Impacto Ambiental para Revisión Final

ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA
“MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,

CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN
CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de
inversión CUI N° 2189858
Impacto Ambiental
Proyecto:
“ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA
OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA,
CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO,
BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE
SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N°
2189858”
ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL
pág. 1
TABLA DE CONTENIDO
CAPITULO I: RESUMEN EJECUTIVO
1.1. INTRODUCCIÓN 11
1.2. DEL PROYECTO 11
1.2.1. NOMBRE DEL PROYECTO. 11
1.2.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO. 11
1.2.3. BENEFICIARIOS. 12
1.2.4. OBJETIVO DEL PROYECTO 12
1.2.5. LOCALIZACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO. 12
1.3. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL 15
1.4. DESCRIPCION DEL PROYECTO. 16
1.4.1. PLANTEAMIENTO HIDRAULICO. 16
1.4.2. OBRAS PLANIFICADAS. 17
1.5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DEL PROYECTO. 19
1.5.1. DIAGNOSTICO DEL MEDIO FÍSICO. 19
1.5.1.1. ASPECTOS CLIMATOLÓGICOS. 19
1.5.1.2. ECOLOGÍA. 21
1.5.1.3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS Y GEOMORFOLÓGICOS 22
1.5.1.3.1.Geografía. 22
1.5.1.3.2.Fisiografía. 22
1.5.1.3.3.Geomorfología. 22
1.5.1.3.4.Geología 23
1.5.1.3.5.Hidrogeología. 25
1.5.1.3.6.Metalogénia. 25
1.5.1.3.7.Riesgos geológicos. 25
1.5.1.3.8.Sismicidad. 25
1.5.1.3.9.Susceptibilidad a los peligros. 26
1.5.1.4. SUELOS 26
pág. 2
1.5.1.5. Clasificación de las Tierras por Capacidad de Uso Mayor. 26
1.5.1.6. HIDROGRAFÍA. 26
1.5.2. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO BIÓTICO 27
1.5.2.1. COBERTURA VEGETAL: 27
1.5.2.2. FLORA: 27
1.5.2.3. FAUNA 27
1.5.3. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO ECONÓMICO Y SOCIOCULTURAL 27
1.5.3.1. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 27
1.5.3.2. CARACTERÍSTICAS SOCIALES 28
1.5.3.3. CARACTERISTICAS ECONÓMICAS. 28
1.5.4. DIAGNOSTICO DEL SERVICIO DE AGUA Y ACTIVIDAD AGROPECUARIA 29
1.5.4.1. Del servicio de agua. 29
1.5.4.2. De la actividad agropecuaria. 30
1.5.5. IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES. 31
1.5.6. EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 32
1.5.6.1. Matriz de Valoración de los impactos ambientales del proyecto 32
1.5.6.2. Resultados de la valoración 33
1.5.6.3. Matriz De Impacto Total Del Proyecto 35
1.5.7. DESCRIPCIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 38
1.5.7.1. Etapa de Construcción 38
1.5.7.1.1.Impactos Ambientales Negativos en la etapa de construcción. 38
A. Impactos sobre los factores físicos – químicos. 38
B. Impactos sobre los factores biológicos 40
C. Impactos en los Factores Socio-Económicos y Culturales 41
1.5.7.1.2.Impactos ambientales positivos en la etapa de construcción. 43
1.5.7.2. Etapa de operación y mantenimiento 43
1.5.7.2.1.Impactos ambientales negativos en la etapa de operación y mantenimiento 43
B. Impactos en el medio biológico 46
pág. 3
C. Impactos en el medio socioeconómico 48
1.5.7.2.2.Impactos Ambientales Positivos En La Etapa De operación. 48
1.6. PLAN DE MANEJO SOCIO – AMBIENTAL 53
1.7. COSTOS AMBIENTALES 55
1.8. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 56
1.8.1. CONCLUSION AMBIENTAL DEL ESTUDIO 56
1.8.1.1. DIAGNOSTICO AMBIENTAL 56
1.8.1.2. IMPACTOS AMBIENTALES 56
1.8.2. RECOMENDACIONES 57
2.1. GENERALIDADES 58
2.2. DEL PROYECTO 59
2.2.1. NOMBRE DEL PROYECTO 59
2.2.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO 60
2.2.3. BENEFICIARIOS 60
2.2.4. OBJETIVO DEL PROYECTO 60
2.2.5. TITULAR DEL PROYECTO. 61
2.2.6. COSTOS DEL PROYECTO. 61
2.2.7. TIEMPO DE VIDA UTIL DEL PROYECTO. 61
2.2.8. DURACIÓN TOTAL DEL PROYECTO. 61
2.3. DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL 61
2.3.1. ALCANCE DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL 61
2.3.2. UBICACIÓN DEL PROYECTO 62
2.3.3. ÁREA DE INFLUENCIA DEL PROYECTO. 63
2.3.4. OBJETIVOS DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) 63
2.3.4.1. Objetivo General 63
2.3.4.2. Objetivos Específicos 63
2.3.5. MARCO CONCEPTUAL 64
2.3.6. METODOLOGÍA DEL ESTUDIO 65
3.1. GENERALIDADES.............................................................................................................................67
pág. 4
3.2. ENFOQUE DEL MARCO LEGAL....................................................................................................67

3.3. MARCO INSTITUCIONAL.................................................................................................................68
3.3.1. Gobierno regional...........................................................................................................................68
3.3.2. Gobierno local.................................................................................................................................68
3.3.3. Autoridad Nacional del Agua (ANA)............................................................................................69
3.3.4. Consejo de Recurso Hídricos de la Cuenca (CRHC)...............................................................70
3.3.5. Organizaciones de Usuarios de agua.........................................................................................70
3.4. ANÁLISIS DEL MARCO LEGAL PERTINENTE............................................................................71
4.1. INTRODUCCION................................................................................................................................83
4.2. JUSTIFICACIÓN.................................................................................................................................83
4.3. OBJETIVOS DEL PROYECTO........................................................................................................84
4.4. ASPECTOS GENERALES................................................................................................................84
4.4.1. LOCALIZACIÓN DEL PROYECTO.............................................................................................84
4.4.2. VIAS DE COMUNICACIÓN..........................................................................................................86
4.4.3. ÁREAS DE ESTUDIO....................................................................................................................86
4.4.3.1. ÁREA DE INFLUENCIA DIRECTA..............................................................................................87
4.4.3.2. ÁREA DE INFLUENCIA INDIRECTA..........................................................................................87
4.5. DESCRIPCION TECNICA DEL PROYECTO................................................................................88
4.5.1. DEMANDA HÍDRICA DEL PROYECTO.....................................................................................88
4.6. PLANTEAMIENTO HIDRAULICA DEL PROYECTO...................................................................94
4.7. DESCRIPCION DE LAS OBRAS PLANIFICADAS.......................................................................95
4.7.1. OBRAS PLANIFICADAS...............................................................................................................95
4.7.1.1. CAPTACIÓN...................................................................................................................................95
4.7.1.2. DESARENADOR:...........................................................................................................................96
4.7.1.3. CANAL DE CONDUCCIÓN..........................................................................................................96
4.7.1.4. CAMARA DISIPADORA DE IMPACTO......................................................................................96
4.7.1.5. CAMARA DE INSPECCIÓN.........................................................................................................96
4.7.1.6. TOMA PARCELARIA:....................................................................................................................97
4.7.1.7. CANOAS..........................................................................................................................................97
4.7.1.8. ALCANTARILLAS..........................................................................................................................97
4.7.1.9. PASE AÉREO.................................................................................................................................97
4.7.2. PROCESOS CONSTRUCTIVOS................................................................................................97
5.1 DIAGNOSTICO AMBIENTAL DEL PROYECTO 100
5.1.1 SITUACIÓN AMBIENTAL ACTUAL...............................................................................................101

5.1.1.1. OFERTA AMBIENTAL.................................................................................................................101
5.1.1.2. VALOR DE LA OFERTA AMBIENTAL.....................................................................................101
5.1.2 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO FÍSICO............................................................................................101
5.1.2.1 Aspectos Climatológicos................................................................................................101
5.1.2.2 ECOLOGÍA.........................................................................................................................108
pág. 5
5.1.2.2.1 Eco regiones......................................................................................................................108

5.1.2.2.2 Zonas de vida....................................................................................................................109
5.1.2.3 ASPECTOS GEOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS Y GEOMORFOLÓGICOS. .114
5.1.2.3.1 Geografía............................................................................................................................114
5.1.2.3.2 FISIOGRAFÍA....................................................................................................................117
5.1.2.3.3 GEOMORFOLOGÍA........................................................................................................118
5.1.2.3.4 GEOLOGÍA.........................................................................................................................120
5.1.2.3.5 HIDROGEOLOGÍA..........................................................................................................126
5.1.2.3.6 METALOGENIA................................................................................................................127
5.1.2.3.7 RIESGOS GEOLÓGICOS.............................................................................................129
5.1.2.3.8 SISMICIDAD......................................................................................................................130
5.1.2.3.9 SUSCEPTIBILIDAD A LOS PELIGROS...................................................................131
5.1.2.4 SUELOS..............................................................................................................................131
5.1.2.4.1 Descripción de tipos de suelos:...................................................................................132
5.1.2.4.2 Clasificación De Las Tierras Por Capacidad De Uso Mayor.............................134
5.1.2.5 HIDROGRAFÍA.................................................................................................................135
5.1.3 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO BIÓTICO.............................................................................136
5.1.3.1 COBERTURA VEGETAL:..............................................................................................136
5.1.3.2 FLORA:................................................................................................................................138
5.1.3.3 FAUNA.................................................................................................................................139
5.1.4 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO ECONÓMICO Y SOCIOCULTURAL.........................139
5.1.4.1 Características demográficas.......................................................................................140
5.1.4.2 Características sociales.................................................................................................143
5.1.4.3 Características económicas..........................................................................................146
5.1.5 DIAGNOSTICO DEL SERVICIO DE AGUA Y ACTIVIDAD AGROPECUARIA...149
5.1.5.1 Del servicio de agua........................................................................................................149
5.1.5.2 De la actividad agropecuaria........................................................................................151
6.1 GENERALIDADES 159
6.2 METODOLOGÍA 161
6.2.1 La elaboración de la Matriz de Identificación de Impactos: 161
6.2.2 Valoración de los Impactos: 161
6.2.3 Resumen de la Valoración de Impactos: 162
6.3 IDENTIFICACIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 163
pág. 6
6.4 EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 169
6.4.1 Evaluación De Impactos Ambientales De La Etapa De Construcción 169
6.4.2 Evaluación De Impactos Ambientales De La Etapa De Operación y Mantenimiento 169
6.4.3 Matriz de identificación de impactos 169
6.4.4 Matriz de Valoración de los impactos ambientales del proyecto 169
6.4.5 Resultado de la valoración de los impactos ambientales que ocasionará el proyecto de

riego 173
6.4.6 MATRIZ DE IMPACTO TOTAL DEL PROYECTO 177
6.4.7 DESCRIPCIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 179
6.4.7.1 Etapa de Construcción 179
6.4.7.1.1 Impactos Ambientales Negativos en la etapa de construcción. 179
B. Impactos sobre los factores biológicos 181
C. Impactos en los Factores Socio-Económicos y Culturales 182
6.4.7.1.2 Impactos ambientales positivos en la etapa de construcción. 184
6.4.7.2 Etapa de operación y mantenimiento 185
6.4.7.2.1 Impactos ambientales negativos en la etapa de operación y mantenimiento 185
B. Impactos en el medio biológico 189
C. Impactos en el medio socioeconómico 191
6.4.7.2.2 Impactos Ambientales Positivos En La Etapa De operación. 192
7.2 OBJETIVOS, ESTRATEGIAS Y RESPONSABILIDADES DEL PLAN DE MANEJO

AMBIENTAL 199
7.2.1 Objetivo general................................................................................................................................199

7.2.2 Estrategias.........................................................................................................................................199
7.2.3 Responsabilidad................................................................................................................................200
7.3 COMPONENTES DEL PLAN DE MANEJO SOCIO AMBIENTAL 200
7.3.1 PROGRAMA DE MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTIVAS Y COMPENSATORIAS 202
7.3.1.1 Medidas preventivas....................................................................................................................202

7.3.1.1.1 Fase De Construcción.............................................................................................................202
pág. 7
7.3.1.1.2 Fase De Operación..................................................................................................................216

7.4 PROGRAMA DE CAPACITACIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL. 231
7.4.1 OBJETIVOS 232
7.4.2 ACCIONES DE CAPACITACIÓN 232
7.4.3 CAPACITACIÓN GENERAL. 232
7.4.4 CAPACITACIÓN ESPECÍFICA 233
7.4.4.1 Seguridad Industrial 234
7.4.4.2 Prevención en Salud 234
7.4.4.3 Protección Ambiental 235
7.5 PLAN DE CONTINGENCIAS 236
7.5.1 Generalidades...................................................................................................................................236
7.5.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................................237
7.5.3 Distribución Del Plan........................................................................................................................237
7.5.4 Plan De Acción..................................................................................................................................238
7.5.4.1 Alcance del Plan:..........................................................................................................................238
7.5.4.2 Rol de comunicaciones...............................................................................................................238
7.5.4.3 Estrategia de Respuesta:............................................................................................................238
7.5.4.3.1 1ra. Etapa: Notificación y Acciones de Pre -Contingencia:...............................................238
7.5.4.3.2 2da. Etapa: Inspección y Evaluación:...................................................................................238
7.5.4.3.3 3ra. Etapa: Operación de Respuesta:..................................................................................239
7.5.4.3.4 4ta. Etapa: Evaluación del Plan y Daños:............................................................................239
7.5.4.4 Guías de Acción:..........................................................................................................................240
7.5.4.4.1 1er. Caso: Ocurrencias de accidentes.................................................................................240
7.5.4.4.2 2er. Caso: Ocurrencia de Incendio:......................................................................................240
A. Disposiciones generales......................................................................................................................240
B. Disposición y uso de extintores..........................................................................................................241
C. Técnicas de Control de Incendios:.....................................................................................................241
D. Inspección y Mantenimiento de Extintores de POS con Cartucho Externo:...............................242
7.5.4.4.3 3to. Caso: Accidentes Laborales:.........................................................................................243
7.5.5 Personal.............................................................................................................................................243
7.5.5.1 Entrenamiento del Personal en Seguridad Industrial:............................................................243
7.5.5.2 Deberes y Responsabilidades:..................................................................................................244
7.5.6 Lista de Equipos y Materiales a ser utilizados durante una Contingencia:.............................245
7.5.7 Actualización:....................................................................................................................................245
7.6 PLAN DE MONITOREO AMBIENTAL 245
7.6.1 En La fase de construcción.............................................................................................................246
pág. 8
7.6.2 En la fase de operación...................................................................................................................247

7.6.3 Determinación de Factores y Procesos a Monitorear.................................................................247
7.6.3.1 Monitoreo De La Calidad De Las Aguas Superficiales Y Subterráneas.............................248
7.6.3.2 Monitoreo de la contaminación del suelo.................................................................................250
7.6.3.3 Evaluación De La Actitud Y Aptitud De Los Usuarios Frente Al Uso Del Agua.................251
7.6.3.4 Monitoreo De La Viabilidad Forestal.........................................................................................252
7.6.3.5 Evaluación de las actividades productivas...............................................................................253
7.7 PLAN DE CIERRE 254
7.7.1 Plan propuesto..................................................................................................................................254

7.7.2 Requerimientos.................................................................................................................................254
7.7.3 Secuencia de actividades................................................................................................................255
7.7.4 Acciones de restauración al final de la fase de construcción del sistema de riego...............255
7.8 PROGRAMA DE GESTIÓN AMBIENTAL PARA EL SECTOR AGROPECUARIO 256
7.8.1 Plan de educación ambiental..........................................................................................................257

7.8.2 Diseño e implementación de organizaciones comunales..........................................................258
7.8.3 Transferencia de tecnología para la producción orgánica.........................................................258
7.8.4 CAPACITACIÒN PARA EL DESARROLLO RURAL SOSTENIBLE........................................258
7.9 PLAN DE SEÑALIZACIÓN AMBIENTAL 259
7.9.1 Objetivo del uso de la señalización 259
7.9.2 Colores de seguridad 259
7.9.3 Criterios para la implementación de la señalización 260
7.9.4 Consideraciones generales en señalización 260
7.9.5 Tipos de señales 262
7.9.5.1 Señales de prohibición 262
7.9.5.2 Señales de advertencia 262
7.9.5.3 Señales relativas a los equipos de lucha contra incendios 263
7.9.5.4 Señales de obligación 263
7.9.5.5 Señales de salvamento o de socorro 264
7.9.5.6 Dispositivos de seguridad en área de trabajo. 264
7.9.5.7 Señalización ambiental 265
7.10 PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS - PRC 266
7.10.1OBJETIVOS DEL PRC 267
7.10.2ÁREA DE INTERVENCIÓN Y POBLACIÓN OBJETIVO 268
pág. 9
7.10.3ESTRATEGIAS 268
7.10.4ORGANIZACIÓN 273
7.10.5PROGRAMAS 273
7.10.5.1 Programa De Contratación De Mano De Obra Local 273
7.10.5.2 Programa de relacionamiento comunal y de comunicación 275
7.10.5.3 Programa De Monitoreo Y Vigilancia Social 278
7.10.5.4 PROGRAMA DE APOYO SOCIAL 279
8.2 COSTOS AMBIENTALES 281
8.2.1 Costo del plan de prevención – corrector 281
8.3 COSTO AMBIENTAL TOTAL PARA LA GESTIÓN AMBIENTAL DEL PROYECTO 282
8.4 CRONOGRAMA AMBIENTAL PARA LA GESTIÓN AMBIENTAL DEL PROYECTO 284
BIBLIOGRAFÍA 288
pág. 10
IMPACTO AMBIENTAL
1.1. INTRODUCCIÓN
En la actualidad, en el ámbito de influencia del proyecto, las áreas agrícolas que se
encuentran con cultivo instalado, sufren el desabastecimiento de agua debido a que
la naturaleza de las precipitaciones anuales permite una sola cosecha al año. Esto
se incrementa con el estado actual de los canales a intervenir, debido a que no
están revestidos y sus secciones se encuentran deterioradas trayendo como
consecuencia elevadas pérdidas por infiltración en la conducción del caudal de
agua, perjudicando a los agricultores, sobre todo a los que se encuentran ubicados
en los tramos finales del canal, que no reciben el caudal solicitado poniendo en
riesgo su producción agrícola.
1.2. DEL PROYECTO

1.2.1. NOMBRE DEL PROYECTO.
ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA
OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN,
LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO,
ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE
PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con
código de inversión CUI N° 2189858
1.2.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO.

La Gerencia de Obras y Desarrollo Urbano y Rural gestionó la elaboración de un
estudio de pre inversión a nivel de perfil para este proyecto actualización y
pág. 11
reformulación del expediente técnico de la obra “MEJORAMIENTO DE LOS

CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY,
MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN
EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA
LIBERTAD. Tras una serie de evaluaciones y análisis, el proyecto fue declarado
viable por la Municipalidad Distrital de Sinsicap.
Para el presente proyecto se va a trabajar las siguientes bases legales: Ley de

Evaluación de impacto Ambiental para Obras y Actividades (Ley N° 26786), Ley
General de Aguas: Decreto Ley N° 17752 (1969), Ley Orgánica para el
Aprovechamiento Sostenible de los Recursos Naturales, Ley 268121 (07-06-97),
Ley del Sistema Nacional de Evaluación del Impacto Ambiental (Ley N° 27446),
Ley Forestal y de Fauna Silvestre (Ley N° 27308 - 16/07/200), Ley de
Comunidades Campesinas (Ley N° 24656), Ley Orgánica de Municipalidades.
1.2.3. BENEFICIARIOS.
Los beneficiarios Directos del Proyecto son los agricultores y sus familias
estimándose un número de 583 personas.
1.2.4. OBJETIVO DEL PROYECTO

El presente proyecto tiene como objetivo identificar, predecir, evaluar y mitigar los
potenciales impactos del proyecto actualización y reformulación del expediente
técnico de la obra “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN,
ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS,
DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión
CUI N° 2189858.
1.2.5. LOCALIZACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO.

Políticamente, el ámbito del proyecto se encuentra ubicado en el Centro Poblado
de Parrapos, Distrito de Sinsicap, Provincia de Otuzco, Departamento de La
Libertad. Geográficamente se ubica entre las coordenadas UTM E 745928.5580m
– N 9139453.6030m – Z 2290.776m, E 747115.6676m - N 9140236.4990m – Z
pág. 12
2612.064m, E 744248.1602m – N 9139869.3010m – Z 1952.211m, E

743741.0954m – N 9139575.0805m – Z 2000.985m, E 751590 – N 9145509, E
743309.9510m – N 9139263.4510m – Z 1981.680m, E 742192.8546m – N
9139997.4630m – Z 1725.390m entre los1,700 a 3,000 m.s.n.m.
 Especificaciones Geográficas
Sistema de coordenadas
Planas
Sistema de proyección cartográfica:
Universal Transversal Mercator – UTM
Datum:
World Geodetic System 1984, Datum WGS84.
Zona de Proyección:
17s
Cuadricula UTM:
L.
Carta Nacional:
17- g Santiago de Chuco y 16-g, Cajabamba, escala 1:100 000.
MAPA DE LOCALIZACIÓN
Figura N° 1: Departamento de La Libertad
pág. 13
DEPARTAMENTO LA
LIBERTAD
Fuente: Google imágenes
Figura N° 2: Provincia de Otuzco
PROVINCIA DE
OTUZCO
Figura N° 3: D
pág. 14
Distrito de Sinsicap
Distrito de
Sinsicap
1.3. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

 Constitución política del Perú. 1993
 Ley General del Ambiente (Ley N° 28611 del 15/102005)
 Ley de creación del Consejo Nacional del Ambiente (CONAM) (Ley N° 26410
del 02.12.94)
 Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada Decreto Legislativo N°
757 (13-11-91)
 Ley General de Residuos Sólidos Ley N° 27314(9-07-01)
 Ley Orgánica de Municipalidades (Ley N° 27972 del 27/05/2003)
 Reglamento de acondicionamiento territorial, desarrollo urbano y medio
ambiente (Decreto Supremo N° 007-85-VC del 15.02.85).
 Ley General de Aguas (Decreto Ley N° 17752 del 24.07.69).
 Ley de Recursos Hídricos (Ley N° 29338 del 23.03.2009)
 Ley General de Comunidades Campesinas (Ley N° 24656 del 13.04.87).
pág. 15
 Decreto Supremo N° 12-94-ag del 25.03.94.

 Autoridad de aguas controla la explotación de materiales que acarrean y
depositan aguas en sus álveos o cauces (Ley N° 26737 del 02.01.97).
 Reglamento de la Ley N° 26737 (Decreto Supremo N° 013-97-.AG) del
08.07.97).
 Ley Marco de Descentralización (Ley N° 26922 del 30.01 .98).
 Ley General de Salud (Ley N° 26842 del 15.07.97).
 Ley Orgánica para el Aprovechamiento Sostenible de los Recursos Naturales,
LEY Nº 26821 – 26/06/97
 Ley sobre la Conservación y Aprovechamiento Sostenible de la Diversidad
Biológica, Ley 26839- 16/06/97
 Código Penal (Decreto Legislativo N° 635 del 03.04.91).
 Ley N° 27446 del Sistema Nacional de Evaluación de Impacto ambiental
1.4. DESCRIPCION DEL PROYECTO.

1.4.1. PLANTEAMIENTO HIDRAULICO.
Consiste en captar las aguas del curso superior de la quebrada Playa Grande y
de los Corrales, mediante unas captaciones tipo ladera. Las aguas ingresan a los
canales de captaciones a través de las rejillas que orienta las aguas con
pendiente hacia la margen derecho e izquierdo del río directamente hacia los
desarenadores, con el objeto de eliminar las partículas en suspensión que
pudieran ocasionar perjuicios a las parcelas de cultivo; en estas estructuras se
incorporan el aliviadero de demasías para los fines de aforo y control de aguas de
reparto, es decir para los máximos caudales de diseño.
Cuadro N° 1.1: Caudales de diseño de los canales a intervenir
Q (ala) Área de Cultivo

Fuente de Agua Captación
(l/s) (ha)
Q. Playa Grande Quin 10 25.435
Q. Playa Grande Luanga 13 8.381
Q. Playa Grande Caluall 8.5 7.998
pág. 16
Q. Playa Grande Puman 24.161

Q. Playa Grande Carruay 67.451
Q. Playa Grande Membrillo 20 10.672
Q. Playa Grande Guabalito 18.067
Q. Playa Grande Asnotrero 9 31.228
Q. Los Corrales Banda Corral 15 12.194
Q. Los Corrales Batan 8 21.307
Total 83.5 226.894
OBRAS PLANIFICADAS.
Las obras a realizarse en cada canal son las siguientes:
CADRO DE RESUMEN DE METAS POR CANAL

ITEM DESCRIPCIÓN UNIDAD CANTIDAD
1 SISTEMA DE RIEGO CANALES PARRAPOS
1.01 CANAL QUIN
01.01.01 BOCATOMA UND 1
01.01.02 DESARENADOR UND 1
01.01.03 CANAL DE CONCRETO ML 1341.939
01.01.04 CANAL ENTUBADO ML 45.11
01.01.05 CAMARA DISIPADORA DE IMPACTO UND 1
01.01.06 TOMAS PARCELARIAS UND 20
01.01.07 CANOAS UND 1
01.01.08 PASE AEREO 20 mts UND 1
01.01.09 CAIDAS UND 10
01.01.10 RAPIDAS UND 5
1.02 CANAL LUANGA
1.03 CANAL CALUAL
pág. 17
01.03.08 CAMARA PARTIDORA UND 1

01.03.09 PASE AEREO UND 1
1.04 CANAL PUMAN
1.05 CANAL MEMBRILLO
01.05.03 CANAL DE CONCRETO ML 3,277.10
01.05.09 ALCANTARILLA UND 2
1.06 CANAL CARRUAY
1.07 CANAL BATAN
pág. 18

1.08 CANAL ASNOTRERO
1.09 CANAL BANDA CORRARL
01.10 CANAL GUABALITO
pág. 19
1.5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DEL PROYECTO.

1.5.1. DIAGNOSTICO DEL MEDIO FÍSICO.
1.5.1.1. ASPECTOS CLIMATOLÓGICOS.
a) Precipitación: De acuerdo a la información de la Estación Virgen de La
Puerta de Otuzco Las precipitaciones (lluvias) ocurren principalmente entre
los meses de diciembre a marzo (60% del total anual), lo que define la
temporada húmeda, mientras que entre los meses de mayo y setiembre las
precipitaciones se reducen al mínimo (15% del total anual), lo que define la
temporada seca. Los meses de abril, octubre y noviembre son considerados
de transición entre la temporada húmeda y seca. Las precipitaciones
mensuales varían, por término medio, entre 140 mm en el mes más húmedo
y 14 mm en el mes más seco.
b) Temperatura: La temperatura media máxima mensual en Sinsicap -
Parrapos es de 12.65°C y presenta valores que van de los 17.2 ° C a los
18.59 °C, con escasa variación de un mes a otro (inferior a1°C). Mientras
que la temperatura media mínima mensual es de 7.14°C y varía de los
5.16°C a los 8.46°C, siendo los registros más bajos los meses de julio y
agosto.
c) Humedad relativa: La humedad media mensual en el caserío de Parrapos

es de 75.9%. En lo que, respecto a los valores máximos y mínimos
extremos, éstos son del orden de 57.8 % y 78.88 %.
d) Evaporación potencial: De acuerdo a los cálculos realizados, los valores

más altos de la ETP se presentan mayormente entre los meses de julio a
octubre, y los más bajos en los meses de febrero a abril. El promedio
mensual varía entre un máximo de 104.78 mm/mes y un mínimo de 76.80
mm/mes, teniendo un promedio anual de 93.22 mm/año.
e) Balance hídrico: De acuerdo a estudios realizados por la consultora de

acuerdo a la cedula de cultivo de la zona, sus coeficientes de cultivos (kc), la
eficiencia de riego del sector de riego, se determinó la demanda de agua del
pág. 20
área instalada y del área futura la cual se comparó con la oferta de agua de
los canales a intervenir. Al comparar estos valores se determinó que la oferta
del canal es suficiente para aumentar el área agrícola y tener 2 campañas
agrícolas en el año.
1.5.1.2. ECOLOGÍA.
De acuerdo a la clasificación de Brack y Mendiola el área de estudio se encuentra
dentro de la eco región denominada Serranía esteparia, el cual se extiende entre
los 1000 y 3800 m.s.n.m. En las vertientes occidentales andinas, el desierto
costero pasa de la aridez a formaciones de suculentas, estepas andinas, bosques
y formaciones de Lupinus sp hasta limitar con la puna. El clima está condicionado
por la elevación de las vertientes andinas distinguiéndose un clima templado sub
– húmedo y precipitaciones menores de los 500 mm/ año entre los 1000 y 3000
msnm; y clima frío, por encima de los 3000 msnm con precipitaciones alrededor
de los 700 mm/año. Suelos predominantemente pedregosos con afloramiento de
roca en laderas, es decir litosoles. Los suelos de aptitud agrícola son muy
escasos.
De acuerdo a la clasificación de Holdridge, la zona de estudio se encuentran dos

zonas de vida: La Zona de Vida estepa espinosa – Montano Bajo Tropical (ee-
MBT) y La Zona de Vida Estepa - Montano Tropical.
La Zona de Vida estepa espinosa – Montano Bajo Tropical se extiende a lo largo

de la porción media de las vertientes occidentales y de ciertos valles interandinos
entre 2,000 y 3,100 m.s.n.m. se ubica dentro de la provincia de humedad
Semiarido. El relieve topográfico es dominantemente empinado. Los suelos son
de naturaleza calcárea, relativamente profundos, de textura tendente a arcillosa,
bajos en el contenido orgánico, pertenecientes a los grupos edafogénicos
Xerosoies, Kastanozems y Litosoles sobre materiales litológicos diversos.
Predomina la vegetación de especies arbustivas xerofíticas y por vegetación
estacional que permite el pastoreo. Esta Zona de Vida tiene poca precipitación y
por lo tanto no permite llevar a cabo una agricultura de secano. Con riego, se
puede cultivar una gran variedad de especies, entre las que destacan la papa,
pág. 21
maíz, haba, arveja, hortalizas (lechuga, zanahoria, repollo) y algunos frutales de

hueso.
La Zona de Vida Estepa - Montano Tropical se ubica en las zonas mesoandinas,

entre los 2,800 y 3,800 y hasta cerca de 4,000 m.s.n.m y dentro de la provincia de
humedad Sub – Húmedo. El relieve topográfico es dominantemente empinado,
con escasas áreas de topografía un tanto más suave. Los suelos son un tanto
profundos, de textura media, generalmente de naturaleza calcáreo,
pertenecientes a los Kastanozems. Los Litosoles (incluye formaciones líticas)
dominan las superficies muy empinadas y de escasa cubierta edáfica. La
vegetación natural está dominada por la familia de las gramíneas, La agricultura
que se lleva es de secano y con ganadería extensiva en aquellos lugares con
pastures naturales estacionales.
1.5.1.3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS Y GEOMORFOLÓGICOS

1.5.1.3.1. Geografía.
De acuerdo a la clasificación de las regiones naturales realizada por Pulgar
Vidal (1986) en el distrito de Sinsicap se reconocen las siguientes regiones
naturales.
 Yunga, Se ubica desde los 500 hasta los 2300 m.s.n.m.
 La región quechua constituye la zona medular de la región andina y se
extiende desde los 2300 y los 3500 m.s.n.m.
1.5.1.3.2. Fisiografía.
Se han reconocido las siguientes unidades fisiográficas en el área de estudio y
alrededores:
a) Flanco disectado de los andes: Esta unidad ocupa la mayor parte del
área de estudio, extendiéndose entre las estribaciones andinas y el borde
de las altiplanicies, con altitudes que varían de 400 a 3500 msnm. Está
esculpida en rocas sedimentarias y volcánicas cuyas edades van desde el
Jurásico superior hasta el Paleógeno y en rocas intrusivas del Batolito
andino.
pág. 22
b) Altiplanicie volcánica: Comprendidas entre altitudes de 3,500 a 4,000

msnm, se caracterizan por una topografía suave, más o menos ondulada,
destacándose pampas y cerros con alturas más o menos concordantes
(disectadas por las nacientes de los principales ríos y quebradas.
1.5.1.3.3. Geomorfología.
En la zona de estudio las geomorfas son de carácter tectónico degracional y
erosional. Se reconocen como cumbres y estribaciones producto de las
deformaciones sufridas por la erosión y la influencia de otros eventos de
diferente naturaleza (levantamiento, glaciación, etc.). La zona de estudio se
encuentra dentro de las siguientes unidades:
a) Relieve montañoso o colinado estructural – erosional en rocas

sedimentarias
Incluye laderas de montañas y colinas estructuralmente plegadas (anticlinales
y sinclinales), con pendientes que varían desde suaves hasta abruptas,
erosionadas.
Litológicamente, está compuesto por secuencias sedimentarias de las

formaciones cretácicas principalmente (lutitas, areniscas, lutitas carbonosas y,
también, secuencias de calizas). Estructuralmente, se asocia a una zona de
pliegues estrechos, sobre escurrimientos e imbricaciones.
Geodinámicamente, se asocian a caída de rocas, derrumbes, deslizamientos,
erosión de laderas y flujo de detritos (huaicos).
b) Relieve montañoso o colinado en rocas intrusivas:

Se dispone como stock o batolitos de formas irregulares a alargadas. Por su
naturaleza litológica, se originan geoformas con laderas subredondeadas a
cóncavas hasta escarpadas por erosión pluvial.
Sus laderas presentan pendientes pronunciadas a fuertes. Se encuentra en

rocas intrusivas de tipo granodiorita, dioritas, tonalitas y granitos, que
conforman la Cordillera Oriental en el sector este, límite con la región San
Martín, y en el sector occidental (Higuerón, Sinsicap y La Cuesta).
pág. 23
Geodinámicamente, el relieve está asociado a las ocurrencias de derrumbes y

caída de rocas.
1.5.1.3.4. Geología
Conformada geológicamente por depósitos aluviales, de era cuaternaria,
estos se encuentran distribuidos en los valles y quebradas. Lo conforman
materiales de grava y conglomerados unidos por una matriz arcillosa, en su
mayoría están poco consolidados, que con una combinación de taludes
fuertes son causantes de deslizamientos en las zonas donde se depositan.
a) Estratigrafía.
Se tiene las siguientes unidades en la zona de estudio:
 Sedimentarios del cretácico inferior: Se distribuye siguiendo
regionalmente una franja de rumbo andino, con mayor exposición en el
sector oriental, conformado por el Grupo Goyllarisquizga. El Grupo
Goyllarisquizga es denominado así en su facies de plataforma,
mientras que en sus facies de cuenca han sido diferenciadas las
formaciones Chimú, Santa, Carhuaz y Farrat. Litológicamente consiste
en areniscas cuarzosas masivas, generalmente de grano medio y color
blanquecino en la parte inferior, con intercalaciones delgadas de lutitas
marrones y grises en la parte superior.
 Intrusivos Del Cretácico Superior – Paleógeno: Un conjunto de

rocas intrusivas de composición mayormente ácida, que varía desde
granítica hasta tonalítica e inclusive diorítica, se emplazan en el sector
occidental, conforman el denominado Batolito de la Costa, rocas de
grano medio a grueso y su textura varía desde equigranular a
porfirítica.
 Volcánico Sedimentarios Del Paleógeno – Neógeno: Entre el

Eoceno y Mioceno se depositaron derrames volcánicos ácidos a
intermedios así como piroclásticos que en algunas localidades incluyen
areniscas, lutitas y calizas silicificadas. Estas rocas constituyen el
denominado Grupo Calipuy.
pág. 24
b) Litología.
De acuerdo al mapa litológico regional elabora do por el INGEMMET (2012)
se tiene que para la zona de estudio la litología pertenece al grupo III de rocas
volcánicas de unidades del sustrato rocoso presentándose secuencias lávicas
y piroclasticas (III-2), rocas intrusivas (II) presentándose tonalitas, dacitas y
granodioritas (II-2) y rocas sedimentarias como areniscas, cuarcitas y lutitas
(V-2) y la asociación de lutitas, lodolitas y areniscas (V-4).
1.5.1.3.5. Hidrogeología.
En la zona de estudio se presentan dos tipos de unidades hidrogeológicas los
parámetros hidrogeológicos (porosidad y permeabilidad) aunados al
componente litológico y estructural:
a) Acuíferos Fisurados Sedimentarios: se caracteriza porque las aguas

se transmiten y almacenan en las fisuras de las formaciones
sedimentarias. En la zona de estudio se tiene Acuífero conformado por
areniscas y cuarcitas (AFSe-I).
b) Acuitardos: Esta unidad se caracteriza por ser poco permeable, lo que

indica que puede almacenar agua, pero la transmite muy lentamente.
Este tipo de unidad es la que se encuentra en la zona de estudio. Se
han identificado las siguientes unidades litológicas: Acuitardos
intrusivos y Acuitardos sedimentarios.
1.5.1.3.6. Metalogénia.
En la zona de estudio se puede diferenciar la franja metalogenética Pórfidos
De Cu-Mo (Au), Skarn De Cu-Zn-Pb (Ag) Y Depósitos Polimetálicos
Relacionados Con Los Intrusivos Del Mioceno, la cual se ubica en la
Cordillera Occidental del Norte del Perú (5º-12º).
1.5.1.3.7. Riesgos geológicos.

De acuerdo al mapa de peligros de la Libertad se tiene que para el sector se
presentan riesgos por fenómenos de movimientos en masa. Específicamente
en el curso de la quebrada Playa Grande y Corrales, presentan riesgos por el
pág. 25
fenómeno de flujo o detritos (huaicos) asimismo en los canales Quin, Luanga,

Caluall, Puman, Carruay, Membrillo, Guabalito, Asnotrero, Banda Corral, Batan
donde presentan riesgos por deslizamientos.
1.5.1.3.8. Sismicidad.
A la región La Libertad le corresponde máximas intensidades de VI (MM) hasta
IX (MM). Las aceleraciones máximas a esperarse, en un periodo de 50 años,
oscilan entre292 y 363 gals. Para la zona de estudio le corresponde máximas
intensidades de VI a VII.
1.5.1.3.9. Susceptibilidad a los peligros.

De acuerdo al Boletín N° 50 del INGEMMET, en la zona de estudio existe una
susceptibilidad alta a muy alta a los que se presente movimientos en masa,
sobre todo por flujo sobre todo en el recorrido de los canales Quin, Luanga,
Caluall, Puman, Carruay, Membrillo, Guabalito, Asnotrero, Banda Corral, Batan
donde presentan riesgos por deslizamientos ya que es la zona de interés, ya
que el área de estudio se encuentra de dentro de su cuenca, a pesar de que no
se han registrado eventos de este tipo en la zona de estudio.
1.5.1.4. SUELOS
De acuerdo al Mapa de suelos del Perú, elaborado por INRENA y el Mapa de
Suelos de La Libertad elaborado por la Dirección Regional Agraria de La Libertad
tenemos que en el área de estudio existen suelos de la asociación Regosol
eutrico - Cambisol eutrico.
1.5.1.5. Clasificación de las Tierras por Capacidad de Uso Mayor.

De acuerdo al Mapa de Capacidad de Uso Mayor de las Tierras del Perú (1981) la
zona de estudio presenta los siguientes grupos de suelos:
a) Asociación X – P3c (t): Tierras de protección asociadas a tierras aptas para

pastos, calidad agrológica baja, limitante por clima (pastos temporales).
Proporción 80% - 20%. Son suelos que se ubican entre los 2,000 – 3,500
m.s.n.m y su capacidad de uso es para una agricultura extensiva y no
agrícola.
pág. 26
b) Asociación X – P2e: Tierras de protección asociadas a tierras aptas para

pastos, calidad agrícola media, limitación por erosión. Proporción promedio:
70% - 30%. Son suelos que se ubican entre los 3500 – 5,000 m.s.n.m. y no
son aptos para la agricultura.
1.5.1.6. HIDROGRAFÍA.
La hidrografía comprende el curso de la quebrada Playa Grande y Corrales.
Comprende desde las nacientes hasta la localidad de Parrapos. El cauce es
estable y poco profundo. La cobertura vegetal que cubre las riberas, se desprende
paulatinamente. La erosión del cauce es incipiente. Se manifiesta pequeños y
dispersas áreas de arrastre de suelo. Las áreas de cultivos se ubican en las
colinas.
1.5.2. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO BIÓTICO

1.5.2.1. COBERTURA VEGETAL:
De acuerdo al Mapa de Cobertura Vegetal del departamento de La Libertad
elaborado por el INGEMMET (2012), tenemos dos unidades de cobertura vegetal
en la zona de estudio:
 Pastizales y cultivos de secano (PCS).

 Gramíneas, herbácea y bosque residual (GHBR) con poca intervención
antrópica
1.5.2.2. FLORA:
Las principales especies que integran las formaciones vegetales de la quebrada
Playa Grande y Corrales, se encuentran las especies de pajonal de puna,
escasos bofedales y zonas de ladera con pequeñas formaciones rocosas
dispersas. La flora ribereña estuvo caracterizada por algunas especies de
arbustos pequeños, sin embargo, son predominantes las especies de asteráceas.
1.5.2.3. FAUNA
Las especies de fauna que se identificaron en campo fueron grupos de aves como
gorrión, jilguero y otras especies representativas de la puna. Los mamíferos por el
ganado vacuno y ovino, reptiles como la lagartija.
pág. 27
1.5.3. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO ECONÓMICO Y SOCIOCULTURAL

1.5.3.1. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS
El centro poblado de Parrapos tiene 583 habitantes, siendo el tercero más
poblado del distrito de Sinsicap. La mayor parte de la población se concentra en el
área rural y existen mayor número de hombres que mujeres.
La densidad poblacional es de 15,52 Hab/km² y su tasa poblacional es la del

caserío de Parrapos (0.01%).
En el distrito de Sinsicap tiene la tasa de mortalidad infantil más alta de la

provincia (20.4‰). La tasa de fecundidad es de 3.4 y la tasa de desnutrición
crónica es del 49.4%.
Según el Mapa de la Pobreza 2009, el distrito de Sinsicap tiene niveles de

pobreza del 90.6% y la pobreza extrema es del 55.4%.
1.5.3.2. CARACTERÍSTICAS SOCIALES

a) Educación: el centro poblado de Parrapos cuenta con instituciones
educativas estatales de nivel inicial, primaria y secundaria, además cuanta
con un PRONOEI. La tasa de analfabetismo es del 21.9%. El nivel de
estudios primario es el alcanzado por la mayoría de la población (32.3%).
b) Salud: el centro poblado cuenta con un puesto de salud. Solo el 68.05% de

la población cuenta con SIS.
c) Vivienda: El 67.53% de las viviendas se encuentran en el área rural. El

material predominante es el adobe y por lo general son casas
independientes.
d) Servicios Públicos: de acuerdo al Censo 2007 la cobertura de agua

potable pública en el distrito de Sinsicap es del 47.21% y la de saneamiento
es del 0.21%. el 75.10% de las viviendas no cuentan con energía eléctrica,
además que la cobertura de medios de comunicación se basa a la telefonía
móvil.
pág. 28
1.5.3.3. CARACTERISTICAS ECONÓMICAS.

De acuerdo al Censo 2007 la PEA del distrito de Sinsicap, representa el 41.18%
de la población, de la cual el 95.91% es ocupada.
La principal actividad económica de mayor participación es la agricultura,

ganadería y silvicultura con un 75.04% seguido del servicio doméstico con un
10.36% de la PEA.
De acuerdo al PNUD (2012), Sinsicap presenta el menor índice de Desarrollo de

la Provincia de Otuzco, con un IDH =0.1425, tiene una esperanza de vida de
75.41 años. El índice de población con educación básica regular completa es del
18.62% con un promedio de años de educación de 3.01 años.
El ingreso económico per cápita por familia es de S/. 102.4, el cual es el más bajo
de la provincia.
En cuanto a la tenencia de tierras, los terrenos se encuentran en manos de los

propios dueños y la existencia del minifundio debido a la cantidad de parcelas en
contraste al área potencial agrícola (0.90ha/parcela).
1.5.4. DIAGNOSTICO DEL SERVICIO DE AGUA Y ACTIVIDAD

AGROPECUARIA
1.5.4.1. Del servicio de agua.

Los canales permiten irrigar aproximadamente 226.894 has de cultivos, mediante
la conducción de agua de riego por sus trazos que están en tierra, produciéndose
pérdidas de agua por percolación y una mala distribución y reparto de la misma
por la falta de estructuras de control y regulación como son compuertas,
partidores, aforadores, etc.
Los productores agropecuarios de la zona en mención, sufren constantemente las

inclemencias de la temporada o época de estiaje, ya que durante los meses de
estiaje no cuentan con el agua suficiente para abastecer de agua a los cultivos.
La fuente de abastecimiento son las quebradas que alimentan el curso superior

del Playa grande y corrales, de donde nacen los canales a intervenir y que
pág. 29
durante todo el año discurre agua por sus cauces, las cuales son aguas de buena
calidad y sin restricciones para uso en la agricultura y se viene utilizando durante
muchas décadas atrás.
La infraestructura para el sistema de distribución de agua al nivel del sector de

riego Parrapos, generalmente está constituido por canales de derivación y
canales que, en su mayoría, excavados en tierra, con trazos y secciones bastante
irregulares y pendientes bajas; no cuentan con estructuras de medición y
regulación suficientes.
El área bajo riego no cuenta con licencia de derecho de uso de agua.
1.5.4.2. De la actividad agropecuaria.
a) Agricultura.
Las prácticas de riego son tradicionales por usos y costumbres, el sistema es
por gravedad con insuficiente capacitación y asistencia técnica por parte de las
instituciones públicas y privadas.
En cuanto al manejo de los cultivos la tecnología aplicada también es

tradicional y familiar, donde el agricultor de acuerdo a sus posibilidades y
experiencias adquiridas en el manejo del cultivo lleva a cabo su propia
metodología de producción. La tecnología es baja, se desconoce el manejo de
post cosecha, el equipamiento es mínimo y se usa la fuerza animal como
energía mecánica. Desconoce la logística del valor agregado; generalmente
venden su producción en chacra, y con deficiencias en la asociatividad.
El uso de insumo es en su mayoría con semillas propias, usan abonos

orgánicos y químicos. El uso de pesticidas es generalizado para controlar las
plagas y enfermedades. No tienen conocimientos de la producción de
productos orgánicos.
La cedula de cultivos está conformada principalmente por papa, durazno, maíz,

frijoles, hortalizas. Los rendimientos han incrementado con los años, pero son
menores al promedio provincial y debajo de los estándares nacionales.
pág. 30
La producción en su gran mayoría es para la venta, teniendo como destino el

marcado nacional y local.
b) Ganadería.
La actividad ganadera es una de las principales fuentes de ingresos para la
población de Sinsicap, ya que tiene como destino abastecer el mercado local
(distrito y provincia) y el mercado regional.
La crianza de ovinos es la que concentra la mayor cantidad de cabezas de

ganado, seguido por el ganado vacuno. En menor escala se encuentra la
crianza de porcinos.
En cuanto a la producción de aves de corral, la crianza es del tipo familiar. La

mayor población de aves es la de gallinas, seguida por la de gallos. Estas aves
son en su mayoría para el autoconsumo y un pequeño porcentaje para la venta
en los mercados locales.
Las prácticas de salud y alimentación del ganado no son arraigadas en los

productores esto debido a la falta de apoyo y capacitación en cuanto a la
crianza y producción pecuaria.
c) Financiamiento.
El financiamiento es autogestionado, es decir de lo que se recauda por la venta
de sus productos.
d) Capacitación:
De acuerdo al Censo 2012, el porcentaje de productores capacitados es del
0.56%, siendo el mayor porcentaje capacitados en el manejo de cultivos y
algunos en ganadería. No existen capacitados en cuanto a la asociatividad
para producir y comercializar, y en negocios.
1.5.5. IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES.

Al respecto, las principales acciones del proyecto generadoras de impactos han
sido estructurados en un cuadro identificándose dos columnas principales, las
pág. 31
actividades del proyecto y los impactos socioambientales (Medio Físico, Medio

Biológico, Medio Socioeconómico Cultural).
Cuadro N° 1.1: Factores ambientales impactados por el Proyecto de Riego
pág. 32
MEDIO FACTOR COMPONENTE T.I FASE DEL PROYECTO

 Contaminación del aire (-) Co.
ATMÓSFERA  Ruido (-) Co.
 Cambio de uso (-) Co/Op.
 Contaminación por fertilizantes y plaguicidas (-) Op.
 Contaminación por residuos líquidos sólidos y residuos peligrosos (-) Op/Co.
 Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad (-) Op.
ABIÓTICO SUELO  Modificación de la geomorfología (-) Co.
 Saturación (-) Op.
 Riego, drenaje e inundación (-) Op.
 Salinización (-) Op.
 Compresión del suelo (-) Op.
 Contaminación del agua superficial y subterránea (-) Op.
AGUA  Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma (-) Op.
 Recarga del acuífero (+) Op.
PAISAJE  Alteración de la naturalidad (-) Co.
 Alteración de la cobertura vegetal (-) Co.
FLORA  Cambio de la cobertura vegetal (-/+) Op.
BIÓTICO  Cambio de la diversidad genética (-) Op.
 Alteración del Hábitat (-) Co/Op.
FAUNA  Variación de la diversidad genética (-/+) Op..
ECOSISTEMA  Cambio de la calidad del ecosistema terrestre (-) Co/Op.
 Conflictos sociales (-) Co/Op.
 Obstrucción del movimiento del ganado y personas (-) Co.
 Seguridad (-) Co.
HUMANOS  Bienestar y calidad de vida (+) Co/Op.
 Migración e incremento de la población rural (+) Co/Op.
 Salud (+) Op.
 Educación (+) Op.
 Vivienda (+) Op.
 Incremento de la población (-) Co/Op.
SOCIOECONÓ  Empleo temporal (+) Co/Op.
MICO Y  Empleo permanente (+) Co/Op.
CULTURAL  Actividades comerciales (+) Op.
 Integración de mercados interregionales e internacionales (+) Op.
 Ingresos y economía (+) Co/Op.
 Inversiones (+) Co/Op.
ECONOMÍA  Incremento del valor y la demanda de la tierra (+) Op.
 Incremento de las áreas agrícolas (+) Op.
 Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación (+) Op.
 Incremento de la producción y rendimiento de los cultivos (+) Op.
 Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar (+) Op.
 Seguridad alimentaria (+) Op.
 Comercio de plaguicidas y fertilizantes (+) Op.
 Creación de nuevos centros de acopio (+) Op.
 Demanda de servicios básicos (+) Op.
 Desarrollo y transferencia de tecnología (+) Op.
CULTURAL  Cambio de uso de la tecnología de la producción (-) Op.
Dónde:
Co. = Construcción Op. = Operación T.I = Tipo de impacto
1.5.6. EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

1.5.6.1. Matriz de Valoración de los impactos ambientales del proyecto
Para conocer el estado de afectación del medio se determinó la calidad ambiental
de cada factor del medio ambiente que será afectado; la medida de esta calidad
se le llama valor ambiental y para este caso se realizó una evaluación cualitativa,
utilizando una matriz Ad-hoc, de tipo causa-efecto, similar a la matriz de Leopold.
Cuadro N° 1.2: Matriz de identificación de impactos ambientales

pág. 33
ETA P A D E
E T A P A D E C O N S T R UC C IÓ N
O P E R A C IÓ N
Mante nimie nto de l s is te ma de

de s moviliz ac ión de e quipos y
Conduc c ión y dis tribuc ión de

Ge ne rac ión de c ontaminante s
Us o de maquinaría y e quipo
Cons truc c ión de c aminos de
Explotac ión de c ante ras de

Explotac ion de c ante ras de
Us o y Mane jo de c onc re to
Exc avac ione s s upe rfic iale s
Limpie z a y ade c uac ión de
Explotac ión de botade ros

Eliminac ión de de s monte
M ED I A C C IO N E S
Campame nto provis ional

F A C TOR
Cons truc c ión de obras
Us o de agua e n rie go
Labranz a de la tie rra.

Us o de agroquimic os .
O
Limpie z a y de s broc e
Produc c ión agraría.

ac tividad pe c uaria.
Moviliz ac ión y
ac c e s o
IM P A C T O S M MM MM M M MM M M MM M M M MM M M M
Cont a mina c ión de l a ire X X X X X X
A TM ÓS F ER A
Ruido X X X X X X
Ca mbio de uso X X X X X X X X X
Cont a mina c ión por fe rt iliz a nt e s y pla guic ida s X
Cont a mina c ión por re siduos lí quidos sólidos y re siduos X X X X X X
pe ligrosos
Erosión (de surc o o supe rfic ia l) y pé rdida de fe rt ilida d X X
AB IÓTICO
S UE LO Modific a c ión de la ge omorfologí a X X X X X X

S a t ura c ión X
Rie go, dre na je e inunda c ión X X
S a liniz a c ión X
Compre sión de l sue lo X X X X
Cont a mina c ión de l a gua supe rfic ia l y subt e rrá ne a X X X
Re duc c ión de c a uda l a gua s de ba jo de la boc a t oma X
A G UA P A IS A J E
Re c a rga de l a c uí fe ro X
Alt e ra c ión de la na t ura lida d X X X X X X X X X X X
Alt e ra c ión de la c obe rt ura ve ge t a l X X X X X X X X X
F LO R A Ca mbio de la c obe rt ura ve ge t a l X X
B IÓTICO
Ca mbio de la dive rsida d ge né t ic a X

Alt e ra c ión de l Há bit a t X X X X X X X X X X
F A UN A
Va ria c ión de la dive rsida d ge né t ic a X X
E C O S IS T E M A Ca mbio de la c a lida d de l e c osist e ma t e rre st re X X X X X X X X
Conflic t os soc ia le s X X X X X X X X
Obst ruc c ión de l movimie nt o de l ga na do y pe rsona s X X
S e gurida d X X X X X X X
Bie ne st a r y c a lida d de vida X X X
H UM A N O S
Migra c ión e inc re me nt o de la pobla c ión rura l X X
S a lud X X X
Educ a c ión X X
Vivie nda X X
S OCIOECONÓMICO Y CULTURAL
Emple o t e mpora l X X X X X X X X X X X X X X X X X
Emple o pe rma ne nt e X X X X
Ac t ivida de s c ome rc ia le s X X X X X
Int e gra c ión de me rc a dos int e rre giona le s e int e rna c iona le s X X
Ingre sos y e c onomí a X X X
Inve rsione s X X X X X
Inc re me nt o de l va lor y la de ma nda de la t ie rra X X X X X X X
Inc re me nt o de la s á re a s a grí c ola s X X X X X
E C O N O M ÍA
Inc re me nt o de la s á re a s de c ult ivos de a gro e xport a c ión X X X X X
Inc re me nt o de la produc c ión y re ndimie nt o de los c ult ivos X X X X
S ost e nibilida d de la produc c ión de produc t os de pa n lle va r X X
S e gurida d a lime nt a ria X X
Come rc io de pla guic ida s y fe rt iliz a nt e s X X X
Cre a c ión de nue vos c e nt ros de a c opio X X
De ma nda de se rvic ios bá sic os X X
De sa rrollo y t ra nsfe re nc ia de t e c nologí a X X
C ULT UR A L Ca mbio de uso de la t e c nologí a de la produc c ión X X X
1.5.6.2. Resultados de la valoración

Para ello se tipifica a la interacción ó impacto, en términos de magnitud e
importancia. La magnitud es su extensión ó escala y se describe mediante la
asignación de un valor numérico comprendido entre 1 y 10 donde 1 representa
pág. 34
una pequeña magnitud y 10 representa una gran magnitud. La Importancia de una

interacción está relacionada con lo significativa que esta sea o con una evaluación
de las consecuencias probables del impacto; los valores asignados varían de 1 a
10, donde 1 representa una pequeña intensidad y 10 representa una gran
intensidad.
La asignación de los valores numéricos a cada impacto se basa en los hechos

que se presentan y se pueden observar en el ambiente actual y en el juicio y
experiencia del grupo de personas que realizó el estudio, de acuerdo a los rangos
que se indican en el cuadro N° 1.3.
Cuadro N° 1.3: Criterios para la valoración de los impactos ambientales

Calificación en función a la extensión del impacto
CRITERIOS producido/ en función a las consecuencias del
impacto sobre el componente ambiental
MAGNITUD
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
IMPORTANCIA
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
La matriz de valoración de impactos ambientales muestra el efecto de todas las

acciones, temporales y permanentes, que se darán durante las etapas de
construcción y operación del proyecto. El resultado de la valoración se muestra
en las Matrices Leopold (Cuadros N° 1.4, 1.5 y 1.6)
pág. 35
1.5.6.3. Matriz De Impacto Total Del Proyecto

El impacto total del proyecto de mejoramiento del servicio de agua de riego es
positivo para el medio ambiente socioeconómico de la localidad y de la región,
excepto para los factores físicos y biológicos.
Los principales factores ambientales que será afectado son el suelo y el agua,
porque durante la operación del proyecto se puede causar problemas de
contaminación de los cuerpos de agua y la contaminación del suelo por el uso de
agroquímicos, impactos que no se pueden evitar, por lo que es necesario diseñar
e implementar las medidas de mitigación necesarias.
El proyecto de riego tiene su impacto positivo más importante en el medio

socioeconómico del área del Proyecto.
La matriz total se puede observar en el cuadro N° 1.7.

Cuadro N° 1.4: Matriz de valoración de impactos ambientales – Etapa de
construcción.
ETAPA DE CONSTRUCCIÓN
Excavaciones superficiales
Eliminación de desmonte
Explotación de botaderos
construcción de caminos
Campamento provisional
ACCIONES
Explotación de canteras
Explotacion de canteras
equipos y maquinarías
Construcción de obras
Limpieza y adecuación
Total factor ambiental
Impactos negativos.
MEDIO FACTOR
Promedio arimetico
etapa de construcción
Impactos positivos
uso de maquinaría y
Limpieza y desbroce
Total impacto
Total impacto en el
Total medio
Total factor
desmovilización de
Uso y Manejo de
Movilización y
generación de
equipo pesado
contaminantes
de agregados
hidráulicas
de acceso
de cauce
concreto
de rocas
medio
IMPACTOS M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I M I
Contaminación del aire 2 -2 2 -2 2 -3 2 -2 4 -18 -101
ATMÓSFERA 26 -28
Ruido 5 -5 1 -1 5 -5 5 -6 1 -1 1 -1 6 -83
Cambio de uso 2 -2 6 -6 5 -5 4 -4 7 -7 6 -6 6 -6 7 -7 5 -5 9 -276
Contaminación por fertilizantes y plaguicidas 0
Contaminación por residuos líquidos sólidos y 2 -2 3 -3 3 -3 3 -3 2 -2 5 -35
residuos peligrosos
Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad 0 0
SUELO Modificación de la geomorfología 5 -5 5 -5 1 -1 5 -5 7 -7 2 -2 87 -87 6 -129 -445
Saturación 0 0
ABIÓTICO
156 -161 -747

Riego, drenaje e inundación 0 0
Salinización 0 0
Compresión del suelo 1 -1 2 -2 2 -5
Contaminación del agua superficial y subterránea 2 -2 1 -1 2 -5 -201
Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma 0 0
AGUA PAISAJE 43 -46
Recarga del acuífero 0 0
Alteración de la naturalidad 2 -2 7 -7 6 -6 4 -5 3 -4 5 -5 3 -3 2 -2 5 -5 3 -4 10 -196
Alteración de la cobertura vegetal 4 -5 3 -3 5 -5 1 -1 2 -2 5 -5 3 -3 2 -2 2 -2 9 -101
FLORA Cambio de la cobertura vegetal 27 -28 0 0 -101
Cambio de la diversidad genética 0 0
67 -69 -264
BIÓTICO
Alteración del Hábitat 1 -1 6 -6 5 -5 2 -2 1 -1 1 -1 5 -5 2 -2 8 -97 -97

FAUNA 23 -23
Variación de la diversidad genética 0 0
pág. 36
Cuadro N° 1.5: Matriz de valoración de impactos ambientales – Etapa de construcción.

– continuación.
ACCIONES
Limpieza y desbroce

MEDIO FACTOR
Total impacto en el
desmovilización de
Uso y Manejo de
contaminantes
equipo pesado
de agregados
Movilización y
hidráulicas
generación de
de cauce
de acceso
de rocas
concreto
medio
Impactos negativos.
Impactos positivos
Promedio arimetico
Total impacto
Total medio
Total factor
Conflictos sociales 2 -2 2 -2 1 -1 1 -1 2 -2 5 -14
Obstrucción del movimiento del ganado y personas 2 -2 2 -2 2 -8
Seguridad 4 -4 3 -3 1 -1 1 -1 1 -1 5 -28
Bienestar y calidad de vida 0 0
HUMANOS 22 -22 -50
Migración e incremento de la población rural 0 0
Salud 0 0
Educación 0 0
Vivienda 0 0
Empleo temporal 2 2 4 4 8 8 5 6 5 5 3 3 4 4 8 8 6 6 66 66 88 12 400
Empleo permanente 0 0
Actividades comerciales 7 8 4 4 33 33 0 90
Integración de mercados interregionales e 0 0
internacionales
Ingresos y economía 0 0
SOCIOECONÓMICO Y CULTURAL
Inversiones 3 3 3 3 115 73 0 18 471 -540

Incremento del valor y la demanda de la tierra 3 3 22 0 13
Incremento de las áreas agrícolas 0 0
ECONOMÍA Incremento de las áreas de cultivos de agro 93 95 0 0 521
exportación
Incremento de la producción y rendimiento de los 0 0
cultivos
Sostenibilidad de la producción de productos de pan 0 0
llevar
Seguridad alimentaria 0 0
Comercio de plaguicidas y fertilizantes 0 0
Creación de nuevos centros de acopio 0 0
Demanda de servicios básicos 0
0
Desarrollo y transferencia de tecnología 0 0

Cambio de uso de la tecnología de la producción 0 0 00
CULTURAL 0
Impactos Positivos 3 1 2 3 1 1 1 0 1 1 1 2 3 0 20 115 73

Impactos Negativos 5 7 8 5 4 5 7 1 7 9 8 1 6 7 80
Promedio Aritmetico 19 -27 -136 -3 -91 -66 -34 -4 -69 -72 -10 41 -31 -57 M I

pág. 37
CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO
DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N°
2189858
Cuadro N° 1.6: Matriz de valoración de impactos ambientales – Etapa de operación.

ETAPA DE OPERACIÓN
Total factor ambiental en la

ACCIONES
Conducción y distribución de
Total impacto en el medio.

Mantenimiento del sistema de
Uso de agua en riego.
etapa de construcción.
Uso de agroquimicos.
Labranza de la tierra.
Impactos negativos.
Producción agraría.
Impactos positivos.
actividad pecuaria.
MEDIO FACTOR
riego.
agua.
Promedio arimetico
Total impacto
Total factor
Total medio
IMPACTOS M I M I M I M I M I M I M I M I M I
Contaminación del aire 1 -1 1 -1
ATMÓSFERA 3 -3 -5
Ruido 2 -2 1 -4
Cambio de uso
Contaminación por fertilizantes y plaguicidas 7 -8 1 -56
Contaminación por residuos líquidos sólidos y residuos peligrosos 1 -1 2 -2 2 -5
Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad 6 -6 4 -6 2 -60
SUELO Modificación de la geomorfología 1 -1 55 -65 1 -1 -389
Saturación 6 -8 82 -98 1 -48 -576
ABIÓTICO
Riego, drenaje e inundación 6 -7 8 -8 2 -106

Salinización 8 -9 1 -72
Contaminación del agua superficial y subterránea 8 -8 1 -64
Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma 4 -7 1 -28
AGUA PAISAJE 24 -30 -182
Recarga del acuífero 6 -8 1 -48
Alteración de la naturalidad 6 -7 1 -42
FLORA Alteración de la cobertura vegetal 6 -6 5 -5 2 -61
Cambio de la cobertura vegetal 5 -5 6 -7 28 -30 2 -67 -170
Cambio de la diversidad genética 6 -7 6 -42
51 -65 -310
BIÓTICO
Alteración del Hábitat 3 -5 6 -7 2 -57

FAUNA 17 -24 -107
Variación de la diversidad genética 5 -7 3 -5 2 -50
ECOSISTEMA Cambio de la calidad del ecosistema terrestre 3 -5 3 -6 6 -11 2 -33 -33
Conflictos sociales 2 -2 4 -4 2 -3 3 -26
Obstrucción del movimiento del ganado y personas 0
1837
Seguridad 2 -2 3 -4 2 -16
Bienestar y calidad de vida 8 8 6 9 6 9 3 0 172
HUMANOS 89 74 568
Migración e incremento de la población rural 8 10 7 8 2 0 136
Salud 2 -3 6 7 7 8 3 1 92
Educación 7 7 7 8 4 0 105
Vivienda 7 7 7 8 4 0 105
Empleo temporal 1 2 2 4 2 3 2 3 2 3 10 0 28
Empleo permanente 1 2 2 4 6 6 6 6 8 0 82
Actividades comerciales 5 6 6 8 4 0 78
Integración de mercados interregionales e internacionales 7 7 7 7 4 0 98
Ingresos y economía 6 8 6 7 7 7 403 397 6 0 139 2723

Inversiones 8 8 6 8 8 10 6 0 192
Incremento del valor y la demanda de la tierra 5 5 6 6 8 8 5 7 8 9 10 0 232
Incremento de las áreas agrícolas 6 7 8 10 8 8 8 8 8 10 10 0 330
ECONOMÍA 302 323 2140
Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación 5 8 8 9 8 8 8 8 8 8 10 0 304
Incremento de la producción y rendimiento de los cultivos 4 5 6 8 6 7 6 8 8 0 158
Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar 5 5 8 8 4 0 89
Seguridad alimentaria 8 8 10 10 4 0 164
Comercio de plaguicidas y fertilizantes 8 8 5 -6 4 -6 4 2 10
Creación de nuevos centros de acopio 6 6 6 6 4 0 72
Demanda de servicios básicos 4 6 6 6 4 0 60
Desarrollo y transferencia de tecnología 6 8 7 8 4 0 104
CULTURAL Cambio de uso de la tecnología de la producción 3 -5 5 10 4 -5 12 0 4 2 15 15
Impactos positivos 2 4 9 6 3 17 20 61 536 234
Impactos negativos 3 4 6 7 6 4 9 39
Promedio arimetico 1 49 121 94 71 668 833 M I
Total 1837 536 234
pág. 38
2189858
Cuadro N° 1.7: Matriz total del Proyecto de Riego

ETAPAS DEL PROYECTO TOTAL COMPONENTE
MEDIOS AMBIENTALES CONSTRUCCIÓN OPERACIÓN AMBIENTAL
M I M I M I
ABIÓTICO 158 -163 82 -98 240 -261
BIÓTICO 67 -69 51 -65 118 -134
SOCIOECONÓMICO Y CULTURAL 115 73 405 394 520 467
TOTAL 340 -159 538 231 878 72
Según el cuadro de calificación de magnitud e importancia del proyecto, se

observa que, en la etapa de construcción, la magnitud de los impactos
ambientales es negativa (-) para el medio físico y biológico, mientras que para el
medio socioeconómico es positiva (+), lo que significa que obligatoriamente se
tiene que implementar las medidas de mitigación correspondientes.
En la etapa de operación del proyecto, se observa que la magnitud de los

impactos ambientales para el medio físico y biológico es negativa (-), sólo para el
medio socioeconómico es positiva, considerada de una magnitud alta debido a las
implicancias socioeconómicas en las áreas de influencia directa e indirecta del
proyecto.
En cuanto a la valoración relativa de todo el proyecto positiva (+) en términos de

magnitud, por lo tanto, el proyecto es viable desde el punto de vista ambiental; sin
embargo, se reitera la necesidad de que la Entidad bajo responsabilidad
implemente las correspondientes medidas de mitigación.
1.5.7. DESCRIPCIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

1.5.7.1. Etapa de Construcción
1.5.7.1.1. Impactos Ambientales Negativos en la etapa de construcción.
A. Impactos sobre los factores físicos – químicos.
a. Impactos En El Suelo
 Cambio de uso del suelo
El uso del suelo para la construcción de campamentos, vías de acceso,
conformación de la plataforma de los canales y obras de arte, generará el
cambio de uso del suelo, por lo tanto, este impacto será negativo de
mediana intensidad e importancia, el mismo que será irreversible; por lo
pág. 39
2189858
tanto, es conveniente establecer las medidas de mitigación a fin de evitar

problemas de rebose de las aguas almacenadas.
 Contaminación por residuos sólidos y residuos peligrosos

Se generarán en los campamentos de obra, además de los residuos
peligros procedentes de las actividades de mantenimiento de maquinaria,
entre ellos aceite y grasas, así como por la posible fuga de combustible.
Este impacto negativo tendrá una magnitud puntual, pero de baja
intensidad, es un impacto directo y su reversibilidad dependerá del tipo de
residuos contaminante.
 Modificación de la geomorfología
El relieve del suelo será afectado principalmente por el movimiento de
tierras y la alteración o eliminación de la cubierta vegetal para dar lugar a
la construcción de la infraestructura de riego. Este impacto negativo que
se generará por acción de diversas actividades, tendrá una magnitud e
intensidad parcial, será un impacto de carácter permanente e irreversible.
 Compresión
La construcción de los caminos de acceso, el tránsito de vehículos
pesados, causará la compresión del suelo en las áreas afectadas, por lo
tanto, se generará un impacto negativo de magnitud puntual y una
importancia baja.
 Erosión
Como consecuencia de las actividades relacionadas con la construcción
de bocatomas, canales, obras de arte y accesos a estos, se eliminará la
cobertura vegetal dejando expuesta la superficie de los suelos a los
factores meteorológicos (lluvia y vientos principalmente), generándose
problemas de erosión hídrica y eólica (muy baja), sobre todos en los
taludes y botaderos. El impacto es negativo, de mediana importancia
parcial y magnitud puntual, permanente y reversible; por lo que deberá de
adoptarse las medidas de mitigación necesarias.
pág. 40
2189858
b. Impactos sobre la Atmósfera

 Contaminación de la calidad del aire
Durante la construcción de las obras se presentarán acciones que
generarán emisión de partículas (polvo) y gases producidos, que
afectarán la calidad del aire en el lugar de ejecución de las obras. La
mayor cantidad de estas emisiones será ocasionada debido al movimiento
de tierras ya sea para la conformación de la plataforma de los canales, y
por tránsito de vehículos en el área de construcción. La emisión de gases
se deberá al funcionamiento de la maquinaría y al transporte de
materiales para la construcción de la obra. La intensidad y la magnitud
será media; será de carácter temporal, su efecto será fugaz y reversible
de inmediato, magnitud puntual e importancia baja.
 Generación de ruido
Este impacto es negativo, se presentará fundamentalmente como
producto de la utilización de la maquinaria y equipo pesado, entre ellos:
tránsito de camiones y volquetes, rodillo, motoniveladora, tractores,
buldózer, comprensora, etc., en la zona del proyecto, como por las zonas
urbanas aledañas al área del proyecto. Sin embargo, su intensidad media
y su magnitud puntual, reversible inmediatamente, y no afectarán a los
pobladores de los centros poblados. Se trata de un impacto negativo,
directo, fugaz y reversible en el corto plazo.
B. Impactos sobre los factores biológicos

a. Impactos En La Flora
 Alteración de la cobertura vegetal
La construcción de todo el sistema de riego entre obras de arte,
bocatomas y canales tiene un área aproximada de 8 has, para ello
requerirá de áreas específicas, por lo tanto, necesariamente se tendrá
que eliminar más de 3 has de cobertura vegetal conformada por
gramíneas y algunas variedades de arbustos. El impacto es negativo,
cuya magnitud varía de puntual a parcial, dependiendo de la cantidad de
áreas que se afectaran respecto al área total de intervención, en cuanto a
pág. 41
2189858
la importancia esta varía de baja media. Se deberá de adoptar las

medidas de mitigación necesarias.
 Pérdida de Hábitat
En la Fase de Construcción del Proyecto se presenta este impacto
negativo, pues las especies nativas perderán espacios en los que
actualmente habitan y se deberá principalmente a las Acciones de
construcción de bocatomas, canales, obras de arte, reservorios, caminos
de acceso.
b. Impactos En La Fauna
 Alteración del hábitat
La construcción de la infraestructura de riego, principalmente bocatomas,
canales y obras de arte se modificará la estructura del hábitat, debido al
efecto barrera desde el punto de vista del tránsito de especies de fauna
terrestre. El impacto será negativo, de magnitud es puntual con una
importancia que varía de baja media, es un impacto reversible.
 Alteración ecosistema terrestre

El ecosistema terrestre será alterado, principalmente en su funcionalidad
y dinámica. La fauna terrestre que transita “verticalmente” entre la zona
baja y alta, aunque estas está conformada por un reducidos número de
especies de mamíferos, migrarán temporalmente mientras dure la
construcción de las obras, por lo tanto el impacto es negativo, de
magnitud e importancia puntual y baja respectivamente, es un impacto
despreciable y reversible; sin embargo es conveniente adoptar las
medidas de mitigación.
C. Impactos en los Factores Socio-Económicos y Culturales
a. Usos Del Territorio

 Impactos en los Espacios Abiertos y Salvajes
Los Espacios Abiertos y Salvajes se verán alterados durante la Fase de
Construcción por efecto de las Acciones: Vías de Acceso y Obras de Arte,
pág. 42
2189858
reservorios y sistema de irrigación, constituyendo un impacto negativo.

Este impacto será monitoreado y tendrá mínima incidencia al aplicarse el
Plan de Manejo Ambiental particularmente el Programa de Mitigación.
b. Estético y de interés humano
 Efectos en las Vistas Panorámicas y Paisajes
En la Fase de Construcción, el aspecto estético-paisajístico, se verá
afectado negativamente debido principalmente a las Acciones Vías de
Acceso y Obras de Arte, reservorios y construcción de canales, Canteras.
Tratándose de un impacto negativo, poco mitigable pero temporal.
c. Impactos Sobre El Paisaje

 Alteración de la naturalidad
La construcción de los canales principales y laterales, modificará la
naturalidad del paisaje, desde un estado de uniformidad geológica natural
conformada por la continuidad de la cobertura vegetal, constituyendo un
impacto negativo; de mediana magnitud parcial y un importancia que varía
desde baja hasta alta, impacto permanente e irreversible.
d. Impactos en el medio socioeconómico

 Conflictos sociales
Durante la ejecución de las obras de riego pueden surgir conflictos
sociales, en dos situaciones distintas: primero, por la a demanda de
trabajo por las comunidades y/o centros poblados aledaños, y en segundo
lugar, por el cruce y construcción del sistema de riego en tierras de
propiedad privada; constituyendo un impacto negativo de baja magnitud
puntual e importancia que varía de baja a media, reversible.
 Obstrucción del movimiento del ganado y de personas (efecto barrera)

Las molestias se presentarán en la fase de construcción, debido a la
interrupción al libre tránsito de los pastores o comuneros que habitan en
las áreas aledañas a las obras. El impacto es negativo, puntual, de
pág. 43
2189858
magnitud puntual e importancia de media a alta; por lo que deberá de

adoptar las medidas de mitigación necesarias.
 Seguridad
La seguridad es un aspecto relacionado con la integridad física de las
personas desde el punto de vista de accidentes que se pueden presentar
en la fase de construcción de las obras, por lo tanto es un impacto
negativo, de magnitud entre puntual y parcial e importancia de baja a
media, de relativa reversibilidad, por ende se tendrá que tomar las
medidas de mitigación necesarias, a fin proteger la integridad física del
personal de obra.
1.5.7.1.2. Impactos ambientales positivos en la etapa de construcción.

 Incremento de empleo temporal y permanente
Durante la fase de construcción de las obras, se generará importantes
fuentes de empleo temporal. Se ha estimado que se generará importante
cantidad de jornales de trabajo. Este es un impacto ambiental positivo, de
magnitud puntual e importancia que varía de baja alta, debido a las
implicancias directas sobre la economía de los pobladores aledaños; sin
embargo, es conveniente adoptar algunas medidas con la finalidad de
potenciar este tipo de impacto y sobre todo evitar conflictos.
1.5.7.2. Etapa de operación y mantenimiento

1.5.7.2.1. Impactos ambientales negativos en la etapa de operación y
mantenimiento
a. Impacto en la atmósfera
 Ruido
Durante la fase de labranza de la tierra se producirá ruido por el uso de
maquinaria agrícola, lo que constituirá un impacto ambiental negativo de
magnitud mínima e importancia pequeña; por ello deberá de tomarse en
cuenta las medidas de mitigación correspondiente.
pág. 44
2189858
b. Impacto en el paisaje
La naturalidad del paisaje en la etapa de operación será afectada
negativamente por el desarrollo de nuevos centros urbanos, por la
presencia de estructuras de concreto en el ámbito de influencia directa del
Proyecto, por el cambio de la estructura de la cobertura vegetal desde
una natural a una doméstica. La presencia de infraestructura será en
forma permanente, el cambio de la cobertura vegetal, generará un
impacto negativo, permanente, de extensa magnitud y de importancia
muy alta. Será necesario establecer las correspondientes medidas de
mitigación, para compensar y/o mejorar la calidad del paisaje.
c. Impactos sobre el Suelo

En la actualidad en la zona de riego del área de estudio, se prevé que con
el proyecto de riego, el tipo de uso cambiará el incremento de has de
terreno cultivado con cultivos rentables y hacia el uso intensivo a la
producción de cultivos de agro exportación. Desde el punto de vista del
impacto ambiental será negativo, de gran magnitud, intensidad e
importancia; teniendo en cuenta que se eliminará la cobertura vegetal
natural para convertirla en áreas de cultivos, ocasionándose problemas de
erosión por las malas prácticas de riego y labranza de los suelos.
 Erosión y pérdida de fertilidad

Los procesos que degradan el suelo son la erosión, la extracción de
nutrientes por los cultivos sin sustituirlos, la acidificación, la salinización, la
reducción de materia orgánica, los cambios en la estructura del suelo, la
compresión por el paso de maquinaria agrícola y el pastoreo.
Como se puede ver, el problema ambiental potencial desde el punto de

vista de la erosión y pérdida de fertilidad de los suelos será un problema
permanente, sobre todo en las áreas de mayor pendiente de las áreas de
riego; como consecuencia de la alteración de la cobertura vegetal, la
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forma de labranza y cultivo, las cuales bajos riego se producirá la erosión

de los suelos y la pérdida de fertilidad originado por el lavado del suelo.
Este impacto será negativo, permanente, irreversible, de extensa
magnitud y de importancia muy alta. Por lo tanto, deberá de tomarse
todas las medidas de mitigación necesarias.
 Compresión del suelo

La compresión del suelo por el uso de maquinaria agrícola cambia su
estructura, reduce la penetración del agua y las raíces y el crecimiento y
la densidad de éstas; afecta también a la actividad microbiana y propicia
las enfermedades de las raíces. Desde este punto de vista se irá
alterando la capacidad permeable del suelo; por lo tanto, es un impacto
ambiental es negativo, de muy alta importancia y magnitud extensa, es un
impacto irreversible. Se deberá de implementar las medidas de mitigación
correspondiente.
d. Impactos en el agua
 Contaminación del agua superficial y subterránea
La contaminación del agua superficial y subterránea con agroquímicos
concierne tanto a la salud como al ambiente. El agua de drenaje lleva
consigo sales, nutrientes y plaguicidas hacia los acuíferos superficiales y
subterráneos, de allí la importancia de su evaluación en términos de
impacto ambiental. Cabe indicar que el tipo de contaminación que se
presentará en el área del proyecto es de tipo difusa, es decir que no se
originará en un punto definido, sino más bien de múltiples, poco
identificables.
Se ha previsto que la contaminación por agroquímicos en el área del

proyecto se podrá presentar en la zona baja de las localidades a
intervenir; por tanto este es un impacto negativo, directo, reversible, de
magnitud extensa y con importancia muy alta.
 Reducción del caudal aguas abajo de la bocatoma de captación
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La cantidad de agua para cubrir la demanda de riego en los Módulos de

Riego de los cultivos que están instalados en la zona de estudio será
captada de la quebrada de las quebradas Playa Grande y Corrales. Sin
embargo, se presentarán impactos ambientales negativos, sobre todo en
la cantidad de agua que transita por el cauce de estos ríos o quebradas
que abastecen del recurso hídrico. El impacto será negativo, temporal,
reversible, de importancia parcial y de una magnitud significativa. Se debe
de tomar medidas de mitigación necesarias.
B. Impactos en el medio biológico

a. En la flora
 Cambio en la cobertura vegetal
Se producirá el cambio de la cobertura vegetal, desde una natural a una
vegetación “domestica”, en este caso cultivos de pan llevar y de
exportación. Desde el punto de vista de impacto ambiental, este es
negativo considerando la importancia de que la vegetación silvestre sirve
de habitad y de soporte alimenticio ha especies silvestres que se
encuentran en el área de estudio, pero la introducción de nuevas especies
traerá consigo nuevas plagas.
 Cambio en la diversidad genética

La diversidad genética variará desde un estado natural contenida en las
diversas especies, hasta una diversidad genética de alta importancia
económica; desde este punto de vista el impacto ambiental es
ligeramente negativo, pues la introducción de nueva diversidad genética
contempla cambios que en estado natural no se preveía, aunque la
diversidad genética se limita a no más de 10 especies domésticas, sin
embargo el potencial de uso brinda mayores ventaja. Será un impacto
positivo, reversible, de significativa importancia extensa y de una
magnitud intermedia, sobre todo para el sector de riego del área de
estudio.
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b. En la fauna
 Hábitat
Con el proyecto de riego, se modificará el hábitat de algunas especies de
fauna silvestre, principalmente mamíferos, los que tendrán que migrar
hacia las zonas aledañas. Este impacto será negativo, reversible,
localizado, de magnitud parcial e importancia entre media y alta.
 Variación de la diversidad genética

Los proyectos de riego están orientados a la producción de alimentos, sin
embargo estos causan varios efectos importantes, pero opuestos, sobre
la diversidad biológica: reduce el ámbito de las áreas naturales y la
diversidad de los ecosistemas y de las especies silvestres que contienen;
y desarrolla, a través de largos periodos de domesticación y adaptación,
una diversidad agrobiológica hecha de múltiples variedades naturales de
cultivos.
Desde este punto de vista en el ámbito del proyecto de riego, la variación

de la diversidad genética de especies de fauna, será causada por la
eliminación de la cobertura vegetal silvestre la que será reemplazada con
cultivos de alto rendimiento y pan llevar. Este impacto es negativo,
localizado, de magnitud entre parcial e intermedia y una importancia entre
alta y muy alta. Se deberá de adoptar las medidas de mitigación
correspondientes, a fin de equilibrar y/o mantener el número de especies
silvestres.
c. Ecosistema Terrestre
 Cambio de la calidad del ecosistema terrestre
El ecosistema terrestre de intervención, conformado por 563.80 hectáreas
que serán incorporadas al riego, cuya estructura puede sufrir un cambio
significativo; por un lado, ya que al cambiar la cobertura silvestre de los
terrenos cultivables por cultivos de producción puede generar la
desaparición de este tipo de ecosistemas, siendo necesario señalar que
estos constituyen hábitats apreciados por la fauna silvestre; lo que puede
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conllevar a la competencia por espacios parecidos, por tanto el impacto

sobre este factor ambiental es negativo, reversible, de magnitud parcial y
una importancia alta, por lo tanto se deberá de adoptar las medidas de
mitigación correspondientes.
C. Impactos en el medio socioeconómico

a. Humanos
Los conflictos sociales durante la fase de operación, se generarán
principalmente por el uso del agua para riego en un contexto de
parcelación, el cual se presentará principalmente entre los usuarios
localizados en las partes más alejadas y lo regantes de cabecera. Este
será un impacto negativo, reversible, de importancia que varía entre
media y alta y magnitud puntual a parcial.
 Migración e incremento de la población rural

Tanto en la ejecución y operación del proyecto, se generaran fuentes de
trabajo temporal y permanente, se incrementará la demanda de bienes y
servicios, aspectos que constituirán en nuevas oportunidades laborales y
de comercio (estaciones de servicios, tiendas, etc.), por ende la migración
y/o retorno de la población desde los centros urbanos se irá
incrementando paulatinamente, desde este punto de vista el impacto
ambiental será negativo, porque el mayor número de personas generarán
problemas de hacinamiento en los principales centros urbanos localizados
alrededor del proyecto, aumentará la demanda de servicios, aumentará la
producción de residuos sólidos y de aguas residuales; este en un impacto
de significativa importancia y magnitud, reversible.
1.5.7.2.2. Impactos Ambientales Positivos En La Etapa De operación.

a. Impactos en el ámbito humano
 Bienestar y calidad de vida
La incorporación de 563.80 hectáreas bajo riego, disminuirá los riesgos de la
actividad agropecuaria desde el punto de vista de la sequía, ya que el
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proyecto asegurará la disponibilidad de agua; aspecto que garantizará la

producción de cultivos de pan llevar, pastos y ganadería de manera segura;
por tanto la incertidumbre a la pérdida de ingresos económicos y el
abastecimiento de productos de origen agrícola estará garantizada; por ende
el bienestar y la calidad de vida no sólo de los productores, si no de la
población urbana circundante.
 Salud y educación
Los aspectos relacionados con la salud y la educación mejoraran
sustancialmente. Por un lado el proyecto de riego contribuirá al
mejoramiento de ingresos que motivará la asistencia a los centros de salud,
y los centros educativos. Ambos aspectos demandará a las autoridades
distritales la gestión e implantación de puestos salud y centros educativos
con mejor atención. Este es un impacto ambiental positivo muy significativo
en magnitud e importancia, que beneficiará a los usuarios del proyecto, y en
forma indirecta a los pobladores urbanos.
 Vivienda
El mejoramiento de ingresos provenientes de la producción agropecuaria
sostenible, contribuirá al mejoramiento progresivo de las viviendas rurales,
constituyendo un impacto ambiental positivo, de relativa importancia y
magnitud el que además moverá la producción y comercialización de
materiales de construcción.
B. En La Economía
 Empleo permanente.
El empleo permanente es una necesidad imperante en la zona del proyecto,
donde en la actualidad existen altos índices de pobreza; sin embargo se
prevé que con la operación del proyecto, el incremento de empleo
permanente irá aumentando conforme se vaya incorporando nuevas áreas
bajo riego. Cabe señalar que empleo permanente está representado por el
número de personas dedicadas permanentemente a la actividad
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agropecuaria (obreros, tomeros, peones, dueños de parcelas, etc.). Este es

un impacto positivo de importancia y magnitud total.
 Empleo temporal.
El empleo temporal es una necesidad importante en la zona de estudio, ya
que ayudara a mejorar el nivel de vida la población. Este nivel de empleo se
incrementara de acuerdo como se desarrolla la agricultura en la zona y se
incrementen las áreas bajo riego. Estos puestos de trabajo se darán en las
labores culturales del manejo de cultivos (cosecha, deshierbe, fumigación,
etc), en el mantenimiento de la infraestructura menor de riego, en el
mantenimiento de las vías de acceso, etc.
 Actividades comerciales
Con la operación del proyecto, se generará nuevas oportunidades para la
creación de empresas agroindustriales, asegurar la actividad de las
empresas de construcción, centros comerciales, etc. Las demandas de
bienes y servicio, productos de primera necesidad e insumos para la
agricultura, además de la comercialización de productos agropecuarios, se
irán incrementando; por lo tanto la actividad comercial se irá incrementando,
principalmente en los centros urbanos aledaños. Por un lado la dinámica
económica se incrementará, dando lugar a la generación de nuevas fuentes
de empleo e ingresos; por lo tanto este es un impacto positivo de magnitud
intermedia y de magnitud extensa.
 Integración de mercados interregionales e internacionales

La operación del proyecto de riego asegurará la producción de productos
agropecuarios en cantidades importantes, aspecto que incidirá en el
comercio de dichos productos, por ende surgirá el desarrollo e integración
de mercados interregionales; por tanto este es un impacto positivo de mucha
importancia y de gran magnitud.
 Incremento de la demanda y del valor de la tierra
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En la actualidad en valor de la tierra, tiene un costo bajo costo, el cual se

incrementara con el proyecto, ya que tendrán agua para riego asegurada y
vías de acceso a los sectores de producción, beneficiando directamente a
los propietarios. Por otro lado los terrenos asignados al desarrollo urbano,
también se revalorizaran; por tanto es un impacto positivo que beneficiará a
los dueños de parcelas; sin embargo este impacto es de intermedia
magnitud y de muy alta importancia.
 Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación

El incremento de las áreas agrícolas, trae consigo también el incremento de
las variedades de cultivos a instalarse en el área de mejoramiento. El
aumento del área de estos cultivos puede tener algunos efectos negativos
sobre el medio ambiente: como la llegada de nuevas plagas y la
contaminación del agua y suelo por el uso de agroquímicos y reducción de la
diversidad genética.
 Mejora en la Agricultura de la zona

El beneficio se traducirá en incremento de la producción, estimulando a los
agricultores a mejorar su nivel tecnológico y la productividad.
También puede mencionarse que en dicha fase del proyecto, surge una
importante posibilidad y alternativa de producción agrícola con fines de
exportación, lo que generarían nuevas fuentes de trabajo; en producción,
comercialización y transformación para las poblaciones beneficiadas, a
mediano y corto plazo.
 Incremento de la producción y rendimiento de cultivos

La producción de los cultivos se incrementara debido al abastecimiento del
recurso hídrico y al apoyo con capacitación al usuario en el manejo de los
cultivos y del riego a nivel parcelario con lo cual mejoraran la calidad de su
producto, ya la vez incrementaran su comercialización con los
intermediarios, mayoristas o grandes empresas dedicadas al rubro
agricultura.
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 Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar

Si bien es cierto que en la actualidad, se cultiva diversos productos, estos
alcanzan en términos de hectáreas aproximadamente el 57% del área del
proyecto, siendo necesario señalar que los cultivos dependen
exclusivamente de la lluvia, representando alto riesgo desde el punto de
vista de las sequías. Con el proyecto la disponibilidad de agua es segura en
cantidad y calidad, por tanto las posibilidades de riesgo de daño a los
cultivos será nula; por tanto el impacto ambiental es positivo de extensa
magnitud y de una importancia muy alta.
 Seguridad alimentaria
Con la operación del proyecto se prevé que este contribuirá de manera
objetiva con la seguridad alimentaria de gran parte de la población, porque
se producirá productos de pan llevar, por ende el impacto del proyecto es
positivo, muy significativo en importancia y magnitud.
 Demanda de servicios básicos

Se prevé que con el proyecto la población irá en aumento tanto en los
centros urbanos como en las áreas rurales de los distritos de influencia del
proyecto, aspecto que demandará la ampliación de servicios básicos
principalmente energía eléctrica y servicios de saneamiento (agua, desagüe
y sistemas de tratamiento de aguas residuales). La ampliación de servicios
básicos repercutirá en el mejoramiento del bienestar y calidad de vida de los
pobladores, por lo que el impacto es positivo de magnitud parcial a
intermedia y alta importancia.
 Desarrollo y transferencia de tecnología

El objetivo del proyecto en términos de desarrollo agropecuario sostenible,
necesariamente demandará el desarrollo y transferencia de tecnología:
tecnología para mejorar el riego, para el manejo de suelos, manejo de
cultivos y fitosanidad, etc.; para ello necesariamente tendrá que intervenir el
estado a través de sus instituciones (INIA, MINAGRI, el Gobierno Regional
La Libertad, MPO etc.), con la finalidad de promover la producción
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agropecuaria tecnológica y sosteniblemente, de allí que el impacto será

positivo, de impacto regional, permanente, de magnitud muy extensa y una
alta importancia. Será un impacto permanente.
C. En La Cultura
 Cambio de uso de la tecnología de la producción
El proyecto desde el punto de vista de la cultura agropecuaria, originará un
cambio desde las costumbres tradicionales de labranza del suelo, como el
uso de yuntas y chaquitacllas, el sistema de riego por gravedad tradicional,
etc., hasta la mecanización para la labranza, cercos eléctricos, sistemas de
riego presurizados o riego por gravedad tecnificado, aspectos que
representaran un impacto positivo, de influencia directa en los usuarios del
proyecto.
 Cambios en los Estilos de vida

En la Fase de Construcción los Estilos de Vida, de los habitantes de los
pueblos más próximos a las obras experimentaran cambios en sus estilos de
vida principalmente si tienen que vivir algunos meses en los campamentos
de obra. Esta alteración puede ser positiva de llevarse a cabo actividades
de educación e información, considerados en el Plan de Manejo Ambiental.
1.6. PLAN DE MANEJO AMBIENTAL

Comprende los siguientes programas:
 Programa de Medidas Preventivas, Correctivas y Compensatorias ; tiene

como objetivo establecer un conjunto de medidas que permitirán prevenir,
controlar, corregir, evitar o mitigar los efectos sobre el ambiente, durante las
actividades de construcción de la vía.
Esta debe contener la descripción detallada de cada medida de mitigación

propuesta, el impacto al cual está relacionada, las condiciones bajo la cual
será requerida (en el diseño, antes o durante la construcción, en forma
permanente, para contingencias, etc.) y sus requerimientos de diseño y
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2189858
equipos, así como los procedimientos para su ejecución, cronograma de

implantación de acuerdo con el cronograma de obras del proyecto,
responsables por su implementación y el costo requerido.
 Programa de Seguimiento y Monitoreo Ambiental : orientado a verificar la

aplicación oportuna de las medidas de mitigación y la eficacia de las mismas,
cumplimiento de las normas de prevención ambiental, monitoreo de aire y
niveles de ruido, y monitoreo de la calidad del agua; así como de los impactos
a mediano y largo plazo; en los sectores de construcción.
 Programa de Capacitación y Educación Ambiental ; que contiene acciones

de educación, capacitación, difusión y concientización ambiental, respecto a
los problemas ambientales que se presentarán en la zona como
consecuencia de los trabajos de construcción de la infraestructura de riego y
de las vías de acceso.
 Programa de Contingencias; el cual debe responder a la determinación de

los riesgos endógenos y exógenos propios del proyecto de construcción del
presente tramo, durante la fase construcción y operación del mismo, tales
como derrames, derrumbes accidentes, explosiones y atentados diversos.
Los riesgos exógenos deberán incluir los fenómenos naturales.
 Programa de Abandono de Obra; que contiene las acciones a realizar para

el levantamiento de campamentos, patios de máquinas, canteras de
preparación de concreto, y de los accesos a dichas instalaciones. Las áreas
utilizadas deben quedar libres de todas las construcciones hechas para
facilitar el desarrollo de sus actividades.
 Programa de Señalización Ambiental; el cual incluirá señales de protección

ambiental, señalización de trabajos temporales y mantenimiento de tránsito
en las zonas urbanas de las localidades donde deba circular los equipos de
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obra y señales especialmente preparadas para informar sobre Áreas

Protegidas y áreas donde existan bosques de Uso Potencial.
 Plan de relaciones comunitarias – PRC, contempla dentro de su estructura,

la propuesta dirigida a prever, evitar, maximizar o minimizar los impactos
ambientales identificados por las actividades del Proyecto, en cumplimiento a
la normatividad ambiental nacional vigente y de los tratados internacionales
suscritos por el Estado peruano que promueven la participación – consulta de
los pueblos originarios. Asimismo tiene la finalidad de propiciar canales de
comunicación y mayor integración, dentro de un marco de relaciones
armoniosas, por tal motivo, se proponen las medidas de gestión social a ser
desarrolladas durante la implementación del Proyecto, a través de acciones
que promuevan el desarrollo sostenible.
 Programa de Inversiones; tiene como objetivo la elaboración del

presupuesto de cada programa, las cuales son necesarias para ser aplicadas
en la ejecución de las acciones propuestas en el Plan de Manejo Ambiental.
1.7. COSTOS AMBIENTALES

El costo ambiental total del Plan de Gestión Ambiental del Proyecto Sistema de riego
sector Parrapos se presenta en el siguiente cuadro:
Cuadro N° 1: Costo ambiental total
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PRESUPUESTO DE IMPLEMENTACION AMBIENTAL

“ MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO,
OBRA: ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con
Costo Costo
Costo Total
Ítem Descripción Unidad Cantidad Unitario Parcial
S/. S/. S/.
PLAN DE MANEJO AMBIENTAL - ETAPA DE CONSTRUCCION
1 MEDIDAS DE PREVENCION MITIGACION O CORRECCION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES S/. 3,500.00
medidas de prevencion mitigación o correccion de

1.1 los impactos ambientales Global 1 3500 3500
2 PLAN DE VIGILANCIA AMBIENTAL S/. 5,400.00

2.1 Monotoreo de calidad de aire Und. 2 1500 3000
2.2 Monitoreo de ruido ambiental Und. 3 800 2400
3 PLAN DE MANEJO DE RESIDUOS SÓLIDOS S/. 2,300.00
3.1 Capacitación de los trabajadores Global 1 800 800
3.2 Disposición de residuos sólidos Global 1 800 800
3.3 Manejo de residuos liquidos (baños quimicos) Global 1 700 700
4 PLAN DE EDUCACIÓN AMBIENTAL S/. 1,800.00
Charlas de segregación de residuos sólidos y
4.1 cuidado del medio ambiente Global 1 900 900
Charlas de segregación de residuos sólidos

4.2 peligrosos y no peligrosos Global 1 900 900
5 PLAN DE COMUNICACIONES S/. 1,000.00

5.1 Afiches informativos Global 1 600 600
5.2 Anuncio radial Global 1 400 400
6 PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS S/. 17,100.00
6.1 Programa de conducta del trabajador Global 1 900 900
6.2 Programa del empleo local Global 10 1500 15000
6.3 Programa de salud Global 1 1200 1200
7 PLAN DE CONTINGENCIAS S/. 2,100.00
Charlas diarias al personal en temas de
7.1 seguridad y salud en el trabajo Global 1 1500 1500
Mantenimiento de botiquín, equipos de primeros

7.2 auxilios y extintores Global 1 600 600
TOTAL S/. 33,200.00
1.8. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

1.8.1. CONCLUSION AMBIENTAL DEL ESTUDIO
La Conclusión Ambiental del Estudio de Impacto Ambiental es: Existen Impactos
Negativos Poco significativos al Ambiente por ello se define como una Declaración
de Impacto Ambiental, sin embargo, en el presente estudio de acuerdo a los
términos de referencia del contrato, se desarrolla la Evaluación Ambiental.
1.8.1.1. DIAGNOSTICO AMBIENTAL

 En el área de riego, el uso de agroquímicos (pesticidas y fertilizantes)
actualmente, en el ámbito del proyecto es mínimo, como consecuencia de la
intervención de diversas instituciones que están promoviendo la agricultura
orgánica.
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1.8.1.2. IMPACTOS AMBIENTALES

Fase de construcción
 La construcción y mejoramiento de la infraestructura hidráulica prevista en
el proyecto de irrigación, en la fase de construcción generará diversos
impactos ambientales negativos en el medio socioeconómico, biológico y
físico, impactos que varían desde insignificantes a moderados desde el
punto de vista de magnitud e importancia, puntuales; en la mayoría de los
casos reversibles, algunos de ellos provocarán la modificación de la
geomorfología y el paisaje, sin embargo, son mitigables. No habrá
impactos ambientales significativos que puedan causar efectos adversos
al medio ambiente.
 Existe un impacto ambiental positivo y muy importante desde el punto de
vista socioeconómico, ya que el proyecto en la fase de construcción
generará una fuente importante de trabajo que beneficiará a la población
local.
Fase de operación
 El impacto ambiental ocasionado por el Proyecto es positivo o favorable
para el medio socioeconómico, porque permitirá asegurar la disponibilidad
de agua para riego, y por ende contribuir con el desarrollo económico de la
población usuaria.
 El proyecto mejorará la oferta hídrica de los comités de regantes de los

canales de riego QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY,
MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL
BATAN En El Centro Poblado De Parrapos, Distrito De Sinsicap - Otuzco -
La Libertad.
 Los impactos negativos se manifestarán en la fase de operación del

Proyecto en las áreas de beneficio donde existirá el incremento del uso de
agroquímicos con posible contaminación de las aguas y suelos.
 El impacto ambiental sobre el medio biótico es mínimo, debido a que la
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2189858
flora y fauna existente no se encuentra en alguna categoría de amenaza o

peligro de extinción.
1.8.2. RECOMENDACIONES
 Durante la construcción y operación del proyecto, obligatoriamente y bajo
responsabilidad la Entidad deberá implementar cada una de las medidas de
mitigación previstas en el Plan de Gestión Ambiental, caso contrario no se
garantizará la adecuada gestión ambiental del proyecto, además del
incumplimiento de la legislación ambiental pertinente y por ende la permanente
generación del descontento social, e institucional, y rechazo tanto al proyecto
como a la Entidad.
 Se recomienda que para el cumplimiento de cada de las medidas de mitigación
de impactos ambientales, la Entidad deberá de Contratar los servicios de un
supervisor ambiental calificado y con experiencia en el rubro.
 Con la finalidad de llevar adelante el proyecto de una manera armoniosa entre
la población y la Entidad, se recomienda que esta, tenga que formular un Plan
de Participación Ciudadana, el cual considere aspectos de negociación,
difusión de los alcances del proyecto; es decir este Plan debe asegurar la
participación ciudadana de manera activa y permanente, además de garantizar
la licencia social.
CAPITULO II
INTRODUCCIÓN
1.9. GENERALIDADES
El Proyecto “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN,
DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión
CUI N° 2189858, una vez construido e implementado, constituirá un importante
avance en la agricultura y el desarrollo de los pobladores del Centro Poblado de
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Parrapos y de los caseríos colindantes que se encuentran en el área de influencia

del proyecto.
En la actualidad, en el ámbito de influencia del proyecto, las áreas agrícolas que se

encuentran con cultivo instalado, sufren el desabastecimiento de agua debido a que
la naturaleza de las precipitaciones anuales permite una sola cosecha al año. Esto
se incrementa con el estado actual de los canales a intervenir, debido a que no
están revestidos y sus secciones se encuentran deterioradas trayendo como
consecuencia elevadas pérdidas por infiltración en la conducción del caudal de
agua, perjudicando a los agricultores, sobre todo a los que se encuentran ubicados
en los tramos finales del canal, que no reciben el caudal solicitado poniendo en
riesgo su producción agrícola.
La población ejerce actividades agrícolas y agropecuarias. El excedente de la

producción agrícola que comercializan es mínimo por lo que se ven obligados a
complementar su economía con otras labores (minería, artesanía, comercio, etc.)
En la zona de estudio, se ha identificado el problema de BAJA PRODUCCION Y

PRODUCTIVIDAD AGRICOLA EN EL CENTRO POBLADO DE PARRAPOS DEL
DISTRITO DE SINSICAP, porque no existe suficiente infraestructura de captación,
conducción y distribución de agua de riego, además de una deficiente gestión del
servicio de agua para riego, los rendimientos de los cultivos que se siembran sean
bajos, ya que los riegos se vuelven distanciados (no se riega oportunamente en
tiempo y en cantidad), se dificulta las labores culturales, hay perdida de suelos
agrícolas por erosión hídrica, no tienen una producción suficiente de forraje y agua
para alimentación del ganado; todo esto asociado a la falta de apoyo técnico en el
manejo de cultivo y de producción pecuaria, que con lleva a la elevación de los
costos de producción y por lo tanto los ingresos son bajos, perjudicando la economía
precaria de los agricultores. El área afectada es aquella que está conformada por las
áreas dedicadas a la actividad agrícola en cada centro poblado.
El sistema de riego a ser construido mejorará con un área neta estimada de 226.894
has que se encuentra en riego bajo secano y permitirá agregar a la agricultura
extensiva 300 has, repartida en un total de 297 beneficiarios.
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La Evaluación del Impacto Ambiental (EIA) de este proyecto, centrará en principio su

atención en el medio ambiental que albergará el proyecto, a fin de establecer los
efectos que se derivarán de su construcción y operación; así mismo en adquirir una
visión integral del proyecto vs. el ambiente; planteando los medios para evitar o
mitigar impactos negativos y potenciar efectos positivos; contribuyendo de éste
modo a la optimización del proyecto como herramienta de desarrollo, a la
preservación del medio ambiente, y a que la población más cercana conozca mejor
el proyecto, aproveche sus beneficios y se identifique con él.
1.10. DEL PROYECTO

1.10.1. NOMBRE DEL PROYECTO
El proyecto se denomina ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL
EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES
DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY,
LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858
1.10.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO

Los canales cuentan con una infraestructura compuesto por un 100% de canal de
tierra que con el tiempo y uso se ha venido deteriorando, teniendo pérdidas
considerables del recurso hídrico por conducción, debido a la infiltración y deterioro
de taludes y fondo de canal, perjudicando el normal flujo del agua hacia los predios
agrícolas en cantidad y oportunidad, poniendo en riesgo la producción agrícola de
la zona. Las zonas más críticas en cuanto al abastecimiento de agua de riego, son
las que se encuentran en los tramos finales del canal quienes reciben menos del
40% del caudal solicitado.
El proyecto nace como propuesta de intervención a través del Comité de Usuarios

de Parrapos, Distrito de Sinsicap, Provincia de Otuzco, los que han expresado la
necesidad de mejorar la conducción y distribución del recurso hídrico a las áreas
cultivables de la zona identificada.
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2189858
El mejoramiento de los canales de irrigación QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,

CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL
BATAN, permitirá tener una mejor eficiencia en la operatividad del agua de riego, lo
cual contribuirá a mejorar el uso del recurso hídrico.
1.10.3. BENEFICIARIOS
Los beneficiarios Directos del Proyecto son los agricultores y sus familias
estimándose un número de 583 personas.
En términos generales los beneficios se traducen en la generación de empleo

durante la ejecución de las obras, y puestos de trabajo permanente durante la vida
útil del proyecto; aparte de contribuir objetivamente con la seguridad alimentaria del
C.P Parrapos, el distrito de Sinsicap y la Provincia de Otuzco.
1.10.4. OBJETIVO DEL PROYECTO

El Objetivo General del Proyecto está orientado a que los agricultores del Centro
Poblado de Parrapos acceden a un ADECUADO SERVICIO DE AGUA PARA
RIEGO, teniendo como fin directo el INCREMENTO DE LA PRODUCCION Y
PRODUCTIVIDAD AGRICOLA EN EL CENTRO POBLADO DE PARRAPOS, que
permitan MEJORAR EL NIVEL DE INGRESO DE LOS AGRICULTORES.
1.10.5. TITULAR DEL PROYECTO.

La entidad responsable de ejecutar el proyecto es la Municipalidad Distrital de
Sinsicap (MDS) y de operar el Proyecto de riego el comité de usuarios de los
canales QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN.
1.10.6. COSTOS DEL PROYECTO.

El costo total de la obra es de S/. 8,551,880.4
1.10.7. TIEMPO DE VIDA UTIL DEL PROYECTO.

El tiempo de vida útil del proyecto es de 10 años
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1.10.8. DURACIÓN TOTAL DEL PROYECTO.

La duración del proyecto es de 10 meses calendario, en los cuales se contempla la
elaboración del expediente técnico, la construcción de la infraestructura y los
programas de capacitación.
1.11. DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

1.11.1. ALCANCE DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL
El Estudio de Impacto Ambiental (EIA), busca evaluar los diversos factores
ambientales en la situación actual y los derivados de las actividades de
construcción, operación y de ser el caso en la situación de abandono del Proyecto,
proponiendo las medidas de mitigación de los impactos negativos, así como
plantear las medidas para potenciar los impactos ambientales positivos. El Estudio
de Impacto Ambiental deberá ser considerado como un documento técnico de
gestión ambiental el cual deberá ser implementado bajo responsabilidad de la
Entidad, en la fase de construcción, operación y abandono del proyecto.
A continuación, se listan los alcances del Estudio de Impacto Socio Ambiental

(EIA):
Compilación, análisis y procesamiento de información básica concerniente a

aspectos sociales, servicios, infraestructuras, áreas rurales, urbanas, áreas
sensibles y componentes ambientales del área de influencia.
Análisis del marco normativo, regulatorio e institucional referidos a los aspectos

Agrícolas y ambiental señalados por el Ministerio del Ambiente, así como,
normativas ambientales especificadas por organismos internacionales (BID,
BM, CAF), incluyendo su gestión administrativa.
Revisión de los planes, programas y proyectos planteados y los que

actualmente se vienen ejecutando en el ámbito nacional y regional, por parte
de entidades públicas (Gobiernos Regionales, Gobiernos Locales, MINAG,
Municipios, etc.) y/o privadas, incluyendo las ONG’s.
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Inspección y reconocimiento de campo para verificar in situ las principales

características socio ambientales del ámbito definido para el área a irrigar.
Teniendo especial consideración en todo lo referido a las áreas
ambientalmente sensibles.
Selección y aplicación de las metodologías de identificación y evaluación de

impactos ambientales y sociales, para las aplicaciones correspondientes,
convalidando el análisis a las situaciones actuales y futuras.
Diseño del Plan de Manejo Socio Ambiental, que permita el desarrollo armónico
de las actividades establecidas durante la etapa de construcción y la etapa de
operación y mantenimiento del proyecto de irrigación.
Se establecerá un Programa de Inversiones, donde se incluya el presupuesto

costos de la implementación del Plan de Manejo Socio Ambiental.
1.11.2. UBICACIÓN DEL PROYECTO

Políticamente, el ámbito del proyecto se encuentra ubicado en el Centro Poblado
de Parrapos, Distrito de Sinsicap, Provincia de Otuzco, Departamento de La
Libertad.
El distrito de Sinsicap, donde se localiza el proyecto, se encuentra en los 07°50' 51"

de latitud sur y 78°45' 06" de longitud oeste, a una altura de 2284 m.s.n.m. Limita
por el Norte con la Provincia de Gran Chimú y la Provincia de Ascope, por el Sur
con los distritos de Paraday y La Cuesta, por el Este con el distrito de Otuzco y la
Provincia de Gran Chimú y por el Oeste con las Provincias de Ascope y Trujillo.
Hidrográficamente se encuentra dentro de la microcuenca de la Quebrada

Parrapos o Arraygada, que es el cauce superior del Río Playa Grande y Parrapos,
el cual forma parte de la cuenca alta del Río Chicama.
Administrativamente se encuentra dentro de la jurisdicción de la Autoridad Local de

Agua del Alto Chicama, que es una dependencia desconcentrada de la Autoridad
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2189858
Autónoma de Agua Huarmey – Chicama y dependiente de la Autoridad Nacional

del Agua.
1.11.3. ÁREA DE INFLUENCIA DEL PROYECTO.

El proyecto se desarrollará en las áreas agrícolas del Centro Poblado Parrapos y
de las áreas de influencia de los canales de riego QUIN, LUANGA, CALUALL,
PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA
CORRAL, CANAL BATAN.
1.11.4. OBJETIVOS DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

1.11.4.1. Objetivo General
El objetivo del Informe de Evaluación Socio-ambiental del proyecto de irrigación,
es identificar Áreas de influencia del proyecto y evaluar los impactos ambientales
previsibles positivos y negativos que puedan ocurrir debido al desarrollo de las
actividades del proyecto de irrigación en estudio; y sobre esta base, proponer
medidas para prevenir, mitigar y/o corregir impactos negativos, así como para
fortalecer los impactos positivos; logrando de esta manera que todas las etapas
de esta infraestructura de almacenamiento de agua y riego se realice en armonía
con la conservación del ambiente.
1.11.4.2. Objetivos Específicos

El Estudio de Impacto Ambiental tiene los siguientes objetivos específicos:
 Formular el Diagnóstico Ambiental detallado de la situación actual,
considerando los aspectos físicos, biológicos, socio económicos y culturales
presentes en el área del Proyecto.
 Identificar, predecir, interpretar, describir y comunicar los impactos
ambientales que el Proyecto, en sus diferentes etapas, producirá sobre los
diversos componentes del medio ambiente.
 Establecer el Plan de Manejo Ambiental para anular, atenuar ó disminuir los
impactos ambientales negativos a través de la aplicación de las medidas de
 Estimar los costos ambientales que deberán ser tomados en cuenta para la
implementación del Plan de Manejo Ambiental del EsIA.
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1.11.5. MARCO CONCEPTUAL

El Reglamento Ambiental para Actividades Agrícolas define a un Estudio
Ambiental, como: “Una estimación predictiva o una identificación presente de los
daños o alteraciones ambientales, con el fin de establecer las medidas preventivas,
las actividades de mitigación y las medidas de rehabilitación de impactos
ambientales producidos por una probable o efectiva ejecución de un proyecto de
cualquiera de las fases de irrigación y el Plan de Manejo Ambiental”.
Un EIA es un documento que compila toda la información técnica - científica de

carácter interdisciplinario; es un mecanismo mediante el cual se evalúa la situación
de los factores ambientales, se predicen y determinan los efectos de una
intervención sobre un medio ambiente determinado; en el cual intervienen técnicos
de diferentes disciplinas que evalúan o diagnostican el estado de situación de los
componentes ambientales (línea base) para predecir, evaluar los potenciales
impactos y determinar las medidas preventivas, correctoras o de mitigación a
través del diseño del Plan de Manejo Ambiental.
El ambiente es el entorno donde se conjugan e interrelacionan los aspectos

abióticos, bióticos y antrópicos; el estado de situación depende del grado de
intervención, de ahí que a mayor intervención se considere un ambiente degradado
por haber perdido las características de la naturaleza iníciales.
Los Estudios de Impacto Ambiental constituyen una herramienta básica que

ayudan a predecir, identificar, valorar y corregir las consecuencias o efectos
ambientales que determinadas acciones causan sobre el ambiente; es la base de la
Gestión Ambiental que adecuadamente concebida puede hacer que un proyecto se
ejecute sin causar grandes impactos buscando el equilibrio entre la conservación y
la extracción agrícola.
1.11.6. METODOLOGÍA DEL ESTUDIO

El planteamiento metodológico comprende el análisis de una serie de actividades o
tareas que se relacionan entre sí, con un enfoque multidisciplinario.
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2189858
Este procedimiento metodológico se inició con el análisis del proyecto de ingeniería

y la búsqueda y análisis de información técnica y legal relacionada con la
construcción y operación del proyecto; paralelamente se elaboró el diagnóstico
ambiental del área de influencia del proyecto, en la situación actual (situación “Sin
Proyecto”), habiéndose caracterizado los diversos factores y procesos de los
medios natural o físico y socio económico.
Para realizar esta caracterización, se integró la información general referida al

clima, topografía, fisiografía, flora, fauna, aspectos humanos tales como
demografía, aspectos socioeconómicos y culturales.
El Estudio se realizó siguiendo los métodos específicos de evaluación de los

recursos naturales y el medio ambiente; basado en el análisis integral de la
información existente del área de estudio, la interpretación cartográfica, el
reconocimiento de campo, la discusión entre el equipo multidisciplinario, etc.
La elaboración del presente estudio de impacto ambiental se realizará en tres

etapas principales: etapa preliminar de Gabinete, etapa de Campo y etapa final de
Gabinete.
GRAFICO N° 2.1: ETAPAS PARA LA ELABORACIÓN DEL INFORME DE

EVALUACIÓN SOCIO AMBIENTAL
Actividades
Etapa I - Recopilación y análisis de información
ETAPA PRELIMINAR DE GABINETE preliminar.
- Planeamiento de la Etapa de Campo.
Actividades
Etapa II
ETAPA DE CAMPO - Evaluación in-situ del área del Proyecto.
- Recopilación de información complementaria.
Actividades
ESTUDIO DE IMPACTOETAPA Etapa III

AMBIENTAL - Procesamiento y análisis de la información pág. 67
FINAL DE GABINETE obtenida en las Etapas I y II.
- Elaboración del Estudio de Impacto
Ambiental.
2189858
CAPITULO III
MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL
2.1. GENERALIDADES
La formulación del Estudio de Impacto ambiental tiene entre otros fines, hacer
relevante la sujeción de todas las acciones del proyecto a la normatividad ambiental
vigente con la finalidad de ejecutar un proyecto con los mínimos impactos
ambientales posibles; además de promover el desarrollo económico y social
sostenible del ámbito de influencia directa e indirecta del Proyecto; en ese contexto,
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en el presente Capítulo se describe en detalle cada una de las normas ambientales

pertinentes con el objeto de sustentar los criterios básicos del por qué ejecutar el
proyecto con los mínimos impactos ambientales, salvaguardando el equilibrio
ecológico-ambiental.
2.2. ENFOQUE DEL MARCO LEGAL

La base legal del Estudio de Impacto Ambiental, está conformada por todas las
normas nacionales vigentes. En el presente capítulo, se analiza y describe las
normas ambientales que constituyen el marco en el cual se desarrolla la formulación
del Estudio de Impacto Ambiental del Proyecto: “MEJORAMIENTO DE LOS
CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY,
LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858
La política ambiental del Estado tiene como objetivo principal promover el equilibrio
dinámico entre el desarrollo socio-económico y la protección del ambiente y los
recursos naturales, para poder lograr el desarrollo sostenible. Los lineamientos que
tienen más relevancia para el presente proyecto son: controlar y prevenir la
alteración del equilibrio ecológico-ambiental, conservar los ecosistemas, mejorar el
entorno natural en los asentamientos humanos, efectuar las acciones de control de
la contaminación, debiendo ser realizadas principalmente en las fuentes emisoras.
2.3. MARCO INSTITUCIONAL

2.3.1. Gobierno regional
Los gobiernos regionales son personas jurídicas de derecho público, con
autonomía política, económica y administrativa en asuntos de su competencia.
Tienen jurisdicción en el ámbito de sus respectivas circunscripciones territoriales.
Los gobiernos regionales ejercen las competencias exclusivas y compartidas que

les asigna la Constitución, la ley de bases de la descentralización y la ley orgánica
de gobiernos regionales, así como las competencias delegadas que acuerden entre
ambos niveles de gobierno. Entre sus competencias se encuentra la gestión
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2189858
sostenible de los recursos naturales y mejoramiento de la calidad ambiental,

preservación y administración de las reservas y áreas naturales protegidas
regionales, etc., sus funciones son:
 Establecer las condiciones necesarias para asegurar las condiciones de calidad

de vida de la comunidad, Art. N° 50, Ley Marco para el crecimiento de la
Inversión Privada N° 757, (13-11-91).
 Normar y Controlar las actividades relacionadas con el Saneamiento ambiental,

Artículo N° 56, Decreto Ley N° 23853.
2.3.2. Gobierno local

Las municipalidades son los órganos del Gobierno Local. Representan al
vecindario, promueven la adecuada prestación de los servicios públicos locales,
fomentan el bienestar de los vecinos y el desarrollo integral y armónico de las
circunscripciones de su jurisdicción.
Son funciones de las municipalidades: velar por la conservación de la flora y fauna

locales y promover las acciones necesarias para el desarrollo, aprovechamiento
racional y recuperación de los recursos naturales ubicados en el territorio de su
jurisdicción, normar y controlar las actividades relacionadas con el saneamiento
ambiental, difundir programas de educación ambiental y propiciar campañas de
forestación y reforestación.
2.3.3. Autoridad Nacional del Agua (ANA)
La Autoridad Nacional es el ente rector y la máxima autoridad técnico-normativa del
Sistema Nacional de Gestión de los Recursos Hídricos. Es responsable del
funcionamiento de dicho sistema en el marco de lo establecido en la Ley. Dentro de
sus funciones tenemos las siguientes:
a) Elaborar la Política, Estrategia y Plan Nacional de Recursos Hídricos,

teniendo en cuenta su construcción, desarrollo y ejecución, dentro del marco
de la Política Nacional del Ambiente.
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b) Emitir opinión técnica vinculante para la aprobación de instrumentos de

gestión ambiental, que involucren las fuentes naturales de agua, así como el
otorgamiento de autorizaciones, extracción de material de acarreo, y respecto
a la disponibilidad de recursos hídricos para el otorgamiento de viabilidad
de los proyectos de infraestructura hidráulica.
c) Ejercer jurisdicción administrativa exclusiva en materia de aguas,

desarrollando acciones de administración, fiscalización, control y vigilancia,
para asegurar la conservación y protección del agua en cuanto a su
cantidad y calidad de los bienes naturales asociados a esta, además, de
la infraestructura hidráulica multisectorial, ejerciendo para tal efecto la
facultad sancionadora y coactiva.
d) Promover y apoyar la formulación de proyectos y la ejecución de actividades

que incentiven el uso eficiente, el ahorro, la conservación, la protección de la
calidad e incremento de la disponibilidad de los recursos hídricos. Así
también, autorizar la ejecución de obras que se proyecten en los bienes
naturales asociados al agua y en infraestructura hidráulica multisectorial.
e) Desarrollar acciones para la gestión integrada del agua por cuencas y
la preservación de los recursos en las cabeceras de estas, así como,
para la prevención de daños por ocurrencia de eventos hidrológicos
extremos.
2.3.4. Consejo de Recurso Hídricos de la Cuenca (CRHC)

Son órganos de la Autoridad Nacional del Agua constituidos con la finalidad de
lograr la participación activa y permanente de los gobiernos regionales, gobiernos
locales, sociedad civil, organizaciones de usuarios de agua, comunidades
campesinas, comunidades nativas y demás integrantes del Sistema Nacional de
Gestión de Recursos Hídricos que intervienen en la cuenca, con el objeto de
participar en la planificación, coordinación y concertación para el aprovechamiento
sostenible de recursos hídricos en sus respectivos ámbitos, mediante el Plan de
Gestión de Recursos Hídricos en la Cuenca.
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Dentro de sus funciones están:

 La ejecución de obras de infraestructura hidráulica menor pública o privada que
se proyecten en los cauces y cuerpos de agua, naturales y artificiales, así como
de los bienes asociados al agua.
 Impulsar entre sus integrantes el uso eficiente, el ahorro, la conservación y la

protección de la calidad de los recursos hídricos. Asimismo, promover el reúso
y la recirculación de las aguas.
2.3.5. Organizaciones de Usuarios de agua.

Las organizaciones de usuarios de agua son asociaciones civiles sin fines de lucro,
de duración indefinida que tienen por finalidad la participación organizada de los
usuarios de agua en la gestión multisectorial y sostenible de los recursos hídricos,
en armonía con la Ley die Recursos Hídricos. Las organizaciones de usuarios
tienen entre sus funciones las siguientes:
 Promover y ejecutar programas y acciones de sensibilización, capacitación,

difusión y asistencia técnica a sus integrantes, para una mejor gestión de los
recursos hídricos y el fortalecimiento de la organización.
 Promover el desarrollo e implementación de equipos, procedimientos o

tecnologías que incrementen la eficiencia en el aprovechamiento sostenible de
los recursos hídricos, así como, la conservación de bienes naturales y el
mantenimiento adecuado y oportuno de la infraestructura hidráulica.
Están compuestos por juntas de usuarios las que a su vez se subdividen en

comisiones de regantes y estas en comités de regantes, conformadas por los
usuarios directos del recurso hídrico, siendo necesario señalar que la junta de
usuarios del proyecto, constituirán parte importante de la base para la gestión
ambiental del proyecto en la fase de operación.
2.4. ANÁLISIS DEL MARCO LEGAL PERTINENTE
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2189858
a) Constitución política del Perú. 1993

Incorpora en su texto el derecho de todos a gozar de un ambiente equilibrado y
adecuado al desarrollo de la vida (Art.2 inc.22). Asimismo, señala que el Estado
está obligado a promover la conservación de la diversidad biológica, y de las áreas
naturales protegidas (Art.68).
b) Ley General del Ambiente (Ley N° 28611 del 15/102005)

Establece en su Artículo 8° que la Política Nacional del Ambiente constituye el
conjunto de lineamientos, objetivos, estrategias, metas, programas e instrumentos
de carácter público, que tiene como propósito definir y orientar el accionar de las
entidades del Gobierno Nacional, regional y local, y del sector privado y de la
sociedad civil, en materia ambiental.
El Artículo 52°, establece que el Estudio de Impacto Ambiental – EsIA es un

instrumento de gestión que contiene una descripción de la actividad propuesta y de
los efectos directos o indirectos previsibles de dicha actividad en el medio ambiente
físico y social, a corto plazo, así como la evaluación técnica de los mismos. Debe
indicar las medidas necesarias para evitar o reducir el daño a niveles tolerables e
incluirá un breve resumen del estudio para efectos de su publicidad. La ley de la
materia señala los demás requisitos que deban contener el EsIA.
c) Ley de creación del Consejo Nacional del Ambiente (CONAM) (Ley N°

26410 del 02.12.94)
Determina que el CONAM, que depende del Presidente del Consejo de Ministros
(Art.1), es el organismo rector de la política nacional ambiental; y tiene por finalidad
planificar, promover, coordinar, controlar y velar por el ambiente y el patrimonio
natural de la Nación (Art.2).
Entre otras funciones, corresponde al CONAM, coordinar y concertar las acciones

de los Sectores y de los organismos del Gobierno Central, así como la de los
Gobiernos Regionales y Locales en asuntos ambientales, a fin de que éstas
guarden armonía con las políticas establecidas (Art.4, inc. b); y fomentar la
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2189858
investigación y la educación ambiental, así como la participación ciudadana, en

todos los niveles (Art.4, inc. G)
d) Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada Decreto Legislativo

N° 757 (13-11-91)
Establece disposiciones favorables a la inversión privada favoreciendo las
condiciones del mercado permitiendo, el incremento de las mismas. De esta forma
el estado estimula el desarrollo socioeconómico, tomando en cuenta el equilibrio
entre estas actividades con la conservación del medio y la reducción de la
contaminación ambiental.
Conforme a esto, las autoridades sectoriales competentes deben velar por el

equilibrio y comunicar de cualquier exceso de los niveles o estándares de
contaminación al CONAM, situaciones al darse, deberán presentar estudios de
impacto ambiental.
En caso del desarrollo de actividades capaces de causar daños irreversibles, las
autoridades sectoriales podrán suspender los permisos o licencias otorgadas para
tal efecto.
e) Ley General de Residuos Sólidos Ley N° 27314(9-07-01)

Propone principalmente ordenar el marco institucional de la gestión de los residuos
sólidos mediante el establecimiento de responsabilidades y competencias claras
con relación a las funciones normativas, regulatorias y fiscalizadoras. Según la ley
los residuos sólidos son aquellas sustancias, productos o subproductos en estado
sólido o semisólido desprendidos por su generador, y de los cuales, muchas veces,
se generan efluentes y/o emisiones debiendo ser considerados para no representar
un riesgo significativo para la salud o el ambiente.
f) Ley Orgánica de Municipalidades (Ley N° 27972 del 27/05/2003)

Esta es una ley que establece responsabilidades en materia ambiental en el ámbito
de las municipalidades. Establece, entre otras funciones generales deben realizar
diversas acciones destinadas a proporcionar al ciudadano el ambiente adecuado
para la satisfacción de sus necesidades vitales (Art. 10º, del Título Preliminar), así
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2189858
mismo, establece que las municipalidades y los gobiernos locales promueven el

desarrollo integral para viabilizar el crecimiento económico, la justicia social y la
sostenibilidad ambiental.
g) Reglamento de acondicionamiento territorial, desarrollo urbano y medio

ambiente (Decreto Supremo N° 007-85-VC del 15.02.85).
El Reglamento norma las funciones, atribuciones y competencias de los gobiernos

locales en cuanto a las responsabilidades de promoción, orientación y control del
desarrollo local (Art.1). Este regirá por los siguientes planes: Plan Integral de
Desarrollo Provincial; Plan de Acondicionamiento Territorial; y Plan Urbano.
Establece en su Art. 51, que corresponde a los Municipios, en concordancia con la
Legislación y con los Organismos de Control competentes, velar por la calidad del
medio ambiente natural y transformado
Según el Art.51, los Municipios harán cumplir las normas e impondrán las
sanciones del caso, para hacer efectivas las prohibiciones o restricciones de las
actividades que:
- Deterioren el aire, agua, suelo y subsuelo, flora y fauna; riberas marítimas,
fluviales y lacustres, en desmedro de la calidad de vida y de la seguridad de
bienes y personas.
- Originen ruidos molestos o nocivos.
- Atenten contra el paisaje urbano Afecten la seguridad vial.
- Atenten contra la integridad del patrimonio histórico monumental y paisajístico
- Realicen una inadecuada disposición de efluentes sólidos, líquidos y
gaseosos de cualquier origen.
- Contribuyan innecesariamente a la reducción de tierras de cultivo de alto valor
agrologico.
h) Ley General de Aguas (Decreto Ley N° 17752 del 24.07.69).

Esta norma de singular importancia establece que las aguas, sin excepción alguna,
son de propiedad del Estado, y su dominio es inalienable e imprescriptible;
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2189858
determinando que el uso justificado y racional del agua, sólo puede ser otorgado en
armonía con el interés social y el desarrollo del país (Art.1). En su Art. 8, señala
que toda persona, incluyendo las entidades del Sector Público Nacional y de los
Gobiernos Locales, requiere permiso, autorización o licencia según proceda, para
utilizar aguas, con excepción de las destinadas a satisfacer necesidades primarias.
La Ley, establece que nadie podrá variar el régimen, la naturaleza o la calidad de

las aguas, ni alterar los cauces ni el uso público de los mismos sin la
correspondiente autorización; así como tampoco se podrá obstruir los caminos de
vigilancia o de obras hidráulicas (Art.14).
En cuanto a la conservación de las aguas, la Ley ordena en su Art.20, que todo

usuario está obligado, entre otros aspectos, a:
 Emplear aguas con eficiencia y economía.

 Contribuir proporcionalmente a la conservación y mantenimiento de los
cauces, estructuras hidráulicas, caminos de vigilancia y demás obras e
instalaciones comunes
 Usar las aguas sin perjuicio de otros usos.
Con relación a la preservación, el Art. 22, establece que está prohibido verter o
emitir cualquier residuo sólido, líquido o gaseoso que pueda contaminar las aguas.
i) Ley de Recursos Hídricos (Ley N° 29338 del 23.03.2009)

La presente Ley tiene por finalidad regular el uso y gestión integrada del agua, la
actuación del Estado y los particulares en dicha gestión, así como en los bienes
asociados a esta.
Dentro de los principios que rigen el uso y gestión integrada de los recursos
hídricos están:
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 Principio de valoración del agua y de gestión integrada del agua: El agua

tiene valor sociocultural, valor económico y valor ambiental, por lo que su uso
debe basarse en la gestión integrada y en el equilibrio entre estos. El agua es
parte integrante de los ecosistemas y renovable a través del ciclo hidrológico.
 Principio de respeto de los usos del agua por las comunidades

campesinas y comunidades nativas. El Estado respeta los usos y
costumbres de las comunidades campesinas y comunidades nativas, así
como su derecho de utilizar las aguas que discurren por sus tierras, en tanto
no se oponga a la Ley. Promueve el conocimiento y tecnología ancestral del
agua.
 Principio de sostenibilidad. El Estado promueve y controla el

aprovechamiento y conservación sostenible de los recursos hídricos
previniendo la afectación de su calidad ambiental y de las condiciones
naturales de su entorno, como parte del ecosistema donde se encuentran. El
uso y gestión sostenible del agua implica la integración equilibrada de los
aspectos socioculturales, ambientales y económicos en el desarrollo nacional,
así como la satisfacción de las necesidades de las actuales y futuras
generaciones.
 Principio de eficiencia: La gestión integrada de los recursos hídricos se

sustenta en el aprovechamiento eficiente y su conservación, incentivando el
desarrollo de una cultura de uso eficiente entre los usuarios y operadores.
La ley N° 29338 en su artículo 64, indica que: “El Estado reconoce y respeta el
derecho de las comunidades campesinas y comunidades nativas de utilizar las
aguas existentes o que discurren por sus tierras, así como sobre las cuencas de
donde nacen dichas aguas, tanto para fines económicos, de transporte, de
supervivencia y culturales, en el marco de lo establecido en la Constitución Política
del Perú, la normativa sobre comunidades y la Ley. Este derecho es
imprescriptible, prevalente y se ejerce de acuerdo con los usos y costumbres
ancestrales de cada comunidad”.
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j) Ley General de Comunidades Campesinas (Ley N° 24656 del 13.04.87).

La Ley declara de necesidad nacional e interés social y cultural el desarrollo
integral de las Comunidades Campesinas. En consecuencia el Estado garantiza la
integridad del derecho de propiedad del territorio de éstas (Art.1).
Las Comunidades Campesinas se rigen, entre otros principios, por el de la defensa

del equilibrio ecológico, la preservación y e! uso racional de los recursos naturales
(Art.30); y son competentes para promover la forestación y reforestación en tierras
de aptitud forestal (Art.4).
Las tierras de las Comunidades Campesinas son las que señala la Ley de deslinde
y titulación (Ley 24657 del 13.04.87) y son inembargables e imprescriptibles.
También son inalienables. Por excepción podrán ser enajenadas, debiendo el
acuerdo ser aprobado por ley (Art.7).El territorio comunal puede ser expropiado por
causa de necesidad y utilidad pública, previo pago de justiprecio en dinero (Art.7).
k) Declaran áreas intangibles los cauces, riberas y fajas marginales de los

ríos, arroyos, lagos, lagunas y vasos de almacenamiento. (Decreto
Supremo N° 12-94-ag del 25.03.94).
Entre los considerandos de esta norma, está el referido a que, en las temporadas
de máximas avenidas que se presentan en las cuencas hidrográficas del país se
vienen ocasionando desbordes, deslizamientos e inundaciones que dañan las
tierras de cultivo y poblaciones asentadas en las riberas y fajas marginales de los
diferentes ríos, arroyos, lagos, lagunas y vasos de almacenamiento. Esta norma
prohíbe el uso para fines agrícolas y asentamientos humanos de las áreas
intangibles mencionadas en el título de la misma (Art. 1).
l) Autoridad de aguas controla la explotación de materiales que acarrean y

depositan aguas en sus álveos o cauces (Ley N° 26737 del 02.01.97).
La Ley establece que la explotación de los materiales que acarrean y depositan las
aguas en sus álveos o cauces, deberá ser controlada y supervigilada por la
Autoridad de Aguas, la que otorgará permisos para su extracción sujetos a las
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condiciones que en ellos se establezcan, pagando al Estado los correspondientes

derechos (Art.1 ).
m) Reglamento de la Ley N° 26737 (Decreto Supremo N° 013-97-.AG)

del 08.07.97).
Según el Art.2 del Reglamento, se entiende por: Materiales que acarrean y
depositan las aguas en sus álveos o cauces: a los minerales depositados en los
álveos o cauces que se utilizan para fines de construcción, tales como los limos,
arcillas, arenas, grava, guijarros, cantos rodados, bloques o bodones, entre otros.
n) Ley Marco de Descentralización (Ley N° 26922 del 30.01 .98).

Entre otros objetivos del proceso de descentralización, la Ley señala lo relacionado
a la promoción del desarrollo armónico de las diferentes localidades del país, y la
promoción de la cobertura y el abastecimiento de servicios esenciales y de
infraestructura básica en todo el territorio nacional (Art.3 inc. a y b).
o) Ley General de Salud (Ley N° 26842 del 15.07.97).

La Ley establece que quienes conduzcan o administren actividades de extracción,
producción, transporte y comercio de bienes o servicios, cualesquiera que estos
sean, tienen la obligación de adoptar medidas necesarias para garantizar la
protección de la salud y la seguridad de los trabajadores y de terceras personas en
sus instalaciones o ambientes de trabajo (Art. 100 del Cap. Vll. De la Higiene y
Seguridad en los Ambientes de Trabajo).
En cuanto a la Protección del Ambiente para la Salud (Cap. Vll), entre otros
aspectos considera que la protección del ambiente es responsabilidad del Estado y
de las personas naturales y jurídicas, los que tienen la obligación de mantenerlo
dentro de los estándares que, para preservar la salud de las personas, establece la
Autoridad de Salud Competente. (Art.103).
p) Ley Orgánica para el Aprovechamiento Sostenible de los Recursos

Naturales, LEY Nº 26821 – 26/06/97
La presente Ley Orgánica norma el régimen de aprovechamiento sostenible de los
recursos naturales, en tanto constituyen patrimonio de la Nación, estableciendo sus
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2189858
condiciones y las modalidades de otorgamiento a particulares, en cumplimiento del

mandato contenido en los Artículos 66º y 67º del Capítulo II del Título III de la
Constitución Política del Perú y los convenios internacionales ratificados por el
Perú.
La presente Ley Orgánica tiene como objetivo promover y regular el

aprovechamiento sostenible de los recursos naturales, renovables y no renovables,
estableciendo un marco adecuado para el fomento a la inversión, procurando un
equilibrio dinámico entre el crecimiento económico, la conservación de los recursos
naturales y del ambiente y el desarrollo integral de la persona humana.
Las condiciones del aprovechamiento sostenible de los recursos naturales, por

parte del titular de un derecho de aprovechamiento, sin perjuicio de lo dispuesto en
las leyes especiales, son:
 Utilizar el recurso natural, de acuerdo al título del derecho, para los fines que
fueron otorgados, garantizando el mantenimiento de los procesos ecológicos
esenciales.
 Cumplir con las obligaciones dispuestas por la legislación especial
correspondiente.
 Cumplir con los procedimientos de Evaluación de Impacto Ambiental y los
Planes de Manejo de los recursos naturales establecidos por la legislación
sobre la materia.
 Cumplir con la retribución económica correspondiente, de acuerdo a las
modalidades establecidas en las leyes especiales.
 Mantener al día el derecho de vigencia, definido de acuerdo a las normas
legales pertinentes.
q) Ley sobre la Conservación y Aprovechamiento Sostenible de la Diversidad

Biológica, Ley 26839- 16/06/97
La presente ley norma la conservación de la diversidad biológica y la utilización
sostenible de sus componentes en concordancia con el artículo 66º y 68º de la
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Constitución Política del Perú. Los principios y definiciones del Convenio sobre
Diversidad Biológica rigen para los efectos de aplicación de la presente ley.
En el marco del desarrollo sostenible, la conservación y utilización sostenible de la

diversidad biológica implica:
 Conservar la diversidad de ecosistemas, especies y genes, así como

mantener los procesos ecológicos esenciales de los que dependen la
supervivencia de las especies.
 Promover la participación justa y equitativa en los beneficios que se deriven
de la utilización de la diversidad biológica.
 Incentivar la educación, el intercambio de información, el desarrollo de la
capacidad de los recursos humanos, la investigación científica y la
transferencia tecnológica, referidos a la diversidad biológica y a la utilización
sostenible de sus componentes.
 Fomentar el desarrollo económico del país en base a la utilización sostenible
de los componentes de la diversidad biológica, promoviendo la participación
del sector privado para estos fines.
En cumplimiento de la obligación contenida en el artículo 68º de la Constitución

Política del Perú, el Estado promueve:
 La priorización de acciones de conservación de ecosistemas, especies, y

genes, privilegiando aquellos de alto valor ecológico, económico, social y
cultural identificados en la Estrategia Nacional sobre Diversidad Biológica a
que se refiere el artículo 7o. de la presente ley.
 La adopción de un enfoque integrado para el manejo de tierras y agua,
utilizando la cuenca hidrográfica como unidad de manejo y planificación
ambiental.
 La conservación de los ecosistemas naturales así como las tierras de cultivo,
promoviendo el uso de técnicas adecuadas de manejo sostenible.
 La prevención de la contaminación y degradación de los ecosistemas
terrestres y acuáticos, mediante prácticas de conservación y manejo.
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 La rehabilitación y restauración de los ecosistemas degradados.

 La generación de condiciones, incluyendo los mecanismos financieros, y
disposición de los recursos necesarios para una adecuada gestión de la
diversidad biológica.
 La adopción de tecnologías limpias que permitan mejorar la productividad de
los ecosistemas, así como el manejo integral de los recursos naturales.
 La incorporación de criterios ecológicos para la conservación de la diversidad
biológica en los procesos de ordenamiento ambiental y territorial.
 Esfuerzos cooperativos e iniciativas conjuntas entre el sector público y privado
para la conservación de la diversidad biológica y la utilización sostenible de
sus componentes.
r) Código Penal (Decreto Legislativo N° 635 del 03.04.91).

El Código Penal en su Título XIII; Delitos Contra la Ecología establece en su
Capítulo Único: Delitos contra los Recursos Naturales y el Medio Ambiente
(Arts.304 al 314), tales como:
 Contaminación del ambiente.

 Depósito, comercialización o vertimiento de desechos industriales o domésticos
en lugares no autorizados o sin cumplir con las normas sanitarias y de
protección del ambiente.
 Caza, captura, recolecta, extracción o comercialización de especies de flora y
fauna que están legalmente protegidas.
 Extracción de especies de flora y fauna acuática en épocas, cantidades y
zonas que son prohibidas o vedadas o utilización de procedimientos de pesca o
caza prohibidos.
 Destrucción, quema, daño o tala, en todo o en parte de bosques u otras
formaciones vegetales naturales o cultivadas que están legalmente protegidas.
 Utilización de tierras destinadas por autoridad competente al uso agrícola con
fines de expansión urbana, de extracción o elaboración de materiales de
construcción u otros usos específicos.
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 Alteración del ambiente natural o el paisaje urbano o rural, o modificación de la

flora y fauna, mediante la construcción de obras o tala de árboles que dañan la
armonía de sus elementos.
El que cometiera estos delitos será reprimido con pena privativa de libertad y/o
multas, en tiempos y magnitudes estipulados por el Código Penal, según el caso
correspondiente.
s) Autoridad ambiental.
La Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada, en su Art.50, establece
que las Autoridades sectoriales competentes para conocer sobre los asuntos
relacionados con la aplicación de las disposiciones del Código del Medio Ambiente
y los Recursos Naturales, son los Ministerios de los sectores correspondientes a
las actividades que desarrollan las empresas, sin perjuicio de las atribuciones que
correspondan a los Gobiernos Regionales y Locales conforme a lo dispuesto en la
Constitución Política.
Consecuentemente, la Autoridad Ambiental Competente que debe de emitir su

Opinión Favorable del EsIA es el Gobierno Regional La Libertad, y la Entidad que
apruebe el EsIA es el Ministerio de Agricultura y Riego a través del ANA.
t) Normatividad Ambiental Sectorial

Como se mencionó anteriormente la Ley N° 757, en el artículo N° 50 establece los
derechos y obligaciones de los inversionistas en los distintos sectores de las
actividades económicas; para lo cual deberán aplicar las disposiciones a través de
los diferentes Ministerios y/o sectores establecidos en la Ley General del Ambiente.
u) Ley N° 27446 del Sistema Nacional de Evaluación de Impacto ambiental

Ley creada el 23 de abril del 2001, cuyos objetivos son la creación del Sistema
Nacional de Evaluación de Impacto Ambiental, como un sistema único y coordinado
de identificación, prevención, control y corrección anticipada de los impactos
ambientales negativos derivados de las acciones humanas expresadas por medio
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del proyecto de inversión, así como del establecimiento de un proceso uniforme

que comprenda los requerimientos, etapas y alcances de las evaluaciones del
impacto ambiental del proyecto de inversión, y el establecimiento de los
mecanismos que aseguren la participación ciudadana en el proceso de evaluación
de impacto ambiental.
CAPITULO IV
DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO
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4.1. INTRODUCCION
El Proyecto de actualización y reformulación del expediente técnico de la obra
“MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA,
CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO,
BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE
SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858,
es un importante proyecto identificado y concebido para mejorar las actividades
agrícolas del Centro Poblado Parrapos y de las áreas colindantes, distrito de Otuzco,
provincia de Otuzco, Región La Libertad.
4.2. JUSTIFICACIÓN.
La insuficiente disponibilidad del recurso hídrico reduce las posibilidades de que los
pobladores incrementen su producción agrícola, sujetándola principalmente a una
campaña agrícola al año.
La población afectada directamente está constituida por productores agrícolas que

son usuarios del canal ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE
TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN
QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO,
DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI
N° 2189858, Centro Poblado de Parrapos. La población rural ejerce actividades
agropecuarias que en su mayoría son autos gestionados.
En los terrenos de la zona de influencia, la población se dedica en su mayoría a la

agricultura, produce en una sola campaña. Por otro lado, los rendimientos de los
cultivos son muy bajos debido a la falta de agua y también porque a la fecha existen
terrenos sin explotar.
A la falta de agua se suma el mal estado de la infraestructura de riego existente y la

falta de obras de control y regulación que impiden una óptima distribución a nivel
parcelario.
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Desde el punto de vista del desarrollo, el uso sostenible del agua y del suelo en esta
parte del país es una necesidad, por ende, el Proyecto de riego de cual se tiene
136.78 hectáreas se lograría desarrollar la actividad agropecuaria que incrementara
en 226.894 has de riego en secano donde se mejoraría sustancialmente dicha
actividad, sustentada en los cultivos de tradicionales de la zona como son
tubérculos, cereales y gramíneas, etc. y cultivos de agro exportación como los
frutales, que no están siendo utilizadas en agricultura por la falta del recurso hídrico.
Es por ello que cualquier actividad que mejore la actividad agropecuaria en la región
La Libertad, afianza la productividad permitiendo contribuir de una manera objetiva a
la mejora de la calidad de vida de los pobladores en un contexto de desarrollo
regional.
4.3. OBJETIVOS DEL PROYECTO.

El objetivo del proyecto está orientado a que los agricultores de los canales de
riego QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN accedan a un
adecuado servicio de agua de riego y tiene como fin último el Mejorar el nivel
socio económico de los agricultores.
4.4. ASPECTOS GENERALES.

4.4.1. LOCALIZACIÓN DEL PROYECTO.
a) Ubicación geográfica.
Geográficamente se ubica entre las coordenadas UTM E 745928.5580m – N
9139453.6030m – Z 2290.776m, E 747115.6676m - N 9140236.4990m – Z
2612.064m, E 744248.1602m – N 9139869.3010m – Z 1952.211m, E
743741.0954m – N 9139575.0805m – Z 2000.985m, E 751590 – N 9145509, E
743309.9510m – N 9139263.4510m – Z 1981.680m, E 742192.8546m – N
9139997.4630m – Z 1725.390m entre los 1,700 a 3,000 m.s.n.m.
b) Ubicación política.
Políticamente el proyecto se ubica:
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Región : La Libertad
Provincia : Otuzco
Distrito : Sinsicap
Centros poblados : Centro Poblado de Parrapos
c) Ubicación Administrativa.
Administrativamente se encuentra dentro de los límites de la Administración
Local de Chicama con su sede administrativa en Paiján, que es un órgano
desconcentrado de la Autoridad Administrativa de Alto Chicama- Chicama.
d) Ubicación hidrográfica.
Cuenca : Chicama
Micro cuenca : Parrapos
GRÁFICO N° 4.1: Macro ubicación del proyecto (Regional)
GRÁFICO N° 4.3: Micro ubicación del proyecto (Vista satelital)
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Fuente: Elaboración Propia
4.4.2. VIAS DE COMUNICACIÓN.

Las vías de acceso a la zona del proyecto, es como sigue: Carretera asfaltada
Trujillo – Chicama, luego se llega hasta la carretera Sausal después hasta la
trocha carrozable y llegamos al C.P de Parrapos.
4.4.3. ÁREAS DE ESTUDIO

Para establecer en forma definitiva el área de influencia ambiental del proyecto,
se efectúa no sólo una identificación, sino también una evaluación de los impactos
ambientales potenciales y los riesgos debido al proyecto que puedan tener
implicancias en la vulnerabilidad de los componentes ambientales.
Por lo expuesto, se ha considerado conveniente distinguir los siguientes

conceptos:
- Área de influencia directa

- Área de influencia indirecta
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4.4.3.1. ÁREA DE INFLUENCIA DIRECTA

Se define como área de influencia directa, al espacio físico que será ocupado
en forma permanente o temporal durante la construcción y operación de toda la
infraestructura requerida para el mejoramiento y ampliación de frontera
agrícola, así como al espacio ocupado por las facilidades auxiliares del
proyecto.
También son considerados los espacios colindantes donde un componente

ambiental puede ser persistentemente o significativamente afectado por las
actividades desarrolladas durante la fase de construcción y/o operación del
proyecto.
Dentro del área de influencia directa, también se incluyen las áreas
seleccionadas como: depósitos de materiales excedentes, áreas de préstamo y
canteras, almacenes, patios de máquinas principalmente. Estas áreas serán
afectadas (impactadas) directamente por el proceso de construcción y
operación del proyecto, originando perturbaciones en diversos grados sobre el
medio ambiente y sus componentes físicos, biológicos y socioeconómicos.
Por lo tanto, el área de influencia directa del área de irrigación del proyecto
comprenderá:
- 14 has de Caminos de acceso al área del proyecto, canteras, botaderos,

zona de emplazamiento de las oficinas, talleres y almacenes temporales.
- 45 has Área del entorno del proyecto destinadas canales principales.
4.4.3.2. ÁREA DE INFLUENCIA INDIRECTA

El área de influencia indirecta del proyecto, está definida como el espacio físico
en el que un componente ambiental afectado directamente, afecta a su vez a
otro u otros componentes ambientales no relacionados con el Proyecto aunque
sea con una intensidad mínima.
Esta área debe ser ubicada en algún tipo de delimitación territorial. Estas
delimitaciones territoriales pueden ser geográficas (cuencas o subcuencas) y/o
político / administrativas.
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En tal sentido el área de influencia indirecta comprende el ámbito

biogeográfico, donde se presentarán los efectos ambientales en el mediano y
largo plazo (fase de operación del proyecto); la cual queda definida por las
áreas agrícolas de los Canales QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,
CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL,
CANAL BATAN. Estas son las áreas donde se manifestarán muchos de los
impactos positivos del proyecto, principalmente económicos.
4.5. DESCRIPCION TECNICA DEL PROYECTO

Considerando la naturaleza del proyecto, el presente Perfil de Inversión Publica la
irrigación tiene un Horizonte de 10 años, período en el cual se estima la
recuperación de la inversión, con la generación de los beneficios esperados, así
también se ha considerado un tiempo de ejecución de 10 meses.
4.5.1. DEMANDA HÍDRICA DEL PROYECTO.

La demanda hídrica de un proyecto se refiere a la cantidad de volumen de agua
que permite satisfacer las necesidades de riego de un área.
a) Evaporación o evapotranspiración. (ETP)

Para la determinación de la Evotranspiración se realizó mediante la extracción
de datos del Ministerio de agricultura de Otuzco.
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Cuadro N° 4.15: Evotranspiración – Estación de Virgen de la puerta de

Otuzco
Estación: ESTA CIÓN METEOROLÓGICA VIRGEN DE LA PUERTA Latitud 07°54'S Dpto: La Libertad
Parámetro: Precipitación Mensual (mm) Longitud 78°34'W Prov: Otuzco
Altitud 2,620 m.s.n.m. Dist: Sinsicap
AÑO ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC TOTAL
1994 31.30 65.00 98.70 77.30 13.50 66.00 0.00 0.00 13.20 0.00 34.50 17.50 417.00
1995 47.50 32.50 26.90 24.00 21.20 0.00 4.00 1.00 6.50 44.81 26.40 39.60 274.41
1996 43.00 118.62 90.06 85.50 17.04 4.80 0.00 0.00 0.20 48.24 4.50 7.00 418.96
1997 13.50 62.70 30.48 73.60 4.50 5.00 0.00 0.00 19.50 30.00 81.50 128.10 448.88
1998 123.01 149.50 251.00 125.40 18.00 11.00 0.00 16.00 12.00 35.00 14.00 27.00 781.91
1999 62.50 179.50 81.00 142.00 115.00 14.00 8.00 0.00 36.00 35.00 5.50 34.00 712.50
2000 40.00 100.00 143.00 148.00 75.00 9.00 0.00 13.00 43.00 10.00 28.00 77.00 686.00
2001 88.00 70.00 200.00 99.50 21.00 21.00 1.00 0.00 64.00 27.50 37.50 29.00 658.50
2002 18.00 74.00 81.00 70.00 16.00 17.00 0.00 0.00 3.00 54.00 75.00 32.00 440.00
2003 34.00 95.00 61.00 68.00 33.00 17.00 1.00 0.00 6.00 7.00 27.00 34.00 383.00
2004 14.00 93.00 70.00 34.00 18.00 0.00 4.00 0.00 13.00 71.00 17.00 35.00 369.00
2005 39.00 36.00 70.00 66.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 14.00 13.00 26.00 265.00
2006 50.00 78.00 203.00 67.00 2.00 18.00 4.00 0.00 16.00 1.00 53.00 36.00 528.00
2007 71.00 36.00 94.00 119.00 35.00 2.00 1.00 0.00 43.00 0.00 41.00 7.00 449.00
2008 69.00 82.00 204.00 120.00 0.00 0.00 0.00 42.00 4.00 40.00 141.00 13.00 715.00
2009 207.00 180.00 311.00 203.00 1.00 0.00 5.00 2.00 2.00 104.00 70.00 41.00 1126.00
2010 12.00 260.00 12.00 287.00 234.00 0.00 0.00 0.00 86.00 0.00 81.00 44.00 1016.00
2011 72.00 36.00 170.00 642.00 0.00 7.00 0.00 0.00 8.00 30.00 63.00 129.00 1157.00
2012 111.00 221.00 303.00 264.00 45.00 27.00 0.00 0.00 54.00 91.00 107.00 59.00 1282.00
2013 144.00 277.00 444.00 60.00 147.00 0.00 0.00 0.00 0.00 176.00 6.00 117.00 1371.00
2014 72.00 68.00 367.00 405.00 117.00 1.00 0.00 8.00 101.00 61.00 66.00 138.00 1404.00
2015 355.00 272.00 217.00 170.00 46.00 27.00 5.00 0.00 14.00 85.00 121.00 247.00 1559.00
2016 114.00 241.00 256.00 45.00 0.00 2.00 0.00 0.00 14.00 61.00 0.00 77.00 810.00
2017 187.00 98.00 546.00 161.00 28.00 16.00 0.00 39.00 31.00 65.00 56.00 42.00 1269.00
2018 206.00 89.00 104.00 219.00 169.00 3.00 0.00 0.00 3.00 0.00 0.00 98.00 891.00
2019 50.0 180.0 184.0 129.0 81.0 0.0 0.0 0.0 26.0 27.0 44.0 87.0 808.00
2020 13.0 13.0 95.0 144.0 76.0 7.0 1.0 349.00
PROM 84.7 118.8 174.6 149.9 49.4 10.2 1.3 4.7 23.8 43.0 46.7 62.4 762.56
b) KC de los cultivos.
El coeficiente de cultivo depende de las características anatómicas, morfológicas
y fisiológicas de cada especie y expresa la capacidad de la planta para extraer el
agua del suelo en las distintas etapas del período vegetativo. No se expresa en
unidades. Para el cálculo de los coeficientes de cultivo se utilizan como
referencia los coeficientes de cultivo publicados en el Estudio FAO “Riego y
Drenaje Nº 110”.Los coeficientes de cultivo encontrados para los diversos
cultivos locales se muestran a continuación, los mismos que servirán como base
para el cálculo de los coeficientes de cultivo ponderados para cada canal de
riego.
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Cuadro N° 4.16: Kc de los cultivos del área de estudio.

MESES
CULTIVO
ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC
MAIZ 0.946 0.972 0.797 0.425 0.350 0.719
DURAZNO 1.060 1.010 0.950 0.770 0.630 0.530 0.530 0.630 0.780 0.950 0.980 1.070
PALTO 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900 0.900
MANZANO 1.070 0.900 0.770 0.770 0.770 0.770 0.770 0.770 0.770 0.900 1.010 1.050
MENBRILLO 0.900 0.900 0.900 0.900 0.9 0.9 0.9 0.9 0.900 0.900 0.900 0.900
Cuadro N° 4.17: Kc ponderado de los cultivos situación sin proyecto.
MESES
CULTIVO
MAIZ 0.946 0.972 0.797 0.325 0.273 0.719
DURAZNO 0.740 0.650 0.280 0.240 0.605
PALTO 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600 0.600
MENBRILLO 1.020 0.920 0.850 0.700 0.600 0.700 0.780 0.960
PAPA 0.946 0.972 0.797 0.325 0.273 0.719
Cuadro N° 4.17: Kc ponderado de los cultivos situación sin proyecto.
AREA COEFICIENTE DE CULTIVO (KC MENSUAL)

CANAL DE RIEGO
(ha)
Cuadro N° 4.18: Kc ponderado de los cultivos situación con proyecto.

CANAL DE AREA Coeficiente DE CULTIVO (KC MENSUAL)
RIEGO (ha) ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC
0.9 0.9 0.8 0.5 0.6 0.6 0.5 0.5 0.9 0.5910 0.8
Quin 25.435 7 7 1 4 6 7 3 3 0.5 3 8 4
0.9 0.7 0.7 0.7 0.8 0.8 0.8 0.8 0.9273 0.9
Luanga 8.381 4 0.9 2 2 5 7 7 7 7 0.9 2 4
0.9 0.9 0.8 0.7 0.7 0.7 0.6 0.6 0.6 0.9 0.8132 0.9
Caluall 7.998 6 5 5 1 4 4 4 4 2 2 7 2
0.9 0.9 0.7 0.7 0.6 0.6 0.6 0.9 0.8553 0.9
Puman 24.161 6 4 0.8 0.7 2 6 9 9 7 2 5 3
0.9 0.9 0.8 0.7 0.6 0.6 0.5 0.5 0.5 0.9 0.8858 0.9
Carruay 10.672 9 7 5 1 8 8 4 4 1 3 1 7
0.9 0.9 0.8 0.4 0.7 0.7 0.6 0.6 0.6 0.9 0.4974
Membrillo 67.451 6 6 1 9 3 4 6 6 4 2 1 0.8
0.9 0.9 0.5 0.6 0.5 0.5 0.5 0.9 0.6117 0.8
Guabalito 18.067 6 7 0.8 5 6 0.7 8 8 6 3 5 4
0.9 0.9 0.7 0.5 0.7 0.7 0.6 0.6 0.6 0.9 0.6750 0.8
Asnotrero 31.228 7 5 9 9 1 5 8 8 6 2 4 7
0.9 0.9 0.8 0.6 0.6 0.6 0.5 0.5 0.4 0.9 0.7239
Banda Corral 12.194 8 7 2 1 6 7 2 2 9 3 5 0.9
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2189858
0.9 0.9 0.8 0.5 0.6 0.5 0.5 0.5 0.9 0.6585 0.8
Batan 21.307 7 7 1 7 6 0.7 7 7 5 3 9 6
c) Uso consuntivo o evaporación real del cultivo. (UC)

Es el consumo real de agua por el cultivo, este valor considera un consumo
diferenciado de agua según el estado de desarrollo de la planta. Se expresa en
mm/día.
UC = ETP X Kc
Donde: UC = uso consuntivo (mm/día)

ETP = evapotranspiración potencial.
Kc = coeficiente de cultivo.
Cuadro N° 4.19: Uso consuntivo de los cultivos situación sin proyecto.

(Mm/mes)
USO CONSUNTIVO PARA UN AÑO NORMAL SIN PROYECTO
CANAL DE RIEGO
Quin 116.601 99.2 83.9 35.3 50.5 48.4 51.8 57 62 68.8 42.8 93.0251
Luanga 82.0873 69.7 61.7 32.6 61.7 59.2 63.3 69.7 40.4 44.8 40.8 68.8744
Caluall 101.34 82.7 72.6 48.2 31 59.2 63.3 69.7 73 115 50.9 70.4649
Puman 84.973 71 65.5 45.1 45.4 59.2 63.3 81.5 67.8 77.8 57.3 73.3439
Carruay 108.489 92.2 81.1 41.6 61.7 59.2 63.3 69.7 75.8 84.1 51.7 90.3159
Membrillo 114.726 96.5 82.1 38.6 28.7 59.2 63.3 69.7 72.8 127 32.3 75.3828
Guabalito 101.234 84.2 75.1 47.2 43.8 33.4 35.7 77.2 94 107 42.7 66.5968
Asnotrero 82.0873 69.7 61.7 32.6 32.8 34.6 33.7 40.7 47.4 58 40.8 68.8744
Banda Corral 109.227 92.9 81.5 41.1 61.7 59.2 63.3 69.7 75.8 84.1 51 90.576
Batan 94.553 78.6 72.5 51.1 50.9 59.2 63.3 101 86.8 98.1 53.7 69.8342
Cuadro N° 4.20: Uso consuntivo de los cultivos situación con proyecto.

(mm/mes)
USO CONSUNTIVO PARA UN AÑO NORMAL SIN PROYECTO
CANAL DE RIEGO
Quin 125.458 105 89.8 54.2 67.5 66.1 55.7 61.3 62.8 130 81.3 111.274
Luanga 122.071 97.1 80 73.3 77.4 85.6 91.5 101 110 126 128 124.155
Caluall 124.969 103 93.9 72 75.8 72.9 67.4 74.2 78 129 112 121.994
Puman 124.898 102 88.7 70.8 73.6 75.4 72.4 79.7 84.5 129 118 123.825
Carruay 128.228 104 93.6 72.2 69.8 67.2 57.4 63.2 65.1 130 122 128.718
Membrillo 124.452 104 89 49.8 75.2 73 69.7 76.7 81.3 129 68.4 105.595
Guabalito 124.76 104 88.5 55.9 68.1 69.5 61.4 67.6 70.3 130 84.2 111.116
pág. 93
2189858
Asnotrero 126.207 103 87.6 59.5 73 73.9 71.6 78.9 83.9 128 92.9 115.166
Banda Corral 127.004 105 90.9 61.9 67.4 65.7 54.9 60.4 61.8 131 99.6 119.048
Batan 125.364 104 88.9 57.7 68 68.9 60.5 66.6 69.1 130 90.6 114.472
d) Precipitación efectiva(P.efec)
Es la cantidad de agua, del total de precipitación, que aprovecha la planta para
cubrir sus necesidades parcial o totalmente. Se expresa en mm.
Cuadro N° 4.21: Precipitación efectiva en el área del proyecto (mm/mes).

27.03 54.5 58.6 56.1 0 0 0 0 0 0 7.6 21.05
e) Requerimiento de agua (Req)

Es la lámina adicional de agua que se debe aplicar a un cultivo para que supla
sus necesidades. Esta expresada como la diferencia entre el Uso Consuntivo y
la Precipitación Efectiva. Se expresa en mm.
Req = UC – P.Efec
Cuadro N° 4.22: Requerimiento de agua situación sin proyecto.

REQUERIMIENTO DE AGUA PARA UN AÑO NORMAL SIN PROYECTO
CANAL DE RIEGO
Quin 89.5713 44.8 25.4 0 50.5 48.4 51.8 57 62 68.8 35.2 71.9751
Luanga 55.0573 42.7 34.7 5.57 34.6 32.2 36.2 42.6 13.3 17.8 13.8 41.8444
Caluall 74.3101 55.7 45.6 21.2 4.02 32.2 36.2 42.6 45.9 87.5 23.8 43.4349
Puman 57.943 43.9 38.5 18.1 18.3 32.2 36.2 54.5 40.8 50.8 30.3 46.3139
Carruay 81.4589 65.2 54.1 14.6 34.6 32.2 36.2 42.6 48.8 57.1 24.7 63.2859
Membrillo 87.6956 69.5 55.1 11.6 1.63 32.2 36.2 42.6 45.7 99.8 5.25 48.3528
Guabalito 74.2044 57.1 48 20.2 16.7 6.37 8.67 50.2 66.9 80.3 15.7 39.5668
Asnotrero 55.0573 42.7 34.7 5.57 5.81 7.56 6.66 13.7 20.3 31 13.8 41.8444
Banda Corral 82.197 65.9 54.5 14.1 34.6 32.2 36.2 42.6 48.8 57.1 23.9 63.546
Batan 67.523 51.6 45.5 24 23.8 32.2 36.2 73.7 59.7 71.1 26.7 42.8042
Cuadro N° 4.23: Requerimiento de agua situación con proyecto.

REQUERIMIENTO DE AGUA PARA UN AÑO NORMAL SIN PROYECTO
CANAL DE RIEGO
Quin 98.4284 50.2 31.2 0 67.5 66.1 55.7 61.3 62.8 130 73.7 90.2242
Luanga 95.0406 70 52.9 46.3 50.4 58.6 64.5 73.7 82.6 99.1 101 97.1253
Caluall 97.9388 75.7 66.9 45 48.8 45.9 40.4 47.2 51 102 84.9 94.9644
pág. 94
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Puman 97.8681 74.6 61.7 43.8 46.6 48.4 45.3 52.6 57.5 101 90.7 96.7947
Carruay 101.198 77.1 66.6 45.2 42.8 40.1 30.4 36.2 38 103 94.9 101.688
Membrillo 97.4216 76.7 62 22.8 48.2 45.9 42.7 49.7 54.3 102 41.4 78.5648
Guabalito 97.7299 77.1 61.5 28.9 41.1 42.4 34.4 40.6 43.2 103 57.2 84.0856
Asnotrero 99.1768 75.5 60.6 32.4 46 46.9 44.6 51.8 56.9 101 65.9 88.1356
Banda Corral 99.9737 77.6 63.9 34.9 40.4 38.7 27.9 33.4 34.7 104 72.6 92.0183
Batan 98.3339 77.1 61.9 30.7 41 41.9 33.5 39.6 42.1 103 63.6 87.4418
f) Requerimiento Volumétrico bruto de agua. (R.V.B)

Es el volumen de agua que requiere una hectárea de cultivo. Se expresa en
m3/ha.
g) Eficiencia de riego.
Este factor indica cuan eficientemente se está aprovechando el agua. Los
valores varían entre las diferentes modalidades de riego. No tiene unidades.
La eficiencia de riego de un proyecto de acuerdo a la normatividad, es el

producto de la interacción entre la eficiencia de conducción del sistema de riego,
la eficiencia de distribución de del agua de riego en el sistema hidráulico y la
eficiencia de aplicación del agua de riego en parcela.
El sistema de riego es por gravedad y tiene la eficiencia que se muestra a

continuación.
Cuadro N° 4.24: Eficiencia del proyecto

Parametro Sin Proyecto Con proyecto
Eficiencia de riego 40 90
pág. 95
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h) Requerimiento Volumétrico neto del agua (Req. Vol. Neto)
Cuadro N° 4.25: Req. Vol. Bruto situación sin proyecto.

Req. Vol. Bruto situación sin proyecto
CANAL DE RIEGO OC
ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET T NOV DIC
44 62
Quin 895.713 8 254 0 505 484 518 570 0 688 352 719.751
42 55. 13
Luanga 550.573 7 347 7 346 322 362 426 3 178 138 418.444
55 40. 45
Caluall 743.101 7 456 212 2 322 362 426 9 875 238 434.349
43 40
Puman 579.43 9 385 181 183 322 362 545 8 508 303 463.139
65 48
Carruay 814.589 2 541 146 346 322 362 426 8 571 247 632.859
69 16. 45 52.
Membrillo 876.956 5 551 116 3 322 362 426 7 998 5 483.528
57 63. 86. 66
Guabalito 742.044 1 480 202 167 7 7 502 9 803 157 395.668
42 55. 58. 75. 66. 20
Asnotrero 550.573 7 347 7 1 6 6 137 3 310 138 418.444
65 48
Banda Corral 821.97 9 545 141 346 322 362 426 8 571 239 635.46
51 59
Batan 675.23 6 455 240 238 322 362 737 7 711 267 428.042
Cuadro N° 4.26: Req. Vol. Bruto situación con proyecto.

Req. Vol. Bruto situación con proyecto
CANAL DE RIEGO
50 66 55 62
Quin 984.284 2 312 0 675 1 7 613 8 1305 737 902.242
70 58 64 82
Luanga 950.406 0 529 463 504 6 5 737 6 991 1006 971.253
75 45 40 51
Caluall 979.388 7 669 450 488 9 4 472 0 1021 849 949.644
74 48 45 57
Puman 978.681 6 617 438 466 4 3 526 5 1015 907 967.947
77 40 30 38
Carruay 1011.98 1 666 452 428 1 4 362 0 1033 949 1016.88
76 45 42 54
Membrillo 974.216 7 620 228 482 9 7 497 3 1015 414 785.648
77 42 34 43
Guabalito 977.299 1 615 289 411 4 4 406 2 1028 572 840.856
Asnotrero 991.768 75 606 324 460 46 44 518 56 1012 659 881.356
pág. 96
2189858
5 9 6 9
77 38 27 34
Banda Corral 999.737 6 639 349 404 7 9 334 7 1035 726 920.183
77 41 33 42
Batan 983.339 1 619 307 410 9 5 396 1 1029 636 874.418
i) Número de horas de riego.

Es el tiempo de riego efectivo en el que se podrá utilizar el sistema. Se expresa
en horas. Para el sistema se ha tomado un tiempo de 24 horas.
j) Módulo de riego (MR)

Es el caudal continuo de agua que requiere una hectárea de cultivo. Se expresa
en l/s.
k) Caudal disponible a la demanda (Qdem)

Es el caudal requerido, por el sistema de riego, de manera tal que se atiende a
todos los usuarios, en sus diversos cultivos se presenta a continuación. Se
expresa en lt/s.
Cuadro N° 4.27: Demanda Total sin proyecto (lps).

Demanda Total sin proyecto (lps).
CANAL DE RIEGO
4.2 2.4 4.7 4.9 5.4 5.8 6.5 3.3
Quin 8.506 5 1 0 9 4.6 2 1 9 3 4 6.835
1.3 1.0 0.1 1.0 1.0 1.1 1.3 0.4 0.5 0.4
Luanga 1.7228 4 8 7 8 1 3 3 2 6 3 1.30936
1.6 1.3 0.6 0.1 0.9 1.0 1.2 1.3 2.6 0.7
Caluall 2.21898 6 6 3 2 6 8 7 7 1 1 1.29702
3.9 3.4 1.6 1.6 3.2 4.9 3.6 4.5 2.7
Puman 5.22686 6 7 3 5 2.9 7 1 8 8 3 4.17783
2.1 0.5 1.3 1.2 1.4 1.9 2.2 0.9
Carruay 3.2457 2.6 6 8 8 8 4 1.7 4 7 8 2.52161
Membrillo 22.0847 17. 13. 2.9 0.4 8.1 9.1 10. 11. 25. 1.3 12.1769
pág. 97
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5 9 2 1 2 7 5 1 2
3.8 3.2 1.3 1.1 0.4 0.5 3.3 4.5 5.4 1.0
Guabalito 5.00541 5 4 6 3 3 8 9 2 1 6 2.66896
4.9 4.0 0.6 0.6 0.8 0.7 1.5 2.3 3.6
Asnotrero 6.41924 8 4 5 8 8 8 9 7 1 1.6 4.87873
2.4 0.6 1.5 1.4 1.6 1.9 2.2 1.0
Banda Corral 3.7422 3 8 4 8 6 5 4 2 2.6 9 2.89307
3.6 1.9 2.5 2.8 5.8 4.7 5.6 2.1
Batan 5.37154 4.1 2 1 1.9 6 8 6 5 5 2 3.40512
Cuadro N° 4.28: Demanda Total con proyecto (lps).

Demanda Total con proyecto (lps).
CANAL DE RIEGO
4.7 2.9 6.4 6.2 5.2 5.8 5.9 12.
Quin 9.3471 7 7 0 1 8 9 2 6 4 7 8.568
2.1 1.6 1.4 1.5 1.8 2.0 2.3 2.5 3.1
Luanga 2.97392 9 6 5 8 3 2 1 8 3.1 5 3.03915
2.2 1.3 1.4 1.3 1.2 1.4 1.5 3.0 2.5
Caluall 2.92456 6 2 4 6 7 1 1 2 5 3 2.83574
6.7 5.5 3.9 4.2 4.3 4.0 4.7 5.1 9.1 8.1
Puman 8.82838 3 7 5 1 6 9 5 9 6 8 8.73154
3.0 2.6 1.7 1.2 1.4 1.5 4.1 3.7
Carruay 4.03221 7 5 1.8 1 1.6 1 4 1 1 8 4.05171
19. 15. 5.7 12. 11. 10. 12. 13. 25. 10.
Membrillo 24.534 3 6 3 1 6 7 5 7 6 4 19.7852
4.1 1.9 2.7 2.8 2.3 2.7 2.9 6.9 3.8
Guabalito 6.59231 5.2 5 5 7 6 2 4 2 4 6 5.67195
8.8 7.0 3.7 5.3 5.4 6.0 6.6 11. 7.6
Asnotrero 11.5632 1 6 8 6 7 5.2 4 3 8 8 10.2759
3.5 2.9 1.5 1.8 1.7 1.2 1.5 1.5 4.7
Banda Corral 4.55152 3 1 9 4 6 7 2 8 1 3.3 4.18934
6.1 4.9 2.4 3.2 3.3 2.6 3.1 3.3 8.1 5.0
Batan 7.82258 3 2 4 6 3 6 5 5 9 6 6.9561
4.6. PLANTEAMIENTO HIDRAULICA DEL PROYECTO.

Consiste en captar las aguas de la Quebrada Playa Grande y De Los Corrales,
mediante unas bocatomas con barraje fijo, toda vez que el flujo en el río es suave.
Las paredes laterales que se van a proyectar son las bocatomas están resguardadas
mediante muros de protección y rocas fijas en la captación.
pág. 98
2189858
Las Bocatomas se componen de una abertura en el muro para captar el caudal de

diseño y estará protegida mediante una rejilla de acero corrugado, para evitar el
ingreso de materiales gruesos. Las aguas ingresan a los canales de captaciones a
través de las rejillas que orienta las aguas con pendiente hacia la margen derecho e
izquierdo del río directamente hacia los desarenadores, con el objeto de eliminar las
partículas en suspensión que pudieran ocasionar perjuicios a las parcelas de cultivo;
en estas estructuras se incorporan el aliviadero de demasías para los fines de aforo
y control de aguas de reparto, es decir para los máximos caudales de diseño.
4.7. DESCRIPCION DE LAS OBRAS PLANIFICADAS

Es el período de tiempo comprendido desde el momento en que se inician los
trabajos hasta el momento en que se haya concluido la construcción de toda la
infraestructura física programada en el proyecto.
Para realizar el análisis de las actividades de las obras planificadas, se ha tomado

en cuenta el listado de partidas de las obras civiles del Estudio de Ingeniería del
Proyecto, así como la experiencia del consultor en este tipo de proyectos,
habiéndose tenido en cuenta aquellas actividades que van a causar mayor impacto,
en base al tiempo de duración de la actividad o aquellas que presentan la mayor
cantidad de metrados o por el efecto que tendrán estas actividades, sobre el
ambiente.
Las obras a realizarse son las siguientes:
4.7.1. OBRAS PLANIFICADAS

4.7.1.1. CAPTACIÓN
Consiste en una Bocatoma con una estructura la cual estará ubicada en la
quebrada playa grande y de los corrales, cuenta con un barraje fijo de altura de
0.5 m de concreto simple F’c = 175 Kg/cm² reforzado con losas de Protección
(mampostería de piedra mediana e= 0.30m) y Muro de Protección (concreto
armado de F’c=210 Kg/cm²) en el margen derecho del rio, el ancho de la
pág. 99
2189858
quebrada es de 5.00m, con una excavación promedio en el cauce del rio de 0.50
m.
La toma es perpendicular al eje de la quebrada, a través de una rejilla de acero

corrugado de 0.40x0.40 a través del cual se capta el agua por un conducto
rectangular de concreto simple de 0.50 x 0.50 m hacia una desarenador
localizada en la margen izquierda del río, cuenta con una compuerta de control
metálica tipo tornillo de 1.5 m x 0.6 m, con hoja de acero e=1/4.
Los muros de Protección están protegidos con concreto armado f’c = 210 Kg/cm²
con una corona de 0.40 m y altura de 2.00 m.
4.7.1.2. DESARENADOR:
El desarenador consiste en una transición de longitud 4.10 y ancho variable, una
poza tranquilizadora de 2,20 de ancho x 8,20 de largo y altura 1,30 mts., un
canal de limpia operado mediante una compuerta metálica 0.50 x 0.50 m.
También cuenta con el aliviadero de demasías que desagua hacia el canal de
limpia, una cámara de carga de 2.20 de largo por 2.00 de ancho, la salida de la
cámara es a través de una canastilla de bronce bridada Ø 450 mm que impide el
paso de residuos flotantes hacia la línea de conducción.
4.7.1.3. CANAL DE CONDUCCIÓN

Sera de concreto armado f’c= 175-210, sin embargo, donde hay pendientes
pronunciadas se colocará tubería HDPE.
4.7.1.4. CAMARA DISIPADORA DE IMPACTO.

Se plantea la construcción de cámaras disipadora de impacto que amortiguaran
la energía disipada de la rápida a través de una pantalla de concreto armado
F’c= 175 Kg/cm², dimensiones L=1.45m, A=0.9m y H= 1.32m y un recubrimiento
de 0.10m
pág. 100
2189858
4.7.1.5. CAMARA DE INSPECCIÓN.

Son estructuras que servirán para inspeccionar el curso del caudal y cambio de
pendiente como también facilitar el mantenimiento del sistema, para completar la
funcionabilidad de la estructura se incluye una tapa metálica de 0.7 x 0.8 x3/8”.
4.7.1.6. TOMA PARCELARIA:

También se ubican tomas laterales o parcelarias que consisten de cajas de
concreto simple f’c 175 kg/cm2 de 1.12 x 0.7 x 0.49 metros de alto y espesor
10cm, en la parte superior tiene una tapa de fierro fundido asegurado con un
candado, dentro de la caja de concreto se encuentra una compuerta de 0.49 x
0.5 espesor 1/8”.
4.7.1.7. CANOAS.
Se ubican canoas que es un conjunto formado por un puente y un conducto, el
conducto es de concreto simple f’c 175 kg/cm2 + 30% P.M de 1.5 x 2.5 y
espesor 10cm.
4.7.1.8. ALCANTARILLAS.
La construcción de alcantarilla vehicular de L=7.00 m y una sección típica de
B=0.50m y H=0.65m, con un espesor de muros de 0.25m y concreto es armado
y de resistencia fć=210 kg/cm2 con sus respectivas cámaras de entrega.
4.7.1.9. PASE AÉREO.

Se tiene provisto la construcción de 06 pases aéreos para cruzar quebrada
ubicada en la línea de conducción, con una altura de columna de 4m, con cable
tipo boa alma de acero de 5/8”, ¾” y las péndolas son de 3/8”, La tubería que se
usará para por el cruce será corrugada de HDPE SDR32.
Cuadro N° 4.29: Infraestructura a construirse.
pág. 101
2189858
Bocato Desare Tuberia Tuberia Tuberia HDPE Camara Camara de Camara Toma Alcanta Botade Pase
Canal HDPE lisa corrugada disipadora de inspección partidora parcelaría Canoas rillas Badén
ma nador PVC (m) ros aéreo
(m) (m) impacto
Rastrojo 1 1 3816.03 28 4 4 122 5 6 1
Chinuambo 1 1 3697.53 76 24 8 10 93 2 4 1
Charkisualle 1 1 5822.25 117 9 11 113 5 1 2 1 3
Mancay 1 1 1,703.89 2 120 1 9 30 3 4 3 1
Nugulpampa 1 1 3,051.69 29 5 5 47 4 1
Maclia 1 1 5,110.24 174 11 13 1 110 14 3 1 1 2
Rumarco 1 1 6,433.50 232 15 17 132 9 3 8 1
TOTAL 7 7 29635.13 658 144 53 69 1 647 42 11 25 4 7
4.7.2. PROCESOS CONSTRUCTIVOS.

Es el período de tiempo comprendido desde el momento en que se inician los
trabajos hasta el momento en que se haya concluido la construcción de toda la
infraestructura física programada en el proyecto se ha tomado en cuenta el listado
de partidas de las obras civiles del Estudio de Ingeniería del Proyecto, así como la
experiencia del consultor en este tipo de proyectos, habiéndose tenido en cuenta
aquellas actividades que van a causar mayor impacto, en base al tiempo de
duración de la actividad o aquellas que presentan la mayor cantidad de metrados
o por el efecto que tendrán estas actividades, sobre el ambiente.
A continuación, se presenta un listado de las diferentes actividades que se

presentarán en la ejecución de las diferentes obras a ejecutar en el proyecto, y
que son consideradas fuentes generadoras de impactos ambientales.
- Desvío provisional de cauce en quebrada.

- Limpieza y desbroce de terreno.
- Demolición de estructuras de concreto.
- Mejoramiento de caminos de accesos.
- Corte manual para zanja en terreno semirocoso.
- Excavación en roca fija.
- Excavación en terreno conglomerado.
- Relleno compactado.
- Refine y nivelación de caja de canal.
- Compactación de terreno.
- Eliminación de materiales excedente.
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- Obras de concreto ciclópeo, simple y armado.

- Carpintería metálica.
- Instalación de tuberías.
- Extracción de agregados.
- Transporte de materiales y agregados.
Los materiales a usar serán los siguientes:

- Arena gruesa. - Laca desmoldeadora.
- Arena fina. - Aditivo impermeabilizante.
- Piedra chancada. - Compuerta metálica.
- Piedra mediana. - Pintura de esmalte.
- Afirmado. - Válvula de compuerta de
- Hormigón. bronce.
- Material de relleno propio. - Acero corrugado.
- Grava. - Madera.
- Agua. - Yeso.
- Cemento. - Clavos y pernos.
- Dinamita. - Alambre.
- Cinta wáter stop. - Implementos de seguridad.
Los equipos y maquinarias mecánicas, eléctricas y electromecánicas que se

usarán serán:
 Herramientas  Motobomba.
manuales.  Martillo neumático.
 Mezcladora de  Barreno.
concreto.  Martillo – cincel.
 Cortadora de concreto  Equipos topográficos.
 Plancha  Camioneta 4x4.
compactadora.  Vibrador de concreto.
 Carretillas.  Volquete.
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Las instalaciones auxiliares o temporales del proyecto que se utilizarán serán:

 Almacén de materiales.
 Baños móviles.
 Carteles de obra y señalización.
CAPITULO V
DIAGNOSTICO SOCIO-AMBIENTAL DEL AREA DE INFLUENCIA DEL

PROYECTO
4.1 DIAGNOSTICO AMBIENTAL DEL PROYECTO

El Diagnóstico Ambiental está basado en los resultados y fuentes de información
disponibles, y debe incluir la identificación de los problemas y efectos del deterioro
ambiental y sus posibles alternativas de solución, priorizando la aplicación de
medidas de Prevención de la Contaminación para reducir y/o eliminar la
toxicidad/volumen de las fuentes de emisión de contaminantes.
Se deben identificar los impactos ambientales y luego de la evaluación se otorgará a

cada uno la calificación correspondiente, lo que dependerá de diversos factores
como la naturaleza, localización y tamaño de la actividad en curso.
El análisis de las variables naturales, económicas, sociales y culturales, existentes

en el área de influencia del Proyecto de Construcción del sistema de hidráulico,
ayuda a identificar, analizar y caracterizar los impactos ambientales generados por el
proyecto sobre el medio ambiente y viceversa. Sobre la base de esta identificación
se ha elaborado el Plan de Manejo Ambiental, con el fin de establecer las líneas de
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acción que aseguren operar el proyecto en estricta armonía con el medio ambiente
natural, en el marco de los objetivos del desarrollo sostenible.
Por ello resulta importante el desarrollo de una línea base ambiental que considere
las siguientes áreas temáticas: Climatología, Hidrología, Geología, Suelos, Ecología
y Zonas de Vida, Fauna, Flora y Aspectos Socioeconómicos del ámbito de influencia
del proyecto, ecosistemas vulnerables, etc. cabe reiterar que la línea de base
ambiental constituye el elemento de análisis, a partir del cual y en forma sistemática
se podrá identificar, analizar y describir los diversos impactos ambientales que el
proyecto puede generar en sus diversas fases.
4.1.1 SITUACIÓN AMBIENTAL ACTUAL

4.7.2.1. OFERTA AMBIENTAL.
Se denomina oferta ambiental actual al conjunto de los recursos naturales que
son parte integrante de una determinada zona, recursos como el agua, pastos,
suelos, etc. alguno de los cuales en la actualidad son utilizados constituyen la
base de la economía rural, siendo esta la oferta ambiental de mayor importancia.
La oferta ambiental socio-cultural, viene dada por la tecnología tradicional que es

propia de la población campesina residente y migratoria, los usos y costumbres,
la organización social y territorial; así como las actividades productivas.
4.7.2.2. VALOR DE LA OFERTA AMBIENTAL.

Los recursos naturales del ámbito del proyecto, está representada por la gran
cantidad de suelos con capacidad agrícola, predominante en el área de estudio,
que actualmente se encuentra conformada por las áreas dedicadas a cultivar
tubérculos, cereales, gramíneas y frutales. Considerando que el proyecto tiene la
finalidad de ampliar la frontera agrícola, el valor actual de las tierras se
incrementará, por tanto el proyecto tiene un alto margen para compensar este
aspecto y convertirse en el principal gestor e impulsor del desarrollo local y
regional, ya que la oferta ambiental demuestra que no obstante el alto valor
natural y cultura de la zona, el ingreso económico es bajo, que redunda en la
baja calidad de vida de los pobladores y el escaso desarrollo de la zona y la
población en su conjunto.
pág. 105
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4.1.2 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO FÍSICO

5.1.2.1 Aspectos Climatológicos.
El análisis de la Climatología predominante en el área del proyecto permite
conocer la estructura del ecosistema y sus interrelaciones entre este y el medio
socioeconómico, de allí la importancia de un análisis.
a) Información Meteorológica
La información meteorológica de la zona de estudio ha sido solicitada al
Servicio Nacional de Meteorología e Hidrología del Perú – SENAMHI, el cual
cuenta con una estación climatológica Virgen de La Puerta en Otuzco, el cual
está ubicada en las coordenadas 07° 54’de latitud sur y 78° 34’ de longitud
oeste, y a una altura de 262 m.s.n.m.
b) Precipitación
La precipitación es el parámetro más importante aquí tratado, pues, no sólo
explica la escorrentía superficial si no también es necesario determinar la
precipitación efectiva al 75% para determinar posteriormente el caudal de
demanda para satisfacer las necesidades de los cultivos y también para
determinar el volumen de almacenamiento en la represa existente así de esa
manera asegurar el recurso hídrico para los cultivos.
Cuadro N° 5.1: Precipitación mensual estación Otuzco serie 1994 - 2020
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2189858
ESTACIÓN METEOROLÓGICA VIRGEN DE LA PUERTA

Localidad: Otuzco ALTITUD : 2,620 m.s.n.m.
AÑOS ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC TOTAL
TOTAL DE PRECIPITACIONES (mm)

1994 31.30 65.00 98.70 77.30 13.50 66.00 0.00 0.00 13.20 0.00 34.50 17.50 417.00
1995 47.50 32.50 26.90 24.00 21.20 0.00 4.00 1.00 6.50 44.81 26.40 39.60 274.41
1996 43.00 118.62 90.06 85.50 17.04 4.80 0.00 0.00 0.20 48.24 4.50 7.00 418.96
1997 13.50 62.70 30.48 73.60 4.50 5.00 0.00 0.00 19.50 30.00 81.50 128.10 448.88
1998 123.01 149.50 251.00 125.40 18.00 11.00 0.00 16.00 12.00 35.00 14.00 27.00 781.91
1999 62.50 179.50 81.00 142.00 115.00 14.00 8.00 0.00 36.00 35.00 5.50 34.00 712.50
2000 40.00 100.00 143.00 148.00 75.00 9.00 0.00 13.00 43.00 10.00 28.00 77.00 686.00
2001 88.00 70.00 200.00 99.50 21.00 21.00 1.00 0.00 64.00 27.50 37.50 29.00 658.50
2002 18.00 74.00 81.00 70.00 16.00 17.00 0.00 0.00 3.00 54.00 75.00 32.00 440.00
2003 34.00 95.00 61.00 68.00 33.00 17.00 1.00 0.00 6.00 7.00 27.00 34.00 383.00
2004 14.00 93.00 70.00 34.00 18.00 0.00 4.00 0.00 13.00 71.00 17.00 35.00 369.00
2005 39.00 36.00 70.00 66.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 14.00 13.00 26.00 265.00
2006 50.00 78.00 203.00 67.00 2.00 18.00 4.00 0.00 16.00 1.00 53.00 36.00 528.00
2007 71.00 36.00 94.00 119.00 35.00 2.00 1.00 0.00 43.00 0.00 41.00 7.00 449.00
2008 69.00 82.00 204.00 120.00 0.00 0.00 0.00 42.00 4.00 40.00 141.00 13.00 715.00
2009 207.00 180.00 311.00 203.00 1.00 0.00 5.00 2.00 2.00 104.00 70.00 41.00 1126.00
2010 12.00 260.00 12.00 287.00 234.00 0.00 0.00 0.00 86.00 0.00 81.00 44.00 1016.00
2011 72.00 36.00 170.00 642.00 0.00 7.00 0.00 0.00 8.00 30.00 63.00 129.00 1157.00
2012 111.00 221.00 303.00 264.00 45.00 27.00 0.00 0.00 54.00 91.00 107.00 59.00 1282.00
2013 144.00 277.00 444.00 60.00 147.00 0.00 0.00 0.00 0.00 176.00 6.00 117.00 1371.00
2014 72.00 68.00 367.00 405.00 117.00 1.00 0.00 8.00 101.00 61.00 66.00 138.00 1404.00
2015 355.00 272.00 217.00 170.00 46.00 27.00 5.00 0.00 14.00 85.00 121.00 247.00 1559.00
2016 114.00 241.00 256.00 45.00 0.00 2.00 0.00 0.00 14.00 61.00 0.00 77.00 810.00
2017 187.00 98.00 546.00 161.00 28.00 16.00 0.00 39.00 31.00 65.00 56.00 42.00 1269.00
2018 206.00 89.00 104.00 219.00 169.00 3.00 0.00 0.00 3.00 0.00 0.00 98.00 891.00
2019 50.00 180.00 184.00 129.00 81.00 0.00 0.00 0.00 26.00 27.00 44.00 87.00 808.00
2020 13.00 13.00 95.00 144.00 76.00 7.00 1.00 349.00
PROM 84.70 118.77 174.56 149.94 49.38 10.18 1.26 4.65 23.82 42.98 46.65 62.35 762.56
De acuerdo a la información de la Estación Virgen de La Puerta de Otuzco del

periodo 1994 – 2020 tiene una precipitación promedio anual de 762.56 mm
considerando como valores promedio mensuales desde los 1.26 mm hasta los
174.56 mm.
Es de resaltar, que la precipitación es uno de los factores determinantes y/o

limitantes para la actividad agropecuaria, no sólo en el ámbito del proyecto,
sino en toda el área de influencia; teniendo en cuenta que la actividad agrícola
depende en su mayor parte de las lluvias, con la atenuante de las sequías
periódicas que causa severas crisis en la economía principalmente del
poblador rural.
c) Temperatura
La temperatura del aire y sus variaciones diarias y estacionales son muy
importantes para el desarrollo de las plantas, constituyendo uno de los factores
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primordiales que influyen directamente en la velocidad de su crecimiento,

longitud de su ciclo vegetativo y en las fases de desarrollo de plantas perennes.
La temperatura media máxima mensual en Otuzco es de 18.25°C y presenta

valores que van de los 13.43° C a los 21.80°C, con escasa variación de un mes
a otro (inferior a1°C). Mientras que la temperatura media mínima mensual es
de 7.24°C y varía de los 4.09°C a los 9.85°C.
Cuadro N° 5.2: Temperatura máxima media mensual Estación Otuzco serie

1990 – 2020
Departamento : La Libertad
Provincia: Otuzco LATITUD : 07°54'S
Distrito: Otuzco LONGITUD: 78°34'W
AÑOS ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC PROM.
TEMPERATURA MAXIMA°C
1990 22.70 22.00 23.10 22.60 20.50 20.40 21.30 21.80

1991 21.40 21.70 24.40 21.10 21.70 22.20 22.10 22.40 22.10 20.70 20.80 20.70 21.78
1992 21.00 21.70 21.70 22.30 21.00 23.00 21.00 21.00 21.59
1993 20.90 19.40 17.40 19.90 20.50 22.20 21.40 23.00 21.00 21.00 21.00 20.00 20.64
1994 19.90 20.50 19.00 20.30 21.00 21.00 23.30 23.40 23.00 21.00 20.70 20.70 21.15
1995 19.90 19.60 16.35 20.33 21.77 21.50 21.23 22.36 22.43 20.61 19.27 19.32 20.39
1996 18.65 18.52 17.77 19.17 19.81 19.37 20.35 20.32 21.03 18.97 19.27 19.48 19.39
1997 20.52 18.07 19.71 19.03 20.35 20.20 21.42 21.65 20.90 20.87 20.00 19.84 20.21
1998 20.32 21.39 20.80 21.07 21.58 21.90 22.45 22.30 21.93 21.61 20.97 20.84 21.43
1999 19.74 18.21 18.93 19.70 18.97 20.60 22.16 21.35 21.27 21.27 21.60 19.81 20.30
2000 19.97 18.55 18.94 18.34 16.97 17.11 20.87 21.77 20.97 21.97 20.90 19.90 19.69
2001 19.39 20.04 18.90 19.57 21.81 22.40 24.77 23.29 21.23 23.19 20.87 21.52 21.41
2002 21.61 20.86 20.94 22.03 19.39 19.20 20.74 21.74 20.47 20.42 18.53 19.03 20.41
2003 19.57 19.67 17.68 18.13 19.52 18.03 20.03 22.48 21.40 20.19 21.53 19.29 19.79
2004 18.87 14.17 11.42 19.30 19.84 19.33 18.48 20.13 19.60 19.65 20.87 13.68 17.94
2005 19.19 18.36 18.58 17.67 14.13 16.13 17.84 17.32 16.70 17.13 16.33 16.65 17.17
2006 16.68 17.93 17.97 16.60 15.19 16.27 15.58 14.23 15.13 15.87 16.33 17.71 16.29
2007 17.90 16.57 17.81 18.47 19.23 18.03 20.23 20.84 20.73 18.97 18.50 17.74 18.75
2008 17.42 16.38 16.42 15.30 16.16 15.50 15.39 16.13 17.87 18.90 19.30 17.94 16.89
2009 18.84 19.50 20.06 19.50 18.06 17.07 17.39 18.00 23.27 21.94 21.73 22.10 19.79
2010 21.58 23.04 21.58 21.67 22.19 19.57 19.35 16.87 14.77 15.19 14.40 13.61 18.65
2011 13.42 15.29 14.61 13.93 14.55 14.50 14.65 14.19 14.17 13.03 12.83 12.74 13.99
2012 12.87 12.72 13.10 12.67 13.68 13.63 13.74 14.00 14.03 13.52 13.70 13.52 13.43
2013 13.90 13.32 14.00 14.43 13.42 14.13 13.45 14.94 15.07 13.13 13.30 13.48 13.88
2014 13.71 13.89 13.71 13.90 14.29 14.43 15.39 14.97 14.47 14.32 13.97 14.00 14.25
2015 14.42 13.61 13.90 14.13 14.06 15.47 15.90 15.42 15.37 14.81 14.40 14.65 14.68
2016 14.61 14.83 14.61 15.03 15.32 14.66 16.48 14.96 14.26 14.19 14.33 14.22 14.79
2017 13.87 14.82 14.35 15.33 15.39 14.13 15.61 14.61 14.33 14.58 14.33 14.48 14.65
2018 14.32 13.36 14.61 13.40 13.90 13.77 13.58 14.94 14.83 14.42 14.30 14.65 14.17
2019 14.03 14.25 15.94 16.43 17.52 19.10 18.65 19.94 20.00 18.77 18.20 17.84 17.56
2020 18.77 18.62 18.39 18.77 18.97 19.20 19.48 18.89
PROM 17.80 17.49 17.31 17.77 18.01 18.23 18.89 19.10 18.86 18.46 18.12 17.72 18.25
Cuadro N° 5.3: Temperatura mínima media mensual Estación Otuzco serie

1990 - 2020
pág. 108
2189858
TEMPERATURA MINIMA°C
1990 8.63 6.10 6.50 8.60 10.30 10.30 8.20 8.38

1991 9.00 10.30 10.70 9.80 8.80 6.90 5.10 6.00 7.40 9.00 8.40 8.70 8.34
1992 8.60 7.90 5.50 7.30 6.80 9.60 9.00 10.30 8.13
1993 9.70 9.80 10.00 10.80 9.50 6.40 5.80 6.00 9.00 9.60 9.00 11.00 8.88
1994 10.80 9.50 10.50 12.30 15.50 11.00 6.50 6.50 6.80 9.60 9.00 10.20 9.85
1995 10.80 9.13 10.00 12.33 13.33 10.99 8.64 6.46 5.43 4.71 6.10 4.06 8.50
1996 5.39 6.45 6.39 7.27 5.65 4.67 4.81 5.10 6.60 7.42 6.28 6.48 6.04
1997 7.42 9.36 7.65 8.13 7.32 4.67 5.45 6.32 7.30 9.13 9.43 10.71 7.74
1998 11.16 12.50 12.40 11.77 8.61 6.38 5.81 6.77 7.43 9.48 7.40 6.42 8.84
1999 8.39 10.07 8.87 9.30 7.87 6.57 4.45 4.90 7.80 7.43 8.07 7.84 7.63
2000 8.10 7.38 6.97 6.57 7.68 6.43 6.77 6.00 7.13 6.90 3.60 7.94 6.79
2001 8.35 7.57 8.23 6.37 5.94 4.60 5.10 3.58 5.47 6.26 7.20 5.68 6.19
2002 6.00 6.50 6.87 4.47 5.55 6.40 5.65 5.97 7.83 8.32 8.60 10.26 6.87
2003 9.84 8.86 7.45 7.60 7.03 6.07 5.19 4.32 4.87 6.74 6.90 6.65 6.79
2004 5.65 6.45 4.45 6.57 6.03 3.50 3.23 3.48 5.70 7.61 7.57 5.16 5.45
2005 6.29 7.39 7.29 7.43 3.58 3.48 5.39 6.03 6.00 7.26 6.13 7.19 6.12
2006 16.68 7.54 7.58 7.33 5.94 6.87 5.81 5.61 6.73 7.00 6.87 7.74 7.64
2007 7.42 5.82 7.87 6.47 3.77 3.13 3.90 4.23 3.20 5.55 5.73 4.90 5.17
2008 6.10 6.00 6.03 4.23 2.35 1.41 1.67 2.45 4.60 5.35 5.53 3.39 4.09
2009 4.65 5.86 6.06 5.57 3.68 1.23 2.32 2.55 4.20 7.61 10.13 11.00 5.41
2010 10.55 10.93 10.55 10.40 10.90 7.37 6.52 4.65 6.90 7.61 7.60 8.52 8.54
2011 8.77 8.14 7.55 8.80 7.13 6.27 6.81 5.74 6.53 6.61 8.80 9.29 7.54
2012 9.41 8.76 9.74 10.00 8.84 5.70 4.61 5.26 6.67 7.84 7.57 6.42 7.57
2013 7.77 7.25 7.42 7.83 8.65 7.50 8.19 8.03 7.10 7.42 6.73 7.10 7.58
2014 7.48 8.43 10.00 9.27 9.45 7.30 7.23 7.03 8.27 9.23 7.77 7.94 8.28
2015 8.16 7.79 7.45 7.40 7.84 7.37 6.94 8.23 8.50 7.10 6.30 7.65 7.56
2016 8.10 8.69 8.48 7.57 7.06 6.30 5.61 3.90 5.50 6.35 5.73 7.54 6.74
2017 8.16 8.32 8.16 8.70 8.42 6.43 4.87 5.35 6.97 6.61 6.47 7.84 7.19
2018 7.29 6.68 6.19 5.60 5.03 3.83 3.74 3.13 4.03 4.48 4.90 6.35 5.11
2019 7.52 9.04 9.29 7.77 7.58 6.87 6.45 6.29 7.10 7.32 7.97 8.32 7.63
2020 8.00 8.31 8.39 8.40 8.00 6.93 6.35 7.77
PROM 8.38 8.23 8.23 8.14 7.52 6.10 5.50 5.46 6.55 7.52 7.37 7.69 7.24
d) Humedad relativa del aire

La humedad media mensual en el distrito Otuzco es de 66.91%. En lo que
respecto a los valores máximos y mínimos extremos, éstos son del orden de
56.97 % y 77.48 %.
Cuadro N° 5.4: Humedad relativa media mensual Estación Otuzco

Departamento : La Libertad
Provincia: Otuzco LATITUD : 07°54'S
Distrito: Otuzco LONGITUD: 78°34'W
PROMEDIO MENSUAL DE HUMEDAD RELATIVA %
AÑOS ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC PROM.
1994 72.00 70.00 70.00 65.00 69.00 58.00 43.00 53.00 53.00 42.00 51.00 60.00 58.83
1995 72.00 73.00 60.00 74.00 66.00 62.00 62.00 57.00 61.00 68.00 76.00 74.00 67.08
1996 81.00 85.00 86.00 82.00 69.00 69.00 61.00 61.00 62.00 72.00 63.00 67.00 71.50
1997 73.00 85.00 78.00 83.00 76.00 71.00 66.00 64.00 68.00 64.00 68.00 74.00 72.50
1998 78.23 82.21 83.32 81.10 70.65 73.37 65.87 67.97 66.23 72.10 67.70 63.81 72.71
1999 75.16 81.71 83.19 79.10 84.35 78.87 71.42 66.42 74.03 79.32 68.33 78.16 76.67
2000 75.03 83.45 84.67 86.29 84.67 78.07 78.07 70.87 75.87 70.74 62.00 80.06 77.48
2001 83.13 83.50 85.81 82.80 80.52 76.90 68.94 63.19 77.37 69.87 78.90 78.23 77.43
2002 75.39 78.32 81.65 78.37 66.55 67.83 60.97 57.97 58.83 72.42 71.17 66.03 69.62
2003 66.29 70.18 73.61 70.60 68.84 63.87 60.65 57.39 60.80 58.52 57.60 64.74 64.42
2004 60.68 76.79 77.42 68.33 67.65 60.03 63.52 56.77 62.17 70.58 63.37 68.58 66.32
2005 64.13 74.89 77.52 76.07 64.00 64.47 57.45 56.16 60.00 65.94 60.63 67.87 65.76
2006 76.42 83.21 86.65 80.57 78.84 76.67 57.48 65.68 71.60 63.68 68.17 73.00 73.50
2007 80.52 78.21 84.06 84.13 81.19 71.43 70.42 66.06 65.13 69.77 76.33 72.42 74.97
2008 78.71 75.45 77.65 78.53 60.03 55.17 50.74 58.55 50.70 57.65 64.87 53.26 63.44
2009 62.29 71.00 72.48 72.77 59.35 47.00 44.06 46.97 47.53 61.90 62.03 74.41 60.15
2010 72.68 69.89 72.68 76.53 74.65 55.77 50.65 49.97 71.43 47.81 55.26 66.61 63.66
2011 72.68 73.25 73.74 78.07 57.90 52.20 55.48 49.42 56.03 57.35 67.53 75.10 64.06
2012 76.48 76.42 75.94 76.53 67.19 57.17 52.29 47.03 55.40 59.39 68.50 65.71 64.84
2013 69.74 75.25 75.61 65.77 67.90 47.83 48.74 50.74 56.10 68.10 54.07 69.19 62.42
2014 62.45 59.64 67.18 63.77 61.38 51.54 47.37 50.04 53.96 53.58 55.29 57.41 56.97
2015 62.95 63.74 69.10 64.79 58.99 51.44 48.02 50.25 53.63 59.49 58.00 63.48 58.66
2016 61.39 66.52 69.12 64.86 58.82 55.26 50.95 53.26 57.71 55.08 52.59 62.43 59.00
2017 66.84 64.39 73.20 65.76 64.08 60.26 49.39 58.05 60.47 62.29 56.53 61.47 61.89
2018 65.60 64.18 65.33 68.69 67.58 57.28 55.60 53.48 54.42 53.44 55.84 65.46 60.58
2019 63.77 67.64 73.56 73.22 69.76 71.49 73.85 70.28 71.31 74.52 72.39 76.73 71.54
2020 73.14 74.85 71.52 70.80 68.24 66.62 68.10 70.47
PROM 71.17 74.36 75.89 74.50 69.00 62.98 58.59 57.75 61.72 63.44 63.66 68.43 66.91
e) Evaporación Potencial.
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La evapotranspiración potencial, es definida por Thornthwaite, como la cantidad

de agua que se evaporaría de la superficie del suelo y la que transpiraría las
plantas si el suelo dispusiera de humedad suficiente.
La evapotranspiración potencial constituye un fenómeno inverso al de la lluvia,

mediante su conocimiento se podrá establecer el grado en que las
precipitaciones satisfacen las necesidades de agua de una determinada región.
Es un fenómeno que se efectúa a costa de energía, siendo esta energía la
proveniente de la radiación solar, por consiguiente el proceso vendrá a ser una
función de la cantidad de energía recibida del sol, constituyendo una
característica climática.
De acuerdo a los cálculos realizados por la consultora, los valores más altos de
la ETP se presentan mayormente entre los meses de julio a octubre, y los más
bajos en los meses de febrero a abril. El promedio mensual varía entre un
máximo de 104.78 mm/mes y un mínimo de 76.80 mm/mes, teniendo un
promedio anual de 93.22 mm/año.
Cuadro N° 5.5: Evapotranspiración mensual del área de estudio.

Parámetros Ene. Feb. Mar. Abr. May. Jun. Jul. Ago. Set. Oct. Nov. Dic. Anual
Eto (mm/mes) 101.52 90.61 89.89 83.67 81.13 68.94 75.00 83.56 95.88 104.50 102.57 108.75 1086.02
f) Balance hídrico.
Los elementos climáticos en el cálculo del Balance Hídrico, son independientes
entre sí, uno de ellos la precipitación pluvial, constituye la fase de transferencia
del agua de la atmósfera hacia el suelo, es decir la que abastece de humedad
al suelo; y la otra fase opuesta, constituido por el proceso llamado
evapotranspiración, que viene a ser el retorno del agua a la atmósfera a través
de la evaporación del suelo y la transpiración vegetal.
Los valores de la evaporación, evapotranspiración y precipitación se miden en

milímetros, los cuales varían durante las estaciones del año y de una región a
otra, por consiguiente, será difícil que coincida su curso anual. En algunas
localidades se presentan periodos en los cuales la necesidad de agua es
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satisfecha por la lluvia y en otras, en que hay escasez o mucha lluvia, de tal
manera, que habrá meses con suficiente agua y meses con deficiencia o
exceso de humedad.
Conociendo los valores mensuales de precipitación (P) y evapotranspiración

potencial (ETP), y si se considera que el suelo almacena hasta 100 mm, de
agua (este dato depende de las características físicas del suelo) para uso de
las plantas cultivadas se efectúa el Balance Hídrico.
El análisis del balance hídrico nos permite determinar el comportamiento de la

disponibilidad de agua, evapotranspiración, épocas de recarga de agua, el
déficit y exceso de agua, así como el cálculo de la evapotranspiración real
(ETR).
De acuerdo a estudios realizados por la consultora de acuerdo a la cedula de

cultivo de la zona, sus coeficientes de cultivos (kc), la eficiencia de riego del
sector de riego, se determino la demanda de agua del área instalada y del área
futura la cual se comparo con la oferta de agua de los canales a intervenir. Al
comparar estos valores se determino que la oferta del canal es suficiente para
aumentar el área agrícola y tener 2 campañas agrícolas en el año.
Cuadro N° 5.6: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Quin

PARAMETRO UNIDAD ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP OCT NOV DIC
Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 903.68 1,083.51 1,576.07 2,046.20 1,457.19 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,050.89 1,852.42 2,050.89 1,543.68 2,563.61 1,984.73 2,050.89 2,050.89 1,984.73 3,418.15 1,984.73 2,050.89
Balance (m3/ha-mes) 2,050.89 1,852.42 2,050.89 1,543.68 1,659.93 901.23 474.82 4.69 527.55 3,418.15 1,984.73 2,050.89
Cuadro N° 5.7: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Luanga

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 781.10 927.20 1,456.35 1,838.30 1,247.61 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 1,842.59 1,664.27 1,842.59 1,191.58 2,706.30 1,783.15 1,842.59 1,842.59 1,783.15 4,330.08 1,783.15 1,842.59
Balance (m3/ha-mes) 1,842.59 1,664.27 1,842.59 1,191.58 1,925.20 855.95 386.24 4.28 535.54 4,330.08 1,783.15 1,842.59
Cuadro N° 5.8: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Caluall

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 1,366.30 1,165.42 1,855.76 2,305.38 1,708.86 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Balance (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 -1,366.30 -1,165.42 -1,855.76 -2,305.38 -1,708.86 0.00 0.00 0.00
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Cuadro N° 5.9: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Puman

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 709.90 884.52 1,424.99 1,814.25 1,203.86 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 1,825.10 1,648.48 1,825.10 1,061.62 2,749.82 1,766.23 1,825.10 1,825.10 1,766.23 4,583.04 1,766.23 1,825.10
Balance (m3/ha-mes) 1,825.10 1,648.48 1,825.10 1,061.62 2,039.92 881.71 400.12 10.86 562.37 4,583.04 1,766.23 1,825.10
Cuadro N° 5.10: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Carruay

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 709.02 846.52 1,408.69 1,856.43 1,247.01 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 1,858.89 1,679.00 1,858.89 762.84 2,965.37 1,798.93 1,858.89 1,858.89 1,798.93 4,448.06 1,798.93 1,858.89
Balance (m3/ha-mes) 1,858.89 1,679.00 1,858.89 762.84 2,256.35 952.40 450.20 2.46 551.92 4,448.06 1,798.93 1,858.89
Cuadro N° 5.11: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Membrillo

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 946.98 1,110.72 1,596.05 2,055.72 1,484.03 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 2,553.91 1,994.40 2,060.88 2,060.88 1,994.40 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Balance (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 1,606.93 883.68 464.83 5.15 510.36 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Cuadro N° 5.11: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Guabalito

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 946.98 1,110.72 1,596.05 2,055.72 1,484.03 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 2,553.91 1,994.40 2,060.88 2,060.88 1,994.40 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Balance (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 1,606.93 883.68 464.83 5.15 510.36 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Cuadro N° 5.11: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Asnotrero

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 946.98 1,110.72 1,596.05 2,055.72 1,484.03 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 2,553.91 1,994.40 2,060.88 2,060.88 1,994.40 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Balance (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 1,606.93 883.68 464.83 5.15 510.36 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Cuadro N° 5.11: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Banda

Corral
Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 946.98 1,110.72 1,596.05 2,055.72 1,484.03 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 2,553.91 1,994.40 2,060.88 2,060.88 1,994.40 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Balance (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 1,606.93 883.68 464.83 5.15 510.36 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Cuadro N° 5.11: Balance Hídrico situación con proyecto Canal Batan

Demanda (m3/ha-mes) 0.00 0.00 0.00 0.00 946.98 1,110.72 1,596.05 2,055.72 1,484.03 0.00 0.00 0.00
OFERTA (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 2,553.91 1,994.40 2,060.88 2,060.88 1,994.40 3,357.02 1,994.40 2,060.88
Balance (m3/ha-mes) 2,060.88 1,861.44 2,060.88 1,561.24 1,606.93 883.68 464.83 5.15 510.36 3,357.02 1,994.40 2,060.88
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2189858
5.1.2.2 ECOLOGÍA.
De acuerdo a la bibliografía se tiene distintas clasificaciones ecológicas del
territorio peruano, siendo las más usadas la Clasificación Mediante el sistema
ecológico del Dr. Leslie R. Holdridge y la clasificación de Brack y Mendiola, que
dividen el territorio peruano en ecorregiones.
5.1.2.2.1 Eco regiones.

Eco región es un área geográfica que se caracteriza por tener condiciones
bastante homogéneas en cuanto a clima, suelos, hidrología, flora y fauna y
donde estos factores actúan en estrecha interdependencia. Considerando la
clasificación de Brack y Mendiola en el año 2000, el área de estudio se
encuentra dentro de la eco región Serranía esteparia.
Figura N° 5.1: Mapa de eco regiones según Barack y Mendiola.
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2189858
 Serranía esteparia
Se extiende a lo largo de la costa del Pacífico desde el norte del
departamento de La Libertad (7°00’S) hasta el norte de Chile, entre los
1000 y 3800 msnm en promedio. En las vertientes occidentales andinas,
el desierto costero pasa de la aridez a formaciones de suculentas,
estepas andinas, bosques y formaciones de Lupinus sp hasta limitar con
la puna. El clima está condicionado por la elevación de las vertientes
andinas, distinguiéndose:
 Clima templado sub-húmedo, entre los 1000 y 3000 msnm,

temperaturas superiores a 20°C y precipitaciones por debajo de
los 500 mm/año.
pág. 114
2189858
 Clima frío, por encima de los 3000 msnm, con precipitaciones

alrededor de los 700 mm/año, temperatura media anual de 12°C,
veranos lluviosos e inviernos secos, con heladas por encima de
los 3200 msnm.
Orografía compleja con valles estrechos y laderas muy empinadas y

disección en quebradas con pocas planicies.
Suelos predominantemente pedregosos con afloramiento de roca en

laderas, es decir litosoles. Los suelos de aptitud agrícola son muy
escasos.
Predominan ríos de aguas rápidas y torrentosas, disminuyendo su

temperatura con la altitud, con una interesante distribución de especies
acuáticas.
5.1.2.2.2 Zonas de vida.

De acuerdo al mapa de zonas de vida de la Región La Libertad elaborado por
el Sistema de Información ambiental (SINIA, 2009) de acuerdo a la clasificación
de Holdridge, y a la guía explicativa del mapa ecológico del Perú, se tienen las
siguientes zonas de vida:
Figura N° 5.2: Mapa ecológico del Perú. Fuente: INRENA
pág. 115
2189858
a) Estepa Espinosa – Montano Bajo Tropical (ee-MBT)

 Ubicación y extensión:
La Zona de Vida estepa espinosa – Montano Bajo se ubica en la
región latitudinal Tropical. La mayor parte de estas zonas se
extienden a lo largo de la porción media de las vertientes occidentales
y de ciertos valles interandinos entre 2,000 y 3,100 m.s.n.m. Dentro
de esta Zona de Vida, se encuentran ubicadas las localidades de
Contumaza, Otuzco, Yungay, Canta, Matucana, Tarma, Huanta,
Ayacucho y Urubamba, entre las principales.
 Clima:
En la Estepa Espinosa - Montano Baja Tropical (ee-MBT),la
biotemperatura media anual máxima es de 18.2° C (Ambo, Huánuco)
y la media anual mínima, de 12.1°C (Tarma, Junín). El promedio
máximo de precipitación total por año es de 522.4 milímetros
(Kichuas. Huancavelica) y el promedio mínimo de 231.3 milímetros
(Sinsicap, La Libertad).
Esta zona de Vida, de acuerdo al Diagrama de Holdridge, tiene un

promedio de evapotranspiración potencial total por año variable entre
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2189858
2 y 4 vecesel valor de la precipitación, que las ubica en la provincia de

humedad: SEMIARIDO.
 Relieve y suelos.
El relieve topográfico es dominantemente empinado, ya que
fisiográficamente ocupan las laderas largas del flanco occidental y las
paredes de los valles inter-andinos. El escenario edáfico está
representado por suelos de naturaleza calcárea, relativamente
profundos, de textura tendente a arcillosa, bajos en el contenido
orgánico, pertenecientes a los grupos edafogénicos Xerosoies,
Kastanozems y Litosoles sobre materiales litológicos diversos.
 Vegetación.
Presentan una fisonomía dominante semiárida que se cubre durante
los meses de lluvias veraniegas de una vegetación estacional que es
aprovechada para el pastoreo de ganado caprino, principalmente.
Durante el resto del año, prevalecen especies arbustivas xerofíticas.
Las especies vegetales indicadoras de esta Zona de Vida son: la

"tuna" "chamana" y el 'molle" en los lugares un poco más abrigados y
el "ccasi " (Haplorus peruviana) en las partes elevadas, muy cerca a
los limites con la estepa Montano. Se observa esta última especie en
las laderas de los cerros que circundan el rio Mantaro entre la
Mejorada y Mayóc Entre las gramíneas, se distribuyen especies de
los géneros Stipa, Melica, Adropogon, Eragrostis y Pennisetum, que
se secan al comienzo de la estación invernal.
 Uso actual y potencial del suelo

Esta Zona de Vida tiene poca precipitación y por lo tanto no permite
llevar a cabo una agricultura de secano. Con riego, se puede cultivar
una gran variedad de especies, entre las que destacan la papa, maíz,
haba, arveja, hortalizas (lechuga, zanahoria, repollo) y algunos
frutales de hueso.
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Durante la estación lluviosa, ambas Zonas de Vida se ven cubiertas

de una vegetación estacional que es aprovechada para el pastoreo de
ganado caprino principalmente y que se alimenta durante el resto del
año con otras especies arbustivas xerofíticas. El sobre pastoreo a
base del ganado caprino ha sometido a esta Zona de Vida a una
fuerte degradación de la vegetación y de los suelos que vienen
sufriendo una marcada erosión, siendo la causa de las frecuentes
avalanchas y huaycos durante la época pluvial. A este respecto, cabe
señalar que los daños que ocasionan los huaycos representan
pérdidas económicas elevadas contra el único beneficio que consiste
en mantener un reducido grupo de familias que pastorean sus
rebaños de cabras sobre las extensas áreas de laderas pronunciadas,
propias de estas Zonas de Vida, Sobre este particular se debería
prohibir toda actividad ganadera dentro del área geográfica de esta
Zona de Vida, incluyendo la prohibición total de quemas y extracción
de leña, como medidas fundamentales dentro de una política de
conservación de cuencas.
La reforestación de los terrenos es solo factible con especies que

tienen un ritmo de crecimiento muy lento y muy bajo volumen de
producción de madera por hectárea, como por ejemplo, el "ccasi"
(Haplorus peruviana), cuya madera es dura de muy buena calidad, la
"tara" para la producción de vainas, muy cotizadas en el mercado por
su elevado contenido en tanino que se utiliza en la curtiembre de
cueros. Otra especie que también se puede usar para repoblar esta
zona de Vida son las "tunas", con el doble propósito de aprovechar
tanto sus frutos como las larvas de cochinilla que la parasitan, utiliza
das en la elaboración de cosméticos y tintes.
b) Estepa – Montano Tropical (e – MT)

 Ubicación y extensión:
pág. 118
2189858
La Zona de Vida Estepa - Montano Tropical se ubica en la región

latitudinal Tropical. Geográficamente, se distribuyen a lo largo del
flanco occidental andino, en forma prácticamente paralela y sobre la
Zona de Vida Estepa espinoso-Montano Bajo Tropical (ee-MBT) y, en
menor cuantía, envolviendo ciertos valles interandinos: Callejón de
Huaylas, Acobamba hacia Sihuas y el área de Tarma.
Altitudinalmente, se ubican en las zonas mesoandinas, entre los 2,800
y 3,800 y hasta cerca de 4,000 m.s.n.m.
En la Estepa - Montano Tropical (e-MT) la biotemperatura media

anual máxima es de 14°C (Yauyos, Lima) y la media anual mínima, de
9.5°C (Aija, Ancash). El promedio máximo de precipitación total por
año es de 541.8 milímetros (San Lorenzo de Escomarca, Lima) y el
promedio mínimo, de 244,5 milímetros (Hurochirí, Lima).
Según el Diagrama Bioclimático de Holdridge, esta Zona de Vida tiene

un promedio de evapotranspiración potencial total por año variable
entre 1 y 2 veces la precipitación, que las ubica, por lo tanto, en la
provincia de humedad: SUBHU-MEDO.
 Relieve y suelos.
El relieve topográfico es dominantemente empinado, con escasas
áreas de topografía un tanto más suave. Los suelos son un tanto
profundos, de textura media, generalmente de naturaleza calcáreo,
pertenecientes a los Kastanozems (cálcicos principalmente).Así
mismo, se tiene suelos superficiales y muy calcáreos(Rendzinas) y en
la parte meridional y hacia el flanco occidental andino, donde existe
definidamente influencia volcánica, aparecen los Andos oles
vítricos. Los Litosoles (incluye formaciones líticas) dominan las
superficies muy empinadas y de escasa cubierta edáfica.
 Vegetación.
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La vegetación natural está dominada por la familia de las gramíneas,

entre las que destacan los géneros Poa, Stipa, Festuca,
Calamagrostis y Eragrostis. Hacía los límites más cálidos de la Zona
de Vida, se puede observar arbustos de constitución leñosa. Así
mismo, en la franja latitudinal de Subtrópico, es característica la
presencia de extensas áreas cubiertas por la "tola" o "teyo "
(Lepidophyllum quadrangulare) planta no comestible por el ganado,
que se considera como una invasora debido al sobre pastoreo del
graminal clímax y que ha causado una degradación de los suelos. La
tola no es típica en la región latitudinal Tropical, que es un tanto más
húmeda y tiene temperaturas más elevadas. Entre las especies
indicadoras, se puede mencionar el cactus denominado "anjojishja" o
"caruacasho" (Opuntia subulata).
 Uso actual y potencial de la tierra

La agricultura que se lleva es de secano y con ganadería extensiva en
aquellos lugares con pastures naturales estacionales. El principal
cultivo es la cebada, ya que requiere poca agua, cultivándose papa y
algunos tubérculos nativos hacia los límites con el bosque húmedo -
Montano. Debido a la escasez de lluvia, con un máximo de 500
milímetros, no es posible la reforestación con "eucalipto" (Eucaplyptus
globulus) ni menos "pino" (Pinus sp.), recomendándose otras
especies menos exigentes en agua.
5.1.2.3 ASPECTOS GEOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS Y GEOMORFOLÓGICOS

El área de estudio se encuentra ubicada en el sector de Parrapos, distrito de
Sinsicap, comprendiendo parte de la provincia de Otuzco, departamento de La
Libertad, flanco Oeste de la Cordillera Occidental.
5.1.2.3.1 Geografía.
De acuerdo a la clasificación de las regiones naturales realizada por Pulgar
Vidal (1986) en el distrito de Sinsicap se reconocen las siguientes regiones
naturales.
pág. 120
2189858
Gráfico N°5.3: Mapa de las regiones naturales del Perú – Región La Libertad.
a) Yunga:
Se ubica desde los 500 hasta los 2300 m.s.n.m. en quechua significa “valle
cálido” y en aymara “mujer estéril”. Se distinguen dos tipos de Yunga, una
marítima (500 – 2300 m.s.n.m) y otra fluvial (1000 – 2300). Su relieve está
conformado por valles estrechos y quebradas profundas (posibilitan la
pág. 121
2189858
producción de huaycos). Su clima es el templado cálido, que se caracteriza

por ser soleado durante casi todo el año. La yunga marítima es desértica con
escasas precipitaciones y temperaturas altas durante el día. La yunga fluvial
presenta abundantes precipitaciones dando origen a una flora frondosa.
Su flora está conformada por el molle, cactus, la cabuya (yunga marítima) y

los helechos y orquídeas (yunga fluvial). Son productos límite de la yunga la
palta, lúcuma, guayaba, chirimoya, naranja, caña de azúcar, etc.
En su fauna podemos encontrar: tórtolas, picaflor, culebras y lagartijas.
b) Región Quechua
La región Quechua constituye la zona medular de la región andina y se
extiende desde los 2300m. Y los 3500 m.s.n.m. El relieve de esta región es
escarpado conformado por los valles interandinos y los flancos de suave
pendiente. Este relieve por efecto de la obra humana ha sido modificado a
través de los siglos mediante sistemas de andenería y terraplenes. Sin
embargo, la región se encuentra en los valles interandinos.
Esta región es la más poblada de la Sierra, debido a las condiciones que

presenta para el poblador andino, que se dedica a la agricultura y a la
ganadería extensiva, a tal punto que podemos considerarla como la zona en
donde la población peruana se ha adaptado mejor.
El clima de esta región es templado-seco, con lluvias periódicas de diciembre

a marzo, con variaciones sensibles de temperatura entre el día y la noche,
pero con la moderación apropiada y permisible para la vida humana.
Durante los meses que corresponden al invierno y a la primavera se produce

una fuerte insolación debido a la transparencia de la atmósfera. De otro lado,
durante la noche la temperatura baja súbitamente por la escasa humedad
existente en el aire. En consecuencia podemos decir que hay un gran
contraste térmico entre el día y la noche, entre las áreas expuestas al sol y la
sombra.
pág. 122
2189858
La Quechua por ser una zona interandina, posee el clima "más benigno del
mundo" susceptible a la más variada producción agrícola del Perú. Esta zona
tiene las condiciones inmejorables para el cultivo del trigo, maíz, cebada,
habas, papa, oca. Olluco, etc.
La flora típica de esta región es muy variada, ya que podemos encontrar una
vegetación constituida por el aliso, gongapa, arracacha, calabaza, caigua, etc.
Asimismo la fauna típica es rica ya que podemos encontrar raros ejemplares
como el zorzal gris, huipcho, etc.
5.1.2.3.2 FISIOGRAFÍA.
De acuerdo al estudio realizado por la INGEMMET a base de imágenes
Landsat TM de la zona de estudio, la cual está plasmado en su Boletín N° 28,
se han reconocido las siguientes unidades fisiográficas en el área de estudio y
alrededores:
a) Flanco Disectado de los Andes.

Esta unidad ocupa la mayor parte del área de estudio, extendiéndose entre
las estribaciones andinas y el borde de las altiplanicies, con altitudes que
varían de 400 a 3500 msnm. Está esculpida en rocas sedimentarias y
volcánicas cuyas edades van desde el Jurásico superior hasta el Paleógeno
y en rocas intrusivas del Batolito andino.
Está unidad se caracteriza por su fuerte pendiente y por estar disectada por
numerosos valles que corren generalmente de noreste a suroeste. Los valles
de la cuenca alta de los ríos Chicama, Moche y Loco de Chamán son
jóvenes con sección transversal en «V», pisos estrechos y fuerte gradiente
(figura 1.7); solo en sus tramos inferiores, correspondientes a las pampas
costaneras, adquieren gran amplitud y sus cauces tienen gradientes
moderadas.
b) Altiplanicie volcánica.
Comprendidas entre altitudes de 3,500 a 4,000 msnm, se caracterizan por
una topografía suave, más o menos ondulada, destacándose pampas y
pág. 123
2189858
cerros con alturas más o menos concordantes (Cº Membrillo, Cº Cushuro, Cº

Guanacorral y Cº Tuanga) disectadas por las nacientes de los principales
ríos y quebradas.
Gráfico N° 5.4: Mapa fisiográfico del área de estudio
5.1.2.3.3 GEOMORFOLOGÍA
De acuerdo al Mapa Geomorfológico de la Región La Libertad (2012), las
unidades geomorfológicas de la región están relacionadas a procesos erosivos
y control litológico estructural, así como también por depositación como son las
acumulaciones de depósitos de piedemonte, fluvioglaciares, etc., asociación
morfogenética (fluvial, aluvial, glacial y gravitacional), que permitió establecer
las unidades geomorfológicas.
En la zona de estudio las geomorfas son de carácter tectónico degracional y

erosional. Se reconocen como cumbres y estribaciones producto de las
deformaciones sufridas por la erosión y la influencia de otros eventos de
diferente naturaleza (levantamiento, glaciación, etc.).
En el contexto general, se encuentran conformadas por alineamientos

alargados, constituidos por rocas de tipo metamórfico, intrusivo, extrusivo
pág. 124
2189858
(volcánico) y sedimentario, con un moderado estado de meteorización

superficial y de erosión.
Se caracterizan por presentar cimas crestadas como resultado de la

interestratificación de litologías variadas. En algunos casos, son cimas amplias
o subredondeadas, las que constituyen divisorias de aguas. Muchas de ellas se
encuentran conformadas por roca descubierta; es decir, no existe cobertura de
suelos, lo que produce procesos de meteorización y erosión superficial de la
roca expuesta. De acuerdo al grafico N° 7 la zona de estudio se encuentra
dentro de las siguientes unidades:
Gráfico N° 5.5: Mapa geomorfológico de la Zona de estudio.
A. Relieve montañoso o colinado estructural-erosional en rocas

sedimentarias (RMCE-rs)
Comprende una amplia zona de distribución de relieve en la región, ocupando
el mayor porcentaje con 25.36 %. Se encuentra expuesto en el lado
nororiental. Incluye laderas de montañas y colinas estructuralmente plegadas
(anticlinales y sinclinales), con pendientes que varían desde suaves hasta
abruptas, erosionadas.
pág. 125
2189858
Litológicamente, está compuesto por secuencias sedimentarias de las

formaciones cretácicas principalmente (lutitas, areniscas, lutitas carbonosas y,
también, secuencias de calizas). Estructuralmente, se asocia a una zona de
pliegues estrechos, sobre escurrimientos e imbricaciones. Se encuentra
conformada por las formaciones Crisnejas, Casma, Goyllarisquizga (Chimú,
Santa-Carhuaz, Farrat), Celendín y Huaylas. Localmente, pueden
reconocerse montañas anticlinales, con laderas estructurales notables o
cuestas.
Geodinámicamente, se asocian a caída de rocas, derrumbes, deslizamientos,

erosión de laderas y flujo de detritos (huaicos).
B. Relieve montañoso o colinado en rocas intrusivas (RMC-ri)

Se distribuye en forma discontinua y principalmente en el lado occidental,
ocupando el 13.48 % del área total de la región. Se dispone como stock o
batolitos de formas irregulares a alargadas. Por su naturaleza litológica, se
originan geoformas con laderas subredondeadas a cóncavas hasta
escarpadas por erosión pluvial.
El drenaje característico es de tipo dendrítico a dendrítico rectangular por la

presencia de fracturas o diaclasas. Presenta valles profundos en forma de V.
Sus laderas presentan pendientes pronunciadas a fuertes. Se encuentra en

rocas intrusivas de tipo granodiorita, dioritas, tonalitas y granitos, que
conforman la Cordillera Oriental en el sector este, límite con la región San
Martín, y en el sector occidental (Higuerón, Sinsicap y La Cuesta.).
Geodinámicamente, el relieve está asociado a las ocurrencias de derrumbes y

caída de rocas.
5.1.2.3.4 GEOLOGÍA
A. Estratigrafía
De acuerdo al Mapa de Geología Regional de La Libertad y la Carta Nacional
Geológica elaborado por el INGEMMET se tiene las siguientes unidades en la
pág. 126
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zona de estudio:
a) SEDIMENTARIOS DEL CRETACIO INFERIOR

Se distribuye siguiendo regionalmente una franja de rumbo andino, con
mayor exposición en el sector oriental, conformada por el Grupo
Goyllarisquizga.
El Grupo Goyllarisquizga es denominado así en su facies de plataforma,

mientras que en sus facies de cuenca han sido diferenciadas las
formaciones Chimú, Santa, Carhuaz y Farrat.
Litológicamente consiste en areniscas cuarzosas masivas, generalmente de

grano medio y color blanquecino en la parte inferior, con intercalaciones
delgadas de lutitas marrones y grises en la parte superior.
Los afloramientos de la Formación Chimú destacan nítidamente de las otras

unidades por su mayor competencia ante la acción de los agentes
subaéreos, así como por la coloración blanquecina que muestra.
Litológicamente consiste de una alternancia de areniscas mayormente
cuarzosas y lutitas en la parte inferior y de una potente secuencia de
areniscas cuarzosas blancas en bancos gruesos, en la parte superior. Es
posible encontrar mantos de carbón en los niveles inferiores e intermedios,
como ocurre en las zonas de Chuquizongo y Huaranchal. De acuerdo a sus
relaciones estratigráficas, la Formación Chimú es de edad Valanginiano
inferior medio.
La Formación Santa consiste en intercalación de lutitas, calizas margosas y

areniscas gris oscuras. En el cuadrángulo de Otuzco, la Formación Santa ha
sido cartografiada conjuntamente con la Formación Carhuaz debido a su
escaso espesor y similitud litológica. Esta formación es considerada de edad
Valanginiano superior por encontrarse reposando sobre las areniscas Chimú
del Valanginiano inferior e infrayaciendo a la Formación Carhuaz del
Aptiano.
pág. 127
2189858
La Formación Carhuaz consiste de una alternancia de areniscas con lutitas

grises. Hacia la parte superior contiene bancos de areniscas cuarzosas
blancas que se intercalan con lutitas y areniscas, mientras que en los niveles
inferiores se presentan ocasionales capas delgadas de calizas negras. Por
su posición estratigráfica, esta formación se le asume al rango Valanginiano
superior – Barremiano.
La Formación Farrat consiste de una secuencia de areniscas cuarzosas

blancas y grises de grano grueso a medio, estratificadas en bancos gruesos,
con intercalaciones de lechos de areniscas cuarzosas de color gris y grano
medio; lutitas negras y gris oscuras. Infrayace a rocas sedimentarias del
Aptiano, por lo que se le asigna una edad posiblemente Aptiana superior.
b) INTRUSIVOS DEL CRETÁCICO SUPERIOR – PALEÓGENO

Un conjunto de rocas intrusivas de composición mayormente ácida, que
varía desde granítica hasta tonalítica e inclusive diorítica, se emplazan en el
sector occidental, conforman el denominado Batolito de la Costa, rocas de
grano medio a grueso y su textura varía desde equigranular a porfirítica.
Al norte del río Chicama existen exposiciones de diorita en el flanco

occidental de los cerros San Juan y en el Cerro Huaca de los Chinos,
ubicados en la margen izquierda del río Moche.
La mayoría de las exposiciones en el área de estudio constan de intrusiones

de composición granodiorítica a tonalítica.
La adamelita es de color gris clara, ligeramente rosada, textura granular

gruesa, estructura maciza.
El granito se halla intruyendo las formaciones Chicama, Chimú, Santa y

Carhuaz, al igual que las dioritas y granodioritas. La roca es de estructura
maciza, fanerítica, textura granular a porfirítica.
c) VOLCÁNICO SEDIMENTARIOS DEL PALEÓGENO – NEÓGENO
pág. 128
2189858
Entre el Eoceno y Mioceno se depositaron derrames volcánicos ácidos a

intermedios, así como piroclásticos que en algunas localidades incluyen
areniscas, lutitas y calizas silicificadas. Estas rocas constituyen el
denominado Grupo Calipuy.
Lo descrito anteriormente concuerda con el Mapa Geológico del cuadrángulo

de Otuzco y el Mapa Geológico Regional de La Libertad y la Carta Nacional
Geológica elaborado por el INGEMMET.
B. Litología.
De acuerdo al mapa litológico regional elabora do por el INGEMMET (2012)
se tiene que para la zona de estudio la litología pertenece al grupo III de rocas
volcánicas de unidades del sustrato rocoso, rocas intrusivas (II)y rocas
sedimentarias las cuales su distribución se circunscribe a la zona occidental y
oriental de la región, lo que abarca extensos afloramientos.
Cada grupo puede estar acompañado de un número según el tipo de litología

particular de la cual están compuestas.
a) ROCAS INTRUSIVAS (II)

Las rocas intrusivas que afloran en la región La Libertad tienen una
considerable presencia, la cual representa el 16.19 % del área total. Se
ubica a lo largo de toda la faja costanera. Son rocas que forman parte
principalmente del Batolito de la Costa.
Presentan una morfología de montañas y colinas con pendientes que varían

de moderadas a abruptas. Estas rocas, de acuerdo con su morfología,
litología, grado de fracturamiento, meteorización e intensidad de erosión, son
susceptibles a determinados procesos de movimientos en masa (caída de
rocas, derrumbes, reptación, erosión de laderas y flujo de detritos).
La resistencia de estos materiales rocosos varía según la composición,

textura y su localización por efectos del clima al que están expuestos. El
granito, la roca más común de la familia de las rocas intrusivas, tiene una
pág. 129
2189858
resistencia a la compresión de 100-200 Mpa; en estado fresco. Las rocas

ígneas intrusivas que afloran en la región han sido clasificadas en tres
subunidades de acuerdo con su litología:
 Tonalitas, dacitas y granodioritas (II-2).

Son afloramientos de topografía moderada a muy fuerte a manera de
plutones. En el lado oeste de la región, afloran desde el valle de Chao
hasta el valle de Jequetepeque, con orientación general SE-NW. Están
distribuidas entre los 200 y 2600 m s. n. m. Consiste principalmente de
granodioritas con gradaciones locales a tonalitas (Cossio y Jaén, 1967).
Esta subunidad es susceptible a la ocurrencia de flujos, movimientos

complejos, derrumbes, erosión de ladera (cárcava y surcos) y
arenamientos.
b) ROCAS VOLCÁNICAS (III)

Se tiene, en la región, importante exposición de rocas de tipo volcánica. Se
han subdividido en dos grupos: uno conformadas por tobas; y el otro, por
secuencias lávicas y piroclásticas. Su distribución se circunscribe a la zona
occidental y oriental de la región, lo que abarca extensos afloramientos.
 Secuencias lávicas y piroclásticas (III-2).

Esta subunidad está representada, principalmente, por el Grupo Calipuy.
Consta de piroclastos, lavas y brechas volcánicas de composición
principalmente andesítica, con algunos horizontes de riolitas y riodacitas.
Tiene una topografía más o menos uniforme. Dentro de esta unidad,

también se considera a intrusiones dacíticas y andesitas porfiríticas en
forma de pequeños stocks. Generalmente, se presentan como cuerpos
alargados que consisten, muchas veces, de sills o diques (Reyes, 1980).
Los movimientos en masa vinculados a esta subunidad son pocos (caída
de rocas, derrumbes, reptaciones de suelos) y se producen por cortes
realizados en taludes para construir carreteras.
pág. 130
2189858
Gráfico N° 5.6: Mapa litológico del área de estudio. Fuente: INGEMMET.
c) ROCAS SEDIMENTARIAS (V)

Las rocas sedimentarias dentro de la región La Libertad tienen amplia
distribución. Generalmente, se presentan estructuralmente plegadas y
falladas. Ocupan un 26.84 %. Esta unidad ha sido dividida en cuatro
subunidades tomando en cuenta la litología predominante de cada
subunidad. Los valores de resistencia a la compresión para estos materiales
sedimentarios detríticos y químicos son los siguientes: a) lutitas o limo-
arcillitas con un rango de 2-50 Mpa; b) areniscas con un rango de 40-110
Mpa; c) conglomerados con un rango de 90 Mpa; y d) calizas con un rango
de 50-150 Mpa.
 Areniscas, cuarcitas y lutitas (V-2)

Esta subunidad está constituida por areniscas, lutitas y conglomerados
con restos de plantas fósiles; areniscas carbonosas intercaladas con limo
arcillitas y limolitas; arenisca, cuarcitas y ortocuarcitas con intercalaciones
de lutitas pizarrosas; cuarcitas y areniscas con intercalaciones de lutitas;
intercalación de areniscas calcáreas, lutitas ferruginosas y lechos de
cuarcitas; areniscas y cuarcitas blanquecinas intercaladas de lutitas.
El grupo y las formaciones que representan a esta subunidad son el

Grupo Ambo y las formaciones Oyón, Chimú, Farrat, Inca y
Goyllarisquizga. Esta unidad es susceptible a la ocurrencia de derrumbes,
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deslizamientos y reptaciones de suelos. La mayoría de estas ocurrencias

está asociada a la acción antrópica (cortes de talud hechos para la
construcción de carreteras).
 Lutitas, Lodolitas Y Areniscas (V-4)

Esta subunidad está constituida por lutitas negras, carbonosas, fosilíferas,
ocasionalmente nodulares y fisibles con intercalaciones de cuarcitas y
areniscas. Se presenta cortada por diques y sills de andesitas, lutitas y
pizarras con intercalaciones escasas de cuarcita, lutitas intercaladas con
capas delgadas de caliza, areniscas, limolitas y lutitas estratificadas en
capas delgadas.
Las secuencias representativas que pertenecen a esta subunidad son las

formaciones Chicama, Contaya, Santa y Carhuaz (ver fotografía 3.8). Esta
subunidad es susceptible a la ocurrencia de flujos, deslizamientos,
derrumbes, movimientos complejos, erosión de laderas (cárcava y surcos)
y reptación de suelos.
5.1.2.3.5 HIDROGEOLOGÍA.
La hidrogeología es el estudio y la prospección de las aguas subterráneas, la
evaluación de las reservas y recursos acuíferos, así como su explotación
racional y su conservación son aspectos muy importantes para tener agua para
el consumo humano, para el desarrollo agrícola, económico, e industrial de la
región.
Los acuíferos principales del área de estudio son acuíferos fisurados. Las
unidades que afloran en la zona de estudio, según los parámetros
hidrogeológicos (porosidad y permeabilidad) aunados al componente litológico
y estructural, fueron clasificadas de la siguiente manera:
c) Acuíferos Fisurados Sedimentarios
Esta unidad hidrogeológica se caracteriza porque las aguas se transmiten y
almacenan en las fisuras de las formaciones sedimentarias. Estas
formaciones son, en algunos casos, muy estacionales, (esto quiere decir que
puede contener aguas subterráneas solo por temporadas) y, en otros, son
pág. 132
2189858
prolongadas; todo depende del espaciamiento entre fisuras.
Entre las formaciones características se tiene:
Acuífero conformado por areniscas y cuarcitas (AFSe-I)

Esta unidad se encuentra conformada principalmente por areniscas, lutitas y
conglomerados, con intercalación de areniscas calcáreas, lutitas
ferruginosas, y lechos de cuarcitas, las cuales se encuentran fisuradas por la
presencia de fallas, pliegues y lineamientos estructurales. No es extraño
encontrar algunas surgencias en los afloramientos con características
termales, ya que los recorridos que poseen las aguas que se infiltran en estas
formaciones son muy extensos, y el gradiente geotermal hace que las aguas
adquieran temperaturas elevadas.
d) Acuitardos
Esta unidad se caracteriza por ser poco permeable, lo que indica que puede
almacenar agua, pero la transmite muy lentamente. Este tipo de unidad es la
que se encuentra en la zona de estudio por lo cual se detallara a
continuación.
Entre las formaciones que se encuentran en la región La Libertad, se han

identificado las siguientes unidades litológicas:
 Acuitardos intrusivos (AT-I / II / III / IV)

Estas unidades hidrogeológicas están compuestas por todas las rocas
intrusivas en la región La Libertad, las cuales, en su parte superficial,
pueden almacenar gran cantidad de agua, pero no transmiten mucho a
las demás formaciones en profundidad. Dentro de las principales
unidades intrusivas existentes en la cuenca, se tiene a las rocas
formadas por granitos y monzogranitos, tonalitas y granodioritas, gabros
y dioritas. Algunas de estas unidades afloran en el sector de Julcán,
Huaso, Carabamba, La Cuesta, Usquil y Poroto.
 Acuitardos sedimentarios (AT-VII / VIII)
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2189858
Están constituidos por diferentes formaciones litológicas, principalmente

por lutitas, lodolitas, areniscas y conglomerados, que se encuentran
compactos, que no transmiten tan rápidamente el agua y cuya porosidad
no es tan efectivo.
Estas formaciones son muy buenos almacenes de agua subterránea,

pero no transmiten fácilmente. En esta unidad, se tiene a las rocas de las
formaciones Chota, Condebamba, Santa Rosa, Huaylas, Chicaza,
Contaya y Carhuaz.
5.1.2.3.6 METALOGENIA.
En el norte del Perú, desde el departamento de Ancash, atravesando La
Libertad y Cajamarca por los Andes Occidentales y extendiéndose hasta el
Ecuador, se reconoce la existencia de una franja metalogenética que tiene
aproximadamente 40 a 75 km de ancho. En ella se encuentran un importante
número de yacimientos minerales de oro, cobre-oro, y en menor proporción
plata-oro-cobre-zinc-plomo (Kihien, 1997). Los yacimientos están albergados
en centros volcánicos erosionados del Grupo Calipuy, en rocas sedimentarias
del Mesozoico intruídas por cuerpos subvolcánicos que están asociados al
volcanismo. En ambos ambientes se han generado depósitos con
características epitermales de alta y baja sulfuración. Asimismo se tiene la
presencia de yacimientos tipo pórfido, polimetálicos y numerosas zonas de
alteración hidrotermal.
En la zona de estudio se puede diferenciar la franja metalogenética Pórfidos

De Cu-Mo (Au), Skarn De Cu-Zn-Pb (Ag) Y Depósitos Polimetálicos
Relacionados Con Los Intrusivos Del Mioceno, la cual se ubica en la
Cordillera Occidental del Norte del Perú (5º-12º). Esta franja está controlada
por el sistema de fallas y cabalgamientos NO-SE de los sistemas Chonta y
Punre-Canchis-Magistral, este último conforma la faja corrida y plegada del
Marañón. En el norte del Perú, las fallas van cambiando a ONO-ESE y
finalmente N-S, al aproximarse a la deflexión de Huancabamba. Los eventos
magmáticos están manifestados por el emplazamiento de stocks intrusivos
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calcoalcalinos dioríticos a granodioríticos.
 Pachagón
Se encuentra localizado a 15 km al noroeste de Otuzco, a inmediaciones del
cerro Pachagón, distrito de Marmot, provincia de Gran Chimú, departamento
de La Libertad. Se encuentra alojado en capas delgadas y plegadas de
pelitas y areniscas de las formaciones Santa y Carhuaz; intruidas por stocks
de composiciones granodioríticas y diques postmineralización de
composición dacítica. Las estructuras predominantes reconocidas en el
yacimiento son anticlinales y sinclinales con direcciones E-O.
Las alteraciones hidrotermales incluyen tres principales asociaciones:

Ensambles de cuarzo-sericita, alteración argílica (cuarzo-sericita-clorita) y
alteración potásica (cuarzo-biotita secundario). Perelló et al., (2003),
postulan que se trata de un pórfido de Cu con valores de Ag.
En cuanto a la edad de la mineralización, se realizó una datación

radiométrica K/Ar en sericita hidrotermal, reportando una edad de 18,8 ± 1,6
Ma (Navarro, 2007); en otra datación realizada en molibdenita, por el
método Re/Os brinda una edad de 18,15 ± 0,06 Ma (Perelló, op. Cit., y
Noble, et al., 2004).
 Pollo
Se encuentra situado aproximadamente a 500 m al norte de la hacienda
Parrapos en el distrito de Compín, provincia de Otuzco, departamento de La
Libertad. El acceso se realiza por carretera desde la ciudad de Trujillo hasta
la hacienda Membrillar, continuando por un camino de herradura de 5 km.
El depósito está emplazado en granodioritas. Consiste de varias vetillas

muy angostas cuyo escaso contenido mineral está representado por
molibdenita y calcopirita, asociadas con cuarzo como ganga (UNI, 2000).
5.1.2.3.7 RIESGOS GEOLÓGICOS.

De acuerdo al mapa de peligros de la Libertad se tiene que para el sector se
pág. 135
2189858
presentan riesgos por fenómenos de movimientos en masa.
Los movimientos en masa constituyen los procesos geológicos que involucran

desplazamiento o remoción de masas rocosas (fracturadas o meteorizadas),
depósitos inconsolidados, o ambos, por efecto de la gravedad. Su ocurrencia
en la región está estrechamente ligada a intensas precipitaciones pluviales,
eventos del fenómeno de El Niño y modificaciones antrópicas (factores
detonantes), así como factores condicionantes o intrínsecos (litología,
pendiente, morfología, cobertura vegetal, etc.).
Los tipos de peligros representados por los movimientos en masa que se

presentan en la región La Libertad son los siguientes: flujo, deslizamientos,
caídas, movimientos complejos (involucra combinación de uno o más de los
tipos principales de movimientos) y reptación de suelos.
 Flujo
Los flujos son un tipo de movimiento en masa que durante su
desplazamiento exhiben un comportamiento semejante a un fluido. Puede
ser rápido o lento, saturado o seco. En muchos casos, se originan a partir
de otro tipo de movimiento, ya sea de un deslizamiento o una caída
(Varnes, 1978). Los flujos más conocidos en el Perú son los de detritos,
denominados también huaicos.
En la región, se ha identificado un porcentaje importante (56% del total de

ocurrencias de movimientos en masa inventariados) de este tipo de evento.
Ocupa el primer lugar y está asociado a terrenos con vertientes ligeramente
inclinadas.
Asimismo, se presenta tanto en depósitos canalizados (proluviales y

aluvionales) como en no canalizados (deluviales).
Muchos abanicos prehistóricos con depósitos de gran dimensión se

encuentran principalmente en las márgenes de los ríos Chicama,
Jequetepeque, Moche, Huancaspongo, Chorobal, Santa, Marañón y en las
pág. 136
2189858
quebradas Playa grande, De los corrales, Cupisnique, Mullipuquio, etc.
La mayor cantidad de ocurrencias de flujos de detritos (huaicos) se

encuentra en las provincias de Virú y Ascope. Estos están asociados
principalmente a los eventos de precipitaciones pluviales excepcionales
(fenómeno de El Niño).
5.1.2.3.8 SISMICIDAD
Estudios sobre la neotectónica de Perú (Sebrier et ál., 1982), así como la
elaboración de los mapas neotectónicos (Machare et ál., 1991) y
sismotectónicos de Perú (Tavera et ál., 2001) han permitido identificar la
presencia sobre nuestro territorio de un importante número de fallas activas,
muchas de las cuales producen sismos continuamente.
Del mismo modo, en la región de La Libertad, se puede observar que presenta

una falla activa denominada Shonita, que se halla influenciada por las fallas de
Chalquibamba y Quiches, ubicadas hacia el sur de Tayabamba, y la falla de la
Cordillera Blanca.
Los estudios de sismicidad existentes han sido base para la elaboración de los
mapas de Zonificación sísmica del Perú y el mapa de aceleraciones máximas,
los cuales son coherentes entre sí.
Por consiguiente, a la región La Libertad le corresponde máximas intensidades

de VI (MM) hasta IX (MM). Las aceleraciones máximas a esperarse, en un
periodo de 50 años, oscilan entre292 y 363 gals. Para la zona de estudio le
corresponde máximas intensidades de VI a VII.
5.1.2.3.9 SUSCEPTIBILIDAD A LOS PELIGROS

Los mapas de susceptibilidad zonifican el terreno de acuerdo con la
favorabilidad a fallar de una ladera, con el propósito de analizar posteriormente
los mecanismos detonantes. En tanto que amenaza es la probabilidad de
ocurrencia de deslizamiento en áreas susceptibles y, a diferencia de
susceptibilidad, involucra frecuencia y magnitud. Esta definición de amenaza
pág. 137
2189858
considera tiempo y espacio, dos factores que comprenden la cuantificación de

las causas detonantes.
De acuerdo al Boletín N° 50 del INGEMMET, en la zona de estudio existe una

susceptibilidad alta a muy alta a los que se presente movimientos en masa,
sobre todo por flujo sobre todo en el recorrido del río Quirripano, que es la zona
de interés, ya que el área de estudio se encuentra de dentro de su cuenca, a
pesar de que no se han registrado eventos de este tipo en la zona de estudio.
5.1.2.4 SUELOS
Los suelos presentes en el distrito provienen de variado material parental, la
estructura y textura también es variada y el nivel de fertilidad está relacionado
con la intensidad en la explotación y por su ubicación en zonas de laderas,
fuertemente erosionadas por el agua y otros agentes.
En la zona de ladera predominan los suelos de textura arcillosa, pesados y

pedregosos.
De acuerdo al Mapa de suelos del Perú, elaborado por INRENA y el Mapa de

Suelos de La Libertad elaborado por la Dirección Regional Agraria de La
Libertad tenemos que en el área de estudio existen suelos de la asociación
Regosol eutrico - Cambisol eutrico.
5.1.2.4.1 Descripción de tipos de suelos:

a) Regosol eútrico:
Son suelos de perfil (A) C ó C, constituidos por materiales arenosos que
carecen de horizontes diagnósticos.
Los suelos observados presentan un horizonte C pálido (ócrico), de reacción

ligera afuertemente alcalina (pH 7.6 - 9.0), a veces ligeramente salinos. Son
de origeneólico principalmente y de morfología arenosa (arena gruesa y
fina), a veces gravillosa; suelta, profunda, presentando una topografía plana
a ligeramente ondulada y con áreas fuertemente onduladas o disectadas. Se
pág. 138
2189858
encuentran distribuidos en las pampas vecinas a los valles así como en

potentes recubrimientos en las laderas de algunos cerros.
De acuerdo a su Capacidad de Uso, en las zonas eriazas, algunas áreas

presentan cierta potencialidad para la fijación de cultivos, siendo de Clase
IV, siempre quelas condiciones de aridez sean subsanadas por el riego
permanente; igualmente, la zona bajo cultivo es de Clase IV. El resto
pertenece a la Clase VIII, es decir, sin uso. De acuerdo a la Clasificación
Natural, 7a. Aproximación (EE.UU) se les incluyen en el Sub-orden
PSAMMENT (Torripsamment y Ustipsamment).
b) Cambisoles:
Suelos con perfil ABC» Presentan un horizonte A oscuro (epipedón
úmbríco), acido, provisto de materia orgánica, con una saturación de bases
de 50%; con un horizonte B cámbico de matices rojizo oscuro, poco
frecuentes en estas cuencas y se han desarrollado sobre materiales
sedimentarios no calcáreos. Se presentan en una topografía variada con
pendientes entre 30 y 50 %. Se encuentran como inclusiones dentro de la
región de los Lítosoles andinos districos.
La aptitud de estos suelos para fines agrícolas, aparte del relieve, está
asociado a la altitud; aquellos situados hasta los 3,700 ó 3,900 m.s.n.m.
pueden sustentar cultivos propios de la zona para uso alimenticio (Clase III -
IV) y aquellos situados a mayores niveles, son sólo aptos para pastos
naturales (Clase VII).
De acuerdo a la Clasificación Natural 7a. Aproximación (EE. UU), se

incluyen en el Sub-orden OCREPT (Distrocrept úmbrico).
c) Litosol andino districo.

Suelos con perfil (A) C o (A) R. El horizonte (A) es muy delgado, poco
desarrollado, oscuro debido al mayor contenido de materia orgánica, en
contraste con los Litosoles desérticos; de baja saturación de bases, que
grada o descansa sobre materiales rocosos continuos y coherentes. La
pág. 139
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litología está representada dominantemente por rocas ígneas extrusivas

(volcánicas: derrames dacíticos, riolíticos, andesíticos) y, en menor grado,
por rocas ígneas intrusivas (granito, granodiorita, diorita) y rocas
sedimentarias (areniscas, lutitas e inclusiones de calizas y lutitas calcáreas),
así como metamórficas (cuarcitas). La topografía es extremadamente
empinada, con pendientes mayores de 70%.
Este grupo, en asociación con la formación lítica, se extiende desde los

1,800 m.s.n.m., en la cuenca del rio Moche, y 2,600 m.s.n.m., en la cuenca
del río Chao, en su límite inferior con los Litosoles desérticos, hasta los
niveles más altos de estas cuencas. Se presenta también con inclusiones de
Litosoles andinos éutricos.
En los lugares donde la topografía se suaviza un tanto, pueden mantener

una actividad pecuaria temporal extensiva y nomádica, pero no ofrecen
mayormente, condiciones racionales y económicas de uso, por la naturaleza
del suelo y pendientes abruptas.
Por estas serias limitaciones, se les considera de Clase VIII de Capacidad

de Uso, es decir, sin valor para propósitos agropecuarios.
De acuerdo a la Clasificación Natural, 7a. Aproximación (EE. UU), se

incluyen en los subgrupos líticos de los ENTISOLESo INCEPTISOLES,
principalmente.
5.1.2.4.2 Clasificación De Las Tierras Por Capacidad De Uso Mayor
El sistema de Clasificación adoptado para la realización del presente trabajo es
de Capacidad de Uso Mayor, establecido en el Reglamento de Clasificación de
Tierras por su Capacidad de Uso Mayor según D. S. Nº 017-2009 – AG. De
acuerdo al Mapa de Capacidad de Uso Mayor de las Tierras del Perú (1981) la
zona de estudio presenta los siguientes grupos de suelos:
a. Asociación X – P3c (t): Tierras de protección asociadas a tierras

aptas para pastos, calidad agrológica baja, limitante por clima
(pastos temporales). Proporción 80% - 20%.
pág. 140
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Son suelos que se ubican entre los 2,000 – 3,500 m.s.n.m y su capacidad de
uso es para una agricultura extensiva y no agrícola.
El potencial de los suelos es entre bueno a regular y bueno: en el primero se

tienen los sistemas de producción de agricultura semi-intensiva y de
subsistencia, mixto, de secano, y bajo riego, de explotación frutícola,
especialmente manzanos, pastoreo estacional de caprinos y reforestación con
eucaliptos, ocupa el área agrícola de ladera y las montañas semiáridas; y en
el segundo se tiene el sistema de producción de agricultura semi-intensiva y
de subsistencia, de secano, de cultivos andinos, pastoreo de vacunos y
ovinos y reforestación con eucaliptos. Ocupa el área agrícola de ladera y las
montañas sub-húmedas
b. Asociación X – P2e: Tierras de protección asociadas a tierras aptas

para pastos, calidad agrícola media, limitación por erosión.
Proporción promedio: 70% - 30%.
Son suelos que se ubican entre los 3500 – 5,000 m.s.n.m. y no son aptos
para la agricultura.
El potencial de los suelos es entre regular a bueno y entre pobre a muy pobre,
para sistemas de producción de pastoreo extensivo de vacunos, ovinos y
auquénidos de pastoreo muy limitado por ser tierras de protección asociados
a pastos de calidad agrológica media en áreas con riesgo de erosión,
presenta relieves empinados y ligeramente ondulados
pág. 141
2189858
Gráfico N° 5.7: Mapa de capacidad de uso mayor de tierras de la zona de

estudio
5.1.2.5 HIDROGRAFÍA.
La zona del proyecto se ubica políticamente en la región La Libertad, provincia

Otuzco, distrito de Sinsicap, caserío Parrapos. La autoridad Administrativa del
agua HUARMEY – CHICAMA, Hidrográficamente en la zona media alta de la
cuenca de Chicama, administrativamente está en la jurisdicción de la ALA
Chicama, con sedes administrativas en Paiján. Respecto a la ubicación
específica de la fuente de agua considerada para el desarrollo del proyecto, se
detalla en el siguiente cuadro:
Cuadro 01 Ubicación de las fuentes de agua
pág. 142
2189858
Se conducirá las aguas por el canal de conducción a las distintas áreas de

cultivos. Específicamente la cuenca Chicama deriva un punto de desfogue
para poder abastecer a la microcuenca de Parrapos el cual cuenta con dos
ramales las Quebradas Los Corrales y Playa Grande, consideradas para el
proyecto.
 Curso Superior: Comprende desde las nacientes hasta la localidad de
Parrapos. El cauce es estable y poco profundo. La cobertura vegetal que
cubre las riberas, se desprende paulatinamente. La erosión del cauce es
incipiente. Se manifiesta pequeños y dispersas áreas de arrastre de suelo.
Las áreas de cultivos se ubican en las colinas.
 Curso Medio: Esta comprendido entre el poblado de Parrapos bajo y alto.

Este tramo tiene cauce encañonado y de fuerte pendiente. Predomina la
erosión, transporte de sedimentos y acarreo de bolonerias. La remoción que
proviene de los riachuelos tributarios, que alteran el curso del agua y
acrecientan la turbulencia, multiplicando la acción erosiva. Las áreas de
cultivo se ubican a media ladera.
 Curso Inferior: Comprende desde la desembocadura de ambas quebradas

al rio Chalaca. El curso reduce su pendiente, en este tramo predomina la
deposición de material grueso (boloneria) y fino (sedimentos). Las áreas de
cultivo se concentran en las terrazas medias y altas del abanico. el cauce se
amplifica y se abre el abanico fluvial. En el curso medio e inferior, el lecho del
cauce evidencia suceso de avenidas con intensos acarreos de rocas y
bolonerias.
5.1.3 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO BIÓTICO

Todo proyecto de desarrollo por lo general causa impactos negativos muy
perjudiciales, dependiendo de la estructura ecológica y de la composición
taxonómica de las especies de flora y fauna existentes en el área de intervención.
Conocer su distribución, composición y estado constituyen la base sobre la cual
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2189858
se puede monitorear el comportamiento con la finalidad de establecer los cambios

como consecuencia de las acciones antrópicas. Se han considerado.
5.1.3.1 COBERTURA VEGETAL:

De acuerdo al Mapa de Cobertura Vegetal del departamento de La Libertad
elaborado por el INGEMMET (2012), teniendo como fuente a información de
INRENA y ONERN se tiene las siguientes zonas con tipos de vegetación
diferenciada en la zona de estudio.
a) Pastizales y cultivos de secano (PCS)

En esta unidad, la vegetación natural ha sido fuertemente deteriorada y
sustituida, en gran parte, por el uso agrícola (secano) y ganadero, que se llevan
a cabo mediante riego o con la lluvia en los límites superiores de la formación.
Un indicador muy significativo es la retama de flores amarillas vistosas, el
eucalipto. Son bosques sobre faldas de fuerte pendiente.
Ocupa la mayor cantidad de zonas altiplánicas, terrazas y planicies, y constituye

el 32.55 % del área total de la región, con desarrollo de sembrío de pastizales y
cultivos (papa, cebada, trigo, quinua, haba y arveja), y crianza de ganado
vacuno generalmente. Constituyen zonas con muy buenas condiciones
bioclimáticas que son, consecuentemente, muy favorables para estas
actividades. Se ubica entre los 2300 y 3800 m.s.n.m., como en las localidades
de Otuzco, Mache, Marcabal, Mollebamba, Mollepata, Huamachuco, Sarín.
b) Gramíneas, herbácea y bosque residual (GHBR) con poca intervención

antrópica
La configuración topográfica está definida por áreas bastante extensas, suaves
a ligeramente onduladas y colinadas, con laderas de moderada a fuerte
pendiente hasta presentar, en muchos casos, afloramientos rocosos. Las áreas
comprenden una amplia zona de distribución, tal vez la más representativa, que
ocupa el 31.43 % del área total de la región, con abundantes gramíneas y otras
hierbas de hábitat perenne.
Además, se encuentra la grama salada y árboles pequeños, algunas veces muy

pág. 144
2189858
achaparrados, como el sapote, algarrobo y arbustos como el bichayo, así como

una vegetación herbácea rala en su mayoría, como gramíneas pequeñas y de
corto período vegetativo. Las cactáceas se encuentran presentes,
principalmente y como indicador, el cactus columnar prismático gigante. Otras
especies muy comunes, especialmente en los valles encajonados de la vertiente
occidental, son el molle, tara, faique, caña brava y el pájaro bobo. Asimismo, se
observan, en forma aislada o formando bosques residuales, árboles pequeños
como el usuch y el cincush (puya Raimondi).
La mayor parte de los terrenos de esta zona es utilizada para el pastoreo de

ganado caprino; los pastos estacionales que prosperan durante el período de
lluvias veraniegas son aprovechados. En los terrenos con dotaciones de riego,
se lleva a cabo una agricultura en pequeña escala, muchas veces solamente
con carácter de subsistencia. Se puede apreciar en las localidades de Pataz,
Pias, Chillia y parte central.
Gráfico N° 5.08: Mapa cobertura Vegetal La Libertad – Sector Otuzco
5.1.3.2 FLORA:
Las principales especies que integran las formaciones vegetales de la zona
ribereña del caserío de Parrapos, se encuentran las especies de pajonal de
pág. 145
2189858
puna, escasos bofedales y zonas de ladera con pequeñas formaciones rocosas

dispersas.
La flora ribereña estuvo caracterizada por algunas especies de arbustos

pequeños, sin embargo, son predominantes las especies de asteráceas como
Baccharis, Taraxacum officinale, Bidens andicola, Senecio entre otras; destacan
también familias como Brasicaceae, Polygalaceae con la especie Monnina cf.
amarella, Scrophulaceeae con la especie Calceolaria myriophylla, la familia
Liliaceae con varios individuos de la especie Syssyrrinchum sp. Y la familia
Fabaceae con especies como Astragalus garbancillo, Vicia sp y Lupinus sp.,
que forma comunidades importantes en el área.
Estado de conservación de la flora, según la lista Oficial del Instituto Nacional

de Recursos Naturales-INRENA D.S N° 043-2006-AG, en la zona de estudio se
identificó en Situación Vulnerable a la especie Azorella compacta (yareta).
5.1.3.3 FAUNA
Las especies de fauna que se identificaron en campo fueron grupos de aves,
mamíferos, reptiles, así como también ecosistemas acuáticos los cuales se
detallan a continuación:
 En el área del Proyecto se identificaron especies de aves pequeñas

como el “gorrión”, “jilguero” y “golondrina”, entre otras, que corresponden
a especies representativas de zonas de puna.
 Los mamíferos se restringen a agrupaciones de ganado vacuno y ovino
debido a las actividades de pastoreo de los pobladores de estas zonas
sobre las áreas de los bofedales y pastizales de especies forrajeras.
 Dentro de los reptiles, se identificó un individuo del género Linolaemus
conocido comúnmente como “lagartija”.
 Se identificaron especies de Hymenópteros y otros asociados a las
especies vegetales como el conocido como “insecto palo”.
pág. 146
2189858
5.1.4 DIAGNÓSTICO DEL MEDIO ECONÓMICO Y SOCIOCULTURAL

Todo aquello que las personas hacen con la intención de modificar una situación
dada o una tendencia en curso puede ser denominado e interpretado como un
proyecto. El término Proyecto es sinónimo de propósito, plan, esquema, finalidad,
cálculo y es considerado afín a realización, obra, ejecución, prueba, experiencia,
resultado y producto orientado a satisfacer las necesidades del ser humano. En
términos de acceso, uso y disponibilidad de sus recursos materiales, naturales y
espirituales de modo sostenible; en tanto los componentes descripción y
caracterización socioeconómica para el Estudio de Impacto Ambiental es vital,
dado que, los efectos inmediatos, mediatos y de largo plazo permitirán mayor
objetividad el horizonte de la visión y misión del Proyecto “MEJORAMIENTO DE
LOS CANALES DE IRRIGACION QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,
CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL Y
CANAL BATAN EN EL CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP –
OTUZCO – LA LIBERTAD” . El análisis de los aspectos socioeconómicos, se han
realizado en dos niveles de caracterización.
El primero se considerará las áreas de influencia indirecta, en este caso los

involucrados sobre las condiciones ambientales previas al proyecto y que pueden
ser afectados los componentes del ámbito socioeconómico, (demografía,
distribución de la población, migración, tenencia y uso de tierras y actividad
económica productiva.
El segundo nivel de análisis considera los ámbitos de influencia directa a un nivel

más específico (in situ) considerando las mismas variables del área de influencia
indirecta.
5.1.4.1 Características demográficas

A. Población
De acuerdo al cuadro N° 5.07 el distrito de Sinsicap representa el 9.22% de la
población de la provincia de Otuzco y por consiguiente la cuarta más poblada
de la provincia después de Usquil.
pág. 147
2189858
Cuadro N° 5.12: Proyección población 2000 – 2015 Provincia de Otuzco.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
OTUZCO 91909 92225 92464 92638 92756 92828 92844 92798 92711 92602 92487 92370 92237 92085 91913 91713
OTUZCO 25005 25248 25470 25674 25863 26040 26200 26342 26472 26595 26717 26839 26952 27060 27164 27257
AGALLPAMPA 10384 10389 10381 10368 10347 10323 10291 10251 10208 10162 10115 10068 10020 9969 9916 9859
CHARAT 3571 3531 3488 3443 3397 3349 3300 3249 3197 3147 3096 3045 2996 2946 2896 2847
HUARANCHAL 5438 5430 5420 5408 5392 5373 5350 5325 5297 5267 5238 5207 5177 5145 5112 5077
LA CUESTA 777 773 769 765 759 754 748 742 735 728 721 715 708 701 694 687
MACHE 3491 3477 3460 3442 3420 3398 3373 3346 3319 3290 3261 3231 3203 3173 3143 3112
PARANDAY 709 712 715 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730
SALPO 7172 7125 7072 7015 6953 6889 6820 6749 6674 6598 6522 6447 6372 6296 6219 6142
SINSICAP 8475 8516 8550 8579 8601 8619 8633 8639 8642 8643 8642 8641 8640 8636 8631 8619
USQUIL 26887 27024 27139 27226 27305 27363 27408 27433 27444 27448 27450 27451 27442 27431 27409 27383
Fuente: Inei
Cuadro N° 5.13: Población Centros Poblados Distrito de Sinsicap
Fuente:EDZ Otuzco.
De acuerdo a datos demográficos del Estudio de Diagnóstico y zonificación
para el tratamiento de la Demarcación Territorial Provincia de Otuzco, el centro
Poblado de Parrapos tiene 628 habitantes, siendo el tercer distrito más poblado
del distrito de Sinsicap, por lo tanto la importancia del proyecto agrícola que se
espera implementar.
También se observa en el cuadro N° 5.14 que existe mayor número de mujeres

que hombres. En el cuadro N° 5.14 se observa el mayor número de población
se encuentra en el área rural, encontrándose que en el área rural existe mayor
número de hombres y en el área urbana, es mayor el número de mujeres.
pág. 148
2189858
Cuadro N° 5.14: Población total, por área urbana y rural, y sexo Distrito de
Sinsicap.
DEPARTAMENTO, PROVINCIA, POBLACIÓN URBANA RURAL
TOTAL TOTAL TOTAL
DISTRITO Y EDADES SIMPLES HOMBRES MUJERES HOMBRES MUJERES HOMBRES MUJERES
Distrito SINSICAP (000) 8271 4202 4069 2718 1364 1354 5553 2838 2715
Fuente: INEI
Del mismo cuadro se infiere que el grupo de edad de mayor población es de 1

a 14 años, encontrándose en mayor proporción en el área rural y que la
población joven representa el doble de la población adulta.
Cuadro N° 5.15: Población total, por grandes grupos de edad y sexo. Distrito
de Sinsicap.
DEPARTAMENTO, PROVINCIA,
GRANDES GRUPOS DE EDAD
ÁREA URBANA Y RURAL,
TOTAL
SEXO Y TIPO DE VIVIENDA MENOS DE 1 A 14 15 A 29 30 A 44 45 A 64 65 A MÁS
1 AÑO AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS
Distrito SINSICAP (000) 8271 212 3101 1983 1457 1043 475
Hombres (001) 4202 103 1587 1020 724 532 236
Mujeres (002) 4069 109 1514 963 733 511 239
URBANA (012) 2718 49 991 605 498 385 190
Hombres (013) 1364 22 504 314 243 189 92
Mujeres (014) 1354 27 487 291 255 196 98
RURAL (024) 5553 163 2110 1378 959 658 285
Hombres (025) 2838 81 1083 706 481 343 144
Mujeres (026) 2715 82 1027 672 478 315 141
Se observa también que la tasa de dependencia es significativa en el distrito de

Otuzco, es decir que la población joven es la predominante, es decir que 6 de
cada 10 habitantes son menores a 30 años de edad, siendo la población menor
de 14 años el grupo etario ocasional de estas proporciones.
B. Densidad poblacional
La poblacional de Sinsicap censada en el año 2017 tiene un total 8271
habitantes. Número de los beneficiaros directos con el proyecto es de 628
personas. Densidad poblacional 15,52 Hab/km².
C. Distribución espacial de la zona de estudio.

La Tasa de crecimiento poblacional del distrito de Sinsicap es la misma
calculada para el distrito de Otuzco, la cual es del orden del 0.4%.
pág. 149
2189858
D. Dinámica Poblacional.
Las estimaciones de la dinámica de la población se han realizado en base a la
información que se ha encontrado en el ámbito de los involucrados del
proyecto.
Cuadro N° 5.18: Perú: tasa de mortalidad infantil, tasa global de fecundidad
2007 y desnutrición crónica 2009, según departamento, provincia y distrito
Desnutrición Crónica en
Tasa de Mortalidad Tasa Global de
Menores de 5 años 3/
Ubigeo Departamento, provincia y distrito Infantil 1/ Fecundidad 2/ (Patrón OMS)
2007 2007
2009
000000 PERÚ
130000 LA LIBERTAD 17.2 2.5 27.2
130600 OTUZCO 19.6 3.3 45.2
130601 OTUZCO 18.8 3.2 37.3
130602 AGALLPAMPA 20.2 3.4 50.1
130604 CHARAT 19.1 3.2 47.2
130605 HUARANCHAL 19.9 3.4 33.5
130606 LA CUESTA 20.0 3.3 49.4
130608 MACHE 19.8 3.4 49.3
130610 PARANDAY 19.8 3.7 41.1
130611 SALPO 19.9 3.4 45.7
130613 SINSICAP 20.4 3.5 49.4
130614 USQUIL 19.8 3.4 49.5
De acuerdo al cuadro N° 5.14, nos indica que la tasa de mortalidad infantil es

de 20.4 fallecidos/1000 nacidos, que es la más alta de la provincia. La tasa de
fecundidad indica que en promedio la mujer del distrito de Sinsicap procrea
aproximadamente 4 hijos durante su edad fértil. Mientras que la tasa de
desnutrición crónica es del 49.4%, siendo la segunda más alta de la provincia.
E. Pobreza.
Según el estudio sobre pobreza extrema del 2009 a nivel distrital en el
departamento de La Libertad, tenemos que el distrito de Sinsicap tienen niveles
de pobreza del 90.6% y la pobreza extrema es del 55.4%, el cual es un índice
alto tal como se puede observar en el cuadro siguiente.
Cuadro N° 5.19: La Libertad: Pobreza según provincias: 2009

Provincia Distrito SINSICAP
VARIABLE / INDICADOR
Número % Número %
POBREZA MONETARIA
Incidencia de pobreza total 61567 68.5 7578 90.6
Incidencia de pobreza extrema 26130 24.8 5449 55.4
Indicadores de intensidad de la pobreza
Brecha de pobreza total 22.4 39.0
Severidad de pobreza total 9.4 19.7
Indicador de desigualdad
Coeficiente de Gini 0.3 0.2
Gasto per cápita
Gasto per cápita en nuevos soles 178.3 123.4
Gasto per cápita a precios de Lima Metropolitana 273.3 185.2
pág. 150
2189858
FUENTE: INEI Censos Nacionales 2007: XI de Población y VI de

Vivienda.
5.1.4.2 Características sociales

A. Educación.
En el ámbito de toda la jurisdicción existen centros educativos estatales
del Nivel Inicial, Primaria; en efecto existen determinadas instituciones
educativas para los diversos niveles. El servicio educación en el área de
estudio está a cargo de las siguientes instituciones educativas en los diversos
niveles de estudio. Los centros poblados del área de intervención del proyecto
cuentan con Instituciones Educativas como:
Según cifras del INEI 2007 indica que la tasa de analfabetismo es del 21.9% y
la tasa de analfabetismo femenino es del 32.3%, superando las tasas de la
provincia.
El nivel de estudios primario es el alcanzado por la mayoría de la población del

distrito de Sinsicap (53.33%) y el 9.27% el nivel secundario.
B. Salud.
En el centro Poblado de Parrapos se cuenta con un puesto de salud. En el
distrito de Sinsicap se cuentan con otros dos establecimientos de salud por lo
que sus pobladores tienen que trasladarse a este centro de salud, para
emergencias de mayor envergadura se trasladan al hospital de Otuzco.
De acuerdo a datos del Censo 2007 en el distrito de Sinsicap el 50.01% de la

población no cuenta con ningún seguro de salud y el 48.05% cuenta con el
Seguro integral de Salud (SIS).
C. Vivienda.
El 97.25% de la población del distrito de Sinsicap cuenta con vivienda
independiente, mientras que el 2.4% viven en chozas y cabañas. El 67.53% de
las viviendas se encuentran en el área rural.
pág. 151
2189858
También podemos observar que el material predominante utilizado en las

paredes de las viviendas es adobe o tapia con un 96.40%, del cual el 62.77%
está en el área rural.
Cuadro N° 5.22: tipo de vivienda en los centros poblados del área de estudio
Cuadro N° 5.23: Material predominante en las paredes de la vivienda.

D. Servicios Públicos.
 Agua potable
La cobertura domiciliaria del abastecimiento de agua en las viviendas del
distrito de Sinsicap proviene principalmente en un 47.21% de la red pública y
el 36.66% de rio, acequia u otro similar.
Cuadro N° 5.24: abastecimiento de agua potable en las viviendas.
pág. 152
2189858

Las viviendas del Distrito de Sinsicap no cuenta en un 57.75% del servicio
de saneamiento y el 45.69% de las viviendas sin servicio está en el área
rural. En el área rural lugar donde se desarrolla el proyecto, solo el 0.21%
cuenta con el servicio público de saneamiento y solo el 17.60% de viviendas
tienen pozo ciego o negro / letrina.
Cuadro N° 5.25: Saneamiento básico en las viviendas del distrito de Sinsicap.
 Energía eléctrica.
Según el Censo 2007, el 75.10% de las viviendas en el distrito de Sinsicap
no cuentan con el servicio de energía eléctrica. En la actualidad el servicio
de alumbrado público ha aumentado su cobertura, inclusive existen
proyectos para llevar el servicio a varios caseríos
 Medios de comunicación
Según Censo 2007, el 99.7% de hogares no cuentan con servicios de
información y comunicación. En la actualidad los servicios de comunicación
han aumentado sobre todo la comunicación mediante telefonía celular y fija.
También existe el servicio de televisión por cable satelital, el cual ha llegado
mediante los operadores móviles.
5.1.4.3 Características económicas

A. Población económicamente activa (PEA)
De acuerdo al Censo 2007 la PEA del distrito de Sinsicap, representa el
41.18% de la población, siendo el grupo más importante el de 15 a 29 años con
el 12.15% de la población y teniendo un PEA infantil del 1.98% como se
muestra en el cuadro siguiente.
pág. 153
2189858
La PEA ocupada representa el 95.91% de la Población económicamente activa

del distrito de Sinsicap, siendo la PEA masculina la de mayor participación.
CUADRO N° 5.26: PEA, por grandes grupos de edad y sexo del distrito
de Sinsicap.
DEPARTAMENTO, PROVINCIA, DISTRITO,
ÁREA URBANA Y RURAL, SEXO
TOTAL
Y CONDICIÓN DE ACTIVIDAD ECONÓMICA 6 A 14 15 A 29 30 A 44 45 A 64 65 A MÁS
AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS
Distrito SINSICAP (000) 7006 2048 1983 1457 1043 475
PEA (003) 2885 139 1041 851 620 234
Hombres (004) 2134 79 763 642 467 183
Mujeres (005) 751 60 278 209 153 51
Ocupada (006) 2767 132 978 817 609 231
Hombres (007) 2024 74 704 609 457 180
Mujeres (008) 743 58 274 208 152 51
Desocupada (009) 118 7 63 34 11 3
Hombres (010) 110 5 59 33 10 3
Mujeres (011) 8 2 4 1 1
No PEA (012) 4121 1909 942 606 423 241
Hombres (013) 1438 981 257 82 65 53
Mujeres (014) 2683 928 685 524 358 188
B. Actividad económica
De la Población Económicamente Activa (PEA), del distrito de Sinsicap tiene
como principal actividad económica a la agricultura, ganadería y silvicultura con
un 75.04% de la PEA dedicada a estas actividades. Le sigue el servicio
doméstico con un 10.36%, seguido por el comercio al por menor que ocupa
2.25% y el comercio de reparación de vehículos motorizados con un 2.36.
Cuadro N° 5.27: PEA según ocupación principal área de estudio.

DEPARTAMENTO, PROVINCIA, ÁREA URBANA Y RURAL,
TOTAL 6 A 14 15 A 29 30 A 44 45 A 64 65 Y MÁS
SEXO Y ACTIVIDAD ECONOMICA
AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS AÑOS
Distrito SINSICAP (000) 2885 139 1041 851 620 234
Agric., ganadería, caza y silvicultura (001) 2165 104 766 625 478 192
Explotación de minas y canteras (003) 3 1 1 1
Industrias manufactureras (004) 30 11 12 6 1
Suministro de electricidad, gas y agua (005) 1 1
Construcción (006) 18 1 6 4 6 1
Comerc., rep. veh. autom.,motoc. efect. pers. (007) 68 1 23 29 13 2
Comercio al por mayor (009) 3 1 1 1
Comercio al por menor (010) 65 1 22 28 12 2
Hoteles y restaurantes (011) 67 4 18 22 17 6
Trans., almac. y comunicaciones (012) 9 3 4 1 1
Activid.inmobil., empres. y alquileres (014) 1 1
Admin.pub. y defensa; p. segur.soc afil (015) 4 2 1 1
Enseñanza (016) 21 16 5
Servicios sociales y de salud (017) 2 1 1
Otras activ. serv.comun.soc y personales (018) 7 4 1 1 1
Hogares privados con servicio doméstico (019) 299 19 119 82 62 17
Actividad economica no especificada (021) 72 22 21 18 11
Desocupado (022) 118 7 63 34 11 3
Fuente: Censo 2007
C. Índice de desarrollo y pobreza en el distrito.
pág. 154
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De acuerdo al Informe de Desarrollo Humano Perú 2012 elaborado por el

PNUD nos indica que el distrito de Sinsicap presenta el menor índice de
Desarrollo de la Provincia de Otuzco, con un IDH =0.1425, muy por debajo del
índice provincial (IDH=0.2163) y del índice regional (IDH=0.5058), lo que nos
indica que es un distrito que necesita el apoyo de las diversas instituciones
para lograr su desarrollo.
También presenta una esperanza de vida de 75.41 años, la mayor de la

provincia e igual que la esperanza de vida a nivel de región.
El índice de población con educación básica regular completa es del 18.62%, el

tercero más bajo de la provincia, con un promedio de años de educación de
3.01 años, el más bajo de la provincia.
El ingreso económico per cápita por familia es de S/. 102.4, el cual es el más
bajo de la provincia.
CUADRO N°5.28: Índice de Desarrollo y pobreza provincia de Otuzco 2012.

DEPARTAMENTO
Índice de Desarrollo Esperanza de vida Población con Educ. Años de educación Ingreso familiar per
Población
Ubigeo 2010 Provincia Humano al nacer secundaria completa (Poblac. 25 y más) cápita
Distrito habitantes ranking IDH ranking años ranking % ranking años ranking N.S. mes ranking
000000 PERÚ a/ 30,135,875 0.5058 74.31 67.87 9.00 696.9
130000 LA LIBERTAD 1,791,659 3 0.4653 8 75.48 7 58.52 16 8.42 11 600.1 8

130600 Otuzco 92,237 64 0.2163 186 73.85 83 29.83 158 4.70 187 159.1 191
130601 1 Otuzco 26,952 204 0.2992 988 72.62 1027 46.52 844 6.13 1052 255.9 1128
130602 2 Agallpampa 10,020 513 0.1646 1760 73.75 860 21.52 1525 3.93 1748 110.3 1770
130604 3 Charat 2,996 1143 0.2212 1512 73.94 836 27.85 1349 4.72 1561 171.6 1523
130605 4 Huaranchal 5,177 850 0.1824 1698 73.44 902 16.88 1651 5.11 1418 128.4 1708
130606 5 La Cuesta 708 1733 0.2359 1424 72.12 1103 23.17 1479 4.70 1569 224.2 1286
130608 6 Mache 3,203 1104 0.1969 1641 76.87 408 41.90 971 4.92 1497 106.8 1784
130610 7 Paranday 727 1721 0.1693 1744 72.50 1053 21.69 1517 4.71 1567 106.7 1786
130611 8 Salpo 6,372 742 0.2356 1428 73.03 969 31.60 1253 5.19 1390 181.6 1473
130613 9 Sinsicap 8,640 575 0.1425 1810 75.41 609 18.52 1601 3.01 1825 102.4 1823
130614 10 Usquil 27,442 194 0.1508 1797 74.34 775 16.13 1664 3.72 1779 104.6 1799
Fuente: Base de Datos REDATAM Censos Nacionales 2007: XI de

población y VI de vivienda. INEI
D. Tenencia de la tierra.
Según datos del IV Censo Nacional Agropecuario 2012 en el distrito de
Siniscap, el 75.81% de las parcelas o unidades agropecuarias pertenecen y
son manejadas por sus propietarios, ocupando el 86.35% del área potencial, el
49.61% de los terrenos se encuentran con títulos registrados, representando el
pág. 155
2189858
70.67% del área potencial, el 9.09% de terrenos tienen titulo sin registrar y el
12.23%, no cuentan con titulo. En propiedad comunal, se encuentran el 16.34%
de las unidades agropecuarias correspondiendo a 8.53% del área potencial,
mientras el 0.89% son posesionarios. Esto nos indica que la mayoría de
terrenos se encuentran en manos de los propios dueños y la existencia del
minifundio debido a la cantidad de parcelas en contraste al área potencial
agrícola (0.90ha/parcela).
CUADRO N° 5.29: Régimen De Tenencia De La Superficie Agropecuaria,

Según Tamaño De Las Unidades Agropecuarias
RÉGIMEN DE TENENCIA DE LAS PARCELAS
TOTAL DE
EN PROPIEDAD
UNIDADES TOTAL DE
TAMAÑO DE LAS UNIDADES AGROPECUARIAS CON TÍTULO SIN TÍTULO Y EN SIN TÍTULO NI ARRENDAT POSESIONA
AGROPECUARIAS PARCELAS CON TÍTULO COMUNERO OTRO
TOTAL NO TRÁMITE DE EN TRÁMITE DE ARIO RIO
CON TIERRAS REGISTRADO
REGISTRADO TITULACIÓN TITULACIÓN
Distrito SINSICAP
Unidades agropecuarias con tierras
Número de Unidades agropecuarias 3021 11672 8849 5791 1061 569 1428 1907 91 104 752
Superficie 10487.91 10487.91 9055.99 7411.69 710.21 301.7 632.39 894.81 56.5 66.12 414.51
Fuente: IV Censo Nacional Agropecuario 2012
5.1.5 DIAGNOSTICO DEL SERVICIO DE AGUA Y ACTIVIDAD AGROPECUARIA

5.1.5.1 Del servicio de agua.
El servicio de agua para riego se realiza mediante la distribución del agua de
riego por los canales de riego Quin, Luanga, Caluall, Puman, Carruay,
Membrillo, Guabalito, Asnotrero, Banda Corral, Canal Batan En Caserío De
Parrapos, centro poblado de Parrapos en el distrito de Sinsicap.
Los canales permiten irrigar aproximadamente 300 has de cultivos, mediante la

conducción de agua de riego por sus trazos que están en tierra, produciéndose
pérdidas de agua por percolación y una mala distribución y reparto de la misma
pág. 156
2189858
por la falta de estructuras de control y regulación como son compuertas,

partidores, aforadores, etc.
El número de beneficiarios del sistema de riego Parrapos es estimada en 297

habitantes.
Los productores agropecuarios de la zona en mención, sufren constantemente

las inclemencias de la temporada o época de estiaje, ya que durante los meses
de estiaje no cuentan con el agua suficiente para abastecer de agua a los
cultivos. Con el proyecto se implementará una infraestructura de riego adecuada
para contribuir a la baja producción y productividad y con ello el incremento de
rentabilidad de los cultivos.
 Fuente de abastecimiento
La fuente de abastecimiento son las quebradas que alimentan el curso
superior de quebradas menores, de donde nacen los canales a intervenir y
que durante todo el año discurre agua por sus cauces.
La oferta del caudal de agua de riego ha sido proporcionada por el consultor,

en el cual nos ha realizado un estudio hidrológico y ha realizado aforos de las
quebradas de donde se alimentan los canales a intervenir:
Las aguas provenientes de las quebradas corresponden a la quebrada Playa

Grande y de los Corrales son utilizadas para la actividad agrícola y pecuaria,
muestra ser apta para los fines señalados, sin que se noten síntomas de
salinidad o toxicidad en los cultivos, como tampoco en la población pecuaria,
es decir son aguas de buena calidad y sin restricciones para su uso en la
agricultura, y se viene utilizando durante muchas décadas atrás.
 Situación de la infraestructura de riego.

Los canales de Riego Quin, Luanga, Caluall, Puman, Carruay, Membrillo,
Guabalito, Asnotrero, Banda Corral Y Canal Batan En El Caserío De Parrapos
, en su concepción final tiene como objetivo la conducción y suministro de
agua para el mejoramiento de riego de tierras de cultivo en el centro poblado
pág. 157
2189858
de Parrapos y la ampliación de la frontera agrícola mediante la incorporación

al riego de nuevas tierras la zona.
El mayor tramo de longitud de los canales es de tierra, presentando

velocidades medias de conducción bajas, que favorecen el proceso de
filtraciones y pérdidas de agua por percolación profunda, sobre todo porque el
canal todavía no tiene estabilizado su sección hidráulica.
Los canales en tierra han perdido su forma geométrica, que inicialmente fue
rectangular, con el paso de los años ha ido variando hasta adoptar formas
aproximadas de polígonos irregulares, con fondos de canal de diferente
textura.
Tienen captaciones rústicas e inestables, que no permiten la mayor captación

de recurso hídrico en época de estiaje.
La infraestructura para el sistema de distribución de agua al nivel del sector

de riego Parrapos, generalmente está constituido por canales de derivación y
canales que, en su mayoría, excavados en tierra, con trazos y secciones
bastante irregulares; no cuentan con estructuras de medición y regulación
suficientes.
La cota del terreno es mayor que la rasante del fondo de la acequia regadora,
lo que obliga a construir en forma rústica, retenciones para elevar el espejo de
agua en el canal y derivar el agua a la parcela, que asociado a un
mantenimiento deficiente, ocasiona considerables pérdidas de agua al
sistema.
 Del derecho de uso de agua.

De acuerdo al Censo Agropecuario 2012 se tiene que la superficie agrícola
del distrito de Sinsicap, el 95.68% del área bajo riego cuenta con licencia de
derecho de uso de agua.
CUADRO N°5.31: Unidades agropecuarios por derecho de uso de agua
pág. 158
2189858
TOTAL DE UNIDADES TOTAL DE SUPERFICIE FORMAS DE DERECHO DE USO DE AGUA

TAMAÑO DE UNIDADES AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS CON AGRÍCOLA BAJO
LICENCIA PERMISO AUTORIZACIÓN NO TIENE NO SABE
TIERRAS RIEGO
Distrito SINSICAP
Número de unidades agropecuarias 3021 2902 2700 6 2 164 30
Superficie 10487.91 10304.23 9858.69 6.6 1.55 375.16 62.23
Fuente: IV Censo Agropecuario - 2012
5.1.5.2 De la actividad agropecuaria.

A. Agricultura.
 Nivel tecnológico.
Las prácticas de riego son tradicionales por usos y costumbres, el sistema es
por gravedad con insuficiente capacitación y asistencia técnica por parte de
las instituciones públicas y privadas.
De acuerdo a datos del último censo agropecuario el 52.38% del área esta
bajo riego permanente, mientras que el 46.56% se encuentra en riego por
secano, mientras que el riego tecnificado es insipiente en la zona de estudio.
CUADRO N°5.32: Unidades Agropecuarias Y Superficie Agrícola Bajo Riego,

Por Forma De Riego, Según Tamaño De Las Unidades Agropecuarias
UNIDADES FORMAS DE RIEGO UNIDADES
TOTAL DE
AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS
TAMAÑO DE LAS UNIDADES UNIDADES SÓLO POR
CON SUPERFICIE SÓLO POR SÓLO POR SÓLO OTRAS CON SUPERFICIE
AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS POR GRAVEDAD Y
AGRÍCOLA BAJO GRAVEDAD ASPERSIÓN EXUDACIÓN COMBINACIONES AGRÍCOLA EN
CON TIERRAS GOTEO ASPERSIÓN
RIEGO SECANO
Distrito SINSICAP
Número de Unidades agropecuarias 3021 2883 2493 1 5 4 1784
Superficie 10487.91 3994.11 2092.07 0.2 8.06 2.4 1859.51
En cuanto al manejo de los cultivos la tecnología aplicada también es

tradicional y familiar, donde el agricultor de acuerdo a sus posibilidades y
experiencias adquiridas en el manejo del cultivo lleva a cabo su propia
metodología de producción. La tecnología es baja se desconoce el manejo de
post cosecha, desconoce la logística del valor agregado; generalmente
venden su producción en chacra, y con deficiencias en la asociatividad.
Con respecto al equipamiento es mínimo, de acuerdo al Censo Agropecuario

2012, nos muestran que el 60.38% de los agricultores censados poseen
pág. 159
2189858
yunta. El 55.08% posee mochila fumigadora. También de acuerdo a datos del

censo 2012, se tiene que 99.90% no utiliza energía mecánica para la labranza
de la tierra, siendo la energía empleada el animal.
CUADRO N° 5.33: Unidades Agropecuarias, Por Tipo De Equipo Agrícola

Tradicional Que Poseen, Según Tamaño De Las Unidades Agropecuarias Y
Estado Del Mismo
UNIDADES AGROPECUARIAS QUE POSEEN EQUIPO AGRÍCOLA TRADICIONAL
TAMAÑO DE LAS UNIDADES TOTAL DE UNIDADES
ARADO DE HIERRO ARADO DE PALO ARADO DE PALO DE FUMIGADORA
AGROPECUARIAS Y ESTADO DEL AGROPECUARIAS CON NO TIENE
TOTAL DE TRACCIÓN DE TRACCIÓN TRACCIÓN HUMANA MANUAL
EQUIPO TIERRAS
ANIMAL ANIMAL (CHAQUITACLLA) (MOCHILA)
Distrito SINSICAP
Número de unidades agropecuarias 3021 2122 22 1824 3 1664 899
Superficie 10487.91 4830.88 56.66 4253.53 2.47 3979.98 5657.04
Cantidad 29 2858 17 1973
Operativos 24 2613 1772
 Uso de insumos.
De acuerdo a la encuesta realizada para diagnóstico del área de estudio, nos
muestran que solo el 1.16% utiliza semillas certificadas, una de las principales
razones de los bajos rendimientos.
En cuanto al uso de abonos, el 80.60% usan abono orgánico, y el 83.95%

usan fertilizantes químicos para potenciar a los suelos y fortalecer a los
cultivos. Los que no utilizan fertilizantes químicos tiene varios motivos entre
los que destacan: deteriora el terreno con el tiempo, les falta dinero para
comprar y consideran que su precio es elevado.
Solo el 0.96% de los productores aplican control biológico, por lo cual es

general el uso de insecticidas químicos, herbicidas y fungicidas. Además, los
productores no cuentan con conocimientos sobre la producción de productos
orgánicos, tan solicitados en el mercado nacional e internacional.
CUADRO N° 5.34: Unidades Agropecuarias Y Superficie, Por Uso De

Principales Insumos Agrícolas Y Conocimiento Del Control Biológico Y
Certificación Orgánica, Según Tamaño De Las Unidades Agropecuarias-
Distrito de Sinsicap.
pág. 160
2189858
USO DE LOS PRINCIPALES INSUMOS AGRÍCOLAS

TOTAL DE UNIDADES APLICA CONOCIMIENTO DE
TAMAÑO DE UNIDADES SEMILLAS Y/O INSECTICIDAS NO
AGROPECUARIAS CON ABONO FERTILIZANTES INSECTICIDAS USO CONTROL CERTIFICACIÓN
AGROPECUARIAS PLANTONES QUÍMICOS O HERBICIDAS FUNGICIDAS NO USA
TIERRAS ORGÁNICO QUÍMICOS QUÍMICOS PLENO BIOLÓGICO ORGÁNICA
CERTIFICADOS BIOLÓGICOS
Distrito SINSICAP
Número de unidades agropecuarias 3021 35 2435 2536 2506 52 712 2102 249 29
Superficie 10487.91 117.49 8833.74 9181.04 9145.66 112.36 5510.61 8327.54 932.47 55.24
 Cedula de cultivos.
En el sector de riego Parrapos la cedula de cultivo lo componen
principalmente cultivos como la papa con un total de 51.39 ha, sembradas en
campaña principal, trigo con total de 13.65 ha., cebada con 6.42 has., arveja
con 5.62 has. y tarwi con 3.21 has. Sembradas en campaña principal.
CUADRO N° 5.35: Superficie Cultivada del área de estudio

Área instalada por cultivo (ha)1era Campaña Área instalada 2da Campaña
Total año
Canales de riego Maíz Pastos Arverja Arverja
Trigo Cebada Papa Papa agrícola (ha)
Amilaceo Natuarles grano verde grano seco
Charkisualle 30 30 40 50 10 20 15 195
Chinuambo 30 30 26 30 10 20 15 161
Maclia 15 18 15 20 8 12 12 100
Mancay 3 1 1 2 3 1 1 12
Nugulpampa 30 15 23 20 10 10 10 118
Rastrojo 12 11 10 10 6 5 4 58
Rumarco 30 30 40 56.6 10 20 15 201.6
Subtotal 90.00 60.00 135.00 155.00 188.60 57.00 88.00 72.00 845.60
Total 628.60 217.0
Como se puede observar en el cuadro anterior el área cultivada disminuye al

34.52% del área sembrada en campaña principal, teniendo como cultivos
principales al maíz amiláceo, la cebada, la papa y pastos naturales. La
segunda campaña tiene como cultivos de rotación la papa, arveja grano verde
y grano seco.. Cabe resaltar que los cultivos de la zona de intervención del
canal de riego, son de alta demanda de agua tal es el caso de la papa, que es
el cultivo transitorio de mayor área instalada.
Cuadro N° 5.36: Calendario de Siembras del área de estudio.

Área instalada mensual (ha)
CULTIVOS CULTIVOS 2da Campaña
Trigo 60.00 60.00 60.00 60.00 20.00 20.00 20.00 20.00 60.00 60.00 Alverja grano verde
Cebada 135.00 135.00 135.00 135.00 88.00 88.00 88.00 88.00 88.00 88.00 135.00 135.00 Papa
Papa 155.00 155.00 155.00 0.22 0.5 0.6 0.55 0.3 155.00 155.00 Alverja grano seco
Pastos Naturales 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00
Maíz Amilaceo 90.00 90.00 90.00 90.00 37.00 37.00 37.00 37.00 90.00 90.00 Alverja grano verde
pág. 161
2189858
A continuación se presenta un cuadro donde se puede apreciar los

rendimientos de los principales cultivos instalados en el Distrito de Sinisicap y
los rendimientos promedios de la Provincia de Otuzco de acuerdo a datos
recolectados por la Dirección Regional de Agricultura de La Libertad, en las
ultimas 4 campañas agrícolas
Cuadro N° 5.37: Rendimiento de cultivos del área de estudio.(kg/ha)

Campaña Agrícola
Cultivo
2011 2012 2013 2014
Trigo 1,293.10 1,415.70 1,434.57 2,035.75
Cebada 1,427.39 1,593.02 1,522.26 1,870.75
Papa 12,899.03 14,395.83 15,260.93 15,685.02
Pastos Naturales 11,242.42 12,434.78 12,125.00 11,983.87
Maíz Amilaceo 803.57 877.55 990.20 1,456.90
Arverja grano verde 3,068.97 2,145.16 2,937.50 3,900.00
Arverja grano seco 966.06 964.45 996.10 1,034.65
Cuadro N° 5.38: Rendimiento de cultivos promedios Provincia de Otuzco.

(kg/ha)
Campaña Agrícola
Cultivo
2011 2012 2013 2014
Trigo 1,246.81 1,402.33 1,384.55 1,773.95
Cebada 1,492.32 1,683.85 1,655.99 2,019.68
Papa 13,984.97 16,226.74 16,621.53 18,357.53
Pastos Naturales 11,325.58 12,599.87 12,550.79 12,364.36
Maíz Amilaceo 991.59 1,045.04 1,103.81 1,526.63
Arverja grano verde 3,009.13 3,096.58 3,457.14 3,716.11
Arverja grano seco 910.92 965.81 962.39 961.63
Observando los cuadro anteriores se tiene que se ha incrementado en el

distrito el rendimientos de toda la cedula de cultivos, pero a pesar del
progresivo aumento de los rendimientos a través de los años, todavía los
rendimientos promedios están por debajo de los rendimientos promedios de la
Provincia de Otuzco durante las últimas campañas agrícolas, solo superando
en la última campaña en los cultivos de arveja grano seco, arveja grano verde
y trigo, pero todavía muy debajo de los estándares a nivel nacional.
 Comercialización
La producción agrícola de la zona, es para la venta en su mayor porcentaje
(97.15%), para autoconsumo el 16.67% y dentro de ello está considerada la
alimentación propia de los agricultores, semilla con el 0.62% y alimento para
animales el 2.69%.
pág. 162
2189858
De acuerdo a datos del censo 2012, el destino de la producción es para el

mercado nacional, mientras que no existe producción con destino al exterior y
para e uso agroindustrial, la producción es infima.
Cuadro N° 5.39: Destino de la mayor parte de la producción – Distrito de

Sinsicap.
DESTINO DE LA MAYOR PARTE DE LA PRODUCCIÓN
TAMAÑO DE LAS UNIDADES TOTAL DE UNIDADES TOTAL DE UNIDADES ALIMENTO
AUTO AUTO
AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS VENTA PARA SUS
CONSUMO INSUMO
CON TIERRAS CON CULTIVOS ANIMALES
Distrito SINSICAP
Unidad agropecuaria con tierras
Número de Unidades agropecuarias 3021 2561 2488 427 16 69
Superficie 10487.91 2359.33 2219.7 116.47 6.22 16.96
Fuente: IV Censo Agropecuario – 2012
B. Ganadería.
La actividad ganadera es una de las principales fuentes de ingresos para la
población de Sinsicap, ya que tiene como destino abastecer el mercado local
(distrito y provincia) y el mercado regional.
La crianza de ovinos es la que concentra la mayor cantidad de cabezas de

ganado con 14500, duplicando las de ganado vacuno. En menor escala se
encuentra la crianza de porcinos, caprinos y camélidos peruanos como la
alpaca y llama, tal como se aprecia en el cuadro N° 5.30
Cuadro N° 5.40: Población de ganado vacuno, ovino, porcino, caprino y

camélido.
VACUNOS PORCINOS OVINOS CAPRINOS ALPACAS LLAMAS
TOTAL
TAMAÑO DE LAS UNIDADES AGROPECUARIAS
DE U.A N° DE CABEZAS DE RAZA N° DE CABEZAS DE LÍNEA N° DE CABEZAS DE RAZA N° DE CABEZAS N° DE CABEZAS N° DE CABEZAS
U.A U.A MEJORADA U.A U.A U.A U.A
Distrito SINSICAP 3024 1368 4300 203 763 1855 67 1398 10959 257 92 780 4 84 3 3
Unidades agropecuarias sin tierras * 3 1 2 1 2 3 196 1 15
Unidades agropecuarias con tierra 3021 1367 4298 203 762 1853 67 1395 10763 257 91 765 4 84 3 3
Fuente: IV Censo Agropecuario – 2012
También se puede apreciar que solo un pequeño porcentaje de las cabezas de

ganado son de raza o línea mejorada, lo que nos dice que también hay una
falta de asistencia y capacitación en cuanto a la mejora de razas y manejo de
ganado por parte de los productores pecuarios.
pág. 163
2189858
En cuanto a la crianza de animales menores la mayor población es de cuyes,

que es equivalente a 9 veces la población de conejos en el distrito de Sinsicap,
siendo una gran fuente de ingresos debido a la alta demanda y costo de la
carne del roedor.
Cuadro N° 5.41: Población de animales menores, por especie según tamaño

del hato.
UNIDADES UNIDADES
POBLACIÓN DE POBLACIÓN DE
TAMAÑO DEL HATO AGROPECUARIAS AGROPECUARIAS
CONEJOS CUYES
CON CONEJOS CON CUYES
Distrito SINSICAP 188 984 1010 8639
De 1 a 2 cabezas 14 22 99 193
De 3 a 4 cabezas 18 41 182 627
De 5 a 9 cabezas 53 161 315 1835
De 10 a 19 cabezas 58 272 303 3385
De 20 a 49 cabezas 40 388 104 2234
De 50 a 99 cabezas 5 100 6 245
De 100 a 199 cabezas 1 120
En cuanto a la producción de aves de corral, según el Censo Agropecuario

2012, la crianza es del tipo familiar, es decir no se encuentran granjas
dedicadas a la producción de carne y huevos de aves domésticas. La mayor
población de aves es la de gallinas, seguida por la de gallos. Estas aves son en
su mayoría para el autoconsumo y un pequeño porcentaje para la venta en los
mercados locales.
Cuadro N° 5.42: Población De Aves De Corral Por Tipo De Crianza Familiar,

Según Tamaño De Las Unidades Agropecuarias
U.A CON AVES POBLACIÓN DE AVES DE CORRAL U.A QUE NO
TAMAÑO DE LAS UNIDADES TOTAL DE CORRAL DE POLLOS Y TIENEN AVES
AGROPECUARIAS DE U.A CRIANZA POLLAS DE GALLINAS GALLOS PAVOS PATOS DE CRIANZA
FAMILIAR ENGORDE FAMILIAR
Distrito SINSICAP
Número de unidades agropecuarias 3024 1438 150 1296 881 207 206 1586
Población 9358 960 4948 1603 1011 836
En cuanto a las principales prácticas pecuarias tenemos que el porcentaje de

productores que preparan alimentos balanceados para su ganado es ínfimo, lo
cual repercute en el peso y calidad del producto final. También se puede
apreciar en el cuadro siguiente que las prácticas de mantenimiento de salud del
animal no están arraigada en los productores del área de estudio, esto debido a
la falta de apoyo y capacitación en cuanto a la crianza y producción pecuaria.
Cuadro N° 5.43: Principales prácticas pecuarias
pág. 164
2189858
PRINCIPALES PRÁCTICAS PECUARIAS

U.A CON GANADO, PREPARAN
TAMAÑO DE LAS UNIDADES TOTAL DE REALIZAN BAÑAN EFECTÚAN VACUNA Y VACUNA Y BAÑAN Y VACUNAN, U.A QUE NO ALIMENTOS
AVES U OTROS
AGROPECUARIAS U.A TOTAL VACUNACI CONTRA DOSIFICACI
ANIMALES BAÑAN DOSIFICAN DOSIFICAN BAÑAN Y APLICAN BALANCEADOS
ONES PARÁSITOS ONES DOSIFICAN PRÁCTICAS
Distrito SINSICAP 3024 2321 1993 804 60 166 452 284 12 215 328 37
Unidades agropecuarias sin tierra * 3 3 2 1 1 1
Unidades agropecuarias con tierra 3021 2318 1991 804 60 165 451 284 12 215 327 37
Existe una incipiente actividad apícola en la zona de estudio, sobre todo

dedicada a la producción de miel de abeja y en mínima escala la producción de
polen.
C. Financiamiento
De acuerdo a datos del Censo 2012, la cantidad de productores que
gestionaron créditos es infima, con lo cual se infiere que el financiamiento es
autogestionado.
El auto financiamiento se da por lo obtenido de las ventas de sus productos,

pero esto no implica que lo recaudado sea lo suficiente para tener una buena
producción.
Los créditos obtenidos son en su mayoría gestionados en financiaeras como

las cajas de ahorros, cooperativas de crédito o en entidades como Agrobanco.
El destino de estos créditos es en su mayoría para la adquisición de insumos

para la producción. En menor escala tenemos para lo que es compra de
herramientas y para la comercialización de sus productos.
Como se aprecia en el cuadro N°… más del 50% de productores se auto

financian con su producción, pero también una de las razones principales por
qué no gestionan créditos es por los elevados intereses y por la falta de
garantías que son solicitadas por las entidades y que permitan conseguir el
crédito.
CUADRO N°5.44: Principales razones por que no acceden a créditos.
pág. 165
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RAZONES POR LAS QUE NO GESTIONARON CRÉDITO

TOTAL DE TOTAL DE PRODUCTORES
TAMAÑO DE LAS UNIDADES NO HAY POR TENER PORQUE CREE
PRODUCTORES QUE NO GESTIONARON TRÁMITES INTERESES FALTA DE
AGROPECUARIAS NO NECESITÓ INSTITUCIONES/PERSON DEUDAS QUE NO SE LO OTRA
AGROPECUARIOS CRÉDITO ENGORROSOS ELEVADOS GARANTÍAS
AS HABILITADORAS PENDIENTES DARÁN
Distrito SINSICAP
Productores 3024 3000 1455 153 688 90 406 7 195 6
Unidades agropecuarias sin tierra *
Productores 3 3 2 1
Unidades agropecuarias con tierra
Productores 3021 2997 1453 153 688 90 405 7 195 6
D. Capacitación
La capacitación de los productores agrícolas y pecuarios en la zona de estudio
es un terreno por explorar, debido a que no existe una política integral por parte
de los gobiernos locales y de las entidades involucradas en cuanto hacer llegar
al productor las nuevas técnicas y tecnología para que puedan mejorar sus
producciones.
De acuerdo al Censo 2012, el porcentaje de productores capacitados es del

0.56%, siendo el mayor porcentaje capacitados en el manejo de cultivos y
algunos en ganadería. El punto crítico es que no existen capacitados en cuanto
a la asociatividad para producir y comercializar, y en negocios, lo cual les
permite conseguir nuevos mercados y poder competir con otras zonas
agropecuarias.
CUADRO N°5.45: Asistencia técnica o capacitación de acuerdo a predios –

Otuzco.
TEMAS DE CAPACITACIÓN, ASISTENCIA TÉCNICA O ASESORÍA EMPRESARIAL
TOTAL DE UNIDADES
TAMAÑO DE LAS UNIDADES EN EL MANEJO, EN ASOCIATIVIDAD
AGROPECUARIAS DE EN EN EN NEGOCIOS Y
AGROPECUARIAS CONSERVACIÓN O PARA LA PRODUCCIÓN Y
PRODUCTORES INDIVIDUALES CULTIVOS GANADERÍA COMERCIALIZACIÓN
PROCESAMIENTO COMERCIALIZACIÓN
Distrito SINSICAP
Productores 3021 12 3 1 1
Superficie 6784.41 104.82 13.8 12 3.7
CAPITULO VI
IDENTIFICACION Y EVALUACION DE IMPACTOS SOCIO-AMBIENTALES

POTENCIALES
5.1 GENERALIDADES
Este capítulo identifica y evalúa de manera estricta los impactos ambientales y
pág. 166
2189858
sociales que podrían presentarse durante la etapa de Construcción, Operación y

Mantenimiento del proyecto. Para tal efecto, se interrelacionan las acciones y/o
actividades del proyecto con los componentes del ambiente, con un criterio de
causa-efecto, evaluando el carácter adverso o favorable del impacto.
Los elementos que constituyen un ecosistema se denominan componentes

ambientales; a su vez, los elementos de una actividad que interactúan con el
ambiente se señalan como aspectos ambientales. Cuando los efectos de este
aspecto si tornan significativos para el hombre y su ambiente, adquieren la
connotación de impactos ambientales.
Un efecto ambiental es cualquier alteración del ambiente resultante de la acción del

hombre, mientras que un impacto es la alteración significativa del ambiente. El
primero se puede definir convencionalmente como el cambio parcial en la salud del
hombre, en su bienestar o en su entorno, debido a la interacción de las actividades
humanas con los sistemas naturales. Según esta definición, un impacto puede ser
positivo o negativo. Los impactos se consideran significativos cuando superan los
estándares de calidad ambiental, criterios técnicos, hipótesis científicas,
comprobaciones empíricas, juicio profesional, valoración económica, ecológica o
social, entre otros criterios.
En este contexto, los impactos ambientales que se describen resultan de la

utilización del criterio de prognosis, predicción y juicio de expertos profesionales en
los proyectos de irrigación. La evaluación de los impactos ambientales sobre los
ecosistemas se sustenta en el conocimiento de sus componentes físicos, biológicos,
socioeconómicos y arqueológicos, presentados en el capítulo anterior de este
estudio; así como de las actividades que se desarrollarán, tanto en la fase de
construcción, operación y mantenimiento.
La Figura ilustra el proceso de determinación de los impactos socios ambientales y

su interacción con la línea base y descripción del proyecto. También muestra como
el Plan de Manejo Ambiental (medidas preventivas, correctivas y/o de mitigación)
resulta de la evaluación de impactos y el conocimiento de los componentes
ambientales, recursos naturales y actividades del proyecto.
pág. 167
2189858
Análisis de las actividades del Análisis de los componentes

proyecto de Evaluación de ambientales a ser impactados
Pavimentos Económicos de (dentro del área de influencia).
Carretera de bajo tráfico
Identificación de los
impactos ambientales
previsibles
Método de análisis
matricial
Evaluación de los
(Leopold modificado)
impactos ambientales
previsibles
Descripción de los
principales impactos
ambientales previsibles
Desarrollo del
Plan de Manejo
Ambiental
5.2 METODOLOGÍA
La identificación y evaluación de los Impactos Ambientales más probables del
proyecto de irrigación en referencia fueron determinadas de acuerdo al siguiente
procedimiento metodológico:
 Determinación de las actividades del proyecto que causan impactos ambientales
sobre los componentes ambientales en el área de influencia del proyecto.
pág. 168
2189858
 Determinación de los componentes ambientales a ser impactados, dentro del área

de influencia del proyecto.
 Identificación de los impactos a través de la interacción de las actividades
impactantes y los componentes ambientales impactados, mediante la matriz de
Leopold modificada.
 Evaluación de la significancia (sobre la base de los criterios de magnitud,
extensión y duración) de cada impacto ambiental.
 Descripción de los principales impactos ambientales previsibles.
La determinación de la Característica del Impacto: Para ello se le da un signo “+” ó
“-“al impacto o interacción, dependiendo si el impacto es positivo o negativo en
función a si es beneficioso o perjudicial al medio ambiente.
5.2.1 La elaboración de la Matriz de Identificación de Impactos:

Para ello se considera cada acción natural y antrópica contrastándola con todos
los componentes ambientales afectados; cuando se prevé un impacto, se marca
la matriz con una “equis” en la correspondiente casilla de interacción.
5.2.2 Valoración de los Impactos:

Para ello se tipifica a la interacción o impacto, en términos de magnitud e
importancia. La magnitud es su extensión o escala y se describe mediante la
asignación de un valor numérico comprendido entre 1 y 10 donde 1 representa
una pequeña magnitud y 10 representa una gran magnitud. La Importancia de una
interacción está relacionada con lo significativa que esta sea o con una evaluación
de las consecuencias probables del impacto; los valores asignados varían de 1 a
10, donde 1 representa una pequeña intensidad y 10 representa una gran
intensidad.

experiencia del grupo de personas que realizó el estudio, de acuerdo a los rangos
que a continuación se indican:
pág. 169
2189858

MAGNITUD
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
IMPORTANCIA
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
5.2.3 Resumen de la Valoración de Impactos:

Es la suma del valor de los impactos, a nivel de factores ambientales, a nivel de
medio ambiental y a nivel del ecosistema.
Es necesario indicar que, pese a la cuantificación realizada para calcular el valor

del impacto, la valoración es meramente cualitativa y expresa cuáles son los
factores que serán menos o más impactados, pero con carácter cualitativo y no en
la proporción que los valores numéricos indican. Asimismo a nivel de acciones
nos indicará cuales son las más agresivas o menos agresivas al medio ambiente
pero el grado de agresividad no tendrá relación con la proporción que sus valores
cuantitativos expresan. Cabe destacar que el promedio aritmético del parámetro
en cuestión se puede calcular multiplicando el valor de los indicadores contenidos
en las diagonales, casilla por casilla, y luego efectuar la suma total
pág. 170
2189858
5.3 IDENTIFICACIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

En el proceso de identificación de impactos ambientales y sociales se ha
determinado las actividades que se desarrollarán durante las etapas del
proyecto, así como los principales aspectos ambientales que generan estos
impactos. Al respecto, las principales acciones del proyecto generadoras de
impactos han sido estructurados en un cuadro identificándose dos columnas
principales, las actividades del proyecto y los impactos socio ambientales (Medio
Físico, Medio Biológico, Medio Socioeconómico Cultural). Este cuadro reemplaza a
las listas que usualmente se presenta, para un entendimiento rápido y con certeza
de aspectos ambientales identificados.
Las actividades presentadas en el cuadro N° 6.2 y sus anexos tendrán un efecto

directo e indirecto sobre los ecosistemas existentes (terrestres, acuáticos, urbanos,
etc.), de allí la importancia de determinar con precisión los factores ambientales que
son susceptibles de ser impactados; estos factores ambientales son elementos,
cualidades y procesos del entorno, que actualmente presentan alteraciones debidas
a la incidencia de las acciones antrópicas o naturales. A su vez estos factores
ambientales pueden descomponerse en un determinado número de componentes
ambientales.
En el cuadro N° 6.2 se presenta el Cuadro el listado de factores ambientales a ser

impactados:
pág. 171
ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA,
CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE
SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858
Cuadro 6.2: Identificación de los impactos ambientales

Proyecto Impactos Socio Ambientales
Etapas Lugar Actividades Efectos primarios Medio Físico Medio Biótico Medio Socioeconómico y Cultural
- Tránsito de vehículos de
- Incremento de emisiones de gases de - Congestionamiento vehicular.
- Movilización y desmovilización carga
combustión. - Molestias a la población por
de equipos y maquinarias - Generación de ruidos. - Afectación temporal de
- Incremento de los niveles ruidos. generación de ruidos, gases de
- Traslado de suministros - Emisión de gases. fauna
- Compactación del suelo. combustión y material particulado
VÍA DE ACCESOS A ZONA E ESTUDIO
(combustibles y materiales) - Descarga de combustibles

- Alteración de la calidad de suelos. (polvo).
y lubricantes
- Perturbación al ganado doméstico.
- Transporte de material de
- Incremento de los niveles de ruidos. - Congestionamiento vehicular.
cantera y material - Tránsito de vehículos.
CONSTRUCCIÓN
- Incremento de emisiones de material - Pérdida de cobertura - Molestias a la población por

- Excedente de obra. - Emisión de gases.
particulado (PM10). vegetal. generación de ruidos, gases de
- Transporte de agua para la - Generación de ruidos.
- Incremento de emisiones de gases de - Afectación temporal de combustión y material particulado
obra. - Generación de material
combustión. fauna. (polvo).
- Accesos a Plantas, Canteras y particulado (PM10).
- Compactación de suelos. - Incremento de riesgo de accidentes.
depósito de materiales
excedentes.
- Operación de maquinaria - Incremento de emisiones de gases de - Molestias a la población por
pesada. combustión. - Pérdida de cobertura
- Generación de material generación de ruidos, gases de
- Operación de herramientas y - Incremento de los niveles de ruidos. vegetal.
particulado (PM10). combustión y material particulado
equipos mecánicos. - Compactación de suelos. - Afectación temporal de
- Generación de ruidos. (polvo).
- Operación de generadores - Incremento de emisiones de material fauna.
- Riesgo de accidentes.
eléctricos. particulado (PM10).
- Incremento de niveles de ruidos. - Molestias a la población por

- Acondicionamiento del área
FUENTES DE
- Pérdida de cobertura
- Generación de ruidos. - Alteración de la calidad de aguas generación de ruidos, gases de
- Desplazamiento de vehículos vegetal
AGUA
- Derrames de combustibles superficiales. combustión y material

(transporte para la obra) - Afectación temporal de
y/o lubricantes. - Inicio y/o incremento de procesos de particulado(polvo).
- Uso de motobombas fauna
erosión ribereña. - Riesgo de accidentes
pág. 172
Proyecto Impactos Socio ambientales

Etapas Lugar Actividades Efectos primarios Medio Físico Medio Biótico Medio Socio económico y Cultural
CAMPAMENTOSDEOBRA - Desarrollo de expectativas laborales no acordes con las
- Contratación de mano de obra. - Empleo de trabajadores oportunidades de empleo.
- Generación de empleo.
- Entrenamiento y preparación de mano de obra.
- Incremento del nivel de ingresos.
- Acondicionamiento del área - Desbroce. - Compactación de suelos. - Molestias a la población por generación de ruidos,
- Construcción y operación de - Generación de residuos - Alteración de la calidad de suelos. - Pérdida de cobertura
gases de combustión y material particulado (polvo)
campamentos y lugares de sólidos y efluentes. - Incremento de emisiones de gases de
- Incremento de las actividades de comercio y servicios
vegetal.
acopio - Consumo de productos combustión. - Afectación temporal de - Riesgo de accidentes
- Operación de generadores agrícolas. - Incremento de niveles de ruidos. - Incremento de la migración temporal
fauna.
eléctricos - Almacenamiento de
- Alteración de la calidad de aguas superficiales. - Posible cambio en el estilo de vida y modo de
- Mantenimiento de maquinarias combustibles y subsistencia de los pobladores locales
lubricantes.
- Excavaciones en zonas - Incremento de erosión fluvial - Pérdida de cobertura
- Molestias a la población por generación de ruidos,
Canteras de adyacentes a las riberas - Sobreexplotación - Incremento de los niveles sonoros vegetal
gases de combustión y material particulado (polvo)
lechos - Desplazamiento de maquinarias localizada - Afectación temporal a - Riesgo de accidentes
aluviales y vehículos sobre zonas con
- Alteración de la calidad de aguas superficiales la fauna
CANTERASYZONASDEACOPIO
CONSTRCCIÓN
presencia de agua
- Incremento de emisiones de gases de

- Desplazamiento de combustión. - Pérdida de - Molestias a la población por generación de ruidos,
maquinarias y vehículos de - Desbroce
Canteras de - Incremento de emisiones de material particulado cobertura vegetal gases de combustión y material particulado.
carga - Cortes en laderas
Planicies y
- Operación de maquinarias y - Compactación de suelos. - Afectación temporal - Demoras en el tiempo de viaje por Interrupción del
laderas - Estabilidad de taludes
equipos
- Incremento de los niveles de ruidos. de fauna tránsito vehicular.
- Incremento de procesos de erosión por
escorrentía.
- Alteración de la calidad de aguas superficiales
- Desbroce - Incremento de emisiones de material particulado - Molestias a la población por generación de ruidos,
materiales
- Desplazamiento
acopiode
de
Zonasde
- Descarga de materiales - Incremento de emisiones de gases de gases de combustión y material particulado (polvo).
maquinarias y vehículos de
carga - Exposición del material combustión. - Demoras en el tiempo de viaje por Interrupción del
apilado a las lluvias - Compactación de suelos. tránsito vehicular.
- Incremento de los niveles de ruidos.
-
- Alteración
Incrementodedelaemisiones
calidad dedeaguas superficiales.
material particulado
- Incremento de emisiones de gases de
MATERIALES
- Desbroce
PLANTASDE
- Desplazamiento de maquinarias combustión. - Molestias a la población por generación de ruidos,

Planta
y vehículos de carga.
- Vertidos de efluentes - Compactación de suelos. - Afectación temporal gases de combustión y material particulado (polvo).
chancadora no tratados a la fauna
- Operación de las Plantas - Incremento de los niveles de ruidos. - Riesgo de accidentes.
- Ocurrencia de derrames.
- Alteración de la calidad de aguas superficiales.
- Alteración de la calidad de suelos.
pág. 173
Proyecto Impactos Socioambientales
Etapas Lugares Actividades Efectos primarios Medio Físico Medio Biótico Medio Socioeconómico y Cultural
- Disposición inadecuada de residuos - Posibles conflictos con propietarios

- Desbroce.
vegetales. de predios afectados.
- Cortes y excavaciones en
- Cortes con taludes inadecuados. - Demoras en el tiempo de viaje por
material suelto.
- Caída de materiales en cuerpos de - Incremento de procesos de interrupción del tránsito vehicular.
CONSTRUCCION DE OBRAS HIDRAULICAS
- Cortes y excavaciones en
- Incremento de riesgo de
roca fija. agua durante excavaciones. erosión por escorrentía.
- Generación de superficies - Alteración del patrón de drenaje. accidentes.
- Disposición temporal de
- Incremento de la migración
material de corte y /o denudadas. - Alteración de la calidad de aguas - Pérdida de cobertura
- Utilización de agua para la temporal.
excavación. superficiales. vegetal
- Incremento de las actividades
- Conformación de plataformas construcción de terraplenes. - Incremento de material particulado - Afectación temporal de
- Generación de ruidos por operación comerciales.
- Voladuras en sectores (PM10). fauna
- Posible cambio en el estilo de vida
rocosos. de maquinarias. - Incremento de emisiones de - Riesgo de
- Disposición de materiales y modo de subsistencia de
- Desplazamiento de personal gases de combustión. atropellamiento de
los pobladores locales.
CONSTRUCCIÓN
de obra. excedentes a media ladera. - Incremento en los niveles de ruido. fauna silvestre
- Posible afectación a los
- Transportes de agua para - Desvío de cursos de agua. - Compactación de suelos.
patrimonios culturales.
obra. - Limpieza del cauce fluvial. - Incremento de procesos de erosión - Molestias a la población por
- Construcción de captación, - Obras en cursos con fluvial.
generación de ruidos, gases
tomas, canales y obras de ocurrencia de flujos de lodo. de combustión y material
arte. - Generación de residuos de particulado (polvo)
- Manejo de concreto. construcción. - Riesgo de accidentes.
- Incremento de procesos de
DEPOSITODE MATERIALES
- Movimiento de tierras durante erosión por escorrentía.

- Conformación del depósito - Alteración del patrón de drenaje.
la conformación - Congestionamiento vehicular
EXCEDENTES
- Desplazamiento continuo de - Compactación del suelo.

- Disposición inadecuada de - Incremento de riesgo de accidentes
maquinarias y camiones de - Incremento de emisiones de
materiales - Posibles conflictos con propietarios
carga
- Generación de superficies material partículado. de predios afectados.
- Descarga de materiales
denudadas - Incremento en los niveles de ruido.
- Incremento de emisiones de gases
por combustión.
pág. 174
Proyecto Impactos Socioambientales
Etapas Lugares Actividades Efectos primarios Medio Físico Medio Biótico Medio Socioeconómico y Cultural
- Operación de captación y obras

de arte y canales. - Posibles conflictos con
- Disposición propietarios de predios
OPERACIÓN Y MANTENIMIENTO DE SISTEMA DE
- Conducción y distribución de inadecuada de

agua de riego. residuos vegetales. afectados.
- Limpieza de captación, - Cortes con taludes inadecuados - Demoras en el tiempo de viaje
desarenador, sifones, pases - Caída de materiales en cuerpos - Incremento de material particulado (PM10) por Interrupción del tránsito
INFRAESTRUCTURA DE RIEGO
aéreos, tomas y obras de arte. - Incremento de emisiones de gases de vehicular.

de agua durante excavaciones - Afectación temporal de
- Estabilización de taludes. - Utilización de agua para la combustión
- Incremento de riesgo de
fauna
- Mantenimiento de defensa - Incremento en los niveles de ruido accidentes.
construcción de terraplenes. - Riesgo de atropellamiento
ribereña. - Generación de ruidos por operación - Compactación de suelos. - Molestias a la población
de fauna silvestre.
- Disposición temporal de material por generación de ruidos,
de maquinarias. - Incremento de procesos de erosión por - Instalación de cultivos
gases de combustión y
de corte y/o excavación - Disposición de materiales escorrentía nuevos en la zona. material particulado (polvo).
- Conformación de excedentes a media ladera. - Alteración del patrón de drenaje. - Presencia de plagas y - Cambios en el estilo de vida y
plataformas - Mayor disponibilidad de agua para - Incremento de áreas de cultivo. enfermedades agrícolas.
OPERACIÓN
patrón cultural.
- Desplazamiento de personal de riego.
- Disminución de la demanda de
mantenimiento. - Aumento de áreas de cultivos.
ciertos cultivos agrícolas.
- Desplazamiento de - Uso excesivo de plaguicidas. - Demanda de insumos de mejor
maquinarias y vehículos de - Contaminación del suelo. calidad.
carga
- Operación de maquinarias y
equipos.
- Manejo de concreto.
- Asentamiento
USO DEL AGUA EN EL
temporal de
- Irrigación de áreas de cultivo. - Distribución de agua de riego. - Incremento de procesos de erosión por
personal técnico especializado.
escorrentía
- Uso de fertilizantes. - Mayor disponibilidad de agua de - Conflictos entre usuarios por el
- Alteración del patrón de drenaje
RIEGO.
- Uso de pesticidas. riego. uso de agua.

- Erosión y sedimentación. - Contaminación del suelo por el uso de
- Posibles conflictos con
- Operación de sistemas de riego
agroquímicos.
tecnificado. - Aumento de la eficiencia de riego. propietarios de predios
afectados.
pág. 175
pág. 176
ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO
DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO
DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858
Cuadro N° 6.3: Factores ambientales impactados por el Proyecto de Riego

FASE DEL
MEDIO FACTOR COMPONENTE T.I
PROYECTO
 Contaminación del aire (-) Co.
ATMÓSFERA  Ruido (-) Co.
 Cambio de uso (-) Co/Op.
 Contaminación por fertilizantes y plaguicidas (-) Op.
 Contaminación por residuos líquidos sólidos y (-) Op/Co.
residuos peligrosos (-) Op.
ABIÓTICO SUELO  Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad (-) Co.
 Modificación de la geomorfología (-) Op.
 Saturación (-) Op.
 Riego, drenaje e inundación (-) Op.
 Salinización (-) Op.
 Compresión del suelo
 Contaminación del agua superficial y subterránea (-) Op.
AGUA  Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma (-) Op.
 Recarga del acuífero (+) Op.
PAISAJE  Alteración de la naturalidad (-) Co.
 Alteración de la cobertura vegetal (-) Co.
FLORA  Cambio de la cobertura vegetal (-/+) Op.
BIÓTICO  Cambio de la diversidad genética (-) Op.
 Alteración del Hábitat (-) Co/Op.
FAUNA  Variación de la diversidad genética (-/+) Op..
ECOSISTEM  Cambio de la calidad del ecosistema terrestre (-) Co/Op.
A
 Conflictos sociales (-) Co/Op.
 Obstrucción del movimiento del ganado y personas (-) Co.
 Seguridad (-) Co.
HUMANOS  Bienestar y calidad de vida (+) Co/Op.
 Migración e incremento de la población rural (+) Co/Op.
 Salud (+) Op.
 Educación (+) Op.
 Vivienda (+) Op.
 Incremento de la población (-) Co/Op.
SOCIOECO  Empleo temporal (+) Co/Op.
NÓMICO Y  Empleo permanente (+) Co/Op.
CULTURAL  Actividades comerciales (+) Op.
 Integración de mercados interregionales e (+) Op.
internacionales (+) Co/Op.
 Ingresos y economía (+) Co/Op.
ECONOMÍA  Inversiones (+) Op.
 Incremento del valor y la demanda de la tierra (+) Op.
 Incremento de las áreas agrícolas (+) Op.
 Incremento de las áreas de cultivos de agro (+) Op.
exportación (+) Op.
 Incremento de la producción y rendimiento de los (+) Op.
cultivos (+) Op.
 Sostenibilidad de la producción de productos de pan (+) Op.
llevar (+) Op.
 Seguridad alimentaria (+) Op.
 Comercio de plaguicidas y fertilizantes
 Creación de nuevos centros de acopio
 Demanda de servicios básicos
 Desarrollo y transferencia de tecnología
CULTURAL  Cambio de uso de la tecnología de la producción (-) Op.
Fuente: Elaboración propia
Dónde:
Co. = Construcción
Op. = Operación
T.I = Tipo de impacto

pág. 177
5.4 EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

5.4.1 Evaluación De Impactos Ambientales De La Etapa De Construcción
Una vez identificados los impactos ambientales, se procede con la correspondiente
evaluación y descripción de los impactos ambientales generados durante la etapa
de construcción del proyecto de irrigación; para tal efecto, se consideró
anteriormente la ubicación de los factores ambientales del área de influencia para
su valoración en las matrices que presentamos.
5.4.2 Evaluación De Impactos Ambientales De La Etapa De Operación y

Mantenimiento
Habiéndose identificado los principales impactos socio ambiental que se pueden
generar durante la etapa de operación y mantenimiento del proyecto de irrigación,
se procede a la correspondiente evaluación ambiental. En ese sentido, se ha
aplicado la Matriz de Leopold.
5.4.3 Matriz de identificación de impactos

En el cuadro N° 6.4 se presentan las matrices de identificación de impactos
ambientales generados por la ejecución de las obras de riego.
5.4.4 Matriz de Valoración de los impactos ambientales del proyecto

Para conocer el estado de afectación del medio se determinó la calidad ambiental de
cada factor del medio ambiente que será afectado; la medida de esta calidad se le
llama valor ambiental y para este caso se realizó una evaluación cualitativa,
utilizando una matriz Ad-hoc, de tipo causa-efecto, similar a la matriz de Leopold.
La matriz a utilizar presenta en un eje, las acciones naturales y antrópicas que

originaron y mantienen la situación actual; en el otro eje se ubican los componentes
ambientales y factores que se serán afectados.
A) Metodología
La metodología utilizada se basó en cuatro pasos:

pág. 178
1° Determinación de la Característica del Impacto: Para ello se le da un signo “+”

ó “-“al impacto o interacción, dependiendo si el impacto es positivo o negativo
en función a si es beneficioso o perjudicial al medio ambiente.
2° Elaboración de la Matriz de Identificación de Impactos: Para ello se considera

cada acción natural y antrópica contrastándola con todos los componentes
ambientales afectados; cuando se prevé un impacto, se marca la matriz con
una “equis” en la correspondiente casilla de interacción.
3° Valoración de los Impactos: Para ello se tipifica a la interacción ó impacto, en

términos de magnitud e importancia. La magnitud es su extensión ó escala y
se describe mediante la asignación de un valor numérico comprendido entre 1
y 10 donde 1 representa una pequeña magnitud y 10 representa una gran
magnitud. La Importancia de una interacción está relacionada con lo
significativa que esta sea o con una evaluación de las consecuencias
probables del impacto; los valores asignados varían de 1 a 10, donde 1
representa una pequeña intensidad y 10 representa una gran intensidad.

experiencia del grupo de personas que realizó el estudio, de acuerdo a los
rangos que se indican en el cuadro N° 6.5.

pág. 179
Cuadro N° 6.4: Matriz de identificación de impactos ambientales

ETAPA DE CONSTRUCCIÓN ETAPA DE OPERACIÓN
Movilización y desmovilización de equipos
Explotacion de canteras de agregados

Uso de maquinaría y equipo pesado
Conducción y distribución de agua

Construcción de caminos de acceso
Mantenimiento del sistema de riego

Construcción de obras hidráulicas
Explotación de canteras de rocas
Limpieza y adecuación de cauce
Generación de contaminantes
ACCIONES
Uso y Manejo de concreto

MEDIO FACTOR
Uso de agua en riego
Limpieza y desbroce
actividad pecuaria.
y maquinarías
IMPACTOS M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M
Contaminación del aire X X X X X X
ATMÓSFERA
Ruido X X X X X X
Cambio de uso X X X X X X X X X
Contaminación por fertilizantes y plaguicidas X
Contaminación por residuos líquidos sólidos y residuos peligrosos X X X X X X
Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad X X
SUELO X X X X X X
ABIÓTICO
Modificación de la geomorfología
Saturación X
Riego, drenaje e inundación X X
Salinización X
Compresión del suelo X X X X
Contaminación del agua superficial y subterránea X X X
Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma X
AGUA PAISAJE
Recarga del acuífero X
Alteración de la naturalidad X X X X X X X X X X X
Alteración de la cobertura vegetal X X X X X X X X X
FLORA Cambio de la cobertura vegetal X X
BIÓTICO
Cambio de la diversidad genética X

Alteración del Hábitat X X X X X X X X X X
FAUNA
Variación de la diversidad genética X X
ECOSISTEMA Cambio de la calidad del ecosistema terrestre X X X X X X X X
Conflictos sociales X X X X X X X X
Obstrucción del movimiento del ganado y personas X X
Seguridad X X X X X X X
Bienestar y calidad de vida X X X
HUMANOS
Migración e incremento de la población rural X X
Salud X X X
Educación X X
Vivienda X X
Empleo temporal X X X X X X X X X X X X X X X X X
Empleo permanente X X X X
Actividades comerciales X X X X X
Integración de mercados interregionales e internacionales X X
Ingresos y economía X X X
Inversiones X X X X X
Incremento del valor y la demanda de la tierra X X X X X X X
Incremento de las áreas agrícolas X X X X X
ECONOMÍA
Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación X X X X X
Incremento de la producción y rendimiento de los cultivos X X X X
Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar X X
Seguridad alimentaria X X
Comercio de plaguicidas y fertilizantes X X X
Creación de nuevos centros de acopio X X

pág. 180

MAGNITUD
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
IMPORTANCIA
Puntual 1-2
Parcial 3-4
Medio 5-6
Extenso 7-8
Total 9-10
4° Resumen de la Valoración de Impactos: Es la suma del valor de los impactos,

a nivel de factores ambientales, a nivel de medio ambiental y a nivel del
ecosistema.
Es necesario indicar que, pese a la cuantificación realizada para calcular el

valor del impacto, la valoración es meramente cualitativa y expresa cuáles son
los factores que serán menos o más impactados pero con carácter cualitativo y
no en la proporción que los valores numéricos indican. Asimismo a nivel de
acciones nos indicará cuales son las más agresivas ó menos agresivas al
medio ambiente pero el grado de agresividad no tendrá relación con la
proporción que sus valores cuantitativos expresan.
Cabe destacar que el promedio aritmético del parámetro en cuestión se puede

calcular multiplicando el valor de los indicadores contenidos en la diagonales,
casilla por casilla, y luego efectuar la suma total (Collazos, J. 2005).
B) Matriz De Valoración De Impactos Ambientales
La matriz de valoración de impactos ambientales muestra el efecto de todas las

acciones, temporales y permanentes, que se darán durante las etapas de
construcción y operación del proyecto.
La matriz de valoración también muestra que existen impactos positivos

importantes que se ubican en el subsistema socioeconómico, es decir que la

pág. 181
construcción y operación del proyecto, generará un efecto positivo importante en

este aspecto, en beneficio de la población regional.
La matriz de valoración muestran aquellas acciones que más repercuten sobre el

medio y cuyo conocimiento nos permite orientar las medidas de mitigación a
proponer, para minimizar aquellas acciones que más repercuten, en forma
negativa, sobre el ambiente.
5.4.5 Resultado de la valoración de los impactos ambientales que ocasionará

el proyecto de riego
Tal como se indicó anteriormente, la valoración de los impactos ambientales para el
Proyecto de Riego se presenta en el cuadro:

pág. 182
ACCIONES
MEDIO FACTOR
Impactos negativos.
Impactos positivos
Promedio arimetico
Total impacto
Total medio
Total factor
Limpieza y desbroce
Total impacto en el
desmovilización de
Uso y Manejo de
Movilización y
generación de
equipo pesado
contaminantes
de agregados
hidráulicas
de acceso
de cauce
concreto
de rocas
medio
Contaminación del aire 2 -2 2 -2 2 -3 2 -2 4 -18 -101
ATMÓSFERA 26 -28
Ruido 5 -5 1 -1 5 -5 5 -6 1 -1 1 -1 6 -83
Cambio de uso 2 -2 6 -6 5 -5 4 -4 7 -7 6 -6 6 -6 7 -7 5 -5 9 -276
Contaminación por fertilizantes y plaguicidas 0
Contaminación por residuos líquidos sólidos y 2 -2 3 -3 3 -3 3 -3 2 -2 5 -35
residuos peligrosos
Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad 0 0
SUELO Modificación de la geomorfología 5 -5 5 -5 1 -1 5 -5 7 -7 2 -2 87 -87 6 -129 -445
Saturación 156 -161 0 0 -747
ABIÓTICO
Riego, drenaje e inundación 0 0

Salinización 0 0
Contaminación del agua superficial y subterránea 2 -2 1 -1 2 -5 -201
Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma 0 0
AGUA PAISAJE 43 -46
Recarga del acuífero 0 0
Alteración de la naturalidad 2 -2 7 -7 6 -6 4 -5 3 -4 5 -5 3 -3 2 -2 5 -5 3 -4 10 -196
Alteración de la cobertura vegetal 4 -5 3 -3 5 -5 1 -1 2 -2 5 -5 3 -3 2 -2 2 -2 9 -101
FLORA Cambio de la cobertura vegetal 27 -28 0 0 -101
Cambio de la diversidad genética 0 0
67 -69 -264
BIÓTICO
Alteración del Hábitat 1 -1 6 -6 5 -5 2 -2 1 -1 1 -1 5 -5 2 -2 8 -97 -97

FAUNA 23 -23
Variación de la diversidad genética 0 0

pág. 183

– continuación.
ACCIONES
Limpieza y desbroce

MEDIO FACTOR
Total impacto en el
desmovilización de
Uso y Manejo de
contaminantes
equipo pesado
de agregados
Movilización y
hidráulicas
generación de
de cauce
de acceso
de rocas
concreto
medio
Impactos negativos.
Impactos positivos
Promedio arimetico
Total impacto
Total medio
Total factor
Conflictos sociales 2 -2 2 -2 1 -1 1 -1 2 -2 5 -14
Obstrucción del movimiento del ganado y personas 2 -2 2 -2 2 -8
Seguridad 4 -4 3 -3 1 -1 1 -1 1 -1 5 -28
Bienestar y calidad de vida 0 0
HUMANOS 22 -22 -50
Migración e incremento de la población rural 0 0
Salud 0 0
Educación 0 0
Vivienda 0 0
Empleo temporal 2 2 4 4 8 8 5 6 5 5 3 3 4 4 8 8 6 6 66 66 88 12 400
Empleo permanente 0 0
Actividades comerciales 7 8 4 4 33 33 0 90
Integración de mercados interregionales e 0 0
internacionales
Ingresos y economía 0 0
Inversiones 3 3 3 3 115 73 0 18 471 -540

Incremento del valor y la demanda de la tierra 3 3 22 0 13
Incremento de las áreas agrícolas 0 0
ECONOMÍA Incremento de las áreas de cultivos de agro 93 95 0 0 521
exportación
Incremento de la producción y rendimiento de los 0 0
cultivos
Sostenibilidad de la producción de productos de pan 0 0
llevar
Seguridad alimentaria 0 0
Comercio de plaguicidas y fertilizantes 0 0
Creación de nuevos centros de acopio 0 0
Demanda de servicios básicos 0
0
Desarrollo y transferencia de tecnología 0 0

Cambio de uso de la tecnología de la producción 0 0 00
CULTURAL 0
Impactos Positivos 3 1 2 3 1 1 1 0 1 1 1 2 3 0 20 115 73

Impactos Negativos 5 7 8 5 4 5 7 1 7 9 8 1 6 7 80
Promedio Aritmetico 19 -27 -136 -3 -91 -66 -34 -4 -69 -72 -10 41 -31 -57 M I

pág. 184
Cuadro N° 1.6: Matriz de valoración de impactos ambientales – Etapa de operación.

ETAPA DE OPERACIÓN
Total factor ambiental en la

ACCIONES
Total impacto en el medio.

Conducción y distribución de
Mantenimiento del sistema de
Uso de agua en riego.
etapa de construcción.
Impactos negativos.
Impactos positivos.
actividad pecuaria.
MEDIO FACTOR
riego.
agua.
Promedio arimetico
Total impacto
Total factor
Total medio
IMPACTOS M I M I M I M I M I M I M I M I M I
Contaminación del aire 1 -1 1 -1
ATMÓSFERA 3 -3 -5
Ruido 2 -2 1 -4
Cambio de uso
Contaminación por fertilizantes y plaguicidas 7 -8 1 -56
Contaminación por residuos líquidos sólidos y residuos peligrosos 1 -1 2 -2 2 -5
Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad 6 -6 4 -6 2 -60
SUELO Modificación de la geomorfología 1 -1 55 -65 1 -1 -389
Saturación 6 -8 82 -98 1 -48 -576
ABIÓTICO
Riego, drenaje e inundación 6 -7 8 -8 2 -106

Salinización 8 -9 1 -72
Contaminación del agua superficial y subterránea 8 -8 1 -64
Reducción de caudal aguas debajo de la bocatoma 4 -7 1 -28
AGUA PAISAJE 24 -30 -182
Recarga del acuífero 6 -8 1 -48
Alteración de la naturalidad 6 -7 1 -42
FLORA Alteración de la cobertura vegetal 6 -6 5 -5 2 -61
Cambio de la cobertura vegetal 5 -5 6 -7 28 -30 2 -67 -170
Cambio de la diversidad genética 6 -7 6 -42
51 -65 -310
BIÓTICO
Alteración del Hábitat 3 -5 6 -7 2 -57

FAUNA 17 -24 -107
Variación de la diversidad genética 5 -7 3 -5 2 -50
ECOSISTEMA Cambio de la calidad del ecosistema terrestre 3 -5 3 -6 6 -11 2 -33 -33
Conflictos sociales 2 -2 4 -4 2 -3 3 -26
Obstrucción del movimiento del ganado y personas 0
1837
Seguridad 2 -2 3 -4 2 -16
Bienestar y calidad de vida 8 8 6 9 6 9 3 0 172
HUMANOS 89 74 568
Migración e incremento de la población rural 8 10 7 8 2 0 136
Salud 2 -3 6 7 7 8 3 1 92
Educación 7 7 7 8 4 0 105
Vivienda 7 7 7 8 4 0 105
Empleo temporal 1 2 2 4 2 3 2 3 2 3 10 0 28
Empleo permanente 1 2 2 4 6 6 6 6 8 0 82
Actividades comerciales 5 6 6 8 4 0 78
Integración de mercados interregionales e internacionales 7 7 7 7 4 0 98
Ingresos y economía 6 8 6 7 7 7 403 397 6 0 139 2723

Inversiones 8 8 6 8 8 10 6 0 192
Incremento del valor y la demanda de la tierra 5 5 6 6 8 8 5 7 8 9 10 0 232
Incremento de las áreas agrícolas 6 7 8 10 8 8 8 8 8 10 10 0 330
ECONOMÍA 302 323 2140
Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación 5 8 8 9 8 8 8 8 8 8 10 0 304
Incremento de la producción y rendimiento de los cultivos 4 5 6 8 6 7 6 8 8 0 158
Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar 5 5 8 8 4 0 89
Seguridad alimentaria 8 8 10 10 4 0 164
Comercio de plaguicidas y fertilizantes 8 8 5 -6 4 -6 4 2 10
Creación de nuevos centros de acopio 6 6 6 6 4 0 72
Demanda de servicios básicos 4 6 6 6 4 0 60
Desarrollo y transferencia de tecnología 6 8 7 8 4 0 104
CULTURAL Cambio de uso de la tecnología de la producción 3 -5 5 10 4 -5 12 0 4 2 15 15
Impactos positivos 2 4 9 6 3 17 20 61 536 234
Impactos negativos 3 4 6 7 6 4 9 39
Promedio arimetico 1 49 121 94 71 668 833 M I
Total 1837 536 234

pág. 185

M I M I M I
ABIÓTICO 158 -163 82 -98 240 -261
BIÓTICO 67 -69 51 -65 118 -134
TOTAL 340 -159 538 231 878 72
5.4.6 MATRIZ DE IMPACTO TOTAL DEL PROYECTO

Por definición, el impacto ambiental es la diferencia entre la situación ambiental
del área del Proyecto, antes de su construcción y operación (“Situación ex ante”) y
el efecto ambiental esperado después de la construcción y operación del proyecto
(“Situación Ex post”).
Es preciso indicar que esta comparación se realiza considerando solamente, el

efecto de los impactos ambientales permanentes, es decir los efectos que
perdurarán en el tiempo, mientras continúe operando el Proyecto. Los efectos
temporales (que se presentan en la etapa de construcción), no se toman en
cuenta para evaluar el efecto total del proyecto, porque cesan al concluir la
construcción de las obras; sin embargo, estos efectos temporales tendrán que ser
mitigados durante la ejecución de las mismas.
En el cuadro Nº6.9 se presenta la Matriz de Impacto Total del Proyecto se puede

observar que:
 El impacto total del proyecto de mejoramiento del servicio de agua de riego es

positivo para el medio ambiente socioeconómico de la localidad y de la
región, excepto para los factores físicos y biológicos, por lo que la Entidad
bajo responsabilidad de deberá de implementar cada una de las medidas de
mitigación.
 Los principales factores ambientales que será afectado son el suelo y el agua,
porque durante la operación del proyecto se puede causar problemas de
contaminación de los cuerpos de agua y la contaminación del suelo por el

pág. 186
uso de agroquímicos, impactos que no se pueden evitar, por lo que es

necesario diseñar e implementar las medidas de mitigación necesarias.
 El proyecto de riego tiene su impacto positivo más importante en el medio

socioeconómico del área del Proyecto.

M I M I M I
ABIÓTICO 158 -163 82 -98 240 -261
BIÓTICO 67 -69 51 -65 118 -134
TOTAL 340 -159 538 231 878 72
Interpretación.
(a) La columna "I" indica las incidencias del conjunto sobre cada factor
ambiental y por tanto su fragilidad ante el proyecto.
(b) La suma de las magnitudes "M" da la valoración relativa del efecto que
cada acción producirá en el medio y por tanto expresa su agresividad.
Según el cuadro de calificación de magnitud e importancia del proyecto, se

observa que en la etapa de construcción, la magnitud de los impactos
ambientales es negativa (-) para el medio físico y biológico, mientras que para el
medio socioeconómico es positiva (+), lo que significa que obligatoriamente se
tiene que implementar la medidas de mitigación correspondientes.
En la etapa de operación del proyecto, se observa que la magnitud de los

impactos ambientales para el medio físico y biológico es negativa (-), sólo para el
medio socioeconómico es positiva, considerada de una magnitud alta debido a las
implicancias socioeconómicas en las áreas de influencia directa e indirecta del
proyecto.
En cuanto a la valoración relativa de todo el proyectos positiva (+) en términos de

magnitud, por lo tanto el proyecto es viable desde el punto de vista ambiental; sin
embargo se reitera la necesidad de que la Entidad bajo responsabilidad
implemente las correspondientes medidas de mitigación.
pág. 187
5.4.7 DESCRIPCIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

Los impactos ambientales sobre los medios físico, biológico y social y cultural, en
el área de influencia de la infraestructura de riego proyectada, son descritos para
las siguientes etapas:
 Etapa de construcción
 Etapa de operación y mantenimiento
5.4.7.1 Etapa de Construcción

5.4.7.1.1 Impactos Ambientales Negativos en la etapa de construcción.
a. Impactos En El Suelo
El uso del suelo para la construcción de campamentos, vías de acceso,
conformación de la plataforma de los canales y obras de arte, generará el
cambio de uso del suelo, por lo tanto este impacto será negativo de
mediana intensidad e importancia, el mismo que será irreversible; por lo
tanto es conveniente establecer las medidas de mitigación a fin de evitar
problemas de rebose de las aguas almacenadas.
 Contaminación por residuos sólidos y residuos peligrosos

Otro de los aspectos relacionados con la contaminación del suelo, aunque
en menor proporción, es la contaminación por residuos sólidos los cuales
se generaran en los campamentos de obra, además de los residuos
peligros procedentes de las actividades de mantenimiento de maquinaria,
entre ellos aceite y grasas, así como por la posible fuga de combustible.
Este impacto negativo tendrá una magnitud puntual pero de baja
intensidad, es un impacto directo y su reversibilidad dependerá del tipo de
residuos contaminante.
 Modificación de la geomorfología
El relieve del suelo será afectado principalmente por el movimiento de
tierras y la alteración o eliminación de la cubierta vegetal para dar lugar a
pág. 188
la construcción de la infraestructura de riego. Asimismo, la acumulación

del material de construcción dará lugar a modificaciones temporales en el
relieve del suelo; de igual forma la construcción de toda la infraestructura
propuesta en el proyecto producirá modificaciones en el relieve y
topografía del suelo, al igual que el emplazamiento de material excedente
de corte de las estructuras hidráulicas en el botadero.
Este impacto negativo que se generará por acción de diversas

actividades, tendrá una magnitud e intensidad parcial, será un impacto de
carácter permanente e irreversible.
 Compresión
La construcción de los caminos de acceso, el tránsito de vehículos
pesados, causará la compresión del suelo en las áreas afectadas, por lo
tanto se generará un impacto negativo de magnitud puntual y una
importancia baja.
 Erosión
Como consecuencia de las actividades relacionadas con la construcción
de los bocatomas, canales, obras de arte y accesos a estos, se eliminará
la cobertura vegetal dejando expuesta la superficie de los suelos a los
factores meteorológicos (lluvia y vientos principalmente), generándose
problemas de erosión hídrica y eólica (muy baja), sobre todos en los
taludes y botaderos. El impacto es negativo, de mediana importancia
parcial y magnitud puntual, permanente y reversible; por lo que deberá de
adoptarse las medidas de mitigación necesarias.
b. Impactos sobre la Atmósfera

 Contaminación de la calidad del aire
Durante la construcción de las obras se presentarán acciones que
generarán emisión de partículas (polvo) y gases producidos, que
afectarán la calidad del aire en el lugar de ejecución de las obras. La
mayor cantidad de estas emisiones será ocasionadas debido al
movimiento de tierras ya sea para la conformación de la plataforma de los
pág. 189
canales, y por tránsito de vehículos en el área de construcción. La

emisión de gases se deberá al funcionamiento de la maquinaría y al
transporte de materiales para la construcción de la obra. La intensidad y
la magnitud será media; no afectará a los pobladores porque el proyecto
se ubicará en el campo distante del centro poblados o caseríos que se
encuentran alrededor de los canales a intervenir en el presente proyecto,
(excepto en el trazo que cruza cerca de esta a menos de 800 m). Este
impacto negativo será de carácter temporal, su efecto será fugaz y
reversible de inmediato, magnitud puntual e importancia baja; sin
embargo, se proporcionarán algunas acciones de mitigación para
minimizar aún más sus efectos sobre el ambiente.
 Generación de ruido
Este impacto es negativo, se presentará fundamentalmente como
producto de la utilización de la maquinaria y equipo pesado, entre ellos:
tránsito de camiones y volquetes, rodillo, motoniveladora, tractores,
buldózer, comprensora, etc, en la zona del proyecto, como por las zonas
urbanas aledañas al área del proyecto. La magnitud y frecuencia de
ruidos disminuye la eficiencia del trabajo, daña las estructuras, además de
afectar el desplazamiento de la fauna (Eichler, 1972).
Sin embargo, su intensidad media y su magnitud puntual, reversible

inmediatamente, y no afectarán a los pobladores aledaños al proyecto. Se
trata de un impacto negativo, directo, fugaz y reversible en el corto plazo.
B. Impactos sobre los factores biológicos

a. Impactos En La Flora
 Alteración de la cobertura vegetal
La construcción de todo el sistema de riego entre obras de arte,
bocatomas y canales tiene un área aproximada de 6 has, para ello
requerirá de áreas específicas, por lo tanto necesariamente se tendrá que
eliminar más de 5há de cobertura vegetal conformada por gramíneas y
algunas variedades de arbustos. El impacto es negativo, cuya magnitud
varía de puntual a parcial, dependiendo de la cantidad de áreas que se
pág. 190
afectaran respecto al área total de intervención, en cuanto a la

importancia esta varía de baja media. Se deberá de adoptar las medidas
de mitigación necesarias.
 Pérdida de Hábitat
En la Fase de Construcción del Proyecto se presenta este impacto
negativo, pues las especies nativas perderán espacios en los que
actualmente habitan y se deberá principalmente a las Acciones de
construcción de bocatomas, canales, obras de arte, reservorios, caminos
de acceso.
b. Impactos En La Fauna
La construcción de la infraestructura de riego, principalmente bocatomas,
canales y obras de arte se modificará la estructura del hábitat, debido al
efecto barrera desde el punto de vista del tránsito de especies de fauna
terrestre. El impacto será negativo, de magnitud es puntual con una
importancia que varía de baja media, desde el punto de vista de
extensión, es un impacto reversible, por lo que deberá de adoptarse e
implementar las respectivas medidas de mitigación, a fin de reducir el
efecto barrera.
 Alteración ecosistema terrestre

El ecosistema terrestre será alterado, principalmente en su funcionalidad
y dinámica. La fauna terrestre que transita “verticalmente” entre la zona
baja y alta, aunque estas está conformada por un reducidos número de
especies de mamíferos, migrarán temporalmente mientras dure la
construcción de las obras, por lo tanto el impacto es negativo, de
magnitud e importancia puntual y baja respectivamente, es un impacto
despreciable y reversible; sin embargo es conveniente adoptar las
medidas de mitigación.

pág. 191
C. Impactos en los Factores Socio-Económicos y Culturales

a. Usos Del Territorio
 Impactos en los Espacios Abiertos y Salvajes
Los Espacios Abiertos y Salvajes se verán alterados durante la Fase de
Construcción por efecto de las Acciones: Vías de Acceso y Obras de Arte,
reservorios y sistema de irrigación, constituyendo un impacto negativo.
Este impacto será monitoreado y tendrá mínima incidencia al aplicarse el
Plan de Manejo Ambiental particularmente el Programa de Mitigación.
b. Estético y de interés humano

 Efectos en las Vistas Panorámicas y Paisajes
En la Fase de Construcción, el aspecto estético-paisajístico, se verá
afectado negativamente debido principalmente a las Acciones Vías de
Acceso y Obras de Arte, reservorios y construcción de canales, Canteras.
Tratándose de un impacto negativo, poco mitigable pero temporal.
Durante la operación y mantenimiento del proyecto, el paisaje natural

desde el punto de vista local será mejorado, por efecto de las Acciones
Almacenamiento Hídrico y Alteración (ampliación y mejora) de la
Cobertura Vegetal.
c. Impactos Sobre El Paisaje

La construcción de los canales principales y laterales, modificará la
naturalidad del paisaje, desde un estado de uniformidad geológica natural
conformada por la continuidad de la cobertura vegetal, cuya coloración
entre estaciones varía desde un color amarillento (época de estiaje) a
verde (época de lluvia). Con la intervención del proyecto en la zona del
trazo de los canales la naturalidad de paisaje será modificada por la
presencia de taludes artificiales, cortes, rellenos, presencia permanente
de estructuras de concreto y caminos de acceso, alteración causada por
las diferentes acciones del proyecto; constituyendo un impacto negativo;
de mediana magnitud parcial y un importancia que varía desde baja hasta

pág. 192
alta, impacto permanente e irreversible, por lo tanto se deberá de adoptar

las medidas de mitigación necesarias.
d. Impactos en el medio socioeconómico

Durante la ejecución de las obras de riego pueden surgir conflictos
sociales, en dos situaciones distintas: primero, por la a demanda de
trabajo por las comunidades y/o centros poblados aledaños, y en segundo
lugar, por el cruce y construcción del sistema de riego en tierras de
propiedad privada; constituyendo un impacto negativo de baja magnitud
puntual e importancia que varía de baja a media, reversible; sin embargo
hay que adoptar las medidas de mitigación necesarias.
 Obstrucción del movimiento del ganado y de personas (efecto

barrera)
Las molestias se presentaran en la fase de construcción, debido a la
interrupción al libre tránsito de los pastores o comuneros que habitan en
las áreas aledañas a las obras. El impacto es negativo, puntual, de
magnitud puntual e importancia de media a alta; por lo que deberá de
adoptar las medidas de mitigación necesarias.
 Seguridad
La seguridad es un aspecto relacionado con la integridad física de las
personas desde el punto de vista de accidentes que se pueden presentar
en la fase de construcción de las obras, por lo tanto es un impacto
negativo, de magnitud entre puntual y parcial e importancia de baja a
media, de relativa reversibilidad, por ende se tendrá que tomar las
medidas de mitigación necesarias, a fin proteger la integridad física del
personal de obra.
5.4.7.1.2 Impactos ambientales positivos en la etapa de construcción.

 Incremento de empleo temporal
Durante la fase de construcción de las obras, se generará importantes fuentes
de empleo temporal. Se ha estimado que se generará importante cantidad de
pág. 193
jornales de trabajo. Este es un impacto ambiental positivo, de magnitud

puntual e importancia que varía de baja alta, debido a las implicancias
directas sobre la economía de los pobladores aledaños; sin embargo es
conveniente adoptar algunas medidas con la finalidad de potenciar este tipo
de impacto y sobre todo evitar conflictos.
El Proyecto será centro de atracción laboral para muchos moradores de los

pueblos cercanos en la fase de construcción, resultando un balance positivo
para los habitantes de la zona, que se verán beneficiados por la contratación
de la mano de obra no calificada y personal técnico de nivel medio. Al
finalizar la Fase de Construcción la gran mayoría de obreros locales
regresarán a las labores que desempeñaron anteriormente.
El empleo temporal y la capacitación para la población económicamente

activa de los poblados próximos a las obras constituyen en suma un impacto
altamente positivo.
5.4.7.2 Etapa de operación y mantenimiento

5.4.7.2.1 Impactos ambientales negativos en la etapa de operación y
mantenimiento
a. Impacto en la atmósfera
 Ruido
Durante la fase de labranza de la tierra se producirá ruido por el uso de
maquinaria agrícola, lo que constituirá un impacto ambiental negativo de
magnitud mínima e importancia pequeña; por ello deberá de tomarse en
cuenta las medidas de mitigación correspondiente.
b. Impacto en el paisaje
Las formas en que se utilizan los recursos naturales para producir
alimentos dependen mucho de factores humanos, económicos, culturales
y sociales. Esto se evidencia en la gran variedad de cambios realizados
en la naturaleza mediante la modificación de paisajes, el uso y la
pág. 194
exclusión de plantas y de especies y variedades animales, y la

manipulación de las aguas y los suelos. Desde este punto de vista la
naturalidad del paisaje en la etapa de operación será afectada
negativamente por el desarrollo de nuevos centros urbanos, por la
presencia de estructuras de concreto en el ámbito de influencia directa del
Proyecto, por el cambio de la estructura de la cobertura vegetal desde
una natural a una doméstica. Estos elementos no naturales introducen
líneas artificiales que antes no existían y que se constituye en elementos
disturbadores de la naturalidad del paisaje. La presencia de
infraestructura será en forma permanente, el cambio de la cobertura
vegetal, generará un impacto negativo, permanente, de extensa magnitud
y de importancia muy alta.
Será necesario establecer las correspondientes medidas de mitigación,

para compensar y/o mejorar la calidad del paisaje.
c. Impactos sobre el Suelo

En la actualidad en la zona de riego del área de estudio, se prevé que con
el proyecto de riego, el tipo de uso cambiará el incremento de área con
cultivos rentables instalados y hacia el uso intensivo a la producción de
cultivos de agro exportación. Desde el punto de vista del impacto
ambiental será negativo, de gran magnitud, intensidad e importancia;
teniendo en cuenta que se eliminará la cobertura vegetal natural para
convertirla en áreas de cultivos, ocasionándose problemas de erosión por
las malas prácticas de riego y labranza de los suelos. Para ello durante el
proceso de cambio de uso del suelo se deberá de implementar y/o
promover prácticas adecuadas que permitan reducir los impactos
negativos.
 Erosión y pérdida de fertilidad

La erosión, la cual se define como el desprendimiento, el arrastre y la
depositación de partículas del suelo, la cual puede ser causada por la
lluvia, el viento o el riego.
pág. 195
Los procesos que degradan el suelo son la erosión, la extracción de

nutrientes por los cultivos sin sustituirlos, la acidificación, la salinización, la
reducción de materia orgánica, los cambios en la estructura del suelo, la
compresión por el paso de maquinaria agrícola y el pastoreo.
La erosión por el agua puede ser una pérdida imperceptible de pocos

milímetros de la capa superficial del suelo cada año. A manera de
referencia, existen pruebas del constante aumento de la erosión de las
tierras cultivadas pese a que existe la tecnología para limitar su impacto.
La erosión de 1 cm/ha/año de suelo equivale a una pérdida de entre 100 y
150 toneladas de suelo, y cada 100 toneladas de suelo perdido por
hectárea puede incluir una pérdida de 2 000 a 2 500 kg/ha de humus, 200
a 300 kg/ha de nitrógeno, 100 a 200 kg/ha de fósforo y entre 500 y 1000
kg/ha de potasio.
Como se puede ver, el problema ambiental potencial desde el punto de

vista de la erosión y pérdida de fertilidad de los suelos será un problema
permanente, sobre todo en la áreas de mayor pendiente de las áreas de
riego; como consecuencia de la alteración de la cobertura vegetal, la
forma de labranza y cultivo, las cuales bajos riego se producirá la erosión
de los suelos y la pérdida de fertilidad originado por el lavado del suelo.
Este impacto será negativo, permanente, irreversible, de extensa
magnitud y de importancia muy alta. Por lo tanto deberá de tomarse todas
las medidas de mitigación necesarias.
Compresión del suelo
La compresión del suelo por el uso de maquinaria agrícola cambia su

estructura, reduce la penetración del agua y las raíces y el crecimiento y
la densidad de éstas; afecta también a la actividad microbiana y propicia
las enfermedades de las raíces. Al aumentar el uso de maquinaria
agrícola sobre ruedas desciende el rendimiento, con las consiguientes
pérdidas financieras.

pág. 196
En la zona del proyecto en la actualidad las prácticas de labranza de la

tierra es de la forma tradicional utilizando para ellos la yunta. Cuando se
inicie el proceso de incorporación de suelos bajo riego, las prácticas de
labranza se irán modificando con mayor intensidad, se introducirá la
labranza mecanizada intensiva (uso del tractor agrícola), el cual conforme
al uso se irá produciendo la compactación del suelo localizado a más de
1.20 por debajo de la capa arable; desde este punto de vista se irá
alterando la capacidad permeable del suelo; por lo tanto es un impacto
ambiental es negativo, de muy alta importancia y magnitud extensa, es un
impacto irreversible. Se deberá de implementar las medidas de mitigación
correspondiente.
d. Impactos en el agua
 Recarga del Acuífero
Durante la fase de operación del proyecto, las actividades de riego
generaran excedentes de agua en la aplicación, gran parte de los
excedentes se infiltraran, por ende se producirá la recarga rápida del
acuífero, sobre todo en los periodos lluviosos, lo que dará lugar a la
formación y/o aumento de las áreas hidromórficas constituyendo un
impacto negativo de magnitud parcial y con una importancia muy alta
desde el punto de vista de ambiental.
 Contaminación del agua superficial y subterránea

La contaminación del agua superficial y subterránea con agroquímicos
concierne tanto a la salud como al ambiente. En efecto está demostrado
que la agricultura participa de forma significativa en la contaminación del
agua, particularmente cuando se realizan monocultivos en grandes
extensiones, y si no existen un control efectivo de las organizaciones
involucradas, se puede dar lugar al uso de grandes cantidades de
agroquímicos. El agua de drenaje lleva consigo sales, nutrientes y
plaguicidas hacia los acuíferos superficiales y subterráneos, de allí la
importancia de su evaluación en términos de impacto ambiental. Cabe
indicar que el tipo de contaminación que se presentará en el área del
pág. 197
proyecto es de tipo difusa, es decir que no se originará en un punto

definido, sino más bien de múltiples, poco identificables.
Teniendo en cuenta que no todos los agroquímicos utilizados, son

degradados y/o asimilados (caso de los fertilizantes) al ciento por ciento,
por ende siempre existirá la presencia de residuales, sean estos de
nitratos, fosfatos, residuales de plaguicidas, los cuales por lixiviación
llegaran a los cuerpos de aguas superficiales aledaños, como a las aguas
subterráneas. Se ha previsto que la contaminación por agroquímicos en el
área del proyecto se podrá presentar en la zona baja de las localidades a
intervenir; por tanto este es un impacto negativo, directo, reversible, de
magnitud extensa y con importancia muy alta, desde el punto de vista
ambiental y ecológico, por ello deberá de adoptarse todas la medidas de
mitigación con la finalidad de reducir al mínimo los impactos negativos.
 Reducción del caudal aguas abajo de la bocatoma de captación

La cantidad de agua para cubrir la demanda de riego en los Módulos de
Riego de los cultivos que están instalados en la zona de estudio será
captada de las quebradas que alimentan el inicio del curso del Río
Quirripano. Sin embargo se presentarán impactos ambientales negativos,
sobre todo en la cantidad de agua que transita por el cauce de esta
quebrada que abastece del recurso hídrico. El impacto será negativo,
temporal, reversible, de importancia parcial y de una magnitud
significativa. Se debe de tomar medidas de mitigación necesarias.
B. Impactos en el medio biológico

a. En la flora
En la actualidad el área de estudio, el área cultivable no cubierta de
cultivos en su totalidad, habiendo un buen porcentaje que está cubierto de
vegetación silvestre, la cual conforme se vaya ampliando el área bajo
riego, será reemplazada por cultivos de producción. Es en esta zona
donde se producirá el cambio de la cobertura vegetal, desde una natural a
una vegetación “domestica”, en este caso cultivos de pan llevar y de
pág. 198
exportación. Desde el punto de vista de impacto ambiental, este es

negativo considerando la importancia de que la vegetación silvestre sirve
de habitad y de soporte alimenticio ha especies silvestres que se
encuentran en el área de estudio, pero la introducción de nuevas especies
traerán consigo nuevas plagas. Este será un impacto positivo, reversible,
muy significativo en importancia y magnitud; sin embargo se deberá de
tomar las medidas con la finalidad de potenciar los impactos ambientales
positivos.
 Cambio en la diversidad genética

La diversidad genética variará desde un estado natural contenida en las
diversas especies, hasta una diversidad genética de alta importancia
económica; desde este punto de vista el impacto ambiental es
ligeramente negativo, pues la introducción de nueva diversidad genética
contempla cambios que en estado natural no se preveía, aunque la
diversidad genética se limita a no más de 10 especies domésticas, sin
embargo el potencial de uso brinda mayores ventaja. Será un impacto
positivo, reversible, de significativa importancia extensa y de una
magnitud intermedia, sobre todo para el sector de riego del área de
estudio.
b. En la fauna
 Hábitat
Con el proyecto de riego, se modificará el hábitat de algunas especies de
fauna silvestre, principalmente mamíferos, los que tendrán que migrar
hacia las zonas aledañas. Este impacto será negativo, reversible,
localizado, de magnitud parcial e importancia entre media y alta; sin
embargo deberá de implementarse las medidas de mitigación necesarias.
 Variación de la diversidad genética

Los proyectos de riego están orientados a la producción de alimentos, sin
embargo estos causan varios efectos importantes, pero opuestos, sobre
la diversidad biológica: reduce el ámbito de las áreas naturales y la
pág. 199
diversidad de los ecosistemas y de las especies silvestres que contienen;

y desarrolla, a través de largos periodos de domesticación y adaptación,
una diversidad agro biológica hecha de múltiples variedades naturales de
cultivos.
Esta diversidad agro biológica se puede reducir a medida que las

variedades naturales vayan siendo desplazadas por la introducción de un
número más limitado de variedades de alto rendimiento. No hay que
olvidar que la agricultura moderna por lo general tiende al monocultivo,
práctica en la que enormes extensiones de terrenos se cultivan con una
sola variedad de planta, lo que supone un empobrecimiento radical del
ecosistema, con la consiguiente pérdida de hábitat y de especies. Se
considera que esta es la causa más importante de la erosión genética.
Desde este punto de vista en el ámbito del proyecto de riego, la variación

de la diversidad genética de especies de fauna, será causada por la
eliminación de la cobertura vegetal silvestre la que será reemplazada con
cultivos de alto rendimiento y pan llevar. Este impacto es negativo,
localizado, de magnitud entre parcial e intermedia y una importancia entre
alta y muy alta. Se deberá de adoptar las medidas de mitigación
correspondientes, a fin de equilibrar y/o mantener el número de especies
silvestres.
c. Ecosistema Terrestre
 Cambio de la calidad del ecosistema terrestre
Los ecosistemas contienen una diversidad biológica que es parte de
capital natural de la región La Libertad y del País.
El ecosistema terrestre de intervención, conformado por 802.70 hectáreas

que serán incorporadas al riego intensivo, cuya estructura puede sufrir un
cambio significativo; por un lado, ya que al cambiar la cobertura silvestre
de los terrenos cultivables por cultivos de producción puede generar la
desaparición de este tipo de ecosistemas, siendo necesario señalar que
estos constituyen hábitats apreciados por la fauna silvestre; lo que puede
pág. 200
con llevar a la competencia por espacios parecidos, por tanto el impacto

sobre este factor ambiental es negativo, reversible, de magnitud parcial y
una importancia alta, por lo tanto se deberá de adoptar las medidas de
C. Impactos en el medio socioeconómico

a. Humanos
Los conflictos sociales durante la fase de operación, se generarán
principalmente por el uso del agua para riego en un contexto de
parcelación, el cual se presentará principalmente entre los usuarios
localizados en las partes más alejadas y lo regantes de cabecera. Este
será un impacto negativo, reversible, de importancia que varía entre
media y alta y magnitud puntual a parcial, que requiere de medidas de
mitigación
 Migración e incremento de la población rural

Tanto en la ejecución y operación del proyecto, se generaran fuentes de
trabajo temporal y permanente, se incrementará la demanda de bienes y
servicios, aspectos que constituirán en nuevas oportunidades laborales y
de comercio (estaciones de servicios, tiendas, etc.), por ende la migración
y/o retorno de la población desde los centros urbanos se irá
incrementando paulatinamente, desde este punto de vista el impacto
ambiental será negativo, porque el mayor número de personas generarán
problemas de hacinamiento en los principales centros urbanos localizados
alrededor del proyecto, aumentará la demanda de servicios, aumentará la
producción de residuos sólidos y de aguas residuales; este en un impacto
de significativa importancia y magnitud, reversible, por ello se debe de
adoptar las correspondientes medidas de mitigación.
5.4.7.2.2 Impactos Ambientales Positivos En La Etapa De operación.

A. Impactos en el ámbito humano
 Bienestar y calidad de vida

pág. 201
Las actividades en la fase de operación del proyecto, contribuirá

paulatinamente con la disminución de los niveles de pobreza en las
comunidades del ámbito del proyecto como consecuencia de las nuevas
oportunidades que implica las campañas agrícolas seguras. La
incorporación de 802.70 hectáreas bajo riego permanente, disminuirá los
riesgos de la actividad agropecuaria desde el punto de vista de la sequía, ya
que el proyecto asegurará la disponibilidad de agua; aspecto que garantizará
la producción de cultivos de pan llevar, pastos y ganadería de manera
segura; por tanto la incertidumbre a la pérdida de ingresos económicos y el
abastecimiento de productos de origen agrícola estará garantizada; por ende
el bienestar y la calidad de vida no sólo de los productores, si no de la
población urbana circundante.
 Salud y educación
Los aspectos relacionados con la salud y la educación mejoraran
sustancialmente. Por un lado el proyecto de riego contribuirá al
mejoramiento de ingresos que motivará la asistencia a los centros de salud,
y los centros educativos. Ambos aspectos demandará a las autoridades
distritales la gestión e implantación de puestos salud y centros educativos
con mejor atención. Este es un impacto ambiental positivo muy significativo
en magnitud e importancia, que beneficiará a los usuarios del proyecto, y en
forma indirecta a los pobladores urbanos.
 Vivienda
El mejoramiento de ingresos provenientes de la producción agropecuaria
sostenible, contribuirá al mejoramiento progresivo de las viviendas rurales,
constituyendo un impacto ambiental positivo, de relativa importancia y
magnitud el que además moverá la producción y comercialización de
materiales de construcción.
B. En La Economía
 Empleo permanente.
El empleo permanente es una necesidad imperante en la zona del proyecto,
donde en la actualidad existen altos índices de pobreza; sin embargo se
pág. 202
prevé que con la operación del proyecto, el incremento de empleo

permanente irá aumentando conforme se vaya incorporando nuevas áreas
bajo riego. Cabe señalar que empleo permanente está representado por el
número de personas dedicadas permanentemente a la actividad
agropecuaria (obreros, tomeros, peones, dueños de parcelas, etc.). Este es
un impacto positivo de importancia y magnitud total.
 Empleo temporal.
El empleo temporal es una necesidad importante en la zona de estudio, ya
que ayudara a mejorar el nivel de vida la población. Este nivel de empleo se
incrementara de acuerdo como se desarrolla la agricultura en la zona y se
incrementen las áreas bajo riego. Estos puestos de trabajo se darán en las
labores culturales del manejo de cultivos (cosecha, deshierbe, fumigación,
etc.), en el mantenimiento de la infraestructura menor de riego, en el
mantenimiento de las vías de acceso, etc.
 Actividades comerciales.
Con la operación del proyecto, se generará nuevas oportunidades para la
creación de empresas agroindustriales, asegurar la actividad de las
empresas de construcción, centros comerciales, etc. Dentro de las empresas
agroindustriales estará aquellas que se dedicaran a la transformación y
comercialización de productos agroindustriales y de productos de pan llevar;
en cuanto a las empresas de construcción están referidas a aquellas que
tendrán la oportunidad de acceder al mercado de construcción de
almacenes, plantas procesadoras, y la industria del cemento aumentará, y la
comercialización de materiales de construcción; actividades que se irá
desarrollando conforme se vaya desarrollando la actividad agropecuaria, las
demandas de bienes y servicio, productos de primera necesidad e insumos
para la agricultura, además de la comercialización de productos
agropecuarios, se irán incrementando; por lo tanto la actividad comercial se
irá incrementando, principalmente en los centros urbanos aledaños. Por un
lado la dinámica económica se incrementará, dando lugar a la generación de

pág. 203
nuevas fuentes de empleo e ingresos; por lo tanto este es un impacto

positivo de magnitud intermedia y de magnitud extensa.
 Integración de mercados interregionales e internacionales.

La operación del proyecto de riego asegurará la producción de productos
agropecuarios en cantidades importantes, aspecto que incidirá en el
comercio de dichos productos, por ende surgirá el desarrollo e integración
de mercados interregionales; por tanto este es un impacto positivo de mucha
importancia y de gran magnitud.
 Incremento de la demanda y del valor de la tierra.

En la actualidad en valor de la tierra, tiene un costo bajo costo, el cual se
incrementara con el proyecto, ya que tendrán agua para riego asegurada y
vías de acceso a los sectores de producción, beneficiando directamente a
los propietarios. Por otro lado, los terrenos asignados al desarrollo urbano,
también se revalorizarán; por tanto es un impacto positivo que beneficiará a
los dueños de parcelas; sin embargo este impacto es de intermedia
magnitud y de muy alta importancia.
 Incremento de las áreas de cultivos de agro exportación.

El incremento de las áreas agrícolas, trae consigo también el incremento de
las variedades de cultivos a instalarse en el área de mejoramiento. Al
realizarse este proyecto los cultivos que aumentarán su área serán los de
agro exportación como son las frutas diversas como el palto, cítricos, la uva,
granadilla y granos secos como el frijol, el maíz amarillo, la arveja, café y
arroz, por que permitirán una mejora en la producción y mayores beneficios
al agricultor.
El aumento del área de estos cultivos puede tener algunos efectos negativos
sobre el medio ambiente: como la llegada de nuevas plagas y la
contaminación del agua y suelo por el uso de agroquímicos y reducción de la
diversidad genética.
 Mejora en la Agricultura de la zona.

pág. 204
Como consecuencia de las acciones de incremento de la frontera agrícola se

tiene la alteración de la cobertura vegetal, incremento del regadío e
incremento de cosechas, en la Fase de Operación, el factor Agricultura se
verá beneficiado, constituyendo un significativo impacto positivo.
El beneficio se traducirá en incremento de la producción, estimulando a los

agricultores a mejorar su nivel tecnológico y la productividad.
También puede mencionarse que en dicha fase del proyecto, surge una
importante posibilidad y alternativa de producción agrícola con fines de
exportación, lo que generarían nuevas fuentes de trabajo; en producción,
comercialización y transformación para las poblaciones beneficiadas, a
mediano y corto plazo.
 Incremento de la producción y rendimiento de cultivos.

La producción de los cultivos se incrementara debido al abastecimiento del
recurso hídrico y al apoyo con capacitación al usuario en el manejo de los
cultivos y del riego a nivel parcelario con lo cual mejoraran la calidad de su
producto, ya la vez incrementaran su comercialización con los
intermediarios, mayoristas o grandes empresas dedicadas al rubro
agricultura.
 Sostenibilidad de la producción de productos de pan llevar.

Si bien es cierto que en la actualidad, se cultiva diversos productos de pan
llevar, estos alcanzan en términos de hectáreas aproximadamente el 100%
del área del proyecto, siendo necesario señalar que los cultivos dependen
exclusivamente de la lluvia, representando alto riesgo desde el punto de
vista de las sequías. Con el proyecto la disponibilidad de agua es segura en
cantidad y calidad, por tanto las posibilidades de riesgo de daño a los
cultivos será nula; por tanto el impacto ambiental es positivo de extensa
magnitud y de una importancia muy alta.
pág. 205
La pobreza, la inseguridad alimentaria y el impacto ambiental coexisten a

menudo formando un círculo vicioso, principalmente en el territorio peruano,
donde existen eventos extremos como la sequía o las inundaciones, de allí
que la producción de alimentos de origen agropecuario es de alto riesgo.
Aunque existe el acceso a productos agrarios, siempre el impacto sobre la
economía de un gran sector de la población, sobre todo de la rural, es muy
significativo, donde se presentan serios problemas de pobreza, porque no
existe otra alternativa viable para la producción de alimentos. Con la
operación del proyecto se prevé que este contribuirá de manera objetiva con
la seguridad alimentaria de gran parte de la población, porque se producirá
productos de pan llevar, por ende el impacto del proyecto es positivo, muy
significativo en importancia y magnitud.
 Demanda de servicios básicos

Se prevé que con el proyecto la población irá en aumento tanto en los
centros urbanos como en las áreas rurales de los distritos de influencia del
proyecto, aspecto que demandará la ampliación de servicios básicos
principalmente energía eléctrica y servicios de saneamiento (agua, desagüe
y sistemas de tratamiento de aguas residuales). La ampliación de servicios
básicos repercutirá en el mejoramiento del bienestar y calidad de vida de los
pobladores, por lo que el impacto es positivo de magnitud parcial a
intermedia y alta importancia.

El objetivo del proyecto en términos de desarrollo agropecuario sostenible,
necesariamente demandará el desarrollo y transferencia de tecnología:
tecnología para mejorar el riego a nivel parcelario, para el manejo de suelos,
manejo de cultivos y fitosanidad, etc.; para ello necesariamente tendrá que
intervenir el estado a través de sus instituciones INIA, MINAGRI,
Municipalidad Distrital de Sinsicap, con la finalidad de promover la
producción agropecuaria tecnológica y sosteniblemente, de allí que el
impacto será positivo, de impacto regional, permanente, de magnitud muy
extensa y una alta importancia. Será un impacto permanente.
pág. 206
C. En La Cultura
 Cambio de uso de la tecnología de la producción
El proyecto desde el punto de vista de la cultura agropecuaria, originará un
cambio desde las costumbres tradicionales de labranza del suelo, como el
uso de yuntas y chaquitacllas, el sistema de riego por gravedad tradicional,
etc., hasta la mecanización para la labranza, cercos eléctricos, sistemas de
riego presurizados o riego por gravedad tecnificado, aspectos que
representaran un impacto positivo, de influencia directa en los usuarios del
proyecto.
 Cambios en los Estilos de vida

En la Fase de Construcción los Estilos de Vida, de los habitantes de los
pueblos más próximos a las obras experimentaran cambios en sus estilos de
vida principalmente si tienen que vivir algunos meses en los campamentos
de obra. Esta alteración puede ser positiva de llevarse a cabo actividades
de educación e información, considerados en el Plan de Manejo Ambiental.

pág. 207
CAPITULO VII
PLAN DE MANEJO SOCIO-AMBIENTAL
6.1 GENERALIDADES
De acuerdo a la evaluación realizada (matriz de identificación y evaluación de
Impactos) los principales impactos ambientales que se pueden producir la ejecución
de las obras de irrigación están referidos a los identificados en el capítulo anterior.
El Plan de Manejo Socio-Ambiental consiste en las medidas de prevención, control,

mitigación y compensación de los impactos negativos y potenciación de los efectos
positivos detectados en las áreas de influencia directa e indirecta del Proyecto que
se está desarrollando.
El Plan de Manejo Socio Ambiental constituye, un instrumento básico de gestión,

ambiental que deberá cumplirse durante las actividades a desarrollarse, evitándose
de esta forma, alteraciones ambientales en el ámbito del Proyecto.
El Plan de Manejo Ambiental (PMA) que se presenta en este capítulo se propone un

conjunto de acciones que deberán ejecutarse obligatoriamente durante y después de
la construcción de las obras del proyecto, y tiene por finalidad prevenir, reducir y
controlar los impactos ambientales negativos desde el proyecto hacia el ambiente y
potenciar los impactos positivos resultantes de este.
Con el fin de promover la gestión ambiental, se identifica, organiza y se plantea un

conjunto de obras y medidas de manejo, que se aplicarán para cada impacto
ambiental detectado; también, como parte del plan, se proporcionan medidas para el
monitoreo de los impactos, además de un análisis del costo ambiental que requiere
el proyecto.
El Plan de Manejo Ambiental del proyecto que se plantea, debe ser asumido, cuya
implementación es de total responsabilidad de la Entidad responsable de la gestión
del proyecto.

pág. 208
6.2 OBJETIVOS, ESTRATEGIAS Y RESPONSABILIDADES DEL PLAN DE

MANEJO AMBIENTAL
6.2.1 Objetivo general

El Plan tiene como objetivo la protección del ambiente en el ámbito geográfico de
influencia del proyecto, evitando su deterioro durante las fases de construcción y
operación del Proyecto.
Asimismo se busca un manejo óptimo de los recursos naturales, evitando que los
procesos naturales y sociales afecten negativamente al desarrollo de la actividad y
que ésta contribuya al desarrollo local y regional.
6.2.2 Estrategias
Como estrategia general del Plan se propone la coordinación intersectorial,
teniendo como referente principal las acciones del Proponente para lograr la
conciliación de los aspectos ambientales y socioeconómicos locales con los
objetivos del desarrollo regional.
En el eje de las acciones de preservación, conservación y mitigación se ubican la

sensibilización y capacitación, que incluirá al personal encargado de conducir el
presente Plan, y al personal directivo de las entidades involucradas; teniendo
presente diferentes niveles y temáticas en la información a brindar.
El Plan de Manejo Ambiental contiene dos partes fundamentales cuyo

cumplimiento debe ser acatado por la Entidad; uno es el plan de medidas de
mitigación de impactos negativos durante la fase de construcción, cuyas acciones
deben ser implementadas y/o supervisadas por la Entidad o por el organismo
responsable del proyecto, a través de la Supervisión Ambiental de la obra; el otro
es el Plan de Monitoreo Ambiental después de construidas las obras, con la
finalidad de registrar algún cambio negativo de algunos indicadores básicos, sobre
todo con respecto a equilibrio ecológico, el cual puede ser afectado por las obras y
su funcionamiento, cambiando la estructura ecológica actual del área. Cabe
resaltar que para el monitoreo de los indicadores se realizará considerando los
límites permisibles para cada uno de ellos siempre y cuando existan, los mismos
que deberán ser interpretados en marco de la línea de base.
pág. 209
Los resultados que se obtengan del monitoreo, permitirán diseñar y aplicar medidas
correctivas para que durante la operación del proyecto se ocasione el menor
impacto sobre el ambiente.
La implementación de las medidas de mitigación se debe aplicar desde el inicio,

durante y después de la construcción de las obras del proyecto de riego y drenaje;
es prioritaria su aplicación sobre todo después de los y durante todo el periodo de
la vida útil del proyecto primeros cinco años después de entrar en funcionamiento u
operación, tiempo durante el cual se observarán los cambios más severos en el
medio ambiente.
6.2.3 Responsabilidad
La entidad responsable de ejecutar el presente Plan de Manejo Socio-Ambiental
será el Municipalidad Distrital de Sinsicap (MDS), el proyecto se ejecutará
mediante la modalidad de Contrato por costos unitarios.
El contratista deberá contar con Especialistas en Protección Ambiental, asistentes y

personal técnico de apoyo, el cual será el responsable directo del cumplimiento de
los compromisos asumidos en el presente estudio.
Por otro lado, la MDS, podrá contratar a un “Consultor Ambiental” para la

verificación de los informes del Contratista, y la verificación de campo, con la
finalidad de controlar el avance del cumplimiento de compromisos ambientales.
Tanto el Especialista en Protección Ambiental y el asistente como el Consultor

Ambiental, deberán poseer experiencia y capacidad en la materia.
6.3 COMPONENTES DEL PLAN DE MANEJO SOCIO AMBIENTAL

Comprende los siguientes programas:
 Programa de Medidas Preventivas, Correctivas y Compensatorias ; tiene

como objetivo establecer un conjunto de medidas que permitirán prevenir,
controlar, corregir, evitar o mitigar los efectos sobre el ambiente, durante las
actividades de construcción de la vía.

pág. 210
Esta debe contener la descripción detallada de cada medida de mitigación

propuesta, el impacto al cual está relacionada, las condiciones bajo la cual será
requerida (en el diseño, antes o durante la construcción, en forma permanente,
para contingencias, etc.) y sus requerimientos de diseño y equipos, así como
los procedimientos para su ejecución, cronograma de implantación de acuerdo
con el cronograma de obras del proyecto, responsables por su implementación
y el costo requerido.
 Programa de Seguimiento y Monitoreo Ambiental : orientado a verificar la

aplicación oportuna de las medidas de mitigación y la eficacia de las mismas,
cumplimiento de las normas de prevención ambiental, monitoreo de aire y
niveles de ruido, y monitoreo de la calidad del agua; así como de los impactos
a mediano y largo plazo; en los sectores de construcción.
 Programa de Capacitación y Educación Ambiental ; que contiene acciones

de educación, capacitación, difusión y concientización ambiental, respecto a los
problemas ambientales que se presentarán en la zona como consecuencia de
los trabajos de construcción de la infraestructura de riego y de las vías de
acceso.
 Programa de Contingencias; el cual debe responder a la determinación de

los riesgos endógenos y exógenos propios del proyecto de construcción del
presente tramo, durante la fase construcción y operación del mismo, tales
como derrames, derrumbes accidentes, explosiones y atentados diversos. Los
riesgos exógenos deberán incluir los fenómenos naturales.
 Programa de Abandono de Obra; que contiene las acciones a realizar para el

levantamiento de campamentos, patios de máquinas, canteras de preparación
de concreto, y de los accesos a dichas instalaciones. Las áreas utilizadas
deben quedar libres de todas las construcciones hechas para facilitar el
desarrollo de sus actividades.

pág. 211
 Programa de Señalización Ambiental; el cual incluirá señales de protección

ambiental, señalización de trabajos temporales y mantenimiento de tránsito en
las zonas urbanas de las localidades donde deba circular los equipos de obra y
señales especialmente preparadas para informar sobre Áreas Protegidas y
áreas donde existan bosques de Uso Potencial.
 Programa de Inversiones; tiene como objetivo la elaboración del presupuesto

de cada programa, las cuales son necesarias para ser aplicadas en la
ejecución de las acciones propuestas en el Plan de Manejo Ambiental.
6.3.1 PROGRAMA DE MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTIVAS Y

COMPENSATORIAS
En el planteamiento y diseño del proyecto se han considerado medidas de tipo
preventivo para evitar generar impactos negativos al ambiente en el área de
influencia del proyecto, bajo el principio que es mejor no producir un impacto, que
establecer su medida correctora.
Sin embargo, toda actividad humana siempre genera impactos y no siempre es

posible evitarlos, aunque sí de minimizarlos y en todo caso mitigarlos adoptando
las medidas correctivas adecuadas y necesarias.
El presente plan permitirá identificar y proponer las medidas y precauciones a ser

tomadas en cuenta para evitar o reducir daños innecesarios, derivados de la falta
de cuidado o de omisiones involuntarias en la planificación de las operaciones del
proyecto durante las fases de ejecución del mismo

pág. 212
Cuadro N° 7.3. 1: Medidas de manejo ambiental

Medidas de Prevención, Mitigación,
Remediación de impactos
Factores Ambientales Actividades a Ambientales
Sub realizarse
Potencial
component Medidas Propuestas
Impacto
e
Etapa de Construcción
*Demolición de Realizar monitoreo de control de calidad del
estructuras de aire, durante la etapa de construcción de
concreto Proyecto.
*Refine y Asimismo, se deberá realizar evaluaciones
nivelación de caja periódicas de los equipos y maquinarias
de canal para reducir el riesgo de emisión de
Calidad de Alteración de la *Obras de contaminantes. El periodo de evaluación de
aire calidad de aire concreto ciclópeo,
los vehículos será mensual.
simple y armado
Se deberá exigir respetar los límites de
*Carpintería
metálica velocidad (20 km/h dentro del área de
*Transporte de construcción, a fin de evitar levantamiento
materiales y de material particulado.
agregados
*Demolición de Entregar a los trabajadores protectores
estructuras de auditivos y enseñar el uso adecuado de
concreto tos mismos. Se deberá respetar los
*Refine y horarios de trabajo, buscando disminuir
nivelación de caja el tiempo de uso de la maquinaria y
de canal equipos que produzcan alto nivel de
Incrementó de
Nivel de *Obras de ruido.
los niveles de
Ruido concreto ciclópeo, Prohibir el uso de bocinas de claxon u
ruido
simple y armado otro tipo de fuente de ruido innecesario
*Carpintería proveniente de los vehículos,
metálica indicándose mediante señalización
*Transporte de adecuada.
materiales y Se deberá programar monitoreo del nivel
agregados de ruido ambiental.
*Desvío
provisional de
cauce en
Calidad de Variación del
quebrada
agua nivel freático
*Obras de
concreto ciclópeo,
simple y armado

pág. 213
*Limpieza y
desbroce de
terreno
*Demolición de
estructuras de
concreto Ejecutar el plan de contingencias ante la
*Mejoramiento de ocurrencia de derrames.
camino de Los suelos contaminados por derrames
accesos de hidrocarburos y concreto. serán
*Refine y removidos hasta 10 cm de profundidad,
nivelación de caja para luego ser dispuestos en rellenos de
Alteración de
Calidad de de canal seguridad o rellenos sanitarios
calidad del
suelo *Compactación de autorizados.
suelo
terreno Capacitar a los trabajadores sobre el
*Obras de manejo de residuos sólidos y
concreto ciclópeo, procedimiento de trabajo.
simple y armado Proveer procedimientos adecuados para
*Carpintería el manejo y almacenamiento de residuos
metálica peligrosos.
*Instalación de
tuberías
*Transporte de
materiales y
agregados
Se levantará un acta indicando las
características iniciales de la zona. Se
prohibirá a' personal de obra, el
desarrollo de actividades de corte de
árboles (caso se registren), así como
remoción y desbroce con fines ajenos al
proyecto y fuera de las áreas
autorizadas. Tampoco se efectuarán
prácticas no autorizadas como "quema
de vegetación", incluidos los residuos
*Limpieza y vegetales productos del desbroce.
desbroce de En el caso de flora amenazada (Decreto
terreno Supremo NO 043-2006-AG) y especies
Perdida de
Cobertura *Compactación de de valor comercial (Resolución
cobertura
vegetal terreno Ministerial NO 0245-2000-AG), se
vegetal
*Transporte de evitará en lo posible la perdida de
materiales y individuos perteneciente a estos grupos,
agregados especialmente a los que se encuentren
en peligro de extinción, sean endémicas
o pertenezcan a la categoría A de valor
comercial.
Para evitar la reducción significativa de
las áreas de los ecosistemas y favorecer
la conservación de la mayor diversidad
de los mismos se deberá usar el área de
suelo estrictamente necesaria y reducir
el deterioro de la cobertura vegetal y su
condición de calidad de hábitat.

pág. 214
*Desvió Reducción de levantamiento de material

provisional de particulado a través de un control
cauce en estricto de la velocidad máxima
quebrada*Limpiez permitida 20 km/h. Implementación de
ay medidas necesarias para la correcta
Ahuyentamient desbroce de disposición del material removido
Especies
o temporal de terreno durante las actividades. Uso de
de fauna
la fauna *Mejoramiento de silenciadores y mantenimiento
camino de preventivo de la maquinaria a utilizar
accesos para evitar la intensificación de ruidos
*Transporte de molestos. Prohibición de la manipulación
materiales y y recolección de especies de fauna
agregados silvestre.
*Compactación de Cumplir con los procedimientos de
terreno trabajo y establecer formatos de permiso
*Obras de ante actividades con alto riesgo.
Posibles daños concreto ciclópeo, Los trabajadores deberán ser
sensoriales simple y armado capacitados en temas de seguridad y
*Carpintería salud en el trabajo, además de medidas
metálica en trabajo seguro de acuerdo a la labor
a desarrollar.
*Desvío
provisional
de cauce en
quebrada
*Limpieza y
desbroce de
terreno
Salud y *Demolición de
Seguridad estructuras de Brindar y exigir el uso de los EPPs a
de los concreto todo el personal que labore en el
trabajadore *Mejoramiento de proyecto.
s camino de Cumplir con los procedimientos de
accesos *Refine y trabajo y establecer formatos de permiso
Riegos de
nivelación de caja ante actividades con alto riesgo.
posibles daños
de canal Los trabajadores deberán ser
*Compactación de capacitados en temas de seguridad y
terreno salud en el trabajo, además de medidas
*Obras de en trabajo seguro de acuerdo a la labor
concreto ciclópeo, a desarrollar.
simple y armado
*Carpintería
metálica
*Instalación de
tuberías
*Transporte de
materiales y
agregados
Etapa de Operación y Mantenimiento
Los pobladores deberán ser capacitados
Salud y
Riesgo de *Planificación de en temas de seguridad y salud en el
Seguridad
posibles daños turnos de riego trabajo solicitando a la Municipalidad
de los
pág. 215
Distrital de Sinsicap, además de

trabajadore
medidas en trabajo se uro de acuerdo a
s
la labor a desarrollar.
Los pobladores deberán ser capacitados
Salud y
en temas de seguridad y salud en el
Seguridad
Riesgo de *Limpieza general trabajo solicitando a la Municipalidad
de los
posibles daños del canal Distrital de Sinsicap, además de
trabajadore
medidas en trabajo se uro de acuerdo a
s
la labor a desarrollar.
Etapa de Cierre
Se deberá humedecer las áreas de
trabajo en donde se desarrollen las
actividades de movimiento de tierras, a
fin de disminuir la generación de
material particulado.
*Desmantelamient
Realizar monitoreo de control de calidad
o y/o demolición
del aire, durante la etapa de
*Retiro de
Calidad de Alteración de la construcción del Proyecto.
maquinarias y
Aire calidad del aire Asimismo, se deberá, realizar
equipos
evaluaciones periódicas de los equipos y
*Restauración de
maquinaria para reducir el riesgo de
zona disturbada
emisión de contaminantes.
Se deberá exigir respetar los límites de
velocidad dentro del área de
construcción, a fin de evitar
levantamiento de material articulado.
Entregar a los trabajadores los
protectores auditivos y enseñarles el uso
adecuado de estos,
Se deberá respetar los horarios de
*Desmantelamient
trabajo, buscando disminuir el tiempo de
o y/o demolición
uso de la maquinaria y equipos que
Incremento de *Retiro de
Nivel de produzcan alto nivel de ruido,
los niveles de maquinarias y
Ruido Prohibir el uso de bocinas de claxon u
ruido equipos
otro tipo de fuente de ruido innecesario
*Restauración de
proveniente de tos vehículos,
zona disturbada
indicándose mediante señalización
adecuada.
Se deberá programar monitoreo
periódicos de nivel de ruido ambiental.
Ejecutar el plan de contingencias ante la
ocurrencia de derrames.
Los suelos contaminados por derrames
*Desmantelamient de hidrocarburos y concreto, serán
o y/o demolición removidos hasta IO cm de profundidad,
Alteración de la *Retiro de para luego ser dispuestos en rellenos de
Calidad de
Calidad de maquinarias y seguridad o rellenos sanitarios
Suelo
Suelo equipos autorizados.
*Restauración de Capacitar a los trabajadores sobre el
zona disturbada manejo de residuos sólidos y
procedimiento de trabajo.
Proveer procedimientos adecuados para
pág. 216
el manejo y almacenamiento de residuos

peligrosos.
Brindar y exigir el uso de los EPPs a
todo el personal que labore en el
*Desmantelamient proyecto.
Salud y o y/o demolición Cumplir con los procedimientos de
Seguridad Retiro de trabajo y establecer formatos de permiso
Riesgos de
de los maquinarlas y ante actividades con alto riesgo.
posibles daños
trabajadore equipos Los trabajadores deberán ser
s *Restauración de capacitados en temas de seguridad y
zona disturbada salud en el trabajo, además de medidas
en trabajo seguro de acuerdo a la labor
a desarrollar
6.3.1.1 Medidas preventivas

6.3.1.1.1 Fase De Construcción
A. Medio Físico
Contempla todas aquellas medidas de mitigación objetivas orientadas a la
reducción de los impactos ambientales durante la fase de construcción y
operación del proyecto. Estas medidas son descritas para cada uno de los
impactos ambientales identificados.
a) Control de la contaminación atmosférica

 Deterioro de la calidad del aire
Teniendo en cuenta el tipo, cantidad de maquinaria que se utilizara y tiempo
de uso de la misma en la fase de construcción de las obras, las acciones a
tomar en cuenta para reducir el impacto en la calidad de aire son las
siguientes.
- Se debe limitar esta actividad a lo estrictamente indicado en los planos
y/o en el plan de operaciones.
- El carguío de escombros, del material producto de excavaciones y
explanaciones, de agregados sueltos y de materiales para construcción
debe hacerse con maquinaria apropiada. Para efectuar el carguío se
deberá poner especial atención en la posición de los volquetes,
tomando en cuenta la dirección del viento.

pág. 217
- Se deberá cargar en la tolva de los volquetes, solamente el volumen de

material adecuado, evitando el derrame y pérdida del material.
- Las puertas de descarga de los volquetes, deberán permanecer
aseguradas y herméticamente cerradas durante el transporte.
- Los materiales sobrantes o excedentes deberán trasladarse a los
botaderos.
- Los trabajadores deben estar protegidos con equipos de seguridad
industrial que impidan la aspiración de las partículas y eviten las
molestias en los ojos.
Los gases contaminantes como los óxidos de nitrógeno, (NOx), óxidos de

azufre (SOx), monóxido y dióxido de carbono (CO, CO2), e hidrocarburos
serán generados por los motores de combustión interna, los que en
concentraciones por encima de los límites máximos permisibles puede
afectar la respiración de los animales y de las personas. Por tanto, en un
área que en la situación actual se encuentra libre de este tipo de gases
contaminantes, se deben tomar medidas preventivas para evitar el deterioro
de la calidad ambiental; entre estas medidas se tienen:
- Los gases generados por la maquinaria serán minimizados empleando

equipos en buen estado de funcionamiento, proporcionándosele
mantenimiento adecuado a los equipos a utilizar en la obra.
- Ninguna fuente móvil o puntual deberá contaminar el aire en la zona
del proyecto, con la descarga de sustancias, tales como monóxido y
dióxido de carbono, hidrocarburos, óxidos de nitrógeno, óxidos de
azufre o partículas.
- Los vehículos que ingresen al área del proyecto y que cuenten con
tubos de escape de descarga horizontal, deberán efectuar la descarga
a una altura no inferior a tres metros del suelo o a 15 cm por encima
del techo de la cabina del vehículo.
- Todo vehículo que utilice el contratista en las labores de construcción
de las obras debe ser sometido a una evaluación de emisión

pág. 218
atmosférica, con el fin de controlar emisiones de gases. Aquellos

vehículos que generen gases por encima de lo permitido deberán ser
rechazados.
- No deberá permitirse la quema a campo abierto de desperdicios
sólidos.
 Ruido
La generación de ruidos tendrá un moderado impacto en el área debido a la
existencia mayormente de caseríos y viviendas dispersas, sin embargo es
importante considerar la alteración de la tranquilidad en las localidades
involucradas en el proyecto, que deberá tomarse medidas de mitigación
tales como no permitir el tránsito de vehículos pesados en horas de
descanso. Se detalla en mayor detalle las medidas que asegurarán que este
impacto no sea significativo.
El control del ruido se efectuará estrictamente en el siguiente orden,

mediante:
- Reducción del ruido en el origen, obligando a que la maquinaria cuente

con sistemas adecuados para la reducción de ruidos, como tubos
silenciadores.
- Reducción de ruido en el medio de transmisión.
- Suministro de protección auditiva como complemento de las medidas
anteriormente indicadas, pero nunca como sustituto de estas.
Con el fin de minimizar los niveles de ruido, el contratista tendrá en cuenta

las siguientes recomendaciones y todas las demás que puedan ser
eficientes:
- Realizar un mantenimiento preventivo adecuado (engrase de piezas

móviles de los equipos, limpieza permanente, reemplazo de piezas
averiadas, etc.).

pág. 219
- Los generadores eléctricos, deben contar con silenciadores que

permitan el control de los niveles de ruido.
- Evitar la concentración de maquinaria en un punto específico de la
obra.
- A los trabajadores se le deberá proveer de los equipos de seguridad
contra ruidos.
- Considerando que la fuente primaria del ruido proviene de los motores
de combustión interna, se exigirá que todos los equipos tengan el
sistema de escape en buenas condiciones operativas.
- La maquinaria que se utilizará deberá tener los silenciadores en
buenas condiciones de operación.
- Se debe evitar la concentración de maquinaria ruidosa, en puntos
específicos.
- Se debe evitar congestionamiento vehicular en el transporte de
materiales.
- Los ruidos normales de la maquinaria de procesos están en el nivel de
65 dB(A), lo cual no constituirá ningún impacto negativo en la salud
auditiva de los trabajadores.
- En el caso del uso de compresores y martillos neumáticos, fuentes
principales de ruido, el cual puede afectar la integridad de los
operadores; en ese sentido, será obligatorio el uso de equipo de
seguridad, como protectores de oídos, guantes y barbijos.
b) Control de la alteración del suelo

El cambio de uso del suelo se presentará en las zonas de campamentos
como en el área del trazo de los canales principales y laterales. Las medidas
que tendrán implementarse son las siguientes:
 Reposición de la cobertura vegetal ya sea con gramíneas, arbustos y

árboles, medida que tendrá que ser implementada a lo largo del

pág. 220
movimiento de tierras para la instalación de las tuberías, especialmente

las tuberías principales, Represas.
c) Medidas para el control de la contaminación del suelo por residuos

aguas residuales, residuos sólidos y residuos peligrosos
 Contaminación por aguas servidas

Considerando que en el campamento de obras será volante o temporales
habitará una población de aproximadamente 30 a 40 personas por
campamento, los cuales generarán diversos residuos que pueden
contaminar el suelo y el agua, para ello se propone las siguientes
medidas:
 Baños portátiles.
El servicio higiénico tiene por finalidad evitar la contaminación del
medio por las excretas del hombre.
Descripción: El baño es el lugar donde se depositan las deposiciones

humanas para evitar focos infecciosos y prevenir de esta manera
enfermedades que puedan afectar a la salud humana y al medio
ambiente. Debe estar colocadas a una distancia de 15 metros de la
fuente de agua. Las letrinas son hoyos cavados en el suelo en los
cuales se disponen las excretas humanas de una población pequeña
como es el caso de los Campamentos Volantes. Una vez lleno el hoyo
se procede a taparlo con tierra y cal.
Cabe indicar que estos equipos pueden ser alquilados para el periodo de
tiempo que dure una obra, el cual puede ser un par de semanas (cuando se
trata de proyectos pequeños), o hasta 2 a 3 años si se trata de una mega
estructura. O Será pagada al precio unitario del contrato, por módulo de
SS.HH., para la partida SERVICIO HIGIENICO, entendiéndose que dicho
precio y pago constituirá compensación total por toda mano de obra,
equipos, materiales e imprevistos necesarios para completar
satisfactoriamente el trabajo.

pág. 221
A continuación, en el gráfico 7.4 se muestra un modelo básico de un

baño portátil.
Gráfico N° 7.1: Modelo básico de baño portátil
 Control de la contaminación del suelo por vertimiento de residuos

sólidos
Para realizar un manejo adecuado de los residuos sólidos se hace
necesario contar con una lista de los posibles residuos que se podrían
generar, así como una estimación de sus máximos volúmenes de
generación que se podrían generar en los campamentos permanentes y
temporales.
Debido a que el campamento aún no se encuentra instalado y mucho

menos en funcionamiento, no se puede definir un volumen ni una
generación per cápita (gpc) exactas (sólo estimaciones), ya que estos
datos se obtienen mediante un Estudio de Caracterización el cual es
aprobado por DIGESA.
El manejo de los residuos deberá ser sanitaria y ambientalmente

adecuado, de acuerdo a los volúmenes estimados que se tendrán que
manejar y según lo establecido en la normatividad vigente.
Los residuos sólidos (RS) serán dispuestos en botaderos autorizados,

utilizando para ello un micro relleno sanitario cuya construcción estará a
pág. 222
cargo del contratista. De ninguna manera y bajo responsabilidad, quedará

prohibido el vertimiento de RS en campo libre o la quema de los
mismos .Entre otras medidas a ser tomadas en cuenta se tienen las
siguientes:
 La recolección de los residuos se realizará diariamente, siendo

dispuestos en contenedores (cilindros) de plástico o metal, con bolsas
plásticas, tapa, rotulados y diferenciados visualmente mediante colores
que identificarán la clase de residuo como se muestra en el cuadro 7.2:
Cuadro N° 7.1: Identificación de los recipientes para residuos sólidos.
 Las brigadas a cargo del recojo y manejo de los residuos, deberán

contar el equipo de protección necesario para tal labor (casco, guantes,
mascarillas buco-nasales, etc.).
 Se llevarán a cabo revisiones periódicas de los contenedores de

residuos peligrosos, a fin de detectar cualquier deterioro y realizar el
reemplazo inmediato de los mismos.
 Los suelos contaminados con sustancias peligrosas (combustibles,

lubricantes, aceites, grasas, pintura, etc.), deberán ser removidos hasta
10 cm. por debajo del nivel alcanzado por la contaminación, para luego
ser depositados en sus respectivos contenedores y transportados hacia
las áreas de almacenamiento temporal.
 Una vez recolectados los residuos de acuerdo a la clasificación
establecida, estos serán seleccionados de acuerdo a sus
características físicas, químicas y biológicas; su grado de peligrosidad;

pág. 223
así como su incompatibilidad con otros residuos. Para ello, se han

considerado las siguientes categorías:
- Residuos que serán almacenados temporalmente en las áreas

asignadas en los campamentos.
- Residuos para re-uso o reciclaje.
- Residuos orgánicos que serán enterrados en áreas habilitadas en
los campamentos.
- Residuos que serán incinerados y/o transportados por una EPS-RS
registrada en DIGESA.
 A los residuos sólidos generados en el proyecto se les deberá

proporcionar el tratamiento más adecuado desde el punto de vista
ambiental, de acuerdo con sus características, volumen, procedencia y
disposición final.
 Para evitar la contaminación del suelo se propone la correcta operación

de un microrelleno sanitario, el cual deberá tener celdas para la
disposición de residuos sólidos del campamento.
 Entre los residuos industriales peligrosos se incluyen materiales

residuales de metal, plásticos, filtros de petróleo, aceite, aceite usado
de motor, grasa, etc.; los provenientes de la producción de concretos,
del mantenimiento de vehículos y maquinaria; para este tipo de
residuos se propone almacenar el metal en un lugar de acopio dentro
de la zona de almacenamiento temporal de los equipos. Cuando se
considere necesario, debe llevarse a un lugar de reciclaje de metal y
chatarra o se puede contratar una persona o entidad encargada de
recogerlo periódicamente. El sitio de acopio debe ser cubierto para
prevenir el desgaste y oxidación del metal por acción del agua de lluvia
que puede llegar a contaminar corrientes de agua o acuíferos.

pág. 224
 Los estériles o materiales provenientes de procesos de construcción,

producción de concretos y todo tipo de material que presente aporte de
partículas finas al aire y problemas de contaminación de aguas de
escorrentía deben llevarse al botadero autorizado por la supervisión.
 Se identificarán las posibilidades de re-uso existentes. De este modo,

la madera de los embalajes y los cilindros vacíos podrán emplearse de
diversas formas como en la fabricación de instalaciones auxiliares y en
el almacenamiento y transporte de residuos; entre otros.
 De la misma manera, se identificarán los residuos y las alternativas

existentes en el mercado para su reciclaje a través de empresas
especializadas y debidamente autorizadas. De darse el caso se
deberán recolectar los residuos en contenedores claramente
identificados para su transporte a dichos centros.
Por el uso de maquinaria, existirán residuos especiales y/o peligrosos los

que deben tener un tratamiento separado y cuidadoso debido a su alto
potencial de contaminación. Aceites usados, lubricantes, ácidos y baterías
entre otros son residuos peligrosos. A continuación se presentan las
medidas que se deben tomar para evacuar estos residuos de forma
adecuada sin causar daños ni contaminación al medio ambiente:
 Se debe separar los residuos sólidos especiales y/o peligrosos, de los

residuos sólidos domésticos u ordinarios.
 Por ningún motivo se debe permitir la quema de residuos sólidos

especiales y/o peligrosos.
 Debe prohibirse la disposición de estos residuos especiales y/o

peligrosos en lugares diferentes, del botadero autorizado. Por ningún

pág. 225
motivo se dispondrán este tipo de residuos sobre el suelo, corrientes de

agua, entre la vegetación, etc.
 Los residuos sólidos especiales y/o peligrosos deben ser dispuestos en

recipientes herméticos con tapa y deben ser llevados al botadero
autorizado por la supervisión tan pronto como sean generados y
enterrados.
 Los operarios deben seguir estrictamente las normas de manipulación

y uso de equipo de protección, para cada caso, de acuerdo con el
reglamento de seguridad industrial.
 Los residuos sólidos especiales y/o peligrosos deben almacenarse en

recipientes metálicos especiales, que cumplan con las normas
específicas para cada tipo de residuo. Los recipientes deben estar
marcados y diferenciados claramente de los residuos ordinarios. En el
caso de aceites usados, grasa, etc., estos deberán ser mezclados con
tierra y encapsulados en recipientes apropiados como cilindros de PVC
de alta densidad.
 En general todos los recipientes que contengan alguna clase de

residuo especial y/o peligroso deben ser marcados indicando las
características del producto y el peligro que se corre si se destapa el
recipiente.
 Los aceites quemados o usados provenientes de maquinarias,

vehículos, o talleres deben ser almacenados en recipientes metálicos o
e PVC que estén en buen estado, con pintura anticorrosiva y que
puedan ser sellados para luego trasladársele a celdas de seguridad
que el contratista debe construir con aprobación de la supervisión
ambienta; este tipo de celdas deben contar con una doble capa

pág. 226
impermeable a sus lados y en el fondo, de preferencia utilizar

geomembrana.
 Los frascos de aceite desocupados deben empacarse en bolsas

plásticas, se depositarán en recipientes metálicos sellados y se llevarán
a las celdas especiales de seguridad.
 Las baterías o pilas usadas tienen cantidades considerables de

metales pesados como el plomo que tiene un alto potencial
contaminante. Se deben disponer en recipientes metálicos resistentes
a la corrosión, bien sellados y disponerlas en el relleno sanitario de
seguridad, y en el mejor de los casos deberán ser transportadas a la
ciudad de Sinsicap o la capital de Provincia.
 Se deberá habilitar áreas especiales dentro de los campamentos, para

el estacionamiento de la maquinaria a utilizar en la obra y para el
almacenamiento y manejo de los combustibles y lubricantes, evitando
realizar el lavado y mantenimiento de la maquinaria en el área o en los
cauces del río u otros cursos de aguas superficiales.
 La maquinaria deberá estacionarse sobre una plataforma de concreto y

en el perímetro de esta plataforma se construirá una zanja, para evitar
que los residuos de aceites y combustibles contaminen el suelo.
 Para el manejo de combustibles se debe preparar una plataforma de

concreto con muros de contención en previsión de un derrame
accidental de combustible, el cual debe quedar retenido en el lugar; el
diseño de este dique debe ser tal que pueda almacenar el 110% del
volumen del depósito de combustible; se recomienda el uso de
geomembrana.

pág. 227
 Para uso de los trabajadores, en el lugar de la obra se deberá instalar

un baño portátil, conectado a un pozo ciego para que no afecte a los
cuerpos de agua, ni el suelo; este pozo ciego deberá ser sellado al
concluir las obras.
 Medidas para mitigar la modificación de la geomorfología

La construcción de la infraestructura de riego, modificará el relieve y/o
geomorfología del terreno en las áreas de intervención; por ello se
recomienda implementar las siguientes medidas:
 Realizar las excavaciones de acuerdo a lo indicado en los planos,

evitando realizar excesivas excavaciones o excavaciones
innecesarias.
 En la zona de cantera de rocas, arcilla se deberá esparcir y nivelar los
restos de material, evitar dejar taludes pronunciados;
 Al final la actividad anterior, realizar la siembra de árboles de acuerdo
al plan de forestación, actividad que deberá de realizarse en
coordinación con los pobladores aledaños con la finalidad de asegurar
su viabilidad.
 Se deberá retirar todo tipo de cobertura vegetal en una profundidad
que indique los planos en las áreas donde se construirán
especialmente las obras hidráulicas, y en el área de cantera; este
material tendrá que ser acumulado y considerado como Top Soil para
que al final de la explotación de la cantera, cierre de vías temporales,
este material sea utilizado en la restauración del relieve y asegurar la
revegetación.
 Erosión (de surco o superficial) y pérdida de fertilidad

Las medidas para reducir y/o controlar los problemas de erosión de los
suelos de las parcelas:

pág. 228
 Refinar los terrenos, mediante la nivelación topográfica, dándole la

pendiente correcta para que el agua no erosione el suelo, construir
zanjas de coronación o construir andenes.
 Restaurar la cobertura vegetal con gramíneas de la zona, sembrar
especies arbustivas, y donde sea posible plantar árboles nativos y
exóticas como el eucalipto.
d) Medidas para disminuir la alteración de la vista panorámica
Para disminuir los impactos ambientales sobre la calidad del paisaje en las
áreas del trazo del sistema de riego, se deberá de tomar en cuenta las
siguientes medidas:
 Se debe limitar el movimiento de tierras al mínimo o estrictamente a lo

indicado en el expediente de obra.
 Se debe retirar el material sobrante en áreas de obra hacia el botadero
autorizado por la supervisión ambiental tan rápido como sea posible.
 Toda instalación provisional será levantada al concluir la etapa de
construcción.
 Los caminos provisionales deberán ser restaurados.
La construcción de los pases aéreos y sifones implica cierto riesgo ya sea

para el tránsito de animales y peatones, como para el personal de
mantenimiento y operación del sistema de riego en especial, los cuales
podrían caer y sufrir consecuencias fatales. Por lo tanto, se sugiere las
siguientes medidas de protección:
 Deberá señalizarse adecuadamente los alrededores indicando el peligro

que pudiera ocurrir si se accede sin tomar las precauciones del caso.
Con respecto a las áreas de explotación de canteras las medidas son las
siguientes:
 Esparcir todo tipo de materiales sueltos, sobre los cuales se deberá de

colocar el Top Soil con la finalidad promover la revegetación del área
afectada, para ello se deberá de involucrar la participación de las
pág. 229
comunidades aledañas con la finalidad de asegurar la viabilidad de la

cobertura vegetal.
B. MEDIO BIOLOGICO
a) Flora
 Eliminación de la cobertura vegetal
En la zona del emplazamiento del sistema de riego principalmente las
canales principales y secundarios se cobertura vegetal conformada por
pastizales y vegetación silvestre; por lo tanto, la medida de mitigación, que la
Entidad deberá implementar las siguientes medidas de mitigación:
 Formular e implementar un plan de revegetación de taludes y para las

zonas de cantera. Este Plan deberá de contemplar la siembra de
gramíneas de la zona, siembra de arbustos y árboles.
 El Plan de revegetación deberá de contemplar aspectos de coordinación y
participación activa de los pobladores con la finalidad de garantizar la
viabilidad de las plantaciones.
 Aplicar un plan de seguimiento y evaluación del programa de
revegetación.
b) Fauna
La alteración del hábitat es un impacto negativo, generado por la eliminación
de la cobertura vegetal y presencia de infraestructura. Para reducir este tipo
de impacto, se deberá asegurar la viabilidad del programa de reforestación,
por ser este una alteración en el hábitat y modificación del panorama. Él
área ha reforestar deberá ser de un área similar al área ocupadas por la
infraestructura de riego y de una especie nativa de la zona.
C. Medio Socioeconómico
pág. 230
 Empleo temporal
Este es un impacto ambiental positivo, sin embargo, puede generar conflictos
sociales desde el punto de vista de gestión de los recursos humanos que
serán empleados en el proceso de construcción de las obras, las medidas son
las siguientes:
 En primer término, la Entidad en coordinación con el contratista (de ser el

caso) deberá de priorizar la toma de mano de obra no calificada de la zona,
ello permitirá contribuir a generar empleo temporal que beneficiará a los
pobladores aledaños, y por ende de alguna manera mejorar la calidad de
vida.
 Coordinar con las autoridades comunales, con la finalidad de que puedan
proporcionar padrones de personal para la obra.
Los posibles conflictos sociales se presentarán por el accesos a puestos de
trabajo, desde ese punto de vista la Entidad deberá de formular un Plan para
la contratación de mano de obra no calificada, en este plan se deberá de
establecer contactos con las autoridades comunales, con la finalidad de lograr
acuerdos para la toma de mano de obra. Este Plan deberá de formar parte de
las Bases de Licitación de Obras.
 Seguridad contra accidentes

Con la finalidad de evitar el riesgo de accidentes, se deberá de adoptar las
siguientes medidas:
 El contratista deberá de proveer a todos los trabajadores de obra (obreros y

Staf de profesionales) los implementos de seguridad: protectores, guantes
de cuero, botas de jebe, botas de cuero punta de acero, protectores de
oídos para el personal de perforaciones.
 Formular e implementar un plan de seguridad, a cargo del contratista y
supervisado por la entidad.

pág. 231
6.3.1.1.2 Fase De Operación
A. Medio Físico
 Atmosfera - Ruido
Durante la fase de labranza de la tierra se deberá en lo posible minimizar los
ruidos por maquinaria agrícola de la siguiente manera:
 Se ha identificado que la maquinaria agrícola de mayor uso que podría

causar un impacto en el aire por el efecto del ruido son los tractores
agrícolas. La medida de mitigación será la revisión de la maquinaria
antes de las actividades, poniendo especial énfasis en la tubería de
escape, motor, aceites que minimicen los ruidos.
El control del ruido se efectuará estrictamente en el siguiente orden,

mediante:
 Reducción del ruido en el origen, obligando a que la maquinaria agrícola
cuente con sistemas adecuados para la reducción de ruidos, como tubos
silenciadores.
 Reducción de ruido en el medio de transmisión.
 Suministro de protección auditiva como complemento de las medidas

anteriormente indicadas, pero nunca como sustituto de estas.
 Realizar un mantenimiento preventivo adecuado (engrase de piezas

móviles de los equipos, limpieza permanente, reemplazo de piezas
averiadas, etc.).
 Evitar la concentración de maquinaria en un punto específico.
 Considerando que la fuente primaria del ruido proviene de los motores

de combustión interna, se exigirá que todos los equipos tengan el
sistema de escape en buenas condiciones operativas.
pág. 232
 La maquinaria que se utilizará deberá tener los silenciadores en buenas

condiciones de operación.

El cambio de uso del suelo, desde un estado de uso en estado natural con
cobertura vegetal silvestre a un estado de cultivo de agro exportación y
cultivos de “pan llevar”, para el caso nuestro del sector de riego, por lo que en
nuestro ámbito del proyecto contribuirá en forma considerada al cambio de
uso del suelo; siendo así se deberá de gestionar las siguientes medidas de
mitigación:
 Formular e implementar un Plan para la Producción Orgánica, que

asegure el control de la calidad del suelo. En este plan se considera la
producción de compost, lombricultura en invernaderos, etc.
 Formular e implementar un programa de educación ambiental intensivo
que involucre a todos los usuarios del proyecto.
 Contaminación del suelo por fertilizantes y plaguicidas

Los nutrientes de las plantas se encuentran en el suelo, en el estiércol y en
los residuos de cultivos que forman parte del ciclo de nutrición. Los nutrientes
acumulados en el suelo están al alcance de las plantas, pero los de residuos
de cultivos y abonos orgánicos sólo pueden serles útiles cuando los
descomponen las bacterias. Los sistemas integrados de nutrición de las
plantas tratan de combinar equilibradamente los nutrientes que el agricultor
puede obtener de todas las fuentes, incluidos los fertilizantes minerales, para
su óptima utilización.
Como se ha visto en la evaluación de este impacto ambiental, la posibilidad

de contaminar el suelo con residuales de fertilizantes y plaguicidas es
inminente, de allí la necesidad de implementar las siguientes medidas:

pág. 233
- Formular, gestionar e implementar un plan integral de educación ambiental

orientado a promover las buenas prácticas del manejo del suelo desde el
punto de vista de usos de fertilizantes químicos y plaguicidas, el cual
incluya el cambio de actitud de los usuarios hacia el uso de abonos
orgánicos, capacitándolos en las implicancias ambientales que puede
originar el uso indiscriminado de fertilizantes químicos y los plaguicidas, así
como enseñando el manejo de abonos orgánicos, aplicación de
controladores biológicos de plagas, uso de “pesticidas” orgánicos. Este
programa debe ser implementado y supervisado por la Entidad.
- La Entidad en coordinación con otras entidades involucradas con el sector

agrario de la región (INIA, MINAG, MDS) deberá de promover la
conformación de organizaciones comunales orientadas a la promoción del
desarrollo sostenible del área de riego.
- Enseñar a los agricultores que no hay diferencia fundamental entre los

nutrientes de origen orgánico y los de fertilizantes minerales. No obstante,
las materias orgánicas ayudan a mantener la estructura y la consistencia
del suelo, suelen suponer unos costos directos mínimos para el agricultor y,
si se combinan con la aplicación cuidadosa de fertilizantes minerales,
aumentan el efecto de éstos sobre el rendimiento y ayudan a compensar
los nutrientes perdidos en la producción de alimentos.
- Es necesario abordar globalmente los problemas de la nutrición de las

plantas orientado a mantener el equilibrio general y el flujo de nutrientes,
buscando la máxima eficiencia y reduciendo los desechos y las pérdidas.
Para ello será necesario centrar más la investigación, la educación y la
capacitación en el fomento y la aplicación de los sistemas integrados de
nutrición de las plantas.
- Con la finalidad de evitar el uso indiscriminado de plaguicidas en el futuro,

se deberá de promover el control integrado de las plagas capacitando a los

pág. 234
agricultores para que puedan controlar directamente las plagas. Se deberá

de enseñar a los propios agricultores la forma de supervisar regularmente
el estado de salud de sus cultivos, la actividad de los insectos benéficos, y,
sobre la base de esta información y de sus conocimientos, enseñar a
decidir las medidas idóneas de control. En general, se deberá de enseñar a
los agricultores el manejo del control integrado de las plagas combinando
varias técnicas de control disponibles que, entre otras cosas, mantengan
los plaguicidas y otras intervenciones a niveles económicamente
justificados y ecológicamente inocuos. Se deberá promover las prácticas
como vigilancia de insectos benéficos y comprensión de los ciclos
biológicos de las plagas para promover el control biológico mediante
predadores naturales y características ecológicas; el uso de variedades
mejoradas para darles una resistencia duradera a las plagas o técnicas
como ingeniería genética de resistencia de la planta hospedante, en
particular a los virus; y, como último recurso y sólo cuando los efectos
netos sobre las medidas de control natural vaya a ser positivo, los medios
químicos.
Cabe señalar que los programas deben ser monitoreados periódicamente con
la finalidad de verificar el nivel de cambio de actitud, para ello los programas
deberán de identificar los indicadores a ser monitoreados.
 Medidas para mitigar la erosión y pérdida de fertilidad

La erosión será un impacto ambiental negativo, e irreversible ocasionado
durante la fase de operación del proyecto, por ello se deberá de implementar
las siguientes medidas:
- Capacitar a los usuarios del riego en prácticas orientadas a reducir los

problemas de erosión, entre ellas enseñar la importancia de la nivelación
del suelo, diseñar y construir terrazas en las zonas de riego con pendientes
de más de 2%, con las cuales se reduzca el peligro de la erosión
superficial.

pág. 235
- Enseña a diseñar y distribuir correctamente los surcos o terrenos evitando

las gradientes muy excesivas, para ello la Entidad deberá de identificar las
zonas con gradientes por encima de 2%.
- Reducir los caudales de riego, tiempo más largo de riego en suelos

arcillosos.
- Si la pendiente es cercana al 2%, utilizar mecanismos que obstaculicen el

flujo.
Evitar el uso de caudales que produzcan erosión; para ello se deberá de
aplicar las tasas de riego acordes a la demanda de los cultivos, más las
necesidades de lavado de suelos donde sea necesario.
- Promover los cultivos de cobertura, porque contribuye a la generación de
hábitat para insectos benéficos, se recomienda sembrar girasoles y
gramíneas. Se recomienda sembrar estas especies en los bordes de las
parcelas.
- Se recomienda la promoción de la construcción de terrazas de formación

lenta y de absorción, las cuales se pueden construir a través de la
pendiente, con una gradiente controlada a nivel, dependiendo de su
propósito. Los suelos arenosos profundos, pedregosos superficiales y
montículos no son aptos para el terraceo: Por ello será conveniente realizar
un estudio con la finalidad de identificar las áreas donde se puede
implementar la presente medida.
- Promover la construcción de zanjas de infiltración, constituidas por zanjas

de profundidad moderada que tiene como función disminuir la escorrentía
superficial del agua de lluvia y propiciar la penetración a través del suelo y
se deben de construir a nivel de mala pendiente, y adaptables a suelos con
pendiente mayor a 20%.
 Salinización de los suelos

pág. 236
Cuando los suelos bajo riego no tienen un buen drenaje suficientemente

bueno se producen encharcamientos y cuando el agua se evapora, las sales
que contiene el suelo son arrastradas a la superficie, por ello las medidas son
las siguientes:
- Identificar las áreas de suelos con problemas de salinización.

- Antes de iniciar con las prácticas de riego aplicar agua para lixiviar las
sales lavando periódicamente los suelos, cuyos flujos deberán ser
drenados correctamente.
- Cultivar plantas que toleren la salinidad, promoviendo su cultivo con la
participación de los usuarios de las áreas afectadas.
- Modificar el perfil del suelo, se recomienda para fracturar, destruir y/o hacer
más permeable aquellos suelos que tienen capas que impiden o inhiban la
penetración de las raíces y el agua en el suelo.
 Compresión del suelo

Como se vio anteriormente, el uso del tractor agrícola como medio para la
labranza del suelo, con el tiempo puede llegar a compactar el suelo por
debajo del metro de profundidad, sobre todo en suelos arcilloso, siendo este
impacto negativo e irreversible, sin embargo se puede proponer las siguientes
medidas:
- Capacitar a los usuarios en las prácticas de labranza del suelo,

propendiendo al uso de la yunta.
B. Medio Biológico
En la zona del proyecto de riego, una vez se dé inicio a la operación, el cual
iniciará cuando se concluya con la construcción del sistema de riego, se irán
incorporando paulatinamente las áreas bajo riego hasta llegar a las 226.89
hectáreas; ocasionando el cambio de la cobertura vegetal los cuales no
podrán ser restaurados en su totalidad; sin embargo, se debe implementar la
siguiente medidas compensatorias:
pág. 237
- Con la finalidad de compensar la pérdida de pastizales naturales en el área

del proyecto se deberá diseñar y designar un área adecuada donde se
instale un área mínima de forestales; para ello se deberá de coordinar con
la población aledaña y/o residentes de las comunidades usuarias, con la
finalidad de asegurar la disponibilidad de áreas, así como involucrar su
participación orientada a lograr, previo a ello la entidad deberá de formular
un programa de forestación, se propone emplear especies como el molle y
eucalipto.
- Diseñar y ejecutar un programa de educación ambiental en beneficio de los

pobladores de los usuarios. Este programa deberá estar orientado a la
capacitación en el mantenimiento de forestales. El objeto de forestar y
asegurar la viabilidad de los forestales, por un lado, es la generación de
nuevos ecosistemas, compensar el área activa como captura de carbono.
- Con la finalidad de garantizar la viabilidad de los forestales, la Entidad

deberá de diseñar las estrategias de participación y coordinación de las
comunidades beneficiarias, quienes deberán ser consideradas en el diseño
e implementación del programa.
- Promover la forestación masiva en los linderos entre parcelas.
- Será necesario que se formule un plan orientado al policultivo de flores, con

la finalidad de crear ambientes adecuados que favorezcan la proliferación
de insectos benéficos particulares, que contribuyan a la generación de
especies predadoras y parásitos, los cuales requieren de néctar y polen
para su fecundidad y longevidad. Las flores se pueden sembrar en franjas
o en los bordes y/o linderos de las parcelas, e inclusive dentro de las
parcelas de siembra.

pág. 238
- Promover el cultivo de plantas de raíces profundas, ya que aumentan la

permeabilidad del suelo, reduciendo la susceptibilidad a erosión.
Es importante enseñar a los agricultores sobre la importancia de crear y

mantener hábitat para la fauna silvestre, la que al mismo tiempo contribuir a
crear una dinámica temporal y espacial, como pasturas para el pastoreo
rotativo, ya que permite la distribución de nutrientes.
 Modificación del hábitat de la fauna silvestre

Al cambiar la estructura de la cobertura vegetal natural, por una vegetación
doméstica bajo manejo, y por ende se modificará el hábitat de la fauna,
aspecto que representa un impacto negativo, por ello será necesario
implementar las correspondientes medidas de mitigación, las que tienen
relación con las medidas recomendadas en el cambio de la cobertura vegetal.
- Identificar áreas (linderos, franjas aledañas a los caminos carrozables, o

zonas aledañas a las áreas de riego, etc.) donde sea posible la instalación
de forestales.
- Formular e implementar un programa de forestación sostenible, el cual
contemple la participación activa de los pobladores.
Teniendo en cuenta que proyecto directa o indirectamente puede causar

efectos sobre la fauna, principalmente en los cuerpos acuáticos receptores de
las aguas de drenaje o de cola, se recomienda implementar las siguientes
medidas de mitigación:
- Realizar estudio limnológicos en los receptores (cuerpos hídricos

superficiales) con la finalidad de determinar el índice de vulnerabilidad
frente a los efectos que puedan producir las aguas de retorno.
La generación de bosques permitirá la generación de nuevos hábitat para

fauna silvestre, principalmente aves, roedores, insectos los cuales
interactuaran con las áreas de cultivo.
pág. 239
 Manejo integral de plagas

Se debe promover a nivel de los agricultores en coordinación con los
organismos pertinentes (INIA, MINAG, INRENA, etc.), el desarrollo y
aplicación de sistemas biológicos para el control de plagas, orientada a la
explotación agrícola sostenible, y sobre todo orientada a la producción de
productos orgánicos.
 Cambio en la diversidad genética de la Fauna y Flora

Para evitar que el cambio en la diversidad genética por la introducción de
mayor número de vacunos, ovino, animales domésticos, por el incremento de
la producción agrícola, es indispensable un manejo genético de especies
debiéndose seguir los siguientes pasos:
- Asesoría de centros de investigación como INIA, respecto a la

adquisición preferentemente de padrillos mejor dotados genéticamente,
para los vacunos.
- De igual manera para las otras especies dotar de mejores ejemplares

para una mejora genética y refrescamiento de sangre.
- Coordinación con entidades como el ministerio de Agricultura para el

apoyo técnico y financiero para estos fines. Estas actividades estarán a
cargo de las juntas de regantes ya fortalecidas de la zona de trabajo.
De igual manera para el cambio en la diversidad genética de la flora es

indispensable que las nuevas especies que ingresen a la zona de irrigación
tengan un control de calidad respecto a la sanidad y calidad de especies para
preservar la contaminación de especies nativas y cultivadas. Esta tarea estará
a cargo de la junta de regantes y de instituciones como INIA.
C. Mitigación De Impactos En El Medio Socioeconómico

pág. 240
Los impactos ambientales más significativos sean negativos o positivos se

manifestarán en el medio socioeconómico, los que necesariamente necesitan
de las correspondientes medidas de mitigación o medidas para potenciar sus
efectos positivos.
a) Aspectos Humanos
 Conflictos sociales por el uso de agua
Durante la fase de operación del proyecto, pueden presentarse conflictos
sociales entre usuarios o sectores, por el uso y demanda de agua; desde
esta perspectiva las medidas de mitigación son las siguientes:
 Establecer un plan anual de cultivos, el cual incluya la correspondiente

cédula de cultivo, este plan de contemplar la planificación agropecuaria.
 Formular e implementar un programa de riego por sectores con la
finalidad asignar la cantidad de agua suficiente y oportuna y evitar los
posibles conflictos.
 Actividades comerciales
Una vez que entre en operación el proyecto de riego, la Entidad en
coordinación con otros sectores o entidades relacionadas con el sector
agrario se deberá implementar las siguientes medidas para potenciar los
impactos ambientales generados por la actividad agropecuaria; entre ellas:
 Realizar un estudio y/o Plan orientado a promover la actividad comercial

en el ámbito del proyecto.
 Promover la organización de productores por líneas de producción con la
finalidad de fortalecer los canales de comercialización de productos
agropecuarios sustentados en las ventajas comparativas de sus
productos, promoviendo la comercialización de productos orgánicos.
 Inversiones y desarrollo
Si bien es cierto que la puesta en operación del proyecto, de por sí
constituye un impacto ambiental positivo, sin embargo se necesita de

pág. 241
medidas que permita potenciar el aspecto relacionado con las inversiones,

por ello se propone las siguientes medidas:
 La Entidad en coordinación con otras entidades involucradas o

relacionadas con el sector deberá de promover la organización y
capacitación a los usuarios con la finalidad de orientarlos a la obtención
de créditos destinados a la producción agropecuaria.
 Formular un plan de organización de los usuarios orientados a la gestión

de créditos para la actividad agropecuaria. Este plan deberá de identificar
posibles agencias crediticias.
 Promover la titulación de tierras, para ello se deberá de coordinar con las

organizaciones agrarias, Gobierno Regional, ANA, MINAGRI y COFOPRI,
este proceso asegurará a los productores tramitar créditos agrarios.
 Gestionar la formulación del Plan Estratégico para la Producción Agraria,

orientado a la planificación de la producción agraria, cuyo objetivo sea el
aprovechamiento racional del recurso agua y suelo (elevando el índice de
uso y eficiencia del agua), además de lograr incrementar el nivel de
producción, productividad y rentabilidad de los cultivos.
 Gestionar la Formulación y aplicación del Plan Estratégico para la
Producción Ganadera, orientado al mejoramiento de la calidad de ganado
lechero, sustentado en la tecnología.
 Incremento de las áreas de cultivos de agroexportación

Conforme el proyecto de riego vaya incorporando áreas al riego destinadas
a cultivos de agro exportación y de alto rendimiento, las potencialidades
económicas irán en aumento, por lo tanto, será necesario adoptar algunas
medidas para potenciar los impactos positivos, entre ellas:

pág. 242
 Coordinar con los usuarios y organizaciones vinculadas al sector, la

formulación e implementación de programas de investigación para
promover cultivos de agro exportación y de alto rendimiento para la zona.
 Promover la instalación de parcelas demostrativas con estos cultivos con

la finalidad de desarrollar actividades de investigación orientadas a la
adaptación y mejoramiento de la producción de estos, cuyos resultados
sean transferidos a los usuarios.
 Incremento de la producción y rendimientos de los cultivos

instalados
La producción agrícola con calidad será una de las actividades que tendrá la
mayor incidencia desde el punto de vista de manejo, en ese sentido se
deberá de promover las siguientes medidas a fin de potenciar el impacto
ambiental positivo:
 Gestionar por parte de la Municipalidad Distrital de Sinsicap ante el

MINAGRI – INIA, el abastecimiento a los agricultores de semillas
mejoradas, que permitan tener cultivos resistentes y de alto rendimiento.
 Promover la participación institucional con la finalidad gestionar la

asistencia técnica intensiva en materia de manejo integral de cultivos.
 Promover la organización de productores agrarios con la finalidad de

fortalecer la producción de cultivos de calidad y alto rendimiento.
Si bien es cierto que el proyecto, ha sido concebido en el marco del aporte al
desarrollo del centro Poblado de Parrapos y alrededores, sin embargo, es
necesario puntualizar que este proyecto contribuirá a mejorar la seguridad
alimentaria principalmente del distrito de Sinsicap y la Provincia de Otuzco,

pág. 243
razón suficiente como para proponer algunas medidas que permitan

potenciar las actividades relacionadas con la seguridad alimentaria:
 Diseñar políticas y estrategias en el marco de las ventajas comparativas

del proyecto, orientadas a producir productos agrarios en cantidad y
calidad suficiente para la población rural y urbana del distrito de Sinsicap.
 La Entidad en coordinación con entidades regionales, entidades privadas

y del gobierno central deberá promover la Planificación de los cultivos de
pan llevar, con la finalidad de asegurar la disponibilidad de alimentos para
la población regional.
 Comercio de plaguicidas y fertilizantes

Como se señaló en el análisis de los impactos ambientales relacionados con
el uso de plaguicidas y fertilizantes, es muy posible que la demanda de estos
productos se incremente; sin embargo es posible adoptar las siguientes
medidas de mitigación:
 Promover la organización de productores orgánicos, orientados al uso de

abonos orgánicos: guano de isla, estiércol, lombricultura y compost.
 Promover la participación de instituciones regionales estatales y privadas

orientadas al desarrollo de la producción y transferencia de conocimientos
para la producción y usos de fertilizantes y repelentes con insumos
naturales.
 Coordinar con la entidades pertinentes y las organizaciones de usuraos la

fiscalización de la comercialización y uso de pesticidas prohibidos por ley.
Se prevé que la evolución de la demanda de productos orgánicos será una

constante en los próximos años, por ende será el mercado quien exija la
producción de este tipo de productos, lo que necesariamente creará la
exigencia de enseñar a los productores a cultivar y producir productos

pág. 244
orgánicos en calidad y cantidad, es decir que el mercado será quien ponga

las reglas de producción.
 Ordenamiento territorial
Una de las formas efectivas, (siempre y cuando se apliquen) que contribuyen
al desarrollo sostenible de las actividades económicas, está relacionada con
el ordenamiento territorial. Por un lado permite localizar los espacios de
acuerdo a sus aptitudes productivas, y por otro, el ordenamiento del territorio
permite ordenar el uso del suelo, agua, flora, fauna, aspectos
socioculturales, etc. El ordenamiento territorial permitirá el control de flujos
poblacionales, la determinación de funcionamiento para procesos agrarios,
la localización de nuevos asentamientos humanos (proceso de
colonización).
Por tanto la Entidad debe tener como estrategia básica la visión integral para
poder aprovechar de una manera sostenible el uso de los recursos naturales
dentro del ámbito del proyecto. De igual manera, el ordenamiento territorial
favorece la homogenización del espacio regional para la localización
agroindustrial y vinculación inter-regional.
Es indispensable que la Entidad se integre y promueva los planes de

desarrollo de la Región La Libertad, a través de la formulación del Plan de
Ordenamiento territorial del ámbito del proyecto de riego.
Para el logro de estos objetivos se debe de establecer y activar mecanismos

interinstitucionales efectivos que aseguren la coherencia y complementación
entre las políticas de los diferentes organismos públicos tanto de nivel
regional, como nacional; cuya acción incida sobre el medio. En el ámbito del
proyecto las instituciones que deben de participar activamente son, y
lideradas por la Entidad son:
 Ministerio de Vivienda, Construcción y Saneamiento

 Instituto Nacional de Desarrollo
 Ministerio de Agricultura y Riego

pág. 245
 Ministerio de Transportes y Comunicaciones

 Ministerio de Salud
 Ministerio de Energía y minas
 Ministerio de Ecuación
 Defensa Civil
 Gobierno Regional de La Libertad.
 Universidad Nacional de Trujillo.
 Municipalidad Provincial de Otuzco.
 Municipalidad Distrital de Sinsicap
 INIA
El enfoque de formular un plan de Ordenamiento Territorial, es el de
fortalecer la gestión ambiental integral de la zona del proyecto de riego y
drenaje, y evitar conflictos futuros en cuanto al manejo y usos del territorio.

Teniendo en cuenta la magnitud del proyecto, las potencialidades desde el
punto de vista de producción, mercado y productores, será necesario que
implementar las siguientes medidas a fin de potenciar el desarrollo
transferencia de tecnología:
 En el marco de la política de desarrollo agropecuario sostenible, se

deberá de promover y/o gestionar la conformación de un instituto de
desarrollo tecnológico que promueva el diseño, desarrollo y transferencia
de tecnología para la producción agropecuaria, además de la búsqueda
de mercados.
 Se deberá de establecer un plan de coordinaciones con las

organizaciones vinculadas al agro, con los organismos financieros
nacionales e internacionales a fin de lograr el financiamiento para la
investigación aplicada y transferencia de tecnología.

pág. 246
6.4 PROGRAMA DE CAPACITACIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL.

El programa está dirigido principalmente a establecer lineamientos básicos referidos
a la capacitación y educación ambiental durante la construcción y operación del
Proyecto.
Comprende las actividades destinadas a la formación de una conciencia ambiental

en el personal de obra (administrativo, técnico y obrero), así como las actividades
dedicadas a fomentar la participación de la población en la problemática ambiental.
En tal sentido, este programa contendrá los lineamientos principales de educación y
capacitación ambiental necesarios para un desarrollo armónico entre el Proyecto y
su entorno.
Respecto al material que será proporcionado durante la realización de las charlas de
capacitación y educación ambiental, este estará conformado por dípticos, trípticos,
manuales y guías explicativas sobre los temas que sean tratados.
6.4.1 OBJETIVOS
Impartir instrucción y capacitar al personal de obra y operaciones (contratista y
subcontratistas) y población aledaña en aspectos concernientes a la salud, medio
ambiente y seguridad con el fin de prevenir y/o evitar posibles daños personales, al
medio ambiente y a la infraestructura, durante el desarrollo de las actividades
diarias de los Sub-proyectos.
6.4.2 ACCIONES DE CAPACITACIÓN

La Municipalidad Distrital de Sinsicap y la empresa contratista organizarán charlas
de capacitación ambiental dirigidas a todo el personal. Estas incidirán sobre la
importancia de la protección de los recursos naturales y del compromiso ambiental
asumido por MPO, en la construcción y operación de la infraestructura de riego
proyectada.
Las poblaciones localizadas dentro del área de influencia directa serán también
capacitadas en aspectos ambientales. Los temas a tratar serán: conservación y
protección de los recursos naturales, conciencia ambiental, calidad de vida y salud.

pág. 247
La capacitación será impartida por el departamento de Salud y Protección

Ambiental de la MDS y o del área encargada de estas labores de la Municipalidad
Distrital de Sinsicap, de no contar con esta oficina tendrá que ser creado por la
MDS, y de la Contratista. Dependiendo del tema de capacitación, se contará con la
participación de expertos, especialistas en medio ambiente y arqueología. Al final
de la capacitación, todos los participantes firmarán una constancia de capacitación.
6.4.3 CAPACITACIÓN GENERAL.

La capacitación general estará dirigida al personal del proyecto y a la población de
las comunidades de que abarca el proyecto. Los temas a tratar serán los
siguientes:
 Políticas corporativas de la Municipalidad Distrital de Sinsicap en los aspectos

de salud, medio ambiente y seguridad;
 Cuidado ambiental durante la fase de construcción y operación del sistema de
riego del Sector de Riego Parrapos
 Conservación y protección de los recursos naturales;
 Zonas ecológicamente sensibles;
 Salud y enfermedades tropicales;
 Temas de relaciones comunitarias.
6.4.4 CAPACITACIÓN ESPECÍFICA

Estará dirigida al personal de obra y de operaciones. Consistirá en una
capacitación inicial sobre los compromisos ambientales de la MDS y aspectos de
seguridad ocupacional tanto generales como específicos relacionados con la
función del trabajador. Durante la capacitación ambiental se incidirá sobre la
responsabilidad de los trabajadores en el cumplimiento de los compromisos
ambientales de la Municipalidad Distrital de Sinsicap.
La capacitación en seguridad ocupacional enfatizará sobre los peligros potenciales

de trabajar cerca del equipo pesado así como su operación apropiada y los riesgos
que implica; asimismo, se incluirá instrucciones sobre la atención y el manejo de
derrames de combustible como primer elemento de respuesta. Se establecerán

pág. 248
cronogramas para simulacros de seguridad (incendios, rescates), contingencias

ambientales (derrames de aceites, derrame de combustibles, limpieza de productos
químicos). Los simulacros tendrán como objetivo familiarizar a los obreros y
empleados con los procedimientos de contingencia. Finalmente, se realizarán
capacitaciones mensuales sobre temas específicos para cada tipo de trabajo de
acuerdo a lo señalados en el PMA. Estas se realizarán tomando en consideración
las necesidades de capacitación del personal.
La capacitación para trabajadores de construcción y mantenimiento será impartida

por personal de experiencia en seguridad industrial y el manejo de maquinarias.
Los temas de la capacitación del personal son:

 Seguridad industrial;
 Prevención médica;
 Protección ambiental;
 Procedimientos ante emergencias.
A continuación, se desarrollan cada uno de los temas que componen la

capacitación personal:
6.4.4.1 Seguridad Industrial

La capacitación proveerá información al personal sobre el desempeño de sus
actividades de manera segura, de modo que sus acciones no representen un
peligro para sus vidas ni para sus compañeros de trabajo y no perjudiquen el
desarrollo de las actividades del proyecto. La Municipalidad distrital de Sinsicap
y la contratista establecerán como objetivo y filosofía tener un proyecto con cero
accidentes. Durante la capacitación inicial se tratarán los siguientes tópicos:
 Condiciones seguras de trabajo;

 Actos inseguros;
 Condiciones Inseguras;
 Peligros y riesgos;
 Higiene personal;
 Limpieza y mantenimiento de las áreas de trabajo;
 Equipos de protección personal;
pág. 249
 Uso adecuado de herramientas manuales;

 Manipulación de materiales;
 Manejo de implementos de seguridad;
 Señalización preventiva;
 Equipos pesados;
 Manejo de materiales peligrosos;
 Manejo de combustibles;
 Reportes de incidentes.
6.4.4.2 Prevención en Salud
El área de ejecución del proyecto comprende zonas endémicas de
enfermedades tropicales lo que implicará que los trabajadores tomen en
consideración medidas de prevención para evitar contraer estas enfermedades.
Los temas de capacitación en salud que se presentarán son:
 Evaluación médica general;

 Vacunación preventiva;
 Plan de evacuación o Plan MEDEVAC
 Enfermedades profesionales;
 Polvo y ruido;
 Enfermedades transmisibles;
 Intoxicaciones;
 Protección contra picaduras;
 Mordedura de serpientes;
6.4.4.3 Protección Ambiental

La capacitación en protección ambiental tendrá la finalidad de minimizar los
impactos ambientales durante la ejecución del proyecto, informar acerca de las
medidas de prevención, mitigación y corrección estipuladas en el PMA. Los
temas de la capacitación ambiental son:
 Política ambiental de la Empresa y legislación ambiental.

 Responsabilidad personal sobre protección ambiental.
 Rol del Departamento de HSE.
 Medidas de prevención, mitigación y corrección de impactos ambientales.
pág. 250
 Procedimientos y disposición de desechos.

 Reforestación.
 Contaminación de aguas y suelos.
 Manejo y tratamiento de aguas residuales.
 Protección del suelo
 Control de erosión y sedimentación.
 Protección de recursos biológicos.
 Protección de los recursos arqueológicos, incluyendo los procedimientos
para reportar el descubrimiento de artefactos o piezas arqueológicas
durante las actividades de construcción.
 Disposición de residuos domésticos e industriales en forma apropiada.
 Procedimientos de respuesta a emergencias ambientales.
 Aplicación de los procedimientos para el manejo de los recursos naturales
requeridos por el proyecto.
 Restauración de áreas alteradas.
 Comportamiento del personal en el campamento.
 Otros aspectos que se consideran en el PMA.
Durante todo el proyecto continuamente se proporcionará información y

capacitación en el desempeño ambiental. La responsabilidad en este aspecto
será un compromiso de todos y cada uno de los participantes del proyecto.
 Procedimientos ante incendios;

 Procedimiento de control de derrames de contaminantes;
 Procedimiento de evacuación médica (MEDEVAC);
 Procedimiento ante hallazgos arqueológicos.
6.5 PLAN DE CONTINGENCIAS
6.5.1 Generalidades
El Plan de Contingencias contiene los lineamientos y acciones que permitirán
afrontar las situaciones de emergencia relacionadas con los riesgos ambientales y
accidentes que se pudieran producir durante las etapas de construcción y
operación del proyecto.
pág. 251
Se debe tener presente que la primera forma de reducir ó eliminar la probabilidad

que ocurra una contingencia es prevenir que no ocurra. Sin embargo, es necesario
tomar en cuenta que las medidas preventivas no aseguran con absoluta certeza
que las emergencias no ocurrirán, por lo cual es necesaria la elaboración de un
Plan de Contingencias para controlar este tipo de situaciones.
A continuación se detalla el Plan de Contingencias para la etapa de construcción

de las obras del proyecto y se proporcionan los lineamientos para la elaboración de
un Plan de Contingencias para la etapa de operación del proyecto, que deberá ser
desarrollado e implementado por la entidad responsable de la operación del
sistema.
El Plan de Contingencias para el proyecto de riego y drenaje, ha sido preparado

teniendo el enfoque del reglamento nacional de construcciones de obras civiles.
El Plan de Contingencia, es un documento que tiene como fin proveer una acción
rápida y adecuada en caso de presentarse situaciones de accidentes y/o
emergencias de incendio o de cualquier otra índole. Es de vital importancia que el
personal trabajador del proyecto esté consciente que el Plan de Contingencias
alcanzará su propósito únicamente si pone su total empeño, participando
activamente en las charlas y demostraciones que se programen y en conocer las
normas de seguridad establecidas como parte del procedimiento de construcción
de obras civiles y maquinarias para estar preparados y reaccionar rápidamente
ante cualquier emergencia que se presente.
6.5.2 OBJETIVOS
 Establecer un procedimiento escrito que contenga la información necesaria
con las acciones a seguir para afrontar con éxito un accidente y/o
emergencia, de tal manera que se cause el menor impacto a la salud y a la
infraestructura.
 Establecer una organización de coordinación responsable del control de las
situaciones de accidentes o de incendio, así como de limpieza y rehabilitación
de las áreas afectadas.

pág. 252
 Instituir el procedimiento general a seguir durante el desarrollo de las

acciones de respuesta.
 Establecer los mecanismos de coordinación necesarios entre el encargado
del Plan de Contingencia y la Entidad, las organizaciones estatales, privadas
y población en general.
 Establecer las funciones y responsabilidades de las diferentes personas que
laborarán en el proyecto.
 Instaurar prácticas y/o procedimientos de Seguridad Industrial, incidiendo en
las técnicas de primeros auxilios, manejo de extintores y prácticas contra -
incendio.
6.5.3 Distribución Del Plan

El Plan de Contingencia será de conocimiento de todas aquellas personas que
directa o indirectamente están involucradas en la atención de las situaciones de
accidentes o emergencias. Entre estas personas están las siguientes: residente de
obra, capataz, obreros, Municipalidad Distrital de Sinsicap, y la supervisión de
obras.
6.5.4 Plan De Acción

6.5.4.1 Alcance del Plan:
El ámbito del presente Plan de Contingencia comprende el área de influencia
directa donde se construirán las obras del presente proyecto, ubicado en el centro
poblado de Parrapos, Distrito de Sinsicap, Provincia de Otuzco – Región La
Libertad.
6.5.4.2 Rol de comunicaciones

Se establecerá un Rol de llamadas externas con los organismos involucrados con
el Plan de Contingencia. En él se incluirá los nombres y cargos que ocupan las
personas ya sea del contratista, el supervisor y al Entidad, además de otros
organismos externos, tales como: Policía Nacional del Perú, Red de Salud de
Otuzco y la Compañía de Bomberos más cercana, así como el INDECI.

pág. 253
6.5.4.3 Estrategia de Respuesta:

Producida la emergencia por accidente y/o incendio, el Plan de Contingencia se
activará observando las siguientes etapas:
6.5.4.3.1 1ra. Etapa: Notificación y Acciones de Pre -Contingencia:

Todo incidente se debe comunicar de inmediato al residente de obra y en
ausencia de éste, al trabajador encargado.
De manera paralela a la notificación, el personal del área afectada, procederá de

inmediato a realizar las acciones de control con el objeto de eliminar la situación
de emergencia.
6.5.4.3.2 2da. Etapa: Inspección y Evaluación:

Una vez notificado, el Administrador hará una evaluación rápida del estado del
problema, considerando lo siguiente:
 El tipo de accidente.
 Personas involucradas.
 Riesgo de incendio.
Estrategia a adoptar y determinación de los recursos materiales y humanos

propios y organismos de apoyo externo (Cía. de Bomberos, Hospitales, Policía),
que se requieren, con la estimación del tiempo de desplazamiento de estos
recursos externos al lugar del incidente.
6.5.4.3.3 3ra. Etapa: Operación de Respuesta:

Una vez constatado el incidente se procederá a activar el Plan de Contingencias,
tomando en cuenta la integridad física de las personas.
Las operaciones de respuesta tales como: atención de los accidentados o

emergencias de incendio deberán estar a cargo del Administrador.
La atención de primeros auxilios a los heridos estará a cargo del tópico del
Campamento y para casos graves al Hospital de Otuzco o a los Hospitales de
Trujillo que se encuentran a 2 horas de Otuzco.
pág. 254
6.5.4.3.4 4ta. Etapa: Evaluación del Plan y Daños:

Concluidas las operaciones de respuesta, el residente de obra, junto con el
Capataz, evaluarán el desarrollo del Plan de Contingencia, y al mismo tiempo, si
es necesario, elaborarán las recomendaciones que sean necesarias para
mejorar el desarrollo del mismo.
El Capataz elaborará un registro de daños materiales y equipos, como parte del

Informe Final de la Contingencia. En el cuadro N° 7.4 se presenta la
identificación de los riesgos potenciales.
Cuadro N° 7.2: Identificación de riesgos potenciales:

RIESGO
ACTIVIDAD CAUSA EFECTO
POTENCIAL
Tránsito de
Accidentes Exceso de velocidad y/o imprudencia Daños a la salud
vehículos
Inadecuado uso de equipo de protección
Perforación Accidentes Daños a la salud
y/o imprudencia de los trabajadores
Voladura de Accidente Imprudencia y/o inadecuada manipulación
Accidente fatal
rocas fatal de explosivos
Excavaciones Derrumbes Inestabilidad de taludes Accidente fatal
6.5.4.4 Guías de Acción:

Las operaciones de respuesta deberán siempre tener en cuenta las GUÍAS DE
ACCIÓN establecidas para la zona del proyecto, a fin de prevenir accidentes,
incendios o explosiones. Según sea el caso:
6.5.4.4.1 1er. Caso: Ocurrencias de accidentes

Si se produce el accidente, se deberá tomar las siguientes acciones inmediatas:
 Paralizar la actividad
 Brindar los primeros auxilios a la victima
 Trasladar a la víctima al centro médico más cercano
 Identificar la causa del accidente

pág. 255
6.5.4.4.2 2er. Caso: Ocurrencia de Incendio:

Cuando se presentan casos de incendio se deberá:
 Utilizar el extintor para apagar el incendio
 Desconectar el sistema de energía eléctrica
 Brindar los primeros auxilios en el tópico
 En caso de heridos graves, trasladarlos al Hospital.
A. Disposiciones generales
Todo el personal de la obra debe conocer las medidas para reducir riesgos de
incendio y/o accidentes, el procedimiento para control de incendios, la
distribución física de los equipos contra incendio, las rutas de evacuación etc.
En las instalaciones deben ser colocados, en forma visible, planos donde se

muestren la distribución de equipos contra incendio.
Realizar simulacros, por lo menos una vez al mes, para ensayar formas de
ataque al incendio, revisar la operatividad de los equipos contra incendio y
recordar al personal las recomendaciones para reducir los riesgos de
incendios, algunas de las cuales se indican a continuación:
 Mantener toda fuente de calor alejada de material que pueda arder.

 No fumar en el interior de las instalaciones; colocar avisos al respecto.
 En la zona de manejo y almacenamiento de combustibles se deberá
colocar avisos de prevención contra incendios.
 Evitar dejar en cualquier lugar, trapos o material empapados con
combustibles y grasas.
 En el ámbito del área de trabajo se deben colocar recipientes donde se
pueda verter desperdicios a fin de mantener el lugar limpio y libre de
materiales inflamables.
B. Disposición y uso de extintores

Todos los extintores deberán ubicarse en lugares fácilmente accesibles y con
un letrero que indique el tipo de incendio que se puede atacar con el equipo (A,
B, C).
pág. 256
Se deben usar por lo menos tres tipos de extintores: de agua, de Polvo

Químico Seco (PQS), para caso de incendios en material de uso corriente
(papel, madera etc.); y de Gas Carbónico (CO2) para vehículos y maquinaria o
circuitos eléctricos.
Todo extintor deberá tener una placa de identificación, sobre la clase de fuego
para el cual es apto, fecha de la última recarga y fecha de vencimiento del
producto contra incendio.
Deberá inspeccionarse en forma mensual el estado del extintor, y si está vacío

se debe proceder a su recarga.
C. Técnicas de Control de Incendios:

Como es conocido por todos, un incendio ocurre en cualquier momento por lo
que es indispensable conocer las técnicas para poder controlarlos y eliminarlos.
Para llevar a cabo eficientemente este control, es necesario conocer algunos
conceptos relacionados con un incendio.
a) Incendio o Fuego: de todos los peligros o riesgos que se pueden

presentar en un campamento el más peligroso es el fuego. Cuando un
incendio se inicia y/o propaga es que están presentes tres (03) elementos:
- Combustible: Puede ser papel, madera, vapores inflamables, productos
del petróleo, Químicos, etc.
- Oxígeno: Este elemento siempre está presente en el aire.
- Calor : Puede ser producido por chispa, colilla de cigarro, encendedor,
fósforos, Corto circuito, etc.
El fuego y/o incendio pueden ser prevenidos o controlados, con solo

eliminar uno de estos tres elementos mencionados.
b) Tipos de Incendio:
- Tipo A: Materiales secos comunes (papel, madera, tela, cortinas, telas
de sillones ó caucho, tapizones, alfombras, etc.).
- Tipo B: Combustibles inflamables, gases, grasas.
pág. 257
- Tipo C: Equipos y aparatos eléctricos.
Un incendio común del tipo A, puede ser apagado con agua o espuma. En
un incendio del tipo B, se debe cortar el suministro del producto inflamable
y apagar el fuego con el uso de extintores de Polvo Químico Seco de
cartucho externo, espuma de dióxido de carbono (CO2), o emplear arena
y/o tierra. Un incendio del tipo C, se debe apagar con el uso de extintores
de PQS, pero nunca se debe usar agua u otro líquido conductor de la
electricidad. Porque el riesgo de electrocutarse es muy alto.
D. Inspección y Mantenimiento de Extintores de POS con Cartucho

Externo:
 Los extintores de Polvo Químico Seco son un agente eficaz para controlar
Incendios del tipo A, B, y C. Su aplicación es fácil y su aumento de volumen
en el momento de la descarga le da gran poder de extinción y no es tóxico.
 La inspección y mantenimiento de extintores, y el entrenamiento del

personal en su manejo, son muy importantes en caso de una emergencia
de incendio. La inspección se hará una vez al año. Los extintores deben
estar ubicados en lugares visibles y de fácil acceso al personal.
 Se debe constatar que el pasador de seguridad esté debidamente

instalado, verificar la presión en el manómetro, y si ésta está por debajo de
lo normal, el extintor deberá ser revisado en forma inmediata.
 Se debe inspeccionar el estado de la boquilla y la manguera que no

presente grietas o roturas. Se debe verificar el peso, el cual no debe ser
inferior al 90% del que está impreso en el cuerpo del mismo, si esto ocurre
debe cambiarse el cartucho y enviar el extintor a recargar. Así mismo, el
Polvo Químico Seco no debe presentar humedad o grumos. Si se nota
huellas de corrosión externa o golpes, el extintor debe ser enviado a
revisión de inmediato para evitar accidentes, (que pueden ser graves),
durante el manipuleo.
pág. 258
6.5.4.4.3 3to. Caso: Accidentes Laborales:

Los accidentes laborales pueden ocurrir con mayor frecuencia durante la
construcción de las obras. Las medidas que se deben adoptar son las
siguientes:
 Medidas preventivas de coordinación, antes del inicio de las obras, con

entidades de salud para la atención de las emergencias, y de contar con
equipos de comunicación en los frentes de trabajo y vehículos.
 Ocurrido un accidente, se deberá prestar de inmediato los primeros auxilios al
accidentado y trasladarlo de inmediato a un centro de salud más cercano,
utilizando un vehículo que se encuentre próximo al lugar de la ocurrencia.
Informe y Reporte: En las próximas horas de producido el incidente, el residente

de obra deberá presentar un informe a la Entidad, conteniendo toda la
información en detalle.
6.5.5 Personal
6.5.5.1 Entrenamiento del Personal en Seguridad Industrial:
El Plan de Contingencia incluye un programa de entrenamiento anual de
manipuleo y buen uso de extintores para casos de emergencia de incendio.
La capacitación del personal en las Normas de Seguridad e Higiene será

realizada con el dictado de cursos teórico-prácticos a cargo de un profesional con
experiencia en Seguridad Industrial. Es responsabilidad de la entidad del
cumplimiento del programa de capacitación.
6.5.5.2 Deberes y Responsabilidades:

A. Residente de obra:
 Comunicar a la Municipalidad Distrital de Sinsicap, la ocurrencia de un
accidente o emergencia de incendio.
 Solicitar, de ser necesario, el apoyo externo de entidades locales (Cía. de
Bomberos más cercana, Hospitales, Policía).
 Proporcionar a los medios de comunicación (escrita y hablada) la información
oficial referente a la contingencia.
pág. 259
 Jefe de Brigada de Emergencia: Ing. Residente de obra responsable de la

ejecución de obras:
 Evaluar el accidente o emergencia de incendio.
 Decidir de inmediato, junto con el Grupo de Combate, la activación del Plan
de Contingencia.
 Mantener un registro de los recursos utilizados.
 Preparar el Informe Final a presentar a la Entidad.
B. Brigada de Emergencia: Grupo de Combate

Asumir en forma total la dirección de las operaciones de respuesta, que
involucra a los obreros, operarios y capataces, determinar los equipos y material
a usar, establecer el momento INICIAL y FINAL de la operación de respuesta,
colaborar en la preparación del Informe para la Entidad. La Brigada de
Emergencia estará conformada por el Siguiente Personal:
 Coordinador General : Ing. Residente de obra

 Jefe de Emergencia : Ing. Asistente
 Grupo de Ataque : Maestro de obra y operarios
 Grupo de Apoyo : Personal Administrativo
6.5.6 Lista de Equipos y Materiales a ser utilizados durante una

Contingencia:
Para el caso de incendios, se debe contar como mínimo con un extintor de
cartucho externo de Polvo Químico Seco, así como con cilindros de arena.
Para el caso de accidentes se debe contar con un tópico provisto de lo necesario
para atender primeros auxilios.
6.5.7 Actualización:
Este Plan de Contingencia deberá ser evaluado, revisado y actualizado
semestralmente si el caso lo amerita, cuyo responsable será la Supervisión de
Obras y la Supervisión Ambiental.

pág. 260
6.6 PLAN DE MONITOREO AMBIENTAL

El Plan de Monitoreo Ambiental, también llamado Plan de Seguimiento y/o Vigilancia
Ambiental constituye un documento técnico de control del medio ambiente cuyo
propósito es examinar y controlar los impactos principales que se produzcan en el
área del proyecto a consecuencia de la construcción y operación del Proyecto de
Riego ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA
OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA,
CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA
CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP
– OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI N° 2189858.
El Plan de Monitoreo Ambiental permitirá garantizar el cumplimiento de las medidas

preventivas y correctivas contenidas en el Estudio de Impacto Ambiental, a fin de
lograr la conservación y uso sostenible de los recursos naturales en las etapas de
construcción y operación del Proyecto. Se trata de verificar que las emisiones o
vertimientos al exterior se encuentren dentro de las normas o dispositivos de calidad
ambiental vigente en el País y a falta de estos, y de ser necesario, se tomarán los
estándares internacionales.
6.6.1 En La fase de construcción

En esta fase, el monitoreo consistirá en la vigilancia para que el Constructor de las
obras aplique las medidas de mitigación propuestas para cada factor ambiental que
pueda ser afectado.
Durante esta fase, el monitoreo será realizado por la Entidad o un representante de

esta, debidamente capacitado, asignado a la Supervisión Ambiental.
El constructor de la obra debe comprometerse bajo responsabilidad a ejecutar cada

una de las medidas de mitigación recomendadas en el Plan de Gestión Ambiental,
cuyos costos se incluirán en el costo del proyecto. El cumplimiento de la
implementación del EsIA, deberá estar previsto en las Bases y en el Contrato,
supeditadas a sanciones pecuniarias deductivas del monto del contrato, cuyos
deductivos deberán ser utilizados por la entidad en el cumplimiento de las medidas.

pág. 261
Los principales objetivos de la Supervisión Ambiental serán los siguientes:
 Señalar los impactos detectados en el Estudio de Impacto Ambiental (EsIA), y

comprobar que las medidas preventivas o correctivas propuestas, se ejecuten
obligatoriamente y que estas sean eficaces.
 Detectar los impactos no previstos en el EsIA, proponer las medidas

correctivas adecuadas y velar por su ejecución y eficacia.
 Verificar que no se produzcan impactos negativos secundarios al ambiente,

como consecuencia de la ejecución de las medidas de prevención o
mitigación propuestas en el EsIA, si fuera el caso, proponer y ejecutar
medidas de control y mitigación de estos impactos negativos secundarios.
 Proponer al contratista, durante el período de ejecución de la obra, las

acciones necesarias, en la búsqueda de una buena actuación ambiental de la
empresa contratista y el personal de la misma.
 Mantener la calidad del aire y del agua, con la finalidad de verificar y/o
controlar cualquier tipo de contaminación.
Para la correcta verificación del cumplimiento de cada una de las medidas el

supervisor ambiental llevará el control de cada una de ellas mediante las planillas
de verificación.
6.6.2 En la fase de operación

Todo proyecto, después de ser puesto en operación tiene que ser monitoreado
para identificar los cambios ambientales negativos y positivos. Los resultados que
se obtengan del monitoreo, permitirán establecer medidas correctivas para que el
medio ambiente no sea afectado, en el caso de los impactos negativos.
Se recomienda ejecutar el monitoreo durante toda la vida útil del proyecto, el

mismo que será ejecutado por la entidad responsable de la operación del proyecto,
en este caso la Municipalidad Distrital de Sinsicap o su representante, o la junta de
usuarios cuando las obras sean transferidas a esta organización.

pág. 262
Para identificar los cambios que podrán producirse en el medio ambiente del área
del proyecto se requiere realizar un control de aquellos factores que pudieran ser
mayormente impactados en forma negativa (agua y suelo), por las acciones que se
darán en la etapa de operación del proyecto.
A continuación se desarrolla el Plan de Monitoreo propuesto para la etapa de

operación del proyecto, desarrollado en base a una metodología o secuencia
lógica.
6.6.3 Determinación de Factores y Procesos a Monitorear

Los factores y procesos que debe considerar el Plan de Monitoreo Ambiental
propuesto para la etapa de operación del proyecto, serán los siguientes:
 Calidad del agua superficial y subterránea.

 Calidad del suelo.
 Evaluación de la actitud y aptitud de los usuarios frente al uso del agua
 Viabilidad de la instalación de forestales.
 Evaluación de las nuevas actividades productivas, principalmente la
ganadería y la agricultura.
 Monitoreo de la eficiencia de riego.
A continuación se detallan las actividades de monitoreo ambiental:
6.6.3.1 Monitoreo De La Calidad De Las Aguas Superficiales Y Subterráneas

A. Objetivos
 Verificar la eficiencia de las medidas de manejo ambiental ejecutadas
para evitar el deterioro de la calidad de las aguas superficiales y de
subsuelo en el ámbito del proyecto.
 Determinar los cambios físicos, químicos y biológicos de las aguas
superficiales en el ámbito del proyecto como resultado de las diferentes
actividades en la fase de operación del proyecto, producto del riego y el
uso de agroquímicos.
B. Medidas de seguimiento y monitoreo

pág. 263
a) Indicadores ambientales:
Características físicas, químicas y biológicas de los ríos en el período de
operación del proyecto. A continuación se indica los parámetros a muestrear, la
periodicidad del muestreo.
Las estaciones o puntos donde se realizaran el monitoreo se presentan en el

siguiente cuadro, siendo necesario indicar que estos serán los mismos puntos
que se establecieron en la línea de base.
Como patrón de comparación se utilizarán los Límites Máximos Permisibles

establecidos por el Ministerio de Medio Ambiente, Riverside y de la FAO.
Cuadro N° 7.3: Parámetros a monitorear en las aguas superficiales

Parámetros de calidad del agua a
Unidades PERIODICIDAD
ser monitoreados
Temperatura ºC
pH Und.
Conductividad eléctrica mS/cm
Salinidad %
Oxígeno disuelto Mg/l
Demanda Bioquímica de Oxígeno Mg/l
Sodio Mg/l
Calcio Mg/l
Magnesio Mg/l
Boro Mg/l
Potasio Mg/l
ANUAL
Nitrato Mg/l
Cloruros Mg/l
Fósforo Total Mg/l
Fosfatos Mg/l
Bicarbonatos Mg/l
Carbonatos Mg/l
Mercurio Mg/l
Arsénico Mg/l
Cadmio Mg/l
Plomo Ug/l
Mercurio Ug/l
Cadmio Ug/l

pág. 264
Arsénico Ug/l
Fuente: Elaboración propia -
b) Metodología a utilizar
Para realizar los análisis, se utilizará la metodología de la APHA, o de la EPA.
c) Método de Recolección de datos y forma de Almacenamiento

Medición “in situ” de los parámetros físicos de la calidad del agua utilizando
para ello equipos adecuados y calibrados.
Toma de muestras en frascos de vidrio, al cual se le agregará preservantes, y

transportados en cajas especiales hasta los laboratorios acreditados.
d) Instrumentación y Operación del Plan

El tratamiento que debe dársele a la información será la siguiente:
 Análisis de datos: Esta acción implica:

 Determinar el nivel del impacto desde el punto de vista de cambio de la
calidad, el cual se analizará en base a la información de la línea de base.
 Definir la localización del impacto y sus tendencias.
 Determinar la duración del impacto
 Identificar la causa del impacto y sus efectos
 Evaluar la significación de los niveles de Impacto:

 Identificar tendencias de los impactos, tasa de cambio, tasa de
incremento etc.
 Identificar impactos que excedan niveles establecidos
 Evaluar la eficacia de las medidas correctoras
 Plan de respuesta a las tendencias detectadas:
 Plan de respuesta general
 Respuesta a impactos que han alcanzado niveles críticos; detener o
modificar las actividades causantes, dar regulaciones adicionales etc.
pág. 265
 Preparación del Informe:

La elaboración de informes se realizará después de cada campaña de
monitoreo o cuando las circunstancias lo ameriten. Este informe deberá
contener entre otras cosas:
 Niveles de impactos
 Eficacia observada en las medidas correctoras
 Exactitud y corrección del Estudio de Impacto Ambiental
 Sistematización de la información.
6.6.3.2 Monitoreo de la contaminación del suelo

A. Objetivo general
El objetivo de la presente actividad es lograr sistemas de cultivos intensivos
altamente productivos y con bajos riesgos de contaminación de suelos y aguas.
Para ello se propone evaluar el estado de los recursos, estudiar los procesos de
contaminación, el grado de compromiso ambiental y brindar pautas para la
rehabilitación o adecuación de los agro sistemas, en áreas donde ocurre una
rápida expansión de la tecnología.
B. Objetivos específicos
 Determinar el volumen de agua drenada por debajo de la zona de las raíces y
su concentración en nitratos, fosfatos, fertilizantes.
 Evaluar la influencia de las propiedades edáficas en el transporte y/o

degradación de fertilizantes y plaguicidas.
 Cuantificar el arrastre de suelos y nitratos en el escurrimiento del proceso

erosivo y su movilidad en el suelo en parcelas de escurrimiento.
 Estudiar la capacidad de cultivos de cobertura para capturar nitratos en los

períodos de lluvia drenante. Evaluar la posibilidad de introducirlo en la
rotación agrícola.

pág. 266
 Generar recomendaciones para la remediación y rehabilitación de

agrosistemas contaminados.
 Verificar la eficiencia de las medidas de manejo ambiental ejecutadas para

evitar el deterioro de la calidad del suelo en los sectores de la comunidad de
Parrapos, teniendo en cuenta que la disponibilidad de agua puede generar el
uso significativo de agroquímicos.
 Determinar los cambios físicos, químicos y biológicos en los suelos

involucrados.
C. Componentes Afectados
El suelo como medio receptor directo de agroquímicos, los cuales pueden
afectar la calidad del suelo, por ello se deberá realizar un monitoreo
mínimamente una vez por año después que el proyecto entre en operación.
6.6.3.3 Evaluación De La Actitud Y Aptitud De Los Usuarios Frente Al Uso

Del Agua
A. Objetivos
Verificar el cambio de actitud y aptitud de los usuarios del agua, orientados a
medir el grado de responsabilidad respecto del uso de este recurso.
B. Componentes afectados
El mal uso del agua está relacionado con el índice de eficiencia de riego, donde
la baja eficiencia por debajo de 50% implica desperdicio y por encima de 50% un
adecuado índice de eficiencia. Si la eficiencia en el riego, conlleva al desperdicio
de agua y por consiguiente problemas de drenaje, saturación y salinización de
suelos.
C. Medidas de seguimiento y control

a) Indicadores de verificación:
 Nivel de conocimientos en técnicas de riego.
 Evaluación de las áreas con problemas de mal drenaje, saturación y
salinización de suelos.
pág. 267
 Aplicación sistemática de encuestas a los usuarios del agua. La actividad
deberá ser llevada a cabo por personal calificado.
 Reconocimiento por transeptos en las áreas de riego a fin de identificar y
cuantificar las áreas con problemas de saturación, mal drenaje y
salinización de suelos.
c) Sistematización de la información
Toda la información, deberá ser analizada, interpretada, sistematizada y
socializada a nivel de usuarios y entidades; deberá proponer las
recomendaciones del caso.
6.6.3.4 Monitoreo De La Viabilidad Forestal

A. Objetivos
Determinar el índice de viabilidad de las instalaciones de forestales en el ámbito
del proyecto de acuerdo a lo establecido en las medidas de mitigación
correspondiente.
B. Componente afectado
Como se vio anteriormente, muchas de las actividades del proyecto causarán
problemas, en la cobertura vegetal y los ecosistemas, por ende, en
compensación se instalarán áreas forestales, cuya viabilidad debe ser
monitoreada a fin de asegurar su viabilidad.
C. Medidas de seguimiento y control

a) Indicadores de verificación:
 Índice de sobrevivencia de las plantaciones.
 Cantidad de áreas viables.
 Medidas de corrección

pág. 268
La metodología que se empleará es la verificación "in situ" para ello se deberá

de contar con personal calificado. Esta actividad deberá realizarse
semestralmente.
c) Sistematización de la información
Como resultado del monitoreo, cada seis meses se deberá emitir el informe
técnico correspondiente.
6.6.3.5 Evaluación de las actividades productivas.

A. Objetivos
Determinar el nivel de evolución de las actividades productivas en el marco de
los objetivos del proyecto de riego y drenaje, dentro del contexto del desarrollo
sostenible.
B. Componentes a ser monitoreado

 Número de hectáreas incorporadas al riego.
 Producción pecuaria
 Producción de productos de pan llevar
 Número de productores.
C. Metodología a utilizar
Aplicación sistemática de encuestas a los productores y autoridades locales.
Esta actividad deberá llevarse a cabo cada tres años después que el proyecto
haya entrado en operación. Para cuyo efecto se deberá contar con la
participación de un equipo consultor especializado.
D. Sistematización de la información
Como producto resultado del monitoreo del rubro, el equipo técnico deberá de
emitir el correspondiente informe técnico.
6.7 PLAN DE CIERRE

El Plan de Cierre o Abandono tiene por objetivo comprometer a la Entidad o al
organismo responsable de la operación del sistema de riego, a establecer una
pág. 269
política de retiro de servicio, conducente a la restauración de la superficie, en el área

donde estará ubicada cada una de los componentes del proyecto, que será
perturbada durante las actividades de operación, para alcanzar una condición
ambiental aceptable, similar a la situación antes del proyecto.
6.7.1 Plan propuesto

En el Plan de Abandono las medidas propuestas están dirigidas a restaurar las
condiciones originales del medio ambiente, es decir a la situación de ANTES de ser
construido el sistema de riego, realizándose las mejoras pertinentes en dicha área,
para asegurar una calidad óptima del ambiente.
6.7.2 Requerimientos
Los requerimientos mínimos para un Programa de Abandono de las obras del
proyecto son los siguientes:
 Ejecutar un Plan de demolición de las estructuras de las instalaciones del
campamento (almacén, oficinas, talleres, etc.).
 Limpieza del sitio que garantice protección ambiental a largo plazo; y
seguridad.
 Restauración del área superficial donde se ubicaron las instalaciones.
 Presentación del informe final de abandono ejecutado ante la autoridad
competente.
6.7.3 Secuencia de actividades

A continuación, se proponen los lineamientos básicos a tomar en cuenta para el
Plan de Cierre del Proyecto de ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL
EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE
IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE
PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de
inversión CUI N° 2189858.

pág. 270
En El Centro Poblado De Parrapos, Distrito De Sinsicap - Otuzco - La

Libertad”, con el objeto de asegurar el cumplimiento estricto de la reglamentación
ambiental existente. Se deben considerar las siguientes actividades:
 Demoler las estructuras de las instalaciones del campamento de obra, cuyos

escombros tendrían que ser depositados en botaderos adecuados y
autorizados por la Entidad, o su defecto por la junta de usuarios.
 La última etapa de la fase de abandono es la restauración de la superficie,
que consiste en devolver a la superficie de la tierra su condición natural
original. El trabajo incluye relleno de fosas y rectificación de la calidad del
suelo.
 En el caso de las bocatomas, deberá ser retirado, excepto que las
comunidades campesinas en acuerdo con la Entidad decidan dejarlo.
6.7.4 Acciones de restauración al final de la fase de construcción del sistema

de riego.
En base a la ejecución de las actividades antes señaladas, se deben realizar las
siguientes actividades:
 Todo tipo de infraestructura deberá ser desmantelada, las losas de cemento
deberán ser demolidas y el material vertido en los botaderos; los suelos serán
restaurados; los sistemas de saneamiento deberán ser clausurados, excepto
si las comunidades consideran de utilidad dicha infraestructura.
 Se deberá reacondicionar el área, adecuando la superficie al relieve original

del entorno, procurándose la revegetación de las áreas donde se ubicó la
infraestructura civil.
 La clausura de los botaderos debe incluir esparcimiento del material, el

compactado mediante cuatro pasadas de tractor, el alisamiento de la
superficie y el recubrimiento con material propio.

pág. 271
 En el caso de los residuos sólidos y o cualquier tipo de material de desecho

presente en el área del proyecto deben ser retirados y depositados en el
micro relleno y clausurar esta área.
 En compensación de aquellas áreas que hubieren sido desbrozadas, se

revegetarán otras áreas, de igual extensión.
 Deberán ser retirados todos los letreros que se hubieran instalado durante la
operación de la construcción de la presa.
6.8 PROGRAMA DE GESTIÓN AMBIENTAL PARA EL SECTOR AGROPECUARIO

Hoy en día, existen diversos problemas ambientales, algunos de ellos muy críticos
como son la contaminación del agua, del aire y del suelo, los cuales son el resultado
directo de las actitudes y aptitudes de la población usuaria, el mismo que tienen
relación con el modelo educativo, donde los conceptos en materia ambiental son
muy escasos.
Desde el punto de vista el sector agropecuario en el Perú, atraviesa por un problema

ambiental muy serio que trasciende cualquier límite de gestión financiera para
resolverlos. Por ejemplo, en la costa peruana, a pesar de las grandes inversiones
realizadas; del millón de hectáreas bajo riego, aproximadamente 350 mil se
encuentran afectadas por la salinización y el mal drenaje, representado pérdidas
significativas para el Estado y para los agricultores. Desde esta realidad, y en el
marco del desarrollo sostenible de las áreas beneficiarias y afectadas por el proyecto
la Entidad deberá de formular e implementar un Programa de Gestión Ambiental,
orientado a garantizar el uso sostenible del suelo y del agua, para ello se plantea los
siguientes lineamientos:
 Diseño e implementación de un plan de educación ambiental global el cual

deberá de ser impartido a todos los pobladores de las comunidades nativas
beneficiadas con el proyecto de riego.

pág. 272
 Diseño e implementación de una organización común al orientada a la

difusión de los conceptos ambientales en el marco de la producción
agropecuaria sostenible.
 Transferencia de tecnología para la producción orgánica, en la cual se deberá

de promover la participación de instituciones involucradas, como son: la
Universidad Nacional, el INIA, PRONAMACH, Municipalidades, CARE,
CIRMA, etc.
6.8.1 Plan de educación ambiental

Teniendo en cuenta los alcances del proyecto de irrigación en relación a los
esquemas culturales de la población beneficiaria en el marco de la problemática
ambiental; el plan de educación ambiental deberá de ser formulado dentro del
contexto integral; donde se enseñe a los usuarios la importancia y cuidado del
medio ambiente desde el punto de vista de la producción agropecuaria, el control
de la contaminación, base para el desarrollo sostenible de la actividad
agropecuaria. El programa deberá de abordar temas ambientales entre ellos:
 Agua y desarrollo
 Control de la contaminación del suelo
 Producción orgánica
 Planificación de la producción
 Contaminación ambiental y el impacto social
Los mecanismos y metodologías que se utilizaran son:

 Cursos intensivos para la población docente que labora en el ámbito del
proyecto.
 Conformación de organizaciones de estudiantes para la gestión ambiental
aplicada.
 Conferencias, seminarios y talleres relacionados con el medio ambiente, la
producción orgánica, etc. Para toda la población en general y autoridades
comunales.

pág. 273
6.8.2 Diseño e implementación de organizaciones comunales

El factor determinante para llevar adelante la gestión ambiental en el sector
agropecuario, es el recurso humano; desde ese punto de vista la Entidad deberá de
diseñar e implementar el sistema de organizaciones, para tal fin el objetivo de estas
organizaciones es que estas constituyan el medio a través del cual se canalicen y
se implementen las técnicas y metodologías para la producción orgánica, previa
capacitación. No es posible aspirar al desarrollo sostenible sin una adecuada
organización de los beneficiarios.
6.8.3 Transferencia de tecnología para la producción orgánica

Esta actividad como parte del plan tendrá por finalidad desarrollar y transferir a los
usuarios la tecnología más apropiada que garantice la producción de productos
orgánicos, es decir libres de residuales de plaguicidas. Para ello la Entidad deberá
desarrollar las líneas de producción y la tecnología, actividad que deberá
desarrollarse en estrecha coordinación con los beneficiarios y las entidades
estatales y privadas pertinentes.
6.8.4 CAPACITACIÒN PARA EL DESARROLLO RURAL SOSTENIBLE

En la provincia de Otuzco, en lo que respecta al desarrollo rural sostenible es muy
poco lo que se ha hecho y logrado; porque se ha descuidado los alcances del
desarrollo rural sostenible, el mismo que dependerá en gran medida de la
adecuada capacitación de los productores agrarios que de la inyección de recursos
financieros; hay que pensar en inyectar mayor cantidad y calidad de insumos
intelectuales que los insumos materiales; hay que enseñar el cómo hacer más que
con qué hacer, si se logra invertir el orden de estos criterios, entonces es posible
asegurar que mucho de los problemas de los productores pueden ser resueltos por
ellos mismos con la condición de que reciban una capacitación técnico-empresarial
orientada a producir resultados económicos y no a penas a ejecutar actividades;
una capacita citación más comprometida en solucionar sus propios problemas que
en problematizar las soluciones.
Este enfoque en el marco del Proyecto surge la necesidad reiterativa de

implementar un adecuado programa de gestión ambiental, el mismo que puede ser
asumido por la Entidad.
pág. 274
6.9 PLAN DE SEÑALIZACIÓN AMBIENTAL

El Plan de Señalización Ambiental indica los tipos de señales que deberán colocarse
dentrode las áreas de trabajo del proyecto de riego, las cuales estarán dirigidas al
personal de obra y a pobladores de áreas cercanas. Dicha señalización informará
sobre las prohibiciones, peligros, obligaciones o temas de concientización ambiental
que deberán tomarse en consideración durante el desarrollo de las actividades de
exploración sísmica.
Para que la señalización sea efectiva, el personal del Proyecto deberá recibir la
capacitación adecuada que le permita interpretarla correctamente.
6.9.1 Objetivo del uso de la señalización

- Regular las labores de trabajo en las zonas ambientalmente sensibles.
- Concientizar al personal de obra de la importancia de conservar el medio
ambiente.
- Llamar la atención de los trabajadores sobre la existencia de determinados
riesgos, prohibiciones u obligaciones.
- Alertar a los trabajadores cuando se produzca una determinada situación de
emergencia que requiera medidas urgentes de protección o evacuación.
- Facilitar a los trabajadores la localización e identificación de determinados
medios o instalaciones de protección, evacuación, emergencia o primeros
auxilios.
6.9.2 Colores de seguridad

En el Cuadro N°7.7 se muestran los colores de seguridad, su significado e
indicaciones sobre su uso.
Cuadro N° 7.5: Colores de seguridad.

pág. 275
Cuando el color de fondo sobre el que tenga que aplicarse el color de seguridad
pueda dificultar la percepción de este último, se utilizará un color de contraste que
enmarque o se alterne con el de seguridad, de acuerdo con el Cuadro 7.8:
Cuadro N° 7.6: Colores de contraste.
6.9.3 Criterios para la implementación de la señalización

- Localización de intersecciones y cruces con sitios de interés ambiental (como
son las áreas naturales protegidas) y arqueológico, etc.
- Labores de maniobras en cauces de río y/o en lugares donde exista riesgo de
contaminación de fuentes de agua.
- Colocar avisos temporales de carácter preventivo e informativo que indiquen
las labores que se estén realizando.
- La implementación de la señalización especificada es responsabilidad del
Contratista.
6.9.4 Consideraciones generales en señalización

- La señalización debe ser clara y sencilla, evitándose detalles innecesarios
para su comprensión, salvo situaciones que realmente lo justifiquen.

pág. 276
- Deberán señalizarse aquellos sectores del área de trabajo que, por su

inestabilidad, cercanía a grupos humanos o las actividades propias del
Proyecto, representen un riesgo potencial de accidentes.
- Se colocarán letreros de concientización ambiental en aquellos sectores

dentro del Área de Influencia del Proyecto que así lo requieran, dándose
pautas o mensajes referidos a la conservación o mejora del medio ambiente.
- El material para la elaboración de las señales debe resistir los golpes y las
inclemencias del tiempo.
- Los lugares donde se ubicarán las señales deben ser de fácil acceso y
visibilidad.
- Las dimensiones de las señales, así como sus características colorimétricas y

fotométricas, deberán garantizar su buena visibilidad y comprensión. Para
ello, se usarán colores fosforescentes o materiales fluorescentes.
- El inicio del movimiento u operación de vehículos y maquinarias, debe ser

anunciado mediante señales acústicas (incluye señal de retroceso).
- En casos excepcionales puede ser necesario recurrir al uso de señales

gestuales de seguridad, que deberán ser fáciles de realizar y comprender.
- El personal de obra y la población involucrada en el Área de Influencia del

Proyecto, está en la obligación de respetar la señalización ambiental
implementada.

pág. 277
6.9.5 Tipos de señales

6.9.5.1 Señales de prohibición
Son de forma circular, pictograma negro sobre fondo blanco, bordes y banda
transversal descendente de izquierda a derecha, rojos. (Diámetro de
circunferencia: 40 cm. Ancho de borde y banda transversal: 2.5 cm. )
Gráfico N° 7.03: Tipos de señales de prohibición.
6.9.5.2 Señales de advertencia

Son de forma triangular, pictograma negro sobre un fondo amarillo y borde negro.
Gráfico N° 7.2: Tipos de señales de advertencia.

pág. 278
6.9.5.3 Señales relativas a los equipos de lucha contra incendios

Forma cuadrada (40 cm. de lado). Pictograma blanco sobre fondo rojo (el rojo
deberá cubrir como mínimo el 50% de la superficie de la señal).
Gráfico N° 7.04: Tipos de señales de equipos contra incendio
6.9.5.4 Señales de obligación

Son de forma circular, pictograma blanco sobre fondo azul y borde azul.
Gráfico N° 7.05: Tipos de señales de obligación.

pág. 279
6.9.5.5 Señales de salvamento o de socorro

Forma cuadrada (40 cm. de lado) o rectangular (40 cm. x 80 cm.). Pictograma
blanco sobre fondo verde oscuro y borde verde claro (2.5 cm. de ancho).
Gráfico N° 7.06: Tipos de señales de salvamento.
6.9.5.6 Dispositivos de seguridad en área de trabajo.

Gráfico N° 7.07: Banderines
Gráfico N° 7.08: Conos y cilindros.

pág. 280
6.9.5.7 Señalización ambiental

La señalización ambiental será colocada en los sectores identificados con mayor
propensión a ser impactados por las actividades del Proyecto y los grupos
humanos asentados en las cercanías del Área de Influencia Directa.
Los paneles tendrán forma rectangular, con 1.50 m. de largo y un ancho que
dependerá del número de líneas:
- 0.80 m. para 4 líneas

Asimismo, las letras y el borde serán de color blanco, mientras que el fondo podrá
ser verde o marrón.
Gráfico N° 7.09: Señalización ambiental

pág. 281
6.10 PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS - PRC

El Plan de Relaciones Comunitarias (PRC) de la Declaración de Impacto Ambiental
(DIA) del Proyecto de ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE
TECNICO DE LA OBRA “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN
QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO,
DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD” con código de inversión CUI
N° 2189858. Contempla dentro de su estructura, la propuesta dirigida a prever,
evitar, maximizar o minimizar los impactos ambientales identificados por las
actividades del Proyecto, en cumplimiento a la normatividad ambiental nacional
vigente y de los tratados internacionales suscritos por el Estado peruano que
promueven la participación – consulta de los pueblos originarios, tales como el
Convenio 169 (OIT), los Objetivos del Milenio (ONU 2000) y otros relacionados al
respecto.
pág. 282
El Plan de Relaciones Comunitarias (PRC), es el resultado interrelacionado de la

Política de Salud, Seguridad Industrial, y Medio Ambiente de la Municipalidad
Distrital de Otuzco, el Plan de participación Ciudadana del Proyecto en mención, el
análisis de la Línea Base Ambiental y Social, la identificación de impactos
ambientales y lo manifestados a través de las metodologías de investigación social y
durante el proceso de participación ciudadana efectuado como parte de la
presentación del Estudio de Impacto Ambiental a las comunidades nativas asentada
en el Área de Influencia del Proyecto.
Asimismo tiene la finalidad de propiciar canales de comunicación y mayor

integración, dentro de un marco de relaciones armoniosas, por tal motivo, se
proponen las medidas de gestión social a ser desarrolladas durante la
implementación del Proyecto, a través de acciones que promuevan el desarrollo
sostenible.
6.10.1 OBJETIVOS DEL PRC

Establecer y mantener las buenas relaciones entre las comunidades nativas y
grupos de interés del Área de Influencia y la Municipalidad Distrital de Sinsicap,
promoviendo actividades de apoyo social y actividades tendientes al desarrollo
sostenible.
Entre los objetivos específicos, se tiene a los siguientes:

 Promover y facilitar la inclusión de miembros de las comunidades nativas, a
los beneficios de empleo e intercambio comercial generado por el Proyecto.
 Establecer y mantener mecanismos de comunicación activa y

permanentemente con la población del Área de Influencia del Proyecto, a fin
de socializar las diferentes fases del Proyecto y la implementación y
resultados del Plan de Manejo Ambiental y el Plan de Relaciones
Comunitarias.
 Fortalecer el vínculo empresa - comunidades nativas y sus organizaciones

representativas a través de su inclusión en las actividades de monitoreo
ambiental y vigilancia social, para generar un ambiente de confianza basada
pág. 283
en la credibilidad de las acciones ambientales y sociales a desarrollar por la

empresa.
 Promover el desarrollo de metodologías que promuevan el dialogo y

prevengan los conflictos.
6.10.2 ÁREA DE INTERVENCIÓN Y POBLACIÓN OBJETIVO

Las actividades de la instalación del sistema de riego correspondientes al
proyecto, así como la generación de los impactos socio ambientales,
comprometerán a los territorios y población de comunidad de Parrapos
principalmente (pertenecientes al área de influencia directa (AID), y con incidencia
indirecta al distrito de Sinsicap. En tal sentido, dichas comunidades vienen a
conformar el ámbito y grupo social de primer nivel para las propuestas planteadas
en el presente informe.
El segundo grupo está constituido por el alcalde de turno del distrito de Sinsicap, y
representantes de salud y educación presentes a nivel local, además de otros
líderes como los representantes de las organizaciones de usuarios de agua del
sector ha intervenir .La Municipalidad Distrital de Sinsicap apoya las iniciativas de
las organizaciones de usuarios de agua y otras entidades del estado, que previo
acuerdo, ayuden a implementar esas acciones sin que ello signifique:
 Reemplazar al Estado.
 Obstaculizar actividades propias del Gobierno local y/o nacional
 Servir de campaña política durante procesos electorales.
Además se deberá contemplar que estos proyectos:
 Estén de acuerdo al presupuesto, políticas y estrategias de desarrollo

de la Municipalidad Distrital de Sinsicap para las comunidades.
 Que sea voluntad expresa de las comunidades y/o sus organizaciones
representativas.

pág. 284
6.10.3 ESTRATEGIAS
El Plan de Relaciones Comunitarias, es la herramienta fundamental para lograr la
convivencia armónica y la “práctica del buen vecino”, así como, la prevención y/o
la solución de posibles conflictos socio ambientales que pudieran presentarse
durante las etapas del Proyecto.
En tal sentido, los objetivos planteados por parte de la Municipalidad Distrital de

Sinsicap, que se requiere para definir las estrategias y los planteamientos de
relaciones comunitarias son las siguientes:
A. ESTRATEGIA 1: Comunicación y socialización de acuerdos con los

grupos de interés
La elaboración y la implementación del Plan de Relaciones Comunitarias tienen
por finalidad establecer las políticas y mecanismos que permitan que el Proyecto
se ejecute en todas sus etapas, con el mínimo impacto ambiental negativo y la
potencialización de los impactos positivos sobre las comunidades locales.
El conocimiento sobre el Proyecto, genera diferentes expectativas en las

comunidades, para lo cual se deberán realizar las siguientes acciones desde el
inicio y en la operatividad del mismo, de modo que se tienda a minimizar
aquellas que no puedan ser satisfechas en un futuro mediato.
 Realizar talleres informativos y reuniones en forma periódica con los

grupos de interés y con la población local en general, para comunicar el
Código de Conducta y Reglamento a practicarse por la empresa
contratista y/o los subcontratistas. Durante las negociaciones para la firma
de estos documentos se recogerán las sugerencias de las comunidades.
 En el Código de Conducta se detalla el procedimiento para las
comunicaciones, pedidos, quejas, etc, entre las comunidades y la
Municipalidad Distrital de Sinsicap. Antes de la firma de este documento,
el PRC no fija la metodología de comunicación, pues se hará en consulta
con las comunidades y/o organizaciones indígenas que elegirán los

pág. 285
métodos y procedimientos que mejor se ajusten a su cultura, economía,

conveniencia, etc.
B. ESTRATEGIA 2: Generación del compromiso del personal de la MDS y

de los contratistas para cumplir las leyes, normas internas y acuerdos
bilaterales con comunidades nativas y/o sus organizaciones.
La responsabilidad del manejo de los asuntos sociales y el mantenimiento de un

adecuado Programa de Relaciones Comunitarias requiere de la participación
activa del Municipalidad Distrital de Sinsicap y su personal, así como de las
empresas contratistas de obras y servicios, durante todas las fases del Proyecto.
El planteamiento de un Código de Conducta y Reglamento, es el inicio de la

aplicación acciones concretas por parte de la Municipalidad Distrital de Sinsicap
para respetar los valores culturales practicados por las comunidades
campesinas y también un mecanismo de regulación de las conductas
interpersonales para el cumplimiento de las relaciones armoniosas entre
empresa y comunidad.
Deberá ser aplicado tanto por el personal de la MDS como por los trabajadores
de la empresa contratista se comprometa en algunas actividades del Proyecto;
también deberá ser publicado y distribuido entre todo el personal. Las
estrategias para asegurar el compromiso para el cumplimiento de las leyes,
normas internas y acuerdos bilaterales es la siguiente:
 Dar prioridad y énfasis a las normas bilaterales, pues estas se van a

escribir en leguaje sencillo, tienen un articulado frugal y contienen asuntos
que interesan a las comunidades y/o son sensibles a su cultura. La
segunda prioridad corresponderá a charlas de concientización para el
respeto de las leyes nacionales, especialmente aquellas que protegen los
derechos indígenas y las que promueven el cuidado ambiental.
 Incluir en los contratos de cada uno de los trabajadores del proyecto, una
copia del Código de Conducta y Reglamento de la MDS.
pág. 286
 Difundir de diferentes maneras los alcances del Código de Conducta y

Reglamento de la MDS:
- Impresión de folletos de bolsillo

- Dictado regular de charlas de inducción
- Dictado de charlas de inducción antes de ingresar al campo acerca de
los acuerdos bilaterales.
C. ESTRATEGIA 3: Contratación y capacitación de los recursos humanos

locales
Esta estrategia, reconocida como un impacto social positivo del Proyecto
(mejora la economía familiar, dinamiza la economía local, etc.), por cuanto
promueve el empleo de mano de obra local y de los recursos logísticos
comunales, especialmente para la etapa de construcción y exploración.
Actividades en las que la MDS puede involucrar son las siguientes:
 Apoyo para la obtención de documento de identidad personal (DNI), para

los jóvenes y otros adultos que deseando trabajar no pueden acceder a
una posición a falta de este requisito legal. Obviamente, el DNI va a tener
una utilidad más allá del de servir de requisito legal para la contratación de
los trabajadores.
 Capacitación a algunos jóvenes para apoyar en las labores de monitoreo

ambiental y social.
 Advertir a los pobladores de la posible irrupción de estafadores en sus

comunidades solicitando trabajadores para el proyecto de irrigación a
cambio de pagos y otros favores.
 Acuerdos preliminares entre las comunidades y MDS para promover

trabajos rotativos para dar oportunidad a la mayor cantidad de
trabajadores de las comunidades, y para ajustarse de mejor manera a las
pág. 287
exigencias de labores de construcción sin dejar de atender los trabajos

comunales y familiares especialmente del tipo agropecuario (cuidados de
chacras, animales, etc.).
D. ESTRATEGIA 4: Apoyar iniciativas locales

La Municipalidad Distrital de Sinsicap coordinará con los representantes de
comunidades campesinas y grupos de interés, en las iniciativas respaldadas por
el consenso comunal, relacionados a actividades de apoyo en los temas de
educación, salud y/o de impulso a las actividades económicas que puedan ser
factibles de ser apoyadas dentro del plazo de duración del proyecto y recursos
disponibles.
Las iniciativas locales puedes ser de origen: Municipal, de las comunidades, y

aun personales, pero con visión a beneficiar a toda la comunidad o comunidades
en general.
E. ESTRATEGIA 5: Conservación ambiental y desarrollo sostenible

Generar una mayor sensibilidad y conciencia ambiental a nivel de los
trabajadores, de la comunidad y sus líderes organizados, será un elemento
fundamental para propiciar propuestas y acciones, nacidas por parte de los
habitantes locales, dirigidas a mejorar las prácticas ambientales y/o actividades
económicas comprometidas con responsabilidad ambiental. El proyecto no tiene
una duración para emprender compromiso de largo aliento, por tanto las
actividades tendrán que centrarse a aquel lapso de tiempo que dure el proyecto.
A continuación, se refiere los aspectos a coadyuvar por parte de la MDS como

parte de la presente estrategia:
- Emprendimientos: promoción en las comunidades locales, los valores y

actitudes para iniciar obras y empresas en base al esfuerzo y visión de los
mismos, asumiendo los riesgos y dificultades implicadas hasta el logro de los
fines trazados.

pág. 288
- Educación: Desarrollar actividades y acciones complementarias al Estado

que apoyen a generar destrezas y habilidades locales. En forma limitada y
temporal se puede apoyar el pago de docentes mientras el Estado genere
las plazas necesarias, luego de acuerdos previos con las comunidades y de
preferencia con acuerdo con las autoridades educativas.
- Salud: Apoyar a la organización para administrar botiquines comunales y

apoyar los esfuerzos estatales y federativos para la mejora de la salubridad
comunal. Específicamente, apoyar en la formación de promotores de salud
comunal, campañas de vacunación del Estado, etc.
6.10.4 ORGANIZACIÓN
Las estrategias planteadas requerirán de su implementación integral y
complementaria, lo cual será efectuado por un grupo organizado que permita un
adecuado empleo de recursos humanos, materiales y logísticos básicos. Ello
implicará la vigencia de un área abocada a la tarea social, y que estará integrada
a la organización de la MDS.
Para la coordinación, ejecución, seguimiento y evaluación del presente Plan, la

MDS contará con un Supervisor de Relaciones Comunitarias en el campamento
base, y tendrá un horario de atención. Dicho responsable que se turnará con una
contraparte cada 28 días, tendrá las funciones de planificar, coordinar y realizar el
seguimiento y evaluación del PRC durante todo su periodo de implementación.
Asimismo, coordinará los trabajos de campo, los aspectos y compromisos
sociales asumidos, y otros temas de su responsabilidad.
El Supervisor de Relaciones Comunitarias deberá reunir cualidades para el

manejo de temas sociales y contará con competencias fundamentales, como: ser
facilitador y concertador, conocedor las culturas amazónicas y de las políticas de
la MDS, etc.

pág. 289
6.10.5 PROGRAMAS
6.10.5.1 Programa De Contratación De Mano De Obra Local
Su implementación permitirá direccionar adecuadamente, el impacto positivo
sobre la “generación de empleo durante todas las etapas del proyecto.
A. Objetivo General
Intermediar entre la MDS y los pobladores de las comunidades campesinas del
Área de Influencia del Proyecto, para el cumplimiento óptimo de la contratación
de mano de obra local, satisfaciendo la demanda laboral de la empresa de
acuerdo a las necesidades del Proyecto y aportando al mejoramiento de la
calidad de vida de la población.
B. Fases del Programa

Es de necesidad una reunión previa al inicio de las obras para discutir las fases
del programa de contratación de trabajadores locales, todo esto de acuerdo a
la política de empleo local de la MDS.
En vista que este será un acuerdo por desarrollar entre la MDS y las
comunidades, los siguientes son los criterios que se tomarán en cuenta,
pudiendo variar de acuerdo a cómo se lleguen a los acuerdos:
a) Formulación y Diseño de los requisitos para la contratación de mano

de obra local
Las propuestas y posibilidades de empleo que ofrece la MDS y la contratista y
los requisitos a cumplir por los postulantes, entre otras acciones se
plantearán:
 Tipo y número de puestos de trabajo a ofertar. Se tendrá que describir

las actividades que demandan los puestos de trabajo, para facilitar la
postulación a una plaza por parte de la población y no crear posteriores
incomodidades en los involucrados.
 Periodo de contratación y beneficios laborales (seguro contra
accidentes, de salud, beneficios sociales, entro otros temas

pág. 290
relacionados) a ser comunicados por un responsable de las empresas

contratistas.
 Horario de trabajo, especificando días y horas laborables y de descanso.
 Los principales requisitos:
- Nativo y/o residente de las comunidades del área de influencia con
más de tres años de antigüedad, certificado por el gobernador y/o
alcalde de la comunidad y/o asamblea.
- Mayores de edad, con documentos de identidad.
- Haber obtenido un examen médico aprobatorio para el puesto.
b) Convocatoria y selección
El procedimiento para el proceso de convocatoria, contemplará el acuerdo
con la autoridad comunal para que sea esta la que indique quienes deberán
ser los postulantes, de acuerdo al requerimiento de un número dado de
trabajadores solicitado por la empresa. Es decir, parte de la selección inicial
corresponde a las autoridades comunales.
La lista de los postulantes se hará conocer al Supervisor de Relaciones

Comunitarias, quien coordinará con las autoridades comunales el traslado de
los postulantes a un lugar donde se les pueda tomar los exámenes pres
ocupacionales. En caso el postulante pase esta exanimación estará listo para
ser contratado.
c) Contratación
 La contratista en coordinación con la oficina de Recursos Humanos y de
Relaciones Comunitarias, implementará el procedimiento para la
incorporación de los seleccionados.
 La incorporación del contratado a la empresa, se hará con arreglo y
cumplimiento de la legislación laboral vigente Asimismo, al término del

pág. 291
vínculo laboral de los trabajadores, se debe disponer el reconocimiento

económico que refieran las normas laborales.
 Fecha de la firma de contratos de trabajo. Proporcionándoles una copia
al contratado.
6.10.5.2 Programa de relacionamiento comunal y de comunicación

A. Objetivo general
Establecer, mantener y fortalecer las relaciones armoniosas de “buen vecino”
entre la empresa contratista y los pobladores de las comunidades nativas del
Área de Influencia del Proyecto.
El Programa de Relacionamiento Comunitario estará integrado por tres

componentes orientados de los objetivos propuestos.
B. Componente de Relacionamiento
Código de Conducta
- Establecer el Código de Conducta por mutuo acuerdo entre los
representantes de las comunidades y del MDS, este deberá ser aprobado
a través de Asamblea Comunal. Debe ser un compromiso por acuerdo
entre ambas partes: población comunal y MDS. El proyecto especial se
encargará de hacer conocer estas normas a cada trabajador, sea o no
local.
- Se deberá capacitar al personal de la empresa contratista y
subcontratistas, sobre el contenido del Código de Conducta aprobado y
sobre todo, qué hacer ante una situación conflictiva y a qué instancias
acudir para su resolución.
- Ante cualquier incidente, se convocará al representante MDS, a las
autoridades de la comunidad y al infractor, se evaluará el hecho ocurrido y
se determinará la sanción de acuerdo a los procedimientos que dicte el
mismo Código de Conducta.
C. Componente de Comunicación, atención de solicitudes y quejas.
- El componente de Comunicación se propone como una instancia
transversal a todos los programas componentes del Plan de Relaciones

pág. 292
Comunitarias y será eje primordial para la inclusión de la población en todo

el proceso de implementación del Proyecto, reconociendo el derecho
fundamental de las comunidades y la población local a estar informados
durante la ejecución de actividades en sus territorios.
- La comunicación entre la empresa contratista, MDS y las comunidades

campesinas del Área de Influencia es básica para el relacionamiento
efectivo y armonioso entre ambas. Es vital que el personal esté
concientizado sobre la importancia de mantener niveles de comunicación
efectiva con los grupos de interés y población en general, trayendo como
resultado el mantenimiento de relaciones armoniosas basadas en la
confianza mutua.
- Se contempla la programación de visitas ordenadas de parte de

autoridades al campamento base, en caso lo soliciten, charlas informativas
y talleres participativos en los cuales los Supervisores de Relaciones
Comunitarias comunicarán a la población local, las actividades del
Proyecto, además de atender cualquier consulta o requerimiento de
información por parte de la población. Sea por la visita de comuneros a las
instalaciones de la empresa, o la visita de representantes a las
comunidades, se generan en estas dinámicas, intercambios de
información, solicitudes, y eventualmente la comunicación de quejas y
reclamos, las cuales eran atendidas apropiadamente.
- Se desarrollará un procedimiento escrito para la atención de quejas

comunales, y/u otra de solicitudes diversas.
D. Oficina De Información Y Participación Ciudadana

Se instalará en el campamento base y estará en funcionamiento desde el inicio
de las operaciones en el campo al cierre de la actividad, y en un horario
adecuado para el acceso de la población involucrada donde se brindará

pág. 293
información sobre el proyecto de las actividades de construcción y distribución

de agua de riego y se absuelvan las interrogantes y consultas.
E. Visitas Guiadas
Se programará una visita guiada al campamento de operaciones para
profesores y líderes de las comunidades campesinas y organizaciones de
usuarios de agua del área de influencia.
F. Consulta Temática
Se procede solo si se considera necesario y sobre temas puntuales
previamente identificados entre la MDS y la comunidad y/o organización de
usuarios. La población objeto de consulta también debe estar previamente
identificada.
6.10.5.3 Programa De Monitoreo Y Vigilancia Social

Trabajadores nativos (locales), harán las veces de monitores sociales, no como
un empleo específico a desarrollar, sino que realizando sus actividades
cotidianas propias del trabajo encargado por las contratistas de la MDS, vea a su
vez asuntos relacionados al cumplimiento de los compromisos sociales.
A. Objetivo General
Participación de la población de las comunidades nativas como veedores
ambientales y sociales que realizarán seguimiento de las acciones del proyecto
de impacto potencial.
B. Fases del programa

a) Organización y capacitación
- Nativos previamente capacitados, serán contratados para desarrollar las
labores adicionales de monitores sociales y ambientales. Por este trabajo
extra recibirán un pago extra en sus haberes.
- Se establecerá un protocolo de comunicación de los incidentes sociales
para ser atendidos prontamente. Ejercicios de atención proactiva de

pág. 294
asuntos sociales que debieran ser mejorados para evitar incidentes

deberán hacerse antes y durante la ejecución del proyecto.
b) Vigilancia social, reportes y socialización

La MDS implementará el Programa de Monitoreo y Vigilancia Social y
coordinará con las autoridades competentes del sector, MINAM, Autoridad
Regional Ambiental de La Libertad, DGGAE, OGGS. Los documentos
generados por estas actividades serán remitidas periódicamente al MINAM,
ARA, DGAAE, OGGS para que procedan con el marco de su competencias.
Más adelante, un representante de ARA se encargará de informar a la

población involucrada de los resultados de la evaluación de los informes en el
marco del Programa de Monitoreo y Vigilancia Ciudadana.
6.10.5.4 PROGRAMA DE APOYO SOCIAL

Orientado a apoyar a la población a través de actividades consensuadas que
nacen del diálogo horizontal con los habitantes de las comunidades nativas, y
que se enmarcan en las posibilidades y alcances de la responsabilidad social y
presupuestal de MDS. El Programa priorizará algunos temas vinculados a la
salud, educación y economía, considerando el marco temporal de mediano plazo
y coherente al periodo de implementación del Proyecto.
A. Objetivo General
Contribuir a la resolución de problemas urgentes de las comunidades y/o sus
familias y realizar actividades tendientes al desarrollo comunal que se
enmarquen dentro de las posibilidades temporales y presupuestales del
proyecto.
B. Componentes del Programa

a) Proceso de consulta
La Asamblea Comunal designará a un comité para que esté en permanente
contacto con representantes de la empresa para atender las diferentes
iniciativas que existan en cuanto a su desarrollo en base a los fondos
generados por la compensación, que en algunos casos pueden ser
pág. 295
combinados con recursos de apoyo social de la MDS para la ejecución de

proyectos de desarrollo.
La elección de las actividades propuestas partirá de las asambleas

comunales, las cuales pueden o no requerir asistencia, facilitación o
asesoramiento, siempre y cuando estas mismas lo soliciten. El Comité de las
comunidades, se reunirá con el Comité de MDS para atender estos asuntos a
un ritmo de aproximadamente una reunión cada tres meses. Los acuerdos se
registrarán en actas las cuales se harán conocer a todos los miembros de la
comunidad por medio del comité de la comunidad para proyectos de
desarrollo. El nombre, reglamento y procedimientos de este comité se fijarán
por medio de un acuerdo específico entre la MDS y la comunidad.
b) Formulación de Iniciativas
Las iniciativas de desarrollo en el área de salud, educación, proyectos
productivos, artes, capacitación, etc. Serán generados en, y por las mismas
comunidades, cuyos acuerdos por escrito serán llevados por el comité de
desarrollo comunal para su discusión e implementación conjuntamente con la
empresa.

pág. 296
CAPITULO VIII
COSTOS AMBIENTALES
6.11 GENERALIDADES
Durante las fases de construcción y operación del proyecto se implementarán un
conjunto de medidas y acciones previstas en el Plan de Gestión Ambiental, que por
su naturaleza requieren de presupuesto s que viabilicen la implementación de cada
una de ellas, siendo el objetivo minimizar y/o evitar los impactos negativos al medio
ambiente. La implementación de estas acciones representa un costo, que debe ser
previsto por la Entidad en el Expediente Técnico de la Obras, cuya implementación a
cargo del contratista de ser el caso.
6.12 COSTOS AMBIENTALES

La estimación de los costos ambientales se ha realizado para cada uno de los
componentes previstos en el Plan de Gestión Ambiental, siendo necesario indicar
que solamente se consideraron los costos por la adopción de medidas consideradas
de mitigación ambiental que no hayan sido incorporados dentro de los costos del
proyecto de ingeniería, además de las medidas tendientes a potenciar los aspectos
pág. 297
positivos del proyecto. Para el cálculo de los costos de cada una de las medidas se
tomó en cuenta la naturaleza de las medidas de mitigación, y el análisis global de los
costos de cada una de las medidas.
En el caso de constituir medidas estructurales, es decir aquellas relacionadas con

infraestructura, forestación, etc, se realizó el cálculo de acuerdo a la estimación de
los metrados, así mismo se ha estimado el costo de las medidas no estructurales,
aquellas relacionadas con el monitoreo de la calidad ambiental, la organización, la
capacitación y la formulación de planes de forestación.
6.12.1 Costo del plan de prevención – corrector

Complementariamente al proyecto de ingeniería se ha considerado una serie de
medidas estructurales y no estructurales que son básicamente de tipo ambiental,
porque su objetivo es evitar o minimizar impactos al ambiente en las diferentes
fases del proyecto. Las medidas previstas se presentan en el siguiente cuadro:
Cuadro Nº 8.1: Tipología de las Medidas de Mitigación

Cantida
Medidas de mitigación Tipo Indicador de verificación
d
EN LA FASE DE CONSTRUCCION
No
Control de la contaminación del aire Informe de contaminación de aire 1
estructural
No
Control del ruido Informe de monitoreo de ruido 1
estructural
Reposición de la cobertura vegetal - Taludes Estructural Ha. 6
Sistema de tratamiento de aguas
Tratamiento de aguas residuales Estructural 1
residuales
Construcción y operación de un
Tratamiento de residuos sólidos Estructural 1
microrelleno sanitario
Modificación de la geomorfología Estructural Ha. 50
Control de la erosión del suelo Estructural Ha. 800
Restauración de la cobertura vegetal - Canteras Estructural Ha. 2
FASE DE OPERACIÓN
Formular e implementar un Plan para la Producción
Estudio 1
Orgánica

pág. 298
Formular e implementar un Programa de Educación

No
Ambiental que involucre los aspectos generales y Plan 1
estructural
con el manejo de agroquímícos.
Programa de capacitación en técnicas de riego a los No
Plan 1
usuarios. estructural
Formular un programa integral para el manejo No
Plan 1
agropecuario. Estructural
Formular un Plan para la Promoción de la No
Estudio 1
Organización de Productores estructural
6.13 COSTO AMBIENTAL TOTAL PARA LA GESTIÓN AMBIENTAL DEL

PROYECTO
El costo ambiental total del Plan de Gestión Ambiental del Proyecto Sistema de
riego en su etapa de ejecución en el sector Parrapos se presenta en el siguiente
cuadro.
Cuadro N° 8.11: Presupuesto de plan ambiental – etapa de construcción

pág. 299

Costo Costo
Costo Total
S/. S/. S/.




7 PLAN DE CONTINGENCIAS S/. 2,100.00

TOTAL S/. 33,200.00
Cuadro N° 8.12: Presupuesto de plan ambiental – etapa de cierre

pág. 300

Costo Costo
Costo Total
S/. S/. S/.
PLAN DE MANEJO AMBIENTAL - ETAPA DE CIERRE




7 PLAN DE CONTINGENCIAS S/. 600.00

8 PLAN DE CIERRE S/. 5,000.00

8.1 Desmantelamiento Global 1 5000 5000
8.2 Limpieza del lugar Global 1 2500
TOTAL S/. 20,350.00
6.14 CRONOGRAMA AMBIENTAL PARA LA GESTIÓN AMBIENTAL DEL

PROYECTO
El Cronograma ambiental total del Plan de Gestión Ambiental del Proyecto Sistema
de riego en su etapa de ejecución se detalla a continuación:

pág. 301
Cuadro N° 8.12: Cronograma de plan de Manejo Ambiental – Etapa de

construcción
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTACION AMBIENTAL
“ MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA
OBRA:
CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD”
Ítem Actividades MES 1 MES 2 MES 3 MES 4 MES 5 MES 6 MES 7 MES 8 MES 9 MES 10
MEDIDAS DE PREVENCION MITIGACION O CORRECCION DE

1
LOS IMPACTOS AMBIENTALES
2 PLAN DE VIGILANCIA AMBIENTAL

2.1 Monotoreo de calidad de aire
2.2 Monitoreo de ruido ambiental
3 PLAN DE MANEJO DE RESIDUOS SÓLIDOS
3.1 Capacitación de los trabajadores
3.2 Disposición de residuos sólidos
3.3 Manejo de residuos liquidos (baños quimicos)
4 PLAN DE EDUCACIÓN AMBIENTAL
Charlas de segregación de residuos sólidos y cuidado del
4.1
medio ambiente
Charlas de segregación de residuos sólidos peligrosos y
4.2
no peligrosos
5 PLAN DE COMUNICACIONES
5.1 Afiches informativos
5.2 Anuncio radial
6 PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS
6.1 Programa de conducta del trabajador
6.2 Programa del empleo local
6.3 Programa de salud
7 PLAN DE CONTINGENCIAS
Charlas diarias al personal en temas de seguridad y salud
7.1
en el trabajo
Mantenimiento de botiquín, equipos de primeros auxilios y
7.2
extintores
Cuadro N° 8.13: Cronograma de plan de Manejo Ambiental – Etapa de cierre

pág. 302
CRONOGRAMA DE PLAN DE MANEJO AMBIENTAL
“ MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO,
OBRA:
BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA LIBERTAD”
Ítem Actividades
MES 1 MES 2
PLAN DE MANEJO AMBIENTAL - ETAPA DE CIERRE
MEDIDAS DE PREVENCION MITIGACION O CORRECCION DE

1
LOS IMPACTOS AMBIENTALES
2 PLAN DE VIGILANCIA AMBIENTAL

2.1 Monitoreo de calidad de aire
2.2 Monitoreo de ruido ambiental
3 PLAN DE MANEJO DE RESIDUOS SÓLIDOS
3.1 Capacitación de los trabajadores
3.2 Disposición de residuos sólidos
3.3 Manejo de residuos liquidos (baños quimicos)
4 PLAN DE EDUCACIÓN AMBIENTAL
Charlas de segregación de residuos sólidos y cuidado del
4.1
medio ambiente
Charlas de segregación de residuos sólidos peligrosos y
4.2
no peligrosos
5 PLAN DE COMUNICACIONES
5.1 Afiches informativos
5.2 Anuncio radial
6 PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS
6.1 Programa de conducta del trabajador
6.2 Programa del empleo local
6.3 Programa de salud
7 PLAN DE CONTINGENCIAS
7.1 Capacitación a los trabajadores
7.2 Disposición de los residuos solidos
8 PLAN DE CIERRE
8.1 Examenes medicos
8.2 Verificación de EPP´S

pág. 303
CAPITULO IX:
CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES
6.15 CONCLUSIONES
CONCLUSION AMBIENTAL DEL

ESTUDIO
La Conclusión Ambiental del Estudio de Impacto Ambiental es: Existen Impactos
Negativos Poco significativos al Ambiente por ello se define como una Declaración
de Impacto Ambiental, sin embargo, en el presente estudio de acuerdo a los
términos de referencia del contrato, se desarrolla la Evaluación Ambiental.
DIAGNOSTICO AMBIENTAL
 En el área de riego, el uso de agroquímicos (pesticidas y fertilizantes)
actualmente, en el ámbito del proyecto es mínimo, como consecuencia de la
intervención de diversas instituciones que están promoviendo la agricultura
orgánica.
 Considerando las percepciones registradas, los impactos sociales previstos

se relacionan a los siguientes aspectos:
 El Proyecto “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN

QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN
CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA
LIBERTAD “representa un beneficio social y económico para todos los
sectores sociales y áreas de residencia involucrado en su ámbito de
influencia.

pág. 304
 El Proyecto “MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN

QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN, CARRUAY, MEMBRILLO,
GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA CORRAL, CANAL BATAN EN
CASERÍO DE PARRAPOS, DISTRITO DE SINSICAP – OTUZCO - LA
LIBERTAD" representa una mejora sustancial del medioambiente y las
condiciones de vida de la población de las áreas de influencia directa e
indirecta del proyecto.
 La adecuada socialización del proyecto es de imperativa e importante

necesidad para su empoderamiento por parte de la población involucrada.
 Los beneficiarios directos estimados son 297 usuarios del centro poblado
de Parrapos, y los indirectos son los pobladores, que habitan en el distrito
de Sinsicap, Provincia de Otuzco.
 La calidad de aguas de acuerdo al monitoreo realizado que se encuentran

el área directa de desarrollo del proyecto, se encuentra dentro de los limites
máximo permisibles establecidos por el D. S. Nº 002-2008-MINAM,
Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para Aguas, el cual será un
referente en los análisis de Monitoreo control a desarrollarse en las fases
constructiva y operación del proyecto
IMPACTOS AMBIENTALES
Fase de construcción
 La construcción y mejoramiento de la infraestructura hidráulica prevista en
el proyecto de irrigación, en la fase de construcción generará diversos
impactos ambientales negativos en el medio socioeconómico, biológico y
físico, impactos que varían desde insignificantes a moderados desde el
punto de vista de magnitud e importancia, puntuales; en la mayoría de los
casos reversibles, algunos de ellos provocarán la modificación de la
geomorfología y el paisaje, sin embargo son mitigables. No habrá

pág. 305
impactos ambientales significativos que puedan causar efectos adversos

al medio ambiente.
 Existe un impacto ambiental positivo y muy importante desde el punto de

vista socioeconómico, ya que el proyecto en la fase de construcción
generará una fuente importante de trabajo que beneficiará a la población
local.
Fase de operación
 El impacto ambiental ocasionado por el Proyecto es positivo o favorable

para el medio socioeconómico, porque permitirá asegurar la disponibilidad
de agua para riego, y por ende contribuir con el desarrollo económico de la
población usuaria.
 El proyecto mejorará la oferta hídrica de los comités de regantes de los

canales de riego IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,
CARRUAY, MEMBRILLO, GUABALITO, ASNOTRERO, BANDA
CORRAL, CANAL BATAN En El Centro Poblado De Parrapos, Distrito De
Sinsicap - Otuzco - La Libertad.
 Los impactos negativos se manifestarán en la fase de operación del

Proyecto en las áreas de beneficio donde existirá el incremento del uso de
agroquímicos con posible contaminación de las aguas y suelos.
 El impacto ambiental sobre el medio biótico es mínimo, debido a que la

flora y fauna existente no se encuentra en alguna categoría de amenaza o
peligro de extinción.
6.16 RECOMENDACIONES
 Durante la construcción y operación del proyecto, obligatoriamente y bajo
responsabilidad la Entidad deberá implementar cada una de las medidas de

pág. 306
mitigación previstas en el Plan de Gestión Ambiental, caso contrario no se

garantizará la adecuada gestión ambiental del proyecto, además del
incumplimiento de la legislación ambiental pertinente y por ende la permanente
generación del descontento social, e institucional, y rechazo tanto al proyecto
como a la Entidad.
 Se recomienda que para el cumplimiento de cada de las medidas de mitigación

de impactos ambientales, la Entidad deberá de Contratar los servicios de un
supervisor ambiental calificado y con experiencia en el rubro.
 Con la finalidad de llevar adelante el proyecto de una manera armoniosa entre

la población y la Entidad, se recomienda que esta, tenga que formular un Plan
de Participación Ciudadana, el cual considere aspectos de negociación,
difusión de los alcances del proyecto; es decir este Plan debe asegurar la
participación ciudadana de manera activa y permanente, además de garantizar
la licencia social.
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Culturales. Clima 1977.
21. 9) Sáez Saavedra, F (2005). Geología y exploración del yacimiento de Salpo,

Otuzco, La Libertad. Tesis para obtener el Titular de Ing. Geólogo. Universidad
Nacional de Ingeniería. Facultad de Ingeniería Geológica, Minera y Metalúrgica.
Lima – Perú.
22. VASQUEZ G. Valdez E. 1993. “Impacto Ambiental”. Instituto Mexicano De

Tecnología De Agua. UNAM. México.

pág. 309
ANEXOS:
Anexo N° 1: Panel Fotográfico
Imagen 1 Flora Silvestre (Parrapos)
Imagen 2 Recolectando muestras para el estudio de calidad de agua (Parrapos)

pág. 310
Imagen 4 Identificación de rocas en la quebrada playa grande (Parrapos)

pág. 311
Imagen 6 Identificación de rocas en la zona de influencia (Parrapos)

pág. 312
Imagen 7 Recolectando muestras para el estudio de calidad de agua en quebrada

playa grande (Parrapos)
Imagen 8 Recolectando muestras para el estudio de calidad de agua (Parrapos)

pág. 313
Imagen 10 Capacitación a la población (Parrapos)

pág. 314

Impacto Ambiental para Revisión Final

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ACTUALIZACIÓN Y REFORMULACIÓN DEL EXPEDIENTE TECNICO DE LA OBRA

“MEJORAMIENTO DE LOS CANALES DE IRRIGACIÓN QUIN, LUANGA, CALUALL, PUMAN,

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

1.2. DEL PROYECTO 11

1.2.1. NOMBRE DEL PROYECTO. 11

1.2.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO. 11

1.2.4. OBJETIVO DEL PROYECTO 12

1.2.5. LOCALIZACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO. 12

1.3. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL 15

1.4. DESCRIPCION DEL PROYECTO. 16

1.4.1. PLANTEAMIENTO HIDRAULICO. 16

1.4.2. OBRAS PLANIFICADAS. 17

1.5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DEL PROYECTO. 19

1.5.1. DIAGNOSTICO DEL MEDIO FÍSICO. 19

1.5.1.1. ASPECTOS CLIMATOLÓGICOS. 19

1.5.1.3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS Y GEOMORFOLÓGICOS 22

1.5.1.3.9.Susceptibilidad a los peligros. 26

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

1.5.1.5. Clasificación de las Tierras por Capacidad de Uso Mayor. 26

1.5.2. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO BIÓTICO 27

1.5.2.1. COBERTURA VEGETAL: 27

1.5.3. DIAGNÓSTICO DEL MEDIO ECONÓMICO Y SOCIOCULTURAL 27

1.5.3.1. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 27

1.5.3.2. CARACTERÍSTICAS SOCIALES 28

1.5.3.3. CARACTERISTICAS ECONÓMICAS. 28

1.5.4. DIAGNOSTICO DEL SERVICIO DE AGUA Y ACTIVIDAD AGROPECUARIA 29

1.5.4.1. Del servicio de agua. 29

1.5.4.2. De la actividad agropecuaria. 30

1.5.5. IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES. 31

1.5.6. EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 32

1.5.6.1. Matriz de Valoración de los impactos ambientales del proyecto 32

1.5.6.2. Resultados de la valoración 33

1.5.6.3. Matriz De Impacto Total Del Proyecto 35

1.5.7. DESCRIPCIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES 38

1.5.7.1. Etapa de Construcción 38

1.5.7.1.1.Impactos Ambientales Negativos en la etapa de construcción. 38

A. Impactos sobre los factores físicos – químicos. 38

B. Impactos sobre los factores biológicos 40

C. Impactos en los Factores Socio-Económicos y Culturales 41

1.5.7.1.2.Impactos ambientales positivos en la etapa de construcción. 43

1.5.7.2. Etapa de operación y mantenimiento 43

1.5.7.2.1.Impactos ambientales negativos en la etapa de operación y mantenimiento 43

A. Impactos sobre los factores físicos – químicos. 43

B. Impactos en el medio biológico 46

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

C. Impactos en el medio socioeconómico 48

1.5.7.2.2.Impactos Ambientales Positivos En La Etapa De operación. 48

1.6. PLAN DE MANEJO SOCIO – AMBIENTAL 53

1.7. COSTOS AMBIENTALES 55

1.8. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 56

1.8.1. CONCLUSION AMBIENTAL DEL ESTUDIO 56

1.8.1.1. DIAGNOSTICO AMBIENTAL 56

1.8.1.2. IMPACTOS AMBIENTALES 56

2.2. DEL PROYECTO 59

2.2.1. NOMBRE DEL PROYECTO 59

2.2.2. ANTECEDENTES DEL PROYECTO 60

2.2.4. OBJETIVO DEL PROYECTO 60

2.2.5. TITULAR DEL PROYECTO. 61

2.2.6. COSTOS DEL PROYECTO. 61

2.2.7. TIEMPO DE VIDA UTIL DEL PROYECTO. 61

2.2.8. DURACIÓN TOTAL DEL PROYECTO. 61

2.3. DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL 61

2.3.1. ALCANCE DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL 61