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Monografia: Introdução, desenvolvimento e conclusão.

A monografia pode ser entendida como um trabalho relativamente simples, onde seu autor procura
abordar um único tema – diferente, portanto, de uma perspectiva panorâmica –, fazendo-o com
clareza, profundidade, objetividade e, evidentemente, dentro dos parâmetros de formatação exigidos
pelo mundo acadêmico e definidos por instituições, tecnicamente qualificadas, como por exemplo a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
À parte da normatização, a rigor, bastaria que a monografia fosse dividida em apenas três partes:
Introdução, desenvolvimento e conclusão, pois com isto deixaria explícito: 1) o tema que se quer
abordar – e de que forma pretende fazê-lo, levantando algumas hipóteses (quando for o caso); 2) a
problematização e abordagem do tema, suas origens, suas causas, implicações e efeitos e, por fim; 3) o
que se depreende do estudo que se realizou: a síntese das causas e motivos daquele fenômeno –
confirma-se ou não as hipóteses anteriormente levantadas e procurar-se apontar caminhos e ou
construir cenários sobre a questão.
Introdução:
Por definição, a monografia é o trabalho científico que se propõe a abordar um tema único, dentro de
um tratamento teórico e metodológico específico. Logo, espera-se que em sua introdução este tema (e
seu objeto), a teoria e o método estejam especificados (SEVERINO, 1999:104). De acordo com
Martins, espera-se de uma introdução que: 1) não seja repetição ou paráfrase do resumo; 2) “no seu
início (estejam colocados) os antecedentes do problema, (destacados) as tendências, pontos críticos,
preocupações (...) e expostas as justificativas e razões para a elaboração do trabalho, apresentando a
relevância do tema”; 3) caracteriza-se o objeto estudado; 4) apresenta-se a situação-problema
(MARTINS, 2000:53).
Além disto, a introdução deve apresentar uma rápida avaliação do referencial bibliográfico utilizado,
bem como explicitar, em linhas gerais, a metodologia de pesquisa utilizada. Referencial bibliográfico e
metodologia podem se constituir em capítulos específicos da monografia, mas admite-se que se
limitem a seções da introdução.
Desenvolvimento do trabalho:
Corretamente introduzido o trabalho, o aluno deve partir, então, para o seu desenvolvimento. É o
corpo do trabalho, onde se procura explicar o fenômeno pesquisado a partir de suas origens, causas,
características mais específicas, bem como da dinâmica em que o objeto se desenvolve. É o espaço
adequado para que se discuta a teoria e se apliquem os métodos analíticos concebidos ou adotados
pelo autor. Neste momento, sem juízos de valor, o principal desafio é tornar inteligível aquilo que,
apenas aparentemente, é caótico; tornar ordenado o dado disperso e, falsamente, incoerente. Recorre-
se a todos os instrumentos de que se disponha e que se mostrem úteis a este esforço de explicação:
textos, documentos, entrevistas, análises, gráficos, tabelas etc... Nesse sentido e com este objetivo, o
trabalho poderá ser subdivido em tantas partes quanto o autor (e seu orientador) julgue necessário para
atingir o objetivo proposto.
Conclusão:
Compreendido o objeto e sua dinâmica, espera-se do autor a síntese de suas descobertas, juízos de
fato, inferências, conclusões e, se for o caso, recomendações. Diante de todo o conhecimento
adquirido ao longo dos anos, esta é a oportunidade de o aluno demonstrar sua capacidade de avaliação
crítica diante de um problema analisado e da teoria aprendida.
Referências Bibliográficas:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
Carlos Alberto Furtado de Melo.

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