Está en la página 1de 12
ore + S S wv 8 © £ 2 £ 3? og Oe ee, 2” Fares Do Epipaleolitice ao Calcolitico na Peninsula lbérica actas do IV congresso de arqueologia peninsular Promontoria Monogréfica 04 Do Epipaleolitico ao Calcolitico na Peninsula Ibérica Actas do IV Congresso de Arqueologia Peninsular (Faro, 14 a 19 de Setembro de 2004) EDITORES CIENTIFICOS Nuno Ferreira Bicho Hugo Verissimo COORDENADORES DE SESSOES José Manuel Rolao Nuno Ferreira Bicho Centro de Estudos de Patiménio Departamento de Histéra, Arqueologia@ Patriménio (Universidade do Algarve) 0 tercero volume das acias do IV Congresso de Ar- queologla Peninsular, com o titulo Do Epipaleoitice ao Calcoitico na Peninsula ibérica, rene dis corjuntos prn- ‘pais de comricagbes apresentadas em Setembro de 2004 no Congresso realizado na Universidade do Algarve No nicl do volume esto reunidas maior parte das contributes apresentadas no simpésio cooréenado por José RolEo, professor da Universidade Aulénoma de Lisboa, que teve a designagao O complexo mosoltico de Muge: passa do, presente e futuro © que contou com a presenga de David Label como efscussant. 0 histrico complexo de Muge, co- ‘hecido desde o séoulo XIX, ve agora um nove desenvoli- ‘mento com 2 publcagdo de cinco artigos que focem, para além de aspectos museoliglos e de preservacio,principal- ‘mente ts dos sitios mesoltios do antige estudrio do Teo: Moita do Sebastso, Cabego da Auda © Cabeco da Amo reire. A grande parte destes artigos resulta de um invest- mento cientfco digido por Rolo na dima década, ¢ que indicia a presenca de noves dados recohidos, agora segun- do um aitrio dieente das escavaghes historias reaiza- das até aos anos sessenta do século passado. No anbito dosse esforgo, deu-se ainda uma acgéo da valoizagao dos sitios argueolégicos para a visita de péblios variados (des- rita no arigo de Rolio et ai), nomeademente através da cconstugdo de um centro de interpretagdo loca, aspecto que no 806 into para a togiao, mas também em Poriugal para aquele tivo de sitios (concheiros mesolitcos). ‘Os noves dados sao apresentados em quatro artigos di- ferentes, O primeir, de Mary Jackes, reconstdio historia, arqueoiésico do conchelro de Moita do Sebastzo, trazendo noves dados recolhids pela autora na década de 60. 0 attigo de Roldo oa. raz-n0s informagao recalhida durante 0s trabalhos recentes e que focam, na senda da publcage de Jackes 0 AWvim, a disposicao ¢ organizagio do espago ‘na conchelro do Cabego da Amoreir. Mirjana Roksandic traz-nos noves elementos relativos & andlse dos restos hu- manos ¢ respectivos contextos, exumados receniemente esse mesma sitio arqueolégicn, bem como dados obfidos ‘no Cabego da Arca. Wollstonecrot etal. puidieam os pri- meios resultados antracolsices e carpoldgios provindos de Muge, mais exactamente da concheiro do Cabego da Amoreia, 0 segundo conjunto de atigos, sob 2 égide Co Epipa ‘eoltizo 20 Celcoltice & formado por 22 argos, incaimente Prefacio ‘apresentados como comunicagdo ou poster nas sessbes gerais 3 (Mosoftco © Nealtco Antige), 11 (Neoiitico e Cal- calftco), 21 (Teoria @ Metodologla Arqueolégices), 22 (Pas- ters — Pré-histbria)e 43 (Posters ~ Proto-historia). Os at 0s de Persia, Fuertes Preto e Nera Campos, Ramos ot ale de Vaquero ot al. focam diversos slo arqueol6gicos de cronolagia Ep- Mesoltica, varrendo a Peninsula des- de o extremo Sul, junto & bala de Algeciras (0 caso do so ‘do Embercadoro do Rio Palmanes) ao extrema Norte da Pe ninsula, quer a Este (Abric Gut, nas Capeliades), quer @ Oeste (Gruta de El Espertin na Corea Cantébrica em Leén), passando pelo Vale do Lapecs, parte de Leiria. Alem a simiitude conclégica, estes trebalhos apresentam tam- bém um interesse comum ~ a importéncia dos aspectos tecnoliionso tipotgioos das indistris ticas encontradas, em cada um dos lcais. Naturamente, cada um deste tra bahos apresenia-se de forma diferente, sendo os tomas @ tiulos muito diversifcados ~ nuns casos 0 aspecto econd- rico ¢ preponderante, enquanto que noutros a informagéo 1n&o permite (ainda) tal desenvlvimento interpetativo. 0s trabalhos sobre Necltica Antigo, ainda que tater nao de forma numericemente tao expressiva como no caso do IM Congresso de Arqueclogia Peninsular, realizado em Vita Real em 1999 e publicad ern 2000 pela ADECAP, so mato interessantes. Ddo-se @ conhecer cerca de uma dezena de novos sitios deste perfado, espalhando-se geegrafcamente pela aca interior do Teja (Como Cuenca e Gonzalez Cor- dero) © sou estudro (Muralha e Costa; Aldeias e Gaspar) ¢ pela provincia de Malaga (o sitio de El Charcén, apresenta- do em dois artigos, respectvamente sobre as caractetist- a8 geras da ocupagdo humana - Feméndez et a. - € s0- bre a cerdmica ceria Jiménez Jaimez @ Conejo Pedrosa). ‘Talvez 0 artigo mais relevant deste volume sobre o Neol- fico Antigo 6 0 de Rojo-Guerra eta. sobre o sto cardial de Zattin, ocaizado nas thas Chefarinas, no Norte de Attica Esto interesse advém do facto de possiblier @ modelagéo do avango geogréfico do grupo human, detentor da tecno- logia cordmica e do estilo cardial, vindo do Medhtemneo mas esfanciando do outo lado do estrelto, antes (2) de chegat ’ Peninsula, ou tavez depois, atendendo ao resuitado mui- to farcio das dalagSes de Radlocarbono ~ 5,600 BP, 0 desenvolvimento e implantagdo das sociedades agro- -pastris neoliicas © calolticas por toda a Peninsula & relratedo por um agregedo extenso de artigos, que, cario- J Abrc Agu (Capeades, Barcelona) y el Mesoliico de muescas y denticulados en el noreste de la Peninsula Manuel VAQUERO, Ethel ALLUE, Susana ALONSO, James L. BISCHOFF, Francesc BURJACHS y Josep VALLVERDG 113 El yacimionto de Zafrn en las Islas Chafarinas (Noro de Afica, Espa): un nuevo asentamiento del Neoltico cardial Manuel A. ROJO-GUERRA, Juan Anionio BELLVER GARRIDO, Antonio BRAVO NIETO, Rafael GARRIDO-PENA, Ifigo GARCIA MARTINEZ DE LAGRAN y Sonia GAMEZ GOWEZ a Charen, un yaciniento neaiticn at aire thre con cerémica carat en Alozaina (Malaga ~ Espati) ‘Juan FERNANDEZ, José E. MARQUEZ y Miguel J. CRESPO 135 a cordmica decorada del yaciniertoneolico de EI Chafcdn (Alozaina, Mélaga, Espafa) Victor J. JIMENEZ JAIMEZ y Meria Toresa CONEJO PEDROSA 45 ‘A ocupao neoliic da Encosta de Sani‘Ana (Martin Moniz, Lisboa) Joo MURALHA e Claudia COSTA 17 O sto da Vala Real (Salvaterra de Magos, Santasén):contibute para conhecimento do Neolico antigo no Baixo elo Vera ALDEIAS @ Rita GASPAR ‘7 EI Neoltico Antiguo en la cuenca media Taj: estado actual de los conocimientas, Enviqua CERRILLO CUENCA y Antonio GONZALEZ CORDERO 189 rieros dato sobre of pablado necltico dl Prat de Cabanes (Cabanes, Castlén) Pere M. GUILLEM CATALAYUD, Javier FERNANDEZ LOPEZ DE PABLO, Rafaet MARTINEZ VALLE, Ramiro PEREZ MILIAN y Guillem PEREZ JORDA 7 Eatratigafia de Fundo do Vale do Lapedo (Leiria) consderagbes Geoarqueclégicas sobre as Sondagens de 2003, ‘Tolmo PEREIRA o Francisco ALMEIDA 207 Historia de ta investigacin y estado de ia cuestion del Neotico en Castila-.a Mancha: una visién de conjunta David RODRIGUEZ GONZALEZ aT Le indus ca de Casa Montero (Vcdivaro, Masiid): resultados praiminares Nuria CASTAREDA CLEMENTE y Cristina CRIADO TORUA. 29 El yaciniento de Colata (Valencia, Espafa)y los ‘poblados de silos" en la fachada medterrénea de la Peninsula Ibérice Magdalena GOMEZ PUCHE y Agustin DIEZ CASTILLO 235 Mota do Ourves: um habitat do Nooliico medio no Baixo Tejo ‘Ana Flipa RODRIGUES: 248 EI yacimiento de Zafrin en las Islas Chafarinas (Norte de Africa, Espajia): un nuevo asentamiento del Neolitico cardial Manuel A. Rojo-Guerra’, Juan Antonio Bellver Garrido”, Antonio Bravo Nieto", Rafae! Garrido-Pena™, Ifigo Garcfa-Martinez de Lagran™, Sonia Gamez Gomez” * Destro Frehsia. Uivesdad de Valacd "lastuty de Cua Meera, Melia ™ ARCADIA ieivo de Porn Curl Fung Uiurdu de Valdas RESUMEN ‘Se presentan los resuitaos de la res camparias de excavacin desaroladas en un aventanento dascubiet onl Isla del Congrato (ae CCaferinas, Not de Alica,Espara). en el que se han podido excavar diversas estucturas do habitat (hagare, soe, ea), que han propor ionado una krpntate cantidad de materiales arquectgics de gran ilerés como carémicas cardial, repens de efscaa de huevo do vest, una indus liica muy especiazada, Todo allo define un pequro héblat con agrculura y ganaderia democtradas a través do ‘ndisisfaunfstons y pelecbotéicas, pero con un importante peso de ia realaerén de moluscas. Este yacimiento ha sido fachado por C14 a mediados dal V mlenio cal AC. PALABRAS CLAVE Norte de Atica sas Chafsinas; Neolito; cerémica cardial asenlamiente; erica; ganaderia ABSTRACT ‘Tho raculs of thre archaeological sezsons cated cu in a semen discovered inthe Congreso flan (Chafarnas [lands North Atoa, Stain are presonod, where diferent habitat stuctres (nears, ics), which yeed an important amount af nesting archaeaogical materials, ke carat potty, etch shell vessels and a highly speciaized Ith indus, were lcaied. ks smal habitat with agriculture ard lvestock ‘ising as shoned by the faunal and peizesbetarical analyses, bu wth an important role of shelish gathering. This ste has been 14C dated to ‘te mid Vth eilennium eal BC. KEY WoRDS, North Aca: Chefarines islands: Neolithic; card potty: sotfoment; agriculture; Iwestock rising INTRODUCCION Laisa de! Congreso es la més extensa con 22,5 has., presenta perfles escarpados y en efa se alcanza la altura EI yacimionto arquecligico de Zattin se encuenira en la mayor del archipisiago (137 msnm). Desde ol punto de vista {sla del Congreso, deniso del archipiéiago de las Islas Cha- _orogénico las islas son fruto de un vuleanismo de finales del forinas, ten{e @ la costa de Maruecos oriental cerca de fa _—_Taxciaio. El yacimiento se encuentra en el brazo sur de la Sesembocadura del rio Muluya y de la fontera argelina. Es _isia, en un sector donde la anchura de la superficie aisponi- lun conjunto de tres isas cuya superficie total emergida as- ble es aproximadamente de 150 m (Bellver y Bravo, 2002: clende a algo mas de 50 has., y ue de oeste a esie se de- 12) (Figura 1), rominan: Congr2s0, Isabel lly Rey (Fgura 1). De saberania Actualmente el arcipislago se encuentra a unos 3,5 kn spatcta, dopenden admiristravamente del Ministerio de de distancia de la costa de connente atcano, pero ls is- Defensa y dol Organism Auténomo de Parques Nacionales. las estuviron unidas a tra firme, y desde el punto de vis- ‘Acstas insiticones y al Gobierno de la Ciudad Auténoma —_ta geomorioligica constituyeron el exiremo norte de un ant 4 Melita debemos expresaries nuestro ms sincero agrade- quo cabo de mayor prolongactén que el actual Cabo de Cimento por su colaboracion en el desarolio de las diversas Aguas, frente al cual se stan. La accién conjunta do fa exo- actividades levadas a cabo on las Islas Charinas, sién marina y el ascenso de las aguas con la trasgreslon vr be Epi a0 Caan Farin ice Ae a Conpete Aca Pea Flandriense, cuyo maximo tuvo lugar hacia el 6500 a.C., habria provocado la separacion de este archipiétago del con Ainente aticano (Ibidem: 11), El depésito sedimentario principal de los suelos de la isa del Congreso es el de ladera, hecho favorecido por el bascur lamiento generaizado de la supecie hacia el este (Figure 1), Estos svoles tienen escasa potencia, sobre todo en los extremas norte y sur. La combinacién de estos suelas socos, la escasez de precpitaciones y ta acusada pendiente en el area Gel yacimiento han favorectdo los pracesos erasivos de forma notable. Estas circunstancias provocan que el nivel arquecégi co existente en el yacimiento sea muy reducido, afloranda la roca en muchos puntos muy cerca de la superficie. Sin ‘embargo en ciertos lugares Ia propia incinacién de la pen diente 0 Ia existencia de estructuras negatives an sido ‘capaces de retener una mayor cantidad de sedimento, sal- vndolo de ta accidn erosiva, Este hecho unido 8 la excep- cional circunstancia segin la cual la isla no ha vuelto @ estar habilada desde el Neoltico (Bellver y Bravo, 20032), compensan estas circunstancias desfavorables, propor- cionando unas condiciones tinicas de conservacién de las estructuras y los matefiales arqueolégicas en ellas docu rmontados. HALLAZGO Y PRIMERAS INVESTIGACIONES DDiversos autores (Pallary, Posac) recogen materiales ar- queolégicas (industria iftca de silex, molinos y cerémicas) en la isla del Congreso en la primera mitad del siglo XX. Pero no se trata mas que de esporddicas y concretas prospeczio- res suporficales. Los trabajos no se dosarrllan en ol yaci- mmianto de forma sistomtca hasta el afio 2000, con une pros- pecsiénintonsiva de la isla realizada por miombros dol inst tuto de Cultura Mediterénea de Melila, gracias ala cual se pudo delimitar fe extension de! yacimiento (unos 1200 m?} (Figura 1), y su cronologia concreta, que se restinga clara: mente al horizonte de las cerémicas cardiales del Neoltco antiguo (Bellver y Bravo, 2002; 2003a, by 0} En 2004 se desarrolé la primera compafa de excava~ én a cargo de miembros de! Instituto de Cultura Mediteré- nea (ICI), en la que se abrié un érea de 4x 4 my se recu- peraron una gran cantidad de materiales arqueclégices de ‘an calidad e interés. Aunque se traté de realizar otra cam- pafia en ef afio 2002 ésta hubo de suspenderse por ein dente de la isla Perel. Finalmente en 2003 se desarrolé la 2. campatia, en ta que se ampid la superficie de excava- cién, documenténdose interesantes estruciuras de habitat (hogares, cubetas) y una gran cantdad de materiales arqueo- ‘gjeos, especialmente eeramicos y Sseos (Bravo y Bellver, ‘2002: 14; 2003). 128 LAS ULTIMAS INVESTIGACIONES: ‘CAMPANA DE 2004 Desde fa campatia de 2004 se ha iniciado un proyecto de colaboracién entre el Instituto de Cultura Mediterrénea de efit y el equipo de la Universidad de Valadois que drige uno de nosotros (M. A. Rojo Guerra). Uno de los objtivos proritarios de esta campafia de oxcavactin era fa localize én y excavacién en area de las estucturas de habitat de este excopcional asentamientonecltco. Por el, se decidio abrir una cata ampli, de 5 x5, para a excavacion en dea, ‘1m al sur de la zona excavada en pasadas campatis, que posteriormente, y como consecuentia do la extonsin de fas esiructurs pendiente abajo, hacia el Este, se amplié hasta completar un rea de excavacién ital de @ x 5 m (Figura 2: Ne7). Como consecuencia de esta infervenciin se pucieron Ientticardstinas estructuras: una pequera cubeta-besure- ro, dos hogares, una complja estructura de combustion y una cabatia completa con hogar cental (Figure 7). La pequefiacubela circular estaba excavada en la roca, tenia 1 m de didmetro y s6lo 35 om de profundidad, y esta- ba refena por un secimento de color grsdoeo y textura are ‘sa, con abundantes incusiones de conchas de caracoles, yylapes, que podria interpretarse como un basurero,posible- mente relacionado con la cabatia que se describe més aba jo (Figura 2: No4 y N°7-4), Los dos hogares se sitian en la perieria de la cabafa, ‘contienen escasos materiales arqueoligioos y se definen con un circulo de piedras de pequefo tamatio que contienen sedimento de color gis y textura cenicenta con abundantes inclusiones de conchas de moluscos (Figura 2: N° 1; N22; YNO 7A 2) Ena pefevia orental dela cabatia que se desorira mas abajo se documents una compleja estructura formada por varias unidades estairéfcas, y que pocra descbirse como tuna acumulacién de piedras de pequefo y mesano tamario, de forma aproximadamente oval, asoridas con un sedimonto de color gis con abundantes inclusiones de conchas de roluscos y materiales arquoolégios (Figura 2: N° 6 y N° 7 La cabata (Figura 2: N-* 7): se sitia en la zona central do la cata, y se compare de un zécao circular de unos 3 m de diémetto excavado en fa roca, cuyes dimensiones eran Ya claramente visibles en las unidades estratigréfcas su- Prayacentes, en forma de una manche circular de color istoe0. Ademés, la distibucién del material arqueotégico recuperado ya en estas cotas superiores se concentra eramente en tomo a es estructura Ena zona suroviental de la oabatia al bcalo de a roca se le superpuso un murete de piedra, que contaba con un importante dertube hacia el exterior. Asinismo, era dera- yoni de Zain on ts War Ces te cde ca, pathy nna asroie d Neto ca mente apreciabl la entrada, oentada al Este, con unas 75 em de anchura,yjalonada 2 amios lados por piedras (Flu ra.2: N27), En et interior de fa cabatia se constat6 que la planta presentaba una clara inlxiin que divdia el espacio interno en dos sectores ciaramente diferenciades, el mis profundo muy probablementerelacionada con actividades culinaias vinculadas con el procesamiento de ios caraccles ‘ylepas, y quizés con elalmacenaje también, ajuzgar por la Pacuefia “desnensa" excavada en la roca que se documen- ‘6 en la zona central de la pared Oeste dela cabafa, En ot interior de esta posible “despensa” se cecuperd un hacha pulimentade completa de ofta en magnifico estado de con- servacién (Figura 2:N* 5 y N27). El sactor exterior dela cabafa se organiza en toro al hogar en cayas proximidades so recuporaron vari mines 1¥ manos de malin de piedra pumentada, uno de els jun- to 2 61 en su posicién funcional, por fo que muy probable- mento se descubié in situ. Induso dos de las piedras que formaban el hogar central de fa cabaa eran motinos rea- provechados (Figura 2: N° 7). Es muy probable, por ell, que este sector exterior dela casa, mucho mejor iluminado y reado, fusse e lugar donde se levasen a cabo las labores ‘de moienda del cereal. Los anlisis que se realizaran de las dstintas muestes que se recogieron en todas las UUEE de Ja cabafa (pole, microntorfologta,fctacién del sediment, foltos en los molnos de pied, ele) ayudarén a confimar esta hipStsis En este nism sector de la catia so regis- 1rd otra UE diferenciada (1047), en la que se recogié una ‘mano de molino completa y abundantes restos de malaco- fauna (grandes lapas sobre todo) y de vértebras de poces. Por otra lag, cuando se aleanzé la roca en toda la ca- bafia se pudo comprobar la existencia de algunas oqueda- es aproximadamente rectangulares, que hemos intepreta- {0 como les zapalas donde irian encalados postes do ma- era que formarian perte de la sustentacion de la cabata. ‘Se tata de tes oquedades dispuestas on la parte posterior de la cabafa, por dentro de su porimeto, dos al sur y otto al norte, que se dispone junto @ un claro agujero de poste excavedo en fa roca (Figura 2: N25 y N° 7). Resultacomplcado intentar reconsirur el tpo de estuc- {ura de habitat que confornrarian todas estas caracieriscas Iwentiicadas durante la excavacién, a falta de un andlsis eposado de todas las ovidencias, pero si se puode esbozar ‘al menos una interpretacin previa que hiabré de contrastar- 8 con los estudos uiteioes. Desde nuestro punto de vista més que una cabafa cir. cular, como perecia mostrar iniiaimente la planta identics- 4a, podria vaterse de una estructura sélo parcialmente te chada, en la parte posterior, donde podrianarrancer los pos- {es que sustentarian una techumbre vegetal @ un agua que caeria, siquiendo la inciinacién de la pendiente, sobre el rmurele exterior, que servria también de proteccién del bo- 120 ‘gar contra los vientos, Se tratarla por tanto de lo que se conoce cominmente como una tenada, vivienda elemental perfectamente acorde con el cima local, que no requiere grandes abrigos, y con el tipo de asentamiento estacional caractetistico de estas primeras poblaciones del Neoltico Antiguo del Mediterréneo occidental (Rojo y otros, 2008). LOS MATERIALES ARQUEOLOGICOS Todos los materiales arquenliglons recuperados en kas

También podría gustarte