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PROFESSORES: Cilmar Baságlia e Mauricio Dario

COORDENADOR: João A. Venegas Requena

AULA 2: VIGA DE ROLAMENTO


Referências Principais:

MALITE, M. et. al. (2010). Estruturas Metálicas – Notas de Aula. São Carlos:
EESC-USP

Steel Design Guide 7 (2005). Industrial Buildings – Roofs to Anchor Rods.


Milwaukee: American Institute of Steel Construction (AISC).

Referências Gerais:

ABNT (2008). NBR 8800. Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de


aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT.

BELLEI, I.H. (2010). Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. São Paulo: Ed.
Pini, 6ª. edição.

INSTITUTO AÇO-BRASIL/CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO .


Série Manual de Construção em Aço. Disponível em www.cbca-açobrasil.org.br.

MALITE, M. et. al. (1994). Edifícios industriais em aço com ponte rolante:
exemplo de cálculo. São Carlos: EESC-USP.

SALMON, C.G.; JOHNSON, J.E.; MALHAS, F.A. (2009). Steel structures: design
and behavior. New Jersey: Pearson Prentice Hall.
VIGAS DE ROLAMENTO
PONTE ROLANTE

Viga de rolamento
PONTE ROLANTE - EXEMPLOS

em viga única

em viga dupla
PONTE ROLANTE – TIPOS DE COMANDO

Controle remoto

Controle pendente

Cabine
PONTE ROLANTE
Componentes do sistema de elevação e transporte
VIGAS DE ROLAMENTO

Seções transversais típicas

(excentricidade acidental)

HT é a força proveniente da aceleração/frenagem do trole


HL é a força proveniente da aceleração/frenagem da ponte
Solicitação:
- flexão no plano vertical
- flexão no plano horizontal
- torção

Alternativas de projeto:

2 – com sistema de contenção lateral


(viga de frenagem)
1 - sem sistema de
contenção lateral
VIGAS DE ROLAMENTO - AÇÕES

Permanentes: peso próprio da viga de rolamento, trilho, acessórios de


fixação dos trilhos e viga de frenagem

Variáveis: ponte rolante (peso total da ponte incluindo trole e


dispositivos de içamento) mais carga içada
Trata-se de uma ação dinâmica, portanto deve ser majorada
por um coeficiente de impacto (ϕ)
(ABNT NBR 8800:2008 – B.4.4)

ϕ = 1,25 para pontes rolantes comandadas de uma cabine

ϕ = 1,10 para pontes rolantes comandadas por controle


pendente ou controle remoto

Forças horizontais decorrentes da movimentação do trole e da ponte


VIGAS DE ROLAMENTO - AÇÕES

Variáveis: forças horizontais decorrentes da


movimentação do trole e da ponte
(ABNT NBR 8800:2008 – B.7.2)

Força transversal ao caminho de rolamento (HT):


proveniente da movimentação do trole

Para pontes rolantes comandadas por controle pendente ou


controle remoto, a força transversal ao caminho de rolamento
a ser aplicada no topo do trilho, de cada lado, deve ser igual a
10% da soma da carga içada com o peso do trole e dos
dispositivos de içamento
VIGAS DE ROLAMENTO - AÇÕES

Variáveis: forças horizontais decorrentes da


movimentação do trole e da ponte
(ABNT NBR 8800:2008 – B.7.2)

Força longitudinal ao caminho de rolamento (HL):


proveniente da movimentação da ponte

A força longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada


no topo do trilho, de cada lado, deve ser igual a 10% da soma
das cargas verticais máximas das rodas (não majoradas
pelo impacto)
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Estados-limites últimos

- momento fletor

- força cortante
Escoamento local da alma (web local yielding)

- forças localizadas Enrugamento da alma (web crippling)

Flambagem lateral da alma (web sidesway buckling)

- fadiga (ações com grande número de ciclos)


VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Forças localizadas (ABNT NBR 8800:2008 – 5.7)

Escoamento local da alma (web local yielding)


ABNT NBR 8800:2008 – 5.7.3

1,10( wtw ) f y
FRd 
w
 a1

Para vigas de rolamento adota-se α = 45 ̊ , portanto:

 w  2(hT  t fs )
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Forças localizadas (ABNT NBR 8800:2008 – 5.7)

Escoamento local da alma (web local yielding)


ABNT NBR 8800:2008 – 5.7.3

1,10( wtw ) f y
FRd 
w
 a1

Para vigas de rolamento adota-se α = 45 ̊ , portanto:

 w  2(hT  t fs )
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Forças localizadas (ABNT NBR 8800:2008 – 5.7)

Enrugamento da alma (web crippling)


ABNT NBR 8800:2008 – 5.7.4

Força concentrada (reação de apoio)


Para α = 45 ̊ resulta

 n  2hT
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Forças localizadas (ABNT NBR 8800:2008 – 5.7)


Flambagem lateral da alma (web sidesway buckling)
ABNT NBR 8800:2008 – 5.7.5

Fenômeno associado ao movimento lateral relativo


entre as mesas na seção de força concentrada

A viga de frenagem restringe o movimento


lateral relativo entre as mesas
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Fadiga (ABNT NBR 8800:2008 – Anexo K)

σf = (0,40 a 0,55)fu
“Enfraquecimento” do material
quando submetido a ciclos de
variação de tensão

Curva de Wöhler

Exemplo de falha típica por fadiga:


início e propagação de trinca na alma
junto a enrijecedor soldado
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Fadiga (ABNT NBR 8800:2008 – Anexo K)


Nenhuma verificação de
resistência à fadiga é necessária se
N < 20.000 (1 ciclo/dia em 50 anos)

Regime elástico
Ruptura sob grande número de ciclos (N > 20.000)

Tensões de serviço
(combinação frequente de fadiga)   0, 66 f y
  0, 40 f y
1,0
VIGAS DE ROLAMENTO - VERIFICAÇÕES

Estado-limite de serviço: deslocamento excessivo


(ABNT NBR 8800:2008 – Anexo C)

i) desconsiderar o coeficiente de impacto


INFORMAÇÕES ADICIONAIS
boleto

patim
Sistemas de fixação do trilho
ϕ 22

Sistema de fixação do
trilho para mesa estreita

Nota: aceito apenas para


trilhos TR-25, 32, 37 e 45
Projeto de viga de rolamento – exemplo
(Fonte: Belley, I.H. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. Ed. Pini, 2ª. edição)
VIGA DE ROLAMENTO
exemplo de cálculo

Vão da viga de rolamento: L = 6,75m

Capacidade nominal da ponte rolante: Q = 160kN

Vão da ponte rolante: A = 15m

Ciclos de solicitação: N < 20.000 (inferior a 1 ciclo/dia em 50 anos)


mesa
Escolha da seção transversal

Estimativa da altura da seção: alma


d
1 d 1 solda
   450mm < d < 675mm
15 L 10
Adotado d = 600mm bf tf

Largura da mesa superior compatível com a fixação do trilho:

Adotando trilho TR-37: b f  194+2x35=264mm Adotado bf = 270mm

E
Admitindo mesa compacta:  f   p  0,38  11
fy
bf
 11  t f  12,3mm Adotado tf = 12,5mm
2t f
E
Admitindo alma compacta: w   p  3, 76  106
fy
h
 106  tw  5, 4mm Adotado tf = 6,3mm
tw

Ag = 104cm2

Ix = 68.226cm4

Wx = 2.274cm3

Zx = 2.503cm3

Seção transversal - PS 600x82


Máximas forças nas rodas:

sem impacto

Admitindo comando por controle


remoto ou controle pendente:
Coeficiente de impacto ϕ = 1,10

com impacto
Fadiga
ABNT NBR 8800:2008 – Anexo K

É o caso, portanto basta verificar as tensões máximas

Tensões de serviço
(combinação frequente de fadiga)   0, 66 f y
  0, 40 f y
1,0
Posição das forças para máximo momento fletor:

La
x=
2

L  a 6.750  1.350
x= =  2.700mm
2 2
M max  270kN .m

Verificação da máxima tensão:

Estimativa da ação permanente

M 1, 05 x 270
 =  =12,5kN/cm 2  0, 66 f y  16,5kN / cm 2 OK!
W 2.274
Posição das forças para máxima força cortante:

Admitindo Vmax = R = 200kN, resulta:

V 200
 =  =5,3kN/cm 2  0, 40 f y  10kN / cm 2 OK!
Aw 0, 63 x60
Estado-limite de serviço - deslocamento

Força desconsiderada no cálculo (para simplificar)

Sem impacto

FL3 114 x6753


 =  =0,53cm  L / 600  1,12cm
48 EI x 48 x 20.000 x68.226
OK!
Pontes rolantes com capacidade
nominal inferior a 200kN
(ABNT NBR 8800:2008 – Anexo C)
Verificação dos estados-limites últimos

Ações:

- permanente:

Peso próprio da VR: 0,82kN/m


Peso próprio do trilho (TR-37): 0,37kN/m
Chapa da viga de frenagem (passadiço):
0,50kN/m2 x 0,24m = 0,12kN/m

1,3kN/m
2
1,3 x 6, 75
MG =  7, 4kN .m
8
1,3 x6, 75
VG =  4, 4kN
2
- Variável (ponte rolante):

VQ = 200kN

M Q = 270kN .m

M Sd =  G M G + Q M Q =1,25x7,4 + 1,5x270 = 414kN.m

VSd =  G VG + Q VQ =1,25x4,4 + 1,5x200 = 305kN


Estados-limites últimos – momento fletor

FLM Seção transversal


MRk = Mpl definida admitindo-se
FLA mesa e alma compactas

FLT MRk = Mpl


Obs:
A viga de frenagem confere contenção lateral,
bem como absorve as forças horizontais
oriundas do movimento do trole

M pl 2.503 x 25
M Rd =   56.886kN .cm
 a1 1,10

M Rd = 569kN.m > M Sd  414kN .m OK!


Estados-limites últimos – força cortante

Admitindo-se enrijecedores transversais apenas nos apoios: a/h > 3


Portanto kv = 5

kv E
 p =1,10 = 70
fy

kv E
r =1,37 = 87
fy

  p  V pl
2
h 575
w = = =91 > r VRd =1,24   =378kN
tw 6,3  w   a1

VRd = 378kN > VSd  305kN OK!


Estados-limites últimos – forças localizadas

- escoamento local da alma

1,10( wtw ) f y 1,10(26,9 x0, 63)25


FRd    424kN  FSd  188kN
 a1 1,10

OK!
Estados-limites últimos – forças localizadas

- enrugamento da alma

Obs:
Se não houver enrijecedor de apoio,
recai-se em 5.7.4.2 – caso b
(força próxima à extremidade da barra)

FRd  341kN  FSd  188kN OK!


Estados-limites últimos – forças localizadas

- flambagem lateral da alma

Não é aplicável nesse caso devido à restrição imposta pela


viga de frenagem (movimento relativo entre mesas é impedido
pela presença da viga de frenagem na mesa comprimida)
Dimensões dos enrijecedores de apoio

bs  b  E
Admitindo seção compacta:     0,56  15,8
ts  t lim fy
bs
ts   ts  7, 6mm Adotado ts = 8mm
15,8

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