Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
PLAN ETA-AGOSTINI
Introducción 2
Capítulo 1 5
Iniciación
No preguntes...
B a u t i s m o de f u e g o
Capítulo 2 19
Operaciones
Soldados
A r t e s marciales
Capítulo 3 39
Historias de guerra
Vencedores
Víctimas
Capítulo 4 55
El Mundo
El regreso
Bajas
J. H I L I E L S O N A G E N C Y
1
¿Quieren oír una historia de guerra ver-da-de-ra? Yo solamente En el relato se echa algo en falta, algo p e r s o n a l y tangible.
puedo comprender Vietnam como si fuera una historia, no como La guerra es t r a t a d a c o m o si f u e r a un a c o n t e c i m i e n t o b o r r o s o
algo que me ocurrió a mí. de un p a s a d o l e j a n o del que no existieran r e c u e r d o s e n t r e los
vivos. N a d i e se ha m o l e s t a d o en h a b l a r con los h o m b r e s y las
"Si el tipo m u e r e , n o se m e p u e d e achacar n a d a . Le p o n g o la m u j e r e s q u e estuvieron en V i e t n a m c o m b a t i e n d o .
e t i q u e t a , lo registro y lo m e t o en la b o l s a " , p e n s ó el doctor. ¿ Q u é ocurrió en V i e t n a m ? ¿ C ó m o e r a ? ¿ A q u é olía? ¿ C ó m o
" H e visto d e m a s i a d a m i e r d a y no p u e d o p e r d e r el s u e ñ o p o r él. te f u e ? Los v e t e r a n o s de V i e t n a m c o n o c e n de p r i m e r a m a n o las
N o p u e d o . " El " d o c t o r " n o lo era r e a l m e n t e . E n V i e t n a m , los cifras, el h e r o í s m o , la m a l d a d y la locura. Son los únicos ca-
s o l d a d o s l l a m a b a n " d o c t o r " a t o d o s los sanitarios, salvo en pacitados p a r a mirar d e n t r o del ataúd e identificar el c u e r p o
c o m b a t e , c u a n d o al caer los heridos gritaban " ¡ U n m é d i c o ! " c o m o lo q u e es: el cadáver de un m u c h a c h o m u e r t o en u n a gue-
Volvió a mirar la carta d e los p a d r e s de un m u c h a c h o que rra, y q u e tenía n o m b r e , personalidad y su historia particular.
había p e r t e n e c i d o a su u n i d a d . " Q u e r i d o d o c t o r " , decía, "nues- Algunos de los que vivieron la g u e r r a c o n t a r á n en las páginas
t r o h i j o le m e n c i o n a b a con frecuencia en sus cartas, contán- siguientes lo que les ocurrió. H a s t a a h o r a , la mayoría de ellos
d o n o s las maravillas q u e hacía p o r los m u c h a c h o s de la com- se ha m a n t e n i d o tan silenciosa sobre sus experiencias y ha pa-
p a ñ í a . D í g a n o s , si es posible, c ó m o m u r i ó nuestro h i j o . " Su hijo sado tan inadvertida p a r a la sociedad c o m o sus h e r m a n o s m u e r -
les había sido d e v u e l t o en un ataúd h e r m é t i c o . tos. Son h o m b r e s que miran con recelo a los e x t r a ñ o s y res-
" S a n t o D i o s ! " , suspiró el d o c t o r , " ¿ q u é voy a contestarles? ponden cautelosamente.
N o voy a decirles q u e había d e s a y u n a d o 'judías e hijas de p u t a ' " H a y que t e n e r siempre en m a r c h a el d e t e c t o r de e m b u s t e -
frías, m i e n t r a s u n o s c o m p a ñ e r o s se metían con él llamándo- r o s " , según p a l a b r a s de un v e t e r a n o . A partir de un p u ñ a d o de
le p i m p o l l o , y d e s p u é s había salido y había r e v e n t a d o en cin- contactos, fui de entrevista en entrevista con un p a s a p o r t e ver-
c u e n t a millones de p e d a z o s . . . y, sin e m b a r g o , eso es lo que bal de r e c o m e n d a c i o n e s personales. "Sí, ése está bien. V a y a a
ocurrió." ver si quiere h a b l a r . "
Y e n d o con el pelotón en una patrulla de rutina, hizo estallar Mis entrevistados d e s e a b a n saber q u é hacía yo m i e n t r a s ellos
una mina t e r r e s t r e q u e contenía u n o s 60 kg de explosivos, según estaban en V i e t n a m . Les dije que e r a un e s t u d i a n t e universi-
estimaciones posteriores. El cráter q u e d e j ó e r a del t a m a ñ o de tario q u e participaba o c a s i o n a l m e n t e en las p r o t e s t a s c o n t r a la
un d o r m i t o r i o en zona residencial. Le a r r a n c ó un b r a z o y las g u e r r a , p o r q u e , a u n q u e mis convicciones f u e r a n b a s t a n t e s sin-
dos p i e r n a s , y le d e s t r o z ó p a r t e del c r á n e o . ceras, n o estaba dispuesto a q u e la dedicación a " E l M o v i m i e n -
C o n él m u r i e r o n otros seis h o m b r e s . Morir e r a algo corriente t o " me hiciera p e r d e r la maravillosa y privilegiada p r ó r r o g a mi-
en V i e t n a m . Miles de a t a ú d e s herméticos f u e r o n e n t e r r a d o s en litar de que disfrutaba. I m a g i n o q u e e r a lo típico e n t r e los es-
apacibles c e m e n t e r i o s d e N o r t e a m é r i c a mientras d u r ó la inter- tudiantes universitarios de aquella é p o c a . M e resulta m u c h o
vención de E s t a d o s U n i d o s en la guerra del Sudeste asiático. más gratificador r e m e m o r a r las manifestaciones del m o v i m i e n t o
D u r a n t e más de diez a ñ o s descansaron en paz, prácticamente pacifista y el cálido s e n t i m i e n t o de c o m u n i ó n tribal hoy desa-
olvidados. parecido, p e r o mi p r o p ó s i t o es s e p a r a r los h e c h o s t a n t o de las
R e c i e n t e m e n t e , los periodistas, p r o d u c t o r e s cinematográfi- presiones sociales c o m o de los motivos personales.
cos, diplomáticos y políticos han decidido contar a los nortea- Les dije a los v e t e r a n o s q u e n o tenía intención de e l a b o r a r
m e r i c a n o s c ó m o y p o r qué m u r i ó aquel m u c h a c h o . El relato se un d o c u m e n t o político c e b á n d o m e en c o n d e n a s y culpabilida-
ha c e n t r a d o , en su m a y o r p a r t e , en el silencio del ataúd her- des, y q u e t a m p o c o estaba i n t e r e s a d o en ensalzar la g u e r r a y el
m é t i c o ; p e r o , según va a v a n z a n d o , o bien ignora la personalidad papel q u e jugaron los soldados. D e s e a b a s i m p l e m e n t e recopilar
individual del m u c h a c h o q u e está en la c a j a , o bien se aprovecha c u a n t o p u d i e r a n recordar del cruce de sus vidas con la g u e r r a
del misterio q u e c o n t i e n e el f é r e t r o , e l e v a n d o su sangre y sus de Vietnam y las consecuencias d e esa experiencia.
huesos al mítico reino del h e r o í s m o , la m a l d a d o el desenfre- A u n q u e los a b o r d a b a con respeto y f r a n q u e z a , algunos d e
nado rock'n'roll. ellos n o me d i j e r o n n a d a , c a n c e l a n d o en el último m i n u t o una
2
cita tras otra. P e r o la mayoría de los h o m b r e s y las m u j e r e s a con ella. P e r o , c o m o los veteranos del V i e t n a m vivieron en ella,
los q u e entrevisté d e j a r o n que sacara a la luz con mis preguntas su relato es tan c r u d o y repulsivo c o m o una herida a b i e r t a .
p a r t e s escondidas de sus vidas, con un doble s e n t i m i e n t o de La m u e r t e y la brutalidad recorren estas páginas c o m o el pe-
obligación y alivio. Parecían sentirse obligados a relatar sus his- sado tic-tac de un reloj que resuena por t o d a la casa en una
torias con claridad y precisión en consideración a sus amigos noche de insomnio. Pero es el dolor del espíritu la pesadilla q u e
m u e r t o s , los ideales p e r d i d o s y un sentido personal de la dig- m a n t i e n e despiertos a los h a b i t a n t e s de la casa. Los s a n g r i e n t o s
nidad y la sinceridad. U n a vez que g a n a b a su confianza, las pa- mecanismos de la m u e r t e nos r e c u e r d a n p o r milésima vez q u e
labras irrumpían c o m o prisioneros liberados de celdas de ais- la guerra es tan infernal c o m o lo ha sido s i e m p r e . Y , sin e m -
lamiento. Para algunos pocos s u p u s o un alivio echar f u e r a el bargo, la sangre y las heridas no son más q u e un e s c e n a r i o ex-
v e n e n o q u e les había e m p o z o ñ a d o las heridas. traordinario en el que h o m b r e s y m u j e r e s c o r r i e n t e s r e p r e s e n -
N o se trata de p e r s o n a s extraordinarias, excepto p o r el hecho taron su propia vida.
de q u e sobrevivieron a V i e t n a m y continúan sobreviviendo. En La guerra plantea todas las más difíciles cuestiones filosóficas
más de una ocasión, alguno de los entrevistados me pidió que sobre la vida, la m u e r t e y la m o r a l i d a d , y exige r e s p u e s t a s in-
m e n c i o n a r a e x p r e s a m e n t e que tenía un buen t r a b a j o y se ga- mediatas. Las ideas nacidas del d e b a t e intelectual se convierten
n a b a la vida h o n r a d a m e n t e : por la noche volvía a casa con la en asuntos concretos q u e afectan a la supervivencia m i s m a . En
m u j e r y los niños, a veces después de t o m a r un par de cervezas m e n o s de un a ñ o , el V i e t n a m le t o m ó las m e d i d a s al h o m b r e y
en el b a r ; y el t i e m p o libre lo dedicaba a ver un partido de béis- a la cultura q u e le llevó allí. La g u e r r a a r r a n c a la fina capa de
bol o a limpiar el c o c h e . . . y no a subirse a un c a m p a n a r i o con barniz aplicada c h a p u c e r a m e n t e por ¡as instituciones sociales y
un fusil a u t o m á t i c o para disparar sobre ciudadanos inocentes. muestra al H o m b r e c o m o r e a l m e n t e es. Por t a n t o , es preciso
Sin e m b a r g o , t a m b i é n hablé con individuos que sabían de que escuchemos a t e n t a m e n t e a los h o m b r e s y m u j e r e s q u e f u e -
d ó n d e venía ese impulso de subir a la torre. E n c o n t r é personas ron a un t i e m p o las víctimas y los responsables de la g u e r r a , si
q u e p a r e c e q u e n o p u e d a n asentarse en ningún lugar, q u e n o d e s e a m o s a p r e n d e r algo v e r d a d e r o acerca de este conflicto con-
son capaces d e a m a r a sus s e m e j a n t e s , que se e n c u e n t r a n ate- creto, y también acerca del ser h u m a n o , de n o s o t r o s m i s m o s .
nazados por la a m a r g u r a , que han i n t e n t a d o suicidarse. Cu- N a m . Esa media palabra es algo más que el n o m b r e de una
biertos de cicatrices físicas y mentales, la experiencia de Viet- de las muchas guerras q u e ha librado E s t a d o s U n i d o s en sus 200
nam les ha d e s t r o z a d o la vida p a r a siempre; p e r o ello n o les años de historia. V i e t n a m f u e m á s q u e ideologías y e j é r c i t o s .
hace a n o r m a l e s , sino ú n i c a m e n t e tan frágiles c o m o otros seres Esa guerra y sus ramificaciones culturales p r o p o r c i o n a r o n el ri-
humanos. tual para el tránsito a la mayoría de e d a d a t o d a una g e n e r a c i ó n
D e b i d o a su c o m p o n e n t e personal, a estas narraciones se las de n o r t e a m e r i c a n o s . Pocas e s p e r a n z a s hay de q u e h a g a m o s mu-
d e n o m i n a c o r r i e n t e m e n t e " c u e n t o s de g u e r r a " . N o p u e d e ne- chos progresos c o m o individuos o c o m o nación, hasta q u e n o
garse q u e en ellas haya generalizaciones, exageraciones, fan- nos e n f r e n t e m o s con la guerra de Vietnam y sus v e t e r a n o s d e
f a r r o n a d a s y — m u y p r o b a b l e m e n t e — mentiras completas. una m a n e r a más sincera y p r o f u n d a .
Pero, si se c o n t a r a n en un c o n t e x t o religioso, se hablaría de " d a r Este libro no es la V e r d a d sobre V i e t n a m . C a d a cual tiene su
testimonio". pieza del r o m p e c a b e z a s . P e r o estos relatos de g u e r r a , repletos
E n m u c h o s aspectos estos relatos sobre el Vietnam son tan de emotividad y d e s p o j a d o s de p r e t e n s i o n e s y sentimentalis-
viejos c o m o la guerra misma. N o lo vimos t o d o en televisión. mos, p u e d e n acercarnos un poco más a la v e r d a d .
El estallido del n a p a l m p a r p a d e a n d o en la pantalla en tecni-
color, m i e n t r a s Walter recitaba las b a j a s del día c o m o una ma-
cabra bendición de la cena, poco tiene que ver con el sofocante
h e d o r d e un ser h u m a n o a b r a s a d o . Nuestra sociedad e n n o b l e c e
la g u e r r a p o r m e d i o de la a v e n t u r a romántica y la p r o p a g a n d a
g r a n d i l o c u e n t e , hasta hacerla lo bastante elegante p a r a convivir
3
cc
<
J) i
Capítulo 1
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN
no les sale vello púbico. Por aquel entonces yo estaba en la Escuela d e Medicina J o h n
En ese momento son Hombres. Hopkins. Para g a s t a r m e una b r o m a , alguien le cortó un d e d o
¿Qué hace un hombre? Un hombre resiste en solitario ante lo al cadáver con el que yo e s t a b a t r a b a j a n d o y lo escondió. C u a n -
imposible, se enfrenta al jefe apache en singular combate para d o fui a devolver el cadáver, n o p u d e explicar lo del d e d o .
proteger la marcha de la caravana, toca la guitarra y se lleva a Sabía quién lo había h e c h o , de m o d o q u e al día siguiente,
I
la chica, supera altos edificios de un salto, clava la bandera en
Iwo Jima, se lanza sobre una granada para salvar a los com-
pañeros de trinchera, y después se adelanta a recibir un aplauso
atronador. La muerte sólo es una amenaza para los animales de
compañía y los abuelos.
lina cosa es cierta: haga lo que haga, el hombre tiene que aban-
donar su hogar. Pese a toda su jactancia, un joven de dieciocho
años vuelve a ser un niño cuando se asoma por primera vez al
exterior desde el borde del alto nido familiar.
En la década de los sesenta, la larga caída desde el nido la
proporcionaba en primer lugar la Movilización. Los muchachos
eran elegidos por el Sistema de Servicio Selectivo o quedaban
registrados bajo su amenaza. Ninguno sabía en realidad a dónde
iba y todos ellos sabían poco del lugar de donde procedían.
• • •
E n t r é en la I n f a n t e r í a de M a r i n a p o r q u e en el E j é r c i t o n o me
q u e r í a n . T e n í a diecisiete a ñ o s y vivía en el b a r r i o de Brooklyn
sin n a d a q u e hacer. Sabía q u e t a r d e o t e m p r a n o tenía que ir a
juicio p o r alguna m i e r d a en la q u e me había metido. En la c a j a
de recluta del E j é r c i t o n o quisieron ni v e r m e , p o r q u e n o que-
rían mezclarse en p r o b l e m a s judiciales o con m e n o r e s de e d a d .
D e la A r m a d a y la Aviación, ni hablar: hacían p r u e b a s d e in-
teligencia y yo de eso n o tenía.
A q u e l e n o r m e i n f a n t e d e M a r i n a me echa una mirada y dice:
" E s t e tío es un gili. N o te q u e r e m o s . F u e r a de a q u í . " Y e n t o n -
ces me subí en una silla y le dije m i r á n d o l e a la cara: " H á b l a m e
a h o r a d e esa maravillosa I n f a n t e r í a de M a r i n a . "
"¿Cuántos años tienes?"
"Diecisiete."
" ¿ F i r m a r á tu m a d r e p o r t i ? "
" N o está p o r a q u í . "
8
CAPITULO 1 INICIACIÓN
9
CAPITULO 1 INICIACION
quilla.
Y si n o e r a eso, había q u e p o n e r s e el r e g l a m e n t o del recluta
a n t e los m o r r o s y m e m o r i z a r las once n o r m a s elementales. E r a
una v e r d a d e r a c o m e d u r a de coco.
10
CAPITULO 1 INICIACION
BAUTISMO DE FUEGO fuera del tiempo y el espacio, donde los niños no tenían que cre-
cer. Se hicieron viejos antes de tiempo.
El soldado pasa con rapidez el montón de fotos de sus compa- • • •
remos de armas. Chicos con pistolas de plástico en poses estú- A c a b a b a de cumplir 18 años. C u r i o s a m e n t e , en el b a r c o había
pidas, caricaturas de hombres. Un puñado de alborotadores, bo- un m o n t ó n de tipos q u e todavía tenían 17, p e r o cumplieron 18
TTachos con la primera caja de cervezas, intentan mantener el mientras c r u z á b a m o s el o c é a n o , salvo c u a t r o o cinco, a los q u e
gesto impasible mientras juegan al póquer con fichas emitidas por se les hizo e s p e r a r en el b a r c o sin b a j a r a tierra hasta el día de
el Gobierno. Rostros en los que brilla una sonrisa gordezuela su c u m p l e a ñ o s .
-jjo los restos de un bigote ocasionado tal vez al beber un gran
vaso de leche de un trago. Uno o dos con pipas de juguete, como
colegiales intentando parecer "mayores".
"Era c o m o e s t a r s e n t e n c i a d o a muerte.
Eh, mira éste. El del centro es Geezer, mi compañero", dice H a b í a m o s ¡do a la e s c u e l a d e
como si estuviera hojeando un anuario escolar. "Era un tío co- g l a d i a d o r e s y é r a m o s d e la c l a s e del 68.
jc rudo." Inmediatamente se le nubla el rostro al recordar. "Está
muerto. Perdió la vida en alguna colina." Si sobrevivíamos, s o b r e v i v í a m o s . "
La guerra anunciada en la marquesina como una prueba de
virilidad a lo John Wayne se convierte en una versión distorsio-
nada de Peter Pan. Vietnam fue un brutal País de Nuncajamás, C u a n d o el b a r c o atracó atardecía y a p e n a s había luz. P a s a m o s
en cubierta dos o tres h o r a s c o n t e m p l a n d o a t e r r a d o r e s f u e g o s
artificiales: la maldita artillería, tiroteos p o r t o d a s p a r t e s y, de
p r o n t o , bengalas i l u m i n a n d o todo. Santo cielo. E n vez de lan-
zarnos allá d e n t r o sin más, nos hicieron e s p e r a r en las cercanías
c o n t e m p l á n d o l o . N o sabíamos lo que e r a , t o d o era un misterio.
Al a m a n e c e r el c o m b a t e era m e n o s violento. F u i m o s metién-
d o n o s en ello lenta y t e d i o s a m e n t e , e s p e r a n d o y c o n t e m p l a n d o .
E r a c o m o estar sentenciado a m u e r t e . H a b í a m o s ido a la escuela
de gladiadores y é r a m o s de la clase del 68. Si s o b r e v i v í a m o s ,
sobrevivíamos.
• • •
A R R I B A : Miradas ingenuas, rostros de malhechores, gestos Intervenimos en algunos c o m b a t e s , p e r o resultaron ser mu-,
nerviosos o altaneros, deseando un poco de acción. cho m e n o s terroríficos q u e las t r e m e n d a s batallas q u e m e había
imaginado, así que el nivel de miedo n o subió m u y alto.
c u e n t r o la p a l a b r a — ¿ g e n e r o s a ? H a b l a r de preocupación sería " ¡ D i s p a r a ! , ¡dispara!", m e decían c o n s t a n t e m e n t e .
excesivo, generosidad es bastante. U n a cosa así es mucho: q u e "¿Dónde están?"
alguien se molestara en p e n s a r en mí. ¿ Q u i é n diablos era yo? " A l l í " , r e s p o n d í a n , s e ñ a l a n d o hacia unos árboles situados a
U n j o d i d o n o v a t o un poco m a y o r , más bien callado, con el uni- unos ciento cincuenta m e t r o s . Así q u e m e a s o m a b a por encima
f o r m e limpio y las botas ni siquiera r o j a s aún. M e parecía asom- del e m b a r r a d o canal de un arrozal y d i s p a r a b a a la fila d e ár-
broso. boles.
• • • Muy bien, he disparado. Ya he c u m p l i d o .
Sabía q u e n o quería estar en una c o m p a ñ í a de infantería. Miré
• • •
el t e r r e n o y me di c u e n t a de que n o me apetecía estar d a n d o
vueltas p o r allí día tras día. T o d o el Delta estaba i n u n d a d o y ¿ A quién diablos estoy d i s p a r a n d o ? Sí, nos están d i s p a r a n d o
c a m i n a r p o r él e r a un continuo c h a p o t e o p o r un barrizal q u e —si a s o m a s la cabeza c o m o un idiota, las balas te silban en las
i n t e n t a b a c h u p a r t e . M e p r e s e n t é voluntario p a r a cualquier cosa: o r e j a s — , p e r o n o consigo ver a nadie. Al c a b o de un r a t o , es-
p a r a los L u r p , r a s t r e a d o r e s a y u d a d o s p o r p e r r o s , la " P a t r u l l a taba tan h a r t o q u e disparaba a los cocos o m e ponía a c o m p r o -
d e las R a t a s " — e s o s maníacos que iban en j e e p s limpiando las bar cuántos disparos necesitaba p a r a partir un a r b u s t o p o r la
c a r r e t e r a s de minas—. H a b r í a h e c h o cualquier cosa para no te- mitad.
ner q u e llevar t o d a aquella m i e r d a a la espalda y caminar sin Al final, me dieron el " a p r o b a d o " , d e s p u é s de participar en
d e s c a n s o viviendo c o m o un animal. varios c o m b a t e s sin q u e d a r m e h e l a d o d e m i e d o ni c a g a r m e en
N o tenía idea de las cosas a las q u e me p r e s e n t a b a voluntario. los pantalones. U n incidente lo ratificó. Sucedió en un c o m b a t e
S i m p l e m e n t e m i r a b a el lugar en q u e vivían los tipos q u e hacían en que yo no podía hacer n a d a : e s t á b a m o s a g a z a p a d o s tras un
esos t r a b a j o s y p e n s a b a : " N o está mal. Seguro que salen alguna canal, f u e r a de peligro a m e n o s q u e u n o hiciera alguna estupi-
vez a arrastrarse en la oscuridad, p e r o el c a m b i o m e r e c e la dez c o m o salir a destruir un nido de a m e t r a l l a d o r a s , cosa q u e
pena." yo no p e n s a b a hacer, y me q u e d é d o r m i d o en m e d i o d e aquel
12
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN
T-c^ado. L o consideraron sangre fría y pasé a ser u n o de esos había d a d o por m u e r t o . C o r r e a mi lado y me dice: " ¿ S a b e al-
n o s " c u r t i d o s p o r la g u e r r a " . guien que estás a q u í ? "
• • • "Sí, u n o lo s a b e . " El r e c u e r d o del teniente Larry h u y e n d o
La p r i m e r a vez q u e me d i s p a r a r o n vi de d ó n d e venía el f u e g o . por la p u e r t a .
E r a una especie de g r a n e r o . M e lancé a d e n t r o en busca del tipo, " T e t r a e r é a y u d a . " Sale c o r r i e n d o y vuelve con un j e e p del
-"r epellándolo t o d o , p e r o n o lo e n c o n t r é . Vi huellas recientes puesto de socorro del batallón. U n p u ñ a d o de m u c h a c h o s m e
q u e se dirigían a otra c a b a ñ a , q u e e r a c o m o una b a r b e r í a . Den- echa a una camilla y me saca al j e e p .
tro e n c o n t r é a c u a t r o " a m a r i l l o s " : los puse contra la p a r e d y Miro a l r e d e d o r y lo veo t o d o a r d i e n d o , b a ñ a d o de r o j o . V e o
p r e p a r é el M16. trazadoras q u e van y v i e n e n , se oyen gritos y chillidos. Pac, pac,
Llegó el s a r g e n t o y gritó: " ¿ Q u é estás h a c i e n d o ? N o p u e d e s pac, hacen las a r m a s cortas. Pacs rápidos hacen las a r m a s au-
hacer eso." tomáticas. U n caos c o m p l e t o . Y p o r encima de t o d o , en una
¿ Q u é quieres decir? U n o de estos h i j o p u t a s m e ha disparado radio a b a n d o n a d a en un barracón s u e n a la voz de M a r y H o p -
y voy a descubrir quién f u e . " kins c a n t a n d o " G o o d b y e " .
" N o , n o p u e d e s hacer e s o . " C r u z a m o s el batallón p o r e n t r e t o d a esa b a s u r a en dirección
"¿Qué p a s a , acaso e s t a m o s j u g a n d o ? " al p u e s t o de socorro. E s t á a t e s t a d o de tipos con el g o t e r o p u e s t o
M e hizo a p a r t a r m e . y a g u a n t á n d o s e las tripas. El tercer helicóptero de evacuación
Sal de a q u í , chico, n o p u e d e s hacer eso. Pregúntales, y si te f u e el mío. Se ve a un helicóptero en lo alto, y e n t o n c e s a p a g a n
c o n t e s t a n , te contestan. N o p u e d e s m a l t r a t a r l o s . " las luces y van d e s c e n d i e n d o en espiral. B o o m , b o o m , b o o m .
" P e r o , s a r g e n t o , ¡ellos me han d i s p a r a d o ! " M e e c h a r o n en la parte trasera y así salí de allí. Miro lo q u e
" E s lo m i s m o , n o p u e d e s h a c e r l o . " d e j a m o s atrás p o r una ventanilla: es c o m o verlo en televisión.
" ¡ V a y a lugar va a ser é s t e ! " Estás en medio de todo ello y al m o m e n t o siguiente estás a un
Los q u e h a b í a n e s t a d o allá tenían una a u r e o l a especial. E r a n millón de quilómetros y t o d o q u e d a b a j o tus pies.
unos m u c h a c h o s , p e r o n o lo eran: tenían algo en la mirada que Pasé un mes en el hospital d e G u a m . V e í a m o s dos películas
ios hacía c o m p l e t a m e n t e diferentes. Y o estaba fascinado, hip- diarias. Por allí p a s a r o n un m o n t ó n de pilotos, tíos en silla de
notizado p o r ellos, n o podía quitarles los o j o s de encima. T o d o s r u e d a s , sin brazos ni piernas; o si les q u e d a b a algún m i e m b r o ,
ellos tenían aire de muy viejos y yo todavía m e sentía un crío. no era más q u e un m u ñ ó n r e q u e m a d o . Pasé un t i e m p o sacán-
• • • d o m e p e d a z o s de metralla de la cabeza: salen a la superficie
e n t r e el hueso y la piel. A u n q u e todavía me q u e d a b a n algunos,
al c a b o de un mes me dieron el alta y regresé al c a m p o d e ba-
El c e r e b r o s e te e s c a p a del c u e r p o y te talla.
dice: T e h a n d a d o ' . . . N o p o d í a creerlo. • • •
13
CAPITULO 1 INICIACION
El día en que llegué, tuvimos que p e r m a n e c e r suspendidos en " ¿ C u á n d o nos vamos? ¿ E n un p a r de d í a s ? "
el aire c o n t e m p l a n d o c o m o batían t o d a la zona. N o podía creer " ¡ Q u é va!, a h o r a m i s m o . "
q u e f u e r a aquel el lugar al que iba. D e s p u é s del ataque de mor- " P e r o nosotros a c a b a m o s de llegar. ¿ N o se e n t r e n a un poco
t e r o , fui a mi unidad y pedí ver al capitán. M e dijeron que es- a los nuevos antes de ir a l l á ? "
t a b a a p a r t a d o de la zona principal del c a m p a m e n t o . "¡Sí!, con el E S M . "
" ¿ P u e d o llegar hasta é l ? " " ¡ E h , espera! ¿ Q u é es el E S M ? "
" C l a r o , está p o r algún sitio b a j o aquellos á r b o l e s . " " E n t r e n a m i e n t o sobre la m a r c h a . Así os p r e p a r a r á n . " E s o no
Fui a buscarlo. E s t a b a m u e r t o , sin cabeza y con el p á j a r o fue- era d e m a s i a d o b u e n o .
ra. H a b í a ido a m a s t u r b a r s e c u a n d o le alcanzó un obús y le voló
la c a b e z a . T i e s o c o m o un palo y con la polla en la m a n o .
• • •
" S e olía el n a p a l m y s e olía la c a r n e
E n O k i n a w a oyes un m o n t ó n de cosas. " C u a n d o estés en el h u m a n a al q u e m a r s e . Ese olor m e
avión te d a r á n las a r m a s y el chaleco antibalas. Al aterrizar, sal a c o m p a ñ a r á h a s t a el fin d e mi vida.
del a p a r a t o c o r r i e n d o c o m o un loco. C o r r e , p o r q u e si n o volarás
p o r los a i r e s . " T e m e t e n un m i e d o mortal. Ellos han cumplido
N a d a huele c o m o Vietnam."
los trece m e s e s y al regresar se dedican a reírse de los pimpollos
q u e van al f r e n t e . N o s o t r o s decimos: " ¡ M i e r d a , tío! ¿ D e qué T o d o aquello e m p e z a b a a p r e s e n t a r un aspecto muy p o c o p r o -
están h a b l a n d o ? Y o n o q u i e r o ir a l l á . " m e t e d o r . E s t a b a a c o j o n a d o . T u v e m i e d o desde el principio,
" Y a es d e m a s i a d o t a r d e , ya estás en camino. Vas a Khe Sanh, p e r o c u a n t o más al norte iba, más m i e d o tenía. D i a b l o s , la cosa
te n e c e s i t a n . " se pone f e a . V e o bosques y más b o s q u e s , y c o n s t a n t e m e n t e es-
toy o y e n d o hablar de heridos. V e o a los que están e c h a d o s p o r
el suelo cerca de la L Z (zona de a t e r r i z a j e ) , con heridas y m o r -
d e d u r a s de rata. C o n las p i e r n a s d e s t r o z a d a s p o r la metralla van
r e n q u e a n d o o esperan a q u e el h e l i c ó p t e r o se los lleve a casa.
Subimos a los helicópteros. Al sobrevolar Khe Sanh miré ha-
cia a b a j o y vi que e r a una gran m o n t a ñ a r e d o n d e a d a cuya cima
estaba c o n t o r n e a d a por una línea irregular: e r a la línea de trin-
cheras. Los helicópteros sólo podían llegar allí c u a n d o les co-
municaban que n o eran a t a c a d o s , p e r o los a t a c a b a n cinco veces
al día.
Por primera vez tuve conciencia del lugar en que e s t a b a y a
d ó n d e me dirigía y eso me d e j ó más d e s t r o z a d o q u e una horrible
pesadilla. B u e n o , esto es la g u e r r a . ¡Dios mío!, p u e d o morir
aquí de v e r d a d . H a s t a e n t o n c e s no me lo había t o m a d o real-
mente en serio: ocurría, p e r o no era real, e r a televisión... sí,
héroes y t o d o eso. Pero n o , podía morir de v e r d a d en a q u e l
j o d i d o lugar. N o estaba p r e p a r a d o p a r a eso. A q u e l l o me atra-
p a b a y me z a r a n d e a b a por todas p a r t e s i m p r e c i s a m e n t e . To-
m a m o s tierra y nos hicieron salir c o r r i e n d o de los helicópteros.
En mi p r i m e r a patrulla f u i m o s a un lugar en q u e u n o s infantes
de Marina habían t e n d i d o una e m b o s c a d a a un g r u p o de viet-
cong. T u v e que cargar con cadáveres, de vietcong y de soldados
norvietnamitas. A r r a s t r a r un c u e r p o f u e r a del c a m i n o , echar
otro e n c i m a , ver tripas f u e r a y cabezas p a r c i a l m e n t e voladas.
N o podía d e j a r de vomitar p o r todas partes.
" C o n t i n ú a . Lleva este cadáver allí."
"¿Para qué?"
" T i e n e s que a c o s t u m b r a r t e a la m u e r t e a n t e s q u e e n t r e s en
c o m b a t e y nos mates a todos. E r e s un t i r a d o r y los t i r a d o r e s n o
p u e d e n a b a n d o n a r s e al pánico y disparar sobre n o s o t r o s . "
La p r i m e r a vez t o d o se p o n í a cuesta arriba. T e m e r o s o de e m -
pezar y de p r o n t o con aquel espectáculo a n t e los ojos. T r a s l a d é
algunos cadáveres más y al c a b o de un r a t o d e j é de v o m i t a r .
Pero, en general, n o estaba d e m a s i a d o c o n t e n t o .
Se dieron cuenta de q u e ya n o v o m i t a b a y m e dieron un des-
(/)
cc
UJ canso de diez minutos. N o p a r a b a n de reír y hacer b r o m a s , les
3K
(J parecía muy divertido hablar de ello.
CC
UJ
2 I Z Q U I E R D A : Demasiado joven para tomar una copa en un
O
2) bar de Estados Unidos, pero bastante viejo para morir al
</
servicio del Tío Sam.
14
CAPITULO 1 INICIACION
Luego tuve q u e dar p a t a d a s a un cadáver en la cabeza hasta M e decía: " S é que voy a morir. P e r o moriré en la selva, n o
: _e p a r t e del c e r e b r o le salió p o r el o t r o lado. D i j e : " S ó l o es- aquí."
t a b a m o v i e n d o un c a d á v e r . ¿ A mí qué me decís?" E n t o n c e s no En cuanto tocamos el c a m p o de a t e r r i z a j e a b r i e r o n las por-
Se e n c o n t r a b a sentido, p e r o más t a r d e lo c o m p r e n d í . En aque- tezuelas del a p a r a t o y nos o r d e n a r o n salir. L o q u e n o p u e d o
Dos m o m e n t o s p e n s a b a : " E s t o s c a b r o n e s llevan d e m a s i a d o olvidar d e N a m es su olor. E l olor. Se olía el n a p a l m y se olía
: : e m p o aquí y están t o d o s l o c o s . " Voy p a s a n d o por distintas la carne h u m a n a al q u e m a r s e . E s e olor me a c o m p a ñ a r á hasta
experiencias y los o t r o s n o d e j a n de reírse. el fin de mi vida, p o r q u e n a d a h u e l e c o m o V i e t n a m . C o r r i m o s
" D a l e p a t a d a s " , m e dicen. " C o m i e n z a s a sentir lo que es ma- hacia los refugios en m e d i o de aquel olor a e s p e r a r allí a q u e
tar. E s e h o m b r e está m u e r t o , p e r o m e n t a l m e n t e estás m a t á n - p a r a r a el b o m b a r d e o .
d o l o o t r a vez. Ya ves, n o es n a d a del o t r o m u n d o . Mira e s t o . " C u a n d o a c a b ó t o d o , nos sacaron y nos hicieron f o r m a r . F r e n -
Y a r r o j a r o n varios c u e r p o s p o r el d e s p e ñ a d e r o . te a nosotros está el teniente, un tío curtido. T i e n e el u n i f o r m e
"Adelante. C o g e u n o y d é j a l o r o d a r por ahí a b a j o . C u a n d o sucio, h e c h o jirones, con g r a n a d a s colgando; lleva una cartu-
le saques los sesos a p a t a d a s , sabrás lo q u e significa sacarle a chera y el M16 en b a n d o l e r a . Al mirarle a los o j o s n o se ve
u n o los sesos a p a t a d a s . Y p o d r á s decir que tú has sacado a u n o alegría en ellos. T o d o s los tipos q u e vi en la base a é r e a parecían
1 os sesos a p a t a d a s . A s í . . . , dale una p a t a d a . " H a b l a b a n en serio. moverse en un m u n d o de m u e r t o s vivientes.
C o m e n z ó el c o r o : " D a l e . . . , d a l e . . . , d a l e . " " E s t á i s en la R e p ú b l i c a del V i e t n a m " , dijo. " E s t e es el p r o -
A h o r a estoy casi t o c a n d o la cabeza de aquel payaso con la
p u n t a de la b o t a . " D a l e una p a t a d a . Dale. D a l e . " D e p r o n t o A B A J O : Combatir de forma continua y enloquecida aguza el
n o oigo n a d a más q u e " ¡ D a l e , dale, d a l e ! " C a d a vez más alto: instinto luchador o confiere al rostro una mirada extraviada
Si n o le das u n a p a t a d a , ellos te cogerán y te m a t a r á n . Así que como la del soldado de la fotografía.
¿ a l e . " E s t o y m i r a n d o hacia el suelo y ese " d a l e , dale, d a l e " me
martillea en la c a b e z a .
E m p i e z o a dar p a t a d a s . D o y p a t a d a s y más patadas y de pron-
*o comienzan a salírsele los sesos p o r el o t r o lado. ¡Mierda! Pen-
>e que iba a m o r i r m e c u a n d o vi lo que estaba haciendo. Pensaba
c a e iba a m o r i r m e . C o m e n c é a v o m i t a r de n u e v o , p e r o n o me
q u e d a b a n a d a p o r e c h a r . M e dan arcadas y no p u e d o echar
n a d a . ¡Dios m í o ! , me estaba m a t a n d o . C o m e n c é a b e b e r agua
para t e n e r algo q u e a r r o j a r . N o m e vino mal.
Ellos eran h o m b r e s serios, que ponían dedicación en lo que
hacían y en a q u e l m o m e n t o su ocupación era e n s e ñ a r m e , pre-
r a r a r m e p a r a q u e , c u a n d o la m u e r t e llegara — y podía alcan-
zarm e a mí o a cualquiera de ellos—, no m e d e s p l o m a r a al ver
-norir a un amigo. Más a d e l a n t e vi ocurrir cosas de ésas.* Vi
cómo algunos m o r í a n y casi p r o v o c a b a n el exterminio de una
sección p o r q u e enloquecían de m i e d o , o p o r q u e se e n t r e g a b a n ,
o p o r q u e caían heridos y n o s o p o r t a b a n su propia sangre. Se
: o m a b a n a p e c h o lo de e n s e ñ a r e x a c t a m e n t e a los n o v a t o s con
qué tenían q u e vérselas y c ó m o aceptar la realidad del lugar
en q u e e s t a b a n .
• • •
15
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN
visto alguna vez esas fotos d e safaris, c u a n d o van a Africa a la cabeza y decíamos: " H a b l a . Si no lo haces, a p r e t a r é el gati-
m a t a r e l e f a n t e s ? El c a z a d o r p o n e un pie sobre el elefante y co- llo." O cogían a la esposa del h o m b r e , o a su hija, y la violaban
loca el rifle e n c i m a , c o m o una f o t o de T e d d y Roosevelt con un delante de él. Y le hacían hablar. Si n o h a b l a b a , m a t a b a n a la
b ú f a l o . Así era en el N a m . Primero se los m a t a b a y luego se m u j e r y después le m a t a b a n a él. Q u i t a r una vida n o e r a n a d a ,
apilaba los c a d á v e r e s . E n t o n c e s llamaban a los periodistas. s i m p l e m e n t e cuestión de a c o s t u m b r a r s e .
16
CAPÍTULO 1 INICIACIÓN
SOLDADOS
20
U
- M
-f -• -
f
- • K * * # -
CAPITULO 2 OPERACIONES
vez sea peor. T e n í a m o s un dicho p a r a expresar lo m a l o q u e po- Salir a la selva era algo que asustaba t a n t o c o m o lanzarse a un
día ser algo: " T a n m a l o c o m o un día en el N a m . " m a r helado. Tocas tierra en la L Z y aquello se p o n e a a r d e r .
• • •
Se abre la portezuela y sales c o r r i e n d o y gritando. C o h e t e s d e
Siempre que había luna llena, decían con m u c h o b o m b o : " E s t a p e q u e ñ o t a m a ñ o silban p o r el aire, te p a r e c e que p u e d e s ex-
n o c h e se e s p e r a un a t a q u e , p o r q u e los vietcong a p r o v e c h a r á n t e n d e r la m a n o y coger un proyectil. En aquella ocasión, p o d r í a
la luz d e la l u n a . " N o nos a t a c a b a n . Si n o había luna, anuncia- h a b e r batido a B o b Hayes en una c a r r e r a con el e q u i p o y t o d o ;
ban con el m i s m o b o m b o : " V a n a a t a c a r . " Y n o a t a c a b a n . " E s t a o podría h a b e r m e escondido detrás de un p a q u e t e de Carriel sin
n o c h e n o hay n u b e s , así q u e a t a c a r á n . " T a m p o c o . " E s t a noche que sobresaliera nada de mí.
llueve, n o os a t a c a r á n . " Y nos a t a c a b a n . T o d a s las noches iban Aquello iba a ser lo más peliagudo del m u n d o . A d r e n a l i n a
a a t a c a r n o s , ellos siempre e n c o n t r a b a n alguna razón. p a r a muchos días.
D u r a n t e el p r i m e r o y el s e g u n d o mes t o d o s tiran a l e g r e m e n t e • • •
21
CAPÍTULO 2 OPERACIONES
22
CAPÍTULO 2 OPERACIONES
película, t o d o s — c o m o en el último acto de una mala obra de nunca lloraba p o r ellos. A h o r a m e hace s e n t i r m e mal, p e r o la
t e a t r o — se l e v a n t a r o n y c o m e n z a r o n a aplaudirnos. Y c o m e n - verdad es q u e c o n t i n u a m e n t e te decían: " B u e n o , m a ñ a n a te to-
zaron a cantar: " A l l á van, las Miss A m é r i c a s ; allá van, nuestros cará el t u r n o a t i . "
ideales." • • •
23
CAPITULO 2 OPERACIONES
« T' ^ » f,
24
CAPITULO 2 OPERACIONES
C A M E R A PRESS
Todavía hoy oigo ruidos f u e r t e s y me p o n g o f u e r a de mí y ne- A R R I B A : La guerra como un juego de nervios, con un
cesito dar golpes. cigarrillo para matar el tiempo y un M16 para matar
• • • enemigos.
Estaba una n o c h e de avanzadilla en una colina, no r e c u e r d o
cuál, c u a n d o d e p r o n t o oigo un p o r r a z o . Miro y veo a alguien n o tuve t i e m p o de c a m b i a r el c a r g a d o r . D e r r i b é a o t r o de un
a r r o j a n d o rocas, y pienso: " M i e r d a , están p r o b a n d o a ver quién golpe y broooooom.
está d o r m i d o en las l í n e a s . " M e asusté de v e r d a d , t o m á n d o l o P a s a m o s la n o c h e en vela, t e m b l a n d o m u e r t o s de m i e d o . Des-
c o m o algo personal. C o m e n c é a p o n e r m e nervioso. Volvió a p u é s q u e t o d o s d e j a r o n de disparar, t o d o q u e d ó en silencio. Re-
ocurrir y me alcanzó un g u i j a r r o . E n t o n c e s pensé: " C a b r o n e s , visamos las líneas y d e s c u b r i m o s q u e nadie había sido alcan-
me h a r é el d o r m i d o y le volaré los sesos a quien se a c e r q u e . " zado. C o m e n z a m o s a llamar a t o d o el m u n d o para que vinieran
a a y u d a r n o s , p e r o nos d i j e r o n q u e 110 podían hacer n a d a hasta
que se hiciera de día.
"Los m u c h a c h o s q u e d i s f r u t a b a n el
C u a n d o sale el sol, v e m o s a seis o siete m o n o s m u e r t o s : nos
R & R (permiso) al principio morían habían a t a c a d o los m o n o s . N o habría p o d i d o imaginarlo, pen-
t o d o s c u a n d o volvían... N o tenían ya saba q u e e r a n guerrilleros norvietnamitas o algo así. Sin e m -
b a r g o , eran gorilas.
ninguna ilusión." • • •
al principio m o r í a n t o d o s c u a n d o volvían. Vas b u s c a n d o las más Nos atacaron un poco después de la medianoche. Esa era su hora
p e q u e ñ a s señales para p o n e r l o t o d o a tu f a v o r . Los c o m p a ñ e r o s preferida. Normalmente empezaban entre medianoche y la una
volvían c o n t a n d o historias s o b r e las chicas con las q u e habían de la madrugada y continuaban hasta unos instantes antes del
e s t a d o y luego volaban p o r los aires, p o r q u e n o tenían ya nin- amanecer. C u a n d o disparaban creando una especie de cortina de
g u n a ilusión. Así q u e sabía que si lo disfrutaba al principio, lue- f u e g o incesante, se sabía que iba a ser serio. O í a m o s los primeros
go n o tendría n a d a q u e e s p e r a r , pues lo único que me hacía disparos y pensábamos: " A h í están otra vez." Y empezaba la fun-
c o n t i n u a r e r a p e n s a r : " P u e d o irme c u a n d o q u i e r a . " Aquello n o ción: helicópteros en el aire, trazadoras por todas partes, lanza-
e r a v e r d a d , p e r o venía bien a últimas horas de la noche. miento de cohetes desde distintos puntos del perímetro, los Co-
Llegaron los helicópteros con suministros en un m o m e n t o en bras haciendo picados... Y si las cosas se ponían difíciles, llegaba
q u e los vietcong estaban b o m b a r d e á n d o n o s . El sargento chilló: un cañonero Spooky para arrasar la vegetación.
" Q u i e n esté p e n d i e n t e de disfrutar el p e r m i s o y quiera hacerlo, F i n a l m e n t e , acabó la noche y llegó el día. El f u e g o cesó,
q u e s u b a a ese h e l i c ó p t e r o . " Y o e r a el que estaba más cerca y c o m o ocurría siempre a esa h o r a , y enseguida c o m e n z a r o n a
salté d e n t r o . P r e g u n t é : " ¿ A d ó n d e voy a ir?" C u a n d o me di- volver los m u c h a c h o s q u e habían e s t a d o de guardia. H a b í a n pa-
j e r o n q u e a H o n g Kong, intenté saltar. Q u e r í a ir a Australia. s a d o cinco h o r a s y media b a j o un f u e g o intenso e incesante.
¿ H o n g K o n g ? E s e era u n o de los sitios más caros y, a d e m á s , Lawrence y W h i p era de los q u e r e g r e s a b a n , y p o r casualidad
c u a n d o u n o está e n f r e n t a d o a o j o s rasgados, desea ver gente de yo estaba cerca de su lugar de a l o j a m i e n t o en el m o m e n t o en
ojos redondos. que se dirigían hacia allí.
Fui a r e t a g u a r d i a , a D a N a n g , y m e dieron un u n i f o r m e nue- Lawrence venía d e l a n t e , y lo p r i m e r o q u e vi f u e r o n sus ojos.
vo, e x c e p t o botas. Me aseé y volví a a c o s t u m b r a r m e a los ino- Siempre son los o j o s lo p r i m e r o q u e se ve. E s difícil h a b l a r d e
d o r o s con agua. Lo p r i m e r o que u n o hace es ir a revisar el la- esto sin caer en el tópico, es difícil d e j a r de usar f r a s e s c o m o
v a b o y j u g a r con el i n o d o r o , c o m o c u a n d o era un niño: lo des- "la mirada p e r d i d a " y otras p o r el estilo. P e r o lo q u e vi en los
cargas un par de veces y llamas a un amigo p a r a que lo vea. E s ojos de L a w r e n c e era h o r r o r . El H o r r o r . Lo que d a b a m i e d o
muy excitante. era que podía decirse i n m e d i a t a m e n t e de él q u e sabía q u e a
partir de ese m o m e n t o t o d o era d i f e r e n t e .
A u n q u e a m b o s estaban deshechos, antes d e acostarse tenían
"Ni siquiera a h o r a sé c ó m o una historia que contar. W h i p llevó la voz c a n t a n t e , m i e n t r a s
consiguieron p a s a r e s a noche aquellos Lawrence callaba.
En p l e n o c o m b a t e se les habían q u e m a d o los M-óO — s e les
d o s . Sólo s é lo q u e vi a la m a ñ a n a f u n d i ó el c a ñ ó n — . Se habían q u e d a d o sin m u n i c i o n e s casi dos
siguiente... Lawrence no volvió a ser e horas antes de q u e acabase la batalla.
mismo... n u n c a . " Estos dos p o b r e s chicos, vestidos con " p i j a m a s n e g r o s " , tu-
vieron que a f r o n t a r el estar r o d e a d o s de b ú n q u e r e s , en los q u e
al m e n o s había tres soldados —lo q u e significaba, c o m o míni-
L u e g o f u i m o s a H o n g K o n g . Hacía 10 meses que no había visto m o , un M-60 y tres M16 y un p u ñ a d o de g r a n a d a s y m i n a s Clay-
vida civilizada y n o había e s t a d o solo en una ciudad e x t r a ñ a en m o r e y, en algunos p u n t o s del p e r í m e t r o , explosiones de barri-
t o d a mi vida. E s t a b a tan t u r b a d o q u e llegué a sentir terror. Me les de napalm colocados p o r la l a d e r a — , y a d e m á s e n t r e los
d i j e r o n : " V a m o s , eres un chico g r a n d e , n o te hace falta que te b ú n q u e r e s había también un M I 13 con una a m e t r a l l a d o r a del
lleven d e la m a n i t a . " P e r o me hacía falta. N u e v e o diez horas calibre 50 y 10 h o m b r e s con M16 o un c a r r o Sheridan disparan-
a n t e s m e e n c o n t r a b a en m e d i o de un tiroteo y ahora estaba fue- do proyectiles de metralla. A ú n n o sé c ó m o p u d i e r o n hacerlo.
ra de la z o n a d e guerra con 500 dólares en el bolsillo. E r a el La táctica habitual del e n e m i g o e r a enviar p r i m e r o a los jó-
m o m e n t o de vivir a c u e r p o de rey, p e r o no sabía c ó m o hacerlo. venes reclutados en la z o n a . P r e v i a m e n t e , e q u i p o s de z a p a d o r e s
T r e s días y c u a t r o n o c h e s en H o n g Kong viviendo c o m o un muy avezados cortaban la a l a m b r a d a , volaban u n o o dos bún-
ser h u m a n o , c o m o un rey. E s t u v e con una f u l a n a muy g u a p a , q u e r e s y abrían una brecha en las líneas. D e s p u é s m a n d a b a n a
una j o v e n de 19 años — q u e era m a y o r q u e y o — , follando y niños — l i t e r a l m e n t e niños, que n o tendrían más de 14 o 15
d e j a n d o q u e me la c h u p a r a t o d a la noche. Para desayunar t o m é a ñ o s — que habían sido sacados p o r la f u e r z a d e la a l d e a más
h u e v o s con j a m ó n y esa misma noche regresé a la lluvia y el p r ó x i m a , y p o r último la unidad selecta del E V N , en el caso d e
b a r r o , e n t r e sanguijuelas y h o m b r e s i n t e n t a n d o m a t a r m e . Fue que tuviéramos q u e vérnoslas con los soldados n o r v i e t n a m i t a s .
un vuelco m e n t a l . N o m e e x t r a ñ a b a q u e un m o n t ó n de mucha- W h i p estaba bastante seguro de h a b e r c o n t a d o 11 m u e r t o s ,
chos m u r i e r a n al volver. E r a c o m o si una m a n o salida del es- algunos de ellos muy cerca de su refugio. Dios sabe p o r c u á n t o s
pacio te cogiera y te pusiera en o t r o planeta d u r a n t e tres días. m o m e n t o s de t e r r o r habrían p a s a d o desde q u e se q u e d a r o n sin
municiones y c o m e n z a r o n a ver al e n e m i g o a t r a v e s a n d o la a l a m -
I Z Q U I E R D A : Un breve descanso en el combate da la brada e n f r e n t e de ellos. Se salvaron sólo p o r q u e llegó un c a r r o
oportunidad de escribir a casa. "Imagínate lo que me ha a tapar la brecha q u e habían h e c h o los z a p a d o r e s al volar el
ocurrido hoy, cariño." b ú n q u e r de al lado con una o dos cargas explosivas.
27
CAPÍTULO 2 OPERACIONES
Presencié el traslado de los cadáveres desde el puesto médico U n a noche e s t á b a m o s v o l a n d o muy al sur. c u a n d o nos llegó una
al d e p ó s i t o . Allí no cabían a lo sumo más que ocho en las •"ne- llamada en vuelo. Había una zona e n t e r a b a j o el f u e g o e n e -
v e r a s " — c o n t e n e d o r e s C o n e x que tenían p e q u e ñ o s g e n e r a d o r e s migo. por tierra y aire. E r a algo i m p o r t a n t e .
p a r a m a n t e n e r los cadáveres r e f r i g e r a d o s — . de m o d o que co- Me parece que hicimos seis salidas. Llegar, descargar la mu-
m e n z a r o n a apilar a los d e m á s en el patio. Según el informe nición. regresar y volver a cargar. Y volver de nuevo. Por fin.
oficial, los n o r t e a m e r i c a n o s m u e r t o s n o f u e r o n más que ocho. llegó el a m a n e c e r y la batalla se i n t e r r u m p i ó .
E s horrible p e n s a r en ello: n o e r a n más que n ú m e r o s , ni siquiera Había cientos y cientos de vietnamitas h u y e n d o de la zona
eran seres h u m a n o s . por todos los caminos imaginables. Cundía el pánico. Con el sol
M e e n f u r e c i ó d a r m e c u e n t a de q u e nuestros datos de bajas llegaba la ocasión p a r a a b a n d o n a r D o d g e . A q u e l l o n o era un
en Barras v Estrellas eran falsos. Y o sabía en todas las ocasiones
*
pueblo, era un gran p a n t a n o . La g e n t e se m a r c h a b a en e m b a r -
cuál e r a el total, p e r o los n ú m e r o s q u e se d a b a n eran siempre caciones. c a m i n a n d o p e n o s a m e n t e . . . , c o m o f u e r a . N o sé si es-
m e n o r e s . Claro q u e , si falsificábamos las b a j a s enemigas, ¿por taban sin municiones o q u é . p e r o el caso es q u e en ese m o m e n t o
q u é n o falsificar las nuestras? recibíamos poco f u e g o y m a t á b a m o s a t o d o bicho viviente.
Se convirtió en una cacería de patos. E s t a b a n indefensos y
A B A J O : Dando agua a un soldado herido. t e n í a m o s tres o cuatro e q u i p o s de a m e t r a l l a d o r e s r e c o r r i e n d o
D E R E C H A : A muchos soldados les llega la muerte, pero no la zona. Caían a cientos segados p o r las balas y los c a d á v e r e s
q u e d a b a n f l o t a n d o en el agua. E r a la locura.
E s t u v e con los m e j o r e s . V o l a n d o e m b a r c a c i o n e s a b a r r o t a d a s
de gente, cazándolos en los arrozales, abatiéndolos en los ár-
boles en n o m b r e de Dios. Ansia de sangre, n o e n c u e n t r o otra
f o r m a m e j o r de definirlo. Un t r a b a j o inmediato. R e c u e r d o ha-
ber p e n s a d o una locura c o m o que soy Dios y aquí traigo vuestro
m e r e c i d o , en f o r m a de mi a m e t r a l l a d o r a y las Miniguns q u e ten-
go a mi cargo, y de los c o h e t e s q u e d i s p a r a m o s . F u e una car-
nicería. N o era m e j o r que alinear a la gente al b o r d e d e una
z a n j a y pegarles un tiro en la nuca, y yo lo hice con e n t u s i a s m o .
En ese p u n t o empieza a e n t e n d e r s e c ó m o se p r o d u c e un ge-
nocidio. A u n q u e yo me considere un h o m b r e d e c e n t e , he se-
gado las vidas de aquellas gentes desde mi helicóptero. C i e r t o
que muchos de aquellos a los q u e e s t á b a m o s m a t a n d o p o r la
m a ñ a n a eran los mismos q u e habían i n t e n t a d o m a t a r n o s por
la noche. M e n t a l m e n t e , i n t e n t a b a c o n t r a r r e s t a r mis actos pen-
sando que la mayoría de ellos eran enemigos, p e r o c o m p r e n d í a
A R R I B A : Envuelto en munición para la M60, un infante de N o tuvimos m u c h o m o v i m i e n t o d e pacientes en la sala hasta q u e
Marina coloca la "cerda" en línea con los arbustos y comienza aparecieron los helicópteros de evacuación " m e d e v a c " . E n t o n -
la "faena". ces nos q u i t á b a m o s de encima 20 o 30 de una vez. A veces es-
tabas d e s a y u n a n d o y pensabas: " D i o s mío, ¿todavía e s t a r á allí
con pesimismo q u e , en d e t e r m i n a d a s circunstancias, cualquiera Tracy, u H o m e r o ? " A veces d e s e a b a s q u e h u b i e r a n m u e r t o y
p u e d e llegar a m a t a r en masa. Eso era lo que yo estaba hacien- así no tendrías que ir a ver. P e r o ellos no p o d í a n ir a ninguna
do. G r o t e s c o , así era lo q u e estaba h a c i e n d o . C o m p l e t a m e n t e p a r t e , n o tenían sitio a d o n d e ir. La sala no se m o v í a d e allí y
grotesco. no podías librarte de ella.
• • • La sala estaba dividida en dos partes: una de soldados y la
30
CAPITULO 2 OPERACIONES
31
CAPÍTULO 2 OPERACIONES
>
CE
<
(/>
D
A R R I B A : El final del camino para un soldado norvietnamita giarse en d e t e r m i n a d o s " a g u j e r o s de a r a ñ a " . N u e s t r o a g e n t e sa-
abatido por el fuego norteamericano. bía que era cierto, p o r q u e en la aldea había un s u b a g e n t e q u e
t r a b a j a b a para él.
sabían que estaban allí p a r a evitar el c o m b a t e . " M a t a d o r " de- D-9 había p a s a d o información a n t e r i o r m e n t e y tenía bastan-
seaba acción. C o m o yo e r a el p u ñ e t e r o recién llegado y el man- tes éxitos en su h a b e r . Y todos nosotros e s t á b a m o s e s p e r a n d o
d a m á s . tenía q u e t o m a r p a r t i d o . E m o c i o n a l y m e n t a l m e n t e , ha- una o p o r t u n i d a d p a r a salir. N o se t r a t a b a sólo de que la infor-
bía una p a r t e de mí que se inclinaba hacia la facción o p u e s t a a mación f u e r a b u e n a , e r a también cuestión de salir a z u r r a r la
convertirse en una unidad especializada en golpes de m a n o . Sin b a d a n a a alguno.
e m b a r g o , o t r a p a r t e de mí e r a inconscientemente temeraria y, Subimos al a p a r a t o , d e s p e g a m o s y e n c o n t r a m o s al pelotón
tal vez, un poco a v e n t u r e r a . T e n í a 24 años y era curioso. a v a n z a n d o p e n o s a m e n t e p o r e n t r e la alta hierba. Nos m o n t a -
" M a t a d o r " se excita de verdad p o r las revelaciones que nos mos en las orugas, tres t r a n s p o r t e s a c o r a z a d o s de p e r s o n a l .
hace un agente v i e t n a m i t a . D-9. Nos dice que hoy hay vietcong D-9 nos hace d e t e n e r n o s en un bosquecillo. El t e n i e n t e del
— c u a d r o s — en la zona. Si p o r casualidad una unidad de nor- grupo de reconocimiento despliega a sus h o m b r e s en un círculo
t e a m e r i c a n o s p e i n a r a la z o n a , los vietcong tendrían q u e refu- de 100 m e t r o s de d i á m e t r o . T e n e m o s unos 35 h o m b r e s , a p a r t e
32
CAPÍTULO 2 O P E R A C I O N E S
" H a b í a un tipo en c o n c r e t o q u e e r a e
a r q u e t i p o del mercenario... Yo le
llamaba 'Matador'."
33
CAPÍTULO 2 OPERACIONES
36
CAPÍTULO 2 O P E R A C I O N E
POPPERFOTO
37
>
cc
<
(/5
40
>
5x
<
(/)
D
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
" E h , t e n i e n t e , salga aquí f u e r a . Q u i e r o mostrarle a l g o . " Los mos. El h o m b r e había m u e r t o ya 20 o 30 veces y nosotros se-
P M lo habían desollado, c o m o quien pela una m a n z a n a . N o dije guíamos intentando m a n t e n e r l o en pie.
n a d a , no sabía q u é decir. A su m a n e r a , p e n s a b a n q u e habían • • •
hecho algo por mí, puesto q u e el tipo había i n t e n t a d o m a t a r m e . Los niños de los pueblos nos veían venir por el canal en la e n o r -
M e p r e g u n t o lo que p e n s a r á n de eso a h o r a . me cañonera acorazada e i n m e d i a t a m e n t e se acercaban a pedir.
^
Saltaban delante de la lancha y no nos d e j a b a n pasar hasta q u e
T e n g o q u e admitir q u e disfrutaba m a t a n d o . M e resultó muy ex- no les e c h á b a m o s algo d e comida. A r r i e s g a b a n de b u e n a gana
citante mientras estuve allí. Mi postura era: cuantos menos fue- sus cuerpecillos por o b t e n e r unas raciones C.
ran los enemigos, mayores probabilidades tenía de sobrevivir. C o m e n z a b a a odiarlos, p o r q u e no podía s o p o r t a r la idea de
P e r o está claro q u e eso se olvidaba enseguida. Matar provocaba que hubiésemos irrumpido en las vidas de aquella g e n t e , des-
un cierto placer, levantaba el ánimo de una m a n e r a difícil de trozándolas por completo. C o m e n z a b a a sentir q u e a aquella
explicar. T r a s el c o m b a t e , los muchachos estaban r e a l m e n t e ex- gente le i m p o r t a b a un pimiento si los q u e e s t á b a m o s allí é r a m o s
citados: " E h . tío, ¿viste cómo hacía aquel tipo? ¡Joder! ¿Lo nosotros, el Vietcong, o cualquier otro. L o único q u e d e s e a b a n
viste?" era cultivar la tierra y llevar una vida normal. ¿Y nosotros lle-
D u r a n t e los c o m b a t e s terrestres, p u e d e ocurrir que a un tipo gábamos allí para hacer que sus hijos saltasen delante d e la lan-
lo alcancen m o r t a l m e n t e y, j u s t o c u a n d o va a desplomarse, el cha para pedir comida?
tiroteo sea tan intenso que lo levante un par de veces. Comienza • • •
T o m e m o s un g r u p o de h o m b r e s y p o n g á m o s l o en un lugar don-
de n o haya m u j e r e s de o j o s r e d o n d o s . El medio ambiente es
exclusivamente masculino. E n f r e n t é m o n o s a la situación, la na-
turaleza es la n a t u r a l e z a . H a y m u j e r e s disponibles, m u j e r e s de
otra c u l t u r a , o t r o color, o t r a sociedad. N o quieres u n a prosti-
tuta y tienes un M16: ¿ q u é necesidad tienes de pagar por una
m u j e r ? B a j a s al p u e b l o y t o m a s lo q u e deseas. Vi a chicos que
no c r e o que n u n c a antes h u b i e r a n tenido relaciones sexuales con
una m u j e r en u n a s condiciones c o m o aquéllas. E s o s tipos re-
gresaron d o b l e m e n t e veteranos. N o eran h o m b r e s que come-
tiesen una violación en circunstancias normales, n o habían te-
nido p r o b l e m a s psicológicos. P e r o , en ese medio a m b i e n t e , le
das un a r m a a un tío y ocurren cosas extrañas.
U n a r m a es p o d e r . P a r a algunos, llevar un a r m a constante-
m e n t e es c o m o t e n e r u n a erección p e r m a n e n t e . A p r e t a r el ga-
tillo e r a un p u r o acto sexual.
A R R I B A : Un prisionero vietcong, atado y vigilado
estrechamente, es introducido en un Huey para ser
" T e n g o q u e admitir q u e d i s f r u t a b a interrogado. Pero algunos vietcong no sobrevivían al
interrogatorio: una portezuela abierta, un rápido empujón
m a t a n d o . M e resultó muy e m o c i o n a n t e y se acabó todo.
mientras e s t u v e allí... C u a n t o s m e n o s
f u e r a n los e n e m i g o s , m a y o r e s pasé un i n f o r m e falso de m o v i m i e n t o s de tropas. E s o p a s a b a en
m u c h a s ocasiones, p e r o no siempre. Sin e m b a r g o , lo hacía, pa-
p r o b a b i l i d a d e s tenía d e sobrevivir/'
saba informes falsos. D e cualquier m a n e r a , ellos falsificaban los
*
i n f o r m e s que les d á b a m o s . Por lo q u e a mí c o n c e r n í a , el a s u n t o
E r a m o s un g r u p o de asalto móvil, de m o d o que t e n í a m o s he- n o tenía d e m a s i a d a importancia.
licópteros a n u e s t r a disposición. Recibía, p o r e j e m p l o , una or- • • •
den p o r radio y decía: "Salimos de patrulla de reconocimiento E s t á b a m o s de vigilancia en una carretera de una z o n a d e tiro
de largo alcance, c o o r d e n a d a s Y a n k e e Zulu uno-nueve-cinco- libre y a p a r e c i e r o n dos " a m a r i l l o s " en una L a m b r e t t a : " E h , va-
siete. D a r e m o s señal cada dos h o r a s . " Según la frecuencia con m o s a d e t e n e r l o s . " Así q u e salimos de la m a l e z a y los hicimos
q u e se diera la señal, e r a posible comunicarse sin t e n e r que ha- p a r a r j u n t o a la c u n e t a .
blar p o r r a d i o , p o r q u e ellos se limitaban a escuchar el ruido. " ¿ Q u é hacéis aquí? ¿ E h , vietcong? ¿ Q u é hacéis a q u í ? " E r a n
L u e g o me cogía a mis h o m b r e s y nos í b a m o s a V u n g T a u o una " c h i c a s a n " y un " p a p a s a n " . Calculo q u e ella t e n d r í a u n o s
Saigón: una f u l a n a me la está s o p l a n d o , me p o n g o en contacto 15 o 16 años y él era un h o m b r e m a d u r o de u n o s 40 años.
p o r r a d i o , doy un par d e señales y vuelta a j o d e r . Al regresar, ¡Llevaban un bote de peras! Peras n o r t e a m e r i c a n a s en un
43
CAPITULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
"La a l d e a e s a r r a s a d a y n o s o t r o s
c o n t i n u a m o s . . . Eso e r a lo q u e s e
l l a m a b a ' b ú s q u e d a y destrucción'. Si n o
h a b í a e n e m i g o allí, n o s o t r o s lo
creábamos."
Y t o d o el m u n d o se reía. E s c o m o ver a u n o s l e o n e s a l r e d e d o r
de una cebra recién c a z a d a . El Reino Salvaje o algo así. Se po-
nen en círculo orgullosos y comienzan a darse un festín con el
cadáver. Y nosotros le dimos p a t a d a s en la cara, en las costillas
gran b o t e v e r d e , m a r c a d a s con un gran U S en g r a n d e s letras de y por todas partes.
m o l d e . Y decimos: " ¿ N o es esto una p u t a d a ? Nosotros en el A h o r a íbamos a cortarle las o r e j a s y t a m b i é n la nariz. El ca-
c a m p o sin saber lo que son las peras, p e r o ellos tienen peras. pitán dice: " ¿ P a r a quién son las o r e j a s ? ¿Para quién la nariz?
Y n o s o t r o s n o . " N u n c a olvidaré las caras de los m i e m b r o s de Las o r e j a s le tocan a F u l a n o . " U n b u e n amigo m í o — u n mu-
la u n i d a d , desde los soldados hasta el capitán. N o s o t r o s tragan- chacho blanco de C a l i f o r n i a — , q u e se volvió m a j a r a en el N a m ,
d o m i e r d a en p r i m e r a línea y los tipos de la r e t a g u a r d i a d a n d o va y se tira al suelo llorando, se arrodilla ante alguien y le su-
peras a esos " a m a r i l l o s " . . . plica que le d e j e las o r e j a s . El capitán dice: " B u e n o , esta vez
D i j i m o s : " ¿ E h , n o es b u e n o esto? U n o s " a m a r i l l o s " paseán- se las d a m o s a F u l a n o . A ti te tocaron las del último c a d á v e r .
dose con una lata de peras. ¿ C ó m o las conseguisteis?" D é j a s e l a s esta v e z . " D e m o d o que se las d a m o s al tipo. Le cor-
" M e las dan los s o l d a d o s . " El h o m b r e t r a b a j a b a en un co- t a m o s a la chica un p e c h o y le toca a o t r o de los m u c h a c h o s .
m e d o r militar d e r e t a g u a r d i a . Pero el v e r d a d e r o t r o f e o e r a las o r e j a s . A mí me tocó un d e d o
" ¿ L o s soldados te dan p e r a s ? ¿ D e veras? Pues mira por del p a d r e , eso f u e t o d o lo que s a q u é del incidente. Allí d e j a m o s
d ó n d e nos v a m o s a follar a tu h i j a . " Así que r á p i d a m e n t e aga- los cadáveres mutilados.
r r a m o s a la chica, q u e e m p e z ó a llorar. C r e o q u e era virgen. Al día siguiente fuimos en misión d e " b ú s q u e d a y destruc-
Le b a j a m o s las bragas y le colocamos una pistola en la ca- c i ó n " . H a b í a un par de aldeas que t e n í a m o s q u e b a r r e r . Llega
beza. por el aire: " H a y vietcong en la aldea de Phu H i p , a u n o s qui-
Los m u c h a c h o s hacían t u r n o s para follársela, parecían una lómetros al norte. Id a echar una o j e a d a . "
m a n a d a de fieras. " E h , ése lleva ya d e m a s i a d o r a t o . " N i n g u n o R e c o r r e m o s sus aldeas m o l e s t a n d o a las m u j e r e s y d i s p a r a n -
44
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GL'ERR
d e ello.
" R e c u e r d o a un m u c h a c h o d e 18 a ñ o s .
Tenía m o n t o n e s d e f o t o s y lo único q u e
q u e r í a h a c e r e r a m a t a r 'amarillos'. "Vine
a m a t a r 'amarillos'. Vine a m a t a r
'amarillos'."
C u a n d o p a s á b a m o s j u n t o a la aldea, e m p e z a b a a oscurecer. D e
p r o n t o — p a c - p a c - p a c — nos disparan y r e s p o n d e m o s al f u e g o .
P e r o los c a b r o n e s n o se m u e v e n , y n o son más que una escua-
d r a . E r a n v e r d a d e r a m e n t e d u r o s de pelar, de m a n e r a q u e me
figuré q u e nos e n f r e n t á b a m o s a t r o p a s regulares. I n t e n t a m o s
hacer a t a q u e s en e q u i p o s d e tiradores y ellos t a m b i é n .
L l a m é a la r e t a g u a r d i a para c o m u n i c a r lo q u e sucedía y pedir
r e f u e r z o s . I n t e n t o q u e a t a q u e la artillería. Doy las c o o r d e n a d a s
de la cuadrícula y dicen: " E s o no está bien, n o p o d e m o s ha-
cerlo. Son a m i g o s . "
" ¿ Q u é ? " , les digo. " A g u a n t a el t e l é f o n o un m o m e n t o , t í o . "
E n t o n c e s grito: " ¡ E h ! , ¿habláis a m e r i c a n o ? "
" ¡ A h , m i e r d a ! " , se oye al otro lado. A q u e l precioso tiroteo
e r a c o n t r a o t r a unidad de Infantería de M a r i n a .
46
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
47
CAPÍTULO 3 HISTORIAS D E GUERRA
A d e m á s , p u e d e decirse q u e m a t a r o n a B r o w n e , p o r q u e , a u n q u e
estuviera vivo c u a n d o lo sacamos de allí, en realidad e s t a b a
m u e r t o : le habían volado el c o s t a d o , sólo le q u e d a b a el a g u j e r o .
N u n c a olvidaré los o j o s de B r o w n e , m i e n t r a s me m i r a b a e
i n t e n t a b a sonreír. W h i t e , su c u ñ a d o , llegó a su lado. " T e n g o
que llevar a White a c a s a " , d i j o con la voz q u e b r a d a . H a b í a n
estado muy unidos y me d a b a n lástima los dos. P e r o de mo-
m e n t o B r o w n e iba a librarse d e su s u f r i m i e n t o y sin e m b a r g o
White iba a tener q u e vivir con el r e c u e r d o . A m b o s p e n s a b a n
que volverían a casa juntos. U n m o n t ó n de m u c h a c h o s c a y e r o n
malheridos i n t e n t a n d o t o m a r aquella colina.
• • •
48
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
"Es igual q u e c u a n d o s e ve a la g e n t e
d i s c u t i e n d o por la f o r m a d e la m e s a d e
París. Es lo mismo q u e c u a n d o s e llama
pacificación al exterminio."
49
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
t i m i e n t o d e unión e n t r e las personas. En el resto de mi vida no La v i e t n a m i t a , que sabía inglés, a g a r r ó a Paul y le suplicó que
he e x p e r i m e n t a d o n u n c a , ni r e m o t a m e n t e , n a d a igual. no la d e j a r a mo rir.
• • • Llegó un p u n t o en q u e ella estaba r e a l m e n t e grave y el ci-
T u v e un p e r r o en V i e t n a m . Se l l a m a b a Pussy. E n N a m te das r u j a n o tenía que t o m a r una decisión: o hacer u n a t r a q u e o t o m í a
c u e n t a de q u e tienes capacidad para el a m o r , p e r o no había na- para limpiarle los p u l m o n e s y permitirle respirar, o d e j a r l a mo-
die en el p u ñ e t e r o m u n d o q u e te a m a r a . El único ser que p u d e rir. Paul dijo: " N e c e s i t o pensar. Voy a salir un r a t o , volveré
a m a r m i e n t r a s estuve allí era un p e r r o , de m a n e r a q u e me sentía d e n t r o de una h o r a . "
m u y u n i d o a Pussy. Pasó una hora y no regresaba. Pasó o t r a , y no aparecía. Al
O c u r r i ó q u e h u b o una e p i d e m i a de ratas y de rabia, y em- final, fui a buscarlo. E s t a b a en lo q u e e r a n u e s t r a librería — e r a
p e z a r o n a m a t a r p e r r o s p o r todas partes. C u a n d o llegó el policía del t a m a ñ o de un a r m a r i o a m p l i o — . T e n í a los o j o s a r r a s a d o s
militar a m a t a r el mío, tiré del c e r r o j o de mi M16 y le dije: de lágrimas y me dijo: " ¿ Q u é voy a h a c e r ? N o tenía q u e h a b e r l e
" ¿ Q u é buscas?" puesto la intravenosa, n o tenía q u e haberle p u e s t o el c a t é t e r .
" V e n g o a p o r tu p e r r o " , contestó. Pero c u a n d o ingresó estaba viva y debía hacer algo. N o p u e d o
" N o , n o vienes a p o r él, vienes a p o r m í . " hacerle una t r a q u e o t o m í a : vivirá seis s e m a n a s y d e s p u é s m o r i r á
" S ó l o q u i e r o m a t a r el p e r r o . " Llevaba guantes y los m a t a b a h o r r i b l e m e n t e . ¿ Q u é voy a hacer con ella? ¿ Q u é voy a h a c e r ? "
con una 45. N o hizo n a d a , iba a d e j a r l a morir. H a b í a q u e cambiarle los
" M i r a lo que voy a d e c i r t e " , le dije. "Si m a t a s el p e r r o , te v e n d a j e s y él me a y u d ó , a u n q u e n o tuviera más deseos q u e yo
m a t o a ti. Así están las cosas. A d e l a n t e , ahí está el p e r r o . " de hacer aquello. Ella estuvo t o d o el t i e m p o llorando y supli-
Se m a r c h ó . cándole que no la d e j a r a morir. P e r o era inevitable: m u r i ó un
• • • día o dos después.
N u n c a he visto llorar a tantos h o m b r e s c o m o c u a n d o estuve en . D u r a n t e una t e m p o r a d a tuvimos a un paciente l l a m a d o Sam.
V i e t n a m . A l g u n o s de los sanitarios y de los c o m b a t i e n t e s me Fue en un típico t u r n o de noche en q u e yo era la única enfer-
s o r p r e n d i e r o n con su delicadeza hacia los c o m p a ñ e r o s . U n o m e r a . Había un p a r de sanitarios y un p u ñ a d o d e p e r s o n a s me-
d e los m a y o r e s m i e d o s de los m u c h a c h o s e r a morir solos. dio muertas. T o d o parecía en o r d e n . El m u c h a c h o n o estaba
M o n t o n e s de tipos ingresaron en el hospital m o r t a l m e n t e pasándolo bjen, p e r o aún estaba con n o s o t r o s , lo cual e r a mu-
h e r i d o s y m u r i e r o n allí, p e r o sus c o m p a ñ e r o s estuvieron a cho, c o n s i d e r a n d o que le había alcanzado un proyectil de arti-
su lado. llería.
" N o m e d e j e s , p o r favor, n o me d e j e s . " Y n o lo hacían. D e p r o n t o , pasada la m e d i a n o c h e , se le pusieron los o j o s en
Por la época en q u e estaba h a r t o de estar allí, e n t r é un día blanco. "¡Cielo s anto, se nos v a ! "
en la sala y vi a un p a r a p l é j i c o q u e todavía podía usar los brazos, C u a n d o se le dice a un m é d i c o que vaya a la sala n o r m a l m e n t e
d a n d o la c o m i d a al tipo de al lado, q u e había p e r d i d o la vista, lo hace. Pero si está j u g a n d o al p ó q u e r , hay que decirle: " O i g a ,
y p e n s é : " P u e d e q u e odies esto y te sientas una m i e r d a ; q u e te es m e j o r q u e v e n g a . F u l a n o está j o d i d o . " S u e n a e x t r a ñ o , p e r o
parezca el infierno y pienses q u e n o p u e d e s soportarlo ni un día si se pronuncia la palabra " j o d i d o " , el m é d i c o d e j a las cartas y
más, p e r o al m e n o s no eres u n o de esos tipos. Si ese chico sin va a ver.
p i e r n a s p u e d e s o b r e p o n e r s e y dar de c o m e r a su amigo ciego, Le dije al e n f e r m e r o : " D i l e a J o h n q u e venga i n m e d i a t a m e n -
tú p u e d e s h a c e r lo q u e tienes que h a c e r . " te. El m u c h a c h o está f r a n c a m e n t e j o d i d o . C r e o q u e se nos v a . "
El médico que atendía a Sam estaba al b o r d e de una crisis
nerviosa. Se estaba vistiendo c o m o si se p r e p a r a s e p a r a una ins-
"El m é d i c o q u e a t e n d í a a S a m e s t a b a al pección. Se p u s o el u n i f o r m e , a b r o c h á n d o s e cada b o t ó n , p a s ó
b o r d e d e u n a crisis n e r v i o s a . " los c o r d o n e s de las botas p o r todos los a g u j e r o s : llegó a la sala
20 minutos después de n u e s t r o aviso.
El médico se sentó a la m e s a . E s t a b a h u n d i d o . H a b í a t e n i d o
Fui a V i e t n a m p e n s a n d o q u e los m é d i c o s del E j é r c i t o eran in- una o dos s e m a n a s malas, había p e r d i d o un m o n t ó n de pacien-
sensibles. P e r o no es así. T u v i m o s en la sala a una chica viet- tes. N o era culpa suya. E r a un buen m é d i c o , p e r o había llegado
n a m i t a q u e tenía la misma e d a d q u e yo, 21 años. La chica lim- al p u n t o crítico. E s t a b a s e n t a d o m i r a n d o s i m p l e m e n t e y e n t o n -
piaba los b a r r a c o n e s y usaba p e t r ó l e o o algo así para quitar la ces se e n c e n d i e r o n todas las luces, y lo más triste e r a q u e t o d o s
cera del suelo. A l g ú n listillo tiró una cerilla al suelo mientras los pacientes estaban m i r a n d o t a m b i é n . D a v e lloraba, yo llo-
ella e s t a b a f r e g a n d o y, ¡fuum!, se vio en medio de una b o c a n a d a raba. El e n f e r m e r o lloraba. ¡Vaya c u a d r o !
d e h u m o y llamas. Sam murió. Para añadir sarcasmo al a s u n t o , Sam era m u y alto
El c i r u j a n o q u e la a t e n d i ó se llamaba Paul. C u a n d o llegó a y h u b o m u c h o s p r o b l e m a s p a r a m e t e r l o en el saco. C o s t ó ver-
él tenía q u e m a d u r a s de s e g u n d o y tercer g r a d o en un 100 % . d a d e r o s sudores e n c e r r a r l o allí. N o p o d í a imaginar lo q u e sería
A d e m á s había i n h a l a d o gran cantidad d e h u m o . Por lo general para su m u j e r estar e s p e r á n d o l o en Hawaii y n o recibir m á s que
una p e r s o n a en esas circunstancias está c o n d e n a d a a morir y se un telegrama.
d e j a q u e lo haga. P e r o el caso e r a q u e ella c o n t i n u a b a cons- • • •
50
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
" C o g í el M i ó y fui d e r e c h a h a s t a el
m é d i c o , e n c a s q u e t é un c a r g a d o r en el
a r m a y le metí el c a ñ ó n por las narices."
51
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
cañón p o r las narices. Le dije: " M u e v e el culo y sal a ver llevar a este niño al lugar de d o n d e ha venido y al viejo con él!
al niño o te v u e l o la tapa de los s e s o s . " N o hay q u e decir ¡Y que no vuelva a o c u r r i r ! "
q u e se levantó y me. a c o m p a ñ ó , p e r o gritó al e n f e r m e r o que Cogimos al niñito m u e r t o , volvimos a p o n e r l e la c h a q u e t i t a
avisara al c o m a n d a n t e oficial al m a n d o y le dijera lo que y se lo dimos al p a d r e . Al volver a la a m b u l a n c i a , b u s c a m o s al
ocurría. m u c h a c h o del c a m p a m e n t o que nos había a c o m p a ñ a d o . E s t a b a
Y o e s t a b a llorando, y nunca lloro. Se me llenaron los o j o s de d e s h e c h o , e c h a d o en la c a m a llorando. Había ido d e r e c h o a pin-
lágrimas, t a n t a s q u e me impedían ver. El e n f e r m e r o que había charse y estaba tan h u n d i d o q u e n o podía h a b e r vuelto a la ciu-
asistido a n t e s al niño lloraba t a m b i é n , sin p o d e r creer q u e el dad a u n q u e h u b i e r a q u e r i d o . P e r o sólo d e s e a b a " c o l o c a r s e " y
m é d i c o n o quisiera ver a un niño e n f e r m o . T o d o s los tipos que olvidarlo t o d o . El e n f e r m e r o y yo estuvimos e s n i f a n d o coca
e s t a b a n en la consulta salieron a ver lo que p a s a b a , m u r m u r a n - todo el camino de vuelta hacia el p e q u e ñ o hospital d o n d e de-
do: " E s a e n f e r m e r a está histérica de v e r d a d . Va a c o m e t e r al- j a m o s al p a d r e .
g u n a l o c u r a . " P e r o la mayoría de ellos se echó a llorar a n t e s de * * •
q u e a c a b a r a la cosa. E r a N o c h e b u e n a y estaba previsto que la tregua c o m e n z a s e a
C o m e n c é a gritarle al médico: " ¡ P o n l e una intravenosa o lo las 6 en punto. En ese m o m e n t o cesaba t o d o y t e n í a m o s tres
q u e sea! T e n e m o s aspirinas, p o d e m o s darle oxígeno. N o po- días d e Paz en la Tierra. Se hacía m u c h a presión s o b r e los ofi-
d e m o s q u e d a r n o s ahí p a r a d o s . " El médico estaba ahí p a r a d o ciales para que las tropas n o rompiesen la t r e g u a , d a d o q u e no-
m i r a n d o al niño. sotros é r a m o s los b u e n o s .
Llegó el c o m a n d a n t e . Por f o r t u n a , el tipo que me acompa- U n a unidad terrestre del Delta se había i n t e r n a d o en él y los
ñ a b a me a r r e b a t ó el fusil. El c o m a n d a n t e dijo: " ¿ C r e e s que estaban haciendo papilla. Habían q u e d a d o a t r a p a d o s . L o tenían
p u e d e s t r a e r aquí a cualquier niño e n f e r m o que te e n c u e n t r e s ? muy difícil.
¿ Q u é crees q u e es esto? S u p o n g o q u e , ya q u e está aquí, habrá Había en la zona 15 e q u i p o s d e tiradores ligeros —30 heli-
que h a c e r a l g o . " cópteros—. Llegaron algunos reactores de la A r m a d a p a r a in-
E s t a b a n b u s c a n d o el lugar p a r a ponerle la intravenosa al niño tentar forzar la retirada del e n e m i g o y salvar a los m u c h a c h o s .
y no lo e n c o n t r a b a n . E n t r e t a n t o el niño dio un par de b o q u e a - Un general de una estrella está d a n d o vueltas en h e l i c ó p t e r o
das y e x p i r ó . por encima de nosotros supervisando la o p e r a c i ó n .
El m é d i c o en cuya nariz había e n t e r r a d o el cañón del fusil T o d o el m u n d o está h a b l a n d o p o r radio, incluyendo un p o b r e
parecía e x a g ü e , estaba pálido c o m o un c a d á v e r . El c o m a n d a n t e
le o r d e n ó q u e volviera a la consulta. El tipo a p e n a s podía ca- A B A J O : El soldado tuvo suerte: varios miembros de su
m i n a r . E n t o n c e s el c o m a n d a n t e m e d i j o a voces: "¡Vuelve a pelotón no llegaron a tiempo a la mesa de operaciones.
CAPÍTULO 3 HISTORIAS DE GUERRA
desgraciado de allá a b a j o , q u e dice: "Salvad nuestras cabezas, plicación lógica que se les ocurría. Veía q u e las cosas m er¿:
por f a v o r . " H a y o t r o o p e r a d o r allí a b a j o q u e se las ha a p a ñ a d o justas. Quizá esto no era " S a r g e n t o R o c k " , al fin y al c a b o . M
para q u e le metan un tiro. Está caído j u n t o a un micro abierto, siguió gustando volar y ser un artillero de p o r t e z u e l a , p e r o des
gimiendo y suplicando ayuda. Casi t o d o se reduce a esa única de aquel m o m e n t o sentía q u e algo iba mal allí. N o alcanzaba .
p a l a b r a , u n a y otra vez: " ¡ A y u d a ! " verlo. E r a algo extraño.
Así q u e t e n í a m o s a aquel ridículo general ocupándose d e los • • •
formalismos de la tregua. T e n í a m o s a los muchachos q u e inter- C e l e b r a m o s una misa la noche antes de N a v i d a d , a la q u e asis
venían o c u p á n d o s e con los sistemas de la huida. T e n í a m o s a los tieron todos los pacientes q u e podían d e j a r la sala. E n el hos
tipos d e los helicópteros decidiendo quién iba a hacer qué y pital teníamos pacientes que sabían tocar la guitarra, de maner.
c u á n d o iba a hacerlo, a la escala de las personas concretas. Y q u e tocaron en la c e r e m o n i a . C u a n d o fui allí tenía mis d u d a
t e n í a m o s al tipo en tierra m u r i é n d o s e desangrado. acerca de Dios, p e r o ahora no tengo ninguna d u d a de qu<
¡Que me a h o r q u e n si a las seis no lo d e j a m o s y nos fuimos! existe.
Es N o c h e b u e n a . N o p u e d o hablar por el resto de los c o m p o - T o d o s h a b í a m o s recibido p a q u e t e s navideños de nuestras ca
n e n t e s de la o p e r a c i ó n , p e r o n u e s t r o e q u i p o de tiradores se f u e . sas, con comida o p e q u e ñ o s regalos, y todos los c o m p a r t i m o
H a b í a m o s a c a b a d o la munición, t e n í a m o s un par de pasos real- con los pacientes de la sala. E n t r e todos hicimos un b o t e y fui
m e n t e peliagudos y a n d á b a m o s escasos de gasóleo. Y o volaba mos a c o m p r a r vino al e c o n o m a t o para q u e todos los paciente
en el helicóptero de cabeza y el j e f e del e q u i p o dijo: " B u e n o , pudieran b e b e r vino esa n o c h e , excepto los m u e r t o s o los q u
¿ q u é vamos a hacer? Para c u a n d o vayamos a repostar y que- estuvieran en coma. Incluso los q u e tenían sondas en el esto
r a m o s volver van a ser más de las seis, d e m o d o q u e v á m o n o s . " mago —iban a beber el vino y se les iba a ir d i r e c t a m e n t e po
A nuestras espaldas el napalm está ardiendo. Mientras nos el t u b o — , p e r o todos tenían un vaso de vino.
a l e j a m o s se p u e d e oír todavía al tipo que habla por el micro Lo único triste era que t e n í a m o s un m u c h a c h o d e 19 años qu
a b i e r t o , ese tipo que yace en el suelo desangrándose y chillando había perdido los brazos. H a b í a llegado a la sala d e o p e r a c i o n e
p o r la radio. a primera h o r a de la m a ñ a n a y estaba en recuperación. Había
A r r a n q u é mi a m e t r a l l a d o r a del cable y la a r r o j é al suelo con mos puesto en cada cama un calcetín con algo d e n t r o — u n o
rabia. / B a a m ! El resto de la tripulación se q u e d ó m i r á n d o m e . caramelos y cosas así—. E s t á b a m o s d e s e s p e r a d o s p o r q u e no
Alcancé mi panel de control situado en el techo d o n d e estaban habíamos q u e d a d o sin calcetines y no t e n í a m o s p a r a el chicc
los i n t e r r u p t o r e s de las cuatro o cinco frecuencias de radio y los Yo había recibido un p a q u e t e d e una amiga que conocí en 1
a p a g u é . L u e g o me q u e d é s e n t a d o en silencio. Oscurecía. Vo- escuela de e n f e r m e r a s , de m a n e r a que dije: " V o y a abrirlo, po
lábamos. si hay a l g o . " E f e c t i v a m e n t e , había un calcetín r o j o de lana. Ai
N o me di c u e n t a , p e r o me había olvidado de apagar el inte- que se lo pusimos al e x t r e m o de la cama con algunas cosas den
r r u p t o r de comunicación con la cabina. Nadie dijo nada durante tro. C u a n d o despertó, todos los muchachos tenían sus regalito
cinco o seis minutos, hasta q u e , al fin, alguien se volvió y dijo: de Navidad desperdigados por las camas. A los q u e e s t a b a n sus
" E h , ¿ q u é pasa?, ¿ p o r qué te c o m p o r t a s de esa f o r m a ? " M e pendidos de poleas les pusimos cintas d e colores colgadas en lo
q u e d é s o r p r e n d i d o . N o quería oír nada de nadie y ni siquiera hierros. T o d o era muy feo, p e r o era algo. E s t á b a m o s en Ne
le contesté. Casi descolgué en pedazos la caja de control, in- vidad.
t e n t a n d o alcanzar el i n t e r r u p t o r q u e había olvidado. C u a n d o el m u c h a c h o despertó y vio el calcetín, s u p o q u e n
podía abrirlo p o r q u e no tenía brazos. D e j a q u e te lo diga, n c
q u e d a m o s hechos polvo.
" C u a n d o el m u c h a c h o d e s p e r t ó y vio el U n o de los e n f e r m e r o s q u e estaba en la sala no e n t r a b a d
servicio hasta la n o c h e , p e r o había venido a ayudar a abrir lo
calcetín, s u p o q u e no p o d í a abrirlo regalos. El m u c h a c h o lloraba d e s c o n s o l a d a m e n t e . C o m o no pe
p o r q u e no tenía b r a z o s . Deja q u e te lo díamos hacer nada, el e n f e r m e r o se q u e d ó con él un p a r de he
ras. El chico no hacía m á s q u e llorar y llorar. Ni siquiera t e ñ í
d i g a , nos q u e d a m o s h e c h o s p o l v o . "
m u ñ o n e s suficientemente grandes para p o n e r s e una prótesis de
cente. Resultaba q u e su esposa a c a b a b a de t e n e r un h i j o y i
La reacción d e mis c o m p a ñ e r o s me hizo e m p e z a r a c o m p r e n d e r nunca iba a p o d e r cogerlo en brazos.
q u e las cosas no iban bien. Más tarde el jefe de la tripulación, A p a r t e de eso, la Navidad f u e muy b u e n a , p o r q u e t o d o t
un b u e n c o m p a ñ e r o mío, se me acercó y dijo: " ¿ Q u é hiciste?" m u n d o compartía y tú no tenías nada para compartir.
" ¿ A q u é te r e f i e r e s ? " " E h , tío, el próximo año tiene que ser m e j o r . "
" T e has p o r t a d o d e u n a m a n e r a muy extraña. Los pilotos me "Sí, claro, quizá estemos en L a o s . "
pidieron q u e hablara contigo. ¿Habías t o m a d o alguna d r o g a ? " • • •
5
A R R I B A : Soldados heridos presenciando un espectáculo
antes de abandonar Vietnam.
D E R E C H A : Hombres de la División "Águilas Chilladoras"
esperan la "Gran Ave" que los llevará de vuelta al Mundo.
^ftSSEMGER
°«CACSO.la <*97
9372
OAUAg TEX
LOS ANGELES CAL* ÜÜ.
KEt ORLEAXS LA
*EW TORKX .Y
PWUDELPWAP .A
SAN FRANCISCO CAUT
WASHINGTON. DC
Capítulo 4
CAPÍTULO 4 EL M U N D O
sible, allí t o d o era real, lo más real q u e he h e c h o en mi vida. C u a n d o me hirieron p o r tercera vez, regresé del V i e t n a m con
D e s d e e n t o n c e s t o d o me p a r e c e c o m p l e t a m e n t e superfluo. E s permiso. E s t a b a h e r i d o de v e r d a d , r e v e n t a d o e m o c i o n a l m e n t e .
todo estúpido. D u r a n t e unas dos s e m a n a s , las cosas me f u e r o n muy bien en
• • • Long Island.
E n mi s e g u n d o a ñ o en N a m e n t r é en el Ala A é r e a . T o d o lo que Me pasé un par de h o r a s m i r a n d o la n e v e r a , d e s c a r g a n d o la
hacía e r a f u m a r p o r r o s y llevar artilleros en los helicópteros. cisterna del váter y a b r i e n d o el agua caliente. T e n í a p r o b l e m a s
P e r o c o m e n z a b a n a r e p a t r i a r a i n f a n t e s de M a r i n a y quisieron de insomnio, p o r q u e t o d o estaba d e m a s i a d o silencioso y me
h a c e r m e volver a mí también a E s t a d o s U n i d o s . N o podía per- gustaba oír la artillería a lo lejos p o r la noche: eso significaba
mitirlo. T u v e q u e e n c a r a r m e con t o d o un coronel y meterle una que en alguna p a r t e a algunos les estaban z u r r a n d o la b a d a n a .
bola acerca del motivo p o r el que tenía q u e seguir en V i e t n a m . Les dije a mis padres que no iba a volver allá y se s u b i e r o n
*
56
: fo-'&Vj. ^
L
/SE
/Ai
•ff
,r x
'Al
-fe
$ *!*•%«
V
« 1 BU
•*.«»
ZZ2
w
Á
r-^r-
#<* ' . * «
V 1 1
i
9 v-
;.
í
£*£ yy-
¿ge*
c/)
57
CAPÍTULO 4 EL M U N D O
H u b o m u c h o s q u e q u e d a r o n p e r t u r b a d o s de v e r d a d . C u a n d o
volábamos de Vietnam a J a p ó n vi a un tipo en u n a camilla cu-
bierto con una m a n t a hasta la barbilla. Pensé que tenía alguna
e n f e r m e d a d contagiosa. P e r o vi que llevaba b a r b a . Nos p u s i m o s
a hablar y le p r e g u n t é : " ¿ C ó m o los convenciste p a r a q u e te per-
mitieran d e j a r t e la b a r b a ? "
El tipo e x p e r i m e n t ó un cambio radical a n t e mis o j o s . C o -
O m e n z ó a desvariar. " ¡ Q u i e r e n c o r t a r m e la b a r b a ! ¡Pero n o van
H
ou _ a conseguirlo! ¡No paran d e d a r m e pinchazos! ¡No me gusta q u e
tr
sQ- me p i n c h e n ! " Chillaba cada vez más. Llegó u n o de los e n f e r -
2 meros y lo inspeccionó b a j o la m a n t a . Iba e s p o s a d o y a t a d o con
correas de cuero cerradas con c a n d a d o s . Le pusieron una in-
yección y cayó en una situación de e s t u p o r .
A R R I B A : Cuando el período de servicio de un soldado llega El e n f e r m e r o e c h ó una m i r a d a a la ficha del tipo. Alguien le
a su fin, quedan aún muchos otros metidos hasta el cuello había llamado h i j o p u t a y él cogió el c a ñ ó n d e una a m e t r a l l a d o r a
en el combate. M60 y m a t ó a tres tíos a golpes.
Por eso, no p o n g o en d u d a que algunos volvieran psicópatas,
t e n t ó g o l p e a r m e . Y yo, claro está, cogí una silla y se la r o m p í pero f u e r o n una minoría. ¿ P o r qué nos t r a t a r o n a t o d o s c o m o
en la cabeza. Las e n f e r m e r a s se e n c e r r a r o n en su c u a r t o . Al- si lo f u é r a m o s ?
guien intentó a t a c a r el c u a r t o de las e n f e r m e r a s . U n a vez ini- C u m p l í con mi d e b e r , n o hui al C a n a d á , n o fingí estar loco
ciado el jaleo, la violencia se e x t e n d i ó c o m o una plaga. para que me dieran un " I n ú t i l t o t a l " . Lo único q u e s a b e m o s es
Al c a b o de dos s e m a n a s , el psiquiatra dijo: " ¿ Q u é quieres que has m a t a d o a gente. Estás un poco e x t r a ñ o . N o nos f i a m o s
que haga contigo?" de ti, no del t o d o , p o r q u e has p a s a d o por esa terrible y h o r r o -
" E s c u c h e , d o c t o r , n o p u e d o volver a V i e t n a m . ¿ C o m p r e n d e rosa experiencia. Hice lo q u e m e o r d e n a r o n q u e hiciera y lo hice
lo q u e le digo? muy bien. M e j o d i e r o n bien, eso es t o d o .
" C o m p r e n d o lo q u e me dices, p e r o yo n o p u e d o hacer nada. • • •
Estás más c u e r d o q u e yo. Podrías estar llevando esta s a l a . " A veces me p r e g u n t o que les ocurriría a aquellos tipos, aquellos
" N o puedo volver." que tenían heridas en la c o l u m n a vertebral, o los que habían
" T e n g o q u e hacerlo, lo s i e n t o . " F i r m ó la o r d e n para que fue- pisado una de esas minas q u e llaman Bouncing Betty: explotan
ra al p u e s t o d e r e e m b a r q u e a V i e t n a m . y se te llevan p o r d e l a n t e las piernas, el p e n e , el recto. D e s p u é s
O r d e n a r o n a dos soldados q u e me escoltaran al p u e s t o , y de recibir eso, llevabas al tipo al hospital y le salvabas la vida.
58
CAPÍTULO 4 EL M U N D O
c a n d o un ligue. T e n í a s u e r t e , p o r q u e había vuelto con el pelo Llegué a casa sobre las tres de la m a d r u g a d a . T o d o s se levan-
r e l a t i v a m e n t e largo, así q u e no parecía el típico m o n s t r u o mi- taron a recibirme y d e s p u é s se volvieron a la c a m a a d o r m i r . A
litar. E n c o n t r é a una chica en un b a r , nos p u s i m o s a charlar y las 8:30, c u a n d o se iba a t r a b a j a r , mi p a d r e me d e s p e r t ó y me
la cosa f u n c i o n a b a . D e c i d i ó llevarme a su casa. C u a n d o está- dijo: " O y e , a h o r a q u e estás de vuelta, ¿ c u á n d o vas a buscar
b a m o s d e s n u d o s me vio esa fea cicatriz rojiza q u e t e n g o en el trabajo?"
h o m b r o y m e p r e g u n t ó d e qué la tenía. Sin p a r a r m e a pensarlo, • • •
le dije que e r a una herida de metralla que había recibido en Siempre había oído q u e nos guardarían el p u e s t o de t r a b a j o
V i e t n a m . Me e c h ó a p a t a d a s de la c a m a y de la casa. A q u e l l o p a r a la vuelta. C u a n d o fui a mi antiguo t r a b a j o , m e d i j e r o n :
me d e j ó h u n d i d o . " ¿ Q u é quieres? ¿ D e j a r a alguien en la calle? T i e n e n familias e
• • • h i j o s . " D e s p u é s de e c h a r m e su discursito, t e r m i n é t r a b a j a n d o
H u b o un e n f e r m e r o al q u e tuvimos q u e llevar desde la cantina en el a l m a c é n , en el p u e s t o en q u e había e m p e z a d o antes de
hasta el e x t r e m o de la pista una y o t r a vez p a r a que t o m a r a el irme; y eso sólo lo conseguí d e s p u é s de a m e n a z a r l o s con lle-
avión. Llegaba siempre un par de horas más t a r d e y lo perdía. varlos a juicio. M e d i j e r o n que n o podían r e c o n o c e r m e la anti-
" N o lo e n t i e n d o , t e n i e n t e , fui al servicio y c u a n d o salí el avión güedad q u e tenía antes d e irme hasta q u e pasara un año: la se-
se había i d o . " T e n í a m i e d o de regresar. g u n d a s e m a n a del u n d é c i m o mes me d e s p i d i e r o n .
Y o pensaba que e r a una especie de locura, p e r o c u a n d o m e Fui a la Asistencia al V e t e r a n o y les dije q u e necesitaba un
llegó el t u r n o , la s e m a n a a n t e s de partir caí e n f e r m o . En aquel t r a b a j o o un subsidio. M e enviaron a una fábrica d o n d e me pa-
m o m e n t o n o sabía q u e estaba r e l a c i o n a d o con el regreso. garían el salario m í n i m o . Fui allí, p e r o era un lugar d o n d e te
L a reacción natural es d e s e a r vivamente volver a casa, salir c h u p a b a n la s a n g r e , así que acabé sin t r a b a j o .
de aquello. P e r o , p o r mal que estuviera en N a m , allí sabía exac- Fui a la c o m p a ñ í a eléctrica y me hicieron e f e c t u a r un reco-
t a m e n t e lo q u e podía e s p e r a r . Hacía 15 meses que estaba f u e r a nocimiento médico. El doctor y yo estuvimos h a b l a n d o , y cuan-
de casa, lo cual, en cierto sentido, era a g r a d a b l e . T u s padre s n o d o se e n t e r ó de que e r a v e t e r a n o , m e p r e g u n t ó si había ido a
podían c o n t r o l a r t e , y a u n q u e te escribieran cartas n o era lo mis- V i e t n a m . D e s p u é s d e aquello, c o m e n z ó a r e c o n o c e r m e c o m o si
m o . N a d i e p o d í a c o n t r o l a r t e . Ni siquiera el E j é r c i t o . ¿ Q u é van tuviera q u e t e n e r algo mal. M i e n t r a s me t o m a b a la tensión, me
a h a c e r , e n v i a r t e a V i e t n a m ? M e daba más m i e d o volver a levantó el brazo y c o m e n z ó a mirarlo d e t e n i d a m e n t e , desde el
casa q u e seguir allí. P e r o en poco más de un día d e j é V i e t n a m , s o b a c o a la m u ñ e c a y p o r arriba y a b a j o .
59
CAPÍTULO 4 EL M U N D O
a la ruleta rusa con mi vida, corriendo hacia la m u e r t e sin si- " E s t o y otra vez en V i e t n a m " , me dije. " E s t o y o t r a vez en
q u i e r a saberlo. V i e t n a m . " D e p r o n t o hay un tiroteo en la p a n t a l l a , y si h u b i e r a
D e vez en c u a n d o , especialmente en la cárcel, me p o n g o a tenido un arma en la m a n o habría c o m e n z a d o a d i s p a r a r . ¿ P u e -
p e n s a r en ser libre y V i e t n a m vuelve a mí en c u a d r o s m u y vi- de imaginarse q u e h u b i e r a abierto f u e g o sobre el público de la
vidos. R e c u e r d o a chicos del pelotón y digo: " ¿ Q u é les habrá sala? Los polis entrarían y me dirían: " M u y bien, te v a m o s a
o c u r r i d o ? " D e s p u é s me pasan por la cabeza algunos tiroteos y m e t e r en la j a u l a . " ¿ P u e d e imaginarse que yo les d i j e r a q u e
me imagino al tipo herido y m u e r t o en V i e t n a m . E r a t o d o tan pensaba q u e estaba de n u e v o en V i e t n a m ?
caótico q u e ni siquiera r e c u e r d o al tipo que murió hace diez H a b l o en serio, aquello me d e s g a r r a b a . M e a c u r r u q u é d e t r á s
a ñ o s . Boom-boom-boom, bang-bang-bang. Transmitir los in- del asiento; luego me arrastré hasta el pasillo y salí al exterior
f o r m e s de b a j a s . E s p e r a r a q u e vuelvan a a r r o j a r n o s mierda en- a c u a t r o patas. Ya no me d a b a cuenta de que e r a una película,
cima o t r a vez. Y volvían. E r a c o m o un j u e g o de locos: te ponían había vuelto a la guerra y e s o e r a lo que tenía que h a c e r . El
en la línea de salida y el j u e g o se llamaba sobrevivir. T o d o s juez me miraría y me diría: " N o , n o creo que estuvieras de nue-
estaban f u e r a de sí y a nadie le i m p o r t a b a . " D e a c u e r d o , tío, vo en V i e t n a m . E n c e r r a d l o . "
aquí estás 13 m e s e s y p u e d e s hacer lo q u e quieras mientras con- T e n g o 33 años y estoy f u e r a de V i e t n a m desde 1969. Si f u e r a
tinúes vivo. P e r o r e c u e r d a , a nadie le importa un pijo si m u e r e s a ver una película c o m o ésa y tuviera un a r m a en las m a n o s ,
o sigues v i v o . " L o v e r d a d e r a m e n t e atroz de Vietnam n o f u e el reaccionaría c o m o si estuviera en el N a m . D e tal m o d o me afec-
c o m b a t e . L o v e r d a d e r a m e n t e atroz p a r a mí f u e q u e el p u e b l o tó. N o p u e d o controlarlo, a u n q u e lo intento. Q u i z á d e b e r í a se-
n o r t e a m e r i c a n o no a p o y a b a a sus soldados. guir algún tipo de t r a t a m i e n t o psiquiátrico. Sin e m b a r g o , a mí
• • • me parece que p u e d o f u n c i o n a r n o r m a l m e n t e , d e s e m p e ñ a r un
Lo q u e de v e r d a d eché de m e n o s al volver a E s t a d o s Unidos t r a b a j o de policía. H e t e n i d o otros e m p l e o s . T e n g o estudios su-
f u e al n o r t e a m e r i c a n o con agallas. Estoy seguro de que en el periores, p e r o c u a n d o me p o n e n d e l a n t e una película c o m o ésa
Sur t o d a v í a siguen siendo n o r t e a m e r i c a n o s . C u a n d o miro a mi me hace sentir que estoy en el N a m y n o sé la razón.
a l r e d e d o r y veo los robots en que se han convertido los nortea- • • •
62
CAPÍTULO 4 EL M U N D O
a sacarte. Y n o saldrás en una sola p i e z a " . E n t r ó decidido a la Mis únicos amigos d e verdad son los v e t e r a n o s . Son mis amigos
c a r a v a n a . E r a un tipo con agallas. íntimos, p o r q u e sé c o m o mínimo q u e ellos estarán en la trin-
M e tuvieron en un s a n a t o r i o m e n t a l un par de días, pero vie- chera conmigo y n o se q u e d a r á n d o r m i d o s encima de mí. C u a n -
ron q u e yo estaba tan bien c o m o cualquiera de los de a f u e r a . d o miro a los d e m á s h o m b r e s , m e p a r e c e n unas p u ñ e t e r a s vír-
Ú n i c a m e n t e tenía m u c h a ansiedad a c u m u l a d a y la soltaba en genes. Ellos n o p a s a r o n p o r aquella conmoción y aquellas pe-
c u a n t o podía. El psiquiatra me dijo: " N o te pasa n a d a , simple- nalidades. A q u e l l o te d e j a m a r c a d o .
m e n t e estás un poco sobreexcitado e h i p e r t e n s o . " Soy un b u e n c a m a r e r o , p e r o lo odio. C o m o soy el conciliador
"Sí, ya lo s é " . M e ponía f u e r a de mí siempre que veía las q u e soy, n o importa quién e n t r e , enseguida veo quién se m e r e c e
f o t o g r a f í a s d e aquel á l b u m . Se me iba la cabeza y n o sabía lo un p u ñ e t a z o en los m o r r o s . U n o intenta m e t e r s e con la chica
q u e sucedía. P e r o sólo d u r a b a un rato. de o t r o y, de p r o n t o , vuelvo a estar en c o m b a t e . L a única di-
• • • ferencia es q u e no llevo a r m a s y q u e si m u e l o a alguno a palos,
Fui a un mitin en m e m o r i a de los soldados m u e r t o s en la guerra enseguida a p a r e c e la policía. Así q u e , ¿para q u é ? Llevo el b a r
d e V i e t n a m . Y o nunca había p r o t e s t a d o ni me había s u m a d o a p o r dinero. Soy un hipócrita, t e n g o un " m a s t e r " en hipocresía.
n a d a , estaba s i m p l e m e n t e i n t e n t a n d o descubrir lo q u e m e había P e r o , si quieres sobrevivir, es necesario.
o c u r r i d o a mí mismo. En el mitin había políticos y activistas de • • •
t o d o s los ideales p o r los que había ido a V i e t n a m . El sacrificio M e siento m e j o r c u a n d o h a b l o de V i e t n a m y voy e c h a n d o cosas
era u n a m e n t i r a . L a g u e r r a era un f r a u d e . Volví a examinar lo f u e r a de vez en c u a n d o . N o se p u e d e g u a r d a r t o d o d e n t r o . Si
q u e m e decían de q u e era un asesino y e m p e z a b a a p e n s a r que está d e n t r o , está d e n t r o y me a c o m p a ñ a r á el resto de mi vida,
p o s i b l e m e n t e lo h u b i e r a sido. Y o e r a c o m p l e t a m e n t e insignifi- p e r o voy consiguiendo distanciarme. Llegas a sentirlo: " D i o s
c a n t e , e x c e p t o p a r a ser utilizado. A q u e l l o me producía más q u e mío, t e n g o q u e hablarle a alguien s o b r e t o d o e s t o . "
d e p r e s i ó n : no quería f o r m a r p a r t e de este planeta, de esta po- Al principio no hablaba de ello, p e r o d e s p u é s fui r e l a j á n d o m e
dredumbre. un poco y decidí q u e n o tenía sentido ocultarlo. Si lo oculto, los
F. SPOONER PICTURES
A R R I B A : Apodados "tropieza-alambres" por las trampas mericanos. M e parecían igual q u e nosotros, sólo q u e con dife-
explosivas del Vietnam, algunos veteranos simplemente no r e n t e color y d i f e r e n t e cultura. T a m b i é n ellos a m a n a sus mu-
pueden afrontar la vida en la ciudad. jeres y sus hijos, y n o son esos orientales inescrutables e insen-
sibles que siempre nos han p i n t a d o : les dolía t a n t o la m u e r t e d e
d e m á s p u e d e n p e n s a r q u e hay algo que no m a r c h a . H a y cosas o t r o ser c o m o a cualquiera de nosotros. Lo único que me hace
de las q u e da m i e d o hablar p o r q u e no se sabe lo q u e p u e d e s e n t i r m e mal es que no les d i é r a m o s a t o d o s la o p o r t u n i d a d de
ocurrir al decirlas. C o m o lo de dar p a t a d a s en el e s t ó m a g o a salir de V i e t n a m si así lo d e s e a b a n antes de d e j a r que cayera.
m u j e r e s e m b a r a z a d a s y a r r e b a t a r l e s los niños a las " m a m a s a n " P e r o f u e inevitable.
m i e n t r a s los a c u n a n p a r a dormirlos, c a n t a n d o y t o d o eso, o lle- • • •
varse a " p a p a s a n " p o r q u e se m u e r e y ayudarle un poco levan- U n o d e los aspectos en que V i e t n a m más c a m b i ó mi vida es
t á n d o l e la tapa de los sesos con un 45... N o i m p o r t a b a un p i j o , p r e c i s a m e n t e en el c a m p o de la c o m p a s i ó n , la t e r n u r a y la preo-
p e r t e n e c e al p a s a d o . Te vuelve m a j a r a , eso es lo que te pro- cupación p o r los d e m á s —el interés p r o f u n d o p o r el ser hu-
d u c e . A mí n o me a v e r g ü e n z a decirlo, ya lo he h e c h o antes. N o m a n o — . Vi e n t r e los h o m b r e s en V i e t n a m más capacidad p a r a
estuve d e m a s i a d o orgulloso de mí m i s m o d u r a n t e una t e m p o - la c o m p r e n s i ó n , la delicadeza y el a m o r q u e lo que nunca antes
r a d a , p e r o esas son cosas que he hecho yo. E r a p r e c i s a m e n t e había e n c o n t r a d o en t o d a mi vida.
p a r a lo que nos m a n d a r o n allí. Vosotros, cabrones, queréis q u e D e s p u é s vuelves al País del G r a n E c o n o m a t o y t o d o es c o m o
m a t e a alguien y yo lo m a t o . M a t o t o d o lo q u e p u e d o : pollos, de c o s t u m b r e . Los h o m b r e s son masculinos al m o d o tradicional,
p e r r o s , cualquier cosa. L o he h e c h o . pisándose u n o s a o t r o s para subir los p r i m e r o s , n o con una
Sin e m b a r g o , es una p e n a t o d a aquella locura, p o r q u e yo en- c r u e l d a d sincera, sino con sensiblera masculinidad.
c o n t r é allí a m u c h a g e n t e d e c e n t e . Para mí f u e r o n p e r s o n a s de- E s o es algo a lo que es más difícil a d a p t a r s e : a reingresar en
centes: ellos protegían mi vida y yo protegí la suya. el m u n d o en el que tuviste que vivir desde la niñez, p e r o des-
• • • pués de h a b e r p a s a d o una experiencia que te ha e n s e ñ a d o un
Lo q u e resultaba más peliagudo d e aceptar e r a el h e c h o de q u e p l a n o de la existencia q u e nunca habías i m a g i n a d o p o r tu cuen-
pasarlo — s o b r e v i v i r — f u e r a p r o b a b l e m e n t e la única p a r t e de la ta. H a s descubierto en ti mismo una capacidad para la c o m p a -
experiencia q u e m e r e c i e r a la p e n a . N o f u e el ir allí a salvar al sión que n u n c a creíste q u e existiera. H a s sufrido heridas m á s
m u n d o del c o m u n i s m o o a d e f e n d e r la patria. D e la supervi- h o n d a s q u e las q u e p e n s a b a s q u e podías resistir.
vencia era lo único de la única cosa de la q u e podías o b t e n e r Al regresar ves a tu a l r e d e d o r un p u ñ a d o de p e r s o n a s que n o
alguna gratificación. d e s e a n escucharte. Y tienes que e n f r e n t a r t e a esa g e n t e , sin ga-
• • • nas de tratarlos d i a r i a m e n t e con las dosis d e crueldad y com-
La ciudad en d o n d e vivo ha acogido a algunos r e f u g i a d o s y boat pasión precisas.
people. E n n u e s t r o periódico local salen un m o n t ó n de artículos
A
• • •
c o m o " E s t a es la última familia de boat people q u e h e m o s res- E c h o d e m e n o s los ruidos n o c t u r n o s de V i e t n a m , d e los heli-
c a t a d o de las garras d e la m u e r t e " . c ó p t e r o s a t e r r i z a n d o y d e s p e g a n d o , y de nuestras descargas de
A veces me resulta muy difícil. U n a s casas más allá de la mía f u e g o — n o las q u e recibíamos, a u n q u e hasta ésas eran emocio-
viven varios niños vietnamitas q u e saben q u e soy un v e t e r a n o . nantes—. Los sonidos son s i n g u l a r m e n t e intensos. El p o d e r í o
Al principio m e tenían m i e d o , a u n q u e no sé p o r q u é . Quizá de un gran cañón c u a n d o dispara o c u a n d o un proyectil cae en
p o r q u e voy en una silla de r u e d a s , puesto q u e a los niños, cuan- tierra, el sentir en la cara los gases que expulsa... D e vez en
d o no son todavía b a s t a n t e mayores para sentir curiosidad, el c u a n d o , de una m a n e r a insensata, al p e n s a r en V i e t n a m desea-
h e c h o d e v e r t e en una silla de r u e d a s los asusta. ría p o d e r estar allí; una h o r a n a d a más y q u e luego m e t r a j e r a n
C o n o c í al p u e b l o v i e t n a m i t a , viví e n t r e ellos y tuve experien- d e vuelta. Quizá s i m p l e m e n t e estar allí p a r a d e s e a r regresar
cias c o m u n e s con soldados vietnamitas igual q u e con n o r t e a - aquí d e nuevo.
64