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Equa Fundamental para Maquinas Hidraulicas
Equa Fundamental para Maquinas Hidraulicas
máquinas hidráulicas
As aletas do rotor impõem uma variação da quantidade de
movimento angular do escoamento de líquido, que reage exercendo
um torque sobre o rotor. O rotor gira a velocidade angular constante (n-
rpm), o que implica na existência de uma potência disponível;
T,
W
T é o torque e é a velocidade angular do rotor (radiano/tempo), igual a
(2n) sendo n a rotação, número giros na unidade de tempo.
Hipóteses:
• No processo de transferência de energia do rotor ao fluido de
trabalho, não há qualquer tipo de perda, sejam elas, perdas
hidráulicas, volumétricas ou mecânicas.
W W útil T ,
toda a potência de eixo do rotor da bomba é potência útil, ou seja,
é efetivamente transferida ao fluido de trabalho.
W útil
gH gQ H
m
ρQ
onde m
E combinando as duas equações tem-se:
H T
mg
Da Equação de Conservação do Momento Angular, temos que, para um
escoamento permanente, o fluxo líquido de quantidade de movimento
angular através de uma superfície de controle é igual a um torque, portanto
para se obter uma equação para o toque T deve-se aplicar esta equação à
um Volume de Controle que envolva o rotor da bomba.
w1
w4
vv5
2 w 2
w5
w1
w4 w2
w5 vv5
2
4
4
4 4 5
5
5
5
u4
u1 u4
u1 u5
u2 u2
u5
está fixado a partir do momento em que se define a curvatura das pás (o
projeto do rotor) das aletas, da entrada até a saída do rotor. O ângulo , é função
das características operacionais da bomba (rotação e vazão, entre outras). Isto é,
se há variação de rotação da bomba, há variação do ângulo , pois a alteração
da velocidade tangencial do rotor, ou a vazão da bomba, altera o triângulo de
velocidades.
Com a definição das velocidades do escoamento, e os ângulos que elas
formam, pode-se então formular uma equação para o torque da bomba, em função
das variáveis operacionais e características de projeto do rotor da bomba.
Aplicando-se Equação da Conservação da Quantidade de Movimento
Ângular, temos que:
C 5 r5 cos α5 C 4 r 4 cos α4
Tm
Como: H T
mg
Então:
H
g
m
C r cos α C r
m 5 5 5 4 4
cos α4
g
C5r cos α C r
5 5 4 4
cos α4
Como o escoamento é idealizado, devemos mudar a nomenclatura da
altura de elevação real para altura de elevação teórica infinita:
H Ht
Onde, o subscrito t indicando um processo sem perdas (1ª idealização), e
o subscrito representando o escoamento através do rotor com número infinito
de aletas, com espessura muito pequena (2ª idealização).
H t
g
m
m
C5 r5 cos α5 C4 r 4 cos α4
g
C r
5 5
cos α5 C4 r 4 cos α4
r5
r4
aresta de entrada
largura b4
eixo da bomba
Com isso Cm4 e Cm5 podem ser expressos por:
Q Q
C m5 C m4
2 π r5 b 5 2 π r4 b 4
E a Equação Fundamental será escrita como:
u Q
H t 5 u 5 ctgβ 5
g 2 π r5 b 5
Como o ângulo β5 determina a forma da dependência: se é uma
dependência direta, ou uma dependência inversa, então se β5 > 90º, a altura de
elevação aumenta linearmente com o aumento da vazão em volume; se β5 <
90º, a altura de elevação diminui linearmente com a diminuição da vazão e se
b5 = 90º , a altura de elevação não varia com a vazão.
A curva característica de uma máquina de fluxo é, por definição, a
curva que representa a dependência que existe entre a quantidade de
energia transferida pela máquina (real ou idealizada) e a vazão do fluido de
trabalho.
Para a equação idealizada tem-se 3 possibilidades de acordo com o valor
do ângulo β 5, está mostrada na curva característica idealizada, a seguir.
Htoo r , b e n dados
5 5
> 90º
5
u2
5 /g = 90º
5
< 90º
2
Q
( 2 r 5 b 5 u 5 ) / ctg
5
À medida em que a vazão aumenta, é de se esperar que, nos escoamentos
reais (viscosos), a energia dissipada (em perdas hidráulicas, por exemplo)
aumente com o quadrado da vazão. Assim, uma parcela substancial da potência
disponível no eixo é irreversivelmente dissipada em perdas, e a energia
específica transferida não pode, aumentar, ou mesmo se manter constante, com
o aumento da vazão.
A influência da magnitude do ângulo β5 sobre a curva característica da
bomba, e sobre as formas construtivas dos das aletas dos rotores, deve ser
objeto de análise.
As bombas centrífugas quase sempre apresentam rotores de aletas
curvadas para trás em relação ao sentido de rotação do rotor, isto é, β5 < 90º, e
os valores usuais estão por volta dos 30º.
Em ventiladores, por outro lado, dependendo das características
operacionais exigidas pela instalação, pelo porte do equipamento, pela
responsabilidade da instalação, etc, encontram-se as mais variadas
configurações de aletas, curvadas para trás, curvadas para a frente, retas e
inteiramente radiais, e aletas curvadas com ângulo de saída β5 = 90º.
r2
r1
aresta de entrada
largura b1
eixo da bomba
dVX
dFx dm
dt
Desenvolvimento da fórmula
• 1º-Após substituir m= Vvol e dQ= dVvol /dt o volume será dado por
dVvol =dQ dt.Portanto a massa será dm = dQ dt
dV dVX
dFx dm X ρ dQ dt
dt dt
• 2º-Integrando esta equação com relação à velocidade desde os
pontos 4 e 5, onde ela passará a se chamar de C4 e C5, tem-se
5
dFx ρ dQ dVx ρ dQ(C5 C 4 )
4
M t ρ Q(L5C5 L4C4 )
• Para se obter a potência multiplicamos pela velocidade angular.
1
H t (u 5 C u5 u 4 C u4 )
g
Maquinas Hidráulicas Motoras
• Procura-se tender o Cu5 a zero e α5=90°
1 1 C 24 C 52 u 24 u 52 W52 W42
Ht u 4Cu 4 Ht
2
g g 2 2
H ρg 2g Z5 Z4
t
5 4 5 4
ΔHest
p p 1 u 52 u 24 W42 W52
5 4
g 2
ρg 2
1 C 52 C 24
ΔH din g 2
A forma do rotor e o grau de reação
• A forma do rotor e suas aletas influi diretamente no grau de reação.
• O grau de reação ( representa a fração da energia total que é
transferida no rotor sob a forma de variação de pressão.
• Rearranjando a equação para Z4=Z5 tem-se:
p p C C2 2
H t
2
1 5 4
ΔHest ΔHdin
ρg 2g
Hest (altura de pressão) , Hdin (altura dinâmica)
H t H t
2U 5 H
t H t
2U 4
C C C
2 2 2
5 4 u5
• Desenvolvendo a equação do grau de reação chegamos a uma
nova equação.(para Cm4 = Cm5 , b4 = 90º e Cu4 = 0)
H
C 2 u5
ρ t est
1-
H t
2gH t
1
H est
1 C u5
1 C m5 ,
H 2u 2 u tg β
t 5 5 5
ANÁLISE:
• Quanto maior (cm5/u5 ) e menor o ângulo β5 , maior será o grau
de reação da bomba.
• Quanto menor o ângulo β5 maior será a taxa de transferência de
energia cinética, ocasionando maiores velocidades na saída do
rotor, o que gera perdas viscosas reduzindo a eficiência.Neste caso
o grau de reação da bomba é reduzido.
Neste caso, tem-se maiores velocidades do
escoamento na saída do rotor, o que implica em
maiores perdas viscosas, e menor eficiência do
equipamento, como já se discutiu (volte aos triângulos
de velocidade característicos de cada forma do rotor e
curvatura das aletas)