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(ANE) do Po aOR EUS aCe een EC ces 7 LES EC) he Eo aay Peay Um plano para os seus estudos Este GUIA DO ESTUDANTE QUiMICA oferece uma ajuda e tanto para as provas, mas éclaro que um tinico guia néo abrange toda a preparagio necesstiia para. o Enem ¢ os demais vestibulares. E por isso que 0 GUIA DO ESTUDANTE tem uma série de publicagdes que, juntas, fornecem um material completo para um étimo plano de estudos, O roteiro a seguir é uma sugestio de como vocé pode tirar melhor proveito de | nossos guias, seguindo uma trilha segura para 0 sucesso nas provas. | @PROFIS: (Coram I vecidao que vai prestar primero passopara toda vestibulando¢escolher com clareza acarreiraeauniversidade onde pretende cursila,Conhecendo 0 grau de dificuldade do processo seletivo eas matérias que tam paso maior na hora da prova, Aca bem mals faci planejar 0s seus estudos para obter Dons resultados. ‘© coo 0c PoDET AUOKRo GEFROFISSOES tra todosos cursos su- petioresexstentesno Sra, explcaem detalnesascaracerstias Ge mais de 200 carreras ainda indicaasinstituigdes queoferecem os cursosdemelharqvaldade,deacordo com orankingde estes do GUIA DO ESTUDANTE e com avaliag30 oil co MEC. 2 Revise as matérias-chave Para comear os estudos, nada melhor do que revisar os pontos mais importantes das principais matérias doensino médio. Voc8 pode repassar todas as matérias ou focar apenas em algumas delas.Além de rever os conteddos, é fundamental fazer muito ‘exercilo para praticar, € ComD 0 GEPODETEAWOAR Alem do GE QUIMICA, que woe feeemumdos rodurnesumguaparacalarnatsindoensing ineca GBRRSGRAEA vitor, Porguts Redayto, Matematica, Bloogite Fisez Todos redrern os temas que mals car nat provas, trazem questdes de estibulares para praticar e témuma Tinguagem facil de entender, paravocé estudar sozinho, a3 Mantenha-se atualizado 0 passofinalé continuar estudando atualidades,poisas provas ‘exigem que os alunos estejam cada vex mais antenados com (0s principals fates do mundo. Além disso, & preciso conhecer em detalhes 0 seu processo seletivo - o Enem, por exemplo, é completamente diferente dos demais vestibulares. Teste deforo rer es} (© COMOOGE PODETEAJUDARO GE ENEM e 0GE FUVESTs¥0"manuais de instrugdo" que mantém voc® atualizado sobre os segredos {dos maiores vestibulares do pals. Com duas ediBes no ano, 0 traz fatos do noticiario que podem cair nas provas -¢com explicagbes claras, para quem ndotem ocostume de ler jornais nem revistas. Apresentagado ar Pit) ‘CAPA TESEDABETINARDY TEs e ine} Veja quando siolangadas asnossas publicagbes mes, PUBLICAGAO Janeiro Fevereiro GE GEOGRAFIA argo GE ATUALIDADES 2 GE HISTORIA avril GE QUIMICA GEFUVEST malo Ge a1oLocia te GeeNeM June. Ge PorTucues Julho GEREDAGAO Agosto GEATUALIOADES 2 GE MATEMATICA setembr ‘ro GEFISICA outubro GEPROFISSOES Novembro Dezembro 0s guias ficam um ano nas bancas - com ‘excegdo do ATUALIDADES, que é semestral ~ etambém podem ser comprados pelo site www lojaabrll.com.br. — FALE COM A GENTE: Av. das Nagbes Unidas, 72m, 14* andar, CEP05425 902, S40 Paul/SP, ou emall para: | guiadoestudante abrilgateltorcom br Pave mio SUPERINTERE aT RESSARTE _MENTES FAMINTAS Carta c BL Ber Maluco ou esperto? vando se fala em quimica, a imagem folclérica & a de um clentista descabelado lidando com tubos de ensaio cheios de liquidos coloridas, Aideia que isso passa é que, para entender de quimica ¢ preciso ser malueo. Nada disso Para entender a quimica - e qualquer cléncia -¢ preciso, apenas, ficar esperto. ‘Aquimica faz parte de praticamente tudo ao nosso redor: dos medicamentos aos alimentos industrializados, das em balagens de bebida aos componentes plasticos dos automé: veis. nao tem nada de complicado. € claro que essa ciéneia, faz uso de simbolos e conceitos proprios. Mas tudo se encat xa muito bem, num raciocinio baseado s6 na logica. Quem dedica atencSo e um pouguinho de tempo para esses fun: damentos desvenda qualquer segredo ¢ passa a considerar a quimica mais uma brincadeira, e seus fendmenos, mais curiosidades. Foi com esse espirite curioso @ leve que elaboramos es te GUIA 00 ESTUDANTE QUIMICA. A protessora Andrea Go: dinho de Carvalho Lauro, do Colégio Vertice, em Sao Pavlo, destilou do programa do Ensino Médio o conteudo essencial {ue cai nas provas dos maiores vestibulares do pais e os distribuiu pelas aulas que voce vai ler aqui. A equipe de re dagdo se encarregou de fazer a reacao de sintese, dando @ esse conteuido um formato que facilita a vida de quem estu: dasozinho, em casa, ‘agora so falta vocé neste laboratorio. Lela, estude e apren- da. Assim como na quimica, nos estudos, também nada se ria, nada se perde, tudo se transforma £ voce tem aquiuma ferramenta que pode transformé-lo num universitério, An KEOAGIO 6m crue w Tee ( Fe SL) SELO DE QUALIDADE GUIA DO ESTUDANTE 0 selo de qualidade acima, que oct também vE na capa desta edicio, resultado de uma pesqularealzada com 36 estudantes prorados em tes ds prnclpal cursos da USP no vestibular 233 Sioeles: “> DIREITO, DA FACULDADEDO LARGO SAD FRANCISCO; + ENGENHARIR, DA CSCOLA POLITECHICA: © * MEDIGINA, OA FRCULORDE DE NEDICINADA USP. © emcada _ entrevistados na pesquisa usaram material do GUIDO ESTUDANTE durante sua preparacdo para e vestibular © Dos entrevistados que utilizaram 0 GUIA Do ESTUDANTE: disseram que 0 material ajuda ou ajudou multo na preparagéo recomendam o guia para outros estudantes TESTADO E APROVADO! ‘Apesqlsa quanttativa por mela de entrevista pesoal fol relizada nos las ibe 1 4efevereto de 2ta3 nos ampl de matrcla dos cursos de Dirt, Medina Engenharia da Universidade de do Paulo (USP) Unhrersa totale estudantes aprordos neses cursos: 4S alunos ‘mostra tlzada na pesquisa 6 enreistados Margen ero amosra: 4 ponte percentuais 8 Linha do tempo 10 12 Glossdrio 728 Capitulo Acstrutura da matéria + Infografico Aula 2A fisica da quimica ‘Aula 2 «Atomistica ‘Aula 3 +A tabela periddica Aula 4 - Ligagées quimicas + Exercicios & Resumo Capitulo 2 As transformarées + Infogrdfico ‘Aula a: Substancias inorganicas ‘Aull 2- Reacdes quimicas Aula 3 - Oxidos Aula 4 - Cinética quimica. + Exercicios & Resumo Capitulo 3 Alculos quimicos + Infogrdfico ‘Aula Grandezas : ‘Aula 2» Cdlculos estequiomeétricos.. Aula 3 - Concentragao de solucbes + Exercicios & Resumo. Capitulo 4 Matriz energética + Infogrdfico Aula 1+ Termoqulmica ‘Aula2 ReacOes de oxirredugdo. ‘Aula 3 - Energia nuclear + Exerclcios & Resumo Capitulo 5 Equilibrio quimico = Infogréfico 0 ‘Aula Equilforio quimico Aula 2- Deslocamento do equilibrio. ‘Aula 3 Equitiorio ionico ‘ula 4 pie pox. + Brercicios & Resumo. Capitulo 6 Quimica organica + Infosrafico.. es Aula 1+ Compostes organicos. ‘Aula 2 Propriedades fisicas dos compostos orgdnicos. Aula 3 - Reasdes orgdnicas... + Exercicios & Resumo.. Simulado 103 306 209 222 i. | L i a Grandes momentos da quimica Da Antiguidade até 0 século XVII, 0 estudo da matéria tinha carater magico. A revolucao cientifica criou a quimica moderna. A partir de entao, os avangos foram muitos, principalmente nas industrias farmacéutica e alimenticia. Aqui, vocé vé alguns episddios dessa historia SECULO XVII Revolugiocentifica Flsofos coma oingls Francs Bacon eo francis René Descartes {elendem um novo métoda centfca baseado na logic ena ‘observagio (capitulo 3) Ag 1858 ‘Quimica orginica O lem Fedsich Klute descobeavaéncia do 1808 catbonoe desvedacomo Teoria atimica as stmos dese elemento ‘inglés ohn Daten aga as auimico forma ongas basesdateoia segundo caeias, Nasce a quimica quala matéria écomposta de fi rgénica (capitulo 6. partials queelechamoude ‘amos aida jshavasdo proposals regosno seu aC leptlos) 784779 wn 1069 Conservagi das massas Constant de Avogadeo Tabelaperiica Afrase*nada se cra, nadase pede, OitalianoAmedeeAvogudro | OrussoOmitiMendeleevdivulgaa tudo se transforma é do francés demonstra que un mesmo tabela perdi, que, com algumas Antoine Lavalsier. Esse undamento€ ‘volume de gases 508 alteragies,permanece em uso até tum dos maisimportanes da quinica, temperatura constante hoje (apt). base dos cilculosestequiométicos contém um numero igual de (captuto 3} ‘moluls.O nimero de ‘Avogadro é uma constante, quevale 6.108 (captu) wun @ 13 fons OsuecoSvante Arrhenius -desenvotve sua teoria eletrolitica, ‘queexplica a presencaceions em salucdoe pr que algumasslucbes, conduzem corenteeéica to primeira estudo de dcidase bases (eapituio), in Modelo atdmico Um grupo de cientistas iderados por Ernest Rutherlord demonstra Queo tomo consttuida deum nicleopositiv cecade de eletons(captuo 3), (eaptuo 1884 Cinética eequilbrio Os primeirosestudos sobrea velocidade das reagbes ‘qulmicas (capitulo 2) sio do holandés Jacobus vant Hof Nomesmo ano frances Henry Lous Le Chatelier explica como se alterao equilbro quimico de um sistema (caprtulo 5) S 1897 1932 Aspirina Neutron (Oalemso Felix Hoffmann Offsico ings James Chadwick descobreonéutron, na nicleo os Stamos, sintetiza pela primeira ver em laboratério o dito salicico, principio ativa da asprina ‘feito marca inicio da ‘moderna indistia farmacéutica, 1895 radiatividade Henri Becquerel descobre a ‘adiatividade do urinio Dais anos No estado liquido, a atragio entre as particulas ainda é grande, mas seu grau de agitagdo aumenta Condensagio ‘um pouco, Nao é possivel manter as particulas orga- ’ nizadas. Dai que os liquidos tém volume constante, ' mas tomam a forma do recipiente que os contém, ' > No estado gasoso, a atragio entre as Esforgzapicadasotre —particulas & minima, e 0 grau de agitago vumasiea quepode 6 muito grande. Gases alteram seu volume stterradstircaentee —_conforme o recipiente que os contém, { aspartulasdocorpoe soidificagio auntensidacecomque Todo material assume este ou aquele es- eusseataem D tado fisico, dependendo da pressio e da temperatura em que se encontra. Mas cada ‘material reage de um modo diferente 20 au- Eamedidadograude P mento ou a diminuigio da temperatura ou sgtacdodasparicuss da pressio. us, uma teaperatura imaorceternma + PROPRIEDADES GERAIS imowragiasio A quimica utiliza diversos conceitos da fisica para estudar a matéria. Um deles é a massa ~ a grandeza fisica que mede a quantidade de — matéria existente num corpo ~ ¢ é medida mais comu- LEMBRESE mente em gramas (g) ¢ scus miiltiplos ou submiltiplos. Outro conceito da fisica usado na quit €0 volume Conversio de unidades _agrandez sea quemedeoespageoeurale Pelam™a~ 6 eum pode ser apresentado ano em teria ~ que fem comp unlades mis comuns © m7 os quanto em cena meos Ou cabico (m'), o litro (L) e seus miiltiplos ou submiltiplos. quilametros cibicos. ‘Veja no quadro Lembre-se, ao lado, os principais mil- ‘ Jao quad bembree, tiplos e submultiplos do litro (L) a relagdo entre L e corer metro cibico (m’). simi 8 Te Massa e volume séo chamadas propriedades gerais aot) am da matéria porque sio comuns a todo tipo de matéria. week km Suas medidas ajudam mas nio sio suficientes para iden- tificar o tipo de matéria, ou seja, 0 tipo de material com ‘Océfcuo do volume levaem conta que lidamos, Isso depende de outras caracteristicas © trtsdimensbes. Por exemplar propriedades que, ainda que sejam préprias da fisiea, sto 11km!= 1000 m. 1000", 2000 m mais especificas de cada tipo de material. Entda, 2k! = 10! 8 exqucam Capitulo, ‘Aula, A fea ‘daquimica iia PROPRIEDADES ESPECIFICAS Cada tipo de material tem propriedades es- Pecificas, que ajudam em sua identificagdo, Al- ‘gumas das prineipais propriedades especificas de um material sio: » Ponto de fusso (PF): i a temperatura na qual ocorre tanto a fusio durante o aquec mento ou asolidificagio durante o resfria- mento de um material submetido a uma pressio constante, > Ponto de ebulicSo (PE): a temperatura ra qual ocorre tanto a ebuliga0 (durante © aquecimento) quanto a condensagio/li- quefacio (durante o resfriamento) de um material submetido a pressio constante. Eapresioexercida Os pontos de fusfo e ebuligio de cada substin- pelaatmssfera cia sao determinados experimentalmente. Como ferresti@zonivel a temperatura varia conforme a pressio, esses iomar fquivalea__pontos so sempre definidos, por padrio, 20 ni- 26omilimetos P veldo mar,ondeapressio éde 1atmosfers. Veja demercirio _abaixo os pontos de fusdo e de ebuligéo de al~ (60mm) guns materiais. fstadotbioa MATERIAL —Plem"C)PE(em"<)—_ temperatura niente (50) Aiccoletico uy 18 Orgi-E ase Ferro asst 285 Sto » Densidade: Outra propriedade especifica da matéria a relagio entre a massa de um material e 0 volume por ele ocupado. Ma- tematicamente: Laman ‘Aunidade adotada para a densidade pode ser {metro cabico, grama por litro, MaisLEVEQUEAAGUA —_grama por centimetro cubico, g owarWtrtacncentasto ou quilograma por lito (g/em',e/L ou g/L). desalsdiuldosétioataquea Se 0 aluminio tem densidade de 2,7 g/em’, en- evsidadecaiguasobede to, cada centimetro cibico de aluminio tem ‘uoskgparaxackp/l. , massa de 2,7 gramas. Ea diferenga de densidade que faz com que alguns materiais futuem sobre outros. E isso corre tambémentre materiais de mesma natu- reza~ a Agua, por exemplo, No estado liquido, 2 agua tem densidade de 1 g/em’. J4 no estado sélido, a densidade da égua cai para 0,92 g/em’, Por isso, pedacos de gelo boiam num copo com Parece pouto,masissoe safiienteparasstentar uma ‘pessoa sem nenhuma bola cqetmcaans — LEMBRESE estado fisico da matériaé definido pela forma comoas moléculas se agregam Um corpo em estado sélido tem as moléculas muito coesas e,portanto, forma definida Em outro corpo, tem estado liquido, a forga de coesdo entre as moléculas 4 menor Por iss0, ele adquire 0 formato do recipiente Por fim, um corpo em estado ‘gasosp tem as moléculas lvres. Em vista diss0, ‘os gases assumem todo 0 espaco disponivel, podenga ser comprimido ou descomprimido (Quando uma substancia muda de estado fisico, oque se alteraéa manewa como as moléculas se organiza, As mudangas de estado (também chamadas mudangas de fase) 40 fusio assagem destado sito paracliquido Vepuzaioouerapraglo Pasagem desta liquido pasos seliieago Passagem desta guido paraosbide Condensago Passage doestad gasaio paraoligedo Sabine Passagem desta sido para gases cuvcevesa EE DENSIDADE NA PRATICA Um balao de festa que se enche por sopro nto permanece no alto deuidoa diferenca de densidade entreo ar soprado eo a atmostécco, do exterior do baldo Oar atmastérco é uma imistura de gases com densidade de 12 pL Jaamistura que sopramos pela boca tem luma boa propor;ao de gases mais densos = principalmente o gas carbénico, que tem densidade de 18 g/. umbalao cheio por meio {de uma bomba de ar também nao parmanece futwando Nesse caso,a densidade dos gases de dentroede foraéamesma Masa parede de borracha do balao ¢ atralda para o solo pela sravidade.Coisa bem diferente acontece com tum balao cheto de gas helio. Como tem densidade Muito menor que ado ar atmosterico(0.6 g/L, Oo baldo venceaté mesmo a gravidade esobe refrigerante, Jé 0 ferro em barra (portanto, no estado sdlido) tem densidade muito maior que a gua, de 7,86 g/cm’. Por isso, afunda. » Solubilidade E a quarta caracteristica importante dos materiais ~ quanto o ma- terial é capaz de se dissolver em agua a determinada temperatura. Quanto maior é a solubitidade de uma substancia, mais sohivel ela é, Pode-se medir a solubilids de de uma substncia (soluto) em qual- quer oucra substincia (solvente), mas a medida mais importante & em relagdo & gua. (veja mais sobre solugées no capitulo S.aula 3), © maximo de cloreto de sédio (sal de cozi- nha) que se consegue dissolver em 100 g de gua, a 20 °C, 36 g. Além dessa proporgio, acumulam-se graos de sal no fundo do reci- piente, Ja de sacarose (agticar) podem-se dis- solver no mesmo volume de Agua, & mesma temperatura, 204 g. Isso significa que o agticar € mais soldvel em agua do que o sal. SUBSTANCIA E MISTURA As propriedades especificas sé nos auxiliam aidentificar um material sea amostra for eom- posta de uma tnica substancia. Misturas de substincias no tém suas caracteristicas tabe- adas porque elas dependem da proporgio em que seus componentes estio misturados. Nesse caso, 05 quimicos e fisicos sé tém trés atitudes a tomar: experimentar, observar e comparar. Uma substineia é uma mistura composta de particulas de mesmo tipo (veja elementos quimicos, dtomos e moléculas na aula 2 deste capitulo). As substincias tém comportamento ‘muito caracteristico: medida que a tempera- tura cai ou sobe, podem mudar de estado fisico. Mas, durante essa mudanga, a temperatura do material no se altera. J numa mistura - um material formado por duas ou mais substin- cias -, as mudangas de estado acontecem numa temperatura que se altera. Compare, nos grifi- cos a0 lado, o comportamento de substincias ¢ de misturas, durante a mudanga de estado. ‘Algumas misturas se comportam como subs- tancias em uma das mudangas de estado, mas nunca nas duas. As que apresentam variagao de temperatura no PE sao chamadas misturas eutéticas. Aquelas para as quais a temperatura varia no PF sao chamadas misturas azeotré- picas. Os grificos ao lado representam as mu- dangas de estado desses dois tipos de mistura. Mudancas de estado de uma substancia Tempe) > §:Quando todoomateialpuresetansfomaem ‘apo atemperaturavliaase eleva Se encrtat agua barra masa, ovaporsecondensa (iltaz estado laud) Eo que ocortecoma Tenge tampa deumapanela durante coment, dette oe > kdoatng opto debug, abrir Conecansetnnrmaremrape Aut ts ‘earpaiad tempat om, Masgaesatenpenuineéeio Temperatura ui > 3.Quandotodoomateial ve pasadeparaa + estadoliquide atemperauravettaase elvar to Tilda > LNoPFeomeczoderetimeno Paaaégua, (OFF@ O°CAtemperaturasemantémconstante enquantohower algun mateala sr dered, > spartuma substi sia qalve temperature ear decores demo eaingiaterperaturade ise ro ponte Tapia) setesto wh Mudangas de estado de uma mistura Tenens vo > Interalodeebuipie O mesmo ocerte na Ig cbulghoApassageméeliuid para gasoso F comecaendeterninada temperatura. Mas, Fiero) enon, como diferentes substancastém ifecentes ports de ebl co, a transtrmacdo ddaistura 8 score una temperatura mals 'imenale alta Completada a vaporizagdoatemperatra FZ decdulty volta asublenum ritmo mais xeleado iota d Fiat wel datas > Interval de fusto Acerta temperatura ‘mistracomegaa entrar em asda Mas, porque aerate Aiesentessubstincs tim diferentes pontos de dete ‘uso, attoda.amistraderreteratemperatura ‘continua se elevand, anda que de maeira malssuave Tengen Te UEEEEEEEEIEEEEEmeenmeeneeeee cd Misturas eutética e azeotrépica (© Unamistura azeotrépia se comporta como substindla apenas no pontode ebuild (P8) © umamistur eutdtiea se comportacomo ‘substindiaapenas no pono defesd0(?F) Gapttulo, Aula. Alisica 1 1 Ea proporgzo entre amassa de um dos componentes éeuma imstura ea massa ota da mista, Materaticamente 5s ' Hormalmente essa fra¢30e multpicad por 30080 grau de pureza da smustura,apresertado em porcentagem uma porgiod sistema (queapresentaas mesmas propriedades.Algumas fases seo wsiversapenas pormccospio Eaca50 do sangue do ete da gelatia que, clo ny, parecem sistemas homogeneas, mas 80, na ade, heterogeneos so misuras que _apresetam apenas uma ase 2am cuca BL ‘a quimica CLASSIFICACGAO DAS MISTURAS Na natureza, é€ muito raro encontrarmos substincias com grau de pureza total, Quase tudo ¢ mistura, mesmo quando ela nio é facile mente percebida, E 0 ¢aso do at atmosférico, 0 ar é uma mistura de diversos gases, como ni- trogénio, oxigénio e gases nobre: Se estiver poluido, 0 ar contém, ainda, boa concentragio de outras substancias, como par- ticulas de fuligem ou mondxido de carbone. 0 ‘mesmo acontece com a dgua: na natureza, cos- tuma carregar sais minerais, Nas torneiras das cidades brasileiras, ela vem misturada ao flor, ue ajuda a proteger os dentes contra as cérie Na industria, também é raro o uso de subs- tancias absolutamente puras. Os metais pre- ciosos, como prata e ouro, siio extraidos mis- turados a outras substineias mincrais ¢ tém de ser purificados antes da fabpricagiio de qual- quer pega, como joias. Mas porque sio muito moles. precisam ser combinados com outros ‘metais, em ligas que permitem a moldagem das pecas Qualquer porgao de matéria separada para estudo e anilise chama-se sistema. A primei- ra observagio a ser feita na classificagio de tum sistema é se ele & homogéneo ou hetero géneo. Sistema homogéneo é aquele em que existe uma tnica fase (si0 monofisicos ou unifisicos). Em oposigao, sistema heterogéneo @ aguele que apresenta mais de uma fase (so polifésicos). ‘Todas as substincias puras constituem sis- temas homogéneos. A nao ser quando estio em diferentes estados fisicos ou em mudanga de estado - ai, comportam-se como sistemas heterogéneos. Nas fotos a0 lado, voce confere alguns sistemas homogéncos e heterogéneos, ‘As solugdes também sao sistemas homoge neos. £ 0 caso de uma xiearade cha. (Veja mais sobre solugées no capitulo 3, ala 3.) AS RTI ‘EM RESUMO isrutswomoctucas (oe) > tae | aot ' PUMS ss al League |? i ar Sums PURAS > lemmucaade state) ————— Homogéneo e heterogéneo ‘ndguano copo constulum sistema omogéaeo, porque tem uma ica fase. Adgua 6uma substindapuraetodaa porto entra ¢ocopotem asmesmas propriedades Umcopo com Sguae teotem das ass (as partes com derentespropredades come core densidade) Osistemae hetecgtneo Um copo com dguae ela apesar ecomter ua inca substancia, um sistema heterogenen, Ha duasfases uma, ce dguano ‘estado side, cura, de agua noestagolquide Achaleracontém apenas agua fervente. aso sistema detio dela theterogtneo porque, 20 erat em ebulco,a agua estd pasando do estado liqudo aaa gasoso " [eer] VALE A PENA ANOTAR > TocosistemaasosoGhomagtneo, ‘io importa a quantdadedesteou aquele isa mise, > Todo sistema bide heteogtneo. ‘Uma exert apenas: asligas Ietacas sto misturashomogtneas, secu uae anaes AON ee i SEPARACAO DE MISTURAS { Filtragiio, decantagio, destilagio fracionada, Es- tes so alguns dos métodos usados para retirar substincias de uma mistura. A escolha deste ou daquele procedimento depende das caracteristi- cas da mistura e da substancia aser retirada, © Para separar Misturas heterogéneas, os métados mais comuns sio: » Filtragio Usiizada para misturas de tases liquida esolida ou sélidae gasosa, Amistura atravessa um filtro que retémas tases soidase permitea passagem das fasesiiquidas ou gasosas E adotado nos aspiradores depdenumaestacso de tratamento de agua. © Para separar Misturas homogéneas, os métodos m: > Evaporagio, Separao sélido de uma mistura € como se obtém sal de cozinna da Aguado marnassalinas, » Destilacdo simples Separa slidos dissolvidos em iquidos,com base na diferenga dos pontos de ebuligd0 PE dos compostos ‘da mistura Quanto maior for esa diferenca, mais eficiente sera separacto. » Decantagio Retira da fase lquida solidos ‘ou outros iquidosimisciveis (que nfo se misturam, como dleoe égual peladiferenga de densidade entreas ases. cs a. Aseuggode 2 Passada agaebarto Stem, tdchaduem —asasesse repauso separa: 7 quia gua) ENN estlida aro) sufntornando recipient, separasea dguads tere » Liquefagio fracionada Separa componentesde rmisturas gasosas A mistura é comprimidae resteiada ate que passe para oestado liquide Atemperatura é entao elevada lentamente. (0s gases sto separados, umaum pordestilagzo fracionada » Dissolugio fracionada Separa duas ou mais fases sélidas, empregando um solvente que dissolve apenas um dos sélidos da mistura sama mistura dearela esaléadcenada Agua, quedisslveosal Na flagd favetda soe sepatada pela exapracio dodger comuns > Destilagso | fractonada | Segueo principio da destlagao simples, mas, fazaseparacao deliquidos miscivers, como aguae alcool, que tém pontos de ebuligao muito préximos. £0 | proceso usado fas refinarias para separar os dilerentes derwvados do petréleo, como gasolina e diesel » Separacdo magnética Utilzada quando um dos sblidos da mistura é um metal que ¢atraldo por mas. | Numa mistura de ferro eerste, | oid atraometa separandoas | subsdrons aleato Fornalha om exquncant 21 Capitulo, BB Aula, —Atoristca 1 2 ora judo 0 que existe no unit como 0 Sol, as rochas, a agua de rios uma unidade b: ‘um nicleo rodeado por uma nuvem de particu: 0 4tomo & como um tijolo da m las. Ou 5 ria, mas contém particulas ainda m conceito surgiu apenas no século 40 dos primeiros modelos atémicos, Isso dependeu de uma grande mudanga na forma ‘como o mundo era observado e analisado, 2m equine 0 método cientifico, passo a passo ‘onsenvacio (Opesquisadorcbserva um feadmeno do mundo natural -Asforestem dferertescores prosumarizacho Sendo tem uma explicacdoparao fendmeno elemonta ‘un problema. Ocue dba far uaco? ‘COLETA DE DADOS ‘Opesquisadr enti, busca tudoe ‘que jd se pensou scbreoassurte, elimose discusses cienibeas Alga oupodescioem que apna ese cutis que aca ehnts porpuoecaso constaucho ot UMA miporest Aceitando ou rejetando.os adoscoletaos, ele formula uma posse expicacdo para tendmeno- uma ipétese + Acorde uma depen co tpode soe apenas TESTE DA MIPOTESE aa verbca a valdage 3 hinotese,opesqusadr la uma sthiedeexpenmentos Calor emodversos AESULTADOS Mingo ecamparand os resultados decada experiment ee contrast ahipdtesetverdadia ou fas Acres fees ro va'cu entre um pode cide ut NOVA PROBLEMATIZAGAO Sea hipttese origina tose ‘eonhra,opesqusador compara ofenbmenonanatrerae0 resultado de seus experimentos om ss, efrmulac problema acerca far degende tanto dotpode soo quantneaesptot apne ‘Comonove prcblemaete volta Areaiaroprocesso de coletaée fadose experimentacto segue os procedimentes até encontrar ‘uma respestasatiateria © <0 <0 <—0 + —-0 0% MODELOS ATOMICOS Toda cféncia natural, como a quimica, a fisicae a bio- logia tem sua atividade baseada no método cientifico, isto & uma série de etapas que precisam ser cumpri- das rigorosamente, ao fim das quais & possivel chegar a conclusdes sélidas sobre o fendmeno estudado. Cria- do no século XVII, por filésofos como Francis Bacon € René Descartes, 9 método cientifico consiste numa sequéncia de procedimentos absolutamente légicos. ‘Veja 0 esquema ao lado. Quando um pesquisador confirma certa regularida- de num fendmeno natural, ele pode generalizar uma ideia, na forma de uma lei cientifica, ou um conjunto de leis que constituem uma teoria. Para fendmenos que nio podem ser observados nem medidos, a teoria € denominada modelo - uma analogia que permite a explicagao do fenémeno. Foi o que aconteceu no sécu- Jo XVII, quando se comegou a questionar a estrutura dos dtomos, Atomos sio particulas miniisculss, impossiveis de serem vistos mesmo pelos equipamentos mais sofisti- cados. Dai a necessidade de construir um modelo que explique a estrutura atomica O modelo de Dalton O inglés John Dalton foi um dos pioneiros a pesqui- sar os atomos de maneira cientifica, no inicio do século Ele analisou os resultados de experimentos reali- zados por dois franceses - Antoine Laurent Lavoisier ¢ Joseph Louis Proust. Essas experiéncias afastavam 0 cariter magico das reades quimicas ¢ propu- nham uma explicagio racional para o fend- meno, Dalton criou um modelo atémico, w muito baseado no conceito grego antigo. Paradalton, Para o inglés, oe » 0 Atomo & uma esfera maciga e indi- ‘navel visivel: ia 6 formada por dtomos, par- ‘ visiveis; » atomos de um mesmo elemento sio iguais em ‘massa e propriedades; stomos de elementos dife- rentes tém distintas massa e propriedades; » os compostos sio formados de étomos que se com- binam em proporgio simples. modelo de Thomson Na segunda metade do século XIX, experimentos ___PUDIMDE ‘com gases que recebem descargas elétricas PASSAS indicaram que 0 étomo continha partict- las com carga elétrica negativa. No fim do ee século, outro inglés, Joseph John Thom- pudin etna son, descobriu a primeira particula su- carga posta batémiea - 0 elétron. Isso provou que o aaa, ‘tomo nao € indivisivel, mas composto de DS Gaara particulas menores. Thomson propos, en- | pega sea to, um novo modelo atémico, que foi apelidado de | unsuvapata “pudim de passas” (veja ao lado). © aqumcr Goria. Atomica 0 modelo Rutherford-Bohr O modelo atdmico aceito atualmente pela qui- micacomecou aser esbogado por Emest Ruther- ford, no inicio do século XX. O pesquisador in- glés bombardeou uma lamina finissima de ouro (om 10" mm de espessura) com particulas alfa, ‘emitidas por um material radioativo, Rutherford sabia que as particulas alfa tém carga elétrica po- sitivac, no experimento, constatou que a maioria das particulas alfa atravessava a lémina de ouro sem sofrer nenhum desvio de trajetdria. Mas al- sumas delas se desviavam ou eram rebatidas de volta, a0 colidir com a lamina de ouro. E, com base nessas observagdes, Rutherford cchegou as seguintes conclusses: > sea maioria das particulas alfa atravessou a Jamina sem se desviar, os étomos da limina de ouro deviam ter grandes espagos vazios > sealgumas particulas alfa foram rebatidas, entio os dtomos da lamina deviam apre- sentar uma parte central muito pequena e densa ~ um micleo; > por fim, se outra parte das particulas alfa (que tém carga positiva) sofreu algum des- vio ao atravessar a lamina, entio 0 niicleo dos atomos de ouro deve ter carga positiva (lembre-se de que cargns iguais se repelem), Com essas hipdteses, Rutherford 6 precisou raciocinar: para equilibrar a carga ekética posi- tiva do niicleo, os vazios deviam ser povoados de elétrons, de canga negativa. Dai surgiu o modelo atdmico de Rutherford, que foi aperfeigoado pelo dinamarqués Niels Bohr, poucos anos depois. Esse modelo lembra o formato do sistema solar, com niicleo representandoo Sol eos elétrons,os plane- tas, Nos anos 1930, os néutrons, sem carga elétrica, foram descobertose incorporados a0 modelo. Com a descoberta do néutron, 0 tomo teve sey modelo completado. Hoje, sio bem conhe- cidas as propriedades fundamentais de cada uma dessas particulas. wire nae pon eto, oo eet —~Y Bohr descreve ERED +) steccase Saale ——— sistema solar rétan(p) a ae ° 1 367.0% 2 nye sae Cemertoguimeaée ia que ténemesro Oscncessctoposque reetemnames esas scocsaondrogen H+ protgoundragéno comme) Wea deuttra(e=1 4-2, Ws imnocurcina > @e1A=y) Diferencas e semelhancas a Sio os protons, no nicleo atmico, que de- finem um elemento quimico. Cada elemento aquimico tem tum nome ¢ € representado por tum simbolo, que indica seu nome. Esse simbo- Jo é composto de uma ou duas letras (sempre comesando com maitiscula e terminando com mindscula),e muitas vezes se referem ao nome do elemento em latim. Veja alguns exemplos: stnisoxo”Woichowowie | idrgtnlo ‘arbano @ eau na atium P——_phosphors aura PROTONS E NEUTRONS Oniimero de pritons é chamado mimero até- mico (Z). For exemplo: » para stomo de ferro (Fe), que contém 26 Protons, Z = 26: > parao sédio (Na), com Ml protons, Z = 1. A soma do niimero de protons (p) e 0 niime- ro de néutrons (n) é 0 mtimero de massa (A). O niimero de protons é 0 mesmo que o niimero at6mico. Ensio: AzZen A proporgao entre o niimero de prétons e 0 de ndutrons define algumas semethangas e dife- rengas entre os tomos: > IS0T0POS Sio tomos com 0 mesmo niimero de protons, mas com diferente numero de néutrons. Se tém o mesmo ntimero de pro- fons, esses itomos tém o mesmo niimero atmico Z e, portanto, sio um mesmo ele- mento, com propriedades quimicas seme- Ihantes, Mas, devide variagio no nimero de néutrons, suas propriedades fisicas po- dem diferir ligeiramente. Veja, como exem- plo, os is6topos do calcio (Ca): |s6topodocalcio \sdtopo 2doctlcio 20p 20p CalZ=20) } 20 Az=42 Ca(2=20) ¢ 20 Az42 2a nn Os isdtopos de um elem cebem nomes es topos de calcio: lento quimico niio re- ‘peciais, No exemplo dos is6- 12Ca'"I&-8e isdtopo 41 do calcio (edlcio-41) 1wCat*lé-se is6t0po 42 do eileio (cileio-42) |» 1S0BAROS Sio dtomos de elementos quimicos diferentes que tém o | mesmo mimero de massa (A), Nesse caso, cles diferem tanto em suas propriedades quimicas quanto as fisicas. 0 eéleia (Ca), por exemplo, & isdbare do potissio (K). Veja: 20p x9p Ca(Z=20) ¢ 208 A=40 —KZ= a9) 9 9e Asco zon an Repare que o mimero de prétons (2) do calcio é diferente do nime- ro de protons do potassio, Entdo eles sdo elementos quimicos distintos. Ainda assim, eles tém o mesmo mimero de massa (A). A diferenga esta no ntimero de néutrons. _— PISOTONOS Sao tomos de elementos quimicos distintos que tém dife- rentes ntimero de massa (A) e niimero atomico (Z), mas apresentam 0 mesmo niimero de néutrons (n). Nesse caso, adiferenga est no mime- ro de prétons. S40 isétonos: Be ,C® (boro-1l e carbono-12) uP" © yS# (fésforo-31 e enxofre-32) ELETRONS O niimero de elétrons (¢°) ea relagao entre esse niimeroea quantidade de protons, no nicleo, também definem propriedades quimieas importan- tes de um atomo. fons sio étomos que ganham ou perdem elétrons numa ligagao quimica, A maioria dos stomos liga-se uns 20s outros, a fim de al- cangar a estabilidade. Se, numa ligago, um tomo cede elétrons, é um on positivo; se recebe elétrons, é chamado ion negativo, Veja: > CATIONS E 0 nome que se dé aos fons positives - ou seja, dtomos que perderam elétrons e, portanto, tém mais cargas positivas (dadas pelos prétons). O total de elétrons cedidos é sempre igual ao total de cargas negativas perdidas. Veja, no exemplo abaixo, como um tomo neutro de cAlcio se transforma num cation: 20 carey 22 > pee > cate 2 > ce eecitco » ANIONS Sao étomos eletrizados negativamente ou seja, com mais car- gas negativas (elétrons) do que cargas positivas (précons), Para que tum tomo neutro se torne um Anion, ele tem de ganhar elétrons. 0 total de elétrons recebidos é sempre igual ao total de cargas negativas adquiridas. Veja como um tomo neutro de nitrogénio (N) se transfor- maem anion: oats 9 ween, ow Eins soronsesb-e) 9 fein # 3oimsteps | > niet ‘Atomos neutros ou fons de elementos quimicos diferentes podem apresentar 0 mesmo numero de elétrons. Quando isso ocorre, dizemos que esses Stomos slo isoeletrénicos. EE VALE A PENA ANOTAR > cadoitomodectico > ca écamose representa ocdton bivalent de dein om dos elévors a menos) se tipo de notagd vale para qualquer ction. ee VALE A PENA ANOTAR > Néoatome denitrogtnio |b nr dcomeserepresentao dion trivalent do ritrogéno com rs elétrons amas) Essetipo de ntact val para qualquer m ecquivcnian mas Capitulo Aula ia A ORGANIZACAO DOS ELETRONS A regio ocupada pela nuvem de elé- trons, em torno do nuicleo, chama-se ele- trosfera. Em 1913, Niels Bohr fez uma série de experimentos que resultaram nos seguintes postulados a respeito da ele- rosfera: > os elétrons se movimentam em trajeté- tias circulares, chamadas camadas ou niveis de energia. Cada um desses ni- veis tem um valor energético; » quanto mais externo for o nivel, mais energia ele tem: um elétron que absorve energia (elétri- a, luz, calor, por exemplo) salta de uma camada mais interna para outra mais externa; » um elétron que volta sua camada inter- na original libera a energia recebida na forma de ondas eletromagnéticas A ciéncia conhece sete niveis de ener- gia, que podem abrigar até 112 elétrons, Por isso, dizemos que a eletrosfera se di- vide em sete camadas eletrénicas, cada uma delas com 0 miximo possivel de elé- rons. Veja Nimero imino enerpa)—éeeleuons xo) 2 1) ' a) B ma 2 Seas 06) 2 or °06) 8 oo) 2 CONFIGURAGAO ELETRONICA Cada nivel de energia da eletrosfera contém diversos subnive! identificados pelas letras minisculas s, p, d, Cada subnivel com- Porta um niimero maximo de elétrons. i) CT noNENO Ne BEELER /TTREAESEMAGIOT 7 5 a ei P 6 ov 4 are) om t u en A forma como os elétrons s¢ distribuem pelos subniveis ¢ chamada configuragio eletrénica. Veja a tabela abaixo e acompanke o racio- Esse elétron so pode estar na camada k (2) » Como essa camada tem apenas um subnivel energético, localizaga0 do elétron tem de ser 1st Para s6dio Na}, com 21 elétions, 0 raciocinio ¢omesmo » Os elétrons ao se distribuindo pelas camadas e, em cada uma delas, pelos subnivels, seguindo o zigue-zague de Linus Pauling, 1si,28) 2p%e 3s* Os elétrons mais energizados estio do ultimo subni vel, Mas preste atengdo no zigue-zague: nem sempre 0 tiltimo subnivel esti na Gltima camada. Esta éa eamada de valéncia, que contém os elétrons que participam das ligagdes quimicas EE CAMADA DE VALENCIA NA PRATICA Para ferro (2 = 26) + Subniveis: 15825? 2p! 35? 3pt 4s? 30° sNiveis: Ke2 U28 Mele N=? + Subnivel mais energético: 34,com 6 elétrons +Camadade valencia > 4(4s) com 2elétrons Para o bromo (2 = 35): + Subniveis: 1s! 2s! 2p' 3s? 3p* 4s? 34 ap sNiveis Ka2 Ls8 MsiB N27 + Subnivel mais energético: 4p, com s elétrons +Camadadevaléncia > 4 (4s? e 4p!) com? elétrons Pm oar NIVEL ENERGETICO NA PRATICA A quimica dos fogos de artificio 0 fogas de artiticio sao fabricados basicamente de pdlvora ‘combinada com sais de diferentes elementos qulmicos Acor da luz produzida pela explasdo é determinada por esse elemento oto ea 0 vermelho,o calcio, olaranja, eo cobre,o azul (© processo de prodygao das cores chama-se luminescéncia e ocorre quando elétrons excitados pelo calor da explosao da polvcra iberam essa energia de voltae retornam para o nivel menos energetico do atomo Veja o que acontece com os elétrons de um tomo quando ef@ produzluz colonida dos fogos. Imagine um item qulqut com es eletrns Actrbucto normal dssselerons 38,28, evel doseletrons na camada K(), que sb tem osubnlvel se quatro coutraselérans na camada (2) dls nasubrlvel se outros dois ro subalvel 2 S20 Stomorecede una descarga de energia,cono 0 calor 42 explosto da vera nos fogos earl, um dos eltrans que acupavasurive! mals merge sala para subnlicis mas energicos ainda neste caso, para um subalvl 6 camada M3} ‘Un eléron no pode acura essa ene ia. Pris logo devolve aenegizentra e ‘etorma para osubnive energeticoorigal A devolugio dessa energiaparaomelo ambiente se dina arma de uz colada 0 show poténicoacontece. Se VALE A PENA ANOTAR _Aercd especial paras ction, ns posivos queseformam pela perdade elton. Os elttons prddossio sempre aqueles da ‘cama de valtci, edad timo subnlvel de dsb, Ent, pra idenicar os elton perdido, precio: a.distibuirosletrons do dtomo neato, segundoascamadase os subrives fem aguezagul, 2.ertitcaracamada de valtaca dela reticaro eltrons cess {outro somo = equa mar secs woman vated deneoaareenes ees Eementosconhecidosde Mendeleev 2 cqvaneion os ciéneia_conhece 18 elementos quimicos. Pisces sce ecient. Jitomos extremamente instiveis e, por iss0, 36 aparecem quando sintetizados em laboratério (veja 0 cap. 4, aula 3), A descoberta dos elementos quimicos foi feita paulatinamente. Atéo fim do século XVI, conhe- ciam-se apenas 14 deles; um século depois eram 33. Com o advento da ciéncia moderna, no século XIX, 83 elementos foram identificados. Com uma lista desse tamanho, tornava-se cada vez mais, ceessario um sistema de organizagio que permi- tisse trabalhar com os elementos. Houve varias tentativas (veja 0 quadro “Aqui tem historia", na aig. a0 lado). A classificagio que prevaleceu foi a proposta pelo russo Dimitri Mendeleev. A TABELA DE MENDELEEV Em 1869, Mendeleev juntou as tentativas ante- riores e dispds 0s elementos conhecidos num qua- dro.com doze linhas (na horizontal) eoito colunas. (na vertical). Na horizontal, os elementos obede- ciam a ordem crescente de massa (dada pela som: do numero de prétons e 0 de néutrons). Na ver cal, apresentavam caracteristicas semelhantes. AS imperfeigdes da tabela Mendeleev atribuia a er- ros no ciculo das massas. Ele tinha tanta certeza disso que deixou alguns espacos vagos 1a tabela, para o encaixe de elementos ainda nao descober- tos, Essas vagas foram, depois, realmente preen- chidas (veja na tabela a seguir). Ms) ements desconhecdos mas previstos por Mendeleev Me Ute 8 cn or US 6% oth a8 aF0 lo 360 ago Ne a Me at sa MS ae : ah ds a OK 8 LASS GSS 8 Sis Eee ee eae BEG RR he ae aw SREDEREE sa xe ce Bae SSS 8 eho see Leann 8) ob A Be Mendeleev nio acertou em tudo, Para ele, por exemplo, as propriedades quimieas de um ele- mento eram dadas pela massa, como imaginavam também seus contempordneos, Hoje, sahe-se que ‘© que earacteriza um elemento & 0 niimero de prétons, ou seja, 0 niimero atdmico (2). Por iss0, a tabela periddiea usada hoje & construida em fungao de 2, Seja como for, a ordem dos elemen- tos nao foi muito alterada, pois, na maior parte das veres, a massa cresce conforme o mimero de pprétons, Foi por isso que Mendeleev previsio dos elementos quimicos des Asua época, A disposigo proposta por Mendeleev elementos de acordo com caracteri {antes dos étomos, Acompanhe, a segu ficagdo dessas caracteristicas, acertou na ‘conhecidos Aagrupa os impor- aidenti- >» PERIODOS Sio as sete linhas horizontais. Todos os elementos de um ‘mesmo periodo tém o mesmo mimero de camadas eletrinicas. FANE Elemento ‘Uma camada ‘Némero de elétrons. ‘Hidrogenio (H) K 1 ‘Helio (He) K 2 BREE voy Elemento. Duascamadas —_Niimero de elétrons tio (i) KL Keaten Berilo (Be) KL Keaber Boro (8) KL Kenley cartonovg KL Keateg Nitrogtnio ON) KL Keales Onigenio (0) KL Keyls6 Flidor (0) KL Keale7 Nebnio (wt) KL Kale > FAMILIAS OU GRUPOS Correspondem as colunas. Na nomenclatura re- comendada pela Unigo Internacional de Quimica Pura ¢ Aplicada (lupac), as familias sio numeradas de 1318. Os elementos de uma mesma familia apresentam configuragées eletrénicas semelhantes, o que Ihes confere, também, propriedades quimicas semelhantes, Por exemplo: todos os elementos da famili do berilo (Be) tém distribuicio eletrénica que apresenta como ca- racteristica ns, em que » né 0 periodo em que se encontra 0 tltimo subnivel de energia. Esse mimero cresce conforme descemos pela coluna de uma mesma familia; > Mas a configuragao eletrinica de todos os elementos da familia do Be termina com dois elétrons sempre no subnivel s; » Isso significa que o berilio (Be) e todos os elementos abaixo dele tém dois elétrons na camada de valéncia. E esses elétrons estdo sem- pre no subnivel s de energia. Veja sBe>ist Mg 9 Is? Ca Is? Sr ist ssBa> Is? eR > 1s? PROPRIEDADES PERIODICAS E APERIODICAS As propriedades periédicas sio aquelas cujos valores crescem ou decrescem em funcao do nimero atdmico e se repetem a cada grupo de elementos. Sao propriedades periédicas 0 raio at6mico, o potencial de ionizagdo e a afinidade eletrénica (veja na pdgina 30). As propriedades aperiddicas sio aquelas que também dependem do niimero atémico, mas ndo se repetem regularmente na tabela, Um exemplo de propriedade aperiddica é a massa atémica, pois ela sem- Pre cresce com o aumento do nimero atémico, mas ndo se repete nun- cca.entre todos os elementos, ST AQUI TEM HISTORIA Uma classificacao cientifica se baseia em difecengas e semelhangas Fo isso 0 que os quimicos comecaram a procurar na relagdo de elementos, principalmente a partir do século XIX Em 2827, 0 qulmico alemao Johann Wolfgang Dobereiner percebeu que, em alguns grupos de trés elementos que apresentavam propriedades semelhantes,a massa atémica (MA) de um deles sempre era a média aritmética da massa atdmica dos outros dois Dobereiner organizou, entdo, grupos de trés elementos na chamada ei das trades As triades logo calram, pois abrangiam um numero pequeno de elementos. Algumas trades de Dobereiner uBuenos | tou haiti toro) 35 rom (6) 0 feo nrss a) ay (dio a) © strbncio(S1) a went io 83) a £m 2863, 0 geologo francés Alexandre-Emile de Chancourtais tomou por base um cilindro e tragou uma curva helicoidal (com a forma de uma hétice) O chamado parafuso telurico dividia ocilindro em 26 fatias verticals 0s elementos de propriedades semelhantes cafam todos na mesma fatia, Oselenentos posts rondo de ‘hanczrtos quando Ids vertical, apresenavamas mesmaspopedades ‘uicas 0s dtamosde Beil(be,magresio (Mee cata, por xenpa igimse outs itmasda rresmamanela No mesmo ano, o quimico inglés Alexander Reina Newlands colecou as massas atOmicas em ‘ordem crescente e, com isso, organizou grupos de sete elementos Ele reparou que as propriedades se repetiam no oitavo elemento - ou seja, ele encontrou uma periadicidade, que foi chamada delel das oltavas Essa classifcago apresentava erf05 porque 0s valores das massas atomicas estavam errados ss eequtncean Foxmam ctions te (er) ic) fd PS [op [ME| mfe aa) meme ; towers a press, so sdios ‘ATENGHO Ohiciogtriondo sein ‘em nenhum grupa 1 nrepresentaa lta 30m exqucxm ES Os pases caosstoc clementos quimcas que exsfem ra natureza como Stomos isolados Como os dtomos se casam Nsocontunda est mien ceca grupode stomas -que temelétrons em numero adequado paras Aestabuidade prétonse cit stron no Ateoris do cteto funciona muito tem pa represenatvos decade perfego todos ostiposdle Igaczoquimica Astigares ‘ue formamassutstircs mmetalas por evel 50 staexplicadas porto maiscompleais que nso ‘consutvem contedga co ensina med 10s 92 elementos encontrados na nant isolada, de um unico dtomo. No geral, as substincias si0 formadas por aromos combina dos com outros. O elemento oxigénio (0), por exemplo, esti na dua ligado ao hidrogénio (1) €, nogis carbnico, ligndo ao carbono (C). Ate ois oxigénio da atmosfera é uma combinagio de dois dtomos desse elemento. Existe uma boa razio para isso: a configuragio letréniea da maioria dos atomos deixa-os in veis. E, para alcangar aestabilidade qu ditomos se interligam. TEORIA DO OCTETO Uma das explicagdes para as ligagées intera- témicas esta no modelo proposto por Gilbert Lewis em 1916. Lewis se baseou no tinico grupo de elementos que é encontrado na natureza em sua forma elementar (como um tomo isolado): os seis gases nobres, ou gases raros - hélio (He), ne6nio (Ne), arginio (AF), cripténio (Kr), xené= nio (Xe) e raddnio (Rn) ~, todos pertencentes & familia 18 da tabela periddica. Esses elementos sio perfeitamente estaveis. Por isso, nunca se combinam com outros na natureza. (© ponto em comum que Lewis encontrou entre os dtomos dos gases nobres é que todos tém oito eldtrons em seu nivel de valéncia (a tiltima camada de elétrons). O Unico que foge a regra é o helio (He): os dois elétrons desse elemento completam a camada K (1). Dai sur- giu a teoria do octeto, segundo a qual atinge ‘a estabilidade 0 dtomo que tiver em sua tltima camada oito elétrons. Dai o fato de os dtomos se ligarem uns aos outros, para compartilhar, ceder ou receber elétrons, Distmiaut¢Ao Dos ELETRONS OOS GASES NOBRES amid WW PL cs, 2) 6) 1) MB) od) rabies | iiad Wold He} wie 28 we 8B | veo: 8 wow 8 wo. 8 oh op 8 € ou, o¥ToEELNOR Cem exeo conte oder csgastsnobrestemoitoelétronsnacamada de varia. Comesse mer, ees Sema no precisa secombiot com nada, ara He bastam dois el¢vons paracompletaracamada KG LIGAGAO IONICA E um dos tipos de ligagdo quimica explica- da pela teoria do octeto. As ligagées iénicas ocorrem entre atomos de eletronegatividade diferente - ou seja, um atomo que apresenta grande capacidade de atrair elétrons de outro, com capacidade menor. £ 0 caso da ligagao en- tre metais e nio metais, A ligagio é firmada pela transferéncia de elé- trons. E se chama ligagao idnica porque trans- forma 4tomos neutros em ions ~ cations (que cederam elétrons) e anions (que receberam elétrons). O resultado é um composto iénico. secuiwcano a igagdes lias Capitulo_ Aula 1 4 eee TEORIA DO OCTETO NA PRATICA 0 sal de cozinha é o cloreto de sédio, um composto ibnico formado da combinacao de atomas de sodio (Na) com stomos de cloro (Cl). Vela Como se da essa ligacao, » No estado fundamental, o Na tem, 20 todo, 13 elétrons, » 0 tomo de C\, também no estado fundamental, tem 17 elétrons no total Verifique a configuragao eletrbnica de cada um desses atomos. ConfigurarioletGnica ——_—létronsporcamada ANE at apt ae Kade, LO) =8, MG) vk a8 as apt 3s'apt KG) =2, LOl=8, aM Gle7 Ateoria do octeto diz para serem estavels, os Atomos devem ter ito elétrons na ultima camada Repare que: > para o Na, é mats f4cil ceder o elétron da camada de valencia, MG),e ficar com os oito da camada L (2), » para o Cl, por outro lado, ¢ mais facil somar um elétron aos sete ja existentes na sua camada de valencia, M (3) Veja wat as! astapt 3s) Pordesoletion, Nay ast _2stapt Camada:K=2e L=Be M=1e Kee Lege Tolaldeeletrons aa Total de eldtrons 30 Ch 48128129" astapt Ganharelétion, Cty 35° _2s°2pt_a8'3ph Camadak=2e (286° M=7e° Krae Lobe Total dewletrons a7e" Total Jevrone 18 >» Ao perder o Unico elétron que tem na camada de valencia, o atomo de Na ficou com oito elétrons na altima camada, L(2) > De outro lado, o atomo de Cl pegou o elétron cedido pelo Nae completou a camada de valencia, m (3},com oito elétrons. > Aligagdo criou dois fons: 0 Na, que cedeu um elétron, transformou- sse num cation (Na) 0 Cl, que recebeu um elétron, ¢ 2goraum anion (Ch) Trata-se de uma ligagao idnica Compare a configuracio eletronica final dos dois fons coma configuracdo eletrOnica dos gases nobres (vejaa tabela na pagina anterior) Observe que o cation Na’ ficou coma distributcao eletrBnica {60 nednio (Ne) €0 Anion cloreto Cl}, coma do argbnio (Ar). Ou seja, os dois atomos atingicam a estabilidade de um gas nobre Rm aqamcamns es iénicas - ou seja, as que unem étomos Tea de edtons (com car elétrica positiva) 1 Anions (com carga elétrica negativa) so muito fortes, E os ions unidos formam um aglomerado chamado reticulo cristalino. Veja como ¢ o ret culo cristalino do cloreto de sédio (NaC): © fidor (F) ¢ 0 aluminio (Al) podem formar um composto inico, chamado fluoreto de aluminio. iga 0 raciocinio, passo a passo, para descobrir a formula desse composto: > Primeiro, fazemos a configuragao eletrénica de cada um dos dtomos e verificamos o numero de elétrons que cada um deles tem na camada de va- lencia: Configuasioeletinica Eltrons na amada devaléncia afk as asap! aap Mo)=3 sf as as ph Ual=7 » 0 Altem apenas trés elétrons na camada de va- lncia, E mais facil para o écomo ceder esses trés elétrons e ficar estivel com os oito da camada anterior. Mas o F ja tem sete elétrons na iltima camada, Precisa s6 de mais um para ficar esté: vel, com oito elétrons. > Isso significa que so necessérios trés dtomos de F para receber os trés elétrons cedidos pelo al. ‘Ou seja, no composto fluoreto de aluminio, o Al tem de se ligar a trés ditomos de F. » Ao ceder os elétrons, o Al se transforma no cé- tion de valéncia 3+ (Al), E cada tomo de F se transforma num anion de valéncia 1 (F*), » Entio.a formulasers AlF,.O indice 3,no pédaleta Fede ior, representa trés éromos desse elemento, =e VALE A PENA ANOTAR Um toro neue seuton te 1 Porevenple > O sécio Na} em conato coma oareadgua, | Pr Odlro (ha forma de gis altamente én, > iat on nent decoete ‘P0850 notensiva sal de catinha —— M ropriedades qulnicas muito diferente. Pele causa queimaduraseeage com LIGAGAO COVALENTE E outro tipo de ligagio explicada pela teoria dos octetos. Mas, 20 contrario da ligagio iénica, a ligagdo covalente ocorre com étomos que tém clerronegatividades proximas - por exemplo, entre dois ndo metais. Nesse caso, os étomos compartilham elétrons. Ha dois tipos de ligagao covalente: a normal e a dativa (ou coordenada). Numa ligagéo covalente normal, os atomos contribuem com 0 mesmo niimero de elétrons a serem compartilhados. Os compostos formados por esse tipo de ligagao nao contém ions. Sio chamados moléculas. £ assim que se formam algumas das substancias mais im- portantes para a vida, como a 4gua e os gases hidrogénio e oxigénio. ‘0 niimero de elétrons compartilhados indica o niimero de ligagdes covalentes entre os stomos. Veja 0 caso do gis oxigénio (O;), forma- do por dois atomos desse elemento (0): > Oclemento quimico 0 & um ametal (pertence & familia 16, dos cal- cogénios). Como os demais elementos dessa familia, o 0 tem seis, elétrons na camada de valéncia (veja a aula 3). Sua configuragao eletrinica é 1s? 2s? 2p, em que L (2) =6. » Com esses seis elétrons na camada L (2), cada étomo O precisa de mais dois elézrons para completar o octeto e ficar estivel, com configuragio semelhante 4 de um gis nobre, 0 nednio (Ne): 1s" 2s! 2p’,em que L (2) = 8. » Um atomo O pode receber esses dois elétrons de um metal, numa {G40 iSnica. Mas numa ligagio com outro elemento no metal (ametal), a ligagao seri covalent » Para que dois sitomos O se unam, elétrons da camada de valén bes covalentes ~ uma ligag’ LIGAGAO COVALENTE DATIVA ‘Também chamada de ligagio coordenada, ocorre quando um jto- mo “empresta” um par de elétrons para outro. Sé faz uma ligagéo covalente dativa o dtomo qué > ji tem todas as ligagdes covalentes normais neces cangar a estabilidade: » mantéem na camada de valéncia ao menos um par de elétrons livres, nao envolvidos em nenhuma ligagio: » seja menos eletronegativo que o outro itomo (se for mais eletro- negativo, ele sera incapaz de emprestar ‘elétrons) Note que a ligagao covalente dativa é semelhante a ligago cova lente normal, ja que. nos dois casos, temos: ‘envolvidos um par de elé- trons. A diferenga é que > nacovalente normal, cada dtomo cet par compartilhade: » na dativa, os dois elétrons do par’ ‘compartilhado saem de apenas sum dos tomos, LIGAGAO METALICA ‘Como nome indica, é a ligagdo quimica entre elementos classifi- cados como metais. E nio se explica pela teoria do octeto. Os metais também nio formam moléculas. Essa ligagdo entre os étomos se da ‘com parte dos dtomos perdendo os elétrons da camada de valencia e formando edtions. Nos metais, muitos cations esto envolvidos por ‘uma quantidade enorme de elétrons livres - um mar de elétrons, ‘Um metal se mantém sélido a temperatura ambiente (com exce- ‘go do mercirio, Hg) por causa da forga de atragdo entre os elé- trons livres e os cations, que ¢ muito intensa. -s precisam compartilhar doi Estabelecem-se, entio, duas liga- dup jas para.al- .de um elétron para formar 0 Lica eeunreeel LIGAGAO COVALENTE NA PRATICA Opis hidrogenio ¢ formado por dais atomos desse elemento Veja como esses dois tomas se interligar > cada dtomo de (H) tem numero atdmico.1(um préton}e, portanto, um Unico elétron: 3H (2-2) distribuigao eleteOnica 3st » Nos dois atomos, esse elétron s6 pode estar na camada k (2) 354, > para ficarem estavels, os Atomos precisam completar a camada K, que deve ter dois, ‘eletrons Entao, eles compartiham seu unico eletron, numa ligagao covalente. » Desse modo, cada dtomo H fica com a configu- rago eletronica 15%, igual Ade um gas nobre, 0 hho (He) Grafcamente, ¢ isto 0 que acontece OO— CO ‘womosisolados rmoléula de, COVALENTE DATIVA NA PRATICA O ozénio, composto de trés atomos de oxigénio {0),:nciut uma igacao covalente dativa Veja na usteagao abareo a fbrmulaesetul | Fomala roe femula de Lewis ne 7 neal so odes 0 o (ore | oso so. [ATENGAO em sempre a gag cevlentedativa indicada por seta, mas porta, como sto indcadasascovalentescomuns |— cation tron ie 2 exqamcoms m8 Capitulo. ti PROPRIEDADES DAS SUBSTANCIAS As substincias idnicas se caracterizam por: » Pontos de fusiio e ebuligio (PF e PE) muito elevados; » Estado fisico sdlido 4 temperatura am- biente (25°C), Sio eristais duros: » Condutividade elétrica: nio conduzem corrente elétrica em seu estado sélido, ‘mas, sim, no estado liquido, ou quando dissolvidas em gua, As substincias moleculares tém como carac- teristicas: » PE e PF baixos quando comparados aos das substincias idnieas: » Estado fisico variivel& temperatura ambien- te (25°C): > Condutividade elétriea: as substincias moleculares (substancias puras) nio con- duzem corrente elétrica em nenhum esta- do fisico. Mas, em solugio aquosa em que se formam ions, si0 bons condutores de eletricidad AAs caracteristicas principais dos metais sio: » PEe PF clevados » Estado fisico 4 temperatura ambiente 25 °C) sélido. Os metais so maledveis, diicteis (capazes de produzir fios), no ge- ral brilhantes, > Condutividade elétrica alta: Sto também bons condutores de calor. =e EM RESUMO Aspropriedadesde ros tipos de substtrca Componsincs | compasses Mets | Nal OHCs (cloreto (Sxidode (dco (Agua) (fero} _(aluminio) * desddio) ctkio,ou orc) calvigem) fr 26u ahah a TEFOIO «1x 2600 ptt asg TERETE, ssid sblido ls iquido sblido sblido 1 mh eeqancnn FORMULAS ; ‘Os compostos sio representados pon ora tas, Existem fundamentalmente trés tipos de férmula: a quimica, a eletronica e a estrutural, ‘que representam os compostos idnicos © 0 moleculares. io existem fOrmulas para os metals puros nem para as ligas metilicas. Os metais puros so representados apenas pelo simbolo do elemento ‘quimico que constitu: Fe para ferro, W para tun- {gsténio e Au para ouro puro (24 quilates). As ligas metilicas sdo representadas comumente pela por- ‘centagem de cada metal que aconstitui. Por exem- plo: oouro 18 quilates tem 75% de ouro (Au). =— VALE A PENA ANOTAR Ligagbes ene toms de diferentes metas consttuer a igas smetdicas Yejaagunsexemplos de gas lina ligametdica Upari entre ke FeeC{leroecaitane) —Estrturasmetias Insrumentos musics, to cuszntoteezres) Site teins Bronte Cur Snfobreeestanol Estduasesinos Ourors —_AusAgsCulou, tuilates parece) fe Férmula quimica é a que indica 0 tipo e 0 niimero de atomos envolvidos numa ligagao: H,S0, wees Sabceanecre mie aie Someta ‘paraum: deeniolre sje ‘uatrodeoxihrio Para deseobrir a ns sua formula, é preci 1. Conhecer o niimero de elétrons em sua cae mada de valéncia, lembrando quer atureza de um composto € > Metais tém, geralmente, até quatro elétrons nacamada de valéncia; » Ametais tém de quatro a sete elétrons nessa camada, 2. Entender como esses elétrons participam da igagdo atomica: Entre ametais, as ligagaes so sempre cova- lentes. 0 niimero de elétrons que falta para 0 docteto de cada dtomo é igual ao nimero de liga- ges covalentes que cada tomo deve fazer. ‘Num composto idnico, entre metais e ametai os elétrons se combinam de outra maneira: > Metais doam todos os elétrons da camada de valéncia e se transformam em cations com valéncia (ou carga) 1*, 2+ ou 3+; > Ametais recebem os elétrons que restam para completar 0 octeto ¢ transformam-se em Anions com valencia 3-, 2- ou I~ 3. Por fim, a formula de um composto idnico deve igualar 0 niimero de elétrons cedidos a0 niimero de elétrons recebidos entre os tomo: » Seo cation A tem valencia x», entio precisa ri se ligar ax étomos do elemento » Seo Anion B tem valencia y-, entio precisari de y atomos do elemento A. ‘Veja a direita, no alto, uma forma pritica de definir a formula de um composto idnico. A formula eletrénica, também chamada for- mula de Lewis, representa os elétrons da camada de valéncia de cada dtomo eas ligagdes entre eles, sejam elas iénica, sejam covalentes (veja a0 lado). ‘A formula estrutural representa apenas 0s dois tipos de ligagdo covalente, as covalentes normais eas dativas. As ligagdes covalentes nor- mais sio indicadas por tragos e as dativas, por setas, Veja como uma molécula de gua é repre- sentada pelos trés tipos de formula: Fbumula letra Férmulaestruturl Formula molec aE FORMULA DE COMPOSTO IONICO NA PRATICA aciocnio simples para igualar oniimerode elétrans cedidos erecebidos num composto onico pO pB , AP>< BE A,B, erceba que ons com cargas opostas|ar e1-,0u3¥ 23-1 se gam naproporgaode um paravmn(23) Por exempio, na igaczoentros ons clco(Ca")eongénio(0, a formula go composto apenas C30, porque basta um tomo ce cada elemento pata garan aestablidade As formulas eletrénicas Para ligagio iéniea Na’ + Gi‘ sda cede seu in elévondadtimacamadae Feacomcargaxs Oclero(ch acon oto ltronsracamaéade vallacaeargay Para ligagdo covalente normal sistas ‘como de Cada stom 0 tem ‘compartilham dois: axgio()—Sesektonina—edevosen dias ‘camada devaltncia Ugagbes covalentes, Para ligagdo covalente dativa Q--t8s30: ? RK Ostomo deems) © Conese cutoston00, -compartiha um parde elétrons: ‘oatomoS estabelece com um dos atormas de oxigtnio -duasligactes covalentes (O)paipyiocaenedsin tema eeqommcaony mas EXERCICIOS (Fuvest 2022) 0 réotulo de um frasco contendo determinada substncia X traz as seguintes informacdes Propriedade Descrigdo ouvalor Cor Tncolor Inflamabilidade Nao inflamavel Odor Adocicado Ponto de fusio 23°C Ponto de ebuligdoaiatm mt Densidade a 25°C 359 8/¢m" Solubilidade em agua a25°C oagoogdeno | a) Considerando as informagbes apresentadas no rdtulo, qual é ‘0 estado fisico da substancia contida no frasco, 23 atm €25 °C? Justifique b) Emum recipiente, foramadicionados, a 25°C 56g da substincia Xe 200 g de Agua Determine a massa da substancia X que nao se dissolve em agua Mostre os cAlculos ) Complete o esquema, representando a aparéncia da mistura formada pela substancia Xe agua quando, decorrido certo tempo, do for mais observada mudanca visual. lustifique ‘e—U x a (epee gaara ce gene, quindonlosecberamasmudina vial Dado: densidade da agua a 25°C = 3,00 /cm! RESOLUCAO a) Para descobrir 0 estado fisico de um material a determinada vamperatrs asta verfiar sexta temperatura est acim cu Shawo dos patos de ebuligoefusdo Acompanhe peestveracima de ponto de ebuli20 entZoomatral estas so cstadogosose, se extver abana estaranoestado quid, «Se estiver abaixo do ponto de fusdo, o material se teré solidi- ficado. No problema proposto, 0 ponto de ebuligdo ¢77°C, e0.de fusso, = 23 C.A temperatura ambiente de 25 ‘C esta entre essas duas temperaturas extremas. Entdo, o material se encontrano estado iquido Vea ——t ror ae * me 36 mt eqn b) 0 rétulo informa que a solubilidade da substancia xe de 01g cada 100g de agua Logo, em 200 de agua, pode-se dissol vero.2g da substancia. Aquantidade ndo dissolvida éa diferenca entre a quantidade adicionada a dgua ea dissolvida: $6g-028-5588 ‘J Aaparéncia da mistura depende da densidade de X ede quanto sobrou dessa substancia no fundo do recipiente Nortemanterior, voc calculova quantidade de substancia ndo dissolvida: 55.88 Eo rétulo informa. densidade de X: 1,59 g/cm'. Essa densidade ¢ ‘maior que. 6a.gua (0 g/cm) Entdo, o material nao dissolvido vai se depositar no fundo do recipiente, No esquema > devas one > KIptodssohit) x ae 2. (UEPG 2033) Na natureza podem-se encontear ‘rs variedades isotopicas do elemento quimico uranio, representadas como U4, HU, Uy, Com relagdo a esses isBtapos, no estado fun- damental, assinale o que for correto. 4. Ourdinio-23« possul $2 protons e 92 elétrons. b, 0 urdnio-23s possui gz protons e143 neutrons. €.05 tes Atomos possuem 0 mesmo numero de massa 4.0 urdnio-238 possui gz elétrons e 246 neutrons. RESOLUGAO Lembre-se: um atomo est4 no estado fundamental quando ndo é um fon - do ganhou nem perdeu elétrons; + is6topos sdo atomos que tema mesma quantidade de protons, ‘mas diferentes quantidades de néutrons - ou seja, diferente numero de massa (A) ontimero que aparece em seguida ao nome do elemento quimmico indica 0 nimero de massa (A) desse elemento O uranio-234 tem 134, 0 urdnio-235, A=235, € 0 urdnio-238, A= 236, Com isso em mente, analisamos cada uma d: i _ las proposigdes: (a) Num atomo eletricamente neutro, o nimero de protons (2-92) igual a0 numero de elétrons. Verdadeira. (0) 0 numero de massa (235) deve s fer a soma de protons (2)€ ndutrons(n}. Neste casa, 235=52 1163 Verdadone ()Quatquerisétopo deum element i toquimico mesmo iimera de prétons, mar pag aulmicoapesenta 0 massa, Falsa (4) Denova, Resposta: Estdo #0. Entdo, n= 238-92 = 146, Verdadeira. corretas as proposiiesa, bed, a. (sackenzle 2012) Comemorou-se, em 2022, 0 centenario do mo: delo atdmico proposto pelo fisico neozelandés Ernest Rutherford (2871-1937), Prémio Nobel de Quimica de 1g08 £m 2913, Ruthertord bombardeou uma finissima lamina de ouro com particulas alfa, ofiundas de uma amostra contendo.o elemento quimico polonio. Deacordo com oexperimento, Rutherford concluiu que: a) dtomo ¢ uma particuta maciga e ndestrutivel b) existe, no centro do atomo, um nucleo pequeno, denso e negativamente carregado ) 0s elétrons est4o mergulhados em uma massa homogénea de carga positiva 4d) a maioria das particulas alfa sofria um desvio 20 atravessar a lamina de ouro, ©) existem, no atomo, mais espacos vazios do que preenchidos. RESOLUGAO A questdo exige apenas que 0 aluno conhegao basico sobre 0 experimento de Rutherford Ao bombardear a limina de ouro com partéculas alfa (de carga positiva), ele observou que. maioria delas passava pela ldmina de ouro sem sofrer nenhum desvio, ‘mas algumas eram desviadas Rutherford imaginou que @ étomo seria composto de um nuicleo positive, muito pequeno, e que o restante seria espago vazio, Resposta: Alternativa e. 4 (PUC-RIo 2032) Por meio das ligagdes quimicas, a maioria dos Atomos adquire estabilidade, pois ficam com o seu dueto ou ‘octeto completos, assemelhando-se aos gases nobres, Atomos de um elemento com nimero atémico 20 a0 fazer uma ligagdo i@nica devem, no total a) perder um elétron b)receber um elétron. €) perder dois elétrons. 4) receber dois elétrons. €) compantilhar dois elétrons. RESOLUGAO Ateoria do octeto diz que os dtomos se interligam buscandoaes- tabilidade. No caso.de dtomos comaté dois elétrons, aestabilidade 6 dada pelo preenchimento da primeira camada, que comporta apenas dois elétrons (dueto), Para aqueles com mais de dois el trons, aestabilidade est em ter oito elétrons na ultima camada, As ligas6es idnicas ocorrem entre Atomos mais eletronegativos e menos eletronegativos. 0 atomo da questdo tem 20 prétons & ‘numero igual de elétrons. Adistribuic4o eletrOnica desses elétrons, seguindoo zigue-zague de Linus Pauling, 1s! 2s! 2p* 35° 3p* 4s? ‘Acamada de valéncia desse Atomo &a camada M (3) Para icarcom ito elétrons nela, o Atomo deve, entdo, perder dois elétrons. Resposta: Alternativa e, ISTO E ESSENCIAL SUBSTANCIA E MISTURA As substancias, quando resfriadas ou aquecidas, mudam deestado fico, Du- ranteamudanga de estado, a temperatura domaterial ‘do se altera J4 numarmistura,a temperatura muda durante as mudangas de estado As misturas que tam variagdo de temperatura no ponto de ebuligo. s4o eutéticas. Aquelas para as quais a temperatura varia no ponto de fusdo so misturas azeotropicas. Misturas homogéneas s3o as que tom apenas uma fase, Heterogéneas s4o aquelas que apresentam mats de uma fase MODELO ATOMICO Modelo de Dalton: 0 Stomoéuma esfera maciga e indivisivel. Modelo de Thomson: 0 ‘tomo écomo um pudim de passas,com os elétrans ‘negativos incrustados no nucleo positivo Modelo Ruthertord-Bohr:o dtomo tem o nucleo no centro, com os elétrons crculandoem volta, como planetas de um sistemasolar. PROTONS, NEUTRONS E ELETRONS 0 niimero de pré: tons ¢chamadonimeroatémico Asomadonlimero atdmicocom o nimero de néutrons resultano nime. +o de massa (A) Is6topos sao atomos de um mesmo. elemento quimico (mesmo 2), mas com diferente ‘numero denéutrons,e, portanto, diferentes nimeros demassa Arelagaoentreondmerode prétonseade elétrons define as propriedades quimicas dos atomos, lons so atmos que ganham ou perdem elétrons. Cations perdem elétrons, anions ganham, NNIVEIS E SUBNIVEIS DE ENERGIA Os elétrons se mo- vimentam em sete camiadas ou nivels de energia, Cada camada ¢ dividida em subnivels de energia:s, .d ef, cada um deles com um maximo de elétrons. Odiagramade Linus Pauling define como oselétrons se distribuem por essas camadas esubniveis: 1s? 2s? apt as? apt 4s? 3d” LIGAGOES ATOMICAS Teoria do octeto: os dtomos se ligam buscando a estabilidade: preencher a ultima camada (de valencia) com oito elétrons, Ligagoes i®nicas unem fons com carga positiva (cations) a {ons cam carga negativa (Anions) Quanto mais ele- ‘ronegativo for um atomo, maior sera sua forga de atracto de elétrons de autro tomo Nas ligacdes covalentes,os atomos delet onegatvidade préxima compartilham elétrans Ligacdo covalentedativa:os eletrans compartlhades pertencem originalmente apenas um dos Stomos ms xquwcanon wom equines = ai mo a ween uae gaeRecae a eeeeied an weee we all wEES 4 aa a nade canned aooeea8 a = we Bw = = aaa ered. rn 4 ro pnts A bomba-reldgio do clima ‘sta dificil pdr em pratica qualquer medida global parareduzir Eetisersersneeenseonacets cesta cassbrtpainerte ecole ane at iS 1 confetti das ares a Convene as Naybes Unda paraaiucaneaco Cis {COP relaaganofimde3033em D0, oat Ocelot rp seit ga sepals tna cone pring pene da age dei f nda fase do protacala, Porém, tudo o que aCOP-18 rendeu fol 0 .dlamento do encerramento da primeira fase, para 2020, D Protocolo de Kyoto, criado em 1992 € em vigor desde 2005, ¢ cipal instrumento de combate ao aquecimento global. Nele,. nprometiam a reduzir a emissdo de 108 s*hem relacdo aos niveis deaggo, entre 2008 imento deveriam adotar metas volun: indes polu como 0s Estados Unidos ~ jamals vencido 0 prazo de Kyoto, é urgente tro pacto mundial - achamada segun- o. Mas nada avangou, €, de acordo com os mals Fumo a uma catastrofe climatica aquecimento global so dadas como certas pelos clen- tistas do Paine! intergovernamental sobre Mudanga do Clima (IPCC), niza¢ao das Nac6es Unidas (ONU) 0 homem,com aqueimade al (655, €0 grande responsavel pelas mudangas doclima Segun- o.estudos do IPCC, o século XX fol omais quente dos timos 500 anos, comum aumento da temperatura médiaentreo3e0,6%C-o suficlente para derreter parte das calotas polares e reduzir a cobertura de neve em montanhas como o Kilimanjaro, na Tanzania Paraestescientistas, olimite toleravel éde 2°C até2050, 0 que jaalterard oregimede ventos ede chuvas e afetard a biodiversidade de varias regides do planeta, ‘Quea Terra esta se aquecendo ninguém duvida, Mas varios clima- tologistas de peso afirmam que esse aquecimento é mals efeito de fatores naturals ~ como atividade solar - do que da acao humana. Enquanto isso, um novo acordo, que 42 continuidade ao Protocolo de Kyoto, segue congelado, Substdneias norgOMleOs monn aulaa « aula2 + Reagdes quimicas ‘aula3 + Oxidos ‘qula¢ + Cinética quimica + Enerccios& Re sequen Vocé respira quimica Aatmosfera da Terra é uma mistura de gases, Fendmenos atmosféricos, como 0 aumento do efeito estufa e o buraco na camada de oz6nio, Sdo resultado da combinacao de fendmenos fisicos com os quimicos REACAO AEREA @ Ratiagio ais Reflexio Os raios de sol se des} OMe funciona comoas parpdes Bropagam pot de vito de wma esttarefete dla ‘adiagao - ou sea, para oespago cercade 30% da energia ‘a forma de ondas, solar que aqui chega, f assim quealuz aravessa oespaga sider. © Aritacio @Q Pristodo calor @ Préeraindustrial Os restantes 70% da energiase Mlinostera ‘Ao bater no sola, no mar ou em Antes da Revolugao. espalham pela atmostera, qualquer objeto na superficie do Indusval a segunda aquecendo as moléculs dos planeta, aenegia refetida de mnetade do séclo gases que compSem oar volta para oare nto consegue ll,aconcentiagio Essa eneigiaaumentaa atravessar toda aatmostera, de (0, erade0,027%- agitacdo das moléculs ‘alta paraoespac sieral Eni, ou se acada «lad absorvida plas molécuas 1 mithdode litos dear, [ Outros gases, doar -éoeteitoestula. apenas 270 eram CO, Inne on doen est Go GO crs10) 20% Oxigt010) | A oxide nacson.0 eo 2a Ho ‘Composigio do ar Poucos gases absorvem aenegi solar Junto outros os gases > ‘feito estufaintegram bem menos de 1% do volume de gases atmstéicos 0s prncpas so didxido ce carbona(CO,}emetano (ci) Sto gases importantes para surgimento ea manutenioda Vida no planeta. Sem eles, a Tera trauma temperatura minima de - 28°C Mas o aumento de sua concentra¢io tem efeitos danosos. eR er corn Co Set ee Hoje 2} ES) a COMO OS CFCs DESTROEM A CAMADA DE OZONIO (05 CFCS - compostos de carbonae fidor - interferer na ciclo natural do oz6nio ediminuem a concentrao desse gs na atmosfera Processo natural Com o gis CFC Asmoléculas de oxgenio(0,) Umamelécula de CFC, OCIlivrechocasecomuma _OClOvoltaabater Esse Clquebraoutra secombinan em moléculasde comoCFCl,,equebrada moléculadeordnioethe —-—num0,, formaduas__-moléculaO,.Ocicose oz6nio 04, que voltam ase pelos aig ultravioletaroubaum atomo decxigdnio, moléculasO,elbera _repeteindefinidamente e ivdi em duas moléculas0,, (UW eidera w formando radical livreClo. um tomo acamada de oabnio fica cada ver maisrala um ciclo permanente a ao a Otc Aindstialarzo aumento muito 3emsso de carono tat pela qeima de conbusties fess quanto pla queadas eras ce mats Hoje cada rhode tos de quase eos de C0, ILHAS DE CALOR (0s grandes centsosurbanos podem tet | temperatura bem mais alta quea deregides a0seu tedot.Com aescasee de vegetacio as extensas reas cobetas de asfatoeconcretorefletem para grande parte dos aos infravermelhos tecebides do Sl A pou pr parol e pb, fuligem e gases, coma o moni decarbono (CO), Tm ett ete cal pertada supertce eer COL fern x . Tena) Para oe ela AEF merry pene eer) cote 2 quae Substancias imorgénicas reo Asersaso Sd geo pal eet oar sted beads pel ito xo Acidos, bases e sais Ja receita de tudo o que existe no mundo material: 0s tipos de dtomos que com- dem a maéria e suas possiveis combinagdes, E, assim como um livro de culindria édividido entre pratos doces ¢ salgidos, = ini tem duas partes fundamentais: as fungdes org icas ¢ as inorgiinicas, As fungdes. orginens envolvem substincias que tém 0 earbono (C) p= dizer que a quimica trabalha com como elemento principal (veja 0 cap, 6). Ja as fungées inorganicas sio aquelas relativas as substancias compostas pelos demais elemen tos ¢ abtidas de recursos minerais, As fungdes inorginicas sio, por sua vez, classificadas de acordo com suas caracteristicas e proprieda- des, em acidos, bases, sais e dxidos, Esta aula trata de deidos, bases e sais, Sobre éxidos, vejt aula 3 deste capitulo, Eoprocessopeto pe ualosstones de uci) incragemcoma dquaesesexzran damoléul se transformant 00 cation =e VALE A PENA ‘ANOTAR Aierencaenre ionvatioe disocago trea que na pea proceso. osionsste ings apaide uma moll newt, Nosegundoosonsit cxstem no compete iio Apenas sto sepradosdele AcIDos Sio substincias moleculares. Uma das princi- Pais propriedades dos dcidos é que, quando puros, nfo conduzem eletricidade, Porém, quando es- Yio dissolvidos em gua, formam fons - ou seja, 0- fremionizagio. Isso faz com que a solucao passe a conduzir cletricidade, Porque perde dtomos de hi- drogénio, o restante da molécula do acido fica com carga negativa, A carga depende do ndmero de hi- rogénios ionizados: para um hidrogénio ionizado GH), a carga adquirida pelo restante do grupo de tomas é (1-), para dois hidrogénios ionizados (2 1), a carga adquirida pelo restante do grupo de dtomos é (2°). E assim por diante, Todos os acidos formam ions H’. Esse edtion & © responsével pelas propriedades comuns aos dei- dos, como o sabor azedo. No estémago, é a acidez do dcido cloridrico (HCI) que garante a digestio dos alimentos. Veja outros exemplos de ionizagio: > O icido cloridrico (HCI) perde seu tinico H (que se transforma em cétion H’).O restante da mo- lécula passa a ser o anion CI » Odicido nitrico (HNO;) forma umecétion H’ eum anion (NOS » 0 iicido sulfiiico (H,S0,) forma dois cd eo Anion (80. > 0 icido fosférico HPO, forma trés citions H’ e n (PO.)* BASES As bases sio também conhecidas como hidréxi- dos, ¢ contém sempre 0 Anion hidroxila - um éto- mo de oxigénio ligadoa umde hidrogénio, com carga negativa (OH). E esse dnion que ds bases sua ca- racteristica de adstringéneia - um sabor que “amar- ra" a boca, como o caju verde. As bases so compos tos idnicos ~ ou seja, aqueles formados por ligagies iénicas -, que se estabelecem entre metais e ametais. Num composto idnico, os stomos nao se organizam em moléculas, mas em reticulo cristalino, No estado sdlido, as bases puras nao conduzem cletricidade, pois os ions estio presos no reticulo cristalino, E a eletricidade s6 seria conduzida se eles estivessem livres para se deslocar. Mas, quando dissolvidas em gua, as bases sofrem dissociagao iéniea ou dissociagio eletrolitica, ¢ os ions do composto se separam: de um lado, 0 Snion OH", de outro, 0 cdtion que completava o composto, =a NA PRATICA ‘Alguns exemplos de dissociagao idnica > O hidréxido de magnésio (Mg(OH),), encontrado no Jeite de magnésia, misturado 4 Agua se separa em um cation tg" e dois anions OH > OhidrOxido de sodio (NaOH), dissociado, cation Nat eo Anion OW berao INDICADORES ACIDO-BASE Sio substincias usadas para identificar a na- tureza de uma substincia, porque mudam de cor quando combinadas a um dcido ou a uma base. Algumas dessas substancias sio produzi- das em laboratorio, A fenolftaleina, por exem- plo, é incolor quando em contato com um do, mas fica vermelha se misturada a uma base. O azul de bromotimol é amarelo num dcido e azul numa base, Alguns extratos vegetais ~ de flores ou do repolho roxo, por exemplo - so chamados in- dicadores universais, porque mudam de co- lorago mesmo com uma pequena variagao de acidez ou basicidade. ‘ARCO-AIS um inciador universal adqure diversas cores, {quando misturado a scdos ou bases, Nasequéncia de tubos Ae ensai,acor muda de vermelh nia mais de para verde [meio neuto por fim, violet, omeio mals basco SAIS Os sais podem ser obtidos por uma reasio qui- mica entre um dcido e uma base numa solugio aquosa, Esse tipo de reagio & chamada de neu- ‘tralizagio, em que as caracteristicas do Acido sio neutralizadas pela base, ¢ vice-versa, O pro- duto ¢ sempre um sal edgua. E facil entender por que uma reagio de neu- tralizagdo cria dgua. Acompanhe o raciocinio: > Em dgua, um deido se dissocia em um anion e citions H’; > Também dissolvida em agua, uma base se dissocia em um cition e anions OH; > Quando essas duas solugdes sio combinadas, os ctions H’ reagem com os Anions OH for- mando moléeulas H,0, a 4gua. > 0 sal & a unio dos anions provenientes do ‘icido com os cations originados da base, Como toda substincia formada por citions ¢ Anions, 0s sais sio compostos idnicos. Quando sto dissolvidos em Agua, resultam numa solu «glo que conduz eletricidade pelo mecanismo da Adissociagto iénica Ea VALE A PENA ANOTAR -Adterenga enteionzagioedisocacdoibicae que, no primero oceso0s ns socriaosa partirde uma moléula seta, Nosegundoosons}4exstemnocompestoldnica Apenassio separades dele 8 exqeiwcn a Capitulo, 2 Transmisséo de eletricidade Acondutvidadeelétrica depende da existencia delons na solugto © Paranact eater Le o@ sete a gone ered Osaldecotinha (Nadi) um compost ifniceSuaestrutura Eestaveleneuta porque os fons estéo“casados" Na dgua, ‘ostons sesoltame, ves, ‘walegam de umpolo aout dofoclético. © Parszcarose eaeor Tampa ieaee se | Asacatose é um composto molecular, sem ons. As rmoléulas (se separam na ‘4gua,masmmantém todosos ‘seus toms, Asacarosento se {oniga Sem ons nasolcto, indo hdeletricdade para trafearentreos polos. 4 mt exquicaso | _Substancias Tnorganicas =a | NAPRATICA O sal de cozinha, NaCl, pode ser obtide da Combinag2o entre um acidoe umabase 0 Scido Clortdrico (HC\} ea soda cdustca (hidroxido de s0di0, NaOH}. Veja ® Ocomposto idnico HCl, em agua, sedissocia fum cation H* enum anion Cl, > Ooutro composto idnico NaOH se dissocia em Nae ow » O cation Hse combina como anion OH forma moléculas de agua; > Ocdtion Nar se une 20 anion Cl éo sal de cozinha, NaCl SOLUGOES ELETROLITICAS ‘So solugdes que conduzem hem a eletrici- dade. As substincias dessas solugées sio cha- madas eletrélitos. A condutividade elétrica depende da existéncia de ions. Assim, € ficil entender que uma solugio de compostos iéni- cos conduza bem acletricidade, Sais e bases sio compostas idnicos que dio solugdes eletroliti- ‘cas. Quanto mais solivel & uma base ou um sal, maior é sua capacidade de transmitir eletrici- dade e maior é a condutividade da solugio, Ja a condutividade elétrica de compostos moleculares (que nao contém ions) depende da capacidade que as moléculas do composto tém de se ionizar em solugio aquosa, & 0 caso dos scidos. Todas os fcidos sofrem ionizagao. Entio, todos tém condutividade elétrica quan- do em solugao. Os compostos moleculares que no se ionizam produzem solugoes nao eletro- liticas, E 0 easo da sacarose. Veja, no infografi- co Transmissio de eletricidade, a esquerda, a diferenga entre a condutividade de um com- posto iénico e a de outra solugie, de um com- posto molecular, que nao se ioniza, NOMENCLATURA E FORMULAS Nomear um sal ¢ montar sua formula no & nada dificil. Mas requer bastante atengio, ‘Vamos passo a passo. O mome de um s L..vem dos compostos que o originaram: (um Acido e uma base), 2...comega pelo nome do anion cido) seguido pelo nome do eition (vin- do da base) 3.0 cation mantém o nome do préprio ele mento quimico. 4. Onome do 4nion pode terminar em “eto”, “ato” ou “ito”, Isso depende do nome do acido que deu origem ao anion, ‘00 AcIDOSALO NOME DOSAL fonico co co rn) 030 0 Veja alguns exemplos: » Acido sulfidric (H,S) > fon sulfero S* » Acido sulfirico (H,S0.) 9 ion sulfato SO” » Acido sulfuroso (H,SO.) > fon sulfito SOs es NA PRATICA O cloreto de s0dio, produzido da combinacao de acido cloridrico com hid-Oxido de sédia > O primeiro nome, cloreto, indica que oC #0 Anion retirado de um acido (cloridrico) > Asegunda parte do nome, de Sodio" Na, indica que o sOdio €0 cation da base » Sea férmula traz antes o ction e depois 0 anion, a formula do cloreto de sddio ¢ NaCl > NaCl ¢ um cloreto, ends clorato ou clonito, Porque Anion satu de um acide cujo nome termina em “idrico’ A formula de um sal deve trazer a quantida- de de itomos envolvidos. Nesse caso, segue-se a regra para a férmula de qualquer composto ‘dnico: analisa-se a configuragio eletronica de cada um dos elementos quimicos do compos- to e verifica-se a proporgio entre eles (veja no capitulo 1, aula 4) Nay<(PO2), ou NayPO, cay (03), ou Caso, Fer< (PON), ou _FePo, EE EM RESUMO aT a eat 180, (ido sutiriey S04) (0oat) He Naso, ulate aso, aon (oxy kas esti (hleréxida de sic) thidréido) ‘(sédi0), 1,50, Ukldsutuosy alk f 50, ute ‘NaOH (0H 7 Ita dese) bt) way Combinacdao quimica Voce jd viu, nas aulas anteriores, que: oma re imica, a estrutura da ma a é alterada. Mas ainda identificamos as so formadas de étom s tomos que compem cada substincia ae = ou Por exemplo, numa n olécula de agua, identifi erfeitamente os elementos quimicos por meio de li io e oxigénio que a compoem. Uma reagio ocorre quando a igagdes quimi cas se rompem. Isso se di quando a quantidade num sistema ¢ alterada, Essa mudan de acontecer por diversos meios, como a al teragao da temps Agora voc vai ver que > Quando as ligagdes quimicas sfio quebra das, ocorre uma reagio quimica, > Numa reagio, as substancias originais (cha madas reagent origem a outr: ra, a mistura de substincias que funcionam como catalisadores, de luz ou a passagem de c e recombinam e dio 0 bstncias (produtos), a incidéncia rente elétrica (veja ores que alteram a energia num imica na aula 4 d pitulo) Algumas evidencias Indicamqueuma reagio esta acontecendo: i (> Efervescéncia Armistura de duas ou mais substancias libera um gas. p> Mudanga de cor Duas solucdes misturadas criam uma terceira, de outra cor ! 6m cequcane [—* Formagio de precipitado a Amistura de duas solugdes ya ~| 0 ria solidos que se depositam no fundo do recipiente Liberacio deluz ou mudanca de temperatura Duas ou mais substancias, em qualquer estado fisico, quando so misturadas, absorvem ou liberam luz ou calor. Exemplo dissoéa combustdo BALANCEAMENTO DE EQUACOES QUIMICAS . Uma reagio é representada como equagéo quimica. Assim como ocorre nas receitas de culindria, uma reagao depende nio apenas dos ingredientes (reagentes), mas também da pro- orgio em que esses ingredientes sio empre~ gados. Veja o que ocorre com a reagio dos ga- ses oxigénio (O,)¢ hidrogénio CH.) que resulta em agua (H,0) ae est imine s s " (4) (0) SS ao)! ) 0) > py Gashidragtnio — Gasoxigtnlo. wmaalaca Agua Repare que produto da reagio acima, (a gua) tem propriedades muito diferentes das dos reagentes ~ estado fisico, pontos de fustio (PF) ¢ de ebuligao (PE), Entdo houve uma rea- 20 quimica, Mas a natureza dos dtomos nio se alterou: 0 oxigénio continua sendo oxigénioe hidrogénio, hidrogénio. Assim como as equagées matemiticas, as quantidades de um lado da equacio devem ser iguaisas quantidades dooutrolado, Entao, para escrever a equagio de uma reagio, é preciso: > Conhecer a firmula dos reagentes; > Conhecer a férmula dos produtos; ¢ » Verificar se a quantidade de étomos de um Jado da equagio (dos reagentes) ¢ igual & quan- tidade de étomos do outro lado (dos produtos). Na reagao que resulta em gua, sabemos que 4 igua € produto da reagdo dos gases hidro- genio e oxigenio. E conhecemos a formula de cada um dessas substancias, Veja ude neal rade foal (2 atomos) (2atomos) (3 atomos) seve narrow phan noo mon MUI indice ¢tamtem ‘chamadoatomicidate porque inca o ‘nimerode stores de um composto ‘No entanto, repare: o ntimero de dtomos do produto (H,0) é diferente do mimero de at ‘mos dos reagentes, Falta um dtomo de oxi nio, Para igualar esse niimero, temos de fazer 0 balanceamento da equacao. Isso 6 feito acres- centando-se coeficientes, © coeficiente nio altera 0 mimero de dtomos, mas de moléculas: % @ @¢3 2H + + 20 Coutiente «mero de oléas Indice = aimerodedtomos Repare que agora temos duas moléculas de rogénio (com dois itomos cada uma) e uma molécula de oxigénio (também com dois ito- ‘mos cada uma). O produto sio duas moléculas de agua. O mimero de stomos se mantém dos dois lados: quatro étomos de hidrogénio e dois atomos de oxigenio. No alanceamento de uma equagio jamais se mexe nos indices ~ ow seja, jamais se altera 0 niimero de étomos. Fazer isso significa alterar a substincia, Por exemplo: H.0 é uma molécu- lade sigua. Mas H.0; ¢ perdxido de hidrogénio, agua oxigenada. © balanceamento de uma equagio explica muita coisa. Por exemplo, 0 metano (CH. que contribui para 0 aquecimento global, ao inten- sificar 0 efeito estufa, Veja a reagdo referente a esse fendmeno quimico: umaoleda 4 oansmateds Unamuldala » Onsale > aeaintcae HZ -en: ¢ hf HO cam, 0) (G20, 4H20) Note que: » 0 mimero de étomos de carbono e de hi- drogénio permanece 0 mesmo, dos dois lados da equagio (IC) e ( # » Omesmoacontece com 0 oxigénio: os qua- tro dtomos existentes no inicio da reagio se mantém no produto; » Sé que, no produto, os étomos de oxige! se separam: dois deles compsem 0 didxido de carbono (CO); 0s outros dois entram em duas moléculas de gua (2 1,0). ae as BALANCEAMENTO NA PRATICA ‘Algumas dicas para fazer o balanceamento de uma equagdo, Vamos balancear a seguinte equagao: GHO + % > 0 + HO etanol —oxignio diéxidodecarbono agua (@C,6H,20) (20) G20) @H20) » Passo a: comece 0 balanceamento pelos elementos que aparecem apenas uma ver de cada lado da equagao. No caso, 0 hidrogenio (H) eocarvono(c) © paso 2: para balancear 0 carbono(C), que + tem 2 4tomos de um lado, temos de mudar 0 coehciente do outro lado GHO + 0, 4 2€0, + HO » Passo: de hidrogenio(H) ha seis atomos de ‘umm lado e apenas do's de outro Para balancear, ‘vamos de novo aplicar 0 coehiciente adequado GHO + 0, % 260, + 3,0 >» Passo 4: conferimos se 0 nimero de atomos dos demais elementos esta igual des dois lados Neste caso, temos trés dtomos de oxigenio entre os reagentes € sete deles no produto Entio, temos de alteraro coeficiente de um dos reagentes: GO + 30, 4 2C0, + 3H0 [Ee VALE A PENA ANOTAR Nasprovasdo Enem eda vestibular oserercios de balanceamenta costumam forecernoenurcadoa lexmla de cada substanciaoucompostoenvohido area. Mas emalgus cases, os eraminadores considera ss dada came conto pel alno Valea pena endo, memarizaralumas formulae compostos als comuns. 1 eeqahacrran TIPOS DE REACOES _ AAs reagies podem ser classificadas por diferentes critérios. Alguns dos rincipais tipos so: » Reagio de sintese ou adigio Duss ou mais substincias resultam ‘num tnico produto. Genericamente: A+B4C Siio reagdes de sintese: H, + Cl, + 2HCI 2CO +0, 4 20, _, C20 + H.0 + Ca(OH): 2 sinese Opotissiod sto fits. elemestuura / cristina Oclorotem estrutura molecular A combinagiodasduas substdncas prowoca umareagioque sinteizaumatercera substincia,ocaceto de poissa Esse clreto ldo deestutura ‘isting, mas x ierente ga satura dequagurum dos 2K (sblide) + Ch(gasosc) 2 KCI(soido) reagents > Analise ou decomposigio Nesse tipo de reagio um tinico composto se separa em substincias mais simples quando é submetido a calor, cor- rente elétrica ou luz. Genericamente: A+B+C Dependendo do agente fisico usado, a decomposigio recebe nomes rentes. Uma decomposicdo obtida por calor é chamada pirdlise (iros = fogo e lise = quebra). A resultante da passagem de corrente elétricaé eletrdlise e a produzida por luz, fotdlise. Constituem reagdes de decomposigao: (NH):Cr.0+ 4 Crs0, + 4 LO + Ny (pirdlise) 2H,0; + 21,0 + 0, fordlise) DEcoMPosi¢Ao Odudedemercirin€ umsdidedeestutua ‘salina Osinbolod Sobrea seta na gua ola, epresents ‘aquecinenta Seo edo demercunoé quedo asubstinca Se econpteerstus demertoscignas Ores —mercitloe xo 4 mw ecqeca » Deslocamento ou simples troca Uma substincia simples reage com ‘uma substancia composta (constituida de virios elementos), Nessa re- agio, a substincia simples desloca (ou seja, sub 2 i um elemento da substincia composta, Genericamente: A+ BC +AC+B So reagBes de deslocamento: Cl + 2KI + 2 KCl + 1, Zn +2 AgNO, + Zn(NO): + 2Ag Br + (NHS 4 2NHBr + S ALI(s6lido) + 2H,O(liquido) > -2LIOH (aquoso) + H,(gasoso) SIMPLES TROCA Nareagaoene lise aqua, os items dehidrogtoiceoxghio da igus separam Otto se combina ‘comocnighvoecam parte dos stmos dehierogi para formar of dsido de en sou aque ‘uta parte ds tomes dehdrogtnioe reombnade dois em dos, consttindo ogi hdoptrio » Duplatroca fons de cargas iguais trocam de posigio, produzindo ou- tros dois compostos, Genericamente: AB + CD + AD + CB Sao reages de dupla troca: HNOsay + KCN ag + KNOsay + HCN 3Ca(OFDsay + 2FeChug % 3CAChug + 2FECOHs 9 HSOsag + 2NAOH.y 7 NaSOvug + 24:00 A AgNosfaquoso) + Na\CrO,(aquoso) > AgiCrOx(s6lldo) + 2NaNO;{aquoso) Tedores ge issolvidos em Agua. Ve) Anion de um composte ibina com o cation Taoserapestsdn deem Ye gto see decase ons pata oecss coma Cro; 0:6}. cm OND ete osproduts umestro esate ERATOR EM RESUMO (0 BALANCEAMENTO DE EQUACOES QUIMICAS + Quando 0 coeficiente ou 0 Indice forem iguais a.nd énecessério escrevé-los 2 Atomos dehidrogenio 1 atomo deoxigénio H,0 > significa & 1+ Quando o coeficiente for maior que, ele é _multiplicado pelo indice dos elementos para “indicar o nimero de atomos — 7 tewaagsa 2H.O = sere wy ane zatomos deanse (05 T1P0S DE REACAO » Siniese ov adigao AH > C » Anélise ou decomposigao A> BC > Deslocamento ou simples troca ALEC + ACB. > Dupla-troca AB+CD + AD+C8 =a ATENGAO Nasequarbesqulmias, osincesig. De) ueaparecem ange ‘ealgunscomposes Indeam oestzdotsco dasubstinca- ass, laud ost, respectvamente indice al signtica 1 Solugnaquosa stquincraas \VERMELHO DE CORROSAO A feruger, qu atacaas up 50 ceca AY do ferrocomooxigina ea sguado ay que resulta num A forca do oxigénio idos so substincias binrias, aqulas for- adas por dois elementos quimicos, Um é, obrigatoriamente, 0 oxigénio (0). 0 outro elemento pode serum metal ou um amecal, Num éxido, 0 oxigénio é sempre o ele- mento mais eletronegativo, Quando se liga a um metal, 0 oxigénio esta- belece uma li 4). Dessa forma, existem dois tipos de éxido: 05 iénicos e os moleculares, OXIDOS IONICOS ‘Os metais usados no dia a dia sio obtidos da purificagio de minérios, E grande parte desses minérios é constituida de dxidos iénicos. Os dxidos idnicos sio nomeados de acordo com o metal que se liga a0 oxigénio. Isso signi- i do inico. Mas ¢ elaro que, na formula, esse niimero tem de ser balance- ado com a valéncia do outro elemento, Veja 0s exemplos abaixo: awe roan NOMERO DE NOMERODE | CATIONS ANIONS 0 Oridodestiio aso a nat 1 Oridodemagnésio gO agit a Oridodealminio —L0, 24 3 —, LEMBRESE Numa ligagao 6nica, oxigénio(0} sempre recede dois elétrons esetiansforma ‘no aniond™.0 numero de atomos 0 depende da carga do Cation que compose o bxido 15nico um oxida, ooxigén0 sempse ole mmasseletronegauva (tem mor failiade de recebereetons) Mas pela tabla penddca 0 Mier éoincoelemento masseletronegetv0 que ‘onigénio Pars. nto eustem ones de ior Oalumino ¢evaido eum 6xdo¢eauming, samadobaunta Nanaturea,ofero ceistenatorma dacsido ‘hamadohematt os sxc oevanesnnen ‘PARA UMA COLNETTA MELHOR id de ci, conbecdo «coro calvirgey ¢apicado nos ‘canteiros edreasce cutv para Depois, aconcentragao de ambas as substin- ccias varia num ritmo mais lento, TEORIA DAS COLISOES Vocé sabe: uma reago quimica ocorre quando as ligagdes entre tomos ou fons dos reagentes se quebram e se rearranjam, formando novas substin- cias, os produtos. Mas como e quando isso ocorre? Como sempre fazem quando querem entender um fendmeno impossivel de ser visto diretamente, os quimicos criaram um modelo para explicar 0 que ocorre durante uma reago quimica, com base no que ¢ observado em experimentos. Esse modelo € a teoria das colisdes. De acordo com essa tese, para que uma reagio ocorra, as particulas des reagentes devem colidir entre si numa determinada velocidade e com certa frequéncia, Numa substincia qualquer, a cada segundo ocorrem bilhdes de colisbes entre étomos, ions ou moléculas, Mas poucas dessas colisées iniciam uma reagio ~ ou seja, ocorre um niimero muito menor de eolisées efetivas. Isso depende de dois fatores: a energia e a orientagio do choque. A energia do choque é cinética ~ ou seja, aquela relacionada a velo- cidade das moléculas. & ficil de entender: se um carro colidir com um poste a 100 km/h, 0 estrago serd maior do que se 0 choque se desse a 50 km/h, Assim também acontece com as moléculas ¢ os fons: para que as ligagdes se quebrem, & preciso que a coli so tenha a energia cinétiea adequada, Quanto maior a energia, maior a velocidade da reagio. Quanto maior o nimero de colisdes, maior possibilidade de conseguir a energia necessi. pivemcontatodreto ria para quebrar as ligagées dos reagentes. Mas sitomosquexso essa efetividade depende, ainda, de uma orien- sabelecersnovas Be tagtio adequada. hgagbes A teoria das colisdes propée também uma ex- plicagao parao fato de que nem todas as colisées desencadeiam uma reagio. Acompanhe: > Moléculas que se movem lentamente tém baixa energia cinética; » Ao se colidirem. as eletrosferas dessas moléculas nfo se interpene- tram, Ao contririo, se repelem, por causa da carga dos elétrons. Assim, nio ha quebra de ligagdes nem formagdo de novas substancias, importante apasiczo dos atomos na hora do choque Umaorentagae adequad éaqvels que Porém, para essa mesma reagio, se a temperatura dos reagentes for elevada, a situagio muda. Acompanhe: > Quanto mais alta a temperatura, maior ¢ a agitagdo das moléculas; » Com velocidade maior, os dtomos trombam com maior energia cinética; >» Isso faz com que as eletrosferas se confundam, criando um complexo ativado - um estado de transico entre as substaneias originais (rea gentes) e a formagao de novas substincias (produtos). Veja: ©:@--0-00-—-@:0 eco —- @ © —- @:0 eo + = > e@ @ 6.0 resents. = > conpiexontinD0 | No complexo ativado, as ligagées esto enfraquecidas, prestes ase rom- per. Quando o sistema atinge a energia minima necessaria para rompé-las, 4 reagao se completa com a formagio de novas substancias. Romper essa barreira energética significa atingir a energia de ativagio (Ea) ~ aquela necessria para desencadear a reagao. ‘Aenergia de ativagio é sempre maior que aenergia original dos reagentes. Essa variagio pode ser representada em grafico. paonuros COLISOES EFETIVAS NA PRATICA Paraquea reagaoNOsy + CO NOs + COne ocorra, ts condigbes tem de ser satisteltas > w s.Orletardocorreta Acolido pode ter energla sufient, ‘ass ofentacio nfo ¢adequada porque o chaque 62rd + enteos tomos de oxigti, que no reage entre cas, no cote a regdo. Energia sufclente Nesta segunda possbidade, a ‘iemacde das partiulasdosreagentes€adequada:odtoro ‘Cquebrard a gacBesde NO, para roubar um tomo 0. Masa ‘elisa cate numa velcdade muitobaixa Nao enerla sufclete para provocarumareacdo rs .-c07 m D+ P |3.Tudocerta A velctade com queas prtuls se ‘choca lnece nega sufiiente paraa quebsa das gages Eaeremtacdo das parilas os reagents adeqads 0 ttomo Cbaterd num S070. demos envio diver que aenergadeatiaglo€a eneyguz mina neces pata que wma reagi seja desencadents m eequincanne mt 1 Asmoldcuas dss ‘eagertes vai una ‘eocdadetlque aaoconuntoaenera cinbcaadequita 2. Senachoqueaenergia superarabarreracaenega eativago os ton0s por uninsante conlundido seuseléonsenraquecendo aslgites 4 Reorganiadosos tones emrovas substi erergado sistema waar 4m ecqemca = Cingtica quimica Para.area¢io CO + NO; + CO; + NO, ogrifico de energia seria este: 00004 2 Compa stage Tanger neato 3 Pecuon Tamera Entre duas reagdes que ocorram nas mesmas condicdes, a que tem menor energia de ativa- do (E,) se dard com maior rapidez, pois mais facilmente as moléculas atingirio a energia de ativacio e, por consequéncia, estado de com- plexo ativado, Compare as reagées mostradas hos dois graficos abaixo: ’ i i i ess Tq ‘Caminho da reagdo ’ 7 i 2 : i ‘Caminhe da reagdo ENERGIA EVELOCIDADE Peo pcodacurvaem cata undos rtcospercebese que a eneria eatvarze da reaaolle ais ala que enegia de atvaczo da eaa so sigicaquea barteiaenergbia ques eagentes du reac ttm de ultrapassar para rengjrenve si ¢ mista Ent, rego émalsentadoque areatot 0 QUE INFLUI NA VELOCIDADE: » Estado fisico dos reagentes A velocidade das particulas de uma substincia depende do esta- do fisico em que ela se encontra, A velocidade & baixa no estado sélido, cresce no estado liquido e atinge 0 maximo no estado gasoso. Quanto maio é a velocidade das particulas, maior a energia do sistema e mais veloz & a reagio, entio as re- agdes cont reagentes gnsosos costumam ser as mais répidas. == NA PRATICA Quando misturadas, as subst&ncias cloreto de s8di0 {NaCI} enitrato de prata(AgnO,) fazem uma reagao de dupla troca que resulta em dois produtos'nitrato de sodio NaNO; o precipitado de cloreto de prata {AgCl) Mas esse precipitado sO aparece quando a reagao se da em uma salucao Separados pela agua e lives, os fons Ag’ eCl olidem com boa velocidade, reagem e formam ‘o precipitado 2 quando os reagentes esta0 no estado Solido, 05 fons estao presos no reticulo enistalina do sal ~a reago nao ocorre » Supetticie de contato Experimentalmen- te se verifica que a velocidade de uma reagio € tanto maior quanto maior for a superficie de contato entre as substincias reagentes. Nesse sentido, sistemas gasosos e liquidos oferecem condigées mais favordveis que os sistemas s dos. Explica-se: uma reagio acontece entre 08 ‘itomos de uma substincia, No estado sélido, 8605 étomos da superficie entrarao em contato com os da substancia com que deveriam reagin, Assim, quanto mais pulverizado for o sélido, ‘maior serd a superficie de contato entre os éto- mos e maior a velocidade da reagio, Ea NAPRATICA Um comprimide de vitamina C colocada em Agua Brovoca efervescéncia inteiro, somente os atomos da superficie entrarao em contato com a agua, ea rea¢ao val ocorrendo lentamente a medida que os tomos vio paulatinamente sendo expostos Seo Ccomprimido for quebrado em varios pedacinhos, 2 f€a¢d0 ocorrera mais rapidamente, pois mais. ‘4tomOs Serdo expostos a agua ao mesmo tempo. Dal, mais colisbes ocorrem num mesmo intervalo de tempo, e maior éa velocidade da reacao. » Temperatura Quanto mais alta a tempera: tura, maior a velocidade da reacio. Isso porque ‘a temperatura tem relagio direta com a veloci- dade das particulas e, portanto, com a energia cinética do sistema. Quanto maior a tempera ‘ura, maior é a energia cinética das moléculas €, portanto, maior serd a probabilidade de um choque efetivo - aquele queocorre coma ener- gia suficiente e na orientagio adequada. ‘NA PRATICA ‘Ainfluéncia da temperatura na velociaade das reagOes tem varias aplicagbesno diaa dia Por exemplo,o cozimento de fe1j80 (ou qualquer outro alimento) em panela de pressio A pres: eleva a temperatura no interior da panela co eyo cozinha mais rapido No sentido inverso, a baixa temperatura no interior de uma gelacevra retardao proceso de apodrecimento das alimentos » Concentragdo E a quantidade de reagentes, ou o mimero de moléculas de reagentes, exis- tente em dererminado volume (tema tratado mais detalhadamente no capitulo 3). Quanto maior é a concentragio de um reagente, mais moléculas dessa substincia existem em deter- minado volume. Como a velocidade de uma reacio depende do nimero de colisdes efeti- vvas, entio quanto mais préximas estiverem as moléculas, maiores serio as chances de ocor- rer colisdes efetivas. Por isso, um aumento na concentragdo dos reagentes eleva a velocidade da reagio, com NA PRATICA Qualquer combustao depende da reagao do combustivel com 0 oxigénia. Uma palha de ago posta sobre uma chama queima'se relativamente ‘rapido, porque oar contem certa concentragao de oxigénio, Mas 2 combust sera muito mais veloz se for provocada num recipiente fechado, ‘que contenha apenas oxigenio Aconcentragao de oxigenio no ar é menor do que num ambiente de oxigenio puro, € claro, CATALISADORES Sdo substincias quimicas que aumentam a velocidade de uma reagio sem participar dire- tamente dela, ou seja, sem serem consumidas. (Os catalisadores alteram o mecanismo de uma reagdo, baixando a barreira da energia de ativa- 40. Ao final da reagio. os catalisadores podem ser recuperados e reaproveitados. Veja no grafico abaixo como uma reagdo tem a velocidade alterada com o emprego de um catalisador: of tndanioauings DMAozINHA AAA Repareque as dua cengbes cmecam no reso patamar Ge erogia Eva detec altura at das crvas Naveada rd cataliada, os reagetest8m ealcangar uma nergiade atnacto mute ais aa do que a reagtocatasata Ent a vlc dade react catalsada ¢ mae 0s catalisadores nfo provocam uma reagio, apenas a aceleram. E cada reagio tem um cata- lisador especifico. Nos seres vivos, as enzimas, produzidas pelas e¢lulas, fazem o papel de ea- talisadores nas reagdes do metabolismo ~ as transformagdes que as substincias sofrem no interior das células. Sem essas reagies, as célu- las nao podem crescer nem se reproduzir nem exercer suas fungdes especifieas. As enzimas aceleram o metabolismo, e sua caréncia leva a desordens metabdlicas que causam doengas no figado, nos tins ou nos muisculos, por exemplo. OUTROS FATORES Outras condigdes podem acelerar a velocida- de de uma reagio, como a eletricidade e a luz. No meio natural, a reagdo entre 0s gases hidro- énio e oxigénio para formar agua é muito len« ta, pode levar anos, Mas, quando se passa uma corrente elétrica pelo sistema, a reagio ocorre instantaneamente. Assim, a eletricidade influl na velocidade da reagio, Mas nao pode ser considerada um catalisador, porque nao é uma substincia quimica. & uma forma de energia ‘que ajuda o sistema reacional a atingit a ener- aia de ativagio, O mesmo ocorre com a luz. sm exqumcanas 5s EXERCICIOS 1, (UFPB 2012) Asucata de vidro decorre do uso de diversos mate rials, tais como vasilhames, cops, vidracas etc. A reciclagem & uma das alternativas para minimizar os impactos ambientais causados tanto pelo langamento dessa sucata nos aterros sa nitérios quanto pela retirada de minérios da natureza, usados na fabricagao do vidro. 0 vidro de vasilhame, por exemplo, ¢ Produzido a partir de areia (SiO,), barrilha (Na,CO,), calcario (CaCO, )e outros minérios (Na,O e Al,0,) Considerando os com- postos mencionados, identifique a alternativa que apresenta a correta correspondéncia entre composto, funcao quimica @ nomenclatura oficial: ‘Composto | Funcdoquimica | Nomenclatura oficial aso, [sar [Dioxide desuicio | b) | Na,co, Base Bicarbonato de sodio | caco, [sal Carbonate de cleio @) | Nao Ondo Hidranido de solo e)[ ALO, | Acido Oxalato dealuminio RESOLUGAD Este € 0 tipo de questdo que exige que o estudante tenhame- morizado alguns pontos.o significado de uma formula eo nome dos diversos tipos de substancia. Assim, temos. + Substancias cujas moléculas so formadas por apenas dois ele- mentos quimicos, tendo 0 oxigénvo como anion, sao Oxides. + Bases sempre contém 0 radical hidroxido (OH). - Ecidos sempre contém ofon H’. Sabendo disso, é possivel “corrigir* a tabela apresentada no 2. (CFIMG 2012) Para iniciar 0 preparo de um bolo de maga, uma dona decasaacendeu a chama de um forno agas, usando losfo: +05. Em seguida, descascoue cortouas macas, acrescentandoas | mistura da massa /A preparada, levando-a para 0 forno pré- aquecide Como passar do tempo, o volume do bolo expandlu devido ao fermento adielonade e, apds 0 perlodo de cozimento, a dona de casa retirou o bolo para servir um lanche que seria acompanhado de sorvete Ao abrir a geladeira, verificou que 0 mesmo estava derretendo, Apds o lanche, recolheu as sobras das magas, em proceso de escurecimento, para descartalas, As sequéncias destacadas correspondem, respectivamente, a fendmenos a) quimico,tisico,tisicoe fisico bY fisica,fisico, quimico e quimico. 9 flsico, quimico, qulmico e fisico. 4) quimico, quimico, tisico e quimico, RESOLUCAO Lembre de que fendmenos quimicos sao apenas aqueles que envolvem a transformagao de uma substancia em outra ~ ou seja, uma reacdo qulmica, Assim fica facil identificara natureza de cada fendmeno citado no enunciado. *Aoacender a chama do forno, a dona de casa dé inicioa um pro cesso de combustao € toda combustao é uma reagao.quimica ‘que produz novas substancias, Fendmeno quimico + Aexpansdo do volume do bolo pela adicao de fermento ocorre porque ofermenta reage com autros ingredientes da massa do bolo forma uma substancia gasosa, Fendmeno quimico. +0 derretimento do sorvete na geladeira ¢ uma mudanga de estado, do sélido para o Iiquido. O sorvete derrete, mas as substdncias que o compdem nao se transformam em outras Fendmeno tisico + Qescurecimento das sobras de mac4 é uma rea¢dodas moléculas da fruta com 0 oxigénio do ar (oxidagdo). Fendmeno quimico, Resposta:d 3. {€spcex 2022) 0 quadro a seguir relaciona ordem, equacao quimica e onde as mesmas ocorrem: enunciado Ordem | Equagto quimica Ocorrem 1 3.CalOHIuy # ALISOJsm e omposto [Fungio quimica_| Nomenclatura oficial he ratamento Eomposte _| Funglofatinlca 7 2AOH) wt 3CASO ug deagua a | sio, Oxide Didxido de silicio b) | Naico, _| sal Carbonato de sodio fy 2MBis*20,49 + 2MBOy Flash | caco, sal ‘Carbonato de calcio fotografico a) [Nao | Oxido Onidode sédio MW Jana #2HClaa > 2nChuo+ Hay [Ataque do deido e) | ALLO, Oxido Oxidode aluminio eae 7 inas dezin Resposta: A dnica alternativa que apresenta afungdoe ano: |'¥ | NH.HCO,») > COsig+ NHyiy+ HO | Fermento menclatura corretas ¢a€ quimico 54 m ecco ‘As equagdes quimicas |, Ill e WV correspondem, nessa ordem, 208 seguintes tipos de reacao, a) I-sintese;-analise;It- deslocamento e 1V-dupla troca. b)I-dupla (roca; It- sintese; Il - deslocamento e IV anil. )I-andlise,tl-sintese, Iil-deslocamento e V- dupla troca, d)I-sintese;Il-analise,ill-dupla tracae IV - deslocamento. €)I-destocamento; t- andlise; il -sintese eV- dupla troca. RESOLUGAO ‘Atengo:a resposta ndo depende do lugar onde as reasdes ocor rem, apenas de como sdo quebradas as ligacbes + Na reagio I ocorre a troca de cations e anions entre as subs tancias: cation Ca" troca de lugar com o cation Al", € 0 &nion OM" troca de lugar com 0 (50)}" Dupla toca + Na reaGdo HI, dors reagentes dao origem a um Unico produto Reacao de sintese. + Nall, uma substancia simples (2n) deslocaum dos elementos de tuma substancia composta Destocamento ou simples traca + Na IV, um dinico reagente dé origem a varios produtos Reagz0 de decomposigdo ou analise Resposta: b 4. (Enem- 2010) Alguns fatores podem alterar 2rapidez das veagbes quimicas. A seguir, destacam-se 118s exemplos no contexto da, preparagao e da conservacio de alimentos 1. maioria dos produtos alimenticias se conserva por muito mais tempo quando submetidos & refrigeragdo Esse procedi- mento diminui a rapide? das reagdes que contribuem para a degradacao de certos alimentos 2. Um procedimento muito comum utilizado em praticas de culi naia ¢ 0 corte dos alimentos para aceletar o seu cozimento, ‘caso nao se tenha uma panela de press30, 3.Na preparacdo de logurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de enzimas que aceleram as reacdes envolvendo acucares e protelnas lacteas. Com base no texto, quais sd0 0s fatores que influenciam a rapidez das transtormacdes quimicas relacionadas aos exemplos ,2& 3,fespectivamente? a) Temperatura, superticie de contato e concentracao. ) Concentragao, superticie de contato e catalisadores, ©) Temperatura, superficie de contato e catalisadores 4) Superticie de contato, temperatura e concentragao. €) Temperatura, concentragao e catalisadores. RESOLUGAO Noexemplo 3, a reducdo da temperatura éa responsavel pela dl- ‘minuigao da velocidade das reagdes de degrada¢ao dos alimentos. No.2, a0 cortar os alimentos, ocozinheiro aumenta a superficie de contato deles com a agua do cozimento. No 3, toda enzima é um catalisadar - uma substancia que acelera as reagdes, Resposta:¢ Captulo. 2 tt ISTO E ESSENCIAL ACIDOS, BASES E SAIS Acldos so substancias mo- leculares. Dissolvidos em 4gua, sofrem ionizag4o e liberam cations H* Bases (hidrdxidos) sao com- postas idnicos que contém anions OH". m solugao -aquosa, as bases sofrem dissociago idnica. Sals $40 compostos idnicos que também sofrem disso- ciagdo idnica quando dissolvides em 4gua. Podem ser obtidos da reagdo entre um dcido e uma base, no processo de neutralizacao. Ropers CS eas ‘nico ro xo 050 to REAGOES QUIMICAS Ocorrem quando as ligacbes quimicas de uma substancia s40 quebradas e os ‘Atomos se combinam em novas substancias, Tipos de reagbes +Sintese A+B-+C sDecomposicio: A-+B+C (pirdlise, eletrdlise) + Simples troca: A+ BC AC +8 + Duplatroca: AB +CD-* AD+ CB ‘Ox1D05 S20 compostos binarios em que ooxigenio 0 elemento mais eletronegativo, Oxides Ianleas: © oxigen se liga a um metal. Amaioria reage com 2 Sgua e forma uma base, Oxides moleculares: 0 ‘oigtnio se une a um ametal, em ligagao covalente. ‘Muitossdo gases Poder reagir coma Aguae formar Acidos. Oxidos moteculares, como CO,, 50, eNO, 3¢ transformam em Acido na atmosfera e contribuem paraaumentar aacidez da chuva, de marese solos \VELOCIDADE DAS REAGOES E a rapidezcomqueuma ‘eacdo ocorre, em razo dos produtos formados ou dos reagentes consumidos. Emgeral,aquantidade de reagentes diminui enquantoa de produtos aumenta. Para ocorrer uma reacdo,¢ preciso que as particulas se choquem comvelocidade suficientemente grande ppara gerar energia acima da energlade ativagdo, ena orientagdo adequada (os tamos quevio se combinar devem entrar em contatodireto). Complexo atlvado: estado intermediario entre substancias iniciais e finals de uma reacdo, Catallsadores: sudstancias quimicas que reduzema energiadeativacdoe, assim, aceleram as reacDes. 8 cq 57 rn) E frirarerd CS ie, [veo] 11 ie L_} O halito denuncia Aembriaguez e a ressaca so resultado da intoxicacio do ‘organismo por etanol. Esse alcool cai na corrente sanguinea € passa pelos pulmdes, onde participa das trocas gasosas E al que o bafémetro identifica no halito de um motorista a proporcao de alcool existente no organismo © tdvccinavea Asmalelasde soa tao ro sto , € e sigrias Parte dels asa it parao sangueatarts da mucosa da boea do esting, prncpamere ds mesos, © adore, das doses. A concentraciode alcool que passa para ‘sangue ¢proporcional 3 quantidade Ingenta e 20 tear alcoolico da bebida TEOR ALCOOLICO ; Aconcentracto média de etanol em diferentes tipos de bebida (% sobre volume) @Naximo q Minimo i a eT en cry © Biténetroem ago © vmcertoardeébado 270 hcool ro lita por dies 5 ass eprates elo motor reagem comas Nocavo dos apurelosdxctive' 27, substi os tubes O tana transforma er reage con cicroata depts 0) 460 Zcetaldeido eo dcamatodepoisn er sulto sutures 50) 0 22 Ge tomo -€r{50), Otubomuda decor ta oe icra te mse ‘ b (Reet l4o “-~ * es ee 1 REAGAO | Sulfate cromo in , > Acido sutfrico ‘ 50, AOR DO TUBO ESTA ALARANIADA CON ETANOL:A COR DO TU8O MUDA PARA VERDE / O tteios A quantidade exagerada de cool no sangue intoxica os los. A pessoa tema percepgdo alterada e perde a oordenac3o matora. Po isso tranga as pernas,enxerga dobrada fala de mane'raarrastada e tem as reaqbes retardadas.O etanal também inibe a producto do horendnia ADH, que retém Sgua no organism, dando Inkeioa um processo de dsidratagio, ODIA'SEGUINTE Tete cU ope ie uncer Olean on ime Cun ae! onan ite eae) Cra cece cmaretl seer y Coie uae ueC eee rior tune cCcuy Cornea (3a) Cetera cr (omc) en} Toney fencna (ore) (Ho) O acetaldeldo é dezenas de veres mais téxico que ota ‘e pode permanecer no organism por horas. Para Mee ae rund deveriam estar produzindo glicase. a caréncia de gcse pier rN en ee i emer Sree nie ‘CLADA ATOMICA sto uma oda de 48 Stores eer pices amaeos scbe wma super ecobre Asondas a2 no cent, soe 2m equine rns tomo decobepresos ma armadtha Pequeno, pequeno mesmo mohumanocostumaser dada em miligra- [mas (mg) ou em mililitros (mL). Mas, para ‘medir grandezas como massa e volume de cor- pos sulos, como atomos e moléculas, os uimicos precisam de padrdes especiais. O con- junto de étomos na imagem acima, por exemplo, mede alguns nandmetros. Um nanémetro é um As de uma substincia no organi: bilionésimo de metro (10% ™, ou 0,000000001 metro). Tss0 € muito pequeno, mesmo: voce chega a um nandmetro se diy 1 milimetro em 1 milhdo de partes e separar apenas uma. A quimica tem também padrdes especiais part ‘medir quantidades no mundo atdmico - 0 ni- mero de dtomos e moléculas de uma amostrae a ‘massa de cada uma dessas particulas de matéria. 0 PADRAO MASSA ATOMICA Um dtomo é to pequeno que no ponto final desta frase existem milhdes deles. A maior parte da massa de um étomo esti no niicleo. Por isso, quando falamos em massa do atomo, consideramos apenas a massa de protons e néutrons, Mas essa medida é absurdamente equena para ser expressa em qualquer padrao usado no dia a dia, ‘como 0 grama (g). Em quimica,o padrao para expressar a massa dos atomos é a unidade de massa atémica (u). ‘Uma unidade de massa atémica foi definida tomando por base 0 ito- mo de carbono-12 - o isétopo de carbono que tem niimero de massa igual a 12. Ao étomo de C-12 foi atribuida arbitrariamente massa atémi a (MA) de 12 unidades de massa atOmica (12 u), Entio, uma unidade de massa atomica equivale a 1/12 massa atémica do carbono-W. Me OS oss ovo occastovox: ldvigoensrpanesipa Lad LEMBRESE ndmerodemassa(t) total departs uedenemamassaa vunitoro- piétnse abatons nile ja oceptlaaula2) Amasaatieca (ayer medida dessa massa ono gehetatie weadeeramaina AMASSA ATOMICA MEDIDA ‘Como 0 nome diz, 0 padrio unidade de massa atémica (u) é usado para medir a MA dos itomos. 0 tomo do hidrogénio (H),o mais leve de todos os elementos, rem massa de 1 ~ ou seja, sua MA é jb vezes massa de um itomo de carbono-12. O hidrogénio, que tem apenas um préton, tem MA = 1u, Podemos comparar a massa de todos os dtomos a do hidrogénio, Entio, por exemplo, a massa atémica do aluminio (AD) é 27 u. Isso significa que sio necessarios 27 ‘itomos H para chegar & massa de um itomo Al. Portanto, um tomo Al tem MA = 27 u. "A massa atomica de cada elemento foi medida experimentalmenteem laboratério, E esse dado é fornecido nas tabelas periédicas mais comple tas, No geral, aparecem com valores arredondados. Co Ndmeroatbmico:0l tem2*23 ass attic: ovalor nat 659815 as contuma se atedondado para? 3 27 Al | sintoodoclemerto ganic atuminio Aluminio Nome doelerento MASSA MOLECULAR E a massa de todos os étomos que formam uma molécula, Para descobrir a massa mole~ cular (MM) de uma substancia, basta, entio, somar a massa atomica (MA) dos elementos que a constituem. O gis hidrogénio (H,), por exemplo, leva dois dtomos de hidrogénio. A ‘MM do gis hidrogénio é 2 u, a soma da MA de cada étomo. = ‘NA PRATICA vveja como facil calcular a MM: (MM da Agua (H,0): pela tabela periédica, sabemos que MAdeH=1u e MAdeO=16u Sea molécula de agua tem dois atomos He um dtomo 0, a MM da Sgua éau Veja Be 2.20 + 1leu = Bu Mitiga = 18U MM da sacarose: dadas a formula da sacarose ‘ea massa atOmicados elementos qulmicos que integram essa molécula(H=1u,C=22u @036u), temas que uma molécula de sacarose é 342 vezes mais pesada que a unidade de massa atomica, c aH Ors, wut Bau + seu = 320 MM rane #3420 mv (MM do sulfato de aluminio:A formula desse sullato ‘mostra que a substancia ¢ composta de trés Anions sulfato eds cations aluminio Esses trés fons contém trés atomos de enxofre(s}e 22 stomos de ‘onigenio (0) AMA de cada elemento qulmicoé Para Al, MA=274 Para, MA: Sau 22.36u + 342u | | mn 3420 = VALE A PENA ANOTAR No confunda massa attmica MA com ndmere de massa) >» Asmimerodeprtons + mimerade futons > uaemassadodtomo se erqaecne O MOL Contar o niimero de dtomos, moléculas ou fons de uma substancia é tarefa impossivel a olho nu, Apenas microscépios eletrénicos, de varredura, conseguem captar alguma imagem dos étomos, como.ada foto no inicio desta aula, Para calcular quantos tomos, moléculas ou fons existem em determinado volume de uma substéncia, a quimica usa a grandeza chama- da mol (pela regra oficial, ndo existe plural de mol: 1 mol, 2 mol, 3mol etc.) Mol mede simplesmente a quantidade de matéria. E tem o mesmo papel que a palavra, diizia, Assim como uma diizia contém 12 uni- dades, um mol contém cerca de 6 . 10 unida- des. Assim como a diizia pode ser usada para bananas, ovos ou parafusos, a unidade mol é empregada para medir 0 mimero de atomos, ns ou moléculas. © mol foi adotado para todos os stomos e substancias também com base nos étomos de C12, Por medicao direta, os quimicos desco- briram que 12 gramas de C-12 contém 6,02..10° 4tomos - valor que arredondamos para 6 . 10% Dai surgiu 0 padrio chamado constante de Avogadro: 1 mol = mimero de stomos em 12 gramas de C-12 = 6.10% dtomos. Esse rtimero padrio foi adotado para contar ‘© numero de qualquer tipo de particula: éto- mos, moléculas ou fons: » 1 mol de moléculas sao 6 . 10" moléculas » 1 mol de étomos sio 6. 10” dtomos » 1 mol de ions sio 6. 10" ons ret NA PRATICA Podemos calcular quantos atomos existem em 1 mol de determinada substancia £ como calcular co mimero de patas em um rebanho se cada bo! ‘ou vaca tem quatro patas ese 0 rebanho tem £0 reses, o niimera de patas 320 Aplicanda.o mesmo faciocinio para contar os tomas de 1 mal de gua > A formula da agua H.0, > mol de agua equivalea. 20 moléculas #0, > uma molécula de Agua contém dois atomos He um atomo 0; Emtao 3 mol de agua contém > imal de atomosO. 6 104tomos > 2molde atomos H: 2 6 .20" > No total, um mol de moléculas de H.0 contém (2246). 107 atomos 4 magne MASSA MOLAR ‘A massa molar (M) é a massa de mol de dto- mos, moléculas ou jons, dada em gramas. Se co- hecemos a massa atémica (MA) de um elemen- to quimico, podemos caleular a massa molar, ou seja, a massa de 1 mol de dtomos desse elemento. Eo mesmo que calcular 0 prego de uma dizia de barras de chocolate, sabendo-se quanto custa apenas uma delas, Loca) ‘NA PRATICA Para ocarbono-12(C-azk » Sabemos que 1 mol de atomos C-12 +630 atomos, » E sabemos que 1 mol deC-a2 tem massa de 2 » Nalinguagem da quimica, a massa molar do C32 éx2g/mol ara oferro (Fe): » mol de Fe contem 20 atomos; praccreees » Os Atomos Fe tém MA=s6u, VALE A PENA > Entado.amassa molar (Mt) do Fe = 56 g/mol ANOTAR Amassamolare ‘umericamente qual, smassa molecular [MM] 002 massa atic (A). © mesmo ¢ vilido para as moléculas de uma substincia composta:a massa molar, aquela de 1 mol de moléculas, corresponde & massa mo- lecular. ‘Séoque muda ¢ unidade: para Mi, aunidade & perro) ‘ulunidages) paraamassa NA PRATICA ‘molar (Ma nidade Qual ¢amassa molar da Agua? ‘mel rama por mel, » Formula da agua #0; > Amassa de uma molécula (Mi) de aguaéa soma dda massa atémica dos dois atomos He do nico tomo 0, > ParaH,RIA=3, para 0,MA=16 > Aformula da agua contem dors atomos He um tomo 0 Ent3oamassa molecular MM = 38 > Mas 3 mol de dguacontém 6. 20” moléculas, > Entao a massa molar (M) da agua ¢8 g/mol ~ ‘ou seja, 1 mol de moléculas de agua tem massa de 38 gramas E quantos étomos existem nesses 38 gramas, ou seja,em 1mol de Sgua? > Pela férmula, cada molécula H,0 tem3 atomos, » Entao cada mol de moléculas contém 3.6.10 atomos, » Em 1mol de agua existem 18. 10% atomos, A equivaléncia entre massa atémica, massa molecular ¢ a massa em gramas de uma substéncia é muito ttil para comparacdes. ee NA PRATICA Comparando dois sistemas, um com gas carbonico {CO,)e outro com gas etano (C,H) Sistema! 280 O29 80 O06 O80 O00 Sistema Il 0; oy GH DS DF od DS OG Pela ilustracdo, sabemos que os dos sistemas cont8m seis moléculas A hgura também mostra ‘que cada molécula de CO, tem trés atomos e cada molécula de GH. oito atomos Ainda que o umero de moléculas em cada sistema sejaveual, os elementos quimicos e 0 numero de atomos. dessas molecylas suo diferentes Entéo,amassa do sistema inao¢ igual a massa do Sistema! Calculando a massa molar (em gramas} de cada um desses sistemas » Da tabela periddica temos que eazy, H=1ue O=16u, MM deCO,=32U+2 26u=44u; PMMdeGH.=2 12u +6 1u=30u, ‘Com esses dados podemos montar a tabela: BPN cin cucmeneans: oad aml 6 1 Be ime a ewe ae Com esses conceitos, podemos, também, cal- cular a massa de um tinico atomo ou de uma inica molécula. Sabemos que 6. 10” moléculas de agua tém massa de 18 gramas. Entéo, qual a massa de uma molécula?, Basta montar uma regra de trés: Massa molar” Moléculas Amol deH;o — 18g —— 6.10” me) ‘uma molécula mg=18@/6. 10° moléculas Fazendo as contas ¢ arredondando o resulta- do, temos que uma molécula de gua tem massa de 3.107 grama, que equivale a (0,00000000000000000000003 grama Podemos definir uma formula para auxiliar nos célculos de quantidade de matéria (n), por uma simples regra de proporgio (regrinha de 1 mol tem sua massa molar. Entio n mol tém massa m. Veja: Amol Amo! correspondea massa molar(M) cortespondea massa(s) Resolvendo aregra de trés: massa (g) (mol) = (g/mol) =o NAPRATICA Num laboratori ha dois frascos em um delesha 18 gde glicose eem outto, 18 g de agua Em qual dos dois ha maior numero de moléculas? (Dados H,0 = 18 g/mol e CHO, = 280 g/mol) ‘Acompanhe o raciocinio 20,1 mol de moléculas n=001molde moléculas (012,002 mol é menos queo mol de moléculas, Entdo, hd mais moléculas em 38 g de agua que em 18g de glicose aT EM RESUMO > ssuéamasa molecular (MN agua, istod,quantas vues a | moleula de agua émals pesadaem elacdoau, > 18 geamassa moat aggua tog amassa ‘quecontéms. 10" rolkclas de dgua, » amassadeuma smoldulade squad 3.108 Sagi 6 aqua ~estequio- métrcos 1m, DtsmonTour uma rexan unica #comountolearecetando drt se apropr;2a entrees inredentes nd for sepuda Arica A proporcao entre reagentes e produtos co sio os eileulos feitos para determinar Jas quantidades dos reagentes e produtos numa reagio quimica. Do mesmo modo como, para fazer um bolo, preeisamos de uma receita que traga a quantidade de farinha, leite, ovos © agicar, precisamos saber quanto de reagen+ te usamos para certa quantidade de produto. Umma equagio em que essas proporgies esto corretas & uma equagao balanceada (veja 0 capitulo 2, aula 2) Observe a equagio abaixo: poss: ou cilculo estequiométri 2€0y + 10 4 2COp A equagao esta balanceada, pois a quantidade de dtomos nos reagentes é igual a0 niimero deles zo produto dois étomos de carbono(C) e quatro itomos de oxigénio (0). A equagao di a receita da reagdo: a cada duas moléculas de mondxido decarbono (CO) que reagem com uma motécula de gis oxigénio (O,) formam-se duas moléculas Ae didxido de carbono (CO,). Porém, na pritica, ‘impossivel rabalhar apenas com ua ou duas moléculss, ai que entraa grandeza quantidade de matéria, mol. Lembrando: 1 mol ¢ uma por. tomosoumoléculas~aproximadamente, toms ou molécul: Na equagdo da reagio de sint de carbono, mantendo a proporsio do niimero de moléculas, dada pelos cocficientes, pademos dizer que“2 mol de CO reagem com 1mol de Os para formar 2 mol de CO;". Perceba que ni se fala mais em moléculas, isoladamente, mas em ‘mol de moléculas. Mas a proporgio se mantém, Entio concluimos que, numa equagio balan. ceada, os coeficientes dio a proporgiio, em ‘mol, das substincias empregadas, MOL E MASSA Além de relacionar mol a quantidade de molé culas ou atomos, podemos também associé-lo a ‘massa de umasubstncia, por meio da massa mo- lar (veja a aula I deste capitulo). Observe: 1 do diéxido qua ENTE MOL, mouEcOUASCHISSA BREEH SORA REVIT TONE Oe ee Emmol = 2molde CO feagemcom 1mol ded, produzindo 2moldeCO: fm 2.6.10 6.10" moles 2.6.10 rmoléculas moléculasdeco 8°" Gog, smaleulasde O, emmasa 2.28g¢eC0 rodutndo 2. 44gdeCo; rodutndo reagemcom 32gde0, QUANTIDADE DE UM GAS Lembrando: todo ¢ qualquer gas tem caracteristicas especiais: » ocupa todo o volume disponivel c é facilmente comprimido; > expande-se com 0 aumento da temperatura: > quanto mais comprimido estiver, maior sera a pressio. Por essas caracteristicas, a quantidade de um gas qualquer num reci piente varia, dependendo de seu volume, sua temperatura ¢ a pressio 4 qual esta submetido. Esses fatores sfo as varidveis de estado de um ais. A medida de quantidade de um gis depende, entio, de conhecermos esas varidveis: » Volume ¢ 0 espago ocupado pelas particulas do gis. Depende da tem- perarura eda pressio do sistema, As unidades de volume mais comuns sio litro (L), metro cubico (m') ¢ seus submiltiplos. > A pressio é resultado do choque das moléculas de um gis com as pa- redes do recipiente que o contém. A pressio sobe quando a tempera- tura sobe, ou quando o volume diminui. A unidade mais wtlizada em quimica para medir a pressio de um gis ¢ atmosfera (atm). » A temperatura termodinimiea & a medida da energia cinética das particulas do gis. Quanto maior é a temperatura de um gs, mais agica- das ficam as particulas, Sea temperatura sobe,a pressio também sobe, ¢ ‘maior seri a pressio exercida sobre as paredes do recipiente, ‘A temperatura termodinimica é geralmente medida em Kelvin (K) e, assim como a escala Celsius (C), & centigrada (dividida em 100 graus). Zero Kelvin (0 K) corresponde a -273 °C. Para transformar a tempera- tura de Celsius (°C) para Kelvin (kT = €273,em que fa temperatura em®C e Ta temperatura em Kelvin, a mp nmol Ungisocapacero Seogstorconpiido Seatenjeata vetinendeerminads ———utenode pres, sihcapresio lenge Srounese rein tinkemane VOLUME MOLAR DE UM GAS ; £ 0 volume ocupado por I mol de um gas nas condigdes normais de temperatura e pressio (CNTP): a 0 °C e Latm. Nessas condigées, qual~ ‘quer gis ocupa um volume de 22,4 L. Fixado isso, podemos estabelecer a equivaléncia entre mol ¢ volume. Veja na tabela a seguir essa equiva Iéncia na reagdo entre o monéxido de carbono (CO) ¢ 0 oxigénio gasoso (O,) que produz didxido de carbono | (CO,). ET MASSA MOLAR NA PRATICA Alormagao da amOnia ocorre segundo areag3o Ny 43H, 9 2NH, Sabendo que, 28 g de nitrogenio gasoso reagem coma quantidade adequada de hhidragénio gasoso para formar aménia, calcule amassa do gis hidrogénio consumida nessa rea¢ao ‘asso apasso, asolugao. 1 Vernhicamos se a equagao quimica esta ” balanceada, comparando o numero de _, tomas dos dois lados da equacao em N; + 3H; + 2NH, temos 2 atomos Ne6 Atoms H nos reagentes e também no produto Entao, a equagao esta balanceada 2, Mantendo a propor¢ao da equagdo e subs: tutuindo a grandeza, de niimero de atomos para mol, sabemos que 1 mol de N, reage ‘com 3 mol deH, para formar 2 mol de NH, 3. Mas 0 exercicio utliza a grandeza massa, Precisamos, entdo, da equivaléncia entre a ‘massa molar de cada reagente e produto Al ver nova passo a paso > Consultande a tabela periodica, descobrimas a massa atémica dos atomos N(MA = 14.u)@ IMA =u), 4. Mantendo a proporgio acima (coeticientes} ‘em mole considerando 2 informagao de que 28 gdogas itrogén'o|N,]reagem de maneira ccovreta para produzit amdnia, temas » Ogasnitragenio(N,) tem dois atomos N Entdo, sua massa molecular (MM) = 280, Como a massa molar ¢ numericamente igual a MM, temos quea massa molar de N.=28g/mol, » O mesmo raciocinio para o gas hidrogenio (2), MA=21u, entao, H, em MM = 20 Entdo,M=2g/mole 34,=68 5. Agora podemos verihcar a relac3o pedida no enunciado, em gramas, pela regra de trés Noor 3H + 2NH, amol + 3mol + 2mol 2Bg deN, reagemcom 6gdeH, 288 deNs reagemcom medeH, que m = 28_& aig i Ent4o,m=096 g de hidrogenio Para produair amonia apart de 28 gramas do gas nitrogénio Na, precisamos de os ‘rama do gas niteogenio Ns) 2 eqns mo pn om ecqocamns | Céeulos ‘extequio. méticos EQUIVALENCIA ENTRE MOL E VOLUME Pee ee a tnt aaaldecd tegencen Emvoune(nte) 2.260460 agence = NAPRATICA ‘Uma das substancias presentes no gas de cozinha €o propano Durante a queima do propano, gas oxigenio(0,)¢ consumido @ acorre a pradugse de dibxido de carbono (COs)e vapor de gua Considerando a queima de 83g de propano (C,H), calcule a quantidade, em mo), de oxigenio consumido > Escreveros a equacdo que representa a reagao descrita Gir +0; > CO,+ HO > Balanceamos a equacto Gis + 50, > 3C0, + 4H, > uullzando as proporcdes em mol. sua equivaléncia em massa, montamos a regia de tes Gih + 50,4 3CO.+ 4H Amol mol 3mol_4mol ogdeGMy teagemcom smoldeo; BegdeGH, reagemcom molded, 5-88-44 n-+n=2mol de oxigen (0,) Aqueima de 88 g de propano (C,H) exge 1 mol deoxigento(0,) Essa €a equivaléncia das substancias em massa fe mol Mas, se mantivermos a proporgao entre produtos e reagentes, podemos comparar oe We Amolde Os ‘male Ch produaindo produsindo — 2.24LdeCO, msLde0, ‘qualquer medida Por exemplo,o volume de CO, forrfado em CNTP Lembrando, em CNTR, 1 mol de qualquer gas ocupa 22,4 Entdo,3 mol de CO; ocuparso 3.2241 6724 Para descabriro volume V de CO, produzido Giy + 50, + 3C0, + 44,0 468 32a 8g vu 672-88= 46. yelZ2 B24 Yeazaet (volume de CO, produzido na queima de 88g propano ¢ de 13,44 PUREZA DOS REAGENTES © grau de pureza é uma medida relaci nada a misturas. O grau de pureza de uma substincia - esteja ela no estado liquido, s6 lo ou gasoso ~ indica a porcentagem dessa substincia que efetivamente interessa numa io, quando essa substineia esté numa ura. Grau de pureza ¢ 0 mesnio que teor Para as transformagées quimicas,o grau de pureza é muitoimportante. No motor dos au- s, aueima da gasolina é uma reagio entre a gasolina e as moléculas de oxigén (O.) do ar atmosférico. Porém, 0 ar no con- ém s6 oxigénio, Na verdade, esse gis corres- DDEPENOE PRA QUE Ograudepurera esejveparaum ratenaldepende do usoque se faddele Olstioguratiga mete queter uma putera de apenas jo% ica Osrestates os stode cobre ponde a menos de 20% de qualquer volume de ar atmosférico. E 78% desse volume ¢ de nitrogénio (N,). $6 que o N, no entra na queima da gasolina, © que interessa é s6 o oxigénio. Entao, dizemos que 0 ‘grau de pureza do ar em relacéo a0 oxigénio & de 20%. fe erene) NA PRATICA Considere a reacio FeS + 2 HCI-* FeCl, + H,5 Qualéamassa decloreto de erro (FeCh) obtida quando 1 100 g de sulfeto de fer0I(FeS} de 80% de ppureza reagem com excesso de Scide cloriorico (HC? Primeiro, uma observagao a expressao "em excesso’, no enunciado, significa que nem todo HCI vat ser utlizado na sera suficiente para que todo Fes reaja O enunciado fornece 2 equacio ja balanceada Também # ntormado co grau de pureza de Fes - 80% e a massa dessa substancia que entra na reacao (3 100 g) Isso significa que o FeS esta misturado a outras substancias de tal modo que, dos 3 100 g de FeS, apenas 80% so realmente Fe f s6 essa quantidade de FeS que reage com oacido loridrico (HCI) Vamos, entao,calcular amassa de FeS, 10% de 1 2008 Na tabela periodica consultamos a massa atomica de cada elemento ‘envoluido na reagao quimicae encontramos a massa molar E,pelaregra de trés,a massa necessaria Fes + 2 HCl + Fech + HS mol 2mol mol xmol segdeFes produzem 127 de FeCl, BEogdeFeS produzem mede FeCl, 88 m=880 127 2708 Essa é.a massa de FeCl, que sera produzida pela reagao entre HCle2 100, g de FeS com 80% de pureza RENDIMENTO DE UMA REACAO ‘Teoricamente, todas as reagdes tém 100% de rendimento - ou seja, toda quantidade de reagentes se transforma em produtos. Foi isso 0 que consideramos em todos os céleulos feitos até aqui, nesta aula, Po- rrém, na pritica, as reages sempre apresentam alguma perda, Nem todo reagente ¢ consumido, portanto, nem tode produto é formado. Quando o rendimento de uma reagio & diferente de 100%, 2 quantidade de produ- to € menor que a esperada. O rendimento de uma reagio depende de varios fatores que, por sua vez, dependem das condigoes em que a reagiio é realizads Preste atengio: 0 cileulo do rendimento dde uma reagio segue o mesmo raciocinio que fizemos para encontrar o produto da reagio de um reagente com grau de pureza inferior 100%, A diferenga & que a medida do grau de pureza ¢ feita antes dos cilculos estequio- métricos. Ja.a medida do rendimento € feita depois dos eileulos estequiométricos. [rarer NA PRATICA Queimando se 30 g de carbone puro, com rendimento de 0%, qual ¢a massa de dibxido de «carbon (CO,) obtida, conformea equacdo €+0, + 0,2 Oenunciado informa a equagdo,¢ ela jaestd balanceada O enunciade também afirma que orendimento da reagao ¢ inferior a 100% Entdo, 2 massa do produto tambem sera menor do que a esperada Vamos calcular a massa do produto se a eacao tivesse 100% de rendimento co+ 0 + CO 1mol amol — amol Re Re 4B Montamos a regrade 1rés para a quantidade de carbono puro envolvida na reagao azgdeC produzem 44g de CO, yogdeC produzem mgdeCO, 12.me30.44 , m= 110g deCO, Entao, uma reacao com 200% de rendimento produzina 120 g de CO, Masa reagao tem Fendimento de go% Entdo é6 calcular 90% de 4320 g Assim, a reacao de 30g de C com 90% de fendimento resulta em apenas 998 de CO, maqinom BO a ‘OHUAAA., Aston éo 7m cq at uma das eee holevantatantas bolas O que se dissolve em qué ‘ecordando: as misturas podem ser homo- géneas ou heterogéneas, dependendo do fases que apresentam, Com ‘uma tinica fase, homogénea; com mais de uma, géneas também heterogénea. As misturas hom sto chamadas de solugiies e seus componentes, fe solutos ¢ so particulas se distribuem homogeneamente pelo solvente no processo da dissolugio (sobre solugses, veja ocapitulo I, aula !), A concentra- gio de uma solugio indica a quantidade de soluto distribuida numa solugio, DIssOLUcAO Para que um soluto se dissolv te, & preciso que suas particulas (moléculas ou fons) interajam. Veja 0 que ocorre quando se dissolve sal de cozinha em dua: ‘A dua € um composto molecular. Os stomos que formam a molécula da sigua, 0 hidrogé (it) € 0 oxigénio (0), tém diferentes graus de eletronegatividade: 0 étomo 0 é muito el negativo (Cem maior poder de atrair elétro enguanto 0 atomo H € pouco eletronegativo (menor poder de atragio). Na molécula, 0 dto- moO eos dois dtomos H estao ligados ou se tentes. 0 solute é aquele eujas compartilham elétrons, Se o tomo O atrai os elétrons com maior intensidade, os elétrons f= cam mais proximos a pola se dtomo, Isso cria uma buidos de forma igual entre os atomos, Esse tipo de molécula tem um polo positive (H, com menos elétrons perto) € um polo negative (0, com mais elétrons perto). 4d cloreto de s6dio (NaCl) é um composto ‘énico que no estado sélide tem os ions Nav € Cl organizados em reticulo cristalino, Esse re- tieulo se mantém unido porque os ions se atra- gm devido a suas cargas opostas (sobre fons, moléculas ¢ eletronegatividade, aula 4), veja 0 capitulo (a H + + Amolécla da dg ¢ polar os elétons to todos we + ch 2. Enguanto nose dissolve, osu permanececom osfons Nae Cl unidosnoreticlo cristina 2 quando as moléculs de agua entrar em conta com oretiula ‘stalin, 0 3toma de axigtio ata o fon postvo Nae 24 osdtomos de idrogtio atraemo fon negatva ct Toda dissolugdo envolve a interagio entre as particulas do soluto ¢ do solvente. Mas, aten~ (20: nessa interagao nao ha compartilhamento de elétrons, apenas aproximacio. A dissolu por polaridade nao ocorre apenas entre mol culas e fons, mas também entre dois tipos de molécula. 0 agiicar, por exemplo, nio é um composto iénico, mas molecular, ¢ também se dissolve em agua, 13s0 porque as moléculas de agicar, assim como as de gua, também sdo po- lares. Assim, todas elas interagem. Se nio ha interagio, a dissolugio ou praticamente nio ocorre.’0 gis oxigénio (©), por exemplo, dissolve-se muito pouco em gua, E que as moléculas formadas por atomos iguais (como O:) nio apresentam diferenca de eletronegatividade. Por qué? Ora, porque os dois étomos sio do mesmo elemento quimico Sem diferenca de eletronegatividade nao ha a formagio de polos. Resultado: a solubilidade do oxigenio em dgua é muito pequena, A interagio entre as particulas nio é 0 tnico fator que define se uma substineia é ou nfo so- hivel em outra. Tanto é que nem todo compos to idnico € solvel em agua, mas esses outros fatores nao sio estudados no ensino médio. SOLUBILIDADE A dgua tem moléculas que interagem com um imenso niimero de substincias. Por isso é chamada solvente universal - 0 mais impor- tante para o estudo de solubilidade, Esses da- dos sao obtidos experimentalmente, e com eles podemos construir grificos chamados curvas de solubilidade, ‘A curva de solubilidade indica a quantidade maxima de uma substincia capaz de se dissol- ‘ver em 100 gramas de dgua, a uma dada tempe- ratura. Veja 0 grifico: ssestes > te empezar [URS MAI, OUTROS MENOS O rfcomastraacurvade salubieade equatrosaisRepze que coetcente de slubidade é dadoem igramas da subt2nciaa cada 10 gramasde gu. Perceb,anben, {ue pra ts esses sa, a sou dade aumentaconforme {lmpetturaseeleva-algumas vzes,mutorapdamente,comono (2504031 HO, Mas, paraum desses ss, 0Ce(50),quanomas (quent ica agua, mall sua dssouao haere) ATENGAO igus auereschamam desohemeasubsttna ave pata slugs emai quanti ta oats solvent easbstoca ese eocantanomesea sada licod sot, independentenete cuanidade Agua prem, Esenprecorsiteaea soem quanosefala evs se especie chert scentndese sougioaqesa 1 ccqawcum mn cme | eae meme ATENCAO Nasexpressbesqulics, aconcentragoen molt, indicate por ds Colchetest | ot ATENGAQ Ocdlulodconcenraia sh6possel porque numa soli a dstibigao asoltopelasluto ésempretomogtnere, portant, poporona aovolune CONCENTRACAO Concencragio de uma solugio é a quantida- de de soluto distribuida numa determinada quantidade de soluso. Pela concentracio.con- seguimos determinar quanto do soluto existe em determinado volume ou determinada massa de uma solugio. Assim como a solubilidade, a concentracio também & uma proporsio: concentragio = —__avantidade de soluto ‘uantidade de solucio Essas quantidades de soluto e solugao po- dem ser expressas em massa, volume ou em quantidade de matéria, Concentragao comum (g/L) Euma forma muito usual de expressaraccon- centragio (C) de uma solugao: arelagdo entre a massa de soluto ¢ o volume da solugio. (c= Massa de soluto (em gramas)_ Volume de solugdo (em litros) ‘solugso Uma solugio de ‘cide cloridrico (HCI) com concentragio de 30 g/L é uma solugae em que para cada litro tem-se 30 g de HCI. aE NA PRATICA ‘Uma solu¢i0 de hidréxido de sédio tem ‘concentragdo de 40 g/L. Qual seria a quantidade em ‘massa de soluto presente em 100 ml. dessa solusdo? Pelo enunciado, sabemos que mCegogt > Vicwas= 100 mL (que correspondea.o.t). Usando a formula, podemos calcular qual a massa de soluto presente nela. sie = 48 Ou seja, seem 1 litro de solugao existem go gramas {de hidrOxido de s6di0, em 300 mL exstird0 4 pramas, Importante: concentragio de uma solugio no & 0 mesmo que densidade de uma solu ‘Ambas as medidas sio uma relagdo entre mas- sae volume. Mas veja a diferenga: > Concentragao é a massa de soluto em uma solucio: » Densidade & mede solu d= Massadesolug3oynigades: g/ml, g/t, ke/L Volume de solugao massa de determinado volu- . dada pela expressio: oer] ‘NA PRATICA Uma solugdo de NaC! com densidade 3 200 g/Le concentragdo de 120 9/1 é uma solucdo em que: » A cada lito de solugao existem 20 gramas da soluto NaCl (concenta¢ao}, > Cada liteo de solucto solvente « solute) tem massa de 2 200 g (densidad) Concentragdo em quantidade de matéria (mol/L) E arelagio entre aquantidade de matéria| (mol), ‘0 volume em litros da solugio, Sua representa- glo pode ser dada pela formula do soluto entre colchetes ou apenas por um par de colchetes fechado. (Lembre-se de que utilizamos a letra n Para representar quantidade de matéria,) _uantidade de matéria (mol Volume de solugao (em litros} i alot Viemitrosy nom WA PRATICA ‘Seuma solugdo de hidroxido de slo (NaOH) tem » Vusnan= 300 mL (que corresponde a3 L) Pela formula da concentracao em quantidade dematena,temos que 1A Mo'/L = MH > A. 036 mol EF Mass 036 mol Entdo, se litro da solucao contém 12 mol de NaOit, em 300 mL temos 0,36 mol dessa matétia Fudor veasus cARIe Aatigode Nor nas pastas dental épequena, ‘massufciente para Também podemos utilizar a massa molar Concentragdo em para relacionar a concentragéo comum, em porcentagem de massa #/L, com a concentragio em quantidade de Ea concentragio que relaciona massa de so- matéria, em mol/L. uto por massa de solugio (m/m).Geralmente, _fembateras bactiasque dada em porcentagem, ou a,massa de soluto _tgrroemesdeates, ores contida em 100 gramas de solugio. NA RATICA os . ara a mesma soluao de NaOH com concentracto dea2 mol/l > Pela tabela periddica, sabemos que a massa molar (at) dessa base ¢ de go g/mol (Na=23u,0=26ueH=a0u}, > Sabemos também que a quantidade de ‘uma substancia, em mol, € gual 2 massa da substancta dvidida por sua massa molar ne cs Entao, podemos estabelecer a reacao m motels; grmol, imal D> r2mol=2L pmol > muse Descobrimos, assim, que 1,2 mol de NaOH tem 48 g de massa Entdo, a concentrag30 de NaOH na solugao C= 48 g/L Esse tipo de clculo da concentragio ainda permite prever a concentragio de ions presen- tes em uma solugai = ‘NAPRATICA Uma solugao foi preparada dissolvendose 194 mol de cloreto de aluminio AICl,) em Agua suficiente para totalizar litro de solugéo. ‘Qual ¢a concentracao em molt das fons presentes a solucdo? Acompanne o raciocinio » Oenunciado nos informa a concentragao. [AlCl] = 04 molt > Ocomposto AlCl, tem um fon positivo Al" (cation) e ts ions negativos Cl (anions) » Sabemos que a agua separa esses fons segundo sua polaridade Aicl, > al” + 3h » Ou seja, para cada mol de AlCl, dissolvide haverd a formacio de 1 mol de ions Al” etrés mol de fons Ct, distribuldos homogeneamente pela solugao Entao, podemos dizer que (Al"} =o4moVt e fcr =42mol/e massa de soluto (em gramas) ‘massa de solugzo (em gramas) Ea NA PRATICA Uma Solucao de nidroxido de s6dio (NaOH) a 5% & aquela que apresenta, a cada 100g de solucao, § gramas de NaOH Qua cada 1 quilo(2 ov0 gramas) de solugao, so gramas de Na OH Note que em 100 ede solucdo existem 95 g de solvente Hidroxido de sédio 5% (rym) soluto solvente solugao 5k 958100 Concentragao em partes por milhao (ppm) E uma medida utilizada quando a solugio tem uma quantidade muito pequena de soluto, Pode ser expressa em massa ou em volume. emmassa 2MBdesoluto. 4, _rgdesoluto f Tkedesolugdo ° io gde solugzo apem ‘olume 2EMdesoluto 4, _1Ldesoluto om amdesolugdo °Y iol de solucdo = ‘NAPRATICA Nos cremes dentais ha, aproximadamente, 11509 ppm de fldor sob a forma de fans fluoreto, Arelagdo"partes por milhao” se da entre ‘as grandezas de massa:a cada 1 milhiio de rmuligramas de creme dental (10% mg, ou 3 ke), ‘existem 1 500mg de fluoreto Feaptate, aut coma SUMGLO, POR FAVOR (Quant mas gua seacrescena, malsduidota suo delaranja 1m aque Proporcoes corretas rm laboratério, para realizagio de experi- smentos, o$ quimicos nem sempre utilizam substincias puras, mas dissolvidas em solugdes aquosas. Em solugao, a superficie de contato entre os reagentes é maior - o que faz.com que rea¢do ocorra mais rapidamente,e a observagio dos fendmenos quimicos fica mais féeil. Nesta aula veremos 0s virios procedimentos realiza- dos em laboratirio: desde a preparagio, a dilui- slo até a mistura de diversas solugdes PREPARO DE UMA SOLUGAO Qualquer solugio antes de co- mecar a ser preparada precisa ter definidos 0 volume e a concentra- ‘20. 0 preparo de 250 mililitros de tuma solugio de sulfato de niquel [NisO,] ='0,1 mol/l. segue os se- uintes passo > Cileulo da quantidade de soluro necessiria para a soluglo: > Volume da solugio: 250 mL: » Concentragio: 0,1 mol/L Sabemos que[_]= > Entio: n= 0, mol/L . 0,251 n= 0,025 mol de NiSO, (Lembre-se de que o volume (V) se refere ao volume da solugio, e no ‘apenas da égua.) > Consultando a tabela periddica, sabemos que 1 mol de NiSO, tem MM =155 g/mol. Entio, pela regra de tres, descobri- mos a massa de 0,025 mol: 1 mol = 155g 0.025mol = mg m=0025 . 8 +396 ‘Temos as medidas exatas da solugdo a ser pre- parada: 250 mL de solugio com 39 g de NiSOy. DILUIGAO E CONCENTRA‘ GAO Lidamos com o conceito de concentragao, comumente no dia a dia. Um café forte é aquele em que a 4gua tem alta concentragao das subs- tincias contidas no pé. Um refresco aguado é ‘aquele em que a quantidade de polpa de fruca & pouca em comparacio a quantidade de dgua = 6u seja, a polpa esti muito diluida. De modo geral, pode-se dizer que: » Diluir uma solucao significa acrescentar sol- vente 4 solugao. Isso aumenta o volume final da solugio, mas a quantidade de soluto per- manece inalterada. Dai, a concentragio da solugio é menor: » Concentrar uma solugao significa diminuir a quantidade de solvente. Nesse caso, 0 volu- ime da solugio diminui, mas a quantidade de soluto permanece constante, o que resulta no atimento da concentragio. O aumento na concentragio pode ser feito pela evaporagio do solvente. Repare que, nos dois processos - de diluig econcentragio ~, $6 se alterao volume da solu- Gio. A quantidade de soluto permanece cons- ante. Assim, podemos estabelecer algumas relagdes entre dois momentos de uma mesma solucio que sofre um processo de concentra ‘40 ou diluigio, Acompanhe: > Considere uma solugio com concentragio inicial C; (dado em g/L) e volume inicial V, Gado em L). » Sabemos que a concentragio é a massa do so- luto dividida pelo volume da solugio, entio: Cr m/Vi > m= Cy. ¥, Sea concentragiio inicial da solugao for altera- da, teremos: C= m,/Vs ¢, portanto, m;=C,. V;,em que C:€aconcentragio final e V,,0:volume final > Mas sabemos que a massa do soluto nao se altera, Sem, =n; > C,.V,= Cy. Ve Ou seja, numa solugdo euja concentragio ¢ aumentada ou diminuida, a concentracio e 0 volume sio inversamente proporcionais: se 0 volume da solugio sobe, a concentragio desce; se 0 volume da solugao desce, a concentragao seeleva, © raciocinio & valido para concentragdes medidas em quantidade de matéria ([ J, em mol/L). A quantidade de matéria nao se altera, € a concentragio ¢ inversamente proporeional ao volume: 1. Vi=[].V,

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