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Quinta EdicZo0 PLANOS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM Orientacéex para o Cuidado- Individualizado do Paciente Marilynn E. Doenges Mary Frances Moorhouse Alice C. Geissler f{NDICE DAS DOENCAS/DISTURBIOS ‘Acidente vascular cerebral (AVCYderrame, 258 ‘Acidose metabslica, 524 ‘Acidase metabélica(deficigncis da base bicarbonato primétia (HCO), 524 ‘Acidose respiratsria, 215 ‘Acidose respiratéria (excesso de Scido earbénico primétio), 215 AIDS, 766 ‘Alcalese metabolica, 528 ‘Alcalose metablica(excesso da base bicarbonato primiia), 528, Alealose respiratéria, 219 ‘Alcalose respirat6ria (deficit de Acido carbénico primério), 219 Alcool: abstinéneia aguda, 874 Amputacio, 698 ‘Anemias (feropriva, periciosa, aplstica, hemolitica), 532 ‘Angina de peito, 65 ‘Anorexia nervosa, 404 ‘Apendicectomia, 378 Arritmias, 91 “Artitereumatide, 791 “Aspectos psicossociais do cuidado, 810 ‘Assisténcia ventilatria (mecdnica) 189 Bulimia nervose, 404 Cfincer, 901 ‘Céncer pulmonar: euidado pds-operatrio, 158 Getoacidose diabética, 441 irre hepitica, 485, CGirurgia cardface:cuidados pOs-operatsrios ~ enxerto de desvio da artéria coronéria, cardiomioplestia, eposigio de valva, 103 Cirurgia de disco, 288 Cirurgia radical do pescogo: laringectomia (euidado ps-operatério), [74 Colecistectomia, 399 Colecistite, 391 Colecisit com colelitiase, 391 Colelitiase, 391 Colite ulcerativa, 351 Colostomia, 365 Crise de anemia faleiforme, 544 Cuidado, aspectos psicossociais do, $10 Cuidado estendido, 850 Dependéncia quimica/reabititagio do abuso, 887 Desequilforios hiéroeletoliticos, 927 Desequilforios metabélicos dcidos-bisicos, 524 Desequilforios respiratérios ¢ écido-bisicos, 215 Desvio gfstrico, 431 Desvios intestinais: cuidado pos-operat6rio na ileostomia € colostomia, 365 Desvios urnérios/urostomia (cuidado pés-operatério), 623 Diabetes mellitusloetoacidose diabética, 441 Ditlse renal, 601 Dilse renal: peritoneal, 613 Disuirbios alimentares:obesidade, 422 Distisbios convulsivos, 229 Disnirbios da alimentasSo: anorexia nervosaulimia nervosa 404 Doenge de Crohn, 351 Doenga de Graves, 456 Doenga intestinal inflamatéria: colite ulcerative, enerite regional (doenga de Cron, ileocolite), 351 Doenga pulmonar obstrutiva crénica (DPOC) ¢ asma, 127 Embolia pulmonar, ver 116 Enterite regional, 351 Esclerase miltipla, 316 Estado epiléptico, ver 229 Fraturas, 681 Gastrectomia subtotal, 347 Gastrectomia subtotallresseegio gistrica, 47 Gastroplastia, 431 Glaucoma, 223 Hemodidlise, 619 Hemotérax/pneumotérax, 166 Hepatite, 474 Hernia do micleo pulposo (ruptura do disco intervertebral), 276 Hipercaleemia, 949 Hipercalemis, 943, Hipermagnesemia, 954 Hipematremia, 937 Hiperplasia benigna da préstaa (HBP), 636 Hipertensio: severe, 34 Hipertiteoidismo (titeotoxicose, doenga de Graves), 456, Hipervolemia (excesso de volume liquido extracelular), 927 Hipocalcemia, 946 Hipocalemia, 940 Hipomagnesemis, 952 Hiiponatremia, 934 Hipovolemia (dficit do volume extracelule), 930 Histerectomia, 663 Heocolte, 351 Heostomia, 365 Infarto do miocérdio, 76 Insuficincia cardiacaserdnica, 48 cia ronal: aguda, 576 cia renal: crGnica, 589 Intervengao cinirgica, $29 LLesio medular (fase aguda da reabilitagdo), 296 Lenoemias, $59 Linfornas, 568 Mastectomis, 669 © paciente HIV positivo, 754 Obesidade, 422 ‘Obesidade: intervengaescindrgicas (redugio ‘sstrica/gastroplastia, desvio gastrico), 431 Pancreatite, 499 Peritonte, 383 Pneumonia: microbiana, 141 Prostatectomia, 64 ‘Queimaduras: trmicas/quimicas/eléticas(fases aguda e ‘convalescéncia), 720 Redugio géstica, 431 Reposigdo total da articulagto, 708 Ressecgio gistica, 347 Sangramento esofigico, 334 ‘Sangramento esofigico/gastrointestnal superior, 334 ‘Sopse/septicemia, 742 Septicemia, 742 ‘Sindrome da imunodeficiéncia adquirida (ADS), 766, ‘Suporte autricional total: alimentegdo parenteraV/enteral, 509 Tireoidectomia, 468 Tireotoxicose, 456 ‘Toxieidade digitdlica, ver 91 ‘Transplante (pés-operatério © ao longo da vida), 802 ‘Trauma eranloencefilico (ase aguda da reabilitagto), 239 ‘Tromboflebite:irombose venosa profunda, 116 Tuberculose pulmonar (TB), 205 Urolitiase (cdlculo renal), 653 Urostomia (euidado ps-operatsrio), 623 TOPICOS ESSENCIAIS PARA A TERMINOLOGIA DADOS DO HISTORICO DO PACIENTE . Proporcions uma visio geral das eiotogias que mais comumente ocorrem e dos fates coexistentessssociads a um diegnéstico médica’ cintrgico especifico, assim como dos sinals/sintomas e das crrespondentes achados diagnésticos. PRIORIDADES DE ENFERMAGEM Estabelece uma gradapio geral de necessidades/interesses sobre os quais os DiagnSaticos de Enfermagem sio ordenados na construgio do plano de cuidedo. Essa gradagSo sera alterada de acordo com a situaglo individual do paciente, OBJETIVOS DA ALTA [Keatifica termos generalizados que seriam desenvolvidos em objetivos de curto prazo ¢intermediérias a serem aleangados pelo paciente antes de recsber “alta” do euidado de enfermagem, Também podem proporeionar orientagso para elaboragdo das metas de longo prazo para paciente implementar ap6s a alta DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM 0 problema geralincessidade(dingndstico) 6 estabelecido sem a causa distinta sem 0s snais/sintomas que seriam acrescids para cons- tituiro termo diagndstico do paciente quando a informagdo espectfca sobre o paciente esd disponivel. Por exemplo, quando umn paciente _apresentatensio aumentade, apreensio, voz rémulae foco sobre si préprio, o diagndstico de ansiedade pode ser cousiderado: ansiedade {grave,relacionada 20 coaflto incansciente, ameaza ao autoconceito, conforme evidenciada pela verbalizayio de tensio aumentada,apre~ ensio; observages de vor tremul, foco sobre si prdprio.. ‘Além disso, 08 diagnésticos identificados, conforme essas rientagSes quanto ao plano de cuidado,enquanto real ou de rsco, podem ser ‘modificados ou suprimidos e novos diagndsticos acrescidos, dependendo inteiramente da informagao espeeffica sobre o pavient, PODE ESTAR RELACIONADO A/POSSIVELMENTE EVIDENCIADO POR Essas relagdes proporcionam as razdes usuais/comuns (etiologia)pelas qusis um problema em particular pode acontecer com proviveis sinais/sintomas, 0 que seria uilizado para criar 0 “relscionado a” e“evidenciado por” como partes do termo diagndstico de enfermagem ‘quando a situagdo especifica 6 conherida. (Quando um diagnéstico de risco for identificado, os sinas/sintomas nfo estardo ainda desenvolvidos e, assim, no estardo ainda inchi- {dos no termo diagnéstico de enfermagem. Todavia, as presctigGes esto relacionadas para provenir a progressao para um problema real ‘Uma excesio a isso acontece no diagndstico de enfermagem riseo para vielBncia, que tem indicadores possiveis que relletem a condigho e sco do paciente. RESULTADOS ESPERADOS/CRITERIOS DE EVOLUCAO — O PACIENTE IRA _Esses tesmos dio orientaglo ao cuidado do paciente a medida que identficam o que 0 paciente ou a enfermeica espera alcangar. Eles sio -orpayy wabewsajuy wa seuapual a sordoL AVANCOS TECNOLOGICOS A tecnologia continua a se desenvolver em uma velocidade estonteante tanto no tratamento quanto no equipamento. O propésito da tecnologia é melhorar a tomada de decisfo clt- nicae o tratamento do sintoma, ¢facilitar a deteccio/preven- fo precoce da doenca e promover 0 autocuidado ¢ 05 resul- fados do paciente. Em um fururo préximo, 0 uso expandido dos anticorpos monoclonais para conduzirem os agentes qui- joterdpicos ou os radionuelideos até as células cancerosas reduziré as reagOes adversas e possivelmente a necessidade de cuidado agudo. Os anticorpos de endotoxina (moléculas do sistema imune que podem mediar a sepse) ¢ a terapia ge- nética foram desenvolvidos de modo a poderem tratar ou ‘mesmo eliminar as doengas hereditrias, reduzindo assim as necessidades de terapia de alto custo. O desenvolvimento de equipamentos inclui ventiladores de uso amigsvel, equipa- ‘mentos menores implantéveis de assisténcia ventricular e coragGes artficiais que permitam aos pacientes ter alta dos setores de cuidado agudo mais rapidamente. O custo do cui- dado na incidéncia de complicagGes ou de efeitos adversos tem sido reduzido com uso de procedimentos como: a moni- torizagao nao invasiva das fungies pulmonares ecardfecas, a cespectroscopia infravermelha para monitorizaco no inva- siva da pressio intracraniana, localizadores de sonda para verificara localizago de cateteres ou de tubos enterais e a monitorizagdo junto 20 leito de muitos exames laboratoriais (tais como eleidlitos, uréia [NUS], hemat6crito, glicose e tempos de coagulagao). Adicionalmente, avangos nos siste- ‘mas de computagio tém sido refinados em um esforgo de re- duzir 0 tempo de documentagdo e redirecionar o tempo de enfermagem quanto 20 custo do cuidado. Os computadores proporcionam uma atualizaco em tempo real do plano de Cuidado do paciente, capacitando a enfermeira para proces- sat os dados provenientes da monitorizagio das atividades © facilitar a avaliagdo da eficdcia das agies de enfermagem ¢ de outras terapias. 1Nés estamos vivendo em uma época de crescents incerte- za e tensa. Os avangos cientificos e tecnolégicos que nés, texaltamos sfo 0s mesmos avangos que retiram da vida sua simplicidade. No futuro, as tecnologias podem e serdo cria- das para apoier e em alguns casos substtuir as atividades depencentes e interdependentes de enfermager. Enguanto ura resultado das eficincias obtidas pelos avangos na automagGo, «no gerenciamento da informagao, 0 foco da pratica de en- fermagem poderd desviar do fazer” refletido nas tarefas para © que as enfermeicas conhecem em relago ao estar com as pessoas. Atividades concretas, como a insergdo de uma linha endovenosa, a avaliagio dos sons respiratsrios ea prestaga0, do.ensino do paciente, néorefletem o que as enfermeiras acre- ditain¢ valorizam como os mais importantes elementos da prética, Os pacientes em um sistema de cuidado de said ori- entado tecnologicamente ainda scatirdo a necessidade de ser ‘confortados, ouvidos tratados com dignidade e respeito. ‘Assim como a tecnologia muda e mais pessoas tornama-se parceiras conscientes no cuidado de sade, muitos esto op- tando por terapias e modalidades alternativas. Bilhées de op oyuawefauejd 0 plano de euidado por escrito comunica a condigho progressa e atual de saéde do paciente, assim como as ne- cessidades atuai, para todos os membros da equipe de cu dado de saide, Ele identifica os problemas resolvidos aqueles ainda por serem solucionados, as abordagens que foram bem sucedidas e os padrdes de resposta do pacien- te. O plano de cuidado documenta o cuidado do paciente ‘em dreas de responsabilidade, credibilidade e melhoria de qualidade. Ele também proporciona um mecenismo para ajudar a assegurar a continuidade do cuidado quando 0 aciente tem alta de um setor de cuidado, mas ainda preci- sa de servigos. COMPONENTES DO PLANO DE CUIDADO Para cada plano de cuidado apresentado neste livro, um con- Junto de dados do paciente foi estabelecido a partir da in- formagio obtida por meio do histérico, do exame fisico ¢ os exames diagndsticos. As prioridades de enfermagem so ‘ent determinadas ¢ escalonadas. Eles representam uma ‘gtadagdo geral do sistema para os diagn6sticos de enferma- ‘gem no plano de euidado e podem ser reordenadas e reorga- nizadas oportunamente, conforme o paciente ea situagio cexijam para estabelecer metas de curto e longo prazo. O di- agnéstico de enfermagem entio se segue com 0s posstveis fatores relacionados (etiologia) e os correspondentes sinais ¢ sintomas (caracteristicas definidoras), quando presentes. 5 resultados desejados para 0 paciente em relagiio a cada problema/necessidade sao desenvolvidos pelas adequadas presctigdes independentes e colaborativas acompanhados as justificativas. Dados do Histérico do Paciente Neste ivro, cada distirio clinico see valente base de dados do paciente que inc tivos (‘podem ser relatados”) e objetivos (“podem ser apro- sentados”) que provavelmente seriam coletados por meio da entrevista, durante 0 hist6rico, do exame fisico, dos exames diagnésticos e da revisdo dos tegistros anteriores. A base de op ojuawefaue|d CAPITULO 3 Reflexao Critica: Adaptacao da Teoria a Pratica A reflexao critica 6 definida como um “processo intelectual- ‘mente disciplinado em que ativa e habilidosamente a infor- ‘macdo obtida ou gerada por observacio, experiéncia, refle- xxio, racioefnio ou comunicagio, é conceptualizada, aplicada, analisada, sintetizada ¢ avaliada, enquanto uma orientacdo paraacrenga e para ago” (Natlonal Council for Excellence in Critical Thinking, 1992). A reflexao critica exige habili- dades cognitives, psicomotoras e afetivas para utilizar os ins- trumentos de uma ampla base de conhecimento, do processo de enfermagem, ¢ de paddies estabelecidos pata 0 cuidado, assim como da pesquisa de enfermagem para andlise dos da- dos e planejamento do curso da agéo com base nas novas evidéncias e conclusGes. Embora as habilidades de reflexio critica sejam utiizadas em todos os setores da pritica de en- fermagem, elas sio mais evidentes quando os dados do hist6- rico sao analisados para identificar a informacio relevante, para tomar decisoes sobre as necessidades do paciente e para desenvolver um plano individualizado de cuidado, Assim, 0 hist6rico do paciente € o alicerce sobre o qual a identficacio das necessidadesindividuais, as respostas os problemas esto baseados. Pra facilitar as etapas do histbrico e do diagnéstico no pro- ‘eess0 de enfermagem ¢ para ajuder no processo de reflexéo ceric, uma base de dados para o histérico foi desenvolvida (Fi. 3.1, tendo como foco a enfermagem em vez da tradicional abordagem médica para a revisdo dos sistemas. Para conseguir ‘0 foco de enfermagem, nés agrupamos os diagnésticos de en- fermagem da NANDA, dentro de categorias relacionadas que foram denominadas como “divisses diagn6sticas” (Tabela3.1), as quaisrefletem um somatério de teoras, bsicamente a Hie rarquia das Necessidades de Maslow e a filosofia do autocui dado. Essas divisdes servem como um referencia, ou um ro- twiro, para coleta dos dados e orientam a enfermeira quanto a0s, termos diagnésticos de enfermagem correspondentes. Em virtude de estas divisdes estarem pautadas nas respos- tas/necessidades humanas e nfo serem “sistemas” especificos, a informagiio pode ser registrada em mais de uma éree. Por estaraziio, aenfermeira é encorajada a manter a mente aberta e acoletartantos dados quanto possfvel antes de optar por um. termo diagnéstico de enfermagem. Os resultados (s{ntese) dos 12 dados coletados sio escritos concisamente (termos diagnés- ticos do paciente) para melhor refletcasituaco do pacionte. ‘A partir dos dados espectficos registrados na base de dados, 0 fatores relacionados/de isco (etiologia) eos sinais esintomas podem ser identificados e um termo diagndstico proprio para 0 paciente pode ser formulado, conforme o formato de registro tipo problema, a etiologia¢ os sinais/sintomas (PES) para acurada- ‘mente representar a situagio do paciente. Por exemplo, 0 termo diagnSstico pode ser lido: perfuséo tissularperifécicaalterada relacionada ao fluxo arterial diminu‘Go, evidenciada por pulsos ap oueld :VOILWud ¥ WIHOAL Vd OYSVIdVdv :VILLJYD OyXxaT43y CeCe ey Indicadores AGOES/PRESCRICOES. JUSTIFICATIVA renclamento da Dor (CPE). Determinar as caracterfsticas da dor, conforme adescrigio do Estabelece um parfimetro para avaliagto da methosia/mudan. paciente. sas. Posicionar 0 arco sobre o pé no leitofencorajar 0 uso de chi- Evita pressio direta sobre a injria, 0 que pode resultar en nelo largo — adaptado, quando de pé, vvasoconstrigao/dor aumentada Administrar Darvocet —N 100mg, VO, acadath,conforme —Proporciona alivio da dor persistente no aliviada por outra. necessério, Documentar a eficécia medidas. oie iereerce 26 és quando sentado em poltrona, Evitar longos pe- ‘com os pés pendentes. far quanto aos sinais de desidratacao. Monitorizar a in- ecto, Encorajar os liquidos por via oral tur 0 paciente para evitar roupas/meias consrtivas est- ‘adapta. forgar as precaugbes de soguranca arespeito do uso de com 8 de calor, bolses de gua quente/compressas. cutir as complicagées da doenga que resultam das altera- Haale uleragio, gangrena,alteragdes musculares visa 0 cuidado adequado com o pé, conforme delineado plano de ensino. JUSTIFICATIVA Minirniza interrupgiio do fluxo sangufneo, reduz 0 actimulo A glicoséria pode resultar em desidratago com consequente redugdo do volume circulante e maior comprometimento da circulagio periférica ‘A constrigio vascular associada ao tabagismo € ao diabetes, ‘compromete a circulagio peritérica. {A circulago comprometida ¢ a diminuigo da sensagéo do- Jorosa poder precipitar ou agravar a lesdo dos tecidos. ‘Ocalor aumenta a demanda metabdlica sobre os tecidos com- prometidos, A insuficiéncia vascular altera a sensagio dolo- rosa aumentando 0 risco de lesdo. Embora o conttole adequado do diabetes melito nfo possa prevenir as complicagées, a gravidede dos efeitos pode ser ‘minimizada, As complicagGes do pé diabético sto as princi- pais causas de amputagGes nfo trauméticas das extremidades inferiores. Observagto: Pele seca, com rachaduras,escamosa; pés frios, dor quando se caminha uma distincia sugerem do- tenga vascular de suave A média (neuropatia autonémica) que pode limitar a resposia a infec¢o, comprometer a cicatriza- (io da ferida e aumentaro risco de deformidades 6sseas. {A perfusio alterada das extremidades inferiores pode levar 2 complicagdes graves/persistentes no nfvel celular. 27 OpepIND ap OURId :WIILVUd V WINOAL VO OVIVLdVaV “VOILE OWX3TITY AGOES/PRESCRICOES _Ensino: Processo da Doenga (CPE) _ Determinar 0 nfvel de conhecimento do paciente, as priori dades quanto as necessidades de aprendizagem, 0 desejo/ne- cessidade de incluséo da esposa na instrugao. Oferecer ensino orientado, Compreendendo o seu diabetes, 28/6, tarde. Exibir o filme Vivendo com Diabetes, 2916, 3s 16 horas, quando a espose o est vistando. Incluir na classe deensino cm grupo, 30/6, pela manha. Revisar a informagio obter retroalimentacio de paciente e esposa. Discutir os fatores relacionados a alterago do controle do diabetes, tal como estresse, doenca, exercicio. Revisar os sinais e sintoraas de hiperglicemia (por exemplo, fadiga, ndusca/vomito, politria, polidipisia), Diseutir como prevenir ¢ avaliar esta situagdo e quando buscar aunflio mé- ico. Fazer o paciente identificar as intervengées adequadas. Revisar ¢ oferecer informagdo sobre a necessidade de exame rotinciro dos pés €0 cuidado adequado do pé (por exemplo, ins- peso didria quantoa lesbos, eas de presso, cravos, calos; corte ‘adequado da una; lavagem ditris,aplicaglo de uma boa logo umectante, como Eucerin, Keri ou Nivea, duas vezes ao dia). ‘Recomendar o uso de meias folgadas, sapatos que se adaptam (usar estes sapatos novos gradualmente para evitar calos), ¢ no andar descalgo. Se acontecer uma lesfo do pé/ruptura cutnea, avar com limpadar dérmico/sabao e égua, cobrir com gaze estéril,inspecionar aferida e mudar a gaze diariamente, ‘elatar vermelhidlo, edema ou presenga de drenagem. Instmir a respeito da terapia de insulina preserita: Humulin N insulin, SC, Manter o frasco em uso corrente & temperatura ambiente (Ge utilizado dentro de 30 dias). Armazenar 08 frascos extras no refrigerador. Girar 0 frasco e homogencizar suavemente. Escolher os locais de injegio (por exemplo, a0 longo do abdome inferior em um padrdo V). Demonstrar, entio observaro pacienteaspirar a insulina para a seringa, ler as marcas na seringa e auto-administrar a dose. Avaliar quanto a preciséo. Instruir quanto aos sinais/sintomas de eagéo & insulina/bipo- slicemia:fadiga, ndusea,cofalia, fome, sudorese, irtabili- dade, temores, ansiedade, dficuldade de concentragéo. 28 JUSTIFICATIVA Estabelecer um parfimetro e uma dirego para o ensino/apren- ap oueld ‘mento de caso e sdo agora uilizados em muitos setores, Um percurso clinico € um tipo de plano de cuidado abreviado que 6 orientado pelo evento (orientado para arefa) e propor. ciona orientagbes baseadas em resultados para o aleance da ‘meta dentro de um determinado periodo de tempo. O per- curso incorpora os padres de cuidado da instituigao e da profisso e podem ser interdisciplinares, dependendo do RS. apresenta sinais de cicateizago da frida (por setor de cuidado, Como regra, todavia, os percursos cl 0s padronizados abordam um diagnéstico/condigao es cifico ou procedimento (por exemplo, infarto do miocér reposigio total de quadril, quimioterapia) e nfo permite inclustio de diagnésticos secundarios ou complicagdes ( exemplo, paciente asmético em abstinéncia de alcool). resume, se 0 paciente néo aleanga os resultados didrios ‘exemple, lesio dimiauiu em NAO. largura e/ou profundidade; a lesto Be} SIM dinncuiv a crenagem; as bord da J ferida estdo impashseasy? | Reavala tlizando os Registrar os dads, por fatores do exame ini. extmplo, testo diinuiy ¢m profundidade pare 2mm ern larga para 2em, Sem drenagem. Registrar RESOLVIDO (pode desejr ulizs: CONTINUA até que ; ; Ales ten ccatrzaco, Odaenricoivaiaat FP] who es Repister novos dados do histérieo, Regisuar REVISADO, Eater ‘A cvolusioapresentou novos diagnéntcos, objtivos, sim o surgimento dou daa previsiae prescrgoes, ‘ove problema? sm ‘ArqivardagnOsticosinvalidados. Registrar dados, por exemplo, alesdo aumentou em profundidade para 4mm e em largora para 3om. A drentgem ‘no curative aumentou de aproximedamente do tammanho de uma moeda de 10 centavos ‘para uma de 50 centavos. Registrar CONTINUA e | smudara dada previsa. Alterar Iniciar novo proceso de avaliagio, as prescribes de enfermagem se necessétio. Nio FINALIZADO Tig. 32 Avaliagio baseads no resultado da resposta do paciene terapia. (Adaptado de Cox, HC, et al: Clinical Applications of Nurs Diagnosis, ed. 3, FA Davis, Philadelphia, 1996) 30 REFLEXAO CRITICA: ADAPTACAO DA TEORIA A PRATICA: Plano de Cuidado ousowe soang, ‘owsowo :oonpqeionuy owsewo soonoratuy ey = Teapjse 08 px seydeo ESO ‘Sesepuow od 190] ou sefou ‘sogbe. coop osmond op ayia €¢ SUE ousewso 0m ouseuo :04ng, p00 0 ‘on 8009 sbewoon ep/x2 ‘OA ‘wo, mage aie {290 0898 Tao! oeyvou wpe 2 38 TOL ousow 0 ousou 0 ‘wow “opbeyesply 9p (ONUaaL BIXP AS. oun epeoe AS = 28) 08 seyde0 BAO} etu204, ei 9p a¥88s009 ewesBoyqquerepu9y ep eam ote e ered sopzei se se9idi3, ape as sessorduoo oun ‘seuoypype sowexg soopspubeyp seuexg soqameyuwesug 31 (orsomanios) ee a ‘eu0}ope weteuiaie pep cyi0o op ou couy op s0gio8014 sepenbope sopejeg 2 - « « Sod 0h op opbuon wojoud sauoycoyeoucinas 9p op onseanpg Tsowaureoypaus owsou 0 :cosggjeuy couseuo cnep6euy oussouo Peery . « ‘steuoroppe sowexg osedop opSeusyene woo ees ren "BRSA joa 0 sedtqued ap zedeq seg sso05y "sone! ogy 100 ss0gby syeuorope - = ‘oneano ap 2901, webewie}u9 = = ‘opefesep suuoyu00 oye] op B10 g ‘9p sop u08a1g ye ep seedruuy ve sesi.ey ‘Buyncu op ofSeusunupe-z opepsnooine Sa12@mp op ojuoweoue.0 ‘9 SOpePINTE Se wong sodru6 we Sogseag, seroqep nas 2puepuoesdog 120212)0 _ajuajoed op opSeonp3 wueea ‘9108 #2 ea 9182 “UPY ep vig ‘opepina op seuoBoie9 630, (@ebenuauoc) opSniona op euro eu SepejuouInoog 105 wonog OpeubysOq OSiNblod Op SSOSENEA TT SOE ‘ta “oangqelg — elueZ1e319 OPN 08507 fod 32 ‘5 metas de cuidado, a variagio ¢ identificada ¢ um plano ‘eeuidado separado deve ser desenvolvido para atender as iecessidades individuais do paciente. Assim, embora os ‘Groursos clfnicos estejam se tomando mais comuns no se- trelfaico, eles podem ter um valor Timitado (em lugar de flanos de Cuidados mais individualizados) enquanto instru- ‘mentos de aprendizagem para estudantes que esto traba- Thando no sentido de praticar o processo de enfermagem, 0 raciocinio critica ea abordagem holistica para o atendimento das necessidades do paciente. Um exemplo de perourso cli- nico (Fig, 3.3) reflote 0 diagnéstico primério do problema de RS. lestio no cicatrizante, diabético. 33 CAPITULO 4 —_ Cardiovascular HIPERTENSAO: SEVERA ‘A hipertensdo foi definida pelo Joint National Committee on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure, FerZagame ua prossio maior do que 140/90mm Hg, sendo classificada conforme 0 grau de gravidade. © estigio I (eve) & de 110/90 — 159/99. 0 estégio II (moderado) € de 160/100 — 179/108. 0 estigio I (grave) esté presente quando a presses {isvlion€ maior do que 180 ea pressio distoica é maior do que 110. 0 estégio IV (muito prave) acontece quando a presst sist6lica ¢ igual 2 210, ou maior, e a pressio diast6lica maior do que 120. A hipertensio é classificada como primdria/esser Gol Gbrorimadamente 90% de todos casos) ou secundaria, que acontece enquanto resultado de um disturbio paologico identifi, por vezes corrigvel, tal como a doenga renal ou o aldosteronisino primério. A meta do tratamento é, prevenir 4s sellelas de longo prazo da doenga isto doenga de 6xgio-alvo [DOA]). Os afo-ameticanos eos idosos fo.os als pro, pensos aesies disirbios ¢ suas seqielas. UNIDADE DE CUIDADO Bmbora a hipertensio seja geralmente tratads no ambiente comunitétio, para o gerenciamento dos estégios II IV, com atomas de complicagoes/eomprometimentos, pode precisar de cuidado por meio da intemaclo, especialmente quando hi DOA (doenca do Srgio-alvo) presente. A maioria das prescrigbes inclufdas aqui pode ser uilizada em ambos oe ten, ASSUNTOS RELACIONADOS Acidente vascular cerebral/derrame, Cap. 6. Infarto do miocérdio (IM), ver adiante. Aspectos psicossociais do cuidado, Cap. 15, Insuficiéncia renal: aguda, Cap. 10. Insuficiéneia renal: crdnica, Cap, 10. Dados do Histérico do Paciente ATIVIDADE/ REPOUSO Pode relatar: _Fraqueza, fadiga, dispnéia, estilo de vida sedentério, Pode Frequencia cardfaca elevada. apresentar: Alteragdo no ritmo cardiaco. ‘Taguipnéia; dispnéia ao esforgo. CIRCULAGAO Poderelatar: Histéia de hipertensio; presenga de aterosclerose, daengacardiaca valvulaeartéia corondtia in- cluindo infarto do miocérdio [IM], angina, insuficiéncia cardiaca [IC})e doenga vascular cere- bral (refletindo DOA), Episédios de palpitagées, diaforese. Pode apresentar: INTEGRIDADE DO EGO Pode relatar: Pode apresentar: ELIMINACAO Pode relatar: ALIMENTACAO/ Liquipo Pode relatar: Pode apresentar: NEUROSSEN- SORIAL Pode relatar: Pode apresentar: Dory DESCONFORTO Pode relatar: Pressto anterial elevada (PA) (série de medidas elevacas slo necesséras para confirma 0 diagndstico). Hipotensio postural (pode estar relacionada zo regime medicamentoso) Pulso: pulsagbes carotfdeas, jugulares e radiais cheias; disparidades de pulso, por exemplo, retar- JUQU: SEGURANCA Pode Mudangas na consciéncia/confusao. apresentar: _Perda do tnus/forga muscular. EscoriagSes cuténeas, exantemas. ‘ INTERACAO SOCIAL Pode relatar: Participagao diminuida nas atividades sociais usuais. ENSINO/ APRENDIZAGEM Pode relatar: © uso/emprego incorreto dos medicamentos cardiacos, por exemplo, 8-bloqueadores, bloqueada- res do canal de cflcio. Hospitalizacdes recentes/tecorrentes. Evidéneia de fracasso em melhorar. Consideragées Tempo médio de internagio do paciente conforme o GDR: 55 dias sobre o ‘Ajuda com compras, transporte, necessidades de antocuidado, taefas de manutengo/cuidado do plano de alta: lar. Alteragio no uso da medicago/terapia, ‘Mudangas na arrumagao espacial do ler. Referit-se & parte final do plano para as consideragdes pés-alta. EXAMES DIAGNOSTICOS. ‘ECG: hipertrofia ventricular ou atrial, desvio do eixo, isquemia e padtées de dano podem estar presentes. Arritmias, por ‘exemplo, fibrilagio atrial, taquicardia, retardamento na conducio, contragées ventriculares prematuras fregiiontes (CPs) ppodom estar presentes. Persistente elevagio do segmento ST-T por 6 semanas ou mais ap6s oinfarto do miocdrdio sugere bresenca de aneurisma ventricular (pode provocar disfungfofinsuficiéncia cardfaca). Sonogramas (ecocardiograma, Doppler ¢ ecocardiograma transesofégico): podem revelar aumento nas dimensées da cl- ‘mara, alteragées nas fungSes/estrutura valvular, contratilidade ventricular diminufda, Imageamento cardiaco (multigated acquisition [MUGA]): mede 0 volume caréiaco durante a sistole e a difstole, a frasio de ejegto e estima com o movimento da parede, Perfusiio miocdrdica de esforgo por exerctcio ou farmacolégico (por exemplo, imageamento Persantine-tdlio): determina ‘a presenga de isquemia miocérdica e anormalidedes de movimento na parede. Imageamento por tomografia de emissdo de pésitron (PET): exame mais sensivel do que a cintilografia para a avaliagio da isquemia miocérdica/detecgao de um miocérdio vidvel. Cateterismo cardiaco: presses anormais sio indicativas ¢ ajudam a diferenciar a insuficiéncia cardfaca direita em relagio & esquerda, assim como aestenose ainsuficiéncia da valva. Além disso, avalia a permeabilidade das artérias coronarianas. © contrasteinjetado nos ventriculos revela tamanho anormal e fragio de ejesdo/contratilidade alterada. Raios X de trax: podem evidencias sombra cardiaca refletindo dilatagfo/hipertrofia da cdmara ou mudangas nos vasos San- gufncos refletindo uma pressao pulmonar aumentada. O contorno anormal, por exemplo, abaulamento da borda cardiaca esquerda, pode sugerir aneurisma ventricular. Encimas hepdticas: elevadas na insuficiéncia/congestio hepética, Miveis de digoxina e de outros medicamentos cardiacos: determinam a faixa terapéutica e comrelacionam com a resposta do paciente. Tempos de sangramento e coagulagdo: determinam a faixa terapéutica; identificam aqueles em risco para formagio exces- siva de cofgulos. Eletrdlitos: podem estar alterados devi ido/diminuigdo da fungao renal, terapia diurética, Oximetria de pulso: a saturacio de oxignio pode estar baixa, especialmente quando a IC aguda se sobrepae & doenea pul- monar obstrativa crénica (DPOC) ou IC erénica. Gasometrias arteriais: a insuficiéncia ventricular esquerda & caracterizada por uma alcalose respiratéria suave (precoce) ou ‘uma hipoxemnia com uma aumentada PCO; (tarda) ‘Uréia, creatinina: a uréia elevada sugere uma diminuigdo da perfusdo renal. A elevagao tanto da uréia quanto da creatinina 6 indicativa da insuficiéncia renal Albuminaftransferrina sérica: pode esta diminuida como resultado da ingestio reduzida de proteina ou pela sintese proté- ‘ca reduzida no figado congestionado. Hemograma completo (HC): pode revelar anemia, policitemia ou alteragSes de iluigdo indicando retengfo de 4gua, Os leu- écitos podem estar clevados refletindo IM recente/agudo, pericardite on outs estadosinflamatérios ou infecciosos. Taxa de sedimentagdo eritrocitdria (TSE): pode estar elevada, indicando reacéo inflamatéria aguda, Estudos treoidianos: a aividade tieoidiane aurmcntada sugere a higeratividade da tireGide como um precipitador da IC. 50 PRIORIDADES DE ENFERMAGEM 1. Melhorar a contratilidade miocérdica/pertusio sistémica. 2, Reduzir a sobrecarga de volume hidrico, 3, Provenir complicagses. 44, Proporcionar informasao sobre docnga/prognésti OBJETIVOS DA ALTA Dédito cardiaco adequado para as necessidades individuais. 1 2, Complicagdes prevenidas/tesolvidas. 3, Obtido Gtimo nivel de atividade/desempento. necessidades terapeuticas e prevengio das recorréncias. 44. Processo/prognéstico da doenga e regime terapeutico compreendidos. 5. Plano em atividade para atender as necessidades ap6s a alta. DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM: Débito Cardiaco Diminuido Pode estar relacionado a Contratiidade alterada do miocardio/alteracées inotropicas Alterag6es na freqbéncia ritmo, conducéo elétrica ‘Mudanias estruturais (por exemplo, defeitos valvulares, aneurisma ventricular) Possivelmente evidenciado por Freqdéncia cardiaca aumentada (taquicarda), aritmias,ateragoes ECG ‘Mudangas na PA (hipotensaa/hipertensao) Sons catdiacos extras Sy 5) Débito uringrio ciminuido Pulsos periféricos diminuidos Pele fra, acinzentada; diaforese Ortopnéia, estertores, OVI, nguroitamento hepatico, edema Dar torécica RESULTADOS ESPERADOS/CRITERIO DE EVOLUCAO ~ © PACIENTE IRA: ERE oneness ‘Apresentar sinais vitals dentro dos limites aceltaveis,aritmias ausentes/controladas e nenhum sintoma de insuficiéncia (por exemplo, pardmetros hemodinamicos dentzo dos limites acei- téveis, débito urinario adequado). Relatar diminuicéo dos episécios de dlspnéia, angina, Participar nas atividades que reduzem a sobrecarga cardiaca. ACOES/PRESCRIGOES: JUSTIFICATIVA Regulagéo Hemodinamica (CPE) Independente ‘Auscultar pulso apical; avaliarfreqiéncia cardtaca, ritmo (re- sistrar arta se a telemetria estiver dispontvel). AA taquicardia esté geralmente presente (mesmo em repou- 0) para compensar quanto A contrailidade ventricular di- rminufda. As contragées atriais prematuras (CAPS), a taqui- ‘cardia atrial paroxistica (TAP), CVPs, a taquicardia attial multifocal (TAM) ¢ a fibrilagao atrial (FA) slo arritmias co- rmuns associadas &1C, embora outras também possam acon- tecer. Observagdo: as arritmias ventricalaresintratéveis que aio respondem ao medicamento sugerem um aneurisma ven- tricular. 51 YVINDSVAOIAYVD UD :e2e|pre> epualrynsuy | e21uU09. ACOES/PRESCRIGOES Independente Avaliar sons cardfacos. Palpar pulsos periféricos. Monitorizar PA. Inspecionar a pele quanto & palidez, cianose. Monitorizar o débito urindrio, observando a diminuigdo do débito e a urina escura/concentrada. Observar as alteragées sensoriais, por exemplo, letargia, con- fusio, desorientagao, ansiedade ¢ depressio, Encorajar 0 repouso, semi-recumbente, no leito ou na poltro- na, Ajudar no euidado fisico conforme indicado. Proporcionar ambiente silencioso; explicaro tratamento cif nico/de enfermagem; ajudar o paciente a evitar situagoes es- ‘uessantes; ouvitiresponder a expressdes de sentimentos/iedo. Oferecer a cadeira higiénica a0 lado do lito. Fazer 0 pacien- te evitaratividades que estimulem a resposta vasovagal, por exemplo, esforgo durante a defecagéo, prender a respitagao durante as mudangas de posigo. Elevar as pernas, evitando pressdes sobre os joelhos, Encora- Jar exercicios ativos/passivos. Aumentar a deambulagio/ati- vVidade conforme tolerado, ‘Vesifcarquanco a sensibilidade da pantuiha,dimimuigéodopuso petioso, edema, vermethidio local ou palidez da exremidace. ‘Suspender a preparacdo digitélica conforme indicado e noti- ficar o médico se mudangas acentuadas acontecem na freqiién- Cia cardfaca ou ritmo ou os sinais de intoxicagio digitdlica aparecem. 52 SUSTIFICATIVA S,€ 8, devem estar fracos devido & ago diminuida da bo ba. Os ritmos de galopes sio comuns (S;€ S,), produzido ‘medida que o sangue flui dentro de cmaras néo complact tevdistendidas. Os murmirios podem refletir inecompeténc estenose valvular. © débito cardiac diminufdo pode estar refletdo em pulses dial, popiteo, tedioso dorsal e pés-tbial diminuidos, Os pul podem estar fracos ou iregulares palpacto eo pulsus alter: (batimento forte alternando com fraco) pode estar presente Na IC inicial, moderada ou crOnica, a PA pode estar elev devido A RVS aurnentada. Na IC avangada, 0 corpo tio cc segue mais compensar ¢ a hipotensio profundalirreverst pode acontecer. A palidez & indicativa de perfusdo periférica diminu(da, cundéria a um débito cazdfaco inadequado, vasoconstrigi ‘anemia. A cianose pode se desenvolver na IC refratéria, A as pendentes estdo geralmente cianosadas ou edemaciac cconforme a congestio aumenta, Os rins respondem a um débite cardaco reduzido pela rete slo de égua e s6dio. O débito urinario esté geralmente dir ‘nufdo durante o dia devido aos desvios de liquidos para de tro dos tecidos, porém pode ficar aumentado 2 noite devi 20 retomo do liquido & circulagdo quando 0 paciente e: recumbente, Pode indicar perfustio cerebral inadequada secundétia a0 ¢ bito card‘aco diminufdo, O repouso fisico deve ser mantido durante IC aguda ou fratia para melhorar a eficigncia da contragio cardfacae pi diminaic a demanda/consumo de oxigénio pelo miocérdic a sobrecarga. repouso psicol6gico ajuda a reduzir 0 estresse emocion © que pode produzir vasoconstrgéo,elevagioda PA eaume to da frequéncia/trabalho cardio, ‘A cadeia higiénica diminuio trabalho de levar ao banhiro de resistincia ao uso da comadre. A manobra vasovagal prov ca uma estimulagdo vagal segida de taquicardia de rebote,0q ‘tumenta o comprometimento da fangfordébitocardiaco, Diminui a estase venosa ¢ pode reduzir a incidéncia de fc ‘magio de trombolémbolo, 0 débito cardiaco reduzido, a estase/actimulo venoso ¢ 0 1 ‘Pouso forgado no leito aumentam o risco de tromboflebite A incidéncia de toxicidade ¢ alta (20%) devido a estrei ‘argem das faixasteraputia et6xica. A digoxina pode s suspensa na presenga de nfveis medicamentosos tdxicos, un baixa freqdéncia cardfaca e um baixo nivel de potdasio. caminhat ao PC (plano de cuidado): Arritmias, DE: risco pa intoxicagao por toxicidade digitéica, ver adiante,) AGOES/PRESCRIGOES Colaborativa Administra oxigenio suplementar conforme indicado. ‘Administrar medicamentos conforme indicado: Diurético, por exemplo, furosemida (Lasix), dcido cetacrinico (Edecrin), bumetanida (Bumex), espironolacto- nna (Aldactone); \Vasodilatadores, por exemplo, nitratos (Nitro-Dur, Isordil), arteriodilatadores, por exemplo, hidralazina (Apresoline), medicaments combinados, por exemplo, prazosin (Mini- press); Inibidores da ECA: por exemplo, captopril (Capoten), lisinopril (Prinivil), enalapril (Vasotec), quinapril (Accupril), ramipril (Altace), fosinopril (Monopril); Digoxina (Lanoxin); Agentes inotr6picos, por exemplo, anrinona (Inocor), miltinona (Primacor), vesnarinone (Arkin-Z); Antagonistas do receptor beta-adrenérgico, por exemplo, Carvedilol (Careg), bisoprolol (Zebeta), metoprolol (Lo- ressor); Sulfato de mosfina; Agentes ansiotiticos/sedativos. SUSTIFICATIVA, ‘Aumenta 0 oxigénio disponivel para captagio pelo miocér- dio de modo a combater os efeitos da hipéxia/isquemia ‘Uma série de medicamentos pode ser utilizada para aumen- tar 0 volume sistélico, melhorar a contratilidade e reduzir a ‘congestio. 5s diuréticos, em conjungdo com a restrigao dietética de s6dio e Kiquidos, geralmente levamn & melhoria clinica em pacientes com IC em estdgios Te Il. Em geral, 0 tipo ea dosagem do diurético dependem do grau e da causa da IC © do estado da fungio renal. A redugdo pré-carga é mais ‘itl no tratamento de pacientes com um débito cardiaco relativamente normal acompanhado por sintomnas conges- tivos. Os diuréticos de alga bloqueiam areabsorgao do clo- ro, interferindo assim com areabsoredo do soe da gua Os vasodilatadores sto 0 esteio do tratamento da IC c séo utilizados para aumentar 0 débito cardiaco, reduzir 0 v lume circulante (venodilatadores) e diminuir aRVS, redu- zzindo assim a sobrecarga ventricular. Observacdo: 0s va- sodilatadores parenterais (por exemplo, Nipride) sao reser- vados para pacientes com grave IC ou para aqueles inca~ pazes de tomar medicamentos orais. Os inibidores da ECA representam terapia de primeira li- ha para controlar a insufieiéncia carfaca pela diminui- «0 das presses de enchimento ventricular e da RVS en- quanto aumenta o débitocardfaco com pouca ou nenhuma alteragio na PA ¢ FC. Aumenta a forge de contraglo do miocérctio quando a con- tratilidade diminuida 6a causa da IC ¢ diminui a freqiién- cia cardiaca pela diminuigSo da velocidade de condugao.¢ pelo prolongamento do perfodo refratirio da jungzo atrioventricular (AV) para aumentar a eficiéncia/débito catdliacos. Estes medicamentos sfo dteis para tratamento de curto pprazo da IC nfo reativa aos glicosidios cardiacos, vasodi- Tatadores e diuréticos de modo a aumentar a contratilida- de miocérdica e produzir a vasodilatagio. As proprieda- des inotrépicas positivas t&m reduzido as taxas de morta- lidade em 50% e melhorado a qualidade de vida. Gti no tratamento da IC pelo bloqueio dos efeitos cardfax os da estimulacio adrenérgica crdnica. Muitos pacientes vivenciam a methoria da tolerincia’ atividadee da fragio de ejegto. Diminui a resisténcia vascular e 0 retorno venoso, redu- zindo a sobrecarga do miocérdio, especialmente quando a Ccongestio pulmonar esté presente, Minimiza a ansiedade ¢€ interrompe o ciclo retroalimentador da ansiedade que iibera catecolamina para a ansiedade. Promovem 0 repousofrelaxamento, reduzindo a demanda e oxigénio e a sobrecarga do miocérdi. 53

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