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Centro salesiano de formação Profissional da Matola – Curso de electricidade

Modulo: Preparar e aplicar ferramentas manuais para práticas de ajuste

Título da Unidade de Preparar e aplicar ferramentas manuais para práticas de ajuste Código UC EPI022007201
Competência:
Resultados de aprendizagem para o elemento de competência 1
Elemento de Competência1 1.Organizar os instrumentos e materiais de acordo com as especificações técnicas
Critérios de Desempenho: Resultados de aprendizagem Meios de ensino
b) Ler, identificar e interpretar as 1. Conhecer alguns conceitos relativos a metrologia.
dimensões e as tolerâncias dadas, de 2. Converteu medidas lineares no sistema métrico
acordo com a instrução do desenho. 3. Converter medidas lineares no sistema inglês Texto de apoio
4. Descrever os instrumentos de medição directa para comprimento e ângulos
5. Descrever os métodos de verificação de superfície.
a) Seleccionar e usar os instrumentos Peças e artigos para medição e
de medição e de marcação de forma 6. Medir e verificar com auxilio de réguas, fita-metricas, compassos, esquadros, verificação
correcta e segura. nível de bolhas, goniômetros, linha e suta. . Instrumentos de medição e
verificação de medição directa.

Resultados de aprendizagem para o elemento de competência 2


2. Seleccionar ferramentas e equipamentos de corte, martelagem e limagem.
Elemento de Competência2
Critérios de Desempenho: Resultados de aprendizagem Meios de ensino
1.Identificar as partes constituintes de um serrote manual.
a) Seleccionar correctamente as 2. Operar um serrote manual,
ferramentas e equipamentos para 3. Identificar as parte que constituem a rebarbadora.
cortar metais com segurança. 4. Montar correctamente o resguardo e as ferramentas de corte na rebarbadoras.
5. Operar uma rebarbadora de mesa e de mão correctamente,
4. Manusear um guilhotina manual correctamente.
7. Operar tesoura e alicates de corte.
b) Seleccionar correctamente as 8. Identificar as partes do martelo
ferramentas manuais de martelagem. 9. Operar um cinzel na bancada e na bigorna.

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c) Seleccionar correctamente as 10.Identificar tipos de limas quanto ao picado, tamnho dos dentes e perfil.
ferramentas manuais para 11.Operar uma lima.
limagem de superfícies metálicas.

Resultados de aprendizagem para o elemento de competência 3


Elemento de Competência3 3. Preparar a fabricação de uma peça simples segundo especificações dadas num desenho técnico
Critérios de Desempenho: Resultados de aprendizagem Meios de ensino
a) Interpretar correctamente o desenho 1.Conhecer as regras de cotagens de um desenho.
e a especificações para uma dada peça. 2.Conhecer o sistema europeu de representação ortogonal em seis vistas.
b) Seleccionar materiais para a peça a 3.Identificar diferentes materiais metálicos.
fabricar de acordo com o fim que se 4.Identificar perfis metálicos,
pretende 5. Produzir a carta tecnológica para fabrico das peças.

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Modulo: Preparar e aplicar ferramentas manuais para práticas de ajuste

1. Organizar os instrumentos e materiais de acordo com as


especificações técnicas

1.1. Conhecer alguns conceitos relativos a metrologia.

Grandeza física é tudo aquilo que pode ser medido, que por sua vez pode ser
representado por um número e uma unidade.

Metrologia é a ciência que tem por objecto o estudo das unidades e medidas das
magnitudes; define também as exigências técnicas dos métodos e instrumentos de
medida. Trata da quantificação de grandezas físicas.

Antes de quantificarmos a grandeza, temos que conhecer os métodos, os erros, as


unidades de medida, os padrões utilizados na dinâmica do sistema de medição, partindo
então para dimensionar determinada coisa ou objecto.

Grandezas fundamentais são aquelas que resultam de uma comparação com outras da
mesma espécie. A massa, o tempo e a distância são exemplos de grandezas
fundamentais.

Grandezas derivadas são aquelas que se obtêm a partir das grandezas fundamentais.
Por exemplo: um campo de futebol deve ter pelo menos 8.250 m2 de área. O metro
quadrado é uma unidade derivada do metro, ou seja, a área é uma grandeza derivada do
comprimento, que é uma grandeza fundamental.

Medição é a comparação de uma grandeza com uma unidade de referência de mesma


espécie ou padrão de medição e estabelecer o número (inteiro ou fraccionário) de vezes
que a grandeza contém a unidade.

Medida padrão é a grandeza que representa, de maneira precisa, a unidade escolhida.

Encontramos dois tipos de medições em função das grandezas físicas:

Quando efetuamos diretamente a comparação entre a grandeza e a unidade padrão,


dizemos que a medição é directa.Exemplo: ao medir um varão com auxílio da fita-
métrica.

A medição é indirecta quando um conjunto de duas ou mais medições directas é


acompanhada de operações matemáticas. Exemplo: ao se achar o volume de uma sala de
aulas V = C x L x H.

Aparelhos técnicos de medição


São instrumentos construídos de modo a produzir o resultado da medição de uma
maneira acessível à percepção directa do usuário.
Eles podem ser analógicos (quando as indicações são uma função contínua da grandeza
medida) ou digitais (quando as indicações são sinais discretos e numéricos da grandeza
medida).

Graus de precisão.

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Os instrumentos de trabalho em ciências e técnica, como aqueles usados para medir


comprimentos (régua, paquímetro, micrómetro, etc.) apresentam vários graus de
precisão, mostrados, em geral, pela subdivisão da escala. Encontram-se muitas vezes
instrumentos cuja precisão é especificada pelo fabricante. Entretanto, quando esse não é
o caso, considera-se que é possível efectuar a leitura de uma escala de precisão
correspondente à metade da sua menor divisão.
A precisão da medição é avaliada principalmente pelas características do instrumento
(sensibilidade, subdivisões da escala, etc.) e do operador (cuidados e técnicas utilizadas
na medição).

Sistema de unidade de medição entende-se como sendo um conjunto de unidades


suficientes para exprimir todas as grandezas com que lida a física.Nós podemos tomar
como base os seguintes sistemas de unidades aplicados à mecânica: sistema MKpS;
sistema CGS; sistema MKSA; sistema internacional (SI); sistema britânico ou inglês e
sistema técnico.

Metro-padrão – é a distância compreendida entre dois traços existentes junto das


extremidades de uma barra de platina-iridiada à temperatura de 0ºC, que se encontra no
arquivo internacional de pesos e medidas em Séveres (França). Este comprimento
chama-se “metro-padrão” e corresponde aproximadamente a
.Por outras palavras, podemos dizer, ainda que o
“metro-padrão” corresponde aproximadamente à décima milionésima parte de um
quarto do meridiano terrestre.
Quilograma-padrão – é um cilindro de platina-iridiada, que se encontra no arquivo
internacional de pesos e medidas, em Séveres (França). O peso deste quilograma-padrão
designa-se por quilograma-peso ou quilograma-força (fig.).

Segundo é a unidade fundamental do tempo e equivale a do dia solar médio.


Dia solar médio é o intervalo de tempogasto por um sol ideal em duas passagens
superiores e sucessivas, por um mesmo meriadiano.

1.2. Converteu medidas lineares no sistema métrico

O comprimento é uma magnitude criada para medir a distância entre dois pontos.
As unidades de comprimento normalmente conhecidas são: quilômetro, hectômetro,
decâmetro, metro, decímetro, centímetro e milímetro.

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Para a conversão de comprimento no sistema métrico cada casa ocupa um algarismo.

km hm dam M dm cm mm
1
1 0
1 0 0
1 0 0 0
1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0

1.Deduzir para mm as seguintes medidas:


a) 0,1m = ___ mm; b) 0,8 d m = ___ mm; c) 0,02 dm = ___2m d) 0,5 c m = __ mm

2.Deduzir para cm as seguintes medidas:

a) 0,1m = ___ cm;b) 0,8 d m = ___ cm; c) 0,02 dm = ___cm d) 0,5 m = __ cm

3.Deduzir para dm as seguintes medidas:

a) 0,1m = ___ dm; b) 0,8 m = ___ dm; c) 0,02 m = ___dm d) 0,5 cm = __ dm

4.Deduzir para ( m ) as seguintes medidas:

a) 0,1mm = ___ m;b) 0,8 d m = ___ m; c) 0,02 dm = ___m d) 0,5 cm = __ m

5.Deduzir para ( mm ) as seguintes medidas:

a) 10dm = ___m m; b) 1 m = ___ mm; c) 0,7m = ___mm d) 0,1 cm = __ mme) 78cm = ___m m;

f) 78d m = ___ mm; g) 78m = ___mm h) 0,1 cm = __ mm

6.Deduzir para (cm ) as seguintes medidas:

a) 10dm = ___c m; b) 1 m = ___ cm; c) 0,7m = ___cm d) 0,1 dm = __ cme) 78dm = ___c m;

f) 78m = ___ cm; g) 78mm = ___cm h) 0,1 m = __ cm

7.Deduzir para (dm ) as seguintes medidas:

a) 10mm = ___d m; b) 1 m = ___ dm; c) 0,7m = ___dm d) 0,1 cm = __ dme) 78cm = ___d m;

f) 78mm = ___ dm; g) 78m = ___dm h) 0,1 m = __dm

8.Deduzir para (m ) as seguintes medidas:

a) 10dm = ___ m; b) 1 mm = ___ m; c) 0,7dm = ___m d) 0,1 cm = __ me) 78cm = ___m;

f) 78dm = ___m; g) 78mm = ___m h) 0,1m m = __m

1.3. Converter medidas lineares no sistema inglês

Para o sistema inglês ou britânico a unidade que nos interessa é a polegada que
corresponde a 25,4mm. Para converter polegadas para milímetros, dividimos os

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milímetros por 25,4. Para converter milímetros para polegadas multiplicamos as


polegadas por 25,4.

Exercícios

1. Quantos milímetros correspondem:

a) 3´´ (polegadas)
´´∗ , ,
Resolução: 1´´ − 25,4 = ´´
= = 76.2

3´´ −

b) ´´?

´´∗ , ,
Resolução: 1´´ − 25,4 = ´´
= = 6,35

1
´´ −
4
2.Quantas polegadas correspondem

a)103mm?
´´∗
Resolução: 1´´ − 25,4 = ,
= ,
= 4,05´´ = 4 =4 ´´

X – 103

b)500mm?
´´∗
Resolução: 1´´ − 25,4 = ,
= ,
= 19,7´´ = 19 ´´

X – 500

c)Quantas polegadas são em 300mm?

3.Calcular o comprimento em milímetros de uma lima murça de 12´´.

4. Calcular o diâmetro exterior em milímetros de um parafuso de ´´.

5.Conveter para milímetros as seguintes quantidades:

a) ´´ b) ´´ c) ´´ d) ´´ e) ´´ f) ´´ g) ´´ h)2´´ i)4´´ j)5´´ e)10´´

6.Quantas polegadas são:

a)59mm. b)79mm. c)11mm. d)333mm. e)4,8mm. f)1,7mm. g)1,27mm. h)5,37mm..

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1.4. Descrever os instrumentos de medição directa para comprimento e ângulos

1.4.1. Instrumentos usados na medição e verificação de comprimentos

Fazem parte deste grupo de instrumentos as escalas, fita-métrica, metros articulados,


paquímetros, micrômetros, tambores graduados das máquinas, a palma da mão, o pé, fio
de nós, os calibres de tolerância, os blocos de medidas, compassos, etc.

Unidades de medição primitivas

As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que


eram referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser
verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a
polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que tais
padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as
medições.
Algumas dessas medidas-padrão continuam sendo empregadas até hoje.Veja os seus
correspondentes em centímetros:
1 Polegada = 2,54 cm
1 Pé = 30,48 cm
1 Jarda = 91,44 cm

Como as pessoas têm tamanhos diferentes, as medida variava de uma pessoa para outra,
ocasionando as maiores confusões nos resultados nas medidas.
Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais para todos.Diante desse
problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: em lugar do próprio corpo,
eles passaram a usar, em suas medições, barras depedra com o mesmo comprimento.

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Foi assim que surgiram as medidas padrão.

Régua graduada, metro articulado e fita-métrica.

A régua graduada, o metro articulado e a fita-métrica são os mais simples entre os instrumentos de
medida linear. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme
o sistema métrico, ou em polegada e suas fracções, conforme o sistema inglês.

A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa


lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou
em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.

Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor graduação.
Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm.
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500,600, 1000, 1500, 2000 e
3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6")e 300 mm (12").

Leitura no sistema métrico


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Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cadaparte equivale a 1 mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, deforma ampliada, como se faz
isso.

Conservação

 Evitar que a régua caia ou a escala fique em contacto com as ferramentascomuns de trabalho.
 Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
 Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
 Não utilizá-la para bater em outros objectos.
 Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleofino, antes de guardar a
régua graduada.

Metro articulado - O metro articulado serve para medições lineares. Pode ser de
madeira ou plástico, com um ou dois metros de comprimento (mais usado).

Fita métrica - é um instrumento de medida usada para medir distâncias lineares e em


curvas. Pode designar uma fita flexível e graduada que se utiliza para medir tecidos, ou
determinados tipos de fitas métricas retácteis que consistem numa fita
de metal, plástico ou fibra de vidro enrolada num invólucro.

Exercícios

1. Utilizando uma escala ou fita-métrica marcar as seguintes medidas:

a) 17 cm; b) 1,7 m; c) 5dm; d) 78 mm; e) 4,5 cm; f) 3 m; g) 4,5 dm; h) 53 mm; i) 99 cm;
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j) 19,3 m; l) 6,9 dm; m) 147 mm; n) 0,1cm; p) 0,1 m; q) 0,1 dm; r) 1000 mm;

2. Responde as seguintes questões:

a) Medir o comprimento e largura da secretária do professor.

b) Medir a largura e o comprimento da sua bancada de trabalho.

c) d) Apresentar as dimensões do quadro de giz.

e) Medir a altura do engenho de furar.

f) Medir a altura da esmeriladora.

g) Medir o comprimento da alavanca do torno de bancada.

h) i) Apresentar as dimensões da bancada do engenho de furar.

j) Medir o comprimento do serrote mecânico.

l) Medir o comprimento da folha de serra.

Compassos - são instrumentos de medição utilizados na medição de distâncias lineares, diâmetros e


paralelismos. Estes instrumentos são de medição indirecta, já que não dão directamente a medida. São
instrumentos de transporte de medidas, a leitura faz-se num instrumento com escala.

Exercícios
1. Medir o diâmetro da alavanca do torno de bancada.
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2. Medir o diâmetro do fuso do torno de bancada.


3. Medir a largura do maxilar móvel.
4. Medir a abertura do maxilar móvel.
5. Medir o diâmetro da coluna do engenho de furar.
6. . Medir os diâmetros interiores dos tubos existentes na secretária do professor.

1.4.2. Instrumentos usados na medição e verificação de ângulos

Goniómetro simples. - Os goniómetros são instrumentos empregues para medir, traçar e


verificar ângulos. A sua forma mais simples é um transferidor e uma régua que gira em volta do
centro do transferidor. Para usos comuns, em casos de medidas angulares que não exijam
extremo rigor, o instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau)

Esquadros - Os esquadros servem para marcar, traçar e conferir ângulos. Há esquadros


fixos com ângulos de 45º, 60º, 90º, 120º e 135º. Na afiação de ferramentas utlizam-se
esquadros de tamanho reduzidos para verificação chamados escantilhões. Esquadria é
correspondência do nosso trabalho com o esquadro em causa.

Verificação da esquadria.

Suta simples - A suta simples ou esquadro falso é um instrumento de medição e


verificação de ângulos por transporte (medição indirecta).

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Nível de Bolha - O nível de bolha de ar é um instrumento de medição para aferir as


variações de inclinação em relação ao plano horizontal ou vertical. O mais comum é
constituído por um recipiente transparente pequeno que possui formato de cilindro e
feito de acrílico ou vidro, acoplado em uma estrutura de plástico, metal ou madeira.

Em cada lado desse cilindro do nível de bolha encontram-se dois ou mais traços de
aferição e um líquido no interior, normalmente de cor esverdeada (fluorescente) e com
pequena viscosidade.

Para estruturas grandes usam se para tal linha de pedreiro, linha de pó, teodolitos, fio de
prumo.

1.5. Descrever os métodos de verificação de superfície.

Verificação à contra luz - Consiste em


colocar a régua de verificação com a sua
aresta virada contra a superfície a verificar
procurando situar a fonte luminosa atrás
da régua e a peça a verificar. A falta de
rectilinearidade da peça é nos apresentada
pela passagem da luz nos espaços de
contacto entre a régua e a superfície.

Verificação por meio do esquadro –


permite controlar a esquadria necessária
nas peças.

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2. Seleccionar ferramentas e equipamentos de corte, martelagem e limagem.

2.1. Identificar as partes constituintes de um serrote manual.

Serrote manual é um instrumento de serralharia destinado para cortar chapas de grande


espessura, varas de metal outros elementos de metal perfilado de diferentes formas, bem
como para abrir ranhuras, canais, cortar contornando as peças e eliminar as partes
sobressalentes desnecessárias das peças a trabalhar.

Serrote manual e sua constituição:


1 – parafuso de aperto e porca; 5 – cabeça fixa;
2 – arco; 6 – cabo;
3 – cabeça móvel; 7 – cavilhas;
4 – lâmina cortante (folha de serra); 8 – ranhuras.

2.2. Operar um serrote manual,

Na execução dos trabalhos com a serra para cortar metais vem sendo indispensável a
observância dos requisitos a seguir:

1. Preparação do serrote para o trabalho

 Segurar bem a peça a cortar no torno de bancada;


 A altura de fixação da peça no torno tem de corresponder a estatura do operário;
 Colocar a folha com os dentes virados para frente;
 Esticar a lâmina de maneira a ficar tensa e não frouxa, o esticamento deve ser feito a
mão sem aplicar grandes esforços. Não se admite o uso de alicates e tornos de
bancada para esticar a serra.

2. Durante a execução do processo de corte convém utilizar toda a lâmina cortante.

3. Ao trabalhar com a serra, há que fazer movimentos suaves, uniformes, nunca


violentos. O rítmo mais acelerado de corte origina mais pronto a fadiga do serralheiro,
além de a lâmina se aquecer e ficar embotada mais rapidamente.

4. Ao se aproximar o fim de corte, convém diminuir a pressão sobre a serra, visto que
uma vez cortada a peça, a serra pode saltar inesperadamente e receber pancada contra o
torno de bancada ou a peça, causando um estrago do instrumento ou uma lesão ao
operário.

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5. No decorrer da execução do corte não se admite que a lâmina cortante fique aquecida
excessivamente. Para diminuir o aquecimento convém arrefecer a lâmina com óleo
mineral ou graxa grafítica.

2.3. Identificar as parte que constituem a rebarbadora.


Rebarbadeira é uma ferramenta eléctrica portátil utilizada para trabalhos onde é
necessário esmerilar, aparar rebarbas e cortar metais e materiais de construção. É
composta de um pequeno motor eléctrico que aciona um disco ou esmeril que desbasta
o objeto em trabalho por abrasão.

.No mercado existem principalmente três tamanhos diferentes de rebarbadoras


portáteis com motor eléctrico.

 A rebarbadora “pequena” que pode ser operada com discos de um diâmetro


máximo de 115 mm tem normalmente um motor eléctrico com uma potência
entre 700 e 900 Watt.

 A rebarbadora “grande” que pode ser operada com discos de um diâmetro


máximo de 230 mm tem normalmente um motor eléctrico com uma potência
entre 1900 e 2800 Watt. Ela apresenta os seguintes componentes:
12- Cobertura de protecção (resguardo)
1- Botão de bloqueio do veio 13- Alavanca de aperto
2- Casquilho roscado para punho 14- Parafuso de ajuste
3- Saliência de apoio 15- Veio
4- Interruptor “on/off” 16- Interruptor de desbloqueio.
5- Dispositivo de disparo de segurança
6- Punho auxiliar
7- Chave de aperto
8- Porca de aperto
9- Porca de aperto rápido
10- Disco
11- Falange de aperto, com anilha de
borracha

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2.4. Montar correctamente o resguardo e as ferramentas de corte na rebarbadoras.

1- Verificar que o cabo eléctrico não está ligado - Retire a ficha do cabo eléctrico antes
de efectuar ajustes ou substituição de discos na rebarbadora, para evitar qualquer
situação de arranque inadvertido da rebarbadora.

2- Montar o punho auxiliar - O punho auxiliar sempre deve estar colocado durante a
utilização da rebarbadora.

3 - Montar o resguardo do disco - Coloque o resguardo com os ressaltos na ranhura na


gola do veio e rode-o para a posição de trabalho necessária . Fixe o resguardo do disco
com o parafuso.

5- Montar discos de corte – colocar a porca de fixação com a aba para cima ou seja o
contacto com disco deve ser pela parte lisa . Pressione o botão de bloqueio do veio e
mantenha-o pressionado. Com a chave de aperto, aperte a porca tensora e solte em
seguida o botão de
bloqueio do veio.

6- Montar discos de rebarbar – colocar a porca de fixação com a aba para baixo. A aba
é guia do disco. Pressione o botão de bloqueio do veio e mantenha-o pressionado. Com
a chave de aperto, aperte a porca tensora e solte em seguida o botão de bloqueio do
veio.

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2.5. Operar uma rebarbadora de mesa e de mão correctamente.

a) Aviso de segurança
 Altere a posição do resguardo consoante o trabalho em causa.
 O lado fechado do resguardo deve estar sempre voltado para o operador.
 Utilize sempre a rebarbadora com o punho auxiliar montado.
 Utilize sempre óculos de segurança durante qualquer operação com a rebarbadora.
 Evite o contacto com peças rotativas. Ligue a rebarbadora apenas quando estiver
perto do objecto a trabalhar.
 Mantenha materiais inflamáveis afastados da área de trabalho.
 Para efeitos de verificação de excesso de vibrações, deixar discos novos de rebarbar
/ corte durante alguns segundos, antes de iniciar o trabalho.

b) Fixação da peça a trabalhar


 Fixar firmemente a peça a rebarbar ou cortar, sobre uma bancada estável, próximo
da área a rebarbar ou cortar, para evitar qualquer flexão ou vibração.
 Proteger, se for o caso, o material de quaisquer marca de aperto (torno, prensas ou
serras) interpondo calços de madeira.
 Marcar a linha de corte tendo em conta a espessura do disco.

c) Operação de rebarbar
 Estabelecer um ângulo de trabalho de cerca de 25°- 30º para obter um rendimento
máximo do disco.
 Certificar-se de que o cabo eléctrico de alimentação está recolhido e afastado da
zona de trabalho.
 Estabelecer um ângulo de trabalho entre 25-30º
 Esperar que o disco atinja a sua velocidade máxima antes de iniciar o trabalho.
 Para obter uma superfície homogénea, trabalhar com passagens sucessivas varrendo
a superfície segundo um eixo frontal.
 Manter a rebarbadora a uma altura constante e com uma inclinação adequada.
 Nunca utilizar a rebarbadora só com uma mão.
 Fazer movimentos de vai e vem constantes e regulares para evitar desbastar demais
a superfícies e evitar riscos de aquecimento.
 Nunca utilizar um disco de corte para trabalhos de rebarbar.
 Evitar trabalhar com a superfície lateral do rebolo.
 No início, aumentar ligeiramente o ângulo de trabalho. Para fazer o acabamento
final, reduzir progressivamente a inclinação da rebarbadora.
 Para rebarbar os rebordos de um corte feito com maçarico, começar pelas asperezas
mais grosseiras antes de arredondar os bordos das arestas.

d) Operação de cortar
 Para corte em chapa metálica deve verificar de que o disco ultrapassa o plano
inferior em cerca de 5 à 10 mm.
 Avançar com um movimento regular e sem pressão excessiva.
 Trabalhar numa passagem única (ângulo de trabalho reduzido).
 Perfis metálicos: colocar a peça de modo a obter uma secção constante. Deverá
começar pela menor secção transversal.

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Curso de electricidade instaladora.

 Para cortar uma peça de grande secção, fazer o corte sucessivamente de cada um dos
lados.
 Orientar o aro de protecção e se necessário mudar a posição do punho.

e) Conservação e manutenção da rebarbadora


 A carcaça exterior da rebarbadora normalmente é fabricada em plástico resistente a
impactos.
 As saídas de ar devem estar sempre limpas e desobstruídas. Limpe as saídas de ar
cuidadosamente com uma escova seca.
 Evite a penetração de corpos estranhos no interior da ferramenta. Limpe
regularmente o exterior da ferramenta com um pano ligeiramente húmido.
 Não utilize qualquer spray, sistema de vapor ou água, pois poderá afectar
negativamente a parte eléctrica da ferramenta.
 Mantenha os punhos da ferramenta limpos de óleo e massa. Não utilize produtos de
limpeza que contenham silicone.
 Não ligue a ferramenta se houver partes danificadas, o sistema electrónico estiver
avariado ou se os comandos operativos não estiverem a funcionar correctamente.
 As reparações na parte eléctrica apenas podem ser executadas por um electricista
qualificado.
 Examine periodicamente todos os componentes e partes externas da ferramenta
prevenindo assim o seu perfeito funcionamento.
 Após cada manutenção da ferramenta, verifique se todos os dispositivos de
segurança estão correctamente montados e perfeitamente operacionais.

2.6. Manusear um guilhotina manual correctamente.

2.6. Manusear uma guilhotina manual correctamente.


A guilhotina manual (ou tesoura
mecânica manual) serve para cortar
chapa metálica tipicamente de
espessuras entre 1 a 5 mm. A guilhotina
manual é equipada com uma lâmina
superior, uma lâmina inferior, um
engenho para prender o objecto para
cortar e uma alavanca de operação.
Alguns modelos também estão
equipados com matrizes adicionais para
cortar ferro redondo, barra de ferro e
cantoneira.

A guilhotina manual deve sempre estar


montada em uma base ou numa bancada
de trabalho. Como regra geral nunca se
deve forçar a guilhotina manual e
sempre deve verificar a sua capacidade
antes de iniciar as operações de corte.
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2.7. Operar tesoura e alicates de corte.

A tesoura manual para cortar chapas metálicas, é uma ferramenta manual que excuta os
mesmos movimentos de uma tesoura de costura. A tesoura manual é aplicada para corte
de chapa metálica fina, até aproximadamente 1 mm de espessura.

Com a tesoura manual pode-se executar cortes rectilíneos e curvadas com acabamentos
uniformes, e com tempo e custos de operação reduzidos. Durante as operações com a
tesoura manual, deve-se observar os seguintes regras e recomendações:

1) Durante a execução do corte, não utilize todo o comprimento da lâmina da tesoura,


evitando-se desta forma o surgimento de rebarbas nas regiões onde ocorre o
encontro das pontas das lâminas.

2) Para cortes longos posicione a chapa sobre uma bancada e trace uma linha auxiliar.

3) Use apenas a pressão da mão para executar o corte.

4) Evite bater nas lâminas durante a operação de corte.

5) A tentativa de cortar materiais endurecidos, tais como pregos ou molas, poderá


danificar as lâminas da tesoura.

6) Não deve ser utilizada para corte de arame, uma vez que isto danificará as lâminas
da tesoura. Para este fim deve se sempre utilizar um alicate de corte ou um alicate
universal.

7) Não deve ser utilizada para corte de barras e tubos.

8) Para se evitar a formação a formação excessiva de rebarbas deve-se sempre manter


ajustada a folga entre as facas de corte.

9) Mantenha as articulações das tesouras levemente lubrificadas.

(10) A re-afiação da tesoura deverá apenas der realizada por um profissional


especializado em ferramentas de corte.

Os alicates são empregues para segurar peças, estirar cabos, arames ou cavilhas e
também para dobrar e cortar fios, cabos e arames. Os alicates chamados universais são
os mais empregues para fixar, pois, permitem que as suas maxilas se adaptem a peças
maiores ou menores.

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Fig.120: Esquerda: alicate de pontas, de corte, de aperto e universal; Direita: torqueses, alicate de corte e
tesoura.

2.8. Identificar as partes do martelo

A martelagem é uma operação que consiste em aplicar esforços nas peças por meio de
pancadas com ferramentas chamadas martelos e macetas. Os martelos de serralharia
podem ser de ponta redonda da cabeça e os de ponta quadrada O parâmetro
fundamental do martelo é o seu peso que varia de 200g – 16Kg.

Além dos martelos de aço, podem empregar-se também os martelos ditos macios
providos de calços de cobre, fibra vulcanizada, chumbo ligas de alumínio, borracha e os
de madeira designados de maços.Os martelos deste tipo são empregues na execução dos
trabalhos de precisão nomeadamente nos casos de que se trata de trabalhar as peças
feitas de materiais de pouca dureza.

Fig.125: Tipos de martelos: com ponta quadrada, com ponta redonda, providos de calços de metal macio
e martelos de madeira (maços).

2.9. Operar um cinzel na bancada e na bigorna


Por cinzelamento compreende-se uma operação de serralharia por meio da qual com
auxílio de uma ferramenta cortante chamada cinzel e um martelo se vão arrancando e
eliminando, da superfície metálica da peça a trabalhar, uma camada desnecessária da
peça ou mesmo, se deseja dividir a peça em duas partes. O cinzelamento faz-se nos
casos de que o trabalho da peça numa máquina-ferramenta se torna difícil ou não
razoável, não se exigindo precisão elevada alguma de tal trabalho.

Fig.128:Esquerda: Cinzelamento; Centro: Ferramentas de cinzelar: escópro, buril e cinzel perfilado.


Direita: elementos do corte a cinzel.

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2.10.Identificar tipos de limas quanto ao picado, tamanho dos dentes e perfil.

Limagem dos metais - diz-se a operação de serralharia destinada para trabalhar metais
e outros materiais, arrancando-se-lhes uma camada pouco espessa por meio das limas á
mão ou com auxilio das máquinas adequadas.

As limas classificam-se em função da aspereza, a sua finura e forma, bem como do


comprimento da barrinha, da forma da mesma e do seu uso.

Quanto a aspereza ou tamanho dos dentes as limas se dividem em:


 Bastardas com os dentes grossos (se empregam durante o desbaste, isto é, arrancam
grandes quantidades de material );
 Murças (com dentes médios) se empregam para trabalhos de semi-acabamentos.;
 Murças finas (com dentes finos) se empregam para trabalhos de acabamento.

Fig.140: Classificação das limas quanto ao picado. Esquerda: picado simples; Centro: Picado duplo (em
cruz); Direita: picado pontual (lima grosa) e picado em arco.

Fig.141: Classificação das limas quanto à secção transversal.. 1 e 2- planas; 3- quadrada;


4 e 5 – redondas; 6 - meia-cana; 7 , 8 e 9 – triangulares; 10 – rômbica; 11 e 12 – limas facas.

2.11.Operar uma lima.

a) Movimento da lima - Durante a limagem deve-se ter em atenção a distribuição


correcta da pressão a exercer e a direcção do movimento. O movimento faz-se na
direcção do eixo da lima e levemente em diagonal em relação ao eixo do torno de
bancada. É no movimento da lima para a frente que se exerce pressão sobre ela, para
efectuar o corte de material. No movimento de retrocesso não se deve exercer
qualquer pressão, porque os dentes da picada da lima iam se danificar rapidamente.

b) Operação de limagem na bancada:


 Prenda a peça, conservando a superfície a ser limada na posição horizontal e acima
do mordente da morsa.
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 Coloque a lima sobre a superficie a trabalhar.


 Lime a superfificie com a mão direita pegando o punho e mão esquerda apoiando na
extrememidade da lima;
 O serralheiro normalmente trabalha firmando o cabo com a mão direita e guiando a

ponta da lima com o polegar e os dedos indicador e médio da mão esquerda.

 Posicione o corpo de forma a ficar equilibrado. Coloque-se no quadrante esquerdo do torno


de bancada. Faça movimento de vai e vem horizontais dando mais pressão a lima quando
esta se desloca para frente (sentido de corte)

3. Preparar a fabricação de uma peça simples segundo especificações


dadas num desenho técnico.
3.1. Conhecer as regras de cotagem de um desenho.

3.1.1. Conceito de desenho e seus criterios.


Desenho é a representação gráfica sobre uma superfície, geralmente plana, por meio de linhas e tintas ou
sombras, de objectos reais ou imaginários ou de formas puramente abstractas.

Desenho técnico é o procedimento utilizado em topografia, trabalhos de engenharia, edifícios e peças de


maquinaria, e que consiste num desenho normalizado.O propósito fundamental do desenho técnico é
transmitir a forma e as dimensões exactas de um objecto. Utiliza duas ou mais protecções para representar
o objecto. As projecções são perspectivas do objecto (ou de partes dele), a partir de vários pontos,
representando cada dimensão e detalhe do mesmo. Obedece a uma série de normas estabelecidas

3.1.2. Escrita normalizada - Em um desenho é tão importante o traçado de letras e algarismos.


Estas devem ser perfeitamente desenhados para que traduzam sempre uma boa apresentação, não
deixando margem a possíveis duplas interpretações quanto a valores ou palavras.
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A escrita pode ser manual ou por meio de instrumento (o Normógrafo do tipo “aranha” é o mais
recomendado),de imprensa ou manuscritas; maiúsculas ou minúsculas. O tipo de traço pode ser símples,
dúplo e cheio

3.1.3. Linhas usadas em desenho - As linhas empregadas no desenho técnico dividem-se em:
grosa, media e fina, sendo uma a metade da espessura da outra.

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3.1.4. ESCALAS DE DESENHO - A razão existente entre as dimensões do desenho e as


dimensões reais do objeto é chamada de escala do desenho. A indicação é feita na legenda dos desenhos
utilizando a palavra ESCALA, seguida dos valores da razão correspondente.
Quando, em uma mesma folha, houver desenhos com escalas diferentes daquela indicada na legenda,
existirá abaixo dos respectivos desenhos a identificação das escalas utilizadas.
Para facilitar a interpretação da relação existente entre o tamanho do desenho e o tamanho real do objeto,
pelo menos um dos lados da razão sempre terá valor unitário, que resulta nas seguintes possibilidades:

a) 1 : 1 para desenhos em tamanho natural – Escala Natural


b) 1 : n > 1 para desenhos reduzidos – Escala de Redução
c) n > 1 : 1 para desenhos ampliados – Escala de Ampliação

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3.1.5.Cotagem em desenho técnico - É a representação gráfica no desenho das características do


elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico em uma unidade de medida.

Elementos de cotagem e seus critérios - Os elementos de cotagem incluem a linha de chamada


(A), prolongamento da linha de chamada (B), número de cota (C), distância entre linhas de cotas (D), a
linha de cota (E), e setas (F).

a) A linha de chamada, assim como a linha de cota, são desenhadas com um traço contínuo fino. A
distância do contorno da figura até a primeira linha de cota reserva-se 8 milímetros.

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b) O prolongamento da linha de chamada é de 2 milímetros, não se aceitam prolongamentos


superiores nem ausência de prolongamentos.
c) O número de cota é desenhado a escrita normalizada. Este situa-se ao meio da linha de cota, na
parte superior ou a esquerda da linha de cota, sem encostar esta.

d) A distância entre linhas de cotas ou seja a separação entre linhas de cotas é de 5 milímetros
e) A linha de cota deve tocar as linhas de chamadas e culmina com duas setas ou traços a 45ᵒ.A linha
de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja.

f) Os limites da linha de cota podem ser de traços oblíquos, setas ou ponto, mas só um destes pode ser
utilizado num mesmo desenho.
g) As setas são pequenos triângulos isósceles pintados. As setas para o mesmo desenho devem ser
uniformes em tamanho e proporção em relação as dimensões do desenho. Elas devem tocar a linha de
chamada e podem ser internas (divergentes) e externas (concorrentes) como mostra a figura seguinte.

3.2.Conhecer o sistema europeu de representação ortogonal em seis vistas.

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SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Uma peça que estamos observando ou mesmo


imaginando,pode ser desenhada (representada)
num plano. A essarepresentação gráfica se dá o
nome de “Projeção”.O plano é denominado
“plano de projeção” e a representação dapeça
recebe, nele, o nome de projeção.
Podemos obter as projeções através de
observações feitas emposições determinadas.
Podemos então ter várias “vistas” dapeça.

Reparemos que uma peça pode ter até seis


vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo
ou imaginando, deve ser representada por um
número de vistas que nos dê a idéia completa de
peça, um número de vistas essenciais para
representá-la a fim de que possamos entender
qual é a forma e quais as dimensões da peça.
Estas vistas são chamadas de “vistas principais”.
Ao selecionar a posição da peça da qual se vai
fazer a projeção, escolhe-se para a vertical,
aquela vista que mais caracteriza ou
individualiza a peça. Normamalmente para
muitas peças, basta a representação em três
vistas. As três vistas: elevação (vista de frente) ,
planta (vista de cima) e vista lateral
esquerda,dispostas em posições normalizadas
nos dão assuas projeções.

Aplicando o princípio básico em seis planos circundando a peça, obtemos, de acordo com as normas
internacionais, as seis vistas principais.

5.1.Disposição das seis vistas


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Em Desenho Técnico, denomina-se vista ortográfica afigura resultante da projeção cilíndrica ortogonal
do objectosobre um plano de referência . Uma vista ortográficarepresenta, pois, um aspecto particular do
objeto, segundouma direção de observação determinada.
Para representar em desenho técnico as seis vistas, criaram-se dois métodos de representação: o método
europeu ou método do 1ᵒ diedro e método americano ou método do 3ᵒ diedro.
Os países europeus, em geral, adotam o 1º diedro, enquanto o 3º diedro é utilizado nos Estados Unidos e
no Canadá. Em Moçambique usamos o mçetodo europeu.
No sistema europeu a denominação e a disposição das 6 vistas ortográficas,definidas como vistas
principais, são asseguintes:

VA - vista anterior ou de frente


VLE - vista lateral esquerda: à direita da VA
VS - vista superior: abaixo da VA
VP - vista posterior: à direita da VLE esimétrica da VA em relação à VLE
VLD - vista lateral direita: à esquerda daVA e simétrica da VLE em relaçãoà VA
VI - vista inferior: acima da VA eSimétrica da VS em relação à VA

3. Identificar diferentes materiais metálicos.

1.1 Conceito metais

 Conceito químico - Metais é um grupo de elementos situados na parte esquerda do


quadro periódico de Mandeléiev, que ao reagir com os não metais passam para estes os
seus electrões da camada exterior.

 Conceito Técnico - Metais são substâncias dotadas dum brilho metálico, plasticidade e são
bons condutores do calor e da electricidade.

 Metais Leves - Metais Leves refere-se ao grupo de elementos situados na parte esquerda
do quadro periódico de Mandeléiev, que ao serem aquecidos ardem. São exemplos de
metais leves o sódio (Na), potássio (K) e magnésio (Mg).
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 Metais pesados - Metais pesados refere-se ao grupo de elementos situados na parte


esquerda do quadro periódico de Mandeléiev, que ao serem aquecidos dilatam ou
fundem-se e contraem-se ou solidificam aquando do arrefecimento.

 Metais escuros - São densos de cor escura acinzentada e dureza relativamente grande.
Possuem o polimorfismo e elevado ponto de fusão. Exemplos: Fe, Co, Ni, Mg, La, Ce, Vd,
etc.

 Metais coloridos - São de cores características, possuem elevada maleabilidade, pouca


dureza, ponto de fusão baixo e falta de polimorfismo. Exemplos: Be, Mg, Al, Ag, Au, Pl, Zn,
Cd, Hg, Sn, Pb, Bi, Ta, etc.

3.2. Exemplos de aluguns metais mais comuns

a) Ferro (Fe) - O nome ferro é derivado do latim ferrum, é um metal maleável, tenaz,
de coloração branco-acizentada apresentando propriedades magnéticas; é
ferromagnético à temperatura ambiente, assim como o Níquel e o Cobalto. É duro e
resistente, mas ao mesmo tempo é maleável e dúctil. É utilizado na industria em
forma de liga com o carbono. Densidade: 7, 874 g/cm³. Ponto de fusão: 1 538 °C

b) Ligas metálicas são materiais com propriedades metálicas que contêm dois ou
mais elementos químicos sendo que pelo menos um deles é metal. Apesar da grande
variedade de metais existentes, a maioria não é empregada em estado puro, mas em
ligas com propriedades alteradas em relação ao material inicial, o que visa, entre
outras coisas, a reduzir os custos de produção.

c) Aço – O aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com
percentagens deste último variando entre 0, 008 e 2,11%. Distingue-se do ferro
fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono acima
de 2,11%. Tem propriedades variadas e complexas dependendo do teor de carbono,
dos elementos de ligas e dos métodos de obtenção.

d) O ferro fundido é uma liga de ferro em mistura eutética com elementos à base
de carbono e silício. Forma uma liga metálica de ferro, carbono (a partir de 2,11% a
6,67%), silício (entre 1 e 4%), podendo conter outros elementos químicos. Sua
diferença para o aço é que este também é uma liga metálica formada essencialmente
por ferro e carbono, mas com percentagens entre 0,008 e 2,11%.

e) Aço-liga é um tipo de aço com a adição de algum elemento químico acima da


quantidade de carbono encontrados no aço-carbono comum (até 2,11% de carbono,
a qual acima desta quantidade deixaria de ser aço e seria Ferro Fundido ) sendo
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utilizado com o objetivo de melhorar alguma propriedade física, química ou físico-


química, por exemplo, na resistência à abrasão, à corrosão, ao choque, entre outros.

f) O aço inox ou inoxidável é uma liga metálica composta de ferro, cromo, carbono e
níquel bastante resistente à corrosão e ao calor.

g) Alumínio (Al) - é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza


prateado e fosco, devido à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando
exposto ao ar. O alumínio não é tóxico como metal, não magnético, e não cria
faíscas quando exposto a atrito.

É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição, além de ter uma
excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido. É o
segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o sexto mais dúctil.

Terceiro condutor elétrico depois da prata e do cobre. Por ser um bom condutor de
calor, é muito utilizado em panelas de cozinha. Minério: bauxite. Densidade: 2,7g/cm3
.
Ponto de fusão : 658ºC.

h) Cobre (Cu) é um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração


avermelhada, dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade. Conhecido desde a
pré-história, o cobre é utilizado atualmente para a produção de materiais condutores
de eletricidade (fios e cabos) e em ligas metálicas, como latão e bronze.
Minério: pirita ou calcopirita, calcosina, bornite, cuprite. Densidade: 8,91g/cm3 .Ponto
de fusão : 1083ºC. Segundo melhor condutor depois da prata. Bom condutor do calor.
Não é atraído pelo íman. Quando puro é segundo melhor condutor eléctrico (o melhor é
a prata)

i) Estanho (Sn) estanho é um metal branco prateado, maleável, altamente dúctil, de


baixo ponto de fusão e altamente cristalino. Quando uma barra de estanho é
quebrada produz um ruído denominado "grito de lata" ("grito de estanho") causada
pelos cristais quando são rompidos.

Este metal resiste à corrosão quando exposto à água do mar e água potável, porém pode
ser atacado por ácidos fortes, bases e sais ácidos. É usado para produzir diversas ligas
metálicas utilizadas para recobrir outros metais para os proteger da corrosão.

O estanho é obtido principalmente do mineral cassiterita, onde se apresenta como


um óxido. Por ser inoxidável utiliza-se na fabricação de objectos de arte. Como resiste
bem a ácidos emprega-se em embalagens para géneros alimentícios, tanto crus como
cozidos. A folha-de-flandres protege as chapas de ferro contra a corrosão. Densidade:
7,3 g/cm3. . Ponto de fusão: 232ºC. É bom condutor eléctrico e térmico. Não é atraído
pelo íman.

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j) Zinco (Zn) é um metal de coloração branca azulada que arde


no ar com chama verde-azulada. O ar seco não o ataca, porém, na presença de
umidade, forma uma capa superficial de óxido ou carbonato básico que isola o metal
e o protege da corrosão. O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como
o latão e o bronze, além de ser utilizado na produção de telhas e calhas residenciais.
O zinco é, ainda, utilizado como metal de sacrifício para preservar o ferro da
corrosão em algumas estruturas, na produção de pilhas secas e como pigmento em
tinta de coloração branca.

Minério: blenda. Densidade: 7,14 g/cm3 . Ponto de fusão – 419,5ºC. Usa-se em


coberturas de edifícios; Canalizações para drenagem de água e caldeiras; Na protecção
de ferro por galvanização e em utensílios domésticos como: baldes e regadores. Não se
utiliza no fabrico de utensílios de cozinha porque é atacado pelos ácidos orgânicos. Na
protecção das chapas dos navios contra o ataque da água do mar (ânodos de zinco);

k) Chumbo (Pb) é um metal pesado (densidade relativa de 11,4 a 16 °C), de coloração


branca-azulada, tornando-se acinzentado quando exposto ao ar. Muito macio,
altamente maleável, baixa condutividade elétrica e altamente resistente à corrosão.
O chumbo se funde com facilidade (327,4 °C), com temperatura de vaporização a
1 725 °C..

Minério: galena. Muito aplicável para peças laminadas e prensadas como tubos e placas;
Utiliza-se na indústria do ácido sulfúrico e outras indústrias químicas; Utiliza-se para o
fabrico de placas e acumuladores eléctricos; Usa-se como componente de algumas ligas,
as quais comunica plasticidade e embaratece-as.

l) Ferro galvanizado é material de ferro que foi revestido com uma camada de zinco
para ajudar o metal a resistir à corrosão. O aço pode também ser galvanizado.
Quando o metal necessita ser utilizado em um ambiente em que a corrosão é
provavelmente um fator que deverá acontecer, muitas vezes, a galvanização do
material pode ser a solução para que a peça ou produto acabado seja capaz de
suportar as condições climáticas do ambiente de instalação. Mesmo com a
galvanização, no entanto, a corrosão acabará por ocorrer, especialmente se as
condições encontradas forem ácidas.

4. Identificar perfis metálicos.

Os produtos siderúrgicos obtidos em destinadas ao processo de tecnológico


fornos são fornecidos no mercado sob de fundição.
as seguintes formas:
Material semi-acabado: peças
Lingotes: peças metálicas obtidas n a perfiladas destinadas á transformação
base de minério ou sucata de ferro,
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pelos processos de conformação quadrado de 20x2; tubo rectangular de


mecânica. 30x20x2; tubo redondo de diâmetro
20x1.
Material acabado: peças que não
requerem nenhuma transformação.

Chapas: são designadas pela sua


espessura e o nome do metal. Exemplo:
chapa de aço de 2mm. Ferro T: as suas são dimensões
designadas pela altura, largura e
espessura.

Arames e varões: são designados pelo


seu diâmetro, aspecto externo e o nome
do metal. Exemplo: varão 12 liso de aço Ferro I: as suas dimensões são
macio. designadas pela altura, largura e
espessura.

Cantoneiras: são designadas pelas


medidas das suas abas, espessura da
chapa e o nome do metal. Exemplo:
cantoneira de aço de 30x30x5.

Ferro U: as suas dimensões são


designadas pela altura, largura e
espessura.

Barras: são designadas pela forma


geométrica da sua secção transversal,
espessura e largura. Exemplo: barra
rectangular de 30x5.
Perfil Z ou cantoneira em Z: as suas
dimensões são designadas pela altura,
largura e espessura.

Tubos de construção: são designadas


pela sua secção transversal, dimensões e
espessura da chapa. Exemplos: tubo

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Tubos de canalização: as suas medidas


internas são designadas em polegadas.
Veja o quadro a seguir:

Ø Nominal interior Ø Exterior Ø Nominal interior Ø Exterior


em Polegadas em mm (aproximado) em Polegadas em mm
(aproximado)
1/8 10 1½ 48.25
¼ 13.25 2 60
3/8 16.75 2½ 75.5
½ 21.25 3 88.25
¾ 26.75 3½ 101
1 33.5 4 113.5
1¼ 42.25 5 139
6 164.5 6 164.5

4.1.7 Ferro T: as suas são dimensões


designadas pela altura, largura e espessura.

4.1.8 Ferro I: as suas dimensões são


4.1.9 Ferro U: as suas dimensões são
designadas pela altura, largura e espessura.
designadas pela altura, largura e espessura.

5. Produzir a carta tecnológica para fabrico das peças.

CARTA TECNOLÓGICA.

A carta tecnológica laboral, é um documento tecnológico donde se planificam os trabalhos que


se realizam. Trata-se de um guia obrigatório de uso nos trabalhos de produção.
A carta tecnológica deve possuir os seguintes elementos:

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1.Desenho do artigo a produzir.


O objecto ou artigo a ser produzido, pode ser representado em esboço, croquis ou mesmo
utilizar as regras convencionais. Deve ser claro e apresentar todas dimensões.

2. A quantidade de peças a produzir.


Deve-se indicar a quantidades de peças a ser produzida. A quantidade de peças a produzir
influencia a selecção do equipamento, intervenientes da produção e a escolha do tipo de
produção: unitária, em serie ou em massa.

3. Detalhe de materiais básicos e auxiliares.


Se chama de material básico aqueles são directamente aplicados no artigo como o caso de
varões, eléctrodos, tinta, etc., e são auxiliares aqueles que se empregam para exercer a acção
transformadora dos materiais básico como no caso do diluente, discos de corte e rebarbar,
etc.

4.Ferramentas a utilizar
Deve-se fazer o levantamento minucioso das ferramentas a ser empregadas e reuni-las antes
do trabalho.

5.Máquinas a serem aplicadas


Deve-se verificar a prontidão das máquinas a serem empregadas no trabalho antes de
começar.

6.Instrumentos de medição e verificação


Reunir todos Instrumentos de medição e verificação a utilizar e verificar a sua prontidão.

7.Dispositivos a utilizar
Reunir todos dispositivos a utilizar e verificar a sua prontidão.

8. Descrição seqüenciada de operações.


Descrever os passos ou etapas da execução do trabalho, desde o primeiro ao último.

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CARTA TECNOLÓGICA.
N Designação Descrição
1 Desenho do artigo a produzir.

2 A quantidade de peças a
produzir

3 Detalhe de materiais básicos e


auxiliares.

4 Ferramentas a utilizar

5 Máquinas a serem aplicadas

6 Instrumentos de medição e
verificação

7 Dispositivos a utilizar

8 Descrição seqüenciada de
operações.

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TRABALHO PRÁTICO Nᵒ1

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TRABALHO PRÁTICO Nᵒ2: CONCORDȂNCIAS

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