t e , o r i e n t a d a h a c ia ^ r e a l id a d de las cosas, p e r m a n e c e n e ­
c e s a r i a m e n t e o c u lt o . E ste f e n ó m e n o p u r o n o es s i m p l e m e n t e el
c o r r e l a t o d e la « c o n c ie n c ia n a t u r a l » q u e está li g a d o , c o m o u n o
d e e n t r e los o b j e t o s d e l m u n d o , a lo s o t r o s p o r r e l a c io n e s c a u s a le s
y fig u ra e n la p e r c e p c i ó n p sie o fís lc a c o m o u n a p r o p i e d a d o u n
a s p e c t o d e ! o r g a n i s m o , sin o p l e n a m e n t e el d e la c o n c ie n c ia a b s o ­
lu t a , « t r a s c e n d e n t a l ) ', re s p o n s a b le d e c u a l q u i e r a p a r i c i ó n y de
c u a l q u i e r m a n i f e s t a c i ó n de! o b je t o q u e sea y p o r lo t a n t o ta m b i é n
des o r g a n i s m o y d e la c o n c ie n c ia real o b je t iv a d a . E n el c u r s o d e la
claboracid:.. d e ia f e n o m e n o lo g í a , esta c o n c ie n c ia tr a s c e n d e n t a l se
h a a m p l i a d o c c m o « in t e r s u b j e t i v i d a d tr a s c e n d e n t a l » , p o r m á s q u e
la r e l a c ió n cr.. e ia c o n c ie n c ia y el m u n d o o b j e t i v o se h a in v e r ti d o ;
C o n sid eracio n es pre-h istó ricas 25
e n v e z d e islo te s de c o n c ie n c ia e n u n m a r d e o b je t iv i d a d p re v ia ­
m e n t e c o n c e b i d o s e g ú n u n a ó p tic a n a t u r a l , p o s t e r io r m e n t e se h a
v is to a p a r e c e r e n la d e las c ien c ias d e 3a n a t u r a l e z a u n m a r de
i n t e r s u b j e t i v i d a d q u e b a ñ a el c o n ti n e n te d e l m u n d o o b je tiv o q u e
sirv e de i n t e r m e d i a r i o e n t r e las d iv e rsas « c o rr ie n t e s » d e lo v iv id o
tr a s c e n d e n t a l. E s te g ir o su b je tiv o de los p r o b l e m a s d e l m u n d o
n a t u r a l h a c o n d u c i d o a u n id e a lis m o r a d i c a l y a la re p e t ic i ó n de
b u e n n ú m e r o de te m a s p r o p i o s deí id e a l is m o a b s o lu to d e la época
p o s í k a n t i a n a (la p r o b l e m á t i c a de la in t e r s u b j e ti v id a d re c u e r d a d u ­
r a m e n t e al S c h e llin g d e l p e r í o d o del id e a lis m o tr a sc e n d e n ta l),
u ti li z a n d o , d e s d e lu eg o , m é t o d o s c o m p l e ta m e n te d is tin to s, n o c o n s­
tr u c ti v o s . A h o r a b i e n , a u n q u e es cierto q u e la p re s e n c ia o rig in aria
d e lo s o b je to s r e s p e c to d e la co n c ie n c ia a c t u a l re c ib e así u n a ex­
p li c a c ió n , e n c o n t r a p a r t i d a n o s h e m o s t e n i d o q u e p r e g u n t a r si
los p r o p i o s o b je t o s n o h a b r í a n sido o b je to d e u n a e x p lic a c ió n q u e
les e r a a je n a , si cie r to v e stig io m e n í a li s t a n o se h a b r í a co n se rv a d o
r e s p e c to del f e n ó m e n o o ri g in a l , e n la m e d i d a e n q u e las síntesis
p a s iv a s y a c tiv a s c u y a « c u m p l i m c n t a c i ó n » es la a p a r i c ió n d e las
c o sas a n t e n o s o t r o s p a r e c e n no te n e r se n tid o sino e n ta n t o se
lle gu e a e lla e n v i r t u d d e a lg o m e n t a l m e n t e « re a l » . E s te vestigio
in c n t a lí s t a no p o d r í a s e r s i n o u n re s to d e l c is m a in t r o d u c i d o en
el e n te p o r el c a r t e s i a n i s m o , u n resto de la c o n c e p c i ó n c a rt e s i a n a
f u n d a d o r a d e l a tr a d ic i ó n d e la cien c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u ­
ra le z a . Y a p e s a r d e la in s is te n c ia d e d ic a d a a la im p o r t a n c ia d e la
l a b o r de la c a p t a c i ó n d e l m u n d o n a t u r a l , s u a n á lisis e s t r u c tu r a l n o
se h a e f e c t u a d o n u n c a , n u n c a se h a p e n e t r a d o h a s t a el h o m b r e
e n los f e n ó m e n o s c o n c r e t o s d e l tr a b a jo , la p r o d u c c i ó n , ia ac c ió n y
la c re a c ió n .
H e i d e g g c r re c o g ió y r e e s t r u c t u r ó la i d e a h u s s e r li a n a de la n e ­
c e s i d a d d e a b o r d a r el p r o b l e m a a p a r t i r d e la a p a r i c ió n de lo
q u e se m u g i r á y de la e s t r u c t u r a del e n t e e n q u e se m a n ifie sta el
e n te q u e se m u e s t r a . E n c u a l q u i e r c a so c o m p r e n d i ó al e n te h u m a ­
n o en q u e se m a n i f i e s ta n lo s fe n ó m e n o s c o m o u n a e s t r u c t u r a t o t a l ­
m e n t e p a r t i c u l a r q u e se d is ti n g u e d e to d o el re s to en ta n t o q u e
c o m p r e n d e al se r, e n el s e n t i d o d e q u e se refiere al ser, d e q u e
se c o m p o r t a re s p e c to d e él (en el s e n t id o de q u e es d i c h a r e l a ­
c ió n ) . S ó lo d e esta m a n e r a p u e d e e s t a r « a b i e r t o » al e n te (al q u e
el s e r p e r t e n e c e ) . E sto n o q u i e r e d e c ir q u e r e p r o d u c i r í a o reflejaría
 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d e la h isto ria
al e n t e , s i n o q u e la « e u m p l i m e n t n c i ó n » d e s u c o m p r e n s i ó n d e l ser
e s q u e el e n t e se m u e s t r a a el p o r sí m i s m o tal c o m o es. E n el f o n ­
d o ' e l h o m b r e n o e s o t r a c o sa q u e e s t a « a p e r t u r a » .
: L.n o p c r l u r a d e s i g n a la p o s i b i l i d a d f u n d a m e n t a l d e l h o m b r e :
la ■;p o s i b i l i d a d d e q u e el c n ie (el e n t e q u e es d e l m i s m o m o d o
o;;.-; ,f¡ — e] c n f 2 a b i e r t o — t a n t o c o m o a q u e l q u e c a re c e de este
r a s - o ) se ji; m u e s t r e p o r sí m i s m a , es d e c ir sin m e d i a c i ó n d e cual-
c a i c r o t r o , (í:ViO n o q u i e r e d e c i r q u e n o l u y a m o s tr a c i ó n m e d i a ­
ta, s i n o q u e to d a rem isió n , to d a re-m ostracíón, p resupone una
m o s t r a c i ó n p r i m a r i a a l a c u a l, y al i n t e r i o r de la cua l, ésta r e m it e :
el l e n g u a j e , p o r e j e m p l o , m u c s í r a al o t r o lo q u e a n o s o t r o s m i s ­
mo:: se n o s m u e s t r a . ) E l h e c h o d e q u e el e n t e p u e d a m o s tr a r s e
a él, cíe q u e p u e d a ll e g a r a s e r p a r a él u n í e n ó m e n o , es d ecir,
m o s t r a r s e c o m o e n t e ta l c o m o es, se d e s p r e n d e d e l a d e t e r m i n a c ió n
e s e n c i a l d e l h o m b r e . E l h o m b r e n o es u n l u g a r e n c u e se c r e a el
e m e a fin d e p o d e r m a n i f e s t a r s e o r i g in a l m e n t e , d e l m i s m o m o d o
q u e el « e s p í r i t u » h u m a n o n o es u n a c o sa e n cu yo i n t e r i o r se
re f le ja n lo s f e n ó m e n o s c o m o o t r o s ta n t o s e fe c to s del « m u n d o ex­
t e r i o r » . E l h o m b r e p r o p o r c i o n a al e n t e la o c a s ió n d e m o s t r a r s e tal
c o m o es, p u e s es ú n i c a m e n t e e n su se r-a h í d o n d e se p r e s e n t a la
c o m p r e n s i ó n d e lo q u e sig nifica se r , u n a p o s i b i l i d a d , p o r ta n to ,
d e q u e las c o s a s n o d i s p o n e n p o r sí m i r m a s : la p o s i b i l i d a d de Negar
a s u ser, es d e c i r , d e ll e g a r a s e r f e n ó m e n o s , d e m a n i f e s t a r s e .
E n la m e d i d a e n q u e e s te c o n c e p t o de] f e n ó m e n o (el f e n ó m e n o
p r o f u n d o c o m o c o m p r e n s i ó n d e l ser) i m p i d e t o m a r p o r c o sas s u b ­
jetivas' la q u e se m a n i f i e s ta , s u p e r a la m e t a f í s ic a m o d e r n a de la
c i e n c ia ( m e c á n i c a , p e r o n o s o l a m e n t e m e c á n ic a ) de l a n a t u r a l e z a .
P e r ú ni m i s m o t i e m p o se h a c e i m p o s i b l e c u a l q u i e r id e a lis m o en el
s e n t i d o de u n a « s u b j c t i v a c i ó n d e lo d a d o » , así c o m o to d o s los
i n t e n t o s p o s i t i v i s t a s de u n « m o n i s m o n e u t r o » e n t e r a m e n t e d e p e n ­
d i e n t e d e u n fa ls o c o n c e p t o d e l f e n ó m e n o s e g ú n el c u a l el m u n d o
s e r í a u n a m o n t o n a m i e n t o de co sas y d e r e l a c io n e s o b je t iv a s q u e ,
s i m p l e m e n t e , e s t a r í a n a h í y c u y a m a n i f e s t a c i ó n p o d r í a e x p lic a rs e
n p a r t i r d e las r e l a c i o n e s d e este e n te : c o m o si el p r o b l e m a de la
d o n a c i ó n o r i g i n a r i a d e l e n te , el p r o b l e m a d e s u p re se n c ia , p u d i e r a
s e r r e s u e l t o p o r el m e r o h e c h o d e q u e el e n t e este a h í. P u e s b ie n ,
e:-ío in terno v a le r e s p e c to al m u n d o c u a l i t a t i v o d e B erg so n , q u e
al r e c h a z a r su p a r t i c i ó n en a r g u m e n t o s de la s fu n c io n e s , sigue
C o n sid eracio n es pre-históricas 25
s i e n d o , s i n e m b a r g o , in c a p a z d e c a p ta r r e a l m e n t e el ap.::-..:vr. P e r o
in c l u s o H u s s e r l , el p r i m e r p e n s a d o r q u e señ aló q u e h: . . o p i a cosa
e n c u a n t o tal, c o n su sig n ificac ión y iodos sus n a c i e r e s , ta n t o
los d a d o s c o m o los esen ciales, se despliega co m o f e n ó m e n o , no
s u p o h a c e r ju s ti c ia p l e n a m e n t e a la a p arició n . Si b ie n es cierto
q u e v io q u e la s cosas se m u e s t r a n a sí m ism a s, si b i e n p o r o tr a
p a r t e s e ñ a l ó q u e este m o s t r a r s e im p lic a u n e m o d o de d o n a c ió n »
y u n a e s t r u c t u r a de ser d e la cosa, e n c o n t r a p a r t id a siguió e x p li­
c á n d o l o t o d o d e m o d o «m snU U ista» co m o la « vivificación» d e lo
r e a l m e n t e d a d o en v i r t u d de u n a « in te n c ió n » d o n a d o r a d e se n ti­
d o ; lo c u a l le p e r m it ió la p o s i b i l i d a d de s ; r v i r s e p a r a el « a n á lisis
n o é ti e o » d e lo s c o n c e p t o s p sic o ló g ic o s tr a d ic io n a le s d e re p re se se n -
ta c i ó n , p e n s a m i e n t o , im a g in a c i ó n , ele,, ju n t o a c o n c e p to s e x tr a íd o s
d e la i n t u ic i ó n o rig in a l d e la a p e r t u r a del ser-en -cl-m u nd o; p e r o
ello le i m p i d i ó v e r lo r e f e r e n te a h c u estió n d e l s e r y a su c o ­
n e x i ó n c o n el a p a re c e r .
E n el p r e s e n te m a r e o n o s r e s u lta im p o sib le p re s e n ta !- m « a p e r ­
t u r a » , a u n q u e sólo sea e n su s rasgos p rin c ip a le s . E n c u a l q u i e r
c a s o , s e ñ a l e m o s al m e n o s u n a s p e c t o de fu n d a m c m .¡ ; i m p o r t a n ­
cia: la e s t r u c t u r a de a p e r t u r a im p lic a un d o b le c o n c e p t o do! f e n ó ­
m e n o . L a a p e r t u r a d e l s e r -e n -e l-m u n d o del h o m b r e deja a n t e to d o
q u e el e n t e se m u e s tr e , se m a n ifie s te , lle g u e a ser f e n ó m e n o . Sin
e m b a r g o , p o r o t r a p a r t e , p a r a q u e el e n te se m u e s t r e e n c u a n to
ta l, e sto es, e n su ser, h a d e s e r p o s ib le q u e ta m b ié n el s e r se
m u e s t r e y lle g u e a s e r f e n ó m e n o . P u e s b i e n , el ser está en el o rig e n
y casi s i e m p r e « a h í» d e u n m o d o tal q u e , f r e n te al e n t e cu y a
a p a r i c i ó n h a c e p o sib le , se r e t i r a a la o s c u r id a d , se o c u lt a , p o r así
d e c ir lo , e n el e n te . E l r e t i r o , b a jo sus m ú ltip le s a sp e c to s — la
o c u l t a c i ó n , la a u s e n c ia , In d e s n a t u r a l i z a c i ó n , el d is f r a z — , p r o c e d e
d e la d e t e r m i n a c i ó n e sen cial del f e n ó m e n o . Es p re c is o c o m p r e n d e r
c a d a u n o d e los f e n ó m e n o s c o m o u n a tr a n s p a r e n c i a , c o m o u n a
s a l id a d e l re t ir o , y n u n c a de o t r o m o d o . E l re tiro p e n e tr a e n el
f e n ó m e n o , p e r o , lo q u e e s m á s , es el r e t ir o lo q u e d e s - e u b re al
e n t e q u e se m anifiesta.
Si q u i t a m o s a la « e sfe ra n o e m /itic a » d e H u sse rl el s e n t id o de
u n a tr a s c e n d e n c i a in m a n e n te , te n d r e m o s ( a b s tra c c i ó n h e c h a d e j a
o r i e n t a c i ó n u n il a te r a l s o b r e los o b jeto s) d e m o d o a p r o x i m a t iv o lo
q u e H e i d e g g e r lla m a la d im e n s ió n d e lo a b ie rto , i-., esta esfe ra
26 E nsavos h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
la q u e r e p r e s e n t a e n u n a « é p o c a » d e t e r m i n a d a la p o s i b i l i d a d de
la f e n o m e n n l i z a c i ó n d e lo q u e es p u e s t o al d e s c u b i e r t o . L a d i­
m e n s i ó n d e í j a b i e r t o n o es id é n t ic a al u n i v e r s o d e l e n t e ; e s a q u e ­
llo q u e e n u n a é p o c a d e te r m in a d a p u e d e s e r p u e s t o al d e s c u b i e r ­
to e n c u a n t o ser. Q u i e r e d e c i r esto q u e d i c h a d i m e n s i ó n es
el m u n d o d e u n p e r í o d o d e t e r m i n a d o , c o n la c o n d i c i ó n d e q u e el
m u n d o sea c o n c e b i d o c o m o !a e s t r u c t u r a d e a q u e ll o e n c u a n to tal
p u e d e e f e n t c m a n i f e s t a r s e al h o m b r e en e sta o a q u e l l a é p o c a s .
E s t e <-:cn c u a n t o tai» p u e d e d e s c u b r i r s e el e n te , se d is im u la
e n p r i m e r a i n s t a n c i a e n ci e n t e q u e se m u e s t r a . L o q u e se m a n i ­
fie sta c o m o tal, el e n t e b a jo la s esp ecies d e su c o n t e n i d o f e n o ­
m é n i c o , e l c o l o r e n t a n t o qu e c o la r , el s o n i d o e n t a n t o q u e s o n i d o ,
e s u n f e n ó m e n o ó n ilc o , E l f e n ó m e n o ja m á s c a r e c e d e e s t r u c t u r a ,
n o h a y r n a n ; i c : : i . ; d r r , sin e s te c o m o tal. E n c u a l q u i e r caso , el
p ro p io h e c h o de se m u e s tr e algo ó n ti c o significa s i e m p r e q u e
e! f e n ó m e n o ó n tí o u e se im p o n e re c ib e su c a r á c t e r d e f e n ó m e n o
d e oigo q u e se h a l l a r e t ir a d o , d e l f e n ó m e n o o n to lò g ic o q u e n o se
m u e s t r a m á s q u e e n c i r c u n s t a n c i a s e s p e c ia le s , p e r o q u e e n to n c e s
m u e s t r a , t a m b i é n el, p o r sí m i s m o (y n o s ó lo se o c u lt a en el
m n ú m e n o ó n ti c o ) ,
ívl f e n ó m e n o , la m a n i f e s t a c i ó n y el r e t ir o e s t á n , así p u e s , liga-
d.;.s e n t r e sí d e l m o d o m á s e s t r e c h o . N o h a y a p a r i c i ó n sin re t ir o .
E i r e t ir o e s p r i m a r i o e n el s e n t id o de q u e el a p a r e c e r só lo p u e d e
s e r c o n c e b i d o c o m o re-velació n.
L a a p a r i c i ó n e n s e n t i d o p r i m a r i o d c l f e n ó m c n a ó n ti c o es s i e m ­
p r e la a p a r i c i ó n del e n te . N o h a y r e p r e s e n t a c i ó n p r im a r ia d e l e n te
e n alg o « m e n t a l » . L a r e p r e s e n t a c i ó n , e! r e c u e r d o , la f a n t a s i a , el
s u e ñ o , e tc ., so n c a te g o r ía s p sic o ló g ic a s c o n c e b i d a s d e s d e el p u n t o
d e v is ta d e l a c o n c e p c i ó n re a lista de lo p s í q u i c o y q u e h a b r í a q u e
p e n s a r n u e v a m e n t e d e s d e el p u n t o d e v is ta de la a p e r t u r a . C o r r e s ­
p o n d e n s i e m p r e a V tru na c o sa q u e e n t r a e n la e sf e ra d e lo a b i e r ­
to d e m o d o p e r l e r a m e n t e d e t e r m i n a d o : s i e m p r e c o m o f e n ó m e ­
n o s o b r e u n f e n d o d e re tiro , c o m o « i r r u p c i ó n » e n u n h o r i z o n t e
d e t e r m i n a d o (d e m i r o p u e s t o al d e s c u b i e r t o ) , c o m o « c a íd a b ajo
la d e p e n d e n c i a d e » o « f a s c in a c i ó n ) ' y « p r e o c u p a c i ó n » p o r cie r to
h o r i z o n t e q u e o b i e n se o c u lta t o t a l m e n t e o b ie n es re v e l a d o
co n io lai,
S in e m b a r g o , e x i s t e ta m b i é n u n a f e n o m e n a l i d a d d e r iv a d a . N o
C onsideraciones pre-hístóricas 27
c o n siste e n q u e a l g u n a c o sa se d é a sí m i s m a , sin o e n u n a re m is ió n
h a c ia lo q u e se m u e s t r a p o r sí m i s m o ; u n a f e n o m e n a l i d a d q u e
m u e s tr a la m o s t r a c i ó n y, e n e lla, d e m o d o s e c u n d a r io , lo q u e
se m u e s tr a p r i m a r i a m e n t e . E l le n g u a je y , s o b r e to d o , los e n u n c ia d o s
n o s p o n e n e n p r e s e n c i a d e tal f e n o m e n a l i d a d d e r i v a d a . Los e n u n ­
c ia d o s n o e n c i e r r a n e n sí m is m o s u n s e n t id o q u e e s ta ría c o n te n id o
en ellos d e a n t e m a n o , sin o q u e re m ite n a lo q u e so m u e s t r a de
m o d o in m e d ia t o . S in e m b a r g o , en ta n t o q u e r e m isio n e s p o d r í a n
lleg ar a s e r el d e p ó sito d e lo q u e se m u e s t r a , s i r v ie n d o a sí a la
tr a n s m i s i ó n de lo q u e h a s i d o e n tr e v is t o u n a vez. D e este m o d o
lleg an a s e r el f u n d a m e n t o d e u n c o m p o r t a m i e n t o cuy o s e n tid o es
u n a a m p l ia c i ó n d e la a p e r t u r a y q u e c o n t r i b u y e a d ic h a a m p lia c ió n .
E! c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o q u e c o n s i d e r a el d e s p lie g u e de la
a p e r t u r a y d e su c o n t o r n o , y c v e n t u a h u c n t c de s u tr a n s m i s i ó n , no
e stá ú n i c a m e n t e c o n t e n i d o , s in e m b a r g o , en el len gu aje, los e n u n ­
c ia d o s y su s fo r m a c i o n e s . E x i s t e n g é n e ro s d e d e s p l ie g u e y d e t r a n s ­
m isió n de a p e r t u r a e n la relig ió n , el m ito , el a r t e y c.l sacrificio.
E ste es u n te m a s o b r e el c u a l n o p o d e m o s e x t e n d e r n o s a q u í. T o d a s
estas a c ti v id a d e s , c a d a u n o d e estos c o m p o r ta m ie n to s » c o n tie n e
u n m o d o p a r t i c u l a r d e d e s c u b r i m i e n t o d e l e n t e o, c v e n tu a im e n t e ,
de! ser. E n el c u lt o y el m i t o las co sa s so n l i b e r a d a s d e s u signi­
ficado en los c o n te x t o s d e la s e r v i d u m b r e d e la v id a y a d q u ie r e n
ci c a r á c t e r de se res lib re s, o rig in a rio s . E n las a rt e s p lá s tic a s, la
« m a t e r i a » e n c u a n t o tal se m u e s t r a f i n a lm e n te e n lo q u e es, e x ­
tr a íd a del c o n t e x t o d e su u t i l i d a d p a r a las s e r v i d u m b r e s r e a le s, y
a s u m e la f u n c i ó n d e a q u e ll o q u e d e ja t r a n s p a r e n t a r s e al m u n d o en
c u a n to m u n d o . P u e s b ie n , la a p e r t u r a del m u n d o b a jo to d as sus
f o r m a s e s s i e m p r e h is to r i a l, d e p e n d i e n t e d e la m a n i f e s t a c ió n de
los f e n ó m e n o s y d e la a c c i ó n d e los h o m b r e s q u e c o n s e r v a n y
tr a n s m i te n . La a p e r t u r a se d e s a r r o ll a c o m o u n a c o n t e c i m i e n t o de
1a v i d a d e los i n d i v id u o s , si b ie n c o n c i e r n e a to d o s p o r m e d i o de
la tr a d ic ió n .
Q u i z á h a y a m o s c o n s e g u i d o a r r o j a r a lg u n a luz s o b r e n u e stra
c o n s i d e ra c i ó n del p r o b l e m a del m u n d o n a t u r a l tal c o m o es re s ti­
tu i d o m á s allá de c u a l q u i e r m a t e r i a l i s m o ( q u e e n t i e n d e el ente
en el se n tid o d e la r e a l i d a d d e las c ie n c ia s d e la n a t u r a l e z a y se
e sf u e rz a p o r ll e v a r al s e r a e s ta m i s m a r e a l id a d ) c o m o a sim ism o
de c u a l q u i e r id e a lis m o . L a s c o s a s con q u e n o s e n c o n t r a m o s son
28 E n say o s h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
c a p t a d a s c o m o e lla s m is m a s , n o , e n c u a l q u i e r c a s o , s i n l a e s t r u c ­
t u r a d e l « e n c u a n t o ta l » , s in s u s u r g i r d e l r e t ir o e se n c ia l, s in s u ' e n ­
t r a d a e n la d i m e n s i ó n d e lo a b ie r to . E n el ju e g o de la a p a r i c ió n ,
de! d e s c u b r i m i e n t o , se m u e s t r a n ta l c o m o s o n ; m u e s t r a n , p u e s , su
g r a v e d a d . A h o r a b i e n , la A p arición es e n sí m i s m a h is to r i a l, y lo
es d e d o s m o d o s : c o m o d e s c u b r i m i e n t o d e los e n te s y c o m o sur-
:. m i o m o d e las e s t r u c t u r a s d e s e r q u e p o r sí m i s m a s n o p u e d e n
a b r i r s e m á s q u e d e m o d o h is to r i a l.
• L o q u e a c a b a m o s d e d e c i r n o s p e r m it e a s i m i s m o c o m p r e n d e r
p o r Cj ué el p r o b l e m a d e l m u n d o n a t u r a l (o, u ti li z a n d o e l t é r m i n o
d e l ú ltim o R u s s o r h el m u n d o d e n u e stra vida) n o h a recibido so­
l u c i ó n e n H c i d c g g e r , p o r m á s q u e el c o n c e p t o de a p e r t u r a sea
{¡asta el m o m e n t o el f u n d a m e n t o m á s a p to p a r a s u s t e n t a r tal so lu ­
c i ó n . L o s a n á l i s i s h e i d s g g e n a n o s del f e n ó m e n o y d e la a p e r t u r a
n o c o n s i d e r a n d i r e c t a m e n t e este p r o b l e m a , sin o la c u e s t ió n filosó­
fica f u n d a m e n t a l d e l s e n t i d o del se r, el f u n d a m e n t o d e to d a feno -
m e n a l i d a d e n g e n e r a l . D e s d e este puntD d e v is ta d ic h o s an álisis
se r e f i e r e n s o b r e t o d o a la s m o d a l i d a d e s del c o m p o r t a m i e n t o del
h o m b r e q u e so c a r a c t e r i z a n p o r u n a p u e s t a al d e s c u b i e r t o te m á tic a
d e l e n t e y d e l s o r; c o m o , p o r e je m p lo , el d e s c u b r i m i e n t o p r á c t ic o ,
la m o s t r a c i ó n , l a p a l a b r a y el e n u n c i a d o , l a filosofía, l a c ie n c ia y
h¡ té c n i c a , el a r t e . S ó lo e s ta s m o d a l i d a d e s p u e d e n p r o p o r c i o n a r n o s
p u n t o s d e a p o y o p a r a ia c u e s t ió n d e l s e r y u n d e s p l ie g u e a d e c u a d o
a su s f e n ó m e n o s . P o r o t r a p a r t e , i n d u d a b l e m e n t e h a y m o d o s de
c o m p o r t a m i e n t o a b i e r t o d e l h o m b r e q u e n o ti e n e n p o r s e n t i d o y
c o n t e n i d o p r i m a r i o la c o n q u i s t a d e la a p e r t u r a y su tr a n s m i s i ó n .
El m u n d o n a t u r a l , el m u n d o d e !a v id a h u m a n a , n o p u e d e c o n c e ­
b i r s e m á s q u e c o m a la t o t a l i d a d d e la s m o d a l i d a d e s f u n d a m e n ­
ta le s d e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o , d e su s p r e s u p u e s t o s y d e su s
s e d i m e n t a c i o n e s . C o m o m u n d o d e l h o m b r e , es el m u n d o d e los
f e n ó m e n o s en el s e n t i d o e n q u e a c a b a m o s de d efin irlo (n o c o m o fe ­
n ó m e n o s s u b j e t i v o s , s i n o c o m o re v e l a c ió n d e lo s e n t e s y del
s er) y e n c u a n t o ta l n o es a c c e s ib le m á s q u e al c o m p o r t a m i e n t o
a b i e r t o . A h o r a b i e n , e) c o m p o r t a m i e n t o a b ie r to , e n ta n t o q u e d e ­
p e n d e d e lo s f e n ó m e n o s , es d e u n a n a tu r a le z a t e m p o r a l m e n t e
h i s t ó r i c a : e s tá s ie m p r e e n m o v im ie n to * s a l ie n d o d e la o s c u r i d a d
y d e s e m b o c a n d o e n la o s c u r i d a d del r e t iro y, en c u a n t o al sc n ii-
d u . se a r t i c u l a e n d i v e r s o s m o v i m i e n to s p a rc ia le s . S ó lo u n o d e
C o n sid eracio n es pre-h istó ricas 29
e n t r e ellos e s tá o r i e n t a d o h a c ia el te m a d e la a p e r t u r a , d e la m a ­
n if e s ta c ió n , d e l a re v e l a c ió n y d e s u t r a n s m i s i ó n . I.os d e m á s
ti e n e n p o r te m a el e n r a i z a m i e n t o del h o m b r e e n el c o n to r n o
a b i e r t o d e l m u n d o c o m ú n de lo s h o m b r e s y e n l a d e f e n s a y el
m a n t e n i m i e n t o d e d i c h o m u n d o . S ólo u n a e x p lo r a c ió n y u n a
c o m p r e n s i ó n d e las re la c io n e s m u t u a s de to d o s estos m o v im ie n to s
d a r í a u n a i m a g e n d e lo q u e es el m u n d o n a t u r a l , el m u n d o d e l a
v i d a h u m a n a . P e r o e sta es u n a c u e s t ió n q u e esta m o s t o d a v í a lejos
d e h a b e r re s u e lto .
C o n to d o , p o d e m o s y a d e c i r e n q u é s e n tid o el p r o b l e m a
d e l m u n d o n a t u r a l n o n o s p a re c e s u s c e p tib l e d e res o lu c ió n . Si la
c u estión h u b ie ra d e p lantearse d e m odo q u e hu b iéram o s de en co n ­
t r a r b a jo el a m o n t o n a m i e n t o d e lo « artificial», es d e c ir , d e las
c o n c e p c i o n e s c o n s t r u c ti v a s d e l m u n d o , lo o rig in a rio e n t a n t o q u e
i n v a r i a b l e , t e n d r í a m o s q u e d e c ir q u e s e g ú n to d a s las a p a r i e n c ia s
n o h a y s e m e ja n t e c o n s t a n te . E l e n te es s i e m p r e u n a síntesis, n o
s u b j e ti v a sin o ó n tic o -o n to ló g ic a . E s to v ie n e a significar q u e en
los d e s c u b r i m i e n t o s h u m a n o s del s e r q u e se produce;-: de m o d o
h is tó r i c o se d e s c u b r e n s i e m p r e n u e v o ? m u n d o s h istó rico s, m u n d o s
q u e d e b e n s e r ellos m i s m o s , e n ta n t o q u e síntesis, algo o rig in a l
c a r e n t e de c u a l q u i e r p a r t e en c o m ú n , de c u a lq u i e r c o m p o n e n t e
q u e n o h a y a s i d o i n f lu i d o p o r s u p e r t e n e n c i a a u n a to t a li d a d n u e ­
v a. N i s i q u ie r a te n e m o s la m i s m a p e r c e p c i ó n q u e te n í a n lo s a n ­
tig u o s grieg o s, p o r m á s q u e d e s d e el p u n t o do v is ta fisiológico
los ó r g a n o s s e n s o ria le s s e a n lo s m i s m o s . E l h o m b r e d e la é p o c a
d e s d i v i n a z a d a n o só lo v e o t r a s co sa s , s i n o q u e la s v e d e m o d o
d is ti n to d e a q u e l q u e p u e d e d e c ir p a u la p lc r é th e ó n ( « l o d o está
l l e n o d e d io s e s» ) o q u e in v i ta al e x t r a n j e r o a p a s a r a la co c in a
p o r q u e ta m b i é n allí e s t á n lo s d io s e s. Q u i z á lo s m u n d o s h is tó ric o s
p a s e n a s e r p r ó x i m o s e n el c a m p o d e io c o ti d ia n o , p e r o éste no
es e n m o d o a l g u n o a u t ó n o m o . E n ig u al m e d i d a c o n c ib e H u s s e r l
c o m o i n v a r i a b l e en este s e n t id o m a t e r i a l el m u n d o d e la v id a ,
f u e r a d e l c u a l n o ve m á s q u e c o n c e p c i o n e s , v isio n e s d e l m u n d o
( c o m o , p o r e je m p lo , la d e la c ie n c ia m a t e m á t i c a de la n a t u r a l e z a ) *
q u e n o p u e d e n d i s p o n e r m á s q u e d e c ie r to m u n d o especial, e sp e ­
c i a l iz a d o , c o r r e s p o n d i e n t e a h a c ti v id a d d e l esp ecialista. P u e s b ie n ,
es s u m a m e n t e d u d o s o q u e p o d a m o s así h a c e r justicia n o sólo al
f e n ó m e n o d e la p r e s e n c i a o r i g in a r i a de las cosas en el m u n d o y de
 E n say o s h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
los c a m p o s f u n d a m e n t a l e s del m u n d o , s i n o al f e n ó m e n o d e l c a r á c ­
t e r h i s t o r i a l d e l c o n t e n i d o d e l p r o p i o m u n d o , d e l e c l i p s e y d e la
e c lo s ió n d e los c o n t e n i d o s del m u n d o e n c o n e x ió n c o n la c la v e •
d e a c c e s o o n t o l o g i c o . A s í p u e s , la h i s t o r i c i d a d o rig in a l del m u n d o
n o se m u e s t r a e n su p l e n i t u d . S ó lo se p u e d e h a b l a r d e u n a in­
v a r i a b l e e n u n s e n t i d o f o r m a l , N o h a y c o m p o n e n : e q u e n o varíe.
N o huv m á s c o n s t a n t e q u e la sín te sis o n tic o -o n to ló g ic a en el scr-
a h d e s c u b i c r t o d e i e n te . T o d o s lo s m u n d o s h is tó ric o s so n « n a t u ­
ra le s » . L o ú n i c o artific ia l s o n c ie r ta s a c ti v i d a d e s (c o m o la técn ica)
y las c x p lic a c iu n a ; c o r r e s p o n d i e n t e s d e l m u n d o , y só lo e n to n c e s
i n t e n t a n f u n d a m e n t a r s e n o e n los f e n ó m e n o s m i s m o s , sin o en cons-
i r u c c i o n e s d e ri v a d a s .
P e r o t a m b i é n p o d r í a h a b l a r s e ciel m u n d o n a tu r a ! e n u n se n ­
t i d o alg o d i í e r c m c : e n t e n d i é n d o l o c o rn o el m u n d o a n t e r i o r al d e s ­
c u b r i m i e n t o d e su p r o b l e m a t i c i d a d . E l m u n d o sin p r o b l e m a t i c i d a d
e? u n m u n d o en q u e el r e t ir o n o es e x p e r i m e n t a d o e n c u a n t o tal.
.e sto n o q u i e r e d e c ir q u e ese m u n d o n o p o s e a o n o c o n o z c a las
c o s a s s e c r e t a s , lo s a g r a d o , lo m i s t e rio s o . P o r el c o n t r a r i o , p u e d e
e s t a r h e n c h i d o d e tales c o s a s , q u e p u e d e n te n e r e n él u n a fu n c i ó n
d e t e r m i n a n t e . P e r o n o c o n o c e la e x p e r i e n c i a d e l p a sa je , la ec lo ­
s i ó n d e l e n t e e n t a n t o q u e f e n ó m e n o q u e su r g e d e Ja o s c u r i d a d
p a r a e n t r a r a lo a b i e r t o e n q u e t a m b i é n se d e s c u b r e lo q u e p e r m i ­
te al e n t e d e s c u b r i r s e , y p o r ello , y s o l a m e n t e e n to n c e s , f u n d a m e n t a
c o n solide?, el e u e s l i o n a m i e m o s o b r e el e n te . P u e s só lo el ser-al-
d e s c u b i c r t o del s e r del e n t e d a la m e d i d a d e lo q u e es o n o es;
s ó lo él p e r m i t e d e t e r m i n a r e x p r e s a m e n t e , en v i r t u d de alg o firm e y
p a t e n t e , lo q u e es.
El m u n d o a n t e r i o r a la p r o b l e m a t i c i d a d es t a m b i é n el m u n d o
d e l s e n t i d o d a d o , m o d e s t o p e r o s e g u r o . El m u n d o está d o t a d o de
s e n t i d o , e s t o es, es c o m p r e n s i b l e , e n v i r t u d del h e c h o d e q u e h a y
p o t e n c i a s , d e q u e h a y u n a e s f e r a d e lo d e m o n í a c o , d e lo s dio ses
s i t u a d o s p o r e n c i m a d e l h o m b r e y q u e lo g o b i e r n a n y d e c i d e n p o r
él. E l h o m b r e n o e s tá e n el c e n t r o d e l m u n d o , n o e s d e él d e q u ie n
se t n u a . S ó lo r e c i b e s u p u e s t o e n r e l a c i ó n c o n lo m á s a lto ; e n
c u a l q u i e r e;i 5 o, r e c i b e u n p u e s t o y c o n él se c o n t e n t a . L o q u e i n ­
s e r í a d e e ste m o d o al h o m b r e en el m u n d o e s d e c is iv o p a r a el
m u n d o e n t e r o , e s lo q u e d e t e r m i n a los d e s t in o s y la a c ti v id a d h u ­
m a n o s . P o d e m o s h a c e r in;is p r ó x i m o ese « m u n d o n a t u r a l » , si­
C o n sid eracio n es p re-h istó ric as 31
t u a d o e n a l g ú n sitio a n t e s del in icio d e n u e s t r a h is to ria , b a s á n ­
d o n o s en las e x p e r i e n c ia s y los in f o r m e s q u e p o s e e m o s d e lo s p u e ­
b lo s l l a m a d o s n a t u r a l e s . D e s d e lu e g o , tales re la c io n e s d eb e n ser
e x a m i n a d a s e n lo q u e a su c o n t e n i d o f e n o m é n ic o se refiere. Los
p u e b lo s n a t u r a l e s v i v e n e n u n m u n d o m u y d is tin to d e l n u e s t r o y
q u e n o s re s u lta difícil v i s l u m b r a r o nco ló gicam en te, L e s o b r e h u ­
m a n o s i e m p r e está e n ellos p r e s e n t e p o r oposieió:. : — y com o
c o n t r a p a r t i d a e v i d e n t e d e — lo h u m a n o (com o h p or
o p o s i c ió n a « a la i z q u i e r d a » , « a r r i b a » p o r oposició.- a «abajo»,
el d ía p o r o p o s ic ió n a la n o c h e y el d ía de l a b o r p o r o p osició n al
fe s tiv o ). E n e s te m u n d o el h o m b r e p u e d e h a ll a r espíritus, d e m o ­
n io s y o tr o s seres misteriosos-, p e r o ci m iste rio de la m a n ife s ta c ió n
e n c u a n t o tal n o se t r a n s p a r e n t e , n o p u e d e ilu m in a rse p o r a él. El
p r o y e c t o f u n d a m e n t a l de las p o s i b il id a d e s d e se m e ja n te esiar-en-
e l - m u n d o n a t u r a l es e x is ti r e n csíe s e n t id o n o p ro b l e m á t ic o . Este
ra s g o d e la v i d a n a t u r a l s i e m p r e h a bido s o r p r e n d e n te : los p u e b lo s
n a t u r a l e s a c e p t a n a llí d o n d e n o s o t r o s e s ta m o s in segu ro s, p a re c e n
c o n o c e r l a s r e s p u e s t a s i n c l u s o a n t e s d e q u e se p la n te e n las p r e ­
g u n ta s . C o m o si el h e c h o d e q u e su v id a sea algo c o m p r e n s ib le
y q u e m e r e z c a la p e n a v iv irs e f u e r a o b v io . A este resp ecto, la v id a
d e los p u e b l o s n a t u r a l e s se p a r e c e a la d e los a n im a le s , q u e v iv en ,
d e m o d o s i m p l e m e n t e e v id e n t e , p a r a viv ir. S in e m b a r g o , se d is­
tin g u e de ella e n q u e e s tá s o s te n id a p o r la p o s ib ilid a d o c u lt a d e la
p r o b l e m a t i c i d a d , q u e p u e d e e s t a ll a r e n c u a l q u i e r m o m e n t o , si
b i e n e sto s p u e b l o s n o la r e a l i z a n , n o tie n e n i n t e n c ió n d e re a liz a rla .
D e m o d o q u e la p r o b l e m a t i c i d a d e s tá ah í, r e t ir a d a , en u n a especie
d e r e t ir o ; p e r o n o se t r a t a d e u n a s i m p l e p ri v a c ió n . E n t r e el h o m ­
b r e y el m u n d o , el i n d i v i d u o y el g r u p o , y la c o m u n i d a d de los
h o m b r e s y el g r u p o , se d i b u j a n re la c io n e s q u e nos p a re c e n fa n tá s ­
t i c a m e n t e a r b i t r a r i a s , c o n ti n g e n te s , n o p e r t in e n t e s , p e r o q u e , sin
e m b a r g o , so n s is te m á tic a s y r i g u r o s a m e n t e re s p e ta d a s . Es u n a v id a
d e lo m á s c o n c r e t o , u n a v id a q u e n o tiene m á s idea q u e vivir
( c o m o o b je t iv o ) y q u e p o r lo d e m á s e s tá h a s t a tal p u n to o c u p a d a
p o r las p r e o c u p a c i o n e s del p a n d e c a d a d ía , p o r las p r e o c u p a c i o ­
n es d e a p r o v e c h a r lo q u e o f r e c e el m u n d o e n to r n o , q u e ja cu m -
p l i m e n t a c i ó n d e esta ta r e a lle n a casi p o r c o m p le to el p roy ecto
c o t i d ia n o .
U n a vez d ic h o esto , h a y u n g r a d o de esta v id a en la ev id en c ia
 32
E n say o s h erético s so b re 3a filosofía de la h isto ria'
q u e c a s i a l c a n z a e l u m b r a l d e la p r o b l e m a t i c i d a d . E sto t i e n e lu g a r
c u a n d o el h o m b r e se v u e l v e s e d e n t a r i o , c u a n d o se o c u p a sistema--
t i c a m e n t e d e a s e g u r a r s e la v i d a p r o ju íu r o , y ello d e m o d o q u e
iodo;: l i o n e n q u e p a r t i c i p a r e n la ta r e a ; se e x c lu y e p o r t a n t o la
a u t o n o m í a d e lo s i n d i v i d u o s y d e lo s g r u p o s p e q u e ñ o s . E s e n ta l
e s t a d i o d o n d e n a c e n las p r i m e r a s alias c iv iliz a c io n e s e n cu yo in-
í c n o v t a m b i é n e x i s l e u n a m e m o r i a c o le c tiv a q u e s o b r e v iv e a los
i n d i v i d u o s : l a ' e s c r i t u r a , b a s e s o b r e la c u a l en be e l a b o r a r o b r a s
¿in g u isim a s q u e s o n c o m o u n s e g u n d o m u n d o p o r r e f e r e n c i a al
m u n d o p r i m o r d i a l . £ 1 h o m b r e con fiere a su s d i c i a d o s la d u r a c i ó n
d e l l a d r i l l o o d e h p i e d r a ; y estas o b r a s , lo s m e n s a j e s c o n lo s q u e
b i e n o m a l e x p l í c i t a el m u n d o , a d q u i e r e n v a l i d e z p a s a n d o de u n
p u e b l o a o tr o y se c o n v i e r t e n en p r o p i e d a d d e to do s.
¿ N o p o d r í a u n a re f le x ió n s o b r e e sta e s p e c ie d e m u n d o n a t u ­
r a l a y u d a r n o s a c o m p r e n d e r q u e es la h i s t o r i a ? Si q u e r e m o s re s ­
p o n d e r a e s t a p r e g u n t a , lo s a n á lis is del s c r -e n -e l-m u n d o h u m a n o
o r i e n t a d o h a c i a cí s e r - a l- d c s c u b ie r lo , su m a n t e n i m i e n t o y su a m ­
p l i a c i ó n n o n o s b a s t a r á n . D e s d e lu e g o , el s e r -c n -e l-m u n d o a b ie r to
t e n d r á q u e s e g u i r s i r v i é n d o n o s d e p u n t o d e p a r t i d a . D e lo d o s
m o d o s , t e n d r e m o s q u e o r i e n t a r n o s e n s u i n t e r i o r a n t e io d o e n
lo r e f e r e n t e al p r o y e c t o o ri g in a l , p r i m o r d i a l , d e l h o m b r e n a tu r a l,-
n o p r o b l e m á t i c o , s o b r e la v i d a s i m p l e tal c o m o se c o n t i e n e e n la
e v i d e n c i a d e l s e n t i d o r e c i b i d o , c o n t e n i d o a su v e z e n e l m o d o d e
v id a tra d ic io n a l, en sus fo rm as y p resentaciones. E sta vida, con
su s p e n a l i d a d e s y s u í i n i t u d , es a c e p t a d a y a p r o b a d a c o m o lo q u e
c o n v i e n e al h o m b r e y le e s t á d e s t i n a d o , a c e p t a c i ó n q u e c o n lle v a
u n a c o n s e c u e n c i a p r á c t i c a d e c o n s i d e r a b l e a lc a n c e : el m u n d o
h u m a n o e s el m u n d o d e i tra b a jo y d e la p e n a l i d a d . E n n u e s t r o
e x a m e n f e n o m e n o l ó g i c o d e e s te p r o b l e m a to m a r e m o s c o m o p u n t o
d e p a r t i d a lo s a n á l i s i s d e l a « v id a p r á c t i c a a c ti v a » i n s p i r a d o s a
H . A r e n d l p o r la. d is t i n c i ó n a r i s to t é li c a e n tr e th e o r ia , p r a x is y
p o k 'si's.'
N o e s c a s u a l q u e , si b ie n en S e in u n d Z c it se h a l l a n ejem plo s-
e x t r a í d o s d e i c a m p o a r t e s a n a l , si b i e n se tr a ta e n d i c h a o b r a d e
« h e r r a m i e n t a s » (Z e u g , Z u lia n d e n e s ) y de c o n e x io n e s , d e la u ti li d a d
2. CJ, H. Am-not, Viia ü d iv a (L/iv trnducció;i cusJcltona: Lti condición
humana, Hnrcclona, S«ix Bamil, 1974.
C o n sid eracio n es pre-h istó ricas 33
y d e la d i s p o n ib i li d a d , e n c o n t r a p a r t i d a el a u t o r n o d ig a n i u n a
p a l a b r a d e e se tr a b a j o c u y o l a z o i n d i s o l u b le c o n el i-.myio m a n ­
te n i m i e n t o de la v i d a q u e se c o n s u m e a sí m i s m a r-.o strad o
A r e n d t . L a s in v e s tig a c io n e s d e A r e n d f , q u e d is tin g u e n ce:.'..-*.) g r a n ­
des c a m p o s d e la v id a a c ti v a (el tr a b a jo , la p r o d u c c i ó n , :a c r.'a c ió n
y la a c c ió n ), sig u e n al h o m b r e e n su s p o s i b il id a d e s de r;.>¿n-cl-
m u n d o q u e n o ti e n e n o o r te m a el n o -r c tir o , el se r-a i-d e sc u b ie rto
(la « v e r d a d » ) b a jo to d o s su s a spectos. L a m á s i m p o r t a n t e de
e sias p o s i b i l i d a d e s es i n d u d a b l e m e n t e la v id a p o r la v id a : el t r a ­
b a jo d e b e lle g a r a se r r e l a c ió n e-u n ciai cid se r-en -eí-m un do , p u e s
el h o m b r e está a este re s p e c to , c o m o to do lo q u e vive, e x p u e s t o a
u n p e r m a n e n t e a u t o c o n s u m o q u e e n c o n s e c u e n c i a p re c i s a ig u a l ­
m e n t e d e u n a p r e o c u p a c i ó n p r o s p e c t i v a p o r el e sta d o d e n e c e s i­
d a d q u e s i e m p r e v u e lv e a h a c e r s e sen tir. E sto p l a n t e a c u e s tio n e s
q u e v i e n e n a f o r m a r u n c a m p o e sp ec ial: el tr a b a j o p r o p i o y el
tr a b a j o a je n o , lo s p r o b l e m a s d e !a e x p lo ta c ió n d e i tr a b a jo y d e la
li b e r a c i ó n d e l y u g o d e l t r a b a ja . E l rasgo f u n d a m e n t a l de este
c a m p o es el e n c a d e n a m i e n t o de la v i d a a sí m is m a : la n e c e s i d a d
« física » d e e x is ti r d e m o d o q u e la v id a este c o n s a g r a d a al se rv icio
de la v i d a , a p r o v e e r las n e c e s i d a d e s de la v id a . T a l es p r e c i s a ­
m e n t e u n o d e los a s p e c t o s en q u e e s tá s i e m p r e p r e s e n te 3a n n u u ,-
d e la v i d a h u m a n a , su flexión h a c ia la n a d a y h a c ia !; De
to d o s m o d o s la íi n i t u d e s tá a q u í p r e s e n te de u n a indeter­
m i n a d a , a s e g u r a d a p o r la p r o p i a a c ti v id a d cuy o d m a m ^ m o o c u lta
p r e c i s a m e n te el tem a, E í tr a b a jo , a d if e re n c i a d e ja a n im a l
— c u y a m o d e s t a a p e r t u r a e s tá c o lm a d a p o r la b ú s q u e d a de u n a
p re s a y d e la s u b s is t e n c ia en g e n e r a l — , e stá , asi p u e s , e n c o n t a c t o
co n la * p r o b le m a ti c id a d d e la v id a , la c u a l al m i s m o t i e m p o i m p id e
v er y p a r a la q u e es u n o b s t á c u lo . E l a n im a l, o c u p á n d o s e y c u i d á n ­
d o se d e sí m i s m o , a s e g u r á n d o s e d e su p r o p i a s u b s is t e n c ia y d e la
de su fa m ilia , n o t r a b a j a . La c m n p i im e n ta c i ó n d e la v i d a a n im a l
n o s u p o n e p a r a el a n i m a l la c a rg a q u e es p a r a el h o m b r e . El t r a ­
b a jo h u m a n o p r e s u p o n e u n a l i b r e d is p o s ic ió n del e sp a c io y d e los
in t e r v a l o s tcn^porales; a p e s a r de su m o n o t o n í a , no es e s te re o ti­
p a d o , sin o q u e está d ir ig i d o h a c ia y p o r u n o b je t iv o . E n c u a n t o
a su c a r á c t e r d e c a r g a , el tr a b a j o n o lo es la n í o p o r su p e n a l i d a d
física c o m o p o r el h e c h o d e q u e el c a m p o d e l tr a b a jo , lejos de
s e r u n d e p ó s i to s i e m p r e d i s p o n ib l e d e lo q u e se n ec e sita , i m p li c a
3.
34 E n say o s h eré tic o s so b re la filosofía d e la historia/;;;;;
u n a r e s i s t e n c i a q u e d e b e s e r s u p e r a d a , y m á s a ú n p o r el h e c h o d e •
q u e a e s t e r e s p e c t o n o s e s im p u e s ta c i e r t a re s o lu c ió n y n o s o t r o s la •/..
s e n t i m o s c o m o tal. P a r a d ó j i c a m e n t e , el t r a b a j o n o s h a c e s e n tir
n u c ¿ í r a l i b e r t a d ; s u c a r á c t e r d e c a r g a p r o c e d e de la c a r g a co m o
r a s g o t o d a v í a m á s f u n d a m e n t a l , lig a d o a la v i d a h u m a n a e n
g e n e r a l , p o r el h e c h o d e q u e n o p o d e m o s t o m a r n o s la v id a co m o
a lg o s i m p l e m e n t e i n d i f e r e n t e , sin o q u e s i e m p r e te n e m o s q u e «lie»
V a l i a » , h a c e m o s g a r a n t e s de ella y r e s p o n d e r p o r ella. E l tra b a jo ,
q u e — s e g ú n el a n á li s i s d e H . A r e n d i — ■ es s ie m p r e e n su o rig e n
u n t r a b a j o p a ra e l c o n s u m o , sólo es p o s ib le , p u e s, so b r e el f u n ­
d a m e n t o d e í l i b r e s e r -c u -c l-im m d o . S in e m b a r g o , al m is m o tiem po
f r e n a el d e s p l i e g u e d e e s ta l i b e r t a d , a h o g a t o d a l a p r o b l c m a t i c i d a d
q u e a e lla se a d j u n t a . El m u n d o en q u e el e n c a d e n a m i e n t o d e
Ja v i d a p o r si m i s m a se e f e c t ú a s o b r e la b a s e d e la l i b e r t a d
o c u l t a es el m u n d o d e l t r a b a j o , c u y a c é lu l a o rig in e! y m o d e l o es el
h o g a r i a m i l l a r , la c o m u n i d a d d e los q u e t r a b a j a n p a r a a s e g u r a r
s u s u b s i s t e n c i a (y p o s t e r i o r m e n t e p a r a l i b e r a r a u n o d e ellos
d e e s a s e r v i d u m b r e ) . L o s g r a n d e s i m p e r i o s d e l m u n d o a n tig u o ,
las p r i m e r a s a lt a s c iv i li z a c io n e s y c u l t u r a s , e r a n e n este s e n t id o . b r e a o t r a c o n c ie n c ia p r o p i a (la d e l a m o ). P u es b :- t o d a la
h o g a r e s m o n u m e n t a l e s . E n ellos la v i d a e s t a b a d e d ic a d a a n te
t o d o a l a r e p r o d u c c i ó n de la v i d a , a l m a n t e n i m i e n t o d e l fu eg o
v it a l. N a d a in d i c a q u e el h o m b r e a l i m e n t a r a en ellos pretensio*.
n e s m á s a lta s.
E l t r a b a j o c o n c e b i d o e n e s te s e n t i d o a p a r e c e c o m o u n fa c to r
n o sóío 110 h i s t o r i a l , sin o a d e m á s d ir ig i d o c o n tr a la h is to r i a , c o n
v is ta s a m a n t e n e r l a e n p u n t o m u e r t o . E l t r a b a j o h a sid o lo m á s .
a d e c u a d o p a r a m a n t e n e r al h o m b r e d u r a n t e el m a y o r t i e m p o p osi- .
b le e n el m a r e o del p r o y e c t o d e v i d a d e la v i d a d e s n u d a , d esp o ­
j a d a , e n c u a n t o tal. A u n c u a n d o el t r a b a j o sólo sea p o s ib le e n
v i r t u d d e ir, a p e r t u r a d e la v id a h u m a n a , e llo n o q u ie r e d e c ir q u e ,
el h o m b r e p u e d a s e r e x p l i c a d o a p a r t i r d e l tr a b a jo . E l t r a b a j o n o
e x p l i c a la h i s t o r i a , s i n o q u e es s o l a m e n t e e n la h is to ria d o n d e el
t r a b a j o se «lía a la p r o d u c c i ó n d e m o d o q u e el m is m o se v u e lv e ’ ’’
d e p e n d i e n t e de la h is to r i a . D e s d e lu e g o , ya en las p r i m e r a s civi­
li z a c i o n e s h a y u n a d i f e r e n c i a m a n ifie s ta e n t r e tr a b a jo y p r o d u c ­
c i ó n . S ó lo s o b r e la b a s e d e la p r o d u c c i ó n a d q u i e r e el m u n d o h u ­
m a n o u n c a r á c t e r de p e r e n n i d a d , só io a s í u n a sólida e s t r u c tu r a
v ie n e a s u s t e n t a r la b l a n d a i n c o n s is t e n c ia de la r e p r o d u c c ió n
C onsideraciones pre-histórieas 35
vital. L as m u r a l l a s de la c i u d a d , la p l a z a d e l m e r c a d o , ei tem p lo
y la e s c r itu r a so n e x p r e s io n e s d e esta v id a a s e n t a o s . Sir. e m b a r ­
go, y e n c o n ju n t o , la c o m p r e n s i ó n d e sí m is m o d e l h o m b r e sigue
v in i e n d o d a d a e n p r i m e r l u g a r p o r ei in u n d o del tr a b a jo , q u e m u e s ­
tra así su p r e p o n d e r a n c i a . L a p r o p i a p r o d u c c i ó n e s tá s o m e tid a al
tr a b a jo e n el s e n t id o de q u e s i r v e p a r a a s e g u r a r la su b sisten cia
de los p r o d u c t o r e s . T i e n e u n a n e c e s a r ia re la c ió n d e in te rc a m b io
co n ei tr a b a j o de los tr a b a j a d o r e s . L a re g u la c ió n de este i n t e r c a m ­
bio , la o r g a n i z a c ió n d e la s o c i e d a d d e los tr a b a ja d o r e s , es efec­
t u a d a p o r u n c e n tr o q u e o c u p a u n a posició n p riv ile g ia d a , la cual
le p e r m it e li b e ra r s e de la s e r v i d u m b r e n o só lo d e l tra b a jo , sino
ta m b ié n d e la p r o d u c c i ó n , y e le v a r s e p o r ta n t o d e alg ú n m o d o
p o r e n c im a d e la c o n d ic i ó n h u m a n a c o rr ie n te .
E n la d ia lé c tic a d e la c o n c i e n c i a de sí q u e e x p o n e en lo F eno­
m e n o lo g ía d e l e s p ír itu , H e g e l liga el in icio de la h is to r i a co n el
p á n ic o d e la c o n c ie n c ia servil q u e to m a c o n c ie n c ia d e su e n c a d e ­
n a m i e n to a la v i d a y r e n u n c i a a sí m i s m a , a la li b e r t a d , e n p ro
de la v i d a q u e a p a r t i r d e e n t o n c e s p e r t e n e c e a m o d o J e s e r v id u m ­
f o r m a d e v i d a de las p r i m e r a s a l t a s c iv iliz a c io n e s u i c o m o s j reGe-
ja e n el e sp e jo d e sus c r e a c i o n e s p o étic o -m ític a s pro;.-: r c ’. c n a u n
tes tim o n io to d a v í a m ás a p l a s t a n t e de la c o n c ie n c ia tervii q a c es en
su o rig e n la d e la h u m a n i d a d s o m e t i d a a s e r v id u m b r e . El h o m b r e
es a q u í u n a v id a p e r p e t u a m e n t e a m e n a z a d a , d e s t i n a d a a la m u e r te
y c o n s a g r a d a al t r a b a j o , v i d a c u y o s e n t id o es d e s v i a r el peligro
q u e p e r m a n e n t e m e n t e le a m e n a z a y q u e s i e m p r e te r m i n a a p o d e r á n ­
dose d e ella. Al m a r g e n d e la h u m a n i d a d c o n s i d e r a d a d e s d e este
p u n to de v is ta , a p a r e c e c o m o c o n t r a p a r t i d a u n a v id a q u e e sc a p a a
esta a m e n a z a c o n t i n u a , u n a v i d a q u e , si bien p u e d e e sta r e x p u e s ta
ile d iv erso s m o d o s a la n e c e s id a d , n o está sin e m b a r g o s o m e ti d a a
la m u e r t e y t r i u n f a p o r t a n t o d e las n e c e s id a d e s , in c lu so de las
m ás v i v a m e n te e x p e r i m e n t a d a s ; tal v id a n o es h u m a n a , sino
d iv in a . E n la e p o p e y a b a b i l ó n i c a d e A tr a h a s is , al princ ipio ' los
dio ses se v e n o b li g a d o s a h a c e r to d o el t r a b a j o p o r sí m ism o s.
C u a n d o f r a c a s a e! in t e n t o d e t r a s p a s a r esta c a r g a a ias d iv in id a d e s
in fe rio res, se v en o b li g a d o s a i n v e n t a r la m u e r te . M a t a n a u s a
de las d i v i n id a d e s in f e r io r e s y se s irv e n d e su sa n g re y de su carn e
p a ra c r e a r al h o m b r e , q u e r e c i b e d e s d e e n to n ce s el tr a b a jo com-
 36 E nsay os heréticos sobre la filosofía de la historia" ”'
p a r t i d o , m i e n t r a s q u e lo s d io s e s se r e s e r v a n la v i d a p u r a c o n t o d o .
s u l u s t r e sin e m p a ñ a r . E n c o n t r a p a r t i d a l a v i d a h u m a n a es u n "
m a n t e n i m i e n t o d e sí m i s m o p o r el tr a b a j o , la p e n a l i d a d y el d olo r,
y es l a m u e r t e lo q u e s irv e d e tr a z o d e u n i ó n e n t r e el t r a b a j o y
h . v i d a . A s í p u e s , l a s o c i e d a d es t e o c r á ti c a : los seres lib re s, los
q u e v i v e n s in e s f u e r z o d e l tr a b a j o a je n o , de h j c h o so n dioses o
h i j o s d e d i o s e s q u e e s c a p a n a h s u e n e o r d i n a r i a d e los h u m a n o s .
L a d i s t a n c i a a sí c r e a d a n o p u e d e ser c o l m a d a p o r n a d a , e n t r e d i o ­
se;; y m o r í a l e s n o p u e d e h a b e r r e c i p r o c i d a d en el s e n t id o d e u n
r e c o n o c i m i e n t o m u t u o . P e r o ese r e c o n o c i m i e n to t a m p o c o o a s i s
e n t r e lo s s e r e s s o m e t i d o s a s e r v id u m b r e : e s t á n ah í p a r a t r a b a j a r ,
p a r a h a c e r s e r v ic io s co n m a y o r o m e n o r eficacia, y f o r m a n u n
h o g a r b i e n o r g a n i z a d o y co n g r a n c a p a c i d a d d e r e n d i m i e n t o , si
b i e n el p r o d u c t o d e su t r a b a j o sólo sirv e p a r a m a n t e n e r e n v i d a a
Lodos los m i e m b r o s d e la c o m u n i d a d al p r e c i o d e q u e n in g u n o de
ellos c o n o z c a n i r e i v i n d i q u e p a ra sí o tr o c o n t e n i d o v ital.
E n e s t e m i s m o o r d e n d e id e a s p o d r í a ta m b i é n r e c o r d a r s e la
i n t e r p r e t a c i ó n p r o p u e s t a p o r \V . B r o c k e r 3 del m i t o d e la c re a c ió n
do! h o m b r e p r e s e n t a d o e n el G é n e sis. D io s c r e a al h o m b r e a fin
d e q u e éste c u l t i v e su j a r d í n , A l có rn er lo s f r u to s d e l á r b o l d e la
v i d a , D i o s se r e s e r v a la v id a e n to d a su p u r e z a , m a n t e n i e n d o al
m i s m o t i e m p o a l h o m b r e a d is ta n c i a d e e s t a v i d a p o r la p r o h i b i ­
c i ó n d e c o g e r lo s f r u t o s d e l á r b o l de la c ie n c ia d e l b ie n y del
m a l . A i t r a n s g r e d i r estn p r o h i b i c i ó n , el h o m b r e se g a n a la e x p u l ­
s i ó n d e l p a r a í s o , e s t o es, la e x p u ls ió n d e la i g n o r a n c ia e n q u e se
h a l l a b a d e la m u e r t e i n e l u c t a b l e . S e ve e n c a d e n a d o a la f a t a li d a d
d e l t r a b a j o y d e los d o lo r e s del a l u m b r a m i e n t o .
P e r o p a r a c o m p r e n d e r m e j o r el s e n t id o d e la e le v a c ió n d iv in a
p o r e n c i m a d e la p e n a l i d a d y de la m o r t a l i d a d h e m o s d e v o l v e r al
m i t o d e A t r a h a s i s .4 L os d io s e s n o se a lz a n e n p r i n c i p i o p o r e n c im a
d e c u a lq u ie r p e n a l i d a d . D e tocios m o d o s , p a r a ellos la p e n a l i d a d
n o es la c o n d i c i ó n d e la v i d a e n g e n e r a l , s in o s o l a m e n t e de u n a
3. \V. Ürocki-I!, <<Dcr Mythos vom IJauni der Erkcnntnis», en Anteüe.
M . U c id c g tic r z u m 6 0 . G e b u r t s t a ¿j, I ' r a n k í u r l :u n M a i n , 1950.
4 . C j. P. ]en sf.n , A ssyriach-B abylonischc M yth cn und Epcn,
1 9 0 0 . p p . 2 5 5 y s ., 2 7 5 - 2 9 1 ; R . \V \ R o c k r s , C u n c i j o n n V o r a ü c ls í o I h e O í d
T c sta m a U , N ueva Y ork, 19 2 6 , p p . 103-107, 114-1 21; G. C o n tiín a u ,
d c iu g e b a b y lo tite n , P a r í s , P a y o t , 1 9 5 2 , p p . 9 7 -1 0 0 .
C onsideraciones pre-históricas 37
b u e n a v id a e n u n m u n d o o r d e n a d o e n el q u e g o z a n d e l re s p e to y
de los sac rificio s a ellos d e b id o s . E n este se n tid o ti e n e n ta m b i é n
n e c e s i d a d d e u n a c o m u n i d a d c o n los h o m b r e s , c o m u n i d a d b a s a d a ,
d e s d e lu e g o , e n la o p o s ic ió n , e n el c o n tr a s te . L o s tr a b a jo s d e los
d io s e s t a m b i é n s o n s o b r e h u m a n o s , c o n c ie r n e n al o r d e n del m u n ­
do y a su m a n t e n i m i e n t o , n o so n tr a b a jo s so b r e lo s cuale s p e se la
i n c e s a n te p r e o c u p a c i ó n del p a n c o ñ d i- m o . P o r o t r a p a r t e , la m u e r ­
te es el f r u t o d e u n a v io le n c ia e je rc id a p o r los d o r e ? s o b r e sus
ig u ales y, p o r t a n t o , ta m b ié n en c’i e s p í r it u h u m a n o ;,:¡y algo q u e
va m á s a ll á d e l d e s t in o de los m o r ta l e s . Los i n d i v i d u o : r n r e n ,
p e r o la e s p e c ie h u m a n a se m a m i e n e e n u n a c o n i i n u i d í d ¿ e n e ra ti-
v a e n c u y o i n t e r i o r las g e n e ra c i o n e s ?e re le v a n . A sí es oc;V,o el
h o m b r e p a r t i c i p a e n el o r d e n d iv in o . P u e d e s u c e d e r q u e lo s dioses
se s i e n ta n e n o c a s i o n e s a b a n d o n a d o s o im p o r t u n a d o s p o r lo s h o m ­
bres;, in c l u s o p u e d e n o lv i d a r s e h a s t a el p u n t o de c o n c e b i r el d e ­
sig nio de q u e p e r e z c a la e s p e c ie h u m a n a p o r e n te r o . E s a h í sin
d u d a d o n d e h a y q u e b u s c a r el o ri g e n d e la in t e r p r e t a c i ó n d e cie r to
h e c h o q u e m u y b i e n p u d o s e r u n d ilu v io y d e la p re s e r v a c ió n de
la e s p e c i e h u m a n a tr a s este c a ta c lis m o . T a l d e sa s tre es o b r a d e la
d i v i n i d a d , p e r o el d io s á t la s a b i d u r í a s a b e de a n t e m a n o q u e la
h u m a n i d a d n o d e b e s e r a n i q u i l a d a y en v ía a u n eleg ido u n s u e ñ o
p r e m o n i t o r i o . H a c e q u e c o n s t r u y a u n a b a r c a y se e m b a r q u e c o n
to d a su f a m il ia . E l e le g id o se v u e lv e e n to n c e s in m o r t a l a fin d e
e v i t a r c u a l q u i e r m a l e n t e n d i d o o c onflicto e n t r e los d io s e s, p e r o su
p o s t e r i d a d se m a n t i e n e s o m e ti d a a la m u e r t e a frn d e q u e la h u m a ­
n i d a d sea c o n s e r v a d a . E l p r o p i o d i l u v io tie n e c o m o p r i n c i p a l se n ­
tid o h a c e r v e r a los h o m b r e s la p r e c a r i e d a d , la d e p e n d e n c i a d e
su p o s i c ió n . A l m i s m o ti e m p o , n o o b s t a n te , los dioses, c r p a n í a d o s
p o r e s ta d e v a s t a c i ó n q u e a fe c t a a la r a í z m ism a del o r d e n m u n ­
dial, v u e l v e n al e s t a b le c i m i e n to de u n a c o m u n i d a d d e - i g u a l co n
los h o m b r e s , a u n a a li a n z a q u e sólo p e r m i t e la dcsíru-ci.3n co m o
c a stig o d e las c u l p a s . A p a r t i r de ello el dilu v io r e p r e s e n ta u n
p e lig ro q u e a m e n a z a m o r t a l m e n t e n o só lo a c a d a i n d i v id u o sino
a to d a la e s p e c ie h u m a n a . Se m a n t i e n e p r e s e n te c o m o p o s ib ilid a d
de c a t á s t r o f e s g lo b a l e s q u e , sin e x t e r m i n a r en su to t a li d a d a la
B e rlín ,
h u m a n i d a d , h a c e n q u e pese u n a a m e n a z a so bre c a d a in d i v id u o
Le
y le h a c e n v e r q u e in c lu s o el tr a b a j o n o le p e r m it e e s t a r s eg u ro
de su v id a . E l m a l e s tá e n el m u n d o p o r v o l u n t a d d e los dioses,
 3S E n say o s h eré tic o s so b re la filo so fía d e la h isto ria
c o m o u n a a m e n a z a p erm an en tem en te su sp e n d id a sobre la cabeza
d e la h u m a n i d a d . D e s d e luego» los d io s es t a m b i é n p u e d e n p restar
a y u d a a lo s h o m b r e s , en Ja m e d i d a e n q u e é sto s l u c h e n c o n tr a
el m a l e i n t e n t e n im p o n e r l e lím ites. E l m a l a m e n a z a a la hum a­
n i d a d p o r u n d e c r e t o d e los d io s e s q u e , s in e m b a r g o , q u i e r e n al
m i s m o t i e m p o q u e este m a l se a a f r o n t a d o y c o m b a t i d o e n la m e d i ­
d a d-j la s f u e r z a s h u m a n a s .
L o q u e a c a b a m o s d e d e c ir a u t o r i z a a p e n s a r q u e e] m i t o del
d il u v i o s i r v e e l e c t i v a m e n t e d e telón de f o n d o d e la h i s t o r i a de
G i l g a m c s h y d e su l u c h a c o n t r a el m a l e n el m u n d o , y q u e el
e p i s o d i o s o b r e el d il u v io n o f u e in t e r c a l a d o e n el p o e m a p o r m o ­
tiv o s e x t r í n s e c o s . G i l g a m c s h n o es u n d i o s e n el s e n t i d o p r o p i o
di/ la p a l a b r a . S o lo es d io s e n d o s te r c e r a s p a r t e s ; a u n q u e está
l i b e r a d o d e la p r e o c u p a c i ó n del p a n c o t i d i a n o , a u n q u e está ahí
p a r a e f e c t u a r a c to s s o b r e h u m a n o s r e f e r e n t e s al o r d e n del m u n d o ,
110 p o r e llo p e r m a n e c e s o m e ti d o en m e n o r m e d i d a a la m u e r te . Su
l a b o r p r i n c i p a l , casi d iv i n a , es m a n t e n e r el o r d e n d e l m u n d o e n
el s e n t i d o del b i e n . L a in ic ia c o n s t r u y e n d o u n a c i u d a d en q u e
los h o m b r e s e s t é n p ro te g id o s d e la m i s e r i a y de! e n e m i g o . P e ro
e s ta o b r a le o b li g a 3 r e c u r r i r a la v io l e n c ia , e x ig e u n a s u m a ds
p e n a l i d a d e s y d e tr a b a jo s q u e v a m á s a llá d e lo q u e los h o m b r e s
e s t á n n o r m a l m e n t e d is p u e s to s a s o p o r t a r . C o m a r e s p u e s t a a la s
p l e g a r i a s do los h o m b r e s , los d io s e s ll a m a n a G i l g a m c s h p a r a d e ­
d i c a r l o a o t r a s h a z a ñ a s ; p r i m e r o 1c h a c e n m e d i r su s f u e r z a s c o n
el h o m b r e s a l v a j e E n k i d u , p o d e r e n e m i g o d e l q u e h a c e su am ig o
y c o m p a ñ e r o , y p o s t e r i o r m e n t e c o n el m a l m u n d i a l H u m b a b a , q u e
se m a n t i e n e ai a c e c h o en los co n fin es o c c id e n ta le s , a le r ta s i e m p r e
y s i e m p r e v iv o , p r e p a r a d o p a r a el a t a q u e , p r o t e g i d o p o r el d io s d e
la t i e r r a h n ü l . el p r i n c i p a l a b o g a d o d e l d ilu v io . A l s e r H u m b a b a
v e n c i d o y m u e r t o p o r o r d e n y c o n a y u d a d e l dios d e i sol, E n k id u
es e s c o g id o c o m o v íc t im a p r o p i c i a t o r i a y d e b e p a g a r p o r sí m is m o
el p r e c i o d e la m u e r t e . D e to d o s m o d o s , este d e s t i n o g o lp e a to d a v ía
m á s d u r a m e n t e a G i l g a m c s h , q u e , igual q u e el p r i m e r h o m b r e en
el G é n e s is , to m o p o r p r i m e r a vez p l e n a c o n c ie n c ia de su co n d i-
e ió n d e m o r t a l y , d o m i n a d o p o r u n t e r r o r p á n i c o , se p o n e e n
c a m i n o h a c ia e! fin del m u n d o p a r a b u s c a r la i n m o r t a l i d a d . (A q u í
nos s a l l a r e m o s el e p is o d io del to r o cele ste y de! in s u lt o a la diosa
í s h t a r , pue-i se tr a t a de u n a s i m p l e r e p e tic ió n c u y o s e n t id o es
C o n sid eracio n es pre-h istó ricas 39
id é n t ic o al d e l a l u c h a c o n el m a l m u n d i a l H u m b a b a ; e n ella la
d io s a d e l a f e r t i l i d a d I s h t a r r e e m p l a z a a E n lil y el « to r o celeste»
a H u m b a b a . ) E l c a m i n o q u e lle v a al h é r o e h a c ia el ú n ic o h o m ­
b r e q u e h a s i d o h e c h o i n m o r t a l p o r u n consejo u n á n i m e de los
d io s e s, p r o p o r c i o n a el m a r c o d e u n ep is o d io ca ra c te rístic o (q ue
n o se h alla en la v e r s ió n p o s t e r io r d e la b ib lio te c a de .-Vfurbanipai):
la « p o s a d e r a d iv i n a » S id u r i define c x p líc ita m c ::;: ;a c o n d ic ió n h u ­
m a n a . « ¿ A d o n d e c o rr e s , G l i g a m e s h ? jL a v id a q u e busca?, n o la
e n c o n tr a r a s ! C u a n d o los d io s e s c r e a r o n a los h o m b r e s les d e sti­
n a r o n la m u e r t e y p a r a ellos se g u a r d a r o n ia v ida. ¡T ú , Gílga-
m e s h , q u e t u v i e n t r e s i e m p r e esté s a ciad o , q u e estes co n te n to
noche, y día! H a z d e c a d a día d e tu v id a u n a fiesta, d a n z a y ju e ­
ga n o c h e y d ía . ¡ Q u e tus v e s t i d u r a s estén lim p ia s y s e a n su n tu o sa s,
lá v a t e la c a b e z a y b á ñ a le ! A c a r i c i a al n iñ o q u e te coge la m a n o ,
h a z g o z a r a la e s p o s a q u e e s tá e n tu s b ra z o s , ¡listos so n los. ú n i­
cos d e re c h o s q u e p o s e e n los h o m b r e s ! »
E ste d i s c u r s o n o es h e d o n i s t a , c o m o se h a p r e t e n d i d o e n alg u ­
n a o c a sió n . T r a z a los lí m ite s d e la s p o sib ilid a d e s h u m a n a s d esd e c:
p u n t o d e vista d e l p r o y e c t o d e ¡a v id a te r m i n a d a , e n c a d e n a d a a
sí m i s m a . E s te m á x i m o es la m e d i d a del h o g a r o r d e n a d o , de 3a
« fe l ic i d a d » p r i v a d a y li m i t a d a e n el tie m p o , en v ir tu d del s e m b r é
a lc a n c e d e la v is ió n d e l fm . E s t a v isión n o c o n v i e n e la v id a h u ­
m a n a e n d e s p r o v is t a d e s e n t i d a a c o n d ic ió n d e q u e el h o m b r e se
i n s e rte e n el m a r c o d e la v i d a d e los d ioses. N i s iq u ie ra las h a z a ­
ñ a s h e r o i c a s p u e d e n d a r a e s t a i m a g e n , q u e se r e p i te c o m m u a -
m e n t e , m á s q u e u n a p o y o e f í m e r o . La o d isea q u e c o n d u c e a Gii-
g a m e s h h a s t a el fm d e l m u n d o te r m i n a de m o d o m u y sim ple:
a g o la d o p o r su s h a z a ñ a s , ei h é r o e n o p u e d e resistirse a la m e n o s
v io le n ta de tas v io l e n c ia s ; s u c u m b c al su e ñ o , h e r m a n o de la m u e r ­
te, al a g o ta m ie n t o s o l a p a d o q u e e n f o r m a de fatiga y e n v e je c im ie n ­
to a c o m p a ñ a a la v i d a . E n t o n c e s d e s a n d a c¡ c a m i n o , vu elve al
ú n ic o d e su s a c to s q u e h a m o s t r a d o ser v ia b le , a las fortificaciones
de U r u k , a la f u n d a c i ó n d e u n im p e ri o q u e p r o p o r c io n a al h o m ­
b r e u n a p r o t e c c ió n , q u e n o p o r s e r p ro v isio n a l deja d e ser la
m ás segura. *
E ste p o e m a r e p r e s e n t a la c o m p r e n s i ó n de sí del h o m b r e , a
c u yo s ojos el m u n d o p e r t e n e c e a los dio ses, cu y a u n a n i m i d a d d e ­
c id e los d e s tin o s n o s ó lo d e lo s i n d i v id u o s , sin o ta m b ié n d e la h u ­
 40 E n say o s h eré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria
m a n i d a d e n t e r a . D e s d e el p u n t o d e v is ta d e l h o m b r e el m u n d o es
u n a g r a n c a s a f a m i l i a r r e g i d a p o r los p o d e r o s o s , q u e se e s f u e r z a n ,
a l i a d o s c o n l o s d io s e s, p o r m a n t e n e r el m a l m u n d i a l e n cie rto s
lím ite ? , p e r o q u e a p e s a r d e su s a c to s h e r o i c o s c o m p a r t e n la c o n ­
d ic i ó n m o r t a l d e los h u m a n o s . E s te d e s t in o es e x p e r i m e n t a d o n o
c o m o u n a s o l i d a r i d a d ( c u a n d o E n k i d u se q u e j a , G i l m a m e s h n o
^ p i e n s a s i n o e n sí m i s m o , es su p r o p i a s u e r t e io q u e le e s p a n t a ) ,
si n o c o m o la p o t e n c i a t e n e b r o s a d e la v i d a t e r m i n a d a , l a v id a
s i e m p r e a p u n t o d e a g o ta r s e , q u e exige u n a p r e o c u p a c i ó n y u n a
p ro te c c ió n e n to d o m om ento.
A s í p u e s , n o h a y u n a f r o n t e r a n e ta e n t r e el m u n d o y la « g ra n
c a s a f a m i l i a r » d e l i m p e r i o . L as f o r tif ic a c io n e s d e la villa so n ,
es c i e r t o , o b r a h u m a n a , p e r o p e r t e n e c e n , c o m o to d o lo q u e h a c e n
los h o m b r e s , a u n solo y ú n ic o h o g a r b a s a d o e n la c o m u n i d a d
d e s i g u a l d? d io s e s y h o m b r e s . N o h a y d e m a r c a c i ó n in ic ia l e n t r e el
m u n d o y el i m p e r i o , p u e s el p r o p i o i m p e r i o d e b e s e r c o m p r e n d i d o
s o b r e la b a s e d e alg o q u e 110 e s o b r a d e lo s h o m b r e s , s o b r e la
b a s e de. i a v i d a n o l i b r e q u e es d a d a a lo s h o m b r e s p a r a q u e la
c o m p a r t a n ; y el p r o p i o s o b e r a n o n o sólo e s tá a c ti v o e n el .interior
d e ia c o m u n i d a d d e los h o m b r e s y p o r m e d i a c i ó n d e e s ta c o m u n i ­
d a d , s i n o q u e e s el ú n i c o q u e a s e g u r a la m e d i a c i ó n e n t r e los
h o m b r e s y el r e s to del o r d e n m u n d i a l .
El c o m a l i d o d e esta reflexión, es, p u e s , l a f a s c i n a c i ó n d e la
m u e r t e y, e n ta l c o n t e x t o , t a m b i é n d e l t r a b a j o , q u e , o b li g a d o a
d e t e n e r c o n t i n u a m e n t e el p e li g ro q u e a m e n a z a d e s d e el e x t e r i o r
d e la v i d a q u e se c o n s u m e a sí m i s m a , h a c e q u e l a « g r a n c asa
f a m i l i a r » a g o t e las p o s i b i l i d a d e s d e la v id a . P e r o ta m b i é n h a y q u e
c o n s i d e r a r el h e c h o de q u e , si el h o m b r e está d e s t i n a d o a la m u e r ­
te , lo e s tá p o r los d io s e s y e n v i r t u d del sac rificio de u n d io s . L a
c o n d i c i ó n h u m a n a , la m o r t a l i d a d , c i e r t a m e n t e es ir r e v e r s i b l e , y sin
e m b a r g o e n la r e l a c ió n del h o m b r e c o n el r e i n o t e n e b r o s o cíe la
m u e r t e h a y a l g o m á s elcv ru lo , a lg o q u e p r o c e d e de lo s d io ses,
p e r o c u y o d o m i n i o es c! de la r e l a c ió n e n t r e m u e r t o s y viv os. Esta
r e l a c ió n c o n ü c n c a lg o así c o m o la i n m o r t a l i d a d , u n a i n m o r t a l i d a d
q u e, en a k m i c r caso , n o se re fiere al i n d i v i d u a , t i n o a to d o s los
q u e e s t á n L g n d o s e n t r e sí p o r u n la z o g e n e r a t i v o d e filiació n. E n
c i e r t o s e r .t i c o 110 f o r m a n m á s q u e u n o , c o m o p a r a a t e s t i g u a r q u e
aq u ello que 'a i n d i v i d u a c i ó n sa c a del r e i n o d e Ja o s c u r i d a d es
C onsideraciones p rs-hístóricas 43
s i e m p r e p o r t a d o r del sello d e la 110 in d i v id u a c i ó n . L o s i n d i v id u o s ,
si n o m u e r e n , e s t á n p r e s e n te s s i m p l e m e n t e c o m o « i m á g e n e s » ,
c o m o algo q u e se m a n ifie sta p a r a los viv os, co m o s e r p a r a ellos,
p a r a los d e m á s . T r a s la m u e r te el ser in d iv id u a l se v u e l v e d e p e n ­
d ie n t e de a q u e ll o s q u e sig u e n r c ü r ié n d o s e a él d e m o d o q u e lo
m a n t i e n e n e n ese s e r p a r a ellos, de a q u ello s q u e lo v en e n sue ño s,
q u e le h a b l a n e n la p le g a r ia , q u e le o b s e q u i a n en el festín, f ú n e ­
b re . L os v iv i e n te s e stá n d e s t in a d o s a este c o m p o r ta m ie n t o d e s d e el
m o m e n t o e n q u e 110 f o r m a n sin o u n o con ios m u e r t e s e n el m á s
allá d e la i n d i v i d u a c i ó n : el e n te in d iv id u a l es la rc r .íid a d de la
esp e cie , la c u a l p r o p i a m e n t e es de alg ú n m o d o u n t é r m i n o m e d i o
e n tr e la in d i f e r e n c ia c ió n d e la g r a n N o c h e 3' la a u t o n o m í a d e l
in d i v id u o . A sí p u e s , el m o d o en q u e se c o m p o r ta n los v iv o s r e s ­
p e c to d e ios m u e r t o s y de los viv os, re s p e c to de su:-; a n t e p a s a d o s
y d e sus d e s c e n d i e n te s , n o c a re c e de im p o r t a n c ia p a ra e s ta c o m u ­
n id a d d e v iv os y m u e r to s . L a p r o p i a vid a de ca d a i n d i v i d u o d e ­
p e n d e de los a n t e p a s a d o s b a jo su f o r m a real y d e ios d e s c e n d i e n te s
c o m o d e r i v a c ió n en im á g e n e s q u e c o n stitu y e la. f o r m a a c t u a l de
la re la c ió n d e los vivos en el s u s tr a t o g e n érico . El p a d r e q u e tra c
hijos al m u n d o se r e m it e a n t e to d o , d e sd e el m o m e n t o e n q u e los
a c e p t a y a s u m e el c u i d a d o de los m i s m o s , al s u s tra to s u p r a i n d i v i -
d u a l s u p e r v iv ie n t e d e 3a e s p e c ie del q u e sólo sa le el v iv i e n te
s i n g u la r p a v a v o lv e r a e n t r a r e n él; p e r o se r e m it e t a m b i é n a. sí
m is m o c o m o m o r t a l d e p e n d i e n t e de su p o s t e r io r id a d e n l a p r e c a ­
r i e d a d d e l a v id a p e r s o n a l c\c u l t r a t u m b a , q u e está a n c l a d a , sin
e m b a r g o , e n la v i d a e x t r e m a d a m e n t e p u j a n t e , s i e m p r e prcsenVc y
s u p r a i n d i v i d u a l . del s u s t r a t o q u e los r o m a n o s ll a m a r o n el la r ja -
n ü íia ris. T o d o e sto h a c e a p a r e c e r a c a d a in d i v id u o c o m o m i e m b r o
d e u n a c a d e n a de « a c e p t a c io n e s » : h;icc su e n tr a d a en la v i d a n o
só lo e n g e n d r a d o y a l u m b r a d o p o r v iv ie n te s , sino además; re c i b id o
p o r ellos y d e p e n d i e n t e d e su s o lic itu d , y sale de la m i s m a , ig u a l­
m e n te , d e p e n d i e n t e de a q u e ll o s a los q u e él m is m o h a a c e p t a d o .
E sa d e p e n d e n c i a nos p o n e en c o n ta c to co n c¡ m u n d o d e la v i d a al
s e rv ic io del trabajo-, p e r o al m is m o tie m p o esta z o n a d e la i n d i ­
v id u a c ió n y del tr a b a j o f o r m a p a r t e a su vez d e la re g ió n o s c u r a
(.leí m u n d o , re g ió n a la q u e ta m b ié n los dioses t u v i e r o n acc e so
c u a n d o e n v ia r o n la m u e r t e al m u n d o e h ic i e r o n al h o m b r e esc la v o
d e la v id a y de! tr a b a jo . A sí pu es, esta región o s c u r a d e í m u n d o
 42
E n say o s h eré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria.
e s a í m i s m o t i e m p o la z o n a d e la f e r t i l i d a d d e d o n d e p r o c e d e t o d o . .
lo s i n g u l a r , el l u g a r n o s ó l o d e ia a c e p t a c i ó n d e la p o s t e r i d a d ya' -
n a c i d a , s i n o t a m b i é n d e la p r e p a r a c i ó n c o n v is ta s a d i c h a p o s te ri­
d a d : el h o m b r e n o s ó l o a c e p t a a los h i j o s n a c i d o s , s i n o ta m b i é n al
c í r o e n c u y a c o m p a ñ í a e n t r a en 3a o s c u r i d a d fé r til y p o r el c u a l se
ii a c e a su v e z a c e p t a r . A s í p u e s , el m o v i m i e n t o del tr a b a j o rem ite
al m o v i m i e n t o t e n e b r o s o d e la a c e p t a c i ó n , q u e p a r e c e a su v e z refe­
r i r s e a u n m o v i m i e n t o to d a v í a m á s f u n d a m e n t a l en v i r t u d del
c u a l t o d o e l e n t e d e n u e s t r a lu z sale d e la n o c h e n o in d i v id u a d a .
H a c e m á s d e u n siglo F u s t c i d e C o u la n g e s m o s t r ó q u e esla
c o n c a t e n a c i ó n d e c o n c e p c i o n e s fu e e n lo e s e n c i a l el f u n d a m e n t o
cíe la l a m i n a ( p a t r i c i a ) d e la a n t i g ü e d a d t a n t o g rie g a c o m o r o m a ­
n a . D e s d e lu e g o , F u s t e ! h a b l a de la « c r e e n c i a e n la i n m o r t a li d a d »
r e ¿ a c i o n a :í a c o n e l c u lto d e las tu m b a s y q u e c o n lle v a la s u p e r v i­
v e n c i a d e los m u e r t o s e n la t u m b a .5 E s ta i n t e r p r e t a c i ó n n o s o p o r ta
u n a n á l i s i s . P u e d e p r o b a r s e q u e la id e a d e la s u p e r v i v e n c i a del
i n d i v i d u o e n sí m i s m o se r e m o n t a a la i d e a p l a t ó n i c a d e la « so li­
c i t u d p o r el n ln i a » . L a m o d i f i c a c ió n q u e a c a b a m o s d e p r o p o n e r
s a l v a g u a r d a la l e g i t i m i d a d n o sólo d e l f u n d a m e n t o id e a l de la
f a m i l i a d e lo s eupátrida*?, s i n o , s o b r e to d o , d e las n u m e r o s a s co n ­
s e c u e n c i a s q u e ruste!, h a c e d e n v a r del m i s m o : el o r i g e n d e las
in s t i t u c i o n e s y d e los r i to s f a m il ia re s , ia p r o p i e d a d del su e lo , la
a d o p c i ó n , l a c li e n te l a , e tc . P e r o es u n a v e z m á s H . A r c n d t q u ie n
h a s e ñ a l a d o el c a m b i o m á s i m p o r t a n t e ; a s a b e r , q u e la e s f e r a del
h o g a r d e j a d e s e r el n ú c l e o del m u n d o e n gci7erd! p a r a c o n v e r t ir s e
e n u n m e r o d o m i n i o p r i v a d o al q u e v ie n e a y u x t a p o n e r s e e n G re c ia
y e n R o m a o t r o d o m i n i o n o m e n o s i m p o r t a n t e y o p u e s t o al p r i­
m e r o : el d o m i n i o p ú b l i c o . T o m a n d o e s ta tesis c o m o p u n t o d e
p a r t i d a i n t e n t a r e m o s e n la s p á g i n a s s i g u ie n t e s m o s t r a r q u e en
el l o n d o d e e s ta d i s t i n c i ó n está el a d v e n i m i e n t o d e la h i s t o r i a en el
sen tid o p ro p io del térm ino.
L a s n u e v a s i n v e s t i g a c io n e s h is t ó r i c a s p o s i b i l i t a d a s p o r el d e s ­
c i f r a m i e n t o d e la e s c r i t u r a m i c ó n ie a p a r e c e n h a b e r p r o b a d o q u e
la o r g a n i z a c i ó n so c ia l d e Joda el á r e a egea e r a . c o n a l g u n a s m ati-
¡¿aciones, e s e n c i a l m e n t e i d é n t i c a a la q u e d e t e r m i n o las a lta s civi-
5 N. D. F u stci. de C o c la n cas, La ciudad ainítnui, Barcelona Pc-
nifisuia, 29S4,
C onsideraciones p re-h isíó ricas 43
liza eion es d e l A s ia a n t e r i o r , d e m o d o q u e é sta a b a r c a ta m b ié n
las p r i m e r a s a lt a s c iv iliz a c io n e s g rie g a s. D e se r a c e r t a d a s -nuestras
d e d u c c io n e s , esto sig nificaría q u e d ic h a s c iv iliz a c io n e s b rilla n te s ,
con su m a r a v i l l o s a a r q u i t e c t u r a y o b r a s d e a r t e e n g e n e ra l (entre
las c u a le s la p o e s í a n c o c u p a b a c ie r ta m e n te el ú lt im o tu gar), no
h a b r í a n s id o sin o e n o r m e s h o g a r e s c u y as p e rs p e c ti v a s n o ib a n me;-
allá del m a n t e n i m i e n t o d c la v i d a y e! tr a b a jo . L e r a v H.iorof t.n
ellas la p r o d u c c i ó n ta m b ié n e s t a b a r e p r e s e n t a d a en ^raua,
si b ie n n o s i e m p r e c o m o m o m e n t o d e t e r m i n a n t e de la c o m p r e n s ió n
d e sí y d e la o r i e n t a c i ó n v it a l, s i n o m á s b i e n c o n io -.mma a la
c o m p r e n s i ó n y al o b je t iv o d a d o s a la v id a p o r el ; . r. ' : . p . jo-do
¡o q u e p a r e c í a s u p e r a r este m a r c o n o t e n d r í a s u erige:: e;: el cío-
m in io h u m a n o , sin o en el h e c h o d e q u e el la z o o rig in a l e n tr e mor*
tales y d io se s, las p o t e n c i a s al m i s m o tie m p o n u tr ic i a s y a m e n a z a n ­
tes d e la t i e r r a y el cielo , n o h a b r í a sid o ro to ; y e l m a n t e n im ie n t o
de sí m i s m o s d e los h o m b r e s se d e s a r r o ll a r í a e n el flo recim ien to
d e ese m u n d o p l e n a m e n t e n a t u r a l . A h o r a b ie n , el h o m b r e n o es
lib re r e s p e c to d c ese m u n d o , n o d is p o n e en él de n in g ú n e spacio
q u e sea p r o p i e d a d y o b r a s u y a , n o tien e n i n g ú n o b je tiv o , n in g u n a
fin a lid a d q u e se e le v e p o r e n c i m a d e l m a n t e n i m i e n t o de la vid a.
El h e c h o d e q u e p o s e a el a r t e n o significa n a d a , s o la m e n te q u e
ha a c e p t a d o la p o sic ió n a él a s i g n a d a p o r la c a u ti v id a d en q u e le
tiene la v id a , a fin d c q u e los d io s e s se so la c e n y d is p o n g a n de h
p o sib ilid a d d c la u n a n i m i d a d e n el m a r c o d e su p r e o c u p a c i ó n p o r
c! m a n t e n i m i e n t o del o r d e n m u n d i a l . El a r t e es u n s e r v i d o q u e se
h a c e a los d io s e s e n la m i s m a m e d i d a q u e c! res to de la v id a . La
v id a c o n t i n u a m e n t e a m e n a z a d a n o d e p e n d e dc ios h o m b r e s , l !
tr a b a jo q u e p r o v e e a las n e c e s i d a d e s d c la v id a n o es sino u n a
co n d ic ió n n e c e s a r ia q u e a b s o r b e p o r e n te r o ía v id a n u m a n a ; p e ro
el t r a b a j o n o p u e d e h a c e r q u e a lg o c o m o el d i l u v i e v.o haya s u c e ­
d id o ja m á s . El a r t e es lo d i v i n o , q u e no d e ja dc r e c o r d a r al h o m ­
b re su p r e s e n c ia y su f u n c i ó n .
A sí p u e s , el m u n d o d c lo s m i t o s del A sia a n t e r i o r se e x tie n d e
m u c h o m á s a llá d c las f r o n t e r a s d c su reg ió n dc o rig e n . S o b re
él se b a s a r á p o s t e r i o r m e n t e la reflexió n p o é ti c a re p r e s e n ta d a p o r
las e p o p e y a s h o m é r i c a s : t a n t o la ¡lu id a c o m o la O d ise a d e s a t r a í a n
e le m e n to s d e la m i to l o g ía d e l A s ia a n t e r i o r t r a n s m i ti d o s p o r m e ­
d io dc la p o e s ía m i c é n ic a . S e g ú n u n a h ip ó t e s i s s u m a m e n te v e r o ­
 45
C o n sid eracio n es pre-h istó ricas
44 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía de. l a histo ria

r i d a d d e l d o m i n io p o s t m o r t a l y p r e n a t a l y 1» * o n a s u p e n u ! &
s í m i l , e l t e m a d e la Ilía d a se ría el d e l d il u v io , m o d i f i c a d o p o r la',
d io s e s s e r e t i r a n al te l ó n d e f o n d o ) , p e r o lo q u e t e c c ^ o O o
r e f l e x i ó n d e la é p o c a jó n i c a p o s i m i c é m c a . E l p o e m a h a b l a d e la -
e sto se d e s c u b r a y se m u e s t r e 110 e s ta c la r o y n o se ¡ ~ ,
e x t i n c i ó n n o d e la h u m a n i d a d e n g e n e ra l, sin o á e l a r a z a d e los
n o se r e v e la . M a n i f e s t a r lo q u e se a lb e r g a asi e n ,a *
s e m i d i o s e s h e r o i c o s y d e la s f o r m a s v ita le s y s o ciale s p r o p i a s d e la
c u e s t i o n a r , d e s c u b r i r l a p r o b l e m a t i c i d a d n o ue esto o u .
m i s m a : ]r;>j f o r m a s d e l honra- t e o c r á ti c o d e los re y e s-h éro es. Así
sin o d e l u n iv e r s o en g e n e ra l y d e la v i d a tal c o m o se n e u ­
i¡ucs, t a m o p o r m e d i a c i ó n d e los r e l a to s b íb lic o s c o m o de la Ilíc.da
r o s a m e n t e e n este u n iv e r s o . D e s d e el m o m e o » e n que
- --por n o d e c i r d e la O d is e a , c o n su te m a d e l v a g a b u n d e o h a sta
s e m e ja n t e c u e s t ió n , el h o m b r e ¡ro c ía u n la rg o ca m in o *-*
el fin d e l m u n d o — , estas r e p r e s e n t a c i o n e s h a n ll e g a d o a se r, bajo
e n to n c e s n a b í a e s t a d o c e r r a d o p a r a él, u n c a m i n o en
m í a f o r m a a l t e r a d a h a s t a el p u n t o d e ser i r r e c o n o c i b l c a u n q u e n o
d rá m u ch o q u e ganar, pero ta m b ié n m ueno qu e p eid ei. b» c
p o r e llo d e j a d e s e r v i r d e t r a m p o l í n p a r a re flex io n es p o ste rio re s,
m i n o d e la h i s p í a . A l e n t r a r p o r di, el h o m b r e es e s d a v e » itn p -
u n a p a r t e i n t e g r a n t e de n u e s t r a t r a d i c i ó n h is tó r i c a .
te n t e d e la v i d a , si b i e n p o s e s el m u n d o n a t u r a l y s w d
A s í, Citn t r a d i c i ó n c o m p o r t a u n t e s ti m o n i o s o b r e el m u n d o
se rv icio q u e a ésto s c o r r e s p o n d e , u n a rte q u e es la *
p r c - h i s t ó r i c o q u e p u e d e s e r califica d o d e n a t u r a l e n el sen tid o
e s ta s e r v i d u m b r e ^ ' d e la c o n e x i ó n c o n los d .oses, fcsto es to d o lo
a n t e s d e f i n i d o . E s n a t u r a l p o r q u e a c e p t a la c o m u n i d a d d e lo q u e
q u e a h o r a p o n d r á e n juego.
le c o l m a c o m o a lg o s i m p l e m e n t e d a d o , c o m o a q u e ll o q u e se m u e s ­
t r a p o r sí m i s m o . E s t a c o m u n i d a d es la c o m u n i d a d d e los dioses
y d e lo s m o r t a l e s . E í m u n d o n a t u r a l es eí e s p a c i o viín í q u e q u ie n e s
d e p e n d e n d e l a ti e r r a n u t r i c i a y de la lu z d e l ciclo c o m p a r t e n
c o n a q u e l l o s q u e en m o d o a l g u n o d e p e n d e n d e ella s y q u e r e p r e ­
s e n t a n p o r e l l o el m á s s o r p r e n d e n t e m i s t e r i o q u e e n c i e r r a este
m u n d o . N o s o n d e p e n d i e n t e s ; y s in e m b a r g o , s u m o d o d e s e r es
ti.¡l q u e u n a c o m u n i d a d co n los h o m b r e s p u e d e r e s u lta r le s útil,
p u e s lo q u e lo s h o m b r e s m i s m o s c u m p l i m e n t a n a l s e r v ic io d e su
■propio m a n t e n i m i e n t o , p r o v e y e n d o p o r m e d i o de u n tr a b a jo de
S íbifo a l a s n e c e s i d a d e s de la v i d a q u e se c o n s u m e a sí m i s m a , es
el t r a b a j o d e lo s d i o s e s , es u n a c o p a r t i c i p a c i ó n en el m a n t e n i­
m i e n t o d e l o r d e n m u n d i a l , el a y u n t a m i e n t o d e lo a lt o y d e lo
b a j o , d e la ti e r r a y d e la lu z , de las f o r m a c i o n e s v is ib le s y d e l
r e i n o d e las ti n ie b l a s . Al m i s m o tie m p o , lo s d io s e s s o n lo m ás
m i s t e r i o s o q u e h a y , p u e s m o s t r a n d o su p o d e r , se o c u l t a n . Y sin
e m b a r g o , el p o d e r s u p r e m o sólo es p o s ib le c o m o s e r-en -cl-m u n d o
l i b r e , . , l i b r o d e la m u e r te .
¿ N o es e s e n c i a l m e n t e v e ríd ic o este p u n t o d e v i s t a ? ¿ N o es
c a p t a d a a q u í e n su e s e n c ia 3a v id a h u m a n a ? ¿ Q u é m á s p u e d e
c a p t a r e! h o m b r e q u e e sie g r a n te ló n d e f o n d o de su n e c e sa ria
i n s e r c i ó n e n la e s c l a v i t u d del m a n t e n i m i e n t o d e la v i d a ? P u e d e ser
q u e lo q u e f o r m a eí g r a n Iio ^ ar, la g ra n c o m u n i d a d , e s té c la r o de
a l g ú n m o d o ( c o m o ta m b ié n está c la r a la r a z ó n p a r la q u e la o sc u ­
Ei principio de la historia

arl M a r x d ic e en a lg u n a p a r t e q ;:,'1 en el fo n d o n o existe más

K - q u e u n a sola c ie n c ia , la c ie n c ia h is tó ric a; se g ú n el, el s ab er
a u té n tic o c o n s is tiría e n u n c o n o c im ic n r o ex acto d e ia evo lución
del m u n d o . S e m e j a n te a f i r m a c ió n vie n e a r e d u c i r la h is to ria a la
a b s tra c c ió n del p r o c e s o t e m p o r a l en g en eral (c o n v irtié n d o se así
la c u e s tió n en s a b e r en el in t e r i o r de q u é ti e m p o se d esa rro lla
este p ro c e s o ) o a a t r i b u i r , e n v ir tu d d e u n a e sp e c u la c ió n te m e ­
r a r ia , a to d o el m o v i m i e n t o d e ia n a t u r a l e z a la fu n c ió n d e una
p r e p a r a c i ó n n e c e s a r ia d e l p r o c e s o d e la his to ria, es d e c ir , del
caso s i n g u la r d e u n d e v e n i r d o t a d o d c s e n t id o o re f e rid o a u n
se n tid o . A h o r a b i e n , el d e v e n i r n o está d o t a d o dc s e n tid o (o refe­
rid o a u n s e n t id o ) m á s q u e a h í d o n d e h ay algo p a r a a lg u ie n , ahí,
p o r ta n to , d o n d e e s t a m o s e n p r e s e n c i a d e p roc esos n o m e r a m e n t e
c o n s t a ta b l e s s i n o c o m p r e n s i b l e s a p a r t i r d c u n i n t e ré s y de u n a
r e f e re n c ia «1 m u n d o , a p a r t i r d e u n a a p e r t u r a a sí m ism o y a las
cosas. L os p r i m e r o s in d i c io s d e u n in t e r é s a p a r e c e n en el c a m p o
v ita l. S in e m b a r g o , in c l u s o el p r o c e s o e v o lu tiv o d e la v id a , en la
a c t u a l i d a d g e n e r a l m e n t e a d m i t i d o , n o p u e d e d e c ir se q u e e ste d o t a ­
do d c s e n t id o — e n el s e n t i d o q u e n o s in te re sa — m á s q u e co n u n
g r a n r e f u e r z o e s p e c u l a ti v o . D e to d o a q u e llo d e q u e da c o n o c i­
m i e n t o la e x p e r i e n c ia , só lo la v i d a del h o m b r e está d o t a d a de s e n ­
tid o en (al se n tid o . N i su m e n o r m o v i m i e n t o e s su s c e p tib le de
u n a e x p li c a c ió n m á s q u e a p a r t i r dc u n a relació n in t e r e s a d a c o n ­
sigo m i s m o y d e u n a a p e r t u r a a lo q u e es. ¿Significa esto q u e la
v id a h u m a n a e n c u a n t o tal c o - f u n d a la h is to ria , q u e l a h is to ria
v e n d r í a ciada p o r el m e r o h e c h o d c la a p a r i c ió n d e la v id a h u ­
m a n a ? I n d u d a b l e m e n t e , n a d i e lle g a rá a esta afirm a ció n p o r m ás
q u e r i g u r o s o s a n á lis is le h a g a n c r e e r en la h is to ric id a d inherertfe
al ser h u m a n o e n c u a n t o tal, se la h a g a n e n t e n d e r c o m o a q u e llo
 4S E n say o s h eré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria
q u e n o s i m p i d e c o n s i d e r a r a lo s h o m b r e s — p o c o i m p o r t a d o n d e y
c u a n c -o n o s l o s e n c o n t r e m o s — e n t a n t o q u e f o r m a c i o n e s n a t u r a * '
le;- c a d a s tal. c u a l so n , lo q u e n os o b li g a , p o r el c o n t r a r i o , a
v o r i o s c o m o s e r e s l i b r e s q u e se d e t e r m i n a n n sí m i s m o s e n m u y '
£ n n medid:-;. S i n e m b a r g o , sin lu g a r a d u d a s e x is te n « p u e b l o s sin
n ssz o ria» , o ¿,1 m e n o s los habí;; h s s i a n o h a c e m u c h o . A s í p u e s , la
c v /j iU o n d e ia h i s t o r i a e n su se n tid o p r o p i o d e b e e n t e n d e r s e d esd e
u n p u n t o d e v i s t a m á s estricto .
O r d i n a r i a m e n t e las te n t a ti v a s d e r e s p u e s ta a c¿tu c u e s tió n r e ­
m i t e n al f e n ó m e n o d e la m e m o r i a c o le c tiv a q u e A parece c o n la
e s c r i t u r a o a l a q u e é s t a p r o p o r c i o n a el m á s sólid o a p o y o . C o n lo
c;ual o i r á ve-;: <>.c h i!CC p r o c e d e r el s e n t id o d e los a c o n te c im i e n to s
d e l s e n t i d o d e su n a r r a c i ó n . A h o r a b ie n , el s e n t i d o d e Ja n a r r a ­
c ió n d e i o q u e h a s u c e d i d o difiere d e l s e n t id o d e lo q u e es re l a ta d o .
E l s e n t i d o d e l d e v e n i r es te o b r a d e los q u e a c t ú a n y p a d e c e n ,
m i e n t r a s q u e el s e n t i d o d e l a n a r r a c i ó n resido e n la c o m p r e n s i ó n
c-e f o r m a c i o n e s l ó g i c a s q u e , s e g ú n n u e s t r o m o d o d e v e r, s e ñ a l a n
ú- d e v e n i r , h l s e n t i d o a r t i c u l a d o e n esta c o m p r e n s i ó n es r e l a ti v a ­
m e n t e i n d e p e n d i e n t e d e la s i tu a c i ó n , e n el s e n t id o d e q u e d e b e s e t
( h a s t a c i e n o p u n i ó ) s i r a il a r m e n te c o m p r e n d i d o p o r h o m b r e s e s p a ­
c ia l o t e m p o r a l m e n t e s e p a r a d o s o p e r t e n e c i ó n o s a tr a d ic i o n e s d is ­
ie n tas, m i e n t r a s q u e el s e n t i d o d e l d e v e n i r re s id e e n ¡a p r o p i a si­
t u a c i ó n q u e se d e s p l i e g a . E s m u y p o s i b l e q u e u n a a c c i ó n y u n
d e v e n i r v e r u n d e r a m e n i c h is tó ric o s r e q u i e r a n u n a o r i e n t a c i ó n a u x i­
liad;; p o r 1« t r a d i c i ó n y la n a r r a c i ó n ; c o n io d o , en ta l c a so es la
a c c i ó n h i s t ó r i c a ío q u e p e r m i t e c o m p r e n d e r ei s e n t i d o de la n a r r a ­
r o n , y n o a 3a i n v e r s a . S u p o n g a m o s , sin e m b a r g o , q u e to d a n a ­
rr a c i ó n — y p o r lo t a m o io d a n a r r a c i ó n d e a c o n t e c i m i e n t o s p a s a ­
d o s — n o e s té p r i m a r i a y te m á t i c a m e n t e o r i e n t a d a h a c i a Ja h is to ­
r i c i d a d r e a l , E s t a r í a m o s e n to n c e s e n p r e s e n c i a d e l e x t r a ñ o f e n ó ­
m e n o d e uiin c ie n c ia h i s t ó r i c a sin h i s í o r L , d e u n a h i s t o r i a sin
p r o c e d e n c i a . A n u e s t r o ju ic io , e! a r t e p r a c t i c a d o p o r ¡os p r i m e r o s
a u t o r e s d e a n a l e s de] A s ia a n t e r i o r , d e E g ip to , de la C h i n a a n ­
tig u a , e tc ., r e p r e s e n t a p r e c i s a m e n te e sa eicnciit h i s t ó r i c a sin h is to r i a
p r o p i a m e n t e d i c h a . S u o b jetiv o , su s e n t id o , es el m a n i c n i m i e n -
K; d e l e s tilo d e v i d a dei h o m b r e p r e h i s tó r ic o , dei h o m b r e d a d o en
v i r t u d d e u n s e n t i d o p r é s e n l o , c ir c u n s c r i to e n el f o n d o p o r la re-
u t p c i ó n j' i a t r a n s m i s i ó n de la v id a , p o r su c o n s e r v a c ió n y su
49
E l p rin c ip io de la h isto ria
a s e n t a m i e n t o . T a l v i d a p u e d e d e s a r ro ll a rs e e n el s e n o d e c o le c tiv i­
d a d e s c o m p l e ja s y m a s iv a s , e n g r a n d e s i m p e ri o s d o t a d o s d e u n a
j e r a r q u í a y d e u n a b u r o c r a c ia c o m p l ic a d a s , n o s i e n d o e n e l f o n d o ,
sin e m b a r g o , m á s q u e t m g r a n h o g a r o u n c o n j u n t o d e h o g a r e s
a p i l a d o s s o b r e la c é lu la c e n tr a l q u e r e p r e s e n ta la c a sa r e d ; e n
c u a n t o a l c o n j u n t o d e su f u n c i o n a m i e n t o v ita l, e n c u a n t o sen­
ti d o de lo q u e p a s a en d i c h a v id a , p u e d e n o s u p e r a r el ruO'i'iniLmo
c i r c u l a r d o m é s ti c o , el ciclo c o n s titu id o p o r c! m a m n ie n t o , la p r o ­
c re a c ió n y la p r o t e c c i ó n p r e s t a d a a los hijos, c o m p l e ta d o en. este
c n so p o r u n m o v i m i e n t o i n d i s p e n s a b l e de m a n t e n i m i e n t o c o n t i n u o
d e la v id a p o r m e d i o del tr a b a j o y ao la p r o d u c c i ó n . l n ) u n ai:¿
so n u n a c a p ta c ió n d e l p a s a d o en la m e d i d a e n q u e C;iC Ik-.il i m ­
p o r t a n c i a p a r a el é x ito del c o m p o r ta m ie n t o f u t u r o ce,¡. ./¡en
q u e , en. este s e n t id o , se p r e o c u p a d o su b ie n e s ta r ; so n nnto iocío
u n a e s c r itu r a r i tu a l , re g istr o s re f e r e n te s al c u ito y s. Uis c i c n o m
d e a d i v i n a c ió n , q u e c o n s i g n a n a c to s y a c o n te c im i e n to s o e : c e e;
p u n t o d e v ís ta d e la b u e n a o m a l a f o r tu n a , S in e m b a r g o , en la
m e d i d a e n q u e ei h o m b r e v iv e d e tal m o d o q u e este c ic lo v itiu
d e re c e p c ió n y d e tr a n s m i s i ó n , d e d e íe n s a y d e a s e n t a m i e n to , a g o ta
el s e n t id o d e 1o q u e hac e, p u e d e d e c ir se q u e se m u e v e al r i t m o
d e u n r e t o r n o c o n t i n u o , al t i e m p o q u e h t r a d ic i ó n f u n c i o n a r í a
re a l m e n t e , se h a r í a n d e s c u b r i m i e n t o s y su estilo d e v id a c a m b i a r í a
h a s t a el p u n t o d e p r o d u c u u n a m u t a c ió n tan p r o f u n d a c o m o }a
m e m o r i a c o lec tiv a d e q u e a c a b a m o s d e h a b l a r .
A h o r a b i e n , a u n q u e el c e n tr o d e g r a v e d a d d e la v i d a e n estas
so c ie d a d e s re s id e e n la a c e p t a c ió n y el m a n t e n i m i e n t o d e ia v id a ,
e n u n a e x is te n c ia e n cuyas in m e d ia c i o n e s to d a v ía n o se h a n h e c h o
m a n ifie sta s 1a a p a r i c ió n ni la v id a p r o b l e m á t i c a , n o p o r e llo esta
v id a c e n t r a d a en la s u b s iste n c ia p a r t ic i p a e n m e n o r m e d i d a del
te r c e r m o v i m i e n t o f u n d a m e n t a l d e la v id a I r a n i a n a ,3 el m o v i m i e n ­
to de v e r d a d , a u n q u e sea sin la o r i e n ta c i ó n e x p r e s a m e n t e t e m á ­
tica q u e c a r a c t e r i z a la ¿ p o c a h is tó r i c a . El p r o p : o h e c h o d e q u e el
h o m b r e viva a q u í s i m p l e m e n t e p a r a vivir y n o p a ra b u s c a r f o r m a s
d e v id a m á s p r o f u n d a s , m á s a u té n t ic a s , el h e c h o de c a e >;e t o n -
] E n c u a n t o n ía d o c t r i n a d e l a s tr e s m o v i m í e n n u , v e a s o U im l. ic n ct
' e p í l o g o dt í I’/ S T ü c k a e n M o n d e n a t u r d c o n v i te p r v b S 'e m c p h i o s c p h u j H c ,
L a H o y a , l ’h ü n o m c j i o l o ^ i c ; ) , 1976, p p , 176-17S.
 E nsayos h erético s so b re la filosofía, «ele la histo ria
o -ia ire e n el m o v i m i e n t o c o m o a c e p t a c i ó n y c o n s e r v a c ió n , h a c e '
•v; t o d a e s t a v i d a u n a e s p e c ie d e m e t á f o r a o r t o ló g i c a .
N o s o t r o s d i s t i n g u i m o s t r e s j i i o v i n i i c - n t o s f u n d a m e n t a le s ,,d e l a '
v i d a h u m a n a , c a d a u n o d e los c u a le s ti e n e su f o r m a o rig in a l, su
■ . n tí d o ( t e m á t i c o o a te m á ii e o ) , s u p r o p i a t e m p o r a l i d a d in d ic a d a
\/.y; la d i m e n s i ó n do] t i e m p o q u e p r e d o m i n a : ei m o v i m i e n to de
c a p t a c i ó n , el m o v i m i e n t o d e d e f e n s a y el m o v i m i e n t o d e v e rd a d .
Í J m o v i m i e n t o .é e .n c e p tc c ló ii r e s id e 'e n q u e el h o m b r e á c b o . ^ r
r e c i b i d o . . e ji)tr o d u c id o ....e n ..d „ n m n d o . S u e n t r a d a en el c a m p o del
f-riie a b i e r t o , i n d i v i d u a d o , tie n e u n c a r á c t e r de p r e p a r a c i ó n y de
; ; y t m í a i n i c n t o (h a r m o n ía ) m u t u o s . P a r a l a m a y o r ía d e las cosas,
;, a r a los e le m e n t o s , p a r a las co sas d e la n a t u r a l e z a , p a r a la s ob ras
i b la m a n o h u m a n a , esto es, p a r a ]a m a y o r p a r t e d e lo q u e v ive,
i a j ! c e j ) t ^ l ó ^ n o ^ i c n c _ £ e x i l i ¿ o _ i n t e r n o , el ay un tam ie nto _.es, _pa¡;a
j í i J i z a r lo s t é r m i n o s d e la b io lo g ía m o d e r n a , u n a a d a p t a c i ó n m e ­
c á n i c a . É l s e r clél l i c m b r e , s u e n t r a r e n t r e lo s e n te T i n d i v id u a d o s
u n ’l a i n f i n i d a d del u n iv e r s o , n o p u e d e s e r se m e ja n te al de lo s e n ­
tes q u e a c a b a m o s d e e n u m e r a r : i n c a p a z d e lo c a r su f o n d o , « in ­
d i f e r e n t e » (es d e c i r , n i in d i f e r e n t e n i n o i n d i f e r e n te , s i n o s im p le­
m e n t e c a r e n t e d e s e n t i d o p a r a él). D e s d e e] p r i n c i p i o le r e s u l t a n o
i n d i f e r e n t e , « s i e n te » su e x t r a ñ e z a ; s e n s i b l e a la « in -ju stíe ia » , a l a
« f a l t a d e p r o p i e d a d » (a d ik ia ), r e q u i e r e la « ju s ticia» ( d ik c ) y re a l­
m e n t e l a e n c u e n t r a e n el ir - p o r - d e la n t e d e los m á s p r ó x i m o s , q u e
a c e p t a n el n u e v o s e r in c l u s o a n t e s d e q u e se p r e s e n t e e n s u p le n o
s e n t i d o ; lo a c e p t a n p o r el m e r o h e c h o d e e x is ti r j u n t o s y de c re a r
a s í u n e s p a c i o p o t c n d a l m e n i c c u b i e r t o e n c u y o i n t e r i o r p u e d e ser
i n t r o d u c i d o el n u e v o ser. L a a c e p t a c i ó n h u m a n a es ese* d id o n a i
d ik é n k a i (¡sin a llé lo is té s a d ik iá s ( « h a c e r s e j u s ti c ia m u t u a m e n t e
y r e p a r a r la i n j u s t ic i a » ) d e q u e h a b l a el a n t i g u o d íc iu m d e A nax i-
m a n d r o . Á d i k i a es la c la v e in ic ia l d e la c o m p r e n s i ó n e n v i r t u d de
la c u a l el s e r « t o m a u n a p o s i c i ó n » r e s p e c to d e ia i l u m i n a c i ó n de
!a i n d i v i d u a c i ó n , r e s p e c t o d e su e n t r a d a e n el u n i v e r s o . L a a d ik la
q u e e x p e r i m e n t a (la in c u r s ió n , ia i r r u p c i ó n ) e s r e p a r a d a p o r los
d e m á s , q u e 1c r e c i b e n y h a c e n p a r a él del m u n d o ese h o g a r cálid o
y a c o g e d o r e n q u e se p ie n s a al h a b l a r d e l m a n t e n i m i e n t o del fu e ­
g o v i t a l S in e m b a r g o la in j u s t i c i a es r e c í p r o c a y t a m b i é n el ser
a c e p t a d o la r e p a r a r e s p e c to d e los d e m á s ; r e s p e c to d e to d o s a q u e ­
llos a q u i e n e s se d e d i c a , a q u i e n e s a m a , a q u ie n e s a c e p t a a su vez,
E í p rin c ip io d e la h is to ria 5.1
•^¿•A p a r t i r d e a q u í se v e q u e el s e g u n d o m o v i m i e n to , el m o v i- ( 4
m i e n to d e d e f e n s a ( q u e i g u a l m e n t e p o d r í a lla m a r s e m o v i m i e n to d e
a b d ica c ió n d e sí m is m o ), e s tá n e c e s a r i a m e n t e e n c o rr e la c i ó n co n
el p r i m e r o . N o s o t r o s só ío p o d e m o s a c e p t a r al o tr o a r r ie s g á n d o n o s
n o s o íro s m i s m o s , p r o v e y e n d o a s u s n e c e s id a d e s en la m ism a m e d i­
d a q u e a la s n u e s t r a s , tra b a ja n d o . E n el f o n d o d tr a b a jo , n o es
más,_quc_cl„mo_do_coino d i s p o n e m o s de. n o s o í : o : : 1. " '.or. y co m o
Jos d e m á s d i s p o n e n d e n o s o t r o s cuyo o rig e n está or, el e n c a d e ­
n a m i e n to lá c t i c o . d e j a , v i d a a . s í m i s m a . . q u e . ; :;;o - - e e i s s m e n t e
d e j a v id i'!.jiiia .ji\c ly ío ra ..o n to ]ó g ic a . N o es. ,pe":.bjc : es. d e c ir,
e f e c t u a r la i r r u p c i ó n e n el u n i v e r s o d e las co sa s b o 'v : i m a d a s . , sin
el m o v i m i e n t o ..de a c e p t a c i ó n y de a b d ic a c ió n , c e s.Lrm^mo, d ik é
k a [ J i§ is ^ D e s d e el m o m e n t o e n q u e n o s v o lv e m o s m i e m b r o s d e
ia c a d e n a de a c e p t a c i ó n s o m o s ig u a l m e n t e eo ipso p a r t ic i p a n te s
p o te n c i a le s e n el t r a b a j o ; y a el n i ñ o se p r e p a r a p a r a elío y esta
p r e p a r a c i ó n es ya a p a r t i r d e e n to n c e s tr a b a j o inicial.
A h o r a b i e n , el rasg o, f u n d a m e n t a l d e l tr a b a j o co n siste e n ser
n o v o lu n t a r i o ; lo a c e p t a m o s p o r o b lig a c ió n , es d u r o , es u n a carga.
La a r m o n í a , el a y u n t a m i e n t o s in el c u a l n o p o d e m o s e x is tir, es
p a lin tr o p o s h a r m o n io , a y u n t a m i e n t o d e lo q u e gira e n s e n t id o co n ­
tr a r io . L a v id a , e s tá n e c e s a r i a m e n t e l i g a d a . a J a ca rg a: tisis té s a di-
k iá s por,.sí.iiiis.mai e n g o m h c ic u lik ia . P u e s to q u u q u e r e m o s .vivir, n o
p o d e m o s j}SCogej._L<x e le c c ió n
íle v a . l a . c a r g a , e s d i c h a c a rg a , q u e se. m a n ifie sta m á s c o n c re ta ­
m e n t e e n cí c a r á c t e r no” l í b r e , e n ’J a dificulfaH 'H el tra b a jo .
La c a r g a , q u e e s t á e n Ja b a s e deí s e r -p u e s t o a c a b a d o del h a m ­
b r e e n el u n i v e r s o d e lo s e n te s , su « i r r u p c i ó n » e n t r e ellos, r e m it e
no o b s t a n t e al a liv io , al a l i g e r a m ie n t o . Ln_ c a r g a ..que d .h o m b r e
t o m a s o b r e sí..y q u e le a c o m p a ñ a n e c e s a r ia m e n te a . í o . I a r g o _ d e j ; u
vida.,£s_a. s u vez a c e p t a d a e n u n a a tm ó s f e r a d e a liv io ; k; e sc a la del
s e n t im ie n t o .v ita l a lo la r g o d e la c u a l n o s m o v e m o s d u r a n t e . t o d a la
d u r a c i ó n d e n u e s t r a e x is te n c i a se c o m p o n e d e l r i t m o y del_ e n t r e ­
la z a m i e n t o d e Ja p e n a l i d a d y el alivio . E l aliv io es s u s c e p t i b l e de
m o d a l i d a d e s q u e v a n d e s d e la s im p le p a u s a y_cl in s t a n t e devolvido
h a sta el d o m i n i o cíe lo e x t á t i c o y d e lo o rg iá stic o ; e n la a b s o l u ta
ligereza d e ía e u f o r i a (su p r o p i o n o m b r e in d ic a u n m o v i m i e n to
n o r e f r e n a d o p o r n a d a y q u e se e f e c t ú a e n a u s e n c ia d e c u a l q u i e r
carg a) to d a p e s a d e z p a r e c e d e s a p a r e c e r , som os llev ado s p o r u n
 52 E n say o s h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
h u r a c á n a l q u e n o s a b a n d o n a m o s s in r e s e r v a s . P u e s b i e n , es del
m o v i m i e n t o d e a c e p t a c i ó n d e d o n d e su r g e ese" r a p t o q u e sign ifica:
e,\>s: ta n to a b a n d o n o , q u e c o m o v o lu n ta d d e s e r a c e p t a d o tien e
el m i s m o el s e n t i d o d e u n a a c e p t a c ió n ■ — c r e a c i ó n d e u n esp acio
c u b i c i ío q u e h a c e p o s i b l e la a c e p t a c ió n d e u n n u e v o s e r c u a n d o
e n r e a l i d a d n o s e r ía su i n t e n c ió n ni su te n ia — , corno cm beie-
s a m i e n i o in t e n s i f i c a d o q u e n o s h a c e to c a r e n cí é x ta s is oí d o m in io
d e lo i n d i f e r c n c i a d o y p a r t i c i p a r d e ello corno d e la v o l u p t u o s i d a d
d e sor; esa v o l u p t u o s i d a d d e q u e h a b l a el « N o c t u r n o » d e Za-
¡i¡ h o m b r e a n t e r i o r a la h is to r i a e n t i e n d e s u v i d a d e n t r o d e
u; :¡ e s p c c i c d e m e t á f o r a o nto lò g ica. N o d is ti n g u e e n t r e Ja n o ­
r i e c o m o h e c h o d a d o e n la e x p e r i e n c ia y la n o c h e c o m o o s c u ­
r i d a d d o d o n d e s u r g e la i l u m i n a c ió n d e j ser, e n t r e la tie r r a q u e
a l i m e n t a y d a f r u t o s y el te ló n d e f o n d o del u n i v e r s o , del ú n ic o
m u n d o e n c u y o i n t e r i o r se h a ll a n las r e a l i d a d e s s i n g u la r e s , p o r
m á s q u e 61 m i s m o n o se a u n a d e ellas. P a r a él, los e n te s y el ser,
lo s f e n ó m e n o s y el m o v i m i e n t o de su m o s t r a c i ó n d e s a p a r e c e n e n u n
ú n i c o p l a n o q u e r e c u e r d a el le n g u a je de las m e t á f o r a s p o é ti c a s , en
q u e s o n e x p r e s a d a s r e l a c io n e s i n a p r e n s ib l e s e n el c a m p o e m p í r i c o
o e lo c o f i d i a n o p o r m e d i o de g iros s a c a d o s de e sc c a m p o e m p í ri c o ,
c o n a y u d a , d e s d e lu e g o , d e c o n ju n c i o n e s , d is y u n c io n e s y o p e r a ­
c i o n e s d e v a r i a c i ó n i n a d m is ib l e s e n el m u n d o c o t i d i a n o y q u e , en
c u a n t o ta le s , n o s o n te m á tic a s . La n o t e m a t i c i d a d es a q u í in c l u ­
s o m á s p r o f u n d a , p u e s m i e n t r a s q u e el le c to r d e o b ra s p o é ti c a s se
a t i e n e a la s m e t á f o r a s e n c u a n to tales, e n t a n t o q u e tr o p o s del'
l e n g u a j e , el h o m b r e m í ti c o n o d is ti n g u e el p l a n o t r a n s m i t i d o d e í
p i a n o t r a n s m i s o r , c o n f u n d e la sign ific ació n y el o b je t o , la p a l a b r a
y a q u e l l o d e q u e se h a b l a . N o o b s t a n t e , e s ta m e t á f o r a o n to lò g ic a
>-e m a n i f i e s ta e n a l g u n a co sa q u e n o es c a p a z d e e x p l i c a r n i n g u n a
te o r ía d e l m i t o y d e la m ito lo g ía b a s a d a en los p r e s u p u e s t o s d e
n u e s t r o m u n d o a n i m a d o p o r las p e r i p e c i a s d e la filosofía m e t a ­
f ís ic a y e s c i n d i d o e n d o s p o r las a n t i n o m i a s q u e e n f r e n t a n la ex­
p e rie n c ia sensible a hipótesis m á s o m enos razo n ab les. N in g u n a
p u e d e r e s o l v e r d e m o d o d efin itiv o ( e v i ta n d o las a m p u t a c i o n e s sin
p o r e ll o s u c u m b i r al m i s tic is m o ) el p r o b l e m a p l a n t e a d o p o r el
h e c h o d e q u e , p o r m á s q u e las h u m a n i d a d e s p r e h i s tó r ic a s s e a n
i a n c a p a c e s d e d u d a r y d e c ri ti c a r c o m o el h o m b r e h is tó ric o d e
El p rin c ip io d e la h isto ria 53
la é p o c a cie n tific ista, el m u n d o d e esas h u m a n i d a d e s está lle n o de
dio ses y d e p o d e r e s que. e s t á n p r e s e n te s d e m o d o e v id e n te \ q u e
s o n i g u a l m e n t e a c e p t a d o s , p o r m á s q u e n a d ie los h a y a 'v i s l o ;¡.?jnás
n i h a y a c o n s t a t a d o su p r e s e n c ia . E l m á s allá, lo « tr a s c e n d e r lo
« s o b r e n a t u r a l » , d e lo q u e alg o s a b e m o s a u n sin h a b e r l o e x p e r i m e n ­
t a d o a m o d o d e e x p e r i e n c ia c o r r ie n t e , p r o c e d e d e la d u a l i d s a d e
h m e t á f o r a o n to ló g ic a : en el m u n d o d e 3os entes se m am iíc::?. la
p r e s e n c i a d e l s e r q u e es e n t e n d i d o c o m o m ás alio, in c o n m e s u r a b le ,
s u p e r i o r , p e r o q u e t o d a v í a n o es c la r o en c u a n to tal. El ser c o m ­
p a r t e c o n lo s en te s el m i s m o d o m i n i o de u n m i s m o y solo m u n d o
e n q u e t o d o se m u e s t r a y se d i s i m u l a a la v e z d e m o d o indife-
re n c i a d o .
A s í es c ó m o el in ov im ieiU p_j:lej\:m lad^ j e afirm a ta m b ié n e n •.
el « m u n d o n a t u r a l » ~3cí h o m b r e p re h i s tó r ic o , p e r m a n e c i e n d o te­
m á t i c a m e n t e s u b o r d i n a d o al m o v i m i e n t o de a c e p t a c ió n y d e d e f e n ­
sa (o d e g a s t o ) d e sí. Y se afirm a p r e c i s a m e n te p o r esta p r e p o n ­
d e r a n c i a d e los p o d e r e s e n el se n o d e u n m u n d o u n o ; el m o v i ­
m i e n t o de v e r d a d , la r e l a c ió n p r o p i a d e la a p a r i c ió n , de 3o q u e
la h a c e p o s i b le , se m a n ifie sta e n la d if e re n c ia e n tr e lo s o b r e n a ­
t u r a l y lo n a t u r a l , e n tr e lo d iv i n o y lo e m p íric o . E í_ n 103 :?mier 1J 0
de v e rd a d _ _ e s tá jil_ n ii.s n )o .jie m p 0 ...en .el ,o rigcji..,decarte, c o n d e n s e
m anificsta_sp_hre j o d o _ su c a r á c t e r ab ie rto , c a ta _al_futurc.. ?u, cn-
n icte x , j o , d iv in o , es lo q ue . . . a b r e . ]o
d e m á s , .tanto...¿ierra_CQiTio--Cieío,. .pero. al.-no . e s t a r , .n u n i'a .':í , r a b ­
in o e n t r e la s cosas q u e ya se h a n . p r e s e n t a d o a .n o s o t r o s , . p e r ­
m a n e c e é n l e s t c , s e n t i d o . í i e n i p í c . «por...venir». A ól se r c u e r e el
h o m b r e e n el a r t e p ic tó ric o , la d a n z a y el c a n to . E n c o n t r a p a r t i d a ,
el m o v i m i e n t o d e a c e p t a c ió n , co n su ir r u p c ió n en el m u n d o y las
o p o s i c io n e s a d ik ia -d ik c , c a rg a - a liv io , está e s e n c ia lm e n te f u n d a ­
m e n t a d o e n el p a s a d o , y el m o v i m i e n t o d e d e f e n s a o de g asto de
sí lo e s tá e n el p re s e n te . C o m p r e n s i b l e m e n t e , c a d a u n o d e esto s
m o v i m i e n t o s llev a en sí el c o n j u n t o de la te m p o r a l i d a d , sin lo
c u a l n o s e r ía m o v i m i e n to ; p e r o e n c a d a u n o d e ellos h a y o t r o « é x ­
tas is» , o t r o h o r i z o n t e d o m i n a n t e . E l e jcm p jo . q u e m e j o r il u s t r a
la t e m p o r a l i d a d del m o v i m i e n t o de., a c e p t a c ió n es in d u d a b l e m e n t e
el d e la f a m i l i a . p a t r i c i a . d e la a n t i g ü e d a d h e le n ístic a o r o m a n a , *
El p a d r e q u e le v a n t a al re c ié n n a c i d o d e p o s i ta d o a sus pies c u m p l e
. u n rito d e a c e p t a c ió n q u e i m p li c a u n a re la c ió n en to d o s lo s h o r i -
54 E nsayos h eré tic o s s o b re la filosofía d e la histo ria
¿ e n t e s t e m p o r a l e s . E n e l a c to p r e s e n t e q u e d e c i d e s o b r e l a ■vida •'
y s o b r e 3a m u e r t e , e n tr e v é n o s ó l o la s p o s i b i l i d a d e s d e s u hijo,' .' '"
s i n o t a m b i é n s u p r o p i a p o s i b i l i d a d d e e x is te n c i a e n él, su p r o p i a
f m i t u d . M a s t o d o e sto e s tá in c l u i d o e n la c o n t i n u i d a d d e l L a r de
la c a s a , c u y a e x is te n c i a es el p u n t o d e p a r t i d a d e l a c to d e acep- -
t a c i ó n p l e n o y al c u a l v u e lv e el m o v i m i e n t o d e a c e p t a c i ó n en
( a u t o q u e m o v i m i e n t o c ir c u la r .
M i e n t r a s el h o m b r e se m u e v a e n la e s f e r a d e la « v i d a d e s p o ­
ja d a » y de su m a n te n im ie n to , de d o n d e surge ad em á s d e m odo
i n t r í n s e c o la p r e o c u p a c i ó n d e a s e g u r a r la s u b s is t e n c ia d e to d a la
f a m il ia , la « c r e e n c i a » e n lo s d io s e s es e l ú n i c o m o d o d e s e r e n e l ■
m u n d o y d e e n t e n d e r el u n i v e r s o , la ú n i c a v e r d a d q u e a el se .
a d e c ú a . ( L a a n t r o p o l o g í a d e la i z q u i e r d a h e g e li a n a p a r e c e d u d a r
d e e llo c u a n d o b u s c a el m i s t e r i o d e los f u n d a m e n t o s o r i g in a r i o s de •
k t r e l i g i ó n e n la f a m i l i a h u m a n a ; e n c u a l q u i e r caso , se c ie r r a el
c a m i n o d e l a r e s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a al r e c o g e r d e l id e a lis m o
la d o c t r i n a d e la « r e p r e s e n t a c i ó n » c o m o m o d o f u n d a m e n t a l de -
m e d i a c i ó n e n t r e el h o m b r e y el m u n d o y la d e la a li e n a c i ó n co m o
o r i g e n d e la o b j e t i v a c i ó n d e las r e p r e s e n t a c i o n e s . ) L a c u e s t ió n es
e n t o n c e s s a b e r h a s t a d ó n d e a l c a n z a l a z o n a d e lo d iv i n o e n ei -
m u n d o d a d o y h a s t a q u é p u n t o . E s fácil c o m p r e n d e r q u e a b a r q u e ,
e n p r i m e r l u g a r to d o lo c o n c e r n i e n t e al o r d e n d e la s o c i e d a d , su
m a n t e n i m i e n t o y s u o r g a n i z a c i ó n , p u e s eso es p r e c i s a m e n t e lo q u e
c o n s t i t u y e e n el u n i v e r s o el p r i v il e g io d e los d io s e s, y n i n g u n a .
b a r r e r a s e p a r a a la s o c i e d a d h u m a n a d e l u n iv e r s o . E f e c t i v a m e n t e , .
c o n s t a t a m o s q u e los p r i m e r o s i m p e r i o s s o n te o c r a c ia s c u y o s sobe­
r a n o s se p r e s e n t a n c o m o d iv i n o s o c o m o i n t e n d e n t e s d e h o g a re s
d ' v l n o s : e n c u a l q u i e r c a s o tales s o b e r a n o s ti e n e n la f u n c i ó n d e
i n t e r m e d i a r i o s e n t r e lo d iv i n o y lo h u m a n o . P o r tal m o t i v o n o
p u e d e h a b e r a h í l í n e a d e d e m a r c a c i ó n ni d if e r e n c i a e s e n c i a l e n tr e
el i m p e r i o y el u n i v e r s o . El f a r a ó n r e g l a m e n t a n o só lo lo s tra b a jo s
h u m a n o s , s i n o t a m b i é n el r i t m o d e l a s i n u n d a c i o n e s . E l e m p era-
d o r c h i n o es r e s p o n s a b l e t a n t o d e la s c a k ls tr o f e s n a t u r a l e s c o m o
d e las c a t á s t r o f e s so cia les. El rey d e P c r s i a se t r a t a d e tú c o n las .
d i v i n i d a d e s d e to d o s lo s p u e b l o s s o m e ti d o s ; la t r a d i c i ó n c u e n ta
q u e J c r jc s h i z o a z o t a r al H e l e s p o n t o p o r d e s o b e d i e n c i a , (M á s t a r ­
d e , c u a n d o P l a t ó n e la b o r e su p r o y e c t o d e u n a c o m u n i d a d ju sta,
d e u n a c o m u n i d a d d e los filósofos, s o b r e la b a s e del u n i v e r s o de las
E l p rin c ip io de la h isto ria 55
i d e a s d iv i n a s , esto t e n d r á u n significado e se n c ia lm e n te d if e re n te ,
p o r m á s q u e este u n i v e r s o id e a l sea re c o m e n d a d o c o m o u n m o ­
d e l o a seg u ir. L a r e a l i d a d se n s ib le — de la q u e su r g e la c iu d a d -
E s t a d o — ja m á s p u e d e s e r p a r t e in t e g r a n t e d e la r e a l id a d ideal.
L a f u n d a c i ó n d e la c i u d a d s o b r e las id e a s 3a saca, así p u e s, del
c o n te x t o d e l re s to d e l m u n d o sen sible . E n este p u n to , e n ta n to
q u e d e s t a c a al E s t a d o y lo s i tú a p o r e n c im a d e la « n a tu r a le z a » ,
P l a t ó n sig u e la t r a d i c i ó n d e la p o lis griega.)
Y s in e m b a r g o , c i e r t a m e n t e el d e v e n ir de la s altas civilizacio­
nes p a r e c e d is ti n g u ir s e p r o f u n d a m e n t e , en v i r t u d de la tra d ic ió n
e s c r ita , del q u e p o d r í a calificarse d e « n a iu r a lm e n tc » h u m a n o c u
la m e d i d a e n q u e la e s c r i t u r a y su p r e s e n ta c i ó n í r a i r i o n a n u n a
v o l u n t a d c o n s c i e n te d e m a n t e n e r u n sistem a vita- co■up.'.icado y
la d e c is ió n de o p o n e r s e a c u a l q u i e r c a m b io ; algo íci:, nuo?, co m o
u n a a s p i r a c i ó n a r e g l a m e n t a r h u m a n a m e n t e el c u r ^ : los a c o n ­
te c im ie n to s , a p o n e r s e u n o b j e t i v o q u e h a s t a el m o m e n t o h u b ie r a
e s t a d o a u s e n t e . E n c u a l q u i e r c a so la v o lu n t a d de tr a d ic ió n , y la
de u n a t r a d i c i ó n i n m u t a b l e , p r e c e d e a la esc ritu ra . É sta es sólo
u n n u e v o m o d o s u m a m e n t e eficaz de p e tr ifi c a r la fo r m a d e v i d a
e x is te n t e ; n o es u n n u e v o o b je t iv o . E n el f o n d o , la v o lu n t a d de
lo i n m u t a b l e es s a c r a y r i t u a l , e s tá lig a d a al c a rá c t e r f u n d a m e n t a l
d e la v e r d a d p r e h i s tó r ic a , a la m e t á f o r a c ósm ico -o nto íóg ica. E n su
o rig en la e s c r itu r a se r e f ie re s o b r e todo a la re alez a y a los rito s,
c a m p o s . q u e , c o m o h e m o s i n t e n t a d o d e m o s tr a r , se h a l l a n estre ­
c h a m e n t e lig a d o s e n t r e sí. P a r lo g e n e ra l, los textos m ás an tig u o s
esc rito s d e l P r ó x i m o O r i e n t e (s in e x c e p t u a r los d e M ic e n a s) se d i ­
v id e n e n tex to s p a la c ie g o s , j u r í d i c o s y lite r a rio s y c a rta s ; p e r o esto
n o q u i e r e d e c ir q u e los te x to s p a la c ie g o s, p o r e je m p lo , d e b a n
c o n s i d e r a r s e p r o f a n o s e n el s e n t i d o q u e n o s o tro s d a m o s a este
té r m i n o . L o q u e el s o b e r a n o e j e c u ta p o r m e d io d e sus re g istr o s y
d e su s ó rd e n e s es u n a a c ti v id a d o r g a n i z a d o r a s o b r e h u m a n a , c r e a ­
d o r a d e o r d e n y d e v i d a , q u e n o sólo p e r m it e viv ir a io ó a la s o ­
c ie d a d , sin o q u e a d e m á s p r o t e g e d e la d e v a s ta c ió n ;i cierta fac eta
de la ti e r r a . A s í p u e s , la p r i m e r a a p a r i c ió n d e la (.scrim ra y de
: su m e m o r i a p e tr if i c a d a n o se in s e rta en el c o n te x to de los actos
h u m a n o s te n d e n t e s a d o t a r a la v id a d e u n n u e v o ser.iido. M as
n o p o r e llo es m e n o s c ie r to q u e gracias a e lla su r ¿ e u n a n u e v a
p r e s e n c ia dei p a s a d o , se a b r e la p o s ib ilid a d de esa v a sta reflexión
 5:. E n say o s h erético s so b re la filosofía de la histo ria
p o r l a p o e s í a c u y a in f lu e n c i a se e x t i e n d e a t o d a la ' 1
o'-./.o'J.razné d e la é p o c a . P o r tales m o t iv o s n o s p a r e c e a d e c u a d a
1--. .'."ívh iú n d e l d e v e n i r h u m a n o e n tres g r a d o s : el g r a d o sin histo-
c : c s í d e s a r r o l l a e n el a n o n i m a t o d e los a c o n te c im i e n to s pa-
y a r i t m o p u r a m e n t e n a t u r a l : el g r a d o p re - h is tó ric o , e n q u e
].- c r i a c o l e c t i v a es a s e g u r a d a p o r u n a t r a d i c i ó n esc rita , y el
-;o d e la h i ? ! o r i a p r o p i a m e n t e d ic h a . I:ii c u a l q u i e r caso, la pre-
h ;v ',r :c :d a d la c o n d i c i ó n de bi hh -ío tin d e b i d o n o só lo a la
p.'v.vi-'icía d e l p a s a d o en d o c u m e n t o s e x p líc ito s , s i n o s o b r e to do
la h i s t o r i a r e p r e s e n t a u n d i s t a n c i a m i e n t o ac tiv o y u n a
r-;.'-v;ión c o n t r a el p e r í o d o p re - h istó ric o , es u n í m p e t u c o n v is ta s a
eV rv ü rso p e r e n c i m a d e l n iv e l a l c a n z a d o h a s t a el m o m e n t o , u n
j j ; *vTfto d e r e n o v a c i ó n y d e e n d e r e z a m i e n t o d e la v id a .
í-.n « L a t r a n s c e n d a n c e d e la vie ct l ’i r r u p t i o n d e l'e x isíe n c e » ,
í>ri i';u Io p u b l i c a d o e n f r a n c é s al m a r g e n de la re c o p i la c i ó n D a se in
a: 'l D c iw e s e n , O . B e c k c r i n t e n ta u n a d iv isió n en g r a d o s del de-
v:;.-jjr h u m a n o q u e n o c a r e c e de a n a lo g í a s c o n la q u e p r o p o n e m o s
a q u í . P r i m e r a m e n t e d i s t i n g u e u n a « c iv iliz a c ió n d e b ase » q u e ro m -
d « c í r c u l o d e la s i t u a c i ó n p r e s e n t e » en c u y o i n t e r i o r d a vu el-
í;r, ía v i d a a n i m a l sin p o d e r s a l ir d e l m i s m o ; c o n el s u r g ir d e la
p r i o r a y la u t i l i z a c i ó n d e i n s t r u m e n t o s , la e x is te n c i a h a c e i r r u p ­
c i ó n e n e s te c í r c u l o con su s p e r s p e c ti v a s de r e t e n c i ó n y d e a n ti c i­
p a c i ó n ; s i n e m b a r g o , e s te p r i m e r g r a d o d e c iv iliz a c ió n n o tien e
uiíifi o b j e t i v o q u e el m a n t e n i m i e n t o del « p e q u e ñ o r i t m o » v i t a l , ,
le ¡ a l t a n p e r s p e c t i v a s d e m a y o r a lc a n c e . B e c k c r c a r a c t e r i z a el
s e c u n d o [ i r a d o , e l d e la « c iv iliz a c ió n i n f e r i o r » , r e f irié n d o s e a
f k h d i i n g y a F r e u d , p o r u n a p a r t e p o r la i r r u p c i ó n d e la l i b e r t a d
(e n l a n í o q u e l i b e r t a d d e h a c e r el m a l: d e m o d o q u e la q u e h a c e
a q u í i r r u p c i ó n e s l a p a s i ó n s e n s u a l y la lib id o d o in in a íio n is e n c o m ­
p a ñ í a d e la c o n c i e n c i a d e í p e c a d o tai c o m o se m a n ifie s ta e n e l
( j r n c s l s y e n lo s te x t o s p o é t i c o s b a b il ó n ic o s ) , y p o r o tr a p o r el
r e i n a d o d e l « p r i n c i p i o del p la c e r » . E n d efin itiv a , el te m a p r i n c i p a l
d e l p e r í o d o h i s t ó r i c o p r o p i a m e n t e d ic h o es el d e s p l ie g u e d e la
p o M t ií lí d a d f u n d a m e n t a l q u e tie n e el s e r h u m a n o lib re ta n t o de
n c i u l i r a sí m i s m o c o m a d e p e r d e r s e .
N o n o s p a r e c e a d e c u a d o m a r c a r la s e p a r a c i ó n e n t r e el nnci-
m i r t i l o d e lo s g r a n d e s i m p e r i o s (y d e las « c iv iliz a c io n e s in f e r io r e s »
e n el s e n t i d o d e B e c k c r ) y Ja h u m a n i d a d p r i m i ti v a co n la ir r u p c ió n
E l p rin c ip io de la h isto ria 57
d e l a « l i b e r t a d de h a c e r el m a l » , c o n u n n u e v o m o v i m i e n t o de
p a s i ó n y d e c u lp a b i li d a d . L os p r i m e r o s im p e rio s n o se d is tin g u e n
d e la h u m a n i d a d n a t u r a l p o r a lg ú n m e m e n t o n u e v o d e la v id a
h u m a n a q u e n o h u b i e r a e s t a d o r e p r e s e n t a d o en el n iv e l prece-
d e n te , c o m o el g ra d o h u m a n o se d is tin g u e d e la f o r m a d e v i d a
a n im a l p o r la a p a r i c ió n d e la p a la b r a y de la h e r r a m i e n t a . L os
p r i m e r o s i m p e ri o s d a n a la e x is te n c i a h u m a n a el m i s m o sentid o
y a c o n o c id o p o r el h o m b r e n a l- a ra i■. el d e p r o v e e r la común
s u b s is te n c ia . Sólo se d is ti n g u e n e n la m e d i d a en q u e n e rs ig u e n
d a m o d o o rg a n iza d o el m is m o o b je tiv o al q u e tie n d e de m o d o n o
sis te m á tic o e in s tin tiv o el h o m b r e p e r f e c t a m e n t e n a t u r a l . Si 1;:
a p a r i c i ó n d e los p r i m e r o s i m p e r i o s d e O r i e n i c d a la im p resió n
d e algo p r o f u n d a m e n t e n u e v o , es e n g r a n p a r t e p o r q u e e n ellos
se activ a lo q u e h a b ía p e r m a n e c i d o en g e sta ció n d u r a n t e lo s g r a n ­
d e s p e r í o d o s n e o lític o s p r e p a r a d o r e s d e la s e d e n t a r i e d a d h u m a n a ,
d e s t i n a d a a c rista liz a r se y n o r g a n i z a r s e en los im p e r i o s . C o n to d o ,
el se n tid o y la o ri e n ta c i ó n g lo b a l q u e recib en el co m portam iento
y la a c ti v id a d h u m a n o s sig u e n s ie n d o los m ism o s: la t r a n s m i s i ó n y
la d e f e n s a de la v id a , la v id a e n c u a n t o tai e n su consum o de
sí m i s m a y e n s u r e s titu c ió n ; p a r a e m p l e a r u n a v ie ja im a g e n , el
m a n t e n i m i e n t o d e l fueg o v ita l. E n n o m e n o r m e d i d a so n los g r a n ­
de s im p e r i o s , e s e n c i a lm e n te , la fase p r e p a r a t o r i a d e u n a n u e v a
c o m p r e n s i ó n d e l se n tid o d e la v id a . E s cierto q u e ese n u e v o m o d o
n o se d e s a r ro ll a e n ellos; p e r o la a g lo m e r a c i ó n d e i n d i v id u o s , la
r e c i p r o c i d a d o r g a n i z a d a , el c o n t a c t o c o n t i n u o y la c o m u n i c a c ió n
p o r m e d i o d e la p a la b r a , m o d o h u m a n o de a p a r i c i ó n de. lo a p a r e ­
cid o , c r e a n u n e s p a c i o p o s ib le p a r a la existen cia f u e r a d e sí, p a r a
la f a m a , la g lo r ia , la p e r d u r a c i ó n en la m e m o r i a de lo s d e m ás.
La v i d a o r g a n i z a d a e c h a lo s c im ie n t o s d e la in m o r t a l i d a d h u m a n a ,
o al m e n o s de lo q u e m ás se a c e r c a a ella. A sí c o iu c h o r g a n i z a ­
ció n r e q u i e r e u n a s e n t a m i e n to p o r m e d io de ¡a e s c r itu r a , ésta es
ta m b i é n u n a c o n d ic ió n del g r a d o s u p e r i o r en que. la v id a se r e ­
fiere e x p lí c it a m e n t e a la m e m o r i a , a ios d e m á s , a la v i d a con ellos
y p o r ellos, en el e x te r io r del d o m i n i o del c ú n tin u u m g e n e ra tiv o
p r o p i a m e n t e d icho.
E s ta v id a q u e ya n o es v iv i d a s i m p l e m e n t e p o r sí m i s m a , sino
q u e a ella se a b r e hi p o s i b il id a d de v iv ir p o r o tr a c o s a , m a r c a u n a
c e s u r a q u e n o es sólo c u a n i i t a t i v a . H. A r c n d t h a s e ñ a l a d o esta ce*
 58 E n sa y o s h e ré tic o s so b re la filo so fía d e la h isto ria’.:
a u r a e n f u s re f le x io n e s s o b r e l a f u n c i ó n d e l t r a b a j o (y, c o n si­
g u i e n t e m e n t e , d e la p r o d u c c i ó n ) e n la v i d a h u m a n a e n t a n t o q u e
o p o n e í n i c i a l m e n t e a l a v i d a p o lí ti c a . P u e s t o q u e l a fa m ilia
c o n s t i t u y e el. l u g a r o r i g in a l d e l t r a b a j o , la v i d a p o lític a , la v id a
e n la p o lis , s e d e s a r r o l l a s o b r e la b a s e n e c e s a r i a d e l o ik o s f a m il ia r
(el hOj'/ar. L; p a r e j a ) . D e to d o s m o d o s , a d if e r e n c i a del c e r c a d o
p;,‘n e n : i í v o d e e s te d o m i n i o p r i v a d o , la v i d a p o lí ti c a se caracte­
riza p o r la v o lu n ta d de u n d o m in io p ú b lico , de u n a co n tin u id ad
t.T.gerxírada y m a n t e n i d a p o r la li b r e a c t i v i d a d h u m a n a . E s t a n u e v a
p o s i b i l i d a d r e s i d e e n e! r e c o n o c i m i e n t o m u t u o d e h o m b r e s libres
c ig u a l e s , l e o o n o c n r n e n l o q u e d e b e e fe c tu a r s e d e m o d o c o n t i n u a d o
y e n d c u a l la a c c i ó n ya n o tiene., c o m o e n el t r a b a j o , u n c a r á c t e r
cíe p e n a l i d a d y d e o b li g a c ió n , s i n o q u e se c o n v i e r t e e n u n a ma-
LiA-itííCzón d o e x c e le n c ia ; m u e s t r a lo q u e el h o m b r e p u e d e s e r en
c o m p e t e n c i a c o n a q u c j l o s q u e en p r i n c i p i o s o n s u s ig u a le s. P u e s
b i e n , es lo al m i s m o t i e m p o q u ie r e d e c i r v iv i r e s e n c i a lm e n te según
c. m o d o n o d e la a c e p ta c ió n , s i n o d e la in ic ia tiv a y d e la p r e p a ­
r a c i ó n , a i a c e c h o d e fa s o c a sio n e s d e a c t u a r , d e l a s p o s i b il id a d e s
í¡uc se p r e s e n t e n . Es u n a v id a d e te n s ió n a c tiv a , de riesgo e x tr e m o
y c e c o n t i n u o a v a n c e en la q u e la m e n o r p a u s a c o n s t it u y e necesa-
r i a m c n t e u n a d e b i l i d a d d e la q u e se a p r o v e c h a r á la in i c ia t iv a aje na .
L s t c n u e v o m o d o d e v id a está a salv o d e la n o l i b e r t a d d e lo s ciclos
n a t u r a l e s p o r la s e g u r i d a d d o m é s t i c a g a r a n t i z a d a p o r el o ik o s , el
H ogar q u e p r o v e e a las n e c e s i d a d e s d e la v id a ; p a r a c o m b a t i r su
p r o p m t e n d e n c i a i n t e r n a al r e p o s o , a la r u t i n a , al r e t r a s o , p u e d e
a p e l a r al^ e s t í m u l o del d o m i n i o p ú b l i c o e n t a n t o q u e p r o c u r a las
o p o r t u n i d a d e s , p e r o t a m b i é n p e r m a n e c e c o n t i n u a m e n t e al acec ho
J e las m i s m o s .
^ H , A r e n d í o p o n e el tr a b a jo , q u e a s e g u r a el m a n t e n i m i e n t o y
ja s a l v a g u a r d a d e los in t e r e s e s d e u n a v i d a q u e c o n s u m e s in d e ja r
n a d a d u r a d e r o , a la p r o d u c c i ó n , q u e , j u n t o co n el h o g a r y la c o ­
m u n i d a d , l u g a r e s i n d i s p e n s a b l e s d e la p r o p i a c a sa , c o n s t r u y e u n
a n d a m i a j e d e v i d a s ó lid a , s u s c e p t i b l e d e p e r e n n i d a d . S o b r e esta
b a ^ c , cjne g a r a n t i z a la l i b e r a c i ó n del p u r o c iu to c o n su m o y d e Ja
d i s o l u c i ó n en lo tr a n s it o r i o , se e lev a a lg o p r o f u n d a m e n t e dife­
r e n t e : u n a v i d a q u e se d e t e r m i n a l i b r e m e n t e do m o d o q u e p u e d a
c o n m u t a r , t a m b i é n c n el p o r v e n i r y e n t r e lo s d e m á s , d e t e r m i n á n ­
d o s e h b r e m e n í e c o n i n d e p e n d e n c i a d e d i c h a base. T a l v i d a difiere
E l p rin c ip io d e la h isto ria
e n t e r a m e n t e p o r s u e s e n c i a , p o r s u s e r , d e l a v i d a ^recibida se g ú n
el m o d o d e l a a c e p t a c i ó n . A q u í l a v i d a n o es r e c i b id a así co m o
así, se t r a n s f o r m a p o r la b a s e , es u n re m o n ta rse .
E n s u e s e n c ia e s te r e m o n t a r s e n o es e x p e r i m e n t a d o co m o u n
m e r o islote en e l s e n o d e l a v i d a a c e p t a d a . N o lo es. P o r ^ c o n ­
' tr a r io , es lo q u e m o t iv a y f u n d a m e n t a to d a a c e p i a c i c c ^ i o c t a p a ­
siv id ad . C ie rto q u e la v i d a p o lí ti c a s a c a sus libres r ^ u - i n a a c e s
del h o g a r y d e l t r a b a j o d o m é s ti c o ; p e r o el h o g a r n o p r e u e c u s l i r
sin ia c o m u n i d a d q u e lo p r o t e g e y le d a sen tid o . a f 'O U a ^
en ia n i o q u e v i d a c n u n t i e m p o u r g e n t e , cn u n tie m p o r.a a a , en
ta n t o q u e v i g i la n c i a de t o d o s lo s m o m e n t o s , es d m is m o ti e m p o
u n n o e n r i z a m i e n t o p e r m a n e n t e , u n a n o c im e n ta c ió n . L a v i c a
no se a s ie n ta e n la b a s e só lid a d e la c o n t i n u i d a d g e n e ra tiv a , y a n o
se a d o s a a la t i e r r a o s c u r a . L a o s c u r i d a d , esto es 3a h n i t u d , el
p e lig ro al q u e e s tá c o n s t a n t e m e n t e e x p u e s t a , se h a ll a s i e m p re cíe-
ía a tc d e e lla , p a r a q u e d a a í r o n i c , S ó lo e n ese ex p lic a rs e a c o n ­
ta n d o el p e li g ro s in t e m o r p u e d e d e s p le g a rs e c o m o tai h v id a
lib r e ; e n su f o n d o i n m e d i a t o , s u l i b e r t a d es la l i b e r t a d d e ios
a u d a c e s . N a t u r a l m e n t e , p u e d e o b j e t a r s e q u e esteces u n ra s g o m n e -
r e n t e a la v i d a d e c u a l q u i e r g u e r r e r o e n c u a lq u i e r g rad o d e civi­
liz a c ió n , i n c l u s o e n el m á s n a t u r a l . S in e m b a r g o , an te s del nací-
m i e n t o d e la v i d a p o l í t i c a , el g u e r r e r o se a s ie n ta s o b r e u n se n tid o
p r o c e d e n t e de l a v i d a i n m e d i a t a , h t c h a p o r su h o g a r , p o i^ s u fa m i­
lia, p o r el c o n th íu u m v it a l del q u e f o r m a p a r t e ; esto es lo q-oe le
s irv e a la v e z d e a p o y o y d e o b j e t i v o , lo q u e le p o n e a c u b ie r to
d e l p e lig ro . A q u í , c n c o n t r a p a r t i d a , el o b je tiv o reside cn la v id a
lib re e n c u a n t o ta l , se a la p r o p i a o la a je n a , y en e'.ic h a y u n a
v id a q u e n a d a p o n e a c u b i e r t o . , . . . ,
La v i d a al d e s c u b i e r t o , la v i d a d e l re m o n ta r s e y de ¡a in ic ia tiv a
q u e n o c o n o c e r e s p i r o n i a li v io , n o difiere d e la v id a a c e p t a d a
ú n i c a m e n t e p o r s u s o b je t iv o s , s u c o n t e n i d o y su e s t r u c tu r a . E s d e
o t r a m a n e r a c n el s e n t i d o d e q u e es ella m i s m a q u ie n se a b re
la p o s i b i l i d a d p o r 3a q u e se a r r i e s g a . Al m is m o t i e m p o v e e s ta l i ­
b e ra c i ó n q u e es l a s u y a , v e la d e p e n d e n c i a de la v id a a c e p t a d a y
su p r o p i a s u p e r i o r i d a d l i b r e , v e lo q u e es y lo q u e p u e d e s e r la
v id a . Sin e le v a r s e h a s t a lo s o b r e h u m a n o , se c o n v ie rte cn li b r e m e n ­
te h u m a n a , P u e s b i e n , esto e q u i v a l e a u n a v id a c n la fr o n te r a ,^ q u e
h a c e d e c h a u n e n c u e n t r o c o n c] e n te , e n la fr o n te r a d e la tota-
 60
E n say o s h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria
¡ ¡ c a á d e l o d o l o q u e es, d c n d e e s ta t o t a l i d a d es s i e m p r e u r g e n t e ,
p u ¿ s n e c e s a r ia m e n te d e ella s u r g e n alg o m á s q u e s i m p l e s objetos*
i n t e r e s e s o h e c h o s s in g u la re s . E s ta v i d a n o se li b e r a d e s u c o n tin -
¿;or:ci¿i, p e r o yr; n o se so m e te p a s i v a m e n t e a ella, D e s d e el m o ­
m e n t o e n q u e se le p r e s e n ta la p o s i b i l i d a d d e u n a v i d a a u té n t ic a ,
Cí C'CC!V> Ja '-id a p le n a , ta m b ié n el m u n d o se a b r e a ella
p o r v e z p r i m e r a . K \ m u n d o ya n o es s i m p l e m e n t e eso f o n d o in-
v o i u n i n n o so b r e e l q u e d e s ta c a a q u e ll o q u e n o s p r e o c u p a ; a p a r ­
t i r d e a h o r a p u e d e m o s t r a r s e él m i s m o ; p u e d e m o s t r a r s e c o m o
h t l e t a l i d a d d e lo q u e se a b r e s o b r e el n e g ro f o n d o d e la n o c h c
C" r f KÍ;V í p t a l i d a d n o s habí?, d ir e c ta m e n te , sin cí t r u j a m á n de
la t r a d i c i ó n y d e l m i t o , q u e sólo q u i e r e ser a c o g id a y p u e s t a a
n u e s t r o c a r g o d e m o d o p e r s o n a l. L a v id a h a s t a el m o m e n t o , la
\.c .n v iv i d * s e g ú n e l m o d o d e la a c e p t a c ió n , es a l t e r a d a d e c a b o
í a o o , *oc p i l a r e s d e la c o le c tiv id a d se t a m b a l e a n al m i s m o ti e m ­
p o q m ; la s t r a d i c i o n e s y lo s m i to s , t o d a s las r e s p u e s t a s so n p l a n ­
t e a d a s a n t e s q u e la s p r e g u n t a s . E l s e n t i d o m o d e s to p e r o se g u r o
y t r a n q u i l i z a n t e n o d e s a p a r e c e , sino q u e c a m b i a p o r c o m p l e t o de
ro s tro * se v u e l v e p r o b l e m á t i c o , ta n e n ig m á tic o c o m o to d o lo de-
m u s * E j i ^ i h r e d e j a d e id en tifica rs e c o n él, el m i t o d e ja d e ser
s u P ^ a b r a . L a v i d a se h a r e n o v a d o y to d o a p a r e c e b a j o u n a n u e v a
Juz. h a n c a í d o las e s c a m a s de los o jo s d e l h o m b r e li b r e ; p e r o no
p a r a q u e v e a c o s a s n u e v a s , s in o p a r a q u e v e a la s c o s a s d e u n a
n u m e r a n u e v a : e s t á n a h í c o m o u n p a is a je i l u m i n a d o p o r el ra yo
e n m e d i o d e l c u a l se y e r g u e solo, sin a p o y o , sin p o d e r c o n t a r m á s
q u e c o n lo q u e se m u e s t r a a él. y lo q u e se m u e s t r a . . . es to d o , sin
e x c e p c i ó n . E s t o es el a lb a c r e a d o r a , el « p r i m e r d ía d e la c r e a ­
c i ó n » e n i g m á t i c o y t a n t o m á s i n s t i g a n te d e s d e el m o m e n t o e n
q u e a b a r c a a l q u e se s o r p r e n d e , !e im p li c a y le lleva.
A s f p u e s , la r e n o v a c i ó n de! s e n t id o de la v i d a q u e c o m p o r t a
la e c l o s iu n d e la v i d a p o lí ti c a c o n ti e n a al m i s m o t i e m p o el g e r m e n
d e la v i d a filo só fica; d e m o d o q u e P l a t ó n y A r is tó te l e s t i e n e n r a ­
z ó n c u a n d o d i c e n q u e th a u m a a rch a té s so p h iá s («el a s o m b r o es
e. im c -o d e la s a b i d u r í a » ) . C ie rto es q u e A ris tó te le s d ic e al m i s m o
t i e m p o q u e el a f i c io n a d o a lo s m i to s es a s u m o d o u n filósofo; y
sin e m b a r g o n o lo es m á s q u e en la m e d i d a en q u e la i m p r e s i ó n
q m ; q u i e r e h a c e r n a c e r es la ú c la p ro d i g io s a e s t r a ñ e z a , la del
p r o d i g i o d e l e n te , el m a r a v illa rs e a n te ío q u e es r e a lm e n te ; esta
61
El p rin c ip io de la h isto ria
m a r a v i l l a d e l h e c h o d e q u e e l e n te se a n o es u n a fá b u l a , p e r o só .o
se m u e s t r a a q u i e n se a v e n t u r a h a s t a el lím ite d e la n o c h e y d e l
d ía , h a s t a la p u e r t a cu y a s llaves d e t e n t a D ik c , y este h o m b r e a u d a z
es al m i s m o t i e m p o e id d s p h d s, u n h o m b r e q u e sab e. A r e n d t h a
i n t e r p r e t a d o c o n g r a n f u e r z a el p a s a j e de l a É tic a a h ic o m a c o q u e
t r a t a de las p o s i b il id a d e s f u n d a m e n t a l e s d e la v id a li b r e (a p o .a u -
sis, b io s p o lític o s y b io s jilo s o jik o s ) desd e el p u n t o d e v is ta a e
la li b e r a c i ó n (d e l d o m i n io p r i v a d o c o n su e n c a d e n a m i e n t o al auto -
c o n s u m o d e la v id a ) q u e r e p r e s e n t a la v id a p o lític a: la v i d a p o l í ­
tica es l o q u e s i t ú a al h o m b r e d e b u e n a s a p r i m e r a s a n t e la P ° s J"
b i ü d a d d e l a l e t a l i d a d d e la v id a y de la v id a e n su t o t a l i d a a ,
la v i d a filosófica, in j e r t á n d o s e e n esta c a p a , d e s a r ro ll a lo q u e ésifí
e n v u e lv e , e n c ie r r a . Q u iz á estas c o n s id e ra c io n e s , b a s a d a s e n la s d is ­
tin c io n e s a r i s to t é li c a s d e la v id a a ctiva, n o s p r o p o r c i o n e n a su
v e z u n a b a s e q u e p e r m i t a p r e c i s a r el p r i n c i p i o ele la ^historia e n
el s e n t i d o p r o p i o d e l té r m i n o . L a h is to ria e m p ie z a a 11; d o n d e Ja
v id a se v u e lv e li b r e y e n t e r a , allí d o n d e esta c o n s tru y o c o n s c i e n ­
t e m e n t e u n e s p a c i o pav a u n a v i d a ig u a l m e n t e l i b r e cu y o se n íiu o
n o sea a g o la d o p o r la s im p le a c e p ta c ió n , u n e s p a d o e n cu yo in ­
t e r io r se d e c id e , c o n la p e r t u r b a c i ó n del « p e q u e ñ o » se n tid o p r o ­
p io d e l a v i d a v iv id a s e g ú n el m o d o d e la a c e p t a c ió n , a h a ^ e i
n u e v a s te n t a ti v a s p a r a d o t a r s e a sf m i s m a d e s e n t id o a la luz
del m o d o e n q u e se le a p a r e c e el ser del m u n d o e n q u e se h a ll a
s i tu a d a .
N o h a b r í a q u e t o m a r e stas c o n s id e ra c io n e s c o m o u n a c o n c e p ­
c ió n id e a l i z a d o r a de la p o lis g rie g a , u n a te n t a ti v a de d e d u c i r de
ella el n a c i m i e n t o d e u n e s p í r it u de d e d ic a c ió n d e s i n te r e s a d a al
« b i e n c o m ú n » , a n á lo g o al m o d o d e p e n s a r d e los g u a r d i a n e s tal
c o m o e s n o d e s c r ito , sin o p o s t u l a d o , e n la R e p ú b lic a de P la t ó n .
El n a c i m i e n t o de la c i u d a d n o e s u n p r o c e s o q u e se p u e d a locali­
z a r c o n p r i s i ó n , q u e se p u e d a a t r i b u i r a estos o a q u e llo s i n d i ­
v id u o s . L a s c o n d ic i o n e s a n ó n i m a s y las c o n tin g e n c ia s denlas s i t u a ­
c io n e s p a r t i c u l a r e s h a n te n i d o u n e n o r m e p a p e l e n el m i s m o . P o r
e je m p lo , h a s t a las g u e r r a s co n los p e rs a s , la c iu d a d - E s ta d o de
A t e n a s c ris ta liz ó le n t a m e n t e p o r u n a p a r t e c u luchar, c o n su s v e ­
cin o s . p e r o ta m b i é n p o r o t r a en los conflictos d e los p a r ; : J o s , cn ls ?
los c u a l e s c o r r e s p o n d í a u n i m p o r t a n t e p a p e l a la iy r a m u s , p o r
o p u e s t a q u e fu e se al e s p í r it u d e la c i u d a d . S in e m b a r g o , es c a ia e tc -
 62 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d e la h isto ria
n s l i c o d e e s t a n u e v a f o r m a c i ó n y d e la n u e v a f o r m a d e v i d a q u e
r e p r é s e n l a , el h e c h o d e q u e l a p o lis flo re z c a y se m a n t e n g a e n u n
c o m b a t e e n d o s f r e n t e s , d e n t r o y f u e r a , el h e c h o d e q u e h a lle
in lc r a r m a su s e n t i d o y la p a l a b r a ta n l a r g a m e n t e b u s c a d a de la
v i d a h e l é n i c a . S o n e s to s c ó m b a l e s p a r t i c u l a r i s t a s l i b r a d o s e n u n
t e r r i t o r i o e x i g u o y c o n m e d i o s m a t e r i a l e s d e lo m á s m e d i o c r e los
q u e d i e r o n n a c i m i e n t o n o s ó í o al m u n d o o c c i d e n t a l y a su espí-
r u u , s i n o a la h i s t o r i a m u n d i a l e n g e n e r a l . E l e s p í r i t u o c c id e n ta l
y la h i s t o r i a m u n d i a l e s t á n li g a d o s a su o r i g e n , y este e s p í r it u d e
u r.a l i b r e d o n a c i ó n d e s e n t i d o q u e p e r t u r b a la” v i d a s im p l e m e n t e
a c ó;;.ac:a y su s s e r v i d u m b r e s , se llalla a l m i s i n o t i e m p o e n el o r i ­
g e n d e l a s n u e v a s p o s i b i l i d a d e s d e v i d a e n el i n t e r i o r d e esta p e r-
í u n m c i ú n q u e r e p r e s e n t a la filo s o f ía . L a filo sofía y el e s p í r it u de
la j'OÍiú e s t á n e n u n a r e l a c i ó n d e i n t e r d e p e n d e n c i a ta n e s t r e c h a
q u e f i n a l m e n t e s e r á a q u e l l a q u i e n g a r o n ü c e la s u p e r v iv e n c i a d e
éfííe. E! p r o c e s o s i n g u l a r q u e es el n a c i m i e n t o d e la p o lis a d q u ie r e
a s í u n a s i g n ific a c ió n u n i v e r s a l .
L n lo s p r i m e r o s p e n s a d o r e s g r i e g o s p o d e m o s e n c o n t r a r p r u e b a s
d e esta c o n e x i ó n e n t r e Ja filo so f ía y el e s p í r i t u d e la p o lis.
L ! e s p í r i t u d e la p o lis e s u n e s p í r i t u d e u n i d a d e n la d is c o rd ia ,
e n la l u c n a . S ó io e s p o s i b l e s e r c i u d a d a n o (p o íiie s ) e n la aso c ia ­
c i ó n d e los u n o s c o n t r a lo s o í r o s . E s ta d is c o r d i a c r e a la ten s ió n ,
e l io n u s d e la v i d a d e la c i u d a d , da u n r o s t r o a este e s p a c i o de
l i b e r t a d q u e los c i u d a d a n o s s e o t r e c e n y se r e h ú s a n m u t u a m e n t e
i n t e n t a n d o e n c o n t r a r u n s o s t é n p a r a su a c t i v i d a d y s u p e r a r la o p o ­
s i c ió n . P u e s b i e n , l a p r o p i a a c c i ó n n o es a su v e z , y e n el f o n d o ,
m a s q u e u n a l u c h a , u n a m a n e r a de d e f e n d e r s e d e los d e m á s y
t a m b i é n d e a t a c a r e n c u a n t o se p r e s e n t a la o c a s i ó n . L a d is c o rd ia ,
la l u c h a c o n t i n u a , e n g e n d r a a s i e n el s e n o de la c o m u n i d a d u n
p o d e r s u p e r i o r a Jas p a r l e s e n f r e n t a d a s , u n p o d e r del q u e d e p e n ­
d e n la s i g n ific a c ió n y la g l o r i a d e la c o m u n i d a d : la c e le b r id a d
i m p e r e c e d e r a o t o r g a d a a los m o r t a l e s , k le o s a e n a o n th n é to n (H e-
r á c l i í o , f r . 13 2 9 ) .
1l e n i c l i i o h a b l a d e lo q u e es c o m ú n a lo d o , de ¡a ley d iv i n a de
la q u e « s e a l i m e n t a n » t o d a s las « leyes h u m a n a s » , es d e c ir , d e l a
c i u d a d e n su f u n c i o n a m i e n t o g e n e r a l y e n su s d e c i s i o n e s p a r t i c u ­
l a r e s (B 1 14). ¿ Q u e e s e s ia ley d i v i n a ? B 8 0 ; e s p r e c i s o s a b e r q u e
E l p rin cip io de la h isto ria 63
l o c o m ú n a to d o es p o le m o s , la ju s ti c ia d is c o rd e (d ik é — e ris) y
q u e to d o se h a c e a t r a v é s d e e ris y d e (su) im p u ls o .
Lo c o m ú n a to d o es p o le m o s . P o le m o s u n e a l a s p a r t e s riv ales
n o sólo e n t a n t o q u e se m a n t i e n e p o r e n c im a d e ellas s in o t a m ­
b i é n p o r q u e ellas f o r m a n , e n él, u n to d o . E n él s e c o n stitu y en co m o
u n solo p o d e r y u n a v o l u n t a d u n i d a . S ólo d e él p r o c e d e n t o c a s
la s leyes y to d a s las c o n s t it u c io n e s p o r d iv e rg e n te s q u e scc;:.
S in e m b a r g o , el p o d e r q u e se c o n stitu y e a trav és de la •
n o es u n a f u e r z a ciega. E i p o d e r n a c id o d e la d is c o r d ia . 5 im
p o d e r q u e sab e, q u e v e : ú n i c a m e n t e en esta d is c o rd ia to r :;.;:a n ;e
se h a lla la v i d a q u e v e v e r d a d e r a m e n t e e n la n a tu r a le z c ck; i?.s
co sas , to p h r o n e in . P h r o n e s is , la c o m p r e n s i ó n a p a r t i r d e la n a t u ­
ra le z a d e ln- co sa, tie n e q u e s e r a la v e z c o m ú n y c o n tr o v e r t id a .
V e r el m u n d o y la v i d a en s u to t a li d a d significa v e r p o le m o s, eris
c o m o lo c o m ú n a t o d o ; B 1 1 3 : x im o n esti p e si to p h r o m in («el
p e n s a m i e n t o es c o m ú n a to d o s » ) .
H a b l a r , ' p r e s t a r ía p a l a b r a a la m i r a d a e n el o rig e n c o m ú n ,
es h a b l a r co n « i n t e li g e n c ia » (.vim n ó , « a c o m p a ñ a r las c o sa s ^ c o n
p a l a b r a s q u e la s d i s t r i b u y e n a c a d a u n a s e g ú n s u ser, d e c ir lo
q u e es d e las c o sa s » ). P u e s b i e n , d i s t r i b u i r u n a co sa s e g ú n su sei
es v e r í a e n ía a p a r i c i ó n q u e s u r g e d e la o s c u r i d a d y c o n la q u e
e n t r a e n la d i m e n s i ó n d e lo a b i e r t o (el c o sm o s in d i v i d u a d o ) , es
v e r el re l á m p a g o d e l s e r p o r e n c im a del u n iv e r s o , la n o c h e a b ie i ta
d e los e n te s . Y esto es la o b r a d e l sab io, la o b r a d e l filósofo e n
q u e se r e ú n e to d a a r e lé ( d e t e r m i n a c i ó n d e la v i d a l i b r e q u e c a ­
r a c t e r i z a al p o lite s ). 1 1 2 : « to p h r o n e in » es la^ m á s a lta erctó ,
y la s a b i d u r í a c o n s i s te e n d e c ír lo q u e esíá a b i e r to - s in - r e th o to
a íó th e ia y en h a c e r lo q u e e s así c o m p r e n d i d o s e g ú n s u n a t u r a l e z a
esenc ial.
P o le m o s , ray o d e l s e r q u e s u r g e de la n o c h e del m u n o o , d e ja
ser a to d o lo s i n g u la r y Ic p e r m i t e m o s tr a r s e tal c o m o es. L o s
o p u e s t o s m á s d e fin id o s se r e ú n e n e n la u n i d a d q u e e s t á p o r e n ­
cim a d e l t o d o , q u e se m a n i f i e s ta e n to d o , q u e d o m i n a to d o , e n el
U n o s a b i o q u e el h o m b r e n o e n c u e n t r a , s in e m b a r g o , m á s q u e e n
la m e d i d a en q u e a c tú e p o r sí m i s m o , en la m e d i d a e n q u e e fe c tú e
su s a c to s e n l a a t m ó s f e r a de l i b e r t a d q u e p ro p o r c io n a la ley de la
c i u d a d q u e se h a a l i m e n t a d o d e la ú n ic a ley d iv in a c u y o n o m b r e
es p o le m o s .
 64 E n say o s h e ré d e o s so b re 'la filosofía de la h isto ria
A s í p u e s , p o le m o s e s ¡A m i s m o t i e m p o io q u e e n g e n d r a l a c iu ­
d a d y el e n t r e v e r 2 o rig in a l q u e h a c e p o s i b l e l a f i l o s o f í a . .
P o le m o s n o e s Ja p a s i ó n dev astador*: d e u n i n v a s o r sa lva je,
s i n o lo q u e c r e a la u n i d a d . L a u n i d a d q u e f u n d a m e n t a es m á s
p r o f u n d a q u e c u a l q u i e r s i m p a tía e f í m e r a o c u a l q u i e r c o a lic ió n de
i n t e r e s e s ; lo s a d v e r s a r i o s se e n c u e n t r a n e n Ja p e r t u r b a c i ó n del
s e n í i d a d a d o y c r e a n e n to n c e s u n n u e v o m o d o d e s e r d e l h o m b r e ,
q u i z á s e l ú n i c o q u e e n la te m p e s t a d a e i m u n d o o fr e c e e s p e r a n z a :
la u n i d a d d e io s p e r t u r b a d o s q u e , sin e m b a rg o , se e n f r e n t a n ú
p e l i g r o s i n t e m o r . E s ta m b ié n e n la filoso fía d o n d e c re ía H e r á c l i t o
h a l l a r la u n i d a d y el o rig e n c o m ú n d e la c i u d a d .
L o ro , ¿ n o a c a b a m o s de d e fin ir la c u e s t ió n d e l p r i n c i p i o d e la
h i s t o r i a ? L a h i s t o r i a sólo p u e d e n a c e r a llí d o n d e a re lé, esa e x c e ­
l e n c i a d e l h o m b r e q u e ya n o v iv e s i m p l e m e n t e p a r a v iv i r , c o n s ­
t r u y e u n e s p a c i o d o n d e p u e d a a f i r m a r s e o b s e r v a n d o la n a t u r a l e z a
d e las c o s a s y a c t u a n d o s e g ú n esa n a t u r a l e z a ; c o n s t r u y e la c i u d a d
s o b r e i a b a s e d e la le y m u n d i a l q u e es p o te m o s y d ic e lo q u e v e
r e v e l a r s e e n el h o m b r e libre, n o fin gid o y a u d a z (la filosofía).
A s í p u e s , l a h i s t o r i a d e O c c i d e n t e y la h is to r i a e n g e n e r a l ti e ­
n e n u n p r i n c i p i o v e r d a d e r a m e n t e d i g n o . . . q u e m u e s t r a n o sólo
d ó n d e se s i t ú a la g r a n c e s u r a e n t r e la v i d a p r e - h is t ó r ic a y la h i s ­
t o r i a , s i n o t a m b i é n a q u e n iv el d e b e m a n t e n e r s e la v id a h is tó r i c a
so p e n a d e s u c u m b i r a los p e li g r o s q u e l a a m e n a z a n t a n t o e n el
i n t e r i o r c o m o e n el e x te r io r . E s t e p r i n c i p i o ti e n d e s u m a n o a to d o s
íos i n t e n t o s p o s t e r i o r e s de u n r e m o n t a r s e h i s to r i a l, e n s e ñ a n d o s o b r e ■
t o d o lo q u e l a h u m a n i d a d , a p e s a r d e to d a s las l e c c io n e s suma*
m e n t e d u r a s d e la h is t o r i a , n o q u i e r e c o m p r e n d e r , a q u e llo d e lo q u e
n u e s t r a é p o c a t a r d í a , q u e h a ll e g a d o al c o l m o de la d e s t r u c c i ó n
y d e ía r u i n a , s e r á q u i z á la p r i m e r a e n d a r s e c u e n t a : q u e h a y q u e
c o m p r e n d e r la v i d a n o dc?He el p u n t o d e v is ta d e ía lu z , d e s d e
el p u n t o d e v i s t a del sim p le v iv ir, d e i a v id a a c e p t a d a , s i n o ta m ­
b i é n d e s d e el p u n t o d e v is ta d e l co n flic to , d e la n o c h e , d e s d e el
p u n t o d e v i s t a d e p o le m o s . Q u e de lo q u e se tr a t a e n la h is to r i a
n o e s d e lo q u e p u e d e s e r a l t e r a d o o p e r t u r b a d o , s i n o d e Ja a p e r ­
t u r a a io q u e p e r t u r b a .
2. b\ f ú n u i n o c b c c o ¡ u il¡]¿ d n :¡ú c o r r e s p o n d o * a p r o x i m a d a m e n t e :¡!
mán E!n¡:!cht.
£1 p rin c ip io de la histo ria 65
Q u e d a n p o r c o n s i d e r a r , a l a lu z d e lo q u e a c a b a m o s ¿ . d e cir,
las dos c o n c e p c i o n e s d e l a h is to r i a q u e d e b e m o s a los í v i . ^ a a c r e s
d e ia f e n o m e n o lo g í a , A m b a s p a r e c e n p r o f u n d a m e n t e d if e re n t e s de
la n u e s t r a e n la m e d i d a e n q u e n o h a b l a n e x p lí c it a m e n t e m a s q u e
d e l a filosofía c o m o p u n t o d e p a r t i d a y e n cierto m o d o se de d e
la h is to ria .
E. H u s s e r l h a b l a de la h i s t o r i a e u r o p e a c o m o de u n e n c a d e ­
n a m i e n t o i d e o l ó g i c o c u y o eje s e r ía 1?. idea d e la i n t u ic i ó n r a c i o ­
n a l y d e la v id a b a s a d a en l a r a z ó n (la v id a r e s p o n s a b le ) . S e g ú n
el, la c u l t u r a e u r o p e a se d is ti n g u e d e t o d a s las d e m á s p o r esta
i d e a tele oló gic a. A l m i s m o ti e m p o , ía id e a d e ía v i d a q u e su r g e
d e la r a z ó n c o n sa g r a la s u p e r i o r i d a d de E u r o p a c a r a c t e r i z á n d o la
c o m o e se n c ial p o r o p o s i c ió n a las d e m á s c u lt u r a s , q u e so n c o n ti n ­
g e n te s . P u e s t o q u e la i d e a d e la r a z ó n es « i n n a t a » e n la h u m a n i d a d
e n c u a n to tal, el e s p í r it u e u r o p e o es al m isin o t i e m p o u n iv e rsa l-
m e n t e h u m a n o . L a c u l t u r a y la c iv iliz a c ió n e u r o p e a s s o n u n i v e r ­
sa l m e n t e v á lid a s a d if e r e n c i a d e t o d a s las d e m á s , c u . vólo son
p a r t i c u l a r e s , p o r i n t e re s a n te s q u e s e a n a o tr o s r e s p e c i x .
Se s e g u iría d e ello q u e 1a h i s t o r i a , - e n ta n t o q u e y
r e a liz a c ió n p ro g r e s iv a d e esta i d e a te leo ló g ica, sería o. ;o :ido
la h is to r i a de E u r o p a , y la d e l r e s to del m u n d o s o i a u i f u . ’ e n la
m e d i d a e n q u e éste p e n e t r a s e e n ei c a m p o d e ia c u k u - : e u r o p e a .
O t r a c o n s e c u e n c i a sería q u e el p r i n c ip i o d e la h is to r i a p a re c e r ía
te n e r q u e c o in c id ir c o n el p r i n c i p i o d e la c u l t u r a e u r o p e a . E f e c t i­
v a m e n t e , c u a n d o H u s s e rl h a b l a d e lo s inicios grieg os e n t i e n d e p o r
tale s la « f u n d a c i ó n in ic ia l» d e la i d e a te le o ló g ic a e u r o p e a e n la
filosofía griega,
A p r i m e r a vista esta c o n c e p c i ó n p a r e c e r e n o v a r e] r a c i o n a li s m o
in g e n u o d e l siglo x v m q u e c o n s i d e r a q u e la s lu ce s, la lu z , s o n la
ú n ic a f u e n t e de v ida. E n r e a l i d a d está lig a d a al c a r á c t e r g lo b a l de
la f e n o m e n o lo g í a y d e la filo so f ía fe n o m e n o ló g i c a h u s s e r li a n a s .
¿ C u á l es e n ésta s el l u g a r d e la h i s t o r i a ? L a f e n o m e n o lo g í a tr a ta
n o só lo d e la e s t r u c t u r a del e n te sin o ta m b ié n del h e c h o de q u e el
e n t e s e m a n ifie ste , del c ó m o y d e l p o r q u é a p a r e c e tal c o m o se
nos a p a r e c e . A q u í la h is to r i a n o p u e d e s e r ni m á s n t m e n o s q u e el
a n d a m i a j e n e cesario d e este d e s c u b r i m i e n t o , d e esta a p a r i c ió n del
ale­ e n te . L a a p a r i c ió n n o p u e d e c o n c l u i r m á s q u e d e m o d o q u e su
p r o p i a n a tu r a le z a a p a r e z c a , se d e s c u b r a ; y esto es la filoso! ¡a; no

66 E n say o s h erético s so b re la filosofía de la h isto ria
e s t a o a q u e l l a filo so fía , s i n o la filosofía c o m o p ro c e s o . N o sólo
el e n t e se m u e s t r a d e m o d o r a z o n a b l e , sino q u e la p r o p i a ra z ó n
p e r t e n e c e a la n a t u r a l e z a d e la co sa. L a fe n o m e n o lo g í a d e H u s s c r l
r e c u e r d a n o t a n t o el r a c i o n a l i s m o d e la s l u c e s c o m o el d e H e g el.
lis u n a i r o n í a c o n s t a t a r q u e H u s s e r l e s c r ib ió la o b r a q u e c o n ­
t i e n e su c o n c e p c i ó n f e n o m e n o ló g i e n de la h is to r i a e n v ís p e r a s de
la s e g u n d a c o n f l a g r a c i ó n m u n d i a l , d e s t i n a d a a e l i m i n a r d e fin itiv a­
m e n t e a E u r o p a d e la d i r e c c i ó n d e l m u n d o . C i e r t a m e n t e , l a g u e r r a
c o n v e r t i r í a la c i c n c ia y la té c n i c a e u r o p e a s e n u n la z o d e u n i ó n
p l a n e t a r i o . E n c u a l q u i e r c aso , la c iv iliz a c ió n e u r o p e a se h a co n ­
v e r t i d o e n e s te t r a z o d e u n i ó n b a j o la f o r m a e n q u e L a c risis d e
la s ciencia¡; e u r o p e o s s e ñ a l a b a su c a r á c t e r d e d e c a d e n c i a , m o s t r a n ­
d o q u e e n ella se h a b í a p r o d u c i d o u n a p é r d i d a d e s e n t id o , la p é r d i ­
d a d e l a i d e a i d e o l ó g i c a d o n a d o r a de s e n t i d o e n q u e co nsiste,
s e g ú n H u s s e r l , l a e s e n c i a ín t i m a , e s p i r it u a l, de E u r o p a .
L a f e n o m e n o l o g í a n o p u e d e c o n s i d e r a r la h is to r i a c o m o algo
e s e n c i a ) , n o p u e d e h a c e r d e ella u n o d e su s te m a s p ri n c ip a l e s sin
q u e t o d a s u c o n c e p c i ó n f u n d a m e n t a l se m a n ifie s te e n estas c o n s i­
d e r a c i o n e s t a n t o d e s d e el p u n t o d e v is ta m e t o d o ló g i c o c o m o d esd e
el p u n t o d e v i s t a m a t e r i a l . A lo la r g o d e su a n d a d u r a c o m o p e n ­
s a d o r , H u s s c r l n o d e j a d e s u b r a y a r c a d a v e z m á s la g én esis p o r
c o n t r a p o s i c i ó n al a n á li s i s e s t á ti c o , l a f u n c i ó n de l a g én esis p a s iv a ,
el o r i g e n d e t o d o s los c o m p o n e n t e s , q u e en a p a r i e n c i a h a n sido
s i m p l e m e n t e r e c i b i d o s d e lo v iv i d o , en la c o n c ie n c ia ín t i m a del
t i e m p o . T o d a e s t é ti c a r e m i t e a la g é n e sis, y p o r ello a la h is to ria .
L a h i s t o r i a es, a s í p u e s , el p l a n o d e c o n t e n i d o m á s p r o f u n d o al­
c a n z a d o p o r la f e n o m e n o l o g í a . S in e m b a r g o , si e n t e n d e m o s c o m o
h i s t o r i a la a c c i ó n y la re s o lu c ió n li b re s , y e v c n t u a l m c n t c su s c o n ­
d i c i o n e s f u n d a m e n t a l e s , es p r e c i s o d e c i r q u e la g én esis h u s s e r li a n a
es e n sí m i s m a t r a s c e n d e n t a l , y p r e c i s a m e n t e en t a n t o q u e g é n e ­
sis t r a s c e n d e n t a l n o c o n o c e m á s q u e la s e s t r u c t u r a s c a p t a b l e s e n
l a r e f le x i ó n d e u n e s p e c t a d o r im p a r c i a l , d e s i n te r e s a d o , d e u n a
s u b j e t i v i d a d , p o r t a n t o , e s e n c i a lm e n te sin h is to r i a e n el se n tid o
q u e n o s o t r o s d a m o s al te r m i n o . M i e n t r a s q u e el fe n ó m e n o d e la
f e n o m e n o l o g í a , e s d e c i r , n o el f e n ó m e n o « v u l g a r » d e lo q u e se
m u e s t r a p o r sí m i s m o , s i n o el f e n ó m e n o p r o f u n d o d e las c o n d ic i o ­
n e s p o s i b l i i t n d o r a s o c u l t a s d e lo a p a r e c i d o , se h a ll a e n la génesis
t r a s c e n d e n t a l , s u c a p t a c i ó n p r e s u p o n e u n a s u b j e ti v id a d p r o f u n ­
E1 p rin c ip io de la h isto ria 67
d a m e n t e « n o h i s t ó r i c a » p o r n o s e r in t e r e s a d a . A ello v a li g a d a J a
p r o p i a c o n c e p c i ó n d e la reflexión, q u e c a p ta las e s t r u c tu r a s o b je ­
ti vas c o m o v u e lt a d e la m i r a d a o b je tiv a n te « a d e n tr o » , h a c i a lo
v iv id o , h a c i a el a s p e c t o « n o è ti c o » , co m o si la e s t r u c t u r a d e acto
q u e h a s e r v id o d e b a s e a la o p o s i c ió n « n o e sis-n o e m a » fuera^ o b li­
g a to r ia p a r a io d o s los f e n ó m e n o s en g e n e ra l y c o m o sí la in t e n ­
c i o n a l i d a d f u e r a lo u l t i m o q u e p u d i e r a de cirse r e s p e c to de- In
s u b j e t i v i d a d d e l su je to .
E n c o n t r a p a r t i d a , la c o n c e p c i ó n d e H e id e g g e r es h is tó ric a no
só lo e n e l s e n t id o d e q u e el an álisis f e n o m e n o lò g ic o c o n o u e c u
c ie r ta g é n e sis, sino s o b r e to d o p o r q u e r e c h a z a al espec¡.aaor Desin­
t e r e s a d o c o m o c o n d i c i ó n d e l a p o s i b il id a d de pv r •■■.¡ear la f e n o m e ­
n o lo g ía . P o r el c o n t r a r i o , d e s i g n a el in terés p o r £; ser c o m o p u n t o
de p a r t i d a y c o n d ic i ó n d e l a p o s i b i l i d a d c e c c m p t - n d e r el f e n ó ­
m e n o p r o f u n d o (el f e n ó m e n o d e l ser), co nd icio r; í1': p o s ib ilid a d
d e u n f l o r e c e r d e la c u e s t ió n o n to lò g ic a s o b r e u n a ba se fe n o m e n o ­
lò g ica , p o r u n a p a r t e , y p o r o t r a d e u n a c o m p r e n s ió n j u s t a d e la
s ig n ificació n d e la f e n o m e n o l o g í a e n g eneral.
P a r a H e i d e g g e r la fe' lo m e n o lo g ía n o desig na u n c o n te n id o ,
s i n o u n m é t o d o ; u n e x a m e n q u e se b a s a , e n to d o l o q u e afirm a,
e n l a m o s t r a c i ó n y e n la d e m o s t r a c i ó n d irec tas , E sto n o su p o n e
q u e s u s i n v e s ti g a c io n e s s e a n u n a e v id e n c ia q u e s a l t a b a la vista.
P o r el c o n t r a r i o , lo s f e n ó m e n o s íe n o m c n o ló g i c o s p r o p i a m e n t e d i ­
c h o s o r i g i n a r i a m e n t e e s t á n re t ir a d o s , n o c o n c ie r n e n a las
en te s q u e se m u e s t r a n p o r sí m i s m a s , s i n o a s u ser, a su p osib d i-
t a c í ó n y a s u e se n c ia , q u e t i e n e q u e s e r s a c a d a a la lu z. E s t e m o d o
d e « s a c a r e n c la r o » sólo es p o s ib le p o r q u e el h o m b r e n o es ta n
a je n o r e s p e c t o d e su s e r — y p o r t a n t o del s e r e n g e n e ra l como
las c o s a s d e la n a t u r a l e z a o la s o b r a s d e la m a n o h u m a n a . E s ta
r e l a c ió n e s tá lejo s d e s<r d e s i n te r e s a d a , n o es ni p u e d e se r 1a m e r a
c o n s t a t a c i ó n d e u n e s p e c t a d o r . E sto es lo q u e q u ie r e e x p re s a r Hc.i-
d e g g e r al d e c ir q u e p a r a el h o m b r e en su s e r se d e este ser. S u
s e r p r o p i o le es d a d o p a r a q u e r e s p o n d a d e él, no^ p a r a q u e lo
c o n t e m p l e . D e b e ll e v a r l o , c u m p l i m e n t a r l o , y el es según ac ep te esta
ta r c a o se la q u i t e d e e n c i m a , la e v it e y se d e s e n t ie n d a d e ella.
O , p o r d e c ir lo d e o t r o m o d o , el se r-a hí ( = la esen cia d e la v i d a
h u m a n a ) lo es r e s p e c to d e sí m i s m o . E s t á c la r o q u e in c lu so este
p r i m e r in i c io d e a n á lis is es h is tó r i c o en u n s e n t id o c o m p l e ta m e n te
 E n say o s h e ré d e o s s o b re la filo so fía d e la -h is to ria ;
d i s t i n t o d e la g én esis t r a s c e n d e n t a l h u s s e r l i a n a . E s t a « c u m p i im e n -
t a c i ó n » , q u e n o es un?, c o n t e m p l a c i ó n , n o es, s i n e m b a r g o , c ie g a ;
D i s p o n e d e u n m o d o d e v is ió n m u y p a r t i c u l a r e n el q u e n u e s t r o
« c o m p o r t a m i e n t o » , n u e s t r a m a n i p u l a c i ó n p r á c t i c a d e las cosas
p r á c t i c a s d e l m u n d o e n l o m o , n o e s m á s q u e el ú l t i m o e le m e n to ,
d m á s s o b r e s a l i e n t e , q u e a s o m a c o m o la p u n t a d e u n ic e b e rg e n
iü.:cl¡o d e n u e s t r a lu z c o ti d ia n a . S in e m b a r g o , la te o r ía d e lo s acto s
cío h: i n t e n c i o n a l i d a d d e la c o n c ie n c ia sig u e s i e n d o in c a p a z d e
d i l u c i d a r i n c l u s o e s te co m p ortam ien to* , s ó l o s u b r a y a e n 61 — o
m á s b i e n c o n s e r v a de él— a q u e ll o q u e p u e d e s e r c o n s t a t a d o p o r
la m i r a d a , tr á te s e d e u n a m i r a d a d i r e c t a o d e u n a m i r a d a d i ­
r i g i d a h a c i a el i n t e r i o r . E n r e a l i d a d , e s te c o m p o r t a m i e n t o n o es
m á s q u e la c a p t a c i ó n d e las p o s i b i l i d a d e s d e r e l a c i ó n c o n n o s o ­
tr a s m i s m o s en m e d i a d e las c o sas y p o r m e d i a c i ó n d e ellas, q u e
d e b e n e s t a r ya a b i e r t a s a n o s o t r o s d e u n m o d o u o t r o ; y sólo
p u e d e n e s t a r a b i e r t a s e n u n a s i tu a c i ó n re a l, e n e se « a h í » lá c t ic o
q u e es d i s t i n t o p a r a c a d a u n o d e n o s o t r o s y e n c a d a i n s t a n t e y e n
c u y o i n t e r i o r In d is p o s ic i ó n h u m o r a l , la t o n a l i d a d , p o n e n u e s t r o
pusil.de c o m p o r t a m i e n t o e n el m i s m o d ia p a s ó n d e l e n te c u m e d i o
d e l c u a l o s l a m o s s i t u a d o s r e s p e c to d e n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s de.
e x p l i c a r n o s c o n él. D e e ste m o d o , el « h e c h o o r i g in a l » q u e c o n s ­
t i tu y e la r e s p u e s t a a ¡a p r e g u n t a « ¿ c ó m o v a m o s ? « , n o s a b r e de
u n a so la v e z y de m o d o n o i n t e n c i o n a l , n o o b je t iv o , n u e s t r a p o si­
c i ó n e n i g m á t i c a e n m e d i o d e las co sa s , p e r o t a m b i é n e sa to t a li d a d
a la q u e n o s r e f e r i m o s e n io d o m o m e n t o , la to t a l i d a d d e l a refe­
r e n c i a a n o s o t r o s m i s m o s a tr a v é s d e las p o s i b i l i d a d e s d e e n c o n ­
t r a r la s c o s a s y d e e n c o n t r a r al p r ó j im o . P e r o del m i s m o m o d o
q u e el c o m p o r t a m i e n t o p r e s u p o n e s i e m p r e d e a n t e m a n o el ser-
p u e s t o i*n m e d i o d e lo q u e n o s o t r o s n o h e m o s c r e a d o , e n m e d io
d e lo q u e ya d e b e r í a e s t a r a h í de a n t e m a n o , i g u a l m e n t e s u p o n e
q u e c o m p r e n d e m o s a q u e ll o r e s p e c to d e lo c u a l n o s c o m p o r t a m o s
n o s o t r o s y p o r q u e ; y e sto a su v e z — p u e s t o q u e la c o m p r e n s i ó n
p r á c t i c a os p r i m o r d i a l y la ú n ic a r e a l m e n t e c o m p r e n s i b l e y p u e sto
q u e en e lla la s c o s a s so n lo q u e « c o r r e s p o n d e » y « r e s p o n d e » a
n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s — s u p o n e q u e la s p o s i b i l i d a d e s e n c u a n to
ta le s, es d e c ir , c o m o n u e s t r a s y s o l a m e n t e a d v i m e n t e s , c o m o c o m ­
p le ja d e r e l a c io n e s c o m p r e n s i b l e y c r e a d o r d e sig n ific a c ió n , e s t é n
ya a h í. q u e , en el m i s m o « in s t a n t e » e n q u e y o m e z a m b u l l o e n
E l p rin c ip io de la h is to ria 69
m e d i o d e las c o sa s , t e n g o a n te raí ese « p ro y e c t o » a p a r t i r d e l c u a l
c o m p r e n d o lo q u e es. L a c o m p r e n s ió n , la e x p li c it a c ic n de lo q u e
e n c u e n t r o , n o es u n a p e r c e p c i ó n c u a l q u i e r a q u e e n c u a n t o tal
e f e c t ú a s i e m p r e la sínte sis e n tr e lo q u e h a sid o c o n s t a ta d o e n
el p a s a d o y lo q u e es c o n s t a ta d o e n el p re s e n te . Y a ve sie m p re
el p r e s e n te a la l u z de lo q u e te n e m o s « d e la n te de n o s o t r o s - , en
c u a lq u i e r caso n o c o m o u n o b je to , sino cor...: a q u e llo «está,
p a r a n o s o t ro s , p o r c a p t a r » .
A sí p u e s , el c o m p o r t a m i e n t o re s p e c to r’ ,; er.íe s i n g u la r p r e ­
s u p o n e l a c o m p r e n s i ó n d e cierta to t a li d a d d e l e m e q u e nos es
a b ie r to e n el « p r o y e c t o » d e n u e s tra s p o s i b il id a d e s y q u e es ex p e­
r i m e n t a d o c o m o to t a l i d a d cu el s e n t im ie n t o d e la Tonalidad. N i
el p r o y e c t o n i la d is p o s ic ió n h u m o r a l so n o b je to s in te n c io n a le s.
N a d a ti e n e n d e a u t ó n o m o , y sin e m b a r g o sin ellos la c a p ta c ió n
c o n c re ta de n u e s t r a ta r c a vital es im p o s ib le ; s i n ello s la. v i d a n o
p u e d e s e r c o m p r e n d i d a c o m o li b e rt a d e h is to r i a origin al. E l ca­
r á c t e r o rig in a l d e l a v i d a , a q u e ll o en v i r t u d de lo cual se d istin g u e
d e l s e r d e lo s e n t e s p a r a lo s cuales n o se tr a ta de su Svi y y Cjiio
p o r ta n t o n o e x is te n c o n v is ta s a sí m is m o s y , o bie n lio c o n o c e n
a n a d i e « c o n v is ta s a » , o sólo acc e d e n a ello en el in s ta n te de
u n r e l á m p a g o , c o m o los a n im a le s , eso n o es la in te n c io n a lid a d ,
s in o la t r a s c e n d e n c i a . L a tr a s c e n d e n c i a , c o n su s m o m e n to s q u e se
r e q u i e r e n m u t u a m e n t e — m o m e n to s d e la (d is )p o s ic ió n , del p r o ­
y ecto y del c o m p o r t a m i e n t o — , es, sin e m b a r g o , la tr a s c e n d e n c ia
del h o m b r e h a c i a el m u n d o , h a c ia esa to t a li d a d de lo i l u m i n a d o ,
d e lo p r o y e c t a d o , a la q u e p e rt e n e c e n t a n t o los en te s q u e , co m o
n o s o tro s , so n re la c ió n , c o m o a q u e llo s q u e ca- ccn ó c tal rasgo.
K a n t fu e el p r i m e r o en c o m p r e n d e r q u e el Rv.mdo no es u n a cosa
n i \m c o n j u n t o d e co sas d e la e x p e ri e n c ia ; y r.:¡ p o r q u e fu era u n a
s im p le id e a « d e r i v a d a » , ir re a liz a b le en la ex peri v - , sino po rq u e
v ie n e d a d o p o r la to t a li d a d d e la tr a s c e n d e n c i a , p o r esa «h is to ria
o ri g in a l » , p a r a e m p l e a r el t é r m i n o d e H e id e g g e r. N o es p o r n o
p o d e r ser d a d o p o r lo q u e el m u n d o n o es u n o b je t o d e la e x p e ­
r i e n c ia . N o p u e d e s e r d a d o , e n el f o n d o , p o r q u e n o e s u n c n ie ;
e s e n c i a lm e n te , n o p u e d e « e x is tir» . D o to d o s m o d o s , la t r a s c e n ­
d e n c ia h a c ia el m u n d o n o es in ie ia lm e n te d a d a , c o m o en K ant, p o r
la a c ti v id a d del e n t e n d i m i e n t o y de la r a z ó n ; su f u n d a m e n t o es la
li b e r t a d .

70 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria
V e m o s a s í m a n i f e s t a r s e e n la c o n c e p c i ó n d e las d o s f e n o m e n o ­
lo g ía s l a m u y a n t i g u a o p o s i c i ó n filosófica d e la p r i m a c í a del i n t e ­
l e c t o o d e la l i b e r t a d e n la q u e c o n s t it u y e l a n a t u r a l e z a p r o p i a del
e s p í r i t u h u m a n o , a q u e ll o a lo q u e n e c e s a r i a m e n t e se lig a la c u e s­
t i ó n r e s p e c t o d e l e n r a i z a m i e n t o filosófico y la n a t u r a l e z a d e la
h i a o r i a . K e i d e g g e r es el filó so fo d e la p r i m a c í a d e la lib e rta d ,
r a r a el l a h i s t o r i a n o es u n e s p e c t á c u l o q u e se d e s a r ro ll a a n te
n u e s t r o s o jo s , s i n o p r e c i s a m e n t e la re a l iz a c i ó n re s p o n s a b le d e esa
r e l a c i ó n q u e e s el h o m b r e . L a h i s t o r i a n o es m i r a d a , sin o r e s p o n ­
s a b i l i d a d . E n c u a l q u i e r c a s o , él n o c o m p r e n d e la l i b e r t a d n i c o m o
lib c r u m a r b itr iu m n i c o m o d i s p o n i b i l i d a d p a r a la re a l iz a c i ó n de
lo q u e d i e t a el d e b e r , s i n o , e n p r i m e r lu g a r , c o m o l i b e r t a d de
d e j a r s e r al e n t e ta l c o m o es, l i b e r t a d h a c i a esta n o d e s n a t u r a l i ­
z a c i ó n d e l e n t e q u e p r e s u p o n e r.o só lo la c o m p r e n s i ó n d e l ser, sino
la p e r t u r b a c i ó n d e lo q u e i n i c i a l n i e n t e y c o n h a r í a f r e c u e n c ia , co n
u n a e v i d e n c i a i n g e n u a , se c o n s i d e r a c o m o el ser: el d e s m o r o n a ­
m i e n t o d e l s e n t i d o a p a r e n t e a q u e c o n d u c e la eclo sión del p r o p í o
s e r b a j o la f o r m a d e u n « n o » r a d i c a l q u e p l a n t e a e x p lí c it a m e n t e
la c u e s t i ó n d e l ser. L a r e v e l a c i ó n d e l s e r es ' a e x p e r i e n c ia a
p a r t i r d e l a c u a l se d e s c e r c a la fiso lafía, el i n t e n te in c e s a n te m e n te
r e n o v a d o d e v i v i r e n la v e r d a d . L a l i b e r t a d es a Un de c u e n ta s
l i b e r t a d d e la v e r d a d , y lo es b a j o la f o r m a de? ser-a l- d e sc u b ie r to
d e l p r o p i o s e r , c o m o v e r d a d del s e r m i s m o y n o sólo d e los e n te s
(el c o m p o r t a m i e n t o a b i e r t o y la a d e c u a c i ó n d e los e n u n c ia d o s ) .
L a l i b e r t a d n o es u n a s p e c t o d e la e s e n c ia h u m a n a , sin o q u e sig­
n ific a e s e n c i a l m e n t e q u e el s e r m i s m o e s t á t e r m i n a d o , q u e se h a ­
ll a r á en la p e r t u r b a c i ó n d e t o d a s la s « c e r t i d u m b r e s » in g e n u a s q u e
p r e t e n d e n h a l l a r trn l u g a r p r o p i o e n m e d i o d e los en te s p a r a n o
t e n e r q u e c o n f e s a r q u e el h o m b r e n o tie n e n in g u n o c o n e x c e p c i ó n
d e 6 stc . o m n W c Y c la d o r y l i b r e , q u e p recisam cn lc. p o r esta r a z ó n
n o p u e d e « s e r » d e l m i s m o m o d o q u e los e n te s : el s e r y su e n ig m a
y la m a r a v i l l a d e l h e c h o d e q u e el e n t e sea. P u es b i e n , es e n la
filo so fía d o n d e ti e n e l u g a r la r e v e l a c ió n del p r o p i o s e r e n su cues*
l i o n s m i e n t o m á s p r i m o r d i a l , m á s r a d i c a l . E s t a r e v e la c ió n c o n lle v a
u n a t r a n s f o r m a c i ó n n e c e s a r i a n o sólo d e la reg ió n d e los e n te s
a c c e s ib le s , s i n o del p r o p i o m u n d o en u n o é p o c a d e t e r m i n a d a . D e s ­
d e el n a c i m i e n t o d e la filosofía, la h is to r i a es a n te to d o esta histq-
E1 p rin c ip io d e la h isto ria 71
ria in t e r n a d e l m u n d o c o m o ser d if e r e n t e de los e n te s y q u e , sin
e m b a r g o , les p e r t e n e c e c o m o s e r d e l en te.
A l c o n t r a p o n e r así las d o s filosofías q u e a c tú a n d e m o d o íe no -
m en o ló g ic o c a b e que- n o s s o r p r e n d a la c o n s tn m c ic n de q u e , a
p e s a r d e l a p r o f u n d a d iv e r g e n c ia del p u n t o d e p e r l i n a -—y a sea
la i n t u ic i ó n o la l i b e r t a d — , a m b a s lle g a n a la idea c?. la p o sició n
c e n tr a l d e la filo sofía e n l a h is to ria . Y c o m o las c u s e n ú e n d e n
p o r filosofía la filosofía d e O c c id e n t e , a m b a s s i tú a n a l i u r o p a e n
el c-:níro d e la h is to ria .
L a h i s t o r i a n o es c o m p r e n s i b l e sin la l i b r e re s p o n s a b il id a d .
Las dos filosofías q u e a c a b a m o s d e c o n s i d e r a r se p e r c a t a n d e ello
y a ello se r e m i t e n . D e to d o s m o d o s , allí d o n d e u n a s i tú a el o rig en
de la r e s p o n s a b i l i d a d e n l a p e r f e c c ió n id e a l d e la e v id e n c ia , e n
la s u b o r d i n a c i ó n d e la s i m p l e o p i n i ó n a la in t u ic i ó n ra c i o n a l, la
o tr a cree h a l l a r l a e n el h e c h o d e q u e n o so tro s n o re h u s e m o s
la ex ig e n c ia d e a b r i r u n c a m i n o y d e d is p o n e r u n e s p a c i o p a r a la
li b e r t a d , p a r a el s e r -a h í l i b e r a d o del olv id o c o ti d ia n o y superficial
del e n ig m a d e l s e r d e l e n te .
¿ E n q u é r e s i d e el a c u c r d o d e la s co n c e p c io n e s d e la h is to r i a
p r o p u e s ta s p o r e s ta s d o s filosofías q u e de o tr o m o d o s e r ía n ta n
p r o f u n d a m e n t e d i f e r e n t e s ? ¿ A q u é d e b e a t r ib u i r s e el h e c h o a e
q u e a m b a s c o n c e d a n a la filosoiía u n a significación c e n tr a l en la
h is to ria , h a s t a el p u n t o d e c o n s i d e r a r l a c o m o el p r i n c i p b m i s m o
d e la h is to r i a p r o p i a m e n t e d i c h a ? S e g ú n to d as Lis a p a r i e n c ia s , al
h e c h o de q u e a m b a s so n filosofías de la v e r d a d : i a v e r d a d c o n s ­
titu y e el p r o b l e m a c e n t r a l q u e i n t e n ta n re s o lv e r, no s o b r e j a b a s e
de tesis s u p u e s t a m e n t e e v id e n t e s , s in o p a r t i e n d o c e los f e n ó m e ­
nos, d e lo q u e se m u e s t r a . C o n to d o , u n a de ellas ve la v e r d a d
c o m o u n a c l a r i d a d p e r f e c t a q u e n o c o n o ce m á s p u n t o s o sc u r o s
q u e las p r e g u n t a s , los p a s a je s h a b i l i t a d o s p a r a las re s p u e s ta s , m i e n ­
tr a s q u e la o t r a , i n s p i r a d a en la fmiUid del ser, e s tá a b ie r ta al
en ig m a e t e r n o d e l e n te q u e , p r e c i s a m e n te e n este m is te rio q u e
in cita a p l a n t e a r p r e g u n t a s q u e se m a n t i e n e n c o m o p r e g u n t a s ,
tie n d e :i c o n s e r v a r su v e r d a d ese n c ia l, el 110 r e t ir o del se r del e n te
d e l q u e n e c e s a r i a m e n t e s u r g e t a m b i é n su re t ir o , c o m o in d i c a la
e x p re s ió n g rie g a A A c th e ia .
A sí p u e s , e n el c e n t r o de la filosofía de H e id c g g e r h a lla m o s
u n a r e l a c ió n ta n e s t r e c h a c o n el p e n s a m i e n t o filosófico c o m o la
72 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d e la h isto ria
q u e c a r a c t e r i z a a la f e n o m e n o lo g í a h u s s e r l i a n a . C o n io d o , el p e n ­
s a m i e n t o h e i d e g g e r i a n o se p r e s t a p r e f e r e n t e m e n t e a c o n v e r t i r s e en
d i n c e n t i v o d e u n f ilo s o f a ; r e f e r e n t e a la h is to r i a en la m e d i d a e n
q u e 3n l i b e r t a d y la r e s p o n s a b i l i d a d q u e ]e s i rv e n d e p u n t o de
p a r t i d a s o n l a s d e l s e r del h o m b r e , y 110 só lo d e su p e n s a m i e n t o .
G to rg i: u n a i m p o r t a n c i a n u c le a r a p r o b l e m a s c o m o In li b e r a c i ó n
d e ja c a d u c i d a d q u e m n n c'J la to d a s las filosofías d a la h is to r i a ho y
d o m i n a n t e s , q u e h a n c a íd o b a j o ia f é r u la d e las c osas y d e l m u n d o .
C o r n o filo so fía d e la l i b e r t a d c o n c lu i d a y c o m o r e m e m o r a c i ó n de
b cfjc e s tá p o r e n c i m a del m u n d o en ta n t o q u e lo lia e e p o s i b le ,
e s tá e m p a r e n t a d a c o n el id e a lis m o , p e r o f u n d a m e n t a el r e m o n t a r
h i s t o r i a l del h o m b r e m á s p r o f u n d a m e n t e y d e u n m o d o m á s « rea-
l i s t e » , p u e s es la ú n i c a d o c tr in a c o n s e c u e n t e q u e ju s tific a al m isin o
t i e m p o la a u t o n o m í a del en te f r e n t e a c u a l q u i e r s u b j e ti v is m o , in ­
d u r o f r e n t e al q u e se d e s p r e n d e d e la c o n c e p c i ó n m a t e r i a l i s t a co­
r r i e n t e d e la r e l a c i ó n e n tr e el o b je t o y el s u j e to c o m o alg o q u e
r e p o d a s o b r e la a c c i ó n o p e r a t i v a d e la c a u s a l i d a d e n el m u n d o
e x t e r n o . S i n e m b a r g o , su i m p o r t a n c i a p r i n c i p a l re s id e en q u e le
t o c a U inío d i l u c i d a r la n a t u r a l e z a de la a c c ió n h i s t ó r i c a c o m o a b r i r ­
n o s los o j o s a a q u e l l o q u e a la h i s t o r i a se refiere. L a s s ig u ie n tes
c o n s i d e r a c i o n e s s u p o n e n u n in t e n t o d e e x p li c a r d iv e r s a s p r o b l e ­
m a ;-. d e la h i s t o r i a iu n t o c o n t e m p o r á n e a c o m o a n t i g u a a la lu z de
las i n c i t a c i o n e s q u e p r o p o r c i o n a . N o h a y q u e d e c i r q u e só lo al
a u t o r c o r r e s p o n d e la r e s p o n s a b i l i d a d d e tales d e d u c c i o n e s .
¿Tiene un sentido la historia?
T H V ecu en íern en tc se h a b l a del se n tid o d e u n o s ti o tr o s asu n to s
h u m a n o s , d e l s e n t id o d e la v i d a , de la h is to ria , d e d is tin ta s
in stitu c io n e s, del s e n t id o de la d e m o c r a c ia , etc., sin qtie el c o n ­
c e p to d e se n tid o sea e n sí m is m o d e t e r m i n a d o y sin q u e ni s iq u ie r a
se in te n to tal d e t e r m i n a c i ó n — al p a r e c e r p o r q u e , si b i e n p o r u n a
p a r t e se e x p e r i m e n t a la n e c e s i d a d d e este c o n c e p t o , p o r o t r a el
p r o p i o c o n c e p t o se c o n s i d e r a o b v io . La n e c e s id a d del c o n c e p t o
d e riv a de! h e c h o de q u e t o d a s estas cosas son p r o b l e m á t i c a s ; h a y
q u e ex p lic ita rla s, p u e s la d iv e r s id a d de las p o s ib le s i n t e r p r e t a c i o ­
n es n o n o s d e ja in d i f e r e n te s . E l c o n c e p t o d e se n tid o c o m p a r t e su
a p a r e n t e e v id e n c ia co n io d o s 3os c o n c e p t o s f u n d a m c n l a . e s de u n a
u n iv e r s a li d a d tal q u e su n a t u r a l e z a se o p o n e al m o d o d e d e t e r m i ­
n a c ió n c o r r ie n t e q u e n o s es p r o p u e s t o p o r el re c e ta rio d e l a lógica
t r a d ic i o n a l. T a l e s son el c o n c e p t o d e l ser, el c o n c e p t o d e l d e v e n ir ,
el c o n c e p t o del a p a r e c e r . Es i n d u d a b l e m e n t e en este c o n te x t o en
el q u e h a y q u e s i t u a r ta m b ié n su s e n t id o , d e l m i s m o m o d o q u e
es i n d u d a b l e m e n t e su c a r á c t e r al m i s m o t i e m p o in c ó m o d o y n e c e ­
sario ¡o q u e nos h a c e r e c u r r i r ta n f r e c u e n t e m e n t e al m e d i o , ya
e x p e r i m e n t a d o , de e x p e r i m e n t a r un a n á lisis m á s p r o f u n d o c o n s is ­
te n te en p r e s u p o n e r la e v id e n c ia d e ese m e d i o d e p e n s a m i e n t o
i n d isp e n sa b le .
A b r a m o s n u e s t r o p r o p ó s ito con u n a n á lisis d e la re la c ió n e n ­
tre los c o n c e p t o s d e s e n t id o y significación. F reg e 1 fu e el p r i m e r o
e n tr e los lógicos e n o p o n e r la sig nificación , en ta n t o q u e r e l a c ió n
o b je liv a , al s e n tid o c o m o m o d o d e c o n c e b i r el o b je t o : a sí p u e s ,
el c u a d r i l á t e r o y el c u a d r á n g u l o , la estrella v e s p ' n :ur. y el ‘u c e ro
1. FRrG!:. « U b c r S i n n u n d I k d c u t u i i g » , e n Z e ils d i; : ; ': fi- r P l'M o so p h ic ,
SS92, t. 100, p p . 25-50.
 74 E nsayos h e ré tic o s so b re la filosofía d e la h isto ria '
d e l a l b a s e r í a n l o s d o s s e n t id o s d e u n a m i s m a sig n ific ació n . D e
m o d o q u e i n c l u s o la ló gica p u e d e p e r f e c t a m e n t e n e c e s i t a r I i a c e r " .
la d i s t i n c i ó n e n t r e los d o s c o n c e p t o s ; y lo h a c e l i g a n d o m á s e s t r e ­
c h a m e n t e el s e n t i d o a n u e s t r o m o d o d e c o n c e b i r , q u e d a n d o e n . c o n ­
t r a p a r t i d a la s i g n ific a c ió n m á s o b j e t iv a . S i n e m b a r g o , p o r o t r a
p a r l e p a r e c e r í a q u e l i m i t á r a m o s la sig nificació n m á s b i e n al do­
m i n i o del lu g a s, m i e n t r a s q u e el s e n t i d o es p a r a n o s o t r o s alg o m ás
real, algo q u e co n c ie rn e a n u e stro s sentim ientos y a n u e stro m odo
d e a c t u a r . N o s p r e g u n t a m o s si el s u f r i m i e n t o tie n e u n se n tid o
— m á s q u e u n a sig n ific a c ió n — , n o s in t e r r o g a m o s s o b r e el s e n t i­
d o d e c s ie o a q u e l m o d o d e a c t u a r , p o r e je m p lo s o b r e el silenc io
g u a r d a d o p o r lo s h o m b r e s d e E s t a d o a le m a n e s e n lo r e f e r e n t e a
lo? o b je t iv o ? d e l a g u e r r a d e 1 9 1 4 - 1 9 1 8 (cosa q u e d is ti n g u im o s
c l a r a m e n t e d e l a s ig n ific a c ió n d e d i c h o sile n c io c o n p o s t e r i o r i d a d
a l a g u e r r a , c tc .). E l s e n t i d o es lo q u e p e r m it e c o m p r e n d e r q u e
tiilcs o b j e t i v o s t e n í a n q u e s e r m a n t e n i d o s e n se c re to ; p o r e je m ­
p lo , la v o l u r u a á d e t r a n s f o r m a r p o r c o m p l e t o el s ía tu q u o d e l
in u n d o b a s t a el m o m e n t o : la « sig n ific a c ió n p a r a . . . » se d e s p r e n d e
d e l s e n t i d o a s í e n t e n d i d o , es u n a c o n s e c u e n c i a del m i s m o . D e a h í
lo b i e n f u n d a m e n t a d o d e la d e t e r m i n a c i ó n h e id e g g c r ia n a : el se n ­
t i d o es a q u e l l o e n q u e se d e p o s i t a la c o m p r e n s i ó n p o s i b le d e algo.
D i c h o e s to , el s e n t i d o se ría u n a m o d a l i d a d d e ju s tific a c ió n , en
el s e n t i d o n o s ó l o d e la d e r i v a c i ó n ló g i c a f o r m a l, s i n o a d e m á s d e
la c o m p r e n s i b i l i d a d m a t e r i a l . D e e s ta c o m p r e n s i b i l i d a d m a te ria l
s u r g e n t a n t o la m o t i v a c i ó n d e l a c to c o m o el te ló n d e f o n d o m á s •
p r o f u n d o d e a c c i ó n y d e e x p e r i e n c i a v iv i d a d e q u e se tr a ía c u a n ­
d o h a b l a m o s , p o r e je m p lo , d e l s e n t i d o d e l s u f r i m i e n t o , d e l s e n ­
ti d o d e la a n g u s t i a , del s e n í i d o del h e c h o d e q u e el h o m b r e sea
u n a c r i a t u r a c o r p o r a l . E n n i n g u n o d e e sto s caso s el s e n t i d o salta
a la v ís ta ; h e m o s d e lle g a r a ¿1 p o r m e d i o d e u n a e x p li c a c ió n q u e
s u p r i m e a q u e l l o q u e o r i g i n a r i a m e n t e n o s i m p i d e v e r l o , a q u e ll o qu e
lo o c u l t a , lo d e s n a t u r a l i z a y o sc u r e c e .
L a m o t i v a c i ó n d e l a c to p l a n t e a la c u e s t i ó n de la r e l a c ió n e n tr e
el s e n t i d o y la f i n a l i d a d . El m o t i v o d e l a c to es e n el f o n d o la m e t a
p e r s e g u i d a p o r ¡a g e n te , m á s el m ó v i l d e q u e d ic h a m e t a p r o c e d e .
E l o d i o y la v o l u n t a d d e s u p r i m i r a la p e r s o n a o d i a d a so n el im - ‘
p u l s o y la m e t a q u e d ic t a n el a s e s i n a t o c o m o m e d i o d e ll e g a r a
la s u p r e s i ó n e n c u a n t o fin. E s tá c la r o , p u e s , q u e sí en c u a l q u i e r
¿ T ie n e u n sen tid o la h isto ria? 75
a c t u a r c o n v is ta s a u n fin h a y u n m a n te n e d o r- d e l-s e n tid o , e n c o n ­
t r a p a r t i d a t o d a p l e n i t u d d e s e n tid o n o está o r i e n t a d a h a c ia u n
fin d e t e r m i n a d o , t o d o lo se n tid o n o tien e c o m o f u n d a m e n t o u n a
fin a lid a d . E l fin e s u n la z o c a u sa l q u e sólo e stá p ro v is to d e u n
s e n t i d o p o r su i n c l u s i ó n e n u n e n c a d e n a m ie n to d e m o tiv o s y de
acto s h u m a n o s d o t a d o s d e sen tid o . D e m o d o que no es p o sib le
i d e n tif ic a r el s e n t i d o co n la fin a lid a d n i ex p lic iia r a p a r t i r de
a q u é l. P o r u n a p a r t e , u n a a c tu a c ió n p u e d e serie e o m o r m e a u n
fin, p e r d i e n d o s in e m b a r g o su s e n tid o (o rig in a;): íhá. p o r ejem plo ,
p o d r í a d e c ir se q u e l a c ie n c ia m o d e r n a , p o r s u a b a n t o o b je tiv is ­
m o , lia p e r d i d o s u s e n t i d o ín t im o y n o se m o í i v r que por
m e t a s e x te r io r e s p r o c e d e n t e s de sus p o sib ilid a d e s de a p lic a c ió n .
P o r o t r a p a r t e , u n a a c t u a c i ó n h u m a n a p u e d e n o te n e r fin o te n e r ­
l o c o n t r a r í o a la m e t a p r o p u e s t a , y sin e m b a r g o , e s t a r d o t a d a de
u n s e n t id o : el c o m p o r t a m i e n t o p ato ló g ico de los históricos y d e los
n e u r ó t i c o s e n g e n e r a l tien e u n s e n tid o q u e es p o s ib le c o m p r e n d e r
y q u e n o g u a r d a r e l a c i ó n c o n n i n g ú n fin d e te r m i n a d o . L o s e rr o r e s
q u e c o m e t e m o s a l a c t u a r so n c o m p r e n s ib le s , p e ro n o sirven p a r a
la o b t e n c i ó n d e n i n g u n a m e t a ; d esd e lu eg o , p r e s u p o n e n u n fin
y u n a (fa lsa ) e le c c ió n de m e d i o s n o a d e c u a d o s . Q u e r e r d e d u c ir
el s e n t id o del fin y d e la fin a lid a d es s u b o r d in a r l o a l a categoría
d e l a c a u s a l i d a d , p u e s el fin p u e d e se r c o n c e b i d o e n té r m i n o s k a n ­
ti a n o s c o m o c a u s a l i d a d d e la re p r e s e n ta c i ó n . SÍ c o n to d o el se n ­
tid o n o es r o d u c i b l e al fin, c o n ta n t o m a y o r f u n d a m e n t o m a n t e n ­
d r e m o s la tesis q u e p r e s e n t a el fin c o m o c a u s a l id a d e le v a d a h a s t a
el o r d e n d e lo s s e n t id o s , m i e n tr a s q u e la c u e s tió n d e s a b e r sí es
ése el ú n i c o m o d o d e a c c i ó n del se n íid o p e r m a n e c e r á a b ie r ta .
L a a firm a c ió n a n t e r i o r p la n t e a a d e m á s la c u e stió n uo la re la ­
ció n e n t r e el s e n t i d o y el v a lo r . V a lo r e s c o m o lo v e r d a d e r o , lo
b u e n o y lo b e ll o n o son e n sí m is m o s fines y m e ta s, p o r m ás q u e
s u re a l iz a c i ó n p u e d a lleg ar a ser la m e t a y el m o d o de u n a c tu a r
h u m a n o . E n el f o n d o los v a lo r e s n o significan «ino el h e c h o de
q u e e n el s e r h a y u n m a n t e n e d o r - d e l- s e n tid o , y d e s ig n a n lo q u e le
« d a » s e n t id o : lo v e r d a d e r o significa q u e el s e r es c o m p r e n s ib le ,
a c c e s i b le a u n a c a p t a c i ó n y a u n a e x p lic a c ió n ; lo b e llo , q y e la
e n t r a d a de] s e r e n e] m u n d o h u m a n o h a c e q u e el m is te rio d e l ser
se m u e s t r e c o m o n u n c a c a p í a b l e ; lo b u e n o , q u e el m u n d o a d m ite
la p o s i b i l i d a d d e la g r a c i a y d e ]a s i m p a t ía q u e se ig n o r a o q u e
 E n say o s h erético s so b re l a filosofía de la h isto ria ; ¿T ie n e u n sen tid o la h isto ria? 77

m e n o s de la e x p e rie n c ia c o n c r e t a . R e c u r r i r a la m e ta fís ic a r e m i t e a
i ñ f i a i t e l V i i d . “ d ? “ ; , o el m f e m 0 “ ? d 0 ' d ^ » d e '«>* I t x f a - e a a
c o n s i d e r a r e l s e n t id o c o m o d a d o d e u n a v e z p o r to d a s , y a r e n u n ­
íes, n o s a l n í e n v d -v 9 0 8 C on U n ua” “ íe » « h a c e n Se5 a .
c i a r p o r t a n t o a p l a n t e a r la c u e s t i ó n d e su o rig e n (n o t e m p o r a l ­
el s e r n o s e a n - , }' ^ <* f c e n ” CT c o n ¡ m t o q u e
m e n t e e m p í r i c o s in o c s t r u c t u r a l m e n t e filosófico),
«os « in te rp c W « ” " h r b s ' s t e n a a “ d if e r e n t e , s in o q u e
j O t r a c o s a es si n o s to m a m o s la e x p e r i e n c ia de la p é r d i d a del
te r é s , ^ L - m, ' g0, q u c soa d o b Íeto d e tm ic .
el s o m i d o d e ' V - r , - ‘' D 0 n c * aí,TO- /lS! P u « - el v a l o r n o es sino i s e n t i d o — e x p e r i e n c ia q u e i n n e g a b l e m e n t e se h a ll a en n u e s tra
; v i d a — t o r i l m e n t e e n serio. A p a r t i r d e tai p u n t o esta e.vj: .:vicr:cia
c o m o si COmo 51 f lr a !a ra * «¡ 8» a u t ó n o m o ,
m ien tras c u / “ f f / " « 111“1 « w a k f ü d » , c o m o se d e c ía o t r o r a h s c e q u e a p a r e z c a n n o só lo n u e s t r a p r o p i a im períecció?. y n u e s tra
’ in c a p a c id a d p a r a c o n c e b i r o c o m p r e n d e r el sen tid o , sin o ta m b ié n
nosotros n U q u e ^ “ “ “ q u e n ild a p u c d e “ » t a i i s e a
ü d o e n el W , L > W3nexl0n c o m P re n s ib le , d o ta d a d e sén- | l a p o s i b i l i d a d r a d i c a l d e q u e se p i e r d a to d o sentido., d e q u e p o d a-
v e n„ * n u e s í r a a Pc r l u r e al m ^ d o , a p e r t u r a q u e a ; m o s h a l l a r n o s e n p r e s e n c ia d e su g r a d o c e ro . L as cosas n o están
í d o t a d a s d e s e n t id o p o r s í m ism a s; p o r el c o n tr a ri o , s u s e n tid o
*■’ ^ n u r u o ' ^ Z tS T a d ° qUC 1 h c d ‘° dC quC n o c s t ™ ®
c! ser-o n „i 0 te$t,S ° !> 5’ e s p e c t a d o r e s in d if e r e n te s , sin o q u e | r e q u i e r e q u e a lg u ien te n g a u n « s e n t i d o » p a r« ellas. E l sentirlo n o
! e s tá o r i g i n a r i a m e n t e en el ser, s i n o e n esa a p e r t u r a al ser, en esa
^ ■ ^ « r eS aqUe!lB * ,e > * » tiene
l c o m p r e n s i ó n q u e es, sin e m b a r g o , u n p ro c e s o , u n m o v im ie n to q u e
i no se d is ti n g u e d e l p r o p i o m o v i m i e n t o d e fo n d o d e n u e s t r a vid a,
c e í 3 t 7 d é \ S o . ' $n r T f n ¡ e a Ia T eSt!6n, qilC I10S P la n te a lB o s. el c o n ­
j C i e r t a m e n t e son las p r o p i a s c o s a s las q u e so n b ellas y v e rd a d e r a s ,
te n ta com o & Z S 5 Z c ° P ° r t * * * * * qUC 10 P « * i p e r o n o p o r sí m is m a s : sólo n o s o t r o s te n e m o s la p o s i b i l i d a d d e
c i r c u n s t a n c i a es In m ’c n\ ° UR St' r P OShivo c3l)c en c u a l q u i e r
, p o n e r l a s e n r e l a c ió n c o n su p r o p i o s e n t id o , p o r q u e n o s o tro s som os
P l a t ó n lo q u e « h n ~ f V ? S ld c a s cIc Io b e l l ° 7 á e l b i e n e n
d e im m o d o ta l q u e n u e s t r a p r o p i a v i d a p u e d e a d q u i r i r u n s e n tid o
P articip a ció n e n h ¡ d e - ° D “ * 1 ‘í “ “ ’ 0 “ , a ™ á id a * 6U p a r a n o s o t r o s m i s m o s , m i e n t r a s q u e e n las c o sas e s ta re la c ió n
p ro b lem ático , n ,L n l°, 0 qi!C ]os P r o Pios 5¿‘CS p u e d e n
c o n sig o m i s m a s n o v ie n e d a d a , « n o tien e s e n tid o p a r a e llas» .
ser L t á g a r a n f e d 1 ^ ^ De m odo ^ c3 « n « d o del
. D e s e r así, ¿ n o s o m o s n o s o t r o s m ism o s q u ie n e s darn os s e n tid o
b a j o el e m b a t e ’ d - t m * / ? ” T .q u e ..e s íe ° ser P «cda caer '
r«‘| •. ■. k ' l,n a ^ v a l o r i z a c i ó n , a la s c o s a s ? ¿ N u e s t r a r e l a c ió n c o n ellas a tr a v é s d e n u e s t r a rela-
i ció n c o n n o s o t r o s m is m o s n o es a c a so « d o n a c ió n d e s e n ' ’. do a lo
c o m a lo snp r a ,,io J v i ? ^ ' M n ( ! c n o í n ! a c ( 0 d u r a n t e ta n t o t i e m p o
i q u e c a r e c e d e é l» ? Si e x is te la e x p e r i e n c i a d e la pri/uc-lón d e
son a ia ,p ra W e n ,a ,,'c i d a d - t a n t o ^ s e n t id o , ¿ n o significa q u e to d o d e p e n d e d e n o s o tro s y o - la a p e r ­
c o m o si 5l. , l l a , 0 ,n) , c o m o !o í u e d a se n tid o ai ser,
tu r a q u e n o s o t r o s s o m o s ? Y si e s t a m o s c e r r a d o s d e m o d o q u e «las
el n e o n l a i o n C n o ) r 1 " T ’0 ^ c r i s l i a n a ¡,,1,ll!c,a P OT
co sas n o n o s d ic e n n a d a » , ¿ n o sig nifica, en c o n s e c u e n c ia , q u e esta
=1 ti en; n o e n ¿ f e f ! , , p c r f c c c “ ? | d c ™ D !o s c r c a d o r . D u r a n t e
d o n a c i ó n d e s e n t id o e n m u d e c e y q u e e3 m u n d o se m u e s t r a e n u n a
ie n e d o A d e l-se m M o h Me T ^ fu C n ' ° t’b ¡c,ivil deI » * ►
c ú ic n c ia d e s e n t id o ? Y si e s p o s i b l e m o s t r a r q u e esta e x p e rie n c ia
£ 1a s c o s a s P ¡o s ' ‘ ° S c o m o a tl l ' eI10 q l,c d a s e n t id o
es al m i s m o t i e m p o u n a a p e r t u r a f u n d a m e n t a l al to d o de n u e s t r a
tiene- la p o s i h ¡ i ¡ d , d d o r v ' T “ ’? y " “ 8 c t w h u r a £ n ° s . w m a n -
v i d a , a la li b e rt a d d e n u e s t r a e x is te n c ia , ¿ a c o s o n o significa con
sen tid a X l ó t 1 et , ? P,1C8,i eX? f ™ n c ia s d e 1« P e d i d a del
m a y o r m o t i v o q u e el o rig e n d e t o d o se n tid o , su g r a d o c e ro , esíá
a q u e l l o q i,.. e q i ' n r r M ‘’ q ° q n s d a s c :lt' ^ o , s i n o d e
en n o s o t r o s m ism o s y e n n u e s t r o p o d e r ?
fío ne la s¡t; n ¡ n c a c i ó n d í ? “ í m ' Sm°- SC , r a , a . d c . u ” í! v e n ta j a q u e
D e to d o s m o d o s , la id e a d e q u e s e a m o s n o so tro s q u i e n e s c r e a ­
Sil p u n t o d é b i l es I-, " i T f o p iíc sl° a ' « ¡ M i s m o del s e n t id o .
m o s el s e n t id o de m o d o q u e p o d a m o s d is p o n e r s e g ú n n u e s t r a v o ­
« .c a físie o s en d 'X e rCSpCC' ° ' a ’’™
P u n t o e n q u e el s e n t i d o y su p é r d i d a so n íenó - l u n t a d de la p l e n i t u d o d e l v a c í o d e se n tid o d e l s e r e stá e n con-

78 E n say o s h e ré tic o s so b re la filo sofía d e la h isto ria
i r a d i c c i o n c o n l a id e a f e n o m é n i c a m e n t e f u n d a m e n t a d a d e la a p e r ­
t u r a al s e r y a s u s e n t i d o . L a d o n a c i ó n d e s e n t i d o , s o b r e to d o , n o
es c o m p e t e n c i a d e n u e s t r a v o l u n t a d , d e n u e s t r o g u s to . Q u e las
co s a s se m u e s t r e n e n c i e r t a s c i r c u n s t a n c i a s c o m o p r i v a d a s d e sen-
i d o o , c o r r o i a u v a m e n t e , q u e el s e n t id o n o s i n t e r p e l e a p a r t i r d e
h=; c o s a s e n ¡a m e d i d a e n q u e n o s o t r o s e s t a m o s a b ie r to s a éí n o es
n u c s l r s , « o os c o sa q u e p o d a m o s a rb itra r. Y sin e m b a r g o ,
o s l a m o s a b i e r t o s e n ig u a l m e d i d a a l e n t e con s e n t id o q u e
al e m e d e s p r o v i s t o d e s e n t i d o , es el m is m o e n t e el q u e se m u e s t r a ,
s-j. p s e n u , sea v a c í o d e s e n t i d o , m u d o . ¿ Q u é significa e sto si n o es
p r o b íe m a tic h la d d e t o d o m a n t c n e d o r - d e - s e u t i d o ? ¿ Y q u é signi-
a u a e sf a p r o b í c m a t i c i d n d , c o m o n o sea q u e n u e s t r a p r o p i a a p e r t u r a
h a c i a las c o s a s y h a c i a el p r ó j i m o n o s a d v i e r t e d e q u e n o c e d a m o s
a ia t e n d e n c i a a a b s o l u í i z a r ta les m o d o s d e c o m p r e n d e r el s e n ­
tid o y lo s c o r r e s p o n d i e n t e s r e g í m e n e s d e lo s s e n t i d o s ?
H a b r í a q u e d e c i r a q u í alg o r e s p e c to a la r e l a c ió n e n tr e el
c o n c e p t o d e l s e n t i d o y el c o n c e p to d e l ser. H a y e n t r e a m b o s u n a
a n a l o g í a m u y g r a n d e , p e r o t a m b i é n u n a p r o f u n d a d if e re n c i a . E l
¡•er, c o m o el s e n t i d o , p e r t e n e c e t a m b i é n a e n t e s q u e , p o r su p le n a
n a t u r a l e z a , s ó l o s o n p o s i b l e s p o r su r e l a c i ó n p o r el, a a q u e ll o s cu y a
d e t e r m i n a c i ó n e s e n c i a l e s tá e x e n t a d e d i c h a r e l a c ió n . D e l m i s m o
m o d o q u e son los s e r e s o r i g i n a l m e n t e r e l a c i o n a d o s c o n su p r o p i o
sei q u i e n e s p o n e n la s c o s a s s i m p l e m e n t e s u b s is t e n te s e n r e l a c ió n
e o n ej s u y o c o m p r e n d i é n d o l a s e n c u a n t o a lg o y e f e c t u a n d o ju ic io s
s o l u e e lla s , a s í s o n e s t o s s e r e s a b ie r to s al s e r q u i e n e s les r e l a c io ­
n a n e o n su p r o p i o s e n t i d o c o m p r e n d i é n d o l o s e n s u sign ific ació n;
y n o s o l o de m o d o c o n t e m p l a t i v o y e s i é ii c o , s i n o p o r su a c ii v id a d
p r a c t i c a , h n c u a l q u i e r c a s o , lo q u e a c a b a m o s d e d e c i r r e m it e a
^ d e m o s t r a c i ó n fen o m c n o íó g ic a d e qu e no ad q u irim o s u n a rela­
c ió n e x p l í c i t a c o n el s e r m á s q u e d e m o d o q u e las co sas p i e r d a n
a s i g n i f i c a d o p o r a n o s o t r o s , q u e p i e r d a n su « s e n t id o » . E s to v e n ­
d r í a a s ig n ific a r q u e lo s e n t i d o d e las c o s a s e x c lu y e n u e s t r o e x p l í ­
c it o a b o r d a m i e n t o d e l s e r , su r e v e l a c ió n , y a la i n v e r s a . E l ser
sófo e n t r a r í a e n escom í d o n d e el s e n t i d o lle g a ra a su fin, sería
e s e n c i a l m e n t e a j e n o al s e n t id o .
V . W e i s c h e d c l 2 h a d e m o s t r a d o q u e lo s e n t i d o n u n c a es p o s i b le
t-i-U' i t z k r y \V . W e i s e 1 I 1-DI-1-, D c n k c n w ul G U iu b e ri.
p iB L fO T H C A CENTKAu0
¿T ien e u n sentido l a h is to ria ? U N A Ki ^
c o m o algo a is la d o , c o m o caracterizad or d e ta l o c u a l s in g u la r i d a d
sin o tr a s c o n e x io n e s . T o d o s e n t id o i n d i v i d u a l r e m it e a u n sen-.-., -
g lo b al; to d o s e n t id o r e l a ti v o , a u n s e n t id o a b so lu to , Y p u e s t o q u e
el se n tid o d e las co sas e s i n s e p a r a b l e de n u e s t r a a p e r t u r a h a c ia
las cosas y h a c i a n u e s t r a s ig n ific a c ió n , p o d e m o s d e c i r q u e allí
d o n d e esta a p e r t u r a n o e s t á p re s e n te , el m u n d o no p u e d e i n t e r p e ­
la r n o s , y, e n c o n s e c u e n c i a , la v id a h u m a n a co m o s cr-en -el-m u n ^ o
es im p o s i b le . D e eiio se sig u e q u e la v id a h u m a n a es im p o s ib le
sin u n a c o n fia n z a , sea i n g e n u a o a d q u i r i d a c ri ti c a m e n t e , e n u n
s e n t id o a b s o l u to , e n u n s e n t i d o to ta l del u n iv e r s o d e l e n te , o e L;
v i d a y d e l d e v e n ir . A llí d o n d e la v i d a h u m a n a se e n f r e n t a a i sin-
se n tid o a b s o l u to , n o l e q u e d a m á s q u e c a p it u la r , r e n u n c i a r a sí
m ism a. P o r eso V . M r s l í k 3 h a b l a d e « e sa te r rib le i n m o v il id a d de
los su ic id a s» . L a a n t i n o m i a d e l s e n t id o y de! s in sc n iid o , d e l se n ti­
d o y d e l ser, p a r e c e así i n d i c a r q u e l a v i d a sólo es p o s i b le g ra c ia s
a la il u s i ó n p e r m a n e n t e d e u n s e u i id o to ta l, ilusió n q u e e n ciertas
e x p e r i e n c ia s se p r e s e n t a p r e c i s a m e n t e c o m o Jal. A l m i s m o i ^ m p o ,
la v e r d a d a p a r e c e c o m o p r o f u n d a m e n t e h o s til a la v id a , o:. . >i.e-
c o n c ilia b lc o p o s i c ió n y e n l u c h a c o n ella.
S a b e m o s q u e l a l u c h a e n t r e la v e r d a d y la v id a (fdosófi<~'.mui-
te m o t i v a d a , c ie r to es, d e d is ti n to m o d o al p o r n o so tro s p ra c t ic a d o
a q u í ) es u n a d e las tesis f u n d a m e n t a l e s d e N ic tz s c h e . D e s d e luego,
e n N ie lz s c h e la v e r d a d s ig n ifica p r e c i s a m e n te el se n tid o a b s o lu to ;
y éste se h a ll a e n c o n t r a d i c c i ó n c o n la esencia í n t i m a d e l e n te
v i s to c o m o v o l u n t a d d e p o d e r , d e v e n i r in c e s a n te , y p o r t a n t o s u - t
p e r a c i ó n d e sí m i s m o , v i d a . A pesar^ d s_ la d iv e r s id a d d e j o s c o n ­
ce p to s p u e d e d e c i r s e q u e N i e t z s c l i c ( a d i v h ^ l ^ c o n t r a d Í c c i ó n e x is ­
t e n t e e n t r e el ser d e l e n t e y lo a b s o lu u T H e l se n tid o , p o r m a s q u e
e x p li q u e este s e n t i d o 'a b s o l u to c o m o alg o h o stil a la v id a , lo c u a l
es d e s d e n u e s t r o p u n t o d e v is ta i n e x a c to . P a r a 61 esta c o n t r a d i c ­
c i ó n es al m i s m o t i e m p o s e ñ a l y s í n t o m a del n ih ilis m o , de la des-
v a l o r iz a c i ó n de lo s v a l o r e s s u p r e m o s , d e la d e c a d e n c i a d e 1o q u e
h a s t a e n to n c e s d a b a s e n t i d o a la v id a . L a so lu ció n q u e c r e e h a l l a r
c o n siste e n h a c e r u n a d e c la r a c ió n d e n ih i li s m o , e n p r o c l a m a r al
S t r e i í R c r p r a c h , S i u i t g a r l , B erlín , C o lo n ia , M a g u n c i a , W . K oh H u im raer Ver-
íag, 1965, 2 a. cd., p p . 26S-274.
F.m 3. V i l é m M r s t í k ( 1 8 6 3 - 1 9 1 2 ) , e s c r i t o r y c r h i c o c Ik c o .
 so
Hnsí¡3'os íicreíícos so b re la filosofía d e Ja h isto ria
m u n d o l a a u s e n c i a d e s e n t i d o e n n o m b r e d e la v i d a q u e es c re a d o -
l a y, e n c o n s e c u e n c i a , in c l u s o e n o r g a n i z a r u n a p a r t e d e l e n te d e
m o cío q u e a d q u i e r a u n s e n t i d o re la tivo .
P u e s b i e n , si n u e s t r o s anáfisis d e la a n t i n o m i a del ser y d e l
s e n t i d o d d s e n t i d o y do] s i n s e n ii d o , son c o r r e c to s , la s so lu c io n e s
a l p r o b l e m a a c i n u d i s m o q u e r e c u r r e n al a u x il io de u n s e n t id o
í c l a t m v y p a r t i c u l a r son im p o s ib le s , ilu s o ria s . L a v i d a e n su d e s ­
p l i e g u e p r a c t i c o n o p u e d e a s e n ta rs e s o b r e u n s e n t id o re l a ti v o b a s a ­
d o e n cí s i n s e n í i u o . p u e s n in g ú n s e n t id o r e l a ti v o p u e d e d a r sen-
id o a lo q u e c:;ic, d e s p r o v i s t o d e l m i s m o ; p o r el c o n t r a r i o , se v e
ic m p jc c ,j Lt] s in s e n tid o d e a q u e ll o s o b r e ¡o q u e re p o s a ,
n a vic.a v e rc ia t.v ra e n el n ih i li s m o a b s o l u t o , en la c o n c ie n c ia del
s.n .e m iG O d e i p u o , n o es p o sib le ; o m á s b i e n sólo lle c a a se rlo
a co i'ta d e ilu s i o n e s .
l E n c u a l q u i e r c a s o , las tesis del n ih i li s m o a sí c o n c e b i d o son
¿ n d o g m á t i c a s c ° m o fas d e la fe i n g e n u a y to d a v í a n o e s t r a g a d a
. l ei sen tK ío . L n p n i n c r l u g a r p o r q u e eJ e s c e p t ic i s m o a p l i c a d o de
n o d o c o n s e c u e n t e d e b e i g u a l m e n t e i m p l i c a r el e sc e p tic is m o r e s ­
p e c t o d e l e s c e p t i c i s m o , i n d u c i e n d o así a lo n o f u n d a m e n t a d o e n
a ir e f r Z * ' " T “ ’ ^ T * PrUCba d c f l n it iv a - P e r o ta m b i é n h a y
q c i n t e n o g a r ni p r o p i o i c n ó m c n o d e la p é r d i d a d e l s e n t id o h a y
S » m a r iCUÍ3 e s r eXaCíanKntC Su tig tó r v a á o . E n el a n á lis is
h c i d c g g u n a n o d e esa d is p o s ic ió n f u n d a m e n t a l q u e es la m u s t i a
Z QT m ° S d c qU° “ ,a abrC la ¿ t t f a - J S £
só lo sea p o r u n m a m e n , o - la s u s t e n t a c i ó n d e su p r e s e n c i a efecti-
e iK tl „ n a a r ¿ I o r , q u c s6!o P ° r u n m o m e n t o ? Po r q ue ]a a n .
g s t w no significa mas q u e el m o m e n t o d e crisis desde el que
Vr h '°- !™ I,d° CtIal * * * * d e * ™ l v c r ai sen-
del n ni* s,f lfciUJOr - . ° Jrn o s d c a ™ b « I c r t í b l e I n m o v i l i d a d »
del p i o í u n d o a o u m m - n t o absoluto, del tc c d iw n vita e del qu e
y a n c se v u e l v e A ñ o r a b i e n , v o l v e r n o significa v o l v e r a las co sa s
1, Cr m 0 . Cr! n ; . p ' as n u n c a m 5 s s e r á n “ as cosas n o p r o b l e m á t i-
«s, .10 t i í i a g a d a s , q u e p a r e c í a n s e r a n t e r i o r m e n t e . S u c e d e c o n
T . n S! n C ,n b a rg 0 ' l h 0 íl'° m o t io “ W con cí pri-
r ? á o d c la c a v e í 'n;1 dc 3 UC P la tó n : ta m b ié n 61
; ; J ^ Vü,l v c r a tm f> l50r n iá s q u e el m o t i v o n o cstií to ta lm e n te
- a r o , p o i el c o n t r a r i o , a q u í la p r o p i a v u e l t a es c o m p r e n s i b l e , lá
v - w u i sign ifica la v i d a m i s m a , P e r o la d e s v i a c ió n a p a r t i r de la
j ¿ T ie n e u n sen tid o la h isto ria ? . 81
J c a u t i v i d a d , a p a r t i r d e l a p r e o c u p a c i ó n c o ti d ia n a ino e s a q u í
I d e s c u b r i m i e n t o d e lo p o s i ti v o p o r e x c e le n c ia , d e s c u b r i m i e n t o . d o
i las esen cias e t e r n a s y li b r e s p o r e ll o d c t o d a re l a ti v id a d , sin
í c u b r i m i e n t o d e l s e r d e l e n t e en el m á s allá d e to d o e n te y d e sn
' significado, d e s c u b r im i e n to d e l s e r q u e n o es n a d a e n te , s i n o p i^ -
c is a m e a t e , d e s d e el p u n t o d e v is ta d e l e n te , m e r a n a d a , m e r o p i o-
d is io ; p ro d ig io s a e x t r a ñ e z a d e l h e c h o d c q u e el e n te sea, o q w
hace, no síblo esc p a s o a tr á s a n t e la t o t a l i d a d d d e n te s o b r e cuy?
b a se í s la v i d a h u m a n a lo q u e es, u n a p e r m a n e n t e d is ta n c i a c io n
r e s p e c to d o la s co sas-en tes y la p o s i b i l i d a d , e n y soene la b a s e oe-
e s t e a p a r t a m i e n t o , d e re f e r ir s e a e lla s. ^
P o sa r la e x p e rie n c ia d c la p é r d i d a d e l s s n t n l o s tg n n tc a c<u el
se n tid o al q u e v o lv e r e m o s q u i z á n o sea y a p a r a n o s o tro s u n m e t o
h e c h o d a d o i n m e d i a t a m e n t e e n s u i n t e g r i d a d , s i n o q u e se r a u n se n ­
tid o reflejo, a la b ú s q u e d a d c u n a p r u e b a d e la q u e d e b e l a r e s ­
p o n d e r . Q u e , e n c o n s e c u e n c i a , n u n c a s e r á d a d o m a ü q u i n d o defi­
n it iv a m e n te . Q u e d e ¿1 r e s u l t a r á u n a n u e v a r e l a c ió n u n n u e v o
m o d o d e re la c io n a r s e c o n lo s e n tid o : el s e n t id o solo p o d r a s . r d~s
c u b i e r t o e n la a c ti v id a d q u e d e r i v a d c s u a u s e n c i a y o c s u ^ b u s -
q u e d a c o m o p u n t o de f u g a d c la p r o b l e m a b a d a o , co m e• CP ^
in d i re c t a . A n u e s t r o m o d o d e v e r, e s te d e s c u b r im i e n to d e l s e n t i u o
e n la d e m a n d a q u e d e r i v a d c s u a u s e n c i a c o m o n u e v o p r o y e c t o
s o b r e Ja v id a , es el s e n t i d o d e la e x is te n c i a d c S ó c ra te s . L a e o n . m u a
p e r t u r b a c i ó n d e la i n t u ic i ó n i n g e n u a d e lo se n tid o es u n a n u e v a
m o d a l i d a d d c lo s e n t id o , e l d e s c u b r i m i e n t o d e su c o n e x ió n c o n el
e n ig m a del s e r y del e n t e e n s u to t a l i d a d . .
A l p a s a r la e x p e r i e n c ia d e la p é r d i d a d e l s e n t id o y d e d u c i r dc
e lla la p o s ib ilid a d y la n e c e s i d a d d c r e f e r ir s e a to d o d c u n m o d o
n u e v o n o es sólo l a v i d a i n d i v i d u a l l o q u e a c c e d e a u n a « c o n v e r ­
sión» g lo b a l. P u e d e s e r q u e el p r o p i o f o n d o d c la c e s u r a q u e n o s
e s f o r z a m o s p o r m a r c a r c o m o s e p a r a c i ó n e n t r e la é p o c a p ic -b isto -
rica v la h is to r i a p r o p i a m e n t e d i c h a e s té p r e c i s a m e n t e e n es a
p e r t u r b a c i ó n d e la c e r t i d u m b r e i n g e n u a d e l s e n t id o , c c i t i d u m b r c
q u e d o m i n a a la h u m a n i d a d h a s t a la t r a n s f o r m a c i ó n esp ecifica q u e
significa el n a c im ie n t o casi s i m u l t á n e o — y q u e c u el s e n t i d o m a s
p r o f u n d o es r e a l m e n t e sólo u n o — d e la p o lí ti c a y d c la filo-
^ ' c i e r t o q u e la h u m a n i d a d p r c - h i s t á r i c a a p e n a s es e x ig e n t e en
 82 E nsayos herético s so b r e la filosofía d e la historia
s u d e t e r m i n a c i ó n cíe lo s e n t id o . P o r eí c o n t r a r i o , su e v a lu a c ió n '
d e l h o m b r e y d e l a v id a h u m a n a es d e lo m á s m o d e s to ; sea c o m o '
s e a , n o p o r e llo el m u n d o 1c p a r e c e m e n o s o r d e n a d o y, p o r así
d e d i l l o , j u s ti f ic a d o . L a e x p e r i e n c i a d e l a m u e r t e , de la s c a t á s t r o ­
fe s n a t u r a l e s y so c ia le s, n o le p e r t u r b a ; p a r a s u r é g i m e n d e lo
i j r u ú i u , b a s t a c o n q u e lo s dioses se h a y a n r e s e r v a d o lo m e j o r p a r a
s i m i s m o s : la e t e r n i d a d en el s e n t i d o do la i n m o r t a l i d a d . E l u n i ­
v e r s o n o p i e r d e v a l o r a lg u n o p o r el h e c h o d e la e x is ten cia de la
m u e r t e , del d o l o r y d e l s u f r i m i e n t o ; p o c o le i m p o r t a q u e los a n i­
m a l e s y l a s p l a n t a s p e r e z c a n , q u e t o d o e s té s o m e ti d o al ri tm o del
n a c i m i e n t o y ele la d e s a p a r i c i ó n . E s t o n o e x c lu y e , en c i r c u n s t a n ­
c i a s e x t r e m a s , eí. s e n t i m i e n t o d e p á n i c o e n p r e s e n c ia de la m u e r t e ,
c o m o c u a n d o el h o m b r e se d a c u e n t a , al p e r d e r a u n a m ig o , de
q u e le e s p e r a ¡a m i s m a s u e r te . L a b ú s q u e d a d e o tr o s e n t i d o , p o r
e j e m p l o d e la v i d a e t e r n a , n o p o r ello d e ja de s e r a s u n t o sólo
d e l s e m id i ó s ; n o es u n a s u n t o h u m a n o e n el s e n t id o p r o p i o de]
t é r m i n o . E l h o m b r e , el v e r d a d e r o h o m b r e , se r e in te g r a tr a s estas
a v e n t u r a s n s u e n t o r n o h u m a n o , v u e l v e j u n t o a su m u j e r y su
h i j o , su v in a y s r L e g a r, re g r e s a al p e q u e ñ o r i t m o d e su v id a
i n t e g r a d a e n el g r a n r e l u j o q u e g o b i e r n a n , y s o b r e el q u e p o r t a n t o
d e c i d e n p o r c o m p l e t o , o ír o s s e r e s y p o d e r e s , Ei a s u n t o del h o m b r e
es p r o v e e r a las n e c e s i d a d e s d e la v id a , a s e g u r a r s u p r o p i a s u b s is ­
t e n c i a y la d e lo s su yo s, ta l es lo q u e le su g ie re s u d e p e n d e n c i a
c:c esc m a n t e n i m i e n t o i n c e s a n t e d e la v id a , la m o d e s ti a q u e 1c
e n s e ñ a a t o m a r d e c is io n e s d e m o d o q u e é s ta s le h a c e n s e r v i d o r
c e ia v i d a y d e la o b l i g a c ió n d e l t r a b a j o q u e n u n c a to c a a su
fi.i. A e s te p r e c i o el h o m b r e p u e d e v i v i r e n p a z c o n el m u n d o y
n o c o n s i d e r a r su v i d a d e s p r o v i s t a d e s e n t id o , sino s im p l e m e n t e
e x c o n u i c a r e s p e c t o d e a q u e l l o q u e d e c i d e cic ella, y n a t u r a l m e n t e
d o t a d a d e s e n t i d o c o m o t a m b i é n lo e s t á la v i d a d e las llores d e los
c a m p o s y d e lo s a n i m a l e s del b o s q u e . S in la a n im a c ió n a p o r t a d a
p o r las p i a m o s y lo s a n i m a l e s así c o m o s in h o m b r e s , ios v e r d a ­
d e r o s seres c ó s m ic o s e n c o n t r a r í a n el m u n d o p o b r e y c a r e n t e d e
a l e g r ía . A s i es c ó m o h a b l a n los p r o p i o s d io ses, e s p a n t a d o s p o r la
d e s o l a c i ó n a ia q u e e n t r e g a r o n cí m u n d o a! d e s e n c a d e n a r el di­
lu v io .
L a m b i s to n a se d i s t i n g u e d e la h u m a n i d a d p re h i s tó r ic a p o r la
p e itu r o a c ió n ele e sta s e n tid o a c e p ta d o . P r e g u n t a r q u é es lo q u e h a
¿T iene u n sentido la h istoria?
c a u s a d o e s ta p e r t u r b a c i ó n s e r ía u n m al p la n t e a m i e n to d e cues­
tió n ; sería u n a e m p n s a t a n v a n a c o m o si p re g u n t á r a m o s q u e h a c -
salir al h o m b r e d e la s e g u r i d a d d e la in f a n c ia p a ra e n ts a i e n la
r e s p o n s a b i l i d a d d e sí m i s m o de la e d a d a d u lt a . El h o m b r e d e la
é p o c a p r e - h is t ó r ic a se v a le d e s u m o d e r a c ió n p a r a r e t ira re s a u n a
p a z a c e p t a d a co n cf u n i v e r s o (co m o te s tim o n ia el p á n ic o d e G dg a-
m e s h a la m u e r t e d e su c o m p a ñ e r o ) , del m ism o m o d o q u e ei a d o ­
le s c e n te p u e d e r e f u g ia rs e e n la s e g u r id a d del in fa n tilism o . L a P 0 ^1"
b ílid a d d e u n a p e r t u r b a c i ó n se d e ja sen tir, p e ro es r e c h a z a d a , ¿1
da p r i o r i d a d a u n a m o d e s t a in te g ra c ió n en el u n iv erso , a c titu d de
la q u e surge ta m b i é n s u e x is te n c ia so cial e n el seno^dc u n a ^ c o m u ­
n id a d q u e n o se d i s t i n g u e del p r o p i o u n iv e r s a y de svs^ f u e n n s
d e t e r m i n a n t e s . L o q u e — o m á s b ie n el q u e — g o b ie r n a los im p e lio s
de los h o m b r e s es de n a t u r a l e z a d iv i n a , y los h o m b r e s en el^ sen­
tid o p r o p i o del t é r m i n o e s t á n de stinad o:, a su servicio, a trav és c..e
q 0 c u a l r e c i b e n d e él y p o r su m e d i a c ió n to d o a q u ello q u e n e c e ­
sita n p a r a e x is tir t a n t o f í s ic a m e n te c o m o en el o r d e n d e lo se n ­
tido , N o h a y n i n g u n a z o n a esp e c ífic a m e n te h u m a n a del e n íe , n i n ­
g u n a re g ió n r e s e r v a d a al h o m b r e y a su a s p ira c ió n a r e s p o n d e i ^dc
sí m is m o ; n a d a se p a d e c e m e n o s a ello q u e los im p e ri o s d e los
h o m b r e s . A llí d o n d c ' l o s h o m b r e s i n t e n t a n c r e a r tal esp acio, la m o ­
d e stia del s e n t i d o a c e p t a d o q u e c a ra c t e ri z a al h o m b r e h a s t a e n ­
to nce s, y a n o p u e d e m a n t e n e r s e m á s ./'M a s u m ir la r e s p o n s a b il id a d
d e sí m i s m o y d e los d e m á s , el h o m b r e p la n t e a im p lí c it a m e n t e
la c u e s t ió n d e l s e n t id o d e u n m o d o n u e v o y c o m p l e ta m e n te d i s t i n ­
to. /Y a n o se c o n t e n t a c o n el e n c a d e n a m i e n t o d e la v i d a a sí m i s ­
m a , de u n a v i d a c u y o c o n t e n i d o se lim ita a lo q u e sirve p a i a
a s e g u r a r la e x is te n c ia m a t e r i a l y q u e le d e s t in a a t r a b a j a r co n el
s u d o r d e su f r e n te c o m o s e r sin m á s s e n t id o q u e lo e p is ó d ic o y
la s u b o r d i n a c i ó n . A sí p u e s , la p e r t u r b a c i ó n inicial del s e n tid o
a c e p t a d o n o es u n a c a íd a e n el s in s e n tíd o , sin o, p o r el c o n t t a i i o ,
el d e s c u b r i m i e n t o d e p o s i b i l i d a d e s de lo g r a r u n r é g im e n m á s libre
y m á s e x ig e n te d e lo s e n t id o . A e s t o es a lo q u e v a lig a d a e s a extra*
ñ e z a e x p lí c it a a n t e el e n t e e n s u to t a li d a d , a n t e la p ro d ig io s a e s ­
tr a ñ e z a ' deí h e c h o d e q u e ci u n iv e r s o sea, c o n s i d e r a d a p o r Sos filó­
sofos a n tig u o s c o m o e l p r o p i o (fjá th o s y el^ origen d e la filosofía.
Q u i e n e s r e n u n c i a n a la m o d e s ti a del se n tid o p a s i v a m e n t e a c e p ­
ta d o n o p u e d e n c o n t e n t a r s e ya c o n la f u n c i ó n q u e d e este m o d o
 84 Ensayos heréticos so b r e l a filosofía de la histo ria ¿ T ien e u n sentido l a h i s t o r i a ? '

les es i m p u e s t a ; y Ja filo so fía n o es s i n o l a n u e v a p o s i b i l i d a d d e , e n c u a n t o a s u e s t r u c t u r a , y p o r ta n t o e n c u a n t o a s u s e n t id o . L a

r e l a c i ó n c o n el s e r y c o n el s e n t i d o c u y a d e t e r m i n a c i ó n e s e n c i a l h is to r i a n o es o t r a cosa.
pro c eo c; d e e s le r e c h a z o : la p o s i b i l i d a d d e u n a r e l a c i ó n q u e y a n o " j L a filosofía p e r t u r b a el s e n t id o m o d e s to d e l p e q u e ñ o ritm o
c o n s i s te en u n a r e s p u e s ta p r e p a r a d a , a d m i t i d a d e a n t e m a n o , sin o ? v it a l d ic t a d o p o r la fa s c in a c i ó n d e la v i d a c o r p o r a l y s u e n c a d e ­
e n u n c u e s t i o n a m i c n i o . A h o r a b i e n , el c u e s t i o n a m i e n í o p r e s u p o n e i n a m i e n t o a sí m i s m a n o p a r a e m p o b r e c e r al h o m b r e s in o , p o r et
la e x ¡ ; e r i c n c :a d e 1c e n ig m á tic o , d e lo p r o b l e m á t i c o , y e s ta ex p e - ; c o n t r a r i a co n la v o l u n t a d de e n riq u e c e rlo . E l h o m b r e tien e q u e
neiicK ; íl !:■ q u e ¡iv.ría la h u m a n i d a d p r e - h i s t ó r i c a , a n t e la c u a l ! d e s p r e n d e r s e d e l s e n t id o a c e p t a d o p a r a así e le v a r s e h a c i a lo q u e
s e re& ;gin e n el m i t o ( a u n q u e sea el m á s p r o f u n d o , el m á s h e n - . j h a s t a e n to n c e s d a b a s e n t id o al u n iv e r s o y al h o m b r e r m s m o , así
c h ií jo o«; v e r d a d ) , se m a n ifie sta p o r v e z p r i m e r a c o n to d a su in te n - i c o m o a los d e m á s seres d e p e n d ie n te s , a las p l a n t a s y a lo s a n i m a ­
sid a d en la A l igual q u e el h o m b r e p o lí ti c o se e x p o n e a j les, h a c ia lo q u e d e c id í a h a s t a e n to n c e s el s e n t id o d e las co sas,
la p ro L -I c m a tic h in d d e la a c c ió n , a las c o n s e c u e n c i a s i m p r e v i s i b l e s v j e n t e im p e r e c e d e r o y p o r lo t a n t o d iv in o. L a filoso! ía p r o p o n e u n
d e i n i c i a t i v a s q u e , e n c u a n to h a n s i d o a d o p t a d a s , p a s a n a m a n o s j n u e v o r o s tr o d e lo i m p e r e c e d e r o , va n o sólo la p e r m a n e n c i a , la
a j e n a s , a s i se e x p o n e el filósofo a la p r o b l c m a t i c i d a d del s e r y d e l •. j i n m o r t a l i d a d , la p e r p e t u i d a d p r o p i a d e los d io s e s, s in o la e t e r ­
se n tid o del en te. j n i d a d a q u e se d ir ig e in ic ia l m e n t e b a jo la f o r m a d e la p h u s ia d e
a s í p u e s , e n la é p o c a h i s tó r i c a , la h u m a n i d a d n o p r e t e n d e sus- ¡ d o n d e p r o c e d e n ia e c lo s ió n y la d e s a p a r ic i ó n d e to d o en te, su a d ­
t r a e r s e a ¡a p r o b l e m a t i c i d a d s i n o q u e , p o r el c o n t r a r i o , le l a n z a ' j v e n im ie n t o , su a sc e n s o y s u declive, su c a íd a e n las tin ie b la s . A ia
u n d e s a f ío a b i e r t o e s p e r a n d o r e c i b i r d e e lla a c c e s o a u n a p r o f u n - ! n o c h e de la p h u s is c o r r e s p o n d e el a lb a d e l c o s m o s , el a l b a d e l
d i d a d d e v i d a s e n t i d a m a y o r q u e la q u e e r a p r o p i a d e la h u m a n i - j o r d e n d e las c o sas c o m o a q u e llo q u e n o d is m i n u y e , sin o q u e
d a d p r e - h i s t ó r i c a . E n la c o m u n i d a d , la p o lis , e n l a v i d a c o n sa - . . j a c e n t ú a el m is te rio d e l s e r y d e lo s e n te s . í P e r o al ig ual q u e n
g r a d a a la c o m u n i d a d , la v i d a p o l í t i c a , la h u m a n i d a d c o n s t r u y e u n la v i d a d e la p o lis lib re sólo c o r r e s p o n d e u n b re v e p l a z o pava
e s p a c i o p a r a u n ré g i m e n , a u t ó n o m o y p u r a m e n t e h u m a n o d e lo d e s p le g a rs e e n su li b r e a u d a c i a , i n t r é p i d a m e n t e te n d e n t e a lo d e s ­
s e n t i d o , lo s e n t i d o d e l r e c o n o c i m i e n t o r e c í p r o c o e n el s e n o d e u n a c o n o c id o , a sí ta m b i é n la filosofía, c o n s c ie n te d e su conexión, c o n
a c t i v i d a d d o t a d a d e u n s ig n ificad o p a r a to d o s su s p a r t i c i p a n t e s y el p r o b l e m a d e la c i u d a d , p r e s e n t a n d o y a e n su g e r m e n el p elig ro
q u e , le j o s d e l i m i t a r s e al m e r o m a n t e n i m i e n t o d e la v i d a m a t e r i a l , .■ y el fin d e é s ta y a s p i r a n d o al m i s m o t i e m p o a u n a d o n a c i ó n d e
es f u e n t e d e u n a v i d a q u e se s u p e r a e n la m e m o r i a de lo s a c to s , ; s e n t id o n u e v a y definitiva., es lle v a d a a c o n s i d e r a r la o s c u r i d a d
en la r e m a n e n c i a q u e g a r a n t i z a p r e c i s a m e n t e la c o m u n i d a d . E s \ c o m o u n a m e r a c a d e n c i a d e lu z , la n o c h e c o m o u n d e b i l it a m i e n to
u n a v i d a e n m u c h o s a s p e c to s m á s a r r i e s g a d a , m á s p e li g r o s a q u e la | del día} es ll e v a d a a c o n v e r t ir s e , e n el c o n t i n u o f l o re c i m ie n t o d e
m o d e r a c i ó n v e g e t a t i v a q u e i m p li c a la h u m a n i d a d p r c - h is t ó r ic a . ! la c e r t i d u m b r e d e fin itiv a de las te o r ía s q u e se s u c e d e n u n a s a o tr a s ,
A s i m i s m o , ia b ú s q u e d a e x p r e s a m e n t e c u c s t i o n a d o r a q u e es la filo­ en u n a v is ió n del e n te c u y o s e n t id o ag o ta e n u n a n o v e d a d d efin i­
s o f ía , e s m á s a r r i e s g a d a q u e la z a m b u l l i d a a d i v i n a d o r a d e l m i to . - tiv a. E n el m o m e n t o e n q u e se d e c id e la p é r d i d a d e l a p o lis, la
E s m á s a r r i e s g a d a , p u e s del m i s m o m o d o q u e l a a c c i ó n es u n a filosofía v ie n e a r e f u n d i r s e p a r a a d o p t a r el a sp e c to q u e s e r á el
i n i c i a t i v a q u e r e n u n c i a a sí m i s m a e n el p r e c i s o m o m e n t o e n q u e su y o p r o p i o d o r a n t e d o s m i le n i o s ; se t r a n s f o r m a e n m e t a fí s ic a e n
e s e x p l í c i t a m e n t e c a p t a d a , se e n t r e g a p o r s u p a r t e a m a n o s de P la t ó n y e n D e m ó c r i to , en m e t a f í s ic a c o n d o s c a r a s , la m e t a f í s ic a
u n a r i v a l i d a d i n t e r m i n a b l e d e p u n t o s d e v is ta q u e lle v a las i n t e n ­ de a r r i b a y la d e a b a jo , la m e t a fí s ic a del lo g o s y d e la ¡dea p o r
c i o n e s o r i g i n a l e s d e los p e n s a d o r e s h a s t a lo i n s o s p e c h a d o y 3o u n a p a r t e , y la d e las co sas e n su p r o p i a c o s c i d a d p o r o tr a . A m ­
i m p r e v i s i b l e . E s m á s arriesgada., p u e s a r r a s t r a la v i d a p o r e n te r o , b a s t i e n d e n a la c la r id a d d e fin itiv a , a m b a s p r e t e n d e n d a r la e x ­
t a n t o i n d i v i d u a l c o m o c o le c tiv a , al c a m p o d e la t r a n s f o r m a c i ó n . j p lic a c ió n ú lt im a d e las co sa s . A m b a s se b a s a n e n el m o d e l o de
d e l s e n t i d o , a u n c a m p o d o n d e tiene q u e t r a n s f o r m a r s e p o r e n t e r o ; c l a r id a d p r o p o r c i o n a d o p o r el d e s c u b r i m i e n t o d e la s m a t e m á t ic a s ,
 86
E nsayos h e ré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria ¿ T ie n e u n sen tid o la h isto ria? 87

e f c í c ° r S nCU ^ m ° d ° S e r m ín a I 13 f u t u r a m u í a c i ó n d e - l a filosofía. s in e n f r e n t a r s e a l a m i s m a e n u n conflicto q u e p a r a a m b a s p a r t e s

se ría m o r ta l . S ó lo A ris tó te le s p r e s e n t a r á la p r i m e r a f u n d a m e n t a -
in tc -M ^ W ™ UiaíemaÍ!C0’ tc m a d c ío q u e c o n s t it u y e u n a v e r d a d e ió n id e a l d e la p o lí ti c a s o b r o la b a se d e la p o lis, p e r o es a P l a t ó n
e n c u n T n u W n ™ *** P ° f t0dñS’ 0011 P rc c is ió n >’ P a r a c u a lq u i e r a a q u i e n el E s t a d o d e b e r á s u p e r m a n e n c i a in c lu s o allí d o n d e esta
"triri-r V i i n s t a n c i a , n o c a r e c e d e la z o s co n o tro tc m a q u e b a s e h a y a s i d o s u p r i m i d a d e l c o n te x to d e la v id a o c c id e n ta l ■
— lo
aí c h o r h n n s ' i3®n ?a m í c m o m c t a ^ o dc P l a t ó n . N o s re f e rim o s q u e s u c e d e r á en cl c u r s o del p e r í o d o h elen ístico y a p a r t i r d e la
ai nvr-- “ ‘-° qUC s c p a r a cl m u n d o v e r d a d e r o , a ccesib le m u t a c i ó n de la c iv ita s r o m a n a en p r i n c i p a d o — , d o n d e h a y a sido
p r o p H i j c ’i f c ^ M * i í1I? J r 0 £ 0 d ? *a r a z ó n , cícl m u n d o im p re c is o y s e p a r a d a del r e s to d e l m u n d o p o r u n a fr o n te r a m u y c la r a : el E s t a ­
p resio n e/ ln i° ln a p r e n s i b í ü d e j 0s fe n ó m e n o s y d e las im- d o s u r g ir á d e l m u n d o « v e r d a d e r o » y de cí e x tr a e rá la c o n j u r a ­
r e ^ H ^ r 1" qUC CxP c r i c n c ia c o t i d i a n a c o n s i d e r a c o m o ú n ic a ción. de sus in s ti tu c i o n e s e in iciativ as.
^ H t ! r - : t, f ; ÍCSt: 0 . Cn; ? r n 0 ’ cl m u n d o a m b i e n t e . E s t a v is ió n , en D e lo d o s m o d o s , n o es c o sa d e la filosofía d a r a la v i d a d d
5n- , a ' r i d í c u , a ' * * t k ™ p o j - ]a c a l i d a d ver- h o m b r e u n s e n t i d o a la vez m á s e le v a d o e i n t e g r a l m e n t e p o sitivo ,
^ ’•C’O p e p r ° ° ^ ¡lí! d o c o m ú n y q u c to d o s d e s c o n o c e n p o r com- n o e s tra g a d o , i n m e d i a t a m e n t e c o m p r e n s ib l e s in tr a z a s d e ese m i s ­
m ú s Í m í u w ^ f t “ ? T , d e l0S le n ia s m c t a f í s ic o s h is tó r i c a m e n t e terio q u e n a c e d c la p e r t u r b a c i ó n d e l r é g i m e n p r i m i t i v o y m o ­
s ó l o rtp a ; Z ; S - ' es te m a q u c Iia c c ^ a d o los c im ic n i o s n o d e s to dc lo s e n t id o . La m e t a fí s ic a e x tr a v ía , a r r a s t r a u in c c r ti d u m -
i. , • » ''W n n s q u e h o y d ía c o n s i d e r a m o s s o s p e c h o s a s co m o b r e s e n v e z d e a la p o s i t i v i d a d p r o m e t i d a o q u e se d a p o r d es­
c o n ta d o . E s ta e x p e r i e n c i a se im p o n e co n u n a f u e r z a c o n s i d e r a b l e
p a rü c lT d e ín ^ ^ la d e n c i a m o d e ™ ™ s
e s p e c t r o Hp ' CIC,^ ‘\ m a t e m a t i c a dc la n a t u r a l e z a co n to d o el p r e c i s a m e n te e n el m o m e n t o e n q u e el h o m b r e p r i v a d o del s e n tid o
lleva p u e d e d e c ir s e q u e P la t ó n p r á c t ic o d e s u e x is te n c ia en el s e n o d e ja c o m u n i d a d se vu elve
c ía s a e s t a i d c a V ^ D ®m o c n t o y lo s u P e r a p r e c i s a m e n t e gra- h a c ia cl in t e r i o r p a ra h a l l a r d e n tr o de sí m i s m o lo q u e la v id a
H s h u c ’las 1 ; ¡ I a i a p a r i c n c i a - !a fiw n c ia m o d e r n a sigue ■ e n c o m u n i d a d — lo c u a l q u i e r e d e c i r ta m b ié n en el c o s m o s , del
• d a s n o t a n t o d e D e m ó c r i t o c o m o d c P la t ó n . q u e la c o m u n i d a d es a la v e z p a r t e e i m a g e n — le h a n e g a d o . A sí
b i s t ó ^ c a c'í í 1 , 11^ 10 m á s i m p o r t a n t e de la e v o lu c ió n p u e s , e n tr e cl h o m b r e y el c o sm o s se eleva u n a b a r r e r a de d e s c o n ­
p o r P l a t ó n v' n Uf d c la m c t a f *sica r e p r e s e n t a d a p o r u n lad o fianza q u e a f e c t a ta m b ié n a la filosofía c o m o ó r g a n o dc lo sen tid o .
no 1 e ó 0 Pu° : 0 h 0 P ° r. D c m ó c r il°- S i^ que la m e ta f ís ic a L a e x p e r i e n c ia c r i s ti a n a tie n e e n la h is to r i a la s i g u ie n t e signifi­
c a c i ó n : lo q u e Ja b ú s q u e d a filosófica co n vista s a ]a e p is íé m e e s ta ­
p ro n to vcndK ’ , ” Sm ° ’ d “ dC C' p ™ c ip i° ' d o s ' « ,o s 1 ” :
d e A r i s t ó t c l e - ■?' i'-“ u n t c r c c r 0 p r o f u n d a m e n t e d if e r e n t e : cl b le (y q u e sin e m b a r g o n ie g a cl e sc ep ticism o ) n o está e n c o n d i ­
cio n es dc g a r a n t i z a r , a q u e ll o e n q u e f r a c a s a cl h o m b r e a p e s a r
m etoffafca se*' 'el !“ fi’° S° fí¡1 baj° “ ío n n a
p artid a dc h « ! 1 / US° deI m i s S c r j 0 q u e í u e cl p u n t o de d e sus s u p r e m o s e s f u e r z o s , es fácil p a r a D io s; y la fe, la i n t e r ­
f e r i ó l e a ic ¿ . r i UrbaC,Ón q ií j C d i0 Orf«*»- » 0 p o r e llo el m is- p e la c ió n del h o m b r e p o r la p a l a b r a d iv in a y la r e s p u e s t a a esta
e n io su e c s i'- '* í,1Cn0r m c d l d a e n l a n í 0 q u e e n ig m a p l a n t e a d o p a l a b r a , r e d u c e la r e l a c ió n c o n el co sm o s a u n r a n g o s e c u n d a ­
d e los p u n t ' - . w ] P ° - , p l u r ' d a d d c lo s c o n c e p t o s m e la físic o s , ■■ rio e n d efin itiv a , a lo insign ifican te. P o c o i m p o r t a a la te o lo g ía
JerT d e l ^ V p r o f l l n d a m c n í c d i f e r e n t e s s o b r e lo n a tu r a - c r i s ti a n a q u e la e x p li c a c ió n d c e s ta in t e r p e l a c ió n del h o m b r e p o r
u m c i ;to er. c u a n t o tal.
D io s te n g a lu g a r en la e s f e r a d e l c h o r is m o s t r a s c e n d e n t e , c re a d o
ri!osofí^Cm d a f ^ V PialÓin,Ca ,?0 n n r m ; i b « t r e c h a r e l a c ió n e n t r e la o t r o r a c o n u n o b je tiv o c o m p l e t a m e n t e d is ti n to p o r la m e t a fí s ic a
p la t ó n ic a . La tr a s c e n d e n c i a d iv in a n o tien e su s e d e id e a l en cl
j„ J u i f i c a c i ó a * , 'V • Pr°h/ ,Ca 21 p Ia n t c a r e e c o m ü lat™ P rin cip al
te s o ro del p e n s a m i e n t o j u d í o ; es la h e r e n c i a del « m u n d o v e r d a ­
SC ,¿ rTe O
p otnoeZn vt f m
v l r “s o bi r"e “ la
? Í b a181
se qUC
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v e rfiiÓ£0f°
d a d , p uS'e d103
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en W *
ella ' d e ro » a n t i g u a m e n t e c r e a d o p o r P la tó n y te o l ó g ic a m e n te t r a n s ío r -
 88 E nsayos h erético s so b re la filosofía de la h isto ria
m a d o p o r A r i s t ó t e l e s . L a fe c r i s t i a n a n o e s u n s e n t id o b u s c a d o
y h a l l a d o d e m o d o a u t ó n o m o p o r e l h o m b r e , s i n o d ic t a d o a p a r t i r
del o t r o m u n d o ; y es ta m b i é n p o r ello p o r lo q u e s a c a d e 61 e s e n ­
c i a l m e n t e a lg o q u e n o se h a lla b a jo l a f o r m a e n la v id a g rieg a:
ia to rn a d e c o n c i e n c i a d e la m is e r i a d e l hom bre., i n c a p a z d e c r e a r
y d a r s e uíí s e n i i d o p o r sí m i s m o , e l e m e n to c o m ú n a la a c t i t u d
c r i s t i a n a y al e s c e p t ic i s m o a n ti g u o , p e r o q u e a p a r t i r de e n to n c e s
s e r a d i c a l i z a y se s e p a r a de 3a r e s ig n a c i ó n c a r a c t e r í s ti c a d e l e sc e p ­
ti c is m o . F r e n t e a la m i s e r i a h u m a n a el h o m b r e c ri s ti a n o n o r e ­
n u n c i a al. s e n t i d a a b s o l u t o y to t a l, sin o q u e lo afirm a ta n t o m á s
e n é r g i c a m e n t e d e s d e el m o m e n t o e n q u e eslu m ise ria es s a c a d a
a la l u z d e m o d o m á s d e m o s tr a t iv o .
A s i p u e s , la c u e s t ió n d e l s e n t i d o es r e s u e lta en u n s e n t id o
p o sitiv o p o r u n a p a la b r a q u e em an a de u n m u n d o «v erd ad ero » , ya
q u e n o i n a c c e s i b l e , q u e rele ga la filoso fía a u n s e g u n d o p l a n o y
p o n e o b s t á c u l o s al e s c e p tic is m o . E n t o n c e s ese su elo v e c r e c e r
p a r u n a p a r t e u n a co m u n id a d n u e v a y p o r otra u n n u e v o ex p li­
c a r s e c o n o c e d o r c o n el u n i v e r s o d e t o d o lo q u e es. U n a n u e v a
c o m u n i d a d q u e y a n o es i n t e g r a m e n t e o b r a de lo s h o m b r e s , sin o
e n In q u e los h o m b r e s p a r t i c i p a n , co n t o d o , l i b r e m e n t e : u n a ' co­
m u n i d a d y ;i n o s ó l o d e los h o m b r e s e n t r e sí, d e los h o m b r e s q u e
e n t a n t o c u :. c o p a r t i c i p a n t c s e n el r e c o n o c i m i e n t o re c í p r o c o se
g a r a n t i z a : ; !¿ c o n t i n u i d a d e s p i r i t u a l e n la m e m o r i a de la g lo r ia ,
s i n o u n a c o m u n i d a d c a n D io s q u e es su m e m o r i a e te r n a y la i n ­
t u i c i ó n d e s u e s e n c i a e s p i r it u a l; U n a c o m u n i d a d e n cu y o s e n t i d o
l o s h o m b r e s , s i e n d o ig u a le s p o r e n c i m a d e c u a l q u i e r j e r a r q u í a a n te
la r e a l i d a d « v e r d a d e r a » y ú l t i m a , se c o n v i e r t e n s o l a m e n t e e n to n c e s
en v e rd a d e r o s eo p articip an tes de u n sentido qu e no h a n creado
p e r o a c u y a re a l iz a c i ó n d e b e n c o n c u r r i r .
E l c o n c e p t o de esta c o m u n i d a d n u e v a cstíí lle n o d e p o t e n c i a ­
l i d a d e s d e f o r m a c i ó n h i s tó r i c a . B a jo s u f o r m a m á s a n ti g u a r e p r e ­
s e n t a la s o l u c i ó n d e l d il e m a m o r a l d e l I m p e r i o R o m a n o , c u y a
e x i s t e n c i a (la v i d a en el s e n o d e l I m p e r i o y los d e b e r e s a s u m id o s
r e s p e c t o d e é l) r e q u i e r e u n a s a n c i ó n m á s e lev a d a, a b s o l u t a . El
m o d o c o n s t a n t i m a n o — en el q u e se S u p e r p o n e n c o m u n i d a d m u n ­
d a n a y c o m u n i d a d e s p i r i t u a l , p o r m á s q u e ]a id e a c i c e r o n i a n a se-
g ú n la c u a l el m e j o r E s t a d o , el E s t a d o d e l « e n t e v e r d a d e r o » , y la
r e s p u b li c a r o m a n a s e r ía n u m m i s m a co sa, a lc a n z a a q u í u n a rcaíí-
¿ T ie n c u n sen tid o la h isto ria ?
z a c i ó n m o n u m e n t a l s o b r e u n a n u e v a b a s e d o g m á t ic a y a! n iv e l del
v o l u n t a r i s m o r o m a n o — n o es m á s q u e u n a d e esa s p o te n c i a li d a ­
d es, p o r m ás q u e s u s c o n s e c u e n c i a s se d e je n s e n tir, d e f o r m a «se­
c u l a r iz a d a » , h a s t a l a a c t u a l i d a d . I n c l u s o el I s l a m n o c a r e c e de
r e l a c ió n c o n la i d e a d e l a c o m u n i d a d s a g r a d a d e l e n t e v e r d a d e r o ,
p o r lo m e n o s e n el e s p í r it u d e a lg u n o de sus r e p r e s e n t a n t e s filos..^-
cos q u e se e s f u e r z a n p o r v i n c u l a r l a id e a d e l p r o f e tis m o y su
re l a c ió n c o n el re i n o d e la ley á r a b e c o n la d o c t r i n a p l a t ó n i c a oel
filó s o f o -h a m b r e d e E s t a d a ( A lf a ra h í, A v ic c n a ). M a s i m p o r t a n t e
a ú n , y de m a y o r e s c o n s e c u e n c i a s , es la ir r a d i a c i ó n d e esta tem á-
ti c a ’c n la Eda”d M e d i a o c c id e n ta l, e n q u e c o n s titu y e p r e c i s a m e n te
el p r o b l e m a y el eje de los e sf u e rz o s ta n to d e lo s p e rs o n a je s
p o lí ti c a c h i s t ó r i c a m e n t e a c tiv o s c o m o d e la s h o m b r e s e sp iritu a le s .
Allí el m a r c o e fectiv o d e la v i d a s e n t id a ya n a e s s i m p l e m e n t e
d a d o , c o m o Jo e ra el E s t a d o m u n d i a l p a r a el r o m a n o d e la ^ é p c c a
i m p e r i a l t a r d í a o el r e i n o d e la le y á r a b e p a r a el m u s u l m á n . L a
r e l a c ió n e n t r e la c o m u n i d a d te r r e s t r e y la c o m u n i d a d v e r d a d e r a
se re s u e lv e c o n el p a s o d e los siglos d e m a n e r a s d if e re n te s sodic
u n a b a se d e fe e s e n c i a l m e n t e id é n t ic a , a u n q u e sea co n c o n c e p ­
c io n e s d iv e r g e n te s d e la r e l a c i ó n d e la fe c a n o t ”as f u w ¿ a s y as­
p e c to s n a t u r a l e s d e l h o m b r e .
U n a v e z d ic h o e s t o h a b r í a q u e i n t e n t a r c o m p r e n d e r el n u e ­
v o p u e s t o y la s ig n ific ació n q u e r e c i b e la m e ta fís ic a e n el s i s te m a
d e la fe y del d o g m a c ris tia n o s . C i e r t a m e n t e h a d e j a d o d e s e r el
lu g a r d o n d e b u s c a m o s el s e n t id o del u n iv e r s o e im a g in a m o s q u e
lo e n c o n tr a m o s d e m o d o a u t ó n o m o . E n el m a r c o t r a z a d o ^ ' g a ra n ­
tiz a d o p o r la fe, la re f le x ió n y el c u c s t i o n a m í c n t o m e to físic o s a d ­
q u i e r e n sin e m b a r g o el s e n t i d o d e lo q u e h a c e p o sib le , h a s t a c ie r to
p u n t o , la c o m p r e n s i ó n d e a q u e ll o q u e la fe a p o r t a . A sí, el c o n o ­
c im ie n t o r a c i o n a l a l c a n z a o b je t iv o s tr a s c e n d e n t e s s in te m o r a e x ­
tr a v ia r s e y así p o d e m o s e n t r e g a r n o s a t o d a s las a u d a c i a s d e la
e s p e c u l a c ió n sin p e r d e r n o s , sin e m b a r g o , p o r las re g io n e s d e e s c e p ­
tic is m o e n q u e a c e c h a el s i n s e n ti d o . L a r a z ó n c o m o ó r g a n o n a a í ­
ra] d e c o m p r e n s i ó n de la v e r d a d p i e r d e su f u n c i ó n d i r ig e n t e e n j a
v id a , p e r o es p e r f e c t a m e n t e p o s ib le so s te n e r q u e e s ta ^mísma p é i -
d i d a le b eneficia: g a n a así u n su e lo firm e b a j o su s p ie s , g a n a la
c e r t i d u m b r e y al m i s m o t i e m p o la a u d a c i a .
Bajo 3a in flu e n c ia d e l u n i v e r s o a n tig u o , e n p r i n c ip i o el u n iv e r s o
 90
E n say o s h e ré tic o s Sobre la filosofía d e la h isto ria
m e o . j í . ' a l e s f in ito e n el e s p a c i o , p o r m á s q u e ti e n d a h a c i a la infi­
n i t e g e s p a c i a l . E n c o n t r a p a r t i d a , es e s e n c i a lm e n te fm it o e n el tiem ­
p o , i.-j t i e m p o p r o c e d o d e la h i s t o r i a d e s a l v a c ió n q u e p e r t e n e c e
c s e r - k i - r n e n t e a su c o n c e p c i ó n d e la v i d a y de la h is to r i a , se n tid o
d e h m - í y a o p o r la c r e a c i ó n , la c a íd a ckl h o m b r e , la r e d e n c i ó n y
el
^ ^ eu rop ea e s tá ta n h a b i t u a d a a e s ta c o n c e p c ió n
s e n t i d o de la h is to r i a y deí u n iv e r s o q u e co n se r v a
a igi.r.',:. r a s a o s f u n d a m e n t a l e s in c l u s o d o n d e lo s c o n c e p to s
c nsuí¿nos ¿ ::n ;¡ a n ie n ta lc s d e u n D io s c r e a d o r , s a l v a d o r y ju ez,
h a n R e j a d o y a d e s e r s ig n ifica tiv o s p a r a e lla. S igue b u s c a n d o cí
s e n t i c o e n u n c o n c e p t o c r i s t i a n o s e c u l a r i z a d o e n q u e el h o m b r e
o Ja n u r n a n i d a d o c u p a el l u g a r d e D i o s . K a r l L ó w i t h ,4 q u e ta n b ie n
s e ñ a l ó ese a c e r c a m i e n t o e n tr e D i o s y el h o m b r e q u e s u c e d e al
c o s m o s a n t i g u o c o m o f u e n t e d e s e n t i d o e n la e ra c r i s ti a n a , c o n ­
s i d e r a e s t a d e p e n d e n c i a c o n t i n u a d o io d o se n tid o , e n re la c ió n c o n
la n o t o r i a , c o m o u n o d e los o r í g e n e s d e la d e s e s p e r a n z a m o d e r n a
e n c u a n t o al o r d e n d e lo s e n t id o : p u e s si la h is to r i a es el lu g a r
cid s e n t i ü o , b a s a r s e e n la h is to r i a v i e n e a s e r c o m o i n t e n t a r aga-
r r a is c a jas o la s a l n a u f r a g a r . S e g ú n L ó w i í h , o tr a f u e n t e c ris tia n a
d e l n i h i l i s m o e s la r e l a c ió n co n la n a t u r a l e z a c o m o si se t r a ta r a
d e u n a e x t e n s i ó n d e co sas p u e s t a s a d i s p o s ic i ó n d e l h o m b r e p a r a
q u e e s t e la s d o m i n e y g o b ie r n e . A s í, u n a idea c u v o sig nificad o
o r i g i n a l e r a la s o l ic i tu d p o r las c o s a s c o n fia d a s al h o m b r e , e n la
é p o c a m o d e r n a se c o n v i e r t e e n u n a d o c t r i n a de d o m i n a c i ó n y d e
e x p l o t a c i ó n d e l te s o r o d e la n a t u r a l e z a sin la m e n o r c o n s i d e r a c i ó n
p o r la p r o p i a n a t u r a l e z a ni p o r la h u m a n i d a d f u t u r a .
^ D e t o d o s m o d o s , lo m ás im p o rta n te es q u e p a r a el h o m b r e
c r i s t i a n o la n a t u r a l e z a deja d e ser n e c e s a r i a m e n t e ese algo c o n ­
c r e t o e n el Iialla s u m i d o y ai q u e p e r t e n e c e c o m o m o m e n t o
f u n d a m e n ta « . i:¡ re v e l a c ió n d e su c a r á c t e r m is te rio s o , p a r a c o n v e r ­
t i r s e , p o r lo m e n o s a p a r t i r d e l n o m i n a l i s m o , en u n o b je t o de
o p e r a c i o n e s ló g ic a s y d e h i p ó t e s i s e l a b o r a d a s . L a n a t u r a l e z a no
n o s v ie n e d a d a y m a n i fi e s ta , n o s resu lta ale ja d a y a je n a , ten e m o s
q u e lle g a r o e lla p o r m e d i o d e o p e r a c i o n e s lógicas, p a r t i e n d o de
las f a c u l t a d e s d e n u e s t r o p r o p i o e s p í r i t u . E l lu g a r del s e n t id o y
4. C f. K . U y w r n i , M c a n in a ;\' H im a r y , C h ic a g o , 19 4 9 .
91
¿ T ie n e u n se n tid o la h isto ria?
d e l s e r e s D io s e n s u r e l a c i ó n c o n el a lm a h u m a n a d l a n a tu r a le z a
es el l u g a r d e l a i d a c o n sid e ra c ió n a b s t r a c t a . A s í p u e s , e n lo
q u e a la c u e s t ió n d e la n a t u r a l e z a se refiere, el h o m b r e m o d e r n o
n o se i n s p i r a e n l a A n t i g ü e d a d , n i s o b r e to d o e n la A n tig ü e d a d
« rie e a c o n su c o n c e p c i ó n e s tética d e la g e o m e tría , sino e a l a v isión
c ris ti a n a co n su d i s t a n c i a d ó n f r ía y desco n fia d a . E n la Q u itin a
fase d e la m i r a d a c r i s ti a n a s o b r e la “n a t u r a l e z a , la p : o \ i t j \ o a c .
e n t r e D io s y el a l m a es c o n c e b i d a co m o u n a g a ra n t ía d iv in a de lo
q u e a p a r t i r d e e n t o n c e s se c o n v ie r te — d e h e c h o , se h a b í a c o n ­
v e r t id o y a — e n la p r i n c i p a l p r e o c u p a c i ó n d e las p e rs o n a lid a d e s
d e t e r m i n a n t e s : l a e x is te n c i a d e la n a t u r a l e z a y de concepcio^c:-
m a t e m á t i c a m e n t e p r e c i s a s q u e p e r m i t a n cu an tificcrla , m a s que
h a c e r l a o b j e t o de in t u ic i o n e s . L a n a t u r a l e z a e n c u a n to tal, la n a t u ­
ra le z a c o m o e n t e a u t ó n o m o , d e ja d e in t e r e s a r , d e ja d e s e r e, c o l e ­
to d e la i n t u i c i ó n , se c o n v ie r te en algo f o r m a l : el objeto de la
c ie n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a l e z a .
E n la c i e n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a le z a , la n a t u r a l e z a n o es
lo q u e se m u e s t r a p a r sí m i s m o , n o es ya u n fe n ó m e n o , sino,
p l e n a m e n t e , u n o b je to d e h i p ó t e s i s y d e e x p e r i m e n t a c ió n . L a n a tu -
ra l e z a v ie n e d a d a p o r la e x p e r i m e n t a c i ó n en u n m a r c o d e a n tic i­
p a c io n e s r i g u r o s a m e n t e d e fin id a s q u e , sin p o d e r ser r e a liz a d a s en
c u a n t o ta le s, h a c e n , s in e m b a r g o , p o sib le s los cálculos. E n n in g u n a
p a r t e d e la n a t u r a l e z a p u e d e c o n sta ta rse en se n tid o estric to la
in e r c ia d e u n c u e r p o e n m o v i m i e n to ; y sin e m b a r g o la in e rc ia
c o m o p r i n c i p i o e s v á l i d a en la n a t u r a l e z a ; sin este p rin c ip io s e n a
i m p e n s a b l e la c i n e m á ti c a e x a c t a . C o n el é x ito i n m e n s o y , p o r asi
d e c ir lo , m i la g r o s o d e los m é t o d o s m a t e m á t ic o s en la física y e n
las c ie n c ia s d e la n a t u r a l e z a e n g e n e ra l, se o b s e r v a la a p a r i c ió n
d e u n a n u e v a m i r a d a s o b r i a m e n t e a u d a z s o b r e el c o n ju n t o d e lo
re al, m i r a d a q u e n o re c o n o c e m á s e n íe q u e el re s u lta n t e de esta
r e c o n s t r u c c i ó n m a t e m á t i c a d e l m u n d o sen s ib le en q u e n o s m o v e ­
m o s n a t u r a l m e n t e . E l c o n c e p t o c ristia n o d e lo s e n t id o c o n tr ib u y e
así a la ir r u p c i ó n , en el s e n o d e la s o c i e d a d e u r o p e a o c c i d e n t a l
f o r m a d a p o r el c r i s ti a n is m o , d e u n a c o n c e p c i ó n d e lo real q u e
n o sólo se d e s v i a p o c o a p o c o del o r i g e n d e l rég im en c ristia n o
d e lo s e n t id o , de m o d o q u e p a r a ella c o n c e p to s c o m o D io s, la c r e a ­
c ió n , la c a íd a y !a r e d e n c i ó n p ie r d e n to d o s e n tid o , .sino q u e lleg a
a u n d iv o r c io total e n t r e lo real y lo s e n t id o : lo real e n el se n tid o
 92 93
E nsayos h eré tic o s so b re la filosofía de la historia"; ¿T ien e u n sen tid o la h isto ria?

p r o p i o d e l t é r m i n o , l a r e a l i d a d d e l s a b e r eficaz, e s tá v a c ío y c a ­ ta m b i é n c o m o m o d e l o p a r a J o d a cien tifica ció n , es — o a l m e n o

rece a e se n ü d o . J lo h a s i d o h a s t a h a c e p o c o — u n o d e los p ri n c ip a l e s b a s l i o n e , d „.
G ra c ia s a su a p liea b ilid a d y 2 su eficacia re a l e n lo s m á s dis- n ih i li s m o m o d e r n o . H u s s e r l d e s c r ib e m á s b i e n s u a s p e c to n e g a tiv o ,
111,o s c a m p o s a e l a v id a , la c ie n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a l e z a el m o d o e n q u e e f e c t ú a la d is o lu c i ó n d e la r e a l id a d n a tu iíU , p * iu
id ll e g a d o a s e r u n c o m p o n e n t e i n d i s p e n s a b l e d e l a r e a l i d a d de ta m b ié n está la in m e n s a e fic ie n c ia d c esta cien c ia t c c m f i c a a a q u e
a n in u i m u u G a c t u a l , u n h e c h o sin el q u e n o s a b r í a m o s v iv ir. Alio- p a r e c e r e d u c i r la r e a l id a d a u n a lm a c é n a r b i t r a r i a m e n t e e x p lo ­
rn b i e n a u n q u e es im p o s i b le v i v i r s in e lla , im p o s i b le v i v i r en tab le d c fu e r z a s e in flu e n c ia s q u e e x tr a e del m i s m o . L s U xeü c.-
- C i l J d ü fli]C 0 ’ c s ? 0 n o s i e m p r e q u i e r e d c c i r q u e s e p a m o s , q u e in flu enc ias, esta c o n -ce p c ió n . se a n e x io n a al liorabre n a s t a e P'-truv
s a n i o s c a p a c e s d e v jy i r co n ella y b a s á n d o n o s e x c l u s i v a m e n t e e n de q u e e s te f u n c i o n a c o m o a c u m u l a d o r y relevo. T a m o i c n la socio-
d a d p r e s e n t a la m i s m a im a g e n d c m o v iliz a c ió n y de a c u m u l a c ió n
i m n J h i ! eiEChSQí 1. íicn£ ra2Ón al p r e t e n d e r q u e e s li t e r a l m e n t e
. V!w r . I1Sica® e n í e t e n i e n d o c o n c ie n c ia d e l s i n s e n ti d o d e f u e r z a s q u e se d e s c a r g a n p e r i ó d ic a m e n te c n co n fla g ra c io n e s
in m e n s a s q u e c o n d u c e n a c o n s t e la c i o n e s d e fuerzas c a d a ve.,
Aí- j U ° ’< ” '1 1 01 ° !in ^ nr!c cs C*CL' Í 0 q u e la c i e n c ia m a t e m á t i c a
a e l a n a i u r n , e ; : ; ta l c o m o está c o n s t i t u i d a d e s d e h a c e tr e s c ie n to s v a s t a s h a s t a a l c a n z a r fin a lm e n te d im e n s io n e s u n iv e r s a le s , p la a c -
l o s , d e s a e e; n a c i m i e n t o d e l m e c a n i c i s m o m o d e r n o , r e p r e s e n t a
p a i a un^nt.^.^.j i n c e s a n t e m e n t e c r e c i e n te d e c o n t e m p o r á n e o s u n a Es f r e c u e n t o q u e los r e p r e s e n ta n t e s d e la vid a c ien tífica se
o i m a a e e x is te n c i a se c o m p r e n d e r á f á c i l m e n t e q u e , a p e s a r d e i n d i g n e n a n t e el « a b u s o d c la c ie n c ia » e n la é p o c a a c t u a l , h n « a -
t* c o c i e n t e p r o d u c c i ó n de m e d i o s d e v id a , n u e s t r a v i d a esté n o sólo d a d l a c ie n c ia , q u e h a p e r d i d o s u se n tid o ín t im o , n o p u e d e r e i v in ­
5a’ s m o n m e r c e d d e fu e r z a s d e v a s t a d o r a s . d ic a r a lg o q u e ella m i s m a luí d e s e s tim a d o . A su s p r o p i o s ojos,
j u z g a d o s e g ú n su s p r o p i o s c ri te r io s , este « a b u s o » - q u e en r e a li­
n m l“ 1- ” “ ,1' “ “ SU g r a " ° b r a SObrC la Clisis d e las cieIK Ías
e u i o p e a S c o m o la s p r o p i a s m a t e m á t i c a s , d e b i d o a s u c a r á c t e r fo r- d a d cs u n a d o n a c ió n d c s e n t i d o re l a ti v a y, p o r l o t a n t o , d e s p i o -
. , 1 “ n ° d e j? d c « c e n t r a r s e cada vez m ás ex clu siv am en te en v is ta d e s e n t id o — c s p e r f e c t a m e n t e leg itim o . _
rn E n el m o m e n t o a c tu a l n o s ó lo ím d iv i d u o s , s m o so ciedad ^
m e t ó^ d o yd e e ns u lau t ielsjtzraudc ót unr ac, n y ]ae nc xlap c r¡
mcendci ¡a
d a ^e n qq uce .e el
n d ca a r^á ct et err
e n te r a s i n t e n t a n ' d e f e n d e r s e del s i n s e n ti d o ta n to c o n la a y u o a a e
J “ ? ™ , eS' a s 'IÍ' c , c n l e m c n te a c l a r a d o , c o n d u c e n n e c e sa r ia - esos d e r i v a d o s d e l a n ti g u o s e n t id o c ri s ti a n o q u e s o n n u e s t r a s . 10 -
sofías d e la h is to r i a , la m a y o r í a d c ellas m u e r t a s al n a c e r , c o m o ^
“ S t i v “ I rf í ”0 P U n l° C" q u c se d e s v a n e c e c u a l q u i e r
la re lig ió n d e la H u m a n i d a d d e C o m t e o el p a n t e í s m o a m ro ist«
L a c é n etn 1 T ™ ^ " ° qUCdiin m á s ^ fó rrau las- d e D u r k h c i m , c o m o r e c u r r i e n d o a la r e v u e l ta y a la v io le n c ia caso
. n a t u r a k z a se c o n v i e r t e cn n i h i l i s m o d c la n a t u -
d e l m a r x i s m o , q u e q u e r r í a o b t e n e r p o r la i u e r z a u n s e n t id o d ,
w ñ m e n t f - c 7 ™ " ' ° ? “ C S= lra n sfo ™ a « d iscip lin a d o n d e c * d a tis n o p u e d e h a b e r l o . N o el m a r x i s m o e n el s e n t i a o
l o o T ,a? E hCCh0S d c fác¡1 m a n ip u la ció n ,
d o c t r i n a r i o , c o m o c ie n c ia social c ritic a , s in o c o m o la d o c t n n a
cs T n c a o V J° n ^ incom Prcnsib1« - E sta ciencia « s a g r a d a » de las s o c ie d a d e s n u e v a s , r e e s t r u c t u r a d a s y a g re s iv a s q u e
tn I P ,;' 5lM carsc 11 51 ntism a com o ac tiv id ad d o ta d a de
Z r T Í CC,!:2 -'-c c sa n a m e n te su se n tid o d c o tra p a rto , del exte- e x p lo t a n el e s c e p tic is m o q u e m i n a a las s o c ie d a d e s a n ti g u a s . E
m a r x i s m o , d o c t r i n á b a n t e b a s a d o e n el m a t e r i a li s m o d c ^ ^ a e h ,
Z id o n “ h ™ “ * * * ? c u -v a C 0 n d ició n d c » u s t c n t a d o P d c c o m p a r te c o n éste la a m b i g ü e d a d del s ig u ie n te c o n c e p t o : Ja « w -
p :.u - c o n l ° s a b e m o s , d u d o s a , si n o s i n to m á ti c a del
m i s m o n i h i l i s m o d c q u e ta m b ié n es ella m a n i f e s t a c i ó n v a l ’ q u e teria» p u e d e s e r c o m p r e n d i d a o b ie n e n el s c n L d o de h- - <
■
m o d e r n a , c o m o algo c s c n c i a lm c n tc a je n o al s e n t id o , a lo q u e c. -
m r n d a PJICCCr C° m ° d o m i n a n t c c n la P r o l)ia s o c i e d a d ' q u e dc-
r r e s p o n d e r í a la d iv isió n m a r x i s t a de la r e a l id a d e n u n a b a s e n.a-
La c i e n c ia m a t e m á t i c a d e la n a t u r a l e z a c o m o d is c ip lin a , y te ria l re a l m e n t e eficiente y u n a id e o lo g ía s e c u n d a r i a q u e cn ci
 94
E nsayos h e ré tic o s so b re 3a filosofía de la h isto ria:
f o n d o n o a c t ú a m á s q u e ele m o d o in c o n s e c u e n t e ; o s e g ú n el m o ­
d e lo d c M ü l o z o í s i n o a n ti g u o , lo q u e s u p o n d r í a n o u n m é t o d o
c o n s t r u c t i v a m e n t e d ia lé c tic o s i n o u n a c o n fia n z a e n lo s f e n ó m e n o s
e n c u a n t o ta le s , u n a o r i e n t a c i ó n filo sófico-científica c o m p l e t a ­
m e n t e d i s t i n t a y u n a a p r o x i m a c i ó n al m u n d o t o t a l m e n t e d if e re n te ,
L n j.calid ad a q u í se a p lic a sin s a b e r l o el c o n t r a s e n t i d o n ie U s c h c n n o
q u e n o s a c o n s e j a , e n a u s e n c i a de c u a l q u i e r s e n t id o , c r e a r u n o «or-
g e m in a n d o 3a p a r t e d e l m u n d o a q u e te n e m o s ac c e so » . C o n t r a s e n ­
ti d o p u e s t o e n e v i d e n c i a p o r la re f le x ió n d e W e l s c h e d e l s o b r ó l o s
g r a d o s d e lo s e n t i d o : to d o s e n t i d o p a r t i c u l a r p r e s u p o n e , si es q u e'
h a d e s e r u n s e n t i d o re al, u n s e n t i d o to ta l y a b s o l u to ; p e r o el sen-
t^do r e l a t i v o y p a r c i a l j a m a s p o d r á d a r s e n t i d o a] to d o , p u e s el
s e n t i d o p a r t i c u l a r p u e d e e s t a r en a r m o n í a c o n el s i n s e n ti d o o con
el p r o d u c t o d e é s te ; sólo u n r é g i m e n to ta! d e lo s e n t id o p u e d e
i m p e d i r q u e el c o n j u n t o d e lo p a r t i c u l a r se a h o g u e en el s in se n tid o .
Q u i z á la m á s t e r r i b l e e x p e r i e n c i a del s i n s e n t i d o sea l a q u e se
a p i e u a al c o n t e m p l a r el f r a c a s o d e los re g í m e n e s p a r c i a le s d e lo
sentido., las c m ; :„ ; r o í e s de s o c i e d a d e s e n te r a s y d e m u n d o s e s p iri­
tuales^ edificad;'-..- . n el c u r s o d e n u m e r o s a s g e n e r a c i o n e s . Y si
t a m b i é n es c o n e c t a la o tr a id e a d e W e is e h c d e ! , la q u e h e m o s
i n t e n t a d a ju s t i f i c a r d e s c u b r i e n d o e n e lla la f u e n t e f e n o m é n i c a en
lo q u e n o s g u s t a r í a ll a m a r la a n t i n o m i a a p a r e n t e d e la v id a y del
(a s a b e r , q u e es im p o s ib le a c t u a r , c i n c l u s o m e r a m e n t e v iv ir,
bin ic n e r c o n c i e n c i a d e u n o r d e n d e lo s e n t i d o ) , ya n o s e r á difícil
c o m p i c n d c r p o r q u é , a p e s a r d e la a c u m u l a c i ó n p r o g r e s iv a m e n te
m a s i v a d e f u e r z a s y d e m e d i o s d e v i d a , n u e s t r a v id a c o n d u c e a las
c n t;ís tro fe s t a n t o d e c o n f l a g r a c i o n e s c a m o d e c a p it u la c i o n e s , lo q u e
en el f o n d o , y en lo r e f e r e n t e a la c u e s t i ó n del s i n s e n ti d o , v ie n e a
s e r lo m i s m o . P o r q u e p r e c i s a m e n t e el p e r í o d o p la n e t a r i o , el p e río d o
e n q u e E u r o p a p o r su p r o p i a n e c e s i d a d h is to r i a l, p o r su p ro p io
a t a s c a m i e n t o e n el s i n s e n ti d o , s e ale ja d e l c e n t r o d e la h is to ria ,
f o r z o s a m e n t e d e b e v e r c ó m o el r e i n o del a n o n i m a t o n ih i li s t a a h o g a
t o d a s las e s p e r a n z a s c o n v u l s i v a m e n t e a l i m e n t a d a s , a sí c o m o sus
n /o s o íí a s .
E n su p o l a r i z a c i ó n , el m u n d o a c t u a l p u e d e e n o c a s i o n e s p a r e ­
c e r el c a m p o de h a t n l l a d e u n d o b l e n ih i l i s m o , t o m a n d o este té r­
m i n o en su a c c i ó n n ie tzsch ea n a : el t e a t r o d e u n con flicto e n tr e
el n ih i li s m o a c t i v o y el n ih i li s m o p a s i v o , e n t r e el n ih ilis m o d e
95
¿T ie n e u n sen tid o la h is to ria ?
; los q u e e s t á n p a r a l i z a d o s p o r ve stigio s i n c o n g r u e n t e s d e r e g ím e n e s
5 de lo s e n t i d o h e r e d a d o s d e l' p a s a d o , y el n ih ilis m o a s l o s q u e
e f e c t ú a n sin e s c r ú p u l o el tr a s to c a m ic n t o d e to d o s los v a lo re s b a jo
] el sign o d e la f u e r z a d e l p o d e r . A l m i s m o tie m p o , las filosofías do-
! m i n a n te s d e l m o m e n t o a c tu a l, u n a p ú b l i c a y o t r a se c re ta , tie n e n
! u n a c o n c e p c i ó n del h o m b r e — y d e sus in te re se s esenciales que
i lo v e co m o u n o rg a n i s m o b io ló g ico , co m o u n a p a r t e d e l m u n d o
: m a t e r i a l; n o , en c u a l q u i e r caso, c o m o v iv im o s n o s o tro s eo¡pO ial-
! m e n te , sin o c o m o n o s v e esa m i r a d a d e la te o ría c a re n te ele sen ­
tid o q u e v ie n e a ser, e s e n c i a lm e n te , la m i r a d a d e ias c ie n c ias a c
la n a tu r a le z a : c o m o u n o rg a n i s m o que se s u s te n ta p o r m e d i o de
j u n in t e r c a m b io m c f a b ó li c o c o n el m e d i o y q u e se re p r o d u c e . Fo-
¡ d r í a decirse , p u e s , q u e t o d o el m o v i m i e n to de la h is to ria , tr a s to dos
| los im p u ls o s h a c i a u n s e n t id o ab so lu to q u e h a n te n id o l u g a r en
la p o lític a , e n la filoso fía de o r d e n m c ta físic o y e n u n a relig ió n
t a n p r o f u n d a c o m o el c r i s ti a n is m o , d e s e m b o c a e n el p u n t o d o n d e
se inició: e n el e n c a d e n a m i e n t o d e la v id a a su a u t o c o n s u m o y al
t r a b a j o c o m o m e d i o f u n d a m e n t a l d e su s u s te n to . P u e s b ie n , 110S^ "
tro s h e m o s i n t e n t a d o m o s t r a r q u e lo q u e d is ti n g u e al h o m b r e de
la é p o c a p re - h is tó rie a d e l d e l a h is to r i a p r o p i a m e n t e d i c h a es p r e ­
c is a m e n te el h e c h o d e q u e se c o n te n te y se d e p o r s a tisf e c h o con
esta d e p e n d e n c i a . E s t a r a m o s , p u e s , e n p r e s e n c ia d e u n a p a r a ­
d o ja , d e la p a r a d o j a d e Ja h is to r i a a b o c a d a a la p r e h i s f o r ic i c a d ,
p a r a d o j a e n a p o y o d e la c u a l p o d r í a c ita rs e el c x ü r m o h e c h o e
q u e los p u e b lo s y la s c iv iliz a c io n e s q u e se h a n m a n t e n i d o d u ­
ra n t e m ile n io s e n el e s t a d o p rc - h is tó ric o (c o m o C h in a ) p u e d e n
| p e r f e c ta m e n te , al e n t r a r h o y en la h is to ria , t o m a r c ierto s elem en -
¡ tos de s u v i d a p r e - h is t ó r ie a c o m o p u n t o d e p a r t i d a (c o r rig ié n d o lo s ,
d e s d e lu e g o ) e in c lu s o d e d i c a r a ello u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e d e
la e n e r g í a co n la q u e e n t r a n e n la n u e v a lid.
Y s in e m b a r g o , n o es así. L a p r c h i s to r ic i d a d n o se c a ra c te riz a
p o r u n a p r i v a c i ó n d e s e n t id o , n o es n ih ilista, c o m o n u e s t r a a c t u a ­
lid a d . L a p r c h i s t o r i c i d a d es u n se n tid o m o d e s to , p e r o n o re l a ­
tivo . E s u n se n tid o e x c é n t r ic o e n re la c ió n c o n el h o m b r e , p e r o
p r i m o r d i a l m c n t c re l a c io n a d o c o n o tr o s sere s y p o d e r e s . E n el i n ­
te r io r de este se n tid o m o d e s to el h o m b r e p u e d e v iv ir d e m o d o
h u m a n o y al m is m o t i e m p o c o m p r e n d e r s e c o m o c o m p r e n d e a los
a n im a le s o a las flores d e l c a m p o . P u e d e v iv i r e n p a z co n el ente
 96 E nsayos h erético s so b re la filosofía de la h is to ria
y n o e n u n c o n flic to d e v a s t a d o r q u e sa c rific a p o s i b i l i d a d e s d e vida'"'
a c u m u . a d a s a r a n t e in f in id a d d e a ñ o s n lo q u e re s u lta se r lo m á s
c o tid ian o y m á s d e s p r o v is t o d e s e n t i d o d e l a e x is te n c i a h u m a n a .
^¿-c»ó n p , u e c e p e r d e r s e c a u n p e s i m i s m o s in e s p e ­
r a n z a . í o ú o s 'o s k r .ó m z n o s q u e h e m o s s a c a d o a c o la c ió n p a r e c e n
' / : s,:!3 C n ado f o m o r ‘- 'suífado ú lt im o d e la a sp ira -
OxOií * ia v e r d a d , es d e c ir , h a c i a u n s e n t i d o r e a l . E l
n i i i n i s i n o « G o g m á ti c o » p a r e c e s e r la ú i l i m a p a l a b r a d e la s a b id u -
i . a ü u m a n a , ü c m o d o q u e c o in c i d ir ía c o n 3o q u e p ie n s a d e h o v
el s e ñ o r H e ñ í a i s d e l m o m e n t o .
^ A h o r a ^b i e n , e l n ih i li s m o n o se m u e s t r a r e a l m e n t e d o g m á t ic o
¡mis q u e si a f i r m a el s m s c n t i d o c o m o h e c h o ú lt im o e i n d u d a b l e y
só l o en t a n t o q u e su s d u d a s s o b r e el s e n t i d o d o g m á t i c a m e n t e p l a n -
"■a ° n ° .l m P llci u c n a d e m á s u n p o s i b l e e s c e p t ic i s m o r e s p e c to d e
e s c e s c e p t i c i s m o . E s t a c o n s i d e r a c i ó n h a c e q u e el n ih i li s m o d o g m á -
ic o s e m u e s t r e c o m o c o r r e la t o d e las tesis d o g m á t ic a s d e lo s e n ­
tid o , d e e s a s tes is q u e ía m e t a f í s ic a h a b í a to m a d o p o r s u c u e n ta ,
ícrioi ° m 0 ‘ ° SÍa dogm í5,ica' « r = ™ la d a » o n o , li g a d a a la a n -
D e s d e este p u n t o d e v ista, la h is to r i a n o se ría la re v e l a c ió n
p r o g r e s i v a d e l s m s c n í i d o del u n iv e r s o , o p o r lo m e n o s n o lo s e r ía
n e c e sa ria m e n te , y q uizá h u b iera u n a po sib ilid ad de qu e la hu m a-
, , l t a r rea,!;: 5 f ; er- v i r t u d d e ello, u n a e x is te n c i a l l e n a d e se n tid o -
c o n la c o n u i i i j i ) d e u n a c o n v e r s ió n g ig a n t e s c a , d e u n m e ta n o e m
*n¿lUOKO,
E l h o m b r e n o p u e d e v iv i r sin s e n t i d o , s in u n s e n t i d o t o t a l y
p o l u t o . E s t o q u i e r e d e c i r q u e n o p u e d e v iv i r e n la c e r t i d u m b r e
; ; r in s e n i d o . P e r o , ¿ sig n ific a q u e n o p u e d a v i v i r e n el i n t e r i o r
^ n h d o r e b u s c a d o y p r o b l e m á t i c o ? L o s e n t i d o e n s e n t id o
j u s t o , n i d e m a s i a d o m o d e s t o ni d o g m á t ic o , ¿ n o im p li c a p r e c i s a m e n ­
te e s e v i v i r e n la a tm ó s f e r a d e la p r o b l e m a t i c i d a d ? i n d u d a b l e ­
m e n t e S ó c r a t e s s a b i a a lg o d e e s to , y q u i z á p r e c i s a m e n t e p o r tal
, LlV0 I10£ P a r c c c n ta n ju s ta s y p r o f u n d a s las p a l a b r a s d e l p e n ­
sa d o r co n tem p o rán eo que c a ra d o r * * a S ó c r a t e s c o m o el filósofo
nw s au ten tico , au n q u e ind ud ablem ente n o el m á s g r a n d e . Y Les-
s m g , c u a n d o a l e s c o g e r e n tr e « p o s e e r la v e r d a d » y « b u s c a r l a
v e r d a d » d a b a p r i o r i d a d a esa s e g u n d a posibilidad, ¿ n o p e n sa b a
m ism o. L a s i tu a c i ó n se m a t i z a to d a v í a m á s c u a n d o , a te n -
97
¿T ien e u n sen tid o la h isto ria ?
duendo a W e i c h e d e l y a sus m a e s t r o s , n o s d a m o s c u e n t a ^ clara­
m e n t e d e q u e la c u e s t ió n y e l c u c s t i o n a m i c n t o n o so n m a s q u e
actos y a c t i tu d e s s u b je tiv o s , p e r o q u e p r e s u p o n e n U p ro o le m a -
tic id a d c o m o alg o m á s , c o m o algo o b je t iv o , c o m o s i tu a c i ó n ooje-
tiva. F i n a l m e n t e , ¿ n o c o n lle v a el p r o p i o f o m to d e la r e a u a c c U o
m i s t e rio s o , el m i s t e r io ? L o m i s t e rio s o , el misterio,, ¿ s o n nccesruM-
m e n t e alg o s u b j e t i v a m e n t e p r i v a d o ? ¿ N o sign ifican e n r e a l z a
u n e s ta llid o c a p a z d e e c lip s a r t o d o ]o q u e n o s re s u lta coüoia,.-u-
m e n t e c la r o ? L o q u e h a c e p o s ib le la p r o f u n d i d a d in fin ita a e 10 reo ,
¿ n o es p r e c i s a y ú n i c a m e n t e el h e c h o d e q u e su f o n d o se m a n t e n g a
m á s a llá d e l aic a n c e d e la m i r a d a ? ¿ N o es p r e c i s a m e n t e e n esto
e n io q u e c o n s is te n el re to y la o p o r t u n i d a d d e l h o m b r e e n su
im p u ls o h a c i a u n s e n t id o q u e s e r ía algo m á s q u e el a g o s t a m i e n o
de los lirio s del c a m p o a ojos d e lo s p o d e r e s d i v i n o s . _
L a p o s i b il id a d d e la m e la n o c sis e n las d i m e n s i o n e s h i s t o r i á i s
d e p e n d e e n el f o n d o d e la r e s p u e s t a q u e re c i b a la s i g u ie n t e p ie -
p u n ía : la p a r t e d e la h u m a n i d a d q u e s a b e a q u é ib a y a q u . v a
en la h is to r i a y q u e se v e a l m i s m o t i e m p o o b li g a d a , p o r el p r o ­
p io h e c h o d e la p o s ic ió n d e l a h u m a n i d a d a c t u a l en el e x tr e m o
d e la té c n i c a científica, a a s u m ir c a d a v e z m á s la r e s p o n s a b il id a d
del s i n s e n li d o , ¿es a s im is m o c a p a z de la d is c ip l in a y d e la r e n u n ­
cia d e sí q u e r e q u i e r e la a c t i t u d d e n o e n r a i z a i m e n t o , u m e a e n
la q u e p u e d e r e a liz a r s e u n s e n t i d o a b s o l u t o y , s in e m b a r g o , accesi­
ble *a la h u m a n i d a d , p o r s e r p r o b l e m á t i c o ?
R e s u m a m o s : n o s o t r o s d is ti n g u im o s d o s s e n t id o s ; p o r u n a p a r ­
te el s e n t i d o q u e se c o n s titu y e e n el p r o c e s o d e c o m p r e n s i ó n y d e
c o n o c im ie n t o c o m o s e d i m e n t o d u r a d e r o : la sig n ific ació n , el c o n ­
c e p to , n iv e l del q u e ig u a l m e n t e s u r g e n lo s m e d i o s sig nificantes oe
la c o m u n i c a c i ó n d e l s e n t id o , e n p r i m e r l u g a r ei le n g u a j e ; p o r o t r a
p a r t e , el s e n t id o c o n te n i d o e n la p r o p i a c o s a , a q u e ll o e n v i r t u d de
lo c u a l la cosa n o s in t e r p e l a y r e s p o n d e a n u e s t r a s p o s i b il id a d e s
de e x p li c a r n o s c o n ella o, c o n a y u d a d e e lla, c o n o t r a s f ° s a s ^ ñ
n u e s t r a s p o s i b il id a d e s d e c o m p o r t a r n o s d e m o d o c o m p r e n s i b l e r e s ­
p e c to de las co sa s y de las p e r s o n a s . T e n e m o s e n to n c e s q u e c u e s­
t i o n a r en d ir e c c ió n a esc s e g u n d o s e n t i d o p a r a s a b e r si es a o s o m -
to, to t a l, o m n i a b a r c a n t c , o s o l a m e n t e re l a ti v o a o tr o c o n d i c i o n a d o
p o r é s te ( p o r e je m p lo , p o r la v i d a a n i m a l ) , d e m o d o q u e e s e n te ­
ra m e n t e d e p e n d i e n t e d e 61. E n el m a r c o d e l s e n t id o c o n t e n i d o e n
 99
98 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d s la h is to ria ';; ¿T ie n e u n se n tid o la h isto ria ?

La pro b lem ática aq u í esbozada e > ^ t¡cne 5U

l a s c o s a s d i s t i n g u i m o s n u e v a m e n t e e n t r e el se n tid o e x c é n t r ic o c o n :
r e l a c i ó n a l h o m b r e y e l s e n t i d o q u e ti e n e su c e n tr o e n eí h o m b r e . E l i n d i v i d u a l s i n o t a n g e n p a r a la !> - ■ a b s a k r ta q u s
s e n t i d o r e l a ti v o d e l a s c o s a s d o n u e s t r o e n to r n o e s tá h u m a n a m e n t e o ri g e n e n l a p e r t u r b a c i ó n d d senU do co rrd atiy o
c e n t r a d o , es r e l a ti v o a la v i d a h u m a n a . E l se n tid o a b s o l u t o p u e d e s u p o n e el n a c i m i e n t o c as . . ¿ a d 0 ( r e p r e s e n ta el d c sp lK -
n o s e r e n io d o s los c a s o s e x c é n t r i c o r e s p e c to del h o m b r e , n o lo es do l a p o lí ti c a J d e la f f l o s o f u . ¡ u n d a n i c n ta d a s en esia
si lo q u e el s e n t i d o p u e d e i n t e r p e l a r e n el h o m b r e re s p o n d e a lo gue d e las p o s i b i l i d a d e s e m b , - - o r i e n ta n h a c ia Ir.
q u e d a s e n t i d o a i u n iv e r s o . p e r t u r b a c i ó n . P o r tal Cil el n ih ilism o del
, L a e x p e r i e n c i a d e la p é r d i d a de! s e n t id o nos c o n d u c e a p r e ­ v¡d a in m e d i a t a , la " fe ^ .f i r m a r s e de m o d o nra y
g u n t a r si to d o s e n t id o n o e s t a r á h u m a n a m e n t e c e n t r a d o y se r á en te c a r e n t e d e s e m i o o . E . t •«, P c a ra c te rís tic a c e Ja
r e l a t i v o a l a v i d a , D e s e r así, e s t a m o s e n p re s e n c ia d e l n ih i li s m o . e n é rg ic o en la c o m p r e n s a . M ^ a a s i n lo u id e a l d e
E l r e m i d o q u e c r e e m o s c a p t a r e n i o d o , en la to t a li d a d y e n las cie n c ia m o d e r n a , o b j c l m s , , l em b a r g o , este o b je tiv ism o
p a r t e s d:.-l : ' ‘.e a c c e s ib le a n o s o t r o s , a p a r e c e co m o l i m i t a d o y n u lo . c u a l q u i e r r e l a c i ó n c o n c se ; - icrto s ín d ic es se ñ a la n q u e la
E n la i m p o s i b i l i d a d d e h a l l a r u n a s a l id a , u n m e d i o de s a l ir d e es i n t e r n a m e n t e c o m i a d i c t o i v o a t e s ,-,ón a 1* q u e v o t '
e s t a n e gació n, d e l s e n t id o , s e m e j a n t e p e r t u r b a c i ó n d e l r é g i m e n d e p r o p ia c ie n c ia e s t a r í a s u p e r á n d o l o , b .
lo s e n t i d o : k . p u e d e c o n l l e v a r s i n o el e s t a n c a m i e n to de la v id a . v e re m o s.
P u e s t o q u e la p e r t u r b a c i ó n d e l s e n t i d o d a d o c o rr e p a r e j a c o n la
e x p e r i e n c i a d e l s e r e n t a n t o q u e a q u e ll o q u e no p u e d e s e r c o n s i­
d e r a d o c o m o n i n g ú n e n te , t e n d e r í a m o s a d e fin ir el n ih i li s m o c o m o
a n t i n o m i a d e l s e r y d e l s e n t id o : la e x p e r i e n c ia de s e r q u e se d e s ­
c e r c a s e r i a a l m i s m o t i e m p o e x p e r i e n c i a d e l sín s e n lid o a b s o l u t o
de! e n te .
E n r e a l i d a d , se t r a t a m á s b ie n d e l d e s c u b r i m i e n t o d e u n sen ­
t i d o q u e n u n c a p u e d e s e r e x p l i c a d o c o m o co sa, q u e n o p u e d e ser
d o m in a d o , delim itad o , po sitiv am en te cap ta d o y dom eñ ad o , pues
e s tá p r e s e n t e ú n i c a m e n t e e n l a b ú s q u e d a d e l ser. T a m b i é n p o r
ello n o p u e d e e n c o n t r a r n o s , c o m o el s e n t i d o re la tiv o y p o s i ti v o ,
d e m o d o i n m e d i a t o , en y p o r las c o sa s . E l f u n d a m e n t o d e este
s e n t i d o es lo q u e W e i s c h c d e l l l a m a la p r o b l c m a í i c i d a d o, e m p l e a n ­
d o lo s t é r m i n o s d e H e i d c g g c r , el r e t i r o del e n t e e n su t o t a l i d a d
c o m o f u n d a m e n t o d e t o d a a p e r t u r a y d e to d o a b ri rs e . Es, p u e s ,
este m isten;:, io q u e se e n u n c i a en la p e r t u r b a c i ó n d e l s e n t id o i n * .
g e n u a m e n í e a c e p t a d a { tráte se d e l s e n t i d o r e l a ti v o d e n u e s t r a a c ti­
v i d a d , d e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o i n m e d i a t o o del s e n t i d o a b s o ­
l u t o q u e e s el s e n t i d o m ístic o ). L a p e r t u r b a c i ó n del s e n t id o i n g e n u a
a b re , así p u es, u n a persp ectiv a sobre u n sentido absoluto q u e n o
es, s i n e m b a r g o , e n m o d o a l g u n o e x c é n t r ic o re s p ec to d e l h o m b r e ,
c o n l a c o n d i c i ó n d e q u e ¿sle e sté d i s p u e s t o a r e n u n c i a r al c a r á c t e r
i n m e d i a t a m e n t e d a d o del s e n t i d o y a a p r o p i á r s e l o c o m o a n d a d u r a ,
Europa y la Herencia europea
hasta finales del siglo XIX

n L a c o n s titu c ió n d e A le m a n ia , o b r a d e j u v e n t u d in a c a b a d a ,
E d ijo H egcl q u e ni Ja ig u a l d a d d e las leves n i la u n i d a d d e las
re lig io n e s ( p o r lo m o n o s e n ¿ p o c a recien te) line en u n E s t a d o , sino
q u e h u b o u n a é p o c a en q u e in c lu s o e n la p a r t e m á s f r ía d e E u r o p a
la relig ió n era s i e m p r e l a c o n d ic i ó n f u n d a m e n t a l d e u n E s t a d o , u n
lazo q u e e n o c a sio n e s lle g a b a a s e r (an p o d e r o s o q u e n o e ra r a r o
q u e p u e b lo s e x tr a n je r o s y d i v i d id o s p o r u n a h o s t i l i d a d n a c i o n a l
se t r a n s f o r m a r a n d e b u e n a s a p rim e ra ? e n u n s o lo E s t a d o : « E s
e s e E s t a d o q u e h a c o n q u i s t a d o la tie r r a de o rig e n d e su v id a e te r ­
n a y te m p o r a l en la g u e r r a c o n t r a L e v a n te , n o s i m p l e m e n t e c o m o
c o m u n i d a d s a g r a d a á e lo C r i s t i a n d a d , ni c o m o u n a c o a lic ió n q u e
u n ie r a s u s in te re se s y, e n n o m b r e d e éstos, su e x is te n c ia re a l, sino
c o m o u n a ú n ic a p o t e n c i a m u n d i a l , c o m o u n E s t a d o , p e r o t a m ­
b i é n c o m o u n ú n i c o p u e b l o y c o m o u n ú n ic o e jé r c ito .» 3 A si p u e s ,
p a r a H cg cl, en el a lb a d e l siglo x r x y e n v ís p e ra s d e l ú l t i m o h u n d i ­
m i e n t o del I m p e r i o r o m a n o g e r m á n ic o , E u r o p a n o es u n E s t a d o ,
p e r o lo f u e o tr o r a . P o r E u r o p a e n te n d e m o s a q u í la E u r o p a o c c id e n ­
ta l, u n if ic a d a en o tr o t i e m p o p o r las c r u z a d a s c o n t r a el m u n d o
is lá m ic o (p e r o t a m b i é n , e n el c a so de la c u a r t a c r u z a d a , c o n t r a
B izan cio ). C ie rto es q u e fu e en la g u e r r a d o n d e la u n i d a d se
c o n s titu y ó y se c o n s o lid ó lo suficien te c o m o p a r a s u b s is t ir e n el
c a m p o d e la c o n c ie n c ia e u r o p e a in c lu so en la é p o c a del p a r t i c u l a ­
ris m o y d e la d iv is ió n d e E u r o p a e n E s ta d o s s o b e r a n o s m o d e r n o s ;
p e r o ta n t o en H eg c l c o m o e n lo s d e m á s e u r o p e o s d e su é p o c a
n o ex iste Ja m e n o r d u d a en c u a n t o al o ri g e n e s p i r it u a l de esta
u n id a d e u r o p e a ; y su i d e a es sin d u d a c o r r e c ta , ¿ Q u é es lo q u e

1. G , W . F. H r.cn i., « L a co n stitu c ió n de A lem ania», e n E s c r it o s d e }u-

i' c n t u d , M a d r i d , FCE, ¡978,
 102 103
E n sa y o s h erético s so b re Ja filosofía de Ja histo ria E u ro p a y la h ere n c ia eu ro p e a h a sta finales del siglo x ix

la cx d H íc “ r p a o c c i d e n i a l . ™ i d a d ra tif i c a d a p o r f o r m a a u t ó n o m a , i n d e p e n d i e n t e d e l . s u s t r a t o é tn i c o del te r r it o r i o
dcl Boder J* ? C f f o m lQ n te d e t e r m i n a d a p o r la d u a li d a d y d e las f o r m a s d d p o d e r p o lític o ; p o r lo m e n o s b a jo c ^ a U
d p o d e r e s p i r i t u a l y de! p o d e r t e m p o r a l y la s u p r e m a c í a del nía d e s e m b o c a s u in t e n s o e s f u e rz o b é lic o y o ig a n i z a o , ,
d d T ' •“ Una d ° las lr e s ' - « i » » » « q u e h a c o n o c id o I ella d o n d e h a l l a s u d e fin ic ió n . L a s m a y o re s fig uras d e l in u n d o
d H f. ‘ SÍ!Cn,::; = '<* ¿ o s s o n la v a r i a n t e b iz a n tin a r o m a n o sólo so n c o m p r e n s i b l e s tr a s ser e s p i r it u a li z a d a s j.oi c s .e
: , ‘Y ■ í“ ’ laCa d c l s a c m m ¡ m p s r h m , en su variante, cris- o b je tiv o así d e t e r m i n a d o . S in e m b a r g o , en sus inicios K o » a n o c-
w ’ r > Cí “ “ . f 110. 2 1:1 t e o l o g í a h is tó r i c a c o n t e n i d a e n las e s e n c ia lm e n te d i f e r e n t e d e la p o lis griega ( l a » ™ es “ ’“ O f "
e p , y ° * tdk ü c Sbn PaD]o a J0S h e b r e o s y a los r o m a n o s , AI te r m i n a r r u é A ris tó te le s la c o n s i d e r a t o d a v í a ) ; y p a r a csia p o is, ~
c¿ ; ™ ftl. 5Cno dcl I n ^ e río ro ;^ ° > e n su p e r i f e r i a v en su t o i c o - p h t ó n i c a d c la e d u c a c i ó n c o n vistas al Dien genci a., »
u n iv e r s a li d a d , a u n E s t a d o del d e r e c h o y d c 1a j u s t o . , , ...J
s : r ^ ; n : n " D’- 5 r rVt° / h a I d d n i u n d o d e la ¿ p o c a , r e c i b e n
v s , f . Uf a , d e f u n c i ó n e s p i r i t u a l c o n el c is m a d e O r i e n t e E s ta d o b a s a d o e n la v e r d a d , c n la r a z ó n , llega a ser, p o t o ,os
‘ ¡ c - x J T i " J ™ * cl^ b e - E u r o p a o c c i d e n t a l se d e t e r m i n a p o r opo- c n las c a p a s i n s l r u i d a s , alg o c o m ú n y e v id e n te . E n la W e a u..
s i e io n di O r i e n t e b i z a n t i n o , p r i m e r o en el p l a n o p o lí ti c o y d e sp u é s C ic e ró n v S é n e c a n o s o f r e c e n p r u e b a s d e e s ta e v iu c n c u ., los 1 -
a m b . e n e s p i r i t u a l m e n t e e n la l u c h a p o r . « a u t o n o m í a d e la ¡ S i a s o n ajes d e los d iá lo g o s filosóficos^ d e C ic e ró n represem n u , pn-ci-
! : u í P ? n?JC!d S 0 b , c. c ! P ° d e r te m p o r a l , alg o a lo q u e sólo se llegará s a m e n te e s ta t e n d e n e i a a la Ide ntifica ción c e Ja i ca
* q u A lo l a r g o d e las c r u z a d a s , Ja v a r i a n t e is lá m ic a , v in c u la d a r o m a n o c o n la i d e a d id á c t i c a d c la o r i e n ta c i ó n m a l dc- U
r láJ f ° f r o f e t l s m o y c e r c a n a p o r t a n t o a la c o n c e p c i ó n ju d i a filosofía h e le n í s t ic a . L a id e a d e l sa c r u m m p e n u r n t o t i . r . ;n u ^
^ a f u e r a d e j u e g o del m i s m o m o d o q u e lo q u e d a B iz a n c io , p o r u n a p a r t e la c a t á s tr o f e d c este p r o g r a m a , s. b i e n p o r o icp c
s e n t a su p e r s is t e n c ia b a jo u n a n u e v a fo r m a ; ya n o el L i t a d o tCm
¡ e r s? a i ^ r0V;S l0 n a I m e n [ e ’ y la f o n n a c ! ó " n u e v a m e n t e d e fin id a
i-L rin r S ' CCS a. SU p r 0 p i a 0 r^ n i z a c i 6 n , a su e la b o r a c ió n p o ra ! d e los c e s a r e s c o n s u v a c ila c ió n e x c e s i v a m e n t e h u m a n a e n ti c
rV m’ i 3 S j u S e n t a m i c n í 0 y a la c o l o n i z a c ió n d e los esp acio s lo a r b i t r a r i o y la v o l u n t a d d e le g a l id a d , e n t r e cl J
e s t a d o d e n a t u r a l e z a y el « d e r e c h o n a t u r a l » e n q u e se aj o> la
Í S 1 ' Cl . " T í q U e’ “ d d =b i l í t a " * n ' ° ^ P o lo n i a y
í „ 5 c iv ile , s in o u n a c o m u n i d a d d ir e c ta m e n te e m e n t a d a e n m «
cen de f T d c K ‘e v !ra s Ia in v a s i ú n eare-
v e r d a d q u e n o es d e e ste m o d o , s in o del o tr o y cuya,¡ n o , m as
e o n c u r r e n t c qU1C1 P U n i° ^ a P ° y° ' d ° cualci u i e r c c n l r 0 d e g r a v e d a d
y m o d e l o o r i g i n a r i o n o v ie n e n d a d o s p o r cl p o d c i _ hi'„,o r¡a
c i c o f ^ ' 1 n c m b a r E ° ' l a ¡ d <x> d e l s a c m m im p e r iu m e n su p o r el p o d e r d i v i n o y l a h is to r i a d iv i n a q u e p e n e t r a e n la h is to r i a
d e b id o “ h l c s p , n !l.'al de! I m P c ™ r o m a n o q u e p e re c e h u m a n a y se la in te g ra .
, , f -lii-.i-iciún a c a e c i d a e n t r e la o r g a n i z a c ió n dcl E s ta d o A sí p u e s , la h e r e n c i a d e l J m p c n o . r o m a n o es cn -i la cq
p u n to ¿ Y ,CU,a l ,s c . b a s a b a ' E l I m p e r i o r o m a n o p o n e ■ n u ació n de o tía
s o ic s- r o m m o y h e le n í s t ic o y q u e .se r c s u m e . c n J a . a s p u a c i ó a . a . k
p o r h fe c n i i " " ' slic a c o n su im p e r i a li s m o s u s te n ta d o
c o m u n i d a d d e l a . . v c f.dad...inteligible, y d e . J ? . « 9 . ?
b ie n ‘ i o d - ? P l " Ui“ CmaCla CSp,rflU g r i e g 0 y d c su s l o g « * . P u «
e n sú CSfan, rH ™ l i d ° s e n la filosofía g rie g a , q „ c ni o r a í "cul m i n a n t e d c la f i l o s o f e d i S & C o n ,'U x to , c^ta a *
- ñ o r lo ¿ Ca P lan!L' ;>b a “ m “ « n a d e s u s t a r c a s p ri n c ip a l e s idea" lía m a d u r a d ¿ h a s t a lle g a r a s e r u n a reflex ion s o b i c la g u n
1 os e n s u o n e n l a c i ó n m á s p r o o i a , el esto ic ism o __ 1? z a v el d e s a s t r e d e la p o lis , s o b r e cl s ig n ific ad o m u n d r i i la
m is e r i a d c l h o m b r e g rieg o c n su m a r c o s o a a l e . e. ,
“ ' I ™ , 7 !a # 0S° " a • * * » dC b H ^ o c r á t i ^
n íe r ^ t o ^ u c a U v o _ d e _ u n „ E s t a d o un iv ersal del"qÜ T im al- c u y o in t e r i o r se Ira d e s t a c a d o f r e n te a u n a s u p c r i o n d a d ,
m ente n u m é ric a p a ra d esacred itarse y d e s t r u i r s e a s , rm sm o, a ,
W ' o Y Í t 1 ? ° , , v - ei , n ,c j 5>í í i ^ P ' - 0 - D e s d e T u c g ^ R o m a ¿ T e n el
k f a s c ' ^ « ó n d c ¡a id e a de! i m p e r i o , d d E s ta d o b a j o su c o m o a e s te m a r c o , p o r m e d i o d e la d e s c o n f ia n z a , la u v u d n . )
 104
E nsayos h e ré tic o s so b re la filosofía d e la historiad
vó -M° iT t T y ecIipsado- EI destino del h o m b r e ju s to y
e n d i n o , d e l h o m b r e q u e h a h e c h o d e la v i d a en l a v e r d a d p r o g r a
p r ° p o r c i o n a Ia ld c a d e « n a n u e v a c o m u n i d a d h u-
aa u i n d i s p e n s a b l e ; solo e n ta l c o m u n i d a d d e v e r d a d p o d r á
ev, A ™ í \ P T “ -.-e n ” n f o n fllc ío . c o n Ia le a í i d a d . E l m u n d o está
, ‘ y . c J 1“ '- 10 q u e h a c c al j u s to es su p ro p i a c o n d e n a .
I ? .'’ 01 h 0 m b r e es j u s t 0 i' v e r í d i c o en ta n t o q u e se c u id a
^ ‘m a . L a h e r e n c i a d e Ja filosofía c lá s ic a griega es el c u i d a d o
10. a l m a . , el c u i d a d o d e l a l m a significa q u e la v e r d a d n o es d a d a
c i ó n ’ v ¿ 7 P01' qUe tanIp0C° “ ™ Cr0 a s u n l ° de c o n f ™ p l a -
c o n j d e a p r o p i a c i ó n p o r el p e n s a m i e n t o , sin o la p r a x i s d e la
v i d a i n t e l e c t u a l q u e a lo la r g o d e la v i d a se e x p lo r a , c o n t r o l a y
u n if ic a a si m i s m a . E n el p e n s a m i e n t o g rie g o , el c u i d a d o d e l a lm a
e m a t i z a d o b a j o d o s f o r m a s : n o s c u i d a m o s del a l m a p a r a o“ e
s t a p u e d a c a m i n a r e s p i r n u a l m e n t c en u n a a b s o lu ta p u r e z a y con
dad ? J t * Z ñ 3 “ 'aVéS d d m u n d 0 ’ a 1« e t a S
, ‘ Sj -w , > asi a lc a n z a r , p o r lo m e n o s p o r u n b r e v e in s ta n t e ,
C- ‘A T ? qUC K p r 0 p i 0 d e lQS dioscs ( D e m ó e r i t o y
a Z Z i " ' n s ‘.j l c , c s ) ' 0 p o r ci « w f ^ o p e n s a m o s y c o n o c e m o s
¿ r i í - - ,1 °Cm f ? “ CSe fi™le Crisíal d e “ is te n c i a , ese
r I" ac,e ~ l m -D !ado c n l a m i r a d a d e la e te r n id a d , d e v e n i r
j , " S ™ a d e Ias P 0 3* i M a d c s del e n te q u e lleva e n sí el o r i g e n
d e . m o v i m i e n t o , la p o s i b i l i d a d d e d e c id i r s o b r e su s e r y s u n o s°er
c d e c i r , su d is o u c ió n e n la in d i s t in c i ó n d d in s tin to y d e la tra-
d ic i ó n no d i l u c i d a d a ( P l a tó n ) .
1 Í , ® ™ l d a d o d ^ ! a , m a e s la f o r m a p r á c t ic a d e ese d e s c u b r i m i e n t o
<.el u n n e r s o y d e la r e l a c ió n e x p líc ita d e l p e n s a m i e n t o c o n el
u n i v e r s o q u e ya f u e la a p o r t a c i ó n d e los fisiólogos jo n io s : es e n
c los p e n s a d o r e s d o n d e el d e s c u b r i m i e n t o d e l c o s m o s to m ó e”
a s p e c t o del id e a l filosófico d e la v i d a e n la v e r d a d , id e a l q u e c a b e
r m u l a r e n los t é r m i n o s d e l ú l t i m o g r a n d i a d o c o d e esta e s t ir p e
E d m u n d H u s s e r l : q u e la , a z ó n p o n g a n o r m a s a la o p i n i ó n y n T a
i to d o r f ’ q U C " i imáS h a C C c o n , J, r c n s i b l c y c o n firm a - r e s p e c t o
a t o d o e p r o c e s o d e l n a c i m i e n t o d e E u r o p a — la o p i n i ó n d e este
m i s m o filóso fo s o b r e « la a u t o n o m í a d e la c u l t u r a e u r o p e a »
e n a u c 0 c n 7 :’- ‘1S d e ! m u n d o ^ cs c u l l u r a d e la r a z ó n
lím n ^ CUW" 0 n e * “ c n c ia !“ d e la v id a , t a n t o e n el
¡ del c o n o c i m i e n t o c o m o e n el p r á c t i c o , la ra z ó n tie n e la
105
E u ro p a y la h e re n c ia eu ro p ea h a s ta finales d el siglo x ix
f u n c i ó n d e t e r m i n a n t e . T a l f o r m a c i ó n h is tó r i c a e stá , p u e s constan­
t e m e n t e c o - f o r m a d a p o r la r a z ó n q u e n o d e ja d e
a la s i n r a z ó n , a l a t r a d i c i ó n a n ó n i m a q u e se p ic r d v e n las a
b la s . A s í p u e s , p u e d e d e c ir s e , e n r e s u m e n , q u e l a lic re “ ia “ "
es la m i s m a b a j o d if e r e n t e s a s p e c to s . E l c u i d a d o d e 1
tr a n s f o r m a e n e lla p o r m e d i o de d o s g ra n d e s c a ta s tr o . . ■> -
la c a tá s tr o f e de la p o lis y l a del I m p e r i o r o m a n o . C a o c a - x n ^
m á s c u s e s t a h e r e n c i a h a c o n tr ib u i d o a h a c e r o s Cs.as o . ~Lu~
t r o í e s n o y a fe n ó m e n o s p u r a m e n t e n e g a tiv o s , sin o C1^ c: ' u “
s u p e r a r lo q u e e s e l e r o t a b a y r e s u l t a b a i n e p t o p a r a v i v i r e n U s
c o n d ic i o n e s h is tó r i c a s e n to n c e s a c tu a le s , a a d a P t a * ^ a ^
t i e m p o a g e n e r a l i z a r la h e r e n c i a e u r o p e a . E n el í m p » . i o t o m a n
e l c u i d a d o del a l m a a d q u i e r e el a s p e c t o d e u n a a s p u a . i ó n a .
t e n d e r el d e r e c h o o b je t iv o al c o n j u n t o d e la o ^ o u m e n e r q. . ^ .
I m p e r i o a b a r c a e f e c t iv a m e n te e n su m a y o r p a r t e y , e n ™
p o r lo m e n o s h a c e r lle g a r su s in te n c io n e s y su
¡m n e riu m d e l c ri s ti a n is m o o c c i d e n t a l c r e a a c o n t i n u a c i ó n t i n a co
m u n i d a d h u m a n a m u c h o m á s v a s t a d e lo q u e ll e g a r a a ser a c ^
n i d a d r o m a n o - m e d i t e r r á n e a , y al m is m o t.cmpc» la d is c .p l ce
m á s p r o f u n d o al h o m b r e i n t e r i o r . A si p u e s , es e ( » d a t o a d J m
lo q u e h a e n g e n d r a d o a E u r o p a ; y p o d e m o s s o s te n e r e s U tesis sin
la T ^ r ^ e ser el m o m en to del
de Z & L o c = » L A p a r t i r d e esta é p o c a o tr o t ^ « g g
d i T u ñ d o m i n i o tr a s o t r o - J e la p o lític a , d e la e c o n o m í a de l a £c
y del s a b e r — e i n t r o d u c e e n ellos u n e s tilo n u e v o . L a . í í ? ? ”-1® -
c ió n o el c u i d a d a p o r te n e r , la p r e o c u p a c i ó n p o r el m u n d o exte-
r i o F y W d o m i n io j o m á s . a llá del
d é s c ^ N o es el o b je tiv o d e e s te e n s a y o r a s t r e a r l a dialcct.„<.
T as~tcm as d e v i d a c r i s ti a n a e n c u y o i n t e r i o r estab an en su orig n
c a u t i v a s e s ta p r e o c u p a c i ó n P ° L í one! L cí ^
Sin d u d a a lg u n a , í a e x p a n s i ó n d e E u r o p a m á s a llá d e su s f r o n t
?ás o rig in a le s , e x p a n s i ó n q u e s u c e d e a la m e r a r e s is t e n c ia o p u e s t a
a la r i v a l i d a d del m u n d o c x t r a c u r o p e o , c o n t e n í a el g e r m e n
u n a v i d a n u e v a , fu n e s ta p a r a el a n ü g u o p r i n c ip i o . L n el este a
e x p a n s i ó n n o c o n lle v a n i n g u n a t r a n s f o r m a c i ó n d e estrió, en ^cuarito
a los p r i n c i p i o s d e la v i d a e u r o p e a ; el c a m b i o n o i n U v i c n e
 í 06 E u ro p a y la h e re n c ia e u ro p ea h a sta finales del siglo m x 1 0,
en say o s h crc íic o s so b re la filosofía de la h isto ria

p r i m a c í a del te n e r s o b r e el s e r e x clu y e l a u n i d a d y l a u n i v e r s a ­
? o T d T s ™ f a r i n - r ' 1, ‘C- d a i aí í f3 la m ’ e n Cl 0 e s te ’ abriCR do cl “ m i n o a l i d a d Y los in t e n to s d e s u p l ir l a p o r m e d i o del p o d e r son >ano„.
" ‘ : dC. U l í r a m a r y a la c a m ’ a d e s e n f r e n a d a h a c ia
E n cl p l a n o p o l í t i c o e sto se m a n ifie sta cn u n n u e v o siste m a n
y S ’r e , 0 d 0 d e l N u c ™ M u n d o , p r e s a cuyo i n t e r i o r el I m p e r i o es r e c h a z a d o h a s t a la p c n f c n a o r o j
h a b i l i d a d ' * - t “ :!ta', , o r £a n i z : l d a . d e los a r m a m e n t o s y d e la
m i e n tr a s q u e cl p a p e l c e n tr a l es a s u m id o p o r f t a n & n cn
F o ro p 'i* »•í“ . V r . " ’ yu; r° c o n . , csl;' c* P ™ s ¡ ó n h a c i a cl o este
,v 7 “ '• ‘- « n s f o r m a c i o n , esen cia! i n t r o d u c i d a ñ o r la qu e fuerza t t o ^ ™ i ^ u e . . ^ j 9 . c ^ ? K “
í; . * C,! íi! * la p r a x i s c ris ti a n a - a p a r t i r de las in m e n s a s p o s e s io n e s d e E s p a ñ a e I n g ^ - n ^ J * \ Lf „ * •,
u ñ o n e s m e n o s s a c r a m e n t a l q u e p r a x i s e n el m u n d o - , el s ™ i S - d e l A t lá n t ic o . Y c u a n d q _ e n ] p i c z a _ a .p e vfi la r s e , 1a. c n ° ^tti^ ~ •

; ; r, P !C° q W SC Œ a aific sfa cn la o r g a n i z a c i ó n d e l c o n ti n e n te N u ev a Inglaterra' c u a n d ^ e m p i e z a ^ a ‘

. . v ^ u n c n c a n o p o r el e l e m e n t o r a d i c a l del p r o t e s t a n t i s m o . A n te s i r ~ T d c u n a o r g a n i z a c i ó n n u e v a q u e no. conoce- a j c r ^ ü i . -
^ q u e U n n s e u i r a u n siglo, B a c o n f o r m u l a r á u n a id e a c o m p le ta - r r a o l í d ó n ^^nrios“- ' a b u ^ ; c í e l h o m b r e p o r ol h o r n e e n o
s ó l o ' d ' N Ü é v o M u n d o , ¿ in ¿ " ta m b ié n J o d a E u r o p a se e s t r e m e c e .a la
d n ’m a d c ' h f 5 7 y d d c o n o c ! n l i e n t ° . ¡d ea p r o f u n d a m e n t e
a ln a - X " T ?,0 r p r e o c u p a c i ó n , p o r el c u i d a d o del e s p e r a ¿le u n a n u e v a é p o c a ^ d ^ ’“ " p X
‘ . . c . S i . l e r es p o d e r , sóiO el s a b e r eficaz es u n s a b e r real- lo m e ñ t í ¿ ; 7 i r e m h a r g o , E u r o p a se v e e x p u e s t a a ,a p ^ o n al p r .
c ip io i m p e r c e p t i b l e y c a d a v e , m a s e n e r g y , de l s I l D . s d e d m
d ie n to “ 10 VaIíf p a r a Ia p r a x i s y h p r o d u c c i ó n v a le a p a r t i r
al nara ™ 0 alP.a ra -
de transform a' T
7 gCnCral: e! sabcr
“i <*** conducirnos
“ , M dcf u b ™ d c n t o s y de las p o s i b il id a d e s
alo x v i la R u s i a m o s c o v i t a re c o g io l a h e i c n u a b . z c . n t n *■ -
i i a n i s m o o r i e n ta l , la h e r e n c i a d e la Iglesia im p e ria l, p e r s p cc ,« • »
q u e v e n d r á a a ñ a d i r s e u n a e x p a n s i o n te rrito rial o e d ‘m c 'i s ’0 '
sin Que c*t * ' 5 d d í™Histl-‘a r cl m u n d o s e g ú n n u e s t r a s n e c e s i d a d e s
c u n s c n f 'i n c c e s i d a d c s e s t é n e n m o d o a l g u n o d e fin id a s y cir- in a u d i t a s q u e r e e m p l a z a r á la v a g a f r o n te r a o rien tal d ^ “ ™ P a P
c u n e t a s ; y p r o n t o d ir á D e s c a r t e s q u e el s a b e r d e b e h a c e r n o s u n a p o te n c i a e n é r g i c a , o r g a n i z a d a s .g u .c n d o u n m o d e l e , a , r q a o ,
i m v r r i a l Y o u to c r á t i c o , q u e n o c o n o c e m a s h m i tc s q u e l«s o n l t -
b f a " l o Ss yFS- t " d 1',CS ^ « t u r a l c z » . S ó !a e n t o n c e s cl E s t a d o , o m á s
d e í c o n t i n e n t e a s iá tic o ; u n a p o t e n c i a q u e a part..' d e ^
d ie y ] coav' !e ríc n (en o p o s i c ió n a ia c o n c e p c i ó n m e-
r r f p r i m e r o d e fin irs e , d i f e r e n c a r s c y a se g u r a rse f r . n c . Occ.<J
in m e io m b lm í: P' í “ !a a m o r i d a d > c o n c e p c i ó n sin d u d a te y p o s t e r i o r m e n t e e x p lo t a r l o a m e n a z á n d o lo , d n d á n d o l o y d
m™ á " ¡:':;!u ,ad a c n C5a * f » s u b r f o r m a c i ó n q u e se Ila-
m i n á n d o l o . E l I m p e r i o re s id u a l, q u e b r a n t a d o p o r la g u e r r a de los
c o m o ü r du,' i " * " * ^ „ ic a c >’ q u e e r a a l g o a sí T r e i n t a A ñ o s a la q u e los f r a n c e s e s su p ie ro n d a r u n g u o cn su
i ™ C e r * in s li tu c i 0 n dC d c r c c h 0 P ú b li c o p o n í b e n e fic io , c e n t r a d o e n cl este y fa s c in a d o por el p c l.g r o
d e f e ',;“ :; ^ " ,,‘.c mair.'o n a l > c n " » » « s « m o d a s c o n v is ta s a la
a e n s a c o le c tiv a d e l c o n j u n t o d e los b i e n e s ( r e c o g ie n d o la definí- a i r e ó n o " o al p r i n c i p i o c r e c e r a n t e él esa m a s a c o lo sal q u e a
m r t i r d e l siglo x v m p e s a r á s o b r e to d o s sus d e stin o s, 5 , p o i m
cici" ^ -C C ]0S do,ril H e S c l ) .3 El p a r t i c u l a r i s m o d e e s ta c o n c e p -
d « ó n uy«. so b re los d e s t in o s d e to d a E u r o p a . D u r a n t e c ü e
‘ V ' Ch°, m a s lc' os 1 “ t e n d e n c i a s m e d i e v a le s q u e le
t i l i c a d e p u n t o d e p a r t i d a . L a o r g a n i z a c i ó n de la v id a c c o n ó m i « ti e m p o E u rop a tr a b a j a co n a s i d u i d a d en la r e e s t r u c t u r e , o n de
■us id e a s d e su s in s titu c io n e s , d e su m o d o d e p r o d u c c i ó n , d-. b
T m b f í n “ 1^ 1 ', P ■alÍSta m ° d e r n a qUC ” CÍCCtóa Cn la m is ™ o r g a n i z a c ió n d e l E s t a d o y d e la v i d a p o lítica; d p r o c e s o l l a m a d ^
U m h lC n cv,, d c n c i a csíc m ism o e s tilo in icial. A p a r t i r de
c ^ a u p o c a p a r a ia E u r o p a o c c id e n ta l c n e x p a n s i ó n ya n o h av d e las I u ces r e p r e s e n t a e s e n c i a lm e n te la a d a p ta c ió n g_ E u r p
v i n c u l o u n i v e r s a l n i id e a u n i v e r s a l c a p a z d e e n c a r n a r s e e n Í u a b a s t a el m o m e n t o a su n u e v a p o s i c ^ n e n d m u n ­
n s t i t u c i ó n y u n a a u t o r i d a d u n i f i c a d o s , c o n c r e t a y eficaces; Ja d o a la n a c ie n te o r g a n i z a c ió n d e u n a ec o n o m ía p U n c t a u a , a l.
^ e r c i ”, d e lo s e u r o p e o s e n n u e v o s esp acios de d on d e p r o c e d e n
2. Î h ;ci;i„ «L a c o n s t i t u c i ó n d e A l e m a n i a » , iip. d:. n u c v a s ^ x i ge 11c i a s r e s p e c to d e la fe y de! sa b e r . La c r e a c i ó n m as
 E n say o s -heréticos sobre Ja filosofia d c h h isto ria. E u ro p a y la h eren cia e u ro p e a hasta i t a l e , del siglo XIX 109

h ? ^ . ncla- d ° ,CSÍ? i m p u l s o cs la c i e n c ia m o d e r n a , h s m a t e m á t ic a s '' e x t r a e u r o p e o n o p u e d e o p o n e r n a d a a n á lo g o . D e m o a o q u - el

m e r c a d o m u n d i a l t r a b a j a n o sólo p o r el b i e n e s t a r s m o t a m b
p o r el p o d e r í o físico d e E u r o p a . L a p n m e r a m a i a f c i a c i o n l m t t o l
mV 0 K c p Tc r - C M i b ' lCntcia, d d ^ ^ j m i e n í o , la d e C opér- d e e s te p o d e r í o so n la s g u e r r a s p o s r e v o l u c . o n a n a s d e fc ¿ p o c a

■«*«. í - o n a p o le ó n i c a ‘’tie rra s q u e se e s f u e r z a n po,. . - ^ b ^ ' ■■ ■

! ^ “ o ¿ l v secularizada, d ^ i g n i l i c a d o ^ t n i v c n d de ™

c o m o c e n tr o t r o p e o h a s t a « J W 1 l ? s ' n o í s f i f S¿nti-
u n iv c i-^ IH -V ., " *, i-1" té c n i c o , una
t i « ^ d isü n to d c r q u c F n T a A a-
ü í í v c r - ^ x ; C mí C I U ú o y a l * * » » c « 5 n d c f o r m a : u n a .
s s s
S á m e n te al p o d e r í o r u s o , q u e se c o n v ie r te
«> ^r^
r i d a -4 a / ; , ; : ; . . ; ; ; ' l t ' r ^ C1 qiie m s c n s i b l c m e n l c lle g a a d a r prío- tie m p o e n á r b i tr o d e su s q u e re lla s , a J i o r * - u -» * ' ■ ¿c
prensan c \ c c n ic " ]do> ai d o m i n io s o b r e l a com - v f a c t o r q u e se a p r o v e c h a d c la m a y o r ía d e lo s . - , ■
, ' f j * l. , ' n ^ a 1 e s u l ta s e r p r o g r e s i v a m e n t e , ñ o r s u p le n a f f l . e u r o p e o s . T r a s l i q u i d a r l a s p o te n c i a s q u e e o n u l a n
t „ n r ^ e -n el s í p I o x v u , S u e c ia y P o lo n ia , s in d e j a r d e a , n a -
L i a r T e s t a ú l t i m a d e m o d o c a d a v e z m á s c o n s e c u e n t e , t n ei-
e n el c}o l0 v V‘ / { v e stig io s d e i p e n s a m i e n t o « m e t a f i s ic o » q u e v i n i e n d o e n p r o d e l c r e c i e n te p o d e r í o d e P r u s i a , e n el p i o í u i
XVU d o j n , ? a M * Y Í a la filoso fía e u r o p e a , e n q u e ios p e a - í m n Que d W idc a ios E s ta d o s d e l I m p e r i o ( F r u s i a y lo s p a t o
d c io s H a b s b u r g o ) , d e s t r u y e n d o i n d i r e c t a m e n t e los o r g a n i s m _
w i l o s d e s u s i s te m a o r i e n ta l (com o el E s t a d o c h e c o ), R u y ¿
a v a n z a a p r i•n c i•p iVe
o s a-a
d U cipln
sig lo y a sí xa hu aabsit- aa ^eli . c o r a z ó..........
n d, c E u r o p a c o m o
Tin Vliaue o p u e s t o V la p r i m e r a o le a d a d e n m e n c a n i z a c r e a q u -
3 S S S & V » re v o l u c io n a r ia y p o s r e v o l u c i o n a n t u L o , d o s
* ! .. » « , , ¿ t t / d. r ■ " «
iiMed’e ro s d e E u r o p a s e e n f r e n ta n p o r v e z p r i m e r a e n su v i .
¿ e o en la s e g u n d a d l a del siglo 5¡K¡ n o to d a v í a c o m o a d v . r -
H ‘ ^ ^ " = 3 í= ís s £ S : cívica e o lí ti c o s , s i n o c o m o p r i n c ip i o s . _ /
H e g e l tr a tó in c i d e n t n l m e n t c ía c u e s t ió n d e s a b e r si s c u a
rica o R u s ia la h e r e d e r a d c E u r o p a . D c to d o s m o d o s , p a r . 1 -
se c o n c r e t e esta re f le x ió n s o b r e el p o r v e n i r , h a ski*’ ' 1
p r o b l e m a se c o n s i d e r a s e d e s d e el p u n t o d e v .s a dc: I
las l u c e s ¿ ' . . i ....... ! , 33 ^ * u r b * * > n c s . EI r a d i c a l i s m o de s o c i -1 h a c i a la ig u a l d a d y la o r g a n i z a r o n r a c i o n a l , 3 f u e J o e q i
rid -d .......’ u ° Cf r a d iC ú h ic n lc }*s b a ses d c Ja a u to - ■ ■ X cl P r i m e r o e n v e r l o d e s d e e s te p u m o d e v.sU, A s . p u e s c
“ i m c ' c V ' r V í p ]: egV , ÍGncv£e’ COmo m u e l a s h u b i e r a n de- pensam iento
, 7 , : ; . , ; ‘ n C .V c J , I l ® °f d c 3a so cied a d y d e 3a o r g a n i z a c i ó n del añTeT v d c m o d o m á s p r o f u n d o q u e deJR.mi_a, algo_p_
^ ^ h o m p r S s i b l í V E s i í d o s U n i d o s c r a . m a ^ A m erieíi ^ ^
capitalista*
■■1 i,-:,, Jil e v, a r e n i“L' fl ea m
i c ar rr aa jv TLn
n pi nartttTe d de e! .i 061^
c o n t*i n *“
e n torgaDÍZ0CÍ<Sn
e o ccíd c n til ' níizadai-TaT^TropaPPsrevoTtícionaria era una Europa anvri a-
-1 n i n f o d c la r e v o l u c i ó n té c n ic a F1 is 'iif n rU í ocuücn a
S lr a m u n d o o e e id e n ia l e s p e r ó d u r a n t e la r g o “
™ n d o a d q u i e r e p o r « t e h e c h o „ » n u e w Si g „ ¡ f i c » S o : T c r o c i f a
"oroflinda re la c ió n e n t r e el m u n d o o r i e n ta l y L u r o p a f u c i a 1
‘V “ m m U ,S a S U p e n 0 n d a d ^ c n o I Ó E ic o - m iü t a r a la q u c el m u n d o c ita d o p o r u n a c o m p r e n s i ó n a n á lo g a a la d e l o c q u e v i l l e . E r .
 J 1U

E u ro p a y la h e re n cia e u ro p ea h a s ta finales del $.Ao x ix 111

i S 'Z Ü l * ? » « • Ü 'm S i , * “ “ " « ■ « . “"Ies * p u n t o d e d a r o ri g e n a s i s te m a s d e u n id e a lis m o i n a u d i t o y d e u n

ÍUS « u c ^ ^ ; :,b r!° d el p o r v ^ i r dcT PO * bataJ!a « W e x tr e m i s m o m e t a f í s ic o q u e n o c a b e c a r a c t e r i z a r a q u í d e t a l l a d a ­
m e n te . E s ta A l e m a n i a espj_rit_uajje_ o f r e c e a Euroga__como el pafc
i ^ c í o su p o 4 v taS, n a d d a s d c E u r o p a q u e h a GSP&CÍ0 y de
que *.* i • , llIr-- Cenaos de d e c ir m -í “ , p u e sto en tela de ai que_el_espíritu p u e d e re t ir a r s e , t r a s la crisis,í3e. la^ anarqui'a j c y p -
lú c io n a ría ,..p a y .a .h a c e rse í a ^ c u r a q_ue la l i b e r t é , necesita.A.Í»D.,de •
& ¡ « L u c í s c u r o n Cfi“ i0nai: -v P r o b ! « m f e i a e®0 0SObre t í i n t e B l 0
‘!‘!e' S á nj Sü b r ,. ^ ^ « c i d e n w l c s . E s te i ,l í c n , 0 „ ^ . o p , ° / « » r i p i o f o n d e a r e n . l a j w l i d a d p o r m e d i o . d e . j a . c o m p r e n s i ó n . E l u n iv e r s o
e s p i rit u a l, sin fu e r z a s d e p o r sí, c re a r á sin em bi’.i’go f o r m a s id c a ’cs
P o s i c ió n c ¡ ñ ¿ - , ' p o r ta r“ °- dei I n i p e - o -n" S° ° rC s v s l °
e q u ív o c a s q u e p o d r á u ti l i z a r c n b e n e fic io p ro p io la lu c h a real p o r
*»*>&„ en d m * * » “ d c s “ ia -
l a hci'cncia e u r o p e a , a d q u i r i e n d o así u r.a ex ten s ió n cveciente: la
c¡W 2 lraci;í,í ¡,. ‘ Í01raa d c u n E stad o m ilita - 9Je , L u ces
T:r^ i c »■>--,d ■■■ eslru c ílJi‘<T5 trad icio n a les pn ‘ ^ J e exP k ta b a ra- id e a d e la i n d i v i d u a l i d a d e s p i r i t u a l ( q u e se iá e x p lo t a d a e n b e n e ­
La y ” a SÍÍií“ iS ficio d e la c r e c i e n t e p a r t i c u l a r i z a c i ó n y dc 1¿ div isión n a c io n a l
e n cl s e n o de E u r o p a ) y la i d e a d e l E s t a d o c o m o d iv i n i d a d te r r e s ­
tre q u e n o a d m i t e n i n g u n a { im ita ció n c n su s o b e r a n ía . A s í p u e s , ?
la g r a n e x p e r i e n c ia a l e m a n a te r m i n a a c e l e r a n d o la d is o lu c ió n d e i
e n riq u e c í- . c - ° " a c e i ó n - cflcí>z r i c o c n 1 0: cn ,a l u e v a E u r o p a , r e f o r z a n d o la s m i s m a s te n d e n c ia ? q u e se s u p o n í a q u e e n ¡
&a ¡ sub^ . u ,ta d o s y 9 « se p r i n c ip i o h a b í a d c c o n t e n e r . Los p r o y e c t o s id eales a le m a n e s , fu e r te s i
y v á li d o s e n c u a n t o c r itic a , en ta n t o q u e ideas q u e c ir c u n sc rib e n a
Í05 P rf» c ¡.T .:" lL n u n ,r!o en u n a a n l f e nV s„ „ “ r “ !' ctU ! « * « .

« « ’oí® c c n ; ; . : . - : l!ÍOpe0S d e ía f e y d ¿ s a l , c COn Ios vie- ias L u c e s c o m o u n c a m p o p a r t i c u l a r , n o so n e n sí m ism os c a p a c e s

dc re s o lv e r lo s p r o b l e m a s p o lí ti c o s y sociales q u e s u r g e n en e l m a r­
<ie lo u l l ü j v “ : " '2 C? n u n a » '« te s is e f e c t u a d a b , - ” ’!0 ' “ p a rte ' no
" : ‘a e d ,a ta ; com o “ ¡os p 0íscs a n i ° h . I1Kra <Sp<fca co d e la p r o b l e m á t i c a d e las L u c e s ; n o p u e d e n sino s e r r e d u c i d o s ,
dc i'tc r s '' ; U* 5 '» « « í e s , a no ser I Z an gIo saJ011^ n i pro- en e s te m a r c o , al r a n g o d e s i m p l e s m e d io s al s e rv icio d e las
a ; « i a n a iñs-‘; ¡’ C
J C am Íno d e la R e v o l é f ‘UViera ,a in!enc«5n l u c h a s p o r la r e a l i d a d p o lí ti c a y social.
T r a s el s o p i o d e a ire f r e s c o a p o r t a d o d e sd e el v a s to m u n d o
" i 'i r i l u a l aJíados“ f ™ 1' * * c o n ] 0 »o* d c m ^ r T ^ ' H ® 0sofía
P ° V ,a s U n i d a d e s d e - Ü J“ ln p0s d e ,a v ¡‘¡a p o r l a r e v o l u c i ó n y las g u e r r a s p o s r e v o lu c ío n a r ía s d e la é p o c a
n a p o le ó n i c a , E u r o p a v u e lv e in i c i a l m c n l c , bajo la p r e s ió n d e la
d e! iw em aro n R u s ia im p e ria l, a la « l e g i t i m i d a d » , id e a d e s a c r e d it a d a p a r a la
¡a q u e n o q u e d a c r e d i b i l i d a d e n los e sp íritu s. Y c o m o e n la l u c h a
c o n t r a el d e s p o t i s m o f r a n c é s h a s id o preciso r e c u r r i r al p a r t i c u ­
csíc ^ w d o íc n 0^ barg° ’ n o JJeva« a! n d d e T d ^ l ^ ^ M m a'
l a r i s m o d c l a s t r a d i c i o n e s r e g i o n a le s y a la e s p o n t a n e id a d d e los
c n 5>‘ n ú t ^ T f cs » » l i a d o cn 7 u T J j do" *
™ c ¡ ve p o r s .,í.’ r vrcj’° P r i n c i p i o e u r o p e o rf,> a d ícs * < * , p u e b lo s , e sln h i p ó c r i t a v u e l t a m a r c a el inicio d e u n n u e v o p ro c e s o
h is tó rico , p i n t o r e s c o y en p a r t e m u y c a ó tic o q u e p u e d e clasificarse
p fa ,'> a C 1 r t r° S; d f rin 4 i o d c J a ^ n d a d ° d d a!m a
b a jo la e ti q u e ta g e n e r a l ele m o v i m i e n t o n a c io n a l, n a c io n a lis ta . E n
sc 'M U .'« ! « Cra p a r a ei d ° m í n i o e í n ^ r , ° ' ,Ca c o n íí® -
a b c ríL in ' ^ ro^ :¿ií: ra/ccs v in 7 PiíJ tu aí y m o ral en q u e ei o este, d o n d e ex isten E s t a d o s c e n tr a li z a d o s y u n if ic a d o s d e s d e
.si 8 » i f i c j d o Uh i , Sln r e n u n c i a r a las L u c e s c ir c u ^ h ' I m a n i d a d - E s ta ha c e m u c h o t i e m p o d e s d e el p u n t o d c v ís ta lin gü ístico , este m o v i­
m i e n t o llegó a u n a a li a n z a c o n la s n e c e s id a d e s efe c tiv a s d e la R e v o ­
de W ' d a !a “ ” a ¡ P a a t, ’ SCnbC y ^ - b i i i t a ^ u
lu c ió n i n d u s t r i a l q u e r e c l a m a la p r o t e c c ió n del E s t a d o p a r a la
m ú s ic a r “í U r d C l a r t c a ! c m á n c n (o CL ,C,m a C ¡Ó n ^ S
e s p e c u l a c ió n y la e m p r c s i u ios E s ta d o s c a e n b a jo la influen cia del
c a p it a li s m o b u r g u é s . L a E u r o p a c e n t r a l y c c n tr o -o ric n ta l o b se r v a
 112 E u ro p a y la h eren c ia e u ro p e a h asta finales del siglo x ix 113
E nsayos h erético s so b re la filosofía d e la h isto ria

E n l a E u r o p a c a p it a li s t a b u r g u e s a , la f u e r z a p r i n c i p a l d e l O c ­
c e l o s a m e n t e el p r o c e s o d e e s t a e v o l u c i ó n q u e se c o n v i e r t e e n m o-
c id e n t e e u r o p e o - e s t o es, las L u c e s , la c ie n c ia (las c ie n c ia s de la
c < ‘° 3 85 ¡:ir- ™ ™ t r a s q u e el u n i v e r s a l i s m o in i c ia l d e l r a d i c á i s -
n a t u r a l e z a y la h is t o r i a ) y l a té c n i c a — esta im p li c a d a e n la le *
n .o r o v o . avio se r e f u g ia e n J* e s f e r a d e la r e v o l u c i ó n s o d a ]
d a d n a c i o n a l i s t a del E s t a d o n a c io n a l c u y o m o d e l o e n el c o n . J i w i l -
]■': : 0 n a c »=nte. T o d a s estas t e n d e n c i a s c r e a n u n a m ez-
es F r a n c i a . L a F r a n c i a d e l S e g u n d o I m p e r i o ti e n e e n esta e v o ­
: r í ‘I;:a ^ Y ™ ^ y eclé c tica. L a ú n i c a c e rte z a
-s iu im p o sib ilid a d d e m a n te n er el síciu guo. lu c ió n h a c ia lo p a r t i c u l a r u n a fu n c i ó n f a ta l q u e n o es d e s m e n ti d a
s iq u ie r a p o r su s e fí m e r o s é x ito s (c o m o la h i p ó c r it a c o a u c i J u q u e ,
- . E n r e l a c i ó n c o n la r e v o l u c ió n y c o n la é p o c a n a p o l e ó n i c a p o r
o p o n i e n d o los E s ta d o s e u r o p e o s a R u s i a en la g u e r r a c e C rim e a ,
u n a p o r t e y c o n R u s i a p o r o tr a , los p u b l i c i s t a s e u r o p e o s d e s a r r o ­
Ucea al re c h a z o p a r c i a l y m u y p r o v i s io n a l d e R u s ia ) , 1-or Ct c o n ­
l l a n e n t o n c e s lo s c o n c e p t o s de « p o t e n c i a m u n d i a l » , d e « s i s te m a de
t r a r i o e sto s é x ito s a d o r m e c e n la v ig ila n c ia de E u r o p a creancio u n a
° f w d u ü » . n u e n t r a s q u e R u s i a , q u e d e fie n d e c o n é x it o su
fa l s a s e g u r i d a d e n las p o te n c i a s q u e se b a s a n e n su s u p c n o r i d a
, « o p o n a ! c o n t r a las p r i m e r a s te n t a t i v a s d e p e r t u r b a r l a co n
i n d u s t r i a l , té cn ica y cien tífica. _
o , h T ' n !luC" f ias ° “ ¡ ^ - t * s , d a a las c a te g o r ía s p o lític a s C o m o y a lie m o s in d i c a d o , el u n iv e r s a li s m o p r o p r o d e lab L u ­
q u e h a lo m a d o d e l c r i s t i a n i s m o i m p e r i a l de B iz a n c io u n a e x te n s ió n
ces r a d i c a le s se r e f u g ia e n el p e n s a m i e n t o y el m o v i m i e n to s o c i a ­
c r e c i e n t e c u y a f o r m a d e fin itiv a s e r á la id e a d e r e c o g e r la h e re n c ia
listas M a r x , s o b r e to d o a p a r t i r de su « s u p e r a c i ó n h e g e h a n a del
a e la E u r o p a d e c a d e n t e , d e ia E u r o p a e n v ía s d e l i q u i d a c i ó n . E sta
p e n s a m i e n t o de H c g c l» . n o d e ja d e d e n u n c i a r la m a la i e f } . , m e ­
Id e a r s e m a n t e n d r á s u s t a n c i a l m e n t e d u r a n t e t o d o el s ig lo x i x , ag re­
d ia s ti n ta s , la f a lta d e lóg ica y s o b r e tocio el c in i s m o y el cao*
g á n d o s e lo s t e m a s e u r o p e o s q u e a ello se p r e s te n . E n el f o n d o
m o r a l d e s e n c a d e n a d o s e n las s o c ie d a d e s e u r o p e a s p o r c , s te ttí quo
e n el p e n s a m i e n t o r u s o d o m i n a el c o n s e n s o s o b r e la h e r e n c i a
l i b e r a l b u r g u é s . T o d a s las d e b il id a d e s d e la s o lu c io n f r a n c e s a ai
e u r o p e a q u e el E s t a d o ru s o está l l a m a d o a re c i b ir ; las d iv e r g e n c ia s
p r o b l e m a e u r o p e o se a c e n t ú a n to d a v í a m á s c u a n d o P r u s i a h a c e
° P l m o n 5° I o s e re fie re n a lo s m e d i o s n e c e s a r io s . E l a n ti g u o
p re v a l e c e r fi n a lm e n te s u s o lu c ió n al p r o b l e m a a l e m a n y cU ia a
c o n c h o o « P e d r o el G r a n d e , la ¡d ea d e e x p l o t a r a E u r o p a sin
F r a n c i a de! c e n tr o d e E u r o p a pava in s t a l a r e n el m i s m o a A l e m a ­
: ‘ ClKSC í e ! I a ' s m 0 > P o r c! c o n t r a r i o , a d u e ñ á n d o s e d e e lla, a dm i-
n ia b a jo u n a n u e v a f o r m a , e l a b o r a d a s e g ú n el m o d e l o u d E s ta d o
¡c a o s p o s iD iu fía d c s ; o u n a a p r o x i m a c i ó n m a y o r o m e n o r re s p e c to
n a c io n a l e u ro p e o - o c c id e n t a l. D e to d o s m o d o s , e s ta A le m a n i a p r u ­
0 lln a cf r f z ó n s o b t c s! a la e s p e r a d e l m osmi aennat otie n e m á s d e u n e l e m e n to d is c o r d a n te : tr a d ic io n e s fe u d a le s
i ro p i c io . L o s e s c r ito s de lo s p u b l i c is ta s e u r o p e o s q u e p e r m a n e c e n
c u e n o h a n sid o s u p r i m i d a s p o r u n v e r d a d e r o g ir o social, u n a
™ " ‘° S r ,R ,f !a 7 a s a P odoroS!* in f lu e n c i a e n E u r o p a , las o b r a s de'
a d m i r a c i ó n c o n s e r v a d o r a p o r el colo so ru s o d e l q u e P r u s i a p e r ­
S r o m ! 1 7 ° m 0 -, H c s s - H a x t h a u s c » y F a U m o tc y c r , p e r o m a n e c e d e u d o r a a lo la r g o d e to d a su c a r r e r a ta n t o e n A le m a n i a
; ° 7 í . 0 !aS d * ™ to h c o s c o n s e r v a d o r e s c o m o J ó rg , M a r i o y C o n s ­
c o m o e n E u r o p a , y esto p o r no h a b l a r d e la n e c e s i d a d d e r e o r i e n ­
o n a n F r a n t z o b s e s i o n a d o s s i e m p r e p o r la n o s t a lg i a d e l I m p e r i o
tarse r á p i d a m e n t e p a r a c o n v e r t ir s e e n c! c s c u d o , p e ro t a m b i é n
o n u n o g e r m á n i c o , c o n t i e n e n u n a e s p e c i e d e g e r m e n d e c u ro p e ís -
la e s p a d a , d e la E u r o p a s u d o r i c n t a l . Al m i s m o ti e m p o , la so lu cio n
d c ia T o lid ^ H ? i CUr0pCa b a í ° ,a f o r m a . aI “ « o s , b u r p u c s a el E s t a d o n a c i o n a l c o m o p r o t e c t o r d e u n a p r o d u c c i ó n
d e la s o l i d a n d a d d e los E s ta d o s o c c i d e n t a l e s f r e n t e al c o lo s o r u s o .
i n d u s t r i a l q u e n o d e j a de c re c e r , rev eía su s c o n t r a d i c u u n c s i n t e r ­
r a n t z s e ñ a l a el a c u e r d o e x is te n te e n t r e su s p r o p i a s t e n d e n c i a s y
n a s d e m o d o m u c h o m á s in te n s o e n A l e m a n i a q u e e n O c c id e n t e ,
sub,y a c e n ie a h í¡i“ 0 f/a p o s i ti v a d e C o m t e (n o n ú e s esíe c r e c i m i e n to r e f u e r z a al m i s m o t i e m p o ¡o q u e en « q u e d a
c o n o c ía c , S is te m a d e p o lític a p o s itiv a ). E s to s g é r m e n e s a los
d no ea se d e n o m i n a el « c u a r t o E s t a d o » , c o n s c ie n te o e su o b je tiv o
q u e a p o r t a r a el l i b e r a l j u i i u s F r a b c l e n ios a ñ o s s e s e n t a s i e xp e-
y p ro v i s to de u n a o r g a n i z a c ió n c o n tr a la c u a l es i m p o t e n t e la r e ­
n ° lT n ’ S!n r a i b a r S ° ' í u c ™ o ^ f e a d o r » p re s ió n . El c o nflicto q u e a p a r t i r d e ¿áte h e c h o va b a c ic n d o s e ca d a
" t e a las t e n d e n c i a s d o m i n a n t e s de la r e a l i d a d e u r o p e a .
 114
E nsayos h e ré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria
E u ro p a y la h e re n c ia e u ro p e a h a s ta finales del siglo x ix 115

m cada m m á s ¡« s o lu b le , e n g e n d r a u n a tensión
“ h a s í a e n t o n c e s y q u e tie n e p o r r e s u l t a d o la
Co ,r e i l l a d ° d e la r a a n 0 d u r a ( r e p r e s e n t a d o p o r Ia
c o a n u o n . . s m a r c b a n a <lc 1 8 7 9 ) c o n t r a la v o l u n t a d d e la m a y o r ía
" c,‘opcns.clIu L d c la P °W a cio i]. (E s c o n o c i d a 3a tesis d e E. H a l-Sv v 3
q u e c o n s i d e r a q u e u n a d c la s rafees do la g u e r r a d c 1 9 1 4 C3 el ¿
. ü u z o p o r s u p e r a r caía d if ic u l ta d i n t e r n a m o v i l i z a n d o l a s o c ie d a d
. ' l J a s a o b j e t i v o s p o lí ti c o s i n t e r n a c i o n a l e s y a b r i e n d o así
. c a m m o a la e n e r g í a a le m a n a .)
E n la E u r o p a dc] siglo x i x la crisis p o K íic a se h a c e m á s pro-
u i n J a p r c c i s a m s i u e c u a n d o p a r e c e q u e las c u l o n e s se r e i c l -
n . ^ s o l u c i o n a p o r t a d a a l a c u e s t ió n a l e m a n a y a la c u e s tió n
it a l i a n a e n v e z d e a p a c i g u a r E u r o p a r e f u e r z a los p a r t i c u l a r i s m o s
h a * « e p u n t o f a c e r l o s m o r t a l e s e n cl fc s l ^ ¿
c o n fín en te L a c risis so c ia l t a m b i é n se a g r a v a p r o g r e s i v a m e n t e v el
m u l a d o c a t e g ó r i c a m e n t e p o r v e z p r i m e r a cacao e le m e n to d e l p í o
p r a m a s u b v e r s iv o d e l r a d i c a l i s m o rev o lu c io n a rio . A h o r a b i e n ,
p r o p i o r a d i c a l i s m o se a l i e n e , e n lo q u e a su s c r e e n c i a s se r e f a c í a
id e a s p r o c e d e n t e s d e la h e r e n c i a e u ro p e a , q u e o u < ,c u i ta i . p <■
c re d i b il id a d c o m o te s n o c io n e s d e q u e se d e riv a n . D io s h a u u w u o ,
p e r o la n a t u r a l e z a m a t e r i a l , al p r o d u c i r la h u m a n i d a d y s j p io -
c r e s o c o n u n a n e c e s i d a d s o m e ti d a a leyes in m a n e n te s , es e n í -
m ism a m e d i d a u n a fic c ió n q u e tiene, ad em a s, u n a ■
n o c o n lle v a n i n g u n a i n s t a n c i a q u e co n tro le ai i n d i c o c ,. ü
a s p i ra c i ó n i n d i v i d u a l a e v a d i r s e y a in stalarse c n d n n m d ° c ^ !;
th ig c n tc c o m o si h u b i e r a d e s e r el ú ltim o nom& rc, c o n su s p - q a -
ñ o s p la c e r e s d i u r n o s y su s p e q u e ñ o s p la c e re s n o o tu m o b : -
to iev sk i h a c e d e c i r a u n o d e su s h é ro e s : «¡N acía exist- U o d .
p e r m i t i d o ! » A q u e l l o a l o q u e se resiste D o s to j c y s k i al e \ o c « i ^
R u sia t r a d i c i o n a l c o n s u a lm a q u e b r a n t a o s , el i n d i v id u o q u~ -

„„7 ' “ J
ÍndUS,rí¡!' P¡L ^
1 <!Sahda” í " c e:1<0Ilces se P r e s e n t a y q u e algu-
h u m i l l a a m e la g r a n c o m u n i d a d q u e le a p la s ta y \
• p u r i f ic a c ió n p o r el s u f r i m i e n t o , es e x p re s a d o p o r N i c ^ c K c.
cio n a l “ ’'a " COi" ° u n ® p e r s p i c a c i a p o lí ti c a in te rn a -
m o d o c a te g ó r ic o y s in d e s v ia c io n e s en lo q u e a la
p r o v e e t a - 1- ' 7 £ * * " " CUr° p e o s a )a csca!a p e a se refiero: s e a m o s v e r í d ic o s , m ire m o s d c i r c n l t cl l ) e ^ o d c
e n “ r o e r fn- -M0? í p a EObrc cl n l u n d o > « p a r t i r «1 n r n d o q u e s o m o s n ih ilis ta s , n o in t e n t e m o s c o m u l g a r c o n r u c u a s d e m -
n r o e n iu; 1, u , n de la s i tu a c i ó n e u r o p e a - , in e v i t a b l e m e n t e sa ca
l in o ; sólo e n t o n c e s s e r e m o s c a p a c e s de s u p e r a r esa crisis m r - 1
L J c ^ ' j T >™ i' CS Cl ,m o m ™ '° Iatcn les y C0 ® p ™ m = te se o c u lt a i r a s t o d a s la s d e m á s y q u e la s im p lica. " L o q u t o
i o . m c j . o s c u .jr-uKiO e n t e r o e n la e m p r e s a m o r t a l m e n t c p e lig ro s a
c u e n t o es la h i s t o r i a d e lo s d o s siglc* p o r v e n ir . D e sc rib e > lo q u e
t ñ d o ° T ÍC m ‘a CUr° PCa; Y l 0 d 0 d i 0 c n cI ™o m c n l ° =» el v ie n e , ío q u e ya n o p u e d e d e j a r dc v en ir: el a d v e n im ie n to d~ -*
, c x í i a e u r o p c o e m p i e z a a d a r s e c u e n ta de la p o s i b il id a d
l i m o . E s u n a h i s t o r i a q u e p u e d e re la ta rse yn 3 P ar^ ir
-ílW ic ' t EU t° Pia d ° ia íp0C a’ ,a E u r° P a d e ,as m asa», del p u e s es la p r o p i a n e c e s i d a d la q u e e stá e n ' m a r c h a L s í c p o . „ m r
dos d Vi
“ Cl 0 , l c f
i lC e r a " d“ p arlid o s p o m ic o s ¡>urocra(iza-
a u m c n t a >' *» P r o p i o po s o y d e c o n q u i s t a r su au ío n o -
h a b l a ya c n m il sig n o s , e s te d e s tin o se a n u n c i a p o r d o q u i u . to d o s
n u a com o ad v ersario de E uropa. los o í d o s e s t á n y a a l i ñ a d o s p a ro esta m ú s ic a d e l p o i v c m i . l o d a
C o m o t e r c e r m o m e n t o , m o m e n t o d e p r o f u n d i d a d , e n t r a cn iue- n u e s t r a c u l t u r a e u r o p e a se m u e v e d esd e h a c e ya t i e m p o , con
te n s ió n t o r t u r a d o r a q u e c r e c e d e d e c e n i o e n d c c e n io , c o i m c
d c la d“ l f nCÍa C°rd,“ ,VC7; m '1S radÍCaí * Ia Crisis d u c í d a h a c i a u n a c a tá s tr o f e : in q u ie ta , v ió le n la , p r e u p H a d o , c o m
F s f 'id n M ,Í Id LP o c a- n i h e c h o d c q u e las in s ti tu c i o n e s d e l
C s ía d o ci a n d a m i a j e p o lí ti c o y so c ia l ele E u r o p a , se b a s e n en u n río q u e q u i e r e a c a b a r, q u e va n o i n t e n ta v o lv er a si, q u - t e a .

! g0. a ,° q u c Ia s ^ c,c(ííld c n s u a c t i v i d a d v e r d a d e r a n ie g a h a c e
V° ! N i c L s c b e ’c r e e d e s c u b r i r la s raíces d e l n ih ilis m o P a s a m e n t e
50 » y o b e d i e n c i a , * s a c a d o a la ( „ ? / £ !
c n a q u e l l o a lo q u e D o s to io v s k i acon seja la v u cK a: e n h d a »
lo r iz a c i ó n c r i s ti a n a d c ese m u n d o p or u n m u n d o « v e r d o d u t » , ^
r tk , íy~ * * * " * " /y * '«
4. F. NiKT7.sc.Hi:, Gcsüiruncltc Wcrkc, Munich, 1926, vol. x v u i , P- 3.
 116
E n say o s h erético s so b re la filosofía de la h isto ria

Sobre si la civilización técnica

, r ^ . ’ -1
n y. d d r ° p o r la m oraI i cI « m d o d d
^ c - a r s c d e to d o s lo s m á s allá, d e to d o s lo"
es una civilización en decadencia y por que
qu° P ° nCf ^ V,Crda.d p o r cncim a de la r e a lid a d ; hay
- I - l,: S5. C,0 n t 0 d a s Ias í u c ™ s * ^ v i d a y a la re a lid a d "
e p ,.i' "■ í,lU: w “ f l,I7Cr5CIün do S1' m ism o, s u p e ra ció n del
c r e a d o iip r - ° ■* * * * 0Ca?i ó n - A s í cs c ó m o será
h u i d a « CU 7 7 7 ’.- V;".'1, D rCl~ Cf 1Slj n tc ¡ a., . UI1 J10nibrc l i b e r a d o d e las
7 ’ 7 ' ’ ’•‘ j16"'".' -v t I c ^ as d e b i l i d a d e s q u e t e n í a h a s t a e n ío n -
^ SLpwlhombrc m sla la d o e « u n a re a lid a d im p e n e tra b le p o r T os s i d o s XIX y x x 's o n u n a c p o c a de c iv iliz a c ió n ín d u s a -m ,
L j q u e ," a p a r t i r d e u n m o m e n t o d a d o , p a r e c e h a b e r s e a p a r t a d o
c J opcd
cu t , ° de
í r suiV"cpcom
c ap rcn
c n dt;lní0
i d a l, o r Nnfi!,n
c t o ¡s(
c h c c o n t ,r a dla ,c iv iliz a c ió
hn d e f in itiv a m e n te d e o tr o s in t e n to s m á s a n tig u o s d e la h u m a m o a c
p a r a c o n f o r m a r , esto es, p a r a e l a b o r a r , su v i a a sin a y u d a a e la
1 ; « • c ° n sM c ™ T , ° un m 6 ril° y u n a ^ f c A ciencia y d e la té cn ica (d e u n a té c n ic a b a s a o s e n la c ie n c ia , q , ■
d e V, , , " m h lll5 m o - A ™ h °y n o h a p e rd id o n ad a en cie r to s e n t i d o se c o n f u n d e c o n la c ien c ia). B 1 re s u lta d o h a sido
m su í a c n c a n s m o , p o r m e s q u e h a c titu d lita n e s c a d e la in dívi-
d u a h d a d p a r e j a m á s b ie n c ó m i c a , y su c rí ti c a d e la h u m i l d a d y u n a in m e n s a so lu c ió n d e c o n t i n u i d a d e n la h is to r i a h u m a n a , c o t í
q u e p e r m it e a c ie r to s e s p íritu s il u m i n a d o s d e los ti e m p o s m o c a r ­
nóstico d COmj S,gUC s i e n d o v á l i d a ' E l diag- n o s c o n s i d e r a r el p e r í o d o d e los ú lt im o s tr e s c ie n to s a n o s c o m o
to d a s 1 " ’“ ‘i ¡ C!lir0 p e ‘\ üeI siEto XI* c o m o n ih i li s t a r e s u m e a p e n a s el t í m i d o in ic io d e ¡a v e r d a d e r a h is to ria d e la h u m a n i d a d
o d a s las c risis d e la é p o c a : la c risis p o lí ti c a y la crisis social
ti e n e n su o r i g e n c n la crisis m o r a l . q u e d a n d o to d o el resto c o n f i n a d o a la p r e h i s to r ia . E l h o m b i e de
la é p o c a i n d u s t r i a l es in c o m p a r a b l e m e n t e m a s p o d e r o s o q u e ci d
C o m o s o i u c i o n d e la crisis , D o s t o i e v s k i p r o p o n e el c ristian is -
las é p o c a s p r e c e d e n t e s , d i s p o n e d e u n a lm a c e n a m i e n t o d e s f u e r ­
C j ~ y N í e ' 2 S d K d C ,C rR 0 r c t o n r a * t o d o . P e r o ta n t o el za s m u c h o m a y o r . Al n o b a s t a r l e lo tierra , se a v e n t u r a h a .a lo
la M e í r k M i ? 1™ t!C‘ !f slll’nism f c o m o el r e d e s c u b r i m i e n t o d e d o m in io s s u b a t ó m i c o s de q u e se a li m e n t a n las e s t r e l l a ^ \ i t- c
la épo~-> ' 1L‘‘ TCP f} lc,^ n d e alg o q u e al p r i n c i p i o d e u n a s o c i e d a d d e u n a d e n s i d a d in c o n m e n s u r a b l e m e n t e m a s e e , a
a q u e l l o ív-e ' i"'-- Ümi r ° d ° d : h K a liá a d d d a i m a » m o da y se a p r o v e c h a d e e llo p a r a in ten sific ar p r o p o r c i o n a l m c m e la
e m p o rc-^e-- ‘ “ m P o n c " 1' " u p c r c c e d o r p re s ió n q u e eje rc e so b r e la n a tu r a le s ,, a fin de o b li g a r l a . cn-
. .. J . , ; , 1 7 ; ," : m ' t-rso (í llc h a c c P a s i b l e s la v e r d a d y el ser-
treearSe u n q u a n tu m s i e m p r e c re c i e n te c e e s ta e n e rg ía q u e C\
•!C!ld n 0 c M “ ¡ « ' • h o m b r e , s i n o d e l s e r h u m a n o a u t é n t i c o ; .
fía c n in t e g r a r a los e s q u e m a s d e s u s c á lc u lo s p a r a p o n e r á a c o n ­
t i n u a c ió n c n el ta b l e r o de m a n d o . _
E l f u l g u r a n t e d e s a r ro ll o d e la c iv iliz a c ió n m d u s t i i a par ■
u n a ' t e n d e n c i a q u e n in g ú n o b s t á c u lo in t e r i o r ni e x U : n o r p u e d a
c o n te n e r. Los o b s t á c u lo s ex te r io r e s, p r e s e n t a d o s sin d u d a c o n gr
c la r id a d y b a j o el p u n to d e v is ta m á s m o d ern o , ílsicista y cu an-
itaüvo p o r 4 tr a b a jo s d e l C lu b d e R o m a , se refieren al agota-
m i e n to d e las re s e rv a s m u n d i a l e s d e m a t e r i a s p r i m a s , al
to d e m o g rá fic o , a i a c o n ta m in a c i ó n del m e d i o y a a i m p o s , b i h d a u
de a u m e n t a r in f in i ta m e n te la p r o d u c c i ó n d e l s u e lo ; as. p u e s , la
 113
E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria '- S obre si la c iv iliz ac ió n té c n ic a es u n a civ ilizació n en decadencia

c o m o c o n s e c u e n c i a d i r e c t a d e l p r o p i o f u n c i o n a m i c n t o d e la so cie­
b iÍ íd £J ! t a U¡n/ CfrCC/ m Í C n t0 B ^ o m é tn c o se ría te s ti m o n i o d e la p o ¿
d a d c a p ita lis ta . O t r o s c o n s i d e r a b a n el c r e c im ie n to d e la m o i t a h
va n t t T t S P0C° k Ía n a S - S in «****<>> P ^ p U
d a d p o r s u i c id i o y d e l n ú m e r o d e e n f e r m e d a d e s m e m a l c s c o m o
fu tib le o" q ,Ue-n ° CabB ° P < m r n i " S Í » a r g u m e n t o irre-
e v id e n te s s í n t o m a s p a to l ó g ic o s ; h o y d ía «c p o d r í a a n a d t J . 1
dam enA m T ^ 0 0 e " Iü SOtícdod a c !u a ! e l i n t e r é s f m v
c o m n n ía , l a r e b e l i ó n de la j u v e n t u d y esta s u p r e s ió n d e to d o s los
el p - e v m - T ^ “r r a a o í M h s l a s M > ¡ m n q u e r i d o c o n ta r . Y h a s t a
tab ú es sociales q u e p a r e c e l i n d a r c o n l a a n a r q u í a .
c „ P; t l ; k r ^ - r 0 5 i ” ' ' ” ’0 ™5 qUC M dcsP r a i d “ d « ® ° d o D e to d o s m o d o s , a n te s de re s p o n d e r a la p r c t,m t,. q t o n .
e n c u - n “4 " l “ ClV,1“ í c ' o n s o b r c la >l a l u r a l « a del s e r h u m a n o
h e m o s p l a n t e a d o h e m o s d e e n t e n d e r n o s re s p e c to a tm c a . ^ . o q u e
r (o™ ‘ y 5C ra;,'1,í,cs!on c n h e c a t o m b e s (e n r e a l i d a d , «mi-
T -rm ita i u r ^ v , d i s t i n a u i r . e n t r e d e c a d c n c i a y s a l u d . N o Cs i.u>~
f f o í í T “ " ígUa' Cn Ia « P ^ o r i a » , n o h a n i , .
tr? i n t e n c ió n t r a t a r a q u í a i o n d o la c u e s tió n d e la v a l o r a c ió n y .
; ■ , m u q,JC c o m o olTOS to»<os i m p u ls o s d e b u s c a r
relac ió n co n el p r o b l e m a d e la v e r d a d . N o s l i n u t a r c n ^ s s u s t n-
d ‘v e n d ; , r : - ? - V!° í . ‘° : ™ as « • P ' d a m c n t e p o s i b l e m m c a U m d o a d e m á s
sido h ‘4C,V U‘ '0 : " ° e;' c’uc ^as s o c i e d a d e s e u r o p e a s n u n c a h a n c ia i m e u t e a c o n s t a t a r q u e la d e c a d e n c i a y su opnes^o,
s o l a m e n t e « v a lo r e s » a b s t r a c t o s y «con^t-píos m i -■". - j ' ■
í ’“ ° , llay a I g 0 n l á s - N u ” “ . “ el «=««, de
la í l e v i l v - 1 ’ ! T " ^ l ;-d d o ^ n a o b r a so cial ta n in m e n s a co m o rab ies d c la v i d a h u m a n a e n s u n a t u r a l e z a in t i m a c n s u p ro p i o
o r ] \ c ° f l d ele la « p o s g u e r r a » (es d e c i r tr a s ser. Es d e c a d e n t e u n a v i d a a la q u e se le e s c a p a e ^ n e r v i o m t o o
J fin d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l ) , c o m o si este b e n e f i S , * d c su f u n c i o n a m i e n t o , u n a v i d a .ikeracla cn s u ^
b ^ a c o m p e n s a r a p é r d i d a p o r E u r o p a (v m e refiero a q u í n la d o d e tal m o d o q u e . c re y é n d o s e lle n a d c v id a , e 1 " ‘
cía v se m u t i l a a c a d a p a s o . Es d e c a d e n t e u n a s o c i e ü . d ci.v.o
de stf f „ ° r - nU Sutc c so r a d c l í m P c n o r o m a n o d e O c c id e n t e )
iitaiidifn p r e p o n d e r a n t e en la h is to r i a . D e to d o s m o d o s , este f u n c i o n a m i e n t o Ueva n s e m e ja n t e v id a , a b a t i d a p o r el g o lp e oe

c ¡o n „s m S J * 0 n0, s a(,sfc c!l° c n su c o n j u n t o las re iv in d ic a - a q u e ll o c u y a n a t u r a l e z a n o es la d c l ser dcl h o m 1 L , j

¿Cu&l os e sa v i d a q u e se m u t i l a a si m i s m a o C w ^ i de> el
eon r e 1 ’ \ CUJO CSfroCÍHra P a recc ^ c h r s t
n-"pecio de la p l e n i t u d y d c la r i q u e z a ? L a r e s p u e s ta d e b e h a l a s e
e k n es T T 5' SC VC e n f r c n l a d a a V é n e t o ere-
nZ T ' T m ° d s 10 c o r r i o n i e ' d o 10 e k r a “ ' a l e i n d o m a b l e
p a r e c e m a s i n e r t e q u e c u a l q u i e r o b je c i ó n q u e p u e d a n p l a n t e a r los' “ s t r s t — »«■
p o p i o s a c o n t e c i m i e n t o s . Y c i e r t a m e n t e n o f a l ta n las o b je c i o n e s to sí es c n r e a l i d a d d is ii n ía ele lo q u e p a r e c e c o m o si se m a -
o d a u n o r a m a dcl p e n s a m i e n t o cien tífic o, la soc io lo g ía m o d e r n a ! - ¿ a e n si „ « « , » ) ? A esto se d e b e q u e las ^ ^
d e b e su „ „ « m i e n t o a u n a reflex ió n s o b r e el p e li g r o q u e r c V r o Z n íü s ti n la s d c lo q u e s o n , q u e se m u e s t r e n s i e m p r e u n U l c ^ m
le a d is ta n c i a , eo n u n a p e rs p e c ti v a , y q u e p u e d a n e n c o n s .
e v o lu ció n d B h V T ™ ^ C‘ “ r f c , c r d e la c u c n c i a a s u m i r u n a a p a r i e n c i a e o m ú n t a n t o a ellas « - m o n o t e *
c dn m t i C' V ,f e a c ió n i n d u s t r i a l . U n o s v e ía n e n e s ta co n d i-
cosas. S in e m b a r g o , el h e c h o d e q u e a
w X r S - r -C S P C C ,C * , C íU K Í0 p r0 v i s io n a l <¡u c <=> d e s a r ro llo m ism o s p a r e z c a m o s d is ti n to s d e lo q u e s o m o s d e b e b a s a i se e n
S a r / ™ F V l S 0 ,° ’ a m I o r m c a k *cs ¡ » » n e n i e s q u e
c j ,n c a p tn i; .viigusic C onitc veía U crisis d c h so cied ad en k o í r o f u n d a m e n t o . E l h o m b r e n o es ajen o a si m is m o c o m e , 1c son
aje n a s la s c o s a s y s u m o d o d e ser: el h o m b r e e s el n i a n o . l a ,a
o n ín ió T 8ocif> d c u n a c o n f o r m i d a d e s p o n t á n e a d e h
p a r e c e r o í r o a su s p r o p i o s ojos tien e q u e a li n e a r s e r e s p e c to d e si
ne c Í r h m v ? 1’" “ (M ” 7 “ ,u s p alab ras' a e stab le cerse m is m o y este p r o c L o d e a lie n a c ió n d e b e p c r t e n c c c r l e , d e b e esta
" so h inlíu i,«- " T f qU'' p C n s a m ic M 0 dc t o * » ex p e rta ,e n -
a ln f iu - ' ^ la d c l p o s i ti v is m o y del cientific ism o . K a r i M a r x f u n d a m e n t a d o e n su p r o p i o m o d o d e ser. A s pues, d hombr
.... ai u n a c o n f i a n z a s i m i l a r c n u n a e v o lu c i ó n a p e n a s d if e re n te - c$ d e m o d o tal q u e la a li e n a c ió n 1c cs, p o r asi d . c n l o , « m a s c a r a
- oes co m p o sició n n ecesaria del m o d o de producción industrial . 4 Ï n a t u r a l » q u e s u p r o p i o ser. E l p r o p i o s e r n o es n u n c a 0 * 0
 U0 E nsayos C r é tic o s so b re la filosofía do la histo ria; S o b re si la civ ilización técnica es u n a civilización e n decadencia 121

d o c o m o V ictim a; n o h u y e s im p le m e n te d e « en : <S» enJa g

( í d o fCs S K^ " í - q a e &
A í m p r e u n w n p ü m i e n t o . E n este sen-
s u r a c o tid ia n a , e n la « o b je tiv id a d » n o se a b en a del m odc, c o a d ,
f¡„ ¿ ¿u c„[í-7 , r PUei '5e qUS ta m b i6 n h « If c n a c iá n es a'
no N o e s q u e s e a lie n e re s p e c to d e si m i s m o , n a o que p^úc
lo <<a,ÍVÍ01>' n o u n Z ^ o s o b re sí m is m o , se d e ja llev ar. N o « nos h u im o s,
Fl h n m '. ’ " ^ s u l l a d o de u n « aclo» d eterm in ad o .
„ „ V " " n ° r u c d c * w m la in d ife r e n c ia p r o p i a d e los en tes n o s to m a d c im p ro v iso , s o rp re n d id o s a rre o .,ta a o » , , q
del d o m in io de las cosas y d e h c o t.d .a m d a d en q u ,
' d ^ l c ’ d iíf' q i' \ CW’? n! ' l,c v n '\ 5» « e x p li c a r s e con
H err^ ñ o r e n tre las cosas de que nos p r e o c u p a m o s . _ L ..p v iJ -
I M S e a i i i v - W ^ Y ^ “ ' f S I,u ad o Slcinp re c u t r e d o s p o s ib n i-
t n WV c m u n d o c o m o la e s f e r a n o só lo d e lo q u e ® n n n a m o s s m c
r , q tI e , Sm VS° n o CS a s í- L s a l i e n a c ió n sisnifl-
í a m b k n d e lo q u e se a b r e a n o s o t. es y ^ ^ ^
« la « T O r d v i , - , , 7 k n ^ ; s¡^ q W SÓI° u n a de ,as v i d a s p o s í b lra
Por r o - o i-n c rn 7 - J Jo ¡ m m p S m O f k , la re a l iz a b l e sólo u u .0 que c ie n c ia (d e to e r é u c o de o ^ ; u,3
e o , d el te r r o r s a g r a d o ) , se d i i u n d e u t . a s e s ^ ^ t o d
U qUC 18 " CVam0S ^ ¡ v a m e n t c , e n
la tra n sfo rm a . A n te ese fe n ó m e n o á n d e n o s « o, m ,'
m ensión d e la lu c h a por n o so tro s m ism o s, ta n o .. e o ;

d a d c o m o l a h u i d a , y a d e j a r n o s t r a n s p o r t a r a la
que acaba dc a b rirse com o si ahora so lo 1.05000. - ‘
' u n a n n r a d a d e l e x te r io r , l a v e r d a d e r a « m i r a d a » e s u n sernos an te la v id a real, com o si esta « v id a^ n u e v a » «.o U n
^ i i i V ñ l e n c i a e n v i r t u d d e h n n ! f-^v , ^ rr ■ só lo n e ce sid ad de p reo cu p arse de la d im e n sió n dc la re .p o , .
!¡i r c s n o n - ' i l '^ M n i y d lf c r c n c ia e se n c ia l e n tr e
vio v H w qUe T S“ y * * cxpone>> p o r u n a P » r t c y el aE -
b Í l i As1 ' p u e s , b d i m e n s i ó n d é l a o p o s i c i ó n - f ^
l “ m ^ d a d ^ ^ 0,reí Cf dí 1 de ^ v id a h u m ‘™ ^
A dem ás 7 " , ™ í <!e3 P « t a d o r d e s i n te r e s a d o » . m ism a q u e l a d . m c n s . 0^ d e ^ s; a “ “ ^ ¿ r e sp o n s a b ilíd a d

« O n Z lT w haL T a, CntTf - ° a U tó n tiC 0 Io « » ■ * " * * ^ a ^ Ñ o Puede ser sim p le m en te supe-

eede deT 1 ^ ¿ ' ''° a ° P 0SIC,,d n a u t ó n t i c o / i n a u t c n t i e o p ro -

o .T 'm ¿ t r o " t i o qUC - ! ° P ° tiam0S dCÍar dC « * "

P o r n u e s t r a n r o n b ' ’ S k , “ p.1'? C M a m 0 5 p r e o c u p a d o s , d o m i n a d o s
ta m b ié n e n el se n tid o d c q u e lo p ro f a n o es e se n c u ilm c m c el d o m i­
™^ r e
<™s a e d e n u f nt l , P o n s a b l l , d f d: I » d e c id i d o » s o b r e noso-
n io d e l tra b a jo , d o m in io al q u e la v id a p r e s ta s c m d u m o r e u ic a -
m o d o nT c q u c . n o so tro s n o s « h a y a m o s d e c id i d o » . D e c u a lq u i e r
°r fd , a sí ¿ i s m a . L a d im e n s ió n d e m o n ía c a , o rg iástica, so o p o n e
e sen cial a es,a serv id u m b re para con la v id a, -p e ru n e n ta d a
s o la m e n te p o r el h o m b r e y c u y a p rin c ip a l m a n ife s ación es 1, ^

« e ^ c b L p ia n ' : : f c r r ? ¡s ü n c ; 6 n cm rc ,o « » « ^ 0 >• b ;
lu ivendn , . ^ m b . t í n la e x c e p c i ó n , la í i « i a . a li v ia n n o
t:i v i d a c n ^ n u ^ T " 5 ,d ST d c s c o b r i c n d o esa d i m e n s i ó n de e T ° d c ^ X m " e a q u ello q u e n o se p u e d e eonsc-
^ j ' a™ z - r ^ cr ° dc ,a ■» 'P 1 y dc aq u ello de lo q u e n o se p u e d e d is p o n e r h a c e ju eg o con
q u e a l a o m 'í - f - l]l!C Sümos t w s p o r t a d n s . en
: u v id a que b m m id c c c b a jo sus p ro p ia cadenas. A si pues la
n u cstn n í n i • • q -C m!CStl‘n HhrC P ü sib i!id ‘< m á s f u e r te q u e
i m m p w cn h ^ v^ “
vlcmM i a c o -’ ■-■) * r desclo n o c i d o - ^ ln d i m e n s i ó n d e lo .
« . - - p.tstdn. E n a m b o s c a s o s d h o m b r e es e n tr e g a ­

ui,TSE2aSZEiajS»a*
 122
E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d e la h isto ria Sobre si la civ ilizació n té c n ic a es u n a civilización en decadencia

m p o .ie sino de a n tem a n o . S u d o m in io se extiende desde los p « c„ L o d e m o n í a c o d e b e d e r e l a c i o n a r s e co n l a re s p o n s a b il id a d ;

bío* «pj.nnni.vos», n atu ra les , hasta los tiem pos m ode rno s o v i ¿ i a r " c e s t a r e s p o n s a b i l i d a d n o existe. L o t a r a » es
As ,o b ^ r a o o , el d o m i n i o d e lo s a g r a d o , se o p o n e a l a coti d e m o n ía c o p r e c i s a m e n t e p o r el h e c h o d e q u e t a n t o p r o f u u t e a fe

Ü. - \ l : ; \ r a 0 d 0 n c o m o lo h a c e e . ' d o ^ o T b a lie n a c ió n c o m o , p o r o tr o l a d o , ll a m a l a a te n c ió n SOOlC ‘ ‘ ’

h u m ^ ü cI ,l2 c n o d:- q u e e n la s s o c ie d a d e s
a i ¿ u iias d e las a n a l i z a d a s p o r ¿I e n A u s t r a l i a , la
^ v..*scom pone e n d o s c a t e g o r ía s f u n d a m e n t a l e s , h d e las
j e s p e c i o d e las c u a le s el h o m b r e tie n e u n c o m p o r t a
n ^ n t o « e c o n ó m i c o » , y la d e las c o s a s s a g r a d a s , d e 1^ ' ^
' C u a l o n r ^ ’ SUS &mib° l0 ? ’ su s r e P r c s c n t a n lc s e n t r e lo s h o m b r e s
C u a l q u i e i a q u e c o n o z c a los a n á li s i s d e D u r k h e i m r e c o r d a r á
s t™ HPCp nn 1CS csceníls(^orgiásticas q u e extrae de los viajeros
- i y jiüen*. <íNo es difícil c o m p re n d e r a u c al llegar a est*
« r “ 0, 00 » * h o m b r e ya no se conozca. Al s e r n h ^ ¡ t
p e i t r ; a, ? Stl' 1 ° P ° V - " ’a csJ,c c ic d c p o d e r « t e m o q u e Je ])ace
P . i a r J a c t u a r d c m o a o d is ti n to q u e e n el t i e m o o n o r m a l tien e
i i n t u i a l m c n t e la i m p r e s i ó n d c ya n o s e t 61 m i s m o . L e p a r e c e h a ’
b e r s c c o n v e r U d o en u n n u e v o se r : los o r n a m e n t o s c o n q u e se
Viste, los h p e s d e m a s c a r a s c o n q u e se c u b r e el ro s tr o , re p re se n -
<11 m u l e i i a m e n t e e s ta t r a n s f o r m a c i ó n i n t e r i o r m i s d e lo q u e con-
Y pucs,° ^ c,: d »»»»o - « I \ Z
lo d o - Sícn t c n tr a n s f i g u r a d o s del m i s m o ¡n o d o [ . . ]
1 pcehl h V 1 I'" " Cf •hubÍC,rn ! i d 0 l r a ” sP o r t a d ° » « n m u n d o
r ¿ d,S , n t ° d c " I “ 1 “ v iv e o r d m a r i a -
a diHn “ e x p e r i e n c i a s , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o se re p i te n
Sr a n f ' no d c d e j a r la c o n v ic c ió n d e * »
en tre s í’ U n o ' s ! m i , n d o s h c l0 r 0 8 ^ c o , o in c o m p a r a b l e s
^ ciqucl en Q ue se a r r a s t r a l á n g u i d a m e n t e s u vida
c o t i d i a n o : p o r el c o n t r a r i o , n o p u e d e p e n e t r a r en el o t r o s i n c n t a
h o m b r e se a l i e n a r e s p e c t o d e sí m is m o al e n c a d e n a r s e a l a * d a 5
a su s co sa s y a l p erderse, e n ellas. E l a r r e b a t o le a r r e b a t a j u ^ a
d c e s ta s e r v i d u m b r e , m a s n o p o r e llo q u e d a li o e r a d o u e l a .
E l a r r e b a to p u e d e h a c e r s e p a s a r , y e n o c a sio n e s lo U c c , j o , <
l i b e r t a d ( d e s d e el p u n t o d e v is ta d e l e x c e s o c e 3o sa Ln ^
tico p r e c i s a m e n t e e n to n c e s es visto co m o u m o m a c o ) . ^
Q u e t a m b i é n la s e x u a l id a d p r o c e d e d e esta d m i c n s i o n c , m o -
n faca de l a o p o s i c i ó n n ío p r o f a n o c o ti d ia n o e s u n h * c n . ^ ~
d u d a b l e m e n t e n o n e c e s i ta s e r p r o b a d o . Los cu lto s
n c n ca si s i e m p r e u n a s p e c t o sex ual, P o r o t r a p a n e Ja s . x n a n ü a
c o n tie n e d e m o d o i n t r í n s e c o este m i s m o m a tiz d c m u n d o
r e a l i d a d d o b l e , q u e es u n a c o n s e c u e n c ia c a r o c l e n s u c a <lc l a o i ­
r í a ta l c o m o la d e s c r i b e n S p e n c c r y G illcn . ,
* A l m i s m o ti e m p o , l a s e x u a l id a d ilu stra c lf á m e m e e l c n m in o
n u e lle v a d c m o d o n e c e s a r io a p o n e r e n re>a&on el d o m in io
E s t i c o co n la e s f e r a d e la r e s p o n s a b il id a d . L a í u n d a m e n rón
de e s ta r e l a c ió n e n la r e s p o n s a b i l i d a d , y p o r tan!o e “
!a v e r d a d y d e la a u t e n t i c i d a d h u m a n a son p r o b a b l e m e n t e l a l»
g e r m i n a l d e la h is to r i a d e la s relig io n es. L a r c h g . o , no. « l o j a
e r a d o n o p r o c e d e d i r e c t a m e n t e d e la e x p e r i e n c ia d e la s o rg ia s J
c e r e m o n i a s s a g r a d a s . S u r g e allí d o n d e se s o b r e p a s a
lo s a g r a d o e n ta n t o q u e ¡¡ a m o n ta . L as e x p e r i e n c ia s d e ^
se c o n v i e r t e n e n e x p e r i e n c ia s relig iosas desde. el m o m e n o
se h a c e u n i n t e n t o d e in t e g r a r la r c s p o n s a b . h d a d , to s a g r ^ o
d e s u j e t a r lo s a g r a d o a re g la s p r o c e d e n t e s d c la e s f e ia d e la

r Cdl ° ° n í t CÍ° nCS e x í r á o r d i n l r i o s q u e le

P ° n Tobd o de°sdto s u c e d e e n el o rig e n y s ie m p re p u e d e v o l v c , - a su,
" - — • * c e d e r s in q u e ¿c i l u m i n e e x p lí c it a m e n t e el m o a o a c se* d e ^
r e s p o n s a b l e q u e es el h o m b r e . L a c la r id a d e x p líc ita e n c n a n t o x

d«d" x r e f r : ; ^ : r - t d ! r ^ ^ f : : s ; :
u n a p jc s e n ta e ió n m u y persp icaz del fe n ó m e n o .
X r c n o p u e d e o b t e n e r s e sin re la c ió n e x p l i c a e o n el r La
e x p e r i e n c i a d e tip o s a ? r a d o y veligiosc n o s i e m p r e p o s e e esta c L -
íid a d es en b ^ p c r i c n c i a do ' o s p r o s , v u e lt a s y c o n v e r s o n e s
en d o n d e el s e r d e l h o m b r e se afirma sm *'c n
M :J¿ m 2D V R I < H P J M > '° ™ < * * * * * * * h vida M ad rid ,
c r i te r io e s e n c i a l s o b r e lo q u e es o n o es. Y d e b id o a esto,
 E nsayos h e ro ic o s so b re 3a filosofía de la h isto ria' S o b re sí la c iv iliz a c ió n técnica es u n a civilización en decadencia 125

,,n l e v a n t a r s e d e l e s t a d o d e d e c a d e n c i a a p a r t ir del m o m e n t o e n
I % ] l o esSlv “ del h o m b r - lo s » l Í B i o s o s (y io q u e
q u e el h o m b r e c o m p r e n d e q u e s u v i d a h a sido h a s t a ? ” .t 0" “ s
n e n el n i k m o i ™ - ? " iCJ7 P ? = x p c r ic n c ia a r t ís t ic a ) n o tie-
ló X r r í, a S,? n ,fic ado f u n d a m e n t a l q u e l a e x p e r i e n c i a o uto- ??da en la d e c a d e n c i a y q u e e x is te n otra- « «
¡ogica d e La f i l o s o f e . T a m b i é n p o r e s te m o t i v o p u e d e d e m o ^ tr Z v id a d is tin ta s d e . p o r « n a p a r t e a b r u m a r s e a f , d - t e n a se
, r ia r c I ‘^ n u n p e r í o d o d e e clip se e n ™
b ie n i a s n o s o n filo só fic a m e n te re s u e llo s . ? 1
“ ;Lf,a s ü r : : ; ; v ados y ^ t
d m í f o / 0^ 6 " S aS ;“ d 0 /p r0 f¡S n o ' ÍCSIÍTO/ d í a * lab o r, extraer-
tn T n DOÍh 1? p o esía ép ic a , la t r a g e d ia y la filo .o íra -
a i , t ó n l b o y i o ' " ' “ ' , “ . C3 l!" s in 6 n iro o d c Ia d ¡ « i ^ i ó n e n t r e 1c d W c r ^ a s p l i de u n m is m o p u n t o d c p . r t i d n o u e s u p o n e san,-
sab ílid ad “ l m p r o b l e m a p l a n t e a d o a la resp o n -
q , ‘° e?la 10 T o d a f o r m a d e lo h u m a n o , ’ ’in e sta d o cic d c c a d c n c í a . _ , .r . .
“ V s p r e c i s a m e n te p o r esta r a z ó n , p o r q u e ia h is to r i a significa
o ió r c X c i T l r r S” <<gl; ’■ C0n0CC d c a lKfln ™ odo la opo si-
eiaU nci te este d e v e n ir i n t e r i o r , la g í n e s U de u n h o m b r e q u e 1. , ^
DO, ,,i!n‘ ■ • c o lK lla n o > io q « e se sale d c 1o c o t i d i a n o , m a s n o
PO a l o l e i v i r . a i c a n to d o s h a b e r s a l i d o d e u n e s t a d o d e d e c a d e n - “ r ol e r el d il e m a o rig in a l d e las p o s i b il id a d e s h u m a n a s g r a c u
i.i. U o p o s i c i ó n c o t i d i a n o / n o c o t i d i a n o p u e d e s ig n if i c a r lo si- -1 d e t í m h n i e n t o del y o a u té n t ic o y ú n ic o , p o r lo q u e la h . s t o r a
es e n p r i m e r l u e a r h is to r i a dei a lm a . P o r ello la h i s t o n a v a ucu.
" X T o s ® c ta d 0 de 10 o r d in ¿ io ; ^ P « p a n a d a casi d e s d e el p r i n c ip i o de u n a r e i b x . ó n s o b r e la l n | o . m ,
1, c o n ^ u n fn d ° - SCT ? r 0 p ¡ 0 ' p l c n o e ^ a l i e n a b l e q u e seña-
p o r ello designo S ó c ra te s la c i u d a d , ei ugai P r ° P ,0p o r e‘{lo‘ “a H e !
r o e n ™ “ ' f r 0 3 0 10 P a I a b r a <<y0>>? N o s o l r o s c re e m o s c o m o u n l u g a r en el q u e ta m b ié n se c u i d a . c.
, s e n t i d o sur;K al p r i n c i p i o d e la h is to r i a y c on -
ráclito , a n t e s q u e S ó c ra te s , m o l e s t o p o r el h e c h o ^ ^ ,d "
a* n o s o t r o s * * ¡° “ g r a d 0 , 110 en sim plem ente rlnd hacta D crcccr a los m e j o r e s , a lo s ú n ic o s c a p a c e s d c l o g i a r
« i r é lo T a r n ^ v V “ 0 r " V’V‘Í p k n a m C T , c to d a 1= o p o sic ió n le v a n t a r s e del e s t a d o dc d e c a d e n c i a p o r o p o s i c ió n a la c o t i d ia m -
c u e s t i o n e s n n n -1 ■ p i, 0 P la n te a n d o d e m o d o responsable
dez c o M L n a n i ™ ,” 01? • p r 0 b l c m á l ¡ r a ¿ « c u b i e r t a c o n la luci-
tip o d e r Z / u m b , í n COn d Valor a c liv o d c a c e P t a r el vér-
d irno s o W iírd n ' C,: SUPCra: ‘a c 0 < id ian id ^ s»’ P ° r ello h u n -
nieb las p o r v ™ " “ ” S° " ' ° S C" ° ! d ° fflÍnio d e Ia s t¡‘
p o r u , n Pp“ rte 1 - ^ ° Se2n' U VU,a Ms>Órica
h o m b r e p re l -;s ^ . ' : . !' 1 L r U -'n , n , ' c o ü d ¡ a n i t ! a d c o n f u s a del H i in d i v id u a l . Por ello la filosofía d c PUUÓn e s ta c e n t r a d a
d e los i n d i v i d u é ■T 151011 d e l lvnbaj ° * Io fu w áo n alfata cW n » . o m o d e i a im a c o m o en t o r n o d e u n h o g a r , lo ú n i c o q u e ace
n o s d i im r r ■ ^ T i n t e r ! o * a c i ó n d c lo s a g r a d o m
de ella algo s ó lid o y defin ido . E v i d e n t e m e n t e c a b e f “ 01 ^ l' e C
^ r r r “ .sok,e a En m dc d ía
to e s e n c i a l c-ivn p ‘ ? “ J J n ‘a !n ° s '» « - - n ó r m e n t e c o n su f u n d a m e n -
» c a r á c t e r especifico de la s o c ie d a d a n ti g u a j,' o l c c ' a E, p sa.

“ m i r , ,n dV CSU‘ a b i e r l ° P » ra » « o t n » p o r el q u e b r a n -
an , , ° d e esa f a lta d e c l a r i d a d e x p l í c i t a eme c el re f u g io de
dc esta filosofía en ta n t o q u e m e ta fís ic a h a s.dc, m u y bieni c a ra o
" " “ del f ' A£í « " * > « del (eriza d o p o r E. F in k 1 c o m o p e n s a m ie n t o d e la lu z s in so m
^ ” w , t r cr onco' dui apoesía' ípica’ m a s p' “ ^ é
■ - a q u e ¿a p o e s í a d r a m a í i c a q u e p e r m i t e al h o m b r e conU’m n h r
2 Cf F f,NK. M c u , „ h p i k ¿ c r Píe­
no' ; S Cr° ¡ n t e r i 0 r y l K S 0 e x l e r i 0 r - d c ^ r » e S la unú .4¿ « t e , Frankíurt m i Maia. V hiono Woslcrmiinn, 1970.
P a r t , C i p a r s "> e n la org ía. L a h i s t o r i a n a c e c o m o
 126

£ " Say0S t e t Í C ° S Sobr= filosofía de la h isto ria S o bre si la civ ilizació n té c n ic a es 'T ía civilización ea

d a d e n cl « u n í o d e t o í f h S e! d u a !is m o f a z ó n / n e c e s i - ■ te n d ía n , si n o h a c i a la a l i a n z a , sí al m e n a s h a c ia u n a c o n f r o n t a ­
r e d e c i r q u e ín filosofía p u e d e r n , ° e ÍOda d u d a ) * E s to ció n d e la r e s p o n s a b i l i d a d c o n l a d i m e n s i ó n o rg iá stic a . L a c a v e r ­
f p o l o o p u e s t o lra c ¿ S C pr opi a t a r c a , * £ ' , n a es u n v e s tig io del J u g a r s u b t e r r á n e o d e r e u n i ó n d e los m i s t e ­
, ‘ f r o b í c m = q u e p l a n t e a | a’ c o t H i ’f ^ í ° -3’ , a p r o P ia s o lu c ió n rios, es el s e n o d c k tie r r a m a d r e . E l n u e v o p e n s a m ie n t o q u e a p o r ­
f í u c í u r a d e la s o c i e d a d - b r - " 6 m C i e n c i a , U es„ ta P la t ó n es la v o l u n t a d d e a b a n d o n a r el se n o d e la tie r r a m a d r e
* * * W * W tó tín ic a f u n c i ó n ^ ‘’ “ " ’P " - ™ « » . n o « e n e a q u í p e r a e n t r a r c u el p u r o « c a m i n o d c la lux», d e s u b o r d i n a r p o r t a n ­
P “ « te r e a l i d a d v iv a c o m p e l í “ “ ClÜ to e n í c r a m e n i e lo o rg iá s tic o a la re s p o ri-r.b üid nd . F o t eso c n P l a ­
0 ia nas q u e n o h r v ptl„ , 1 IiUl- í a n í a s cosas q u e n o se n w ! tó n el c a m i n o del a l m a lic.va d ir c c ía r a e n te a la e t e r n id a d y a la
**Pong. V t i : ' - ™ ” ^ J P « * o s d e io c o t i d ia n o se n T fu e n te dc t o d a e t e r n i d a d , al sol del « b ien» .
« * « . " Qi’ u =s t - p- » * e * . on^ « H a y o í r o a s p e c t o li g a d o al p r e c e d e n t e . L a « c o n v e rs ió n » p l a ­
c ,a áei e w o Z A T ,a m i r a d a S o ria l a á i U - J tó nica h a c e p o s i b l e la m i r a d a s o b r e el p r o p i o Dien. E sta m i r a d a
"•ente h m n u é h , y d o 'n u e V ^ » H * ? * * » de scr « * * * es in m u ta b l e , e t e r n a c o m o el C ien . E l n u e v o m is te rio d e l a lm a q u e
a j e r a y m ó v i j , a d q ; I ¡ e ..e í® ^ Ild 8 d - . d t ' » « ' » d e la o p i n i ó n pa- es la b ú s q u e d a del B ien se d e s a r r o ll a b a jo la f o r m a d e u n diálo g o
, I r «I a s a l t o d e t o d a - 1- , * p rQ p l° >' * >¡co. c a p a z d e r e s k in t e r i o r del a l m a . L a i n m o r t a l i d a d i n d i s o l u b le m e n te u n i d a a este
diálo g o difiere , así p u e s , d c la in m o r t a l i d a d de io s m i s t e r io s . P o r
i r u darf r d c o ír o m “ d ° ^ y a[ r a U ;n i" : - ' ?
“ u n i d a d es la e se n c ia d e l Z T ^ “ Í0Q0S )os ^ t i d a s p r i m e r a v e z c n la h i s t o r i a es u n a i n m o r t a l i d a d in d i v id u a l , p u e s es
p e n s a m i e n t o , el d i á l o g o i n t e r i o r i' g a a '= m i s m a p o r el in te rio r, p u e s e s t á i n s e p a r a b l e m e n t e lig ad a a su p r o p i o c u m p l i ­
P i o p i o del e n t r e v e r y j a c s c n c i a ’ d ? i“ ' “ “ * , ' 1“ ’ <luc « el m é t o d o m ie n to . L a d o c t r i n a p la t ó n i c a d c la in m o r t a l i d a d d e l a l m a es el
* b e s e r ai m i s r a o t; q ío l a ^ n . P o r ello la filosofía r e s u lta d o dc u n a c o n f r o n t a c i ó n d c lo org iástico co n 3a r e s p o n s a ­
6’^ > o n fo l o g fa y te o l o o í - ‘d m a (c p lm é le ia t¿$ ~ „ f b il id a d . L a r e s p o n s a b i l i d a d t r i u n f a s o b r e lo o rg iá stic o y se l o i n ­
m e j o r E s t a d o p o s i b l e . C o n V c m « i * l a m b i °'n d c h ci“ d a d , del c o r p o r a c o m o m o m e n t o s u b o r d i n a d o , c o m o E ro s q u e n o se c o m ­
P jo p ia n a tu ra le z a dc se r d e 0 ™ r " Clura i n í ! u “ c u a n d o la p r e n d e a si m i s m o d e s d e el .m o m e n to en q u e n o lia c o m p r e n d i d o
« « r t c d e id é a e n c n e r ¿ r * “ d ,o b Jc »° * la filo sofía se e « > q u e s u o r i g e n n o e s tá c n el m u n d o c o rp o r a l, d e la c a v e r n a , d c las
d e l r a d 0 d e ¡a s id e ¿ T l o ^ T f V * tT U C m ^ Z tin ie b la s, s i n o q u e es ú n i c a m e n t e u n m e d i a d e asc en s o h a c ia eí
! s V’u e “ w p l ¡ e n¡i 0 st. m ¡ s i ¿ 1 * OS, d !o s c s - La ‘e o r í a ftlosd- Bien c o n s u e x ig e n c ia a b s o l u t a y s u d is cip lin a rig u ro sa .
‘ ro y ° a o “ d o a sf m i s m o y a ? ; ^ d o m i n i° « ™ = « u es- E n el n e o p l a t o n i s m o e s ta c o n c e p c i ó n d a c o m o re s u lta d o h u c e r
e a p t a d o . <S;5,„ e n t o n c e ^ . J , « * ? » « « * d e su e n te fin a lm e n te dc lo d e m o n í a c o — E ro s es u n g r a n d e m o n io — u n r e i n o s e r v id o r
m u n d o es a e w u « * , L U a 5 c a ?d c n r i a d o te p a r í c d i v ' ” S d e s d e el p u n i ó d e v is ta de] v e r d a d e r o filósofo, q u e h a v e n c i d o to ­
d o d e filcanza;- ;a d i v i n i d a d ‘m f ° S c n “5UC « h a l l a el m u n . d a s s u s te n t a c i o n e s . S u rg e d e ello u n a c o n s e c u e n c i a q n c p u e d e
d iv in id a d da } i a « a p o o M l i d a d c n q u e se h , n T ? s o r p r e n d e r n o s : el filó so fo es a! m i s m o tierno u n g r a n ta u m a t u r g o .
« ™ a ex p resii;::;:: ^ - e n d e n e ^ ^ c S El filósofo p l a t ó n i c o es u n m a g o : F a u s to . G ilíe s Q u i s p c l , h is to r i a ­
« -e u rre d o r h o la n d ó s d e la s id eas, ve c n e llo u n o d e los g é r m e n e s p r i n c i ­
p a le s d c la le y e n d a d c F a u s t o y d e lo fá u s tic o cn g e n e r a l , esas « a s ­
■-^o» a s p e c t o s Eí . K n k t S ’i a ío d a v ía tie™ p ir a c io n e s in f in i ta s » q u e tan p e lig ro s o h a c e n a F a u s t o p e r o q u e
ta m b ié n r e p r e s e n t a n , a fin d c c u e n ta s , u n a p o s i b i l i d a d d c s a l ­
v a c ió n .
O t r o m o m e n t o i m p o r t a n t e : el filósofo p l a t ó n ic o í ñ u n f a d c la
•“ ^ ' ^ A í s s r s v K s : m u e r t e c n el s e n t i d o d e q u e n o h u y e a n te ella, d e q u e la m i r a dc
 128
tn s a y o s h c v é tk o s so b re la filosofía d e ía historia' s o b re si la civ ilizació n té c n ic a es u n a civilización e n decadencia

c o n v ie n e et
“ m c Ie te , t! Kt" a to a ‘ C ü id a d o d e l a » * *
í l l s e ‘, a i a b ! c d c ¡ c u i d a d o d e la m u e r te , q u e se
«i
s s s fiK ttw s s fflg g
“ « h m h " / lí‘ ,a “ í n tiC 0 d ° 13 Vid‘- Ia v i d a ( e t e r n a ? n a «
b r e la ' „ u r l ‘ ( £ (‘. r e c l á m e n l e a ia m u e r t e , d e l t r i u n f a S0-
b ie p e -n • i f n °, 503 o lra cosa cl u e «<e « triu n fo » ). Pues * T £ T k r e l a c i ó n c o n u n e n t e s u p r e m o , a b s o l u to , m a e c « . b k .
V < ; - ^ e n su s n a n o s n o e x te r io r , s i n o in t e r i o r m e n t e . i-a
c¡ B fc n 7 á r « W ' r e '“T i ™ C l ' B i C '’ ’ ° I a W e n t í f l c o r i ó n c o n
f e fe ! r-i'-’n 'r N > 1011 U C , í ' : e m o n ! a c o y d o 1° o r g i á s t i c o , s i g n i - H b c i i d d el* s a b io q u e h a tr i u n f a d o <b io o rg iá s tic o W ^ p u e -
Ei [ , ¡ í c s j i o n s a o i i i d a d Y, p o r J o t a n t o , d e l a l i b e r t a d d c s e r c o n c e b i d a c o m o d e m o n i o , co m o v o l u n t a d ^ ^ ^
a a lm a es a b s o lu ta m e n te lib re, e s c c jc su d e stin o ,
d c a u t o n o m í a , c o m o r e s is t e n c ia a Ir, s u in isio n a ^ o u » • ^
sada doT u -v ’0 ? ™ a, n u c v a c ito lo g ía lu m in o s a del a lm a te - n u - se o lv id a d e sí q u e c o n s t it u y e n la a p a u u i c : . . “ - ■
ss a bb ile' yV P c „ Cf|o a u aüIrl dd ¡M
cxtl, n ; ud.oc .ol o ' a u t é n t i c o ,■ d e l o r e s p o n - h u a ^ c n d iv i n a . E l a l m a y a n o se b u s c a a ñ o r a so*ameruc p o. -
a sc c n s io n a l del d iá l o g o i n t e r i o r , ta m b i é n e l l a e x p s n m c n a - ^
e- e lim in a d o , s .n o d isc ip lin a d o , d o m in a d o “ < > si,c o « o
Hoto q u e ello s u p o n e . A fin d c c u e n ta s , el a l m a no, e:. u n a r .
que S J c í l n 'd " í " “ ^ » " ¥ « • « * c " e! m o m e n t o e n
el p r o b l e m a d - ^ pol,t"cu'“os- e ! p r i n c i p a d o r o m a n o p l a n t e a
d a i ^ ^ V é n cnnV ^ P 0 B S iib Ílid ad * « * =" 1° "aseen-
t? d o o - v ^ ° S0C!í‘ i; r ^ s p o n s a b f h d a d h a c í a u n Es-
Iv, r e c i b i d o u n a t c m a ti z a c ió n a d e c u a d a d e s d e e l p a n t o a e ^JS
sú u n a cT n id a d d e p c r s o n a s ig uaIcs e n
por ' !í!3r d ° c m ° nccs !a ^ « * i a d q u e d a d e t e r m i n a d a • ■ r i s 'h r o ¡ n r í o c n e s y « re v e la c io n e s » d e u n g r a n p o d e r n o s la p rc-
b a io la fo r m a d e l p r o b l e m a del a m o ^ d i v m o y
s i n o c o n ‘r P; V ? C.0 Í\ r :gUa!es Ccon ÍOs c o n c i u d a d a n o s ) ,
p r^ h iij., ' f c c n ^ n te- E sto p l a n t e a n u e v a s c u e s t io n e s y del d i o s - l n m b r c q u e to m a n u e s t r a c u l p a s o b r e si T a m b k n la e
" Í a '^ c H M I 1C-0nCS' A fin d c t a m b i é n el p r l ia a d q u i e r e u n n u e v o sentido-, es u n a o f e n s a al a m o r d i y m o . «
smm^Tdr H ImpCn0/ Om1an° SCConCrelasobrc
l U d a p o i i.i c o n c e p c i ó n p la t ó n i c a del a lm a basepo- • j » in 1TV<r oHq a u e tien e u n c a r a c t c r p e r s o n a l y
só lo ^ ^ p u e d e T c e tb ir u n a s o l u c ió n picrson al. E l h o m b r e re s p o n s a b le
nal ; , ™ nC0P,atóni;:0 ' i 11131» c l A P ó s ‘ *>a e n el tro n o im p e- e n c u a n t o ta l es u n vo , u n i n d i v id u o q u e n o c o in c id e co n n i n g u n a
p e rip c c ia d mU5' f ' “ * > Q n i * c > -J una ¡".p o rta n te
" i r i ó n q u e p u e d a t e n e r q u e a s u m ir ; y esto P l a t ó n lo e x p re s a co n
í ' o n s a h í ü r l ^ lr CiUre Io o:-g:áslico y la d i s c i p l i n a d e ¡a res- i" d e lá e lec ció n d e l d e s t in o ; e s u n y o r e s p o n s a b le p o r q u ,
al c o n f r o n t a r s e c o n la m u e r t e y e x p lic a rs e c o n la * » »
p S é a d a „ S T ”T ° ^ ^ * !* « « « “ • * < £
e n él co -v -i-b M ” n '!c ™ ®I r 0 ' ' - r: P r o p i a v id a re sp o n sa b le era h r e <^í a q u e l l o q u e c a d a u n o u m e a m e n t e p u o i c u a h ^ r e n s ,
■.áucllo e n q u e es i r r e e m p l a z a b l e . Y s in e m b a r g o a h o r a la i n d i v i­
do e eá í e 'V e í 't r °" ^ qUC' ° fin d e ^ * » ¡ ^
s i b le a Z n u l el ’’. , PrCS- n la l“ l b i í n ra s g o s d e a¡« ° i n “ c e - ■ dualidad s c ^ o n e e n re la c ió n c o n el a m o r infinito
w 5o;T)c(;do p a r a s i c n w v c ■ r is p a s -?i»I u n i n d i v i d u o p o r q u e , r e s p e c to d c este a m o r , es c u lp a b le , es s. /
c T te d r iT T r í1 B! c r S M J S n re c u lp a b l e . C a d a u n o está d e t e r m i n a d o c o m o . n d . v i d u o p o .
u n i c i d a d d c a q u e ll o q u e le s i tú a en la g e n e r a l id a d de! p e c a d o .
o I v id a cV sí v / C. P i í i l d n : C O m ° b o n d a d *»“ se
N ie tz s c b c d ijo q u e el c r i s ti a n is m o e r a el P’^ o m s m o d e l p u -
=í. A < i p u ; ; „ ‘d ° d c ™ Ú'SUn° ° r g ¡ ; 1 s l i c 0 ) t i l r c r e n i e g a d e
n , l J j d c “ 'g i a s i . c o - q u e n o s ó lo s e m a n t i e n e su-

b l ° ' US “ “ ^ c-no
Cf.
Wl' b “ :L’ G ,¡o s t s a i s W c U r e í i g t o n , Z u r i c h , 1 9 5 1 . r : X e ’J C » la e o n c e p e i ó n c r i s ti a n a d e l a i m a h a y u n a
 130 S o b re si la civ ilizació n té c n ic a es u n a civilización e n decadencia Í31
E nsaj-os h e ré d e o s so b re h filosofía de ¡a historia-

p r o f u n d a d i f e r e n c i a in i c ia l q u e n o se refiere sólo al h e c h o d e que' ti a n is m o r e p r e s e n t a el im p u ls o m a s p o d e r o s o h a t a e P t e e n te

to d a v í a r a m e a s u p e r a d o p e r o ta m p o c o p e n s a d o n u n c a t o . t a el
/ - o ™ , r i , CnSt,‘ar ° - T - d¡CC San P a b l ° ’ r c c h a z a l a ^ p h i a t o u -
‘ m e t a f í s i c a ) g ri e g a , así c o m o su m é t o d o d e d iá l o g o in- final, q u e h a c c a l h o m b r e c a p a z d e lu c h a r c o n t r a ¡i d c “ d5™ “ '
" ‘ , ; a c o n l e m P Iacion i d e a l — e n to n t o q u e a n d a d u r a h a c i a el S in e m b a r g o , l a f o r m a c o n c r e t a de la v i a a e x te r io r (social) - i n t -
se que. / . - c a i r í s m e n t e p e r t e n e c e al d e s c u b r i m i e n t o d e l a lm a . La rio r ( c o n t e m p l a t i v a ) e n la é p o c a c ris tia n a e s ta li g a d a al p i o b U n » ,
f c . i c e n u r p n n c i p d p a r e c e r e s i d i r e n esto, e n q u e só lo a h o r a s* d e l I m p e r i o r o m a n o (q u e , an á lo g o en su o rig e n a t o p u * g i x s *
se t r a n s f o r m ó c o m o c o n se c u e n c ia d e su s p ro p i o s erutos a »
::„ “ d 0 p r o p i o dei a ! m a > a s a b o r - ^ v c ^ d por
r e s p u b lic a e n ii r p e r iu m , alienándose, a s í a l a i s a ® d e .« p . ~
: ' l ’ L-iC a n 0 cs Ia v c r d a d d c te c o n t e m p l a c i ó n , s i n o la
'lei'd í¡d Jis a d a a h r e s p o n s a b i l i d a d c t e m n , síq ció n , p r i v a d a d e i c o n te n i d o dc s u v id a ) y d e s u c a u la . E..<
" j0;:' SIStos d e los siglos. L a v id a p r o p i a d e l a l m a tie- n o es s ó lo el f e n ó m e n o n e g a tiv o d e i fr a c a s o d e u n a c iv iliz a c ió n d -
é lite , d e p e n d i e n t e d e u n a e s c la v itu d c a d a vez m a s c n a u i i . a u ;
™ J T n ” ° ? Una Í m U Í d ú n d e la s id e a s >’* P W io ta n t o , e n
ua c n t a d u K i m i c n í o a u n e n t e q u e s u b s is te d e s d e s i e m p r e , eterna- p r e s a d e crisis c a d a vez m á s g rav es , y d o l a t r a n s f o r m a r o n d _ u
n - n i c , s i n o e n u n a a p e r í u r a a te p r o f u n d i d a d de la d i v i n i d a d y d e s i s te m a d c o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a y social. E s a l m i s m o ü „
la h u m a n i d a d , e n u n a t c a n l r o p / a c o m p le ta m e n te ú n i c a v p o r ese el n m im ie n io & e E u r o p a e n el se n tid o m o d e r n o d e l t e n i n n o ^ J t t
m o t i v o , d e f i n i t i v a m e n t e d e c is iv a r e s p e c t o de sí m i s m a . E ^ c o n t e ! lo s o fia d e la d ia l é c ti c a e c o n ó m ic a re v o lu c io n a r ia n o s h e P- ‘
n i d o e s e n c i a l d e l a l m a se r e í ie r c p o r e n te r o a e s te d r a m a s in p ie - v e r q u e n u e s t r a é p o c a re v o l u c io n a r ia esta b a s a d a e n t U
f o r m a c i ó n q u e sig u e n o a u n a e r u p c i ó n m t e n o r , sin o
ñm f T r D l ” 5 ‘r a s c e n d e n t e c Iá s ic 0 > e n c o m b i n a c i ó n c o n el Se-
ot d e la h i s t o r i a d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , Se c o n v i e r t e e n el p er- tr e e x te r io r . L a t r a n s f o r m a c i ó n in t e r i o r d e l a s o c u d ^ d ...
n o v i o l e n t a , h a c o n s i s ti d o e n u n d e s p l a z a m i e n to p ro g r e s iv o < k . U
Z T r T T l d; f e d r a m a in le n ' 0!'> d e l cu aI 1» “ <=1 d r a m a
i r r c d e " C “ 5n y d e la g r a c i a . L a s u p e r a c i ó n d e lo c o t i d i a n o to m a c a r g a d e! t r a b a j o , q u e h a s id o r e t i r a d a de esa cosa que e r a el en­
a f o r m a d e l c u , d a d o d e h s a l v a c i ó n de! a l m a c o n q u i s t a d a e n u n a c la v o , s e r sin c a r á c t e r m o r a l , y tr a n s m i ti d a a u n ser d U a d o e n s
t r a n s f o r m a c i ó n m o r a l , e n u n g i r o a n t e el r o s tr o d e la m u e r t e y f a m i l i a y e n sus b i e n e s , p o r m o d e s to s y e x p lo t a d o s q u e
de n n c a r á c t e r i n d e p e n d i e n t e , e m b r i o n a r i a m e n t e l,b r^ J ° U^
ai nn m
g usstt¡i -am yv T la
- ! e erCs pt eem
r aan’zqUC
a , qV'
u eVCt i°enm 'bal a™áS o n ac Iia
ie nncziaa cdel
n t r epe-
ía
a n tC
e S treC
la cjl3 p o r ta n t o dc c a r á c t e r d c p e rso n a . (E n s u f i l o s o f e d e la h , toí i - , H«.
c a d o y se o f r e c e c o n t o d o s u s e r , s a c r ift c a d a m c n l e , a l o r r e p e n f r gel y C o m t e to d a v í a s o n p l e n a m e n t e c o n s c ie n te s de la ™ p o r U n c i a
d e e s ta r e g e n e r a c i ó n , d e s u a lc a n c e crucia>.) r a j a s a es a o
r ,Sla.. “ l‘! Ud í m p I ' C'1 ’ Sin r e n « io n a r l¡ > n u n c a ex p lícita-
“ X , .../t o p t a d a n u n c a filo só f ic a m e n te c o m o c u e s t ió n c e n tr a l, f o r m a c i ó n , t r a s siglo s d e d e s ó r d e n e s el b l o q u e social
Ja k í l -i o c q u e el a l m a e s d e u n a n a t u r a l e z a to t a l m e n t e i n e o n m e o - m á s e n p a r t i c u l a r e u r o p e o - o c c id e n t a l, h a p o d i d o m a n , f c s ta .s e c o m o
u n a g r a n f u e r z a d c e x p a n s i ó n , h a n p o d i d o actua liz.aise po
i r ? UÍCF CníC 0 b jc íiV 0 * d e * * esía n a tu r a - ' t e n c i a l i d a d e s d e n u e v a s e s t r u c tu r a s sociales y p o lític a s d e tin p i­
'5 -/' ‘ V1 c u i d a d o 9 l:c íic’n c d e su p r o p i o se r, e n d q u e
c a n e e in c a l c u la b l e : la c o lo n iz a c ió n ; el n a c i n n c n í o d e c m d a d e f e
i \ d ! T a c * ' , ,C t 0 í S ! ° S/ Cmás * " * • e s tá - L i t a m ' e n t e X i m ti n o c o m p l e t a m e n t e d is tin to d c la p o lis « n li g u a , du c iu d a c c o
n n * ’ h- VA 5 Cbr • dünc3c P r o c c d c e s e n c i a l m e n t e la res-
e n q u e la id e a d ir e c t r i z d e l tr a b a jo es la d e la h e r r a n u e n t a y s u
de d e r i r v - n i m !t? . p c f il id a d d c « c o g e r y la p o s i b il id a d
p e r f e c c i o n a m i e n t o , e n q u e se i n t e n ta , p o r t a n t o , li b e r a r al h o m ­
r in ™ , í ’ T ° n> dc a c u d i r a sf miS!flfI: !a i d c a d e b r e d e la carg a del t r a b a j o p a r a h a c e r q u e p e s e s o b r e las¡ co sa
‘ ‘ n o c s a ,S ° p r e s e n t e d e a iU e m a n o > s i n o ú n i c a m e n t e en úi-
U m o lu g a r , q u e c s p o r t o d o su s e r alg o h is tó ric o y q u e sólo así la e x p a n s i ó n a te r r it o r i o s q u e el I m p e r i o r o m a n a hu n a p e r d d o
e s c a p a a la d e c a d e n c i a , 1 __ el M e d i t e r r á n e o y O r i e n t e - y a o íros q u e n u n c a h a b í a h e g a c o
D e b i d o a e s t e f u n d a r s e e n la p r o f u n d i m l ó n d e l <úmn, el cris- s p o s e e r : la E u r o p a c e n tr a l y o rien tal.
 132
E n say o s h erético s so b re la filosofía de la histo ria
S i n e m b a r g o , es o t r a c o sa lo q u e n o s in t e r e s a s o b r e t o d o : to d a
u n a e s c u e l a d e j a s o c io lo g ía m o d e r n a i n s p i r a d a e n T o c q u c v i l l e in-
“ H Ch° dC q U 5 b CVOlüdón ti e n d e h a c i a h £
'" " " ^ ^ a ü c a , h a c i a la i g u a l d a d d e p o s i b i l i d a d e s , h a c ia la
, a d . ^ ncEím' « * » la « g r a n d e z a » , ¿ E r q u é se b a sa
r a L a S 0cicd=d m e d i e v a l e ra j e r á r q u i c a d e s d e s u a » ,
u j m c n t o ; se b a s a b a e n v e stig io s d e la o r g a n i z a c ió n m u n i c i p a l ro-
y “ 13 “ P a n s i ó n p á n i c a . Y s in e m b a r g o h a y q u e bus-
u ' s u s c i m i e n t o s e n e s ta n u e v a r e l a c i ó n c o n el t r a b a j o b a s a d a
¡". nlcl t e c o lü l ,o s y C11 l a p r o d u c c i ó n u r b a n a . El c lero g a ran -
“ 3 CSl°, r K P c c t0 I:> s u p e r a c i ó n d e lo c o ti d ia n o p o r lo a u t é n ­
tico, t a m o a h o g a n d o las t e n d e n c i a s o rg iá s tic a s c o m o (c a s o de las
“ i - 5' N ° CS difíci1' p u e s ’ c 0 , lc e b ir q « " d < * -
‘í;,'-.!" . u ‘l' c“ k “ ln o dcDIU d e s e r p o r t a d o r e n este p r o c e s o de m á s
' ' “ i * “ p o t c n a a h d a d . S u n u e v a r e l a c ió n c o n el tr a b a j o y
1 l r a d i c i ó n r a c i o n a l i s t a de la A n t i g ü e d a d da-
r í r c ^ i n - 0" 10' 8 Un n u c v o c o n c c P t ° del s a b e r c o m o
; ; ■C‘f ,,; " - : ?raCtIC0' co ra o « K t r e m e n t o d e d o m i n i o ; c o n c e p to '
< c V r / ! CrY endCnCm p r á c l i c a d c b te o I° S ía c r i s ti a n a
”" b , 1,1 CUJl U U o m b re n o « t a e n el m u n d o s ó l o o p rin c ip a l -
co nícI^ p h a r l o , s i n o p a r a s e r v i r y p a r a a c t u a r . T r a s
lao c r u z a d a s , c o n lo s v ia je s d c d e s c u b r i m i e n t o y el a s a l to d e la s
n q u e z o s d e , m u n d o , la « p e n s i ó n d c E u r o p a a d o p t a r í a o t o ío r-
j" ¡„ “ ,5 m o ‘ren’ PO la e v o lu c i ó n i n t r í n s e c a d e la p r o d u c c i ó n
d „ r w-, y . p r a c l , c a s c o ® crc ia les y f i n a n c ie r a s , con-
duci al n a c i m i e n t o d e u n r a c i o n a l i s m o de u n ti p o c o m p ic ta -
rí-’n d o T V 0' , U n ,C 0 qUC COnoccmos: d ra c io n a lis m o q u e , q u e-
b e n e fie io ) P °'~ * " '* ( p o r d dc5co <W
L a g é n e s i s d e este r a c i o n a l i s m o m o d e r n o (n o p l a t ó n i c o ) es eom-
b h m i t o í Cn U',a ÍUnCÍÓn P reP o n d c r ü n t c q u e r e m it e a! p r o -
b l c m a to d a v í a n o r e s u e l t o r e c o g i d o p o r la é p o c a c r i s t i a n a de la
A n U g u e d a d : la s u p e r a c i ó n de U, c o t i d i a n i d a d y d c lo o ^ á s - i c o
nmeurní oo o ¡h“ ü .i“. ^'-,'i1.1: nTt c sT d e , la m i s m a . h tC0]° ° k c r i s l i a n a a d o P ‘a ele-
E l ™ i o n , ¡ i , m o p l a t ó n i c o , ¡a a s p i r a c i ó n p l a t ó n i c a a s u b o r d i-
!■■ ■ - í i-í: “Ij,o n 5 a b ll ld a d » la o b j e t i v i d a d del c o n o c im ie n t o ,
, ‘" , ^ u n d 0 s u b t c r r a n e a n ^c „ tc cu la c o n c e p c i ó n c ris tia n a .
S obre sí la civ ilización técn ica es u n a civilización e n decadencia 13-J
L a p r o p i a teo lo g ía se b a s a e n u n f u n d a m e n t o « n a t u r a l » , s i e n d o
e n te n d i d o lo « s o b r e n a t u r a l » c o m o el h e n c h i m i e n t o d e lo « n a t u i a l » .
E i a p a r t a m i e n t o re s p e c to d e la « n a t u r a l e z a » , q u e v a n o es e
lu ^ a r e n ciue p e r m a n e c e el h o m b r e , sin o e l lu g a i c.^ q u - es
^ n a r a d o p o r su ú n i c a r e l a c ió n in m e d i a t a , l a r e l a c ió n c o n D io s ,
p e r m it e a p artir d e e n to n c e s m irar la « n a t u r a l e z a » c o m o i m
A si p u e s , en el m a r e o de esta n a t u r a l e z a el n o m b r e s~ c a l ­
za p o r re a liz a r su l i b e r t a d , c o n c e b i d a a la m a n e r a t!c ,a lo n : c o m o
a c u e l lo p o r e n c im a d e io cual se m a n t i e n e , c a p t á n d o l o c o n s u m i ­
r a d a id eal. D e a h í p r o c e d e el p ro y e c t o « m a í c m a l i c o » s d o i o l a n«uu-
ra lez? v su n u e v o a s p e c t o q u e , cn g e r m e n desde, el siglo m v , s -
£ifirma d e fin itiv a m e n te c n el siglo x v i ü . en el q u e o b ti e n e su s p r i n ­
cip a les éx ito s i n t e r p r e ta ti v o s . S a b id o es q u e G a n l e o era p l a t ó n i ­
c o Es la m e ta físic a p la t ó n i c a del a lm a in m o r t a l lo q u e p e m i l *
al d o m i n i o d e la n a t u r a l e z a p o r el e s p í r it u h u m a n o i r a p o n e is c c n
el m u n d o c ris tia n o co n s u ir r e s u e l to p r o b l e m a d e la filosofía m e ­
ta físic a y d e la teo lo g ía c ristia n a .
P la t ó n ic a s so n t a m b i é n la ta u m a t u r g i a , l a a s tro lo g ia, ^ q •
m ia y la m e d i c in a p a ra c ó ls ic a del R e n a c i m i e n t o . L o la u s tic o r e ­
c la m a su d e u d a y s i tú a al h o m b r e a n t e la te n t a c ió n t e q u e b r a n ­
t a r su a lia n z a c o n lo d iv i n o p o r la v ía d e lo d e m o n i a c o . _
P o r o t r a p a r t e , la a c ti tu d c r i s ti a n a r e s p e c to d c la p r a x i s . su
v a lo r a c ió n dc la v i d a p r á c t i c a cn o p o s i c ió n a la teo ría , p e r m it e
in t e g r a r el « d o m i n io » p l a t ó n i c o d c la n a t u t o l c z a a c o m p ic jo s
re la c io n e s p rá c tic a s , c r e a n d o así u n s a b e r r e a l m e n t e eficaz q u e es
al m i s m o t i e m p o e icn e ia y téc n ic a ; las m o d e r n a s c e n c a s d e la
n a t L a f t r a n s l o r m a c i o n c s q u e ti e n e n l u g a r e n el p ro p i o f o n d o e s­
p ir itu a l del c ris tia n is m o , el p a s o p r i m e r o del cristianism o^ a r i s t o ­
c r á t ic o a la a u to n o m ía e c le siá s tic a y p o s t e r i o r m e n t e ai Cristian..,-
m o la ico , c o n ir ib u y c n , con la m e n t a l i d a d d e la j o r n i a qu
in t r o d u c e la ascesis en el c a m p o d e lo te m p o r a l y el p im ío s d la
c o n sa g r a c ió n i n d i v id u a l p o r la b e n d i c i ó n e c o n o m . c a - , al n a c i-
m ie n to d c esa a u t o n o m í a de! p r o c e s o d c p r o d u c c i ó n q u e c a r a c t e ­
riz a al c a p it a li s m o m o d e r n o , f e t e n o ta r d a e n r o m p e , la c i s c a . a
del im p u ls o relig ioso v e s t a b le c e u n a a l i a n z a c o n el ra c i o n a li s m o
m o d e r n o , o r i e n ta d o e s e n c i a lm e n te h a c ia el e x te r io r , a li e n a d o res-
 í
E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía d c la h isto ria S o bre si la c iv iliz a c ió n té c n ic a es u n a civiüzaw on c u ----- —

cl e s t a tu t o o n i o l ó g i c o d e u n a h u m a n i d a d q u e h a
perrs o ,,a l i m o r a I- c o n s u fo r m a lis m o m ate-
c o m p l e to s u v i d a a l o c o t i d i a n o y a s u im p e rs o w riu fe d . I n i
< i° ^ ; ô T î : X r £ : z i™ ro s !ro p r & p = r o ™ d í ° h a d » « pin x i x K i c r k c ^ a a r d c o n s i d e r a b a el a b u r r im i e n to c o m o P j-
m e c a n i c i s m o m o d » n o o v e ' m- ,h 0 y “'‘f n ío y * 1 ,5 fu e r z a s : « c £ * * » * « • . d e esa in e s ta b i li d a d que n o consigue
a , 1 ° qilC m ü " g u s t o s a m e n t e s e t r a n s f o r m a en
^ a; n f c c s c n cl e n t e p o r q u e el a b u r r i m i e n t o le e x p u l s a d o él.
R e v o l u c i ó n Ín d u “ í¡.“ ° ^ T c o n t r i b li .c iÓR a 1° <¡ue A m a m o s to E n cl sifilo x v 11 se h a l l a n e n P a s c a l te m as a n á lo g o s i n s p i r a o s pox
, lUUlf ,ul1- /v c o n t i n u a c i ó n , e sta se ra m ifica a tr a v é s d«
el m e c a n ic is m o q u e p o r e n t o n c e s se a iirm e o a c n u n f* c m „ - >
c o n v o i* £ ,1 ° ^ ‘a “ "í CJ’CrC= u n o in I lu c n c ia c a d a v « m ás
dad en ^ n c l j ‘ ‘ CUr0pCa 2 C luaIreen!e- l a h u m a m - ^ D u rk h c im s e ñ a l a q u e c ie r to s fe n ó m e n o s q u e a c o m p a ñ a n a h
el c o n f u s o w - í ¡T ’ ®n “ “ p e e ia iiz a c i u n p r o f e s io n a l y en
r e v o l u c ió n d a n t e s ti m o n i o d e u n a r e n o v a r o n e g o n ^ n - w o ^ k
"T c i o A ¡n!aV3C S‘ CXÍSÜr * * * * * * * s a g r a d o . D u r a n t e l a R e v o l u c i ó n f r a n c e s a se c p . d e m d - -
™ l a ^ d í f ° Qlf !0 n * «* . v « m á s m a s iv a m e n te
, i , y c n ^ ^ c n i o a ( d e v a s t a n d o , d e s d e lu e g o , la s re s e- b r e s u n a c sp o c ie d e e n t u s i a s m o «reltg.oso» u 1-
.jociedr-d p a r a e ri g ir s e c n d io s o p a r a c reai d.o bcs ^ ^
c io n ai “ ' I “ m u " di,n , > P la >Ktaria), p o r m á s q u e el d o m i n i o ra-
S e q u e d u r a n t e lo s p r i m e r o s a ñ e s de la ^
e n to le „ ; ™ “ m Í ! f r ío d o los m 0 n s í R I 0 s > hoy m e n te , en e s to s m o m e n t o s , b a j o la influencia d e l
te n f™ ™ “ 0^ 0",- ;’p:‘r t e ‘0daS las tr a d ic i o n a le s q „ e
n e ra l, c o s a s p u r a m e n t e l a i c a s p o r n a t u r a l ™ l u c r a n
org iástico a u 4 1 *UpeRir !o c o t l d ia n o s e g ú n u n m o d o n o das p o r la o p i n i ó n p ú b l i c a e n co sas sa g ra d a s: l a l a t r í a , la L t e - i -
p r o f u n d a ^ Q l- 1 “ T “ 8B.t ó l l i c o <Una fo r m a d = v e r d a d m á s ' la R a z ó n . » 4 S e t r a t a , d e s d e lu ego , d c u n e n t u s i a s m o q u e .
q u e se r c . i t “ - t V f “ ¡ JUC? ° n ° SÓ!° aI W b i í o f o r m a l de p e t a r d ^ e u U o d e la r a z ó n tie n e u n c a rá c t e r o r g i t o «o t a -
d :v i d u M i d - r 1 ' U-' ^ a d o m a b l e , s i n o al lio in b r c e n s u in-
p linado o i n s u f i c i ^ ^ c t ó c d i ^ W o en aúda

^ l ^ g ^ ^ i n n i i n e n t c . E l hecho d i
lu J iïiïZ * ™ l0S. ! em3S e sP ir i l u a I =s q u e se h a n a s o c i a d o W ra
d i d o las c o s a s d c q u e n o s p r e o c u p a m o s c o t i d i a n a m e n t e ; q
d a ñ a ¡ m a T e Z 7 X ‘ T " 1“ 81, « p r á c t ic a » , ¿ u n . „os e n c a d e n a n a la , d d a h a c e ^ j u e g o in e v ita b l e m e n t e c o n u n a n u c
n uestro ¿ r a i C 0 m 0 o b jc t o d c i d o m i n i o e je r c id o p o r
n u e s t r o p e n s a m i e n t o y n u e s tr a s m a n o s. F va o le a d o d e la c r u d e z a o rg iá s tic a .
, o q u e o r i g i n a r i a m e n t e e n P l a t ó n h a b í a s i d o u n a b a r r e r a op ue s- C u a n t o m á s se i m p o n e l a té c n ic a cie ntífica m o d e r n a c o m o re
h c i ó n p r o p i a c o n cl e n te , c u a n t o m á s afirm a su i m p e r i o n o sólo
ví-ío n i , PO n^ b ,I Í d a d 0 r s i & t i c a - l u c d a ■ » » « i r de a h o r a T s t
S io nS u r“ s i n o t a m b i é n s o b r e lo h u m a n o c u a n t o m a s so n
p r o p i a ylrf“ v ° v c iar f a d ' H ‘ h ° mbrC “ ia c t a d c d is P 01Kr d e su S U o s V c o n d e n a d o s los m o d o s tra d ic io n a le s d c a c o n ^
L w b t a t 2 Mïrd a d c t a w e n t c s a b e c r e a r , a p a r t i r d e ] a s c a u sa s
lo d c lo a u t é n t i c o a lo orgia.sUco cn ta n t o quw irn-» - . o
e lla los- ' •* ’ m edl0s p a ta f a c ilita r ht v i d a y m u l t i p l i c a r en
I t c i y f a n t á s t i c o s , m á s cruel es la r e v a n c o d d cu tu-
luye a Z T ^ & CÍCrl° q u c cl P " * » t r a b a j o e o n s t “ •
. H t m n oi’PJcistJCO. h i t a / be a n u<n: c•».,
i a j a '-inunc’
t." n i’va en las «R ucrrns d c. lin e ia e io n »
e m b a í d o « í i h r 10 “ T , servJ d u m b r e i n a u d i t a . P o s l e r i o r m c n t e , sin
' v c , i las ¿ ti s i s r e v o l u c i o n a r i a s d d siglo x>x. Se « a c e r b a ^ c o n ^
a b r i r l e ln ™ ■ j m ilb r c c:ulíl v e z m á s, h a s t a c¡ p u n t o de
'ren resión s u b s i g u i e n t e . D e m o d o q u e to d o io s e n o o e la u í % to d o
U n a ' d e j S’pC Ct,va c p o d c r “ V e n i r s e » d e di p o r e n te r o ,
c S " q u e é s t a d e d i e a a s u p r o p i o s e r se c o n c e n t r a » el ctm ipo
p rin c ip o , , c o n 5 c c l ,c " c ia s d e ello es el a b u r r i m i e n t o , q u 0 a ]
de la l u c h a s o c ia l. L a c o t i d i a n i d a d y el e n t u s i a s m o dc la lu c h a
m odo cada .&c. m o d o ' ^ P C n w p t l b î c y p o s t e r i o r m e n t e d e
d a d d e s p r e c i a ’’"'-m '' i " ? ‘s,,f t5- E l « b u r r i n i i c n t o n o es u n a canti-
‘•-•v, - r . «S im p le h u m o r » , u n o d is p o sic ió n í n t i m a , sin o 4. D,„<KMU1M, IM, lo r m x ck-m , , : u , ^ M h >'W» nU t/orn, 0 p. d t.
 i ,J o

S o b re si la civ ilizació n té c n ic a e s u n a civilización e n d ecad en cia ¿o /

física c o le c tiv a , u n a d e las q u e c a ra c t e ri z p n a n u e s t r a é p o c a (sien­

d o o i r á s la e x p e r i e n c i a d e l f r e n t e e H i r o s h im a ) .
¿ Q u é o t r a cosa sign ifica este A b u r r i m i e n t o d c p r o p o r c i o n e s
g ig a n te sc a s q u e ni s i q u ie r a el infinito in g e n io dc la c ie n c ia y d e la
técnica m o d e r n a s p u e d e d i s i m u l a r y q u e s e r ía in g e n u o y cínico
s u b e s t i m a r o n o s u b r a y a r ? Los m á s refina do s d e s c u b r i m i e n t o s son
a b u r a d o s d e s d e el m o m e n t o e n q u e n o c o n d u c e n a la e x a c e r b a ­
c ió n del M i s te r io q u e se a b r i g a tras Jo q u e es d e s c u b i e r t o , (ras
lo q u e nos es re v e l a d o . L a in m e n s a p e rs p ic a c i a del p e n s a m i e n t o
h u m a n o d e s c u b r e c o n u n a v e h e m e n c ia n u n c a im a g in a d a , p a r a s u ­
^ n J z z z r -rc!;;ción n° r vas c u m b i r de in m e d i a t o a lo c o tid ia n o , a ía c o m p r e n s i ó n d e l e n te
c o m o e n te , en p r i n c i p i o y ya p l e n a m e n t e d e s c u b i e r t o y p e r f e c t a ­
m e n t e a c l a r a d o , a esta c o m p r e n s i ó n q u e h a c e del m is te rio dc h o y la
p e r o g r u lla d a de m a ñ a n a .
El p r o b l e m a del in d i v id u o , ei p r o b l e m a d e la p e g o n a h u m a ­
n a, ha s i d o d e s d e el p r i n c i p i o el p r o b l e m a d e la s u p e r a c i ó n d e la
c o t i d i a n i d a d y d e lo o rg iá stic o . E sto sig nificab a al m i s m o tie m p o
q u e el h o m b r e n o p u e d e id e n tif ic a rs e c o n n i n g u n a f u n c i ó n q u e
p u e d a lle g a r a c u m p l i r e n el. m u n d o . El in d iv id u a l is m o m o d e r n o ,
iií ? 'f e s - í lv - = s ; ^ í £ tai c o m o se d e sp lie g a a p a r t i r del R e n a c im ie n t o (s eg ú n I l u r c k h a r d t
¡ t e S °;' n cif n * » * * £ £ & L ° y * ™ ,r™ y o tr o s muchos},, es u n a a s p i r a c i ó n n o a p e n e t r a r m á s allá y p o r
fe p u ^ e n t P ° « « » IW ad c s o r g i* « « " ,, • ÍU " 8 e r) -v ia d e b a j o d c c u a l q u i e r f u n d ó n , sin o a c u m p l i r u n a f u n c i ó n caraclc-
ír e m d ‘ , .' f n :’"'>“ , . °dc ® o . ra p a , riza á o ra . Los c o m b a t e s d c la r e v o l u c i ó n b u r g u e s a so n co m b a te ?
ép o ca de : : h!'W^ - D esde prin cip a 7 d T ^ í m il* <*• p o r u n a f u n c i ó n ( ¡ la ig u a l d a d e s ig u a l d a d d c las fu n c i o n e s ; la li­
M d c * % « • » d e ¡os * ¿ ^ 0 d c r m d ^ ® la b e r t a d , la p o s i b il id a d dc ele gir lo fu n c i ó n q u e n os c o n v ie n e ! ) . A m e ­
mo arder •»"’'. ! ' ' " c,d;!(! a n á lo g a y „ „ aMlcc, n ' x v n ’ Puede d id a q u e se va d e s c e r c a n d o , el in d i v id u a l is m o m o d e r n o a p a r e c e
c a d a vez m á s c o m o c o le c tiv ism o (u n iv e r s a l is m o ) , y el c o le c tiv ism o
c o m o falso in d i v i d u a l i s m o . A sí p n e s , la p r o p i a c u e s t ió n del i n d i ­
v id u o n o se p l a n t e a c o m o u n a e le c c ió n e n t r e el li b e r a l is m o y el
so c ia lism o , e n t r e la d e m o c r a c i a y el to t a li ta r is m o , q u e a p e s a r
d e s f e n u m e r o s a s y p r o f u n d a s d if e r e n c i a s v ie n e n a u n ir s e c n u n a
c o m ú n in d i f e r e n c ia re s p e c ta d e to do lo q u e n o es o b j e t i v a , res­
p ecto d e to d o lo q u e r¡o e s u n a f u n c i ó n . La so lu c ió n d e l conflicto

y d e l fm n i f ?
£';•CSPCC,CS
™ cíe sla 0S| w h í, , 1/ 3n ib lc n,s' >' ”n^ y q u e les o p o n e n o p u e d e a p o r t a r la so lu c ió n d e h c u e s t ió n c o n s i s ­
te n te c n p o n e r al h o m b r e c n su sitio, la so lu c ió n de su v a p a r fu e ra
ta n to ? Utopío í ^ a d a no- " / r " eS (íc COI« ™ 0 dc sí m is m o y d e l l u g a r q u e le p e rte n e c e .
^ ° « o o b li g a to r io , se c o ^ e e c ’ r ' En E ste v a g a r se m a n ifie s ta , e n t r e o tr a s co sas, en el d e se n ra iz a -
5 Uld « P c n c n c i a m e ta ­ m ie n to m o d e r n o . A p e s a r de la p r o d u c c i ó n m a s iv a d e m e d i o s dc
 158 S o bre si la c iv iliz a ció n té c n ic a es u n a civilización en decadencia 159
E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía de la historia

v i o a , la v i d a h u m a n a s i g u e s i n m o r a d a p r o p i a . E l h o y a r e s en d e s ig n a la m a n e r a h u m a n a d e d ir ig i r p ro s p e c tiv a m e n te l a K p “ ;
í e n o i d u c o d a v e z m á s c o m o el l u g a r a c u b i e r t o . c o m ¿ J * s ^ ci a 9 p e r o es p r e c i s a m e n t e a h í d o n d e se h a ll a el puneM ?, - ¡ ^
c o m p r e n s i ó n d e l m u n d o c o m o F u e r z a q u e p o r sim p les f w s
t ° r f ' ' r r í V ‘UT I1£i p a l 'r p o d c r i r al d í a % > ¡ e n t c al tr a b a jo , d o n d e
c o n v e r t i d a e n alg o m á s q u e el c o rr e la to d e l c o m p o r ^ ^ h u -
f ^ r h r » c" < , ° S d d l r í b a j ° y d o n d c 5e I,e™ « » « « d a m a n o . E n la F u e r z a se a b r i g a el S e r , q u e n o h a d e ja d o d e ^ h-
; , r:"“ « K a » l c « c . E n c u a n t o al h e c h o de q u e ci
lu z - p o r s i n i e s t r a que- s e a - q u e il u m i n a al m u n d o . Si c o j e e n
.,;,V , 3 ü; í c r e n c ¡ a * io d o s ¡os d e m á s a n im a le s , í.nics-
;c P o i;q;,c e n d m u n d o n o e s t á e n s u m o r a d a , p o r q u e esM d e m o s al s e r ú n i c a m e n t e d e s d e el p u n t o dc v ism u c \ o s c d K ,
q u e p e r t e n e c e (y a s í es p r e c i s a m e n t e c o m o lo c o i n p r c r / j s t t o s , ^
pJ : ,’ u c r a a d m i m d ° c n cI cu :’i >• ei e Uai ( ¡r a o ,
el e n te e s p a r a n o s o t r o s , d e s d e h a c e m u c h o Ucnipo, au - i ^ -
d eV ro - ;r n ’, Una m ' S10R qUC se a n c I a c n !a p r o f u n d i d a d d e u n a v e z p o r (o d a s , r a d i c a l m e n t e y d e s d e sie m p re , re ina . ^
t r « n e ° . ; ^ “ ' ; ° i . P “ !ld0S ^ " ° SCr“ “ rc a U d a d P a s a d o s lo d o , a c u e l lo q u e d e p e n d e p o r t a n t o cíe los inicvo, P —
no- ' , ' 0Í' 011 l o d o Csl° q u c d :1 ' d i j w a d o p o r la
•‘ ° ' IlK'“ -l .-" '';iei'n a > te n tó la v o lu n ta r ia c o m o la f o r z a d a , p o r ese b a s t a c o n d o m i n a r p a r a d o m i n a r l o io d o ), la V v z u z es, p a i i.u ^
jm i i c n s o d e s p l a z a m i e n t o d o lo s p u e b l o s q u e h a a f e c t a d o a casi Ira a c t u a l c o m p r e n s i ó n , el e n te s u p r e m o q u e c ic a y ^

l n d e k , C O n tm c n tc s - D c lo d o s m o d o s , la m a y o r d e s o r ie n ta c ió n
h a dc, b u s c a r s e e n n u e s t r a r e l a c i ó n c o n lo n a t u r a l e z a y c o n no<o-
! H . A rendt h a subrayado q a e e! hom bro ya
y lo ? u c híicc 111 10 q u e c a lc u la , q u e se c o n t e n í a , e n su reía
c ió n co n la n a t u r a l e z a , c o n la s i m p l e d o m i n a c i ó n p r á c t i c a y la
f a ™ ^ r f d í j n f g i b i l i d 3 d E » <=' ™ m p o d e las c ie n c ia s d e
i \ d -j'K fo d e p i s a r el su e lo d e esta t i e r r a m u c h o
a m e s d c lo s « a j e s e s p a c i a le s . H a p e r d i d o esc su e lo firm e b a jo sus
II q u e es ei o b j e t o d c su m i s i ó n . P e r o c o n e llo h a r e n u n c i a d o
al m i s m o t i e m p o a s( m i s m o , a s u p o s i c i ó n espec ífic a en e " ?
so, p o s t e , o n c o n s i e n t e e n q u e e s el ú n i c o e n t r e la s c r i a t u as v t e
q u e c o n o c e m o s q u e se refiere al s e r , q u e es esa r e f e r e n c ia V T se
e s l x - I H h V d P rt',blC ma C' Csdc cl ' " o m e n t o c n q u e to d o lo q u e
se l U u t al d e s c u b i e r t o c n s u a b s u r d o c u a n tific a b le .
en t m a f ¡ , C ' - - - ^ t v S ! d 0 ^ T [ c f e r a K Í ; 1 S e r p a r a c o n v e r t ir s e
,.i , - - u r - '-C‘Osn, u n a d c ja s m á s p o d e r o s a s . S e h a co nv er-
CT S0CbK fn « «— £ £
r a n l c c t c n ^ r d - :" s v° CítS a l m a c c n a d a s y e n c a d e n a d a s d u ­
las íu e Í z o " t u q U ° £C hil C o n v c r íí d o > c n d m u n d o dc
1« s ¿ u e i z a . p u t a s , c n u n g r a n a c u m u l a d o r q u e p o r u n a p a r t e cx-
p o a e s ta s UCr z a S p a r a e x i s t i r y « p r o d u c i r l e , p e r o q u e p o r o S
P‘ , ; P a s a m e n t e p o r e s te m o t i v o , in s ta l a d o c n use m i s ­
m o circu ito , a lm a c e n a d o , cuan tificad o . e x p lo tad o y n u m ip u h d o
al q u e to d o y to d o s s irv e n . .
A sí p u e s , la m e t a f í s ic a de la f u e r z a es f e b e a c m a u t e n c a es
u n a n t r o p o m o r f i s m o , y sin e m b a r g o , esta critica « o 3c h a c jusU em .
P u es e s ta d i v i n i z a c i ó n p r á c t i c a h a c e d e la i u e ^ a n o . -
c e p ío , s i n o u n a r e a l i d a d , algo q u e , p o r m e d i a c ió n de
p re n s ió n d c la s c o s a s , li b e r a t o d a h
c i a l m c n t c c o n t e n i d a e n la s co sa s; h a t e di. I* - ‘
d e l o d o s los p o te n c i a le s . D c ta l m o d o le f u e r z a llega a ser n o s á l o d
e n te s i n o e n t e r a m e n t e , l o r e a l : la a c u m u l a c ió n > la I i b c u v r o n
d c tos p o te n c i a le s , to d o está en la a c c ió n ; c u a l q u .e r r t r a
se pierde-, lo c u a l i t a t i v o , la e x is te n c ia o b je tiv a ( p a r a ci K- q
s a b e q u e 61 m i s m o n o « s a b e » ya, s m o q u e s o la m e n te t r a n s a r
m ) * U f u e r z a r e s u l t a s e r as, el r e t ir o m a s ™ ^ %
y, c o m o la c a r t a q u e se b u s c a c n el c u e n to d e E A . P o c d o n tt
m á s s e g u r a e s tá es d o n d e salta a la vista b a j o la « p e o t d * £
to t a li d a d d d e n te , es d ecir, d e las fu e r z a s q u e se o r g a n i z a n > c
li b e r a n m u t u a m e n t e , sin e x c e p t u a r al h o m b r e , p n v a d o , c o m o to da»
198 r ^ ^ H a o por e l e n te t o ^ ^
L c a p í t u l o d c n u e s t r o e n s a y o s o b r e la h is to ria i n t e n t a r e m o s m o s ­
trar cómo se refleja esto e n el p ro c e s o h is tó ric o a c tu a l > c n » -

" ^ c iv iliz a c ió n industrial una civilización de decadencia

° c * s ía i u cu«i, sin o u n c o n c e p t o q u e
 E n say o s h e ré tic o s so b re la f!)osof/a d e la historia S obre si la c iv iliz a c ió n téc n ic a es im a civilización en d eca d e n c ia 14Í

í S f c n) ? I h o í “ ,t0 COm° e n SU c a r á c t e r d e c iv iliz a c ió n cien tífico

- < « . ("o una

Si n e m b a r g o , p a r a el infini to m a l o c M ¿ . i a añr-
S I S S i l i i l P
s s y : ;: L r í ; r = 5 i ^ : ! * ^ ” »s;
íl P • W ,. el n u n t ü de c o nv er t ir s e en

S S H 5 Íf
Cial S u í crnrA
^ < - “1 2
■ i’,!C 0 Cj3lCiJmcníc 3' c o n su m i s t e r i o esen-
t t 3 h T S Í ¡ ¿ & ^ s e n tid o y este o b je t iv o s o n a „ v

K’M p Z Z X : i^ -T , ^ !lSbUÚan dd » « « o en e!
p o r la ciuc n o p ó d a n o s c a U i t c - i n p r o c e d e r
donde s,, V°-“ , 1 . d 7 <erm ino- O frece sucedáneos allí de o t r o m o d o la c iv iliz a c ió n te c n i c a c o m o j e u J e n c ,
m ism o , - ‘) llcna ?' h o m b re rcsP « t o de sí f e n ó m e n o s de d e c a d i c a q u e e n c ^
aítevnailv,: Z C m u n d o P ara » m b u J H r i c en ¡a n0 Sólo s o n o t a , Stno t a m b a n ¿ ¡ , i n 3tizn ció n
p ro p ia de dh „ I t r T ' ' <lbl' m ¡mentó q u e la penalidad cuyos p r o b l e m a s l i an p r o p o n , o n a d o l n m u ^ nñd.
espi ri t ua l , E s t o cs lo q u e s o b i c s a c' ^'n ^ / c lc r m c tftf{síco fu n -
m ic n to ele los tie m p o s m o d e r n o s y ^ - ^ i V s n f r e d e b id o a sus
d o m c n ta i. U e m o c i ó n m o d e r n a no soto deb d ^ ^
p r o p i a s cu l p a s , a su p i o p i a m i o p u , - lx , ü iv cr A horu bien,

! » v í » •a s » « * «
t t s u r * r -— »
^ C a b c T a m b ié n q u e se h a y a Jo ^ex lslc!

S 5 H f § r ^ Í iS - S r " v * * “ his,ónco
q u i e r e t o d a v í a r e c o n o c e r la I n s t o na .

s e r ll e v a d a a b u e n «Sr-nino n ,C l;1 m ,s c r m ™ c río r pueda

e lu s iv o s q , e s t a c M ¡‘Z L V' aS S0C,afeS J l0S m e d i 0 s “ -
l u c h a c c n - 1 h m is e r i a n J ^ 3 '’UCSlra d lsP o s l c |ú n . T a m b i d n
c iñ a ! n o s i b i V ' - M p ™ c s u ,,a ) u c b a ¡'“ orior. L a prin-
veV e!; H -q 1 rgC “ n n u c s , r a cívllfeacftin cs, p o r p r i m e r a
d e t r a n s f o r m a r el re i n o d T í o
■
’' i - t o r i a N„ 10 qUC c o m P r c n <Ien d e q u i se t r a t a e n la
N ° COmprcnC1Cr o p o rtu n id a d , no a p r o v e c h a r l a , " i L
 Las guerras del siglo X X
3' el siglo X X en cuanto guerra

y a P rim era G u e r r a M u n d ia l provocó n u m e r o u s in terp re tad o -

' nes q u e re f le ja n los e s f u e r z o s de] h o m b r e p o r c o m p r e n d e r
eso, in m e n s o p r o c e s o q u e s u p e r a b a a c a d a i n d i v i d u o c o n c re to , p r o ­
ceso ll e v a d o a c a b o p o r el h o m b r e y q u e , sin e m b a r g o , cxccdú.i la
m e d i d a hum ana-, p r o c e s o d e a lg ú n m o d o c ó sm ic o . N o s e sf o rz a m o s
p o r e n c a j a r lo e n n u e s t r a s c a te g o ría s , p a r c a ta lo g a rlo d e fin itiv a ­
m e n t e , en la m e d i d a e n q u e e s t a b a a n u e s t r o a lc a n c e , b a s á n d o n o s
e s e n c i a lm e n te e n el p e n s a m i e n t o d e l siglo x ix .
L a S e g u n d a G u e r r a n o h a d a d o lu g a r a n a d a p a r e c i d o . Sus
c a u s a s i n m e d i a t a s y la f o r m a q u e to m ó la h a c í a n — ai p a r e c e r —
d e m a s i a d o c l a r a , y a d e m á s . . . n o h a t e r m i n a d a , se h a c o n v e r t id o
e n a lg o e x t r a ñ o q u e n o se p a r e c e ni a k g uerr;: ni a l a p a z , y la
re v o l u c ió n q u e de a l g ú n m o d o h a p r o p o r c i o n a d o la in t e r p r e t a c i ó n
s o b r e ta l e s t a d o n o lia p e r m i t i d o a n a d i e p e n e t r a r e n sí m is m o a
fin d e p r o n u n c i a r u n a p a l a b r a q u e « r e p a r t i r í a c a d a c o sa se g ú n
su s e r y d ir ía c u á l c$ el e s t a d o de las c o sa s » . A p a r t e d e e s t o se
h a i m p l a n t a d o e n t r e n o s o t r o s u n a e s p ecie d e c o n v ic c ió n : g e n e ­
r a l m e n t e se c r e e q u e d e b e e x is ti r n o se s a b e q u ó in t e r p r e t a c i ó n
c o r r e c ta , es d e c i r m a r x i s t a , d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , celo*
s á m e n t e g u a r d a d a en las c a ja s f u e r t e s id e o ló g ic a s del P a r t i d o q u e
g u ía el m o v i m i e n t o de la h is to r i a . U n a v e z s e ñ a l a d o esto, la i m ­
p o s i b il id a d d e q u e se p r o d u z c a tal e x p li c a c ió n n o m o l e s t a a b s o ­
lutam ente a n a d ie ...
E l o b j e t o d e e stas l í n e a s n o es r e a l iz a r la c rític a d e l a s d iv e r ­
sas f ó r m u la s p r o p u e s t a s p a r a e x p l i c a r la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l .
M e p r e o c u p a m á s b ie n l l a m a r la a te n c ió n s o b r e el h e c h o d e q u e
to d as e s la s f ó r m u l a s — l u c h a e n t r e g e r m a n o s y esla v o s, conflicto
im p e r i a li s ta , ll e g a d a ni ú l t i m o e s t a d io d e l c a p it a li s m o , r e s u l t a d o
de la o b j e t iv a c i ó n v i o l e n t a d e l s u b j e ti v is m o exc esivo d e los tiem -
 VA 145
E nsayos h eréticos so b re In filosofía de la í i í s t o ¿ Las g u e rras dei sigio x x y c3 siglo x x en cu an to g u erra

' G u e r r a s c o m o las n a p o le ó n i c a s to d a v í a te n í a n su o r i g e n e n las

v \ ' . ° J m Pl u s o - e v e n í u a l m e n t e , c o n flic to e n t r e la demo-'
id eas d "1 la R e v o lu c i ó n f r a n c e s a ; e n ella s «e re f le ja b a l a f i to s r fia
j '‘ ‘J L Íeccr;icuí“ ' h e n e n u n ra s g o c n c o m ú n : c o n s i d e r a n
de las L u c e s de u n a f o r m a tec n ific ad a y m ili ta r iz a d a ; y l a ^
vHf T 5? C ■ p u n í 0 d “ v ísta d e la p a z , d e h luz y d e h
d " las L u c e s b a b a d a e n la id e a d e u n m u n d o g ó r m a l o p o i
p m ' o 7 - y Sîr } à C -SU aspCf t0 tencbl'üs0 y n o ctu rn o . D esde t - e s t a ép o ca p r o p i e d a d id e o ló g ic a e o m ú n c o n ^
co l-ñ o " ; T L Z ï : , v ; r c :>:;a b r c f ü ,k '-ida
áe p o r ^ l — , Ï, C‘J : 103 " ^ n d u o s c um plen ja función
del m u n d o e n te r o . D e l m is m o m o d o , los p a r u a p a n ^ <®
d e los T r e i n t a A ñ o s cre ía n u n a n im e n v e n ic e n la n ^ . t ‘ ^
te «c entiend" T , ro0V’m ’c.n‘° ganerai q « e ím poría; la muer-
u n a U n c i ó n de fin itiva al cism a
« : r “ ■■ í u , m o ¡ , “ ; k « “ " » c o m o los c r u z a d o s h a b í a n c r e í d o c n U b u pru .it.-K - ¿
c e ta r io ntt.' ' n i ’ , ’ \ ^ U1, JlK5l° Cj^ngrau.-¡ble p e r o ne-
iï’-ns A j ^ , 0 s v e m ü ? obligados a a s u m ir en p r o de ciertos obie c r i s ti a n is m o o c c id e n ta l, s u p r e m a c í a r e s i d e n .c en
te r n a . E n c u a n t o a l» i d e a g e n e r a l q u e sirv ió c e d. W J
p ú c c l ï n b “ dí m ! v V H al ? r° Cn 1:1 q u e - c n ™ " ‘° « 1. J b •. la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , se t r a t a b a o c u n a i n , n K , > y -
, f ‘ ~ L <poí»iti\o». C o n io m á x i m o p u e d e , c o m o decía
! ; * * » » » « Dostoïevski), servir p ara p r o v o c a r ^ ta m e n t e i n c u b a d a según la c u a l, al n o te n e r el m ttn d o n . n y . . . ^
tido p o s i ti v o , o bje tivo , seria c u e stió n dc fu .iz . > j
Si” ,as CUakS 10 Vich d c 111 « ' " “ n í d e d d a r r e a l i d a d a tal se n tid o c n la e s t e r a n c ces.b le a n o • ■^
p ^ ‘n n i "J " > * * » * > >' <!o a d o r m e c e r s e c n su r u t i n a
este e s p í r it u se d e s a r r o ll a r o n los p r e p a r a t i v o s d c U pot
o t¡; p u fc d a t e n c r ™ v a i o r « p i a t i v o ; u n l a d o la v o l u n t a d d c m a n t e n e r el sia iu q u o ; p o r o .r o , k do
t r a n s f o r m a r l o ra d ic a in re n tc . E v id e n t e m e n t e , ^ ta m b io n e n t.a o o B c u
u ic c o c o n c e p c i o n e s d/•r.r-h-'id
c in .K iao?
s do
o c 1iaa t n n i ie i o n c n s t i n i i j . p o ; u n a
Ín l C r p r e ,a c i o n “ * la A r n e r a I S o id e a s d e m o c r á tic a s r e l a c i o n a d a s c o n la íd o s o íra c k la s ^
v p o r o t r a id e a s tc o c r á li c o - jc r á r q m e a s . C o n t o c o s. c ,^ - - -
i d J d r i Í £ CXplküCJ m K S d c !a S i e r r a d e 1 9 1 4 se b a s a n c n Ja»
. a s d e! s j g .o a x . Poro esas id e a s son ias i d e a s dc! m o m e n t o q u e ios E s ta d o s d e m o c r á ti c o s e r a n al m i s m o t . e m p o lo s n . e p , u
v s u s in t e r e s e s y d e su pa z. N „ cs s o r p r e n d e n t e q u e n o h a v a n re p r e s e n ta n t e s del p e n s a m i e n t o i m p e r i a l de E u r o p a , su d e n w .
rend' V Unl,nat c¡ foK Ím c',? fu n d a m e n ta l del siglo xx qu e a dife a d o p t a el a n e c i o dc u n e l e m e n t o de su d e fe n s a d d J a U q .c
m u n d i a l . E s to cs c l a r a m e n t e evid enciad o^ p o r l a co ah etó n ^ co n e
ub o d i r “ Un0 éP° Ca * n0C' K - de ^ * ".u è , ‘e Y no
m i e m b r o m á s a m e n a z a d o del sla lu q u o i m p e r i a l do la é p o c a 1
S
jeíiv o s de é - e
t e r r * nosc;i ncccsa™
pcf , n í ,c n I 0 > !os p r o g r a m a » y lo s ob-
R u s ia z a ris ta . Sin ser ese p o r c,u í lo s h o m b r e s f u e r o n a l u . W
e s ta s c o n c e p c i o n e s d e r i v a d a s e je r c ie r o n su i n g e n u a so b e
to rto le v r W , H P ’i “ P h C ar m,fe q u e d d e esa
d - s i r r o l l o d e los a c o n te c im i e n to s y s o b r e la í n t u i s K - í l u
bres a u n f T í m ° 5 i m P ulsó “ m i ll o n e s d e liora-

¡S¿e2 uz :;d;cní*yf dii M ^ <■

Sig u e, “ '- in i‘ tCr,mn1a d “ - d c cse m o n u m e n t » ) a u t o d e fe.
« d q u e e n ellos se m a n i f e s t d P e ro sdlo c o n la e n
A m é r i c a en la g u e rr a y co n la r e v o l u c ió n s o a f sl , ” J
^

t a n t o p o r p a r t e d e los a l i a d o s c o m o p o r la d e su s . d v e r s o n o s >a
e«te s i r h v ' - - : su n ^ T ' t f CUenla dc! c o n l c n i d “ p r o p i o de f u e r z a s h o stile s al sla lu q u o q u e ll e v a r o n al fin d e la g u e r r a , p l - n
^ ^ . VJv' su p r o f u n d a c a íd a c n la g u e r r a .
S S d e b id o a « n V n i s e o fia. 1.S b a s e , de « , e v ° . co n-
hBb ¿ r “ :J Î
1 9 ! 4 ' Cf nlU :r2S tódas !as P -e rra» europeas,
flictos o, m á s b ie n , d e la a c t u a l i z a c i ó n d e l o s j . " gtras. ^
rio san ^ ;; • " « * « ■ « • ad m itid a q u e deseaba impe-
f u.. l . r r -V ’!‘.Sv. y reaI,za,'s c - T am bién la P rim era G u e r ra Si v e m o s dc este m o d o — el m u c o iCl>KUí 1
*u- uua id e o lo g ic a no*- roás 1- \ a >, la r u c ra V I v o lu n t a d r e s p o n , a b l e d e su d u r a e . d n mucho ma
d i ' ir.il d e d i ^ n - í - «\ ■ \ q q u c cxP f cs« sea
1 ,,J> J H1 nc^niiviüíKi a h a c e r l a i n n n a r e n í c .
t g ^ e ta p re v isto , el l a d o q u e r e p r e s e n t a la re b e lió n c o n t r a el

10.
 E n sa yo s h e ré tic o s so b re la filosofía de fa h is to ria '
s ia tu q u o , el l a d o q u e a p e s a r d e t o d a s la s a p a r i e n c i a s h a s e r Ha-
' • h ! ? ° ‘ UCIOriímo' ss d d c h A l e m a n i a p o s t b i s m a r c k i a n a . A pe-'
’s r e " ? * SI' ¿ C á m o p r c t e n d e r q u c i a f o r “ a-
‘: - f “ Siñ c o n s e r v a d o r a c o n s u c a sta m i li ta r , su
»“ sl; » « « J o w a l u t e r a n a i n c r e í b l e m e n t e alicorta
C,i:f c¡’,t0 - v c h í c u i ° y a g e n to dc la rev o lu c ió n
a ? ü a n t e s l m o .iio e n c o n t r a d c esta im e rp re -
to a o s lo s h e c h o s , y e n t r e o tr o s ta h is to r i a so cial d e la L .
» v o l c á n o / T S,r ' ! í CrCCm° S Cn k « W 5 » c o r r i e n t e dc la
1 t , qu " a m ° S Ia,lt0 e n Ias d o c l r i n a s s o c i o e c o n ó m i c a s
c n el m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o y e n el s o c i a li s m o del s M o x k
•uva c o m p r e n s i ó n d c Ja r e v o lu c ió n '• c a ía d e t e r m i n a d a , d e s d e cí
p u m o d e v i s t a p o l í ti c o , p o r la s d e l sig io x v t n (y t o d a v ¿ n S s p o r
h ie ra ¿ “ t e s i s ! r T P° T h ic v o lu o ió n » " « • ) , a todas
p elo Y J r PUCÍ SC1' S' nU U,K1 p a ra d o ia C°S W;> I’» '' los
m unrín ( a! g 0 ,. dc enírc tüdos los conjuntos h u m a n o s del
hcrm o^ 1j a ex c^p ci0 n E sta d o s U n id o s), la A lem ania dc G u t
n™ ce“ 1 a F f“ m f ! r u c t u t a s f ú ñ a l e * , la f o r m a c i ó n
. 1 ] d e l n u e v o siglo técnico -cien tífico S u
p r o p i o c o n s e r v a d u r i s m o e s t a b a al s e r v ic io d e a q u e ll a d is c ip lin a
1 b ,:m a l i f ' d ' d w p t w f e n d o el ig u a l it a ri s m o
h-!ft pC rs's u c la c u m u l a c i ó n d c la e n e r g í a cons-
: °T ’ t r a n s f o r m a d o r a . E n E l tra b a ja d o r, J ü n » e r
Ti ™rr rC™ l u c i o n a ™ d c 1:1 v ie ja A l e m a n i a a n t e r i o r
c o -cicp X r ■i I " " f c n t u a r s c ' s o b ‘'c “ do- el c a r á c t e r técni-
" " JK‘a y 1,1 v ° l u n t a d d e o r g a n i z a c ió n d c s u s d iri-
/ . ' « ¡ « e o s . « V O » p r o y e c t o s n o p u e d e n sin o
- . - I - e n c o n t r a d i c c i ó n c o n U, o r g a n i z a c i ó n del m u n d o d c la é p o c a
J - d e lu e g o , tale s p l a n e s s o n v e r t i d o s e n u n m o l d e p r e p a r a d o p o r
• lis o u a . ¿-icaso n o h a b í a m o s t r a d o la g u e r r a d c ¡ S 7 0 q u e el
a n t i g u o c e n t r o d e la E u r o p a o c c i d e n t a l , P r a n c i a , ya n o e r a ’ ! "
c - c u m p l i r la f u n c i ó n d c E s t a d o u n i í i c a d o r d e la h e r e n c i a d e '
- p e n o r o m a n o dc O c c i d e n t e , q u e A u s t r i a , c! ú lt im o r e s to d e l
dc í s t a r , r T 10' PO d,''’ f á c ,! n ,c ;l le “ « v e r t i r s e en la p u n t a d e la n za
to c u r o n c o ‘ " J qüC < k s d e a n c P u n l ° d e v is ta el « co n c ic r-
» U ? l r í C° nCCP v P f C o m o es n a tu -
t r a d i c i o n a l i « '. ñ* ° " n p r i ' S10" d c / I u c la A l e m a n i a i m p e r i a l e ra
“ - - q u e no h a c ia m á s q u e r e n o v a r sus p r e t c n s io n e s
Las gu erras del siglo XK y el siglo XX en cn an to g u erra 147
al vic io i m p e r i o s o b r e la n u e v a b a s e d e l n a c io n a lis m o , q u e h a b í a
sid o el v e h íc u l o d e la g u e r r a d e 1 87 0. P o r s u p a r t e , su s e n e m .g o
in te rio re s, los so c ia lis ta s , v e í a n e n ella u n a feria d e los m ; o ^
c a p ita lis ta s r a p a c e s y , m á s ta r d e , a u n r e p r e s e n ta n t e t i p i » o 1
im p e r i a li s m o m u n d i a l c o n p r e t e n s io n e s d e a c a p a r a r to d a s W .
q u e r a s v t o d a s las f u e r z a s p r o d u c t i v a s dc! p la n e t a . E n r c a l i J . . ^
t a m b ié n ellos c o l a b o r a b a n c n la o rg a n iz a c ió n o e uno n u c . . . s a ­
c ie d a d d e tr a b a jo , d e d is c ip l in a , d c p r o d u c e » « y m c o n ^ u ^ o .
p l a n i f i c a d a q u e c o n d u c í a , a to d o s los e fe c to s. = 1»
re s e rv a s d e e n e r g í a s i e m p r e n u e v a s . M u c h o a n te s <¡c ta g n . i , . . ,
A le m a n ia t r a b a j a b a c n l a t r a n s f o r m a c i ó n d e E u r o p a en u n co,n-
P l e jo e n e rg é tic o . A p e s a r d e to d a la in telig en cia » n q u , f e
d e m á s p a ís e s e u r o p e o s , y s o b r e to d o F r a n c i a , avau¿,b,.m j <■ ■ -
m o c a m i n o , su t r a n s f o r m a c i ó n e ra m u c h o m a s le n ta e s t a » - . . « ! -
da p o r su v o l u n t a d d c v i d a in d i v id u a l , p o r e s a tcn o e n e ia c ..p t,d ..
p o r S ic b u r g m u c h o d e s p u é s de la g u e r r a e n 6 o/. m h u , , k n ,
A la l a r g a , las e s t r u c t u r a s c o n s e r v a d o r a s d e la A t e m a m a a n t e r i o r
a la p u e r r a ja v o r c c 'w n e s ta te n d e n c i a ; g racias a o l a s p u d o n a c e r s e
la t r a n s f o r m a c i ó n de m o d o d is c ip l in a d o , sin g r a n e e s s a c u d n a , }
jas m a s a s se s o m e t i e r o n al p r o c e s o a p e s a r c c l rechinen d - ■*
q u e p r o v o c a b a c n su s d ir ig e n te s p o lítico s; el h ec h o es q w la
b u r o c r a c i a del P a r t i d o n o t a r d ó en h a c e r to m a r ct m ism c> c a m . n o
a l a o r g a n i z a c i ó n , p o l í t i c a d e la cla se o b r e r a . L a p r i n c ip a l f u c i z .
m o t r i z d c la r e v o l u c i ó n cuyos c a m i n o s así se p r e p a r a b a n . ■
s o r p r e n d e n t e d c n t¡ l¡ c a c ¡ ú n c o n s t a t a d a p o r to d o s los c o n o c c d o ic .
d c la E u r o p a y d e l a A l e m a n i a a n te r io r e s a la g u e r r a c o m o « s g o
f u n d a m e n t a l dc la v i d a del p a ís , c ic n ü h c a c .ó n q u e sig n ific ab a al
m is m o t i e m p o u n a c o n c e p c i ó n d c la c ie n c ia co m o téc n ica u n p o s -
tiv is m o c o m o h e c h o q u e lo g ró n e u t r a l i z a r e n gran p a rte U ti.
d ic io n e s h is tó r i c a s , te o ló g ic a s y f i l o s ó f i c a s q u e su bsistí,
A le m a n i a d c la p r i m e r a m i ta d dc siglo — la A le m a n ia d J
im p e rt o cn v ía s d e d e s a p a r i c i ó n — o in c lu so e n g a n c h a r l a s a esta
“ 'E n “ d T t 'o d a s las a p a r i e n c i a s , el talón dc A q u ile s d c este
im p u ls o e r a s u m á q u i n a m i li ta r . E n r e a l id a d , ta m b i é n é s ta . m e n ­
t a b a o r g a n i z a r su t r a b a j o y su p e n s a m i e n t o , pe ro
e n c o n t r a b a n u m e r o s o s o b s t á c u lo s . 1 la b i a , p o r u n > . - '
n a c ió n e je r c id a p o r la t r a d ic i ó n , co n s u s c o n c e p c io n e s , su s e sque
 1.48
E nsayos h erético s so b re Ja filosofía de. 2a histo ria
m a s y s u s o b je tiv o s . P o r u n a p a rte u n a rigidez y u n a in ercia en o -
d f ; y S , 3 rX ° hl T b r u t a i í d a d i m p e r i o s a y u n a a b s o l u t a falta
m ^ .m a c io n . h a c ia Ja g u e r r a i n a q a í n a l m e n t e y e l ejercito
e T ^ - “ - 5, 10 T n iz a d ó n ’ e l rig o r y d 3 fa c ilita r su p a s o de l a v i r t u a l i d a d a la a c t u a l i d a d . E n e s te p r o c e s o
pí ; ; 01 r a .croi» ° - & t a p « « * p » « p e n a r cS.
h ¿ u !' , p í t “fls s aIlernatlV 0 s y c o n llev ó , p o r e je m p lo
■'.V'1 d s C; m s m « e i * * T am b ién e s e l estado
„ 5 ; ' - raan c ‘ « « p o n sa D le d e la « p u tr c fa c c ito » de h
guerra « , .fin c h e r a s: ¡as c o n d ic io n e s « c a ic a s de una « e r r a b ¡¡
' f ' Ci. . . r ? m ' ; a l 0 c x is tím i y a eK 1 9 1 4 - p * ® • * > i «
lc¿u.,o,i ,1c un e sca so p artid a en la b atalla del M arn e Toda'
ni c a p a c id a d s e agotab a en e l in ten to <ie „ „ m en ta r p rogresiva!
” 0 k P 01“ ™ f»=go; el r e s u l t a d o final fu e , n e c e s a r i a m e n t e
‘» v e n ta j a r a los d e f e n s o r e s . ’ d e m o s t r a r q u e el F r e n t e n o es s o l a m e n t e la lin ea de f u . o
h l h e c h o d e q u e A l e m a n i a d ir ig i e r a i n s t i n t i v a m e n t e la r u e r r a
c 0Cf 9® e le c tiv a m e n te se trataba d e a n f Z "
c! *,a tu ^ u o ^ y ° “ '"■•o e r a la E u r o p a o c c i d e n t a l , S n
in t » J í T 7 n ccr “ S,a' <<lra. UI[iarla » , no b astab a. H a b ía que
m í rv en tr d o n d e se sentía la a m en a za de la rivalid ad d e ecn lro s
o r g u m z a d o r e s c o m p e t it iv o s . D e e llo p r o c e d e s in d u d a la fa s c in a -
c ió n c j c i c id j p o r el o e ste , el h ec h o d e ap ostar p o r el p ia n S c h lM
en p o r in s e n sa to q u e fu era, p o r la guerra sub tn arin a p o 'f
o f e n s i v a » a c 1 9 1 8 . L a i d e a d e d e j a r a g o ta r s e al e n e m i g o
con tra un:, lín e a d efen siv a situ a d a en a lg ú n p u n to d e l R ín y de
a p o d e r a r se u e .m m v a m e n tc del e ste c o m o base para la organ iza-
c ó n d e u n g r a n territorio cu y as f u e r z a s d e re s is te n e ia eran in ste .
, P nu - U ' « , d e r a d a o , p o r lo m e n o s , n o p r e v a l e c ió .
d e i s i t i o ' y í t '1."r?r r a -CS c i, ^ c o n t e d m i c n l ° d e c is iv o d e la h is to r i a
g X" ' . 1........c ,u t a e c i d , á s u c a r á c t e r g e n e r a l , la q u e d e m o s tr ó
q u e la t u n m o r m a c i o n del m u n d o e n u n l a b o r a t o r i o a c t u a l i z a n d o re ­
s e r v a s d e e n e r g í a a c u m u l a d a s d u r a n t e in f in i d a d d e a ñ o s d e b ía
fo r z o s a m e n te e f e c t u a r s e p o r m e d i o d e la g u e r r a . R e p r e s e n t a la
v i c t o r i a d e f i n it iv a de la c o n c e p c i ó n d e l e n te n a c id a e n ei sig lo x v i r
c o n la a p a r i c i ó n d e la c ie n c ia m e c á n i c a d e la n a t u r i a y la d -
. » m a c ó n d e t o d a s las « c o n v e n c i o n e s » q u e o b s t a c u l i z a b a n c7 ta
i b c u L i u n d e la s fu e r z a s : u n t r a s t o c a m i c n l o d e to d o s ¡os v a lo r e s
b a jo el s i g n o d e la f u e r z a , v<ugru>
¿ P o r q u e la t r a n s f o r m a c i ó n e n e r g é l ic a d e l m u n d o n o p u e d e
149
Las g u e rra s d el siglo x x y el siglo x x e n cu an to g u erra
h a c e rs e m á s q u e p o r m e d i o d e la g u e r r a ? P o r q u e l a g u e r r a , l a o p o ­
sició n ll e v a d a a su p a r o x i s m o , es el m e d i o m a s e n c a z d e l i b e r a r
r á p i d a m e n t e la s fu e r z a s a c u m u l a d a s . E l c is m a es u n g r a n m e 10
o u » — p a r a e x p r e s a r n o s m i to l ó g ic a m e n te — e m p l e a la I-uerza p a t a
el h o m b r e , así c o m o los d if e r e n t e s a g r u p a m i c n t o s h u m a n o s , solo
es u n s i m p l e re le v o . ¿ N o se r á p r e c i s a m e n te e s t o .o q u e c o n d u c e
a la i m p r e s i ó n del a lc a n c e c ó sm ic o d e la g u e rr a , ta n b ie n c a t a d o
p o r T e i l h a r d d e C h a r d i n ? «El f r e n te n o es solo el m a n t e l m o i c d u .
en q u e se m u e s t r a n y se n e u t r a l i z a n l a s ^'n e rg ú .s eontrau._o acu
m u l a d a s e n las m a s a s e n e m ig a s . E s a d e m a s u n lu g a i . * ' re­
ti c u l a r e n l a q u e sólo p a r t i c i p a n lo s q « e se a rr ie s g a n h a s u i ¡
61 v só lo m i e n tr a s p e r m a n e c e n e n e l . . . » « M e p a u . e e q u 1 ^ .<
h
sup erficie de c o rr o sió n d e los p u e b lo s q u e se a ta c a n . sin o .a m b l e n
de a Ü ú n m o d o el “ fr e n te d e la o l a ” q u e llev a al m u n d o h u m a n o
h a c ia su s n u e v o s d c s l i n o s . . . p a r e c e q u e n o s h a ll e m o s e n d h m u ^
e x tr e m o d e lo q u e se h a re a liz a d o y d e lo q u e se tie n d e 3 h ‘^ „
I a m ís tic a d e ia m a t e r i a y de la v id a f o r m u l a d a p o r T c . d . a r d
lleva l a i m p r o n t a d e la e x p e r i e n c i a d e l f r e n te . _
S o n las fu e r z a s d e la luz la s q u e d u r a n t e c u a t r o a n o s e n v ía n
a m illo n e s d e h o m b r e s a la g e h m m del f u e g o y e f r e n ^, « »
lu g a r q u e d u r a n f e c u a t r o a ñ o s h i p n o t i z a tocia la a c n í a .
era in d u s tr i a l q u e E r n s í Tiinger, c o m b a t i e n t e de f r e n te , h .m ó
la e r a del t r a b a j a d o r y de la m o v i li z a c ió n to tal. E s as
m a s n o m u e r e n ; s o l a m e n t e se a g o ta n y les d a ig ‘ -
o r g a n i z a r . E n el fo n d o « q u is ie r a n » m á s b ie n o r g a n i z a r poners
de i n m e d i a t o a t r a b a j a r e n la l a b o r q u e la j u e r r a n o h a « m i s
o u e r e t a r d a r . « O b j e t i v o s de g u e r r a » es u n a e x p re s ió n 'n c x a c U .
se tr a ía d e lo s o b je tiv o s de la p a z , d e lo s *
la paX le u lo n ic a , d e la p a x a m e n a ,n a , ele. ’i sm e m b a r g o
h u m a n i d a d se ve o b li g a d a a v i v i r c u a t r o a n o s e n dI f . m . ^
q u e h a p a s a d o p o r el f r e n te , d ic e T e i l h a r d . es o l i o h o m b r e . t t n
q u é s e n a d o « o tr o » ?
1. J m m m m O — ,* * .*
1965, p. 2 1 0 . t E x i M c t r a d u c c i ó n tn T .iu ru s .
2. I b h L , p . 20 1 .
 150
E n say o s h erético s so b re la filosofía d e la historia L as g u e rras del siglo XX y el siglo XX en cu an to guerra

e> r u r í n T Í 5 -C, " 2 a d “ cr!P ci,5n d e la e x p e r i e n c ia d e l f r e n te y d a c i o n e s d e B r e s r t i t o v s k . Se p r o p a g ó sob>re to d o d u r a n t e la S e­

„I, “ p * ' ‘Scta. !=> h=>n d e s c r i t o v a r í a c o n s id e ra b le c u n d a G u e r r a y e n el p e r í o d o p o s t e r io r . L a d e c is ió n
• l a i a « u « l r a d e m o s t r a c i ó n t e n d r e m o s e n c u e n t a los te^ti d e u n a vez. p o r t o d a s c o n u n a r e a l i d a d q u e h a c e p o s i b le s e m e ja n ■
h e c h o in d i c a q u e t a m b i é n a q u í se h a c re í o .sc c r n ir algo d e
-m e r o Ci
q u e .,o T ■u' 5'
n t r a uTmda!thi sam
r do- m
A ommbe° nSt á n e o sino u n a m odifica
« e sc a to ló g ic o » , alg o a s í c o m o el final d e io d o s lo s v a ores d j a
“V ‘,raC n íai áC la c x is lc ,ic ia h u m w a : la g ü e r a J T l luz. P e r o este « o tr o a lg o » , a p e n a s e n tr e v is t o es n u w ^ v n t e
ta d o v s e c u e s tr a d o por el c o n te x t o d n ir n o . A p e n a s se h ^ w . c el
£ienT c - o t r o n , s s o c o ™ m : es c k r l ° Que ei ' U
}, q d c e n I » tr i n c h e r a s to d o s e s p e r a r el relevo con hombre, c o n f r o n t a d o al m u n d o p e r t u r b a d o , h a sitio n o
a t r a p a d o p o r sus f u e r z a s , s i n o moviliz.aoo co n vistas c ^ ^.v -
; ^ : ^ V CSÚn l° S CStad0S n , n y 0 r e s ' es ‘^ P o s i b l e a ; u a n ‘.
conflicto. E l a b s u r d o d e la v id a y de la g u e rr a
ex p erien cia d e - 'f T ^ J’ SÍn c m b « * 0 « en ci f“ d ° * to
M , ' n i e !,a¡' s ! SO p r o f u n d o , e n i g m á t i c a m e n t e posí- v iv ir no< lle v a a o t o r g a r u n s e n t k i o a « n a n u e v a g u « i a , i
tu r” ' f a t r a c d 6 n d d a b ¡-™° ni e! r o m a n ti c is m o de l a aven- Hucrra c o n t r a la g u e r r a . E l q u e r e c h a z a b a cl frente^ ^ ~ ‘“
t o s ‘n a t u i f e ° s % ? n ° " np U ca p e r v e r s i ó n de Jos sentún icn - im p u e s t o se o b lig a a sí m i s m o a s e g ú n c o r n e o d m a » « ^
U1. . ' ‘ P ° < K -o so s e n t i m i e n t o d e u n a p l e n i t u d de se n tid o , en o tr o f r e n t e q u e n o es m e n o s d u r o ni m e n o s c ru e l. L n „ p a i . e n c . .
apod-rarse ■i' ’’ ^ s u 0 sl™ d o d ií íc i i f o r m u la r , te r m i n a p o r X S c r r a c o n t r a la g u e r r a saca p a r t i d o de la n u e v a « p e n c n c . a .
m r c c c c o m p o r l a r s c d c m o d o c s c a t o l u p c o ; cu rc a í id a d , m a n q , „
P W M r d „ X " T 15 f r t n tC - E s * " » * * « » que puede
a la m c n i ' l v ' I' ‘ ™ s ,a n o s - E n ) u n £ C1' s o b r e v iv e a lo s re t o r n o s e olo“ p a r a su s p r o p i o s fines, la llev a al p i a n o « m u n d a n o , .
t - n V o n - é i “ • 1 ‘i,\ , c u l a n s l a y P a t r i o t e r a del tie m p o d e p a z en T n i a n o ’ d e U. luz.; d e s v i a e n b e n e fic io d e ia lu z lo q u e p e rte n e c ía
P ? “ c < * « l w r n . r e s u c ita ni o lv i d a d a . a ¿ n o c h e y a la e t e r n i d a d . E s cl d e m o n i o de la lu z q u e , to n w m i
d a s p e c t o d e ser l o m á s i m p o r t a n t e , a p la s ta y v a c a dc su
so s r n d o s d ‘n I n Ü 7 CS;C!S0,ntÍmÍCníO COnOCC d i f c ™ >'“ fases, diver-
ia i,i l o r ia Í | p r 0 f m i ,d ld adI ^ u n a fu n c i ó n i m p o r t a n t e en in c lu s o a q u e ll o q u e se s i tú a m á s aíla d c su s fr o n te ra s .
L ' d d p c r l 0 d 0 s u b s ¡g u ie n te . L a p r i m e r a fase, q u e p o c o s A sí, la i n c u r s i ó n d c lo s r e v o l u c io n a r io s rad ic a le s en d ca
- = j n J s u p e r a r , es la e x p e r i e n c i a d e la f a l t a d e s e n t id o y del de la p r i m e r a r e v o l u c ió n , o m á s b i e n d e l p r i m e r h u n d i m i e n t o ,uoC
en 1 9 1 7 s e ñ a l a c! in ic io d c u n a n u e v a g u e rr a , p c rp e n c d c u l a . a
£ » n r i e r t “c ’ M f; e,m e “ Cl abSm 'd ° ! W e X c d ^ E" «
m ,, 1 e a I l d a d Io q uc se h a b í a c r e í d o a d iv i n a r : lo m ás ^ c h ! c o n tr a c, SU„u , u o tal c o m o ésta se h a ln a
el m o m e n t o ; u n c o m b a t e q u e p r e t e n d e e s ,a « can b . . ■
: , ; ; r s , pr c* ? brc f dcsgr,rr° brutaim cníc- “ <= < % * •
a u o d e lo s d o s la d o s s e g ú n u n a c o n c e p c i ó n d e la p a z d i s t m . a d
rc aa pp aa zr dd ee ce nn gt cnnrdf t?a r s e m e j a n' t "e ht e cqh"oC d e b pe r ud ce bs aa p ade
r e c^e r ci p u e r r a
La l dc los a l e m a n e s . D e to d o s m o d o s , es e! a t a q u e a c m a n c o n t r a el
s tc la a n o lo q u e c o n d i c i o n ó e s te n u e v o asalto , lo q u e lo h , . o
fin ¥ oue ‘ 0C“ !0S * q 'J C d m U n d ° y a eslá n ' a d u r 0 su
n o s ib le y lo f a v o r e c ió r a d i c a l m e n t e . A p a r t i r d e e n to n c e s l a lac­
. p artee JH ™ !« P ° rfCCtí¡ “ ricd !ld ¡ « p e d i r e sto d is p o n e ,
e a e n b ia : se e s p e r a , se c u e n t a c o n el d e b il it a m i e n to , es o es
c u a n t r n á - aleh H '0Sí CUerP0S 5' ‘3K " e s ’ tí M 0 m ás ‘•“ ‘¡¡cálm ente
cl a n i q u i l a m i e n t o m u t u o , d e lo s d os a d v é r s a n o s e n e . t o d o s
d n ese t l J í • f p ron K S a d c ,a s r e a ! i d a t f e de!
font a d ! ■" C0,n° r c s u ! la d o á j a n l e h e c h o . Esta u „ c o m b a t e a v id a o m u e r t e . E l a g o ta m ie n t o d e « n ^ ^ y n ^
a c ti v a W - r T “ '* 8 * SUS « ” ‘* * * » 0 * , e sta r e p u is id n dc 0 1 - 0 n o s e r á n d e s d e e n t o n c e s m a s q u e u n a dc las f - s - s U c t
cas d - o'o-o c o m b a t e ; la v ic t o r i a se r á u n a a p a ri e n c ia e n cuy o se n o se
mf e n, ró. m e n o d i t ' / I p o l ia ^ pu„.
n r - ’rI.stc
s , ' ?f e^n o m e n o a d o p t a M
p o r &Ti¡a
pri- — rá la d e r r o t a p o r v e n i r , la d e r r o t a se r á el g e rm e n d e » « m *
v " l; n a •o r , M sig n ific a tiv a n i Ja h is to r i a - f o r m a h a s t a el in t a i l a s L a p a z v ic t o r i o s a es u n a ilu sió n e n q u e ci v e n c e d o r -e d es­
. . . o m e n t o d e s e o n o , : ; , p o r lo s h i s t o r i a d o r e s - a r a í . d i ias n e g ^ ' c o m p o n e m o r a l m c n t c . E s e v id e n t e q u e la g u e r r a c o n t i n u a , pues
 152
E nsayos h eré tic o s so b re ]a filosofía d e la h isto ria
e n cí p a í s d e la r e v o l u c i ó n a c t ú a s i n tr e g u a : la m i s m a s u p r e s ió n
ele í o d a s n s c o n v e n c i o n e s , el m i s m o d e s p r e c io de l a v id a , d m i s m o
\ c i k » i c ck. m ^ S c o n f i a n z a , d e Ja c a l u m n i a , de la d e m a g o g i a q u e ss
h a b í a e x te n c ic -o c u a n d o el f r e n t e lo g o b e r n a b a to d o y c u a n d o se
u .i c o m o m e d i o de c o m b a t e n o sólo el fuego, sin o t a m b i é n y
s o b r e t o d o , io d o s los p u n i o s déb ile s d e l e n e m i g o y to d a s las posib i-
j d a i . e s o c a c o s a r lo h a c ia u n h u n d i m i e n t o in t e r i o r co n el fin — p o r
i o m e n o s d u r a n t e u n in s ta n te , en a p a r i e n c i a — de iíc g a r a sus pro*
p í o s fines. P u e s b i e n , Jo q u e tr iu n fa e n este c o m b a t e b r u t a l es n u e ­
v a m e n t e la F u e r z a , q u e e m p l e a la p a z c o m o u n m e d i o de c o m b a t e
y Jo h a c e t a n b i e n q u e la p a z se c o n v i e r t e e n u n a p a r t e in t e g r a n t e
d e la g u e r r a , e s a e t a p a artificio sa d e la g u e r r a q u e a p l a s t a al e n e ­
m i g o a m a n s a l v a . . . p o r el h e c h o de q u e h a c e m á s le n ta la m o v i ­
li z a c i ó n , m i e n t r a s q u e d o í r o, el riv al r e a l o p o te n c i a l, se m a n t i e ­
n e e n g u a r d i a y c o n s e r v a u n í m p e t u p o d e r o s o , d o lo r o s o , a d q u i r i d o
a b a s e do v i d a s h u m a n a s , d e lib e r t a d e s y d e d e s g a r r a m i e n to s . S in
e m b a r g o , la F u e r z a t r i u n f a a h o r a e n e s te s e n tid o , d e s d e el m o ­
m e n t o cr. q u e h a c o n s e g u i d o c r e a r u n a n u e v a f o r m a m á s a g u d a de
™ t? ns¡6n c n düS P ía n o s a la v e z , g ra c ia s
a a t u e r z a d e m o v i li z a c ió n q u e Ji.ista e n to n c e s h a b í a e s t a d o £re-
™ c;i pQr - :1 « ¡'í'a n iz a c ió n m á s déb il d e u n o d e los p a r t i c i p a n t e s ;
cm c se e o n v i e r c a h o r a c n u n c a m p o o r g a n i z a d o r p o r e x c e le n c ia ,
, 1Í 1.C' r’'G -..a 'í í rCnos q u c s u P ° nc c n el r e s to del m u n d o el res-
v.- ja s í r ; u . - e n e s y a las a n t i g u a s c o n c e p c i o n e s deí e n te , q u e
¿'pr.i'ccen a ñ o r a c o m o s u p e r s ti c io n e s a n o í e n e r e n c u e n t a , u n m a t e ­
r i a l q u e se u ti li z a p a r a m a n e j a r a o tro s.
L a s te n t a t i v a s im p o t e n t e s d e E u r o p a o c c id e n ta l d e d e s v i a r la
g u e r r a d e v o l v e r l a c o n t r a el E ste , lle v a r o n d i r e c t a m e n t e a u n a
n u e v a l l a m a r a d a c n el O e s te . L a g u e r r a n o h a b í a m u e r t o , t a m p o c o
e s t a b a d o r m i d a ; e s t a b a p r o v i s i o n a l m e n t e c n e s t a d o de vig iiia p u e s
A l e m a n i a , in s u f i c i e n t e m e n t e v e n c id a , in s u fic ie n te m e n te d e s t r u id a ,
s e g u u i s i e n a o c a p a z d e u n a re p e t ic i ó n de to d o el d r a m a d e 1 9 1 4
y n a d a m e n o s q u e d e u n a re p e t ic i ó n c o n u n a m á q u i n a m i l i t a r a ú n
m a s a b s u r d a , u n a c a r e n c i a m ás fla g ra n te de c u a l q u i e r p l a n d e c o n ­
j u n t o , a c t o s d e v io l e n c ia m á s a p r e s u r a d a m e n t e im p r o v i s a d o s , u n a
c a m p a n a d e o d i o m á s v ir u le n t a , a c to s d e r e n c o r y d e r u s e n lh n ic n .
ío a u n m a s in i m a g i n a b l e s . Y sin e m b a r c o , p r e c i s a m e n te p o r e llo
d io a Su a d v e r s a r i o v e n c i d o d e la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l o c a s ió n
153
Las g u e rras del siglo x x y el siglo x x e n cu an to guerra
d e t o m a r s e u n a r e v a n c h a d e p r o p o r c i o n e s l i t e r a lm e n te p l a n e t a r i a s :
p u e s m i e n t r a s ta n t o d i c h o a d v e r s a r i o se h a b í a re e s tru c tu ra d o ,^ fta-
b ta s u s t i t u i d o la o r g a n i z a c ió n pacífica p o r u n a o r g a n i z a c ió n x h ^ a
y se h a l l a b a , e n lo s u c e s iv o , e n c o n d ic io n e s d e a g u a n t a r d o n d e
o t r o r a h a b í a d e s f a lle c id o . O c c i d e n t e , q u e se h a b í a e s f o r z a d o p o r
d e s v i a r la f u e r z a de A l e m a n i a c o n t r a el E ste , se v io o b hg ac.o a
c o n t r i b u i r , ai p r e c i o d e s u p r o p i a s a n g r e y d e su p r o p i a pem ic ia,
a la v ic t o r i a d e este riv a l, s in t o m a r e n c o n s i d e r a c i ó n la g u e r r a q u e
al m i s m o tie m p o seguía o p o n i é n d o l e al m ism o . E l re s u lta d o
fu e la r e a liz a c ió n d e l o q u e A l e m a n i a h a b í a in ic ia d o : la tr a n s f o r ­
m a c i ó n d e l sta tu q u o m u n d i a l c n p r o v e c h o n o d e A le m a n i a , s m o
d e l a d v e r s a r io al q u e é s ta h a b í a v e n c id o cn la P r i m e r a G u e r r a
M u n d i a l . L a n u e v a c o n s t e la c i ó n p r o d u c i d a p o r tales a r t im a ñ a s
sólo p o d ía c o n d u c i r a la c a íd a d e fin itiv a de E u r o p a . E u r o p a — e n ­
t e n d i e n d o p o r tal la E u r o p a o c c id e n ta l, su c c s o ra d e l Tmpc.no io-
m a n o d e O c c i d e n t e — h a b í a a d q u i r i d o e n el a m a n e c e r d e la era
d e la E n e r g ía lo s la u r o s d e la h e g e m o n í a p l a n e t a r i a ; E u r o p a lo
e r a to d o , T r a s la P r i m e r a G u e r r a , esta E u r o p a d esistió c n b e ­
neficio d e s u p r o p io c o n t i n u a d o r . E s ta d o s U n i d o s , r e p r e s e n t a n d o
la r e a liz a c ió n d e a c u e l l o a lo q u e s i e m p r e h a b í a a s p i r a d o sin ai-
c a n z a r l o ja m á s : la l i b e r t a d . Y sin e m b a r g o , a h o r a h a a b a n d o n a d o
d e f i n it iv a m e n te su p o s i c ió n e n el m u n d o , h a p e r d i d o su s co lo n ia s,
h a p e r d i d o su p re s tig i o , h a p e r d i d o su s c g u r iü a d , su c o m p r e n s ió n
d e sí. El te r c e r c o m p a r e c i e n t e d e la P r i m e r a G u e r r a , d m as■ déb il,
m o s tr ó s e r u n h e r e d e r o c a p a z q u e gracias a l a d is c ip l in a d e u n n
la r g a m o v i li z a c ió n , d e u n a g u e r r a e n p r i n c i p i o I a r v a ü a y p e ste-
n ó r m e n t e a b i e r t a , v o lv ió a tr a n s f o r m a r s e e n a q u e ll o q u e e ra t r a ­
d ic i o n a l m e n t e , c n lo q u e es y sig u e s ie n d o : el s u c e s o r del im p e r i o
de O r i e n t e q u e re in a al m i s m o t i e m p o s o b r e el c u e r p o y s o b i c
Ci I c ó m o r c i m m la lu z , la v id a y la p a z s o b r e c a d a in d i v id u o ,
so b r e su c u e r p o y s o b r e s u a l m a ? C o n a y u d a de la m u e r t e a t o a n ­
d o la v i d a b a j o el p e s o d e u n a a m e n a z a . D e s d e c, p u n ió d e v ista
d e la í u z , la v i d a lo es io d o p a r a el in d i v id u o , es p a r a el el v a l o r
s u p r e m o . ' P o r el c o n t r a r i o , p a r a las fu e r z a s d e la lu z . la m u e r t e
n o e x is te; se c o m p o r t a n c o m o si n o h u b i e r a m u e r t e o , c o m o ya
hemos, in d i c a d o , p la n i fi c a n la m u e r t e a d i s ta n c i a p o r m e d i o de ia
e s ta d ís tic a , c o m o si n o sig n ific ara m ás q u e u n a tr a n s m i s i ó n d e
 154
E n sa yo s h e ré tic o s so b re la filosofía d s la historia Las g u erras del siglo s y el siglo XX e n cu an to g u c u .

fun cion es A s í p u e s , en la v o l u n t a d d e g u e r r a so n la l u z v h vW d c e n e r g í a a b s o l u t a m e n t e o b j e t i v a d o y o b je t iv a n t e , es al—

L p o su p e r a r la f a e n a . L o s m ó v i le s d i u r n o s q u e h a n ^ t do

todavía presero
~ r "
8enmC,0nCSP0t ™*- 9« ™«tfa
m u e rtl L a « la v o l u n t a d d e g u e r r a se c o n s u m e n e n la s b r a s a s d e l f
tir del m o m e n t o e n q u e la e x p e r i e n c ia del f i v n t c se m
. P ^

d e c s!^ De n X ^ eI P U n ( 0 de su f ic ie n te m e n te p r o f u n d a p a r a n o v o iv e i a s u e u * - <- V
i- ..-.... ;:| m , qU1Cn r c m n erl l a V o lu n tad de
d día L a p a i , t r a n s f o r m a d a e n v o l u n t a d a e g u e rr a , Ira log a d o
: r t : T n c i p c dc c s l a f o r m a d d r e ™ d ° * i . S c S m y l l e n a r al h o m b r e d u r a n t e ta n « o c o r n o « , l.;
& & c V V . ; 3 r COIiSí d c r a * k — te u n a c a n ti d a d
e s t a d o r e g i d o p o r la lu z, p o r la e s p e r a n z a d v w a - " r,
ro d jó n iiT C = t o I f e f o k s o ^ ™ u n a p r o f e s ió n ; d c u n a e a r r e r a , en r e s u m e n , p o r a ~
p o s i b il id a d e s a u e le o b li g a b a n a te m e r y ? u \ " V ” “ V, ¿ ¿ co n
d o ( ‘J o m l á - Z ' « , T PCrfcnCÍS p r 0 f ? d a deI f r e n l c 0 0 0 » línea Y sin e m b a r g o , a h o r a lle g a m o s a la p e r t u r b a c i ó n ¡.
SU p lan ific a c ió n , su s p r o y e c t o s y su s id eas a e
fe r e n te a n u e s t r a c o n d ic i ó n d e seres raoitaL^ . • ciraa
to d a im a g e n d e la v i d a p o r v e m r , ; ;d cas del
so b r e la c u a l se h a s i t u a d o a h o r a el h o m p r , noio
s o c H i s m o del p ro g r e s o , d e la e m a n c i p a c i ó n , d é la i n d i n e ^
m u c r l c . E s d - h ‘e r S ?? q“ n tm te n J¡« » e! <¡P ° f r e n t e a fe
v d ¡ la l i b e r t a d d e m o c r á ti c a s s o n e n c o m p a r a c ió n
m i ta d a s , p o c o c o n c re ta s . S u p l e n o
« sa m L ™ l ot Jc“ ^ * " 5 sin o s o l a m e n t e e n la m e d i d a e n q u e p i o e . d e n d „ u t c . >
d u c c n a ella E n la m e d i d a e n q u e n o s i n c u a n a l t ..li¿ai .. 1
tr a n s f o r m a c i ó n d e to d a n u e s t r a v i d a , de to d a n u e s tra c m £ . w
ciran ic s i v lñ ■ A q m ' c o m o d ,c e T e ü b m -d , lo s p artí-

:.s .V T r i ; ; r s s r t : i : r £ : “ £t ¥ ' ^ “ r fr r ^ o T ^
q u e H egam os a través del sacrificio a b s o l u to de n o so tro s m ism o s
u n iv e r s a l a ,a

y ^ T a m b i é n A n o c h e so c o n v ie r te re p e n t in a m e n te e n u n o b stá c u -

s r : ? ' “ «“ « í lo a b s o l u to e n el c a m i n o d e la lu z h a c ia la
íii-is dov v e n i r N o s p a re c e q u e es u n a P 0S' k Jh
' " Jla ^
*P
p c

lle g a d o a a í p / n * á llT d c T c m f i " í* “ ^ " ^ ^ " s é c ü e n r i a i el e n e m i g o ya n o f u n a d v e rs a rio a b -

S o n ‘t " t ^ ct “,“i a S S so lu to e n el c a m i n o d e la
a l« s o l a m e n t e p a r a ser s u p n m . d o . El e n e m i g o r
d= 1» m i s ­

m a s i tu a c i ó n q u e n o s o t r o s , c o n n o » . r o d e c ^ ^ ,a
iu ta , es a q u e l c o n q u i e n se p u ^ c legar un
c o n t r a d ic c i ó n , n u e s t r o c ó m p l ic e e n a ^ cl
s - » « r s - s ía p a z y cíe ta v id a d c s p r o v í s i a d c tal u r n a , n m , pu
 56
E n say o s h erético s so b re la filosofía de la .historia
c o m m i o a b i s a l d e l a « o r a c i ó n p o r el e n e m i g o » , el f e n ó m e n o d e ’
< - m o i d e a q u e l l o s q u e n o s o d i a n » . . . l a s o l i d a r i d a d d e los «per-
K - r b i i o o s ^ o c a q u e l l o s q u e h a n p a d e c i d o el c h o q u e , a p e s a r de
^ n ta ^ o u i^ -f io y d e la cn /cre n c ia q u e los se p a r a .
n ; 0 í !° ^ el ¿ ^ c u b r i m i e n t o m á s p r o f e r i d o d e l f r e n te es esta
Cr " ^ 1 cn 5a n o c ’-c - Jucha y le. m u e r t e , la impo*j-
d e s u p r i m i r d e la v id a eso p á r r a f o q u e . d e s d e el p íI n fo
^ ,Gf ía ii;z - l)ai'c- s e r ía p u r a n o e x i g e n c i a ; esa {’' a i ^ f 0 -.
>i;aeK)n d e í s e n t i d o de la v i d a q u e t r o p i e z a a q u í c o n la n a j a en un
^ n i i v a n q u e a b l e e n q u e to d o c a m b ia .. D e l m i s m o m o d o q u e ,
s - ñ u n un. e m i n e n t e p s i c ó lo g o c o n t e m p o r á n e o ,3 el p a i s a í c , en eí
j á t i c o d e la to p o g r a f í a , p a r a ia e x p e r i e n c ia de u n m i i ] ¿ r o en el
, L n V c t r a n s f o r m a d e m o d o q u e s ú b i t a m e n t e tie n e u n // ,, y a u e
^ i u u k i s ya i:o SOn ¡o c¡uc e ra n o tr o r a , p u e b l o , , ere., « n o lo qu^
P _ u u ,u i se r v n v n m o m e n to d a d o , p ro t e c c io n e s , p u n t o s de re fe re n -
e!‘í, us¡ cí p m s a j e d e lo s v a lo r e s f u n d a m e n t a l e s d e la v i d a t^ m
m e n se t r a t a n , r e c ib e u n fi n m á s a llá del cua! n o p u e d e h a b e r
m o a m a s , n a d a m a s d e s e a b l e , n a d a m á s e le v a d o .
¿ P o r q u é e s t a g r a n e x p e r i e n c ia , la ú n i c a c a p a z d e h a c e r salir
*» la h u m a n i d a d d e l e s t a d o d e g u e r r a y d e i n a u g u r a r u n a p a z
icu l, n o h a m í i u i d o de m o d o d e c is iv o e n la h is to r i a del s i d o * x
p o r m a s q u e los h o m b r e s h a y a n e s t a d o e x p u e s to s o ella d u r a n t e
c u a . r o a n o s e n d o s o c a s io n e s , p o r m á s q u e se h a y a n v is ío efeeti-
v a m e i ^ a f e c t a d o s y t r a n s f o r m a d o s p o r e l l a ? ¿ P o r q u e n o h a desa-
o l U J o s u p o te n c ia l s a l í f e r o ? ¿ P o r q u é n o tie n e , p o r que? no
ít1" 'd o cn n u e slr a Vl ds f a e t ó n d e a lg ú n m o d o a n á lo g a a
a q u e l l a q u e t u v o y q u e to d a v í a tie n e la lucirá p o r la p a z e n la g ran
A tie rra del sig lo x x ? h p e c ti v a d e la p a z , d e ía v id a y del d ía n o tie n e fin, es l a pcispec.
, Nrt° r ? S. , h i!C ií }a r c s P u c s ía
a esta p r e g u n t a . Y m u e s t r a s e r ta nto
m as d i h o n d e s d e el m o m e n t o en q u e la h u m a n i d a d cstíi h a s t a ta l
p u n i ó p e n e t r a d a y f a s c in a d a p o r la e x p e r i e n c i a d e la m u e r t e q u e
odio l i U nos, p e r m i t e c o m p r e n d e r los ra s g o s p r i n c ip a l e s d é l a h is ­
to r ia d e n u e s t r a é p o c a . E n la S e c u n d a G u e r r a la d i s ii n c ió n e n tr e
c ! ? * lic y !;: f u e s u p r i m i d a . I n g u e rra aérea a ta c a b a
lA i k u y o s
i m l u a r o s y civiles c o n id ¿ n í ic a c r u e l d a d . Y en v i r t u d de
's‘- 'L-ftiTL- a Kurt I.f.vin. I'andinkir cU- !;i piicolofiia (opo-
157
L as g u e rras d e l siglo x x y el siglo x x en c u a n to g u erra
la s i t u a c i ó n a tó m ic a , lo s re s u lta d o s d e este u l t i m o c o n flic to a to r
to se h a n . v u e l t o p o t e n c i a l m e n t e d e fin itiv o s c o n la c o n d ic i ó n d e
<er s u s t e n t a d o s p o r u n a v o l u n t a d i m p e n a l s u f ic ie n t e m e n t e p o d e r o s a
e in te lig e n te . D u r a n t e cie r to tie m p o se h a h a b l a a o d e l c o m p l jo
d e H i r o s h i m a ; n o e r a m á s q u e u n m o d o d e r e s u m i r la e x p e r i « m a
de la e u m r a , la e x p e r i e n c ia del f r e n t e b a j o la f o r m a > ia u u e n
si d a d e í p c c ta c id a v de u n mi del m u n d o a p o c a l íp ti c o . E n este caso
ios m á s ' s i m p í e s p a r t i c i p a n t e s n o h a n p o d i d o c iu o i r la
esc a to ló g ie a de este p ro c e s o . ¿ Y su o íc o io soDre
el m o m e n t o n o se h a p o d i d o o b s e r v a r n i n g u n a m.;..-.
a a c f u e s e a tr i b u i b l e a esta c o n v e r s ió n l u n d a r e c m - , .i «u
danza que - e n p alab ras de T e i l h a r d - no puede c - . i *
„ ¡n g u n a o t r a co sa. L a F u e r z a sig u e f a s c i n a n a o n o s y n . , e ; | =»
g ü im o s d e j á n d o n o s g u i a r p o r elia; nos » s e m a y ^ ^
m o s su s v íc lim a s, D o n d e c ro e m o s d o m i n a r l a y p o d e r
la s e g u r i d a d q u e n o s p r o m e te , e n r e a l to a d esta m o s i a u « e s t a o .o
de d e s m o v il iz a c i ó n , e s ta m o s p e r d i e n d o >a g a m a q u e h a c a m b i a d o
in s id i o s a m e n t e d e f o r m a , p e r o q u e cn n i n g ú n m o m e n t o n a c e sa d o .
L a v id a se c o n t e n t a r í a m u é !,o v i v i e n d o a m p í e n m e p o i u n o
pr-ro es la p r o p i a v id a la q u e e n g e n d r a la g u e r r a ^ n o p u e d e
d e s e m b a r a z a r s e d e e lla p o r sus p r o p i o s m e d i o s . ¿ A q u e c o n d u c e n
tí1]Cs p e r s p e c t i v a s ? L a g u e r r a e n ú m t o q u e m e d i o e m p l e a d o p o r la
F u erza p a r a li b e ra r s e n o p u e d e t e n e r fin. De n a d a s n v e q u e e,
e n c e r r a r s e e n eí p e q u e ñ o c ir c u lo p r ^ i o c u a n d o y a n o ^ c“ ^
c e r r a d o s y c u a n d o l a F u e r a s y ln c ie n c ia ai s e r v i d o d e l a té cn ica
a b r e n el m u n d o e n t e r o a la s in t e r a c c i o n e s h a s t a tal p u n t o q u e el
m e n o r a c o n t e c i m i e n t o tie n e r e p e r c u s i o n e s p o r d o q u i e r L a . p e r s ­
tiv a d e u n c on flicto in fin ito q u e r e n a c e c o n U n u a n v n t e , s i c n i p r .
iimal b a i o f o r m a s i n c e s a n t e m e n t e v a r i a b le s . ,
L a in m e n s a o b r a d e « l a n z a m i e n t o e c o n ó m ic o las v e n ta j a s
so ciales s in p r e c e d e n t e s en la s q u e ni s i q u ie r a se n a b . a leg ado
a s o ñ a r y q u e ta n r á p i d a m e n t e h a n s i d o p u e s t a s c n p r i m e r p l a n o e n
F t . r o , a b o r r a d a del m a p a de la h i s t o r i a m u n d i a l m u e s t r a n
q u ; este c o n ti n e n te h a o p t a d o p o r la d esm o v i izae tón al n o te ñ e
va o t r a o p c i ó n . E sto sirv e a la v e z p a r a a m p l . a t to d a v í a m a s et
a b is m o q u e hay e n t r e los b e a li p o s s u le n le s y a q u e ll o s q u e e n
en en e rg ía , se m t .e r e n d e ham bre-, p a r a p r o f u n d . z a r ,
 E n s a y o s h e r é tic o s s o b re la filo s o fía d e la h is to ria Las g u erra s d el siglo x x y él siglo XX cn cu a n to guerra 159
e n c o n s e c r a d a , e l e s ta d o d e Q uerrá r a ,•_ , . ,
h o m b r e s se n ie g a n a v e r , p e r o q u e n o p o r e llo se m a n t ie n e m e n o s
gLios a m o s ' í c j m u n d o , su i n c a p a c i d a d m •« £ ° ** l o s a n íi"
c o n c e b i d a '.-vn ía p e r s p e c t i v a d e la na-/ ' Ven?e r . e n u n a g u e r r a p re s e n te b a j o la f o r m a d e la vis a tergo, d e l t e r r o r q u e im p u l s a a
c o m p l é t a m e t e e v i d e n t e . 0 d - s p h z ^ ? P * rt ir d e ta* m o m e n t o ios h o m b r e s h a s t a el f u e g o . E l h o m b r e e s tá e n c a d e n a d o a te v i d a
p o r l a m u e r t e y p o r el m i e d o ; es e n e x tr e m o m a n e j a b le .
p o d e r ccr.r ' ' m i c o es u n a a c u c i a en m ? í / cen Í0 s ü h r e el
canee, f i ; ' . ' , n ja d e sm o v n iV ^ v T - i aC!Ón y d c c o rto al- P u e s b ie n , p r e c i s a m e n t e p o r ese m o t i v o p a r e c e h a b e r al r e s ­
p e c to o t r a p e r s p e c t i v a , u n a p o s i b il id a d d c lialiar, p a r t ie n d o de
e j é r c it o s ¡b: r e b a j a d o r e s * d c i n v e n W W S° a.l i f . d o n d c m o viliza
d e c u e n ta :., : ' , d o s se .,o m ¿ c n í ^ ‘ a fin esta g u e r r a e n g e n d r a d a p o r la p a z , el c a m p o de u n a p a z real, lisio
p r e s u p o n e c n p r i m e r l u g a r la e x p e r i e n c ia del f r e n ie d escrita p o r
e i a r a n i c m ^ k m o s t r n d a p o r la r e c i b e c S i s ^ ^
T c ü h a v d , e x p e r i e n c i a d e la q u e j ü n g e r , p o r su p a r l e , h a d a d o u n a
e x p re s ió n m e n o s m í s t i c a , p e r o ig u a l m e n t e c a te g ó ric a : la p o s i ti v i­
y ia dc u ñ a d l a 1“ '“ '°
d a d d e l fr e n te , n o d e l f r e n t e c o m o s e r v i d u m b r e d e la v id a , sino
c o m o lib e ra c ió n in f in ita y e m a n c i p a c i ó n dc csia s e r v id u m b r e . La
f o r m a q u e a c t u a l m e n t e h a t o m a d o la g u e r r a es u n a m e d ia p a z en
m odo a lg ú n , Ü ” °3 ° «
■freníes s t í r o r : c o n t i n e n t e s e m e rrw - í *t ca n te c n <JUC los ia q u e , al m o v iliz a r, los a d v e r s a r i o s c u e n t a n co n la d e sm o v iliz a c ió n
m ás. Y a ¡ r - r , , , m o strad o cóm o h p 30. COn f r c c u c « c i a Jo es a je n a . T a m b i é n e s ta g u e r r a tiene su fr e n te y su m o d o dc i n c e n d i a r ,
a s p e c t o da ).-. ^ - ^ m o v i l i z a c i ó n P n f U Cna m t e g « ia p a z b a jo eí dc d e s t r u i r , d e p r i v a r a la g e n t e d c c u a lq u i e r p e rs p e c ti v a , d e t r a ­
í i n u a e.; \u , ;■> <.vl0 C|íffc n i ' r r 0 1 3 p a r t e , la m o v i li z a c ió n con- t a r la c o m o u n s i m p l e m a t e r i a l p u e s t o a d is p o sic ió n de la F u e r z a
m irad o fra¡1, , > r e n * ™ * » ’« S e n té ; n o « & 11 q u e se li b e r a . E s te f r e n te es el cíe ía r e s is te n c ia p o r cau sa s « d e s ­
m o r a l i z a d o r a s » , a t e r r o n z a d o r a s y o c u l t a d o r a s d e la lu z. E s la re v e ­
« QmUW ’ P e r f e c t a m e n t e ev id en tes" E n * *
^•s!e e n q u e r e r , al q u e m a n í a n ,- . <• i i • c u a n *° ^ q u e in- lac ió n d c su v e r d a d e r o c a r á c t e r , u n a p ro t e s ta q u e se p a g a c o n u n a
k d e ja m i n a r , se le n ie g a t a n t o u V° Uf ^ l n <aota, a <Iu k n no sa n g re q u e n o c o r r e , s i n o q u e se c o r r o m p e en las cárc eles, c n .la
m a r g i n a l i d a d , q u e se p a g a c o n ¡a d e s t r u c c i ó n d e p ro y e c to s y d c
M e o , se hficc lo q u e sea L r l n ^ COm° d d o m i™ p ü-
p o s i b il id a d e s dc v i d a . . . L a s a n g r e c o r r e r á n u e v a m e n t e c n o tr o
d i c t a d u r a ííj/iío i n t e r n a c o m o e x t e r n a T d ^ n f ^ gUena> ia
p a g a n d o m e n t i r o s a v c ín i c a C a b e rp-ín . p o m j t , a s c c r c t a * ^ p ro - sitio c n el m o m e n t o e n q u e la F u e r z a se la e n c u e n t r e a d e c u a d a ­
^ ^ ™ os m e n t e . E s i m p o r t a n t e c o m p r e n d e r q u e e s p r e c i s a m e n te a q u í d o n d e
c o n lo s p r o c e s o s y d e x t e r m i n i o dr» r , t c r r o r siste m á tico , se in t e r p r e t a el v e r d a d e r o d r a m a d c la l i b e r t a d ; la l i b e r t a d n o e m ­
l e n t a l i q u i d a c i ó n cn lo s c a m n o s rtp t V ? ° S I C3jpas s o d ^ c s , 3a pieza « s o l a m e n t e d e s p u é s » , u n a v e z t e r m i n a d a ia l u c h a ; p o r el
c o n t r a r i o , su l u g a r está p r e c i s a m e n t e c n esa l u c h a . . . y tal es el
POS d e c o n e e r u r a c i ó „ h a 11 s i d o dvop Í O m d a ‘ y Cn io s < * » -
p u n c lu m s a lía is , la c i m a d e s d e lo a lt o d c la c u a l se p u e d e a b a r c a r
em bargo, queda p o r s o C “ S f , S “ *f i m l M d o , ; V « "
d c u n a o je a d a to d o el c a m p o d c b a t a l l a . Es i m p o r t a n te c o m p r e n ­
m o v i l i z a c i ó n re ai o s i, p o r d I T , T eSP° ' ,d c 3 u n a des-
d e r q u e los q u e se h a l l a n e x p u e s t o s a la p r e s ió n d e ia F u e r z a son
in s ta l a d c m o d o d u r a d e r o s i r v i é n d o s e ™ ^ m » r £UCrn> r ° , U e 56
lib re s, m á s lib re s q u e a q u e ll o s q u e , p e r m a n e c i e n d o cn r e t a g u a r d i a ,
g u e r r a im ic s lrn a q u í su r o s t r o « m e í f i , - , “ <<pac,f'cos>>- Le>
a siste n a la l u c h a c o m o s i m p l e s e s p e c t a d o r e s p r e g u n t á n d o s e a n s io ­
u«a d rtaa u n T ? 1 < qUC " ° ° XprCsa m á s <3“
^ <>« 4 ^ M 8? 6» ° la * * * * * * viv ir s a m e n t e si t a m b i é n les lle g a rá el t u r n o y c u á n d o .
¿ D e q u é m o d o « la e x p e r i e n c i a del f r e n te » p u e d e a d o p t a r u n a
Iw m a n i J n c I , ■:> <cir ¡a v í e t i n n t i r I g u c !r 8 , s u v fe*f» » es la
f o r m a q u e h a r í a d e clfa u n f a c t o r h is tó r i c o ? ¿ P o r q u é n o so c o n ­
iu z a c tú a n s o h r , .a C r Z t " , P a V ' dC ,U* ¡a P « y J .
!>« h u m a n a Ikh-; su p u n [ 0 ' ° m c d , ° d e ,m P ^ ¡„ s c r v íd u m . v ie r te cn tal c o s a ? P o r q u e r e p r e s e n t a , b a jo la fo rm a e n q u e Tcil-
e M .em o , com o una c a d e m , q u e 10S h a i d y j ü n g e r n o s h a n d e j a d o d e ella u n a d e s c r ip c ió n tan e n é rg ic a ,
 160 L as g u e rras del siglo ,xx y cl siglo XX en cu a n to guerra 161
E nsayos h erético s so b re ia filosofía d e la h isto ria

g u e r r a a a c e p t a r c iertas r e s tric c io n e s , c a p a z a d e m á s d e h a c e r i m ­
yccH do 1 ST l m e m e , n d i v i d ü a l - C a d a í n á ' ^ o es p ro -:
p o s i b le s c ie r to s actos y c ie r ta s m e d i d a s .
q^e v X ^ " ' ' T hr SU c iín a> d e s d c Ja c u a l n o tie n e sin o
L a s o l i d a r i d a d d e los p e r t u r b a d o s se c o n s t r u y e e n la p c . s e
t, i , ir u a J* « « “ ¡anidad, « 1« q u e in elu cta b le m e n .
co d Ó B y e n l a i n c e r t i d u m b r e : ta l es su f r e n t e silencioso, sin re-
*P ¡SC * ¿1’ eSW TCZ b a j 0 la f o m a de c l a m o y sin r e p e r c u s i ó n in c lu so allí d o n d e la F u e r z a I — »-
£ ; r ¿ ; ; £ ; ; <, : 1^ e r a T < T S e 13 p a z ■ Ei m “ !¡0 de !u p « * i a p o d e r a r s e d e él p o r ta les m e d i o s N o tem e ™ ^
n ñ illo * o tv 'C r t S , ac, P cr<urb« d °s- U s o l i d a r i d a d de a n te s b i e n le la n z a u n d e s a f ío s m p a l a b r a s . N o es s o i . i c f . u i c o . c
cíícton'"’" i 1t ^ tic'~Ciu0 cI c-10cIu e > d e aquellos qu e están en con-
a los c r i te r io s de la c o t i d i a n i d a d y a su s P ro m e s a s c o m o p o a . a la
cu c o r ¿ . C0mprc'r f - 10 q u s COnducc a la vida y « Ia m uerte y h u m a n i d a d a l e g a r cl c a m p o d c la P » . A q u e l
i! n U " '. a 1V 1ISiCri;!- Ca‘r accs de com prender que ia f e .’ s o l i d a r i d a d d e b e d a r s e c u e n t a de q u e esta a n m e n an u o la gi
“ X r , “ n Kt0 dC 13 Vida * ” * - eacad™ ada A m iedo, de q u e es u n e m b o s c a d o q u e v iv e , e n la v e taguarci.a,
í ' . ‘ “ CUm' qUC n ° í ' aUÍliCa la “ ‘Mianidud por venir a ic n a . L as v íc tim a s del fr e n te d c los p e r t u r b a d o s m a i . t i e a ^ n ^ >e
‘ , claram ente que la cotidianidad, la luz, su vida v su
f u e r z a n e s la c o n c ie n c ia . L le v a r a to d o s los q u e son (:aP ‘lc^ ^
der « t o i'™ U" fln' SÓI° d <JUe CE!á “ condi« ™ es de compren­ c o m p r e n d e r al s e n t im ie n t o in t e r n o d e la in c o m o d id a d
d í c S ; i t d Upue “ f f d í “ “ mUámaa O « » « » * ) . « ** bomr ' ta n t o c ó m o d a posición-, ta l e , cl s e n t i d o q u e p u e ^ e ^ e a n z a r s e m a -
cim p ren sió r un . f “ P Ír Í‘Ual siem pre y allá d e esa cim a h u m a n a q u e es la r e s is t e n c ia a la I u e , z u l a - u p e
nn T i ’ 2 ia c0,!S lata c® « d e ¡os h e c h o s , n o es “a c tó n d e la F u e r z a . A c t u a r d e m o d o q u e « t e ■:o m p o n e , ^ o J
“ b w o b ic t“v n L'' iVOr ' P ° - máS q ue tenga q u c d o m in a r to m b k ía el e s p í r it u l l a m a d a «la in te lig e n c ia íc c n ic a » , s o b i . to do
sab er oj]cít\o e m íeg ran o en la esfera de aquello que constituye'
K a d o r e s y c sp c c ia lisla s , d e los in v e n t o re s c .» g c iu c r o s . si n
su p ro p io asum o y sobre lo eual tiene predom inio 1
d p a s o d e l sop lo d c esta s o l i d a r i d a d y a c tú e e n e o n s e c u e n u a D a t
ia luz“ h ^ d ^ v í iOS pCrturbados ' peí turbados en su fe en v u e l t a a la c o t i d i a n i d a d d e los f a e tó lo g o s y d e ^ l ° s ru :m a n o s -
~ c c{ ' ' ? ,s «P»*»— adquiere u n significado particular ce rlc s c o m p r e n d e r q u e s u sitio e s tá a e ste la d o del f í e n l e j
/ r en c l f n o d o d e lib C T ad & ^ F « « » . s ¡» i » & « . del l a d o d e los le m a s del « d í a » , p o r s e d u c t o r e s q u e s e a n t r a t e . ,
n a r - - n r i ™‘ • *“ C''í‘SUr l a <<lu?’> i Ia « P « » , la v i d a li u m a - d e la n a c ió n , del E s ta d o , d c la s o c i e d a d sin clases o d e la u m d , . t
£ £ * * * ! “ ““ " dc, l e n t o s geom étricos, t a « ¿ m u n d i a l , esto s le m a s cu r e a l i d a d la n z a n u n a ll a m a d a a ]a
dé- i.t C 1 1 ptr U S “ l a s o l i d a r i d a d d e lo s q u e c o m p r e n - e n la m e d i d a e n q u e n o lo h a y a n sid o y a , to d a s estas f ó r m u l a ,
lim itarse ~\ n i ™ 3 Clrc™ sla,icias esta com prensión no puede n u e d e n s e r d e s a c r e d i t a d a s p o r la b r u t a l i d a d efectiva d c la F u e r z a .
Hitarse <1 plano m as fundan,cntai, al plano de Ja esclavitud o 1 ^ c l X d c la h is to r i a H c r á d i t o do É fcso fo r m u 6 su t d c ^ d c
la g u e r r a c o m o ley d iv i n a d c la q u e se n u t r e n to d a s las c o s a s - m -
del s W ^ d o T T '0 ^ ’a V id a’' impliCa ¡£" n b i é n ía c o m P rc n 5 ió n
1 s.g m fiead o d e ia cien cia y de la té cn ic a, de esa F u erza a u e n r u n s N o e n te n d í a la g u e r r a e n el s e n ü d o d e u n a e x p a n s i ó n d .
la* «vícía» sino c o m o s u p e r i o r i d a d d c la N o c h e , v o l u n t a d del Ubre
t n c T a Z e m ^ a d 0 ' í * ’ t q W P° SCCn ‘a! co m Prcn sió n ^ ¡ » t a n po-, . I IT a r i f a , esa e x c e l e n c ia s i t u a d a e n cl lim ite e x t r e m o
v iv ir í f l \ ' S° brC ia baSC dc las cuoles P ® d= d c Tas p o s i b il id a d e s h u m a n a s q u e e sco gen los m ejo res d e s d e el m o ­
v m r el hom bre. La solidaridad de los perturbados puede perm i­
tirse decir «no» a las medidas de m ovilización que eternizan el m e n t o en q u e d e c i d e n c a m b i a r la e f í m e r a p r o l o n g a e tó n de u n a

stado de guerra. N o establecerá program as positivos; s u T e n ^ a k v id a C o n f o r t a b le p o r u n a c e l e b r i d a d d u r a d e r a e n la

h it M n n ? 0” de Sóci'aícs: todo a b ase de advertencias y pro-
Us e , * * y P U ed e. C.rear una fluloridad es p iritu a l, conver-
u n a p o te n c ia espiritu al capaz de im p u lsar rl! m u n d o en
1(k m o r ta l e s (fr 2 9 ) . E ste c o m b a t e es cl p a d r e de las lc>u,
c o m u n i d a d es el p a d r e d c t o d a s las cosas: m u e s tra q u e u n o s son
e sc la v o s y o tros h o m b r e s li b r e s ; p e r o to d a v í a e x is te u n a c im a p o i

u.
í 62 E n say o s h e ré tic o s so b re la filosofía de la h isto ria

e n c i m a cíe la l i b r e v i d a h u m a n a (fr. 5 3 ) . E s c o m p e t e n c i a d e -la

g u e r r a m o s t r a r q u e e n t r e los h o m b r e s l i b r e s a l g u n o s p u e d e n ll e g a r;
a s e r d i o s e s , t o c a r la d i v i n i d a d , t o c a r lo q u e c r e a la u n i d a d ú l t i m a
y el m i s t e r i o d e l s e r . Son. los q u e c o m p r e n d e n q u e p o te m o s n a d a
t i e n e d e e x c l u s i v o , q u e n o d i v i d e s i n o q u e u n e (fr. 8 0 ) , q u e los
e n e m i g o s n o so n t o t a l i d a d e s d is t i n t a s m á s q u e e n a p a r i e n c i a , p u e s
e n r e a l i d a d se t o c a n e n la p e r t u r b a c i ó n c o m ú n d e lo c o ti d ia n o ;
si f o c a n así lo q u e d u r a y s u b s i s t e e n to d o , p o r d o q u i e r , p o r los
s ig lo s d o ios sig lo s, s i e n d o f u e n t e d e io d o e n te , lo c a n c n í o n c c s lo
d i v i n o . E s el r n is m o s e n t i m i e n t o y la m i s m a v is ió n p r e s e n t e s e n
T e i l h a r d c u a n d o h a c e d e l f r e n t e la e x p e r i e n c i a d e lo s o b r e h u m a ­
n o , d e lo c;íy;.!1 0 . E n u n m o m e n t o d a d o , J iin g c r d ic e q u e e n el
a t a q u e kr¿ c o m b a t i e n t e s ll e g a n a s e r la s d o s p a r t e s d e u n a m i s m a
f u e r z a , se j'i:nd ,'n e n u n so lo c u e r p o , y a ñ a d e ; « E n u n s o l o c u e rp o ;
e x t r a ñ a u .¡í;> í:v a c ia n . Q u i e n c o m p r e n d e e sto se a p r u e b a ta n t o a
sí m i s i n o c o m o a l e n e m i g o , Yive al m i s m o t i e m p o e n el to d o y
e n la s p a r t e s . P u e d e e n t o n c e s f i g u r a r s e q u e es u n a d i v i n i d a d q u e
d e j a q u e e s t o s h i l o s a b i g a r r a d o s se d e s l ic e n e n t r e su s d e d o s . . . c o n
Ja s o n r i s a e n l o s l a b i o s .» 4 ¿ E s c a s u a l q u e lo s d o s p e n s a d o r e s — ta n
p r o f u n d a m e n t e d i f e r e n t e s — q u e m á s h a n p r o f u n d i z a d o e n l a rx -
p e r i e n c i a d e l f r e n t e ll e g u e n c a d a u n o p o r s u p a r t e a c o m p a r a c i o ­
n e s r e n o v a d o r a s d e l a v is ió n p r o p i a d e H e r á c l i t o d e l s e r e n ta n t o
q u e p o te m o s ? ¿ O q u i z á s u r j a e n e llo alg o d e l s e n t i d o i r r e d u c t ib le
d e l a h i s t o r i a d e la h u m a n i d a d o c c i d e n t a l , u n a s p e c t o d e d ic h o
s e n t i d o q u e se c o n v i e r t e h o y d í a e n el s e n t i d o d e la h is to r i a huma*
na en general?

1. PnicCkn e s c ri b i ó estas «glosa s» e n 1976, u n e n e d e s p u é s J e h a b e r

t e r m i n a d o los E n s a y o s h e r é t i c o s p r o p i a m e n t e d ich os , escritos e n t r e -• ■>
4. fi. J ü n c l r , « D e r K a m p f .¡Is i n n e r e s Hricbni.-; ( 1 9 2 2 ) ' - , e n W e r k e ,
y o !. V r p . 101. y 1975.
 I

< " K T o e s t á n n u e s t r a s c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e el « p e r í o d o p re-h is-

tó r ic o » d ic t a d a s p o r u n i n t c le c t u a li s m o u n id o a u n a in ju sti­
ficada p r e d i l e c c i ó n p o r el p e n s a m i e n t o e sp e c u la tiv o d e la filosofía
e n o p o s ic ió n a los m o d o s d e p e n s a m i e n t o , m á s c e r c a r a s a la v i d a ,
d e la cie n c ia , d e la t é c n i c a , d e la j u r i s p r u d e n c i a y c e la o rg a n i­
z a c i ó n ? ¿ P o r q u é a t r i b u i r p r e c i s a m e n t e a la filosofía y a su n a c i ­
m i e n to b a j o e sa f o r m a ta n e sp e c ia l q u e es la d e la filo so fía g rie g a
d e la é p o c a a r c a i c a (¿ p o c a q u e p o r o t r a p a r t e co n o c ió o i r á s f o r ­
m a s y o t r o s log ros n o t a b l e s d e l e s p í r it u m u y d is tin to s) el sig nificado
d e algo q u e ta m b ié n es v e r d a d e r a m e n t e to d a u n a é p o c a , u n signifi­
c a d o c r e a d o r d e las é p o c a s e n g e n e ra l, y p o r ta n t o d e la h i s t o r i a ?
¿ N o p e r t e n e c e n a c a s o a la h i s t o r i a lo s lo g ro s s u p r e m o s d e l a p o e sía
y d e las a rt e s p lá s ti c a s , la s tr a n s f o r m a c i o n e s y los m o v i m i e n to s
relig io so s? ¿ A c a s o la h is to r i a d e l a r t e n o r a s t r e a el d e s a r r o ll o del
a r t e m u c h o a n te s d e las p r i m e r a s lu ces d e la filo sofía? ¿ L a h is to r i a
d e las relig io n e s n o n o s s i tú a a n t e la r i q u e z a y la d i v e r s i d a d de
u n a e x p e r i e n c ia relig iosa q u e p r e c e d e c o n m u c h o a la e c lo s ió n d e
la p o lis g rie g a y d e la h is to r ia jó n i c a ?
P o r o t r a p a r t e , ¿ n o es t a n in j u s t o c o m o in c o n s e c u e n te a s ig n a r
a la p o lí ti c a e n su r e l a c ió n c o n la filosofía u n a p o s i c ió n p r i v i l e ­
g ia d a , p r o c l a m a r q u e e n u n m i s m o h á li to la filosofía y la p o lític a
s o n e o f u n d a d o r a s d e la h i s t o r i a e n el s e n t i d o p r e c i e del té r m in o ,
te n i e n d o e n c u e n t a q u e d e s d e el p u n t o d e vista d* Ja influen cia
socio -co le ctiva i n d u d a b l e m e n t e e s t a r ía m o s m á s ¿ o l o r i z a d o s p a r a
r e c o n o c e r e s t a i m p o r t a n c i a a la relig ió n q u e , al r .. ; n o s e n el caso
de I s r a e l, t u v o la p a l a b r a d e c is iv a a r a í z de la f o r m a c i ó n de esos
v e h íc u lo s d e la h is to r i a q u e s o n la s n a c i o n e s ? ¿ Y n o es acaso el
c o lm o n o sólo d e la in j u s t ic i a , sin o t a m b i é n d e la c e g u e r a , lo d s líz a r
las e x p e r i e n c ia s d e t e r m i n a n t e s d e la re lig ió n e n u n a fase d e la
 166
Glosas
h u f c ' a n i d a c cv -z n o p o s e s m á s q u e u n « p e q u e ñ o » s e n t i d o h u m a ro '
q i.c . p a n q u é ^¡¿jso lu to , se a t i e n e a l a e v i d e n c i a i n g e n u a d e lo q L
lC! , n ^ ma " D,. Un 5 e n t i d 0 d a d 0 y ¿ U a d o s in h a b e í
o r e « 1SCt' r ° ' ? o r c o n t r a r i o , ¿ n o a t e s t i g u a n n u m e r o s a s p ru eb as
3 1 * ° ^ ! . C" ^ CnCnC,a rcIlg l0sa c s tá « n t r a d a e n el gí>o, la c o r ,v e / .
' AW,,Í <:‘liü f Mt 001110 u n a m u e r t e V u n 1'c n a c í m i e n í o q u e reflcirrí*
p o d í a n l o ci d e s c u b r i m i e n t o d e u n s e n t i d o p r o b a m e n t e m w y 0 ?
A CS’ ° ,b j c n I‘i ‘í5sl0/ lñ cs t a l m e n t e e n el f o n d o h is ío , : 5
d a m u n d o e n el s e n t i d o d e l c o n j u n t o p r e v i o d o n u e s t r a s posifcffi
h u m a n a s e n c u y o c a s o s e r á a n t e i o d o la h i s t o r i a d e las H ¡
g io n c s , o b i e n l . a y q u e r e n u n c i a r p o r c o m p l e t o a e s ta c o n cep ció n
p a r a v o l v e r al p u n t o c e v ista c o r r i e n t e , q u e n o só lo n o r e s u e lv e p o r
p n n c i p i o la c u e s t i ó n d e l in i c io d e la h is t o r i a , s i n o q u e Icios de
,c i , c s t l 0 n . s u • a p o t t o n d a c o m o p r i n c i p i o , q u e fcem o, f a ,
t c « t ;,d o s u b r a j a r , ¿ n o Un u ta s u s i g n if i c a d o a l d o m i n i o d e la in-
v e s a g a u ó n h i s t ó r i c a y , o b s e r v a n d o el p r o b l e m a d e s d e u n p u n to
d e v is . a s u b j e t i v a m e n t e m e t o d o l ó g i c o , id e n tif ic a el in ic io d e la his-
t o r u c o n ci ¡ r .io o d e 3a t r a d i c i ó n e s c r i t a ?
E s to s c u e s t i o n e s se i m p o n e n d e m o d o n a t u r a l A n t e s d e inten-
<<r r e s p o n d a s r e c o r d e m o s q u e n u e s t r a reflex ió n n o se refiere a
t í S T f * 0 / " ’’ S¡nf ’ d c sd e ¡ÜC£0’ e !a r m m m s r n p m .
h u l ó n c a . L a h u m a n i d a d p r e h i s t ó r i c a es u n a t r a n s i c i ó n ; si bien'
p o r u n a p a r t e la m i s e r i a d e la v i d a p o r la v i d a la h a c e c e r c a n a ' a
la v i d a s Jn h i a t o ™ , p o r o t r a u n a e s p e c i e d e p r e s e n t i m i e n t o le hace
F a r h V U“ Bral. d e .u n m o d o d c '' W a n u e v o , m á s p r o f u n d o , p e r o
a . n b ó n m a s e x i g e n t e y m á s t r á g i c o . D e m o d o q u e la c u e s t i ó n con-
>M,ría C!! s a b e r s , el u m b r a l d e l a « v i d a p o r la vidai> n 0 h a eW”
v e r d a d e r a m e n t e f r a n q u e a d o c o n la a p a r i c i ó n d e los p r o f e t a s q u e
.. r . ,c s g a n s u v i d a p o r u n r e n a c i m i e n t o re lig io so , la c o n s a g r a n a u n a
a se e s ,s q u e la a b s o r b e p o r e n t e r o , a u n a p r o t e s t a c o n t ó l o s p o d e ­
ro s o s y lo s v i o l e n t o s . A l g u n o s e l a b o r a n i n t u i t i v a m e n t e u n a regla
s e v e r a y la a p l i c a n n o só lo a la v i d a d c a l g u n o s i n d i v i d u o s a tita-
lo d e e x c e p c i ó n s i n o a la d c v a s t a s c o le c t i v i d a d e s , d e s e n c a d e n a n d o
as u n a t c n o v a c i ó n üc la v i d a s o c i a l q u e o r d i n a r i a m e n t e n o duda--
m o e n a s . m t u i r a la v . d a h i s t ó r i c a . E n t r e ta les f e n ó m e n o s , la pre-
h is to r i a r e p í c e n l a u n » p r e f i g u r a c i ó n « m e t a f ó r i c a » d c u n a f o r m a
qUC- r ,Ur raZOnes n o e s tá f u n d a m e n t a d a e n la
a p u n t a h a c i a u n a v i d a s u r p d a d e la lib e rta d ,
167
G losas
sin ser, s in e m b a r g o , ta l c o s a , p u e s l a l i b e r t a d c o m o te m a r e a l p e r-
m a n c c e a u s e n t e d c e lla. L a p o s i b i l i d a d d e sacrificar la \ i d a ¡,o t
o b je tiv o s v ita le s , y e n t r e ello s el g e n u s , l a esp e c ie , o c u p a s i n d u d a
u n h m a r to d a v í a m á s p r i m o r d i a l q u e el i n d i v i d u o , ? q u iz a p u e d a
i l u s t ra rs e c o n i n n u m e r a b l e s e je m p lo s s a c a d o s _d e la v w a anim a*.
D e s d e lu e g o , la re lig ió n n a d a tie n e d c b io ló g ic o , ^dc v e g e ta tiv o o
á s a nim al'; es u n s e n t i d o a b s o l u t o , p e r o e x c c n t n c o rcsp ecio a s i
h o m b r e . S in e m b a r g o , el h o m b r e sa c a dc. ciía u n s e n í ta o cu>o
c o n te n i d o p ra c tic o sigue s i e n d o la v i d a p o r l a v id a o., p a n e m p . t a ,
el t é r m i n o d e K a n t , la h e t e r o n o m í a : el h o m b r e goza oe j a pro-.cc-
c i ó n d e l p o d e r o d e lo? p o d e r e s q u e d e c id e n ; el n ec h o a s e v o l u ­
c i o n a r e n s u e s f e r a le e l e v a h a c i a c o n te n i d o s q u e s u p e r a n ?1‘*
p o s i b il id a d e s (si se le c o n s i d e r a s in ta les p o d e r e s ) , ^pero al m is m o
t i e m p o l e s o m e te a u n a re g l a m á s s e v e r a , a c o n d ic io n e s n g u r o s a s
v n o só lo d e m o d o c o n d i c i o n a l y e p is ó d ic o , sin o e n la to t a li d a d d e
; u v id a. E s u n c a m i n o s in v u e l t a , u n a t r a n s f o r m a c i ó n c o m p .c t a ,
in te g ra l q u e s a c u d e a la v i d a e n su c o m p l e t i t u e l Y sin e m b a r g o ,
ín f r o n t e r a d c la v id a p o r la v i d a n o es f r a n q u e a d a la m o U v a c io n
de este m o v i m i e n t o d e t r a n s f o r m a c i ó n p e r m a n e c e f o n d e a d a o. U
v id a d c a n te s d c la t r a n s f o r m a c i ó n , en su s s u f r im ie n t o s (c a s o d c
G a u ( a m a ) , e n los p e lig ro s , s o b r e t o d o so c iales, c o n q u e l a a m e n a ­
z a n su s v e c in o s v su s a c to s d c v io l e n c ia (c o m o , sob re t o d o , e n el
c a so d c I s r a e l ) . T o d o e s e v i d e n t e , t o d o v i e n e d a d o , ta n t o l o q u e
e s tá a m e n a z a d o c o m o lo q u e h a c e q u e p e n d a l a a m c n a z a ; _ n a d a
es m e r a m e n t e f r u t o d e u n e n t r e v e r re l e v a n te d c u n a c x p m c n c i a
m á s p r o f u n d a . A lo m i s p o d r í a h a b l a r s e del p r e s c n lim te m o de
u n a n u e v a sig n ific a c ió n del p e li g r o ; en c u a l q u i e r caso p c i m a n e u -
m o s U s a d o s al « m u n d o n a t u r a l » y a s u « s e n u d o a c e p ta d o » .
E n c o n t r a p a r t i d a la l i b e r t a d s u p o n e u n a p e r t u r b a c i ó n q u e a te c ­
en a í s e n t i d o tola! d c la v i d a h a s t a el m o m e n t o ; e m u n n u e v o
« e n v is ta d e q u e » , u n n u e v o h u h c n c k a , d e ahí q u e p e i m i t a la
c la r a a p a r i c i ó n dc la p r o b l e m a í i c i d a d del s e n t id o « n a t u r a l » : c u e s ­
tio n a el s e n t id o . A p a r t i r d c a h o r a ya n o se p resien te, y a n o ^ se
m e d ic a , y a n o se p ro fe tiz a , ya n o s e c u e n ta c o n u n a « c re e n c i a i m ­
p e r t u r b a b l e » ; se r e , y e s ta v is ió n n o p u e d e s e r sim p le m e n te c o n s ­
t a t a d a . A! m i s m o ti e m p o , la p e r t u r b a c i ó n del « p e q u e ñ o s e n tid o »
de la v i d a h a s t a e n t o n c e s i m p u l s a a l h o m b r e a p a r t i r a la bus*
o u e d a d c u n s e n t i d o n u e v o q u e a d q u i e r e p a r a él u n a u rg e n c i a
 268
G losa¿
m a n i f i e s t a . L o q u e e sto tien e d e p a t e n t e n o es í a e v i d e n c ia d e la
c o n t e m p l a c i ó n , d e la m i r a d a . E s u n salto a u n s e n t i d o n u e v o efec-
luac.o e n la c l a r i d a d d e la s itu a c ió n d e la p r o b l c m a t i c i d a d . A l
« .¡ i i n a r q u e el v a l o r co n siste en s a b e r q u é h a y o q u é n o h a y q u e
l e m e r , i n d u d a b l e m e n t e S ó cra tes se e x p r e s a de m o d o in íe le c tu a lis tn ;
‘5; . o al mi.-'mo t i e m p o f o r m u la el c a r á c t e r p r o b l e m á t i c o del sen-
“ í:!l i n m e d i a t o nía* e x p r e s a m e n t e d e lo q u e n u n c a se h a y a
L-. e x p e r i e n c i a re u g io s a ; h a c e d e ello u n a c u e s t ió n , y u n a
q u e r e p o s a e n c u a n to tal en Ja to m a d e c o n c ie n c ia d e la
p:'c:.i!einaíic¡dad.
_ _ i A s í l?ü« » h - l i b e r t a d — q u e es s i e m p r e l i b e r t a d de d e j a r s e r la
'-;ue es tal c o m o es y d e la m a n e r a e n q u e es, p e r o s i e m p r e de
n u e v o y h a s t a la p r o f u n d i d a d m á s e x t r e m a — es u n a l i b e r t a d vi-
í ' !líJ y n o so3° p r e s m í i e n t e , u n a l i b e r t a d q u e , s o b r e to d o , n o es
c r e y e n t e _ p r e d i c a n t e n i c o n stric tiv a . A q u í la t r a n s f o r m a c i ó n del
n u in c .o tie n e l u g a r de u n a m a n e r a q u e , le jo s d e re v e s tir e s te p r o ­
c e so d e u n a a p a r i e n c i a m ític a , re-vela, en la i m a g e n y el c o n c e p t o ,
jo q u e es. P e r o t a m p o c o se tr a t a d e u n « in í c le e t u a li s m o » q u é
. m e c t a a lo n u e v o , n lo h a sta e n to n c e s i n s o s p e c h a d o , d e m o d o
g e o m é t r i c o , p o r m e d i o d e h ip ó te s is y d e d e d u c c i o n e s f r í a m e n t e
o b j e t i v a s q u e n o so n p o r igual a c c e sib le s a to d a s , d a d a u n a ig u a l
a t e n c i ó n . N i , f o r z o s a m e n t e , de esa m e t a fí s ic a q u e q u e r r í a r e e m ­
p l a z a r la p e r t u r b a c i ó n s i e m p r e n u e v a p o r u n a d e t e r m i n a c i ó n ú n i c a
q u e h h a c e d e f i n i t i v a m e n t e p r o p i e t a r i a del s e r ( p o r m e d i o d e la
« m i r a d a id e a l » , c o m o e n e! caso d e P la tó n ).
L 1 ñ u t o , la re l ig i ó n y la p o esía n o h a b l a n a p a r t i r de la p r o b l e -
m a l i c i d a d , s i n o a n te s d e h p r o b l e m a t i c i d a d y b a s á n d o s e e n el
é x ta s is , e!^ e n t u s i a s m o : la « p o se s ió n » i n m e d i a t a p o r la d i v i n i d a d .
-a filo so fía h a b l a a p a r t i r de ja p r o b l e m a t i c i d a d y h a c ia la p r o -
b l e m a t i c i d i i d . A si p u e s , e! c orte o p e r a d o e n la v id a h u m a n a , en el
c a m p o d e las p o s i b i l i d a d e s h u m a n a s , p o r c! d e s c u b r i m i e n t o de
c-sm d i m e n s i ó n d e la p r o b l e m a t i c i d a d c o m o d i m e n s i ó n e n el i n t e r i o r
d e ía c u a l se c o n s t r u y e (m á s b ie n co n la ciml c o in c i d e ) el « sn b e r»
a u t e n t i c o , es m á s p r o f u n d o q u e el r e p r e s e n t a d o p o r las r e n o v a c i o ­
nes re lig io s a s o los é x ta s is a rtís tic o s q u e , p o r o t r a p a r t e casi
s i e m p r e ti e n e n su p u n t o de p a r t i d a en é x ta s is relig io so s. S ó lo la
iitusofui, q u e f i n a lm e n te a b r e u n a v id a r a d i c a l m e n t e n u e v a e n e ste
d e s c u b r e e x p lí c it a m e n t e la l i b e r t a d c o m o p o s i b i l i d a d d i f e ­
169
G losas
r e n t e , p r o p i a , d i s t i n t a d e l s e n t i d o c o r r ie n t e y a c e p t a d o , p o s i b il id a d
q u e n u n c a es s i m p l e m e n t e r e c i b id a , sin o q u e d e b e s e r e x p r e s a m e n ­
te c u m p lim e n ta d a , re a liza d a p o r n o s o tro s . _ _
L a p o s i c i ó n p r i v i l e g ia d a de la p o lític a d e p e n d e del
q u e l a v i d a p o lí ti c a b a j o s u f o r m a original y p r i m o r d i a l m: sino
esta l i b e r t a d a c ti v a (a p a r t i r d e la lib e rta d p o r la l i r ^ r t a c , . -aüoi
el o b je t iv o n o so n las a s p ir a c i o n e s de la v i d a p o r la v u s a ( c u a l ­
q u i e r a q u e se a), s in o m e r a m e n t e la vid?. p o r la l i b e r t a d y surgió a
d*e la l i b e r t a d , e n t e n d i d a , es d e c ir , a c tiv a m e n te c a p ta d a , e n iarAo
q u e p o sib le . E llo es lo q u e h a c e q u e esta p o lític a inicial esté m u c h o
m a s c e rc a d e 1?. filosofía q u e la p r o p i a religión y el a rte . eua/qiiiC ia
a u e sea, p o r lo d e m á s , su i m p o r t a n c i a en la v i d a e s p i r it u a l. Si la
v id a e s p i r i t u a l es u n a p e r t u r b a c i ó n de los p r i n c ip i o s (d el s e n tid o
y d e las c e r t i d u m b r e s i n m e d i a t a s d e la v id a), la re lig ió n p te ¿ ie :.te
esta p e r t u r b a c i ó n , la p o e s í a y el a r t e en g e n e ra l la d e sc r ib e n y la
re p r e se n ta n p o r m e d io d e Ui p a la b r a , la p o l í n c a l a c o n v ie r te e n l a
p r o p i a p r a x i s d e la v id a y la filoso fía la c a p ta c o m p r e h e n s i v a m e n ­
te, de m o d o c o n c e p t u a l.
A h o r a b i e n , b a jo e s ta f o r m a la filosofía — c o m o c u e s t ió n r a ­
dical del s e n tid o , c u e s t ió n b a s a d a e n la p e r t u r b a c i ó n d e l s e n tid o
v ita l r e c i b i d o d e m o d o in g e n u o e i n m e d ia t o y q u e a r r a s t r a en su
s u r c o la c u e s t ió n d e ía v e r d a d y n o deja d e i m p u ls a r asi la p ro o .e-
m a t i c i d a d c a d a v e z m á s lejo s— so la m e n te h a sid o clc:-:.rroiíaaa
en su lí n e a o c c id e n ta l. E s to es lo q u e nos h a c e c re e r q u e u. m s i c n a
e n s e n t i d o p r o p i o n a c i ó in ic ia l m e n t e co m o h is to ria ocin-e.v.ai y
q u e sólo c o n p o s t e r i o r i d a d las c o m p lic a c io n e s de su p n ' m a p r o ­
b l e m á t i c a la h a n ll e v a d o a in c o r p o r a r s e c o n t i n u a m e n t e n u e v a s
h u m a n i d a d e s c o n sus te r r it o r i o s (h a s ta el p u n t o de lle g a r a ser
fin a lm e n te , e n n u e s t r a é p o c a , u n iv e r s a l y p l a n e t a r i a ) . L a u n i v e r s a ­
li d a d n o se h a ll a e n el in ic io d e la h is to ria b a jo te e s p e c i e d e u n a
h u m a n i d a d g e n e ra l q u e « e v o lu c i o n a » a q u i m ás r á p i d a m e n t e y
allí m i s l e n t a m e n t e s e g ú n u n a ú n i c a y m i s m a ley , c o m o la^tm agi-
n a b a C o m i e , s i n o en el final d e la h is to ria de E u r o p a o m a s b ie n
en el final du la h is to ria en ta n t o q u e e u ro p e a ( n a c id a de la h is to ria
o c c id e n ta l) . . . :
P e r o v o lv a m o s a h o r a a las « o tr a s fo rm a s de p e n s a m ie n t o , m a s
c e r c a n a s a la v id a » d e las q u e h e m o s h a b l a d o al p r i n c ip i o de
estas c o n s i d e r a c i o n e s (la té c n ic a , la j u r is p r u d e n c ia , la o rga niz a-
 no
G losas

II
oikoun'Q vL- V iv»;-* nr> t ? m u n d o r o m a n o a b r i ó su
„ ° ¡ ^ ? } * i 0 aCil!CÍ W * en l o s t i e m p o s m o d e r n o s f e
r * r v anl ° e[ * » « • eni- ° *> « « * £ < £ . ! £ £
,a !,' f n POlítiCa í¡a « n S í
m o d e r n o s , t ó ' c o m o d e h Í Z I * “ c a s i lo d o s * » E a ad«
i i , ou K-¡ ig l e s i a r o m a n a v a u * ví>^
~ y c . u m a a c o n í o m p o v á n e a de u n E s t a d o m u n d u d y ' d o u ^ ' v - T

<r m M c i ó ' a s í e o m o !a L a i d d e 3a h ís ío r i a c o m o c a m p o de la acción surgid?, d e

h l i b e r t a d y d e la l i b e r t a d c o m o c a p ta c ió n d e la p o s ib ilid a d de
d e j a r q u e las co sas s e a n lo q u e s o n , d c d e j a r t e d e sc u b rirs e , m o s ­
t r a r s e c o m o v o l u n t a d d e s u ser u n te rre n o d c m a n ife s ta c ió n y - d i s ­
f.; 0 0 d e Lr.m s « ° lr° P t o M c m » . M a s lo c ic r ío es q u e ,¡ ” r r
p o n i b i l i d a d p a r a 3a p e r t u r b a c i ó n d e las s e r v id u m b r e s h a b it u a le s y
; : . z a r c r c a a o r f‘ d e h is to r i a n o p ™ “ * * ia « d a d a s » a fin d e q u e se m u e s t r e 3o q u e vcrdaderanw vA e es, es u n a
v a m . ‘t d o * \ ‘ f i t e n ¡ n n c n l 0 ' Sin° d d d o n , i n i o d e !•'' lib e rta d i d e a q u e a p r i m e r a v i s t a p a r e c e c a e r b a j o el go lpe de las c rítica s
d ir ig id a s al s u b j e ti v is m o q u e r e i n a b a en la d is cip lin a h is tó r i c a
a n t e s d e l d e s c u b r i m i e n t o d e lo s m é t o d o s im p a rc ia le s q u e a n a li z a n
las c o n d ic i o n e s o b je t iv a s d e p o s ic io n e s « su b je tiv a s» , tales com o
la l i b e r t a d y la c o n c i e n c i a q u e d c e lla te n e m o s. E n la c b , ^ l ' ; his­
tó r ic a e l m é t o d o f e n o t n e n o l ó g i c o p a r e c e n o ser m ás q u e u n a
r e e d i c ió n , te i m i n o l ó g i c a m e n t e r e f u n d i d a , del s u b je tiv is m o ide.-asui,
si b i e n a q u é l p u e d e v o l v e r a d e c ir s e m á s q u e éste e n la m - x l k h
en q u e , n o c o n t e n t o c o n c a lific a r de m o t o r d e la hteío.-ií. algo
ta n s u b j e ti v o c o m o la c o m p r e n s i ó n , o to rg a esta c o m p r e n s ió n a c u a l­
q u i e r i n t e r p r e t a c i ó n a r b i t r a r i a q u e el in d i v id u o « p e r t u r b a d o » h a ll e
al re s p e c to . E l m é t o d o id e a l is ta q u i e r e e rr ó n e a m e n t e h a c e r p a s a r
la r a z ó n p o r la f u e r z a m o t r i z d e la h is to ria , p e r o al m is m o tie m p o
p r e t e n d e u n a v a l i d e z o b j e t i v a , u n iv e r s a l; la fe n o m e n o lo g ía de
o r i e n ta c i ó n e x is te n c ia !, a p a r t e d e su p rin c ip io su b je tiv o y p o r lo
ta n to a r b i t r a r i o , r e n u n c i a a d e m á s a la validez u niv ersal.
¿ Q u é significa c o n c r e t a m e n t e e s te re p ro ch e dc s u b j e ti v is m o ?
¿ Q u é sig n ifica b a d i r ig i d o al i d e a l i s m o ? «E l se r d e ios h a m b r e s n o
está d e t e r m i n a d o p o r s u c o n c ie n c ia . P o r e3 c o n tr a rio , s u c o n c ie n ­
cia csti? d e t e r m i n a d a p o r s u ser so c ia l.» Se r e p r o c h a al id e a lis m o
— filo só ficam en te h a b l a n d o — q u e d e te r m i n e d e m o d o n o crítico
el s e r d e l h o m b r e e n t a n t o q u e c o n c ie n c ia . Si se p la n t e a e x p re s a - *
m e n t e la c u e s tió n d e s a b e r si e n r e a l i d a d la co n c ie n cia b a s t a p a r a
 j 72
G losas
e x p l i c a r el p r o c e s o c o n c r e t o d e la v i d a h u m a n a , p r o c e s a s in el cual
n o e x is te e s t a c o n c i e n c i a , se v e q u e n o sólo la e x is te n c ia , sin o tam­
b a n la f o r m a y el c o n t e n i d a ' d e la c o n c ie n c ia e s t á n d e t e r m i n a d o s
p o r a lg o n í a s p r o f u n d o : el ser so c ia l del h o m b r e . E s te s e r se d e ­
t e r m i n a c o m o u n c o n j u n t o de r e la c io n e s d e p r o d u c c i ó n , rela cio nes
o b x -íiv n s, in d e p e n d ie n te s d e ia c o n c ie n c ia , d e p e n d ie n te s d e las
proel t:cí i va*?. T a m o las f u e r z a s p r o d u c t i v a s c o m o eí m o d o
cíe p r o d u c c i ó n s o n fa c t o r e s o b je tiv o s . P u e d e n c o n s t a ta r s e , si n o se­
g ú n el m o d o p r o p i o de h s c ie n c ia s de la n a t u r a l e z a , sí c o n u n a
o b j e ü v i d a d n o n ic n u s c iciu íiica . E s tá n d o m i n a d o s p o r l a d ialéctica,
p o r u n s i s t e m a , a s í n u c a , q u e só lo es a p l i c a d o d e m o d o m u y p o c o
o is te m a ti c o e n las c ie n c ia s de ¡a n a t u r a l e z a , e n q u e to d a v í a p re d a -
m i n a el m é t o d o « m e t a f í s i c o » . S in e m b a r g o , en la v i d a d e la so ­
c i e d a d este s i s t e m a q u e d a v is i b l e m e n t e en u n p r i m e r p l a n o . L a
d i a l é c t i c a es la t e o r í a de los co nflicto s, o c las l e n s io n c s y d e las
c o n t r a d i c c i o n e s o b j e t i v a s . El « se r » d e las co sas es c o n tr a d ic t o r io .
t n c o n s e c u e n c i a , ta m b ié n ío es la c o n c ie n c ia .
L a r e p r o d u c c i ó n so cial de la v id a es u n f e n ó m e n o c o m p le jo
q u e i n t e r v i e n e en m u y d i v e r í a s e sfe ra s, d e s d e las fu e r z a s y los
m a i e n a l e s n a i u r a l e s h a s t a las c o m u n i d a d e s h u m a n a s , su a r t ic u ­
lac ió n y s u s r e l a c i o n e s ; u n f e n ó m e n o q u e h nv q u e a n a l i z a r en
¡ u n c i ó n d e e s t a c o m p l e j i d a d : M a r x lo a n a li z a d e m o d o d ia lécti­
co. M u e s t r a la p r o d u c c i ó n de la m e r c a n c í a c o m o u n p r o c e s o d i a ­
léctico e n c u y o i n t e r i o r t a m b i é n Ja c o n c ie n c ia tiene s u f u n c i ó n ;
l u n e b n n e g a t i v a e n el s e n t id o d e q u e a q u e l l a q u e es re la c ió n , lo
r e c o n v i e r t e , e n el m o d o d e p r o d u c c i ó n c a p it a li s t a , al e s t a d o d e
co sa ; h n c e d e u n a r e l a c ió n so cial, h u m a n a , a lg a a u t ó n o m a y co*
s iíic a d o . A s í p u e s , la il u s i ó n , o m á s b ie n la falsa a p r e c i a c i ó n de
la c o n c i e n c i a , n o c o n s i s te e n el h e c h o d e p l a n t e a r alg o o b je tiv o .
S in e m b a r g o , lo o b j e t i v o n o son las cosas., s i n a la s re la c io n e s y su
d i a l é c t i c a , s u t e n s i ó n , su s g ir a s , s u m o v i m i e n t o y su e v o lu c i ó n .
U n a v e z d i c h o e s to , lo i m p o r t a n t e es q u e el s e r h u m a n o n o es
r e d u c i b l c a la c o n c i e n c i a y a su s e s t r u c t u r a s . Si q u e r e m o s lle g a r
:d ;;er h ay q u e s u p e r a r la c o n c ie n c ia . P e ro , ¿ q u é es el s e r ? Y , s o ­
bre i o d o : ¿ q u e es el s e r social d d h o m b r e ? Al d e m o s t r a r q u e ,
so o ie la b a s e d e c i e r to s f e n ó m e n o s , es p re c iso s u p e r a r la c o n ­
v e n c í a d e s í i n d i v i d u a l , ¿ s e h a b r á d e m o s t r a d o aí m i s m o tie m ­
p o Ciu' c\s e s te e n t e p r i m o r d i a l c u y a c o n c ie n c ia es la re fle x ió n ?
173
G losa:
E l s e r s o c ia l d e l h o m b r e . . . esto q u i e r e d e c ir la s ig u ie n te : l a
in te r s u b je tiv id a d e n su s re la c io n e s (d e c lase) y f u n c i o n e s (la p r o ­
d u c c ió n , la « p r o d u c c i ó n d e la v i d a » ) c o n c r e t a s , eco n ó m ic o -so ciales
y d e p e n d i e n t e s d e la e c o n o m í a . S e g ú n se a firm a , esta In tsrs u b je tl-
v i d a d p u e d e y d e b e ser e n t e n d i d a d e m o d o d ia lé c tic o . L a d ia l é c ­
tica es n e c e s a r ia p o r d iv e r s a s r a z o n e s : en p r i m e r lu g a r , h a p e r m i ­
tid o (a S e h e llm g , y p o s t e r i o r m e n t e s o b r e to d o al K e g e l d e la be-
n o m e n o lo g ía ) m o s t r a r q u e la c o n c ie n c ia p u e d e a lie n a rs e oojeti-
v a n d o o r i g in a l m e n t e su p r o p i o m o v i m i e n t o . Si a p li c a m o s eso^ ai
p r o b l e m a e c o n ó m i c o del p r e c i o y del v a lo r , t e n d r e m o s la d ia lé c tic a
c o n c r e t a d e l a m e r c a n c í a . E n s e g u n d o lu g a r , y a ¡a v-e;a d i a l é c ­
tica p r c m a tc r ia li s t a m o s t r a b a q u e la c o n c ie n c ia indiv;.. el s u ­
jeto, n o se b a s t a a sí m i s m o y n e c e s a r i a m e n t e se sm -cru ern u n
e s p í r it u o b je t iv o , el su je to -o b je to , o to d a v í a m e j o r c: ía-su-
jeto ; d e este m o d o m u e s t r a la d i a l é c ti c a , p o r el m o v i m i e n to m-.c:-
n o d e la c o n c ie n c ia in d i v id u a l , c ó m o esta esta c o n d i c i o n a d a iu-
te r s u b jc í iv a m c n íe . E n te r c e r lu g a r , ya se s u p o n í a q u e la v ie ja día-
lé c iiea m o s t r a b a q u e c a d a e t a p a d e la e v o lu c i ó n dei « e sp íritu »
(es d ec ir, d e la so c ie d a d ) p o s e e su p r o p i a m u n d o , m u n d o falso
d e s d e el m o m e n t o e n q u e n o es to ta l; a sí p u e s , se p r e s t a , en el
«giro m a t e r i a li s ta » , a d e s e n m a s c a r a r la « id e o lo g ía » de la cla se d i­
rig e n te . F i n a l m e n t e , s u v e n t a j a p r i n c i p a l c o n siste e n q u e p r e s e n ­
ta la ló g ica d e la h is t o r i a , su m a r c h a n e c e sa r ia , e n ta n t o q u e p r o ­
g re s ió n d e l g iro , d e la n e g a c ió n y d e la n e g a c i ó n d e la n e g a c ió n ,
c o m o f u n d a m e n t o d e la te oría d e la r e v o l u c i ó n e n ta n t o q u e c a ­
m i n o q u e llev a a la l i q u i d a c i ó n d e to d o s lo s a n t a g o n i s m o s y d e to ­
das las c o n t r a d i c c i o n e s de la s a c i e d a d y a 3a in a u g u r a c i ó n d e u n a
n u e v a e t a p a d e la h is to r i a b a j o el sign o d e la l i b e r t a d (el h o m b r e
l i b e r a d a d e la m is e ria , d e la e s c l a v it u d m a t e r i a l y ai m i s m o t i e m ­
p o d e la n e c e s i d a d d e r e d u c i r a los d e m á s a la esc la v itu d y de d e ­
ja r s e a sí m is m o r e d u c i r a la e s c l a v it u d ) .
L a p r o p i a d ia lé c tic a e r a o r i g i n a r i a m e n t e u n i n s t r u m e n t o o b t e ­
n i d o p o r el a n á lisis de la r e l a c ió n s u j e to - o b j e to c o n el cD jctivo de
q u e se m o s t r a r a lo a b s o l u t o , ío in fin ito , e n cí f u n d a m e n t o de esta
re la c ió n . A sí es c ó m a H cg cl c re ó u n a n u e v a v e r s ió n de la onto-
tcolog ía m e ta fís ic a ¡i la q u e d i a la f o r m a d e u n a lógica. E l «gire*
m a t e r i a li s ta » de la d ia lé c tic a se s u p o n e q u e c o n s e r v a esta n e c e s i­
d a d in t e r n a d e la p r o g r e s ió n d ia lé c tic o -ló g ic a e n la e s f e ra , a par-
 Í74
G losas
de ' t w ^ 6 0 n a y d e Su d e s e m b « a d u r a . e n u n e sta d o
i - ~ r , a d s u p r e m a t a n re a l c o m o c o n s c ie n te . C o n "esta f i n a li d a d
^ C onio. P « » t o d e p a r t i d a la e s f e r a d e la v i d a h u m a n a e n q u e
“ “ : T , a a d a h y . f - Is ^ P e n d e n c i a m a t e r i a ! , ¡a o b j e t i v i d a d y
■... t i t e a s e m a n i f i e s ta n d e l m o d o m á s s o r p r e n d e n t e : la e s f e -a
i.! : C ‘1Ca,- tT ° :m m ia P ° M < * m h ab ía pro p u esto
í; ‘ “ 'u Ia ° ” cste d o m i n i o c o n a n a n e c e s i d a d cie ntífica
^ v s s r a e u i u a i m m t e , e s ta e c o n o m í a t e n í a u n f u n d a m e n t o e m p í r i c o
u yo R e l a t i v i s m o so lo se p r e s t a b a a p r o n ó s t i c o s re la tiv o s . L a lógi-
I," X n u u c r i d : s n l° d ia l é c ti c o se Ve o b l i g a d a a d e s c e n d e r ta m b ié n
i m C n V - T t 0 ° * m i r o d u e i r e n s u íe o r ía ™ t i c a u n e le m e n to
11 ^ g m . ü s m o si q u i e r e ll e g a r al e x t r e m o del m i s m o
t . O ü l u n a p o i m e d i o d e u n a n u e v a ló g ic a d ia lé c tic a d e l a h is to r i a
d h f h o cs t ¡u e n o se h a p r o b a d o d ia l é c ti c a n i
: ‘, ? p í u h “ e n ie q u e el «sor so c ia l del h o m b r e » c o in c i d a c o n las
. d a c í o , cs y e! p r o c e s o de la e c o n o m í a . E s t a p r e m i s a in d is p e n s a -
„1 1 ,., , ¡ f cmn m a t e r i a l i s t a d e l a h i s t o r i a es e n el f o n d o u n
- M - u w o, algo q u e v iene dad o d e a n tem an o , u n p o stu lad o , no
- u n a tesis d e m o s t r a d a o e v id e n te .
d e t h ís í0 r i a Que p r e s e n t a el p r o g r e s o c o m o
; - c c u i d a d i n e l u c t a b l e q u e r e q u i e r e el sacrificio d e l a s u b je ti-
■ r ], l l d n ; dim I Í S c h e l h n g h a b l a b a del « r e s c a te d e l e s p í r i t u sub-
j c f . y o » ) e s t a a c t u a l m e n t e ta n e x t e n d i d a q u e s in e x a g e r a c i ó n p u e d e
lu ^ d n n ? fiI° S° fía d ° U h is t0 r i a (ía tc n t e 0 a b i c r t *)
q u . d o m i n a al h o m b r e m o d e r n o . N a d c j d a M a n d e l s t a m h a mol
,U1 *u s « c “ ^ d o s q u é p a p e ! h a t e n i d o y ti e n e t o d a v í a e n la
s s K í á a - * * * " - * - * — »«»*
‘¿ ttz x s x x r s s & B S i
n e c e s a r i a s , i n d e p e n d í e n l e s d e s u v o l u n t a d . A h í e stá n l a s relaeio-
I , ? , , “ ' , r 10' f ' B’e n p u e d e s c r ^ u c csta í á n n o l a b á s i c a del
n „ tc r if .h s rn o h . s í o n c o p e q u e de u n a n o h is to r i c id a d f u n d a m e n t a l .
, , U U ett° u a o n a l i n s i s t i r s o b r e la n e c e s i d a d d e d i s Ü t m t i ;
nc m e n t a e n t r e el t r a b a j o , q u e tie n e p o r o b je t o el m a n t e n i m i e n t o
n¡rr d l v r 5“ * P r o d u c d á n ' d i r i « id a h a c i a l o i n a .
1 .; qUL. “ T P 0 r o b , c t ,v o d a r a! ™ " d ° h u m a n o el a r m a -
z o n d u . , , , a u r a d e r o q u e p r e c i s a p a r a d e f e n d e r s e y a s a l t a r su
175
G losas
e n to r n o 'n a t u r a l , e n t o n c e s u n a f ó r m u l a c o m o « la p r o d u c c i ó n d e
l a v id a » , la p r o d u c c i ó n - a p l i c a d a * la v id a , i n a u c e a e r r o r n o p o r -
a u e el i n d i v i d u o s e a e n e l - t r a b a j o m e n o s d e p e n d ie n te « o j-
j e t o » ( q u e d a p o r s a b e r h a s t a q u é p u n i ó el té xram o «ODjelc» es
a d e c u a d o p a r a d e s i g n a r las r e a l i d a d e s q u e h a ll a e l norr...-^
t r a b a ja , la t i e r r a , l o s m a t e r i a l e s , 3os m s t r u m e m o s . . . , - a
d i d a se tr a t a d e « o b j e t o s » p a r a u n «sujeto»; la re*aciun si.k.iO-
o b ic to es, p o r p r i n c i p i o , c o n t e m p l a t i v a m e n t e t e ó r i c a m i e n t r a s
q u e el h o m b r e , p o r el c o n t r a r i o , e n n i n g ú n sitio es t a n d ^ r i u . i
te, e n n i n q ú n sitio e x p e r i m e n t a s u d e p e n d e n c i a d e m o d o t* „
d o c o m o e n el t r a b a j o , q u e e n c u a l q u i e r é p o c a h a sid o e m e n d a d o
c o m o u n p e n o s o d e s t i n o q u e , a u n q u e te n g a s u l a a o b u a i o , ^
s ie n d o e n el f o n d o la e s c la v itu d d e l h o m b r e ) , s m o p o r q u e i c r el
tra b a jo e n ta n to q u e p r o d u c c ió n só lo es p o s ib le u n a época
d e t e r m i n a d a , a p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e el tr a b a jo “
a li a c o n la p r o d u c c i ó n p a r a f o r m a r u n a u m d a d a la q u e e l tw b c .,0
i m p a r t e s u c a r á c t e r c a m b i a n t e e in c e s a n te , y la p r o d u c c i ó n s u
o r i e n ta c i ó n p r i n c i p a l h a c i a la n a t u r a l e s i n a n i m a d a 1a c i a l e -
r r a n o ta n t o c i c u a n t o m a d r e c o m o e n c u a n t o c o sa y m a t e r
a u e se e v p lo t a y s e u ti li z a . A h o r a b i e n , esto só lo es p o s i b l e e n el
s i s te m a i n d u s t r i a l d e l c a p i t a l i s m o m o d e r n o , q u e es a s u vez^ u n
f r u t o d e la e v o l u c i ó n h i s t ó r i c a c o n s u la r g a e t a p a d e s e p u r t u ^
e n t r e e l t r a b a j o y la p r o d u c c i ó n . L a h is to ria n a c e e n stp a^
c i ó n , c u a n d o e l t r a b a j o , e l d o m i n i o d e l h o g a r , li b e r a ti-, «.
v id u o s p a ra la v id a p o lític a . S i h a y q u i e n q u i e r e v e r e n esto
d e p e n d e n c i a d e l a h i s t o r i a r e s p e c t o de l a e c o n o m í a , es t o s e j o y a ;
p e r o t e n d r á q u e r e c o n o c e r q u e este
m i e n t o d e a lg o n u e v o , q u e c o n la in v e n c ió n d e l a p o lí ti c a 1, d -
p e n d e n c i a n o es u n i l a t e r a l s i n o re c íp ro c a ^ H e m o s m t m t a d o b m
t r a r q u e la i n v e n c i ó n d e la p o lí ti c a n o c o in c id e s i m p l e m e n t e c o n
la o r g a n i z a c i ó n d e l t r a b a j o s o b r e l a b a se d e u n p o d e r religios; .
A s í es c ó m o n a e c el i m p e r i o p e r o n o la p o lític a . E l ^
la p o lí ti c a e s el n a c i m i e n t o d e i c o n c e p t o d e d o m e ó n d e s e n tid o
a u n a v id a s u r g id a d e la lib e r ta d y par,, la U bertad,
p u e d e p r o d u c i r s e , c o m o p r e t e n d e H e g e l, d e m o o , _
(el s o b e r a n o , el f a r a ó n ) t e n g a « c o n c ie n c ia d e to h b e ta d » En
el f o n d o , el h o m b r e n o p u e d e t e n e r e s t a c o n c ie n c ia m á s q u „
 176 1; /•
G losas Glosas

t i n a c o m u n id a d d e ig u a le s. T a l e s la r a z ó n d e q u e 3a p o lis consíi- d i r e c c ió n a u n filosofar a b s o lu to o a la ab so lu tiz a c ió n : d e e s t a s ' o \

1 j d e la h i s t o r i a e n s u s e n t i d o p r o p i o a q u e ll a s p o s ic io n e s h i s tó r i c a s , a b s o l u t i z a c i ó n q u e sólo p u e d e . c o n - .
c^ ,, !;nla ™ . d e la « P / o d u c c i ó l i c o le c tiv a d e h v i d a » p ro p o r - d u c i r a u n a m i tific a c ió n .
5 u U¡1 í C5taI a n t e í e s u m o n i o d e la in f lu e n c i a re c íp ro c a e r t r e / Q u é significa el f e n ó m e n o ? E l f e n o m e n o es lo q u e v e m o s ,-
L e c o n o m í a y la p o h 'íica. L a s c o n t r o v e r s i a s s o b r e h « o r i g i n é io q u e e s tá e n n u e s t r a e x p e r i e n c ia , « lo q u e se m u e s t r a a si m is-
u * 1 °rt va CDmo o r d i n a r i a m e n t e s u e l e n f o r m u - m c » e n los lím ite s d e l c ó m o d e esta m a m i e s t a c i o n . A si puvS, l a
í" *U ,CU J.?n esc 0 ^ 5 íica. C o n el n a c i m i e n t o d e la p o lític a d ia lé c tic a es u n a p a r l e c o m p o n e n t e , e v e m u d m e n t e o n a n . .. , -
‘l “ 7 !'C? ” U1¡ nuevo, su bordinado. E s J n o ¿ la f e n o m e n o lo g í a allí d o n d e se p u « f c hacer q u e ‘‘P ^ J a d¡^
íé c tic a d e lo q u e es d a d o en l a e x p e r i e n c ia ; p e r o lo c o n tr a rio «
■ í ^ , n . t ^ r í r ra p o d d * " * * * > » * ¡a y es c ie r to , la d o c t r i n a d e los f e n ó m e n o s n o es d e p e n d i e n t e d e
v‘ Z ‘ r , <PUCS SC , r a t a d e la « V e r t e d rea l, d e u n a
ló g ic a d ia lé c tic a , s e a é s ta id e a l is ta o m a te ria lis ta .
re f le jo d V h " KW1 n ° * B , t e <oIanleRte P » k * * » . s e a u n m e r o
r ¿ j° c I a i . Cüníl,o lo n o s e c o n ó m i c a s . P o r c¡ c o n t r a r i o , es esta A sí p u e s , la c u e s t ió n d e l s e r s o c ia l del h o m b r e e s t a m b i é n e n
r L , , 5 u ¡ , c m n 10 í “ '- * re fle ja e n la e s f e r a i n f e r i o r : el es'a- p r i m e r lu g a r u n a c u e s t ió n je n o m e n o ló g k a , lo q u e nos w > l * a . a

c, ’h c ^ ° T T d e c a d c n c i a d e f» « f e t a p o l í t i c a se p r o v e c t o s
t i r a d e l / l - C, ■ CCT m,í a ' P o r P a r t e , si se a s i m i la l a dialéc-
‘ , n s t o n a a ,a l u c h a d e cla s e s, n o s v e m o s o b li g a d o s a
“ n d " r la !Uf SC ?esatrol,B en ,a
t ; r l,m a , d i a Cn la csía ra d c la ,¡b e r la d p a r a a m p lia r
c. c,u ,li0 r, ¡a ¡b c 'ta d . A sí p u e s, la lu c h a d e clases no ),u ed e ser-
í i ' a, C o ncePc i 6 n e c o n ó m i c a d e la h is t o r i a .
n ' ^ a s i n o i - ” * -i' i llQ ClaSeS n ° CS u n a cuesíit5n e co n ó -
c o n i u r o d I n :1->> y, <<C,x,stenciaI,>> n u P ^ d e s e r a i s l a d a de!
c o n j u i o a , lo e s p m t u a l tal c o m o é s te se d e s c u b r e e n la e sfera
? ? ’• f ° IUCha' S¡n° t a m b ió n s o l i d a r i d a d ; n o h a y
S o s eme Vi , ™ m l n i d ; , d - y 1“ c o m u n i d a d c o n o c e m i s
‘•-o s q u e el c t e a d o p o r el e n e m i g o c o m ú n .
E s t a m o s le jo s d e p r e t e n d e r q u e la d ia l é c t i c a c a r e z c a d e to d o
m d a m e n t o . E l p r o b le m a y lo s p r o b le ,„ a s dc la d ia lé c tic a ex isten
I - c l a m e n t e , b . n e m b a r g o , la d ia l é c t i c a h i s t ó r i c a m e n t e e fe c tiv a
- 3*1 m ctíiffiic.i c o m o h m a t e r i a l i s t a , n o s p a r e c e q u e pe c a
m v h lZ ^ h T ° “ “ ■f>e n ' e ¡“ P e t a n t e e x p r e s a m e n t e for-
U a d o en U f i l o s o f a d d s¡g lo x x y q u e c o n s t i t u y e u n o d e sus
a f e c t o s m á s v e r d a d e r a m e n t e o rig in a le s * S e t r a t a d d p r i n c i p i o de
i ™ i s x n o . h s p r e c i s o filo s o f a r s o b r e ¡a b a s e d e ¡os /c ,, J e L y p o r t a n t o u n a n u e v a b a s e d e i n t e r p r e t a c i ó n q u e n o se p..'.,i.eaba
d h K c i L \ C‘m S lr a c a o ’] ‘!s ^ P o m c a , q u e p a r le n d e p r in c ip io s . L a
t f T i . ™ r f< T T ° “ ia m e d i d a e n q “ « n o s a y u d a a
¡o d c J h CX¡ f e n á m e n o s ’ S e c o n v i e r t e c n a lg o m u e r -
m o m e n t o e n q u e i n t e n t a s o b r e p a s a r e sto s lí m ite s e n
a d e c ir algo s o b r e !a f e n o m e n o lo g í a . P a r a su f u n d a d o , -
s c r l, ia f e n o m e n o lo g í a , c o m o la d ia l é c ti c a se p l a n t e . I .
d e l ser so c ia l d e l h o m b r e ( c o m o p r o b l e m a d e la i n t e t s u o j v t t . v~ )
p a r t i e n d o t a m b i é n d e u n a n á lis is d e la c o n c ie n c ia ipero c e u n
a n á lisis d e la c o n c ie n c ia e n ta n t o q u e f e n o m e n o c o n el c e j e . n o
d e q u e se p r e s e n t e lo q u e a q u í se m a e s t r a v e r d a d .- ta <^
m e n t e (lo c u a l se re l a c io n a in i c i a l m e n t e c o n la i d e a d e D e s e a r
s e g ú n la c u a l la ú n i c a c e r t i d u m b r e real es la c e r t i d u m b r e a e si
m i« m o d e la c o n c ie n c ia ).
H u s s e r l i n t e n t a a m p l i a r e l t e r r e n o d e la c o n c ie n c ia ( te rre n c > t a-
d ic i o n a l d e la s i n t e r p r e t a c i o n e s filo só íieas), p r o f u n d i z a t l o y a r r o ­
j a r s o b r e él u n a l u z m á s c o m p l e t a p o r m e d i o d e s u f e n o m e n o lo g í a .
D e u n m o d o alg o d is ti n to q u e e n e l vie jo id e a l is m o a l e m á n , r e d e s ­
c u b r e e n la p r o p i a c o n c ie n c ia la o p o s ic io n d e lo fin ito y d e 10
“ finito c o m o o p o s i c ió n de l a c o n c ie n c ia « t r a s c e n d e n t a l» y « m u n ­
d a n a » H u s s e r l i n t e n t a m o s t r a r q u e el s e r del h o m b i e es c o n c ie
cia p e ro Sól 0 a c o n d ic i ó n d e q u e n o so tro s la « p u r i f iq u e m o s ^
d c ' a q u e l l o q u e la in c l u y e c o m o c o s a e n tr e las c o s a s y , p o r ta n to ,
ta m b ié n d é l a s re la c io n e s c a u s a le s . E sto n o s p o n e f r e n t e a l a co n-
d e n e i a c o m o b a s e p a r a l o s « f e n ó m e n o s p u r o s » , nos P ~ r ° ™ > “
el i i e ¡or de! e s q u e m a s u je to - o b j e to . P o r ta l m o ü v o , c.ecU v a-
m e n t e c a b e c o n s i d e r a r la f c n o m e n o l o g i a d c H u s s e r l c o m u n a r e e ­
d ic ió n d e l s u b j e ti v is m o filosófico. S o b r e esta b a s e el « o w m v 5 « *
c o n c ie n c ia s u b j e ti v a p u e d e n s e r c o n s i d e r a d o s c o m o p o r t a d o ) es d t

12.
 í 78 G losas
a c t o s c o r p o r a l e s (se t r a í a d e l a c o r p o r e i d a d n o fisiológica, sin o -
vírjrfo ) y e s p i r i t u a l e s q u e n o t i e n e n u n c a r á c t e r d e c o s a , s i n o q u e ,
p o r el c o n t r a r i o , se d i s t i n g u e n de la s c o s a s e s e n c i a lm e n te p o r la
m a n e r a e n q u e s e m u e s tr a n , p o r s u ti p o d e « f c n o m e n a lí z a c ió n » . -
I-iusserl c r e í a p o d e r p r e s e n t a r , e n el c a m p o d e esta c o n c ie n c ia p u ­
r i fic a d a p o r p r o c e d i m i e n t o s e s p e c i a le s y h a b i e n d o e x p e r i m e n t a d o
v a r i a c i o n e s c o n f o r m e a ley es, un. a n á lis is e x a c t a m e n t e c a p t a b l s y
c Á c rú d lc a in e n ic v e r i i i c a b l e d e la e s c u d a d e la h u m a n i d a d .
■' C o m o a c a b a r n o s d e s e ñ a l a r , la i d e a f u n d a m e n t a l d e H u s s e r l
es l a d e la n e c e s i d a d d e b a s a r l a filo so fía n o e n p r i n c ip i o s , e n c o n ­
c e p t o s y p r o p o s i c i o n e s u n i v e r s a l e s q u e se m a n t i e n e n c o m o h i p ó ­
tesi;, c u a n d o in c l u s o s e r í a n in d i s p e n s a b l e s p a r a la e x p li c a c ió n d e
la s ¡.c alid ad es s i n g u l a r e s — , s i n o s o b r e lo s fe n ó m e n o s , s o b r e lo q u í
se m u e s t r a , lo q u e se h a c e p r e s e n t e a la m i r a d a , a la in tu ic ió n .
P u e s b i e n , los í e n ó m e n o s s o n o b s t a c u l i z a d o s p o r n u e stra m a n e ra
ae- u tiliz a r lo s t a n t o e n la p r a x i s c o t i d i a n a c o m o e n ía c ie n c ia . E n
j a pra.vjs d e c a d a d ía n o s s e r v i m o s d e e llo s c o n v is ta s al m a n t e n ! -
m í e n l o d e la v i d a y d e oiis e x ig e n c ia s , y e n l a c ie n c ia , c o n vistas
a la i n s e r c i ó n c a u s a l , a la p r e v i s i ó n d e l a s e x p e r i e n c ia s (lo q u e
a fin d e c u e n t a s es t a m b i é n u n í :p o d e p r a x i s q u e v e m o s m a n i f e s ­
t a r s e e n la te c n o l o g í a , la t é c n i c a y s u e n g a r c e c o n la te o ría ). Si
a h o r a h e m o s d e c a p t a r p u r a m e n t e lo q u e se m u e s t r a , e s t o es* los
f e n ó m e n o s , h e m o s d e e f e c t u a r l a « d e s v a l o r i z a c l ó n » , la e p o jé d e t o ­
a o s e sto s i n t e r e s e s y d e la c r e e n c ia e n la o b j e t i v i d a d e n c u a n t o
ta l, d e s d e el m o m e n t o e n q u e e s t o s in te re s e s y e s ta c r e e n c i a s so ­
b r e p a s a n lo q u e se m u e s t r a p u r a m e n t e . L a e p o jé n o e s n i u n a
n e g a c i ó n o p u e s t a e n d u d a de la e x is te n c i a n i p u r a a b s t ra c c i ó n .
L s u n a c t o d e l i b e r t a d q u e n o a f e c t a a la s c o s a s y q u e p o r t a n t o
se m a n t i e n e s i e m p r e c o m o p a s i b l e . S u e x t e n s i ó n y su a lc a n c e so n
u n i v e r s a l e s : se e x t i e n d e a lo d n l a « tesis g e n e r a l » d e la c r e e n c i a
n a t u r a l e n el m u n d o q u e c a r a c t e r i z a a n u e s t r o c o m p o r t a m i e n t o c o ­
r r i e n t e d e s e r e s fin ito s, m u n d a n o s , s e r e s q u e se h a c e n a sí m i s m o s
í m i t o s e n v i r t u d d e e s t a tesis. A h o r a b i e n , ¿ d e d ó n d e v i e n e e sta
i u e r z a d e l i b e r t a d , e s ta s u s p e n s ió n d e l o q u e v a l e p a r a n if o r i g i­
n a l m e n t e , lo q u e a u n q u e i m p r o b a b l e e je r c e s o b r e m í u n d o m i n i o
in v e n c i b l e i* L a e p o jé es m á s n e g a t i v a q u e la p r o p i a n e g a c ió n , q u e
es s i e m p r e s i m u l t á n e a m e n t e u n a te sis: e n la e p o jé n o se p l a n t e a
ab so lu tam en te n ada.
Glosa; 179
. I n t e n t e m o s a h o r a m o s t r a r c ó m o la p r o p i a reflex ió n h u s s e r li a n a
n o s c o n d u c e a í a n e c e s i d a d d e su p e r a r la reflex ió n y d e a b a n d o n a r
el m é t o d o re f le x iv o d e H u s s e r l q u e e x p lic a 3a e p o jé c o m o i n ­
tr o d u c c i ó n a l a r e d u c c i ó n d e l « m u n d o » a la c o n c ie n c ia p u r a y
c o n s i d e r a c o m o t a r e a d e la filo so fía l a « c o n s t it u c ió n » d e c u a lq u i e r
o b je t iv i d a d e n el i n t e r i o r de las e s t r u c tu r a s o r d e n a d a s de lo v iv id o
c o n s c i e n te m e n te . P l a n t e a m o s a lg u n a s p re g u n t a s : ¿ k reflex ión liega
r e a l m e n t e a l f o n d o d e lo v i v i d o ? ¿ L o v iv id o p u e d e s e r in te g ra l­
m e n t e c a p t a d o p o r la to m a d e c o n c ie n c ia , es a ■m d e c u a n ta s el
e q u i v a l e n t e d e la c o n c ie n c ia ? C ie rto s f c n o m e n ú b j ’p s c o n t e m p o ­
r á n e o s m u e s t r a n q u e la «••óptica ti‘asccndcntah\\c:.::-- g e n é tic a » d e
I i u s s c r l n o p e r m i t e d e t e r m i n a r l a e s e n c ia ú ltiin a ;.e- la c o n c ie n c ia
m á s q u e d e m o d o n e g a ti v o ; el s e r . d e la c o n c ie n c ia es e n s u ú l ­
ti m o n ú c l e o la n a d a , p u e s t o d a o b je t iv i d a d , c o m o o b je to d e su
e x p e r i e n c ia , es o b r a s u y a , ti e n e q u e c u m p lim e n ta r lo to d o p o r sí
m i s m a . E l f u n d a m e n t o ú l t i m o d e to d a c o n c ie n c ia n o es n in g ú n
o b je t o ; lo q u e e n ú l t i m o a n á lis is h a c e p o s ib le el c o g ito n o es n i n ­
gún. c o g ita tu m ; n o s h a l l a m o s a n t e el sor p u r o y s i m p l e , o b je t iv a ­
m ente in d eterm in ab le.
A h o r a b ie n , e s te r e s u l t a d o n e g a tiv o , ¿ n o es p r e c i s a m e n t e el re ­
s u l t a d o d e l h e c h o d e h a b e r o p t a d o p o r la reflex ión a b s o l u ta , el
re s u lta d o d e la v o l u n t a d d e u n a a u s e n c i a a b s o l u ta d e p re ju ic io s
y de l a a s p i r a c i ó n a r e d u c i r el s e r d e l h o m b r e a í a m e r a c o n t e m ­
p la c i ó n y a lo q u e ósta c o n s t a t a ?
Y e ste r e s u l t a d o , e n s u n e g a ti v id a d — e n el s e n t i d o d e q u e la
a c t i v i d a d c o n s t i t u t i v a de la o b je t iv i d a d re s u lta s e r in c a p t a b l e de
m o d o p o s i ti v o — , ¿ n o r e m i t e al m i s m o tie m p o h a c i a la n e c e s id a d
d e a b a n d o n a r el s u e l o d e la reflexión p a r a e n c a m i n a r s e h a c ia un
lu g a r en q u e l o s f e n ó m e n o s p r o m e t e n alg o m á s p o s i ti v o ?
L a reflex ió n r a d i c a l c o n d u c e a lo i n c a p t a b le , a la n o co se id a d ,
a la n o o b j e t i v i d a d . Y s in e m b a r g o h a b l a m o s de c u m p lim e n ta d o -
n e s. ¿ C u á l es el c a r á c t e r e s e n c i a l d e n u e s t r a a c t i v i d a d , d e n u e s ­
tra e u m p l i m e n t a c i ó n ? ¿ N o e s p r e c is a m e n te éste lo q u e h a b r í a q u e
p o n e r e n c la r o d e m o d o filosófico? E s ta p e r c e p c i ó n , e n l a q u e
to d o d e p e n d e d e la e x p e r i e n c i a , ¿ n o es al m i s m o t i e m p o u n a
e n t r a d a en el m u n d o ; y e s t e m u n d o n o es el m u n d o dfe n u e s t r a
v id a p o s i b l e e n él, d e u n a v i d a q u e te n e m o s q u e c u m p lim e n ta r , y
e sto d e b i d o a q u e p o d e m o s h a c e r l o ? ¿ N o es e s t a p o s ib ilid a d el
122 G losás

d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e lo s p r i n c i p i o s , « o b j e t i v a m e n t e » a c c e si­ Sumario
b l e h a s t a el p u n t o d e p e r m i t i r n o s c o n s t a t a r « r e t r o s p e c t i v a m e n t e » -
lo q u e e n é l h a s u c e d i d o a m o d o d e h e c h o s f i r m e m e n t e e s t a b le ­
c id o s , p e r o n o r e d u c i r l o a e sto s h e c h o s n i, e v e n t u a l m e n t c , e x p li­
c a r l o p o r c o m p l e t o a p a r t i r d e d ic h o t e r r e n o . d e lo s h e c h o s ,
¿ Q ü é es el s e r so c ia l del h o m b r e ? L o q u e a c a b a r n o s d e es*
h o z a r , s in s e r s u f ic ie n te p a r a u n a r e s p u e s t a p o s i ti v a , q u i z á b a s t e
p a r a h a c e r m a n i f i e s t o q u e éste se h a l l a a n c l a d o e n u n a p r o f u n ­
d i d a d r e s p e c t o d e l a c u a l la s re la c io n e s y c o n d ic i o n e s e c o n ó m i c a s •j
n o son u n criterio ex h au stiv o n i tam poco en teram en te ad ecuado. P r ó l o g o d e P a u l R i c c e u r ...............................................................................'
Q u c r r e r r e d u c i r e s t e s e r a re la c io n e s y c o n d ic i o n e s es t a m b i é n
u n ti p o d e s u b j e t i v i s m o n o s ó lo te o r é ti c o s i n o t a m b i é n p r á c t ic o .
E ns ay os h e r é t i c o s s o h r e la f i l o s o f í a d e la h i s t o r i a
N o s h e m o s l i m i t a d o a q u í a d a r u n a r e s p u e s t a filosófica ;d e
p r i n c i p i o a la s c r í ti c a s d ir ig i d a s a n u e s t r a c o n c e p c i ó n d e s d e el
p u n i ó d e v is ta d e la filo so fía d e la h i s t o r i a m a t e r i a l i s t a . N o e r a C o n s i d e r a c io n e s p r e - h i s t ó r i c a s ......................................................
n u e s t r a i n t e n c i ó n s o m e t e r e s t a filosofía d e la h is to r i a a u n a c r í ­ E l p r i n c i p i o de la h is to r i a ................................................................ 2Í
t i c a filosófica s i s t e m á t i c a n i a u n a c r í ti c a s o c io ló g ic a , p o r . m á s ¿ T i e n e u n s e n t i d o l a h i s t o r i a ? .......................................................
E u r o p a y la h e r e n c i a e u r o p e a h a s t a finale s d d siglo x i x 10.
q u e e llo s e a ta n t e n t a d o r c o m o n e c e s a r i o , E n el m o m e n t o a c ­
S o b r e si la c iv iliz a c ió n t é c n i c a es u n a c iv iliz a c ió n e n dec?.- ^
t u a l , p o r o t r a p a r t e , la s c rític as so c io ló g ic a s so n s u f ic ie n t e m e n t e
a b u n d a n t e s c o m o p a r a s a t i s f a c e r a c u a l q u i e r le c t o r c u r i o s o ; a h o ­ d e n c i a y p o r q u é .............................................. 1^
L a s g u e r r a s d e l siglo x x y el siglo >:x e n c u a n t o g u e r r a . 14 j
r a b i e n , e n lo q u e s e refiere a la p o s i b i l i d a d d e h a l l a r u n a c o n ­
c e p c ió n p ro f u n d a m e n te d iferen te de la h is to ria , sus o p o rtu n id a d e s
s e r á n d e lo m á s r e d u c i d o , AI h a c e r u n a t e n t a ti v a e n e s t e s e n tid o ,
y e n la m e d id a d e n u e stro s p o b res m e d io s, p rev em o s las obje­ G losas
c i o n e s q u e n o d e j a r á n d e h a c e r s e a l r c s p a c t o d e s d e el p u n t o d e
* . . 165
v i s t a d e la filo so fía h o y d o m i n a n t e n o só lo e n lo s E s t a d o s sin o
t a m b i é n e n los e s p í r i t u s . T a l es el m o t i v o d e e s ta b r e v e e x p o ­
sic ió n .