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AO JUÍZO DA VARA ___ DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ...

Filho 1, menor, nascido em .../.../... e Filho 2, menor, nascido em .../.../..., representados por
sua genitora ..., Nome, nacionalidade, estado civil, profissã o, com identidade nº ...... inscrito
no CPF sob o nº ...., com endereço eletrô nico ...@gmail.com, domiciliado em ..., residente na
Rua ..., , bairro ..., vem por sua advogada propor
AÇÃO DE ALIMENTOS
em face de Genitor, nacionalidade, estado civil, profissã o, com identidade nº ... inscrito no
CPF sob o nº ..., com endereço eletrô nico ...@gmail.com, domiciliado em ..., residente na
Rua ...., pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A representante legal do Autor vem passando muitas dificuldades para cuidar dos dois
filhos sozinha, visto que de acordo com o contracheque em anexo, comprovadamente
recebe a quantia de R$.... e diante disso nã o possui condiçõ es financeiras para arcar com as
custas processuais e honorá rios advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família.
Nesse sentido, junta-se declaraçã o de hipossuficiência, có pia da Carteira de Trabalho dos
pais do menor e certidã o de nascimento dos 02 (dois) filhos.
Por tais razõ es, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela
Constituiçã o Federal, artigo 5º, LXXIV e pelo artigo 98 e seguintes do CPC.
DOS FATOS
A genitora dos Autores engravidou do primeiro filho do casal, Menor 1, apenas 4 (quatro)
meses apó s o início do relacionamento, em junho de 2014. Entretanto, ainda durante a
gestaçã o o Réu passou a voltar a se envolver com sua ex mulher deixando a genitora dos
Autores sem qualquer auxílio.
Manipulava a genitora e a mantinha em um relacionamento abusivo, aquela, grá vida, se
sentia completamente vulnerá vel e passou a aceitar a situaçã o, nunca foi ajudada pelo Réu
a ponto de manter a família completamente sozinha.
Um ano depois a genitora engravidou novamente, e apó s o retorno da licença maternidade
foi demitida de seu emprego passando a viver um verdadeiro inferno.
O Réu é pai dos Autores conforme se comprova nas certidõ es de nascimento em anexo,
entretanto nunca ajudou financeiramente de forma significativa e sequer visitava seus
filhos, a genitora implorava para que o pai visitasse os Autores, entretanto ele sempre
apresentava uma desculpa para nã o cumprir com suas responsabilidades de pai.
A genitora também necessitou registrar ocorrência por diversas agressõ es sofridas pelo
Réu, conforme anexo.
Diante da evidente periculosidade do Réu a Autora passou a impedir que este tivesse
acesso que nã o fosse supervisionado à s crianças, com medo do que ele pudesse fazer.
Ocorre que o Réu apó s deixar o relacionamento que mantinha com a genitora dos Autores
também deixou de arcar com suas responsabilidades paternas, depositando pequenas
quantias apenas quando era muito requisitado (friso implorado) pela genitora.
Entretanto Excelência nã o há possibilidade de viver dessa forma, pois a genitora tem MEDO
do Réu e nã o confia nele com os menores visto seu cará ter agressivo e, ainda, nã o possui
qualquer auxílio financeiro relevante para cuida de duas crianças de 3 (três) e 1 (um) ano
de idade, completamente sozinha.
Nota-se que o Réu demonstra total desprezo pelos seus filhos e pela responsabilidade que
deveria ter como pai, e se quer se compromete financeiramente com o sustento dos
menores apesar de inú meras tentativas de sua responsá vel legal.
Nota-se ainda que o Réu apesar de nã o se cumprir com suas responsabilidades demonstra
ter uma vida confortá vel, saindo todo final de semana para beber e se divertir, postava em
suas redes sociais diversas festas e diversã o em detrimento de seus filhos que passam por
necessidades juntamente som sua responsá vel legal, ao passo que apó s a genitora informar
que entraria com o processo de alimentos o Réu deletou todas suas redes sociais
nitidamente uma forma de nã o permitir que a genitora encontrasse provas de sua vida de
diversã o e excessos.
FUNDAMENTOS

O direito a alimentos, está expresso na nossa Constituiçã o Federal, mais precisamente no


seu artigo 229, e conforme a lei 5.478/68 em seu artigo 1.696 do CC, é recíproco entre pais
e filhos.
O artigo 1.695 deixa expresso que é devido o pagamentos de pensã o alimentícia o
alimentos quando o alimentando nã o tem bens suficientes, nem pode prover seu sustento,
neste caso, a Genitora nã o tem condiçõ es de arcar com as despesas de 2 (dois) filhos
sozinha sendo certo que o Genitor tem a obrigaçã o de arcar com as suas obrigaçõ es de Pai.
Ora, está claro o dever de prestaçã o de alimentos nã o é exclusivo na genitora do autor, e
sim também do seu pai, é ó bvio que o réu deve cumprir com suas obrigaçõ es, de forma a
contribuir para que o autor tenha uma qualidade de vida razoá vel.
DA NECESSIDADE E POSSIBILIDADE
A genitora do requerente no momento nã o possui condiçõ es de arcar com o sustento de
duas crianças menores e todas as despesas da casa sozinha de forma que proporcione uma
qualidade de vida justa aos seus filhos.
Por outro lado, a situaçã o financeira do Réu é boa, ele atualmente trabalha como vigilante
na empresa XXXXX
DOS ALIMENTOS PROVISÓ RIOS
Diante do exposto, mostra-se necessá ria a fixaçã o de alimentos provisó rios em favor do
autor, ante a sua necessidade urgente de obtençã o de recursos financeiros destinados a
prover uma justa qualidade de vida.
Por outro lado, está evidente que a nossa legislaçã o protege aquele que necessita de
alimentos, no caso, está demonstrado a filiaçã o do autor, a necessidade e possibilidade de
pagamentos dos valores pleiteados, fazendo se imperiosa a fixaçã o de alimentos
provisó rios em favor da criança.
Conforme o artigo 4º da Lei 5.478/68 ao despachar o pedido, o juiz já deve fixar desde logo
alimentos provisó rios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente
declarar que deles nã o necessita.
Logo, o autor tem plena confiança e espera serenamente que vossa excelência, ao analisar a
presente inicial, de pronto, defira os alimentos requeridos, como medida da mais pura e
lídima justiça.
DOS PEDIDOS
Por todo exposto, requer a Vossa Excelência o seguinte:
1. a fixaçã o desde já de alimentos provisó rios no importe de 01 (um) salá rio mínimo por
mês, somada à 50% (cinquenta por cento) das despesas eventuais com médico,
medicamentos, alimentaçã o, lazer dentre outros que foram necessá rios.
2. a citaçã o do Réu para responder à presente açã o, sob pena de revelia;
3. a condenaçã o do Requerido e consequente fixaçã o dos alimentos definitivos equivalentes
a 60% (sessenta por cento) de seus proventos de salá rio, descontados em folha de
pagamentos incidentes sobre 13º salá rio, férias, adicionais e eventuais verbas trabalhistas
e FGTS, devendo para tanto ser oficiado ao INSS e também ao empregador XXXXXX
4. a apresentaçã o da declaraçã o de Imposto de Renda do Requerido dos ú ltimos 3 anos e
contracheques sob as penas do art. 400 do CPC;
5. determinaçã o da guarda definitiva para a genitora com visitaçã o do Réu supervisionada;
6. a oitiva do representante do Ministério Pú blico;
7. os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/1950 nº 5.478/1968.
6. a condenaçã o do Requerido em custas e honorá rios advocatícios.
O Requerente pretende provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito,
requerendo desde já que o Requerido apresente Declaraçã o de Imposto de Renda e o
contracheque, sob as penas do art. 359, CPC
Dá -se a causa o valor de R$ 11.976,00 (onze mil novecentos e setenta e seis reais) conforme
art. Art. 292 do III CPC.
Pede deferimento
Cidade, dia do mês de 2022.

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