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RIBADENEYRA, Pedro De, Historias de La Contrarreforma, BAC, 1945
RIBADENEYRA, Pedro De, Historias de La Contrarreforma, BAC, 1945
H is t o r ia s de la
CONTRARREFORMA
V ID A DE LOS PADR ES IG N A C IO DE LO Y O L A ,
D IE G O L A ÍN E Z , ALFO NSO SA L M E R Ó N Y
F R A N C IS C O DE B O R JA .-H IS T O R IA DEL C ISM A
DE IN G L A T E R R A .-E X H O R T A C IÓ N A LOS C A
PIT A N E S Y S O L D A D O S DE “ LA IN V EN C IBLE'1
INTRODUCCIONES Y NOTAS
POR
EUSEBIO REY, S. I.
IMPRIMI POTEST:
R aímcndo C a l v o , S. I.
Pj'OPjj. Prov. Leg.
IMPRIMATUR:
C asimiro, .
Obispo Aux. y Vic, Gen.
Imp'i e n t a S á e z . - B u e n S u c e s o , . 1 4 . - Ma d r i d
LA BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
EN CONMEMORACION DEL CONCILIO DETRENTO
EN SU CUARTO CENTENARIO
PUBLICA ESTA SERIE DE MONOGRAFIAS
RELACIONADAS CON LA CONTRARREFORMA
ECO DEL ESPIRITU CATOLICO
Y DEL SENTIR HISPANICO, REFLEJADOS
EN AQUELLA MAGNA ASAMBLEA
i , .... ---- !y i «.¿¿m w * ' -* n —j ----.»- t i m im ^ f f H (j|^>T-T,TTTjy.~.?rcr7TTTTT<71T ''J^T-’-TT^
" " 'T frf\'f"v V v 'H ' fiV iÉ'rTTWWIW M r W . j [ t t1*' '*1
PETRUS RIBADENEYRA
E SOCIETATE !ESU
CUI SE PUER ADJUNXIT ROMAE
ANTEQUAM SEDI APOSTOLICAE
1S ORDO PROBATUS ESSET
MORUM FACILITATE INGENIO ARDENT1 AEGREGIA ÍNDOLE
TRIBUS PRAEPOSI'TIS GENERAL1BUS
B. IGNATIO LAINIO ET FRANCISCO BORGIAE
GRATUS IN PRIMIS EXTITIT
IUNIOR MULTAS NATIONES OB1VIT
DE REBUS MAGNIS LEGATUS
DEINDE VARIIS INTER SUOS MUNERIBUS EST PERI-UNCTUS
IN TUSCIA ET SICILIA PROV1NCIALIS
COMMISSARIUS IN SICILIAM
IN INSUBRIBUS VISITATOR
A E T A T E MAIOR TOLETUM REDIIT
SI NATIVO CAELO AFFLICTAM VALETUDINEM RECREARET
IN EO SECESSU ET MATRIT1
UBI V ITAE RELIQUUM EXEGIT
MULTOS LIBROS PUBLICAV1T ERUDITOS ET PIOS
IN UTRAQUE LINGUA PAR
PRINCIPIBUS G RATUS . SUIS CHARUS 4
EXTERIS COMMODUS
PRUDENTIAE LAUDE INSIGNIS
ANNOS LX X X IV VIXIT
IN SOCIETATEM AUTEM LXX1
OBIIT MATRIT1
ANNO M.DCXI. X ¡CAL. OCTOBRIS
E p it a f io que P. Juan
el . de Mariana, S. J.
HIZO PARA SU AMIGO EL P. RlBADENEYRA. S. J.
PEDRO DE RIBADENEYRA, S. I.
H is t o r ia s de la
CONTRARREFORMA
V ID A DE LOS PADR ES IG N A C IO DE LO Y O L A ,
D IE G O L A ÍN E Z , ALFO NSO SA L M E R Ó N Y
F R A N C IS C O DE B O R JA .-H IS T O R IA DEL C ISM A
DE IN G L A T E R R A .-E X H O R T A C IÓ N A LOS C A
PIT A N E S Y S O L D A D O S DE “ LA IN V EN C IBLE'1
INTRODUCCIONES Y NOTAS
POR
EUSEBIO REY, S. I.
IMPRIMI POTEST:
R aímcndo C a l v o , S. I.
Pj'OPjj. Prov. Leg.
IMPRIMATUR:
C asimiro, .
Obispo Aux. y Vic, Gen.
Imp'i e n t a S á e z . - B u e n S u c e s o , . 1 4 . - Ma d r i d
LA BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
EN CONMEMORACION DEL CONCILIO DETRENTO
EN SU CUARTO CENTENARIO
PUBLICA ESTA SERIE DE MONOGRAFIAS
RELACIONADAS CON LA CONTRARREFORMA
ECO DEL ESPIRITU CATOLICO
Y DEL SENTIR HISPANICO, REFLEJADOS
EN AQUELLA MAGNA ASAMBLEA
i , .... ---- !y i «.¿¿m w * '-* n —j ----.»- t i m im ^ f f H (j|^>T-T,TTTjy.~.?rcr7TTTTT<71T ''J^T-’-TT^
" " 'T frf\'f"v V v 'H ' fiV iÉ'rTTWWIW M r W . j [ t t1*' '*1
PETRUS RIBADENEYRA
E SOCIETATE !ESU
CUI SE PUER ADJUNXIT ROMAE
ANTEQUAM SEDI APOSTOLICAE
1S ORDO PROBATUS ESSET
MORUM FACILITATE INGENIO ARDENT1 AEGREGIA ÍNDOLE
TRIBUS PRAEPOSI'TIS GENERAL1BUS
B. IGNATIO LAINIO ET FRANCISCO BORGIAE
GRATUS IN PRIMIS EXTITIT
IUNIOR MULTAS NATIONES OB1VIT
DE REBUS MAGNIS LEGATUS
DEINDE VARIIS INTER SUOS MUNERIBUS EST PERI-UNCTUS
IN TUSCIA ET SICILIA PROV1NCIALIS
COMMISSARIUS IN SICILIAM
IN INSUBRIBUS VISITATOR
A E T A T E MAIOR TOLETUM REDIIT
SI NATIVO CAELO AFFLICTAM VALETUDINEM RECREARET
IN EO SECESSU ET MATRIT1
UBI V ITAE RELIQUUM EXEGIT
MULTOS LIBROS PUBLICAV1T ERUDITOS ET PIOS
IN UTRAQUE LINGUA PAR
PRINCIPIBUS G RATUS . SUIS CHARUS 4
EXTERIS COMMODUS
PRUDENTIAE LAUDE INSIGNIS
ANNOS LX X X IV VIXIT
IN SOCIETATEM AUTEM LXX1
OBIIT MATRIT1
ANNO M.DCXI. X ¡CAL. OCTOBRIS
E p it a f io que P. Juan
el . de Mariana, S. J.
HIZO PARA SU AMIGO EL P. RlBADENEYRA. S. J.
I N D I C E G E N E R A L
Págs.
T a b la d e g ra b a d o s ............................................................................................ XXV
A u to res citad o s ................................................................................................... XXVII
IN T R O D U C C IO N GENERAL
IN T R O D U C C IO N A L A V ID A D E
S A N IG N A C IO D E L O Y O L A
E lab o rac ió n d e la p rim e ra ed ició n l a t i n a ................................................ 6
R e fu n d ic ió n d e la ed ició n c a s t e l l a n a ........................................................ 10
V a lo r h i s t ó r i c o ...................................................................................................... 16
El A rq u e tip o H ag io g ráfico c re a d o p or R ib a d e n e y ra ........................ 18
El estilo lite ra rio .......................................................... .......................... ......... 23
V id a d e S an Ig n acio d e L oyola ................................................................. 27
C arta d el P . F. L u is d e G ra n a d a p a ra el P a d re P e d ro d e R ib a
d e n e y ra , d e la C o m p a ñ ía d e J e s ú s ...................................................... 31
D e otra d el m ism o P a d re , re s p o n d ie n d o a u n a d el P a d re R ib a
d e n e y ra .............................................................................................................. 32
C a rta d el lim o, y R v d m o . Sr. D . G asp a r d e Q u iro g a, C a rd e n a l
d e la S a n ta Iglesia d e R o m a, A rz o b isp o d e T o le d o , P rim a d o
d e E sp a ñ a , e tc ........................................... 33
LIBRO PRIMERO
CAPÍTULO 1.— D el n a c im ie n to y v id a d el b ie n a v e n tu ra d o P a d re
Ignacio, a n te s q u e D ios le lla m a se a su c o n o c im ie n to ................ 43
CAPÍTULO 2 .— C óm o le llam ó D ios, d e la v a n id a d d el siglo, al
al co n o c im ien o d e sí .................................................................................. 45
CAPÍTULO 3.— D el c a m in o q u e h iz o d e su tie rra a N u estra S eñ o ra
d e M o n serrate ................................................................................................ 50
C apítulo 4.— C óm o m u d ó sus v estid o s en M o n s e r r a te ...................... 54
CAPÍTULO 5.— D e la v id a q u e h iz o en M an resa ............................... 55
C apítulo 6 .—C ó m o N u estro S eñ o r le p ro b ó y p erm itió q u e fu ese
afligido con escrú p u lo s ............................................................................. 57
CAPÍTULO 7.—C ó m o p a sa d a s las te n ta c io n e s le consoló D ios N u e s
tro S eñ o r .......................................................................................................... 61
CAPÍTULO 8.— D el lib ro d e los ejercicio s esp iritu ales q u e en este
tie m p o escrib ió ............................................................................................. 66
CAPÍTULO 9 .— C ó m o cayó m alo en u n a grave e n fe rm e d a d .......... 69
CAPÍTULO 10.— D e laí p e re g rin a c ió n q u e h izo a Jeru salén ................ 70
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
Pág9.
LIBRO SEGUNDO
Págs.
LIBRO TERCERO
P ágs.
LIBRO CUARTO
LIBRO QUINTO
IN T R O D U C C IO N A L A V ID A D EL
P . D IE G O L A IN E Z
I.— H isto ria e x te rn a d el lib ro d e la V id a d e L a í n e z ....................... 433
II.— A n álisis in te rn o d e la o b ra ............................................................... 442
III.— U n a s p a la b ra s so b re la se m b la n z a d el P a d re S a lm e ró n ... 449
LIBRO PRIMERO
CAPÍTULO PRIMERO.— D el n a c im ie n to y p rim ero s estudios d el P a
d re M aestro L aín e z y cóm o se ju n tó con el B eatísim o P a d re
Ignacio ............................................................................................................... 460
CAPÍTULO II.— C óm o fue d e P arís a Italia, y lo d e m á s q u e le
sucedió an tes q u e el P a p a co n firm ase la C o m p a ñ ía ................ 461
CAPÍTULO III.— L o q u e d ijo a n u e stro b ea tísim o P a d re Ign acio
c u a n d o le h ic ie ro n G e n e ra l, y lo q u e hizo en R o m a , en V e-
n ecia y e n o tras c iu d a d e s d e L o m b a r d í a .......................................... 464
CAPÍTULO IV .— V a al C oncilio d e T re n to p o r o rd en d el P a p a ... 467
CAPÍTULO V .— O tras p e re g rin a c io n e s y o cu p a cio n e s d el P a d re
/ * L a ín e z ........................ ■..................................................................................... 469
C apítulo V I.— C óm o fu e a la g u e rra d e A fric a q u e se h izo
co n tra los en em ig o s d e n u estra sa n ta F e .......................................... 472
CAPÍTULO V IL — L a e n tra d a en la C o m p a ñ ía d el d o cto r M artín
d e O l a b e ........................................................................................................... 477
CAPÍTULO V III.— L a v id a y m u e rte d el P a d re D octor D ieg o d e
L e d e sm a ...................................................................................... * »■* »•> ... 481
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
Págs.
LIBRO SEGUNDO
LIBRO TERCERO
Págs.
LIBRO SEGUNDO
CAPÍTULO PRIMERO.— L a v id a q u e co m en zó a h ac er d e sp u é s q u e
re n u n c ió su e sta d o ................ 691
CAPÍTULO II.— Lo q u e se h a b la b a d el P a d re y d e su salid a al rein o
d e N av a rra ......................................... . ........................................................ 693
CAPÍTULO III.—L o q u e escribió el in fa n te d e P o rtu g a l, D on
L jiis, y lo q u e el P a d re le r e s p o n d i ó ................................................. 695
CAPÍTULO IV .— Los q u e e n tra ro n en la C o m p a ñ ía en O ñ ate , m o
vidos d e su e jem p lo ................................................................................... 699
CAPÍTULO V .— C ó m o el P a p a Julio III le q u iso h acer C a rd e n a l. 700
CAPÍTULO V I.—C ó m o salió d e O ñ a te , y lo q u e en d iv ersas p a r
tes le su ced ió ................................................................................................. 703
CAPÍTULO V il.— Su id a a P o rtu g a l, y lo q u e hizo en ella .......... 705
CAPÍTULO V III.— L o q u e hizo en V a lla d o lid .......................................... 709
CAPÍTULO IX .— C ó m o se h izo v en ir a C astilla a las m o n jas d e s
calzas d e S an ta C lara ................................................... 712
CAPÍTULO X .— E s n o m b ra d o C o m isario G e n e ra l d e la C o m p añ ía
en E sp a ñ a e I n d i a s ...................................................................................... 714
CAPÍTULO X I .— L o q u e b a c ía el P a d r e F ran cisco p a ra el a p ro v e
c h a m ie n to esp iritu al d e los n u estro s ................................... . .......... 716
CAPÍTULO X II.— L o q u e le aco n teció en la fu n d a c ió n d e los C o
legios d e P la se n c ia y S e v i l l a ................................................................... 718
CAPÍTULO X III.— D a c u e n ta al E m p e ra d o r d e su e n tra d a e n la
C o m p a ñ ía ............................................. 723
CAPÍTULO X I V .— L a casa q u e co m en zó en S im a n c a s p a ra re
tirarse d e la C o rte ............................. ....................................................... 729
C apítulo X V .— L a casa d e p ro b a c ió n q u e in stitu y ó en S i
m a n cas ............................. .............................................................. : .......... 730
CAPÍTULO X V I .— C o n su ela a la R e in a d e P o rtu g al en la m u e rte
d el R e y D o n Ju a n , su m a rid o ................. ........................................... 733
'CAPÍTULO X V II .— L lám ale el E m p e ra d o r, y en v íale a P o rtu g a l ... 735
ÍNDICE
Págs.
LIBRO TERCERO
LIBRO CUARTO
Págs.
IN T R O D U C C IO N A L A H IS T O R IA
D E L C IS M A D E IN G L A T E R R A
LIBRO PRIMERO
CAPÍTULO PRIMERO.— Del c a sam ien to d e la In fa n ta D oña C a ta
lin a con el* P rín c ip e d e In g la te rra , A rtu ro , y d e los d esp o so
rios q u e , m u e rto el P rín c ip e , h iz o con E n riq u e , su h e rm a n o . 908
CAPÍTULO II.—-Cómo se casó el R e y E n riq u e V III con la P rin
cesa D o ñ a C a ta lin a , y d e los h ijo s q u e tuvo d e e lla ................. 910
CAPÍTULO III.— E l títu lo d e d efen so r d e la fe q u e d ió la S a n ta
S e d e A p o stó lica al R ey E n riq u e , y p o r q u é ............................... 912
CAPÍTULO IV .— D e las co stu m b re s d e se m e ja n te s d e la R e in a y el
R e y ..................................................................................................................... 917
CAPÍTULO V .— D e la am b ició n d el C ard en aJ E b o ra ce n se, y del
co n sejo q u e d ió al R ey acerca d e su m a trim o n io ....................... 918
CAPÍTULO V I.— D e las d ilig en c ias q u e h izo el R ey acerca del
m a trim o n io con la R e in a , y d e lo q u e p ro p u so el E m b a ja d o r
d e F ra n c ia p a ra d e s h a c e r l e ....................................................................... 921
CAPÍTULO V IL — D e otro m e d io q u e tom ó W o lsey p a ra salir con
su in te n to , y d e su id a a F r a n c i a .......................................................... 924
CAPÍTULO V III.— Q u ié n fu é A n a B o len a, y su d isp o sició n y h a
b ilid a d e s ............................................................................................................ 927
CAPÍTULO IX .— L o q u e T o m á s B oleyn y los d el C onsejo d ijero n
al R ey ac erca d e A n a B olena, y lo q u e él les resp o n d ió . ... 930
CAPÍTULO X .—L o q u e trató W o lsey en F ra n cia , y de su vuelta
a In g late rra ............................................................................................. 931
ÍNDICE
Págs.
Págs.
LIBRO SEGUNDO
Págs.
Págs.
S E G U N D A P A R T E
LIBRO TERCERO
Págs.
P ágs.
Armada Invencible*
Carta a doña Ana Félix de Guzmán, en que le remite la exhor
tación sobre La Invencible ............................... ................................. 1331
Exhortación para los soldados y capitanes que van a esta jorna
da de Inglaterra, en nombre de su Capitán General ............... 1333
Carta de Ribadeneyra para un privado de Su Majestad sobre las
causas de la pérdida de la Arm ada.................................................. 1351
T A B L A DE G R A B A D O S
P ágs.
Págs.
LÓPEZ C r i s t ó b a l , H e rm a n o .— V id a d e l P . P ed ro de R ib a d e n e y r a .— Ln
M. R . V o l. II.
LÓPEZ del T o r o , Jo sé .—E d ic ió n , traducción y estu d io d a Ia\ obra d e A l
fo n so G arcía d e M atam oros. D e a d seren d a h isp a n o ru m e ru d itio n e ...
N arratio A p o lo g é tic a .— M ad rid , 1943.
LLANOS Y T o r r i GLIA, F élix .— E l d iv o rcio de C atalina de A ra g ó n , San
Juan F isher y T o m á s M o ro , en «Santas y V irre in a s» .— M a d rid , 1942.
M aeZTU, R a m iro d e .— D e fe n sa de la H is p a n id a d .— M a d rid , 1941.
M aRAVaLL, José A n to n io .— Teoría E sp a ñ o la d e l E stado en el sig lo X V I f .
M ad rid , 1944.
MARTÍNEZ DE A zag Ra .— V id a d el P . D ieg o L a ín e z .— M a d rid , 1933.
MENÉNDEZ Y PELAYO, Marcelino.— M a n u scrito s in é d ito s. P ro ye cto d e B i
blioteca d e T ra d u cto res G reco -L a tin o s (P . P ed ro d e R ib a d e n e y r a ) . —
Biblioteca «Menéndez y Pelayo», Santander.
MESSENGER, E rn e st C .— T h e R e fo r m a tio n th e m a s a n d th e p rie si hood.
Dos vols. L o n d o n , 1937.
MlR, Miguel.— H isto ria In tern a d o c u m e n ta d a d e la C o m p a ñ ía d e Jesús.
Madrid, 1913.
M ol ÍNS, M arq u és d e .—In tro d u cc ió n , notas y a p én d ices a la C rónica
del R e y E n rico V IH de In g la terra ...— M ad rid , 1874, B iblioteca «Li
bros d e A n tañ o » .
MONTOLIÚ, M an u el d e .— E l A lm a d e E sp a ñ a y su s reflejo s en la lite
ratura d el S ig lo de O ro. El a lm a estoica.— B arcelo n a, sin te c h a .
M onumenta H istórica , S ocietatis J e s u .— M a d rid , 1894 ss. R o m a. 1929 ss.
(66 vols. h a sta 1943).
— M o n u m e n ta Ig n a tia n a (M. I.).
— L a in ii M o n u m e n ta (M. L.).
— S. F rancisco B orgia (M. B.).
— Epistolar P . N a d a l (M. N.).
— R ib a d e n e y ra (M. R .)
— Epístolas M ixtee (E. M.).
— Litteras Q u a d rim esires (L. Q .).
— Epístolas P . S a lm e ró n (M. S.).
— F o n te s N arrativi d e S o n d o Ig n a tio (M. F.).
MUÑOZ C o r t é s , Manuel.— B reviarios d el P e n sa m ie n to E sp a ñ o l. P adre
P edro de R ib a d e n e y ra . A n to lo g ía .— Ediciones «F. E.». Madrid, 1942.
NlEREMBERG, Ju a n E u seb io , S. I.— V a ro n es ilustres de la C o m p a ñ ía de
Je sú s.— B ilbao, 1887-92. V o l. X V III.
— H e c h o s P o lítico s y R elig io so s de S a n F rancisco de B o rja .— B arcelo
na, 1882.
ORLANDINI, N icolás, S. I.— H istoria S o cieta tis Jesu. Pars P rim a , siüe Ig n a -
tiu s (1540-1556) . — R o m a, 1614.
P a LÁU, A n to n io .— Mccnual d el L ib rero H isp a n o -A m e ric a n o .— B arcelona,
1927.
PALMA, L u is d e la, S. I.— V id a d e l P . P e d ro de R ib a d e n e y r a .— M a n u s
crito in éd ito .
PASTOR, L u d o v ico .— H isto ria de los P a p a s.— V o l. X X II y sig u ien tes.
PÉREZ PASTOR, C ristó b a l.—L a Im p r e n ta en T o led o . D escrip ció n b iblio
gráfica de las obras im p resa s en la im p eria l ciu d a d d e sd e 1843 has
ta n u esiro s d ía s.— M ad rid , 1887.
— B ib lio g ra fía m a d rile ñ a o d escrip ció n d e las obras im p re sa s en M a
d rid (sig lo X V I ) . — Madrid, 1891-1907.
PERSONS, R o b erto . (V éase N icolás S a n d e r.)— D e origine ac prógressu
S c h ism a tis A n g lic a n i.— E d . R o m a , 1586.
XXX HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
Esbozo Biobibliográfico
S u m a r io : I .— D o s in t e r p r e t a c io n e s c o n t r a d ic t o r ia s d e R i-
RADENEYRA. 2 . — SUS PRINCIPALES . BIÓGRAFOS HASTA NUES
TROS d í a s . 3 .— C l a sific a c ió n d e s u s o b r a s p o r m a t e r ia s .
4 .— P l a n d e la p r e s e n t e e d ic ió n .
é
O bras Autobiográficas.
E pistolario. M onum enta R ib ad en ey rae. Dos volúm enes.
M adrid, 1922-1923.
Confesiones. M onum enta R ibadeneyrae. Vol. 1, p ág i
nas 1-93. M adrid, 1920.
H istoria Jesuítica.
Hagiografía.
Vita Jg n a tii L o y o la e , Societatis Jesu Fundatoris, libris
quinqué com prehensa. 1.a edición latina. Ñ apóles, 1572.
Vida del Padre Ignacio de Loyola, Fundador de la R e li
gión de la C om pañía de Jesús. Escrita prim eram ente en la
tín y agora nuevam ente trad u cid a en R om ance y añadida.
1.a edición castellana. M adrid, 1583.
Vida del Padre M aestro D iego Laínez. U no de los p ri
m eros com pañeros dé San Ignacio y segundo Prepósito
G eneral. (Junto pon la de San Ignacio y Borja.) M adrid, 1594.
Vida del Padre M aestro A lfonso de Salm erón. (Es un
A péndice de la «Vida de Laínez)).) M adrid, 1594.
Vida d el Padre Francisco de Borja, tercer General de
la Com pañía de Jesús. M adrid, 1592.
Vida de doña E stefanía M anrique Castilla, fundadora
con don Pedro M anrique, su herm ano, de la casa profesa
de T oledo. M adrid, 1880.
Vida de doña María de M en d o za , fundadora d el Cole
gio de la Com pañía de Alcalá de H enares. (Inédita.)
Flos Sanctorum o Libro de las vidas de los santos. Dos
volúm enes. (H ay ediciones separadas de la V ida y M iste
rios de Jesucristo, de la V irgen y num erosos santos que
no esDeficamos por p erten ecer a este Flos Sanctorum o
A ño Cristiano, reeditado y refundido num erosas veces.)
M adrid, 1599,
H istoria Eclesiástica.
H istoria eclesiástica del Cisma del reino de Inglaterra.
1.a narte. M adrid, 1588.
Historia eclesiástica del Cisma de Inglaterra. 2.a parte.
(Á partir de las O bras C om pletas de M adrid, 1594, se p u
blican las dos partes form ando un solo libro.) A lcalá de
H enares, 1593.
O ficios propios de los santos de la iglesia de T oledo.
(Edición desconocida.)
Sobre las profecías de M iguel de Pedrola y V eam on-
t$. (M. R . V ol. II, págs. 415-428.)
A n liceat ex fructibus ecclesiasticis augere consanguí
neos et fam iliares. (M. R. V ol. II, págs. 323-329.) P arecer del
P ad re R ibadeneyra dirigido al C ardenal G aspar de Qui-
XLIV HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
Ascética.
Tratado de la tribulación. R epartido en dos libros. M a
drid, 1589-
M anual de oraciones para el uso y aprovecham iento de
la gente devota. M adrid, 1605.
Tratado de las virtudes, intitulado «Paraíso del Alm a»,
com puesto por A lberto M agno. (Traducción y oraciones
después de cada virtud, por el P ad re R ibadeneyra.) M a
drid, 1594.
L ibro de m editaciones, soliloquios y m anual del glo
rioso D dctor de la Iglesia San A gustín. (Traducción.) M a
drid, 1594.
C onfesiones del glorioso D octor de la Iglesia San A g u s
tín. (T raducción.) M adrid, 1598.
Salm os parafraseados por el Padre P edro de R ib a d e
neyra. M anuscrito que contiene los siete salm os p en ite n
ciales y otros hasta diecinueve. (Inédita.)
D iscurso contra el abuso de las com edias. (Citado por
B. A lcázar. C rono-H istoria. A ño 1611, cap. I, 4.°)
Política Cristiana.
Tratado de la religión y virtudes que debe tener el prin
cipe cristiano. M adrid, 1595.
Guisos y exhortaciones a los príncipes, por Conrado
H erim ano, (T raducción. E dición desconocida.)
G obierno y elecciones dé príncipes. (Libro inédito, ci
tado por A lcázar. Ignoro su contenido o si tendrá relación
con la traducción anterior.)
E xhortación a los soldados y capitanes que van a esta
jornada de Inglaterra. (M. R. V ol. II, págs. 347-370. C om ple
m ento de esta A renga son la carta a doña A na Félix de
G uzm án y el M em orial a un Ministro del R ey exponiendo
las causas del desastre.— M. R . Vol. I I : A m bos van por vía
de A péndice en la presente edición.)
Sobre la absolución de *E nrique IV de B arbón, R e y de
Francia. (M. R . V ol. II, págs. 405-414.)
L o que siente acerca de entrar el R s y F elipe II en P or
tugal; luego que murió el R e y E nrique, su tío. (M. R . V o lu
m en II, págs. 405-414.)
INTRODUCCIÓN GENERAL
II
Periodo de formación (1536-1555)
S u m a r io : 1.— E n T oledo, m e r id ia n o de E s p a ñ a . 2 .— E n
R oma, m e r id ia n o r e l ig io s o d e la C r is t ia n d a d . 3 .— A l u m
n o d e H u m a n id a d e s e n la U n iv e r sid a d d e P a d u a . 4 .—
P r o f e s o r d e R et ó r ic a y a l u m n o d e A r t e s y T e o l o g ía .
1 .— E n T o l e d o , m e r id ia n o p o l ít ic o d e E spaña .
(I) Para las ediciones de los libros del Maestro- Venegas, véase
La Iifiprenta en Toledo. Descripción biblio
CRISTÓBAL PÉREZ P a s t o r :
gráfica de lees obras impresas en la imperial ciudad desde 1483 hasta
nuestros días. Madrid. 1887, y del mismo autor: Bibliografía madrileña
o descripción de las obras impresas en Madrid (siglo XVI . Madrid, 1891-
1907.
LII HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
2 .— E n R o m a , m e r id ia n o r e l ig io s o d e la C r is t ia n d a d .
<r] Oh mi querido Padre Ignacio I Sí, os llamo mío, pues aunque Pa
dre de toda la Compañía, habéis sido más particularmente mío, pues
me engendrásteis en Jesu-Christo» (1).
N o faltan quienes han querido ver en esta predilec
ción, realm ente sorprendente, un frío cálculo de co n ve
niencia, dando a entender 'que San Ignacio, percatándose
con su genial perspicacia de las brillantes cualidades lite
rarias de R ibadeneyra y de su carácter blando y acom oda
ticio, apto para ser dom inado por su férrea Voluntad, le
fu e preparando interesadam ente para hacer de él el Cro
nista incondicional de su Vida y de la vida de la C om
pañía de Jesús. Esta hipótesis, ridicula y absurda, córente
de todo fu n d a m en to , sólo dem uestra la falta de sinceridad
y de gusto literario para apreciar el suave e idílico perfum e
que flota en estos encantadores episodios de la vida ín
tima de Ignacio, dignos de figurar en las ingenuas leyen
das m edievales que cuentan y cantan los prim itivos orí
genes de la O rden de San B enito o de San Francisco de
A sís.
3.—A lumno de H umanidades en la U niversidad de P adua.
3. C uando R ibadeneyra llega a la U niversidad de P a
dua, para sumergirse, con el entusiasm o de sus floridos
diecinueve años, en el mundo? brillante de los clásicos gre
co-latinos, lleva ya una preparación y m adurez superiores
a la que se precisaba para cursar con provecho los estudios
de R etórica. Y a he puntualizado lo m ucho que suponen
sus tres años de Gramática en Toledo, bajo la sabia direc
ción de aquellos dos fin o s hum anistas que se llamaron A lo n
so Cedillo y A lejo d e Venegas.
L o s tres m eses escasos que estudió en la U niversidad
de París no pudieron dejar en él huella profunda. Vivía en
el Colegio Lom bardo y acudía a las A ulas del Colegio de
Santa Bárbara, el m ism o donde cursaron Loyola, Javier y
F abro, i/ donde San Ignacio quiso deliberadam ente que P e
dro se fórm ase. E l decreto de Francisco I desterrando de
París a todos los españoles, cortó los planes de San Igna
cio. T ien e, sin em bargo, su im portancia el aue R ibadeneyra
respirara algún tiem p o el am biente de la U niversidad parí-
sina y entreviera los am plios horizontes literarios de aquel
em porio del saber, que había de ser norma y canon de
proporciones para los Colegios de la Com pañía.
A lgo más eficaz debió ser su estancia de siete m eses
en la U niversidad de Lovaina. A d em á s del D erecho y de la
Teología, especialidad de sus facultades superiores, exis
tía allí el Colegio Trilingüe de latín, griego y hebreo, pres- (I)
(I) M. R. V qL I, Pág. 197.
LVIH HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
/H /d e m . V o l. I. p ág . 24, nota.
(2) M . H . E sc rip ia d e S an cto Ig n atio S erie IV , I, p á g . 281.
in t r o d u c c i ó n general L1X
(1) A ic a r d o . V oL IIÍ, p á g . 4 9 3 .
(2) .. M . H . E pistolae et In stru ctio n es. V o i. I, p ág s. 519-526.
LX HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
4 .— P r o f e s o r de R e t ó r ic a y a l u m n o d e A r t e s y T e o l o g ía .
[Riba de] Neyra y con Benedicto [Palm io], que siendo ya predica
dores de muchos años, y siendo tales que podían ya estudiar Teología,
nunca quiso sino que empezasen el curso de Artes, predicando en
Roma continuamente uno de ellos y otro algunas veces» (1).
III
(1) M. R. V o l. I, p á g . 782.
INTRODUCCIÓN GENERAL LXXI
IV
El Escritor (1574*1611)
S u m a r io : 1. — C e l d a , sem blanza y retrato del E sc rito r .
2 .— P anorama cronológico de s u s e sc r it o s . 3 .— H ist o
riador AL SERVICIO DE LA CONTRARREFORMA. 4 .— lGNACIA-
n ism o . 5 .— A g ustin ia n ism o . ó . ^ S eneq uism o . 7.— V alo
ración LITERARIA. 8 .— ¿BARROCO O RENACENTISTA?
«Vuestros ojos tienen luz pura para ver, los pies asientan firme,
el oído penetra, los dientes firmes, voz sonora, cuerpo macizo, la m e
moria no la Kan quitado los años, ni la sangre fría Ka embotado el
ingenio ni la letra buena y formada dan muestras de la edad. Todo
esto cabía en nuestro Santo viejo. Porque como él decía con mucha
gracia, me echaron a España como quien echa un rocín al prado a
ver si vuelve en sí; pero vióse que le aprovechó. A los principios,
además del tabardillo que tuvo, Je apretaron unos recios dolores de
ijada y piedra y con tal fuerza que le ponían en lo último. Todo el
tiempo que estuvo en Toledo, le dio muchas veces, pero después que
asistió a Madrid se le moderaron estos dolores; y con la templanza
en el comer y beber, o con los aires y aguas mejoró, y muy rara vez
le dio este mal. Pero con toda esta buena complexión que digo, su
natural, como era colérico sanguíneo, fácilmente se encendía y así
dos veces conocidamente cayó mayo de trabajar y escribir: una de
ellas de traducir la V ida de Nuestro Santo Padre Ignacio en latín ;
otra de traducir la del Príncipe Cristiano.
Era, como digo, colérico sanguíneo, de buena condición, amoroso,
pío y compasivo y que perdonaba fácilmente ; de lindo juicio y claro,
muy amigo de la verdad. Tenía buena disposición corporal, antes ma
yor que mediana ; el rostro largo, el color de él blanco, y con buenos
colores, buena frente y muy calvo, y la cabeza y la barba con poco
p e lo ; y con todo esto no podía sufrir una escofilla de Holanda, muy
delgada, en lo recio del invierno, de noche y de día, ni el bonete muy
d elgad o; y cuando murió estaba casi todo blanco. La nariz mediana,
anjea un poco grande, y buena boca (en todo), y en hablar mejor. En
la frente tenía dos verrugas negras, una en el entrecejo y otra un
poco más arriba, que se le hicieron dos días que pasó calor extraordi
nario: uno, cuando se hacía el retrato de nuestro Santo Padre Ignacio,
que iba por caniculares a Palacio a casa del pintor a verle hacer y
decirle lo que había de quitar y poner en él ; la otra, yendo a una
Congregación Provincial de Toledo. Todo el rostro era largo antes
que corto, grave y sereno, y representaba persona de cuenta, tanto
que estándole retratando sin que él supiese lo que el pintor hacía, en
el cuadro del entierro de Nuestro Santo Padre, junto al Preste que hace
el oficio, ya que estaba acabado, dijo: —Bueno está este viejo vene
rable, no le haga más—y esto sin imaginación que era él, y no lo supo
hasta después que se lo dijeron» (1).
2 .— P a n o r am a C r o n o l ó g ic o d e s u s e s c r it o s .
4. — Jg n a c ia n is m o .
D e todas las obras originales de R ibadeneyra, única-
m ente son estrictam ente ascéticas el T ratad o de la T ri
bulación y el M anual de O raciones. E n el Flos Sanctorum
no p u ed en calificarse com o tales más que algunos pasa
jes de la Vida y M isterios de Jesu-Cristo y la Virgen N u es
tra Señora. E n rigor, tan sólo el T ratad o de la T rib u la
ción encierra un sistem a orgánico de ideas ascéticas, con
posibilidades para fundam entar una teoría sobre la A sc é
tica de R ib a d en eyra . E n ca m bio, todos sus escritos, aun
los de m enos carácter religioso, están transidos de un asce
tism o d ifuso, cuyas notas fundam entales pueden m uy bien
sintetizarse én estas tres palabras: Ignaciánism o, A gustinia-
nismo, Senequispio.
R ibadeneyra no desm iente nunca la escuela ignctciana,
en la que se ha form ado y dentro de la cual trabaja y fru c
tifica. P ertenece al selecto grupo de fundadores de su Or*
den; actúa en esa primera etapa, en que el espíritu apos
tólico que la inform a conserva toda la pureza inicial, todo
el dinam ism o y convicción invasora de los prim eros años.
En la primera generación de jesuítas (igual fen ó m en o se
observa al com ienzo de todas las O rdenes religiosas), la
idea-fuerza de trabajar por la conversión y santificación
de las alm as, está vivida con una intensidad y sinceridad
desbordante. Esta tensión se rebajará poco a poco, hasta
quedar estabilizada a la altura de la curva normal en las
instituciones religiosas de vida activa.
R ib adeneyra tom a com pletam ente en serto su m isión
apostólica de escritor. N o contento con escribir, m ovido
por este ideal sobrenatural, teoriza incesantem ente sobre
él. A eso se reducen las Introducciones de sus libros: a ex
plicar al lector las m otivaciones y fines apostólicos que le
han puesto la plum a en la m ano para escribirlos. N o hay
tem a histórico o político sobre el q u e no proyecte la cá
lida irradiación de su apostolado sacerdotal y je su ític o ;
posee la cualidad transform ante dé ascetizar cuanto toca
con su plum a. N o existen en sus num erosos libros conce
siones a la divagación intelectualista de un Gracián o a
las preocupaciones nacionales de un M ariana. T a m p o co se
para en el cultivo esteticista de la literatura por la litera
tura, digna y placentera ocupación de los hum anistas del
R en a cim iento, pero carente de sentido sobrenatural. L o s
valores literarios que busca y em plea de propósito, tienen
razón de m edio para insinuarse en las almas, no de fin
para el recreo y la satisfacción estética. N inguna de sus
obras es de literatura pura, a pesar de no ser en general
estrictam ente ascéticas. L o literario es una categoría Cjue
xc HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
5 .— A g u s t in ia n is m o .
7 .— V a l o r a c ió n literaria
pueden decir en latín con más brevedad que en romance, así por
que la lengua latina lo lleva mejor, como porque los que leen aquella
lengua comúnmente son más ejercitados y perciben mejor en pocas
palabras lo que se dice. Esto be querido decir aquí para que nadie se
maraville si hallare más o menos cotejando el libro de romance con
el de latín)) (1).
8 .— ¿ B arroco o r e n a c e n t ist a ?
(2) L u p w i c P f a n d l . O b r a c it a d a , p á g . 2 4 3 . .
INTRODUCCION GENERAL cxxiii
S U M A R I O
Motivación y carácter confidencial de esta Biografía.—
Elaboración de la primera edición latina.— R efundición
DE LA EDICIÓN CASTELLANA.—VALOR HISTORICO—El ARQUETI
PO HAGIOCRÁFICO CREADO POR RlBADENEYRA.—El ESTILO LITE
RARIO.— P rincipales ediciones castellanas y latinas.
(1) Pocos temas históricos cuentan con más abundante material bi
bliográfico que la persona de San Ignacio. La Colección Monumento
Histórico, S: J., en sus Series 1.a y 4.a, dedicadas exclusivamente al '
Santo, ofrece una amplia documentación. Ultimamente, con el volu
men 66, Fontes Narrativi, de San Ignacio de Loyola, Roma, 1943, se
vuelve a revisar todo* el material documental por orden cronológico, den
tro. de los métodos más rigurosamente científicos.
(2) Vida de Sccn Ignacio de Loyola. Dedicatoria a los HH. de la
Compañía de Jesús.
(3) M. H. Serie 4.a. Scripta de Soneto Ignatio. V ol. I, pág. 736.
Está tomado de una de las varias censuras a la Vida de. San Ignacio
que se han recogido en este volumen. El autor es anónimo.
INTRODUCCIÓN A LA VIDA DEL P. IGNACIO DE LO Y OLA 5
R e f u n d ic ió n de la E d ic ió n C a stella n a .
sátira contra la vida del siervo de Dios que yo hice imprimir en cinco
libros ; pero a mi juicio sus injurias no rinden menos homenaje a la san
tidad de San Ignacio que los elogios de las personas graves que acabo
de citar, pues tan glorioso es ser alabado de los buenos como vituperado
por los maldicientes.» (I).
con el te stim o n io d e los q u e h o y son vivos y p rese n tes y Fam iliarm ente
le co m u n icaro n y trataro n » (l).
E l E stilo L iterario.
E n CASTELLANO:
E n LATÍN:
C O M PA Ñ IA DE JESUS
C A PIT U L O PR IM E R O
C A PIT U L O 2
(1) G é n ., 7.
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA 4?
C A PIT U L O 3
C A PIT U L O 4
C A PIT U L O 5
C A PIT U L O 6
C A PIT U L O 7
(1) Cor., 2.
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA 65
C A PIT U L O 8
C A PIT U L O 9
C A PIT U L O 10
C A PIT U L O 11
C A P IT U L O 12
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C A PIT U L O 14
C A PIT U L O 15
C A PIT U L O 16
/
L I B R O S E G U N D O
C A PIT U L O PR IM E R O
(1) Ephes., 5.
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA 97
C A P IT U L O 2
les que dejasen aquella vida tom ada por antojo y persu a
sión de un hom bre vano y que se volviesen a sus casas. Y
como no lo pudiesen acabar con ellos, usaron de ruegos,
halagos., prom esas y am enazas, valiéndose de las arm as
que les d ab a su afecto, y de todo el artificio que sabían.
Pero com o todo él no bastase, dejando las palabras vinie
ron a las m anos ; y con grande ím petu y enojo, por fuerza
de arm as, m edio arrastrando los sacaron de donde esta
ban y los llevaron a aquella p arte de la ciudad donde está
la U niversidad. Y tanto les supieron decir y hacer, que al
fin les hicieron prom eter que acabarían sus estudios p ri
m ero y después podrían p o n er por obra sus deseos.
Como destos consejos y nuevo m odo de vida se sup ie
se que Ignacio era el autor, no podía d ejar de desagradar
a los que sem ejantes obras no agradaban. E ntre los otros
fué uno el doctor P édró O rtiz, el cual y a en aquel tiem po
florecía en aquella U niversidad con nom bre de insigne le
trado. EL cual, m ovido con la novedad de la cosa, quiso
que se exam inase m uy de propósito la doctrina y vida de
nuestro Ignacio, de que tan to por un a parte y por otra
se decía. D enunciáronle delante del Inquisidor en este tiem
po ; el cual era un docto y grave teólogo, llam ado el m aes
tro Ori, fraile de la O rden de Santo D om ingo. A éste se
fué nuestro P ad re en sabiendo la que p asab a sin ser lla
m ado, y sin esperar m ás se presentó ante, él, y díjole que
él había oído decir que en aquel tribunal había cierta de- .
posición contra sí, y que ahora fuese verdad, ahora no lo
que le habían d ic h o ,, quería que supiese su P atern id ad ,
que él estaba ap arejad o p ara dar razón de sí. A seguróle
el Inquisidor, contándole, com o era verdad, que a él h a
bían venido a acusarle, m as que no había de qué ten er re
celo ninguno ni pena.
O tra vez, acab ad o s ya sus estudios, queriendo hacer una
jornada, que no podía excusar, p ara E spaña, le avisaron
que h ab ía sido acusado crim inalm ente ante el Inquisidor; y
en sabiéndolo, tam poco aguardó a que le llam asen, sino
luego se fué a hab lar al juez, y ruégale m ucho que tenga
por bien de exam inar su causa, y averiguar la verdad y
pronunciar la sentencia conform e a ella. «Cuando y o —d i
ce—era sólo no m e cu rab a destas calum nias y m urm ura
ciones ; m as ahora que tengo- com pañeros estim o en m u
cho su fam a y buen npm bre, por lo que toca a la honra
de Dios. ¿Cóm o puedo yo partirm e p ara E spaña dejando
aquí esparcida tal fam a, au n q u e vana y falsa, contra n u es
tra doctrina 2» D ice el Inquisidor que no hay contra él acu
sación ninguna crim inal, m as que algunas niñerías y vani
d ad es le han venido a decir que nacían o de ignorancia
o de m alicia de los acusadores, y que com o él supiese
102 BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
C A P IT U L O 3
C A P IT U L O 4
otros tres com pañeros teólogos, llam ados Claudio Jayo, sa-
boyano, Juan Coduri, provenzal, y Pascasio Broet, tam bién
francés, de la provincia de P icardía, y así llegaron a ser
diez, todos, aunque de tan diferentes naciones, de un m is
m o corazón y voluntad. Y porque la ocupación de los es
tudios de tal m anera se continuase, que no entibiase la d e
voción y fervor del espíritu, los arm aba Ignacio con la
oración y m editación cotidiana de las qosas divinas, y jun
tam ente con la frecuente confesión y com unión, Mas no por
esto cesaba la disputa y conferencia ordinaria de los estu
dios, que com o eran por un a parte d e letras sagradas de
teología, y p o r otra tom ados por puro am or de Dios, ay u
d ab an a la devoción y espíritu.
Ibanse criando con esto en sus. corazones unos ard ien
tes e inflam ados deseos de dedicarse todos a Dios. Y el
voto que tenían hecho (el cual renovaban cad a año) de
. p erp etu a p obreza ; el verse y conversarse cada día fam i
liarm ente ; el conservarse en u n a suavísim a paz, concordia
y am or, y com unicación de todas sus cosas y corazones, los
entretenía y anim aba p ara ir adelante en sus buenos p ro
pósitos. Y aun acostum braban, a im itación de los santos
P ad res antiguos, convidarse, según su pobreza, los unos a
los otros, y tom ar esto por ocasión p ara tratar entre sí de
cosas, espirituales, exhortándose al desprecio del siglo y al
deseo de las cosas celestiales. Las cuales ocupaciones fu e
ron tan eñacaces, que en todo aquel tietnpo que p a ra con-,
cluir sus estudios se detuvieron en París, no solam ente no
se entibió ni dism inuyó aquel su fervoroso deseo de la p e r
fección, m as antes con señalado aum ento iba creciendo
de día en día.
C A PIT U L O 5
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C A PIT U L O II
i
dice en uno dellos, que había sentido tal afecto com o cuan
do el P ad re E terno le puso con sü H ijo.
H e querido particularizar los originales que tengo des-
ta visitación divina, por ser tan señalada y de tan grande
confianza p a ra los hijos deste santo P ad re, y lo m ism o p o
drían hacer en las dem ás que en esta historia se cuentan,
pero déjolo por evitar prolijidad.
C A PIT U L O 12
(1) Sapién., 4.
1 (2) Gregs., 2, lib. ,diac., cap. 35.
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA 127
C A PIT U L O 13
(1) Philip.. 2,
5
130 BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
C A PIT U L O 14
De R om a contra
u n a g r a v e p e r s e c u c ió n q u e s e l e v a n t ó e n
EL BIENAVENTURADO PADRE IGNACIO Y SUS COMPAÑEROS, Y DEL
FIN QUE TUVO.
C A PIT U L O 15
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C ó m o l o s P a d r e s M a e s t r o F r a n c isc o J a v ier , y M a e s t r o
S im ó n , p a r t ie r o n d e R o m a para la I n d ia O r ie n t a l .
C A PIT U L O 17
Có m o el P apa P a u l o III c o n f ir m ó la C o m pa ñ ía .
C A P IT U L O 18
gaban la buena sem illa que había sem brado el sem brador
celestial, envió al m undo aquellos dos serafines y lum bre
ras del cielo, Santo D om ingo y San Francisco, p ara que
por sí y por sus hijos y discípulos resistiesen a los herejes,
desarraigasen los errores, corrigiesen los pecados, reform a
sen las costum bres, alum brasen y santificasen el universo
con su adm irable ejem plo y doctrina ; com o lo hicieron los
Santos P adres, y hasta ahora lo hacen sus hijos.
Las R eligiones de caballería y m ilitares envió Dios nu es
tro Señor a su Iglesia, al tiem po que por estar ella oprim i
da de sus enem igos, era m enester defenderla con las arm as
en las m a n o s ; y lo m ism o habernos de en tender de las
dem ás R eligiones sagradas, y particularm ente de la C om
pañía de que al presente tratam os. P orque habiendo el
m iserable y desventurado M artín Lutero (siendo fraile) d e
jad o los hábitos de su R eligión, y con ellos la vergüenza
y tem or de Dios, y casándose incestuosa y sacrilegam ente
con una m onja, y hecho dello pública fiesta y regocijo, co
m enzó a alzar b an d era, tocar cajas y hacer gente contra
la Iglesia católica. A cudieron luego a él los hom bres p ro
fanos, desalm ados y perdidos, amigos de sí m ism os, so
berbios, altivos y deseosos de n o v ed ad es; y entre ellos un
buen núm ero de poetas livianos, de oradores m aldicientes,
de gram áticos presuntuosos y tem erarios ; los cuales dieron
en escribir canciones, versos, rim as y com edias, alab an d o
lo que decía y hacía su m aestro y capitán Lutero, y b u r
lándose de las tradiciones apostólicas y ritos, cerem onias
y personas eclesiásticas. T ras esto se siguió una m an ad a
de clérigos y a p ó s ta ta s ; los cuales, no pudiendo, por la
flaqueza de sus ojos, sufrir la claridad de las santas R e
ligiones en que vivían, por revolcarse m ás librem ente en
el cieno de sus torpezas y vicios, se salieron dellas ; y p ara
dar m uestra de lo que eran y pretendían, se casaron p ú
blicam ente con m ujercillas engañadas, y m uchos dellos con
vírgenes y m onjas consagradas a Dios ; y esto con tan e s
pantosa y abom inable desvergüenza y diabólico sacrile
gio, que en las bodas de algunos dellos com pusieron y can
taron u n a m isa (si tal nom bre m erece tan infernal d esati
no) llena de increíbles abom inaciones y horribles blasfe
m ias ; en la cual le alababan y llam aban santo y alum b ra
do de Dios ,porque se casaba, y exhortaba a hacer lo m is
m o a los dem ás sacerdotes, por m ofa y risa de los sacro
santos m isterios de la m isa. Q ue esto es propio de los h e
rejes, ser m uy detestables en sus m aldades, y m ás en el
m odo y circunstancias con que las com eten.
Estos, pues, com enzaron a pregonar libertad a los ho m
bres, p ara hacerlos esclavos del pecado, y a predicar a Cris
to crucificado en la voz, y en hecho de verdad el A n te
144 BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
C A P IT U L O 19
P r o s ig u e e l c a p ít u l o p a s a d o y d e c l á r a s e la n e c e s id a d y
DISPOSICIÓN QUE HABÍA DE DILATAR NUESTRA SANTA FE ENTRE
LOS GENTILES.
otras con sus arm as, y p lan tan d o en ellas el conocim iento
de un solo D ios verdadero.
El cual m aravillosam ente los ha favorecido ; para que
pocos portugueses venciesen a m uchos, y con su valor y
esfuerzo abriesen el cam ino que tan cerrado estaba a la
predicación del sacro E v an g elio : e innum erables infieles
de su conquista se convirtiesen de la ceguedad de la id o
latría al resplandor de nuestra santa Religión.
H a sido esto de m anera que habernos visto con nuevo
e inaudito milagro en el m undo, los japoneses que vinie
ron a E spaña el año de 1584. Los cuales, con ser m ozos
ilustres, y algunos dellos de sangre real, siendo ya cris
tianos dejaron^ sus tierras, parientes y padres, y fiándose
de los P ad res de la C om pañía, con cuya leche e institu
ción se habían criado en los colegios que ella tiene en
el Japón, navegaron siete mil leguas, y pasaron a R om a a
reconocer, venerar y dar la obediencia al V icario de Je
sucristo nuestro Señor en la tierra, en su nom bre y de los
reyes de Bungo, A rim a y Fiunga sus deudos, com o prim i
cias de la cristiandad tan extendida, fina y ejem plar que
con el favor del mismo Señor se ha hecho en el Japón por
m edio de los P adres de la C om pañía. Y como a tales los
recibió, regaló, favoreció y honró, la santidad de G rego
rio X II1, teniendo por grandísim a gloria de Dios y suya
(como en hecho de verdad lo es) ver en su Pontificado tan
acrecen tad a, extendida y p ro p ag ad a la santa fe católica,
que de tierras tan extrañas y ap artad as, y antes de ahora
no vistas ni conocidas, con inm ensos trabajos y peligros de
tari larga navegación, viniesen las nuevas ovejuelas a su
P astor, y postradas a sus pies, reverenciasen y adorasen
en él al Príncipe de todos los pastores, que en la tierra re
presenta.
P or otra p arte, los esclarecidos R eyes Católicos Don
F ernando y D oña Isabel com enzaron a enviar sus arm adas
con Cristóbal Colón, ginovés de nación, p ara descubrir
tierras no conocidas hacia el P o n ie n te ; y el E m perador
Don Carlos, R ey de E spaña, su nieto (de gloriosa m em o
ria), después lo continuó, y el católico R ey D on F elipe,
hijo del E m perador, no lo h a dejado de las m anos.
Y es tanto lo que con el favor divino se h a descubier
to, y en gran p arte sujetado con las invictas arm as de C as
tilla, que costeando las Indias descubiertas tierra a tierra,
ponen algunos curiosos escritores m ás de nueve mil leguas
de boj ó, no teniendo el circuito y redondez de todo el
m undo m ás de siete mil y quinientas leguas, según la o p i
nión de Ptolom eo, aunque A lphragano pone m enos, y Fer-
nelio algo m ás.
P ero los m odernos doctos en la astrología, y experim en-
156 BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
do, p ara que con sus nuevos soldados llevase adelante esta
san ta y gloriosa em presa, y los repartiese y derram ase por
tan nuevas y tan extendidas y extrañas tierras ; y ellos con
la luz del santo Evangelio desterrasen de los corazones de
los m oradores dellas, las horribles y espantosas tinieblas
de la idolatría y falsedad, Y viesen (y viéndolo se corrie
sen y se deshiciesen de pura rab ia y pesar) los hijos cie
gos de L utero, que cuando ellos siguiendo la ceguedad de
su p ad re y falso profeta, y verdadero engañador, asola
ban las casas sagradas, d errib ab an las cruces, p rofanab an
los sacram entos, n eg ab an la obediencia al P a p a , y con to
das sus fuerzas pro cu rab an acab ar y extinguir nuestra san
ta religión en estas partes, en el m ism o tiem po en tantas
otras m ás y m ayores, se edificaban nuevos tem plos, se le
v an tab a y ad o rab a el estan d arte glorioso de la cruz, eran
santificados los hom bres p o r m edio de los Sacram entos,
reconocían al V icario de Jesucristo por su verdadero pad re
y m aestro, y nuestra santísim a fe florecía de O riente a P o
niente, y resplandecía con nueva y m aravillosa claridad.
Y es cierto que el mismo Señor que con tan ta p acien
cia en E uropa sufría v disim ulaba los desacatos y o p ro
bios de los herejes que habernos contado, en el m ism o
tiem po o b rab a en las Indias m aravillas por m edio dé las
cruces e im ágenes y Sacram entos que los herejes acá p er
seguían ; y que puesto el santísim o C uerpo' de Jesucristo
nuestro R ed en to r en los tem plos, enm udecía a los dem o
nios, los cuales d esaparecían y no hab lab an de allí ad ela n
te (cómo antes solían) a los indios ; y que con la señal de
la santa cruz, y con el agua y cuentas benditas, sanaron
m uchos e n fe rm o s; y que castigó el Señor visiblem ente a
algunos que no h ab ían sido tan honestos com o convenía
en la iglesia donde estab a el santísim o Sacram ento del al
tar ; y con otras cosas infinitas y adm irables obro Dios p ara
confusión de los herejes y conversión de los gentiles, que
por ser tantas y no propias de mi historia, se dejan aq u í
de contar, y se podrán ver en las que están escritas de las
cosas de la una y de la otra India..
Y au n q u e es verdad que el m ism o Señor h ab ía enviado
antes otros escuadrones de valerosos soldados para esta
conquista, en la cual han em pleado y em plean felicísima-
m ente sus arm as y fuerzas m uchos santos y celosos varo
nes de las otras R eligiones ; pero como la tierra es tan di
latad a, y tan yerm a e inculta, y son tantas y tan bravas las
fieras que la h abitan, y tantos los m onstruos y vicios que
la estragan y afean, hay m ies p ara todos, y el socorro y
gente que viene de refresco es de grande ay u d a y alivio
p ara los dem ás. Esto digo p o r lo que toca a las Indias occi
dentales sujetas a la corona de Castilla, en las cuales hay
158 BIBLIOTECA D E AUTORES CRISTIANOS
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C A PIT U L O P R IM E R O
/
164 Biblio tec a de a u t o r e s c r ist ia n o s
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■ (1) I Cor,, 2.
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D e l C o l e g io de A lcalá.
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HISTORJAS DE LA CONTRARREFORMA 177
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De la m u e r t e d e l P adre P edro F a br o .
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Séllese,
P. Prior de la Cartuja.»
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curada del dem onio por sus m inistros ; pero com o tenía a
Dios nuestro Señor por su piloto y capitán, aunque pasó
trabajo salió bien déh Y fue así, que en R om a un hom
bre había tom ado una m ujer casada a su' m arido ; la cual,
reconociendo su culpa, deseó apartarse del adulterio, y
entrar en el m onesterio de Santa M arta, que poco antes,
como dijim os, se había fundado. Súpolo nuestro Padre,
dióle la m ano, y púsola en el m onesterio ; de lo cual el
am igo que la tenía recibió tan grande saña y enojo, que
siendo com o era colérico y atrevido, furioso con la pasión
del am or ciego, com enzó, com o quien sale de seso, a a p e
drear de noche el m ism o m onesterio de Santa M a rta > y a
deshonrar e infam ar nuestra C om pañía, publicando m u
chas cosas contra ella, que no sólo eran falsas, sino tan
m alas, que por su fealdad no se pueden honestam ente
decir.
Llegó a tanto su atrevim iento, que vino a poner m á
cula en nuestro P ad re Ignacio, y a perseguirle, y a decir
m ucho m al d é l ; y cuando to p ab a él o los suyos algunos
de los nuestros, le decían en la cara tales palabras y tan
afrentosas, y con tan ta desvergüenza, que sin asco y h o
rror no se podían oír. Y no contento con esto, confiado en
la privanza y favor grande que tenía, hizo libelos d ifa
m atorios, y divulgólos: en los cuales nos acusaba de ta n
tas m aldades, y tan abom inables sacrilegios, que ap en as
, los nuestros osaban salir de casa, ni tratar con los hom bres
de su salvación. P orq ue cuantos perdidos y desalm ados
encontraban, o les decían denuestos e injurias, o les e c h a
b an m aldiciones. Y no solam ente corría esta infam ia e n
tibe la gente b aja y vulgar, m as aun h ab ía llegado a oídos
de los Príncipes y de los C ardenales de la Corte rom an a
y del mismo P a p a P au lo III.
P a ra resistir a esta infam ia, y p ara que, com o con la
disim ulación y paciencia hab ía crecido, no se fuese arrai
gando y cobrando fuerzas, con daño del servicio de Dios
nuestro Seí^or y del bien de las alm as, suplicó nuestro P a
dre a Su S antidad que som etiese este negocio a los m e
jores jueces, y de m ás en tereza que hubiese ; y que fuese
Su B eatitud servido de m andarles que particularm ente to
m asen inform ación e inquiriesen de los delitos de que aquel
hom bre nos h ab ía infam ado. Som etió el P ap a la causa al
G obernador de R om a Francisco M icha^lio, y a Filipo Ar-
chinto, su V icario g e n e ra l; los cuales hicieron con gran
cuidado y. diligencia escrutinio e inquisición de todo lo
que se h ab ía dicho y publicado. Y finalm ente, el año de
1546 a 11 de agosto, brohiinciáron la s e n te n c ia ; por la
cual, h abien d o declarado que los nuestros eran inocentes
y libres de toda infam ia, y honrándolos con m uchas ala-
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA 191
í
192 BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
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C ómo el B. P a d r e Ig n a c io p r o c u r ó c o n t o d a s s u s f u e r z a s
q u e n o f u e s e O b is p o C l a u d io Ja y o , ni s e d ie s e n d ig n id a d e s
e c l e s i á s t i c a s a l o s d e l a C o m p a ñ ía
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De la f u n d a c ió n d e d iv e r s o s c o l e g io s
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D el p ú b l ic o t e s t im o n io C om pañía e l M a e s
que d io d e la
tro GENERAL DE LA ORDEN DE LOS PREDICADORES
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D el in s t it u t o y m a n er a de g o b ie r n o q ue d e jó n u estro
B . P a d r e Ig nacio a la C o m pañía de Je s ú s .
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228 B IB L IO T E C A DE A U T O R E S - C R IS T IA N O S
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H IST O R IA S D E LA CONTRARREFO RM A 235
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De l o s c o l e g io s q u e t ie n e la C o m pañía pa ra e n s e ñ a r .
hace, y después los buenos m edios que para ello se tom an.
Porque p ara que crezcan los discípulos en la virtud, se usa
de los m edios con que la m ism a virtud se engendra, acre
cienta y conserva. Estos son, pro cu rar que se m uestren los
niños a hacer oración por la m añana, p ara pedir a Dios gra
cias de no ofenderle, y p o r la noche p ara exam inar la p ro
pia conciencia, y pedir perdón de las culpas en que h u
biesen caído aquel día ; que oigan misa cada día con a te n
ción y d e v o c ió n ; que se confiesen a m enudo, y com ul
guen si tienen edad y disposición para ello, m ás o m enos,
según su devoción y el parecer de su c o n fe so r; el ense
ñarles la doctrina cristiana y hacerles pláticas sobre ella,
declarándoles los m isterios de nuestra santa fe, y m ovién
dolos y exhortándolos a todo lo b u e n o ; el tener gran
cuenta con saber los siniestros que tienen, y am onestarlos
y castigar los vicios y travesuras que hacen, y m ás las que
son propias y casi connaturales a aquella edad, poniendo
p ara esto sus síndicos y decuriones, que teftgan particular
cuenta con los de su d e c u ria ; el honrar y adelan tar m ás a
los que se esm eran m ás en la virtud poniéndolos por ejem
plo y dechado de los o tro s ; h acien d o p ara ello congrega
ciones y cofradías, en las cuales no se reciben sino los
m ás virtuosos, y esto con m ucho exam en, y en ellas se
trate de todo recogim iento, y se anim en los unos a los
otros con el ejem plo, a todas las cosas d e virtud. Y con
los oficios y cargos que se les dan, y con las leyes y reglas
que se les ponen, se ensayan p a ra lo que después han de
hacer, y com ienzan desde luego a ser como hom bres de
república. El no leer libro ninguno, por elegante y docto
que sea, que trate de am ores deshonestos, ni de livian
dades, ni que tenga cosa que p u ed a inficionar la puridad
de los niños, ni quitalles la flor y herm osura de sus lim pias
ánim as. Q ue de leerse estos libros se engendran en los
ánim os tiernos y blandos vanas y torpes aficiones, y h eri
dos déllas vienen a desear y buscar lo que antes no sabían.
Y por esto todos los santos abojyrecen tanto la lección de
sem ejantes libros, cómo dánosos y pestilentes y destruido
res de to d a virtud. Y la C om pañía, viendo que hay algu
nos dellos buenos p ara ap ren d er la lengua latina y m a
los p ara las costum bres, los h a lim piado, corregido y re
form ado, cortando lo m alo dellos para que no dañen, y
dejando lo que sin peligro y sospecha p u ed e aprovechar.
Con estos m edios, y con el b u en ejem plo au e dan los m aes
tros, que por ser religiosos están m ás obligados a ello, se
sigue tanto fruto en las costum bres. Y no es m enor el de
las letras, y así se vee que verdaderam ente se ap ren d e y
aprovecha m ás en estos colegios en breve tiem po, que en
otros en m ocho, y esto p o r la m anera y por el cuidado
9
258 B IB L IO T E C A DE AUTORES C R IS T IA N O S
F in d e l libr o t e r c e r o .
L I B R O C U A R T O
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ció sim plem ente y absolutam ente el tal cargo que yo ten
go, dem andando, y en el Señor nuestro con toda mi ánim a
rogando así a los profesos, com o a los que más querrán
juntar para ello, quieran acep tar esta mi oblación así jus
tificada en la su Divina M ajestad.
»Y si entre los que han de adm itir y juzgar, a m ayor
gloria divina se hallase alguna discrepancia, por am or y
reverencia de Dios nuestro Señor, dem ando lo quieran
m ucho encom endar a la su D ivina M ajestad p ara que en
todo se haga su santísim a voluntad, a m ayor gloria suya y
a m ayor bien universal de las ánim as y de toda la C om pa
ñía : tom ando el todo de su divina y m ayor alabanza y glo
ria p a ra siem pre.»
L eída esta carta, todos los P adres a una voz com enza
ron a alabar lo que nuestro B. P ad re pretendía hacer, y
su deseo tan santo, m aravillándose m ucho de tan profun
da hum ildad, com o en este hecho re sp la n d e c ía ; porque
siendo tan escogido y tan av en tajad o en tantas m aneras su
gobierno, se tenía por tan insuficiente p ara gobernar. Mas
con todo esto dicen que no p u ed en ellos con buena con
ciencia hacer lo que pid e, ni podrán acab ar consigo de
ten er otro G eneral m ientras que él viviere, y esto le die
ron por respuesta enviando quien se la diese de su p arte,
y añ ad en m á s : Q ue él era P ad re de la C om pañía ; que a
él, tenían por M aestro y guía de todos, y que pues Dios le
había escogido p ara que com o sabio arquitecto pusiese el
fundam ento deste espiritual edificio, sobre el cual ellos y
todos los dem ás hijos suyos se vayan como piedras vivas
asentando sobre la sum a p ied ra angular, que es Cristo Je
sús, y crezcan p ara hacer este santo tem plo al Señor, que
en ninguna m anera querrán hacer cosa por la cual vengan
a ser tenidos, o por desconocidos deste tan grande b e n e
ficio, o por desagradecidos e ingratos a Dios.
O tra vez trató de m uy de propósito de renunciar el c a r
go de G eneral y retirarse p ara darse con m ás libertad a la
contem pláción y gozar a sus solas del Sumo Bien , y lo dejó
de hacer porque le fué dicho que la C om pañía en ninguna
m añera vendría en ello ni consentiría que otro la gober
nase m ientras que Dios a él lé diese vida.
En este mismo tiem po; que fué el año de mil y quinien
tos y cincuenta, com o dije, cayó nuestro P ad re en una muy
recia enferm edad, y como pensase que le quería el Señor
librar de la cárcel del cuerpo, era tanto el gozo que con
esta esperanza sentía su alm a, y tales los efectos y senti
m ientos della, que de pura alegría no era-en su m ano re
prim ir las lágrim as que con ab u n d an cia le venían a.los ojos.
Y fué necesario que los P adres le rogasen, y los m édicos le
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA . 267
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D el pr in c ipio y c a u s a s d e f u n d a r s e el c o le g io g e r m á n ic o .
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bién que seguían la opinión del vulgo, y los rum ores que
an d ab an sem brados por el pueblo contra nosotros p ú blica
m ente, sin exam inar la verdad, y nos eran contrarios, y p e
leaban agriam ente contra nuestra Religión, pensando que
en ello hacían servicio a nuestro Señor y que defendían la
m ism a Religión.
Júntanse, pues, estos jueces a tratar de nuestra causa, y
habido su acuerdo, hacen aquel decreto que después p u
blicaron. En el cual declara la facultad de Teología de P a
rís, lo que siente de nuestro instituto y C om pañía. El cual
decreto fue, ni m ás ni m enos, com o el que la m ism a facul
tad hizo contra la R eligión de Santo Dom ingo, cuando e s
tab a en sus principios ; y a la verdad es tan riguroso, seve
ro y ofensivo, que quien le leyere y cotejare bien lo que
en él se dice, con lo que en verdad pasa, verá claram ente
que se hizo sin tener noticia de la verdad y sin inform a
ción de las cosas como ellas son. Con este decreto los nues
tros en P arís padecieron grande torm enta de turbaciones y
tribulaciones que se les levantaron. P orque luego que se
hizo, com o la cosa era fresca y los tenían presentes, todos
d ab an en ellos ; los estudiantes en sus generales, los frai
les en los pulpitos, el pueblo en sus corrillos, el P arlam en
to en su Consejo, y, finalm ente, el O bispo en su Iglesia,
que parecía que todo el m undo se había levantado co n
tra ellos.
L legada, pues, a R om a la nueva del decreto, los P a
dres m ás antiguos y m ás señalados de la C om pañía eran
de parecer que se respondiese a é l ; porque los que no es
tab an bien inform ados de la verdad, m ovidos con la a u to
ridad de tan insigne facultad no concibiesen opiniones si
niestras en grave perjuicio della y de la C om pañía. Y d e
cían que no h ab ía por qué pensar que a la facultad de
París le pesase que nosotros defendiésem os nuestra justi
cia, haciéndolo con la m odestia que se debía ; antes, que
era de creer del buen celo de aquellos doctores, que sien
do teólogos (cuya m odestia ha de ser tan grande y tan av en
tajado el am or que han de tener a la verdad) que en sa
biendo la cosa com o es y teniéndola entendida, ellos m is
mos de suyo desharían su decreto, y le anularían, pues le
h ab ían hecho (como es de creer), no por m ala voluntad,
sino por falta de inform ación y de conocim iento de la m is
m a verdad: D este parecer eran aquellos P a d re s : m as nu es
tro B. P ad re, con un ánim o sosegado, y con rostro como
solía alegre y sereno, les d ic e : «Quiéroos acordar, h erm a
nos, ahora yo lo que el Señor a sus discípulos cuando dellos
se partía diciendo : Mi paz os doy, y mi paz os dejo yo a
vosotros.)) No se ha de escribir nada, ni hacer de donde
p u ed a nacer alguna am aritud y rancor. Y. no os turbe la
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haber tom ado consejo y acuerdo con hom bres tem erosos
de Dios, letrados y pru d en tes no se hiciese caso de tal
inhibición, por ser ninguna, y por otros respetos, el V ica
rio hizo fijar un m andato a nuestras puertas, en que m an
d a b a a todos los R ectores y V icarios de aquella ciudad
que m andasen a sus feligreses, so p en a de excom unión,
que no oyesen m isa ni los divinos oficios en nuestra ca
pilla.
Q uiero acortar razones y abreviar. Llegó la cosa a ta n
to, que publicaron por excom ulgados a los nuestros, y les
cantaron el salm o de la m aldición, y les m ataron las c a n
delas, y les dijeron las otras execraciones y m aldiciones
espantosas que se suelen ech ar a los enem igos de Dios y
de su Iglesia. De m anera que la gente los tenía por hom
bres im píos, m alditos y excom ulgados, y como de tales,
huía de encontrarlos, y saludarlos y trabar platica con ellos ;
porque tam bién excom ulgaron a los que los visitasen, o
conversasen, o hablasen, y aun echaron de las iglesias p ú
blicam ente con afrenta y por fuerza a personas m uy ilus
tres y de título, porque no h abían obedecido al m a n d a
m iento del V icario, com o a excom ulgados y apartados
de la com unicación de los fieles. Y en las m ism as iglesias
los predicadores decían mil m ales dellos, y el A rzobispo
los condenó por su sentencia, y los conventos de las O r
denes y los cabildos de los clérigos los publicaron por ex
com ulgados, con todas las cererapnias que en estas censu
ras se suelen hacer m ás agravadas, y con toda la soleni
d ad que contra los rebeldes y p ertin aces suele la Iglesia
u sar por últim o rem edio.
Púsose tam bién entredicho en la ciudad, y m andóse
que durase m ientras los nuestros estuviesen en ella. Por
donde asom brado el pueblo huía de nosotros com o de una
pestilencia, y d eseab a vem os fuera de su ciudad, porque
ella no fuese inficionada de gente tan m aldita y ab o m i
nable, m ayorm ente andando por otra p arte nuestros co n
trarios, com o an d ab an , echando aceite al fueeo, y soplan
do las llam as del odio que ya ardían, h acien d o creer a los
inorantes y sim ples que estab an ellos tam bién excom ul
gados si nos h ab lab an , y poniéndoles grandes m iedos con
los castigos de Dios que vendrían sobre ellos. Y p a ra que
no faltase cosa de cuantas se podían hacer e im aginar
p a ra hacernos odiosos y aborrecibles al m undo, determ i
n aro n de encartarnos y poner cedulones de las excom u
niones p o r las calles y cantones y p u ertas de las iglesias.
Y pintaron en ellaá a los nuestros con sus sotanas, y m an
teos, y bonetes, tan al propio, que todos los conocían. Y
p a ra quitar to d a duda y ocasión de error, escriben allí sus
nom bres, el de cad a uno sobre su figura. Juntó a ellos pin
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De la e s t a t u r a y d is p o s ic ió n de su cuerpo.
F in d e l l ib r o c u a r t o .
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D el d o n d e o r a c ió n y fa m il ia r id a d q u e t u v o n u e s t r o
B. P a d r e Ig n a c io con D io s .
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De s u c a rid a d pa r a c o n l o s p r ó j im o s .
hasta Sevilla los hará quem ar, que yo digo y deseo, que él
y todos sus amigos ^ conocidos, no sólo los que se halla
ren entre P erpiñán y Sevilla, mas que cuantos se hallaren
en todo el m undo, sean encendidos y abrasados del fuego
del divino am or, para que todos ellos, viniendo en m ucha
perfeción, sean muy señalados en la gloria de su divina
M ajestad. Asim ismo le diréis que delante de los señores
gobernador y V icario de Su Santidad se trata de nuestras
cosas, y están p ara dar sentencia, que si alguna cosa tiene
contra nosotros, que yo le convido para que vaya a d e p o
nerla y p robarla delante de los sobredichos señores jueces,
porque yo m e gozaré m ás, debiendo pagarlo, y que yo solo
padezca, y no que todos los que se hallaren entre P e rp i
ñán y Sevilla hayan de ser quem ados. En R om a de Santa
M aría de la E strada, a 10 de agosto de 1546.»
C onté en el segundo libro que estudiando nuestro P adre
en París, un su com pañero de aposento se le alzó con el
dinero que le había dado a guardar, y que le vino a poner
en tal aprieto; que con grande detrim ento de sus estudios
hubo de p ed ir por am or de Dios de puerta en p u erta lo que
había de com er. D el que le hizo esta burla tan pesada se
vengó desta m anera. Y éndose éste de París para E spaña,
y esperando em barcación en R úan, que está com o veinti
ocho leguas de París, adoleció allí de una enferm edad p e
ligrosa, y como conocía la gran m ansedum bre y caridad de
nuestro P adre, escribióle am igablem ente, dándole cuenta
de su trabajo : y como si le h u b iera hecho algún señalado
beneficio, así le pedía que le viniese a socorrer en su d o
lencia, y ayudarle a salir della. No dejó p erder nuestro B ea
to P ad re tan buena ocasión de ejercitar su caridad, y o fre
cer su salud y vida por la vida y salud de aquel de quien
se quería vengar, echándole sobre la cabeza brasas, no de
venganza, sino de am or v caridad. D eterm ina, pues, de p a r
tir luego p ara R uán en busca deste hom bre, p ara ayudalle
en cuanto pudiese, y con grande alegría de espíritu y es
fuerzo de ánimo, cam inó tres días descalzo y ayunó sin gus
tar ni una sola gota de agua, ofreciendo a nuestro Señor
este trabajo y penitencia por la salud y vida de aquel que
así le había engañado.
En esta determ inación que tom ó nuestro P adre y esta
jornada que hizo in terv in iero n algunas cosas particulares,
que es bien aue se sepan, aunque yo las había dejado en
la prim era edición, por guardar en todo la b revedad. La
prim era es que cuando le vino gana de ir a pie, y descalzo
y ayuno a R uán, como habernos dicho, haciendo oración
sobre ello le vino un cierto tem or y escrúpulo de tentar a
Dios ; pero m irando m ás en ello, y haciendo m ás larga y
fervorosa oración én él convento dé Santo D om ingo de Pa-
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D e su h u m i l d a d .
fianza que como hijo tan querido tenía con él, le preguntó
si era esto verdad. N inguna respuesta le dio nuestro P adre
de p alab ra, m as dem udóse todo el rostro, cubriéndole de
un color de grana, y turbóse (por usar de las palabras que
m e dijo el P ad re Laínez) com o lo hiciera alguna castísim a
y honestísim a doncella, viendo a deshora entrar un extraño
en su encerram iento que la hallase sola. Y esto le acontecía
m uchas veces que preguntándole cosas que fuesen en su
loor, no respondía sino con el silencio, y con la vergüenza
y m udanza de rostro.
Oíle decir que todos los de casa le d ab an ejem plo de
virtud y m ateria de confusión, y que de ninguno dellos se
escandalizaba, sino de sí m ism o.
Y no es m aravilla que dijese esto de los religiosos y h i
jos suyos que tenía en casa, el que en una carta que yo he
visto escribe que nunca se juntó a tratar de las cosas de
Dios con ninguno por pecador que fuese cfue no le p a re
ciese que ganaba m ucho de aquella com unicación, por te
nerse sin duda por m ayor pecador.
A cuérdom e que un día m e dijo que había de suplicar
a nuestro Señor que después dél m uerto echasen su cu er
po en un m uladar p ara que fuese m anjar de las aves y de
los perros. ((Porque siendo yo—dice—como soy un m ula
d ar abom inable y un poco de estiércol, ¿qué otra cosa te n
go de desear p ara castigo de m is pecados?»
C uando no tenía claridad y evidencia de las cosag de
que deliberaba, fácilm ente se d ejab a llevar del p arecer a je
no, y aunque era superior, se igualaba en todo con sus sú b
ditos.
D eseaba que todos se burlasen dél, y decía que si se
d ejara llevar de su fervor y deseo, se anduviera por las c a
lles desnudo y em plum ado y lleno de lodo p ara ser tenido
por loco. M as reprim ía este tan grande afecto de hum ildad
el deseo de ayudar a los prójim os y la caridad ; la cual le
hacía que se trátase con la autoridad y decencia que a su
oficio y persona convenía ; y que dejase estas m ortificacio
nes extraordinarias, aunque siem pre que se le ofrecía o ca
sión de hum illarse la ab razab a, y aun la buscaba m uy de
veras. Y entendía y enseñaba que ay u d ab a m ás a la co n
versión de las ánim as este afecto de v erdadera hum ildad,
que el m ostrar autoridad que tenga algún resabio y olor
3é m undo.
P ocas veces, y no sin grave causa, hablaba de sus co
sas ; com o era p ara curar algún alm a afligida, y consolar
la con su consejo, o p ara anim ar a sus .com pañeros con su
ejem plo, y esforzarlos contra las dificultades que se les ofre
cían ; y aun esto era con gran m oderación y tem planza, y a
HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A PIT U L O 4
D e l o q ue se n t ía d e la o b e d ie n c ia .
C A P IT U L O 5
De la m o r t ific a c ió n q u e t u v o d e s u s p a s i o n e s .
do, sino que había tom ado y dejado aquella como m ásca
ra y sem blante de severidad cuando y com o quería. Y esto
mismo se veía en todas las dem ás obras suyas, porque en
todas ellas descubría una paz y sosiego de ánim o, y un
tranquilísim o estado de seguro y desapasionado corazón.
E ste m ism o tenor e igualdad guardó siem pre en todas
sus cosas, porque aunque en el cuerpo tenía varias dispo
siciones, por la variedad de su m ayor o m enor flaqueza, y
algunas veces estaba para en ten d er en negocios y otras no,
según que era m ás o m enos su salud ; pero el ánim o y dis
posición interior siem pre era la m ism a. Y así p ara alcan
zar algo dél o negociar m ejor, no era m enester aguardar
tiem po o buscar coyuntura, porque siem pre estaba de un
tem ple. Si le hablábades después de decir m isa o después
de com er, levantándose de la cam a o saliendo de oración,
todo era uno. Finalm ente, po r ninguna diversidad de co
sas o diferencia de tiem pos, él era otro ni diferente de sí.
Y esta igualdad de ánim o y tan p erp etu a constancia, tam
bién com o dijimos, red u n d ab a en su m anera en el cuerpo ;
el cual se vestía como él quería en el color y dem ostracio
nes exteriores, según la razón y voluntad razonable lo or
d en ab a.
A contecía alguna vez estando con el P adre, descuida
dam ente caerse a alguno de los nuestros alguna p alabra
que no le pareciese a él tan a propósito, o tan bien dicha,
y luego se m esuraba y se ponía con un sem blante algo se
vero. De m anera que en sólo verle conocíam os que había
h abido falta, y q u ed ab a avisado y corregido el que se des
cuidaba. Y esto hacía m uchas veces en cosas m uy ligeras y
m enudas, cuya falta, por ser ta n .o e q u e ñ a , a nosotros se
nos iba de vista, y se p asab a po r alto ; porque no solam en
te él estaba siem pre m uy en sí, pero tam bién quería que
los suyos lo estuviesen.
T uvo muy m ortificado el afecto de la carne y sangre,
v el am or natural de los parientes, y así com o si fuera hom
bre nacido sin oadre y sin m adre, y sin linaje (como dice
San P ablo de M elquisedech) o m uerto del todo al m undo
y a todas sus cosas, no tenía cu en ta ninguna con los n ego
cios de sus deudos, a los cuales procuraba de aprovechar
con sus oraciones, para que fuesen siervos del Señor, y c a
sasen adelante en su servició. De suerte que lo que se h a
bía de h acer por ellos, no lo m edía con el afecto natural
de la carne, sino con la regla del espíritu religioso y v er
dad era caridad. Por lo cual, estando su sobrina, señora y
hered era de la casa de Loyola, p ara casarse, y pidiéndola
por m ujer algunos caballeros orincipales, escribieron al P a
dre a R om a los D uques de N ájera y de A lburquerque, cada
uno p o r su p arte, rogándole m uy encarecidam ente que es*
3-+Ó BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS
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♦
De la c o m p a s ió n y m is e r ic o r d ia que tuvo.
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De su fortaleza y grandeza de a n im o .
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sí de los que en ella viven, así tam bién no hay cosa alguna
que haga a los religiosos ser tenidos en m enos, y m ás des
preciados de los hom bres, que al verlos entre sí partidos
con parcialidades y bandos. Y que faltando la caridad,
que es la vida de la R eligión, no puede haber virtud reli
giosa que tenga vida.
A un herm ano coadjutor que había sido descuidado en
cierta casa que le había ordenado el P ad re delante de mí,
le d ijo : «H erm ano, ¿ qué buscáis en la Religión 7 c Qué
blanco tenéis en ella? Lo que hacéis, cpor quién lo h a
céis?)) Y com o él respondiese que lo hacía por am or de
Dios nuestro Señor, díjole e n to n c e s: «Por cierto que si lo
hacéis por am or de Dios, que habéis de hacer una buena
penitencia, porque servir ál m undo con descuido, no va
n ad a en ello, m as que servir a N uestro Señor con negli
gencia, es cosa que no se p u ed e sufrir, pues El mismo dice
que es m aldito el hom bre que hace la obra de Dios negli
gentem ente.»
D ecía que había m uy pocos, y por ventura ninguno en
esta vida, que perfectam ente entienda cuánto estorba de
su parte lo m ucho que Dios nuestro Señor quiere obrar en
El, y lo que obraría en hecho de verdad, si de su parte no
le estorbase.
E ntre los ptros m uchos y grandes provechos que trae
consigo el com ulgar a m enudo devotam ente, decía que era
uno m uy señalado el no caer por la gracia que el santo Sa
cram ento com unica, en p ecad o grave, o ya que el hom bre
vencido de la flaqueza caiga, el levantarse presto dél.
T a m b ién decía que todas las cosas del m undo juntas
no tendrían en su corazón ninguna estim a, ni serían de
m om ento puestas en una balanza, si se pusiese en otra las
m ercedes que entendía haber recebido de Nuestro Señor
en las persecuciones, prisiones y cadenas que había p a d e
cido por su am or ; y que no h^y cosa criada que pueda
causar en el ánim a tan grande alegría, que iguale con el
gozo que ella recibe de h ab er padecido por Cristo. Y así,
preguntado un a vez de un P ad re cuál era el cam ino m ás
corto y m ás cierto y seguro p ara alcanzar la perfeción, res
pondió : que el p ad ecer m uchas veces y m uy grandes a d
versidades por am or de Cristo.
«Pedid, dijo, a N uestro Señor esta gracia, porque a
quien El la hace, le hace m uchas juntas que en ellas se
encierran.» Y parece que el mismo P ad re había pedido
y alcanzado esta gracia de N uestro Señor de ser perseguido
y m altratado por su am or. P orque m uchas veces estando
los dem ás P ad res solos sin él en grande quietud y b o n a n
za, luego que venía y se ju n tab a con ellos, se les levanta
ban grandes tem pestades y persecuciones, en cualquier
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(I) L i b . 3, c a p . 16.
382 BIBLIOTECA DE AUTORES C R IST IA N O S
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De s u vigilancia y s o l ic it u d .
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D e P adre Ignacio
las cosas que nuestro bienaventurado
MÁS DESEABA Y PROCURABA QUE TUVIESEN LOS DE LA COMPAÑÍA,
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nes p ara que dispusiese dellos y de todas sus cosas sin con
tradición y re p u g n a n c ia ; porque por este am or no sola
m ente era p ad re y m aestro, sino tam bién dueño y señor
de sus s ú b d ito s ; él cuidaba dellos, y ellos descuidaban
de s í ; ellos trab ajab an hasta cansarse sin tener respeto a su
salud, por el gran cuidado que sabían tenía della el P a
dre, y que cuando se hallasen en necesidad de descanso
le hallarían m uy cum plido ; y había una santa contienda
entre el santo P adre y sus hijos, queriendo los hijos tom ar
m ayores cargas que eran sus fuerzas, y el P ad re q u itán d o
les alguna parte de las que podían llevar, y con u n a reli
giosa porfía reverenciando y obedeciendo los hijos a su P a
dre, y el P adre m irando por sus hijos con un am or solíci
to y dulcísimo que no se puede con palabras explicar. Lo
cual tam bién se escribe de San B ernardo y de sus m onjes,
después que por la obediencia dellos el Señor le trocó el
corazón.
M ostraba asim ism o este am or con la confianza que h a
cía de la persona a quien encom endaba algún negocio im
portan te, dándole las instrucciones que le parecían, y fir
mas en blanco, y crédito, y dejándole hacer según la c a p a
cidad y talento de cada uno, y si le avisaba de algunas co
sas particulares que al P ad re se le ofrecían, añ a d ía : «Vos
que estáis al pie de la obra veréis m ejor lo que se debe
hacer.» T enía otra advertencia, que todo lo que podía dar
disgusto a sus súbditos, ordinariam ente hacía que lo o rd e
nasen los Superiores inm ediatos, com o el R ector o el Mi
nistro ; y todo lo que era de contento y gusto, lo o rd en a
b a el P ad re, de m anera que se entendiese que nacía dél,
y con esto le agradecían lo dulce y sabroso y no se te n ta
ban con él por ló am argo y desabrido. C uando por algu
na cosa grave juzgaba que era bi en dar alguna penitencia
extraordinaria y severa, solía no darla él, sino hacía que el
que había faltado, después de haber hecho oración, y co
nocida su culpa (que esto era su principal intento), él m is
mo tom aba la p en itencia que juzgaba ser digna de a q u e
lla culpa, y el P adre ordinariam ente quitábale b u en a p a r
te della, y con esto ninguna culpa q u ed ab a sin castigo, y el
culpado qued ab a em endado y sin enojo y sentim iento.
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LO S MEDIOS QUE USABA PARA ADELANTAR A SUS SUBDITOS EN
. TODA VIRTUD.
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A l g u n a s c o s a s q u e h a c ía n u e s t r o b ie n a v e n t u r a d o P a d r e ,
Y PUEDEN APROVECHAR PARA EL BUEN GOBIERNO.
COMPUESTA POR EL
PA D R E PED R O DE RIBADENÉYRA
VIDA' DfcL P. .
INTRODUCCIÓN
A LA
I
H ist o r ia externa del l ib r o de la V ida d e L a ín e z .
II
A n á l is is in t e r n o d e la o b r a .
U n a s pa l a b r a s so b r e la sem bl a n za d e l P adr e S a l m e r ó n .
eS C R IT v POR EL
PA D R E PEDRO DE R IB A D E N E Y R A
DE LA. MISMA COMPAÑIA
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ción que tom ó porque le dijo: ((O tom ad, P ad re, la carga
que veis que nuestro Señor tan claram ente os da y quiere
que llevéis, o p o r lo que a m í toca deshágase la C om pañía,
porque yo no quiero otro superior o cabeza sino la que veo
que quiere Dios.» Lo cual se ha aun m ás de estim ar; p o r
que es cierto (y yo se lo oí decir), que si la C om pañía se
deshiciera, y cad a uno de sus com pañeros se fuera po r su
cabo, él no dejara de seguir su em presa y de servir a n u es
tro Señor en lo que una vez había, com enzado, ejercitán
dose en los m inisterios que la C om pañía usa, p ara b e n e
ficio y utilidad de los prójim os.
E ntre los otros herm anos del P adre Laínez hubo uno,
que se llam aba M arcos L aínez, m uy gentil hom bre y b ien
dispuesto, y tan devoto y celoso de la salud espiritual, de
su herm ano, que con ser lego y sin letras, habiendo oído
decir que se h ab ían levantado ciertos herejes en aquel
tiem po, que p red icab an n u ev a y m ala doctrina, y tu rb a
b an la paz de la Iglesia católicá, y que su herm ano se h a
b ía acom pañado con otros clérigos p ara instituir y ordenar
una nueva religión, no sabiendo qué religión fuese ésta,
y tem iendo no fuese alguna nueva secta de los herejes que
en aquella sazón b ro tab an e inficionaban al m undo, se aco n
gojó y afligió p o r extrem o y com énzó a h acer oración por
su h erm an o , y a suplicar con grande instancia a' nuestro Se
ñor que le tuviese de su m ano y no perm itiese que cayese
én algún, e r r o r ; antes le hiciese defensor de su santa fe y.
m ártillo contra los herejes. D uró en esta oración tres años,
diciendo a esta intención! cad a día tres veces el Credo cuan-'
do oía m isa, en. el espacio que hay entre ,1a prim era hos
tia y la hostia postrera. D espués dejó de hacer esta oración,
cuando supo cuán diferente y contraria era la religión que
su herm ano h ab ía tom ado a la secta y perdición de Lu-
tero y de sus secuaces. Y vino á R om a, este m ism o año
de 1541, a ver al P ad re Laínez, y queriéndole nuestro Se
ñor pagar su sencilla y pía devoción, por su m edio hizo
los ejercicios espirituales y entró en la C om pañía, y luego
se fué al hospital de Santispíritus, a servir a los pobres. E s
tando en aquella santa ocupación y m enosprecio del m un
do, le dio u n a enferm edad, de la cual santam ente m urió,
en la casa de la C om pañía, el m es de julio del m ism o año,
con grandes señales dé h ab er sido escogido del Señor p ara
el cielo. A pareció después de m uerto al P ad re Laínez, y
consolóle con decirle qúe escribiese a sus padres que no
tuviesen p en a de su 'fallecim iento, porque el; por la b o n
dad de D ios, estaba en b uen lugar. H e querido referir esto
aqúí, por tocar a un herm ano del P ad re M aéstro L aínéz,
y p a ra qué sé vea la santa sim plicidad y celo de la fe de
este b uen herm ano, y cuán bien le cum plió el Señor sus
4ó6 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
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C A P IT U L O VII
/1) Actor., 9.
(2) Psal. CXV.
V ID A DEL P. M AESTRO D IE G O L A IN E Z 431
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C A PIT U L O IX
C A P IT U L O X
C ómo el P a pa P a u l o IV l e q u is o hacer C a r d e n a l , y lo
QUE ÉL HIZO PARA NO SERLO.
C A PIT U L O XI
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E lígenle G eneral.
C A P IT U L O PR IM E R O
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C A PITU
<
LO V 1
i
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C A PIT U L O V il
C A PITU L O VIII
De a l g u n a s m is io n e s y c o l e g io s QUE s e h ic ie r o n en este
TIEMPO
(1) Odescalchi.
VIDA DEL P. MAESTRO DIEGO LAINÉZ 515
C A PIT U L O X
C A P IT U L O X I
C A PIT U L O XII
De P a d r e s a A lejandría
la ida d e a l g u n o s y al C a ir o ,
Y LA CAUSA DE ELLA
sino sus alm as, ni eran com o sus sacerdotes griegos, a los
cuales, cuanto son más graves los pecados que el penitente
les confiesa, tanto es m ás larga la lim osna que les suelen
hacer p ara que les den la absolución.
C A PIT U L O XIII
C A PIT U L O X IV
C A P IT U L O P R IM E R O
(1) Canónigo aigustiniano, casado con una monja ; lo§ demás eran
casi todos fraijép fygitjyos por el mismo estilo,
VIDA DEL P. MAESTRO DIEGO LAINEZ 533
C A P IT U L O II
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C A PIT U L O VI
C A P IT U L O V il
C A P IT U L O VIII
C A PIT U L O IX
(1) Amberes.
V ID A DEL P M AESTRO D IE G O L A IN E Z 555
C A P IT U L O X
C A PIT U L O XI
LOS BREVES QUE EL PADRE PÍO IV ESCRIBIÓ AL EMPERADOR
Y A OTROS PRÍNCIPES SOBRE ESTE NEGOCIO
P a ra que la fam a que se h abía divulgado contra la C om
p añ ía y las m entiras que se habían extendido y dilatado por
A lem ania y otras provincias no creciesen m ás con los so
plos y vientos de los herejes (los cuales, así com o hacen
cruel guerra a nuestra m adre la santa Iglesia católica ro
m ana, así tam bién persiguen a los de la C om pañía y a los
otros religiosos en todas las m aneras que pueden, por pa-
recerles que son los que resisten a su furiosa tem eridad),
escribió su S antidad breves al em perador M axim iliano Se
gundo de 1este nom bre y a los otros príncipes católicos del
im perio, eclesiásticos y seguares, dándoles cu enta de lo
que p asab a, y de la Verdad y sinceridad de la C om pañía,
y rogándoles y encargándoles que la favoreciesen y am*
p arasen . Y por h aber sido este negocio m uy grave, y tal
que p a ra q u eb ran tar el orgullo e ím petu de los autores
de esta tem p estad , y d esh acer sus falsedades y calum nias,
fue m en ester que su S antidad interpusiese su autoridad y
diese testim onio de lo que la C om pañía hace y profesa,
quiero p o n er aq u í el breve que sobre esto escribió al em
p erad o r M axim iliano, del cual se sacaron los dem ás que
escribió a los electores eclesiásticos y otros príncipes c a
tólicos de A le m a n ia ; p o rq u e, aunque con diversas p a la
bras, todos contienen la m ism a sustancia.
P ío P apa IV
A l carísimo en Cristo nuestro hijo M axim iliano, ilustre rey
de H ungría y de B o h em ia , y electo em perador de los
romanos.
«Carísimo en Cristo hijo nuestro, salud, etc. V en id o ha
»a nu estra noticia que algunos hom bres, olvidados del te-
»mor d e Dios y descuidados de su p ro p ia conciencia, cie-
»gos con la envidia y con la pasión de sus m alos deseos,
»han publicado y sem brado por m uchas partes ciertos li-
í
560 H IS T O R IA S D E LA CONTRARREFORM A
C A P IT U L O XII
C A P IT U L O XIII
C A P IT U L O X IV
C A P IT U L O X V
C A P IT U L O X V I
C A P IT U L O X V II
C A P *IT U L O U LTIM O
L a s p r o v in c ia s q u e d e n u e v o s e in s t it u y e r o n , s ie n d o g e n e
r a l e l P a d r e L a ín e z
VIDA
\ ! ■
DEL P. FRANCISCO DE BORJA
■| ,
IN TROD U CCIO N
A LA
C i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s d e e s t a B io c r a f í a .
(1)
M. R. Vol. II, págs. 138-13?.
El título de esta primera edición decía a sí: Vida del Padre
(2)
Francisco de Borja, que fue Duque de Gandía y después religioso y Ge
neral de Ja Compañía de Jesús. Escrita por el Padre Pedro de Ribade
neyra, de la misma Compañía. Madrid, 1592.
(3) Vida del Padre Ignacio de Loyola, Fundador de la religión de
la Compañía de Jesús, y de los Padres Maestro' Diegos Laínez y Fran
cisco de Borja:, segundo y tercero Prepósito General de la misma Com
pañía. En las cuales se contiene su fundación, progreso y aumento,
hasta el año 1572. Escrita por el Padre Pedro de Ribadeneyra. Madrid,
'■ ' 34.
INTRODUCCIÓN A LA VIDA DEL F. FRANCISCO DE BORJA 611
II
C a r a c t e r ís t ic a s in t e r n a s .
(1) M. R. Vol. U,, pág. 139. Esta dedicatoria, única que aparece en
ia edición de 1603, es diversa de la otra «Introducción al Cristiano Lec
tor», que Ja complementa y en la cual Ribadeneyra explica, según cos
tumbre, las motivaciones y circunstancias externas de la obra.
(2) PEDRO SUAU; San Francisco de Borja, p ág . 174,
616 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
£ S C R IT A POR EL T A D R E <P E D R O
de Ribadcneyrade la mifma Compañía.
P edro de R ib a d en eyra .
AL CRISTIANO LECTOR
haga esto el Señor, pues aun los hom bres m agnánim os así
lo suelen h a c e r : y conviene a su divina grandeza que así
lo haga, y aun a la m ism a naturaleza del hom bre, p ara ser
m ás fácilm ente atraído a su servicio con esta su inm ensa
liberalidad. P orque el hom bre, naturalm ente es am igo de
su in te ré s : y nunca deja lo m ucho por lo poco, ni suelta
lo que tiene y posee sino p a ra tener y poseer m ás. La otra
verdad que se m anifiesta es, que p ara hacer bien av en tu ra
do al hom bre, no tiene D ios necesidad de regalos, ni de
tesoros, ni de estados, sino de infundir un rayo de su luz
y com unicar al alm a u n a centella de su a m o r: con lo cual
esclarecida y ab rasad a m enosprecia todo lo que posee y
se p u ed e poseer en el m undo.
E sto es lo que nos quiere enseñar el Señor con los ejem
plos de los príncipes que siendo soberbios en el siglo, en
la religión fueron h u m ild e s: y se hicieron de señores, sier
vos ; de poderosos, ab y ecto s; de ricos, m endigos; de d e
licados, fu e rte s ; de regalados, penitentes, y, finalm ente,
de hom bres que antes vivían por su antojo y apetito, á n
geles e im itadores de Dios. El cual, para enseñarnos y p er
suadirnos esta tan saludable e im portante doctrina, llam a
a la religión (que es escuela d e perfección) no solam ente a
la gente pobre y com ún, sino tam bién a los señores y prín
cipes de la tie r r a : p ara que to d a la grandeza y p o d er de
ella se le rinda y hum ille, y los cetros y coronas, los im p e
rios y señoríos, reconozcan lo poco que valen y se arrojen
y postren al pie de su Cruz.
Las historias de las religiones están llenas de m aravillo
sos ejem plos de caballeros, de señores, de hijos de reyes
y de los m ism os reyes y em peradores, que dejando sus
grandes estados se vistieron de la pobreza de Cristo. Yo
no los quiero aquí tra e r: ni h ab lar de A nastasio el II, T eo-
dosio el III, M iguel el IV, Ignacio C om neno, E m m anuel p a
dre de A legio, y Juan, llam ado C antacuzeno, em p erad o
res de O riente ; ni de Lothario em perador del O ccidente,
ni de U gón rey de Pro venza, ni de Pipino rey de Italia,
hijo de Cario M agno ; ni de nuestro^ reyes W am b a, Ber-
m udo y R am iro ; ni de los otros grandes señores, que en
nuestra E spaña, en A lem ania, Francia, Inglaterra y otros
reinos hallaron este tesoro escondido, y p ara com prar la
preciosa joya del Evangelio vendieron cuanto tenían. Los
cuales todos, abrazándose con la Cruz de Cristo, fueron
predicadores de este m isterio inefable y del m undo no co
nocido, y pregoneros de la gloria y grandeza que en el
oprobio y abatim iento de la m ism a Cruz está encerrada.
Solam ente p retendo escribir y p intar en este libro la
vida de uno de estos ilustres varones y esforzado soldado
de Dios, que en nuestros días, y en nuestros ojos, arm a
vida DEL P. FRANCISCO DE BORIA 629
C A PIT U L O PR IM E R O
D e l n a c im ie n t o y e d u c a c ió n F r a n c is c o d e B o r j a ,
de don
HASTA QUE TUVO DIEZ AÑOS
una cera blanda, fácilm ente se im prim ían las buenas cos
tum bres y virtudes.
A un no tenía diez años cuando com enzó a gustar de los
serm ones y de oír la p alab ra de Dios, a la cual estab a tan
atento, que cuando le ag rad ab a el predicador, se le q u ed a
ba en la m em oria buena p arte de lo que había oído ; y lo
repetía e im itaba al predicador con tan buen donaire que
cau sab a contento y adm iración. Una vez entre otras le
aconteció que habiéndole m andado su abuela y su tía su
bir en un pulpito y predicarles, predicó un serm ón de la
Pasión de nuestro R edentor, con tal gracia y sentim iento,
que los oyentes quedaron adm irados, y decían que no h a
bía h ablado aquel niño, sino otro espíritu más alto en. él.
En esta m ism a edad tenía ya sus devociones ordinarias-
que rezab a vocalm ente cad a día, y en ellas sentía algún
gusto y te r n u ra ; y habiendo caído m ala la D uquesa su m a
dre de la enferm edad de que m urió, fué tan grande el sen
tim iento que tuvo el b endito niño, que sin que nadie le
hubiese puesto en ello (a lo que se pudo entender) él
mismo se encerró en su aposento apartado,, y se puso en
oración, suplicando con m uchas lágrim as a nuestro Señor
por la salud de su b u en a m adre.; y acab ad a su oración se
disciplinó un buen rato, y esta fué la p rim era vez que en
tan tierna ed ad y con tan pía causa vio la disciplina. Fué
Dios servido de llevarle a la m adre p ara sí, que solía alen
tar al hijo a la v ir tu d ; quedando él m uy triste y lloroso por
esta pérdida, pero no olvidado de sus consejos, ni con poco
deseo de seguirlos.
C A PIT U L O II
C A PIT U L O III
V V a la c o r t e d e l E m p e r a d o r
C A PIT U L O IV
C A PIT U L O V
E n q u é s e o c u p a b a e l M a r q u é s d e L o m b a y e n e s t e t ie m p o
no arden por sus pecados, y arderán sin rem edio para siem
pre jam ás, y com padecíase de las ánim as que en el p u r
gatorio purgan sus culpas, y desde entonces tuvo uso de
rogar a Dios cad a día por ellas, y hacerles decir misas.
Y dando de m ano a los libros profanos, que con suave es
tilo y m elodía de p alabras encantan a los curiosos e in
cautos lectores, se hizo traer libros devotos e historias de
santos ; y de allí adelante gustaba m ucho de leer libros sa
grados;, especialm ente el N uevo T estam ento, tanto que a p e
nas le dejaba de las m anos ; y aun cuando en la convale
cencia se iba al cam po en u n a litera, le llevaba consigo,
y tam bién algún intérprete sobre él. Y en hallando alguna
sentencia m oral o devota, cerrab a el libro, y abríale Dios
el entendim iento y aficionábale la voluntad p ara entender
. y desear cum plir lo que había leído; y este decía él que
había sido el prim er escalón de su oración m ental, y las
prim eras líneas de la altísim a contem plación que después
tuvo.
Sucedió en el año de 1536 la guerra de Provenza, en
la cual.ql E m perador entró en persona con grande ejército.
A esta guerra fué el M arqués m uy lucido, llevando én su
com pañía de R uigóm ez de Silva (que después fué príncipe
de Eboli, y gran privado del rey don Felipe 11) y a Jorge
de M eló, que eran grandes am igos suyos, y deudos de la
M arquesa su m ujer. A cab ad a aquella guerra envió el E m
p erad o r al M arqués p ara d ar cuenta a la Em peratriz, de su
salud, y de todo lo que en ella había sucedido.
. Y el año de 1537, estando la corte en Segovia, le a p re
tó un a esquinenciá, y le llegó al cabo, en la cual aunque
no podía hablar con la lengua con Dios, hablábale con el
co razó n ; y teniendo delante la m uerte, se consolaba p e n
sando que no le tom aba tan desapercibido como en otro
tiem po le pudiera tom ar, porque en aquél ya se confesaba
y com ulgaba cad a m es, que era cosa entonces de m uy p o
cos usada.
No solam ente 1$ enferm edad de este año (que hem os
dicho) ayudó al M arqués y le anim ó p ara servir m ás al Se
ñor, pero tam bién las buenas nuevas que el m ism o año
le escribieron de G andía, del dichoso tránsito de esta vida
a la p erdurable de su ab uela sor M aría G abriela. De la
cual, por haberlo sido, y persona no m enos esclarecida en
san tid ad que en sangre y estado, y por los favores que re
cibió de Dios el M arqués p o r su intercesión, quiero yo d e
cir aquí algo de lo m ucho que con verdad se podría decir,
VIDA DEL P. FRANCISCO DE BOR.ÍA 643
C A PIT U L O VI
La v id a y m u e r t e d e l a m a d r e s o r M a r ía G a b r i e l a , a b u e l a
del M arqués
C A P IT U L O VII
La I s a b e l , y la m u d a n z a q ue
m u e r t e d e la e m p e r a t r iz d o ñ a
CAUSÓ EN EL MARQUÉS DON FRANCISCO
nos propósitos, fué una carta que su tía la m adre sor F ran
cisca de Jesús, abadesa del convento de G andía, le escribió
P orque en ella esta gran sierva del Señor (y de El m uy visi
tad a y regalada) le refería todo lo que había pasado por sü
alm a al tiem po de la entrega del cuerpo de la E m peratriz
en G ranada, y le d ab a el p arab ién de sus nuevos propósi
tos, y entre otras cosas le decía estas p a la b ra s :
((Estaba yo, hijo de mi alm a, aquel día de vuestra conver
sión, rogando afectuosam ente al Divino Esposo por vuestra
salud ; pero m ucho m ás por vuestra salvación. Y allí os vi
estar postrado a los pies de Cristo, y que con hum ildes lá
grim as y gem idos le pedíais perdón de vuestros pecados :
y vi que os d ab a su divina m ano, y levantándoos en alto,
os prom etía su favor. D adle gracias como yo se las doy, y
servidle con m ás cuidado y am or que yo le sirvo. De la san
ta E m peratriz os quiero tam bién dar alegres n u e v a s: que
por la gracia de nuestro Señor, religiosas de esta caisa hem os
visto salir su ánim a del purgatorio, y pasar acom pañada de
m uchos ángeles a la eterna bienaventuranza.»
Esta carta recibió el M arqués, y con ella se esforzó y se
confirmó m ucho en sus buenos propósitos, y se consoló por
extrem o con las alegres nuevas de la salvación de la E m p e
ratriz. P orque aunque es verdad que en sem ejantes visiones
p u ed e h ab er engaño, y que m uchas veces los hay, querien
do alguna gente sim ple, o m aliciosa, adelantarse a hacer
ciudadanos del cielo a los que ni por revelación de la Igle
sia T riunfante, ni por determ inación de la M ilitante, aun no
se sabe que lo son ; pero tam poco se puede negar que Dios
nuestro Señor suele hacer éstos regalos a sus grandes siervos,
y descubrirles sus secretos y favores. Y sabía el M arqués que
su tía sor Francisca, y las otras m onjas de G andía, eran áni
mas puras y am adas del E sposo c e le stia l; y que por ninguna
cosa del m undo dijeran una liviana m entira: y que lo que
le escribía de la gloria de la E m peratriz, era m uy conform e
a la santa vida que ella h abía hecho!
Lo que sacó de este toque tan fuerte del Señor, el M ar
qués, después de haberlo pensado m ucho y hecho grandes
oraciones sobre ello, fué una resolución m uy firme de desca
bullirse lo m ás presto que pudiese del bullicio y tráfago de
la corte, y retirarse a su casa, p ara servir a Dios en ella con
m ás seguridad y q u ie tu d : y esto m ientras que viviese la
M arquesa. P ero si el Señor fuese servido que él la alcan za
se de días, tam bién se determ inó en viéndose libre del víncu
lo del m atrim onio de hacerse esclavo de Cristo, y de a b ra
zar la desnudéz e ignom inia de la santa Cruz, y hallándose
con ed ad y salud p ara poderlo cum plir, entrar en alguna re
ligión, y a esto se obligó con voto delante de la Divina M a
jestad, siendo a la sazón de edad de 29 años.
VIDA DEL P . FRANCISCO DE BORIA 649
C A PIT U L O VIII
C ómo el E m perador V ir r ey
l e h iz o de C a t a lu ñ a , y l o que
HIZO EN ELLA
C A P IT U L O IX
C A P IT U L O X
D e l u s o q u e tenía e l m a r q u é s d e c o m u l g a r s e , y d e l o
QUE PREGUNTÓ AL P . IGNACIO ACERCA DE ESTO, Y EL PADRE
LE RESPONDIÓ
C A PIT U L O XI
C A P IT U L O XII
C A P IT U L O XU1
com únm ente, com o los hijos se crían con sus padres,
guen las costum bres y creencias de ellos. Y por esto le
ireció al D uque que el m ejor rem edio era apartarlos de
is padres desde chiquitos, e im prim ir en ellos m ientras
re están blandos la noticia y afición de nuestra santa fe ;
así lo hizo, dando (como dije) estudio a los hijos moris-
>s, y holgando sus padres de ello, por verse libres de
udado, y de la obligación de criarlos y de sustentarlos.
por este m edio salieron de ellos algunos buenos y ver
ederos cristianos.
Partió el P ad re Fabro p ara R om a, donde m urió el
0 de agosto de aquel m ism o año de 1546. V ino el D uque
año siguiente de 1547 a M onzón, a donde celeb rab a
ortes de los reinos de A ragón el príncipe don Felipe. El
aal (por aviso del E m p erad o r su padre, el año de 1542,
r otras Cortes se había hallado m uy bien servido del D u-
ue, siendo m arquesa de Lom bay) le m andó llam ar p ara
ue fuese uno de los tratadores de las dichas Cortes ; y
>í lo fué, y sirvió m ucho en ellas al Príncipe.
C A PIT U L O X IV
C A P IT U L O X V
C A PIT U L O X V I
Lo que D u q u e e s c r ib ía a l P a d r e Ig n a c io a c e r c a d e s u
el
ENTRADA EN LA COMPAÑIA, Y LO QUE EL PADRE LE RESPONDIÓ
C A PIT U L O X V II
H a c e p r o f e s i ó n e n l a C o m p a ñ ía
C A P IT U L O X V III
C ómo c a só el M a r q u é s a s u s h ij a s , y e s t u d ió , y se
GRADUÓ DE DOCTOR
docto y fam oso teólogo, llam ado M aestro Pérez, que había
escrito sobre las partes de Santo Tomás, p ara que las le
yese en su Colegio de G andía. Y él oía las lecciones con
los otros estudiantes, y las repetía, y disputaba, y defen
día sus conclusiones, y hacía todos los otros ejercicios li
terarios com o uno de ellos, con tanta contiñuación, hu
m ildad y diligencia, que a todos ponía adm iración. Y así,
con su lindo ingenio, feliz m em oria, y perseverancia, y
particular favor que le com unicaba Nuestro Señor, ap ro
vechó tanto en pocos años, que acabados sus estudios, y
p recediendo su exam en, y los actos que en sem ejantes
grados suelen preceder, se graduó secretam ente, prim ero
de M aestro en A rtes, y después de Doctor en la Sagrada
T eología, como el P ad re Ignacio se lo había escrito.
C A PIT U L O X IX
C A PIT U L O X X
C A PIT U L O X X I
C A PIT U L O X X II
C A PIT U L O X X II!
P ide licencia al E mperador para renunciar su estado en el
M arqués de L omba y , su hijo
Muy contento se hallaba el D uque en R om a con la
santa com pañía del P ad re Ignacio y de los otros P adres
y con la devoción que Dios le daba en visitar, y besar, y
regar con lágrim as aquellos santuarios. Inclinábase a que
darse y acab ar sus días en ella ; y para poderlo m ejor h a
cer, y desnudarse del todo, y renunciar en el M arqués de
Lom bay, su hijo, el estado, envió al E m perador Don C ar
los, que a la sazón estaba en A lem ania, un caballero de
su casa, que se llam aba G aspar de Villalón, p ara supli
carle que le diese licencia p ara hacerlo ; y escribióle una
carta del tenor siguiente:
«S. C. C. M.
Nuestro Señor sabe lo que yo he deseado la venida de
V uestra M ajestad en Italia p ara poder decir lo que tengo
de escribir. Mas como sea no alcanzar lo que me había de
consolar, pues no m erezco ser consolado, doy gracias al
Señor por ello. Y aun m e persuado que podré m ás servir
á V uestra M ajestad en ausencia que en presencia, y así
dirá la plum a lo que había d e decir la lengua. Y de cu al
quiera m anera con grande confusión, por hab er de decir
a V uestra M ajestad que, siendo tan grande pecador, com o
V uestra M ajestad en p arte h a visto, por el m al ejem plo
que he dado andando en su Im perial Corte, y siendo cria
do de su casa (de lo cual, cuan hum ildem ente puedo, su
plico el perdón, ofreciéndom e a la p en a que N uestro Se
ñor desde el cielo y V uestra M ajestad en la tierra, m e
quisieren dar). T ras esto digo, C esárea M ajestad, que h a
biendo m erecí do mis pecados tantas veces el infierno, y
el m ás abom inable lugar d e él, ha querido este Señor
Dios de las M isericordias aguardarm e hasta que abriese
algo los ojos de m i alm a, p a ra ver lo que ha hecho por
m í y lo que yo he hecho contra El. Y así, deteniénd o m e
en esta leccióft desde, que falleció la D uquesa, después
de haberlo considerado cuatro años, y habiéndose sobre
m í hecho m uchas oraciones a Nuestro Señor por diversos
siervos suyos, creciendo cad a día m ás los deseos y qui
tándose m ás las tinieblas d e mi corazón,' m e da confian
za que, no obstante, que no m erecía entrar en la viña del
Señor, y m ás viniendo tan tarde, y h abiendo sido m i ofi
cio arrancar las cepas que otros p lan tab an . Con todo, por
ser la D ivina Bondad sin m ed id a y su clem encia un p ié
lago sin suelo, h a sido servido de m over a estos siervos
68o H IST O R IA S D E LA CONTRARREFO RM A
F in del L ib r o pr im e r o
L I B R O SEGUNDO
C A P IT U L O PR IM E R O
La vida q u e c o m e n z ó a h a c e r d e s p u é s q ue r e n u n c ió .
SU ESTADO
C A P IT U L O II
((M u y il u $ tr e s e ñ o r . e il u s t r ís im o P adre:
C A P IT U L O III
«M u y reverendo P adre:
((Se r e n ís im o señ o r :
te. Este es aquel divino espíritu: Qui ubi üult spirat, que
entra y vivifica donde y com o y cuando le place. Este es
aquel espíritu al cual el m al m undo no puede acoger ; pero
no se quiere recoger. E ste es aquel en el cual y con el
cual clam am os: A b b a P ater, porque es espíritu de ad o p
ción. Este es el que debem os entender siem pre con los
m anojos de olores y obras hechas en caridad, porque con
esto se cum plirá lo que San Pablo m anda. No queráis a p a
gar el espíritu. E ste es el que (como yo espero de la divi
na bondad) se acrecen tará siem pre en el alm a de V uestra
A lteza, y a su en trad a y presencia dirá con el otro santo
P rín c ip e : D efecit sipiritús m eus. Y no hallará en sí otra
voluntad y querer sino lo que el espíritu del Señor quiere
y m an d a ; ni su entendim iento buscará, ni se ocupará, ni
abrazará sino las verdades que la Santa Iglesia Católica,
N uestra M adre, le enseña ; ni su m em oria se acordará de
las criaturas sino p a ra reducirlas al C riador y tom arlas por
escalera p ara subir a su conocim iento y am or. Pues todas
las criaturas resplandecen m ás y son m ás lindas en el
C riador que en sí m ism as ; y en El dan gozo, considerándo
las, y sin El dan p en a, deseándolas ; y tem or, poseyéndo
las ; y dolor, dejándolas. Si con el espíritu de Dios V ues
tra A lteza vive, vivirá vida verdadera, y sus sentidos no
buscarán, ni querrán otros deportes y gustos que no sean
conform es al espíritu y voluntad divina. Y con esto p odrá
decir de v erd ad : D efecit spiritus m eus. Y de aquí subi
rá a d e c ir: E xultavit spiritus m eus iñ D eo salutari m eo.
Pluguiese al R edentor y Señor N uestro que yo pudiese con
verdad decir: D efecit sipiritús m eus. Mas pues siquiera en
lo exterior con la m udanza del estado parece que h a fal
tado mi propio espíritu por la gran m isericordia de Dios
que m e llam ó y se dignó recibirm e entre los siervos de su
casa, ofrezco a V uestra A lteza que aunque antes estaba
ya atado, ofrecido y obligado, de hoy m ás ofreceré la
voluntad que sola m e q u ed a y el deseo, persuadiéndom e
yo que pues Dios N uestro Señor la recibe y se contenta
con ella (cuando no hay otra cosa con qué servirle), que
tam bién V . A . la recibirá, pues es su voluntad conform e
a la divina. C uya caridad infinita guarde su m uy alta y
poderosa persona p ara engrandecerla m ás en su R eino
E terno. A m én. De O ñate, 15 de agosto.
Francisco, pecadora)
VIDA DEL P. FRANCISCO DE BORJA 6M
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C A PIT U L O V
C A P IT U L O VI
C A P IT U L O V il
Su id a a P ortugal, y l o q u e h iz o e n e l l a
C A PIT U L O VIII
C A PIT U L O IX
C A PIT U L O X
C A PIT U L O X I
como quien tenía delante los ojos los cam inos y fatigas de
Cristo N uestro R edentor, y lo que le había costado cada
una de las alm as que con su preciosa sangre redim ió.
E ra tan grande este contento y júbilo que llevaba en su
ánim a el P adre Francisco, que cuando entraba en algún
Colegio parecía que le p ag ab a a todos los que m oraban en
él, y que con él en trab a en casa el consuelo, la devoción,
el espíritu y deseo de p ad ecer por Cristo. Y si por ventura
había alguno cansado, o afligido, con sola la vista del P a
dre se recreab a y serenaba su corazón. H ab lab a a cada uno
por sí, y anim ábale a la perfección, dándole los avisos espi
rituales que entendía había m enester, aplicando la m edici
na a propósito de la enferm edad. O tras veces, estando to
dos juntos, Jos exhortaba a la santa perseverancia y les
aco rd ab a el beneficio incom parable que habían recibido de
la m ano del Señor, que les h ab ía sacado de la servidum
bre y tinieblas de E gipto, y pasados a pie enjuto, entre las
horribles y espantosas ondas del m ar, y sustentádolos por
este desierto con el p an del cielo. T raíales a la m em oria la
b rev ed ad de la vida, la eternidad del prem io, los ejem plos
de los santos, los trabajos desm edidos y sin fruto de los
hijos de este siglo, en cuya com paración los suyós podían
tener por descanso. P o n d e ra b a m ucho cuánta m iseria e in
felicidad sería si sanando el Señor a tantos seglares por su
m edio del pecado, y librándolos de los lazos y enredos del
enem igo, ellos quedasen ahogados en las aguas de donde
por su m ano otros habían salido, Y si por ventura alguno
de sus súbditos, com o hom bre caía en algüna falta, la pri-
m e r a c o s a que él procuraba era que el tal se reconociese
y que hubiese enm ienda y digna satisfacción. P ara esto, el
m ism o P a d re la anim aba, y le d ecía: Yo veo, herm ano
carísim o, que por mis pecados Dios N uestro Señor ha per-
. m itido que vos cayéseis en esta falta ; y por esto será justo
que yo y vos hagam os alguna satisfacción y penitencia. Yo
de mi p arte ofrezco tantos días de cilicio o tantas discipli
nas y rosarios. V os ved qué será razón que ofrezcáis. ¿Q ué
corazón podía h ab er tan duro que no se ablandase con tan
dulce y p atern al carid ad ?
A los Superiores, aparte, les aco rd ab a que m irasen la
cu en ta que h ab ían de dar a Dios de todos los que tenían
a su cargo, y que eran p ad res y siervos, y no am os y se
ñores de sus súbditos, y que como a hijos los regalasen y
castigasen, m ezclando con la suavidad el rigor y con la se
veridad fia blandura, y procurasen ganarles p ara Dios los
corazones, porgue con esto se ganaba lo dem ás. Y porque
la visita .de los Colegios no f uese solam ente en palabras y
am onestaciones, él er;a (como se dijo) el prim ero con su
ejem plo en todas las obras d e hum ildad. P orque servía , a
718 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A P IT U L O X ll
C A PIT U L O XIII
C A PIT U L O X IV
C A P IT U L O X V
La c a sa de p r o b a c ió n que in s t it u y ó en S im a n c a s
C A PIT U L O X V I
C A P IT U L O X V II
C A P IT U L O X V III
C A PIT U L O X IX
De algunas p e r s e c u c io n e s q ue t u v o la C om pañía
en E spaña
/
VIDA D E L F . FR A N C ISC O DE BORIA 741
C A PIT U L O X X
C A PIT U L O X X I
C A PIT U L O X X II
C A PIT U L O X X III
C A PIT U L O X X IV
C A PIT U L O PR IM E R O
lo que pudiese para no caer con él, pero que ellos tam bién
de la suya le ayudasen, no solam ente con oraciones, conse
jos y avisos, pero tam bién con am onestaciones y rep ren
siones, como los obligaba la caridad. Y que les rogaba que
hiciesen con él lo que harían con . un jum ento que no p u
diese ir adelante con la carga, que así com o le descargarían
de ella, así les pedía y en cargaba que le descargasen a él,
y le quitasen el oficio que le habían dado cuando en ten d ie
sen que era sobre sus fuerzas y que no le podía llevar, pues
de ello resultaría beneficio a la C om pañía, servicio a Dios
y descanso y gozo para él. Como esto hubo dicho, les m an
dó que se estuviesen todos quedos y sentados como esta-,
ban, y él se levantó de su asiento y anduvo de rodillas b e
sándoles los pies a todos de uno en uno. "Y, abrazándolos*
los envió a sus casas, llenos de edificación y alegría, por
dejar de sus m anos elegido un tal P relado que con obras
y con p alabras se m ostraba tan verdadero P ad re, y tan
am oroso herm ano, y tan buen im itador de los G enerales
pasados, qué fueron los P ad res M aestro Ignacio y M aestro
Diego Laínez, sus predecesores.
E stando los P ad res en su Congregación general, vino
una arm ada poderosa del G ran T urco Solim án sobre la isla
de M alta, que es de los caballeros de la religión de San
Juan, los cuales, después de h ab er defendido con increíble
valor algunos m eses la isla de R odas, donde residían, y
haberla ganado el G ran T urco Solim án, por su gran po d er
y porfía y por no h ab er sido socorrida de los cristianos,
pusieron su asiento en la isla de M alta, que p ara este efec
to les concedió y donó el E m perador Carlos V , de gloriosa
m em oria. Fué cercada esta isla este ano de' 1565, por m ar
y por tierra, tan ap retad am en te de los Turcos, que fué m i
lagro no perderse. Y ad em ás del favor y m isericordia de
Dios N uestro Señor, que la guardó con su m ano poderosa,
ayudó tam bién m ucho p ara ello el extrem ado esfuerzo con
que pelearon los de dentro, y la vigilancia y solicitud con
que la Santidad de Pío IV procuró que fuesen socorridos.,
y la m agnanim idad y cristiandad con que en efecto los so
corrió el Católico R ey de E sp añ a don Felipe II. En este
socorro m andó su Santidad que fuesen P ad res de la C om
pañía, y por su orden fueron algunos de los m ism os que
se habían juntado en la C ongregación. Y fué el Señor ser
vido de librar aquella isla, y a toda Italia de peligros y
pavor, y a los Príncipes cristianos de cuidado y sobresalto.
Lo cual he querido referir aquí por h ab er salido de. esta
C ongregación algunos de los P ad res de la C om pañía que
fueron al socorro de M alta, a los cuales Su Santidad conce
dió grandes facultades e indulgencias, que p a ra .h a c e r bien
56 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A PIT U L O 11
C A P IT U L O III
El br e v e q u e e l P a pa P ío V e s c r ib ió al P atriarca
d e E t io pía
C A PIT U L O IV
P ío P a p a V .
A m a d o h ijo : S alud. T e n e m o s ta n ta satisfacció n d el cu i
dado y d iligencia con q u e la C o m p añ ía d e Jesús se e m p le a
en el a p ro v e c h a m ie n to y salu d d e las alm as (y vos ta m
bién creem o s q u e lo sabéis), q u e nos p a re c e q ue el S eñor,
con su in efab le p ro v id en cia, la h a en v iad o e in stitu id o en
estos m iserab les y calam ito so s tiem p o s d e la Iglesia. P o r
que así com o los h erejes, a guisa d e v u lp eja, p ro c u ra n
arruinar y d e stru ir la v iñ a d e l S eñor, así estos sus fieles
obreros y d iligentes m inistros, co n su co n tin u o tra b a jo ,
se esfu erzan a defenderla,* cu ltiv arla y d ilatarla, a rra n
cando las esp in as de las h erejías, y la cizañ a de los vicios,
y las m alezas que en ella se crían, y p la n ta n d o e inji
riendo to d o lo q u e es fructuoso y p u e d e n a p ro v e c h a r. D e
m anera, q u e p o r h a b e rse visto los g ran d es y varios p ro
vechos q u e la S an ta Iglesia h a recib id o de esta C o m p a ñ ía
por la p ie d a d , c a rid a d y p u re z a d e costum bres y sa n ta
vida de los que en ella viven, d en tro de p o co s añ o s h a
crecido ta n to esta religión, q u e a p e n a s h ay p ro v in cia a l
guna de cristianos d o n d e no te n g a algunos C olegios ya
fundados. Y plu g u iese a N uestro S eñor q u e tuviese m uchos
más, e sp ecialm en te en las c iu d a d e s que están to c a d a s o
inficiohadas de h erejía. P o r estas razo n es d eb em o s a b ra
zar y a m p a ra r con p a te rn a l cu ra to d a esta C o m p añ ía com o
lo hacem os, y h em os q u erid o e n co m en d aro s a fe c tu o sa
mente el C olegio qu e tien e en la c iu d a d de C olonia. P o r-
aue en g ran m a n e ra os h ab éis de aleg rar d e te n e r C olegio
de la C o m p añ ía en esa c iu d a d , en el cual h allaréis mu-r
chas ay u d as p a ra ejercitar lo a b le m e n te el oficio de P a s
tor, y la carg a que h ab éis to m ad o so b re vuestros h o m b ro s,
y con g ran d es esp e ra n z a y e x p ectació n n u estra. D e m a n e
ta que si no tuvieseis a m an o tales m inistros, los h ab ríais
de buscar co n gran cu id ad o , com o lo h an h ech o otros m u
chos P relad o s. P o r tan to , os ex h o rtam o s y en carg am o s que
abracéis con v u estra b e n ig n id a d al dicho C olegio,, le am -
766 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A PIT U L O V
C A P IT U L O VI
La entrada de la C o m pa ñ ía en las In d ia s O c c id e n t a l e s ,
Y MUERTE DE NUEVE DE ELLA EN LA FLORIDA
C A P IT U L O VII
C A P IT U L O VIH
A d m it e el R ey de P o l o n ia a la C o m pa ñ ía , y fú nd a se
el C o l e g io de P u lt o v ia
C A P IT U L O IX
C A P IT U L O X
C A PIT U L O XI
De C o m pa ñ ía q ue m u r ie r o n
o t r o s d o c e d e la t a m b ié n
A MANOS DE LOS HEREJES.
C A PIT U L O XII
F ú n da n se algunos c o l e g io s
C A PIT U L O XIII
Cómo el P a d r e F r a n c is c o d e s e ó r e n u n c ia r el carg o
d e G eneral
C A P IT U L O X IV
C A P IT U L O X V
C A P IT U L O X V I
C A P IT U L O X V II
De su m uerte
C A PIT U L O XVIII
La d is p o s ic ió n d e s u p e r s o n a y c o s t u m b r e s
C A PIT U L O X IX
A l LECTOR :
H em os llegado con la vida del P adre Francisco hasta
su santa m uerte, y con esto podríam os acab ar y concluir
esta historia. Pero porque nuestro-fin al escribirla, es p rin
cipalm ente p intar las virtudes con que el Señor herm oseó
e ilustró el ánin\a de este siervo suyo y proponerlás com o
un lindo y perfectísim o retrato a todos, y particularm ente
a los religiosos de nuestra C om pañía, p ara que procurem os
im itarle y retratarle m uy al vivo, he juzgado que será a p ro
pósito p ara lo que yo p retendo, y no m enos grato y p ro v e
choso al religioso y pío lector, el escribir aquí ap arte algu
nos de los ejem plos de excelentes y adm irables virtudes que
tuvo est£ bienaventurado P ad re, adem ás de los que están
sem brados por toda esta escritura y en ella q u edan referi
dos. P orque las vidas de los Santos entonces no ap ro v e
chan cuando im itam os sus virtudes y, favorecidos d e . la
m ano del artífice soberano, trabajam os que se im prim a en
nuestras ánim as lo que en ellas con adm iración leem os y
alabam os. Y no hay duda sino que, m irada cada virtud
aparte y por sí, despierta y m ueve m ás el corazón que
cuando va acom p añ ad a y cóm o ahogada con la narración -
de otras cosas que necesariam ente se han de contar en la
historia.
C A P IT U L O PR IM E R O
les d ijo : «No hay por qué nos m aravillem os que el dem o
nio huya de mí. P orque, ¿q u ién es tu enem igo? Q uien
es de tu oficio. Pues si yo he hecho oficio de dem onio y
sido tropiezo de las alm as, ¿q u é m aravilla es que, siendo
am bos de un oficio, se a p a rte el dem onio de mí com o de
su enem igo?» Y otra vez, estando el P ad re en M edina
del C am po, y tratándose de esto, se paró m uy colorado, y
d ijo : «Aunque eso fuese así, ¿ qué m aravilla sería que h a
biendo yo hecho tanto tiem po la voluntad del dem onio hi
ciese él una vez la mía en irse de aquel hom bre?» Y au n
que él pudiera m uy bien librarse de aquella adm iración y
alab an za que le d ab an con atribuir, a la virtud de las p a la
bras del Santo Evangelio aquel efecto, todavía, como b u s
cab a y h allab a en todas las cosas su confusión, quiso b u s
carla tam bién en esto. N inguna cosa le d ab a tan ta p e n a
com o cuando se veía honrar p o r santo o por siervo de
D io s ; y preguntado u n a vez p o r qué se afligía tanto de
ello, pues él no lo deseaba ni procuraba, respondió que
tem ía la cuenta que h abía de d ar a Dios por ello, siendo
él £an otro del que se p en sab a.
Con ser m ansísim o, y que parece que no se sabía eno
jar con nadie, u n a vez que en cierto cam ino un herm ano
suyo le quiso dar la toalla p ara enjugar las m anos con al
guna cerem onia que olía a lo pasado, se enojó b rav a
m ente con él y m ostró con gestos y palabras su senti
m iento. O tra vez, en M ontilla, viendo que le habían puesto
sitial, se com enzó a santiguar com o si viera algún dem o
nio. P o r este m ism o respeto huía de los lugares y ocasio
nes donde había de ser estim ado y h o n ra d o ; y aunque h u
biese de ro d ear p o r los cam inos o tener incom odidad de
p o sad a y p ad ecer su salud, holgaba de ello, a trueque de
no recibir la tal honra.
E ncubría con m aravillosa hum ildad lo que h ab ía sido en
el siglo, y tratab a con tan grande llaneza con todos, que
no había rastro ni m em oria de lo pasado, antes quería p a
recer en su trato un hom bre m ás bajo y de m enos fuerza
que los otros con quien tratab a, hablando con tanta lla
neza con las personas de cuenta que le venían a visitar co
m o si él fuera inferior a todos (que tal era la estim a que
de sí tenía), y algunas veces que forzosam ente se había de
h ab lar de cosas de aquellos tiem pos, por no d ecir: «Cuan
do yo era duque, o m arqués, o virrey», solía disfrazarlo
con u n a ta n discreta m an era de hablar, que bien m ostraba
el poco caso que hacía de la grandeza del m undo y lo m u
cho que estim aba la bajeza de la santa religión.
G uando llegó a L isboa, la prim era vez que fue a P o r
tugal, le envió luego a visitar el R ey Don Juan con un c a
ballero de su casa, que se llam aba P edro Carvallo ; el cual
VIDA DEL P. FRANCISCO DE BORIA 815
cristiana con una cam panilla ? ¿ El besar lds pies a sus her
m anos tan a m enudo com o él lo hacía ? ¿ £1 servir en la
cocina y refectorio y otras cosas todas de grande hum ildad,
que en su vida q u ed an referidas?
E stando en el Colegio de C oim bra, y siendo Comisario
general de la C om pañía en to d a E spaña, y, por consiguien
te, en aquel reino y provincia, se tratab a com o el m enor
de todos los herm anps ; y m uy de propósito se quiso infor
m ar de la persona que tenía cuidado de Jos estudios en
aquel Colegio, del m odo que h ab ía de ten er en leer la
clase ínfima de los niños, d onde se ap ren d en los prim eros
principios de G ram ática, con deseo de poder leer esta cla
se en algún Colegio de la C om pañía. Y en C órdoba, en
efecto, lo quiso p o n er por obra, y para persuadirle que lo
dejase no hallaron m ejor cam ino que decirle que no lo sa
bría hacer y que desacreditaría los estudios de . la C om pa
ñía, y por ello lo dejó.
E n E bora se juntaron los P adres y H erm anos del Cole
gio en viernes (como es de costum bre) a la plática espiri
tual, que había de hacer el m ism o P ad re Francisco, el cual
la com enzó diciendo «que m ejores eran obras que p a la
bras)) ; y luego se hincó de rodillas, y m uy despacio y con
grande hum ildad fue besando los pies, uno a uno, de to
dos, derritiéndose todos en lágrim as de adm iración y con
fusión.
.E stan d o en la ciudad de O porto, a la hora que com ían
los H erm anos, tom ó una vez, entre, otras, las llaves de la
p u erta2 y com enzó a hacer oficio de portero. T rajeron de;
lim osna un puerco m u erto ; el P ad re le tom ó y, sin decir
n ad a a nadie, se le echó a cuestas y le subió p o r un a es
calera estrecha y bien alta. G uando se supo é n .c a s a m a
ravilláronse los P adres, y extrañáronselo, y dijéronle que
cóm o se había atrevido a tanto, y él respondió: «¿Qué
m aravilla es que un puerco lleve a otro?», que es Semejan
te a lo que en la historia de M ontecasino se escribe del
b ienaventurado Cario M agno, R ey de A lem ania, el cual,
h ab ien do dejado el reino a P ep in o , su herm ano, vino a
R om a en tiem po de Z acarías P a p a y se hizo m onje de
San Benito, y vivió en el M onte Casino con tan extraño
ejem plo de hum ildad y b ajeza, que vino a guardar las ove
jas p o r obediencia de su ab ad . Y un día, com o u n a oveja
coja no pudiese seguir a las otras, la tom ó y la llevó sobre
sus hom bros, con extraordinaria alegría. P orque en la casa
de Dios, cuanto el hom bre m ás se hum illa y las cosas que
hace por su am or son m ás viles, tanto son m ás gloriosas
p ara el que las hace, y tanto m ás adm irables p ara el que
las ve, cuanto el que las hace fué m ayor señor.
O tra vez, éstando en la ciudad de O porto haciendo ofi-
VIDA DEL P. FRANCISCO DE BORIA 81?
C A PIT U L O 11
De la virtud de la pobreza
. C A PIT U L O III
D e la o b e d i e n c i a
C A P IT U L O IV
De su o r a c ió n y d e v o c ió n
C A PIT U L O V
De sus p e n it e n c ia s y m o r t if ic a c io n e s
i
C A PIT U L O VII
D e SU CARIDAD Y BLANDURA
C A PIT U L O VIII
D e SU P R U D E N C I A
principios suelen a las veces asom brar más que las grandes
a los soldados nuevos y bisónos, con gran prudencia co n
descendía con ellos, hasta que con la m ayor luz y espíritu
que el Señor les d ab a iban cobrando fuerza y haciéndose
m ás anim osos y robustos, com o se puede ver con los e je m
plos que aquí d ir é :
L lam aba Dios con fuertes toques a un caballero, hijo
de un señor de estos reinos, p ara que asentase debajo de
su estandarte real y siguiese en la religión su sagrada m i
licia. R endíase él a la voz del Señor y no rep arab a en las
otras cosas m ás im portantes y m ás dificultosas ; pero no
se aca b ab a de resolver, por parecerle que no podría vivir
en religión sin un p aje que le descalzase y ayudase a ves
tir. Supo esto el P ad re Francisco y díjole que, si no tenía
otra dificultad, él le daría no un paje, sino un herm ano
honrado que le sirviese. Con este ofrecim iento entró el ca
ballero en la C om pañía. D iéronle un herm ano, sirvióle ocho
días, quedó corrido de sí y conoció cuán vana y falsa era
aquella som bra que se le ponía delante ; y no solam ente no
q u is o . después servirse del herm ano, pero él mismo servía
a todos y les b esab a los pies y se los quería descalzar, h a
ciéndose paje de todos el que antes no podía vivir sin
paje en la religión.
O tro caballero, inspirado tam bién del Señor, d eseab a en
trar en la C om pañía y tragaba todas las dem ás dificultades,
si no es el no vestirse cad a día cam isa lim pia. O frecióle
el P ad re Francisco que todas las veces que se la quisiese
vestir se la darían. Con esto se allanó y entró en la C om
pañía ; y en pocos días trocó las delicadas holandas en
ásperos cilicios, riéndose de sí m ism o y de los vanos asom
bros y cocos con que el dem onio le quería espantar y di
vertir de sus santos propósitos.
A otro sacerdote, letrado y rico, que entró en la Casa
de Sim ancas, se le angustió el corazón de ver la pobreza,
y estrechez y desabrigo de los aposentillos que allí tenían
los novicios. Conoció el P ad re su turbación y m andóle dar
el m ejor aposento de la casa y alhajarle de la ropa que
el m ism o letrado había traído de su casa. H ízose a s í ; pero
com o el letrado vio aquella alegría y contento tan grande
con que los novicios p asab an en m edio de su pobreza, lue
go se avergonzó de sí m ism o y se salió dé aquel aposento
aderezado que le habían dado y se pasó a otro de los ordi
narios, procurando de allí adelante ser el m ás observante
de su Instituto y el m ás pobre de todo.
T en ía particular cuenta con los que enviaba de la C om
pañía a m isiones, o p ara dar principio a algún colegio,
por lo que im porta que se asienten bien los cim ientos de
cualquier principio, y que los que han de edificar cop más,
VIDA DEL P. FRANCISCO DE BORIA 845
De la s e n c il l e z y sa n t a sim p l ic id a d
C A P IT U L O X
De l a s o t r a s v ir t u d e s d e l P ^ d r e F r a n c isc o
111. M o d if ic a c io n e s in t r o d u c id a s p o r R ib a d e n e y r a en el
ORIGINAL DE S a NDER-R iSHTON-PERSONS
V I. E l M e m o r ia l F e l ip e II y e l T r a ta do d e la T r ib u
de
l a c ió n . PARENTESIS ENTRE LA PRIMERA Y SEGUNDA PARTE
VII. A p a r e c e l a s e g u n d a p a r t e d e l a ((H is t o r ia d e l C i s m a »
L tb r i T re s i
Qulbm hiftorla arnimctur waxtmé 3cde¡hílka ,anm~
r u m c i r u t c r f e x a g i n t a j e & u d lg n iffim n ; n t r m u n h a h
arm o z t ’re g n l H n n r i c i o B d h ^ q m p r b n u m t o
g ¡ ta r e ‘$ z p k d e r r p u d la n d a le g itim a v x o r e fc r e m ffi-
w a C a t h a r i n a , v/per ú d b u n c y í g e f i t m m
o t t a m m E l i u b e t h a f ., q m y l i m a ejl ehéf»
d e m líe n r k i fo b o le s .
A u ñ í per Édouardum Risnronum, & ümpreimpri
mían in Cíermanb, nunc iccrum locuple-
tius de caítsgatiitt editi.
CHwfy Ubri argumenta, pagclla verfi mwjlrabti*
Cum PriuÜegIoj& JUcentia, Superiorum*
As O*.'"' ^ <?>
& 0
*
R O M AE 5 <Ü5Mf«
Typís -Bartholomri Bonfadini, ín vu Pclkgriní
M D L XXXVI»
(I) El Príncipe Don Felipe, más tar;de Rey, tercero de este nombre.
H IST O R IA S D E LA CO NTRARREFO RM A
aborrecer por ser tan abom inables, y tener delante los ojos
las grandes y reales virtudes d e la esclarecida reina doña
C atalina, hija de los R eyes C atólicos, vuestros progenito
res, y de la reina doña M aría, su hija, nuestra señora, que
fueron dechado de reinas cristianas ; y no m enos el celo,
prudencia y valor con que el rey don Felipe, nuestro se
ñor, restituyó la religión católica en aquel reino ; que todo
esto se cuenta en esta historia, p ara que vuestra alteza,
sin salir de su palacio real, sep a lo que deb e hacer, y sea
en las obras tan vivo retrato d$ su p ad re, como lo es en
la naturaleza. G uarde Dios a vuestra alteza, com o todos
estos reinos lo han m enester, y estos sus siervos y devo
tos capellanes de la C om pañía de Jesús continuam ente se
Jo suplicam os. En M adrid, a 20 de junio de 1588.
P edro de R ibadeneyra (s i c ) .
C A P IT U L O PR IM E R O
JULIO PAPA II
C A P IT U L O II
C A P IT U L O III
El t ít ú l o d e d e f e n s o r d e la f e q u e d io la S ede A p o s t ó l ic a
al r e y E n r iq u e , y po r qué (1)
C A P IT U L O IV
De las c o st u m b r e s d e sem eja n tes d e la R eina y del R ey
C A P IT U L O V
D e la a m b ic ió n del C a r d e n a l E b o r a c e n se , y d e l c o n se jo
q u e d io a l R e y a c e r c a d e su MATRIMONIO
por lo m ucho que les im p o rtab a para las .guerras que entre
sí traían), procuraban a porfía tener contento y ganado al
C ardenal E boracense, de cuya voluntad sabían que d ep e n
día la voluntad del R ey su señor.
T o d a esta grandeza y favor que tenía le parecía poco al
C ardenal, no poniendo tasa a su codicia y am bición ; antes
creciendo, ella (cómo suele) tanto m ás cada día, cuanto m ás
crecían las dignidades y favores, deseó y procuró subir has
ta la cum bre del sum o Pontificado y asentarse en la silla
de San P edro, teniendo lo que poseía en poco, pues podía
tener m ás ; y no era tan grande el gusto que le d ab a todo
lo que tenía, com o el disgusto que recibía con la falta de
lo que deseaba. Olió el em p erad o r don Carlos esta am bición
del C ardenal, y p ara servirse d e ella y cebarle por este c a
m ino (com o lo suelen hacer los reyes cuando les viene a
cuento), com enzó a honrarle y a escribirle a m enudo cartas
de su p ropia m ano, m uy regaladas y llenas de extraordina
rios favores, en las cuales se firm a b á : Vuestro hijo y parien
te , CARLOS. Y p ara entretenerle y ganarle m ás, le d ab a a
entender que si el rey E nrique, por su m edio, se confede
rase con él p erp etu am en te, y rom piese guerra con Francia,
él procuraría que m uerto el P a p a León X , él le sucediese
en el Pontificado. Y como los hom bres fácilm ente creen lo
que desean, fácilm ente creyó esto el C ardenal, y por no
faltar a sí mism o, y perder tan bu en a ocasión, persuadió al
rey E nrique todo lo que el E m perador quería.
Poco después, m uerto L eón X , aunque por toda Italia
se publicó que el C ardenal E boracense había sido elegido
P a p a , no fué verdad, sino que él E m perador, aunque a la
sazón era m ozo, procuró que A driano, su m aestro, lo fuese,
varón doctísim o y santísim o, y bien diferente en todo de
W o'lsey. El cual no se m aravilló que el E m perador le h u
biese antepuesto a A driano en el pontificado, por las obli
gaciones particulares que- le tenía ,* y así, disimuló y tuvo,
p aciencia hasta que> m uerto A driano, C lem ente V il le .s u
cedió. E ntonces, viendo que el E m perador no había hecho
caso de él, y que después de hab er preso a Francisco, rey
de F rancia, le escribía pocas veces y de m ano ajena, y que
no firm aba m ás que su nom bre CARLOS, com enzó el C ard e
nal a em bravecerse y salir dé sí, y a enojarse con el E m
p erad o r, y a serle contrario en todo lo que podía, y favo
recer a sus enem igos, y entregarse del todo a Francisco rey
de F rancia. Con este furor y enojo, causado de su loca am
bición, tram ó y urdió u n a tela que después no pudo d este
jer y le salió m al. P orqu e, viendo al rey E nrique desaficio
n ado de la rein a d o ñ a C atalina (por la razón que tocam os an
teriorm ente), y que ella le era contraria por su am bición,
buscó m anera p ara ap artar totalm ente al R ey de la Rei-
920 H IST O R IA S D E LA CO NTRARREFO RM A
C A P IT U L O VI
De R e y a c e r c a d e l m a t r im o n io
l a s d il ig e n c ia s q u e h i z o e l
c o n la R e in a , y d e l o q ue p r o p u s o e l e m b a ja d o r d e F r a n
c ia PARA DESHACERLE.
(1) Math.. 6.
924 H IST O R IA S D E LA CQ NTR A R R EFQ R M a
C A P IT U L O VII
De W o l s e y p a r a s a l ir c o n s u In t e n t o ,
o t r o m e d io q u e t o m ó
y d e s u id a a F r a n c ia
(h A ño 1527.
(2) Ribadéneyra toma esta anécdota de Guicciardini en la Historia
de Italia y en la Biografía que dedicó a Clemente VII.
Ana Bolena. (De un cuadro de Holbein)
CISM A D E INGLATERRA 927
C A P IT U L O VIII
Q u ié n fue A na B o lena, y s u d is p o s ic ió n y h a b il id a d e s
C A PIT U L O IX
Lo que T o m á s B o l e y n y l o s d e l C o n s e j o d ij e r o n a l R e y
acerca d e A na B o l e n a , y l o q u e él l e s r e s p o n d ió
C A PIT U L O X
LO QUE TRATÓ W O L SE Y EN FRANCIA, Y DE SU VUELTA
a In g l a t e r r a
con treinta y dos mil ducados cad a m es, y ella se adm inis
trase por Mos de L utrech, com o capitán general del R ey de
Francia, y que Milord Casal le asistiese en nom bre del R ey
de Inglaterra (1).
D espachados estos negocios con el rey Francisco, y h a
biendo recibido de su m ano grandes presentes y dones ^ q u e
riendo el C ardenal partirse de Francia para Inglaterra, le
aconsejó el R ey que despachase prim ero a R om a al proto-
notario G anvara, y que hiciese saber al P a p a lo que había
trabajado en su servicio, y que le suplicase que, en pago
de lo m ucho que había procurado la libertad y autoridad
de su S antidad y de aquella san ta Silla, fuese servido hacer
le su legado y vicario general en los reinos de Francia e In
glaterra y A lem ania. Pero, aunque el rey Francisco en lo
público m ostraba favorecer esta petición del C ardenal, en
secreto la contradecía, y ella era tal, que no podía agradar
al P a p a , el cual, por la necesidad en que al presente esta
ba, disim uló y no respondió a ello, hasta que algunos m eses
después se vio en su libertad.
V uelto, pues, a Inglaterra el C ardenal, el R ey le m andó
que solicitase y diese calor al negocio del divorcio ; y pare-
ciéndole que estaba tibio en él, le reprendió y trató á sp e ra
m ente, y decía que si él podía descasarse de la reina C ata
lina, com o se lo había aconsejado el C ardenal, tam bién po
día casarse con una m ujer de su reino com o con otra de
fuera. El C ardenal, viéndose ya engolfado en este negocio,
y que no podía volver atrás, aunque lo sentía en el alm a,
tuvo pór bien sufrir y disim ular, y prom etió al R ey de h a
cer lo que su M ajestad le m an d ab a, y p ara ganarle m ás
la voiuntad, le hizo a él y a A na Bolena un solem nísim o y
real b anquete en el palacio E boracense, que tenía en
Londres.
T odo esto se ha de notar atentam ente y ponderar la
torm enta y desasosiego que padece la m ala conciencia y
las ondas y alteraciones que com baten el corazón, cuando,
perdido el gobierno de la razón, se deja llevar del viento
de su pasión, y poco a poco se va alejando de tierra, y
entrado en un piélago tem pestuoso y sin suelo, lleno de
m onstruos y enem igos horribles, p o r no haber enfrenado
a. los principios sus pasiones y cogido las velas de sus d e
seos y apetitos vanos. Q ue p ara que esto m ejor se en-
(1), Varios fueron los tratados que entre Enrique VIH y Francis
co» 1 se hicieron por mediación de Wolsey en Amiens durante la pre
sente embajada. Recuérdese que en aquel momento el Papa estaba
prisionero de las tropas imperiales en el castillo de Santángelo y que
ldá. dos hijos de Francisco l seguían en Madrid como rehenes por su
padre, que había caído prisionero en Pavía, y recobrado su libertad
por eL Tratado de Madrid.
CISM A D E INQLATERRA 933
C A P IT U L O X I
De R e y , y d e l a s c o n g o ja s d e s u
o t r a s c o s a s q u e h iz o e l
CORAZÓN Y DEL DE W O LSEY
C A P IT U L O XII
De los e m b a ja d o r e s R e y al P a p a , y d e la
que e n v ió el
DETERMINACIÓN QUE SU SANTIDAD TOMÓ EN EL NEGOCIO DEL
DIVORCIO.
C A P IT U L O X III
C A P IT U L O X IV
CAPITULO X V
C A PIT U L O X V I
C A P IT U L O X V II
D e otros medios que tomó el R ey para dar color a su
MALDAD, Y LO QUE LE SUCEDIÓ EN ELLOS
¿Q uién creyera que rey que tratab a a quien tan m al con
sejo le había dado de aquella m anera, no se reportara, y
co n d en ara el m ism o consejo ? Mas en el mismo pecado que
E nrique castigó tan severam ente a W olsey, perseveró él
con extrem ada pertinacia y obstinación ; por lo cual se hizo
inexcusable y se condenó a sí m ism o en lo que juzgó a
otro, y sabem os (como dice San Pablo) que el juicio de
Dios es verdadero contra los que tal hacen (1).1
(1) R o m á n . , 2,
952 H IST O R IA S D E LA CONTRARREFO RM A
C A P IT U L O X V III
i
DE WOLSEY
C A PIT U L O X IX
C A P IT U L O X X
CAPITULO XXI
La primera vejación que hizo el R ey al clero de
Inglaterra
C A PIT U L O X X II
C A PIT U L O XXI ri
C A PIT U L O X X IV
C A P IT U L O X X V
LO QUE PARECIÓ EN JJV .CRISTIANDAD DEL CASAMIENTO DEL REY,
Y LA SENTENCIA DEL P apa' CLEMENTE CONTRA ÉL.
I
I
C A PÍT U L O X X V I
por culpa alguna que hubiese com etido, sino por asegurar
la sucesión del reino en su hijo y en sus herederos, viniese
su mismo hijo E nrique VIII a im pugnar esta sucesión, y
a. ser contrario el padre a su propia hija, y que la d efen
diese R eginaldo Pole, que era sobrino de aquel a quien
E nrique V il había quitado la vida para establecer su su
cesión.
¿ Q uién creyera que el p ad re había de ser contrario a
su hija, y que el que era tenido por enem igo, la había de
defender contra su propio p ad re, como lo hizo Pole en
cuatro libros que escribió a E nrique V III, D e la unión de
la Iglesia? El cual, no contento con esto, en lugar de los
criados que tenía la R eina, le puso sus guardas y espías
p ara que le avisasen los que entraban en su casa de ella, y
lo que en ella se hacía, de quién se fiaba, ^con quién se
aóonsejaba, quiénes eran sus am igos, a los cuales, por m uy
ligeras causas y sospechas, encarcelaba y m altrataba. Y
p a ra espantar y atem orizar a los dem ás, com enzó por el
confesor de la R eina, que era un fraile venerable de la
O rden de la O bservancia de San Francisco, llam ado Juan
horest, al cual prendió, y tras él a tres sacerdotes y doctores
teólogos, que habían defendido delante de los legados de la
causa de la R eina. Y and an d o así em bravecido y furioso,
perm itió nuestro Señor que a 7 de septiem bre del año 1533
le naciese una hija, que se llam ó Isabel, y es la que ahora
reina, la cual, por m ucha sangre que ella ha derram ado, y
por su causa se ha derram ado, con m ucha razón algunos
han llam ado hija de sangre. M uchos, al tiem po que nació,
sabiendo la deshonestidad de A na Bolena, dudaron si era
hija del rey E nrique, porque era cosa muy sabida desde en
tonces los amigos que tenía A na, con los cuales fué después
sentenciada a m uerte. Y así la princesa doña M aría, que
sabía m uchas cosas secretas por m edio de su m adre la R ei
na y de los criados de su m adre, nunca, siendo reina, quiso
reconocer a Isabel por herm ana ni por hija de su pad re, el
cual la m andó bautizar con gran pom pa y m ajestad en la
iglesia de los frailes de San Francisco de G re e n w ic h ; lo
cual fué un infeliz pronóstico de la destrucción y calam idad
que a toda la O rden de San Francisco después había de su
ceder en Inglaterra, com o luego se dirá.
H a b ía en este tiem po en Inglaterra una m onja, que se
llam aba Isabel Berton, ten id a públicam ente por santa, a
la cual m andó m atar por justicia el rey E nrique, y a otros
dos m onjes de San Benito, y a dos padres de San F ra n
cisco, y dos clérigos seglares. A éstos porque la tenían p o r
sierva de Dios y decían que hab lab a con su Espíritu, y a
ella, p o rq u e decía que E nrique no era ya rey, porque no
rein ab a por Dios, y que M aría, su hija (que era tra ta d a
Q71
CISM A D E INGLATERRA
C A P IT U L O X X V II
C A PIT U L O X X V III
C A PIT U L O X X IX
DE LOS ILUSTRES VARONES TOMÁS MORO Y JUAN ROFENSE,
Y SU MARTIRIO (1).
C A PIT U L O X X X
El m a r tir io d e T om ás M oro
(í) Del cardenal Pole, lib. III; y de una carta del cardenal de Cat
púa, que escribió de la muerte de Moro.
CISM A D E ING LATERRA 983
C A PIT U L O X X X I
O tras c o s a s d e la vida y m u e r t e d e T o m ás M oro
C A PIT U L O X X X II
La se n t e n c ia d e l P apa P a u l o III c o n tr a el R e y E n r iq u e
C A PIT U L O X X X III
D e sp o ja E n r iq u e los m o n a s t e r io s , y em pobrece con s u s
BIENES
(1) Esta Bula condenatoria dada por Paulo III a raíz del martirio
de Moro y Fisher (este último recién nombrado Cardenal por el mismo
Paulo III), es el rompimiento definitivo de Roma con el Rey, y aunque
después de muerta la Reina Catalina el Papa trata de tantear a Enri
que VIII para atraerle al buen redil, éste persevera en su contumacia.
996 H IS T O R IA S D E LA C O N TR A R R EFO R M A
C A P IT U L O X X X IV
Lo q ue la R eina e sc r ib ió a s u c o n f e s o r , a n im á n d o l e a la
MUERTE, V LO QUE ÉL LA RESPONDIO
C A PIT U L O X X X V
La m uerte de laR eina dona C a t a l in a , y la carta
QUE ESCRIBIÓ AL REY
Esto respondió el santo p ad re, pensando m orir luego e
ir antes al cielo que la R e in a ; m as nuestro Señor, con su
eterna providencia, ordenó otra cosa. P orque la R eina, del
m al aire y continuo dolor y tristeza de corazón, m urió d e n
tro de pocos días (no sin sospechas de veneno), el 6 de
enero del año de J 535, a los cincuenta de su edad, y a los
treinta y tres después que llegó a Inglaterra. Su cuerpo fué
enterrado con m ediana pom pa en la ciudad llam ada Peter-
borough. F ué por cierto adm irable esta reina en la santidad
y en la prudencia y en la constancia y fortaleza que tuvo.
P orque, siendo ella de suyo tan am iga de recogim iento y
de p enitencia (como habernos visto), nunca se pudo acab ar
CQn ella que se entrase en u n m onasterio o hiciese cosa ep
1000 H IS T O R IA S £ £ LA C O N TRA RREFO RM A
C A P IT U L O X X X V I
M anda m atar e l R ey a A na B olena p ú b l ic a m e n t e , y po r qué
El día siguiente tom ó ella sus barcos para irse por el río
T ám esis a Londres, que estaba com o cinco leguas de allí,
y a m edio cam ino los m inistros de justicia la estaban aguar
dando para llevarla presa al castillo de Londres, que está
sobre el mismo río. C uando se vio pren d er A na, al princi
pio com enzó a m aravillarse y a em bravecerse, después a
quejarse y a lam entarse, y finalm ente a rogar y suplicar que
la llevasen delante del R ey. El cual no se lo quiso conce
der ; porque, com o estaba ya cansado de ella, y enam orado
de Juana Seym our, había determ inado de castigar y desp a
char a A na Bolena, lo cual se hizo de esta m a n e ra :
Sacáronla de la cárcel donde estaba, y lleváronla p ú b li
cam ente al trib u n a l; presentáronla delante de los jueces,
entre los cuales estaba asentado, p o r m andado del R ey, T o
m ás Boleyn (que, com o dijim os, era m arido de su m adre),
y siendo convencida de adulterio y del incesto con su h e r
m ano, fue condenada a m uerte, y el 19 de m ayo le fue
cortada la cabeza públicam ente, no habiendo gozado del
título de reina sino cinco m eses después que falleció la
santa reina C atalina.
D icen que no se quiso confesar antes de su m uerte, p o r
que era hereje, y que m ostró que no recibía tanto pesar de
ella, com o contento por h ab er subido de una pobre m ujer
que había sido, a ser reina, y que d ab a la culpa de su
desastrado fin a su soberbia y al m al tratam iento que por su
causa y persuasión había hecho el R ey a la reina doña C a
talina. T am bién dicen que el día que se hizo justicia de
ella, el R ey se vistió de color, perm itiéndolo así nuestro Se
ñor, p a ra pagarle en la m ism a m oneda la desvergüenza y
libertad con que ella se h ab ía vestido de colores el día que
se hicieron las honras de la san ta reina doña C atalina, com o
queda referido (1 ). Fue tan grande el dolor que T om ás Bo
leyn de esta justa sentencia recibió, que dentro de pocos
días se le acabó la vida. T res días después que se hizo la
justicia de A na fueron tam bién ajusticiados sus am igos y ga
lanes, que fueron: Jorge Boleyn, su h erm an o ; E nrique
Norris, G uillerm o Brerenton, Francisco W eston, caballeros
que h ab ían sido de la cám ara del R ey, y el músico que
dijim os, llam ado M arcos Sm eaton. Y a u n a vieja de la
cám ara de A na, que era la m edianera y encubridora, la
quem aron antes, dentro de la plaza de la torre de Londres,
a vista de la m ism a R eina.
En esto paró el am or tan vehem ente y desatinado que
el R ey tuvo a A na Bolena. E ste fue el rem ate de la desho
nestidad y soberbia de ella. Así castigó nuestro Señor a él
y a ella, y vengó la m uerte de la santa reina doña Catali- (I)
(I) Cap. X X X IV .
10CK H IS T O R IA S D E LA CO N TR A R R EFO R M A
na. Buen ejem plo es éste p ara conocer el paradero que tie
nen los apetitos desenfrenados de los hom bres, y cómo
despeñan a los que se dejan arreb atar de ellos ; y que no
hay otro más cruel verdugo p ara el malo que la propia co n
ciencia y el saber que tiene por enem igo a Dios. C onsidere
mos la entrada en el reino de A na Bolena, y su salida, sus
principios y sus fines, su triunfo y su ignom inia, y en ten d a
mos que a tal vida se debía tal m uerte, y a tal gloria tal su
plicio y afrenta, y que es más costoso el vicio que la virtud.
Ningún sentim iento se hizo en el reino de la m uerte de A na
Bolena, antes hubo universal contento y alegría, porque
todos la aborrecían por los vicios notorios e infam es que
tenía en el ánim a y en el cuerpo. Y fuera de Inglaterra hubo
el mismo regocijo. ¡ T riste m ujer, que nació y se crió, y
se casó y murió con tal oprobio e infam ia í M alaventurada,
porque destruyó a su padre y a su herm ano, y a m uchos
otros consigo, y m ás por la arrogancia y presunción que
tuvo en querer com petir con una reina, en sangre y virtud
clarísim a, de la cual en todas las cosas ella era tan desem e
jante. Pero, sobre todas las cosas, infelicísima y abom ina
ble, por hab er sido el origen y fuente m anantial del Cisma
y destrucción de su patria, y por habernos dejado una
hija que así la im ita e hinche y colm a la m edida de su
m adre.
C A PIT U L O X X X V II
E l CASAMIENTO DEL REY CON JUANA SEYMOUR, CELEBRACION DE
C o r t e s , y a l b o r o t o q ue h u b o e n e l r e in o , y n a c im ie n
to d e E d u a r d o .
C A PIT U L O X X X V III
La v enida d e l C ardenal P o le a F la n d es y l o q ue
DE ELLA RESULTÓ
C A PIT U L O X X X IX
La crueldad del R ey contra los r e l ig io s o s de S an
F r a n c isc o y m uerte del P adre F ray Ju a n F o rest.
C A P IT U L O X L
D e LA IMPIEDAD DE ENRIQUE CONTRA LAS SEPULTURAS, RELI
QUIAS E IMÁGENES DE LOS SANTOS, Y LA SENTENCIA DFL
P apa contra é l .
P ero porque no pareciese que solam ente tenía autori
dad en la tierra, y poder sobre los m ortales y vasallos su
yos, quiso tam bién hacer guerra a los santos que están en
el cielo ; y por consejo y p arecer de su vicario, m andó qui
tar de su reino todas las im ágenes de N uestra Señora y de
otros santos, a los cuales acudía la gente con m ayor con
curso y devoción, y por m ostrar N uestro Señor en ellas con
CISM A D E INGLATERRA 1013
C A PIT U L O XL1
C A PIT U L O XL1I
C A PIT U L O XLI11
C ásase E nrique con A na de C leves , y ensalza a C rom-
WELL, Y ECHA NUEVAS GFfAVEZAS AL REINO
Dijimos antes (1) que el D uque de Cleves deseaba mu
pho dar su herm ana por m ujer al R ey E nrique, por aliar
se con él. Esto pasó m uy ad elan te y tuvo efecto. Llegado
el tiem po de concluir el casam iento que estaba concer
tad o , ella vino a Inglaterra al principio del año 1540. E s
tas bodas juzgaban m uchos habían de ser causa de gran
des bienes p ara los protestantes de A lem ania y p ara Crom-
wel, que h abía sido el autor de ellas, y m ucho m ás p ara
G uillerm o, D uque de Cleves, el cual por esta vía q u ed a
b a confederado con E nrique, y con los príncipes de A le
m ania, y con el R ey de F rancia, Francisco, con cuya so
brina, hija de la R eina de N avarra, se había desposado ;
y con estos brazos p en sab a defenderse del E m perador y
conservar el ducado de G ueldres contra todo su poder.
Mas todo sucedió al contrario (por voluntad divina) de lo
que ellos p e n s a b a n ; porque el E m perador después su
jetó y venció a todos los príncipes de A lem ania que h a
bían tom ado las arm as contra él, y E nrique se pasó a su
p arte, y el D uque G uillerm o, no solam ente no se casó con
la sobrina del R ey de Francia, con quien estaba d espo
sado, más perdió casi los estados de G ueldres y de Julia, y
se vio en tan grande aprieto y necesidad, que se echó
a los pies del E m perador, suplicándole le p e rd o n a s e ; y
Crom wel, que había sido el inventor de este m atrim onio,
vino a caer por ello en extrem a m iseria y a p erd er su
vida y dignidad, com o ad elan te se verá. A unque, p ara
que cayese de m ás alto y su caída fuese m ás m iserable,
perm itió Dios que fuese un poco de tiem po sublim ado y
puesto en m ayor estado, com o suele a las veces hacerlo
con los que quiere d e rrib a r; porque el R ey le hizo Con
de de Esex y gran carnerario del R eino y a su hijo G re
gorio le dio dignidad de baróp.
Q ueriendo pagar Cromwell esta m erced que había re c i
bido del R ey, sabiendo bien su codicia y pobreza, propuso
en las C ortes del reino, e im petró casi por fuerza, que de (I)
C A P IT U L O X L IV
E nfádase el R ey , y descásase de su mujer, habiendo
ANTES MANDADO MATAR A CROMWELL
Com enzó en este tiem po E nrique a enfadarse de su
cuarta m ujer, A na de Cíe ves, y de esto hubo m uchas
causas. La prim era, que h ab ien d o enviado sus em bajad o
res a los Príncipes protestantes de A lem ania, con quien es
ta b a aliado, p ara que ap ro b asen y tuviesen por bu en a
la religión de Inglaterra, que él llam aba reform ada, nunca
lo pudo alcanzar de ellos, y com o era hom bre soberbísi
mo, sintiólo por extrem o. La segunda, que el E m perador
h ab ía pasado por F rancia a Flandes, y sido regalado y
festejado del R ey Francisco, y llegado a sus estados, y
castigado severam ente a los de G ante, que com enzaban
a tum ultuar, y causado grande espanto, con. su súbita v e
nida, al D uque de C leves; p o r lo cual E nrique com enzó
tam bién a tem er y a quererse confederar con nueva am is
tad con el E m perador. L a tercera y m ás principal causa
fué que A na de Cleves era tudesca, y no sabía la lengua
ni las costum bres de Inglaterra, y así no podía acariciar
ni regalar al R ey tanto com o él d eseab a ; y por estos re s
petos se cansó, y puso los ojos en otra dam a, que se lla
m aba C atalina H ow ard. Y p a ra poderse casar con ella
se determ inó de m atar o dejar a A na de Cleves ; y ante to
das cosas propuso de castigar a Cromwell, que había sido
el casam entero.
En este tiem po estaba Crom w ell en su trono, y hab ía
subido, de hijo que (dicen) fué de un p o b re herrero, a tan
alto estado, que no se hacía en toda Inglaterra sino lo que
él m an d ab a ; y atropellaba a los señores y grandes de ella,
1024 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A P ÍT U L O X L V I
C A PIT U L O X LV II
V ino el año 1544, que fue el treinta y seis del rem ado de
E nrique, y quiso el justo y m isericordioso Dios dar a en
ten d er cuán aborrecibles le habían sido los robos que el
R ey h ab ía hecho de los bienes de las iglesias y cuán d a
ñosos al mismo R ey y reino ; porque habiendo sido ta n
tos y tan graves los tesoros y riquezas que. había am onto
nado de todos los m onasterios de Inglaterra, que parece
que una p eq u eñ a parte de ellos b astab a p ara satisfacer y
h artar cualquier codicia (por m ás insaciable que fuese)
del m ás avaro R ey del m undo, todos juntos no sirvieron
sino p ara avivar y encender m ás la de E nrique, com o lo
hacen en un gran fuego pocas gotas de agua. H abía m eti
do las m anos en todos los tesoros de la Iglesia, en las cru
ces de oro y de plata, en los vasos sagrados, en los orna
m entos preciosos de los altares, en las joyas y riquezas de
casi mil m onasterios, y apoderádose de las heredades, d e h e
sas, tierras, derechos, acciones y censos de ellos ; cogía los
diezm os y anatas de todos los beneficios de todo el rei
no ; vendía el plom o y la m ad era y las piedras de los m is
mos m onasterios y, finalm ente, había allegado tan ta sum a
de oro y plata, que parecía h ab ía dé ser el m ás rico R ey
de toda la cristiandad, y que podía m uy justam ente p e r
donar a sus pueblos todos los pechos y alcabalas, com o se
lo h ab ía dado a entender que lo haría cuando puso las
m anos en los bienes de los m onasterios, pa;ra que el
pueblo no repugnase y lo tuviese por bien ; habiendo de
ser esto de razón así, por voluntad y castigo de Dios su
cedió tan al revés, que m uy pocos anos después de este
despojo y asolam iento de las iglesias, se em pobreció y
vino a ten er m ayor n ecesid ad que ni él antes, ni ninguno
de los R eyes pasados, habían tenido. Y fué esto de m anera
que echó m ás tributos y cargas él sólo al pueblo que to
dos los otros reyes pasados hab ían echado en espacio de
quinientos años, como de sus historias y vidas, y de los
anales de Inglaterra, se p u ed e sacar. Y es de advertir que
antes que sucediesen estos robos, en el tiem po que las
religiones florecían y los m onasterios tenían sus rentas,
publicaban y blasonaban los falsos consejeros y verd a
deros engañadores del R ey, que si su m ajestad se hiciese
señor de aquellos bienes, no habría pobre en toda Ingla
terra, porque de ellos m ism os se podría dar a todos lo
que cada uno hubiese m enester.
1032 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A PIT U L O XLVI1I
C A PIT U L O XL1X
L a ÚLTIMA ENFERMEDAD Y MUERTE DEL REY ENRIQUE, Y LO
QUE DISPUSO EN SU TESTAMENTO
Cayó malo el R ey de u n a grave y peligrosa enferm e
dad, y viendo que no podía escapar de ella, atorm entado
del cruel verdugo de su conciencia, com enzó a tratar con
algunos O bispos, en particular por qué cam ino podría re
conciliarse con la Sede A postólica y volver a la com unión
de la Iglesia. M as no m ereció hallar quien le dijese la
verdad el que bárbara y cruelm ente había hecho m atar a
m uchos por habérsela dicho y por haber hablado por su
m andado con libertad. Y así, no tuvo ahora quien se a tre
viese a decirle lo que le convenía oír. A ntes, uno de los
O bispos, tem iendo alguna celada, y que con engaño le
preg u n taban su parecer, respondió que el R ey era sobre
todos los hom bres sapientísim o y h ab ía abrogado el p ri
m ado del Pontífice R om ano p o r divina inspiración y con
au to rid ad pública de todo el reino, y que con esto no
tenía qué tem er.
Dícese que E steban G ardiner, O bispo de W inchester,
secretam ente avisó al R ey, y le aconsejó que llam ase a
todos los estados del reino y les com unicase aquel nego
cio de tan ta im portancia, y que si no tuviese tiem po p ara
h acer esto, declarase su ánim o y voluntad por escrito ;
pues N uestro Señor se contenta con nuestro buen deseo
cuando no se puede poner p o r obra. P ero en acabando
de decir esto el O bispo, luego acudió al R ey una cuadrilla de
truhanes y lisonjeros, ap artán d o le de este pensam iento y
quitándole el escrúpulo que tenía, porque tem ían ellos
p erd er los bienes que les h ab ía cabido del despojo de las
iglesias, si el R ey volvía a la obediencia del P ap a. Fácil- (I)
(I) El gran historiador Ranke (Hist. lng ., I, pág. 223) coincide con
Ribadeneyra en la apreciación de que todos los hombres que giraron
en torno de Enrique VIII «sólo fueron para él instrumentos que se
rompen después de usarlos». Prescindiendo de los robos, expropiacio
nes, iglesias y monasterios por él destruidos, Enrique VIII, en el es
pacio de treinta ocho años, mandó ejecutar 2 Reinas, 2 Cardenales,
2 Arzobispos, 18 Obispos, 13 Abades, 500 religiosos, 18 Doctores en
Teología y Jurisprudencia, 12 Duques y Condes, 164 nobles, 124 ciu
dadanos y 110 mujeres.
CISMA DE INGLATERRA 1035
C A PIT U L O L
D e lo s d o n e s naturales y co stum bres d e E nrique
C A P IT U L O LI
C ómo castigó D ios Ál R ey E nrique en las m ism as
COSAS EN QUE PECÓ
P ara que se vea el castigo que Dios Nuestro Señor da
a los hom bres notablem ente mallos, aun en esta vida, lo
cual hace p ara m ostrar El su incom prensible providen
cia, y que, como verdadero y recto Juez, da a cad a uno
el galardón conform e a sus obras, y los m alos com ienzan
vantó y se hincó de rodillas p ara adorarle, y diciéndole
aquí a gustar de las penas del infierno, y sean castigados
en sus deleites, y de sus m ism os gustos reciban disgustos
y desabrim ientos, tratem os en este capítulo, por rem ate
y conclusión de este prim er libro, del castigo que Nuestro
Señor hizo en E nrique, atorm entándole en las cosas en
que él más procuró esm erarse y desvanecerse en esta v id a ;
po rq u e el castigo del infierno, que su desventurada án i
m a ya padece, y después del día del juicio universal, u n i
da con su m iserable cuerpo, padecerá eternam ente, no se
p u ed e explicar ni entender, y d u rará para siem pre y m ien
tras que Dios fuere Dios.
P rim eram ente castigó N uestro Señor al R ey E nrique en
el cuerpo, cuyos deleites y pasatiem pos tanto procuró, que
por ellos se olvidó de su ánim a y destruyó a sí y a su rei
no. P orque habiendo sido, cuando m ozo, m uy bien dis
puesto, gentil hom bre y agraciado, vino, por su insacia
ble carnalidad y torpeza, a ser tan feo y tan disform e y
pesado, que no podía subir una escalera y apenas había
pu erta tan ancha por donde pudiese entrar. C uando, m uer
to, le abrieron para em balsam arle, dicen que no le h a
llaron gota de sangre, sino todo cubierto de un enjundia
y grosura espantosa. Y asim ism o le castigó en el cuerpo,
quitándole la honra de su real entierro y sepultura. P o r
que con haber reinado sucesivam ente los tres hijos que
él dejó, ninguno de ellos h a tenido cuenta con el cuerpo
de su padre. La R eina D oña M aría, su hija, deseó m u
cho hacerlo ; m as, com o era católica, no pudo, por h ab er
sido él cism ático y ap artad o de la com unión de la Igle
sia católica. E duardo e Isabel, que, com o herejes, lo p u
dieran hacer sin h acer ellos escrúpulo de conciencia, de
ninguna cosa han tenido m enos cuenta que de la sep u l
tura y m em oria de su p ad re, y esto por justo castigo de
Dios. P orque no tenga h o n ra de sepultura real el que im
píam ente arruino las sepulturas de los m ártires y derram ó
sus santas cenizas y reliquias.
T am b ién le castigó en el ánim a, dejándole caer en ta n
tos pecados y m aldades, y en las bascas y rem ordim ien-
CISMA DE INGLATERRA J CKI9
C A PIT U L O PR IM E R O
CÓMO NO SE CUMPLIÓ EL TESTAMENTO DEL REY ENRIQUE, Y
el C onde de H erefo rd se hizo protector del reino
C A P IT U L O II
LOS MEDIOS QUE TOMÓ EL PROTECTOR PARA PERVERTIR AL REY
• NIÑO Y AL REINO EN LA FE
P rim eram ente, p ara p o d er extender y derram ar las h e
rejías m ás fácilm ente en el tiem po que, por ser el Rey
niño, estaba en su poder, y p a ra que después que fuese cre
cido y ya señor de sí tuviese por bueno lo que su tío y
p ro tector había hecho, púsole to d a la casa de su m ano y
todos los criadqs herejes.
A nte todas cosas, dióle por m aestros dos insignes h ere
jes, el uno lego y el otro sacerdote casado. Los cuales, con
la gram ática y prim eras letras, le enseñaron tal doctrina
contra el P ap a, contra los sacerdotes, religiosos y p erso
nas eclesiásticas, que el pobre R ey niño bebió, desde lue
go, la ponzoña, y vino a aborrecer todo lo que le había
de dar vida y salud. Los pajes y m eninos eran hijos de ca
balleros inficionados ya de herejía ; las dam as y m ujeres,
asim ism o, para que con regalos y blanduras am orosas le
pervirtiesen en la fe. E ntre éstas fueron A na de Cleves
y C atalina de Parr, que h ab ían sido R einas, las cuales
acudían a m enudo a palacio, y como eran herejes, en sus
p alab ras y razonam ientos escupían la ponzoña que en su
pech o tenían.
A segurado de la crianza e infección del R ey, que era
el alcázar y m ayor fuerza de su m aldad, tom ó otro m edio,
el m ás eficaz que pudo ser, p a ra dar al través y acab ar
con la fe católica en In g la te rra ; y fué corrom per e inficio
n ar las U niversidades del reino, que son com o las fuentes
com unes de los pueblos, p ara que todos los que bebiesen
de ellas quedasen atosigados, y la pestilencia cundiese sin
rem edio y se arraigase más., P orque no hay cosa de m ayor
provecho que la buena institución y doctrina de la juventud
que com únm ente acude a las U niversidades, ni de m ayor
daño que la m ala. Y aunque en aquel tiem po había algu
nos m ozos libres y curiosos y am igos de novedades, que
h ab ían p icado en los libros de L utero, traídos de A lem a
nia, pero eran pocos ; y com o los rectores de los colegios,
que tenían m ucha autoridad en el reino, y los profesores
públicos de todas las ciencias, eran hom bres graves y am i
gos de conservar la antigua fe y disciplina, estaban las
U niversidades todavía enteras, y eran unas plazas y casti
llos fuertes en que se en tretenía y defendía la fe católica.
P ues jpara derribarlas ordenaron que en nom bre y con au
toridad del R ey se visitasen todas las U niversidades y co
legios del. reino, y los visitadores fueron las personas m ás
a propósito p ara lg que p reten d ían ; los cuales deshicieron
CISMA DE INGLATERRA 1045
C A PIT U L O III
L o QUE SE ESTABLECIÓ EN LAS CORTES CONTRA NUESTRA
SANTA RELIGIÓN.
C A P IT U L O IV
El s e n t im ie n t o q u e t u v ie r o n l o s c a t ó l ic o s y LA FLAQUEZA
QUE MOSTRARON.
C A P IT U L O V
L a c o n st a n c ia de la M aría e n la relig ió n
p r in c e s a doña
CATÓLICA Y LOS MEDIOS QUE TOMARON LOS HEREJES PARA
APARTARLA DE ELLA.
«dará gracia para hacerlo, y con esto estaréis .bien arm ada
«y segura. Si aquella d u eñ a viniere a vos (com o se dice),
«y trajese alguna carta del R ey, creo que en Ja m ism a carta
»se os dará orden de lo que habéis de h a c e r ; m irad que
«le respondáis con pocas palabras, y que obedezcáis al Rey
«en todo lo que os m an d are, que no sea contra Dios ni
«contra vuestra conciencia. Y no os pongáis en largos razo
n a m ie n to s con ella, ni en. disputas de este negocio, sino
»que de cualquiera m anera que sea, y cualquiera compañía
«que os dé el Rey, uséis de muy pocas p alab ras y no os me
ntáis en nada. Yo quiero enviaros dos libros en latín para
«vuestro co n su elo : el uno es un Vita Christi, con 1a decla-
* «ración de los evangelios ; y el otro las Epístolas de San
«Jerónim o, que él escribía a algunas m u jeres; en los cuales
«hallaréis m uchas cosas buenas. A lgunas veces, para vues-
«tra recreación y alivio, tañ ed el clavicordio o el laúd, si
«le tenéis, P ero sobre todas las cosas, os ruego que por el
«am or que debéis a D ios y m e tenéis a mí, guardéis vues-
«tro corazón lim pio con santos pensam ientos, y vuestro
«cuerpo puro y santo, apartándoos de toda m ala y liviana
«com pañía, y no tratando ni deseando algún marido. Y
«m irad que por la sagrada p asió n de Jesucristo os pido que
«no escojáis algún ■estado, ni os determ inéis en tomar al-
«guna m anera d e vida, hasta que p ase esta tem pestad y
«tiem po b o rra sc o so ; p o rq u e yo os aseguro que tendréis
«muy buen fin, y m ejor q u e podem os desear. Mucho que
jaría, oh buena hija, que conociésedes las entrañas con que
«os escribo esta carta ; que cierto ninguna he escrito con
«más am orosas ni m ejores. Porque ya voy entendiendo que
«Dios os quiere m ucho, y le suplico que por su bondad lo
«lleve adelante y os guarde. A gora, hija, vos habéis de
«com enzar e ir ad elan te en los tra b a jo s ; que yo os seguiré
«de buena v o lu n ta d ; y no estimo un pelo todos los que
«nos pueden venir, porque cuando hubieren hecho lo peor
«que p udieren, entonces confío que estarem os mejor. Dad
«mis encom iendas a la b u en a C ondesa de S alisb ery ; de-
«cidle de mi parte que tenga buen ánim o, porque no po-
«dem os llegar al reino de los cielos sino por cruz y tribu-
«laciones. H ija, do quiera que fuéredes, no tengáis cui-
«dado de enviarm e re c a u d o s; que si yo tuviere libertad,
«yo os buscaré o enviaré p o r vos.—V uestra querida madre,
«C atalina, reina» (1).(I)
C A P IT U L O VI
LOS MEDIOS QUE TOMARON LOS GOBERNADORES PARA
DESARRAIGAR LA RELIGION CATÓLICA.
C A P IT U L O VII
L as co sas que s u c e d ie r o n , con que se r e p r im ie r o n
los HEREJES (2)
C A PIT U L O VIH
Cóm o el P rotector m ató a s u h e r m a n o , y é l f u e d e r r i
ba d o y m u e r t o p o r e l c o n d e d e W arw ick
C A P IT U L O IX
L a AMBICIÓN DEL CONDE DE WARWICK, QUE SE LLAMÓ DUQUE DE
ÑORTHUMBERLAND, Y MUERTE DEL REY EDUARDO, Y SUCE
SIÓN d e la R e in a M a r ía .
C A PIT U L O X
C ómo los D uques d e N orth um berland y S ufo lk p r e g o
naron a J u a n a p o r R eina d e In g l a t e r r a , y l o q u e l e s
s u c e d ió .
C A PIT U L O XI
Lo q u e la R eina M aría h iz o e n t o m a n d o la p o s e s ió n
DEL REINO (2)
De esta m anera favoreció N uestro Señor a su religión
y verdad, dando el reino, con una victoria tan ilustre, sin
derram am iento de sangre, a la R eina M aría, al cabo de
veinte años que el R ey E nrique, su padre, había com en
zado el cism a en Inglaterra. Colocóla en su trono, libró-
(í) Los detalles de la muerte de Northumberland y su arenga a
la muchedumbre son añadidura de Ribadeneyra.
(2) En el original de Sander, el reinado de María Tudor forma la
parte segunda del libro II. Ribadeneyra reduce su extensión en un
tercio, pero en cambio amplía por su cuenta los aspectos más rela
cionados con España y Felipe II.
1068 H IS T O R IA S D E LA CO N TR A R R EFO R M A
C A PIT U L O XII
CÓMO, A SUPLICACIÓN DE LA REINA, ENVIÓ EL PAPA AL CAR
DENAL POLE, POR SU LEGADO, A INGLATERRA
P orque para reparar una quiebra tan grande y sanar una
llaga tan encancerada y universal, que con la desunión y
desobediciencia de la Sede A postólica había recibido todo
el reino, era m enester m ucho tiem po y m ucho esfuerzo y
espíritu del cielo, y no se podía hacer bien sin la voluntad
y gracia del Sumo Pontífice, suplicó la R eina al P a p a Ju
lio III, que a la sazón presidía en la Silla de San Pedro, que
le enviase por legado al C ardenal R eginaldo Pole, porque
por ser natural del reino y de sangre tan ilustre, y h ab er p a
decido él y su casa tantas vejaciones y calam idades por la
fe católica en tiem po del R ey E nrique, su padre, le p a re
ció sería buen instrum ento p a ra reducir con su grande vir
tud, doctrina y prudencia la fe católica en el reino, y suje
tarle a la obediencia del P a p a , com o ella d eseab a. T rató
esto al principio con m uy pocos O bispos y con algunos
consejeros de m ayor confianza en m uy gran puridad y se
creto, por evitar los alborotos y desasosiegos que se podían
tem er. El P a p a gustó m ucho de la suplicación de la R eina
y determ inó de enviarle al C ardenal Pole por su legado á
latere ; m as porque sabía la turbación y desconcierto que
las herejías habían causado en aquel reino, y preveía las
dificultades que en negocio tan arduo podían nacer, antes
de enviar al legado despachó con toda diligencia a Francis
co C om endone, su cam arero, hom bre solerte y despierto
(que después fué Cardenal), a Inglaterra para que se e n te
rase del estado de las cosas y le avisase a él y al legado de
todo lo que p asab a. C om endone hizo con tanto cuidado y
p ru d encia lo que se le m andó, que dem ás de la noticia
que tuvo del estado de todo el reino, habló algunas veces y
trató secretam ente con la R eina y llevó a Su S antidad un a
cédula de su m ano, en la cual le p ed ía hum ildem ente la
absolución del cism a pasad o p ara todo el reino y prom etía
obediencia a la Sede A postólica, y de enviar sus em bajado
res p ara dársela públicam ente, estando sosegado el reino y
libre ya de los tem ores que a la sazón corrían.
Con esta cédula de la R eina y la buena relación que le
dio C om endone, se anim ó m ucho el P a p a a enviar al lega
do, el cual hizo tam bién, por su parte, otra diligencia para
descubrir tierra y abrir más el cam ino, que parecía a m u
chos estar cerrado del todo. Escribió u n a carta a la R eina,
cuya sustancia era ponerle delante la m erced que N uestro
Señor le había hecho en darle el cetro y la corona de aquel
reino, sin favor del E m perador ni de otro Príncipe ningu-
CISM A DE INGLATERRA 1071
no, sino con sólo el socorro y ayuda del cielo, p ara que ella
lo reconociese todo de su m ano y procurase servírselo y
agradecérselo, y entendiese que suele su Divina M ajestad
atribular y probar a los suyos y afinarlos con todas suertes
de aflicciones, y después de bien ejercitados los consuela y
levanta. Q ue el servicio que ella h ab ía de hacer a N u e stro .
Señor era cortar las raíces de la confusión que había en el
reino y procurar que refloreciese en él la religión, paz y
justicia^, que estaban tan desterradas de él que no q u ed ab a
ram a, ni rastro, ni m em oria de ellas. Y que si m iraba a te n
tam ente las causas de tanto estrago y turbación, hallaría
que la prim era, y com o fuente de todas, había sido la d es
obediencia de la Iglesia; porque en el punto que E nrique,
su p ad re, volvió las espaldas a Jesucristo y a su V icario,
porque no le favoreció en el divorcio de la R eina, su m a
dre, y despidió de sí la obed ien cia del P ap a, en ese m is
mo punto salieron del reino, con esta obediencia, la ver
d ad era religión, justicia y seguridad, y se trocó él en una
cueva de ladrones. Y así, p a ra sanar esta llaga se h ab ía
de volver a la antigua y católica religión y com enzar de la
raíz y fundam ento de ella (com o se esp erab a de su p ied ad ,
celo, prudencia y valor que lo haría), reconociendo a la
Sede A postólica y dándole la debida obediencia, com o a
suprem a cabeza, y uniéndose en la unidad y com unión de
la Iglesia católica para que, por m edio de esta unión y
subordinación, pudiese recibir el influjo y espíritu que Dios
suele com unicar a los m iem bros por m edio de su cabeza.
Q ue p ara servirla en esto y en todo, Su Santidad le m an
d ab a ir por su legado a Inglaterra, y él iba de b u en a gana
por ver a u n a señora sentada en su trono de R eina, por la
cual tanto había padecido, y p o r servirla y ayudarla en n e
gocio de tanto servicio de Dios y bien universal de todo el
reino. Y que p ara acertar m ejor a hacerlo había querido
escribir prim ero aquella carta y saber su voluntad acerca
de este punto de la obediencia a la Sede A postólica y de
la disposición que había en el reino y lo que conform e a
ella m an d ab a su M ajestad que él hiciese. L a R eina res
pondió con m ucho am or y agradecim einto a esta carta y
significó al legado el deseo grande que tenía de verle y de
ejecutar y poner por obra lo que le escribía, encargán
dole que se diese prisa y pidiese para ella hum ildem ente,
en su nom bre, la bendición de Su Santidad.
1072 H IS T O R IA S D E LA C O N TRA RREFO RM A
C A PIT U L O XIII
C ómo la R eina trató de casarse con el P ríncipe de Es
paña ,Y DE LAS ALTERACIONES QUE HUBO POR ELLO EN EL
REINO, Y CÓMO SE SOSEGARON.
D espués del consejo del C ardenal Pole, que era hom bre
p ru d en te y experim entado en los negocios públicos y p a r
ticulares del reino, y de la autoridad que, com o legado de
la Sede A postólica, traía p ara com poner la religión (que
eran dos cosas de m ucha im portancia), pareció a la R eina
y a los de su consejo que convenía tam bién tener, dem ás
del brazo espiritual, otro tem poral y fuerte para reprim ir
y refrenar a los revoltosos y atrevidos y ejecutar con fuer
za lo que con prudencia se hubiese determ inado. Para
esto, aunque la santa R eina había vivido hasta los treinta
y ocho años de su edad en castidad, y por lo que a ella
to cab a d eseab a perseverar en su virginal pureza, todavía,
n>irando lo que a la m ayor gloria de Dios y bien público
convenía, a suplicación de todo el reino y con parecer de
varones católicos y cuerdos, determ inó de casarse, juzgan
do que por este cam ino podría asentar y establecer m ejor
las cosas de la religión.
V olviendo, pues, los ojos por todas partes p ara escoger
el m arido que p ara este fin e intento m ás le pudiese ayu
dar, aunque se habló y trató de m uchos de dentro y fue
ra del reino, finalm ente se resolvió casarse con el Príncipe
de E sp aña, Don F elipe, hijo del E m perador D on Carlos y
heredero de tantos y tan grandes reinos y señoríos, el
cual estaba viudo de la P rincesa D oña M aría, hija del R ey
D on Juan III de Portugal y d e la R eina D oña C atalina, h er
m an a del m ism o E m perador. P orque le pareció que tenía
(como dijimos) necesidad de brazo fuerte y del valor de
un P ríncipe catolicísim o y poderosísim o, com o lo era el
P ríncipe, así p ara enfrenar el reino com o para reducirle
a la fe católica y a la obediencia de la Sede A postólica.
T ratóse este negocio con el E m perador, que a la sazón es
ta b a en los estados de Flandes ; y él, m irando el bien que
se podía hacer a toda la cristiandad en reducir a la ob e
diencia a la Iglesia católica a aquel reino, y el acrecen ta
m iento que se seguía a su hijo, y la seguridad a todos sus
reinos y estados, si se juntasen con sus fuerzas las de un
reino tan grande y poderoso, lo tuvo por acertado y lo con
cluyó, con ciertas condiciones, que p ara la paz, tranquili
d a d y sosiego de los ingleses se le pidieron de su p arte, y
así se hizo la capitulación y se firmó de am bas p a r te s ; la
cual, por no tocar p recisar jente a esta historia, que es ecle
siástica, no pongo aquí.
CISM A D E INGLATERRA 1073
C A PIT U L O XIV
D el artificio diabólico que usaron los herejes para e s
torbar EL CASAMIENTO DE LA REINA CON EL PRÍNCIPE DE
E spaña.
C A PIT U L O X V
CÓMO SE EFECTUÓ EL CASAMIENTO DE LA REINA CON EL R E Y
D o n F elipe , y por este medio la reconciliación del
reino a la S ede A po stó lic a .
C A PIT U L O X V I
L a s d i f i c u l t a d e s q u e h u b o e n e s t a r e c o n c il ia c ió n ,
Y CÓMO SE ALLANARON
C A P IT U L O XVII
CÓMO SE CASTIGARON LOS FALSOS O B ISPO S Y FUE QUEMADO
el P rimado de Inglaterra, C ranmer
C A P IT U L O X V IIí
CÓMO SE REFORMARON LAS UNIVERSIDADES Y FLORECÍA
NUESTRA SANTA RELIGION
C A PIT U L O X IX
La m u e r t e d e l a r e in a M ar ía
C A PIT U L O X X
De las v ir t u d e s d e la r e in a doña M a r ía
C A P IT U L O X X I
CÓMO COMENZÓ A REINAR LA REINA ISABEL, Y EL R EY
d e F r a n c ia l a t u v o p o r in c a p a z d e l r e in o (I)
C A P IT U L O X X II
CÓMO SE MOSTRÓ LUEGO LA REINA ENEMIGA DE LA
RELIGIÓN CATÓLICA, Y LO QUE HIZO PARA DESTRUIRLA
C A PIT U L O X X III
t
L a s C o r t e s q u e c e l e b r ó l a r e in a y l a m a n e r a q u e t u v o
PARA QUE SE DETERMINASE LO QUE ELLA QUERÍA
C A P IT U L O X X IV
C ó m o l a R e in a s e l l a m ó s u p r e m a g o b e r n a d o r a d e la
Ig l e s i a , y d e l a s l e y e s q u e p a r a e s t o s e h ic ie r o n
L a prim era cosa que quiso la R eina fué ser tenida y lla
m ad a suprem a gobernadora de la Iglesia en todas las co
sas espirituales de su reino. T om ó este nom bre de gober
n ad o ra p o rq u e , siendo m ujer, no parecía se podía llam ar
honestam ente suprem a cabeza de la Iglesia; el cual título
aun Cal vino, con ser tan grande hereje y aun anticristo, lo
reprendía en el R ey E nrique, su padre. Y p ara ser re
conocida por tal gobernadora m andó que todos los arzobis
pos, obispos y prelados del reino y todo el Clero, so gra
ves penas, hiciesen uri solem nísim o y detestable juram en
to, en esta form a:
«Yo N. testifico y declaro en mi conciencia que la Rei- 1
(1) No puede aplicarse sin sarcasmo el epíteto de Reina Virgen a
Isabel, tan injusto como el de Sanguinaria aplicado a María Tudor.
Después de la muerte de Eduardo Seymoúr,' hermano del Protector
Somerset, por quien Isabel sintió una verdadera pasión amorosa a lós
catorce años, de edad, parece qué determinó no casarse nunca. No
obstante, manejó como arma política este asunto de su matrimonio,
dando esperanzas* sucesivamente al Rey de Suecia, a Felipe II, al Ar
chiduque Carlos, al Rey de Francia Carlos IX y a sus hermanos los
Duques de Anjou y Alensoh.
Por lo demás, la Reina Virgen se permitió una larga serie de
amante?, tales como Leicester, Hatton, Raleigh, Essex,,.
1100 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A PIT U L O X X V
L a p e r s e c u c i ó n q u e s e l e v a n t ó CONTRA l o s CATÓLICOS, POR
NO QUERER RECONOCER A LA REINA POR CABEZA DE LA IGLESIA
iban a los tem plos de los calvinistas y oían sus serm ones,
y se contam inaban con sus im pías cerem onias, participando
del cáliz del Señor y del de los dem onios, y juntando a Cris
to y Belial, com o se hizo en tiem po del R ey E duardo. Con
esta flaqueza y pusilanim idad de los católicos, tom aron áni
m o los herejes p ara llevar adelan te su em presa de la m an e
ra que en el capítulo siguiente se dirá, lo cual se ha de
advertir y notar, p ara que todos entiendan la vigilancia y
cuidado con que se ha resistir a las herejías en sus princi
pios y las fuerzas que va tom ando este fuego infernal, si no
se ataja antes que prenda y prevalezca.
C A P IT U L O X X V I
La fo r m a que d ió la R eina e n e l g o b ie r n o e s p ir it u a l
C A PIT U L O X X V II
LOS MEDIOS QUE TOMÓ EL PAPA Y OTROS PRÍNCIPES CATÓLICOS
PARA REDUCIR A LA REINA, Y LA SENTENCIA QUE DIO CONTRA
ELLA EL PAPA PÍO V.
P ío O b i s p o , sie r v o d e l o s s ie r v o s d e D io s , para p e r p e t u a
MEMORIA.
C A P IT U L O X X V III
L o QUE SUCEDIÓ DESPUÉS DE LA PUBLICACIÓN DE LA BULA
en In g l a t e r r a .
C A PIT U L O X X X
La entrada de los P a d r e s d é la C o m pañía de Je s ú s
e n I n g la t er r a
C A P IT U L O X X X I
L as l e y e s r ig u r o s a s q u e h iz o la R eina c o n tr a l o s P adres
d e la C o m pañía de Je s ú s y l o s o t r o s s a c e r d o t e s c a t ó l ic o s
del m ism o año otros cuatro sus com pañeros, entre los
cuales fué uno T om ás C ottam , de la C om pañía de Jesús,
varón perfecto y santo. Y en el m ism o año y en los si
guientes otros m uchos, así clérigos com o seglares, en L on
dres y en otras ciudades de Inglaterra, han derram ado su
preciosa sangre con adm irable paciencia y constancia por
la confesión de la verdad católica. Y ha habido m uchos
legos del pueblo, que no han querido entrar en las iglesias
de los herejes ni hallarse en sus profanas cerem onias, y
p o r ello, y por no p o d er p a g a r las penas pecuniarias que
cónforipe las leyes del reino debían, han sido llevados a
la vergüenza y azotados públicam ente y m altratados con
grande oprobio y escarnio.
No se han los herejes contentado con perseguir, ator
m en tar y m atar a los sacerdotes y hom bres de m ediana
o baja suerte, legos, sino tam bién se han em bravecido con
tra los caballeros principales, señores y aun grandes del
reino, que han sabido u olido que, cansados ya de su
crueldad, y desengañados (por la m isericordia de Dios)
de süs érrores, se han vuelto o confirm ado en la fe cató
lica. E ntre los señores que han encarcelado y m uerto han
sido el Conde de A rundel y el. C onde de N orthum berland,
que son de los m ás antiguos señores del reino, y m ás p o
derosos eñ nobleza, riqueza, deudos y estado. El Conde
de A rundel, m ayorazgo del D uque de Norfolk, saliendo de
Inglaterra, por no poder sufrir en ella las crueldades y
extorsionés que cad a día se hacen a los católicos, y por
vivir con m ás quietud y seguridad de su conciencia fuera
del reino, fué presó en la m ar, y echado en la cárcel con
sus herm anos, tío, deudos,, criados y amigos, adonde to
davía está aguardando que hagan de él lo que han hecho
del C onde de N o rth u m b erlan d ; ah cual, después de h ab er
quitado la vida a su herm ano m ayor, por hab er ttom ado las
arm as por la fe católica, y de haberse servido de él (que
entonces era hereje) contra su propio herm ano, le p ren
dieron, y por b u en a sum a de dineros le soltaron y le d es
terraron. D espués, en tendiendo que era de corazón católi
co, le tornaron a prender y procuraron acabarle con yer
bas ; m as no les su ced ió , porq u e un m édico católico se lo
estorbo. E stando así preso en la torre de Londres, le h a
llaron u n a noche m uerto en su cam a, atravesado el cuer
po con u n a pelota de arcabuz. P ublicaron luego los herejes
p o r todo el reino que' el C ondé se había desesperado y
puesto las m anos en sí m ism o, y m uértose con aquel pis
tolete, porque sabía las traicióne£ que había tram ado co n
tra la R eina, y tem ía la 'p e ñ a y castigo de ellas, y otras
cosas falsas é im probables, p ara encubrir y dar color a su
m aldad. P o rq u e no se contentan con quitar las vidas a
CISMA DE INGLATERRA 1143
C A PIT U L O X X X IV
C ó m o la R eina y s u s m in is t r o s p u b l ic a n q u e l o s s a n t o s
MÁRTIRES NO MUEREN POR LA RELIGIÓN, SINO POR OTROS
DELITOS (1).
C A P IT U L O X X X V
LA MANERA QUE TENÍAN LOS HEREJES PARA ESTIRAR SU MENTIRA
Y HACER QUE PARECIESE VERDAD
(1) A 3 de febrero.
(2) A 17 de febrero.
CISMA DE INGLATERRA 1151
C A PIT U L O X X X V I
A lgunas m a r a v illa s que h a obrado D io s para gloria
DE LOS MÁRTIRES DE INGLATERRA
No hay consejo contra Dios, el cual com prende, como
dice al E scritura (I), a los prudentes en su astucia. El ha
descubierto la m aldad y artificio de los herejes, con que
han querido oprim ir a los católicos y siervos de Dios, no
solam ente quitándoles las vidas porque lo eran, sino tam
bién la fam a y honra, publicándolos por traidores ; porque
ha hecho m uchas cosas m aravillosas para m ostrar su ino
cencia y verdad, algunas de las cuales quiero yo aquí con
tar, p ara gloria del mismo Señor que las hizo y honra ds
sus m ártires y confusión de sus perseguidores. La cabeza
del bienaventurado O bispo R ofense fue puesta sobre, un
asta en la puente de L ondres, donde estuvo m uchos días
a vista de todo el p u e b lo , y fue cosa m aravillosa que
cuanto m ás allí estaba, m ás fresca y m ás herm osa y grave
parecía ; de m anera que, p o rq u e no se alterase el pueblo
con esta vista y novedad, la m andó el R ey E nrique quitar,
com o dijim os. C uando M argarita, hija del excelente y santo
varón T om ás Moro, quiso enterrar a su p ad re, no se acor
dó, con la pena, de llevar lienzo p ara am ortajarle, ni ai-
ñeros con que com prarle, y después que cayó en su des
cuido, confiada en Dios entró en u n a tienda y concertó las
varas de lienzo que lé pareció bastarían para aquel oficio
de p ied ad , y m ilagrosam ente halló el justo precio que m on
tab a el lienzo, com o antes qued a referido.
U n ciudadano de W inchester tuvo una cruelísim a ten ta
ción de desesperación m uy largo tiem po, y no habiendo
hallado p ara vencerla rem edio ninguno, fué Dios servido
qu e le hallase en el consejó y en las oraciones del santo
m ártir T om ás M oro, cuando aún vivía y era cancelario del
reino. De suerte que todo el tiem po que pudo acudir a él
y tratarle se halló libre de aq u el afán y peligro ; m as cuan
do prendieron a Moro, com o no le podía hablar, tornóle
la m ism a tentación con m ayor fuerza y vehem encia, hasta
qüe el día que le sacaron p a ra m artirizarle, rom piendo por
las guardias y m inistros de la justicia y el tropel de la gente
que le aco m pañaban, se le puso este hom bre delante y le
dijo su trabajo y aflicción, rogándole que le socorriese. El
santo le re sp o n d ió : B ien os conozco; rogad a D ios por mí,
que y o rogaré por vos. F uése el hom bre, y p ara siem pre
jam ás no tuvo m ás aquella tentación. .
Los cuartos de los santos cartujos que m urieron por la 1
(1) Job., V ; I. Cor., III.
1152 H IS T O R IA S D E LA C O N TR A R R EFO R M A
C A PIT U L O X X X V II
LOS MARTIROLOGIOS Y CALENDARIOS QUE HICIERON LOS HE=
r e je s e n In g l a t e r r a
C A PIT U L O X X X V III
La R eina c o n a l g u n o s
f a l s a c le m en c ia q u e u s ó l a sacer
d o t e s , DESTERRANDOLOS DEL REINO
(!) Este decreto particular contra los sacerdotes salidos de los Se
minarios o en formación dentro de ellos, contra sus familiares y con
tra los jesuítas sus educadores, revela la importancia de la enorme
labor apostólica realizada por estos centros. En un principio ni Isabel
ni sus colaboradores dieron importancia a los Seminarios, pero poco
a poco éstos se fueron convirtiendo en constante pesadilla, hasta el
punto de ser considerados «como el mayor y el más peligroso enemigo
del anglicanismo».
1160 H IS T O R IA S D E LA CO N TR A R R EFO R M A
C A PIT U L O X L
La p r isió n y m uerte de M a r ía , R e in a de E sco cia
«negado cruelm ente, com o tam bién que mi cuerpo sea lle-
»vado de esta tierra, y de poder estar librem ente, y escri
b i r , si no es por m ano de ellos y con voluntad de su se-
»ñora. Y así, faltándom e el aparejo, yo confieso hum ilde-
»mente con gran dolor y arrepentim iento todos mis peca-
«dos en general, como lo hiciera en particular, si p u d iera ;
»yo os ruego que esta noche queráis velar y orar conm igo,
)>en satisfacción de mis pecados, y de enviarm e vuestra
b e n d ic ió n . A visadm e por escrito las oraciones m ás pro-
«pias y particulares que debo hacer esta noche y eri la
»m añana, y todo lo dem ás que os pareciere que m e p uede
«ayudar p ara m i salvación. El tiem po es corto y no puedo
«escribir m ás.»
D espués de esto, postrada en el suelo, delante el divino
acatam iento, com enzó con copiosísim as lágrim as y afec
tuosos suspiros a resignarse en las m anos de Dios, y a
suplicarle que, pues era servido que así m uriese, le diese
fortaleza y constancia en aquella hora. T o d a la noche es
tuvo en oración, si no fueron algunos ratos que se levan
ta b a p ara tratar con su m ayordom o y encom endárle lo que
de su parte había de decir al R ey, su hijo, y a otros, y
\uego volvía a su oración. A l fin, postrándose delante del
tan tísim o Sacram ento (que todo el tiem po de su prisión,
pór particular beneficio de N uestro Señor, había tenido
consigo), m ovida por Un cabo de. grande devoción a aquel
m anjar, que da vida y esfuerzo a los que le com en, y por
otro, de tem or que no fuese m altratado de los herejes des
pués de su m uerte, por no h ab er sacerdote que se le a d
m inistrase, ella m ism a le tom ó por viático y escudo, con
to d a hum ildad y con el acatam iento debido, a la m anera
que los cristianos antiguos lo hicieron, cuando, en tiem po
de las persecuciones de los tiranos, por no poder venir a
las iglesias p ara com ulgarse, se com ulgaban en sus casas
por su m ano (1). Y este uso duró después m uchos años en
tiem po de paz (2).
H ab ían hecho un cadalso de doce pies en cuadro, en
la sala grande del castillo, cubierto de paños negros, y
puesto en él u n a alm ohada d e terciopelo negro y un tajón,
en que la cabeza de la R ein a se h abía de cortar. H ab ían
encerrado a todos sus criados y criadas, y dejádole sola
m ente a su m ayordom o y un m édico y dos dam as, que
la acom pañasen y sirviesen ; los cuales, cuando vieron que 1
(1) Esto se saca de Tert., lib. I, A d ttx o r e m C y p r , d e la p sis. Clement.
Alexand., S tr o . lib. I.
Í2) Greg. Nacianc., m oraí., in laudem Gorgonice . Hier., in Apol.
ad ¡Pamma. Omb., in oraí.} fa n . /. Satyrl; et Basil., A d Ccesaream Pa-
iritiam.
CISM A D E IN G LA TERRA 1 1 81
térra. A nim ó y consoló a sus dam as, que estaban allí caí
das y atravesadas de dolor, avisándolas que convirtiesen
sus lágrim as en oraciones por su ánim a ; que fueron las
postreras p alab ras que les dijo. Luego se presentó a la
m uerte, enclavados los ojos en el cielo, com o arrobada
y suspensa, con uña m agnanim idad y constancia adm irable.
¡ O h reina fuerte ! I Oh reina constante ! i O h reina
alum brada y esforzada con el espíritu del cielo, p ara des
p reciar y hollar las cosas p ereced eras de la, tierra! ¿N o os
acordáis, señora, de vuestra esclarecida sangre y soberana
m ajestad? ¿N o de aquel tiem po florido de vuestra m oce
dad, herm osura y gallardía? ¿N o del trono, no de la co
rona real, no del cetro y señorío? ¿N o de vuestra gran
deza, m ando e im perio? ¿N o de los grandes señores y se
ñoras que os servían, de las guardas y soldados que os
aco m p añaban, de los pueblos y reinos que os obedecían
y ad o rab an ? Pues ¿ cómo no os turba la m em oria de todo
eso que perdistes, y no os aflige el trueque m iserable y
la suerte lastim osa que al presente tenéis, viéndoos sola
y d e sa m p a ra d a / en un tablado, rodeada de sayones, el
verdugo al lado y el cuchillo a la garganta, y que siendo
reina ungida morís por m ano de otra reina, vuestra tía, de
quien por serlo os fiastes ? N inguna de estas cosas fue p arte
p ara que se turbase la santa R e in a ; porque tenía el co
razón y los ojos puestos en el cielo, y sabía que esta vida
es u n a com edia, y que todos los que viven en ella, au n
que sean reyes, son representantes ; y como am aba lo que
es eterno, y d eseab a lo que am aba, y m oría por la fe cató
lica, no se enflaqueció ni se turbó ; antes, con ánim o in
vencible, ella m ism a com enzó con sus propias m años a
b ajar el collar de su ropa p ara ap arejar el cuello al golpe.
Q uísola ayudar el verdugo, y ella estuvo tan en sí, que
le dio de m ano, diciendo que aquél no era su oficio. U na
de sus dam as le puso el velo delante de los ojos, y con
esto, puesta de rodillas, dijo ciertas oraciones, y suplicó
con grande afecto y am orosos suspiros a Dios Nuestro
Señor que ya que, por sus pecados, no había m erecido en
su vida alcanzar de su divina M ajestad el rem edio y salud
de aquel triste reino de Inglaterra, a lo m enos aceptase
en aquella horá su m uerte y Ja sangre que por su fe y ver
d ad derram aba, y le ofrecía, por la conversión de tanta
gente descam inada y p erd id a ; invocando p ara esto a la
serenísim a R eina de los ángeles, N uestra Señora, y a todos
los bienaventurados espíritus y santos del cielo, e im por
tunándolos m ucho que aconipañasen y favoreciesen a q u e
lla su oración, y alcanzasen ellos del Señor lo que ella por
sí no m erecía. Hizo asim ism o oración por toda la santa
Iglesia, por el P a p a , por el R ey su hijo, por el R ey de
1184 H IS T O R IA S D E LA C O N TR A R R EFO R M A
C A PIT U L O XLI
La felicidad que los herejes de Inglaterra predican de
jsu REINO
CONCLUSION DE E STA O B R A
AL B E N IG N O Y P IA D O S O LECTOR
cuales andan por todas las partes del reino tan acosados
y consum idos, que apenas p ueden resollar. Q uítanles las
haciendas, prívanlos de la libertad, apriétanlos con la asp e
reza y horror de las cárceles y prisiones, descoyuntanlos
con atrocísim os torm entos, infám anlos por traidores, acá-
banlos con m uertes cruelísim as ; todo el reino está arm ado
contra ellos, y ellos m uriendo vencen, y cayendo derriban
á sus adversarios, y por el m ism o cam ino que ellos p reten
den arrancar la fe católica, el Señor la arraiga y fortifica
m ás. ¿C uántas veces acontece que los gobernadores de las
provincias, y jueces, que com únm ente son los m ás obsti
n ados herejes de todo el reino, por la paciencia y m odes
tia que ven p adecer a los católicos, se convierten, y sus
ten tan y ayudan secretam ente a los mismos católicos m u
chos m eses y años, antes que ellos se descubran y sean
cpnocidos por católicos ; y que los mism os m inistros y p re
dicadores herejes, tocados de la m ano del Señor, se vuel
van a él y abracen la fe católica, y con disim ulación la d e
fiendan, y aun, favorecidos de la divina gracia, vengan a
m orir por ella, con tanto fervor cuanta era la perfidia con
que antes la perseguían? Pues iq u é diré de los- alcaides,
porteros y guardas de las cárceles, que, con ser herejes
fieros y los m ayores enem igos de la fe católica, y que por
ser conocidos por tales los p o n en en aquellos oficios, m o
vidos ellos y sus m ujeres y criados de la vida y ejem plo
de los católicos que tienen presos, se ablandan y rinden
y entran por el cam ino de la verdad, y sin que se entienda,
los proveen de todo recaudo p ara decir m isa en la m ism a
cárcel, y les dan libertad p a ra escribir y recibir cartas ?
Y no pocas veces h a acontecido que algunos caballeros
principales y criados de la R eina, siendo católicos encu
biertos, se hayan arriscado a h acer decir m isa en el p a la
cio de la R eina, y aun sobre sus m ism os aposentos. Y final
m ente, cuanto, m ás el dem onio rabia y procura con todas
sus artes ahogar esta sem illa del cielo, ta n to ella m ás n ace
y crece en las personas y lugares dónde m enos p ensab an ,
y en los m ozos, hom bres y m ujeres, y que por razón de
su e d ad y estado parece que debían gustar m ás de los
regalos y deleites del. m undo, se ven tantos y tan adm ira
bles efectos de la divina gracia, que los mismos herejes no
los p u ed en negar, ni déjar de confesar su m iedo y espanto.
, Este es el dedo de Dios, éstas sus obras, éstas sus m a
ravillas, dignas de p e rp e tu a adm iración y alabanza. Pues
hab ien do sido tan bien recibida esta mi H istoria, y seguí-
dose, por la m isericordia del Señor, algún fruto de ella, he
querido yo añadir algunas cosas de las que, por brevedad,
h ab ía dejado en la prim era im presión, y aun enriquecerla
en este tercero libro o segunda p arte con las que después
CISM A D E INGLATERRA 1203
C A PIT U L Ó P R IM E R O
E l e d ic t o q u e s e h iz o c o n t r a l o s c a t ó l ic o s , p o r p e r s u a
s ió n d e l C o n d e d e L e ic e s t e r , y d e s u m u e r t e y la d e
a l g u n o s s ie r v o s d e D i o s .
C A P IT U L O II
L as caídas de dos católicos, y lo que el S eñor obró por
MEDIO DE ELLAS
Como los torm entos que los herejes dan a los católicos
son tan atroces, y el artificio que usan para pervertirlos tan
extraño, alguna vez perm ite Dios que caiga alguno de los
que presum ían de sí y se tenían por fuertes, p ara que las
caídas de los talés nos sirvan de conocim iento de nuestra
flaqueza, y de escarm iento, y las victorias nos m anifiesten
m ás la b o n d ad del Señor y nos anim en y esfuercen. En
esta persecución de que vam os tratando, perm itió Dios
que dos se dejasen vencer del tem or y espanto de los tor
C A P IT U L O III
E l martirio que se hizo en O xfo rd , de dos sacerdotes
Y DOS LEGOS CATÓLICOS
C A P IT U L O IV
O tros m á r t ir e s q u e m u r ie r o n e n Londres
C A P IT U L O V
La m uerte de F r a n c is c o W a l s in g h a m , se c r e t a r io
de la R eina
C A P IT U L O VI
D e las cruces que aparecieron en Inglaterra
C A P IT U L O VII
L a entrada de algunos sacerdotes del seminario inglés
de VALLADOLID en INGLATERRA, Y LO QUE DE ELLA SUCEDIÓ
E ntraron en este tiem po en Inglaterra once o doce sacer
dotes ingleses, que eran las prim icias del sem inario que en
V alladolid el R ey Católico y otros señores y personas p ia
dosas sustentan con sus lim osnas, com o adelante se dirá (I).
E ntraron, com o suelen, disfrazados, y cuatro de ellos, que
iban en hábito de m arineros y grum etes, fueron presos y
llevados a la corte y p resentados al A lm irante, el cual los
dio por libres por la buena razón que supieron dar de sí.
P ero después que se supo el engaño, y con todas las dili
gencias que usaron los herejes no pudieron haberlos en las
m anos, y entendieron que tras los que ya habían entrado,
se ap arejab an otros p ara en trar y seguir a los prim eros, no
se p uede creer el susto y pasm o que tuvieron los del C on
sejo de la R eñía, com o si ya todo su reino estuviera co n
quistado de los enem igos y p erd id o . P ara vengarse de los
que ya estaban dentro del reino, y espantar a los que que
rían venir a él, determ inaron de m artirizar a dos sacerdotes
del sem inario de R eim s que tenían p re s q s ; el uno se llam a
b a "Jorge Beesley, mozo de grande ániom y valor, y el otro
M onfredo Scott, hom bre de rara virtud y santidad, que
h ab ía trab ajad o m uchos años en aquella viña, con ap ro v e
cham iento de innum erables ánim as, y en pago de sus tra
bajos recibió este galardón del Señor. El uno y el otro m u
rió con grande constancia, confesando públicam ente n u es
tra santa fe católica, y rehusando el p erd ó n y favor de la
R eina, que les ofrecía.
O tros m ártires se hicieron en diversos lugares y provin
cias de Inglaterra por este tiem po, los cuales escribe m ás
particularm ente uno de los sacerdotes que an d an en ella,
en un a carta, que me ha parecido poner aq u í:
((Aquí, dice, la fruta ordinaria de cad a día son m uertes,
))martiriós, torm entos, cruces, c á rc e le s; y to d a s 'la s cartas 1
(1) El Seminario de Valladolid, tal vez el más célebre d e.ios semi
narios británicos en España, perdura todavía al cabo de tres siglos, de
dicado, como entonces, a la formación del clero inglés. Cuidadosamen
te conservado por sus ocupantes, el Colegio mantiene todavíá su carácter
antiguo y evocador, con los numerosos cuadros de los martirios de sus
primeros alumnos. En uno de ellos figura su fundador, el P. Persons,
rodeado de un grupo selecto de estudiantes. En su magnífica biblioteca
antigua se conservan numerosos y curiosos libros referentes a la Histo
ria Eclesiástica de Inglaterra. Su actual rector, Monseñor. Edwin Hen-
son, ha publicado los documentos referentes a la historia de este Sem ina
rio de San Albano de Valladolid, cuya fefereneia damos en Ja Introduce
ción al Cisma,
CláMA DE INGLATERRA 1225
C A PIT U L O VIII
D e tres falsos profetas puritanos que se levantaron en
Inglaterra
En el mismo tiem po que en L ondres se m artirizaban
tantos sacerdotes y legos católicos, se levantaron tres h ere
jes puritanos de espíritus y costum bres bien diferentes. E s
tos pu b licaban que eran profetas de Dios, enviados de El
p ara rem edio de aquel reino. El prim ero, llam ado C oppin-
ger, decía que era profeta de m isericordia. El segundo, cuyo
nom bre era A rdington, afirm aba ser profeta de justicia y
de venganza. Y el tercero, que se decía H aket, rep re
sen tab a a Cristo. Subieron en la plaza de Londres en unos
carros, y llam ando la gente a grandes voces, les propusie
ron quiénes eran y a qué venían, y h ablaban m uy m al de
la religión y gobierno de la R eina, reprendiéndola ásp era
m ente porque se fiaba del A rzobispo de C anterbury y del
caballero H atton, gran C hanciller del reino, los cuales decían
que eran reprobados de Dios y dignos de m uerte y traido
res a la R eina y a la república, por ser contrarios a su secta
de puritanos. D ecían m ás: que la R ein a había de ser casti
gada y p riv ad a de su reino y estado ; aunque el profeta de
m isericordia anadió que Dios había determ inado de hacer
este castigo en el cuerpo de la R eina y que su ánim a se sal
varía. H echo esto, el Cristo fingido quebró u n a figura de la
R eina, con grande adm iración y turbación de los que allí
estaban presentes, y porque eso parecía ser principio de
alguna rebelión y alboroto concertado entre los puritanos,
le p rendieron y le ahorcaron en la plaza principal de L on
dres, el 7 de agosto de 1591. A los otros dos echaron en
la cárcel de los locos, azotándolos cada día p ara que ase
sasen y revocasen las profecías que hab ían dicho contra la
R eina, lo cual ellos no quisieron h acer ; y así, se entiende
que m urieron en la cárcel. C uando ahorcaron al falso Cris
to, murió blasfem ando y llam ando a Elias p ara que enviase
fuego del cielo, y dio su m aldición a todos, diciendo que el
P a p a y la pestilencia los consum iese.
Es tan grande la discordia y enem istad que hay entre
los herejes calvinistas y puritanos, que no se p u ed e creer,
y cad a día crece m ás. E n el puerto de G ravesend p ren d ie
ron a un puritano, llam ado N orton, que iba a H olanda para
im prim ir un libro com puesto en inglés contra los O bispos
1228 HISTORIAS DE LA CONTRARREFORMA
C A P IT U L O IX
La m uerte de C r is t ó b a l H atton, C a n ce la r io d e l r e in o .
C A P IT U L O X
E l edicto que publicó la R eina contra los sacerdotes
Y católicos, y las muertes de ellos .
i
C A P IT U L O XI
De a l g u n a s m u j e r e s p r i n c i p a l e s q u e p o r l a f e c a t ó l ic a
PERDIERON SUS HACIENDAS, HONRAS Y VIDAS-
C A P IT U L O XII
P r e n d e n l o s h e r e j e s a c u a t r o n iñ o s h e r m a n o s p o r l a f e ,
Y QUEDAN BURLADOS
C A PIT U L O XIII
Q ue los h e r e je s de In g l a t e r r a p u b l i c a n . que los cató
l ic o s SON HECHICEROS
i
C A PIT U L O X V
P or q u é l o s c a t ó l ic o s d e In g l a t e r r a n o q u ie r e n ir a l a s
SINAGOGAS DE LOS HEREJES, NI TENER A LA REIN A POR CA=
BEZA DE SU IGLESIA.
C A PIT U L O X V I
El e d ic t o q ue p u b l ic ó la R e in a contra n u e st r a sa n t a r e »
LICIÓN Y CONTRA EL PAPA Y EL R E Y CATOLICO QUE LA DEFIENDE
C A PIT U L O X V II
CjUE ESTE EDICTO ES IMPÍO Y BLASFEMO CONTRA DlOS
C A PIT U L O X V III
La guerra de F r a n c ia , q ue e l e d ic t o l l a m a in ju s t ís im a
A D V E R T E N C IA A L LEC T O R
C l e m e n t e , P apa viii
C A PIT U L O X X
Estas son las cartas de los R eyes del Japón ; pero vol
vam os a lo que (decíamos de los sem inarios ingleses, que
son abrazados y favorecidos de la Sede A postólica y dei
R ey Católico y de los otros Príncipes y señores que se
precian de este nom bre, y con sus lim osnas abrigan y sus
tentan a los que viven en. ellos y se curten p ara m ártires.
C A PIT U L O X X I
L as calidades que han de tener los que entran en los
seminarios , y el juramento que hacen, y las cosas
EN QUE SE OCUPAN EN ELLOS.
En estos sem inarios no se adm iten todos los ingleses
que a ellos vienen indiferentem ente, sino con gran delec
to se escogen loé que son m ás aptos p ara el fin que se
p reten d e. Estos son com únm ente mozos de m ediana edad,
hábiles, virtuosos, bien inclinados y conocidos por tales.
E ntre ellos hay m uchos nobles e hijos de caballeros y se
ñores, y algunos m ayorazgos y personas de m ucha cu en
ta y de los m ás principales de aquel reino, los cuales,
tocados de la m ano de D ios, y guiados con su espíritu y
esforzados con su gracia, dejan sus casas, padres y p a
rientes, y todo el regalo y com odidad que entre ellos p o
drían tener, por no p erd er lá fe católica, o ponerse á p e
ligro de, perderla. T am bién vienen algunos hom bres doc
tos y ejercitados en buenas letras p ara perficionarse en
ellas y en toda virtud, y volver después a su patria para
sem brar en ella la^ doctrina católica, y desarraigar las es
pinas y m alezas de aquella viña tan inculta y d esam p ara
d a. T odos estos, despuéá de. h ab er sido exam inados, co
nocidos y probados p o r m uchos días, se adm iten, y hacen
un juram ento y prom esa a Dios N uestro Señor de em
plearse en su servicio y de recibir a su tiem po los sacros
órdenes y volver a Inglaterra ; que es del tenor sig u ie n te :
C A P IT U L O X X II
El a n im o y m odo gon que vuelven esto s m ozos
a In g l a t e r r a .
(I) Este ^lenguaje tan cristiano como patriótico de los jóvenes cole
giales ingleses demuestra el carácter puramente religioso y apostólico de
su vocación, completamente ajeno a la política, cosa qüe. nunca quisie
ron reconocer Isabel y sus consejeros, como se ve por el Edicto de 1591.
El Papa Gregorio XIII Había mitigado la Bula de San Pío V donde se
excomulga y depone a la Reina Isabel, tranquilizando con ello la con
ciencia de los católicos, ingleses, que podían así acatar y considerar a
Isabel como su Soberana.
Por lo demás, eh la Bula de Pío V.fué la ultima vez que un Papa
depone a un> Príncipe al estilo del Derecho y costumbres válidos durante
la Edad Media.
CISMA DE INGLATERRA 1281
C A PIT U L O X X III
CÓMO VUELVEN LOS DE LOS SEMINARIOS A INGLATERRA,
Y LO QUE HACEN EN ELLA
CAPITULO XXIV
La c r u e l d a d d e l e d ic t o c o n t r a l o s s e m in a r io s y j e s u ít a s .
C A PIT U L O X X V
C uán gran falsedad sea que ninguno m uere en Inglaterra
POR CAUSA DE LA RELIGION, COMO LO DICE EL EDICTO
C A P IT U L O X X V I
L as razones del edicto para probar que ninguno muere
en Inglaterra por causa d e la religión
C A PIT U L O X X V II
Q ue este edicto es gravísimo e intolerable a todo el
reino de I nglaterra .
sido por tum ulto popular o furor m ilitar, no por vía de sen
tencia y juicio. Los árabes, los scitas y bárbaros no m altra
tan a los que no los ofenden, aunque sean de otra religión
diferente de la suya. En Inglaterra sola no hay respeto, no
hay térm ino ni m edida contra la religión católica, y aquél
se tiene p o r m ás fiel a la R eina y m ás valiente, que más
hinca la lanza y con m ás braveza lava sus m anos en la san
gre de los inocentes, y esto hacen los que se tienen por
hum anos, por cuerdos, por políticos, y publican que su,
gobierno es m oderado y blanco, y conform e a las leyes an
tiguas y loables costum bres de su reino ; que así lo dice el
edicto.
¡ O h ignorancia de las leyes antiguas, si tal creen, y d es
vergüenza increíble si, sabiéndolas, nos quieren dar a e n
ten d er que lo que ellos hacen contra Dios y contra sus san
tos es conform e a las leyes antiguas del reino de Inglate
rra ! P orque las que ellos én su E dicto llam an leyes an ti
guas, son las que en el ano veinticinco del reinado del rey
E duardo el III se hicieron contra los que fuesen convenci
dos de h ab er com etido crim en de lesa m ajestad, y se esp e
cificaban en ellas los casos que se deben tener p o r tales,
y entre los cuales es h ab er conjurado contra la vida del
P ríncipe o h acer gente contra él, como se p ru eb e m anifies
tam ente, y los políticos de nuestro tiem po, que ahora tie
nen el gobernalle del reino de Inglaterra, dicen que todo lo
que ellos hacen, en m atar y consum ir tan ta y tan ilustre
gente inocente, va fundado en las leyes antiguas de E d u ar
do III, no por otra consecuencia sino por la que declara
mos an tes: es sacerdote, luego es tra id o r; confiesa la su
prem a potestad del P ap a, luego es enem igo de la R eina ;
dice m isa, luego quiérela m atar ; confiesa y reconcilia, lue
go hace gente contra el reino ; porque, com o dijim os, en
su vocabulario, católico y traidor son nom bres que llam an
sinónim os y significan una m ism a cosa.
P ues si consideram os el yugo aue c o n . este E dicto se
echa a todo el reino de Inglaterra, hallarem os que es gra
vísimo e in to lerab le; porque no sé yo aué m ayor servi
dum bre y m iseria pued e ser que estar obligados todos los
p ad res de fam ilias de todo el reino, y tantas otras p erso
nas, de cualquier género, estado, sexo, condición y dig
nid ad que sean, a hacer un exam en tan riguroso y un a in
quisición y p esq u isa tan m enuda y curiosa de todos los que
h u bieren entrado en sus casas i y de sus calidades, m odos
de vivir y religión, y escribirlo todo en sus libros y guar
darlo, y presentarlo a los co m isario s; y que si no lo hicie
ren, o fueren rem isos en ello, sean castigados sin rem isión,
y con graves penas de los m ism os com isarios. ¡C uán grave
carga es ésta p ara todo el reino, p ara los que inquieren y
1300 H IS T O R IA S D E LA C O N TR A R R EFO R M A
p ara los que son inquiridos, p ara los exam inadores y para
los exam inados ! Si un pesquisidor solo basta p ara afligir
a un pueblo, tantos pesquisidores en cada pueblo, ¿cuánto
le afligirán? Y tantos com isarios por todo el reino, ¿cóm o
le atalarán y asolarán? ¿H ay langosta que así roa y consu
m a los frutos de los cam pos, com o estos com isarios y ju e
ces abrasan la tierra por donde v an? ¿C uántos habrá que
no sep an o que no p u ed an escribir por la vejez, enferm e
d ad u otro accidente? ¿C uántos que, aunque escriban, no
escribirán a gusto de los com isarios, y serán castigados
com o descuidados y negligentes? ¿A cuántos, después de
h ab er escrito con sumo cuidado, se les perd erán los libros,
o alguno se los hurtará por hacerles m al? ¿C uántas ocasio
nes se dan con este Edicto a la venganza, a la codicia, a la
envidia, a la crueldad, a la perfidia? ¿C uántos, sin culpa,
serán despojados de su h acien d a y libertad, y serán p u n i
dos com o desobedientes y transgresores del Edicto, por el
antojo del com isario, y la m alevolencia del enem igo, y
falsa acusación del m alsín, y codicia del escribano, y m al
d ad de los otros m inistros de justicia, y todo el reino será
com o una cueva de ladrones, que le roban y destruyen con
la v ara de justicia?
G rave cosa es que ninguno pu ed a entrar en el reino de
Inglaterra sin ser mil veces catad o y preguntado y re p re
guntado, y apretado con mil juram entos. Más grave que
esté todo el reino cerrado com o u n a cárcel, de la cual nin
guno p u ed e salir sin licencia expresa de la R ein a (como lo
dijimos en esta historia) (1) ; pero, en fin, el que no entra
ni salé puédese librar de estas m olestias ; m as que un p o
bre cam inante, que entra en un bodegón ó en un m esón
a com er y b eb er haya de dar tan tas veces cuenta de sí, y
ser exam inado de su nom bre, m anera de vida y religión,
o que estándose el hom bre én su casa, no tenga quietud ni
seguridad, y que esté por ley sujeto a la m alquerencia de
su enem igo ; que la m aldad atrevida de un hom bre desal
m ado esté arm ada con au to rid ad de la R eina p ara arruinar
a cualquiera que se le antojare, y esto en todas las provin
cias, ciudades, villas, aldeas y parroquias de todo el reino,
gravísim a cosa es, intolerable carga es, y yugo insufrible y
lam entable ; y no sé yo cóm o los consejeros de la R eina no
lo. ven, y el peligro que de lo que hacen se les pued e se
guir, de m anera que no sólo sean tenidos por im píos con
tra Dios, de todos los b uenos, y por crueles, de todos los
hom bres que usan de razón ; m as tam bién por im pruden
tes, de todos los que saben dé gobierno de E stado y de
conservación de los reinos. El sólo tratar tan ásperam ente 1
C A P IT U L O X X V III
P or que se publican e s t o s e d ic to s , siendo tan f a l so s
Y PERJUDICIALES
¿P reg u n tará por ventura alguno qué es la causa por
que, siendo verdad lo que hem os dicho, salgan edictos tan
terribles y atroces, y llenos de tantas falsedades y repug
nancias, de u n a reina que, com o m ujer, es, de su condi- 1
(1) V éase en la página 903, nota 1, la referencia sobre San Gildas,
llamado «El Sabio».
1302 H IS T O R IA S D E LA C O N TR A R R EFO R M A
C A P IT U L O X X IX
Lo QUE DEBEN CONSIDERAR LOS AUTORES DE ESTA PERSECUCIÓN
P ero yo ruego afectuosam ente a los autores de los edic
tos que se acuerden que son hom brés y cristianos, y que
Se precien de cuerdos y p ru d e n te s ; porque, siendo hom
bres, no se desnuden de la h u m anidad y se vistan de la
crueldad, que es propia de las bestias fieras. A cuérdense
que los sacerdotes y católicos, cuya sangre derram an, tam
bién son hom bres y cristianos com o ellos, y que son sus
naturales y conterráneos, y m uchos deudos y parientes.
Y pues la m ism a n atu raleza enseña aun a los anim ales m ás
feroces a no hacer m al a los otros anim ales de su m ism a
especie, ¿p o r qué ellos, siendo hom bres, se olvidan que lo
son y hacen carnicería de los otros hom bres sus herm anos ?
Y pues son cristianos, acuérdense de la m ansedum bre y
b enignidad que Cristo nos enseñó con sus obras y palab ras,
y que no quisó que su Evangelio se predicase ni platicase
en el m undo por fuerza de arm as, ni con rigor y aspereza,
sino con suavidad y blandura, y con la sangre de los m is
m os que le p red icab an , p ara que testificasen que era ver
d ad lo que p red icab an , pues por ella dab an la vida, y sa
quen de esto, y de la paciencia, sufrim iento y alegría que
nes entre los Príncipes y. sus consejeros, desarrolladas más ampliamen
te en los capítulos X X IV a X X X del Tratado del Príncipe Cristiano, en
los cuales se alude a su vez a la Historia del Cisma. Esto prueba una
vez más la relación interna que tienen entre sí las obras de Ribadeneyra
desde el punto de vista de la Contrarreforma. Para él los «Políticos»
franceses son un reflejo de los «heréticos protestantes»;
CISM A D E INGLATERRA 1305
C A P IT U L O X X X
L o QUE DEBE ANIMAR A LOS SACERDOTES DE LOS SEMINARIOS
Y OTROS CATÓLICOS EN ESTA CONQUISTA
M as porque tem o que mis palabras no serán oíctas de
los que están obstinados y em pedernidos en su ceg u ed ad ;
dejándolos a ellos, me vuelvo a vosotros, H erm anos y P a
dres carísim os de la C om pañía de Jesús, y a los colegiales
y sacerdotes de los sem inarios, qué el Señor h a escogido
por soldados y capitanes suyos p ara tan gloriosa conquista.
Y puesto caso que yo quisiera m ás ser vuestro com pañero
en el trabajo y en el peligro, en vuestras peleas y en vues
tras coronas ; pero, ya que no m erezco tan dichosa isuerte,
holgarm e he a lo m enos de vuestro bien, acom pañaros he
con el corazón y hallarm e he presente en vuestras batallas. 1
(1) Plin., lib. X , epíst. ; Mart. Justin. Apolon. y Niceph., lib. IX,
cap. XXV II ; Euseb., lib. IV, cap. V ; Dion., Casen., Adria., Justin,
ibi, y Xiphilino.
(2) De sus edictos consta. Euseb., lib. VII, capítulos X V I y X X Í I ,
Euseb., lib. IX, capítulos VII y IX.
(3) Este capítulo es todo él un cálido apostrofe a la Reina Isabel y
sus consejeros, desafiando por un lado sus esfuerzos persecutorios, y por
otro aconsejándoles mitigación y moderación en ellos. Como dice ep el
capítulo siguiente, sabe que «m is palábras no serán oídas» ; pero el
orador polemista, presente en todos los capítulos de su obra, necesita
afirmar, su posición combativa en algunos de ellos especialmente. Sü
tono es menos agresivo y acre que el de Sander, Persons, Pole, Alien
y otros contemporáneos suyos, aunque boy nos parezca a nosotros ex-
cesivapnente hostil e intransigente.
CISM A D E INGLATERRA 1309
(}) I, R e g . , XXVIII.
(2) }u J., IV.
(3) J u d IX.
(4) Jud., VIL
(5) Dan., VI.
(6) Dan., III.
(7) Jon., III.
CISM A D E INGLATERRA 1311
C A PIT U L O X X X I
P rosigue el capítulo pasado, y decláranse en particular
TRES CAUSAS QUE PUEDEN ANIMAR MAS A LOS MÁRTIRES
T res cosas, entre otras, os d eb en esforzar en esta gue
rra. L a prim era, la causa que defendéis. La segunda, el
m odo con que padecéis. La. tercera, la esperanza cierta de
la victoria. L a prim era, pues, es la causa, la cual, y no la
p en a, hace al que p ad ece m á r tir ; porque no habéis de
volver a Inglaterra (1) ni trab ajar en ella p ara revolver aquel
reino y turbarle, y quitar la vida a la R eina, y ocuparos en
el gobierno tem poral, com o lo publican vuestros enem igos ;
porque no son tan bajos vuestros pensam ientos, ni convie
ne que les deis a ellos ocasión Justa p ara calum niaros ; sino
p a ra volver p o r la honra de Dios, p ara defender la paz y
u n idad de la Iglesia, p ara salvar vuestras ánim as y las de
vuestros P adres, deudos y am igos, p ara conservar la dig
n id ad dél sacerdocio de Cristo, la m ajestad del eterno y
santo sacrificio de la m isa y de los otros sacram entos, la
verdad incorrupta y sin m ancilla de aquella doctrina que
Dios h a depositado en su Iglesia, el sentido puro y verda- 1
(1) ln Apolo#.
(2) Hiero.., Epis. ad Teofil. adversa & errores; Joan. Hierosolim.,
him. IV, in Ccesa martifes¿
(3) Epist, XXIV.
CISM A DE INGLATERRA 1317
CAPITULO XXXII
P o r qué D ios permite esta tan grande persecución contra
los católicos en Inglaterra (1)
P ara conclusión de lo que a esta historia del cism a del
reino de Inglaterra habernos añadido, nos resta declarar
lo que se nos ofrece acerca de esta tan extraña persecución 1
(1) Esta conclusión, resignadamente. providencialista, con que cierra
Ribadeneyra el libro III, contrasta con la otra Conclusión triunfal e in
tervencionista con que cerró el libro II, un poco' antes del fracaso de
CISM A D E INGLATERRA 1319
A L PIA D O SO L EC T O R
hay debajo del cielo quien les pueda dar la m ano, sino el
invicto ejército de los españoles enviado como socorro del
cielo por el católico rey don Felipe. Esto es, pues, lo que
toca a la defensa de nuestra católica religión, en la cual
se encierra la honra y gloria verdadera de E spaña.
E n PR EN SA : (1)
TRATADO DE LA VIRGEN SANTISIMA.—Por e l p rofesor d on
9. G r e g o r io A la s tr u e y , de la U n iversid ad P o n tificia de S alam an ca;
tra d u cid o exp resam en te al ca stella n o para la B. A. C., con a b u n d a n tes
grabados y u n a s 800 p ágin as de t e x t o ; en cu ad ern ad o en tela, 25 p esetas.
D f. p r ó x im a a p a r ic ió n :
■m SAN AGUSTIN.— I. Prim ero de la serie de las Obras de San
IU. A gu stín , en ca stella n o y la tín . C o n tien e la I n t r o d u c c ió n , g e n e r a l
y b ib l io g r a f ía , V ida de S an A g u s t í n , por P o s id io ; S o l il o q u io s , C o ntra
l o e a c a d é m ic o s , S o bre e l o r d e n , S o b r e la vida f e l i z . Todo a cargo
d el R vdo. P. V ic to r in o C a p á n a g a , A g u stin o recoleto. U n v olu m en de 900
a 1.000 p ágin as, en cu ad ern ad o en tela.
(1) La n u m eración de los v o lú m en es se h ace con carácter provi
sional.
i-i SAN AGUSTIN.— II. I n t r o d u c c ió n g e n e r a l a la F il o s o f ía , por
II. el P. A n g e l C u s to d io V e g a s , P rior del M onasterio de San Lorenzo
d el Escorial, y las C o n f e s io n e s , e n tex to b ilin g ü e, seg ú n versión del
m ism o Padre. U n volu m en de u n a s 1.000 p ágin as, en cu ad ern ad o en tela.
I.-^SERIE FILOSOFICA
V o l u m e n l.o — I n tr o d u c c ió n g e n e r a l y b ib lio g r a f ía .— V id a d e S a n A g u s
t í n , p o r P o s id io .— S o lilo q u io s .— C o n tr a lo s a c a d é m ic o s .— S o b re e l o r
d e n ,.— S o b r e la v i d a f e liz .
V o l u m e n 2 . o— I n tr o d u c c ió n a la F ilo s o fía d e S a n A g u s tín . — C o n fe s io n e s .
V o l u m e n 3.°— D e l lib r e a lb e d r ío .— D e la c u a n tid a d d e l a lm a .— El m a e s
tr o .— S o b r e la n a tu r a le z a d e l b ie n : c o n tr a lo s m a n iq u e o s .— D e l a lm a
y s u o r ig e n .
I I I — SERIE PASTORAL
V o l u m e n 7 .o— S e le c c ió n d e s e r m o n e s y d e n a r r a c io n e s .
V o l u m e n 8.o— C a r ta s e s c o g id a s.
V o l u m e n 9 . o— El s e r m ó n d e la s b ie n a v e n tu r a n z a s .— C o m e n ta r io a la
e p ís to la d e S a n J u a n a lo s p a r to s .— D e la e n s e ñ a n z a a lo s ig n o r a n
te s .— L a c o n tin e n c ia .— El b ie n c o n y u g a l.— L a v ir g in id a d .— L a v id a
m o n á s tic a .— L a d o c tr in a c r is tia n a .
V o l u m e n 10.— C o m e n ta r io s al e v a n g e lio d e S a n J u a n .
T o m o V II.— L a s v i r t u d e s c a r d in a le s . — I . P r u d e n c ia y J u s t i c i a . (M ate
ria : II-II, q. 45-100.)
T o m o V III.— L a s v i r t u d e s c a r d in a le s . — I I . F o r ta le z a , T e m p l a n z a y E s ta
d o s d e v i d a • (M ateria : II-II, q. 101-189.)
T o m o I X — La E n c a n ta c ió n y m i s t e r i o s d e la v i d a d e C r is to . — I. (M ate
ria : III, q. 1-35.)
T o m o X .— La E n c a m a c ió n y m i s t e r i o s d e la v i d a d e C r is to . — II. (M ate
ria : III, q. 35-59.)
T o m o X I.— S a c r a m e n to s . — I. B a u t i s m o , C o n f ir m a c ió n y E u c a r is tía . (Ma
te r ia : III, q. 60^83.)
T o m o X II.— S a c r a m e n to s . — 17. P e n ite n c ia , E x tr e m a u n c ió n , O r d e n y M a
t r i m o n i o . (M ateria : III, q. 84; S u p p l. 68.)
T o m o X III. — L a v i d a e te r n a e I n d ic e s . (M ateria : Sup pl. 69 u sq u e ad
finem .)
OBRAS DE SAN B U EN A V EN TU R A
E d ición b ilin g ü e de u n a se lec ció n realizada por u n a C om isión de
P adres F ra n cisca n o s esp ecia lista s e n las m aterias.
T o m o I.— 1. I n t r o d u c c i ó n g e n e r a l .— 2. B r e v ilo q u io . — 3. I ti n e r a r io d e la
m e n t e h a c ia D io s. — 4. R e d u c c i ó n d e la s c ie n c ia s a la T e o lo g ía .
T o m o I I — 1. L a c ie n c ia d e C r i s t o .— 2. C r is to , ú n ic o M a e s tr o p u r a t o
d o s .— 3. L a e x c e le n c ia d e l m a g is te r i o d e C r is to . S e r m ó n I d e la D o
m in ic a X X I I d e s p u é s d e P e n t e c o s t é s .— 4. E l á r b o l d e la v i d a . — 5. D e
la s c in c o f e s t i v i d a d e s d e l N iñ o J e s ú s .— 6. D is c u r s o s o b r e la C ir c u n
c is ió n d e l S e ñ o r .— 7. D is c u r s o s o b r e la E p ifa n ía d e l S e ñ o r .— 8. L a
v i d a m ís tic a , o se a T r a ta d o d e la P a s ió n d e l S e ñ o r . — 9. S e r m o n e s I
y I I to m a d o s d e la F e r ia V I in P a r a sc e v e .— 10. D is c u r s o a c e r c a d e
n u e s t r a R e d e n c ió n . — 11. D is c u r s o a c e r c a d e l s a n tís i m o C u e r p o d e
C r i s t o .— 12. L a e p í s to la s o b r e la i m i t a c i ó n d e C r is to .
T o m o I I I . — 1. C o n f e r e n c ia s s o b r e e l H e x a e m e r o n , o s e a D e la s i l u m i n a
c io n e s d e la I g le s ia .— T r a ta d o d e la p l a n t a c i ó n d e l P a r a ís o . — D is c u r
so s o b r e e l r e in o d e D io s s e g ú n la s p a r á b o la s d e l E v a n g e lio .
T o m o I V . — 1. S o lilo q u io .— 2. D e l g o b ie r n o d e l a lm a .— 3. C o n f e r e n c ia s s o
b r e e l D e c á lo g o . — 4. C o n f e r e n c ia s S o b re lo s s i e t e d o n e s d e l E s p í r i t u
S a n t o —5. D e la s tr e s v ía s . — 6. S e r m ó n I d e l S á b a d o S a n to . ( R e p o s o
m í s t i c o .)
T o m o V . — 1. D e l m is te r i o d e la S a n t í s i m a T r in id a d .— 2. D is c u r s o d e l
t r i p l e t e s t i m o n i o d e la S a n t í s i m a T r in id a d .— 3. D is c u r s o a c e r c a d e
la T r in id a d . — 4. S e r m o n e s s o b r e la f e s t i v i d a d ' d e P e n t e c o s t é s .—
5. S e r m o n e s a c e r c a d e la b ie n a v e n tu r a d a V ir g e n M a ría .
T o m o V I . — 1. L a e p í s to la d e lo s v e i n t i c i n c o m e m o r ia le s .— 2. D e la p e r
f e c c ió n e v a n g é lic a .— 3. A p o lo g ía , d e lo s p o b r e s .— 4. L a e p í s to la d e la s
tr e s c u e s tio n e s a u n m a e s tr o a n ó n im o . — 5. L a s se is a la s d e l S e r a
f ín . — 6. P r e p a r a c ió n a la M isa .— 7. D e la v i d a p e r f e c t a p a r a la s r e
ligiosas»
Pedidos e informes a
M adrid
T omo III .—La bienaventuranza y los actos humanos. Las pasiones,
hábitos. Vicios y pecados. l.u (M ateria : I-II, q. 1-48.)
T o m o IV.— L a b ie n a v e n tu r a n z a y lo s a c to s h u m a n o s . L a s p a s io n e s ,
h á b ito s . V ic io s y p e c a d o s . 2 o (M ateria : I-II, q. 49-89.)
T o m o V.— L a L e y y la G r a c ia . (M ateria : I-II, q. 90-114.)
T omo VI.— Fe, E s p e r a n z a , C a r id a d . (M ateria: II-II, q. 1-44.)
T omo V II. — L a s v i r t u d e s c a r d in a le s .— 1 . P r u d e n c ia y J u s t i c i a . (M
lia : II-II, q. 45-100.)
T om o V I I I . — L a s v i r t u d e s c a r d in a le s . — II. F o r ta le z a , T e m p la n z a y L
d o s d e v i d a . (M ateria : II-II, q. 101-189.)
T o m o IX . — La E n c a r n a c ió n y m is te r i o s d e la v i d a d e C r is to . — I. (M
ria : III, q. 1-35.)
T o m o X .— L a E n c a r n a c ió n y m is te r i o s d e la v i d a d e C r is to . — II. (M
ria : III, q. 35-59.)
T o m o X I.— S a c r a m e n to s . — I. B a u tis m o , C o n f ir m a c ió n y E u c a r is tía . (
t e ñ a : III, q. 60-83.)
T om o X II.— S a c r a m e n to s . — II. P e n ite n c ia , E x tr e m a u n c ió n , O r d e n y
tr im o n io . (M ateria : III, q. 84; Sup pl. 68.)
T o m o X III. — L a v i d a e te r n a e I n d ic e s . (M ateria : Suppl. 69 usque
finem .)
Pedidos e informes a
La Editorial Católica, S. A. - Alfonso XI, 4. - Mad