Está en la página 1de 65

TESTIMONIOS

PLAN ETA-AGOSTINI
Introducción 2

Capítulo 1 5
Iniciación
No preguntes...
B a u t i s m o de f u e g o

Capítulo 2 19
Operaciones
Soldados
A r t e s marciales

Capítulo 3 39
Historias de guerra
Vencedores
Víctimas

Capítulo 4 55
El Mundo
El regreso
Bajas
J. H I L I E L S O N A G E N C Y

Introducción del Editor


E s t a o b r a n o es una historia de la g u e r r a . Lo q u e M a r k B a k e r gedia, de la ciencia militar m o d e r n a , y escudriña las zonas más
ha h e c h o , a través de una serie de entrevistas, es c o m p o n e r un sombrías del alma del s o l d a d o n o r t e a m e r i c a n o , e m p u j a d o a si-
r e t r a t o d e la g u e r r a c o n f o r m e la vio el s o l d a d o n o r t e a m e r i c a n o tuaciones límite p a r a las q u e no estaba e n t r e n a d o ni p r e p a r a d o .
c o r r i e n t e . M u c h a s de sus f u e n t e s se m o s t r a r o n muy reacias a N i n g u n o salió incólume.
h a b l a r en un principio y a m e n u d o f u e r o n precisas varias horas F u e una g u e r r a en la q u e n o h u b o supervivientes, sino sola-
de p a c i e n t e s tentativas — y varias botellas de whisky— a n t e s de m e n t e veteranos. Muchos habían visto y h e c h o cosas q u e n u n c a
lograr q u e los v e t e r a n o s entrevistados revelaran los detalles h a b r í a n p o d i d o imaginar en una vida corriente. P e r o lo p e o r f u e
de sus experiencias, tan p r o f u n d a s f u e r o n las heridas. Y así se que m u c h o s c o m e n z a r o n a d u d a r de la justicia de su causa.
gestó Nam, el primer libro q u e obligó a los E s t a d o s U n i d o s de C u a n d o r e g r e s a r o n , los " p a l o m a s " los esquivaban p o r ser ase-
A m é r i c a a e n f r e n t a r s e a su alma pródiga. sinos de niños, y los " h a l c o n e s " , p o r h a b e r p e r d i d o la g u e r r a .
A diferencia de o t r o s testimonios bélicos c o n t e m p o r á n e o s , el Escrito con las palabras de los h o m b r e s y las m u j e r e s q u e
Nam d e M a r k B a k e r p e r m i t e al lector la experiencia de con- c o m b a t i e r o n allí, Nam nos o f r e c e un c o n m o v e d o r relato de la
vertirse en un s o l d a d o c o r r i e n t e e n v i a d o a un país l e j a n o a lu- desilusión de u n a generación y de los h o r r o r e s d e la g u e r r a . Los
c h a r en u n a g u e r r a q u e n o p u e d e ganar. El e q u i p o editor de testimonios y fotografías q u e c o m p o n e n la o b r a a b a r c a n desde
TESTIMONIOS NAM ha escogido este libro p a r a iniciar la nue- la brutal e n t r a d a de E s t a d o s U n i d o s en u n a g u e r r a en q u e la
va serie p o r q u e p r o p o r c i o n a al lector el más c o m p l e t o relato de f u e r z a b r u t a de la tecnología chocó contra la infinita paciencia
lo q u e s u p u s o c o m b a t i r en la guerra más sangrienta de las que de la mentalidad oriental hasta el final del conflicto, sin q u e en
ha l i b r a d o N o r t e a m é r i c a . El libro r e f l e j a las acciones, y la tra- ningún m o m e n t o pierda interés. Nam es lo q u e f u e V i e t n a m .

1
¿Quieren oír una historia de guerra ver-da-de-ra? Yo solamente En el relato se echa algo en falta, algo p e r s o n a l y tangible.
puedo comprender Vietnam como si fuera una historia, no como La guerra es t r a t a d a c o m o si f u e r a un a c o n t e c i m i e n t o b o r r o s o
algo que me ocurrió a mí. de un p a s a d o l e j a n o del que no existieran r e c u e r d o s e n t r e los
vivos. N a d i e se ha m o l e s t a d o en h a b l a r con los h o m b r e s y las
"Si el tipo m u e r e , n o se m e p u e d e achacar n a d a . Le p o n g o la m u j e r e s q u e estuvieron en V i e t n a m c o m b a t i e n d o .
e t i q u e t a , lo registro y lo m e t o en la b o l s a " , p e n s ó el doctor. ¿ Q u é ocurrió en V i e t n a m ? ¿ C ó m o e r a ? ¿ A q u é olía? ¿ C ó m o
" H e visto d e m a s i a d a m i e r d a y no p u e d o p e r d e r el s u e ñ o p o r él. te f u e ? Los v e t e r a n o s de V i e t n a m c o n o c e n de p r i m e r a m a n o las
N o p u e d o . " El " d o c t o r " n o lo era r e a l m e n t e . E n V i e t n a m , los cifras, el h e r o í s m o , la m a l d a d y la locura. Son los únicos ca-
s o l d a d o s l l a m a b a n " d o c t o r " a t o d o s los sanitarios, salvo en pacitados p a r a mirar d e n t r o del ataúd e identificar el c u e r p o
c o m b a t e , c u a n d o al caer los heridos gritaban " ¡ U n m é d i c o ! " c o m o lo q u e es: el cadáver de un m u c h a c h o m u e r t o en u n a gue-
Volvió a mirar la carta d e los p a d r e s de un m u c h a c h o que rra, y q u e tenía n o m b r e , personalidad y su historia particular.
había p e r t e n e c i d o a su u n i d a d . " Q u e r i d o d o c t o r " , decía, "nues- Algunos de los que vivieron la g u e r r a c o n t a r á n en las páginas
t r o h i j o le m e n c i o n a b a con frecuencia en sus cartas, contán- siguientes lo que les ocurrió. H a s t a a h o r a , la mayoría de ellos
d o n o s las maravillas q u e hacía p o r los m u c h a c h o s de la com- se ha m a n t e n i d o tan silenciosa sobre sus experiencias y ha pa-
p a ñ í a . D í g a n o s , si es posible, c ó m o m u r i ó nuestro h i j o . " Su hijo sado tan inadvertida p a r a la sociedad c o m o sus h e r m a n o s m u e r -
les había sido d e v u e l t o en un ataúd h e r m é t i c o . tos. Son h o m b r e s que miran con recelo a los e x t r a ñ o s y res-
" S a n t o D i o s ! " , suspiró el d o c t o r , " ¿ q u é voy a contestarles? ponden cautelosamente.
N o voy a decirles q u e había d e s a y u n a d o 'judías e hijas de p u t a ' " H a y que t e n e r siempre en m a r c h a el d e t e c t o r de e m b u s t e -
frías, m i e n t r a s u n o s c o m p a ñ e r o s se metían con él llamándo- r o s " , según p a l a b r a s de un v e t e r a n o . A partir de un p u ñ a d o de
le p i m p o l l o , y d e s p u é s había salido y había r e v e n t a d o en cin- contactos, fui de entrevista en entrevista con un p a s a p o r t e ver-
c u e n t a millones de p e d a z o s . . . y, sin e m b a r g o , eso es lo que bal de r e c o m e n d a c i o n e s personales. "Sí, ése está bien. V a y a a
ocurrió." ver si quiere h a b l a r . "
Y e n d o con el pelotón en una patrulla de rutina, hizo estallar Mis entrevistados d e s e a b a n saber q u é hacía yo m i e n t r a s ellos
una mina t e r r e s t r e q u e contenía u n o s 60 kg de explosivos, según estaban en V i e t n a m . Les dije que e r a un e s t u d i a n t e universi-
estimaciones posteriores. El cráter q u e d e j ó e r a del t a m a ñ o de tario q u e participaba o c a s i o n a l m e n t e en las p r o t e s t a s c o n t r a la
un d o r m i t o r i o en zona residencial. Le a r r a n c ó un b r a z o y las g u e r r a , p o r q u e , a u n q u e mis convicciones f u e r a n b a s t a n t e s sin-
dos p i e r n a s , y le d e s t r o z ó p a r t e del c r á n e o . ceras, n o estaba dispuesto a q u e la dedicación a " E l M o v i m i e n -
C o n él m u r i e r o n otros seis h o m b r e s . Morir e r a algo corriente t o " me hiciera p e r d e r la maravillosa y privilegiada p r ó r r o g a mi-
en V i e t n a m . Miles de a t a ú d e s herméticos f u e r o n e n t e r r a d o s en litar de que disfrutaba. I m a g i n o q u e e r a lo típico e n t r e los es-
apacibles c e m e n t e r i o s d e N o r t e a m é r i c a mientras d u r ó la inter- tudiantes universitarios de aquella é p o c a . M e resulta m u c h o
vención de E s t a d o s U n i d o s en la guerra del Sudeste asiático. más gratificador r e m e m o r a r las manifestaciones del m o v i m i e n t o
D u r a n t e más de diez a ñ o s descansaron en paz, prácticamente pacifista y el cálido s e n t i m i e n t o de c o m u n i ó n tribal hoy desa-
olvidados. parecido, p e r o mi p r o p ó s i t o es s e p a r a r los h e c h o s t a n t o de las
R e c i e n t e m e n t e , los periodistas, p r o d u c t o r e s cinematográfi- presiones sociales c o m o de los motivos personales.
cos, diplomáticos y políticos han decidido contar a los nortea- Les dije a los v e t e r a n o s q u e n o tenía intención de e l a b o r a r
m e r i c a n o s c ó m o y p o r qué m u r i ó aquel m u c h a c h o . El relato se un d o c u m e n t o político c e b á n d o m e en c o n d e n a s y culpabilida-
ha c e n t r a d o , en su m a y o r p a r t e , en el silencio del ataúd her- des, y q u e t a m p o c o estaba i n t e r e s a d o en ensalzar la g u e r r a y el
m é t i c o ; p e r o , según va a v a n z a n d o , o bien ignora la personalidad papel q u e jugaron los soldados. D e s e a b a s i m p l e m e n t e recopilar
individual del m u c h a c h o q u e está en la c a j a , o bien se aprovecha c u a n t o p u d i e r a n recordar del cruce de sus vidas con la g u e r r a
del misterio q u e c o n t i e n e el f é r e t r o , e l e v a n d o su sangre y sus de Vietnam y las consecuencias d e esa experiencia.
huesos al mítico reino del h e r o í s m o , la m a l d a d o el desenfre- A u n q u e los a b o r d a b a con respeto y f r a n q u e z a , algunos d e
nado rock'n'roll. ellos n o me d i j e r o n n a d a , c a n c e l a n d o en el último m i n u t o una

2
cita tras otra. P e r o la mayoría de los h o m b r e s y las m u j e r e s a con ella. P e r o , c o m o los veteranos del V i e t n a m vivieron en ella,
los q u e entrevisté d e j a r o n que sacara a la luz con mis preguntas su relato es tan c r u d o y repulsivo c o m o una herida a b i e r t a .
p a r t e s escondidas de sus vidas, con un doble s e n t i m i e n t o de La m u e r t e y la brutalidad recorren estas páginas c o m o el pe-
obligación y alivio. Parecían sentirse obligados a relatar sus his- sado tic-tac de un reloj que resuena por t o d a la casa en una
torias con claridad y precisión en consideración a sus amigos noche de insomnio. Pero es el dolor del espíritu la pesadilla q u e
m u e r t o s , los ideales p e r d i d o s y un sentido personal de la dig- m a n t i e n e despiertos a los h a b i t a n t e s de la casa. Los s a n g r i e n t o s
nidad y la sinceridad. U n a vez que g a n a b a su confianza, las pa- mecanismos de la m u e r t e nos r e c u e r d a n p o r milésima vez q u e
labras irrumpían c o m o prisioneros liberados de celdas de ais- la guerra es tan infernal c o m o lo ha sido s i e m p r e . Y , sin e m -
lamiento. Para algunos pocos s u p u s o un alivio echar f u e r a el bargo, la sangre y las heridas no son más q u e un e s c e n a r i o ex-
v e n e n o q u e les había e m p o z o ñ a d o las heridas. traordinario en el que h o m b r e s y m u j e r e s c o r r i e n t e s r e p r e s e n -
N o se trata de p e r s o n a s extraordinarias, excepto p o r el hecho taron su propia vida.
de q u e sobrevivieron a V i e t n a m y continúan sobreviviendo. En La guerra plantea todas las más difíciles cuestiones filosóficas
más de una ocasión, alguno de los entrevistados me pidió que sobre la vida, la m u e r t e y la m o r a l i d a d , y exige r e s p u e s t a s in-
m e n c i o n a r a e x p r e s a m e n t e que tenía un buen t r a b a j o y se ga- mediatas. Las ideas nacidas del d e b a t e intelectual se convierten
n a b a la vida h o n r a d a m e n t e : por la noche volvía a casa con la en asuntos concretos q u e afectan a la supervivencia m i s m a . En
m u j e r y los niños, a veces después de t o m a r un par de cervezas m e n o s de un a ñ o , el V i e t n a m le t o m ó las m e d i d a s al h o m b r e y
en el b a r ; y el t i e m p o libre lo dedicaba a ver un partido de béis- a la cultura q u e le llevó allí. La g u e r r a a r r a n c a la fina capa de
bol o a limpiar el c o c h e . . . y no a subirse a un c a m p a n a r i o con barniz aplicada c h a p u c e r a m e n t e por ¡as instituciones sociales y
un fusil a u t o m á t i c o para disparar sobre ciudadanos inocentes. muestra al H o m b r e c o m o r e a l m e n t e es. Por t a n t o , es preciso
Sin e m b a r g o , t a m b i é n hablé con individuos que sabían de que escuchemos a t e n t a m e n t e a los h o m b r e s y m u j e r e s q u e f u e -
d ó n d e venía ese impulso de subir a la torre. E n c o n t r é personas ron a un t i e m p o las víctimas y los responsables de la g u e r r a , si
q u e p a r e c e q u e n o p u e d a n asentarse en ningún lugar, q u e n o d e s e a m o s a p r e n d e r algo v e r d a d e r o acerca de este conflicto con-
son capaces d e a m a r a sus s e m e j a n t e s , que se e n c u e n t r a n ate- creto, y también acerca del ser h u m a n o , de n o s o t r o s m i s m o s .
nazados por la a m a r g u r a , que han i n t e n t a d o suicidarse. Cu- N a m . Esa media palabra es algo más que el n o m b r e de una
biertos de cicatrices físicas y mentales, la experiencia de Viet- de las muchas guerras q u e ha librado E s t a d o s U n i d o s en sus 200
nam les ha d e s t r o z a d o la vida p a r a siempre; p e r o ello n o les años de historia. V i e t n a m f u e m á s q u e ideologías y e j é r c i t o s .
hace a n o r m a l e s , sino ú n i c a m e n t e tan frágiles c o m o otros seres Esa guerra y sus ramificaciones culturales p r o p o r c i o n a r o n el ri-
humanos. tual para el tránsito a la mayoría de e d a d a t o d a una g e n e r a c i ó n
D e b i d o a su c o m p o n e n t e personal, a estas narraciones se las de n o r t e a m e r i c a n o s . Pocas e s p e r a n z a s hay de q u e h a g a m o s mu-
d e n o m i n a c o r r i e n t e m e n t e " c u e n t o s de g u e r r a " . N o p u e d e ne- chos progresos c o m o individuos o c o m o nación, hasta q u e n o
garse q u e en ellas haya generalizaciones, exageraciones, fan- nos e n f r e n t e m o s con la guerra de Vietnam y sus v e t e r a n o s d e
f a r r o n a d a s y — m u y p r o b a b l e m e n t e — mentiras completas. una m a n e r a más sincera y p r o f u n d a .
Pero, si se c o n t a r a n en un c o n t e x t o religioso, se hablaría de " d a r Este libro no es la V e r d a d sobre V i e t n a m . C a d a cual tiene su
testimonio". pieza del r o m p e c a b e z a s . P e r o estos relatos de g u e r r a , repletos
E n m u c h o s aspectos estos relatos sobre el Vietnam son tan de emotividad y d e s p o j a d o s de p r e t e n s i o n e s y sentimentalis-
viejos c o m o la guerra misma. N o lo vimos t o d o en televisión. mos, p u e d e n acercarnos un poco más a la v e r d a d .
El estallido del n a p a l m p a r p a d e a n d o en la pantalla en tecni-
color, m i e n t r a s Walter recitaba las b a j a s del día c o m o una ma-
cabra bendición de la cena, poco tiene que ver con el sofocante
h e d o r d e un ser h u m a n o a b r a s a d o . Nuestra sociedad e n n o b l e c e
la g u e r r a p o r m e d i o de la a v e n t u r a romántica y la p r o p a g a n d a
g r a n d i l o c u e n t e , hasta hacerla lo bastante elegante p a r a convivir

3
cc
<
J) i

A R R I B A : Con una copa en el lugar destinado al MI6, los


infantes de Marina charlan animadamente tras su graduación.
D E R E C H A : Esto no es la guerra, es una carrera
distinguida...
>-
o
z
LU
O
<
O
co

Capítulo 1
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN

NO PREGUNTES... El s o l d a d o me dio diez dólares y dijo: " ¿ V e s a esa s e ñ o r a q u e


está allí de pie? D a l e el d i n e r o y seguro q u e f i r m a r á p o r t i . " M e
En los primeros años de la adolescencia se disfruta quemando a c e r q u é a ella y le dije: " Q u i e r o e n t r a r en la I n f a n t e r í a d e Ma-
aviones de plástico en el patio de casa e ideando horribles torturas rina, ¿firmará por m í ? " N o h u b o ningún p r o b l e m a , debía de
para hacérselas a la chica de al lado. Con manos sucias, se di- hacer aquello c o m o m e d i o de vida.
secciona torpemente insectos, sapos, cangrejos... en parte por cu- Ese fin de s e m a n a estaba en la I n f a n t e r í a de M a r i n a . Le d e j é
riosidad, en parte por maldad. una nota a mi m a d r e : " M a m á , me voy a Parris Island. Volveré
La civilización aparece en la escuela superior. El fútbol pro- d e n t r o de dos m e s e s . " N o tenía idea de d ó n d e me estaba me-
porciona la oportunidad de "sal y mátalos" impunemente; en las tiendo.
clases de gimnasia, los chicos abusan de aquellos a los que aún • • •

no les sale vello púbico. Por aquel entonces yo estaba en la Escuela d e Medicina J o h n
En ese momento son Hombres. Hopkins. Para g a s t a r m e una b r o m a , alguien le cortó un d e d o
¿Qué hace un hombre? Un hombre resiste en solitario ante lo al cadáver con el que yo e s t a b a t r a b a j a n d o y lo escondió. C u a n -
imposible, se enfrenta al jefe apache en singular combate para d o fui a devolver el cadáver, n o p u d e explicar lo del d e d o .
proteger la marcha de la caravana, toca la guitarra y se lleva a Sabía quién lo había h e c h o , de m o d o q u e al día siguiente,
I
la chica, supera altos edificios de un salto, clava la bandera en
Iwo Jima, se lanza sobre una granada para salvar a los com-
pañeros de trinchera, y después se adelanta a recibir un aplauso
atronador. La muerte sólo es una amenaza para los animales de
compañía y los abuelos.

"En el barrio en q u e m e crié e r a la única


niña d e mi e d a d , así q u e m e p a s a b a el
día j u g a n d o con pistolas con los chicos.
I m a g i n a b a q u e en Vietnam p o d r í a
arreglármelas."

lina cosa es cierta: haga lo que haga, el hombre tiene que aban-
donar su hogar. Pese a toda su jactancia, un joven de dieciocho
años vuelve a ser un niño cuando se asoma por primera vez al
exterior desde el borde del alto nido familiar.
En la década de los sesenta, la larga caída desde el nido la
proporcionaba en primer lugar la Movilización. Los muchachos
eran elegidos por el Sistema de Servicio Selectivo o quedaban
registrados bajo su amenaza. Ninguno sabía en realidad a dónde
iba y todos ellos sabían poco del lugar de donde procedían.
• • •

E n t r é en la I n f a n t e r í a de M a r i n a p o r q u e en el E j é r c i t o n o me
q u e r í a n . T e n í a diecisiete a ñ o s y vivía en el b a r r i o de Brooklyn
sin n a d a q u e hacer. Sabía q u e t a r d e o t e m p r a n o tenía que ir a
juicio p o r alguna m i e r d a en la q u e me había metido. En la c a j a
de recluta del E j é r c i t o n o quisieron ni v e r m e , p o r q u e n o que-
rían mezclarse en p r o b l e m a s judiciales o con m e n o r e s de e d a d .
D e la A r m a d a y la Aviación, ni hablar: hacían p r u e b a s d e in-
teligencia y yo de eso n o tenía.
A q u e l e n o r m e i n f a n t e d e M a r i n a me echa una mirada y dice:
" E s t e tío es un gili. N o te q u e r e m o s . F u e r a de a q u í . " Y e n t o n -
ces me subí en una silla y le dije m i r á n d o l e a la cara: " H á b l a m e
a h o r a d e esa maravillosa I n f a n t e r í a de M a r i n a . "
"¿Cuántos años tienes?"
"Diecisiete."
" ¿ F i r m a r á tu m a d r e p o r t i ? "
" N o está p o r a q u í . "

D E R E C H A : Formar, numerarse y atender a un instructor que


convierte a los jóvenes en máquinas de combate. "Bienvenidos
al nuevo orden, muchachos. Yo voy a ser vuestra peor C
<C
pesadilla." CO
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN

él hacía una disección en la p i e r n a , le corté un brazo rantizaron de b u e n g r a d o que p o d r í a elegir el p u e s t o q u e de-


^ su cadáver y se lo birlé. L o metí en una n e v e r a portátil y fui seara si me alistaba. F a b u l o s o , m e iría a H a w a i i .
^ dar u n a vuelta en el coche p o r la autopista d e circunvalación Mientras estaba en la fase de e n t r e n a m i e n t o , oí a los q u e vol-
de B a l t i m o r e . Al llegar a la cabina de p e a j e , puse unas m o n e d a s vían de N a m hablar de lo e m o c i o n a n t e q u e era. P r o f e s i o n a l -
en la m a n o del b r a z o h e l a d o y s a c á n d o l o p o r la ventanilla se lo m e n t e , era la o p o r t u n i d a d de mi vida. T e n í a dos h e r m a n o s y en
e n t r e g u é al e m p l e a d o . el barrio en que me crié e r a la única niña d e mi e d a d , así q u e
E l asunto llegó al p r e s i d e n t e d e la escuela, Milton, que e r a me pasaba el día j u g a n d o con pistolas con los chicos. I m a g i n a b a
h e r m a n o de D w i g h t E i s e n h o w e r , un j o d i d o halcón. M e d i j o q u e q u e en V i e t n a m podría arreglármelas.
: o m a r a un p e r m i s o p a r a q u e reconsiderara mi c o m p r o m i s o • • •

la Escuela. M e pareció una b u e n a idea y le dije: " E s t u p e n - A u n q u e me aterrorizaba la idea d e ir al E j é r c i t o — p o r q u e m e


i : " U n a s e m a n a después me llegó el aviso d e movilización. imaginaba q u e e r a la p e r s o n a m e n o s p r e p a r a d a q u e conocía
M e e n t r e g a r o n d i r e c t a m e n t e al C o n s e j o . p a r a sobrevivir—, había algo atractivo en t o d o ello. M e e n c a n -
• • • taba la Segunda G u e r r a Mundial y las películas de J o h n W a y n e .
D e s p u é s d e t e r m i n a r los estudios de e n f e r m e r a quería ir a ai- C u a n d o era niño, una de mis fantasías e r a estar al m a n d o de
r a na p a r t e y hacer algo, así q u e p r o b é en el E j é r c i t o . M e ga- un b a r c o de guerra en una gran batalla naval, g u a r d a n d o en
algún lugar del baúl de m a r i n o la e s p a d a de gala de la A r m a d a provenía de México. Mi p a d r e era un t r a b a j a d o r q u e sólo había
del siglo dieciocho q u e pertenecía a mi tío a b u e l o A r t h u r . llegado hasta el tercero de la escuela y m u r i ó c u a n d o yo tenía
P r o b a b l e m e n t e podría h a b e r tirado d e algunos hilos; sin e m - cinco años, por lo que mi m a d r e tuvo que sacarnos a d e l a n t e ella
b a r g o , c u a n d o m i r o hacia atrás, e n c u e n t r o curioso que, a pesar sola. T e n g o dos h e r m a n o s y tres h e r m a n a s .
de d i s p o n e r de t o d a la información, educación y o p o r t u n i d a d e s Me alisté un par de años después de d e j a r la escuela superior.
q u e tenía un universitario de clase m e d i a p a r a librarme de ello, Por aquel entonces e r a j o v e n e ingenuo y tenía la impresión de
n o hice n a d a q u e no f u e r a p o n e r m e la soga al cuello. Incluso que alistarse era la cosa más " a m e r i c a n a " que se p o d í a h a c e r .
en m e d i o del m i e d o que me p r o v o c ó el aviso de movilización, • • •

había una p a r t e de mí q u e f a n t a s e a b a p o r la n o c h e al acostarme M e crié en una ciudad p e q u e ñ a . En la escuela e r a b a s t a n t e tes-


p r e g u n t á n d o s e q u é pasaría si f u e r a . t a r u d o . E n t o n c e s no sabía lo q u e tenía. Hice algunas c h a p u z a s
• • • y conseguí a h o r r a r para c o m p r a r m e una guitarra eléctrica y un
C u a n d o e s t a b a en la escuela superior, sabía q u e n o iría a la uni- amplificador, y c o m e n c é a tocar en una b a n d a .
versidad. E r a algo f u e r a d e d u d a , p o r q u e el m e r o hecho de aca- C u a n d o estaba a c a b a n d o la escuela s u p e r i o r , t o d o s m e de-
b a r la escuela era un gran e s f u e r z o p a r a los míos. Mi familia cían: " ¿ Q u é vas a h a c e r ? ¿ Q u é vas a h a c e r ? " C o m o no lo sabía,

8
CAPITULO 1 INICIACIÓN

I Z Q U I E R D A : El entrenamiento cuerpo a cuerpo libera la


agresividad, pero Vietnam es un mundo diferente.

agarrar el m a c u t o y b a j a r del a u t o b ú s , vais a colocaros s o b r e las


marcas amarillas pintadas en el p a v i m e n t o . . . "
E r a v e r d a d e r a m e n t e gracioso, sacado de u n a película. U n
muchacho q u e estaba al alcance del i n f a n t e d e Marina se e c h ó
a reír c o m o todos los d e m á s . " S m o k e y B e a r " se volvió de re-
p e n t e y le dio un m a n o t a z o en plena cara q u e casi le sacó p o r
la ventanilla. L a cabeza r e b o t ó en la rejilla del e q u i p a j e y el
chico volvió t a m b a l e a n t e hacia el pasillo.
Las sonrisas se helaron en las caras. Se m e p a r ó el c o r a z ó n .
Nos dimos cuenta de q u e el tipo n o se a n d a b a con chiquitas:
" V a a r e c o r r e r el a u t o b ú s d a n d o p a t a d a s en el c u l o " , p e n s a m o s ,
y nos lanzamos v o l a n d o hacia la p u e r t a .
Nos colocamos a t r o p e l l a d a m e n t e en las marcas q u e nos co-
rrespondían y " S m o k e y " nos llevó a u n o s b a r r a c o n e s y nos hizo
f o r m a r , sin d e j a r de chillar y gritar; d a b a v e r d a d e r o m i e d o . N o s
hacía vaciar el m a c u t o en una m e s a y pasaba tirándolo t o d o .
P e r o e s t á b a m o s d e m a s i a d o asustados p a r a decirle algo.
A mi lado había un p u e r t o r r i q u e ñ o c o r p u l e n t o . " S m o k e y " le
cogió mirándole p o r el rabillo del o j o y le dijo: " ¿ P r e t e n d e s
j o d e r m e con la m i r a d a , m u c h a c h o ? N o q u i e r o ver tus cochinos
o j o s encima de mí. ¿Te parece divertido? E s p e r o q u e te j o d a s
bien, odio a los soplapollas p u e r t o r r i q u e ñ o s . "
Con el o j o del cogote " S m o k e y " ve a un tipo p a r p a d e a r y d e
un p u ñ e t a z o en el p e c h o le lanza m e d i o m e t r o contra la p a r e d .
M e tiemblan las rodillas. ¿ D ó n d e coño me he m e t i d o ?
• • •

Con gran rapidez se vuelve a lo primitivo. I n m e d i a t a m e n t e los


jefes son los más f u e r t e s , los que p u e d e n obligar físicamente a
que se les o b e d e z c a . U n g r u p o necesita jefes n a d a m á s llegar al
E j é r c i t o , y el sargento escoge a los tipos más g r a n d e s p o r q u e
sabe q u e son ellos los que p u e d e n obligar a los d e m á s a h a c e r
cualquier cosa. T o d o el m u n d o c o m p r e n d e la f u e r z a b r u t a . Si
el n u e v o jefe de grupo mide dos m e t r o s y pesa cien quilos, n o
importa lo estúpido que s e a . él es el que m a n d a . En el patio la
autoridad es el sargento, en el b a r r a c ó n ese tipo e n o r m e es el
matón.
D u r a n t e m u c h o t i e m p o m e sentí p e r d i d o en aquella refriega
d o n d e t o d o d e p e n d í a de la f u e r z a y yo sólo p e s a b a s e t e n t a qui-
los. H a b í a pocos por d e b a j o de mí en la escala. F u e una ver-
d a d e r a conmoción y en realidad nunca conseguí s o b r e p o n e r m e .
• • •

" L a única m a n e r a de salir de e s t o " , me decía a mí m i s m o , " e s


hacer las cosas bien y n o crear p r o b l e m a s . " P e r o a u n q u e lo in-
t e n t a b a no podía d e j a r de m e t e r m e en p r o b l e m a s . " ¿ Q u é hacías
dije: " I r é a hacer el servicio." D e s p u é s d e acabar, entré en en la universidad? ¿Te e n s e ñ a b a n a afilar l á p i c e s ? "
la I n f a n t e r í a de M a r i n a . T e n í a n f a m a de ser los m e j o r e s y "Siseñor."
p a r a mí lo f u e r o n : me a y u d a r o n a crecer, p o r q u e yo crecí en " ¿ Q u é quieres d e c i r "
Vietnam. "Noseñor".
• • • " T e gusto, ¿no es v e r d a d ? "
C u a n d o e m p e z ó la guerra me d i j o el viejo: " V a m o s , vete. "Siseñor."
A p r e n d e r á s algo, te harás un h o m b r e . V e t e . " " E s t á s loco por m í . "
M i e r d a , si h u b i e r a n t e n i d o que m a n d a r al perrito, habrían "Noseñor."
llorado más q u e p o r mí. P e r o se suponía que yo debía ir, p o r q u e " ¿ N o te g u s t o ? "
soy un h o m b r e . "Siseñor. N o s e ñ o r . "
• • • " M u y bien, señoritas. Parecéis bastante m i e r d a s , así q u e va-
El a u t o b ú s e n t r a en la zona de recepción. A p a r e c e un tipo del- mos a hacer un poco de e n t r e n a m i e n t o básico. Flexiones de
gado con un s o m b r e r o " S m o k e y B e a r " y aire de m a t ó n . Sube piernas. M u c h a s , muchas, muchas. C o m e n z a d . U n o , dos. U n o .
al a u t o b ú s y comienza a disparar órdenes: " M u y bien, vais a dos. U n o . dos, u n o . dos, u n o d o s - u n o d o s - u n o d o s - u n o d o s " .

9
CAPITULO 1 INICIACION

" C u e r p o a tierra. A r r i b a , a b a j o . A r r i b a , a b a j o . D e espaldas. c u e n t r o muy patriota. ¿ D e d ó n d e vienes? T e han d e j a d o sin


C a r a al suelo. A r r i b a , a b a j o . " pelo y sin c e r e b r o . " La I n f a n t e r í a de Marina m e había h e c h o
" L e v a n t a n d o las rodillas. Listos, ya. U n o , dos. U n o , dos. creer q u e aquella guerra era justa. Ella me d i j o : " P e r o tú a n t e s
U n o d o s - u n o d o s - u n o d o s . A b r i r piernas de salto. Listos, y a . . . " n o eras a s í . "
D e s p u é s te hacían correr a l r e d e d o r de los barracones. C u a n - N o podía decir q u é había c a m b i a d o , p e r o n i n g u n o de mis
d o e s t á b a m o s a u n o s doscientos m e t r o s , decían: " V o l v e d a las amigos me reconocía: " ¿ Q u é es esto? Jim c o n v e r t i d o d e p r o n t o
taquillas. ¡ V a m o s ! " Nos a p e l o t o n á b a m o s t o d o s en la p u e r t a en un p a t r i o t a , y y e n d o a esa g u e r r a ' q u i é n - s a b e - p a r a - q u é ' . "
y nos a b r í a m o s p a s o a golpes p a r a f o r m a r d e l a n t e de la ta- • • •

quilla.
Y si n o e r a eso, había q u e p o n e r s e el r e g l a m e n t o del recluta
a n t e los m o r r o s y m e m o r i z a r las once n o r m a s elementales. E r a
una v e r d a d e r a c o m e d u r a de coco.

" N o s dieron un impreso en el q u e h a b í a


q u e decir p o r q u é nos a l i s t á b a m o s en la A B A J O : Los infantes de Marina parten de Da Nang hacia su
primer contacto con un escenario nuevo y peligroso. Dejan
Infantería d e M a r i n a . Yo p u s e : T a r a
la escuela de gladiadores para salir a la arena de verdad.
matar'."

U n o de los m u c h a c h o s se b e b i ó una lata de Brasso: le hicieron


un lavado de e s t ó m a g o y lo enviaron al psiquiatra. T a m b i é n vi
d e r r u m b a r s e a un p a r de tipos. P e r o c u a n d o se llega al final del
p r o c e s o , u n o se siente el tipo más c o j o n u d o q u e ha pisado este
m u n d o . C u a n d o te llaman infante de Marina en la ceremonia
d e g r a d u a c i ó n , los o j o s se te llenan de lágrimas. E n t o n c e s estás
completamente adoctrinado.
• • •

C u a n d o llegamos al c a m p a m e n t o de instrucción nos dieron un


i m p r e s o en el que había q u e decir p o r qué nos alistábamos en
la I n f a n t e r í a de M a r i n a . Y o puse: " P a r a m a t a r . " En esencia,
eso e r a lo que quería hacer, a u n q u e n o d e s e a b a matar a cual-
q u i e r bicho viviente, sino ú n i c a m e n t e al malo.
E n el cine y la televisión salen malos y buenos. Y o d e s e a b a
coger al malo. Y o n o era un patriota, n o me alisté para d e f e n d e r
la nación. C l a r o q u e a m o a este país, p e r o entonces me impor-
t a b a un c o m i n o . L o q u e quería e r a m a t a r al malo.
E n el c a m p a m e n t o me sacaron esa maldita idea a golpes.
" ¿ Q u i é n es ese j o d i d o c e r d o a quien quieres M A T A A A R ? "
E n t o n c e s me cogieron y me m a n d a r o n a ver a dos " c o m e c o c o s " .
El s e g u n d o con el q u e hablé me hizo t o d a esa clase de p r e g u n t a s
c o m o : " ¿ M a t a s t e a alguien c u a n d o eras n i ñ o ? " Le contesté q u e
tenía una pistola B-B (de aire c o m p r i m i d o ) y había m a t a d o un
p a r d e p á j a r o s . ¿ Q u é coño p a s a b a ?
F u e una t o r t u r a . U n o se alista en el Ejército para d e f e n d e r
el país y ¿ n o significa eso m a t a r en la mayoría de los casos?
Pasé p o r m u c h o s lugares y acabé en el C e n t r o Naval de Fi-
ladelfia. M e pusieron a cuidar zonas recién pintadas. C o m e n c é
a rellenar solicitudes para ir a Vietnam y siempre me rechaza-
b a n , p e r o seguí insistiendo en que quería ir al e x t r a n j e r o y al
final decidieron d e j a r m e ir.
P e r o a n t e s de irme tuve un par de accidentes. U n a vez me
dieron un n a v a j a z o en un cabaret n e g r o y acabé en el Hospital
Naval de Filadelfia. El pinchazo atravesó la cavidad torácica y
m e alcanzó el p u l m ó n . M i e n t r a s e s t a b a en el hospital vi a los
m u t i l a d o s que regresaban de N a m , p e r o ni siquiera eso me echó
p a r a atrás. Seguía q u e r i e n d o ir allá.
• • •

C u a n d o regresé del c a m p a m e n t o de e n t r e n a m i e n t o , mi familia


n o se e n t e n d í a conmigo. Mi chica me decía: " ¡ O h , Jim! T e en-

10
CAPITULO 1 INICIACION

BAUTISMO DE FUEGO fuera del tiempo y el espacio, donde los niños no tenían que cre-
cer. Se hicieron viejos antes de tiempo.
El soldado pasa con rapidez el montón de fotos de sus compa- • • •

remos de armas. Chicos con pistolas de plástico en poses estú- A c a b a b a de cumplir 18 años. C u r i o s a m e n t e , en el b a r c o había
pidas, caricaturas de hombres. Un puñado de alborotadores, bo- un m o n t ó n de tipos q u e todavía tenían 17, p e r o cumplieron 18
TTachos con la primera caja de cervezas, intentan mantener el mientras c r u z á b a m o s el o c é a n o , salvo c u a t r o o cinco, a los q u e
gesto impasible mientras juegan al póquer con fichas emitidas por se les hizo e s p e r a r en el b a r c o sin b a j a r a tierra hasta el día de
el Gobierno. Rostros en los que brilla una sonrisa gordezuela su c u m p l e a ñ o s .
-jjo los restos de un bigote ocasionado tal vez al beber un gran
vaso de leche de un trago. Uno o dos con pipas de juguete, como
colegiales intentando parecer "mayores".
"Era c o m o e s t a r s e n t e n c i a d o a muerte.
Eh, mira éste. El del centro es Geezer, mi compañero", dice H a b í a m o s ¡do a la e s c u e l a d e
como si estuviera hojeando un anuario escolar. "Era un tío co- g l a d i a d o r e s y é r a m o s d e la c l a s e del 68.
jc rudo." Inmediatamente se le nubla el rostro al recordar. "Está
muerto. Perdió la vida en alguna colina." Si sobrevivíamos, s o b r e v i v í a m o s . "
La guerra anunciada en la marquesina como una prueba de
virilidad a lo John Wayne se convierte en una versión distorsio-
nada de Peter Pan. Vietnam fue un brutal País de Nuncajamás, C u a n d o el b a r c o atracó atardecía y a p e n a s había luz. P a s a m o s
en cubierta dos o tres h o r a s c o n t e m p l a n d o a t e r r a d o r e s f u e g o s
artificiales: la maldita artillería, tiroteos p o r t o d a s p a r t e s y, de
p r o n t o , bengalas i l u m i n a n d o todo. Santo cielo. E n vez de lan-
zarnos allá d e n t r o sin más, nos hicieron e s p e r a r en las cercanías
c o n t e m p l á n d o l o . N o sabíamos lo que e r a , t o d o era un misterio.
Al a m a n e c e r el c o m b a t e era m e n o s violento. F u i m o s metién-
d o n o s en ello lenta y t e d i o s a m e n t e , e s p e r a n d o y c o n t e m p l a n d o .
E r a c o m o estar sentenciado a m u e r t e . H a b í a m o s ido a la escuela
de gladiadores y é r a m o s de la clase del 68. Si s o b r e v i v í a m o s ,
sobrevivíamos.
• • •

T o m a m o s tierra en C a m R a n h Bay. Nos c a r g a r o n en un a u t o b ú s


escolar gris oliváceo p a r a hacer el corto recorrido q u e había des-
de la pista de aterrizaje al recinto militar. Las v e n t a n a s e s t a b a n
cubiertas por tela metálica. Le dije a alguien: " ¿ P a r a q u é de-
m o n i o s es la tela m e t á l i c a ? "
" E s por los •amarillos', m u c h a c h o , por los ' a m a r i l l o s ' " , me
contestó. " L e s gusta a r r o j a r granadas p o r las v e n t a n a s . ¿Ves a
esos 'amarillos' ahí f u e r a ? " Miré al exterior y vi a u n o s viejos
p e q u e ñ o s y a r r u g a d o s sentados j u n t o a la carretera l l e n a n d o sa-
cos de arena. Alzaron los rostros hacia mí m i r á n d o m e con des-
precio.
E s t á b a m o s en una de las instalaciones militares m á s g r a n d e s
del m u n d o y t e n í a m o s q u e tapar las v e n t a n a s p a r a p r o t e g e r n o s
de unos viejecitos.
• • •

Aquella p r i m e r a n o c h e . P h u o c Vinh era un poco c o m o estar en


un c a m p a m e n t o de v e r a n o . T o c a n d o la g u i t a r r a , cogiéndose una
t a j a d a ; todos p o r allí s e n t a d o s y b e b i e n d o b a j o las estrellas al-
r e d e d o r de una b a r b a c o a . E n t o n c e s c o m e n z a r o n los disparos.
N o muy cerca, pero bastante. N o sabía q u é p a s a b a . Alguien
había gritado: " ¡ N o s a t a c a n ! " , e i n m e d i a t a m e n t e se p r o d u j o un
rápido intercambio de la información necesaria. H a y que dar al
n u e v o lo que necesita saber enseguida. A l g u n a s cosas tan sim-
ples c o m o el lugar en q u e se e n c o n t r a b a el r e f u g i o más cercano.
El b ú n q u e r estaba negro c o m o la boca de un lobo y d u r a n t e
un rato nadie d i j o n a d a . L u e g o , en m e d i o del silencio y la os-
curidad, dijo alguien:
" ¿ D ó n d e está el n u e v o ? "
" A q u í " , contesté.
E s o f u e t o d o y, sin e m b a r g o , ese p e q u e ñ o i n t e r c a m b i o de pa-
labras en la oscuridad es algo q u e no olvidaré m i e n t r a s viva.
A q u e l l a p r e g u n t a en la oscuridad f u e v e r d a d e r a m e n t e — n o en-
J. HILLELSON A G E N C Y

A R R I B A : Miradas ingenuas, rostros de malhechores, gestos Intervenimos en algunos c o m b a t e s , p e r o resultaron ser mu-,
nerviosos o altaneros, deseando un poco de acción. cho m e n o s terroríficos q u e las t r e m e n d a s batallas q u e m e había
imaginado, así que el nivel de miedo n o subió m u y alto.
c u e n t r o la p a l a b r a — ¿ g e n e r o s a ? H a b l a r de preocupación sería " ¡ D i s p a r a ! , ¡dispara!", m e decían c o n s t a n t e m e n t e .
excesivo, generosidad es bastante. U n a cosa así es mucho: q u e "¿Dónde están?"
alguien se molestara en p e n s a r en mí. ¿ Q u i é n diablos era yo? " A l l í " , r e s p o n d í a n , s e ñ a l a n d o hacia unos árboles situados a
U n j o d i d o n o v a t o un poco m a y o r , más bien callado, con el uni- unos ciento cincuenta m e t r o s . Así q u e m e a s o m a b a por encima
f o r m e limpio y las botas ni siquiera r o j a s aún. M e parecía asom- del e m b a r r a d o canal de un arrozal y d i s p a r a b a a la fila d e ár-
broso. boles.
• • • Muy bien, he disparado. Ya he c u m p l i d o .
Sabía q u e n o quería estar en una c o m p a ñ í a de infantería. Miré
• • •
el t e r r e n o y me di c u e n t a de que n o me apetecía estar d a n d o
vueltas p o r allí día tras día. T o d o el Delta estaba i n u n d a d o y ¿ A quién diablos estoy d i s p a r a n d o ? Sí, nos están d i s p a r a n d o
c a m i n a r p o r él e r a un continuo c h a p o t e o p o r un barrizal q u e —si a s o m a s la cabeza c o m o un idiota, las balas te silban en las
i n t e n t a b a c h u p a r t e . M e p r e s e n t é voluntario p a r a cualquier cosa: o r e j a s — , p e r o n o consigo ver a nadie. Al c a b o de un r a t o , es-
p a r a los L u r p , r a s t r e a d o r e s a y u d a d o s p o r p e r r o s , la " P a t r u l l a taba tan h a r t o q u e disparaba a los cocos o m e ponía a c o m p r o -
d e las R a t a s " — e s o s maníacos que iban en j e e p s limpiando las bar cuántos disparos necesitaba p a r a partir un a r b u s t o p o r la
c a r r e t e r a s de minas—. H a b r í a h e c h o cualquier cosa para no te- mitad.
ner q u e llevar t o d a aquella m i e r d a a la espalda y caminar sin Al final, me dieron el " a p r o b a d o " , d e s p u é s de participar en
d e s c a n s o viviendo c o m o un animal. varios c o m b a t e s sin q u e d a r m e h e l a d o d e m i e d o ni c a g a r m e en
N o tenía idea de las cosas a las q u e me p r e s e n t a b a voluntario. los pantalones. U n incidente lo ratificó. Sucedió en un c o m b a t e
S i m p l e m e n t e m i r a b a el lugar en q u e vivían los tipos q u e hacían en que yo no podía hacer n a d a : e s t á b a m o s a g a z a p a d o s tras un
esos t r a b a j o s y p e n s a b a : " N o está mal. Seguro que salen alguna canal, f u e r a de peligro a m e n o s q u e u n o hiciera alguna estupi-
vez a arrastrarse en la oscuridad, p e r o el c a m b i o m e r e c e la dez c o m o salir a destruir un nido de a m e t r a l l a d o r a s , cosa q u e
pena." yo no p e n s a b a hacer, y me q u e d é d o r m i d o en m e d i o d e aquel

12
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN

T-c^ado. L o consideraron sangre fría y pasé a ser u n o de esos había d a d o por m u e r t o . C o r r e a mi lado y me dice: " ¿ S a b e al-
n o s " c u r t i d o s p o r la g u e r r a " . guien que estás a q u í ? "
• • • "Sí, u n o lo s a b e . " El r e c u e r d o del teniente Larry h u y e n d o
La p r i m e r a vez q u e me d i s p a r a r o n vi de d ó n d e venía el f u e g o . por la p u e r t a .
E r a una especie de g r a n e r o . M e lancé a d e n t r o en busca del tipo, " T e t r a e r é a y u d a . " Sale c o r r i e n d o y vuelve con un j e e p del
-"r epellándolo t o d o , p e r o n o lo e n c o n t r é . Vi huellas recientes puesto de socorro del batallón. U n p u ñ a d o de m u c h a c h o s m e
q u e se dirigían a otra c a b a ñ a , q u e e r a c o m o una b a r b e r í a . Den- echa a una camilla y me saca al j e e p .
tro e n c o n t r é a c u a t r o " a m a r i l l o s " : los puse contra la p a r e d y Miro a l r e d e d o r y lo veo t o d o a r d i e n d o , b a ñ a d o de r o j o . V e o
p r e p a r é el M16. trazadoras q u e van y v i e n e n , se oyen gritos y chillidos. Pac, pac,
Llegó el s a r g e n t o y gritó: " ¿ Q u é estás h a c i e n d o ? N o p u e d e s pac, hacen las a r m a s cortas. Pacs rápidos hacen las a r m a s au-
hacer eso." tomáticas. U n caos c o m p l e t o . Y p o r encima de t o d o , en una
¿ Q u é quieres decir? U n o de estos h i j o p u t a s m e ha disparado radio a b a n d o n a d a en un barracón s u e n a la voz de M a r y H o p -
y voy a descubrir quién f u e . " kins c a n t a n d o " G o o d b y e " .
" N o , n o p u e d e s hacer e s o . " C r u z a m o s el batallón p o r e n t r e t o d a esa b a s u r a en dirección
"¿Qué p a s a , acaso e s t a m o s j u g a n d o ? " al p u e s t o de socorro. E s t á a t e s t a d o de tipos con el g o t e r o p u e s t o
M e hizo a p a r t a r m e . y a g u a n t á n d o s e las tripas. El tercer helicóptero de evacuación
Sal de a q u í , chico, n o p u e d e s hacer eso. Pregúntales, y si te f u e el mío. Se ve a un helicóptero en lo alto, y e n t o n c e s a p a g a n
c o n t e s t a n , te contestan. N o p u e d e s m a l t r a t a r l o s . " las luces y van d e s c e n d i e n d o en espiral. B o o m , b o o m , b o o m .
" P e r o , s a r g e n t o , ¡ellos me han d i s p a r a d o ! " M e e c h a r o n en la parte trasera y así salí de allí. Miro lo q u e
" E s lo m i s m o , n o p u e d e s h a c e r l o . " d e j a m o s atrás p o r una ventanilla: es c o m o verlo en televisión.
" ¡ V a y a lugar va a ser é s t e ! " Estás en medio de todo ello y al m o m e n t o siguiente estás a un
Los q u e h a b í a n e s t a d o allá tenían una a u r e o l a especial. E r a n millón de quilómetros y t o d o q u e d a b a j o tus pies.
unos m u c h a c h o s , p e r o n o lo eran: tenían algo en la mirada que Pasé un mes en el hospital d e G u a m . V e í a m o s dos películas
ios hacía c o m p l e t a m e n t e diferentes. Y o estaba fascinado, hip- diarias. Por allí p a s a r o n un m o n t ó n de pilotos, tíos en silla de
notizado p o r ellos, n o podía quitarles los o j o s de encima. T o d o s r u e d a s , sin brazos ni piernas; o si les q u e d a b a algún m i e m b r o ,
ellos tenían aire de muy viejos y yo todavía m e sentía un crío. no era más q u e un m u ñ ó n r e q u e m a d o . Pasé un t i e m p o sacán-
• • • d o m e p e d a z o s de metralla de la cabeza: salen a la superficie
e n t r e el hueso y la piel. A u n q u e todavía me q u e d a b a n algunos,
al c a b o de un mes me dieron el alta y regresé al c a m p o d e ba-
El c e r e b r o s e te e s c a p a del c u e r p o y te talla.
dice: T e h a n d a d o ' . . . N o p o d í a creerlo. • • •

A c a b a b a d e llegar." N o había d e m a s i a d o q u e hacer, e x c e p t o g a n d u l e a r y e c h a r al-


guna partida de billar, m i e n t r a s e s p e r á b a m o s alguna misión.
Los n o v a t o s tenían que hacer un poco de f o r m a c i ó n t o d a s las
Q u é hacía yo allí? T e n g o s o l a m e n t e 21 años, no p u e d o creer m a ñ a n a s . Los hacían f o r m a r p a r a pasar lista, calculo, y t o d a s
que vayan a d a r m e una sección, he olvidado t o d o lo q u e me han las m a ñ a n a s Charlie les e c h a b a algunos obuses encima. A l g u n o s
e n s e ñ a d o . Se s u p o n e q u e sé c ó m o pedir ayuda a la artillería, m u r i e r o n antes de que les llegase la o r d e n de ir a su destino. Y
p e r o soy incapaz d e r e c o r d a r n a d a . ¡Oh. Dios mío, esto es mu- simplemente los metían en sacos y los e n v i a b a n a casa.
cho más serio de lo que había imaginado! • • •

S o b r e las 2:30 d e la m a ñ a n a , i n e s p e r a d a m e n t e , el cielo se des- El primer v e n d a j e que cambié e r a el de un tipo q u e h a b í a pa-


p l o m a s o b r e n u e s t r a s cabezas. Hay explosiones por todas par- sado dos días tirado en una z a n j a llena d e agua e s p e r a n d o q u e
tes. M e levanto: " ¿ Q u é coño p a s a ? " E n t o n c e s llega Larry, q u e alguien le recogiera. N o sólo tenía una p u l m o n í a , p o r lo cual
e r a t e n i e n t e , y dice: " A los refugios. Nos están b a t i e n d o , han estaba lleno de líquido, sino q u e c u a n d o le quité el v e n d a j e del
c o n s e g u i d o r e b a s a r las d e f e n s a s . " brazo n o había brazo: ú n i c a m e n t e le q u e d a b a el h u e s o . Le ha-
Así que doy un salto y en ese m o m e n t o siento algo, c o m o si bían invadido los gusanos en la z a n j a , y p u e d e q u e e s o f u e r a lo
me g o l p e a r a n en la espalda con grava a r d i e n d o . Boom. Algo que le salvara, p o r q u e se le habían c o m i d o t o d o el t e j i d o . In-
me a r r o j ó u n o s pasos hacia a d e l a n t e y vi las estrellas c o m o en tenté hablar con él sin que me viniera una a r c a d a y m e pusiera
un cómic. Siento algo d e n t r o d e mí. a v o m i t a r , a u n q u e a él n o le i m p o r t a b a , p o r q u e e s t a b a d e l i r a n d o
El c e r e b r o se te escapa del c u e r p o y te dice: " T e han dado. con m u c h a fiebre. N o tenía ni la más r e m o t a idea de q u é tipo
Te han d a d o . " N o podía creerlo. A c a b a b a de llegar. de v e n d a j e p o n e r l e . E n t o n c e s descubrí lo q u e había llevado an-
M e h u n d o . N o sé si estoy m u e r t o , paralizado o q u é . Larry, tes y le puse un poco más de lo mismo. H a b í a h u e s o y c a r n e ,
el último en salir del b a r r a c ó n , me mira y me dice: " E s t á s b i e n " , p e r o gracias a D i o s los gusanos habían d e s a p a r e c i d o , p o r q u e si
y echa a correr. E s t a b a m u e r t o de m i e d o y allí me d e j ó . " G r a - n o yo habría a b a n d o n a d o . Muy bien, r e n u n c i o , estoy listo p a r a
cias, L a r r y . " N u n c a le dije una palabra s o b r e aquello c u a n d o regresar a casa. Algún o t r o p u e d e hacer e s t o ; yo, no.
volví. • • •

La p u e r t a se abrió de golpe y a mi a l r e d e d o r t o d o voló por E n realidad, n o habría t e n i d o p r o b l e m a s en V i e t n a m , si una


los aires. Los vietcong habían e n t r a d o y lanzado una ráfaga al noche n o h u b i e r a c o m e t i d o el e r r o r d e abrir la boca. D i j e : "Si
b a r r a c ó n , y p e n s a n d o q u e habían vuelto a d a r m e m e d e j a r o n viera a un vietcong sin q u e él me viera a mí, p e n s a r í a q u e tiene
allí. Y o estaba quieto, h a c i é n d o m e el m u e r t o . m u j e r e hijos y n o lo m a t a r í a . " A la m a ñ a n a siguiente e s t a b a
Oí q u e alguien e n t r a b a en el b a r r a c ó n , levanté la vista y vi en la pista d e aterrizaje con todas mis p e r t e n e n c i a s d e s t i n a d o a
un s a r g e n t o d i s p a r a n d o p o r la v e n t a n a . Se vuelve y me ve; me una unidad de c o m b a t e en p r i m e r a línea de f u e g o .

13
CAPITULO 1 INICIACION

El día en que llegué, tuvimos que p e r m a n e c e r suspendidos en " ¿ C u á n d o nos vamos? ¿ E n un p a r de d í a s ? "
el aire c o n t e m p l a n d o c o m o batían t o d a la zona. N o podía creer " ¡ Q u é va!, a h o r a m i s m o . "
q u e f u e r a aquel el lugar al que iba. D e s p u é s del ataque de mor- " P e r o nosotros a c a b a m o s de llegar. ¿ N o se e n t r e n a un poco
t e r o , fui a mi unidad y pedí ver al capitán. M e dijeron que es- a los nuevos antes de ir a l l á ? "
t a b a a p a r t a d o de la zona principal del c a m p a m e n t o . "¡Sí!, con el E S M . "
" ¿ P u e d o llegar hasta é l ? " " ¡ E h , espera! ¿ Q u é es el E S M ? "
" C l a r o , está p o r algún sitio b a j o aquellos á r b o l e s . " " E n t r e n a m i e n t o sobre la m a r c h a . Así os p r e p a r a r á n . " E s o no
Fui a buscarlo. E s t a b a m u e r t o , sin cabeza y con el p á j a r o fue- era d e m a s i a d o b u e n o .
ra. H a b í a ido a m a s t u r b a r s e c u a n d o le alcanzó un obús y le voló
la c a b e z a . T i e s o c o m o un palo y con la polla en la m a n o .
• • •
" S e olía el n a p a l m y s e olía la c a r n e
E n O k i n a w a oyes un m o n t ó n de cosas. " C u a n d o estés en el h u m a n a al q u e m a r s e . Ese olor m e
avión te d a r á n las a r m a s y el chaleco antibalas. Al aterrizar, sal a c o m p a ñ a r á h a s t a el fin d e mi vida.
del a p a r a t o c o r r i e n d o c o m o un loco. C o r r e , p o r q u e si n o volarás
p o r los a i r e s . " T e m e t e n un m i e d o mortal. Ellos han cumplido
N a d a huele c o m o Vietnam."
los trece m e s e s y al regresar se dedican a reírse de los pimpollos
q u e van al f r e n t e . N o s o t r o s decimos: " ¡ M i e r d a , tío! ¿ D e qué T o d o aquello e m p e z a b a a p r e s e n t a r un aspecto muy p o c o p r o -
están h a b l a n d o ? Y o n o q u i e r o ir a l l á . " m e t e d o r . E s t a b a a c o j o n a d o . T u v e m i e d o desde el principio,
" Y a es d e m a s i a d o t a r d e , ya estás en camino. Vas a Khe Sanh, p e r o c u a n t o más al norte iba, más m i e d o tenía. D i a b l o s , la cosa
te n e c e s i t a n . " se pone f e a . V e o bosques y más b o s q u e s , y c o n s t a n t e m e n t e es-
toy o y e n d o hablar de heridos. V e o a los que están e c h a d o s p o r
el suelo cerca de la L Z (zona de a t e r r i z a j e ) , con heridas y m o r -
d e d u r a s de rata. C o n las p i e r n a s d e s t r o z a d a s p o r la metralla van
r e n q u e a n d o o esperan a q u e el h e l i c ó p t e r o se los lleve a casa.
Subimos a los helicópteros. Al sobrevolar Khe Sanh miré ha-
cia a b a j o y vi que e r a una gran m o n t a ñ a r e d o n d e a d a cuya cima
estaba c o n t o r n e a d a por una línea irregular: e r a la línea de trin-
cheras. Los helicópteros sólo podían llegar allí c u a n d o les co-
municaban que n o eran a t a c a d o s , p e r o los a t a c a b a n cinco veces
al día.
Por primera vez tuve conciencia del lugar en que e s t a b a y a
d ó n d e me dirigía y eso me d e j ó más d e s t r o z a d o q u e una horrible
pesadilla. B u e n o , esto es la g u e r r a . ¡Dios mío!, p u e d o morir
aquí de v e r d a d . H a s t a e n t o n c e s no me lo había t o m a d o real-
mente en serio: ocurría, p e r o no era real, e r a televisión... sí,
héroes y t o d o eso. Pero n o , podía morir de v e r d a d en a q u e l
j o d i d o lugar. N o estaba p r e p a r a d o p a r a eso. A q u e l l o me atra-
p a b a y me z a r a n d e a b a por todas p a r t e s i m p r e c i s a m e n t e . To-
m a m o s tierra y nos hicieron salir c o r r i e n d o de los helicópteros.
En mi p r i m e r a patrulla f u i m o s a un lugar en q u e u n o s infantes
de Marina habían t e n d i d o una e m b o s c a d a a un g r u p o de viet-
cong. T u v e que cargar con cadáveres, de vietcong y de soldados
norvietnamitas. A r r a s t r a r un c u e r p o f u e r a del c a m i n o , echar
otro e n c i m a , ver tripas f u e r a y cabezas p a r c i a l m e n t e voladas.
N o podía d e j a r de vomitar p o r todas partes.
" C o n t i n ú a . Lleva este cadáver allí."
"¿Para qué?"
" T i e n e s que a c o s t u m b r a r t e a la m u e r t e a n t e s q u e e n t r e s en
c o m b a t e y nos mates a todos. E r e s un t i r a d o r y los t i r a d o r e s n o
p u e d e n a b a n d o n a r s e al pánico y disparar sobre n o s o t r o s . "
La p r i m e r a vez t o d o se p o n í a cuesta arriba. T e m e r o s o de e m -
pezar y de p r o n t o con aquel espectáculo a n t e los ojos. T r a s l a d é
algunos cadáveres más y al c a b o de un r a t o d e j é de v o m i t a r .
Pero, en general, n o estaba d e m a s i a d o c o n t e n t o .
Se dieron cuenta de q u e ya n o v o m i t a b a y m e dieron un des-
(/)

cc
UJ canso de diez minutos. N o p a r a b a n de reír y hacer b r o m a s , les
3K
(J parecía muy divertido hablar de ello.
CC
UJ
2 I Z Q U I E R D A : Demasiado joven para tomar una copa en un
O
2) bar de Estados Unidos, pero bastante viejo para morir al
</
servicio del Tío Sam.

14
CAPITULO 1 INICIACION

Luego tuve q u e dar p a t a d a s a un cadáver en la cabeza hasta M e decía: " S é que voy a morir. P e r o moriré en la selva, n o
: _e p a r t e del c e r e b r o le salió p o r el o t r o lado. D i j e : " S ó l o es- aquí."
t a b a m o v i e n d o un c a d á v e r . ¿ A mí qué me decís?" E n t o n c e s no En cuanto tocamos el c a m p o de a t e r r i z a j e a b r i e r o n las por-
Se e n c o n t r a b a sentido, p e r o más t a r d e lo c o m p r e n d í . En aque- tezuelas del a p a r a t o y nos o r d e n a r o n salir. L o q u e n o p u e d o
Dos m o m e n t o s p e n s a b a : " E s t o s c a b r o n e s llevan d e m a s i a d o olvidar d e N a m es su olor. E l olor. Se olía el n a p a l m y se olía
: : e m p o aquí y están t o d o s l o c o s . " Voy p a s a n d o por distintas la carne h u m a n a al q u e m a r s e . E s e olor me a c o m p a ñ a r á hasta
experiencias y los o t r o s n o d e j a n de reírse. el fin de mi vida, p o r q u e n a d a h u e l e c o m o V i e t n a m . C o r r i m o s
" D a l e p a t a d a s " , m e dicen. " C o m i e n z a s a sentir lo que es ma- hacia los refugios en m e d i o de aquel olor a e s p e r a r allí a q u e
tar. E s e h o m b r e está m u e r t o , p e r o m e n t a l m e n t e estás m a t á n - p a r a r a el b o m b a r d e o .
d o l o o t r a vez. Ya ves, n o es n a d a del o t r o m u n d o . Mira e s t o . " C u a n d o a c a b ó t o d o , nos sacaron y nos hicieron f o r m a r . F r e n -
Y a r r o j a r o n varios c u e r p o s p o r el d e s p e ñ a d e r o . te a nosotros está el teniente, un tío curtido. T i e n e el u n i f o r m e
"Adelante. C o g e u n o y d é j a l o r o d a r por ahí a b a j o . C u a n d o sucio, h e c h o jirones, con g r a n a d a s colgando; lleva una cartu-
le saques los sesos a p a t a d a s , sabrás lo q u e significa sacarle a chera y el M16 en b a n d o l e r a . Al mirarle a los o j o s n o se ve
u n o los sesos a p a t a d a s . Y p o d r á s decir que tú has sacado a u n o alegría en ellos. T o d o s los tipos q u e vi en la base a é r e a parecían
1 os sesos a p a t a d a s . A s í . . . , dale una p a t a d a . " H a b l a b a n en serio. moverse en un m u n d o de m u e r t o s vivientes.
C o m e n z ó el c o r o : " D a l e . . . , d a l e . . . , d a l e . " " E s t á i s en la R e p ú b l i c a del V i e t n a m " , dijo. " E s t e es el p r o -
A h o r a estoy casi t o c a n d o la cabeza de aquel payaso con la
p u n t a de la b o t a . " D a l e una p a t a d a . Dale. D a l e . " D e p r o n t o A B A J O : Combatir de forma continua y enloquecida aguza el
n o oigo n a d a más q u e " ¡ D a l e , dale, d a l e ! " C a d a vez más alto: instinto luchador o confiere al rostro una mirada extraviada
Si n o le das u n a p a t a d a , ellos te cogerán y te m a t a r á n . Así que como la del soldado de la fotografía.
¿ a l e . " E s t o y m i r a n d o hacia el suelo y ese " d a l e , dale, d a l e " me
martillea en la c a b e z a .
E m p i e z o a dar p a t a d a s . D o y p a t a d a s y más patadas y de pron-
*o comienzan a salírsele los sesos p o r el o t r o lado. ¡Mierda! Pen-
>e que iba a m o r i r m e c u a n d o vi lo que estaba haciendo. Pensaba
c a e iba a m o r i r m e . C o m e n c é a v o m i t a r de n u e v o , p e r o n o me
q u e d a b a n a d a p o r e c h a r . M e dan arcadas y no p u e d o echar
n a d a . ¡Dios m í o ! , me estaba m a t a n d o . C o m e n c é a b e b e r agua
para t e n e r algo q u e a r r o j a r . N o m e vino mal.
Ellos eran h o m b r e s serios, que ponían dedicación en lo que
hacían y en a q u e l m o m e n t o su ocupación era e n s e ñ a r m e , pre-
r a r a r m e p a r a q u e , c u a n d o la m u e r t e llegara — y podía alcan-
zarm e a mí o a cualquiera de ellos—, no m e d e s p l o m a r a al ver
-norir a un amigo. Más a d e l a n t e vi ocurrir cosas de ésas.* Vi
cómo algunos m o r í a n y casi p r o v o c a b a n el exterminio de una
sección p o r q u e enloquecían de m i e d o , o p o r q u e se e n t r e g a b a n ,
o p o r q u e caían heridos y n o s o p o r t a b a n su propia sangre. Se
: o m a b a n a p e c h o lo de e n s e ñ a r e x a c t a m e n t e a los n o v a t o s con
qué tenían q u e vérselas y c ó m o aceptar la realidad del lugar
en q u e e s t a b a n .
• • •

U n día al a t a r d e c e r , a n t e s de que estuviera r e a l m e n t e oscuro,


estaba yo solo en lo alto del b ú n q u e r c u a n d o c o m e n z a r o n a dis-
p a r a r n o s . E n aquella ocasión n o me d e j é llevar por el pánico.
>
Con t o d a calma, p e r o s i n t i é n d o m e a j e n o , c o m o c u a n d o te ves CJ
z
LU
a ti mismo h a c i e n d o algo — C l i n t Eastvvood habría e s t a d o or- <
gulloso d e m í — , fui m o v i e n d o el M16 hasta que tuve en mi línea z
oC/)
de tiro los f o g o n a z o s q u e partían del c e m e n t e r i o . El tipo disparó —
LU
I
y yo le respondí desde lo alto, d e s c a r g a n d o sobre él ocho o nue-
ve balazos.
E s c u c h é el grito, muy alto de v o l u m e n , p e r o c o m o si viniera
de un altavoz d e s c o n e c t a d o . Sabía que había hecho r e v e n t a r a g r a m a del día: vais a m o r i r en V i e t n a m . E s t e es n u e s t r o m u n d o ,
alguien p o r p r i m e r a vez. El g o r g o t e o d u r ó unos 30 o 40 segun- y si no hacéis lo que yo os diga, seréis e c h a d o s f u e r a d e n u e s t r o
dos, un grito a h o g a d o y p r o l o n g a d o . M e sentía e x t r a ñ o . Al día m u n d o . " A q u e l l o nos i m p a c t ó a todos. " ¡ E h ! , a h o r a estoy de
siguiente m e e n f r e n t é a las consecuencias de a p r e t a r el gatillo v e r d a d en el N a m . "
al descubrir s o b r e una t u m b a una m a n c h a de. sangre mezclada Tuvimos " a m a r i l l o s " en las a l a m b r a d a s esa n o c h e . E r a n
con pelos y c u e r o cabelludo. S e g u r a m e n t e había m a t a d o a aquel " a m a r i l l o s " corrientes, vietcong, g e n t e del lugar. D u r a n t e el día
tipo. e r a n amigos, p e r o por la n o c h e e r a n vietcong. N o s c a r g a m o s a
• • • algunos; yo sólo m a t é a un p a r de ellos. E n el f o n d o de mi co-
C u a n d o t o m á b a m o s tierra, en Bien H o a , el Vietcong estaba razón p e n s a b a q u e iba a p e r d e r los nervios y e c h a r m e a llorar
a r r o j a n d o cohetes sobre el c a m p o . P e r o aún no estaba asustado. p o r q u e había m a t a d o a u n o , y sin e m b a r g o n o s u p u s o n a d a . L o s

15
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN

A R R I B A : Un grupo de vietcong emboscados abre fuego sobre c o m o los de la N B C o la C B S . N o salían m i e n t r a s d i s p a r á b a m o s ,


un helicóptero de suministro en el momento en que se dispone sino c u a n d o el r e c u e n t o de c a d á v e r e s estaba t e r m i n a d o , y to-
a despegar. m a b a n fotografías de los c u e r p o s a m o n t o n a d o s r o d e a d o s por
soldados n o r t e a m e r i c a n o s . E r a c o m o un t r o f e o . ¡Eh!. hoy es día
vi c a e r , p e r o había tantos h o m b r e s d i s p a r a n d o desde distintos
de t r o f e o s . ¿ Q u é i m p o r t a la m u e r t e del c a z a d o r ? Ellos c o n t a b a n
b ú n q u e r e s q u e n o me a f e c t ó .
los m u e r t o s y d e s p u é s los llevaban a la selva y los q u e m a b a n sin
C u a n d o a c a b ó el tiroteo, lanzaron una bengala blanca p a r a
más. N o se molestaban en e n t e r r a r a los " a m a r i l l o s " : los rocia-
indicar q u e t o d o estaba en calma. P a s a m o s allí t o d a la noche y
ban con gasóleo y les p r e n d í a n f u e g o . Estoy d e v e r d a d en el
a la m a ñ a n a siguiente tuvimos que salir a recoger los cuerpos.
N a m . Me parecía c o m o si acabara de caer en ello.
E n a q u e l m o m e n t o no lo c o m p r e n d í a , pero se t r a t a b a del re-
c u e n t o d e c a d á v e r e s . H a b í a n m u e r t o un par de soldados. Los
cogimos y los t e n d i m o s en el suelo después de despojarles de
"Te meten en el s a c o v e r d e y te lo
t o d o lo q u e llevaban e n c i m a . E n t o n c e s avisaron a los de Inten-
dencia p a r a q u e se o c u p a r a n de los c u e r p o s . Los metieron en cierran bien fuerte s o b r e la c a b e z a . . .
aquellos sacos verdes. Te m e t e n en el saco v e r d e y te lo cierran C r e o q u e m u c h o s murieron en e s e s a c o
bien f u e r t e sobre la cabeza. N o había ningún médico que cer-
tificase la m u e r t e . C r e o q u e m u c h o s m u r i e r o n en ese saco
verde."
verde.
"Doctor, comprueba éste." N o c o m p r e n d o c u a n d o hablan de coger prisioneros y t o d o eso.
"Sí, está m u e r t o . " Lo m e t e n en el saco y se a c a b ó . Les co- Nosotros n o p a s á b a m o s por esas t o n t e r í a s , los m a t á b a m o s . Los
gimos las a r m a s a los " a m a r i l l o s " y los a m o n t o n a m o s . ¿ H a n p o n í a m o s contra la p a r e d , les c o l o c á b a m o s una pistola j u n t o a

visto alguna vez esas fotos d e safaris, c u a n d o van a Africa a la cabeza y decíamos: " H a b l a . Si no lo haces, a p r e t a r é el gati-
m a t a r e l e f a n t e s ? El c a z a d o r p o n e un pie sobre el elefante y co- llo." O cogían a la esposa del h o m b r e , o a su hija, y la violaban
loca el rifle e n c i m a , c o m o una f o t o de T e d d y Roosevelt con un delante de él. Y le hacían hablar. Si n o h a b l a b a , m a t a b a n a la
b ú f a l o . Así era en el N a m . Primero se los m a t a b a y luego se m u j e r y después le m a t a b a n a él. Q u i t a r una vida n o e r a n a d a ,
apilaba los c a d á v e r e s . E n t o n c e s llamaban a los periodistas. s i m p l e m e n t e cuestión de a c o s t u m b r a r s e .

16
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN

T e n í a m o s una m a n í a en el N a m : les c o r t á b a m o s las o r e j a s y D u r a n t e aquellos p r i m e r o s años n o p o d í a m o s abrir f u e g o .


c _ a r d á b a m o s c o m o t r o f e o . Si un tío tenía un collar de o r e j a s , Necesitábamos permiso. Un día, al salir de una z o n a d e jungla
era un b u e n m a t a d o r , un b u e n soldado. Se incitaba a cortar ore- en cabeza, veo a cinco tipos a r m a d o s c o r r i e n d o p o r un arrozal.
jas. narices, p e n e s . Y a las m u j e r e s , los pechos. Se incitaba a La p r i m e r a reacción es disparar, p e r o nuestras ó r d e n e s son q u e
hacer cosas d e esas: los oficiales e s p e r a b a n de u n o q u e lo hi- no p o d e m o s abrir f u e g o sin permiso. Le doy un grito al t e n i e n t e
ñ e r a . y si n o lo hacías, algo a n d a b a mal. que está en la r a d i o y el t e n i e n t e llama al p u e s t o de m a n d o . Le
Me e n c o n t r a b a en o t r o a m b i e n t e y tenía q u e actuar según sus dicen q u e e s p e r e , p o r q u e tienen que llamar a S2, su servicio d e
n o r m a s . C o m o sólo llevaba allí dos o tres días m e sentía reacio información; S2 tiene q u e llamar a G 3 en el cuartel general.
- dispararles a q u e m a r r o p a . P e r o n o tuve que p r e o c u p a r m e , E n t r e t a n t o , t e n e m o s q u e verlos c o r r e r sin p o d e r h a c e r n a d a
p o r q u e d e s p u é s d e llevar dos s e m a n a s c o m e n c é a cortar o r e j a s . para impedirlo. S a b e m o s que f u e r o n ellos, los q u e hicieron ex-
P o d í a p e g a r m e con un par de tipos sólo p o r una o r e j a . Llevaba plotar la t r a m p a explosiva.
on collar de o r e j a s a t a d a s con hilo v e r d e , de nilón. Las o r e j a s í b a m o s c a m b i a n d o m u c h o . E l c a m b i o era personal: í b a m o s
- p u e d e n llevarse al cuello más d e unos tres días, p o r q u e se h a c i é n d o n o s silenciosos, reservados, llenos de rabia p o r d e n t r o
p o n e n p a r d u s c a s , comienzan a pudrirse y se llenan de moscas. al ver a los c o m p a ñ e r o s volar p o r los aires. Las palabras q u e se
Y o llevaba un collar de o r e j a s y eso d e m o s t r a b a que era un ocultaban detrás de la rabia e r a n : " Y a veréis, h i j o p u t a s . D e j a r
soldado eficaz. que e n c u e n t r e a u n o de vosotros y va a m o r i r igual q u e ellos.
E r a c o m o nos había dicho aquel teniente en el c a m p o de ate- Voy a volaros vuestros sesos de m i e r d a . " Nos i n t e r n á b a m o s en
rrizaje: " E s t e es nuestro m u n d o . Fuisteis al I n f i e r n o y seguís la jungla coléricos y silenciosos y c o m p l e t a m e n t e decididos
.nos.'" A h o r a lo c o m p r e n d í a . a hacer aquello p a r a lo que nos habían e n t r e n a d o . . . q u e e r a
A decir v e r d a d , c o m e n z a b a a disfrutarlo. M e gustaba disparar matar.
. matar. M e excitaba de verdad ver caer a un " a m a r i l l o " . C u a n - Tres días d e s p u é s , d e j a m o s de pedir p e r m i s o p a r a abrir fue-
d o caía un s o l d a d o me a f e c t a b a , a u n q u e no lo conociera, p o r q u e go. Si en el curso de una acción v e í a m o s algunos vietcong y los
u n s o l d a d o e r a real, un n o r t e a m e r i c a n o m u e r t o e r a una pérdida m a t á b a m o s sin autorización, antes de regresar al c a m p a m e n t o
real. P e r o un " a m a r i l l o " m u e r t o e r a c o m o si a h o r a voy y piso d e s t r o z á b a m o s la radio a tiros y d e c í a m o s q u e h a b í a m o s t e n i d o
una cucaracha. un e n f r e n t a m i e n t o y no h a b í a m o s p o d i d o pedir p e r m i s o . Co-
• • • m e n z á b a m o s a ver qué e r a eso de la g u e r r a .
Mi p r i m e r e n c u e n t r o con la m u e r t e f u e una t r a m p a explosiva.
• • •
Y o iba en cabeza y había r e b a s a d o su radio de acción. En el
-uelo había una b o m b a con unos cables que llegaban hasta un N o sabía una p u ñ e t e r a cosa del V i e t n a m ni de la g u e r r a . " ¡ B a h ! ,
agu jero a u n o s cien m e t r o s , d o n d e dos vietcong e s p e r a b a n a que p a r a eso tienen que m a n d a r a los tíos m a y o r e s ; n o envían a mo-
entrase en la zona el grueso de la c o l u m n a . E n t o n c e s c o n e c t a r o n cosos c o m o y o . " Y allí estaba con los d e m á s mocosos, en p l e n o
dos cables a una batería de ocho voltios y 11 h o m b r e s volaron baile. T e n i e n d o que arreglárnoslas en unas circunstancias ho-

r o r los aires. I b a m o s a n d a n d o y de r e p e n t e nos s o r p r e n d i ó la rribles. T e n i e n d o que a p a ñ a r n o s sin n a d a , n o s o t r o s solos. C o g e s


muerte. jovencitos, los echas al caos general y ellos se las a p a ñ a n . O te
Esa p r i m e r a vez no f u e horrible. Lo e s p a n t o s o fue ver a esos e n d u r e c e s enseguida o no tienes ninguna e s p e r a n z a d e sobre-
n o m b r e s , q u e conocía y m e i m p o r t a b a n , morir de una explo- vivir.
sión. Sentí r a b i a , estaba rabioso p o r q u e n o tuvimos la posibi- E r a c o m o las fantasías de un niño. C u a n d o e r a n i ñ o , j u g a b a
lidad d e r e s p o n d e r a la agresión. S i m p l e m e n t e nos v o l a r o n . a guardias y ladrones, de m o d o q u e c u a n d o vi lo q u e p a s a b a en
Vietnam quise a p r o v e c h a r la ocasión. ¿Por q u é no? E r a c o m o
si te invitaran a jugar con los mayores.
"A partir d e e s e m o m e n t o nos
I n t e n t á b a m o s divertirnos con las cosas. E m b o s c a r s e es diver-
i n t e r n á b a m o s en la ¡ungía d e una tido. Se s u p o n e que hay q u e ser un profesional, p e r o n o es
m a n e r a c o m p l e t a m e n t e distinta. verdad.
" C u i d a d o , ahí llega. M e lo q u e d o . "
L l e v á b a m o s la intención d e matar..., d e " É s t e es p a r a m í . "
devolverles lo q u e n o s h a b í a n h e c h o . " " N o , me toca a mí. T ú ya te q u e d a s t e el ú l t i m o . "
" T í o , éste es p a r a mí. Búscate o t r o . "
"Es mío."
Nuestro coronel saltó del helicóptero en q u e había venido. Y o
"No."
estaba asistiendo a los h e r i d o s c u a n d o llegó hasta nosotros, con
"Ya vale."
una expresión colérica en el rostro. Nos había escogido él mis-
"No."
mo y sabía c ó m o cuidar a sus h o m b r e s . El m é d i c o estaba po-
Tuvimos un oficial — u n o muy b u e n o — q u e d e p r o n t o se le-
niendo un p a r c h e en un o j o a un soldado. El coronel dijo:
vantó de un salto en m e d i o de un tiroteo diciendo: " N o son más
""¿Cómo estás, h i j o ? " El chico levantó la vista hacia él y
que niños y están c a y e n d o c o m o moscas. N a d a más q u e niños,
contestó: " E s t o y bien, s e ñ o r ; c r e o que sólo he p e r d i d o el
• y }
niños, n i ñ o s . " Tuvieron que llevárselo.
OJO.
¿Saben lo que me asustaba en N a m ? U n o de los c o m p a ñ e r o s
" E s t a m o s orgullosos de ti y la patria está orgullosa d e t i \ le
m u r i ó accidentalmente: estaba n a d a n d o y se ahogó. H a b í a ol-
d i j o el coronel. El era tan i m p o t e n t e c o m o nosotros.
vidado que también había q u e luchar contra Dios. N o lo había
A partir de ese m o m e n t o nos i n t e r n á b a m o s en la jungla de
incluido en el guión. A q u e l l o me hizo c a g a r m e de m i e d o .
una m a n e r a c o m p l e t a m e n t e distinta. L l e v á b a m o s la intención
de m a t a r , la intención de devolverles lo que nos habían hecho. • • •
A R R I B A : Los "niños acuáticos" de la Fuerza Fluvial Móvil
se internan en "territorio indio".
D E R E C H A : Nuevamente en tierra firme, los soldados
avanzan agachados durante operaciones secretas en Camboya.
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

SOLDADOS

El hogar estaba muy lejos, y aún más en el pensamiento que en


la realidad. Cuanto más tiempo llevaban luchando por el Sueño
Americano menos conformes estaban con sus dirigentes. Los
ideales rotos y la falta de esperanzas fueron entrelazándose hasta
dar como resultado un cinismo cruel.
"Recuerdo el 26 de julio de 1969. Estaba en el barracón viendo
en una transmisión en diferido las escenas del aterrizaje en la
Luna y el primer paso de Neil Armstrong en la superficie lunar,
cuando oí aquella estúpida frase de la mierda: Un pequeño paso
para un hombre, un paso gigantesco para la humanidad.' Me
puso furioso y pensé: ' Ven aquí a andar conmigo un día, ca-
brón. ' "
• • •

El n o v e n t a por ciento del t i e m p o no ocurría n a d a , simplemente


un p a s e o a b u r r i d o b a j o el sol, c o m o de turismo; p e r o siempre
había q u e estar alerta p a r a n o volar p o r los aires.
Sales a cazar el animal más astuto q u e existe: el ser h u m a n o .
E s increíble lo j o d i d a m e n t e astuto q u e es un h o m b r e , si coges
a u n o es pura c h o r r a . En t o d o el t i e m p o q u e estuve allí, sólo
c o n s e g u i m o s a s e g u r a r n o s de h a b e r m a t a d o a u n o . un día que
p a t r u l l á b a m o s f u e r a del batallón. Ellos son los d u e ñ o s del circo
y tú estás en su escenario.
W e s t m o r e l a n d me sacaba d e mis casillas con t o d o aquello de
g a n a r s e el corazón y la m e n t e de aquella gente. A veces u n o se
sentía una m i e r d a c u a n d o atravesaba sus aldeas. A l g u n a s de
aquellas p e r s o n a s eran h e r m o s a s , aristocráticas, más civilizadas
de lo q u e u n o habría p e n s a d o nunca. Se acercaban y decían:
" A m é r i c a y los a m e r i c a n o s son el n ú m e r o 1. Vietnam es el 10.
¿ T i e n e s novia? D e b e r í a s estar con ella, aquí n o te q u e r e m o s . "
¿ Q u é e s t á b a m o s b u s c a n d o nosotros allí?

" D e s p u é s vuelves otra vez a la c a z a del


h o m b r e . Espero q u e a p a r e z c a uno, tío.
Voy a m a n d a r a e s e hijoputa al reino d e
los cielos." A R R I B A : Ni verlo ni oírlo. Atrapado en descubierto por una
lluvia de balas, un soldado decide que puede ser más seguro
Las t r a m p a s explosivas e r a n un desgaste continuo: siete de cada permanecer inmóvil que correr a la desesperada hacia un
diez heridas e r a n por a m p u t a c i ó n traumática. En una batida nos refugio.
p o n í a m o s f o r m a n d o una larga línea y nos i n t e r n á b a m o s ; cada
u n o iba m i r a n d o el sitio en d o n d e pisaba p r e g u n t á n d o s e quién conquistar el m u n d o . Q u e alguien venga a j o d e r m e , q u e alguien
iba a c a e r . Sabíamos q u e alguno caería. U n a batida, o t r a , o t r a venga a j o d e r m e . ¡Venga, venid a p o r mí!
más, casi m e d i o día y aún no ha o c u r r i d o nada. ¿ V a m o s a tro- C u a n d o algo m a r c h a bien en un c o m b a t e . . . , consigues un fue-
p e z a m o s hoy con una t r a m p a explosiva? ¿ A quién le tocará? go de a p o y o f r a n c a m e n t e b u e n o , tienes un c a m p o de tiro a p r o -
Era mentalmente agotador. piado, despliegas a tus h o m b r e s y tú estás m o v i é n d o t e e n t r e
¡Boom! N a d a más q u e eso y u n o de los muchachos ha p e r d i d o ellos... es excitante. N o hay n a d a c o m o eso. E s m u y real, viajas
una p i e r n a , o t r o ha p e r d i d o el pie. T o d o se d e t i e n e un m o m e n t o más allá de la r e a l i d a d . . . , m u c h o m á s allá q u e con las drogas.
y las radios e m p i e z a n a f u n c i o n a r f r e n é t i c a m e n t e . Un helicóp- Pero va c a y e n d o el sol y siento el e s t ó m a g o vacío. Se va la
t e r o d e s c i e n d e a recogerle. Zoom, ya se f u e . Y o p e n s a b a : " V a luz. Se va uno de los sentidos, el más i m p o r t a n t e . La vida se
a h a b e r un m o n t ó n de g e n t e a n d a n d o sin pies después de la detiene. A q u í n o hay electricidad, no hay tecnología. N o hay
g u e r r a . " P e r o aún n o los he visto. ¿ D ó n d e están? más que tugurios hechos con h o j a l a t a s o n d u l a d a s , c a j a s de
D e s p u é s vuelves otra vez a la caza del h o m b r e . E s p e r o que Coke, c a r t o n e s , m a d e r a s y p a j a . N o hay n a d a más. La única
a p a r e z c a u n o , tío. Voy a m a n d a r a ese h i j o p u t a al reino de los tecnología que existe es p a r a la m u e r t e : M16 —fusiles de plás-
cielos. ¡Si el m u n d o p u d i e r a v e r m e a h o r a ! A q u í las noticias son tico n e g r o — , granadas, b o m b a s de bolsillo, minas C l a y m o r e .
malas y yo soy malo. E s t a m o s a r m a d o s hasta los dientes. Si pu- los M79, las M60. m o r t e r o s , e q u i p o para la jungla, chalecos
diera regresar a E s t a d o s U n i d o s con mi sección intacta, podría antibalas, botas p a r a la jungla, C4, r a d i o t r a n s m i s o r e s y reac-

20
U
- M
-f -• -
f
- • K * * # -

CAPITULO 2 OPERACIONES

z a n d o el c a m p a m e n t o y le disparan tres tiros d e s d e su b ú n q u e r


D e p r o n t o , el de aquella a m e t r a l l a d o r a decide: " D e m o n i o s , ¡le-
S-V> vo dos s e m a n a s aquí s e n t a d o y ni siquiera he a p r e t a d o el gati-
r* llo." D e m o d o que aprieta el gatillo e i n m e d i a t a m e n t e el c e n t r o
de dirección de tiro de la batería U n o - C e r o - C i n c o pide ilumi-
nación. Se m o n t a una batalla artillera a gran escala y n o sirve
* ;

p a r a nada. L o único q u e hiciste f u e d i s p a r a r a un g r u p o d e


casuchas vietnamitas y darle un susto de m u e r t e a sus m o r a -
dores.
I

O estás una n o c h e s e n t a d o m i r a n d o por la mira de i n f r a r r o j o s


de un fusil de f r a n c o t i r a d o r y ves a un Charlie p a s a n d o a t r a v é s
de cuatro rollos de a l a m b r e de espino. El tipo c o m e n z ó a cru-
zarlo a las 10 y a las c u a t r o de la m a ñ a n a aún no ha p a s a d o la
última línea de a l a m b r a d a . Le había llevado ya seis h o r a s , p o r -
que t e n í a m o s todas las clases d e obstáculos de a l a m b r e imagi-
nables, a d e m á s de minas, "cargas de d e d o " y minas C l a y m o r e .
Al fin consiguió pasar y e n t o n c e s le dimos un tiro.
A la m a ñ a n a siguiente sales a quitarlo de la a l a m b r a d a y re-
sulta ser el b a r b e r o que te ha e s t a d o a f e i t a n d o con n a v a j a d u -
r a n t e los últimos dos meses.

" S a b e s q u e m a ñ a n a va a ser un día


igual q u e hoy... T e n í a m o s un d i c h o p a r a
e x p r e s a r lo m a l o q u e p o d í a ser a l g o :
'Tan m a l o c o m o un día en el N a m . ' "

Los relatos de c o m b a t e s son c o m u n e s a todas las guerras. E n


un tiroteo hay 20 tipos d i s p a r á n d o o s y vosotros sois 20 o 30 res-
p o n d i e n d o a sus disparos. N o s o t r o s p e d i m o s ayuda a la artillería
y ellos piden f u e g o de m o r t e r o . Al fin, u n o de los dos b a n d o s
toma una decisión: " B u e n o , ya está b i e n . " Y t o d o t e r m i n a .
P e r o n o se conquistaba el t e r r e n o , nadie g a n a b a n a d a ni movía
sus líneas.
e D u r a n t e un t i e m p o , t o d a s las acciones las llevaron a c a b o las
o
tropas survietnamitas. Y o estaba s e n t a d o en una colina c o n t e m -
o.
Q. p l a n d o c ó m o la Fuerza A é r e a de V i e t n a m del Sur se lanzaba
2
sobre la Infantería survietnamita, p o r q u e dos g e n e r a l e s e s t a b a n
e n f r e n t a d o s r a b i o s a m e n t e e n t r e sí. ¿ Q u é te p a r e c e r í a leer en la
tores p a r a lanzar el n a p a l m . Esa e r a la única tecnología a nues- p r e n s a n o r t e a m e r i c a n a q u e la Fuerza A é r e a de E s t a d o s U n i d o s
tra disposición. Piensas en la gente que está en el m u n d o , que ha b o m b a r d e a d o Fort Bragg, en Carolina del N o r t e , p o r q u e el
pasea p o r las calles, q u e va a t o m a r una cerveza. P e r o tú tienes general J o n e s y el general Smith habían t e n i d o unas p a l a b r a s ?
q u e e s c u d r i ñ a r la oscuridad, tan i n t e n s a m e n t e que has de lle- El presidente C á r t e r está interviniendo, p e r o el actual g o b i e r n o
varte la m a n o a los o j o s y tocarlos para asegurarte de que los es débil, en t a n t o que los generales son f u e r t e s , tienen aviones
tienes abiertos. y cañones. Así a n d a b a n las cosas.
Sabes que m a ñ a n a va a ser un día igual q u e hoy, a u n q u e tal • • •

vez sea peor. T e n í a m o s un dicho p a r a expresar lo m a l o q u e po- Salir a la selva era algo que asustaba t a n t o c o m o lanzarse a un
día ser algo: " T a n m a l o c o m o un día en el N a m . " m a r helado. Tocas tierra en la L Z y aquello se p o n e a a r d e r .
• • •
Se abre la portezuela y sales c o r r i e n d o y gritando. C o h e t e s d e
Siempre que había luna llena, decían con m u c h o b o m b o : " E s t a p e q u e ñ o t a m a ñ o silban p o r el aire, te p a r e c e que p u e d e s ex-
n o c h e se e s p e r a un a t a q u e , p o r q u e los vietcong a p r o v e c h a r á n t e n d e r la m a n o y coger un proyectil. En aquella ocasión, p o d r í a
la luz d e la l u n a . " N o nos a t a c a b a n . Si n o había luna, anuncia- h a b e r batido a B o b Hayes en una c a r r e r a con el e q u i p o y t o d o ;
ban con el m i s m o b o m b o : " V a n a a t a c a r . " Y n o a t a c a b a n . " E s t a o podría h a b e r m e escondido detrás de un p a q u e t e de Carriel sin
n o c h e n o hay n u b e s , así q u e a t a c a r á n . " T a m p o c o . " E s t a noche que sobresaliera nada de mí.
llueve, n o os a t a c a r á n . " Y nos a t a c a b a n . T o d a s las noches iban Aquello iba a ser lo más peliagudo del m u n d o . A d r e n a l i n a
a a t a c a r n o s , ellos siempre e n c o n t r a b a n alguna razón. p a r a muchos días.
D u r a n t e el p r i m e r o y el s e g u n d o mes t o d o s tiran a l e g r e m e n t e • • •

de gatillo p o r la n o c h e . T o d o el m u n d o . U n o mira a la alam- U n a de las primeras cosas de q u e te dabas c u e n t a en c u a n t o


b r a d a y ve una caja vacía de ración C ; un soplo de brisa hace llegabas a V i e t n a m , era q u e no ibas a g a n a r la g u e r r a . N o había
q u e se m u e v a y el tipo le entierra tres balas. O t r o tipo está cru- f o r m a de q u e g a n á r a m o s h a c i e n d o lo que h a c í a m o s . D e s p u é s

21
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

El primer día q u e lo vi destacaba e n t r e t o d o s c o m o un d e d o


hinchado p o r q u e no tenía fusil. T o d o s parecían t r a t a r l o c o m o
si fuese basura. El oficial al m a n d o le e n c a r g a b a todas las t a r e a s
jodidas. Si salían en escuadras a patrullar p o r las aldeas, le ha-
cían q u e d a r s e a q u e m a r la basura y r e c o r r e r t o d o el p e r í m e t r o
defensivo. C u a n d o salía con una e s c u a d r a , t o d o s le maldecían
y le hacían llevar el doble de carga q u e a los d e m á s .
Y o me dirigí a u n o de los jefes de la e s c u a d r a y le p r e g u n t é :
" ¿ Q u é pasa con ese t i p o ? "
" E s un o b j e t o r de c o n c i e n c i a . "
" ¿ Q u é significa e s o ? "
" M a t a r va contra su religión."
E s o me s o r p r e n d i ó m u c h o , p o r q u e yo p e n s a b a q u e a los de-
más nos pasaba lo mismo.
Todavía recuerdo su cara: tenía una expresión triste q u e nun-
ca c a m b i a b a . J a m á s le dije n a d a , p e r o p e n s a b a : " B u e n o , tiene
muchos h u e v o s . " Y me gustaba más aún p o r q u e , a u n q u e se ne-
gaba a m a t a r , n o se n e g a b a a ir a servir a su patria. H a b í a mu-
chos en V i e t n a m q u e n o estaban d e f e n d i e n d o a su p a t r i a , sino
que estaban ú n i c a m e n t e p o r razones personales.
• • •

Miss A m é r i c a llegó un día al hospital. Y o me dirigía a mi sala


a t r a b a j a r c u a n d o el coche se d e t u v o . Traía consigo a t o d a s esas
preciosas jovencitas con sus minifaldas azules, blancas y r o j a s .
N o soy d e m a s i a d o celosa, p e r o hay q u e t e n e r en c u e n t a q u e n o
me había a r r e g l a d o las uñas ni me había d a d o un b a ñ o c o m o
Dios m a n d a desde hacía 11 meses, y a h o r a llegaban estas jo-
vencitas. Tenían b u e n as pecto, olían bien y los cuellos d e sus
of-
oLi- camisas no tenían cerco.
en
LD
Venían de mal h u m o r y q u e j o s a s por n o h a b e r h e c h o una
Q.
Q_
O comida d e c e n t e ; a d e m á s estaban h a r t a s de q u e los tíos se me-
a.
tiesen c o n t i n u a m e n t e con ellas. Y o p e n s é : " E n t o n c e s , ¿ q u é dia-
A R R I B A : Quien crea que la guerra es gloriosa, debería blos habéis venido a hacer a q u í ? "
preguntar a los soldados de Infantería... o a los muertos. T e n í a m o s en aquel m o m e n t o un m o n t ó n d e pacientes en si-
tuación crítica. U n par de ellos habían m u e r t o , p e r o nos había-
mos q u e d a d o sin sacos para los cadáveres, de m a n e r a q u e es-
del p r i m e r m e s , t o d o s los q u e e s t á b a m o s allí decíamos: " V o y taban simplemente cubiertos con una s á b a n a .
a p a s a r aquí mis 12 m e s e s y luego m a n d o t o d o esto a la
mierda."
• • •
" ¿ Q u é vais a d e c i r m e , q u é m e vais a
T u v e un amigo de v e r d a d . B o b b y se llamaba. Me había dicho
desde el p r i m e r m o m e n t o : " N o cruces una p u e r t a a b i e r t a , no
mostrar?... N o m e estáis m o s t r a n d o
lo h a g a s . " Y esa vez estaba yo p a s a n d o la valla y a p u n t o de n a d a . Un muerto e s un muerto. Eso e s
decirle: " N o pases por encima de la p u e r t a a b i e r t a , B o b . " O y e , t o d o . Eso t r a s c i e n d e la vida d i a r i a . "
B o b tocó esa maldita p u e r t a y una carga explosiva le r e v e n t ó el
culo en mil p e d a z o s . C a y ó al suelo gritando: " ¡ M e voy a casa!
¡Me voy a casa! ¡Me voy a c a s a ! " E s t á b a m o s i n t e n t a n d o m e t e r un c a d á v e r en el último d e los sa-
A mí. me alcanzó un p e q u e ñ o trozo de metralla y q u e d é cu- cos... y Miss A m é r i c a e n t r a . Se echa sobre un paciente casi aho-
b i e r t o d e piel, sangre y mierda de mi c o m p a ñ e r o . Me a c e r q u é gándolo y le dice en un susurro: " A p u e s t o a q u e nunca pensaste
a él, sin saber si llorar, gritar o volverme loco. Luego se lo lle- en ver n a d a tan b o n i t o y q u e oliera tan b i e n . " Si el tío h u b i e r a
varon t o d o lleno de v e n d a j e s . . . ; el e n f e r m e r o había gastado to- p o d i d o golpearla, lo habría hecho.- En lugar de eso, se e c h ó a
dos los v e n d a j e s que tenía. Había p e r d i d o un pie y una pierna; llorar volviendo la cara.
tenía la cara negra y gritaba: " ¿ Q u é pasa con mi motocicleta? N o s pusimos tan furiosos q u e la e c h a m o s de la sala. V a y a ,
¿ Q u é pasa con mi motocicleta? Me voy a casa, por fin me voy vaya, Miss A m é r i c a a r r o j a d a a la calle. P e r o se había g a n a d o
a casa." la antipatía de t o d o s y n o íbamos a d e j a r l a e n t r a r ni í b a m o s a
El e n f e r m e r o d i j o : " C l a r o que te vas a c a s a . " P e r m a n e c i ó así permitir que molestara a los e n f e r m o s en sus c a m a s .
d e s p i e r t o en el hospital hasta la t a r d e del día siguiente, en q u e Las noticias vuelan y t o d o el hospital se e n t e r ó de q u e ha-
m u r i ó . Y o en su lugar también habría d e s e a d o morir. bíamos e c h a d o a Miss A m é r i c a . Por las n o c h e s , al o s c u r e c e r ,
P o b r e diablo. Su p e r í o d o de servicio acababa una o dos se- solíamos pasar una película en el exterior. Mi c o m p a ñ e r a y yo
manas más tarde. t e r m i n a m o s el recorrido p o r la sala a las 7:30 y nos dirigimos a
• • • nuestro barracón. C u a n d o p a s á b a m o s a n t e el g r u p o q u e veía la

22
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

película, t o d o s — c o m o en el último acto de una mala obra de nunca lloraba p o r ellos. A h o r a m e hace s e n t i r m e mal, p e r o la
t e a t r o — se l e v a n t a r o n y c o m e n z a r o n a aplaudirnos. Y c o m e n - verdad es q u e c o n t i n u a m e n t e te decían: " B u e n o , m a ñ a n a te to-
zaron a cantar: " A l l á van, las Miss A m é r i c a s ; allá van, nuestros cará el t u r n o a t i . "
ideales." • • •

• • • Siempre q u e volvíamos al batallón d e s p u é s de u n a o p e r a c i ó n ,


Llegas a a d o p t a r una actitud: p u e d e n m a t a r t e , p e r o n o c o m e r t e . nos daban el día libre.
N o hay q u e agobiarse con las p e q u e ñ a s cosas. Mis h o m b r e s so- E n aquella ocasión, había e s t a d o en la selva en u n a misión
lían decir: " A h í tiene eso, t e n i e n t e , ahí lo t i e n e . " M i r a , ¿ q u é de 54 días seguidos. D e s p u é s de a t i b o r r a r m e de carne y cerveza,
vais a d e c i r m e , q u é m e vais a m o s t r a r ? ¿ Q u é es eso en el con- regresé al b a r r a c ó n a charlar con el s a r g e n t o de mi p e l o t ó n . El
junto de las cosas p a r a q u e vaya a d a r m e una nueva idea sobre m e r o h e c h o de g a n d u l e a r e r a increíble, e r a sentirse vivo. Allí
la situación? N o m e estáis m o s t r a n d o n a d a . U n m u e r t o es un u n o era tan consciente del t i e m p o q u e p o d í a s a b o r e a r l o .
m u e r t o . E s o es t o d o . E s o trasciende la vida diaria. Mientras e s t á b a m o s h a b l a n d o , c a s u a l m e n t e me volví a m i r a r
• • • por encima del h o m b r o : había o t r a p e r s o n a en la habitación.
Siempre las b o t a s , p r e c i s a m e n t e las botazas a s o m a n d o b a j o el M e q u e d é m u y s o r p r e n d i d o , p o r q u e no h a b í a oído e n t r a r a na-
p o n c h o . Siempre nos hacían estar con los cadáveres. Si metían die. E n t o n c e s caí en la c u e n t a de q u e estaba m i r a n d o a un es-
30 c u e r p o s d e n t r o de un M I 13, t e n í a m o s q u e e n t r a r también 5 p e j o y no había reconocido mi p r o p i a i m a g e n . ¿ É s e e r a yo?
o 6 de nosotros. Al c a b o de un r a t o los cadáveres son un es- T u v e q u e sonreír para a s e g u r a r m e . E s t a b a m i r a n d o a un extra-
pectáculo c o r r i e n t e . Llegaba a ser tan corriente que podías estar ño. H a b í a c a m b i a d o , n u n c a antes m e había visto así: m e había
en un b ú n q u e r con dos cadáveres sin salir, y ni siquiera los mo-
vías a u n q u e a los dos o tres días c o m e n z a s e n a apestar. A B A J O : Golpeado y maltratado por sus captores
Y o tenía q u e c o m u n i c a r por r a d i o los n o m b r e s de los mu- norteamericanos, un vietcong es conducido a un último
chachos q u e m o r í a n . M e e n t e r a b a de todos los q u e m o r í a n , p e r o interrogatorio.
REX FEATURES

23
CAPITULO 2 OPERACIONES

« T' ^ » f,

A R R I B A : í / « campesino angustiado lleva a su mujer a lugar E m p e z a r o n t o d o s a disparar al azar contra la m u j e r , sólo p o r


seguro después que los norteamericanos hayan barrido la aldea ver si la alcanzaban. Al principio yo fui el único q u e n o lo hice,
con fuego de ametralladora. pero luego algo se a p o d e r ó de mí. E s t a b a jodido. Hacía un calor
infernal y era el s e g u n d o día en aquella jodida torre. Y e n t o n c e s
c o n v e r t i d o en u n o de aquellos tipos q u e vi c u a n d o llegué aquí. dije: " M i e r d a , tíos, mirad e s t o . " D i s p a r é y la m u j e r se desplo-
A h o r a tenía aquella m i r a d a en los ojos. mó m u e r t a .
• • • En ese m o m e n t o me di c u e n t a de mi falta de r e s p e t o a la vida.
E s t á b a m o s en una torre a unos 40 metros de altura haciendo A n t e s , no podía relacionar el h e c h o de a p r e t a r el gatillo y ver
guardia en una base a é r e a . Nos e s t á b a m o s p a s a n d o un canuto caer a alguien, p o r q u e yo había h e c h o sobre t o d o e m b o s c a d a s
de u n o a o t r o . L o siguiente que supe f u e que eran las 6:30 de nocturnas. En la oscuridad disparas sin ver a quién y luego co-
la m a ñ a n a . Pensé: " D i o s mío. nos h e m o s m e t i d o en un lío. N o rres c o m o alma q u e lleva el diablo. Al día siguiente buscas san-
h e m o s l l a m a d o p o r radio ni h e m o s c o n t e s t a d o . " D e m o d o que gre p o r el suelo de la jungla e intentas calcular a c u á n t o s has
corté los cables del t e l é f o n o y de la radio y dije que h a b í a m o s m a t a d o . Pero n o lo sabes de v e r d a d . Sencillamente, n o podía
tenido problemas. creer q u e h u b i e r a hecho aquello.
Por s u p u e s t o , n o t r a g a r o n . Nos hicieron c h u p a r guardia o t r o • • •

día e n t e r o y la n o c h e siguiente. T o d o s estaban de mala leche, A veces, a c a b a b a s de acostarte p o r la noche y de p r o n t o co-


p o r q u e d u r a n t e el día hacía v e r d a d e r a m e n t e calor en aquella m e n z a b a a disparar la artillería y te levantaba l i t e r a l m e n t e un
j o d i d a t o r r e ; y e r a c o m o estar s e n t a d o en el centro de una par de c e n t í m e t r o del piso, c o m o un gato con los pelos d e p u n t a .
diana. Los músculos de la espalda se t e n s a b a n de u n a m a n e r a tan es-
A u n o s 500 m e t r o s se veía a una m u j e r d o b l a d a sobre la tie- pasmódica que r e a l m e n t e te l e v a n t a b a n . Si u n o p u d i e r a aga-
rra. r e c o g i e n d o algo. E s t á b a m o s h a b l a n d o y alguien dijo: " T e rrarse al techo, hundiría los d e d o s en él y se q u e d a r í a clavado,
lo digo. T e a p u e s t o a q u e le d o y . " Y o dije: " N o seas t o n t o , no con los m i e m b r o s extendidos. Bum-rumrumdumdum. Se te sale
des la l a t a . " E s t a b a claro que ella no era un agente e n e m i g o ni el corazón y pierdes la cabeza, te vuelves loco y quieres m a t a r .
n a d a d e eso y q u e d a b a f u e r a de n u e s t r o alcance. El ruido te e n l o q u e c e y deseas r e b a n a r l e la g a r g a n t a a alguien.

24
CAPITULO 2 OPERACIONES

C A M E R A PRESS

Todavía hoy oigo ruidos f u e r t e s y me p o n g o f u e r a de mí y ne- A R R I B A : La guerra como un juego de nervios, con un
cesito dar golpes. cigarrillo para matar el tiempo y un M16 para matar
• • • enemigos.
Estaba una n o c h e de avanzadilla en una colina, no r e c u e r d o
cuál, c u a n d o d e p r o n t o oigo un p o r r a z o . Miro y veo a alguien n o tuve t i e m p o de c a m b i a r el c a r g a d o r . D e r r i b é a o t r o de un
a r r o j a n d o rocas, y pienso: " M i e r d a , están p r o b a n d o a ver quién golpe y broooooom.
está d o r m i d o en las l í n e a s . " M e asusté de v e r d a d , t o m á n d o l o P a s a m o s la n o c h e en vela, t e m b l a n d o m u e r t o s de m i e d o . Des-
c o m o algo personal. C o m e n c é a p o n e r m e nervioso. Volvió a p u é s q u e t o d o s d e j a r o n de disparar, t o d o q u e d ó en silencio. Re-
ocurrir y me alcanzó un g u i j a r r o . E n t o n c e s pensé: " C a b r o n e s , visamos las líneas y d e s c u b r i m o s q u e nadie había sido alcan-
me h a r é el d o r m i d o y le volaré los sesos a quien se a c e r q u e . " zado. C o m e n z a m o s a llamar a t o d o el m u n d o para que vinieran
a a y u d a r n o s , p e r o nos d i j e r o n q u e 110 podían hacer n a d a hasta
que se hiciera de día.
"Los m u c h a c h o s q u e d i s f r u t a b a n el
C u a n d o sale el sol, v e m o s a seis o siete m o n o s m u e r t o s : nos
R & R (permiso) al principio morían habían a t a c a d o los m o n o s . N o habría p o d i d o imaginarlo, pen-
t o d o s c u a n d o volvían... N o tenían ya saba q u e e r a n guerrilleros norvietnamitas o algo así. Sin e m -
b a r g o , eran gorilas.
ninguna ilusión." • • •

Distinguimos tres figuras h u m a n a s que subían p o r la l a d e r a ,


A q u e l l a cosa se precipitó hacia mí en la oscuridad. T e n í a la cara a u n q u e al principio no e s t á b a m o s seguros de que lo f u e r a n , a
peluda. N o tuve t i e m p o de a s u s t a r m e . A b r í f u e g o contra él, y causa de la intermitente luz de la luna. N o e s p e r á b a m o s ver
en ese instante c o m e n z a r o n a saltar de los árboles, p o r todas gente en aquella zona y había algo en su f o r m a de m o v e r s e q u e
partes. Los m u c h a c h o s a b r i e r o n f u e g o a discreción. E n un mo- n o parecía ser real. D e m o d o que p r e g u n t a m o s . ¿ H a y alguien
m e n t o cundió el pánico: nos estaban invadiendo. L o siguiente en esta zona? No. Nos d i j e r o n que a b r i é r a m o s f u e g o y retro-
que r e c u e r d o es que estoy sin balas. T o d o f u e tan r á p i d o que cediéramos.
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

A la m a ñ a n a siguiente enviaron una patrulla, que e n c o n t r ó a M e a r r e p e n t í a de h a b e r t o m a d o el p e r m i s o . A n t e s de a b a n -


tres p e r s o n a s , una de ellas viva. U n a m u j e r m u e r t a y un h o m b r e d o n a r H o n g K o n g ya había olvidado q u e existían las servilletas.
m u e r t o . E r a n m o n t a g n a r d s , unas gentes q u e n o hacían caso de Olvidé las camas y las sábanas. H a b í a olvidado q u e c u a n d o
las zonas de tiro libre. N o sé si el o t r o , un n i ñ o , acabó m u r i e n d o quieres luz en una noche oscura, n o tienes más que e n c e n d e r l a .
o si sobrevivió. Con m e t e r 15 centavos en una m á q u i n a tienes un dulce s i e m p r e
• • • que lo desees. Casi me había olvidado ya d e las f u l a n a s .
O b s e r v é q u e los m u c h a c h o s que disfrutaban el R & R (permiso) • • •

al principio m o r í a n t o d o s c u a n d o volvían. Vas b u s c a n d o las más Nos atacaron un poco después de la medianoche. Esa era su hora
p e q u e ñ a s señales para p o n e r l o t o d o a tu f a v o r . Los c o m p a ñ e r o s preferida. Normalmente empezaban entre medianoche y la una
volvían c o n t a n d o historias s o b r e las chicas con las q u e habían de la madrugada y continuaban hasta unos instantes antes del
e s t a d o y luego volaban p o r los aires, p o r q u e n o tenían ya nin- amanecer. C u a n d o disparaban creando una especie de cortina de
g u n a ilusión. Así q u e sabía que si lo disfrutaba al principio, lue- f u e g o incesante, se sabía que iba a ser serio. O í a m o s los primeros
go n o tendría n a d a q u e e s p e r a r , pues lo único que me hacía disparos y pensábamos: " A h í están otra vez." Y empezaba la fun-
c o n t i n u a r e r a p e n s a r : " P u e d o irme c u a n d o q u i e r a . " Aquello n o ción: helicópteros en el aire, trazadoras por todas partes, lanza-
e r a v e r d a d , p e r o venía bien a últimas horas de la noche. miento de cohetes desde distintos puntos del perímetro, los Co-
Llegaron los helicópteros con suministros en un m o m e n t o en bras haciendo picados... Y si las cosas se ponían difíciles, llegaba
q u e los vietcong estaban b o m b a r d e á n d o n o s . El sargento chilló: un cañonero Spooky para arrasar la vegetación.
" Q u i e n esté p e n d i e n t e de disfrutar el p e r m i s o y quiera hacerlo, F i n a l m e n t e , acabó la noche y llegó el día. El f u e g o cesó,
q u e s u b a a ese h e l i c ó p t e r o . " Y o e r a el que estaba más cerca y c o m o ocurría siempre a esa h o r a , y enseguida c o m e n z a r o n a
salté d e n t r o . P r e g u n t é : " ¿ A d ó n d e voy a ir?" C u a n d o me di- volver los m u c h a c h o s q u e habían e s t a d o de guardia. H a b í a n pa-
j e r o n q u e a H o n g Kong, intenté saltar. Q u e r í a ir a Australia. s a d o cinco h o r a s y media b a j o un f u e g o intenso e incesante.
¿ H o n g K o n g ? E s e era u n o de los sitios más caros y, a d e m á s , Lawrence y W h i p era de los q u e r e g r e s a b a n , y p o r casualidad
c u a n d o u n o está e n f r e n t a d o a o j o s rasgados, desea ver gente de yo estaba cerca de su lugar de a l o j a m i e n t o en el m o m e n t o en
ojos redondos. que se dirigían hacia allí.
Fui a r e t a g u a r d i a , a D a N a n g , y m e dieron un u n i f o r m e nue- Lawrence venía d e l a n t e , y lo p r i m e r o q u e vi f u e r o n sus ojos.
vo, e x c e p t o botas. Me aseé y volví a a c o s t u m b r a r m e a los ino- Siempre son los o j o s lo p r i m e r o q u e se ve. E s difícil h a b l a r d e
d o r o s con agua. Lo p r i m e r o que u n o hace es ir a revisar el la- esto sin caer en el tópico, es difícil d e j a r de usar f r a s e s c o m o
v a b o y j u g a r con el i n o d o r o , c o m o c u a n d o era un niño: lo des- "la mirada p e r d i d a " y otras p o r el estilo. P e r o lo q u e vi en los
cargas un par de veces y llamas a un amigo p a r a que lo vea. E s ojos de L a w r e n c e era h o r r o r . El H o r r o r . Lo que d a b a m i e d o
muy excitante. era que podía decirse i n m e d i a t a m e n t e de él q u e sabía q u e a
partir de ese m o m e n t o t o d o era d i f e r e n t e .
A u n q u e a m b o s estaban deshechos, antes d e acostarse tenían
"Ni siquiera a h o r a sé c ó m o una historia que contar. W h i p llevó la voz c a n t a n t e , m i e n t r a s
consiguieron p a s a r e s a noche aquellos Lawrence callaba.
En p l e n o c o m b a t e se les habían q u e m a d o los M-óO — s e les
d o s . Sólo s é lo q u e vi a la m a ñ a n a f u n d i ó el c a ñ ó n — . Se habían q u e d a d o sin m u n i c i o n e s casi dos
siguiente... Lawrence no volvió a ser e horas antes de q u e acabase la batalla.
mismo... n u n c a . " Estos dos p o b r e s chicos, vestidos con " p i j a m a s n e g r o s " , tu-
vieron que a f r o n t a r el estar r o d e a d o s de b ú n q u e r e s , en los q u e
al m e n o s había tres soldados —lo q u e significaba, c o m o míni-
L u e g o f u i m o s a H o n g K o n g . Hacía 10 meses que no había visto m o , un M-60 y tres M16 y un p u ñ a d o de g r a n a d a s y m i n a s Clay-
vida civilizada y n o había e s t a d o solo en una ciudad e x t r a ñ a en m o r e y, en algunos p u n t o s del p e r í m e t r o , explosiones de barri-
t o d a mi vida. E s t a b a tan t u r b a d o q u e llegué a sentir terror. Me les de napalm colocados p o r la l a d e r a — , y a d e m á s e n t r e los
d i j e r o n : " V a m o s , eres un chico g r a n d e , n o te hace falta que te b ú n q u e r e s había también un M I 13 con una a m e t r a l l a d o r a del
lleven d e la m a n i t a . " P e r o me hacía falta. N u e v e o diez horas calibre 50 y 10 h o m b r e s con M16 o un c a r r o Sheridan disparan-
a n t e s m e e n c o n t r a b a en m e d i o de un tiroteo y ahora estaba fue- do proyectiles de metralla. A ú n n o sé c ó m o p u d i e r o n hacerlo.
ra de la z o n a d e guerra con 500 dólares en el bolsillo. E r a el La táctica habitual del e n e m i g o e r a enviar p r i m e r o a los jó-
m o m e n t o de vivir a c u e r p o de rey, p e r o no sabía c ó m o hacerlo. venes reclutados en la z o n a . P r e v i a m e n t e , e q u i p o s de z a p a d o r e s
T r e s días y c u a t r o n o c h e s en H o n g Kong viviendo c o m o un muy avezados cortaban la a l a m b r a d a , volaban u n o o dos bún-
ser h u m a n o , c o m o un rey. E s t u v e con una f u l a n a muy g u a p a , q u e r e s y abrían una brecha en las líneas. D e s p u é s m a n d a b a n a
una j o v e n de 19 años — q u e era m a y o r q u e y o — , follando y niños — l i t e r a l m e n t e niños, que n o tendrían más de 14 o 15
d e j a n d o q u e me la c h u p a r a t o d a la noche. Para desayunar t o m é a ñ o s — que habían sido sacados p o r la f u e r z a d e la a l d e a más
h u e v o s con j a m ó n y esa misma noche regresé a la lluvia y el p r ó x i m a , y p o r último la unidad selecta del E V N , en el caso d e
b a r r o , e n t r e sanguijuelas y h o m b r e s i n t e n t a n d o m a t a r m e . Fue que tuviéramos q u e vérnoslas con los soldados n o r v i e t n a m i t a s .
un vuelco m e n t a l . N o m e e x t r a ñ a b a q u e un m o n t ó n de mucha- W h i p estaba bastante seguro de h a b e r c o n t a d o 11 m u e r t o s ,
chos m u r i e r a n al volver. E r a c o m o si una m a n o salida del es- algunos de ellos muy cerca de su refugio. Dios sabe p o r c u á n t o s
pacio te cogiera y te pusiera en o t r o planeta d u r a n t e tres días. m o m e n t o s de t e r r o r habrían p a s a d o desde q u e se q u e d a r o n sin
municiones y c o m e n z a r o n a ver al e n e m i g o a t r a v e s a n d o la a l a m -
I Z Q U I E R D A : Un breve descanso en el combate da la brada e n f r e n t e de ellos. Se salvaron sólo p o r q u e llegó un c a r r o
oportunidad de escribir a casa. "Imagínate lo que me ha a tapar la brecha q u e habían h e c h o los z a p a d o r e s al volar el
ocurrido hoy, cariño." b ú n q u e r de al lado con una o dos cargas explosivas.

27
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

Ni siquiera a h o r a sé c ó m o consiguieron pasar esa noche aque- ARTES MARCIALES


llos dos. Sólo sé lo q u e vi a la m a ñ a n a siguiente y que, en cual-
quier caso, L a w r e n c e n o volvió nunca a ser la misma persona. Hacerse un especialista tenía el alcance de adquirir el atractivo
L a w r e n c e n o llevaba m u c h o t i e m p o allí. E r a d e s p r e o c u p a d o de una estrella de cine, algo con sabor a Los c a ñ o n e s d e Nava-
e i n g e n u o , el j u g u e t e d e los c o m p a ñ e r o s . Parecía ser de rone o Doce del patíbulo. A la élite se le guardaba respeto y se
Brooklyn. pero no era un matón de barrio. A u n q u e viniera de lu- le daba un trato privilegiado. Un hombre podía llegar a ser una
gares duros, era en cierto m o d o demasiado b u e n o para aquello. leyenda.
*

S u p o n g o q u e i n t e n t a b a pasarlo de la m e j o r m a n e r a posible, "En el batallón corría el rumor de que había un tipo en la


de m o d o que en el p e q u e ñ o club de reclutas, era él normal- «Patrulla de las Ratas» conocido como El Príncipe de las Tinie-
m e n t e el que se e n c a r g a b a de cambiar la media d o c e n a de discos blas. El Príncipe de las Tinieblas nunca salía de día, no veía la
que p o n í a m o s c o n t i n u a m e n t e y de a t e n d e r el bar. E r a servicial luz del sol, pasaba todo el día en un búnquer oscuro todo negro.
y divertido, siempre dispuesto a colaborar: una v e r d a d e r a joya. Había ido acostumbrando sus pupilas durante meses hasta con-
P e r o el tipo q u e volvió aquella m a ñ a n a no era el que se había seguir suficiente visión nocturna como para conducir un jeep. Ni
ido 24 h o r a s a n t e s y nunca volvió a serlo. P r o b a b l e m e n t e a h o r a siquiera encendía una cerilla. Estoy seguro que se drogaba, pero
n o lo sea. ni lo será j a m á s . D u r a n t e una s e m a n a . Lawrence no cerraría los ojos al dar las caladas. De acuerdo con la leyenda,
h a b l ó m u c h o y, c u a n d o c o m e n z ó a hacerlo otra vez. nunca re- nunca pude verlo debido a sus hábitos nocturnos. Así que no sé
c u p e r ó el e n t u s i a s m o q u e había t e n i d o a n t e r i o r m e n t e . Tenía la si existió o no, aunque todos creían que existía."
m i r a d a velada y sombría c o m o la de un viejo, los ojos h u n d i d o s Eran los especialistas. Permitían que la guerra los estrechase
hasta el f o n d o del c r á n e o . Si hubiera tenido el rostro cubierto con más fuerza entre sus brazos. Deseosos de vivir en el centro
de a r r u g a s , habría p a s a d o por un escéptico de 70 años. de la insania, algunos de ellos eran locos viciosos caminando por
E s e p r i m e r a t a q u e terrestre f u e muy violento. A la m a ñ a n a el filo de una navaja. Pero el deslumbramiento lo provocaba la
siguiente había más de 200 cadáveres de " e l l o s " a l r e d e d o r de cosmética de Hollywood: los artilleros de helicóptero, los oficia-
la base y en la a l a m b r a d a . ¿ Q u i é n sabe cuántos más habían caí- les de espionaje. los Boinas Verdes y los Lurps eran simplemente
d o m u e r t o s o h e r i d o s y h a b í a n sido a r r a s t r a d o s lejos de allí? operarios adiestrados en la misma zona de demolición. Bajo los
N o s o t r o s h a b í a m o s t e n i d o 22 m u e r t o s y, a u n q u e no sé cuál fue disfraces y el maquillaje, detrás de las acciones espectaculares,
el n ú m e r o total de heridos, 22 m u e r t o s para una batalla noc- había otro equipo de trabajo, formado por soldados sudorosos
t u r n a en una p e q u e ñ a posición era una cifra muy notable en y amedrentados.
aquellos tiempos. • • •

Presencié el traslado de los cadáveres desde el puesto médico U n a noche e s t á b a m o s v o l a n d o muy al sur. c u a n d o nos llegó una
al d e p ó s i t o . Allí no cabían a lo sumo más que ocho en las •"ne- llamada en vuelo. Había una zona e n t e r a b a j o el f u e g o e n e -
v e r a s " — c o n t e n e d o r e s C o n e x que tenían p e q u e ñ o s g e n e r a d o r e s migo. por tierra y aire. E r a algo i m p o r t a n t e .
p a r a m a n t e n e r los cadáveres r e f r i g e r a d o s — . de m o d o que co- Me parece que hicimos seis salidas. Llegar, descargar la mu-
m e n z a r o n a apilar a los d e m á s en el patio. Según el informe nición. regresar y volver a cargar. Y volver de nuevo. Por fin.
oficial, los n o r t e a m e r i c a n o s m u e r t o s n o f u e r o n más que ocho. llegó el a m a n e c e r y la batalla se i n t e r r u m p i ó .
E s horrible p e n s a r en ello: n o e r a n más que n ú m e r o s , ni siquiera Había cientos y cientos de vietnamitas h u y e n d o de la zona
eran seres h u m a n o s . por todos los caminos imaginables. Cundía el pánico. Con el sol
M e e n f u r e c i ó d a r m e c u e n t a de q u e nuestros datos de bajas llegaba la ocasión p a r a a b a n d o n a r D o d g e . A q u e l l o n o era un
en Barras v Estrellas eran falsos. Y o sabía en todas las ocasiones
*
pueblo, era un gran p a n t a n o . La g e n t e se m a r c h a b a en e m b a r -
cuál e r a el total, p e r o los n ú m e r o s q u e se d a b a n eran siempre caciones. c a m i n a n d o p e n o s a m e n t e . . . , c o m o f u e r a . N o sé si es-
m e n o r e s . Claro q u e , si falsificábamos las b a j a s enemigas, ¿por taban sin municiones o q u é . p e r o el caso es q u e en ese m o m e n t o
q u é n o falsificar las nuestras? recibíamos poco f u e g o y m a t á b a m o s a t o d o bicho viviente.
Se convirtió en una cacería de patos. E s t a b a n indefensos y
A B A J O : Dando agua a un soldado herido. t e n í a m o s tres o cuatro e q u i p o s de a m e t r a l l a d o r e s r e c o r r i e n d o
D E R E C H A : A muchos soldados les llega la muerte, pero no la zona. Caían a cientos segados p o r las balas y los c a d á v e r e s
q u e d a b a n f l o t a n d o en el agua. E r a la locura.
E s t u v e con los m e j o r e s . V o l a n d o e m b a r c a c i o n e s a b a r r o t a d a s
de gente, cazándolos en los arrozales, abatiéndolos en los ár-
boles en n o m b r e de Dios. Ansia de sangre, n o e n c u e n t r o otra
f o r m a m e j o r de definirlo. Un t r a b a j o inmediato. R e c u e r d o ha-
ber p e n s a d o una locura c o m o que soy Dios y aquí traigo vuestro
m e r e c i d o , en f o r m a de mi a m e t r a l l a d o r a y las Miniguns q u e ten-
go a mi cargo, y de los c o h e t e s q u e d i s p a r a m o s . F u e una car-
nicería. N o era m e j o r que alinear a la gente al b o r d e d e una
z a n j a y pegarles un tiro en la nuca, y yo lo hice con e n t u s i a s m o .
En ese p u n t o empieza a e n t e n d e r s e c ó m o se p r o d u c e un ge-
nocidio. A u n q u e yo me considere un h o m b r e d e c e n t e , he se-
gado las vidas de aquellas gentes desde mi helicóptero. C i e r t o
que muchos de aquellos a los q u e e s t á b a m o s m a t a n d o p o r la
m a ñ a n a eran los mismos q u e habían i n t e n t a d o m a t a r n o s por
la noche. M e n t a l m e n t e , i n t e n t a b a c o n t r a r r e s t a r mis actos pen-
sando que la mayoría de ellos eran enemigos, p e r o c o m p r e n d í a
A R R I B A : Envuelto en munición para la M60, un infante de N o tuvimos m u c h o m o v i m i e n t o d e pacientes en la sala hasta q u e
Marina coloca la "cerda" en línea con los arbustos y comienza aparecieron los helicópteros de evacuación " m e d e v a c " . E n t o n -
la "faena". ces nos q u i t á b a m o s de encima 20 o 30 de una vez. A veces es-
tabas d e s a y u n a n d o y pensabas: " D i o s mío, ¿todavía e s t a r á allí
con pesimismo q u e , en d e t e r m i n a d a s circunstancias, cualquiera Tracy, u H o m e r o ? " A veces d e s e a b a s q u e h u b i e r a n m u e r t o y
p u e d e llegar a m a t a r en masa. Eso era lo que yo estaba hacien- así no tendrías que ir a ver. P e r o ellos no p o d í a n ir a ninguna
do. G r o t e s c o , así era lo q u e estaba h a c i e n d o . C o m p l e t a m e n t e p a r t e , n o tenían sitio a d o n d e ir. La sala no se m o v í a d e allí y
grotesco. no podías librarte de ella.
• • • La sala estaba dividida en dos partes: una de soldados y la

30
CAPITULO 2 OPERACIONES

vieran la cabeza v e n d a d a , no quería a t e n d e r l o s . E r a desagra-


dable el m e r o h e c h o de ir a su zona de la sala c u a n d o t o c a b a .
U n o de los primeros niños q u e tuve que a t e n d e r en el N a m
estaba allí p o r q u e , por alguna razón, un s o l d a d o le había d a d o
una g r a n a d a p a r a que jugara: la g r a n a d a explotó e hizo p e d a z o s
su cuerpecillo. E s t u v o un día y una n o c h e a g o n i z a n d o a n t e s de
morir.
L a mayoría de los soldados sucumbían al e n c a n t o de los niños
y estaban siempre cogiéndolos en brazos. T u v i m o s un niño de
cinco años que fue una t r a m p a explosiva. Alguien le colocó u n a
b o m b a en el c u e r p o y lo envió a un bar d o n d e había un m o n t ó n
de soldados d e s c a n s a n d o . U n o de ellos lo cogió en brazos y el
niño explotó: le costó la vida a cinco soldados.
La criatura no vivió m u c h o t i e m p o . L o m i r a b a s y p e n s a b a s :
" B u e n o , q u é m i e r d a , n o q u i e r o o c u p a r m e de é l . " P e r o ense-
guida te decías: " N o tiene más q u e cinco años. ¿ Q u é p o d í a h a -
c e r ? " Así q u e lo más sencillo era n o p e n s a r en ello. Y decías:
"¡Vaya m i e r d a ! D e t o d a s f o r m a s , está a p u n t o de m o r i r . " Y
continuabas con tu t a r e a .
Me parecía q u e yo n o debería h a b e r m e visto s o m e t i d o a esa
experiencia. Preferiría no h a b e r sabido q u e existe t o d a esa ba-
sura. N o quería saber que podía h a b e r un n ú m e r o tan e l e v a d o
de h o m b r e s malheridos. N o quería saber n a d a de niños q u e vue-
lan en pedazos. N o quería saber lo feas que p u e d e n ser las co-
sas, lo feo q u e p u e d e llegar a ser u n o m i s m o . N o quería t e n e r
que decidir quién iba a recibir cuidados y quién no. T e n d r í a m o s
que tratarlos a t o d o s c o m o a seres h u m a n o s , y yo n o lo hacía.
Por la n o c h e no d o r m í a m o s . D e s c a b e z á b a m o s un s u e ñ o du-
r a n t e el día y listo. Y o hacía cualquier cosa p a r a n o ir a la c a m a ,
y e n t r e nosotros llegó a convertirse en u n a b r o m a , r i é n d o n o s
de n o ser capaces de ir a acostarnos. E r a e s p a n t o s o . N o podía-
m o s dormir si no e s t á b a m o s b o r r a c h o s c o m o cubas o nos in-
y e c t á b a m o s un narcótico; o si n o llevábamos ya seis c a n u t o s y
e s t á b a m o s al borde del colapso. Nos q u e d a m o s sin sangre, nos
q u e d a m o s sin antibióticos, p e r o nunca nos faltó cóctel de f r u t a s ,
c o n d o n e s y zapatillas p a r a la d u c h a .
El miedo de una e n f e r m e r a era caer prisionera y n o t e n e r
T a m p a x . N o se podía contar con usar las h o j a s de la jungla,
p o r q u e la jungla estaba d e s h o j a d a . Se nos decía c o n s t a n t e m e n t e
q u e tuviéramos p r e p a r a d a una maleta, p o r q u e en caso de in-
vasión seríamos evacuadas. Pero era una p u ñ e t e r a m e n t i r a , p o r -
que después descubrí q u e nunca habían t e n i d o un plan de eva-
cuación. Si nos invadían, sería cosa de tenerlas " b i e n p u e s t a s " .
E n cualquier caso, todas m e t í a m o s las mismas cosas en la m a -
leta: dinero, una cámara y T a m p a x . Y o llevaba el chaleco anti-
balas tan a t i b o r r a d o de T a m p a x q u e n a d a podía atravesarlo.
• • •

cc C u a n d o llegué me convertí a u t o m á t i c a m e n t e en el oficial d e m a -


(J
UJ
yor categoría. Había o t r o s tres m u c h a c h o s q u e e r a n s a r g e n t o s
2
UJ
Q-
(/) p o r méritos de g u e r r a , un rango r e s p e t a d o p o r u n o d e r e e m -
plazo. Para la jungla l l e v á b a m o s t r a j e s de f a e n a , sin ningún tipo
de chapas — s i m p l e m e n t e un " U S " en el cuello y el n o m b r e de
otra de vietnamitas. N o s o t r o s solíamos r o t a r , de m o d o que un la u n i d a d — . G u e r r e r o s de la Jungla.
día e s t á b a m o s con los soldados y al día siguiente t e n í a m o s q u e E n t r e nosotros había un tipo en c o n c r e t o q u e era el a r q u e t i p o
o c u p a r n o s de los... odio la p a l a b r a " a m a r i l l o s " , p e r o es lo q u e del m e r c e n a r i o . Nadie podía controlarlo y él n o se c o n t r o l a b a
venía a ser. C u a n d o llegué allí y vi que n o t r a t a b a n a los viet- a sí mismo. Y o le llamaba " M a t a d o r " .
n a m i t a s igual q u e a los n o r t e a m e r i c a n o s , pensé: " ¿ Q u i é n dia- E r a de G e o r g i a y d u r a n t e una t e m p o r a d a había j u g a d o en un
blos se creen q u e son estas e n f e r m e r a s ? E s o no p u e d e ser, un e q u i p o universitario de rugby. En realidad, " M a t a d o r " tenía un
ser h u m a n o es un ser h u m a n o . " p o d e r o s o atractivo, a u n q u e tras aquella f a c h a d a se escondiera
Seis m e s e s m á s t a r d e yo hacía lo mismo. A u n q u e fueran ci- una fiera salvaje en c o n s t a n t e actividad.
viles que se habían visto a t r a p a d o s en un f u e g o c ruz ado o tu- La mayoría de los q u e estaban en servicios de información

31
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

>
CE
<
(/>
D

A R R I B A : El final del camino para un soldado norvietnamita giarse en d e t e r m i n a d o s " a g u j e r o s de a r a ñ a " . N u e s t r o a g e n t e sa-
abatido por el fuego norteamericano. bía que era cierto, p o r q u e en la aldea había un s u b a g e n t e q u e
t r a b a j a b a para él.
sabían que estaban allí p a r a evitar el c o m b a t e . " M a t a d o r " de- D-9 había p a s a d o información a n t e r i o r m e n t e y tenía bastan-
seaba acción. C o m o yo e r a el p u ñ e t e r o recién llegado y el man- tes éxitos en su h a b e r . Y todos nosotros e s t á b a m o s e s p e r a n d o
d a m á s . tenía q u e t o m a r p a r t i d o . E m o c i o n a l y m e n t a l m e n t e , ha- una o p o r t u n i d a d p a r a salir. N o se t r a t a b a sólo de que la infor-
bía una p a r t e de mí que se inclinaba hacia la facción o p u e s t a a mación f u e r a b u e n a , e r a también cuestión de salir a z u r r a r la
convertirse en una unidad especializada en golpes de m a n o . Sin b a d a n a a alguno.
e m b a r g o , o t r a p a r t e de mí e r a inconscientemente temeraria y, Subimos al a p a r a t o , d e s p e g a m o s y e n c o n t r a m o s al pelotón
tal vez, un poco a v e n t u r e r a . T e n í a 24 años y era curioso. a v a n z a n d o p e n o s a m e n t e p o r e n t r e la alta hierba. Nos m o n t a -
" M a t a d o r " se excita de verdad p o r las revelaciones que nos mos en las orugas, tres t r a n s p o r t e s a c o r a z a d o s de p e r s o n a l .
hace un agente v i e t n a m i t a . D-9. Nos dice que hoy hay vietcong D-9 nos hace d e t e n e r n o s en un bosquecillo. El t e n i e n t e del
— c u a d r o s — en la zona. Si p o r casualidad una unidad de nor- grupo de reconocimiento despliega a sus h o m b r e s en un círculo
t e a m e r i c a n o s p e i n a r a la z o n a , los vietcong tendrían q u e refu- de 100 m e t r o s de d i á m e t r o . T e n e m o s unos 35 h o m b r e s , a p a r t e

32
CAPÍTULO 2 O P E R A C I O N E S

del g r u p o de m a n d o : " M a t a d o r " , D - 9 y sus secuaces, el intér-


p r e t e , S2 (el m i e m b r o del servicio de información) y yo.
Por fin e n c u e n t r a n la t a p a del " a g u j e r o d e a r a ñ a " . " M a t a -
d o r " se arrastra hacia el b o r d e y a r r o j a algunas g r a n a d a s de
m a n o d e n t r o . D e s p u é s a p a r t a la cubierta de u n a p a t a d a y, po-
n i é n d o s e de pie, vacía varios c a r g a d o r e s en el interior, c o m o un
A u d i e M u r p h y con a m e t r a l l a d o r a .
N o sucedió n a d a , de m o d o q u e , tras una breve deliberación,
decidimos a r r o j a r una m i n a C l a y m o r e .
Le p o n e m o s los cables, la a r r o j a m o s al a g u j e r o , a t a m o s el
cable al é m b o l o . . . Cazum... T o d o salta por los aires. Pero to-
davía n o son más q u e d a r d o s , sin d e m a s i a d a potencia explosiva.
A la e n t r a d a del a g u j e r o hay un árbol. El artificiero coloca
explosivo plástico en la p a r t e posterior del árbol, m e t e el cordón
del d e t o n a d o r en la carga, lo estira... ¡Fuego! Bum.

" H a b í a un tipo en c o n c r e t o q u e e r a e
a r q u e t i p o del mercenario... Yo le
llamaba 'Matador'."

F i n a l m e n t e , D - 9 o r d e n a a u n o de sus h o m b r e s que b a j e al agu-


jero. U n o s m i n u t o s después saca una p i e r n a , luego el c u e r p o
de un h o m b r e sin pierna. D e s p u é s o t r o c u e r p o . Y otro más — u n
j o v e n , un n i ñ o , de u n o s 11 años—. H a n sufrido una m u e r t e ho-
rrible. Se h a b í a n r e f u g i a d o allí m u y a p r e t a d o s y e r a evidente
q u e el h o m b r e q u e había p e r d i d o la pierna se e n c o n t r a b a más
al exterior.
U n a vez q u e han sido sacados los cadáveres, sin q u e nadie
haya d a d o la o r d e n d e d e j a r el círculo, los de caballería co-
m i e n z a n a a p a r e c e r p o r allí con sus mochilas a la espalda. Sin
q u e se sepa de d ó n d e salen, comienzan a a p a r e c e r c á m a r a s Ins-
tamatic y e n s e g u i d a e m p i e z a n a sucederse los fogonazos. M e
d o m i n ó un s e n t i m i e n t o h o n d o y e x t r a ñ o , c o m o si f u e r a proyec-
t a d o a algún lugar lejos de allí. P o p . Pop. Pop. Lo veía todo
c o m o si f u e r a una p a n t o m i m a , a c á m a r a lenta: todos aquellos
tipos r e b u s c a n d o diestra y e l e g a n t e m e n t e en algún bolsillo ocul-
to del t r a j e d e f a e n a , el e f e c t o paralizador del m o v i m i e n t o cau-
s a d o p o r los destellos de luz d e las c á m a r a s fotográficas. Mos-
t r a b a n g r a n d e s sonrisas de placer, c o m o si h u b i e r a ocurrido algo
maravilloso. H a b í a n h e c h o su t r a b a j o , habían conseguido unos
b u e n o s p u n t o s , se h a b í a n g a n a d o una p a l m a d i t a en la espalda.
E n t o n c e s alguien nota q u e el p e c h o del tercer tipo —el jo-
v e n — se m u e v e . E s t á r e s p i r a n d o . " M a t a d o r " se arrodilla a su
l a d o , le agarra p o r los pelos y le levanta la cabeza. L u e g o saca
su 38 de c a ñ ó n corto y lo coloca en la sien del chico. Nos mira
c o m o b u s c a n d o alguna clase de consenso, alguna clase d e per- A R R I B A : No te metas con las Fuerzas Especiales.
miso. Si lo h u b i e r a h e c h o d e u n a f o r m a e s p o n t á n e a y a u t o m á -
tica, n a d a habría salvado al m u c h a c h o , p e r o " M a t a d o r " desea- tará más soldados. En esta unidad t e n e m o s u n a política, te-
ba implicar de alguna m a n e r a al g r u p o en la decisión, no podía niente: n o h a c e m o s p r i s i o n e r o s . "
h a c e r l o p o r su p r o p i a c u e n t a . D i j o algo c o m o : " N o h a c e m o s Le contesté: " B u e n o , esa no es mi política, n o sé n a d a de
prisioneros, ¿ n o es c i e r t o ? " e s o . " E n t o n c e s m e e m b a r q u é en un discurso moralista, argu-
A l g o o c u r r i ó . Volví a la tierra y t o m é una decisión t a j a n t e , m e n t a n d o q u e lo que h a b í a m o s h e c h o ese día podía justificarse
sin un m o m e n t o de vacilación, y dije: " N o p u e d e s m a t a r a ese c o m o un acto de c o m b a t e de b u e n a f e , p e r o q u e m a t a r a un
hombre." h o m b r e a sangre fría era algo q u e yo n o podía consentir. Y al
" M a t a d o r " cogió una rabieta: "Si llevamos a este tipo a la final me busqué una escapatoria, a ñ a d i e n d o : " A d e m á s , p u e d e
policía y se lo e n t r e g a m o s c o m o s o s p e c h o s o d e ser un m i e m b r o suministrarnos información v e r d a d e r a m e n t e b u e n a . "
del e n e m i g o , n o p a s a r á allí más q u e unos días. L u e g o llegará El o t r o t e n i e n t e llamó al médico, quien saltó al a g u j e r o a
un p a r i e n t e , s o b o r n a r á a quien sea preciso y este tipo volverá a t e n d e r l o . Le pusieron una inyección intravenosa inmedia-
a p o n e r minas en la c a r r e t e r a . Si no lo m a t a m o s a h o r a , él ma- t a m e n t e y lo e v a c u a r o n . Por lo q u e sé, lo subieron a un heli-

33
CAPÍTULO 2 OPERACIONES

c ó p t e r o , le r e b a n a r o n la g a r g a n t a y después lo tiraron al vacío. s e g u n d o o tercer p e r í o d o de servicio en N a m y se decía q u e los


D e s d e aquel día los m u c h a c h o s n o volvieron a t e n e r confianza que estaban en su tercer p e r í o d o iban a volver a casa esta vez.
en mí. La relación e n t r e ellos e r a aún más f u e r t e q u e la n u e s t r a . N o
• • •
eran de los q u e iban diciendo: "Sí, s o m o s muy m a l o s . " Ellos
E n aquel c a m p a m e n t o en c o n c r e t o h a b í a m o s m o n t a d o el tin- n o p e n s a b a n p a r a nada en los que los r o d e a b a n . N o r e c u e r d o
g l a d o d e una f o r m a m u y hábil. T e n í a m o s una a l a m b r a d a móvil, c ó m o conseguí hablar con " O c h e n t a - y - n u e v e " , p e r o c o m p r o b é
de m a n e r a q u e las putas podían e n t r a r a j o d e r con t o d o el m u n - que él creía de verdad en lo q u e estaba h a c i e n d o . E s a era la
d o en los refugios. U n a d e las noches se p r o d u c e n tiranteces diferencia. N o s o t r o s e s t á b a m o s allí p o r q u e n o d e s e á b a m o s ir a
e n t r e los m u c h a c h o s p o r lo de m e t e r putas, p o r q u e al parecer la cárcel u alguna otra razón p o r el estilo, p e r o él estaba allí
el servicio de información militar va a vigilar los b ú n q u e r e s para p o r q u e creía en ello.
ver lo q u e h a c e m o s . El tipo del servicio de información, c o m o En cierto sentido, me d a b a n p e n a . H a b í a n llegado allí y ha-
un v e r d a d e r o e s t ú p i d o , se coloca e n t r e los b ú n q u e r e s y la alam- bían descubierto q u e su oficio e r a m a t a r , y e r a n e n d i a b l a d a -
b r a d a , cava una z a n j a y se m e t e d e n t r o p a r a pasar t o d a la pu- m e n t e b u e n o s en eso. H a b í a n p r o b a d o la sangre y les g u s t a b a .
ñetera noche. P e r o , c u a n d o la guerra t e r m i n a r a , ¿ q u é iban a h a c e r ? C u a n t o
Así q u e t e n í a m o s un p e q u e ñ o p r o b l e m a : q u e r í a m o s m e t e r a más alto llegas, más dura es la caída.
las f u l a n a s y a q u e l h i j o p u t a e s t ú p i d o se había colocado en el • • •

m e d i o del lugar p o r d o n d e c r u z á b a m o s la a l a m b r a d a . P e r o n o Hicimos un par de misiones que no f u e r o n r e a l m e n t e legales.


tenía r a d i o . ¡Ja! C o m e n z a m o s a acribillar a tiros la zona en la En ocasiones sabías e x a c t a m e n t e a d ó n d e ibas a n t e s de salir,
q u e e s t a b a , d e f o r m a q u e ni siquiera podía a s o m a r la cabeza. pero otras veces n o lo sabías hasta q u e estabas allí y abrías los
M e t i m o s d e n t r o a las p u t a s en m e d i o d e un f u e g o intenso, ba- p a q u e t e s que contenían los m a p a s y las armas.
t i e n d o t o d a la z o n a a l r e d e d o r d e él y haciéndole cagarse de mie- El a s u n t o era q u e si alguno de los m a n e j o s en C a m b o y a salía
do. U n a vez q u e tuvimos a las f u l a n a s d e n t r o , c e r r a m o s la alam- a la luz, p a r a Nixon se a c a b a b a t o d o . Así q u e las o p e r a c i o n e s
b r a d a . Y cada vez q u e aquel tío a s o m a b a la cabeza, le lanzá- en C a m b o y a n o es que f u e r a n clandestinas, sino q u e se n e g a b a
b a m o s una a n d a n a d a y e n t r e t a n t o nos p a s a m o s la n o c h e jo- de plano su existencia.
diendo. En una de n u e s t r a s misiones en C a m b o y a , a r r a s a m o s una po-
A la m a ñ a n a siguiente el tipo apareció t o d o tembloroso. Y blación. Sí, un p u e b l o e n t e r o . D e s p u é s que t o d o a c a b ó , leí u n o s
así f u e c o m o a b a n d o n a m o s la Caballería A c o r a z a d a . i n f o r m e s del servicio de información en que se decía q u e en
• • • aquella ciudad todos p r e s t a b a n a p o y o a los n o r v i e t n a m i t a s , p e r o
C o m o n o q u e r í a n q u e a b a n d o n á r a m o s el c a m p o de batalla ni eso n o hay quien se lo trague. A m e n u d o , los soldados nor-
siquiera p a r a ir a la cercana D a H a n g , p a s á b a m o s el rato en un vietnamitas llegaban a una aldea p a r a reclutar voluntarios, co-
bar s i t u a d o a m e d i o c a m i n o e n t r e el c a m p a m e n t o y Q u a n g Tri. gían al más viejo de la a l d e a , lo colgaban, le r a j a b a n el vientre
Allí f u e d o n d e conocí a ese tipo l l a m a d o " O c h e n t a - y - n u e v e " . y d e j a b a n que los cerdos se lo c o m i e r a n m i e n t r a s a g o n i z a b a .
El n o m b r e le venía d e q u e había m a t a d o a 89 h o m b r e s en un D e s p u é s p r e g u n t a b a n : " ¿ Q u i é n desea a c o m p a ñ a r n o s ? " ¡Pobre
solo día. E l resto del pelotón había sido b a r r i d o y, c u a n d o le del q u e no lo hiciera!
e n c o n t r a r o n , había 89 c a d á v e r e s a su a l r e d e d o r y t o d o lo que Así q u e llegamos al p u e b l o y r e u n i m o s a t o d a la g e n t e , u n a s
le q u e d a b a era la b a y o n e t a en una m a n o y la culata del fusil en 60-70 personas. M u j e r e s , niños, t o d o el m u n d o . Q u e m a m o s to-
la o t r a . N o tenía municiones, p e r o t a n t o la culata c o m o la ba- das las casas hasta hacerlas cenizas. P e n s á b a m o s q u e iban a ser
y o n e t a estaban m a n c h a d a s de sangre. evacuados.
C u a n d o su u n i d a d e n t r a b a en el bar, t o d o s los que estaban E n t o n c e s un tío nos o r d e n ó por r a d i o : " D e s p a c h a d l o s . "
en el t u g u r i o les abrían paso. Diablos, yo estaba a c o s t u m b r a d o Yo n o iba a hablar p o r radio. Di una señal, luego una segun-
a que los m a r i c o n e s de retaguardia se a p a r t a r a n a n t e mí, y a h o r a da. D e n u e v o dice la voz: " D e s p a c h a d l o s . "
é r a m o s n o s o t r o s los q u e lo hacíamos. N o estaba dispuesto a re- Le p r e g u n t o : " ¿ D e s p a c h a r , a q u i é n ? "
t i r a r m e , p e r o los m u c h a c h o s m e c o n v e n c i e r o n . Muchos de los " D e s p a c h a d a todos los q u e a t r a p é i s . "
tipos d e aquella unidad llevaban una larga t r e n z a , que les caía " P e r o estás h a b l a n d o de 60-70 p e r s o n a s , algunas de las cuales
p o r un lado de la c a r a , y tenían a f e i t a d a una p a r t e de la cabeza. p u e d e q u e sean amigas. ¿ T e das c u e n t a de e s o ? "
O t r o s llevaban el pelo c o m o los m o h i c a n o s o u n a trenza c o m o Él contestó: " D e s p a c h a d l o s . "
la d e Yul B r i n n e r — m i actor favorito— en Los Diez Manda-
mientos. L o s n e g r o s llevaban el pelo a lo m o h i c a n o p o r lo ge-
neral, p u e s t o q u e n o llegaban a t e n e r l o lo bastante largo para "Extendían las o r e j a s p o r la b a r r a . El
hacerse u n a t r e n z a . q u e tenía m á s o r e j a s d e s p a r e j a d a s tenía
" O c h e n t a - y - n u e v e " y sus h o m b r e s e r a n e x p l o r a d o r e s de In-
f a n t e r í a de M a r i n a y yo les tenía m u c h o r e s p e t o . E s t a b a n t o d o s
q u e p a g a r l e s las r o n d a s a los d e m á s . . . "
locos, p e r o los r e s p e t a b a . Coleccionaban o r e j a s .
E x t e n d í a n las o r e j a s p o r la barra. El que tenía más o r e j a s " ¿ P u e d e s d a r m e tu n o m b r e y g r a d u a c i ó n ? " , r e p l i q u é , p o r q u e
d e s p a r e j a d a s tenía q u e pagarles las r o n d a s a los d e m á s d u r a n t e n o pensaba m a t a r a aquella gente.
t o d a la n o c h e . J u g a b a n a f o r m a r p a r e j a s y, c u a n d o n o se en- " H i j i t o " , me r e s p o n d i ó , " t e a s e g u r o que t e n g o cinco veces
c o n t r a b a m á s q u e u n a , n o era una m u e r t e c o n f i r m a d a . Q u e r í a m a y o r graduación q u e tú y 20 años más. Y te digo q u e los des-
decir q u e se la h a b r í a n r o b a d o a algún otro. Si alguno se que- paches."
j a b a : " N o tuve t i e m p o de arrancarle la o t r a o r e j a " , le contes- " ¿ C ó m o sé que n o eres un civil?", d i j e . " P u e d e q u e seas un
t a b a n : " ¡ Y una m i e r d a ! , seguro q u e la has r o b a d o . " agente de la C I A o algo p o r el estilo. N o voy a ' d e s p a c h a r l o s '
A q u e l g r u p o d e h o m b r e s me fascinaba. T o d o s estaban en su hasta q u e se ponga alguien a la radio q u e me diga q u i é n diablos

36
CAPÍTULO 2 O P E R A C I O N E

POPPERFOTO

D O B L E P Á G I N A A N T E R I O R : Combatiendo por Hue. m o n t ó n m a t a n d o , y eran los dos que e s t a b a n d e g u a r d i a . Les


A R R I B A : Atados en reata, unos sospechosos de pertenecer a dije cuál era la situación. N o pudieron c o n t e n e r s e . U n a sonrisa
las guerrillas son llevados lejos de sus pueblos. de o r e j a a o r e j a cruzó su rostro. R e g r e s a r o n j u n t o a los prisio-
neros y les hicieron t e n d e r s e en el suelo con las m a n o s a la es-
es y quién da la o r d e n de matarlos. Sólo a partir de ese mo- palda. Así los d e s p a c h a r o n : m u j e r e s , h o m b r e s , niños, t o d o bi-
m e n t o p u e d e q u e haga a l g o . " cho viviente.
Se p u s i e r o n a la r a d i o dos individuos q u e manifestaron ser Lo más alucinante de t o d o el asunto f u e q u e a la s e m a n a si-
oficiales de muy alta g r a d u a c i ó n . U n o de ellos me dijo: " P o r guiente los periódicos i n f o r m a b a n q u e las t r o p a s r e g u l a r e s viet-
o r d e n del J e f e S u p r e m o de las Fuerzas A r m a d a s de los E s t a d o s namitas habían invadido aquel p u e b l o sin n o m b r e y habían ani-
U n i d o s te c o m u n i c o q u e has de cumplir la orden d a d a en la quilado a t o d o s los h a b i t a n t e s .
transmisión q u e has recibido a n t e r i o r m e n t e . " R e g r e s a m o s y p a s a m o s una t e m p o r a d a b a s t a n t e jodidos por
" N o p u e d o creer lo q u e me estáis d i c i e n d o . " aquello. E n estos casos es c u a n d o las cosas c o m i e n z a n a ir m a l .
" N o nos i m p o r t a q u e te lo creas. D e s p á c h a l o s . " Mira, m a t a r es algo i m p e r s o n a l , se aprieta el gatillo y n o se ve
D e m o d o q u e me r e u n í con o c h o de mis h o m b r e s , mientras quién cae. Sólo después p u e d e q u e d e s c u b r a s el d a ñ o q u e hayas
los o t r o s dos vigilaban a los c a m b o y a n o s . Les dije q u e nos ha- h e c h o . O tal vez un general q u e s o b r e v u e l e el escenario en he-
bían d a d o p o r radio la o r d e n de aniquilar a aquella gente. ¿ Q u é licóptero p u e d a ver a algunas p e r s o n a s c a y e n d o m u e r t a s . P e r o
í b a m o s a h a c e r ? Nos p a s a m o s u n a hora discutiendo. nosotros c o m e n z á b a m o s a t e n e r un c o n t a c t o muy p e r s o n a l con
E s t á b a m o s e n t r e la e s p a d a y la p a r e d . Si lo hacíamos, nos los que e s t á b a m o s m a t a n d o ; n o sólo con los de aquel p u e b l o .
s e n t i r í a m o s m u y mal con nosotros mismos. Si no lo hacíamos, En líneas generales, c o m e n z a b a a sentir repulsión hacia alguna
t e n d r í a m o s m u c h o s p r o b l e m a s a la vuelta. N o había una res- de las cosas q u e hacíamos. N o era una cuestión de m o r a l . E r a
p u e s t a satisfactoria. sencillamente repulsión.
P e r o en el g r u p o había un par de tipos q u e disfrutaban un • • •

37
>

cc
<
(/5

A R R I B A : Los sanitarios hacen una cura de urgencia mientras


el herido espera ser evacuado. El enfermero tiene que actuar
rápidamente, pues en pocos minutos puede producirse la
infección.
D E R E C H A : El hombre de Kentuckv.
CAPÍTULO 3 HISTORIAS D E GUERRA

VENCEDORES follar o salir a p e g a r un tiro a alguien. Y m u c h o s de los mu-


chachos, c o m o no se atrevían a follar p o r m i e d o a coger una
"Tuve un cachorro en Vietnam una temporada. En una ocasión e n f e r m e d a d v e n é r e a y esas cosas, tenían q u e salir a p e g a r tiros.
pasé tres días durante los cuales lo cogía y lo estrujaba hasta ha- E n aquel p u e b l o , Calley se cargó a todos los viejos y los ni-
cerlo chillar, o le retorcía una pata. ños. E s o e r a lo que se e n c o n t r a b a en los p u e b l o s d u r a n t e el día.
"Sabía lo que hacía, sabía que estaba sirviéndome del ani- Visitamos m o n t o n e s de ellos y en el n o v e n t a y n u e v e por ciento
ma lito para librarme de algo. Alguien tenía que sufrir por todo de los casos n o i n t e n t a r o n n a d a contra nosotros. N o s o t r o s nos
el dolor que yo tenía acumulado, y ese alguien iba a ser el ca- p a s á b a m o s t o d o el t i e m p o b o r r a c h o s y " c o l o c a d o s " , listos para
chorrillo. pasar un b u e n rato j o d i e n d o con las m u j e r e s . A q u e l l a s m u j e r e s
"Por último me sentí tan horrorizado que regalé el animal. tuvieron m u c h a s o p o r t u n i d a d e s de r e b a n a r m e la garganta y
Tenía que apartarlo de mi vista. No creo que lo hubiera matado, nunca lo hicieron. Sin e m b a r g o , Calley llegó y los barrió a
pero no quería saber a dónde podía llevarme aquella chispa de todos.
sadismo. Me enfrenté a la persona que yo me creía que era y • • •

comencé a tener la sensación de estar dividido en dos mitades." N o s o t r o s n o t o m a m o s p a r t e en t o r t u r a s de ninguna clase, p e r o


Ningún chico de 18 años iba a Vietnam pensando: "Ahora voy una vez estuvimos j u g a n d o con un n o r v i e t n a m i t a . L o había atra-
a ser cruel." Pero la mayoría de ellos se encontró cara a cara con p a d o Silverman. Sabíamos q u e se estaba m u r i e n d o : estaba re-
sus partes más sombrías en aquella guerra. Algunos de ellos en- torciéndose de dolor, con una herida en el a b d o m e n q u e tenía
cerraban en su interior una maldad adolescente que floreció vio- muy mal aspecto. Si h u b i é r a m o s ido a r e m a t a r l o , habría sido
lentamente, nutriéndose de las favorables condiciones que en- un gesto h u m a n i t a r i o . V i e n d o q u e a p e n a s iba a vivir cinco mi-
contraron en Vietnam. Muchos de ellos se abandonaron a la n u t o s m á s , lo m e j o r habría sido volarle la tapa de los sesos.
crueldad al descubrir que formaba parte del instinto de super-
vivencia.
Pese a palabras tan grandiosas como deber, honor y valor, la " I m a g i n o q u e lo h a c í a m o s p a r a p r o b a r
guerra tiene más que ver con el mal, es como un reactor nuclear q u e é r a m o s u n o s tipos v e r d a d e r a m e n t e
que arroja al exterior un infierno de sufrimiento a cambio del
d u r o s . N o s o t r o s g a n á b a m o s y él p e r d í a .
pequeño chispazo de sadismo con que el hombre lo alimenta. Se
alentaba al mal recompensándolo con medallas, permisos para La e m o c i ó n d e la victoria, la a g o n í a d e
disfrutar lejos del horror, comida caliente... ¿Cómo convencer si la d e r r o t a . "
no a unos chicos para que se maten entre sí? Y si su parte más
negra se apodera de la mano corporal y consigue dominarla, ¿de
P e r o n o lo hicimos, sino q u e nos t u r n a m o s p a r a p o s a r sobre él
qué otra forma puede perdonarse?
Los veteranos del Vietnam no pueden darse el lujo de rechazar a m e n a z á n d o l o con la b a y o n e t a , vaya m i e r d a . N o se la clavá-
la maldad como una aberración momentánea en un mundo ci- b a m o s , ni n a d a d e eso. S i m p l e m e n t e p o s á b a m o s y s a c á b a m o s
vilizado por lo demás. Han visto la violencia de que es capaz el fotos. C a d a f o t o era d i f e r e n t e , p o r q u e el tipo r o d a b a de un lado
a o t r o . T a r d ó u n o s 20 m i n u t o s en morir.
ser humano, de la que ellos mismos son capaces.
• • •
C u a n d o miro hacia atrás, me siento a v e r g o n z a d o y me alegro
de n o conservar las fotos. A h o r a me siento m u c h o más aver-
C o n o z c o i n f a n t e s de M a r i n a q u e c r e a b a n más e n e m i g o s e n t r e
los vietnamitas q u e los q u e m a t a b a n , s i m p l e m e n t e p o r el mal g o n z a d o que entonces. I m a g i n o q u e lo hacíamos para p r o b a r
t r a t o q u e les d a b a n . E s curioso q u e c u a n d o n o se espera com- q u e é r a m o s u n o s tipos v e r d a d e r a m e n t e duros. N o s o t r o s ganá-
b a m o s y él perdía. La emoción de la victoria, la agonía de la
pasión de n a d i e es c u a n d o más cuesta mostrarla. Así q u e , p o r
derrota.
la causa de la D e f e n s a Nacional, en realidad se e n g e n d r a b a se-
• • •
res h u m a n o s odiosos. A h o r a , c u a n d o u n o está a q u í , s e n t a d o en
Tenía un paciente q u e e r a sospechoso de ser un c o r r e o del
el s o f á , parece horrible, p e r o e n t o n c e s n o era horrible: era lo
E V N . Lo habían cogido f u e r a d e la ciudad con d o c u m e n t o s en-
q u e había q u e hacer. C o n s i d e r a n d o c ó m o estaban las cosas, eso
cima. Había recibido un tiro en el p e c h o , de m o d o que estaba
no e r a nada.
• • • con dos s o n d a s en el tórax y un t u b o p e q u e ñ o que se usaba para
N u e s t r a base e r a muy tranquila. En algunas ocasiones en q u e el d r e n a j e .
nos t o c a b a m o n t a r g u a r d i a , el c o m a n d a n t e nos decía: " M i r a d , Las c h a q u e t a s de e n f e r m e r a tienen en la p a r t e d e l a n t e r a iz-
hace una t e m p o r a d a q u e n o logramos muchas b a j a s , así que id q u i e r d a un bolsillo p e q u e ñ o , d o n d e llevamos las tijeras. En una
al p u e b l o a m a t a r a a l g u n o y t r a e d l o a este lado del r í o . " Se ocasión, mientras estaba a g a c h a d a al lado de su c a m a , el pa-
s u p o n í a q u e no podías dispararles a m e n o s que estuvieran en ciente me quitó las tijeras del bolsillo y, c u a n d o alcé la vista, le
nuestra orilla. E x a c t a m e n t e no lo m a n i f e s t a b a así, sino q u e de- vi echarse hacia mí dispuesto a clavármelas en el p e c h o . Tenía
cía: " E h , m u c h a c h o s , si q u e r é i s un día libre n e c e s i t a m o s hacer a g a r r a d o s el t u b o de d r e n a j e y las s o n d a s , y con un tirón se los
más b a j a s . " E s e e r a el tipo de insinuaciones q u e hacía. a r r a n q u é del c u e r p o . N o es necesario decir q u e soltó las tijeras.
Y los m u c h a c h o s d e s e a b a n días libres. Y o t a m b i é n , p e r o n o Los P M (Policía Militar), q u e estaban b u s c a n d o una excusa p a r a
t a n t o c o m o p a r a m a t a r a nadie. Mi pelotón nunca hizo una cosa infligirle un castigo c o r p o r a l , lo sacaron d e la sala.
así. N o s o t r o s b a j á b a m o s al p u e b l o a acostarnos con las m u j e r e s Volvieron unas horas más t a r d e . U n o de ellos e n t r ó y dijo:
c u a n d o se s u p o n í a q u e e s t á b a m o s p r e p a r a n d o e m b o s c a d a s ,
p e r o o t r o s b a j a b a n a cargarse g e n t e , m u j e r e s y niños incluidos, D E R E C H A : Los restos de la carnicería, barridos a la cuneta
y llevársela a rastras. Ya ves a quién m a t á b a m o s . como basura. Una vez visto, no puede olvidarse nunca. La
La única f o r m a de quitarte las f r u s t r a c i o n e s de encima era muerte y la mutilación no son unos extraños en Vietnam.

40
>
5x
<
(/)
D
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

" E h , t e n i e n t e , salga aquí f u e r a . Q u i e r o mostrarle a l g o . " Los mos. El h o m b r e había m u e r t o ya 20 o 30 veces y nosotros se-
P M lo habían desollado, c o m o quien pela una m a n z a n a . N o dije guíamos intentando m a n t e n e r l o en pie.
n a d a , no sabía q u é decir. A su m a n e r a , p e n s a b a n q u e habían • • •

hecho algo por mí, puesto q u e el tipo había i n t e n t a d o m a t a r m e . Los niños de los pueblos nos veían venir por el canal en la e n o r -
M e p r e g u n t o lo que p e n s a r á n de eso a h o r a . me cañonera acorazada e i n m e d i a t a m e n t e se acercaban a pedir.
^
Saltaban delante de la lancha y no nos d e j a b a n pasar hasta q u e
T e n g o q u e admitir q u e disfrutaba m a t a n d o . M e resultó muy ex- no les e c h á b a m o s algo d e comida. A r r i e s g a b a n de b u e n a gana
citante mientras estuve allí. Mi postura era: cuantos menos fue- sus cuerpecillos por o b t e n e r unas raciones C.
ran los enemigos, mayores probabilidades tenía de sobrevivir. C o m e n z a b a a odiarlos, p o r q u e no podía s o p o r t a r la idea de
P e r o está claro q u e eso se olvidaba enseguida. Matar provocaba que hubiésemos irrumpido en las vidas de aquella g e n t e , des-
un cierto placer, levantaba el ánimo de una m a n e r a difícil de trozándolas por completo. C o m e n z a b a a sentir q u e a aquella
explicar. T r a s el c o m b a t e , los muchachos estaban r e a l m e n t e ex- gente le i m p o r t a b a un pimiento si los q u e e s t á b a m o s allí é r a m o s
citados: " E h . tío, ¿viste cómo hacía aquel tipo? ¡Joder! ¿Lo nosotros, el Vietcong, o cualquier otro. L o único q u e d e s e a b a n
viste?" era cultivar la tierra y llevar una vida normal. ¿Y nosotros lle-
D u r a n t e los c o m b a t e s terrestres, p u e d e ocurrir que a un tipo gábamos allí para hacer que sus hijos saltasen delante d e la lan-
lo alcancen m o r t a l m e n t e y, j u s t o c u a n d o va a desplomarse, el cha para pedir comida?
tiroteo sea tan intenso que lo levante un par de veces. Comienza • • •

a caer y —whack— arriba otra vez. Hacíamos competiciones


para ver cuánto tiempo p o d í a m o s t e n e r los cadáveres en mo-
vimiento. Para la mayoría de las personas esto es un espectáculo A B A J O : Soldados dando raciones C a una mujer vietnamita y
horrible, pero nosotros é r a m o s tan sádicos q u e lo provocába- su hija, mientras las balas enemigas silban sobre sus cabezas.
POPPERFOTO
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE G U E R R A

C u a n d o t e n í a m o s que interrogar a prisioneros, la c o s t u m b r e era


subir a tres " a m a r i l l o s " en un helicóptero y llevarlos hasta unos
300 m e t r o s de altura. E s t a m o s con un oficial del servicio de in-
f o r m a c i ó n , sección G 2 del e s t a d o m a y o r general. El oficial va
de p a i s a n o . L l e v a m o s con nosotros a un "Kit C a r s o n " para que
nos sirva de i n t é r p r e t e .
El oficial agarra al p r i m e r o y dice: " H a b l a . " N o s o t r o s deci-
mos: "Crackadill, sakmile, crackadill." Crackadill era " m a t a r " .
El p r i m e r " a m a r i l l o " no quiere hablar. El oficial nos hace la
señal, i n d i c a n d o la p o r t e z u e l a con el pulgar, y tiramos al tipo
al vacío. Los o t r o s dos " a m a r i l l o s " ven c ó m o sale su c o m p a ñ e r o
p o r la p o r t e z u e l a del helicóptero.
Si el s e g u n d o p a r e c e n o q u e r e r decir nada o m i e n t e , el oficial
de i n f o r m a c i ó n dice: " A f u e r a con é l . " Y le sacamos a patadas,
p o r q u e se s u p o n e q u e t e n e m o s q u e hacer lo q u e nos dicen los
oficiales de i n f o r m a c i ó n : hablan p o r el E j é r c i t o . El último pri-
sionero está llorando y parece una m á q u i n a de escribir. Habla
v i e t n a m i t a c o m o loco. E s la naturaleza h u m a n a . El tipo habla
por los codos y n o es posible d e t e n e r l o . Para hacerlo callar ha-
bría q u e a m o r d a z a r l o . El "Kit C a r s o n " está t r a d u c i é n d o l o todo.
A n t e s de regresar al c a m p a m e n t o , y una vez que el tipo lo
ha dicho t o d o y el oficial de información tiene los d o c u m e n t o s ,
se le a r r o j a igualmente al exterior. Incluso al " a m a r i l l o " b u e n o ,
si ellos d a b a n la o r d e n , se le a r r o j a b a al vacío.
• • •

T o m e m o s un g r u p o de h o m b r e s y p o n g á m o s l o en un lugar don-
de n o haya m u j e r e s de o j o s r e d o n d o s . El medio ambiente es
exclusivamente masculino. E n f r e n t é m o n o s a la situación, la na-
turaleza es la n a t u r a l e z a . H a y m u j e r e s disponibles, m u j e r e s de
otra c u l t u r a , o t r o color, o t r a sociedad. N o quieres u n a prosti-
tuta y tienes un M16: ¿ q u é necesidad tienes de pagar por una
m u j e r ? B a j a s al p u e b l o y t o m a s lo q u e deseas. Vi a chicos que
no c r e o que n u n c a antes h u b i e r a n tenido relaciones sexuales con
una m u j e r en u n a s condiciones c o m o aquéllas. E s o s tipos re-
gresaron d o b l e m e n t e veteranos. N o eran h o m b r e s que come-
tiesen una violación en circunstancias normales, n o habían te-
nido p r o b l e m a s psicológicos. P e r o , en ese medio a m b i e n t e , le
das un a r m a a un tío y ocurren cosas extrañas.
U n a r m a es p o d e r . P a r a algunos, llevar un a r m a constante-
m e n t e es c o m o t e n e r u n a erección p e r m a n e n t e . A p r e t a r el ga-
tillo e r a un p u r o acto sexual.
A R R I B A : Un prisionero vietcong, atado y vigilado
estrechamente, es introducido en un Huey para ser
" T e n g o q u e admitir q u e d i s f r u t a b a interrogado. Pero algunos vietcong no sobrevivían al
interrogatorio: una portezuela abierta, un rápido empujón
m a t a n d o . M e resultó muy e m o c i o n a n t e y se acabó todo.
mientras e s t u v e allí... C u a n t o s m e n o s
f u e r a n los e n e m i g o s , m a y o r e s pasé un i n f o r m e falso de m o v i m i e n t o s de tropas. E s o p a s a b a en
m u c h a s ocasiones, p e r o no siempre. Sin e m b a r g o , lo hacía, pa-
p r o b a b i l i d a d e s tenía d e sobrevivir/'
saba informes falsos. D e cualquier m a n e r a , ellos falsificaban los
*
i n f o r m e s que les d á b a m o s . Por lo q u e a mí c o n c e r n í a , el a s u n t o
E r a m o s un g r u p o de asalto móvil, de m o d o que t e n í a m o s he- n o tenía d e m a s i a d a importancia.
licópteros a n u e s t r a disposición. Recibía, p o r e j e m p l o , una or- • • •

den p o r radio y decía: "Salimos de patrulla de reconocimiento E s t á b a m o s de vigilancia en una carretera de una z o n a d e tiro
de largo alcance, c o o r d e n a d a s Y a n k e e Zulu uno-nueve-cinco- libre y a p a r e c i e r o n dos " a m a r i l l o s " en una L a m b r e t t a : " E h , va-
siete. D a r e m o s señal cada dos h o r a s . " Según la frecuencia con m o s a d e t e n e r l o s . " Así q u e salimos de la m a l e z a y los hicimos
q u e se diera la señal, e r a posible comunicarse sin t e n e r que ha- p a r a r j u n t o a la c u n e t a .
blar p o r r a d i o , p o r q u e ellos se limitaban a escuchar el ruido. " ¿ Q u é hacéis aquí? ¿ E h , vietcong? ¿ Q u é hacéis a q u í ? " E r a n
L u e g o me cogía a mis h o m b r e s y nos í b a m o s a V u n g T a u o una " c h i c a s a n " y un " p a p a s a n " . Calculo q u e ella t e n d r í a u n o s
Saigón: una f u l a n a me la está s o p l a n d o , me p o n g o en contacto 15 o 16 años y él era un h o m b r e m a d u r o de u n o s 40 años.
p o r r a d i o , doy un par d e señales y vuelta a j o d e r . Al regresar, ¡Llevaban un bote de peras! Peras n o r t e a m e r i c a n a s en un

43
CAPITULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

I Z Q U I E R D A : Sangre en los caminos, muerte en la carretera.


Muchos vietcong murieron de esa manera, pero nadie sabe
cuántos campesinos inocentes cayeron víctimas de los soldados
de "dedos nerviosos" que habían visto morir a sus
compañeros.

se dio la vuelta ni nada de eso, sino q u e t o d o s nos p u s i m o s en


la fila p a r a follarla.
Mientras yo estaba f o r z á n d o l a , los m u c h a c h o s la a m e n a z a b a n
con sus fusiles. Ella me dice: " ¿ P o r q u é me haces esto? ¿ P o r
q u é ? " Algunos " a m a r i l l o s " hablaban muy bien nuestro idioma.
" E h , tú eres n e g r o , ¿ c ó m o me haces esto a m í ? "
Nos volvimos hacia el p a d r e y le dijimos: " P u e d e s llevarte tus
peras. Los soldados son muy a m a b l e s al d á r t e l a s . " T o d o s los
vietnamitas tenían una t a r j e t a ID. U n a t a r j e t a de plástico con
la f o t o , en la que dice q u e estás en regla en la República del
V i e t n a m . D e m o d o que se la quitamos. " M u c h a c h o s , h e m o s
cogido a un vietcong. U n vietcong con material del g o b i e r n o
r o b a d o , así que d e b e ser un i n f i l t r a d o . " Le p e g a m o s un tiro.
C o m o decía, e s t á b a m o s en una zona de tiro libre. C o m e n -
zamos a meterle balazos hasta que r e v e n t ó . N u n c a más volvió
a tener rostro.
La jovencita estaba llorando, de m a n e r a q u e u n o de los mu-
chachos le puso el fusil en la cabeza y a p r e t ó el gatillo para
borrarla del m a p a . Los d e m á s e m p e z a m o s a dispararle y, cuan-
d o a c a b a m o s , nos pusimos a darles p a t a d a s y pisotearlos. Así
f u n c i o n a b a n el odio y la frustración. D e s p u é s d e violarla, des-
virgarla, después de volarle la cabeza, d a t e c u e n t a de lo q u e
digo, nos pusimos a pisotear su c a d á v e r .

"La a l d e a e s a r r a s a d a y n o s o t r o s
c o n t i n u a m o s . . . Eso e r a lo q u e s e
l l a m a b a ' b ú s q u e d a y destrucción'. Si n o
h a b í a e n e m i g o allí, n o s o t r o s lo
creábamos."

Y t o d o el m u n d o se reía. E s c o m o ver a u n o s l e o n e s a l r e d e d o r
de una cebra recién c a z a d a . El Reino Salvaje o algo así. Se po-
nen en círculo orgullosos y comienzan a darse un festín con el
cadáver. Y nosotros le dimos p a t a d a s en la cara, en las costillas
gran b o t e v e r d e , m a r c a d a s con un gran U S en g r a n d e s letras de y por todas partes.
m o l d e . Y decimos: " ¿ N o es esto una p u t a d a ? Nosotros en el A h o r a íbamos a cortarle las o r e j a s y t a m b i é n la nariz. El ca-
c a m p o sin saber lo que son las peras, p e r o ellos tienen peras. pitán dice: " ¿ P a r a quién son las o r e j a s ? ¿Para quién la nariz?
Y n o s o t r o s n o . " N u n c a olvidaré las caras de los m i e m b r o s de Las o r e j a s le tocan a F u l a n o . " U n b u e n amigo m í o — u n mu-
la u n i d a d , desde los soldados hasta el capitán. N o s o t r o s tragan- chacho blanco de C a l i f o r n i a — , q u e se volvió m a j a r a en el N a m ,
d o m i e r d a en p r i m e r a línea y los tipos de la r e t a g u a r d i a d a n d o va y se tira al suelo llorando, se arrodilla ante alguien y le su-
peras a esos " a m a r i l l o s " . . . plica que le d e j e las o r e j a s . El capitán dice: " B u e n o , esta vez
D i j i m o s : " ¿ E h , n o es b u e n o esto? U n o s " a m a r i l l o s " paseán- se las d a m o s a F u l a n o . A ti te tocaron las del último c a d á v e r .
dose con una lata de peras. ¿ C ó m o las conseguisteis?" D é j a s e l a s esta v e z . " D e m o d o que se las d a m o s al tipo. Le cor-
" M e las dan los s o l d a d o s . " El h o m b r e t r a b a j a b a en un co- t a m o s a la chica un p e c h o y le toca a o t r o de los m u c h a c h o s .
m e d o r militar d e r e t a g u a r d i a . Pero el v e r d a d e r o t r o f e o e r a las o r e j a s . A mí me tocó un d e d o
" ¿ L o s soldados te dan p e r a s ? ¿ D e veras? Pues mira por del p a d r e , eso f u e t o d o lo que s a q u é del incidente. Allí d e j a m o s
d ó n d e nos v a m o s a follar a tu h i j a . " Así que r á p i d a m e n t e aga- los cadáveres mutilados.
r r a m o s a la chica, q u e e m p e z ó a llorar. C r e o q u e era virgen. Al día siguiente fuimos en misión d e " b ú s q u e d a y destruc-
Le b a j a m o s las bragas y le colocamos una pistola en la ca- c i ó n " . H a b í a un par de aldeas que t e n í a m o s q u e b a r r e r . Llega
beza. por el aire: " H a y vietcong en la aldea de Phu H i p , a u n o s qui-
Los m u c h a c h o s hacían t u r n o s para follársela, parecían una lómetros al norte. Id a echar una o j e a d a . "
m a n a d a de fieras. " E h , ése lleva ya d e m a s i a d o r a t o . " N i n g u n o R e c o r r e m o s sus aldeas m o l e s t a n d o a las m u j e r e s y d i s p a r a n -

44
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GL'ERR

d o a los h o m b r e s . V e m o s , p o r e j e m p l o , a un tipo cuya for- visto t o d o , a b s o l u t a m e n t e t o d o , y de p r o n t o te e n c u e n t r a s ui


ma de m i r a r n o nos gusta. Tiene los o j o s rasgados y eso n o f o t o q u e te hiela la sangre.
nos gusta; d e m o d o q u e le p e g a m o s un tiro, a u n q u e n o sea A q u e l tipo solía c o m e n z a r con: " É s t e es mi m e j o r amigo,
vietcong. éste el t e n i e n t e , y éste el s a r g e n t o . E s un c a r a d u r a . U n chu
C u a n d o llegas a una aldea, si sus m o r a d o r e s n o te tratan bien q u e r o ' , p e r o c a r a d u r a . " Y seguía sin p a r a r , hasta q u e sacaba 1,
p u e d e s h a c é r s e l o p a g a r . Ellos te echan miradas altivas. N o di- fotografías.
cen n a d a , p e r o se m u e s t r a n un poco fríos. N o s o t r o s e s p e r á b a - " E s t e es un n o r v i e t n a m i t a q u e a t r a p a m o s . " C o n el soldac
m o s que salieran a n u e s t r o e n c u e n t r o a recibirnos c o m o en la norvietnamita hay una chica, p r o b a b l e m e n t e una enferme;
S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l y t o d o eso. " ¡ E h , soldados! ¡Eh, ame- — u n a versión de mí misma—. U n o le había m e t i d o una granac
r i c a n o s ! " P e r o e r a n un poco distantes. p o r el recto, o unos tipos la violaban en g r u p o , y cosas p o r
E n c u a n t o salimos d e la aldea el capitán informa por radio: estilo. E n t o n c e s el m u c h a c h o llegaba al h e c h o de q u e él e r a un
" E s t a m o s en estrecho c o n t a c t o . " Enseguida llegan los P h a n t o m d e los que estaban h a c i e n d o aquello, él m i s m o .
y descargan b o m b a s de 200 quilos. La a l d e a es a r r a s a d a y no- " N u n c a pensé que haría algo así, t e n i e n t e , p e r o imagino q i
sotros c o n t i n u a m o s a la siguiente. E s o era lo q u e se llamaba eso son cosas q u e se hacen en la g u e r r a , ¿ v e r d a d ? "
" b ú s q u e d a y d e s t r u c c i ó n " . Si n o había e n e m i g o allí, nosotros lo "Sí, se hacen cosas que n o se p e n s a b a hacer. Se ven eos;
creábamos. q u e t o d o el m u n d o imagina, p e r o que n o r m a l m e n t e n o hay q i
Llegan los "slicks" y nos trasladan de vuelta a Long B i n h , afrontar."
d o n d e nos e s p e r a el coronel p a r a felicitarnos: " S o l d a d o , estás " S í . . . , claro..., p a r e c e q u e hace f r e s c o . " A p a r t a las f o t o s
p r o p u e s t o p a r a una mención honorífica. H a s m a t a d o a nueve va a las letrinas.
e n e m i g o s en esa batalla, así q u e se te p r o p o n e p a r a una m e n - C u a n d o llegaba la hora de la revisión n o c t u r n a , d e s c u b r í a qu

cion.
£ %%
estaba allí todavía, s e n t a d o en la taza, m u c h a s veces con la agí
H a b í a m a t a d o a n u e v e , creía q u e eran más. P e r o , c o m o decía, ja colgando del brazo. Se c h u t a b a por s e n t i m i e n t o de culpab
e n t r a m o s en la a l d e a , alguno n o nos gusta y se le m a t a , ¿com- lidad, p o r q u e no podía d o r m i r o p o r lo q u e f u e r a . O e s n i f a t
p r e n d e s ? P e r o en el i n f o r m e se dice que f u e en c o m b a t e , en t a n t o que n o podía ni c a m i n a r , y yo tenía q u e arrastrarlo a 1
c o n t a c t o directo. N o había b a j a s n o r t e a m e r i c a n a s y, sin em- cama.
b a r g o , el e n e m i g o sufría f u e r t e s p é r d i d a s . R e c u e r d o a un m u c h a c h o d e 18 años. T e n í a m o n t o n e s de f(
• • • tos y lo único que quería hacer e r a m a t a r " a m a r i l l o s " . " V i n e
N o p u e d e s saber quién es el e n e m i g o , así que pegas tiros a ni- m a t a r 'amarillos'. Vine a m a t a r ' a m a r i l l o s ' . "
ños, pegas tiros a m u j e r e s . N o quieres hacerlo. E s posible q u e "¡Dios mío!, n o tienes más q u e 18 a ñ o s . ¿ N o crees q u e en 1
l a m e n t a r a s hacer a q u e l l o , p e r o más lo lamentarías si n o lo hi- vida hay algo m á s ? " T e n í a la malaria. Ya le había a t a c a d o ai
cieras, esa es la maldita v e r d a d . tes, en un par de ocasiones. Su álbum de fotos e r a más grand
• • • cada vez q u e volvía a verlo en el hospital. Y o p e n s a b a : "Di<
" E h , t e n i e n t e , ¿desea ver mis f o t o s ? " ciocho años. ¿ Q u é hace un chico de esa e d a d c u a n d o vuelve
"Sí, c l a r o . " E s t o ocurría n o r m a l m e n t e p o r la noche, p o r q u e c a s a ? " Y había un m o n t ó n d e chicos c o m o aquél.
e n t o n c e s t o d o s estaban d o r m i d o s o, al m e n o s , callados. Iba a • • •

s e n t a r m e al b o r d e d e la c a m a de un m u c h a c h o y me sacaba una A u n q u e no hablaba su idioma, c o m p r e n d í a algunas palabra:


c a j a de cartón llena d e fotografías. D e s d e el principio sabía q u e U n día, d u r a n t e un tiroteo e s c u c h é , p o r p r i m e r a vez en mi vidí
llegaríamos a las f o t o s horripilantes. Siempre sucedía así. Los los gritos de los vietnamitas heridos y los c o m p r e n d í . C u a n d
m u c h a c h o s t o m a b a n f o t o g r a f í a s de las cosas que hacían, n o sé u n o cae h e r i d o , llama a su m a d r e , a su esposa, a su n o v i a . . .
si p o r justificar q u e había una razón p a r a hacerlas o p o r q u é a h o r a yo escuchaba a los vietcong gritar las mismas cosas. E
motivo. Si yo estaba en una uni'dad en el f r e n t e y mi m e j o r ami- ese m o m e n t o f u e c u a n d o v e r d a d e r a m e n t e caí en la c u e n t a de 1
go aparecía desollado y con el p e n e m e t i d o en la boca, yo podía futilidad d e la g u e r r a . Pensé: " D i o s mío, ¡qué m a l d i t o despi
hacer lo m i s m o c u a n d o a t r a p a b a a un " a m a r i l l o " . E s o es lo que f a r r o t o d o ello!"
hacían m u c h o s de esos m u c h a c h o s y luego t o m a b a n fotografías • • •

d e ello.

" R e c u e r d o a un m u c h a c h o d e 18 a ñ o s .
Tenía m o n t o n e s d e f o t o s y lo único q u e
q u e r í a h a c e r e r a m a t a r 'amarillos'. "Vine
a m a t a r 'amarillos'. Vine a m a t a r
'amarillos'."

Mostrárselas a una e n f e r m e r a del hospital significaba que ne-


cesitaban h a b l a r con alguien. D e s p u é s d e ver fotografías las dos
p r i m e r a s veces, pensé: " D e b e r í a decir algo. Sirva o no p a r a
algo, si él consiguiera hablar p r o b a b l e m e n t e se sentiría m e j o r
al h a c e r l o . "
Por o t r a p a r t e , estaba la curiosidad. T e figuras que ya lo has
C A P Í T U L O 3 HISTORIAS DE GUERRA

VICTIMAS ciéndoles: " Q u i e r o que agachéis la cabeza, m a n t e n e d los o j o s


abiertos. A h í arriba hay f r a n c o t i r a d o r e s . "
"Todos ellos se interesan siempre más por la gente que maté que Stanley me hizo caso, p e r o D o n a l d , r i e n d o , se lo t o m ó con
por los amigos míos que murieron allá", decía. Devoramos la calma. E s t á b a m o s sentados detrás de un p e q u e ñ o m o n t í c u l o ,
muerte y la destrucción con una curiosidad morbosa y luego nos D o n a l d con la cabeza l e v a n t a d a , con la cara vuelta hacia el ex-
giramos de espalda llenos de turbación, cuando el narrador nos terior del p e r í m e t r o defensivo. Y d e p r o n t o , c u a n d o e s t a b a di-
revela la amistad compartida con sus camaradas y las lágrimas ciéndole que m a n t u v i e r a los o j o s abiertos, s u e n a aquel ¡pac!
vertidas. La bala le alcanzó a D o n a l d en el h o m b r o y, saliéndole p o r
Los mismos veteranos parecen confusos ante aquella unión el p e c h o , atravesó el b r a z o de Stanley. Stanley f u e p r e s a del
con los compañeros que experimentaron en Vietnam, más allá pánico.
de la simple camaradería. Diez años después, muchos de ellos El chico n o murió i n m e d i a t a m e n t e . Le a s o m a b a n las e n t r a ñ a s
atribuyen su doloroso vacío interior a una palmada demasiado
entrañable recibida en Nam —o no comentan nada en absoluto
sobre ello—. Pero la amistad, un sincero afecto humano, es todo
cuanto deseaban traer de allá y fue lo único que parecen no con-
servar. Los remordimientos, el dolor, las cicatrices están intactas.
Las lecciones de amistad y compasión se han perdido.
• • •

C u a n d o p a s á b a m o s j u n t o a la aldea, e m p e z a b a a oscurecer. D e
p r o n t o — p a c - p a c - p a c — nos disparan y r e s p o n d e m o s al f u e g o .
P e r o los c a b r o n e s n o se m u e v e n , y n o son más que una escua-
d r a . E r a n v e r d a d e r a m e n t e d u r o s de pelar, de m a n e r a q u e me
figuré q u e nos e n f r e n t á b a m o s a t r o p a s regulares. I n t e n t a m o s
hacer a t a q u e s en e q u i p o s d e tiradores y ellos t a m b i é n .
L l a m é a la r e t a g u a r d i a para c o m u n i c a r lo q u e sucedía y pedir
r e f u e r z o s . I n t e n t o q u e a t a q u e la artillería. Doy las c o o r d e n a d a s
de la cuadrícula y dicen: " E s o no está bien, n o p o d e m o s ha-
cerlo. Son a m i g o s . "
" ¿ Q u é ? " , les digo. " A g u a n t a el t e l é f o n o un m o m e n t o , t í o . "
E n t o n c e s grito: " ¡ E h ! , ¿habláis a m e r i c a n o ? "
" ¡ A h , m i e r d a ! " , se oye al otro lado. A q u e l precioso tiroteo
e r a c o n t r a o t r a unidad de Infantería de M a r i n a .

" N o p o d í a ver m á s q u e las lágrimas d e


sus ojos. Era c o m o si dijera: 'Estoy vivo,
p e r o ¿ q u é voy a h a c e r ? M e estoy
muriendo'."

P e r o resulta que a h o r a n o querían hacer d e j a r l o . Y ahí tienes


dos e s c u a d r a s q u e , aun s a b i e n d o a m b a s que son n o r t e a m e r i -
canas, n o q u i e r e n d e j a r de dispararse una a la otra. Desqui-
ciante. E n las p u ñ e t e r a s selvas t o d o es calor y suciedad, el m u n -
d o e n t e r o está en contra, y aquellos m u c h a c h o s estaban f u e r a
d e quicio. Por t a n t o , un par de jefes de escuadra y yo nos sen-
t a m o s t r a n q u i l a m e n t e a e s p e r a r a que se q u e d a r a n sin munición.
C u a n d o p o r fin las gastaron, nos dirigimos hacia ellos.
Los o t r o s tenían dos m u e r t o s y quizá c u a t r o o cinco heridos,
n o s o t r o s tres heridos. N o quisieron d e t e n e r s e y n o nos d e j a r o n
a p r o x i m a r n o s . E s o trae la locura. E s t a b a n todavía e n a r d e c i d o s .
F i n a l m e n t e g a n a m o s la colina en el m o m e n t o en que co-
mienza a oscurecer. Miré a Stanley y a un tipo llamado D o n a l d ,
q u e n o llevaba aún tres m e s e s en V i e t n a m . Stanley le había to-
m a d o a f e c t o e i n t e n t a b a p r o t e g e r l o b a j o el ala. Y o estaba di-

D E R E C H A : Hue 1968. Un infante de Marina herido deja O


H
que sus sentimientos se desborden durante un breve respiro ou.
cc
en uno de los combates callejeros más encarnizados de la E
o.
guerra. 2

46
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

p o r la boca y nariz; f u e c o m o si las hubiera v o m i t a d o al recibir p u d e hacerlo. L o miré: e r a un j o v e n c i t o . tenía 17 a ñ o s c u ¿ n ¿ :


el i m p a c t o . A q u e l l o me hacía sufrir. N o había t e n i d o o p o r t u - sus padres f i r m a r o n p o r él p a r a alistarse.
n i d a d de d e d i c a r m e a él, de enseñarle c ó m o m a n t e n e r s e vivo, Stanley sufría una postración nerviosa. Le grité: " ¡ B a j a ¿i he-
p o r q u e d e s d e q u e llegó h a b í a m o s e s t a d o en acción continua- licóptero, sal de aquí! Vuelves a c a s a . " Stanley e s t a b a a t u r d i d o
m e n t e . N o había a p r e n d i d o a hacer i n m e d i a t a m e n t e lo que se y n o hacía sino p r e g u n t a r : " ¿ Q u é le ha o c u r r i d o a D o n r e
le decía y en c u a n t o se le decía. ¿Qué?"
El chico me miraba y yo n o podía ver más q u e las lágrimas Decidí sacar a Stanley d e allí, p o r q u e le tenía a f e c t o . Le cogí
d e sus ojos. E r a c o m o si m e d i j e r a : " E s t o y vivo, p e r o ¿ q u é voy por el cuello de la camisa y c o m e n c é a c o r r e r hacia el helicóp-
a h a c e r ? M e estoy m u r i e n d o . " tero tirando de él. Él gritó: " ¡ N o ! ¡ E s p e r a ! "
D e l i b e r é s o b r e si debía o n o meterle una bala en la cabeza " N o hay n a d a que e s p e r a r " , le dije. " N o hay n a d a en esta
q u e pusiera fin a su s u f r i m i e n t o , p e r o , p o r alguna razón, no colina p a r a t i . " Stanley estaba m i r a n d o al o t r o . Se e n c o n t r a b a

47
CAPÍTULO 3 HISTORIAS D E GUERRA

habían visto m o v i m i e n t o en el valle, según d i j e r o n , p e r o n o


c o m p r o b a r o n con ningún ser vivo si n o s o t r o s h a b í a m o s e n v i a d o
alguna patrulla: a b r i e r o n f u e g o s o b r e ellos sin más.
D e j a r o n j o d i d o a B r o w n e y m a t a r o n al t e n i e n t e y a un par
de m u c h a c h o s . C u a n d o i n t e n t a m o s llegar a ellos, nos e n c o n t r a -
mos con q u e el Vietcong tenía f r a n c o t i r a d o r e s p o r las cercanías.
C a d a vez que se acercaba u n o de los n u e s t r o s , los f r a n c o t i r a -
dores lo t u m b a b a n de un balazo, así q u e tuvimos q u e d e j a r q u e
B r o w n e pasara allí t o d a la n o c h e .
A la m a ñ a n a siguiente, c u a n d o b a j a m o s a buscarlo, B r o w n e
hacía gestos con las m a n o s a los sanitarios p a r a q u e se a l e j a r a n ,
c o m o diciendo " N o me t o q u é i s " . P e r o a n t e s d e q u e p u d i e r a de-
cirlo, ellos ya le habían r o z a d o . E r a u n a t r a m p a explosiva: le
voló el costado. Ellos n o q u e r í a n hacerle d a ñ o , p e n s a b a n q u e
actuaban bien. Iban con caretas antigás p o r q u e h a b í a m o s lan-
zado gases lacrimógenos y los cristales les estallaron en los o j o s
d e j a n d o ciegos a cuatro de ellos en el acto.

" I n g r e s ó sin b r a z o s y sin p i e r n a s m á s


a b a j o d e las rodillas. N o le q u e d a b a
m á s q u e la c a b e z a y el t r o n c o . "

A d e m á s , p u e d e decirse q u e m a t a r o n a B r o w n e , p o r q u e , a u n q u e
estuviera vivo c u a n d o lo sacamos de allí, en realidad e s t a b a
m u e r t o : le habían volado el c o s t a d o , sólo le q u e d a b a el a g u j e r o .
N u n c a olvidaré los o j o s de B r o w n e , m i e n t r a s me m i r a b a e
i n t e n t a b a sonreír. W h i t e , su c u ñ a d o , llegó a su lado. " T e n g o
que llevar a White a c a s a " , d i j o con la voz q u e b r a d a . H a b í a n
estado muy unidos y me d a b a n lástima los dos. P e r o de mo-
m e n t o B r o w n e iba a librarse d e su s u f r i m i e n t o y sin e m b a r g o
White iba a tener q u e vivir con el r e c u e r d o . A m b o s p e n s a b a n
que volverían a casa juntos. U n m o n t ó n de m u c h a c h o s c a y e r o n
malheridos i n t e n t a n d o t o m a r aquella colina.
• • •

Este chico de 18 a ñ o s estaba p a s a n d o una n o c h e d e j u e r g a , p o r -


que a la m a ñ a n a siguiente iba p o r p r i m e r a vez al d e s f i l a d e r o de
An K h e . Iba a m o n t a r una b u e n a : e m b o r r a c h a r s e , cogerse una
prostituta y pasar la n o c h e h a c i e n d o t o d o lo q u e tuvieran q u e
hacer.
A R R I B A : Llevar todo ese peso hasta que resulta insoportable. E r a una joven m u y dulce. E n t r ó en el M I 13 llevando consigo
Sudoroso, exhausto, sabes que quedan aún millas por delante. una carga explosiva. Lo hicieron y, poco d e s p u é s q u e ella se
Una orden del teniente y nuevamente en pie. f u e r a , estalló el explosivo. Y claro, c o m o e r a en un lugar ce-
r r a d o , al m u c h a c h o no le a f e c t ó sólo la m e t r a l l a , sino la carga
m u y u n i d o a él, ¿sabes? P e r o si Stanley se h u b i e r a q u e d a d o allí, e n t e r a . Ingresó sin brazos y sin piernas m á s a b a j o d e las rodillas.
habría m u e r t o . N o le q u e d a b a más que la cabeza y el t r o n c o .
L o b a j é c o r r i e n d o al lugar en q u e había aterrizado el heli- Y o fui la a f o r t u n a d a a la q u e le tocó cuidar d e él. E s t a b a tan
c ó p t e r o a recoger a los h e r i d o s , lo m e t í d e n t r o y le dije: " E s - grave q u e logró un " e s p e c i a l " : una e n f e r m e r a p a r a él solo.
c r í b e m e algún día. A h o r a vuelves a c a s a . " El helicóptero des- T e n í a u n o s e n o r m e s a g u j e r o s y había p e r d i d o m u c h a sangre.
p e g ó y él volvió la mirada diciendo adiós con la m a n o . M e di C o m e n z a b a a salir d e la anestesia, p e r o yo n o q u e r í a q u e se
la vuelta. Ya sabes, a la m i e r d a t o d o . D é j a l o estar. L u e g o volví r e c u p e r a r a , p o r q u e se iba a e s p a n t a r c u a n d o viera lo q u e que-
a la maldita colina. d a b a d e él.
Para e n t o n c e s D o n a l d ya estaba m u e r t o , así q u e lo t e n d i m o s Siempre que el chico i n t e n t a b a abrir los o j o s o levantar la
en el suelo y lo m e t i m o s en un p o n c h o . Les dije: " S a c a d l o de cabeza p a r a ver c ó m o e s t a b a , le d á b a m o s una dosis de m o r f i n a .
aquí. N o q u i e r o verlo aquí arriba, b a j a d l o . " D e s e a b a alejarlo T a r d ó dos días en morir. U n precio horrible p o r una n o c h e de
d e lo alto de aquel m o n t í c u l o . . . p a r a p o n e r a o t r o que cubriera placer.
su p u e s t o . P o b r e chico, 18 años. Al poco t i e m p o , llegué a un p u n t o en
Al día siguiente. B r o w n e , el t e n i e n t e y la escuadra q u e estaba que ni siquiera le d e j a b a abrir los ojos. C u a n d o tan sólo parecía
e s p e c i a l m e n t e a su m a n d o salieron a patrullar p o r la z o n a . Los que volvía en sí, le inyectaba r á p i d a m e n t e o t r a dosis.
e n c a r g a d o s de los m o r t e r o s , colocados en lo alto de la colina. • • •

48
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

E n m e d i o de aquella histeria colectiva, uno q u e estaba de guar-


dia en una torre — q u i z á " c o l g a d o " , quizá n o — creyó ver a las
2:30 d e la m a d r u g a d a soldados norvietnamitas c r u z a n d o la
a l a m b r a d a en dirección a un b ú n q u e r . Se lanzaron m e n s a j e s p o r
r a d i o y un Sheridan avanzó p o r la c a r r e t e r a del p e r í m e t r o in-
ferior, t o m ó posición a p r o x i m a d a m e n t e a 75 m e t r o s de aquel
b ú n q u e r y descargó un proyectil de f r a g m e n t a c i ó n más o m e n o s
a quemarropa.
N u e v e de las 12 personas que había en el b ú n q u e r m u r i e r o n .
N u e v e soldados. C u a t r o de ellos e r a n c o m p a ñ e r o s míos de ba-
rracón.
Ya p o r la m a ñ a n a , llegó el capitán después del d e s a y u n o y
f u i m o s j u n t o s al b ú n q u e r a verlo. E r a una escena m u y típica.
E n aquellos m o m e n t o s t o d o s sabíamos e x a c t a m e n t e lo q u e ha-
bía o c u r r i d o . Y nos e n t e r a m o s a d e m á s de q u e aquella misma
m a ñ a n a h a b ían a l e j a d o de la posición a toda prisa el c a r r o que
había p a r t i c i p a d o en los hechos.
S a b í a m o s también q u e el incidente había ocurrido e n t r e las
2:30 y las 3:30 de la m a d r u g a d a y la asistencia médica n o había
llegado hasta las cinco a p r o x i m a d a m e n t e . Y q u e u n o d e los mu-
chachos m u e r t o s había sobrevivido a la explosión y habría po-
dido salvarse si los médicos h u b i e r a n llegado nada más ocurrir
y n o dos h o r a s d e s p u é s . A q u e l tipo era el oficial de comple-
m e n t o del p u e s t o en aquellos m o m e n t o s . E r a un joven que la
s e m a n a a n t e s había recibido una carta de su esposa comunicán-
dole el n a c i m i e n t o de su primer hijo. A b s u r d o , innecesario. To-
das las g u e r r a s están llenas d e cosas c o m o ésa, p e r o en el Viet-
n a m f u e r o n más f r e c u e n t e s . O tal vez, c o m o la guerra e n t e r a
era tan a b s u r d a , cada vez q u e ocurría algo así resultaba simple-
m e n t e un n u e v o u l t r a j e .

"Es igual q u e c u a n d o s e ve a la g e n t e
d i s c u t i e n d o por la f o r m a d e la m e s a d e
París. Es lo mismo q u e c u a n d o s e llama
pacificación al exterminio."

A las diez de la m a ñ a n a t o d a esa información había recorrido


el c a m p a m e n t o . Nos llamaron a f o r m a r al patio p a r a un f u n e r a l
p o r los c o m p a ñ e r o s m u e r t o s , c e l e b r a d o por el teniente coronel
capellán del r e g i m i e n t o d e Caballería A c o r a z a d a , uno d e cuyos A R R I B A : El vencedor y el vencido. El soldado ha dejado el
carros había sido responsable del suceso. P e r m a n e c í a m o s en po- distintivo de su división en la boca del vietcong muerto.
sición de f i r m e s , b a j o el sol matinal y e n t r e el polvo, escuchando
a a q u e l j o d i d o e s t ú p i d o q u e d a b a un p e q u e ñ o s e r m ó n sobre por mis amigos m u e r t o s y lloraba p o r q u e estaba f u r i o s o . Y n o
c ó m o " E s t o s h o m b r e s n o han m u e r t o en v a n o " . Si las miradas e r a el único. Miré a mi a l r e d e d o r . Siempre lo h a g o , s i e m p r e
m a t a s e n , aquel tipo h a b r í a m u e r t o . D e h e c h o , habría m u e r t o levanto la cabeza para mirar c u a n d o los d e m á s están r e z a n d o .
i g u a l m e n t e si nos h u b i e r a n d e j a d o a solas con él. H a b r í a m o s Muchos de los que estaban allí f o r m a d o s tenían lágrimas en el
saltado s o b r e él c o m o cuervos s o b r e un c a d á v e r . rostro. N o todos, pero al m e n o s un tercio d e los p r e s e n t e s .
T o d a v í a no sé lo q u e aquello p r o v o c ó en mí. E s algo q u e aún Subimos a los camiones p a r a ir a c o m e r . E s t a b a b a s t a n t e cer-
no he p o d i d o s u p e r a r y, en cierto sentido, n o t e n g o esperanzas ca para ir a n d a n d o , pero aquel día t o d o s f u i m o s m o n t a d o s . íba-
de hacerlo. Y r e a l m e n t e n o d e b e r í a s u p e r a r l o , n o ya p o r la in- mos allí s e n t a d o s c o m o c u a n d o nos dirigíamos al c a m p o d e tiro
sensata inutilidad d e t o d o ello, sino p o r la f o r m a en q u e se com- en el p e r í o d o de prácticas, todos en fila sin decir una p a l a b r a .
p o r t a r o n q u i e n e s o c u p a b a n p u e s t o s de m a n d o . E s igual que Ni una sola p a l a b r a .
c u a n d o se ve a la gente discutiendo p o r la f o r m a de la mesa de Sea lo que sea lo que pasó e n t r e nosotros aquel día. consti-
París. E s lo m i s m o q u e c u a n d o se llama pacificación al exter- tuyó una de las más intensas experiencias d e mi vida. Resulta
minio. E s lo m i s m o q u e con el W a t e r g a t e . Es lo mismo q u e con fácil, y es v e r d a d , decirse a u n o m i s m o : " B u e n o , eso s i e m p r e
los beneficios d e las c o m p a ñ í a s petrolíferas. Negocio es el nom- o c u r r e . Son cosas de la g u e r r a . T a n t o si m u e r e n por el f u e g o
bre q u e recibe p o r lo g e n e r a l , y eso es lo que es este país o lo e n e m i g o c o m o p o r el p r o p i o , la reacción es similar." P e r o desde
q u e ha llegado a ser. Tal vez siempre lo f u e r a . un p u n t o de vista personal, f u e u n o de los m o m e n t o s del t i e m p o
M e costó m u c h o c o n t e n e r m e de gritarle al capellán. L l o r a b a que estuve allí que me e n s e ñ ó lo h o n d o q u e p u e d e ser el sen-

49
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

t i m i e n t o d e unión e n t r e las personas. En el resto de mi vida no La v i e t n a m i t a , que sabía inglés, a g a r r ó a Paul y le suplicó que
he e x p e r i m e n t a d o n u n c a , ni r e m o t a m e n t e , n a d a igual. no la d e j a r a mo rir.
• • • Llegó un p u n t o en q u e ella estaba r e a l m e n t e grave y el ci-
T u v e un p e r r o en V i e t n a m . Se l l a m a b a Pussy. E n N a m te das r u j a n o tenía que t o m a r una decisión: o hacer u n a t r a q u e o t o m í a
c u e n t a de q u e tienes capacidad para el a m o r , p e r o no había na- para limpiarle los p u l m o n e s y permitirle respirar, o d e j a r l a mo-
die en el p u ñ e t e r o m u n d o q u e te a m a r a . El único ser que p u d e rir. Paul dijo: " N e c e s i t o pensar. Voy a salir un r a t o , volveré
a m a r m i e n t r a s estuve allí era un p e r r o , de m a n e r a q u e me sentía d e n t r o de una h o r a . "
m u y u n i d o a Pussy. Pasó una hora y no regresaba. Pasó o t r a , y no aparecía. Al
O c u r r i ó q u e h u b o una e p i d e m i a de ratas y de rabia, y em- final, fui a buscarlo. E s t a b a en lo q u e e r a n u e s t r a librería — e r a
p e z a r o n a m a t a r p e r r o s p o r todas partes. C u a n d o llegó el policía del t a m a ñ o de un a r m a r i o a m p l i o — . T e n í a los o j o s a r r a s a d o s
militar a m a t a r el mío, tiré del c e r r o j o de mi M16 y le dije: de lágrimas y me dijo: " ¿ Q u é voy a h a c e r ? N o tenía q u e h a b e r l e
" ¿ Q u é buscas?" puesto la intravenosa, n o tenía q u e haberle p u e s t o el c a t é t e r .
" V e n g o a p o r tu p e r r o " , contestó. Pero c u a n d o ingresó estaba viva y debía hacer algo. N o p u e d o
" N o , n o vienes a p o r él, vienes a p o r m í . " hacerle una t r a q u e o t o m í a : vivirá seis s e m a n a s y d e s p u é s m o r i r á
" S ó l o q u i e r o m a t a r el p e r r o . " Llevaba guantes y los m a t a b a h o r r i b l e m e n t e . ¿ Q u é voy a hacer con ella? ¿ Q u é voy a h a c e r ? "
con una 45. N o hizo n a d a , iba a d e j a r l a morir. H a b í a q u e cambiarle los
" M i r a lo que voy a d e c i r t e " , le dije. "Si m a t a s el p e r r o , te v e n d a j e s y él me a y u d ó , a u n q u e n o tuviera más deseos q u e yo
m a t o a ti. Así están las cosas. A d e l a n t e , ahí está el p e r r o . " de hacer aquello. Ella estuvo t o d o el t i e m p o llorando y supli-
Se m a r c h ó . cándole que no la d e j a r a morir. P e r o era inevitable: m u r i ó un
• • • día o dos después.
N u n c a he visto llorar a tantos h o m b r e s c o m o c u a n d o estuve en . D u r a n t e una t e m p o r a d a tuvimos a un paciente l l a m a d o Sam.
V i e t n a m . A l g u n o s de los sanitarios y de los c o m b a t i e n t e s me Fue en un típico t u r n o de noche en q u e yo era la única enfer-
s o r p r e n d i e r o n con su delicadeza hacia los c o m p a ñ e r o s . U n o m e r a . Había un p a r de sanitarios y un p u ñ a d o d e p e r s o n a s me-
d e los m a y o r e s m i e d o s de los m u c h a c h o s e r a morir solos. dio muertas. T o d o parecía en o r d e n . El m u c h a c h o n o estaba
M o n t o n e s de tipos ingresaron en el hospital m o r t a l m e n t e pasándolo bjen, p e r o aún estaba con n o s o t r o s , lo cual e r a mu-
h e r i d o s y m u r i e r o n allí, p e r o sus c o m p a ñ e r o s estuvieron a cho, c o n s i d e r a n d o que le había alcanzado un proyectil de arti-
su lado. llería.
" N o m e d e j e s , p o r favor, n o me d e j e s . " Y n o lo hacían. D e p r o n t o , pasada la m e d i a n o c h e , se le pusieron los o j o s en
Por la época en q u e estaba h a r t o de estar allí, e n t r é un día blanco. "¡Cielo s anto, se nos v a ! "
en la sala y vi a un p a r a p l é j i c o q u e todavía podía usar los brazos, C u a n d o se le dice a un m é d i c o que vaya a la sala n o r m a l m e n t e
d a n d o la c o m i d a al tipo de al lado, q u e había p e r d i d o la vista, lo hace. Pero si está j u g a n d o al p ó q u e r , hay que decirle: " O i g a ,
y p e n s é : " P u e d e q u e odies esto y te sientas una m i e r d a ; q u e te es m e j o r q u e v e n g a . F u l a n o está j o d i d o . " S u e n a e x t r a ñ o , p e r o
parezca el infierno y pienses q u e n o p u e d e s soportarlo ni un día si se pronuncia la palabra " j o d i d o " , el m é d i c o d e j a las cartas y
más, p e r o al m e n o s no eres u n o de esos tipos. Si ese chico sin va a ver.
p i e r n a s p u e d e s o b r e p o n e r s e y dar de c o m e r a su amigo ciego, Le dije al e n f e r m e r o : " D i l e a J o h n q u e venga i n m e d i a t a m e n -
tú p u e d e s h a c e r lo q u e tienes que h a c e r . " te. El m u c h a c h o está f r a n c a m e n t e j o d i d o . C r e o q u e se nos v a . "
El médico que atendía a Sam estaba al b o r d e de una crisis
nerviosa. Se estaba vistiendo c o m o si se p r e p a r a s e p a r a una ins-
"El m é d i c o q u e a t e n d í a a S a m e s t a b a al pección. Se p u s o el u n i f o r m e , a b r o c h á n d o s e cada b o t ó n , p a s ó
b o r d e d e u n a crisis n e r v i o s a . " los c o r d o n e s de las botas p o r todos los a g u j e r o s : llegó a la sala
20 minutos después de n u e s t r o aviso.
El médico se sentó a la m e s a . E s t a b a h u n d i d o . H a b í a t e n i d o
Fui a V i e t n a m p e n s a n d o q u e los m é d i c o s del E j é r c i t o eran in- una o dos s e m a n a s malas, había p e r d i d o un m o n t ó n de pacien-
sensibles. P e r o no es así. T u v i m o s en la sala a una chica viet- tes. N o era culpa suya. E r a un buen m é d i c o , p e r o había llegado
n a m i t a q u e tenía la misma e d a d q u e yo, 21 años. La chica lim- al p u n t o crítico. E s t a b a s e n t a d o m i r a n d o s i m p l e m e n t e y e n t o n -
piaba los b a r r a c o n e s y usaba p e t r ó l e o o algo así para quitar la ces se e n c e n d i e r o n todas las luces, y lo más triste e r a q u e t o d o s
cera del suelo. A l g ú n listillo tiró una cerilla al suelo mientras los pacientes estaban m i r a n d o t a m b i é n . D a v e lloraba, yo llo-
ella e s t a b a f r e g a n d o y, ¡fuum!, se vio en medio de una b o c a n a d a raba. El e n f e r m e r o lloraba. ¡Vaya c u a d r o !
d e h u m o y llamas. Sam murió. Para añadir sarcasmo al a s u n t o , Sam era m u y alto
El c i r u j a n o q u e la a t e n d i ó se llamaba Paul. C u a n d o llegó a y h u b o m u c h o s p r o b l e m a s p a r a m e t e r l o en el saco. C o s t ó ver-
él tenía q u e m a d u r a s de s e g u n d o y tercer g r a d o en un 100 % . d a d e r o s sudores e n c e r r a r l o allí. N o p o d í a imaginar lo q u e sería
A d e m á s había i n h a l a d o gran cantidad d e h u m o . Por lo general para su m u j e r estar e s p e r á n d o l o en Hawaii y n o recibir m á s que
una p e r s o n a en esas circunstancias está c o n d e n a d a a morir y se un telegrama.
d e j a q u e lo haga. P e r o el caso e r a q u e ella c o n t i n u a b a cons- • • •

ciente y h a b l a b a , y sus riñones c o n t i n u a b a n f u n c i o n a n d o , de T u v e un amigo v e r d a d e r a m e n t e íntimo en V i e t n a m . N u n c a se


m a n e r a q u e había q u e i n t e n t a r salvarla. Paul le puso una intra- debería t e n e r amigos íntimos. N u n c a . Se p u e d e vivir con otros,
v e n o s a y la llevaron a mi sala. saberlo t o d o acerca de ellos, p e r o es preciso evitar h a c e r s e ín-
A las víctimas de q u e m a d u r a s se les d e s p r e n d e el interior de timos. Nosotros h a b í a m o s e s t a d o j u n t o s desde el Día U n o : fu-
los p u l m o n e s . Algo así c o m o pelarse d e una excesiva exposición m a n d o canutos, t o m a n d o ácido, h a c i e n d o cualquier cosa.
al sol. L a m u c h a c h a tosía e c h a n d o f u e r a p a r t e de los pulmones E s t á b a m o s e m b o s c a d o s en una z o n a p r i m a r i a . Pasan cami-
y e s t a b a d e s a n g r á n d o s e y a h o g á n d o s e l e n t a m e n t e en su agonía. n a n d o por las cercanías dos o tres g r u p o s de tres. D e p r o n t o ,

50
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

D E R E C H A : Esta foto de un soldado llevando a su


compañero herido a un lugar seguro fue tomada por un
fotógrafo de Vietnam del Norte.

avanza hacia n o s o t r o s una columna de 20 h o m b r e s . D e f o r m a


q u e nos imaginamos: ahí e s t á n , ése es el grueso de la partida,
y nos los c a r g a m o s . P e r o resultó que e r a n la avanzadilla de un
batallón y nos arrollaron.
A mi amigo le dieron en el vientre. Sus tripas se me escurrían
e n t r e los d e d o s m i e n t r a s i n t e n t a b a sujetárselas. Cogí un pon-
cho, se lo arrollé bien p r i e t o a la cintura y até su c u e r p o al mío.
Él n o d e j a b a de decir: " B á j a m e , d é j a m e morir. D é j a m e morir
solamente."
" E s inútil", le decía. " N o vas a morir. V a s a salir d e é s t a . "
E s t a b a m u r i é n d o s e . A q u e l l o n o tenía vuelta de h o j a , p e r o yo
n o e s t a b a d i s p u e s t o a admitirlo.
C u a n d o p a s ó t o d o , sólo q u e d á b a m o s c u a t r o , los d e m á s es-
taban m u e r t o s . C o m e n z a m o s a atravesar la jungla. Mi amigo se
q u e j a b a y gritaba c o m o un d e m o n i o , y n o t e n í a m o s m o r f i n a ,
p o r q u e la h a b í a m o s u s a d o p a r a " c o l o c a r n o s " . La situación era
horrible.
Al c a b o de un r a t o e n m u d e c i ó . El s o f o c a n t e calor de la jungla
te llega a hipnotizar y caminas sin cesar, p e r o estás d e m a s i a d o
a g o t a d o p a r a h a b l a r . Mi amigo me resultaba una carga ligera,
no lo n o t a b a en absoluto.

" C o g í el M i ó y fui d e r e c h a h a s t a el
m é d i c o , e n c a s q u e t é un c a r g a d o r en el
a r m a y le metí el c a ñ ó n por las narices."

I m a g i n o q u e m u r i ó m i e n t r a s estaba encima de mí, p e r o n o me


di c u e n t a de ello. L l e g a m o s a una a v a n z a d a del A R V N ( E j é r -
cito s u r v i e t n a m i t a ) . C u a n d o i n t e n t a r o n s e p a r a r su c u e r p o del
m í o , me puse c o m o un p e r r o rabioso. C o m e n c é a lanzar pu-
ñet a z o s, golpeé al q u e estaba s e p a r á n d o n o s , golpeé a mi propio
a m i g o , g o l p e é a t o d o s los q u e m e r o d e a b a n . M e inyectaron n o
sé q u é , c u a t r o inyecciones de alguna m i e r d a de ésas. E s t a b a
todavía s o b r e e x c i t a d o y n o p u d e d o r m i r d u r a n t e 48 horas. Des-
p u é s pasé un día d u r m i e n d o y m e r e c u p e r é .
• • •

E r a difícil decir qué e d a d tenía el niño, seis meses p r o b a b l e -


m e n t e . Su p a d r e estaba s e n t a d o a su lado, agarrándole la ma-
nita. T o q u é al niño y estaba a r d i e n d o — d e v e r d a d , literalmente
a r d i e n d o — . L e p r e g u n t é a la e n f e r m e r a c u á n t o t i e m p o llevaba
así. El niño llevaba unos días e n f e r m o .
N o t e n í a m o s luz, de m o d o q u e un sanitario regresó a la am- (/)
C/)
bulancia a p o r una linterna y un botiquín d e primeros auxilios. LU
a:
a_

C o l o q u é las p a l m a s de las m a n o s d e l a n t e de los o j o s del niño y <


cc
al lado d e las o r e j a s . La criatura n o cerró los o j o s ni se movió.
<
D i a b l o s , ha p a s a d o así u n o s días y p r o b a b l e m e n t e esté ciego y o
p r o b a b l e m e n t e s o r d o y p r o b a b l e m e n t e vaya a morir.
A q u í estoy yo, Mrs. A l b e r t Schweitzer, ¿de a c u e r d o ? D i j e : todos e s p e r a n d o ser vistos p o r el doctor. C o l o q u é al niño en
" V e a llamar al hospital y diles q u e llevamos al n i ñ o . " Le dije una camilla s o b r e un p a r de caballetes. Fui al m é d i c o y le dije
al p a d r e q u e í b a m o s a llevarnos a su h i j o al hospital y se p u s o chillando: " ¡ E h , tiene que salir. H a y un niño r e a l m e n t e e n f e r -
tan c o n t e n t o q u e e m p e z ó a llorar. m o ! " Y volví c o r r i e n d o d o n d e estaba el niño.
C u a n d o llegamos al hospital, n o había pacientes en la zona El médico n o salió. E n muy pocas ocasiones he p e r d i d o el
de recepción de urgencias. D e s c u b r í q u e el médico estaba pa- control, p e r o ésa f u e una de ellas. N o podía creer que el m é d i c o
s a n d o consulta y fui a buscarlo. H a b í a un p u ñ a d o de tipos con no saliera i n m e d i a t a m e n t e . Por t a n t o , cogí el M16 y fui d e r e -
las narices g o t e a n t e s , dolores de muelas o g o n o r r e a . E s t a b a n cha al médico, e n c a s q u e t é un cargador en el a r m a y le metí el

51
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

cañón p o r las narices. Le dije: " M u e v e el culo y sal a ver llevar a este niño al lugar de d o n d e ha venido y al viejo con él!
al niño o te v u e l o la tapa de los s e s o s . " N o hay q u e decir ¡Y que no vuelva a o c u r r i r ! "
q u e se levantó y me. a c o m p a ñ ó , p e r o gritó al e n f e r m e r o que Cogimos al niñito m u e r t o , volvimos a p o n e r l e la c h a q u e t i t a
avisara al c o m a n d a n t e oficial al m a n d o y le dijera lo que y se lo dimos al p a d r e . Al volver a la a m b u l a n c i a , b u s c a m o s al
ocurría. m u c h a c h o del c a m p a m e n t o que nos había a c o m p a ñ a d o . E s t a b a
Y o e s t a b a llorando, y nunca lloro. Se me llenaron los o j o s de d e s h e c h o , e c h a d o en la c a m a llorando. Había ido d e r e c h o a pin-
lágrimas, t a n t a s q u e me impedían ver. El e n f e r m e r o que había charse y estaba tan h u n d i d o q u e n o podía h a b e r vuelto a la ciu-
asistido a n t e s al niño lloraba t a m b i é n , sin p o d e r creer q u e el dad a u n q u e h u b i e r a q u e r i d o . P e r o sólo d e s e a b a " c o l o c a r s e " y
m é d i c o n o quisiera ver a un niño e n f e r m o . T o d o s los tipos que olvidarlo t o d o . El e n f e r m e r o y yo estuvimos e s n i f a n d o coca
e s t a b a n en la consulta salieron a ver lo que p a s a b a , m u r m u r a n - todo el camino de vuelta hacia el p e q u e ñ o hospital d o n d e de-
do: " E s a e n f e r m e r a está histérica de v e r d a d . Va a c o m e t e r al- j a m o s al p a d r e .
g u n a l o c u r a . " P e r o la mayoría de ellos se echó a llorar a n t e s de * * •
q u e a c a b a r a la cosa. E r a N o c h e b u e n a y estaba previsto que la tregua c o m e n z a s e a
C o m e n c é a gritarle al médico: " ¡ P o n l e una intravenosa o lo las 6 en punto. En ese m o m e n t o cesaba t o d o y t e n í a m o s tres
q u e sea! T e n e m o s aspirinas, p o d e m o s darle oxígeno. N o po- días d e Paz en la Tierra. Se hacía m u c h a presión s o b r e los ofi-
d e m o s q u e d a r n o s ahí p a r a d o s . " El médico estaba ahí p a r a d o ciales para que las tropas n o rompiesen la t r e g u a , d a d o q u e no-
m i r a n d o al niño. sotros é r a m o s los b u e n o s .
Llegó el c o m a n d a n t e . Por f o r t u n a , el tipo que me acompa- U n a unidad terrestre del Delta se había i n t e r n a d o en él y los
ñ a b a me a r r e b a t ó el fusil. El c o m a n d a n t e dijo: " ¿ C r e e s que estaban haciendo papilla. Habían q u e d a d o a t r a p a d o s . L o tenían
p u e d e s t r a e r aquí a cualquier niño e n f e r m o que te e n c u e n t r e s ? muy difícil.
¿ Q u é crees q u e es esto? S u p o n g o q u e , ya q u e está aquí, habrá Había en la zona 15 e q u i p o s d e tiradores ligeros —30 heli-
que h a c e r a l g o . " cópteros—. Llegaron algunos reactores de la A r m a d a p a r a in-
E s t a b a n b u s c a n d o el lugar p a r a ponerle la intravenosa al niño tentar forzar la retirada del e n e m i g o y salvar a los m u c h a c h o s .
y no lo e n c o n t r a b a n . E n t r e t a n t o el niño dio un par de b o q u e a - Un general de una estrella está d a n d o vueltas en h e l i c ó p t e r o
das y e x p i r ó . por encima de nosotros supervisando la o p e r a c i ó n .
El m é d i c o en cuya nariz había e n t e r r a d o el cañón del fusil T o d o el m u n d o está h a b l a n d o p o r radio, incluyendo un p o b r e
parecía e x a g ü e , estaba pálido c o m o un c a d á v e r . El c o m a n d a n t e
le o r d e n ó q u e volviera a la consulta. El tipo a p e n a s podía ca- A B A J O : El soldado tuvo suerte: varios miembros de su
m i n a r . E n t o n c e s el c o m a n d a n t e m e d i j o a voces: "¡Vuelve a pelotón no llegaron a tiempo a la mesa de operaciones.
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA

desgraciado de allá a b a j o , q u e dice: "Salvad nuestras cabezas, plicación lógica que se les ocurría. Veía q u e las cosas m er¿:
por f a v o r . " H a y o t r o o p e r a d o r allí a b a j o q u e se las ha a p a ñ a d o justas. Quizá esto no era " S a r g e n t o R o c k " , al fin y al c a b o . M
para q u e le metan un tiro. Está caído j u n t o a un micro abierto, siguió gustando volar y ser un artillero de p o r t e z u e l a , p e r o des
gimiendo y suplicando ayuda. Casi t o d o se reduce a esa única de aquel m o m e n t o sentía q u e algo iba mal allí. N o alcanzaba .
p a l a b r a , u n a y otra vez: " ¡ A y u d a ! " verlo. E r a algo extraño.
Así q u e t e n í a m o s a aquel ridículo general ocupándose d e los • • •

formalismos de la tregua. T e n í a m o s a los muchachos q u e inter- C e l e b r a m o s una misa la noche antes de N a v i d a d , a la q u e asis
venían o c u p á n d o s e con los sistemas de la huida. T e n í a m o s a los tieron todos los pacientes q u e podían d e j a r la sala. E n el hos
tipos d e los helicópteros decidiendo quién iba a hacer qué y pital teníamos pacientes que sabían tocar la guitarra, de maner.
c u á n d o iba a hacerlo, a la escala de las personas concretas. Y q u e tocaron en la c e r e m o n i a . C u a n d o fui allí tenía mis d u d a
t e n í a m o s al tipo en tierra m u r i é n d o s e desangrado. acerca de Dios, p e r o ahora no tengo ninguna d u d a de qu<
¡Que me a h o r q u e n si a las seis no lo d e j a m o s y nos fuimos! existe.
Es N o c h e b u e n a . N o p u e d o hablar por el resto de los c o m p o - T o d o s h a b í a m o s recibido p a q u e t e s navideños de nuestras ca
n e n t e s de la o p e r a c i ó n , p e r o n u e s t r o e q u i p o de tiradores se f u e . sas, con comida o p e q u e ñ o s regalos, y todos los c o m p a r t i m o
H a b í a m o s a c a b a d o la munición, t e n í a m o s un par de pasos real- con los pacientes de la sala. E n t r e todos hicimos un b o t e y fui
m e n t e peliagudos y a n d á b a m o s escasos de gasóleo. Y o volaba mos a c o m p r a r vino al e c o n o m a t o para q u e todos los paciente
en el helicóptero de cabeza y el j e f e del e q u i p o dijo: " B u e n o , pudieran b e b e r vino esa n o c h e , excepto los m u e r t o s o los q u
¿ q u é vamos a hacer? Para c u a n d o vayamos a repostar y que- estuvieran en coma. Incluso los q u e tenían sondas en el esto
r a m o s volver van a ser más de las seis, d e m o d o q u e v á m o n o s . " mago —iban a beber el vino y se les iba a ir d i r e c t a m e n t e po
A nuestras espaldas el napalm está ardiendo. Mientras nos el t u b o — , p e r o todos tenían un vaso de vino.
a l e j a m o s se p u e d e oír todavía al tipo que habla por el micro Lo único triste era que t e n í a m o s un m u c h a c h o d e 19 años qu
a b i e r t o , ese tipo que yace en el suelo desangrándose y chillando había perdido los brazos. H a b í a llegado a la sala d e o p e r a c i o n e
p o r la radio. a primera h o r a de la m a ñ a n a y estaba en recuperación. Había
A r r a n q u é mi a m e t r a l l a d o r a del cable y la a r r o j é al suelo con mos puesto en cada cama un calcetín con algo d e n t r o — u n o
rabia. / B a a m ! El resto de la tripulación se q u e d ó m i r á n d o m e . caramelos y cosas así—. E s t á b a m o s d e s e s p e r a d o s p o r q u e no
Alcancé mi panel de control situado en el techo d o n d e estaban habíamos q u e d a d o sin calcetines y no t e n í a m o s p a r a el chicc
los i n t e r r u p t o r e s de las cuatro o cinco frecuencias de radio y los Yo había recibido un p a q u e t e d e una amiga que conocí en 1
a p a g u é . L u e g o me q u e d é s e n t a d o en silencio. Oscurecía. Vo- escuela de e n f e r m e r a s , de m a n e r a que dije: " V o y a abrirlo, po
lábamos. si hay a l g o . " E f e c t i v a m e n t e , había un calcetín r o j o de lana. Ai
N o me di c u e n t a , p e r o me había olvidado de apagar el inte- que se lo pusimos al e x t r e m o de la cama con algunas cosas den
r r u p t o r de comunicación con la cabina. Nadie dijo nada durante tro. C u a n d o despertó, todos los muchachos tenían sus regalito
cinco o seis minutos, hasta q u e , al fin, alguien se volvió y dijo: de Navidad desperdigados por las camas. A los q u e e s t a b a n sus
" E h , ¿ q u é pasa?, ¿ p o r qué te c o m p o r t a s de esa f o r m a ? " M e pendidos de poleas les pusimos cintas d e colores colgadas en lo
q u e d é s o r p r e n d i d o . N o quería oír nada de nadie y ni siquiera hierros. T o d o era muy feo, p e r o era algo. E s t á b a m o s en Ne
le contesté. Casi descolgué en pedazos la caja de control, in- vidad.
t e n t a n d o alcanzar el i n t e r r u p t o r q u e había olvidado. C u a n d o el m u c h a c h o despertó y vio el calcetín, s u p o q u e n
podía abrirlo p o r q u e no tenía brazos. D e j a q u e te lo diga, n c
q u e d a m o s hechos polvo.
" C u a n d o el m u c h a c h o d e s p e r t ó y vio el U n o de los e n f e r m e r o s q u e estaba en la sala no e n t r a b a d
servicio hasta la n o c h e , p e r o había venido a ayudar a abrir lo
calcetín, s u p o q u e no p o d í a abrirlo regalos. El m u c h a c h o lloraba d e s c o n s o l a d a m e n t e . C o m o no pe
p o r q u e no tenía b r a z o s . Deja q u e te lo díamos hacer nada, el e n f e r m e r o se q u e d ó con él un p a r de he
ras. El chico no hacía m á s q u e llorar y llorar. Ni siquiera t e ñ í
d i g a , nos q u e d a m o s h e c h o s p o l v o . "
m u ñ o n e s suficientemente grandes para p o n e r s e una prótesis de
cente. Resultaba q u e su esposa a c a b a b a de t e n e r un h i j o y i
La reacción d e mis c o m p a ñ e r o s me hizo e m p e z a r a c o m p r e n d e r nunca iba a p o d e r cogerlo en brazos.
q u e las cosas no iban bien. Más tarde el jefe de la tripulación, A p a r t e de eso, la Navidad f u e muy b u e n a , p o r q u e t o d o t
un b u e n c o m p a ñ e r o mío, se me acercó y dijo: " ¿ Q u é hiciste?" m u n d o compartía y tú no tenías nada para compartir.
" ¿ A q u é te r e f i e r e s ? " " E h , tío, el próximo año tiene que ser m e j o r . "
" T e has p o r t a d o d e u n a m a n e r a muy extraña. Los pilotos me "Sí, claro, quizá estemos en L a o s . "
pidieron q u e hablara contigo. ¿Habías t o m a d o alguna d r o g a ? " • • •

" ¿ Q u é estás diciendo? Tú estabas allí. ¿ N o lo oías? ¿Estás


s o r d o ? ¿ N o te das cuenta de lo q u e p a s a b a ? D e j a m o s morir a
esos tipos. Por causa de una p u ñ e t e r a t r e g u a a las seis en p u n t o
por la que nadie da un p i m i e n t o , excepto quizá en París, d o n d e
están todos s e n t a d o s discutiendo el t a m a ñ o de la mesa. ¿Y tú
me p r e g u n t a s si me había 'colocado' con algo? ¿A ti te parezco
r a r o ? ¿ N o eres tú el r a r o ? "
" V a l e , de a c u e r d o , p e r d ó n p o r la p r e g u n t a , tranquilízate. No
i m p o r t a . N o tomas drogas. D e a c u e r d o , te d e j a r e m o s en p a z . "
Pensaban q u e había p e r d i d o la chaveta. Esa era la única ex-

5
A R R I B A : Soldados heridos presenciando un espectáculo
antes de abandonar Vietnam.
D E R E C H A : Hombres de la División "Águilas Chilladoras"
esperan la "Gran Ave" que los llevará de vuelta al Mundo.
^ftSSEMGER

°«CACSO.la <*97
9372
OAUAg TEX
LOS ANGELES CAL* ÜÜ.
KEt ORLEAXS LA
*EW TORKX .Y
PWUDELPWAP .A
SAN FRANCISCO CAUT
WASHINGTON. DC

NO VKHICLE NO VEHICLK W1VEHICLE


PARKHtfi AT PARWXG Al
parki m at AXYTWE
AXY TIME
ANY TIME

Capítulo 4
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

EL REGRESO Cogí un taxi desde la base a B e r k e l e y . C u a n d o í b a m o s p o r T e -


legraph A v e n u e , le dije al taxista: " Q u i e r o b a j a r m e a q u í , deseo
El A ve del Paraíso volaba en línea recta hacia el hogar, alegre y ir a n d a n d o . "
confiada. Un soldado podía dejar el barrizal inmundo de un " ¿ Q u i e r e ir a n d a n d o ? ¿ P o r a q u í ? " Y o iba vestido con uni-
campo de arroz y en menos de 36 horas encontrarse vestido de f o r m e d e paseo y lleno de c o n d e c o r a c i o n e s y medallas.
civil andando por la Calle Mayor de su ciudad natal, buscan- "Sí, h o m b r e , p a r e . Q u i e r o ir a n d a n d o . "
do el mínimo gesto de reconocimiento en los rostros con los " D e a c u e r d o , es cosa s u y a . "
que se cruzaba. Pero nunca regresaban al mundo que habían Le p a g u é y m e b a j é del coche. C a m i n a n d o p o r las calles de
dejado. Berkeley, me sentía c o m o un m a r c i a n o visitando la T i e r r a . To-
En un año cambian las cosas corrientes —la ropa, el estilo del dos me m i r a b a n , hacían c o m e n t a r i o s de t o d a s clases, algunos
peinado, los programas de la televisión—, pero nada había cam- escupían a mi paso. E s t a b a más a s u s t a d o a n d a n d o por esa calle
biado tanto como ellos mismos. Habían visto demasiado, habían que c u a n d o estaba en V i e t n a m . Allí tenía un a r m a p a r a d e f e n -
hecho demasiadas cosas. Y ahora descubrían que habían alber- d e r m e , p e r o a h o r a m e habían q u i t a d o el a r m a . A q u e l l a gente
gado demasiadas esperanzas. parecía que tuviera más ganas de m a t a r m e q u e los vietcong.
• • •
I n m e d i a t a m e n t e e n t r é en un bar a llamar a mi h e r m a n o p a r a
E n N a m , a los soldados los llamaban reyes. Y o caminaba e n t r e que viniera a r e c o g e r m e . Los tipos del bar e m p e z a r o n a t i r a r m e
reyes. C u a n d o regresaran aquí iban a cubrirlos de m i e r d a , p e r o cacahuetes, hasta q u e se p r e s e n t ó mi h e r m a n o con un g r u p o de
en V i e t n a m eran reyes. N o e r a n a d a a b s u r d o . E n medio de un amigos y m e sacó r á p i d a m e n t e de allí.
t i r o t e o se ve e x a c t a m e n t e quién es q u i é n . N o había t r a m p a po- • • •

sible, allí t o d o era real, lo más real q u e he h e c h o en mi vida. C u a n d o me hirieron p o r tercera vez, regresé del V i e t n a m con
D e s d e e n t o n c e s t o d o me p a r e c e c o m p l e t a m e n t e superfluo. E s permiso. E s t a b a h e r i d o de v e r d a d , r e v e n t a d o e m o c i o n a l m e n t e .
todo estúpido. D u r a n t e unas dos s e m a n a s , las cosas me f u e r o n muy bien en
• • • Long Island.
E n mi s e g u n d o a ñ o en N a m e n t r é en el Ala A é r e a . T o d o lo que Me pasé un par de h o r a s m i r a n d o la n e v e r a , d e s c a r g a n d o la
hacía e r a f u m a r p o r r o s y llevar artilleros en los helicópteros. cisterna del váter y a b r i e n d o el agua caliente. T e n í a p r o b l e m a s
P e r o c o m e n z a b a n a r e p a t r i a r a i n f a n t e s de M a r i n a y quisieron de insomnio, p o r q u e t o d o estaba d e m a s i a d o silencioso y me
h a c e r m e volver a mí también a E s t a d o s U n i d o s . N o podía per- gustaba oír la artillería a lo lejos p o r la noche: eso significaba
mitirlo. T u v e q u e e n c a r a r m e con t o d o un coronel y meterle una que en alguna p a r t e a algunos les estaban z u r r a n d o la b a d a n a .
bola acerca del motivo p o r el que tenía q u e seguir en V i e t n a m . Les dije a mis padres que no iba a volver allá y se s u b i e r o n
*

Se lo t r a g ó . ¿El q u é s a b e ? E s de " T r a g a b o l a s de A b a j o " o p o r por las p a r e d e s . N o es q u e f u e r a n unos p a t r i o t a s , sino q u e que-


ahí, ¿ v e r d a d ? M e d e j ó q u e d a r m e . rían que me licenciase y me q u e d a b a m u y p o c o t i e m p o p a r a
Iba a q u e d a r m e un tercer a ñ o , p e r o me licenciaron un año ello. P e r o yo les dije: " N o pienso volver y n o m e i m p o r t a lo
a n t e s y m e hicieron regresar. A algunos tuvieron que encarce- que tenga que hacer ni lo que hagáis vosotros. N o voy a volver
larlos p o r q u e n o q u e r í a n d e j a r V i e t n a m . H a b í a m u c h o s tipos al E j é r c i t o . "
q u e d e s e a b a n m o r i r allí. Y o m i s m o quería morir allí. Allí mu-
rieron t o d o s mis amigos. "En N a m , a los s o l d a d o s los l l a m a b a n
• • •
reyes... C u a n d o r e g r e s a r a n a q u í iban a*
C u a n d o regresé, fui a California, a casa de mi h e r m a n o . La pri-
m e r a s e m a n a d o r m í en el suelo, p o r q u e me e n c o n t r a b a incó- cubrirlos d e m i e r d a , p e r o en Vietnam
m o d o en u n a c a m a . Bebí una cerveza fría y me dio dolor de eran reyes."
g a r g a n t a , así q u e tenía q u e e s p e r a r a q u e se calentara un poco
a n t e s de b e b e r í a . N o estoy t o m á n d o t e el pelo. Comía c o m o un Al principio intenté licenciarme h a c i é n d o m e el loco: iba d e una
m a l d i t o animal. M e hacían t o d a clase de preguntas: " ¿ A cuán- base militar a otra i n v e n t a n d o historias descabelladas.
tos m a t a s t e ? " " ¿ Q u é se siente al m a t a r a una p e r s o n a ? " Infi- T o d o el t i e m p o q u e fui A W O L (en licencia t e m p o r a l ) estuve
n i t a m e n t e m e j o r q u e si ella me hubiese m a t a d o a mí, eso era c o b r a n d o la paga y en una ocasión me p a g a r o n una s e m a n a tres
lo q u e les c o n t e s t a b a . veces. N o sabían qué coño estaba p a s a n d o . Recibía l l a m a d a s
• • •
f u r i b u n d a s de diferentes bases militares dos o tres veces al día.
C u a n d o m e licenciaron, t u v i e r o n la cara de r e c l a m a r m e 600 dó- A u n q u e tuve p r o b l e m a s p a r a e n t r a r , m e pasé dos s e m a n a s en
lares. D e c í a n q u e me h a b í a n p a g a d o d e más en V i e t n a m . la sala d e psiquiatría de Fort Dix. I n t e n t a b a p a r e c e r d e p r i m i d o ,
¿ C ó m o d e m o n i o s iba a saber yo que me estaban p a g a n d o de pero estaba tan feliz de n o estar en V i e t n a m q u e me lo p a s a b a
m á s ? Ellos me d i j e r o n : " B u e n o , estabas c o b r a n d o en e x c e s o . " b o m b a . E n aquella sala de locos pasé los m e j o r e s r a t o s d e mi
P e r o n o s o t r o s n o s a b í a m o s cuál e r a la escala de sueldos allí. vida.
V e n í a un oficial, te decía q u e t e correspondía tal cantidad y fir- En el hospital me vi e n v u e l t o en un par de peleas violentas.
m a b a s el recibo. U n a p a r t e te la d a b a n en m o n e d a vietnamita U n a vez estaba j u g a n d o al d o m i n ó con un tipo q u e habían traí-
o en vales y el resto podías m e t e r l o en un banco en la zona de do de Valley Forge. C a d a vez q u e yo ponía una ficha en la m e s a
D a N a n g . Y enviabas a casa una cantidad X. E s o era t o d o . Y o él c o m e n z a b a a resoplar e n s e ñ a n d o los dientes y m i r á n d o m e
decidí m a n d a r 100 dólares a casa, recibir 20 en m a n o y el resto con un " M u e r e " escrito en los ojos. Y o le decía: " S a r g e n t o ,
lo e n v i a b a a r e t a g u a r d i a . E s e f u e el trato. Al final, los a m e n a c é creo q u e es m e j o r d e j a r l o . " F i n a l m e n t e , el tipo e x p l o t ó e in-
con recurrir a a b o g a d o s civiles y lo d e j a m o s en 300 dólares.
¡Tuve q u e p a g a r p o r licenciarme! D E R E C H A : Herido pero sonriente. No es de extrañar,
• • • porque sabe que vuelve a casa.

56
: fo-'&Vj. ^

L
/SE

/Ai

•ff
,r x

'Al
-fe

$ *!*•%«

V
« 1 BU
•*.«»

ZZ2

w
Á
r-^r-
#<* ' . * «

V 1 1
i
9 v-
;.

í
£*£ yy-

¿ge*

c/)

57
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

c u a n d o e s t á b a m o s a medio c a m i n o les dije: " Y a vale, sé d ó n d e


estoy. Ya he e s t a d o antes en V i e t n a m , así q u e podéis i r o s . " E n
c u a n t o se f u e r o n , volví a ser A W O L .
Así pasaron c u a t r o o cinco meses, hasta que me h a r t é y decidí
irme a C a n a d á .
• • •

El día que me licenciaron aterricé en el a e r o p u e r t o d e Filadel-


fia. Llevaba dos filas y m e d i a de galones. Me sentía m u y or-
gulloso: era s a r g e n t o por méritos de g u e r r a y m e habían licen-
ciado h o n r o s a m e n t e . ¿ Q u é te p a r e c e ?
B a j é del avión y fui al b a r . Lo único que sabía hacer e r a be-
ber. Pedí una Coca-Cola y una cerveza y me q u e d é allí con una
sonrisa en el rostro. En una mesa cercana había un tipo con dos
chicos y una m u j e r . Los chicos eran d e mi e d a d — 1 9 o 20 a ñ o s .
" D e vuelta con p e r m i s o " , me d i j o el tío.
" N o , me acabo de licenciar."
" ¿ D e dónde vienes?"
"De Vietnam."
" ¿ C ó m o te sientes d e s p u é s de m a t a r a t o d o s esos inocen-
t e s ? " . me p r e g u n t ó la m u j e r i n e s p e r a d a m e n t e .
Llamé al c a m a r e r o . " ¿ P u e d o invitarlos a un t r a g o ? " M e sen-
tía culpable. Y o había m a t a d o e i n t e n t a b a e n m e n d a r l o c o m o
fuera.
" N o a c e p t a m o s invitaciones de asesinos", c o n t e s t ó la j o v e n .
Más t a r d e , ya en casa, me dijo mi h e r m a n o : " N o lleves el
u n i f o r m e . " ¿ Q u é e r a t o d a aquella m i e r d a ? D e s e a b a llevar el
maldito u n i f o r m e con mis galones. E s t a b a orgulloso d e lo q u e
había hecho: yo soy un rey. A q u e l l o no me dolió e n t o n c e s , p e r o
me duele ahora.
• • •

H u b o m u c h o s q u e q u e d a r o n p e r t u r b a d o s de v e r d a d . C u a n d o
volábamos de Vietnam a J a p ó n vi a un tipo en u n a camilla cu-
bierto con una m a n t a hasta la barbilla. Pensé que tenía alguna
e n f e r m e d a d contagiosa. P e r o vi que llevaba b a r b a . Nos p u s i m o s
a hablar y le p r e g u n t é : " ¿ C ó m o los convenciste p a r a q u e te per-
mitieran d e j a r t e la b a r b a ? "
El tipo e x p e r i m e n t ó un cambio radical a n t e mis o j o s . C o -
O m e n z ó a desvariar. " ¡ Q u i e r e n c o r t a r m e la b a r b a ! ¡Pero n o van
H
ou _ a conseguirlo! ¡No paran d e d a r m e pinchazos! ¡No me gusta q u e
tr
sQ- me p i n c h e n ! " Chillaba cada vez más. Llegó u n o de los e n f e r -
2 meros y lo inspeccionó b a j o la m a n t a . Iba e s p o s a d o y a t a d o con
correas de cuero cerradas con c a n d a d o s . Le pusieron una in-
yección y cayó en una situación de e s t u p o r .
A R R I B A : Cuando el período de servicio de un soldado llega El e n f e r m e r o e c h ó una m i r a d a a la ficha del tipo. Alguien le
a su fin, quedan aún muchos otros metidos hasta el cuello había llamado h i j o p u t a y él cogió el c a ñ ó n d e una a m e t r a l l a d o r a
en el combate. M60 y m a t ó a tres tíos a golpes.
Por eso, no p o n g o en d u d a que algunos volvieran psicópatas,
t e n t ó g o l p e a r m e . Y yo, claro está, cogí una silla y se la r o m p í pero f u e r o n una minoría. ¿ P o r qué nos t r a t a r o n a t o d o s c o m o
en la cabeza. Las e n f e r m e r a s se e n c e r r a r o n en su c u a r t o . Al- si lo f u é r a m o s ?
guien intentó a t a c a r el c u a r t o de las e n f e r m e r a s . U n a vez ini- C u m p l í con mi d e b e r , n o hui al C a n a d á , n o fingí estar loco
ciado el jaleo, la violencia se e x t e n d i ó c o m o una plaga. para que me dieran un " I n ú t i l t o t a l " . Lo único q u e s a b e m o s es
Al c a b o de dos s e m a n a s , el psiquiatra dijo: " ¿ Q u é quieres que has m a t a d o a gente. Estás un poco e x t r a ñ o . N o nos f i a m o s
que haga contigo?" de ti, no del t o d o , p o r q u e has p a s a d o por esa terrible y h o r r o -
" E s c u c h e , d o c t o r , n o p u e d o volver a V i e t n a m . ¿ C o m p r e n d e rosa experiencia. Hice lo q u e m e o r d e n a r o n q u e hiciera y lo hice
lo q u e le digo? muy bien. M e j o d i e r o n bien, eso es t o d o .
" C o m p r e n d o lo q u e me dices, p e r o yo n o p u e d o hacer nada. • • •

Estás más c u e r d o q u e yo. Podrías estar llevando esta s a l a . " A veces me p r e g u n t o que les ocurriría a aquellos tipos, aquellos
" N o puedo volver." que tenían heridas en la c o l u m n a vertebral, o los que habían
" T e n g o q u e hacerlo, lo s i e n t o . " F i r m ó la o r d e n para que fue- pisado una de esas minas q u e llaman Bouncing Betty: explotan
ra al p u e s t o d e r e e m b a r q u e a V i e t n a m . y se te llevan p o r d e l a n t e las piernas, el p e n e , el recto. D e s p u é s
O r d e n a r o n a dos soldados q u e me escoltaran al p u e s t o , y de recibir eso, llevabas al tipo al hospital y le salvabas la vida.

58
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

p e r o si no q u e d a b a paralítico, tenían que ponerle un a n o arti- me licenciaron y m e e n c o n t r é en casa de mis p a d r e s desayu-


ficial, o n o p o d í a t e n e r relaciones sexuales y n o podía t e n e r nando.
niños. Al principio d e r e g r e s a r , la gente me decía: " ¡ O h , f u e r a de
M o n t o n e s d e m u c h a c h o s se suicidaron c a m i n o d e J a p ó n o en serie!, has e s t a d o en N a m . ¿ H a s m a t a d o a alguien? ¿ E s verdad
un hospital de la Asistencia al V e t e r a n o . Sé de algunos que con- q u e h u b o sífilis?" Y o e m p e z a b a a contestar: " B u e n o , n o f u e
siguieron m e t e r de c o n t r a b a n d o m e d i c a m e n t o s en la sala del r e a l m e n t e sífilis; f u e algo difícil de t r a t a r , p e r o . . . " M i r a b a a los
hospital p a r a m a t a r s e a n t e s de ser evacuados. D e c í a n : " ¿ C u á n - q u e m e r o d e a b a n y veía que n o m e e s c u c h a b a n . N o t e n í a n ganas
d o p a r t e el avión? Voy a decírselo a mis c o m p a ñ e r o s de uni- de escuchar, ni siquiera e s p e r a b a n a la respuesta.
d a d . T i e n e n q u e t r a e r m e las fotos. Tienen q u e t r a e r m e mis Y o n o sabía lo q u e era " b i o d e g r a d a b l e " . E s t á b a m o s f r e g a n d o
cosas." la vajilla mi c u ñ a d a y yo. A c a b a b a de lavar un t a r r o e iba a
" B u e n o , no sale hasta las o n c e , p e r o ya conoces el E j é r c i t o , tirarlo c u a n d o ella m e dijo: " N o lo tires a la b a s u r a , n o es bio-
eso q u e r r á decir las d o c e o a s í . " E s p e r a b a n a que les llegaran d e g r a d a b l e . " En el a ñ o q u e estuve f u e r a había p e r d i d o una par-
sus cosas y se suicidaban en el avión c a m i n o de J a p ó n , espe- te d e la cultura n o r t e a m e r i c a n a .
cialmente los e n f e r m o s . ¿ Q u é chico de 19 años desea vivir así? Mi ciudad natal es una p e q u e ñ a ciudad universitaria. La calle
• • • principal n o es muy g r a n d e , p e r o , c u a n d o no estás a c o s t u m b r a -
E n 35 horas fui de V i e t n a m a San Francisco. A t r á s d e j a b a un d o al tráfico, pierdes capacidad p a r a calcular la velocidad de los
lugar d o n d e u n o se podía dar una ducha si le apetecía, a u n q u e coches. Y o me colocaba en el bordillo y veía venir los coches
n o servía de n a d a p o r q u e el agua estaba n e g r a . La ropa limpia sin saber si tenía bastante t i e m p o p a r a cruzar la calle o no. Así
era un lujo y, si la conseguías, la g u a r d a b a s para las ocasiones. q u e e s p e r a b a a q u e no viniera ningún coche o cruzaba la calle
Y allí h a b l a m o s un idioma muy distinto. c o r r i e n d o c o m o alma q u e lleva el diablo.
N a d a más regresar a casa, e n t r é en un b a r , di un golpe en la Las noches de los viernes era lo que p e o r llevaba. El viernes
b a r r a y dije: " C h i c o s a n , bami-bam." En los bares vietnamitas noche de aquí e r a c o m o la m a ñ a n a del s á b a d o en V i e t n a m . Si
siempre había niños d e t r á s del m o s t r a d o r , p o r q u e t o d o s los ma- tenías libre el día, ibas con los médicos a la leprosería d o n d e
yores de 17 años habían sido movilizados. Bami-bam e r a cer- p a s á b a m o s consulta y hacíamos o p e r a c i o n e s . Los viernes por la
veza. El c a m a r e r o me miró c o m o diciendo: " ¿ Q u é d e m o n i o s noche estaba en casa y sabía q u e eran las ocho de la m a ñ a n a ,
pasa c o n t i g o ? " y los m u c h a c h o s iban a coger el j e e p y dirigirse a la leprosería.
Iban a pasar la m a ñ a n a t r a b a j a n d o y después las m o n j a s iban a
darles de c o m e r . L u e g o irían a la playa.
" C u m p l í con mi d e b e r , no hui al La playa de la leprosería era preciosa, y m u y t r a n q u i l a . C h a r -
C a n a d á . . . Hice lo q u e m e o r d e n a r o n lie nunca nos m o l e s t a b a allí, p o r q u e le d a b a n m i e d o los lepro-
sos. U n o podía t u m b a r s e allí s a b i e n d o q u e estaba casi tan se-
q u e hiciera y lo hice muy bien. M e
g u r o c o m o es posible estarlo. El agua e s t a b a caliente c o m o en
¡odieron bien, e s o e s t o d o . " una b a ñ e r a . P e r o 24 h o r a s y un par de c a m b i o s de f e c h a inter-
nacionales y c a m b i ó la cosa p o r c o m p l e t o .
Sólo hacía cinco horas y media q u e había vuelto y a n d a b a bus- • • •

c a n d o un ligue. T e n í a s u e r t e , p o r q u e había vuelto con el pelo Llegué a casa sobre las tres de la m a d r u g a d a . T o d o s se levan-
r e l a t i v a m e n t e largo, así q u e no parecía el típico m o n s t r u o mi- taron a recibirme y d e s p u é s se volvieron a la c a m a a d o r m i r . A
litar. E n c o n t r é a una chica en un b a r , nos p u s i m o s a charlar y las 8:30, c u a n d o se iba a t r a b a j a r , mi p a d r e me d e s p e r t ó y me
la cosa f u n c i o n a b a . D e c i d i ó llevarme a su casa. C u a n d o está- dijo: " O y e , a h o r a q u e estás de vuelta, ¿ c u á n d o vas a buscar
b a m o s d e s n u d o s me vio esa fea cicatriz rojiza q u e t e n g o en el trabajo?"
h o m b r o y m e p r e g u n t ó d e qué la tenía. Sin p a r a r m e a pensarlo, • • •

le dije que e r a una herida de metralla que había recibido en Siempre había oído q u e nos guardarían el p u e s t o de t r a b a j o
V i e t n a m . Me e c h ó a p a t a d a s de la c a m a y de la casa. A q u e l l o p a r a la vuelta. C u a n d o fui a mi antiguo t r a b a j o , m e d i j e r o n :
me d e j ó h u n d i d o . " ¿ Q u é quieres? ¿ D e j a r a alguien en la calle? T i e n e n familias e
• • • h i j o s . " D e s p u é s de e c h a r m e su discursito, t e r m i n é t r a b a j a n d o
H u b o un e n f e r m e r o al q u e tuvimos q u e llevar desde la cantina en el a l m a c é n , en el p u e s t o en q u e había e m p e z a d o antes de
hasta el e x t r e m o de la pista una y o t r a vez p a r a que t o m a r a el irme; y eso sólo lo conseguí d e s p u é s de a m e n a z a r l o s con lle-
avión. Llegaba siempre un par de horas más t a r d e y lo perdía. varlos a juicio. M e d i j e r o n que n o podían r e c o n o c e r m e la anti-
" N o lo e n t i e n d o , t e n i e n t e , fui al servicio y c u a n d o salí el avión güedad q u e tenía antes d e irme hasta q u e pasara un año: la se-
se había i d o . " T e n í a m i e d o de regresar. g u n d a s e m a n a del u n d é c i m o mes me d e s p i d i e r o n .
Y o pensaba que e r a una especie de locura, p e r o c u a n d o m e Fui a la Asistencia al V e t e r a n o y les dije q u e necesitaba un
llegó el t u r n o , la s e m a n a a n t e s de partir caí e n f e r m o . En aquel t r a b a j o o un subsidio. M e enviaron a una fábrica d o n d e me pa-
m o m e n t o n o sabía q u e estaba r e l a c i o n a d o con el regreso. garían el salario m í n i m o . Fui allí, p e r o era un lugar d o n d e te
L a reacción natural es d e s e a r vivamente volver a casa, salir c h u p a b a n la s a n g r e , así que acabé sin t r a b a j o .
de aquello. P e r o , p o r mal que estuviera en N a m , allí sabía exac- Fui a la c o m p a ñ í a eléctrica y me hicieron e f e c t u a r un reco-
t a m e n t e lo q u e podía e s p e r a r . Hacía 15 meses que estaba f u e r a nocimiento médico. El doctor y yo estuvimos h a b l a n d o , y cuan-
de casa, lo cual, en cierto sentido, era a g r a d a b l e . T u s padre s n o d o se e n t e r ó de que e r a v e t e r a n o , m e p r e g u n t ó si había ido a
podían c o n t r o l a r t e , y a u n q u e te escribieran cartas n o era lo mis- V i e t n a m . D e s p u é s d e aquello, c o m e n z ó a r e c o n o c e r m e c o m o si
m o . N a d i e p o d í a c o n t r o l a r t e . Ni siquiera el E j é r c i t o . ¿ Q u é van tuviera q u e t e n e r algo mal. M i e n t r a s me t o m a b a la tensión, me
a h a c e r , e n v i a r t e a V i e t n a m ? M e daba más m i e d o volver a levantó el brazo y c o m e n z ó a mirarlo d e t e n i d a m e n t e , desde el
casa q u e seguir allí. P e r o en poco más de un día d e j é V i e t n a m , s o b a c o a la m u ñ e c a y p o r arriba y a b a j o .

59
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

E s t a b a b u s c a n d o marcas de pinchazos y con eso se me hin- C u a n d o venía mi m a d r e a v e r m e , ella e r a una p e r s o n a dife-


c h a r o n las narices. N o iba a pasar p o r aquello. Les dije d ó n d e rente. N o la odiaba ni nada de eso, p e r o e r a otra p e r s o n a . N o
p o d í a n m e t e r s e el t r a b a j o . En la c o m p a ñ í a telefónica me dije- podía c o m u n i c a r m e con ella, s o l a m e n t e mirarla. Si h a b l á b a m o s ,
ron q u e me a p u n t a r a en la lista de espera y que no e r a culpa se acabó.
suya q u e en el E j é r c i t o sólo me hubieran e n s e ñ a d o a m a n e j a r Este no es el M u n d o . Señor, ¿ c ó m o p u e d e n h a c e r m e esto a
un a r m a y no un oficio. M e a p u n t é en la lista de espera para mí? ¿ C ó m o p u e d e n d e v o l v e r m e a un m u n d o en el q u e n o sé de
t r a b a j o s f e d e r a l e s , para C o r r e o s , para guardia de prisiones. qué h a b l a n ? Los E s t a d o s U n i d o s dicen una cosa. La g e n t e dice
T e r m i n é a c e p t a n d o un t r a b a j o de e m p l e a d o en un parking. Des- o t r a . El presidente Nixon habla de la mayoría silenciosa. La
de el principio me lo d i j e r o n : " A s í que eres u n o de esos vete- gente está en las calles p r o t e s t a n d o . ¿ Q u i é n e s son los q u e pro-
ranos. B u e n o , p u e s aquí n o hay privilegios p o r q u e hayas e s t a d o testan m i e n t r a s los m u c h a c h o s están en el N a m p a s a n d o un in-
en V i e t n a m . " V a y a , a c a b a b a de cruzar aquella maldita p u e r t a fierno físico y psíquico? C a m i n a n d o d u r a n t e el m o n z ó n , c u a n d o
y e s o e r a lo q u e me tiraban a la cara. N o e n t r é allí pidiendo llueve varios meses sin p a r a r ; c a y e n d o víctimas de f r a n c o t i r a -
nada más que trabajo. dores; m u r i e n d o ; pisando t r a m p a s explosivas; v i e n d o c ó m o la
D e m o d o q u e me c o m p r é un taxi sin licencia y alquilé otros jungla les p u d r e los pies; siendo comidos p o r las s a n g u i j u e l a s . . .
tres. Los polis se pusieron tan pesados que t e r m i n a r o n retirán- ¿ C ó m o p u e d e n ellos decir q u e la guerra es i n j u s t a ? ¿ C ó m o pue-
d o m e el carnet de conducir. Por t a n t o , me puse a hacer lo que des a b a n d o n a r el N a m y d e j a r a los m u c h a c h o s en el c a m p o de
hacía la mayoría de los m u c h a c h o s : me eché a la calle a llevar batalla o desaparecidos en c o m b a t e ?
f u l a n a s , a v e n d e r m a r i h u a n a , coca... Tenía que sobrevivir. Te-
nía q u e o c u p a r m e de mí y d e mi familia.
• • •
" N o q u e r í a c o g e r mi subsidio c o m o
s o l d a d o p o r q u e no q u e r í a q u e n a d i e
A

I b a m o s t o d o s atados. Se figuraban q u e í b a m o s a hacer tonterías


en el avión, lanzarnos a una v e n t a n a o sobre una e n f e r m e r a .
P e r o ellos les i n y e c t a b a n , te d o r m í a n a u t o m á t i c a m e n t e con
supiera q u e e r a un v e t e r a n o . E s t a b a
m o r f i n a . R e g r e s a b a n los psicópatas, los mutilados, los tipos que avergonzado."
d e s e a b a n m o r ir .
E s t a b a en un hospital de la Asistencia al V e t e r a n o c u a n d o No es que pensara que eran a n t i a m e r i c a n o s , p e r o , h o m b r e , nos
p o r p r i m e r a vez oí decir a alguien: " E s o s c a b r o n e s de V i e t n a m . estaban s e g a n d o la hierba b a j o los pies. Nos estaban a p u ñ a l a n -
Mira lo q u e están h a c i e n d o . " H o m b r e , eso me afectó. C o m o si do p o r la espalda. En g e n e r a l , los q u e luchaban p o r la paz no
f u e r a culpable. Y o era un criminal. Tú me habías sentenciado lo c o m p r e n d í a n . El E j é r c i t o nos a p u ñ a l ó p o r la espalda mien-
a m u e r t e . Y ésas eran las mismas personas q u e las q u e d e j é tras estuvimos en el E j é r c i t o . Los pacifistas nos a p u ñ a l a r o n p o r
hacía un a ñ o . H e vuelto, p e r o no p e r t e n e z c o a esto. Q u i e r o la espalda c u a n d o regresamos a E s t a d o s U n i d o s . El p r e s i d e n t e
volver a V i e t n a m . Me habría r e e n g a n c h a d o , p e r o estaba lleno Nixon nos a p u ñ a l ó por la espalda. N o dice m á s q u e ridiculeces.
d e heridas.. E s t e m u n d o me e r a a j e n o , lo q u e hablaba la gente, H e n r v Kissinger está h a b l a n d o de paz y p o n i e n d o fin a la gue-
lo q u e a la g e n t e le g u s t a b a . rra. E s t o es una basura.
R e a n u d é los estudios en s e p t i e m b r e , p e r o p a g á n d o l o s de mi
A B A J O : El comandante Floyd Thompson se reúne con su
bolsillo. N o quería coger mi subsidio c o m o s o l d a d o , p o r q u e n o
mujer tras 10 años de cautiverio..., el más largo soportado por
quería que nadie supiera q u e era un v e t e r a n o . E s t a b a avergon-
un militar norteamericano.
z a d o p o r q u e en E s t a d o s U n i d o s t o d o s o d i a b a n a los soldados
p o r h a b e r e s t a d o en el N a m . Estaba i n t e n t a n d o e s c o n d e r m e .
Pensaba que si volvía a la escuela podría a d a p t a r m e , p e r o allí
todos decían: " E s o s jodidos soldados en V i e t n a m . . . " Los pro-
fesores movían la cabeza. " E s vergonzoso q u e esos soldados va-
yan a V i e t n a m a matar personas i n o c e n t e s . " Y o n o decía n a d a .
E s t a b a allí s e n t a d o y sentí un c h a s q u i d o en la c a b e z a . Lo úni-
co q u e veía era que estaba en el N a m y el p r o f e s o r q u e e s t a b a
e n f r e n t e mío e r a un " a m a r i l l o " . M e parecía un " a m a r i l l o " , aun-
que ni siquiera era oriental. P e r o quería m a t a r a aquel h o m b r e .
" T e n g o que m a t a r a ese p r o f e s o r . " Mi m e n t e me decía: " M a t a
a ese t i p e j o . Es un e n e m i g o . ¿ Q u é hace en el c a m p o de bata-
lla?" Por la cabeza me llegaban los r e c u e r d o s c o m o f o g o n a z o s .
Oía hablar a los chicos: " L o que está p a s a n d o en N a m es una
vergüenza. U n á m o n o s al m o v i m i e n t o pacifista. V a m o s a ma-
n i f e s t a r n o s . " E s o s tipos intentan m a t a r a la g e n t e q u e es mi
M u n d o . Son enemigos. Voy a m a t a r a esos h i j o p u t a s .
D e regreso al M u n d o , m u c h o s v e t e r a n o s cogían fusiles y e m -
pezaban a disparar a la g e n t e . Lo p u e d o e n t e n d e r . N o podían
a d a p t a r s e . Nos a r r o j a r o n a un lugar d o n d e t e n í a m o s q u e vivir
sin estar e n t r e n a d o s para ello. T e n d r í a n q u e h a b e r n o s p r e p a -
r a d o p a r a regresar al M u n d o . A mí m e llevó a ñ o s c o m p r e n d e r
q u e soy p a r t e de E s t a d o s U n i d o s .
• • •
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

BAJAS un sueño. P e r o , Dios T o d o p o d e r o s o , está aquí o t r a vez. H<


vuelto a V i e t n a m , es mi tercer p e r í o d o y sólo faltan dos mese;
Desperdiciados. más. E n t o n c e s , vuelven a d i s p a r a r m e o t r a vez, vuelvo a caei
"Después de una crisis, te quedabas deshecho." herido. Mi fusil no funciona y entonces n o t e n g o fusil: estoy solc
"Dios santo, destrozamos a los 'amarillos'." sin n a d a con qué d e f e n d e r m e y esos jodidos " a m a r i l l o s " viener
"Aquella droga me consumió." a p o r mí... M e dan dolores de cabeza y manías.
"A Geezer lo destrozaron en alguna colina."
"¿Qué despilfarro!"
En Vietnam, Estados Unidos desperdició norteamericanos de "A mí no me i m p o r t a b a el dinero. H a c í a
manera sorprendentemente variada. Y, cuando regresaron, fue- las c o s a s por un simple a p r e t ó n d e
ron igualmente desechados, como .platos de papel sucios después
m a n o s . N e c e s i t a b a la inyección
de una merienda. Fueron soldados de usar y tirar, hombres y
mujeres tratados como tantos desperdicios humanos cuyo destino de adrenalina."
es ir a la basura.
La guerra de Vietnam dejó en mi generación una herida que En general, disfruté en V i e t n a m . Fue la p a r t e más intensa de
aún no se ha curado. Se ha cerrado, pero está dolorosamente mi vida. D i s f r u t a b a de la a n a r q u í a que i m p e r a b a allí, ya sabes,
infectada. Cuanto más tiempo la ignoremos, más grave se hará a tu aire. N a d i e te i m p o r t u n a b a . ¿Sabes lo q u e es ir p o r la ca-
la infección. Sin embargo, el proceso de curación parece sencillo. rretera con 12 h o m b r e s a r m a d o s hasta los dientes y que si al-
No tenemos más que reabrir la herida, echar fuera el pus he- guno te dispara lo pasará mal? Vives cada m i n u t o . E s t á s c o r
diondo, lavarla y mantenerla limpia hasta que volvamos a estar tipos que r e a l m e n t e se ocupan de ti, p u e d e s confiar en ellos.
curados. L o eché m u c h o de m e n o s c u a n d o volví. E s o se aprecia de ver-
• • •
dad a h o r a , c u a n d o la sociedad n o p a r a de j o d e r t e .
A veces esta cabeza de superviviente concibe la idea, y voy a C u a n d o regresé hice un m o n t ó n de atracos, p o r q u e necesi-
. decirle a la gente: " P e r o es q u e no e n t e n d é i s . N o entendéis lo taba esa cosa. N o m e p r e o c u p a eso de qué pasa si te disparan.
q u e estáis h a c i e n d o a los d e m á s c u a n d o lo jodéis t o d o de esa M i e r d a . A mí me han d i s p a r a d o . E s t a r en a p u r o s n o me preo-
m a n e r a . N o c o m p r e n d é i s q u e esa estupidez vuestra, esa estu- cupa. E s o es algo g r a n d e . ¿ C ó m o p u e d e ser m a l o ?
pidez consciente y d e l i b e r a d a , esa distorsión de la v e r d a d , esa Los muchachos con los que t r a b a j a b a e r a n también vetera-
d e l i b e r a d a falta de h o n r a d e z , h a c en d a ñ o . D e j a d m e que intente nos, una v e r d a d e r a locura. H a y m o n t o n e s de pandillas de psi-
h a c e r o s c o m p r e n d e r q u e c u a n d o actuáis así ponéis en peligro la cópatas, de pistoleros, metidos en esto, y t o d o s son antiguos
vida de otros. E s a b s u r d o . A mí n o me importa si estamos en infantes de Marina c o m o yo. L o hacen p o r q u e no p u d i e r o n dar
el f r e n t e con un M16 en la m a n o o si e s t a m o s en A m é r i c a con el salto c u a n d o volvieron a la vida civil. N o e n c o n t r a r o n el ca-
un t a l o n a r i o de c h e q u e s en la m a n o . Es lo m i s m o . " m i n o de vuelta a la sociedad, así que se q u e d a r o n f u e r a . A mí
M e irrita m u c h o ver q u e la g e n t e o b r a mal c o n s c i e n t e m e n t e . n o m e i m p o r t a b a el dinero. Hacía las cosas p o r un simple apre-
M e sale mi lado cruel. E s necesario erradicar sin piedad a t o d o s tón de m a n o s . Necesitaba la inyección de a d r e n a l i n a .
los e s t ú p i d o s del m u n d o , p o r q u e p o n e n en peligro la vida de E r a c o m o estar de n u e v o en N a m : tenía la posibilidad de re-
otra gente. cibir un tiro y tenía la posibilidad de disparar contra otros. E s o
era lo único que sabía. N o me d a b a m i e d o morir. M e n o s si iba
"En g e n e r a l , disfruté en Vietnam. Fue la a morir a los 23; me figuraba q u e seguía t e n i e n d o v e n t a j a en el
j u e g o , p o r q u e yo n o debía de h a b e r sobrevivido a los 19 a ñ o s ,
p a r t e m á s intensa d e mi vida. Disfrutaba c u a n d o estuve en V i e t n a m . Así que en A m é r i c a e s t a b a j u g a n d o
d e la a n a r q u í a q u e i m p e r a b a allí, ya
s a b e s , a tu aire. N a d i e te i m p o r t u n a b a . " A B A J O : La ceremonia del regreso. Pero era en el año 1985...
Tanto tiempo tardó Estados Unidos en honrar a sus veteranos.
N o sentiría n a d a de esto con t a n t a pasión si n o h u b i e r a sido p o r
V i e t n a m . Sería p r o b a b l e m e n t e tan insensible c o m o el resto,
p o r q u e e s t a b a p u ñ e t e r a m e n t e bien p r e p a r a d o p a r a ello. Pro-
b a b l e m e n t e habría s u f r i d o una crisis nerviosa a los 44 años, de
la q u e n o m e habría r e c o b r a d o . Y o sé que gracias a mi expe-
riencia soy m á s sensato q u e lo q u e h e sido en toda mi vida o lo
q u e habría sido si mi vida hubiera seguido el c a m i n o que tenía
trazado.
E n V i e t n a m descubrí t a m b i é n q u e la gente es capaz de m u c h o
m á s d e lo que p e n s a m o s de ella. M e irrita ver q u e la gente pue-
d e h a c e r l o m e j o r y n o lo hace p o r q u e n o le importa d e v e r d a d .
N o veo q u e n o haya m o t i v o p a r a n o tratarlo c o m o si f u e r a im-
p o r t a n t e . A mí sí me lo p a r e c e .
• • •

T o d a v í a s u e ñ o con ello. Mi esposa m e oye gritar en m e d i o de


la n o c h e . Lo j u r o p o r D i o s , a veces es muy real. Siento c o m o
q u e estoy en el s u e ñ o y q u e no p u e d o d e s p e r t a r . Tiene que ser
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

a la ruleta rusa con mi vida, corriendo hacia la m u e r t e sin si- " E s t o y otra vez en V i e t n a m " , me dije. " E s t o y o t r a vez en
q u i e r a saberlo. V i e t n a m . " D e p r o n t o hay un tiroteo en la p a n t a l l a , y si h u b i e r a
D e vez en c u a n d o , especialmente en la cárcel, me p o n g o a tenido un arma en la m a n o habría c o m e n z a d o a d i s p a r a r . ¿ P u e -
p e n s a r en ser libre y V i e t n a m vuelve a mí en c u a d r o s m u y vi- de imaginarse q u e h u b i e r a abierto f u e g o sobre el público de la
vidos. R e c u e r d o a chicos del pelotón y digo: " ¿ Q u é les habrá sala? Los polis entrarían y me dirían: " M u y bien, te v a m o s a
o c u r r i d o ? " D e s p u é s me pasan por la cabeza algunos tiroteos y m e t e r en la j a u l a . " ¿ P u e d e imaginarse que yo les d i j e r a q u e
me imagino al tipo herido y m u e r t o en V i e t n a m . E r a t o d o tan pensaba q u e estaba de n u e v o en V i e t n a m ?
caótico q u e ni siquiera r e c u e r d o al tipo que murió hace diez H a b l o en serio, aquello me d e s g a r r a b a . M e a c u r r u q u é d e t r á s
a ñ o s . Boom-boom-boom, bang-bang-bang. Transmitir los in- del asiento; luego me arrastré hasta el pasillo y salí al exterior
f o r m e s de b a j a s . E s p e r a r a q u e vuelvan a a r r o j a r n o s mierda en- a c u a t r o patas. Ya no me d a b a cuenta de que e r a una película,
cima o t r a vez. Y volvían. E r a c o m o un j u e g o de locos: te ponían había vuelto a la guerra y e s o e r a lo que tenía que h a c e r . El
en la línea de salida y el j u e g o se llamaba sobrevivir. T o d o s juez me miraría y me diría: " N o , n o creo que estuvieras de nue-
estaban f u e r a de sí y a nadie le i m p o r t a b a . " D e a c u e r d o , tío, vo en V i e t n a m . E n c e r r a d l o . "
aquí estás 13 m e s e s y p u e d e s hacer lo q u e quieras mientras con- T e n g o 33 años y estoy f u e r a de V i e t n a m desde 1969. Si f u e r a
tinúes vivo. P e r o r e c u e r d a , a nadie le importa un pijo si m u e r e s a ver una película c o m o ésa y tuviera un a r m a en las m a n o s ,
o sigues v i v o . " L o v e r d a d e r a m e n t e atroz de Vietnam n o f u e el reaccionaría c o m o si estuviera en el N a m . D e tal m o d o me afec-
c o m b a t e . L o v e r d a d e r a m e n t e atroz p a r a mí f u e q u e el p u e b l o tó. N o p u e d o controlarlo, a u n q u e lo intento. Q u i z á d e b e r í a se-
n o r t e a m e r i c a n o no a p o y a b a a sus soldados. guir algún tipo de t r a t a m i e n t o psiquiátrico. Sin e m b a r g o , a mí
• • • me parece que p u e d o f u n c i o n a r n o r m a l m e n t e , d e s e m p e ñ a r un
Lo q u e de v e r d a d eché de m e n o s al volver a E s t a d o s Unidos t r a b a j o de policía. H e t e n i d o otros e m p l e o s . T e n g o estudios su-
f u e al n o r t e a m e r i c a n o con agallas. Estoy seguro de que en el periores, p e r o c u a n d o me p o n e n d e l a n t e una película c o m o ésa
Sur t o d a v í a siguen siendo n o r t e a m e r i c a n o s . C u a n d o miro a mi me hace sentir que estoy en el N a m y n o sé la razón.
a l r e d e d o r y veo los robots en que se han convertido los nortea- • • •

m e r i c a n o s , se me p o n e n los pelos de p u n t a . Me encantaría que N o sé c ó m o llegamos a aquello. Le dije al tipo de la c a r a v a n a


un e j é r c i t o e x t r a n j e r o invadiera este país y se cargase a unos de al lado que había e s t a d o en V i e t n a m y quiso ver las foto-
c u a n t o s p a r a m e t e r l o s en cintura. Así de mal me hacen s e n t i r m e grafías. N o t o m é más que unas cervezas, dos o tres tal vez. Co-
ciertas cosas — c o m o la f o r m a en q u e se malograron tantos jó- m e n z a m o s a mirar el álbum y de p r o n t o me puse f u e r a de mí.
venes—. D e j a s o l a m e n t e q u e algunos lo p r u e b e n , tío. E m p e c é a cagarme en t o d o , golpeé a mi m u j e r en la cabeza con
Y o fui policía, y c u a n d o me veía envuelto en una r e f r i e g a , una botella de cerveza y a r r o j é a aquel tipo f u e r a d e la c a r a v a n a .
p a r a mí e r a c o m o una batalla. Estoy en el N a m . Los otros me
decían: " E r e s m u y violento. ¿ Q u é es lo que a n d a mal? ¿ Q u é A B A J O : Incapaces de adaptarse a la vida del Mundo después
pasa contigo? ¿ Q u é sucede? N o estás aquí para cargarte a la de Vietnam, muchos veteranos se retiran a lugares apartados.
g e n t e . R e l á j a t e . " P e r o lo q u e me p a s a b a por la cabeza es que
estaba en el N a m . D u r a n t e un m i n u t o s i m p l e m e n t e se me iba
la cabeza y ya estaba en el N a m . Siempre que oigo tiros y veo
f o g o n a z o s vuelvo allí, incluso a h o r a , después de todos estos
años. Y te estoy h a b l a n d o de unos 11 años.

"Lo v e r d a d e r a m e n t e atroz d e Vietnam


n o f u e el c o m b a t e . . . Fue q u e el p u e b l o
n o r t e a m e r i c a n o no a p o y a b a a sus
soldados."

Mi esposa n o lo c o m p r e n d í a . M e a p a r t é de ella, simplemente


d e s c o n e c t é . Y o n o tenía ningún tipo de sentimientos ni nada.
C o m e n c é a caer en una d e p r e s i ó n . D e s p u é s , m u r i ó mi hija, c r e o
q u e estaba a f e c t a d a p o r el A g e n t e N a r a n j a . R e c u e r d o c ó m o lo
e s p a r c í a n , la n u b e q u e levantaban según cruzaban el c a m p o .
C u a n d o nos sacaron de V i e t n a m tenían que h a b e r n o s m e t i d o
en un c a m p o de tiro: la p r i m e r a s e m a n a te dan 1.000 balas, la
siguiente 500. C o m o con las drogas, d e s e n g a n c h a r n o s lenta-
m e n t e . P e r o s i m p l e m e n t e m e enviaron a casa y me d i j e r o n :
" M u y bien, ya e r e s n o r m a l o t r a vez. A d e l a n t e . "
El Cazador ha sido la p r i m e r a película sobre V i e t n a m que he
visto. E s t a b a con u n a chica y la v e r d a d es q u e e n t r é p o r q u e
p e n s a b a que era una película n o r m a l , c o m o Los Boinas Verdes
d e mi actor f a v o r i t o , J o h n W a y n e , q u e había visto en la tele-
visión. A q u e l l o n o era N a m . M e hizo reír. Pero El Cazador e r a
o t r a historia.

62
CAPÍTULO 4 EL M U N D O

L l a m a r o n a la poli y me pusieron a un p a r d e ellos a cada M e t o m é 30 pastillas de Seconal, un t u b o de aspirinas y un


p u e r t a de la c a r a v a n a ; y tuve s u e r t e , p o r q u e lo normal es que p u ñ a d o de mierdas d e ésas. L u e g o llamé a t o d o s mis conocidos
me h u b i e r a n s a c a d o de allí p o r la f u e r z a . P e r o yo les dije: " M a n - para d e s p e d i r m e de ellos. E r a mi última súplica d e a y u d a , p a r a
t e n e d vuestras p u ñ e t e r a s jetas f u e r a de a q u í . " T e n í a varios cu- que alguien me dijera q u e yo tenía algún valor. U n par de ve-
chillos de carnicero en cada m a n o y los a m e n a z a b a con darles t e r a n o s vinieron a p o r mí, y de n o h a b e r sido por ellos n o estaría
una cuchillada. Les dije: " N o váis a e n t r a r aquí. Ni p e n s a r l o . " aquí ahora. Al día siguiente e s t a b a furioso p o r seguir vivo. M e
• • • e n f a d é con ellos p o r salvarme.
H a b í a n d e s e n f u n d a d o las a r m a s , p e r o n o dispararon. L l a m a r o n La guerra n o ha a c a b a d o p a r a nosotros y n o a c a b a r á hasta
a una a m b u l a n c i a , y el c o n d u c t o r f u e tan insensato que e n t r ó q u e alguien asuma de verdad sus responsabilidades: el g o b i e r n o
en d o n d e yo e s t a b a . En cierto m o d o , me hizo volver a la rea- f e d e r a l y las e m p r e s a s químicas.
lidad. " M i r a , t í o " , m e d i j o , "si n o vienes conmigo los polis van • * •

a sacarte. Y n o saldrás en una sola p i e z a " . E n t r ó decidido a la Mis únicos amigos d e verdad son los v e t e r a n o s . Son mis amigos
c a r a v a n a . E r a un tipo con agallas. íntimos, p o r q u e sé c o m o mínimo q u e ellos estarán en la trin-
M e tuvieron en un s a n a t o r i o m e n t a l un par de días, pero vie- chera conmigo y n o se q u e d a r á n d o r m i d o s encima de mí. C u a n -
ron q u e yo estaba tan bien c o m o cualquiera de los de a f u e r a . d o miro a los d e m á s h o m b r e s , m e p a r e c e n unas p u ñ e t e r a s vír-
Ú n i c a m e n t e tenía m u c h a ansiedad a c u m u l a d a y la soltaba en genes. Ellos n o p a s a r o n p o r aquella conmoción y aquellas pe-
c u a n t o podía. El psiquiatra me dijo: " N o te pasa n a d a , simple- nalidades. A q u e l l o te d e j a m a r c a d o .
m e n t e estás un poco sobreexcitado e h i p e r t e n s o . " Soy un b u e n c a m a r e r o , p e r o lo odio. C o m o soy el conciliador
"Sí, ya lo s é " . M e ponía f u e r a de mí siempre que veía las q u e soy, n o importa quién e n t r e , enseguida veo quién se m e r e c e
f o t o g r a f í a s d e aquel á l b u m . Se me iba la cabeza y n o sabía lo un p u ñ e t a z o en los m o r r o s . U n o intenta m e t e r s e con la chica
q u e sucedía. P e r o sólo d u r a b a un rato. de o t r o y, de p r o n t o , vuelvo a estar en c o m b a t e . L a única di-
• • • ferencia es q u e no llevo a r m a s y q u e si m u e l o a alguno a palos,
Fui a un mitin en m e m o r i a de los soldados m u e r t o s en la guerra enseguida a p a r e c e la policía. Así q u e , ¿para q u é ? Llevo el b a r
d e V i e t n a m . Y o nunca había p r o t e s t a d o ni me había s u m a d o a p o r dinero. Soy un hipócrita, t e n g o un " m a s t e r " en hipocresía.
n a d a , estaba s i m p l e m e n t e i n t e n t a n d o descubrir lo q u e m e había P e r o , si quieres sobrevivir, es necesario.
o c u r r i d o a mí mismo. En el mitin había políticos y activistas de • • •

t o d o tipo, p e r o toda la g e n t e p o r e n t r e la que p a s a b a estaba T e n í a un dolor terrible en el hígado y, c o m o ya n o podía so-


e m b o r r a c h á n d o s e . Iban a n i m á n d o s e unos con otros. S o l a m e n t e portarlo más, fui a la Asistencia al V e t e r a n o . M e i n t e r n a r o n y
los o r g a n i z a d o r e s parecían interesados, los d e m á s estaban pa- me tuvieron allí unas cinco s e m a n a s . M e q u i t a r o n el b a z o , la
s á n d o l o b o m b a en la reunión o estaban v e n d i e n d o t o d a clase vesícula y el a p é n d i c e , p o r q u e estaban i n f l a m a d o s , según me
de p o r q u e r í a s p a r a sacar d i n e r o , así q u e me largué. N o podía d i j e r o n . D e s p u é s de la operación me sentí psicológicamente m e -
e n t e n d e r l o : a aquellos tipos n o les i m p o r t a b a un pijo los mu- jor d u r a n t e una t e m p o r a d a , p e r o no conseguí m e j o r a r y todavía
chachos q u e m u r i e r o n en V i e t n a m . a h o r a sigo jodido.
Y o lo achaco a que en N a m me rociaron o c h o o n u e v e veces
con el A g e n t e N a r a n j a . Nunca antes ha visto nadie una e n f e r -
" Q u e d é s o r p r e n d i d o p o r q u e no s a b í a m e d a d c o m o la mía, q u e acaba con todos los órganos de mi
q u e p e r d í a m o s la g u e r r a . N o í b a m o s c u e r p o . Me digo para mí mismo: " ¿ Q u é diablos m e p a s a ? ¿ P o r
qué tenía q u e ser yo el único en A m é r i c a con esta maldita en-
p e r d i e n d o mientras e s t a b a allí."
f e r m e d a d ? ¿ D ó n d e la cogí? ¿ Q u i é n me la contagió? Si yo la
tengo, algún o t r o t e n d r á q u e t e n e r l a t a m b i é n , ¿ n o ? Y o n o m e
Y o n o estaba a favor de la g u e r r a , d e s e a b a q u e se a c a b a r a . Sa- invento las e n f e r m e d a d e s , de v e r a s . "
bía q u e las cifras de b a j a s e r a n ridiculas. E s t a b a h a r t o de la Por t a n t o , lo achaco a mi exposición continua al herbicida.
maldita guerra y d e s e a b a un final de verdad con alguna justi- H e ido a r e c l a m a r , p e r o la Asistencia al V e t e r a n o r e c h a z a p o r
ficación p a r a t o d o s los h o m b r e s q u e habían m u e r t o . Y sin em- todos los medios mis p r e t e n s i o n e s , p o r q u e se ha d a d o c u e n t a
b a r g o c o n t i n u a b a . " M i e r d a " , p e n s a b a , " t e n í a n que h a b e r n o s de que el a s u n t o p u e d e traer cola. Si le pagan a u n o , se e n c o n -
r e t i r a d o de allí en el 65. Si no iban a resistir, ¿por q u é n o nos trarán con que ningún v e t e r a n o de V i e t n a m se e n c u e n t r a m u y
sacaron de allí en el 6 5 ? " bien. N o tiene cura. E s una situación mala de v e r d a d .
C o n t e n e r el c o m u n i s m o e r a sólo un 5 % de las razones de la • • •

g u e r r a . G e n e r a r capital p a r a las e m p r e s a s e r a el 41 % . Había Al volver a A m é r i c a m e q u e d é s o r p r e n d i d o no por el h e c h o de


m u e r t o el " p r o m e t o lealtad a la b a n d e r a " , a h o r a había que pro- que a n i n g u n o le importase lo q u e pasaba allí, sino p o r q u e ni
m e t e r lealtad a la D o w y la M o n s a n t o y todas las g r a n d e s em- tan sólo hablaban de ello. Q u e d é s o r p r e n d i d o p o r q u e n o sabía
presas. que p e r d í a m o s la g u e r r a . N o í b a m o s p e r d i e n d o m i e n t r a s e s t a b a
E s o hizo añicos la imagen que yo tenía de E s t a d o s U n i d o s , allí.
de la libertad y la d e m o c r a c i a , del m u n d o en que vivimos, y • • •

t o d o s los ideales p o r los que había ido a V i e t n a m . El sacrificio M e siento m e j o r c u a n d o h a b l o de V i e t n a m y voy e c h a n d o cosas
era u n a m e n t i r a . L a g u e r r a era un f r a u d e . Volví a examinar lo f u e r a de vez en c u a n d o . N o se p u e d e g u a r d a r t o d o d e n t r o . Si
q u e m e decían de q u e era un asesino y e m p e z a b a a p e n s a r que está d e n t r o , está d e n t r o y me a c o m p a ñ a r á el resto de mi vida,
p o s i b l e m e n t e lo h u b i e r a sido. Y o e r a c o m p l e t a m e n t e insignifi- p e r o voy consiguiendo distanciarme. Llegas a sentirlo: " D i o s
c a n t e , e x c e p t o p a r a ser utilizado. A q u e l l o me producía más q u e mío, t e n g o q u e hablarle a alguien s o b r e t o d o e s t o . "
d e p r e s i ó n : no quería f o r m a r p a r t e de este planeta, de esta po- Al principio no hablaba de ello, p e r o d e s p u é s fui r e l a j á n d o m e
dredumbre. un poco y decidí q u e n o tenía sentido ocultarlo. Si lo oculto, los
F. SPOONER PICTURES

A R R I B A : Apodados "tropieza-alambres" por las trampas mericanos. M e parecían igual q u e nosotros, sólo q u e con dife-
explosivas del Vietnam, algunos veteranos simplemente no r e n t e color y d i f e r e n t e cultura. T a m b i é n ellos a m a n a sus mu-
pueden afrontar la vida en la ciudad. jeres y sus hijos, y n o son esos orientales inescrutables e insen-
sibles que siempre nos han p i n t a d o : les dolía t a n t o la m u e r t e d e
d e m á s p u e d e n p e n s a r q u e hay algo que no m a r c h a . H a y cosas o t r o ser c o m o a cualquiera de nosotros. Lo único que me hace
de las q u e da m i e d o hablar p o r q u e no se sabe lo q u e p u e d e s e n t i r m e mal es que no les d i é r a m o s a t o d o s la o p o r t u n i d a d de
ocurrir al decirlas. C o m o lo de dar p a t a d a s en el e s t ó m a g o a salir de V i e t n a m si así lo d e s e a b a n antes de d e j a r que cayera.
m u j e r e s e m b a r a z a d a s y a r r e b a t a r l e s los niños a las " m a m a s a n " P e r o f u e inevitable.
m i e n t r a s los a c u n a n p a r a dormirlos, c a n t a n d o y t o d o eso, o lle- • • •

varse a " p a p a s a n " p o r q u e se m u e r e y ayudarle un poco levan- U n o d e los aspectos en que V i e t n a m más c a m b i ó mi vida es
t á n d o l e la tapa de los sesos con un 45... N o i m p o r t a b a un p i j o , p r e c i s a m e n t e en el c a m p o de la c o m p a s i ó n , la t e r n u r a y la preo-
p e r t e n e c e al p a s a d o . Te vuelve m a j a r a , eso es lo que te pro- cupación p o r los d e m á s —el interés p r o f u n d o p o r el ser hu-
d u c e . A mí n o me a v e r g ü e n z a decirlo, ya lo he h e c h o antes. N o m a n o — . Vi e n t r e los h o m b r e s en V i e t n a m más capacidad p a r a
estuve d e m a s i a d o orgulloso de mí m i s m o d u r a n t e una t e m p o - la c o m p r e n s i ó n , la delicadeza y el a m o r q u e lo que nunca antes
r a d a , p e r o esas son cosas que he hecho yo. E r a p r e c i s a m e n t e había e n c o n t r a d o en t o d a mi vida.
p a r a lo que nos m a n d a r o n allí. Vosotros, cabrones, queréis q u e D e s p u é s vuelves al País del G r a n E c o n o m a t o y t o d o es c o m o
m a t e a alguien y yo lo m a t o . M a t o t o d o lo q u e p u e d o : pollos, de c o s t u m b r e . Los h o m b r e s son masculinos al m o d o tradicional,
p e r r o s , cualquier cosa. L o he h e c h o . pisándose u n o s a o t r o s para subir los p r i m e r o s , n o con una
Sin e m b a r g o , es una p e n a t o d a aquella locura, p o r q u e yo en- c r u e l d a d sincera, sino con sensiblera masculinidad.
c o n t r é allí a m u c h a g e n t e d e c e n t e . Para mí f u e r o n p e r s o n a s de- E s o es algo a lo que es más difícil a d a p t a r s e : a reingresar en
centes: ellos protegían mi vida y yo protegí la suya. el m u n d o en el que tuviste que vivir desde la niñez, p e r o des-
• • • pués de h a b e r p a s a d o una experiencia que te ha e n s e ñ a d o un
Lo q u e resultaba más peliagudo d e aceptar e r a el h e c h o de q u e p l a n o de la existencia q u e nunca habías i m a g i n a d o p o r tu cuen-
pasarlo — s o b r e v i v i r — f u e r a p r o b a b l e m e n t e la única p a r t e de la ta. H a s descubierto en ti mismo una capacidad para la c o m p a -
experiencia q u e m e r e c i e r a la p e n a . N o f u e el ir allí a salvar al sión que n u n c a creíste q u e existiera. H a s sufrido heridas m á s
m u n d o del c o m u n i s m o o a d e f e n d e r la patria. D e la supervi- h o n d a s q u e las q u e p e n s a b a s q u e podías resistir.
vencia era lo único de la única cosa de la q u e podías o b t e n e r Al regresar ves a tu a l r e d e d o r un p u ñ a d o de p e r s o n a s que n o
alguna gratificación. d e s e a n escucharte. Y tienes que e n f r e n t a r t e a esa g e n t e , sin ga-
• • • nas de tratarlos d i a r i a m e n t e con las dosis d e crueldad y com-
La ciudad en d o n d e vivo ha acogido a algunos r e f u g i a d o s y boat pasión precisas.
people. E n n u e s t r o periódico local salen un m o n t ó n de artículos
A
• • •

c o m o " E s t a es la última familia de boat people q u e h e m o s res- E c h o d e m e n o s los ruidos n o c t u r n o s de V i e t n a m , d e los heli-
c a t a d o de las garras d e la m u e r t e " . c ó p t e r o s a t e r r i z a n d o y d e s p e g a n d o , y de nuestras descargas de
A veces me resulta muy difícil. U n a s casas más allá de la mía f u e g o — n o las q u e recibíamos, a u n q u e hasta ésas eran emocio-
viven varios niños vietnamitas q u e saben q u e soy un v e t e r a n o . nantes—. Los sonidos son s i n g u l a r m e n t e intensos. El p o d e r í o
Al principio m e tenían m i e d o , a u n q u e no sé p o r q u é . Quizá de un gran cañón c u a n d o dispara o c u a n d o un proyectil cae en
p o r q u e voy en una silla de r u e d a s , puesto q u e a los niños, cuan- tierra, el sentir en la cara los gases que expulsa... D e vez en
d o no son todavía b a s t a n t e mayores para sentir curiosidad, el c u a n d o , de una m a n e r a insensata, al p e n s a r en V i e t n a m desea-
h e c h o d e v e r t e en una silla de r u e d a s los asusta. ría p o d e r estar allí; una h o r a n a d a más y q u e luego m e t r a j e r a n
C o n o c í al p u e b l o v i e t n a m i t a , viví e n t r e ellos y tuve experien- d e vuelta. Quizá s i m p l e m e n t e estar allí p a r a d e s e a r regresar
cias c o m u n e s con soldados vietnamitas igual q u e con n o r t e a - aquí d e nuevo.

64

También podría gustarte