Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
8va Microeconomia Pindyck
8va Microeconomia Pindyck
Robert S. Pindyck
M a s sa c h u se lts I n s titu le o f T ech n olog y
Daniel L. Rubinfeld
U n m ersity o f C a liforn ia, B erkeley
PEARSON
Datos de catalogación bibliográfica
ISSN : 978-84 -9 0 3 5 -3 7 8 -3
f i l e n a : 33. Economía
Cualquier forma de reproducción, dstnbuoón. comunicación pública o transformación de esta obra solo puede ser realizada con la
autorización de sus mulares, salvo excepción prevista por la ley. Dirijase a CEDRO (Centro Español de Derechos Reprográficos)
sí necesita fotocoplar o escanear algún fragmento de esta obra (vAvw.conlicencia.com: 9 1 702 19 70 / 93 272 04 47).
Authorized translatón from the Engllsh language edOon. enmled MCROECONOMICS. 8th Edtion by ROBERT PINDYCK; DANIEL
RUBINFELD. published by Pearson Educaoon. Inc. pubi-shlng as PrenOcc Hall. Copyright © 2013.
AJI rights reserved. No part o í this book may be reproduced or transmitted in any form o r by any means. electroréc o r mechanical.
Induding photocopying. rccordng or by any Information storage rctrieval system. wlthout permission from Pearson Educaüon. Inc.
Equipo de edición:
Editor Alberto Cañizal
Técnico editorial: María Vázquez
Equipo de producción:
Directora: Marta Ileseas
Coordinadora: Tlni Cardoso
N ata so b re enlaces a papuas w eb ajenas: este libro incluye erlaces a sidos w eb cuya gestión, m anten mierco y control son responsabilidad i n c a y exdusiva
d e tercero s a|enos a PEARSON ED U CA CIÓ N . S A . L o s enlaces u o tras referenoas a sitios w e b s e induyen co n (in al dad estrictam ente inkrtTBtiva y se
proporcionan en el esta d o en que s e encuentran e n el m om ento de publicación sin jpratvJas. expresas o m p ltiu s . so b re la inform ación q u e s e proporcione
en e la s. l o s en laces n o implican el aval d e PEARSON ED U C A C IÓ N , S.A a u le s sitios, p ág n as w eb. funoonaidades y sus respectivos contenidos o cualqiacr
asco a c ó n con sus adm fsst/adores. En consecuencu, PEARSON ED U CA CIÓ N . S A .. no asum e responsabilidad algina p o r los daños que s e puedan derivar de
h p o té d c B infracciones d e los derechos d e propiedad intelectual y /o industrial q u e puedan contener d eh os sitios w e b ni p o r las pérdidas, delitos o los d añ os y
perjuicios derivados, directa o indirectamente, d el u so d e u le s s ilo s w eb y d e su Información. Al acceder a tales erla ce s extern os d e los sidos w eb. el usuario
R t a r i bajo la protección d e datos y políticas d e privacidad o prácticas y otros contentóos d e u le s sitios w e b y no d e PEARSON ED U C A CIÓ N . S A .
E u a Ib r o ha e f lo m p e c io c o r p a p a l y 1*1t a i « o ló g x o s
A n uestras hijas
M ay a, T alia y Shira
Sarah y Rachel
C O N T EN ID O BREVE
■ CAPÍTULO 1 0 . El p o d e r d e m e rca d o : el
P R IM E R A P A R T E :
m o n o p o lio y e l m o n o p s o n io 349
Introd ucción: lo s m ercad o s
y lo s p re cio s 1 ■ CAPÍTULO 11 . L a f i ja c i ó n
d e lo s p r e c i o s c o n p o d e r d e m e r c a d o 391
■ CAPÍTULO 1. P r o le g ó m e n o s 3 ■ CAPÍTULO 1 2 . L a c o m p e te n c ia
m o n o p o lis tic a y e l o lig o p o lio 443
■ CAPÍTULO 2 . L o s e l e m e n t o s b á s i c o s d e la
o f e r t a y d e la d e m a n d a 21
■ CAPÍTULO 13. L a t e o r í a d e l o s j u e g o s y la
e s t r a t e g ia c o m p e titiv a 479
SEG U N D A PA R TE:
Lo s p ro d u c to re s, lo s co n su m id o re s ■ CAPÍTULO 1 4 . L o s m ercad o s
■ CAPÍTULO 1 5 . L a c o n d u cta
■ CAPÍTULO 3. La c o n d u cta d e lo s c o n s u m id o r e s 549
d e lo s c o n s u m id o r e s 63
C U A R T A PA R TE:
■ CAPÍTULO 4. La d em an d a La información, los fallos del m ercado
d e l i n d iv id u o y d e l m e r c a d o 105
y el papel del E sta d o 581
■ CAPÍTULO 5 . L a in c e r tid u m b r e
y la c o n d u c ta d e lo s c o n s u m id o r e s 193 ■ CAPÍTULO 1 6 . El e q u ilib r io g e n e r a l
y la e fic ie n c ia e c o n ó m ic a 583
■ CAPÍTULO 6. La p r o d u c c i ó n 193
■ CAPÍTULO 1 7 . L o s m e r c a d o s c o n in fo r m a c ió n
■ CAPÍTULO 7. El c o s t e a s im é tr ic a 619
d e p r o d u c c ió n 221
■ CAPÍTULO 1 8 . L a s e x te r n a lid a d
■ CAPÍTULO 8. La m a x i m i z a d ó n d e l o s e s y lo s b i e n e s p ú b lic o s 649
b e n e fic io s y la o f e r t a c o m p e titiv a 271
O A PÉN D IC E. L o s p r in c ip io s b á s ic o s
■ CAPÍTULO 9. El a n á l i s i s d e la r e g r e s ió n 689
d e lo s m e r c a d o s c o m p e titiv o s 311
■ G LO SARIO 697
T ER C ER A PA RTE:
E stru c tu ra d el m e rcad o y e stra te g ia ■ RESPUESTAS D E ALGUNOS EJERCICIO S 707
co m p e titiv a 347
■ ÍN DICE AN ALÍTICO 723
C O N T EN ID O
■ L O S A U T O R E S ..................................................................... X ll 2 .7 E fe c to s d e la in te rv e n c ió n d e l E sta d o :
■ P R Ó L O G O ............................................................................. X IV l o s c o n tr o le s d e l o s p r e c i o s ............................... . . . 55
R e s u m e n ................................................................................. . . . 57
P R IM E R A P A R T E : T e m a s d e r e p a s o ............................................................... 58
In tro d u c c ió n : lo s m e rc a d o s E j e r c i c i o s ....................................................................................... 59
y lo s p re c io s 1
■ C A P ÍT U L O 7 . E l co ste Las fu n c io n e s d e c o s te s y d e p ro d u c c ió n
C o b b -D o u g la s .............................................................................. 267
d e p ro d u cció n 221
E je r c i c i o s ........................................................................................ 270
7 .1 L a m e d ic ió n d e l o s c o s te s: ¿ q u é c o ste s
s o n im p o r ta n te s ? .................................................................. 221
■ C A P ÍT U L O 8. La m axim ización d e los
£/ c o s l e e c o n ó m ic o y el c o s t e c o n t a b l e ........................... 222
El c o s t e d e o p o r t u n i d a d ....................................................... 222 b en e ficio s y la o ferta co m p e titiva 271
L o s c o s te s i r r e c u p e r a b l e s ..................................................... 223 8 .1 L o s m e r c a d o s p e r fe c ta m e n te c o m p e titiv o s . . . 272
Costes f i j o s y c o s te s v a r ia b le s ............................................. 225 ¿ C u á n d o e s m u y c o m p e titiv o un m e r c a d o ? 273
Costes f i j o s y c o s te s ir r e c u p e r a b le s ...................................226 8 .2 L a m a x im iz a c ió n d e lo s b e n e f i c i o s ...........................274
El c o s t e m a r g in a l y e l c o s t e m e d i o ...................................228 ¿ M a x im iz a n l a s em p re sa s l o s b e n e f i c i o s ? 274
7 .2 E l c o s te a c o r to p l a z o ....................................................... 229 F o rm a s a lt e m a t ix m d e o r g a n iz a c ió n ............................. 275
L o s d ete rm in a n tes d e l c o s t e a c o r to p la z o ..................... 229 8 3 E l in g r e s o m a r g in a l, e l c o s te m a r g in a l y la
L a s fo r m a s d e l a s c u r v a s d e c o s t e s .................................. 2 3 0 m a x im iz a c ió n d e lo s b e n e f ic io s .................................. 276
7 .3 E l c o s te a la rg o p l a z o ....................................................... 2 3 4 L a demanda y e l in g r e s o m a r g in a l d e u n a em p resa
El c o s te d e u so d e l c a p i t a l ..................................................2 3 5 c o m p e t i t i v a ............................................................................... 278
L a elec ció n d e lo s fa c t o r e s q u e m in im izan lo s c o s t e s . 236 L a m a x im iz a c ió n d e lo s b e n e fic io s d e u n a em p re sa
l a re c ta i s o c o s t e ....................................................................... 2 3 7 c o m p e t i t i v a ............................................................................... 279
L a e le c c ió n d e l o s f a c t o r e s ..................................................... 2 3 7 8 .4 La e le c c ió n d e l n iv e l d e p ro d u c c ió n
L a m in im iz a c ió n d e l o s c o s t e s c u a n d o s e a lte r a a c o rto p l a z o ......................................................................... 279
e l n iv el d e p r o d u c c i ó n ..........................................................241 L a m a x im iz a c ió n d e l o s b e n e fic io s a c o r to p laz o
L a s e n d a d e e x p a n s ió n y l o s c o s t e s a la r g o p la z o . . 2 4 2 d e u n a e m p r e s a c o m p e t it iv a ............................................... 279
7 .4 L a s c u r v a s d e c o s t e s a la r g o p la z o y ¿ P o r q u é d e b e c e r r a r l a e m p r e s a ? ..................................... 281
a c o r to p l a z o ..........................................................................2 4 4 8 .5 La c u r v a d e o f e r t a a c o r to p la z o d e la e m p re sa
L a r ig id ez d e l a p r o d u c c ió n a c o r t o p l a z o ......................245 c o m p e t i t i v a ..................................................................... 284
El c o s te m ed io a la r g o p l a z o ............................................... 2 4 5 l a re s p u e s ta d e l a em p re sa a la v a ria c ió n
E c o n o m ía s y d es ec o n o m ía s d e e s c a l a ..............................2 4 7 d e l p r e c io d e l o s f a c t o r e s .................................................285
Im re la c ió n e n t r e e l c o s t e a c o r to p la z o y e l co ste 8 .6 La cu rv a d e o fe rta d e l m ercad o a c o rto p la z o . . . . 287
a la r g o p la z o ...............................................................................2 4 8 Im e la s t ic id a d d é l a o fe r t a d e l m e r c a d o ....................2 8 8
7 .5 L a p r o d u c c ió n c o n d o s p ro d u c to s: la s E l e x c e d e n te d e l p r o d u c to r a c o r to p l a z o ..................... 2 8 8
e c o n o m ía s d e a l c a n c e ....................................................... 250 8.7 1.a elección d e l niv el d e producción a largo p lazo . 292
I ms cu r v a s d e tra n s fo rm a c ió n d e l p r o d u c t o ................ 2 5 0 L a m a x im iz a c ió n d e lo s b e n e fic io s a la r g o p la z o . . . 2 9 2
E c o n o m ía s y d es ec o n o m ía s d e a l c a n c e ........................... 251 E l e q u ilib r io c o m p e titiv o a la r g o p l a z o ....................2 9 3
E l g r a d o d e e c o n o m ía s d e a lc a n c e ..................................... 251 L a s ren ta s e c o n ó m ic a s ................................................... 2 9 6
*7 .6 L a s v a r ia c io n e s d in á m ic a s d e l o s c o s te s : E l e x c e d e n te d e l p r o d u c to r a la r g o p l a z o ..................... 2 9 7
la c u r v a d e a p r e n d i z a je .................................................. 253 8 .8 La c u r v a d e o fe rta a largo p la z o d e la in d u s tria 298
R ep resen ta ció n g r á fic a d e l a c u r v a d e a p r e n d iz a je . 253 L a in d u s tr ia d e c o s t e c o n s t a n t e ........................................2 9 9
A p r e n d iz a je f r e n t e a e c o n o m ía s d e e s c a l a ..................... 254 L a in d u s tr ia d e c o s l e c r e c i e n t e .......................................... 3 0 0
‘ 7 .7 L a e s tim a c ió n y la p r e d ic c ió n d e lo s c o s t e s . . . 2 5 7 L a in d u s tr ia d e c o s l e d e c r e c i e n t e .....................................301
I ms fu n c io n e s d e c o s t e s y l a m e d ic ió n d e L o s e fe c to s d e un im p u e s to ........................................... 301
la s e c o n o m ía s d e e s c a l a ....................................................... 259 L a e la s tic id a d d e la o fe r t a a la r g o p l a z o .................3 0 3
R e s u m e n . ..........................................................................................261 R e s u m e n ............................................................................................3 0 6
T e m a s d e r e p a s o .......................................................................... 262 T e m a s d e r e p a s o ..........................................................................3 0 6
E j e r c i c i o s ..........................................................................................263 E j e r c i c i o s ..........................................................................................3 0 7
■ C A P ÍT U L O 9. E l análisis
A P É N D IC E D E L C A P ÍT U L O 7:
d e lo s m e rca d o s co m p etitivo s 311
La teoría d e la p ro d u cció n y d e los
9 .1 L a e v a lu a c ió n d e la s g a n a n c ia s y d e las
co stes: análisis m atem ático 265
p é r d id a s p r o v o c a d a s p o r la p o lític a
La m in im iz a c ió n d e lo s c o s te s .............................................. 265 e c o n ó m ic a : e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r
La re la c ió n m a r g in a l d e s u s titu c ió n t é c n i c a ................ 266 y d e l p r o d u c t o r ..............................................................311
La d u a lid a d e n la p ro d u c c ió n y la te o ría R e p a s o d e l ex c e d e n te d e l c o n s u m id o r y
d e lo s c o s t e s ................................................................................... 2 6 7 d e l p r o d u c t o r ......................................................................312
X II C o n ten id o
A p lica ció n d e l ex c e d e n te d e l c o n su m id o r R e s tr in g ir l o q u e p u e d e n h a c e r l a s em p re sa s . . . . 3 8 2
y d e l p r o d u c to r .......................................................................... 313 A p lic a c ió n d e la s le y e s a n t i m o n o p o l i o ........................3 8 4
9 .2 L a e fic ie n c ia d e u n m e r c a d o c o m p e titiv o 317 L a leg isla ció n a n lim o n o p o lio e n E u r o p a ................... 3 8 4
9 .3 L o s p re c io s m ín im o s .......................................................... 321
R e s u m e n ............................................................................................3 8 7
9 .4 L o s p ro g ra m a s d e m a n te n im ie n to d e
T e m a s d e r e p a s o ..........................................................................3 8 8
lo s p r e c io s y la s c u o ta sd e p r o d u c c i ó n ................... 325
E j e r c i c i o s ......................................................................................... 3 8 8
L o s p ro g ra m a s d e m a n te n im ie n to d e l o s p re cio s . . 325
L a s c u o ta s d e p r o d u c c ió n ..................................................... 327
■ C A P ÍT U L O 11. La fijación
9 .5 L o s c o n tin g e n te s y lo s a ra n c e le s s o b r e la s
im p o r t a c i o n e s ........................................................................332 d e los p red o s con p o d er d e m ercado 391
9 .6 El e fe c to d e u n im p u e s to o d e u n a s u b v e n c ió n . 3 3 7 11.1 L a c a p tu r a d e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r 392
L o s e fe c to s d e u n a s u b v e n c i ó n ...........................................340 1 1 2 L a d is c r im in a c ió n d e p r e c i o s .....................................3 9 3
R e s u m e n ............................................................................................ 343 La d is c r im in a c ió n d e p r e c io s d e p r im e r g r a d o . . . 3 9 3
T e m a s d e r e p a s o .......................................................................... 343 L a d is c r im in a c ió n d e p r e c io s d e s e g u n d o g r a d o . . 3 9 6
E j e r c i c i o s ..........................................................................................343 La d is c r im in a c ió n d e p r e c io s d e t e r c e r g r a d o 397
1 1 3 L a d is c r im in a c ió n in te r te m p o r a l d e p re c io s
y la f ija c ió n d e p r e c io s s e g ú n la in te n s id a d
T E R C E R A PARTE: d e u s o .......................................................................................4 0 3
L a d isc r im in a c ió n in t e r t e m p o r a l d e p r e c i o s 403
Estructura del m ercado y estrategia
L a fijación d e los p recios según l a in ten sid ad d e u s o . 404
com petitiva 347 1 1 .4 L a ta r ifa d e d o s t r a m o s .............................................. 4 0 6
*1 1 .5 L a v e n ta c o n ju n ta d e b i e n e s ........................................4 1 2
■ C A P ÍT U L O 1 0 . E l p o d e r d e m ercado : V a lo ra cio n es r e l a t i v a s ....................................................... 4 1 3
V enta c o n ju n ta m i x t a ....................................................... 4 1 5
el m ono polio y el m o no p sonio 349
L a v en ta c o n ju n ta e n l a p r á c t i c a .................................. 4 1 9
1 0 .1 E l m o n o p o lio ....................................................................... 350 E l c o n tr a to d e re la c ió n e x c l u s i v a ...................................421
E l in g r e s o m ed io y e l in g r e s o m a r g i n a l ......................350 *1 1 .6 L a p u b li c i d a d ....................................................................... 422
L a d ec is ió n d e p r o d u c c ió n d e l m o n o p o l i s t a 351 U n a r e g la p r á c tic a p a r a l a p u b l i c i d a d ........................ 424
E j e m p l o .....................................................................................353
R e s u m e n ............................................................................................ 4 2 7
U n a r e g la p r á c tic a p a r a f i j a r e l p r e c i o ........................ 354
T e m a s d e r e p a s o .......................................................................... 427
Los d e s p la z a m ie n to s d e l a d e m a n d a ..............................357
E j e r c i c i o s ..........................................................................................428
E l e fe c t o d e un i m p u e s t o ...................................................357
* L a e m p r e s a q u e t ie n e m á s d e u n a p la n t a 359 A P É N D IC E D E L C A P ÍT U L O 11:
1 0 .2 El p o d e r d e m o n o p o lio ...................................................361
L a p ro d u cc ió n , el p r e c io y e l p o d e r d e m o n o p o lio . 362
La em presa integ rad a verticalm en te 431
L a m ed ició n d e! p o d e r d e m o n o p o lio ..............................363 ¿ P o r q u é in te g r a r s e v e r t ic a lm e n t e ? .................................. 431
L a re g la p r á c tic a p a ra f i j a r lo s p r e c i o s ........................ 364 E l p o d er d e m erc a d o y l a d o b le m a r g in a liz a c ió n . . 431
1 0 3 L a s fu e n te s d e p o d e r d e m o n o p o lio ......................367 L a fija c ió n d e p r e c io s d e tra n s fe re n c ia e n
L a e la s tic id a d d e l a d e m a n d a d e l m e r c a d o 368 la e m p r e s a in t e g r a d a ..................................................................4 3 5
E l n ú m ero d e e m p r e s a s ..................................................... 368 L a f ij a c ió n d e p r e c io s d e tr a n s fe r e n c ia c u a n d o n o
l a in te r a c c ió n é n t r e l a s e m p r e s a s ...................................369 e x is te un m erc a d o e x t e r i o r ..................................................4 3 5
1 0 .4 L o s c o s te s s o c ia le s d e l p o d e r d e m o n o p o lio . 369 L a f ij a c ió n d e lo s p r e c io s d e tra n s fe ren c ia
L a b ú sq u ed a d e ren tas e c o n ó m ic a s ................................3 7 0 c o n u n m e r c a d o e x te r io r c o m p e t it iv o ............................. 4 3 8
L a reg u la c ió n d e l o s p r e c i o s ............................................. 371 L a f ij a c ió n d e lo s p r e c io s d e tra n s fe ren c ia
E l m o n o p o lio n a t u r a l .......................................................... 373 c o n u n m e r c a d o e x te r io r n o c o m p e t i t i v o ..................... 4 3 9
L a reg u la c ió n e n l a p r á c t i c a ............................................. 373 L o s im puestos y la fijación d e precios d e transferen cia . . 440
10.5 E l m o n o p s o n io .....................................................................374 E je m p lo n u m é r i c o .......................................................................4 4 0
C o m p a ra ción e n tre e l m o n o p s o n b y e l m o n o p o lio . 376
E j e r c i c i o s ......................................................................................... 441
1 0 .6 El p o d e r d e m o n o p s o n i o ............................................. 378
L a s f u e n t e s d e p o d er d e m o n o p s o n i o ........................... 378 ■ C A P ÍT U L O 12. La co m p eten cia
L o s c o s te s s o c ia le s del p o d e r d e m o n o p s o n io 379
m onopolísticay el olig op olio 443
El m o n o p o lio b i l a t e r a l ....................................................... 380
1 0 .7 L a lim ita c ió n d e l p o d e r d e m e rc a d o : 1 2 .1 L a c o m p e te n c ia m o n o p o lís t ic a ................................4 4 4
la le g is la c ió n a n tim o n o p o lio ......................................382 L o s in g r e d ie n te s d e l a c o m p e ten c ia m o n o p o lís tic a . 4 4 4
■ C o n ten id o Xm
R e s u m e n ............................................................................................ 6 8 5 ■ I n d i c e a n a l í t i c o ............................................................723
LO S A U TO R ES
a r a lo s e s tu d ia n te s in te r e s a d o s e n s a b e r c ó m o fu n c io n a e l m u n d o , la m ¡-
P c ro e c o n o m ía p ro b a b le m e n te s e a u n a d e la s d is c ip lin a s m á s re le v a n te s , in
te re sa n te s e im p o r ta n te s q u e s e p u e d e n e s tu d ia r ( l a m a c ro e c o n o m ía e s la
s e g u n d a m á s im p o r ta n te ). C o m p r e n d e r la b ien e s fu n d a m e n ta l p a ra to m a r d e c i
s io n e s e m p r e s a ria le s , p ara fo rm u la r y e n t e n d e r la p o lític a e c o n ó m ic a y, e n té r m i
n o s m á s g e n e r a le s , p a r a c o m p r e n d e r c ó m o fu n c io n a u n a e c o n o m ía m o d e rn a . D e
h e c h o , a m e n u d o h a c e fa lta s a b e r d e m ic ro e co n o m ía in c lu s o p a ra e n te n d e r la s n o
t ic ia s d ia ria s.
E sc rib im o s e ste lib r o , M icroecon om ía, p o rq u e c re e m o s q u e lo s e stu d ia n te s tien e n
que c o n o c e r lo s n u e v o s tem as q u e h an lle g a d o a d e s e m p e ñ a r u n p a p e l fu n d a m e n
tal e n e l a n á lis is m ic ro e co n ó m ic o a lo la rg o d e lo s a ñ o s , te m a s c o m o la te o ría d e lo s
ju e g o s y la e stra te g ia c o m p e titiv a , e l p a p e l d e la in certid u m b re y d e la in fo rm ació n
y e l a n á lis is d e la fija ció n d e lo s p re c io s e n la s e m p r e sa s q u e tien e n p o d e r d e m e rca
do. T am b ié n p e n s a m o s q u e lo s e stu d ia n te s n e c e sita n q u e se les m u e stre c ó m o p u e
d e a y u d a m o s la m icro e co n o m ía a c o m p re n d e r lo q u e o cu rre e n e l m u n d o y c ó m o se
p u ed e u tiliz a r p ara to m a r d e c isio n e s . L a m icro e co n o m ía e s u n a d iscip lin a d in á m ica
y a p a s io n a n te , p ero lo s e s t u d i a n t e n e c e sita n q u e se le s e n s e ñ e a v a lo r a r su im p o r
ta n cia y s u u tilid a d . Q u ie re n y n e c e sita n c o m p re n d e r p e rfe c ta m e n te c ó m o se p u ed e
u tilizar, e n re a lid a d , fu e ra d e l a u la .
P ara re s p o n d e r a e s t a s n e c e sid a d e s, la o c ta v a e d ic ió n d e M icro eco n o m ía tra ta la
teoría m ic ro e co n ó m ic a d e s ta c a n d o su im p o rta n cia y s u a p lic a c ió n tan to e n la s d e c i
sio n e s e m p re sa ria le s c o m o e n la s e c o n ó m ic a s . E s te é n fa s is e n la a p lic a c ió n s e lo gra
in c lu y e n d o e je m p lo s q u e a b a rc a n te m a s c o m o e l a n á lis is d e la d e m a n d a , e l c o s te y la
e ficie n cia d e l m e rca d o ; la e la b o r a c ió n d e e stra te g ia s d e p re c io s, la s d e c is io n e s d e in
v e rsió n y d e p ro d u c c ió n ; y e l a n á lisis d e la p o lític a e co n ó m ica . D a d a la im p o rta n cia
que c o n c e d e m o s a e s to s e je m p lo s, l o s in c lu im o s e n e l te x to (p ara u n a lista co m p le ta
v é a n se la s g u a rd a s d e l lib ro ).
L a p re s e n te e d ic ió n d e M icro eco n o m ía tien e e n c u e n ta lo s e sp e c ta c u la re s c a m b io s
q u e s e h a n re g istra d o e n e s te c a m p o e n lo s ú ltim o s añ o s. E x iste u n c re c ie n te in te
ré s p o r la te o r ía d e lo s ju e g o s y p o r la s in te ra c c io n e s e str a té g ic a s d e la s e m p r e s a s
(C a p ítu lo s 12 y 13), p o r e l p a p e l y la s c o n s e c u e n c ia s d e la in c e r tid u m b re y d e la in
fo rm a ció n a s im é tric a (C a p ítu lo s 5 y 17), p o r la s e s tr a te g ia s d e p re c io s d e la s e m p re
s a s q u e tien e n p o d e r d e m e r c a d o (C a p ítu lo s 10 y 11) y p o r la fo rm u la c ió n d e m e d i
d a s q u e re s u e lv a n e fic ie n te m e n te e x te m a lid a d e s c o m o la c o n ta m in a c ió n d e l m e d io
a m b ie n te (C a p ítu lo 18).
El h e ch o d e q u e la c o b e rtu ra d e M icroecotto m ía s e a e x h a u s tiv a y a c tu a liz a d a no
sig n ific a q u e e l lib r o s e a «avanzado»» o d ifíc il. H e m o s re a liz a d o u n g r a n e sfu e rz o
p ara q u e la e x p o s ició n re s u lte c la r a y a c c e s ib le , a s í c o m o a m e n a y a tra c tiv a . C re e m o s
que e l e s tu d io d e la m ic ro e co n o m ía d e b e s e r p la c e n te r o y e stim u la n te . E sp e ra m o s
que n u e s tro lib r o re fle je e sta c re e n c ia . N o u tiliz a m o s e l c á lc u lo , s a lv o e n lo s a p é n d i
c e s y e n la s n o ta s, p o r lo q u e d e b e ría s e r a d e c u a d o p ara l o s e stu d ia n te s q u e p o s e e n
u n a fo rm a ció n a m p lia (tos a p a rta d o s q u e p re se n ta n m a y o re s d ificu lta d e s s e in d ica n
co n u n a s te ris co y s e p u e d e n o m itir fácilm en te).
C a m b io s d e la o cta v a ed ició n
a d a n u e v a e d ic ió n d e e ste lib ro s e h a b a s a d o e n e l é x ito d e la s a n te rio re s añ a
• H em o s in c lu id o n u e v o m aterial s o b r e la d e m a n d a e sp e c u la tiv a y h e m o s a m
pliad o n u e s tro a n á lisis d e la s e x te m a lid a d e s d e re d p ara in c lu ir la s r e d e s so -
d a le s (C a p ítu lo 4).
• E n e l C a p ítu lo 5, h e rn c s a ñ a d id o u n n u e v o a p a rta d o s o b r e la s b u rb u ja s y las
c a s c a d a s in fo rm a tiv a s, ju n to c o n e je m p lo s q u e m u e stra n a p lic a c io n e s a los
m e rca d o s d e la v iv ie n d a y a la c r is is fin a n c ie ra . T a m b ié n h e m o s a m p lia d o y
a c tu a liz a d o e l m a te ria l so b re la e c o n o m ía d e la co n d u cta .
• H e m o s a m p lia d o e l a p é n d ic e d e l C a p ítu lo 11, p o r lo q u e a h o ra e x a m in a m o s
m á s d e te n id a m e n te la e m p re sa in te g ra d a v e rtic a lm e n te , in clu y e n d o e l p ro b le
m a d e la d o b le m a rg in a liz a c ió n y la s v e n ta ja s d e la in te g ra c ió n v e rtic a l, ju n to
c o n e l a n á lis is d e la fija ció n d e p re c io s d e tra n sfe re n c ia .
H e m o s a ñ a d id o a lg u n o s n u e v o s e je m p lo s y h e m o s a c tu a liz a d o la m a y o ría d e lo s
q u e y a h ab ía.
• H e m o s in tro d u c id o u n a s e r ie d e e je m p lo s re la c io n a d o s co n e l a n á lisis e co n ó
m ico d e la a siste n cia s a n ita ria , in c lu id a s la d e m a n d a y la p ro d u c c ió n d e a s is
ten cia s a n ita ria (C a p ítu lo s 3 , 6 , 1 6 y 17).
• T a m b ié n h e m o s a ñ a d id o u n a s e r ie d e e je m p lo s s o b r e lo s m e rc a d o s d e l taxi
q u e ilu stra n lo s e fe c to s d e la s m e d id a s p ú b lica s q u e restrin g en la p ro d u cció n
(C a p ítu lo s 8 , 9 y 15).
• H e m o s a ñ a d id o e je m p lo s s o b r e l a d e m a n d a d e e n e rg ía y la e fic ie n c ia e n e rg é
tica (C a p ítu lo s 4 y 7 ) y s o b r e e l « co n ta g io » e n lo s m e r c a d o s fin a n cie ro s m u n
d ia le s (C a p ítu lo 16).
• H e m o s a ñ a d id o in c lu s o u n e je m p lo q u e e x p lica la fija c ió n d e l p re c io d e e s te l i
bro d e texto (C a p ítu lo 12).
A l ig u al q u e e n c a d a n u e v a e d ic ió n , nos h e m o s e s fo r z a d o e n m e jo ra r la e x p o si
c ió n s ie m p re q u e h a sid o p o sib le . E n e sta e d ic ió n , h e m o s re v is a d o y m e jo ra d o e l tra
ta m ie n to d e l c o n te n id o b á s ic o s o b r e la p ro d u c c ió n y e l c o s te (C a p ítu lo s 7 y 8 ), a s í
c o m o el a n á lisis d e l e q u ilib r io g e n e r a l y d e la e fic ie n c ia e c o n ó m ic a (C a p ítu lo 16).
H e m o s h e c h o a lg u n o s o tro s c a m b io s , in c lu id a la re v is ió n d e a lg u n a s d e la s fig u ras,
p ara q u e la e x p o s ició n s e a lo m á s cla ra y a m e n a p o sib le .
E l fo rm a to d e e s ta e d ic ió n e s s im ila r a l d e la a n te rio r. E so n o s h a p e rm itid o co n
tin u ar d e fin ie n d o lo s té rm in o s c la v e e n l o s m á rg e n e s (a s í c o m o e n e l G lo sa rio q u e
s e e n c u e n tra a l fin al d e l lib r o ) y u tiliz a r lo s m á rg e n e s p ara in c lu ir v ín c u lo s c o n ce p
tu a le s q u e re la cio n a n la s id e a s recién d e s a rro lla d a s c o n c o n c e p to s in tro d u c id o s an
te rio rm e n te e n e l texto.
M aterial a u x ilia r
o s p ro fe s o re s y lo s e stu d ia n te s q u e u tilice n e s te lib r o p u e d e n d is p o n e r d e m a
M y E co n L a b e s u n a p á g in a w e b lle n a d e c o n te n id o q u e c o n tie n e tr a b a jo s p a ra re a
liz a r e n c a s a , te sts, e x á m e n e s y g u ía s d id á c tic a s re la cio n a d a s co n la o cta v a ed ició n
d e M icroecon om ía. B rin d a a lo s e stu d ia n te s la o p o rtu n id a d d e m e jo ra r e n la re so lu
c ió n d e p ro b le m a s y d e e v a lu a r s u c o m p re n s ió n d e la m a te ria e n u n s o lo p ro g ra m a .
A sim ism o , lo s p ro fe so re s p u e d e n g e s tio n a r to d a s la s n e c e sid a d e s d e e v a lu a ció n en
un so lo p ro g ra m a .
M y E c o n l^ b c o n tie n e :
A g ra d e c im ie n to s
o m o d ic e e l d ic h o , p ara r e v is a r u n lib r o d e te x to h a c e n fa lta m u c h a s p e r s o
A p a r te d e l p r o c e s o fo r m a l d e r e v is ió n , e s ta m o s e s p e c ia lm e n te a g r a d e c id o s
a Je a n A n d r e w s , P au l A n g lin , J . C . K . A s h , E r n s t B e m d t, C .eo rg e B ittlin g m a y e r,
S e v e rin B o re n s te in , P a u l C a r lin , W h e w o n C h o , S e tio A n g a r ro D e w o , A vin ash D ixit,
F ra n k F a b o z z i, Jo s e p h F a r r e ll, F r a n k Fiflh er, J o n a th a n H a m ilto n , R o b e rt In m a n ,
Jo y c e Ja c o b s e n , P a u l Jo s k o w , S t a c e y K o le , P re s to n M c A fe e , )e a n n e tte M o rte n se n ,
J o h n M u lla h y , K ris h n a P e n d a k u r , Je ffre y P e r lo ff, Iv a n P 'n g , A . M itc h e ll P o lin s k y ,
Ju d ith R o b e rts , G e o ffr e y R o th w e ll, G a r th S a lo n e r , J o e l S c h r a g , D a n ie l S ie g e l,
T h o m a s S to k e r, D a v id S to re y , J a m e s W a lk e r y M ic h a e l W illia m s , q u e tu v ie r o n la
a m a b ilid a d d e h a ce r c o m e n ta rio s , c rític a s y s u g e r e n c ia s a la s d iv e r s a s e d ic io n e s d e
e ste lib r o .
H ay a lg u n a s p e rs o n a s q u e re alizaro n ú tile s co m e n ta rio s, c o r re c c io n e s y s u g e r e n
c ia s so b re la o c ta v a e d ic ió n . D e se a m o s d a r la s g ra cia s p o r e llo a la s s ig u ie n te s p e r
so n a s: E rn st B e m d t, D av id C o lan d er, K u rt v o n d e m H a g e n , C h ris K n itte l, T h o m a s
S to k e r y L aw re n ce W h ite.
El C a p itu lo 5 d e e sta o c ta v a e d ic ió n c o n tie n e m a te ria l n u e v o y a c tu a liz a d o s o
bre la e co n o m ía d e la c o n d u c ta , c u y a g é n e s is d e b e m u c h o a l o s re fle x iv o s c o m e n ta
rio s d e G e o r g e A k e rlo f. T a m b ié n q u e re m o s d a r las g r a c ia s a Id a N g p o r s u e x c e p c io
nal a y u d a e d ito ria l y p o r s u m in u c io s a re v is ió n d e la s p ru e b a s d e im p re n ta d e e sta
ed ició n .
T am bién d e se a m o s e x p re sa r n u e stro m á s s in ce ro a g ra d e c im ie n to p o r el e x tra o r
d in ario e sfu e rz o q u e re a liz a ro n lo s e q u ip o s d e M a cm illa n , P re n tice H all y P earso n
e n el d e s a rro llo d e la s d iv e rs a s e d ic io n e s d e n u e stro lib ro . A lo largo d e to d a la re
d acció n d e la p rim e ra e d ic ió n , B o n n ie L ie b e rm a n n o s d io in e s tim a b le s o rie n ta cio n e s
y a lie n to ; K e n M a cL e o d s e e n c a rg ó d e q u e el lib ro fuera p ro g re sa n d o flu id a m e n te ;
G e ra ld L o m b ard i p re stó s u a y u d a y a s e s o ra m ie n to e d ito r ia le s m a g is tra le s; y John
M o ly n e u x s u p e rv is ó h á b ilm e n te la p ro d u c c ió n d e l lib ro .
En la p re p a ra c ió n d e la se g u n d a e d ic ió n , tu v im o s la s u e rte d e c o n ta r co n el a lie n
to y e l a p o y o d e D avid B o e lio , a s í c o m o c o n la a y u d a o rg a n iz a tiv a y e d ito ria l d e d o s
e d ito re s d e M a cm illa n , C a ro lin e C a m e y y Jill L e c tk a . T am b ién n o s b e n e fic ia m o s e x
tra o rd in a ria m e n te d e la m a g n ífica la b o r e d ito ria l d e G e r a ld L o m b a rd i, a s í c o m o d e l
tra b a jo d e Jo h n T ra v is, q u e se e n c a rg ó d e la p ro d u c c ió n d e l lib ro .
J i l l L ectk a y D e n is e A b b o tt fu e r o n lo s e d ito r e s d e la te rc e r a e d ic ió n ; s u a p o r
ta c ió n n o s r e s u ltó s u m a m e n te b e n e fic io s a . l e a h J e w e ll fu e la e d it o r a d e la c u a r ta
e d ic ió n ; a p r e c ia m o s e x tr a o r d in a r ia m e n te s u p a c ie n c ia , s u a m a b ilid a d y s u p e rs e
v e ra n c ia . C h r is R o g e rs n o s d io c o n tin u o s y le a le s c o a s e jo s d e s d e la q u in ta e d ic ió n
h a s ta la s é p tim a . P o r lo q u e se re fie re a la o c t a v a , e s t a m o s a g r a d e c id o s a n u e s
t r a e d it o r a d e e c o n o m ía A d r ie n n e D 'A m b r o s io q u e h a r e a liz a d o d ilig e n te m e n
te e s ta im p o r ta n t e r e v is ió n . T a m b ié n a p r e c ia m o s l o s e s fu e r z o s d e n u e s t r a e d i
t o r a d e d e s a r r o llo , D e e p a C h u n g i; d e la d ir e c t o r a s é n io r d e p r o y e c t o s K a th r y n
D in o v o ; d e l d ir e c to r d e d is e ñ o , J o n a th a n B o y la n ; d e la d ir e c to r a d e p ro y e c to s co n
In te g ra , A n g e la N o r r is ; d e la e d it o r a je f e , D o n n a B a ttis ta ; d e la d ir e c to r a d e p r o
y e c to s e d it o r ia le s , S a r a h D u m o u c h e lle ; d e la d ir e c t o r a e je c u t iv a d e m a r k e tin g
Lori D e S h a z o ; d e l je f e d e c o n te n id o s d e M y E c o n L a b , N o e l L o tz ; d e la p ro d u c to
ra e je c u t iv a d e m u ltim e d ia , M e lis s a H o n g ; y d e la e d it o r a d e m a te r ia l a u x ilia r,
A lis o n E u sd e n .
T en em o s u n a e sp e c ia l d e u d a d e g ra titu d c o n C a th e r in e L ynn S teele, d e cu y a
e x tra o rd in a ria la b o r e d ito r ia l n o s b e n e fic ia m o s e n la s cin co p rim e r a s e d ic io n e s
d e e s te lib r o . L ynn fa lle c ió e l 10 d e d ic ie m b re d e 2 0 0 2 . L a e c h a r e m o s m u c h o d e
m en o s.
R.S.P .
D .L .R .
Primera Parte
Introducción:
los m ercados y los precios
Capítulos
1 P ro le g ó m e n o s
2 L o s e l e m e n t o s b á s ic o s
d e la o fe r ta y d e la d e m a n d a
CAPITULO 1
Prolegómenos
a te o ría e c o n ó m ic a se d iv id e e n d o s g ra n d e s ra m a s: la m i-
L c r o e c o n o m ía y la m a c ro e c o n o m ía . L a m ic r o e c o n o m ía se
o c u p a d e la c o n d u cta d e u n id a d e s e c o n ó m ic a s in d iv id u a le s,
listas u n id a d e s s o n l o s c o n su m id o re s , lo s tra b a ja d o re s, los in v e rso
res, l o s p ro p ie tario s d e tie r ra , la s e m p re sa s: e n re a lid a d , c u a lq u ie r in
d iv id u o o e n tid a d q u e d e se m p e ñ e a lg ú n p a p e l e n e l fu n cio n a m ie n
to d e n u e stra e c o n o m ía 1. L a m icro e co n o m ía e x p lic a c ó m o y p o r q u é
esta s u n id a d e s to m a n d e c is io n e s e c o n ó m ic a s . P o r e je m p lo , e x p lica
có m o d e c id e n s u s co m p ra s l o s c o n su m id o re s y c ó m o in flu y e n e n s u s
d e c isio n e s la s v a ria c io n e s d e l o s p re c io s y d e las re n ta s. T am bién e x
p lic a c ó m o d e c id e n las e m p r e sa s e l n ú m e ro d e tra b a ja d o re s q u e co n
tra ta n y c ó m o d e c id e n lo s tra b a ja d o re s d ó n d e y c u á n to trab ajar.
O tra c u e stió n im p o rta n te q u e in te re sa a la m ic ro e co n o m ía e s el
m o d o e n q u e in te ra c tú a n la s u n id a d e s e c o n ó m ic a s y fo rm an u n id a
d es m a y o re s, e s d e c ir, m e rc a d o s e in d u s tria s . L a m ic ro e co n o m ía nos
ay u d a a co m p re n d e r, p o r e je m p lo , p o r q u é la in d u stria a u to m o v ilís
tica e sta d o u n id e n s e s e d esarro lló d e la fo rm a e n q u e lo h iz o y có m o
in te ra c tú a n lo s p ro d u c to re s y lo s c o n s u m id o r e s e n e l m e r c a d o d e
au to m ó v iles. E x p lica c ó m o s e d e te rm in a n lo s p re c io s d e lo s a u to m ó
v ile s, c u á n to in v ie rte n la s c o m p a ñ ía s a u to m o v ilística s e n n u e v a s fá
b rica s y c u á n to s a u to m ó v ile s se p ro d u c e n a n u a lm e n te . E stu d ia n d o
la c o n d u c ta y la in te ra c ció n d e la s e m p r e sa s y lo s c o n su m id o re s , la
m icro e co n o m ía re v e la c ó m o fu n cio n a n y e v o lu c io n a n la s in d u stria s
y lo s m e r c a d o s , p o r q u é s e d ife re n c ia n u n o s d e o tro s y c ó m o le s afec
ta n la p o lític a d e lo s g o b ie rn o s y la s itu a c ió n e c o n ó m ic a g e n era l.
E n c a m b io , la m a c ro e c o n o m ía s e o cu p a d e la s c a n tid a d e s e co n ó
m ic a s a g re g a d a s, c o m o e l n iv e l n a c io n a l d e p ro d u c c ió n y s u tasa d e
cre cim ie n to , lo s tip o s d e in te ré s, e l d e s e m p le o y la in fla ció n . P e ro la
fro n te ra e n tre la m a c ro e c o n o m ía y la m ic ro e co n o m ía s e h a d ifu m i-
n ad o c a d a v e z m á s e n lo s ú ltim o s añ o s, d e b id o a q u e la m a c ro e c o Esquema del capítulo 1
n o m ía ta m b ié n im p lic a e l a n á lis is d e lo s m e rca d o s, p o r e je m p lo , d e
b s m e rca d o s a g r e g a d o s d e b ie n e s y d e s e r v ic io s , d e tra b a jo y d e b o 1.1 Los tem as d e la microeconomía 4
n o s d e la s s o c ie d a d e s a n ó n im a s. P ara c o m p re n d e r có m o fu n cio n a n 1 .2 ¿Qué e s un m ercado? 7
e sto s m e rc a d o s a g re g a d o s, p rim e ro h a y q u e c o m p re n d e r la c o n d u c 1 .3 Precios reales frente a precios
ta d e las e m p re sa s, d e lo s c o n su m id o re s , d e lo s tra b a ja d o re s y d e lo s nominales 12
in v e rso re s q u e lo s in te g ra n . L o s m a c ro e c o n o m ista s h an co m e n z a d o
1.4 ¿Por q u é estudiar microeconom ía? 16
a m ostrar, p u e s , u n c re c ie n te in te ré s p o r lo s fu n d a m e n to s m ic ro e c o -
n ó m ic o s d e l o s fe n ó m e n o s e c o n ó m ic o s a g r e g a d o s , p o r lo q u e una
gran p a rte d e la m a c ro e c o n o m ía e s, e n re a lid a d , u n a e x te n s ió n d e l Lista de ejemplos I
a n á lisis m icro e co n ó m ico .
1.1 El m orcado d e edulcorantes 10
1.2 Una bicicleta e s una bicicleta.
¿O acaso no to es? 11
' E l p r e fijo m ic ro p r o c r d * d * U p a la b ra g r ir g a q u e s ig n ific a - p e q u e ñ o - . S i n e m b a r 1.3 El precio d e b s huevos y d e la
g o , m u c h a s d e la s u n id a d e s e c o n ó m ic a s in d iv id u a le s q u e e s tu d ia re m o s so n p e q u e enseñanza universitaria 13
ñ a s ú n ica m e n te e n re la c ió n c o n la e c o n o m ía d e E s ta d o s U n id o s e n s u c o n ju n to . P o r
e je m p lo , la s v e n ta s a n u a le s d e G e n e r a l M o to rs , IB M o M ic ro s o ft s o n m a y o re s q u e los 1 .4 El s a la r» mínimo 15
p r o d u c to s n a c io n a le s b ru to s d e m u c h o s p a is n .
• ■ PA R TE 1 . In tro d ucció n : lo» m ercad o * y lo * p ro d o s
D isyuntivas
E n la s e c o n o m ía s d e m e rca d o m o d e rn a s , lo s c o n s u m id o r e s , l o s tra b a ja d o re s y las
e m p re sa s tien e n m u ch a m á s flex ib ilid ad y o p c io n e s p ara a s ig n a r lo s re c u rs o s e sc a
s o s. L a m ic ro e c o n o m ia d e s c rib e la s d isy u n tiv a s a la s q u e s e e n fre n ta n y m u es tra cu ál
e s la m e jo r m a n era d e a fron tarlas.
La id e a d e a fro n ta r la s d is y u n tiv a s d e u n a m an era ó p tim a e s u n im p o rta n te tem a
e n m ic ro e c o n o m ia , u n te m a c o n e l q u e e l le c to r s e e n c o n tr a r á e n to d o e s te lib ro .
E x a m in é m o sla m á s d e ta lla d a m e n te .
A p lican d o técn icas e stad ísticas y eco n o m étricas, e s p o sib le u tilizar la s teo rías p ara cons
tru ir m o d e lo s, p o r m ed io d e lo s cu ale s s e p u e d e re a liz a r p red iccio n es cu an titativ as. Un
m od elo e s una rep resen tación m a te m á tica , basada e n la teoría e co n ó m ica , d e una em
p re sa, d e u n m e rca d o o d e alg u n a o tra en tid ad . P o r e je m p lo , p o d ría m o s d e sa rro lla r un
m o d elo d e u n a em presa y u tilizarlo p ara p re d e cir cu á n to v a ria rá s u niv el d e p ro d u c
c ió n s i el precio d e la s m a te ria s p rim as d escie n d e , p o r ejem p lo , u n 10 p o r ciento.
La e sta d ís tic a y la e co n o m e tría ta m b ié n n o s p e rm ite n m e d ir la p recisión d e n u e s
tr a s p re d iccio n es. S u p o n g a m o s, p o r e je m p lo , q u e p re d e cim o s q u e u n d e s c e n so d e l
p r e d o d e la s m a te ria s p rim a s d e u n 10 p o r d e n tó p ro v o c a rá u n a u m e n to d e la p ro
d u c d ó n d e u n 5 p o r cien to . ¿ E s ta m o s s e g u ro s d e q u e la p ro d u c d ó n au m e n ta rá e x a c
tam e n te u n 5 p o r d e n t ó o p o d ría a u m e n ta r e n tre u n 3 y u n 7 p o r d e n tó ? C u a n tific a r
la p r e d s ió n d e u n a p re d ic d ó n p u e d e s e r ta n im p o rta n te c o m o la p ro p ia p re d ic d ó n .
N in g u n a te o ría , y a s e a d e e c o n o m ía , d e física o d e c u a lq u ie r o tra d e n d a , e s a b
s o lu ta m e n te co rre cta . S u u tilid a d y s u v a lid e z d e p e n d e n d e q u e c o n sig a o n o e x p li
c a r y p r e d e d r e l c o n ju n to d e fe n ó m e n o s q u e s e p re te n d e q u e e x p liq u e y p re d ig a , p o r
lo q u e la s te o ría s e s tá n c o n tra s tá n d o s e co n tin u a m e n te p o r m e d io d e la o b s e r v a d ó n .
C o m o c o n se c u e n c ia d e e s ta c o n tr a s ta d ó n , a m e n u d o s e m o d ific a n o s e re fin a n y d e
v e z e n c u a n d o in c lu so s e d e sc a rta n . E l p ro c e so d e c o n tr a s ta d ó n y re fin a m ie n to d e
la s te o ría s e s fu n d a m e n ta l p a ra e l d e s a rro llo d e la e c o n o m ía c o m o d e n d a .
C u a n d o s e e v a lú a u n a te o ría , e s im p o rta n te n o o lv id a r q u e e s in v a ria b le m e n te
im p e rfe c ta . O cu rre a s í e n to d a s la s ra m a s d e la d e n d a . P o r e je m p lo , e n fís ic a , la le y
d e B o y le re la cio n a e l v o lu m e n , la te m p e ra tu ra y la p re s ió n d e u n g a s * . E sta le y se
b a sa e n el s u p u e s to d e q u e la s m o lé cu la s d e u n g a s s e c o m p o rta n c o m o s i fu e ra n d i
m in u ta s b o la s e lá s tic a s d e b illa r. A ctu a lm e n te , lo s físico s sa b e n q u e la s m o lé c u la s d e
g a s n o s ie m p r e s e c o m p o rta n , e n re a lid a d , c o m o las b o la s d e b illa r y e s a e s la razón
p o r la q u e la le y d e B o y le n o s e c u m p le e n c o n d id o n e s e x tre m a s d e p re s ió n y d e tem
p e ra tu ra . S in e m b a r g o , e n la m ay o ría d e la s d r c u n s ta n d a s p re d ic e m a g n ífica m e n te
c óm o c a m b ia la te m p e ra tu ra d e u n g a s c u a n d o v arían la p re sió n y e l v o lu m e n y, p o r
ta n to , e s u n in s tru m e n to e s e n d a l p ara l o s in g e n ie ro s y lo s d e n tífic o s .
L a s itu a d ó n e s m u y p a r e a d a e n e c o n o m ía . P o r e je m p lo , c o m o la s e m p r e sa s no
m a x im iz a n p erm an en tem en te lo s b e n e ficio s, la teo ría d e la em p resa h a ten id o u n éx ito
lim ita d o en la e x p lica c ió n d e a lg u n o s a s p e cto s d e la c o n d u cta d e la s em p resas, c o m o el
m o m e n to esco g id o p ara realizar las in v e rsio n e s d e capitaL N o o b sta n te , la teo ría expli
c a u n a am p lia v a ried a d d e fen ó m en o s relacionad os c o n la c o n d u cta , e l crecim ien to y la
e v o lu d ó n d e la s em presas y d e las in d u strias, p o r lo q u e s e h a c o n v ertid o e n u n im p o r
ta n te in stru m en to p ara b s d irectiv o s y p ara b s re sp o n sab les d e la p o lítica e con ó m ica.
1 .2 ¿ Q u é e s un m e rc a d o ?
Los e m p r e s a rio s , los p e rio d ista s, l o s p o lític o s y los c o n su m id o re s s ie m p re e s tá n h a
b lan d o d e lo s m e rc a d o s, p o r e je m p lo , d e lo s m e rca d o s d e p e tró le o , d e lo s m e rca d o s
d e la v iv ie n d a , d e l o s m e rc a d o s d e b o n o s , d e lo s m e rca d o s d e tra b a jo y d e lo s m er
c a d o s d e to d o tip o d e b ie n e s y d e s e rv ic io s . P ero lo q u e e n tie n d e n p o r « m e rca d o » a
m e n u d o e s v a g o o e n g a ñ o so . E n e c o n o m ía , lo s m e rc a d e e c o n stitu y e n e l c e n tro d e l
a n á lisis, p o r lo q u e lo s e co n o m ista s tra ta n d e s e r lo m á s c la r o s p o sib le s o b r e lo q u e
q u ie re n d e c ir c u a n d o se refieren a u n m e rca d o .
La m an era m á s fá c il d e e n te n d e r q u é e s u n m e rca d o y c ó m o fu n cio n a co n siste e n d i ■■ m arcado Conjunto de
v id ir la s u n id ad es e co n ó m icas e n d o s g ra n d e s g ru p o s d e acu erd o co n s u fu n ció n : co m compradores y vendedores
p radores y ten d ed o res. L o s co m p rad o res s o n los co n su m id o res, q u e co m p ra n b ie n e s y epe, a través de sus
interacciones reatos o
serv icio s, y la s e m p re sa s, q u e c o m p ra n tra b a jo , c a p ita l y m a te ria s p rim as q u e u tilizan
potenciales determinan el
p ara p ro d u cir bien es y serv icio s. L o s v en d ed o res s o n la s em presas, q u e v en d en s u s b ie
precio d e un producto o de un
nes y s u s serv icio s; lo s tra b a ja d o re s, q u e v e n d en s u s serv ic io s d e tra b a jo ; y lo s p ro p ie conjunto de productos.
tario s d e recu rso s, q u e a rrien d an la tierra o v e n d en re cu rso s m in e rale s a las em presas.
8 ■ PA R TE 1 . In tro d ucció n : lo» m e rcad o s y lo» p ra d o s
El p recio d e m ercad o
Los m e rca d o s h a c e n p o s ib le la s tra n s a c c io n e s e n tre lo s c o m p ra d o re s y lo s v e n d e d o
res. S e v e n d e n c a n t id a d » d e u n b ie n a u n o s p re c io s e sp e c ífico s. E n u n m e rca d o p e r
fe cta m e n te c o m p e titiv o , n o rm a lm e n te h a y u n s o lo p re c io : e l p r e c io d e m e rca d o . D o s ■a precio do m orcado Precio
eje m p lo s so n el p re c io d e l trig o e n K a n s a s C ity y e l p re c io d e l o r o e n N u e v a York. vigente e n un morcado
Estos p re c io s s u e le n s e r fá c ile s d e m ed ir. P o r e je m p lo , e s p o sib le a v e rig u a r e l p recio competitivo.
d ia rio d el m a íz , d e l trig o o d e l o r o e n la s e c c ió n e c o n ó m ic a d e la p re n sa.
E n los m ercad o s q u e n o s o n p erfectam en te com petitiv os, c a d a em p resa p u ed e co
brar u n precio d istin to p o r e l m ism o pro d u cto, d e b id o a q u e tra ta d e atraer clie n te s de
s u s com p etid o res o a q u e lo s clientes so n leales a una m arca, lo cu al p erm ite a algu n as
em p resas c o b ra r u n o s p recio s m á s alto s q u e lo s d e o tras. P o r ejem p lo , d o s m a rc a s d e d e
tergen te p ara lav ad o ra p o d rían v en d erse e n e l m ism o su p erm ercad o a p recio s d istin tos
o d o s su p e rm e rca d o s d e u n a m ism a ciu d ad p o d rían v e n d e r la m ism a m a rca d e d eter
gen te a p recio s d iferen tes. E n e ste tip o d e casos, cu a n d o h a b la m o s d e l p recio d e m erca
do, n o s referim o s a l precio m e d io d e to d as la s m a rca s o d e to d o s lo s sup erm ercad o s.
L o s p recio s d e m e rca d o d e la m ay o ría d e lo s b ie n e s flu c tú a n c o n el p aso d e l tiem po
y las flu ctu a cio n e s p u ed en s e r ráp id as e n el c a s o d e m u ch o s d e e llo s, s o b r e to d o e n el
d e lo s q u e s e v e n d en e n m e rca d o s co m p e titiv o s. P or ejem p lo , la b o ls a d e v a lo re s e s e x
trao rd in ariam en te co m p etitiv a, y a q u e n o rm a lm e n te las a c c io n e s d e cu alq u ier e m p re
sa tien e n m u ch o s com p rad o res y ven d ed o res. C o m o sa b rá to d o e l q u e h a y a inv ertid o
e n e l m e rca d o d e v a lo res, e l p recio d e la s a c c io n e s d e u n a em p resa fluctúa d e u n m in u
to a otro y p u ed e s u b ir o b a ja r co n sid e ra b le m e n te e n u n so lo d ía . A sim ism o , lo s p recio s
d e m a te ria s p rim as c o m o el trigo, la s o ja , e l café, e l p etró leo , el o r o , la plata y la m a d e
ra, ta m b ié n p u ed en s u b ir o b a ja r esp ectacu larm e n te e n u n d ía o e n u n a sem an a.
E JE M P L O 1.1 EL M E R C A D O D E E D U L C O R A N T E S
| E JE M P L O 1 .2
Huffy: 9 0 $ -1 4 0 $
B id d e ta s d el m ercad o d e m a sas: se
Schwinn: 140 S-2 4 0 $
venden en grandes superficies com o
Mantis: 129 $ -1 4 0 $
Target. Wal-Mart, Kmart y Sears
M ongoosc: 120 $ -2 8 0 $
Trek: 4 0 0 $ -2 .5 0 0 $
Cannondale: 5 0 0 $ -2 .0 0 0 $
B d d e t a s d e tie n d a s e s p e d a iz a d a s : se Giant: 5 0 0 $ -2 .5 0 0 $
venden en tiendas especializadas que Gay Fisher: 6 0 0 $ -2 .0 0 0 $
venden soto (o principalmente) bicicletas y M ongoose: 7 0 0 $ -2 .0 0 0 $
artículos para bicicletas Ridley: 1.300 $ -2 .5 0 0 $
Scott: 1 .0 0 0 $ -3 .0 0 0 $
Ibis: 2 .0 0 0 $ o más
►►►
12 : ¡ p a r t e 1 . n tm d u e d ó n s le s n w e e d e s y le e p m d e s
I g x 3 ,4 2 $ = 0 .6 1 $
E n té rm in o s re ale s, p u e s , e l p re c io d e la m a n te q u illa e ra m á s b a jo e n 2 0 1 0 q u e e n
1970*. E n o tra s p a la b ra s , e l p re c io n o m in a l d e la m a n te q u illa su b ió a lre d e d o r d e un
2 93 p o r c ie n to , m ie n tra s q u e e l IP C su b ió u n 4 6 2 p o r c ie n to . L o s p re c io s d e la m a n te
q u illa b a ja ro n e n re la c ió n c o n e l n iv e l a g r e g a d o d e p recio s.
En e ste lib ro , n o rm a lm e n te n o s re fe rire m o s a lo s p re c io s re a le s m á s q u e a lo s p re
c io s n o m in a le s , y a q u e la s d e c is io n e s d e lo s c o n su m id o re s im p lica n u n a n á lis is c o m
p arad o d e lo s d is tin to s p re c io s. E sto s p re c io s re la tiv o s s e p u e d e n e v a lu a r m á s fá c il
m en te si e x iste u n a base c o m ú n d e c o m p a ra c ió n . F o rm u la n d o to d o s lo s p re c io s e n
té rm in o s re a le s s e lo g ra e ste o b je tiv o . P o r tan to , in c lu so a u n q u e e x p r e se m o s a m e
n u d o lo s p r e c io s e n u n id a d e s m o n e ta ria s c o rrie n te s (p o r e je m p lo , e n d ó la re s ), e s ta
rem os p e n sa n d o e n e l p o d e r a d q u is itiv o real d e e sas u n id a d e s m o n eta ria s.
| E JE M P L O 1 .3 EL P R E C IO D E L O S H U E V O S Y D E LA E N S E Ñ A N Z A UN IVERSITA RIA
P re d o s re ale s (1 9 7 0 $)
D o s b u e n a s fu e n te s d e d a to s s o b re la e c o n o m ía n a c io n a l d e E s ta d o s U n id o s s o n e l E c o n c m ic R e p o r t o j t t e
P residen t y e l S t a t is t io i A b s tr a e t o f th r U n ited S tates. A m b n w p u b lic a n a n u a lm e n te y p u e d e n o b te n e r le en
la U S . G o v e r n m e n t P rin tin g O ffice .
IPC
P re cio real d e lo s h u e v o s e n 1 9 9 0 = 'V' ú X p re c io nom in al e n 1 9 9 0
IP C ,« o
y a s í su c e s iv a m e n te .
El C u ad ro 1.2 m u e s tra c la ra m e n te q u e e l c o s t e real d e la e n s e ñ a n z a u n iv ersita
ria s u b ió (un 8 2 p o r c ie n to ) d u ra n te e s t e p e rio d o , m ie n tra s q u e e l c o s t e real d e lo s
h u e v o s b a jó (u n 5 5 p o r c ie n to ). S o n e s t a s v a ria c io n e s relativas d e lo s p re c io s la s q u e
s o n im p o rta n tes p ara la s d e c is io n e s q u e d e b e n to m a r lo s c o n su m id o re s , n o e l h e
c h o d e q u e ta n to lo s h u e v o s c o m o la e n s e ñ a n z a u n iversitaria c u e s te n m á s e n d ó la
re s hoy q u e e n 1970.
E n e l c u a d ro , h e m o s c a lc u la d o lo s p r e c io s re a le s e n d ó la r e s d e 1 9 7 0 , p e r o p o d ría
m o s h a b e rlo s c a lc u la d o ta m b ié n e n d ó la r e s d e a lg ú n o tr o a ñ o b a s e . S u p o n g a m o s ,
p o r e je m p lo , q u e q u e r e m o s c a lc u la r e l p r e c io real d e l o s h u e v o s e n d ó l a r e s d e
1 99 0 . En e s e ca so ,
|P r
P re cio real d e los h u e v o s e n 1 9 7 0 X p re c io n o m in al e n 1 9 7 0
I P C , 970
” 1 5 T x 0-61 ° 2-05
p re c io real e n 2 0 1 0 - p r e c io real e n 1 9 7 0
V ariación p o rc e n tu a l d e l p re c io real = ---------------------------------- ¡------ ~ ^ r= --------------------
r r p r e c io real e n 1 9 7 0
0 ,9 2 - 2 ,0 5
= - 0 ,5 5
2 ,0 5
E JE M P L O 1 .4 E L S A L A R I O M ÍN IM O
1
E n E s ta d o s U n id o s, e l salario m ín im o fe d e r a l — e s ta b le n o rm ativ as c o m o c u e s tio n e s p o sitiv a s. La c u e s tió n n o r
a d o p o r p rim era v e z e n 1 9 3 8 e n 2 5 c e n ta v o s p o r h o ra— m ativ a e s s a b e r s i (1) lo s b e n e fic io s d ir e c to s q u e o b t ie
h a id o s u b ie n d o p e rió d ic a m e n te c o n lo s añ o s. D e 1991 nen lo s tr a b a ja d o r e s q u e a c tu a lm e n te g a n a n m á s c o m o
a 1 9 9 5 , p o r e je m p lo , fu e d e 4 .2 5 d ó la r e s p o r h o ra . En c o n s e c u e n c ia y (2) los b e n e fic io s in d ire c to s q u e o b t i e
1 9 9 6 , e l C o n g r e s o v o tó a fav o r d e u n a s u b id a a 4 , 7 5 y a n e n o tro s tra b a ja d o re s c u y o s salario s p o d rían s u b ir ju n to
5 ,1 5 e n 1 9 9 7 . En 2 0 0 7 , s e a p r o b ó o tra s u b id a a 6 ,5 5 d ó c o n lo s salarios d e los q u e s e e n c u e n tr a n e n e l e x tre m o
lares p o r h o ra e n 2 0 0 8 y a 7 ,2 5 e n 2 0 0 9 7. inferior d e la e s c a la salarial c o m p e n s a n la p o s ib le p é rd i
L a F ig u ra 1.1 m u e stra la e v o lu ció n d e l salario m ín i d a d e p u e s t o s d e t r a b a jo d e s tin a d o s a lo s a d o le s c e n te s
m o d e s d e 1 9 3 8 h a s ta 2 0 1 5 , t a n t o e n té r m in o s n o m i y a lo s tra b a ja d o re s p o c o c u a lifica d o s.
n ales c o m o e n d ó la r e s c o n s ta n te s d e 2 0 0 0 . O b s é r v e s e U n a im p o rta n te c u e s tió n p o sitiv a e s s a b e r c u á n to s
q u e a u n q u e e l sa la rio m ín im o le g is la d o h a s u b id o inin tra b a ja d o re s m e n o s p o d ría n c o n s e g u ir e m p le o c o n un
te rru m p id a m e n te , e n té rm in o s r e a le s a c tu a lm e n te n o e s sa la rio m ín im o m á s alto. C o m o v e r e m o s e n e l C a p itu lo
m u y d is tin to d e l q u e e s t a b a v ig e n te e n l o s a ñ o s 5 0 . 14, e s t a c u e stió n s ig u e s ie n d o o b je t o d e a c a lo ra d o s d e
N o o b s ta n te , la d e c is ió n d e s u b ir e l sa la rio m ín im o e n b a te s . A lg u n o s e s tu d io s e s ta d ís tic o s h an s u g e r id o q u e
2 0 0 7 fu e d ifícil. A u n q u e la s u b id a m e jo ra r ía e l niv el d e u n a s u b id a d e l salario m ín im o d e a lr e d e d o r d e l 1 0 p o r
vida d e lo s tra b a ja d o re s , q u e d e n o s e r a s i p e rc ib iría n un c ie n t o au m e n ta ría u n 1 o 2 p o r c ie n t o el d e s e m p le o d e
salario in fe rio r al m ín im o , a lg u n o s a n a lista s te m ía n q u e lo s a d o le s c e n t e s (la s u b id a e fe c tiv a d e 5 , 1 5 d ó la r e s a
ta m b ié n p ro v o c a ra un a u m e n to d e l d e s e m p le o d e lo s 7 ,2 5 r e p r e s e n ta u n a s u b id a d e l 4 1 p o r c ie n to ). Sin e m
tra b a ja d o re s jó v e n e s y n o c u a lific a d o s . La d e c is ió n d e b a r g o , un e s tu d io r e c ie n te d e la e v id e n c ia s e p re g u n ta
s u b ir e l salario m ín im o p la n te a , p u e s , ta n to c u e s tio n e s si in flu ye s ig n ific a tiv a m e n te e n e l d e s e m p le o 8.
■ FIGURA 1.1
0 u l a n o m ínim o on
E sta d o s Unidos
El salario mínimo
ha subido
ininterrumpidamente
e n térm inos nominales
durante los últimos 70
años. Sin em b argo, en
térm inos reales su nivel
e ra m ás bajo e n 2 0 1 0 que
e n b s años 70.
1 .4 ¿ P o r q ué e stu d ia r m icro e c o n o m ía ?
P en sa m o s q u e d e s p u é s d e le e r e s te lib ro, el le c to r n o d u d a rá d e la im p o rta n cia d e
la m ic ro e co n o m ía y d e s u s n u m e ro s a s p o s ib ilid a d e s d e a p lic a c ió n . E n re a lid a d , u n o
d e n u e stro s p rin c ip a le s o b je tiv o s e s m o stra rle c ó m o d e b e a p lic a r lo s p rin c ip io s m i-
cro e co n ó m ic o s a lo s p ro b le m a s q u e s e p la n te a n c u a n d o h a y q u e to m a r d e c is io n e s en
la v id a real. N o o b s ta n te , n u n ca h a c e d a ñ o te n e r a lg u n a o tra m o tiv a c ió n m á s a l p rin
c ip io . H e a q u í d o s e je m p lo s q u e m u e stra n c ó m o se u tiliz a la m ic ro e co n o m ía e n la
p rá c tica y q u e o fre c e n ta m b ié n u n a v is ió n p re v ia d el lib ro .
D ad o q u e la fa b rica c ió n d e l P r iu s e x ig ía g ra n d es in v e rsio n e s e n n u ev o e q u ip o d e
c a p ita l, T o y o ta tu v o q u e e x a m in a r tan to lo s rie sg o s c o m o lo s re s u lta d o s p o sib le s d e
sus d e c isio n e s. E sto s rie sg o s se d eb ía n , e n p a rte , a la in certid u m b re so b re el fu tu ro
p recio d e l p e tró le o y, p o r ta n to , s o b r e el p re c io d e la g a s o lin a (u n a b a ja d a d e lo s p re
cio s d e la g a so lin a re d u c iría la d e m a n d a d e a u to m ó v ile s q u e c o n s u m e n p o c a g a s o
lin a ) y, e n p a rte , a la in c e rtid u m b re s o b r e lo s s a la rio s q u e te n d ría q u e p a g a r T oyota
a s u s tra b a ja d o re s e n la s p la n ta s d e Ja p ó n y d e E sta d o s U n id o s. E n lo s C a p ítu lo s 2 y
9, a n a liz a m o s lo s m e rca d o s d e p etró leo y d e o tr a s m a te r ia s p rim a s; e n e l 14, lo s m er
cad o s d e tra b a jo y lo s e fe c to s d e lo s s in d ic a to s ; y e n e l 5 y e l 15, la s d e c is io n e s d e in
v e rsió n y la s c o n se c u e n c ia s d e la in c e rtid u m b re .
T o y o ta ta m b ié n tu v o q u e o cu p a rs e d e lo s p ro b le m a s o rg a n iz a tiv o s. T o y o ta e s u n a
e m p resa in te g rad a e n la q u e lo s m o to re s y la s p ie z a s se p ro d u c e n e n d iv isio n e s d is
tin ta s y, a c o n tin u a c ió n , s e m o n ta n lo s a u to m ó v ile s a c a b a d o s. ¿ C ó m o d e b e ría re tri
b u ir a lo s d ir e c tiv o s d e las d ife re n te s d iv isio n e s ? ¿Q u é p re c io d e b e ría c o b ra r la d iv i
s ió n d e m o n ta je p o r lo s m o to re s p ro c e d e n te s d e o tra d iv is ió n ? ¿ D e b e r ía n o b te n e rse
to d as la s p ie z a s d e la s d iv isio n e s s u p e rio re s o d e b e ría n c o m p ra rse a lg u n a s a otras
em p resas? E n lo s C a p ítu lo s 11 y 17, a n a liz a m o s la fija c ió n d e lo s p recio s in te rn o s y
b s in c e n tiv o s o rg a n iz a tiv o s e n la e m p re sa in te g rad a.
P o r ú ltim o , F o rd tu v o q u e e x a m in a r s u re la c ió n c o n e l E sta d o y lo s e fe c to s d e
la s re g la m e n ta c io n e s . P o r e je m p lo , to d o s lo s a u to m ó v ile s d e Fo rd d e b e n c u m p lir
las n o rm a s fe d e rale s re la tiv a s a lo s n iv e le s d e e m is ió n y las o p e ra c io n e s d e la lín e a
d e p ro d u c c ió n tien e n q u e c u m p lir la n o rm ativ a re fe re n te a seg u rid a d y a la s a lu d .
¿ C ó m o e v o lu c io n a ría n e s ta s re g la m e n ta c io n e s y n iv e le s ? ¿C ó m o a fe c ta r ía n a l o s c o s
te s y a l o s b e n e ficio s? E n e l C a p ítu lo 18, a n a liz a m o s e l p a p e l d e l E stad o e n la re d u c
c ió n d e la c o n ta m in a c ió n y e n e l fo m en to d e la s a lu d y la se g u rid a d .
R esu m en
Tem as d e re p a so
E je rcicio s
n a d e la s m e jo r e s m a n e r a s d e a p r e c ia r la im p o r ta n c ia d e
U la e c o n o m ía e s c o m e n z a r c o n b s e le m e n to s b á s ic o s d e la
o fe rta y d e la d e m a n d a . E l a n á lisis d e la o fe rta y d e la d e
m a n d a e s u n p o d e ro so ia s tru m e n to fu n d a m e n ta l q u e s e p u e d e a p li Esquema del capítulo 1
*
c a r a u n a a m p lia v a rie d a d d e in te re s a n te s e im p o rta n te s p ro b le m a s.
P o r c ita r s o lo a lg u n o s : 2.1 La oferta y la dem anda 22 1
2.2 El mecanism o d el mercado 25 *
• C o m p re n d e r y p re d e c ir la in flu e n c ia d e l o s c a m b io s d e l a s i
tu a c ió n e c o n ó m ic a m u n d ia l e n e l p recio y e n la p ro d u c c ió n d e 2.3 Variaciones d e l equilibro del
m ercad o . mercado 26
2.4 Las elasticidades d e la oferta
• E v a lu a r lo s e fe c to s d e l o s c o n tro le s p ú b lico s d e lo s p recio s, lo s
sa la rio s m ín im o s , los p ro g ra m a s d e m a n te n im ie n to d e lo s p re y d e la demanda 33
c io s y l o s in c e n tiv o s a la p ro d u c c ió n . 2.5 La elasticidad a co rto plazo
• A v e rig u a r c ó m o a fe cta n lo s im p u e sto s, la s s u b v e n c io n e s , lo s y a largo plazo 38
a ra n ce le s y lo s c o n tin g e n te s s o b r e la s im p o rta c io n e s a b s c o n *2 .6 Com prensión y predicción
su m id o re s y a lo s p ro d u cto re s. d e b s e fe cto s d e b s cam bios
d e la situación d el mercado 46
C o m e n z a m o s v ie n d o c ó m o s e u tiliz a n la s c u rv a s d e o fe rta y d e 2.7 E fectos d e la intervención
d e m a n d a p ara d e s c r ib ir e l m eca n ism o d e l m ercad o . S in in te rv e n ció n d el E stad o: b s controles
d el E sta d o (p o r e je m p lo , p o r m e d io d e c o n tro le s d e b s p re c io s o d e d e b s p re cb s 55
a lg u n a o tra re g u la ció n ), la o fe rta y la d e m a n d a d e te r m in a n e n c o n
d ic io n e s d e e q u ilib rio ta n to e l p recio d e m e rca d o d e l o s b ie n e s com o Lista de ejem plos 1
la ca n tid a d to tal p ro d u cid a . E l p re c io y la ca n tid a d d e p e n d e n d e las
c a ra cte rística s d e la o fe rta y d e la d e m a n d a . Su e v o lu c ió n d e p e n d e 2.1 Reconsideración d e l p re c b
d e c ó m o re sp o n d a n e s ta s a o tra s v ariab les e co n ó m ica s, c o m o la a c d e b s huevos y d e la enseñanza
tiv id ad e c o n ó m ic a a g r e g a d a y lo s c o s te s la b o r a le s , lo s c u a le s tam unh/ersitaria 28
b ién v arían . 2.2 La desigualdad salarial e n Estados
A n a liz a m o s, p u e s , la s c a ra c te rístic a s d e la o fe rta y d e la d e m a n Unidos 29
d a y v e m o s q u e p u e d e n v a ria r d e u n o s m e rca d o s a o tro s. A c o n ti 2 .3 La condu cta a largo plazo d e b s
n u a ció n , p o d e m o s c o m e n z a r a u tiliz a r la s c u rv a s d e o fe rta y d e d e precios d o b s recursos naturales 29
m an d a p a ra c o m p re n d e r to d a u n a v a rie d a d d e fe n ó m e n o s: p o r q u é 2 .4 Los e fe cto s d el 11 d e septiem bre
b s p re c io s d e a lg u n a s m a te ria s p rim a s d e s c ie n d e n in in te rru m p id a en la oferta y en la d em anda d e
m e n te d u ra n te u n la rg o p e rio d o , m ie n tra s q u e lo s d e o tra s e x p e r i e sp ad o para oficinas en la dudad
m en tan g r a n d e s flu c tu a c io n e s; p o r q u é h a y e s c a s e z e n a lg u n o s m er d e Nueva York 31
c a d o s; y p o r q u é e l a n u n c io d e b s fu tu ro s p la n e s d e l g o b ie r n o e n 2 .5 El morcado d el trigo 37
relació n c o n la p o lític a e co n ó m ica o la s p re d ic c io n e s s o b r e la s itu a 2 .6 La d em anda d e gasolina y d e
c ió n e co n ó m ica p u e d e n in flu ir e n lo s m e rca d o s m u c h o a n te s d e q u e automóviles 42
s e h a g a n realid ad . 2 .7 La m eteo ro b g ia e n Brasil
A d e m á s d e c o m p re n d e r c u alita tiv am en te c ó m o s e d e te r m in a n el y e l p ro d o d e l cafe en Nueva York 44
p recio y la can tid ad d e m e rca d o y c ó m o p u e d e n v a ria r c o n e l p aso 2.8 La condu cta d e b s p re c b s
d el tiem p o , ta m b ié n e s im p o rta n te a p re n d e r a a n a liz a rlo s cu a n tita ti del co b re 50
v a m en te. V erem o s q u e p a ra a n a liz a r y p re d e c ir la e v o lu c ió n d e la s i 2 .9 Convulsión e n el mercado
tu ación d e l m e rc a d o , h asta r e a liz a r u n o s s e n c illo s c á lc u lo s. T am b ién mundial d el p etróleo 52
m o s tra re m o s c ó m o re s p o n d e e l m e r c a d o ta n to a la s flu c tu a c io n e s 2 .1 0 Los controles d e b s p re cb s
m a ero e c o n ó m ic a s in te rio re s e in te rn a c io n a le s c o m o a lo s e fe c to s d e y la escasez d e g a s natural 56
las in te rv e n cio n e s d e l E s ta d o . T ratarem o s d e a y u d a r a c o m p re n d e rlo
22 ■ P A R T E 1 . In tro d ucció n : lo s m o rcad o s y lo s p ra d o s
p o n ie n d o s e n c illo s e je m p lo s e in s ta n d o a l le c to r a re a liz a r a lg u n o s e je rc ic io s q u e se
e n c u e n tra n a l fin al d e l c a p ítu lo .
2.1 La o fe rta y la d e m a n d a
El m o d e lo b á s ic o d e o fe rta y d e m a n d a e s e l c a b a llo d e b a ta lla d e la m ic ro e co n o m ía .
N o s a y u d a a c o m p re n d e r p o r q u é y c ó m o v a ría n lo s p re c io s y q u é o cu rre c u a n d o in
te rv ie n e e l E s ta d o e n u n m e rca d o . E l m o d e lo c o m b in a d o s im p o rta n te s c o n ce p to s :
u n a cu rv a d e o fe r t a y u n a c u rv a d e d em a n d a . E s im p o rta n te c o m p re n d e r e x a c ta m e n te
q u é re p rese n tan e s ta s cu rv as.
La cu rva d e o ferta
■■ curva d e o ferta Relación L a c u r v a d e o f e r t a , re p rese n ta d a p o r la c u rv a S d e la F ig u ra 2 .1 , m u e s tra la can tid ad
entre la cantidad que están d e u n b ie n q u e e s t á n d is p u e s to s a v e n d e r lo s p ro d u c to re s a u n p re c io d a d o , m a n te
dspuestos a vender los n ie n d o c o n s ta n te s lo s d e m á s fa c to re s q u e p u e d e n a fe c ta r a la ca n tid a d o fre c id a . El
prodiKtores d e un bien y su e je d e o rd e n a d a s d e l g rá fic o m u e s tra e l p re c io d e u n b ie n , P , m e d id o e n d ó la re s p o r
precio.
u n id a d . E s e l p re c io q u e p e rc ib e n l o s v e n d e d o re s p o r u n a d e te r m in a d a c a n tid a d
o fre c id a . E l e je d e a b s c is a s m u e stra la can tid ad to ta l o fre c id a , Q , m e d id a e n e l n ú m e
ro d e u n id a d e s p o r p e rio d o .
l a c u r v a d e o fe rta e s , p u e s , u n a re la ció n e n tre la ca n tid a d o fre c id a y e l p re c io .
E sta re la ció n p u e d e e x p r e s a rs e e n fo rm a d e e cu a ció n :
Q s = Q s(P )
La cu rva d e d em and a
1.a cu rv a d e d e m a n d a in d ic a c u á n to e stá n d is p u e s to s a c o m p ra r I0 9 c o n su m id o re s ■■ curva d a demanda
d e u n b ie n c u a n d o v a ría el p r e c io p o r u n id a d . P o d e m o s e x p r e sa rla m a te m á tic a m e n Relación entre ta cantidad de
te d e la fo rm a s ig u ie n te : bien que los compradores
están dispuestos a comprar y
Q o = Q d (P ) precio.
o re p re s e n ta rla g rá fic a m e n te c o m o e n la F ig u ra 2 .2 . O b sé r v e s e q u e la c u rv a d e d e
m a n d a d e e s a fig u r a , D , t ie n e p e n d ie n te n eg ativ a: los c o n s u m id o r e s n o rm a lm e n te e s
tá n d is p u e s to s a c o m p ra r m á s s i e l p re c io e s m á s b a jo . P o r e je m p lo , u n p re c io m ás
b ajo p u e d e a n im a r a lo s c o n su m id o re s q u e y a v e n ía n c o m p ra n d o el b ie n a c o n s u m ir
m a y o re s c a n tid a d e s. A sim is m o , p u e d e p e rm itir a o tro s c o n su m id o re s q u e a n te s no
p o d ía n p e rm itírse lo c o m e n z a r a c o m p ra rlo .
N a tu ra lm e n te , la can tid ad d e u n b ie n q u e los c o n s u m id o r e s e s tá n d is p u e s to s a
co m p ra r p u e d e d e p e n d e r d e o tr a s c o s a s , a d e m á s d e s u p re c io . L a renfo e s e s p e c ia l
m e n te im p o rta n te. C u a n d o a u m e n ta , lo s c o n su m id o re s p u e d e n g a s ta r m á s d in e r o en
cu a lq u ie r b ie n y a lg u n o s g a s ta n m á s e n la m a y o ría d e lo s b ie n e s.
24 ■ PA R TE 1 . In tro d ucció n : lo s m o rcad o s y lo s p recio s
D E S P L A Z A M IE N T O D E L A C U R V A D E D E M A N D A V e a m o s q u é o cu rre c o n la c u r
v a d e d e m a n d a s i a u m e n ta n lo s n iv e le s d e re n ta . C o m o se o b se r v a e n la F ig u ra 2.2,
si el p re c io d e m e r c a d o s e m a n tu v ie ra c o n sta n te e n P ,, s e r ía d e e s p e r a r q u e a u m e n ta
ra l a ca n tid a d d e m a n d a d a , p o r e je m p lo , d e Q , a Q 2,c o m o c o n se c u e n c ia d e l a u m e n to
d e la re n ta d e lo s con su m id o res. C o m o a u m e n ta ría in d e p e n d ie n te m e n te d e c u á l fu e
ra e l p re c io d e m e rca d o , el re s u lta d o s e r ía u n d esp la z am ien to d e to d a la c u rv a d e d em a n
d a h a d a la d erech a , lo cu al s e m u e stra e n la fig u ra p o r m e d io d e u n d e sp la z a m ie n to d e
D a D '. T am b ié n p o d e m o s p re g u n ta m o s q u é p r e c io p a g a ría n lo s c o n su m id o re s p a ra
c o m p ra r u n a d e te r m in a d a ca n tid a d Q ¡. A l te n e r m á s re n ta , d e b e ría n e s ta r d is p u e s to s
a p a g a r u n p re c io m á s a lto , p o r e je m p lo , P7e n lu g a r d e P , e n la F ig u r a 2.2. U n a vez
m á s , la c u r v a d e d em a n d a s e d esp la z a h a cia l a derecha. A l ig u al q u e h e m o s h e c h o c o n la
o ferta, u tiliz a re m o s la e x p r e s ió n variación d e la d em a n d a p ara r e fe r im o s a lo s d e s p la z a
m ie n to s d e la c u rv a d e d e m a n d a y re se rv a re m o s la e x p re sió n variación d e la can tid ad
d em a n d a d a p ara re fe rim o s a lo s m o v im ie n to s a lo la r g o d e la c u rv a d e d e m a n d a 1.
B I E N E S S U S T IT U T IV O S Y C O M P L E M E N T A R I O S Las v a ria c io n e s d e lo s p re c io s d e
los b ien e s re la cio n a d o s e n tre s í ta m b ié n a fe cta n a la d e m a n d a . L o s b ie n e s s o n s u s t it u
re í bien es sustitutivos Dos t iv o s c u a n d o la s u b id a d el p re c io d e u n o d e e llo s p ro v o c a u n a u m e n to d e la can tid ad
bienes son sustitutivos si d em a n d a d a d e l o tro . P o r e je m p lo , e l c o b re y e l a lu m in io s o n s u s titu tiv o s. C o m o a m e
cuando sube el precio d e uno n u d o e s p o sib le s u s titu ir u n o p o r o tr o p a ra u so s in d u stria le s, la can tid ad d em a n d a d a d e
de ellos, aumenta la cantidad co b re a u m en ta rá s i s u b e e l p recio d e l a lu m in io . A sim is m o , la c a rn e d e v a c u n o y la d e p o llo
demandada del otro.
so n b ie n e s s u s titu tiv o s, y a q u e la m a y o ría d e lo s c o n su m id o re s e stá d is p u e s ta a red u
c ir s u s c o m p ra s d e u n o d e e llo s y a u m e n ta r la s d e l o tro c u a n d o v a ría n lo s p recio s.
■■ bienes complementarlos L o s b ie n e s s o n c o m p le m e n t a r io s c u a n d o la s u b id a d e l p re c io d e u n o d e e llo s p ro
O » bienes son complementarios v o ca u n a re d u c ció n d e la c a n tid a d d e m a n d a d a d e l o tro . P o r e je m p lo , la s a u to m ó v i
cuando la subida d d precio le s y la g a s o lin a s o n b ie n e s c o m p le m e n ta rio s. C a n o s e tien d e a u tiliz a rlo s c o n ju n
de uno de ellos provoca una tam e n te , e l d e s c e n s o d e l p re c io d e la g a so lin a a u m e n ta la ca n tid a d d e m a n d a d a d e
reducción de la cantidad
au to m ó v ile s . A sim is m o , la s c o m p u ta d o ra s y lo s p ro g ra m a s in fo rm á tic o s s o n b ie n e s
demandada del otro.
co m p le m e n ta rio s. El p recio d e la s c o m p u ta d o ra s h a d e s c e n d id o e sp e c ta c u la rm e n te
e n lo s ú ltim o s d ie z a ñ o s , p ro v o c a n d o u n a u m e n to n o s o lo d e la s c o m p r a s d e c o m p u
ta d o ra s s in o ta m b ié n d e la s c o m p ra s d e p a q u e te s in fo rm ático s.
H e m o s a trib u id o e l d e sp la z a m ie n to d e la c u rv a d e d e m a n d a d e la F ig u ra 2 .2 h a
d a la d e re ch a a u n a u m e n to d e la re n ta . S in e m b a rg o , e s te d e s p la z a m ie n to ta m b ié n
1 f t x ie m o » e x p re s a r la c u r v a d e d e m a n d a e n té rm in o » m a te m á tico » d e la m a n e ra sig u ie n te :
Qv = D(P. i)
donde I a la re n ta d is p o n ib le . C u a n d o tra z a m o s u n a c u r v a d e d e m a n d a , m a n te n e m o s f i jo I.
El CA PITULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e lo o fe rta y d o la d em a n d a 25
2 .2 E l m e ca n ism o d el m erca d o
E l p a s o s ig u ie n te e s p o n e r ju n ta s la s c u r v a s d e o fe rta y d e d e m a n d a , c o m o e n la
Figu ra 2.3. E l e je d e o rd e n a d a s m u e s tra e l p re c io d e u n b ie n , P , m e d id o d e n u e v o e n
d ó la re s p o r u n id a d . A h o ra e s el p re c io q u e p e rcib e n lo s v e n d ed o re s p o r u n a d e te r
m in a d a can tid ad o fre c id a y e l p re c io q u e p a g a n lo s c o m p ra d o re s p o r u n a d e te rm i
n a d a ca n tid a d d e m a n d a d a . E l e je d e a b s c isa s m u e stra la c a n tid a d to ta l d em a n d a d a
y o fr e c id a , Q , m e d id a e n n ú m e ro d e u n id a d e s p o r p e rio d o .
■ F IG U R A 2 .3 L a o fe rta y la
dem anda
El m ercado se vacia al precio P0
y la cantidad Q > Si el precio es
más alto, P ,( hay un excedente,
por lo q u e baja el precio. S i es
más b ajo , P2. hay escasez, por
b q u e su b e e l precio.
26 ■ P A R T E 1 . In tro d ucció n : lo s m o fead o s y lo s p ro d o s
¿C U Á N D O P O D E M O S UTILIZAR E L M O D E L O D E O F E R T A Y D E M A N D A ? C u a n d o
tra z a m o s y u tiliz a m o s c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a , s u p o n e m o s q u e d a d o u n p re
c io c u a lq u ie ra , s e p ro d u c e y s e v e n d e u n a d e te rm in a d a ca n tid a d . E s te s u p u e s to so lo
tie n e s e n tid o s i e l m e rca d o e s , a l m e n o s , a p ro x im a d a m e n te co m p e titiv o , e s d e c ir, s i
tan to lo s v e n d e d o re s c o m o lo s c o m p ra d o re s tie n e n p o c o p o d er d e m ercad o , e s d ecir,
p o c a c a p a c id a d p a ra in flu ir in d iv id u a lm en te e n e l p re c io d e m ercad o .
S u p o n g a m o s, p o r e l co n tra rio , q u e la o fe rta fu e r a co n tro la d a p o r u n ú n ic o p ro
d u cto r, e s d ecir, p o r u n m o n o p o lista . E n e s te c a s o , y a n o e x istiría u n a s e n c illa rela
c ió n u n ív o c a e n tr e e l p re c io y la ca n tid a d o fre c id a . ¿ P o r q u é ? P o rq u e la c o n d u cta d e l
m o n o p o lista d e p e n d e d e la fo rm a y d e la p o s ic ió n d e la c u rv a d e d e m a n d a . S i e s ta
s e d e s p la z a ra e n u n d e te rm in a d o s e n tid o , a l m o n o p o lis ta p o d ría in te re s a r le m a n te
n e r fija la ca n tid a d y a lte r a r e l p recio o m a n te n e r fijo e l p recio y a lte r a r la can tid ad
(en e l C a p ítu lo 10 e x p lic a m o s c ó m o o c u rre ). P o r ta n to , c u a n d o tra b a ja m o s c o n c u r
v a s d e o fe rta y d e d e m a n d a , s u p o n e m o s im p lícita m en te q u e n o s re fe rim o s a u n m er
cad o c o m p e titiv o .
g ra d u a le s q u e e x p e r im e n ta n l o s c o s te s c o m o c o n se c u e n c ia d e lo s a v a n c e s te cn o ló g i
c o s y d e la m e jo ra d e la g e stió n c o n stitu y e n im p o rta n te s fu e rz a s m o tric e s d e l c r e c i
m ie n to e co n ó m ico ).
L a F ig u ra 2 .5 m u e s tra q u é o c u rre tra s u n d e s p la z a m ie n to d e la c u rv a d e d e m a n
d a h a c ia la d e re ch a p ro v o c a d o , p o r e je m p lo , p o r u n a u m e n to d e la ren ta. C u a n d o la
d em an d a y la o fe rta s e e q u ilib r a n , s e o b tie n e u n n u e v o p recio y u n a n u e v a ca n tid a d .
C o m o m u e stra la F ig u ra 2 .5 , s e r ía d e e s p e r a r q u e lo s c o n su m id o re s p a g a ra n u n p re
c io m á s a lto , P , , y q u e la s e m p r e sa s p ro d u je ra n u n a ca n tid a d m ay o r, Q „ c u a n d o a u
m en ta la ren ta.
E n la m a y o ría d e lo s m e r c a d o s , ta n to la c u rv a d e d e m a n d a c o m o la d e o fe r ta s e
d e s p la z a n d e v e z e n c u a n d o . L a s r e n ta s d is p o n ib le s d e lo s c o n s u m id o r e s v a ría n
c u a n d o c re c e la e c o n o m ía (o c u a n d o s e c o n tra e d u ra n te la s r e c e s io n e s e c o n ó m ic a s ).
L as d e m a n d a s d e a lg u n o s b ie n e s se d e s p la z a n d e p e n d ie n d o d e la s e s ta c io n e s (p o r
e je m p lo , lo s c o m b u s tib le s , lo s b a ñ a d o re s, lo s p a r a g u a s ), c u a n d o v a ría n lo s p re c io s
d e l o s b ie n e s re la c io n a d o s c o n e llo s (u n a s u b id a d e l o s p r e c io s d e l p e tró le o e lev a
la d e m a n d a d e g a s n a tu r a l) o s im p le m e n te c u a n d o c a m b ia n l o s g u s to s . A s im is m o ,
lo s s a la rio s , lo s c o s te s d e c a p ita l y lo s p re c io s d e la s m a te ria s p rim a s ta m b ié n v a
ría n d e v e z e n c u a n d o y e s t a s v a ria c io n e s d e s p la z a n la c u rv a d e o fe rta .
L as c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a s e p u e d e n u tiliz a r p a ra a v e rig u a r l o s e fe cto s
d e e s ta s v a ria cio n e s. E n l a F ig u ra 2 .6 , p o r e je m p lo , l o s d e s p la z a m ie n to s ta n to d e la
o fe rta com o d e la d e m a n d a h a cia la d e r e c h a d a n c o m o re su lta d o u n a le v e su b id a d e l
p recio (d e P , a P2) y u n a u m e n to m u c h o m a y o r d e la c a n tid a d (d e Q , a Q }). E n g e
n e ra l, el p re c io y la c a n tid a d v a ría n d e p e n d ie n d o tan to d e c u á n to s e d e s p la c e n la s
c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a c o m o d e la fo rm a d e e s a s c u rv a s . P ara p r e d e c ir la
m ag n itu d y e l s e n tid o d e e s a s v a ria cio n e s, d e b e m o s s e r c a p a c e s d e c a ra c te riz a r c u a n
tita tiv a m e n te la d e p e n d e n c ia d e la o fe rta y d e la d e m a n d a d el p re c io y d e o tr a s v a
ria b le s. E n e l s ig u ie n te a p a rta d o , p a s a m o s a a n a liz a r e s ta cu e stió n .
■ F IG U R A 2 .5 E l nuevo equilib rio tr a s el d esp lazam ien to ■ F IG U R A 2 .6 El nuevo e q u ilib rio tr a s un d esp lazam ien to
d e la d em anda d e la o fe rta y d e la d em anda
Cuando la curva d e dem anda s e desplaza hacia la derecha, la s curvas d e oferta y d e dem anda se desplazan con el paso
el mercado s e equilibra a un precio m ás alto, Py y una del tiem po cuando varia la situación d el mercado. En este
cantidad mayor, 0 3. ejemplo, los desplazamientos d e las curvas d e oferta y d e
demanda hacia la derecha provocan una leve subida del
precio y un aumento considerable d e la cantidad. En general,
las variaciones d el precio y d e la cantidad dependen del grado
d e desplazamiento d e cada curva y d e la forma d e cada una.
28 R A R TE 1 . In tro d ucció n : lo s m e rca d o s y lo s p ra d o s
S 1 &
E JE M P L O 2.1 R E C O N S I D E R A C I Ó N D E L P R E C I O D E L O S H U E V O S Y D E L A E N S E Ñ A N Z A U N IV E R S IT A R IA
1
En e l E je m p lo 1.3 (p á g in a 13), v im o s e l p r e d o real d e lo s h u e v o s d e s c e n
q u e e n tre 1 9 7 0 y 2 0 1 0 e l p r e c io real d ió v e rtig in o s a m e n te , m ie n tra s q u e
d e lo s h u e v o s (e n d ó la r e s c o n s ta n el c o n s u m o anu al total a u m e n tó (d e
t e s ) b a jó u n 5 5 p o r c ie n t o e n E s ta d o s 5 .3 0 0 m illo n es d e d o c e n a s d e h u e
U nid os, m ie n tra s q u e e l d e la e n s e v o s a 6 .3 9 2 m illon es).
ñ an za u n iv ersitaria s u b ió u n 8 2 p o r P or lo q u e s e re fie re a la e n s e ñ a n
c ie n to . ¿ A q u é s e d e b i ó e s t e gran z a universitaria, la o fe rta y la d e m a n
d e s c e n s o d e lo s p re c io s d e lo s h u e d a s e d esp lazaro n e n se n tid o c o n tra
v o s y la g ra n s u b id a d e l p r e c io d e la rio . El in c re m e n to d e lo s c o s t e s d e l
e n s e ñ a n z a universitaria? e q u ip a m ie n to y d e l m a n te n im ie n to
E stas v a ria cio n e s d e lo s p re c io s s e p u e d e n c o m p re n d e m o d e rn a s a u las, lab o rato rio s y b ib lio te ca s , un id o a la
d e r e x a m in a n d o la c o n d u c ta d e la o fe rta y d e la d e m a n su b id a d e lo s s u e ld o s d e l p ro fe so ra d o , d e s p la z ó la cu r
d a d e c a d a b ie n , tal c o m o s e m u e stra e n la F ig u ra 2 .7 . v a d e o fe rta e n s e n tid o a s c e n d e n te . Al m ism o tie m p o ,
En e l c a s o d e los h u e v o s, la m e ca n iz a ció n d e la s g ra n la curva d e d e m a n d a s e d esp la z ó h a c ia la d e r e c h a al s e r
ja s av íco la s re d u jo v e rtig in o sa m e n te e l c o s t e d e p ro d u cir c a d a v e z m ay o r e l p o rc e n ta je d e un c r e c ie n te n ú m e ro d e
h u ev os, d e s p la z a n d o la cu rv a d e o fe r ta e n s e n tid o d e s e stu d ia n te s q u e l le g ó a la co n clu sió n d e q u e la e n s e ñ a n
c e n d e n te . Al m ism o tie m p o , la cu rv a d e d e m a n d a d e z a universitaria e r a e s e n c ia l. P o r ta n to , a p e s a r d e la su
h u e v o s s e d e s p la z ó h a c ia la izqu ierd a a l p re o c u p a r se la bid a d e l p re c io , e n 2 0 1 0 h a b ía c e r c a d e 1 2 ,5 m illo n es d e
p o b la ció n m á s d e s u salud y c a m b ia r d e h á b ito s a lim e n e stu d ia n te s m atricu lad os e n p ro g ra m a s universitarios d e
tic io s y te n d e r a e v ita r lo s h u e v o s. C o m o c o n s e c u e n c ia , g ra d o , m ie n tra s q u e e n 1 9 7 0 la c ifra e r a d e 6 , 9 m illones.
(a)
l E JE M P L O 2 .2 L A D E S I G U A L D A D S A L A R I A L E N E S T A D O S U N ID O S
I E JE M P L O 2 .3 LA C O N D U C T A A L A R G O P L A Z O D E L O S P R E C IO S D E L O S R E C U R S O S N A T U R A L ES
1 D e s p u é s d e im p u e s to s , d a u m e n to d e la d e s ig u a ld a d ha s id o in c lu s o m a y o r; la re n ta re a l m e d ia d e s p u é s
d e im p u e s to s d e l 2 0 p o r c ie n to in fe r io r d e la d is trib u c ió n d is m in u y ó d u r a n te ewte p e rio d o . P a r a d a to s h is
t o r i o » s o b re la d e s ig u a ld a d d e la re n ta e n E s ta d o s U n id o s , lé a n s e la s H is tó r ic a ! In c o m e In e q u a lity T a b le s
e n la p á g in a w e b d d U S . C e n s o s B u re a u : http://w w w xem uji.gov/.
Año
■ F IG U R A 2 .8 C o n su m o y p r e d o d el c o b re e n E sta d o s Unidos
A unque e l c o n su m o anual d e c o b r e s e Ha m ultiplicado p o r cien ap ro xim ad am en te, e l p recio re a l (aju stad o p ara te n e r en
cu e n ta la inflación) a p e n a s h a variado.
* E l ín d ic e d e c o n s u m o d e c o b r e d e lis ia d o s U n id o s f u e d e a lr e d e d o r d e 1 0 2 e n 1 999 y 2 0 0 0 , p e r o d e s
p u é s d is m in u y ó s ig n iB ca liv á m e n te d e b id o a l d e s e e n » q u e e x p e rim e n tó la d e m a n d a e n tr e 2001 y 2006 .
l-o» d ato » s o b r é e l c o n s u m o (1 8 8 0 -1 8 9 9 ) y l a s d a to s s o b re lo s p r e c io s (1 8 8 0 -1 9 6 9 ) d e la F ig u ra 1 8 p r o c e
d e n d e R o b e rt S . M o n th y , Ntotwraf R c s c u r c f C o m m o d r títt—A C e n l u r y o f S la l is t id s (B a ltim o re , Jo h n s H o p k in s
U n i v e n a ty P r o s , 19 7 8 ). L a s d a to » m á s re cie n tes s o b re lo s p r e c io s (1 9 7 0 -2 0 1 0 ) y s o b re e l c o n s u m o (1970-
2 0 1 0 ) p r o c e d e n d e U .S . G e o ló g ic a ! S u r v e y — M in o rá is In fo rm a tio n , C o p p e r S ta tis tic s a n d In fo rm a tio n
( h » t p :/ / m m « a U .u .g * .g o v / ) .
□ CA PITULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e lo o fe rta y d e la d em a n d a 31
■ F IG U R A 2 .9 Variaciones a larg o
p lazo d e la o fe rta y d e la d em an d a
d e recu rso s m inerales
Aunque la dem anda d e la mayoría
d e los recursos ha aum entado
espectacularm ente on los últimos cien
años, los precios han descendido o
solo han subido levem ente e n térm inos
reales (ajustados para tenor on cuenta
la inflación), d ebid o a q u e la reducción
do los co sto s ha provocado un
desplazamiento igual d e espectacular
d e la curva d e o fe rta hacia la derecha.
E JE M P L O 2 .4 L O S E F E C T O S D E L 11 D E S E P T E I M B R E E N L A O F E R T A Y E N L A D E M A N D A D E E S P A C I O
I F A R A O F IC IN A S E N L A C IU D A D D E N U E V A Y O R K
■ F IG U R A 2 .1 0 O fe rta y d em anda
d e e s p a d o p a ra o fid n a s e n la d u d a d
d e N ueva Y o rk
Tras el 11 d e septiem bre, la curva d e oferta
se desplazó hacia la izquierda, pero la curva
d e d em anda tam bién se desplazó hacia la
izquierda, por lo q u e el precio medio d e
alquiler cayó.
' V ia * Jasan B ram , Jam es O r r y C arol Rapaport, -M easu rin g ih e Effects o í Ihe Seplem ber 11 A ttack on
N ew York C ity », Federal R eserve B an k o í N ew Y ork, E eo n a n k P olicy Rn<iew , noviem bre d e 30 0 2
* V ía te A lberto A b ad ie y S o fía D erm is i. « b T errón * m Erodlng Agglom eration Econom ía» ¡n Central
B u s ln c * D istricts? Lcssons (rom th c O ffice Real Estate M arket in D ow n to w n C h icag o», National Burcau
o f Econom ic Research, W orking P aper 12678, noviem bre d e 2006.
E l CA PITULO 2 Los e le m e n to s b á ste o s d e lo o fe rta y d o la d em a n d a 33
LA E L A ST IC ID A D -P R E C IO D E LA D E M A N D A E x a m in é m o sla m á s d e ta lla d a m e n
te. E x p re s a m o s la e la s t ic id a d - p r e c io d e la d e m a n d a , f y d e la s ig u ie n te m an era: ■a alastiddad-precio d a
la d em anda Variación
Ep = (% A Q )/ (% A P ) porcentual que experimenta
d o n d e % A Q s ig n ific a s im p le m e n te « v a ria c ió n p o rc e n tu a l d e la c a n tid a d d e m a n d a b cantidad demandada de un
bien cuando su precio sube un
d a » y % A P s ig n ific a « v a ria c ió n p o rc e n tu a l d e l p re c io » (e l s ím b o lo A e s la le tr a g r ie
1 por ciento.
g a m a y ú s c u la d e lta ; s ig n ific a « v a ria c ió n d e » , p o r lo q u e A X s ig n ific a « v a ria c ió n d e
la v a ria b le X », p o r e je m p lo , d e u n arto a o tro ). L a v a ria c ió n p o rc e n tu a l d e u n a v a ria
ble no e s m á s q u e la v a riació n a b so lu ta d e la v a ria b le d iv id id a p o r su n iv el in ic ia l (s i el ín
d ice d e p re c io s d e c o n su m o fu e ra 2 0 0 a p rin c ip io s d e a ñ o y a u m e n ta ra a 2 0 4 a fina
les, la v a ria c ió n p o rc e n tu a l — o ta s a a n u a l d e in fla ció n — s e r ía 4 / 2 0 0 « 0 ,0 2 , o s e a , 2
p o r c ie n to ). P o r ta n to , ta m b ié n p o d e m o s e x p re sa r la e la s tic id a d -p r e c io d e la d e m a n
d a d e la s ig u ie n te m a n e ra 7:
_ A Q /Q PSQ
~ A P/P ~ Q AP a i>
C o n sid e re m o s a titu lo d e e je m p lo la cu rv a d e d e m a n d a
Q =8 — 2P
E n e l c a s o d e e s ta c u rv a , A Q / A P e s c o n sta n te e ig u al a - 2 (u n v a lo r d e AP d e 1
d a c o m o re s u lta d o u n v a lo r d e AQ d e - 2 ) . S in e m b a r g o , la c u r v a no tie n e u n a e la s
ticid ad c o n sta n te . O b sé r v e s e e n la F ig u ra 2.11 q u e a m e d id a q u e n o s d e s p la z a m o s
e n s e n tid o d e s c e n d e n te a lo la rg o d e la c u rv a , el c o c ie n te P / Q d is m in u y e y, p o r ta n
to , s e re d u c e la m a g n itu d d e la e la s tic id a d . C e r c a d e la in te rs e c c ió n d e la c u rv a con
el e je d e lo s p re c io s, Q e s m u y p e q u e ñ a , p o r lo q u e l a m a g n itu d d e Ep = - 2 (P / Q ) e s
m idem anda infinitamente g r a n d e . C u a n d o P • 2 y Q ■ 4, Ep ■ —1. E n la in te rs e c c ió n c o n e l e je d e la s c a n tid a
elástica Principio según el d e s , P = 0 , p o r l o q u e Ep = 0.
o ja l los consumidores compran C o m o tra z a m o s la s c u rv a s d e d e m a n d a (y d e o fe r ta ) c o lo c a n d o e l p re c io e n el e je
b mayor cantidad posible de d e o rd e n a d a s y la c a n tid a d e n e l d e a b s c is a s , AQ/AP = ( 1 / p e n d ie n te d e la c u rv a ).
m bien a un único precio, pero
P or c o n sig u ie n te , d a d a u n a c o m b in a c ió n d e p re c io y c a n tid a d , c u a n to m á s in clin a
a cualquier precio superior
b cantidad demandada se d a e s la p e n d ie n te d e l a c u rv a , m e n o s e lá s tic a e s la d e m a n d a . L a F ig u ra 2 .1 2 m u e s
wduce a cero, mientras que tra d o s c a s o s e sp e c ia le s. L a F ig u ra 2 .1 2 (a ) m u e s tra u n a c u rv a d e d e m a n d a q u e re fle ja
a cualquier precio inferior la u n a d e m a n d a in f in it a m e n t e e lá s t ic a : lo s c o n su m id o re s c o m p ra rá n to d o lo q u e p u e
cantidad demandada aumenta d an a u n ú n ic o p r e c io P *. In c lu so c o n la m á s le v e s u b id a d e l p re c io p o r e n c im a d e
limitadamente.
e ste n iv e l, la can tid ad d e m a n d a d a d e s c ie n d e a ce ro , y cu a lq u ie ra q u e s e a el d e s c e n
so d e l p re c io , la ca n tid a d d e m a n d a d a a u m e n ta ilim ita d a m e n te . E n c a m b io , la c u rv a
■ai dem anda totalmente d e d e m a n d a d e la F ig u r a 2 .1 2 (b ) re fle ja u n a d e m a n d a c o m p le t a m e n te in e lá s t ic a : los
h e lá stica Principio según el c o n su m id o re s c o m p ra n u n a c a n tid a d fija Q *, c u a lq u ie ra q u e s e a el p recio .
cual los consumidores compran
nía cantidad fija d e un bien O T R A S E L A S T IC ID A D E S D E L A D E M A N D A T am b ié n n o s in te re sa n la s e la s tic id a
ndependientemente d e su
d e s d e la d e m a n d a co n re s p e c to a o tra s v a ria b le s, a d e m á s d e l p recio . P o r e je m p lo , la
precio.
d e m a n d a d e la m a y o ría d e lo s b ie n e s n o rm a lm e n te a u m e n ta c u a n d o s e in c re m e n ta
Precio P recio D
P ' ----------------------------------------------------------------------- D
C a n tid a d C a n tid a d
(a) (b )
LA E L A ST IC ID A D -A R C O D E LA D E M A N D A P o d e m o s re s o lv e r e s te p ro b le m a u ti
mm elasticidad-orco d e la lizan d o la e la s t ic id a d - a r c o d e la d e m a n d a : la e la s tic id a d ca lcu la d a e n u n in terv alo d e
dem anda Elasticidad-precio p re cio s. E n lu g a r d e e le g ir el p r e d o in ic ia l o e l p r e d o fin a l, u tiliz a m o s u n a m e d ia d e
calculada en un intervalo de lo s d o s , P ; e n e l c a s o d e la ca n tid a d d e m a n d a d a , u tiliz a m o s Q. P o r ta n to , la e la s tid -
precios. d a d -a rc o d e la d e m a n d a v ie n e d a d a p o r
£ - = í —2 / 2 $ ) ( 9 $ / 5 ) = —1,1
2 .5 La e la stic id a d a co rto p la zo y a la rg o p la zo
C u a n d o s e a n a liz a n la d e m a n d a y la o fe rta , h a y q u e d is tin g u ir e n tre e l c o rto p la z o y
el la rg o p la z o . E n o tr a s p a la b ra s , s i n o s p re g u n ta m o s c u á n to v a ría la d e m a n d a o la
o fe rta e n re s p u e s ta a u n a v a r ia d ó n d e l p r e d o , d e b e m o s d e ja r c la r o c u á n to tiem p o d e
ja m o s q u e tra n scu rra a n tes d e m e d ir la s v a ria cio n es d e la c a n tid a d d em a n d a d a u o frecid a . Si
s o lo d e ja m o s q u e tran scu rra u n b re v e p e rio d o d e tie m p o — p o r e je m p lo , u n a ñ o o
m en o s— n o s re fe rim o s a l c o r to p laz o. C u a n d o n o s re fe rim o s a l larg o p la z o , q u e re m o s
d e r ir q u e d e ja m o s q u e tran scu rra s u fid e n te tiem p o p a ra q u e l o s c o n s u m id o r e s o lo s
p ro d u c to re s se ad ap ten to ta lm en te a l a v a r ia d ó n d e l p r e d o . E n g e n e r a l, la s c u rv a s d e
d e m a n d a y d e o fe rta a c o rto p la z o s o n m u y d ife re n te s d e la s c u rv a s a la rg o p la z o .
La d em a n d a
La d e m a n d a d e m u ch o s b ie n e s e s m u c h o m á s e lá s tic a c o n re sp e cto a l p r e d o a la rg o
p la z o q u e a c o rto p la z o . E n p r im e r lugar, lo s c o n su m id o re s tard an tie m p o e n c a m b ia r
sus h á b ito s d e c o n su m o . P o r e je m p lo , a u n q u e e l p re c io d e l c a fé s u b ie r a m u c h o , la
can tid ad d e m a n d a d a so lo d e s c e n d e ría g ra d u a lm e n te a m e d id a q u e lo s con su m id o res
co m e n z a ra n a b e b e r m e n o s c a fé . P o r o tra p a rte , la d e m a n d a d e u n b ien p u e d e ir lig a
da a la ca n tid a d e x iste n te d e o tro , q u e s o lo v aria len tam en te. P o r e je m p lo , la d e m a n
da d e g a s o lin a e s m u c h o m á s elástica a la rg o p la z o q u e a c o r to p la z o . U n a a c u s a d a
su b id a d e l p re c io d e la g a s o lin a re d u c e la ca n tid a d d e m a n d a d a a c o rto p la z o a l lle v a r
a lo s a u to m o v ilis ta s a u tiliz a r m e n e e e l a u to m ó v il, p e ro afe cta e x tra o rd in a ria m e n te a
la d e m a n d a a l in d u c ir a lo s c o n su m id o re s a c o m p ra r a u to m ó v ile s m á s p e q u e ñ o s q u e
co n su m an m e n o s g a so lin a . P ero c o m o el p a rq u e a u to m o v ilístico so lo v aría le n ta m e n
te , la ca n tid a d d e m a n d a d a d e g a s o lin a s o lo d e s c ie n d e le n ta m e n te . L a F ig u ra 2 .1 3 (a )
m u estra las c u rv a s d e d e m a n d a a c o rto p la z o y la rg o p la z o d e b ie n e s d e e s te tip o.
D E M A N D A Y D U R A B IL ID A D E n c a m b io , e n e l c a s o d e a lg u n o s b ie n e s o c u rre ju s
ta m e n te lo c o n tra rio : la d e m a n d a e s m á s e lá s tic a a c o rto p la z o q u e a la rg o p la z o .
C o m o e s t o s b ie n e s (lo s a u to m ó v ile s , l o s frig o rífic o s, lo s te le v iso re s o e l e q u ip o d e c a
p ital q u e c o m p ra la in d u s tria ) s o n d u rad ero s, la ca n tid a d total d e c a d a u n o q u e p o
se e n lo s c o n s u m id o r e s e s g ra n d e e n re la c ió n c o n la p ro d u c c ió n a n u a l. P o r c o n si
g u ie n te , u n a p e q u e ñ a v a ria c ió n d e l s to c k to tal q u e d e s e a n te n e r lo s c o n su m id o re s
p u ed e d a r c o m o re su lta d o u n a g ra n v a ria ció n p o rc e n tu a l d e l n iv e l d e c o m p ra s.
S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e e l p re c io d e los frig o rífic o s s u b e u n 1 0 p o r c ie n
to, lo q u e h a c e q u e e l s to c k to tal d e frig o rífic o s q u e d e s e a n te n e r lo s c o n su m id o re s
d escien d a u n 5 p o r c ie n to . In ic ia lm e n te , e s ta s u b id a d e l p re c io p ro v o c a u n d e s c e n so
d e la s c o m p ra s d e n u e v o s frig o rífic o s m u y s u p e rio r a l 5 p o r c ie n to . P e ro a la la rg a , a
m e d id a q u e s e d ep re cia n lo s frig o rífic o s d e lo s c o n su m id o re s (y h a y q u e re p o n e r la s
FVecio P rrc io
C a n tid a d C a n tid a d
<-) <b)
■ F IG U R A 2 .1 3 (a) La g aso lin a: la s cu rvas d a d em an d a a c o rt o y larg o p la z o , (b) Los a u to m ó v ile s: las cu rvas d e dem anda
a c o rt o y larg o p lazo
(a) A co rto plazo, una subida d d precio solo produce un pequeñ o efecto e n la cantidad dem andada d e gasolina. Es postole
q u e los automovilistas utilicen m en os el automóvil, pero no cambiarán d e c o c h e d e la no che a la mañana. Sin em b argo, a más
largo plazo co m o optarán por un automóvil más pequeñ o q u e consum a m en os gasolina, el e fe cto d e la subida d el precio será
mayor. Por tanto, la dem anda e s más elástica a largo plazo q u e a corto plazo, (b) En el caso d e la dem anda d e automóviles,
ocurre lo contrario. Si sube su precio, los consumidores posponen inicialmente la com pra d e un nuevo automóvil, por lo q u e la
cantidad anual dem andada d esciend e significativamente. Sin em bargo, a más largo plazo tos autom óviles viejos s e desgastan
y hay que reponerlos, por lo q u e la cantidad anual dem andada se recupera- Por tanto, la dem anda e s m en os elástica a largo
plazo q u e a corto plazo.
<0 ■ P A R T E 1 . In tro d ucció n : lo s m e rca d o s y lo s p ra d o s
IN D U S T R IA S C Í C L IC A S D ad o q u e la s d e m a n d a s d e b ie n e s d u ra d e ro s flu c tú a n ta n
to e n re s p u e s ta a la s v a ria c io n e s a c o rto p la z o d e la re n ta , la s ¡n d u s tria s q u e p ro d u
cen e s to s b ie n e s so n m u y v u ln e ra b le s a l o s c a m b io s d e la s itu a c ió n m acro e c o n ó m ica
y, e n p artic u la r, a l c ic lo e c o n ó m ic o , e s d ecir, a la s re c e sio n e s y a la s e x p a n sio n e s . De
wm ndustrias d e l cas a h í q u e e s ta s in d u s tria s a m e n u d o se d e n o m in e n in d u s t r ia s c íc lic a s : s u s p a u ta s d e
hdustrias e n las que las v e n ta s tie n d e n a a m p lific a r la s v a ria c io n e s c íc lic a s d e l p ro d u c to in te r io r b r u to (P IB )
ventas tienden a magnificar y d e la ren ta n acio n al.
bs variaciones cíclicas del L as F ig u ra s 2 .1 4 y 2 .1 5 m u e stra n e s t e p rin cip io . L a F ig u ra 2 .1 4 re p re se n ta d o s v a
producto interior bruto y de la
riab les a lo la rg o d e l tiem p o : la ta s a a n u a l real (a ju sta d a p a ra te n e r e n c u e n ta la in
icnta nacional.
fla c ió n ) d e c re c im ie n to d e l P IB y la tasa a n u a l re a l d e c re c im ie n to d e la in v e rs ió n e n
e q u ip o d u ra d e ro d e lo s p ro d u c to re s (e s d e c ir, e n m a q u in a ria y d e m á s e q u ip o q u e
c o m p ra n la s e m p re sa s ). O b s é r v e s e q u e a u n q u e la s e r ie c o r re s p o n d ie n te a l e q u ip o
d u ra d e ro s ig u e la m is m a p a u ta q u e la d e l P IB , la s v a ria c io n e s d e l P IB s e a m p lific a n .
P or e je m p lo , e n 1 9 6 1 -1 9 6 6 el P IB c r e c ió a l m e n o s u n 4 p o r c ie n to a l año. L a s co m p ra s
□ CA PÍTULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e lo o fe rta y d o la d em a n d a 41
■ F IG U R A 2 .1 4 El PIB y la
inversión e n eq u ip o d urad ero
S e com paran las tasas anuales
de crecim iento d el PIB y d e la
nversión en equipo duradero.
C om o la elasticidad d e la
demanda co n respecto al PIB
acorto plazo e s mayor q u e la
elasticidad a largo plazo del
equipo d e capital duradero,
las variaciones d e la inversión
en equipo amplifican las
variaciones d e l PIB. De ahi
Afto que las industrias d e bienes de
capital s e consideren «cíclicas».
a
1
S
f
I*
Afto
| E J E M P L O 2 .6 L A D E M A N D A D E G A S O U N A Y D E A U T O M Ó V IL E S
r e a le s (a ju s ta d o p a ra t e n e r e n c u e n ta la in fla ció n ) d u
CUADRO 2 .2 DEMANDA DE AUTOMÓVILES
ran te la re c e sió n d e 1 9 9 1 , p e r o la s v e n ta s d e a u to m ó v i
N úm ero d e a ñ o s tra n scu rrid o s tra s le s c a y e ro n a lr e d e d o r d e un 8 p o r c ie n to . C o m e n zaro n
una variació n d el p re cio o d e la renta a re c u p e ra rse e n 1 9 9 3 y a u m e n ta ro n v e rtig in o sa m e n te
H a s tia d a d 1 2 3 5 10 e n tr e 1 9 9 5 y 1 9 9 9 . D u ran te la re c e s ió n d e 2 0 0 8 , e l PIB
c a y ó casi u n 3 p o r c ie n t o y la s v e n ta s d e a u to m ó v iles y
Precio - 1.2 - 0 .9 - 0,8 -0 ,6 - 0 .4 c a m io n e s d ism in u yeron u n 21 p o r c ie n t o . C o m e n zaro n
Renta 3.0 2,3 1.9 1.4 1.0 a re c u p e ra rse e n 2 0 1 0 , a ñ o e n e l q u e a u m e n taro n ca si
un 1 0 p o r c ie n to .
La oferta
La elasticid ad d e la o fe rta a la rg o p lazo ta m b ié n e s d ife re n te d e la e la stic id a d a corto
p lazo. L a o fe rta a largo p lazo d e la m ay o ría d e lo s p ro d u cto s e s m u ch o m á s elástica
co n resp ecto a l p re d o q u e la o fe rta a c o rto p la z o : la s e m p r e sa s tien e n lim ita cio n es d e c a
p a cid a d a c o r to p la z o y n e c e sita n tiem p o p ara e x p a n d irla c o n stru y e n d o n u e v a s in sta
la cio n e s d e p ro d u cció n y co n tra ta n d o tra b a ja d o re s p ara d o ta rla s d e perso n al. E so no
q u ie re d e c ir q u e la ca n tid a d o fre c id a n o a u m e n te a c o rto p la z o s i e l precio exp erim en ta
u n a e n o rm e su b id a. Inclu so a c o rto p lazo , la s e m p r e sa s p u e d e n a u m e n ta r la p ro d u c
ció n u tiliz a n d o d u ra n te m á s h o ra s a la s em a n a la s in s ta la c io n e s e x iste n te s, p ag an d o a
b s tra b a ja d o re s para q u e re a lice n h o ras e x tra o rd in a ria s y co n tra ta n d o in m e d ia ta m e n
te a lg u n o s m á s . P ero p u ed en e x p a n d ir m u c h o m á s la p ro d u cció n c u a n d o tien e n tiem
po p ara a m p lia r s u s in sta la cio n es y con tratar m á s m a n o d e o b ra p erm an en te.
L a o fe r ta a c o rto p la z o d e a lg u n o s b ie n e s y s e r v ic io s e s c o m p le ta m e n te in e lá stica .
U n e je m p lo s o n la s v iv ie n d a s d e a lq u ile r d e la m a y o ría d e la s c iu d a d e s. A m u y c o r
to p la z o , s o lo h a y u n n ú m e ro fijo d e u n id a d e s d e a lq u ile r, p o r lo q u e u n a u m e n to d e
la d e m a n d a s o lo p re s io n a a l a lz a s o b r e lo s a lq u ile re s. A m á s la r g o p la z o y e n a u s e n
c ia d e co n tro le s d e l o s a lq u ile re s, u n a su b id a d e lo s a lq u ile re s d a in c e n tiv o s p ara re
h a b ilita r lo s e d ific io s e x is te n te s y c o n s tr u ir o tro s n u e v o s , p o r lo q u e a u m e n ta la c a n
tidad o frecid a.
Sin e m b a rg o , e n e l c a s o d e la m a y o ría d e los b ien e s, las em presas pu ed en e n co n trar
la form a d e a u m e n ta r la p ro d u cció n in clu so a c o rto plazo, s i e l incen tivo q u e d a n los
p recios e s s u ficie n te m e n te p o d e ro so . Sin e m b a rg o , com o a u m e n ta r ráp id am e n te la pro
d u cció n tien e c o s te s d eb id o a a lg u n a s lim itacion es, p u ed e s e r necesaria una g r a n s u b i
d a d e l precio p ara c o n se g u ir u n pequeñ o a u m e n to a c o r to p la z o d e la can tid ad o fre ci
da. E n e l C ap ítu lo 8, a n a liz a m o s m ás d eta lla d a m e n te e s ta s características d e la oferta.
P recio
C a n tid a d
(b )
E JE M P L O 2 .7 L A M E T E O R O L O G Í A E N B R A S IL Y E L P R E C I O D E L C A F É E N N U E V A Y O R K
En B rasil, la s s e q u ía s o la s b a ja s t e m P o r e je m p lo , e n ju lio d e 1 9 7 5 u n a
p e ra tu ra s d e s tru y e n o d a ñ a n d e vez h e la d a d estru y ó la m a y o r p a rte d e la
e n c u a n d o m u c h o s c a f e t a le s . C o m o c o s e c h a b r a s ile ñ a d e c a f é d e 1 9 7 6 -
e s t e p a ís e s c o n m u ch o e l m a y o r p ro 1 9 7 7 (r e c u é r d e s e q u e e n Brasil e s in
d u c to r d e c a f ó d e l m u n d o , la c o n s e v iern o c u a n d o e n e l h e m is fe rio n o rte
c u e n c ia e s u n a d ism in u ció n d e la o f e r e s v e ra n o ). C o m o m u e s tra la F ig u ra
t a d e c a fé y u n a e n o r m e s u b id a d e su 2 .1 7 , e l p r e c io d e u n a libra d e c a fé
p recio . e n N u e v a Y ork s u b ió d e 6 8 c e n ta v o s
Año
e n 1 9 7 5 a 1 ,2 3 d ó la r e s e n 1 9 7 6 y a 2 , 7 0 e n 1 9 7 7 . Los n iv e le s a n te rio re s . P o r e je m p lo , e n 1 9 7 8 e l p r e c io d e l
p r e c io s b a ja ro n , p e r o s u b ie r o n d e n u e v o e n 1 9 8 6 , tra s c a f é e n N u e v a Y ork b a jó a 1 ,4 8 d ó la r e s la lib ra y, e n
u n a s e q u fa p ro d u c id a e n 1 9 8 5 q u e d u ró s ie t e m e s e s y 1 9 8 3 , h a b ía d e s c e n d id o e n té r m in o s r e a le s (a ju s ta d o
q u e d e s tru y ó u n a g ra n p a rte d e la c o s e c h a d e c a f é d e p ara t e n e r e n c u e n ta la inflación) a un niv el q u e s o lo d i
Brasil. P o r ú ltim o , a p artir d e ju n io d e 1 9 9 4 , la s b a ja s feria e n u n o s c e n ta v o s d e l p r e c io v ig e n te a n t e s d e la h e
te m p e r a tu r a s s e g u id a s d e u n a s e q u ía d e s tru y e ro n casi la d a d e 1 9 7 5 13. A sim ism o , e n 1 9 8 7 b a jó c o n r e s p e c t o al
la m itad d e la c o s e c h a b ra sile ñ a d e c a fé . C o m o c o n s e nivel e n q u e s e e n c o n tr a b a e n 1 9 8 4 a n t e s d e la se q u ía
c u e n c ia , e l p r e c io d e l c a f é e r a e n 1 9 9 4 - 1 9 9 5 c a s i d o s y c o n tin u ó b a ja n d o h a s ta la h e la d a d e 1 9 9 4 . Tras a lc a n
v e c e s m á s a lt o q u e e n 1 9 9 3 . S in e m b a r g o , e n 2 0 0 2 h a z a r un m ín im o d e 4 5 c e n ta v o s p o r lib ra e n 2 0 0 2 , su b ió
b ía d e s c e n d id o al niv el m á s b a jo d e s d e h a c ía 3 0 a ñ o s a u n a ta s a m e d ia d e l 1 7 p o r c ie n t o al a ñ o . alca n z a n d o
(lo s in v e stig a d o re s p re v é n q u e e n lo s p ró x im o s 5 0 a ñ o s la cifra d e 1 ,4 6 d ó la r e s — igual a l m á x im o d e 1 9 9 5 — e n
el c a le n ta m ie n to d e l p la n e ta p o d r ía e lim in a r h a s ta un 2 0 1 0 . L o s c u ltiv a d o re s b ra s ile ñ o s d e c a fé s e han e sfo r
6 0 p o r c ie n to d e la s z o n a s b ra sile ñ a s e n la s q u e s e cu l z a d o p a ra a u m e n ta r su p r o d u c c ió n e n la últim a d é c a
tiva c a fé , lo cu al p ro v o ca ría u n a e n o r m e d ism in u ció n d e d a , p e r o e l re n d im ie n to d e la c o s e c h a h a s id o irregular
la p ro d u c c ió n y u n a s u b id a d e s u s p re c io s ; si e s o o c u c o m o c o n s e c u e n c ia d e l m al tie m p o .
rriera, lo a n a liz a ría m o s e n la v ig é s im a e d ic ió n d e e s te Los p re c io s d e l c a f é s e c o m p o rta n d e e s t a fo rm a por
libro). q u e ta n to la d e m a n d a c o m o la o fe rta (e s p e c ia lm e n te la
L o im p o rta n te d e la F ig u ra 2 .1 7 e s q u e la s u b id a q u e o fe rta ) so n m u c h o m á s e lá s tic a s a la rg o p la z o q u e a c o r
e x p e rim e n ta e l p r e c io d e s p u é s d e u n a h e la d a o d e una t o plazo. La F ig u ra 2 .1 8 lo m u estra. O b s é r v e s e e n la p ar
se q u ía s u e le s e r b re v e . E n e l p lazo d e un a ñ o , c o m ie n t e (a) d e la figura q u e a m u y c o rto p la z o (e n e l p la z o d e
za a b a ja r y, e n e l p lazo d e tr e s o c u a tro , re to rn a a lo s uno o d o s m e s e s d e s p u é s d e u n a h e la d a ), la o fe r ta e s
►►
(a) (b ) (c )
■ F IG U R A 2 .1 8 La o fe rta y la d em anda d e c a fé
(a) Una helada o una sequía en Brasil provoca un desplazam iento d o la curva d e oferta hacia la izquierda. A corto plazo,
la oferta e s com pletam ente inolástica; solo puede recogerse un número fijo d e granos do café, l a d em anda tam bién e s
relativamente inclástica; los consumidores soto cam bian sus hábitos lentam ente. Por tanto, el e fe cto inicial d o la helada e s una
acusada subida d e l precio, d e P0 a P ,. (b) A m edio plazo, la oferta y la dem anda son am bas m ás clásticas, por lo q u e e l precio
recupera e n parte su nivel anterior y b a ja a (c) A largo plazo, la oferta e s extraordinariam ente elástica; co m o los nuevos
cafeto s han tenido tiem po d e madurar, ha desaparecido el efecto d e la helada. El precio retorna a P<>
* 2 .6 C o m p re n sió n y p re d icció n d e lo s e fe c to s
d e lo s ca m b io s d e la situ ació n d el m e rca d o
H asta a h o ra el a n á lisis d e la o fe rta y d e la d e m a n d a h a s id o p rin d p á lm e n le c u a lita ti
vo. P ara u tiliz a r la s c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a c o n el fin d e a n a liz a r y p re d e rir lo s
cam b io s d e la situ a ció n d e l m e rca d o , h a y q u e c o m e n z a r a e m p le a r c ifra s . P or e je m p lo ,
p ara v e r c ó m o p o d ría a fe c ta r u n a re d u cció n d e la o fe rta d e c a fé b r a s ile ñ o d e u n 5 0 por
D em an d a: Q = a - bP (2.5a)
O ferta : Q = c + dP (2.5b )
• P r im e r p a s o : r e c u é rd e s e q u e c a d a e la sticid a d -p re c io , y a s e a d e la o fe rta o d e la
d e m a n d a , p u e d e e x p r e s a rs e d e la fo rm a s ig u ie n te :
E = (P / Q )(A Q / A P )
d o n d e A Q /A P e s la v a ria c ió n q u e e x p e r im e n ta la c a n tid a d d e m a n d a d a o la
o fre c id a c o m o c o n se c u e n c ia d e u n a p e q u e ñ a v a ria c ió n d e l p re c io . C u a n d o las
c u rv a s s o n lin e a le s , A Q /A P e s c o n sta n te . D e la s E c u a c io n e s (2 .5 a ) y (2 .5 b ) se
d e d u c e q u e A Q /A P - d e n e l c a s o d e la o fe rta y A Q /A P - - b e n e l d e la d e
m an d a. S u s titu y a m o s a h o r a A Q /A P p o r e s to s v a lo re s e n la fó rm u la d e la e la s
ticid ad :
D em an d a: E q = -b ( P * / Q - ) (2.6a)
a = Q * + ¿»P*
E l p re c io d e l c o b r e h a flu c tu a d o e n la s ú ltim a s d é c a d a s e n tr e 0 ,6 0 d ó la r e s y m ás
d e 4 , p e ro 3 e s u n p re c io m e d io ra z o n a b le p ara e l p e rio d o 2008-2011.
C o m e n z a m o s c o n la e c u a c ió n d e l a c u rv a d e o fe r ta (2 .5 b ) y u tiliz a m o s n u e stro
p ro c e d im ie n to d e d o s p a s o s p a ra c a lc u la r l o s v a lo r e s d e c y d . L a e la sticid a d -p re c io
a la rg o p la z o d e la o fe rta e s 1 3 , P * - 3 ,0 0 d ó la r e s y Q * - 18.
1 ,5 = d (3 / 1 8 ) = d / 6
p or lo q u e d - (1 ,5 )(6 ) - 9.
• S e g u n d o p a s o : in tro d u c im o s e l v a lo r d e d , ju n t o c o n l o s d e P * y Q \ e n la
E cu a ció n (2 .5 b ) p a ra h a lla r c
18 = c + (9) (3,00) = c + 2 7
E3 CA PÍTULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e lo o fe rta y d e la d em a n d a 49
p o r lo q u e c — 18 — 2 7 — - 9 . A h o ra c o n o c e m o s c y d , p o r lo q u e p o d e m o s fo r
m u la r n u e stra c u rv a d e oferta:
O fe r ta : Q = -9 +9P
A h o ra p o d e m o s s e g u ir los m is m o s p a s o s e n e l c a s o d e la e c u a c ió n d e la cu rv a
d e d e m a n d a (2.5a). U n a e stim a c ió n d e la e la sticid a d a la r g o p la z o d e la d e m a n d a e s
- 0 3 1’ - P rim e ro in tro d u c im o s e sta c ifra y lo s v a lo re s d e P * y Q * e n la E cu a ció n (2 .6 a )
p ara h a lla r 6:
- 0 ,5 = -6 (3 / 1 8 ) = - 6 / 6
1 8 = a = (3 )(3 ) = a - 9
p o r lo q u e a = 18 + 9 = 27. P o r ta n to , n u e stra c u rv a d e d e m a n d a e s
D em an d a: Q = 2 7 - 3 P
O ferta = - 9 + 9 P = 2 7 - 3 P = D em an da
9P + 3P = 2 7 + 9
o s e a , P - 3 6 / 1 2 - 3 ,0 0 , q u e e s , d e h e c h o , e l p re c io d e e q u ilib r io co n el q u e c o m e n
zam o s.
A u n q u e h e m o s e x p r e s a d o la o fe rta y la d e m a n d a d e tal m a n e ra q u e s o lo d e p e n
d e n d e l p re c io , ta m b ié n p o d ría n d e p e n d e r fá c ilm e n te d e o tra s v ariab les. P o r e je m
plo, la d e m a n d a p o d ría d e p e n d e r d e la re n ta , a s í c o m o d e l p re c io . E n e s e c a s o , la fo r
m u la ría m o s d e la m a n e ra s ig u ie n te :
Q = a -b P + fl (2.7)
d o n d e l e s u n ín d ice d e la re n ta a g r e g a d a o d e l P IB . P o r e je m p lo , /p o d ría s e r ig u a l a
1,0 e n u n a ñ o b a se y a u m e n ta r o d is m in u ir p ara r e fle ja r le e a u m e n to s o las d is m in u
cio n es p o rc e n tu a le s d e la ren ta a g re g a d a .
E n n u e s t r o e je m p lo d e l m e r c a d o d e l c o b r e , u n a e s tim a c ió n r a z o n a b le d e la
e la s tic id a d -re n ta a la r g o p la z o d e la d e m a n d a e s 1,3. E n e l c a s o d e la c u r v a d e d e
m a n d a lin e a l (2 .7 ), p o d e m o s c a lc u la r / u tiliz a n d o la fó r m u la d e la e la s tic id a d -r e n
ta d e la d e m a n d a : E = (1/Q)(AQ/A1). T o m a n d o 1,0 c o m o v a lo r b a s e d e /, te n e m o s
que
1 3 = (1 ,0 / 18M/).
P o r ta n t o ,/ - (1 ,3 )(1 8 )/ (1 ,0 ) - 2 3 ,4 . P o r ú ltim o , in tr o d u c ié n d o lo s v a lo r e s 6 - 3 ,
/ = 2 3 ,4 , P * = 3 ,0 0 y Q * = 18 e n la E c u a c ió n (2 .7 ), c a lc u la m o s q u e a d e b e s e r ig u al
a 3 ,6 .
H em o s v is to c ó m o s e a ju s ta n la s c u rv a s lin e a le s d e o fe rta y d e d e m a n d a a l o s d a
to s. A h o ra b ie n , p a ra v e r c ó m o se p u e d e u tiliz a r e s ta s c u rv a s p a ra a n a liz a r lo s m er
c a d e e , e x a m in e m o s e l E je m p lo 2 .8 , q u e s e re fie re a la co n d u cta d e lo s p re c ia s d e l co
b re, y e l E je m p lo 2 .9 , q u e s e refiere a l m e r c a d o m u n d ia l d e l p e tró le o .
| E JE M P L O 2 .8 L A C O N D U C T A D E L O S P R E C IO S D E L C O B R E
■ F IG U R A 2 .2 0 L o s p recio s d el c o b re e n 1965-2011
htostramos lo s precios d e l cob re tan to e n térm inos nom inales (no ajustados pora ten er e n cuenta la inflación) com o en
términos reales (ajustados para tenor on cuenta la inflación). En térm inos reales, los precios dol co b ro b^aron acusadam ente
d esd e principios d e los años 7 0 hasta m ediados d e los 8 0 al d escen d er la demanda. En 1 9 8 8 -1 9 9 0 , subieron e n respuesta a
la interrupción d el suministro provocada por las huelgas d e Perú y d e Canadá, pero bajaron cuando concluyeron estas. Los
p e c io s descendieron considerablem ente durante 1996-2002, pero d esp u és subieron vertiginosam ente a partir d e 2005.
►►►
EJ CA PÍTULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e lo o fe rta y d e la d em a n d a 51
E uropa y d e E sta d o s U n id o s. P or e je m p lo , e l co n su m o un d e s c e n s o d e la d e m a n d a d e un 2 0 p o r c ie n to . D ad o
c h in o d e c o b r e c a s i s e h a trip lica d o d e s d e 2 0 0 1 . E n s e q u e a h o ra n o n o s in te re sa n lo s e f e c t o s d e l c re c im ie n to
g u n d o lugar, c o m o lo s p re c io s h a b ía n b a ja d o t a n t o e n tre d e l P IB , p o d e m o s d e ja r fu e r a d e la d e m a n d a e l térm in o
1 9 9 6 y 2 0 0 3 , lo s p ro fe s o re s d e E s ta d o s U nid os, C an ad á c o r r e s p o n d ie n te a la re n ta fí.
y C h ile c e rra ro n la s m in as q u e n o e ra n re n ta b le s y re Q u e re m o s d e s p la z a r la curva d e d e m a n d a h a c ia la iz
c o rtaro n la p ro d u c c ió n . P o r e je m p lo , e n tr e 2 C 0 0 y 2 0 0 3 q u ie rd a un 2 0 p o r c ie n t o . E n o tra s p a la b ra s, q u e r e m o s
la p ro d u cció n d e c o b r e e n la s m in as d e E s ta d o s U nid os q u e la c a n tid a d d e m a n d a d a s e a u n 8 0 p o r c ie n t o d e lo
d ism inu yó un 2 3 p o r c ie n t o 16. q u e s e r ía c u a lq u ie ra q u e s e a e l v a lo r d e l p re c io . E n el
S e r ia d e e s p e r a r q u e la s s u b id a s d e lo s p re c io s e s ti c a s o d e n u e stra curva d e d e m a n d a lin eal, m u ltip licam os
m ularan la s in v ersio n es e n n u e v as m in as y e l a u m e n to d e s im p le m e n te e l s e g u n d o m ie m b ro p o r 0 ,8 :
la p ro d u c c ió n , y e s o e s , d e h e c h o , lo q u e h a o cu rrid o .
Q = (0 ,8 X 2 7 - 3 P ) = 2 1 , 6 - 2 ,4 P
P or e je m p lo , e n A rizon a se re g is tró u n a u g e d e l c o b r e
c u a n d o P h e lp s D o d g e a b rió u n a g ra n m in a e n 2 0 0 7 ’7. La o fe r ta e s d e n u e v o Q = - 9 + 9 P . A h o ra p o d e
En 2 0 0 7 , lo s p ro d u c to re s c o m e n z a ro n a t e m e r q u e los m o s ig u a la r la c a n tid a d o fre c id a y la d e m a n d a d a y d e s
p re c io s b a ja ra n d e n u ev o , b ie n c o m o c o n s e c u e n c ia d e p e ja r e l p r e c io :
e s t a s n u e v as in v e rsio n e s, b ie n p o rq u e la d e m a n d a p ro
- 9 + 9 P = 2 1 ,6 - 2 ,4 P
c e d e n t e d e A sia s e e sta b iliz a ra o in clu so d ism inu yera.
¿ Q u é ocu rriría c o n e l p r e c io d e l c o b r e s i d ism inuyera o s e a , P = 3 0 ,6 / 1 1 ,4 = 2 ,6 8 d ó la r e s p o r libra. Un d e s
la d e m a n d a ? P ara av erig u ario , p o d e m o s utilizar la s cur c e n s o d e la d e m a n d a d e un 2 0 p o r c ie n to im p lica , p u e s ,
v as lin e a le s d e o fe rta y d e d e m a n d a q u e a c a b a m o s d e un d e s c e n s o d e l p r e c io d e l o rd e n d e 3 2 c e n ta v o s p o r li
o b te n e r. C a lc u le m o s e l e f e c t o q u e p ro d u c e e n e l p re c io b ra , o s e a , d e u n 1 0 ,7 p o r c ie n t o '8.
■ F IG U R A 2 .2 1 La o fe rta y la
d em an d a d e co b re
El desplazam iento d e la curva
d e dem anda correspondiente a
un d escen so d e la dem anda d e
un 2 0 por ciento provoca una
C antidad (m illo n es d e to n elad a» m étrica s a l afto > ed u cció n d e l precio d e un
10.7 por ciento.
“ O b s é rv e s e q u e c o m o h em o s m u ltip lic a d o l a fu n c ió n d e d e m a n d a p o r — e s d e c ir , h em o s re d u c id o un
20 p o r c ie n to l a c a n tid a d d e d e m a n d a a to d o s los p recio s— la n u ev a c u r v a d e d e m a n d a n o e s p a r a le la a
la a n tig u a s in o q u e g ir a h acia a b a jo e n s u p u n to d e in te rs e cc ió n c o n e l e je d e l p recio .
52 ■ F * R T E 1 . In tro d ucció n : lo s m e rca d o s y lo s p re d o s
| E JE M P L O 2 .9 C O N V U L S I Ó N E N E L M E R C A D O M U N D IA L D E L P E T R Ó L E O
■ F IG U R A 2 .2 2 B p re d o
d d cru d o
El cártel d e la O PEP y los
acontecim ientos políticos
provocaron a v e ce s una brusca
subida d e l precio d e l petróleo,
pero e ste bajó más tard e al
ajustarse la oferta y la d em and a
►►►
19 P a r a u n a e x c e le n t e v is ió n p a n o r á m ic a d e lo s ta cto re s q u e h a n a fe c ta d o a lo s p r e c io s m u n d ia le s d e l p e
tró le o , n óise Ja m e s D . H a m ilto n . -U n d e re ta n d in g C ru d e O il P r i c e s » ,7 7 r E n e r g y ¡o u m a l, 2 0 0 9 , voL 3 0 , págs
1 7 9 -2 0 6
03 CA PÍTULO 2 Los e le m e n to s b á s ic o s d e la o fe rta y d e la d em a n d a 53
D e m a n d a a c o r t o p l a z o : D = 3 3 ,6 - 0 .0 2 0 P
CO RTO PLAZO LARGO PLAZO
O fe r t a t o t a l a c o r t o p lazo: S T = 2 8 ,0 5 + 0 , 0 1 2P
Demanda mundial: - 0 ,0 5 - 0 ,3 0
Ig u a la n d o e s t a c a n tid a d to tal o fr e c id a y la d e m a n
Oferta competitiva: 0,05 0 ,3 0 d a d a , v e m o s q u e a c o r to p la z o e l p r e c io s e d u p licará
c o n c r e c e s y s e r á d e 1 7 3 ,4 4 d ó la r e s e l barril. L a Figura
El le c to r d e b e r ía a s e g u ra rse d e q u e e s t a s cifra s im 2 .2 3 m u e stra e s t e d e s p la z a m ie n to d e la o fe r ta y la c o n
p lican la d e m a n d a y la o fe r ta c o m p e titiv a s ig u ie n te s a s ig u ie n te su b id a d e l p r e c io a c o rto p lazo . El e q u ilib rio s e
c o r t o p la z o : e n c u e n tr a in icia lm e n te e n e l p u n to d e in te rs e c c ió n d e Sr
y D . Tras la re d u c ció n d e la p ro d u c c ió n d e A rab ia S au d í,
D e m a n d a a c o r t o p l a z o : D = 3 3 ,6 - 0 .0 2 0 P
s e h alla e n la in te rs e c c ió n d e S'r y D.
O fe r t a c o m p e t i t i v a a c o r t o p l a z o : Sc - 1 8 ,0 5 + 0 ,0 1 2 P Sin e m b a r g o , a l a r g o p l a z o la s c o s a s s o n d istin ta s.
C o m o t a n t o la d e m a n d a c o m o la o fe r ta c o m p e titiv a so n
N a tu ra lm e n te , la o fe rta t o t a l e s la o fe r ta co m p e titiv a
m ás e lá s tic a s a la rg o p lazo, la re d u c ció n d e la p ro d u c
m á s la o fe r ta d e la OPEP, q u e c o n sid e ra m o s q u e e s c o n s
c ió n d e p e tr ó le o d e 3 m m b/a y a n o d a lu g ar a u n p re
ta n te e igual a 1 3 m m b/a. S u m a n d o e s t o s 1 3 m m b/ a a
c io ta n a lto . R e s ta n d o 3 d e la o fe r ta to ta l a la rg o p la z o e
la cu rv a d e o fe r ta c o m p e titiv a anterior, o b t e n e m o s la s i
igu alán d o la c o n la d e m a n d a a la rg o p lazo, v e m o s q u e el
g u ie n te o fe r ta to tal a c o r t o plazo:
p re c io b a ja r á a 9 5 ,8 1 d ó la re s . E s te p r e c io s o lo e s 15,81
O fe rta t o t a l a c o r t o p l a z o : S T = 3 1 ,0 5 + 0 , 0 1 2 P d ó la r e s s u p e rio r al inicial d e 8 0 .
P o r ta n to , si A ra b ia S a u d í d e ja r a d e p ro d u c ir p e tr ó
El le c to r d e b e v e rific a r q u e la c a n tid a d d e m a n d a d a le o d e r e p e n te , s e r ia d e e s p e r a r q u e e l p r e c io s e d u p li
y la c a n tid a d to ta l o fr e c id a s o n ig u a le s a un p r e c io d e c a ra c o n c r e c e s . S in e m b a r g o , ta m b ié n s e r ía d e e s p e r a r
eq u ilib rio d e 8 0 d ó la r e s p o r barril. q u e b a ja r a g ra d u a lm e n te a p artir d e e n to n c e s , al d ism i
T am bién d e b e v e rific a r q u e la s cu rv as d e d e m a n d a y nu ir la d e m a n d a y a u m e n ta r la o fe rta co m p e titiv a .
d e o fe r ta a la r g o p l a z o c o r re s p o n d ie n te s so n Es lo q u e ocu rrió , d e h e c h o , tra s la b r u s c a d ism in u
c ió n d e la p ro d u c c ió n d e Irán e Irak d u ra n te 1 9 7 9 - 1 9 8 0 .
D e m a n d a a la r g o p la z o : D = 4 1 ,6 - 0 ,1 2 0 P
La h isto ria p u e d e o n o re p e tirs e , p e r o s i s e r e p ite , p o d e
O fe r ta c o m p e t i t i v a a l a r g o p l a z o : Sc = 1 3 ,3 + 0 , 0 7 1P m o s p re d e c ir a l m e n o s c ó m o a fe c ta r á a lo s p re c io s d e l
O fe r t a t o t a l a l a r g o p l a z o : S T - 2 6 .3 + 0 , 0 7 1P p e tró le o 21.
►►
n H le c to r p u e d e o b te n e r d a to s re c ie n te s y m ás in fo r m a c ió n s o b r e e l m e rca d o m u n d ia l d e l p e tró le o
en l a s p á g in a s w e b d e l A m e rica n P e tr o le u m In s titu to (w y rw .a p i.o rg ) o d e la U . S . E n e rg y In fo rm a tio n
A d m in istra tio n (w w w ce ia a lo e .g o v ).
54 ■ RMTTE 1 . In tro d ucció n : lo s m e rcad o s y lo s p recio s
2 .7 E f e c to s d e la in te rv e n ció n d el E sta d o :
lo s co n tro le s d e lo s p re cio s
En E s ta d o s U n id o s y e n casi to d o s lo s d e m á s p a ís e s in d u s tria le s , los m e rc a d o s ra
ra s v e c e s e s tá n lib re s d e la in te rv e n c ió n d e l E s ta d o . E ste , a d e m á s d e e s ta b le c e r im
p u esto s y c o n ce d e r s u b v e n c io n e s , s u e le re g u la r lo s m e rc a d o s (in clu so lo s c o m p e titi
v o s) d e m u y d is tin ta s fo rm as. E n e s te a p a rta d o , v e re m o s c ó m o s e u tiliz a n la s cu rv as
d e o fe rta y d e d e m a n d a p a ra a n a liz a r l o s e fe c to s d e u n tip o h ab itu al d e in te rv e n ció n
d el E sta d o : e l c o n tro l d e lo s p re c io s. M á s a d e la n te , e n e l C a p ítu lo 9 , e x a m in a re m o s
m á s d e ta lla d a m e n te lo s e fe c to s d e lo s c o n tro le s d e lo s p re c io s y d e o tro s tip o s d e in
te rv e n ció n y re g u la ció n d e l E sta d o .
l a F ig u ra 2 .2 4 m u e s tra lo s e fe c to s d e lo s co n tro le s d e lo s p re c io s . E n e s ta fig u ra ,
P 0 y Q o s o n el p re c io y la ca n tid a d d e e q u ilib rio e n a u s e n c ia d e re g u la ció n . S in e m
b arg o, e l g o b ie r n o h a lle g a d o a la c o n c lu s ió n d e q u e P0 e s d e m a s ia d o a lto y h a o rd e
n ad o q u e n o p u e d e s e r s u p e r io r a u n p recio m áx im o re p re se n ta d o p o r P ^ , . ¿C u á l e s
la c o n se c u e n c ia ? A e s te p re c io m á s b a jo , lo s p ro d u c to re s (e sp e c ia lm e n te lo s q u e tie
n e n m a y o re s c o s te s ) p ro d u c irá n m en o s y la c a n tid a d o fre c id a d e s c e n d e r á a Q ,. En
ca m b io , lo s c o n su m id o re s d e m a n d a rá n m á s a e s te b a jo p re c io ; le s g u s ta r ía c o m p ra r
la c a n tid a d Q 2. P o r tan to, la d e m a n d a e s s u p e rio r a la o fe rta , p o r lo q u e h a y e s c a s e z ,
es d ecir, u n ex ceso d e d em an d a. E l g r a d o d e e x c e s o d e d e m a n d a e s Q j - Q
E ste e x c e s o d e d e m a n d a s e tra d u c e a v e c e s e n c o la s; e s lo q u e o c u r r ió e n E s ta d o s
U n id o s d u ra n te el in v ie rn o d e 1974 y el v e ra n o d e 1979 c u a n d o lo s a u to m o v ilis ta s hi
cie ro n c o la p a ra c o m p ra r g a s o lin a . E n a m b o s c a s o s , la s c o la s se d e b ie ro n a lo s c o n tro
les d e lo s p re c io s ; el g o b ie rn o im p id ió q u e lo s p re c io s in te rio re s d e l p e tró le o y d e la
g a so lin a s u b ie ra n d e a c u e rd o c o n lo s p recio s m u n d ia le s d e l p e t r ó le o A v e ce s e l e x c e
so d e d e m a n d a s e tra d u c e e n re s tricc io n e s y e n u n ra c io n a m ie n to d e la o fe rta , c o m o
o cu rrió c o n lo s co n tro le s d e lo s p re c io s d e l g a s n a tu ra l y la e s c a s e z re su lta n te a m e
d ia d o s d e lo s a ñ o s 7 0 c u a n d o lo s c o n su m id o re s in d u stria le s d e g a s c e rra ro n la s fá
b rica s a l re d u cirse el s u m in is tr o A v e ce s se d ifu n d e a o tro s m e rc a d o s, e n lo s q u e a u
m e n ta a rtific ia lm e n te la d e m a n d a P o r e je m p lo , l o s c o n tro le s d e lo s p re cia s d e l g a s
n atu ral lle v aro n a lo s c o m p ra d o re s p o te n c ia le s d e g a s a u tiliz a r p etró leo .
56 ■ M R T E 1 . In tro d ucció n : lo s m e rca d o s y lo s p recio s
A lg u n a s p e r s o n a s s a le n g a n a n d o g r a c ia s a l o s c o n tro le s d e lo s p re c io s y o tra s
p erd ien d o . C o m o s u g ie re la F ig u ra 2 .2 4 , l o s p ro d u c to re s s a le n p e rd ien d o : p e rcib e n
u n o s p re c io s m á s b a jo s y a lg u n o s a b a n d o n a n la in d u s tria . A lg u n o s co n su m id o re s,
p e ro n o to d o s , s a le n g a n a n d o . M ie n tra s q u e lo s q u e p u e d e n c o m p ra r e l b ie n a un
p re c io m á s b a jo d is fru ta n cla ra m e n te d e u n b ie n e sta r m ay o r, la s q u e re su lta n e x c lu i
d o s p o r e l ra c io n a m ie n to y n o p u e d e n c o m p r a r e l b ie n d is fru ta n d e u n b ie n e s ta r m e
n o r. ¿ C u á n to g a n a n lo s q u e re su lta n b e n e fic ia d o s y c u á n to p ie rd e n lo s q u e resu ltan
p e rju d ic a d a s ? ¿So n m a y o re s la s g a n a n c ia s to ta le s q u e la s p é rd id a s to ta le s ? P ara re s
p o n d e r a e s t a s p re g u n ta s, n e c e sita m o s u n m é to d o p ara c a lc u la r la s g a n a n cia s y las
p é rd id a s g e n e r a d a s p o r lo s c o n tro le s d e lo s p re c io s y o tr o s tip o s d e in te rv e n c ió n d e l
E stad o . E n el C a p ítu lo 9 a n a liz a re m o s uno.
E J E M P L O 2 .1 0 L O S C O N T R O L E S D E LO S P R E C IO S Y L A E S C A S E Z D E G A S N A T U R A L
Año
■ FIGURA 2 .2 5 E l p c * d o d d g a s natural
Los precios d e l g a s natural subieron vertiginosam ente d esp u és d e 2 0 0 0 , al igual q u e los precios d el petróleo y d e o tro s
co m b u stibles.
o b s e r v a r á q u e la e c u a c ió n d e o f e r t a d a u n a c a n tid a d (e s d e c ir, u n a e s c a s e z ) d e 2 9 ,1 - 2 0 ,6 = 8 ,5 B p c. En
o fr e c id a d e 2 0 , 6 B p c y la e c u a c ió n d e d e m a n d a una e l E je m p lo 9 . 1 , m o s tra re m o s c ó m o s e calcu lan la s g a
c a n tid a d d e m a n d a d a d e 2 9 ,1 B p c . P o r ta n to , e s t o s c o n n a n cia s y la s p é rd id a s d e lo s p r o d u c to r e s y d e lo s c o n
tro le s d e lo s p r e c io s g e n e ra ría n un e x c e s o d e d e m a n d a s u m id o re s.
R esu m en
T em as d e re p a so
E je rcicio s
1 . Su p on g a q u e la cu rv a d e d em a n d a d e u n p ro d u cto v ie
O ferta d e E E .U U . D em and a d e E E.U U .
ne d ad a por P red o
(millones d e libras) (m illo n es d e libras)
Q - 3 0 0 - 2 P + 4/ 34
3 2
d o n d e I e s la ren ta m e d ia exp resad a e n m ile s d e dólares. 6 4 28
L a cu rv a d e o fe rta es
9 6 22
Q - 3 P -5 0 .
12 8 16
a) H a lle e l p recio y la cantid ad d e l p ro d u cto q u e e q u ili
b ra e l m ercad o su p o n ien d o q u e / = 25. 15 10 10
b ) H a lle e l p recio y la cantid ad d e l p ro d u cto q u e e q u ili
18 12 4
b ra e l m ercad o su p o n ien d o q u e / = 25.
c ) R ep resen te g rá fica m en te su s respuestas.
a ) ¿C u ál e s la ecu ación d e la d em a n d a ? ¿ Y la d e la oferta?
2 . C o n sid ere e l ca so d e u n m ercad o co m p etitiv o en e l q u e b ) A u n p recio d e 9 dólares, ¿cu ál e s la elasticid ad -p recio
la s can tid ades d em an d ad as y o fre c id a s (a l a ñ o ) a lo s d is
d e la d em a n d a ? ¿ Y a u n p re cio d e 12 d ó lares?
tin to s p re cio s so n las sig u ien tes:
c) ¿C u ál e s la ela stid d a d -p red o d e la o ferta a 9 d ó lares?
¿Y a 12 d ólares?
P red o Dem anda O ferta d ) E n u n lib re m ercad o, ¿cu áles será n e l p re c io y e l nivel
(dólares) (m illones) (m illones) d e im p o rtacion es d e fib ra d e E sta d o s U nid os?
a) C a lcu le la e la sticid a d -p re cio d e la d em a n d a c o r r e s a) A lo s a g ricu lto res estad o u n id en ses les p reocu p a este
p o n d ien te a lo s p recio s 8 0 y 100 dólares. d e sc e n so d e la d em a n d a p ara la e x p o rta ció n . ¿Q u é
b ) C a lcu le la e la sticid a d -p re cio d e la o fe rta c o rre s p o n o c u rre c o n el p re cio d e lib re m e rca d o d e l tr ig o en
d iente a lo s p recio s 80 y 100 d ó lares. E stad os U n id o s? ¿ lle n e n lo s ag ricu ltores m u ch a s ra
c ) ¿C u áles son e l p re d o y la cantid ad d e equ ilib rio? zones para preocu p arse?
d ) S u p o n g a q u e e l g o b ie rn o fija u n p r e c io m á x im o d e b ) S u p o n g a a h o ra q u e e l g o b ie rn o d e E s ta d o s U nid os
8 0 d ó la re s . ¿H a b rá e s c a s e z y, e n c a s o a fir m a tiv o , qu iere co m p ra r su ficien te trig o p ara su b ir e l p recio a
¿cu á n ta ? 3,5 0 d ó la re s p o r bushel. C o n e s te d e sc e n so d e la d e
m an d a p ara la exp o rtació n , ¿cu án to trig o ten d ría qu e
3 . V uelva a l E je m p lo 2 5 (p á g in a 37) d e l m ercad o d e l trig o. co m p rar? ¿C uánto le co staría?
E n 1998, la d em a n d a to ta l d e trig o estad ou n id en se era
6 . E l o rg an ism o d e la ciudad d e N u ev a Y o rk en ca rg a d o del
Q = 3 .2 4 4 - 2 8 3 P co n tro l d e lo s a lq u ile re s h a ob serv ad o q u e la d em an d a
ag reg ad a e s Q o - 160 - 8 P . Ia cantid ad s e exp resa e n d e
y la o fe rta in terio r era
cen as d e m iles d e ap artam en tos. F.I precio , q u e e s e l a lq u i
Qs - 1.944 + 2 0 7 P ler m en su al m ed io , s e expresa en ciento s d e d ó lares. E ste
org an ism o tam b ién h a o b serv a d o q u e e l au m en to d e Q a
A finale s d e 1998, ta n to B rasil c o m o In d o n esia ab rie ro n
un P m á s bajo s e d eb e a q u e s e h a n d esp lazad o m ás fa
su m ercad o d e l trig o a lo s ag ricu ltores estad ou n id en ses.
m ilias d e tres p e rso n a s d e la s a fu e ra s a l cen tro , lo cu a l ha
S u p o n g a q u e e s to s n u e v o s m e rca d o s a u m e n ta n la d e
d e v a d o la d em a n d a d e apartam entos. La ju n ta d e agentes
m an d a d e trig o esta d o u n id e n se en 200 m illo n e s d e bus-
in m o b iliario s d e la ciu d ad recono ce q u e e s a e s u n a buena
hels. ¿C u áles s e r á n e l p re cio d e lib re m ercad o d e l tr ig o y estim ació n d e la d em a n d a y ha d em o strad o q u e la o fe r
ta e s Qs = 70 + 7P .
la can tid ad p ro d u cid a y ven d id a p o r lo s a g ricu lto res es
tad o u n id en ses?
4. U n a fibra v e g e ta l s e co m ercia en u n m e rc a d o m un dial a) Si la d em a n d a y la o fe rta in d icad as tanto p o r el o rg a
co m p etitiv o y e l p recio m u n d ial es d e 9 d ólares la libra. nism o co m o p o r la ju n ta son co rrectas, ¿cu ál e s e l pre
E sta d o s U nid os p u e d e im p o rta r ca n tid a d es ilim itad as a c io d e lib re m e rca d o ? ¿C ó m o v aría la p o b lació n d e la
este precio . E l cu ad ro ad ju n to m u e stra la o ferta y la d e d u d a d s i e l org an ism o fija u n a lq u ile r m ensu al m ed io
m an d a interiores estad o u n id en ses co rrespon dientes a d i m áxim o d e 3 0 0 d ó la re s y to d o e l q u e n o en cu en tra un
feren tes niveles d e precios. ap artam en to a b an d o n a la d u d a d ?
60 ■ PARTE 1 . In tro d ucció n : lo s m e rca d o s y lo s p re d o s
b) Suponga q u e el organismo se som ete a los deseos de a) Dem uestre que las curvas d e d em anda y d e oferta
la junta y fija u n alquiler d e 9 0 0 dólares al m es para to competitiva a corto plazo vienen dadas realmente por
dos los apartam entos a fin d e que lo s caseros obtengan
D = 33,6 —0.020P
una tasa d e rendimiento -ju sta-. S i u n 50 p o r d en tó de
todos los aum entos a largo plazo d e la oferta d e apar Sc = 18,05 + 0,012P
tamentos e s d e nueva construcción, ¿cuántos aparta b ) Dem uestre que las curvas d e d em anda y d e oferta
mentos s e construyen? competitiva a largo plazo vienen dadas realmente por
8. En el Ejem plo 2.8, hem os visto cóm o afecta un descenso Oferta: Q - 15,90 f 0,72PC ♦ 0,Q5Po
de la demanda d e cobre d e un 20 por ciento a su predo, D emanda: Q = 0,02 - 1,8PG + 0,69Po
utilizando las curvas lineales de oferta y d e dem anda pre
Verifique también que si el p red o d el petróleo e s d e
sentadas en el Apartado 2.6. Suponga que la elastiddad-
50,00 dólares, estas curvas implican q u e el p red o d e li
predo a largo plazo d e la demanda d e cobre fuera -0 ,7 5
bre mercado d el gas natural e s d e 6,40 dólares.
en lugar d e - 0 ,5 .
b ) Suponga que el precio regulado d el g a s era d e 4 5 0 dó
a) Suponiendo, al igual que antes, q u e el p red o y la canti lares por m il pies cúbicos e n lugar d e 3,00. ¿Cuánto ex
dad d e equilibrio son P* = 3 dólares por libra y Q * = 18 ceso d e dem anda habría habido?
millones d e toneladas m étricas al arto, trace la curva de c ) Suponga que e l mercado d e gas natural no se hubiera
demanda lineal coherente con esta elastiddad menor. regulado. Si el p red o d el petróleo hubiera subido de
b) U tilizando esta curva d e dem anda, calcule d e nuevo el 50 a 100 dólares, ¿qué habría ocurrido con el precio de
efecto que produce un descenso d e la demanda d e co libre mercado d el g a s natural?
bre d e u n 20 por dentó en su predo.
*12. El cuadro adjunto m uestra el precio al por m enor y las
9. En el Ejem plo 2.8 (página 50), hemos analizado el reciente ventas d e café instantáneo y d e café torrefacto correspon
aumento d e la dem anda mundial d e cobre provocado en dientes a dos años.
parte p*or el aum ento d el consumo d e China. a ) Basándose únicamente e n esto s dato®, estim e la elasti
ddad-predo d e la d em anda d e café torrefacto a corto
a) Calcule el efecto que produce u n aum ento d e la dem an
d a d e cobre d e un 20 por ciento en su predo utilizando plazo y represente su curva d e dem anda lineal.
las elastiddades originales d e la demanda y d e la ofer b ) A hora estim e la elasticidad-precio d e la dem anda a
ta (e s decir, Es = 1 3 y ED = -0 ,5 ). corto plazo d e café instantáneo. Trace su curva d e d e
b) C alcule ahora el efecto que produce e ste aum ento de manda lineal.
la demanda en la cantidad d e equilibrio, Q*. c ) ¿Qué café tiene la elastiddad-predo d e la dem anda a
curto plazo m ás alta? ¿Por qué cree que e s así?
c) C om o hem os señalado en el Ejem plo 2.8, la produc-
d ó n estadounidense d e cobre disminuyó entre 2000 y
2003. Calcule e l efecto q u e produce e n el p red o y en P red o al Ventas d e Precio al Ventas
la cantidad d e equilibrio tonto u n aum ento d e la d e por menor café ins p orm enor de café
manda d e cobre d e un 20 por dentó (com o ha hecho Año d el café tantáneo del café torrefacto
exactam ente en la parte a) corno una dism inución d e la instantáneo (millones torrefacto (miIon es
oferta d e cobre d e u n 20 por dentó. (S por libra) delibras) (S por fibra) d e foras)
10. En el Ejem plo 2.9 (página 52), analizam os el m ercado Año 1 10,35 75 4,11 820
mundial de petróleo. Utilizando los d atos que indicamos Año 2 10,48 70 3,76 850
en ese ejemplo:
Segunda parte
Los productores,
los consumidores
y los mercados com petitivos
E n la S e g u n d a p a rte , p re se n ta m o s e l n ú d e o te ó ri
co d e la m icro e co n o m ía .
9 El a n á lisis d e lo s m e rc a d o s
co m p e titiv o s 311
CAPITULO 3
La conducta de los consumidores
H d e s a y u n o . L a n u e v a m a rca , A p p le -C in n a m o n C h e e r io s ,
e ra u n a v a ria n te a z u c a r a d a y m á s g u s to s a d e C h e e r io s ,
p ro d u cto c lá sic o d e G e n e r a l M ills. P ero a n te s d e q u e s e p u d ie ra co
m e r c ia liz a r e n to d as p a rte s , la c o m p a ñ ía tu v o q u e re s o lv e r u n im
p o rtan te p ro b le m a : ¿ q u é p r e c io d e b ía co bra r? In d e p e n d ie n te m e n te d e
lo b u e n o q u e fu e ra el c e re a l, s u re n ta b ilid a d d e p e n d e ría d e l p recio
q u e fija ra la c o m p a ñ ía . N o b a s ta b a c o n s a b e r q u e l o s c o n su m id o re s
p a g a ría n m á s p o r u n n u e v o p ro d u c to . L a c u e stió n e ra c u á n to m ás.
G e n e ra l M ills tu v o , p u e s , q u e a n a liz a r m in u c io s a m e n te la s p r e fe
re n c ia s d e lo s c o n su m id o re s p a ra a v e rig u a r la d e m a n d a d e A p p le -
C in n a m o n C h e e rio s.
E l p ro b le m a d e G e n e r a l M ills d e a v e rig u a r la s p re fe re n c ia s d e lo s
c o n su m id o re s e s u n re fle jo d e u n p ro b le m a m á s c o m p le jo q u e d e b e
re s o lv e r e l C o n g re so d e E sta d o s U n id o s cu a n d o e v a lú a e l p ro g ra m a E sq u e m a del ca p ítu lo 1
federal d e c u p o n e s d e a lim e n ta ció n . E l o b je tiv o d e e s te p ro g ra m a e s
d a r a l o s h o g a re s d e ren ta b a ja u n o s c u p o n e s q u e p u e d e n in te rc a m 3 .1 Las preferencias d e b s
b ia rse p o r c o m id a . P e ro la e la b o r a c ió n d e e s te p ro g ra m a s ie m p r e ha consumidores 65
p la n te a d o u n p ro b le m a q u e c o m p lic a s u e v a lu a c ió n : ¿ e n q u é m e d i 3 .2 la s restricciones presupuestarias 78
d a p ro p o r c io n a n l o s c u p o n e s d e a lim e n ta c ió n m á s a lim e n to s a lo s 3 .3 La elección d e b s consumidores 81
in d iv id u o s o se lim ita n a s u b v e n c io n a r lo s q u e e s t o s c o m p ra ría n d e 87
3 .4 La preferencia revelada
to d o s m o d o s? E n o tr a s p a la b ra s, ¿n o s e h a c o n v e r tid o e l p ro g ra m a
3 5 Utilidad marginal y elección d el
e n p o c o m á s q u e e n u n c o m p le m e n to q u e s e g a s ta , e n g ra n p a rte , en consumidor 90
a rtíc u lo s q u e n o s o n p ro d u c to s y n o e n u n a s o lu ció n p a ra re s o lv e r
•3.6 Los índices d el c o s te d e la vida 95
b s p ro b le m a s d e n u trició n d e lo s p o b re s? A l ig u a l q u e o c u rre e n el
ejem p lo d e lo s c e r e a le s , e s n e c e sa rio a n a liz a r la c o n d u cta d e lo s c o n
s u m id o re s. E n e s te c a s o , e l g o b ie rn o fe d e ra l d e b e a v e rig u a r cóm o Lista d e e je m p lo s I
a fe ctan la s v a ria c io n e s d e lo s n iv e le s d e re n ta y d e lo s p re c io s a l g a s
3 1 El diseño d e nuevos
to e n a lim e n to s e n c o m p a ra c ió n c o n e l g a s to e n o tr o s b ien e s.
automóviles (1) 73
P ara re s o lv e r e sto s d o s p ro b le m a s — u n o re fe re n te a la p o lític a d e
¿Puede el dinero com prar la
las e m p r e sa s y el o tro a la p o lític a e co n ó m ica — h a y q u e c o m p re n
felicidad? 76
d e r la t e o r ía d e la c o n d u c t a d e l o s c o n s u m id o r e s : la e x p lic a c ió n d e
3 .3 El disoño d e nuevos
c óm o a s ig n a n e s to s la ren ta a la c o m p ra d e d ife re n te s b ie n e s y s e r
automóviles (II) 83
v icio s.
3 .4 La elección d e la asistencia
sanitaria por parte d e b s
La co n d u cta d e lo s consum id ores consumidores 86
¿ C ó m o p u e d e d e c id ir u n c o n su m id o r q u e tien e u n a ren ta lim ita d a 3 .5 Un fondo fiduciarb para b s
lo s b ie n e s y lo s s e r v id o s q u e v a a c o m p ra r ? E sta c u e s tió n , fu n d a e stu d b s universitarbs 87
m e n tal e n m ic ro e co n o m ía , se a b o rd a e n e ste c a p ítu lo y e n e l s ig u ie n 3 .6 La preferencia revelada por las
te. V erem o s c ó m o a s ig n a n lo s c o n su m id o re s s u ren ta a lo s d is tin to s actividades recreativas 89
b ien e s y e x p lic a r e m o s c ó m o d e te r m in a n e s t a s a s ig n a d o n e s la s d e 3 .7 l a utilidad marginal y la felicidad 91
m a n d a s d e lo s d ife re n te s b ie n e s y s e r v id o s . L a co m p re n s ió n d e las 3 .8 El s e s g o d e l IPC 99
d e c isio n e s d e c o m p ra d e lo s c o n s u m id o r e s n o s a y u d a rá , a s u v e z , a
64 ■ P A R T E 2 . L o * p rod ucto r# *, lo * co nsu m ido r»* y lo * m a rca d o s co m p etitivo *
¿ Q U É H A C EN L O S C O N S U M ID O R E S ? A n tes d e av a n z a r, d e b e m o s fo rm u la r c la
ram e n te los s u p u e s to s so b re la co n d u cta d e lo s c o n su m id o re s e in d ic a r s i s o n re a
lis ta s o n o . E s d if íc il d is c u tir la p ro p o s ic ió n d e q u e lo s c o n s u m id o r e s tie n e n p re
feren cias p o r b s d is tin to s b ie n e s y s e r v ic io s a b s q u e p u e d e n a c c e d e r y d e q u e se
e n fre n ta n a re striccio n es p re s u p u e s ta r ía s q u e lim ita n lo q u e p u e d e n co m p rar. P ero
p o d ría m o s d is c r e p a r d e la p ro p o sició n d e q u e lo s c o n s u m id o r e s d e c id e n la s c o m b i
n a c io n e s d e b ie n e s y s e r v ic io s q u e v a n a c o m p ra r p a ra m a x im iz a r s u s a tis fa cc ió n .
¿ S o n lo s c o n s u m id o r e s ra c io n a le s y e s tá n in fo rm a d o s c o m o s u p o n e n a m e n u d o lo s
eco n o m istas?
S a b e m o s q u e lo s c o n su m id o re s n o s ie m p re d e c id e n s u s c o m p r a s ra c io n a lm e n te .
P or e je m p b , a v e c e s c o m p ra n im p u lsiv a m e n te , te n ie n d o p o co o n a d a e n c u e n ta s u s
re s tricc io n e s p re su p u e sta ria s (y e n d e u d á n d o se c o m o co n se c u e n c ia ). A v e c e s n o e s
tá n s e g u r o s d e lo q u e p re fie re n o 9 e d e ja n in flu ir p o r la s d e c isfo n e s d e c o n su m o d e
a m ig o s y v e cin o s o in c lu so p o r lo s c a m b io s d e h u m o r. Y a u n q u e s e c o m p o rte n ra-
rio n a lm e n te , no sie m p re p u e d e n te n e r to ta lm e n te en c u e n ta la m u ltitu d d e p re c io s y
o p c io n e s a lo s q u e s e e n fre n ta n d ia ria m e n te .
B C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e los consum idores 65
L a s c e sta s d e m ercado
U tiliz a m o s e l té r m in o c e s ta d e m erc a d o p a r a r e fe r ir n o s a u n g r u p o d e a rtíc u lo s .
C o n cre ta m e n te , u n a c e s ta d e m e r c a d o e s u n a lis ta d e ca n tid a d e s e s p e c ífic a s d e uno u cesta d a marcado Lista
e especifica las cantidades
o m á s b ien e s. P u ed e c o n te n e r lo s d ife re n te s artícu lo s a lim e n tic io s d e u n c a rro d e co
m e s tib le s. T am b ié n p u e d e re fe rirse a la s c a n tid a d e s d e a lim e n to s , ro p a y v iv ie n d a
S uno o más bienes.
que c o m p ra m e n su a lm e n te u n con su m id o r.
¿C ó m o s e le c c io n a n lo s c o n su m id o re s la s c e s ta s d e m e rca d o ? ¿C ó m o d e c id e n , p o r
e je m p lo , la ca n tid a d d e a lim e n to s y la c a n tid a d d e ro p a q u e v a n a c o m p ra r m e n s u a l
m e n te ? A u n q u e la s e le c ció n a v e c e s p u e d e s e r a rb itra ria , c o m o e n s e g u id a v e re m o s,
lo s c o n su m id o re s n o rm a lm e n te s e le c c io n a n la s c e s ta s d e m e rca d o q u e m e jo r a n lo
m á s p o sib le s u b ien e sta r.
El C u a d ro 3.1 m u estra v a r ia s c e s ta s d e m e r c a d o q u e c o n tie n e n d ife re n te s c a n ti
d a d e s d e a lim e n to s y ro p a q u e s e c o m p ra n m e n su a lm e n te . E l n ú m e ro d e a rtíc u lo s
a lim e n ticio s s e p u e d e m e d ir d e d iv e r s a s fo rm as: p o r m e d io d e l n ú m e ro to tal d e e n
v a se s, p o r m e d io d e l n ú m e ro to tal d e p a q u e te s d e c a d a a rtíc u lo (p o r e je m p lo , le ch e .
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
Nota: Evitamos utiluar la letra C para representar una cesta de mercado, siempre que esta puede
confundirse con el número de unidades de alimentos
66 ■ P A R T E 2 . Lo* p rod ucto r*» , lo s co nsu m í d o re * y lo * m e rcad o s co m p etitivo s
L a s cu rv a s d e ind iferencia
wm curva d e indiferencia P o d e m o s m o s tr a r g rá fic a m e n te la s p re fe re n c ia s d e l c o n s u m id o r u tiliz a n d o cu rvas
Curva que representa todas
d e in d iferen cia . U n a c u rv a d e in d ife r e n c ia rep resen ta to d as l a s co m b in ac io n es d e cestas
b s combinaciones de cestas
d e m e r c a d o q u e reportan e l m is m o n iv el d e sa tisfa cció n a un co n su m id o r. P o r ta n to , e sa
de mercado que reportan al
consumidor el mismo nivel de
satisfacción.
1A lg u n o s e c o n o m i s t a s u t i l i z a n , p u e s , l a e x p r e s i ó n nti Mtiedad p a r a r e f e r i r s e a e ste te rc e r su p u e s to .
B C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e los consum idores 67
V e rtid o
(u n id a d » * m a n d l» )
40 •G
L o s m ap as d e cu rv a s d e indiferencia
P ara d e s c r ib ir la s p re fe re n c ia s d e u n a p e rs o n a p o r to d a s la s c o m b in a cio n e s d e a li
m e n to s y v e stid o , p o d e m o s re p re s e n ta r u n c o n ju n to d e c u rv a s d e in d ife re n c ia lla
m m apa da curvas da m a d o m a p a d e c u rv a s d e in d ife r e n c ia . C a d a u n a d e la s c u rv a s d e l m a p a m u e s tra la s
ridrferancia Gráfico que c e s ta s d e m e r c a d o e n tre la s q u e e s in d ife re n te la p e rso n a , l a F ig u ra 3 3 m u e s tra tres
contiene un conjunto de curvas c u rv a s d e in d ife re n cia q u e fo rm an p a rte d e u n m ap a d e c u rv a s d e in d ife re n c ia (to d o
de indiferencia que muestran el m a p a c o n tie n e u n n ú m e ro in fin ito d e c u rv a s d e e s e tip o ). L a l i 3 re p o rta e l m á x im o
b s cestas d e mercado ontro
bs que es indiferente un n iv e l d e s a tis fa c c ió n , s e g u id a d e la U 7 y d e la U ,.
consumidor. L a s c u rv a s d e in d ife re n c ia no p u e d e n c o rta rse . P ara v e r p o r q u é , su p o n d re m o s
lo co n tra rio y v e re m o s q u e v io la n u estro s s u p u e s to s s o b r e la c o n d u cta d e lo s c o n su
m id o re s. L a F ig u ra 3 .4 m u e s tra d o s c u rv a s d e in d ife re n c ia , ü , y U y q u e s e co rta n en
el p u n to C. C o m o C y B s e e n c u e n tra n a m b a s e n la c u rv a d e in d ife re n c ia U „ e l co n
s u m id o r d e b e s e r in d ife re n te e n tre la s d o s c e s ta s d e m e rca d o . C o m o ta n to C com o
D s e e n c u e n tra n e n la cu rv a d e in d ife re n c ia U2, e l c o n s u m id o r d e b e s e r in d ife re n te
e n tre e sta s d o s c e s ta s d e m e rca d o . P o r tan to , seg ú n el s u p u e sto d e la tra n sitiv id a d ,
ta m b ié n d e b e s e r in d ife re n te e n tre B y D . P ero e s ta c o n c lu s ió n no p u e d e s e r d e r ta :
la c e s ta d e m e r c a d o B d e b e p re fe rirs e a la D , p u e s to q u e c o n tie n e u n a c a n tid a d m a
y o r tan to d e a lim e n to s c o m o d e v e stid o . P o r c o n s ig u ie n te , la s c u rv a s d e in d ife re n
cia q u e s e co rta n v a n e n co n tra d e n u e stro s u p u e sto d e q u e s e p re fie re u n a can tid ad
m a y o r a u n a m enor.
B C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e los consum idores 69
V e r tid o
(u n id a d e s
sem a r u lo )
A lim e n to * ,
(u n id a d » -» s e m a n a l e s )
La fo rm a d e las cu rv a s d e indiferencia
R ecu érd ese q u e la s c u rv a s d e in d iferen cia tie n e n to d a s e lla s p e n d ien te n eg ativ a. E n
n u estro e je m p lo d e lo s a lim e n to s y el v e stid o , cu a n d o a u m e n ta la can tid ad d e a lim e n
to s a lo largo d e u n a c u rv a d e in d ife re n c ia , la can tid ad d e v e stid o d ism in u y e . E l h e
c h o d e q u e la s c u rv a s d e in d ife re n cia te n g a n p en d ien te n e g a tiv a se d e sp re n d e d ir e c
tam e n te d e n u e stro s u p u e s to d e q u e c u a n to m á s, m ejo r. S i u n a c u rv a d e in d iferen cia
tiene p en d ien te p o s itiv a , u n c o n su m id o r se m o stra ría in d ife re n te e n tre d o s c e s ta s d e
m e rca d o , in c lu so a u n q u e u n a d e e lla s tu v ie ra ta n to m á s a lim e n to s com o m á s v e stid o .
C o m o v im o s e n e l C a p ítu lo 1, l o s in d iv id u o s s e e n fre n ta n a d is y u n tiv a s . L a form a
d e u n a c u rv a d e in d ife re n c ia d e sc rib e e n q u é m e d id a e s tá d is p u e s to u n c o n su m id o r
a s u s titu ir u n b ie n p o r o tro . E x a m in e m o s, p o r e je m p lo , la c u rv a d e in d ife re n c ia d e la
F ig u ra 3 .5 . P a rtie n d o d e la cesta d e m e r c a d o C y tra s la d á n d o se a la 8 , v e m o s q u e el
c o n su m id o r e stá d is p u e s to a re n u n c ia r a 6 u n id a d e s d e v e stid o p a ra o b te n e r 1 m ás
d e a lim e n to s. S in e m b a r g o , a l tra sla d a rse d e B a D ,s o lo e s tá d is p u e s to a re n u n c ia r a
4 u n id a d e s d e v e stid o p a ra o b te n e r u n a m á s d e a lim e n to s; a l tra sla d a rse d e la D a la
E ,s o lo re n u n cia rá a 2 u n id a d e s d e v e stid o a c a m b io d e 1 d e a lim e n to s . C u a n to m ás
v e stid o y m e n o s a lim e n to s c o n su m a u n a p e rs o n a , m a y o r s e r á la ca n tid a d d e v e sti
d o a la q u e re n u n cia rá p a ra o b te n e r m á s a lim e n to s. A sim is m o , c u a n to s m á s a lim e n
to s p o sea u n a p e r s o n a , m e n o r se rá la ca n tid a d d e v e stid o a la q u e re n u n c ia rá a cam
bio d e m á s alim e n to s.
70 ■ M U R E 2 . Los p ro d u cto r**, lo * co n su m id o res y lo s m e rcad o s co m p etitivo *
■ F IG U R A 3 .5 La relació n m arginal
d e sustitución
La pondiento d o una curva d o indiferencia
mide la relación marginal d e sustitución
fftMS) d el consumidor entre d o s bienes.
En la figura, la RMS en tre e l vestido (V) y
tos alim entos (A) disminuye, pasando d e 6
(entre C y 8) a 4 (entre fl y O), d espués a
2 (entre D y E) y d esp u és a 1 (entre E y F).
Cuando la RM S disminuye a lo largo d e una
curva d e indiferencia, e sta e s convexa.
■ C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e los consum idores 71
C O N V E X ID A D O b sé r v e s e tam b ién e n la F ig u ra 3 .5 q u e la R M S d is m in u y e a m e
d id a q u e d e s c e n d e m o s p o r la c u rv a d e in d ife re n c ia . N o e s u n a c a su a lid a d . E sta d is
m in u ció n d e la R M S re fle ja u n a im p o rta n te c a ra cte rística d e la s p re fe re n cias d e lo s
con su m id o res. P ara co m p re n d e rlo , a ñ a d ire m o s o tr o s u p u e sto m á s s o b r e la s p re fe
re n c ia s d e lo s c o n su m id o re s a lo s tres q u e h e m o s a n a liz a d o a n te s e n e s te ca p ítu lo
[v éa se la p á g in a 66):
¿ E s ra z o n a b le e s p e r a r q u e la s c u rv a s d e in d ife re n cia s e a n co n v e x a s? S í. A m e d id a
que s e c o n su m e u n a ca n tid a d m a y o r d e u n b ie n , e s d e s u p o n e r q u e e l c o n su m id o r
p re fe rirá re n u n c ia r a u n a ca n tid a d c a d a v e z m e n o r d e o tro p a ra o b te n e r m á s u n id a
d es d e l p rim ero . A m e d id a q u e d e sc e n d e m o s a lo largo d e la c u rv a d e in d ife re n c ia d e
la F ig u ra 3 .5 y a u m e n ta e l c o n su m o d e a lim e n to s , d is m in u y e la s a tis fa c c ió n ad icio n a l
que re p o rta a l c o n s u m id o r e l h e ch o d e te n e r m á s a lim e n to s . P o r ta n to , re n u n cia rá a
u n a ca n tid a d c a d a v e z m e n o r d e v e stid o p ara o b te n e r m á s a lim e n to s.
O tra m a n e ra d e d e s c r ib ir e ste p rin cip io e s d e c ir q u e tos c o n su m id o re s p refieren
g e n era lm e n te u n a c e s ta d e m e rca d o e q u ilib ra d a a o tr a s q u e c o n te n g a n to d a la c a n ti
d ad d e u n b ie n y n in g u n a d e l o tro . O b sérv ese e n la F ig u ra 3 .5 q u e u n a c e s ta d e m er
cad o re la tiv a m e n te e q u ilib ra d a q u e c o n te n g a 3 u n id a d e s d e a lim e n to s y 6 d e v e stid o
(cesta D )g e n e r a ta n ta sa tis fa c c ió n c o m o o tra q u e c o n te n g a 1 d e a lim e n to s y 16 d e v e s
tid o (c e s ta Q . P o r ta n to , u n a c e s ta d e m e rca d o e q u ilib ra d a q u e c o n te n g a , p o r ejem p lo ,
6 u n id a d e s d e a lim e n to s y 8 d e v e stid o re p o rta u n n iv e l m a y o r d e s a tis fa cc ió n .
: C u a n d o la» p r e fe re n cia » n o s o n c o n v e x a s , la R M S a u m e n ta a m e d id a q u e a u m e n ta a l o la rg o d e c u a l
q u ie r c u r v a d e in d ife re n cia la ca n tid a d d e l b ie n m e d id o e n e l e je d e a b sc isa » . E sta p o sib ilid a d im p ro b a
b le p o d ría d a m e si u n o d e lo » d o » b ie n e s o a m b o s fu e ra n a d ic tiv o s P o r e je m p lo , la d is p o s ic ió n a su stitu ir
o tro » b ie n m p o r u n a d r o g a a d ic tiv a p o d ría a u m e n ta r c o n fo r m e »e c o n su m ie ra m í» d ro g a .
72 ■ R A R TE 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rcad o s co m p etitivo s
Z a p a to *
del pie
izquierdo
L_
2 3 4
Z u m o d e n a ra n ja (v aso s) Zapatos del pie derecho
I E JE M P L O 3 .1 EL D IS E Ñ O D E N U E V O S A U T O M Ó V IL E S (I)
E sp acio
(pin» c ú b ic o s )
cu rv as d e in d ife re n c ia b a s a d a s e n u n a n á lisis q u e c a m d e l ta m a ñ o p o r la a c e le r a c ió n ; e n o tr a s p a la b ra s , e s tá n
b ia d o s a trib u to s : e l t a m a ñ o in te ñ o r(m e d id o e n p i e s c ú d s p u e s t o s a ren u n ciar a u n a b u e n a ca n tid a d d e ta m a
b ico s ) y la a c e l e r a c i ó n (m e d id a e n c a b a llo s d e p o te n c ia ) ño p ara c o n s e g u ir m á s a c e le ra c ió n . C o m p á re n s e e s t a s
d e c o n s u m i d o r e s r e p r e s e n t a t i v o s d e a u t o m ó v il e s F o r d . p re fe re n c ia s c o n la s d e lo s d u e ñ o s d e un Fo rd Explorer,
La F ig u ra 3 .7 (a ) d e s c r i b e la s p r e fe r e n c ia s d e lo s d u e m o stra d a s e n la F ig u ra 3 .7 {b ). E sto s tie n e n u n a RM S m e
ñ o s re p r e s e n ta tiv o s d e un F o rd M u stan g . C o m o t ie n nor, p o r lo q u e ren u n ciarán a u n a c a n tid a d c o n s id e r a
d e n a c o n c e d e r m á s v alor a la a c e le ra c ió n q u e al ta m a b le d e a c e le ra c ió n p ara c o n s e g u ir un autom óvil q u e s e a
ñ o , tie n e n u n a e le v a d a re la ció n m arginal d e su stitu ció n m á s g ra n d e p o r d e n tro .
I E JE M P L O 3 .2 ¿ P U E D E E L D IN E R O C O M P R A R L A F E L IC ID A D ?
8 -
PaA + P y V = I (3.1)
S u p o n g a m o s, p o r e je m p lo , q u e n u e stra c o n su m id o ra tien e u n a re n ta s e m a n a l d e
8 0 d ó la re s , q u e e l p re c io d e lo s a lim e n to s e s d e 1 d ó la r p o r u n id a d y q u e e l d e l v e s
tid o e s d e 2 p o r u n id a d . E l C u a d ro 3 .2 m u e stra v a ria s c o m b in a cio n e s d e a lim e n to s y
v e stid o q u e p u ed e c o m p ra r s e m a n a l m e n te co n s u s 8 0 d ó la re s . S i a s ig n a to d o s u p re
su p u e sto a v e stid o , la ca n tid a d m áx im a q u e p o d rá c o m p ra r se rá d e 4 0 u n id a d e s (a
u n p re c io d e 2 d ó la r e s p o r u n id a d ), c o m o re p re se n ta la c e s ta d e m e r c a d o C . S i g a s-
la to d o su p re su p u e sto e n a lim e n to s , p o d rá c o m p ra r 8 0 u n id a d e s (a 1 d ó la r p o r u n i
d a d ), c o m o in d ic a la c e s ta d e m e r c a d o F . L a s c e s ta s d e m e rca d o B , D y E m u estran
o tra s tre s fo rm a s d e g a s ta r 8 0 d ó la re s e n a lim e n to s y v e stid o .
La F ig u r a 3 .1 0 re p r e s e n ta la re cta p re s u p u e s ta r ia re la cio n a d a co n la s c e s ta s d e
m e rca d o q u e s e in d ic a n e n e l C u a d ro 3 .2 . C o m o la ren u n cia a u n a u n id a d d e v e stid o
p e rm ite a h o rra r 2 d ó la r e s y la co m p ra d e u n a d e a lim e n to s c u e s ta 1 d ó la r, la c a n ti
dad d e v e stid o a la q u e se re n u n cia p ara o b te n e r a lim e n to s a lo largo d e la re cta p re
su p u e sta ria d e b e s e r la m is m a e n to d o s lo s p u n to s. P o r c o n s ig u ie n te , la recta p resu
p u esta ria e s u n a lín e a re cta d e s d e e l p u n to C a l F . E n e ste c a s o c o n cre to , v ie n e d a d a
p o r la e c u a c ió n A + 2 V = 8 0 d ó la re s .
A 0 40 80$
B 20 30 80$
D 40 20 80$
E 60 10 80$
G 80 0 80$
B C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e los consum idores 79
V = (//Pv) - (P V P v M (3-2)
L o s e fe c t o s d e la s v a ria c io n e s d e la re n ta y d e lo s p re c io s
H e m o s v is to q u e la re cta p re s u p u e s ta r ia d e p e n d e d e la re n ta y d e lo s p re c io s d e
b s b ie n e s PA y P v . S in e m b a rg o , n a tu ra lm e n te b s p re c io s y la re n ta s u e le n variar.
V eam os c ó m o afe ctan e s a s v a ria c io n e s a la re cta p re su p u e sta ria .
3 .3 La e le cció n d e lo s co n su m id o re s
E b d a s la s p re fe re n cias y la s re striccio n es p re su p u e starias, a h o ra p o d e m o s a v e rig u a r
c óm o e lig e c a d a c o n su m id o r la ca n tid a d q u e v a a c o m p ra r d e c a d a b ien . S u p o n em o s
que lo s c o n su m id o re s to m a n e sta d e c is ió n racio n alm e n te , e s decir, e lig e n lo s bien es
c o n la id e a d e m a x im iz ar l a satisfacción q u e p u e d en lograr, d a d o el p re su p u es to lim itad o con
q u e cu en tan . L a c e s ta d e m e rca d o m a x im iz a d o ra tien e q u e s a tis fa c e r d o s c o n d ic io n e s:
1 . D e b e e n c o n t r a r s e e n l a r e c t a p r e s u p u e s t a r ia . P ara v e r p o r q u é , o b sé r v e s e q u e
c u a lq u ie r cesta d e m e rca d o s itu a d a a la iz q u ie rd a y p o r d eb ajo d e la re cta p re
s u p u e s ta ria d eja s in a s ig n a r u n a p a rte d e la ren ta q u e , s i s e g a sta ra , p o d ría a u
m e n ta r la sa tisfa cció n d e l co n su m id o r. N a tu ra lm e n te , lo s c o n su m id o re s p u e
d e n a h o r r a r — y a m e n u d o a h o rra n — p a rte d e s u re n ta p ara c o n s u m ir e n el
fu tu ro. E n e se c a s o , n o se e lig e s im p le m e n te e n tre lo s a lim e n to s y e l v e stid o ,
s in o e n tre c o n s u m ir h o y a lim e n to s o v e stid o y c o n s u m irlo s e n e l fu tu ro . S in
e m b a r g o , d e m o m e n to su p o n d re m o s , p ara s im p lific a r e l a n á lisis, q u e s e g a sta
toda la ren ta a h o ra . O b sé r v e s e ta m b ié n q u e c o n la re n ta d is p o n ib le n o e s p o
s ib le c o m p ra r n in g u n a c e s ta d e m e rca d o s itu a d a a la d e re ch a y p o r e n c im a d e
la re cta p re s u p u e sta ria . P o r tan to , la ú n ica o p c ió n ra cio n a l y v ia b le e s u n a c e s
ta d e m e rca d o q u e s e e n c u e n tre e n la re cta p re su p u e sta ria .
2 . D e b e s u m i n i s t r a r a l c o n s u m id o r l a c o m b i n a c i ó n d e b i e n e s y s e r v i c i o s p o r la
q u e m u e s t r a u n a p r e fe r e n c i a m a y o r .
R M S = PA/ P V (3 3 )
I E JE M P L O 3 .3 E L D IS E Ñ O D E N U E V O S A U T O M Ó V IL E S (10
7 E l p rim a r c o n ju n to i l r cu rv a » d e in d ife r e n c ia d r l F o r d M u s ta n g s e r á d e la » ig u ie n te fo r m a : U (n i-
\ el d e u tilid a d ) = b a (c o n s ta n te ) + t>,*S (e s p a c io e n p ie s c ú b ic o s ) * t»j*S + á / H ( c a b a llo s d e p o te n c ia ) +
b ,' H ’ * b y'O (u n a lis ia d e o tro » a trib u to » ). C a d a c u r v a d e in d ife re n cia re p re sen ta la» co m b in a c io n e s d e S
y H q u e g e n e ra n e l m is m o n iv el d e u tilid a d . L a re la c ió n c o m p a ra b le e n e l c a w d e l F o r d E x p lo r e r tend rá
la m is m a fo r m a , p e r o d ife r e n te s v a lo res d e lo » c o e fic ie n te s h
84 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rcad o s co m p etitivo s
(a ) (b )
S o lu c io n e s d e e sq u in a
A v e c e s lo s c o n su m id o re s c o m p ra n c a n tid a d e s e x tre m a s , a l m e n o s d e n tro d e a lg u n a s
c la s e s d e b ien e s. P o r e je m p lo , a lg u n a s p e rs o n a s n o g a s ta n d in e ro e n v ia je s y e n a c
tiv id a d e s re c re a tiv a s . E l a n á lisis d e la s c u rv a s d e in d ife re n cia p u e d e u tiliz a rse p ara
R M S a PH/Py (3.4)
I E JE M P L O 3 .4 L A E L E C C I Ó N D E L A A S I S T E N C I A S A N fT A R IA P O R P A R T E D E L O S C O N S U M I D O R E S
En E s ta d o s U n id o s, e l g a s t o e n a siste n cia A , p o r lo q u e e l c o n s u m o d e a s is te n c ia s a
sanitaria h a a u m e n ta d o e sp e c ta c u la rm e n te n itaria y e l c o n s u m o d e o tro s b ie n e s q u e
e n la s últim as d é c a d a s , un fe n ó m e n o q u e . m axim izan la sa tisfa cció n d e l c o n su m id o r
a lg u n a s p e r s o n a s c o n s id e r a n a la rm a n te. ) f so n S , y O ,. L a cu rv a d e in d ife re n c ia U?
A lgunos e c o n o m is ta s han afirm ad o q u e h a re p o rta u n a c a n tid a d m a y o r d e s a tis fa c-
a u m e n ta d o ta n to p o rq u e e l siste m a san ita d ó n , p e ro s o lo e s v ia b le p ara u n co n su m i
rio e sta d o u n id e n s e e s in eficien te. E s p o s i d o r q u e t e n g a u n a re n ta m á s a lta . E n e s te
b le q u e to s e a , p e r o tam b ién p o d ria h a b e r c a s o , la utilid ad s e m ax im iza e n e l p u n to
a u m e n ta d o p o r o tra razón: cu a n d o la situ a d ó n e co n ó m i 8 . L a cu rv a U3 c o r r e s p o n d e a un c o n s u m id o r d e ren ta
c a d e lo s co n su m id o res m e jo ra , s u s p re fe re n cias cam b ian a lta e im p lica u n a d is p o sic ió n m e n o r a re n u n c ia r a a sis
e n favor d e la a siste n cia sanitaria y e n d e trim e n to d e o tro s te n c ia san itaria a c a m b io d e o tro s b ie n e s . T raslad án d o se
b ie n e s Al fin y al c a b o , s i u n a p e rs o n a ya tien e u n a bo n ita d e l p u n to 8 al C, e l c o n s u m o d e a s is te n c ia san itaria p o r
c a sa y d o s au tom óviles, ¿ q u é le satisfará m ás? ¿Un te rc e r p a rte d e l c o n su m id o r a u m e n ta c o n s id e r a b le m e n te (d e
autom óvil o m á s a te n c ió n m é d ic a q u e tal vez le alarg u e la a S 3), m ie n tra s q u e su c o n s u m o d e o tro s b ie n e s s o lo
vida u n a ñ o ? M uchos eleg irían m á s a s is te n a a sanitaria. a u m e n ta m o d e r a d a m e n te ( d e Q a 0 3).
La F ig u ra 3 . 1 6 m u e stra la s p re fe re n d a s p o r la a siste n - ¿C a ra c te riz a la F ig u ra 3 .1 6 c o r r e c ta m e n te la s p r e fe
d a san itaria p o r m e d io d e u n a s e r ie d e cu rv as d e indi re n c ia s d e lo s c o n su m id o re s ? Hay, al m e n o s , un e s tu d io
fe re n c ia y d e r e c ta s p re su p u e sta ria s q u e c a ra cte riz a n la e sta d ís tic o r e c ie n te q u e a s i lo in d ic a 10. T am b ié n e l s e n
d sy u n tiv a e n tr e e l c o n s u m o d e a s is te n c ia sa n ita ria (S) y t id o co m ú n . S i la re n ta d e u n a p e rs o n a e s lo s u fic ie n te
o tro s b i e n e s (O). L a cu rv a d e in d ife re n cia U , c o r re s p o n m e n te a lta c o m o p a ra p o d e r h a c e r la m ayoria d e la s c o
d e a u n c o n su m id o r q u e t i e n e u n a r e n ta b a ja ; la re cta s a s q u e q u ie r e , ¿ p re fe rirá g a s ta r m á s re n ta e n a s is te n c ia
p re su p u e sta ria d e l c o n su m id o r e s ta n g e n te e n e l p u n to s a n ita ria q u e a la rg a ra s u v id a o e n o tr o au tom ó vil?
10 Véate e l in te r r a a n t* a rtíc u lo dr R o b e rt E . H a ll y C h a r l o L Jo n e s , - T h e V a lu é o f U f e an d t h e R i* e in
H e a lth S p e n d in g » , Q u a.rterly fo u r r u i o f E c o n o m ía , feb re ro , 2 0 0 7 , p á g a . 3 9 -7 2 . L o s a u to re s e x p lic a n q u e la
c o m p u n c ió n ó p tim a d e l g a s to to ta l s e d e s p la z a e n fav or d e la -a n id a d a m e d id a q u e a u m e n ta la renta.
P re d ice n q u e l a p ro p o rc ió n ó p tim a d e g a s to d e d ica d a a la sa n id a d p ro b a b le m e n te s e a s u p e r io r a l 3 0 p o r
c ie n to e n 2 0 5 0 .
■ C A P ÍT U L O 3 L a conducta d e tos consum idores 87
| E JE M P L O 3 .5 U N F O N D O F ID U C IA R I O P A R A L O S E S T U D I O S U N IV E R S IT A R IO S
3 .4 La p re fe re n cia re v e la d a
En el A p a rta d o 3.1, h e m o s v is to q u e la s p re fe re n c ia s d e u n a p e rs o n a p o d ía n re p re
s e n ta rse p o r m e d io d e u n a serie d e c u rv a s d e in d ife re n c ia . E n e l A p a rta d o 3 3 , h e
m o s v is to q u e la s p re fe re n c ia s d e te r m in a n la s d e c isio n e s , d a d a la s re s tricc io n e s p re
s u p u e s ta ria s. ¿ S e p u e d e in v e r tir e ste p ro c e so ? Si c o n o c e m o s la s d e c is io n e s q u e ha
to m a d o u n c o n su m id o r, ¿ p o d e m o s a v e rig u a r s u s p re fe re n cia s?
P o d em o s, s i te n e m o s in fo rm ació n s o b r e u n n ú m e ro su ficie n te d e d e c is io n e s q u e
s e h a n to m a d o c u a n d o h a n v ariad o l o s n iv e le s d e p re c io s y d e re n ta . L a id e a b á s ic a e s
s en cilla . S í un co n su m id o r elig e u n a cesta d e m erc a d o fr e n t e a o tra y s i l a cesta d e m erc a d o ele
g id a e s m á s c a r a q u e la a ltern a tiv a, el co n su m id o r d e b e p referir la cesta d e m ercado elegida.
88 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s. lo s co n su m id o r** y lo s m o rcad os co m p etitivo s
S u p o n g a m o s q u e u n a p e r s o n a , q u e s e e n fr e n ta a la re s tric c ió n p r e s u p u e s ta
r ia re p rese n ta d a p o r la lín e a re c ta /, d e la F ig u ra 3 .1 8 e lig e la c e s ta d e m e r c a d o C.
C o m p a ré m o sla c o n la s c e s ta s B y D . D ad o q u e p o d ría h a b e r c o m p ra d o la B (y to d as
la s q u e s e e n c u e n tra n p o r d e b a jo d e la lín e a re cta / ,)y n o lo h izo , d e c im o s q u e p re
f i e r e C a B.
Tal v e z p arezca a p rim e ra v is ta q u e n o e s p o sib le c o m p a r a r d ire c ta m e n te la s c e s
tas d e m e rca d o C y D p o rq u e D no s e e n c u e n tr a e n P ero s u p o n g a m o s q u e v arían
b s p re c io s re la tiv o s d e lo s a lim e n to s y d e l v e stid o , p o r lo q u e la n u e v a re c ta p resu
p u esta ria e s l 2, y e l in d iv id u o e lig e e n to n ce s la c e s ta d e m e r c a d o B. D a d o q u e D se
e n c u e n tra e n la re cta p re su p u e sta ria /2 y no la e lig ió , p re fie re B a D (y a to d as las c e s
tas d e m e rca d o s itu a d a s d e b a jo d e la re cta /2). C o m o p re fie re C a B y B a D , lle g a m o s
a la c o n c lu s ió n d e q u e p re fie re C a D . O b s é r v e s e , a d e m á s, e n la F ig u ra 3 .1 8 q u e p re
fiere la c e s ta C a to d as la s q u e a p a re c e n e n la s á re a s s o m b re a d a s d e c o lo r v e rd e . Sin
em b a rg o , c o m o lo s a lim e n to s y el v e s tid o s o n « b ie n e s» e n lu g a r d e « m a le s» , s e p re
fiere n to d a s la s c e s ta s q u e s e e n c u e n tr a n e n e l á re a s o m b re a d a d e c o lo r ro sa d e l re c
tán g u lo s itu a d a s p o r e n c im a y a la d e r e c h a d e C, a C. P o r ta n to , la c u rv a d e in d ife re n
c ia q u e p a s a p o r C d e b e e n c o n tra rs e e n e l á re a q u e n o e s tá so m b re a d a .
Si s e d is p o n e d e m á s in fo rm a c ió n so b re la s d e c is io n e s c u a n d o v a ría n lo s n iv e le s
d e p re c io s y d e ren ta, e s p o s ib le c o n o c e r m e jo r la fo rm a d e la c u r v a d e in d ife re n cia .
C o n sid e re m o s la F ig u ra 3 .1 8 . S u p o n g a m o s q u e a n te la re cta /3 (q u e se e lig ió d e tal
m a n e ra q u e p a s a ra p o r C ), e l in d iv id u o e lig e la c e s ta d e m e r c a d o £ . C o m o h a e le g i
d o E , a u n a p e s a r d e q u e C e ra ig u a l d e c a ra (se e n c u e n tr a e n la m is m a re cta p re s u
p u e s ta ria ), p re fie re E a C ,y lo m is m o s u c e d e c o n to d o s b s p u n to s d e l re c tá n g u lo q u e
se e n c u e n tra p o r e n c im a y a la d e r e c h a d e £ . S u p o n g a m o s a h o ra q u e a n te la re c ta lt
(que p a s a p o r e l p u n to C ), e l in d iv id u o e lig e la c e s ta d e m e r c a d o F . C o m o h a e le g i
d o F y no C, p re fie re F a C , y lo m is m o s u c e d e c o n to d a s la s c e s ta s d e m e r c a d o q u e
9e e n c u e n tra n p o r e n c im a y a la d e re ch a d e F.
P o d em o s ir m á s allá p a rtie n d o d e l s u p u e sto d e q u e la s c u rv a s d e in d ife re n cia so n
co n v ex a s. E n e se c a s o , c o m o se p re fie re £ a C, to d a s la s c e s ta s d e m e rca d o s itu a d a s
p o r e n c im a y a la d e re ch a d e la lín e a CE d e la F ig u ra 3.19 d e b e n p re fe rirse a la C. De
lo co n tra rio , la c u rv a d e in d ife re n cia q u e p asa p o r C te n d ría q u e p asar p o r u n p u n to
situ a d o p o r e n c im a y a la d e re ch a d e C E y a c o n tin u a c ió n p a s a r p o r d e b a jo d e £ , en
c u y o c a s o la c u rv a d e in d ife re n c ia n o s e r ía c o n v e x a . H acien d o u n ra zo n am ien to s im i
lar, ta m b ié n s e p re fie re n to d o s b s p u n to s s itu a d o s e n C F o p o r e n c im a a C. P o r tan to ,
la c u rv a d e in d ife re n cia d e b e e n c o n tra rs e d e n tro d e l á re a q u e n o e s tá so m b re ad a.
I E JE M P L O 3 .6 L A P R E F E R E N C I A R E V E L A D A P O R L A S A C T I V I D A D E S R E C R E A T IV A S
0 = U M /,(A A ) + U M v,(A V )
CA PÍTULO 3 La co n d u cta d e tos co n su m id o res 91
A h o ra p o d e m o s re o rd e n a r e sta e c u a c ió n d e ta l m a n e ra q u e
- ( A V / A A ) = U M ^ /U M j,
P ero c o m o - ( A V / A A ) e s la R M S d e V p o r A , s e d e sp re n d e q u e
R M S - U M ¿/ U M V (3.5)
RM S Pa / P v (3.6)
G im o la R M S ta m b ié n e s ig u a l a l c o c ie n te e n tre la s u tilid a d e s m a rg in a le s d e l c o n su
m o d e A y V (d e a c u e rd o c o n la E c u a c ió n 3 .5 ), se d e s p re n d e q u e
U M j/ U M y = PA/ P V
U M A/ P A = U M V/ P V (3.7)
E JE M P L O 3.7
I LA U T IU D A D M A R G IN A L Y L A F E L IC ID A D
la v id a d e n u e v e g r u p o s d e re n ta d e la p o b la c ió n ; el p e rs o n a s m á s jó v e n e s a m e n u d o m a n ifie sta n e s ta r m e
m á s b a jo t i e n e u n a re n ta m e d ia d e 6 . 2 5 0 d ó la re s , e l s i n o s s a tis fe c h a s q u e la s d e m á s e d a d . O p o d e m o s e x p r e
g u ie n te t i e n e u n a re n ta m e d ia d e 1 6 .2 5 0 d ó la re s , y a s i s a rlo d e o tra fo rm a. L o s e stu d ia n te s , a m e d id a q u e so n
s u c e s iv a m e n te h a s ta e l g r u p o m á s alto , c u y a re n ta m e m á s m a y o re s y s a b e n m á s, s e d a n c u e n ta d e q u e l e s e s
d ia e s d e 8 7 . 5 0 0 d ó la re s . L a cu rv a d e tra z o c o n tin u o e s p e r a u n fu tu ro m ejor.
la q u e m e jo r s e a ju sta a lo s d a to s . U n a v e z m á s, v e m o s La c o m p a ra c ió n d e lo s re su lta d o s d e lo s e stu d io s s o
q u e la fe lic id a d d e c la ra d a a u m e n ta c o n la re n ta , p e r o a b re la fe lic id a d a lo la rg o d e l tie m p o p la n te a u n a s e g u n
u n a ta s a d e c r e c ie n te . Para a q u e llo s e s tu d ia n te s in te re d a c u e s tió n . L as r e n ta s p e r c á p ita d e E s ta d o s U nid os,
s a d o s p o r la s futu ras p e rs p e ctiv a s d e la ren ta, u n a e n e l R e in o U nid o, B é lg ic a y Ja p ó n h an a u m e n ta d o sig n i
c u e s t a re alizad a r e c ie n te m e n t e p o r e l p s ic ó lo g o D aniel fic a tiv a m e n te e n l o s ú ltim o s 2 0 añ o s. S in e m b a r g o , la
K ah n em an y e l e c o n o m is ta A n g u s D e a to n m u e stra q u e fe lic id a d m e d ia s e h a m a n te n id o re la tiv a m e n te e s ta b le
e n e l c a s o d e e s t e g r u p o d e re n ta re la tiv a m e n te alta, el (D inam arca, A le m a n ia e Italia s í m u e stra n un c ie r to au
h e c h o d e g a n a r m á s d in e ro n o m e jo r a la c a p a c id a d d e m e n to d e la s a tis fa cc ió n ). U n a d e la s in te rp re ta c io n e s
u n a p e rs o n a p ara d isfru tar d e l tie m p o d e o c io y d e una v erosím iles e s q u e la fe lic id a d e s u n a m e d id a relativa, no
b u e n a salu d , fa c to r e s q u e fo rm an p a rte t o d o s e llo s d e l a b s o lu ta , d e l b ie n e sta r. C u a n d o la re n ta d e un p a ís au
b ie n e s ta r g e n e r a l d e u n a p e r s o n a ’ . m e n ta c o n e l p a s o d e l tie m p o , s u s c iu d a d a n o s a u m e n
E s to s r e s u lta d o s c o r r o b o r a n fir m e m e n te la te o r ía ta n s u s e x p e c ta tiv a s ; e n o tr a s p a la b ra s, asp iran a te n e r
m o d e rn a d e la to m a d e d e c is io n e s e c o n ó m ic a s e n la una re n ta m á s a lta . E n la m e c id a e n q u e la sa tis fa c c ió n
q u e s e b a s a e s t e libro, p e r o aú n e s t á n e x a m in á n d o s e v a lig a d a a l cu m p lim ie n to d e e s t a s a s p ira c io n e s, la s a
a te n ta m e n te . P o r e je m p lo , n o tie n e n e n c u e n ta e l h e tisfacció n p u e d e n o a u m e n ta r c u a n d o a u m e n ta la ren ta
c h o d e q u e la sa tis fa e d ó n tie n d e a variar c o n la e d a d : las c o n e l p a s o d e l tie m p o .
6<8I----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1------1
0 10.000 2 0 .0 0 0 3 0 .0 0 0 4 0 .0 0 0 5 0 .0 0 0 6 0 .0 0 0 7 0 .0 0 0 8 0 .0 0 0 90000 100.000
R e n ta e n d ó la r e s a m e r ic a n o s d e 1999
El racionam iento
En tie m p o s d e g u e r r a y d e o tr o s tip o s d e c r is is , los g o b ie rn o s a v e c e s ra c io n a n l o s a li
m e n to s, la g a so lin a y o tro s p ro d u c to s e n lu g a r d e p e rm itir q u e s u b a n l o s p re c io s h as
ta n iv e le s c o m p e titiv o s. P o r e je m p lo , e n E s ta d o s U n id o s d u ra n te la S e g u n d a G u e rra
M u n d ial c a d a h o g a r s o lo p o d ía a d q u irir d o c e o n z a s d e a z u c a r a la s e m a n a , u n a libra
d e c a fé c a d a cin co s e m a n a s y tre s g a lo n e s d e g a s o lin a a la s e m a n a . E l ra c io n a m ie n
to s e h a u tiliz a d o a m e n u d o e n e l c a s o d e l a g u a d u ra n te lo s p e rio d o s d e s e q u ía . En
E sta d o s U n id o s, C a lifo rn ia la h a ra c io n a d o fre cu e n te m e n te tan to p ara e l c o n su m o d e
lo s h o g a re s c o m o p a ra la p ro d u c c ió n a g r íc o la . Fu era d e E sta d o s U n id o s , a lg u n o s p a í
ses c o m o R u a n d a , la In d ia, P a q u istá n y E g ip to , la ra c io n a ro n to d a v ía e n 2010.
E l ra c io n a m ie n to q u e n o se b a s a e n lo s p re c io s e s u n a a lte r n a tiv a q u e a lg u n o s
c o n sid e ra n m á s e q u ita tiv a q u e b a s a rs e e n la s fu e rz a s in d is cu tib le s d e l m e rca d o . En
u n s is te m a d e m e rc a d o , la s p e rs o n a s q u e tie n e n u n a re n ta m á s a lta p u e d e n p u ja r
m á s q u e la s q u e tie n e n u n a ren ta m á s b a ja p o r lo s bien e> c u y a o fe rta e s e s c a s a . Sin
e m b arg o , s i s e ra c io n a n lo s p ro d u c to s p o r m e d io d e u n m e c a n is m o c o m o la a s ig n a
c ió n d e c u p o n e s a l o s h o g are s o a la s e m p re sa s , to d o e l m u n d o te n d rá la s m is m a s p o
sib ilid a d e s d e c o m p ra r l o s b ie n e s ra c io n a d o s.
P ara c o m p re n d e r c ó m o p o d e m o s a n a liz a r e l ra c io n a m ie n to u tiliz a n d o e l m o d e
lo b á s ic o d e l o s c o n s u m id o r e s , u tilic e m o s c o m o e je m p lo el ra c io n a m ie n to d e la g a
s o lin a q u e se lle v ó a c a b o e n 1979 e n E sta d o s U n id o s . T ras la re v o lu c ió n ira n í d e
1979, l o s p re c io s d e l p e tró le o s e d is p a ra ro n , p e ro E s ta d o s U n id o s im p u s o co n tro le s
so b re lo s p re c io s q u e im p id ie ro n q u e e l p re c io d e la g a s o lin a s u b ie ra , lo c u a l p ro
v o có e s c a s e z . H ab ía q u e h a c e r la r g a s c o la s e n lo s s u rtid o r e s d e g a s o lin a p ara c o n
s e g u ir a lg u n a : m ie n tra s q u e la s p e rs o n a s q u e e s ta b a n d is p u e s ta s a r e n u n c ia r a su
tiem p o d e e s p e r a c o n se g u ía n la g a s o lin a q u e q u e r ía n , o tr a s n o . G a ra n tiz a n d o u n a
c a n tid a d m ín im a d e g a s o lin a a to d a s la s p e r s o n a s q u e re ú n e n la s c o n d ic io n e s , e l ra
c io n a m ie n to p e rm ite a a lg u n a s a c ce d e r a u n p ro d u c to q u e , d e lo co n tra rio , n o p o
d r ía n c o m p ra r. P e ro p e rju d ic a a o tr a s a l lim ita r la ca n tid a d d e g a s o lin a q u e p u e d e n
a d q u irir17.
P o d em o s v e r e s te p rin c ip io cla ra m e n te e n la F ig u ra 3 .2 2 , q u e s e re fie re a u n a m u
je r q u e tien e u n a re n ta a n u a l d e 2 0 .0 0 0 d ó la re s . E l e je d e a b s c isa s m u e s tra s u c o n su
m o a n u a l d e g a so lin a y e l d e o rd e n a d a s la re n ta restan te u n a v e z c o m p ra d a la g a
s o lin a . S u p o n g a m o s q u e e l p re c io c o n tro la d o d e la g a s o lin a e s d e 1 d ó la r e l g a ló n .
C o m o s u re n ta e s d e 2 0 .0 0 0 d ó la re s , s o lo p u ed e a c c e d e r a lo s p u n to s d e la re cta p re
s u p u e sta ria A B , q u e tien e u n a p e n d ien te d e - 1 . E l p u n to A re p rese n ta su re n ta to
tal d e 2 0 .0 0 0 d ó la r e s (si no c o m p ra r a g a s o lin a , te n d ría 2 0 .0 0 0 d ó la r e s p a ra g a s ta r e n
o tro s b ie n e s). E n e l p u n to B , g a s ta ría to d a su re n ta e n g a s o lin a . A 1 d ó la r e l g a ló n ,
tal v e z q u isie ra c o m p ra r 5 .0 0 0 g a lo n e s a l a ñ o y g a s ta r 15.000 d ó la r e s e n o tr o s b ien e s,
o p c ió n re p rese n ta d a p o r el p u n to C. E n e s te p u n to , m a x im iz a ría s u u tilid a d (a l e s
ta r e n la c u rv a d e in d ife re n c ia m á s a lta p o s ib le U 2), d a d a s u re s tric c ió n p re s u p u e s
taria d e 2 0 .0 0 0 d ó la re s .
S u p o n g a m o s q u e , a c a u s a d e l ra c io n a m ie n to , s o lo p u e d e c o m p r a r 2 .0 0 0 g a lo
n e s d e g a s o lin a c o m o m á x im o . P o r tan to , a h o r a s e e n fre n ta a la re cta p re su p u e sta ria
A D E .q u e y a n o e s u n a lín e a re c ta , p u esto q u e n o e s p o s ib le c o m p ra r m á s d e 2 .0 0 0
g a lo n e s. El p u n to D re p rese n ta el p u n to d e co n su m o d e 2 0 0 0 g a lo n e s a l a ñ o . E n e se
p u n to , la re cta p re s u p u e sta ria s e v u e lv e v e rtica l, d e sc e n d ie n d o a l p u n to E, y a q u e el
ra c io n a m ie n to h a lim ita d o e l co n su m o d e g a so lin a . L a fig u ra m u e stra q u e s u d e c i
sió n d e c o n su m ir e n el p u n to D im p lica u n n iv e l d e u tilid ad m á s b a jo , U ¡, q u e e l q u e
s e a lc a n z a ría s in ra c io n a m ie n to , U 2, d e b id o a q u e c o n su m e m e n o s g a s o lin a d e la q u e
p re fe riría y u n a ca n tid a d m a y o r d e o tro s b ie n e s.
■ F IG U R A 3 .2 2 La in e fid e n d a d el
rad o n am ie n to d e la gasolina
Cuando se raciona un bien, tos
consumidores pueden disponer d e una
cantidad inferior a la q u e les gustaría
comprar. Es posible q u e em peore
su bienestar. Sin racionamiento d e la
gasolina, hay hasta 2 0 .0 0 0 galones para
consum o (punto fl). El consum idor elige
el punto C d e la curva d e indiferencia
U2, consum iendo 5 .0 0 0 galones d e
gasolina. Sin em bargo, con un límite d e
2 .0 0 0 galo n es d e gasolina cuando hay
racionamiento (punto E), ol consumidor
se desplaza al punto D d e la curva de
indiferencia más baja Uv
■ F IG U R A 3 .2 3 C o m p aració n del
racio nam ien to d e la g a so lin a co n el
ib r e m ercad o
Con el racionamiento, em p eo ra el
bienestar d e unos consum idores y mejora
el d e otros. Con el racionamiento y un
precio d e la gasolina d e 1,00 dólar,
la mujer com pra la cantidad máxima
permitida, q u e o s d o 2 .0 0 0 galones
al año, lo quo la sitúa en la curva d e
indiferencia U,. Si el precio d e mercado
competitivo hubiera sido d o 2 ,0 0 dólares
por galón sin racionamiento, habría
elegid o el punto F, q u e s e encuentra por
d eb ajo d e la curva d e indiferencia U,.
Sin em bargo, si el precio d e la gasolina
hubiera sido d e 1,33 dólares por galón
solam ente, habría elegido el punto G.
que se encuentra p o r encima d e la curva
d e indiferencia U,.
■ CA PÍTULO 3 La co n d u cta d e lo s co n su m id o res 95
2 0 0 0 (Sara) 2 0 1 0 (Raquel)
Número d e libros 15 6
Gasto 500$ 1 .2 6 0 $
1 .2 6 0 $ / 5 0 0 S - 2 , 5 2
■ F IG U R A 3 .2 4 ín d ic e s d el co ste
d e la vida
Un índice d e precios, q u e representa el
co ste d e com prar la c e s ta A a b s precios
actuales en relación co n el c o s te d e la cesta
A lim e n to s (lib r a s p o r trim estre)
A a los precios d el año base, sobreestim a el
índice ideal d el c o s te d e la vida.
■ CA PÍTULO 3 La co n d u cta d e lo s co n su m id o res 97
El índice d e La sp ey res
D e s g r a c ia d a m e n te , e s e ín d ic e id e a l d e l c o s te d e la v id a o b lig a r ía a d is p o n e r d e
una g r a n c a n tid a d d e in fo rm a c ió n . N e c e s ita ría m o s c o n o c e r la s p r e fe r e n c ia s in d i
v id u a le s (q u e v a ría n d e u n a s p e r s o n a s a o tra s ), a s í c o m o l o s p re c io s y lo s g a s to s .
P o r ta n to , l o s ín d ic e s d e p re c io s q u e s e c a lc u la n n o s e b a s a n e n la s p r e fe r e n c ia s d e
lo s c o n s u m id o r e s s in o e n s u s c o m p r a s . U n ín d ic e d e p re c io s q u e u tiliz a u n a c e s ta
f i j a d e c o n su m o en e l p e r io d o b a s e , se lla m a ín d ic e d e p r e c io s d e L a sp e y re s. E l ín d i mi índica d a p ra d o s da
c e d e p r e c io s d e L a s p e y r e s re s p o n d e a la s ig u ie n te p re g u n ta : ¿ Q u é c a n tid a d d e d i Laspeyres Cantidad d e dinero
a b s p recbs d el año actual
n e r o a p r e c io s d e l a ñ o a c t u a l n e c e s ita u n a p e r s o n a p a r a c o m p r a r l a c e s t a d e b ie n e s y s e r v i
q je necesita una peisona para
d o s q u e s e e lig ió e n e l a ñ o b a s e d iv id id a p o r e l c o s t e d e c o m p r a r e s a m is m a c e s ta a p r e c io s
comprar la cesta de bienes
d e l a ñ o ba se? y servicios elegida en el año
H em o s ilu stra d o e l ín d ice d e p re c io s d e L a sp e y re s e n la f ig u r a 3 .2 4 . E s se n cillo base, dividida por el coste de
c a lc u la r u n ín d ice d e l c o s te d e la v id a d e L a sp e y re s p a ra R a q u e l. P ara c o m p ra r 100 comprar e sa misma cesta a b s
predos del año base.
lib ra s d e p ro d u c to s a lim e n tic io s y 15 lib r o s e n 2 0 1 0 , h a b ría q u e r e a liz a r u n g a s to d e
1.720 $ (100 X 2 ,2 0 S + 15 X 100 $ ). E ste g^sto p e rm ite a R aq u el e le g ir la c e s ta A d e la
recta p re su p u e sta ria /3 (o c u a lq u ie r o tra s itu a d a e n e s a re cta ). L a re cta l¡ s e h a trazad o
d e sp la z a n d o la re c ta l7 h a d a fu e r a h asta q u e la h a c o r ta d o e n el p u n to A . O b sé rv e se
q u e /3 e s la re cta p re su p u e sta ria q u e p e rm ite a R aq u el c o m p ra r a lo s p re d o s c o r rie n
te s d e 2 0 1 0 la m is m a c e s ta d e co n su m o q u e c o m p ra b a s u h erm an a e n el 2 0 0 0 . Para
c o m p e n s a r a R a q u e l p o r e l a u m e n to d e l c o s te d e la v id a , h a y q u e a u m e n ta r s u p re
s u p u e sto d is c r e d o n a l e n 1.220 d ó la re s . U tiliz a n d o 100 c o m o b a se e n e l 2 0 0 0 , e l ín d i
ce d e L a sp e y re s e s , p u e s ,
C O M P A R A C IÓ N D E L ÍN D ICE ID EA L D EL C O S T E D E LA V ID A Y EL ÍNDICE DE
L A S P E Y R E S E n n u e stro e je m p lo , el ín d ice d e p r e d o s d e L a sp e y re s e s c la ra m e n
te m u c h o m á s a lto q u e e l id e a l. P ero ¿ so b re e s tim a s ie m p re e l ín d ice d e L a sp e y re s el
v e rd a d e ro ín d ice d e l c o s te d e la v id a? S í, c o m o p u e d e o b se rv a rse e n la F ig u ra 3.24.
S u p o n g a m o s q u e R a q u e l r e d b ie r a e l p re su p u e sto c o rre sp o n d ie n te a la re cta du
ra n te e l a ñ o b a se d e 2 0 0 0 . P o d ría e le g ir la c e s ta A , p ero e s e v id e n te q u e p o d ría c o n s e
g u ir u n n iv e l d e u tilid a d m á s a lto s i c o m p ra r a m á s a lim e n to s y m e n o s lib ro s (tra s la
d á n d o se a la d e re ch a a lo la r g o d e la re cta / J. C o m o A y B g e n e r a n la m is m a u tilid a d ,
q u ie re d e c ir q u e R aq u el d isfru ta d e u n b ie n e s ta r m a y o r re c ib ie n d o u n a ju ste d e l c o s
te d e la v id a d e L a sp e y re s q u e re c ib ie n d o u n a ju s te id e a l. E l ín d ic e d e L a sp e y re s
c o m p e n s a c o n c re c e s a R a q u e l p o r e l a u m e n to d e l co ste d e la v id a y, p o r ta n to , e s
m á s a lto q u e e l id eal.
Este resu ltad o e s v á lid o e n g e n era l. ¿ P o r q u é ? P o rq u e e l ín d ice d e p r e d o s d e L a sp ey res
su p o n e q u e l o s co n su m id o res n o a ltera n s u s p a u t a s d e c o n su m o cu a n d o varían lo s precios.
Sin e m b a rg p , m o d ific a n d o e l c o n s u m o — a u m e n ta n d o s u s c o m p ra s d e a rtíc u lo s q u e
s e h an a b a ra ta d o re la tiv a m e n te y re d u c ie n d o s u s co m p ra s d e a rtíc u lo s q u e se h an
e n ca re cid o re la tiv a m e n te — lo s c o n su m id o re s p u e d e n lo g ra r e l m ism o n iv e l d e u ti
lid a d s in ten er q u e c o n s u m ir la m is m a c e s ta d e b ie n e s q u e a n te s d e la v a ria c ió n d e
lo s p re d o s.
El ín d ice d e P aasche
O tr o ín d ic e d e l c o s t e d e la v id a q u e s e u tiliz a h a b it u a lm e n te e s e l ín d i c e d e ■a indica d a p ra d o s d a
P a a sc h e . E s te ín d ic e , a d ife r e n c ia d e l ín d ic e d e L a s p e y re s , q u e c e n tr a la a te n c ió n P a n c h a Cantidad d e dinero
a b s precio» d el año actual
e n e l c o s t e d e c o m p ra r la c e s ta d e l a ñ o b a s e , s e b a sa e n e l c o s t e d e c o m p ra r l a c e s
cpo necesita una persona pora
ta d e l a ñ o a c t u a l ( o c o r r ie n t e ). E n p a rtic u la r, e l ín d ic e d e P a a s c h e re s p o n d e a o tra
comprar una cesta de bienes y
p re g u n ta : ¿ Q u é c a n tid a d d e d in er o a l o s p r e c io s d e l a ñ o a c tu a l n e c e s ita u n a p e r s o n a p a r a sen/icios drvic&da por e l coste
co m p r a r l a c e s t a a c tu a l d e b ie n e s y s e r v ic io s d iv id id a p o r e l c o s t e d e c o m p r a r la e n e l a ñ o de comprarla e n el año base.
ba se?
98 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rcad o s co m p etitivo s
• E l ín d ic e d e L a sp e y re s : c a n tid a d d e d in e ro a lo s p re c io s d e l a ñ o a c tu a l q u e n e
cesita u n a p e rs o n a p ara c o m p ra r la c e s ta d e b ie n e s y s e r v ic io s q u e s e e lig ió en
e l a ñ o t a s e d iv id id a p o r e l co ste d e c o m p ra r e sa m ism a c e s ta a lo s p re c io s d e l
a ñ o b a se .
• E l ín d ic e d e P a a s c h e : c a n tid a d d e d in e r o a l o s p r e c io s d e l a ñ o a c tu a l q u e
n e c e s ita u n a p e r s o n a p a ra c o m p r a r la c e s ta d e b i e n e s y s e r v ic io s e le g id a
e n el a ñ o a c tu a l d iv id id a p o r e l c o s te d e c o m p r a r e s a m is m a c e s ta e n e l a ñ o
b ase.
p a¡ Y p v i ,o s p re c io s d e l a ñ o a c tu a l
PAb Y p vb l ° s p re c io s d e l a ñ o b a se
A , y V, la s c a n tid a d e s d e l a ñ o actu al
A h y Vk la s ca n tid a d e s d e l a ñ o base
P o d e m o s e x p re sa r los d o s ín d ic e s d e la fo rm a s ig u ie n te :
U _ pm A ¡,+ Py,V>
p AbAb + PvtVb
I E JE M P L O 3 .8 EL S E S G O D EL IPC
E n lo s ú ltim o s a ñ o s , h a a u m e n t a d o la p r e o c u p a c ió n ha p e d id o a v a rio s e c o n o m is t a s q u e e s tu d ie n la c u e s
d e lo s p o d e r e s p ú b lic o s p o r la s o lv e n c ia d e l s is te m a tió n .
d e p e n s io n e s . Lo q u e e s t á e n c u e s t ió n e s e l h e c h o d e S e g ú n u n a c o m isió n p re sid id a p o r e l p ro fe s o r d e la
q u e la s p e n s io n e s d e ju b ila c ió n e s t á n lig a d a s a l In d ic e U niversidad d e S tan fo rd , M ich ael Bostón, e l IPC s o b r e e s
d e P re c io s d e C o n s u m o . C o m o e l IPC e s u n ín d ic e d e tim a b a la inflación a lre d e d o r d e 1,1 p u n to s p o rc e n tu a
L a sp e y re s q u e p o d ría s o b r e e s tim a r c o n s id e r a b le m e n les, c a n tid a d sig n ificativ a s i t e n e m o s e n c u e n ta la ta s a
t e e l c o s t e d e la v id a , e l C o n g r e s o d e E s t a d o s U nid os re la tiv a m e n te b a ja d e in flació n q u e h a te n id o E s ta d o s
►►►
R esu m en
14 P a r a m ás in fo r m a c ió n , víanse
lo s C a p ítu lo s 1 y 2 d e Ja c k E. T r i p l e » (c o m p .), Measuring the Pnces of
Medical Tnvtments, W a sh in g to n , D . C , B ro o k in g * In s titu tio n P i » , 1 999 (http-.//brookings.nap.edu/)
T em as d e rep a so
12. El p red o d e las com putadoras ha bajado significativamen d e l co ste d e la vida d e la s p e rso n a s q u e u tilizan m u ch o las
te en las d o s últim as décadas. Utilice este descenso d el pie- co m p u tad oras.
d o para explicar por q u é e> probable que el Indice d e pie- 1 3. E xp liq u e p o r q u é e l ín d ice d e P aasch e g en eralm en te su b es
d o s d e consum o sobreestim e significativam ente el Índice tim a e l ín d ice id eal d e l co ste d e la vida.
E je rcicio s
1. E n e s te ca p itu lo , la s p re fere n cia s d e lo s co n su m id ores p o r U (A , V ) - 10 A V , m ien tras q u e la s d e É rica está n rep resen
lo s d istin to s b ie n e s no v a n a b a n d u ra n te e l an álisis. S in em tad as p o r la fu n ción d e u tilid ad U (A . V ) “ 0,2o2V2.
bargo, e n alg u n as s itu a d o n e s la s preferencias varían cu a n
d o s e c o n su m e E xp liq u e p o r q u é y có m o p o d ría n v a ria r las a) C o lo can d o lo s alim en tos en e l e je d e a b scisas y e l v esti
d o en e l d e ord en ad as, id en tifique en u n g ráfico e l co n
p re fe re n d a s en e l transcu rso d e l tiem p o co n e l co n su m o d e
jun to d e p u n to s q u e rep ortan a B ríg id a e l m ism o nivel
estos d o s bien es:
a) C igarrillos. d e u tilid ad q u e la ce s ta (1 0 ,5 ). H aga lo m ism o con Érica
b ) U n a cen a p o r p rim era v e z en u n restau ran te q u e tiene en otro g ráfico .
n e l C a p ítu lo 3 , s e n ta m o s la s b a s e s d e la te o ría d e la d e m a n
E d a d e l co n su m id o r. A n a liz a m o s la n a tu ra le z a d e la s p re fe re n
c ia s d e lo s c o n s u m id o r e s y v im o s q u e , d a d a s la s re striccio n es
p re su p u e sta ria s, e s t o s e lig e n la s c e s ta s d e m e rca d o q u e m a x im iz a n
su u tilid a d . D e a q u í a l a n á lisis d e la d e m a n d a y d e la m a n e ra e n q u e
la d e m a n d a d e u n b ie n d e p e n d e d e s u p r e d o , d e lo s p r e d o s d e o tro s
b ien e s y d e la re n ta n o hay m á s q u e u n p aso .
P a ra a n a liz a r la d e m a n d a s e g u im o s s e is p aso s:
1 . C o m e n z a m o s o b te n ie n d o la c u rv a d e d e m a n d a d e u n c o n su
m id or. C o m o s a b e m o s c ó m o a fe cta n la s v a r ia d o n e s d e lo s p re
d o s y d e la re n ta a s u re cta p re s u p u e s ta r ia , p o d e m o s a v e ri
g u a r c ó m o a fe c ta n a s u d e d s ió n d e c o n s u m o . U tiliz a m o s e sta
in fo rm a d ó n p a ra s a b e r c ó m o v aría la can tid ad d e m a n d a d a d e
u n b ie n e n re sp u e sta a la s v a r ia d o n e s d e s u p r e d o co n fo rm e
n o s d e s p la z a m o s a lo la rg o d e la c u rv a d e d e m a n d a d e l in d iv i
d u o . T am b ié n v e m o s c ó m o se d e s p la z a e s ta c u rv a d e d e m a n d a E sq u e m a d e l ca p ítu lo 1
en re sp u e sta a la s v a r ia d o n e s d e s u ren ta.
2L C o n e s to s fu n d a m e n to s, e x a m in a m o s m á s d e ta lla d a m e n te el 4.1 La d em anda d el individuo 106
efecto d e la v a r ia d ó n d e u n p recio . C u a n d o s u b e e l p re d o d e 4 .2 El efecto-renta y el efecto -
u n b ien , la d e m a n d a in d iv id u a l p u e d e v a ria r d e d o s m an eras. sustitución 113
En p rim e r lu g ar, c o m o a h o ra e s m á s c a r o e n re la c ió n c o n o tro s 4 .3 La d em anda d el mercado 118
b ien e s, b s c o n su m id o re s co m p ra n m e n o s d e e ste b ie n y m ás 4 .4 El ex ce d e n te d el consumidor 126
d e o tro s . E n s e g u n d o lu g ar, la s u b id a d e l p r e d o r e d u c e e l p o
4 .5 Las extem alidades d e red 129
d er a d q u isitiv o d e l co n su m id o r. E sta r e d u c d ó n e s e x a c ta m e n
* 4 .6 Estimación empírica
te ig u a l q u e u n a d is m in u d ó n d e la ren ta y p ro v o c a u n d e s
d e la dem anda 133
c en so d e la d e m a n d a d e l co n su m id o r. A n a liz a n d o e s to s d o s
A péndice La teoría d e la demanda:
e fe cto s d is tin to s, c o m p re n d e re m o s m e jo r la s c a ra cte rística s d e
análisis matemático 143
la d e m a n d a .
3 . A c o n tin u a d ó n , v e m o s c ó m o s e p u e d e n a g r e g a r la s c u rv a s d e
d e m a n d a d e los in d iv id u o s p ara h a lla r la c u rv a d e d e m a n d a
Lista d e e je m p lo s
d e l m e rca d o . T am b ié n e stu d ia m o s la s c a ra c te rístic a s d e la d e
4.1 Los gastos d o consum o
m an d a d e l m e r c a d o y v e m o s p o r q u é la s d e m a n d a s d e a lg u
en E stad os Unidos 111
n o s tip o s d e b ie n e s s o n m u y d ife r e n te s d e la s d e m a n d a s d e
4.2 Los e fe cto s d e un impuesto
o tro s.
sobre la gasolina 116
4 . M o stra m o s c ó m o s e p u e d e n u tiliz a r la s c u rv a s d e d e m a n d a
4.3 La dem anda agregada d e trigo 122
d el m e rca d o p ara m e d ir lo s b e n e fic io s q u e re p o rta a l o s in d i
4.4 La dem anda d e vivienda 123
v id u o s e l c o n su m o d e u n p ro d u c to , m á s a llá d e l g a s to q u e rea
licen . E sta in fo rm a c ió n re s u lta rá e sp e c ia lm e n te ú til m á s a d e 4.5 La dem anda a largo plazo
la n te , c u a n d o e s tu d ie m o s lo s e fe c to s d e la in te rv e n c ió n d e l d e gasolina 125
E sta d o e n u n m e rca d o . 4.6 El valor d el aire limpio 128
5. A c o n tin u a c ió n , d e s c rib im o s lo s e fe c to s d e la s e x te m a lid a d e s d e 4.7 Facebook 133
red, e s d ecir, v e m o s q u é o c u rre c u a n d o la d e m a n d a d e u n b ien 4.8 La dem anda d e cereales
p o r p a rte d e u n a p e rs o n a ta m b ié n d e p e n d e d e la s d e m a n d a s listos para tomar 136
d e o ir á s . E sto s e fe c to s d e s e m p e ñ a n u n p a p e l fu n d a m e n ta l en
1 06 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
la d e m a n d a d e m u ch o s p ro d u c to s d e a lta te cn o lo g ía , c o m o lo s e q u ip o s y lo s
p ro g ra m a s in fo rm á tic o s y lo s s is te m a s d e te le co m u n ica cio n es.
6. P o r ú ltim o , d e s c rib im o s b re v e m e n te a lg u n o s d e lo s m é to d o s q u e u tiliz a n lo s
e co n o m ista s p a ra o b te n e r in fo rm a c ió n e m p íric a so b re la d e m a n d a .
4.1 La d e m a n d a d el in d ivid u o
En e s te a p a rta d o , m o s tra m o s c ó m o se o b tie n e la c u rv a d e d e m a n d a d e u n c o n su m i
d o r a p a r tir d e la s d e c is io n e s d e co n su m o q u e to m a cu a n d o se e n fre n ta a u n a re s
tricció n p re su p u e sta ria . P ara m o s tra r g rá fic a m e n te l o s c o n c e p to s , su p o n d re m o s q u e
so lo h a y d o s b ie n e s, a lim e n to s y v e stid o , y n o s b a s a re m o s e n e l e n fo q u e d e la m a x i-
m iz a d ó n d e la u tilid ad q u e d e s c rib im o s e n e l A p artad o 3.3 (p á g in a 21).
La cu rva d e d em a n d a d e l individuo
P o d e m o s c o n tin u a r in c lu y e n d o to d a s la s v a r ia d o n e s p o s ib le s d e l p re d o d e lo s a li
m e n to s . E n la F ig u ra 4 .1 (a ), la c u r v a d e p r e c io - c o n s u m o re p re se n ta la s c o m b in a d o -
n e s d e a lim e n ta s y v e stid o m a x im iz a d o ra s d e la u tilid a d c o rre sp o n d ie n te s a to d o s y
ca d a u n o d e lo s p re c io s p o s ib le s d e lo s a lim e n to s. O b sé r v e s e q u e c u a n d o b a ja e l p re
d o d e lo s a lim e n to s , la u tilid a d a lc a n z a b le a u m e n ta y el c o n s u m id o r c o m p ra m á s a li
m e n tos. E sta p a u ta d e a u m e n to d e l co n su m o d e u n b ie n e n re sp u e sta a u n d e s c e n so
■ C A P ÍT U L O 4 Lo dem ando d el individuo y d el m ercado 107
■ FIG U R A 4 .1 E fe c to d e la s variacio n e s d e un
p re d o
Una reducción d el precio d o los alimerrtos, sin quo
varío la renta ni o l procio dol vestido, lleva a esto
consumidora elegir una cesta d e mercado diferente.
En (a), las cestas d o mercado q u e maximean la utilidad
correspondiente a diferentes precios d e los alimentos
$>unto C. 2 dólares; 8 . 1 ; D, 0,50) representan la
curva d e precio-consumo, l a (b) muestra b curva d e
m ensual») demanda, q u e re lacen a e l precio d e los alimentos
con b cantidad dem andada (los puntos F, F y G
corresponden a los puntos C, 8 y D, respectivamente).
1 0$ ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
El h e ch o d e q u e la R M S v a ríe a lo largo d e la c u rv a d e d e m a n d a d e l in d iv id u o
n o s d ic e a lg o s o b r e e l v a lo r q u e c o n ce d e e ste a l c o n su m o d e u n b ie n o d e u n s e r v i
d o . S u p o n g a m o s q u e p re g u n tá ra m o s a u n c o n s u m id o r c u á n to e sta ría d is p u e s to a
p a g a r p o r u ñ a u n id ad m á s d e a lim e n to s s i e stá c o n su m ie n d o a c tu a lm e n te 4. El p u n
to E d e la c u rv a d e d e m a n d a d e la F ig u ra 4 .1 (b ) n o s d a la re sp u e sta : 2 d ó la re s . ¿ P o r
q u é ? C o m o h e m o s s e ñ a la d o a n te s , co m o la R M S d e l v e stid o p o r lo s a lim e n to s e s 1
e n e l p u n to £ , u n a u n id a d m á s d e a lim e n to s v a le u n a u n id a d m á s d e v e s tid o . P ero
u n a u n id a d d e v e stid o c u e sta 2 d ó la re s , q u e e s , p o r ta n to , el v a lo r (o b e n e fic io m ar
g in a l) q u e s e o b tie n e c o n s u m ie n d o u n a u n id a d m á s d e a lim e n to s. P or c o n s ig u ie n
te , c o n fó rm e d e s c e n d e m o s a lo largo d e la c u rv a d e d e m a n d a d e la F ig u ra 4 .1 (b ), la
R M S d is m in u y e . A sim is m o , e l v a lo r q u e c o n ce d e e l c o n s u m id o r a u n a u n id a d m ás
d e a lim e n to s d e s c ie n d e d e 2 d ó la r e s a 1 y a 0,50.
P o d ría m o s s e g u ir in c lu y e n d o to d a s la s v a ria c io n e s p o s ib le s d e la re n ta . E n la
F ig u ra 4 .2 (a ), la c u rv a d e re n ta -c o n s u m o m u e stra la s c o m b in a cio n e s d e a lim e n to s U curva d a renta-consumo
y v e s tid o m a x im iz a d o ra s d e la u tilid a d c o rre sp o n d ie n te s a to d o s y c a d a u n o d e lo s Curva que comprende las
n iv e le s d e ren ta. La c u rv a d e re n ta -c o n su m o d e la F ig u ra 4 .2 tie n e p e n d ie n te p o s i combinaciones de dos bienes
tiv a p o rq u e cu a n d o s e in cre m e n ta la re n ta , tan to e l c o n su m o d e a lim e n to s c o m o el maximizadoras d e la utilidad
d e v e stid o a u m e n ta n . A n te rio rm e n te , h e m o s v isto q u e u n a v a ria ció n d e l p recio d e cuando varia la renta de un
consumidor.
u n b ien c o rre sp o n d ía a lot m ov im ien to a l o la r g o d e u n a cu rv a d e d em a n d a . E n e s te caso ,
la s itu a c ió n e s d is tin ta . C o m o c a d a c u rv a d e d e m a n d a c o rre sp o n d e a u n d e te rm i
n ad o n iv e l d e re n ta , c u a lq u ie r v a ria ció n d e la ren ta d e b e p ro v o c a r un d esp la z am ien
to d e l a p ro p ia c u rv a d e d em a n d a . A sí, e l p u n to C d e la c u rv a d e re n ta -c o n su m o d e la
F ig u ra 4 .2 (a ) c o r re s p o n d e al p u n to E d e la c u rv a d e d e m a n d a D , d e la F ig u ra 4.2(b );
el B c o rre sp o n d e a l p u n to F q u e s e e n c u e n tra e n o tra c u rv a d e d e m a n d a , la D 7. La
c u rv a d e re n ta -c o n su m o d e p e n d ie n te p o s itiv a im p lic a q u e u n a u m e n to d e la renta
p ro v o ca u n d e sp la z a m ie n to d e la c u rv a d e d e m a n d a h a d a la d e re ch a , e n e ste caso
de D , a D ¡ y a D v En e l Apartado 2.4, explicamos
epe la elasticidad-renta de
la demanda e s la variación
B ien es n o rm ales e inferiores porcentual que experimenta la
cantidad demandada cuando la
C u a n d o la c u rv a d e re n ta -c o n su m o tien e p e n d ien te p o s itiv a , la ca n tid a d d e m a n d a renta aumenta un 1 por ciento.
d a a u m e n ta co n fo rm e a u m e n ta la ren ta. C o m o c o n s e c u e n d a , la e la s tid d a d -r e n ta d e
1 10 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
la d e m a n d a e s p o s itiv a . C u a n to m a y o r e s s o n l o s d e s p la z a m ie n to s d e la c u rv a d e d e
m a n d a h a d a la d e re ch a , m a y o r e s la e la s tid d a d -r e n ta . E n e s te c a s o , lo s b ie n e s se d e
n o m in a n n o rm a les: l o s c o n su m id o re s d e s e a n c o m p ra r u n a can tid ad m a y o r d e e llo s
c u a n d o a u m e n ta s u ren ta.
E n a lg u n o s c a s o s , la ca n tid a d d e m a n d a d a d is m in u y e c u a n d o a u m e n ta la ren ta;
la e la s tid d a d -r e n ta d e la d e m a n d a e s n e g a tiv a . E n e s e caso , e l b ie n se d e n o m in a in
fe r io r . El té rm in o in fer io r s ig n ific a sim p le m e n te q u e e l c o n su m o d ism in u y e cu a n d o
a u m e n ta la ren ta. P o r e je m p lo , la h a m b u rg u e sa e s in fe rio r p a ra a lg u n a s p e rso n a s:
cu a n d o tie n e n m á s re n ta , c o m p ra n m en o s h a m b u rg u e s a s y m á s b iste c s.
La f ig u r a 4.3 m u e stra la c u rv a d e re n ta -c o n su m o d e u n b ie n in fe rio r. E n lo s n i
v e le s d e ren ta re la tiv a m e n te b a jo s , tan to la s h a m b u rg u e sa s com o lo s b is te c s s o n b ie
n e s n o rm a les. S in e m b a r g o , cu a n d o a u m e n ta la re n ta , la c u rv a d e re n ta -c o n su m o se
v u e lv e h a d a a trá s (d e l p u n to B a l Q , d e b id o a q u e la h a m b u rg u e sa se h a c o n v e rtid o
e n u n b ie n in fe rio r: s u c o n su m o h a d is m in u id o a l a u m e n ta r la ren ta.
L a s cu rv a s d e En g e l
• a curva d a Engel Curva que c u rv a s d e re n ta -c o n s u m o p u e d e n u tiliz a r s e p a ra c o n s tr u ir c u r v a s d e E n g e l,
« h e o n a la cantidad consumida q u e r e la c io n a n la c a n tid a d c o n s u m id a d e u n b ie n c o n la re n ta d e l in d iv id u o . L a
de un bien y la renta. F ig u ra 4 .4 m u e s tr a c ó m o s e c o n s tr u y e n e s a s c u rv a s e n el c a s o d e d o s b ie n e s d ife
re n te s . L a F ig u ra 4 .4 {a ), q u e m u e s tra u n a c u rv a d e E n g e l d e p e n d ie n te p o s itiv a , se
o b tie n e d ir e c ta m e n te a p a rtir d e la F ig u ra 4.2(a). E n la s d o s fig u r a s , cu a n d o a u m e n
ta la ren ta d e l in d iv id u o d e 10 d ó la r e s a 2 0 y a 3 0 , s u c o n su m o d e a lim e n to s a u m e n
ta d e 4 u n id a d e s a l O y a 16. R e c u é rd e se q u e e n la F ig u ra 4 .2 (a ) e l eje d e o rd e n a d a s
m id e la s u n id a d e s d e v e s tid o c o n su m id a s a l m e s y e l d e a b s c is a s la s u n id a d e s d e
a lim e n to s a l m e s ; la s v a ria c io n e s d e la re n ta s e tra d u c e n e n d e s p la z a m ie n to s d e la
re cta p re s u p u e sta ria . E n la s F ig u ra s 4 .4 (a ) y (b ), h e m o s re p re s e n ta d o l o s d a to s co
lo ca n d o la re n ta e n e l e je d e o r d e n a d a s y m a n te n ie n d o lo s a lim e n to s y la s h a m b u r
g u e s a s e n e l d e a b s cisa s .
La c u rv a d e E n g e l d e p e n d ien te p o sitiv a d e la F ig u ra 4 .4 (a ) — a l ig u al q u e la c u r
v a d e re n ta -c o n su m o d e p e n d ie n te p o sitiv a d e la F ig u ra 4.2(a>— se a p lic a a to d o s
lo s b ie n e s n o rm a les. O b sé r v e s e q u e u n a c u rv a d e E n g e l d e l v e stid o te n d ría u n a fo r
m a s im ila r (e l c o n su m o d e v e stid o a u m e n ta d e 3 u n id a d e s a 5 y a 7 cu a n d o a u m e n
ta la ren ta).
B is te c »
( u n id a d ? »
m e n s u a le s )
■ FIG U R A 4 .3 U n b ie n inferio r
Un aumento d e la renta d e una persona
puede provocar una reducción d el consumo
de uno d e los bien es q u e compra. En este
caso, la hamburguesa, aunque e s un bien
normal en tre A y B, e s inferior cuando la
curva d e renta-consum o se vuelve hacia
atrás en tre 8 y C.
■ C A P fT U LO 4 La d em anda d el individuo y d el m ercado 111
Renta Renta
(dólares x (d ó lares 30
m rn m .d e*) y" m ensuales) Inferior
Curva
20 d e Engel 20
)
N orm al
10 io —
i i i i •
0 4 8 12 16 0 5 10
Alim entos (unidades Alim entos (unidades
mensuales) m ensuales)
(a) <b)
■ F IG U R A 4 .4 L a s cu rv a s d « Eng el
Las curvas d e Engel relacionan la cantidad consumida d e un bien con la renta. En (a), lo s alim entos son un bien normal y la
curva d e Engel tiene pendiente positiva. Sin em bargo, e n (b) las hamburguesas son un bien normal cuando b renta e s inferior
a 2 0 d ó b re s al mes y un bien inferior cuando e s superior a 2 0 al mes.
1 E JE M P L O 4 .1 L O S G A S T O S D E C O N S U M O EN E ST A D O S U N ID O S
La F ig u ra 4 . 5 r e p r e s e n ta l o s d a t o s d e l C u a d r o 4.1 in c re m e n ta n r á p id a m e n te , m ie n tr a s q u e lo s g a s t o s e n
c o r r e s p o n d ie n t e s a la s v iv ie n d a s a lq u ila d a s , la a s is te n v iv ien d a d e a lq u ile r a u m e n ta n c u a n d o la re n ta e s b a ja ,
c ia s a n ita r ia y la s a c tiv id a d e s r e c r e a tiv a s . O b s é r v e s e p e r o d ism in u y e n c u a n d o e s t a s o b r e p a s a l o s 3 0 . 0 0 0
e n la s tr e s c u rv a s d e E n g e l q u e a m e d id a q u e a u m e n d ó la re s .
ta la re n ta , lo s g a s t o s e n a c t iv id a d e s r e c r e a tiv a s se
C U A D R O 4.1 E L G A S T O A N U A L D E C O N S U M O D E L O S H O G A R E S E S T A D O U N ID E N S E S
G ru p o d e ren ta (d ó lares d e 2 0 0 9 )
Actividades
1.041 1.025 1.504 1.970 2.008 2.611 4.733
recreativas
Viviendas ocupadas
1.880 2.083 3.117 4.038 4.847 6.473 12.306
por sus propietarios
■i
Viviendas alquiladas 3.172 3 .3 5 9 3 .2 2 8 3.296 3.295 2.977 2.098
Fuente: U.S. Department of Labor, Bureau of Labor Statistics, «Consumer Expenditure Survey, Annual Report 2010».
■ F IG U R A 4 .5 C u rv a s d e E n g e l
d a lo s co nsu m ido ras
e stad o u n id en se!
La figura representa el g asto medio
por hogar en viviendas d e alquiler,
asistencia sanitaria y actividades
recreativas en función d e la renta
anual. La asistencia sanitaria y
las actividades recreativas son
Gasto anual bienes normales, ya q u e el gasto
aum enta con la renta. Sin em bargo,
------ Actividades ------ Viviendas —— Asistencia
la vivienda d e alquiler e s un bien
recreativa* alquiladas sanitaria
inferior en e l caso d e las rentas
superiores a 3 0 .0 0 0 dólares.
■ C A P fT U LO 4 Lo d em anda dol individuo y d el m ercado 113
1. L o s c o n s u m id o r e s t ie n d e n a c o m p r a r u n a c a n t i d a d m a y o r d e l b i e n q u e s e h a
a b a r a t a d o y u n a m e n o r d e l o s b ie n e s q u e a h o r a s o n r e la t iv a m e n t e m á s c a r o s .
E sta re s p u e s ta a u n a v a r ia d ó n d e lo s p r e d o s re la tiv o s d e l o s b ie n e s se d e n o
m in a efecto -su stitu ción .
1 14 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo» consum í d o re» y lo s m ercad o» co m p etitivo s
2. D a d o q u e u n o d e lo s b ie n e s a h o r a e s m á s b a r a to , l o s c o n s u m id o r e s d is fr u ta n
d e u n a u m e n t o d e s u p o d e r a d q u i s i t i v o r e a l. Su b ie n e s ta r m e jo ra , y a q u e p u e
d e n c o m p ra r la m is m a ca n tid a d d e l b ie n p o r m e n o s d in e ro y, p o r ta n to , les
q u e d a m á s p a ra r e a liz a r o t r a s c o m p ra s . L a v a ria ció n d e la d e m a n d a p ro v o c a
d a p o r e s ta v a ria c ió n d e l p o d e r a d q u isitiv o real s e d e n o m in a efeclo -ren la.
E l efecto-sustitución
El d e s c e n s o d e l p r e c io p ro d u c e u n e fe c to -s u s titu c ió n y u n e fe c to -re n ta . El e fe cto -
s u s t it u c ió n e s l a v a ria c ió n q u e ex p e rim e n ta e l c o n su m o d e a lim en to s c u a n d o v aría s u p re
M «fecto-sustitudón \bnacbn
que experimenta el consumo de c io y el n ivel d e u tilid a d s e m a n tie n e co n sta n te. El e fe c to -s u s titu c ió n re co g e la v a ria ció n
un bien cuando varia su precio q u e e x p e rim e n ta e l c o n su m o d e a lim e n to s c o m o c o n s e c u e n c ia d e la v a ria c ió n d e l
y se mantiene constante el nivel p recio q u e h ace q u e e s to s s e a n re la tiv a m e n te m á s b a r a to s q u e e l v e stid o . F sta s u s
d e utilidad. titu c ió n s e c a ra cte riz a p o r u n m o v im ie n to a lo la r g o d e u n a c u rv a d e in d ife re n c ia .
En la F ig u ra 4 .6 , e l e fe c to -s u s titu c ió n s e o b tie n e tra z a n d o u n a recta p re su p u e sta ria
■ F IG U R A 4 .6 E l efecto-ren ta y el
efecto-sustitud ó n: un b ie n norm al
El d escen so d el precio d e b s alimentos produce
un efecto-renta y un efecto-sustitución. Al
principo, e l consumidor s e encuentra e n el
punto C d o la recta presupuestaria RS. Cuando
baja el precio d o b s alim entos, el consumo
aumenta e n A,A2 al desplazarse el consumidor
a B. El efecto-sustitución, A ,£(corrcspondionto
a un movimiento d e C a D) altera b s p ro co s
relativos d e b s alim entos y d e l vestido, pero
m antiene con stan te la renta real (la satisfaccbn).
El efecto-renta BA} (correspondiente a un
movimiento d e D a 8) m antiene constantes «u titu c ió n renta
b s p re c b s relativos, pero aum enta el poder
adquisitivo. Los alim entos son un bien normal Efecto tota I
porque el efecto-renta E A j e s positivo.
■ C A P ÍT U L O 4 Lo d em anda dol individuo y d el m ercado 115
El efecto -ren ta
E x a m in e m o s a h o ra e l e fe c to -re n ta : l a v a riació n q u e ex p e rim e n ta e l c o n su m o d e a lim en tos ■■ efecto-renta \6riac¡ón del
cu a n d o a u m en ta e l p o d e r a d q u isitiv o y e l p r e d o d e los a lim en to s s e m an tien e c o n sta n te. En consumo d e un bien provocada
la F ig u ra 4 .6 , e l e fe c to -re n ta p u e d e o b se rv a rse d e s p la z á n d o se d e la re cta p re s u p u e s por un aumento d el poder
taria im a g in a ria q u e p a s a p o r el p u n to D a la re cta p re su p u e sta ria p a ra le la , R T , q u e adquisitivo, manteniéndose
constantes los precios relativos.
p asa p o r e l p u n to B. E l c o n su m id o r e lig e la cesta d e m e rca d o B d e la c u rv a d e in d ife
re n c ia U 2 (p o rq u e la re d u c ció n d e l p re d o d e lo s a lim e n to s h a a u m e n ta d o s u n iv e l d e
u tilid ad ). E l a u m e n to d e l c o n su m o d e a lim e n to s d e O E a O A , e s la m e d id a d e l e fe c
to -re n ta, q u e e s p o s itiv o , p o rq u e lo s a lim e n to s s o n u n b ien n orm al (lo s c o n su m id o re s
co m p ra n u n a ca n tid a d m a y o r d e a lim e n to s c u a n d o a u m e n ta su re n ta ). C o m o re fle ja
u n m o v im ie n to d e u n a c u rv a d e in d ife re n cia a o tra , el e fe cto -re n ta m id e la v a ria d ó n
del p o d e r ad q u isitiv o d e l co n su m id o r.
H e m o s v is to e n la F ig u ra 4 .6 q u e el e fe c to to ta l d e u n a v a ria d ó n d e l p recio s e o b
tien e te ó rica m e n te s u m a n d o e l e f e d o - s u s titu d ó n y e l e fe d o -re n ta :
E fe d o to ta l (A jA j) = E fe d o -s u s titu d ó n (A ,E ) + E fe d o -re n ta (E A 2)
■ F IG U R A 4 .7 El efecto-ren ta
y e l efecto-sustitució n : un b ie n inferio r
El consumidor s e encuentra inicialmente e n el
punto C d e la recta presupuestaria RS. Cuando
baja el precio d e tos alimentos, e l consumidor
se traslada a B. La variación resultarte d e tos
alim entos com prados puede dividirse en un
efecto-sustitución A ,E(correspondiente a un
movimiento d e C a Q y un efecto-renta EA,
(correspondiente a un movimiento d e D a
8). En esto caso , tos alimentos son un bien
inferior, porque el efecto-renta e s negativo.
Sin em bargo, com o e l ofocto-sustitución es
superior al efecto-renta, el d escen so d e l precio
d e tos alimentos provoca un aum ento d e la
cantidad dem andada d e alimentos.
■ F IG U R A 4 .8 La cu rva d e d em anda
d e p e n d ie n te p o sitiv a: e l b ie n Giffen
Cuando tos alimentos son un bien inferior y
e l efecto-renta e s suficientem ente grando
para ser superior al efecto-sustitución, la
curva d e dem anda tien e p end ien te positiva.
El consum idor se encuentra inicialmente en
d punto C, p ero tras el d escen so d e l precio
d e tos alim entos, se d espiara a 8 y consume
m enos alim entos. Com o el efecto-renta A^A, O A j A, £ A A lim entos (unidades
e s mayor q u e el e fe cto sustitución EAj, el m ensuales)
descenso d e l precio d e tos alimentos provoca
una disminución d e la cantidad dem andada
d e e se bien.
E JE M P L O 4 .2 L O S E F E C T O S D E UN IM P U E S T O S O B R E LA G A SO L IN A
I
El g o b i e r n o d e E s ta d o s U n id o s h a c o n s id e r a d o a m e para q u e los p re c io s d e la g a s o lin a d e E s ta d o s U n id o s
n u d o la p o sib ilid ad d e s u b ir e l im p u e s to fe d e ra l s o b r e fu eran ig u a le s a lo s d e E u ro p a. C o m o u n im p o rta n te o b
la g a s o lin a e n p a r te p a ra a h o rra r e n e r g ía y, e n p a rte , je tiv o d e la s u b id a d e lo s im p u e s to s s o b r e la g a s o lin a e s
p ara re c a u d a r in g re s o s . P or e je m p lo , e n 1 9 9 3 s e a p r o b ó re d u cir los in c e n tiv o s p ara co n su m irla , e l g o b ie r n o ta m
una le v e s u b id a d e 4 ,3 c e n ta v o s d e n tro d e un p ro g ra b ié n h a c o n s id e r a d o v arias o p c io n e s p a ra q u e la ren
m a m á s a m p lio d e re fo rm a s p re su p u e sta ria s. E sta s u b i t a re su lta n te re v ie rta e n lo s c o n su m id o re s . U n a c o n o c i
d a fu e m u ch o m e n o r q u e la q u e h ab ría s id o n e c e sa ria d a s u g e r e n c ia e s u n p ro g ra m a d e d e v o lu c ió n e n e l q u e
►►►
■ C A P ÍT U L O 4 l a d em anda d el individuo y d el m ercado 117
4 .3 La d e m a n d a d el m e rca d o
H a sta a h o ra h e m o s a n a liz a d o la c u r v a d e d e m a n d a d e u n co n su m id o r. A c o n tin u a
m i curva d a dem anda d el c ió n , p a s a m o s a e x a m in a r la c u r v a d e d e m a n d a d e l m e r c a d o . R e c u é rd e se q u e e n el
m ercado Curva que relaciona C a p ítu lo 2 v im o s q u e e s ta m u e s tra c u á n to e s t á n d is p u e s to s l o s c o n s u m id o r e s a c o m
b cantidad que comprarán p r a r d e u n b ie n c u a n d o v a ría su p re c io . E n e s te a p a rta d o , m o s tra m o s c ó m o p u ed en
todos los consumidores d e un o b te n e rse la s c u r v a s d e d e m a n d a d e l m e r c a d o s u m a n d o la s c u rv a s d e d e m a n d a d e
ben e n un mercado y su precio.
to d o s lo s c o n su m id o re s d e e s e m ercad o .
1 6 10 16 32
2 4 8 13 25
3 2 6 10 18
4 0 4 7 11
S 0 2 4 6
in d iv id u a le s . P o r e je m p lo , e n la F ig u r a 4 .1 0 la c u r v a d e d e m a n d a d e l m e rca d o e s
q u e b r a d a p o rq u e u n c o n s u m id o r n o re a liz a n in g u n a c o m p ra a l o s p re c io s q u e a
l o s d e m á s c o n s u m id o r e s l e s p a r e c e n a tr a c tiv o s (a lo s p re c io s s u p e r io r e s a 4 d ó
lares).
Cteben h a ce rse d o s o b se rv a c io n e s c o m o c o n se c u e n c ia d e e s te a n á lisis:
1. L a c u rv a d e d em a n d a d e l m e r c a d o s e d e s p la z a h a c ia l a d e r e c h a a m ed id a q u e
e n t r a n m á s c o n s u m id o r e s e n e l m e r c a d o .
2. L o s f a c t o r e s q u e in flu y e n e n l a s d e m a n d a s d e m u c h o s c o n s u m id o r e s t a m b ié n
a f e c t a n a l a d e m a n d a d e l m e r c a d o . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e la m a y o
ría d e lo s c o n su m id o re s d e u n d e te r m in a d o m e rca d o p e rc ib e n m á s ren ta, p o r
lo q u e a u m e n ta n su d e m a n d a d e c a fé . C o m o la cu rv a d e d e m a n d a d e c a d a
uno s e d e s p la z a h a c ia la d e re ch a , ta m b ié n s e d e s p la z a la c u rv a d e d e m a n d a
d e l m ercad o .
L a a g re g a c ió n d e la s d e m a n d a s in d iv id u a le s p a r a o b te n e r la d e m a n d a d e l m er
ca d o n o e s u n m e ro e je r c ic io te ó ric o . C o b r a im p o r ta n c ia e n l a p r á c tic a c u a n d o las
d e m a n d a s d e l m e r c a d o se b a s a n e n la s d e m a n d a s d e d ife r e n te s g r u p o s g e o g r á fi
c o s o d e c o n s u m id o r e s s itu a d o s e n á re a s d is tin ta s . P o r e je m p lo , p o d r ía m o s o b te
n e r in fo rm a c ió n s o b r e la d e m a n d a d e c o m p u ta d o r a s p e r s o n a le s s u m a n d o la in
fo rm a c ió n o b te n id a in d e p e n d ie n t e m e n te s o b r e la s d e m a n d a s d e lo s s ig u ie n te s
gru p os:
• L o s h o g a re s e n le e q u e h a y n iñ o s.
• Los h o g a re s e n los q u e n o h a y n iñ o s.
• L a s p e rs o n a s so lte ra s.
A Q /Q
Ep - (4.1)
\ P /P - m
E n e s te c a s o , c o m o A sig n ifica « u n a v a ria d ó n d e » , A Q / Q e s la v a ria d ó n p o rce n
tu a l d e Q .
D E M A N D A IN E L Á S T IC A C u a n d o la d e m a n d a e s in e lá s tic a ( e s d e c ir , c u a n d o Ep
e s m e n o r q u e 1 e n v a lo r a b s o lu to ), la c a n tid a d d e m a n d a d a e s re la tiv a m e n te in
s e n s ib le a la s v a r ia d o n e s d e l p r e d o . C o m o c o n s e c u e n d a , e l g a s t o t o t a l e n e l p ro
Recuérdese q je en e l Apartado
2 4 vimos que com o la d u c to a u m e n ta c u a n d o s u b e e l p r e d o . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e u n a fa m i
magnitud de una elasticidad lia c o n s u m e a c tu a lm e n te 1 .0 0 0 g a lo n e s d e g a s o lin a a l a ñ o c u a n d o e l p r e d o e s d e
so refiere a su valor absoluto, 1 d ó la r p o r g a ló n y q u e la e la s t id d a d -p r e c io d e la d e m a n d a d e g a s o lin a d e la fa
ina elasticidad de - 0 .5 es m i l ia e s —0 ,5 . S i e l p r e d o d e la g a s o lin a s u b e a 1,10 d ó la r e s (u n a s u b id a d e l 10
de menor magnitud que una
elasticidad d e - 1.0 . p o r d e n t ó ) , e l c o n s u m o d e g a s o lin a d e s d e n d e a 9 5 0 g a lo n e s (u n a r e d u c c ió n d el
5 p o r d e n t ó ) . S i n e m b a r g o , e l g a s to to ta l e n g a s o lin a a u m e n ta r á d e 1 .0 0 0 d ó la r e s
■ CA PÍTULO 4 La d em anda dol individuo y d el m ercado 12 1
(1 .0 0 0 g a lo n e s X 1 d ó la r p o r g a ló n ) a 1 .0 4 5 d ó la r e s (9 5 0 g a lo n e s X 1 ,1 0 d ó la re s
p o r g a ló n ).
D E M A N D A E L Á S T IC A E n c a m b io , c u a n d o la d e m a n d a e s e lá s tic a {E P e s m a y o r
que 1 e n v a lo r a b s o lu to ), e l g a s to to tal e n e l p ro d u c to d is m in u y e c u a n d o su b e el p re
c io . S u p o n g a m o s q u e u n a fam ilia c o m p ra ICO lib ra s d e p o llo a l a ñ o a u n p re c io d e 2
d ó la re s p o r lib ra y q u e la e la sticid a d -p re c io d e la d e m a n d a d e p o llo e s - 1 , 5 . S i su b e
d p recio d e l p o llo a 2 ,2 0 d ó la r e s (u n a su b id a d e l 10 p o r c ie n to ), e l c o n su m o d e p o llo
d e la fa m ilia d is m in u y e a 85 lib r a s a l a ñ o (u n a d ism in u ció n d e l 15 p o r c ie n to ) . E l g a s
to to ta l e n p o llo ta m b ié n d is m in u y e d e 2 0 0 d ó la re s (1 0 0 lib r a s X 2 d ó la r e s la lib r a ) a
187 d ó la re s (85 lib r a s X 2 ¿ 0 d ó la r e s la lib ra).
D E M A N D A IS O E L Á S T IC A C u a n d o la e la sticid a d -p re c io d e la d e m a n d a e s c o n s
tante a lo la rg o d e to d a la c u rv a d e d e m a n d a , d e c im o s q u e la c u r v a e s is o e lá s t íc a . La n curva d a dem anda
Figu ra 4.11 m u e stra u n a c u rv a d e d e m a n d a ¡so e lá stica . O b sé r v e s e q u e e s co m b a d a ¡soelástica Curva d e demanda
h a d a d en tro . E n c a m b io , re c u é rd e se q u e e n e l A p a rta d o 2.4 v im o s q u é o c u rre c o n la en la que la elasticidad-precio
d a stirid a d -p re rio d e la d e m a n d a c u a n d o n o s m o v e m o s a lo la r g o d e u n a cu rv a d e d e e s constante.
m a n d a lin ea l. A u n q u e la p e n d ien te d e la c u rv a lin e a l e s co n sta n te , la e la s tid d a d -p r e
d o d e la d e m a n d a n o lo e s . Es c e ro c u a n d o el p re d o e s c e ro y a u m e n ta h a s ta q u e se
v u e lv e in fin ita cu a n d o e l p r e d o e s s u fic ie n te m e n te a lto p ara q u e la c a n tid a d d e m a n En e l Apartado 2.4, mostramos
d ad a s e c o n v ie rta e n cero .
U n c a s o e s p e d a l d e e s t a c u r v a is o e lá s tíc a e s la c u r v a d e d e m a n d a d e e la s t ic id a d
u n ita r ia : u n a c u r v a d e d e m a n d a c u y a e la s t id d a d -p r e d o s ie m p r e e s ig u a l a —1,
I e cuando la curva de
manda e s Imcal. la demanda
se vuelve más elástica cuando
sube e l precio d el producto.
c o m o o c u rre e n e l c a s o d e la c u r v a d e la F ig u ra 4 .1 1 . E n e s t e c a s o , e l g a s to to ta l
n o v a ría d e s p u é s d e u n a v a r ia d ó n d e l p r e c io . P o r e je m p lo , u n a s u b id a d e l p r e
d o p ro v o c a u n a d is m in u d ó n d e la c a n tid a d d e m a n d a d a q u e n o a lte r a e l g a s
to to ta l re a liz a d o e n e l b ie n . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e e l g a s to to ta l e n p e
líc u la s d e e s tr e n o e n B e r k e le y (C a lifo r n ia ) e s d e 5 ,4 m illo n e s d e d ó la r e s a l a ñ o ,
in d e p e n d ie n te m e n te d e l p r e c io d e la e n t r a d a . E n t o d o s lo s p u n to s d e la c u rv a
d e d e m a n d a , e l p r e d o m u ltip lic a d o p o r la c a n tid a d e s d e 5 ,4 m illo n e s d e d ó la
re s. S i e l p r e d o e s d e 6 d ó la r e s , la c a n tid a d s e r á d e 9 0 0 .0 0 0 e n t r a d a s ; s i e l p r e
d o s u b e a 9 d ó la r e s , la c a n tid a d d e s c e n d e r á a 6 0 0 .0 0 0 e n t r a d a s , c o m o m u e s tr a la
F ig u r a 4.11.
■ FIG U R A 4 .1 1 La cu rva d e d em an d a
d e e la stid d a d unitaria
Cuando la d em anda tiene una
elasticidad-precio d e - 1 , 0 a cada
precio, el gasto to tal e s con stan te a lo
largo d e la curva d e dem anda D.
1 22 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
| E J E M P L O 4 .3 LA D E M A N D A A G R E G A D A D E T R I G O
d o n d e O ^ e s e l n ú m e ro d e b u s h e l s ( e n m illo n es) d e m a n
E sta e c u a c ió n g e n e r a e l s e g m e n t o E F d e la F ig u ra 4 .1 2 .
d a d o s e n e l in te rio r y P e s e l p r e c io e n d ó la re s p o r b u s -
he/. La d e m a n d a p a ra la e x p o r ta c ió n v ie n e d a d a por Sin e m b a r g o , a to d o s lo s p re c io s q u e s e e n c u e n tra n
por e n c im a d e l p u n to C, n o hay d e m a n d a p ara la e x p o r
0 ^ = 1 .4 7 0 - 70P t a c ió n , p o r lo q u e la d e m a n d a m undial y la d e m a n d a in
te rio r so n id é n tic a s. P or ta n to , a to d o s lo s p re c io s s u p e
d o n d e O m e s e l n ú m e ro d e b o sb e / s(e n m illo n es) d e m a n rio res a C, la d e m a n d a m u n d ial e s t á re p r e s e n ta d a p o r
d a d o s p o r e l e x tra n je ro . C o m o m u e stra la F ig u ra 4 .1 2 , e l s e g m e n to A E (si s u m á ra m o s la Q f * c o r r e s p o n d ie n
la d e m a n d a interior, q u e v ie n e d a d a p o r A B , e s relativ a t e a lo s p r e c io s s u p e rio re s a C, su m a ria m o s in c o r re c ta
m e n te in e lá s tic a c o n r e s p e c t o al p r e c io (s e g ú n alg u n o s m e n te u n a d e m a n d a p a ra la e x p o r ta c ió n n e g a tiv a y u n a
e s tu d io s e s ta d ís tic o s , la e la s tic id a d -p r e c io d e la d e m a n d e m a n d a in te rio r p o sitiv a). C o m o m u e stra la fig u ra, la
d a in te rio r e s d e e n tr e - 0 , 2 y - 0 , 3 ) . S in e m b a r g o , la d e m a n d a to tal d e trigo , re p r e s e n ta d a p o r A E F , e s q u e
d e m a n d a p ara la e x p o r ta c ió n , q u e v ie n e d a d a p o r CD, b ra d a . L a e s q u in a s e e n c u e n tr a e n e l p u n to E, q u e e s el
e s m á s e lá s tic a c o n r e s p e c to a l p r e c io : - 0 , 4 . ¿ P o r q u é ? nivel d e p r e c io s p o r e n c im a d e l c u a l n o h a y d e m a n d a
La d e m a n d a p a ra la e x p o r ta c ió n e s m á s e lá s tic a q u e la p ara la e x p o rta c ió n .
►►►
■ F IG U R A 4 .1 2
La d em an d a a g re g a d a d e trig o
La dem anda mundial total d e
trigo e s la suma horizontal d e
la d em anda interior A B y la
dem anda para la exportación CD.
Aunque cada curva d o demanda
s ea lineal, la curva d e demanda
d el m ercado tiene un vértice,
q u e refleja el hecho d e q u e no
hay ninguna d em anda para la
exportación cuando el precio del
C a n tid a d (m illo n es d e b u sh els a l a ñ o )
trigo e s superior a alrededor de
2 1 dólares por b u sh el.
1 E JE M P L O 4 .4 LA D E M A N D A D E VIVIEN D A
los c o s te s d e con stru cción, ind uido e l p r e d o d e l su elo ). El las s u b v e n c io n e s s e g astarían p rin cip alm en te e n o tro s ar
C u ad ro 4 . 4 indica las e la s tid d a d e s -p re d o y re n ta corres tículos. A m o d o d e c o m p a ra c ió n , la e la sticid a d -re n ta d e
p o n d ien te s a d ife re n te s g r u p o s d em o g rá fico s la viviend a e s d e a lre d e d o r d e 0 , 5 4 e n e l c a s o d e lo s h o
E xisten c o n sid e r a b le s d ife re n c ia s e n tr e lo s s u b g ru p o s g a r e s m á s ric o s (e l 1 0 p o r c ie n t o superior).
d e la p o b la c ió n . P o r e je m p lo , la s fam ilias c u y o m ie m En e s t e análisis, s e s u p o n e q u e lo s c o n su m id o re s e li
b r o princip al e s jo v e n tie n e n u n a e la s tic id a d -p r e c io d e g e n su g a s to e n viviend a y e n o tro s b ie n e s p ara maximi
- 0 , 2 5 , e s d ecir, sig n ificativ am en te m a y o r q u e la d e la s f a a r su satisfacción to ta l, d o n d e lo s b e n e ficio s d e la vivien
m ilias cu y o m ie m b ro principal e s m ayor. P ro b a b le m e n te d a (y, p o r ta n to , la d e m a n d a d e vivienda) p ro ced en d e la
las fam ilias q u e co m p ra n u n a v iv ie n d a so n m ás s e n sib le s c an tid ad d e e sp a cio para vivir, d e la seg u rid ad d e l barrio,
al p r e c io c u a n d o lo s p a d re s y s u s h ijo s so n m á s jó v e n e s y d e la calid ad d e lo s c e n tro s esco lare s, e t c . Sin e m b a rg o , e n
e s p o s ib le q u e lo s p a d re s p la n e e n te n e r m ás h ijo s. P o r lo los últim os a ñ o s la d e m a n d a d e vivienda h a sid o, e n parte,
q u e s e refiere a la s fam ilias c a sa d a s, la e la sticid a d -re n ta u i a d e m a n d a esp ecu lativ a: la g e n t e h a co m p ra d o ca sa s
d e la d e m a n d a d e h a b ita c io n e s ta m b ié n a u m e n ta c o n la su p o niend o q u e pod rá re veo d e rla s e n e l futuro a u n p re d o
e d a d , lo cu al n o s d ic e q u e la s fam ilias d e m á s e d a d c o m m u ch o m á s alto. La d e m a n d a esp ecu lativa — la d em an d a
pran v iv ie n d as m a y o re s q u e las m á s jó v e n e s . c p e n o s e d e b e a lo s b e n e fid o s q u e s e o b tie n e n d irecta
Las fa m ilia s p o b r e s g a s ta n u n a e le v a d a p ro p o rció n m en te por te n e r una vivienda sino a la a e e n t i a d e q u e el
d e la re n ta e n viviend a. P o r e je m p lo , l o s arren d atario s p re d o subirá— ha h e c h o q u e los p r e d o s d e la s viviend as
c u y a re n ta s e e n c u e n tr a e n e l 2 0 p o r c ie n t o in fe rio r d e su b ieran v e rtig in o sa m e n te e n m u ch as zo n a s d e E sta d o s
la d istrib u ció n d e la re n ta g a s ta n a lre d e d o r d e u n 5 5 p o r Unidos, m u ch o m á s d e lo q u e justificaría la d em ografía.
d e n t ó d e su re n ta e n v iv ien d a, m ie n tra s q u e la c ifra e s La d e m a n d a e sp ec u la tiv a p u e d e g e n e r a r u n a b u rb u
d e u n 2 ,8 , p o r c ie n t o e n e l c a s o d e lo s h o g a re s e n g e ja , e s d ecir, u n a su b id a d e l p re c io q u e n o s e b a s a e n los
n e ral4. S e h an p r o p u e s to m u ch o s p ro g ra m a s p ú b lic o s , fu n d a m e n to s d e la d e m a n d a , sin o e n la c re e n c ia d e q u e
c o m o s u b v e n d o n e s , c o n tr o le s d e lo s a lq u ile r e s y n o r é p r e d o con tin u ará s u b ie n d o . Al final, la s b u rb u ja s e s t a
m a s s o b r e e l u s o d e l s u e lo , p ara influir e n e l m e r c a d o d e la n : e l p r e c io d e ja d e su b ir c u a n d o d e ja n d e en trar n u e
la v iv ien d a d e m a n e ra q u e d ism in u ya la c a r g a q u e s u p o v o s c o m p ra d o re s e n e l m e rca d o , lo s p ro p ie tario s d e l bien
n e la v iv ie n d a p a ra lo s p o b re s . s e alarm an y c o m ien zan a v en d er, e l p re c io b a ja , a u m e n ta
¿H a sta q u é p u n to s o n e f ic a c e s la s s u b v e n c io n e s ? Si d n ú m e ro d e p e r s o n a s q u e v e n d e n y e l p re c io b a ja aún
a u m e n ta n c o n s id e r a b le m e n te la d e m a n d a d e v iv ien d a, m ás. C o m o v e re m o s e n e l C ap ítu lo 5 , las b u rb u ja s p lan
p o d e m o s s u p o n e r q u e p e rm ite n a lo s p o b r e s t e n e r una te a n p ro b le m a s, y a q u e p u e d e n d isto rsio n ar e l fu n cio n a
v iv ien d a m e jo r 5. En c a m b io , si e l d in e r o ad icion al s e g a s m ie n to d e un m e r c a d o y c a u s a r p ro b le m a s fin a n cie ro s
t a e n o tro s artícu lo s, la s u b v e n ció n n o re su e lv e lo s p ro c u a n d o e stallan . E s lo q u e ocu rrió e n e l m e rca d o d e la vi
b le m a s d e v iv ien d a q u e p r e te n d e solu cio n ar. v ien d a d e E s ta d o s U nid os, e n e l cu al s e p ro d u jo u n a bur
Los d a to s indican q u e la e la stid d a d -re n ta d e la vivien buja q u e a c a b ó e sta lla n d o e n 2 0 0 8 y llev an d o a m u ch o s
d a s o lo e s d e a lre d e d o r d e 0 ,0 9 e n el c a s o d e lo s h o g a re s a n o pioder d ev o lv er s u s c ré d ito s h ip o te ca rio s y con trib u
p o b r e s (d e lo s h o g a re s cu y a re n ta s e e n c u e n tr a e n e l per- y e n d o a la crisis fin an cie ra q u e s a c u d ió a E s ta d o s U nidos
cen til in fe rio r d e to d o s lo s h o g a re s), lo cu al sig n ifica q u e y a la e c o n o m ía mundial a fin a les d e 2 0 0 8 .
1
CUADRO 4 .4 ELASTICIDADES-PRECIO RENTA EN LA DEMANDA DE HABITACIONES
Solteros - 0 ,1 0 0,21
I E JE M P L O 4 .5 LA D E M A N D A A L A R G O P L A Z O D E G A S O L IN A
I
E stad o s U nid os e s e l ú n ico d e lo s paí d e s e c h e n in m e d ia ta m e n te su v ie
s e s industrializados e n e l q u e e l p re d o jo c o c h e y c o m p r e n o tro n u e v o tras
d e la gaso lin a e s relativam ente t e jo . La i r a su b id a d e l p re c io . U na m an era d e
razón e s sim ple: E uropa, Ja p ó n y otros c b te n e r la cu rv a d e d e m a n d a a largo
p a íse s tien e n e le v a d o s im p u esto s s o plazo e s e x a m in a r e l c o n su m o p e r c é -
b re la gasolina, p o r lo q u e lo s p re d o s pita d e g a s o lin a e n d ife re n te s p a íse s
n orm alm ente so n d o s o tre s v e c e s más q u e h is tó ric a m e n te h an te n id o p re
altos q u e e n E sta d o s U nid os, d o n d e d o s muy d is tin to s (ya q u e tie n e n im
los im p u e sto s s o b r e la g a s o lin a so n m uy b a jo s . M u ch os p u e s to s s o b r e la g a s o lin a d iferen tes). La Figu ra 4 .1 3 h a c e
e co n o m ista s h an afirm ad o q u e E stad o s U nid os d e b e r ía su ju sta m e n te e s o . R e p re se n ta e l c o n su m o p e r c á p ita d e g a
b ir co n sid e ra b le m e n te su im p u e sto s o b r e la gasolina, por- s o lin a e n e l e je d e o rd e n a d a s y e l p r e d o e n d ó la r e s por
c p e d e e s a form a reduciría la d e p e n d e n c ia d e l p e tró le o g a ló n d e 1 0 p a ís e s e n e l e je d e a b s c isa s 6 (ca d a círcu lo re
im portad o y la s e m isio n e s d e g a s e s in v ern ad ero q u e co n p re se n ta la p o b la d ó n d e l p a ís c o rre sp o n d ie n te ).
tribuyen al c a le n ta m ie n to d e l p la n e ta (a d e m á s d e g e n e O b sé r v e s e q u e E sta d o s U nid os t ie n e c o n m u ch o los
rar a l E stad o u n o s in g reso s m u y n ecesarios). Sin e m b a rg o , p re d o s m á s t e jo s y ta m b ié n e l m ayor co n su m o d e gasolina
los p o lítico s s e h an o p u e sto p o rq u e te m e n q u e u n a su bi p e r cápita. Australia s e e n cu e n tra ap ro x im ad am en te e n el
d a d el im p u e sto d e s a te la ira d e lo s v o ta n te s m ed io e n lo q u e s e refiere ta n to a lo s p re d o s c o m o al co n
D e ja n d o a u n lad o la p o lítica d e l im p u esto s o b r e la g a su m o . E n c a m b io , la mayoría d e los p a ís e s e u r o p e o s tien e n
solina, ¿dism inuiría re a lm e n te e l c o n su m o d e g a s o lin a si u n o s p re c io s m u ch o m á s alto s y, por ta n to , u n o s n iv eles d e
subiera su p recio o le s e n c a n ta n ta n to a lo s autom ovilistas co n su m o p e r cáp ita m á s b ajo s. La e las t ía d a d a largo plazo
los g ra n d e s au tom óviles q u e c o n su m e n m u ch a gaso lin a d e la d e m a n d a d e gasolina e s d e a lre d e d o r d e - 1 ,4 .
q j e n o les a fe cta ría m u ch o una s u b id a d e lo s p r e d o s ? Lo V o lv a m o s a h o r a a n u e stra p r e g u n ta : ¿ d ism in u i
q u e im p o rta a q u í e s la d e m a n d a a la r g o p l a z o d e g a s o ría e l c o n s u m o d e g a s o lin a si s u b ie ra n s u s p r e c io s ? La
lina, y a q u e n o p o d e m o s e s p e r a r q u e los autom ovilistas F ig u ra 4 .1 3 d a u n a cla ra r e s p u e s ta : p o r s u p u e s to .
■ FIGURA 4 .1 3 P re d o s d e la
gasolina y consum o p e r c á p ita e n
10 p aíses
El gráfico roprosonta o l consumo
per cápita d o gasolina e n relación
con el precio por galón (convertido
a dólares americanos) en 10
países durante e l periodo 2 0 0 8 -
2 0 1 0 . C ad a círculo representa la
población d e l país correspondiente.
4 .4 El e x c e d e n te d el co n su m id o r
■■ exced ente d el consum idor L o s c o n su m id o re s c o m p ra n b ie n e s p o rq u e la c o m p ra m e jo ra s u b ien e sta r. E l e x c e
Diferencia entre lo que un d e n te d e l c o n s u m id o r m id e e l g r a d o d e m e jo ra d e l b ie n e s ta r q u e o b tie n e n lo s in d i
consumidor está dispuesto v id u o s e n s u c o n ju n to p o r p o d e r c o m p ra r u n b ie n e n e l m e rca d o . C o m o c a d a co n
a pagar por un bien y lo que s u m id o r v a lo ra e l c o n su m o d e u n b ie n d e fo rm a d is tin ta , la ca n tid a d m á x im a q u e
poga realmente. está d is p u e s to a p a g a r p o r é l ta m b ié n e s d ife re n te . El ex ced en te d e l c o n su m id o r e s la
d ife ren cia e n t r e l a c a n tid a d m á x im a q u e está d is p u e s to a p a g a r u n c o n su m id o r p o r un bien
y l a q u e p a g a realm en te. S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e u n e stu d ia n te h u b ie ra e s ta
d o d is p u e s to a p a g a r 13 d ó la r e s p o r u n a e n tra d a p a ra u n c o n cie rto d e ro c k , a u n q u e
so lo tu v ie ra q u e p a g a r 12 d ó la re s . L a d ife re n c ia d e 1 d ó la r e s s u e x c e d e n te d e l co n
s u m id o r7. C u a n d o s u m a m o s lo s e x c e d e n te s d e l c o n s u m id o r d e to d o s l o s c o n su m i
d o re s q u e c o m p ra n e l b ie n , o b te n e m o s u n a m e d id a d e l e x c e d e n te a g reg a d o d e l co n
su m id o r.
■ FIGURA 4 .1 4
E l e x ce d e n te d el consum idor
El ex ce d e n te d el consumidor e s el
beneficio total derivado d el consum o
do un producto, una vez descontado
ol co ste total d e com prarlo. En esta
figura, el o xeed en to d el consumidor
correspondiente a seis entradas para
un concierto (com pradas a 14 dólares
la entrada) viene dado por ol área c o n cie rto d e ro ck
m m breoda d e amarillo.
C u a n d o e l e s tu d ia n te d e c id e e l n ú m e ro d e e n tra d a s q u e v a a c o m p ra r, p u e d e ra
z o n a r d e la s ig u ie n te m a n e ra : la p rim e ra e n tr a d a c u e s t a 14 d ó la re s , p e ro v a le 20.
E sta v a lo r a c ió n d e 2 0 d ó la re s s e o b tie n e u tiliz a n d o la c u rv a d e d e m a n d a p a ra h a lla r
la ca n tid a d m á x im a q u e p a g a rá p o r c a d a e n tra d a ad icio n a l (2 0 d ó la r e s e s la ca n tid a d
m áx im a q u e p a g a rá p o r la p rim era ). M e re ce la p e n a c o m p ra r la p rim e ra e n tra d a p o r
que g e n e ra 6 d ó la re s d e e x c e d e n te u n a v e z d e sc o n ta d o e l c o s te . T am b ié n m e rece la
p e n a c o m p ra r la se g u n d a p o rq u e g e n e ra u n e x c e d e n te d e 5 d ó la r e s (1 9 $ - 14 $). La
tercera g e n e r a u n e x c e d e n te d e 4 d ó la re s . S in e m b a r g o , la c u a rta g e n e ra u n e x c e d e n
te d e 3 d ó la r e s s o la m e n te , la q u in ta g e n e ra u n e x c e d e n te d e 2 y la s e x ta g e n e ra u n e x
ced e n te d e 1 s o la m e n te . E l e s tu d ia n te s e m u e s tra in d ife re n te a n te la p o sib ilid a d d e
co m p ra r la s é p tim a e n tra d a (q u e g e n e ra u n e x c e d e n te n u lo ) y p re fie re n o c o m p ra r
n in g u n a m á s, y a q u e e l v a lo r d e c a d a e n tra d a ad icio n a l e s m e n o r q u e s u c o s te . E n la
F ig u ra 4 .1 4 , e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r s e h a lla su m a n d o lo s e x c e s o s d e v a lo r o ex ce
d en tes co rresp o n d ien tes a todas la s u n id a d es co m p rad a s. E n e s te c a s o , p u es, e l e x c e d e n te
del c o n su m id o r e s ig u a l a
6 $ + 5 $ + 4 $ + 3 $ + 2 $ + 1 $ = 21 d ó la re s
P a r a c a lc u la r e l e x c e d e n te a g r e g a d o d e l c o n s u m id o r d e u n m e r c a d o , b a s ta h a
llar e l á re a s itu a d a p o r d e b a jo d e la c u r v a d e d e m a n d a d e l m erc a d o y p o r e n c im a
d e la re cta q u e in d ic a e l p re c io . L a F ig u ra 4 .1 5 m u e s tra e s te p rin c ip io c o n e l e je m
p lo d e l c o n c ie r to d e ro c k . A h o r a , c o m o e l n ú m e ro d e e n tr a d a s v e n d id a s s e m id e
e n m ile s y la s c u rv a s d e d e m a n d a in d iv id u a le s s o n d ife r e n te s , la c u r v a d e d e m a n
d a d e l m e rca d o e s u n a lín e a re c ta . O b s é r v e s e q u e e l g a s to e f e c t iv o e n e n tr a d a s e s
6 .5 0 0 X 14 S = 9 1 .0 0 0 d ó la re s . E l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r , m o s tra d o p o r m e d io
d e l tr iá n g u lo s o m b r e a d o d e c o lo r a m a r illo , e s
1/ 2 X (2 0 $ - 14 $ ) X 6 .5 0 0 = 19.500 d ó la re s
A PLIC A C IÓ N D EL E X C E D E N T E D E L C O N S U M ID O R El e x c e d e n te d e l c o n su m i
d o r tien e im p o rta n te s a p lic a c io n e s e n e c o n o m ía . C u a n d o se s u m a n lo s e x c e d e n te s
d e l c o n s u m id o r d e m u ch a s p e rs o n a s , se m id e e l b e n e fic io a g re g a d o q u e o b tie n e n
lo s c o n s u m id o r e s c o m p ra n d o b ie n e s e n el m ercad o . C u a n d o s e c o m b in a e l e x c e d e n
te d e l c o n su m id o r c o n l o s b e n e fic io s a g r e g a d o s q u e o b tie n e n lo s p ro d u cto re s, e s p o
s ib le e v a lu a r n o s o lo lo s c o s te s y lo s b e n e fic io s d e d is tin ta s e stru c tu ra s d e l m e rca d o
sin o ta m b ié n d e las m e d id a s e co n ó m ica s q u e a lte ra n la c o n d u cta d e lo s c o n su m id o
res y d e la s e m p re sa s d e e s o s m e rca d o s.
I E J E M P L O 4 .6 E L V A L O R D E L A IR E U M P I O
* L o s re s u lta d o s s e re s u m e n e n D a n ie l L R u b in fe ld , -M a r k e t A p p ro o c h e s to th e M e a s u re m e n t o í th e
B en efit» o f A ir R illu tio n A b a tem e n t» , e n A n n F rie d la e n d e r (c o m p .), T h e B en rfits a n d G r s ls o f Q e a n in g Ih r
A ir . C a m b r id g e , M A , M .I.T. F r e s ,, 1976, p á g . 240-273.
la c o n ta m in a c ió n (u n a v e z d e s c o n t a d o e l p a g o ). C o m o p o r m e t r o c ú b ic o ) s e v a lo r a b a e n 2 . 4 0 0 d ó la r e s p o r
la cu rv a d e d e m a n d a e s u n a lin ea re c ta , e l e x c e d e n t e h o g ar.
s e p u e d e c a lc u la r a p artir d e l á r e a d e l triá n g u lo cu y a En u n an álisis c o m p le to d e c o s te -b e n e fic io , s e utili
a ltu ra e s 1. 0 0 0 d ó la r e s ( 2 .0 0 0 $ - 1. 0 0 0 S ) y c u y a b a s e zarla u n a m e d id a d e l b e n e fic io to ta l d e la re d u cció n d e
e s 5 p p h m . P o r ta n t o , e l v a lo r q u e t i e n e p ara la fam i la c o n ta m in a c ió n : e l b e n e fic io p o r fam ilia m u ltip licad o
lia la re d u c c ió n d e la c o n ta m in a c ió n e s d e 2 . 5 0 0 d ó p o r e l n ú m e ro d e fam ilias. E sta c ifra p o d ría c o m p a ra rse
lares. c o n e l c o s te to ta l d e la re d u cció n d e la c o n ta m in a ció n
E n u n e s tu d io m á s r e c ie n t e s o b r e la s p a rtíc u la s s u s p ara a v e rig u a r s i m e r e c e la p e n a realizar e s e p ro y e cto .
p e n d id a s e n e l a ire ta m b ié n s e o b s e r v ó q u e lo s h o g a En e l C a p ítu lo 1 8 , a n alizare m o s m á s d e te n id a m e n te la
r e s c o n c e d e n m u c h o v a lo r a la re d u c c ió n d e la c o n ta m i c u e stió n d e la c o n ta m in a c ió n d e l aire c u a n d o d e s c r ib a
n a c ió n d e l a ire 9. U n a re d u c c ió n d e l t o t a l d e p a rtíc u la s m o s lo s p e rm is o s d e c o n ta m in a c ió n tra n sfe rib le s q u e s e
s u s p e n d id a s e n e l a ire d e u n m ilig ra m o p o r m e tr o c ú in tro d u jero n e n E s ta d o s U n id o s c o n la C le a n A ir A c t e n
b i c o ( d e u n a m e d ia d e a lr e d e d o r d e 6 0 m ilig ra m o s 1990.
■ F IG U R A 4 .1 6 E l valo r d e la
re d u cció n d e la contam inación
d el aire
El triángulo som breado d e color
amarillo indica el ex ce d e n te d el
consumidor generado cuando la
contam inación d e l aire se reduce
en 5 p artes por 100 millones d e
óxido d e nitrógeno con un c o s te d e
1.000 dólares por parte reducida. El
ex ce d e n te se croa porque la mayoría
d e b s consum idores están dispuestos
a pagar más d o 1.0 0 0 dólares por cada
reducción d el óxido d e nitrógono en
una unidad.
■ FIGURA 4 .1 7
E xtem alid ad d a re d positiva
Cuando hay una oxtornaBdad d o rod
positiva. la cantidad q u e domanda un
individuo d e un bien crece en respuesta
al crecim iento d e las com pras d e
otros. En e ste caso, a l bajar el precio
del producto d e 3 0 dólares a 20, la
extemalidad positiva hace q u e la
dem anda d e un bien se desplace hacia
la d erecha d e a D&.
■ CA PfTULO 4 La d em a n d a d ol individuo y d e l m ercad o 131
■ F IG U R A 4 .1 8
Exte rn a lid ad d e re d n eg ativ a: el e fe c to esnob
B efecto e sn o b e s una externalidad d e red negativa, en la q u e la cantidad q u e demanda
un individuo d e un bien disminuye e n respuesta al crecim iento d e las com pras d e otros. En
e ste caso, al bajar el precio d el producto d e 3 0 .0 0 0 d ólares a 1 5 .0 0 0 y aumentar el número
d e personas quo com pran e l bion, la d em anda d e un bien se desplaza hacia la izquierda d e
D2 a D6 com o consecuencia d el efecto esnob.
| E JE M P L O 4 .7
La p á g in a w e b d e r e d e s s o c ia le s , e n c o n tr a r s e fu e r a d e l c irc u ito e n lo
F a c e b o o k , c o m e n z ó a f u n c io n a r q u e s e re fie re a las n o tic ia s y a lo s
e n 2 0 0 4 y te n ia u n m illó n d e u su a p ró x im o s a c o n te c im ie n to s . C u a n to
r io s a fin a le s d e a ñ o . A p rin c ip io s m a y o r e s e l n ú m e ro d e m ie m b ro s ,
d e 2 0 1 1 , c o n m á s d e 6 0 0 m illo n e s m á s p e r s o n a s h a y p a ra c o n o c e r o
d e u s u a r io s , s e c o n v ir tió e n la s e c o n la s q u e r e c o n e c ta r s e , m a y o r e s
g u n d a p á g in a w e b m á s v isita d a d e l la a u d ie n cia d e n u e stra s fo to s y o p i
m u n d o (d e s p u é s d e G o o g le ). La n io n e s y, e n té rm in o s g e n e r a le s , m a
f u e r t e e x t e r n a lid a d d e r e d p o s iti yor e s la v a ried a d d e c o n te n id o d e l
va fu e fu n d a m e n ta l p a ra e l é x it o d e q j e d isfru tam o s. E n la T abla 4 .5 , s e
Facebook. p u e d e o b se r v a r q u e h a m e d id a q u e
Para c o m p r e n d e r lo , p r e g ú n te s e h a a u m e n ta d o e l n ú m e ro d e usuarios
sim p le m e n te e l le c to r p o r q u é utiliza d e F a c e b o o k , ta m b ié n h a a u m e n ta
ría F a c e b o o k y n o a lg u n a o tra p á g i d o e l tie m p o q u e p a s a e n la p á g in a
n a w e b d e r e d e s s o c ia le s . L a utiliza w e b e l u su ario m e d io .
ría p o rq u e la u san o tras m u ch a s p e rs o n a s . C u a n to s m á s L a s e x te r n a lid a d e s d e r e d h an sid o d e te r m in a n te s
a m ig o s s u y o s la utilicen , m á s útil e s la p á g in a c o m o v e d e m u ch a s d e la s t e c n o lo g ía s m o d e r n a s d u ra n te m u
h ícu lo p ara c o m p a rtir n o ticias y d e m á s in form ació n c o n c h o s a ñ o s . L o s te lé fo n o s , los fax, e l c o r r e o e le c tró n ic o ,
los a m ig o s . Y a la inv ersa, si e l le c to r fu e r a la ú n ic a per C ra ig slist, S e c o n d L ife y T w itter n o s o n m á s q u e a lg u
s o n a d e su circu lo s o c ia l q u e n o utiliza F a c e b o o k , podría n o s e je m p lo s.
2004 1
2005 5.5
2006 12 <1
2007 50 2
2 0 08 100 3
2 0 09 350 5.5
2 0 10 500 7
CU A D R O 4 .6 DATOS S O B R E LA D EM A N DA
2004 4 24 10
2005 7 20 10
2006 8 17 10
2007 13 17 17
2008 16 10 27
2009 15 15 27
2010 19 12 20
2011 20 9 20
2012 22 5 20
□ C A P ÍT U L O 4 Lo d em anda d el individuo y d el m ercado 135
Q = a -b P + el (4.2)
H té rm in o d e la re n ta in c lu id o e n la e c u a c ió n d e d e m a n d a p e rm ite q u e la c u r
v a d e d e m a n d a s e d e s p la c e e n p a ra le lo c u a n d o v a r ía la re n ta . L a r e la d ó n d e d e
m a n d a , c a lc u la d a u tiliz a n d o e l m é to d o d e lo s m ín im o s c u a d ra d o s , v ie n e d a d a p o r
Q = 8 ,0 8 - 0 ,4 9 P + 0,81/.
EP = (A Q / A P )(P / Q ) = - b ( P / Q ) (4 J,
P o r ta n to , la m a g n itu d d e la e la sticid a d a u m e n ta c u a n d o s u b e e l p r e d o (y d e s -
d e n d e la ca n tid a d d e m a n d a d a ).
C o n sid e re m o s, p o r e je m p lo , la d e m a n d a lin eal d e fram b u esas, q u e s e e stim ó q u e
era ig u a l a Q = 8 ,0 8 - 0 ,4 9 P + 0,81/. E n 1999 ( e n q u e Q = 16 y P = 10), la e la sticid a d
d e la d e m a n d a e s ig u a l a - 0 ,4 9 ( 1 0 / 1 6 ) = - 0 , 3 1 , m ie n tra s q u e e n 2 0 0 3 (e n q u e Q = 22
y P = 5) l a e la stic id a d e s m u ch o m e n o r : —0,11.
N o e x is te razó n a lg u n a p a ra e s p e r a r q u e la s e la s tid d a d e s d e la d e m a n d a sea n
c o n s ta n te s . N o o b s ta n te , a m e n u d o o b se rv a m o s q u e e s ú til u tiliz a r la c u r v a d e d e
m a n d a iso elástica , e n la c u a l la e la s tid d a d -p re c io y la e la s d d d a d -re n ta s o n c o n sta n
te s. C u a n d o s e e x p re sa e n s u fo rm a log a rítm ico -lin ea l, la c u rv a d e d e m a n d a iso e lá sti
ca tie n e la fo rm a s ig u ie n te :
lo g (Q ) = a - b lo g (P ) + c log(/) ( 4 .4)
d o n d e lo g ( ) e s la fu n d ó n lo g a rítm ic a y a , b y c s o n la s c o n s ta n te s d e la e c u a d ó n d e
d em an d a. E l a tra c tiv o d e la re la d ó n d e d e m a n d a lo g a rítm ic o -lin e a l s e h alla e n q u e
la p e n d ien te d e la lín e a - b e s la e la s tid d a d -p r e d o d e la d e m a n d a y la c o n sta n te c e s
136 ■ P A R T E 2 . L o s p ro d u cto re s, lo s co n su m id o re s y lo s m o rcad o s co m p etitivo s
lo g (Q ) = - 0 ,2 3 — 0 ,3 4 lo g (P ) + l,3 3 lo g (J )
lo g (Q ) = a - b lo g (P ) + f t ? lo g (P ?) + c l o g ( i )
I E JE M P L O 4 .8 LA D E M A N D A D E C E R E A L E S L IS T O S PARA TO M A R
La P o s t C e r e a l s D iv isió n d e K raft d e S h re d d e d W h e a t) d e s p u é s d e la
G e n e r a l F o o d s a d q u ir ió lo s c e r e a a d q u isic ió n e n lu g ar d e a n te s . ¿ P o r
le s S h re d d e d W h e a t d e N a b is c o e n q u é ? P o r q u e tra s la a d q u isic ió n , la s
1 9 9 5 . L a a d q u s ic ió n p la n te ó u n a v e n ta s q u e d e ja ría n d e re a liz a r s e a
c u e s tió n ju ríd ic a y e c o n ó m ic a : ¿ su los c lie n te s q u e d e ja r a n d e c o n s u
biría P o s t e l p r e c io d e la m a r c a m á s mir G ra p e N u ts s e re c u p e ra ría n e n la
v e n d id a , G r a p e N uts, o e l d e la m arca m e d id a e n q u e s e p asaran al p ro d u c
d e m á s é x it o d e N a b is c o , S h re d d e d t o sustitutivo.
W h e a t S p o o n S iz e ? ’ 3 U n a c u e s tió n La e la s t ic id a d - p r e c io d e la d e
im p o rta n te d e la d e m a n d a e n ta b la m an d a d e G ra p e N u ts in d ica (e n par-
d a p o r e l e s t a d o d e N u e v a Y ork e r a si la s d o s m a rc a s Ib ) e l g r a d o e n q u e u n a s u b id a d e l p r e d o llev a a lo s c o n
e ra n su stitu tiv o s c e r c a n o s o n o . En c a s o a firm a tiv o , sería su m id o re s a c a m b ia r d e m a r c a . M a n te n ié n d o se to d o lo
m á s re n ta b le p ara P o s t s u b ir e l p r e c io d e G ra p e N u ts (o d e m á s c o n s ta n te , c u a n to m á s a lta e s la e la sticid a d d e la
►►►
I ! V fa s e Jo n a th a n B. B a k e r an d D a n ie l L R u b in fe ld , - E m p ir ic a l M e th o d s in A n titru s t L ib g a tio rv R e v ie w
a n d C r it iq u e ,- A m erican L a w a n d E c o n o m í a R evira>, 1 ,1 9 9 9 , p íg » . 3 86-135.
R esu m en
1 . La cu rv a d e d em an d a d e u n b ie n p o r p a rte d e l individuo lo qu e aum enta e l gasto del consum idor, l a dem anda e s elás
pu ede o b te n e rs e a p a rtir d e la in fo rm a ció n so b re s u s gus tica co n respecto al precio cuando una subida d d precio d e un
tos p o r to d o s lo s bien es y lo s s e r v id o s y d e s u s restriccio 1 p o r ciento provoca u n a dism inución d e la cantidad dem an
nes p resu p u estarias. dada d e m ás d e u n 1 p o r ciento, p o rto qu e dism inuye d g asto
2 . L as cu rv a s d e Engel, q u e d escrib en la relación en tre la ca n del co n su m id or La dem anda tiene elasticidad unitaria cuan
tid ad co n su m id a d e u n bien y la renta, p u ed en s e r ú tiles do u n a subida del p recio d e u n 1 p o r ciento provoca una dis
para m o stra r có m o v a ría n lo s g asto s d e lo s co n su m id ores m inución d e la cantid ad d em andada d e u n 1 p o r ciento.
cu an d o v aría la renta. 7. E l co n cep to d e exced en te del co n su m id o r p u ed e s e r útil
3 . D o s bien es so n su stitu tiv o s si la su b id a d e l p re cio d e uno p ara av erig u ar lo s b e n eficio s q u e re p o rta a lo s in d iv id u o s
d e e llo s p ro v oca u n au m en to d e la can tid ad d em an d ad a e l co n su m o d e u n p ro d u cto. E s la d iferen cia en tre la can ti
del otro . E n ca m b io , son co m p lem en tario s si la su b id a del d ad m áxim a q u e e l co n su m id o r e stá d e p u e s to a p a g a r p o r
precio d e u n o d e ello s p ro v oca u n a d ism in u ció n d e la ca n d bien y la q u e p ag a realm ente cu and o lo co m p ra.
tidad d em an d ad a d e l otro. 8. En alg u n o s caso s, la d em a n d a e s espcculathv, e s d ecir, no
4 . E l efecto qu e p ro d u ce u n a variación d e l p recio d e u n bien se d e b e a lo s b e n eficio s d irecto s q u e s e o b tien en p o r p o
e n la can tid ad d em a n d ad a p u ed e d esg lo sa rse en d o s p a r seer o co n su m ir u n bien sino a la creen cia d e q u e e l p recio
tes: u n efecto -su stitu ció n , en e l q u e e l nivel d e u tilid ad p e r d e e se b ie n su b irá .
m anece co n sta n te p e ro e l p recio v aria, y u n efecio -ren ta, en 9. E xiste u n a ex tem a lid a d d e red cu an d o la d e m a n d a d e una
d q u e e l p recio perm an ece co n stan te pero e l nivel d e utili p erson a d ep en d e d irectam en te d e las d ecisio n es d e co m
d ad v a ría . C om o e l efecto-ren ta p u ed e s e r positivo o nega p ra o d e u s o d e o tras. H ay u n a e x te m a lid a d d e re d p o
tiv o , la v a ria ció n del p recio p u ed e p ro d u cir u n efecto p e sitiv a c u a n d o la c a n tid a d d em an d ad a p o r u n c o n s u m i
q u e ñ o o g ra n d e e n la cantid ad d em an d ad a. E n e l caso poco d o r rep resen ta tiv o a u m e n ta po rqu e o t r o s h a n co m p rad o
hab itu al llam ad o b ie n C iffe n , la cantid ad d em an d ad a p u e el p ro d u cto o e l serv icio o está n u tilizán d o lo . Y a la inver
d e v a ria r e n e l m ism o sentido q u e e l precio , g enerand o así sa, h a y una ex tem a lid a d d e red n e g a tiv a cu an d o la can ti
una cu rv a d e d em an d a in d iv id u al d e p en d ien te positiva. d ad d em an d ad a p o r u n c o n su m id o r a u m e n ta cu a n ta s m e
5 . La cu rv a d e d em an d a d e l m ercad o e s la s u m a horizontal n os p e rso n a s tien en e l p ro d u cto o e l servicio.
d e la s cu rv a s d e d e m a n d a d e to d o s lo s c o n su m id o re s en el 1 0. E xisten vario s m éto d o s p ara rec a b a r in fo rm ació n so b re la
m ercad o d e l bien . P u ed e u tilizarse p a ra a v e rig u a r cuánto d em a n d a d e tos co n su m id ores. E ntre e sto s s e en cuentran
v a lo ra n lo s in d iv id u o s e l co n su m o d e d e te rm in a d o s b ie la s en trev istas y lo s exp erim en to s, lo s exp erim en to s d irec
n e s y serv icios. t o s d e m a rk e tin g y e l m é to d o esta d ístico m á s in d ire cto .
6. La dem anda es inelástica co n respecto a l precio cuando una Este p u e d e ser m u y p o d ero so en s u s ap licacion es, p e ro es
subida del precio d e un 1 por ciento provoca una dism inución n ecesario a v e rig u a r cu á les son la s variab les q u e afectan a
d e la cantid ad dem andada d e m eno s d e un 1 p o r ciento, p o r la d em an d a an tes d e realizar e l estu d io estad ístico.
T em as d e re p a so
a) l-a elim in ació n d e lo s co n tin g en tes so b re la im p o rtarión a) Los estu d ian tes.
d e ro p a extra n jera. b) Los m a n d o s interm ed io s,
b) U n a u m e n to d e la ren ta d e lo s ciu d ad an o s estad ou n i d Los a lto s ejecu tivos.
d enses. 11. In d iq u e cu á l d e lo s sig u ien tes a rtícu lo s d e cada p a r e s m ás
c ) U n a red ucción d e lo s co stes d e p ro d u cir ro p a nacional elástico co n resp ecto a l p red o .
q u e s e tra sla d an a l m ercad o e n fo rm a d e u n a red ucción
de lo s p re d o s d e la ropa. a) La d em an d a d e una m arca esp ecífica d e p asta d e n tífri
ca y la d em a n d a d e p asta d en tífrica en general.
8 . ¿ E n cu á l d e lo s caso s sig u ien tes e s p ro b ab le q u e u n a subida b) La d em an d a d e g a so lin a a co rto p la z o y la d em an d a d e
d d p re d o p ro v o q u e u n g ra n efecto-renta ( y su stitu d ó n )? g asolina a largo plazo.
a l La sal. 12. E xp liq u e la d iferen cia e n tre u n a ex tem a lid a d d e red p o s iti
b) L a vivienda. va y u n a negativ a y ponga u n e je m p lo d e cad a una.
1. U na p erson a a p a rta u n a d eterm in a d a can tid ad d e su renta 3. Ju an a siem p re o b tie n e e l d o b le d e u tilid ad d e una en trada
m ensual pora g astar en s u s d o s aficiones: co leccio n ar v in o y m ás d e ballet q u e d e u n a e n tra d a m á s d e balo n cesto , in d e
coleccionar libros. D ad a la inform ación ad ju n ta , m uestre ta n pendientem ente d e l nú m ero d e en tra d a s qu e ten g a d e cada
to la cu rv a d e precio-consum o correspondiente a las variacio tipo. T ra c e la c u n a d e ren ta-co nsu m o d e Ju a n a y s u curva
nes d e l precio d e l v in o co m o la cu rv a d e d em an d a d e vino. d e Engel d e e n tra d a s d e ballet.
' J
1 40 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo» consum id o re» y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
¿A um entó la u tilid ad d e R ob erto e n tre la p rim era sem a c o n tra ta d o a u n a co n su lto ra eco n ó m ica p a ra q u e e stim e la
na y la seg u n d a o d is m in u y ó ? ¿Y en tre la p rim era y la d em an d a d e en tra d a s. La e m p re sa h a clasificad o a la s p e r
tercera? E xp liq u e s u resp u esta u tilizan d o u n gráfico. so n a s q u e van a l tea tro e n d o s g ru p o s y h a o b te n id o d o s
b> C o n sid ere a h o ra la sig u ien te inform ación so b re la s d eci fu n cio n es d e d em an d a. L as cu rv a s d e d em a n d a d e l público
siones q u e tom a M arta: en g e n e ra l (Q n ) y d e lo s e stu d ia n te s (Q e) v ien en d a d a s p o r
Qn = 5 0 0 - 5 P
x, x, /
\3>
Pi
•“■—■—■—■ —"■I Q , - 200 - 4 P
Sem ana 1 10 20 2 1 40
a) R ep resen te en u n so lo g rá fico la s d o s cu rv a s d e d e m a n
Sem ana 2 6 14 2 2 40 d a co lo can d o P en e l e je d e o rd e n a d a s y Q en e l d e abs
cisas. Si e l p recio a ctu al d e las en trad as e s d e 3 5 dólares,
Sem ana 3 20 10 2 2 60
¿cu ál e s la can tid ad d em an d ad a p o r cad a g ru p o ?
b) H a lle la elasticid ad -p recio d e la d em a n d a d e cada g ru
¿A um entó la u tilid ad d e M arta en tre la p rim era sem ana p o co n e l p recio y la cantid ad actu ales.
y la tereera o d ism in u y ó ? ¿C o n sid era M aría q u e lo s d o s c ) ¿E stá m axim izand o e l d irecto r lo s in g resos qu e o b tien e
bien es so n no rm ales? E xplique s u respuesta. p o r la venta d e en tra d a s co b ra n d o 35 d ó la re s p o r cada
•c) P o r ú ltim o , ex a m in e la sig u ie n te in fo rm ació n so b re la s una? E xp liq u e s u respuesta.
d ecisiones d e Juana: d) ¿ Q u é p recio d eb ería co b ra r a cad a g n ip o si q u ie re m a x i
m iz a r lo s in g resos g en erad o s p o r la ven ta d e en tra d a s?
*
x, Pi Pi /
8 . Ju liana h a d ecid id o a sig n a r exactam en te 5 0 0 d ó la re s a li
Sem ana 1 12 24 2 1 48 bros d e texto u n iv ersitario s to d o s lo s años, a p esar d e qu e
sab e q u e lo s p re cio s su birán p ro b ab lem en te e n tre u n 5 y
Sem ana 2 16 32 1 1 JB
u n 10 p o r cien to a l añ o y q u e s u s a b u e lo s le regalarán m u
Sem ana 3 12 24 1 1 36 cho dinero e l p ró xim o añ o . ¿C u á l e s la e la stia d a d -p re d o
d e la d em a n d a d e lib ro s d e texto d e Ju lia n a ? ¿ Y s u e lasti
Trace u n g ráfico q u e rep resen te las rectas p re su p u estarias y cid ad -ren ta?
las cu rv a s d e in d iferencia y m u estre U s tres cestas e leg id a s 9 . La em p resa A C M E av erig u a q u e a lo s p recio s actu ales la
p o r Ju a n a . ¿Q u é p u ed e d e c ir sobre la s preferencias d e Ju an a d em a n d a d e s u s ch ip s d e co m p u tad o ra tien e u n a elastici
a i e s te ca so ? Id e n tifiq u e e l efecto -ren ta y e l efecto -su stitu d ad -p recio d e - 2 a co rto p lazo , m ie n tra s q u e la e la stici
ció n p ro v o ca d o s p o r u n a v aria d ó n d e l p re d o d e l bien d ad -p recio d e s u s u n id ad es d e d isco e s - 1.
6 , D os personas, Sam uel y Bárbara, o b tien en utilidad d e la s ho a) Si A C M E d e c id e s u b ir e l p recio d e a m b o s p ro d u cto s un
ra s d e o d o (O) qu e consum en y d e la cantid ad d e b ie n e s (B) 10 p o r cien to , ¿q u é o cu rrirá co n s u s ven tas? ¿Y c o n lo s
qu e consum en. Para m axim izar la utilidad, tienen qu e repar in g resos g en erad o s p o r estas?
tir la s 24 h o ras d e l d fa entre la s h o ras d e o d o y Las h o ras de b) ¿P u ed e d ecir a p artir d e la in fo rm a ció n e x iste n te qu é
trabajo. Suponga q u e tudas la s h o ras q u e n o se d ed ican a tra p ro d u cto g en era rá m á s in g reso s? E n ca so afirm ativ o,
b a ja r so n h o ras d e o d o . El p red o d e un b ie n e s d e 1 d ólar y el ¿cu ál? E n caso n e g ativ o , ¿q u é in fo rm ació n a d icio n a l ne
d d o d o e s igual a l salario p o r hora. O b servam os la siguien te cesitaría?
inform ad ón seb re la s d ecisio n es q u e tom an las d o s personas:
10. O b servan d o la co n d u cta d e u n a p erson a en la s situ acio n es
esb o zad as a co n tin u ació n , a v e rig ü e la s elasticid ades-renta
Sam Barb Sam B arb
-■ relev an tes d e la d em a n d a d e cada b ie n ( e s d ecir, si e l bien
Precio Precio O O B B es n o rm al o inferior). S i no p u ed e av erig u ar la elasticid ad -
de B de O (hora*) (hora») (S> (S) ren ta, ¿q u é o tr a inform ación p o d ría n ecesitar?
A hora lee 7 he W all Street Journal y b e b e ag u a m ineral a ) T race la c u rv a d e d em a n d a d e u tiliz a ció n d e l p u en te.
a n b o te lla d a . b ) ¿C u án tas person as lo cru zarían si no hu biera p ea je?
d ¿C u ál e s la p érdida d e exced en te d e l co n su m id or relad o-
11. Suponga q u e la elastid d ad -ren ta d e la d em an d a d e alim en nad a co n e l cobro d e u n p ea je d e 5 d ó lares?
tos e s 0 ,5 y q u e la ela stitid a d -p red o e s - 1 ,0 . Su p on g a tam
d) La em p resa co n cesio n aria está co nsid erand o la p osibili
bién qu e Felicidad g asta 10.000 d ólares a l año en alim en tos y
dad d e su b ir e l p ea je a 7 d ó lares. A e s te p recio m á s alto ,
q u e s u p re d o e s d e 2 d ólares y s u ren ta d e 2 5 0 0 0 dólares.
¿ cu á n ta s p erso n as cru z a ría n e l p u e n te ? ¿A u m en taría n
a) S u n im pu esto so b re las v en tas d o alim en to s d e 2 d ólares lo s in g resos g en erad o s p o r e l peaje o d ism in u iría n ? ¿Q ué
h id era q u e s e d u p licara s u p re d o , ¿q u é ocu rriría co n su le d ic e s u respuesta so b re la elasticid ad d e la d em an d a?
consum o d e alim en to s? P ista:co m o la v aria d ó n d e l precio e l H a lle la p érd id a d e ex ce d e n te d e l c o n su m id o r q u e se
e* g ra n d e , d e b e su p o n er q u e la ela stid d a d -p red o m id e p ro d u ce cu and o s e s u b e e l p re d o d e l p e a je d e 5 a 7 d ó la
una elastidd ad-areo e n lu g ar d e una elastirid ad -pu nto. res.
b) S u p o n g a q u e F elicid a d r e c ib e u n a d e v o lu ció n d e im
14. Vera h a d e c id id o a c tu a liz a r e l s is te m a o p era tiv o d e su
p u esto s d e 2 5 0 0 d ó la re s p a ra re d u d r e l efecto d e l im
n u ev o P C . H a oíd o d e c ir q u e e l n u e v o siste m a o p e ra ti
pu esto. ¿C u ál se r á ah o ra s u consu m o d e alim en tos?
vo L in u x e s tecn o lóg icam en te su p e rio r a l W ind ow s y tie
c) ¿M ejora o em p eora su b ien estar cu and o re d b e u n a d e v o
n e u n p re d o m u ch o m á s bajo . S in em b a rg o , cu and o pre
lu ció n ig u a l a l im p u esto so b re la s v en tas q u e h a pagad o?
g u n ta a s u s a m ig o s, re su lta q u e to d o s u tiliz a n W ind ow s.
fra c e u n g ráfico y e x p liq u e s u respuesta.
C o in cid en en q u e L in u x e s m á s atractiv o, p e ro a ñ a d e n qu e
12. U sted g estion a u n a p eq u eñ a em p resa y le g u staría saber se v e n d e n relativ am en te p o cas c o p ia s en la s tie n d a s loca
qu é o cu rrirá co n la can tid ad d em an d ad a d e s u producto le s d e in form ática. V era o p ta p o r W in d ow s. ¿P u ed e e x p li
s i s u b e e l precio. A u n q u e no sab e có m o e s exactam en te la car s u d ecisión?
curva d e d e m a n d a d e s u p ro d u cto, s í sab e q u e e l p rim er 1 5. Su p on g a q u e e s co n su lto r d e u n a co o p erativ a a g ríco la qu e
a ñ o co b ró 45 d ó la re s y v en d ió 1.200 u n id ad es y q u e e l se está co n sid era n d o la p o sibilid ad d e q u e s u s m iem b ro s re
g u n d o a ñ o co b ró 30 d ólares y v en d ió 1.800 u n id ad es. d u zcan a la m itad la p ro d u cción d e a lg o d ó n e l p ró xim o
añ o . 1.a co o p e ra tiv a q u ie re q u e le in d iq u e si e sa m e d i
a) S planea s u b ir e l p re cio u n 10 p o r d e n tó , ¿q u é estim a-
d a e le v a rá lo s in g re so s d e lo s c o o p e ra tiv ista s. S ab ien d o
rión d e lo q u e o cu rrirá c o n la can tid ad d e m a n d a d a en
qu e e l a lg o d ó n (A ) y las s a n d ía s (S )c o m p ite n p o r la tie
térm in os porcen tu ales se ría razonable?
rr a a g ríc o la d e l su r, e stim a q u e la d em a n d a d e alg od ón
b> S s u b e e l p re d o u n 10 p o r d e n lo , ¿au m en tarán lo s ingre
e s: A = 3 ,5 - 1 ,0 P * + 0 ,2 5 P S + 0,50/, d o n d e PA e s e l p re
sos o d ism in u irán ?
c i o d e l alg od ón , Ps e s e l p re cio d e la sa n d ía e I e s l a re n
13 . Su p on g a q u e e stá encargado d e u n p u e n te con p ea je cuyo ta. ¿ D e b e d efen d er e l p lan u o p o n e rse a é l? ¿ E x is te alg u
co ste e s esen cia lm en te n u lo , l a d em an d a d e u tiliz a d ó n d e l n a o tra in fo rm a ció n q u e l e a y u d a ría a d a r una resp u esta
p u en te Q v ie n e d ad a p o r P = 15 - (1/2)Q . d efin itiva?
Apéndice del Capítulo 4:
La teoría de la demanda:
análisis matemático
8 lf(X , Y ) 6 (lo g X + lo g Y ) = i_
&X SX X
M a x im iz a r U (X , Y ) (A 4.1)
Px X + PYY = 1 (A 4.2)
El m é to d o d e lo s m u ltip lica d o re s d e L a g ra n g e
El m é to d o d e lo s m u lt ip lic a d o r e s d e L a g r a n g e e s u n a té c n ic a q u e p u ed e u tiliz a r se
m i m étodo d e los
mUtipileedores d e Legran g e p a ra m a x im iz a r o m in im iz a r u n a fu n c ió n s u je ta a u n a o m á s re s tricc io n e s . C o m o la
Técnica para maximizar o u tiliz a re m o s p a ra a n a liz a r m á s a d e la n te las c u e s tio n e s re la cio n a d a s c o n la p ro d u c
minimizar una función sujeta a c ió n y c o n lo s c o s te s, a p lic a re m o s p aso p o r p aso e l m é to d o a l p ro b le m a d e h a lla r la
usa o más restricciones. o p tim iz a ció n d e l c o n su m id o r d a d a p o r la s e c u a c io n e s (A 4 .1 ) y (A 4.2).
1. F o r m u la c ió n d e l p r o b le m a . E n p rim e r lu g ar, fo rm u la m o s e l la g ra n g ia n o d e l
■e lagrangiano Función p ro b lem a. E l la g r a n g ia n o e s la fu n ció n q u e h a d e m a x im iz a rse o m in im iz a r
( f i e d ebe maximizarse o se (e n e ste c a s o , s e m a x im iz a la u tilid a d ) m á s u n a v ariab le q u e lla m a m o s X
minimizarse más una variable m u ltip lica d a p o r la re s tric c ió n (e n e ste c a s o , la re stricció n p re su p u e sta ria d e l
fel multiplicador de Lagrange)
c o n su m id o r). E n 9 e g u id a in te rp re ta re m o s el s ig n ific a d o d e E l la g ra n g ia
multiplicada por la restricción.
no e s , p u e s ,
P xX + P ,Y - 1 = 0
= U M x( X ,Y ) - XPx = 0
— = U M y( X ,Y ) - XPy = 0 (A 4.4)
8Y
M>
— = / - PXX - PyY = 0
U M X = XPx
U M y = XPy
PxX + P y Y = /
Ü M ^ X .Y ) _ U M y(X ,Y )
Px Py
U M x( X ,V ) Px (A 4 6 )
U M V( X ,Y ) Py
U (X , Y ) = U m
U M x fX , Y )d X + U M y( X , Y ) d Y = d i r = 0 (A 4.7)
R e o rd en an d o te n e m o s q u e
' E s t u n o s s u p o n ie n d o i m p l í c i t a m e n t e q u e s e c u m p l e n l a s - c o n d i c i o n e s d e s e g u n d o o r d e n » p a r a l a m a x i-
m i z a c ió n d e l a u t ilid a d . P o r U n t o , e l c o n s u m i d o r m a x i m i z a l a u t i l i d a d e n l u g a r d e m i n i m i z a r l a . L a c o n
d i c i ó n d e c o n v e x id a d e s s u f i c i e n t e p a r a q u e s e s a t i s f a g a n l a s c o n d i c io n e s d e s e g u n d o o r d e n . E n t é r m in o s
m a t e m á t ic o s , l a c o n d i c i ó n e * q u e d ( R M S ) / d X < 0 , o s e a , q u e d Y ' / d X 1> 0 , d o n d e - d Y / d X e * l a p e n d i e n t e
d e l a c u n a d e i n d if e r e n c i a . R e c u é r d e s e q u e l a u t i l i d a d m a r g i n a l d e c r e c i e n t e n o e s s u f i c i e n t e p a r a g a r a n
t iz a r l a c o n v e x id a d d e la » c u r v a » d e indiferencia.
1 44 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o * co m p etitivo s
d i = P xd X + P y d Y (A 4.10)
e in tro d u c ie n d o la E c u a c ió n (A 4 .5 ) e n la (A 4.9), te n e m o s q u e
e in tro d u c ie n d o la E c u a c ió n (A 4 .1 0 ) e n la ( A 4 .l l) , te n e m o s q u e
E je m p lo
E n g e n e r a l, s e p u e d e n re s o lv e r la s tr e s e c u a c io n e s d e (A 4 .4 ) p a ra h a lla r la s tre s in
c ó g n ita s X , Y y ¿ e n fu n c ió n d e lo s d o s p re c io s y d e la re n ta . L a s u s titu c ió n d e /. nos
p e rm ite h a lla r la s d e m a n d a s d e c a d a u n o d e lo s d o s b ie n e s e n fu n c ió n d e la re n ta y
d e l o s p re c io s d e lo s d o s b ie n e s. C o m o m e jo r s e c o m p re n d e e s c o n u n e je m p lo .
m fundón d e utilidad Cobb-
U n a fu n c ió n d e u tilid a d q u e s e e m p le a fre c u e n te m e n te e s la f u n c ió n d e u t ilid a d
Douglas Función d e utilidad
U (X. donde X e C o b b - D o u g la s ,q u e p u e d e re p re se n ta rse d e d o s fo rm as:
Yson dos bienes y a e s una
U (X , Y ) = f l l o g ( X ) + (1 - flJlogfV )
asestante.
y
U (X , Y ) = X -Y 1-
<50/¿ X = o / X - ¿ P x = O
,50/ ¿ Y = (1 - a ) / Y - ¿ P Y = O
6 0 / S ¿ = P xX + P yY - / = O
■ C A P ÍT U L O 4 La d em anda d el individuo y d el m ercado 1 47
L as d o s p rim e ra s c o n d ic io n e s im p lic a n q u e
P xX = a /A (A 4 .1 3 )
PYY = ( l - a ) / A (A 4 .1 4 )
C o m b in a n d o e s t a s e x p r e s io n e s c o n la ú ltim a Oa r e s tric c ió n p re s u p u e s ta r ia ) te n e
m o s que:
a / A + {1 - a ) / A - l = 0
o s e a , A = 1//. A h o ra p o d e m o s in tro d u c ir e s ta e x p r e s ió n d e A e n (A 4 .1 3 ) y (A 4 .1 4 )
p ara o b te n e r la s fu n cio n e s d e d e m a n d a :
La d u a lid a d en la te o ría d e l co n su m id o r
E x iste n d o s m a n e ra s d e a n a liz a r la d e c is ió n d e o p tim iz a c ió n d e l c o n su m id o r. La
e le c c ió n ó p tim a d e X e Y p u e d e a n a liz a rs e n o so lo c o m o u n p ro b lem a c o n sis te n te en
d e g ir la c u rv a d e in d ife re n c ia m á s a lta — e l v a lo r m á x im o d e U ( )— q u e to ca a la re c
ta p re su p u e sta ria , s in o ta m b ié n c o m o u n p ro b le m a d e e le g ir la re cta p re su p u e sta ria
m á s b aja — e l g a s to p re su p u e sta rio m ín im o — q u e to ca a u n a d e te rm in a d a c u rv a d e
in d ife re n c ia . U tilizam o s e l té rm in o d u a lid a d p a ra re fe rim o s a e s ta s d o s p e rs p e c ti
v a s. P a ra v e r c ó m o fu n cio n a e s te p r in c ip io , c o n sid e r e m o s e l s ig u ie n te p ro b le m a d u a l
d e o p tim iz a ció n d el c o n su m id o r, a sab er, el p ro b le m a d e la m in im iz a c ió n d e l co ste
d e a lc a n z a r u n d e te r m in a d o n iv e l d e u tilid a d :
M in im iz a r P xX + PVY
u duaüdad Manera
su je ta a la re s tric c ió n d e q u e alternativa de analizar la docisión
de maximización de la utilidad
U (X , Y ) = U ‘ del consumidor en lugar de
elegir la curva do Indiferencia
E l la g ra n g ia n o c o rre sp o n d ie n te v ie n e d a d o p o r m is alta, dada una restricción
presupuestaria, el consumidor
d» = P xX + PyY - p (l/ (X , Y ) - Lf*) (A 4.15) elige la recta presupuestaria
más baja que toca una curva de
d o n d e p e s e l m u ltip lic a d o r d e L a g ra n g e . D ife re n c ia n d o C»con re s p e c to a X , Y y p e indiferencia dada.
ig u a la n d o la s d e r iv a d a s a c e r o , h a lla m o s la s s ig u ie n te s c o n d ic io n e s n e c e s a ria s para
la m in im iz a c ió n d e l g asto :
P x - p U M x(X , Y ) = 0
Py ” p U M y(X , Y ) = 0
1 48 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo» consum í d o re» y lo s m ercad o» co m p etitivo s
y
U ( X ,Y ) = U '
R e so lv ien d o la s d o s p rim e ra s e c u a c io n e s y re c o rd a n d o la (A 4 .5 ), o b se rv a m o s q u e
M = l * V U M x (X , Y)] = [ P ,/ U M ,( X , Y )] = 1/A
C o m o ta m b ié n e s c ie rto q u e
U M x(X , Y )/ U M r (X , Y ) = R M S * , = Px/ P y
Px = p au y x
Py = p ( l — a )U */Y
PxX + P yY = p l T
X = a l/P x e Y = (1 — a ) l / P ,
E sta s so n la s m is m a s fu n c io n e s d e d e m a n d a q u e h e m o s o b te n id o antes.
d X /d P x = d X / d P x lU m lr + ( d X / d ¡ ) ( d l / d P J (A 4 .1 7 )
d I/d P x = X (A 4 .1 8 )
S u p o n g a m o s d e m o m e n to q u e e l c o n su m id o r tie n e lo s b ie n e s X e Y. E n e s e c a s o , la
e c u a d ó n (A 4 .1 8 ) n o s d ir ía q u e c u a n d o e l p re c io d e l b ie n X su b e 1 d ó la r , la ca n tid a d
d e ren ta q u e p u ed e o b te n e r el c o n su m id o r v e n d ié n d o lo a u m e n ta e n X d ó la re s . S in
e m b arg o , e n n u e stra te o ría d e la c o n d u cta d e l co n su m id o r, e ste no tie n e el b ie n . P o r
ta n to , la e c u a d ó n (A 4 .1 8 ) n o s d ic e c u á n ta ren ta a d id o n a l n e c e sita ría e l c o n su m id o r
p ara d is fr u ta r d e l m is m o b ie n e s ta r q u e a n te s, d e s p u é s d e la v a r ia d ó n d e l p r e d o . P o r
este m o tiv o , e s h ab itu al e x p r e s a r el e fe cto -re n ta c o m o u n a c a n tid a d n e g a tiv a (para
re fle ja r la p é rd id a d e p o d e r a d q u is itiv o ) e n lu g a r d e p o s itiv a . L a e c u a d ó n (A 4 .1 7 )
tien e , p u e s , la fo rm a s ig u ie n te :
d X / d P x = d X / d P x tU m lr - X ( d X / d f ) (A 4 .1 9 )
■ F IG U R A A 4 .1 E l e fecto-sustitud ó n
hicksiano
El individuo consum e inicialmente la c e s ta d e
mercado A Un d escen so d e l precio d e tos
alim entos desplaza la recta presupuestaria
d e RS a RT. Si se le quita al consumidor una
cantidad suficiente d e renta para que no
disfrute d e un bienestar mayor q u e e n A,
d e b e n cumplirse d o s condiciones: la nueva
cesta d e mercado elegida d e b e encontrarse
e n el segm ento B T d e la recta presupuestaria
R T '(q u c c o rta a RS a la d erecha d e A) y la
cantidad consumida d e alimentos d e b o ser (unidades mensuales)
mayor q u e e n A.
E je rcicio s
1 . ¿Cuáles d e las siguientes fundones d e utilidad son coheren 4. Sara tiene la siguiente fundón d e utilidad:
tes con las curvas d e indiferencia convexas y cuáles no? U (X.Y) = V x + V y
a) U (X ,Y ) = 2X + 5Y donde X e s su consumo d e caramelos, cuyo precio e s Px = 1 dó
b) U(X, Y) = (XY)a* lares e Y e s su consumo d e cafés, cuyo predo e s PY ■ 3 dólares.
c) U (X, Y) = Min (X, Y), donde M in e s el m ínim o d e los dos
a) Halle la demanda d e caram elos y cafés de Sara.
valores d e X e Y.
b) Suponga que su renta e s I = 100 dólares. ¿Cuántos cara
2. M uestre que las dos fundones d e utilidad siguientes gene melos y cuántos cafés consumirá?
ran idénticas fundones d e demanda d e los bienes X e Y: c) £ u á l e s la utilidad marginal d e la renta?
q u e , c o n v e n c id a s d e q u e e l p r e c io c o n tin u a rá s u b ie n d o , c o m p ra n e l b ie n y
hacen q u e e ste s u b a a ú n m á s , h asta q u e la b u r b u ja a c a b a e sta lla n d o y el p re
d o s e d e sp lo m a .
La p ro b a b ilid ad
m probabilded Posibilidad L a p r o b a b ilid a d se re fie re a la s p o s ib ilid a d e s d e q u e se p ro d u z ca u n resu ltad o . En
efe que so produzca un n u e stro e je m p lo , la p ro b a b ilid a d d e q u e la s p ro s p e cc io n e s p e tro lífe ra s te n g a n éx ito
determinado resultado. p o d ría s e r d e 1/ 4 y la d e q u e n o lo te n g a n d e 3 / 4 (o b sé rv e s e q u e la s p ro b a b ilid a d e s
d e to d o s lo s a c o n te c im ie n to s p o sib le s d e b e n s u m a r 1).
N u e stra in te rp re ta c ió n d e la p ro b a b ilid a d p u e d e d e p e n d e r d e la n a tu ra le z a d e l
a co n te cim ie n to in c ie rto y d e la s c re e n c ia s d e la s p e rs o n a s a fe c ta d a s o d e a m b a s co
s a s a la v e z . U n a in te rp re ta c ió n o b je tiv a d e la p ro b a b ilid a d s e b a sa e n la fre cu e n cia
c o n q u e tie n d e n a o c u r r ir c ie r to s a c o n te cim ie n to s. Su p o n g a m o s q u e s a b e m o s q u e d e
las ú ltim a s 100 p ro sp e ccio n e s p e tro lífe ra s, 2 5 h an te n id o é x ito y 75 h an fra c a sa d o . En
e se c a s o , la p ro b ab ilid ad d e éx ito d e 1/ 4 e s o b je tiv a p o rq u e s e b a sa d ir e c ta m e n te en
la fre cu e n cia d e e x p e rie n c ia s s im ila re s .
P ero, ¿ q u é o c u rre s i n o h a y e x p e r ie n c ia s a n te rio re s sim ila re s q u e n o s a y u d e n a
m e d ir la p ro b a b ilid a d ? E n e s o s c a so s , n o e s p o s ib le d e d u c ir m e d id a s o b je tiv a s d e la
p ro b a b ilid a d , p o r lo q u e se n e c e sita u n a m e d id a m á s s u b je tiv a . L a p ro b a b ilid a d s u b
je tiv a e s la im p re s ió n d e q u e o cu rrirá u n resu ltad o . E sta im p re sió n p u e d e b a sa rse en
lo s ju ic io s d e v a lo r o e n la e x p e rie n c ia d e u n a p e rso n a , p e ro n o n e c e sa ria m e n te e n la
fre cu e n cia c o n q u e s e h a p ro d u c id o re a lm e n te u n d e te r m in a d o re su lta d o e n e l p a s a
d o . C u a n d o la s p ro b a b ilid a d e s se d e te r m in a n s u b je tiv a m e n te , e s p o sib le q u e c a d a
p e rso n a a s ig n e u n a p ro b ab ilid ad d ife re n te a lo s d is tin to s re s u lta d o s y q u e , p o r ta n
to , to m e d e c is io n e s d ife re n te s. P o r e je m p lo , s i la b ú s q u e d a d e p e tró le o se re a liz a ra
e n u n a z o n a e n la q u e n o s e h an h e ch o n u n ca p ro s p e cc io n e s, p o d ría m o s a s ig n a r al
p ro y e cto u n a p ro b a b ilid a d s u b je tiv a d e é x ito m a y o r q u e la d e o tr a s p e rs o n a s : q u iz á
b c o n o c e m o s m e jo r o c o m p re n d e m o s m e jo r e l n e g o c io d e l p e tró le o y, p o r ta n to , p o
d e m o s u tiliz a r m e jo r la in fo rm a c ió n co m ú n . L a s d ife re n c ia s d e in fo rm ació n o la s d i
fe re n c ia s d e ca p a cid a d p ara p ro c e sa rla p u e d e n h a c e r q u e la s p ro b a b ilid a d e s s u b je ti
v as v a ríe n d e u n a s p e rs o n a s a o tras.
El valo r e sp e ra d o
H v a lo r e sp e ra d o c o rre sp o n d ie n te a u n a s itu a c ió n in c ie rta e s u n a m e d ia p o n d e ra d a a valor esp erad o Media de
d e l o s r e n d im ie n to s o v a lo re s c o r re s p o n d ie n te s a to d o s lo s re s u lta d o s p o s ib le s. S e b s valores correspondientes
u tiliz a n c o m o p o n d e ra c io n e s la s p ro b a b ilid a d e s d e c a d a re su lta d o . P o r ta n to , e l v a a todos los resultados
posibles ponderada por las
lo r esp era d o m id e la ten d en cia c en tra l, e s d ecir, el re n d im ie n to o e l v a lo r q u e e s p e r a
probabilidades.
m o s e n p ro m e d io .
N u e stro e je m p lo d e la s p ro s p e cc io n e s p e tro lífe ra s tie n e d o s re su lta d o s p o sib le s:
d é x it o g e n e ra u n re n d im ie n to d e 4 0 d ó la r e s p o r a c c ió n , m ie n tra s q u e e l fra ca so g e
n e ra u n re n d im ie n to d e 2 0 d ó la r e s p o r a c c ió n . R e p re s e n ta n d o la « p ro b a b ilid a d d e» ■■ rendim iento Valor de un
resultado posiblo.
p o r m e d io d e Pr, e x p re sa m o s e l v a lo r esp era d o e n e s te c a s o d e la s ig u ie n te m a n e ra :
En té rm in o s m á s g e n e ra le s , s i h a y d o s re su lta d o s p o s ib le s q u e tie n e n u n o s re n d i
m ie n to s d e X , y X 2 y s i la s p ro b a b ilid a d e s d e c a d a resu ltad o v ie n e n d a d a s p o r P r , y
Pr2, e l v a lo r e sp e ra d o e s
£ ( X ) = P r , X 1 + P r2X 2
E (X ) = P r ,X , + P r7X7 + ... + P r .X ,
La variabilidad
L a v a r ia b ilid a d e s e l g r a d o e n q u e d ifie r e n lo s re su lta d o s p o s ib le s d e u n a s itu a c ió n mm variabilidad Grado
in cie rta . P a ra v e r p o r q u é e s im p o rta n te, s u p o n g a m o s q u e e sta m o s e lig ie n d o en tre en que pueden variar los
d o s p u e s to s d e tra b a jo d e v e n ta s a tiem p o p a rc ia l q u e tie n e n la m is m a ren ta e s p e posibles resultados de un
rad a (1 .5 0 0 d ó la re s). E l p rim e ro se b a s a e n te ra m e n te e n c o m isio n e s, e s d e c ir, la re n acontecimiento incierto.
ta q u e p e rc ib a m o s d e p e n d e d e lo q u e v e n d a m o s. T ie n e d o s re n d im ie n to s ig u a lm e n
te p ro b ab les: 2 .0 0 0 d ó la r e s e n e l c a s o e n e l q u e la s v e n ta s s e a n c u a n tio s a s y 1.000 e n
d c a s o e n e l q u e s e a n m e n o re s. El s e g u n d o e m p le o e s a sa la ria d o . Es m u y p ro b ab le
(u n a p ro b a b ilid a d d e 0 ,9 9 ) q u e g a n e m o s 1 .5 1 0 d ó la re s , p ero h a y u n a p ro b a b ilid a d
d e 0,01 d e q u e la e m p re sa q u ie b re , e n c u y o caso so lo p e rc ib iría m o s u n a in d e m n iz a
c ió n p o r d ese m p le o d e 5 1 0 d ó la re s . E l C u a d r o 5.1 resu m e e s to s re su lta d o s p o sib le s,
s u s re n d im ie n to s y s u s p ro b a b ilid a d e s.
O b sérv ese q u e e s to s d o s p u e s to s d e trabajo tien e n la m is m a re n ta e sp erad a. E n el
caso d e l p rim e r e m p le o , la re n ta e sp e ra d a e s 0 ,5 (2 .0 0 0 S) + 0 ,5 (1 .0 0 0 $) = 1 5 0 0 d ó lares;
R esultado 1 R esultado 2
Renta
Probabilidad Renta ($) Probabilidad R e n ta (S )
esperada
Empleo 1:
0.5 2 .0 0 0 0.5 1.000 1.500
Comisión
Empleo 2:
0.99 1.510 0,01 5 10 1.500
Sueldo fijo
/J P 154 ■ P A R T E 2 . L o s p ro d u cto re s, lo s co n su m id o re s y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
0 ,5 (2 5 0 .0 0 0 $ ) + 0 ,5 (2 5 0 .0 0 0 $ ) = 2 5 0 .0 0 0 $
0 ,9 9 (1 0 0 S ) + 0 ,0 1 (9 8 0 .1 0 0 $ ) = 9 .9 0 0 $
Cuadrado d e la Desviación
Cuadrado d e Cuadrado d e
Resultado 1 R esultado 2 d esviación m edia
la desviación la desviación típica
ponderada
; E n e l c a s o d e l e m p le o 1. la d e s v ia c ió n m e d ia e s 0 ,5 ( 5 0 0 $ ) + 0 , 5 ( - 5 0 0 $ ) = 0 ; e n e l d e l e m p le o 2 , e s
0 ,9 9 (1 0 » ) + 0 ,0 1 ( - 9 9 0 S ) - 0
‘ E n g e n e ra l, c u a n d o h a y d o s re s u lta d o s c u y o s re n d im ie n to s s o n X , y X , y c u y a p r o b a b ilid a d d e q u e
o c u r ra n e s P r , y P r , y E (X ) e s e l v a lo r e s p e r a d o d e lo s r e s u lta d o s , la d e s v ia c ió n típ ic a v ie n e d a d a p o r a ,
d o n d e a3 = P r ,| (X , - E<X))*] + P r ^ X , - E < X )fl.
0 CA PÍTULO 5 La in ccrtid u m brc y la co n d u c ta d e lo s co n su m id ores 155
vez m á s, e n in c re m e n te s d e 1 0 0 d ó la re s ) y ta m b ié n s o n to d a s e lla s ig u al d e p ro b a
bles. L a F ig u ra 5.1 m u e s tra la s o p c io n e s g rá fic a m e n te (si so lo h u b ie ra d o s re su lta
d o s q u e fu e ra n ig u a l d e p ro b a b le s, la fig u ra c o n sis tiría e n d o s lín e a s v e rtic a le s cu y a
a ltu ra s e r ía 0,5).
E n la F ig u ra 5 .1 , s e o b se r v a q u e el p rim e r e m p le o e s m á s arrie sg a d o q u e e l s e g u n
do. L a « d isp e rsió n » d e lo s re n d im ie n to s p o s ib le s e s m u c h o m a y o r e n e l c a s o d e l p ri
m e r e m p le o q u e e n e l d e l se g u n d o . C o m o c o n se c u e n c ia , la d e s v ia c ió n típ ica d e lo s
re n d im ie n to s c o rre sp o n d ie n te a l p rim e r e m p le o e s m a y o r q u e la d e s v ia c ió n típ ica
co rre sp o n d ie n te a l seg u n d o .
fin e s te e je m p lo c o n c r e to , to d o s lo s re n d im ie n to s s o n ig u al d e p ro b a b le s, p o r lo
q u e la s c u rv a s q u e d e s c r ib e n la s p ro b a b ilid a d e s d e c a d a e m p le o s o n p la n a s . S in
em b arg o , e n m u ch o s caso s a lg u n o s re n d im ie n to s s o n m á s p ro b a b le s q u e o tro s . La
Figu ra 5 .2 m u e stra u n a situ a ció n e n la q u e los re n d im ie n to s m á s e x tre m o s s o n lo s
m e n o s p ro b a b le s . U n a v e z m á s, e l s u e ld o d e l e m p le o 1 tie n e u n a d e s v ia c ió n típ i
ca m ay o r. D e a q u í e n a d e la n te u tiliz a re m o s la d e sv ia c ió n típ ica d e lo s re n d im ie n to s
p ara m e d ir e l g ra d o d e riesg o .
La to m a d e d e cisio n e s
S u p o n g a m o s q u e te n e m o s q u e e le g ir e n tre lo s d o s p u e s to s d e tra b a jo d e v e n ta s d e s
c r ito s e n n u e stro e je m p lo in ic ia l. ¿ C u á l a c e p ta ría m o s ? S i n o s d e s a g r a d a e l rie sg o ,
I*robabilidad
02 -
■ F IG U R A 5.1 L a s p ro b ab ilid ad e s d e lo s
E m p ic o 2
resu ltad o s d e d o s e m p leo s
0,1 - La distribución d o los rendimientos
correspondientes al em pleo 1 tien e una
E m p le o 1
dispersión mayor y una desviación típica mayor
que la d e los rendimientos correspondientes
__
1 ■ al em pleo 2. A m bas distribuciones son planas
1.000 S 1300 S 2.000 S Renta
porque tocias los resultados son igual d e
probables.
C U A D R O 5 .4 L A S R EN T A S D E L O S E M P L E O S D E V E N T A S : M O D IF IC A D A S ($) 1
C u a d ra d o d e C u a d ra d o d e Renta D esviación
Resultado 1 R esultad o 2
la desviación la desviación esp erad a típica
| E JE M P L O 5.1 C Ó M O IM P E D IR LA S A C T IV ID A D E S DELICTIVAS
s E s l e a n á lis is s e b a s a in d ir e c ta m e n te e n G a r y S . B e c k e r . « C r im e a n d P u n is h m e n t: A n E c o n o m ic
A p p ro ach », ^ u m d o f P u lí tic a ! E c o n o m y , m a rz o / a b ril, 1 9 6 8 , p ág s. 1 6 9 -2 1 7 . V ta s e ta m b ié n M itch e ll P n lim k y
y S le v e n S h a v e ll, « T h e O p tim a l T ra d e o ff B e tw e e n th e P ro b a b ility a n d t h e M a g r a tu d e o í F i n e s - , A m erican
E c o n o m ic R n i t w . 6 9 , d ic ie m b r e , 1 9 7 9 , p á g » 8 8 0 -8 9 1 .
H CA PÍTULO 5 La incertid um bre y la co n d u c ta d e lo s co n su m id ores 157
p la c e n te r a s q u e b u s c a r a p a rc a m ie n to . S i n o c u e s t a n ad a d e s e r sorp re n d id o ). En a m b o s c a s o s , la sa n ció n e s p e r a
c a p tu r a r a lo s q u e a p a rc a n e n d o b l e fila, h ab ría q u e im d a e s d e 5 d ó la re s , e s d ecir. (5 0 $H 0,1) o [5 0 0 $ )[0 ,0 1 J. Es
p o n e r le s u n a m u lta d e a l g o m á s d e 5 d ó la r e s — p o r p ro b a b le q u e u n a p o lític a d e m u lta s a lta s y u n a p ro b a
e je m p lo , 6— c a d a v e z q u e a p a rc a ra n e n d o b l e fila. Esta bilidad b a ja d e s o rp re n d e r al in fracto r red uzcan lo s c o s
p o lític a garan tizaría q u e e l b e n e f ic io n e to d e a p a rc a r en t e s d e ap licació n d e la ley. E s te e n fo q u e e s e s p e c ia lm e n
d o b le fila (lo s 5 d ó la r e s d e b e n e fic io m e n o s la m u lta d e t e e fic a z s i a los c o n d u c to re s n o le s g u stan lo s rie s g o s . En
6 ) s e r ia in fe rio r a c e r o , p o r lo q u e o p ta ría n p o r o b e d e nu estro e je m p lo , u n a m ulta d e 5 0 d ó la re s c o n u n a p ro b a
c e r la ley. E n realid ad , s e d isu ad iría a t o d o s lo s p o s ib le s bilidad d e 0 ,1 d e s e r c a p tu ra d o p o d ría d isu ad ir a la m a
in fracto res c u y o b e n e fic io fu e ra inferio r o ig u al a 5 d ó la yoría d e la g e n t e d e infringir la ley. E n e l s ig u ie n te a p a rta
re s, m ie n tra s q u e u n o s p o c o s c u y o b e n e fic io fu e ra s u p e d o , an alizam o s las a c titu d e s h a d a e l riesg o .
rior a 5 d ó la r e s (p o r e je m p lo , lo s q u e a p a rc a n e n d o b le Un n u e v o t ip o d e d e lito q u e s e h a c o n v e rtid o e n un
fila a c a u s a d e u n a e m e rg e n c ia ) infringirían la ley. s e r io p ro b le m a p a ra los p ro d u c to re s d e m ú sic a y d e p e
Sin e m b a r g o , e n la p rá c tica e s d e m a sia d o c a r o c a p tu lícu las e s la p iratería d i g i t a l e s e s p e c ia lm e n te difícil c a p
rar a to d o s lo s in fracto res. A fo rtu n a d a m e n te, ta m p o c o e s tu ra r a los in fra c to re s y raras v e c e s s e im p o n e n m u ltas.
n e c e sa rio . S e p u e d e c o n s e g u ir el m ism o e f e c t o ¿ s u a s o N o o b s ta n t e , la s q u e s e im p o n e n a m e n u d o s o n m u y al
rio im p o n ien d o u n a m ulta d e 5 0 d ó la re s y c a p tu ra n d o s o ta s . En 2 0 0 9 , u n a m u je r fu e m u lta d a c o n 1 ,9 m illo n es
la m e n te a u n o d e c a d a d ie z infractores (o qu izá u n a m ulta d e d ó la r e s p o r d e s c a r g a r ile g a lm e n te 2 4 c a n c io n e s . Eso
d e SCO d ó la re s c o n u n a p ro b ab ilid ad d e u n 1 p o r c ie n to e q u iv a le a u n a m u lta d e 8 0 .0 0 0 d ó la r e s p o r c a n c ió n .
E (u ) = 0 ,5 u (1 0 .0 0 0 $) + 0 ,5 u (3 0 .0 0 0 $ ) = 0 ,5 (3 ) + 0 ,5 (1 8 ) = 10,5 > u (2 0 .0 0 0 $ ) = 8
R m ta ( 1 .0 0 0 $ )
Renta (LOOOS) R e n ta ( 1 .0 0 0 $ )
<b) (c)
N a tu ra lm e n te , a lg u n a s p e r s o n a s p u e d e n s e r re n u e n te s a a lg u n o s rie sg o s y a c tu a r
co m o a m a n te s d e l rie sg o e n e l caso d e o tro s . P o r e je m p lo , m u ch a s p e rs o n a s co m p ra n
u n s e g u ro d e v id a y s o n c o n s e rv a d o ra s e n la e lecció n d e s u e m p le o , p ero d is fru ta n
ju g a n d o . A lg u n o s crim inók> gos p o d ría n d e d r q u e lo s d e lin c u e n te s s o n am a n te s d e l
rie sg o , s o b r e to d o si co m e te n d e lito s a p e s a r d e te n e r m u c h a s p ro b a b ilid a d e s d e s e r
so rp re n d id o s y c a s tig a d o s . S in e m b a r g o , s a lv a n d o e sto s c a s o s e sp e c ia le s, p o c a s p e r
s o n a s so n a m a n te s d e l r ie s g o , a l m e n o s c u a n d o se tr a ta d e g ra n d e s c o m p ra s o d e
g ra n d e s c a n tid a d e s d e re n ta o d e riq u eza.
1 60 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
A V E R S IÓ N A L R IE S G O Y R E N T A E l g ra d o d e a v e rsió n a l rie sg o d e u n a p e r s o
n a d e p e n d e d e l tip o d e rie sg o y d e la re n ta d e e sa p e rso n a . M a n te n ié n d o se to d o lo
d e m á s c o n sta n te , la s p e rs o n a s re n u e n te s a l riesg o p re fie re n q u e lo s re s u lta d o s te n
g a n u n a v a ria b ilid a d m e n o r. H e m o s v is to q u e c u a n d o h a y d o s re s u lta d o s — u n a
re n ta d e 1 0 .0 0 0 d ó la r e s y u n a d e 3 0 .0 0 0 — la p rim a d e rie s g o e s d e 4 .0 0 0 d ó la re s .
C o n sid e re m o s a h o r a u n s e g u n d o e m p le o a rr ie s g a d o , q u e ta m b ié n se m u e stra e n la
f ig u r a 5 .4 . C o n e s te e m p le o , h a y u n a p ro b a b ilid a d d e 0 ,5 d e o b te n e r u n a ren ta d e
4 0 .0 0 0 d ó la re s , c o n u n n iv e l d e u tilid a d d e 2 0 , y u n a p ro b a b ilid a d d e 0 ,5 d e o b te n e r
u n a re n ta d e 0 d ó la re s , c o n u n n iv e l d e u tilid a d d e 0. L a ren ta e s p e r a d a e s d e n u e v o
d e 2 0 .0 0 0 d ó la re s , p ero la u tilid a d e s p e r a d a e s d e 10 so la m e n te :
U tilid ad e sp e ra d a = 0 ,5 u (0 S ) + 0 ,5 u (4 0 .0 0 0 S) = 0 + 0 ,5 (2 0 ) = 10
E n c o m p a ra c ió n c o n u n e m p le o h ip o té tic o q u e p a g a 2 0 .0 0 0 d ó la r e s c o n s e g u r i
d a d , la p e rso n a q u e tie n e u n e m p le o a rrie s g a d o re c ib e 6 u n id a d e s m e n o s d e u tilid a d
■ F IG U R A 5 .4 La p rim a d e rie sg o
La prima d e riesgo, C F , mide la cantidad d e renta a la q u e renunciaría una persona para mostrarse indiferente en tre una
opción arriesgada y una s eg u ra En e s te caso , la prima d e riesgo e s d e 4 .0 0 0 dólares porqu e una renta segura d e 16.000
(punto C ) le reporta la misma utilidad esperada (14) q u e una renta incierta (una probabilidad d e 0 ,5 d e encontrarse en e l punto
A y una probabilidad d e 0,5 d e encontrarse en e l E) q u e tien e un valor esperado d e 2 0 .0 0 0 dólares.
El CA PÍTULO 5 La incertid um bre y la co n d u c ta d e lo s co n su m id ores 161
A V E R SIÓ N A L R IE S G O Y C U R V A S D E IN D IF E R E N C IA T am b ié n p o d e m o s d e s
En el Apartado 3.1. afirmamos
c r ib ir e l g r a d o d e a v e r s ió n a l rie s g o d e u n a p e r s o n a p o r m e d io d e c u r v a s d e in d i q je una curva d e indiferencia
fe re n c ia q u e re la cio n a n la re n ta e s p e r a d a c o n s u v a ria b ilid a d , d o n d e e sta ú ltim a muestra todas las cestas de
se m id e p o r m e d io d e la d e s v ia c ió n típ ic a . L a F ig u r a 5 .5 m u e s tra la s c u r v a s d e in mercado que generan el mismo
d ife re n c ia d e d o s p e rs o n a s , u n a m u y re n u e n te a l r ie s g o y o tra q u e s o lo e s a lg o re nivel de satisface»ón a un
consumidor.
n u e n te a l r ie s g o . C a d a c u r v a d e in d ife r e n c ia m u e s tr a la s c o m b in a c io n e s d e ren ta
e sp e ra d a y d e s v ia c ió n típ ic a d e la r e n ta q u e r e p o rta n a l in d iv id u o la m is m a c a n
tid a d d e u tilid a d . O b s é r v e s e q u e to d a s la s c u r v a s d e in d ife r e n c ia tie n e n p e n d ie n
te p o s itiv a : c o m o e l rie s g o n o e s d e s e a b le , c u a n to m a y o r s e a la c a n tid a d d e r ie s
g o , m a y o r h a d e s e r la re n ta e s p e r a d a p a ra q u e e l in d iv id u o d is fr u te d e l m ism o
b ien e sta r.
La F ig u r a 5 .5 (a ) d e s c rib e e l c a s o d e u n a p e rs o n a q u e e s m u y re n u e n te a l ries
go. O b sé rv e se q u e u n a u m e n to d e la d e s v ia c ió n típ ica d e la ren ta e x ig e u n g r a n a u
m e n to d e la re n ta e sp e ra d a p ara q u e e sta p e rso n a d is fru te d e l m is m o b ien e sta r. La
Figu ra 5 .5 (b ) se re fie re a u n a p e rso n a a lg o re n u e n te a l riesg o . E n e s te c a s o , u n gran
a u m e n to d e la d e s v ia c ió n típ ica d e la re n ta so lo e x ig e u n p e q u e ñ o a u m e n to d e la ren
ta e sp e ra d a .
V o lv erem o s a e x a m in a r la u tiliz a c ió n d e la s c u rv a s d e in d ife re n c ia p ara d e s c ri
b ir la av e rsió n a l rie sg o e n e l A p artad o 5 .4 , e n e l q u e a n a liz a m o s la d e m a n d a d e a c
tiv o s a rrie sg a d o s. S in e m b a rg o , a n te s v e re m o s c ó m o p u e d e re d u cir u n a p e rso n a el
riesgo.
Rm u Renta
e sp e ra d a esp erad a
<*) (b)
1 E JE M P L O 5 .2 L O S E J E C U T IV O S Y L A E L E C C IÓ N D E L R IE S G O
5 .3 La re d u cció n d el rie sg o
C o m o m u estra e l re cie n te crecim ien to d e la s lo terías e n E sta d o s U n id o s, a v e ce s lo s in
d iv id u o s elig en o p c io n e s arriesg ad as q u e in d u cen a p e n sa r q u e s o n a m a n te s d e l riesgo
m á s q u e renu entes a l riesg o . S in em b arg o , la m a y o ría d e la g en te g a s ta relativ am en te
p o co e n lo te ría y e n casin o s. C u a n d o h a y q u e to m a r d ecisio n e s m á s im p o rtan tes, g e n e
ra lm e n te e s re n u e n te al riesg o . E n e ste a p artad o , d e s c rib im o s tres m ed id as q u e tom an
n o rm a lm e n te to s c o n su m id o re s y tos d irectiv o s p a ra re d u cir tos riesg o s: la diversifica
c ió n , e l s e g u r o y la obten ción d e m ás in form ación s o b r e b s o p c io n e s y tos re n d im ien to s.
La diversificación
m ¿ v e rific a c ió n Reducción R e cu é rd e se e l v ie jo refrán « N o a p u e ste s to d o a u n a m is m a c a rta » . H a c e r c a s o o m i
del nesgo asignando recursos s o a e s te c o n s e jo e s in n e c e sa ria m e n te a rrie s g a d o : s i e s a carta re s u lta s e r u n a m ala
a distintas actividades a p u e sta , lo p e rd e re m o s to d o . E n c a m b io , p o d e m o s re d u c ir el rie sg o p o r m e d io d e la
cuyos resultados no están
d i v e r s if ic a c ió n : re p a r tie n d o tos re c u rs o s e n tre d is tin ta s a c tiv id a d e s c u y o s re s u lta
estrechamente relacionados.
d o s n o e sté n e stre c h a m e n te re la cio n a d o s e n tre s í.
S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e p la n e a m o s a c e p ta r u n e m p le o a tie m p o p a rc ia l
p ara v e n d e r a p a ra to s a c o m isió n . P o d e m o s d ec id ir v e n d e r s o la m e n te a p a ra to s d e aire
aco n d icio n ad o o e s tu fa s o p o d e m o s d e d ic a r la m itad d e l tiem p o a v e n d e r c a d a uno.
N a tu ra lm e n te , n o p o d e m o s s a b e r c u á n to c a lo r o c u á n to frío h a rá e l p ró x im o año.
¿ C ó m o d e b e m o s re p a rtir e l tiem p o p a ra m in im iz a r el riesg o q u e im p lica e l trab ajo ?
El rie sg o p u e d e m in im iz a rs e d iv ersifican d o, e s d ecir, d e d ic a n d o e l tie m p o a v e n
d er d o s p ro d u c to s o m á s (c u y a s v e n ta s n o e s tá n e stre c h a m e n te re la c io n a d a s e n tre s í)
e n lu g a r d e u n o so lo . S u p o n g a m o s q u e h a y u n a p ro b a b ilid a d d e 0,5 d e q u e s e a u n
año re la tiv a m e n te calu ro so y u n a p ro b a b ilid a d d e l 0,5 d e q u e s e a frío . El C u a d r o 5.5
m u estra lo s in g r e s o s q u e p o d e m o s o b te n e r v e n d ie n d o a p a ra to s d e aire a c o n d ic io n a
d o y e stu fa s.
S i s o lo v e n d e m o s a p a r a t o s d e a ir e a c o n d ic io n a d o o e s t u f a s , n u e s tr a r e n ta
e fe c tiv a s e r á d e 1 2 .0 0 0 d ó la r e s o d e 3 0 .0 0 0 , p e ro n u e s t r a r e n ta e s p e r a d a s e r á d e
2 1 .0 0 0 ( 0 ,5 (3 0 .0 0 0 $ ] + 0 ,5 ( 1 2 .0 0 0 $|). P e r o s u p o n g a m o s q u e d iv e r s ific a m o s re
p a r tie n d o p o r ig u a l n u e s tr o tie m p o e n tr e l o s d o s p ro d u c to s . E n e s e c a s o , n u e s
tra r e n ta s e r á c ie r ta m e n te d e 2 1 .0 0 0 d ó la r e s , in d e p e n d ie n te m e n te d e l tie m p o q u e
h a g a . S i h a c e c a lo r , o b te n d r e m o s 1 5 .0 0 0 p o r la v e n ta d e a p a r a t o s d e a ire a c o n
d ic io n a d o y 6 .0 0 0 p o r la v e n ta d e e s t u f a s ; s i h a c e f r ío , o b te n d r e m o s 6 .0 0 0 p o r la
v e n ta d e a p a r a to s d e a ir e a c o n d ic io n a d o y 1 5 .0 0 0 p o r la d e e s tu fa s . E n e s te e je m ■■ variables correlacionadas
p lo , d iv e r s if ic a n d o e lim in a m o s to d o e l r ie s g o . n eg ativ am en te Variables
N a tu ra lm e n te , la d iv e rs ific a c ió n n o sie m p re e s ta n f á c il E n n u e stro e je m p lo , las epe tienden a variar en sentido
v e n ta s d e e s tu f a s y d e a p a ra to s d e a ir e a c o n d ic io n a d o e s tá n c o rre la c io n a d a s n e g a contrario.
tiv a m e n te : tie n d e n a v a ria r e n s e n tid o co n tra rio ; s ie m p re q u e la s v e n ta s d e u n o d e
ello s s o n a lta s, la s v e n ta s d e l o tro s o n b a ja s. P ero e l p rin c ip io d e la d iv e rs ific a c ió n e s
g e n era l: e n la m e d id a e n q u e p o d a m o s re p a r tir n u e stro s re cu rso s e n tre d iv e rs a s a cti
v id a d e s c u y o s re s u lta d o s no e s tá n e stre c h a m e n te re la cio n a d o s en tre s í, p o d e m o s e li
m in a r p a rte d e l rie sg o .
LA B O L SA D E V A L O R E S L a d iv e rs ific a c ió n e s e sp e c ia lm e n te im p o rta n te p a ra la s
p e rso n a s q u e in v ie rte n e n la b o ls a d e v a lo r e s . U n d ía c u a lq u ie ra , el p recio d e la s a c
cio n es d e u n a e m p re sa p u e d e s u b ir o b a ja r m u c h o , p ero e l p re c io d e u n as a ccio n e s
s u b e y e l d e o tr a s b a ja . U n a p erso n a q u e in v ie rta to d o e l d in e r o e n la s a c c io n e s d e
u n a s o la e m p r e s a (e s d ecir, q u e a p u e s te to d o a u n a carta) a s u m e , p u e s , m u ch o s m á s
■■ fondo d a inversión
rie sg o s d e lo s n e c e sa rio s. E sto s p u e d e n re d u c irse — a u n q u e no e lim in a rs e — in v ir- Organo ación que aúna fondos
tien d o e n u n a c a rte ra d e a c c io n e s d e d ie z o v e in te e m p re sa s. T a m b iá n s e p u e d e d i da distintos inversores para
v e rsific a r c o m p ra n d o p a rtic ip a c io n e s e n fo n d o s d e in v e r s ió n : o rg a n iz a c io n e s q u e comprar un gran número
reú n en fo n d o s d e in v e rso r e s p ara c o m p ra r a c c io n e s d e u n g ra n n ú m e ro d e e m p re de acciones d e diferentes
empresas u otros activos
sas. A ctu a lm e n te , e x is te n m ile s d e fo n d o s d e in v e rsió n tan to e n a c c io n e s c o m o en Snanóeros.
b o n o s. E sto s fo n d o s tie n e n u n a g ra n a c e p ta c ió n p o rq u e re d u c e n e l rie sg o p o r m e d io
d e la d iv e rsific a ció n y p o rq u e la s c o m is io n e s q u e c o b r a n n o rm a lm e n te s o n m u ch o
m e n o re s q u e e l c o s te d e re u n ir u n o m ism o su p ro p ia ca rte ra d e a c c io n e s.
En e l c a s o d e la b o lsa d e v a lo res, n o to d o s lo s rie sg o s s o n d iv e rs ific a b le s . A u n q u e ■■ variab les co rrelacion ad as
a lg u n a s a c c io n e s s u b e n d e p recio c u a n d o o tr a s b a ja n , s u s p re c io s s o n e n a lg u n a m e p ositivam ente Tendencia a
d id a v a r ia b le s c o rre la c io n a d o s p o sitiv a m e n te : tie n d e n a v a ria r e n el m is m o se n tid o variar en el mismo sentido.
c u a n d o c a m b ia la s itu a c ió n e co n ó m ica . P o r e je m p lo , e l in ic io d e u n a g r a v e re ce sió n ,
que e s p ro b a b le q u e re d u z c a lo s b e n e fic io s d e m u c h a s e m p re sa s , p u e d e ir a c o m p a
ñ ad o d e u n a c a íd a d e l m e rca d o e n g e n e r a l. P o r ta n to , in c lu so co n u n a ca rte ra d iv e r
sifica d a d e a c cio n e s, se c o rre n a lg u n o s rie sg o s.
E l seg uro
H em o s v is to q u e la s p e rs o n a s re n u e n te s a l riesg o e s tá n d is p u e s ta s a p a g a r p ara e v i
ta rlo . E n realid ad , s i e l c o s te d e l seg u ro e s ig u a l a la p é rd id a e s p e r a d a (p o r e je m p lo ,
u n a p ó liz a c o n u n a p é rd id a e s p e r a d a d e 1.000 d ó la re s c u e sta 1.000), la s p e rs o n a s re
n u e n te s al riesg o c o m p ra n s u fic ie n te seg u ro p ara p o d e r re c u p e ra r to ta lm e n te c u a l
q u ie r p é rd id a e co n ó m ica q u e s u fra n .
¿P o r q u é ? L a re s p u e s ta e s tá im p líc ita e n n u e stro a n á lis is d e la a v e rsió n al rie sg o .
C o m p ra n d o u n s e g u r o , u n a p e rs o n a tien e la m is m a re n ta in d e p e n d ie n te m e n te d e
q u e h a y a o no u n a p é rd id a . C o m o e l c o s te d e l s e g u ro e s ig u al a la p é rd id a e sp e r a d a ,
e s ta re n ta s e g u r a e s ig u a l a la ren ta e s p e r a d a e n la s itu a c ió n a rrie sg a d a . E n e l c a s o d e
u n c o n s u m id o r ren u en te a l r ie s g o , la g a ra n tía d e o b te n e r la m is m a ren ta c u a lq u ie ra
q u e s e a el re su lta d o g e n e r a m á s u tilid ad q u e la o b te n c ió n d e u n a e le v a d a re n ta c u a n
d o n o h a y u n a p é rd id a y u n a b a ja ren ta cu a n d o h a y u n a p é rd id a .
P ara a c la ra r e ste p u n to , s u p o n g a m o s q u e el p ro p ie tario d e u n a v iv ie n d a tien e un
10 p o r c ie n to d e p ro b a b ilid a d e s d e q u e le ro b e n y s u fr a u n a p é rd id a d e 1 0 .0 0 0 d ó la
re s. S u p o n g a m o s q u e s u p rop ied ad v a le 5 0 .0 0 0 d ó lares. E l C u a d r o 5 .6 m u e stra s u ri
q u e z a e n d o s s itu a c io n e s: c o n u n s e g u ro q u e c u e sta 1.000 d ó la r e s y s in se g u ro .
O b sé r v e s e q u e la riq u e z a e sp e ra d a e s la m is m a (4 9 .0 0 0 d ó la re s ) e n la s d o s s itu a
c io n e s . S in e m b a rg o , la v a ria b ilid a d e s m u y d ife re n te . C o m o m u e s tra el c u a d ro , sin
u n s e g u ro la d e s v ia c ió n típ ica d e la riq u e za e s 3 .0 0 0 d ó la re s , m ie n tra s q u e c o n u n s e
g u ro e s 0. S i n o s e p ro d u c e n in g ú n ro b o , e l p ro p ie ta rio d e u n a v iv ie n d a s in a s e g u
rar o b tie n e 1.000 d ó la r e s e n re la ció n c o n el q u e tien e u n a v iv ie n d a a s e g u r a d a . P e ro s i
s e p ro d u c e u n ro b o , e l p ro p ie ta rio s in s e g u ro p ie rd e 9 .0 0 0 d ó la r e s e n re la c ió n c o n el
q u e tien e u n se g u ro . R e cu é rd e se q u e e n e l c a s o d e l in d iv id u o re n u e n te a l r ie s g o , las
p é rd id a s s o n m á s im p o rta n tes (d e sd e e l p u n to d e v is ta d e las v a ria c io n e s d e la u tili
d a d ) q u e la s g a n a n c ia s . U n p ro p ie ta rio d e u n a v iv ie n d a re n u e n te a l rie sg o d is fru ta
rá , p u e s , d e u n a u tilid ad m a y o r c o m p ra n d o u n seg u ro .
LA L E Y D E LO S G R A N D ES N Ú M ER O S L o s c o n su m id o re s n o rm a lm e n te co m p ra n
un s e g u ro a c o m p a ñ ía s q u e se e s p e c ia liz a n e n s u v e n ta . L a s c o m p a ñ ía s d e s e g u r o s
so n e m p r e s a s q u e o fre c e n s e g u r a s p o rq u e s a b e n q u e c u a n d o v e n d e n u n g ra n n ú m e
ro d e p ó liz a s , c o r r e n re la tiv a m e n te p o co rie sg o . L a p o sib ilid a d d e e v ita r e l rie sg o a c
tu a n d o e n g ra n e s c a la s e b a s a e n la ley d e lo s g ra n d e s n ú m ero s, q u e n o s d ic e q u e a u n
q u e u n s o lo a co n te cim ie n to s e a a le a to rio y e n g ra n m e d id a im p re d e d b le , e s p o sib le
p re d e cir e l resu ltad o m e d io d e m u ch o s a c o n te c im ie n to s p a re c id o s . P o r e je m p lo , s i
tira m o s u n a m o n e d a a l aire, no p o d e m o s p re d e c ir s i s a ld r á c a ra o c ru z , p e ro s a b e
m o s q u e c u a n d o s e tira n m u c h a s , a lre d e d o r d e la m ita d s a le c a ra y la m ita d cru z.
A sim ism o , s i v e n d e m o s s e g u ro s d e a u to m ó v il, n o p o d e m o s p re d e c ir s i u n d e te rm i
n a d o c o n d u c to r te n d rá u n a c c id e n te , p ero p o d e m o s e s ta r ra z o n a b le m e n te s e g u r o s , a
ju z g a r p o r la e x p e r ie n c ia , d e q u é p ro p o rció n d e u n g ra n g ru p o d e c o n d u c to re s te n
d rá a c cid e n te s.
J U S T IC IA A C T U A R I A L A ctu a n d o e n g ra n e sc a la , la s c o m p a ñ ía s d e s e g u r o s p u e
d en e s ta r s e g u ra s d e q u e e n u n n ú m e ro s u fic ie n te m e n te g ra n d e d e a c o n te cim ie n to s,
las p rim a s to ta le s p a g a d a s s e r á n ig u a le s a la ca n tid a d to tal d e d in e ro d e s e m b o ls a
d a. V o lv a m o s a n u e stro e je m p lo d e l ro b o . U n h o m b re s a b e q u e h a y u n 10 p o r c ie n to
C U A D R O 5 .6 L A D E C IS IO N D E A S E G U R A R S E fS)
E JE M P L O 5 .3 a V A L O R D E L S E G U R O D E T IT U L A R ID A D C U A N D O S E A D Q U I E R E U N A V IV IE N D A
I
S u p o n g a m o s q u e u n a fam ilia c o m S u p o n g a m o s q u e e s t a m o s d is
p ra s u p rim e ra v iv ie n d a . S a b e q u e p u e s to s a p a g a r 3CO.OOO d ó la r e s por
p a ra c e r r a r la v e n ta , n e c e s ita u n a e s b viviend a, p ero c re e m o s q u e h a y una
critu ra q u e le d é c la r a m e n t e e l « tí p ro bab ilid ad d e l 5 p o r c ie n to d e q u e
t u lo » d e p r o p ie d a d . S in e s e titu i r a investigación minuciosa rev ele q u e
lo , s ie m p r e e x i s t e la p o s ib ilid a d é v e n d e d o r n o e s re a lm e n te e l d u e ñ o
d e q u e e l v e n d e d o r d e la v iv ien d e la p ro p ied ad . En e s e c a s o , e s ta no
d a n o s e a su v e rd a d e ro p ro p ie tario . \aldria n a d a . Si n o h u b ie ra un s e g u
N a tu ra lm e n te , p u e d e o cu rrir q u e el ro, u n a p e rso n a neu tral a n te e l riesg o
v e n d e d o r in te n t e e s ta fa r al c o m p ra o frecería c o m o m áxim o 285.0C O d ó la
dor, p e r o e s m á s p r o b a b le q u e d e s c o n o z c a la n atu ra res p o r la p ro p ie d a d (0 ,9 5 (3 0 0 .0 0 0 S ] + 0.0510D- S in e m
leza e x a c t a d e s u s d e r e c h o s d e p ro p ie d a d . P o r e je m b a rg o , s i e sp e rá ra m o s colo car la mayoría d e n u e stro s a c
p lo , e s p o s ib le q u e s e haya e n d e u d a d o e n o r m e m e n te tiv o s e n la vivienda, p ro b a b le m e n te seria m o s re n u e n te s al
y haya utilizad o la v iv ie n d a c o m o «av al» p ara c o n s e g u ir rie sg o , p o r lo q u e o fre c e ría m o s m u ch o m e n o s p o r la vi
e l p ré s ta m o . T am b ié n e s p o s ib le q u e la p ro p ie d a d lle v ien d a, p o r e je m p lo , 2 3 0 .0 0 0 d ó lares.
v e a p a re ja d a u n a lim itación d e l o s fin e s a l o s q u e p u e En e s t e tip o d e s itu a c io n e s, e l c o m p r a d o r t i e n e un
d e d e s tin a rs e . c la r o in te r é s e n e s t a r s e g u r o d e q u e n o e x is t e r ie s g o
►►►
/5 P 166 ■ PARTE 2 . Los prod u ctores, lo s con su m id ores y lo s m ercad o s com petitivos
a lg u n o d e q u e n o p o s e a t o d a la p ro p ie d a d . P ara e llo a u n q u e la p é rd id a e s p e r a d a p u e d a s e r m u c h o m ay o r. A
c o m p r a u n « s e g u r o d e titu larid ad ». L a c o m p a ñ ía in v es los v e n d e d o r e s ta m b ié n le s in te re sa p ro p o r c io n a r e s e
tig a la h isto ria d e la p ro p ie d a d , c o m p r u e b a s i e x is te al s e g u r o , p o rq u e t o d o e l m u n d o , salv o lo s c o m p ra d o re s
g u n a tra b a le g a l y g e n e r a lm e n te s e a s e g u r a d e q u e n o m á s a m a n te s d e l r ie s g o , p a g a s ig n ific a tiv a m e n te m á s
hay n in g ú n p ro b le m a d e p ro p ie d a d . L a c o m p a ñ ía d e s e por la v iv ie n d a c u a n d o e s t á a s e g u r a d a q u e c u a n d o no
g u ro s a c u e r d a e n t o n c e s asum ir c u a lq u ie r n e s g o r e s ta n lo e s tá . E n re a lid a d , e n E s ta d o s U nid os la m ay o ría d e lo s
t e q u e p u e d a existir. e s t a d o s o b lig a n a lo s v e n d e d o r e s a o f r e c e r u n s e g u r o
C o m o la c o m p a ñ ía d e s e g u r o s d e titularidad e s e x d e titularidad p ara p o d e r c o m p le ta r la v e n ta . A d e m á s,
p e rta e n e s e tip o d e s e g u r o s y p u e d e re u n ir la infor c o m o a lo s q u e c o n c e d e n p ré s ta m o s h ip o te c a r io s ta m
m ació n n e c e s a r ia c o n relativa fa c ilid a d , e l c o s t e d e l s e b ién le s p re o c u p a n e s o s rie s g o s , n o rm a lm e n te e x ig e n
g u ro s u e le s e r in fe rio r a l v a lo r e s p e r a d o d e la p é rd id a q u e lo s n u e v o s c o m p ra d o re s te n g a n u n s e g u r o d e titu
im p licad a. N o e s e x c e p c io n a l q u e c u e s te 1 .5 0 0 d ó la re s , laridad a n t e s d e c o n c e d e rlo s .
E l v a lo r d e la inform ación
L o s in d iv id u o s s u e le n to m a r d e c isio n e s b a s á n d o s e en u n a lim ita d a in fo rm a c ió n . Si
s e d isp u sie ra d e m á s in fo rm a c ió n , se p o d ría n h a ce r m e jo re s p re d ic c io n e s y re d u cir
el r ie s g o . C o m o la in fo rm a c ió n e s u n b ie n v a lio s o , l a g e n te p a g a p o r e lla . E l v a lo r
m valor d a la Información d e u n a in f o r m a c ió n c o m p le t a es la d ife re n c ia e n tre e l v a lo r esp era d o d e u n a o p ció n
complata Diferencio entro el cu a n d o la in fo rm a c ió n e s co m p le ta y e l v a lo r esp era d o c u a n d o e s in co m p le ta .
valor esperado de una elección P ara v e r lo v a lio sa q u e p u e d e s e r la in fo rm a c ió n , s u p o n g a m o s q u e s o m o s lo s g e
cuando hay información ren tes d e u n a tien d a d e ro p a y q u e te n e m o s q u e d e c id ir e l n ú m e ro d e tra je s q u e v a
completa y el valor esperado
m o s a p e d ir p a ra la te m p o ra d a d e o to ñ o . S i p e d im o s 100 tr a je s , e l c o s te e s d e 180 d ó
cuando la información e s
lares p o r traje, p ero si p e d im o s s o la m e n te 5 0 , el c o s te a u m e n ta a 2 0 0 . S a b e m o s q u e
«completa.
v e n d e re m o s lo s tr a je s a 3 0 0 d ó lares c a d a u n o , p ero n o e sta m o s s e g u ro s d e c u á n to s
v e n d erem o s. P o d e m o s d e v o lv e r to d o s lo s q u e n o v e n d a m o s, p e ro s o lo p o r la m itad
d e lo q u e p a g a m o s p o r e llo s . S in m á s in fo rm a c ió n , a c tu a re m o s e n la cre e n cia d e q u e
h a y 0 ,5 d e p ro b a b ilid a d e s d e q u e v e n d a m o s 100 tra je s y 0 ,5 d e p ro b a b ilid a d e s d e q u e
v e n d a m o s 5 0 . E l C u a d r o 5 .7 m u e s tra lo s b e n e fic io s q u e o b te n d ría m o s e n c a d a uno
d e lo s d o s caso s.
S in m á s in fo rm a c ió n , o p ta ría m o s p o r c o m p r a r 100 tra je s s i fu é r a m o s n e u tra le s
an te e l r ie s g o , c o r rie n d o e l rie sg o d e q u e n u e stro s b e n e fic io s fu e ra n d e 1 2 .0 0 0 d ó la
re s o d e 1.500. P ero s i fu é ra m o s re n u e n te s a l rie sg o , p o d ría m o s c o m p ra r 5 0 trajes: e n
e se c a s o , s a b ría m o s c o n s e g u rid a d q u e n u e stro s b e n e fic io s s e r ía n d e 5.000.
C o n u n a in fo rm a c ió n c o m p le ta , p o d e m o s h a c e r e l p e d id o c o rre cto d e tra je s c u a
lesq u iera q u e s e a n la s v e n ta s. S i v e n d ié ra m o s 5 0 tr a je s y p id ié ra m o s 5 0 , n u e stro s b e
n e fic io s s e r ía n d e 5 .0 0 0 d ó la re s . S i v e n d ié ra m o s, p o r el c o n tra rio , 1 0 0 y p id ié ra m o s
100, n u e stro s b e n e fic io s s e r ía n d e 12.000. C o m o a m b o s re s u lta d a s s o n ig u a lm e n te
p ro b a b le s, n u e stro s b e n e fic io s e sp e ra d o s c o n in fo rm ació n c o m p le ta s e ría n d e 8.500
d ó lares. E l v a lo r d e la in fo rm a c ió n s e c a lc u la d e la s ig u ie n te m an era:
I
V a lo r e sp e ra d o c o n in fo rm ació n co m p le ta 8 .5 0 0 $
M eno s: V a lo r e sp e ra d o c o n in c e rtid u m b re (c o m p ra r 100 tra je s) - 6 .7 5 0
Igual: V a lo r d e la in fo rm a c ió n co m p le ta 1 .7 5 0 $
CUADRO 5 .7 LOS BEN EFICIOS DERIVADOS DE LAS VENTAS DE TRA JES ($) |
P o r ta n to , m e rece la p e n a p a g a r h a s ta 1 .7 5 0 d ó lares p a ra c o n s e g u ir u n a p re d ic
c ió n e x a c ta d e la s v e n ta s. A u n q u e la p re d ic c ió n s e a in e v ita b le m e n te im p e rfe c ta , p u e
d e m e re c e r la p e n a in v e r tir e n u n e s tu d io d e m a r k e tin g q u e n o s p ro p o rcio n e una
p re d icc ió n ra z o n a b le d e la s v e n ta s d e l p ró x im o año.
| E JE M P L O 5 .4 E L V A L O R D E L A IN F O R M A C IÓ N E N U N M E R C A D O D E E L E C T R Ó N I C A
D E C O N S U M O P O R IN T E R N E T
0 le c to r tal v e z p ie n se q u e s ie m p re e s b u e n o te n e r m á s in fo rm a c ió n . S in e m b a r
g o , c o m o m u e stra e l e je m p lo s ig u ie n te , n o s ie m p re e s a s í.
I E JE M P L O 5 .5 L O S M É D IC O S , L O S P A C IE N T E S Y E L V A L O R D E L A IN F O R M A C IÓ N
S u p o n g a e l le c to r q u e e s t á g r a v e m e n te s u y o s h an m u e rto o h an te n id o g rav es
e n fe rm o y q u e p re c is a u n a im p o rta n te c o m p lic a c io n e s c o m o c o n s e c u e n c ia d e
o p e ra c ió n d e ciru g ía. S u p o n ie n d o q u e la o p e r a c ió n y q u é d ife r e n c ia h a y e n
q u ie ra re c ib ir lo s m e jo r e s c u id a d o s p o tre e s t a s c ifra s y la s d e o tr o s c iru ja n o s y
sib le s, ¿ c ó m o e le g ir ia u n c iru ja n o y un o tro s h o s p ita le s ? Es p ro b a b le q u e e s te
h o s p ita l q u e le d ie ra n e s o s c u id a d o s ? tip o d e in fo rm ació n s e a difícil o im p o
M uchas p e r s o n a s p e d iría n a s u s a m ig o s s ib le d e o b t e n e r p a ra la m ay oría d e los
o a s u m é d ic o d e c a b e c e r a u n a r e c o p a c ie n te s . ¿ M e jo r a n a e l b ie n e s ta r d e
m e n d a c ió n . A u n q u e e s o p o d ría s e r útil, lo s p a c ie n t e s sí p u d ie ra n d is p o n e r fá
p ara to m a r u n a d e c isió n v e rd a d e ra m e n c ilm e n te d e in fo rm a c ió n d e ta lla d a s o
t e d o c u m e n t a d a p r o b a b le m e n t e seria b re e l historial d e lo s m é d ic o s y d e los
n e c e s a r io t e n e r u n a in fo rm a c ió n m á s h o s p ita le s ?
d e ta lla d a . P o r e je m p lo , ¿ c u á n to é x ito N o n e c e s a r ia m e n te . T e n e r m á s in
han te n id o u n c iru ja n o r e c o m e n d a d o y fo rm a c ió n e s m e jo r a m e n u d o , p e r o
su h o sp ital e n la realizació n d e la o p e r a n o s ie m p re . C u r io s a m e n t e , e n e s t e
ció n q u e n e c e s ita ? ¿ C u á n to s p a c ie n te s c a s o , e l a c c e s o a la in fo rm ació n s o b r e
►►►
* 5 .4 La d e m a n d a d e a c tiv o s a rrie s g a d o s
L a m a y o ría d e la s p e rs o n a s s o n re n u e n te s a l rie sg o . S i s e le s d a a e le g ir, p re fie re n u n a
ren ta m e n su a l fija a u n a ren ta q u e , a u n q u e s e a ig u al d e a lta e n p ro m e d io , flu ctú e
a le a to ria m e n te d e u n m e s a o tro . S in e m b a rg o , m u c h a s d e e s t a s p e rs o n a s in v ie rte n
s u s a h o rro s e n su to ta lid a d o e n p a rte e n a c c io n e s, b o n o s y o tro s a c tiv o s q u e c o n tie
n e n u n c ie rto riesg o . ¿ P o r q u é la s p e rso n a s re n u e n te s a l rie sg o in v ie rte n e n la b o l
sa d e v a lo r e s y s e a rrie s g a n a s í a p e rd e r u n a p a rte d e s u s in v e rsio n e s o to d a s e lla s ? 10
¿ C ó m o d e c id e n lo s in d iv id u o s la ca n tid a d d e riesg o q u e q u ie re n c o r r e r c u a n d o in
v ie rte n y p lan ifican p a ra e l fu tu ro ? P ara re sp o n d e r a e s ta s p re g u n ta s, te n e m o s q u e
e x a m in a r la d e m a n d a d e a c tiv o s a rrie sg a d o s.
L o s a c tiv o s
U n a c tiv o e s a lg o q u e p ro p o rcio n a u n a c o rrien te d e d in er o o d e serv icio s a s u prop ietario.
■■ activo Algo que genera
P or e je m p lo , u n a v iv ie n d a , u n e d ific io d e a p a rta m e n to s, u n a c u e n ta d e a h o rr o o la s una corriente de cfcnero o de
a c c io n e s d e G e n e ra l M o to rs so n to d o s e llo s a c tiv o s. P o r e je m p lo , u n a v iv ie n d a p ro servicios a su propietario.
p o rc io n a u n a co rrien te d e s e r v ic io s d e v iv ie n d a a s u d u e ñ o y s i n o q u is ie r a v iv ir e n
e lla , p o d ría a lq u ila rla y o b te n e r a s í u n a c o r rie n te m o n e ta ria . A sim ism o , lo s a p a rta
m e n to s d e u n e d ific io p u e d e n a lq u ila r s e y p ro p o rcio n a n u n a c o r rie n te d e ren ta d e a l
q u ile re s a s u p ro p ie ta rio . U n a cu en ta d e ah o rro rin d e in te re se s (n o rm a lm e n te tod o s
lo s d ía s o to d o s lo s m e se s), q u e s u e le n re in v e rtirse e n la c u e n ta .
L a co rrien te m o n e ta ria q u e re cib e u n a p erso n a q u e p o s e e u n a c tiv o p u e d e a d o p
ta r la fo rm a d e u n p a g o e x p líc ito , c o m o la ren ta d e a lq u ile r e s q u e g e n e r a u n e d ifi
cio d e a p a rta m e n to s: to d o s lo s m e s e s e l c a s e ro re cib e c h e q u e s d e lo s in q u ilin o s. O tro
p ag o e x p líc ito e s e l d iv id e n d o d e la s a c c io n e s d e u n a s o c ie d a d a n ó n im a : to d o s lo s
trim estres lo s p ro p ie ta rio s d e a c c io n e s d e G e n e r a l M o to rs re cib e n u n d iv id e n d o tri
m estral.
P ero a v e c e s la c o r rie n te m o n e ta ria d eriv a d a d e la p ro p ie d a d d e u n a c tiv o e stá
im p lícita: a d o p ta la fo rm a d e u n a u m e n to o d e u n a d is m in u c ió n d e l p recio o d e l v a
lo r d e l a c tiv o . U n a u m e n to d e l v a lo r d e u n a c tiv o e s u n a g a n a n c ia d e c a p ita l y u n a d is
m in u ció n e s u n a p ér d id a d e c a p ita l. P o r e je m p lo , a m e d id a q u e c re c e la p o b la c ió n d e
u n a c iu d a d , e s p o sib le q u e a u m e n te el v a lo r d e u n e d ific io d e a p a rta m e n to s. Su p ro
p ie ta rio o b te n d rá e n e s e c a s o u n a g a n a n cia d e c a p ita l a d e m á s d e b s a lq u ile re s. La
g a n a n cia d e c a p ita l n o s e rea liz a h asta q u e n o s e v e n d e el e d ificio p o rq u e n o s e re cib e ,
e n re a lid a d , n in g ú n d in e ro h asta e n to n c e s. S in e m b a rg o , h a y u n a c o r rie n te m o n e ta
ria im p líc ita , y a q u e e l e d ific io p o d ría v e n d e rse e n c u a lq u ie r m o m en to . L a c o m e n te
m o n e ta ria d e la p ro p ie d a d d e a c c io n e s d e G e n e ra l M o to rs ta m b ié n e s tá p a rc ia lm e n
te im p líc ita . E l p re c io d e la s a c c io n e s v aría d ia r ia m e n te y c a d a v e z q u e v a ría , lo s p ro
p ie ta rio s g a n a n o p ierd en .
A c t iv o s a rr ie s g a d o s y a c tiv o s s in rie sg o s
U n a c tiv o a r r ie s g a d o p ro p o r c io n a u n a c o rrien te m on etaria q u e e s a leato ria, a l m en os en ■■ activo arriesgado Activo
p a rte. E n o tr a s p a la b ra s , la c o r rie n te m o n e ta r ia n o s e c o n o c e c o n s e g u rid a d d e a n te cfie genera una corriente
m an o . L a s a c c io n e s d e G e n e r a l M o to rs s o n u n e je m p lo e v id e n te d e a c tiv o a rr ie s g a hcierta de dinero o d e servicios
d o : n o p o d e m o s sa b e r s i su p re c io su b irá o b a ja rá c o n e l tiem p o y n o p o d e m o s e s ta r a su propietario.
s e g u ro s n i s iq u ie ra d e q u e la co m p a ñ ía s e g u ir á p a g a n d o e l m is m o (o a lg ú n ) d iv id e n
d o p o r a c c ió n . A u n q u e la g e n te s u e le a s o c ia r e l rie sg o c o n el m e rca d o d e v a lo res, casi
to d o s lo s d e m á s a c tiv o s ta m b ié n s o n a rrie s g a d o s.
U n e je m p lo e s e l e d ific io d e a p a rta m e n to s. N o p o d e m o s s a b e r c u á n to s u b ir á n o
b a ja rá n lo s v a b r e s d el s u e lo , si s e a lq u ila r á to d o e l e d ific io y to d o el tie m p o y ni s i
q u ie ra s i lo s in q u ilin o s p a g a rá n l o s a lq u ile r e s p u n tu a lm e n te . O tr o e je m p lo s o n lo s
b o n o s d e la s s o c ie d a d e s: la e m p r e s a q u e e m itió lo s b o n o s p o d ría q u e b ra r y n o p o d e r
p a g a r a s u s titu la re s s u s in te re se s y e l p rin c ip a l. In clu so lo s b o n o s d e l E sta d o a lar
g o p lazo q u e v e n c e n d e n tro d e 10 o 2 0 a ñ o s s o n a rrie sg a d o s. A u n q u e e s su m a m e n te
im p ro b a b le q u e e l E sta d o q u ie b r e , la tasa d e in fla c ió n p o d ría a u m e n ta r in e sp e ra d a
m e n te y h a c e r q u e lo s p a g o s fu tu ro s d e in te re se s y la d e v o lu c ió n fin al d e l p rin c ip a l
v alieran m e n o s e n té rm in o s re ale s y, p o r ta n to , re d u cir e l v a lo r d e b s b o n o s.
En c a m b b , u n a c tiv o s in rie s g o s (o lib r e d e r ie s g o ) g e n era u n a co rrien te m o n etaria
r a activo sin riesgos (o Ib re
que s e co n o ce c o n seg u rid ad . L o s b o n o s d e l E stad o a co rto plazo — llam ad o s letras d el de riesgos) Activo que
Tesoro— so n u n activ o q u e tien e u n riesgo e s a s o o n u b . C o m o e sto s b o n o s v en cen en gBnera una corriente de dinero
u n o s pocos m e se s, a p e n a s existen riesg o s d e q u e la tasa d e in fla ció n e xp erim en te u n o de sen/icios que se conoce
a u m en to im previsto. T am b ién s e p u ed e e sta r razo n a b lem en te seg u ro d e q u e e l Estad o con seguridad.
n o q u e b rará (e s d ecir, q u e n o s e n eg ará a d e v o lv e r e l im p o rte d e l b o n o a s u propietario
cu an d o v e n z a ). O tro s e jem p lo s d e a c tiv o s q u e s o n p o co o n a d a arriesg ad o s s o n la s li
b retas d e ah o rro d e b s b a n co s y b s certificad o s d e d ep ósito a c o rto plazo.
1 70 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo» co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
L o s re n d im ie n to s d e lo s a c tiv o s
L o s in d iv id u o s c o m p r a n y tie n e n a c tiv o s p o r la c o r r ie n te m o n e ta r ia q u e g e n e ra n .
Para c o m p a ra r lo s a c tiv o s, e s ú til a n a liz a r e s ta co rrien te m o n e ta ria e n re la ció n c o n el
M rendim iento Corriente p recio o e l v a lo r d e l a c tiv o . E l r e n d im ie n to d e u n a c tiv o e s la c o rrien te m on eta ria to
monetaria total d e un activo on t a l q u e g e n e r a — in clu id a s las g a n a n c ia s o l a s p érd id a s d e capital— en p o rcen ta je d e s u p re
porcentaje do su precio. cio. P o r e je m p lo , u n b o n o q u e v a le 1.000 d ó la re s h o y y q u e g e n era 100 este a ñ o (y to
d o s lo s a ñ o s ) tien e u n re n d im ie n to d e 10 p o r c ie n to 11. S i u n e d ificio d e a p a rta m e n to s
ten ía u n v a lo r d e 10 m illo n e s d e d ó la re s e l a ñ o p a s a d o , h a a u m e n ta d o d e v a lo r a 11
m illo n e s e ste a ñ o y h a g e n e r a d o ta m b ié n u n a ren ta d e a lq u ile r e s (u n a v e z d e d u c i
d o s lo s g a s to s ) d e 0,5 m illo n e s , h ab ría g e n e r a d o u n re n d im ie n to d e l 15 p o r c ie n to a
10 la rg o d e l a ñ o p a sa d o . S i u n a a c c ió n d e G e n e ra l M o to rs v a lía 8 0 d ó la re s a c o m ie n
z o s d e a ñ o , c a y ó a 7 2 a fin a le s d e a ñ o y g e n e r ó u n d iv id e n d o d e 4 , tu v o u n re n d i
m ie n to d e —5 p o r c ie n to (e l d iv id e n d o d e 5 p o r c ie n to m e n o s la p é rd id a d e c a p ita l
d e 10 p o r cien to ).
C u a n d o lo s in d iv id u o s in v ie rte n s u s a h o rro s e n a c c io n e s, b o n o s , s u e lo u o tr o s a c
tiv o s , n o rm a lm e n te e s p e r a n o b te n e r u n re n d im ie n to s u p e rio r a la tasa d e in fla c ió n ,
p o r lo q u e p o sp o n ie n d o e l co n su m o , p u e d e n c o m p ra r m á s e n e l fu tu ro d e lo q u e p o
d r ía n s i g a s ta ra n h o y to d a su ren ta. P o r c o n s ig u ie n te , a m e n u d o e x p re sa m o s e l ren
d im ie n to d e u n a c tiv o e n té rm in o s re a les ,e s d e c ir, a ju sta d o p a ra te n er e n cu en ta la in fla
■ ■ ren d im iento real ció n . E l r e n d im ie n to re a l d e u n activ o e s ig u a l a s u re n d im ie n to s im p le (o n o m in a l)
Rendimiento simple (o nominal) m en o s la ta s a d e in fla ció n . P o r e je m p lo , si la tasa a n u a l d e in fla c ió n h u b ie ra s id o d e l
de un activo menos la tasa de 5 p o r c ie n to , e l b o n o , e l e d ific io d e a p a rta m e n to s y la s a c c io n e s d e G e n e ra l M o to rs
nflación. h a b ría n g e n e r a d o u n o s re n d im ie n to s re ale s d e l 5 , 10 y - 1 0 p o r c ie n to , re s p e c tiv a
m en te.
R E N D IM IE N T O S E S P E R A D O S Y R E N D IM IE N T O S E F E C T IV O S C o m o la m a y o ría
d e lo s a c tiv o s s o n a rr ie s g a d o s , u n in v e rs o r no p u e d e s a b e r d e a n te m a n o q u é re n d i
m ie n to s g e n e ra rá n e l p ró x im o a ñ o . P o r e je m p lo , e l e d ific io d e a p a rta m e n to s p o d ría
d ep re cia rse e n lu g a r d e a p re c ia r se y e l p re c io d e la s a c c io n e s d e G M p o d ría s u b ir en
lu g a r d e b a ja r. S in e m b a rg o , p o d e m o s c o m p a ra r lo s a c tiv o s o b s e r v a n d o s u s re n d i
a a re n cim ie n to e sp e ra d o m ie n to s e sp e ra d o s . E l r e n d im ie n to e s p e r a d o d e u n a c tiv o e s e l v a lo r es p e r a d o d e su
Rendimiento que d ebe generar
re n d im ien to , e s d e c ir, e l re n d im ie n to q u e d e b e r ía g e n e ra r, e n p ro m e d io . U n o s a ñ o s
in activo en promedio.
e l r e n d im ie n to e fe c tiv o d e u n activ o p u e d e s e r m u ch o m á s a lto q u e e l e sp e ra d o y
o tro s m u c h o m á s b a jo . S in e m b a r g o e n u n la r g o p e rio d o el re n d im ie n to m e d io d e b e
se r c e rc a n o a l e sp era d o .
M ren d im iento e fe c tiv o
L o s re n d im ie n to s e s p e r a d o s v a r ía n d e u n o s a c tiv o s a o tro s . P o r e je m p lo , el
Rendimiento que genera un
C u a d ro 5 .8 m u e s tra q u e m ie n tra s q u e e l re n d im ie n to real e s p e r a d o d e u n a le tra d e l
activo.
Tesoro d e E s ta d o s U n id o s h a s id o in fe rio r a l 1 p o r c ie n to , e l d e u n g ru p o d e a ccio n e s
re p re s e n ta tiv a s d e la b o lsa d e N u e v a Y o rk h a s id o su p e rio r a 9 p o r c ie n to 12. ¿ P o r q u é
co m p ra ría u n a p e rs o n a u n a le tr a d e l T eso ro c u a n d o e s m u c h o m á s alto e l re n d im ie n
to e sp e ra d o d e la s a c cio n e s? P o rq u e la d e m a n d a d e u n activ o d e p e n d e n o s o lo d e su
re n d im ie n to e sp e ra d o , s in o ta m b ié n d e su ries g o . A u n q u e la s a c c io n e s tien e n u n ren
d im ie n to e s p e r a d o m a y o r q u e e l d e la s le tra s d e l T eso ro , ta m b ié n tie n e n m u c h o m ás
rie sg o . U n a d e la s m e d id a s d e l r ie s g o , la d e s v ia c ió n típ ic a d e l re n d im ie n to a n u a l
real, e s d e l 2 0 ,4 p o r c ie n to e n e l c a s o d e las a c c io n e s ord in arias» d e l 8,3 p o r c ie n to en
e l d e lo s b o n o s d e s o c ie d a d e s y » l o d e l 3,1 p o r d e n tó e n e l d e la s le tra s d e l T eso ro .
11 E l p r e d o d e u n b o n o s u e le v a ria r d u ra n te e l a ñ o . S i s u v a lo r s e a p r e c ia (o s e d e p re c ia ) d u ra n te e l a ñ o , su
re n d im ie n to e s s u p e rio r (o in fe r io r ) a u n 10 p o r c ie n to . P o r o t r a p a r te , n o d e b e c o n fu n d ir s e la d e fin ic ió n
a n te r io r d e rrru h m im t o c o n la « ta s a in te rn a d e r e n d im ie n to ', q u e s e u t iliz a a v e c e s p a r a c o m p a ra r la s c o
rr ie n te s m o n e ta ria s q u e s e p r o d u c e n a lo la rg o d e u n d e te r m in a d o p e rio d o d e tie m p o . E n e l C a p itu lo 15,
a n a liz a re m o s o tras m ed id a s d e l re n d im ien to c u a n d o e x a m in e m o s lo s v a lo res a ctu a le s d e s c o n ta d o s .
A cciones ordinarias
11.9 8,7 20,4
(S&P 500)
1
B o n o s d e sociedades
6.2 3.3 8.3
a largo plazo
Fuente: Ibbotson* SBBI*2001 Cla9S¿c Yearboot Market results for Stocks. Bortds. Bills, and Inflation 1926-2010. O 2011 Morningstar.
L a d is y u n tiv a e n t r e el rie s g o y e l re n d im ie n to
S u p o n g a m o s q u e u n a m u je r q u ie re in v e r tir s u s a h o r r o s e n d o s a c tiv o s : le tra s d e l
T e so ro , q u e e s t á n c a s i e x e n ta s d e r ie s g o , y u n g r u p o r e p r e s e n ta tiv o d e a c c io n e s.
T ien e q u e d e c id ir la ca n tid a d q u e v a a in v e rtir e n c a d a u n o d e e sto s d o s a c tiv o s . P o r
e je m p lo , p o d ría in v e r tir s o la m e n te e n le tra s d e l T eso ro , s o la m e n te e n a c c io n e s o e n
a lg u n a c o m b in a ció n d e lo s d o s . C o m o v e re m o s , e ste p ro b le m a e s a n á lo g o a l d e la
a s ig n a c ió n d e l p re s u p u e sto d e u n c o n s u m id o r a la s c o m p r a s d e a lim e n to s y d e v e s
tid o .
R e p re se n ta m o s el re n d im ie n to e x e n to d e riesg o d e la le tra d e l Tesoro p o r m e d io
d e Rr C o m o e stá e x e n to d e rie sg o , e l re n d im ie n to e sp e ra d o y el e fe c tiv o s o n ig u ale s.
S u p o n g a m o s ta m b ié n q u e e l re n d im ie n to es p era d o d e la in v e rs ió n e n e l m e rca d o d e
v a lo re s e s R m y e l re n d im ie n to e fe c tiv o e s r m. E l re n d im ie n to e fe c tiv o e s a rrie sg a d o .
En e l m o m e n to d e to m a r la d e c is ió n d e in v ertir, c o n o c e m o s e l co n ju n to d e re s u lta d o s
p o sib le s y la p ro b a b ilid a d d e c a d a u n o , p ero n o s a b e m o s c u á l s e p ro d u cirá . E l a cti
v o a rrie s g a d o te n d rá u n re n d im ie n to e sp e ra d o m a y o r q u e e l a c tiv o e x e n to d e riesg o
(K „ > R f). D e lo co n tra rio , lo s in v e rso r e s re n u e n te s a l rie sg o so lo c o m p ra r ía n le tra s
d el T eso ro y n o s e v e n d e r ía n a c cio n e s.
Rc = bR m + ( l - b ) R f (5.1)
" E l v a lo r e s p e ta d o d e la s u m a d e d o s v a ria b le s e s la s u m a d e lo s v a lo r e s e s p e ra d o s , p o r lo q u e
S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e la s le tr a s d e l T e so ro r in d e n u n 4 p o r c ie n to
(R , = 0 ,0 4 ), e l re n d im ie n to e s p e r a d o d e l m e r c a d o d e v a lo r e s e s d e l 12 p o r c ie n to
(R^, = 0 ,1 2 ) y b = 1/2. E n e s e c a s o , Rc = 8 p o r c ie n to . ¿ C u á l e s e l g ra d o d e rie s g o d e
e sta carte ra? U n a m e d id a d e s u g r a d o d e rie sg o e s la d e sv ia c ió n típ ica d e su re n d i
m ie n to . R e p re se n ta m o s la d esv ia ció n típica d e la in v e rs ió n arrie sg ad a e n e l m e rca d o
d e v a lo r e s p o r m e d io d e a m. T ras a lg u n a s m a n ip u la c io n e s a lg e b ra ic a s , p o d e m o s d e
m o s tra r q u e la d esv ia ció n típica d e l a cartera, a ( (co n u n a c tiv o arrie sg a d o y o tr o e x e n
to d e rie sg o ) e s la p ro p o r c ió n d e la c a rte ra in v e rtid a e n e l a c tiv o a rrie s g a d o m u ltip li
ca d a p o r la d e s v ia c ió n típ ica d e e s e a c tiv o 15:
of = b o m (5 2 )
E l p ro b le m a d e e le c c ió n d e l in v e rso r
A ú n n o h e m o s a v e rig u a d o c ó m o d e b e ría e le g ir e s te in v e rs o r e s ta p ro p o rció n b. P ara
e llo , te n e m o s q u e m o s tra r p rim e ro q u e s e e n fre n ta a u n a d is y u n tiv a e n tre e l rie s g o y
el re n d im ie n to s e m e ja n te a la re cta p re su p u e sta ria d e u n con su m id o r. P ara id e n tifi
c a r e s ta d is y u n tiv a , o b sé r v e s e q u e la E c u a c ió n (5.1) c o rre sp o n d ie n te a l re n d im ie n to
e sp era d o d e la ca rte ra ta m b ié n p u e d e fo rm u la rse d e la m a n e ra s ig u ie n te :
En el Apartado 3.2, explicamos
Cfie la recta presupuestaria se R t = Re + b ( R m - R f )
determina a partir d e la renta A h o ra b ien , v e m o s e n la E c u a c ió n (5.2) q u e b = a c/ a m , p o r lo q u e
de un individuo y d e los precios
de los bienes existentes.
R IE S G O Y C U R V A S D E IN D IFE R E N C IA L a F ig u ra 5 .6 ta m b ié n m u e s tra la s o lu
c ió n d e e ste p ro b le m a d e l in v e rso r. R e p re se n ta tr e s c u rv a s d e in d ife re n cia . C a d a u n a
d e e lla s d e sc rib e la s c o m b in a c io n e s d e riesg o y re n d im ie n to q u e re p o rta n la m ism a
1’ P ara v e r p o r q u é , o b s é rv e s e e n la n o ta 4 q u e p o d e m o s e x p re s a r la v a r i a r a * d e l re n d im ie n to d e la ca r
te ra d e la m a n e ra sig u ie n te :
S u stitu y en d o e l re n d im ien to e s p e ra d o d e la c a r te r a , R ,. p o r s u v a lo r o b te n id o e n la E c u a c ió n (5 .1 ),
m oa q u e
típ ica d el
re n d im ie n to , a ,
■ FIG U RA 5 .8
La c o m p ra d a a c c io n a s a c r é d ito
Dado q u e e l inversor A e s renuente
al riesgo, su cartera co n tie n e una
com binación d e accio n es y letras
d el Tesoro libres d e riesgo. Sin
em b argo, el inversor 8 e s muy
poco renuente a l riesga. Su curva
d e indiferencia, Ug, e s tan g en te a
la recta presupuestaria en un punto
en e l q u e e l rendimiento esperado
y la desviación típica d e su cartera
son superiores a b s d e la bolsa d e
v ab res en su conjunto. E so significa
q u e te gustaría invertir m ás d el 100
por ciento d e su riqueza e n la bolsa.
Lo invierte com prando acciones
a c r é d ito , o s decir, pidiendo un
préstam o a una agencia d e valores
para ayudar a financiar la inversión.
E JE M P L O 5 .6 N VERTIR E N LA B O L SA D E VA LO RES
D u ran te la d é c a d a d e 1 9 9 0 , E s ta d o s r e g is tr a d o e n lo s a ñ o s 9 0 . El p o r
U nidos f u e t e s t ig o d e u n c a m b io d e c e n ta je d e fa m ilia s q u e tie n e n inver
c o m p o r ta m ie n to d e lo s in v e rso re s. s io n e s e n la b o l s a d e v a lo r e s e r a d e
E n p rim e r lugar, m u c h a s p e r s o n a s un 5 1 ,1 p o r c ie n to e n 2 0 0 7 . Sin e m
c o m e n z a r o n a in v e rtir p o r p rim e ra b a rg o , l o s e s ta d o u n id e n s e s d e m a
v ez e n la b o ls a d e v a lo res. E n 1 9 8 9 , y o r e d a d s e han v u e lto m u c h o m ás
a lr e d e d o r d e l 3 2 p o r c ie n t o d e la s a c tiv o s. E n 2 0 0 7 , e l 4 0 p o r c ie n t o d e
fa m ilia s t e n ía p a r t e d e s u riq u e z a la s p e r s o n a s d e m á s d e 7 5 a ñ o s t e
in v e rtid a e n la b o ls a , b ie n d ir e c ta n ía a c c i o n e s , m ie n tr a s q u e la cifra
m e n t e ( p o s e y e n d o a c c io n e s ), b ien e ra d e un 2 9 p o r c ie n t o e n 1 9 9 8 .
in d ire c ta m e n te (a tra v é s d e fo n d o s d e in v e rsió n o d e ¿ P o r q u é h a c o m e n z a d o la g e n t e a inv ertir e n e l m er
p la n e s d e p e n s io n e s in v e rtid o s e n a c c io n e s ). E n 1 9 9 8 , c a d o d e v alo res? U n a d e las ra z o n e s e s la lle g a d a d e la
e s e p o r c e n t a je h a b ía a u m e n ta d o a un 4 9 p o r c ie n t o . c o m p r a in s ta n tá n e a a tra v é s d e In te rn e t, q u e h a fa cilita
P o r o tr a p a rte , la p ro p o rció n d e la riq u e z a in v ertid a en d o m u c h o la s in v e rsio n e s. O tr a razó n p o d ría s e r la c o n
a c c io n e s p a s ó d e a lr e d e d o r d e un 2 6 p o r c ie n t o a alre s id e r a b le s u b id a d e la s c o tiz a c io n e s b u rsá tile s q u e s e
d e d o r d e u n 5 4 p o r c ie n t o d u ra n te e s e p e r io d o 17. U na re g is tró a fin a le s d e lo s a ñ o s 9 0 d e b id o e n p a r t e a la lla
g ra n p a rte d e e s t e c a m b io e s a trib u ib le a lo s in v e rso m ad a « e u fo ria d e la s e m p r e s a s p u n to .c o m » . E s p o s ib le
re s m á s jó v e n e s . E n e l c a s o d e lo s m e n o r e s d e 3 5 a ñ o s , q u e e s t o s a u m e n to s c o n v e n c ie ra n a a lg u n o s in v erso res
la p a rtic ip a c ió n e n la b o ls a a u m e n tó , p a s a n d o d e alre d e q u e los p re c io s ib an a s e g u ir s u b ie n d o . E n p alab ras
d e d o r d e un 2 2 p o r c ie n t o e n 1 9 8 9 a a lr e d e d o r d e un d e un analista, « e l in c e s a n te a s c e n s o d e l m e r c a d o d u ran
4 1 p o r c ie n to e n 1 9 9 8 . E l c o m p o r ta m ie n to d e lo s h o t e s ie t e a ñ o s , la p o p u larid ad d e lo s fo n d o s d e in v ersión ,
g a r e s e n lo q u e s e r e fie r e a la in v e rsió n s e h a e s ta b iliz a la t e n d e n c ia d e lo s e m p r e s a rio s a o p ta r p o r lo s p la n e s
d o e n la m a y o ría d e l o s a s p e c t o s d e s p u é s d e l c a m b io d e ju b ila c ió n a m e d id a y la a v a la n ch a d e p u b lica c io n e s
►►
5 .5 Las b u rb u ja s
E n tre 1995 y 2 0 0 0 , l o s p r e c io s d e la s a c c io n e s d e m u c h a s e m p r e s a s d e In te r n e t s u
b ie ro n v e r tig in o s a m e n te . ¿ A q u é s e d e b ie r o n e s t a s v e r tig in o s a s s u b id a s ? S e p o
d ría a fir m a r — c o m o h ic ie r o n e n s u m o m e n to m u c h o s a n a lis t a s d e b o ls a , a s e so re s
d e in v e r s ió n e in v e r s o r e s n o r m a le s y c o r r ie n te s — q u e e s t a s s u b id a s d e lo s p r e
c io s e s ta b a n ju s t if ic a d a s p o r la s v a r ia b le s fu n d a m e n ta le s . M u c h a s p e r s o n a s p e n
s a b a n q u e e l p o te n c ia l d e In te rn e t e r a c a s i ilim ita d o , s o b r e to d o a l s e r c a d a vez
m á s fá c il e l a c c e s o a In te rn e t d e a lt a v e lo c id a d . A l fin y a l c a b o , s e e s ta b a n v e n
d ie n d o p o r In te rn e t c a d a v e z m á s b ie n e s y s e r v ic io s a t r a v é s d e e m p r e s a s com o
A m a z o n .c o m , C r a ig s lis t.o r g , lic k e t m a s t e r .c o m , F a n d a n g o .c o m y o t r a s m u c h a s .
A d e m á s , c a d a v e z e r a m a y o r e l n ú m e ro d e p e r s o n a s q u e e s ta b a n c o m e n z a n d o a
le e r la s n o tic ia s p o r In te r n e t e n lu g a r d e c o m p r a r p e r ió d ic o s y r e v is ta s e n p a p e l
y c a d a v e z h a b ía m á s in fo r m a c ió n e n la w e b a tr a v é s d e f u e n t e s c o m o G o o g le ,
B in g , W ik ip e d ia y W e b M D . Y c o m o c o n s e c u e n c ia , la s e m p r e sa s e m p e z a r o n a tr a s
la d a r u n a p a r t e c a d a v e z m a y o r d e s u p u b lic id a d d e l o s p e r ió d ic o s y d e la te le
v is ió n a In te r n e t.
S í, In te rn e t h a c a m b ia d o , d e s d e lu e g o , la fo rm a e n q u e v iv im o s la m a y o ría (de
h e ch o , e s p o sib le q u e a lg u n o s d e lo s le cto re s e s té n le y e n d o la v e rsió n e le c tró n ic a d e
e ste lib r o , ¡q u e h a b rá n d e s c a rg a d o d e la p á g in a w e b d e P e a r s o n y q u e e s p e r a m o s h a
y a n p a g a d o !) P ero , ¿ sig n ifica e so q u e c u a lq u ie r e m p re sa c u y o n o m b re te rm in e en
« .co m » tie n e la s e g u rid a d d e q u e o b te n d rá u n o s e le v a d o s b e n e fic io s e n e l fu tu ro ?
P ro b a b le m en te n o . Y , s in e m b a r g o , m u c h o s in v e rso r e s (q u iz á « e sp e c u la d o re s» sea
u n a p a la b ra m e jo r) c o m p ra ro n a c c io n e s d e la s e m p r e sa s d e In tern et a u n o s p re c io s
m u y a lto s , p re c io s c a d a v e z m á s d ifícile s d e ju s tific a r b a s á n d o s e e n la s v a ria b le s fu n
d a m e n ta le s, e s d e c ir, b a s á n d o s e e n la s p ro y e cc io n e s ra cio n a le s d e s u fu tu ra re n ta b i
lid a d . E l re su lta d o fue la b u r b u ja d e In tern et: u n a su b id a d e lo s p re c io s d e la s a c c io aa burbuja Subida del precio
de un bien que no se basa en
n e s d e In tern et q u e n o s e b a s a b a n e n la s v a ria b le s fu n d a m e n ta le s d e la ren tab ilid ad
b s condiciones fundamentales
e m p re sa ria l s in o e n l a cre e n cia d e q u e lo s p re c io s d e e s a s a c c io n e s c o n tin u a ría n s u de la demanda o dol valor sino
b ien d o . L a b u r b u ja e s ta lló c u a n d o l a g e n te e m p e z ó a d arse c u e n ta d e q u e la re n ta b i en la creencia d e que el precio
lid ad d e e s ta s e m p r e s a s d is ta b a d e s e r s eg u ra y q u e lo s p re c io s q u e s u b e n tam b ién continuará subiendo.
p u e d e n bajar.
L as b u r b u ja s a m e n u d o s o n e l re s u lta d o d e la c o n d u c ta irra c io n a l. L a g e n te d eja
d e p e n s a r c o rre cta m e n te . C o m p ra a lg o p o rq u e e l p re c io h a v e n id o s u b ie n d o y cree
(q u iz á a n im a d a p o r s u s a m ig o s ) q u e c o n tin u a rá s u b ie n d o , p o r lo q u e o b te n d rá c o n Recuérdese que e n ol Apartado
to d a seg u rid a d b e n e ficio s. S i s e le s p re g u n ta a e s ta s p e rs o n a s s i el p re c io p o d ría b a 4 .3 vimos que la dem an da
especu lativa no se d ebe a los
ja r e n a lg ú n m o m e n to , n o rm a lm e n te re s p o n d e rá n : « S í, p e r o v e n d e ré a n te s d e q u e
beneficios directos que se
b a je » . Y s i s e l e s p re s io n a a ú n m á s p re g u n tá n d o le s c ó m o sa b e n c u á n d o e s ta r á a p u n obtienen por poseer o consumir
to d e b a ja r, la re sp u e sta tal v e z sea «lo s a b ré » . P ero , n a tu ra lm e n te , la m a y o ría d e la s un bien sino a la creencia de
v e ce s n o lo s a b e n ; v e n d e n d e s p u é s d e q u e h a b a ja d o y p ie rd e n a l m e n o s u n a parte q je el precio d el bien subirá.
d e s u in v e rs ió n (tal v e z s a q u e n a lg o e n lim p io : q u iz á s a p re n d a n a lg o d e e co n o m ía
c o n e s ta e x p e rie n c ia ).
L a s b u r b u ja s a m e n u d o s o n i n o c u a s , e n e l s e n t id o d e q u e a u n q u e la g e n
te p ie rd e d in e r o , la e c o n o m ía n o s u fr e n in g ú n d a ñ o p e rm a n e n te . P e ro n o s ie m
p r e e s a s í. E s ta d o s U n id o s e x p e r im e n tó u n a p r o lo n g a d a b u r b u ja in m o b ilia r ia
q u e e s ta lló e n 2 0 0 8 , c a u s a n d o p é rd id a s fin a n c ie r a s a g r a n d e s b a n c o s q u e h a b ía n
c o n c e d id o c r é d ito s h ip o te c a r io s a c o m p r a d o r e s d e v iv ie n d a s q u e n o p o d ía n h a
c er f r e n t e a s u s p a g o s m e n s u a le s (p e ro p e n s a b a n q u e lo s p r e c io s d e l a v iv ie n
d a ib a n a s e g u ir s u b ie n d o ). A lg u n o s d e e s t o s b a n c o s r e c ib ie r o n g r a n d e s a y u
d a s p ú b lic a s p a ra e v ita r q u e q u e b r a r a n , p e ro m u c h o s p r o p ie ta r io s d e v iv ie n d a s
fu e r o n m e n o s a fo r t u n a d o s y v ie ro n c ó m o e r a n d e s a h u c ia d o s . A fin a le s d e 2 0 0 8 ,
E s ta d o s U n id o s s e e n c o n tr a b a e n s u p e o r re c e s ió n d e s d e la G r a n D e p re s ió n d e
l o s a ñ o s 3 0 . L a b u r b u ja in m o b ilia r ia , le jo s d e s e r in o c u a , fu e r e s p o n s a b le e n p a r
te d e e lla .
/JP 178 ■ PARTE 2 . L os p ro d u c to re s , los consum idoras y lo s m arcad os c o m p e titiv o s
A p a rtir d e 1 9 9 8 a p r o x im a d a m e n c ie n t o al a ñ o h a s ta a lc a n z a r s u m áxi
t e , lo s p r e c io s d e la v iv ie n d a c o m o d e 1 9 0 e n 2 0 0 6 . D u ran te e s e p e
m e n z a ro n a s u b ir v e r tig in o s a m e n te r io d o d e 8 a ñ o s q u e v a d e 1 9 9 8 a
e n E s t a d o s U n id o s. L a F ig u ra 5 . 1 0 - r *i 1A»L—
1 2 0 0 6 , m u ch a s p e r s o n a s s e c re y e ro n
m u e stra e l ín d ice d e p r e c io s d e la vi e l m ito d e q u e la v iv ie n d a e r a u n a
v ie n d a S & P / C ase -S h iller a e s c a la n a in v e rsió n s e g u r a y d e q u e l o s p re
c io n a l20. E n tre 1 9 8 7 (a ñ o e n q u e s e
p u b licó p o r p rim era v e z e l ín d ice ) y
..J f f c io s s o lo p o d ía n s e g u ir s u b ie n d o .
M u c h o s b a n c o s ta m b ié n s e c r e y e
1 9 9 8 , e s t e su b ió a lr e d e d o r d e un 3 ro n e s t e m ito y o fr e c ie r o n c r é d it o s
p o r c ie n to al a ñ o e n té rm in o s n o m i h ip o te c a r io s a p e r s o n a s c u y a re n ta
n a le s (e n té r m in o s re a le s, e s d e c ir, u n a v e z d e s c o n t a e r a m u y in fe rio r a la n e c e s a r ia p a ra p a g a r lo s in te re se s
d a la in flació n , c a y ó a lr e d e d o r d e u n 0 , 5 p o r c ie n t o al m e n su a le s y e l p rin cip al a largo p lazo. L a d e m a n d a d e
a ñ o ). E s ta t a s a d e s u b id a d e lo s p r e c io s e r a n o rm a l, v iv ien d a a u m e n tó v e rtig in o s a m e n te ; a lg u n a s p e rs o n a s
m á s o m e n o s a c o r d e c o n e l c r e c im ie n to d e la p o b la c o m p ra r o n c u a tro o c in c o c a s a s s u p o n ie n d o q u e p o
c ió n y d e la re n ta , a s i c o m o c o n la in fla ció n . P e ro a p ar d rían v e n d e ría s e n un a ñ o y o b t e n e r un b e n e fic io rápi
tir d e e n t o n c e s lo s p r e c io s s u b ie r o n a u n ritm o m u ch o d o . E s ta d e m a n d a e s p e c u la tiv a c o n trib u y ó a e le v a r aú n
m á s ráp id o; e l ín d ic e a u m e n tó a lr e d e d o r d e u n 1 0 p o r m ás l o s p re c io s .
Año
►►►
C a s c a d a s in f o r m a t iv a s
S u p o n g a m o s q u e e s ta m o s c o a s id e r a n d o la p o s ib ilid a d d e in v e r tir e n a c c io n e s d e
A ja x C o r p , q u e s e n e g o c ia n a 2 0 d ó la r e s p o r a c c ió n . A ja x e s u n a e m p r e s a d e b io
te c n o lo g ía q u e e s t á tr a b a ja n d o e n u n e n fo q u e ra d ic a lm e n te n u e v o p a ra tra ta r el
a b u r rim ie n to c ró n ic o (e n fe rm e d a d q u e a flig e fr e c u e n te m e n te a l o s e s tu d ia n te s d e
e c o n o m ía ). N o s re s u lta d if íc i l e v a lu a r la s p e r s p e c tiv a s d e la e m p r e s a , p e ro 2 0 d ó
la r e s p a re c e u n p r e c io ra z o n a b le . P e ro a h o r a v e m o s q u e e s tá s u b ie n d o : a 21 d ó
la r e s , a 2 2 y , a c o n tin u a c ió n sa lta a 2 5 . D e h e c h o , a lg u n o s a m ig o s a c a b a n d e c o m
p r a r a c c io n e s d e e s ta e m p r e s a a 25 d ó la re s . A h o r a e l p r e c io lle g a a l o s 3 0 d ó la re s .
O tro s in v e r s o r e s tie n e n q u e s a b e r a lg o . Q u iz á h a n c o n s u lta d o a b io q u ím ic o s q u e
p u e d e n e v a lu a r m e jo r la s p e r s p e c tiv a s d e la e m p r e sa . A s í q u e d e c id im o s c o m
p ra r la s a c c io n e s a 3 0 d ó la re s . C r e e m o s q u e o tr o s in v e r s o r e s tie n e n q u e te n e r in
fo rm a c ió n p o s itiv a p a ra h a b e r c o m p ra d o a c c io n e s, p o r lo q u e a c tu a m o s ig u a l q u e
e llo s.
¿ H a s id o ra cio n a l la d e c is ió n d e c o m p ra r a ccio n e s d e A ja x a 3 0 d ó la r e s o h em o s
c o n trib u id o s im p le m e n te a c r e a r u n a b u rb u ja ? P o d ría s e r, d e h e c h o , ra cio n a l. Al fin
y a l c a b o , e s razo n ab le e s p e r a r q u e o tro s in v e rso re s tra te n d e v a lo r a r la e m p re sa lo
m e jo r p o sib le y q u e s u s a n á lisis s e a n m á s e x h a u s tiv o s o e s té n m e jo r d o c u m e n ta d o s
que lo s n u e stro s. P o r ta n to , la s d e c is io n e s d e o tro s in v e rso re s p o d ría n m u y b ie n s e r
in fo rm a tiv a s y lle v a m o s a a ju s t a r racio n alm e n te n u e stra p ro p ia v a lo r a c ió n d e la e m
p resa.
O b sé rv e se q u e e n e ste e je m p lo , n u e stras d e c is io n e s d e in v e rsió n n o se b a s a n en
u n a in fo rm a c ió n fu n d a m e n ta l q u e h em os o b te n id o (p o r e je m p lo ,s o b r e la p ro b a b ili
d a d d e q u e la 1+D d e A ja x te n g a é x ito ) s in o e n la s d e c is io n e s d e in v e rs ió n d e o tro s . Y
o b sé rv e se q u e e s ta m o s s u p o n ie n d o im p líc ita m e n te q u e (i) e s t a s d e c is io n e s d e in v e r
s ió n d e o tr o s s e b a s a n e n in fo rm a c ió n fu n d a m e n ta l q u e e ü o s h an o b te n id o ; o (¡i) e s
tas d e c isio n e s d e in v e rsió n d e o tro s s e b a s a n e n la s d e c is io n e s d e in v e rsió n d e o tro s,
las c u a le s se b a s a n e n in fo rm a c ió n fu n d a m e n ta l q u e e llo s h a n o b te n id o ; o (iii) e sta s
!1 T e m ie n d o u n r e p e n t in o h u n d i m i e n t o , e l g o b i e r n o c h i n o t o m ó m e d id a s p a r a f r e n a r l a e s c a l a d a d e lo s
p r e c io s d e La v iv ie n d a e n d u r e c i e n d o l o s r e q u i s i t o s p a r a p e d i r p r i s t a m o s y o b l i g a n d o a l o s c o m p r a d o r e s
a d a r u n a e n t r a d a m a y o r . Véase h ttp :/ 'v rw w .b u s in e s s in » id e £ c o tn / th e -c h in w e -re a l-« 9 ta !e -b u b b le -ia -th e -
m a a t-o b v ¡o u s -b u b b le -e v e r -2 0 0 0 -l« p r ic e s -a r e -w a y -o u t-o f-w h *r k -c o m p a r e d -to -¿ Io b a l-s ta n d a r d s -3 .
1 80 ■ PA R TE 2 . L o * p r o d u c to r e s , lo s c o n s u m id o r e s y l o s m e r c a d o s c o m p e tit iv o s
A ño
— L o s Á n g e le s M ia m i - - - Las V egas — « N u ev a Y o rk « • « C le v e la n d
5 .6 La e co n o m ía d e la co n d u cta
R e cu é rd e se q u e la teo ría b á sica d e la d e m a n d a d e los c o n su m id o re s se b a sa e n tre s
su p u esto s: (1) lo s c o n su m id o re s p re fie re n c la ra m e n te u n o s b ie n e s a o tr o s ; (2) lo s c o n
su m id o re s se e n fre n ta n a re s tricc io n e s p re su p u e sta ria s; y (3) d a d a s s u s p re fe re n c ia s,
sus r e n ta s lim ita d a s y lo s p re c io s d e lo s d ife re n te s b ie n e s , d e c id e n c o m p ra r la s c o m
b in a cio n e s d e b ie n e s q u e m a x im iz a n su sa tis fa c c ió n (o u tilid a d ). S in e m b a r g o , e s to s
su p u esto s n o s ie m p re s o n re a lista s: la s p re fe re n c ia s no s ie m p re s o n c la ra s o p u e d e n
v a ria r d e p e n d ie n d o d e la s c irc u n sta n cia s e n las q u e s e to m a n la s d e c is io n e s y la s d e
c is io n e s d e lo s c o n su m id o re s n o s ie m p re s o n m a x im iz a d o ra s d e la u tilid a d .
Q u iz á c o m p re n d e ría m o s m e jo r la d e m a n d a d e l o s c o n su m id o re s (a s í c o m o las
d e c isio n e s d e la s e m p r e s a s ) si p o s tu lá ra m o s s u p u e s to s m á s re a lis ta s y d e ta lla d o s s o
bre la c o n d u cta h u m an a. E se h a sid o el o b je tiv o d e l flo re cie n te c a m p o d e la e c o n o
m ía d e l a co n d u c ta , q u e h a a m p lia d o y e n riq u e c id o e l e stu d io d e la m ic ro e co n o m ía 21.
In tro d u cim o s e s te te m a d e s ta c a n d o a lg u n o s e je m p lo s d e la co n d u cta d e l o s c o n su
m id o re s q u e n o se p u e d e n e x p lic a r fá c ilm e n te co n lo s s u p u e s to s b á s ic o s m a x im iz a -
d o re s d e la u tilid ad e n lo s q u e n o s h e m o s b a s a d o h a s ta a h o ra :
s P a r a u n e je m p l o r a z o n a b l e m e n t e s e n c i l l o q u e l o d e m u n t r a ( y u n i n t e n s a n t e a n á l i s i s ) , víase S.
Ik k h c h a n d a n i, D . H i r c h l e i f e r e I. W e l c h . - L e a m i n g f r o m th e B e h a v i o r o f O t h e r s : C o n f o r m it y , F a d s . a n d
In f o r m a t io n a l C a s c a d e * » , 12, /o u m a l tfEajrwm ic Perspaliies, v e r a n o , 1998, p á g s . 151- 170.
■ ' P a r a u n a n á l i s i s m á s d e t a l l a d o d e l a m a t e r i a p r e s e n t a d a e n e s t e a p a r t a d o , retase S t e f a n o D e l l a V i g n a ,
« P u y c h o lo g y a n d E c o n o m i c e F .v i d r n c e f r o m t h e F ie ld » , puntal </ F.curwmic Utcrdturf, 47 2 2009 ( ), , p ágs.
315 372
- ; C o l i n C a m e r e r y G e o r g e L o e w e n s t e i n , - B e h a v i o r a l E c o n ó m i c a : P a s t , P r e s e n !, F u t u r o » , e n C o l i n
C a m e ro r, G e o rg e L o e w e r o te in y M a tth e w R a b in (c o m p s .), Aduincet in fí e b a i é j r a l E n m o m ift , P r i n c e t o n
U n iv e r s it y P r o * , 2003
.
' * E s t e e je m p k » s e b a s a e n D a n ie l K a h n e m a n , J a c k K n e ts c h y R ic h a r d T h a le r , « F a i m a s a s a C o n s t r a i n l o n
I V o fit S r e k in g : E n t it le m e n t s i n t h e M a r k e t » , Am erican Eam m ic Rniew, 76 . s e p tie m b r e , 1986
, p ágs. - 728 741
.
1S2 ■ PA R TE 2 . L o s p r o d u c to r e s , lo s c o n s u m id o r e s y l o s m e r c a d o s c o m p e tit iv o s
P u n t o s d e r e f e r e n c ia y p r e f e r e n c ia s d e lo s c o n s u m id o r e s
E F E C T O D O T A C IÓ N U n c o n o c id o e je m p lo d e p u n to d e r e fe re n c ia e s e l e fe c to
m efecto dotación
d o t a c ió n , e s d e d r , e l h e c h o d e q u e l o s in d iv id u o s tie n d e n a v a lo r a r m á s u n a rtí
T e n d e n c ia d e lo s in d iv id u o s a
v a lo r a r m á s un a r t ic u lo c u a n d o
c u lo c u a n d o lo tie n e n q u e c u a n d o n o lo tie n e n . U n a m a n e ra d e a n a liz a r e s te e fe c
b p o s e e n q u e c u a n d o n o lo t o e s c o n s id e r a r la d ife r e n c ia e n tre e l p re c io q u e u n a p e rs o n a e stá d is p u e s ta a p a
p o se en . g a r p o r u n b ie n y e l p r e c io a l q u e e s tá d is p u e s ta a v e n d e r e s e m ism o b ie n a o tra
p e rs o n a . N u e s tra te o r ía b á s ic a d e la c o n d u c ta d e lo s c o n s u m id o r e s d ic e q u e e ste
p re c io d e b e s e r e l m is m o , p e ro m u ch o s e x p e r im e n to s s u g ie re n q u e n o o c u rre a s í
e n la p r á c t ic a * .
E n u n e x p e rim e n to re a liz a d o e n c la s e , la m ita d d e lo s e stu d ia n te s e le g id o s a l a z a r
recib ió g r a tis u n a taza d e c a fé q u e te n ía u n v a lo r d e m e r c a d o d e 5 d ó la r e s ; la o tra m i
tad n o re c ib ió n ad a57. S e p re g u n tó a lo s e stu d ia n te s q u e te n ía n la ta z a a q u é p recio
se la v e n d e r ía n a l p ro fe s o r y a l s e g u n d o c u á l s e r ía la ca n tid a d m ín im a d e d in ero q u e
acep ta ría e n lu g a r d e la taza. L a d e c isió n q u e te n ía n q u e to m a r lo s d o s g r u p o s e ra s i
m ilar, p e ro s u s p u n to s d e re fe re n c ia e ra n d is tin to s. E n e l c a s o d e l p rim e r g r u p o , cu y o
p u n to d e re fe re n c ia e ra la p o s e s ió n d e u n a taza, e l p recio m e d io d e v e n ta e ra d e 7 d ó
lares. E n e l c a s o d e l s e g u n d o , q u e n o te n ía u n a ta z a , la c a n tid a d m e d ia d e s e a d a e n lu
g a r d e u n a ta z a e ra d e 3 ,5 0 d ó la re s . E sta d ife re n c ia d e p re c io s m u e s tra q u e re n u n c ia r
a la taza se c o n sid e ra b a q u e e ra u n a « p é rd id a » m a y o r p a ra lo s q u e te n ía n u n a q u e la
«g a n a n cia » d e o b te n e r u n a taza p a ra lo s q u e no te n ía n u n a. S e trata d e u n e fe cto d o
tació n : la taza v a lía m á s p ara la s p e rs o n a s q u e y a la tenían.
P R E S E N T A C IÓ N En la s p re fe re n c ia s ta m b ié n in flu y e la p r e s e n t a c ió n , q u e e s o tra ■■ p r e s e n ta c ió n T e n d e n c ia
m a n ife sta ció n d e l o s p u n to s d e re fe re n cia . L a p re se n ta ció n e s u n a te n d e n cia a b a sa r a b a sa rse en e l c o n te x to e n e l
s e e n e l c o n te x to e n el q u e s e d e sc rib e u n a o p c ió n c u a n d o s e to m a u n a d e c is ió n . La q j e s e d e s c r ib e u n a o p c ió n
m an era e n q u e s e p re s e n ta n la s o p c io n e s — lo s n o m b re s q u e s e le s d a , e l c o n te x to en c u a n d o s e to m a u n a d e c is ió n .
1 E JE M P L O 5 .9 V E N D E R U N A V I V IE N D A
L o s p ro p ie ta rio s d e v iv ie n d as a v e c e s la s v e n d e n p o r su p ro p ie d a d l e s h a d a d o lo q u e c r e e n q u e e s u n a apre-
q u e tie n e n q u e m u d a rse d e b id o a q u e han e n c o n t r a d a c ió n e s p e c ia l d e su valor, un v a lo r q u e p u e d e s e r su
d o o tr o tr a b a jo , p o rq u e q u ie re n e s t a r m á s c e r c a (o m ás p e rio r al p r e c io q u e s o p o rta rá e l m e rca d o .
le jo s ) d e la c iu d a d e n la q u e tra b a ja n o p o rq u e q u ie S i lo s p r e c io s d e la v iv ie n d a h a n e s t a d o b a ja n
ren m u d a rs e a u n a c a s a m á s g r a n d e o m á s p e q u e ñ a . d o , ta m b ié n p o d ría influir la a v e r s i ó n a l a s p é r d i d a s .
P o n e n e n t o n c e s su v iv ien d a e n e l m e rc a d o . P e ro ¿ a q u é C o m o h e m o s v is to e n l o s e je m p lo s 5 . 7 y 5 . 8 , lo s p re
p re c io ? N o rm a lm e n te p u e d e n h a c e r s e u n a b u e n a id e a c io s d e la v iv ie n d a c o m e n z a r o n a b a ja r e n E s t a d o s
d e l p r e c io al q u e s e v e n d e r á la c a s a m ira n d o lo s p re c io s U n id o s y e n E u ro p a a lr e d e d o r d e 2 0 0 8 , a l e s ta lla r
d e v e n ta d e c a s a s p a re c id a s o h a b la n d o c o n u n a a g e n la b u rb u ja in m o b ilia ria . C o m o c o n s e c u e n c ia , a lg u n o s
d a in m o biliaria. Sin e m b a r g o , a m e n u d o p o n e n u n p re p r o p ie ta r io s d e v iv ie n d a s s e v ie ro n a f e c t a d o s p o r la
d o d e v e n ta m uy su p e rio r a c u a lq u ie r e x p e c ta tiv a re a a v e rsió n a la s p é r d id a s c u a n d o d e c id ie r o n e l p r e c io
lista s o b r e e l p r e c io al q u e s e p u e d e v e n d e r re a lm e n te d e v e n ta , s o b r e t o d o si la s c o m p r a r o n p o c o a n t e s d e
la c a s a . C o m o c o n s e c u e n c ia , e s t a p u e d e e s ta r m u ch o s q u e e s ta lla r a la b u rb u ja . L a v e n ta d e la v iv ie n d a c o n
m e s e s e n e l m e r c a d o a n t e s d e q u e lo s p ro p ie tario s b a v ie r t e u n a p é rd id a n o re a liz a d a , q u e p u e d e n o p a r e
je n a r e g a ñ a d ie n te s e l p re c io . D u ra n te e s e tie m p o , tie c e r real, e n u n a p é rd id a q u e e s re a l. E v itar e s a re a
n e n q u e c o n tin u a r m a n te n ie n d o la v iv ien d a y p a g a n d o lid a d p u e d e serv ir p a ra e x p lic a r la a v e r s ió n d e lo s
lo s im p u e sto s, la luz, e l g a s , e t c . y e l s e g u r o . E sta c o n p r o p ie ta rio s d e v iv ie n d a s a d a r e s e p a s o fin al d e v e n
d u c ta p a r e c e irracional. ¿ P o r q u é n o fijar d e s d e e l p rin ci d e r su c a s a . A sí p u e s , n o e s s o r p r e n d e n t e v e r q u e la s
p io un p r e c io m á s c e r c a n o al q u e s o p o rta e l m e r c a d o ? v iv ie n d a s tie n d e n a p e r m a n e c e r e n e l m e r c a d o m á s
E n e s t e c a s o , s e p r o d u c e u n e f e c t o d o ta c ió n . L o s t ie m p o d u r a n te las r e c e s io n e s e c o n ó m ic a s q u e d u ran
p ro p ie tario s d e v iv ie n d as c r e e n q u e su c a s a e s e s p e c ia l; t e la s e x p a n s io n e s .
Justicia
La g e n te a v e c e s h ace c o s a s p o rq u e c r e e q u e e s a d e c u a d o o j u s t o h a c e rla s, a u n q u e
n o o b te n g a n u n b e n e fic io e c o n ó m ic o u o tr o tip o d e b e n e fic io m a te ria l. E je m p lo s
s o n la s d o n a c io n e s a in s titu c io n e s b e n é fic a s , e l tiem p o d e d ic a d o al v o lu n ta ria d o o
la s p ro p in a s q u e s e d e ja n e n l o s re s ta u ra n te s . L a ju s tic ia ta m b ié n in flu y ó e n la co n
d u c ta d e lo s c o n s u m id o r e s e n n u e stro e je m p lo d e la c o m p ra d e u n a p a la p a ra q u i
t a r la n ie v e.
A p rim e ra v is ta , n u e stra te o r ía b á s ic a d e lo s c o n s u m id o r e s n o p a r e c e te n e r en
c u e n ta la ju s tic ia . S in e m b a r g o , a m e n u d o p o d e m o s m o d ific a r n u e stro s m o d e lo s d e
d e m a n d a p ara te n e r e n c u e n ta la in flu e n c ia d e la ju s tic ia e n la c o n d u cta d e lo s co n
s u m id o re s. P ara v e r c ó m o , v o lv a m o s a n u e s tro e je m p lo in icia l d e la p a la p ara q u i
ta r la n ie v e . E n e s e e je m p lo , e l p r e c io d e m e r c a d o d e la s p a la s e ra d e 2 0 d ó la re s , p e ro
ju sto d e s p u é s d e u n a to rm e n ta d e n ie v e (q u e p ro v o c ó u n d e s p la z a m ie n to d e la c u r
v a d e d e m a n d a ), la s tie n d a s lo su b ie ro n a 40. S in e m b a r g o , a lg u n o s c o n su m id o re s
p e n s a b a n q u e se le s e s ta b a e x to rs io n a n d o in ju s ta m e n te y s e n e g a ro n a c o m p ra r u n a
p a la .
L a F ig u ra 5 .1 2 ilu stra e s te e je m p lo . La c u rv a d e d e m a n d a e s la D ¡ c u a n d o h ace
u n tiem p o n o rm a l. L a s tie n d a s h an v e n id o c o b r a n d o 2 0 d ó la re s p o r u n a p a la y v e n
d en u n a ca n tid a d to tal d e Q , p a la s a l m e s (y a q u e m u c h o s c o n su m id o re s co m p ra n
una p a la e n p re v isió n d e q u e n ie v e). D e h e ch o , a lg u n a s p e rs o n a s h a b ría n e s ta d o d is
p u e s ta s a p a g a r m u c h o m á s p o r u ñ a p a la (la p a rte su p e rio r d e la c u rv a d e d e m a n d a ),
p e ro n o tie n e n q u e h a c e rlo p o rq u e e l p recio d e m e r c a d o e s d e 2 0 d ó la re s . E n to n ces
lle g a la to rm e n ta d e n ie v e y la c u rv a d e d e m a n d a s e d e s p la z a h a c ia la d e r e c h a . Si el
p recio h u b ie ra se g u id o sie n d o d e 2 0 d ó la re s , la ca n tid a d d e m a n d a d a h a b ría a u m e n
ta d o a Q 2- P e ro o b sé r v e s e q u e la n u e v a c u rv a d e d e m a n d a ( D J n o se e x tie n d e hacia
a rr ib a tan to c o m o la a n tig u a . M u c h o s c o n su m id o re s tal v e z p ie n s e n q u e u n a s u b id a
0 C A P ÍT U L O 5 La incertidumbre y la co nd u cta d e los consum idores 185
■ FIGURA 5 .1 2
D em and a d a p a la s p a ra q uitar la nieva
La curva d e dem anda e s D , cuando el tiem po
e s normal. Las tiendas han estado cobrando
20 d ólares y han vendido O , palas al mes.
Cuando estalla una torm enta, la curva de
demanda se d espiara hacia la d erecha. Si el
precio hubiera soguido siendo d e 2 0 dólares,
la cantidad dem andada habría aum entado a
Q¿. Poro lo nueva curva d e d em anda (D j) no
se extiendo hacia arriba tanto com o la inicial,
l o s consumidores consideran q u e una subido
del precio, p o r ejem plo, a 2 5 dólares e s justa,
pero q u e una subida muy superior a esa
es extorsionadora e injusta La nueva curva
d e dem anda e s muy elástica e n los precios
superiores a 2 5 dólares y no s e p u ed e vender
Q, Q, Q ninguna pala a un precio muy superior a 30
dólares.
1S6 ■ PARTE 2. Lo» productores, los consumidores y los mercados competitivos
A N C L A JE L a s re g la s m e n ta le s q u e u tiliz a m o s p a ra to m a r d e c is io n e s d e fie n d e n a
m e n u d o tan to d e l c o n te x to e n el q u e la s to m a m o s c o m o d e la in fo rm a d ó n d e la q u e
d isp o n e m o s. Im a g in e m o s, p o r e je m p lo , q u e u n a n u e v a in s titu c ió n b e n é fic a lo c a l a c a
b a d e p e d im o s q u e h a g a m o s u n a d o n a d ó n . E n lu g a r d e p e d im o s u n a d o n a d ó n d e
u n a d e te rm in a d a ca n tid a d , n o s p id e q u e e lija m o s e n tre 2 0 ,5 0 ,1 0 0 , 2 5 0 d ó la r e s o a l
g u n a « o tra c a n tid a d » . E l fin d e e s ta s s u g e r e n d a s e s in d u d m o s a a n c la r n u e stra d o
m andaj® Tendencia a n a d ó n final. El a n c la je s e re fie re a la in flu e n c ia q u e p u e d e te n e r e n n u e stra d e c isió n
basarse principalmente en fin al u n a in fo rm a c ió n q u e n o s s u g ie ra n (a u n q u e q u iz á n o g u a rd e n in g u n a re la ció n ).
«formación (sugerida) anterior
E n lu g a r d e tr a ta r d e d e d d ir c u á n to v a m o s a d o n a r e x a c ta m e n te — p o r e je m p lo ,
cuando so toman decisiones.
4 4 ,5 2 d ó la re s — y c o m o n o q u e re m o s p a re c e r m e z q u in o s, e x te n d e ría m o s s im p le m e n
te u n c h e q u e p o r u n im p o rte ig u al a la s ig u ie n te ca teg o ría m á s a lta : 5 0 d ó la re s . O tra
p e rso n a q u e q u is ie ra h a c e r s o la m e n te u n a d o n a d ó n s im b ó lic a d e 10 d ó la re s p o d ría
e le g ir la c a n tid a d p ro p u e s ta m á s b a ja , 2 0 d ó la re s . E n a m b o s c a s o s , e l a n c la je p u e
d e in d u d r a h a c e r m a y o re s d o n a d o n e s . A sim is m o , no e s u n a c a su a lid a d q u e la s e ti
q u e ta s d e m u ch o s p r e d o s a c a b e n c o n lo s d íg ito s 9 5 o 9 9 . L o s v e n d e d o re s e n tie n d e n
q u e lo s c o n su m id o re s tie n d e n a e x a g e ra r e l p rim e r d íg ito d e lo s p r e d o s y ta m b ié n a
P a r a u n a n á lis is g en e ra l d e la e c o n o m ía d e la c o n d u c ta y la te o ría d e lo s u l a n o s y d e l e m p le o l é a s e
C'.eorge A k e rlo f. -B e h a v io ra l M a c ro e co n o m ics a n d M a c ro e co n o m ic B e h a v io r* , A m erican L e o m m i c R ev ira',
9 2 , ju n io , 2 0 0 2 , p á g s . 4 1 1 -4 3 3 .
p e n s a r e n c a te g o ría s d e p r e d o s c o m o « m e n o s d e 2 0 d ó la re s » o « m á s d e 2 0 d ó la re s» .
P or ta n to , p a ra e l co n su m id o r, q u e p u e d e no p e n sa r d e m a s ia d o , 19,95 d ó la r e s p a re
ce m u c h o m á s b a ra to q u e 20,0 1 .
LA L EY D E L O S P E Q U E Ñ O S N Ú M E R O S l a g e n te a v e c e s e s p ro p e n sa a u n s e s g o
■■ ley de lo s p equeños
lla m a d o le y d e l o s p e q u e ñ o s n ú m e ro s : tie n d e a s o b r e e s tim a r la p ro b a b ilid a d d e q u e núm eros Tendencia a
o cu rra n d e r t o s a c o n te cim ie n to s c u a n d o tien e re la tiv a m e n te p o c a in fo r m a d ó n b a s a sobreestimar la probabilidad
d a e n re c u e rd o s r e d e n te s . P o r e je m p lo , m u c h a s p e rs o n a s tien d en a s o b r e e s tim a r la do que ocurra un ciorto
p ro b ab ilid ad d e q u e e lla s o a lg u n a o tra p e rso n a q u e c o n o c e n m u e ra n e n u n a c ó d e n acontecimiontocuando hay
te a é re o o le s to q u e la lo te ría . R e c u é rd e se e l ju g a d o r d e la ru leta q u e a p u e sta a l n e relativamente poca información.
g ro d e s p u é s d e v e r q u e s a le ro jo tre s v e c e s c o n se c u tiv a s: n o h a te n id o e n c u e n ta la s
le y e s d e la p ro b a b ilid a d .
L as in v e s tig a rio n e s h an d e m o stra d o q u e b s in v e rso r e s e n la boLsa d e v a lo r e s a
m e n u d o tien e n e l s e s g o d e lo s p e q u e ñ o s n ú m e ro s y cre e n q u e lo s e le v a d o s re n d i
m ie n to s o b te n id o s e n lo s ú ltim o s a ñ o s p ro b a b le m e n te irán s e g u id o s d e e le v a d o s
re n d im ie n to s e n lo s p ró x im o s a ñ o s , c o n trib u y e n d o a s í a l tip o d e « c o n d u cta g r e g a
ria» q u e h e m o s a n a liz a d o e n e l a p a rta d o an terio r. E n e ste c a s o , l o s in v e r s o r e s e v a
lú a n e l re n d im ie n to p ro b a b le d e la in v e rsió n o b s e r v a n d o el m e rca d o d u ra n te u n b re
ve p e rio d o d e tiem p o . E n re a lid a d , habría q u e e s tu d ia r b s re n d im ie n to s d e la b o ls a
d u ran te m u c h a s d é c a d a s p ara e s tim a r c o n p re c is ió n el re n d im ie n to e s p e r a d o d e la s
in v e rsio n e s e n a c c io n e s . A sim ism o , cu a n d o la g e n te e v a lú a la p ro b a b ilid a d d e q u e
b s p re c io s d e la v iv ie n d a s u b a n b a s á n d o s e e n v a r io s a ñ o s d e d a to s , la s p e rce p cio n e s
e rró n e a s re su lta n te s p u e d e n p ro v o c a r b u rb u ja s in m o b ilia ria s ” .
A u n q u e l o s in d iv id u o s c o n o z ca n e n a lg u n a m ed id a la s v e rd a d e ra s p ro b a b ilid a
d es (c o m o cu a n d o la n z a n u n a m o n e d a a l aire), s u r g e n c o m p lic a c io n e s c u a n d o no se
c o n o ce n la s p ro b a b ilid a d e s. P o r e je m p lo , p o c a s p e rs o n a s s a b e n cu ál e s la p ro b a b ili
d a d d e q u e e lla s o u n a m ig o s u fra n u n a c cid e n te d e a u to m ó v il o d e a v ió n . E n e s o s
caso s, h a c e m o s e v a lu a c io n e s d e la s p ro b a b ilid a d e s s u b je tiv a s d e q u e s e p ro d u z c a n
« o s aco n te cim ie n to s. N u e s tra e s tim a c ió n d e la s p ro b a b ilid a d e s s u b je tiv a s p u e d e s e r
cercan a a la s v e rd a d e ra s p ro b a b ilid a d e s , p ero a m e n u d o n o lo e s.
v T an k im H t n a i n y Jo h n M o rg a n , - ...P I u * S h i p p i n g a n d H a n d lin g : R e v e n u e (N o n ) E q u iv a le n te in R e íd
E x p e rim e n ta o n e B a y » , A d m n c e s irr E c o n o m ic A m íy s is & P o lic y , 6 , 2 . 20ft».
La fo rm a c ió n d e p ro b a b ilid a d e s s u b je tiv a s n o s ie m p re e s f á d l y la g e n te g e n e r a l
m e n te e s p ro p e n sa a v a rio s s e s g o s . P or e je m p lo , cu a n d o s e e v a lú a la p ro b a b ilid a d
d e u n a c o n te cim ie n to , e l c o n te x to e n e l q u e s e h ace la e v a lu a ció n p u e d e s e r m u y im
p o rta n te . S i h a o c u rrid o r e c ie n te m e n te u n a tra g e d ia c o m o u n a c c id e n te d e a v ió n ,
m u c h a s p e rs o n a s tie n d e n a s o b r e e s tim a r la p ro b a b ilid a d d e q u e le s o c u rra a e lla s .
A sim ism o , cu a n d o la p ro b a b ilid a d d e q u e o c u rra a lg o e s m u y, m u y p e q u e ñ a , m u
c h a s p e rs o n a s d e ja n d e la d o s im p le m e n te e s a p o s ib ilid a d c u a n d o to m an d e c isio *
n e s.
Recapitulación
¿ D ó n d e n o s lle v a e s to ? ¿ D e b e m o s d e s e c h a r la te o ría tra d icio n a l d e lo s c o n s u m id o
re s a n a liz a d a e n l o s C a p ítu lo s 3 y 4 ? E n a b s o lu to . D e h e c h o , la teoría b á s ic a q u e h e
m o s a p re n d id o h a s ta a h o ra fu n c io n a b a s ta n te b ie n e n m u c h a s s itu a c io n e s. N o s a y u
da a c o m p re n d e r y e v a lu a r la s c a ra c te rístic a s d e la d e m a n d a d e lo s c o n su m id o re s
y a p re d e c ir lo s e fe c to s q u e p ro d u c e n e n e lla la s v a ria c io n e s d e l o s p re c io s o d e la
re n ta . A u n q u e n o e x p lic a to d a s la s d e c is io n e s d e lo s c o n s u m id o r e s , a rr o ja lu z s o
b re m u c h a s d e e lla s . E l n u e v o c a m p o d e la e c o n o m ía d e la c o n d u c ta tra ta d e e x p li
c a r y d e p ro fu n d iz a r e n la s s itu a c io n e s q u e e l m o d e lo b á s ic o d e c o n s u m o no e x p li
c a bien.
S i e l le c to r c o n tin ú a e s tu d ia n d o e c o n o m ía , o b se rv a rá m u c h o s c a s o s e n l o s q u e los
m o d e lo s e c o n ó m ic o s n o so n u n reflejo p e rfe c to d e la realid ad . L o s e c o n o m is ta s tie
n e n q u e d e c id ir c o n c u id a d o , caso por caso , q u é c a ra cte rística s d e l m u n d o re a l v a n a
in c lu ir y q u é s u p u e s to s s im p lifica d o re s v a n a p o s tu la r p ara q u e lo s m o d e lo s n o sea n
n i d e m a sia d o c o m p lic a d o s d e e stu d ia r ni d e m a sia d o s im p le s p a ra q u e s e a n ú tiles.
h o r a y e l n ú m e ro d e h o r a s d ia r ia s t r a b a ja d a s ; c u a n im p o rta n te s id e a s s o b r e la c o n d u c t a d e l o s t a x i s ta s * .
t o m á s a lt o e s e l s a la rio , m á s p r o n to d e ja n d e t r a b a El e s tu d io lle g ó a la co n clu sió n d e q u e los in g r e s o s d ia
ja r l o s ta x is. L a e c o n o m ía d e la c o n d u c ta p u e d e e xp li rio s s o lo te n ía n u n a p e q u e ñ a in flu e n cia e n la d e c is ió n
c a r e s t e re su lta d o . S u p o n g a m o s q u e la m a y o ría d e los d e l ta x is ta s o b r e e l m o m e n to d e d e ja r d e trab ajar. La
ta x is ta s t ie n e n u n o b je t iv o d e r e n ta p a ra c a d a d ía . E s e d e c isió n d e d e ja r d e t r a b a ja r p a r e c e q u e s e b a s a m á s
o b je t iv o e s , d e h e c h o , u n p u n to d e re fe re n c ia . La f ija b ie n e n e l n ú m e ro a c u m u la d o d e h o ra s y a tra b a ja d a s
c ió n d e u n o b je t iv o d ia r io d e r e n ta t i e n e s e n t id o d e s e s e d ía y n o e n e l c u m p lim ie n to d e un o b je t iv o e s p e c í
d e e l p u n to d e v is ta d e la c o n d u c t a . E s u n a s e n c illa re fico d e renta.
g l a d e d e c is ió n p a ra l o s t a x is ta s , y a q u e s o lo tie n e n Lo q u e t a l vez lle g u e a c o n o c e r s e p r o n to c o n el
q u e t e n e r u n re g is tro d e las c a r r e r a s re a liz a d a s d u ra n n o m b re d e « g ra n d e b a t e s o b r e l o s ta x ista s» n o a c a b ó
t e e l d ía . T a m b ié n a y u d a a lo s t a x is ta s q u e p u e d e n t e aqu í. E n un e s tu d io re c ie n te , s e tra tó d e e x p lic a r e s t o s
n e r p ro b le m a s d e a u to c o n tro l; s in u n o b je t iv o , m u ch o s re s u lta d o s a p a r e n te m e n t e c o n tr a d ic to r io s . R e v isa n d o
d ía s u n ta x is ta p o d ría d e c id ir irs e a n t e s s im p le m e n te tos m is m o s d a t o s s o b r e lo s ta x is ta s , lo s a u to r e s o b s e r
p a ra e v ita r la s c o m p lic a c io n e s d e l tr a b a jo . E n e l e s tu varon q u e e l m o d e lo e c o n ó m ic o tra d icio n a l e x p lic a e n
d io d e 1 9 9 4 , p a r e c ía q u e e l o b je t iv o e r a a lr e d e d o r d e g ra n m e d id a la m a y o ría d e la s d e c is io n e s d ia ria s d e los
1 5 0 d ó la r e s a l día. ta x is ta s , p e r o q u e u n m o d e lo d e la c o n d u c ta q u e t e n
O t r o s e s t u d i o s p o n e n e n c u e s tió n e s a e x p lic a g a e n c u e n ta l o s p u n to s d e r e fe re n c ia y l o s o b je tiv o s fi
c ió n b a s a d a e n la e c o n o m ía d e la c o n d u c ta . Un e s tu ja d o s (p ara la re n ta y la s h o ra s ) p u e d e e x p lic a r la s in-
d io d ife re n te , ta m b ié n d e lo s ta x is ta s d e la c iu d a d d e d u s o m e jo r 30. Si e l le c t o r e s t á in te r e s a d o e n c o n o c e r
N u e v a York q u e a lq u ila b a n s u s taxis, lle g ó a la c o n c lu m e jo r e l s e c t o r d e l taxi, p u e d e le e r lo s e je m p lo s d e los
sió n d e q u e e l m o d e lo e c o n ó m ic o tra d id o n a l s í a p o rta C a p ítu lo s 8 , 9 y 15.
1 . L o s consum idores y lo s directivos suelen tom ar decisiones obtención segura d el rendimiento esperado d e esa inversión
en las que el futuro e s incierto. Esta incertidumbre se carac es neutral ante el riesgo. Un consum idor am ante del ries
teriza por m edio d el término riesgo, que se aplica cuando se go preferiría una inversión arriesgada q u e tuviera un deter
conocen tod o s los resultados posibles y sus probabilidades minado rendimiento esperado a la obtención segura d e ese
de aparición. rendimiento esperado.
2. A los consumidores y a los inversores les interesa el valor 5. El riesgo puede reducirse (a) diversificando, (b) comprando
esperado y la variabilidad d e los resultados inciertos. El va un seguro y (c) obteniendo más información.
lor esperado e s una medida d e la tendencia central d e los 6. La ley d e los grandes números perm ite a las com pañías d e se
valores d e los resultados arriesgados. 1.a variabilidad suele guros ofrecer u n seguro cuya prim a e s igual al valor espe
m edirse por medio d e la desviación tfpica d e los resultados, rado d e las pérdidas contra las q u e se aseguran los indivi
que e s la raíz cuadrada de la m edia d e los cuadrados d e las duos. Este segure se llama aciuarialm enle justo.
desviaciones d e cada uno d e los resultados posibles con res 7. La teoría d el consum idor puede aplicarse a las decisiones
pecto a su valor esperado. de invertir en activos arriesgados. L a recta presupuestaria
3. Cuando las opciones son inciertas, lo s consumidores maxi- refleja el precio d el riesgo y las curvas d e indiferencia d e los
m izan su utilidad esperada —q u e e s una m edia d e la utili consumidores reflejan s u s actitudes hada ese riesgo.
dad correspondiente a cada resultado— y las ponderacio 8. La conducta individual a veces parece impredecible, incluso
nes son las probabilidades correspondientes. ¡rradonal y contraria a los supuestas e n los que se basa e l m o
4. Una persona que prefiera u n rendimiento seguro a una in delo básico de elecdón d e los consumidores. E l estudio d e la
versión arriesgada que tenga el m ism o rendimiento espera economía d e la conducta enriquece la teoría d e lo s consumi
do e s renuente al riesgo. L a cantidad m áxim a d e dinero que dores teniendo en cuenta los p in tas d e referencia, lo s a r lo s dota
pagaría por evitar el riesgo e s la prim a d e riesgo. U na perso ción, e l anclaje, h s consideradones re lado nadas con la justida
na q u e sea indiferente entre una inversión arriesgada y la y las desviaciones con respecto a las leyes d e probabilidad.
T em as d e re p a so
1 . ¿Qué quiere decir que una persona e s im u en teal riesgo? ¿Por 7. ¿Cuándo merece la pena pagar para obtener más informa
qué e s probable que unas personas sean renuentes al riesgo ción con el fin d e redudr la incertidumbre?
y otras am antes d el riesgo? 8. ¿Cóm o evita el riesgo la diversi/icadón d e la cartera d e un
2 . ¿Por qué e s la varianza una m edida d e la variabilidad mejor inversor?
que el campo d e variación? 9. ¿Por qué algunos inversores invierten una gran propordón
3 . Jorge tiene 5.000 dólares para invertir en u n fondo d e inver de su cartera e n activos arriesgadas y otros invierten prin-
sión. El rendimiento esperado d el fondo d e inversión A es dpalm ente en activos libres d e riesgos? Pista: ¿reciben los
del 15 por dentó y el d el fondo d e inversión B e s d el 10 por d o s inversores exactamente el mismo rendimiento e n pro
dentó. ¿Debe elegir Jorge el fondo d e inversión A o el B? medio? En caso afirmativo, ¿por qué?
4. ¿Qué significa q u e los consum idores maxim izan la utilidad 10. ¿Q u é e s el efecto d o tació n ? Ponga un ejem plo d e ese
esperada? ¿Se le ocurre algún caso en el q u e una persona efecto.
podría no maximizarla? 11. Jennifer está com prando y ve una atractiva camisa. Sin em
5. ¿f\>r q u é los individuos m u chas veces quieren asegurarse bargo, el precio d e 50 dólares e s m ás d e lo que está d is
totalm ente contra las situ adones inciertas incluso cuando puesta a pagar. Unas sem anas m ás tarde, encuentra la m is
la prim a pagada e s superior al valor esperado d e la pérdida ma camisa por 25 dólares y la compra. Cuando una amiga
contra la que se aseguran? le o frece 50 dólares por la cam isa, s e niega a venderla.
6 . ¿Por qué e s probable que una compañía d e seguros se com Explique la conducta d e Jennifer.
porte com o si fuera neutral ante el riesgo incluso aunque
sus directivos sean renuentes al riesgo?
1 . Considere una lotería cuyos resultados posibles son tres: b ) H apodo d e Ricardo e s «Richi e l atrevido», porque e s
una persona extraordinariam ente renu ente a l riesgo.
• Cañar 125 dólares con una probabilidad d e 0,2. C om p raría el billete?
• Ganar 100 con una probabilidad d e 0,3.
c) Suponga que Ricardo recibiera 1.000 billetes d e lotería.
• Ganar 50 con una probabilidad d e 0,5.
Explique cóm o averiguaría la cantidad m ás pequeña por
a) ¿Tuál e s el valor esperado d e la lotería? la que estaría dispuesto a vender lo s 1.000 billetes.
b) ¿Cuál e s la varianza d e los resultados? d ) A largo plazo, dado el precio d e los billetes d e lotería y el
c) ¿Cuánto pagaría una persona neutral ante el riesgo por cuadro d e probabilidades y rendimientos, ¿qué cree us
jugar a la lotería? ted que haría el Estado con la lotería?
2 . Suponga que ha invertido en una nueva em presa d e com 4. Suponga que un inversor se plantea un proyecto em presa
putadoras cuya rentabilidad depende d e d o s factores: ( 1) rial en el q u e hay tres posibilidades, cu y a probabilidad y
d e q u e el Parlamento apruebe un arancel q u e eleva el cos rendimiento se indican a continuación:
te d e las com putadoras japonesas; y (2) d e q u e la economía
crezca lenta o rápidam ente. ¿C uáles son lo s cu atro esta Probabilidad Rendim iento
d o s del mundo m utuam ente excluyentes que deben in te
0.4 100$
resarle?
3 . Ricardo está considerando la posibilidad de com prar un bi 0.3 30
llete d e lotería. Cada uno cuesta 1 dólar y la probabilidad de
0.3 -3 0
que obtenga los siguientes rendimientos es
Probabilidad Rendimiento O utcom e nada esta temporada e invertir los beneficios d el año pasada
(200.000 dólares) e n u n fondo seguro d e inversión en el
0,999 - 1 .0 0 0 .0 0 0 $ (no tiene éxito) m ercado d e d in ero que rin d e u n 5,0 por cien to o sem
brar m aíz d e verano. La siem bra cuesta 200.000 dólares
(tiene éxito y
0,001 1 .0 0 0 .0 0 0 .0 0 0 $ y la recolección se realizará dentro d e s e is meses. S i llue
vende la fórmula)
ve, la siem bra d e m aíz d e verano generará u n o s ingre
sos d e 500.000 dólares en el m om ento d e la recolección.
a) ¿Cuál e s el rendimiento esperado d e su proyecto? ¿Y la
Com o tercera posibilidad, puede com prar u n m aíz d e ve
varianza?
rano especial resistente a la sequía que le cu esta 250.000
b) ¿Cuál e s la cantidad máxima que está dispuesto a pagar
d ólares y que, cuando se recoja, generará unos ingresos
Sam porel seguro? Suponga que e s neutral ante el riesgo.
d e 500.000 dólares s i llueve y d e 350.000 si hay sequía. Es
c) Suponga que averigua que lo s japoneses están a punto
renuente al riesgo y su preferencia por la riqu eza fam i
de introducir su propio sustituto d e la mayonesa el mes
liar (W) viene especificada por la relación U(VV) = V w .
que viene. Sam no lo sabe y ha rechazado su oferta final
La probabilidad d e que haya sequía en verano e s d e 0,30,
de 1.000 dólares por el seguro. Suponga que Sam le dice
m ientras q u e la probabilidad d e que llueva e n verano es
que su SACM solo tardará seis m eses en perfeccionar su
d e 0,70.
sustituto y que usted sabe lo que sabe sobre los japone
¿Cuál de las tn s opciones debería elegir? Explique su res
ses. ¿Elevaría o bajaría la prim a d e la póliza que le pro
puesta.
pusiera a continuación a Sam ? Basándose en su informa-
9. Trace una función d e utilidad con respecto a la renta u(f)
dón, ¿aceptaría Sam ? que tenga la propiedad d e q u e u n hombre e s am ante del
6. Su p on ga q u e la fu n ció n d e u tilid ad d e N atacha es riesgo cuando su renta e s baja y renuente a l riesgo cuan
u(/) = v/Toí, d onde I representa la renta anual e n m iles de do e s alta. ¿Puede explicar p o r qué esa función d e utili
dólares. dad podría describir razonablem ente las preferencias de
una persona?
a) ¿Es Natacha am ante d el riesgo, neutral ante el riesgo o 10. Un ayuntam iento está preguntándose cuánto d ebe g a s
renuente al riesgo? Explique su respuesta. tar en vigilar los panquímetros. Su gestor dispone d e la s i
b) Suponga q u e Natacha está ganando actualm ente una
guiente información:
renta d e 40.000 dólares (/ = 10) y que puede ganar esa
misma renta el próxim o ario con seguridad. L e ofrecen • l a contratación d e cada vigilante cuesta 10.000 dólares
un nuevo em pleo en el q u e tiene una probabilidad d e 0,6 al año.
de ganar 44.000 dólares y una probabilidad d e 0,5 d e ga • Contratando un vigilante, la probabilidad d e que un
nar 33.000. ¿Debe aceptarlo? conductor sea multado cada vez que aparca ilegalm en
c) En (b), ¿estaría dispuesta N atacha a com prar u n segu te e s igual a 0,25.
ro para protegerse d e la renta variable d el nuevo em • Contratando d o s vigilantes, la probabilidad e s d e 0,5;
pleo? E n caso afirm ativo, ¿cu ánto estaría dispuesta a contratando tre s, e s d e 0,75 y con tratand o cu atro es
pag ar por e se seg u ro? P ista: ¿cu ál e s la prim a por el d e 1.
• l a multa actual por aparear más tiempo d el permitido
con d o s vigilantes contratados e s d e 20 dólares.
7. Suponga que d o s inversiones tienen lo s tres m ism os ren
dim ientos, pero la probabilidad d e cada uno e s diferente, a) Suponga primero que todos los autom ovilistas son neu
como m uestra el cuadro adjunto: trales ante el riesgo. ¿Qué multa impondría y cuántos
vigilantes contrataría (1, 2, 3 o 4) para conseguir el ni
Probabilidad Probabilidad vel actual d e disuasión d el apareamiento ilegal con un
Rendim iento (S)
(Inversión A) (Inversión B) mínimo coste?
b) Su ponga ahora que los autom ovilistas son m uy renuen
300$ 0,10 0,30
tes al riesgo. ¿En qué variaría su respuesta a (a)?
250$ 0,80 0,40 c) (Tema d e discusión) ¿Qué ocurriría s i los autom ovilis
tas pudieran asegurarse contra el riesgo d e ser m ulta
200$ 0,10 0,30 das por aparear m al? ¿Sería una buena política perm i
tir que existiera ese tipo d e seguro?
a) H alle el rendimiento esperado y la desviación típica de
cada inversión. 11. Un coasum idor moderadamente renuente al riesgo h a in
b) Julia tiene la función d e utilidad 1/ ■ 51, donde í repre vertido el 50 por ciento d e su cartera e n acciones y el otro
senta e l rendimiento. ¿Qué inversión elegirá? 5 0 por ciento en letras del Tesoro libres de riesgo. Muestre
d César tiene la función d e utilidad U = 5 Vf. ¿Qué inver cóm o afectará cada uno d e los siguientes acontecimientos
sión elegirá? a la recta presupuestaria d el inversor y a la proporción de
d) la u ra tiene la función de utilidad U = 5 f . ¿Qué inver acciones d e su cartera:
sión elegirá?
a) I.» desviación típica d e l rendim iento d el m ercado de
8. Como propietario de una explotación agrícola familiar cuya valores aum enta, pero el rendimiento esperado no va
riqueza e s d e 250.000 dólares, debe elegir entre no producir ría.
1 92 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
b) E l re n d im ie n to esp erad o d e l m e rca d o d e v a lo re s au práctica» y qu e com pran 10 e-bo ok s sedo si e l p red o e s infe
m enta, pero la d esviación típ ica n o varía. rior a 10 d ó la re s (su cu rv a d e d em an d a e s Q = 10 si P < 10
c ) E l ren d im iento d e la s le tr a s d e l T eso ro lib res d e riesgo y Q = 0 si P > 10). T race la cu rv a d e d em a n d a total d e
aum en ta. e b o o k s . ¿C óm o ha afectado la cond ucta basad a en una «re
gla práctica» a la elasticid ad d e la d em an d a total d e e -b o
12. Su p on g a q u e hay d o s tip o s d e consu m id ores d e e-b o o k s:
oks?
100 c o n su m id o re s « co n v e n cio n a le s » cu y a d em a n d a es
Q ■ 20 - P y 100 consum idores qu e se basan e n una «regla
CAPITULO 6
La producción
E
n l o s tres ú ltim o s c a p ítu lo s, h e m o s c e n tra d o la a te n c ió n e n el
la d o d e l a d e m a n d a d e l m e rc a d o , e s d ecir, e n la s p re fe re n c ia s y
e n la co n d u cta d e los c o n su m id o re s . A c o n tin u a c ió n , p a sa m o s
a a n a liz a r e l la d o d e ¡a o fe r ta y la c o n d u cta d e lo s p ro d u cto re s. V ere
m o s c ó m o p u e d e n o rg a n iz a r la s e m p r e sa s s u p ro d u c c ió n e fic ie n te
m en te y c ó m o v a ría n s u s c o s te s d e p ro d u c c ió n c u a n d o v a ría n tanto
lo s p re c io s d e lo s fa c to r e s c o m o el n iv e l d e p r o d u c c ió n . T am b ié n
v e re m o s q u e e x is te n m u c h a s s im ilitu d e s e n tre la s d e c is io n e s o p ti-
m iz a d o ra s d e las e m p re sa s y la s d e lo s co n su m id o re s. E n o tr a s p a la
b ra s, c o m p re n d e r la c o n d u cta d e l o s c o n su m id o re s n o s a y u d a rá a
co m p re n d e r la c o n d u cta d e lo s p ro d u cto re s.
E n e s te c a p ítu lo y e n e l s ig u ie n te , a n a liz a m o s la t e o r ía d e la
e m p r e sa , q u e e x p lica c ó m o to m a u n a em p resa d e c is io n e s d e p ro d u c
ció n m in im iz a d o ra s d e lo s c o s te s y c ó m o v arían lo s c o ste s resu ltan tes
cu an d o v a ría la p ro d u c c ió n . E l c o n o c im ie n to d e la p ro d u c c ió n y d e l
co ste n o s a y u d a rá a c o m p re n d e r la s c a ra c te rístic a s d e la o fe rta d e l
m ercad o . T am b ié n nos resu ltará ú til p ara a b o rd a r lo s p ro b le m a s q u e
su rg e n n o rm a lm e n te e n la s e m p re sa s. P ara v e rlo , c o n sid e r e m o s s im
p lem en te a lg u n o s d e lo s p ro b lem as c o n l o s q u e s u e le e n c o n tra rse u na
co m p a ñ ía c o m o G e n e ra l M o to rs. ¿ C u á n ta m a q u in a ria d e m o n ta je y
cu án to tra b a jo d e b e u tiliz a r e n s u s n u e v a s p la n ta s d e a u to m ó v ile s?
Si q u ie re a u m e n ta r la p ro d u c c ió n , ¿d e b e c o n tra ta r m á s tra b a ja d o re s,
co n stru ir n u e v a s p la n ta s o la s d o s c o s a s a la v e z ? ¿ T ie n e m á s se n tid o
E s q u e m a d e l c a p ítu lo 1
que u n a p la n ta p ro d u z c a d ife re n te s m o d e lo s o d e b e fa b rica rse cada
m o d elo e n u n a p lan ta d is tin ta ? ¿Q u é c o s te s d e b e e s p e r a r G M d uran te
6.1 Las em presas y sus decisiones d e
d p ró x im o añ o ? ¿C ó m o e s p ro b ab le q u e v a ríe n e sto s c o n e l tiem p o producción 194
e in flu y a e n e llo s el niv el d e p ro d u cció n ? E sta s p re g u n ta s a fe cta n no
6 .2 La producción co n un factor
so lo a la s e m p re sa s, sin o ta m b ié n a o tro s p ro d u cto re s d e b ie n e s y s e r 198
variable (el trabajo)
vicios, c o m o e l E sta d o y lo s o rg a n ism o s s in fin e s d e lu cro.
6.3 La producción co n d o s factores
variables 208
L a s d e cisio n e s d e p ro d u cció n d e una em p resa
6.4 Los rendimientos d e escala 215
E n lo s C a p ítu lo s 3 y 4 , e s tu d ia m o s la c o n d u cta d e l o s c o n su m id o
res d iv id ié n d o la e n tr e s p aso s. E n p rim e r lu g ar, e x p lic a m o s c ó m o se L is ta d e e je m p l o s I
d e sc rib e n la s p re fe re n c ia s d e lo s c o n s u m id o r e s . E n s e g u n d o lugar,
e x p lic a m o s e l h e c h o d e q u e l o s c o n s u m id o r e s s e e n fre n ta n a re s 6.1 Una función d e producción do
tric c io n e s p re s u p u e s ta r ia s . E n te rc e r lu g a r, v im o s q u e , d a d a s s u s asistencia sanitaria 203
p re fe re n c ia s y s u s re s tricc io n e s p re su p u e sta ria s, p u e d e n e le g ir c o m 6.2 Mahhus y la crisis d e los alim entos 205
b in a c io n e s d e b ie n e s p a ra m a x im iz a r su s a tis fa cc ió n . L a s d e c is io 6.3 La productividad d el trabajo y el
n e s d e p r o d u c c ió n d e la s e m p r e s a s s o n a n á lo g a s a la s d e c is io n e s nivel d e vida 207
d e c o m p ra d e l o s c o n su m id o re s y p u e d e n c o m p re n d e rs e ta m b ié n
6.4 Una función d e producción d e trigo 214
sig u ie n d o tr e s p aso s:
6.5 Los rendimientos d e escala e n la
1. T e c n o lo g ía d e p r o d u c c ió n : n e c e s ita m o s d e s c r ib ir d e u n a industria d e alfombras 217
m a n e ra p r á c tic a c ó m o se p u e d e n tr a n s fo r m a r lo s fa c t o r e s
1 94 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo * co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
d e tra b a ja d o re s. L a s e m p re sa s m o d e rn a s n o a p a re c ie ro n h a s ta la se g u n d a m ita d d e l
sig lo XIX1.
A c tu a lm e n te , la s e m p r e s a s s o n a lg o q u e s e d a p o r s e n ta d o . N o s re s u lta d ifícil
im a g in a r la p ro d u c c ió n d e a u to m ó v ile s s in g ra n d e s e m p r e sa s c o m o Ford y Toyota,
la p ro d u c c ió n d e p e tró le o y d e g a s n a tu ra l s in e m p r e sa s c o m o E xx o n -M o b il y S h e ll o
in clu so la p ro d u c c ió n d e c e r e a le s p ara d e s a y u n o s in e m p r e s a s c o m o K e llo g y G e n e
ral M ills. P ero d e te n g á m o n o s u n m in u to y p re g u n té m o n o s s i n e c e sita m o s realm en te
e m p r e sa s p ara p ro d u c ir lo s b ie n e s y lo s s e r v ic io s q u e c o n s u m im o s n o rm a lm e n te .
E sta e s la p re g u n ta q u e se h iz o R o n ald C o a s e e n u n fam o so a rtíc u lo e sc rito e n 1937:
s i lo s m e r c a d o s a s ig n a n ta n b ien lo s re c u rs o s, ¿ p o r q u é n e c e sita m o s e m p re sa s ? 7
¿ P o r q u é e x iste n las e m p re sa s?
¿ N e c e sita m o s re a lm e n te e m p re sa s p a ra p ro d u cir a u to m ó v ile s ? ¿N o p o d ría p ro d u cir
a u to m ó v iles u n c o n ju n to d e p e rso n a s q u e trab ajaran in d ep en d ie n te m e n te y s e c o n tra
ta ra n u n a s a o tr a s c u a n d o fuera n e c e sa rio e n lu g a r d e tra b a ja r para G e n e ra l M o tors?
¿ N o p o d rían d is e ñ a r u n a s p e rso n a s u n a u to m ó v il (a c a m b io d e d in e ro ), o tr a s c o m
p ra r a c e ro , a lq u ila r e l e q u ip o n e ce sa rio p ara d a r a l a c e ro la fo rm a q u e e x ig e e l d iseñ o
y d esp u é s e sta m p a rlo (a ca m b io d e u n a can tid ad d e d in e ro n e g o c ia d a ), o tr a s h a ce r
los v o la n te s y lo s ra d ia d o re s, o tr a s m o n ta r la s d istin ta s p ie z a s , etc. y d e u n m o d o en
que to d as la s tareas se re a liz a ra n a c a m b io d e u n a ca n tid a d d e d in e ro n e g o cia d a ?
O p o r p o n e r o tro e je m p lo , n o so tro s — lo s a u to r e s d e e ste libro— tra b a ja m o s p ara
u n iv e rs id a d e s, q u e s o n e se n cia lm e n te e m p r e sa s q u e o fre c e n serv ic io s e d u c a tiv o s , a s í
c om o in v e stig a c ió n . P e rc ib im o s u n o s s u e ld o s m e n su a le s y, a c a m b io , d e b e m o s e n s e
ñ a r re g u la rm e n te (a lo s e stu d ia n te s re c lu ta d o s p o r n u e s tra s « e m p re sa s ., y e n a u la s
que las « e m p re sa s » fa c ilita n ), h a c e m o s in v e stig a c ió n y e sc rib im o s (e n lo s d e s p a c h o s
que n u e s tra s «em p resas» n o s d a n ) y re a liz a m o s ta re a s a d m in istra tiv a s. ¿N o p o d ría
m o s s o s la y a r sim p le m e n te a la s u n iv e rs id a d e s y o fre c e r n u e stro s s e r v ic io s d o c e n te s
p o r h o ra s e n a u la s a lq u ila d a s a lo s e stu d ia n te s q u e s e p re s e n ta ra n y n o s p a g a ra n y
h a ce r a s í m is m o in v e stig a c io n e s y c o b r a r p o r c a d a u n a ? ¿ N e c e sita m o s re a lm e n te la s
e scu e las u n iv e rs ita ria s y la s u n iv e rs id a d e s c o n to d o s s u s c o s te s g e n e ra le s ?
E n p r in c ip io , l o s a u to m ó v ile s p o d ría n s e r p ro d u c id o s , d e h e c h o , p o r u n g ra n
n ú m e ro d e tra b a ja d o re s in d e p e n d ie n te s y la e d u c a c ió n p o d ría s e r p ro d u c id a p o r
p ro fe so re s in d e p e n d ie n te s . E sto s tra b a ja d o re s in d e p e n d ie n te s o fre cería n s u s s e r v i
d o s a ca m b io d e u n a ca n tid a d d e d in e r o n e g o c ia d a , q u e s e r ía d e te rm in a d a p o r la
o fe rta y la d e m a n d a d el m e rca d o . S in e m b a r g o , n o d e b e ría ta rd a r m u c h o el le c to r en
d arse c u e n ta d e q u e e se s is te m a d e p ro d u c c ió n s e r ía e x tra o rd in a ria m e n te in e fic ie n te .
P ie n se e n lo d ifíc il q u e s e r ía p a ra l o s tra b a ja d o re s in d e p e n d ie n te s d e c id ir q u ié n v a a
h a ce r c a d a ta re a p a ra p ro d u c ir a u to m ó v ile s y n e g o c ia r lo q u e c o b ra rá c a d a u n o p o r
c a d a tarea. Y s i s e in tro d u je ra a lg ú n c a m b io e n e l d is e ñ o d e l a u to m ó v il, h ab ría q u e
re n e g o cia r to d a s e s ta s ta re a s y c a n tid a d e s d e d in ero . L a c a lid a d d e l o s a u to m ó v ile s
p ro d u c id o s d e e sta fo rm a p ro b a b le m e n te s e r ía p é sim a y el c o s te a stro n ó m ico .
L as e m p r e sa s c o n stitu y e n u n m e d io d e co ord in ació n q u e e s e x tra o rd in a ria m e n te
im p o rta n te y s e e ch a ría m u c h o d e m e n o s s i l o s tra b a ja d o re s a c tu a ra n in d e p e n d ie n
te m e n te . L a s e m p r e s a s e v ita n la n ecesid ad d e q u e c a d a u n o n e g o cie c a d a u n a d e las
ta re a s q u e r e a liz a r á y la ca n tid a d d e d in e ro q u e p e rc ib irá p o r e lla s . L a s e m p re sa s
pu ed en e v ita r e ste tip o d e n e g o c ia c ió n te n ie n d o d ire c tiv o s q u e d irija n l a produ cción
d e los tra ba jad o res a sa la ria d o s: le s d ic e n lo q u e tien e n q u é h a c e r y cu á n d o tien e n q u e
h ace rlo y lo s tra b a ja d o re s (a s í c o m o lo s p ro p io s d ir e c tiv o s ) co b ra n s im p le m e n te un
su e ld o sa la ria l o m e n su a l.
La te cn o lo g ía d e producción
¿ Q u é h a c e n las e m p re sa s ? H e m o s v isto q u e la s e m p r e s a s o rg a n iz a n y c o o r d in a n las
a c tiv id a d e s d e u n g ra n n ú m e ro d e tra b a ja d o re s y d e d irectiv o s. P ero ¿ p a ra q u é ? B á s i
ca m e n te , la s e m p r e sa s to m a n fa c to r e s d e p ro d u cció n y los c o n v ie rte n e n prod u ctos. E ste
p ro c e so d e p ro d u c c ió n , q u e tra n sfo rm a l o s fa c to re s e n p ro d u cto s, e s la e se n cia d e lo
r-« (actores d e producción q u e h a c e u n a e m p r e sa . L o s f a c to re s d e p r o d u c c ió n s o n tod o lo q u e d e b e u tiliz a r la
Factores que intervienen en el e m p re sa e n e l p ro c e so d e p ro d u cció n . P o r e je m p lo , e n u n a p a n ifica d o ra , l o s facto res
proceso d e producción (por so n e l tra b a jo d e s u s tra b a ja d o re s, las m a te ria s p rim a s, c o m o la h a rin a y e l a z ú c a r; y
ejemplo, trabajo, capital y
el c a p ita l in v e rtid o e n s u s h o rn o s, b a tid o ra s y d e m á s e q u ip o p ara p ro d u c ir p ro d u c
meterías primas).
tos c o m o p a n , p a ste le s y p astas.
C o m o v e rá e l le cto r, p o d e m o s d iv id ir lo s fa c to re s e n la s g ra n d e s c a te g o ría s d e
trabajo, m aterias p rim a s y c a p ita l, c a d a u n a d e la s c u a le s p u e d e c o n te n e r s u b d iv isio n e s
m á s e stric ta s. E l trab ajo e n g lo b a lo s tra b a ja d o re s c u a lific a d o s (c a rp in te ro s, in g e n ie
ro s ) y lo s tra b a ja d o re s n o c u a lific a d o s (tra b a ja d o re s a g ríc o la s), a s í c o m o l o s e s fu e r
z o s e m p re sa ria le s d e lo s d ire c tiv o s d e la e m p re sa . L a s m a te r ia s p rim a s s o n e l a c e ro ,
lo s p lá stic o s , la e le c tric id a d , e l a g u a y c u a lq u ie r o tro b ie n q u e la e m p re sa c o m p re y
tra a s fo rm e e n p ro d u c to s fin ales. E l c a p ita l s o n el s u e lo , lo s e d ific io s, la m a q u in a ria y
d e m á s e q u ip o , a s í c o m o la s e x iste n cia s.
La fu n d ó n d e p ro d u ed ó n
L as e m p r e sa s p u e d e n tra n sfo rm a r lo s fa c to re s e n p ro d u c to s d e d iv e rs a s fo rm a s u ti
lizan d o d is t in t a s c o m b in a c io n e s d e tra b a jo , m a te ria s p rim a s y c a p ita l. 1.a re la ció n
e n tre lo s fa c to r e s d e l p ro c e so d e p ro d u c c ió n y la p ro d u c c ió n re su lta n te p u e d e d e s
M i fundón d e producción crib irse p o r m e d io d e u n a fu n c ió n d e p ro d u cció n . U n a f u n c ió n d e p r o d u c c ió n in d ic a el
Función que muestra el nivel de m á x im o n iv e l d e p ro d u c c ió n , tf.q u e p u e d e o b te n e r u n a e m p r e s a c o n c a d a c o m b in a
producción máximo que puede c ió n e s p e c ífic a d e facto res4. A u n q u e e n la p rá c tica la s e m p re sa s u tiliz a n u n a a m p lia
obtener la empresa con cada
v a ried a d d e fa cto res, s im p lifica re m o s n u e stro a n á lisis c e n tra n d o la a te n c ió n e n d o s
combinación especificada de
(actores. so la m e n te : e l tra b a jo , L, y e l c a p ita l, K. P o d e m o s e x p re sa r, p u e s , la fu n c ió n d e p ro
d u c ció n d e la m a n e ra s ig u ie n te :
q = F (K , L ) (6.1)
1 E x is te a b u n d a n te lite r a tu r a s o b r e la te o r ía d e la e m p re s a . U n a d e la s o b r a s c lá s ic a s e s la d e O U ver
W a iia m s o n , M arárts um i H i e r a r c h ia : A n a ly u t a n d A n l ilr u t l I m p lic a lio n s , N u e v a Y o rk , F r w P r e s s , 1 9 7 5
(W iliia m so n re c ib ió e l P r e m io N o b e l d e e c o n o m ía p o r s u s o b r a s e n 2 0 0 9 ).
6 .2 La p ro d u cció n co n un fa cto r
variab le (el tra b a jo )
C u a n d o u n a e m p r e s a d e c id e la c a n tid a d q u e v a a c o m p ra r d e u n d e te r m in a d o factor,
tien e q u e c o m p a ra r e l b e n e ficio re su lta n te c o n el c o s te d e e s e facto r. A v e c e s re su lta
ú til a n a liz a r el b e n e ficio y e l c o s te d e s d e u n a p e rs p e ctiv a m arg in al c e n tra n d o la a te n
c ió n e n la p ro d u c c ió n ad icio n a l g e n e r a d a p o r u n a ca n tid a d a d ic io n a l d e u n factor. En
o tr a s s itu a c io n e s, re su lta ú til re a liz a r la co m p a ra c ió n a d o p ta n d o u n a p e rs p e ctiv a d e
c a n tid a d e s m ed ia s , c o n sid e ra n d o e l re su lta d o d e u n a u m e n to s ig n ific a tiv o d e u n fac
to r. A n a liz a rem o s e s to s b e n e fic io s y c o s te s d e la s d o s m an eras.
C u a n d o e l c a p ita l e s f ijo , p e r o e l t r a b a jo e s v a r ia b le , la e m p r e s a s o lo p u e d e
p r o d u c ir m á s in c r e m e n ta n d o s u c a n tid a d d e tr a b a jo . Im a g in e m o s , p o r e je m p lo ,
q u e g e s tio n a m o s u n a fá b rica d e c o n fe c c ió n . A u n q u e te n e m o s u n a c a n tid a d f ija d e
e q u ip o , p o d e m o s c o n tr a ta r m á s tra b a jo o m e n o s p ara c o s e r y m a n e ja r la s m á q u i
n a s . T e n e m o s q u e d e c id ir c u á n to tra b a jo v a m o s a c o n tr a ta r y c u á n ta ro p a v a m o s a
p ro d u c ir. P a ra to m a r e s a d e c is ió n , te n e m o s q u e s a b e r c ó m o a u m e n ta la ca n tid a d
d e p r o d u c c ió n , q (e n c a s o d e q u e a u m e n te ) a m e d id a q u e s e in c re m e n ta la d e tra
b a jo , L.
El C u a d r o 6.1 n o s d a e s ta in fo rm ació n . L a s tr e s p rim e ra s c o lu m n a s m u e stra n la
c a n tid a d d e p ro d u c c ió n q u e p u e d e o b te n e rs e e n u n m e s c o n d ife re n te s c a n tid a d e s
d e tra b a jo y co n u n a ca n tid a d fija d e c a p ita l d e 10 u n id a d e s. L a p rim e ra c o lu m n a
in d ic a la c a n tid a d d e tra b a jo , la s e g u n d a la c a n tid a d fija d e c a p ita l y la te rc e ra el
C U A D R O 6.1 L A P R O D U C C IÓ N C O N UN F A C T O R V A RIA B LE
Prod u cto
C a n tid a d de C a n tid a d de Producción Prod u cto
m arginal
trab ajo (U ca p ita l (K) to tal (q) m edio (q/L)
(Aq/Al)
0 10 0 — —
1 10 10 10 10
2 10 30 15 20
3 10 60 20 30
4 10 80 20 20
5 10 95 19 15
6 10 108 18 13
7 10 112 16 4
8 10 112 14 0
9 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8
¡9 C A P ÍT U L O 6 La producción 199
El p ro d u cto m ed io y m arginal
l a c o n trib u c ió n d e l tra b a jo a l p ro c e so d e p ro d u e d ó n p u e d e d e s c rib irs e ta n to d e s d e
la p e rsp e ctiv a d e la s v a ria b le s m ed ia s c o m o d e s d e la p e rsp e ctiv a d e la s v a ria b le s m a r
g in a le s . L a c u a rta c o lu m n a d e l C u a d r o 6.1 m u e s tr a e l p r o d u c to m e d io d e l trabajo ■■ producto m edio
(P M e ,), q u e e s e l n iv e l d e p r o d u e d ó n p o r u n id a d d e tra b a jo . El p ro d u c to m e d io se Producción total por unidad de
un determinado factor.
c alcu la d iv id ie n d o la p r o d u e d ó n to ta l, q , p o r la ca n tid a d to tal d e tra b a jo , L. E l p ro
d u c to m e d io d e l tr a b a jo m id e la p ro d u c tiv id a d d e la p la n tilla d e la e m p r e s a p o r
m e d io d e la ca n tid a d d e p r o d u e d ó n q u e g e n e ra c a d a tra b a ja d o r e n p ro m e d io . E n
n u estro e je m p lo , e l p ro d u c to m e d io a u m e n ta in iria lm e n te , p e ro d ism in u y e cu a n d o
la ca n tid a d d e tra b a jo e s s u p e rio r a cu atro .
1.a q u in ta c o lu m n a d e l C u a d ro 6.1 m u e s tr a e l p r o d u c t o m a r g in a l d el tra b a jo ■■ producto marginal
(P M ,> E s la p r o d u e d ó n a d icio n a l q u e se o b tie n e c u a n d o s e u tiliz a u n a u n id a d m ás Producción adicional obtenida
d e tra b a jo . P o r e je m p lo , c o n u n c a p ita l fijo d e 10 u n id a d e s, c u a n d o s e in c re m e n ta la cuando se incrementa un factor
en una unidad.
c a n tid a d d e tra b a jo d e 2 a 3 , la p r o d u e d ó n to tal a u m e n ta d e 3 0 a 6 0 , c re a n d o u n a
p ro d u e d ó n a d id o n a l d e 3 0 (e s d e d r , 6 0 - 30) u n id a d e s. E l p ro d u c to m a rg in a l d e l
tra b a jo p u e d e e x p re sa rs e d e la s ig u ie n te m a n e ra : Aq/AL; e n o tr a s p a la b r a s , la v a ria -
d ó n d e la p r o d u e d ó n Aq p ro v o c a d a p o r u n a u m e n to u n ita rio d e la c a n tid a d d e tra
b ajo AL.
R e cu é rd e se q u e e l p ro d u cto m a rg in a l d e l tra b a jo d e p e n d e d e la ca n tid a d q u e se
u tilice d e c a p ita l. Si s e in c re m e n ta e l c a p ita l d e 1 0 a 20, lo m á s p ro b a b le e s q u e e l p ro
d u cto m a rg in a l d e l tra b a jo a u m e n te . ¿ P o r q u é? P orq u e e s p ro b a b le q u e l o s tra b a ja
d o re s a d id o n a le s sea n m á s p ro d u ctiv o s s i tie n e n m á s c a p ita l. El p ro d u c to m arg in al,
al ig u al q u e e l p ro d u c to m e d io , p rim e r o a u m e n ta y d e s p u é s d ism in u y e , e n e s te caso
d esp u é s d e la te rc e ra u n id a d d e trabajo .
R esu m ie n d o :
= Afl/AL
■ F IG U R A 6.1 La p ro d u cció n co n un
ta cto r variab le
La curva do producto to tal d o (a)
muestra e l nivel d e producción que
se o b tien e co n diferentes cantidades
d e trabajo. El producto medio y el
producto marginal d e (b) pueden
o btenerse (utilizando tos d atos del
Cuadro 6.1) a partir d e la curva de
producto total. En el punto A d e (a),
el producto marginal e s 2 0 porque
la tan g en te a la curva d e producto
total tiene una pendiente d e 20. En
el punto 8 d e (a), e l producto medio
del trabajo e s 20, q u e e s la pendiente
d e la recta q u e va d esd o el origen
hasta B. El producto medio d el trabajo
correspondiente al punto C d o (a) viene
dado por la pondionto d o la linea recta
OC. A b izquierda d el punto E d e (b),
e l producto marginal e s superior al
producto medio y e l producto medio
es creciente; a b derecha d e ese
punto, e l producto marginal e s inferior
al producto medio y e s te último es
decreciente. Por tan to , F e s el punto en
el q u e el producto m edio y el producto
marginal son iguales y el producto
medio alcanza su máximo.
el n iv e l d e p ro d u c c ió n p o r tra b a ja d o r y m e s). O b sé r v e s e q u e el p ro d u c to m a rg in a l e s
p o sitiv o m ie n tra s e l n iv e l d e p ro d u c c ió n e sté a u m e n ta n d o , p e ro se v u e lv e n e g a tiv o
cu a n d o e stá d is m in u y e n d o .
N o e s u n a c a su a lid a d q u e la c u rv a d e p r o d u c to m a rg in a l c o rte a l e je d e a b s c i
s a s d e l g ráfico e n e l p u n to e n e l q u e el p ro d u c to to ta l e s m áx im o. E llo s e d e b e a q u e
cu a n d o s e in tro d u c e u n tra b a ja d o r d e u n a m a n e ra q u e fre n a la p ro d u cció n y re d u c e
la p ro d u c c ió n to tal, e l p ro d u c to m a rg in a l d e e s e tra b a ja d o r e s n e g a tiv o .
L a s c u rv a s d e p ro d u c to m e d io y d e p ro d u c to m arg in al e s tá n e stre c h a m e n te rela
c io n a d a s e n tre s í. C u a n d o e¡ p ro d u c to m arg in al e s m ay or q u e e l p ro d u c to m ed io, e l p ro d u cto
m ed io e s c r e a e n t e . E s lo q u e o c u rre e n e l c a s o d e la s c a n tid a d e s d e tra b a jo in fe rio re s
a 4 e n la F ig u ra 6 .1 (b ). S i la p ro d u c c ió n d e u n tra b a ja d o r m á s e s m a y o r q u e e l p ro
d u c to m e d io d e c a d a tra b a ja d o r e x is te n te (e s d ecir, e l p ro d u c to m a rg in a l e s m a y o r
q u e e l p ro d u c to m e d io ), u tiliz a n d o e s e tra b a ja d o r la p ro d u c c ió n m e d ia a u m e n ta . En
e l C u a d r o 6 .1 , d o s tra b a ja d o re s p ro d u c e n 3 0 u n id a d e s, lo q u e e q u iv a le a u n p ro d u cto
m e d io d e 15 u n id a d e s p o r trab ajad o r. L a u tiliz a c ió n d e u n te rc e r tra b a ja d o r e le v a la
p ro d u c c ió n e n 3 0 u n id a d e s (a 60), lo q u e a u m e n ta e l p ro d u cto m e d io d e 15 a 20.
A s im is m o , cu a n d o el p r o d u c to m arg in al e s m en o r q u e e l p ro d u c to m ed io, el p ro d u c to
m ed io e s d ecrecien te. E s lo q u e o cu rre c u a n d o la c a n tid a d d e tra b a jo e s su p e rio r a 4 en
a C A P ÍT U L O 6 La producción 201
tra b a jo a u m e n ta c u a n d o n o s d e s p la z a m o s d e B a C. E n e l p u n to C, e l p ro d u c to m e
d io y e l p ro d u c to m a rg in a l d e l tra b a jo s o n ig u a le s : e l p ro d u c to m e d io e s la p e n d ien te
d e la re cta q u e p a rte d e l o r ig e n 0 C , m ie n tra s q u e el p ro d u cto m a r g in a l e s la tan g en
te a la c u r v a d e p ro d u cto to ta l e n C (o b sé rv e s e q u e el p ro d u c to m e d io y el p ro d u c to
m arg in al s o n ig u a le s e n e l p u n to E d e la F ig u ra 6.1 (b)). F o r ú ltim o , c u a n d o n o s d e s
p la z a m o s d e C a D , e l p ro d u c to m a rg in a l d is m in u y e p o r d e b a jo d e l p ro d u cto m e
d io ; e l le cto r p u e d e c o m p ro b a r q u e la p e n d ie n te d e la ta n g e n te a la c u rv a d e p ro d u c
to to ta l e n c u a lq u ie r p u n to s itu a d o e n tre C y D e s m e n o r q u e la p e n d ien te d e la re cta
q u e p a rte d e l o rig e n .
■ FIGURA 6 .2 El « to c to d o lo m ejora
tecnológica
La productividad d el trabajo (la producción por
unidad d e trabajo) puede aumentar si mejora
la tecnología, incluso aunque los rendimientos
d el trabajo e n un proceso do producción
determinado sean decrecientes. Cuando nos
desplazamos d e l punto A d c la curva O , al 8 do
Trabajo por periodo de bempo la curva O * y al C d e la curva O j co n el paso del
tiem po, la productividad d el trabajo aumenta.
H p a s o d e A a B y a C re la c io n a u n a u m e n to d e la ca n tid a d d e tra b a jo c o n u n
a u m e n to d e l n iv e l d e p ro d u c c ió n y h a c e q u e p a re z c a q u e no h a y re n d im ie n to s m ar
g in a le s d e cre cie n te s cu a n d o , e n re a lid a d , lo s hay. D e h e c h o , e l d e sp la z a m ie n to d e la
cu rv a d e p ro d u c to to ta l s u g ie re q u e p u e d e n o h a b e r n in g u n a c o n se c u e n c ia n e g a tiv a
a largo p la z o p ara e l c re c im ie n to e c o n ó m ic o . E n re a lid a d , c o m o v e re m o s e n e l E je m
p lo 6 .2 , e l h e ch o d e n o te n e r e n c u e n ta la s m e jo r a s d e la te c n o lo g ía a la rg o p la z o llev ó
al e c o n o m ista b ritá n ico T h o m a s M a lth u s a p re d e c ir e rró n e a m e n te u n a s c o n se c u e n
c ia s fu n e sta s s i c o n tin u a b a cre cie n d o la p o b la ció n .
[ E JE M P L O 6^1 U N A F U N C I Ó N D E P R O D U C C I Ó N D E A S I S T E N C I A S A N IT A R IA
U esp eran za
ifc* v id a (artos)
■ F IG U R A 6 .3 U na fu n d ó n de
p rod ucción d e a s iste n d a saratana
Los g astos adicionales en asistenda
sanitaria (factores) aumentan la
esperanza d e vida (producto) a b
largo d o la frontera d e producción.
Los puntos A. B y C representan
puntos e n b s quo b s factoros so
utibzan eficientem ente, si bien hay
rondimbntos d ecrecien tes cuando nos
G asto e n fa cto res d e produ cción p o r persona (m ile s d e d ó lares)
desplazam os d e 8 a C. El punto D e s un
punto d e ineficicncia d e b s factores.
| E JE M P L O 6 .2 M A L T H U S Y L A C R IS IS D E L O S A U M E N T O S
La le y d e lo s re n d im ie n to s m arg in ale s d e c r e c ie n t e s fu e
CUADRO 6 .2 INDICE DE CON SUM O MUNDIAL DE
fu n d a m e n ta l e n e l p e n s a m ie n to d e l e c o n o m is ta p o líti
AUM ENTOS PER CÁPITA
c o T h o m a s M alth us ( 1 7 6 6 - 1 8 3 4 )0. M alth us c r e ía q u e la
c a n tid a d lim itad a d e tierra d e l p la n e ta n o s e r ía c a p a z d e Año índice
su m in istrar s u fic ie n te s a lim e n to s a la p o b la c ió n , a m e
1948-52 100
d id a q u e e s t a c re c ie ra . P re d ijo q u e a m e d id a q u e d is
m in u y eran t a n t o la p ro d u c tiv id a d m arg in al d e l tr a b a 1961 115
jo c o m o la p ro d u ctiv id ad m e d ia y h u b ie ra m á s b o c a s
1965 119
q u e alim entar, e l h a m b re y la in an ició n s e r ía g e n e r a le s .
A fo rtu n a d a m e n te , M alth us e s t a b a e n u n e r r o r (au n q u e 1970 124
te n ía razón e n lo q u e s e re fe ría a lo s re n d im ie n to s m ar
g in a le s d e c r e c ie n te s d e l tra b a jo ). 1975 125
E n lo s ú ltim o s c ie n a ñ o s , la s m e jo r a s t e c n o ló g ic a s 1980 127
h an a lte r a d o e s p e c t a c u la r m e n t e la p r o d u c c ió n d e ali
1985 134
m e n to s e n la m ay o ría d e lo s p a ís e s (in clu id o s lo s p a í
s e s e n v ía s d e d e sa rro llo , c o m o la India), p o r lo q u e el 1990 135
p ro d u c to m e d io d e l tr a b a jo y la p ro d u c c ió n to ta l d e ali
m e n to s h an a u m e n ta d o . E ntre e s t a s m e jo ra s s e e n c u e n 1995 135
tran n u e v o s t ip o s d e s e m illa s d e e le v a d o re n d im ie n to 144
2000
y r e s is te n te s a la s p la g a s , m e jo r e s fe r tiliz a n te s y m e
jo r m aq u in aria d e re c o le c c ió n . C o m o m u e s tra e l ín d ice 2005 151
d e p ro d u c c ió n d e a lim e n to s d e l C u a d ro 6 . 2 , la p ro d u c 2009 115
c ió n to ta l d e a lim e n to s e n t o d o e l m u n d o h a s id o c o n
tin u a m e n te s u p e rio r al c re c im ie n to d e m o g r á fic o d e s d e
1 9 6 0 7. E s te a u m e n to d e la p ro d u ctiv id ad a g r íc o la m u n d u ra n te e s t e p e r io d o . C o m o e l c r e c im ie n to d e la p ro
d ial ta m b ié n s e m u e s tra e n la F ig u ra 6 . 4 , q u e re p r e s e n d u c tiv id a d a g r íc o la h a p r o v o c a d o u n a u m e n to d e las
t a e l re n d im ie n to m e d io d e la p ro d u c c ió n d e c e r e a le s e x is t e n c ia s d e p r o d u c to s a lim e n tic io s s u p e rio r a l c r e
d e s d e 1 9 7 0 h a s ta 2 0 0 5 , iu n to c o n un ín d ic e m u nd ial d e c im ie n to d e la d e m a n d a , lo s p r e c io s han b a ja d o , s a l
p r e d o s d e l o s a lim e n to s ". O b s é r v e s e q u e e l re n d im ie n vo a p rin cip io s d e lo s a ñ o s 7 0 e n q u e su b ie ro n t e m p o
t o d e l o s c e r e a le s h a a u m e n ta d o in in te rru m p id a m e n te ralm en te.
sa la rio s, s u e ld o s , d iv id e n d o s o in te re se s. P o r ta n to , l o s c o n su m id o re s e n co n ju n to
so lo p u e d e n a u m e n ta r su n iv e l d e c o n su m o a la rg o p la z o a u m e n ta n d o la ca n tid a d
to tal q u e p ro d u cen .
0 e s tu d io d e las c a u s a s d e l c re c im ie n to d e la p ro d u c tiv id a d c o n stitu y e u n im p o r
ta n te c a m p o d e in v e s tig a c ió n e n e c o n o m ía . S a b e m o s q u e u n a d e la s fu e n te s m ás
im p o rta n te s d e c re c im ie n to d e la p ro d u c tiv id a d d e l tra b a jo e s e l c re c im ie n to d e l ■■ stock d a capital Cantidad
s to c k d e c a p it a l, e s d ecir, d e la c a n tid a d total d e c a p ita l d e q u e s e d is p o n e p a ra p ro total d e capital que puede
utilizarse para producir.
d ucir. C o m o u n a u m e n to d e l c a p ita l s ig n ific a m á s y m e jo r m a q u in a ria , c a d a tra b a ja
d o r p u e d e p ro d u c ir u n a c a n tid a d m a y o r p o r c a d a h ora tra b a ja d a . O tra im p o rta n te
fu e n te d e c re c im ie n to d e la p ro d u c tiv id a d d e l tra b a jo e s e l c a m b io te c n o ló g ic o , es mm cam bio tecnológico
d ecir, e l d e s a rr o llo d e n u e v a s te c n o lo g ía s q u e p e r m ite n u tiliz a r e l tra b a jo (y o tro s Desarrollo de nuevas
fa c to re s d e p r o d u c c ió n ) d e u n a m a n e ra m á s e fic a z y p ro d u c ir b ie n e s n u e v o s y d e tecnologías que pormten
utilizar los factores de
m a y o r c a lid a d .
producción de forma más
C o m o m u e stra e l E je m p lo 6 .3 , l o s n iv e le s d e p ro d u c tiv id a d d e l tra b a jo v arían
eficiente.
co n sid e ra b le m e n te d e u n o s p a ís e s a o tr o s , y lo m ism o o c u rre c o n la s ta s a s d e cre
cim ien to d e la p ro d u c tiv id a d . Es im p o rta n te c o m p re n d e r e s ta s d ife re n c ia s, d a d a la
en o rm e in flu e n c ia d e la p ro d u c tiv id a d e n e l n iv e l d e vid a.
I E JE M P L O 6 .3 LA P R O D U C T IV ID A D D EL T R A B A JO Y EL N IV EL D E VIDA
C U A D R O 6 .3 L A P R O D U C T IV ID A D D E L T R A B A JO E N L O S P A ÍS E S D E S A R R O L L A D O S
E sta d o s
Japón F ra n d a Alem ania R e in o Unido
U n id o s
5 6 .9 0 $ 3 8 ,2 0 5 5 4 .7 0 $ 53,1 O S 4 5 ,8 0 S
►►►
L a s ¡socuantas
C o m e n c e m o s e x a m in a n d o la te cn o lo g ía d e p ro d u cció n d e u n a e m p re sa q u e u tiliz a
d o s facto res y p u e d e a lte r a r l o s d o s. S u p o n g a m o s q u e lo s fa c to r e s s o n tra b a jo y c a p i
ta l y q u e s e u tiliz a n p ara p r o d u c ir a lim e n to s. El C u a d r o 6 .4 m u e s tra e l niv el d e p ro
d u c c ió n q u e p u e d e o b te n e rs e c o n d ife re n te s c o m b in a c io n e s d e facto res.
L a s c a n tid a d e s d e tra b a jo s e in d ic a n e n la fila s u p e r io r y la s d e c a p ita l e n la
c o lu m n a d e la iz q u ie rd a . C a d a c ifra d e l c u a d ro e s e l n iv e l m á x im o (té cn ic a m e n te
e fic ie n te ) d e p ro d u c c ió n q u e p u e d e o b te n e r s e c a d a a ñ o c o n c a d a c o m b in a c ió n d e
tra b a jo y c a p ita l u tiliz a d a e s e a ñ o . P o r e je m p lo , 4 u n id a d e s d e tra b a jo a l a ñ o y 2 d e
C U A D R O 6 .4 L A P R O D U C C IÓ N C O N D O S F A C T O R E S V A R IA B LE S |
Trabajo
Capital 1 2 3 4 5
1 20 40 55 65 ©
2 40 60
© 85 90
3 55 © 90 100 105
C ap ital
a la n o
■ F IG U R A 6 .5 La p ro d u c d ó n c o n d o s fa c to re s
v ariab les
Las isocuantas d e producción muestran las
distintas com binaciones d e factores necesarias
para q u e la em presa o b te n g a un determinado
nivel d e producción. Un conjunto d e isocuantas
o m apa d e iso cu a n ta s d escribo la función d e
producción d o la em presa. La producción aum enta
1 \ - 55
a medida q u e pasam os d e la isocuanta q , (en la
I . q u e se producen 55 unidades al año en puntos
5 com o e l A y el D). a la q , (75 unidades al año en
T ra b a jo a l arto
puntos com o e l B) y a la q j (90 unidades al año en
puntos com o el C y el E).
C apital
alaflo
■ F IG U R A 6 .6 La relació n m arginal de
sustitución té cn ica
la s isocuantas tienen pendiente negativa y
san convexas com o las curvas d e indiferencia
La pendiente d e la isocuanta en un punto
cualquiera mide la relación marginal de
sustitución técn ica, q u e e s la capacidad d e
la em presa para sustituir capital por trabajo y
mantener con stan te el nivel d e producción. En
Trabajo al año
la isocuanta q t . la RMST d escien d e d e 2 a 1 y a
2/3 y 1/3.
LA R M S T D E C R E C IE N T E S u p o n e m o s q u e la R M S T e s d ecrecien te. E n o tr a s p a la
b ra s, d is m in u y e a m e d id a q u e n o s d e s p la z a m o s e n se n tid o d e s c e n d e n te a lo largo
d e u n a is o c u a n ta . E n té rm in o s m a te m á tic o s, e s o im p lica q u e la s iso c u a n ta s, a l ig u al
que la s c u rv a s d e in d ife re n c ia , s o n c o n v ex a s, o sea , c o m b a d a s h a c ia d e n tro . L o s o n
e n el c a s o d e la m a y o ría d e la s te cn o lo g ía s d e p ro d u cció n . L a R M S T d e c re c ie n te nos
d ice q u e la p ro d u c tiv id a d d e c u a lq u ie r fa c to r e s lim ita d a . A m e d id a q u e se s u s titu
ye m á s c a p ita l p o r tra b a jo e n el p ro c e so d e p ro d u c c ió n , la p ro d u c tiv id a d d el tra b a
jo d ism in u y e . A sim is m o , a m e d id a q u e se s u s titu y e tra b a jo p o r c a p ita l, la p ro d u c ti
v id ad d e l c a p ita l d is m in u y e . L a p ro d u c c ió n n e c e sita u n a c o m b in a ció n e q u ilib ra d a
d e a m b o s facto res. En e l Apartado 3.1, explicamos
C o m o a c a b a m o s d e s u g e r ir e n n u e s tro a n á lisis, la R M S T e stá e stre c h a m e n te rela cjjo una curva do ¡ndtforoncia
c io n a d a c o n lo s p ro d u c to s m a r g in a le s d e l tra b a jo , P M ,, y d e l c a p ita l, P M K. P a ra v e r es convexa si la relación
c ó m o , im a g in e m o s q u e a u m e n ta m o s a lg o e l tra b a jo y re d u c im o s la ca n tid a d d e c a p i marginal de sustitución
disminuye conforme nos
tal lo s u fic ie n te p ara m a n te n e r c o n sta n te e l n iv e l d e p ro d u c c ió n . E l a u m e n to d e la
desplatamos en sentido
p ro d u cció n p ro v o c a d o p o r e l in c re m e n to d e la ca n tid a d d e trabajo e s ig u a l a la p ro descendente a lo largo d e b
d u c ció n a d ic io n a l p o r u n id a d d e tra b a jo a d ic io n a l (el p ro d u c to m a rg in a l d e l tra b a jo ) curva.
m u ltip lica d a p o r e l n ú m e ro d e u n id a d e s d e trabajo a d ic io n a l:
C o m o e s ta m o s m a n te n ie n d o c o n sta n te la p ro d u c c ió n d e s p la z á n d o n o s a lo la rg o d e
una is o c u a n ta , la v a ria ció n to tal d e la p ro d u c c ió n d e b e s e r c e r o . P o r tan to ,
(P M ,)(A L ) + (P M k)(A X ) = 0
R e o rd en an d o a h o ra l o s té rm in o s, v e m o s q u e
L a s fu n d o n e s d e p ro d u e d ó n : d o s ca so s e sp e cia le s
En el Apartado 3.1, explicamos D o s c a s o s e x tre m o s d e fu n c io n e s d e p r o d u c c ió n m u e s tr a n e l p o s ib le a b a n ic o d e
q je dos bienes son sustitutivos p o s ib ilid a d e s d e s u s titu c ió n d e lo s fa c to r e s e n el p ro c e so d e p ro d u c c ió n . E n e l p ri
perfectos si la relación marginal m e r c a s o , q u e re p r e s e n ta m o s e n la F ig u ra 6 .7 , l o s fa c to re s d e p ro d u c c ió n so n p er
da sustitución de uno d e ellos
f e c t a m e n t e su stitu ib les u n o p o r o tro . E n e s te c a s o , la R M S T e s c o n s ta n te e n to d o s los
por el otro es constante.
p u n to s d e u n a iso c u a n ta . P o r ta n to , e s p o s ib le o b te n e r e l m is m o n iv e l d e p ro d u c
c ió n (p o r e je m p lo , q j p rin c ip a lm e n te c o n c a p ita l (e n e l p u n to A ), m a y o rm e n te co n
tm fundón d e produedón d e
tr a b a jo (e n e l p u n to C ) o p o r m e d io d e u n a c o m b in a c ió n e q u ilib r a d a d e lo s d o s (en
proporciones fijas Función el p u n to B). P o r e je m p lo , lo s in s tr u m e n to s m u sic a le s p u e d e n fab ricarse c a s i e n te ra
de producción en la que las m e n te c o n m á q u in a s-h e rra m ie n ta o c o n u n a s c u a n ta s h e rra m ie n ta s y m a n o d e o b ra
fiocuantas be non forma de m u y c u a lific a d a .
L por lo que solo e s posible L a F ig u ra 6 .8 m u e s tr a e l e x t r e m o o p u e s to , a s a b e r , la f u n c i ó n d e p r o d u c c i ó n
utilizar una combinación de
d e p r o p o r c i o n e s f i j a s , lla m a d a a v e c e s fu n c ió n d e p r o d u c c ió n d e L e o n t i e f E n e s te
trabajo y capital para obtener
cada nivel d e producción. c a s o , e s im p o s ib le s u s titu ir u n fa c to r p o r o tro . C a d a n iv e l d e p ro d u c c ió n re q u ie re
u n a d e te r m in a d a c o m b in a c ió n d e tra b a jo y c a p ita l: n o e s p o s ib le o b t e n e r u n n iv e l
*
C a p ita l /
al año y✓
*/
/*
/✓
/
/
// c *
✓
✓/
/✓
s B
// ■ FIGURA 6 .8 La fu n d ó n d a producción d a
//
/ p ro p o rcio n al fijas
* Cuando las ¿socuantas tienen form a d e L, solo puede
/
/ utilizarse una com binación d o trabajo y capital para
cbto n cr un determ inado nivel d e producción (com o en
*/
punto A d e la isocuanta q ,( e n e l B d e la isocuanta q,
;-------------------------------------------------------- y en el C d e la isocuanta q j. No e s posible elevar el niv
T r a b a jo a l a ñ o
efe producción utilizando solam ente más trabajo o más
capital.
d e p r o d u c c ió n m á s a lt o s i no s e a u m e n ta e l c a p it a l y e l tr a b a jo e n d e t e r m in a
d a s p r o p o r c io n e s . P o r ta n t o , la s is o c u a n ta s tie n e n fo rm a d e L, e x a c ta m e n te ig u al
q u e la s c u rv a s d e in d ife r e n c ia c u a n d o lo s d o s b ie n e s s o n c o m p le m e n ta r io s p e r
fe c to s . U n e je m p lo e s la re c o n s tr u c c ió n d e la s a c e r a s d e h o r m ig ó n c o n m a r tillo s
n e u m á tic o s . S e n e c e s ita u n a p e r s o n a p a ra u t iliz a r u n m a r tillo n e u m á tic o : n i d o s
p e r s o n a s y u n m a r t il l o n i u n a p e r s o n a y d o s m a r t il l o s a u m e n ta r á n la p r o d u c
c ió n . P o r p o n e r o tr o e je m p lo , s u p o n g a m o s q u e u n a e m p r e s a q u e f a b r ic a c e r e a
le s o fr e c e u n n u e v o c e r e a l d e d e s a y u n o , N u tty O a t C r u n c h , c u y o s d o s fa c to r e s
s o n , c o m o e s d e e s p e r a r , a v e n a y f r u t o s s e c o s . L a fó r m u la s e c r e ta re q u ie re e x a c
ta m e n te u n a o n z a d e f r u to s s e c o s p o r c a d a c u a tr o d e a v e n a e n c a d a r a c ió n . S i la
e m p r e s a q u is ie r a c o m p r a r m á s f r u to s s e c o s p e r o n o m á s a v e n a , la p r o d u c c ió n d e
ce re a l n o v a r ia r ía , y a q u e lo s f r u to s s e c o s d e b e n c o m b in a r s e co n la a v e n a e n p r o
p o r c io n e s fija s . A s im is m o , la c o m p ra d e m á s a v e n a s in m á s f r u to s s e c o s ta m p o c o
s e r ía p ro d u c tiv a .
En la F ig u ra 6 .8 , lo s p u n to s A , R y C re p re se n ta n c o m b in a cio n e s d e fa c to re s téc En e l Apartado 3.1,
n icam e n te e fic ie n te s. P o r e je m p lo , p a ra o b te n e r e l n iv e l d e p ro d u c c ió n p u e d e u ti explicamos que dos bienes
liz a rse u n a c a n tid a d d e tra b a jo L , y u n a c a n tid a d d e c a p ita l X „ c o m o e n e l p u n to son complementarios
perfectos cuando las curvas
A . S i e l c a p ita l p e rm a n e c e fijo e n X ,, la p ro d u c c ió n n o v a ria a u m e n ta n d o e l tra b a jo .
de indiferencia de los bienes
T am p oco a u m e n ta in c re m e n ta n d o e l c a p ita l y m a n te n ie n d o e l tra b a jo fijo e n L ,. P o r tienen forma d e ángulo recto.
tan to, e n lo s s e g m e n to s v e r tic a le s y h o riz o n ta le s d e la s iso c u a n ta s e n fo rm a d e L,
o b ie n e l p ro d u c to m a rg in a l d e l c a p ita l, o b ie n e l p ro d u c to m a rg in a l d e l tr a b a jo , e s
cero. S o lo e s p o s ib le a u m e n ta r e l n iv e l d e p ro d u c c ió n c u a n d o s e in c r e m e n ta tan to
el tr a b a jo c o m o e l c a p ita l, c o m o o c u rre c u a n d o se p a s a d e la c o m b in a c ió n d e fa c
to r e s A a la B.
La fu n c ió n d e p ro d u c c ió n d e p ro p o r c io n e s fija s d e s c rib e s itu a c io n e s e n la s q u e
lo s m é to d o s d e p ro d u c c ió n s o n lim ita d o s . P o r e je m p lo , la p ro d u c c ió n d e u n p ro
g r a m a d e te le v is ió n p u e d e e x ig ir u n a c ie r ta c o m b in a c ió n d e c a p ita l (c á m a r a y
e q u ip o d e s o n id o , e tc .) y d e tr a b a jo (p ro d u c to r, d ir e c to r, a c to r e s , e tc .). P a ra h a c e r
m á s p ro g ra m a s d e te le v is ió n , h a y q u e a u m e n ta r to d o s lo s fa c to r e s d e p ro d u c c ió n
p r o p o r c io n a lm e n te . E n c o n c r e to , s e r ía d if íc i l a u m e n ta r la c a n tid a d d e c a p ita l a
c o s ta d e l tr a b a jo , y a q u e lo s a c to r e s s o n fa c to re s d e p ro d u c c ió n n e c e s a r io s (salv o
qu izá p ara la s p e líc u la s d e d ib u jo s a n im a d o s). A sim is m o , s e r ía d ifíc il s u s titu ir c a p i
tal p o r tra b a jo , y a q u e a c tu a lm e n te la p ro d u c c ió n d e p e líc u la s e x ig e u n s o fis tic a d o
eq u ip o .
/ Í P 214 ■ PA R TE 2 . L o s p ro d u cto re s, lo s co n su m id o re s y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
| E JE M P L O 6 .4
L o s p r o d u c to s a g r íc o la s p u e d e n culti n iv e l d e p r o d u c c ió n d e 1 3 .8 0 0 b u s-
v a rse utilizan do d is tin to s m é to d o s . En h e l s d e tr ig o a l a ñ o . E l g e r e n t e d e la
E s ta d o s U n id o s , e l cu ltiv o d e p ro d u c e x p lo ta c ió n a g r a r ia p u e d e u tilizarla
t o s a g r íc o la s e n g r a n d e s e x p lo ta c io n e s p ara a v e rig u a r s i e s re n ta b le c o n tra ta r
a g r a ria s n o r m a lm e n te s e lle v a a c a b o m á s tra b a jo o utilizar m á s m aq u in aria.
c o n u n a t e c n o l o g í a in te n s iv a e n c a p it a l, S u p o n g a m o s q u e la e x p lo ta c ió n e s t á
q u e e x i g e la re alizació n d e c o n s id e r a p ro d u c ie n d o a c t u a lm e n te e n e l p u n
b le s in v e rsio n e s e n c a p ita l, c o m o e d i t o A c o n u n a c a n tid a d d e t r a b a jo , L
fic io s y e q u ip o , y re la tiv a m e n te p o c o d e 5 0 0 h o ra s y u n a ca n tid a d d e c a p i
tr a b a jo . Sin e m b a r g o , l o s p ro d u c to s t a l, K, d e 1 0 0 h o r a s -m á q u in a . El g e
a g r íc o la s ta m b ié n p u e d e n p ro d u c irse r e n te d e c i d e e x p e r im e n ta r u tilizan d o
utilizando m u y p o c o c a p ita l (u n a azad a) y m u c h o tr a b a jo s o la m e n t e 9 0 h o r a s d e m á q u in a . P ara p ro d u c ir la m is
(varías p e rs o n a s q u e te n g a n la p a c ie n c ia y la re s is te n c ia m a c a n tid a d al a ñ o , o b s e r v a q u e n e c e s i t a su stitu ir e s t e
n e c e s a ria s p a ra tr a b a ja r la tierra). U na m a n e ra d e d e s t ie m p o d e m á q u in a a u m e n ta n d o la s h o r a s d e tr a b a
crib ir e l p r o c e s o d e p ro d u c c ió n a g r íc o la e s m o stra r una jo e n 2 6 0 .
is o c u a n ta (o m á s) q u e d e s c r ib a la s c o m b in a c io n e s d e L o s r e s u lta d o s d e e s t e e x p e r im e n to in d ica n al g e
fa c to r e s q u e g e n e r a n u n d e te r m in a d o niv el d e p ro d u c r e n t e la fo r m a d e la is o c u a n t a d e p r o d u c c ió n d e
c ió n (o v arios n iv e le s d e p ro d u cció n ). L a d e s c rip c ió n si trig o . C u a n d o c o m p a ra el p u n to A (e n e l q u e L - 5 0 0 y
g u ie n te p r o c e d e d e u n a fijn ció n d e p ro d u c c ió n d e trig o K = 1 0 0 ) y e l 8 (e n e l q u e L - 7 6 0 y K = 9 0 ) d e la Figu ra
q u e s e e s tim ó e s ta d ís tic a m e n te ’ 0. 6 .9 , q u e s e e n c u e n tr a n a m b o s e n la m ism a iso c u a n ta ,
La F ig u ra 6 . 9 m u e s tr a u n a is o c u a n ta , re la c io n a d a o b s e r v a q u e la re la ció n m arginal d e su stitu ció n té c n ic a
c o n la fu n ció n d e p r o d u c c ió n , q u e c o r r e s p o n d e a un e s ig u al a 0 , 0 4 ( - A K / M = - ( - 10)/ 260 = 0 ,0 4 ).
■ F IG U R A 6 .9 Isocuanta que
d e scrib e la p ro d u cció n d e trig o
Un nivel d e producción d e
trigo d e 13.800 b u s h e k al año
p e d e o btenerse con diferentes
com binaciones d e trabajo y capital.
El proceso d e producción más
intensivo en capital s e encuentra
en el punto A y el más intensivo en
trabajo e n o l B. La relación marginal
T ra b a jo (h o r a * a l a ñ o )
do sustitución técnica entro A y 8 os
10/260 - 0,04.
►►►
10 L a fu n c ió n d e p r o d u c c ió n d e a lim e n to * e n L q u e » e b a » a e * t e e je m p lo v ie n e d a d a p o r la e c u a c ió n
q — K KXK^L” ). d o n d e q e s e l n iv e l d e p r o d u c c ió n e n b u s h e ls d e tr ig o a l a ñ o , K e s la ca n tid a d d e m á q u i
n a * u t iliz a d a * a l a ñ o y L e * e l n ú m e ro d e h o r a * d e tra b a jo a l a ñ o .
a CA PÍTULO 6 La p ro d u cción 215
6 .4 L o s re n d im ie n to s d e e sca la
N u e s tr o a n á lis is d e la s u s titu c ió n d e ta c to re s e n e l p ro c e s o d e p r o d u c c ió n n o s ha
m o s tra d o q u é o c u rre c u a n d o u n a e m p re sa s u s titu y e u n fa c to r p o r o tr o y m a n tie n e
co n sta n te la p ro d u c c ió n . S in e m b a r g o , a la rg o p la z o , p e rio d o e n el q u e to d o s lo s fa c
to re s s o n v a ria b le s, la e m p r e s a ta m b ié n d e b e p re g u n ta rse c u á l e s la m e jo r m an era
d e a u m e n ta r la p ro d u c c ió n . U n a fo rm a d e a u m e n ta rla e s m o d ific a r la e s c a la d e o p e
r a c io n e s in c re m e n ta n d o to d o s lo s f a c t o r e s d e p ro d u cció tt e n l a m is m a p ro p o rc ió n . S i se
n e c e sita u n a g r ic u lto r c o n u n a c o s e c h a d o r a y u n a cre d e tierra p a ra p r o d u c ir 100 b u s-
h els d e trig o , ¿q u é o c u rrirá co n la p r o d u e d ó n s i u tiliz a m o s d o s a g ric u lto re s co n d o s
m á q u in a s y d o s a c re s d e tie rra ? L a p r o d u e d ó n a u m e n ta rá co n c a s i to d a s e g u r id a d ,
p ero ¿ s e d u p lic a rá , s e d u p lica rá c o n c r e c e s o no lle g a rá a d u p lica rse ? L o s r e n d i m ie n u rendimientos d e escale
t o s d e e s c a la e s la tasa a la q u e a u m e n ta la p ro d u e d ó n c u a n d o s e in c re m e n ta n lo s Tasa a la que aumenta
facto res p ro p o r d o n a lm e n te . E x a m in a re m o s tre s c a s o s d is tin to s : re n d im ie n to s cre la producción cuando se
ricrementan los factores
c ie n te s d e e s c a la , c o n s ta n te s y d e c re d e n te s.
proporcionalme rite.
R E N D IM IE N T O S C R E C IE N T E S D E E SC A L A S i la p r o d u e d ó n se d u p lic a c o n c r e
c e s c u a n d o s e d u p lic a n l o s f a c to r e s , h a y r e n d i m i e n t o s c r e d e n t e s d e e s c a l a . La ■■ rendimientos credentes
p r e s e n d a d e r e n d im ie n to s c r e d e n t e s d e e s c a la p o d r ía d e b e r s e a q u e e l a u m e n de e scala Situación en la que
una duplicación de los factores
to d e la e s c a la d e o p e r a c io n e s p e r m ite a lo s d ir e c tiv o s y a lo s tra b a ja d o re s e s p e -
aumenta más d el doble la
a a l iz a r s e e n s u s ta re a s y u tiliz a r fá b r ic a s y e q u ip o s m a y o r e s y m á s c o m p le jo s . La
producción.
c a d e n a d e m o n ta je d e a u to m ó v ile s e s u n fa m o s o e je m p lo d e r e n d im ie n to s c r e
d e n te s.
L a p r e s e n d a d e re n d im ie n to s c r e d e n te s d e e s c a la e s u n a im p o rta n te cu e stió n
d e s d e e l p u n to d e v ista d e la p o lític a e co n ó m ica . S i h a y re n d im ie n to s c r e d e n te s , e s
e co n ó m ica m e n te m á s v e n ta jo s o te n e r u n a ú n ic a y g ra n e m p re sa (c u y o c o s te e s rela
tiv a m e n te b a jo ) q u e te n e r m u c h a s y p e q u e ñ a s (c u y o co ste e s re la tiv a m e n te a lto ).
C o m o e s ta g ra n e m p re sa p u e d e c o n tro la r el p r e d o q u e fija, e s p o sib le q u e s e a n e ce
sa rio re g u la rla . P o r e je m p lo , la e x is te n d a d e re n d im ie n to s c r e d e n te s e n e l su m in istro
d e e le c tr id d a d e s u n a d e la s r a z o n e s p o r la s q u e la s c o m p a ñ ía s e lé c trica s so n g ra n
d es y e s tá n re g u lad as.
R E N D IM IE N T O S C O N S T A N T E S D E E S C A L A La s e g u n d a p o sib ilid a d c o n re sp e c
to a la e s c a la d e p ro d u c d ó n e s q u e la p r o d u c d ó n se d u p liq u e c u a n d o se d u p lic a n lo s
m rendim ientos constantes (acto res. E n e ste c a s o , d e c im o s q u e h a y r e n d i m i e n t o s c o n s t a n t e s d e e s c a la . C u a n d o
de e scala Situación e n la que hay r e n d im ie n to s c o n s ta n te s d e e s c a la , la e sca la d e o p e ra d o n e s d e la e m p r e s a no
rna duplicación d e los (actores a fe c ta a la p ro d u c tiv id a d d e s u s fa cto res: c o m o e s f á d l r e p r o d u d r u n a p la n ta q u e
provoca una duplicación d e la
u tiliz a u n d e te rm in a d o p ro c e so d e p ro d u c d ó n , d o s p la n ta s p ro d u c e n el d o b le . P o r
producción.
e je m p lo , u n a g r a n a g e n d a d e v ia je s p o d ría p re s ta r el m is m o s e r v id o p o r c lie n te y
u tiliz a r la m is m a re la d ó n c a p ita l (e s p a d o d e o fid n a )/ tra b a jo (ag en tes d e v ia je s ) q u e
una p e q u e ñ a a g e n d a d e v ia je s q u e a te n d ie ra a m e n o s clie n te s.
R E N D IM IE N T O S D E C R E C IE N T E S D E E S C A L A P o r ú ltim o , la p r o d u c d ó n p u e
■■ rendimientos d ecrecientes d e n o lle g a r a d u p lic a rs e cu a n d o s e d u p lic a n to d o s lo s fa d o r e s . E ste c a s o d e r e n d i
de e scala Situación en b quo
m i e n t o s d e c r e c i e n t e s d e e s c a la se d a e n a lg u n a s e m p r e s a s q u e re a liz a n o p e r a d o n e s
ina duplicación d e b s (adores
provoca un aumento d e b e n g ra n e sca la . A la larg a, la s d ific u lta d e s p ara o rg a n iz a r y g e s tio n a r la p ro d u c d ó n
producción tal que esta no e n g r a n e s c a la p u e d e n r e d u d r tan to la p ro d u c tiv id a d d e l trab ajo c o m o la d e l c a p ita l,
loga a duplicarse l a c o m u n ic a d ó n e n tre lo s tra b a ja d o re s y lo s d ir e c tiv o s p u e d e s e r d ifícil d e c o n tro la r
a m e d id a q u e e l c e n tro d e tra b a ja e s m á s im p erso n aL P o r tan to, e s p ro b ab le q u e el
caso d e lo s re n d im ie n to s d e c re rie n te s e sté re la d o n a d o co n l o s p ro b le m a s d e la s ta
reas d e c o o rd in a c ió n y d e m a n te n im ie n to d e u n a lín e a ú t il d e c o m u n ic a d ó n e n tre la
d ir e c d ó n y lo s trab ajad o res.
(a ) <b)
E JE M P L O 6 .5 LO S R E N D IM IE N T O S D E E S C A L A E N L A IN D U S T R IA D E A L F O M B R A S
l a in d u stria d e a lfo m b r a s d e E s ta d o s m á q u in a s m a y o re s, m á s rá p id a s y m ás
U n id o s g ir a e n t o r n o a la c iu d a d d e e fic ie n te s p ara fa b ric a r a lfo m b ra s han
D a lto n , s itu a d a a l n o r t e d e G e o r g ia . re d u c id o lo s c o s t e s y h an a u m e n ta d o
E sta in d u stria, q u e e n la p rim e ra m itad e x t r a o r d in a r ia m e n t e la p r o d u c c ió n .
d e l s ig lo x x e r a re la tiv a m e n te p e q u e ñ a L a s in n o v a c io n e s y la c o m p e t e n c ia ,
y e s t a b a fo rm a d a p o r m u ch a s p e q u e ñ a s u n id a s a l a u m e n t o d e la p r o d u c c ió n ,
e m p re sa s , c r e c ió rá p id a m e n te h a s ta c o n h an re d u c id o lo s p r e c io s r e a le s d e las
v e rtirse e n u n a g ra n in d u stria fo rm a d a alfo m b ra s.
p o r u n g ra n n ú m e ro d e e m p r e s a s d e to ¿ E n q u é m e d id a p u e d e atrib u irse el
d o s lo s ta m a ñ o s. P or e je m p lo , e l C u ad ro c re c im ie n to d e la ind ustria d e a lfo m
6 .5 m u e stra lo s c in c o m a y o re s fa b rica n b ra s a la p r e s e n c ia d e re n d im ie n to s d e
te s d e a lfo m b ra s, c la s ific a d o s e n fu n ció n e s c a la ? La e la b o r a c ió n d e fa c to r e s d e
d e su fa ctu ra ció n e n m illo n e s d e d ó la r e s p ro d u cció n c la v e (c o m o h ilo s re s is te n
e n 2 0 0 5 12. t e s a la s m a n ch a s) y la d istrib u ció n d e
A c tu a lm e n te , hay tr e s fa b r ic a n te s re a lfo m b ra s a lo s m in o ristas y a l o s c o n
la t iv a m e n te g r a n d e s (S h aw , M o h a w k su m id o re s h an m e jo ra d o , d e s d e lu e g o ,
y B e a u lie u ), a s í c o m o a lg u n o s m á s p e c o n s id e r a b le m e n te . P e ro ¿ y la p ro d u c
q u e ñ o s . T a m b ié n h a y m u c h o s m in o ris c ió n d e a lfo m b r a s ? L a p r o d u c c ió n e s
ta s , d is trib u id o r e s a l p o r m ay o r, g r u p o s c o m p r a d o r e s in ten siv a e n c a p ita l: la s fá b ric a s re q u ie re n e le v a d a s in
y c a d e n a s m in o r is ta s n a c io n a le s . L a in d u stria h a c r e v e rsio n e s e n ráp id as m á q u in a s q u e c o n v ie rte n d istin tos
c id o rá p id a m e n te p o r v a ria s ra z o n e s. La d e m a n d a d e tip o s d e h ilo s e n a lfo m b ra s, a s í c o m o e n m á q u in a s q u e
c o n su m o d e a lfo m b ra s d e lana, ny lon y p o lip ro p ile n o c o lo c a n lo s re fu erzo s e n la s a lfo m b ra s , la s co rta n e n las
p a ra u s o s c o m e r c ia le s y re s id e n c ia le s s e h a d is p a ra d o . d im e n s io n e s a d e c u a d a s y la s e m p a q u e ta n , la s e t iq u e
A d e m á s, a lg u n a s in n o v a cio n e s c o m o la in tro d u c ció n d e ta n y la s d istrib u y en .
►>
l! FIw t f o a i s , m a y o d e 20QS.
218 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
R esu m en
1 . U n a función de producción d e scrib e e l n iv el m áxim o d e p ro d e la iso cu a n ta . La relación marginal de sustitución técnica
d u cción qu e p u ed e o b ten er u n a e m p re sa co n cad a co m b in a del capital por trabajo (R M S T ) e s la ca n tid a d en q u e p u ed e
ció n esp ecifica d e factores. red u cirse e l ca p ita l c u a n d o s e u tiliz a u n a u n id ad m á s d e
2 . A c o r to p la z o , u n o o m á s f a c to r e s d e l p ro c e s o d e p ro tra b a jo , d e tal m a n e ra q u e la p ro d u cció n p erm an ezca c o n s
d u cció n so n fijo s. A la r g o p la z o to d o s p u e d e n s e r v a tante.
ria b le s. 7. E l nivel d e v id a q u e p u e d e a lc a n z a r u n p a ís p a ra s u s ciu
3 . Es ú til d e scrib ir la p ro d u cción co n u n facto r v a riab le, e l tra d a d a n o s e stá e stre c h a m e n te relacio n ad o c o n e l n iv el d e
bajo , p o r m e d io d e l producto medio del trabajo (q u e m id e la prod u ctivid ad d e l trabajo. L o s d escen so s d e la tasa d e creci
produ cción p o r un id ad d e trabajo) y d e l producto marginal m ien to d e la p ro d u ctiv id ad reg istrad o s e n lo s p aíses d e sa
de! trabajo (q u e m id e la p ro d u cción ad icional q u e g en era u n rrollad os s e d eb en , en p a rte , a la falta d e crecim ien to d e la
au m en to u n itario d e l trabajo). in v ersión d e capital.
4 . Según U ley d e los rendimientos marginales decrecientes, cuando 8. L as p o sibilid ad es d e su stitu ció n d e u n o s facto res p o r o tro s
uno o m ás factores son fijos, e s probable que u n factor varia en e l p ro ceso d e produ cción van d e sd e u n a fu n ción d e p ro
ble (norm alm ente el trabajo) tenga un producto marginal d u cción en la q u e lo s facto res so n perfectamente sustituibles
que a ca b e dism inuyendo a m edida que se increm enta la hasta una fu n c ió n en la q u e las p ro p orcion es d e fa cto res qu e
cantidad d el factor. 9e u tiliz a n so n fija s (una función de producción de proporcio
5 . U n a isocuanta e s u n a c u r v a q u e m u e stra to d a s la s co m nes fijas).
b in a c io n e s d e fa c to re s q u e g e n e r a n u n d e te rm in a d o n i 9. E n e l a n á lisis a largo p lazo , ten d em o s a c e n tra r la a ten ció n
v e l d e p ro d u c c ió n . La fu n c ió n d e p ro d u c c ió n d e u n a e n la elecció n d e l a e sc a la o d e l v o lu m en d e o p era cio n es
em p resa p u e d e re p re se n ta rse p o r m ed io d e u n a s e r ie d e d e la em p resa. L o s rendimientos constantes de escala sig n ifi
is o c u a n ta s c o rre s p o n d ie n te s a d ife re n te s n iv e le s d e p ro can q u e la d u p lica ció n d e to d o s lo s fa cto res p ro v oca una
d u cció n . d u p licació n d e l n iv el d e p ro d u cción . H ay rendimientos cre
6 . L as iso cu a n ta s sie m p re tien en p e n d ie n te n e g a tiv a p o rq u e cientes de escala cu an d o la produ cción s e d u p lica co n cre ces
el p ro d u c to m a rg in a l d e to d o s lo s fa c to re s e s p o sitiv o . La cu an d o s e d u p lica n lo s fa cto res, m ie n tra s q u e h a y rendi
fo rm a d e c a d a iso cu a n ta p u e d e d e scrib irse p o r m ed io d e mientos decrecientes de escala cu and o la p ro d u cción n o llega
la relación m arg inal d e su stitu ció n técn ica en c a d a pu nto a d u p licarse.
■ CA PÍTULO 6 La p ro d u cción 219
Tem as d e re p a so
5. Trace una isocuanta representativa para cada uno d e los d e trab ajo . E l co m p etid o r d e D1SK, F L O P P Y , Inc., está u ti
ejem plos siguientes. ¿Q u é puede d ecir sobre la relación lizando la fu n d ó n d e pru d u ed ón
marginal d e sustitución técnica en cada caso? q- 10K°*La *
a) Una empresa solo puede contratar trabajadores a tiempo a) Si la s d o s com partías u tilizan la s m is m a s can tid ad es d e
completo para producir o puede contratar alguna com cap ital y d e trab ajo , ¿cu ál produ ce m ás?
binación d e trabajadores a tiem po com pleto y a tiem po b ) S u p o n g a q u e e l ca p ita l so lim ita a 9 h o ras-m áq u in a,
parcial. P or cada trabajador a tiem po com pleto que pero la o ferta d e tra b a jo e s ilim itad a. ¿E n q u é com partía
d eja que se m arche, debe con tratar un núm ero cada es m a y o r e l p ro d u cto m arginal d e l trabajo?
vez m ayor d e trabajadores temporales para mantener
10. E n e l E jem p lo 6.4 , e l trig o s e p ro d u ce d e a cu erd o co n la
el m ism o nivel d e producción.
fu n d ó n d e p ro d u cción
b) U na empresa observa que siem pre puede cam biar dos
unidades d e trabajo por una d e capital y m antener la q = 100<K°»f.w )
producción constante.
a) C o m en z a n d o con u n a can tid ad d e ca p ita l d e 4 y d e tra
c) Una em presa necesita exactam ente dos trabajadores a b a jo d e 49, d e m u e stre q u e e l p ro d u cto m arg inal del
tiempo com pleto para m antener cada máquina d e la trabajo y e l p ro d u cto m a rg in al del cap ital so n am bos
fábrica. d ecrecien tes.
6. U na em presa tiene un proceso d e producción e n el que b) ¿M u estra e sta fu n d ó n d e p ro d u cció n ren d im ien tos cre-
los factores son perfectam ente sustituibles a largo plazo. d e n te s d e escala, d e cre d e n te s o co n stan tes?
¿Puede d ed r s i la relación marginal d e sustitución técnica H . S u p o n g a q u e la e sp e ra n z a d e v id a en artos (L ) e s una
e s elevada o baja o necesita m ás información? Analice la fu n d ó n d e d o s factores, g a sto s sa n ita rio s (S ) y g asto s en
respuesta. n u trid ó n (N ) e n d e n to s d e d ó la re s a l arto. La fu n ció n d e
7. H producto marginal d el trabajo e n la producción d e chips p ro d u cción e s L - c S°*N °3.
para com putadoras e s d e 50 ch ip s por hora. L a relación
a) C o m en z a n d o co n u n g asto san itario d e 4 0 0 d ólares a l
marginal d e sustitución técnica d e las horas d e máquina-
arto (S = 4) y u n g asto en n u trid ó n d e 4 .9 0 0 (N = 49),
capital por horas d e trabajo e s 1/4. ¿Cuál e s e l producto
m uestre q u e e l p ro d u cto m arginal d e lo s g asto s san ita
marginal d el capital? rio s y e l p ro d u cto m arg inal d e lo s g asto s e n nu trició n
8. ¿Muestran las siguientes fundones d e producción rendi son a m b o s d ecrecien tes.
m ientos creaentes d e escala, constantes o decredentes?
b) ¿M u estra e sta fu n d ó n d e p ro d u cció n ren d im ien tos cre-
a) q = 3 L + 2K d e n te s d e escala, d e cre d e n te s o co n stan tes?
b) q - (2L + 2K)1'1 c ) Su p on g a q u e hay u n a h am b ru n a e n u n p aís. N e s fijo e
c ) q - 3L K2 igual a 2 y c • 20. Represente la fu n d ó n d e produedón
d) q - L1/JK1/2 d e esperanza d e vida en fu n d ó n d e los g asto s sanitarios,
e ) q - 4Lu i ♦ 4K colocand o L e n e l e je d e ord en ad as y S en e l d e absdsas.
d) A h o ra su p o n g a q u e o tro p a ís su m in is tra alim en to s
9 . La fun dón d e produedón d e com putadoras personales de a l q u e s u fr e la h am brun a, p o r lo q u e N a u m e n ta a 4.
D1SK, Inc., viene dada por R epresente la n u eva fu n d ó n d e p ro d u ed ó n .
e) A h o ra su p on g a q u e N = 4 y S = 2 . U sted d irig e una
q - 10K°5L03
in stitu ció n b e n éfica q u e p u ed e su m in istra r ay u d a ali
d onde e s el número d e com putadoras prod uad as al dia, m en taria o ay u d a san itaria a e s te país. ¿Q u é sería m ás
K representa las horas d e uso d e la máquina y L, la s horas b e n efid o so ? ¿A u m en tar S e n 1 o N e n 1?
CAPÍTULO 7
El coste de producción
E
n e l c a p ítu lo a n te rio r, e x a m in a m o s la te cn o lo g ía d e p ro d u c
d ó n d e la e m p r e s a , e s d e d r , la r e la d ó n q u e m u e s tr a có m o
p u e d e n tra n sfo rm a rse lo s fa c to re s e n p ro d u c to s. A c o n tin u a
d ó n , v e m o s cóm o d e te r m in a la te cn o lo g ía d e p r o d u c d ó n , ju n to con
E sq u e m a d e l ca p ítu lo
b s p re c io s d e lo s fa cto res, el c o s te d e p ro d u c d ó n d e la e m p re sa .
D a d a la te cn o lo g ía d e p r o d u c d ó n d e u n a e m p r e sa , b s d ire c tiv o s 7.1 La medición do b s costos: ¿q u é
d e b e n d e d d ir c ó m o v a n a p ro d u d r. C o m o h e m o s v is to , l o s facto res co ste s son importantes?
p u e d e n c o m b in a rs e d e d ife r e n te s m a n e ra s p a r a o b te n e r la m ism a
7 .2 El c o sto a corto plazo
c a n tid a d d e p ro d u c d ó n . P o r e je m p lo , se p u e d e o b te n e r u n d e te rm i
7 .3 El co ste a largo plazo
n ad o n iv e l d e p ro d u c d ó n co n u n a g ra n ca n tid a d d e trab ajo y m u y
poco c a p ita l, c o n m u y p o co tra b a jo y u n a g ra n ca n tid a d d e c a p ita l 7 .4 Las curvas d e c o ste s a largo plazo
o c o n a lg u n a o tra c o m b in a c ió n d e l o s d o s . E n e s te c a p ítu lo , v e m o s y a co rto plazo
có m o s e e lig e la c o m b in a d ó n ó p tim a — e s d e d r , m in im iz a d o ra d e los 7 .5 La producción con d o s productos:
costes— d e fa cto res. T am b ié n v e m o s q u e lo s c o s te s d e u n a e m p re sa las econom ías d e alcance
d e p e n d e n d e s u niv el d e p r o d u c d ó n y m o s tra m o s c ó m o e s p ro b ab le *7 .6 la s variaciones dinámicas d e b s
que v a ríe n c o n e l tiem p o . c o ste s: la curva d o aprendizaje
C o m e n z a m o s e x p lica n d o c ó m o s e d e fin e n y se m id e n lo s co stes, *7 .7 La estimación y la predicción de
d is tin g u ie n d o e n tre e l c o n c e p to d e c o s te q u e u tiliz a n lo s e c o n o m is b s c o ste s
tas, a lo s c u a le s le s in te re sa n lo s fu tu ro s re s u lta d o s d e la e m p re sa , A péndice La teoría d e la p rod uccbn
y el q u e u tiliz a n lo s c o n ta b le s , q u e c en tra n la a te n c ió n e n s u s itu a - y d e b s costes:
d ó n fin an cie ra. A c o n tin u a d ó n , v e m o s c ó m o a fe cta n la s c a ra cte rísti análisis matemático
c a s d e la t e c n o b g ía d e p ro d u c d ó n d e la e m p r e s a a lo s c o s te s , tan to
a c o rto p la z o , e n q u e la e m p r e s a p u e d e h a ce r p o c o p o r a lte r a r su Lista d e e je m p lo s
sto c k d e c a p ita l, c o m o a la r g o p la z o , e n q u e p u e d e m o d ific a r to d o s
s u s facto res. 7.1 La elección d e la bcalización d e una
A c o n tin u a d ó n , m o s tra m o s c ó m o p u e d e g e n e r a liz a rs e e l c o n nueva escuela d e dorocho 224
cep to d e re n d im ie n to s d e e s c a la p a r a te n e r e n c u e n ta ta n to l o s c a m 7.2 Los c o ste s irrecuperables, b s
b io s d e la c o m b in a d ó n d e fa c to r e s c o m o la p r o d u c d ó n d e m u ch o s c o s te s fijos y b s c o ste s variables:
b ie n e s d ife re n te s . T a m b ié n m o s tra m o s q u e a v e c e s e l c o s te d is m i las com putadoras, b s programas
informáticos y las pizzas 227
n u y e c o n e l p aso d e l tie m p o a m e d id a q u e lo s d ir e c tiv o s y lo s tra b a
ja d o re s a d q u ie re n e x p e r ie n d a y a u m e n ta n la e fic ie n d a d e l p ro c e so 7.3 El c o s te a co rto plazo d e la
d e p r o d u c d ó n . P o r ú ltim o , m o s tra m o s c ó m o p u e d e u tiliz a r s e la fundición d e alum inb 232
in fo rm a c ió n e m p ír ic a p a ra e s tim a r la s fu n c io n e s d e c o s te s y p re d e - 7.4 La influencia d o las tasas sobre
d r lo s c o s te s. b s vertidos e n la c b c c b n d o b s
factores d e p rod uccbn 239
7.5 l a red uccbn d el consum o de
7.1 La m e d ició n d e lo s co ste s: energía 243
7.6 Las econ om ías d e alcance en el
¿ q u é c o s te s so n im p o rta n te s?
secto r d e l transporte por carretera 252
A n tes d e p o d e r v e r c ó m o p u e d e m in im iz a r u n a e m p r e s a l o s c o ste s, 7.7 l a curva d e aprendizaje e n la
d e b e m o s a c la ra r q u é e n te n d e m o s p o r c o s te e n p rim e r lu g a r y có m o práctica 256
d e b e m o s m e d irlo . ¿Q u é c o n c e p to s d e b e n in c lu irse , p o r e je m p lo , en 7.8 Las funciones d e c o ste s d e la
b s c o s te s d e u n a e m p re sa ? E v id e n te m e n te , b s c o s te s co m p re n d e n energía eléctrica 260
b s s a la r io s q u e a b o n a a s u s tra b a ja d o re s y e l a lq u ile r q u e p a g a p o r
222 ■ PARTE 2. Lo* productores, los consumidores y los morados competitivos
E l c o s t e e c o n ó m ic o y e l c o s t e c o n t a b le
L o s e c o n o m is ta s y lo s c o n ta b le s fin a n c ie ro s c o n c ib e n lo s c o s te s d e fo rm a d is tin ta ; los
s e g u n d o s n o rm a lm e n te s ig u e n la e v o lu c ió n d e l a c tiv o y d e l p a s iv o y s e o c u p a n d e
in fo rm a r s o b r e lo s re s u lta d o s p a sa d o s d e la e m p r e s a p a ra u s o e x te rn o , p o r e je m p lo
e n la s m e m o ria s a n u a le s . L o s c o n ta b le s fin a n cie ro s tie n d e n a a d o p ta r u n a p e rsp e c
tiv a re tro s p e ctiv a d e la s fin a n z a s y d e la s o p e ra c io n e s d e la e m p re sa . El c o s t e c o n
costo contable Gastos t a b le — q u e e s e l c o s te q u e m id e n lo s c o n ta b le s fin a n cie ro s— p u e d e in clu ir, p u e s ,
efectivos más gastos de c o n c e p to s q u e u n e c o n o m is ta n o in c lu ir ía y p u e d e n o in c lu ir c o n c e p to s q u e lo s e c o
depreciación d el equipo de n o m is ta s s u e le n inclu ir. P o r e je m p lo , in c lu y e lo s g a s to s e fe c tiv o s m á s l o s g a s to s d e
capital. d e p r e d a c ió n d e l e q u ip o d e c a p ita l, q u e se a v e rig u a n a p lic a n d o la s n o rm a s fisc a le s
al re sp e cto .
Los e c o n o m is ta s — y c o n fia m o s e n q u e l o s d ire c tiv o s — a n a liz a n la e m p re sa p e n
sa n d o e n e l fu tu ro. L e s in te re sa la a s ig n a d ó n d e lo s re c u rs o s e s c a s o s , p o r lo q u e les
in te re sa s a b e r c u á l s e r á e l c o s te p ro b a b le m e n te e n e l fu tu ro y c ó m o p o d ría re o rg a n i
z a r la e m p r e s a s u s re c u rs o s p ara re d u rirlo y m e jo ra r s u re n ta b ilid a d . C o m o v e re m o s,
■■ costo económ ico Coste le s in te re sa , p u es, e l co ste e c o n ó m ic o , q u e e s e l c o s te d e la s o p o rtu n id a d e s p e rd id a s.
epo tieno para una ompresa ¿ Q u é tip o s d e re c u rs o s fo rm a n p a rte d e l c o s te e co n ó m ico ? E l té rm in o e co n ó m ico nos
b utilización d e recursos d ice q u e d e b e m o s d is tin g u ir en tre lo s c o s te s q u e la e m p re sa p u e d e c o n tro la r y lo s
económicos en la producción. q u e n o p u e d e con tro lar. T am b ié n n o s d ic e q u e d e b e m o s c o n sid e r a r todos lo s c o s te s
re le v a n te s p ara la p ro d u e d ó n . E stá claro q u e el c a p ita l, e l tra b a jo y la s m a te ria s p ri
m a s s o n re c u rs o s c u y o s c o s te s d e b e n in c lu irse . P e ro la e m p r e s a p o d ría u tiliz a r o tro s
re cu rso s q u e tie n e n c o s te s m e n o s e v id e n te s , p e ro ig u a l d e im p o rta n tes. A q u í d e s e m
p e ñ a u n im p o rta n te p a p e l e l c o n c e p to d e c o s te d e o p o rtu n id a d .
E l c o s t e d e o p o r t u n id a d
C o s t e e c o n ó m ic o = C o s t e d e o p o r tu n id a d
■ C A P ÍT U L O 7 E l c o s t e d e p r o d u c c ió n 223
L o s c o s t e s ir r e c u p e r a b le s
A u n q u e e l co ste d e o p o rtu n id a d a m e n u d o e s tá o c u lto , d e b e te n e rs e e n c u e n ta cu a n d o >■ costa irrecuperable Gasto
q je no puede recuperarse una
s e to m a n d e c is io n e s e c o n ó m ic a s . E x a c ta m e n te lo co n tra rio o cu rre c o n e l co ste ir r e c u
vez que se realiza.
p e r a b le , q u e e s u n g a s to q u e s e h a re a liz a d o y q u e n o p u e d e re c u p e ra rse . S u e le s e r
v is ib le , p e ro u n a v e z q u e se h a in c u rrid o e n él, d e b e d e ja rs e s ie m p re d e la d o cu a n d o
s e to m a n d e c is io n e s eco n ó m icas.
C o m o n o p u e d e re c u p e ra rse , no d e b e in flu ir e n la s d e c is io n e s d e la e m p re sa .
C o n sid e re m o s, p o r e je m p lo , la c o m p ra d e e q u ip o e sp e c ia liz a d o d is e ñ a d o d e e n carg o
p a ra u n a p la n ta . S u p o n g a m o s q u e so lo s e p u e d e u tiliz a r p a ra h a c e r a q u e llo p a ra lo
q u e s e d is e ñ ó o rig in a lm e n te y q u e n o s e le p u e d e d a r n in g ú n o tro u so . E l g a s to en
e ste eq u ip o e s u n c o s te irre c u p e ra b le . C o m o n o tien e o t r o u so, s u c o s te d e op ortu n id ad
e s cero. P o r ta n to , no d e b e in c lu irse e n l o s c o s te s e c o n ó m ic o s d e la em p resa. L a d e c i
s ió n d e c o m p ra r e s te e q u ip o p u d o s e r b u e n a o m a la . N o im p o rta . E s a g u a p a s a d a y
n o d e b e in flu ir e n la s d e c is io n e s a c tu a le s .
¿ Q u é o c u rriría s i se p u d ie ra d a r o tro u s o a l e q u ip o o s i s e p u d ie ra v e n d e r o a lq u i
l a r a o tra e m p re sa ? E n e se c a s o , s u u so im p lic a r ía u n c o s te e c o n ó m ic o , a sa b e r, el
co ste d e o p o rtu n id a d d e u tiliz a rlo e n lu g a r d e v e n d e r lo o a lq u ila rlo a o tra e m p re sa .
C o n s id e re m o s a h o ra u n p o s ib le c o s te irre c u p e ra b le . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo ,
q u e la e m p r e s a a ú n n o h a c o m p ra d o el e q u ip o e sp e c ia liz a d o s in o q u e e s tá c o n sid e
ra n d o m e ra m e n te la p o sib ilid a d d e c o m p ra rlo . U n p o sib le c o s te irre c u p e ra b le e s u n a
in v ersió n . E n e ste c a s o , la e m p re sa d e b e d e c id ir s i e s a in v e rsió n e n eq u ip o e sp e c ia
liz a d o e s eco n ó m ica , e s d e d r , s i g e n e ra rá u n a c o r rie n te d e in g r e s o s s u ficie n te m e n te
g ra n d e p ara q u e e s té ju stific a d o s u c o s te . E n e l C a p ítu lo 15 e x p lic a m o s d e ta lla d a
m e n te c ó m o s e to m a e ste tip o d e d e c is io n e s d e in v e rsió n .
Su p o n g am o s, a m o d o d e ejem p lo , q u e u n a em presa e stá co n sid eran d o la p osibili
dad d e traslad arse a o tra ciu d ad . El a ñ o p asado p a g ó 5 0 0 .0 0 0 d ó lares por una o p ció n d e
com p ra d e un ed ificio en la ciu d a d . E sta o p ció n le d a d erech o a co m p rarlo co n u n coste
d e 5.000.000 d e d ó lares, por lo q u e s u g asto total se rá d e 5 .5 0 0 .0 0 ) s i a c a b a com p rán
dolo. A h o ra o bserv a q u e h a q u ed ad o lib re u n ed ificio sem ejan te e n e sa m ism a ciudad
p o r u n p recio d e 5.250.000. ¿Q u é ed ificio debería co m p ra r? La respuesta e s e l ed ificio in i
cial. La o p ció n d e 500.000 d ó lares e s u n co ste irrecuperable y, p o r tan to, n o d eb e a fe cta r
a la d ecisión actu al d e la em presa. Lo q u e está e n cu e stió n e s e l g a s to d e o tro s5.000.000
d e d ó lares o d e o tro s 5 2 5 0 .0 0 0 . C o m o el a n á lisis e co n ó m ico e lim in a d e l a n á lisis e l coste
irrecu p erable d e la o p ció n , el co ste econ óm ico d e la propied ad in icial e s d e 5.000.000 d e
d ólares, m ie n tra s q u e e l d e la seg u n d a e s d e 5.250.000. N atu ralm en te, s i e l n u ev o edificio
costara 4.900.000, la em p resa d eb ería co m p rarlo y ren u n ciar a su opción.
C o s t e s f ijo s y c o s t e s v a r ia b le s
A lg u n o s c o s te s v a ría n c o n la p ro d u c c ió n , m ie n tra s q u e o tro s n o c a m b ia n m ie n tra s
■■ coste total (CT o C ) Coste
la e m p r e s a p ro d u z ca a lg o . E sta d is tin c ió n s e r á im p o rta n te cu a n d o e x a m in e m o s e n económico total de producción
d s ig u ie n te c a p ítu lo la e lecció n d e l n iv e l d e p ro d u c c ió n q u e m a x im iz a e l b e n e ficio formado por los costes fijos y
d e la e m p re sa . D iv id im o s, p u e s , e l c o s t e to ta l ( C T o C ) — «1 co ste e co n ó m ico to tal d e b s costes variables.
p ro d u cció n — e n d o s c o m p o n e n te s:
¿ Q U É C O S T E S S O N F U O S Y C U Á L E S S O N V A R IA B L E S ? ¿C ó m o s a b e m o s q u é
c o ste s so n fijo s y c u á le s so n v a ria b le s ? l a re s p u e s ta d e p e n d e d e l h o riz o n te te m p o ra l
que e s te m o s e x a m in a n d o . E n u n h o riz o n te te m p o ra l m u y b re v e — p o r e je m p lo , uno
o d o s m e se s— la m a y o ría d e l o s c o s te s so n fijos. E n u n h o riz o n te ta n b r e v e , u n a e m
p re sa n o rm a lm e n te e s tá o b lig a d a a p a g a r lo s e n v ío s c o n tra ta d o s d e m a te ria s p rim as
y n o p u e d e d e s p e d ir fá c ilm e n te a n in g ú n tra b a ja d o r in d e p e n d ie n te m e n te d e lo m u
c h o o lo p o co q u e p ro d u z c a .
E n c a m b io , e n u n h o riz o n te m á s largo — p o r e je m p lo , d o s o tr e s a ñ o s— m u ch o s
c o ste s s e v u e lv e n v a ria b le s. E n e ste h o riz o n te , s i la e m p r e s a q u ie re re d u c ir s u p ro
d u c ció n , p u ed e re d u c ir su p la n tilla , c o m p ra r m e n o s m a te ria s p rim a s y q u iz á v e n d e r
in c lu so p a rte d e s u m a q u in a ria . E n u n h o riz o n te te m p o ra l m u y la rg o — p o r e je m p lo ,
d iez a ñ o s— c a s i to d o s lo s c o s te s s o n v a ria b le s. E s p o sib le d e s p e d ir a lo s tra b a ja d o
res y a los d irectiv o s (o re d u cir e l e m p le o n o re p o n ie n d o la s b a ja s v o lu n ta ria s) y se
p u ed e v e n d e r o n o s u s titu ir u n a g ra n p a rte d e la m a q u in a ria c u a n d o s e q u e d a o b s o
leta y s e a c h atarra.
S a b e r q u é c o s te s s o n fijo s y c u á le s s o n v a ria b le s e s im p o rta n te p a ra l a g e s tió n
d e u n a e m p r e s a . C u a n d o u n a e m p r e s a p la n e a a u m e n ta r o re d u c ir s u p ro d u c c ió n ,
q u ie re s a b e r c ó m o a fe c ta rá e s e c a m b io a s u s c o s te s. C o n s id e re m o s , p o r e je m p lo , un
p ro b lem a q u e tu v o D e lta A ir L in es. D elta q u e ría s a b e r c ó m o v a ria ría n s u s c o s te s s i
re d u je ra u n 10 p o r c ie n to e l n ú m e ro d e v u e lo s p ro g ra m a d o s. L a re s p u e s ta d e p e n d e
d e q u e s e c o n s id e r e e l c o rto p la z o o e l la rg o p lazo . A c o rto p la z o — p o r e je m p lo , en
u n p e rio d o d e s e is m e se s— la p ro g ra m a c ió n e s fija y e s d ifíc il d e s p e d ir a a lg u n o s
226 ■ PARTE 2. Lo* productores, los consumidores y los mercados competitivos
C o s t e s f ijo s y c o s t e s ir r e c u p e r a b le s
L a g e n te a m e n u d o c o n fu n d e lo s c o ste s fijo s co n lo s c o ste s irre c u p e ra b le s . C o m o a c a
b a m o s d e e x p lica r, b s c o s te s fijo s so n c o s te s q u e p a g a la e m p re sa q u e e s tá a b ie r ta ,
in d e p e n d ie n te m e n te d e la c a n tid a d q u e p ro d u z ca . E so s c o s te s p u e d e n co m p re n d e r,
p o r e je m p lo , lo s s u e ld o s d e lo s e je c u tiv o s c la v e q u e d ir ig e n la e m p r e s a y l o s g a sto s
d e s u e s p a d o d e o fic in a y d e l p e rs o n a l a u x ilia r, a s í c o m o e l s e g u ro y l o s c o s te s d e
m a n te n im ien to d e la p la n ta . L o s c o s te s fijo s p u e d e n e v ita rs e si la e m p r e s a d e r r a o
a b a n d o n a e l s e c to r: p o r e je m p lo , y a n o s e r á n n e c e sa rio s lo s e je cu tiv o s c la v e y e l p e r
so n al a u x ilia r.
Los c o s te s irrecu p erab les, e n ca m b io , so n c o ste s e n b s q u e h a in cu rrid o la em p resa
y n o pu ed en recu perarse. U n ejem p lo e s e l c o s te d e I + D e n q u e in cu rre u n a co m p añ ía far
m acéu tica p ara d e sa rro lla r y p ro b a r u n n u ev o m ed icam en to y d esp u é s, s i s e h a d e m o s
trad o q u e e s seg u ro y e fic a z , e l c o s te d e s u c o m e rd a liz a d ó n . In d e p e n d ie n te m e n te d e
q u e el m e d ica m en to sea u n éxito o u n fra ca so , e sto s c o s te s n o p u e d e n recu p erarse y,
p o r ta n to , s o n irrecuperables. O tro e je m p b e s e l c o s te d e una planta d e fa b rica d ó n d e
c h ip s q u e p ro d u c e m icro p ro ce sa d o re s p a ra c o m p u ta d o ra s. C o m o e l e q u ip o d e e sta
p la n ta e s d em a sia d o e s p e d a liz a d o p ara p o d e r u tiliz a d o e n o tra in d u stria , la m a y o r
p a rte d e e ste g a s to e s irrecu p erab le, e s d ecir, no p u ed e recu p erarse (se p o d ría recu p e
r a r u n a p equ eñ a p a rte d e l c o s te s i e l eq u ip o s e v e n d ie ra c o m o ch atarra).
S u p o n g a m o s, p o r e l c o n tra rio , q u e u n a e m p r e s a h u b ie ra a c o rd a d o h a c e r a p o rta -
d o n e s a n u a le s a u n p la n d e ju b ila d ó n d e lo s tra b a ja d o re s m ie n tra s e sta b a e n fu n d o -
n a m ie n to , in d e p e n d ie n te m e n te d e su n iv e l d e p ro d u e d ó n o d e s u re n ta b ilid a d . E sta s
a p o r ta d o n e s s o lo p o d ría n c e s a r s i la e m p r e s a ce rra ra . E n e s te c a s o , la s a p o rta d o n e s
a n u a le s a l p la n d e ju b ila d ó n d e b e ría n c o n sid e ra se c o s te s fijo s.
¿ P o r q u e se d is tin g u e e n tre b s c o s te s fijo s y b s c o ste s irre cu p e ra b le s? P o rq u e lo s
c o s te s fijo s a fe cta n a la s fu tu ra s d e d s io n e s d e la e m p r e s a , m ie n tra s q u e lo s c o s te s
irre c u p e ra b le s n o . L o s c o s te s fijo s q u e s o n a lto s e n re la ció n c o n e l in g re so y no p u e
d e n r e d u d r s e p o d ría n lle v a r a u n a e m p r e s a a c e r r a r e s p o sib le q u e fu e r a m e jo r e li
m in a r e s o s c o s te s fijo s y o b te n e r u n b e n e fid o n u lo q u e in c u r r ir c o n tin u a m e n te en
p é rd id a s . In c u rrir e n u n e lev a d o c o s te irre c u p e ra b le p o d ría s e r m á s ta rd e u n a m ala
d e c isió n (p o r e je m p b , e l d e s a rro llo in fru ctu o so d e u n n u e v o p ro d u c to ), p ero e l g asto
s e h a re a liz a d o y n o s e p u e d e re c u p e ra r c e rra n d o . N a tu ra lm e n te , u n c o s te irre c u p e
r a b le e n el q u e s e p re v é in c u rrir e s d ife re n te y, c o m o h e m o s s e ñ a la d o a n te s , a fe cta ría
d e s d e lu e g o a la s fu tu ra s d e d s io n e s d e la e m p r e s a (p o r e je m p lo , ¿ d e b e e m p re n d e r la
e m p re sa e l d e s a rro llo d e e se n u e v o p ro d u cto ?).
A M O R T IZ A C IÓ N D E L O S C O S T E S IR R E C U P E R A B L E S En la p r á c tic a , m u ch a s
e m p re sa s n o s ie m p re d is tin g u e n e n tre lo s c o s te s irre cu p e ra b le s y b s c o s te s fijo s. P o r
e je m p lo , la c o m p a ñ ía d e se m ic o n d u c to re s q u e g astó 6 0 0 m i l b n e s d e d ó la re s e n u n a
p la n ta d e fa b r ic a d ó n d e c h ip s (cla ra m e n te u n c o s te irre c u p e ra b le ) p o d ría a m o r ti
M i amortización Política que z a r e l g a s to e n s e is a ñ o s y tra ta rlo c o m o u n c o s te fijo d e 100 m illo n e s d e d ó la re s al
consiste e n tratar un gasto año. E so e stá b ie n s ie m p re q u e lo s d ire c tiv o s d e la e m p r e s a e n tie n d a n q u e c e r ra n
•coleado una sola vez com o un d o n o d e s a p a re c e rá el c o s te a n u a l d e 100 m i l b n e s d e d ó la re s . D e h e c h o , a m o rtiz a r
aaste anual repartido en una b s g a s to s d e c a p ita l d e e sta fo rm a — r e p a r tié n d o b s e n m u ch o s a ñ o s y tra tá n d o lo s
sene de años.
c o m o c o s te s fijo s— p u e d e s e r u n a ú til fo rm a d e e v a lu a r la re n ta b ilid a d a la rg o p la
zo d e la e m p r e sa .
■ C A P ÍT U L O 7 El c o s t o d o p r o d u c c ió n 227
| E JE M P L O 7 .2 L O S C O S T E S IR R E C U P E R A B L E S, L O S C O S T E S F I J O S Y LO S C O S T E S V A RIA BLES:
LAS C O M P U T A D O R A S , L O S P R O G R A M A S IN F O R M Á T IC O S Y LA S PIZZA S
E l c o s t e m a r g in a l y e l c o s t e m e d io
Para c o m p le ta r n u e stro a n á lisis d e los c o s te s, p a s a m o s a c o n tin u a c ió n a e x a m in a r la
d is tin ció n e n tre e l c o s te m a rg in a l y e l c o s te m e d io . P ara e x p lic a r e s ta d is tin ció n , u ti
liz a m o s u n e je m p lo n u m é ric o co n creto d e u n a fu n ció n d e c o s te s (la re la ció n e n tre el
co ste y la p ro d u c d ó n ) q u e re p re se n ta la s itu a d ó n d e lo s c o s te s d e m u ch a s e m p re
sas. E l e je m p lo s e m u e stra e n e l C u a d r o 7.1. U n a v e z e x p lic a d o s lo s c o n c e p to s d e
co ste m a rg in a l y d e co ste m e d io , v e re m o s la d ife re n c ia e n tre e l a n á lisis d e lo s c o ste s
a c o rto p la z o y a la rg o p lazo.
C M = A CV/A fl = ACT/A//
El c o s te m a rg in a l n o s d ic e c u á n to c u e sta p r o d u d r u n a u n id a d m á s. E n el C u a
d ro 7 .1 , s e c a lc u la a p a r tir d e l c o s te v a ria b le (c o lu m n a 2 ) o d e l co ste to tal (c o lu m n a
3 ). P or e je m p lo , e l c o s te m arg in al d e in c re m e n ta r la p ro d u c d ó n d e 2 a 3 u n id a d e s e s
d e 2 0 d ó la re s p o rq u e e l c o s te v a ria b le d e la e m p r e s a a u m e n ta d e 7 8 a 9 8 d ó la r e s (el
co ste to tal d e p ro d u c d ó n ta m b ié n a u m e n ta e n 2 0 d ó la re s , p a sa n d o d e 128 a 148; e l
co ste to ta l s e d ife re n c ia d e l co ste v a ria b le ú n ic a m e n te p o r el c o s te fijo , q u e p o r d e fi
n ic ió n n o v a ría c u a n d o v aría e l n iv e l d e p ro d u c d ó n ).
C oste
Nivel de C oste Coste C o ste fijo C o ste to ta l
C o s te fijo C o ste to tal variable
produedón variable marginal m edio m edio
(dólares (dólares m edio
(unidades (dólares (dólares por (dólares por (dólares por
anuales) anuales) (d ólares por
anuales) anuales) unidad) unidad) unidad)
unidad)
(CF) (1) (C V ){ 2) (CT)(3) (CM ) (4) (CFMe) (5) (CVMe) (6) (CTM e) (7)
----------------------
0 50 0 50 — —
---------------- .
1 50 50 100 50 50 50 100
2 50 78 128 28 25 39 64
5 50 130 180 18 10 26 36
10 50 3 * 350 58 5 30 35
7 .2 E l c o s te a co rto p lazo
En e s te a p a rta d o , c e n tra m o s la a te n c ió n e n lo s c o s te s a c o rto p la z o . E n e l A p artad o
7 .3, a n a liz a m o s b s c o s te s a la rg o p la z o .
L o s d e t e r m in a n t e s d e l c o s t e a c o r t o p la z o
L o s d a to s d e l C u a d r o 7.1 m u e stra n c ó m o a u m e n ta n lo s c o s te s v a r ia b le s y to ta le s
c o n la p ro d u c c ió n . E l ritm o d e a u m e n to d e e sto s c o s te s d e p e n d e d e la n atu raleza
d el p ro c e so d e p r o d u c c ió n y, e n p artic u la r, d e l g rad o e n q u e l o s fa c to r e s v a ria b le s
q u e in te r v ie n e n e n la p r o d u c c ió n m u e s tre n r e n d im ie n to s d e c re c ie n te s . R e c u é rd e se
q u e e n e l C a p ítu lo 6 v im o s q u e e l tra b a jo m u e s tra re n d im ie n to s m a r g in a le s d e c re En e l Apartado 6.2, explicamos
c ie n te s c u a n d o e l p ro d u c to m a r g in a l d e l tra b a jo e s d e c re c ie n te . S i e l tra b a jo e s el que los rendimientos marginales
ú n ic o factor, ¿ q u é o c u rre c u a n d o e le v a m o s e l n iv e l d e p ro d u c c ió n ? P ara p ro d u c ir son decrecientes cuando la
m á s , la e m p r e s a tie n e q u e c o n tra ta r m á s tra b a jo . E n e se c a s o , s i e l p ro d u c to m a rg i ublffación de m is factores
provoca unos incrementos
n al d e l trabajo d is m in u y e c u a n d o s e in cre m e n ta la ca n tid a d c o n tra ta d a d e trabajo
menores de la producción.
(d e b id o a lo s r e n d im ie n to s d e c r e c ie n te s ), h a y q u e r e a liz a r u n o s g a s to s c a d a vez
m a y o re s p a ra p ro d u c ir a l ritm o m á s rá p id o . C o m o c o n se c u e n c ia , lo s c o s te s v a ria
b les y to ta le s a u m e n ta n a m e d id a q u e 9e e le v a el n iv e l d e p ro d u c c ió n . E n c a m b io , s i
el p ro d u c to m a rg in a l d e tra b a jo s o lo d is m in u y e le v e m e n te c u a n d o s e in c re m e n ta la
230 ■ PARTE 2. Lo* productores, lo* consumidores y los mercados competitivo*
c a n tid a d d e tra b a jo , e l c o s te n o a u m e n ta ta n d e p r is a c u a n d o se in c re m e n ta e l n iv e l
d e p ro d u c c ió n 2.
E x a m in e m o s la re la ció n en tre la p ro d u c c ió n y e l c o s te m á s d e ta lla d a m e n te cen
tra n d o la a ten ció n e n lo s c o s te s d e u n a e m p r e s a q u e p u e d e c o n tra ta r ta n to trabajo
co m o d ese e a u n s a la rio fijo w . R e c u é rd e se q u e e l c o s te m arg in al, C M , e s la v a ria ció n
d e l c o s te v a ria b le p o r v a ria c ió n u n itaria d e la p ro d u c c ió n (e s d e d r , ACV/A fl). P ero
la v a ria c ió n d e l co ste v a ria b le e s e l c o s te u n ita r io d e l tra b a jo a d ic io n a l, w , m u ltip li
cad o p o r la ca n tid a d d e trab aja a d ic io n a l n e c e sa ria p ara p ro d u c ir la ca n tid a d a d ic io
n a l, A L. D a d o q u e A CV = roAL,
C M - A CV/A g - ü'AL/A í /
C M - u>/PMt (7.1)
L O S R E N D IM IE N T O S M A R G IN A L E S D E C R E C IE N T E S Y E L C O S T E M A R G IN A L
L a p r e s e n c ia d e r e n d im ie n to s m a r g in a le s d e c r e c ie n te s s ig n if ic a q u e e l p ro d u c to
m a r g in a l d e l tr a b a jo d is m in u y e c u a n d o a u m e n ta la c a n tid a d d e t r a b a jo e m p le a
d a . C o m o c o n s e c u e n c ia , c u a n d o h a y r e n d im ie n to s m a r g in a le s d e c r e c ie n te s , el
c o s t e m a r g in a l a u m e n ta c u a n d o a u m e n ta la p r o d u c c ió n . E s ta r e la c ió n p u e d e o b
s e r v a r s e e x a m in a n d o lo s d a t o s s o b r e l o s c o s te s m a r g in a le s d e l C u a d r o 7 .1 . E n lo s
n iv e le s d e p r o d u c c ió n c o m p r e n d id o s e n tr e 0 y 4, e l c o s te m a r g in a l e s d e c re c ie n
t e ; e n l o s n iv e le s d e p r o d u c c ió n c o m p r e n d id o s e n t r e 4 y 11, s i n e m b a r g o , e l c o s
te m a r g in a l e s c r e c ie n te , d e b id o a la p r e s e n c ia d e r e n d im ie n to s m a r g in a le s d e
c re c ie n te s .
L a s f o r m a s d e la s c u r v a s d e c o s t e s
La F ig u ra 7.1 m u e stra c ó m o v a ría n d iv e rs a s m e d id a s d e los c o s te s c u a n d o v a ría la
p ro d u c c ió n . L a p a rte su p e rio r m u e s tra el c o s te to tal y s u s d o s c o m p o n e n te s : e l co ste
v a ria b le y e l c o s te fijo ; la p a rte in fe rio r m u e s tra el c o s te m a rg in a l y l o s c o s te s m e d io s .
E sta s c u rv a s d e c o s te s, q u e s e b a s a n e n e l C u a d ro 7 .1 , s u m in is tra n d ife re n te s tip o s
d e in fo rm a c ió n .
O b sé rv e se e n la F ig u ra 7 .1 (a ) q u e e l c o s te fijo , C F , n o v a ría c o n e l n iv e l d e p ro
d u c ció n : s e re p re se n ta p o r m e d io d e u n a lín e a re c ta h o riz o n ta l e n 5 0 d ó la re s . El
co ste v a ria b le , CV, e s n u lo c u a n d o e l n iv e l d e p ro d u c c ió n e s n u lo y a c o n tin u a c ió n
a u m e n ta c o n tin u a m e n te a m e d id a q u e s e in c re m e n ta la p ro d u c c ió n . L a c u r v a d e
co ste to ta l, C T , se o b tie n e s u m a n d o v e rtic a lm e n te la c u rv a d e c o s te fijo a la c u rv a d e
co ste v a ria b le . C o m o e l co ste fijo e s c o n sta n te , la d is ta n c ia v e rtic a l e n tre la s d o s c u r
v as sie m p re e s d e 5 0 d ó lares.
La F ig u r a 7 .1 (b ) m u e stra e l c o n ju n to c o rre sp o n d ie n te d e c u rv a s d e c o s te v aria
b le m a rg in a l y m e d io *. C o m o e l c o s te fijo to tal e s d e 5 0 d ó la r e s , la c u rv a d e co ste
fijo m e d io , C F M e , d e s c ie n d e in in te rru m p id a m e n te d e 5 0 d ó la re s , c u a n d o la p ro
d u c ció n e s 1, a ce ro , c u a n d o e s m u y e le v a d a . L a fo rm a d e la s c u rv a s re sta n te s v ie n e
d e te rm in a d a p o r la re la c ió n e n tre la c u rv a d e c o s te m a rg in a l y la d e c o s te m e d io .
S ie m p re q u e el c o s te m a rg in a l s e e n c u e n tr a p o r d e b a jo d e l c o s te m e d io , la c u rv a d e
co ste m e d io e s d e s c e n d e n te . S ie m p re q u e el c o s te m a r g in a l se e n c u e n tr a p o r en cim a
d el c o s te m e d io , la c u rv a d e co ste m e d io e s a sce n d e n te . C u a n d o e l c o s te m e d io e s
m ín im o , el co ste m a rg in a l e s ig u al a l c o s te m ed io.
L A R E L A C IÓ N M E D IO - M A R G IN A L E l c o s te m a rg in a l y el c o s te m e d io s o n o tro
e je m p lo d e la re la ció n e n tre lo s c o n c e p to s «m e d io » y « m a rg in a l» q u e d e s c rib im o s en
el C a p ítu lo 6 (e n c o n e x ió n c o n e l p ro d u c to m a rg in a l y m e d io ). P o r e je m p lo , c o n un
n iv e l d e p ro d u c c ió n d e 5 e n e l C u a d ro 7 .1 , e l c o s te m a r g in a l d e 18 d ó la r e s e s in fe rio r
al co ste v a ria b le m e d io d e 2 6 d ó la re s ; p o r tan to, la m e d ia d is m in u y e c u a n d o a u m e n
ta la p ro d u c c ió n . P ero c u a n d o e l c o s te m a rg in a l e s d e 29 d ó la re s , q u e e s m a y o r q u e
el c o s te v a ria b le m e d io (2 5 ,5 d ó la re s ), la m e d ia a u m e n ta c u a n d o a u m e n ta la p ro d u c
ció n . P o r ú ltim o , c u a n d o el c o s te m arg in al (25 d ó la re s ) y e l c o s te v a ria b le m e d io (25
d ó la re s ) s o n ig u a le s , e l co ste v a ria b le m e d io s o lo a u m e n ta a lg o .
La cu rv a C T M e m u e stra e l co ste to tal m e d io d e p ro d u cció n . D ad o q u e e s la s u m a
d e l co ste v ariab le m e d io y e l c o s te fijo m e d io y la cu rv a C F M e d escie n d e e n to d o s lo s
p u n to s, la d ista n cia v e rtica l e n tre la c u rv a C T M e y la C V M e d is m in u y e a m e d id a q u e
au m en ta la p ro d u cció n . L a cu rv a d e c o s te C V M e a lc a n z a s u p u n to m ín im o e n u n n iv e l
d e p ro d u c c ió n m á s b a jo q u e la C T M e , d e b id o a q u e C M = C V M e e n s u p u n to m ín im o
y C M - C T M e e n s u p u n to m ín im o . C o m o C T M e sie m p re e s m a y o r q u e C V M e y la
cu rv a d e c o s te m a rg in a l C M e s a sce n d e n te , e l p u n to m ín im o d e la c u rv a C T M e d e b e
e n co n trarse p o r e n c im a y a la d ere ch a d e l p u n to m ín im o d e la c u r v a C V M e .
O tra m a n e ra d e e x a m in a r la re la c ió n e n tr e la s c u rv a s d e c o s te to ta l y la s c u r
v as d e co ste m e d io y m a rg in a l e s c o n s id e r a r la lín e a q u e v a d e s d e e l o r ig e n h a s ta el
p u n to A d e la f i g u r a 7.1 (a). E n e s a fig u ra , la p e n d ien te d e la lín e a m id e e l c o s te v a ria
b le m e d io (u n c o s te to tal d e 175 d ó la r e s d iv id id o p o r u n n iv e l d e p ro d u c c ió n d e 7,
o sea , u n c o s te p o r u n id ad d e 25 d ó la re s). C o m o la p e n d ien te d e la c u rv a C V e s e l
co ste m a rg in a l (m id e la v a ria ció n q u e e x p e rim e n ta e l c o s te v a ria b le c u a n d o e l n iv e l
d e p ro d u c c ió n a u m e n ta e n u n a u n id a d ), la ta n g e n te a la c u rv a C V e n e l p u n to A e s
el c o s te m a rg in a l d e p ro d u c c ió n c u a n d o e l n iv e l d e p ro d u c c ió n e s d e 7. E n e l p u n to
A , e ste c o s te m a rg in a l d e 25 d ó la re s e s ig u al a l c o s te v ariab le m e d io d e 2 5 , y a q u e el
co ste v a ria b le m e d io s e m in im iz a en e s e n iv e l d e p ro d u c c ió n .
E L C O S T E TO TA L C O M O UN FLU JO O b sé rv e se q u e el n iv e l d e p ro d u c c ió n d e la
e m p re sa s e m id e c o m o u n flu jo : la e m p r e s a p ro d u c e u n d e te r m in a d o n ú m e ro d e u n i
d a d e s a l a ñ o . P o r ta n to .s u c o s te to ta l e s u n flu jo , p o r e je m p lo , u n d e te r m in a d o n ú m e
ro d e u n id ad es m o n e ta ria s a l a ñ o (s in e m b a r g o , e l c o s te m e d io y e l c o s te m a rg in a l se
e x p re sa n e n u n id a d e s m o n e ta r ia s p o r u n idad). P a ra sim p lifica r e l a n á lis is , a m e n u d o
o m itim o s la re fe re n cia te m p o ra l y n o s re fe rim o s a l c o s te to ta l e n u n id a d e s m o n e ta
rias y a la p ro d u cció n e n u n id a d e s. P ero e l le c to r d e b e reco rd ar q u e la p ro d u c c ió n y
el g a s to d e c o ste s d e u n a e m p re sa s e p ro d u c e n e n u n d e te rm in a d o p e rio d o d e tiem
p o . P a ra sim p lifica r, ta m b ié n u tiliz a m o s a m e n u d o e l c o n c e p to d e c o s te (C ) p a ra re
fe rim o s a l c o s te to tal. A sim ism o , a m en o s q u e s e in d iq u e lo c o n tra rio , e m p le a m o s e l
té rm in o c o s te m ed io (C M e ) p a ra re fe rim o s a l co ste to ta l m e d io .
E l c o s te m a rg in a l y el co ste m e d io s o n c o n ce p to s m u y im p o rta n tes. C o m o v e re
m o s e n el C a p ítu lo 8, s o n fu n d a m e n ta le s e n la e le c c ió n d e l n iv e l d e p ro d u c c ió n d e
la e m p r e sa . E l c o n o c im ie n to d e lo s c o s te s a c o rto p la z o e s e s p e c ia lm e n te im p o r
ta n te p a ra la s e m p r e sa s q u e p r o d u c e n e n u n en to rn o e n e l q u e la s c o n d ic io n e s d e la
d e m a n d a flu c tú a n c o n sid e ra b le m e n te . S i la e m p r e s a e s tá p ro d u c ie n d o ac tu a lm e n te
u n n iv e l d e p ro d u cció n cu y o c o s te m arg in al e s a c u s a d a m e n te c re cie n te y la d e m a n d a
p u e d e a u m e n ta r e n e l fu tu ro , e s p o sib le q u e la d ir e c c ió n q u ie r a e x p a n d ir s u c a p a c i
dad d e p ro d u c c ió n p a ra e v ita r u n in c re m e n to d e lo s c o s te s.
| E JE M P L O 7 .3 EL C O S T E A C O R T O PLA Z O D E LA FU N D IC IÓ N D E A LU M IN IO
relativam ente a lta d e alúm ina (ó xid o d e alum inio), q u e s e p a rte , g a s to s ad m in istrativ o s, s o n re la tiv a m e n te b a jo s ,
sep a ra d e la bauxita p o r m e d io d e un p ro c e s o quím ico. La ta m b ié n lo s d e ja r e m o s d e la d o . P o d e m o s cen tra r, p u e s ,
alúm ina s e con v ierte e n to n c e s e n alum inio p o r m e d io d e la a te n c ió n e n te r a m e n te e n lo s c o s t e s v a ria b le s a c o rto
i n p ro c e s o d e fundición e n e l q u e s e utiliza u n a co rrien te p lazo. El C u a d ro 7 .2 m u e stra lo s c o s t e s m e d io s d e pro
e léctrica p ara s e p a ra r lo s á to m o s d e o x íg e n o d e las m o lé d u c ció n (p o r to n e la d a ) d e u n a fu n d ició n d e alu m in io re
c u las d e óxid o d e alum inio. Es e s t e p ro c e s o d e fundición p re se n ta tiv a 5. L o s d a to s s e re fie re n a u n a p la n ta q u e tie
— q u e e s e l p a s o m á s c o s to s o e n la p ro d u e d ó n d e alum i n e d o s tu rn o s al d ía y p ro d u c e 6 0 0 to n e la d a s d iarias d e
n o — e n el q u e c e n tra m o s a q u i la a te n d ó n . alu m in io . S i lo s p re c io s fu e ra n s u fic ie n te m e n te a lto s , la
T o d o s los g ra n d e s p ro d u cto res d e alum inio, e n tr e los e m p r e s a p o d ria e s t a b le c e r tr e s tu r n o s d ia rio s p id ie n d o a
q u e s e e n c u e n tr a n U C RUSAL, A lc o a , A lean , C h a lc o e lo s tra b a ja d o re s q u e realizaran h o ra s extrao rd in arias. Sin
Hydro A lum inum , tien e n p la n ta s d e fu n d id ó n . U n a p lan e m b a r g o , lo s c o s t e s d e sa la rio s y d e m a n te n im ien to p ro
ta d e fu n d ició n re p rese n ta tiv a tie n e d o s lín e a s d e p ro b a b le m e n te au m en tarían a lr e d e d o r d e u n 5 0 p o r c ie n to
d u cció n , c a d a u n a d e las c u a le s prod uce e n tre 3 0 0 y 4 0 0 e n e s t e t e r c e r tu rn o , y a q u e s e r ia n e c e s a r io p a g a r unos
to n e la d a s d e alu m in io al d ía . E xam in arem o s e l c o s t e d e sa la rio s m á s a lto s p o r las h oras extrao rd in arias. H em o s
p ro d u e d ó n a c o r to plazo. C o n sid erarem o s, p u es, e l c o s te d iv id id o lo s c o m p o n e n te s d e l c o s t e d e l C u a d ro 7 .2 e n
d e fu n cio n am ien to d e u n a p lan ta e x is te n te p o rq u e n o hay d o s g r u p o s . E l p rim e ro c o m p r e n d e lo s c o s t e s q u e no
tiem p o s u fid e n te a c o rto plazo p ara con stru ir n u e v as p lan variarían cu a lq u ie ra q u e fu e s e e l nivel d e p ro d u cció n y
tas (s e tard a a lre d e d o r d e cu a tro a ñ o s e n planear, c o n s e l s e g u n d o c o m p re n d e lo s c o s t e s q u e au m e n ta ría n s i la
truir y e q u ip a r to ta lm e n te u n a p lan ta d e fu n d id ón d e alu p ro d u cció n fu e r a su p e rio r a 6 0 0 to n e la d a s diarias.
minio). O b sé r v e s e q u e e l m ay or c o m p o n e n te d e l c o s te d e una
A u n q u e e l c o s te d e u n a p la n ta d e fu n d ició n e s c o n fu n d id ó n d e alum inio e s la e le c trid d a d y e l e o s » d e la alú
s id e r a b le (m á s d e m il m illo n e s d e d ó la re s), s u p o n d re m ina; ju n to s rep resen tan a lre d e d o r d e u n 6 0 p o r d e n t ó d e
m o s q u e n o s e p u e d e v e n d e r y, p o r ta n to , q u e e l g a s to lo s c o s te s to ta le s d e p ro d u e d ó n . C o m o la e le c trid d a d , la
e s irre c u p e ra b le , p o r lo q u e p o d e m o s d e ja d o d e la d o . alúm ina y o tra s m aterias prim as s e utilizan e n p rop orción
P ór o tr a p a rte , c o m o lo s c o s t e s fijo s, q u e s o n e n g ra n d irecta a la ca n tid a d p ro d u cid a d e alum inio, re p rese n tan
C ostes por tonelad a q u e son con stan tes Produedón < 6 0 0 Producción > 6 0 0
e n to d o s lo s niveles d e produedón to n elad as a l día tonelad as a l día
Transporte 50 75
►►►
E s » e je m p lo s e b a s a e n K en n eth S . C o r t s , « T h e A lu m in u m In d u s try in 1 9 9 4 » , H a rv a rd B u s in e s s S c h o o l
C * « N 9 -7 9 9 -1 2 9 , a b r il, 1999.
234 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
c o s t e s d e p ro d u c c ió n p o r to n e la d a q u e s e m a n tie n e n d e 3 2 0 d ó la re s p o r to n e la d a a 4 8 0 , lo q u e h a c e q u e el
c o n s ta n te s co n re s p e c to al nivel d e p ro d u e d ó n . Los c o s c o s t e m arginal e n su c o n ju n to a u m e n te d e 1 .1 4 0 d ó la
te s d e l tra b a jo , e l m an ten im ien to y e l tran sp o rte tam b ién re s p o r to n e la d a a 1 .3 0 0 .
so n p ro p o rcio n ales al nivel d e p ro d u e d ó n , p e ro s o lo cu an ¿ Q u é o c u rre c o n e l c o s t e v a ria b le m e d io c u a n d o s e
d o la p la n ta t ie n e d o s tu m o s diarios. Para p ro d u d r m ás d e p ro d u c e n m á s d e 6 0 0 to n e la d a s al d ía ? C u a n d o q >
6 0 0 to n e la d a s al d ía , s e r ía n e c e s a r io u n t e r c e r tu m o , lo 6 0 0 , e l c o s t e v a ria b le to ta l e s ig u al a
q u e elev aria u n 5 0 p o r d e n tó lo s c o s te s p o r to n e la d a d e l
C V T = ( 1 .1 4 0 X 6 0 0 ) + 1 .3 0 0 (q - 6 0 0 ) = 1 . 3 0 0 q - 9 6 . 0 0 0
tra b a jo , e l m an ten im ien to y e l tran sp orte.
La F ig u ra 7 .2 m u e s tra la s cu rv as d e c o s t e m arginal
P o r ta n to , e l c o s t e v a ria b le m e d io e s igual a
y d e c o s t e v a ria b le m e d io a c o r to p la z o d e la p la n ta d e
fu n d ició n . E n e l c a s o d e u n nivel d e p ro d u c c ió n , q , d e 9 6 .0 0 0
h a s ta 6 0 0 to n e la d a s al d ía , e l c o s te v a ria b le to ta l e s d e C V M e = 1 .3 0 0 -
1 . 1 4 0 q d ó la re s , p o r lo q u e e l c o s t e m arg in al y e l c o s te
v a ria b le m e d io s o n c o n s ta n te s e ig u a le s a 1 .1 4 0 d ó la C o m o m u e stra la fig u ra, c u a n d o la p ro d u cció n lle g a
re s p o r to n e la d a . S i p ro d u c im o s m á s d e 6 0 0 to n e la d a s a la s 9 0 0 to n e la d a s d iarias, la c a p a c id a d a b s o lu ta lle g a a
a l d ía e s ta b le c ie n d o un t e r c e r tu rn o , e l c o s t e m arginal su lím ite , m o m e n to e n e l q u e e l c o s t e m arginal y e l c o s
d e l tra b a jo , e l m a n te n im ie n to y e l tra n s p o rte a u m e n ta t e m e d io d e p ro d u cció n s e v u e lv e n infinitos.
7 .3 El c o ste a la rg o p lazo
A la rg o p la z o , la e m p r e s a tien e m u ch a m á s flex ib ilid ad . P u e d e a m p lia r s u ca p a cid a d
a m p lia n d o la s fá b rica s e x is te n te s o c o n stru y e n d o o tr a s n u e v a s ; p u e d e a u m e n ta r o
re d u cir su p la n tilla y, e n a lg u n o s c a s o s , p u ed e c a m b ia r e l d is e ñ o d e s u s p ro d u c to s o
in tro d u c ir o tr o s n u e v o s. E n e s te a p a rta d o , m o s tra m o s cóm o p u e d e e le g ir la c o m b i
n a c ió n d e fa c to r e s p ara m in im iz a r el c o s te d e u n d e te rm in a d o n iv e l d e p ro d u e d ó n .
T am b ién e x a m in a m o s la re la d ó n e n tre e l co ste a la rg o p la z o y el n iv e l d e p ro d u e d ó n .
C o m e n z a m o s e x a m in a n d o a te n ta m e n te e l c o s te d e la u tiliz a d ó n d e e q u ip o d e c a p i
tal. A c o n tin u a d ó n , m o s tra m o s c ó m o e n tra e s te c o s te , ju n to c o n e l c o s te d e l tra b a jo ,
e n la d e d s ió n d e p ro d u e d ó n .
■ C A P IT U L O 7 E l co ste d e producción 2 35
C o s t e d e u so d e l c a p it a l — D e p r e c ia c ió n e c o n ó m ic a + ( t ip o d e in te ré s )
( v a lo r d e l c a p it a l)
E n n u e s tro e je m p lo , la d e p r e c ia c ió n e c o n ó m ic a d e l a v ió n e s d e 5 m illo n e s d e
d ó la re s a l a ñ o . S u p o n g a m o s q u e D elta h u b ie ra p o d id o o b te n e r u n re n d im ie n to d e l
10 p o r c ie n to s i h u b ie ra in v e rtid o su d in ero d e o tra fo rm a . E n e se c a s o , e l c o s te d e
u so d e l c a p ita l e s ig u al a 5 m illo n e s d e d ó la r e s + (0 ,1 0 )(1 5 0 m illo n e s d e d ó la re s —
d e p re c ia c ió n ). C o m o e l a v ió n s e d e p r e c ia c o n e l tie m p o , s u v a lo r d is m in u y e y lo
m ism o o c u rre c o n e l c o s te d e o p o rtu n id a d d e l c a p ita l fin a n cie ro q u e se in v ie rte en
d . P o r e je m p lo , e n e l m o m e n to d e la c o m p r a , p e n sa n d o e n e l p rim e r a ñ o , e l co ste d e
u so d e l c a p ita l e s ig u a l a 5 m illo n es d e d ó la r e s + (0 ,1 0 X 1 5 0 m illo n e s d e d ó la r e s ) =
2 0 m illo n e s d e d ó la re s . E n e l d é c im o a ñ o d e p ro p ie d a d , e l a v ió n , q u e s e h a b rá d e p re
d a d o e n 5 0 m illo n e s d e d ó la re s , v a ld rá 100 m illo n e s . E n e s e m o m e n to , e l c o s te d e
i b o d e l c a p ita l s e r á ig u a l a 5 m illo n e s d e d ó la r e s + (0 ,1 0 )(1 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s ) =
15 m illo n es d e d ó la re s a l año.
T am bién p o d e m o s e x p re sa r e l c o s te d e u so d e l c a p ita l c o m o u n a ta sa p o r d ó la r
d e c a p ita l:
r = T asa d e d e p re c ia c ió n + U p o d e in te ré s
En e l e je m p lo d e l a v ió n , la tasa d e d e p r e d a d ó n e s ig u al a 1 / 3 0 - 3/13 p o r d e n tó
al a ñ o . S i D elta h u b ie ra p o d id o o b te n e r u n a tasa d e re n d im ie n to d e l 10 p o r d e n tó al
a ñ o , s u c o s te d e u so d e l c a p ita l s e r ía r = 3 ,3 3 + 1 0 = 13,33 p o r d e n tó a l año.
C o m o y a h e m o s s e ñ a la d o , a la rg o p la z o la e m p r e s a p u e d e a lte r a r to d o s s u s fa c to
res. A c o n tin u a rió n , m o s tra re m o s c ó m o e lig e la e m p re sa la c o m b in a d ó n d e facto res
que m in im iz a e l co ste d e p r o d u d r u n a d e te rm in a d a c a n tid a d , d a d a la in fo rm a d ó n
so b re lo s s a la rio s y s o b r e e l c o s te d e a s o d e l c a p ita l. D e sp u é s, e x a m in a re m o s la rela-
d ó n e n tre e l co ste a la rg o p la z o y e l niv el d e p ro d u e d ó n .
4 M á s c o n c r e t a m e n t e , e l r e n d i m i e n t o f in a n c ie r o d e b e r l a r e f le ja r u n a i n v e r s i ó n d e r i e s g o s im ila r . EJ U p o d e
i n t e r é s d e b e r ía i n d u i r , p u e s , u n a p r i m a d * r ie s g o . E n e ! C a p i t u l o 1 5 , a n a l i z a r e m o s e s t a c u e s t i ó n . O b s é r v e s e
t a m b ié n q u e e l c o s t e d e u s o d e l c a p i t a l n o s e h a a ju s t a d o p a r a t e n e r e n c u e n t a l o s im p u e s t o s ; c u a n d o s e t i e
n e n e n c u « n t a l o s im p u e s t o s , l o s i n g r e w s y l o * c o s t e s d e b e n m e d i r s e d e s p u é s d e im p u e s t o s .
236 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
E L P R E C I O D E L C A P I T A L A la r g o p la z o , la e m p r e s a p u ed e a ju s t a r la c a n tid a d d e
ca p ita l q u e u tiliz a . Inclu so a u n q u e el c a p ita l co m p re n d a m a q u in a ria e sp e c ia liz a d a
q u e n o p u e d e u tiliz a r s e p ara o tro s fin e s, lo s g a s to s r e a liz a d o s e n e s ta m a q u in a ria
a ú n n o s o n irre c u p e ra b le s y d e b e n te n e rs e e n c u e n ta ; la e m p r e s a e s tá d e c id ie n d o la
ca n tid a d d e c a p ita l q u e te n d rá en e l fu t u r o . S in e m b a r g o , a d ife re n c ia d e lo q u e o c u
r r e c o n e l g a s to e n tra b a jo , e s n e ce sa rio h a c e r in icia lm e n te g ra n d e s g a s to s e n c a p i
tal. P ara c o m p a ra r e l g asto d e la em p resa e n c a p ita l co n su co ste la b o ra l, e x p re sa m o s
e ste g a s to d e c a p ita l c o m o u n flu jo , p o r e je m p lo , e n d ó la r e s a l año. P ara e s o d e b e m o s
a m o r tiz a r e l g a s to re p a rtié n d o lo d u ra n te la v id a d e l c a p ita l y d e b e m o s te n e r tam b ién
e n c u e n ta lo s in te re se s p e rd id o s q u e p o d ría h a b e r o b te n id o la e m p r e s a in v irtie n d o el
d in e ro d e o t r a m a n e ra . C o m o a c a b a m o s d e v er, e s o e s e x a c ta m e n te lo q u e h a c e m o s
cu a n d o c a lc u la m o s e l co ste d e u so d e l ca p ita l. E l p re c io d el c a p ita l e s, al ig u a l q u e an
te s, s u c o s te d e u so, q u e v ie n e d a d o p o r r - T a sa d e d e p r e d a c ió n + T ip o d e in te ré s.
T A S A D E A L Q U I L E R D E L C A P IT A L C o m o h e m o s s e ñ a la d o , a m e n u d o el c a p ita l se
a lq u ila e n lu g a r d e c o m p ra rse . U n e je m p lo e s e l e s p a d o d e o fic in a d e u n g ra n e d i-
m ta ta de alquiler Coste firio d e o fir in a s. E n e ste c a s o , e l p r e d o d e l c a p ita l e s su ta sa d e a l q u i le r .e s d e d r , el
anual d e alquilar una unidad de co ste a n u a l d e a lq u ila r una u n id a d d e c a p ita l.
capital. ¿ S ig n ific a e so q u e d e b e m o s d is tin g u ir e n tre e l c a p ita l q u e s e a lq u ila y e l q u e se
c o m p ra c u a n d o d e te r m in a m o s el p r e d o d e l c a p ita l? N o. S i e l m ercad o d e c a p ita l e s
c o m p e titiv o (com o h e m o s s u p u e s to ), la ta sa d e a lq u ile r d eb e s e r ig u a l a l c o s te d e uso, r.
¿ P o r q u é? P o rq u e e n u n m e r c a d o c o m p e titiv o , la s e m p r e s a s q u e p o s e e n cap ital (p o r
e je m p lo , e l p ro p ie ta rio d e l g r a n e d ifid o d e o fid n a s ) e sp e r a n o b te n e r u n re n d im ie n to
co m p e titiv o c u a n d o lo a lq u ila n , a sa b e r, la ta s a d e re n d im ie n to q u e p o d ría h a b e r
o b te n id o in v irtie n d o el d in e ro d e o tra fo rm a, m á s u n a ca n tid a d p ara c o m p e n s a r la
d e p r e d a c ió n d e l c a p ita l. E s te re n d im ie n to c o n q /e titir o e s e l c o s te d e uso d e l capital.
M u ch o s lib ros d e te x to s u p o n e n s im p le m e n te q u e to d o el c a p ita l se a lq u ila a u n a
tasa d e a lq u ile r r. C o m o a c a b a m o s d e v er, e ste s u p u e s to e s ra z o n a b le . S in e m b a rg o ,
el le c to r y a d e b e ría c o m p re n d e r p o r q u é e s ra z o n a b le : e l ca p ita l q u e s e co m p r a p u e d e tra
ta rse c o m o s i s e a lq u ila ra a u n a tasa d e a lq u ile r ig u a l a l c o s te d e u s o d e l ca p ita l.
E n e l resto d e e s te c a p ítu lo , su p o n d re m o s , p u es, q u e la e m p r e s a a lq u ila to d o su
c a p ita l a u n a tasa d e a lq u ile r o «p re d o *-, r, e x a c ta m e n te ig u a l q u e c o n tra ta tra b a jo a
u n s a la rio o « p r e d o » , w . T a m b ié n su p o n d re m o s q u e la s e m p r e s a s tra ta n c u a lq u ie r
co ste irre c u p e ra b le d e c a p ita l c o m o u n co ste fijo q u e 9e rep arte a lo la rg o d e l tiem p o .
P o r tan to , n o te n e m o s q u e p r e o c u p a m o s d e lo s c o s te s irre c u p e ra b le s . A h o ra p o d e
m o s v e r c ó m o tie n e e n c u e n ta u n a e m p r e s a e s to s p r e d o s c u a n d o d e d d e la can tid ad
d e c a p ita l y d e trabajo q u e v a a u tiliz a r7.
1 E s p o s i b le , d e s d e l u e g o , q u e l o s p r e c i o s d e l o s f a c t o r e s s u b a n c u a n d o a u m e n t a l a d e m a n d a d e b i d o a l a s
h o r a » e x t r a o r d i n a r i a s o a u n a e sc a s e a : r e l a t i v a d e e q u i p o d e c a p i t a L E n e l C a p i t u l o 1 4 , a n a li z a m o s l a p o s i
b i l i d a d d e q u e e x i s t a u n a r e la c i ó n e n t r e e l p r e c i o d e l o s f a c t o r e s y l a s c a n t i d a d e s d e m a n d a d a s p o r l a e m
p resa.
■ C A P ÍT U L O 7 E l co ste d e producción 2 37
C = w L + rK (7-2)
K = C / r - (w / r ) L
L a F ig u r a 7 .3 m u e s t r a l a s o lu c ió n d e e s t e p r o b le m a . S u p o n g a m o s q u e la
e m p r e s a g a s t a r a C0 e n fa c to r e s . D e s g r a c ia d a m e n te , n o e s p o s ib le c o m p r a r n in
g u n a c o m b in a c ió n d e fa c to r e s c o n u n g a s to C0 q u e p e rm ita a la e m p r e s a lo g r a r el
n iv e l d e p r o d u e d ó n <j,. S i n e m b a r g o , e ste p u e d e lo g ra rs e c o n u n g a s to d e C2, b ien
u tiliz a n d o K? u n id a d e s d e c a p ita l y L , d e tr a b a jo , b ie n u tiliz a n d o K , u n id a d e s d e
c a p ita l y L3 d e tr a b a jo . P e ro C j n o e s e l c o s t e m ín im o . E s te m is m o n iv e l d e p ro
d u e d ó n q , p u e d e o b te n e r s e d e u n m o d o m á s b a ra to : c o n u n c o s te d e C , u tiliz a n d o
K , u n id a d e s d e c a p ita l y L , d e tra b a jo . E n r e a lid a d , la re c ta is o c o s te C , e s la m á s
b a ja q u e p e r m ite o b te n e r e l n iv e l d e p r o d u e d ó n rj,. El p u n to d e ta n g e n d a d e la
is o c u a n ta q , y la re c ta iso c o ste C , e n e l p u n t o A n o s in d ic a la e le c d ó n d e fa c to r e s
m in im iz a d o r a d e l o s c o s t e s , L, y K u q u e p u e d e h a lla r s e o b s e r v a n d o d ir e c ta m e n te
el g r á fic o . E n e s te p u n to , la s p e n d ie n te s d e la is o c u a n ta y d e la recta is o c o s te so n
e x a c ta m e n te ig u a le s .
C u a n d o se in crem en ta e l g a s to e n to d o s lo s factores, la p en d ien te d e la le d a iso
co ste n o v a ría p o rq u e n o h an v ariad o lo s p recio s d e lo s fa cto res. Sin em b arg o , la o r d e
n a d a e n el o r ig e n a u m e n ta . S u p o n g a m o s q u e su b iera e l p re d o d e u n o d e b s facto res,
co m o e l trab ajo. E n e se caso , la p end ien te d e la re cta isoco ste, -(u>/r), au m en taría y la
recta iso co ste s e v o lv e ría m á s inclinad a. L a F ig u ra 7.4 lo m u estra. In icialm en te, la recta
iso co ste e s la C , y la em p resa m in im iza s u s c o s te s d e p ro d u d r q , e n e l p u n to A utili
zan d o L, un id ad es d e trab ajo y K, d e cap ital. C u a n d o su b e el p re d o d e l tra b a jo , la recta
iso co ste s e v u e lv e m á s inclinad a. L a C2 refleja la s u b id a d e l p re d o d el tra b a jo . A n te este
p re d o m á s alto , la em p resa m in im iza s u co ste d e p r o d u d r q ¡ p ro d u cien d o e n e l pu nto
B, u tilizan d o u n id ad es d e trabajo y K2 d e cap ital. L a em p resa h a resp o n d id o a l p re
c io m á s alto d e l tra b a jo s u stitu y e n d o tra b a jo p o r c a p ita l e n e l p ro ceso d e p ro d u e d ó n .
¿ Q u é r e ia d ó n e x is te e n tre la re cta is o c o s te y e l p ro c e s o d e p r o d u e d ó n d e la
En el Apartado 6.3, explicamos
q je la RMST e s la cantidad en e m p re sa ? R e c u é rd e se q u e e n n u e stro a n á lis is d e la t e c n o b g ía d e p ro d u e d ó n , m o s
q je puede reducirse el capital tra m o s q u e la re la ció n m a rg in a l d e s u s titu d ó n té c n ic a (R M S T ) d e c a p ita l p o r tra b a jo
ajá n d o se utiliza una unidad es la n e g a tiv a d e la p e n d ien te d e la iso cu a n ta y e s ig u al a l c o c ie n te en tre b s p ro d u c
rrós de trabajo, do tal manora to s m a rg in a le s d e l trab ajo y e l c a p ita l.
cp e la producción se mantiene
R M T S = -A K / A L = P M j/ P M k (7 3 )
PM l / P M * = w / r
R e o rd e n a n d o le v e m e n te e sta c o n d ic ió n .
PM t /to = P M * / r (7.4)
j E JE M P L O 7 .4 L A I N F L U E N C IA D E L A S T A S A S S O B R E L O S V E R T I D O S E N L A E L E C C I Ó N
D E L O S F A C T O R E S D E P R O D U C C IÓ N
■ F IG U R A 7 .5 La resp u esta
míni miza d o ra d e lo s c o ste s a
una ta s a so b re lo s vertid o s
Cuando la em presa no paga por
verter sus agu as residuales al río.
dockJo producir una cantidad
para la q u e utiliza 10.000
g alo n es d o aguas residuales y
2 0 0 0 horas-máquina d e capital
e n el punto A Sin em b argo, una
tasa sobre los vertidos eleva el
co ste d e las aguas residuales,
desplaza la curva isocoste d e
F C a D E y lleva a la em presa a
producir e n e l punto B, proceso
que gen era muchos menos ( g a l ó n » al m » )
vertidos.
C = (1 0 $ / h o ra )(L ) + (2 0 $/ h o ra)(K )
T r a b a jo a l a ñ o
(a)
■ F IG U R A 7 .6 La se n d a d e
e xp an sió n d e u na em presa y la
cu rva d e co ste to tal a larg o p lazo
En (a), la senda d e expansión (que
paito d ol origen y pasa por b s puntos
A, B y C ) muestra las com binacbn es
d e trabajo y capital d e m enor co ste
que pueden utilizarse para obtener
cada nivel d e producción a largo
plazo, e s decir, cuando e s p o sib b
alterar am bos factores d e producción.
En (b). la curva d e coste to tal a largo
plazo correspondiente (que parte del
P r o d u c c ió n ( u n id a d e s a l a ñ o )
o rigen y pasa por b s pu ntos D, E y
(b )
F ) mide el c o s te minimo d e obtener
cada nivel d e producción.
242 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo * co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
1. E le g im o s u n n iv e l d e p r o d u c d ó n r e p r e s e n ta d o p o r u n a is o c u a n ta e n la
F ig u ra 7.6(a). A c o n tin u a d ó n , h a lla m o s e l p u n to d e tan g en cia d e e sa iso cu a n ta
co n u n a re cta is> co ste.
2. A p a r tir d e la re cta iso c o ste e le g id a , h a lla m o s e l c o s te m ín im o d e p ro d u c d ó n
d e la can tid ad s e le c d o n a d a .
3. R e p re s e n ta m o s g r á fic a m e n te la c o m b in a d ó n d e p r o d u c d ó n y co ste e n la
F ig u ra 7 .6 (b ).
S u p o n g a m o s q u e c o m e n z a m o s c o n u n n iv e l d e p ro d u c d ó n d e 100 u n id a d e s. El
p u n to d e ta n g e n d a d e la iso c u a n ta d e 100 u n id a d e s c o n u n a re cta iso co ste e s e l p u n to
A d e la F ig u ra 7 .6 (a ). C o m o A s e e n c u e n tra e n la re cta iso c o ste d e 1.000 d ó la re s , s a b e
m o s q u e e l c o s te m ín im o d e p r o d u d r 100 u n id a d e s a la rg o p la z o e s d e 1.000 d ó la re s .
R e p re se n ta m o s e s ta c o m b in a d ó n d e 100 u n id a d e s d e p ro d u c d ó n y 1.000 d ó la re s d e
co ste p o r m e d io d e l p u n to D e n la F ig u ra 7 .6 (b ). E l p u n to D re p re se n ta , p u e s , e l co ste
d e 1.000 d ó la r e s d e p r o d u d r 100 u n id a d e s. A sim is m o , e l p u n to E re p rese n ta e l co ste
d e 2 .0 0 0 d ó la re s d e p r o d u d r 2 0 0 u n id a d e s, q u e c o rre sp o n d e a l p u n to B d e la se n d a
d e e x p a n sió n . P o r ú ltim o , e l p u n to F re p rese n ta e l co ste d e 3 .0 0 0 d ó la re s d e 3 0 0 u n i
d a d e s c o rre sp o n d ie n te a l p u n to C. R e p itie n d o e sto s p a s o s co n c a d a n iv e l d e p ro d u c
d ó n , o b te n e m o s la cu rv a d e c o s te to ta l a la r g o p laz o d e la F ig u ra 7 .6 (b ), e s d e d r , e l co ste
a la rg o p la z o m ín im o d e o b te n e r c a d a niv el d e p ro d u c d ó n .
E n e ste e je m p lo co n creto , la c u rv a d e co ste to tal a la rg o p lazo e s u n a lín e a recta.
¿ P o r q u é ? P orq u e h a y re n d im ie n to s c o n sta n te s d e e sca la en la p ro d u c d ó n : cu a n d o
a u m e n ta n lo s fa c to re s p ro p o rd o n a lm e n te, ta m b ié n a u m e n ta e l n iv e l d e p ro d u c d ó n .
C o m o v e re m o s e n e l s ig u ie n te a p artad o , la fo rm a d e la se n d a d e e x p a n sió n su m in istra
in fo rm ació n s o b r e c ó m o v arían lo s c o ste s c o n la e sca la d e o p e ra d o n e s d e la e m p re sa .
■ C A P ÍT U L O 7 E l c o s to d o p ro d u cción 2 43
I E JE M P L O 7 .5 LA R E D U C C IÓ N D E L C O N S U M O D E E N E R G ÍA
►►
* E s t e e je m p lo e s tá in s p ir a d o e n K e n n e th G ilb n g h a m , R ic h a r d G . N e w e ll y K a r e n P a lm e r, « E n e r g y
F Jficiv n c y E c o n o m ic * an d P o l ic y - , A nm utl R a i e w R n u u r c t E a n o m i c s , 2 0 0 9 , y o l. 1, p á g » . 5 9 7 -6 1 9 .
244 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
■ F IG U R A 7 .7 B La red u cció n d al co n su m o
d e e n e rg ía p o r m e d io d el ca m b io te cn o ló g ic o
El cam bio tecn ológico implica q u e e s posible
ob ten er e l mismo nivel do producción co n una
cantidad menor d e factores. En e sta figura, la
isocuanta q , muestra com binaciones d e enorgía
y capital q u e generan e l nivel d o producción q ,;
la tangencia co n la recta isoco ste e n e l punto
C ocu rre co n las com binaciones d e energía y
capital E j y K j. C om o consecuencia d el cam bio
tecnológico, la isocuanta se desplaza hacia
dentro, por lo q u e ahora e s posible o b ten er Energía
e l mismo nivel d e producción q , con menos
energía y capital, en e s te caso e n el punto D.
con la com binación d e energía y capital E, y K,.
■ F IG U R A 7 .8 La r ig id e z d e la p rod ucción
a c o rto p lazo
Cuando una empresa produce a corto
plazo, p u ed e no minimizar su c o sto d c
producción d ebid o a la rigidez on el uso do
capital. El nivel d e producción inicial e s q ( .
A corto plazo, solo pu ed o producir el nivel
q 2 elevando la cantidad d e trabajo d e l ,
a Lj, ya q u e e l capital se m antiene fijo en
Kv A largo plazo, p u ed e o b te n e r el mismo
nivel d e producción d e un m od o más barato
Trabajo a l año elevando la cantidad d e trabajo d e L , a L, y
la d e capital d e K, a K}.
246 ■ PA R TE 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rce d o s co m p etitivo s
d e c o s te m e d io y m a r g in a l a la rg o p la z o 9. E l d e te r m in a n te m á s im p o rta n te d e la
fo rm a d e la s c u r v a s d e c o s te m e d io y m a r g in a l a la r g o p la z o e s la re la c ió n e n tre
la e s c a la d e o p e r a c io n e s d e la e m p r e s a y l o s fa c to r e s n e c e s a r io s p a ra m in im iz a r
s u s c o s te s. S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e e l p ro c e s o d e p ro d u c c ió n d e la e m p r e s a
m u e s tr a r e n d im ie n to s c o n s ta n te s d e e s c a la e n to d o s lo s n iv e le s d e p ro d u c c ió n . En
e s e c a s o , u n a d u p lic a c ió n d e lo s f a c to r e s p ro v o c a u n a d u p lic a c ió n d e la p ro d u c
c ió n . C o m o lo s p re c io s d e lo s fa c to r e s n o v a r ía n a m e d id a q u e a u m e n ta la p ro
d u c c ió n , e l c o s te m e d io d e p r o d u c c ió n d e b e s e r e l m is m o e n to d o s l o s n iv e le s d e
p ro d u c c ió n .
S u p o n g a m o s , e n c a m b io , q u e e l p ro c e s o d e p ro d u c c ió n d e la e m p r e s a m u e s
tra re n d im ie n to s c re c ie n te s d e e sc a la : u n a d u p lica c ió n d e lo s fa c to re s p ro v o c a u n a
d u p lica c ió n co n c r e c e s d e la p ro d u c c ió n . E n e s e c a s o , el c o s te m e d io d e p ro d u cció n
d is m in u y e cu a n d o a u m e n ta la p ro d u c c ió n d e b id o a q u e u n a d u p lica c ió n d e lo s c o s
te s v a a c o m p a ñ a d a d e u n a d u p lic a c ió n c o n c r e c e s d e la p ro d u c c ió n . P o r la m ism a
ra z ó n , c u a n d o h a y re n d im ie n to s d e c re c ie n te s d e e sc a la , el c o s te m e d io d e p ro d u c
c ió n d e b e a u m e n ta r co n fo rm e s e in c re m e n ta e sta .
H e m o s v isto q u e la c u r v a d e c o s te to ta l a la rg o p la z o c o rre sp o n d ie n te a la se n d a
d e e x p a n sió n d e la F ig u ra 7 .6 (a ) e r a u n a lín e a recta q u e p artía d e l o rig e n . E n e s te caso
d e re n d im ie n to s c o n s ta n te s d e e sc a la , e l c o s te m e d io d e p ro d u c c ió n a la rg o p la z o e s
co n sta n te : n o v aría c u a n d o a u m e n ta la p ro d u c c ió n . C u a n d o s e p ro d u c e n 100 u n id a
d e s , e l co ste m e d io a largo p la z o e s 1 .0 0 0 $ / 1 0 0 = 10 d ó la r e s p o r u n id a d . C u a n d o se
■■ curva de co ste m e d io a
largo p lazo (CM eL) Curva p ro d u c e n 2 0 0 , el c o s te m e d io a la rg o p la z o e s 2 .0 0 0 S / 2 0 0 = 10 d ó la r e s p o r u n id a d ;
q je relaciona el coste medio cu a n d o se p ro d u c e n 3 0 0 , e l co ste m e d io ta m b ié n e s d e 1 0 d ó la re s p o r u n id a d . C o m o
de producción y el nivel de u n c o s te m e d io c o n sta n te s ig n ific a u n c o s te m a rg in a l c o n sta n te , la s c u rv a s d e co ste
producción cuando todos los m e d io y m a r g in a l a la rg o p la z o e s tá n re p re se n ta d a s p o r u n a lín e a h o riz o n ta l e n un
tactores, incluido e l capital, son co ste d e 10 d ó la r e s p o r u n id ad .
variables.
R e cu é rd e se q u e e n e l c a p ítu lo a n te rio r e x a m in a m o s u n a te c n o lo g ía d e p ro d u c
c ió n d e la e m p re sa q u e m u e stra p rim e r o re n d im ie n to s c re c ie n te s d e e sc a la ; a c o n ti
•m curva d e co ste m e d io a n u a c ió n , c o n sta n te s ; y fin a lm e n te , d ecre cie n te s. L a F ig u ra 7 .9 re p re se n ta u n a c u r v a
corto p lazo (CM eC) Curva d e co ste m e d io a la r g o p l a z o ( C M e L ) re p re s e n ta tiv a c o h e re n te co n e sta d escrip ció n
q je relaciona el coste medio d e l p ro c e so d e p ro d u cció n . L a c u rv a d e c o s te m e d io a largo p la z o tien e fo rm a d e U ,
de producción y el nivel de e x a c ta m e n te ig u a l q u e la c u r v a d e c o s te m e d io a c o rto p la z o ( C M e C ) , p e ro la ca u sa
producción cuando e l nivel de
d e la fo rm a d e U s o n lo s re n d im ie n to s c r e c ie n te s y d e c re c ie n te s d e e sca la m á s q u e
capital e s fijo.
lo s re n d im ie n to s d e c re c ie n te s d e u n fa c to r d e p ro d u cció n .
■ F IG U R A 7 .9 El c o s t e m e d io y m arginal
a larg o plazo
Cuando una em presa produce en un nivel de
producción en el q u e el c o s te medk> a largo plazo,
CMeL. e s d ecreciente, e l co ste marginal a largo
plazo, CML, e s menor que el C M e L En cam bio,
cuando CMeL e s creciente, el CML e s mayor que
el C M eL Las d o s curvas se cortan e n el punto A,
en el q u e la curva CMeL logra su mínimo.
' A corto plazo, la» forma» d e la» curva» d e co*te medio y marginal dependen principalmente d e lo» ren
dimiento» decrecientes Como mostramos en el Capitulo 6, los rendimientos decrecientes d e cada factor
non coherente» con uno» rendimiento» c o rutante» (o inclu*> creciente») d e ewaU.
■ C A P IT U L O 7 E l c o s t e d e p ro d u cción 2 47
1. S i la e m p re sa p ro d u c e e n m a y o r e s c a la , l o s tra b a ja d o re s p u e d e n e s p e c ia li
z a rse e n lo q u e so n m á s p ro d u ctiv o s.
2. L a e s c a la p u e d e d a r fle x ib ilid a d . M o d ifica n d o la c o m b in a c ió n d e fa c to re s u ti
lizad o s p a ra p ro d u c ir e l p ro d u c to d e la e m p re sa , lo s d ire c tiv o s p u e d e n o rg a
n iz a r el p ro c e so d e p ro d u c c ió n m á s e fica z m e n te.
3. L a e m p r e s a p u e d e a d q u irir a lg u n o s fa c to re s d e p ro d u c c ió n c o n u n c o s te m ás
b a jo , y a q u e lo s c o m p ra e n g r a n d e s c a n tid a d e s, p o r lo q u e p u e d e n e g o c ia r
m e jo re s p recio s. La c o m b in a c ió n d e fa c to r e s p u e d e c a m b ia r co n la e s c a la d e
o p e ra c io n e s d e la e m p r e s a s i lo s d ir e c tiv o s p u e d e n a p ro v e c h a r lo s fa c to re s
d e m e n o r c o ste .
S in e m b a r g o , h a y u n p u n to a p a rtir d e l c u a l e s p ro b a b le q u e e l c o s te m e d io d e p ro
d u c ció n c o m ie n ce a a u m e n ta r co n fo rm e m a y o r e s la p ro d u c c ió n p o r tres razo n es:
“ Recuérdese que CM e = CT/áj,lo qu e significa que ACMe/Aq —(if(ACT7Aq) —CT)^1 —(CM - CMe)/ q.
Es evidente que cuando CM e es creciente, ACMe/Aq es positivo y CM > CMe. Asimismo, cuando CM e es
decreciente, ACMe/Aq o negativo y CM < CMe.
248 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
e q u ip o , la s v a ca s y e l p ie n s o . U n a g ra n ja d e 5 0 v a ca s u tiliz a u n a c o m b in a c ió n d e fac
to re s e n la q u e la p ro p o rció n d e tra b a jo e s m a y o r q u e la d e e q u ip o (e s d e c ir, la s v acas
s e o r d e ñ a n a m a n o ). S i s e d u p lic a r a n to d o s lo s fa c to r e s , u n a g r a n ja d e 1 0 0 v a ca s
p o d ría d u p lic a r s u p ro d u c c ió n d e le ch e . L o m ism o o c u rriría e n u n a g ra n ja d e 200
v a ca s , y a s í su c e s iv a m e n te . E n e ste c a s o , h a y re n d im ie n to s c o n sta n te s d e e sca la .
S in e m b a r g o , la s g r a n d e s g r a n ja s tie n e n la p o sib ilid a d d e u tiliz a r m á q u in a s d e
o rd e ñ o . S i u n a g ra n g r a n ja c o n tin ú a o rd e ñ a n d o la s v a ca s m a n u a lm e n te , in d e p e n
d ie n te m e n te d e l tam a ñ o d e la g ran ja, l o s re n d im ie n to s s e g u irá n s ie n d o co n sta n te s.
S in e m b a r g o , c u a n d o la g ra n ja p a s a d e 5 0 a 100 v a c a s , c a m b ia su te c n o lo g ía e n fav o r
d e l u s o d e m á q u in a s y d e e s a fo rm a p u e d e r e d u c ir s u c o s te m e d io d e la p ro d u c
c ió n d e lech e d e 2 0 c e n ta v o s d e d ó la r p o r g a ló n a 15. E n e s e c a s o , h a y e c o n o m ía s d e
e sca la .
E ste e je m p lo ilu stra e l h e ch o d e q u e e l p ro c e so d e p ro d u c c ió n d e u n a e m p re sa
p u e d e m o s tra r re n d im ie n to s c o n s ta n te s d e e sc a la , p e ro te n e r ta m b ié n e c o n o m ía s d e
esca la . N a tu ra lm e n te , la s e m p re sa s p u e d e n d is fru ta r tan to d e re n d im ie n to s cre cie n
tes d e e s c a la co m o d e e c o n o m ía s d e e sca la . E s ú til c o m p a ra r los d o s:
Ec = {\ C /C )/{\ q /q ) (7.5)
E c = (AC/A«j)/(C/<?) = C M / C M e (7.6)
E s e v id e n te q u e Ec e s ig u a l a 1 c u a n d o e l co ste m a rg in a l y e l m e d io s o n ig u ale s.
En e se c a s o , los c o s te s a u m e n ta n p ro p o rcio n a lm e n te c o n la p ro d u cció n y no h a y ni
e c o n o m ía s ni d e s e c o n o m ía s d e e s c a la (h ab ría re n d im ie n to s c o n sta n te s d e e s c a la si
la s p ro p o rcio n e s d e fa c to re s fu e ra n fija s). C u a n d o h a y e c o n o m ía s d e e s c a la (cu a n d o
los c o s te s a u m e n ta n m e n o s q u e p ro p o rcio n a lm e n te c o n el n iv e l d e p ro d u c c ió n ), el
co ste m a rg in a l e s m e n o r q u e e l c o s te m e d io (a m b o s s o n d e c re c ie n te s ), p o r lo q u e £ c
es m e n o r q u e 1. P o r ú ltim o , c u a n d o h a y d e se co n o m ía s d e e sc a la , e l c o s te m arg in al
e s m a y o r q u e e l co ste m e d io , p o r lo q u e E^-es m a y o r q u e 1.
■ FIG U R A 7 .1 0 B costo
a larg o plazo
con eco no m ías y
d e s e c o n o m ía s d a e s c a la
La curva d e c o s te medio
a largo plazo. CMoL,
o s la envolvente d e las
curvas d c c o s te medio
a c o r to plazo CM eC,.
CM eC2yC M eC ,.
Con econ om ías y
d ese co no mías d e escala,
b s puntos mínimos
d e las curvas d e coste
medio a co rto plazo
no s e encuentran en la
airva d e co ste medio a
largo plazo.
¿C u á l e s la c u r v a d e c o s te a la rg o p la z o d e la e m p re sa ? A la rg o p la z o , la e m p re sa
p u e d e a lte r a r e l ta m a ñ o d e s u p la n ta . D e e s a fo rm a, s ie m p re e le g irá la p la n ta q u e
m in im ice e l c o s te m e d io d e p ro d u cció n .
L a c u rv a d e c o s te m e d io a la rg o p la z o v ie n e d a d a p o r lo s tra m o s d e la s c u rv a s
d e c o s te m e d io a c o rto p lazo in d ic a d o s co n cru c e s p o rq u e e s t o s m u e stra n e l co ste
m ín im o d e o b te n e r c u a lq u ie r niv el d e p ro d u c c ió n . L a c u rv a d e c o s te m e d io a largo
p lazo e s la en v o lv en te d e la s c u rv a s d e co ste m e d io a c o rto p la z o , e s d ecir, e n v u e lv e o
rodea a la s c u rv a s a c o rto p lazo .
S u p o n g a m o s a h o ra q u e e s p o sib le e le g ir e n tre m u c h o s ta m a ñ o s d e p la n ta , c a d a
u n o d e lo s c u a le s tien e u n a c u rv a d e c o s te m e d io a c o rto p la z o d ife re n te . U n a vez
m á s , la c u rv a d e c o s te m e d io a la rg o p la z o e s la e n v o lv e n te d e la s c u rv a s a c o rto
p lazo . E n la F ig u ra 7 .1 0 , e s la c u rv a C M e L . C u a lq u ie ra q u e s e a la ca n tid a d q u e d ese e
p r o d u d r la e m p r e sa , p u e d e e le g ir e l ta m a ñ o d e la p la n ta (y la c o m b in a rió n d e c a p i
tal y tra b a jo ) q u e le p e rm ita p r o d u d r e s a ca n tid a d c o n e l c o s te m e d io m ín im o . La
cu rv a d e c o s te m e d io a la rg o p la z o m u e s tra in id a lm e n te e c o n o m ía s d e e sc a la , p ero
d e se co n o m ía s d e e s c a la e n l o s n iv e le s d e p r o d u e d ó n m á s altos.
P ara a c la ra r la r e la d ó n e n tre la s c u rv a s d e c o s te a c o rto p la z o y a la rg o p la z o , co n
s id e re m o s u n a e m p r e s a q u e d ese a p r o d u d r la c a n tid a d <j,. S i co n stru y e u n a p lan ta
p e q u e ñ a , l a c u rv a d e c o s te m e d io a c o rto p la z o C M e C , e s re le v a n te . E l c o s te m e d io
d e p ro d u e d ó n (e n e l p u n to B d e C M e C ,) e s d e 8 d ó la re s . U n a p la n ta p e q u e ñ a e s u n a
o p d ó n m e jo r q u e u n a p la n ta d e ta m a ñ o in te rm e d io c o n u n c o s te m e d io d e p ro d u e
d ó n d e 1 0 d ó la r e s (e l p u n to A d e la c u r v a C M e C 2). P o r ta n to , e l p u n to B s e r ía u n
p u n to d e la f u n d ó n d e co ste a la rg o p la z o c u a n d o so lo s o n p o s ib le s tr e s ta m a ñ o s
d e p la n ta . S i p u d ie ra n c o n stru irse p la n ta s d e o tr o s ta m a ñ o s y a l m e n o s u n o d e d i o s
p e rm itie ra a la e m p r e s a p r o d u d r p o r m e n o s d e 8 d ó la r e s la u n id a d , B d e ja ría d e
e n co n trarse e n la c u rv a d e c o s te a la rg o p la z o .
E n la F ig u ra 7 .1 0 , la e n v o lv e n te q u e s u rg ir ía s i p u d ie r a c o n str u irse u n a p la n ta
d e c u a lq u ie r ta m a ñ o tie n e fo rm a d e U . O b sé rv e s e , u n a v e z m á s, q u e la c u r v a C M e L
n u n c a s e e n c u e n tr a p o r e n c im a d e n in g u n a d e la s c u rv a s d e c o s t e m e d io a co rto
p la z o . O b s é r v e s e ta m b ié n q u e c o m o h a y e c o n o m ía s y d e s e c o n o m ía s d e e s c a la a
largo p la z o , l o s p u n to s d e c o s te m e d io m ín im o d e la s p la n ta s m á s p e q u e ñ a s y m ás
g ra n d e s n o s e e n c u e n tr a n e n la c u rv a d e c o s te m e d io a la rg o p la z o . P o r e je m p lo , u n a
p e q u e ñ a p la n ta q u e p ro d u z ca c o n u n c o s te m e d io m ín im o n o e s e fid e n te p o rq u e una
p la n ta m a y o r p u e d e a p ro v e c h a r lo s re n d im ie n to s cre cie n te s d e e s c a la p ara p r o d u d r
c o n u n c o s te m e d io m á s b a jo .
250 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m a rca d o s co m p etitivo s
L a s c u rv a s d e tra n s fo rm a c ió n d e l p ro d u c to
P a ra e s tu d ia r l a s v e n ta ja s e c o n ó m ic a s d e la p r o d u c c ió n c o n ju n ta , c o n sid e r e m o s
u n a co m p a ñ ía d e a u to m ó v ile s q u e p ro d u c e d o s pro d u ctos: a u to m ó v ile s y tracto res.
A m b o s p ro d u cto s u tiliz a n c a p ita l (fá b ric a s y m a q u in a ria ) y trab ajo c o m o facto res. L o s
wm curva d a transformación a u to m ó v ile s y lo s tracto res n o rm a lm e n te n o se p ro d u c e n e n la m is m a p la n ta , p e ro s í
dal producto Curva co m p a rte n l o s re cu rso s d e g e s tió n y a m b o s u tiliz a n u n a m a q u in a ria y u n a m a n o d e
q je muestra las distintas o b ra c u a lific a d a s im ila re s . L o s d ire c tiv o s d e la co m p a ñ ía d e b e n e le g ir la can tid ad q u e
combinaciones d e dos v a n a p ro d u c ir d e c a d a p ro d u cto . L a F ig u ra 7.11 m u e stra d o s c u r v a s d e tra n s fo rm a
productos que pueden
c ió n d e l p r o d u c to , c a d a u n a d e la s c u a le s in d ica la s d is tin ta s co m b in a cio n e s d e a u to
producirse con un conjunto
m ó v ile s y tracto res q u e p u e d e n p ro d u cirse c o n u n a d e te rm in a d a ca n tid a d d e tra b a jo
cbdo d e factores.
y m a q u in a ria . L a c u rv a O , d e sc rib e to d a s la s c o m b in a c io n e s d e lo s d o s p ro d u cto s
E c o n o m ía s y d e s e c o n o m ía s d e a lc a n c e
G en eralm en te, e x iste n e c o n o m ía s d e a lc a n c e c u a n d o la p ro d u cd ó n c o n ju n ta d e una ■a economías d e alcance
ú n ica em presa e s m a y o r q u e la p ro d u cd ón q u e p o d rían ob ten er d o s em p resas d iferentes Situación e n la que la
q u e p rod u jeran c a d a u n a d e ellas u n ú n ico p ro d u cto (co n fa c to re s d e p ro d u cd ó n eq u i producción conjunta de
v ale n te s d istrib u id o s en tre la s d o s em p resas). S i la p ro d u cd ó n co n ju n ta d e u n a em presa uno empresa e s mayor que
la producción que podrían
e s m en or q u e la q u e p o d rían co n se g u ir em p resas ind ep en d ientes, su p ro ceso d e produc
obtener dos empresas cuando
d ó n m u estra d e se co n o m ía s d e a lc a n c e . E sto p o d ría o c u rrir s i la p ro d u cd ó n d e u n o de
cada una produce un único
lo s p ro d u cto s estu v iera d e a lg u n a m an era e n con flicto co n la prod ucción d e l otro. producto.
N o e x is te u n a re la d ó n d irecta en tre la s e c o n o m ía s d e e s c a la y las e c o n o m ía s d e
a lcan ce . U n a e m p re sa q u e fa b riq u e d o s p ro d u c to s p u e d e d is fru ta r d e e c o n o m ía s d e
a lcan ce in c lu so a u n q u e su p ro c e so d e p r o d u c d ó n im p liq u e d e s e c o n o m ía s d e e sca la . ■■ deseconom ías d e alcance
Situación e n la que la
S u p o n g a m o s, p o r e je m p lo , q u e e s m á s b a ra to fa b rica r fla u ta s y fla u tin e s c o n ju n ta
producción conjunta de una
m en te q u e p o r s e p a ra d o . S in e m b a r g o , e l p ro c e so d e p r o d u c d ó n e x ig e u n a m an o empresa e s menor que la
d e o b ra m u y c u a lific a d a y e s m á s e fic a z s i s e re a liz a e n p e q u e ñ a e sca la . D e l m ism o q je podrían lograr empresas
m o d o , u n a e m p r e s a q u e p ro d u z c a v a rio s p ro d u c to s p u e d e te n e r e c o n o m ía s d e e sca la «dependientes produciendo
e n c a d a u n o y, s in e m b a r g o , n o d is fr u ta r d e e c o n o m ía s d e a lca n ce . Im a g in e m o s , p o r cada una un único producto.
e je m p lo , u n g ra n c o n s o r d o q u e p o s e e v a r ia s e m p r e sa s q u e p ro d u cen e fid e n te m e n te
e n g ra n e sca la p e ro q u e no tie n e n la v e n ta ja d e la s e c o n o m ía s d e a lca n ce p o rq u e se
a d m in istra n p o r s e p a ra d o .
E l g ra d o d e e c o n o m ía s d e a lc a n ce
El g ra d o e n q u e h a y e c o n o m ía s d e a lca n ce ta m b ié n p u e d e a v e rig u a rse e stu d ia n d o
lo s c o s te s d e u n a e m p r e sa . S i u n a c o m b in a d ó n d e fa c to r e s u tilizad a p o r u n a e m p re sa
g e n era m á s p r o d u c d ó n q u e d o s e m p r e sa s in d e p e n d ie n te s , c u e s ta m e n o s a u n a ú n ica
e m p re sa p r o d u d r a m b o s p ro d u c to s d e lo q u e c o s ta ría a la s e m p re sa s in d e p e n d ie n
te s. P a ra m e d ir e l g r a d o e n q u e h a y e c o n o m ía s d e alcan ce , d e b e m o s p re g u n ta m o s q u é
p o rcen taje d el c o s te d e p r o d u c d ó n se a h o rra c u a n d o s e p ro d u c e n co n ju n ta m e n te d o s ■■ grado d e econom ías d e
(o m á s ) p ro d u c to s e n lu g a r d e in d iv id u a lm e n te . L a E c u a c ió n (7.7) in d ic a e l g ra d o d e d c a re e (EA) Porcentaje de
e c o n o m ía s d e a lc a n c e ( E A ) q u e m id e e s te ah o rro d e c o s te s: ahon-o de costes cuando dos
o más productos se producen
EA = C ( q J + C (ft) - 'T I '
conjuntamente en lugar de
(7.7) individualmente.
✓3P 252 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
I E JE M P L O 7 .6 L A S E C O N O M IA S D E A L C A N C E E N E L S E C T O R D E L T R A N S P O R T E P O R C A R R E T E R A
" Este ejem p lo se basa en Ju d y S. Wang C h ian g y Ann F. Friedlaender, «Truck Technology and Efficient
M arket Structurv», R m eu r o f E co rw m ia a n d S la t it t ia , 6 7 ,1 9 8 5 , pág*. 250-258.
■ C A P ÍT U L O 7 E l costo d e producción 2 53
L -A + B N * (7-8)
Hora* de trabajo
p o r lote
d e m á q u in a s
11 Dado que (L - A) = BN D'" , podemos verificar que 0,8(L - -4) es aproximadamente igual a 8(2N)"°'".
C A P ÍT U L O 7 E l costo d e producción 2 55
10 1 .0 0 1 0 ,0
20 0 .8 0 1 8 ,0 = ( 1 0 . 0 + 8 .0 )
30 0 ,7 0 2 5 ,0 = (1 8 .0 + 7 .0 )
40 0 .6 4 3 1 .4 = ( 2 5 . 0 + 6 ,4 )
50 0 .6 0 3 7 . 4 - ( 3 1 . 4 + 6 ,0 )
60 0 .5 6 4 3 ,0 - (3 7 .4 + 5 .6 )
70 0 .5 3 4 8 .3 = (4 3 .0 + 5 ,3 )
80 0 .5 1 5 3 ,4 - (4 8 .3 + 5 ,1 )
E JE M P L O 7 .7 LA C U R V A D E A P R E N D IZ A JE E N LA P R Á C T IC A
S u p o n g a m o s q u e c o m o d ir e c tiv o s o b te n e m o s m u ch as e c o n o m ía s d e e s
d e una em p resa q u e a c a b a d e en ca la . S i pro d u cim o s g ra n d e s v o lú m e
tra r e n la in d u stria q u ím ica n o s e n n e s e n u n m o m e n to d el tiem p o , p ero
c o n tr a m o s a n te e l s ig u ie n te p ro b le no te n e m o s la o p ortu nid ad d e rep etir
m a: ¿ d e b e m o s p ro d u cir u n a ca n tid a d e s a e x p e rie n d a , ocurre lo con trario.
re la tiv a m e n te p e q u e ñ a d e p ro d u c P ara v e r q u é d e b e m o s h ace r, p o
t o s q u ím ico s ind ustriales y v e n d e rla a d e m o s e x a m in a r la ev id e n cia e sta d ís
un e le v a d o p r e c io o a u m e n ta r la p ro tica e x is te n te q u e d istin g u e lo s c o m
d u c ció n y b a ja r e l p re c io ? l a s e g u n d a p o n e n te s d e la cu rv a d e ap ren d izaje
o p c ió n e s atractiva si e s p e r a m o s d e s (ap ren d izaje d e n u e v o s p r o c e s o s por
p lazam o s e n s e n tid o d e s c e n d e n te a lo largo d e u n a cur p a rte d e los tra b a ja d o re s, m e jo r a s té c n ic a s , e t c .) d e los
v a d e ap re n d iz a je : e l a u m e n to d e l v o lu m e n d e p ro d u e re n d im ie n to s c r e c ie n te s d e e s c a la . P o r e je m p lo , s e g ú n
d ó n red u cirá n u e stro s c o s t e s m e d io s d e p ro d u c c ió n co n un e s tu d io d e 3 7 p ro d u c to s q u ím ico s, las re d u c c io n e s d e
e l p a s o d e l tie m p o y au m e n ta rá n u e stro s b e n e fic io s. los c o s te s d e la ind ustria q u ím ica e s ta b a n re la cio n a d a s
A n tes d e h a c e r n ad a, d e b e m o s averiguar si e x iste real d r e c ta m e n t e c o n e l c re c im ie n to d e la p ro d u c c ió n a c u
m e n te u n a curva d e ap ren d izaje; e n c a s o afirm ativo, la pro m ulada d e la ind ustria, c o n la inversión e n m e jo re s b ie
d u e d ó n y la v e n ta d e u n volu m en m ayor red ucirán n u es n e s d e c a p ita l y, e n m e n o r m e d id a , c o n la s e c o n o m ía s d e
tro s c o s te s m e d io s d e p ro d u e d ó n c o n e l p a s o d e l tie m p o e s c a la ’3. D e h e c h o , p o r lo q u e s e re fie re a t o d a la m u e s
y au m en tará la rentabilid ad . Tam bién te n e m o s q u e d istin tra d e p ro d u c to s q u ím ico s , lo s c o s t e s m e d io s d e p ro d u e
g u ir e l ap ren d izaje d e la s e c o n o m ía s d e e sc a la . C u a n d o d ó n d e s c e n d ie ro n u n 5 ,5 p o r c ie n to al a ñ o . El e s tu d io re
hay e c o n o m ía s d e e sc a la , e l c o s te m e d io e s m e n o r cu an d o v ela q u e p o r c a d a d u p licació n d e la e s c a la d e la p lan ta,
la p rod u ed ón e s m ay or e n cu alqu ier m o m e n to d e l tiem p o , e l c o s t e m e d io d e p ro d u cció n d ism inu ye u n 11 p o r c ie n
m ientras q u e cu a n d o hay ap ren d izaje el c o s te m e d io dis to . Sin e m b a r g o , p o r c a d a d u p lica ció n d e l niv el d e p ro
m inuye a m ed id a q u e a u m e n ta la p rod u ed ón acu m u lad a d u cció n acu m u lad o , e l c o s te m e d io d e p ro d u e d ó n d ism i
d e la em p resa. P ro d u d e n d o u n volum en relativam ente p e nuye u n 2 7 p o r c ie n to . L a e v id e n c ia m u estra cla ra m e n te
q u e ñ o u n a y o tra vez, n o s d esp la z a m o s e n s e n tid o d e s q u e e n la ind ustria q u ím ica lo s e f e c t o s d e l ap re n d iz a je
c e n d e n te a lo la rg o d e la cu rv a d e ap ren d izaje, p e r o n o son m á s im p o rta n tes q u e la s e c o n o m ía s d e e s c a la 14.
►►►
u E l e s tu d io s e d e b e a M a r v in L ie b e rm a n , - T h e L e a m in g C u r v e an d P ñ c in g i n t h e C h e m ic a l P ro c e s s in g
In d u s trie s -, R A N D fo u r m l E cv rw m ics. 1 5 , 1984, p á g s . 2 1 3 -2 2 a
14 E l a u to r u tiliz ó e l c o s te m e d io , C M e , d e lo s p r o d u c to s q u ím ic o s , e l n iv e l d e p r o d u c c ió n a cu m u la d o
d e la in d u stria X y e l ta m a ñ o m e d io d e u n a planta d e p r o d u c c ió n Z . A c o n tin u a c ió n , e s tim ó la re la c ió n
lo g (C M e ) = —0 ,3 8 7 lo g (X ) - 0 ,1 7 3 log(Z > E l c o e fic ie n te - 0 , 3 8 7 d e l n iv e l d e p r o d u cció n a c u m u la d o n o s
d ic e q u e p o r c a d a a u m e n to d e l n iv e l d e p r o d u c c ió n a c u m u la d o d e u n 1 p o r c ie n to , e l c o s t e m ed io d is m i
n u y e u n 0 ,3 8 7 p o r c ie n to . E l c o e fic ie n te - 0 , 1 7 3 d e l ta m a ñ o d e la p la n ta n o s d ic e q u e p o r c a d a a u m e n to
d e l ta m a ñ o d e la p la n ta d e u n 1 p o r c ie n to , e l c o s t e d is m in u y e u n 0 ,1 7 3 p o r c ie n to .
In te rp reta n d o lo s d o s c o e fic ie n te s a la l u z d e lo s n iv e le s d e p r o d u c c ió n y d e l ta m a ñ o d e la p la n ta , p o
d e m o s a tr ib u ir a lre d e d o r d e u n 1 5 p o r c ie n to d e la re d u c c ió n d e Im c o s te s a lo s a u m e n to s d e la e s c a la m e
d ia d e la s p lan tas y u n 8 5 p o r c ie n to a l o s a u m e n to s d e l n iv e l d e p r o d u c c ió n a c u m u la d o d e la in d u stria .
S u p o n g a m o s q u e s e d u p lic a r a la e s c a la d e la s p la n ta s y q u e e l n iv el d e p r o d u c c ió n a cu m u la d o s e m u ltip li
ca ra p o r 5 d u r a n te d e s tu d io . E n e s e c a s o , lo s co s te s d is m in u iría n u n 11 p o r c ie n to c o m o co n se cu e n cia d el
a u m e n to d e la e s c a la y u n 6 2 p o r c ie n to co m o c o n a v u e n c ia d e l a u m e n to d e la p r o d u c c ió n a cu m u la d a .
■ C A P IT U L O 7 E l co ste d o producción 2 57
■ FIGURA 7 .1 4 La c u rv a da
aprendizaje d a A ir bus Industria
La cu rv a d e aprend izaje
relacion a la cantid ad n ecesaria
d e tra b a jo p o r avión co n e l
núm ero acu m u lad o d e avion es
p rodu cidos. A m ed id a q u e se
organiza m ejo r e l p ro ce so d e
produ cción y b s tra b a ja d o re s
s e familiarizan c o n su tra b a jo , la
cantid ad d e tra b a jo n e ce sa rio
dism inuye e sp e cta c u la rm e n te .
T am b ié n s e h a d e m o s tr a d o q u e la cu rv a d e a p re n n e c e s a r ia p a ra p ro d u c ir a v io n e s e n A irb u s In d u strie .
d iz a je e s im p o rta n te e n la ind ustria d e s e m ic o n d u c to O b s é r v e s e q u e la p ro d u c c ió n d e lo s 1 0 o 2 0 p rim ero s
re s. S e g ú n un e s tu d io d e s ie t e g e n e r a c io n e s d e s e m i a v io n e s n e c e s it a m u c h o m á s tr a b a jo q u e la p ro d u cció n
c o n d u c to re s d e m e m o ria d in á m ic a d e a c c e s o a le a to r io d e l c e n té s im o o d e l d u c e n té s im o . O b s é r v e s e ta m b ié n
(DRAM ) d e l p e rio d o 1 9 7 4 - 1 9 9 2 , las t a s a s d e a p re n d i c ó m o s e a p la n a la cu rv a d e ap re n d iz a je u n a v e z tra s p a
z a je e ra n , e n p ro m e d io , d e l 2 0 p o r c ie n t o a p ro x im a d a s a d o un d e te r m in a d o p u n to ; e n e s t e c a s o , c a s i t o d o el
m e n te , p o r lo q u e u n a u m e n to d e la p ro d u c c ió n a c u a p re n d iz a je e s t á te rm in a d o u n a vez q u e s e h an co n stru i
m u la d a d e l 1 0 p o r c ie n to p ro v o ca ría u n a re d u c ció n d el d o 2 0 0 av io n es.
c o s t e d e u n 2 p o r c ie n t o . E n e s t e e s tu d io , ta m b ié n s e Los e f e c t o s d e la cu rv a d e ap re n d iz a je p u e d e n s e r im
c o m p a ró e l a p re n d iz a je d e e m p r e s a s d e Ja p ó n c o n el p o rta n te s p a ra a v e rig u a r la fo rm a d e las c u rv a s d e c o s
d e e m p r e s a s d e E s ta d o s U n id o s y s e o b s e r v ó q u e no t e a la rg o p la z o y, p o r ta n to , p u e d e n serv ir d e o rie n ta
e x istía n in g u n a d ife r e n c ia d is tin g u ib le e n e l ritm o d e c ió n a lo s d irectiv o s. E sto s p u e d e n utilizar la in fo rm ación
a p re n d iz a je . d e la cu rv a d e ap re n d iz a je p ara v e r si u n a o p e ra c ió n d e
O tro e je m p lo e s la in d u stria a e ro n á u tic a , e n la q u e s e p ro d u cció n e s re n ta b le y, e n c a s o afirm ativ o, p ara v e r d e
h a o b s e r v a d o q u e la s ta s a s d e a p re n d iz a je p u e d e n lle q u é m a g n itu d han d e s e r la s o p e r a c io n e s d e la p la n ta y
g a r a s e r d e l 4 0 p o r c ie n t o . L o s re s u lta d o s s e m u estran e l v o lu m en d e p ro d u c c ió n a c u m u la d a p ara o b te n e r un
e n la F ig u ra 7 .1 4 , q u e re p r e s e n ta la c a n tid a d d e tr a b a jo c a s h flo w p o sitiv o.
u E l e s tu d io e s d e D . A . Iiw in y P . J. K le n o w , * L e a m in g -b y - D o in g S p illo v e re in th e S e m ic o n d u c to r
In d u stry », fj u m a l o f P o h l i c a l E c v m m y . 1 0 2 .d ic ie m b r e , 1 9 9 4 , pAg» 1 2 0 0 - 1 5 2 7 .
258 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
C V - f i q + y e? (7.10)
“ S i s e n ecesita u n a m á q u in a m á s c u a n d o s e e le v a e l n iv e l d r p r o d u c c ió n , e l c o s te a n u a l d e a lq u ile r d e
lo s b ie n e s d e c a p ita l d e b e co n ta b iliz a rs e co m o u n c o s te v a ria b le . S i n e m b a rg o , s i p u e d e u tiliz a r s e la m is
m a m á q u in a e n to d o s lo s n iv eles d e p r o d u c c ió n , * u c o a te e s fijo y n o d e b e i n c l u i r » .
C V -/ fy + y q 7 + 8q* (7.11)
IE E = 1 - Ec (7.12)
C u a n d o Ec = 1, IE E = 0 y n o h a y n i e c o n o m ía s n i d e s e c o n o m ía s d e e sc a la .
C u a n d o Ec e s m a y o r q u e u n o , IE E e s n e g a tiv o y h a y d e s e c o n o m ía s d e e s c a la ,
f in a lm e n t e , c u a n d o E c e s m e n o r q u e 1 , IE E e s p o s it iv o y h a y e c o n o m ía s d e
e sc a la .
■ F IG U R A 7 .1 6 L a fu n d ó n d a c o s t a s cúbica
U na fu n ción d e c o s t e s c ú b ic a im plica q u e las curvas d e c o s t e m ed io y m arginal tien en
form a d e U.
| E JE M P L O 7 .8
En 1 9 5 5 , lo s c o n s u m id o s e e n c u e n tr a e n e l p u n
res e sta d o u n id e n s e s c o m to A , q u e c o rresp o n d e a
p raro n 3 6 9 . 0 0 0 m illo n es un n iv e l d e p r o d u c c ió n
d e k ilo v a tio s -h o ra (kwh) d e u n o s 2 0 . 0 0 0 m illo n e s
d e e le c tr ic id a d ; e n 1 9 7 0 d e k ilo v a tio s. C o m o no
c o m p r a r o n 1 ,0 8 3 b illo h a b ía e m p r e s a s d e e s
n e s. C o m o e n 1 9 7 0 h a b ía ta s d im e n s io n e s e n 1 9 5 5 ,
m e n o s c o m p a ñ ía s e l é c n in g u n a h a b ía a g o t a d o
tric a s , la p r o d u c c ió n p o r la o p o r tu n id a d d e o b t e
e m p r e s a h a b la a u m e n n e r r e n d im ie n to s d e e s
t a d o s ig n ific a tiv a m e n te . c a la e n la p r o d u c c ió n .
¿ S e d e b i ó e s t e a u m e n to O b s é r v e s e , s in e m b a r g o ,
a la s e c o n o m ía s d e e s c a q u e la cu rv a d e c o s t e m e
la o a o tro s fa c to r e s ? S i se c i ó e s re la tiv a m e n te pla
d e b i ó a la s e c o n o m ía s d e n a a p artir d e un nivel d e
e s c a la , s e r ía e c o n ó m ic a p ro d u c c ió n d e 9 . 0 0 0 mi
m e n te in e fic ie n te q u e e l E sta d o « d estru y e ra » los m o n o llo n e s d e k ilo v atio s, in terv alo e n e l q u e p ro d u c ía n 7 d e
p o lio s d e la s c o m p a ñ ía s e lé c tric a s . 1 2 4 e m p re sa s .
E x is te u n in te re s a n te e s tu d io d e la s e c o n o m ía s d e C u a n d o s e e stim a r o n la s m is m a s fu n c io n e s d e c o s
e s c a la b a s a d o e n lo s a ñ o s 1 9 5 5 y 1 9 7 0 q u e s e re fie re a t e s c o n d a to s d e 1 9 7 0 , e l re su lta d o fu e la curva d e c o s
c o m p a ñ ía s p ro p ie d a d d e s u s in v erso res q u e te n ía n unos t e s llam ad a 1 9 7 0 e n la F ig u ra 7 .1 7 . El g rá fic o m u e stra
in g reso s d e m á s d e u n m illón d e d ó la r e s 19. El c o s t e d e c la ra m e n te q u e lo s c o s t e s m e d io s d e p ro d u c c ió n d e s
la e n e r g ía e lé c tr ic a s e e s tim ó u tilizan d o u n a fu n ció n d e c e n d ie ro n e n tr e 1 9 5 5 y 1 9 7 0 (lo s d a to s s e e x p r e s a n e n
c o s t e s a lg o m á s c o m p lic a d a q u e la s fu n c io n e s c u a d rá ti d ó la re s re a le s d e 1 9 7 0 ) . P e ro la p a rte p la n a d e la curva
c a y c ú b ic a q u e h e m o s an alizad o a n te s ” . El C u a d ro 7 .4 a h o r a c o m ie n z a e n u n o s 1 5 .0 0 0 m illo n es d e kilovatio s-
m u estra la s e s tim a c io n e s re s u lta n te s d e l ín d ice d e e c o hora. E n 1 9 7 0 , 2 4 d e 8 0 e m p r e s a s p ro d u c ía n e n e s t e
n o m ía s d e e s c a la . L o s re s u lta d o s s e b a s a n e n u n a c la intervalo. P o r tan to , h a b ía m u ch a s m á s e m p r e s a s p ro
s ifica c ió n d e t o d a s la s c o m p a ñ ía s e n c in c o c a t e g o r ía s d u c ie n d o e n e l tram o p la n o d e la curva d e c o s t e m e
s e g ú n su ta m a ñ o y s e in d ica e l niv el m e d ia n o d e p ro- d io e n e l q u e la s e c o n o m ía s d e e s c a la n o s o n u n f e
d u c d ó n (m e d id o e n kilovatio s-h ora) c o r r e s p o n d ie n te a n ó m e n o s ig n ifica tiv o . Y lo q u e e s m á s im p o r ta n te , la
c a d a c a te g o ría . m ay oría d e la s e m p r e s a s p ro d u cían e n u n tra m o d e la
Los v a lo r e s p o s itiv o s d e l IEE n o s in d ican q u e t o d o s curva d e c o s t e s d e 1 9 7 0 q u e e ra m á s p la n o q u e e l c o
lo s ta m a ñ o s d e la s e m p r e s a s te n ía n a lg u n a s e c o n o m ía s rr e s p o n d ie n te al p u n to e n e l q u e p ro d u c ía n e n la cu r
d e e s c a la e n 1 9 5 5 . S in e m b a r g o , la m a g n itu d d e las v a d e 1 9 5 5 (c in c o e m p r e s a s s e e n c o n tra b a n e n u n p u n
e c o n o m ía s d e e s c a la d is m in u y e a m e d id a q u e a u m e n to d e d e s e c o n o m ía s d e e s c a la : C o n s o lid a te d E d iso n
t a e l ta m a ñ o d e la e m p r e s a . L a F ig u ra 7 .1 7 m u e s tra la [IE E = - 0 , 0 0 3 ] , D e t r o i t E d is o n [ I E E 0 ,0 0 4 ],
c u rv a d e c o s t e m e d io r e la c io n a d a c o n e l e s tu d io d e D u ke P o w e r [IE E - - 0 , 0 1 2 ] , C o m m o n w e a lth E d iso n
1 9 5 5 q u e s e d e n o m in a 1 9 5 5 . El c o s t e m e d io m ín im o [IEE = 0 ,0 1 4 ] y S o u th e rn [IEE = - 0 ,0 2 8 ] ) . P o r t a n t e , las
to lo r d c lE E , 1955 0,41 0 ,2 6 0 ,1 6 0 ,1 0 0 ,0 4
-------------
►►►
e c o n o m ía s d e e s c a la sin e x p lo ta r e ra n m u c h o m e n o re s re la cio n a d a s c o n la e s c a la d e o p e r a c io n e s d e la e m p r e s a
en 1 9 7 0 q u e e n 1 9 5 5 . y a l d e s c e n s o d e l c o s t e real d e lo s fa c to r e s e n e r g é tic o s ,
E s te a n á lisis b a s a d o e n la s fu n c io n e s d e c o s t e s d e ja c o m o e l c a rb ó n y e l p e tr ó le o . La t e n d e n c ia d e s c e n d e n
d a r o q u e e l d e s c e n s o d e l c o s t e d e p ro d u c c ió n d e e n e r t e d e l c o s t e m e d io p r o v o c a d a p o r u n d e s p la z a m ie n to
g ía e l é c t r i c a n o p u e d e a trib u irs e a la c a p a c i d a d d e h a c ia la d e r e c h a a lo largo d e u n a cu rv a d e c o s t e m e
las e m p r e s a s m á s g r a n d e s p a ra a p r o v e c h a r la s e c o d io e s m ín im a e n co m p a ra c ió n c o n e l e f e c t o d e la m e jo
n o m ía s d e e s c a la , s in o a las m e jo r a s t e c n o ló g ic a s n o ra d e la te c n o lo g ía .
R esu m en
1. L o s d irectivo s, lo s in v erso res y lo s eco n o m istas d e b e n tener irrec u p era b le no tie n e n in g ú n o tro u so, su c o s te d e o p o r
en c u e n ta e l aísle de oportunidad d e la u tiliz a ció n d e los tu n id ad e s cero.
recu rsos d e la em p resa, e s d e d r , e l c o s te co rresp o n d ien te a 4. A c o r to p lazo , u n o o m ás fa cto res d e la e m p re sa s e m an tie
las o p o rtu n id a d e s a la s q u e se ren u n cia cu an d o la em presa n en fijo s. El c o s te total p u e d e d iv id irse e n c o s te fijo y coste
u tiliza s u s recursos e n s u sig u ien te m ejo r alternativa. v ariab le. E l coste m arginal d e u n a em p resa e s e l c o s te v a ria
2 . E l coste económico e s e l c o s te q u e tie n e p ara una em p resa la b le a d id o n a l co rresp o n d ien te a cad a un id ad ad icio n al d e
u tiliz a ció n d e recu rsos eco n ó m ico s e n la produ cción . A u n p ro d u ed ó n . E l co ste uiriable medioe s e l co ste v ariab le total
q u e e l co ste eco n ó m ico y e l co ste d e op ortu n id ad so n co n d ivid id o p o r e l n ú m ero d e u n id ad es d e producción.
cep tos id én tico s, e l coste d e op ortu n id ad e s esp ecialm en te 5 . A c o r to p lazo , c u a n d o n o to d o s lo s fa cto res so n v a ria
ú til e n la s situ a cio n es e n la s q u e la s a ltern ativ as a la s q u e b les, la p resencia d e ren d im ien tos d e c rc d e n te s d eterm in a
s e renuncia no reflejan lo s g a sto s m on etario s. l a fo rm a d e la s c u rv a s d e co ste. E n co n cre to , e x iste una
3 . U n coste irrecuperable e s u n g a sto q u e s e h a re a liz a d o y re la ció n in v e rsa e n tre e l p ro d u cto m a rg in al d e u n ú n ico
q u e n o p u e d e re c u p e ra rse . U n a v e z q u e s e h a in cu rrid o facto r v ariab le y e l co ste m arginal d e p ro d u ed ó n . L as c u r
en é l, n o d eb e te n e r s e en cu en ta c u a n d o s e to m a n d e ci v a s d e c o s te v a ria b le m e d io y d e co ste total m ed io tienen
s io n e s e c o n ó m ic a s e n e l fu tu ro . C o m o u n g a sto q u e e s fo rm a d e U . La cu rv a d e c o s te m a rg in al a co rto p lazo es
262 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
T em as d e re p a so
1 . U na em p resa p ag a a su co n ta b le u n a ca n tid a d anu al fija d e u tilizació n d e cap ital y trab ajo p a ra m in im izar e l co ste d e
10.000 d ó la res. ¿E s e s te u n co ste económ ico? p ro d u ed ó n ?
2 . E l d u eñ o d e u n a p eq u eñ a tien d a m in orista realiza su pro 6 . ¿P or q u é so n lín ea s rectas la s rectas iso coste?
p io tra b a jo co n table. ¿C óm o m ed iría e l co ste d e o p o rtu n i 7 . S u p o n g a q u e e l co ste m a rg in al d e p ro d u cció n e s cre d e n te .
d ad d e s u trabajo? ¿P ued e sa b e r s i e l co ste variable m ed io e s crecien te o d ecre-
3 . In d iq u e si la s sig u ie n te s a firm a cio n es so n v erd ad eras o fal d e n te ? E xplique s u respuesta.
sa s. 8 . S u p o n g a q u e e l c o s te m a rg in al d e p ro d u cció n e s m ay o r
q u e e l co ste v a ria b le m ed io . ¿ P u e d e sa b e r si e l c o s te v aria
a) Si e l p ro p ietario d e u n a em p resa no se p ag a a s í m ism o
b le m e d io e s c re c ie n te o d e c re c ie n te ? E x p liq u e s u re s
u n sa la rio , el c o s te co n ta b le e s cero , pero e l co ste econó
p u esta.
m ico e s positivo.
9 . S i las cu rv a s d e co ste m e d io d e la e m p re sa tien en fo rm a d e
b| U na em p resa qu e tien e u n b en eficio co n table positivo
U , ¿ p o r q u é a lca n z a su cu rv a d e c o s te v ariab le m ed io su
no tie n e p o r q u é te n e r u n b e n eficio e c o n ó m ic o posi
pu nto m ínim o en u n nivel d e p ro d u cción m á s bajo q u e la
tivo.
curva d e c o s te total m ed io?
c ) Si una em p resa co n tra ta a u n trabajad or q u e e stá actual
1 0. S i u n a e m p re sa d is fru ta d e re n d im ie n to s c re c ie n te s d e
m ente d esem p lead o, e l co ste d e op ortu n id ad d e u tilizar
escala hasta u n d eterm in ad o n iv el d e p ro d u ed ó n y, a co n
lo s se rv id o s d e e se trab ajad o r e s cero.
tin u ació n . e l c o s te a u m e n ta p ro p o rd o n a lm e n te co n la p ro
4. S u p o n g a q u e e l tr a b a jo e s e l ú n ic o fa c to r v a r ia b le en d u e d ó n , ¿qué p u ed e d e d r so b re la fo rm a d e s u cu rv a d e
e l p ro c e s o d e p ro d u cció n . S i e l c o s te m a rg in al d e p ro co ste m ed io a largo p lazo ?
d u c c ió n e s d e c re c ie n te a m e d id a q u e s e p ro d u ce n m ás 1 1. ¿ C ó m o v a ría la se n d a d e e x p a n sió n a largo p la z o d e la
u n id a d e s, ¿ q u é p u e d e d e c ir d e l p ro d u c to m a rg in a l del em presa cuando v aría e l p re d o d e u n facto r?
trabajo? 1 2. D istin g a en tre las e co n o m ía s d e e sc a la y la s e co n o m ía s d e
5 . Su p on g a q u e u n fabrican te d e sillas ob serva q u e la relad ón alcance. ¿ P o r q u é p u ed en existir las u n a s sin las otras?
m arg inal d e su stitu c ió n técnica d e trabajo p o r cap ital en su 1 3. ¿E s la sen d a d e ex p a n sió n d e la em p resa siem p re u n a línea
proceso d e p ro d u cción e s sig n ificativ am en te m ay o r q u e el recta?
c o d e n te e n tre e l a lq u ile r d e la m aqu in aria y e l salario del .
14 ¿ Q u é d iferen cia h a y e n tr e e c o n o m ía s d e e sc a la y re n d i
tra b a jo d e la ca d en a d e m o n ta je. ¿C ó m o d e b e a lte ra r su m ien tos d e escala?
■ CA PÍTULO 7 E l c o s to d e p ro d u cción 263
E je rcicio s
1 . Jo sé aban d o na su trab ajo d e p ro g ram ad o r in fo rm ático , en 5. H ace p o co Business W eek publicó lo sig u ien te:
e l q u e g anab a 5 0.0 0 0 d ólares a l añ o p a ra m o n tar s u p ro
D u ran te la red en te cald a d e la s v en tas d e au to m ó viles,
pia em p resa d e p ro g ram as in fo rm ático s e n u n ed ificio d e
G M , F o rd y C h ry sle r d ecid iero n q u e e ra m á s barato
su p ro p ied ad q u e a n te s ten fa alquilado p o r 24.0 0 0 d ólares
v en d er a u to m ó v ile s a co m p a ñ ía s d e alq u iler e x p e ri
a l a ñ o . D u ra n te e l p rim er añ o , tien e lo s gastos siguientes:
m entand o p érd id as q u e d esp ed ir a alg u n o s trabajad o
el su e ld o q u e s e p ag a a s í m ism o , 40.0 0 0 d ó lares; e l alq u i
res. E so s e d eb e a q u e cerrar y rea b rir p la n ta s e s caro,
ler, 0 d ó la res; o tro s g asto s, 25.0 0 0 dólares. H alle e l co ste
debido en p a rte a q u e lo s co n v en io s co lectiv o s actuales
co n ta b le y e l co ste eco n ó m ico d e la em p resa d e p ro g ra
d e lo s fabricantes d e a u to m ó v ile s les o b lig an a p a g a r a
m as in fo rm á tico s d e José.
m uch os trab ajad o res a u n cuando n o trabajen .
2 . a) R elle n e lo s h u e co s d e l cu a d ro ad ju nto.
b) R e p re se n te g rá fica m e n te e l c o s te m a rg in a l, e l c o s te C u a n d o e n e l a rticu lo s e a n a liz a la ven ta d e a u to m ó v i
v a ria b le m ed io y e l c o s t e total m ed io c o lo c a n d o el les «exp erim en tan d o p é rd id a s » , ¿se re fie re a lo s b e n e fi
co ste e n e l e je d e o rd en ad as y la can tid ad en e l d e a b s cio s co n tab les o a lo s b e n eficio s eco n ó m ico s? ¿E n q u é se
cisas. d iferen ciarían a m b o s e n e s te caso ? E xp liq u e brevem ente
3 . U na e m p re sa tien e u n c o s te d e p ro d u cció n fijo d e 5.000 su respuesta.
d ólares y u n co ste m arginal d e p ro d u cción constan te d e 6 . Su p on g a q u e la eco n o m ía e n tra e n u n a recesión y q u e los
5 0 0 d ólares p o r un id ad p ro d u cid a. co stes labo rales d escien d en u n 5 0 p o r ciento y s e esp era
q u e p erm a n ez ca n m u ch o tie m p o en e se n ivel. M u estre
a) ¿C u ál e s la fu n d ó n d e co ste total d e la em p resa? ¿Y la g rá fica m en te có m o afecta e sta v ariació n d e l p re cio re la
d e co ste m edio? tivo del trab ajo y d e l cap ital a la sen d a d e exp an sión d e
b) S i la em p resa q u isiera m in im izar e l co ste total m edio, la em p resa.
¿d ed d irfa s e r m u y g ra n d e o m u y p eq u eñ a ? E xplique 7 . E l c o s te d e tra n sp o rta r u n av ió n d e p a sa je ro s d e l pu nto
su respuesta. A a l B e s d e 50.0 0 0 d ó la re s. L a co m p a ñ ía aérea h a c e esta
ru ta cu a tro v eces a l d ía : a las 7 d e la m a ñ a n a , a las 10 d e
4 . Suponga q u e u n a em p resa d eb e p ag ar u n im p u esto anual,
la m a ñ a n a , a l a 1 d e la ta rd e y a la s 4 d e la ta rd e . E l p r i
q u e e s u n a can tid ad fija e in d ep en d ien te d e q u e produzca
m e r y e l ú ltim o v u elo v a n a l lím ite d e su cap acid ad con
o no.
2 4 0 p erso n as. E l seg u n d o y e l te rc e r o so lo s e lle n a n la
a) ¿C óm o a fecta e s te im p u esto a lo s c o s te s fijo s, m arg in a m itad . H a lle e l co ste m ed io p o r p asajero d e cad a vu elo.
les y m e d io s d e la em presa? Su p on g a q u e la co m p a ñ ía lo co n trata co m o co n su lto r d e
b ) A h o ra s u p o n g a q u e la e m p r e s a d e b e p a g a r un m ark etin g y q u ie re sa b e r q u é tip o d e clie n te d e b e atraer:
i m p u e s to p r o p o r c io n a l a l n ú m e r o d e a r t í c u el clie n te q u e n o v iaja en h o r a p u n ta (e l u su a rio d e los
lo s q u e p ro d u c e . ¿ C ó m o a f e c ta , u n a v e z m á s , e s te d o s v u e lo s in te rm e d io s) o e l c lie n te q u e v ia je e n hora
im p u e sto a lo s c o s te s fijo s, m a r g in a le s y m e d io s d e p u n ta (e l u s u a rio d e l p rim e r y e l ú ltim o v u e lo ). ¿ Q u é
la em p re sa ? co n sejo le d aría?
C o s te
N ivel d e C o s te C o ste C o s te f ijo C o s te t o t a l
C o s t e f ijo C o s te t o ta l v ariab le
p ro d u cció n v a ria b le m arginal m e d io m e d io
m e d io
0 100
1 125
1
2 145
^ -----------------
3 157
4 177
5 202
6 236
7 270
8 326
9 398
10 490
264 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m ercad o» co m p etitivo s
M in im iz a r C ■■ w L + rK (A 7.1)
F {K , L ) = (A 7.2)
• P r im e r p a s o . F o rm u la m o s e l la g ra n g ia n o , q u e e s la s u m a d e d o s c o m p o n e n
te s: e l c o s te d e p ro d u c c ió n (q u e s e q u ie r e m in im iz a r) y e l m u ltip lic a d o r d e
L a g r a n g e , A, m u ltip lic a d o p o r la re s tric c ió n d e la p ro d u c c ió n a la q u e e stá
su je ta la em p resa:
• S e g u n d o p a s o . D ife re n c ia m o s e l la g ra n g ia n o c o n re sp e cto a K , L y A e ig u a la
m o s la s d e riv a d a s a c e r o p a ra o b te n e r la s c o n d ic io n e s n e c e sa ria s p ara a lc a n z a r
u n m ín im o 1:
* 1 >/áX - r - A PM *(K , L ) - 0
d4>/3L = n> - APM t (K , L ) = 0 (A 7.4)
¿ K D / d A = í o - F ( Í C <L ) = . 0
La E c u a c ió n (A 7 .5 ) n o s d ic e q u e s i la e m p r e s a e stá m in im iz a n d o lo s c o s te s, e le g irá
la s c a n tid a d e s d e fa c to re s q u e ig u a le n e l c o c ie n te e n tre e l p ro d u c to m a rg in a l d e c a d a
u n o y su p r e c io . E sta e s e x a c ta m e n te la m is m a c o n d ic ió n q u e h e m o s o b te n id o e n la
E cu a ció n 7 .4 (p á g in a 239) d e e ste c a p ítu lo .
P o r ú ltim o , p o d e m o s c o m b in a r la s d o s p rim e ra s c o n d ic io n e s d e (A 7 .4 ) d e u n a
fo rm a d istin ta p ara e v a lu a r e l m u ltip lic a d o r d e L ag ran g e:
r - ; -p M ^ i ) - o - x - ñ r ó )
S u p o n g a m o s q u e la p ro d u c c ió n a u m e n ta e n u n a u n id a d . C o m o e l p ro d u c to m ar
g in a l d el c a p ita l m id e la p ro d u c c ió n a d ic io n a l c o rre sp o n d ie n te a u n a ca n tid a d a d i
c io n al d e c a p ita l, 1 / P M ,(K , L ) m id e e l c a p ita l a d ic io n a l n e ce sa rio p a ra o b te n e r u n a
u n id a d m á s d e p ro d u c c ió n . P o r ta n to , r / P M K(K , L ) m id e e l c o s te a d ic io n a l d e o b te n e r
una u n id a d m á s d e p ro d u c c ió n in cre m e n ta n d o e l c a p ita l. A sim is m o , tc / P M f(K , L )
m id e e l c o s te a d ic io n a l d e p r o d u d r u n a u n id a d u tiliz a n d o tra b a jo a d id o n a l co m o
factor. E n a m b o s c a so s , el m u ltip lic a d o r d e L ag ran g e e s ig u al a l c o s te m a rg in a l d e
p ro d u e d ó n , y a q u e in d ic a c u á n to a u m e n ta e l c o s te s i s e p ro d u c e u n a u n id a d m á s.
P M ,.(K , L ) d K + P M l ( K L ) d L » d q = 0 (A 7.7)
R e o rd en an d o , te n e m o s q u e
d o n d e R M STU e s la relad ón m arginal d e su stitu d ó n técn ica en tre el trab ajo y el capital.
A h o ra , re fo rm u la n d o la c o n d id ó n d e (A 7 .5 ), te n e m o s q u e
PM , (K , L) / P M *(K , L ) = w /r (A 7.9)
PM t /u> - P M ,/ r (A 7.10)
■ C A P ÍT U L O 7 E l costo d c producción 2 67
La E c u a c ió n (A 7 .1 0 ) e s ig u a l q u e la (A 7 .5 ) y n o s d ic e q u e l o s p ro d u c to s m a rg in a
les d e to d o s lo s fa c to re s d e p ro d u c c ió n d e b e n s e r ig u a le s cu a n d o e s to s p ro d u c to s se
aju stan p o r m e d io d e l c o s te u n ita r io d e c a d a factor.
M a x im iz a r F(K , L ) s u je ta a w L + rL = C0 ( A 7 .l l)
• P r im e r p a s o : fo rm u la m o s el la g ra n g ia n o .
<I> - F (K , L ) - r f w L + rK - C J (A 7.12)
d o n d e n e s e l m u ltip lic a d o r d e la g r a n g e .
• S e g u n d o p a s o : d ife r e n d a m o s e l la g ra n g ia n o c o n re sp e cto a K , L y n e ig u a la
m o s a c e ro c a d a u n a d e la s e c u a r io n e s re su lta n te s p a ra h a lla r la s c o n d id o n e s
n e c e sa ria s p ara la m a x im iz a d ó n d e la p ro d u e d ó n :
. h|»
= P M * (K , L ) - n r = 0
dK
■Kl»
= P M ,(K , L ) - f i w = 0 (A 7.13)
dL
I * = w L - r K + C„ 0
• T e r c e r p a s o : n o rm a lm e n te , p o d e m o s u tiliz a r la s e c u a d o n e s d e (A 7 .1 3 ) para
h a lla r K y L . E n p articu lar, c o m b in a m o s la s d o s p rim e ra s e c u a d o n e s p a ra v e r
que:
P M ¿K . L)
P M l( K L )
= (A 7.14)
w
PN W L) P M ,(K . L)
w
E s te re s u lta d o e s ig u a l q u e e l d e A 7 .5 , e s d e d r , la c o n d id ó n n e c e sa ria p a ra la
m in im iz a d ó n d e l o s c o ste s.
A p a rtir d e la E c u a c ió n (A 7 .1 6 ), te n e m o s q u e
A = w / A p K aL t,~i (A 7.19)
o sea ,
(A 7.21)
R efo rm u lan d o la n u e v a e c u a c ió n , te n e m o s q u e
(A 7.23)
o sea .
L =— K =—
XW MV
(A 7.25)
(A 7.26)
© .........
E sta fiin c ió n d e c o s t e s n o s d ic e ( 1 ) c ó m o a u m e n ta e l c o s te to ta l d e p r o d u e d ó n
c u a n d o a u m e n ta e l n iv e l d e p r o d u e d ó n , q , y (2) c ó m o v a r ía n l o s c o s te s cu a n d o
v a n a n l o s p r e d o s d e lo s fa cto res. C u a n d o o + 0 e s ig u a l a 1, la E c u a d ó n (A 7 .2 6 )s e
sim p lifica y s e c o n v ie rte e n
C = + ( a / p ) ~ " ] ( \ /A ) q (A 7J27)
E n e s te c a s o , p u e s , e l c o s te a u m e n ta p ro p o r d o n a lm e n te c o n la p ro d u e d ó n . C o m o
co n se c u e n c ia , e l p ro c e so d e p ro d u e d ó n m u e stra re n d im ie n to s c o n sta n te s d e e sca la .
A sim is m o , s i a + p e s m a y o r q u e 1, h a y r e n d im ie n to s c r e d e n te s d e e s c a la y s i e s
m e n o r q u e 1, h a y re n d im ie n to s d e c re c ie n te s d e e sca la .
La fu n d ó n d e c o s te s d e la e m p r e s a c o n tie n e m u c h a s c a ra c te rístic a s d e s e a b le s .
Para a p r e d a r lo , c o n sid e r e m o s la fu n d ó n e s p e d a l d e c o s te s c o n re n d im ie n to s c o n s
ta n te s d e e s c a la (A 7 .2 7 ). S u p o n g a m o s q u e q u e r e m o s p r o d u d r q y p e ro q u e n o s
e n fre n ta m o s a u n a d u p lic a d ó n d e l s a la rio . ¿C ó m o e s d e e s p e r a r q u e v a ríe n n u e stro s
costes? L o s n u e v o s c o s te s v ie n en d a d o s p o r
C , - (2u ) V
R e cu é rd e se q u e al c o m ie n z o d e e s te a p a rta d o h e m o s p a rtid o d e l s u p u e s to d e q u e
o < 1 y P < 1. P o r ta n to , C , < 2C,,. A u n q u e s e d u p lic a ra n lo s s a la rio s e l c o s te d e p ro
duedón d e no s e d u p lic a ría . E ste e s e l resu ltad o e sp era d o . S i u n a e m p r e s a tu v ie ra
que p a g a r d e re p e n te m á s p o r e l tra b a jo , s u s titu iría tra b a jo y e m p le a ría u n a c a n ti
d a d m a y o r d e c a p ita l re la tiv a m e n te b a ra to , c o n tro la n d o a s í e l a u m e n to d e lo s c o s
te s to ta le s.
270 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
C o n s id e r e m o s a h o r a e l p r o b l e m a d u a l d e m a x im iz a r e l n iv e l d e p r o d u c c ió n q u e
p u e d e o b t e n e r s e c o n u n g a s t o d e C 0 d ó la r e s . D e ja m o s a l le c t o r q u e r e s u e lv a e s t e p r o
b le m a c o n u n a f u n c ió n d e p r o d u c c i ó n C o b b - D o u g la s . D e b e r á s e r c a p a z d e d e m o s t r a r
q u e la s e c u a c i o n e s ( A 7 .2 4 ) y (A 7 .2 5 ) d e s c r ib e n l a s e l e c c i o n e s d e l o s f a c to r e s m in im i-
z a d o r a s d e lo s c o s t e s . P a r a a y u d a r lo a c o m e n z a r , o b s e r v e q u e e l la g r a n g ia n o d e e s t e
p r o b le m a d u a l e s «I> - A K ° L P - n iw L + r K - Q ).
E je rcicio s
n a c u r v a d e c o s t e s d e s c r ib e e l c o s te m ín im o c o n e l q u e
U u n a e m p r e s a p u e d e o b t e n e r d if e r e n t e s c a n t id a d e s d e
p r o d u c c ió n . U n a v e z q u e c o n o c e m o s su c u r v a d e c o s
t e s , y a p o d e m o s p a s a r a a n a liz a r u n p r o b le m a fu n d a m e n ta l co n
q u e s e e n c u e n tr a n t o d a s la s e m p r e s a s : ¿ c u á n to d e b e n p r o d u c ir ?
En e s t e c a p ít u lo , v e r e m o s c ó m o e lig e u n a e m p r e s a p e r fe c ta m e n E sq u e m a d e l ca p ítu lo 1
te c o m p e titiv a e l n iv e l d e p r o d u c c ió n q u e m a x im iz a s u s b e n e fi
c io s . T a m b ié n v e r e m o s q u e la e le c c ió n d e l n i v e l d e p r o d u c c ió n 8.1 Los m ercados perfectam ente
competitivos 272
d e la s d is t in t a s e m p r e s a s c o n d u c e a la c u r v a d e o f e r t a d e to d a la
in d u s tr ia . 8.2 La maximización d e b s b en éfico s 274
C o m o n u e s tro a n á lis is d e la p ro d u c c ió n y d e lo s c o s te s d e lo s 8.3 El ingreso marginal, el coste marginal
C a p ítu lo s 6 y 7 se a p lic a a la s e m p r e sa s d e to d o s lo s tip o s d e m e rca y la maximización d e b s b en éfico s 276
d o s, c o m e n z a m o s e x p lica n d o la d e c isió n d e p ro d u c c ió n m a x im iz a - 8.4 La elección d el nivel d e producción
d o ra d e l o s b e n e fic io s e n u n c o n te x to g e n e r a l. S in e m b a r g o , a c o n ti a co rto plazo 279
n u a c ió n c e n tra re m o s la a te n c ió n e n e l te m a d e e s te c a p ítu lo , q u e son 8.5 La curva d e oferta a corto plazo d e
lo s m erc a d o s p er fe c ta m en te c o m p e titiv o s, e n lo s q u e to d a s la s e m p re la em presa competitiva 284
s a s p ro d u c e n u n p ro d u c to id é n tic o y to d a s so n ta n p e q u e ñ a s e n re 8.6 La curva d e oferta d el m ercado a
la c ió n c o n la in d u s tria q u e s u s d e c is io n e s d e p ro d u c c ió n n o afe ctan corto plazo 287
al p r e d o d e m e rca d o . U n a e m p re sa n u e v a p u e d e e n tr a r t a l m e n 8.7 La elección d e l nivel d e produccbn
te e n la in d u stria s i o b se r v a q u e h a y p o s ib ilid a d e s d e o b te n e r b e n e - a largo plazo 292
fir io s y las e m p r e sa s e x is te n te s p u e d e n a b a n d o n a rla s i e m p ie z a n a 8.8 La curva d e oferta a largo plazo d e
p e rd e r d in e ro . la industria 298
C o m e n z a m o s e x p l i c a n d o q u é s e e n tie n d e e x a c t a m e n t e p o r
m e r c a d o c o m p e t it i v o . A c o n t in u a c ió n , e x p lic a m o s p o r q u é tie n e Lista d e e je m p lo s
s e n tid o s u p o n e r q u e la s e m p r e s a s ( e n c u a lq u ie r m e r c a d o ) t i e
n e n e l o b je tiv o d e m a x im iz a r l o s b e n e f id o s . O fr e c e m o s u n a re 8.1 E d ificbs d e propiedad horizontal
g la p a ra e le g ir e l n iv e l d e p r o d u c c ió n m a x im iz a d o r d e lo s b e frente a cooperativas en la ciudad
n e fic io s d e l a s e m p r e s a s e n t o d o s lo s m e r c a d o s : c o m p e titiv o s o d c Nueva York 276
d e c u a lq u ie r o t r o tip o . A c o n t in u a c ió n , m o s t r a m o s c ó m o e lig e 8.2 La decisión d e p rod uccbn a corto
s u n iv e l d e p r o d u e d ó n u n a e m p r e s a c o m p e titiv a a c o r t o y la r plazo d c una planta d c fundiebn
g o p la z o . d e aluminb 282
V e m o s q u e la e le c d ó n d e l n iv e l d e p r o d u e d ó n d e la e m p r e 8.3 Algunas con sid o racb n cs so b re
sa v a ría c u a n d o v a ría e l c o s te d e p r o d u e d ó n o c u a n d o v a ría n lo s b s c o ste s dirigidas a b s directivos 283
p r e d o s d e lo s fa c to r e s . D e e s ta f o r m a , m o s tra m o s c ó m o s e o b tie 8.4 La p rod uccbn a corto plazo dc
n e la c u r v a d e o fe r t a d e l a e m p r e s a . A c o n tin u a d ó n , a g r e g a m o s las productos derivados d e l p etróleo 286
c u rv a s d e o fe r ta d e to d a s la s e m p r e s a s p a ra o b t e n e r la c u r v a d e 8.5 l a oferta mundial d c c o b re a corto
o fe r ta d e l a in d u s tr ia . A c o rto p la z o , la s e m p r e s a s d e u n a in d u s tria plazo 289
e lig e n e l n iv e l d e p r o d u e d ó n q u e m a x im iz a s u s b e n e f id o s . A la r 8.6 Las industrias d e co ste con stan te,
g o p la z o , n o s o lo e lig e n e l n iv e l d e p r o d u e d ó n , s in o q u e ta m b ié n creciente y d ecreciente: e l cafe,
d e d d e n p e r m a n e c e r o n o e n u n m e rc a d o . V e re m o s q u e la s p e r s el petróleo y b s automóviles 302
p e c tiv a s d e o b te n e r e le v a d o s b e n e f id o s in d u c e n a la s e m p r e s a s a 8.7 La oferta d e taxis e n Nueva York 304
e n tr a r e n u n a in d u s tr ia , m ie n tr a s q u e la s p é r d id a s la s a n im a n a 8.8 La oferto d c vivienda a largo plazo 305
a b a n d o n a rlo .
272 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
L A S E M P R E S A S S O N P R E C I O - A C E P T A N T E S C o m o s o n m u ch a s las e m p r e sa s q u e
co m p ite n e n e l m e rc a d o , c a d a u n a s e e n fre n ta a u n n ú m e ro s ig n ific a tiv o d e c o m p e
tid ores d ir e c to s d e s u s p ro d u c to s. C o m o ca d a em p re sa v en d e u n a p ro p o rción su ficien te
m e n te p e q u e ñ a d e l a p ro d u cció n to ta l d e l m ercad o , s u s d ecisio n es n o in flu y en e n e l p recio d e
m erc a d o . P o r ta n to , c a d a u n a con sid era d a d o e l p recio d e m ercad o . E n s u m a , la s e m p r e sa s
tm precio-aceptante Empresa d e lo s m e rc a d o s p e rfe c ta m e n te co m p e titiv o s s o n p re c io -a c e p ta n te s .
qu e n o pu ede influir e n el S u p o n g a m o s, p o r e je m p lo , q u e u n a p e rso n a p o s e e u n p e q u e ñ o n e g o d o d e d is tri-
precio d e m ercad o y qu e, por b u d ó n d e b o m b illa s e lé c tric a s . C o m p ra s u s b o m b illa s a u n fab rican te y la s v e n d e al
Gnto. lo considera dado. p o r m a y o r a p e q u e ñ a s e m p r e s a s y a e sta b le d m ie n to s m in o ris ta s. D e sg ra d a d a m e n te ,
n o e s m á s q u e u n o d e lo s m u c h o s d is trib u id o r e s riv a le s, p o r lo q u e o b se r v a q u e a p e
n a s tie n e m a rg e n p a ra n e g o c ia r c o n s u s c lie n te s. S i n o o fre c e u n p re c io c o m p e titiv o
—d e te r m in a d o e n e l m ercad o — s u s c lie n te s a c u d ir á n a o tro d istrib u id o r. S a b e , a d e
m á s, q u e e l n ú m e ro d e b o m b illa s q u e v e n d a in flu irá p o c o o n a d a e n s u p re d o a l p o r
m ay o r. E s u n p re d o -a ce p ta n te .
E ste s u p u e sto d e la p r e d o -a c e p ta d ó n s e a p lic a ta n to a lo s co n su m id o res c o m o a
la s e m p re sa s . E n u n m e rca d o p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o , c a d a c o n su m id o r c o m p ra
u n a p r o p o r d ó n ta n p e q u e ñ a d e la p ro d u e d ó n to tal d e la in d u s tria q u e n o in flu y e en
e l p re d o d e m e rca d o y, p o r tan to , lo co n sid era d a d o .
E ste s u p u e s to ta m b ié n p u ed e fo rm u la rse d id e n d o q u e h a y m u c h a s e m p r e s a s y
c o n su m id o re s in d e p e n d ie n te s e n e l m e r c a d o , lo s c u a le s cre e n — c o n razó n — q u e s u s
d e c is io n e s n o a fe cta n a lo s p r e d o s .
H O M O G E N E ID A D D E L P R O D U C T O L a c o n d u c ta p r e d o -a c e p ta n te n o rm a lm e n te
s e d a e n lo s m e rc a d o s e n lo s q u e la s e m p r e sa s p ro d u c e n p ro d u c to s id é n tic o s o casi
id é n tic o s. C u a n d o lo s p ro d u c to s d e to d as l a s em p resa s d e un m ercad o so n su stitu tiv o s p er
fe c t o s — e s d e d r , c u a n d o so n h om o g én eo s— n in g u n a p u e d e c o b r a r p o r s u p ro d u c to
un p re c io s u p e rio r a l d e o tr a s e m p r e sa s s in p e rd e r to d o o c a s i to d o su n e g o d o . La
m a y o ría d e lo s p ro d u c to s a g ríc o la s s o n h o m o g é n e o s: p o r e je m p lo , c o m o la c a lid a d
d e l p ro d u c to d e la s e x p lo ta c io n e s a g ríc o la s d e u n a r e g ió n e s re la tiv a m e n te p a r e a d a ,
los c o m p ra d o re s d e m a íz n o p re g u n ta n c u á l h a c u ltiv a d o e l p ro d u c to . E l p e tró le o , la
g a so lin a y la s m a te ria s p rim a s , c o m o e l c o b re , e l h ie rro , la m a d e ra , e l a lg o d ó n y las
p la n c h a s d e a c e r o ta m b ié n so n b a s ta n te h o m o g é n e o s. L o s e co n o m ista s d e n o m in a n
m ercan cía s a lo s p ro d u c to s h o m o g é n e o s.
E n c a m b io , c u a n d o lo s p ro d u c to s n o s o n h o m o g é n e o s , c a d a e m p r e s a tien e la
o p o rtu n id a d d e c o b r a r u n p r e d o s u p e rio r a l d e s u s c o m p e tid o re s sin p e r d e r to d as
s u s v e n ta s. P o r e je m p lo , lo s h e la d o s d e m a rca c o m o H a a g e n -D a z s p u e d e n v e n d e rse
a u n o s p r e d o s m á s a lto s p o rq u e tie n e n in g red ie n te s d ife re n te s y m u c h o s c o n su m i
d o re s p ie n s a n q u e e s u n p ro d u c to d e m a y o r c a lid a d .
a CA PITULO 8 La m axim ización d o t a s b e n e fic io s y b o fe rta co m p etitiv a 273
Q s u p u e s to d e la h o m o g e n e id a d d e l p ro d u c to e s im p o rta n te p o rq u e g a ra n tiz a
q u e h a y u n ú n ico p r e c io d e m ercad o , c o h e re n te c o n e l a n á lis is d e o fe rta y d em an d a.
¿C u á n d o e s m uy co m p etitivo un m erca d o ?
E x cep tu an d o la a g ric u ltu ra , p o c o s m e rc a d o s d e l m u n d o real s o n p erfecta m en te c o m
p e titiv o s e n e l s e n tid o d e q u e c a d a u n a d e la s e m p re sa s s e e n fre n ta a u n a c u rv a d e
d em an d a d e u n p ro d u c to h o m o g é n e o p e rfe c ta m e n te h o riz o n ta l e n u n a in d u s tria en
b q u e s e p u e d e e n tra r o s a lir lib re m e n te . N o o b sta n te , m u ch o s m e rc a d o s so n m u y Fn e l Apartado 2 .4 , explicam os
co m p e titiv o s e n e l se n tid o d e q u e la s e m p r e sa s s e e n fre n ta n a u n a s c u rv a s d e d em a n q j e la d em anda e s elástica con
da m u y e lá s tic a s y e s re la tiv a m e n te íáril e n tr a r y sa lir. respecto al precio cu and o b
S e ria a tra c tiv o c o n ta r c o n u n a s e n c illa re g la p rá c tica p a ra v e r si u n m e r c a d o se disminución porcentual d e b
cantidad dem andada e s mayor
a p ro x im a a l m o d e lo p e r fe c ta m e n te c o m p e titiv o . D e s g ra c ia d a m e n te , n o c o n ta m o s
c*je b subida porcentual del
co n n in g u n a re g la d e e se tip o y e s im p o rta n te c o m p re n d e r p o r q u é . C o n sid e re m o s
precio.
el c a n d id a to m á s e v id e n te : u n a in d u stria e n la q u e h a y m u ch a s e m p re sa s (p o r e je m
plo, e n tre 10 y 2 0 c o m o m ín im o ). C o m o la s e m p r e s a s p u e d e n c o lu d ir im p líc ita o e x
p lícita m e n te p a ra fijar lo s p re c io s , la p re se n cia d e m u c h a s e m p r e sa s n o e s su ficie n te
p ara q u e u n a in d u s tria s e a p ro x im e a la c o m p e te n c ia p e rfe c ta . E n c a m b io , la p re
sen cia d e u n a s p o c a s e m p r e s a s e n u n m e r c a d o n o e x c lu y e la c o n d u cta c o m p e titi
va. S u p o n g a m o s q u e s o lo h a y tres p e ro q u e la d e m a n d a d e m e rca d o d e l p ro d u cto e s
m u y e lá s tic a . E n e s te c a s o , la c u r v a d e d e m a n d a a la q u e se e n fre n ta c a d a e m p re sa
p ro b a b le m e n te se rá casi h o riz o n ta l y la s e m p r e sa s se c o m p o rta rá n co m o s i s e e n c o n
tra ra n e n u n m e rca d o p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o . A u n q u e la d e m a n d a d e l m ercad o
274 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo» consum idor»» y lo s m o rcad o s co m p etitivo s
| EJEMPLO 8.1 E D I F I C I O S D E P R O P I E D A D H O R IZ O N T A L F R E N T E A C O O P E R A T I V A S E N L A C I U D A D
D E N U EV A YO RK
M q ) = Hq) ~ C(q)
A ir / A q - A l/A q - A C / A q - 0
I M (r f)= C M (r j)
P re c io E m pr
(d ó lares
p o r bu sh el)
4$
X
100 200 4
P ro d u cc ió n (b u *h *U ) P r o d u c c ió n ( m i l l ó n » d r bu*h«4»)
(») (b)
L a c u rv a d e d e m a n d a , d , a la q u e s e e n fre n ta la e m p re sa e n u n m e r c a d o c o m p e ti
tivo e s ta n to s u c u rv a d e in g re so m e d io c o m o su c u rv a d e in g re so m argin aL A lo
h r g o d e e s ta c u rv a d e d e m a n d a , e l in g re so m a rg in a l y e l p re c io so n ig u ale s.
C M (íj) - IM - P
L o s b e n e fic io s s e m a x im iz a n e n e l p u n to A , e n e l q u e e l n iv e l d e p r o d u c c ió n e s
q * “ 8 y e l p r e d o d e 4 0 d ó la re s , y a q u e e l in g r e s o m a rg in a l e s ig u a l a l c o s te m ar
g in a l e n e s te p u n to . P a ra v e r q u e <p = 8 e s re a lm e n te e l n iv e l d e p r o d u e d ó n q u e
m a x im iz a lo s b e n e fid o s , o b s é r v e s e q u e e n u n n iv e l d e p r o d u e d ó n m á s b a jo , p o r
e je m p lo , rj, = 7, e l in g r e s o m arg in al e s m a y o r q u e e l c o s te m a rg in a l, p o r lo q u e e s
p o s ib le a u m e n ta r l o s b e n e fid o s e le v a n d o e l n iv e l d e p ro d u e d ó n . E l á re a s o m b re a
d a s itu a d a e n tr e q t = 7 y q * m u e s tra l o s b e n e fid o s q u e s e p ie rd e n p r o d u d e n d o q ¡.
E n u n n iv e l d e p r o d u e d ó n m á s a lt o , p o r e je m p lo , q y e l c o s t e m a rg in a l e s m a y o r
q u e e l in g r e s o m a r g in a l; p o r ta n t o , la r e d u e d ó n d e l n iv e l d e p r o d u e d ó n s u p o
n e u n a h o rr o d e c o s te q u e e s s u p e r io r a la r e d u e d ó n d e l in g r e s o . E l á re a s o m b re a
d a s itu a d a e n tr e q * y q? * 9 m u e s tra lo s b e n e fid o s q u e s e p ie r d e n p ro d u c ie n d o q ?.
C u a n d o la p r o d u e d ó n e s i f = 8 , l o s b e n e fid o s v ie n e n d a d o s p o r el á r e a d e l re ctá n
g u lo A B C D .
L as c u rv a s IM y C M s e c o r ta n e n e l n iv e l d e p r o d u e d ó n q& a s i c o m o e n q *. E n q 0,
sin e m b a r g o , e s e v id e n te q u e n o s e m a x im iz a n lo s b e n e fid o s . U n a u m e n to d e la p ro
d u e d ó n p o r e n d m a d e q¡¡ e le v a lo s b e n e fid o s p o rq u e e l c o s te m arg in al e s m u y in fe
r io r a l in g r e s o m a r g in a l. P o d e m o s fo rm u lar, p u e s , la c o n d id ó n d e m a x im iz a d ó n d e
lo s b e n e fic io s d e la fo rm a s ig u ie n te : e l in g re so m arg in al d eb e s e r ig u al a l c o s te m argin al
en un p u n to e n e l q u e l a c u rv a d e co ste m arg in al e s a scen d en te. E sta co n clu sió n e s m u y
im p o rta n te p o rq u e s e a p lic a a la s d e c is io n e s d e p ro d u e d ó n d e la s e m p r e sa s q u e se
9 CA PITULO 8 La m axim ización d e tos b e n e fic io s y la o fe rta co m p etitiv a 281
R eg la d e p ro d u c c ió n : s i u n a e m p re sa e s tá p ro d u c ie n d o a lg o , d e b e p ro d u c ir e n el
niv el e n e l q u e e l in g re so m a r g in a l e s ig u a l a l c o s te m arg in al.
¿ P o r q u é d e b e ce rra r la e m p re sa ?
S u p o n g a m o s q u e u n a e m p re sa está p e rd ie n d o d in e ro . ¿ D e b e c e r r a r y a b a n d o n a r la
in d u s tria ? L a re s p u e s ta d e p e n d e e n p a rte d e s u s e x p e c ta tiv a s s o b r e s u fu tu ro . S i cree
que la s itu a c ió n m e jo ra r á y q u e la e m p re sa s e r á ren tab le e n e l fu tu ro , p o d ría ten er
sen tid o s e g u ir a b ie r ta y e x p e rim e n ta r p é rd id a s a c o rto p la z o . P ero s u p o n g a m o s d e
m o m e n to q u e e sp era q u e e l p re c io d e s u p ro d u c to s ig a sie n d o e l m ism o d u ra n te u n
fu tu ro p re v isib le . ¿ Q u é d e b e h a c e r e n to n ce s?
O b sé r v e s e q u e la e m p re sa e stá p e rd ie n d o d in e r o c u a n d o s u p re c io e s m e n o r q u e
el c o s te to tal m e d io e n e l n iv e l d e p r o d u c c ió n m a x im iz ^ d o r d e l b e n e fic io i f . E n e se
c a s o , s i e x is te n p o c a s p o s ib ilid a d e s d e q u e la s itu a c ió n m e jo re , d e b e c e rra r y a b a n
d o n a r la in d u stria. E s ta d e d s ió n e s a c e rta d a in c lu so si e l p r e d o e s s u p e rio r a l c o s
te v a ria b le m e d io , c o m o m u e s tra la F ig u ra 8 .4 . S i la e m p re sa c o n tin ú a p ro d u d e n d o ,
m in im iz a s u s p é rd id a s p ro d u c ie n d o la c a n tid a d q * , p e ro s e g u ir á te n ie n d o p é rd id a s
e n lu g a r d e b e n e fia o s , y a q u e el p re d o e s m e n o r q u e el co ste to tal m e d io . O b sé r v e s e
ta m b ié n q u e e n la F ig u ra 8 .4 , c o m o c o n se c u e n c ia d e la p re se n cia d e c o s te s fijo s , el
c o s t e to ta l m e d io e s s u p e r io r a l c o s te v a ria b le m e d io y e l c o s te to tal m e d io ta m
b ié n e s s u p e rio r a l p re c io , p o r lo q u e la e m p re sa e s tá p e rd ien d o , d e h e ch o , d in e ro .
R e cu é rd e se q u e lo s c o s te s fijo s n o v a ría n c o n el n iv e l d e p ro d u e d ó n , p e ro se p u ed en
e lim in a r s i la e m p re sa d e r r a (e je m p lo s d e co stes f i j o s so n lo s s a la r io s d e lo s je t e s d e
p la n ta y d e l p e rs o n a l d e s e g u rid a d y la e le c tr id d a d p ara m a n te n e r la ilu m in a d ó n y
la c a le fa c ció n ).
¿E s sie m p re e l c ie rr e la e stra te g ia s e n s a ta ? N o n e c e sa ria m e n te . L a e m p r e s a p o d ría
s e g u ir a b ie r ta y e x p e r im e n ta r p é rd id a s a c o r t o p la z o p o rq u e e s p e r a v o lv e r a s e r ren ta
b le e n e l fu tu ro , c u a n d o s u b a e l p re d o d e su p ro d u c to o d is m in u y a el c o s te d e p ro
d u e d ó n . S e g u ir a b ie r ta e x p e rim e n ta n d o p é rd id a s p o d ría s e r d o lo ro s o , p e ro d e e sa
fo rm a c o n tin ú a e x istie n d o la p o sib ilid a d d e q u e v e n g a n tiem p o s m e jo re s . P o r o tra
p a rte , p e rm a n e d e n d o a b ie r ta , la e m p r e s a c o n se rv a la fle x ib ilid a d p a ra c a m b ia r la
ca n tid a d d e c a p ita l q u e u tiliz a y r e d u d r a s í s u c o s te to tal m ed io. E sta a lte rn a tiv a p a
re c e e sp e c ia lm e n te a tra c tiv a s i el p re c io d e l p ro d u c to e s m a y o r q u e e l c o s te v a ria b le
m e d io d e p ro d u e d ó n , y a q u e p r o d u d e n d o cp la e m p re sa p o d rá r e c u p e ra r u n a p ar
A cu é rd e s e c jje e n e l Apartado te d e s u s c o s te s fijo s.
7.1 explicam os qu e un co ste N u e stro e je m p lo d e la p iz z e ría d e l C a p ítu lo 7 (E je m p lo 7 .2 ) c o n stitu y e u n a ú til
fijo e s un co sto continuo quo ilu s tr a d ó n . R e cu é rd e se q u e la s p iz z e ría s tie n e n u n o s e le v a d o s c o s te s fijo s (el a lq u i
ro varia cuando varia e l nivel ler q u e d e b e n p a g a r, lo s h o rn o s, e t c .) y u n o s b a jo s c o s te s v a ria b le s (lo s in g re d ie n te s
d e producción, pero que
y q u iz á lo s s a la rio s d e a lg u n o s e m p le a d o s ). S u p o n g a m o s q u e e l p re d o q u e e s tá co
d esaparece si la em p resa cierra.
b ra n d o la p iz z e ría a s u s c lie n te s e s in fe r io r a l c o s te to tal m e d io d e p ro d u e d ó n . E n
e se c a s o , e stá p e rd ie n d o d in e ro s i c o n tin ú a v e n d ie n d o p iz z a s y d e b e c e r r a r si e s p e r a
q u e la s itu a c ió n n o c a m b ie e n e l fu tu ro. P ero ¿ d e b e v e n d e r e l p ro p ie ta rio la tie n d a y
a b a n d o n a r e l s e c to r? N o n e c e sa ria m e n te ; e sa d e d s ió n d e p e n d e d e s u s e x p e c ta tiv a s
so b re la e v o lu d ó n d e l n e g o c io d e la s p iz z a s e n e l fu tu ro . T a l vez e l tru co e s té e n añ a
d ir ja la p e ñ o s, s u b ir el p r e d o y a n u n c ia r la s n u e v a s p iz z a s p ican tes.
E JE M P L O 8 .2 L A D E C I S I Ó N D E P R O D U C C I Ó N A C O R T O P L A Z O D E U N A P L A N T A D E F U N D IC IÓ N
I D E A L U M IN IO
¿ C ó m o d e b e averiguar e l g e r e n t e d e S u p o n g a m o s q u e e l p r e c io d e l
una p la n ta d e fu n d ició n d e alu m in io alu m in io e s in ic ia lm e n te P , = 1 .2 5 0
e l nivel d e p ro d u c c ió n q u e m axim iza d ó la r e s p o r t o n e la d a . E n e s e c a s o ,
su b e n e fic io ? R e c u é r d e s e q u e e n e l la p r o d u c c ió n m a x im iz a d o ra d e l b e
E je m p lo 7 .3 (p ág in a 2 3 2 ) vim os q u e el n e fic io e s d e 6 0 0 to n e la d a s ; la e m
c o s t e m arginal d e p ro d u cció n a c o r p r e s a p u e d e o b t e n e r u n o s b e n e f i
t o p lazo d e la p lan ta d e fun dición d e c io s s u p e r io r e s a s u c o s t e v a ria b le
p e n d e d e q u e te n g a d o s o tr e s tu m o s d e 1 1 0 d ó la r e s p o r t o n e l a d a e m
d ia rio s. C o m o m u e s tra la F ig u ra 8 .5 , p le a n d o t r a b a ja d o r e s e n d o s tur
e l c o s t e m arginal e s d e 1 .1 4 0 d ó lares n o s d ia r io s . L a in tr o d u c c ió n d e un
p o r to n e la d a e n lo s n iv eles d e p rod u e t e r c e r t u r n o im p lic a r ía h o r a s e x
d ó n in feriores a 6 0 0 to n e la d a s d iarias t r a o r d in a r ia s y e l p r e c io d e l a lu m i
y d e 1 .3 0 0 e n lo s n iv e le s d e p ro d u e n io e s in s u fic ie n te p a ra q u e s e a ren
d ó n co m p re n d id o s e n tre 6 0 0 y 9 0 0 . t a b l e p r o d u c ir m á s . S u p o n g a m o s ,
►►►
$ C A P IT U L O 8 L a m a x im iz a c ió n d e t o s b e n e f i c i o s y la o f e r t a c o m p e t i t i v a 283
sin embargo, que el precio del aluminio subiera a Supongamos, por último, que el precio baja a 1.100
P2 = 1.360 dólares por tonelada. Este precio es supe dólares por tonelada solamente. En este caso, la empre
rior al coste marginal de 1.300 dólares del tercer tur sa debe dejar de producir, pero probablemente debe
no, por lo que es rentable aumentar la producción a permanecer abierta. Dando este paso podria reanudar
900 toneladas diarias. la producción en el futuro si subiera el precio.
La aplicación de la regla de la igualdad del ingreso mar Producción actual: 100 unidades diarias, d e las cuales 80
ginal y el coste marginal depende de la capacidad del se producen en e l turno normal y 2 0 en horas extraordinarias.
directivo para estimar el coste marginal3. Para obtener
C o sta d a las m atarías primas: 8 dólares por unidad en
unas medidas útiles de los costes, los directivos deben
todos tos niveles d e producción.
tener presentes tres directrices.
En primer lugar, salvo en limitadas arcunstancias, n o C o sta laboral: 3 0 d ólares por unidad en el turno normal
d e b e utilizarse e l c o s te va ria b le m e d io c o m o su stitu to y 5 0 en las horas extraordinarias.
d e l c o s te m arginal. Cuando el coste marginal y el cos-
tB medio son casi constantes, apenas hay diferencia en Calculemos el coste variable medio y el coste margi
tre ellos. Sin embargo, si tanto el coste marginal como nal de las 8 0 primeras unidades de producción y veamos
el coste medio aumentan acusadamente, la utilización cómo vanan las dos medidas del coste cuando incluimos
del coste variable medio puede ser engañosa cuando las 20 unidades adicionales producidas con horas ex
se trata de decidir cuánto produdr. Supongamos, por traordinarias. Por lo que se refiere a las 8 0 primeras uni
ejemplo, que una empresa tiene la siguiente informa- dades, el coste variable medio es simplemente el coste
dón sobre los costes: laboral ( 2 . 4 0 0 S = 3 0 S por unidad X 8 0 unidades) más
►►►
el coste de las materias primas (640 $ = 8 $ por unidad tratando de reducir la produedón. Reduce el número
X 80 unidades) dividido por las 80 unidades: (2.400 $ + de horas que trabajan algunos empleados y despide a
640 S)/80 = 38 dólares por unidad. Como el coste va otros. Pero el sueldo de un empleado que es despedi
riable medio correspondiente a cada unidad de produc do puede no ser una medida exacta del coste marginal
ción es el mismo en todas ellas, el coste marginal tam de producción cuando se efectúan recortes. Por ejem
bién es igual a 38 dólares por unidad. plo, los convenios sindicales suelen exigir a la empresa
Cuando la producción se incrementa a 100 unida que pague a los empleados despedidos una parte de
des al día, tanto el coste variable medio como el coste su sueldo. En este caso, el coste marginal de elevar la
marginal varían. Ahora el coste variable ha aumentado; producción no es igual que el ahorro de coste marginal
comprende el coste de las materias primas adicionales cpe se logra cuando se reduce la producción. El ahorro
de 160 dólares (20 unidades x 8 $ por unidad) y el cos es el coste laboral una vez restado el sueldo exigido por
te del trabajo adicional de 1.000 dólares (20 unidades el despido.
x 50 S por unidad). El coste variable medio es, pues, el En tercer lugar, p ara hallar e l c o s te m argin al h a y q u e
coste laboral total más el coste de las materias primas in clu ir t o d o s lo s c o s te s d e o p o rtu n id a d . Supongamos
(2.400 $ + 1.000 $ +640 $ + 16 0 $) dividido por las 100 que unos grandes almacenes quieren vender muebles
unidades de producción, o sea, 42 dólares por unidad. infantiles. En lugar de construir una nueva área de ven
¿Y el coste marginal? Mientras que el coste de las tas, el directivo decide utilizar parte de la tercera plan
materias primas por unidad no ha variado y es igual a 8 ta, que se venia destinando a la venta de electrodomés
dólares por unidad, ahora el coste marginal del traba ticos. El coste marginal de este espacio es el beneficio
jo ha aumentado a 50 dólares por unidad, por lo que de 90 dólares diarios por pie cuadrado que se obtendría
el coste marginal de cada unidad producida en horas si la tienda continuara vendiendo electrodomésticos en
extraordinarias es de 58 dólares diarios. Como el cos esa planta. Esta medida del coste de oportunidad pue
te marginal es mayor que el coste variable medio, el di de ser mucho mayor de lo que pagó la tienda realmen
rectivo que se base en el coste variable medio produci te por esa parte del edificio.
rá demasiado. Estas tres directrices pueden ayudar a un directi
En segundo lugar, una única p a rtid a d e l lib ro d e c o n vo a medir correctamente el coste marginal. Si no lo
tab ilid a d d e una em p re sa p u e d e te n e r d o s c o m p o n e n mide correctamente, la producción puede ser dema
tes, s o lo u n o d e lo s c u a le s re p resen ta un coste m argi siado elevada o excesivamente baja y reducir asi los
nal. Supongamos, por ejemplo, que un directivo está beneficios.
■ FIGURA 8 . 6 La curva d e
oferta a c o r to p lazo d e una
em presa com petitiva
A co rto plazo, la empresa
e lig e su nivel d e produccbn
do tal forma que el costo
marginal CM sea igual al
p ro cb, e n la medida en
q uo cubra su c o sto v ariabb
m ed b . La curva d e oferta
a c o rto plazo viene dada
por e l tramo d e la curva d e
0 9, q* P r o d u c c ió n
co ste marginal indicado con
cruces.
s u s b e n e ficio s p ro d u c ie n d o la ca n tid a d q j. S u p o n g a m o s a h o ra q u e s u b e e l p re c io d e
u n o d e s u s facto res. C o m o a h o ra c u e s ta m á s p ro d u c ir c a d a u n id a d d e p ro d u c c ió n ,
esta su b id a p ro v o c a u n d e sp la z a m ie n to a s c e n d e n te d e la c u rv a d e co ste m a rg in a l d e
C M , a C M 2. E l n u e v o n iv e l d e p ro d u c c ió n m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fic io s e s q2, en
el q u e P * C M ? . P o r ta n to , la s u b id a d e l p recio d e l fa c to r llev a a la e m p r e s a a re d u
c ir s u p ro d u c c ió n .
Sí la e m p r e s a h u b ie ra c o n tin u a d o p ro d u c ie n d o q u h a b ría in c u rrid o e n u n a p é rd i
da e n la ú ltim a u n id a d d e p ro d u c c ió n . E n re a lid a d , to d o s lo s n iv e le s d e p ro d u cció n
su p e rio re s a «fe re d u c iría n lo s b e n e ficio s. E l á re a s o m b re a d a d e la fig u ra in d ic a e l a h o
rro to tal q u e re a liz a la e m p r e s a (o e n o tr a s p a la b r a s , la re d u c ció n d e la p é rd id a d e b e
n e fic io s) re d u cie n d o e l n iv e l d e p ro d u c c ió n d e q } a q 2.
EJEMPLO 8.4
I LA P R O D U C C IÓ N A C O R T O PLA Z O D E P R O D U C T O S D E R IV A D O S D EL P E T R Ó L E O
1 E s t e e je m p l o s e b a s a e n J a m r a M . G r i f f i n , - T h e P r o c e s s A n a l y s i * A lte r n a t i v e t o S t a t i d i c a l C o s t F u n c t i o n x
A n A p p l i c a t i o n t o P e t r o l e u m K e f i n in g » , American Etntomic Rcv¡ew, 6 2 , 1 9 7 2 , p á g s . 4 6 - 5 6 . L as c ifr a s s e h a n
a c t u a l i z a d o y a p l i c a d o a u n a r e f in e r ía e s p e c if ic a .
■ C A P ÍT U L O 8 L a m a x im iz a c ió n d e t o s b e n e f i c i o s y la o f e r t a c o m p e t i t i v a 287
Pbr ejemplo, la gasolina puede producirse a partir de 73 no debería refinarse ningún crudo. Sin embargo, si el
crudos ligeros bastante baratos en una unidad de tra precio del producto se encuentra entre 74 y 75 dólares,
tamiento llamada unidad de pirólisis. Cuando esta uni la refinería debe produdr 9.700 barriles diarios (llenando
dad está llena, puede producirse más gasolina (a partir la unidad de pirólisis). Por último, si el precio es superior
da crudo pesado, así como de crudo ligero), pero con un a 75 dólares, se debe utilizar la unidad de refino más cara
coste más alto. En el caso mostrado en la Figura 8.8, la y elevar la producción hasta los 10.700 barriles diarios.
primera limitación de la capacidad se deja sentir cuando Como la función de costes aumenta escalonadamen
la producción alcanza los 9.700 barriles diarios aproxima te, sabemos que nuestras dedsiones de producción no
damente. La segunda limitación de la capacidad cobra necesitan cambiar mucho en respuesta a las p e q u e ñ a s
importancia cuando la producción supera los 10.700. variaciones del precio. Normalmente, utilizaremos sufi
Ahora resulta relativamente fácil decidir cuánto se ciente crudo para llenar la unidad de tratamiento ade
va a produdr. Supongamos que los productos refinados cuada hasta que el precio suba (o baje)significativamen
pueden venderse a 73 dólares por barril. Como el cos te. En ese caso, tenemos que averiguar simplemente si
te marginal de producción es cercano a 74 dólares en el la subida del precio justifica la utilización de una unidad
caso de la primera unidad de producción, a un precio de de tratamiento adicional más cara.
L a e la s tic id a d d e la o fe r t a d e l m e rc a d o
D e sg ra cia d a m e n te, h a lla r la c u rv a d e o fe rta d e la in d u s tria n o s ie m p re e s ta n se n cillo
co m o s u m a r e l c o n ju n to d e c u rv a s d e o fe rta d e la s e m p re sa s. C u a n d o s u b e e l p r e d o ,
to d a s la s e m p r e sa s d e la in d u s tria a u m e n ta n s u p ro d u c d ó n . E s te a u m e n to d e la p ro
d u c d ó n e le v a la d e m a n d a d e fa c to re s d e p ro d u c c ió n y p u ed e p ro v o c a r una s u b id a
d e s u s p r e d o s . C o m o h e m o s v isto e n la F ig u ra 8 .7 , la s u b id a d e lo s p r e d o s d e lo s fac
to re s d e s p la z a la s c u rv a s d e c o s te m a rg in a l d e u n a e m p r e s a e n se n tid o a s c e n d e n te .
P or e je m p lo , u n a u m e n to d e la d e m a n d a d e c a rn e d e v a cu n o ta m b ié n p o d ría e le v a r
la d e m a n d a d e m a íz y d e s o ja (q u e s e u tiliz a n p a ra a lim e n ta r a l g a n a d o ) y, p o r ta n to ,
p ro v o c a r u n a su b id a d e lo s p re d o s d e e s t o s p ro d u c to s. L a s u b id a d e lo s p r e d o s d e
lo s fa c to re s d a lu g ar, a s u v e z , a u n d esp la z a m ie n to a s c e n d e n te d e la s c u rv a s d e co ste
m arg in al d e la s e m p r e s a s , lo c u a l re d u c e la c a n tid a d d e p ro d u c c ió n e leg id a p o r c a d a
e m p re sa (cu a lq u ie ra q u e s e a e l p re c io d e m e rc a d o ) y h a c e q u e la c u r v a d e o fe rta d e
la in d u s tria s e a m en o s s e n s ib le a la s v a r ia d o n e s d e l p re d o d e l p ro d u cto .
l a e la stic id a d -p re d o d e la o fe rta d e l m e r c a d o m id e la s e n sib ilid a d d e la p ro d u c
d ó n d e la in d u stria a l p re d o d e m e rca d o . L a e la s tirid a d d e la o fe rta , £ $ , e s la v aria
c ió n p o rc e n tu a l q u e e x p e rim e n ta la ca n tid a d o ír e d d a , Q , e n re s p u e s ta a u n a v a ria
En el Apartado 2.4, explicamos c ió n d e l p r e d o P d e u n 1 p o r d e n tó :
q j c la elasticidad de b oferta
es b variación porcentual
E$ = (A Q / Q )/ ( AP/P)
q je experimenta b cantidad C o m o la s c u rv a s d e co ste m a rg in a l tie n e n p e n d ien te p o s itiv a , la e la s tid d a d d e la o fe r
ofrecida cuando el precio sube
ta a c o rto p lazo s ie m p re e s p o sitiv a . C u a n d o el co ste m arg in al a u m e n ta ráp id am e n te
iit 1 por dentó.
e n re sp u e sta a u n a u m e n to d e la p ro d u c d ó n , la e la s tid d a d d e l a o fe rta e s b a ja . A c o r
to p la z o , las e m p re sa s tie n e n u n a lim ita d ó n d e c a p a c id a d y o b se rv a n q u e e s c o s to so
au m e n ta r la p ro d u c d ó n . P e ro cu a n d o e l co ste m a rg in a l a u m e n ta le n ta m e n te e n re s
p u e s ta a lo s in c re m e n to s d e la p ro d u c d ó n , la o fe rta e s re la tiv a m e n te e lá s tic a ; e n e ste
caso , u n a p e q u e ñ a s u b id a d e l p re d o in d u c e a la s e m p r e sa s a p r o d u d r m u c h o m ás.
E n u n o d e lo s e x tre m o s , s e e n c u e n tra el c a s o d e la o fe r ta p er fe c ta m en te in elástica,
q u e s u rg e c u a n d o la p la n ta y e l e q u ip o d e la in d u stria se u tiliz a n tan to q u e so lo e s
p o sib le a u m e n ta r la p ro d u c d ó n c o n s tr u y e n d o n u e v as p la n ta s (c o m o o c u rre a largo
p la z o ). E n e l o tro e x tre m o , s e e n c u e n tra e l c a s o d e la o fe r t a p erfecta m en te elá stica , q u e
Para un repaso del excedente s u rg e c u a n d o lo s c o s te s m a rg in a le s s o n co n sta n te s.
del consumidor véase el
Apartado 4.4, en el que se dice
que e s b diferencia entre lo que E l e x c e d e n t e d e l p ro d u c to r a c o rto p la z o
un consumidor está dispuesto a
E n e l C a p ítu lo 4, v im o s q u e e l e x ced en te d e l c o n su m id o r e s la d if e r e n a a e n tre lo m á x i
pagar por un bien y lo que paga
realmente cuando b compra. m o q u e p a g a ría u n a p e rso n a p o r u n a rtíc u lo y s u p re d o d e m e rc a d o . E x iste u n co n
cep to p a re c id o e n e l c a s o d e la s e m p r e s a s . S i e l co ste m a rg in a l e s c r e d e n te , el p r e d o
a C A P ÍT U L O 8 La maximización d c tos beneficios y la oferta competitiva 2 89
A c o r to p la z o , la fo rm a d e la cu rv a d e o fe rta d e l m e r c a
CUADRO 8.1 LA INDUSTRIA MUNDIAL DE COBRE (2010)
d o d e u n m in eral c o m o e l c o b r e d e p e n d e d e c ó m o v a n e
e l c o s t e d e e x tra c c ió n d e n tro d e lo s p rin cip ale s p ro d u c Produedón anual
C o ste m arg inal
t o r e s d e l m u n d o , a s i c o m o d e u n o s a o tr o s . L o s c o s te s País (miles d e to n e
(dólares por libra)
d e e x tra c c ió n , fu n d ició n y re fin o d e l c o b r e d ifie re n d e ladas m étricas)
b id o a la e x is te n c ia d e d ife re n c ia s e n tr e lo s c o s t e s la b o Australia 900 2,30
rales y e n t r e lo s c o s t e s d e tra n sp o rte y d e d ife re n c ia s e n
lo q u e s e re fie re a la c a n tid a d d e c o b r e q u e c o n tie n e n Canadá 480 2,60
las m e n a s . El C u a d ro 8.1 re su m e a lg u n o s d e lo s d a to s C h ío 5 .5 2 0 1,60
re le v a n te s s o b r e lo s c o s te s y la p ro d u c c ió n d e lo s n u e v e
Indonesia 840 1,80
m a y o re s p a ís e s p ro d u c to re s d e c o b r e 5. R e c u é r d e s e q u e
a c o r to p la z o , c o m o lo s c o s t e s d e c o n s tr u ir m in a s , fu n Perú 1.285 1.70
d ic io n e s y re fin e ría s s e c o n sid e ra n irre c u p e ra b le s, la s ci
Polonia 430 2,40
fra s s o b r e e l c o s t e m arginal d e l C u a d ro 8.1 re fle ja n lo s
c o s t e s d e e x p lo ta c ió n (n o d e c o n stru c ció n ) d e e s t a s ins Rusia 750 1,30
ta la cio n e s. Estados Unidos 1.120 1.70
E s to s d a to s p u e d e n utilizarse p ara r e p r e s e n ta r la cur
v a d e o fe rta m u nd ial d e c o b r e . E s u n a cu rv a a c o r t o p la Zambia 770 1,50
z o p o rq u e c o n s id e r a fija s la s m in as y las refin erías e x is Nota: Los datos proceden de U.S. Geological Survey, Mineral
te n te s . L a F ig u ra 8 . 1 0 m u e stra c ó m o s e co n stru y e e s ta Cbmmodity Summaries, enero de 2011 ( h t t p : / / m i n e r a l s . u s g s .
g o v / m i n e r a h / p u b s / c o n v n o d it y / c o p p e r / m c e - 2 0 1 1 - c o p p e .p d f )
curva e n e l c a s o d e lo s n u e v e p a ís e s c ita d o s e n e l c u a
d ro (e s ta cu rv a e s t á in c o m p le ta p o rq u e h a y a lg u n o s p ro
d u c to r e s m e n o r e s y d e m ay o r c o s t e q u e n o s e han in ap ro x im ació n . La c ifra d e l c o s t e m arg in al c o rre sp o n d ie n
cluido). O b s é r v e s e q u e la cu rv a d e la F ig u ra 8 . 1 0 e s una t e a c a d a p a ís e s u n a m e d ia d e l to ta l d e p ro d u c to re s d e
■ F IG U R A 8 .1 0 La o fe rta mundial
d e co b re a c o rt o p lazo
La curva d e oferta mundial d e cobre
so o b tien e sumando las curvas
d e c o s te marginal d e to d os tos
principales países productores d e
cobro. Tiono pendiente positiva
porqu e e l co ste marginal d c
producción va d esd e un mínimo
d e 1 ,3 0 dólares e n Rusia hasta
IV n d u cció n (m ile s d e tem pladas m étrica s) un máximo d e 2 ,6 0 por libra en
Canadá.
►►►
4 D a m o s l a s g ra c ia s a Ja m e s B u rro w d e C h a r le s R iv e r A » o c ia te s , I n c ., p o r f a c ilita m o s a m a b le m e n te
lo s d a to s * > b re e l c o s te m arg in al d e p r o d u c c ió n . La f u e n te o r ig in a l e s U . S . G e o lo g ic a l S u rv e y , M in e ra l
C b m m o d ity S u m m a r ie s , e n e ro , 1999. L o s d a to s a c tu a liz a d o s y la in fo r m a c ió n re la cio n a d a c o n e llo s s e e n
c u e n tra n e n la p ág in a w e b http://mineraU.uaip.gov/mineraU.
290 ■ PARTE 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
d e l p ro d u c to e s m a y o r q u e e l c o s te m a r g in a l e n to d as la s u n id a d e s p ro d u c id a s , s a l
v o e n la ú ltim a . P o r ta n to , la e m p r e s a o b tie n e u n e x c e d e n te e n to d a s la s u n id a d e s
tm excedente d d productor d e p ro d u c c ió n , s a lv o e n la ú ltim a . E l e x c e d e n te d e l p r o d u c t o r d e u n a e m p r e s a e s
Suma de las diferencias entre la s u m a d e la d ife re n c ia e n tre e l p recio d e m e r c a d o d e l b ie n y e l c o s te m a rg in a l d e
ol precio do mercado do p ro d u c c ió n e n to d a s la s u n id a d e s p ro d u cid a s. D e la m is m a m an era q u e e l e x c e d e n
in bien y el costo marginal te d e l c o n su m id o r m id e e l á r e a s itu a d a d e b a jo d e la c u rv a d e d e m a n d a d e l in d iv i
de produedón en todas las
d u o y e n c im a d e l p r e c io d e m e rca d o d e l p ro d u c to , e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r m id e
unidades de producción.
e l á re a s itu a d a e n c im a d e la c u rv a d e o fe rta d e l p ro d u c to r y d e b a jo d e l p re c io d e
m e rca d o .
L a Figu ra 8.11 m u e stra e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r a c o rto p la z o d e u n a e m p re sa .
El niv el d e p ro d u cció n m a x im iz a d o r d e los b e n e fic io s e s c f , d o n d e P = C M . E l e x
ce d e n te q u e o b tie n e e l p ro d u c to r p o r la v e n ta d e c a d a u n id a d e s la d ife re n c ia e n tre
el p recio y e l c o s te m arg in al d e p ro d u c ir e sa u n id a d . E s , p u e s , la s u m a d e e s to s «e x
c e d e n te s u n ita rio s » c o r re s p o n d ie n te s a to d as la s u n id a d e s q u e p ro d u c e la e m p re sa .
E stá re p re se n ta d o p o r e l área s o m b re a d a d e c o lo r a m a r illo s itu a d a d e b a jo d e la c u r
v a d e d e m a n d a h o riz o n ta l d e la e m p re sa y e n c im a d e su c u rv a d e c o s te m a rg in a l,
■ FIGURA 8 .1 1 E l e x ce d e n te d e l p ro d u c to r d e
una em p resa
El ex ce d e n te d el productor d e una em presa e s el
área d e color amarillo situada d eb ajo d el precio d e
mercado y encim a d e la curva d e co ste marginal,
entre tos niveles d e producción 0 y q*. q u e e s el
nivel d e producción q u e maximiza tos beneficios.
También e s igual al rectángulo ABCD. ya q u e la
suma d e to d o s tos c o ste s marginales hasta q * e s
igual a tos c o ste s variables d e producir q*.
3 C A P IT U L O 8 La maximización d e tos beneficios y la oferta competitiva 291
en tre e l n iv e l d e p ro d u cció n n u lo y el n iv e l d e p ro d u c c ió n m a x im iz a d o r d e l o s b e
n e fic io s, q *.
C u a n d o s u m a m o s lo s c o s te s m a r g in a le s d e p ro d u c ir c a d a n iv e l d e p ro d u c c ió n d e
0 a q * , o b se rv a m o s q u e la su m a e s e l c o s te v a ria b le to ta l d e p r o d u c ir q ' . B c o s te m ar
g in a l re fle ja lo s in c re m e n to s d e l c o s te c o r re s p o n d ie n te s a lo s a u m e n to s d e la p ro d u c
c ió n ; c o m o e l c o s te fijo n o v a ría c o n e l n iv e l d e p ro d u c c ió n , la s u m a d e to d o s lo s c o s
te s m a r g in a le s d e b e s e r ig u al a la su m a d e lo s c o s te s v a ria b le s d e la e m p r e s a 6. P o r
tan to , e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r ta m b ié n p u e d e d e fin irs e d e la s ig u ie n te m an era: e s
h d ife ren cia e n t r e el in g reso d e l a em presa y s u c o s te v a riab le to ta l. E n la F ig u ra 8.11, ta m
b ié n e stá re p re s e n ta d o p o r e l re c tá n g u lo A B C D , q u e e s ig u a l a l in g r e s o (()A B q *) m e
r o s e l c o s te v a ria b le (ODCq*).
E x ced e n te d e l p ro d u c to r — EP ■ / - C V
B e n e fic io s = i r = I — C V - C F
■ F IG U R A 8 .1 2 El e x c e d e n te del
p ro d u cto r d e un m ercad o
B E N E F IC IO C O N TA BLE Y B E N E F IC IO E C O N Ó M IC O C ó m o v im o s e n e l C a p ítu lo
7 , e s im p o rta n te d is tin g u ir e n tre l o s b e n e fic io s c o n ta b le s y lo s b e n e fic io s e co n ó m ico s.
L o s b e n e fic io s c o n ta b le s s o n la d ife r e n c ia e n tre lo s in g reso s d e la e m p re sa y s u s d e s e m -
b o lso s e n tra b a jo , m a te ria s p rim a s e in te re se s m á s lo s g a s to s d e d e p re cia c ió n . L o s b e
n e ficio s e c o n ó m ic o s tie n e n e n c u e n ta lo s c o s te s d e o p o rtu n id a d . U n c o s te d e o p o r
tu n id ad e s el re n d im ie n to q u e p o d ría n o b te n e r lo s d u e ñ o s d e la e m p r e s a d e s tin a n
d o s u c a p ita l a o tro s fin es. S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e la e m p re sa u tiliz a trabajo
y c a p ita l; h a c o m p ra d o su e q u ip o d e c a p ita l. L o s b e n e fic io s c o n ta b le s s o n ig u a le s a
b s in g re s o s , /, m e n o s s u s c o s te s la b o ra le s , u'L, y s o n p o s itiv o s . S in e m b a rg o , s u s b e
n e ficio s e c o n ó m ic o s , ir , s o n ig u a le s a lo s in g re s o s , I , m e n o s lo s c o s te s la b o ra le s , w L ,
m e n o s e l co ste d e l c a p ita l, rK:
tt - I - w L - rK
B E N E F IC IO E C O N Ó M IC O N U L O C u a n d o u n a e m p re sa e m p ie z a a fu n cio n a r, co
m ie n z a p o rq u e p ie n s a q u e o b te n d rá u n re n d im ie n to p o r s u in v e rs ió n . S i o b tie n e
u n b e n e f ic io e c o n ó m ic o n u lo , s ig n ific a q u e e s tá o b te n ie n d o u n re n d im ie n to n o r ■■ banefido económ ico nulo
m a l — e s d ecir, c o m p e titiv o — p o r e s a in v e rsió n . E s te re n d im ie n to n o rm a l, q u e for Una empresa obtiene un
m a p a rte d e l c o s te d e u s o d e l c a p ita l, e s e l c o s te d e o p o rtu n id a d q u e tie n e p ara la lendimiento normal por su
e m p re sa la u tiliz a c ió n d e su d in e r o p ara c o m p ra r c a p ita l e n lu g a r d e in v e rtirlo d e riversión. e s decir, obtiene
tan buenos resultados com o
o tra fo rm a. P o r tan to , u n a em p re sa q u e o b tien e un ben eficio e co n ó m ico n u lo está o b ten ie n
si invirtiera su dinero de otra
d o tan bu en os resu lta d os in v irtien d o su d in er o a i ca p ita l c o m o s i l o in v irtiera d e o t r a fo r m a , forma.
t s d ecir, e s tá o b te n ie n d o u n re n d im ie n to c o m p e titiv o p o r s u d in e ro . P o r ta n to , e sa
294 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
E N TR A D A Y S A U D A l a F ig u ra 8 .1 3 m u e s tra q u e u n p re c io d e 4 0 d ó la r e s in d u
c e a u n a e m p r e s a a e le v a r s u niv el d e p r o d u c d ó n y o b te n e r u n o s b e n e fid o s p o s iti
v o s. C o m o lo s b e n e fid o s s e c a lc u la n d e s p u é s d e re s ta r e l c o s te d e o p o rtu n id a d d e l
c a p ita l, la p re s e n d a d e b e n e fid o s p o s itiv o s s ig n ific a q u e e l re n d im ie n to d e la in v e r
sió n fin a n d e ra e s e x c e p c io n a lm e n te a lto y q u e p u e d e o b te n e rse e n tra n d o e n u n a in
d u s tria ren tab le. E ste e le v a d o re n d im ie n to lle v a a lo s in v e rso r e s a tra s la d a r re cu r
s o s d e o tr a s in d u s tria s a e s ta : s e re g istra u n a en tra d a d e e m p r e s a s e n e l m e rc a d o ,
fin a lm e n te , e l a u m e n to d e la p ro d u c d ó n p ro v o c a d o p o r la s n u e v a s e n tra d a s hace
q u e la c u r v a d e o fe rta d e l m e rca d o se d e s p la c e h a d a la d e r e c h a . C o m o c o n se c u e n d a ,
el n iv e l d e p r o d u c d ó n d e l m e r c a d o a u m e n ta y el p re d o d e m e rca d o d e l p ro d u c to b a
ja 7. L a F ig u ra 8 .1 4 ilu stra e l p ro c e s o . E n la p a rte (a), la c u rv a d e o fe rta s e h a d e s p la z a
d o d e S , a S j, p ro v o c a n d o u n d e s c e n s o d e l p r e d o d e P , (40 d ó la re s ) a P 2 (3 0 d ó la re s).
E n la p a rte (b ), q u e se re fie re a u n a s o la e m p r e s a , la c u rv a d e c o s te m e d io a la rg o p la
zo e s ta n g e n te a la re cta h o riz o n ta l d e p r e d o s e n e l n iv e l d e p ro d u c d ó n q 3.
E m p re sa In d u stria
D ó la r e s p o r D ó la r e s p o r
u n id a d de u n id a d d e
p ro d u cció n p ro d u cció n
CM L
40$
30 S
(Y od u n i ó n Q, Qj P ro d u cció n
(*) (b)
E M P R E S A S Q U E TIEN EN C O S T E S D IF E R E N T E S S u p o n g a m o s a h o ra q u e n o to
d a s la s e m p r e s a s d e la in d u s tr ia tie n e n la s m is m a s c u rv a s d e c o ste . P o r e je m p lo ,
u n a tie n e u n a p a te n te q u e le p e rm ite p r o d u d r c o n u n c o s te m e d io m e n o r q u e e l d e
296 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
EL C O S T E D E O P O R T U N ID A D D EL S U E L O E x iste n o tro s c a s o s e n lo s q u e la s e m
p re s a s q u e o b tie n e n u n b e n e fic io c o n ta b le p o s itiv o p u e d e n o b te n e r u n b e n e ficio e c o
n ó m ico n u lo . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e u n a tie n d a d e rop a e s tá s itu a d a cerca
d e u n g ra n c e n tro c o m e rc ia l. E l m o v im ie n to a d ic io n a l d e c lie n te s p u e d e a u m e n ta r
s ig n ific a tiv a m e n te e l b e n e fic io c o n ta b le d e la tie n d a p o rq u e e l c o s te d e l s u e lo s e b a sa
e n s u c o s te h istó ric o . S in e m b a rg o , e n lo q u e s e re fie re a l b e n e ficio e c o n ó m ic o , e l c o s
te d e l s u e lo d e b e ría re fle ja r s u c o s te d e o p o rtu n id a d , q u e e n e s te c a s o e s e l v a lo r d e
m e rca d o q u e tie n e e l s u e lo e n e se m o m e n to . C u a n d o s e in c lu y e e l c o s te d e o p o rtu
n id ad d e l s u e lo , la ren tab ilid ad d e la tie n d a d e rop a n o e s m a y o r q u e la d e s u s c o m
p e tid o ra s.
P o r tan to , la c o n d ic ió n s e g ú n la c u a l e l b e n e ficio e co n ó m ic o d e b e s e r n u lo e s e s e n
cial p a ra q u e el m e r c a d o e sté e n e q u ilib r io a la rg o p la z o . L a p re se n cia d e u n b e n e ficio
e co n ó m ic o p o sitiv o re p re se n ta , p o r d e fin ic ió n , u n a o p o rtu n id a d p ara lo s in v e rso re s
y u n in c e n tiv o p a ra e n tra r e n la in d u s tria . S in e m b a r g o , la p re se n cia d e u n b e n e ficio
c o n ta b le p o sitiv o p u e d e in d ic a r q u e la s e m p r e sa s q u e y a e s tá n e n la in d u s tria p o seen
a c tiv o s, c u a lific a d o n e s o id e a s v a lio so s, lo q u e no tie n e p o r q u é a n im a r a e n trar.
1.0 U
V e n ta * d e m ir a d a » V en ta » d r e n tr a d a *
d e a b o n o (m illo n e s ) d e a b o n o (m illo n es)
<-) <b>
(a) (b)
M <b)
| E JE M P L O 8 .6 L A S IN D U S T R IA S D E C O S T E C O N S T A N T E . C R E C I E N T E Y D E C R E C I E N T E : E L C A F É ,
E L P E T R Ó L E O Y L O S A U T O M Ó V IL E S
A m e d id a q u e h a id o av a n z a n d o e l le c to r, h e m o s id o y a c im ie n to s fá c ilm e n te a c c e s ib le s y g r a n d e s . P or c o n si
p re s e n tá n d o le ind ustrias q u e tie n e n c o s t e s a la rg o p lazo g u ie n te , c u a n d o la s c o m p a ñ ía s p e tro le ra s a u m e n ta n la
c o n s ta n te s , c r e c ie n te s y d e c r e c ie n te s . V o lv am o s a v e r al p ro d u cció n , s e v e n o b lig a d a s a o b te n e r p e tr ó le o e n ya-
g u n a s d e e s t a s ind ustrias, c o m e n z a n d o p o r u n a q u e tie a m ie n t o s c a d a v e z m á s caros.
n e c o s t e s a la rg o p lazo c o n s ta n te s . E n e l E je m p lo 2 .7 , V e a m o s , p o r ú ltim o , u n a in d u stria d e c o s t e s d e c r e
v im o s q u e la o fe rta d e c a f é e s e x tra o rd in a ria m e n te e lá s c ie n t e s . E n lo s E je m p lo s 3 .1 y 3 . 3 , a n a liz a m o s la d e
tic a a la rg o p lazo ( v é a s e la F ig u ra 2 .1 8 c ) . La razón s e h a m a n d a d e a u to m ó v ile s , p e r o ¿ q u é o c u rre c o n la o fe r
lla e n q u e la tierra q u e s e utiliza p ara cultiv ar c a fé e s m uy t a ? E n la in d u stria a u to m o v ilística , h a y a lg u n a s v e n ta ja s
a b u n d a n te y lo s c o s t e s d e la p la n ta c ió n y e l c u id a d o d e d e c o s t e s p o r q u e lo s f a c t o r e s p u e d e n a d q u irirse m á s
los á rb o le s s e m a n tie n e c o n s ta n te a m e d id a q u e a u m e n b a r a to s a m e d id a q u e a u m e n ta e l v o lu m e n d e p ro d u c
t a el v o lu m e n d e c a fé p ro d u cid o . P o r ta n to , e l c a f é e s c ió n . D e h e c h o , l o s g r a n d e s fa b r ic a n te s d e a u to m ó v ile s
u n a ind ustria d e c o s t e s c o n s ta n te s . — c o m o G e n e r a l M o to rs, T o y o ta, F o rd y H o n d a— a d
E x am in e m o s a h o ra e l c a s o d e u n a industria d e c o s te s q u ie r e n b a te r ía s , m o to r e s , s is te m a s d e fr e n o s y o tr o s
c r e c ie n te s . E n e l E je m p lo 2 . 9 , e x p lic a m o s q u e la in d u s f a c to r e s c la v e e n e m p r e s a s q u e s e e s p e c ia liz a n e n la
tria d e l p e tr ó le o e s u n a in d u stria d e c o s t e s c r e c ie n te s p ro d u c c ió n e fic ie n te d e e s o s f a c to r e s . C o m o c o n s e
y t i e n e u n a cu rv a d e o f e r t a a la rg o p la z o d e p e n d ie n c u e n c ia . e l c o s t e m e d io d e p ro d u c c ió n d e a u to m ó v ile s
t e p o sitiv a ( v é a s e la F ig u ra 2 .2 3 b ) . ¿ P o r q u é so n lo s c o s d ism in u ye a m e d id a q u e a u m e n ta e l v o lu m e n d e p ro
t e s c r e c ie n t e s ? P o r q u e h a y u n a c a n tid a d lim ita d a d e d u c ció n .
al p re d o d e m e r c a d o P ,. C o m o el im p u e sto s e c a lc u la p o r c a d a u n id ad d e p ro d u e
d ó n , e le v a la c u rv a d e c o s te m a rg in a l d e la e m p r e s a d e C M , a C M ? = C M , + t,
d o n d e t e s e l im p u e s to p o r u n id a d d e p r o d u e d ó n d e l a e m p re sa . El im p u e sto ta m
b ién e le v a la c u rv a d e c o s te v a ria b le m e d io e n la c u a n tía f.
El im p u e sto so b re la p ro d u c c ió n p u e d e p r o d u d r d o s e fe c to s . S i la e m p r e s a aú n
p u ed e o b te n e r u n b e n e fid o e co n ó m ico p o sitiv o o n u lo tra s la in tro d u cció n d e l im p u e s
to, m ax im iza rá s u s b e n e fid o s e lig ie n d o u n n iv e l d e p ro d u e d ó n e n e l q u e el c o s te m ar
g in a l m á s el im p u e sto sea ig u al a l p recio d e l p ro d u cto . S u n iv e l d e p ro d u e d ó n d escie n
de d e a Y el e fe cto im plícito d e l im p u e sto e s u n d esp lazam ien to a s c e n d e n te d e su
curva d e o fe rta (en la cu antía d e l im pu esto). S i la em presa ya n o p u e d e o b te n e r u n b e
n e fid o e co n ó m ico tra s la in tro d u cció n d e l im p u e sto , o p ta rá p o r s a lir d e l m ercad o .
S u p o n g a m o s a h o ra q u e to d a s la s e m p r e sa s d e la in d u stria p a g a n e l im p u e sto ,
p o r lo q u e tie n e n u n o s c o s te s m a rg in a le s c r e d e n te s . C o m o c a d a u n a r e d u c e s u n i
vel d e p ro d u e d ó n a l p re d o v ig e n te e n el m e rca d o , la p r o d u e d ó n to tal o fr e d d a p o r
la in d u stria ta m b ié n d is m in u y e , p ro v o c a n d o u n a su b id a d e l p r e d o d e l p ro d u c to . La
Figu ra 8 .1 9 ilu stra el p ro c e so . U n d e s p la z a m ie n to a sce n d e n te d e la c u rv a d e o fe rta
d e S , a S 2 - S , +• t p ro v o c a u n a s u b id a d e l p re d o d e m e rca d o d e l p ro d u c to (m e n o r
q u e la c u a n tía d e l im p u e s to ) d e P , a P2. E sta s u b id a d e l p r e d o d e l p ro d u cto red u ce
alg u n o s d e lo s e fe c to s q u e h e m o s d e s c rito a n te s. L a s e m p r e sa s re d u c e n s u p ro d u e
d ó n m en o s q u e s i n o s u b ie ra e l p re d o .
Por ú ltim o , l o s im p u e sto s s o b r e la p r o d u e d ó n ta m b ié n p u e d e n a n im a r a a lg u n a s
em p re sa s (a a q u e lla s c u y o s c o s te s s e a n a lg o m á s a lto s q u e l o s d e o tr a s ) a s a lir d e la
in d u stria . E n el p ro c e so , e l im p u e s to e le v a la c u rv a d e c o s te m e d io a largo p la z o d e
ca d a u n a d e la s e m p re sa s .
■ F IG U R A 8 .1 9 E fe c to d e u n im puesto
s o b re la p ro d u e d ó n e n el nivel d e
p ro d u e d ó n d e la industria
Un im pu esto s o b r e la produ cción d e to d as
las e m p re s a s d e u n m ercad o co m p etitiv o
d e sp laza la curva d e o fe rta d e la industria
en sen tid o a sc e n d e n te en la cu an tía d e l
im p u esto , lo cu al elev a e l p re c io d e m ercad o
del p ro d u cto y red u ce la produ cción t o ta l d e
la industria.
304 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
g e n e ra lm e n te e s d e e s p e r a r q u e la s e la s tic id a d e s d e la o fe rta a la rg o p la z o s e a n m a
y o r e s q u e a c o rto p la z o 9.1.a m a g n itu d d e la e la sticid a d d e p e n d e d e l g r a d o e n q u e a u
m e n te n lo s c o s te s d e l o s fa c to re s a m e d id a q u e s e e x p a n d e e l m e rca d o . P o r e je m p lo ,
u n a in d u s tria q u e d e p e n d a d e fa c to re s fá cilm e n te a c c e s ib le s te n d rá u n a o fe rta a lar
g o p la z o m á s e lá s tic a q u e u n a in d u stria q u e u tilic e fa c to re s c u y a o fe rta s e a e sc a sa .
| E JE M P L O 8 .7 LA O FERTA D E T A X IS EN N U EV A Y O R K
El precio de un desplazamiento en taxi depende, por su por un turno de 12 horas. Haciendo 6 turnos a la sema
puesto. de la distancia. La mayoría de las ciudades regu na durante 50 semanas al año, el taxista debe pagar,
lan las tarifas que pueden cobrar los taxis y normalmen pues, (6X50X110) - 33.000 dólares al año más por la li
te el precio de un desplazamiento comienza con una cencia. Solo le quedan unos ingresos netos de 72.000 S
tarifa fija al entrar en el taxi y después otra cantidad por - 10.000 - 33.000 - 29.000 $ al año.
kilómetro recorrido. En 2011, habla 13.150 taxis en la Supongamos que la ciudad de Nueva York redujera
dudad de Nueva Yode. Es de suponer que si las tarifas la tabla de tarifas, de manera que una carrera de 5 mi
bajaran, menos personas queman conducir un taxi y la llas le dejara al taxista 10 dólares en lugar de 15. En ese
cantidad ofrecida disminuiría. Asimismo, es de suponer caso, los ingresos anuales brutos del taxista descende
que si las tarifas subieran, más personas queman condu rían de 72.000 a 48.000 dólares. Una vez cubiertos los
cir un taxi y la cantidad aumentada. Veamos si es así. costes del alquiler de la licencia, asi como los costes de
El trabajo de taxista no es fácil. La mayoria de los gasolina, etc., le quedaria una renta anual neta de 5.000
taxistas trabajan 12 horas al día seis días a la semana. dólares solamente. En esas circunstancias, difícilmente
¿Cuántos ingresos pueden esperar al año? Suponiendo quema alguien conducir un taxi. Y supongamos ahora
que el taxista trabaje 50 semanas al año. el número total que Nueva York subiera las tarifas de los taxis y que un
de horas trabajadas será igual a (12X6X50) = 3.600 horas desplazamiento de 5 millas costara 20 dólares en lugar
al año. Pero los taxistas pasan parte de ese tiempo espe de 15. Ahora, los ingresos anuales brutos de los taxis
rando en las paradas de taxis o buscando pasajeros; solo tas serian de 96.000 dólares y su renta neta después de
alrededor de 2/3 del tiempo hay realmente un pasajero gastos seria de 53.000. No está mal para un trabajo que
en el taxi, es decir, alrededor de 2.400 horas al año. Si el requiere pocos estudios y ninguna cualificación espe
taxista recorre alrededor de 10 millas por hora (recuér cial, por lo que muchas más personas queman conducir
dese que estamos hablando de Nueva York), recorrerá un taxi. Seria de esperar, pues, que la curva de oferta de
alrededor de 24.000 millas «pagadas» al año. Unos des taxis fuera muy elástica: las pequeñas reducciones del
plazamientos son más largos que otros, pero el despla precio (la tarifa perebida por un desplazamiento medio
zamiento medio en Nueva York es de alrededor de 5 mi de cinco millas) provocará una brusca reducción de la
llas y (en 2011) el coste medio era de unos 12,60 dólares cantidad y las pequeñas subidas del precio provocarán
según el taxímetro, es dedr, alrededor de 15 dólares con un brusco aumento de la cantidad (del número de taxis).
propina. Suponiendo que el desplazamiento medio es La curva de oferta S de la Figura 8.20) lo muestra.
de 5 millas, el taxista hará, pues, alrededor de (24.000)/ Sin embargo, falta algo. Aunque una reducción de
(5) - 4.800 desplazamientos y obtendrá unos ingresos las tarifas provocada realmente una reducción de la can
brutos de (15 SX4.800) = 72.000 dólares al año. tidad ofrecida, una subida no provocaría un aumento de
De esos ingresos tiene que pagar la gasolina, el se la cantidad ofrecida. ¿Por qué no? Porque el número de
guro y el mantenimiento y la depreciación del taxi, lo licencias es de 13.150, más o menos el mismo que en
cual puede suponer hasta 10.000 dólares al año. Pero 1937. Negándose a expedir más licencias, Nueva York li
ese no es el único coste. En Nueva York, como en la ma mita de hecho la oferta de taxis: esta no puede ser supe
yoría de las ciudades, se necesita una licen cia para con rior a 13.150. Por tanto, la curva de oferta se vuelve ver
ducir un taxi. Las licencias, que son expedidas por el tical en la cantidad de 13-150 (^ en la figura).
ayuntamiento, son propiedad de las compañías de taxis. Muchas ciudades obligan a los taxis a tener licencia
Estas las arriendan a los taxistas por una cantidad que y restringen el número de licencias. El lector averiguará
también está regulada por el ayuntamiento: 110 dólares porqué en el Capítulo 9, cuando lea el Ejemplo 9.5.
►►►
I E JE M P L O 8 .8 LA O FE R T A D E VIVIEN D A A L A R G O PLA ZO
Las viviendas ocupadas por sus pro la oferta de viviendas sea muy gran
pietarios y las viviendas de alquiler de y que el sector se parezca a una
constituyen interesantes ejemplos del industria de coste constante. De he
intervalo de posibles elasticidades de cho, según muchos estudios la curva
la oferta. La gente compra o alquila de oferta a largo plazo es casi hori
una vivienda para obtener los servi zontal'0.
dos que ofrece: un lugar para comer Sin embargo, el mercado de vivien
y dormir, estar cómodo, etc. Si el pre das de alquiler es diferente. La cons
do de los servicios de vivienda subie trucción de viviendas de alquiler sue
ra en una zona del pais, la cantidad le estar limitada por las leyes locales
de servicios ofrecidos podría aumentar significativa de planificación urbana. Muchas comunidades la pro
mente. híben enteramente, mientras que otras la limitan a cier
Consideremos para empezar la oferta de viviendas tas zonas. Como el suelo urbano en el que se encuen
ocupadas por sus propietarios de las zonas suburba tra la mayoría de las viviendas de alquiler es limitado y
nas o rurales en las que el suelo no es escaso. En este valioso, la elasticidad de la oferta de viviendas de al
caso, el precio del suelo no sube significativamente a quiler a largo plazo es mucho menor que la elasticidad
medida que aumenta la cantidad ofrecida de vivien de la oferta de viviendas ocupadas por sus propietarios.
das. Tampoco es probable que aumenten los costes Cuando sube el precio de los servicios de vK/iendas de
relacionados con la construcción porque hay un mer alquiler, se construyen nuevas unidades de alquiler con
cado nacional de madera y de otros materiales. Por muchas plantas y se renuevan las más antiguas, prác
tanto, es probable que la elasticidad a largo plazo de tica que eleva la cantidad de viviendas de alquiler. Al
►►►
10 Para un análiús d e U literatura relevante, i«fese Dixle M Blackley, -T h e Long-Run EUstkity o f New
Housing Supply in the United States Empirical Evidence for 1950 to 1994», puntal o f Real Estafe finante
and Economía, 18.1999, págx 25-42.
306 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
adquirir más valor el suelo urbano a medida que aumen- de las viviendas de alquiler. En este caso de costes cre
ía densidad de viviendas y al dispararse el coste de dentes. la elasticidad de la oferta puede ser muy infe-
s 5re
construcción con la altura de los edificios, el aumen- rior a 1; según un estudio, la elasticidad de la oferta es
de la demanda provoca un incremento de los costes de 0,36".
T em as d e re p a so
" John M. Quigley y Stephen S . Raphael, -Regulation and the High Cost o f Housing in California",
American Eamomic Revifív, vol. 9 5 (2 ), 2 0 0 5 , p á g x 3 23-328.
a C A P IT U L O 8 La m axim eación d e tos beneficios y la oferta competitiva 3 07
7 . C o m o la ind ustria X s e caracteriza p o r la co m p eten cia p e r m ed ian te lo s cu a les u n m ercad o co m p etitiv o g aran tiza un
fecta, to d a s s u s e m p re s a s o b tien en u n b e n eficio e co n ó m i aum ento d e la p ro d u cción ? ¿V aría su n s p u e s ta si e l E stad o
co n u lo. S i b a ja ra e l p recio d e l p ro d u cto, ninguna podría lim ita e l p recio m áxim o q u e p u e d e co brarse?
so b rev iv ir. ¿ E s tá u s te d d e a cu erd o c o n e sta afirm ació n ? 13. E l g o b iern o ap ru eb a una ley q u e p re v é la co n cesió n d e una
A n alice s u respuesta. elev ad a su bv en ción p o r cad a hectárea d e tierra q u e s e d e s
8. U n a u m e n to d e la d em a n d a d e p elícu las tam b ién elev a lo s tin e a l cu ltiv o d e tab aco . ¿C óm o afecta e s te prog ram a a la
su eld o s d e lo s a cto res y d e la s a ctrices. ¿E s p ro b ab le q u e la a rrv a d e o ferta a largo p lazo d e tabaco?
curva d e o ferta a largo p lazo d e p elícu las se a h orizon tal o 14. H a y u n a m a rca d e a s p ir a d o r a s q u e p u e d e c o m p r a r
tenga pendiente p o sitiv a ? E xp liq u e su respuesta. se en v arias tie n d a s lo cales, a si c o m o p o r ca tá lo g o o p o r
9 . Verdadero o fa b o : u n a em p resa siem p re d e b e p ro d u cir en In ternet.
e l nivel d e p ro d u e d ó n en e l q u e s e m in im iza e l co ste m e
d io a largo plazo. E xplique su respuesta. a) Si to d o s lo s v e n d e d o re s cobran e l m ism o precio p o r la
1 0 . ¿ P u e d e h a b er re n d im ie n to s c o n s ta n te s d e e sc a la en una asp irad ora, ¿o b ten d rán u n b en eficio eco n ó m ico nu lo a
ind ustria cu y a c u rv a d e o fe rta tien e p en d ien te p o sitiva? largo p lazo ?
Explique s u respuesta. b) Si to d o s lo s v en d ed o re s co b ra n e l m ism o p recio y uno
U . ¿Q u é su p u esto s son n ecesario s p a ra q u e u n m ercad o sea d e lo s ven d ed ores locales e s p ro p ietario d e l ed ificio en
perfectam ente co m p etitiv o ? A la lu z d e lo q u e h a a p re n d i el q u e tien e su em p resa, p o r lo q u e no p ag a n in g ú n a l
d o e n e s t e ca p itu lo , ¿p o r q u é e s im p o rtan te c a d a un o d e es quiler, ¿e s tá o b te n ie n d o e s te v e n d e d o r u n b e n e fic ia
tos su p u esto s? económ ico positivo?
12 . S u p o n g a q u e una in d u stria co m p etitiv a s e en fren ta a u n c ) ¿ T ie n e e l v e n d e d o r q u e n o p a g a n in g ú n a lq u ile r un
a u m en to d e la d e m a n d a ( e s d ecir, la c u rv a d e d em an d a in cen tiv o p a ra b a ja r e l p re c io q u e co b ra p o r la a s p ir a
se d e sp la z a e n sen tid o ascen d en te). ¿C u á les so n lo s pasos d ora?
n e l C a p itu lo 2 , v im o s q u e la s c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a
E p u e d e n a y u d a m o s a d e s c r ib ir y c o m p re n d e r la c o n d u c ta d e
los m e rc a d o s c o m p e titiv o s . E n lo s C a p ítu lo s 3 a 8 , v im o s có m o
s e o b tie n e n e s ta s c u rv a s y d e q u é d e p e n d e s u fo rm a. C o n e s t o s fu n
d a m e n to s , v o lv e m o s a l a n á lis is d e la o fe rta y la d e m a n d a y m o s
tram o s cóm o p u e d e a p lic a rs e a u n a a m p lia v a ried a d d e p ro b lem as
e co n ó m ico s , p ro b le m a s q u e p o d ría n p re o c u p a r a l c o n su m id o r q u e
s e e n fre n ta a u n a d e d s ió n d e c o m p ra , a la e m p re sa q u e s e e n c u e n
tra a n te u n p ro b le m a d e p la n ific a c ió n a largo p la z o o a l o rg a n ism o
p ú b lico q u e tie n e q u e id e a r u n a p o lític a y e v a lu a r s u p o sib le re p e r
c u sió n .
C o m e n z a m o s m o stran d o c ó m o se p u e d e u tiliz a r el e x c e d e n te d e l
c o n s u m id o r y e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r p a r a e s t u d ia r la s c o n s e
c u en c ia s q u e tie n e u n a m e d id a d e u n g o b ie rn o p ara e l bien estar, e n
o tra s p a la b ra s , q u ié n s a le g a n a n d o y q u ié n s a le p e rd ie n d o c o n e sa
E s q u e m a d e l c a p ítu lo ¡
m e d id a y c u á n to . T a m b ié n u tiliz a m o s e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r
y el e x c e d e n te d e l p ro d u c to r p a ra d e m o s tr a r la e fic ie n c ia d e u n m er 9.1 La evalu ació n d e las g a n a n cia s y
cad o c o m p e titiv o , e s d ecir, p o r q u é e l p re c io y la ca n tid a d d e e q u ili d e las p érd id as p ro v o cad as p o r la
b rio d e u n m e rca d o c o m p e titiv o m a x im iz a n e l b ie n e s ta r e co n ó m ico p olítica e co n ó m ica : e l e x c e d e n te del
a g re g ad o d e lo s p ro d u c to re s y d e lo s co n su m id o re s. co n su m id or y d e l pro d u ctor 311
A c o n tin u a c ió n , a p lic a m o s e l a n á lisis d e la o fe rta y la d e m a n d a a 9 .2 La eficien cia d e un m ercad o
toda u n a v a ried a d d e p ro b le m a s. C o m o s o n m u y p o c o s lo s m e rca com p etitivo 317
d o s e n l o s q u e no in te rv ie n e d e u n a u o tra fo rm a e l E sta d o , la m ay o 9 .3 L o s p re c io s m ínim os 321
ría d e lo s p ro b le m a s q u e e stu d ia re m o s s e re fie re n a lo s e fe c to s d e 9 .4 L o s p ro g ram as d e m antenim ien to
e s a s in te rv e n c io n e s . N u e stro o b je tiv o n o e s re s o lv e r s im p le m e n te d e lo s p re c io s y las c u o ta s d e
e sto s p ro b le m a s , s in o m o s tra r a l le c to r c ó m o p u e d e u tiliz a r l o s in s producción 325
tru m e n to s d e l a n á lisis e co n ó m ico p ara a b o rd a r é l m is m o o tro s com o 9 .5 L o s c o n tin g e n te s y ta s aran celes s o b r e
e s to s . C o n fia m o s e n q u e e s tu d ia n d o lo s e je m p lo s q u e o fre c e m o s, las im portacion es 332
v erá c ó m o s e c a lc u la la re sp u e sta d e l o s m e rc a d o s a lo s c a m b io s d e 9 .6 E l e f e c t o d e un im pu esto o d e una
la s itu a c ió n e co n ó m ica o a la p o lític a e c o n ó m ic a d e lo s g o b ie rn o s y su bvención 337
c óm o s e e v a lú a n la s g a n a n c ia s y la s p é rd id a s re su lta n te s d e lo s c o n
s u m id o re s y lo s p ro d u cto re s. U s ta d e e je m p lo s I
d e 2 . P o r ú ltim o , e l c o n s u m id o r C v a lo ra e l b ie n e x a c ta m e n te a l p re c io d e m e rca d o
d e 5 d ó la re s . L e d a lo m is m o c o m p ra rlo q u e n o c o m p ra rlo , y s i e l p re c io d e m e rca d o
fu e r a u n 1 p o r c ie n to m á s a lto , re n u n c ia ría a c o m p ra rlo . E l c o n s u m id o r C n o o b tie n e ,
p u e s , n in g ú n b e n e fic io n e to 1.
En e l c a s o d e l o s c o n su m id o re s e n s u c o n ju n to , e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r e s
d á r e a s itu a d a e n tre la c u r v a d e d e m a n d a y e l p recio d e m e r c a d o (e s d ecir, e l área
so m b re a d a d e c o lo r a m a r illo d e la F ig u ra 9.1). C o m o e l ex ced en te d e l c o n su m id o r m id e
e l b e n e fid o n eto to ta l d e los co n su m id o res, p o d e m o s m e d ir la g a n a n cia o la p é rd id a q u e
ex p e rim en ta n c o m o co n se c u e n c ia d e la in te rv e n ció n d e l E sta d o m id ie n d o la v a ria
d ó n re su ltan te d e l e x c e d e n te d e l co n su m id o r.
E l ex c e d e n te d e l p ro d u cto r e s la m e d id a a n á lo g a e n e l c a s o d e lo s p ro d u cto re s. A lg u
n o s p ro d u c e n u n id a d e s co n u n c o s te e x a c ta m e n te ig u a l a l p r e d o d e m e rca d o . Sin
em b arg o , o tra s p o d ría n p ro d u cirse co n u n c o s te in fe rio r a l p r e d o d e m e rca d o y se
p ro d u d ría n y v e n d e r ía n in c lu so a u n q u e e s te fu e ra m á s b a jo . P o r ta n to , l o s p ro d u c
to res d is fru ta n d e u n b e n e fid o — e x c e d e n te — p o r la v e n ta d e e s a s u n id a d e s. E n el
caso d e c a d a u n id a d , e s te e x c e d e n te e s la d ife r e n d a e n tre e l p r e d o d e m e rca d o q u e
Para in rep aso del exced en te
p e rrib e e l p ro d u c to r y e l c o s te m arg in al d e p r o d u d r e sta u n id a d . del productor, v éase el
P o r lo q u e s e re fie re a l m e r c a d o e n su c o n ju n to , e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r e s el Apartado 8 6 . en e l q u o s e d ice
á re a s itu a d a p o r e n d m a d e la c u rv a d e o fe rta h a s ta e l p re c io d e m e rc a d o ; e s e l b en e q j e o s la suma d e la diferencia
f i d o q u e r e d b e n lo s p ro d u cto res d e c o s te s m á s b a jo s v en d ien d o a l p r e d o d e m ercado. E n la entre ei p re o o d e m ercado
de un bien y e l c o s te marginal
Figu ra 9 .1 , e s el trián g u lo d e c o lo r v e rd e . Y c o m o e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r m id e el
de producción en to d as las
b e n e fid o n eto to tal d e lo s p ro d u c to re s, p o d e m o s m e d ir la g a n a n cia o la p é rd id a q u e unidades d e producción.
e x p e rim en ta n e s to s com o c o n s e c u e n d a d e u n a in te r v e n d ó n d e l E stad o m id ie n d o la
v a r ia d ó n re su lta n te d e l e x c e d e n te d e l p ro d u cto r.
l a Figu ra 9 .2 re p ro d u ce la F ig u ra 2 .2 4 (p á g in a 55), c o n la s a lv e d a d d e q u e ta m
b ién m u e s tra la s v a r ia d o n e s d e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r y d e l p ro d u c to r p ro v o
c a d a s p o r la p o lític a d e c o n tro l d e lo s p r e d o s . A n a lic e m o s e s to s c a m b io s u n o p o r
uno.
1 . C a m b io d e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r , el b ie n e s ta r d e a lg u n o s c o n su m id o re s
h a e m p e o ra d o c o m o c o n s e c u e n d a d e e sta p o lític a y el d e o tro s h a m e jo ra d o .
A q u e llo s c u y o b ie n e s ta r h a e m p e o ra d o s o n lo s q u e h an s id o d e s p la z a d o s d e l
m e rca d o d e b id o a l a r e d u e d ó n d e la p ro d u c c ió n y d e la s v e n ta s d e Qo a Q ,.
S in e m b a r g o , o tro s c o n su m id o re s a ú n p u e d e n c o m p ra r e l b ie n (tal v e z p o rq u e
s e e n c u e n tra n e n el lu g a r o p o rtu n o y e n e l m o m e n to o p o rtu n o o p o rq u e e stá n
d isp u e sto s a h a c e r c o la ). E l b ie n e sta r d e e s to s c o n su m id o re s e s m a y o r p o rq u e
p u e d e n c o m p ra r e l b ie n a u n p re d o m á s b a jo ( P ^ e n lu g a r d e P J .
¿C u án to h a a u m e n ta d o o e m p e o ra d o e l b ie n e s ta r d e c a d a g ru p o ? L o s c o n su m i
d o re s q u e a ú n p u e d e n c o m p ra r e l b ie n d is fru ta n d e u n aum ento d e l e x c e d e n te
1 N a tu r a lm e n te . a lg u n o * c o n s u m id o re s d a n a l b ie n u n v a lo r d e menos d e 5 d ó l a r » . E s to * c o n s u m id o
re s re p re sen ta n la p a r te d e la c u r v a d e d e m a n d a s itu a d a a l a d e re ch a d e la ca n tid a d d e e q u ilib r io Q , y n o
c o m p ra rá n e l b ie n
314 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
■ F IG U R A 9 .2 V a ria d ó n d el e x ce d e n te
d el co n su m id o r y d el p ro d u cto r p rovo cad a p o r
lo s c o n tro le s d e lo s p re d o s
El p recio d e un bien s e h a reg u lad o p ara q u e no
se a su p erior a q u e e s inferior a l p re c io P 0 q u e
vacia e l m e rca d o . E l b e n eficio d e to s consu m id ores
e s la d iferen cia e n tr e e l rectán g u lo A y e l triángulo
B . La p érd id a q u e oxporim ontan tos pro d u ctores
L o s q u e s e q u e d a n y p ro d u c e n la ca n tid a d Q , a h o ra p e rc ib e n u n p re c io m ás
b a jo . H an p e rd id o e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r re p re se n ta d o p o r e l re ctá n g u lo
A . S in e m b a rg o , la p ro d u c c ió n to la l ta m b ié n h a d is m in u id o . E l triá n g u lo C d e
c o lo r m o ra d o m id e la p é rd id a ad icio n a l d e e x c e d e n te d e l p ro d u c to r d e lo s p ro
d u c to re s q u e h an a b a n d o n a d o e l m e rca d o y d e l o s q u e h an p e rm a n e c id o e n él
p ero e s tá n p ro d u cien d o m e n o s . P o r ta n to , la v a ria c ió n to tal d e l e x c e d e n te d e l
p ro d u c to r e s - A — C. L o s p ro d u c to re s p ie rd e n cla ra m e n te c o m o c o n se c u e n
cia d e l o s c o n tro le s d e lo s p re c io s.
3. P é r d id a ir r e c u p e r a b le d e e f i c i e n c i a : ¿ e s c o n tra rre s ta d a e s ta p é rd id a q u e
e x p e r im e n ta n lo s p ro d u c to re s c o m o c o n se c u e n c ia d e l o s c o n tro le s d e lo s p re
c io s p o r la g a n a n c ia q u e re c ib e n lo s c o n s u m id o r e s ? N o . C o m o m u e s tra la
■a pérdida irrecuperable
F ig u ra 9 .2 , lo s c o n tro le s d e l o s p re c io s d a n c o m o resu ltad o u n a p é rd id a neta
d e e fid a n d a Pérdida neta
d e e x c e d e n te to ta l, q u e d e n o m in a m o s p é r d id a ir r e c u p e r a b le d e e f ic ie n c ia . de ex ce d e n te total (del
R e cu é rd e se q u e la v a ria c ió n d e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r e s A — B y q u e la consumidor y del productor).
v a ria c ió n d e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r e s —A — C , p o r lo q u e la v a ria c ió n total
d e l e x c e d e n te e s {A - B ) + { - A - C ) = —B — C . T e n e m o s, p u e s , u n a p é r
d id a irre c u p e ra b le d e e fic ie n cia rep resen tad a p o r lo s d o s triá n g u lo s B y C d e
la F ig u ra 9 .2 . E sta p é rd id a irre c u p e ra b le d e e fic ie n cia e s u n a in e fic ie n c ia c a u
sa d a p o r lo s c o n tro le s d e l o s p re c io s ; la re d u c ció n d e l e x c e d e n te d e l p ro d u c
to r e s s u p e rio r al a u m e n to d e l e x c e d e n te d e l co n su m id o r.
S i lo s p o lític o s v a lo r a n e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r m á s q u e e l e x c e d e n te d e l
p ro d u c to r, e s t a p é r d id a ir r e c u p e r a b le d e e fic ie n c ia p r o v o c a d a p o r lo s c o n tr o le s
d e lo s p re c io s p u e d e n o t e n e r m u c h o p e s o p o lític o . S in e m b a r g o , s i la c u r v a d e
d e m a n d a e s m u y in e lá s tic a , l o s c o n tr o le s d e l o s p re c io s p u e d e n d a r c o m o re s u l
ta d o u n a p é r d id a n e ta d e e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r , c o m o m u e s tra la F ig u r a 9 .3 . En
esa f i g u r a , e l tr iá n g u lo B , q u e m id e la p é rd id a d e l o s c o n s u m id o r e s q u e h a n sid o
d e s p la z a d o s d e l m e r c a d o , e s m a y o r q u e e l re c tá n g u lo A , q u e m id e la g a n a n c ia
q u e re c ib e n l o s c o n s u m id o r e s q u e p u e d e n c o m p ra r el b ie n . E n e s te c a s o , c o m o lo s
c o n s u m id o r e s v a lo r a n m u c h o e l b ie n , l o s q u e so n d e s p la z a d o s s u fr e n u n a g r a n
p é rd id a .
La d e m a n d a d e g a s o lin a e s m u y in e lá stica a c o rto p la z o (p e ro m u ch o m á s e lá s
tica a la rg o p la z o ). D u ran te e l v e ra n o d e 1979, h u bo e s c a s e z d e g a s o lin a e n E sta d o s
U n id o s c o m o c o n se c u e n c ia d e l o s c o n tro le s d e lo s p re c io s d e l p etró leo q u e im p id ie
ron q u e lo s p r e d o s in te rio re s d e la g a s o lin a s u b ie ra n h asta a lc a n z a r l o s c r e d e n te s
n iv e le s m u n d ia le s . L o s c o n s u m id o r e s tu v ie ro n q u e h a c e r c o la d u ra n te h o ra s p ara
c o m p ra r g a s o lin a . F u e u n b u e n e je m p lo d e c o n tro l d e l o s p r e d o s q u e e m p e o ró el
b ie n e sta r d e l o s c o n su m id o re s , q u e e ra e l g ru p o a l q u e p ro b a b le m e n te p re te n d ía p ro
te g e r la p o lítica .
1 E JE M P L O 9 .1 L O S C O N T R O L E S D E LO S P R E C IO S Y LA E S C A S E Z D E G A S N ATU RA L
1. E x te m a lid a d e s : a v e c e s , las a c c io n e s d e lo s c o n su m id o re s o d e l o s p ro d u c
to re s g e n e r a n c o s te s o b e n e fic io s q u e n o s e re fle ja n e n e l p r e d o d e m e rca d o .
318 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o ras y lo s m a rca d o s co m p etitivo s
I E JE M P L O 9 .2 E L M E R C A D O D E R IÑ O N E S H U M A N O S
C a n tid a d
Estas curvas de oferta y de demanda se represen seguros) el precio de 20.000 dólares. Los que no pue
tan en la Figura 9.6, que muestra el precio y la cantidad den obtener riñones pierden un excedente de una can
que equilibran el mercado de 20.000 dólares y 24.000, tidad representada por el triángulo B igual a 80 millones
respectivamente. de dólares. Eso implica un aumento neto del exceden
Como la venta de riñones está prohibida, la oferta se te de los receptores de 320 S - 80 $ - 240 millones de
limita a 16.000 (que es el número de riñones que dona dólares. También implica una pérdida irrecuperable de
la gente). Esta oferta restringida es la linea recta vertical eficiencia igual a las áreas de los triángulos 8 y C (es de
S'. ¿Cómo afecta esta medida al bienestar de los oferen cir, 160 millones de dólares).
tes y de los receptores de riñones? Es posible que estas estimaciones de las consecuen
Examinemos, en primer lugar, el caso de los oferen cias de esta política para el bienestar deban ajustarse
tes. Las personas que ofrecen riñones no reciben los por dos razones. En primer lugar, los riñones no se asig
20.000 dólares que vale cada uno, lo que constituye una nan necesariamente a las personas que más los valoran.
pérdida de excedente representada por el rectángulo A Si se asigna en parte la oferta limitada de ríñones a las
que es igual a (16.000X20.000 $) = 320 millones de dó personas para las que tienen un valor inferior a 40.000
lares. Por otra parte, algunas personas que ofrecerían ri dólares, la verdadera pérdida irrecuperable de eficiencia
ñones si se les pagara no los ofrecen. Estas personas será mayor que nuestra estimación. En segundo lugar,
pierden una cantidad de excedente representada por con un exceso de demanda, no hay forma de asegurar
el triángulo C, que es igual a (1/2X8.000X20.000 $) = 80 se de que los receptores recibirán sus riñones como una
millones de dólares. Por tanto, la pérdida total de los donación. En la práctica, los riñones suelen racionarse
oferentes es de 400 millones de dólares. en función de la disposición a pagar y muchos recepto
¿Qué ocurre con los receptores? Probablemente la res acaban pagando en parte o en su totalidad el pre
ley pretendía tratar los riñones como una donación para do de 40.000 dólares que es necesario para equilibrar el
el receptor. En este caso, los receptores que obtienen ri mercado cuando la oferta se limita a 16.000. Una buena
ñones g a n a n el rectángulo A (320 millones de dólares) parte del valor de los riñones —los rectángulos Ay D de
porque no tienen que pagar (ellos o su compañía de la figura— es capturada, pues, por los hospitales y los
►►►
□ C A P ÍT U L O 9 E l análisis d e los morcados com petitivos 321
9 .3 L o s p re c io s m ínim os
C o m o h e m o s v is to , lo s g o b ie rn o s a v e c e s tra ta n d e su b ir lo s p re c io s p o r e n c im a d e
tos n iv eles q u e e q u ilib ra n el m e rca d o e n lu g a r d e b a ja rlo s. E je m p lo s s o n la a n tig u a
r e g u la c ió n d e la s lín e a s a é re a s e n E sta d o s U n id o s p o r p a rte d e la C iv il A e ro n a u -
tics B o a rd , la le y s o b r e e l s a la rio m ín im o y to d a u n a v a rie d a d d e m e d id a s a g ríc o la s
(com o v e re m o s e n e l A p a rta d o 9 5 , la m a y o ría d e l o s c o n tin g e n te s y d e lo s a ra n ce le s
so b re la s im p o rta c io n e s ta m b ié n tie n e n e ste o b je tiv o ). U n a m a n e ra d e s u b ir e l p re
d o p o r e n d m a d e l niv el q u e e q u ilib ra el m e r c a d o e s re g u la rlo d ire c ta m e n te , e s d e d r ,
d e c la ra r ile g al s im p le m e n te c o b r a r u n p recio in fe rio r a l m ín im o e sp ecifica d o .
V o lv am o s a la F ig u ra 9.5 (p á g in a 3 1 8 ). S i los p ro d u cto re s p re v é n c o rre cta m e n te
que so lo p u e d e n v e n d e r u n a ca n tid a d m e n o r, Q y la p é rd id a n e ta d e b ie n e sta r e stá
rep resen tad a p o r lo s triá n g u lo s B y G P ero c o m o h e m o s e x p lic a d o , lo s p ro d u cto re s
p o d ría n no lim ita rse a p r o d u d r Q r ¿Q u é o cu rre s i p ie n s a n q u e p u e d e n v e n d e r tod o
lo q u e q u ie ra n a l p recio m á s a lto y p ro d u cen e s a c a n tid a d ? E sta s itu a c ió n 9e m u e s
tra e n la F ig u ra 9 .7 , e n la q u e Pmo re p rese n ta e l p re d o m ín im o fija d o p o r e l g o b ie rn o .
A h o ra la ca n tid a d o fr e d d a e s Q* y la d e m a n d a d a e s Q?; la d ife r e n d a re p rese n ta el
e x ce so d e o fe rta n o v e n d id a . E x a m in e m o s a h o ra la s v a r ia d o n e s re s u lta n te s d e l e x c e
d en te d e l c o n su m id o r y d e l p ro d u cto r.
■ FIG U R A 9 . 7 E l p r e d o m ínim o
El precio s e regula para que no sea inferior a
Pw . A los productores les gustaría ofrocor Q ?,
pero los consumidores solo com prarán Q ,. Si
los productores produjeran, d e hecho. Q ,. la
cantidad O , - Q , no se vondoría y la variación
del ex ce d e n te d el productor seria A - C - D. En
este caso, podría em peorar el bienestar d e los
productores com o grupo.
L o s c o n su m id o re s q u e a ú n c o m p r a n e l b ie n a h o ra d e b e n p a g a r u n p re c io m ás
a lto y, p o r ta n to , s u fre n u n a p é rd id a d e e x c e d e n te re p re s e n ta d a p o r e l re c tá n g u lo A
d e la F ig u ra 9 .7 . A lg u n o s ta m b ié n h a n a b a n d o n a d o e l m e r c a d o a c a u s a d e la s u b id a
d e l p re c io , p o r lo q u e e x p e rim e n ta n u n a p é rd id a d e e x c e d e n te re p re s e n ta d a p o r el
triá n g u lo B. P o r tan to , la v a ria c ió n to ta l d e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r e s
A EC - - A - B
H b ie n e sta r d e lo s c o n su m id o re s e s c la ra m e n te m e n o r c o m o c o n s e c u e n c ia d e e sta
p o lítica .
¿ Q u é o cu rre c o n lo s p ro d u c to re s? C o b r a n u n p recio m á s a lto p o r la s u n id a d e s
q u e v e n d e n , lo q u e p ro v o c a u n a u m e n to d e l e x c e d e n te , re p re se n ta d o p o r e l re ctá n
g u lo A (e ste re ctá n g u lo re p rese n ta u n a tran sfe re n cia d e d in e ro d e lo s c o n su m id o re s
a lo s p ro d u cto re s). P ero el d e s c e n so d e la s v e n ta s d e Q 0 a Q , p ro v o c a u n a p é rd id a d e
e x c e d e n te re p re s e n ta d a p o r e l triá n g u lo C . C o n sid e re m o s fin a lm e n te e l co ste e n q u e
in c u rre n lo s p ro d u c to re s e le v a n d o la p ro d u c c ió n d e Q 0 a Q }. C o m o s o lo v e n d e n Q y
n o h a y in g reso s p a ra c u b r ir e l c o s te d e p r o d u c ir - Q y ¿C ó m o p o d e m o s m e d ir e ste
c oste? R e c u é rd e se q u e la c u rv a d e o fe rta e s la c u rv a d e c o s te m a rg in a l a g r e g a d o d e
la in d u stria . L a c u rv a d e o fe rta in d ic a , p u e s , el c o s te a d ic io n a l d e p ro d u cir c a d a u n i
d ad a d ic io n a l. P o r tan to , el á r e a s itu a d a d e b a jo d e la c u rv a d e o fe rta d e Q , a Q : e s el
co ste d e p ro d u cir la c a n tid a d Q , — Q y E s te c o s te e stá re p re se n ta d o p o r e l trap e zo id e
s o m b re a d o D . P o r ta n to , a m e n o s q u e lo s p ro d u c to re s re sp o n d a n a la p ro d u c c ió n no
v e n d id a p ro d u c ie n d o m e n o s , la v a ria c ió n to tal d e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r e s
A EP = A — C — D
D ad o q u e e l tra p e z o id e D p u e d e s e r g r a n d e , ¡u n p r e d o m ín im o p u e d e p ro v o
c a r in c lu so u n a p é rd id a n e ta d e e x c e d e n te a lo s p ro d u c to re s! P o r ta n to , e s te tip o d e
in te r v e n d ó n d e l E sta d o p u ed e r e d u d r lo s b e n e fid o s d e lo s p ro d u c to re s d e b id o al
co ste d e l e x ce so d e p ro d u e d ó n .
O tro e je m p lo d e p r e d o m ín im o im p u e s to p o r e l g o b ie r n o e s la le y d e l sa la rio
m ín im o . Su e fe c to se ilu s tr a e n la F ig u ra 9 .8 , q u e m u e s tra la o fe rta y la d e m a n d a
d e tra b a jo . E l s a la rio s e fija e n wmiH, n iv e l s u p e rio r a l q u e e q u ilib ra e l m e rc a d o , a>0.
C o m o c o n s e c u e n d a , l o s tra b a ja d o re s q u e p u e d e n e n c o n tra r tra b a jo p e r d b e n u n s a la
r io m á s a lto . S in e m b a r g o , a lg u n a s p e rs o n a s q u e q u ie re n tra b a ja r no p u e d e n . L a p o lí
tica g e n e ra d e s e m p le o , q u e e n la fig u ra e s L f — L ,. E n e l C a p ítu lo 14, e x a m in a m o s
m á s d e ta lla d a m e n te el s a la rio m ín im o .
C A P ÍT U L O 9 E l análisis d e los m ercad os com petitivos 3 23
I E JE M P L O 9 .3 LA REG U LA C IÓ N D E LA S LIN EA S A ÉR E A S
H asta 1 9 8 0 , e l s e c to r d e l tran sp o r al e n tr a r o tr a s . A u n q u e lo s p re c io s
t e a é r e o d e E s ta d o s U n id o s e r a muy b a ja ro n c o n s id e r a b le m e n te (e n b e -
d s tin to d e to q u e e s hoy. L as tarifas y n e fid o d e lo s con su m id o res), lo s b e -
las ru tas e s ta b a n re g u lad as rigu rosa n e fid o s e n c o n ju n to n o dism inuyeron
m e n te p o r la Civil A e ro n a u tics B oard m u ch o d e b id o a q u e lo s p re c io s m í
£ A B ) . La C A B fijab a u n a s tarifas muy n im o s d e la C A B h ab ían p ro v o c a d o
su p eriores e n su m ayoría a las q u e h a d e f ic ie n c ia s y u n o s c o s t e s artificial
brían p red o m in ad o e n un lib re m e rca m e n te a lto s . El e f e c t o d e lo s p re c io s
d o . T am bién lim ita b a la e n tra d a , por m ínim os s e m u e stra e n la F ig u ra 9 .9 ,
lo q u e m u ch as ru tas s o lo eran ate n d id as p o r u n a o d o s li e n la q u e PQy so n e l p r e c io y la ca n tid a d q u e e q u ili
n e a s a é re a s . Sin e m b a r g o , a finales d e lo s a ñ o s 7 0 la CA B bran e l m e r c a d o , PWn e s e l p re c io m ín im o y O , e s la c a n
Ib era liz ó las tarifas y perm itió a la s líneas a é r e a s cu b rir las tid a d d e m a n d a d a a e s t e p r e c io m á s a lto . El p ro b le m a
rutas q u e q u isieran . E n 1 9 8 1 , e l s e c t o r s e h ab ía liberaliza s e h a lla b a e n q u e a l p re c io Pra<1la s líneas a é re a s q u e rían
d o to ta lm e n te y e n 1 9 8 2 la p ro p ia CA B s e disolvió. D e s d e o fr e c e r u n a ca n tid a d Q „ q u e e ra m u c h o m a y o r q u e Q r
e n to n c e s h an e n tra d o e n s e rv id o m u ch as líneas n u e v as y A u n q u e n o a u m e n ta b a n la p ro d u c c ió n a Q ,, sí la a u m e n
la c o m p e te n c ia d e p r e d o s s e h a v u e lto m u ch o m á s feroz. ta b a n m u y p o r e n c im a d e O , — a Q.¡ e n la fig u ra— c o n la
M u c h o s e je c u tiv o s d e las c o m p a ñ ía s a é r e a s te m ía n e sp e ra n z a d e v e n d e r e s t a c a n tid a d a c o s ta d e lo s c o m
q u e la lib eralizació n p ro v o cara un c a o s e n e l s e c to r, q u e p e tid o re s. C o m o c o n s e c u e n c ia , lo s fa c to r e s d e c a r g a (el
las p r e s io n e s c o m p e titiv a s d e s e n c a d e n a r a n u n a a c u s a p o rc e n ta je d e p lazas cu b ie rta s) eran b a jo s y, p o r ta n to ,
d a re d u c ció n d e lo s b e n e f ic io s e in c lu so q u ie b ra s . Al fin ta m b ié n lo s b e n e fic io s (el tra p e z o id e D m id e e l c o s te d e
y a l c a b o , e l a rg u m e n to inicial d e l C A B a fav o r d e la re la p ro d u cció n q u e n o s e vend ía).
g u lació n e r a d a r « e sta b ilid a d » a u n s e c t o r q u e s e c o n s i 0 C u a d ro 9.1 c o n tie n e a lg u n a s cifra s d a v e q u e m u e s
d e r a b a vital p a ra la e c o n o m ía d e E sta d o s U nid os. Y c a tran la e v o lu d ó n d e l s e c to r 6. E l n ú m e ro d e c o m p a ñ ía s
b r ia p e n s a r q u e m a n te n ie n d o e l p r e c io p o r e n c im a d el a u m e n tó e s p e c ta c u la r m e n te tra s la liberalización, a l igual
nivel q u e e q u ilib ra e l m e r c a d o , lo s b e n e fic io s serian m ás q u e l o s f a c to r e s d e c a r g a (el p o r c e n ta je d e p lazas c u
a lto s q u e e n u n lib r e m e rc a d o . b ierta s). L o s in g r e s o s p o r m illa v o la d a p o r l o s p a s a je
L a liberalización in tro d u jo g ra n d e s c a m b io s e n e l s e c ros d ism inu yeron c o n s id e r a b le m e n te e n térm in o s re ale s
tor. A lg u n as lín e a s a é r e a s s e fu sion aro n o a b a n d o n a ro n (a ju s ta d o s p ara t e n e r e n c u e n ta la in flació n ) e n tr e 1 9 8 0
►►►
D v p d rtm rn t o f C o n w rc e , A ir T r jm p o r t A w aiciation.
324 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
y 1990 y continuaron disminuyendo hasta 2010, como aumento del índice real de costes. Los costes reales del
consecuencia del aumento de la competencia y de la re combustible casi se triplicaron entre 2000 y 2010 (debi
ducción de las tarifas, lo que hizo que los viajes en avión do a la vertiginosa subida del precio del petróleo); si los
fueran asequibles para muchos más consumidores. costes de los combustibles no hubieran variado, el índi
Pero, ¿qué ocurrió con los costes? El índice real de ce real de costes habría d e s c e n d id o (de 85 a 76) en lu
costes indica que incluso después de tener en cuenta la gar de aumentarvertiginosamente.
inflación, los costes aumentaron alrededor de un 45 por ¿Qué significó, pues, la liberalización de las líneas
dentó entre 1975 y 1980 y después disminuyeron con aéreas para los consumidores y los productores? Al en
siderablemente durante los 20 años siguientes. Sin em trar nuevas líneas aéreas en el sector y bajar las tarifas,
bargo, las variaciones de b s costes se deben en gran b s consumidores se beneficiaron, como lo demuestra
medida a las variaciones de los costes de los combus el aumento del excedente del consumidor representa
tibles, las cuales se deben a su vez a las variaciones del do por el rectángulo A y el triángulo 8 de la Figura 9.9
precio del petróleo (para la mayoría de las compañías (el beneficio efectivo de los consumidores fue algo me
aéreas, el combustible representa casi el 30 por ciento nor, ya que la ca/idaddisminuyó al ir más llenos los avio
de los costes totales de explotación). Como muestra el nes y proliferar los retrasos y las cancelaciones). Por lo
Cuadro 9.1, el coste real del combustible ha fluctuado que se refiere a las lineas aéreas, tuvieron que aprender
espectacularmente y eso no ha tenido nada que ver con a moverse en un entorno más competitivo —y, por tan
la liberalización. Como las compañías aéreas no contro to, más turbulento— y algunas no sobrevivieron. Pero
lan los precios del petróleo, es mejor examinar un Indi en conjunto mejoró tanto la eficiencia de las lineas aé
ce real de costes «corregidop que elimina los efectos de reas desde el punto de vista de los costes que es posi
las variaciones de los costes del combustible. Los costes ble que aumentara el excedente del productor. El au
reales de combustible aumentaron considerablemente mento total del bienestar generado por la liberalización
entre 1975 y 1980, lo que explica una gran parte del fue positivo y bastante notable7.
►
’ E n tr e lo s e s tu d io s s o b r e lo s e fe c to s d e la lib e ra liz a c ió n s e e n c u e n tr a n lo s d e Jo h n M . T ra p a n i y C .
V in c e n t O ls o n , « A n A n a ly s i» o f t h e Im p a r ! o f O p e n E n tr y o n P n c e a n d t h e Q u a lity o f S e r v ic e in th e
A ir lin e In d u s try » , R erv a> o f E c o n o m ía a n d S l a l i s l i a , 6 4 , fe b re ro , 1962, p á g s . 1 1 8 -1 3 8 ; D a v id R . G ra h a m ,
D a n ie l P. K a p la n y D a v id S . S íb le y , - E f f ic ie n c y a n d C o m p e titio n in th e A ir lin e In d u rtry » , B ell \ ou m al o f
Econom ic», p r im a v era. 1 9 8 3 , p ág s. 118—138; S . M o r m o n y C liffo r d W h in s to n , T h e E c o n o m ic E ffe c ts c f A ir lin e
D ereguU ition, W a s h in g to n , D . C . , B ro o k in g s In s titu tio n , 1986; y N a n c y L R o se, -P r o fita b ility an d P io d u ct
Q u a lity ; E c o n o m ic D e te rm in a n ® o f A ir l i n e S a fe ty P e rfo rm a n ce » , fi n m a l c f P o tilica l E con om y , 9 8 , o ctu b re ,
1 9 9 0 , p á g s . 9 4 4 -9 6 4 .
□ C A P ÍT U L O 9 E l análisis d c los morcados com petitivos 3 25
Indice real d e c o ste s d el com bustible (1995 = 100) 249 300 163 125 342
9 .4 L o s p ro g ra m a s d e m a n te n im ie n to
d e lo s p r e d o s y las cu o ta s
d e p ro d u cció n
A d e m á s d e im p o n e r u n p re c io m ín im o , lo s g o b ie r n o s p u e d e n e le v a r d e o tr a s fo rm as ■■ program as do
el p r e d o d e u n b ie n . L a p o lític a a g r íc o la d e E s ta d o s U n id o s s e b a sa e n g ra n p a rte en mantenimiento de lo s p red os
u n s is te m a d e m a n t e n im ie n t o d e lo s p r e c io s , q u e c o n siste e n q u e el g o b ie r n o fija el Programas en los que el
p re d o d e m e r c a d o d e u n b ie n e n u n n iv e l s u p e rio r a l d e lib r e m e rca d o y c o m p ra la gobierno fija e l precio de
c a n tid a d d e p r o d u e d ó n n e c e sa ria p a ra m a n te n e r e s e p r e d o . T am b ién p u e d e s u b ir mercado d e un bien por
lo s p r e d o s re strin g ien d o la p ro d u cc ió n , b ie n d ire c ta m e n te , b ie n d a n d o in c e n tiv o s a lo s encima del nivel de libre
mercado y compra la cantidad
p ro d u cto re s. E n e s te a p a rta d o , v e m o s c ó m o fu n d o n a n e s ta s m e d id a s y c ó m o in flu de producción necesaria para
y e n e n lo s c o n su m id o re s , e n lo s p r o d u d o r e s y e n e l p re s u p u e sto d e l E sta d o . mantenerte.
A EP = A + B + D
¿ p o r q u é e l E sta d o no d a a l o s a g r ic u lto r e s d in e r o s im p le m e n te ? Q u iz á p o rq u e
d m a n te n im ie n to d e lo s p re c io s e s u n r e g a lo m e n o s e v id e n te y, p o r ta n to , p o lític a
m e n te m á s atractivo*.
L a s cu o ta s d e producción
A n te s d e e n tr a r e n e l m e r c a d o y d e c o m p r a r la p r o d u c c ió n — a u m e n ta n d o a s í la
d e m a n d a to tal— e l E sta d o ta m b ié n p u e d e h a c e r q u e s u b a el p recio d e u n b ie n redu
c ie n d o l a o fe rta . P u e d e h a c e r lo p o r d e c r e to , e s d e d r , fija n d o s im p le m e n te la c a n ti
d a d q u e p u e d e p r o d u d r c a d a e m p re sa . R s ta b le d e n d o u n a s c u o ta s a d e c u a d a s , p u e d e
h a ce r q u e e l p r e d o s u b a h a s ta c u a lq u ie r n iv e l arb itra rio .
C o m o v e re m o s e n e l E je m p lo 9 .5 , e s a e s e x a c ta m e n te la fo rm a e n q u e m u ch o s
a y u n ta m ie n to s m a n tie n e n a lta s la s ta rifa s d e lo s ta x is . L im ita n la o fe rta to tal e x i
g ie n d o q u e c a d a ta x i te n g a u n a lic e n d a y lim ita n d o e l n ú m e ro to tal d e lic e n d a s . O tro
q e m p lo e s e l con tro l d e la s lic e n d a s p ara e x p e n d e r b e b id a s a lco h ó lica s . O b lig a n d o
a to d o s l o s b a re s o re sta u ra n tes q u e s irv e n a lc o h o l a ten er u n a lic e n d a y lim ita n d o
su n ú m e ro , s e lim ita la e n tra d a d e n u e v o s re sta u ra d o re s, lo q u e p e rm ite a q u ie n e s
p o seen lic e n d a te n e r p r e d o s y m á rg e n e s d e b e n e fid o s m á s a lto s .
L a F ig u r a 9.11 m u e s tra la s c o n s e c u e n d a s d e la s c u o t a s d e p r o d u c d ó n p a ra el
b ien estar. L a ca n tid a d q u e e q u ilib r a e l m e r c a d o e s Q v p ero e l g o b ie rn o re strin g e la
c a n tid a d o fr e d d a a Q ,. P o r tan to , la c u r v a d e o fe rta s e c o n v ie rte e n la lín e a v e rtica l
S ' e n Q ,. El e x c e d e n te d e l c o n su m id o r se red u ce e n e l re c tá n g u lo A (lo s c o n s u m id o
re s q u e c o m p r a n e l b ie n p a g a n u n p r e d o m á s a lto ) m á s e l triá n g u lo B (a e ste p re d o
m á s a lt o , a lg u n o s c o n su m id o re s y a n o c o m p ra n e l b ie n ). L o s p ro d u c to re s g a n a n el
re c tá n g u lo A (v e n d ie n d o a u n p re d o m á s a lto ), p e ro p ie rd e n e l triá n g u lo C (p o rq u e
ah o ra p ro d u c e n y v e n d e n Q , e n lu g a r d e Qo)- U n«» v e z m á s , h a y u n a p é rd id a irre c u
p e ra b le d e e fic ie n d a , re p rese n ta d a p o r lo s triá n g u lo s B y C.
P R O G R A M A S D E IN C E N T IV O S E n la p o lític a a g ríco la d e E s ta d o s U n id o s, la p ro
d u c ció n n o s e red u ce p o r m e d io d e c u o ta s, s in o p o r m e d io d e in c e n tiv o s . L o s p ro g ra
m a s d e lim itació n d e la su p erficie c u ltiv a d a d a n a lo s a g ric u lto re s in c e n tiv o s e co n ó m ico s
p a ra q u e no c u ltiv e n u n a p a rte d e la s u p e rfic ie . L a F ig u ra 9.11 ta m b ié n m u e s tr a las
c o n se c u e n c ia s q u e tien e p ara e l b ie n e s ta r e s ta fo rm a d e re d u c ir l a o fe rta . O b sé r v e s e
q u e c o m o l o s a g ric u lto re s a c u e rd a n lim ita r la su p e rficie c u ltiv a d a , la c u rv a d e o fe r
ta s e v u e lv e d e n u e v o c o m p le ta m e n te in e lá stica e n la ca n tid a d Q , y el p recio d e m er
c a d o s u b e d e P0 a Pw.
A l ig u a l q u e o c u rre c o n la s c u o ta s d e p ro d u c c ió n , la v a ria c ió n d e l e x c e d e n te d e l
c o n s u m id o r e s
A EC = - A - B
A EP =■ A — C + d in ero p a g a d o p o r n o p ro d u c ir
AEP “ A — C + B + C + D - A + B + D
S e tra ta d e la m is m a v a ria c ió n q u e e x p e r im e n ta e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r
c u a n d o el E s ta d o m a n tie n e lo s p r e d o s c o m p ra n d o la p r o d u e d ó n (v é a s e la F ig u ra
9 .1 0 ). P o r tan to , a lo s ag ric u lto re s l e s d e b e r ía n d a r ig u a l la s d o s m e d id a s , y a q u e a c a
b a n g a n a n d o la m is m a ca n tid a d d e d in e ro c o n la s d o s . A sim is m o , lo s c o n su m id o re s
p ie rd e n la m is m a can tid ad d e d in e ro .
P e r o , ¿ q u é p o lític a le c u e s t a m á s a l E s ta d o ? L a r e s p u e s t a d e p e n d e d e q u e
la s u m a d e l o s tr iá n g u lo s B + C + D d e la F ig u r a 9.11 s e a m a y o r o m e n o r q u e
(Q , - Q ,) P „ (e l g r a n re c tá n g u lo d e p u n to s ) d e la F ig u ra 9 .1 0 . N o rm a lm e n te s e r á
m e n o r , p o r lo q u e u n p ro g ra m a d e lim ita c ió n d e la s u p e r fic ie c u ltiv a d a le c u e s ta
a l E s ta d o (y a la s o c ie d a d ) m e n o s q u e e l m a n te n im ie n to d e lo s p re c io s m e d ia n te
c o m p r a s d e l E stad o .
A u n a s í, in c lu s o u n p ro g ra m a d e lim ita c ió n d e la s u p e r fic ie c u ltiv a d a e s m ás
c a ro p a ra la s o c ie d a d q u e la m e ra e n tre g a d e d in e ro a lo s a g ric u lto re s . C o n el p ro
g r a m a d e lim ita c ió n d e la s u p e r f ic ie c u lt iv a d a , la v a r ia c ió n to ta l d e l b ie n e s ta r
(A E C + A EP - c o s te p a ra e l E s ta d o ) e s
A B ien estar = — A — B + A + B + D — B — C — D = — B —C
en función del precio de mantenimiento deseado, P. año 2003, los programas de mantenimiento de los pre
Para lograr un precio de 3,70 dólares, el Estado debe dos y de cuotas de producción anteriores a 1996 vol
comprar verían a entrar en vigor (el Congreso no la renovó; más
adelante volveremos sobre esta cuestión). Incluso con
Qe - (506X3,70) - 1.750 = 122 millones de bushels la ley de 1996, las subvendones agrícolas continuaron
siendo considerables.
Obsérvese en la Figura 9.12 que estos 122 millo
nes de b u sh e ls son la diferencia entre la cantidad ofre En el Ejemplo 2.5, vimos que en 2007 el precio del
cida al predo de 3,70 dólares (2.688 millones de bus- trigo que equilibra el mercado había subido a alrededor
h e ls ) y la cantidad de demanda privada (2.566 millones
de 6.CO dólares por b ushel. En 2007, las curvas de ofer
de b u sh e l s). La figura también muestra las ganancias y ta y demanda eran las siguientes:
las pérdidas de los consumidores y de los productores.
D em an da: Q0 - 2.900 - 125P
Recuérdese que los consumidores pierden el rectángulo
A y el triángulo 8. El lector puede verificar que el rectán O ferta : Qs = 1.460 + 1 15P
gulo A es (3,70 - 3,46X2.566) = 616 millones de dólares,
y el triángulo 8 es (1/2X3,70 - 3.46X2.630 - 2.566) - 8 0 lector puede verificar que la cantidad que equilibra el
millones de dólares, por lo que el coste total para los mercado es de 2.150 millones de b ushels.
consumidores es de 624 millones de dólares. El Congreso no renovó la Freedom to Farm Act de
0 coste para el Estado son los 3,70 dólares que paga 1996. En 2002, el Congreso y la administración Bush in
por el trigo multiplicados por los 122 millones de b u s virtieron esencialmente los efectos de la ley de 1996
h e ls que compra, o sea, 451,4 millones de dólares. El aprobando la Farm Security and Rural Investment Act,
coste total del programa es, pues, de 624 millones de que restablece la concesión de subvenciones a la ma
dólares + 451,4 millones de dólares = 1.075 millones yoría de los cultivos, especialmente a los cereales y el
de dólares. Compárese esta cifra con la ganancia de los algodón9. Aunque la ley no restablece explícitamente
productores, que es el rectángulo A más los triángulos los programas de mantenimiento de los precios, exige
8 y C. El lector puede verificar que esta ganancia es de al gobierno que realice «pagos directos fijos» a los pro
638 millones de dólares. ductores que constan de una cantidad fija y otra basada
0 programa de mantenimiento de los precios del tri en el número de acres cultivados. Utilizando el número
go fue caro en 1981. Para aumentar el excedente de los de acres de trigo y los niveles de producción de Estados
agricultores en 638 millones de dólares, los consumido Unidos de 2001. podemos calcular que esta ley les cos
res y los contribuyentes tuvieron que pagar 1.076 millo tó a los contribuyentes casi 1.100 millones de dólares al
nes de dólares. En realidad, los contribuyentes pagaron año solo en pagos a los productores de trigo10. Se pre
aún más. Los productores de trigo recibieron también veía que la ley agrícola de 2002 les costaría a los contri
subvenciones del orden de 30 centavos por b u sh e l, lo buyentes 190.000 millones de dólares durante 10 años.
que equivale a otros 806 millones de dólares. En 2007, el Congreso reconsideró las subvenciones
En 1996, el Congreso de Estados Unidos aprobó agrícolas. Se mantuvieron o se incrementaron las sub
una nueva ley agrícola, apodada ley de «libertad para venciones anteriores en la mayoría de los cultivos, lo
la agricultura» y destinada a reducir el papel del Estado cpe aumentó aún más la carga de los contribuyentes es
y a orientar más este sector hacia el mercado. La ley tadounidenses. De hecho, la Food, Conservation, and
eliminó las cuotas de producción (del trigo, el maíz, el Energy Act de 2008 elevó las subvenciones a la mayo
arroz y otros productos) y redujo gradualmente las com ría de los cultivos hasta 2012, con un coste previsto de
pras y las subvenciones del Estado hasta el año 2003. 284.000 millones de dólares en cinco años. Sin embar
Sin embargo, no liberalizó totalmente la agricultura. go, últimamente el péndulo se ha inclinado hacia la su
Por ejemplo, se conservaron los programas de mante presión de las subvenciones y se han aprobado nuevos
nimiento de los precios de los cacahuetes y del azúcar. recortes dentro del acuerdo para resolver la crisis presu
Además, a menos que el Congreso renovara la ley en el puestaria de 2011.
' Véase Mike Alien, «Bush Signs Bill Pioviding Big Farm Subsidy Increases-, The Washington Posl, 14 de
mayo d e 2002; c*»** David E. Sanger, -Revenúng Couree, Bu*h Sigra Bill Raiaing Farm S u b sid i» ", The
New York Times, 14 d e mayo d e 2002.
" Estimación d e los pagos directos realizados en 2001 = pago unitario x rendimiento por superficie x
0,85 » 0 3 2 S X 40,2 X 59.617.000 X 0,85 - 1.060 m illó n » de d ólar»
C A P ÍT U L O 9 E l análisis d c lo s m o rca d o s co m p etitiv o s 331
1 EJEMPLO 9.5 ¿ P O R Q U É N O P U E D O E N C O N T R A R U N T A X I?
¿Ha intentado alguna vez coger un taxi en Nueva York? Una vez más, la razón es sencilla. Desatada la cóle
¡Buena suerte! Si no está lloviendo o no es hora punta, ra de los propietarios actuales de Ucencias, que son prin
se puede tardar una hora en encontrar taxi. ¿Por qué? cipalmente grandes compañías de taxis que alquilan
¿Por qué no hay más taxis en Nueva York? las ícencias y los taxis a los taxistas y tienen considera
La razón es sencilla. La ciudad de Nueva York limi ble poder político y de presión. Las licencias pueden ser
ta el número de taxis obligando a cada uno a tener compradas y vendidas por las compañías que las poseen.
una licen cia (esencialmente un permiso) y limitando el En 1937, había muchas licencias, por lo que tenían poco
número de licencias. En 20 11, habla 13.150 licencias valor. En 1947, este había aumentado a 2.500 dólares, en
en Nueva York, aproximadamente las mismas que en 1980 a 55.000 y en 2011 a 880.000. Es lógico: como la
1937, en una época en la que era mucho más fácil en dudad de Nueva York no expedirá más licencias, ¡su va
contrar taxi. Pero desde 1937 la ciudad ha crecido y la lor está aproximándose a 1 millón de dólares! Pero, na
demanda de desplazamientos en taxi ha aumentado turalmente, ese valor caería vertiginosamente si la dudad
extraordinariamente, por lo que actualmente el lími comenzara a expedir más licencias. Por tanto, las compa
te de 13.150 licencias hace difícil la vida a los neoyor ñías de taxis de Nueva York que poseen colectivamente
quinos. Pero eso plantea simplemente otra cuestión. las 13.150 licendas existentes han hecho todo lo posible
¿Por qué hace la ciudad algo que dificulta la vida a sus para impedir que se expidan más y han tenido éxito.
ciudadanos? ¿Por qué no expedir simplemente más li La situación se muestra en la Figura 9.13. La cur
cencias? va de demanda D y la curva de oferta S se basan en las
elasticidades procedentes de estudios estadísticos de los compañías (una pequeña parte se reserva para los pro
mercados de taxis de Nueva York y de otras ciudades'1. Si pietarios-operadores). Para convertirse en taxista, hay
la ciudad expidiera otras7.000 licendas, loque haría un to que hacer un examen y estar habilitado. En 2011, ha
tal de unas 20.000, la demanda y la oferta se equilibrarían bía 44.000 taxistas habilitados en Nueva York, pero solo
a un precio de alrededor de 350.000 dólares por licenda, 13.150 pueden conducir un taxi, por lo que muchos es
que sigue siendo mucho, pero justo lo sufidente para al tán desempleados.
quilar taxis, llevar un negodo de taxis y obtener, aún asi, un ¿Es Nueva York la única dudad que tiene esta política?
beneficio. Pero la oferta está limitada a 13.150, punto en el En absoluto. En Boston, solo había 1.825 licencias en 2010
que la curva de oferta (llamada SOse vuelve vertical y corta y se compraban y se vendían aun predo de 410.000dóla-
a la curva de demanda en el precio 880.000 dólares. les. Y trate de encontrar un taxi en Milán, Roma o en casi
Téngase presente que la política de licencias de cualquier otra dudad italiana. El gobierno italiano limita ri-
Nueva York perjudica a los taxistas, así como a los ciu g j rosamente el número de licencias, que no son propie
dadanos que dependen de los taxis. La mayoría de las dad de grandes compañías de taxis como en Nueva York
licencias son propiedad de grandes compañías de taxis sino de familias, que tienen el poder político necesario
—no de los conductores, que deben alquilarlas a las para preservar el valor de sus predosas licendas.
9 .5 L o s c o n tin g e n te s y lo s a ra n c e le s
so b re la s im p o rta cio n e s
M u c h o s p a íse s u tiliz a n contingentes y aranceles so b re las im p o rta c io n e s p ara m a n
te n e r e l p recio in te rio r d e u n p ro d u c to p o r e n d m a d e l o s n iv e le s m u n d ia le s y p e rm i
wm contingente sobre las t ir a s í a la in d u s tria n a d o n a l o b te n e r m a y o re s b e n e fid o s q u e e n c o n d id o n e s d e lib re
im portaciones Cantidad
c o m e rd o . C o m o v e re m o s, e s ta p r o te c d ó n p u e d e te n e r u n a lto c o s te p a ra la s o d e d a d :
máxima que puede importarse
la p é rd id a q u e e x p e rim e n ta n l o s c o n su m id o re s e s m a y o r q u e la g a n a n d a q u e o b tie
d e un bien.
n e n lo s p ro d u c to re s n a d o n a le s .
S n c o n tin g e n te s ni a ra n c e le s , u n p a ís im p o rta u n b ie n c u a n d o s u p re d o m u n d ia l
e s m e n o r q u e el p re d o q u e estaría v ig e n te e n el m ercad o s i n o h u b ie ra im p o rta d o n e s .
■■ arancel Im puosto sobro un
La Figu ra 9 .1 4 m u e stra e s te p rin d p io . S y D so n la s c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a
bien importado.
in te rio re s. S i n o hu biera im p o rta d o n e s , e l p re d o y la can tid ad in te rio re s serían P0 y
q u e ig u a la n la o fe rta y la d e m a n d a . Pero com o e l p recio m u n d ial P ^ e s in fe r io r a P ^ lo s
c o n su m id o re s in te rio re s tie n e n u n in c en tiv o p ara c o m p ra r e n el e x tra n je ro , c o s a q u e
h acen s i n o 9e lim ita n las im p o rta d o n e s . ¿ C u á n to im p o rtan ? El p re d o in te rio r d e s -
d e n d e h a s ta e l n iv e l d e l p re d o m u n d ia l P j a e s te p re d o m á s b a jo , la p ro d u c d ó n in te
rior d e s d e n d e a Q , y el co n su m o in te rio r a u m e n ta a Q 4. P o r ta n to , la s im p o rta d o n e s
s o n la d ife re n cia e n tre el co n su m o in te rio r y la p ro d u c d ó n in te rio r, Q é - Q f.
S u p o n g am o s a h o ra q u e e l E sta d o , c ed ie n d o a la s p resio n es d e la in d u stria nacional,
e lim in a la s im p o rta d o n e s im p o n ien d o u n c o n tin g e n te d e ce ro , e s d e d r, p ro h ibien d o
to d a s las im p o rtacio n e s d e l b ien . ¿Q u é g a n a n cia s y q u é p é rd id a s g e n era e s a política?
Si se p ro h íb e n la s im p o rta d o n e s , el p re d o in te r io r su b e a P& L o s c o n su m id o re s
q u e a ú n c o m p r a n e l b ie n (e n la ca n tid a d Q ¡) p a g a n m á s y p ie rd e n u n a ca n tid a d d e
e x c e d e n te re p rese n ta d a p o r e l tra p e z o id e A y e l triá n g u lo B. P o r o tra p a rte , d a d o e ste
p r e d o m á s a lto , a lg u n o s c o n s u m id o r e s y a no c o m p r a n e l b ie n , p o r lo q u e se p ro d u c e
u n a p é rd id a a d id o n a l d e e x c e d e n te d e l c o n su m id o r, q u e e s tá re p rese n ta d a p o r el
triá n g u lo C. P o r tan to , la v a r ia d ó n to tal d e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r e s
AEC = - A - B - C
■ F IG U R A 9 .1 4 Un a ra n ce l o un co nting en te
so b re la s im p o rta cio n e s q u e la s elim ina
En un libre m ercado, el precio interior e s igual al
precio mundial So consum o una cantidad total
d o la cual so o frece Q t en el ¡ntortor y e l rosto
s c importa. Eliminando las importaciones, el precio
sube a Pa La ganancia q u e o btien en tos productores
e s e l trapezoide A La pérdida q u e experim entan tos
Im p o rta c ió n ** consumidores e s A + 8 +- C, por lo q u e la perdida
irrecuperable d e eficiencia e s 8 t C.
¿Q u é o c u rre c o n l o s p ro d u c to re s? A h o ra la p r o d u c c ió n e s m a y o r (Q „ e n lu g a r
d e Q ) y s e v e n d e a u n p r e c io m á s a lto (P 0e n lu g a r d e P J . P o r ta n to , e l e x c e d e n te
d e l p ro d u c to r a u m e n ta e n la c u a n tía d e l tr a p e z o id e A:
AEP = A
La v a ria c ió n d e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r e s , d e n u e v o ,
A EP - A
■ F IG U R A 9 .1 5 Un aran cel o un
co nting en te so b re la s im p ortacio nes
(caso general)
C u and o s e red u ce n las im portaciones,
e l p re cio interior s u b e d e P _ a P*.
La red ucción p u ed o lograrse p o r
m ed io d e un co n tin g e n te o d o un
a ra n cel T - P * - Pm. El trap ezo id e
A e s d o nu evo la g an an cia d o los
p ro d u cto res interiores. La p érd id a d e
b s co n su m id o res c s A + 8 + C + D .
Si s e utiliza un a ran cel, e l E sta d o g an a
D, q u e so n b s in g resos g e n e r a d o s
p o r e l a ran cel, p o r b q u e la p érdida
n t e r b r n e ta e s fl + C. S i s e utiliza un
c o n tin g e n te , e l re c tá n g u b D p a sa a
form ar p a rte d e b s b e n e fie b s d e b s
p ro d u cto res e x tra n je ro s y la p érdida
in te rb r n e ta e s 8 + C + D.
EJEMPLO 9.6
I a C O N T IN G E N T E S O B R E E L A Z U C A R
11 L o s p r e c io s y b s c a n tid a d e s p r o c e d e n d e l E c o n o m ic R e s e a rc h S e r v ic e d e l U S D A . P a r a m á s in fo rm a
c ió n , l ó t t f http://www.cra.u3da.gov/Brirfing/Sugar/DaU.htm. I -i» e s tim a c io n e s d e la e la s tic id a d s e b a
s a n en M o rr is E . M o rk r e y D av id G . Tarr, E ffects c f R estric tion s o n U n ited S ta te s Im fv r t s : F ic e C a s e Studies
im d T h e v r y , U . S . F ed era l T r a d e C o m m is s o n S t a f í R e p o r t , ju n io , 1 9 8 1 , y F. M . S c h e r e r ,- T h e U n ite d S u t e s
S u g a r P r o g r a m - , K e n n e d y S ch o o l o f G o v e r n m e n t C a s e S tu d y , H a rv a rd U n iv ersity , 1992. P a r a u n a n á lis is
g en e ra l d e lo s c o n tin g e n te s s o b re e l a z ú c a r y o tro s a s p e c to s d e b p o lític a a g r í c o b d e E sta d o » U n id o s , i ó i -
s e D . C a l e Jo h n s o n , A gricu ltu ra! P o lic y a n d t r a d e . N u e v a Y o rk , N e w Y o rk U n iv e rs ity P r e s s , 1 9 8 5 ; y G a i l L
C ra m e r y C b r e n c e W . Jen »e n . A g ricu ltu ra! E a n o m ic s a n d A g rib u sin ess. N u e v a Y o rk , W ile y , 1985.
336 ■ P A R T E 2 . Los p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
verificar que el trapezoide A es igual a 1.431 millones de Unión Europea eliminó las protecciones de que goza
dólares, el triángulo 8a 477 millones, el Ca 137 millones ba el azúcar europeo, por lo que la región, que era una
y el rectángulo D a 836 millones. En 2010, el coste total exportadora neta de azúcar se convirtió en una impor
para los consumidores fue del orden de 2.900 millones. tadora neta. Entretanto, la demanda de azúcar se ha
¿Cuánto ganaron los productores con esta política? disparado en los países que están industrializándose
El aumento de su excedente está representado por el rápidamente, como la India, Pakistán y China. La pro
trapezoide A (es decir, alrededor de 1.400 millones de ducción de azúcar en estos tres países a menudo es
dólares). Los 836 milbnes del rectángub D fue la ga impredecible: aunque suelen ser exportadores netos,
nancia que obtuvieron los productores extranjeros que b s cambios de las políticas y la inestabilidad meteoro-
consiguieron una gran proporción del contingente, ya bgica a menudo provocan una disminución de la pro
que percibieron un precio más alto por su azúcar. Los ducción, que los obliga a importar azúcar para satisfa
triángulos 8 y C representan una pérdida irrecuperable cer la demanda interior. Además, muchos países, como
de eficiencia de unos 614 millones. Brasil, también utilizan el azúcar para fabricar etanol, lo
El precio mundial del azúcar ha sido volátil en la cual reduce aún más la cantidad disponible como ali
última década. A mediados de la década de 2000, la mento.
Q CA PÍTULO 9 E l análisis d e lo s m ercad o s co m p etitiv o s 337
9 .6 E l e fe c to d e un im p u e sto
o d e una su b ven ció n
¿Q u é o cu rriría co n el p recio d e lo s a rtilu g io s s i e l g o b ie rn o e sta b le c ie ra u n im p u e sto
d e 1 d ó la r p o r c a d a u n o q u e s e v e n d ie ra ? M u c h a s p e rs o n a s re s p o n d e ría n q u e e l p re
d o s u b iría u n d ó la r y q u e a h o ra b s c o n su m id o re s p a g a ría n u n d ó la r m á s p o r a rtilu -
gio q u e s in e l im p u e sto . P e ro e sta re s p u e s ta e s in c o rre cta .
C o n sid e re m o s la s ig u ie n te c u e stió n . E l g o b ie rn o q u ie re e s ta b le c e r u n im p u e sto
sobre la g a s o lin a d e 5 0 c e n ta v o s p o r g a ló n y e s tá c o n sid e ra n d o d o s m é to d o s p ara
re c a u d a rlo . C o n e l m é to d o 1, el p ro p ie ta rio d e c a d a e s ta d ó n d e s e r v id o d e p o s ita
ría e l d in ero p ro c e d e n te d e l im p u e s to (50 c e n ta v o s m u ltip lic a d o s p o r e l n ú m e ro d e
g a b n e s v e n d id o s) e n u n a c a ja c e rra d a , q u e s e en ca rg a ría d e re c o g e r u n a g e n te d e l
E stad o. C o n e l m é to d o 2 , el c o m p ra d o r p a g a ría e l im p u e s to (5 0 c e n ta v o s m u ltip lic a
d o s p o r e l n ú m e ro d e g a lo n e s co m p ra d o s) d ire c ta m e n te a l E stad o . ¿ Q u é m é to d o le
c u e sta m á s a l c o m p ra d o r? M u c h a s p e rso n a s d ir ía n q u e e l 2 , p e ro e s ta re s p u e s ta ta m
b ién e s in c o rre cta .
La ca rg a d e u n im p u e s to (o el b e n e f id o d e u n a s u b v e n d ó n ) re c a e e n p a rte e n el
co n su m id o r y, e n p a rte , e n el p ro d u cto r. P or o tr o la d o , d a lo m ism o q u ié n c o b q u e
d d in e ro e n la c a ja (o e n v íe e l c h e q u e a l E stad o ): l o s m é to d o s 1 y 2 le c u e s ta n a l co n
su m id o r la m is m a ca n tid a d d e d in e ro . C o m o v e re m o s, la p ro p o rció n d e l im p u e sto
que re c a e e n lo s c o n su m id o re s d e p e n d e d e la s fo rm a s d e la s c u rv a s d e o fe rta y d e
d e m a n d a y, e n c o n c r e to , d e la s e la s tid d a d e s r e la tiv a s d e la o fe r ta y d e la d e m a n d a .
Itor lo q u e se refiere a n u e stra p rim e ra p re g u n ta , u n im p u e sto d e 1 d ó la r so b re lo s
a rtilu g io s p ro v o c a ría , e n re a lid a d , u n a s u b id a d e s u p r e c io , p e ro n o rm a lm e n te e n
u n a c u a n tía inferior a u n d ó la r y a v e c e s e n u n a c u a n tía m uy inferior. P ara c o m p te n -
d e r b , u tilic e m o s la s c u rv a s d e o fe rta y d e d e m a n d a p ara v e r có m o resu ltan a fe c ta
d o s b s c o n su m id o re s y lo s p ro d u cto re s c u a n d o s e e sta b le ce u n im p u e s to s o b r e un
p ro d u cto y q u é o cu rre c o n e l p recio y c o n la ca n tid a d .
L O S E F E C T O S D E U N IM P U E S T O E S P E C ÍF IC O P a ra s im p lific a r e l a n á lisis, c o n
sid e ra re m o s u n im p u e s to e s p e c íf ic o , a sa b e r, u n im p u e sto d e u n a d e te rm in a d a c a n ■■ impuesto especifico
tidad d e d in e ro por unidad vendida. E ste im p u e sto s e d ife re n c ia d e u n impuesto ad va- Im puesto d e una determinada
lorem (e s d e d r , p ro p o rcio n a l), c o m o e l im p u e sto s o b r e la s v e n ta s (e l a n á lisis d e u n cuantía por unidad vendida.
im p u e sto ad vaJorem e s m á s o m e n o s e l m ism o y d a l o s m is m o s re su lta d o s c u a lita
tivos). E ntre lo s e je m p b s d e im p u e sto s e sp e c ífic o s s e e n c u e n tra n lo s im p u e sto s s o
bre la g a s o lin a y so b re e l ta b a co .
S u p o n g a m o s q u e e l g o b ie r n o e sta b le ce u n im p u e s to s o b r e l o s a rtilu g io s d e t c e n
ta v o s p o r u n id a d . S u p o n ie n d o q u e to d o e l m u n d o o b e d e c e la ley, e l E sta d o d e b e
re c a u d a r e n e s e c a s o t c e n ta v o s p o r c a d a a rtilu g io v e n d id o . Eso significa que el precio
que paga el comprador debe ser I centaivs superior a l p red o neto que redbe el vendedor. l<a
Figu ra 9 .1 7 m u e stra e sta s e n c illa re la c ió n c o n ta b le y s u s c o n se c u e n c ia s. PQy Q 0re p re
sen ta n e l p r e d o y la ca n tid a d d e m e rca d o antes d e q u e se e s ta b le z c a e l im p u e sto . P
es e l p r e d o q u e p a g a n b s c o m p ra d o re s y P r e s el p r e d o n e to q u e re d b e n lo s v e n
d e d o re s una vez e s t a b le a d o e l im p u e s to . O b s é r v e s e q u e Pt — Pf = I , p o r lo q u e el
g o b ie rn o e s tá feliz.
¿ C ó m o a v e rig u a m o s c u á l se rá la c a n tid a d d e m e r c a d o u n a v e z e s t a b le a d o el
im p u e sto y q u é p a rte d e e ste so p o rta rá n lo s c o n su m id o re s y cu ál lo s v e n d e d o re s ?
R ecu érd ese, e n p rim e r lu g ar, q u e lo q u e le s in te re sa a b s c o m p ra d o re s e s e l p r e d o
q u e d e b e n p a g a r P f. L a c a n tid a d q u e c o m p ra n v ie n e d a d a p o r la c u rv a d e d e m a n d a ;
e s la ca n tid a d d e la c u rv a d e d e m a n d a c o r re s p o n d ie n te a l p r e d o P(. A sim is m o , lo
que in te re sa a lo s v e n d ed o re s e s el p r e d o n e to q u e p e rc ib e n , Pp. D a d o P K la ca n tid a d
que p ro d u c e n y v e n d e n s e o b tie n e a p a r tir d e la c u rv a d e o fe rta . F in a lm e n te , s a b e
m o s q u e la c a n tid a d v e n d id a d e b e s e r ig u a l a la ca n tid a d c o m p ra d a . L a s o lu d ó n co n
siste, p u e s , e n h a lla r la ca n tid a d q u e co rre sp o n d e a u n p recio d e P( e n la c u r v a d e
338 ■ P A R T E 2 . Lo» p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
■ F IG U R A 9 .1 7 Incidencia d e un im p u esto
P , e s e l p re c io (incluido e l im pu esto) q u e pagan
lo s co m p ra d o re s. Pt e s e l p re cio q u e recib en los
v en d e d o re s, una v e ? d e s c o n ta d o e l im pu esto. En
e s t e c a s o , la c a rg a d e l im p u esto s e rep a rte m ás
o m en o s p o r igual e n tr e tos co m p ra d o re s y tos
v en d ed ore s. Los co m p ra d o res p ierd en A + 8 ,
tos v e n d e d o re s p ierd en D + C y e l E stad o rec ib e
A + D e n in g reso s. La p érd id a irrecu p erab le d e
eficien cia e s 8 + C.
d e m a n d a y a u n p re c io d e Pr e n la c u rv a d e o fe r ta , d e ta l m a n e ra q u e l a d ife re n c ia
P( - P r s e a ig u a l a l im p u e s to t. E n la F ig u ra 9 .1 7 , e s ta ca n tid a d e s Q ,.
¿ Q u ié n s o p o rta la c a rg a d e l im p u e sto ? E n la F ig u ra 9 .1 7 , e s ta ca rg a s e rep arte m ás
o m e n o s p o r ig u al en tre lo s c o m p ra d o re s y lo s v e n d ed o re s. El p re c io d e m e r c a d o (el
p re c io q u e p a g a n lo s c o m p ra d o re s ) s u b e e n la m ita d d e la c u a n tía d e l im p u e s to y
el p re c io q u e p e rcib e n lo s v e n d ed o re s b a ja a lre d e d o r d e la m itad d e la c u a n tía d e l
im p u e sto .
C ó m o m u e stra la F ig u ra 9 .1 7 , p ara q u e s e e q u ilib re e l m e rca d o d e b e n sa tis fa c e rs e
c u a tro c o n d icio n es u n a v e z q u e s e e sta b le ce e l im p u e s to :
1. L a ca n tid a d v e n d id a y e l p re c io d e l c o m p ra d o r Pt d e b e n e n c o n tra rs e e n la
cu rv a d e d e m a n d a (y a q u e a tos c o m p ra d o re s so lo le s in te re sa e l p re c io q u e
d e b e n p ag ar).
2. L a ca n tid a d v e n d id a y el p re c io d e l v e n d e d o r P r d e b e n e n c o n tra rs e e n la
c u rv a d e o fe rta (p o rq u e a lo s v e n d e d o re s s o lo le s in te re sa la c a n tid a d d e
d in ero q u e re cib e n u n a v e z d e s c o n ta d o el im p u e sto ).
3. L a c a n tid a d d e m a n d a d a d e b e s e r ig u al a la o fre c id a (Q , e n la fig u ra).
4. L a d ife re n c ia e n tre e l p re c io q u e p a g a e l c o m p ra d o r y el q u e p e rc ib e e l v e n
d e d o r d e b e s e r ig u a l a l im p u e s to /.
Q p m Q " (p ) (9.1a)
Q* - Q W (9.1b)
Q ° - Q s (9.1c)
P, - P , - t (9.1d)
AEC = - A - B
C o m o a h o ra lo s v e n d e d o re s p e r d b e n u n p re d o m á s b a jo , e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r
ex p e rim en ta u n a v a r ia d ó n q u e v ie n e d a d a p o r
AEP = - C - D
(a) <b)
I E JE M P L O 9 .7 UN IM P U E S T O S O B R E LA G A SO LIN A
La id e a d e e s t a b le c e r un e le v a d o im s e im p o rta d ir e c ta m e n te a lg u n a g a
p u e s to s o b r e la g a s o lin a t a n t o p ara solin a). L a curva d e o fe r ta d e g a s o li
re c a u d a r in g r e s o s d e l E s ta d o c o m o na d e p e n d e , p u e s , d e l p r e c io m u n
p a ra re d u c ir el c o n su m o d e p e tró le o d ial d e l p e tr ó le o , d e la o fe r ta interio r
y la d e p e n d e n c ia d e E s ta d o s U n id o s d e p e tró le o y d e l c o s t e d e l re fin o . Los
r e s p e c to a la s im p o rta c io n e s d e cru d o d e ta lle s q u e d a n fu e ra d e l a lc a n c e d e
s e h a an alizad o d u ra n te m u c h o s añ o s. e s t e e je m p lo , p e r o una c ifra razo n ab le
V e a m o s c ó m o a fe c ta d a u n im p u e s to p ara la e la stic id a d d e la o fe rta e s 0 ,4 .
d e 1 ,0 0 d ó la r e s p o r g a ló n al p r e c io y El le c to r d e b e v e rific a r q u e e s t a e la s
al c o n s u m o d e g a so lin a . ticid a d , ju n to c o n e l p r e c io y la c a n ti
R e a liz a m o s e s t e a n á lisis p a rtie n d o d e Para un repaso del método para d a d d e 2 d ó la r e s y 1 0 0 m m g/ a, in d ica la
la situ a ció n e n la q u e s e e n c o n t r a b a el calcular curvas lineales véase el s ig u ie n te cu rv a lin eal d e o fe rta :
m e r c a d o e n 2 0 0 5 - 2 0 1 0 , e n q u e la g a s o Apartado 2.6. Dados los datos
s>bra ol prado y la cantidad, O fe r ta d e g a s o li n a : Q 4 6 0 + 20P
lina se v e n d ía , e n p ro m e d io , a a lre d e d o r
d e 2 d ó la r e s p o r g a ló n y e l c o n s u m o to tal asi com o estimaciones de las E l le c to r ta m b ié n d e b e v e rific a r q u e
elasticidades d e la oferta y de
e ra d e l o rd e n d e 1 0 0 . 0 0 0 m illo n es d e g a b demanda, podemos utilizar e s t a s cu rv as d e d e m a n d a y d e o fe rta im
lo n e s a l a ñ o (m m g/a)is. T am b ié n utilizare i r procedimiento d e dos plican u n p r e c io d e m e r c a d o d e 2 d ó lares
m o s e la s tic id a d e s a m e d io p lazo : e la s tic i pesos para hallar la cantidad y u n a c a n tid a d d e 1 0 0 m m g/ a.
d a d e s q u e s e ap lica ría n a un p e rio d o d e demandada y ofrecida. P o d e m o s u tilizar e s t a s c u rv a s lin e a
e n tr e tr e s y s e is a ñ o s d e s p u é s d e u n a va le s d e d e m a n d a y d e o fe r ta p ara c a lc u
riació n d e l p re c io . lar e l e f e c t o d e u n im p u e s to d e 1 d ó la r
U n a cifra ra z o n a b le p a ra la e la stic id a d a m e d io p lazo p o r g a ló n . P rim ero e x p r e s a m o s la s c u a tro c o n d ic io n e s
d e la d e m a n d a d e g a s o lin a e s - 0 , 5 (v é a s e e l E je m p lo q u e d e b e n cu m p lirse y q u e v ie n e n d a d a s p o r la s e c u a
2 .6 d e l C a p ítu lo 2 , p á g in a 4 2 ). P o d e m o s utilizar e s t a ci c io n e s ( 9 .2 * d ) :
fra d e la e la s tic id a d , ju n to c o n e l p r e c io d e 2 d ó la r e s y la
c a n tid a d d e 1 0 0 m m g/ a p ara c a lcu la r u n a curva lin eal d e Q ° = 1 5 0 - 2 5 Pc (D e m an d a)
d e m a n d a d e g a s o lin a . El le c to r p u e d e v erificar q u e la s i Qs - 6 0 + 20P, (O ferta)
g u ie n te cu rv a d e d e m a n d a s e a ju sta a e s t o s d a to s : q o = q s (L a o fe rta d ebe ser ig u a l a la
■ FIGURA 9 . 2 0 E fecto d e un
im puesto d e 1 d ólar sob re la
gasolina
El precio d e venta al público d e la
gasolina sube d o 2 ,0 0 dólares por
galón a 2 ,4 4 y la cantidad vendida
desciendo d e 100 a 8 9 .0 0 0 millones
do galones al año. Los ingresos
anuales generados por e l impuesto
son (1,00X89) - 8 9 .0 0 0 millones d e
dólares. Los d o s triángulos muestran
la pérdida irrecuperable d e eficiencia
de 5 .5 0 0 millones d e dólares al año.
□ CA PÍTULO 9 E l a n á l i s is d e l o s m e r c a d o s c o m p e t i t i v o s 343
R esu m en
T em as d e rep a so
1 . ¿Q u é sig n ifica ph-dida irrecuperable de eficiencia ? ¿ P o r q u é u n (a) L o s d esp lazam ien to s e n taxi, (b ) la s b e b id a s e n u n res
precio m áxim o su e lo p ro v o ca r una p érd id a irrecu p erab le d e taurante o en u n bar, (c) e l trig o o e l m aíz.
eficien cia? 6, Su p on g a q u e e l g o b iern o q u ie re e le v a r la s ren tas d e lo s a g r i
2 . S u p o n g a q u e l a c u rv a d e o fe rta d e u n b ie n e s c o m p le cu ltores. ¿ P o r q u é lo s p ro g ram as d e m an ten im ien to d e los
ta m e n te in elá stica. Si e l g o b ie rn o e sta b le cie ra u n p recio p re d o s o d e lim ita d ó n d e la su p e rficie cu ltiv ad a cu esta n a
m áxim o in fe rio r a l nivel q u e eq u ilib ra e l m ercad o , ¿ s e regis la s o d e d a d m ás q u e la m e ra en treg a d e d in e ro a lo s agri
traría u n a p érd id a irrecu p erab le d e eficien cia? E xp liq u e su cu ltores?
respuesta. 7. Su p on g a q u e e l g o b iern o q u ie re lim ita r la s im p o rtacion es
3 . ¿ C ó m o p u ed e m e jo r a r e l b ie n e s t a r d e lo s c o n s u m id o d e u n d e term in ad o bien. ¿E s p referib le q u e u tilic e u n co n
r e s c o n u n p re cio m á x im o ? ¿ E n q u é c o n d ic io n e s podría tingente so b re las im p o rta d o n e s o u n aran cel? ¿ P o r q u é?
e m p e o ra r? & La carga d e u n im p u esto se rep a rte e n tre lo s p ro d u cto res
4 . Suponga q u e e l g o b iern o regula e l p re d o d e u n b ie n para y lo s co n su m id ores. ¿E n q u é co n d icio n es pag arán lo s con
que no se a in fe rio ra u n d eterm in ad o nivel m ín im o . ¿E m p eo su m id o res la m a y o r p a rte d e l im p u esto ? ¿ Y lo s p ro d u cto
raría e se p re d o m ín im o e l b ie n e sta r d e lo s co n su m id ores en res? ¿D e q u é d e p e n d e la p ro p o rció n d e u n a su b v e n d ó n qu e
su conjun to? E xplique s u respuesta. beneficia a lo s co n su m id ores?
5 . ¿C óm o s e u tiliza e n la p ráctica la lim itació n d e la p ro d u ed ó n 9. ¿P or q u é p ro v oca u n im p u esto u n a p érd id a irrecu p erab le
p ara e le v a r lo s p r e d o s d e lo s sig u ien tes b ie n e s o se rv id o s ? d e efic ie n cia ? ¿D e q u é d e p e n d e la cu an tía d e e sta pérd id a?
E je rcicio s
b) Suponga q u e en lugar d e un salario mínimo, el gobierno libremente este trigo e n el mercado. ¿Cuánto producen
concede una subvención d e 1 dólar por hora por cada ahora los agricultores? ¿Cuánta ofrece indirectamente
empleado. ¿Cuál será el nivel total d eem pleo ahora? ¿Y d Estado al mercado? ¿Cuál e s e l nuevo predo d e m er
d salario d e equilibrio? cado? ¿Cuánto ganan los agricultores? ¿Beneficia este
programa a los consum idores o los perjudica?
2. Suponga q u e el mercado d e artilugios puede describirse
c) S i el Estado no hubiera devuelto e l trigo a lo s agriculto
por medio d e las ecuadones siguientes:
res, lo habría almacenado o destruido. ¿Salen ganando
I lem anda: P = 10 - Q los contribuyentes con el program a? ¿Qué problem as
Oferta-. P= Q - 4 puede crear este?
d onde P e s el predo en dólares por unidad y Q e s la canti 5. En Estados Unidos, se consumen todos los años alrededor
dad en miles d e unidades. En ese caso, d e 100 m illones d e libras d e gominolas; su precio e s del
orden d e 50 centavos por libra. Sin embargo, los produc
a) ¿Cuáles son el predo y la cantidad d e equilibrio?
tores piensan que su renta e s dem asiado baja y han con-
b) Suponga q u e el gobierno establece u n im puesto d e 1
dólar por unidad para reducir el consumo d e artilugios venddo al gobierno d e que debe mantener los precios. Por
tan to , el gobierno com prará tantas gom inolas com o sea
y aum entar lo s ingresos fiscales. ¿Cuál se rá la nueva
necesario para m antener el precio e n 1 dólar por libra. Sin
cantidad d e equilibrio? ¿Qué predo pagará el com pra
embargo, lo s econom istas d el Estado están preocupados
dor? ¿Qué cantidad p o r unidad redbirá el vendedor?
por las consecuencias d e este program a, ya que no tienen
c) Suponga q u e el gobierno tiene una corazonada sobre
ninguna estimación d e las elasticidades d e la dem anda o
la im portancia d e lo s artilugios para la felicidad del
de la oferta d e gominolas.
público. S e suprime el impuesto y se concede una sub
vención d e 1 dólar por unidad a los productores de a) ¿Podría costar este programa al Estado más d e 50 millo
artilugios. ¿Cuál será la cantidad d e equilibrio? ¿Qué nes d e d ólares al año? ¿En q u é condiciones? ¿Podría
predo pagará el com prador? ¿Qué cantidad por unidad costar menos d e 50 millones? ¿En qué condiciones? Ilus
(incluida la subvendón) recibirá el vendedor? ¿Cuál tre sus respuestas gráficamente.
será el coste total para el Estado? b ) ¿Podría costar este program a a los consum idores (en
excedente d el consumidor perdido) más d e 50 millones
3. l o s arroceros japoneses tienen unos costes d e producción
de d ólares a l año? ¿En qué condiciones? ¿Podría cos-
extraordinariamente altos, debido en parte al elevado coste
tarles menos? ¿En q u é condiciones? U tilice d e nuevo un
d e oportunidad d e la tierra y a la imposibilidad d e aprove
gráfico para m ostrar s u s respuestas.
char las economías de la producdón en gran escala. Analice
ttos medidas que pretenden mantener la producdón arro 6. En el Ejercido 4 d el Capítulo 2 (página 59), examinamos
cera japonesa: (I) la concesión d e una subvendón por libra a el caso d e una fibra vegetal que se comerciaba en un mer
b s agricultores por cada libra d e arroz que produzcan o (2) cado mundial competitivo y que era importada por Estados
un arancel por libra sobre el arroz importado. Ilustre con grá- Unidos a un predo mundial d e 9 dólares la libra. El cuadro
ficosdeoferta yd ed em and ael predo y Li cantidad d e equili adjunto m uestra la oferta y la dem anda interiores d e Esta
brio, la producdón nad o nal d e arroz, los ingresos o el défidt dos Unidos correspondientes a distintos niveles d e predos.
<bl Estado y la pérdida irrecuperable d e eficiencia provocada
p r cada medida. ¿Qué medida preferirá probablemente el O fe rta d e EE.UU. Dem anda d e EE.UU.
P red o
p b ie m o japonés? ¿Y los agricultores japoneses? (millones d e libras) frnillones d e libras)
4. En 1983, la adm inistradón Reagan introdujo e n Estados
3 2 34
Unidos un nuevo programa agrícola llamado program a de
pago e n espede. Para ver cóm o fundonaba, consideremos ó 4 28
e l mercado d el trigo.
9 6 22
a) Suponga que la fundón d e d em anda e s Q ° - 2 8 - 2 P
12 8 16
y La función d e oferta Q * • 4 + 4 P, d onde P e s el pre-
rio del trigo en dólares por bushel y Q e s la cantidad en 15 10 10
m iles d e millones d e bushels. Halle el predo y la canti
18 12 4
dad d e equilibrio d e libre mercado.
b) Suponga ahora q u e e l gobierno desea redudr la oferta de
Responda a las siguientes preguntas sobre el mercado de
trigo u n 25 p o r d en tó con respecto a l equilibrio d e libre
Estados Unidos:
mercado pagando a lo s agricultores para que reduzcan
la su pérfido cultivada. Sin em bargo, el pago n o se efec a) C onfirm e que la curva d e dem anda viene dada por
túa en dólares sino e n trigo; d e a h í el nom bre d el pro Q p *» 40 - 2P y que la curva d e oferta viene dada por
grama. El trigo procede d e la s inmensas reservas del Q , - 2/3P.
Estado resu liantes d e los programas anteriores d e m an b ) Confirm e q u e s i no hubiera restried ones com erdales,
tenimiento d e los predos. La cantidad d e trigo pagada Estados Unidos importaría 16 millones d e libras.
es igual a la que se podría haber recolectado en la tierra c) S i E stad o s U nid os im p o n e un aran cel d e 3 d ó la
q u e no se ha cultivado. Los agricultores pueden vender res por libra, ¿cu áles serán su precio y su nivel de
□ CA PÍTULO 9 E l análisis d e lo s m e rca d o s co m p etitiv o s 345
importaciones? ¿Cuántos ingresos obtendrá el Estado La elasticid ad -p recio d e la o ferta d e l licor e s 4,0 y la ela sti-
con el arancel? ¿Cuál e s la magnitud d e la pérdida irre d d a d -p re d o d e la d em an d a e s - 0 ,2 . La elasticid ad precio-
cuperable d e eficiencia? cru zad a d e la d em a n d a d o cerveza con resp ecto a l p recio
d ) Si Estados Unidos no tiene ningún arancel, pero esta del lico r e s 0 , 1.
blece un con tin gente sobre la s im portacion es d e 8
a) Si s e esta b lece e l nu evo im p u esto , ¿q u ién so p o rta rá el
millones d e libras, ¿cuál será el precio interior d e Esta
aum ento d e la carga? ¿L o s oferen tes d e licor o lo s co n
dos Unidos? ¿Cuál e s el coste d e este contingente para
su m id ores? ¿P or q u é?
los coasum idores estadounidenses d e fibra? ¿Cuál e s la
b ) ¿C óm o a fectará e l n u ev o im p u esto a l m ercad o d e cer
ganancia para Ir» productores estadounidenses?
veza, su p o n ien d o q u e la o ferta d e cerveza e s in fin ita
7. Estados U nidos im porta actu alm en te todo su café. La m ente elástica?
dem anda anual d e café por parte d e los consum idores
10. E n e l E jem p lo 9.1 (p á g in a 316), h e m o s calcu lad o las g an an
estad oun id enses vien e dada por la curva d e demanda
cias y las p é rd id a s p ro v o ca d a s p o r e l co n tro l d e lo s p re
Q = 250 - 10P , donde Q e s la cantidad (en m illones de
cio s d e l g a s n a tu ral y h e m o s o b serv a d o q u e s e p ro d u cía
libras) y P e s el precio d e mercado por libra d e café. Los
una p érd id a irrecu p erab le d e eficien cia d e 5.680 m i Dones
productores m undiales pueden cosechar y env iar café a
d e dólares. E ste cálculo s e b asa e n u n p recio d e l p etró leo
los distribuidores estadounidenses con u n coste marginal
d e 5 0 d ó la re s e l barril.
( - medio) constante d e 8 dólares por libra. Los distribuido
res estadounidenses pu ed en distribuir a su vez el café a un a) Si e l p re c io d e l p etró leo fu era d e 6 0 d ó la re s e l barril,
precio constante d e 2 dólares por libra. El mercado d e café ¿cu á l se ría e l p re cio d e l g a s d e lib re m e rca d o ? ¿C u á l
de Estados Unidos e s com petitivo. El Congreso está consi sería la p érdida irrecu p erab le d e eficien cia si e l p recio
derando la posibilidad d e establecer un arancel sobre las m áxim o p erm itid o d e l g a s n a tu ral fu era d e 3 ,0 0 d ólares
importaciones d e café d e 2 dólares por libra. por cada m il p ie s cú bicos?
b ) ^ u é p re cio del p etró leo g e n e ra ría u n p re c io d e l gas
al Si no hay ningún arancel, ¿cu ánto pagan los co n su
natural d e libre m ercad o d e 3 d ó lares?
m idores por una libra d e café? ¿C u ál e s la cantidad
demandada? 11. E l Ejem plo 9 .6 (p á g in a 335) d e scrib e lo s e fe c to s d e l contin
b) S i se establece el arancel, ¿cuánto pagan los consumido g e n te so b re e l azúcar. E n 2011, la s im p o rta cio n e s s e lim i
res por u n a libra d e café? ¿Cuál e s la cantidad dem an taron a 6 .9 0 0 m iü on es d e lib ras, lo q u e elevó e l p recio d e
dada? E sta d o s U n id o s a 36 cen tav o s p o r lib ra. S u p o n g a q u e las
c) Calcule la pérdida d e excedente d el consumidor. im p o rta cio n e s h u bieran au m en tad o a 10.000 m iU ones d e
d| Calcule los ingresos fiscales recaudados por el Estado, libras.
e l ¿Genera el arancel una ganancia neta a la sociedad en
a) ¿C u á l s e r ía e l n u e v o p re cio in te r io r en E sta d o s U n i
su conjunto o una pérdida neta?
dos?
8. Un m etal se comercia en un mercado mundial sum am ente b) ¿C u án to gan arían lo s co n su m id o res y cu á n to perderían
com petitivo a un precio m undial d e 9 dólares por onza. lo s pro d u ctores nacionales?
A este precio, Estados Unidos puede im portar una canti c) ¿C u á l se ría e l efecto p ro d u cid o e n la p érdida irrecu p e
dad ilimitada. L a oferta d e este metal procedente d e las rable d e eficien cia y en lo s p ro d u cto res extran jeros?
m inas y fundiciones estadounidenses puede representarse
1 2. L as cu rv a s d e o ferta y d e d em a n d a nacio nales d e g o m in o -
por medio d e la ecuación Q' = 2/ 3P, d onde Q %e s e l nivel
la s so n la s siguientes:
de producción d e Estados Unidos en mi llones d e onzas y P
e s el precio interior. La dem anda d e m etal en Estados Uni Oferta: P = 50 + Q
d o s e s Q" = 40 —21', donde Q” es la dem anda interior en D emanda: P = 2 0 0 - 2Q
millones d e onzas.
d o n d e P e s e l p recio en ce n ta v o s p o r lib ra y Q e s la can
En los últim os años, la industria estadounidense ha
tid ad e n m illo n e s d e lib r a s . N o s e n c o n tr a m o s en un
estado protegida con un arancel d e 9 dólares por onza. Pre
p e q u e ñ o p a ís en e l m e rca d o m u n d ia l d e g o m in o la s , en
sionado por otros gobiernos extranjeros, Estadus Unidos pla
el q u e e l p re cio actual (a l q u e n o a fectará n in g u n a d e las
nea reducir este arancel a cero. Amenazada por e>te cambio,
m ed id as q u e tom em o s) e s d e 6 0 c e n ta v o s la lib ra. E l C o n
la industria estadounidense está tratando d e que se firme un
g reso e stá co n sid e ra n d o la p o sib ilid a d d e e sta b le ce r un
acuerdo de restricción voluntaria que limite las importacio
ara n cel d e 4 0 cen tav o s p o r libra. H a lle e l p re cio in terio r d e
nes d e Estados Unidos a 8 millones d e onzas al año.
la s g o m in o la s co rresp o n d ien te a l aran cel. C a lcu le tam bién
a) Con un arancel d e 9 dólares, ¿cuál era el precio interior la g an an cia o la p é rd id a en d ó la re s d e lo s co n su m id ores
del m etal en Estados Unidos? n acio n ales, lo s p ro d u cto re s n a c io n a le s y lo s in g resos del
b) S i Estados Unidos elim ina el arancel y se aprueba un E stad o g en erad o s p o r e l aran cel.
acuerdo d e restricción voluntaria, ¿cuál será el precio 1 3. A c tu a lm e n te , en E s ta d o s U n id o s la s c o tiz a c io n e s a la
interior estadounidense d el metal? S e g u rid a d S o c ia l s e re p a rte n a p a rte s ig u a le s e n tr e lo s
9. Entre las propuestas fiscales que considera periódicamente e m p r e s a r io s y lo s tra b a ja d o re s . Los p rim e ro s d e b e n
el Congreso se encuentra un impuesto adicional sobre los p a g a r a l E sta d o u n im p u e s to d e 6 ,2 p o r c ie n to d e lo s
licores destilados. El impuesto no se aplicaría a la cerveza. sa la rio s q u e p ag an y lo s tra b a ja d o re s d e b e n p a g a r e l 6,2
346 ■ P A R T E 2 . Lo* p ro d u cto re s, lo s co n su m id o res y lo s m e rca d o s co m p etitivo s
por ciento d e los salarios que perciben. Supongam os que con u n im puesto sobre la gasolina d e 50 centavos por
s e m odificara el im puesto, d e tal m anera q u e lo s em pre- galón.
a r i o s pagaran e l 12,4 por cien to y lo s trabajad ores no 15. E n 2011, los estadounidenses fum aron 16.000 millones de
pagaran nada. ¿M ejo raría en to n ces el bien estar d e los paquetes d e cigarrillos. Pagaron u n predo m edio d e 5,00
trabajad ores? dólares por paquete.
14 . Usted sabe q u e si se establece un im puesto sobre un deter a) Dado que la elastiadad d e la oferta e s 0,5 y la elastici
minado producto, su carga se reparte entre lo s producto dad d e la dem anda e s - 0 ,4 , halle las curvas lineales de
res y los consumidores. Tam bién sabe q u e la demanda de demanda y d e oferta d e dgarrillos.
autom óviles se caracteriza por u n proceso d e aju ste de b ) Los d garrillos están sujetos a u n impuesto federal, que
las existencias. Su p on ga que se establece d e repente un era d e alrededor d e 1,00 d ó lar por paquete en 2011.
impuesto especial d e un 2 0 por ciento sobre las ventas ¿Cóm o afecta este im puesto al precio y a la cantidad
d e autom óviles. ¿Aum entará la parte d el im puesto que que equilibran el mercado?
pagan lo s consum idores, dism inuirá o s e mantendrá esta c) ¿Qué parte d el impuesto federal pagarán los consumi-
blo? Explique brevem ente su respuesta. Repita e l ejercicio dores? ¿Y los productores?
Tercera parte
Estructura del mercado
y estrategia com petitiva
En lo s C a p ítu lo s 1 0 y 1 1 , e x a m in a m o s e l p o d e r d e m e r c a d o : la
c a p a c id a d d e l v e n d e d o r o d e l c o m p ra d o r p ara influir e n e l p re
d o . V e re m o s c ó m o s u rg e e l p o d e r d e m e r c a d o , c ó m o varía d e
u n as e m p r e s a s a o tra s, c ó m o a f e c t a al b ie n e s ta r d e lo s c o n su
m id o re s y d e lo s p ro d u c to re s y c ó m o p u e d e s e r lim itad o p o r e l
E s ta d o . T a m b ié n v e re m o s q u e la s e m p r e s a s p u e d e n c o n c e b ir
e s tr a te g ia s p a ra fijar lo s p re c io s y h a c e r p u b licid a d c o n e l fin d e
a p ro v e c h a r al m á x im o su p o d e r d e m e rc a d o .
E n lo s C a p ítu lo s 1 2 y 1 3 , n o s o c u p a m o s d e lo s m e r c a d o s e n
los q u e el n ú m e ro d e e m p r e s a s e s lim itad o . E xam in am o s to d a
u n a v a ried a d d e m e r c a d o s d e e s e tip o , q u e v a n d e s d e la c o m
p e t e n c i a m o n o p o l í s t i c a , e n la q u e m u c h a s e m p r e s a s v e n d en
p ro d u c to s d ife re n c ia d o s , h a s ta lo s c á r t e l e s , e n lo s q u e un g ru p o
d e e m p r e s a s c o o r d in a s u s d e c is io n e s y a c tú a c o m o u n m o n o p o
lista. N o s o c u p a m o s e s p e c ia lm e n te d e lo s m e r c a d o s e n lo s q u e
s o lo hay u n a s c u a n ta s e m p r e s a s . E n e s t o s c a s o s , c a d a u n a d e b e
id e a r su e s tr a te g ia d e p re c io s , d e p ro d u c c ió n y d e in v ersió n , t e
Capítulos
n ie n d o p r e s e n t e a l m ism o tie m p o c ó m o re a c c io n a rá n p r o b a b le
1 0 El p o d e r d e m e rca d o : el
m e n te s u s c o m p e tid o ra s . D e sa rro lla m o s y a p lic a m o s lo s princi
m o n o p o lio y e l m o n op so n io 349
p io s d e la te o ría d e lo s ju e g o s p ara an alizar e s a s e s tr a te g ia s .
E n e l C a p ítu lo 1 4 , m o stra m o s c ó m o fu n cio n a n lo s m e rc a d o s
1 1 L a fijación d e lo s p r e d o s con
d e fa c to r e s , c o m o e l t r a b a jo y la s m a te ria s p rim as. E xam in am o s
p o d e r d e m e rca d o 391
la s d e c is io n e s d e fa c to r e s d e la e m p r e s a y v e m o s q u e d e p e n
d e n d e la estru ctu ra d e l m e r c a d o d e fa c to r e s . E n e l C a p ítu lo 15,
1 2 L a c o m p e te n d a m o n o p o lística
c e n tra m o s la a te n c ió n e n la s d e c is io n e s d e in v ersió n d e c a p ita l.
y e l o lig o p o lio 443
V e m o s c ó m o p u e d e v alo rar la e m p r e s a l o s b e n e fic io s q u e e s
p e r a q u e g e n e r e u n a in v ersió n e n e l fu tu ro y c o m p a r a r e s t e va-
1 3 L a te o r ía d e lo s ju e g o s y la
lor c o n e l c o s te d e la in v ersión p ara a v e rig u a r si m e r e c e o n o la
e stra te g ia com p etitiv a 479
p e n a realizaría. T a m b ié n a p lic a m o s e s t a id e a a la s d e c is io n e s d e
los ind iv id u os d e c o m p ra r u n au to m ó v il o un e le c tr o d o m é s tic o
o d e inv ertir e n e d u c a c ió n . 1 4 L o s m e rca d o s d e fa c to r e s 5 21
E v e n d ed o re s y d e c o m p ra d o re s d e u n b ie n g aran tiza q u e n in
g u n o d e e llo s p u e d e in flu ir e n su p re c io . E s te e s d e te rm in a d o
p or la s fu e rz a s d e l m e rca d o d e la o fe rta y d e la d e m a n d a . C a d a e m
p re sa c o n sid e ra d a d o e l p recio d e m e rca d o c u a n d o d e c id e la c a n ti
d a d q u e v a a p ro d u c ir y v e n d e r y lo s c o n su m id o re s ta m b ié n lo c o n
s id e ra n d a d o c u a n d o d e c id e n la c a n tid a d q u e v a n a co m p rar.
El m on op o lio y e l monopsonio, q u e c o n s titu y e n el te m a d e q u e se
o cu p a e s te c a p itu lo , s o n l o s e x tre m o s o p u e s to s d e la c o m p e te n c ia
p e rfe cta. U n m o n o p o lio e s u n m ercad o e n e l q u e so lo h a y u n v e n
d ed or, p e r o m u c h o s c o m p ra d o re s. U n m o n o p s o n io e s ju sta m e n te lo
c o n tra rio , e s d e d r , u n m e r c a d o q u e tien e m u ch o s v e n d e d o re s , p ero E sq u e m a d e l ca p ítu lo 1
so lo u n co m p rad o r. E l m o n o p o lio y e l m o n o p so n io e s tá n e stre c h a
10.1 El m on op olb 350
m en te re la c io n a d o s e n tre s í y e sa e s la ra z ó n p o r la q u e n o s o c u p a
10.2 El poder d e monopolio 361
m o s d e e llo s e n e l m ism o c a p ítu lo .
En p rim e r lu g ar, a n a liz a m o s la c o n d u cta d e l m o n o p o lista . C o m o 10.3 Las fuentes d e poder d e monopolio 367
el m o n o p o lista e s la ú n ic a e m p re sa q u e p ro d u c e u n p ro d u c to , la c u r 10.4 Los c o ste s sociales d e l p o d er d e
v a d e d e m a n d a a la q u e s e e n fre n ta e s la c u rv a d e d e m a n d a d e l m er m on op olb 369
cad o . E sta re la cio n a el p re c io q u e c o b ra y la ca n tid a d q u e o fre c e en 10.5 El m onop sonb 374
v en ta. V e re m o s q u e u n m o n o p o lis ta p u ed e b e n e fic ia rs e d e s u co n 10.6 El poder d e m onop sonb 378
tro l d e l p re c io y q u e e l p recio y la ca n tid a d q u e m a x im iz a n l o s b e n e 10.7 La imitación d el poder d e mercado:
fic io s so n d ife re n te s a lo s d e u n m e rca d o c o m p e titiv o . la legislación antim onopolb 382
E n g e n e r a l, la c a n tid a d d e l m o n o p o lis ta e s m e n o r y su p r e c io e s
m á s a lto q u e la ca n tid a d y e l p recio c o m p e titiv o s, lo c u a l im p o n e un Lista d e e je m p lo s
co ste a la so c ie d a d , y a q u e e s m e n o r e l n ú m e ro d e c o n su m id o re s q u e
c o m p ra n el p ro d u c to y lo s q u e lo c o m p r a n p a g a n m á s p o r éL E sa e s 10.1 Astra-Merck fija el p re c b d e
la razó n p o r la q u e la s le y e s a n tim o n o p o lio p ro h íb e n a la s e m p re PrÜosec 356
s a s m o n o p o liz a r la m a y o ría d e lo s m e rca d o s. V erem o s q u e cu a n d o 10.2 Las elasticidades d e la demanda
las e c o n o m ía s d e e sca la h a c e n q u e el m o n o p o lio s e a d e s e a b le — es d e bebid as refrescantes 362
ei c a s o , p o r e je m p lo , d e las c o m p a ñ ía s lo c a le s d e e n e rg ía e lé c tric a — 10.3 l a fijación d el p re c b basada en
b s g o b ie rn o s p u e d e n a u m e n ta r la e fic ie n cia re g u la n d o e l p recio d e l un margen sobre b s costes: d esd e
m o n o p o lista . b s superm ercados hasta b s
E l m on op o lio p u r o e s u n c a s o ra r o , p ero e n m u ch o s m e rc a d o s so lo p an tab n cs vaqueros d e diseño 365
h a y u n a s p o c a s e m p r e sa s q u e c o m p ite n e n tre s í. E n e s o s m e rc a d o s, 10.4 La fijación d el p re c b d e b s videos 365
la s in te ra c cio n e s e n tre la s e m p r e sa s p u e d e n s e r c o m p le ja s y a m e 10.5 El poder d e m o n op so n b en la
n u d o im p lic a n d ecisio n es estra tég ic a s , te m a d e l q u e n o s o c u p a m o s en industria manufacturera d e
b s C a p ítu lo s 12 y 13. E n to d o c a s o , la s e m p r e sa s p u e d e n in flu ir en Estados Unidos 381
el p r e c io y o b s e r v a r q u e l e s r e s u lta re n ta b le c o b r a r u n p r e c io s u 10.6 Una llamada te b fó n ica so b re b s
p e rio r a l c o s te m a rg in a l. E sta s e m p r e s a s tie n e n p o d er d e m on opolio. p re cb s 385
A n a liz a m o s lo s d e te r m in a n te s d e l p o d e r d e m o n o p o lio , s u m e d i 10.7 Vaya directam ente a la cárcel sin
c ió n y s u s c o n se c u e n c ia s p ara la fija ció n d e lo s p recio s. pasar por la casilla d e salida 386
A c o n tin u a c ió n , p a s a m o s a a n a liz a r e l m o n o p so n io . E l m o n o p - 10.8 E stad os Unidos y la Unbn
s o n is ta , a d ife re n c ia d e l c o m p ra d o r c o m p e titiv o , p a g a u n p recio Europea contra Microsoft 386
q u e d e p e n d e d e la can tid ad q u e c o m p ra . S u p ro b le m a e s e le g ir la
350 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
10.1 El m o n o p o lio
El m o n o p o lista , c o m o ú n ico p ro d u c to r d e u n p ro d u c to , s e e n c u e n tra e n u n a p o sició n
ú n ica. S i d e c id e s u b ir e l p recio d e l p r o d u c to , n o tien e q u e p re o c u p a rse d e la p o sib i
lidad d e q u e lo s c o m p e tid o re s c o b re n u n p recio m á s b a jo y c a p tu re n a s í u n a c u o ta
m a y o r d e l m e r c a d o a s u c o s ta . E l m o n o p o lista e s e l m e r c a d o y c o n tro la a b s o lu ta m e n
te la c a n tid a d d e p ro d u c c ió n q u e p o n e e n v en ta.
P ero e so no s ig n ific a q u e p u ed a c o b ra r e l p re c io q u e q u ie ra , a l m e n o s no s i s u o b
je tiv o e s m a x im iz a r l o s b e n e ficio s. U n e je m p lo e s e s te lib ro d e te x to . P e a rso n P ren tice
H a ll, Inc. p o s e e b s d e r e c h o s y, p o r tan to, e s u n p ro d u c to r m o n o p o lfe tico d e e ste l i
bro . ¿ P o r q u é n o v e n d e , p u e s , a 5 0 0 d ó la r e s c a d a e je m p la r? P o rq u e lo c o m p ra r ía n p o
c a s p e r s o n a s y la e d ito ria l o b te n d ría m u ch o s m e n o s b en eficio s.
P a ra m a x im iz a r lo s b e n e fic io s, el m o n o p o lis ta d e b e a v e rig u a r p rim e ro s u s c o s
te s y la s c a ra cte rística s d e la d e m a n d a d el m ercad o . C o n o c e r la d e m a n d a y e l co ste
es fu n d a m e n ta l p ara q u e la e m p re sa to m e d e c is io n e s e c o n ó m ic a s . D a d a e sta in fo r
m a c ió n , d e b e d e c id ir e n to n ce s la ca n tid a d q u e v a a p ro d u c ir y v e n d er. El p re c io q u e
cob ra p o r u n id a d s e d e r iv a d ir e c ta m e n te d e la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rca d o . E n
o tr a s p a la b ra s, e l m o n o p o lista p u e d e d e te r m in a r e l p re c io , y la ca n tid a d q u e v e n d e
rá a e se p re c io s e d e riv a d e la c u r v a d e d e m a n d a d e l m e rca d o .
E l in g re so m e d io y e l in g re s o m a rg in a l
■ ■ in g r e s o m a r g in a l
Criación dol ingreso E l in g re so m ed io d e l m o n o p o lista — e l p re c io q u e p e rc ib e p o r u n id a d v e n d id a — n o e s
provocada por un aumento de m á s q u e la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rca d o . P a ra e le g ir e l n iv e l d e p ro d u c c ió n m a x i-
b producción e n una unidad. m iz a d o r d e lo s b e n e fid o s , e l m o n o p o lis ta ta m b ié n n ecesita c o n o c e r s u in g r e s o m ar
g in a l: la v a r ia d ó n q u e e x p e rim e n ta e l in g re so cu a n d o el n iv e l d e p r o d u e d ó n v aría
e n u n a u n id a d . P a ra v e r la re la d ó n e n tre e l in g re so to ta l, e l in g re so m e d io y e l in
En el Apartado 8.3, explicamos
q je el ingreso marginal e s una g re so m a r g in a l, c o n sid e re m o s e l caso d e u n a e m p r e s a q u e s e e n fre n ta a la s ig u ie n
mecida de cuánto aumenta el te c u rv a d e d e m a n d a :
hgreso cuando se produce una P = 6 - Q
unidad más.
1 L o * t r i b u n a l » u t i l i z a n e l t é r m in o - p o d e r d e m o n o p o l i o ., p a r a i n d i c a r u n g r a d o d e p o d e r d e m e r c a d o
s i g n i f ic a t i v o y s o s t e n i b l e s u f i c i e n t e p a r a j u s t i f i c a r u n a i n s p e c c i ó n e s p e c i a l d e a c u e r d o c o n l a le g i s l a c i ó n
a n t i m o n o p o l io . S i n e m b a r g o , p o r r a z o n e s p e d a g ó g i c a * e n e s t e lib r o u t i l i z a m o s e l t é r m i n o - p o d e r d e m o
n o p o lio - p a r a r e fe r im o s a l p o d e r d e m e r c a d o d e lo s v e n d e d o re s , in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e s e a o no
s i g n ific a t iv o .
D CA PÍTULO 1 0 El p o d e r d e m e rca d o : e l m on op o lio y e l m o n o p so n io 351
L a d e c is ió n d e p ro d u c c ió n d e l m o n o p o lis ta
¿ Q u é c a n tid a d d e b e p r o d u d r e l m o n o p o lis ta ? E n e l C a p ítu lo 8 , v im o s q u e p ara
m a x im iz a r lo s b e n e fid o s , u n a e m p r e s a d e b e f ija r u n n iv e l d e p r o d u e d ó n ta l q u e el
in g re so m a rg in a l sea ig u a l a l c o s te m a r g in a l. E sta e s la s o lu d ó n d e l p ro b le m a d e l
m o n o p o lista . E n la F ig u r a 10.2, la c u r v a d e d e m a n d a d e l m e rc a d o , D , e s la cu rv a
d e in g re so m e d io d el m o n o p o lista . E s p e d fic a el p r e d o p o r u n id a d q u e p e r d b e e ste
e n fu n d ó n d e s u n iv e l d e p r o d u e d ó n . T a m b ié n s e m u e s tra la c u rv a d e in g r e s o m a r En e l Apañado 7.1, explicamos
g in a l, IM , c o r re s p o n d ie n te y la s c u rv a s d e c o s te m e d io y d e c o s te m a r g in a l, C M e y q je ol coste marginal e s la
C M . E l in g r e s o m a rg in a l y e l c o s te m a rg in a l s o n ig u a le s e n e l n iv e l d e p ro d u e d ó n variación que experimenta
d coste variable cuando se
Q *. A p a rtir d e la c u r v a d e d e m a n d a , h a lla m o s e n to n c e s el p r e d o P ’ q u e c o r r e s p o n produce una unidad más.
d e a e s ta ca n tid a d Q *.
1 S i * e r r p t n m U U c u r v a d e d e m a n d a d e t a l fo r m a q u e r l p r e c i o s e a u n a f u n c i ó n d e l a c a n t i d a d ,
P = a — á Q , e l in g r e s o to t a l v i e n e d a d o p o r PQ = «Q — bQ*. E l i n g r e s o m a r g i n a l ( u t il i z a n d o e l c á l c u l o ) e s
J(PQ )/dQ - a - 2 bQ. E n e s t e e je m p l o , la d e m a n d a e » P = 6 - Q y e l in g r e s o m a r g i n a l e» IM = 6 - 2Q
(e s t o s o lo e s v á l i d o c u a n d o s e t r a t a d e p e q u e ñ a s v a r i a c i o n e s d e Q y , p o r t a n to , n o c o i n d d e e x a c t a m e n t e
t o n lo » d a t o » d e l C u a d r o 1 0 .1 ),
352 ■ PARTE 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
C u a n d o se e le v a Q a p a r tir d e c e r o , lo s b e n e fid o s a u m e n ta n h a s ta q u e a lc a n z a n
u n m á x im o y a c o n tin u a d ó n c o m ie n z a n a d ism in u ir. P o r ta n to , e l n iv e l d e p ro d u e
d ó n , Q , q u e m a x im iz a lo s b e n e fid o s e s tal q u e lo s b e n e fic io s a d id o n a le s g e n e r a d o s
p o r u n p e q u e ñ o a u m e n to d e Q 9on s im p le m e n te c e ro ( « d e d r , A nV A Q = 0). E n e se
caso,
A tt/ A Q = A//AQ -A C / A Q = 0
P ero A//AQ e s e l in g r e s o m a rg in a l y A C / A Q e s e l c o s te m a r g in a l, p o r lo q u e la
c o n d id ó n d e m a x im iz a d ó n d e lo s b e n e fid o s e s IM - C M = 0, o s e a , IM = C M .
Ejemplo
Para c o m p re n d e r m e jo r e s te re s u lta d o , v e a m o s u n e je m p lo . S u p o n g a m o s q u e e l c o s
te d e p ro d u e d ó n e s
C (Q ) - 5 0 + Q 2
E n o t r a s p a la b r a s , h a y u n c o s te fijo d e 5 0 d ó la r e s y e l c o s te v a ria b le e s Q 2.
S u p o n g a m o s q u e la d e m a n d a v ie n e d a d a p o r
P (Q ) = 4 0 - Q
Ig u alan d o e l in g re so m a rg in a l y el c o s te m a rg in a l, p o d e m o s v e r ific a r q u e lo s b e
n e fid o s s e m a x im iz a n c u a n d o Q = 10, n iv e l d e p ro d u e d ó n q u e c o r re s p o n d e a un
p recio d e 3 0 d ó la re s ’ .
La F ig u ra 1 0 .3 (a ) re p rese n ta e l c o s te , el in g re so y lo s b e n e fid o s . C u a n d o la e m p re
sa p ro d u c e p o c o o n a d a , l o s b e n e fid o s s o n n e g a tiv o s d e b id o a l c o s te fijo . E sto s a u
m e n ta n c u a n d o s e in c re m e n ta Q , h a s ta a lc a n z a r u n m á x im o d e 150 d ó la r e s cu a n d o
Q * = 10 y a c o n tin u a d ó n d ism in u y e n a m e d id a q u e s ig u e in c re m e n tá n d o s e Q . E n el
p u n to d e m á x im o b e n e fid o , la s p e n d ie n te s d e la s c u rv a s d e in g re so y d e c o s te s o n
las m is m a s (o b sé rv e s e q u e la s b'neas ta n g e n te s n ' y c d so n p a ra le la s). L a p e n d ie n
te d e la c u rv a d e in g r e s o e s A//AQ, o sea , e l in g re so m arg in al, y la p e n d ien te d e la
1 O b s é rv e s e q u e e l co ate m e d ío e s C ( Q ) / Q — 5 0 / Q + Q y e l c o a te m a rg in a l n A C / A Q — 2 Q .E 1 in g re so e s
/(Q) = P(Q >Q ■ 4 0 Q - Q J, p o r lo q u e e l in g re so m a rg in a l e s IM = A//AQ = 4 0 - 2 Q . Ig u a la n d o e l in g re -
ao m a rg in a l y e l c o a te m a rg in a l, le n e m o » q u e 4 0 - 2 Q — 2 Q , o s e a , Q — 10.
354 ■ PA RTE 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
(«) Cantidad
c u rv a d e c o s te e s A C / A Q ,o s e a , e l co ste m a rg in a l. C o m o l o s b e n e fic io s s e m a x im iz a n
c u a n d o e l in g re so m a rg in a l e s ig u a l a l c o s te m a rg in a l, la s p e n d ie n te s s o n ig u ale s.
L a F ig u r a 10.3(b) m u e stra la s c u rv a s d e in g r e s o m e d io y m a rg in a l c o rre sp o n d ie n
t e s y la s c u rv a s d e c o s te m e d io y m a rg in a l. E l in g re so m a rg in a l y e l co ste m a rg in a l se
c o r ta n e n Q * = 10. E n e sta c a n tid a d , e l c o s te m e d io e s d e 15 d ó la r e s p o r u n id a d y el
p re d o d e 3 0 d ó la r e s p o r u n id a d , p o r lo q u e el b e n e fid o m e d io e s 3 0 $ - 15 $ = 15 S
p o r u n id a d . C o m o s e v e n d en 1 0 u n id a d e s, lo s b e n e fic io s s o n (1 0 )(1 5 $ ) = 150 S , q u e
e s e l á re a d e l re ctá n g u lo so m b re a d o .
A l = A (PQ )
IM
AQ AQ
O b sé rv e se q u e e l in g r e s o a d ic io n a l g e n e r a d o p o r u n a u n id a d m á s d e p ro d u cció n ,
A fP Q ) /A Q , tie n e d o s c o m p o n e n te s:
1 . L a p ro d u cció n d e u n a u n id a d m á s y s u v e n ta a l p re c io P g e n era u n in g re so d e
(1 )(P ) = P
2 . P ero c o m o la em p resa s e e n fre n ta a u n a c u rv a d e d e m a n d a d e p e n d ie n te n e
g a tiv a , la p ro d u c c ió n y la v e n ta d e e s ta u n id a d ad icio n a l p ro v o c a u n p e q u e ñ o
d e s c e n so d e l p r e c io AP/ A Q .q u e re d u c e el in g re so g e n e r a d o p o r to d a s la s u n i
d a d e s v e n d id a s (e s d ecir, u n a v a ria c ió n d e l in g r e s o Q [A P/A Q ]).
En lo» Apartado» 2 4 y 4.3,
P o r ta n to . ¡maleamos la elasticidad d e la
demanda.
L a e x p r e s ió n d e la d e re ch a se o b tie n e to m a n d o e l té rm in o Q (A P / A Q ) y m u lti
p lic á n d o lo y d iv id ié n d o lo p o r P . R e c u é rd e se q u e la e la stic id a d d e la d e m a n d a e s
“ (P / Q M A Q / A P ) P o r ta n to , (Q / P )(A P / A Q ) e s la in v e rsa d e la e la sticid a d d e la
d e m a n d a , 1/E rf, e v a lu a d a e n el n iv e l d e p ro d u c c ió n q u e m a x im iz a lo s b e n e fic io s, e
IM - P + P (\ /E d)
A h o ra b ie n , c o m o e l o b je tiv o d e la e m p r e s a e s m a x im iz a r lo s b e n e fic io s, p o d e m o s
ig u a la r e l in g re so m a rg in a l y e l co ste m arg in al:
P + P ( l/ E ¿ ) = C M
R e o rd en an d o e s ta e c u a c ió n , te n e m o s q u e
P -C M 1
( 10.1)
P Z,
CM
P= ( 1 0 .2 )
l+ d / E j)
‘ R e c u é r d e s e q u e o U « i l a c i ó n d e l m a r g e n i r c u m p l e e n e l p u n t o d e m á x i m o b e n e f ic io . S i t a n t o l a e l a s t i
c id a d d e l a d e m a n d a c o m o e l e o s l e m a r g i n a l v a r í a n c o n s i d e r a b l e m e n t e e n e l i n t e r v a l o d e n i v e l e s d e p r o
d u c c ió n e x a m i n a d o s , e s p o s i b l e q u e t e n g a m o s q u e c o n o c e r l a s c u r v a s c o m p l e t a * d e d e m a n d a y d e c o s
t e m a r g in a l p a r a a v e r i g u a r e l n i v e l ó p t i m o d e p r o d u c c i ó n . P o r o t r a p a i t e , o t a e c u a c i ó n p u e d e u t i l i z a r s e
p a r a a v e r i g u a r sá u n n iv e l d e p r o d u c c i ó n y u n p r e c i o d e t e r m i n a d o s s o n ó p t im o » .
356 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
P o r e je m p lo , si la e la sticid a d d e la d e m a n d a e s - 4 y e l c o s te m a rg in a l e s d e 9 d ó la
res p o r u n id a d , e l p r e d o d e b e s e r 9 S / ( l - 1/ 4) = 9 $ / 0 ,7 5 = 12 d ó la re s p o r u n id a d .
En el Apartado 8.1, ¿Q u é d ife re n c ia e x is te e n tre e l p r e d o fija d o p o r e l m o n o p o lis ta y e l p r e d o c o m
explicamos que uno empresa
p e titiv o ? E n e l C a p ítu lo 8 , v im o s q u e e n u n m e r c a d o p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o e l
perfectamente competitiva
p r e d o e s ig u a l a l c o s te m a rg in a l. U n m o n o p o lis ta c o b r a u n p r e d o s u p e rio r a l co ste
elegirá el nivel d e producción
en el que e l coste marginal sea m a r g in a l, p ero l a d ife ren cia d e p e n d e in v ersa m en te d e l a ela sticid a d d e l a d em a n d a . C o m o
guol al precio. m u e stra la E c u a d ó n (1 0 .1 ),s i la d e m a n d a e s m u y e lá s tic a , Eá e s u n e le v a d o n ú m e
ro n e g a tiv o , p o r lo q u e e l p r e d o s e r á m u y c e rc a n o a l c o s te m a rg in a l. E n e s e c a s o , el
m e rca d o m o n o p o liz a d o s e p a re c e rá m u c h o a u n o c o m p e titiv o . E n re a lid a d , cu a n d o
la d e m a n d a e s m u y e lá s tic a , tien e p o c a s v e n ta ja s d e s e r u n m o n o p o lista .
O b s é r v e s e ta m b ié n q u e u n m o n o p o lis ta n u n c a p r o d u d r á u n a c a n tid a d q u e se
e n c u e n tr e e n e l s e g m e n to in e lá s tic o d e la c u r v a d e d e m a n d a , e s d e d r , e n e l s e g
m e n to e n e l q u e la e la s tic id a d d e la d e m a n d a s e a m e n o r q u e 1 e n v a lo r a b s o lu to .
P ara v e r p o r q u é , s u p o n g a m o s q u e el m o n o p o lis ta e s tá p r o d u d e n d o e n u n p u n
to d e la c u r v a d e d e m a n d a e n e l q u e la e la s tic id a d e s d e - 0 , 5 . E n e s e c a s o , p o d ría
o b te n e r m á s b e n e f i c i o s p r o d u d e n d o m e n o s y v e n d ie n d o a u n p r e c io m á s a lto
(p o r e je m p lo , u n a r e d u c d ó n d e la p r o d u c d ó n d e u n 10 p o r d e n t ó p e r m itir ía s u b ir
e l p r e d o u n 2 0 p o r c ie n to y , p o r ta n to , a u m e n ta r lo s in g r e s o s u n 10 p o r c ie n t o . S i
e l c o s t e m a rg in a l fu e r a m a y o r q u e ce ro , e l a u m e n to d e lo s b e n e f id o s s e r ía in c lu s o
d e m á s d e u n 10 p o r d e n t ó , d e b id o a q u e a l r e d u d r s e la p r o d u c d ó n , d is m in u ir ía n
lo s c o s te s d e la e m p r e s a ). A l r e d u d r e l m o n o p o lis ta la p r o d u c d ó n y s u b ir e l p re
c i o , s e d e s p la z a r á h a d a a r r ib a p o r la c u r v a d e d e m a n d a h a s ta u n p u n to e n e l q u e
En el Apartado 4 .3 y e n el
la e la s tid d a d e s m a y o r q u e 1 e n v a lo r a b s o lu to y s e s a tis f a c e la re g la d e la fija d ó n
Cuadro 4.3, explicamos que
ajand o se sube el precio, d e l p r e d o a p lic a n d o u n m a rg e n s o b r e e l c o s t e m a rg in a l d e la E c u a d ó n (10.2).
el gasto —y , por tanto, S u p o n g a m o s , s in e m b a r g o , q u e e l c o s t e m a rg in a l e s c e r o . E n e s e c a s o , n o p o
el ingreso— aumenta si d e m o s u tiliz a r la E c u a d ó n (1 0 .2 ) d ir e c ta m e n te p a r a h a lla r el p r e d o m a x im iz a d o r
b demanda e s inelástica, d e l o s b e n e f id o s . S i n e m b a r g o , p o d e m o s v e r e n la E c u a d ó n (1 0 .1 ) q u e p a ra m a x i-
dsminuye si la demanda e s m iz a r lo s b e n e f id o s , la e m p r e s a p r o d u d r á e n e l p u n to e n e l q u e la e la s t id d a d d e
elástica y no varta si la demanda
la d e m a n d a e s e x a c ta m e n te —1. S i e l c o s te m a r g in a l e s ce ro , m a x im iz a r l o s b e n e fi
es d e elasticidad unitaria.
c io s e q u iv a le a m a x im iz a r e l in g r e s o y e l in g r e s o s e m a x im iz a c u a n d o Ed = - 1.
En 1 9 9 5 , a p a re c ió un n u e v o fá rm a co c u a tro m e d ic a m e n to s re d u cían m á s o
d e s a rro lla d o p o r A stra-M erck p a ra el m e n o s d e la m ism a fo rm a la s e c r e c ió n
tra ta m ie n to d e la s ú lc e ra s a la rg o p la d e á c id o s d e l e s tó m a g o . S in e m b a r
z o . El m e d ic a m e n to , P rilo sec, e r a una g a , P rilo s e c s e b a s a b a e n u n m e c a
nu eva g e n e r a c ió n d e fá rm a c o s co n tra n ism o b io q u ím ic o m u y d is tin to y e ra
la ú lc e ra . Ya h a b ía o tro s e n e l m e r c a m u c h o m á s e fic a z q u e e s t o s m e d i
d o p ara tratarla: e n 1 9 7 7 h a b ía a p a c a m e n to s a n te rio re s. En 1 9 9 6 , e r a el
re c id o T a g a m e t; e n 1 9 8 3 , Z a n ta c ; e n q j e m á s s e v e n d ía e n t o d o e l m u n d o
1 9 8 6 , P e p c id ; y e n 1 9 8 8 , A xid. E sto s y n o te n ía n in g ú n g r a n c o m p e tid o r5.
►►►
El e fe cto d e un im p u esto
U n im p u e sto so b re la p ro d u e d ó n ta m b ié n p u e d e a fe c ta r d e u n a fo rm a d is tin ta a un En e l Apartado 9 .6 , explicam os
m o n o p o lista y a u n a in d u stria c o m p e titiv a . E n el C a p ítu lo 9 , v im o s q u e c u a n d o se q j e un Im puesto esp ecifico
e sta b le ce u n im p u e sto e s p e r ífic o (e s d e d r , p o r u n id a d ) e n u n a in d u stria c o m p e titi e s un im puesto d e una
determinada cuantía p o r unidad
v a , e l p re c io d e m e r c a d o s u b e e n u n a c u a n tía in fe rio r a la d e l im p u e sto y s u c a rg a se
vendida y m ostram os có m o
re p a rte e n tre lo s p ro d u c to re s y lo s c o n su m id o re s . S in e m b a r g o , e n el m o n o p o lio el afecta a l precio y a la cantidad-
p re d o a v e c e s p u e d e s u b ir e n u n a c u a n tía su p er io r a la d e l im p u e sto .
358 0 PARTE 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
<«) (b)
IM = C M + f
• P r im e r p a s o . C u a lq u ie r a q u e s e a la p ro d u c c ió n t o t a l, d e b e r e p a r tirs e e n
tre la s d o s p la n ta s d e ta l m a n e ra q u e e l c o s t e m a r g in a l s e a e l m is m o e n l a s dos.
De lo c o n tr a r io , la e m p r e s a p o d r ía re d u c ir s u s c o s te s y a u m e n ta r s u s b e
n e fic io s r e a s ig n a n d o la p r o d u c c ió n . P o r e je m p lo , s i e l c o s t e m a r g in a l d e
la p la n ta 1 fu e r a m a y o r q u e e l d e la 2 , la e m p r e s a p o d r ía p r o d u c ir la m is
m a c a n tid a d c o n u n c o s te to ta l m e n o r p ro d u c ie n d o m e n o s e n la p la n ta 1 y
m á s e n la 2.
• S e g u n d o p a s o . S a b e m o s q u e la p r o d u c c ió n to ta l d e b e s e r tal q u e e l in g re so
m arg in al sea ig u a l a l c o s t e m a r g in a l. D e lo c o n tra rio , la e m p r e s a p o d r ía o b te n e r
m ás b e n e fic io s a u m e n ta n d o o re d u c ie n d o la p r o d u c c ió n to ta l. S u p o n g a m o s ,
p o r e je m p lo , q u e lo s c o s te s m a r g in a le s fu e r a n lo s m is m o s e n to d a s la s p la n
ta s , p e ro q u e e l in g r e s o m a r g in a l fu e r a s u p e r io r a l c o s t e m a r g in a l. E n e se
c a s o , la e m p r e s a h a r ía m e jo r e n p r o d u c ir m á s e n la s d o s p la n ta s , y a q u e el
in g re so g e n e r a d o p o r la s u n id a d e s a d ic io n a le s s e r ía s u p e rio r a l c o s te . D a d o
q u e lo s c o s te s m a r g in a le s d e b e n s e r lo s m is m o s e n la s d o s p la n ta s y q u e el
in g re so m a r g in a l d e b e s e r ig u a l a l c o s t e m a r g in a l, v e m o s q u e lo s b e n e fic io s
se m a x im iz a n c u a n d o e l in g r e s o m a r g in a l e s ig u a l a l c o s t e m a r g in a l e n l a s d o s
¡dan tas.
La e m p r e s a d e b e e le v a r e l n iv e l d e p r o d u c c ió n d e la s d o s p la n ta s h a s ta q u e
lo s b e n e fic io s a d ic io n a le s g e n e r a d o s p o r la ú ltim a u n id a d p ro d u c id a s e a n ce ro .
C o m e n c e m o s ig u alan d o a c e ro lo s b e n e fic io s a d ic io n a le s g e n e ra d o s p o r la p ro d u c
c ió n d e la p la n ta 1,
A ir A (P Q r ) AC,
AQ, AQ, AQ , ’
E n e s ta e x p r e s ió n , A (PQ r )/ A Q , e s e l in g re so g e n e ra d o p o r la p ro d u c c ió n y la v e n
ta d e u n a u n id ad m á s, e s d ecir, e l in g r e s o m a rg in a l, IM , c o rre sp o n d ie n te a to d a la
p ro d u c c ió n d e la e m p re sa . E l té rm in o s ig u ie n te , A C ,/ A Q ,, e s e l c o s te m a rg in a l d e la
p la n ta 1, C M ,.T e n e m o s , p u e s , q u e IM - C M , = 0, o sea ,
IM - C M ,
U n ien d o e s ta s re la c io n e s , o b se rv a m o s q u e la e m p re sa d e b e p ro d u c ir d e ta l fo r
m a que
IM = C M , = C M , (1 0 3 )
■ F IG U R A 1 0 .6 L a p ro d u e d ó n co n d o s
p lan tas
Una em presa q u e tien e d o s plantas maximea
los beneficios eligiendo los niveles d e
po d u cción O , y 0 2 d e tal manera que el
ingreso marginal, IM (que d ep en d e d e la
producción total) sea igual a los c o ste s
marginales d e cada planta, C M , y CM j.
O C A P ÍT U L O 1 0 El p o d e r d e m e rca d o : e l m on op o lio y e l m o n o p s o n b 361
O b sé rv e se q u e la p ro d u c c ió n to ta l, Q r , d e te r m in a e l in g re so m a r g in a l d e la e m
p re sa (y, p o r ta n to , s u p r e d o P *). S in e m b a r g o , Q , y Q 2 d e te r m in a n b s c o s te s m a rg i
nales d e c a d a u n a d e la s d o s p la n ta s . C o m o C M r se h a lla s u m a n d o h o riz o n ta lm e n te
C M , y C M j, s a b e m o s q u e Q , + = Q v P o r ta n to , e s to s n iv e le s d e p r o d u e d ó n s a tis -
tacen la c o n d id ó n IM ■ C M , • C M 2.
1 0 .2 El p o d e r d e m o n o p o lio
0 m o n o p o lio p u ro e s u n caso raro. S o n m u c h o m á s fre c u e n te s los m e rca d o s e n lo s
que c o m p ite n v a r ia s e m p r e sa s e n tre sL A u n q u e e n lo s C a p ítu lo s 12 y 13 n o s e x te n d e
m o s m á s s o b r e la s fo rm as q u e p u e d e a d o p ta r e s ta c o m p e te n d a , a q u í d e b e m o s e x p li
car p o r q u é e n u n m e r c a d o e n e l q u e h a y v a ria s e m p re sa s , e s p ro b a b le q u e c a d a u n a
d e e lla s s e e n fre n te a u n a c u rv a d e d e m a n d a d e p e n d ie n te n e g a tiv a y, p o r ta n to , p ro
d u zca hasta e l p u n to e n e l q u e el p r e d o sea s u p e rio r a l c o s te m a rg in a l.
S u p o n g a m o s, p o r e je m p lo , q u e c u a tro e m p r e s a s q u e p ro d u c e n c e p i l b s d e d ie n
te s tie n e n la c u r v a d e d e m a n d a d e l m e r c a d o Q = 5 0 .0 0 0 - 2 0 .0 0 0 P re p re s e n ta d a
e n la F ig u r a 1 0 .7 (a ). Im a g in e m o s q u e e s ta s c u a tro e m p r e s a s p ro d u c e n u n to tal d e
2 0 .0 0 0 c e p illo s d ia r io s (5 .0 0 0 al d ía c a d a u n a ) y lo s v e n d e n a 1 ,5 0 d ó la r e s c a d a uno.
Cfcsérvese q u e la d e m a n d a d e l m e rca d o e s re la tiv a m e n te in e lá s tica ; e l le c to r p u e d e
v e rific a r q u e a e s te p re c io d e 1,50 d ó la re s , la e la stic id a d d e la d e m a n d a e s —1,5.
S u p o n g a m o s a h o ra q u e la e m p r e s a A e s tá c o n sid e ra n d o la p o sib ilid a d d e b a ja r el
p re d o p ara a u m e n ta r la s v e n ta s . P a ra to m a r e s ta d e c is ió n , tien e q u e s a b e r c ó m o re s
p o n d e ría n s u s v e n ta s a u n a v a r ia d ó n d e s u p r e d o . E n o tra s p a la b ra s , n e c e sita te n e r
a lg u n a id e a d e c u á l e s la c u rv a d e d e m a n d a a la q u e s e e n fre n ta e lla , p o r o p o s id ó n
a la c u rv a d e d e m a n d a d e l m erc a d o . E n la F ig u ra 10 .7 (b ), s e m u e stra u n a p o sib ilid a d
ra z o n a b le , e n la q u e la c u rv a d e d e m a n d a d e la e m p r e sa , D A, e s m u c h o m á s e lá s ti
ca q u e la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rca d o (al p re c io d e 1,50 d ó la re s , la e la s tid d a d e s
■ FIG U R A 1 0 .7 L a d em an d a d e ce p illo s d e d ie n te s
l a p a rte (a) m uestra la d em a n d a d e m ercad o d e cep illo s d e d ie n te s, l a (b) m uestra la d e m a n d a d e cep illo s d e d ie n te s vista
p o r la e m p re sa A . Al p re c io d e m ercad o d e 1 ,5 0 d ó lares, la elasticid ad d e la d e m a n d a d e l m e rca d o e s - 1 , 5 . Sin e m b a rg o , la
e m p re sa A v e una curva d e d em a n d a , D * m u ch o m ás elástica d e b id o a la c o m p e te n cia d e otras em p resas. A un p re cio d e
1 ,5 0 d ó la re s, la elasticid ad d e la d em a n d a d e la e m p re sa A e s - 6 . A un así, la e m p re s a A tie n e algún p o d e r d e m on op o lio: su
p re cio m axim izador d e b s b e n e fie b s e s d e 1 ,5 0 d ó lares, q u e e s s u p e r b r a l c o s t e marginal.
362 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
- 6 , 0 ) . L a e m p re sa p o d ría p re d e c ir q u e s i s u b e e l p re c io d e 1 ,5 0 d ó la r e s a 1,60, s u s
v e n ia s d e s c e n d e rá n — p o r e je m p lo , d e 5 .0 0 0 u n id a d e s a 3 .0 0 0 — y a q u e l o s c o n su
m id o r e s c o m p ra r á n m á s c e p illo s a o tra s e m p r e s a s (s i to d a s la s e m p r e s a s e lev a ra n
s u s p r e d o s a 1,60 d ó la r e s , la s v e n ta s d e la e m p r e s a A s o lo d e s c e n d e r ía n a 4 .5 0 0 ).
P ero la s v e n ta s no d e s c e n d e r á n a c e r o , c o m o o c u rriría e n u n m e rca d o p e rfe c ta m e n
te c o m p e titiv o , p o r v a ria s ra z o n e s. E n p rim e r lu g ar, si lo s c e p illo s d e la e m p r e s a A
s o n a lg o d ife re n te s d e lo s d e s u s c o m p e tid o re s, a lg u n o s c o n su m id o re s p a g a rá n a lg o
m á s p o r e llo s. E n s e g u n d o lu g ar, o tra s e m p r e sa s ta m b ié n p o d ría n s u b ir s u s p r e d o s .
A sim is m o , la e m p r e s a A p o d ría p r e v e r q u e s i b a ja s u p recio d e 1,50 d ó la r e s a 1,40,
p u e d e v e n d e r m á s , q u iz á 7 .0 0 0 c e p illo s e n lu g a r d e 5 .0 0 0 . P e ro n o se q u e d a r á co n
to d o e l m e rca d o : a lg u n o s c o n s u m id o r e s p o d ría n s e g u ir p re firie n d o lo s c e p illo s d e
los c o m p e tid o re s y e s t o s ta m b ié n p o d ría n b a ja r s u s p r e d o s .
P o r ta n to , la c u r v a d e d e m a n d a d e la e m p r e s a A d e p e n d e d e c u á n to s e d ife re n -
d e su p ro d u c to d e lo s d e s u s c o m p e tid o ra s y d e c ó m o c o m p ita n la s c u a tro e m p re
s a s e n tre s í. E n l o s C a p ítu lo s 12 y 13, a n a liz a re m o s la d ife re n c ia c ió n d e l p ro d u c to y
la c o m p e te n d a e n tre la s e m p re sa s. P ero d e b e q u e d a r d a r a u n a im p o rta n te c u e stió n :
l a em p re sa A p ro b a b lem en te s e en fren tará a u n a c u r v a d e d em a n d a m á s elá stica q u e la cu rv a
d e d em a n d a d e l m ercado, p e r o n o in fin ita m en te elá stica com o la c u rv a d e d em a n d a a l o q ú e s e
en fren ta u n a em p re sa p erfecta m en te com petitiva.
La p ro d u e d ó n , el p re d o y el p o d e r d e m ono polio
C o m o v e re m o s e n lo s C a p ítu lo s 12 y 13, n o rm a lm e n te e s m á s d if i d l h a lla r la e la s ti-
d d a d d e la d e m a n d a d e l p ro d u cto d e u n a e m p r e s a q u e la e la s tid d a d d e la d e m a n
d a d e l m e rc a d o . N o o b sta n te , la s e m p r e sa s a m e n u d o u tiliz a n e s tu d io s d e m e rca d o
y e stu d io s e s ta d ís tic o s p ara e s tim a r la s e la s tid d a d e s d e la d e m a n d a d e s u s p ro d u c
to s , y a q u e c o n o ce rla s p u e d e s e r e s e n c ia l p ara la s d e c is io n e s d e p ro d u c c ió n y d e p re
cio s m a x im iz a d o ra s d e l o s b e n e fic io s.
V o lv am o s a la d e m a n d a d e c e p illo s d e d ie n te s d e la F ig u r a 10.7. S u p o n g a m o s q u e
la e m p re sa A d e e s a fig u ra c o n o c e b ie n s u c u rv a d e d e m a n d a . E n e se caso , ¿ cu á n to
| E JE M P L O 1 0 .2 LA S E L A STIC ID A D ES D E LA D E M A N D A D E B E B ID A S R E F R E S C A N T E S
L as b e b id a s re fr e s c a n te s co n stitu y e n u n b u e n e je m p lo Sin e m b a r g o , la d e m a n d a d e c u a lq u ie r b e b id a re
d e la d ife re n c ia e n t r e la ela sticid a d d e la d e m a n d a d e l fr e s c a n te e s m u c h o m á s e lá s tic a , y a q u e lo s c o n su m i
m e rc a d o y la e la stic id a d d e la d em a n d a d e una e m p re d o re s p u e d e n sustitu ir f á d lm e n te u n a p o r o tra . A u n q u e
sa . A d e m á s , la s b e b id a s re fr e s c a n te s s o n im p o rta n te s las e la s tid d a d e s varían d e u n a s m a rc a s a o tra s, lo s e s
p o rq u e s u c o n s u m o s e h a re la c io n a d o c o n la o b e s id a d tu d ios han m o s tra d o q u e la e la stic id a d d e la d e m a n d a ,
infantil, p o r lo q u e p o d ría s e r b e n e fic io s o p a ra la salud p o r e je m p lo , d e C o c a C o la , e s d e a lre d e d o r d e - 5 7. En
q u e s e gravaran. o tr a s p a la b ra s, si e l p r e c io d e la C o c a C o la s u b ie r a un
S e g ú n u n a n á lisis r e c ie n te d e a lg u n o s e s tu d io s e s t a 1 p o r c ie n to , p e r o lo s d e to d a s la s d e m á s b e b id a s re
d ís tic o s , la e la stic id a d d e la d e m a n d a d e l m e r c a d o d e fr e s c a n te s n o variaran, la c a n tid a d d e m a n d a d a d e C o c a
b e b id a s r e fre s c a n te s o s c ila e n tr e - 0 , 8 y - 1 . 0 6. E s o s ig C o la d ism in u iría a lre d e d o r d e u n 5 p o r c ie n to .
n ifica q u e s i t o d o s lo s p r o d u c to r e s d e b e b id a s re fre s L o s e s tu d ia n te s — y l o s e m p re sa rio s — a v e c e s c o n
c a n t e s su b ie ran lo s p r e c io s d e to d a s s u s m a rc a s un 1 p o r fu n d en la e la stic id a d d e la d e m a n d a d e l m e r c a d o c o n la
d e n t ó , la c a n tid a d d e m a n d a d a d ism inu iría e n tr e e l 0 ,8 elasticid ad d e la d e m a n d a d e u n a e m p r e s a (o d e u n a m ar
y e l 1 ,0 p o r c ie n to . ca). A s e g ú re s e e l le c to r d e q u e e n tie n d e la d ife re n cia.
7 V A i x e l E je m p lo 12.1.
D C A P ÍT U L O 1 0 E l p oder d e m ercado: el monopolio y el m onopsonio 3 63
1 . ¿ C ó m o p o d e m o s m e d ir e l p o d e r d e m o n o p o lio p ara p o d e r c o m p a ra r u n a e m
p re sa c o n o tra ? H asta a h o r a so lo n o s h e m o s re fe rid o a l p o d e r d e m o n o p o lio
e n té rm in o s cu alitativ os.
2 . ¿ C u á le s s o n la s fu e n t e s d e p o d e r d e m o n o p o lio y p o r q u é tie n e n u n as e m p re
s a s m á s p o d e r d e m o n o p o lio q u e o tra s?
a l c o s te m arg in al; eti la em p re sa q u e tien e p o d er d e m on op o lio , e l p recio e s su p er io r a l cos poder d e monopolio que e s
te m argin al. P o r ta n to , u n a m a n e ra n atu ral d e m e d ir e l p o d e r d e m o n o p o lio e s e x a d exceso del precio sobre el
coste marginal en porcentaje
m in a r e l g r a d o e n q u e el p recio m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fic io s e s su p e rio r a l co ste
del precio.
m a rg in a l. E n c o n cre to , p o d e m o s u tiliz a r e l m a rg e n d e l p re c io so b re lo s c o s te s q u e
h e m o s in tro d u c id o a n te s c o m o re g la p rá c tica p ara fija r lo s p re c io s . E sta m e d id a d e l
p o d e r d e m o n o p o lio , p re se n tad a p o r e l e c o n o m is ta A b b a L e m e r e n 1934, s e d e n o m i
n a ín d ic e d e p o d e r d e m o n o p o lio d e L e m e r . E s la d ife re n c ia e n tre e l p recio y e l c o s
te m a rg in a l d iv id id a p o r e l p re c io . E n té rm in o s m a te m á tico s,
L = ( P - C M )/ P
El ín d ic e d e L e m e r s ie m p re tien e u n v a lo r co m p re n d id o e n tre c e ro y u n o . E n u n a
e m p re sa p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv a , P = C M , p o r lo q u e L = 0 . C u a n to m a y o r e s L,
m a y o r e s e l g ra d o d e p o d e r d e m o n o p o lio .
Este ín d ic e d e p o d e r d e m o n o p o lio tam b ién p u e d e e x p re sa rs e p o r m e d io d e la
e la sticid a d d e la d e m a n d a a la q u e s e e n fre n ta la e m p r e sa . U tiliz a n d o la E cu ació n
(10.1), s a b e m o s q u e
L - ( P —C M ) / P - - I / E , (10.4)
R e c u é rd e se , s in e m b a r g o , q u e a h o ra e s la e la stic id a d d e la c u rv a d e d e m a n d a
d e la em p re sa y n o d e la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rca d o . E n e l e je m p lo d e lo s c e p illo s
d e d ie n te s q u e h e m o s a n a liz a d o a n te s , la e la stic id a d d e la d e m a n d a d e la e m p r e s a A
e s - 4 0 y e l g r a d o d e p o d e r d e m o n o p o lio e s 1 / 6 = 0,1 6 7 *.
p = _ Í^ L _
1+ 0 / ^ )
E sta re la c ió n c o n stitu y e u n a re g la p rá c tica p ara cu a lq u ie r e m p r e s a q u e te n g a p o
d er d e m o n o p o lio . D e b e m o s reco rd ar, s in e m b a rg o , q u e Ede s la e la stic id a d d e la d e
m a n d a d e la em p re sa y n o la e la sticid a d d e la d e m a n d a d e l m ercado.
R e su lta m á s d ifíc il a v e rig u a r la e la stic id a d d e la d e m a n d a d e la em p resa q u e la
d e l m e rc a d o , y a q u e la e m p re sa d e b e c o n sid e r a r c ó m o re a c cio n a rá n s u s c o m p e tid o
r a s a la s v a ria c io n e s d e l p recio . E se n c ia lm e n te , e l d ire c tiv o d e b e e s tim a r la v a ria ció n
p o rc e n tu a l q u e e s p ro b a b le q u e e x p e rim e n te n la s v e n ta s u n ita ria s d e la e m p r e s a s i
su p recio v a ria u n 1 p o r c ie n to . E sa e stim a c ió n p o d ría b a s a rs e e n u n m o d e lo form al
o e n la in tu ic ió n y la e x p e r ie n c ia d e l d ire c tiv o .
Efada u n a e stim a c ió n d e la e la stic id a d d e la d e m a n d a d e la e m p r e sa , el d ire c tiv o
p u e d e c a lc u la r el m a rg e n a d e c u a d o . S i la e la sticid a d d e la d e m a n d a d e la e m p re sa
es e le v a d a , e s te m a rg e n s e r á p e q u e ñ o (y p o d e m o s d e c ir q u e la e m p re sa tie n e m u y
p o co p o d e r d e m o n o p o lio ). S i e s b a ja , e s te m a rg e n s e r á gran d e (y la e m p r e s a te n d rá
un p o d e r d e m o n o p o lio c o n sid era b le ). L a s F ig u ra s 1 0 .8 (a ) y 1 0 .8 (b ) m u e stra n e sto s
d o s e x tre m o s.
(•) <b)
■ F IG U R A 1 0 .8 La e la sticid a d d e la d em an d a y el m a rg e n d e lo s p r e d o s so b re lo s co ste s
El margen (P - CM )/P es igual a la negativa d e la inversa d e la elasticidad d e la d em anda a la q u e s e enfrenta la em presa. Si la
dem anda d e la em presa e s elástica co m o en la figura (a), el margen e s pequeñ o y la em presa tiene poco poder d e monopolio.
S i la dem anda e s relativamente inelástica. com o e n la figura (b), ocurre b con trarb.
D C A P ÍT U L O 1 0 E l p oder d e m ercado: el monopolio y el m onopsonio 3 65
Tres e je m p lo s d e b e ría n ay u d ar a a c la s u s p r e c io s d e b e n s e r a lr e d e d o r d e
rar e l u s o d e la fijació n d e lo s p re c io s ,_ t n 2 5 p o r c ie n to m a y o re s q u e e l c o s
b a s a d a e n un m a rg e n s o b r e lo s c o s te s , t e m a rg in a l, c o m o d e h e c h o s u e le n
C o n sid e re m o s e l c a s o d e u n a c a d e n a ( s erio .
d e s u p e rm e rc a d o s. A u n q u e la e la s ti El ín d ice d e L e r n e r (P - CM)/P. in
d d a d d e la d e m a n d a d e m e r c a d o d e d ic a q u e la tie n d a p e q u e ñ a tie n e m ás
a lim e n to s e s b a ja (a lre d e d o r d e - 1 ) , p o d e r d e m o n o p o lio , p e r o ¿ o b t ie n e
e n la m ayoría d e la s z o n a s s u e le h a b e r m á s b e n e fic io s ? N o . C o m o su v o lu
varios s u p e rm e rc a d o s , p o r lo q u e n in g u n o p u e d e su b ir m en e s m u c h o m e n o r y s u s c o s t e s fijo s m e d io s so n m ás
m u ch o s u s p r e c io s sin p e r d e r n u m e ro s o s d ie n t e s e n fa e le v a d o s , n o rm a lm e n te o b tie n e m u ch o s m e n o s b e n e fi
vor d e o tro s. P or tan to, la e la s tid d a d d e la d e m a n d a d e d o s q u e u n gran s u p e rm e rc a d o , a p e s a r d e q u e su m ar
cu alq u ier s u p e rm e rc a d o a m e n u d o lle g a a s e r d e - 1 0 . g e n e s mayor.
S u stitu y en d o Ed p o r e s ta cifra e n la E cu a ció n (1 0 .2 ), o b C o n sid e re m o s, p o r últim o, e l c a s o d e u n fa b rica n te
serv a m o s q u e P = CM/(1 - 0 .1 ) = C M /(0,9) = ( 1 ,1 1)CM . d e p a n ta lo n e s v a q u e ro s d e d is e ñ o . M u c h a s e m p r e sa s
En o tra s p a la b ra s, e l d irectiv o d e un s u p e rm e rca d o re p re p ro d u c e n p a n ta lo n e s v a q u e ro s, p e r o a lg u n o s co n su m i
sen ta tiv o d e b e fijar u n o s p r e d o s a lre d e d o r d e u n 11 por d o r e s p a g a n m u c h o m á s p o r lo s q u e tie n e n u n a e tiq u e
o e n t o su p e rio re s al c o s t e m arginal. E n el c a s o d e u n a v a t a d e d is e ñ o . La c a n tid a d ad icio n a l q u e e s tá n d is p u e s
riedad ra z o n a b le m e n te am p lia d e n iv eles d e p ro d u cció n t o s a p a g a r — o m á s c o n c r e ta m e n te , la d ism in u ció n q u e
(en la q u e la s d im e n sio n e s d e lo s s u p e rm e rc a d o s y e l n ú e x p e rim e n ta rá n la s v e n ta s c o m o c o n s e c u e n c ia d e la su
m e ro d e e m p le a d o s s e m a n tie n e n fijos), e l c o s t e m arginal b id a d e lo s p recio s— e s u n a c u e stió n q u e e l p ro d u c to r
h d u y e e l c o s t e d e la co m p ra d e a lim e n to s al p o r m ayor d e b e t e n e r muy e n c u e n ta p o rq u e e s fu n d a m e n ta l p ara
m á s lo s c o s t e s d e a lm a c e n a m ie n to d e e s o s alim e n to s, su d e c id ir e l p r e c io al q u e s e v e n d e r á la ro p a (d e la s tie n
c o lo c a ció n e n lo s e s ta n te s , e t c . E n la m ay oría d e lo s su d a s a l p o r m ay or a la s tie n d a s al p o r m en or, la s c u a le s
p e rm e rca d o s, e l m a rg e n e s , d e h e c h o , d e l o rd en d e l 10 a ñ a d e n su p ro p io m arg e n ). E n e l c a s o d e l o s p a n ta lo
u 11 p o r d e n tó . n e s v a q u e ro s d e d is e ñ o , la s e la s tic id a d e s d e la d e m a n
L a s p e q u e ñ a s tie n d a s , q u e a m e n u d o e s tá n a b ie r d a s u e le n s e r d e - 2 o - 3 e n la s m a rca s d e p re stig io .
tas lo s 7 d ia s d e la s e m a n a e in c lu so la s 2 4 h o ra s d e l E so sig n ifica q u e e l p re c io d e b e s e r e n tr e un 5 0 y u n 1 0 0
día, n o rm a lm e n te c o b r a n u n o s p re c io s m á s a lto s q u e los p o r c ie n to m ay o r q u e e l c o s t e m arg in al. El c o s t e m argi
su p e rm e rc a d o s . ¿ P o r q u é ? P o r q u e s e e n fre n ta n a una nal n o rm a lm e n te o sc ila e n tr e 2 0 y 2 5 d ó la r e s p o r p a n ta
curva d e d e m a n d a m e n o s e lá stica . S u s c lie n t e s g e n e lón y, d e p e n d ie n d o d e la m a rca , e l p r e c io al p o r m a y o r
ra lm e n te so n m e n o s s e n s ib le s al p r e c io . P u e d e n n e c e s i e n tre 3 0 y 5 0 . E n c a m b io , lo s p a n ta lo n e s v a q u e ro s c o
ta r un litro d e le c h e o u n a b arra d e p an a últim a h o ra d e l rrien tes n o rm a lm e n te s e v e n d e n al p o r m a y o r a u n p re
d a o re su lta rles in c ó m o d o ir a l s u p e rm e rc a d o . G im o la d o q u e o s c ila e n tre lo s 1 8 y lo s 2 5 d ó la r e s c a d a u n o .
e la stic id a d d e la d e m a n d a d e u n a tie n d a p e q u e ñ a e s ¿ P o r q u é ? P o r q u e s in la e tiq u e ta d e l d ise ñ a d o r, so n m u
del o r d e n d e - 5 , la e c u a c ió n d e l m a rg e n im p lica q u e c h o m á s e lá s tic o s c o n r e s p e c t o a l p re c io .
►►►
/1 P 966 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
1985 2011
VHS DVD
An Officer and A
2 4 ,9 5 S Red 2 7 ,1 4 $
Gentleman
►►►
18 -
i
£ 16 -
14 -
!■ rr i m
1
ti
•u
5
'§
12 -
10 -
8 -
6
||
H 11
i||
i iiiii si
¡¡¡¡¡Ti
lllllll
-5 á
j
S
4 —
2 -
¡prnTu
0 -
1990 1992 1994 1996 1998 2 000 2002 20 0 4 2006 2038 2 010
VHS DVD H D -D V D
■ FIG U R A 1 0 .9 V e n ta s d e vídeo s
Entre 1 9 9 0 y 1998, la reducción d e los precios llevó a lo s consumidores a com prar muchos más videos. En 2001, las
ventas d e DVD superaron a las d e cintas VHS. En 2 0 0 6 , se introdujeron b s DVD d e alta definición, q u e se prevé que
acabarán desplazando a las ventas d o DVD convencionales. Sin em bargo, to d o s b s DVD están siendo desplazados
actualmente por e l video en stieam in g .
1 0 .3 L a s fu e n te s d e p o d e r d e m o n o p o lio
¿ P o r q u é tie n e n u n a s e m p r e sa s u n p o d e r d e m o n o p o lio c o n sid e ra b le y o tra s p o c o o
n in g u n o ? R e c u é rd e se q u e e l p o d e r d e m o n o p o lio e s la ca p a cid a d p a ra fijar u n p re
d o su p e rio r a l c o s te m a rg in a l y q u e la c a n tid a d e n la q u e el p recio e s su p e rio r a l c o s
te m a rg in a l d e p e n d e in v e rsa m e n te d e la e la stic id a d d e la d e m a n d a a la q u e s e e n
fre n ta la e m p re sa . C o m o m u e s tr a la E cu a ció n (1 0 .4 ), cu a n to m en o s elá stica e s l a cu rv a
d e d e m a n d a d e u n a em p resa , m á s p o d er d e m o n o p o lio tien e. E l d e te r m in a n te ú ltim o d e
su p o d e r d e m o n o p o lio e s, p u e s , la e la stic id a d d e s u d e m a n d a . P o r ta n to , d eb e m o s
fo rm u la r n u e stra p re g u n ta d e o tra m a n e ra : ¿ p o r q u é a lg u n a s e m p r e sa s (p o r e je m
p lo , u n a ca d e n a d e su p e rm e rca d o s) se e n fre n ta a u n a c u rv a d e d e m a n d a m á s e lá s
tica q u e la c u rv a d e d e m a n d a a la q u e se e n fre n ta n o tra s (p o r e je m p lo , u n fa b rica n
te d e rop a d e d ise ñ o )?
S o n tre s lo s fa c to r e s q u e d e te r m in a n la e la s tid d a d d e la d e m a n d a d e u n a e m
p resa:
1 . L a e la s t ic id a d d e la d e m a n d a d e l m e rc a d o . C o m o la p ro p ia d e m a n d a d e la
e m p re sa e s , a l m e n o s , ta n e lá stica c o m o la d e m a n d a d e l m e rca d o , la e la s tid
d a d d e la d e m a n d a d e l m e r c a d o lim ita la s p o s ib ilid a d e s d e c o n s e g u ir p o d e r
d e m o n o p o lio .
2 . E l n ú m e r o d e e m p r e s a s q u e h a y e n e l m e r c a d o . S i h a y m u c h a s , e s im
p r o b a b le q u e c u a lq u ie r a d e e l la s p u e d a i n f lu ir s ig n if ic a t iv a m e n t e e n el
p red o ,
3 . L a in t e r a c c ió n e n tre l a s e m p r e s a s . A u n q u e so lo h a y a d o s o tre s e m p r e s a s e n
el m e rca d o , n in g u n a se rá c a p a z d e s u b ir e l p re d o d e u n a m a n e ra sig n ific a tiv a
y ren tab le s i e x is te u n a fe ro z riv a lid a d e n tre e lla s y c a d a u n a tra ta d e h a ce rse
co n la m a y o r p a rte p o sib le d e l m e rca d o .
E x am in e m o s c a d a u n o d e e s to s tre s d e te r m in a n te s d e l p o d e r d e m o n op o lio .
368 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
la e n tr a d a d e p o s ib le s c o m p e tid o re s . L a b ú s q u e d a d e r e n ta s e c o n ó m ic a s ta m b ié n
p o d ría im p lic a r h a c e r p u b licid a d y r e a liz a r e s fu e rz o s le g a le s p a ra e v it a r u n a in s
p e c c ió n d e la s a u to r id a d e s e n c a rg a d a s d e la lu c h a c o n tra lo s m o n o p o lio s. T a m b ié n
p o d ría s ig n ific a r la in s ta la c ió n , p e ro n o la u tiliz a c ió n , d e m á s c a p a c id a d d e p ro
d u c c ió n p a ra c o n v e n c e r a l o s p o s ib le s c o m p e tid o re s d e q u e n o v a n a p o d e r v e n
d er lo s u fic ie n te p ara q u e m e r e z c a la p e n a e n tra r. S e ría d e e s p e r a r q u e e l in c en tiv o
e co n ó m ic o p a ra in c u rrir e n b s c o s te s d e la b ú s q u e d a d e re n ta s e c o n ó m ic a s g u a r
d a ra u n a re la c ió n d ir e c ta c o n la s g a n a n c ia s d e r iv a d a s d e l p o d e r d e m o n o p o lio (es
d e c ir, e l re c tá n g u lo A m e n o s el triá n g u lo C ) . P o r ta n to , c u a n to m a y o r s e a la tra n s
fe re n c ia d e lo s c o n s u m id o r e s a la e m p r e s a (re c tá n g u lo A ), m a y o r e s e l co ste s o c ia l
d e l m o n o p o lio '1.
H e a q u í u n e je m p lo . E n 1996, la A rch e r D a n ie ls M id la n d C o m p a n y (A D M ) p re
sio n ó c o n é x ito a la a d m in istra c ió n C lin to n p ara q u e o b lig a ra a p ro d u c ir e l e ta n o l (al
coh o l e tílic o ) q u e s e u tiliza e n el co m b u stib le d e lo s v e h íc u b s d e m oto r a p a rtir d e
m aíz y lo c o n sig u ió (el g o b ie rn o ya h a b ía p la n e a d o a ñ a d ir e ta n o l a la g a s o lin a co n
el fin d e re d u c ir la d e p e n d e n c ia d e E s ta d o s U n id o s d e l p e tró le o im p o rta d o ). E l e ta
n o l e s q u ím ica m e n te e l m ism o in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e s e p ro d u z ca a p a rtir d e
m aíz, p a ta ta s, c e re a le s o c u a lq u ie r o tra c o s a . ¿ P o r q u é e x ig ir e n to n c e s q u e s e p ro d u
jera ú n ic a m e n te a p a r tir d e m a íz ? P o rq u e l a A D M te n ía e l m o n o p o lb casi a b so lu to
d e la p ro d u c c ió n d e e ta n o l a p a rtir d e m a íz , p o r lo q u e la re g la m e n ta ció n a u m e n ta
ría la s g a n a n c ia s g e n e ra d a s p o r el p o d e r d e m o n o p o lio .
E n lo s n iv e le s d e p r o d u c c ió n s u p e r io r e s a Q i, la n u e v a c u r v a d e in g r e s o m a rg in a l
e s id é n tic a a la c u rv a in ic ia l. P o r ta n to , a h o r a la c u r v a c o m p le ta d e in g r e s o m a rg i
n a l tie n e tre s p a r te s : (1) la lín e a re c ta h o riz o n ta l e n P ¡ h a s ta Q ,; (2) u n a lín e a re c
t a v e rtic a l e n la c a n tid a d Q , q u e c o n e c ta la s c u rv a s in ic ia le s d e in g r e s o m e d io y d e
in g r e s o m a r g in a l; y (3) la c u r v a in ic ia l d e in g re so m a r g in a l e n e l c a s o d e la s c a n ti
d a d e s s u p e r io r e s a Q ,.
P a ra m a x im iz a r lo s b e n e fic io s , la e m p r e s a d e b e p r o d u c ir la c a n tid a d Q u y a q u e
e s e n e s e p u n to e n e l q u e s u c u r v a d e in g r e s o m a rg in a l c o r ta a s u c u r v a d e c o s te
m a r g in a l. E l le c to r p u e d e v e r if ic a r q u e c o n e l p re c io P , y la c a n tid a d Q u la p é rd id a
ir r e c u p e r a b le d e e fic ie n c ia p ro v o c a d a p o r e l p o d e r d e m o n o p o lio d is m in u y e .
A m e d id a q u e s e b a ja m á s e l p r e c io , la c a n tid a d p r o d u c id a c o n tin ú a a u m e n
ta n d o y la p é rd id a irre c u p e ra b le d e e fic ie n c ia d is m in u y e . A l p r e c io P(, e n e l q u e
s e c o r ta n e l in g re so m e d io y e l c o s t e m a r g in a l, la c a n tid a d p ro d u c id a h a a u m e n
ta d o h a s ta e l n iv e l c o m p e titiv o y la p é rd id a irre c u p e ra b le d e e fic ie n c ia p ro v o c a d a
p o r e l p o d e r d e m o n o p o lio h a d e s a p a re c id o . U n a re d u c c ió n a ú n m a y o r d e l p re c io
— p o r e je m p lo , a P , — p r o v o c a u n a d is m in u c ió n d e la c a n tid a d . E s ta d ism in u ció n
e q u iv a le a im p o n e r u n p r e d o m á x im o a u n a in d u s tr ia c o m p e titiv a . S u r g e u n a e s
c a s e z ( Q ', - Q y), a s í c o m o u n a p é rd id a ir r e c u p e r a b le d e e f id e n c ia c o m o c o n s e
c u e n d a d e la r e g u la d ó n . A m e d id a q u e s e r e d u c e a ú n m á s e l p r e d o , la ca n tid a d
p r o d u d d a c o n tin ú a d is m in u y e n d o y la e s c a s e z a u m e n ta . F in a lm e n te , s i e l p r e d o
s e re d u c e p o r d e b a jo d e Pv q u e e s e l c o s te m e d io m ín im o , la e m p r e s a p ie r d e d in e
ro y q u ie b ra .
■ FIGURA 1 0 .1 1 La regulación d e lo s p re d o s
Si el monopolio no e s regulado, produce Q my cob ra Pm Cuando el go b iern o fija un precio máximo d e P ,f el ingreso medio y
marginal d e la em presa son con stan tes c iguales a P , hasta el nhrel d e producción O ,. En los niveles d e producción m as altos,
las curvas d e ingreso medio y marginal correspondientes son las originales. Por tanto, la nueva curva d e ingreso marginal e s la
linea recta d e color morado oscuro, q u e corta a la curva d e co ste marginal e n O ,. Cuando s e reduce el precio a P„ e n el punto
en el q u e el c o s te marginal c o rta al ingreso medio, la producción aum enta hasta su nivel máximo Q c. E s el nivel d e producción
que se conseguiría e n una industria com petitiva. Una reducción aún mayor d el precio, a Pj, provoca una disminución d e la
producción a Oy y una escasez, Q j - Q¡.
B C A P ÍT U L O 1 0 E l p o d e r d e m ercado: el monopolio y el m onopsonio 3 73
m reg u lad or basada en la tasa esta ta s a d e re n d im ie n to e s , e n c ie rto s e n tid o , « c o m p e titiv a » o « ju s ta » . E sta p rá c tica
de remamiento Regulación s e d e n o m in a r e g u la c ió n b a s a d a e n la ta sa d e r e n d im ie n t o : e l p re c io m á x im o p e rm i
por b qu e e l p recio m áxim o tid o s e b a sa e n la tasa (e sp e ra d a ) d e re n d im ie n to q u e o b te n d rá la e m p r e s a 1’ .
permitido p o r e l organism o D e sg ra cia d a m e n te, la a p lic a c ió n d e la re g u la ció n b a s a d a e n la ta s a d e re n d im ie n
«g u iad or se b asa e n b tasa
to p la n te a d ifíc ile s p ro b lem as. E n p rim e r lu g ar, a u n q u e el s to c k d e c a p ita l d e la e m
d e rendim iento (esperada) qu e
obtendrá una em presa. p re sa e s u n e le m e n to c la v e p ara a v e rig u a r su ta s a d e re n d im ie n to , e s d ifíc il c a lc u
la rlo . E n s e g u n d o lu g ar, a u n q u e u n a tasa d e re n d im ie n to « ju s ta » d e b e b a s a rs e e n el
co ste e fe c tiv o d e c a p ita l d e la e m p r e sa , e s e c o s te d e p e n d e , a s u v e z , d e la c o n d u cta
d e l o rg a n ism o re g u la d o r (y d e cu ále s c re a n lo s in v e rso r e s q u e s e r á n la s fu tu ra s tasas
p e rm itid a s d e re n d im ie n to ).
La d ificu lta d d e p o n e rse d e a c u e rd o e n e l c o n ju n to d e c ifra s q u e d e b e n u tiliz a r
se p a ra c a lc u la r la tasa d e re n d im ie n to s u e le c a u s a r re traso s e n la re sp u e sta d e lo s o r
g a n ism o s re g u la d o re s a la s v a ria cio n e s d e l co ste y d e o tr a s c o n d ic io n e s d e l m e rca d o
(p o r n o h a b la r d e la s larg as y c a r a s c o m p a re c e n c ia s a n te el o rg a n ism o c o rre sp o n d ie n
te). L o s p rin c ip a le s b e n e ficia rio s s u e le n s e r lo s a b o g a d o s, lo s co n tab le s y, d e v e z e n
cu a n d o , lo s c o a s u lto r e s e co n ó m ico s. El resu ltad o n e to e s u n retard o r e g u la d o r ,q u e e s e l
re traso d e u n a ñ o o m á s q u e s u e le co n lle v a r la m o d ifica ció n d e u n p re c io re g u lad o .
O tro e n fo q u e e s fija r u n o s p re c io s m á x im o s b a s a d o s e n lo s c o s te s v a ria b le s d e la
e m p re sa , lo s p re c io s p a s a d o s y p o s ib le m e n te la in fla c ió n y e l cre cim ie n to d e la p ro
d u c tiv id a d . E s te e n fo q u e p e rm ite te n e r m á s fle x ib ilid a d q u e la re g u la c ió n b a s a d a
e n la tasa d e re n d im ie n to . P o r e je m p lo , u n a e m p r e s a n o rm a lm e n te p o d ría s u b ir s u s
p re c io s to d o s lo s a ñ o s (s in te n e r q u e c o n ta r c o n la a u to riz a c ió n d e l o rg a n ism o re g u
la d o r) e n u n a c u a n tía ig u al a la ta s a e fe c tiv a d e in fla ció n m e n o s el c re c im ie n to e s p e
ra d o d e la p ro d u c tiv id a d . E ste tip o d e re g u la c ió n b a s a d a e n p re c io s m á x im o s s e h a
u tiliz a d o p ara c o n tro la r lo s p re c io s d e l s e r v id o te le fó n ic o d e la rg a d is ta n d a y local.
E n la d é c a d a d e 1990, la s itu a c ió n h a b ía c a m b ia d o e sp e c ta c u la rm e n te e n E sta d o s
U n id o s e n lo q u e s e re fie re a la r e g u la d ó n . M u c h o s s e c to re s d e la in d u stria d e te le -
c o m u n ic a d o n e s s e h a b ía n lib e ra liz a d o , a l ig u a l q u e la s c o m p a ñ ía s e lé c tric a s d e n u
m e ro so s e sta d o s. C o m o la s e c o n o m ía s d e e s c a la c a s i s e h a b ía n a g o ta d o , y a n o e x is
tía n in g u n a ra z ó n p ara q u e e s t a s e m p r e sa s fu e r a n m o n o p o lio s n a tu ra le s . A d e m á s , el
c a m b io te cn o ló g ic o fa c ilitó re la tiv a m e n te la e n tra d a d e n u e v a s e m p re sa s .
1 0 .5 El m o n o p so n io
H asta a h o ra n u estro a n á lisis d e l p o d e r d e m ercad o se h a re fe rid o e x c lu s iv a m e n te al
la d o d e l m e rca d o c o rre sp o n d ie n te a lo s v e n d ed o re s. A c o n tin u a d ó n , p a s a m o s a e x a
m in a r el lad o d e l o s com p rad o res. V erem o s q u e s i n o h a y d e m a sia d o s c o m p ra d o re s,
e sto s ta m b ié n p u e d e n te n e r p o d e r d e m e r c a d o y u tiliz a rlo re n ta b le m e n te p a ra in flu ir
e n e l p recio q u e p ag an p o r e l p ro d u c to .
■■ d lg o p so nio Morcado E x a m in e m o s, e n p r im e r lu g ar, a lg u n o s térm in o s.
en ol qu e so lo hay p ocos
com pradores. • E l c o n c e p to d e m o n o p s o n io s e re fie re a u n m e r c a d o e n e l q u e h a y u n ú n ico
co m p rad o r.
• E l o lig o p s o n io e s e l m ercad o e n e l q u e s o lo h a y u n o s p o c o s com p rad o re s.
■a p o d e r de monopsonio • C u a n d o s o lo h a y u n o o u n o s p o co s c o m p ra d o re s, e s p o s ib le q u e a lg u n o s ten g an
Capacidad d e un comprador
p o d e r d e m o n o p s o n io , q u e e s la c a p a c id a d d e u n c o m p ra d o r p a ra in flu ir e n el
pera influir en e l p recio d e un
ben.
p re d o d e u n b ien . E l p o d e r d e m o n o p so n io p e rm ite a l c o m p ra d o r a d q u irir el
bien a u n p r e d o in fe rio r a l q u e e sta ría v ig e n te e n u n m e r c a d o co m p e titiv o .
11 Los organismos reguladores utilizan a menudo una fórmula como la siguiente para fijar el precio:
P - C V M e - f (D -f T *iK )/Q
donde CVMe es el coste variable medio, Q es el nivel de producción, » es la tasa d e rendimiento -justa-
permitida, O es la depreciación, T w*n los impuestos y K ese l stock de capital que tiene la empresa e n ese
momento.
B C A P ÍT U L O 1 0 E l p oder d e m ercado: el monopolio y el m onopsonio 3 75
(a ) (b )
H e m o s in tro d u c id o lo s c o n c e p to s d e g a s to m a rg in a l y m e d io p o rq u e p e rm ite n
c o m p re n d e r m e jo r q u é o c u rre cu a n d o lo s c o m p ra d o re s tie n e n p o d e r d e m o n o p so
n io . P e ro a n te s d e e x a m in a r e sa s itu a c ió n , v e a m o s la a n a lo g ía e n tre la s itu a c ió n d e l
c o m p ra d o r c o m p e titiv o y la d e l v e n d e d o r c o m p e titiv o . L a F ig u ra 10 .1 3 (b ) m u e s tra
có m o d e c id e u n v e n d e d o r p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o la ca n tid a d q u e v a a p ro d u c ir
y a v e n d er. C o m o e l v e n d e d o r c o n sid e ra d a d o e l p recio d e m e rc a d o , ta n to e l in g re
s o m e d io c o m o el in g re so m a rg in a l so n ig u a le s a l p re c io . L a ca n tid a d q u e m a x im i-
z a lo s b e n e fic io s se h alla e n e l p u n to d e in te rs e c c ió n d e la s c u rv a s d e in g re so m a rg i
nal y d e c o s te m arg in al.
S u p o n g a m o s a h o ra q u e u n a p e rs o n a e s la ú n ica c o m p ra d o ra d e l b ie n . S e e n fre n
ta d e n u e v o a u n a c u rv a d e o fe rta d e l m e rca d o , q u e le in d ic a c u á n to e s tá n d is p u e s
t o s a v e n d e r lo s p r o d u c to r e s e n fu n c ió n d e l p re c io q u e p a g u e . ¿D e b e e n c o n tra rs e
la ca n tid a d q u e c o m p re e n e l p u n to e n e l q u e s u c u rv a d e v a lo r m a rg in a l c o rta a la
c u r v a d e o fe rta d e l m e rca d o ? N o . S i d e s e a m a x im iz a r s u b e n e fic io n e to d e riv a d o
d e la c o m p ra d e l b ie n , d e b e c o m p r a r u n a ca n tid a d m e n o r, q u e o b te n d rá a u n p re
c io m á s b ajo .
P ara a v e rig u a r c u á n to d e b e c o m p ra r, d e b e ig u a la r e l v a lo r m a r g in a l d e r iv a d o d e
la ú ltim a u n id a d c o m p ra d a y el g a s to m a rg in a l e n e s a u n id a d 1*. O b sé rv e s e , s in e m
b a rg o , q u e la c u rv a d e o fe rta d e l m e r c a d o no e s la c u rv a d e g a s to m a rg in a l. L a c u r
v a d e o fe rta d e l m ercad o m u e s tra c u á n to d e b e p a g a r p o r u n id a d , e n fu n ció n d e l n ú
m e ro to tal d e u n id a d e s q u e c o m p re . E n o tr a s p a la b ra s , la c u rv a d e o fe rta e s la c u rv a
d e g a s t o m ed io. Y c o m o e s ta c u rv a d e g a s to m e d io tie n e p e n d ien te p o s itiv a , la c u rv a
d e g a s to m a rg in a l d e b e e n c o n tra rse p o r e n c im a d e e lla . L a d e c isió n d e c o m p ra r u n a
u n id a d m á s e lev a e l p re c io q u e h a y q u e p a g a r p o r to d as la s u n id a d e s y n o s o lo p o r
la a d ic io n a l1'.
La F ig u ra 10.14 ilu stra e s te p r in c ip io . L a ca n tid a d ó p tim a q u e d e b e c o m p ra r el
m o n o p so n is ta , Q í,, s e e n c u e n tr a e n e l p u n to d e in te rs e c c ió n d e la s c u rv a s d e d e m a n
d a y d e g a s to m a rg in a l. E l p recio q u e p a g a e l m o n o p so n is ta s e h a lla a p a rtir d e la
c u rv a d e o ferta: e s e l p re c io P ^ ,q u e g e n e ra la o fe rta Q ‘m- O b s é r v e s e , fin a lm e n te , q u e
e s ta ca n tid a d Q*m y el p re c io s o n m e n o re s q u e la c a n tid a d y e l p re c io q u e se a lca n
z a ría n e n u n m e r c a d o c o m p e titiv o , Q ( y Pr
A R N / A Q - A V / A Q -A G / A Q - V M - G M - 0
p o r lo q u e V M — G M .
G M - A G /A Q - P(Q> 4 Q(AP/AQ>
La s itu a c ió n d e l m o n o p so n io e s e x a c ta m e n te la m is m a . C o m o m u e s tra la F ig u ra
10.15(b ), e l m o n o p so n is ta p u e d e c o m p ra r u n b ie n a un p r e c io in ferio r a su v a lo r m arg i
n a l p o rq u e se e n fre n ta a u n a c u r v a d e o fe rta o d e g a s to m e d io d e p e n d ie n te p o s iti
v a . P o r ta n to , e n e l c a s o d e u n m o n o p so n ista , e l g a s to m arg in al e s m a y o r q u e e l g a s
to m e d io . Ig u a la n d o el v a lo r m a rg in a l y e l g a s to m a r g in a l, s e o b tie n e u n a ca n tid a d
Q * q u e e s m e n o r q u e la q u e se c o m p ra r ía e n u n m e rca d o c o m p e titiv o y u n p r e c io P *
que e s m e n o r q u e e l p re c io c o m p e titiv o P(.
(a) (b)
1 0 .6 El p o d e r d e m o n o p so n io
L o s m e rc a d o s e n lo s q u e so lo h a y u n a s p o c a s e m p r e sa s q u e c o m p ite n en tre s í co m o
c o m p ra d o ra s , p o r lo q u e c a d a u n a tie n e u n d e r to p o d e r d e m o n o p so n io , s o n m u ch o
m á s fre cu e n te s q u e e l m o n o p so n io p u ro . P o r e je m p lo , lo s g ra n d e s fab rican tes e s ta
d o u n id e n se s d e a u to m ó v ile s c o m p ite n e n tre s í c o m o co m p ra d o re s d e n e u m á tico s.
C o m o c a d a u n o d e e llo s tie n e u n a g ra n c u o ta d e l m e rca d o d e n e u m á tico s, p o s e e u n
d e r to p o d e r d e m o n o p so n io e n e se m e rc a d o . G e n e r a l M o to rs, e l m a y o r, p u e d e e je r
cer u n g ra d o c o n sid era b le d e p o d e r d e m o n o p so n io c u a n d o co n tra ta e l s u m in is tro
d e n e u m á tic o s (y d e o tr a s p ie z a s d e a u to m ó v ile s ).
E n u n m ercad o c o m p e titiv o , e l p r e d o y e l v a lo r m a rg in a l s o n ig u a le s . S in e m b a r
g o , e l c o m p ra d o r q u e tien e p o d e r d e m o n o p so n io p u e d e c o m p ra r u n b ie n a u n p re
d o in fe rio r a l v a lo r m a rg in a l. E l g r a d o e n q u e se fija u n p re d o in fe r io r a l v a lo r m ar
g in a l d e p e n d e d e la e la s tid d a d d e la o fe rta a la q u e se e n fre n ta e l c o m p ra d o r u\ S i la
o fe rta e s m u y e lá s tic a (E , tie n e u n v a lo r a lto ), e l m a rg e n d e r e d u c d ó n e s p e q u e ñ o y el
c o m p ra d o r tien e p o c o p o d e r d e m o n o p so n io . E n ca m b io , s i la o fe rta e s m u y in e lá sti
ca, e l m a rg e n d e re d u c d ó n e s g ra n d e y e l c o m p ra d o r tien e u n g ra d o c o n s id e r a b le d e
p o d e r d e m o n o p so n io . L a s F ig u ra s 10.16(a) y 10 .1 6 (b ) ilu stra n e s to s d o s caso s.
L a s fu e n te s d e p o d e r d e m o no p sonio
¿ D e q u é d e p e n d e e l g r a d o d e p o d e r d e m o n o p s o n io e n u n m e r c a d o ? U n a v e z
m á s , p o d e m o s tra z a r a n a lo g ía s co n e l m o n o p o lio y c o n e l p o d e r d e m o n o p o lio .
u La relación exacta (semejantea la Ecuadón (10.1)) viene dada p o r (VM - P)/P = l/ E ^ y aqu e VM = GM
y G M — A(PQ)/ AQ - P •* Q(AP/AQ).
E C A P ÍT U L O 1 0 El p o d e r d c m ercado: el monopolio y el m onopsonio 3 79
E n e l m o n o p s o n io , e l p r e d o e s m á s b a jo y s e v e n d e m e n o s . C o m o e l p r e d o e s
m á s b a jo , l o s v e n d e d o re s p ie rd e n u n a ca n tid a d d e e x c e d e n te re p r e s e n ta d a p o r e l
re c tá n g u lo A . T a m b ié n p ie rd e n e l e x c e d e n te re p re s e n ta d o p o r e l triá n g u lo C d e b id o
a q u e la s v e n ta s s o n m e n o re s. L a p é rd id a to ta l d e e x c e d e n te d e l p r o d u c to r (d e l v e n
d e d o r ) e s , p u e s , A + C. E l c o m p ra d o r g a n a e l e x c e d e n te re p re s e n ta d o p o r e l re ctá n
g u lo A c o m p ra n d o a u n p r e d o m á s b a jo . S in e m b a r g o , c o m p r a m e n o s , Q m e n lu g a r
d e Q¿, y, p o r ta n to , p ie rd e e l e x c e d e n te re p re s e n ta d o p o r e l triá n g u lo 8 . El a u m e n
to to tal d e l e x c e d e n te d e l c o m p ra d o r e s, p u e s , A — B. E n c o n ju n to , s e re g is tra u n a
p é rd id a n e ta d e e x c e d e n te re p re s e n ta d a p o r 8 + C. E sta e s la p er d id a irre c u p e ra b le d e
Obsérvese b similitud con e fic ie n c ia p ro v o ca d a p o r e l p o d e r d e m o n o p s o n io . A n q u e e l E sta d o s e lle v a ra la s g a n a n -
b pérdida irrecuperable de r ia s d e l m o n o p s o n is ta e n im p u e sto s y la s r e d is trib u y e r a e n tre lo s p ro d u c to r e s , h a
eficiencia provocada por el
b r ía u n a in e fid e n c ia , y a q u e la p r o d u c d ó n s e r ía m e n o r q u e e n c o n d id o n e s c o m p e
poder d e monopolio que
analizamos en el Apartado 104. titiv a s. L a p é rd id a irre c u p e ra b le d e e f id e n d a e s e l c o s te s o d a l d e e s ta in e f id e n d a .
" La ley S h en iu n se aplica a toda» la» em p rw a que producen en Estado» Unidos (en la medida en que
una conspiración para restringir el comerdo puede afectar a los mercados estadounidenses). Sin embargo,
lo» gobierno» extranjero» (o la» emprexa» que producen bajo su control) no están sometido» a la ley, por lo
que la OPEP no tim e por qué temer las ira» del Departamento d e justicia d e Estados Unidos. Las empre
sa» también pueden coludir con respecto a la» exportaciones. La ley Webb-Pomerene (1918) permite la fija
ción colusoria d e los precio» y la» colusiones similares con respecto a los mercado» d e exportaciones, en la
medidxi en que esa colusión no afecte a Jos mercados interiores. La» empresa* que actúan d e e»ta manera deben
formar una -asociación Webb-Pomermp" y registrarse en el organismo público correspondiente.
384 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d d m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
d is c re d o n a lid a d e n la in te rp re ta c ió n y la a p lic a c ió n d e la s le y e s. E s te e n fo q u e e s im
p o rta n te p o rq u e re su lta d ifíc il sa b e r d e a n te m a n o q u é p u e d e s e r u n o b stá c u lo p a ra
la c o m p e te n c ia . E sta am b ig ü e d a d cre a la n e c e sid a d d e c o n ta r co n u n d e r e c h o co n
su e tu d in a rio (es d ecir, la p rá c tica p o r la q u e lo s trib u n a le s in te rp re ta n la le g isla ció n )
y d is p o sic io n e s y n o rm a s c o m p le m e n ta ria s (a d o p ta d a s, p o r e je m p lo , p o r la F T C y el
D e p a rta m e n to d e Ju s tic ia ).
1. A t r a v é s d e l a D i v i s i ó n A n t im o n o p o l io d e l D e p a r t a m e n t o d e J u s t i c i a .
C o m o b ra z o d e l p o d e r e je c u tiv o q u e e s , s u p o lític a d e a p lic a c ió n d e la le y
re fle ja fie lm e n te la s id e a s d e la a d m in is tra c ió n q u e e s té e n e l p o d e r. C u a n d o
e x iste u n a q u e ja e x t e r n a o u n e s tu d io in t e r n o , e l d e p a r ta m e n to p u e d e d e
cid ir e m p r e n d e r a c c io n e s le g a le s d e tip o p e n a l o c iv il o a m b o s . E l re su lta
d o p u e d e s e r la im p o s ic ió n d e u n a m u lta a la e m p r e s a o d e m u lta s o p e n a s
d e p r is ió n a lo s in d iv id u o s . P o r e je m p lo , la s p e r s o n a s q u e c o n s p ira n p ara
fija r lo s p r e c io s o a m a ñ a r la s o f e r t a s p u e d e n s e r a c u s a d a s d e u n d e l i t o g ra
v e y s i s o n d e c la r a d a s c u lp a b le s , p u e d e n s e r c o n d e n a d a s a p e n a s d e c á rc e l,
a lg o q u e e l le c to r d e b e re c o rd a r s i p la n e a in v e r tir s u s c o n o c im ie n to s d e m i
cro e c o n o m ía e n u n a c a rre ra e m p r e s a ria l p ró s p e r a . L a p é rd id a d e u n ju ic io
d v i l o b lig a a u n a e m p r e s a a a b a n d o n a r s u s p r á c tic a s a n tic o m p e titiv a s y a
m e n u d o a p a g a r lo s d a ñ o s .
2. A t r a v é s d e l o s p r o c e d im ie n t o s a d m i n i s t r a t i v o s d e l a F e d e r a l T r a d e
C o m m is s io n . U n a vez m á s , la FT C p u e d e e m p r e n d e r a c c io n e s d e b id o a u n a
q u e ja e x te rn a o p o r in icia tiv a p ro p ia. S i d e c id e e m p re n d e rla s, p u e d e p e d ir a la
e m p re sa q u e c u m p la v o lu n ta ria m e n te la le y o o p u e d e d e c id ir d ic ta r u n a o r
d en fo rm a l q u e e x ija s u c u m p lim ie n to .
3 . A tra v é s d e d e m a n d a s p r iv a d a s . L o s p a rtic u la re s o la s e m p re sa s p u e d e n p e
d ir e l trip le d e l v a lo r m o n eta rio d e lo s d a ñ o s su frid o s p o r s u s n e g o cio s o p ro p ie d a
d e s y la s c o s ta s ju d ic ia les . L a p o s ib ilid a d d e te n e r q u e p a g a r e s a in d em n iz a ció n
p u e d e s e r u n p o d e ro so fa c to r d is u a s o rio p a ra la s e m p r e sa s q u e c o n sid e re n la
p o sib ilid ad d e in frin g ir la ley. L o s in d iv id u o s o la s e m p r e sa s ta m b ié n p u ed en
p e d ir a los trib u n a le s q u e d ic te n u n m a n d a m ie n to ju d icia l p a ra o b lig a r a los
in fra cto re s a a b a n d o n a r la s p rá c tic a s a n tico m p e titiv a s.
En la s d o s ú ltim a s d é c a d a s , M ic r o s o ft (p r e s e n ta c io n e s ) h a t e n id o m á s d e l 9 5 p o r
C o r p o r a tio n s e h a c o n v e r tid o e n la m a y o r d e n t ó d e l m e r c a d o m u nd ial d u ra n te c a s i u n a
c o m p a ñ ía d e p r o g r a m a s in f o r m á tic o s d el d écad a.
m u n d o . Su s is te m a o p e ra tiv o W in d o w s p ara El in c re íb le é x ito d e M icro so ft s e h a d e b i
c o m p u ta d o ra s p e r s o n a le s tie n e u n a c u o ta d e d o e n b u e n a m e d id a a la s c re a tiv a s d e c is io n e s
m e r c a d o d e m á s d e l 9 0 p o r c ie n t o . M icrosoft t e c n o ló g ic a s y d e m ark e tin g d e la c o m p a ñ ía
ha c o n tin u a d o d o m in a n d o e n el m e r c a d o d e y a s u d ir e c to r g e n e r a l Bill G a te s , y a ju b ila
a p lic a c io n e s in fo r m á tic a s . Su S u ite O ffic e , d o . ¿ H a y a lg o d e m a lo d e s d e e l p u n to d e vis
q u e c o m p r e n d e W o rd (p r o c e s a d o r d e t e x t a e c o n ó m ic o o ju ríd ic o e n t e n e r t a n t o é x i
t o s ) , E x c e l (h o ja s d e c á lc u lo ) y P o w e rp o in t t o y s e r ta n d o m in a n te ? D e p e n d e . S e g ú n la
►►►
T em as d e re p a so
b ) U n org an ism o p ú b lico reg u lad o r fija u n p re cio m áxi e) S u p o n g a ahora q u e e l g o b iern o fija u n p re d o m áxim o
m o d e 7 d ó la re s p o r u n id ad . ¿Q u é cantidad s e p rodu d e 23 d ó lares. ¿C ó m o afecta e sta m ed id a a l p re d o , a la
cirá y cu á le s se rá n lo s b e n eficio s d e la em p resa? ¿Q ué can tid ad , a l ex ce d e n te d e l co n su m id or y a lo s ben efi
ocu rre co n e l g rad o d e p o d er d e m on op o lio? d o s d e C D y a la p érd id a irrecu p erab le d e e fid e n d a
c) ¿Q u é precio m áxim o g en era e l m ayor nivel d e produc resultante?
ció n ? ¿Cuál e s e se n iv el d e p rodu edón? ¿Cuál e s e l gra f ) F in a lm en te, co n sid e re u n p re cio m á x im o d e 12 d ó
d o d e p o d er d e m onopolio d e la em presa a este p red o? lares. ¿C ó m o a fectará a la can tid ad , a l ex ce d e n te del
consu m id or, a lo s b e n e fid o s y a la p érdida irrecu p era
12 . E l M o n o p olio T o rtu g a s M u la n te s d e M ich elle (M T M M )
ble d e e fid e n d a ?
tien e e l d e re ch o e x d u siv o d e v en d er cam isetas d e la s tor-
tu g a s m u la n te s e n E sta d o s U nid os. La d e m a n d a d e es * 16 . H ay 10 fam ilias e n e l lag o W obegon (M in n eso ta), cad a
ta s ca m ise ta s e s Q = 10.000/P 2. E l c o s te a co rto p lazo de una d e las cu a les tien e una d em an d a d e e lectricid ad d e
h em p resa e s C T C P = 2 .0 0 0 + 5 Q y s u c o s te a largo pla Q — 5 0 - P. El c o s te d e p ro d u c ir e lectricid ad d e 1.ake
zo o s C T L P - 6 Q. W bbegon E le c tric 's (LW E) e s C T - 5 0 0 + Q .
11.1 La ca p tu ra d e l e x c e d e n te d e l co n su m id o r
T o d a s la s e stra te g ia s d e p r e c io s q u e e x a m in a m o s tie n e n u n a c o s a e n c o m ú n : son m a
n e r a s d e c a p tu r a r ex c e d e n te d e l c o n su m id o r y d e tra n s fe rirlo a l p ro d u cto r. E l le c to r p u e
d e v e rlo m á s c la ra m e n te e n la F ig u r a 11.1. S u p o n g a m o s q u e la e m p r e s a v e n d ie ra
to d a s u p ro d u c c ió n a u n ú n ico p r e c io . P a ra m a x im iz a r lo s b e n e fic io s , e le g ir ía u n
p r e c io P * y e l n iv e l d e p ro d u c c ió n c o r re s p o n d ie n te Q 's it u a d o e n e l p u n to d e in te r
se c c ió n d e s u s c u rv a s d e c o s te m a rg in a l y d e in g re so m a rg in a l. A u n q u e la e m p re
El excedentó del consum idor se
s a s e r ía re n ta b le e n e s e c a s o , s u s d ir e c tiv o s p o d ría n p re g u n ta rse s i n o p o d ría s e r
explica on o l Apartado 4 .4 y so
« p a s a en el 9.1
lo a ú n m ás.
S a b e n q u e a lg u n o s c lie n te s (s itu a d o s e n el s e g m e n to A d e la c u rv a d e d e m a n d a )
p a g a ría n m á s d e P * . P ero s u b ir e l p recio sig n ific a ría p e rd e r a lg u n o s c lie n te s , v e n d e r
■ F IG U R A 1 1.1 L a c a p tu ra d el e x ce d e n te
d el consum idor
Si u n a em p resa so lo p u e d e co b ra r un p re cio a to d o s
sus d ie n te s, e s e p re cio será P * y la can tid ad producida
Q * . En teo ría, le g u staría co b ra r un p re cio m ás a lto a tos
co n su m id ores d isp u esto s a p a g a r m ás d e P * y capturar asi
p o rte d ol e x c e d e n te d e l consu m id or situ ad o d e b a jo d e l
se g m e n to A d e la curva d e d em an d a. T am b ién le gustaría
ven d er a lo s co n su m id ores d isp u e sto s a p a g a r unos
p recio s inferiores a P*. p e ro so lo si e s o n o im plicara bajar
e l p re c io co b ra d o a o tro s consum id ores. D e e s a forma,
la e m p re sa tam b ié n podría capturar p a rte d e l e x c e d e n te
situad o d e b a jo d e l se g m e n to f i d e la curva d e dem an da.
B CA PÍTULO 1 1 La fijación d o lo s p re cio s co n p o d e r d e m ercad o 393
1 E s ta m o s s u p o n ie n d o q u e c a d a c lie n t e c o m p ra u n a u n id a d d e l b ie n . S i u n c lie n t e c o m p ra r a m á s d e u n a ,
la e m p re s a te n d ría q u e c o b r a r u n p r e c io d is tin to p o r c a d a u n a d e l a s u n id a d es.
394 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d d m ercad o y estrate g ia co m p etitiva
■ FIG U R A 1 1 .2 L o s b eneficio s
ad icio n ale s g e n e ra d o s p o r la
discrim inación p e rfe cta d e
p re cio s d e p rim er g ra d o
C o m o la e m p re sa c o b r a a
ca d a co n su m id or su p re cio d e
reserva, e s re n ta b le au m en tar la
produ cción h a sta O " . C uando
sa lo s e c o b r a un p re c io , P “ , los
b e n e fic io s variab les d e la em p resa
so n e l á re a situ ad a e n tr e la curva
d e in g re so m arginal y la d e c o s t e
m arginal. C o n discrim inación
p erfecta d e p recio s, e s to s
b e n e fic io s au m en tan a l área
situada e n tr e la curva d o
d em a n d a y la curva d o c o s to
m arginal.
S i s u m a m o s l o s b e n e fic io s g e n e r a d o s p o r c a d a u n id a d a d ic io n a l p ro d u c id a , o b
■■ beneficio variable Suma te n e m o s el b e n e fic io v a r ia b le d e la e m p r e s a : s u b e n e fic io , p re s c in d ie n d o d e s u s
d e b s b en eficio s d e cada c o s te s f ijo s . E n la F ig u r a 11.2, e l b e n e fic io v a r ia b le e s t á re p re s e n ta d o p o r e l área
unidad adicional producida s o m b re a d a d e c o l o r a m a r i l l o e n tr e la c u r v a d e in g r e s o m a r g in a l y la d e c o s te m a rg i
por una em p resa, e s decir, n a l2. E l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r, q u e e s e l á r e a s itu a d a e n tre la c u rv a d e in g re so
e«cluidos los co ste s fijos.
m e d io y e l p re c io P * q u e p a g a n l o s c lie n te s , e s tá re p re se n ta d o p o r u n triá n g u lo d e
c o lo r neg ro.
c ió n y la v e n ta d e u n a u n id a d m á s a h o r a s o n la d ife r e n c ia e n t r e la d e m a n d a y e l c o s t e m a r g i
n a l.E n la m e d id a e n q u e la d e m a n d a e s s u p e rio r a l c o s te m a rg in a l, la e m p re sa p u e d e
o b te n e r m á s b e n e fic io s in c re m e n ta n d o la p ro d u c c ió n y la in c re m e n ta rá h asta p ro d u
c ir la ca n tid a d to ta l Q ” . E n Q ** , la d e m a n d a e s ig u a l a l c o s te m a rg in a l y la p ro d u c
c ió n d e u n a ca n tid a d m a y o r re d u c e lo s b e n e ficio s.
C R E A C I Ó N D E G R U P O S D E C O N S U M I D O R E S E n t o d o s l o s c a s o s , s e u tili
z a a lg u n a c a r a c te r ís tic a p ara d iv id ir a l o s c o n s u m id o r e s e n d is tin to s g r u p o s . P o r
e s c a la y e l c o s t e m e d io y e l m arginal
son d e c re c ie n te s . La discrim inación
d e p re cio s d e s e g u n d o g ra d o p u ed e
m ejorar, puos, ol b ie n e sta r d o tos
1 “ b lo q u e 2 .° b lo q u e 3 . " b lo q u e co n su m id ores a u m en tan d o la produ cción
y red u cien d o e l c o sto .
e je m p lo , h a y m u ch o s b ie n e s p o r lo s q u e lo s e stu d ia n te s y lo s a n c ia n o s n o rm a lm e n
te e s tá n d is p u e s to s a p a g a r m e n o s , e n p ro m e d io , q u e e l resto d e la p o b la c ió n (ya
q u e s u re n ta e s m á s b a ja ) y e s fá c il id e n tific a rlo s (p o r m e d io d e l ca rn é d e e s tu d ia n
te o d e l p e r m is o d e c o n d u c ir ). A sim is m o , p ara s e p a r a r a la s p e rs o n a s q u e v ia ja n d e
v a c a c io n e s d e la s q u e v ia ja n p o r m o tiv o s d e tra b a jo (c u y a s e m p r e s a s n o rm a lm e n
te e s tá n d is p u e s ta s a p a g a r u n a s ta rifa s m u c h o m á s a lta s ), la s lín e a s a é re a s p u e d e n
lim ita r l o s b ille te s e s p e c ia le s c u y a tarifa e s b a ja , p o r e je m p lo , o b lig á n d o lo s a c o m
p r a r p o r a d e la n ta d o o a q u e d a rs e e l s á b a d o p o r la n o ch e . E n e l caso d e l fab rican te
d e b e b id a s a lc o h ó lic a s o d e lo s a lim e n to s d e m a rca y s in m a rca (p o r e je m p lo , e n v a
sa d o s p o r lo s s u p e rm e rc a d o s ), la p ro p ia e tiq u e ta d iv id e a l o s c o n s u m id o r e s ; m u
c h o s e s tá n d is p u e s to s a p a g a r m á s p o r u n a m a rca , in c lu so a u n q u e la s e g u n d a m ar
c a s e a id é n tic a o c a s i id é n tic a (y s e a fa b rica d a p o r la m is m a e m p re sa q u e p ro d u c e
la p rim e ra m a rca ).
Si la d is c r im in a c ió n d e p re c io s d e te r c e r g ra d o e s v ia b le , ¿ c ó m o d e b e d e c id ir la
e m p re sa e l p re c io q u e v a a c o b ra r a c a d a g r u p o d e c o n su m id o re s ? V e ám o slo s ig u ie n
d o d o s p a s o s.
1. S a b e m o s q u e in d e p e n d ie n te m e n te d e la ca n tid a d q u e s e p ro d u z c a , la p ro
d u c c ió n to ta l d e b e d iv id irs e en tre los g r u p o s d e c lie n te s d e tal m a n e ra q u e
los in g reso s m a rg in a le s d e to d o s s e a n id é n tic o s . D e lo co n tra rio , la e m p re sa
no m a x im iz a ría lo s b e n e ficio s. P o r e je m p lo , s i h a y d o s g r u p o s d e c lie n te s y e l
ingreso m arg in al d e l p rim e r o , I M „ e s m a y o r q u e e l d e l s e g u n d o , IM 2, la e m
presa p o d ría o b te n e r cla ra m e n te m e jo re s re s u lta d o s tran sfirien d o p ro d u e d ó n
d el s e g u n d o g ru p o a l p rim e r o , e s d e d r , b a ja n d o e l p r e d o c o b r a d o a l p rim e r
g ru p o y s u b ie n d o el p re d o c o b ra d o a l seg u n d o . P o r ta n to , cu a le sq u ie ra q u e
sea n lo s d o s p r e d o s , d e b e n s e r ta le s q u e lo s in g r e s o s m a r g in a le s d e lo s d ife
ren tes g r u p o s s e a n id é n tic o s.
2. S a b e m o s q u e la p ro d u e d ó n to ta l d e b e s e r tal q u e e l in g r e s o m a rg in a l d e c a d a
g ru p o d e c o n su m id o re s sea ig u a l a l c o s te m a r g in a l d e p ro d u e d ó n . U n a v e z
m á s, s i n o fu e ra a s í, la e m p r e s a p o d ría o b te n e r m á s b e n e fid o s a u m e n ta n d o
o re d u d e n d o la p ro d u e d ó n to tal (y b a ja n d o o s u b ie n d o s u s p r e d o s a lo s d o s
g ru p o s). S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e los in g reso s m a rg in a le s d e los g ru
p o s d e c o n su m id o re s fu e r a n ig u a le s , p ero q u e e l in g r e s o m a rg in a l fu e ra m ás
alto q u e el c o s te m arg in al. E n e s e caso , la e m p r e s a p o d ría o b te n e r m a y o re s
b e n e fid o s a u m e n ta n d o s u p ro d u c c ió n to tal. H e d u d ría los p r e d o s c o b r a d o s a
a m b o s g r u p o s d e c o a s u m id o re s , p o r lo q u e lo s in g reso s m a rg in a le s d e c a d a
uno d is m in u iría n (p ero s e g u iría n s ie n d o ig u a le s e n tre s í) y s e a p ro x im a ría n
al c o s te m a rg in a l.
^ - p ,Q . + p ?Q 7- Q Q t)
La e m p re sa d e b e r ía a u m e n ta r s u s v e n ta s a c a d a g ru p o d e c o n s u m id o r e s , Q , y Q j,
h a s ta q u e lo s b e n e fid o s a d ic io n a le s g e n e r a d o s p o r la ú ltim a u n id a d v e n d id a fu e ra n
cero. E n p rim e r lu g ar, ig u a la m o s a c e r o lo s b e n e fid o s a d id o n a le s d e las v e n ta s re a li
z a d a s a l p rim e r g ru p o d e co n su m id o re s:
A* _ A (P ,Q .) AC
AQ, AQ, AQ,
El té rm in o A (P ,Q ,)/ A Q , e s el in g re so a d id o n a l g e n e r a d o p o r u n a u n id a d a d id o n a l
d e v e n ta s al p r im e r g r u p o d e c o n s u m id o r e s (e s d e d r , IM ,). E l s ig u ie n te té rm in o .
IB CA PÍTULO 1 1 La fijación d e lo s p re cio s co n p o d e r d e m ercad o 399
IM , = C M
A sim ism o , e n e l c a s o d e l s e g u n d o g r u p o d e c o n su m id o re s , d e b e m o s te n e r q u e
IM 2 = C M
U n ie n d o e s t a s re la c io n e s , v e m o s q u e lo s p r e c io s y la p ro d u c c ió n d e b e n s e r tales
que
IM , “ IM , * C M (1 1 .1 )
U n a v e z m á s, e l in g reso m a r g in a l d e to d o s los g r u p o s d e c o n s u m id o r e s d e b e s e r
id é n tico e ig u a l a l c o s te m arg in al.
P1 = ( 1 1 V E 2)
p7 (1 + 1 / E i) M
■ F IG U R A 1 1 .5 La d iscrim in a d ó n d e p re d o s d e te r c e r g ra d o
Los consum idores se dividen en d o s grupos con curvas d o d em anda independientes para cada uno. Los precios y b s
cantidades óptim os son tales q u e e l ingreso marginal gen erad o por cada grupo e s el mismo e igual al c o s te marginal. En este
caso, el grupo 1, q u e tien e b curva d e d em anda D ,. paga Pt, y el grupo 2, q u e tiene la curva d e dem anda m ás clástica D¡,
paga el precio más b ajo P?. El c o s te marginal d ep en d e d e b cantidad total producida Q j. O bsérvese que Q| y Q ? se eligen d e
tal forma q u e IM, - IM? - CM .
■ F IG U R A 1 1.6 N o v e n d e r e l m e rca d o m á s p e q u e * o
Aunque la discriminación d e precios d e tercer grado sea viable, no siem pre com pensa vender a b s d o s grupos de
consumidores si el c o s te marginal e s creciente. En e ste caso, e l primer grupo d e consumidores, q u e tiene la d em anda D 1( no
está dispuesto a pagar mucho por el producto. No o s rentable vonderles porque ol p re cb te n d rb q u e ser domasiado bajo
para contrarrestar el incremento resultante d e l co ste marginal.
n C A P Í T U L O 11 L a f ija c ió n d c l o s p r e c i o s c o n p o d e r d c m e r c a d o 401
Los p ro d u c to re s d e a lim e n to s e l a b o u n a e m p r e s a d e c e r e a le s p u e d e d i
O S* .
ra d o s y d e b ie n e s d e c o n s u m o a fin e s vidir a s u s c lie n t e s e n d o s g r u p o s y
s u e le n o f r e c e r v a le s q u e p e rm ite n cobrar, d e h e c h o , a lo s d ie n te s m ás
a lo s c o n s u m id o r e s c o m p r a r e l p ro
d u c to c o n u n d e s c u e n to . E s to s v ales
s u e le n d istrib u irse ju n to c o n la p u b li-
> ¡r - .
. V \i s s e n s ib le s u n p r e c io m á s b a jo q u e a
lo s d e m á s.
L o s p r o g r a m a s q u e d e v u e lv e n
d d a d d e l p r o d u c to . P u e d e n a p a re d in e r o fu n c io n a n d e la m is m a fo r
c e r e n la p re n sa o e n e l c o r re o . P or m a . P o r e je m p lo , H e w le tt-P a c k a rd
e je m p lo , un v a le d e u n a c a ja d e c e t e n ía u n p ro g ra m a e n e l q u e e l c o n
r e a le s d e d e s a y u n o p o d ría v a le r 5 0 su m id o r p o d ía e n v ia r p o r c o r r e o un
c e n ta v o s . ¿ P o r q u é o f r e c e n la s e m im p r e s o ju n to c o n la p r u e b a d e la
p re s a s e s t o s v a le s ? ¿ P o r q u é n o b a ja n s im p le m e n te el c o m p r a d e un c a r tu c h o d e tin ta y re c ib ir 1 0 ,0 0 d ó la re s .
p r e c io d e l p ro d u c to y s e ahorran a s í lo s c o s t e s d e la im ¿ P o r q u é n o b a jó s im p le m e n te 1 0 , 0 0 d ó la r e s e l p re
p re sió n y d e la r e c o g id a d e lo s v a le s? d o d e c a d a c a r tu c h o d e tin ta ? P o r q u e s o lo lo s c lie n
L o s v a le s sin/en p a ra p ra c tica r la d iscrim in a ció n d e t e s q u e t ie n e n u n a d e m a n d a re la tiv a m e n te s e n s ib le al
p re c io s. S e g ú n a lg u n o s e s tu d io s re a liz a d o s e n E sta d o s p r e c io s e m o le s ta n e n e n v ia r e l im p re s o y s o lic it a r q u e
U nid os, s o lo a lre d e d o r d e l 2 0 o e l 3 0 p o r c ie n t o d e to s e l e s d e v u e lv a e l d in e ro . U na v e z m á s , e l p ro g ra m a
d o s l o s c o n s u m id o r e s s e m o le s ta n o rm a lm e n te e n re p e rm ite p r a c tic a r la d is c r im in a c ió n d e p re c io s .
c ortar, g u a rd a r y utilizar lo s v a le s . E s to s c o n s u m id o r e s ¿E s p o s ib le dividir re a lm e n te a lo s c o n s u m id o r e s e n
tie n d e n a s e r m á s s e n s ib le s al p r e c io q u e lo s q u e n o tie g r u p o s d is tin to s d e e s t a fo rm a ? El C u a d ro 1 1 .1 m u e s
n e n e n c u e n ta lo s v a le s . G e n e r a lm e n te tie n e n u n a d e t r a lo s re s u lta d o s d e u n e s tu d io e s ta d ís tic o e n e l q u e
m a n d a m á s e lá stica c o n r e s p e c t o a l p r e c io y u n o s p re s e e stim a ro n la s e la s tic id a d e s -p re c io d e la d e m a n d a d e
d o s d e re se rv a m á s b a jo s . P or ta n to , o fr e d e n d o v ales, las p e r s o n a s q u e u tilizaban lo s v a le s y d e la s q u e n o lo s
B asticid ad -p recio
Papel higiénico - 0 .6 0 - 0 ,6 0
Champú - 0 .8 4 - 1 .0 4
Comidas preparadas - 0 .8 8 - 1 ,0 9
Platos congelados - 0 .6 0 - 0 ,9 5
Gelatina - 0 .9 7 - 1 ,2 5
Salsas d e espagueti - 1 .6 5 - 1 ,8 1
Suavizantes capilares - 0 .8 2 - 1 .1 2
Sopas - 1 .0 5 - 1 ,2 2
í r r i t o s calientes - 0 ,5 9 - 0 .7 7
402 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
| E JE M P L O 1 1 .2 LA S TA RIFAS D E LA S LÍN EA S A É R E A S
L o s v ia je ro s a m e n u d o s e s o rp re n d e n d e la v aried ad d e O b s é r v e s e q u e la d e m a n d a d e ta rifa s c o n d e s c u e n
ta rifa s d e id a y v u e lta q u e h a y p ara v o la r d e N u ev a York to e s a lr e d e d o r d e d o s o tr e s v e c e s m á s e lá s t ic a c o n
a Los Á n g e le s . P or e je m p lo , r e c ie n te m e n te la tarifa e n r e s p e c t o a l p r e c io q u e la s ta rifa s e n p rim e ra c la s e o tu
p rim era c la s e e r a d e a lre d e d o r d e 2 . 0 0 0 d ó la re s ; la t a rista c o m p le ta . ¿ P o r q u é ? M ie n tra s q u e l o s b i ll e t e s c o n
rifa re g u la r (sin re s tricc io n e s ) e n c la s e tu rista e ra d e l or d e s c u e n t o n o r m a lm e n te s o n u tiliz a d o s p o r fa m ilia s y
d e n d e 1 .0 0 0 ; y h a b ía tarifas e s p e c ia le s c o n d e s c u e n to o t r a s p e r s o n a s q u e v iajan p o r m o tiv o s d e o c io , lo s bi
(q u e solían o b lig a r a c o m p ra r e l b ille te c o n d o s s e m a lle te s d e p rim e ra c la s e y d e c la s e tu rista c o m p le ta so n
n as d e a n te la ció n o a p e r m a n e c e r un s á b a d o p o r la n o c o m p r a d o s m á s a m e n u d o p o r p e r s o n a s q u e v iajan p o r
c h e ) p o r 2 0 0 d ó la r e s s o la m e n te . A u n q u e e l se rv ic io e n m o tiv o s d e n e g o c io s , la s c u a le s tie n e n p o c a s p o sib ili
p rim era c la s e n o e s ig u al q u e e l serv icio e n c la s e turista d a d e s d e e le g ir la s f e c h a s y c u y a s c o m p a ñ ía s p a g a n la
q u e e x ig e u n a e s ta n c ia m ín im a, la d ife re n c ia n o p a r e c e fa c tu ra . N a tu ra lm e n te , e s t a s e la s t ic id a d e s s e re fie re n
ju stificar u n p r e c io ta n a lto . ¿ P o r q u é fijan la s lín e a s a é a la d e m a n d a d e l m e r c a d o y, a l h a b e r v arias lín e a s a é
re a s e s a s tarifas? re a s q u e c o m p ite n p o r l o s c lie n te s , la s e la s tic id a d e s d e
E sta s tarifas co n stitu y e n un m e d io r e n ta b le d e practi la d e m a n d a d e c a d a u n a d e e lla s s e r á n m a y o re s. P ero
c a r la d iscrim in ación d e p re c io s. L as g a n a n d a s q u e s e o b la m a g n itu d r e la t iv a d e la s e la s tic id a d e s d e la s tr e s c la
tie n e n d iscrim in an d o s o n g ra n d e s , y a q u e e s t a s d ife re n s e s d e s e r v ic io s d e b e r ía s e r m á s o m e n o s la m ism a.
t e s c la s e s d e b ille te s so n c o m p ra d a s p o r tip o s d e d ie n te s C u a n d o la s e la s tic id a d e s d e la d e m a n d a s o n ta n d ife
d istin to s, cu y a d e m a n d a tie n e u n a e la sticid a d m uy d ife re n te s, n o d e b e s o r p r e n d e r e l h e c h o d e q u e la s lin ea s
ren te. El C u a d ro 1 1 .2 m u e stra la s e la stic id a d e s -p re c io (y a é re a s fije n u n a s ta rifa s ta n d is tin ta s e n c a d a c la s e d e
ren ta) d e la d e m a n d a d e tre s tip o s d e sen / icio d e n tro d e s e rv ic io .
E sta d o s U nidos: p rim e ra c la s e , turista sin re s tricc io n e s y La d iscrim in ació n d e p r e c io s e n las lín e a s a é r e a s e s
b ille te s c o n d e s c u e n to (q u e a m e n u d o tie n e n re striccio c a d a vez m á s s o fis tic a d a e n E sta d o s U nid os. E x is te u n a
n e s y p u e d e n n o s e r to ta lm e n te re e m b o b a b le s ). am plia v a ried a d d e tarifas, d e p e n d ie n d o d e la a n te la ció n
►►►
Tipos d e tarifas
Precio - 0 ,3 - 0 .4 -0 ,9
7 L a s lin e a s a é r e a s ta m b ié n d is tr ib u y e n e l n ú m e ro d e p la z a s d e c a d a v u e lo e n tr e l a s d ife re n te s c la s e s d e
t a r if a * L a d is trib u c ió n s e b asa e n la d e m a n d a to tal y e n la co m p o s ic ió n d e p a sa je ro s q u e e s p e ra n q u e h a y a
e n c a d a v u e lo y p u e d e c a m b ia r a m e d id a q u e s e a c e r c a la h o ra d e s a lid a d e l v u e lo y c a m b ia n la s e s tim a -
d o n e s d e la d e m a n d a y d e la co m p o s ic ió n d e lo s p a s a je ro *
■ FIGURA 1 1 .7 U
discrim inación intertem p oral
d e p recio s
Los consum idores se dividen
en gru p os modificando el
precio co n e l paso d el tiem po.
Inicialmente, e l precio e s alto.
La em presa captura excedente
d e tos consum idores que
tien en una elevad a demanda
del bien y no están dispuestos
a esperar a com prarlo. M ás
tarde se baja e l precio para
atraer al m ercado d e masas.
L a fija c ió n d e lo s p re c io s s e g ú n la in te n s id a d d e uso
La fija c ió n d e los p re c io s s e g ú n la in te n sid a d d e u so ta m b ié n c o n s is te e n c o b ra r p re
c io s d is tin to s e n d ife r e n te s m o m e n to s d e l tie m p o . S in e m b a r g o , e l o b je tiv o n o e s c a p
tu ra r e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r s in o a u m e n ta r la e fic ie n cia e c o n ó m ic a c o b r a n d o a
los c o n su m id o re s u n o s p re c io s c e rca n o s a l c o s te m arg in al.
E n el c a s o d e a lg u n o s b ie n e s y s e r v ic io s , la d e m a n d a a lc a n z a u n m á x im o e n d e
te rm in a d o s m o m e n to s: e n la s c a rre te ra s y e n lo s tú n e le s, d u ra n te la s h o r a s d e d e s
p la z a m ie n to al tra b a jo ; e n e l caso d e la e le c tric id a d , d u ra n te las tard e s d e l fin al d el
v e ran o ; y e n e l d e la s e sta c io n e s d e e sq u í y lo s p arq u e s d e a tra ccio n e s, lo s fin e s d e
s em a n a . E l c o s te m a rg in a l ta m b ié n e s a lto d u ra n te e s to s p e rio d o s p u n ta d e b id o a las
■ F IG U R A 1 1 .8 La fijació n d a lo s p ra d o s
según la ¡n tan sid ad d a uso
Las dem andas d e algunos bien es y servicios
aum entan acusadam ente e n determ inados
rrom entos d el dia o d el año. Cobrar un
precio mas aho, Pt, e n los periodos punta
e s más rentable para la em presa q u e cobrar
siempre un único precio. También e s más
eficiente, ya q u e e l co ste marginal e s mayor
en lo s periodos punta.
/ 1 P 406 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra dol m arcad o y e *trate g ia co m p etitiva
c o n s ig u ie n te , e l p re c io y la s v e n ta s d e c a d a p e rio d o p u e d e n a v e rig u a r s e in d e p e n
d ie n te m e n te ig u a la n d o e l co ste m a rg in a l y e l in g r e s o m a rg in a l d e c a d a p e rio d o .
O tro e je m p lo s o n lo s c in e s q u e c o b r a n m á s p o r la s e s ió n d e ta rd e q u e p o r la d e
m a ñ a n a . E n la m a y o ría d e las s a la s d e c in e , e l co ste m a rg in a l d e a te n d e r a lo s d ie n
te s p o r la m añ an a e s in d e p e n d ie n te d e l co ste m arg in al d e a te n d e rlo s p o r la ta rd e . El
d u e ñ o d e u n d n e p u e d e a v e rig u a r l o s p r e d o s ó p tim o s d e la m a ñ a n a y d e la ta rd e in
d e p e n d ie n te m e n te , u tiliz a n d o e s tim a c io n e s d e la d e m a n d a y e stim a c io n e s d e l co ste
m a rg in a l d e c a d a p e rio d o .
I E JE M P L O 1 1 .3 C Ó M O FU A R EL P R E C IO D E UN B EST-SELLER
La p u b lic a c ió n t a n t o d e e d ic io n e s d e u n o s m e s e s , te n d rá n p o c o s in c e n
d e p a s ta d u ra c o m o d e e d ic io n e s d e tiv o s p ara c o m p ra r la e d ic ió n d e p a s
p a s ta b la n d a d e un lib ro p e r m ite a t a d u ra10. P o r o tra p a rte , si la e d ito
los e d it o r e s p r a c tic a r la d is crim in a rial e s p e r a d e m a s ia d o a p u b lic a r la
c ió n d e p r e d o s . C o m o o cu rre e n el e d ició n d e bolsillo, s e d e s v a n e c e r á el
c a s o d e la m ay o ría d e lo s b ie n e s , la in te ré s p o r e l lib ro y d e s a p a r e c e r á el
d is p o sic ió n a p a g a r p o r lo s lib ro s v a m e rc a d o . P o r ta n to , n o rm a lm e n te lo s
ría m u c h o d e u n o s c o n s u m id o r e s a e d ito r e s e s p e r a n e n tr e 12 y 1 8 m e s e s
o tro s . P o r e je m p lo , a lg u n o s q u ie re n a p u b licar la e d ic ió n d e bolsillo.
c o m p r a r un b e s t - s é lle r t a n p ro n to ¿ Q u é o cu rre c o n e l p re c io ? Es d i
c o m o s e p u b lica , a u n q u e te n g a un p re c io d e 2 5 d ó lares. fícil fija r e l p r e c io d e la e d e i ó n d e p a s ta d u ra y a q u e ,
Sin e m b a r g o , o tro s e s p e r a n un a ñ o a q u e s e p u b liq u e salv o e n e l c a s o d e a lg u n o s a u to r e s c u y o s lib ro s p a re
e n p a s ta b la n d a p o r 1 0 d ó la re s . P e ro ¿ c ó m o p u e d e s a c e q u e s ie m p re s e v e n d e n , u n e d ito r p o s e e p o c o s d a
b e r u n a e d ito rial q u e e l p r e c io c o r r e c to p a ra la nu eva t o s c o n lo s q u e e stim a r la d e m a n d a d e u n lib ro q u e e s tá
e d ic ió n d e p a s t a d u ra e s d e 2 5 d ó la re s y p a ra la e d ic ió n a p u n to d e p u blicar. M u c h a s v e c e s s o lo p u e d e b a s a rs e
d e b o lsillo e s d e 1 0 ? ¿ C u á n to d e b e e s p e r a r a s a c a r la e n la s v e n ta s a n te rio re s d e lib ros sim ilare s. P ero n o rm al
e d ic ió n d e b o lsillo ? m e n te s o lo e x is te n d a t o s a g r e g a d o s s o b r e c a d a c a t e
La c la v e e s t á e n d iv id ir a lo s c o n s u m id o r e s e n d o s g o r ía d e lib ro . A sí, p o r e je m p lo , la m ay o ría d e la s n o v e
g r u p o s , d e tal m a n e ra q u e q u ie n e s e s t é n d is p u e s to s a las n u e v as s e p u b lica n a p r e c io s sim ilare s. S in e m b a r g o ,
p a g a r un p r e c io a lto lo p a g u e n y s o l o lo s q u e n o e s e s e v id e n te q u e la s d e m a n d a s d e lo s c o n s u m id o r e s q u e
t é n d is p u e s to s a p a g a rlo e s p e r e n y c o m p re n la e d ic ió n e s tá n d is p u e s to s a a g u a rd a r a la e d ic ió n d e b o lsillo so n
d e b o lsillo . E so sig n ifica q u e hay q u e d e ja r q u e tran scu m u ch o m á s e lá s tic a s q u e las d e lo s b ib lió filo s. N o e s sor
rra b a s ta n te tie m p o p ara p u b lica r la e d ic ió n d e bolsillo. p re n d e n te , p u e s , q u e la s e d ic io n e s d e b o lsillo s e v e n
Si lo s c o n su m id o re s s a b e n q u e e s t a s e p u b lica rá d e n tro d a n p o r m u c h o m e n o s q u e la s d e p a s ta d u ra 11.
1 1 .4 La ta rifa d e d o s tra m o s
wm tarifa d a d o * tramo* L a ta r ifa d e d o s tra m o s e stá re lacio n ad a c o n la d iscrim in ació n d e p recio s y e s o tr o m e
forma de fijación d e los d io p a ra e x tra e r ex ce d e n te d e l con su m id o r. C o n siste e n c o b r a r a lo s c o n su m id o re s u n a
precios en la que se cobra a los ta rifa fija q u e les d a d erech o a c o m p ra r u n pro d u cto y o tra p o r c a d a u n id ad q u e deseen
consumido'»» tanto una tarifa
de entrada com o una do uso.
10 A lg u n o s c o n su m id o re s c o m p ra rá n la e d ic ió n d e p a sta d u r a a u n q u e y a e x is ta la d e b o ls illo p o rq u e d u ra
m á s y e s m á s a tra ctiv a e n la e s ta n te ría . E s te fa c to r d e b e te n e r s e e n c u e n ta c u a n d o s e f ija n lo s p re c io s , p ero
tie n e u n a im p o rta n c ia se c u n d a r ia e n c o m p a ra c ió n c o n la d is c r im in a c ió n ¡n tr rtr m p o r a l d e p re c io s .
U N Ú N IC O C O N S U M ID O R C o m e n ce m o s c o n e l c a s o a rtific ia l, p e ro s e n c illo , q u e
m o stra m o s e n la F ig u ra 11.9. S u p o n g a m o s q u e so lo h a y u n c o n su m id o r e n e l m e rca
d o (o m u ch o s c o n su m id o re s c o n u n a s c u rv a s d e d e m a n d a id é n tica s). S u p o n g a m o s
tam b ién q u e la em p resa sa b e cu ál e s la c u rv a d e d e m a n d a d e e s te co n su m id o r. A hora
b ien , recu érd ese q u e la e m p r e s a d e s e a cap tu rar ta n to e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r com o
sea p o sib le . E n e s te c a s o , la s o lu c ió n e s s e n c illa : fija m o s u n a ta rifa d e u s o P ig u al al
coste m a rg in a l y u n a tarifa d e e n tra d a T ig u a l a l e x c e d e n te total d e l c o a s u m id o r co
rresp o n d ien te a c a d a con su m id o r. P o r ta n to , el c o n su m id o r p a g a T * (o a lg o m e n o s )
p or u tiliz a r e l p ro d u c to y P * = C M p o r u n id ad c o n su m id a . F ija n d o la s ta rifa s d e e sta
fo rm a, la em p resa c a p tu ra lo d o e l e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r com o b e n e ficio s.
D O S C O N S U M I D O R E S S u p o n g a m o s a h o ra q u e h a y d o s c o n s u m id o r e s d ife re n te s
(o d o s g r u p o s d e c o n s u m id o r e s id é n tic o s ). S in e m b a r g o , la em p resa so lo p u e d e fi
ja r u n a tarifa d e e n tra d a y u n a d e u so . P o r ta n to , y a n o q u e rrá fija r u n a tarifa d e u so
ig u al a l c o s te m a r g in a l. S i b h icie ra, n o p o d ría fija r u n a tarifa d e e n tra d a s u p e rio r al
e x ce d e n te d e l c o a s u m id o r c u y a d e m a n d a e s m e n o r (d e lo co n tra rio , p e rd e ría a e se
■ F IG U R A 1 1 .9 L a ta rifa d a d o s tra m o s co n un
único consum idor
0 consumidor tiene la curva d o dem anda D. La
empresa maximiza b s b e n é fico s fijando una tarifa de
uso P igual al c o sto marginal y una tarifa do entrada.
T*. igual ai ex ce d e n te total d el consumidor.
■ F IG U R A 1 1 .1 0 L a tarifa d e d o s tra m o s
c o n d o s co nsu m ido res
la tarifa d e uso q u e maximira los beneficios, P\
superior al co ste marginaL La tarifa d e entrada,
e s igual al ex ce d e n te d el consumidor q u e tiene
la dem anda más baja. Los beneficios resultantes
so n 2T * + (P * - CM) (Q , + Q J . O bsérvese quo
e sto s beneficios son más d ol d o b le del á re a del
triángulo ABC.
L a s e m p r e sa s s ie m p re e s tá n b u sc a n d o e stra te g ia s d e p r e d o s in n o v a d o ra s y a lg u
n a s h an d isertad o e in tro d u d d o u n a tarifa d e d o s tram o s c o n u n m atiz: la tarifa d e
e n tr a d a T d a d e r e c h o a l c lie n te a u n d e te r m in a d o n ú m e ro d e u n id a d e s g r a tu ita s. P o r
e je m p lo , s i c o m p ra m o s u n a m a q u in illa d e a fe ita r G ille tte , n o rm a lm e n te e l p a q u e
te c o n tie n e v a ria s h o jilla s . L a tarifa d e a lq u ile r m e n su a l d e u n a c o m p u ta d o ra n o r
m a lm e n te p e rm ite u tiliz a rla g r a tu ita m e n te a lg o a n te s d e c o b r a r la tarifa d e u so . E ste
m a tiz p e rm ite a la e m p r e s a fija r u n a ta rifa d e e n tra d a , T , m á s a lta s in p e r d e r ta n to s
p e q u e ñ o s c lie n te s. C o m o c o n e s te s is te m a e s p o sib le q u e e s to s p e q u e ñ o s d ie n te s p a
g u e n p o c o o n a d a p o r e l u s o , la m a y o r tarifa d e e n tr a d a c a p tu ra r á su e x c e d e n te sin
e x p u lsa rlo s d e l m e rc a d o , a l tiem p o q u e c a p tu r a r á ta m b ié n u n a p a rte m a y o r d e l e x
c e d e n te d e lo s g ra n d e s co n su m id o re s.
| E JE M P L O 1 1 .4 I A FIJA C IÓ N D EL P R E C IO DEL SE R V IC IO D E TE LE FO N ÍA M Ó V IL
El p r e c io d e l se rv ic io te le fó n ic o s e fija O b s é r v e s e q u e to d a s e s t a s c o m p a ñ ía s
e n su m a y o r p a rte p o r m e d io d e u n a ■ d e te le fo n ía m óvil d a n a lo s co n su m id o -
ta rifa d e d o s tra m o s : u n a ta rifa m e n - 7 res la p o sib ilid ad d e e le g ir e n tr e v arias
s u a l p o r e l a c c e s o , q u e p u e d e incluir tarifas d e d o s tram o s y los p la n e s e s tá n
alg u n o s m in u to s g ra tu ito s, m á s u n a ta - ^ * 5 e stru c tu ra d o s d e u n a m a n e ra p a re c id a .
rifa p o r m in u to p o r lo s m in u to s a d id o - J . ' C e n tr e m o s la a t e n c ió n e n l o s p la -
n a le s q u e s e u tilice . L o m ism o o cu rre a H | n e s d e V erizon. El p lan m e n o s c a r o d e
c o n e l se rv ic io d e te le fo n ía m óvil, q u e V erizon t ie n e u n a c u o ta m e n su a l d e a c -
h a c re c id o e s p e c ta c u la r m e n te ta n to e n c e s o d e 3 9 , 9 9 d ó la r e s s o la m e n te y per-
E s ta d o s U n id o s c o m o e n e l re s to d el m ite realizar 4 5 0 m in u to s d e llam ad as a
m u n d o . E n e l c a s o d e l se rv ic io d e te le - c u a lq u ie r h o ra. El p lan ta m b ié n p e rm ite
fb n ía m óvil, lo s p ro v e e d o r e s h an h e c h o realizar lla m a d a s p o r un tie m p o ilimita
un a r te d e la tarifa d e d o s tram o s. d o p o r la n o c h e y los fin e s d e s e m a n a
En la m a y o r p a rte d e E s ta d o s U n id o s, los co n su m i (p e rio d o s e n lo s q u e la d e m a n d a g e n e r a lm e n te e s m á s
d o re s p u e d e n e le g ir e n tr e c u a tro p r o v e e d o r e s n a c io n a b a ja ). A los a b o n a d o s q u e c o n s u m e n m á s d e lo s 4 5 0 mi
les: V erizo n , T -M ob ile, AT&T y S p r in t E s to s p r o v e e d o nu tos q u e p u e d e n llam ar a c u a lq u ie r h o ra s e le s c o b r a
re s c o m p ite n e n tr e s i p o r lo s c lie n te s , p e r o c a d a uno 0 ,4 5 d ó la r e s p o r c a d a m in u to ad icio n a l. Un c lie n te q u e
t ie n e u n c ie rto p o d e r d e m e r c a d o , q u e s e d e b e e n par utilice m á s su te lé fo n o m óvil p u e d e e le g ir u n p la n m á s
t e a la s d e d s io n e s o lig o p o lis tic a s d e p r e d o y d e p ro c a ro , p o r e je m p lo , u n o q u e c u e s t a 5 9 ,9 9 d ó la re s al m e s,
d u c c ió n , c o m o e x p lic a r e m o s e n lo s C a p ítu lo s 1 2 y 1 3 . El p e ro p e r m ite realizar 9 0 0 m in u to s d e llam ad as a cu al
p o d e r d e m e r c a d o ta m b ié n s e d e b e a q u e c a m b i a r d e q u ie r h o ra y c o b r a 0 , 4 0 d ó la r e s p o r lo s m in u to s a d ic io
c o m p a ñ í a t ie n e c o s t e s p ara lo s c o n su m id o re s : c u a n d o n ales. Y s i u n a p e rs o n a utiliza e l te lé fo n o m óvil c o n sta n
e s t o s firm an un c o n tr a to c o n u n a e m p r e s a , n o rm a lm e n t e m e n te (y, p o r ta n to , le q u e d a p o c o tie m p o p ara o tr a s
t e d e b e n c o m p r o m e te r s e a m a n te n e rlo d u ra n te un a ñ o c o s a s ), p u e d e e le g ir u n p lan q u e p e r m ite realizar un nú
c o m o m ín im o y ro m p e r e l c o n tra to e s b a s ta n te c a ro . La m e ro ilim itad o d e m in u to s d e lla m a d a s a c u a lq u ie r hora
m ay o ría d e lo s p r o v e e d o r e s im p o n e n u n a p en alizació n c o n un c o s t e m e n su a l d e 6 9 , 9 9 d ó lares.
d e m á s d e 2 0 0 d ó la re s p o r re scin d ir a n te s d e tie m p o el ¿ P o r q u é o fre c e n los p ro v e e d o r e s d e t e le fo n ía m óvil
c o n tra to . d f e r e n t e s tip o s d e p la n e s y d e o p c io n e s d e n tro d e c a d a
C o m o lo s p r o v e e d o r e s tie n e n p o d e r d e m e r c a d o , p lan ? ¿ P o r q u é n o o fre c e n s im p le m e n te u n a ú n ic a tarifa
d e b e n p e n s a r d e te n id a m e n te u n a e s t r a t e g ia d e p re c io s d e d o s tra m o s c o n u n a c u o ta m en su al d e a c c e s o y u n a
q u e m a x im ice s u s b e n e fic io s . La ta rifa d e d o s tra m o s e s tarifa p o r c a d a m in u to d e lla m a d a s? O fr e c ie n d o v arios
un re c u rs o id e a l p ara c a p tu ra r e x c e d e n t e d e l co n su m i p la n e s y o p c io n e s p u e d e n c o m b in a r la d iscrim in ació n
d o r y co n v ertirlo e n b e n e fic io s. d e p r e c io s d e t e r c e r g r a d o c o n la tarifa d e d o s tram o s.
El C u a d ro 1 1 .3 m u e stra los p la n e s d e tarifas (corres Los p la n e s e s tá n e stru c tu ra d o s d e ta l fo rm a q u e lo s c o n
p o n d ie n te s a 2 0 1 1 ) d e lo s serv icio s q u e o fre c e n V erizon su m id o re s s e d iv id en e n g r u p o s b a s a d o s e n lo s p la n e s
W ireless, Sp rint y AT&T, a s í c o m o O r a n g e (filial d e F ra n ce q j e e lig e n . A c o n tin u a c ió n , s e a p lic a u n a tarifa d e d o s
T e le c o m q u e o p e r a e n a lg u n o s p a ís e s ) y C h in a M o b ile. tram o s d is tin ta a c a d a g r u p o .
►►►
B CA PÍTULO 1 1 La fijación d o lo s p re cio s co n p o d e r d e m ercad o 411
A. V erizon : p la n b ásico
450 3 9 .9 9 $ Ilimitado 0 ,4 5 $
9'W
00 5 9 9 9 $3
37,77 IIinsit
iiimiidoo fl 4 0 $
*1 1 .5 La v e n ta co n ju n ta d e b ie n e s
P ro b a b le m en te e l le c to r h a b rá v isto la p e lícu la d e 1939 l o q u e e l v ie n to s e llev ó. H oy
e s u n c lá s ic o c a s i ta n p o p u la r c o m o e n to n c e s 13. S in e m b a rg o , im a g in e m o s q u e no
h a v is to G ettin g G e rtieís G a rte r, p e lícu la d e la m is m a p ro d u c to ra (M G M , d iv is ió n d e
L o ew s) re alizad a ta m b ié n e n 1939 y q u e fu e u n fra c a so . E im a g in e m o s ta m b ié n q u e
n o s a b ía q u e lo s p r e d o s d e e s t a s d o s p e lícu la s s e fija ro n d e u n a fo rm a in n o v a d o ra y
p o co h a b itu a l1*.
L o s c in e s q u e a lq u ila b a n L o q u e e l v ie n to s e lle v ó ta m b ié n te n ía n q u e a lq u ila r G ettin g
■■ venta conjunta Práctica
G e rtieís G a r te r ( lo s r iñ e s p a g a n a la s p ro d u c to ra s o a s u s d is trib u id o r a s u n a c u o ta d ia
consistente en vender
conjuntamente dos o más ria o s e m a n a l p o r las p e líc u la s q u e a lq u ila n ). E n o tr a s p a la b ra s , e s ta s d o s p e líc u la s se
productos. v e n d ía n ju n t a s , e s d e c ir, c o m o u n p a q u e te 1' . ¿ P o r q u é h aría e s t o la p ro d u c to ra ?
Tal v e z p ie n se e l le c to r q u e la re s p u e s ta e s e v id e n te : t o q u e e l trienio s e lle v ó e r a u n a
g ra n p e líc u la y G ettin g G e rtieís G a rter e ra p é s im a , p o r lo q u e e l a lq u ile r c o n ju n to o b li
g a b a a lo s c in e s a a lq u ila r la . P ero e sta re s p u e s ta n o tie n e s e n tid o d e s d e e l p u n to d e
v is ta e c o n ó m ic o . S u p o n g a m o s q u e e l p re c io d e re se rv a d e u n cin e (e l p recio m á x i
m o q u e p a g a rá ) e s d e 12.000 d ó la r e s s e m a n a le s e n e l c a s o d e L o qu e e l v ie n to s e llev ó
y d e 3 .0 0 0 e n e l d e G ettin g G e rtieís G a rter. E n e se c a s o , lo m á s q u e p a g a ría p o r la s d o s
p e lícu la s s e r ía 15.000 d ó lares, in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e la s a lq u ila ra p o r s e p a ra
d o o co n ju n ta m e n te .
La v e n ta c o n ju n ta d e b ie n e s tie n e se n tid o c u a n d o lo s clien tes tien en d em a n d a s hete
r o g én ea s y c u a n d o la e m p r e s a n o p u e d e p r a c tic a r la d is crim in a ció n d e p re c io s. E n el
caso d e la s p e líc u la s , l o s d ife re n te s c in e s a tie n d e n a d ife re n te s g r u p o s d e c lie n te s y,
p o r ta n to , e s p o sib le q u e s u s d e m a n d a s d e p e líc u la s s e a n d is tin ta s. P o r e je m p lo , e s
p o sib le q u e a tra ig a n a d ife re n te s g r u p o s d e e d a d , lo s c u a le s tie n e n , a s u v e z , d ife re n
tes p re fe re n c ia s c in e m a to g rá fic a s re lativ as.
P ara v e r c ó m o p u e d e u tiliz a r u n a p ro d u c to ra c in e m a to g rá fic a la h etero g en eid ad
d e lo s c lie n te s e n su p ro p io b e n e ficio , s u p o n g a m o s q u e h a y d o s c in e s y q u e s u s p re
c io s d e re se rv a d e n u e s tra s d o s p e lícu la s s o n lo s sig u ie n te s:
Cine A 1 2 .0 0 0 $ 3 .0 0 0 $
Ciño 8 1 0 .0 0 0 $ 4 .0 0 0 $
S i las p elícu las s e alq u ilan por sep a ra d o , e l precio m áx im o q u e s e podría c o b ra r por
l o q u e e l iñento s e llev ó e s d e 10.000 d ó lares, y a q u e s i s e co b rara m á s, qu ed aría exclu id o
e l c in e B. A sim ism o , e l p re c io m á x im o q u e s e podría c o b ra r p o r G ettin g G ertieís G a rter es
d e 3 .0 0 0 d ó lares. C o b ra n d o esto s d o s precios, s e o b ten d rían 13.000 d ó lares d e c a d a cin e,
10 q u e sig n ificaría u n o s in g reso s to ta le s d e 2 6 .0 0 0 . P ero su p o n g a m o s q u e la s p elícu las
s e v en d en con ju n tam en te. E l c in e A v a lo ra e l p a r d e p elícu las e n 1 5 .0 0 0 d ó la re s (12.000
$ + 1 0 0 0 S) y el B e n 14.000 (1 0 .0 0 0 $ + 4.000 $). Por tan to , p od em os co b rar a c a d a cin e
14.000 p o r e l p ar d e p elícu las y o b te n e r unos in g reso s to ta le s d e 28.000. E s ev id e n te que
p o d e m o s o b ten er m á s in g reso s (2.000 m á s ) ven d ien d o la s p elícu las ju n tas.
Valoraciones relativas
¿ P o r q u é e s m á s re n ta b le v e n d e r la s p e líc u la s ju n ta s q u e v e n d e r la s p o r se p a ra d o ?
fb r q u e (e n e s te e je m p lo ) s e in v ie rte n s u s v a lo ra cion es relativ as. E n o tra s p a la b ra s , a u n
que l o s d o s d n e s p a g a ría n m u c h o m á s p o r L o q u e el v ien to s e lle v ó q u e p o r G ettin g
G e rtieís G a rte r, e l A p a g a ría m á s q u e e l B p o r la p rim e ra (1 2 .0 0 0 d ó la r e s fre n te a
10.000) y e l B p a g a ría m á s q u e e l A p o r G ettin g G ertieís G a r te r (4 .0 0 0 fre n te a 3.000).
E n té rm in o s té c n ic o s, d e c im o s q u e la s d e m a n d a s e s tá n c o rrela cio n a d a s n eg a tiv a m en
te: el c lie n te d is p u e s to a p a g a r m á s p o r L o q u e e l v ie n to s e lle v ó e s t á d is p u e s to a p a g a r
m e n o s p o r G ettin g G e rtieís G a rter. P ara v e r p o r q u é e s e s to fu n d a m e n ta l, s u p o n g a
m o s q u e la s d e m a n d a s e s tu v ie ra n c o rrela cion ad a s p o s it iv a m e n t e .e s d e c ir, q u e e l cin e A
p a g a ra m á s p o r la s d o s p elícu las:
C in e A 1 2 .0 0 0 $ 3 .0 0 0 $
C in e B 1 0 .0 0 0 $ 4 .0 0 0 $
r1
II 1
p ,2
III IV
p re c io s d e re se rv a s u p e rio re s a lo s q u e e stá n c o b rá n d o se p o r c a d a u n o d e lo s b ie n e s,
p o r lo q u e lo s c o m p ra rá n l o s d o s . L o s d e l c u a d ra n te II tien e n u n p re c io d e re se rv a s u
p e rio r a P2e n e l c a s o d e l b ie n 2, p e ro in fe rio r a P , e n e l caso d e l b ien 1; s o lo c o m p ra
rá n e l b ie n 2 . A sim ism o , lo s c o n su m id o re s d e l c u a d ra n te IV s o lo c o m p ra rá n e l b ie n 1.
P or ú ltim o , b s d e l cu a d ra n te m tien e n u n o s p re c io s d e re se rv a in fe rio re s a lo s c o b ra
d o s p o r c a d a u n o d e lo s b ie n e s, p o r lo q u e n o c o m p ra rá n n in g u n o d e lo s d o s.
S u p o n g a m o s a h o ra q u e l o s b ie n e s s o b s e v e n d e n c o n ju n ta m e n te p o r u n p re c io
to ta l d e Pp. E n e se c a s o , p o d e m o s d iv id ir e l g rá fic o e n d o s á re a s , c o m o e n la F ig u ra
11.14. C u a lq u ie r c o n su m id o r s o b c o m p ra rá e l p a q u ete d e b ie n e s s i s u p re c io e s in
fe rio r o ig u a l a la s u m a d e lo s p re c io s d e re s e rv a d e e se c o n s u m id o r c o rre sp o n d ie n
te s a l o s d o s b ie n e s. L a lín e a d iv is o ria e s , p u e s , la e c u a c ió n P p r, + r 2 o , b q u e e s lo
m is m o , r2 = Pp — r j. L o s c o n su m id o re s d e l á re a 1 tie n e n u n o s p recio s d e re s e rv a q u e
su m a n m á s d e PP, p o r b q u e c o m p ra rá n el p a q u e te . L o s d e l á re a II tie n e n u n o s p re
cio s d e re se rv a q u e s u m a n m e n o s d e Pp, p o r lo q u e no lo c o m p ra rá n .
D e p e n d ie n d o d e b s p r e d o s q u e s e co b re n , e s p o sib le q u e a lg u n o s d e lo s c o n su
m id o re s d e l á re a II d e la F ig u ra 11.14 h u b ie ran co m p ra d o u n o d e lo s b ie n e s s i s e h u
b iera n v e n d id o p o r s e p a ra d o . S in e m b a r g o , la e m p r e s a p ierd e e s to s c lie n te s cu a n d o
v e n d e b s b ie n e s c o n ju n ta m e n te . E n e s e c a s o , tien e q u e a v e rig u a r s i p u e d e o b te n e r
m e jo re s re su lta d o s v e n d ié n d o lo s c o n ju n ta m e n te .
■ F IG U R A 1 1 .1 5 Los p r a d o s d e reservas
En la figura (a), c o m o e x iste u n a co rrelació n positiva p e rfe c ta e n tr e las d e m a n d a s, la e m p re sa n o g a n a n a d a v en d ien d o tos
b ie n e s co n ju n ta m e n te. O b te n d ría tos m ism o s b e n e fic io s ven d ién d o lo s p o r se p a ra d o . E n la (b), e x iste una co rrelació n negativ a
p e rfe c ta e n tr e las d e m a n d a s. La v e n ta co n ju n ta e s la e stra te g ia ideal: e s p o sib le ex tra er to d o e l e x c e d e n te d e l consum idor.
En g e n e r a l, la e fic a c ia d e la v e n ta c o n ju n ta d e p e n d e d e l g ra d o e n q u e la s d e m a n
d a s e sté n c o rre la c io n a d a s n e g a tiv a m e n te . E n o tr a s p a la b r a s c o m o d a m e jo re s re s u l
tad o s e s c u a n d o lo s c o n su m id o re s q u e tie n e n u n a lto p re c io d e re se rv a e n e l c a s o d e l
b ien 1 tie n e n u n b a jo p re c io d e re s e rv a e n e l d e l b ien 2 y v ice v ersa. La F ig u ra 11.15
m u estra d o s e x tre m o s. E n la p a rte (a), c a d a p u n to re p rese n ta l o s d o s p re c io s d e re
s e rv a d e u n con su m id o r. O b sé r v e s e q u e e x is te u n a c o rre la c ió n p o s itiv a p e rfe cta e n
tre la s d e m a n d a s d e lo s d o s b ie n e s : lo s c o n s u m id o r e s q u e tie n e n u n a lto p re c io d e re
s e rv a e n e l c a s o d e l b ie n 1 ta m b ié n tie n e n u n a lto p re c io d e re se rv a e n e l d e l b ie n 2.
S la e m p r e s a p ra c tica la v e n ta c o n ju n ta y c o b ra u n p re c io Pp = P , + P7, o b tie n e lo s
m ism o s b e n e fic io s q u e s i v e n d ie ra lo s b ie n e s p o r se p a ra d o a lo s p re c io s P , y P 2. E n
la p a rte (b ), e n c a m b io , h a y u n a c o rre la c ió n n e g a tiv a p e rfe cta e n tre la s d e m a n d a s: el
h e ch o d e q u e e l p re c io d e re s e rv a d e l b ie n 2 s e a m á s a lto im p lica q u e e l d e l b ie n 1 e s
p ro p o rcio n a lm e n te m á s b a jo . E n e s te c a s o , la v e n ta c o n ju n ta e s u n a e stra teg ia id eal.
C o b ra n d o e l p r e c io PP re p re s e n ta d o e n la fig u ra , la e m p re sa p u e d e c a p tu r a r to d o el
e x ce d e n te d e l co n su m id o r.
Ixi F ig u ra 11.16, q u e re p re se n ta e l e je m p lo d e la s p e lícu la s q u e p re s e n ta m o s al co
m ien zo d e e ste a p a rta d o , m u estra la c o rre la c ió n n e g a tiv a e n tre la s d e m a n d a s d e lo s
d o s c in e s (el c in e A p a g a re la tiv a m e n te m á s p o r l o q u e e l v ie n to s e lle v ó , p e r o e l B p ag a
re la tiv a m e n te m á s p o r G e ttm g G e rtieís G a rlcr). E so h a c e q u e s e a m á s re n ta b le a lq u i
la r la s p e líc u la s c o n ju n ta m e n te , a u n p re c io d e 1 4 .0 0 0 d ó la re s .
so lo e s t á n c o rre la c io n a d a s a lg o n e g a tiv a m e n te y / o cu a n d o lo s c o s te s m a r g in a le s d e
p ro d u c c ió n s o n s ig n ific a tiv o s (h asta a h o r a h e m o s s u p u e s to q u e e ra n n u lo s).
E n la F ig u ra 11.17, la v e n ta c o n ju n ta m ix ta e s la e stra teg ia m á s re n ta b le . A u n q u e
e x iste u n a c o rre la c ió n n e g a tiv a p e rfe c ta en tre la s d e m a n d a s , lo s c o s te s m a rg in a le s d e
p ro d u c c ió n s o n s ig n ific a tiv o s (el c o s te m a rg in a l d e p r o d u c ir el b ie n 1 e s d e 2 0 d ó la
re s y e l d e p ro d u c ir el 2 e s d e 30). T en em o s c u a tro c o n su m id o re s , lla m a d o s A , B , C y
D . C o m p a re m o s a h o ra tre s e stra te g ia s :
1. L a v e n ta d e lo s b ie n e s p o r se p a ra d o a lo s p re c io s P , = 50 d ó la r e s y P2 = 90.
2. L a v e n ta c o n ju n ta d e lo s b ie n e s a u n p re d o d e 100 d ó la re s .
3. L a v e n ta c o n ju n ta m ix ta , p rá c tica q u e c o n siste e n v e n d e r lo s b ie n e s p o r s e
p arad o a lo s p r e d o s P , = P2 = 8 9 ,9 5 d ó la r e s o c o n ju n ta m e n te a u n p r e d o d e
100 d ó lares.
C U A D R O 1 1.4 E J E M P L O D E V E N T A C O N JU N T A
Pt P3 P, Beneficio s
14 Obsérvese que e n la estrategia d e venta conjunta mixta, el precio de los bienes 1 y 2 s e fija en 89,95 dó
lares en lugar d e 90. Si se fijaran en 90, a los consumidores A y D les daría lo mismo comprar u n bien o
comprar el paquete y si compran el paquete, los beneficios totales serán menores.
1 A veces a las empresas que tienen poder d e monopolio les resulta rentable vender su producto con
juntamente con el d e otra; i <éase Richard t- Schm alrnser, «Commodity Bundling by Single-Product
Monopolies-, frurnal o f Unv and Economics, 25, abril, 1982, págs. 67-71. La venta conjunta también pue
d e ser rentable cuando los productos son bienes sustitu tivos o complementarios. VAise Arthur Lew bel,
•Bundling o f Substitutes o r Complements», intemationa/ /oumal o f Industrial Organizatton, 3 , 1985, págs.
418 ■ P A R T E 8 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
P^ p. Pp Beneficios
La v e n t a c o n ju n t a e n la p r á c t ic a
L a v e n ta c o n ju n ta e s u n a e stra te g ia d e p re c io s m u y u tiliz a d a . P o r e je m p lo , c u a n
d o c o m p r a m o s u n a u to m ó v il n u e v o , p o d e m o s c o m p r a r e x tr a s c o m o e le v a lu n a s
e lé c tric o , a s ie n to s s e r v o a s is tid o s o te ch o c o rre d iz o p o r s e p a ra d o o p o d e m o s c o m
p r a r u n « p a q u e te d e lu jo » q u e o fre z c a e s to s e x tr a s c o n ju n ta m e n te . L o s fa b rica n te s
d e a u to m ó v ile s d e lu jo (co m o L e x u s , B M W o In fin iti) tie n d e n a in c lu ir e s t o s « e x
tra s» d e s e r ie ; s e trata d e u n a v e n ta c o n ju n ta p u ra . S in e m b a r g o , e n e l c a s o d e lo s
a u to m ó v ile s q u e tie n e n u n p r e c io m á s m o d e r a d o , e s t o s a r tíc u lo s s o n o p ta tiv o s ,
p e ro n o rm a lm e n te s e o fre c e n ju n t o co n o tro s . L a s c o m p a ñ ía s a u to m o v ilís tic a s d e
b e n d e c id ir lo s a r tíc u lo s q u e v a n a in c lu ir e n e s to s p a q u e te s y e l p r e c io q u e v a n a
p o n e rle s .
O tro e je m p lo so n l o s v ia je s d e v a ca cio n e s. S i p la n e a m o s ir d e v a ca c io n e s a E uropa,
p o d e m o s h a c e r n o s o tro s m is m o s la s re s e rv a s d e lo s h o te le s , c o m p ra r u n b ille te d e
av ió n y p e d ir u n a u to m ó v il d e a lq u ile r. P ero ta m b ié n p>odemos c o m p ra r u n « p a q u e
te» e n e l q u e e l b ille te d e a v ió n , b s tra sla d o s, e l h o te l e in c lu so la s c o m id a s s e v e n
d an c o n ju n ta m e n te .
O tro e je m p lo e s la te le v is ió n p o r c a b le . L o s o p e r a d o r e s n o rm a lm e n te o fre c e n un
se rv ic io b á s ic o p o r u n a b a ja ta rifa m e n s u a l m á s c a n a le s e s p e c ia le s , d e d ic a d o s a l c in e ,
b s d e p o r te s o lo s d ib u jo s a n im a d o s, q u e se p u e d e n v e r p o r se p a ra d o a c a m b io d e
u n a ta rifa m e a s u a l a d ic io n a l. S in e m b a rg o , ta m b ié n o fre c e n p a q u e te s e n lo s q u e se
v e n d e n c o n ju n ta m e n te d o s o m á s c a n a le s te m á tico s . L a v e n ta c o n ju n ta d e ca n a les
p o r c a b le e s re n ta b le p o rq u e la s d e m a n d a s e s tá n c o rre la c io n a d a s n e g a tiv a m e n te .
¿C ó m o lo sab em o s? P o rq u e el d ía so lo tie n e 2 4 h o ra s, p o r lo q u e e l tie m p o q u e d e d i
ca u n c o n s u m id o r a v e r el ca n a l d e c in e e s u n tie m p o q u e n o p u ed e d e d ic a r a v e r el
ca n a l d e d ib u jo s a n im a d o s. P o r ta n to , lo s c o n su m id o re s q u e tie n e n u n e le v a d o p re
cio d e re se rv a e n e l c a s o d e a lg u n o s c a n a le s tien e n u n p recio d e re se rv a re la tiv a m e n
te b a jo e n el c a s o d e o tro s.
¿C ó m o p u e d e s a b e r u n a e m p re sa s i le c o n v ie n e v e n d e r c o n ju n ta m e n te s u s p ro
d u c to s y c u á le s s o n lo s p r e c io s q u e m a x im iz a n lo s b e n e fic io s ? L a m a y o ría d e la s
co m p a ñ ía s n o c o n o c e n lo s p re c io s d e re s e rv a d e s u s c lie n te s. S in e m b a r g o , re a liz a n
d o e n c u e s ta s d e m e rca d o , p u e d e n e s tim a r la d is trib u c ió n d e lo s p recio s d e re s e rv a y
u tiliz a r e s ta in fo rm a c ió n para e la b o r a r u n a e stra te g ia d e p re c io s.
L a F ig u r a 11.19 lo m u e s tr a . L o s p u n to s so n e s tim a c io n e s d e l o s p r e c io s d e re
se rv a d e u n a m u e s tr a r e p r e s e n ta tiv a d e c o n s u m id o r e s (o b te n id a s , p o r e je m p lo , a
p a r tir d e u n a e n c u e s t a d e m e r c a d o ). 1.a c o m p a ñ ía p o d ría e le g ir p r im e r o u n p r e
c io p a ra la c e s ta , P p , d e t a l m a n e ra q u e la d ia g o n a l q u e c o n e c ta e s t o s p r e c io s p ase
a p ro x im a d a m e n te p o r lo s p u n to s d e la fig u r a . L a c o m p a ñ ía p o d ría p r o b a r e n to n
c e s c o n l o s p r e c io s P , y P7. D a d o s P u P 7 y Pp, p o d e m o s d iv id ir a l o s c o n s u m id o
res e n c u a tr o r e g io n e s , c o m o s e m u e s tr a e n la fig u r a . L o s d e la r e g ió n I n o c o m
p ra n n a d a (p o rq u e r , < P „ r7 < P , y r , + r7 < Pp). L o s c o n s u m id o r e s d e la re g ió n
U c o m p r a n e l p a q u e te (p o r q u e r , + r 2 > P p). L o s d e la re g ió n 111 s o lo c o m p r a n el
b ie n 2 ( p o r q u e r7 > P7 p e r o r , < Pp - P?) . A s im is m o , lo s d e la re g ió n IV s o lo c o m
p ra n e l b ie n 1 . D a d a e s t a d is t r ib u c ió n , p o d e m o s c a lc u la r l o s b e n e f ic io s r e s u l
ta n te s . A c o n tin u a c ió n , p o d e m o s s u b ir o b a ja r P ,f P 2 y P p y v e r s i g e n e r a n m á s
b e n e fic io s . E s t e p r o c e d im ie n to p u e d e r e a liz a r s e re p e tid a m e n te (e n u n a c o m p u
ta d o r a ) h a s ta e n c o n t r a r lo s p r e c io s q u e m a x im iz a n a p r o x im a d a m e n te lo s b e n e
fic io s to ta le s .
420 ■ P A R T E 3< E stru ctu ra d d m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
M u c h o s re s ta u ra n te s o fr e c e n la p o v a lo r m o d e ra d o ta n to al p rim e r p lato
s ib ilid a d d e to m a r e l m e n ú d e l d ia c o m o al p o stre ).
o d e c o m e r a la c a rta . ¿ P o r q u é ? La P o r e je m p lo , s i e l re sta u ra n te e s
m ayoria d e lo s d ie n t e s c o m e n fu e ra p e ra a tra e r a lo s c lie n te s d is p u e s to s
s a b ie n d o a p ro x im a d a m e n te c u á n to a g a s t a r a lr e d e d o r d e 2 0 d ó la r e s por
e s tá n d is p u e s to s a g a s ta r s e (y e lig e n la c o m id a , p o d ria c o b r a r a lre d e d o r
e l re s ta u ra n te d e a c u e rd o c o n e llo ). d e 5 d ó la r e s p o r lo s p rim e ro s p la to s ,
Sin e m b a r g o , lo s c lie n te s tie n e n p re a lre d e d o r d e 1 4 p o r e l s e g u n d o pla
fe r e n d a s d ife re n te s . P or e je m p lo , a l t o r e p r e s e n ta tiv o y a lr e d e d o r d e 4
g u n o s v aloran m u ch o e l p rim e r p la p o r e l p o s tre . T a m b ié n p o d ría o fre
to , p e ro p o d rian p re s d n d ir e n c a n ta d o s d e l p o stre . O tros c e r p o r 2 0 d ó la r e s un m e n ú d e l d ía q u e c o n tu v ie ra un
a p e n a s c o n c e d e n v alo r al p rim e r p lato , p e ro e l p o s tre e s p rim er p la to , un s e g u n d o p la to y e l p o stre . En e s e c a s o ,
e s e n c ia l. Y o tro s c o n c e d e n u n v a lo r m o d e r a d o t a n t o al e l c lie n te al q u e le e n c a n ta ra e l p o stre , p e ro le im p o rtara
p rim er p la to c o m o al p o stre . ¿ Q u é e s tr a te g ia d e p re c io s m e n o s e l p rim e r p la to s o lo p e d iría e l s e g u n d o p la to y el
p e rm ite al re s ta u ra n te e x tr a e r e l m a y o r e x c e d e n t e d e l p o stre y g astaría 18 d ó la r e s (y e l re s ta u ra n te s e ahorraría
c o n su m id o r p o s ib le d e e s t o s c lie n te s h e te r o g é n e o s ? La e l c o s t e d e p re p a ra r u n p rim e r p lato ). Al m is m o tiem p o ,
re s p u e s ta e s , p o r s u p u e s to , la v e n t a c o n ju n ta m ixta. o tr o c lie n te q u e v alo rara m o d e ra d a m e n te (p o r e je m p lo ,
En e l c a s o d e un re sta u ra n te, la v e n ta c o n ju n ta m ix e n 3 o 3 ,5 0 d ó la re s ) ta n to e l p rim e r p la to c o m o e l p o s
t a c o n s is te e n o fr e c e r u n m e n ú d e l d ia (un p rim e r p la tre co m p ra ría e l m e n ú d e l día.
t o , u n s e g u n d o p la to y u n p o s tre ) y u n m e n ú a la carta N o hay q u e ir a un c a r o re sta u ra n te fr a n c é s p a ra e x p e
(el d ie n t e c o m p ra e l p rim e r p la to , e l s e g u n d o p la to y el rim en tar la v e n ta c o n ju n ta m ixta. El C u ad ro 1 1 .6 m u e s
p o s tre p o r s e p a ra d o ). E sta e s tr a te g ia p e r m ite fijar unos tra lo s p re c io s d e a lg u n o s p la to s d e u n M cD o n ald ^ , así
p re c io s a la c a rta q u e e x tra ig a n e x c e d e n t e d e l c o n s u c o m o l o s p r e c io s d e lo s « s u p e rm e n ú s » q u e c o n tie n e n
m id o r a l o s c lie n te s q u e v alo ran u n o s p la to s m á s q u e un p la to d e c a rn e o p e s c a d o y u n a ración g r a n d e d e p a
o tr o s (e s o s c lie n te s c o n e s p o n d e r ia n a lo s c o n su m id o re s t a t a s fritas y u n a b e b id a g r a n d e . O b s é r v e s e q u e p o d e
A y D d e la F ig u ra 1 1 .1 7 ) (p á g in a 4 1 7 ). Al m ism o tie m m os c o m p r a r un B ig M a c, u n a b o ls a g r a n d e d e p a ta
p o , e l m e n ú d e l d ía r e tie n e a lo s c lie n te s c u y o s p re c io s t a s fritas y u n a b e b id a g ra n d e p o r s e p a r a d o p o r un to ta l
d e re s e rv a c o r re s p o n d ie n te s a lo s d ife re n te s p la to s v a d a 9 ,2 7 d ó la r e s o c o m p ra d o s c o n ju n ta m e n te p o r 6 ,9 9 .
rían m e n o s (p o r e je m p lo , lo s c lie n te s q u e c o n c e d e n un ¿ Q u é o cu rre si n o n o s im p o rtan la s p a ta ta s frita s? E n e s e
►►
C A P ÍT U L O 11 La fijación d e los precios con p oder d e m ercado 421
Refresco grande 1 .9 9 $
E l c o n t r a t o d e r e la c ió n e x c lu s iv a
c o s te m a r g in a l, IB M c o b r a b a , d e h e ch o , u n o s p re c io s m á s a lto s p o r e l u s o d e la s c o m -
p u ta d o ra s a l o s d ie n te s q u e te n ía n u n a d e m a n d a m á s a l t a 18.
Los c o n tra to s d e re la d ó n e x d u s iv a ta m b ié n p u e d e n u tiliz a rse p a ra a u m e n ta r el
p o d e r d e m e rca d o d e u n a e m p r e sa . C o m o v im o s e n e l E je m p lo 10.8 (p á g in a 3 8 6 ), en
1998 e l D e p artam e n to d e J u s tid a p re s e n tó u n a d e m a n d a co n tra M icro so ft, a le g a n d o
q u e la c o m p a ñ ía h a b ía in te g ra d o s u n a v e g a d o r In tern et E x p lo re r e n s u s is te m a o p e
rativ o W in d o w s 9 8 c o n e l fin d e c o n s e rv a r su p o d e r d e m o n o p o lio e n e l m e r c a d o d e
s is te m a s o p e ra tiv o s p a ra P C .
I.n s c o n tra to s d e re la d ó n e x c lu s iv a ta m b ié n p u e d e n te n e r o tro s fin e s. U n fin im
p o rta n te e s p ro te g e r e l fo n d o d e c o m e r d o re la cio n a d o c o n la m a rca . E sa e s la razó n
p o r la q u e a m e n u d o s e n e c e s ita u n a fra n q u id a p a ra c o m p r a r fa c to re s d e p ro d u e
d ó n a l fra n q u id a d o r. P o r e je m p lo , M ob il O il o b lig a a s u s e s ta d o n e s d e s e r v id o a
v e n d e r ú n ic a m e n te a c e ite p a ra m o to re s M o b il, b a te ría s M o b il, etc. A sim is m o , h asta
h a c e p o c o l o s e s ta b le d m ie n to s q u e te n ía n u n a fran qu icia d e M c D o n a ld 's te n ía n q u e
c o m p ra r to d a s la s m a te ria s y s u m in is tro s — d e s d e la s h a m b u rg u e sa s h a s ta lo s v a so s
d e p a p e l— a M c D o n a ld 's , lo c u a l g a ra n tiz a b a la u n ifo rm id a d d e l p ro d u c to y p ro te
g ía la m a r c a ” .
*1 1 .6 La p u b licid a d
H e m o s v is to c ó m o p u e d e n u tiliz a r la s e m p r e sa s s u p o d e r d e m e r c a d o c u a n d o fi
ja n lo s p r e d o s . F ija r l o s p re c io s e s im p o rta n te p ara u n a e m p r e sa , p e ro la m a y o ría
d e la s q u e p o s e e n p o d e r d e m e r c a d o tie n e n q u e to m a r o t r a d e d s ió n im p o rta n te :
c u á n to d e b e n a n u n d a r s e . E n e s te a p a r ta d o , v e m o s q u e la s e m p r e s a s q u e p o se e n
p o d e r d e m e r c a d o p u e d e n to m a r d e c is io n e s p u b lid ta r ia s m a x im iz a d o r a s d e lo s
b e n e f id o s y q u e e s ta s d e d s io n e s d e p e n d e n d e la s c a r a c te r ís tic a s d e la d e m a n d a
d e s u p ro d u c to 20.
P ara s im p lific a r e l a n á lisis, s u p o n e m o s q u e la e m p r e s a s o lo fija u n p r e d o p a ra su
p ro d u c to . T am b ié n s u p o n e m o s q u e h ab ie n d o re a liz a d o s u fic ie n te in v e s tig a d ó n d e
m e rc a d o , sa b e e n q u é m e d id a s u ca n tid a d d e m a n d a d a d e p e n d e tonto d e s u p r e d o P
co m o d e s u s g a s to s p u b lid ta r io s , e x p r e sa d o s e n d ó la re s . A ; e s d e d r , c o n o c e Q (P , A ).
En e l A partado 7 .1 , s e distingue La F ig u ra 11.20 m u e stra la s c u rv a s d e d e m a n d a y d e co ste d e la e m p re sa c o n y sin
e l c o s te marginal, qu e e s e l p u b lid d a d , IM e e IM s o n la s c u rv a s d e in g r e s o m e d io y m a rg in a l c u a n d o n o hace
aum ento qu e experim enta e l p u b lid d a d y C M e y C M , s o n s u s c u rv a s d e c o s te m e d io y m argin aL P ro d u ce una
co ste cuando se produce una
c a n tid a d Q 0, d o n d e IM = C M y c o b ra u n p r e d o P0. S u s b e n e fid o s p o r u n id a d s o n la
unidad m ás, del c o s te m edio,
d ife re n d a e n tre Pa y el co ste m e d io , p o r lo q u e s u s b e n e fid o s to ta le s , irn, e s tá n re p re
qu e e s e l coste por unidad de
producción. s e n ta d o s p o r e l re ctá n g u lo so m b re a d o d e c o lo r gris.
S u p o n g a m o s a h o ra q u e la e m p re sa h ace p u b lid d a d . E sta p ro v o c a u n d e s p la z a
m ie n to d e s u c u rv a d e d e m a n d a h a c ia fuera y h a d a la d e re ch a ; la s n u e v a s c u rv a s d e
in g reso m e d io y m a rg in a l s o n IM e ' e I M '. L a p u b lid d a d tien e u n c o s te fijo , p o r lo q u e
la c u rv a d e c o s te m e d io d e la e m p re sa s e d e s p la z a e n se n tid o a s c e n d e n te (a C M e í).
S in e m b a rg o , e l c o s te m arg in al n o v aría. C o n la p u b lid d a d , la e m p re sa p ro d u c e Q ,
tr = P Q ( P , A ) - C ( Q ) - A
D ad o u n p r e d o , a m a y o r p u b licid a d , m a y o re s v e n ta s y, p o r tan to , m a y o re s in g re
sos. P ero , ¿ c u á le s s o n lo s g a sto s p u b lid ta r io s q u e m a x im iz a n lo s b e n e fid o s d e la e m
p resa? T a l vez e l le c to r s ie n ta la te n ta d ó n d e d e c ir q u e la e m p re sa d e b e ría a u m e n
ta r s u s g a sto s p u b lid ta r io s h asta q u e e l ú ltim o d ó la r g a sta d o e n p u b licid a d g e n era ra
e xactam en te u n d ó la r m á s d e in g reso s, e s d e d r , h asta q u e e l in g reso m arg in al d e la
p u b lid d a d , A (P Q )/ A A , fu e ra e x a cta m e n te ig u a l a 1. P ero c o m o m u e s tra l a F ig u ra
11.20, e s te ra zo n am ien to o m ite u n im p o rta n te e le m e n to . R e cu é rd e se q u e h p u b licid a d
eleva la p ro d u cció n (e n la fig u ra , d e Q , a Q ,). P ero u n a u m e n to d e la p ro d u e d ó n s ig n ifi
ca, a s u v e z , u n in c re m e n to d e lo s c o s te s d e p ro d u cció n , lo cu al d e b e ten erse e n c u e n ta
cu an d o se c o m p a ra n lo s c o s te s y l o s b e n e fid o s d e u n d ó la r a d id o n a l d e p u b lid d a d .
L a d e c is ió n c o r re c ta e s a u m e n ta r la p u b lid d a d h a s ta q u e e l in g re so m a rg in a l d e
riv a d o d e u n d ó la r a d id o n a l d e p u b lid d a d , I M * ,,,, s e a ig u a l a l c o s te m a r g in a l to
ta l d e e s a p u b lid d a d . E s e c o s te m a rg in a l to tal e s la s u m a d e l d ó la r g a s ta d o d ir e c ta
m en te e n p u b lid d a d y e l co ste m a rg in a l d e p r o d u e d ó n re su ltan te d e l a u m e n to d e
424 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
,M - = p £ r ' +C M ^ m e
= c o s te m a r g in a l to ta l d e la p u b licid a d
E l té rm in o e n tr e p a ré n te s is, (A / Q )(A Q / A A ), e s la e la s t ic id a d d e l a d e m a n d a co n
m elasticidad d e la
dem anda con respecto a re s p e c to a la p u b lic id a d : la v a ria ció n p o rc e n tu a l q u e e x p e r im e n ta la ca n tid a d d e
b publicidad Variación m a n d a d a c o m o c o n se c u e n c ia d e u n a u m e n to d e io s g a s to s p u b lic ita rio s d e u n 1 p o r
porcentual d e b cantidad d e n tó . R e p re s e n ta m o s e sta e la s tid d a d p o r m e d io d e EA. D ad o q u e (P - C M )/ P d e b e
dem andada provocada por s e r ig u a l a - 1 / E „ p o d e m o s re fo rm u la r e s ta e c u a d ó n d e la m a n e ra s ig u ie n te :
in aum ento del g a sto en
publicidad d e un 1 p o r ciento. A / P Q = - ( E a/ E p) (11.4)
11 P a r a o b t e n e r a l r m u l t a d o p o r m e d io d e l c á l c u l o , d if e r e n c i a m o s v { Q , A ) c o n r e s p e c t o a A e ig u a l a
m o s la d e r iv a d a a c e ro :
*r/ a A = P (d Q /d A )- C M (tQ / d A )- 1 - 0
R v o rd e ru n d o , o b te n e m o s la E c u a c ió n (1 1 3 ).
0 C A P IT U L O 11 La fijación d e los precios con p oder d e m ercado 4 25
u n 2 0 p o r c ie n to . T a m b ié n s a b e q u e la e la s tic id a d -p r e c io d e la d e m a n d a d e su p ro
d u c to e s - 4 . ¿D e b e in c re m e n ta r s u p re s u p u e s to p u b lic ita rio , s a b ie n d o q u e c o n u n a
e la s tid d a d -p r e c io d e la d e m a n d a d e - 4 , e l m a rg e n d e l p re c io s o b r e e l c o s te m a r
g in a l e s c o n s id e r a b le ? L a re s p u e s ta e s a firm a tiv a ; la E c u a c ió n (1 1 .4 ) n o s d ic e q u e
el c o c ie n te e n tre la p u b lic id a d y la s v e n ta s d e la e m p r e s a d e b e s e r - ( 0 , 2 / - 4 ) =* 5
p o r c ie n to , p o r lo q u e la e m p r e s a d e b e a u m e n ta r s u p re s u p u e s to p u b lic ita r io d e
1 0 .0 0 0 d ó la r e s a 50.000.
Esta re g la tien e s e n tid o in tu itiv o . A firm a q u e la e m p r e s a d e b e h a c e r m u ch a p u b li
c id a d s i (i) la d e m a n d a e s m u y s e n s ib le a la p u b lic id a d (e l v a lo r d e EA e s a lt o ) o (i¡)
no e s m u y e lá stica c o n re s p e c to a l p recio (el v a lo r d e Ep e s b ajo ). A u n q u e (i) e s e v i
d en te , ¿ p o r q u é d e b e n h a c e r m á s p u b licid a d la s e m p r e s a s c u a n d o la e la sticid a d -p re -
d o d e la d e m a n d a e s b a ja ? U n a b a ja e la s tid d a d d e la d e m a n d a im p lica u n g ra n m ar
g e n d e l p re c io s o b r e e l c o s te m a rg in a l. P o r ta n to , el b e n e ficio m a rg in a l g e n e ra d o p o r
ca d a u n id a d a d id o n a l v e n d id a e s e le v a d o . E n e ste c a s o , s i la p u b licid a d p u e d e a y u
d ar a v e n d e r u n a s c u a n ta s u n id a d e s m á s, b ie n v ale lo q u e c u e s ta 77.
| E JE M P L O 1 1 .6 . LA PU BLICID A D EN LA PRÁCTICA
s u p e rm e rc a d o r e p r e s e n ta tiv o g ir a e n to rn o a - 1 0 . Para
a v e rig u a r e l c o c i e n t e e n tr e la p u b lic id a d y la s v e n ta s ,
ta m b ié n n e c e s ita m o s c o n o c e r la e la s tic id a d d e la d e
m an d a c o n r e s p e c t o a la p u b licid a d . E sta c ifra p u e d e v a
riar c o n s id e r a b le m e n te d e p e n d ie n d o d e la z o n a d e l p a ís
e n la q u e s e e n c u e n tr e e l s u p e rm e rc a d o y d e q u e s e h a
lle e n u n a d u d a d , e n lo s a lr e d e d o r e s o e n u n a z o n a ru
ral. S in e m b a r g o , un in te rv a lo ra z o n a b le s e r ia d e 0,1 a
0 , 3 . In tro d u cie n d o e s t a s cifra s e n la E cu a ció n (1 1 .4 ), o b
s e rv a m o s q u e e l g e r e n t e d e u n s u p e rm e rc a d o re p r e s e n
ta tiv o d e b e r ia t e n e r u n p re s u p u e sto p u b licitario q u e re
p re s e n ta ra e n tr e u n 1 y u n 3 p o r c ie n to d e la s v e n ta s ,
q u e e s lo q u e g a s ta n , d e h e c h o , m u c h o s s u p e r m e r c a
d o s e n p u b licid ad .
Las e la stic id a d e s -p re c io d e la d e m a n d a d e la s tie n
En e l E je m p lo 1 0 .2 (p á g in a 3 6 2 ), a n a liz a m o s la fija c ió n d a s p e q u e ñ a s so n m á s b a ja s (a lre d e d o r d e - 5 ) , p e r o sus
d e lo s p re c io s c o n un m a rg e n s o b r e lo s c o s t e s e n lo s c o d e n t e s e n tr e la p u b licid ad y la s v e n ta s s u e le n s e r m ás
s u p e rm e rc a d o s, la s tie n d a s p e q u e ñ a s y lo s fa b ric a n te s b a jo s q u e lo s d e lo s s u p e r m e r c a d o s (y a m e n u d o so n
d e p a n ta lo n e s v a q u e r o s d e d is e ñ o . V im o s q u e e n t o c e r o ). ¿ P o r q u é ? P o rq u e la s tie n d a s p e q u e ñ a s a tie n d e n
d o s lo s c a s o s e l m a rg e n d e l p r e c io s o b r e e l c o s t e m ar p rin c ip a lm e n te a l o s c lie n te s q u e v iv e n c e r c a ; ta l vez
ginal d e p e n d ía d e la e la s tic id a d -p r e c io d e la d e m a n d a s o lo n e c e s it e n u n o s c u a n to s artícu lo s o s im p le m e n te no
d e la e m p r e s a . A h ora v e a m o s p o r q u é e s t a s e m p re sa s , q u ie ra n ir al s u p e rm e rc a d o . E sto s c lie n te s y a c o n o c e n la
a s í c o m o lo s p ro d u c to re s d e o tro s b ie n e s , a n u n cian ta n tie n d a p e q u e ñ a y e s im p ro b a b le q u e c a m b ie n d e h á b i
t o (o ta n p o co ). t o s d e c o m p ra s i e s t a s e an u n cia. P o r ta n to , e l v a lo r d e
C o m e n c e m o s p o r lo s s u p e r m e r c a d o s . H e m o s afir E a e s m u y b a jo , p o r lo q u e n o m e r e c e la p e n a h a c e r pu
m a d o q u e la e la s tic id a d -p r e c io d e la d e m a n d a d e un b licidad .
►►►
C U A D R O 1 1 .7 V E N T A S Y G A S T O S P U B LIC ITA R IO S D E L A S P R IN C IP A LE S M A R C A S D E M E D IC A M E N T O S S IN R E C E T A
(E N M IL LO N E S D E D Ó LA R ES )
A n alg ésico s
Advil 3 60 91.7 26
Bayer 17 43,8 26
A n tiácido s
A n titu síg en o s
los datos proceden d e Mili Freudenheim, «Rearranging Drugstore Shelves». THE NEW YORK TIMES, 27 de septiembre de 1994.
R esu m en
T em as d e rep a so
E je rcicio s
1. La d iscrim in ación d e p re d o s requiere ten er ca p a d d a d p ara 5. U n m o n o p o lista tie n e q u e d e d d ir có m o v a a d istrib u ir la
d is tin g u ir a lo s c lie n te s e im p e d ir e l a rb itra je . E x p liq u e p ro d u ed ó n e n tre d o s m ercad os sep arad o s g eo g ráficam en
có m o p u ed en fu n cio nar Ias sig u ien tes estra teg ia s co m o sis te (el este y e l oeste). La d em a n d a y e l in g reso m arg inal d e
tem as d e d iscrim in a d ó n d e p re d o s y a n a lice tanto la dis b s d o s m ercad o s son:
tinción c o m o e l a rb itraje: P, = 1 5 - Q , IM , = 1 5 - 2 Q ,
a) O b lig a r a lo s p a sajero s d e la s lín ea s a é re a s a p a s a r al P? = 2 5 - 2Q ¡ IM , = 2 5 - 4 Q ?
m en o s la no ch e d e l sáb ad o fu e ra d e casa p ara p o d e r a c
E l c o s te total d e l m o n o p o lista e s C = 5 ♦ 3 ( Q , + Q ?).
ced er a una ta rifa baja. ¿C u á les so n e l p r e d o , e l nivel d e p ro d u e d ó n , lo s b e n e fi
b ) Insistir en en tre g a r e l cem ento a lo s co m p rad o res y ba d o s , lo s ingresos m arg in ales y la p érdida irrecu p erab le d e
sa r lo s p re d o s e n e l lu g ar d e resid en d a d e estos. e fid e n d a (i) s i e l m on op o lista p u ed e p ra ctica r la d iscrim i
c ) V en d er procesad ores d e alim en to s ju n to co n v a le s q u e n a d ó n d e p ra d o s y (ii) si la ley p ro h íbe co b ra r p r e d o s d is
p u ed en en viarse a l fab rican te p ara o b ten er u n reem bol tin to s en la s d o s regiones?
so d e 10 dólares. * 6 . E liz a b e th A ir lin e s (E A ) so lo h a c e u n a ru ta: C h ic a g o -
d) O frecer red u ed o n es tem p o rales d e lo s p recio s del papel H o n o iu lu . La d em a n d a d e cad a v u elo e s Q - 500 - P . El
higiénico. co ste d e cad a un o p a ra EA e s d e 3 0 .0 0 0 d ó la re s m á s 100
e) C o b ra r m ás a lo s p a cie n te s d e re n ta alta q u e a lo s d e p o r pasajero.
ren ta b a ja p o r la ciru gía p lástica.
a) ¿C u ál e s e l p re d o m axim izad o r d e lo s b e n e fid o s q u e
2 . Si la d em an d a d e a u to d n e e s m á s elástica en e l caso d e las co b rará E A ? ¿C u án tas p e r s o n a s h ab rá en cad a vu elo?
p a re ja s q u e e n e l d e lo s so ltero s, se r á ó p tim o p a ra lo s d n e s ¿C u án to s b e n e fid o s o b ten d rá EA p o r cada uno?
co b ra r u n p re d o d e en trada p o r el co n d u cto r d e l vehículo b ) EA s e e n te ra d e q u e lo s c o s t e s fijo s p o r v u elo so n ,
y u n p recio a d id o n a l p o r lo s pasajeros. ¿Verdadero o falso? en re a lid a d , d e 4 1 .0 0 0 d ó la re s en lu g a r d e 3 0 .0 0 0 .
Explique s u respuesta. ¿P erm a n ecerá m u c h o tiem p o e n e l se c to r? Ilu stre su
3. E n e l E je m p lo 11.1 (p á g in a 401), h e m o s v isto q u e lo s pro respuesta u tilizan d o u n g ráfico d e la cu rv a d e d e m a n
d u cto re s d e alim en to s elab o rad o s y d e b ie n e s d e consu m o d a a la q u e s e e n fre n ta E A , s u cu rv a d e c o s te m ed io
a fin e s u tiliz a n v a les-d escu en to , q u e e s u n tipo d e d iscri a ra n d o lo s co stes fijo s so n d e 30.0 0 0 d ólares y s u curva
m in a d ó n d e p re cio s. A unque e s to s s e u tilizan frecu en te d e coste m ed io cu an d o la s co stes fijo s so n d e 41.000.
m e n te e n E sta d o s U n id o s, no o c u rre a s í en o tro s p aíses. En c ) ¡E sp ere! EA av erig u a q u e la s p erso n as q u e v u e la n a
A lem a n ia so n ilegales. H onolulú son d e d o s tipos. L as d e tipo A so n person as d e
negp d o s cu ya d em an d a e s « 2 6 0 — 0,4P . L as d e tipo
a) ¿E s e l b ien esta r d e lo s consumidores ale m a n e s m a y o r o B so n estudiantes cu ya d em anda total e s Q „ • 2 4 0 - 0,6P .
m e n o r co m o co n secu en d a d e l a p ro h ib id ó n d e lo s va Es fácil d istin g u irá lo s estu d iantes, p o r lo q u e E A d ecid e
les-d escu en to ? cobrarles precios diferentes. Represente gráficam ente es
b ) ¿ E s e l b ien esta r d e lo s productores ale m a n e s m a y o r o tas cu rvas d e d em anda y su sum a horizontal. ¿Q ué predo
m e n o r co m o co n secu en d a d e la p ro h ib id ó n d e lo s va co bra EA a lo s estu d ian tes? ¿ Q u é p red o co bra a lo s d e
les-d escu en to ? m ás clientes? ¿Cuántos hay d e cad a tipo en cada vu elo?
d ) ¿ C u á le s se r ía n lo s b e n e fic io s d e EA en c a d a v u elo ?
4. Suponga qu e BM W pu ede p ro d u d r cu alq u ier cantidad d e au
¿P erm a n ecería en e l se c to r? C a lcu le e l ex ce d e n te del
tom óviles con u n co ste m arginal constan te d e 20.000 d ólares y
co n su m id or d e cad a g ru p o d e co n su m id ores. ¿C u ál es
un coste fijo d e l0 .0 0 0 millones. S e le p id eq u e aseso real director
d exced en te to ta l d e l consu m id or?
general sobre lo s prarios y las cantidades q u e d eb e fijar BMW
e) A n tes d e q u e EA co m en zara a p ra ctica r la d iscrim in a-
para la venta d e autom óviles en Europa y en Estados Unidos.
d ó n d e p re d o s, ¿cu án to exced en te d e l co n su m id o r o b
La d em anda d e B M W en cada m ercado viene d ada por
tenían lo s d em an d an tes d e tip o A d e v iajar e n av ió n a
Q f- " 4.000IXX) - lOOP^,, y Q reuu - 1000.000 - 20Pf f ^ H o no lu lú ? ¿ Y lo s d e tip o B ? ¿P or qu é d ism in u y ó e l e x
ced en te to ta l d e l co n su m id or co n la d iscrim in a d ó n d e
d o n d e e l su b ín d ice E u r rep resen ta E u ro p a y e l su b ín d ice
p re d o s, a p esar d e no v a ria r la can tid ad to ta l vendida?
EE.U U . E sta d o s U nid os. Su p on g a q u e B M W co n sig u e qu e
e n E stad os U n id o s s u s a u to m ó v ile s so lo se v en d an a trav és 7 . M u ch o s clu b s d e alq u iler d e p elícu las d e víd eo ofrecen d o s
d e s u s co n cesio n ario s au to rizad o s. p lan es d istin to s p a ra alqu ilarlas:
¿C u ál e s la lógica en la q u e s e basa la la n ía d e d o s tram os Los ten istas « serio s- tien en la sig u ie n te dem an da:
en e s le caso ? ¿ I b r q u é s e o frece a l clien te la p o sibilid ad d e
elegir en tre d o s p lan es e n lu g a r d e co b ra rle sim p lem en te Q , = 10 - P
una tarifa d e d o s tram os?
d o n d e Q , rep resen ta la s h o ra s sem an ales q u e s e u tilizan las
8 . La co m p añ ía d e televisió n p o r satélite d e S a l e m ite p ara lo s
p ista s y P e s la tarifa p o r h o ra d e cad a ten ista . T am b ién hay
abo n ad os d e L o s Á n g eles y N u e v a Y ork. L a s fu n cio n es d e
tenistas « esp o rá d ico s- cu ya d em a n d a es
d em an d a d e ca d a un o d e e s to s d o s g ru p o s son
Q j *= 4 - 0,25P
Q nv = 60 - 0,25Pk-y = 100 - 0 ,5 0 / ^
Su p on g a q u e hay 1.000 ten istas d e cada tip o . C o m o tiene
d o n d e Q s e e xp resa en m iles d e su scrip cio n es a l añ o y P es
m ultitud d e p ista s, e l c o s te m arg inal d e l tiem p o q u e s e u ti
e l p re cio anu al d e su scrip c ió n . E l c o s te d e o frecer Q u n id a
lizan e s cero. T ie n e u n o s co stes fijo s d e 10.000 d ó la re s a la
d es d e se rv id o viene dado p o r
sem ana. L o s ten ista s serio s y e sp o rád ico s so n ig u ales, p o r
C - 1.000 + 40Q b q u e d eb e co b rarles lo s m ism o s p recio s.
a) Exponga u n argumento breve, pero claro, a fav o r d e la a) ¿Qué productos comprarán los consumidores de la región
afirmación de que IBM d eb e tratar d e -conseguir que Isi e s que compran alguno? ¿Y les de la región B? ¿Y las de
sus clientes com pren más y alquilen menos». la m ? ¿Y los de la IV? Explique brevemente su respuesta.
b) Exponga un argumento breve, pero claro, en cottlra de b ) Observe q u e lo s predos d e reserva d el canal de depor
esta afirmación. tes y d el canal d e películas, representados en la figura,
c ) ¿D e qué factores depende el hecho d e q u e sea preferi están correladonados negativamente. ¿Por q u é serla de
ble el alquiler o la venta para una compañía como IBM? a p e r a r o no que los predos d e reserva d e los cana les
Explique brevemente su respuesta. de TV por cable d e los consumidores estuvieran corre-
14. Usted vende dos bienes, 1 y 2, a un mercado formado por tres ladonados negativamente?
consumidores cuyos precias d e reserva son los siguientes: c) El vicepresidente d e la com pañía ha d eclarad o lo si
guiente: -D ado que el coste marginal d e ofrecer u n ca
PRECIO DE RESERVA (DÓLARES) nal más e s cero, la venta conjunta mixta no tiene nin
Bien 2 guna ventaja frente a la venta conjunta pura. Nuestros
/» 20 lO! benefidos serían igual d e altos si ofredéram os conjunta
B 60 60 m ente y solo conjuntamente el canal d e deportes y e l de
C 100 20 películas». ¿Está usted d e acuerdo? Explique porqu é.
d ) Suponga que la compañía d e TV por cable continúa uti
El coste unitario de cada producto e s d e 30 dólares. lizando la venta conjunta mixta para vender esto s dos
a) Calcule los precios y los benefidos óptim os en el caso
servidos. Basándose en la distribudón d e los p red os de
d e (i) la venta por separado, (ii) la venta conjunta pura reseñ a mostrada en la Figura 11.21, ¿cree usted que la
y (iii) la venta conjunta m ixta. compañía d ebe alterar cualquiera d e los predos que está
b) ¿Qué estrategia e s más rentable? ¿Por qué? cobrando actualmente? E n caso afirmativo, ¿cómo?
¿P o r q u é in te g ra rs e v e rtica l m e n te ?
La in te g ra c ió n v e rtic a l tie n e a lg u n a s v e n ta ja s. S i las d iv is io n e s s u p e rio re s e in fe rio
res fo rm an p a rte d e la m is m a e m p r e sa , p o d ría s e r m á s f á d l g a ra n tiz a r q u e la s p ie z a s
y lo s c o m p o n e n te s s e p ro d u c e n y se e n tre g a n a tie m p o y s e h a c e n c o n la s e s p e d fic a -
d o n e s p r e d s a s q u e n e c e sita la d iv is ió n in fe rio r (p o r o tra p a rte , u n c o n tra to re d a cta
d o y a p lic a d o co n c u id a d o e n tre la e m p re sa s u p e rio r y la in fe rio r a m e n u d o p u ed e
lo g ra r lo m ism o ). S in e m b a r g o , la m a y o r v e n ta ja d e la in te g ra c ió n v e rtica l e s q u e e v i
ta e l p ro b le m a d e la « d o b le m a rg in a liz a c ió n » , e s d ecir, e v ita e l d o b le m arg e n .
El p o d e r d e m erca d o y la d o b le m arginalización
A m e n u d o u n a o m á s e m p r e sa s q u e s e v e n d e n m u tu a m e n te a lo la rg o d e u n a c a d e
n a v e rtica l tie n e n p o d e r d e m e rca d o . P o r e je m p lo , U n ited T e c h n o lo g ie s y G e n eral
E lectric tie n e n p o d e r d e m o n o p o lio e n la p ro d u c c ió n d e m o to re s d e a v ió n , q u e v e n
d en a B o e in g y a A ir b u s , la s c u a le s tie n e n , a s u v e z , p o d e r d e m o n o p o lio e n e l m er
cad o d e a v io n e s c o m e rc ia le s. ¿C ó m o e je rc e n la s e m p r e sa s d e u n a ca d e n a v e rtic a l e se
432 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d d m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
Q = A -P ( A ll.l)
E l le c to r p u e d e c o m p ro b a r q u e d a d o el p re d o d e lo s a u to m ó v ile s q u e m a x i
m iza lo s b e n e fid o s e s 1:
P ' = ¿ (/ l + f W (A ll-3 )
E n e s e c a s o , e l n ú m e ro d e a u to m ó v ile s v e n d id o s y l o s b e n e fid o s d e la co m p a ñ ía
a u to m o v ilística so n ?:
Q- 5M ( A 1 1 . 4 )
= (A 1J.5)
= ( P Mui ~ C
“ (^ M ol C Mol) 2 ^ ^M ol) ( A l 1 .6 )
H le c to r p u e d e c o n fir m a r q u e e l p r e c io d e l o s m o to re s q u e m a x im iz a lo s b e n e fi
d o s e s3:
P R t e 'jM + C M r t ) (A l 1.7)
( A lia )
P or ta n to , los b e n e fid o s to ta le s d e la s d o s c o m p a ñ ía s s o n :
A d em ás, e l p r e d o d e lo s a u to m ó v ile s p a g a d o p o r lo s c o n su m id o re s e s:
P * “ jP ^ + C m * ) ( A ll.ll)
A h o ra el p r e d o d e lo s a u to m ó v ile s q u e m a x im iz a e l b e n e fid o e s:
P* = (A + CmoJ / 2 (A l 1.13)
p o r lo q u e lo s b e n e fic io s son:
*• = Í ( A - « W 2 (A11.14)
Q = / ( K , L , Q „ Q 2)
S u p o n em o s q u e n o h a y m ercad o s e x te rio r es d e lo s fa c to re s in te rm e d io s Q , y Q 2: e s
to s s o lo p u e d e n s e r u tiliz a d o s p o r la d iv is ió n in fe rio r. E n e se c a s o , la e m p r e s a tien e
d o s p ro b lem as.
1 . ¿ Q u é c a n tid a d e s Q u Q 2 y Q m a x im iz a n s u s b e n e ficio s?
2. ¿ E x is te u n s is te m a d e in cen tiv o s q u e d esc en tra lic e la g e s tió n d e la e m p re sa ? En
co n creto , ¿ex iste u n co n ju n to tal d e p recio s d e tra n sfe re n c ia P , y P2 q u e s i ca d a
división m ax im iza s u s p ro p io s ben eficios, tam bién m ax h n izará los d e tod a l a em presa?
P ara re so lv e r e s to s p ro b le m a s, o b sé r v e s e q u e lo s b e n e fic io s to ta le s d e la e m p re
s a so n
* ( Q ) = J(Q ) - C ,(Q ) - C , ( Q , ) - C 2{Q j ) (A 11.15)
¿C u á l e s e l n iv e l d e Q , q u e m a x im iz a e s to s b e n e ficio s? E s e l n iv e l e n e l q u e e l co ste
d e l a ú ltim a u n id a d d e Q , e s ex a cta m en te ig u a l a l in g re so a d icio n a l q u e g en era a l a em pre
En el Apartado 10.1. s a . El co ste d e p r o d u c ir u n a u n id a d m á s d e Q i e s e l co ste m a r g in a l A C ,/ A Q , — C M ,.
explicamos que una empresa ¿C u á n to in g re so a d ic io n a l g e n e ra e s a u n id a d a d ic io n a l? U n a u n id ad a d ic io n a l d e Q ,
rmximca sus beneficios e n el
p e rm ite a la e m p r e s a o b te n e r u n a ca n tid a d a d ic io n a l d e p ro d u c c ió n A Q / A Q , ■ P M ,,
nivel de producción en el que
el ingreso marginal e s igual al q u e e s e l p ro d u c to m a rg in a l d e Q ,. U n a u n id a d a d ic io n a l d e p ro d u c c ió n fin al d a lu
coste marginal. g a r a u n in g re so a d ic io n a l A J/A Q - IM , p ero ta m b ié n p ro v o c a u n co ste a d ic io n a l
a la d iv isió n in fe rio r, c u y a c u a n tía e s A Q / A Q = C M ,. P o r ta n to , e l in g reso m argin al
n e t o IM N , q u e o b tie n e la e m p r e s a d e u n a u n id a d a d ic io n a l d e Q , e s (IM - C M ,)P M ,.
Ig u a la n d o e s te in g re so y el co ste m arg in al d e la u n id a d , o b te n e m o s la s ig u ie n te re
gla p a ra m a x im iz a r lo s b e n e ficio s4:
S ig u ie n d o lo s m is m o s p a s o s c o n e l s e g u n d o fa c to r in te rm e d io , te n e m o s q u e
O b s é r v e s e e n la s E c u a c io n e s (A 11.16) y (A l 1.17) q u e e s in c o rr ec to a v e r ig u a r e l
n iv e l d e p ro d u c c ió n fin al Q d e la e m p re sa ig u a la n d o e l in g r e s o m a rg in a l y e l c o s
te m a rg in a l d e la d iv is ió n in fe rio r, e s d e c ir, ig u a la n d o IM y C M ,, y a q u e n o s e tie
n e e n c u e n ta e l c o s te d e p ro d u c ir e l fa c to r in te rm e d io (IM e s s u p e rio r a C M , p o rq u e
e ste c o s te e s p o sitiv o ). O b s é r v e s e ta m b ié n q u e la s e c u a c io n e s (A 1 1 .1 6 ) y (A 1 1 .1 7 )s o n
co n d ic io n e s h a b itu a le s d e l a n á lis is m a rg in a l: la p ro d u c c ió n d e c a d a d iv is ió n s u p e
rior d e b e s e r ta l q u e su c o s te m a rg in a l sea ig u al a s u c o n trib u c ió n m a rg in a l a los b e
n e fic io s d e to d a la e m p re sa .
A h o ra b ie n , ¿q u é p re c io s d e tran sfe re n cia P , y P2 s e d e b e n « c o b ra r» a la d iv is ió n
in fe rio r p o r su u tiliz a c ió n d e lo s fa c to re s in te rm e d io s? R e cu é rd e se q u e s i c a d a u n a d e
la s tre s d iv isio n e s u tiliz a e s to s p re c io s d e tra n sfe re n c ia p a ra m a x im iz a r s u s p ro p io s
b e n e ficio s, d e b e n m a x im iz a rse lo s b e n e fic io s d e to d a la e m p re sa . L a s d o s d iv isio n e s
su p e rio re s m a x im iz a n s u s b e n e fic io s, w, y ir2, q u e v ie n e n d a d o s p o r
w .'P .Q .- Q í Q ,)
y
W2 = P 2 Q 2 - C 2(Q2)
E b d o q u e las d iv isio n e s s u p e rio re s c o n sid e ra n d a d o s P , y P2, e lig e n lo s v a lo r e s d e
Q , y Q 2 c o n los q u e P , = C M , y P2 = C M j. A sim ism o , la d iv is ió n in fe rio r m a x im iz a
7 r ( Q ) = / ( Q ) - C i( Q ) - P , Q , - P 7Q ?
d W d Q , = (d í/ d Q K « 'Q / Í Q ,) - ( d C ,/ d Q K « X 3 / Í Q ,) - d C l/ d Q 1
= (IM - C M JP M , - C M ,
Ig u a la n d o d » / d Q a c e r o p a r a m a x im iz a r lo » b e n e fic io » , o b te n e m o » la E c u a c ió n ( A l l .4).
B C A P ÍT U L O 11 La fijación d c los precios con p oder d c m ercado 4 37
O b s é r v e s e q u e ig u a la n d o lo s p re c io s d e tr a n s fe r e n c ia y l o s re s p e c tiv o s c o s te s
m a r g in a le s (P , — C M ! y P? “ C M j), se s a tis fa c e n la s c o n d ic io n e s d e m a x im iz a c ió n
d e lo s b e n e fic io s d e la s e c u a c io n e s (A l 1.16) y ( A l l . 17). P o r ta n to , te n e m o s u n a s e n
c illa s o lu c ió n p a ra re s o lv e r e l p ro b le m a d e la fija c ió n d e lo s p re c io s d e tran sfe re n cia:
ig u a la r e l p r e c io d e tran sferen cia y e l c o s te m arg in al d e l a d iv is ió n su p er io r resp ec tiv a . E n
ese caso , c u a n d o se in d ic a a c a d a d iv is ió n q u e d e b e m a x im iz a r s u s p ro p io s b e n e fi
d o s , la s c a n tid a d e s Q , y Q ¿ q u e q u e r rá n p r o d u d r la s d iv isio n e s s u p e rio re s s e r á n la s
m is m a s c a n tid a d e s q u e q u e r rá « c o m p ra r» la in fe rio r, p o r lo q u e m a x im iz a rá n lo s b e
n e ficio s to ta le s d e la e m p re sa .
P ara re p re s e n ta rlo g r á fic a m e n te , s u p o n g a m o s q u e R a c e C a r M o to rs, Inc. tien e
d o s d iv is io n e s . L a d iv isió n s u p e r io r d e m o to re s p ro d u c e m o to re s y la d iv is ió n in
fe rio r d e m o n ta je m o n ta lo s a u to m ó v ile s u tiliz a n d o u n m o to r (y a lg u n a s o tra s p ie
z a s ) e n c a d a a u to m ó v il. E n la F ig u ra A l l . 2 , la c u rv a d e in g re so m e d io , IM e, e s la c u r
v a d e d e m a n d a d e a u to m ó v ile s d e R ace C a r M o to rs (o b sé rv e se q u e la e m p re sa tien e
p o d e r d e m o n o p o lio e n el m e r c a d o d e a u to m ó v ile s ). C M Mm e s e l c o s te m a rg in a l d e
m o n tar lo s a u to m ó v ile s , d a d o s lo s m oto res (e s d ecir, n o c o m p re n d e el c o s te d e l o s m o
to res). C o m o el a u to m ó v il s o lo n e c e sita u n m o to r, el p ro d u c to m a r g in a l d e lo s m o
to res e s u n o . P o r tan to , la c u rv a IM - C M ^ , ta m b ié n e s la c u rv a d e in g re so m a rg i
n al n e to d e lo s m o to res:
I M N ^ , - (IM - C M t t J P M u * - I M - C M , * , ,
El n ú m e ro d e m o to re s (y e l n ú m e ro d e a u to m ó v ile s ) q u e m a x im iz a lo s b e n e fi
cios se e n c u e n tra e n e l p u n to d e in te rs e c c ió n d e la c u rv a d e in g r e s o m a rg in a l n eto ,
IMNvfc, y la c u rv a d e c o s te m arg in al d e l o s m o to re s , C M Mor U n a v e z a v e rig u a d o el
■ F IG U R A A 1 1 .2 R a ce C a r M o to rs , IN C.
La división su p erior d o la em p resa d e b o producir
una cantid ad d e m o to re s Qm0( q u e ig u ale su c o s t e
m arginal d o p ro d u cción d e m o to res, C M ,* ,, y e l
ingreso m arginal no to d o lo s m o to re s d o la división
inferior, I M N * ,. C o m o la e m p re s a utiliza un
m o to r e n c a d a autom óvil. IM N **. e s la d iferen cia
e n tre e l in g reso m arginal d erivad o d e la ven ta
d e au to m ó viles y e l c o s t e m arginal d e m ontarlos,
e s decir, IM - C M ^ . El p recio ó p tim o d e
transferencia d e tos m o to res, PMol, e s igual a l c o s t e
m arginal d e producirlos. Los au to m ó v iles a c a b a d o s
s e v en d en a l p re cio P mo«-
438 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
■ F IG U R A A 1 1 .3 C o m p ra r m o to re s e n un
m ercad o e x te rio r co m p etitivo
El c o s t e m arginal d e lo s m o to re s d e R a ce Car
M a to rs, CMm>„ e s e l c o s t e m arginal d e la
división su p erior e n o l ca so d e las can tid ades
m e n o re s q u e Qmoii y • ! p re cio d e m ercad o
^Mot u ® n e l d e las ca n tid a d es m ay o res q u e
,. La dK/isión inferior d o b c utilizar un
to ta l d o 3 m o to re s p ara p ro d u cir un
■ FIG URA A 1 1 .4 V en ta d e m o to re s e n un
m ercad o e x te rio r co m p etitivo
El precio ófXm x) d e transferencia d e Race Car
M otors vuek/e a s e r d precio d e m ercado
M. Esto p re cio s c en cuen tra p o r en cim a del
p u nto en ol q u e C M ,*,, co rta a IM N ,*,,. p o r lo
q u e la división su p erior v e n d e alg u n o s d e sus
m o to res en e l m orcad o oxterior. La división
superior p ro d u ce Q * , u m otores, la cantid ad
c o n la q u e C M ,*,, e s igual a P ,* t M. La división
inferior so lo utiliza la can tid ad O * ** 2, q u e e s la
cantidad co n la q u e IM N ,*,, e s igual aPM ocu
C o m p á re se e sta figu ra c o n la A 1 1 .2 , en la
q u e no e x iste un m ercad o e x te rio r, en e s t e
c a so , s e p ro d u cen m ás m o to res, p e r o m en o s
autom óviles.
440 ■ P A R T E 3< E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
tra n s fe re n c ia p a g a d o a la d iv is ió n d e m o to re s s e r á in fer io r a l p re c io a l q u e s e c o m
p ra n lo s m o to re s e n e l m e r c a d o e x te rio r. ¿ P o r q u é «p a g a r» a la d iv is ió n d e m o to re s
u n p r e d o in fe rio r a l q u e se p a g a e n el m e r c a d o e x te rio r? L a ra z ó n s e h alla e n q u e el
c o s te d e o p o rtu n id a d d e u tiliz a r u n m o to r in te rn a m e n te n o e s m á s q u e e l c o s te m ar
g in a l d e p r o d u d r lo , m ie n tr a s q u e e l c o s te d e o p o rtu n id a d d e v e n d e r lo fu e ra m ay o r,
y a q u e in c lu y e u n m a rg e n m o n o p o lís tic o .
A v e c e s u n a e m p r e s a in te g r a d a v e rtic a lm e n te p u e d e c o m p ra r c o m p o n e n te s en
u n m e rca d o e x te rio r e n e l q u e tie n e p o d e r d e m on op son io . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo ,
q u e R a c e C a r M o to rs e s la ú n ic a em p resa q u e u tiliza l o s m o to re s p ro d u c id o s p o r su
d iv isió n d e m o to re s su p e rio r, p ero o tr a s e m p re sa s ta m b ié n fa b rica n e s e m oto r. P o r
ta n to . R ace C a r M o to rs p u e d e o b te n e r s u s m o to re s e n s u d iv is ió n d e m o to re s s u p e
rio r o p u e d e c o m p ra rlo s c o m o m o n o p so n ista e n e l m e rca d o exterio r. E l le cto r d e b e
ría .ser c a p a z d e v e r q u e e n e s te c a s o e l p re c io d e tra n sfe re n c ia p a g a d o a la d iv isió n
d e m o to re s s e r á su p er io r a l p recio a l q u e s e c o m p ra n l o s m o to re s e n el m e rca d o e x
terio r. ¿ P o r q u é «p ag ar» a la d iv isió n s u p e r io r u n p recio m á s a lto q u e e l q u e s e p ag a
e n e l m e rca d o e x te rio r? C u a n d o h a y p o d e r d e m o n o p so n io , la co m p ra d e u n m o to r
m á s e n e l m e rca d o e x te rio r in c u rre e n u n gasto m arg in al q u e e s m a y o r q u e e l p re c io
e fe ctiv o p a g a d o e n e se m e rca d o (el g a s to m a rg in a l e s m a y o r p o rq u e la c o m p r a d e
una u n id ad m á s e le v a e l g a s to m e d io p a g a d o p o r todas la s u n id a d e s c o m p r a d a s e n e l
m e rca d o e x te rio r). E l g a s to m a rg in a l e s el co ste d e o p o rtu n id a d d e c o m p a ra r u n m o
to r e n e l m ercad o e x te rio r y, p o r ta n to , d e b e s e r ig u a l a l p re c io d e tran sfe re n cia p a
g a d o a la d iv is ió n d e m o to re s, p o r lo q u e el p re c io d e tran sfe re n cia se rá m á s a lto q u e
el p re c io p a g a d o fu e ra .
E je m p lo n u m é rico
S u p o n g a m o s q u e la d e m a n d a d e a u to m ó v ile s d e R a c e C a r M o to rs e s:
P - 2 0 .0 0 0 - Q
D C A P ÍT U L O 11 La fijación d c los precios con p oder d c m ercado 441
P or ta n to , s u in g re so m a rg in a l e s
IM = 2 0 .0 0 0 - 2 Q
El c o s te d e m o n ta je d e lo s a u to m ó v ile s d e la d iv is ió n in fe r io r e s
C nU Q ) = 8-OOOQ
p o r lo q u e e l c o s te m a rg in a l d e la d iv is ió n e s C M iVto„ — 8.000. E l c o s te d e p ro d u c ir
m o to re s d e la d iv isió n s u p e rio r e s
C m c ÍQ mc ) - 2Q L o,
S u p o n g a m o s, e n p r im e r lu g a r, q u e n o e x is te un m ercad o ex te rio r p a ra lo s m o to re s.
¿ C u á n to s m o to re s y a u to m ó v ile s d e b e p r o d u c ir la e m p re sa ? ¿C u á l d e b e s e r e l p re
c io d e tran sfe re n cia d e l o s m o to re s? P a ra re s o lv e r e ste p ro b le m a , ig u a la m o s e l in g re
s o m a rg in a l n e to d e lo s m o to re s y e l c o s te m a rg in a l d e p ro d u c irlo s. C o m o c a d a a u to
m ó v il tie n e u n m o to r, Q Mlt = Q . E l in g re so m a rg in a l n eto d e lo s m o to re s e s:
IM N Mot = IM - C M Mon = 1 2 .0 0 0 - 2 Q ,* ,
A h o ra ig u a la m o s 1MNU „ y C M ^
12.000 - 2( 2^ = 4( 2^ ,
P or ta n to , 6 Q Mo, - 1 2 .0 0 0 y Q i * , - 2 . 0 0 0 . E n c o n se c u e n c ia , la e m p r e s a d e b e p ro d u c ir
2 .0 0 0 m o to re s y 2 .0 0 0 a u to m ó v ile s . E l p re c io ó p tim o d e tran sfe re n cia e s e l c o s te m ar
g in a l d e e s to s 2 .0 0 0 m o to re s:
P viot - 4 Q * , , - 8.000 d ó la re s
S u p o n g a m o s , e n s e g u n d o lu g a r, q u e l o s m o to re s p u e d e n c o m p ra r se o v e n d e rse
p or 6 .0 0 0 d ó la re s e n u n m erc a d o com p etitiv o ex te rio r . E ste p r e d o e s in fe rio r a l p r e d o
d e tran sfe re n cia d e 8 .0 0 0 q u e e s ó p tim o c u a n d o n o e x is te u n m e r c a d o e x te rio r, p o r lo
que la e m p re sa d e b e c o m p ra r a lg u n o s m o to re s fu e ra . El co ste m a rg in a l d e s u s m o to
res y e l p re d o ó p tim o d e tran sfe re n cia a h o ra e s d e 6 .0 0 0 d ó la re s . Ig u a la m o s e ste c o s
te m arg in al d e 6 .0 0 0 d ó la r e s y el in g re so m a rg in a l n e to d e lo s m o to res:
6 .0 0 0 = 1MNMo) = 12.000 - 2 Q ^ ,
E je rcicio s
n lo s d o s c a p ítu lo s a n te rio re s , h e m o s v is to q u e la s e m p re
E s a s q u e p o s e e n p o d e r d e m o n o p o lio p u e d e n e le g ir lo s p re
d o s y lo s n iv e le s d e p ro d u c c ió n q u e m a x im iz a n lo s b e n e fi
d o s . T am b ié n h e m o s v isto q u e e l p o d e r d e m o n o p o lio n o req u iere
que u n a e m p r e s a s e a u n m o n o p o lista p u ro . E n m u ch a s in d u stria s, 12.1 La com petencia monopolística 444
a u n q u e v a ria s e m p r e sa s co m p ita n e n tre s í , cada u n a d e e lla s tie n e , 12.2 El oligopolio 449
al m e n o s , a lg ú n p o d e r d e m o n o p o lio : c o n tro la e l p re c io y p u e d e co 12.3 La com petencia basada e n los
b rar u n p recio su p e rio r a l c o s te m a rg in a l. precios 456
E n e ste c a p ítu lo , e x a m in a m o s o tr a s e stru c tu ra s d e l m e rca d o d is 12.4 C om petencia frente a colusión:
tin ta s d e l m o n o p o lio p u ro , q u e p u e d e n d a r p o d e r d e m o n o p o lio . el dilema d e l prisionero 461
C o m e n z a m o s c o n lo q u e p o d ría p a re ce u n o x ím o ro n : la c o m p e te n - 12.5 C onsecuencias d el dilem a del
d a m o n o p o lís tic a . U n m e rca d o m o n o p o lfstic a m e n te c o m p e titiv o e s prisionero para la p a ció n d e tos
s im ila r a u n o p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o e n d o s a s p e c to s fu n d a m e n precios e n tos oligopolios 464
tales: h a y m u ch a s e m p r e sa s y n o e stá lim ita d a la e n tra d a d e otras. 12.6 Los cárteles 469
ft*ro s e d ife re n c ia d e la c o m p e te n d a p e rfe c ta e n q u e e l p ro d u c to e stá
d iferen ciad o: c a d a e m p re sa v e n d e u n a m a rca o u n a v e rs ió n d e l p ro Lista de ejemplos
d u c to q u e se d ife r e n d a p o r su c a lid a d , s u a s p e c to o s u re p u ta d ó n
y c a d a u n a e s la ú n ic a p ro d u c to ra d e s u p ro p ia m arca. E l g r a d o d e 12.1 La com petencia monopolística en
p o d e r d e m o n o p o lio q u e tie n e u n a e m p re sa d e p e n d e d e s u é x ito en b s m ercados d e bebid as d e cola
la d ife re n c ia ció n d e su p ro d u c to d e lo s d e o tra s e m p re sa s . E x iste n y d e café 448
a b u n d a n te s e je m p lo s d e in d u s tria s m o n o p o lístic a m e n te c o m p e titi 12.2 Un problem a d e fijación d e tos
v a s: a lg u n a s so n la p asta d e n tífric a , el d e te rg e n te p a ra la v a d o ra s y precios d e Procter & Gamble 460
e) c a fé e m p a q u e ta d o . 12.3 Procter & G am ble e n un dilema
□ s e g u n d o tip o d e e s tr u c tu ra d e l m e r c a d o q u e e x a m in a m o s e s d el prisionero 463
el o lig o p o lio : m e r c a d o e n e l q u e s o lo h a y u n a s c u a n ta s e m p re sa s 12.4 El liderazgo d e precios y la rigidez
que c o m p ite n e n tre s í y n o e s p o sib le la e n tra d a d e n u e v a s e m p re d e tos precios en la banca
sas. E l p ro d u c to q u e p ro d u c e n la s e m p r e sa s p u e d e e s ta r d ife re n d a - comercial 467
do, c o m o e n e l c a s o d e l o s a u to m ó v ile s , o n o , com o e n e l d e l acero . 12.5 Los precios d e tos libros d e texto
E n la s ¡n d u s tria s o lig o p o lís tic a s , e l p o d e r d e m o n o p o lio y la re n ta universitarios 468
bilid ad d e p e n d e n , e n p a rte , d e c ó m o in te ra c tú e n la s e m p re sa s . P or 12.6 La cartelización d e l dep orte
e je m p lo , s i la ¡n te r a c d ó n e s m á s c o o p e r a tiv a q u e c o m p e titiv a , la s interuniversitarto 472
e m p re sa s p u e d e n c o b ra r p r e d o s m u y s u p e rio re s a l c o s te m a rg in a l y 12.7 El cártel d e tos productores d e
o b te n e r g ra n d es b e n e fid o s . leche 473
E n a lg u n a s in d u s tr ia s o lig o p o lís tic a s , la s e m p r e s a s c o o p e r a n ,
p e ro e n o t r a s c o m p ite n fe r o z m e n te , a u n q u e e s o s ig n if iq u e o b t e
n e r m e n o s b e n e fic io s . P a ra c o m p re n d e r p o r q u é , te n e m o s q u e v e r
■ ■ com petenda monopolística Mercado en
c ó m o d e d d e n la s e m p r e s a s o lig o p o lís tic a s e l n iv e l d e p ro d u c c ió n
d que las empresas pueden entrar libremente,
y l o s p r e d o s . E s ta s d e d s io n e s s o n c o m p le ja s , y a q u e c a d a e m p r e produciendo cada una su propia marca o versión
s a d e b e a c tu a r e s tr a t é g ic a m e n t e : c u a n d o t o m a u n a d e d s ió n , d e b e de un producto diferenciado.
s o p e s a r la s r e a c d o n e s p r o b a b le s d e s u s c o m p e tid o ra s . P a ra c o m
p r e n d e r lo s m e r c a d o s o lig o p o lís tic o s , te n e m o s q u e in t r o d u d r a l
g u n o s c o n c e p t o s b á s ic o s d e la te o r ía d e l o s ju e g o s y d e l a s e s ■ ■ dkgopoilo Mercado e n el que solo hay unas
pocas empresas que compiten entre sí y no es
tr a t e g ia s . E n e l C a p ítu lo 13, p r e s e n t a m o s e s t o s c o n c e p t o s m á s posible entrar.
e x te n s a m e n te .
444 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
(») (b)
(a) <b)
E stas in e f id e n d a s e m p e o ra n e l b ie n e sta r d e l o s c o n su m id o re s . ¿E s, p u e s , la c o m
p e te n cia m o n o p o listica u n a e s tr u c tu ra d e l m e r c a d o s o d a lm e n te n e g a tiv a q u e d e b e
re g u larse ? L a re sp u e sta p ro b a b le m e n te e s n e g a tiv a p o r d o s razo n es:
1 2 .2 El o lig o p o lio
En b s m e r c a d o s o lig o p o lís tic o s, lo s p ro d u c to s p u e d e n o no e s ta r d ife re n c ia d o s. Lo
que im p o rta e s q u e s o b u n a s c u a n ta s e m p r e sa s p ro d u c e n to d a o c a s i to d a la p ro
d u c ció n to ta l. E n a lg u n a s m e rc a d o s o lig o p o lís tic o s, a lg u n a s e m p r e sa s o to d a s o b tie
n e n c o n sid e r a b le s b e n e fid o s a largo p la z o p o rq u e la s barreras a la e n tr a d a d ific u lta n o
im p id en la e n tra d a d e o tra s. E l o lig o p o lio e s u n tip o d e e s tr u c tu ra d e l m e rca d o m u y
fre cu e n te . E je m p lo s d e in d u stria s o lig o p o lís tic a s s o n la s d e a u to m ó v ile s , a c e r o , a lu
m in io , p ro d u c to s p e tro q u ím ico s, e q u ip o e lé c tric o y c o m p u ta d o ra s.
¿P o r q u é p o d ría n s u r g ir b a rre ra s a la e n tra d a ? E n e l C a p ítu lo 10, a n a liz a m o s a l
g u n a s d e la s ra z o n e s. l.a s e c o n o m ía s d e e s c a la p u e d e n h a c e r q u e n o s e a ren tab le
p ara m á s d e u n as p o c a s e m p r e sa s c o e x is tir e n e l m e rca d o ; la s p a te n te s o e l a c c e s o a
u n a te cn o lo g ía p u e d e n e x c lu ir a l o s p o s ib le s c o m p e tid o re s ; y la n ecesid ad d e g a s
ta r d in ero p a ra q u e s e re c o n o z ca u n a m a rca y g an arse u n a re p u ta d ó n e n el m e rca d o
p u ed en d is u a d ir a n u e v a s e m p re sa s d e e n trar. E sta s b a rre ra s a la e n tra d a s o n «n a
tu ra le s» , e s d e d r , s o n b á s ic a s p a ra la e s tr u c tu ra d e l m e rca d o . P e r o , a d e m á s , la s e m
p re sas q u e y a e s tá n e n e l m e r c a d o p u e d e n to m a r m ed id a s estra tég ica s p a ra d is u a d ir a
o tra s d e e n tra r. P o r e je m p lo , p u e d e n a m e n a z a r c o n in u n d a r el m e r c a d o y p re s io n a r
a la b a ja s o b r e b s p re c io s s i e n tra n e m p r e s a s , y p a ra q u e la a m e n a z a s e a c re íb le , p u e
d en c o n stru ir u n e x c e s o d e c a p a d d a d d e p ro d u c d ó n .
G e s tio n a r u n a e m p re sa o iig o p o lfstic a e s c o m p lic a d o d e b id o a q u e e n la s d e d s i o -
n e s d e p r e d o s , d e p ro d u c d ó n , d e p u b lid d a d y d e in v e rs ió n in te rv ie n e n im p o rta n
te s c o n s id e r a d o n e s e stra té g ic a s. C o m o s o b c o m p ite n u n a s c u a n ta s e m p re sa s , c a d a
u n a d e e lla s d e b e te n e r m u y e n c u e n ta c ó m o a fe cta n s u s a c to s a s u s riv a le s , a s í com o
sus p ro b a b le s re a e d o n e s.
S u p o n g a m o s q u e Fo rd e s tá v e n d ie n d o p o c o s a u to m ó v ile s , p o r lo q u e e stá c o n s i
d era n d o la p o sib ilid ad d e b a ja r e l p re d o u n 1 0 p o r d e n tó p ara e stim u la r la d e m a n
d a. D ebe p e n s a r d e te n id a m e n te c ó m o re a e d o n a rá n la s e m p r e sa s a u to m o v ilística s ri
vales. P o d ría n no re a c cio n a r o p o d ría n b a ja r a lg o s u s p re cia s, e n c u y o caso la s ven tas
de Fo rd p o d rían a u m e n ta r s ig n ific a tiv a m e n te , e n g ra n p a rte a e x p e n s a s d e s u s c o m
p etid o ras. O p o d ría n im ita r a Ford y b a ja r s u s p r e d o s e n la m ism a cu an tía, en cu y o
caso to d as la s e m p r e sa s v e n d e ría n m á s a u to m ó v iles, p e ro o b te n d ría n m u ch o s m e n o s
b e n e fid o s d e b id o a la re d u c rió n d e l o s p re d o s. O tra p o sib ilid ad e s q u e a lg u n a s e m
p re sas b a ja ra n s u s p r e d o s a u n m á s q u e F o rd p a ra c a stig a rla p o r re m o v e r la s a g u a s, lo
cual p o d ría p ro v o c a r u n a g u e rra d e p r e d o s y u n a te d u e d ó n rad ical d e lo s b e n e fid o s
de to d a la in d u stria . F o rd d e b e s o p e s a r d e te n id a m e n te to d as e s ta s p o sib ilid a d e s. E n
realid ad , e n c a s i to d as la s g ra n d es d e d s io n e s e co n ó m ica s q u e to m a u n a e m p re sa — la
fija ció n d e l p r e d o , la e le c d ó n d e l o s n iv eles d e p ro d u c d ó n , la r e a liz a d ó n d e u n a gran
c a m p a ñ a d e p ro m o d ó n o la in v e rsió n e n n u e v a c a p a d d a d d e p ro d u c d ó n — se d e b e
tratar d e a v e rig u a r cu ál se rá la re sp u e sta m á s p ro b a b le d e s u s co m p e tid o ras.
E stas c o n s id e r a d o n e s e stra té g ic a s p u e d e n s e r c o m p le ja s . C u a n d o las e m p re sa s
lo m a n d e d s io n e s , c a d a u n a d e e lla s d e b e s o p e s a r la s re a e d o n e s d e s u s c o m p e tid o
ra s, s a b ie n d o q u e e s t a s ta m b ié n s o p e s a rá n sus re a e d o n e s a la s suyos. P o r o t r a p ar
te , las d e d s io n e s , la s re a e d o n e s, la s re a e d o n e s a la s re a e d o n e s, etc. s o n d in á m ic a s y
e v o lu d o n a n c o n e l tiem p o . C u a n d o lo s d ir e c tiv o s d e u n a e m p r e s a e v a lú a n la s p o s i
b les c o n se c u e n r ia s d e s u s d e d s io n e s , d e b e n s u p o n e r q u e s u s c o m p e tid o ra s so n tan
r a d o n a le s e in te lig e n te s c o m o e llas. E n to n c e s d e b e n p o n e rs e e n e l lu g a r d e s u s c o m
p e tid o ra s y p re g u n ta rse c ó m o re a e d o n a ría n .
o fr e d d a y la d e m a n d a d a . A c o n tin u a d ó n , h e m o s v is to q u e e n u n m o n o p o lio se a l
ca n z a e l e q u ilib rio c u a n d o el in g re so m arg in al e s ig u a l a l co ste m a rg in a l. F in a lm e n te,
c u a n d o h e m o s e stu d ia d o la c o m p e te n d a m o n o p o lis tica , h e m o s v isto c ó m o s e a lca n
za e l e q u ilib r io a largo p la z o c u a n d o la e n tra d a d e n u e v a s e m p r e sa s re d u c e lo s b e
n e fid o s a cero .
E n e s t o s m e r c a d o s , c a d a e m p r e s a p o d ría c o n s id e r a r d a d o e l p r e d o o la d e m a n
d a d e m e r c a d o y d e s p r e o c u p a r s e e n g r a n m e d id a d e s u s c o m p e tid o ra s . S in e m
b a rg o , e n u n m e r c a d o o lig o p o lís tic o u n a e m p r e s a f ija e l p r e d o o e l n iv e l d e p ro
d u e d ó n b a s á n d o s e , e n p a rte , e n c o n s id e r a d o n e s e s tr a té g ic a s r e la d o n a d a s c o n la
c o n d u c ta d e s u s c o m p e tid o r a s . A l m is m o tie m p o , la s d e c is io n e s d e la s c o m p e ti
d o ra s d e p e n d e n d e la d e c is ió n d e l a e m p r e sa . ¿ C ó m o p o d e m o s a v e r ig u a r e n to n
c e s c u á le s s e r á n e l p r e d o y e l n iv e l d e p r o d u e d ó n d e m e r c a d o e n c o n d ic io n e s d e
e q u ilib r io o s i e x is t ir á in c lu s o e l e q u ilib r io ? P a ra r e s p o n d e r a e s ta s p r e g u n ta s , n e
c e s it a m o s u n p r in d p io s u b y a c e n te p a ra d e s c r ib ir u n e q u ilib r io c u a n d o la s e m
p r e s a s to m a n d e d s io n e s q u e tie n e n e n c u e n ta e x p líc ita m e n te la c o n d u c ta d e las
d e m á s.
En el Apartado 8.7, explicamos R e cu é rd e se c ó m o d e s c rib im o s e l e q u ilib rio e n lo s m e rc a d o s co m p e titiv o s y m o
q je en un mercado competitivo n o p o lís tic o s: cu a n d o un m erc a d o s e en cu en tra e n eq u ilib rio, la s em p re sa s con sigu en l o s m e
Ñiy equilibrio a largo plazo
jo r e s resu lta d o s p o sib les y n o tien en ra z ón a lg u n a p a r a a lte r a r su p r e c b o s u n iv el d e p r o
cuando ninguna empresa
d u c c ió n . P o r ta n to , u n m e rca d o c o m p e titiv o s e e n c u e n tr a e n e q u ilib r io c u a n d o la
tiene incentivos para entrar
o salir porque las empresas c a n tid a d o fre c id a e s ig u al a la d e m a n d a d a : c a d a e m p re sa c o n sig u e lo s m e jo re s re
están obteniendo un beneficio s u lta d o s p o s ib le s, e s d ecir, v e n d e to d o lo q u e p ro d u c e y m a x im iz a s u s b e n e fid o s .
económico nukt y la cantidad A s im is m o , u n m o n o p o lista s e e n c u e n tra e n e q u ilib rio c u a n d o e l in g r e s o m arg in al
demandada e s igual a la es ig u a l a l c o s te m a rg in a l, y a q u e ta m b ié n o b tie n e lo s m e jo re s re su lta d o s p o s ib le s y
ofrecida. m a x im iz a s u s b e n e fid o s .
EL E Q U IL IB R IO D E N A SH E s te m ism o p r i n d p i o p u e d e a p lic a r s e c o n a lg u n a s
m o d if ic a d o n e s a l o s m e r c a d o s o lig o p o lís tic o s . S in e m b a r g o , a h o r a c a d a e m p r e
s a q u ie re o b te n e r e l m e jo r re s u lta d o p o s ib le d a d o l o q u e h a c e n s u s c o m p e tid o r a s . ¿Y
q u é d e b e s u p o n e r la e m p r e s a q u e h a c e n s u s c o m p e tid o r a s ? C o m o o b tie n e e l m e
jo r re s u lta d o p o s ib le , d a d o lo q u e h a c e n s u s c o m p e tid o r a s , e s ló g ic o s u p o n e r q u e e s
ta s c o m p e tid o r a s o b tien e n e l m e jo r r e su lta d o p o s ib le d a d o l o q u e h a c e e s a e m p r e s a . C a d a
e m p r e s a tie n e e n c u e n ta , p u e s , a s u s c o m p e tid o r a s y s u p o n e q u e e s t a s h a c e n lo
m ism o .
Tal v e z e s t o p a re z c a a lg o a b stra cto a l p rin c ip io , p ero e s ló g ic o , y c o m o v e re m o s,
wm equilibrio d e Nash
Conjunto d e estrategias o de c o n stitu y e u n a base p ara h a lla r e l e q u ilib rio e n u n m e rca d o o lig o p o lís tic o . E l c o n c e p
acciones con las que cada to fu e e x p lic a d o cla ra m e n te p o r p rim e ra v e z p o r e l m a te m á tico Jo h n N ash e n 1951,
empresa obtiene los mejores p o r lo q u e e l e q u ilib rio q u e d e s c rib e se d e n o m in a e q u ilib r io d e N a sh . E s u n im p o r
resultados posibles, dadas las ta n te c o n c e p to q u e u tiliz a re m o s re p e tid a m e n te :
acciones d e sus competidoras.
El m o d elo d e C o u rn o t
C o m e n z a m o s c o n u n se n cillo m o d e lo d e d u o p o lio p re se n ta d o p o r p rim e ra v e z p o r el R ecuérdese q j e e n e l A partado
e c o n o m ista fran cé s A u g u stin C o u r n o t e n 1838. S u p o n g a m o s q u e la s e m p r e sa s p ro 8.8 vimos qu e cu an d o b s
d u ce n u n b ie n h o m o g é n e o y c o n o c e n la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rca d o . C ad a u n a em presas producen bien es
d eb e d e c id ir la c a n tid a d q u e v a a p rod u cir y l a s d o s tom an s u s d ecisio n es a l m is m o tiem po. hom ogéneos o idénticos, los
consum idores so lo consideran
C u a n d o c a d a u n a to m a s u d e c is ió n d e p ro d u c c ió n , tie n e e n c u e n ta a su c o m p e tid o
el p recio cuando tom an sus
ra . S a b e q u e e s ta tam bién d e c id e la ca n tid a d q u e v a a p ro d u c ir y e l p re c io d e m e rca decisiones d e com pra.
d o d e p e n d e d e la p r o d u e d ó n to ta l d e la s d o s e m p re sa s.
La e s e n c ia d e l m o d e lo d e C o u m o t rad ica e n q u e ca d a u n a d e l a s em p re sa s c o n s id e u m odelo d e Coum ot
r a f i j o e l n iv el d e p ro d u cció n d e s u co m p etid o ra c u a n d o d e d d e la c a n tid a d q u e v a a p ro d u M odelo del ohgD pok) en e l
d r . P ara v e r có m o o cu rre e n la p rá c tica , c o n sid e r e m o s la d e c is ió n d e p ro d u c c ió n d e epe las em presas producen
la e m p r e s a 1. S u p o n g a m o s q u e e sta p ie n sa q u e la 2 n o p ro d u c irá n a d a . E n e s e caso , un bien ho m og én eo , cada
la c u rv a d e d e m a n d a d e la e m p r e s a 1 e s la c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rc a d o . E n la una considera fijo e l nivel
de producción d e sus
F ig u ra 12.3, e s la D ,(0 ), q u e e s la c u r v a d e d e m a n d a d e la e m p re sa 1, s u p o n ie n d o
com petidoras y to d as deciden
q u e la 2 no p ro d u c e n a d a . 1.a F ig u ra 12.3 ta m b ié n m u e s tra la c u rv a d e in g r e s o m ar simuhámente b cantidad que
g in a l c o rre sp o n d ie n te IM i(O). H e m o s s u p u e s to q u e e l c o s te m a r g in a l d e la e m p re van a producir.
sa 1, C M ,,e s co n sta n te . C o m o m u e stra la fig u ra , la p ro d u cció n m a x im iz a d o ra d e lo s
b e n e ficio s d e la e m p r e s a 1 e s d e 5 0 u n id a d e s, q u e s e e n c u e n tra e n el p u n to e n el q u e
1M ,(0) c o rta a C M ,. P o r ta n to , s i la e m p re sa 2 p ro d u c e ce ro , la 1 d e b e p r o d u c ir 50.
S u p o n g a m o s, p o r e l co n tra rio , q u e la e m p r e s a 1 p ie n s a q u e la 2 p ro d u c irá 5 0 u n i
d a d e s. E n e s e c a s o , la c u rv a d e d e m a n d a d e la e m p r e s a 1 e s la c u rv a d e d e m a n d a d e l
m ercad o d e s p la z a d a h a cia la iz q u ie rd a e n 5 0 . E n la F ig u ra 12.3, e s D ,(5 0 ) y la cu rv a
d e in g reso m a rg in a l c o rre sp o n d ie n te e s IM ,(5 0 ). A h o ra e l n iv e l d e p ro d u c c ió n m a x i-
m iz a d o r d e l o s b e n e fic io s d e la e m p r e s a 1 e s 25 u n id a d e s, q u e s e e n c u e n tr a e n el
p u n to e n e l q u e IM ,(5 0 ) = C M ,. S u p o n g a m o s a h o ra q u e la e m p re sa 1 p ie n sa q u e la 2
p ro d u cirá 7 5 u n id a d e s. E n e9e c a s o , la c u rv a d e d e m a n d a d e l a e m p r e s a 1 e s la cu rv a
d e d e m a n d a d e l m e rca d o d e s p la z a d a h a d a la iz q u ie rd a e n 7 5 . S e d e n o m in a D ,(7 5 )
e n la F ig u ra 12.3 y la c u rv a d e in g re so m arg in al c o rre sp o n d ie n te e s IM ,(75). E l niv el
d e p ro d u c c ió n q u e m a x im iz a lo s b e n e fid o s d e la e m p r e s a 1 a h o ra e s d e 12,5 u n id a
d e s , q u e se e n c u e n tra e n e l p u n to e n e l q u e IM ,(7 5 ) — C M ,. fin a lm e n te , s u p o n g a m o s
q u e la e m p re sa 1 p ie a s a q u e la 2 p ro d u cirá 100 u n id a d e s. E n e se c a s o , la s c u rv a s d e
d e m a n d a y d e in g re so m a rg in a l d e la e m p r e s a 1 (n o re p re se n ta d a s e n la fig u ra ) c o r
ta ría n a s u c u rv a d e c o s t e m a rg in a l e n e l eje d e o rd e n a d a s; s i la e m p r e s a 1 p ie a s a q u e
la 2 p ro d u d rá 1 0 0 u n id a d e s o m á s , n o d e b e p r o d u d r n ad a.
L A S C U R V A S D E R E A C C IÓ N R e s u m ie n d o , s i la e m p r e s a 1 p ie n s a q u e la 2 n o
p r o d u d r á n a d a , p r o d u d r á 5 0 ; s i p ie n s a q u e la 2 p r o d u d r á 5 0 , p r o d u d r á 2 5 ; s i
p ie n s a q u e la 2 p r o d u d r á 7 5 , p r o d u d r á 12,5; y s i p ie n s a q u e la 2 p r o d u d r á 100, n o
p r o d u d r á n a d a . P o r l a n ío , d n iv e l d e p ro d u cc ió n q u e m a x im iz a l o s b e n e fic io s d e l a e m
p r e s a 1 e s u n a f u n c ió n d e c r ec ien te d e l a c a n tid a d q u e p ie n s e q u e p ro d u cir á l a 2. E sta fu n
m i curva d a reacción Relación d ó n s e d e n o m in a c u r v a d e r e a c c ió n d e la e m p r e s a 1 y s e re p r e s e n ta p o r m e d io d e
e n tre e l nivel d e producción Q f ( Q?X S e m u e s tra e n la F ig u ra 12.4, e n la q u e c a d a u n a d e la s c u a tr o c o m b in a -
maximirador d e los beneficios
d o n e s d e n iv e le s d e p r o d u e d ó n q u e h e m o s h a lla d o a n te s se r e p r e s e n ta p o r m e
d o una em presa y la cantidad
d io d e u n a x.
qu e croe q u e producirá su
competidor. P o d e m o s re a liz a r e s te m is m o tip o d e a n á lisis c o n la e m p re sa 2 ; e s d e d r , p o d e m o s
a v e rig u a r la ca n tid a d q u e m a x im iz a s u s b e n e fic io s, d a d o s v a rio s s u p u e s to s s o b r e la
c a n tid a d q u e p ro d u d rá la 1. E l re s u lta d o e s la c u rv a d e r e a e d ó n d e la e m p r e s a 2 , e s
d e d r , u n a c u r v a Q *( Q ,) q u e r e la d o n a s u n iv e l d e p ro d u e d ó n c o n e l q u e p ie n sa q u e
p r o d u d r á la 1. S i la c u rv a d e in g re so m a rg in a l o d e co ste m a rg in a l d e la e m p r e s a 2 e s
d ife re n te d e la c u rv a d e la 1, s u c u r v a d e r e a e d ó n ta m b ié n s e r á d ife re n te d e la c u rv a
d e la 1. P o r e je m p lo , la c u r v a d e r e a e d ó n d e la e m p r e s a 2 p o d ría p a re c e rs e a la q u e
re p rese n ta m o s e n la F ig u r a 12.4.
E L E Q U IL IB R IO D E C O U R N O T ¿ C u á n to p r o d u d r á c a d a e m p re sa ? L a c u rv a d e re
a e d ó n d e c a d a u n a n o s d ic e c u á n to p r o d u d r á , d a d o e l n iv e l d e p r o d u e d ó n d e su
c o m p e tid o ra . E n c o n d ic io n e s d e e q u ilib r io , c a d a e m p r e s a fija s u n iv e l d e p ro d u e d ó n
d e a c u e rd o c o n s u p ro p ia c u r v a d e r e a e d ó n , p o r lo q u e l o s n iv e le s d e p ro d u e d ó n
d o n d e Q e s la p ro d u c c ió n to ta l d e la s d o s e m p r e s a s (e s d ecir, Q = Q , + Q J .
S u p o n g a m o s ta m b ié n q u e la s d o s tien e n u n c o s te m a rg in a l n u lo :
CM , = CM 2 = 0
P o d e m o s a v e rig u a r la c u rv a d e re a c c ió n d e la e m p re sa 1 d e la m a n e ra s ig u ie n te .
Para m a x im iz a r los b e n e fic io s, ig u ala e l in g re so m a rg in a l y e l co ste m a r g in a l. S u in
g re so to tal /, v ie n e d a d o p o r
í, = PQ , = ( 3 0 - Q ) Q ,
- 3 0 Q , - (Q , + Q ¡)Q ,
“ 3 0 Q , - Q ¡ - Q 2Q,
Su in g r e s o m a r g in a l, IM „ e s ju sta m e n te e l in g r e s o a d ic io n a l, A J„ g e n e r a d o p o r u n a
v a ria ció n a d ic io n a l d e la p ro d u c c ió n AQ,:
IM , = A / , / Q , = 3 0 - 2 Q , - Q 2
454 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
A h o ra , ig u a la n d o IM| c e ro (e l c o s te m a r g in a l d e la e m p r e sa ) y d e s p e ja n d o Q u h a
lla m o s la
C u r v a d e r e a c c ió n d e l a em p re sa I : Q, = 1 5 - - Q2 0 2 -1 )
R e a liz a n d o el m is m o c á lc u lo e n e l c a s o d e la e m p re sa 2 , h a lla m o s la
E qu ilibrio d e C o u rn o t: Q ¡ — Q ; — 10
P o r tan to, e l in g r e s o m a r g in a l e s
IM = A I / A Q - 3 0 - 2 Q
C o m o c a b ría e sp e ra r, a h o r a la s d o s e m p r e sa s p r o d u c e n m e n o s — y o b tie n e n m ás
b e n e fid o s — q u e e n e l e q u ilib rio d e C o u rn o t. L a F ig u ra 12.5 m u estra e s te e q u ilib rio
c o lu so rio y lo s n iv e le s d e p r o d u e d ó n c o m p etitiv o s q u e s e h a lla n ig u a la n d o e l p r e d o y
el co ste m a rg in a l (e l le c to r p u e d e v e rific a r q u e s o n Q , = Q 2 = 15, lo q u e im p lic a q u e
c a d a e m p re sa o b tie n e u n o s b e n e f id o s n u lo s). O b sé r v e s e q u e e l re su lta d o d e C o u rn o t
e s m u c h o m e jo r (p ara la s e m p r e s a s ) q u e la c o m p e te n d a p e rfe cta, p e ro n o ta n b u e n o
co m o e l re su lta d o d e la co lu sió n .
CAPÍTULO 1 2 La c o m p e te n cia m o n o p o lística y e l olig op o lio 455
/.-PQ.-SOQ.-Qf-Í^Q, (123)
456 □ PARTE 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
C o m o /, d e p e n d e d e Q ?, la e m p r e s a 1 d e b e p r e v e r c u á n to p ro d u c irá la 2 . S in
e m b a rg o , la 1 s a b e q u e la 2 e le g ir á Q 2d * a c u e rd o c o n la c u rv a d e re a c ció n (12.2).
S u stitu y e n d o Q ? e n la E c u a c ió n (12.3) p o r s u v a lo r e n la (12.2), o b se rv a m o s q u e e l in
g re so d e la e m p r e s a 1 e s
I.-3 0 Q , - Q i - C , ( l 5 - Í Q , )
= 1 5 Q ,- j QÍ
P o r ta n to , s u in g re so m a rg in a l e s
I M , - A J,/ A Q , - 1 5 - Q , (12.4)
1 2 .3 La co m p e te n cia b a sa d a en lo s p re cio s
H em o s s u p u e s to q u e n u e s tra s e m p re sa s o lig o p o lís tic a s c o m p ite n fija n d o la s c a n ti
d a d e s . S in e m b a r g o , e n m u c h a s in d u s tria s o lig o p o lís tic a s , la c o m p e te n c ia s e b a sa
e n lo s p re c io s. P o r e je m p lo , la s e m p r e sa s a u to m o v ilístic a s c o n s id e r a n q u e e l p re c io
es u n a v a ria b le e s tr a té g ic a fu n d a m e n ta l y c a d a e m p r e s a e lig e e l s u y o te n ie n d o e n
c u e n ta a s u s c o m p e tid o ra s. E n e ste a p a rta d o , u tiliz a m o s e l c o n c e p to d e e q u ilib rio d e
N a sh p ara e s tu d ia r la c o m p e te n c ia d e p re c io s, p rim e ro e n u n a in d u s tria q u e p ro d u
c e u n b ie n h o m o g é n e o y d e s p u é s e n o tra e n la q u e h a y u n c ie rto g ra d o d e d ife re n
m modelo d e Bertrand cia c ió n d e l p ro d u c to .
M odelo d e l oligopolio e n el
q j e las em presas producen
u> bien hom ogénoo, ca d a una
La co m p e ten cia b a sad a en lo s p re cio s co n p ro d u cto s
considera fjjo e l p recio d e sus
com petidoras y to d a s d ecid en h o m o g én eo s: el m o d elo d e Bertrand
sim ultáneam ente e l precio qu e
\on a cobrar. El m o d e lo d e B e rtra n d fu e d e s a rro lla d o e n 1883 p o r o tro e c o n o m ista fra n cé s , Jo se p h
B ertran d . A l ig u al q u e e l m o d e lo d e C o u rn o t, se a p lic a a la s e m p re sa s q u e p ro d u cen
Q CAPÍTULO 1 2 La c o m p e te n cia m o n o p o ls tic a y e l olig op o lio 457
d o n d e Q = Q x + Q ? e s d e n u e v o la p ro d u c c ió n to tal d e u n b ie n h o m o g é n e o . E n e sta
o ca s ió n , s u p o n e m o s q u e a m b a s e m p r e sa s tien e n u n c o s te m arg in al d e 3 d ó la re s :
C M , = CM 2 = 3 $
D em an d a d e l a em p re sa I ; Q , = 12 — 2 P , + P2 (12.5a)
D em an d a d e l a em jrresa 2 : Q 2 = 12 - 2 P2 + P , (12.5b )
d o n d e P , y P 2 so n lo s p re c io s q u e c o b r a n las e m p re sa s 1 y 2 , re sp e ctiv a m e n te , y Q , y
Q 2 s o n la s c a n tid a d e s re su lta n te s q u e v e n d en . O b sé r v e s e q u e la c a n tid a d q u e p u e d e
v e n d e r c a d a u n a d is m in u y e c u a n d o su b e su p ro p io p recio , p e ro a u m e n ta c u a n d o s u
c o m p e tid o ra c o b r a u n o m á s alto .
ELEC C IÓ N D E L O S P R E C IO S S u p o n d re m o s q u e la s d o s e m p r e sa s fija n s u s p re
cio s a l m is m o tiem p o y q u e c a d a u n a c o n sid e ra fijo el d e s u c o m p e tid o ra . P o r ta n to ,
p o d e m o s u tiliz a r e l c o n c e p to d e e q u ilib rio d e N a sh p ara h a lla r lo s p re c io s re su lta n
te s. C o m e n c e m o s p o r la e m p re sa 1. S u s b e n e fic io s, rr„ s o n s u in g r e s o , P ,Q „ m en o s
su co ste fijo d e 2 0 d ó la re s . S u stitu y e n d o Q ! p o r s u v a lo r 9 e g ú n la c u rv a d e d e m a n d a
d e la E c u a c ió n (12.5a), te n e m o s q u e 7r
= P .Q , " 2 0 = 1 2 P , - 2 P ] + P ,P 7 - 20
' P u e d e e x is t i r d if e r e n c ia c ió n d e l p r o d u c to in c lu s o c u a n d o e s t e e s a p a r e n t e m e n t e h o m o g é n e o .
C o n s id e re m o s , p o r e je m p lo , e l c a s o d e la g a s o lin a . A u n q u e la g a s o lin a e s e n si m ism a u n b ie n h o m o g é
n e o , la s e s ta c io n e s d e s e rv ic io s e d ife re n c ia n p o r su lo c a liz a c ió n y p o r lo s s e r v ic io s q u e o fr e c e n P o r tan to ,
lo * p r e c io s d e la g a so lin a p u e d e n v a r i a r d e u n a s e s ta c io n e * d e s e r v ic io a otra».
Q CAPÍTULO 1 2 La c o m p e te n cia m o n o p o lística y e l olig op o lio 459
C u rv a d e rea cció n d e la e m p r e s a 2: P2 ■ 3 + ^ P ,
i r , = ir , + v , = 2 4 P - 4 P 1 * 2P3 - 4 0 = 2 4 P - 2P1 - 4 0
E s to s s e m a x im iz a n c u a n d o A«rr /AP = 0. A » ,/ A P = 2 4 — 4 P ,p o r l o q u e e ! p r e c io q u e m a x im iz a lo s b e n e
ficio s c o n ju n to s e s P - 6 » C a d a e m p re s a o b tie n e , p u e s, lo s b e n e fic io s « g u í e n t e *
w, - w , - 1 2 P - I » - 2 0 - 72 - 3 6 - 20 - 16$
460 ■ PARTE 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
EJEMPLO 12.2
I UN P R O B L E M A D E FU A C IÓ N D E LO S P R E C IO S D E P R O C T E R & G A M B L E
Cuando Procter & Gamble (P&G) pensó en la posibili realizado estos cálculos y tabulado los resultados en el
dad de entrar en el mercado japonés de Gypsy Moth Cuadro 12.2. Cada cifra indica nuestros beneficios, en
Tape, conocía sus costes de producción y comprendía miles de dólares al mes, correspondientes a una deter
la curva de demanda del mercado, pero tenía dificulta minada combinación de precios (aunque suponiendo en
des para averiguar el precio que debía cobrar, ya que todos los casos que Unilever y Kao fijan el mismo pre
otras dos empresas —Kao Soap y Unilever, Ltd.— tam do). Por ejemplo, si cobramos 1,30 dólares y Unilever y
bién estaban planeando entrar en el mercado. Las tres Kao cobran ambos 1,50, obtendremos unos beneficios
empresas elegirían sus precios más o menos al mismo de 15.000 dólares al mes.
tiempo y P&G tenía que tenerlo en cuenta cuando fija Pero recuérdese que los directivos de Unilever y Kao
ra el suyo5. están realizando con toda probabilidad los mismos cálcu
Como las tres empresas utilizaban la misma tecnolo los que nosotros y probablemente tendrán su propia ver
gía para producir Gypsy Moth Tape, tenían los mismos sión del Cuadro 12.2. Supongamos ahora que nuestros
costes de producción. Cada una de ellas se enfrentaba competidores cobran 1,50 dólares o más. Como muestra
a un coste fijo de 480.000 dólares al mes y un coste va el cuadro, nosotros quemamos cobrar solamente 1,40,
riable de 1 dólar por unidad. Realizando investigaciones >o que ese precio genera los mayores benefidos posibles
de mercado, P&G averiguó que su curva de demanda (porejemplo, si cobraran 1,50, obtendríamos 29.000 dó
de ventas mensuales era lares al mes cobrando 1,40, pero solo 20.000 cobrando
1,50 y 15.000 cobrando 1,30). Por tanto, no quemamos
Q - 3 . 3 7 5 P - W ' 25(P00'25 cobrar 1,50 dólares (o más). Suponiendo que nuestros
donde Q representa las ventas mensuales en miles de competidores han hecho el mismo razonamiento, tampo
unidades y P, Pyy P* los precios de P&G, Unilever y Kao, co seria de esperar que cobraran 1,50 dólares (o más).
respectivamente. Pongámonos ahora en la situación de ¿Qué ocurre si nuestros competidores cobran 1,30
P&G. Suponiendo que Unilever y Kao se enfrentan a las dólares? En ese caso, perderemos dinero, pero perde
mismas condiciones de demanda, ¿con qué precio de remos la menor cantidad posible (6.000 dólares al mes)
beríamos entrar en el mercado y cuántos beneficios de cobrando 1,40. Por tanto, nuestros competidores no es
beríamos esperar? peran que cobremos 1.30 y, por el mismo motivo, noso
Pbdríamos comenzar calculando los beneficios que tros no deberíamos esperar que ellos cobraran este bajo
obtendríamos en función del precio que cobráramos, precio. ¿Qué predo nos permite obtener los mejores
partiendo de distintos supuestos sobre los precios que resultados, dados los precios de nuestros competido
cobrarían Unilever y Kao. Utilizando la curva de deman res? 1,40 dólares. Es también el precio al que ellos ob
da y las cifras sobre los costes antes citadas, hemos tienen los mejores resultados posibles, por lo que es un
1 .4 0 -4 4 -2 5 -6 12 29 46 62 78
1 ,5 0 -5 2 -3 2 -1 5 3 20 36 52 68
1 ,6 0 -7 0 -5 1 -3 4 -1 8 -1 14 30 44
1 .7 0 -9 3 -7 6 -5 9 -4 4 -2 8 -1 3 1 15
1 ,8 0 -1 1 8 -1 0 2 -8 7 -7 2 -5 7 -4 4 -3 0 -1 7
►►►
equilibrio de Nash6. Como muestra el cuadro, en este de nosotros ganariamos 20.000. Pero es posible que
equilibrio nosotros y nuestros competidores obtenemos este acuerdo colusorio fuera difícil de hacercumplir no
unos beneficios de 12.000 dólares al mes cada uno. sotros podríamos obtener aún más beneficios a expen
Si pudiéramos coludir con nuestros competidores, sas de nuestros competidores cobrando un precio más
pod riamos obtener mayores beneficios. Todos nos pon bajo que el suyo y, naturalmente, nuestros competido
dríamos de acuerdo en cobrar 1,50 dólares y cada uno res podrían pensar hacernos lo mismo.
1 2 .4 C o m p e te n c ia fre n te a co lu sió n :
el d ile m a d el p risio n e ro
U n e q u ilib r io d e N a sh e s u n e q u ilib r io no c o o p era tiv o : c a d a e m p re sa to m a la s d e c is io
n e s q u e le p e rm ite n o b te n e r l o s m a y o re s b e n e fic io s p o s ib le s, d a d o lo q u e h a c e n s u s
c o m p e tid o ra s . C o m o h em o s v is to , lo s b e n e fic io s re su lta n te s q u e o b tie n e c a d a e m
p re sa so n m a y o re s q u e e n c o n d ic io n e s d e c o m p e te n c ia p e rfe c ta , p ero m e n o re s q u e
si c o lu d ie ra n .
S in e m b a rg o , la c o lu sió n e s ile g a l y la m a y o ría d e lo s d ir e c tiv o s p re fie re n m a n te
n e rs e a le ja d o s d e la c á rce l. P ero s i la c o o p e ra ció n p u e d e g e n e r a r m a y o re s b e n e ficio s,
¿ p o r q u é n o c o o p e ra n la s e m p r e s a s sin c o lu d ir e x p líc ita m e n te ? E n c o n c r e to , s i n o s o
tro s y n u e stro c o m p e tid o r p o d e m o s im a g in a r e l p re c io m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fi
d o s q u e a c o r d a r ía m o s c o b r a r s i c o lu d ié ra m o s , ¿por q u é n o f i j a r s im p le m e n te e s e p r e d o
y es p era r q u e n u estro co m p etid o r h a g a l o m ism o ? S i n u e s tro c o m p e tid o r h a c e lo m is m o ,
a m b o s g a n a re m o s m á s d in e ro .
E l p r o b le m a e s tr ib a e n q u e n u e s tr o c o m p e tid o r p r o b a b le m e n t e n o d e c id ir á f ija r
el p r e c io e n e l n iv e l c o lu s o r io . ¿ P o r q u é n o ? P o r q u e s e r í a m e jo r p a r a é l e le g ir un p re
d o m á s b a jo , in c lu s o a u n q u e s u p ie r a q u e nosotros v a m o s a f i j a r e l p r e c io e n e l n iv e l c o
lu so rio .
P ara co m p re n d e rlo , v o lv a m o s a n u e stro e je m p lo d e la c o m p e te n c ia b a s a d a e n lo s
p re c io s d e l a p a rta d o anterior. E n e s e e je m p lo , la s e m p r e sa s tien e n c a d a u n a d e e lla s
u n co ste fijo d e 2 0 d ó la re s , u n c o s te v a ria b le n u lo y s e e n fre n ta n a las s ig u ie n te s c u r
v as d e d e m a n d a :
D em an d a d e la em p resa 1 : Q , ■ 12 — 2P ¡ + P2
D em an d a d e la em p resa 2 : Q j - 12 - 2 P 7 + P,
H em o s o b se rv a d o q u e e n e l e q u ilib rio d e N a sh c a d a e m p re sa c o b ra u n p r e d o d e 4
d ó la re s y o b tie n e u n o s b e n e fid o s d e 12, m ie n tra s q u e s i la s e m p r e sa s c o lu d e n , co
b ra n u n p r e d o d e 6 d ó la re s y o b tie n e n u n o s b e n e fid o s d e 16. S u p o n g a m o s a h o ra q u e
no c o lu d e n , p e ro q u e la e m p r e s a 1 c o b ra el p recio c o lu s o rio d e 6 d ó la r e s , c o n fia n d o
e n q u e la 2 h a rá lo m is m o . S i la 2 lo h ace efec tiv a m en te, o b te n d rá u n o s b e n e fid o s d e
16 d ó la re s . P e r o , ¿ q u é o cu rre s i c o b r a u n p r e d o d e 4 d ó la re s ? E n e s e c a s o , o b te n d rá
u n o s b e n e fic io s d e
La e m p re sa 1 o b te n d rá , p o r su p a rte , u n o s b e n e fic io s d e
P o r ta n to , s i la e m p r e s a 1 c o b r a 6 d ó la re s , p e ro la 2 s o lo c o b r a 4 , lo s b e n e fid o s
d e la 2 a u m e n ta rá n a 2 0 d ó la re s . Y a u m e n ta rá n a c o s ta d e lo s b e n e fid o s d e la 1, q u e
‘ L s te e q u ilib r io d e N a s h ta m b ié n p u e d e o b te n e rs e a lg e b ra ic a m e n te a p a r tir d e lo s d a to s a n te r io r e s so b re
la c u r v a d e d e m a n d a y lo * c o s te * . D e ja m o s o t e e je r c ic io a l le c to r
462 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra dol m arcad o y e strate g ia co m p etitiva
d e s c e n d e rá n a 4 . Es e v id e n te q u e lo m e jo r p ara la e m p r e s a 2 e s c o b ra r 4 d ó la re s s o
la m e n te . Y lo m e jo r p a ra la 1 ta m b ié n e s c o b r a r 4 s o la m e n te . Si la 2 c o b ra 6 y la 1 co
b ra 4, la 1 o b te n d rá u n o s b e n e fic io s d e 2 0 d ó la r e s y la 2 o b te n d rá u n o s b e n e fic io s d e
4 s o la m e n te .
C U A D RO 1 2 .3 LA M ATRIZ D E G A N A N C IA S C O R R ES P O N D IEN TE
A L JU E G O D E LO S PR EC IO S
Em p resa 2
C o b rar 4 S C o b ra r 6 S
C U A D R O 1 2 .4 LA MATRIZ D E G A N A N C IA S C O R R E S P O N D IE N T E
A L D ILEM A D E L P R IS IO N E R O
P rision ero B
C o n fe sar N o confesar
Confesar -5 . - 5 - 1 ,- 1 0
P ritÍA
rrib nom
io n A
eru m
No confesar -10 . -1 -2 . -2
* E s ta m a tr iz d e g a n a n c ia s s u p o n e q u e U n ile v e r y K a o c o b r a n a m b a s e l m is m o p r e c io . L a s c if r a s re p re sen ta n
lo » b e n e ficio » e n m i le» d e d ó la re » a l m e».
/1 P 464 ■ PARTE 3 . Estructura d d m arcad o y estrategia com petitiva
Unilevery Kao, P&G gana más dinero cobrando 1,40 dó 20.0009. Por tanto, P&G sabe que si fija un predo de 1,50
lares. Por ejemplo, si Unilever y Kao cobran1,50, P&G dólares, sus competidoras tendrán poderosos incentivos
puede ganar 29.000 dólares al mes cobrando 1,40, fren para cobrar un predo más bajo: 1,40. En ese caso, P&G
te a los 20.000 que gana si cobra 1,50. Lo mismo ocurre solo tendrá una pequeña cuota del mercado y obtendrá
en Unilever y Kao. Por ejemplo, si P&G cobra 1,50 dóla únicamente 3.000 dólares de beneficios al mes. ¿Debe
res y Unilever y Kao cobran ambas 1,40, los competido hacer P&G un acto de fe y cobrar 1,50 dólares? Si el lec
ras de P&G ganaran cada una 21.000 dólares en lugar de tor se encontrara ante este dilema, ¿qué haria?
C U A D RO 1 2 .5 L A M ATRIZ D E G A N A N C IA S D E L PR O BLEM A
D E P R E C IO
U n ile v e r y K ao
C o b ra r 1 ,4 0 S C o b ra r 1 ,5 0 $
L a rig id e z d e lo s p re c io s
G im o la c o lu sió n im p líc ita tie n d e a s e r frá g il, las e m p r e sa s o lig o p o lís tic a s a m e n u d o
d ese an q u e lo s p r e d o s s e m a n te n g a n e sta b le s. E sta e s la ra z ó n p o r la q u e la r ig id e z ■a rig id ez de lo s p r e d i»
d e io s p r e c io s p u e d e s e r c a ra cte rística d e la s in d u s tria s o lig o p o lístic a s. A u n q u e v a Característica de b s m ercados
obgopottsticos según la cu al las
ríe n lo s c o s te s o la d e m a n d a , la s e m p r e sa s s e m u e stra n r e a d a s a a lte r a r e l p r e d o . Si
empresas son reacias a alterar
d ism in u y e n lo s c o s te s o d e s o e n d e la d e m a n d a d e l m e r c a d o , te m e n q u e u n a re d u c
b s precios aun cuando varíen
d ó n d e l p r e d o tran sm ita u n m e n s a je e rró n e o a s u s c o m p e tid o ra s y se d e s e n c a d e n e b s costes o la dem anda.
u n a g u e rra d e p re d o s. Y s i a u m e n ta n l o s c o s te s o la d e m a n d a , s e m u e stra n r e a d a s a
su b ir lo s p r e d o s p o rq u e te m e n q u e s u s c o m p e tid o ra s no s u b a n l o s s u y o s .
La rig id ez d e lo s p re d o s co n stitu y e la b a s e d e l m o d e lo d e l o lig o p o lio b a s a d o e n la a a m odelo d e la curva de
c u rv a d e d e m a n d a q u e b r a d a . S e g ú n e ste m o d e lo , c a d a em p resa s e e n fren ta a u n a c u r demanda q ueb rad a M odeb
va d e d e m a n d a q u e b ra d a a l p re d o v ig e n te a ctu alm en te P * ( r é a se la Figu ra 12.7). A b s del oligo po lb en e l que cada
ompresa se enfrenta a una
p re d o s su p e rio re s a P * ,la cu rv a d e d e m a n d a e s m u y e lá s tic a L a razó n s e h alla e n que
curva do demanda quebrada
la em p resa c re e q u e s i s u b e s u p re d o p o r en cim a d e P * la s d e m á s n o h a rá n lo m ism o , al p recb vigente: en b s
p o r b q u e perderá v e n ta s y u n a g ra n parte d e s u c u o ta d e m e rca d o . P o r o tra p a rte , cree niveles de precios más altos,
q u e s i b a ja s u p re d o p o r d e b a jo d e P *, o tra s h a rá n b m ism o , y a q u e n o q u e rrá n p erd er la dem anda es m uy elástica,
su cu o ta d e m ercad o . E n e se c a s o , la s v e n ta s s o lo au m e n ta rá n e n la m e d id a e n q u e la m ientras que en b s niveles más
r e d u c d ó n d e l p re d o d e m e rca d o e le v e la d em an d a to tal d e l m ercad o . bajos es inelástica.
C o m o l a c u r v a d e d e m a n d a d e la e m p r e s a e s q u e b ra d a , s u c u rv a d e in g r e s o m ar
g in a l e s d is c o n tin u a (su s e g m e n to in fe rio r co rre sp o n d e a l tram o m en os e lá s tic o d e la
cu rv a d e d e m a n d a , c o m o m u e stra n b s s e g m e n to s d e trazo c o n tin u o d e la s d o s c u r
v as). C o m o c o a s e c u e n d a , b s c o s te s d e la e m p re sa p u e d e n v a ria r s in q u e v a ríe e l p re
d o . C o m o m u e stra la F ig u ra 12.7, e l c o s te m a rg in a l p o d ría au m en tar, p ero seg u iría
sien d o ig u a l a l in g re so m a rg in a l e n e l m ism o niv el d e p ro d u e d ó n , p o r lo q u e e l p re
d o p e rm a n e c e e n a sta n te .
A u n q u e e l m o d e lo d e la c u rv a d e d e m a n d a q u e b ra d a e s atra ctiv o p o r s u s e n d -
llez, no e x p lic a realm en te la fija d ó n o lig o p o lís tic a d e los p r e d o s . N o e x p lic a có m o
L a s s e ñ a le s d e lo s p r e d o s y el lid e ra z g o d e p r e d o s
U n g ra n im p e d im e n to p ara f ija r lo s p re c io s p o r m e d io d e la c o lu s ió n im p líc ita e s el
h e ch o d e q u e e s d ifíc il p a ra la s e m p r e sa s p o n e rse d e a c u e rd o (s in c o m u n ic a rs e ) en
el p recio q u e d e b e n co b rar. L a c o o r d in a c ió n e s e sp e c ia lm e n te d ifíc il c u a n d o ca m b ia n
las c o n d ic io n e s d e c o s te s y d e d e m a n d a y, p o r ta n to , ta m b ié n el p r e c io «co rre cto ».
m señales d e los precios L a s s e ñ a le s d e lo s p r e c io s c o n stitu y e n u n tip o d e c o lu sió n im p líc ita q u e a v e c e s s o s
Tipo de colusión im plícita en la y a e s te p ro b le m a . P o r e je m p lo , u n a e m p re sa p u e d e a n u n c ia r q u e h a s u b id o s u p re
e l que una em presa anuncia c io (p o r e je m p lo , e n la p re n sa ) y e s p e r a r q u e s u s c o m p e tid o ra s lo in te rp re te n com o
ir a subida d e l precio con
u n a s e ñ a l d e q u e ta m b ié n d e b e n s u b ir e l s u y o . S i la s c o m p e tid o ra s la s e c u n d a n , to
b esperanza de que o tras la
imiten. d a s o b te n d rá n m a y o re s b e n e fic io s (al m en o s, a c o rto p la z o ).
A v e c e s se e s ta b le c e u n a p a u ta s e g ú n la c u a l u n a e m p r e s a a n u n c ia p e rió d ic a m e n
te q u e v a a m o d ific a r s u p re c io y o tr a s e m p r e sa s d e l s e c to r la s e c u n d a n . E sta p a u ta
tm Id e ra zg o d e precios s e d e n o m in a lid e r a z g o d e p r e c io s : s e re c o n o c e im p líc ita m e n te q u e u n a d e la s e m
Pauta de fijación d e tos p re sas e s la « líd e r» y la s d e m á s , la s « se g u id o ra s d e p re c io s» , fija n lo s m ism o s p re
procos en la que una em presa c io s. E sta co n d u cta re su e lv e e l p ro b le m a d e c o o rd in a rs e p ara fija r e l p re c io : to d o el
anuncia periódica monto las
m u n d o c o b r a lo q u e c o b r a la líder.
modificaciones de sus precios y
otras la secundan. S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e tre s e m p r e sa s o lig o p o lís tic a s e stá n c o b r a n d o a c
tu a lm e n te 10 d ó la r e s p o r s u p ro d u c to (s i to d a s c o n o c e n la c u rv a d e d e m a n d a d e l
m e rc a d o , p o d ría s e r u n p re c io d e e q u ilib rio d e N ash ). S u p o n g a m o s q u e c o lu d ie n d o
p o d ría n fija r to d a s e l la s u n p re c io d e 2 0 d ó la r e s y o b te n e r m u c h o s m á s b e n e fic io s. Es
ile g al re u n irse y a c o rd a r fija r u n p re c io d e 2 0 d ó la re s . P ero s u p o n g a m o s q u e la e m
p re sa A su b e s u p re c io a 15 d ó la r e s y a n u n c ia a la p re n sa fin an ciera q u e lo s u b e p o r
q u e e s n e ce sa rio p ara d e v o lv e r la v ita lid a d e c o n ó m ic a a la in d u stria . L a s e m p r e sa s
R y C p o d ría n c o a s id e r a r q u e e s u n c la r o m e n sa je , a sab er, la e m p r e s a A e s tá tra ta n
d o d e c o n s e g u ir s u c o o p e r a c ió n p ara s u b ir lo s p re c io s . E n e se c a s o , p o d ría n s u b ir e l
su y o a 15 d ó la re s . L a A p o d ría s u b irlo e n to n c e s a ú n m á s - p o r e je m p lo , a 18 d ó la
r e s - y la B y la C p o d ría n s u b ir ta m b ié n e l s u y o . In d e p e n d ie n te m e n te d e q u e s e a l
c a n ce (o s e s o b r e p a s e ) o n o e l p re c io d e 2 0 d ó la r e s m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fic io s , se
h a e s ta b le c id o u n a p a u ta q u e d e s d e el p u n to d e v is ta d e la e m p r e s a p u ed e s e r casi
t a n e fic a z com o re u n irse y a c o r d a r fo rm a lm e n te u n p re c io 10.
E ste ejem p lo d e señ ales y lid erazgo d e p recio s e s extrem o y p o d ría d esen cad en ar
a ccio n e s l e a l e s a n tim o n o p o lio . P ero e n a lg u n a s in d u stria s, p u ed e o c u rrir q u e s u rja
u n a g ra n em p resa d e fo rm a n atu ral c o m o líd e r y q u e la s d e m á s d ecid an q u e e s m e jo r
p a ra e lla s im ita r sim p le m e n te lo s p recio s d e la líd e r q u e tratar d e c o b r a r u n p recio m ás
b ajo q u e e l s u y o o q u e e l d e las d e m á s. U n e je m p lo e s la in d u stria au to m o v ilística e sta
d o u n id en se , e n la q u e G en eral M o to rs ha sid o tra d icio n a lm e n te la líd e r d e precios.
E l lid erazg o d e p re c io s ta m b ié n p u e d e s e r v ir p a ra q u e la s e m p r e sa s o lig o p o lís ti
c a s s e a n m e n o s re n u e n te s a m o d ific a r s u s p re c io s, re n u e n c ia q u e s e d e b e a l te m o r a
q u e la s d e m á s c o b r e n u n o s p re c io s m á s b a jo s o « re m u e v a n la s a g u a s» . C u a n d o cam
b ian la s c o n d ic io n e s d e c o s te s y d e d e m a n d a , la s e m p r e sa s p u e d e n c o n sid e r a r c a d a
v e z m á s n e c e s a rio m o d ific a r lo s p re c io s q u e h a n p e rm a n e c id o ríg id o s d u ra n te a l
g ú n tiem p o . E n e s e c a s o , e s p o sib le q u e b u s q u e n e n u n a líd e r d e p recio s u n a señ al
d e c u á n d o y c u á n to d e b e n m o d ific a r el p r e c io . U n a s v e c e s u n a g r a n e m p r e s a a c tú a
d e fo rm a n a tu ra l d e l íd e r y o tra s el lid e ra z g o v a p a sa n d o d e u n a s e m p r e sa s a o tra s.
El s ig u ie n te e je m p lo lo ilu stra .
Los bancos comerciales reciben dinero prestado de los cobran el mismo o casi el mismo tipo preferencial; evi
individuos y de las empresas que depositan fondos en tan introducir frecuentes cambios que pudieran ser des
cuentas comentes, cuentas de ahorro y certificados de estabilizadores y provocar una guerra de precios. El tipo
depósito. Utilizan este dinero para conceder préstamos preferencial solo varia cuando las condiciones del mer
a las familias y a las empresas. Prestando a un tipo de cado de dinero hacen que otros tipos de interés suban
interés superior al que pagan por sus depósitos, obtie o bajen significativamente. Cuando ocurre eso, uno de
nen beneficios. los grandes bancos anuncia que va a modificar su tipo
Los mayores bancos comerciales de Estados Unidos y los demás le siguen rápidamente. El liderazgo va pa
compiten entre sí por conceder préstamos a las grandes sando de unos bancos a otros, pero cuando uno anun
empresas. El principal tipo de competencia se basa en cia un cambio, los demás lo secundan en un plazo de
el precio, que en este caso es el tipo de interés que co dos o tres días.
bran a las empresas por los préstamos. Si la competen La Figura 12.8 compara el tipo preferencial con el
cia se intensifica, los tipos de interés bajan y, por tanto, de los bonos de sociedades de primera clase (AAA).
también los beneficios. El incentivo para evitar una com Obsérvese que aunque el tipo de los bonos de socieda
petencia feroz conduce a la rigidez de los precios y a un des fluctuó continuamente, hubo largos periodos en los
tipo de liderazgo de precios. que el tipo preferencial provocó el cambio. Este es un
El tipo de interés que cobran los bancos a las gran ejemplo de rigidez de los precios: los bancos son rea-
des empresas se denomina tipo preferencial. Como es dos a modificar el tipo al que prestan por miedo a que
muy conocido, es un cómodo punto de mira para el li los demás bajen el suyo y perder negocio en favor de
derazgo de precios. La mayoría de los grandes bancos sus competidores.
Si el lector ha comprado este libro precios que podría provocar una baja
nuevo en una librería universitaria en da de los precios. La mejor manera de
Estados Unidos, probablemente ha MICROECONOMICS evitarlo es evitar los descuentos y subir
brá pagado alrededor de 200 dólares los precios al unísono periódicamente.
por él. ¡No hay duda de que es un li 0 sector de las librerías también
bro fantástico! Pero ¿200 dólares? ¿Por está muy concentrado y el margen de
qué tanto?” los libros de texto que venden al pú
Basta entrar brevemente en la libre blico es de alrededor de un 30 por
ría para ver que el precio de este libro dentó. Por tanto, si el precio de ven
no es en absoluto excepcional. La ma ta al público es de 200 dólares, quie
yoría de los libros de texto que se ven re decir que la editorial recibe un pre
den en Estados Unidos valen alrededor do neto (al por mayor) de alrededor
de 200 dólares. De hecho, induso otros de 150. La elasticidad de la demanda
libros de texto de microeconomía —que es baja, ya que el profesor elige el li
son claramente peores que este— se bro de texto, a menudo sin tener en
venden por unos 200 dólares. Las edito cuenta el precio. Por otra parte, si el
riales fijan los predos de sus libros, por lo que ¿es de es precio es demasiado alto, algunos estudiantes compra
perar que compitan para bajarlos? rán un libro usado o decidirán no comprar ninguno. De
B sector de las editoriales que publican libros de tex hecho, podría ocurrir que las editoriales ganaran más
to universitarios es un oligopolio, debido en parte a las dinero b a ja n d o los precios de los libros de texto. ¿Por
fusiones y las adquisiciones (Pearson, editor de este li qué no lo hacen entonces? En primer lugar, eso podría
bro, es el mayor editor de libros de texto universitarios, provocar una horrorosa guerra de precios. En segun
seguido de Cengage Learning y McGraw-Hill). Estas do lugar, ¡es posible que las editoriales no hayan leí
editoriales tienen un incentivo para evitar una guerra de do este libro!
E l m o d e lo d e la e m p re s a d o m in a n te
E n a lg u n o s m e rc a d o s o lig o p o lís tic o s, u n a g ra n e m p r e s a tien e u n a p ro p o rció n s ig n i
fica tiv a d e la s v e n ta s to ta le s y u n g ru p o d e e m p r e sa s m á s p e q u e ñ a s a b a s te c e a l re s
m i «m pr«M dom inante to d e l m e rc a d o . E n e s e c a s o , la g ra n e m p r e s a p u e d e a c tu a r c o m o u n a e m p r e s a d o m i
Em presa que representa una n a n t e y fija r u n p r e d o q u e m a x im k e s u s p ro p io s b e n e fid o s . L as d e m á s, q u e a p e n a s
gran proporción de las ventas p o d ría n in flu ir in d iv id u a lm e n te e n e l p re c io , a c tu a ría n e n to n c e s com o c o m p e tid o
totales y que fija e l precio
r a s p e rfe c ta s; c o a s id e ra n d a d o el p r e d o fija d o p o r la e m p r e s a d o m in a n te y p ro d u cen
pora moxim ear los beneficios,
d e a c u e rd o c o n e se p r e d o . P e r o , ¿q u é p r e d o d e b e fija r la e m p r e s a d o m in a n te ? P ara
«m ondo en cuenta la respuesta
de la oferta de las empresas m a x im iz a r lo s b e n e fid o s , d e b e te n e r e n c u e n ta q u e la p r o d u c d ó n d e las d e m á s e m
rrós pequeras. p re sas d e p e n d e d el p r e d o q u e fije.
L a F ig u ra 12.9 m u e s tra c ó m o fija s u p r e d o u n a e m p r e s a d o m in a n te . E n e sta fig u
ra , D e s la c u rv a d e d e m a n d a d el m e rca d o y S Pe s la c u rv a d e o fe rta (e s d e d r , la c u r
v a a g re g a d a d e c o s te m a r g in a l d e la s e m p r e sa s p e rifé rica s m á s p e q u e ñ a s). L a e m
p re sa d o m in a n te d e b e a v e rig u a r s u c u rv a d e d e m a n d a D d. C o m o m u e stra la fig u ra ,
esta c u r v a no e s m á s q u e la d ife re n c ia e n tre la d e m a n d a d e l m e r c a d o y la o fe rta d e
la s e m p r e sa s p e rifé rica s. P o r e je m p lo , a l p r e d o P , la o fe rta d e la s e m p r e sa s p e rifé ri
c a s e s e x a c ta m e n te ig u a l a la d e m a n d a d e l m e rca d o , p o r lo q u e la e m p r e s a d o m in a n
te n o p u e d e v e n d e r n a d a a e ste p re d o . Al p r e d o P2 o a u n o m á s b a jo , la s e m p r e sa s
1 2 .6 L o s c á rte le s
Los p ro d u cto re s d e u n cá rtel a c u e r d a n e x p líd ta m e n te c o o p e r a r p a ra fijar lo s p re d o s
y lo s n iv e le s d e p ro d u e d ó n . N o to d o s lo s p ro d u c to re s d e u n a in d u stria tie n e n q u e
in te g ra rse e n e l cártel y la m a y o ría d e l o s c á rte le s e s tá n fo rm ad o s s o la m e n te p o r u n
s u b co n ju n to d e p ro d u cto re s. P e ro s i b a s ta n te s p ro d u c to re s a c e p ta n lo s a c u e rd o s d e l
cártel y s i la d e m a n d a d e l m e r c a d o e s s u fid e n te m e n te in e lá s tica , e l cártel p u e d e e le
v a r lo s p r e d o s m u y p o r e n c im a d e lo s n iv e le s co m p e titiv o s.
L o s c á rte le s s u e le n s e r in te m a d o n a le s . A u n q u e la le g is la d ó n a n tim o n o p o lio d e
E stad o s U n id o s p ro h íb e a la s e m p re sa s e sta d o u n id e n s e s c o lu d ir, la d e o tro s p a íse s
es m u c h o m e n o s rig u ro sa y a v e c e s n o s e v e la m u ch o p o r s u c u m p lim ie n to . P o r o tra
p a rte , n a d a im p id e a o tra s p a ís e s o a s u s e m p r e sa s p ú b lic a s o c o n tro la d a s p o r e llo s
fo rm a r u n c á rte l. P o r e je m p lo , e l c á r te l d e la O P E P e s u n a c u e rd o in te m a d o n a l e n
tre l o s p a ís e s p ro d u c to re s d e p e tró le o q u e h a co n se g u id o s u b ir lo s p r e d o s m u n d ia
le s d e l p e tró le o p o r e n d m a d e lo s n iv e le s co m p e titiv o s.
O tro s c á r te le s in te m a d o n a le s ta m b ié n h a n c o n s e g u id o s u b ir lo s p r e d o s . P o r
e je m p lo , a m e d ia d o s d e la s a ñ o s 7 0 la A s o d a d ó n In tern acio n al d e la B a u x ita (A IB )
470 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
E l a n á lis is d e la fija c ió n d e lo s p r e c io s e n u n c á r t e l
R a ra s v e ce s s e u n e n lo d o s lo s p rod u ctores d e u n b ien p ara fo rm a r u n cárteL L o s cárteles
n o rm a lm e n te so lo representan u n a p a rte d e la prod ucción total y d eben ten er e n cu en
ta la resp u esta d e oferta d e lo s p rod u ctores co m p e titiv o s (q u e n o p erten ecen a l cártel)
cu a n d o fijan el p recio . P o r tan to, la fijación d e lo s precios d e los c á rte le s p u ed e an alizar
s e u tiliz a n d o e l m o d elo d e la em p resa d o m in a n te a n te s estu d iad o. L o ap licarem os a d o s
cárteles: el d e l p etró leo d e la O P E P y e l d e l co b re C IP E C 1'. E sto s n o s a y u d a rá n a com
p re n d e r por q u é la O P E P c o n sig u ió s u b ir e l p recio , p ero n o a s í el C IP E C .
'' V éase 1 e f f r e y K . M a c K i e - M a s ó n y R o b e r t S . P i n d y c k , - C a r t e l T h e o r y a n d C a r t e l E x p e r i e n c e i n
I n t e r n a t i o n a l M i n e r a l . M j r k e t » » , e n E n e rg y ; M a r k e ls ú n J R e^ u la lion , C a m b r i d g e , M a » , M Í T P r r * . 1 9 8 6 .
11 L a » a g í a s C I P E C s i g n i f i c a n C o n s e jo I n t e r g u b e m a m e n t a l d e P a l » . E x p o r t a d o r e s d e C o b r e .
C A P ÍT U L O 1 2 La com petencia m onopolistica y el oligopolio 471
S u p o n g a m o s q u e lo s p a ís e s e x p o rta d o re s d e p e tró le o n o h u b ie ra n fo rm a d o un
c á rte l, s in o q u e h u b ie ran p ro d u c id o c o m p e titiv a m e n te . E n e se c a s o , e l p re c io habría
sid o ig u a l a l co ste m arg in al. P o r tan to , p o d e m o s a v e rig u a r e l p re c io c o m p e titiv o o b
s e rv a n d o el p u n to e n e l q u e la c u rv a d e d e m a n d a d e la O P E P c o r ta a su c u rv a d e c o s
te m a rg in a l. E se p re c io , lla m a d o Pt, e s m u y in fe rio r a l p recio d e l c á r te l P * . D ad o q u e
tan to la d e m a n d a to tal c o m o la o fe rta d e lo s p a ís e s q u e n o p e rte n e c e n a la O P E P son
in e lásticas, la d e m a n d a d e p e tró le o d e la O P E P ta m b ié n e s b a sta n te in e lá s tica . P o r
ta n to , e l c á rte l tie n e u n p o d e r d e m o n o p o lio c o a s id e r a b le y lo h a u tiliz a d o p a ra e le
v a r lo s p re c io s m u y p o r e n c im a d e lo s n iv e le s co m p e titiv o s.
E n e l C a p ítu lo 2 , s u b ra y a m o s la im p o rta n cia d e la d is tin ció n e n tre la o fe rta y la
d em an d a a c o rto p la z o y a largo p la z o . E sa d is tin ció n e s im p o rta n te a q u í. L as cu rv as
de d e m a n d a to tal y d e o fe rta d e lo s p a ís e s q u e n o p e rte n e c e n a la O P E P d e la F ig u ra
12.10 se a p lic a n a l a n á lisis a c o rto o m e d io p la z o . A la rg o p la z o , ta n to la d e m a n d a
c om o la o fe rta s o n m u c h o m á s e lá stica s, lo q u e s ig n ific a q u e la c u rv a d e d e m a n d a d e
la O P E P ta m b ié n lo e s . E s d e e sp e ra r, p u e s , q u e a la rg o p la z o la O P E P n o s e a c a p a z d e
m a n te n e r u n p recio q u e e s m u y s u p e rio r a l c o m p e titiv o . D e h e c h o , e n 1982-1989 lo s
p re d o s d e l p e tró le o d e s c e n d ie ro n e n té rm in o s re ale s, d e b id o e n g r a n p a rte a l a ju s te a
largo p lazo d e la d e m a n d a y d e la o fe rta d e lo s p a ís e s q u e n o p e rte n e c ía n a la O PEP.
■ FIG U R A 1 2 .1 1 E l cá rtel d d co b ra d d C IP E C
D T e s la d em a n d a to ta l d o c o b r o y Sf o s la o ferta
co m p etitiv a (d e lo s p aíses q u e n o p e rte n e c e n
al C IP E Q . La d e m a n d a d e l C IP E C . D o n C l e s la
d iferen cia e n tr e las d o s. T anto la d em a n d a to ta l
c o m o la o fe rta co m p etitiv a so n relativam ente
elásticas, p o r lo q u e la curva d e d em a n d a del
C IPEC e s elástica y e l C IPEC tie n e p oqu isim o
p o d e r d e m on op o lio. O b s é rv e s e q u e su p recio
óp tim o P * e s p arecid o a l p re cio co m p etitiv o , P r
¿ P o r q u é n o p u e d e e l C IP E C s u b ir m u c h o lo s p r e d o s d e l c o b r e ? C o m o m u e stra
la F ig u ra 12.11, la d e m a n d a to ta l d e c o b re e s m á s e lá s tic a q u e la d e p e tró le o (e l co b re
p u ed e s u s titu irs e fá d lm e n te p o r o tra s m a te ria s p rim a s , c o m o e l a lu m in io ). L a o fe r
ta c o m p e titiv a ta m b ié n e s m u ch o m á s e lá s tic a . In clu so a c o rto p la z o , lo s p ro d u c to re s
q u e n o p e rte n e c e n a l C IP E C p u e d e n a u m e n ta r fá c ilm e n te la o fe rta s i s u b e n b s p re
d o s (d e b id o , e n p a rte , a la p o sib ilid a d d e o b te n e r c o b r e d e m e ta l p ro c e d e n te d e ch a-
larra). P o r tan to , e l p o sib le p o d e r d e m o n o p o lio d e l C IP E C e s p e q u e ñ o .
C o m o m u e stra n lo s e je m p lo s d e la O P E P y e l C IP E C , p ara q u e u n c á r te l ten g a
é x ito , s e n e c e sita n d o s c o s a s . E n p rim e r lugar, la d e m a n d a to tal d e l b ien n o d e b e s e r
m u y e lá s tic a c o n re sp e cto a l p r e d o . E n s e g u n d o lu g a r, e l c á rte l d e b e c o n tro la r casi
to d a la o fe rta m u n d ia l o , s i no la c o n tro la , la o fe rta d e l o s p ro d u cto re s q u e n o p e rte
n e ce n a é l n o d e b e s e r e lá stica co n re s p e c to al p re d o . L a m a y o ría d e lo s c á rte le s in-
t e m a d o n a le s d e m a te ria s p rim a s h a n fra c a sa d o p o rq u e p o c o s m e rc a d o s m u n d ia le s
s a tis fa ce n e s t a s d o s c o n d id o n e s .
Muchas personas piensan que el de Como cualquier industria, tiene em
porte interuniversitario es una acti presasy consumidores. Las «empresas»
vidad extracurricular para los estu son las universidades que apoyan y fi
diantes universitarios y una diversión nancian a los equipos. Los factores de
para los admiradores. Suponen que produedón son los entrenadores, los es
las universidades financian los de tudiantes deportistas y el capital en for
portes no solo porque eso permite a ma de estadios y campos de deportes.
los deportistas aficionados desarro Los consumidores, muchos de los cua
llar su habilidad y jugar al fútbol o al les son o han sido estudiantes universi
baloncesto ante una gran audiencia sino también por tarios, son los admiradores que compran entradas para
que sirve de diversión y fomenta el espíritu escolar y el los partidos y las cadenas de TV y las emisoras de radio
compañerismo. Aunque eso es cierto, también es una q je pagan por emitirlos. Hay muchas empresas y con
gran industria sumamente rentable. sumidores, lo cual indica que la industria es competitiva.
►►►
C A P IT U L O 1 2 La com petencia m onopolística y el oligopolio 4 73
5J8N
P ero e l e le v a d o y p e rs is te n te nivel d e b e n e fic io s d e e s ta lo s in g r e s o s to ta le s o b te n id o s p o r las u n iv e rsid a d e s. En
industria e s in c o m p a tib le c o n la c o m p e te n c ia : u n a gran c o n ju n to , a u n q u e la s e n te n c ia d e l Tribunal S u p re m o re
universid ad p ú b lica p u e d e g a n a r n o rm a lm e n te m á s d e d u jo e l p o d e r d e m o n o p o lio d e la N CA A , n o lo e lim i
6 m illo n es d e d ó la r e s al a ñ o s o la m e n te c o n lo s p artid o s n ó . La N CA A s ig u e n e g o c ia n d o lo s d e r e c h o s d e retran s
d e fú tb o l14. Esta rentab ilid ad e s e l resu ltad o d e l p o d e r d e m isión d e o tro s d e p o r t e s u n iv ersitario s te le v is a d o s ; e n
m o n op o lio c o n s e g u id o g r a c ia s a u n cártel. 2 0 1 0 , la C B S y T u rn e r B ro a d ca stin g firm aron u n c o n tra to
E s te cártel e s la N ational C o lle g ia te A th leb c A sso d a tio n d e 1 0 .8 0 0 m illo n e s d e d ó la re s c o n la N CA A p ara te le v i
(NCAA), q u e re strin g e la c o m p e te n c ia d e v arias e impor s a r e l to r n e o d e b a lo n c e s to d e la D ivisión I d u ra n te 14
ta n te s m an eras. Para re d u cir e l p o d e r d e n e g o c ia c ió n d e a ñ o s . Al m ism o tie m p o , la A ss o d a tio n c o n tin u ó c o n el
los e stu d ia n te s d e p o rtis ta s, la N CA A c r e a y a p lic a u n as c o n tra to firm a d o e n 2 0 0 1 c o n ESPN p ara p e rm itir la c o
n o rm as s o b r e las c o n d ic io n e s q u e d e b e n reunir e s t o s , asi b ertu ra d e 11 d e p o r te s p o c o re n ta b le s (c o m o e l to rn e o
c o m o s o b r e su rem u n eració n . Para re d u cir la c o m p e te n d e b a lo n c e s t o fe m e n in o d e la D ivisión I, e l fú tb o l e u r o
c ia d e la s u n iv ersid ad es, lim ita e l n ú m e ro d e p a rtid o s q u e p e o , e l h o c k e y s o b r e h ielo m a sc u lin o y la C o lle g e W orld
p u e d e n ju g a rs e c a d a te m p o ra d a y el n ú m e ro d e e q u ip o s S e rie s). El c o n tr a to original o b lig a b a a la E S P N a p a g a r a
q j e p u e d e n particip ar e n c a d a división. Y p ara lim itar la la N CA A 2 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s d u ran te 11 años.
c o m p e te n c ia d e p re c io s, fu e h asta 1 9 8 4 la ú n ica q u e n e Las p rá c tic a s a n tico m p e titiv a s d e la N CA A h an sid o
g o c ia b a to d o s lo s c o n tra to s telev isiv o s d e fú tb o l, m o n o o b je t o d e n u m e ro s o s a t a q u e s . E n 2 0 0 5 , e l N a tio n a l
p olizan d o a s í u n a d e las p rin cip ale s fu e n te s d e in g reso s Invitation T o u rn am en t (NIT), to r n e o u n iv ersitario d e b a
d el se c to r. lo n c e s to , o rg a n iz a d o p o r e l M etro p o litan In te rco lle g ia te
¿ H a te n id o é x ito e l c á rte l N CA A? Al ig u al q u e la m a B a sk etb a ll C o m m itte e , p u s o e n c u e s tió n la n o rm a d e la
yoría d e lo s c á rte le s , s u s m ie m b ro s h an in frin g id o d e vez N CA A q u e o b lig a b a d e h e c h o a las u n iv e rsid a d e s invi
e n c u a n d o la s n o rm as y la s re g la m e n ta c io n e s . P e ro h asta t a d a s a s u to r n e o a b o ic o t e a r al NIT. El N IT a firm ó q u e
1 9 8 4 c o n s ig u ió q u e e l s e c t o r d e l b a lo n c e s to un iversita e s t a p rá c tica e ra a n tic o m p e titiv a y un u so ile g al d e las
rio tu v ie ra m u c h o m á s p o d e r d e m o n o p o lio d e l q u e ha- c o m p e t e n c ia s d e la N CA A . L a s p a r t e s lle g a r o n fin al
b ria te n id o . S in e m b a r g o , e n 1 9 8 4 e l Tribunal S u p rem o m e n t e a u n a c u e rd o p o r casi 6 0 m illo n e s d e d ó la re s .
d e c la r ó q u e la m o n o p o liz a ció n d e lo s c o n tr a to s te le v isi E n 2 0 0 7 , la N C A A fu e d e m a n d a d a p o r l o s 1 1 .5 0 0 ju
v os d e fú tb o l p o r p a rte d e la NCAA e ra ile g al y q u e las g a d o r e s d e fú tb o l y d e b a lo n c e s to d e la D ivisión I q u e
un iv ersid ad es p o d ía n n e g o c ia r s u s p ro p io s c o n tra to s. La s o s te n ía n q u e e l p r e c io d e las b e c a s d e p o rtiv a s s e fija
c o m p e te n c ia re su lta n te p ro v o c ó u n a u m e n to d e la c a n ti ile g a lm e n te p o r d e b a jo d e l c o s t e d e la e d u c a c ió n uni
d a d d e p a rtid o s d e fú tb o l retran sm itid o s p o r te le v isió n , v ersitaria. S e g ú n lo s ju g a d o r e s , la N CA A l e s e s c a tim a b a ,
p e ro u n a d ism in u ció n d e la s c a n tid a d e s c o n tra c tu a le s e n p ro m e d io . 2 . 5 0 0 d ó la r e s al a ñ o d e b id o a su lím ite ar
p a g a d a s a la s u n iv e rsid a d e s, p o r lo q u e h an d ism inu id o bitrario d e la s b e c a s .
1 E JE M P L O 1 2 .7 a C Á RTEL D E L O S P R O D U C T O R E S D E LECH E
El g o b ie r n o d e E s ta d o s U n id o s h a e s t a d o s d e N u e v a In g laterra fo rm a r un
m a n te n id o e l p r e c io d e la le c h e c á r te l. E s te c á rte l — lla m a d o N o rth e a st
d e s d e la G r a n D e p r e s ió n y c o n ti I n te r s ta te D airy C o m p a c t — fija b a el
n ú a m a n te n ié n d o lo hoy. S in e m b a r p r e c io m ín im o al p o r m a y o r d e la le
g o , fu e re d u c ie n d o g ra d u a lm e n te su c h e y e s t a b a e x e n t o d e l cu m p lim ie n to
a p o y o a lo s p re c io s d u ra n te la d é c a d e la le g isla c ió n a n tim o n o p o lio . C o m o
d a d e 1 9 9 0 , p o r lo q u e lo s p re c io s c o n s e c u e n c i a , l o s c o n s u m id o r e s d e
al p o r m a y o r d e la le c h e h an e x p e N u ev a In g laterra p a g a b a n m á s p o r un
rim e n ta d o m á s flu c tu a c io n e s . C o m o g a ló n d e le c h e q u e lo s c o n su m id o re s
c a b r ia e sp e ra r, lo s g a n a d e r o s s e han q u e ja d o . d e o tr a s p a rte s d e l país.
E n re s p u e s ta a e s ta s q u e ja s , e n 1 9 9 6 e l g o b ie r n o f e E n 1 9 9 9 , e l C o n g r e s o re s p o n d ió a las p re s io n e s d e
d e r a l p e rm itió a lo s p r o d u c to r e s d e le c h e d e l o s s e is lo s g a n a d e r o s d e o tr o s e s t a d o s in te n ta n d o a m p lia r el
►►►
R esu m en
T em as d e rep a so
4. E ste e je rcicio e s una co ntin u ació n d e l 3. V o lvem os a l caso 8 . S u p o n g a q u e e l se c to r d e l tra n sp o rte aéreo estu v iera for
d e la s d o s e m p re s a s q u e tie n e n e l m ism o c o s te m ed io y m ad o p o r d o s em p resas so lam en te: A m e rican y T exas Air
m arg inal co n sta n te , C M e = C M = 5 y q u e s e en fre n ta n a la C o rp . S e a n d o s e m p re s a s q u e tien en id én ticas fu n cio n es
cu rv a d e d em an d a d e l m ercad o Q , + Q , = 5 3 - P . Ahora d e co ste s, C (íj) - 40 q. S u p o n g a qu e la cu rv a d e d em anda
u tiliz a rem o s e l m od elo d e S ta ck e lb e rg p a ra v e r q u é o cu del secto r viene d ad a p o r P - 100 - Q y q u e cada em p re
rrirá s i u n a d e e lla s to m a s u d e c is ió n d e p ro d u cció n an sa esp era q u e la o tr a so co m p o rte co m o u n co m p etid o r d e
tes qu e la otra. C ournot.
P = 3 0 0 —Q Q=Q»*Qt
donde Q = Q ¡ + Q2.
a) In ca p a ce s d e re c o n o c e r la p o sib ilid a d d e co lu d ir, las
a) H allo e l eq u ilib rio d e C o u m o t-N a sh . C a lcu le lo s ben efi d o s e m p re s a s a c tú a n c o m o c o m p e tid o ra s p erfecta s
d o s d e ca d a em p resa en e s te equ ilib rio. a c o r to p lazo . ¿ C u á le s son lo s v a lo re s d e Q t , Q ¡ y P
b ) Su p on g a q u e la s d o s em p resas fo rm a n u n cártel para d e eq u ilib rio ? ¿ C u á n to s b e n e fic io s o b tie n e c a d a e m
m axim iz a r lo s b e n e fid o s co n ju n to s. ¿C u án to s artilu g io s
p resa?
p ro d u d rá n ? C a lcu le lo s b e n e fid o s d e cad a em presa. b ) L o s a lto s d irectiv o s d e las d o s em p resas so n su stitu i
c) Su p on g a qu e la em p resa 1 fu era la ú n ica q u e hay en la d os. L o s n u ev o s reconocen in d ep en d ien tem en te e l c a
ind u stria. ¿E n q u é s e d iferen ciarían e l nivel d e p ro d u c
rácter o lig op o lístico d e la in d u stria d e b o m b illa s y ju e
ció n d e l m erca d o y lo s b e n eficio s d e la em p resa 1 d e los
gan u n ju eg o d e C o u rn o t. ¿ C u á le s son lo s v a lo re s d e
eq u ilib rio d e Q * , Q L y P ? ¿C u án to s b e n eficio s obtiene
q u e h allam os e n e l ejercid o (b)?
d) V olviendo a l d u o p o lio d e la p a rte (b ), su p o n g a q u e la
cada em p resa?
em p resa 1 o b e d e ce e l acu erd o , p e ro l a 2 lo in cu m p le au
c ) S u p o n g a q u e el d irectiv o d e R e sp la n d ecien te adivina
m entand o la p ro d u cd ó n . ¿C u án to s artilu g io s p rod u cirá
co rrecta m en te q u e L u z p álid a e stá ju g a n d o a u n ju e -
la 2 ? ¿C u á n to s b e n e fid o s o b ten d rá cad a em p resa?
f f t d e C o u rn o t, p o r lo q u e R e sp la n d ecien te ju e g a a u n
7 . S u p o n g a q u e d o s e m p re s a s riv a les, A y B, p ro d u cen un ju eg o d e S tack elb erg . ¿C u á les so n lo s v alo res d e eq u i
b ie n h o m o g é n e o . L a s d o s tien en u n c o s te m a rg in a l d e lib rio d e Qk, Q i y P ? ¿C u á n to s b e n e fid o s o b tie n e cada
C M - 50 d ó la re s. E x p liq u e q u é o c u rr ir ía co n la p ro d u c em presa?
c ió n y con e l p recio en cad a u n a d e la s s itu a d o n e s siguien d ) Si lo s d ire ctiv o s d e la s d o s em p resas co lu d en , ¿cu áles
te s s i las e m p re s a s s e en cu en tran en (i) u n e q u ilib rio d e so n lo s valores d e eq u ilib rio d e Q t, Q i y P ? ¿C u án to s
C o u rn o t, (ii) u n eq u ilib rio co lu sorio y (iii) u n eq u ilib rio d e b e n e fid o s o b tie n e cad a em presa?
Bertrand.
1 0. D o s e m p resa s, W W y B B, p ro d u cen fu n d a s d e asien to d e
a) C o m o la e m p re s a A d e b e s u b ir lo s s a la r io s , s u C M
au to m ó v iles d e piel d e o v eja . C ad a una tie n e una fu n d ón
a u m e n ta a 80 d ó lares.
d e co stes q u e v ien e d ad a p o r
b ) El co ste m arg inal d e las d o s em p resas aum en ta.
c ) l a cu rv a d e d em an d a s e d e sp laza h a d a la d erech a. C(g) = 30g + l.Sfl2
C A P ÍT U L O 1 2 La com petencia m onopolistica y el oligopolio
l a d e m a n d a d e m ercad o d e estas fu n d as e stá rep resen ta cu á n to s b e n e fid o s o b ten d rá ? P ista: M ax im ice lo s b e
d a p o r la ecu ación d e d em an d a in v ersa n e fid o s d e cad a a n p r e s a co n respecto a su p re d o .
b ) Su p on g a q u e la p rim era em p resa q u e fija su p re d o es
P = 3 0 0 - 3Q
la 1 y a co n tin u a ció n la 2. ¿ Q u é p recio c o b ra rá cad a
d ond e Q = q, + r j.e s la p ro d u ed ó n total. una. cu á n to v en d erá y cu án tos b e n e fid o s o b ten d rá?
c ) S u p o n g a q u e u sted e s u n a d e e s ta s e m p re s a s y qu e
a) S i ca d a em p resa a ctú a p ara m axim izar s u s b enefid os,
pu ede ju g a r e l ju eg o d e tres fo rm as: (i) las d o s em p re
co n sid era n d o d ad a la p ro d u e d ó n d e su riv a l ( e s d e
s a s fijan e l p re cio a l m ism o tiem p o, (ii) U sted e s la p ri
cir, s e co m p o rta c o m o u n o lig o p o lista d e C o u m o t),
m era e n fija r e l su yo, (¡ii) S u co m p etid o ra e s la p rim e
¿cu á le s s e r á n las can tid ad es d e eq u ilib rio selecd o n a -
ra e n fija r e l su y o . S i u sted p u diera e leg ir e n tre estas
d a s p o r ca d a u n a ? ¿V la p ro d u ed ó n to ta l y e l p re d o d e
o p d o n e s, ¿cu ál preferiría? E xp liq u e p o rq u é .
m erca d o ? ¿Y lo s b e n e fid o s d e cad a em presa?
b ) R esulta q u e a lo s d irectiv o s d e W W y BB p o d ría irles *12. E l m od elo d e la em presa d om in an te p u ed e a y u d a m o s a
m u ch o m e jo r co lu d ien d o. S i co lu d en las d o s em p re com prender la cond ucta d e alg u n o s cárteles. A pliquém oslo
sa s, ¿cu ál se r á la ele cd ó n d e l nivel d e p ro d u ed ó n q u e al cá rte l d e l petróleo d e la O P EP . U tilizarem os cu rv a s iso-
m a x im iz a lo s b e n eficio s? ¿C u á l e s e l p re d o d e la in elásticas para d escribir la d em an d a m u n d ial, M, y la oferta
d u stria? ¿C u áles so n e l nivel d e p ro d u ed ó n y lo s b e (com petiti va) d e lo s países qu e no pertenecen a l cártel, S . Los
n e fid o s d e cad a em presa en e s te caso ? valores razonables d e las elasticidades-precio d e la dem anda
c) L o s d irectivo s d e estas em p resas s e d an cu enta d e qu e mundial y d e la oferta d e las países q u e no pertenecen a l cár-
kis a cu erd o s ex p líd to s p ara co lu d ir so n ilegales. C ada fel so n - 1 / 2 y 1/2, respectivam ente. Expresando M y S en
una d eb e d e cid ir p o r s í so la si produ ce la cantid ad d e n illo iK s d e b a ñ ile s a l día (m b/ d), podríam os escribir
C o u m ot o la d e l cártel. Para ay u d ara tom ar la d ecisión,
e l d irectivo d e W W elabo ra u n a m a triz d e g a n a n d a s M « 160P ",/J
com o la ad junta. Indique en cada casilla lo s b en efid o s d e
W W y d e B B. D ad a esta m atriz d e g an an d as, ¿q u é estra
tegia d e p ro d u ed ó n o s probable q u e sig a cad a em presa?
C b sérv ese q u e la d em anda neta d e la O P E P e s D = M - S .
M atriz d e g a n a n d a s BB
a ) R ep resen te la cu rv a d e d em a n d a m u n d ia l M , la c u r
P ro d u d r la q P ro d u d r la q va d e o f u t a d e lo s p aíses q u e no p erte n e ce n a la OPEP,
(b e n e ficio d e WW.
b e n e ficio d e BB) d e C o u rn o t d el cártel S, la cu rv a d e d em a n d a n eta d e la OPEP, D . y la cu r
va d e ingreso m arginal d e la OPEP. Su p on g a d e form a
Producir la q aproxim ada q u e e l c o s te d e p ro d u cción d e la O P E P es
d e C o u rn ot cero. In d iq u e en e l g ráfico e l p recio ó p tim o d e la OPEP,
WW
su p ro d u cció n óp tim a y la p ro d u cció n d e lo s p aíses
FYoducir la q
qu e no p erten ecen a la OPEP. A continuación, m uestre
d e l cártel
g ráficam en te cóm o s e d esp lazarán la s d istin ta s cu rvas
y cóm o variará e l p recio óp tim o d e la OPEP s i s e en ca
d ) S u p o n g a q u e W W p u e d e fija r s u nivel d e p ro d u cción rece la o ferta d e lo s p aíses q u e no p erte n e ce n a l cártel
antes q u e B B. ¿C uánto d e d d irá p ro d u d r W W e n este ponqué co m ien zan a a g o ta rle las reservas d e petróleo.
ca so ? ¿ Y B B ? ¿C u ál e s e l p re cio d e m ercad o y cu áles
b ) C a lcu le e l p re cio ó p tim o (m axim izü d o r d e lo s bene
so n lo s b e n e fid o s d e cada em p resa? ¿E s m a y o r e l bien
ficios) d e l a O P E P (pista: c o m o e l co ste d e la O P E P es
esta r d e W W p o r s e r la p rim era en e le g ir? E xp liq u e cero, fo rm u le sim p lem en te la exp resió n d e su ingreso
po r q u é sí o p o r q u é no.
y h alle e l p recio q u e lo m axim iza).
*1 1 . D o s e m p resa s co m p iten elig ien d o e l p re d o . S u s fu n d o n es c ) Su p on g a q u e lo s p aíses co n su m id o res d e p etró leo se
d e d em an d a son u n ieran y form aran u n «cártel d e co m p rad o res» p ara
Q , = 2 0 - P , + P, co n seg u ir p o d er d e m on op so n io. ¿Q ué p o d e m o s d ecir
y qu é no so b re s u rep ercusión en e l precio?
Q j = 20 + P t — P ,
13. S u p o n g a q u e e l m ercad o d e zap atillas d e te n is tien e una
d o n d e P , y P , so n lo s p re cio s q u e co b ra cad a em p resa, o n p r e s a d om in an te y cinco p eriférica s. La d em a n d a del
respectiv am en te, y Q , y Q ¡ so n la s d em a n d a s resultantes. m ercad o e s Q = 4 0 0 - 2 P. La em presa d o m in an te tien e un
O b sérv ese q u e la d em an d a d e cada b ie n so lo d ep en d e d e ro ste m arg inal co n stan te d e 20. C ad a u n a d e la s em presa
la d iferen cia d e p re d o s ; si la s d o s e m p re s a s co lu d ieran y p eriféricas tien e u n co ste m a rg in al d e C M = 2 0 + 5tj.
fijaran e l m ism o p red o , p o d ría n su b irlo to d o lo q u e q u i
a ) V erifique q u e la cu rv a d e o ferta to ta l d e la s cin co e m
sie ra n y o b ten d rían u n o s b e n eficio s infinitos. L o s co stes
presas p eriféricas e s Q ¡ - P - 20.
m arg in ales so n n u lo s.
b ) H a lle la cu rv a d e d em anda d e la em p resa d om in an te.
a) S u p o n g a q u e la s d o s e m p re s a s fijan s u s p r e c io s al c) H alle la cantid ad produ cida m axim izad o ra d e lo s be
m ism o tiem p o. H a lle e l eq u ilib rio d e N ash resultan- n e ficio s y la can tid ad p ro d u cid a y e l p re cio co b rad o
te. ¿Q u é p re cio c o b ra rá c a d a u n a , c u á n to v en d erá y por cad a u n a d e las em p resas p eriféricas.
478 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d d m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
n e l C a p ítu lo 12, c o m e n z a m o s a e x p lo r a r a lg u n a s d e la s d e c i
re c o m p e n s a s o b e n e fid o s . E n e l c a s o d e la s e m p r e sa s q u e fija n lo s p r e d o s , la s g a n a n
c ia s so n b e n e fid o s ; e n el d e lo s c o a s u m id o re s q u e p u ja n e n la su b a s ta , la g a n a n d a
d e l q u e g a n a e s s u e x c e d e n te d e l con su m id o r, e s d e d r , e l v a lo r q u e d a a la o b ra d e
a rte m e n o s la c a n tid a d q u e d e b e p ag ar.
U n o b je tiv o fu n d a m e n ta l d e la te o ría d e lo s ju e g o s e s a v e rig u a r c u á l e s la e stra te
•m estrategia Regia o pian de g ia ó p tim a p ara c a d a ju g a d o r . U n a e stra te g ia e s u n a regla o p la n d e a c d ó n p ara ju
acción para jugar. gar. E n e l c a s o d e la s e m p re sa s q u e fija n l o s p r e d o s , u n a e stra te g ia p u e d e s e r la s i
g u ie n te : « M a n te n d ré a lto m i p r e d o m ie n tr a s m is c o m p e tid o re s h a g a n lo m ism o ,
p e ro s i u n o d e e llo s b a ja e l s u y o , y o b a ja ré e l m ío a ú n m á s » . E n e l c a s o d e u n a p e rso
n a q u e p u ja e n u n a s u b a s ta , u n a e stra teg ia p u ed e s e r la s ig u ie n te : « H a ré u n a p rim e ra
p u ja d e 2 .0 0 0 d ó la r e s p ara c o n v e n c e r a l o s d e m á s p o s to re s d e q u e q u ie ro g a n a r, p ero
■ estrategia óptima m e retiraré si o tr o s p o s to re s o fre c e n u n p r e d o s u p e rio r a 5 .0 0 0 d ó la re s» . L a e stra te
Estrategia qu e m axim ea la g ia ó p t im a p ara u n ju g a d o r e s la q u e m a x im iz a su g a n a n cia e sp e r a d a .
cpnancia esp erad a d o un C e n tra re m o s la a te n d ó n en los ju e g o s e n lo s cu ale s lo s ju g a d o re s so n racion ales, e n el
jugador. sen tid o d e q u e p ien san e n las co n secu en cias d e s u s actos. N o s re fe rim o s esen cialm en
te a la sig u ien te cu estió n : s i creem os qu e n u estros com p etid eres so n racion ales y actiían para
m axim izar su s p ro p io s ben efid o s, ¿ có m o d eb em os ten er e n cu en ta su co n d u cta cu an do tom a
m o s n u estras p ro p ias d ecision es? N atu ralm en te, e n la vid a real p o d em o s e n co n tra m o s con
co m p etid o res irracio n ales o m en os ca p a ce s q u e n o so tro s d e p e n sa r en la s con secu en cias
d e s u s actos. N o o b stan te, u n b u e n p u n to d e partida e s su p o n e r q u e n u e stro s com p eti
d o re s son ta n ra d o n a le s y ta n listos c o m o n o so tro s1. C o m o v erem o s, ten er en cu en ta la
co n d u cta d e lo s com p etid o res n o e s ta n sen cillo c o m o p arece a p rim era v ista. A veriguar
l a s e strateg ias ó p tim as p u ed e s e r d ifícil, inclu so e n con d icio n e s d e sim etría a b so lu ta e
in fo rm ació n perfecta (e s d e d r, e n u n a situ a d ó n e n la q u e n u estro s c o m p e tid o re s y n o
s o tro s te n e m o s la m ism a estru ctu ra d e c o ste s y e sta m o s totalm en te in fo rm a d o s d e los
c o ste s d e las d em ás, d e s u d em an d a, etc.). N o s o cu p arem o s, ad em ás, d e situ acio n es m ás
co m p le jas e n la s q u e la s e m p re sa s tien en d iferen tes c o ste s, d ife re n te s tip o s d e inform a-
rió n y d istin to s g ra d o s y fo rm as d e «v en taja» y «d esv entaja» com petitiva.
1 C u a n d o p r e g ú n ta m e * , e l 8 0 p o r c ie n to d e n u e * tr o * a lu m n o * n o * d i jo q u e e r a n m i * lis to * y m i * ca p a c es
q u e c a s i lo d o s s u s d e m is co m p a ñ e ro *. C o n fia m o s e n q u e a l le c to r n o le c u e s te m u c h o i m a g i n a r » c o m p i
tie n d o c o n p e rs o n a s q u e s o n ta n lis ta s y c a p a c e s c o m o usted.
T a l v e z p a re z c a o b v ia e s ta o b se rv a c ió n : h a y q u e c o m p re n d e r, p o r s u p u e s to , el
p u n to d e v is ta d e l a d v e rs a rio . S in e m b a rg o , in c lu so e n b s ju e g o s s e n c illo s , a m e n u
d o n o s e tien e e n c u e n ta o s e ju z g a e rró n e a m e n te la p o s tu r a d e l a d v e rs a rio y la s re s
p u e sta s ra c io n a le s q u e im p lica .
C Ó M O C O M P R A R U N BILLETE D E U N D Ó L A R C o n sid e re m o s e l s ig u ie n te ju e g o
c o n ce b id o p o r M a rtin S h u b ik 3. S e s u b a s ta u n b ille te d e u n d ó lar, p e ro d e u n a m a n e
ra p o co h a b itu a l. El m e jo r p o s to r re cib e e l d ó la r a c a m b io d e la c a n tid a d a p o sta d a .
S in e m b a r g o , e l s e g u n d o m e jo r p o s to r ta m b ié n d e b e e n tre g a r la ca n tid a d q u e a p o s
tó y n o o b tie n e n a d a a c a m b io . S i e l lecto r p a rticip a ra e n e s te ju eg o , ¿ c u á n to a p osta ría p o r
e l b ille te d e d ó la r?
La re a liz a c ió n d e e ste e x p e rim e n to e n c la s e m u e s tra q u e lo s e stu d ia n te s s u e le n
a ca b a r a p o s ta n d o m á s d e u n d ó la r p o r el b ille te . G e n e r a lm e n te , u n o d e lo s ju g a d o
re s a p u e s ta , p o r e je m p lo , 2 0 c e n ta v o s y o tr o 3 0 . A h o ra el q u e a p u e sta m e n o s p u ed e
p e rd e r 2 0 cen ta v o s, p e ro im a g in a q u e p u e d e c o n s e g u ir u n d ó la r s u b ie n d o s u o ferta,
p o r lo q u e a p u e s ta 4 0 . L a e s c a la d a c o n tin ú a h a s ta q u e d o s ju g a d o r e s lle g a n a a p o s ta r
9 0 c e n ta v o s . A h ora el q u e a p u e s ta 9 0 tie n e q u e e le g ir e n tre a p o s ta r 1,10 d ó la re s p o r
d b ille te o p a g a r 9 0 c e n ta v o s p ara n o c o n s e g u ir n ad a. L o m á s fre c u e n te e s q u e e le v e
su o fe rta y p ro s ig a la e sc a la d a . E n a lg u n o s e x p e r im e n to s , je l p o s to r q u e h a g a n a d o
ha a c a b a d o p a g a n d o m á s d e 3 d ó la r e s p o r e l b ille te d e u n d ólari
¿C ó m o p u e d e n lle g a r a e s ta s itu a c ió n u n o s e stu d ia n te s in te lig e n te s? N o p e n s a n
d o c ó m o v a n a re sp o n d e r p ro b a b le m e n te lo s d e m á s ju g a d o re s n i c u á l v a a s e r la s e
c u en cia d e a c o n te cim ie n to s q u e im p lica .
En e l re s to d e e ste c a p itu lo , e x a m in a m o s s e n c illo s ju e g o s e n b s q u e h a y q u e to
m a r d e c isio n e s d e p re c io s, d e p u b licid a d y d e in v e rs ió n . L o s ju e g o s s o n s e n c illo s en
d se n tid o d e q u e , d a d o s a lg u n o s su p u e s to s sobre l a co n d u cta, p o d e m o s a v e rig u a r cu ál
e s la m e jo r e stra te g ia p ara c a d a e m p re sa . P ero in c lu s o e n e sto s s e n c illo s ju e g o s , v e re
m o s q u e n o s ie m p re e s fá c il p o s tu la r s u p u e s to s c o rre cto s s o b r e la c o n d u cta y q u e e s
to s a m e n u d o d e p e n d e n d e c ó m o e v o lu cio n e e l ju e g o (p or e je m p lo , d e c u á n to tiem
po p e rm a n e z c a n la s e m p r e sa s e n e l secto r, d e su re p u ta ció n , e tc .). P o r tan to , cu a n d o
el le c to r le a e s te c a p itu lo , d e b e tr a ta r d e c o m p re n d e r la s c u e s tio n e s b á s ic a s q u e im
p lic a n la s d e c is io n e s e s tra té g ic a s . T am b ié n d e b e te n e r p re s e n te b im p o rta n te q u e e s
e v a lu a r d e te n id a m e n te la p o stu ra d e l a d v e rs a rio y s u re s p u e s ta ra c io n a l a n u e stro s
a c to s , com o m u e stra el E je m p lo 13.1.
I E JE M P L O 1 3 .1 LA A D Q U IS IC IÓ N D E UNA E M P R E S A
Supongamos que el lector representa a la Empresa valor con la A será de 1 5 0 dólares por acción, y asi su
A (la compradora), que está considerando la posibi cesivamente.
lidad de adquirir la O (la objetivo)4. Planea comprar El lector debe averiguar el predo que debe ofrecer
todas las acciones de la Empresa O pagando al con la Empresa A por las acciones de la O. Esta oferta debe
tado, pero no está seguro de qué precio debe ofre realizarse ahora, a n te s de que se conozca el resultado
cer. La complicación es esta: el valor de la Empresa del proyecto. Todo indica que a la Empresa O le encan
O —en realidad, su viabilidad— depende del resul taría que la adquiriera la A al p re c io c o rre c to . El lector es
tado de un importante proyecto de prospección pe pera que la Empresa O retrase su decisión sobre la ofer
trolífera. Si fracasa el proyecto, la Empresa O no val ta que usted le hace hasta obtener los resultados de la
drá nada con la dirección actual. Pero si tiene éxito, prospecdón y entonces la acepte o la rechace antes de
podría llegar a valer 100 dólares por acción con esta q je lleguen a la prensa las noticias sobre los resultados.
dirección. Se considera que son igualmente proba Por tanto, e l le c to r (la E m p re sa A ) n o c o n o c e rá lo s
bles todos los valores de las acciones situados entre 0 re su lta d o s d e l p ro y e c to c u a n d o haga s u oferta , p e r o la
y 100 dólares. O lo s c o n o c e rá c u a n d o d e c id a a cep ta rla o rechazarla.
Sin embargo, se sabe perfectamente que la Empresa La E m p re sa O a ce p ta rá , a d e m á s, c u a lq u ie r o ferta d e la
O valdrá mucho más con la dirección progresista de la A q u e se a su p e rio r a s u v a lo r (p o r a cció n ) c o n la direc-
Empresa A que con la actual. En realidad, cualquiera o ó n a ctu a l. Como representante de la Empresa A, el
que sea el valor final con la dirección actual, la E m p resa lector está considerando ofertas que van desde 0 dóla
O valdrá un 5 0 p o r c ie n to m á s c o n la d ire c ció n d e la A. res por acción (es decir, no hacer ninguna oferta) hasta
Si fracasa el proyecto, la Empresa O vale 0 dólares por 1 5 0 . ¿ Q u é p r e c io p o r acción d e b e o fre c e r e l le c to r p o r
acción con cualquiera de las dos direcciones. Si el pro las a c c io n e s d e la E m p re sa O ?
yecto genera un valor de 50 dólares por acción con la N o ta: la respuesta habitual —ofrecer entre 5 0 y 75
dirección actual, su valor con la Empresa A será de 75 dólares por acción— es incorrecta. La correcta se en
dólares por acción. Asimismo, si el proyecto genera un cuentra al final de este capitulo, pero instamos al lector
valor de 100 dólares por acción con la Empresa O, su a tratar de buscaría por si solo.
1 3 .2 L a s e stra te g ia s d o m in a n te s
¿ C ó m o p o d e m o s a v e rig u a r c u á l e s La m e jo r e stra te g ia e n u n ju eg p ? ¿ Y e l re su lta d o
p ro b a b le ? N e c e s ita m o s a lg o q u e n o s a y u d e a a v e rig u a r c ó m o c o n d u ce la c o n d u cta
ra cio n a l d e c a d a ju g a d o r a u n a so lu ció n d e e q u ilib r io . A lg u n a s e stra te g ia s p u e d e n
te n e r é x it o s i lo s c o m p e tid o re s e lig e n d e te r m in a d a s o p c io n e s , p e r o fracasan s i e li
g e n o tra s. S in e m b a rg o , o tr a s p u e d e n ten er é x ito , in d e p e n d ie n te m e n te d e lo q u e h a
M i e stra te g ia dom inante g a n l o s c o m p e tid o re s. C o m e n z a m o s c o n e l c o n c e p to d e e stra te g ia d o m in a n te , q u e e s
Estrategia qu e e s óptim a a q u e lla q u e e s ó p tim a in d ep en d ien tem en te d e l o q u e h ag a el adversario.
ndepencfientem ente d e lo qu e El e je m p lo s ig u ie n te ilu stra e s te c o n c e p to e n u n m o d e lo d e d u o p o lio . S u p o n g a m o s
hagan lo s com petidores. q u e la s e m p r e sa s A y R v e n d en p ro d u c to s riv a le s y tie n e n q u e d e c id ir s i e m p ren d en
o n o u n a c a m p a ñ a p u b lic ita ria . L a d e c is ió n q u e to m e c a d a u n a a fe c ta rá a la d e la
En ol Apartado 12.4, o tra . L a m a triz d e g a n a n c ia s d e l C u a d r o 13.1 m u e s tra lo s re s u lta d o s p o s ib le s d e l ju e
explicam os qu e una matriz de g o (re cu é rd e se q u e la m a triz d e g a n a n c ia s re su m e to s re s u lta d o s p o s ib le s d e l ju e g o ;
cpnancias es una tabla que la p rim e ra c ifra d e c a d a c a s illa e s la g a n a n c ia d e A y la se g u n d a la d e B). O b sé r v e s e
nu estra las ganancias qu e q u e s i la s d o s e m p r e sa s h a c e n p u b lic id a d , la A o b te n d rá u n o s b e n e fic io s d e 10 y la
ob tien e ca d a jugador d ada su
B o b te n d rá u n o s b e n e fid o s d e 5. S i la A h a c e p u b lid d a d y la B n o , la A g a n a rá 15 y
decisión y la d ecisión d e su
competidor. la B n o g a n a rá nada. E l c u a d ro ta m b ié n m u e stra tos re s u lta d o s d e la s o tr a s d o s p o
sib ilid a d e s .
E m p resa B
HBcer p u b lid d a d 1 0 .5 1 5 .0
E m p re sa A
No h a c e r p u b lid d a d 6 .8 1 0 ,2
¿ Q u é e stra te g ia d e b e e le g ir c a d a e m p re sa ? C o n s id e r e m o s , e n p r im e r lu g a r, la
E m p re sa A. E stá c la ro q u e d e b e h a c e r p u b lid d a d , y a q u e in d e p e n d ie n le m e n te d e lo
q u e h a g a l a B , lo m e jo r p a ra e lla e s a n u n d a r s e . S i la B h a c e p u b lid d a d , la A o b tie n e
u n o s b e n e f id o s d e 10 h a r ie n d o p u b lic id a d , p e ro s o lo d e 6 e n c a s o c o n tra rio . S i la B
n o h a c e p u b lid d a d , la A g a n a 15 s i la h a c e , p e r o s o lo 10 e n c a s o c o n tra rio . P o r tan to ,
h a c e r p u b lid d a d e s u n a e stra te g ia d o m in a n te p a ra la E m p re s a A . L o m is m o o cu rre
c o n la B; in d e p e n d ie n te m e n te d e lo q u e h a g a la A , lo m e jo r p a ra la B e s h a c e r p u b li
d d a d . P o r ta n to , s u p o n ie n d o q u e la s d o s e m p r e s a s so n r a d o n a le s , s a b e m o s q u e el
re su lta d o d e e ste ju e g o e s q u e a m b a s em p re sa s h a rá n p u b lic id a d . E ste re s u lta d o e s fá-
d l d e h a lla r, y a q u e la s d o s e m p r e s a s tie n e n e s tr a te g ia s d o m in a n te s .
C u a n d o c a d a ju g a d o r tie n e u n a e stra teg ia d o m in a n te , lla m a m o s a l resu ltad o d e l
ju eg o e q u ilib r io d e la s e s tr a te g ia s d o m in a n te s . E so s ju e g o s s o n s e n c illo s d e a n a li wm equilibrio d e las estrategias
zar, p o rq u e e s p o sib le a v e rig u a r la e stra teg ia ó p tim a d e c a d a ju g a d o r s in p re o c u p a r dominantes Resultado d e un
se p o r lo q u e h acen lo s d em á s. ju e g o en e l q u e cad a em presa
o b tien e los m ejores resultados
D e sg ra cia d a m e n te, no e n to d o s lo s ju e g o s c a d a ju g a d o r tien e u n a e stra te g ia d o m i
posibles independientem ente
nan te. P ara v e rlo , m o d ifiq u e m o s a lg o n u e stro e je m p lo d e la p u b licid a d . L a m atriz d e do b qu e hacen sus
g a n a n cia s d e l C u a d ro 13.2 e s ig u a l q u e la d e l C u a d ro 13.1, c o n la e x c e p ció n d e la c a s i com petidoras.
da in fe rio r d ere ch a: s i n o h ace p u b licid a d n in g u n a d e la s d o s e m p re sa s, la B o b te n d rá ,
d e n u e v o , u n o s b e n e fic io s d e 2 , p ero la A o b te n d rá u n o s b e n e fic io s d e 2 0 (q u iz á s u s
a n u n cio s s o n c a ro s y tien e n p rin c ip a lm e n te p o r o b je to re fu ta r la s afirm a cio n e s d e la
B ,p o r lo q u e n o h a cien d o p u b licid a d , p u e d e re d u c ir c o n sid era b le m en te s u s g a sto s).
A h o ra la E m p re sa A n o tien e n in g u n a e s tr a te g ia d o m in a n te . S u decisión ó p tim a d e
p en d e d e b q u e h a g a l a B. S i la B h ace p u b lic id a d , lo m e jo r p a ra la A e s h a ce r p u b lid
d a d ; p e r o s i la B n o h a c e p u b lid d a d , lo m e jo r p a ra la A ta m b ié n e s no h a ce r p u b lid
d ad. S u p o n g a m o s a h o ra q u e la s d o s e m p re sa s d e b e n to m a r s u s d e d s io n e s a l m ism o
tiem p o . ¿Q u é d e b e h a c e r la A l
P ara re s p o n d e r a e s ta p re g u n ta , la A d e b e p o n e rs e e n la s itu a d ó n d e la B. ¿Q u é
d ecisió n e s m e jo r d esd e el p u n to d e v is ta d e la B y q u é e s p ro b a b le q u e h a g a esta?
La re s p u e s ta e s e v id e n te : la B tie n e u n a e stra te g ia d o m in a n te : h a c e r p u b lid d a d , in
d e p e n d ie n te m e n te d e lo q u e h a g a la A (s i la A h a c e p u b lic id a d , la B g a n a 5 h a d e n d o
p u b lid d a d y 0 no h a c ié n d o la ; s i la A n o h ace p u b licid a d , la B g a n a 8 s i h ace p u b li
d d a d y 2 s i n o la h ace). P o r ta n to , la A p u e d e lle g a r a la c o n c lu s ió n d e q u e la B h a rá
p u b lid d a d . E so s ig n ific a q u e la A d e b e r ía h a c e r p u b lid d a d (y g a n a r a s í 10 e n lu g a r
d e 6 ). E l re su lta d o ló g ico d e l ju e g o e s q u e a m b a s e m p r e sa s h a rá n p u b lid d a d , y a q u e
la E m p re s a A o b tie n e b s m e jo re s re su lta d o s p o sib le s, d a d a la d e c is ió n d e la B ; y la B
o b tien e b s m e jo re s re su lta d o s p o s ib le s, d a d a la d e c is ió n d e la A.
CU A D R O 1 3 . 2 EL JU E G O DE LA P U BU C ID A D M O D IFICA D O
E m p resa B
H a cer p u b lid d a d 1 0 .5 1 5 .0
E m p re sa A
N o h a c e r p u b lid d a d 6 .8 2 0 .2
484 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
* Nuestro análisis del equilibrio de Nash y d e In teoría d e lo» juego», en general, r s d e nivel introductorio.
Para un análisis más profundo d e la teoría de los juegos y d e sus aplicaciones, «tose (ames W. Friedman.
GameTheory w ilk Appiicalion» lo Económica .N u eva York,Oxford Univmáty P r w , 1990; Drew Fudmberg
y |ean Tiróle, Game Thrury, Cambridge, Mass., MIT Press, 1991; y Avinash Dixit, David Reilye, Jr. y Susan
Skeath. Gantes of Strtltgy, Nueva York, Norton, 2009, 3.* ni.
‘ Un afuübrio deStackelberg también un equilibrio d e Nash S n embargo, en el modelo d e Sackeberg , la»
regla» del juego son diferentes una de las empresas toma su decisión de producción antes que su competido
ra. Con estas regla», cada empensa obtiene el mejor resultado posble, dada la decisión de »u competidora.
■ C A P ÍT U L O 1 3 La teoría
Em p re sa 2
, , ,
0 Q A 2 0 0 ni e l ros
Raya
L a s e stra te g ia s m a x im in
E l c o n ce p to d e e q u ilib r io d e N a sh s e b a sa e n g ra n m e d id a e n la ra c io n a lid a d in d iv i
d u a l. L a e le c c ió n d e la e s tr a te g ia d e c a d a ju g a d o r d e p e n d e n o so lo d e s u p r o p ia ra
c io n a lid a d , s in o ta m b ié n d e la d e su a d v e r s a r io , lo c u a l p u e d e s e r u n a lim ita c ió n ,
c om o m u e s tra el e je m p lo d e l C u a d r o 13.4.
E n e s te ju e g o , d o s e m p r e s a s c o m p ite n p o r l a v e n ta d e u n p ro g ra m a p a ra e n c rip -
tar fich e ro s . C o m o la s d o s u tiliz a n el m is m o p ro c e d im ie n to d e e n c rip ta c ió n , lo s fi
c h e ro s e n c rip ta d o s p o r e l p ro g ra m a d e u n a d e e lla s p u e d e n s e r le íd o s p o r e l d e la
o tra , lo c u a l co n stitu y e u n a v e n ta ja p a ra lo s c o n su m id o re s . N o o b s ta n te , la e m p re sa
1 tiene u n a c u o ta d e m e rca d o m u ch o m a y o r (e n tró a n t e s e n e l m e rca d o y su p ro g ra
m a tie n e u n a in te rfaz m e jo r p a ra l o s u su a rio s). L a s d o s e m p r e s a s e s tá n c o n sid e ra n d o
a h o ra la p o s ib ilid a d d e in v e rtir e n u n n u ev o p ro c e d im ie n to d e e n c rip ta ció n .
O b sérv ese q u e in v e rtir e s u n a e s tr a te g ia d o m in a n te p a ra la e m p r e s a 2 , y a q u e con
e s ta e s tr a te g ia o b tie n e m e jo re s re s u lta d o s , in d e p e n d ie n te m e n te d e lo q u e h a g a la
e m p re sa 1. P o r tan to , la 1 d e b e e s p e r a r q u e la 2 in v ierta. E n e ste c a s o , p ara la 1 tam
b ién s e r ía m e jo r in v e r tir (y g a n a r 2 0 m illo n e s d e d ó la re s ) q u e n o in v e rtir (y p e rd e r 10
m illo n es). E s e v id e n te q u e e l re su lta d o (in v ertir, in v e rtir) e s u n e q u ilib rio d e N a sh e n
e ste ju e g o y e l le c to r p u e d e v e rific a r q u e e s el ú n ic o e q u ilib rio d e N ash . P ero o b s é r
v e se q u e l o s d ir e c tiv o s d e la e m p r e s a 1 h arían b ie n e n a s e g u ra rse d e q u e b s d e la 2
c o m p re n d e n e l ju e g o y so n ra cio n a le s. S i la e m p r e s a 2 co m e tie ra u n e r r o r y n o in v ir
tie r a , e sto ten d ría m u c h o s c o s te s p a ra la 1 (la c o n fu sió n so b re la in c o m p a tib ilid a d d e
b s p ro c e d im ie n to s d e e n c rip ta c ió n in v a d iría a l o s c o n su m id o re s y la em p resa 1, con
su c u o ta d e m e rca d o d o m in a n te , p erd ería 100 m illo n e s d e d ó la re s).
S i el le c to r fuera la e m p re sa 1, ¿ q u é h aría? S i tie n d e a s e r cau to — y s i le p re o cu
p a q u e lo s d ir e c tiv o s d e la e m p r e s a 2 n o e sté n to ta lm e n te in fo rm a d o s o n o sea n
CU A D R O 1 3 4 LA ESTRATEGIA M A X IM IN
Em p re sa 2
N o invertir Invertir
N o invertir 0 ,0 -1 0 . 10
E m p re sa 1
Invertir - 1 0 0 ,0 20, 10
C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 4 87
* L a s e stra te g ia s m ixtas
En to d o s to s ju e g o s q u e h e m o s e x a m in a d o h a s ta a h o ra , h e m o s c o n sid e ra d o e s tr a te
g ias e n la s q u e l o s ju g a d o re s e lig e n u n a o p c ió n e sp e c ífic a o e m p re n d e n u n a a cció n
e sp ecífica : h a ce r p u b licid a d o n o h a c e rla , fija r u n p re c io d e 4 d ó la re s o d e 6, e tc . L as
P risionero B
Confesar No confesar
Prisionero Confesar -5 .- 5 - 1 ,- 1 0
A No confesar - 1 0 . -1 - 2 ,- 2
/ 1 P 488 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra dol m arcad o y e strate g ia co m p etitiva
Ju g ad or B
Cara Cruz
Cara 1 .-1 - 1 .1
Ju g a d o r A
Cruz -1.1 1 .-1
Lucha lib re Ó p e ra
Lucha libra 2 .1 0 ,0
Ju a n a
ó p era 0 .0 1 .2
n a tu ra lm e n te , d e l ju e g o y d e lo s ju g a d o r e s . L a s e s tr a te g ia s m ix ta s p ro b a b le m e n te
so n m u y r a z o n a b le s p a ra e l ju e g o d e la s m o n ed a s, e l p ó q u e r y o tro s ju e g o s d e e se
tip o. E n c a m b io , u n a e m p re sa p o d ría no c o n s id e r a r ra z o n a b le cre e r q u e s u c o m p e ti
d o ra fija rá su p re c io a le a to ria m en te .
1 3 .4 L o s ju e g o s re p e tid o s
En e l C a p ítu lo 12, v im o s q u e e n lo s m e r c a d o s o lig o p o lís tic o s la s e m p r e s a s a m e n u d o
se e n c u e n tra n e n u n d ile m a d e l p ris io n e ro c u a n d o d e c id e n el n iv e l d e p ro d u c c ió n o
d p recio . ¿ P u e d e n e n c o n tra r u n a m a n e ra d e re so lv e r e s te d ile m a y q u e p re v a le z c a la
co o rd in a ció n y la c o o p e r a c ió n o lig o p o lís tic a s (e x p líc ita s o im p líc ita s )?
’ Im a g in e m o s q u e Ja im e a c tú a a le a to ria m e n te , s u p o n ie n d o q u e p e s la p r o b a b ilid a d d e i r a v e r la lu c h a y
(1 - p ) la p ro b a b ilid a d d e i r a la ó p e r a . C o m o Ju a n a u tili/ a u n a p ro b a b ilid a d d e 1 / 3 e n e l c * « o d e la lu ch a
y 2 / 3 e n e l d e l a ó p e r a , la p r o b a b ilid a d d e q u e a m b o s e lija n la lu c h a e s < l/ 3 )p y la d e q u e a m b o s e lija n la
ó p e ra *?* ( 2 / 3 ) ( l - p ). P o r ta n to , l a g a n a n c ia e sp e ra d a d e J a ím e e s 2 ( l/ 3 ) p + 1(2/ 3X 1 - p ) - (2/ 3)p + 2 / 3
— (2 / 3 )p * 2 / 3 . E s te re s u lta d o e s in d e p e n d ie n te d e p , p o r l o q u e Ja im e n o p u e d e o b te n e r m ejo re s re s u lta
d o s e n l o q u e s e re fie re a la g a n a n c ia e s p e ra d a , in d e p e n d ie n te m e n te d e l o q u e e lija .
490 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
Em presa 2
1 3 .5 L o s ju e g o s co n se cu tiv o s
E n la m a y o ría d e l o s ju e g o s q u e h e m o s a n a liz a d o h a s ta a h o ra , lo s d o s ju g a d o re s
m u e v e n al m ism o tiem p o . P o r e je m p lo , e n el m o d e lo d e l d u o p o lio d e C o u rn o t, las
d o s e m p r e sa s fija n e l n iv e l d e p ro d u c c ió n a l m ism o tie m p o . E n lo s ju e g o s c o n s e c u
■■ Juego consecutivo Juego t iv o s , lo s ju g a d o r e s m u e v e n su c e s iv a m e n te . E l m o d e lo d e S ta c k e lb e rg a n a liz a d o en
en el que los jugadores el C a p ítu lo 12 e s u n e je m p lo d e ju e g o c o n s e c u tiv o ; u n a d e la s e m p r e s a s fija e l n iv e l
mieven consecutivamente d e p ro d u c c ió n a n te s q u e la o tra. E x iste n o tr o s m u c h o s e je m p lo s: la d e c is ió n d e u n a
respondiendo a las acciones y e m p re sa d e h a c e r p u b licid a d y la re sp u e sta d e s u c o m p e tid o ra , la in v e rsió n q u e re a
reacciones de los demás. liza u n a e m p r e s a p ara d is u a d ir a o tra d e e n tr a r y la d e c isió n d e u n p o sib le c o m p e ti
d o r d e e n tr a r e n el m e rca d o ; o u n a n u e v a p o lític a re g u la d o ra y la re sp u e sta d e la in
v e rs ió n y d e la p ro d u c c ió n d e la s e m p r e sa s re g u la d a s.
C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 4 93
ClCN
LA COOPERACIÓN OUGOPOLÍSTICA EN LA INDUSTRIA DE CONTADORES DE AGUA
1 E JE M P L O 1 3 .2
D u ran te u n a s c u a tro d é c a d a s , c a s i D a d o q u e la d e m a n d a e s in e lá s
to d o s lo s c o n ta d o r e s d e a g u a v e n d i t ic a y e s t a b l e y a p e n a s hay a m e n a
d o s e n E s ta d o s U nid os h an s id o p ro za d e e n tr a d a d e n u e v a s e m p r e s a s ,
d u c id o s p o r cu a tro c o m p a ñ ía s e s ta la s c u a tro e x i s t e n t e s p o d ría n o b t e
d o u n id e n se s: Rodcw ell In tern atio n al, n e r c o n s id e r a b le s b e n e f i c i o s m o -
B a d g e r M eter, N e p tu n e W a te r M e te r n o p o lís tic o s si c o o p e r a r a n p a ra fijar
C o m p a n y y H e rse y P r o d u c t s '0. La lo s p r e d o s . E n c a m b io , si c o m p itie
m ay oría d e lo s c o m p ra d o re s d e c o n ran fe ro z m e n te y c a d a u n a b a ja r a su
ta d o r e s d e a g u a so n e m p r e s a s muni- p r e c io p ara a u m e n ta r su p ro p ia c u o
d p a le s d e su m inistro d e a g u a , q u e instalan lo s c o n ta d o t a d e m e r c a d o , los b e n e fic io s d ism inu irían a n iv e le s casi
re s e n v iv ien d as y e s ta b le c im ie n to s c o m e r c ia le s c o n el c o m p e titiv o s. P o r ta n to , la s e m p r e s a s s e e n c u e n tra n e n
fin d e p o d e r m e d ir e l c o n su m o d e a g u a y fa c tu ra r a los un d ile m a d e l p risio n e ro . ¿ P u e d e p re v a le c e r la c o o p e
c o n su m id o re s. C o m o e l c o s t e d e lo s c o n ta d o r e s re p re ración ?
s e n ta u n a p a rte p e q u e ñ a d e l c o s t e to tal d e su m inistrar P u e d e p r e v a le c e r y, d e h e c h o , h a p r e v a le c id o .
a g u a, lo q u e m á s in te re sa a la s e m p r e s a s e s q u e lo s c o n R e c u é r d e s e q u e la s c u a tro e m p r e s a s h an v e n id o ju g a n
ta d o r e s s e a n p re c is o s y fia b le s . S u p re c io n o e s u n a c u e s d o a un j u e g o r e p e t i d o d u ran te d é c a d a s . La d e m a n d a
tión prim ordial, p o r lo q u e la d e m a n d a e s m uy in e lá stica . s e h a m a n te n id o e s ta b le y h a s id o p r e d e c ib le y a lo lar
T am b ién e s m u y e s t a b le ; c o m o to d a s la s v iv ie n d as o c o g o d e lo s a ñ o s la s e m p r e s a s h an s id o c a p a c e s d e valorar
m e rcio s d e b e n t e n e r u n c o n ta d o r d e a g u a , la d e m a n d a s u s p ro p io s c o s t e s y lo s d e la s d e m á s . En e s t a situ a ció n ,
c r e c e le n ta m e n te c o n fo r m e a u m e n ta la p o b la ció n . la s e s tr a te g ia s d e l o jo p o r o jo d a n b u e n o s re s u lta d o s ; a
P o r o tra p a rte , la s c o m p a ñ ía s d e su m inistro d e ag u a to d a s la s e m p r e s a s l e s c o m p e n s a c o o p e r a r, m ie n tra s c o
tie n d e n a t e n e r u n a larg a re la c ió n c o n lo s p ro v e e d o re s o p e r e n s u s c o m p e tid o ra s .
y s o n r e a c ia s a c a m b ia r d e p ro v eed o r. C o m o c u a lq u ie r P o r ta n to , la s cu a tro e m p r e s a s a c tú a n c o m o s i p e r te
n u e v a c o m p a ñ ía q u e e n t r e te n d r á d ific u lta d e s p ara n e c ie ra n a u n c lu b d e c a m p o . Raras v e c e s s e in te n ta fijar
a tr a e r a lo s d ie n t e s d e la s e m p r e sa s e x is te n te s , e s o cre a un p r e c io inferior al d e l r e s to y to d a s la s e m p r e s a s p a
una b a ñ e r a a la e n tra d a . La p r e s e n c ia d e c o n s id e r a b le s re c e n s a tis fe c h a s c o n su c u o ta d e m e r c a d o . A u n q u e el
e c o n o m ía s d e e s c a la c r e a u n a s e g u n d a b a rre r a a la e n n e g o c io p a re z c a flo jo , e s c ie r ta m e n te re n ta b le . L as in
tra d a : p ara c a p tu ra r u n a c u o ta sig n ificativ a d e l m e rca d o , v e r s io n e s d e e s t a s c u a tro e m p r e s a s han v e n id o o b t e
u n a n u e v a co m p a ñ ía tie n e q u e invertir e n u n a gran fáb ri n ie n d o u n o s re n d im ie n to s s u p e rio re s a lo s d e industrias
c a , lo c u a l c a s i im p id e la e n tra d a d e n u e v as e m p re sa s . m á s c o m p e titiv a s.
10 E s t e e je m p lo s e b a s a , e n p a r t e , e n N a n c y T a u b e n s la g , -R o c k w e ll I n t e r n a tio n a l- , H a rv a rd B u s in e s s
S ch o o l C a s e N o . 9 -3 8 3 4 )1 9 , ju lio , 1983. A fin a le s d e lo s a ñ o * 8 0 , R o c k w e ll * e d iv id ió y v e n d ió * u d iv is ió n
d e co n ta d o re s d e a g u a a B r itis h T y r e & R u b b e r, q u e m a s ta r d e p a s ó a form ar p a r te d e In v e n s y s , m u ltin a
cio n a l q u e v e n d e c o n ta d o re s d e a g u a e n E s ta d o * U n id o s c o n la m a rca d e F o x b o ro . H e r s e y s e c o n v ir tió e n
u n a filia l d e M u e lle r P ro d u cts e n 1999, p e r o s ig u e v en d ie n d o co n ta d o re s c o n e l n o m b re d e H ersey. B ad g er
y N e p tu n e c o n tin ú a n o p e r a n d o c o m o e m p re s a s in d e p e n d íe n te *
494 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
(b a s á n d o s e e n u n a tarifa d e 2 5 c e n ta v o s p o r m illa p ara A m e rica n A irlin es in tro d u jo o tr a estru ctu ra sim p lifi
los v u e lo s c o m p r e n d id o s e n tr e 7 5 1 y 1 .0 0 0 millas). c a d a d e tarifas d e c u a tro tra m o s e n abril d e 1 9 9 2 , q u e
Esta p ro p u e sta h ab ría a c a b a d o co n las n u m ero sas tari fu e a d o p ta d a rá p id a m e n te p o r la m ay oría d e la s g ra n
fa s (a lg u n a s su m a m e n te b a ja s) q u e existían p o r e n to n c e s . d e s c o m p a ñ ía s . P e ro e s t a ta m b ié n c a y ó e n s e g u id a víc
El c o s te d e u n b iflete p a ra v olar d e u n a d u d a d a o tra d e tim a d e lo s d e s c u e n to s co m p e titiv o s. E n m ay o d e 1 9 9 2 ,
p en d ería ú n icam en te d e l n ú m ero d e m illas q u e la s sep a ra N o rth w est A irlines a n u n ció un p ro g ra m a d e v ia je s gratui
ran. C o m o s e ñ a ló u n o d e lo s v ic e p re sid e n te s d e A m erican to s p ara lo s n iñ o s y A m erican re s p o n d ió c o n la v e n ta d e
A irlines, «la n u e v a y sim plificada estru ctu ra d e tarifas c o n b ille te s a m ita d d e p re c io p ara la te m p o ra d a d e v erano,
tribuirá a re d u d r la con fu sión rein an te». Casi to d a s la s d e m e d id a q u e o tr a s lín e a s a é r e a s im itaron . C o m o c o n s e
m á s lin e a s im p o rta n tes re a c cio n a ro n fa v o ra b le m e n te al c u e n c ia , e l s e c t o r p e rd ió m ile s d e m illo n es d e d ó lares.
p lan y c o m e n z a ro n a a d o p ta rlo . S e g ú n u n v ic e p re sid e n ¿ P o r q u é e s ta n com p etitiv a la fijación d e lo s p re c io s d e
t e d e TW A , « e s u n a b u e n a m e d id a . Es m u y e fic ie n te » . b s líneas a é r e a s ? E sta s planifican la ca p a cid a d d e la s rutas
U nited A irlines a n u n c ió rá p id a m e n te q u e a d o p ta ría el c o n d o s a ñ o s o m á s d e a n te la ció n , p e ro to m an s u s d e d -
p lan e n las rutas e n la s q u e c o m p ite c o n A m erican , q u e «iones d e p recio s p o co tie m p o a n te s , m e s a m e s o indu-
e ra n la m ayoría d e su s is te m a , y TW A y C on tin en tal d e c la 3 ) s em a n a a sem an a. A c o rto plazo, el c o s te m arginal d e
raron q u e lo ad o p tarían e n to d a s s u s ru tas1 añad ir p a s a je r o s a un vuelo e s m uy b a jo : e s e n d a lm e n te . el
¿ P o r q u é p ro p u so A m e rica n A irlin es e s t e p la n y p o r c o s t e d e u n a b e b id a refrescan te y d e u n a b o lsa d e c a c a
q u é e r a ta n atractiv o p a ra las d e m á s lín e a s a é r e a s ? ¿E ra h u e tes. C a d a co m p añ ía tie n e , p u e s , un in cen tiv o p ara b a -
re a lm e n te p a ra «ay u d ar a r e d u d r la c o n fu sió n re in a n te » ? p r la s tarifas co n el fin d e a tra e r p a sa je ro s d e s u s c o m p e ti
N o , e l o b je tiv o e ra red u cir la c o m p e t e n d a d e p r e c io s y d o re s. P o r o tra p a rte , la d e m a n d a d e v iaje s e n avión s u e le
c o n s e g u ir un a c u e r d o c o lu s o rio p a ra fijarlo s. Los p re c io s fluctuar im p re d e a b le m e n te . E s t e tip o d e fa c to r e s im piden
h ab lan v e n id o b a ja n d o d e b id o a la g u e rra d e p re c io s la c o o p e r a d ó n im plidta e n la fijad ó n d e los p re d o s.
c o m p e titiv a , al c o m p e tir la s lin ea s a é re a s p o r c o n s e g u ir La fero z c o m p e te n d a h a c o n tin u a d o sie n d o , p u e s , lo
u n a c u o ta d e m e rc a d o . Y c o m o s a b ía R o b e r t C rand all norm al e n e l s e c t o r a é re o . D e h e c h o , la fija c ió n d e lo s
d e s d e h a cía m e n o s d e u n a ñ o , la fija ció n d e lo s p re c io s p re d o s s e h a v u e lto aú n m á s co m p etitiv a e n lo s últim os
p o r te lé f o n o e s ile g a l. A h o ra la s c o m p a ñ ía s fijarían im años. E n p rim er lugar, las co m p a ñ ía s a é r e a s d e b a jo c o s
p lícita m e n te los p re c io s a c o r d a n d o utilizar la m ism a fór t e — c o m o S o u th w e st y Je tB Iu e — h an atraíd o a m illo n es
m u la p a ra fijar la s tarifas. d e co n su m id o res a lo s q u e l e s im portan lo s p re c io s y han
El p lan fra c a só , v íctim a d e l d ile m a d e l p risio n ero. S o lo o b lig a d o a la s p rin c ip a le s c o m p a ñ ía s a b a ja r s u s tarifas.
d o s s e m a n a s d e s p u é s d e q u e se an u n ciara y fu e r a a d o p En s e g u n d o lugar, d u ra n te los p e río d o s d e b a ja d em an d a,
t a d o p o r la m ay o ría d e la s lin e a s a é re a s , P an A m , q u e las co m p a ñ ía s s e v e n o b lig a d a s a b a ja r lo s p re c io s para
n o e s t a b a s a tis fe ch a c o n su p e q u e ñ a c u o ta d e l m e r c a c a p ta r c lie n te s. P or últim o, lo s s e rv id o s d e In te rn e t c o m o
d o d e E s ta d o s U nidos, b a jó s u s tarifas. A m e rica n , U nited E xped ía, O rb itz y T rav elo aty h an p ro m o vid o b « b ú s q u e
y TW A , te m ie n d o p e r d e r su p ro p ia c u o ta d e m e rc a d o , d a d e ta rifa s b a ja s» p o r In tern et y h an a u m e n ta d o la c o m
b a ja ro n rá p id a m e n te la s su y as p ara s e g u ir a Pan A m . La p e te n d a e n la fija ció n d e los p r e d o s . E sto s a c o n te a m ie n -
re d u cció n d e p r e c io s c o n tin u ó y, a fo rtu n a d a m e n te p a ra to s h an lle v a d o a la q u ie b ra a varias co m p a ñ ía s a é re a s y
los c o n su m id o re s , e l p la n p ro n to p e re c ió . han p ro v o c a d o p érd id as histó ricas e n e l sector.
Em presa 2
Crujientes Dulces
Crujientes - 5 .- 5 1 0 ,2 0
Em presa 1
Dulces 2 0 . 10 -5 , -5
La fo rm a e x te n siva d e un ju e g o
A u n q u e e ste re su lta d o p u e d e d e d u c irs e d e la m a triz d e g a n a n c ia s d e l C u a d r o 13.9,
a v e ce s e s m á s fácil v is u a liz a r lo s ju e g o s c o n se c u tiv o s re p re s e n ta n d o lo s m o v im ie n
to s p o s ib le s p o r m e d io d e u n á r b o l d e d e c isio n e s. E sta re p re s e n ta c ió n se d e n o m in a
fo rm a e x te n s iv a d e u n ju e g o y se m u e stra e n la F ig u ra 13.2. F s ta fig u ra re p rese n ta ■■ form a extensiva d a un
la s o p c io n e s p o s ib le s d e la e m p r e s a 1 (in tro d u c ir u n o s c e r e a le s c ru jie n te s o u n o s d u l ju ag o Representación do los
c e s ) y la s re sp u e sta s p o s ib le s d e la e m p r e s a 2 a c a d a u n a d e e s a s o p c io n e s . L a s g a movimientos posibles d e un
n a n cia s re su lta n te s se in d ic a n a l fin a l d e c a d a ram a. P o r e je m p lo , s i la e m p re sa 1 p ro p e g o en forma d e árbol.
d uce u n o s c e r e a le s c ru jie n te s y la 2 re sp o n d e p ro d u c ie n d o ta m b ié n u n o s c ru jie n te s ,
ca d a em p resa o b te n d rá u n a s g a n a n c ia s d e - 5 .
P a ra h a lla r la s o lu ció n d e l ju e g o e n s u fo rm a e x te n siv a , s e c o m ie n z a p o r e l fin al.
Para la e m p re sa 1, la m e jo r se c u e n cia d e m o v im ie n to s e s a q u e lla e n la q u e g a n a 2 0 y
la 2 g a n a 10. P o r ta n to , p u e d e d e d u c ir q u e d e b e p ro d u c ir l o s c e r e a le s d u lc e s , p o rq u e
e n e se c a s o la m e jo r re s p u e s ta d e la 2 e s p r o d u c ir lo s c e r e a le s cru jie n te s.
I— C r u jie n te s — -5 , -5
E m p r esa
— C r u jie n t
2 i— D u lc e — 1 0 ,2 0
E m p resa—
C r u jie n te s — 2 0 ,1 0
1 E m presa f
— D u lc e ------
2 l— D u lc e — —5 , —5
E m p resa 2
7 .5 10 15
7.5 1 1 2 .5 0 :1 1 2 .5 0 9 3 .7 5 ; 1 2 5 5 6 .2 5 :1 1 2 ,5 0
E m p resa 1 ,0 1 2 5 ; 9 3 ,7 5 1 0 0 ; 100 50; 75
15 1 1 2 .5 0 ; 5 6 ,2 5 75 ; 50 0; 0
■ C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 4 97
CU A D R O 1 3 .1 1 LA FIJA C IÓ N D E L O S P R E C IO S D E LAS C O M PU TA D O RA S
Y L O S P R O C E SA D O R E S D E T E X T O S
E m p resa 2
P r e d o a lto P re c io b a jo
CU A D R O 1 3 .1 2 ( a ) EL P R O B LE M A D E LA E LEC C IÓ N D E UN PRO D U C TO
R a ce C a r M o to rs
A u to , p e q u e ñ o s A u to , g ra n d e s
M o to r e s p e q u e ñ o s 3 ,6 3 .0
Far O u t E n g in e s
M o to r e s g r a n d e s 1. 1 8 .3
■ C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 4 99
CU A D R O 1 3 . 1 2 (b ) EL P R O B LE M A D E LA ELECCIÓ N D E U N P R O D U C T O |
R a ce C ar M o to rs
A u to , p e q u e ñ o s A u to , g r a n d e s
M o to r e s p e q u e ñ o s 0 .6 0 .0
F ar O u t Engine»
M o to r e s g ra n d e s 1 .1 8 .3
S u p o n g a m o s q u e P a r O u t a m e n a z a co n p r o d u c ir m o to re s g ra n d es in d e p e n d ie n te
m en te d e lo q u e h a g a R a c e C a r; s u p o n g a m o s ta m b ié n q u e n in g ú n o tro fab rican te d e
m o to re s p u e d e s a tis fa c e r fá cilm e n te la s n e c e sid a d e s d e R a c e C ar. S i e s ta ú ltim a e m
p re sa c re y e ra la a m e n a z a d e F a r O u t, p ro d u c iría a u to m ó v ile s g ra n d e s : d e lo c o n tra
rio , te n d ría p ro b le m a s p a ra e n c o n tra r m o to re s p ara s u s a u to m ó v ile s p e q u e ñ o s, p o r
lo q u e so lo g a n a ría 1 m illó n d e d ó la re s e n lu g a r d e 3 . P ero la a m e n a z a n o e s creíb le:
u n a v e z q u e R ace C a r re sp o n d ie ra a n u n c ia n d o s u in te n c ió n d e p r o d u c ir a u to m ó v ile s
p e q u e ñ o s. P ar O u t n o ten d ría in c e n tiv o s p ara lle v a r a c a b o s u a m e n a z a .
F ar O u t p u ed e h a ce r q u e su a m e n a z a re s u lte cre íb le re d u cie n d o v isib le e irrever^
s ib le m e n te a lg u n a s d e s u s p ro p ia s g a n a n c ia s d e la m a triz , lim ita n d o a s í s u s o p c io
n e s. E n c o n c r e to , d e b e re d u cir lo s b e n e fic io s q u e o b tie n e p ro d u c ie n d o m o to re s p e
q u e ñ o s (la s g a n a n c ia s d e la fila s u p e r io r d e la m a triz ). P o d ría re d u c irlo s cer ra n d o o
d es tru y e n d o p a r t e d e s u c a p a c id a d d e p ro d u cció n d e m oto res p eq u eñ o s, lo q u e d a r ía co m o
resu ltad o la m a tr iz d e g a n a n c ia s d e l C u a d r o 1 3 .1 2 (b ). A h o ra R a c e C a r s o fo q u e c u a l
q u ie ra q u e s e a el tip o d e a u to m ó v il q u e p ro d u z c a , F a r O u t p ro d u cirá m o to re s g r a n
d es. S i R ace C a r p ro d u c e lo s a u to m ó v ile s p e q u e ñ o s, F a r O u t v e n d e r á lo s m o to re s
g ra n d e s a o tro s fa b rica n te s d e a u to m ó v ile s a l m e jo r p re c io p o sib le y s o lo g a n a rá 1
m illó n d e d ó la re s , p e ro e sto e s m e jo r q u e n o o b te n e r n in g ú n b e n e ficio p ro d u c ie n d o
m o to res p e q u e ñ o s. C o m o R ace C a r tam b ién te n d rá q u e b u s c a r m o to re s e n o tr a s e m
p re sas, s u s b e n e fic io s ta m b ié n s e r á n m e n o re s (1 m illó n d e d ó la re s ). A h o ra b ie n , e s
e v id e n te q u e a R a c e C a r le in te re sa p ro d u c ir l o s a u to m ó v ile s g ra n d e s . H a cie n d o un
m o v im ie n to q u e i o co lo ca a p a ren tem en te e n u n a situ a ción d e d esv en ta ja, F a r O u t h a m e
jo rad o e l re su lta d o q u e o b tie n e e n el ju e g o .
A u n q u e e ste tip o d e c o m p ro m is o s e s tr a té g ic o s p u e d e s e r e fic a z , e s a r r ie s g a d o y
d ep en d e e n b u e n a m e d id a d e q u e s e c o n o z c a c o n p re cisió n la m atriz d e g a n a n c ia s y
la in d u s tria . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e Far O u t se c o m p ro m e te a p r o d u c ir m o
to re s g r a n d e s , p ero le so rp re n d e o b s e r v a r q u e o tra e m p re sa p u e d e p r o d u c ir m o to re s
p e q u e ñ o s c o n u n b a jo c o s te . E n e s e c a s o , e l c o m p ro m iso p u e d e lle v a rla a la q u ie b ra
e n lu g a r d e o b te n e r c o n tin u a m e n te e le v a d o s b e n e ficio s.
EL P A P E L D E LA R E P U T A C IÓ N T a m b ié n s e p u e d e c o n s e g u ir u n a v e n ta ja e s t r a
té g ic a g a n á n d o s e e l tip o c o r re c to d e rep u ta ció n . C o n s id e r e m o s , u n a v e z m á s , e l d e
s e o d e F a r O u t E n g in e s d e p r o d u c ir m o to r e s g r a n d e s p a ra lo s a u to m ó v ile s g r a n
d e s d e R ace C a r M o to rs . S u p o n g a m o s q u e s u s d ir e c tiv o s s e g a n a n la re p u ta c ió n
d e ir r a c io n a le s , q u iz á d e re d o m a d a m e n te lo c o s . A m e n a z a n c o n p r o d u c ir m o to re s
g ra n d e s in d e p e n d ie n te m e n te d e lo q u e h a g a R ace C a r M o to rs (re m itim o s a l le c
to r a l C u a d r o 1 3 .1 2 a ). A h o r a la a m e n a z a p o d ría s e r c r e íb le s in n in g u n a o t r a m e
d id a ; a l fin y a l c a b o , n o e s p o s ib le e s ta r s e g u r o s d e q u e lo s d ir e c tiv o s ir r a c io n a
l e s to m a rá n s ie m p r e d e c is io n e s m a x im iz a d o r a s d e l o s b e n e fic io s . E n lo s ju e g o s ,
la p a rte q u e s e s a b e ( o s e p ie n s a ) q u e e s tá a lg o lo c a p u e d e te n e r u n a v e n ta ja s ig
n ifica tiv a .
G a n a rs e u n a re p u ta c ió n p u e d e s e r u n a e stra teg ia e sp e c ia lm e n te im p o rta n te en
u n ju e g o re p e tid o . A u n a e m p re sa p o d ría re su lta rle v e n ta jo so c o m p o rta rs e irra c io
n a lm e n te d u ra n te v a ria s ro n d a s d e l ju e g o y g a n a rs e a s í u n a re p u ta ció n q u e le p e r
m itiera a u m e n ta r s ig n ific a tiv a m e n te s u s b e n e ficio s a la rg o p la z o .
/5 P 500 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
La e stra te g ia d e n eg ociación
N u e stro a n á lisis d e l c o m p ro m iso y d e la c re d ib ilid a d ta m b ié n s e a p lic a a lo s p ro b le
m a s d e n e g o c ia ció n . E l re su lta d o d e u n a s itu a c ió n d e n eg o ciació n p u e d e d e p e n d e r
d e la c a p a c id a d d e c u a lq u ie ra d e la s d o s p a r te s p ara e m p re n d e r u n a a c c ió n q u e a lte
re s u p o s ic ió n n e g o c ia d o ra relativ a.
C o n sid e re m o s, p o r e je m p lo , e l c a s o d e d o s e m p r e sa s q u e e s tá n c o n s id e r a n d o la
p o sib ilid a d d e in tro d u c ir u n o d e d o s p ro d u c to s q u e re su lta q u e s o n b ie n e s c o m p le
m e n ta ria s . C o m o m u e s tra la m a triz d e g a n a n c ia s d e l C u a d ro 13.13, la em p resa 1 tie
n e u n a v e n ta ja d e c o s te s s o b r e la e m p r e s a 2 e n la p ro d u c c ió n d e A . P o r tan to , s i las
d o s e m p r e sa s p ro d u c e n A , la 1 p o d rá m a n te n e r u n p r e d o m á s b a jo y o b te n e r m ás
b e n e fid o s . A sim ism o , la e m p re sa 2 tie n e u n a v en taja d e c o s te s s o b r e la e m p re sa 1 en
la p ro d u c c ió n d e B . S i la s d o s e m p r e sa s p u d ie ra n p o n e rs e d e a c u e rd o s o b r e c u á l d e
e lla s p ro d u d rá c a d a artícu lo , e l resu ltad o r a d o n a l s e r ía el d e la casilla su p e rio r d e
re ch a: la e m p r e s a 1 p ro d u c e A , la 2 p ro d u c e B y a m b a s o b tie n e n u n o s b e n e fid o s d e
5 0 . D e h e c h o , s e a lca n z a ría e ste re s u lta d o in clu so sin co op era ció n , in d e p e n d ie n te m e n
te d e q u e fu e r a la e m p r e s a 1 o la 2 la p rim e ra e n m o v e r o a m b a s m o v ie ra n s im u ltá
n e am en te . ¿ P o r q u é ? P o rq u e p r o d u a r B e s u n a e stra te g ia d o m in a n te p a ra la e m p re
sa 2 , p o r lo q u e (A , B ) e s el ú n ic o e q u ilib r io d e N ash .
La em presa 2 preferiría, p o r su p u esto , e l resu ltad o d e la casilla inferio r izquierda d e
la m atriz d e g a n a n cia s. P ero en el co n texto d e e ste red u cid o co n ju n to d e d ecision es, no
p u e d e lo g ra r e se resu ltad o. Su p on gam os, sin em bargo, q u e la s em presas 1 y 2 tam bién
están n eg ocian d o u n a segu n d a cuestión: integrarse o n o e n u n c o a s o rd o d e investiga*
d ó n q u e u n a tercera em presa está tra ta n d o d e crear. El C u a d ro 13.14 m u estra la m a triz
d e g a n a n cia s d e este p ro blem a d e d ecisión. Es ev id e n te q u e la estrategia d om in an te es
q u e a m b a s e m p re sa s en tren e n el con so rcio y o b ten er a s í m ay o res b e n e fid o s (40).
S u p o n g a m o s a h o ra q u e la e m p r e s a 1 u n e lo s d o s p ro b lem a s d e n eg ocia ció n a n u n d a n -
d o q u e s o l o se in te g ra r á e n e l c o n so rd o s i la 2 a c u e rd a p ro d u r ir e l a rtíc u lo A . E n e ste
c a s o , a la e m p r e s a 2 le in te re sa re a lm e n te p r o d u d r A (y q u e la e m p r e s a 1 p ro d u z ca
B ) a ca m b io d e la p a r tid p a d ó n d e la 1 e n e l c o a s o r d o . E ste e je m p lo m u e stra p o r q u é
la c o m b in a d ó n d e c u e s tio n e s e n la a g e n d a d e n e g o d a d ó n a v e c e s p u ed e b e n e fid a r
a u n a d e las p a rte s a e x p e n s a s d e la o tra .
P o r p o n e r o tr o e je m p lo , c o n sid e r e m o s e l c a s o d e d o s p e rs o n a s q u e n e g o d a n el
p re d o d e u n a v iv ie n d a . S u p o n g a m o s q u e n o s o tro s, c o m o p a s ib le s c o m p ra d o re s , no
q u e r e m o s p a g a r m á s d e 2 0 0 .0 0 0 d ó la r e s p o r u n a v iv ie n d a q u e , e n r e a lid a d , tien e
p a ra n o s o tro s u n v a lo r d e 2 5 0 .0 0 0 . E l v e n d e d o r e s tá d is p u e s to a d e sp re n d e rse d e e lla
Em presa 2
Producir A Producir B
Producir A 4 0 .5 5 0 ,5 0
Em presa 1
Producir B 6 0 ,4 0 5. 45
Em presa 2
I E JE M P L O 1 3 .4 E S T R A T E G IA A N T IC IPA T IV A D E IN V E R S IÓ N D E L A S T IE N D A S W A L -M A R T
V\bl-Mart Stores, Inc es una próspera tiendas que venden a bajos precios
cadena de tiendas de venta al por me- ------ se basan en el tamaño, en la ausen-
ñor a bajos predos puesta en marcha da de fiorituras y en una elevada ro
por Sam Walton en 1969'7. Su éxito tación de las existencias. Durante la
fue excepdonal en el sector. Durante década de 1960, se pensaba que es
lasdécadas de 1960 y 1970, la rápida tos comercios solo podían tener éxi
expansión de las empresas existentes to en las dudades de 100.000 habi
y la entrada y la expansión de otras tantes o más. Sam Walton discrepaba
nuevas hideron que el sector de co y decidió abrir sus tiendas en peque
mercio al por menor a bajos precios ñas ciudades del suroeste; en 1970,
fuera cada vez más competitivo. Durante las décadas de había 30 tiendas de Wal-Mart en pequeñas dudades de
1970 y 1980 disminuyeron los benefidos en todo el sector Aricansas, Missouri y Oklahoma. Estos comercios tuvie
y quebraron grandes cadenas de venta al por menor a ba ron éxito porque Wal-Mart había creado 30 «monopo
jos predos, entre las que se encontraban gigantes como lios locales». Las tiendas de venta a bajos precios que
King%, Korvette's, Mammoth Mart, W. T. Grant y Woolco. habían abierto en dudades más grandes competían con
Sn embargo, Wal-Mart Stores continuó credendo y llegó otras del mismo tipo, lo que redujo los precios y los már
a ser aún másrentable. A finales de 1985, Sam Walton era genes de beneficios. Sin embargo, estas pequeñas ciu
uta de las personas más ricas de Estados Unidos. dades solo tenían cabida para una tienda de venta a ba
¿Cómo consiguió tener éxito Wal-Mart allí donde jos precios. Wal-Mart pudo ofrecer precios inferiores a
otros fracasaron? La clave se halla en su estrategia de los que cobraban los demás minoristas, pero nunca tuvo
expansión. Para cobrar menos que los grandes almace que temer que se abriera otra tienda de venta a bajos
nes ordinarios y los pequeños comercios minoristas, las precios y compitiera con ella.
►►►
E m p resa X
E n trar N o e n tr a r
E n trar -1 0 . -1 0 2 0 ,0
W al-M art
N o e n tr a r 0 ,2 0 0 .0
1 3 .7 D isu a d ir d e e n tra r
L a s b a rre ra s a la e n tra d a , q u e c o n stitu y e n u n a im p o rta n te fu e n te d e p o d e r d e m o n o
p o lio y d e b e n e ficio s, a v e c e s s u rg e n e sp o n tá n e a m e n te . P o r e je m p lo , la s e c o n o m ía s
d e e s c a la , la s p a te n te s y la s lic e n c ia s o e l a c ce s o a fa c to r e s fu n d a m e n ta le s p u ed en
c r e a r b a rre ra s a la e n tra d a . S in e m b a r g o , la s p ro p ia s e m p r e s a s a v e c e s p u e d e n d is u a
d ir a la s c o m p e tid o ra s p o te n c ia le s d e e n trar.
P ara d is u a d ir a o tra s e m p r e s a s d e e n tra r e n u n m e rc a d o , la em p re sa ex isten te d ebe
co n v en cerla s d e q u e n o e s r e n ta b le en tra r. P a ra v e r c ó m o p u e d e d is u a d irla s , p o n g á m o
n o s e n e l lu g a r d e u n m o n o p o lis ta q u e se e n c u e n tra a n te u n a e m p re sa q u e e s tá co n
sid e ra n d o la p o sib ilid a d d e e n tra r: la e m p r e s a X . S u p o n g a m o s q u e p ara e n tr a r en
la in d u s tria tien e q u e p a g a r u n c o s te (irre c u p e ra b le ) d e 8 0 m i l b n e s d e d ó la r e s p a ra
co n stru ir u n a p la n ta . N a tu ra lm e n te , a n o so tro s n o s g u sta ría in d u c irla a p e rm a n e ce r
fuera d e la in d u stria . S i p e rm a n e ce fu e r a , n o s o tro s p o d e m o s c o n tin u a r c o b ra n d o un
e lev a d o p recio y d isfru ta n d o d e b e n e fid o s m o n o p o lís tic o s. C o m o m u e stra la c a silla
s u p e rio r d e re ch a d e la m a tr iz d e g a n a n c ia s d e l C u a d r o 13.16(a), e n e se c a s o o b te n
d ría m o s u n o s b e n e fid o s d e 2 0 0 m illo n e s d e d ó lares.
S i la e m p r e s a X e n tra e n e l m e rc a d o , d e b e m o s to m a r u n a d e d s ió n . P o d e m o s
« a c o m o d a m o s» , m a n te n ie n d o u n p r e d o alto co n la e sp e ra n z a d e q u e X h a g a lo m is
m o . E n e s e caso , s o lo o b te n d re m o s u n o s b e n e fid o s d e 100 m illo n es d e d ó la re s , ya
■ C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 5 03
Entrar N o en trar
■
P re d o alto
1 0 0 ,2 0 2 0 0 ,0
Empresa (acom odarse)
existente P re d o b ajo
70, - 1 0 130,0
(guerra d e predos)
11 Existe uiu analogía en este taso con la átuafión nuclear. Consideremos el uso d e la amenaza nuclear
para disuadir a la antigua Unión Soviética de que invadiera Europa Occidental durante la guerra fría. Si
la invadiera, ¿reaccionaría Estados Unidos realmente con armas nucleares, sabiendo que los soviéticos
responderían entonce» d e la misma forma? Como no es racional qu e Estado* Unidos reaccione d e esta
forma, una amenaza nuclear podría no parecer creíble. Pero eso supone que todo el mundo es racional;
existen razones para temer una respuesta rradonát d e F.stado* Unido» Aunque se considere muy impro
bable una respuesta irracional, p u ñ ie ser un factor disuasorio, dado el alto precio d e un error. Por tanto,
Estados Unidos puede salir ganando fomentando la idea de qu e podría actuar irracionalmente o d e que
podría perder el control si se produjera una invasión Esta es la -racionalidad d e la irracionalidad». V¿asc
T honu sC . Schelling, The Stratexy ° f Conflíct, Harvard Univ. Press, 1980.
■ C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 5 05
E l M E R C A D O D E A V IO N E S C O M E R C IA L E S C o n s id e r e m o s , p o r e je m p lo , el
m e r c a d o in te rn a c io n a l d e a v io n e s c o m e rc ia le s . E l d e s a r r o llo y la p ro d u c c ió n d e
u n a n u e v a lín e a d e a v io n e s e s tá n s u je to s a c o n s id e r a b le s e c o n o m ía s d e e s c a la ; a
u n a e m p re sa n o le c o m p e n s a d e s a r r o lla r u n n u e v o a v ió n s i n o e s p e r a v e n d e r m u
ch o s. S u p o n g a m o s q u e B o ein g y A irb u s (c o n so rc io e u r o p e o in te g ra d o p o r F ran cia,
A lem an ia O c c id e n ta l, G r a n B re ta ñ a y E sp a ñ a ) e s tá n c o a s id e ra n d o la p o sib ilid a d d e
d e sa rro lla r p o r se p a ra d o u n n u e v o a v ió n . L a g a n a n c ia ú ltim a d e c a d a e m p re sa d e
p e n d e , e n p a rte , d e lo q u e h a g a la o tra . S u p o n g a m o s q u e s o lo e s e co n ó m ico q u e el
nu ev o a v ió n s e a p ro d u c id o p o r u n a ú n ica e m p re sa . E l C u a d ro 13.17(a) m u e s tra c u á
les p o d ría n s e r la s g a n a n cia s e n e s e c a s o 14.
S i B o e in g tie n e v e n ta ja e n e l p ro c e so d e d e s a rr o llo , e l re su lta d o d e l ju e g o e s la c a
silla s u p e r io r d e re ch a d e la m a triz d e g a n a n cia s. B o e in g p ro d u cirá u n n u ev o a v ió n
y A irb u s, d á n d o se c u e n ta d e q u e p e rd e ría d in e r o s i h icie ra lo m ism o , no p ro d u cirá
n in g u n o . E n e se c a s o , B o e in g o b te n d rá u n o s b e n e fic io s d e 100.
L o s g o b ie r n o s e u r o p e o s p r e fe r ir ía n , p o r s u p u e s to , q u e A ir b u s p r o d u je r a el
n u e v o a v ió n . ¿ P o d r ía n m o d ific a r e l re s u lta d o d e e s te ju e g o ? S u p o n g a m o s q u e se
Airbus
Producir No producir
Producir - 1 0 , -1 0 1 0 0 ,0
Boeing
No produdr 0 ,1 0 0 0 .0
14 E s t e e je m p lo p r o c e d e d e P a u l K r u g m a n , - b F re e T ra d e P a s s é ? » , ¡ o u m a l o f E c o m im íc l' e r s p e c t ív n , 1,
oto¿k>( 1987, p ág ». 131-144.
506 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
c o m p ro m e te n a s u b v e n c io n a r e l A ir b u s a n te s d e q u e B o e in g s e haya c o m p ro m e tid o
a p ro d u c irlo . S i lo s g o b ie rn o s e u r o p e o s s e c o m p ro m e tie ra n a p a g a r u n a su b v e n ció n
d e 2 0 a A ir b u s s i p ro d u je ra e l a v ió n , in d ep en d ien tem en te d e ¡o q u e h iciera B oein g , la m a
triz d e g a n a n c ia s s e r ía la d e l C u a d r o 13.17(b).
A h o ra A ir b u s g a n a d in ero c o n el n u ev o a v ió n , in d ep en d ie n te m e n te d e q u e B oeing
p ro d u z ca u n o o n o . P o r tan to, B o e in g sa b e q u e in c lu so a u n q u e se co m p ro m eta a p ro
ducir, A ir b u s p ro d u c irá ta m b ié n , p o r lo q u e B o e in g p e rd e rá d in e ro . P o r tan to, B o ein g
d ecid irá n o p ro d u c ir y el resu ltad o s e r á el q u e a p a re c e e n la c a silla in fe rio r izq u ie rd a
d e l C u a d ro 13.17(b). U n a s u b v e n ció n d e 2 0 a lte ra , p u e s , e l resu ltad o e n e l q u e A irb u s
n o p ro d u c e y g a n a 0 ; a h o ra p ro d u c e y g a n a 120, ca n tid a d d e la c u a l 100 e s u n a tra n s
fe re n c ia d e b e n e ficio s d e E sta d o s U n id o s a E u ro p a. P o r ta n to , d e s d e e l p u n to d e v ista
eu ro p eo , la c o n c e s ió n d e u n a s u b v e n ció n a A ir b u s g e n e ra u n e le v a d o re n d im ien to.
I x » g o b ie rn o s e u ro p e o s se com prom etieron a su b v en cio n ar a A irb u s y d u ran te la d é
c a d a d e 1980 A irbu s con sig u ió p resentar v a rio s a v io n e s nuevos. S in e m b a rg o , este re
su ltad o s e p arece p o co a l d e n u estro ejem p lo sim p lificad o . B o e in g tam b ién in tro d u jo
n u e v o s a v io n e s (lo s m o d e lo s 7 5 7 y 7 6 7 ) q u e resu ltaro n e xtrao rd in ariam en te rentables.
A m ed id a q u e 9e exp an d ió la a v ia ció n com ercial, q u e d ó c la ro q u e e ra re n ta b le p ara a m
b a s co m p añ ías d esarrollar y v e n d e r n u e v o s a v io n es. N o ob stan te, la cu o ta d e m ercad o
d e B oeing h ab ría sid o m u ch o m a y o r s i A ir b u s no h u b ie ra recib id o la s su b v e n cio n e s eu
ro p eas. S e g ú n u n e stu d io , e s a s su b v e n cio n e s a scen d iero n e n to tal a 2 5 .9 0 0 m illo n es d e
d ó la re s d u ran te la d éca d a d e 1980 y A irb u s no h ab ría e n tra d o e n el m ercad o s in e lla s15.
El e je m p lo m u e stra q u e u n a p o lític a co m e rc ia l e stra té g ic a p u e d e tra n s fe rir b e n e
fic io s d e u n p a ís a o tro . T é n g a s e p re s e n te , s in e m b a r g o , q u e u n p a ís q u e u tiliz a e sa
p o lític a p u e d e lle v a r a s u s s o c io s co m e rcia le s a to m a r re p resa lia s. S i e sta lla u n a g u e
rra c o m e rc ia l, to d o s l o s p a ís e s p u e d e n te rm in a r d isfru ta n d o d e u n b ie n e s ta r m u ch o
m e n o r. A n te s d e a d o p ta r u n a p o lític a c o m e r c ia l e s tr a té g ic a , h a y q u e c o n s id e r a r la
p o sib ilid a d d e q u e se lle g u e a e s e resu ltad o .
E » te e je m p lo p r o c e d e d e P a n k a j C h e m a w a t, - C a p a c it y E x p a n s ió n i n U t a n iu m D io x id e ln d u s tr y » ,
lo u m a t o f In du strial E c o n o m í a , 33 , d ic ie m b r e , 1 9 8 4 , p á g s . 1 4 5 -1 6 3 ; y P. G h e m a w a t, " D u P o n t i n lita n iu m
D io x id e - , H arv ard B u s in e » S c h o o l, C a s e N o . 9 - 3 8 5 -1 4 0 , ju n io , 1966.
C A P ÍT U L O 1 3 La teo ría d e los ju eg o s y la estrategia competitiva 5 07
era incierta, se esperaba que creciera significativamen productiva que se crearía sería muy superior a la que se
te. En segundo lugar, el gobierno habla anunciado que necesitaba en realidad. La idea era d isu a d ir a b s c o m
se establecerían nuevas reglamentaciones medioam p e tid o re s d e q u e invirtieran. Las economías de escala
bientales. En tercer lugar, los precios de las materias pri y el desplazamiento descendente a lo largo de la curva
mas utilizadas para producir dióxido de titanio estaban de aprendizaje darían a D u P o n t una ventaja de costes,
subiendo. Las nuevas reglamentaciones y la subida de lo que no solo haría que a otras empresas les resultara
los precios de los factores influirían considerablemente difícil competir sino que también haría creíble la amena
en el coste de producción y darían a D u P o n t una ventaja za implícita de que en el futuro D u P o n t no se acomoda
de costes, debido tanto a que su tecnología de produc ría sino que lucharía.
ción era menos sensible a la variación de los precios de La estrategia era razonable y pareció dar resultados
los factores como a que sus plantas se encontraban en durante algunos años. Sin embargo, en 1975 las cosas
zonas en las que era mucho menos difícil deshacerse de comenzaron a torcerse. En primer lugar, como la de
los residuos corrosivos que para otros fabricantes. Como manda creció mucho menos de lo esperado, había un
consecuencia de estos cambios de los costes, D uP on t exceso de capacidad en toda la industria. En segundo
previó que National Lead y algunos otros productores lugar, como la normativa medioambiental no se aplicó
tendrían que cerrar parte de su capacidad. Sus compe rigurosamente, los competidores no tuvieron que re
tidores tendrían que «volver a entrar», de hecho, en el ducir su capacidad como se esperaba. Finalmente, la
mercado construyendo nuevas plantas. ¿Podria D uP on t Federal Trade Commission emprendió acciones anti
disuadirlas de que dieran este paso? monopolio contra la estrategia de D u P o n t e n 1978. La
D u P o n t consideró la siguiente estrategia: invertir FTC sostenía que D u P o n t estaba intentando monopo
cerca de 400 millones de dólares en la expansión de lizar el mercado. La compañía ganó el juicio, pero el
la capacidad productiva para tratar de quedarse con descenso de la demanda hizo que su victoria fuera dis
un 64 por ciento del mercado en 1985. La capacidad cutible.
EJEMPLO 13.6
I LA G U E R R A D E L O S PA Ñ A LE S
o b te n d rá 2 0 . S i n in g u n a d e las d o s e m p r e s a s g a s t a d in e e s tr a te g ia s d e l o jo p o r o jo , e n la s c u a le s la s d o s e m p r e
ro e n l+ D , s u s c o s t e s y s u s p r e d o s p e rm a n e ce rá n c o n s s a s c o o p e r a n h a s ta q u e u n a d e e lla s in cu m p le e l acu er
ta n te s y e l d in ero a h o rra d o p a s a rá a fo rm ar p a rte d e los d o . U n a e m p r e s a p u e d e n o e n te r a r s e d e q u e su c o m
b e n e ficio s. Los b e n e fid o s d e P & G au m en tarán a 6 0 y los p e tid o ra h a e s t a d o h a c ie n d o l+ D e n s e c r e t o h a s ta q u e
d e K im beriy-C lark a 4 0 . Sin e m b a r g o , s i u n a d e la s e m e s t a a n u n c ia u n p ro d u c to n u e v o y m e jo r, y p ara e n to n
p re s a s con tin ú a h a c ie n d o l + D y la o tr a n o , la e m p r e s a c e s e s p o s ib le q u e s e a d e m a s ia d o ta rd e p ara p rep arar
in n o v ad ora a c a b a r á q u e d á n d o s e c o n la m ay or p a rte d e su p ro p io p ro g ra m a d e l+ D .
la c u o ta d e m e rca d o d e su c o m p e tid o ra . P o r e je m p lo , si L o s c o n tin u o s g a s t o s d e P & G y K im beriy-C lark e n 1 + D
K im beriy-Clark h a c e l+ D y P & G n o , P&G p u e d e e s p e r a r ta m b ié n sirv en p ara d isu a d ir a o tra s e m p r e s a s d e entrar.
p e rd e r 2 0 , m ie n tra s q u e lo s b e n e fid o s d e K im berly-Clark A d e m á s d e l r e c o n o d m ie n to d e la m a rca , e s t a s d o s e m
au m en tarán a 6 0 . P or ta n to , las d o s e m p r e s a s s e e n c u e n p re sas h an a c u m u la d o ta n to s c o n o c im ie n to s te c n o ló g i
tran e n un d ile m a d e l prisionero: g a s ta r d in e ro e n l+ D e s c o s y c o m p e t e n c ia e n la fa b ric a c ió n q u e te n d ría n u n a
u n a e s tr a te g ia d o m in a n te p ara am b as. v e n ta ja d e c o s t e s c o n s id e r a b le fr e n te a c u a lq u ie r o tra
¿ P o r q u é n o h a s u rg id o u n a e s tr a te g ia d e c o o p e r a - em p resa q u e a c a b a r a d e e n tra r e n e l m e r c a d o . A d e m á s
d ó n ? Al fin y al c a b o , la s d o s e m p r e s a s llev an a ñ o s c o m d e c o n stru ir n u e v as fá b rica s, la e m p r e s a q u e e n tra ra te n
p itie n d o e n e s t e m e r c a d o y la d e m a n d a d e p a ñ a le s e s d ría q u e realizar g r a n d e s g a s to s e n l+ D p ara c o n se g u ir
b a s ta n te e s ta b le . E s e s p e c ia lm e n te difícil p o r v arias ra au n q u e s o lo fu e r a u n a p e q u e ñ a c u o ta d e m e rc a d o . U na
z o n e s re s o lv e r u n d ile m a d e l p risio n e ro e n e l q u e inter v ez q u e c o m e n z a ra a prod ucir, te n d ría q u e c o n tin u a r
v ie n e la l+ D . E n p rim er lugar, e s difícil p a ra u n a e m p r e realizan d o c o n s id e r a b le s g a s to s e n l+ D p ara re d u cir sus
s a v ig ila r la l + D d e s u c o m p e tid o ra d e la m is m a m an era c o s t e s c o n e l p a s o d e l tie m p o . S o lo s e r ía r e n ta b le entrar
q u e p u e d e v ig ilar el p r e c io . E n s e g u n d o lugar, s e p u e d e si P&G y K im berly-C lark d e ja ra n d e h a c e r I + D y la n u e v a
ta rd a r v a rio s a ñ o s e n te rm in a r un p ro g ra m a d e l+ D q u e e m p r e s a p u d ie ra d a rle s a lc a n c e y a c a b a r c o n sig u ie n d o
s e trad u zca e n u n a im p o rta n te m e jo ra d e l p ro d u c to . P or una v e n ta ja d e c o s t e s . P e ro c o m o h e m o s v isto , ninguna
c o n s ig u ie n te , e s m e n o s p r o b a b le q u e d e n re su lta d o las e m p r e s a racion al e s p e r a ría q u e s u c e d ie ra e s t o ’8.
Kimberiy-Clark
l+ D N o l+ D
l+ D 4 0 ,2 0 8 0 ,-2 0
P&G
No !■« D - 2 0 ,6 0 6 0 ,4 0
*1 3 .8 Las su b a sta s
■■ marcados d a subastas E n e ste a p a rta d o , e x a m in a m o s l o s m e rca d o s d e s u b a s ta s , q u e s o n m e rc a d o s e n lo s
Mercados en los que se q u e se c o m p ra n y s e v e n d e n p ro d u c to s p o r m e d io d e p ro c e so s fo rm a le s d e p u ja 19.
compran y se venden productos H a y s u b a s ta s d e to d o s lo s tip o s. S u e le n u tiliz a rse p ara p ro d u c to s d ife re n c ia d o s , e s
por medio de procesos p e c ia lm e n te p a ra artícu lo s ú n ico s c o m o o b ras d e a rte , a n tig ü e d a d e s y lo s d e re c h o s
fórmalos do puja. p a r a e x tr a e r p e tró le o e n u n a z o n a . P o r e je m p lo , e n l o s ú ltim o s a ñ o s e l T eso ro d e
E sta d o s U n id o s h a recu rrid o a la s s u b a s ta s p ara v e n d e r le tra s d e l T e so ro ; la F e d e ra l
C o m m u n ic a tio n s C o m m is s io n h a u tiliz a d o l a s s u b a s ta s p a ra v e n d e r p a r te s d e l
a P ara s e r m á s e x a c to s , la m e jo r es tra te g ia c o n s is te e n e le g ir u n a p u ja q u e c r e a m o s q u e e s ig u a l o a lg o
m a y o r q u e e l s e g u n d o p r e c io d e re serv a m á s a lto e s p e ra d o siem p re y c u a n d o n u e s tr o v d o r e l m í» a lio .
512 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
L A M A L D IC IÓ N D E L G A N A D O R P ara c o m p re n d e r e s ta p o s ib ilid a d , s u p o n g a m o s
q u e hay, e n re a lid a d , 6 2 0 m o n e d a s e n e l tarro . Im a g in e m o s q u e la s e s tim a c io n e s d e
los p o s to re s s o n 5 4 0 ,5 9 0 ,6 1 5 ,6 5 0 y 6 9 0 . S u p o n g a m o s , p o r ú ltim o , q u e e l le c to r e s e l
p o s to r c u y a e stim a c ió n e s 6 9 0 y q u e g a n a rá la s u b a s ta c o n u n a p u ja d e 6 ,8 0 d ó la re s .
¿D e b e ría e s t a r c o n te n to p o r g a n a r? N o : h a b rá p a g a d o 6 ,8 0 d ó la r e s p o r u n tarro d e
■ i m alddón del ganador m o n e d a s q u e v a le 6 ,2 0 . H a b rá ca íd o p re s a d e la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r e l g a n a d o r
Situación en la q u e em p eora e l e n u n a s u b a s ta d e v a lo r c o m ú n a m e n u d o o b tie n e p e o re s re su lta d o s q u e lo s q u e no
bienestar d e l g anad or d e una h a n g a n a d o p o rq u e e l g a n a d o r h a s id o e x c e siv a m e n te o p tim ista , p o r lo q u e h a p u ja
subasta d e valor com ún d ebid o d o p o r e l a rtíc u lo m á s d e lo q u e v ale re a lm e n te .
a qu e ha sobreestim ado e l valor
d el articulo y . p o r tanto, ha
La m a ld ic ió n d e l g a n a d o r p u e d e s u r g ir e n c u a lq u ie r s u b a s ta d e v a lo r c o m ú n y lo s
pujado dem asiado. p o s to re s no s u e le n te n e rlo e n c u e n ta . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e n u e stra v iv ie n
da n e c e sita u n a m a n o d e p in tu ra , p o r lo q u e p e d im o s a c in c o e m p re sa s q u e nos d en
una e stim a c ió n d e lo q u e c u e sta p in tarla y le d e c im o s a c a d a u n a q u e a c e p ta re m o s la
estim a c ió n m á s b a ja . ¿Q u ién s e lle v a rá e l tra b a jo ? P ro b a b le m en te e l p in to r q u e haya
su b e stim ad o m á s la can tid ad d e tra b a jo n e c e sa ria . E s p o sib le q u e al p rin cip io e se p in
tor e sté c o n te n to d e h a b e r co n se g u id o e l tra b a ja , p e ro m á s tard e s e d a rá c u e n ta d e
q u e p in ta r la c a sa tien e m u c h o m á s tra b a jo d e lo p rev isto. L as c o m p a ñ ía s p e tro lífe
r a s q u e p u ja n p o r lo s y a c im ie n to s d e p e tró le o s itu a d o s e n a lta m a r p u e d e n te n e r el
m ism o p ro b le m a c u a n d o la e x te n s ió n d e l y a c im ie n to y e l c o s te d e la e x tra c c ió n s o n
in c ie rto s (p o r lo q u e el v a lo r d e l y a c im ie n to ta m b ié n lo e s ). A m e n o s q u e te n g a n en
c u e n ta la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r, e s p ro b a b le q u e e l p o s to r v e n c e d o r g a n e s o b r e e s ti
m a n d o e l v a lo r d e l y a c im ie n to y q u e , p o r ta n to , p a g u e m á s d e lo q u e v ale e ste .
¿C o m o d e b e m o s te n e r e n c u e n ta la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r c u a n d o p u ja m o s p o r
u n a rtíc u lo e n u n a s u b a s ta d e v a lo r c o m ú n ? D e b e m o s e stim a r n o s o lo e l v a lo r d e l a r
tícu lo p o r e l q u e p u ja m o s sin o ta m b ié n e l h e ch o d e q u e n u e stra e stim a c ió n — y las
e stim a c io n e s d e lo s d e m á s p o s to re s — p u e d e s e r e rró n e a . P ara e v ita r la m a ld ic ió n
d e l g a n a d o r, n u e stra p u ja m áx im a d e b e rá s e r in fe r io r a n u e stra e stim a c ió n d e l v a lo r
e n u n a c u a n tía ig u a l a l e r r o r e sp e ra d o d e l p o s to r v e n ce d o r. C u a n to m á s p re c is a sea
n u e stra e stim a c ió n , m e n o s te n e m o s q u e re d u cir n u e stra p u ja . S i n o p o d e m o s v a lo
ra r d ire c ta m e n te la p re c is ió n d e n u e stra e stim a c ió n , p o d e m o s e s tim a r la s d ife re n c ia s
e n tre la s e stim a c io n e s d e l o s d e m á s p o s to re s. S i s o n m u y d ife re n te s , e s p ro b a b le q u e
n u e stra e stim a c ió n ta m b ié n s e a im p re cisa. P ara m e d ir la s d ife re n c ia s e n tre la s p u ja s,
p o d e m o s u tiliz a r la d e s v ia c ió n típ ica d e la s e stim a c io n e s, q u e se p u e d e c a lc u la r p o r
m e d io d e m é to d o s e sta d ístic o s.
L as c o m p a ñ ía s p e tro lífe ra s h an p u jad o p o r los y a c im ie n to s d e p etró leo d u ra n te
añ o s y, p o r ta n to , p u e d e n e stim a r b a s ta n te b ien e s ta d e s v ia c ió n típ ica . P u e d e n tener,
p u e s , e n c u e n ta la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r o fre c ie n d o u n a p u ja m áx im a in fe r io r a s u s
e stim a c io n e s d e l v a lo r e n u n a c u a n tía ig u al a l e r r o r e sp e ra d o d e l p o s to r q u e g a n e .
L a s c o m p a ñ ía s p e tr o lífe r a s ra ra s v e c e s p ie n s a n , p u e s , q u e h an c o m e tid o u n e rro r
d e s p u é s d e g a n a r u n a s u b a s ta . L o s p in to re s , e n c a m b io , s u e le n s e r m e n o s s o fis tic a
d o s e n s u s e stra te g ia s d e p u ja y s u fre n la m a ld ic ió n d e l g an ad o r.
E s m á s p ro b a b le q u e la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r s e a u n p ro b le m a e n u n a s u b a s ta
m e d ia n te p lica s q u e e n u n a s u b a s ta in g le s a tra d ic io n a l. E n u n a s u b a s ta tra d ic io n a l, si
una p e rso n a e s e l ú n ico p o s to r q u e e s e x c e siv a m e n te o p tim ista , p u e d e g a n a r a ú n a s í
la p u ja o fre c ie n d o s o la m e n te a lg o m á s q u e e l s e g u n d o m e jo r p o stor. P o r ta n to , p ara
q u e la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r sea u n p ro b le m a , tien e q u e h a b e r a l m e n o s d o s p o s to
re s e x c e siv a m e n te o p tim ista s . E n c a m b io , e n u n a s u b a s ta m e d ian te p lic a s , n u e stro
o p tim ism o p u e d e a n im a m o s a p u ja r c o n sid e ra b le m e n te m á s q u e lo s d em á s.
1. E n u n a s u b a s ta d e v a lo r p riv a d o , s e d e b e c o n se g u ir q u e h a y a e l m a y o r n ú
m e ro p o sib le d e p o s to re s: lo s p o s to re s a d ic io n a le s e le v a n la p u ja e sp e ra d a d e l
g a n a d o r, a s í c o m o la v a lo r a c ió n e sp e ra d a d e l s e g u n d o m e jo r p o sto r.
2. E n u n a s u b a s ta d e v a lo r c o m ú n , (a) d e b e u tiliz a r se u n a s u b a s ta a b ie r ta en
lu g a r d e u n a s u b a s ta m e d ia n te p lic a s , y a q u e p o r regla g e n e r a l u n a s u b a s ta
(a b ierta ) in g le s a d e v a lo r c o m ú n g e n e ra m a y o re s in g r e s o s e s p e r a d o s q u e una
s u b a s ta m e d ian te p lica s; y (b ) d e b e re v e la rse in fo rm a c ió n s o b r e e l v e rd ad ero
v a lo r d e l o b je to q u e se s u b a s ta p ara re d u cir la p re o c u p a c ió n p o r la m a ld ic ió n
d e l g a n a d o r y c o n s e g u ir a s í q u e h a y a m á s p u ja s.
3. E n u n a s u b a s ta d e v a lo r p riv a d o , s e d e b e fija r u n a p u ja m ín im a ig u a l o in c lu
so a lg o m á s a lta q u e e l v a lo r q u e tien e p a ra n o so tro s c o n s e rv a r e l b ie n q u e se
v e n d e. E so p ro te g e rá d e u n a p é rd id a s i h a y re la tiv a m e n te p o c o s p o s to re s q u e
n o v a lo r a n m u ch o e l b ie n . P o r o tra p a rte , p o d ría a u m e n ta r la c u a n tía d e la s
p u jas s e ñ a la n d o a lo s c o m p ra d o re s q u e e l o b je to e s v a lio s o . T e n e r la o p o rtu
n id ad d e in te n ta r v e n d e r d e n u e v o e l b ie n s i no h a y n in g u n a p u ja m ín im a e s
ev id e n te m e n te u n a v e n ta ja ; s in e m b a rg o , p u e d e s e r u n in c o n v e n ie n te s i e l h e
c h o d e q u e n o s e haya c o n se g u id o v e n d e r e l b ie n la p rim e ra v e z se co n sid era
u n a s e ñ a l d e b a ja c a lid a d p a ra lo s p o s to re s e n las fu tu ra s su b a sta s.
Pujas y colusión
H em o s v isto q u e e n la s s u b a s ta s lo s v e n d e d o re s p u e d e n o b te n e r u n a p ro p o rció n s ig
n ifica tiv a d e la s g a n a n c ia s d e riv a d a s d e l c o m e rc io fo m e n ta n d o la c o m p e te n c ia e n
tre lo s c o m p ra d o re s. E s o q u ie re d e d r , p u e s , q u e lo s c o m p ra d o re s p u e d e n a u m e n ta r
su p o d e r d e n e g o r ia r ió n re d u c ie n d o e l n ú m e ro d e p o s to re s o la fr e c u e n d a d e la s p u
jas. E n a lg u n o s c a s o s , s e p u e d e lo g r a r le g a lm e n te m e d ia n te la fo r m a d ó n d e g r u p o s
d e c o m p ra d o re s, p ero ta m b ié n s e p u e d e lo g ra r ile g a lm e n te m e d ia n te a c u e r d o s co
lu so rio s q u e v u ln e ran la s le y e s a n tim o n o p o lio . L a c o lu sió n e n tre co m p ra d o re s no e s
fá c il, y a q u e a u n q u e se lle g u e a u n « a c u e rd o » , lo s c o m p ra d o re s tie n e n c a d a u n o d e
ello s u n in c en tiv o p ara in c u m p lirlo p u ja n d o m á s e n e l ú ltim o m in u to p a ra o b te n e r
d a rtíc u lo d e s e a d o . S in e m b a rg o , la s s u b a s ta s re p e tid a s p e rm ite n a lo s p a rtid p a n te s
p e n a liz a r a lo s q u e ro m p e n el a c u e rd o p u ja n d o m á s q u e e l « tra m p o so » u n a y o tra
vez. L a c o lu sió n d e lo s c o m p ra d o re s e s u n p ro b le m a m a y o r e n la s su b a sta s a b ie rta s
q u e e n la s su b a sta s m e d ia n te p lica s, y a q u e la s s u b a s ta s a b ie r ta s o fre c e n m á s o p o r
tu n id a d e s a lo s p o sto res q u e c o lu d e n d e d e te c ta r y c a s tig a r la s tram p as.
U n co n o cid o c a s o d e colu sión d e los co m p rad o res fu e el a c u e rd o a l q u e lleg aron a
m ed iad o s d e los a ñ o s 8 0 lo s d u eñ o s d e e q u ip o s d e béisbo l d e E s ta d o s U nid os p ara li
m ita r s u s p u ja s p o r lo s ju g a d o re s libres. E l h e ch o d e q u e e s a s p u jas fu e ra n repetidas y
abiertas perm itió a lo s d u eñ o s to m a r represalias con tra lo s q u e p u jab an d e m a sia d o a
m e n u d o y a g re siv am e n te . L a co lu sió n n o s o lo s e d a , s in em b arg o , e n el c a s o d e lo s c o m
prad ores. E n 2001, d o s d e la s c a s a s d e su b a sta s d e m á s éxito , S o th e b y 's y C h ristie 's, fu e
ro n d eclarad as cu lp a b le s d e fijar c o lu so ria m e n te el p recio d e la s co m isio n es q u e o fre
cían a lo s v e n d ed o re s d e lo s artícu lo s s u b a sta d o s. El an tig u o p resid en te d e S o th e b y ,
A lfred T au b m an , fue c o n d e n a d o a u n a ñ o d e c á rce l p o r s u p*articipación e n el plan.
514 ■ PARTE 3. E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
EJEMPLO 13.7
I S U B A S T A R S E R V IC IO S J U R ÍD IC O S
En Estados Unidos, los abogados de los demandantes a Como consecuencia de este tipo de casos, se con
menudo llevan casos en los que ejercen la acción popular sideraba que los honorarios de los abogados son de
en representación de losdemandantessupuestamente per masiado altos en relación con los esfuerzos realizados.
judicados por las actuaciones de demandadosque afectan ¿Qué se podía hacer? Algunos jueces federales tenían
negativamente a la salud o al bienestar humanos Los abo una solución: realizar subastas en las que los abogados
gados normalmente no cobran nada si pierden el juicio, pujaran por el derecho a ejercer la acdón popular. En
perosi lo ganan, reciben un porcentaje de la cantidad recu una subasta de ese tipo, los abogados pujarían un por
perada, normalmente alrededorde un 30 por dentó. centaje en una subasta mediante plicas. En una subas
En algunos casos, se ha ejercido la acción popular ta poco habitual que se realizó tras el veredicto en con
tras el éxito en las investigaciones y en las acciones judi tra de las casas de subastas Sotheby% y Christie'fe, el juez
ciales de organismos públicos. Porejemplo, después de Lewis Kaplan del distrito del sur de Nueva Yode permi
que las autoridades estadounidenses demandaran con tió a los bufetes ofrecer una variedad más amplia de
éxito a Microsoft y declararan que había monopoliza condiciones de pago como parte de sus pujas. Resultó
do el mercado de sistemas operativos para PC, los abo que el postor ganador fue el bufete de Boies, Schiller &
gados representantes de los consumidores que habían Flexner, que pujó un porcentaje del 25 por ciento de la
comprado PC entablaron una demanda para conseguir indemnización sobre una cantidad recuperada superior
una indemnización por daños y perjuicios por los pagos a 425 millones de dólares. Meses después de aceptar el
excesivos efectuados. Gracias a la demanda de las au caso, David Boies llegó a un acuerdo con los demanda
toridades, los abogados que ejercían la acción popular dos por 512 millones de dólares, por lo que los aboga
tenían mucho terreno ganado. Muchosde los documen dos cobraron unos honorarios de 26,75 millones de dó
tos fundamentales ya habían sido revelados, por lo que lares (un 25 por ciento del exceso de 107 millones sobre
no tenían que demostrar que Microsoft era un monopo el mínimo de 425 millones) y los demandantes algo más
lio en el mercado de sistemas operativos para PC. de 475 millones.
1 EJEMPLO 13.8 L A S S U B A S T A S E N IN T E R N E T
P a r a m á s in fo r m a c ió n s o b re l a s s u b a s ta s e n In te rn e t, n w s r P a tr ic k B a ja n y A li H o r ta fs u . -E c o n o m ic
In s i^ h t» fro m In te rn e t A u c tio n s -, ¡ v u m a l o fF x o n o m ic L ite ra tu re, 4 2 , ju n i o , 2 0 0 4 , p i & . 4 57-486.
CA PÍTULO 1 3 La te o r ía d e lo s ju e g o s y la e stra te g ia co m p etitiv a 515
cuota de mercado de eBay? La respuesta es que en las su subastas en el valor privado es especialmente cierto en el
bastas por Internet hay muchas extem alid a des d e re d . Si caso de las antigüedades únicas que pueden tenerconsi
una persona quiere subastar unas monedaso unos cromos derable valor para determinados postores. En las subas
raros, ¿qué página elegiría? La que tuviera el mayor núme tas de valor privado, no hay que preocuparse tanto por
ro de postores potenciales. Asimismo, si quisiera pujar por las pujas realizadas antes: las pujas de otros nos indican
unas monedas o unoscromosraros, elegiría la página de su sus preferencias, pero el valor que damos al objeto es
bastas en la que hubiera el mayor número de vendedores personal nuestro. Aunque queramos ganar la puja a un
Así pues, tanto los vendedores como los compradorestien precio lo más inferior posible a nuestra valoración, la mal
den a utilizar la página de subastasque tiene la mayorcuota dición del ganador no tiene por qué preocuparnos: no
de mercado. Como eBay fue la primera página importante podemos sentimos decepcionados si el valor que damos
de subastas por Internet, comenzóteniendo una gran cuota al objeto es mayorde lo que hemos pagado por él.
de mercado, que creció gradas a lasextemalidades de red. En Estados Unidos, el vendedor paga al comprador
Para comprender el papel fundamental de los efec cuando se compra un artículo. El beneficio que obtiene
tos de red, veamos qué ocurrió cuando eBay se expan eBay en la mayoría de las subastas procede de las tarifas
dió internacionalmente. En China, tuvo que competir que paga el vendedor. En la mayoría de las subastas, el ven
con Taobao, cuyos directivos sabían lo importante que dedor paga una tarifa cuando se pone el articulo a la venta
era conseguir una ventaja inicial en el mercado. Por tan y otra más cuando y si se vende el artículo. Naturalmente,
to, Taobao deddió no cobrar a los vendedores ninguna la cuestión de quién soporta en última instancia la carga de
comisión, por lo que la mayor parte de sus ingresos pro estas tarifas es compleja. Para ilustrarlo, supongamos que
cedía de la publiddad. Aunque esta estrategia limitó sus el producto que está vendiéndose por Internet es un artí
ngresos, Taobao pronto se convirtió en la página de su culo de valor común al que se puede acceder en otras mu
bastaselectrónicas dominante en China, con una cuota de chas partes (por ejemplo, un CD de música, un DVD o un
mercado superior al 80 porciento en 201023. Y eBay tam- libro). En ese caso, la tarifa es como un impuesto (pero re
bén perdió en Japón, esta vez en favor de Yahoo! Japan caudado por eBay, no
Auctions, que consiguió agresivamente una ventaja inicial por el Estado). Al igual En el Apartacto9.6. expiamos
en la lucha por la cuota de mercado. El fuerte efecto de que
M un impuesto, la en parte ^ en eld.vendedor
°
y. en parte,
red hizo que fuera casi imposible para eBay (o para cual- carga de las tantas re- ^ ^ compradores, dependiendo
qjier otro) retar al dominio de Yahoo! en Japón. cae tanto en los com- de las elasticidades relativas de la
VoKramos a Estados Unidos y veamos cómo funcionan pradores como en los demanda y de la oferta,
las subastas de eBay. Cuando se trata de un único articulo, vendedores y, como
eBay utiliza una subasta en la que las pujas van aumentan explicamos en el Apartado 9.6, depende de las elasticida
do que funciona aproximadamente de la siguiente manera: des relativas de la demanda y de la oferta.
las pujasdeben ir aumentandocon unos incrementos míni Porúltimo, conviene hacer algunas advertencias cuan
mos. El mejor postor al cierre de la subasta gana y paga al do se compran artículos a través de subastas de Internet
vendedor un precio igual a la segunda puja másalta másel Las páginas de subastas como eBay, a diferencia de las
incremento mínimoen el que se elevan las pujas (porejem casas tradicionales de subastas, solo constituyen un foro
plo, 25 centavos). Asi, por ejemplo, si pujamos 20 dólares para que los compradores y los vendedores interactúen;
por un DVD y somos el postor ganador, pagaremos una no desempeñan ninguna función de control de la cali
cantidad igual a la segunda puja más alta, por ejemplo, 19 dad. Aunque muchas páginas, incluida eBay, permiten
dólares, más un incremento mínimo de 25 centavos. Este a los compradores interactuar con cada vendedor, esa
tipo de subasta no se corresponde exactamente con los suele ser la única prueba que reaben los compradores
qje hemos descrito antes, ya que el momento en el que de la fiabilidad del vendedor. En los últimos años, eBay
concluye es fijo y conocido, lo cual puede llevar a los pos ha establecido un programa de protección de los com
tores a pujar estratégicamente al final de la subasta. pradores, pero el proceso de redamación puede ser lar
En muchas subastas de Internet predominan los ar go. Además, parece que en las subastas de Internet hay
tículos en lo que hay un valor privado (sin embargo, muchas posibilidades de manipular las pujas. Siempre
como cualquiera puede poner en venta un artículo, hay es posible que los vendedores presenten pujas espurias
una cuestión de valor común: ¿en qué medida es fiable para manipular el proceso de puja. Por tanto, cuando se
el vendedor y es posible la reventa?) El énfasis de estas compran artículos en Internet, es bueno ser precavido.
° S e g ú n FvrbfS, 3 d e m a y o d e 2 0 1 1 .
516 ■ P A R T E 3 . Estructura d el m ercad o y e stra teg ia com petitiva
R esu m en
1 . U n ju eg o e s co op erativ o s i lo s ju g ad ores p u ed en co m u n icar prim en» tie n e una v en taja. E n e se caso , lo s ju g a d o res p u e
s e y firm a r co n tra to s v in cu lan tes; d e lo co n trario , no lo es. d e n te n e r in cen tivo s p ara tra ta r d e co m p ro m eterse previa
E n cu alq uiera d e lo s d o s tip o s d e ju eg o , el asp ecto m á s im m ente a h acer d eterm in a d o s m o v im ien to s antes d e q u e s u s
p o rta n te d e l d iseñ o d e la estrateg ia e s co m p ren d er la p o stu com p etid ores p u e d a n hacer lo m ism o .
ra d e l a d v ersa rio y (si e s te e s racional) d e d u c ir correctam en 6. U na am en aza e s v an a cu an d o no hay in cen tivo s p ara llev ar
te la re sp u e sta p ro b a b le a n u e s tro s m o v im ien to s. V alorar la a ca b o . S i lo s co m p etid o res so n racio n ales, la s a m en azas
errón eam en te la p o stu ra d e l a d v ersa rio e s u n e rr o r frecu en van as carecen d e valor. P a ra q u e u n a am en aza se a creíble,
te, co m o m u estra e l E jem p lo 13.1, «L a ad q u isición d e una a v eces e s necesario h acer u n m o v im ien to estra tég ico para
em p resa» (p á g in a 482): *. lim itar la p ro p ia cond ucta p o sterior, cre an d o a sí in cen tivo s
2 . U n equ ilibrio d e N ash e s u n conjun to d e estrateg ias ta l q u e para llev ar a cab o la am enaza.
rad a ju g ad or o b tien e lo s m ejo res resultados posibles, d ad as 7. L a s situ acion es d e n ego ciación so n ejem p lo s d e ju e g o s co
las estrategias d e lo s d em ás. U n equ ilibrio d e estrategias d o op erativo s. E xactam en te ig u al q u e e n lo s ju eg o s n o c o o p e
m inantes e s un caso esp ecial d e equ ilibrio d e N ash; una estra rativ o s, en la n e g o c ia c ió n a v eces lo s ju g a d o re s p u ed en
tegia d om in an te e s óp tim a, independientem ente d e lo qu e ha co n seg u ir u n a ven taja e stra té g ica lim itan do s u p ro p ia fle
gan lo s d e m á s jugadores. U n equ ilibrio d e N ash s e b asa en la xibilid ad .
racionalidad d e ca d a jugad or. U na estrateg ia maximin e s m ás 8. P ara d is u a d ir a o tro s em p resas d e en trar en u n m ercad o , la s
conservad ora po rqu e m axim iza e l resultado m fnim o pasible. q u e y a está n d e b e n co n v en cerlas d e q u e n o e s rentable e n
3 . A lg u n o s ju eg o s no tien en e q u ilib rio s d e N ash d e estra teg ia s trar in v in ien d o y hacien do cre íb le d e e sa m an era la a m en a
puras, pero tie n en un o o m á s e q u ilib rio s d e e stra te g ia s m ix za d e q u e si en tran s e en co n trarán co n u n a g u erra d e pre
tas. U na estra teg ia m ix ta e s aq u élla en la qu e e l ju g a d o r eli cio s. La p o lítica c o m e rcia l e s tra té g ic a d e lo s g o b ie rn o s a
g e a lea to ria m en te e n tre d o s o m á s p o sib le s m ov im ien to s, v eces tien e e s te ob jetiv o .
basán d ose e n u n a s e r ie d e p ro bab ilid ad es eleg id as. 9. L a s su b astas p u ed en s e r d e vario s tip os, en tre lo s cu a les se
4 . L as estra te g ia s q u e no so n ó p tim a s p a ra u n ju e g o q u e solo en cu en tran la su b asta inglesa (o ral co n p u ja s cad a v e z m á s
s e ju e g a una v e z p u ed en s e r ó p tim a s p ara u n ju eg o rep eti altas), la h o lan d esa (o ral c o n p u ja s cad a v e z m ás b a ja s) y
d o . D ep en d ien d o d e l nú m ero d e rep eticion es, la estrateg ia m ed ian te p licas. La op ortu n id ad d e l v en d ed o r d e o b ten er
d e l «ojo p o r o jo », e n la q u e e l ju g a d o r co o p e ra m ien tra s el in g resos y d e l co m p rad o r d e co n se g u ir u n o b jeto a u n pre
c o m p e tid o r h a g a lo m ism o , p u e d e s e r óp tim a p a ra e l d ile cio ra z o n a b le d e p e n d e d e l tip o d e su b asta y d e q u e lo s ar
m a del p risio nero repetido. tíc u lo s su b a s ta d o s ten g an e l m is m o v a lo r p ara to d o s lo s
5. E n u n ju e g o co n secu tiv o, lo s ju g a d o res p u ed en m o v er uno p o stores (com o en la su b asta d e v a lo r co m ú n ) o d ife re n te s
d e tr á s d e o tro . E n a lg u n o s c a so s, e l ju g a d o r q u e m u eve (com o en la su b asta d e valor p riv ad o ).
T em as d e re p a so
1. ¿Q u é d iferen cia existe e n tre u n ju eg o co op erativ o y u n o no 5. ¿Q u é e s una estrateg ia d e l «ojo p o r ojo »? ¿ P o r q u é e s una
co o p e ra tiv o ? P o n g a u n ejem p lo d e cad a uno. estrateg ia racional en e l d ilem a d e l p risio nero rep etid o in
2. ¿Q ué e s u n a e stra te g ia d o m in a n te ? ¿ P o r q u é e s u n eq u ili fin itam en te?
brio esta b le d e e stra te g ia s d om in antes? 6 . C o n sid ere u n juego e n e l q u e e l d ile m a d e l prisionero s e re
3. E xp liq u e e l sig n ifica d o d e eq u ilib rio d e N ash. ¿ E n q u é se p ite 10 veces y a m b o s ju g a d o res so n racio n ales y e s tá n to
d iferen cia d e u n eq u ilib rio d e e stra te g ia s d o m in an tes? talm en te in form ad os. ¿E s ó p tim a una estrateg ia d e l o jo p o r
4. ¿E n q u é se d iferen cia u n eq u ilib rio d e N ash d e u n a so lu o jo en e s te ca so ? ¿E n q u é circu n sta n cia s sería ó p tim a una
ció n m axim in d e u n ju eg o ? ¿E n q u é situ a cio n e s e s u n a so estrateg ia d e e se tip o?
lu ció n m axim in u n resu lta d o m ás p ro b a b le q u e u n eq u ili 7 . Su p on g a q u e u s te d y s u co m p etid o r p articip an e n e l jue-
b rio d e Nash? gp d e fijació n d e lo s p r e d o s d e l C u a d ro 1 3 .8 (p ág in a 490).
u H r a q u f U s o lu c ió n d«*l p ro b le m a d r la E m p r e s a A : n o d e b e o fre c e r n ad a p o r la s a c c i o n a d e l a O. R r c u ír d e s r
q u e la E m p r e s a O s o lo a c e p ta rá u n a o fe rta si e s m a y o r q u e e l v a lo r p o r a c c ió n c o n la d ir e c c ió n aclu aL
S u p o n g a m o s q u e o fr e c e SO d ó l a r e s L a E m p resa O *> L i a c e p ta rá e s ta o fe rta si e l re s u lta d o d r l p ro y ec to
d e p r o s p e c c ió n e s u n v a lo r p o r a c c ió n c o n la d ir e c c ió n a ctu a l d e 5 0 d ó la r e s o m e n o s. L o s v a lo r e s situ a
d o s e n tr e 0 y 1 0 0 d ó la r e s s o n ig u a l d e p ro b a b le s. P o r ta n to , e l in lo r e sp erad o d e l a s a c c io n e s d e la Em presa
O , d id o q u e ac ep ta l a o fe r ta , e s d e c ir , d a d o q u e e l re s u lta d o d e l p r o y e c to e s u n v a lo r in fe r io r a 5 0 d ó la r e s , e s
2 5 d ó la r e s , p o r lo q u e c o n la d ir e c c ió n d e la E m p re sa A , e l v a l o r a r í a ( 1 ,5 X 2 5 $ ) - 3 7 ,5 d ó la r e s , ca n tid a d
in fe r io r a 5 0 d ó la re s. E n re a lid a d , cu a lq u ie ra q u e s e a e l p r e c io P , s i s e a ce p ta la o fe r ta , la E m p resa A solo
p u e d e e s p e ra r u n v a lo r d e (3 / 4 )P .
C A P ÍT U L O 1 3 La te o r ía d e lo s ju e g o s y la e stra te g ia co m p etitiv a 517
a) Suponga que D efendo estuviera seguro d e que v a a d e los dem ás. Cuando dan a u n globo, su dueño queda eli
ainservar su poder d e monopolio en el m ercadoduran- minado. Cuando solo qued a un globo, su dueño recibe un
te toda la vida d el producto (alrededor d e cinco años) premio d e 1.000 dólares. Al principio, los jugadores echan
sin amenaza d e entrada. ¿Qué tecnología le aconseja a suertes e l orden en el que dispararán y cada uno pue
ría? ¿C uántos beneficios obtendría Defendo con esta de elegir com o blanco cualquiera d e los globos restantes.
elección? Todos saben que A e s e l m ejor y siem pre d a e n e l blanco,
b) Suponga que D efendo espera q u e su máximo rival, que B acierta con una probabilidad d e 0,9 y que C acierta
Offendo, considere la posibilidad d e entrar en el mer- con una probabilidad d e 0,8. ¿Qué concursante tiene más
<ado poco después d e que Defendo introduzca su nue probabilidades d e ganar lo s 1.000 dólares? Explique su res
vo producto. Offendo solo tendrá acceso a la tecnología puesta.
A. S i entra e n el mercado, las d o s em presas jugarán un 12. Un anticuario com pra objetos periódicam ente en las su
juego d e C ou m ot (en cantidades) y llegarán al equili bastas d e su ciudad natal cuyos postores son únicamente
brio d e Coum ot-N ash. otros anticuarios. L a mayoría d e sus pujas que tien en éxito
merecen la pena desde el punto d e vista económico, por
i. S i Defendo adopta la tecnología A y Offendo e n
que puede revender la s antigüedades y obtener beneficios.
tra e n el mercado, ¿cuántos beneficios obtendrá
Sin em bargo, d e vez en cuando acude a una ciudad cerca
cada empresa? ¿D ecidiría O ffendo entrar en el
na a pujar en una subasta abierta al público. Suele observar
mercado dados estos beneficios?
que en las raras ocasiones en las que puja con éxito, se d e
ii. S i Defendo ad opta la tecnología B y Offendo e n
cepciona: la antigüedad no puede venderse obteniendo un
tra en el mercado, ¿cuántos b en efid o s obtendrá
beneficio. ¿Puede explicar por qué no tiene el m ism o éxito
cada em presa? ¿D ecidiría O ffendo entrar en el en las dos circunstancias?
mercado dados esto s benefidos?
13. Usted se encuentra e n el mercado en busca d e una nueva
iii. ¿Qué tecnología aconsejaría a Defendo, dada la
casa y ha decidido pujar por una en una subasta. Cree que
amenaza d e entrada? ¿Cuántos benefidos obten
e l valor d e la vivienda se encuentra entre 125.000 y 150.000
dría Defendo dada esta elección? ¿Cuál sería el dólares, pero no está seguro d e cuál es. Sabe, sin embargo,
excedente d el consumidor dada esta elección?
que e l vendedor se ha reservado el derecho d e retirar la vi
c) ¿Qué ocurre con el bienestar sod al (la sum a d el exce vienda d el mercado si la puja que gane no e s satisfactoria.
dente d el consum idor y los benefidos d el productor)
a) ¿Debe pujar en esta subasta? ¿Por qué sí o por qué no?
com o consecuencia d e la amenaza d e entrada e n este
b) Suponga q u e usted e s una em presa d e construcciones.
mercado? ¿Y con el precio d e equilibrio? ¿Qué implica
Planea m ejorar la vivienda y revenderla después para
ría eso para el papel d e la com petencia jn ten cial en la li
mitación d el poder de mercado? ib tener un beneficio. ¿Cómo afecta esta situación a la
respuesta a la parte (a)? ¿Depende d el grado en q u e sea
11. Tres concursantes. A, B y C, tienen cada uno d e ellos u n glo el único q u e tiene las cualificaciones idóneas para me-
bo y una pistola. D esde posiciones fijas, disparan al globo p ra r e sta vivienda?
CAPITULO 14
Los mercados de factores
H p r o d u c to s , e s d e c ir, e n lo s m e r c a d o s d e b ie n e s y d e s e r v i
d o s q u e v e n d e n la s e m p r e s a s y q u e c o m p ra n l o s c o n s u
m id ores. E n e ste ca p ítu lo a n a liz a m o s lo s m ercados d e fa c to re s, e s d e
d r , lo s m e rc a d o s d e tra b a jo , d e m a te r ia s p rim a s y d e o tro s facto res
d e p ro d u c c ió n . U n a g ra n p a rte d e l c o n te n id o le resu ltará fa m ilia r al
le cto r, y a q u e la s m is m a s fu e rzas q u e c o n fig u ra n la o fe rta y la d e
m an d a e n l o s m e r c a d o s d e p ro d u c to s tam b ién a fe cta n a lo s m e rca
d o s d e facto res.
H e m o s v is to q u e a lg u n o s m e r c a d o s d e p ro d u c to s s o n p e rfe cta
o casi p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o s , m ie n tr a s q u e e n o tr o s l o s p ro
d u c to re s tie n e n p o d e r d e m e rca d o . L o m ism o o cu rre e n lo s m e rca
d o s d e fa cto res. E x a m in a re m o s tr e s e stru c tu ra s d is tin ta s d e m e rca
d o s d e fa cto res:
1. L o s m e rc a d o s d e fa c to re s p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o s;
2. L o s m e rc a d o s e n lo s q u e los c o m p ra d o re s d e fa c to r e s tien en
p o d e r d e m o n o p so n io ;
3. L o s m e rc a d o s e n los q u e l o s v e n d e d o re s d e fa c to re s tien e n Esquem a d el capítulo
p o d e r d e m o n o p o lio .
14.1 Los m ercados com petitivos d e
T am bién se ñ a la re m o s los c a s o s e n l o s q u e e l e q u ilib rio d e l m erca factores 521
d o d e fa c to re s d e p e n d e d e l g r a d o d e p o d e r d e m e rca d o e n lo s m er 14.2 El equilibrio e n un mercado
c a d o s d e productos. competitivo d e factores 533
14.3 Los mercados do factores con
poder d e monopsonio 537
1 4 .1 . L o s m e rca d o s co m p e titiv o s 14.4 Los m ercados d e factores con
542
d e fa c to re s poder d e monopolio
L a d e m a n d a d e un f a c t o r c u a n d o s o lo e s v a ria b le u no
d e lo s fa c to re s
l a s c u rv a s d e d e m a n d a d e facto res d e p ro d u cció n tie n e n p e n d ie n te n e g a tiv a , e x a c ta
m e n te ig u a l q u e la s c u rv a s d e d e m a n d a d e lo s b ie n e s fin a le s re s u lta n te s d e l p ro c e so
d e p r o d u c c ió n . S in e m b a rg o , la s d e m a n d a s d e fa c to r e s , a d ife re n c ia d e la s d e m a n d a s
■■ demanda derivada d e b ie n e s y d e s e r v ic io s d e lo s co n su m id o re s, s o n d e m a n d a s d e riv a d a s: d e p e n d e n
Demanda de un (actor que 0 s e d e riv a n d e l n iv e l d e p ro d u c c ió n d e la e m p re sa y d e lo s c o s te s d e lo s facto res.
depende tanto del nivol de P o r e je m p lo , la d e m a n d a d e p ro g ra m a d o re s in fo r m á tic o s p o r p a r te d e M icro so ft
producción de la empresa
C o rp o ra tio n e s u n a d e m a n d a d e riv a d a q u e d e p e n d e n o s o lo d e lo s s a la r io s a c tu a le s
como del coste de los factores
y que se deriva d e ellos. d e lo s p ro g ra m a d o re s s in o ta m b ié n d e c u á n to s p ro g ra m a s e s p e r e v e n d e r M icro so ft.
P ara a n a liz a r la s d e m a n d a s d e facto res, u tiliz a m o s e l m a te ria l d e l C a p ítu lo 7 q u e
m u e stra c ó m o e lig e u n a e m p re sa s u s fa c to re s d e p ro d u e d ó n . S u p o n e m o s q u e la e m
p re s a p ro d u c e u tiliz a n d o d o s f a c to r e s , c a p ita l, K , y tra b a jo , L, q u e p u e d e c o n tra
t a r a lo s p r e d o s r (e l co ste d e a lq u ile r d e l c a p ita l) y w (el s a la rio ), re s p e c tiv a m e n te 1.
T am b ié n s u p o n e m o s q u e la em p resa tie n e s u p lan ta y e q u ip o (c o m o e n u n a n á lis is a
c o rto p la z o ) y s o lo d e b e d e d d ir la ca n tid a d d e tra b a jo q u e v a a con tratar.
S u p o n g a m o s q u e la e m p re sa h a c o n tra ta d o u n d e te rm in a d o n ú m e ro d e tra b a ja
d o re s y q u ie re s a b e r s i e s re n ta b le c o n tra ta r u n o m á s . S e rá re n ta b le co n tra ta rlo s i el
in g re so a d id o n a l g e n e r a d o p o r la p r o d u e d ó n d e l tra b a jo d e l tra b a ja d o r e s m a y o r
q u e su c o s te . E l in g r e s o a d id o n a l g e n e r a d o p o r u n a u n id a d m á s d e tra b a jo , e s d e d r,
M n g re so d el producto e l in g r e s o d e l p ro d u c to m a r g in a l d e l tr a b a jo , se re p rese n ta p o r m e d io d e lP M t . El
marginal Ingreso adicional co ste d e u n a u n id ad m á s d e tra b a jo e s e l s a la r io , w . P o r tan to , e s ren tab le co n tra ta r
generado por la venta d e la m á s trabajo s i e l IP M t e s, a l m e n o s , ta n e lev a d o c o m o e l s a la r io w.
producción obtenida utilizando ¿C ó m o m e d im o s e l !P M t ? E l IP M t e s la p ro d u cció n a d icio n a l g en era d a p o r la u n id a d
uta unidad más d e un factor.
m á s d e tra b a jo m u ltip lica d a p o r el in g reso a d icio n a l g en era d o p o r u n a u n id a d m á s d e p ro d u c
ció n . L a p ro d u c c ió n a d id o n a l v ie n e d a d a p o r e l p ro d u cto m a rg in a l d e l tra b a jo , PM ¿,
Recuérdese que en e l Apartado y e l in g reso a d id o n a l p o r e l in g r e s o m a r g in a l, IM.
8 3 vimos que el ingreso E n té rm in o s fo rm a le s, e l in g re so d e l p ro d u c to m a rg in a l e s A / / A L ,d ond e L e s el
marginal e s e l aumento que n ú m e ro d e u n id a d e s d e tra b a jo e /e s el in g reso . L a p ro d u e d ó n a d ic io n a l p o r u n id a d
«pertm enta el Ingreso cuando
d e tra b a jo , e l P M ^ e s ig u a l a A Q /A L, y e l in g r e s o m a rg in a l, IM , e s ig u a l a A i/ A Q .
se produce una unidad más.
C o m o A l / A L = (A l)/( A Q )(A Q /A L ), se d e d u c e q u e
IP M t = (P M ,J< P ) (14.2)
IP M , = w (14-3)
■ F IG U R A 1 4 .2 La co n tratació n p o r p a r te d e una
em p resa e n e l m ercad o d e tra b a jo (con capital fijo)
En un mercado d e trabajo com petitivo, una empresa
se enfrenta a una oferta d e trabajo , S,, perfectam ente
elástica y puede contratar tan tos trabajadores com o
d e s e e a un salario w#. La dem anda d e trabajo d e la
em presa, D(, viene dada por su ingreso d el producto
marginal d e l trabajo, IPM,. La em presa maximizadora
d e b s b e n é fico s contratará L* unidades d e trabajo en
e l punto en e l q u e el ingreso d el producto marginal del
trabajo sea igual al salario.
IM = u>/PMt (14.4)
C o m o P M t m id e la p ro d u cció n a d ic io n a l p o r u n id a d d e facto r, e l s e g u n d o m ie m
b ro d e la E c u a c ió n (1 4 .4 ) m id e e l c o s te m a rg in a l d e u n a u n id a d m á s d e p ro d u c c ió n
(el sa la rio m u ltip lica d o p o r e l tra b a jo n e c e s a rio p a ra p ro d u c ir u n a u n id a d d e p ro
d u c ció n ). L a E c u a c ió n (14.4) m u e stra q u e ta n to la d ec is ió n d e co n tra ta ció n c o m o la d e
p rodu cción d e l a em p resa sig u en l a m ism a reg la : ¡as ca n tid a d e s d e fa c to r e s o d e p ro d u cció n s e
elig en d e ta l fo rm a q u e e l in g reso m arg in al (d e r iv a d o d e l a v en ta d e la p ro d u cció n ) sea ig u al
a l c o s te m arg in al (derñ>ado d e la co m p r a d e fa c to r e s ). E ste p rin cip io e s v á lid o tan to e n lo s
m e rca d o s q u e s o n co m p e titiv o s c o m o e n lo s q u e n o lo so n .
L a d e m a n d a d e u n f a c t o r c u a n d o s o n v a ria b le s v a rio s
fa c to re s
C u a n d o la e m p re sa e lig e s im u ltá n e a m e n te la s ca n tid a d e s d e d o s o m á s fa c to r e s v a
riab les, el p ro b le m a d e co n tra ta ció n e s m á s d ifíc il, y a q u e u n a v a ria ció n d e l p re c io d e
u n o d e e llo s a lte r a la d e m a n d a d e o tro s . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e ta n to e l tra
b ajo c o m o la m a q u in a ria d e la ca d e n a d e m o n ta je s o n fa c to re s v a ria b le s p a ra p ro d u
d r m a q u in a ria a g ríco la . Im a g in e m o s q u e d e s e a m o s a v e rig u a r la c u rv a d e d e m a n d a
d e tra b a jo d e la e m p re sa . C u a n d o b a ja e l s a la rio , s e d e m a n d a m á s tra b a jo a u n q u e no
v a ríe la in v e rsió n d e la e m p re sa e n m a q u in a ria . P e ro a m e d id a q u e se a b a ra ta e l tra
b ajo , el c o s te m a rg in a l d e p r o d u d r la m a q u in a ria a g r íc o la d is m in u y e . R e su lta re n ta
b le, p u e s , p ara la e m p r e s a a u m e n ta r su p ro d u c c ió n . E n e s e c a s o , e s p ro b a b le q u e e sta
in v ie rta e n m á s m a q u in a ria p a ra e x p a n d ir s u ca p a cid a d d e p ro d u c d ó n . E l a u m e n to
d e la u tiliz a d ó n d e m a q u in a ria p ro v o c a u n d e sp la z a m ie n to d e la c u r v a d e in g re so
d el p ro d u cto m arg in al d e l tra b a jo h a d a la d e r e c h a , lo c u a l p ro v o c a , a s u v e z , u n a u
m e n to d e la ca n tid a d d e m a n d a d a d e trabajo .
L a F ig u ra 14.4 m u e s tra e s te p ro c e s o . S u p o n g a m o s q u e c u a n d o e l sa la rio e s d e
2 0 d ó la r e s p o r h o r a , la e m p r e s a c o n tr a ta 1 0 0 h o ra s , c o m o m u e s tr a e l p u n to A d e
la c u r v a IP M L1. V e a m o s a h o r a q u é o c u r r e c u a n d o e l s a la r io d e s d e n d e a 15 d ó la
re s p o r h o r a . C o m o a h o r a e l in g re so d e l p ro d u c to m a r g in a l d e l tr a b a jo e s m a y o r
q u e e l s a la r io , la e m p r e s a d e m a n d a m á s tra b a jo . P e r o la c u rv a IP M t l d e s c r ib e la
d e m a n d a d e tra b a jo c u a n d o e l uso d e m a q u in a ria e s fijo . E n re a lid a d , u n a u m e n
to d e la c a n tid a d d e tra b a jo p ro v o c a u n in c re m e n to d e l p r o d u c to m a r g in a l d e l c a
p ita l, lo c u a l a n im a a la e m p r e s a a a lq u ila r m á s m a q u in a ria y a c o n tr a ta r m á s tra
b a jo . C o m o h a y m á s m a q u in a r ia , e l p ro d u c to m a r g in a l d e l tra b a jo a u m e n ta (c o n
m á s m a q u in a ria , lo s tra b a ja d o re s p u e d e n s e r m á s p ro d u c tiv o s ). L a c u rv a d e in g r e
s o d e l p ro d u c to m a r g in a l se d e s p la z a , p u e s , h a c ia la d e r e c h a (a IP M I3). P o r ta n
to , c u a n d o b a ja e l s a la r io , la e m p r e s a u tiliz a 140 h o r a s d e tra b a jo , c o m o m u e stra
el n u e v o p u n to , C , e n lu g a r d e 120, c o m o m u e s tr a e l p u n to B . A y C s o n d o s p u n
t o s s itu a d o s a m b o s e n la c u r v a d e d e m a n d a d e tra b a jo d e la e m p r e s a (c o n m a q u i
n a r ia v a ria b le ) D ¡ j B no.
O b sé rv e se q u e e sta c u rv a d e d e m a n d a d e tra b a jo , ta l c o m o s e h a tra z a d o , e s m ás
elástica q u e cu a lq u ie ra d e la s d o s c u rv a s d e p ro d u c to m arg in al d e l trabajo (q u e se
b a sa n e n el s u p u e s to d e q u e la ca n tid a d d e m a q u in a ria no v a ría ). P o r tan to , cu a n d o
é c a p ita l e s v ariab le a la rg o p la z o , la e la sticid a d d e la d e m a n d a e s m a y o r, y a q u e la s
e m p re sa s p u e d e n s u s titu ir tra b a jo p o r c a p ita l e n e l p ro c e so d e p ro d u c c ió n .
526 ■ PARTE 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
L a c u rv a d e d e m a n d a d e l m e rc a d o
C u a n d o a g r e g a m o s la s c u r v a s d e d e m a n d a d e l o s c o n s u m id o r e s p a ra o b te n e r la
c u r v a d e d e m a n d a d e m e r c a d o d e u n p ro d u c to , n o s o c u p a m o s d e u n a ú n ic a in
d u s tria . S i n e m b a r g o , u n fa c to r c o m o e l tra b a jo c u a lific a d o e s d e m a n d a d o p o r e m
Recuérdese que en el p re s a s d e m u c h a s in d u s tria s d is tin ta s . A d e m á s , c u a n d o p a s a m o s d e u n a in d u s tria
Apartado 4.3 vimos que la a o tra , e s p ro b a b le q u e o b s e r v e m o s q u e la s d e m a n d a s d e tra b a jo d e la s e m p r e sa s
a i v a d e demanda d e mercado (q u e se o b tie n e n a p a r tir d e la s d e m a n d a s d e p ro d u c c ió n d e la s e m p re sa s ) v arían
de un producto muestra cuánto s ig n ific a tiv a m e n te . P o r ta n to , p a r a h a lla r la c u r v a d e d e m a n d a to tal d e m e r c a d o
están dispuestos a comprar los d e tr a b a jo , d e b e m o s a v e rig u a r p rim e ro la d e m a n d a d e tra b a jo d e c a d a in d u s tria y,
consumidores cuando varia su
a c o n tin u a d ó n , s u m a r h o riz o n ta lm e n te la s c u rv a s d e d e m a n d a d e la s in d u s tria s .
precio.
El s e g u n d o p aso e s s e n d llo . S u m a r la s c u rv a s d e d e m a n d a d e tra b a jo d e la s in d u s
t r ia s p a ra h a lla r la c u rv a d e d e m a n d a d e tra b a jo d e l m e rca d o e s e x a c ta m e n te ig u a l
q u e s u m a r la s c u rv a s d e d e m a n d a d e p ro d u c to p a ra h a lla r la c u r v a d e d e m a n d a
d e m e r c a d o d e e s e p ro d u c to . C e n tr e m o s, p u e s , la a t e n d ó n e n e l p rim e r p a s o , q u e
e s m á s d if íd l .
A V E R IG U A R LA D E M A N D A D E LA IN D U S T R IA El p r im e r p a s o — a v e rig u a r la
d e m a n d a d e la in d u s tr ia — tie n e e n c u e n ta e l h e ch o d e q u e ta n to e l n iv e l d e p ro
d u e d ó n d e la e m p r e s a c o m o e l p r e d o d e s u p ro d u c to v a ría n c u a n d o v a ría n lo s p re
d o s d e lo s fa c to re s d e p r o d u e d ó n . E s m á s f á d l a v e rig u a r la d e m a n d a d e l m e rca
d o c u a n d o h a y u n ú n ico p ro d u c to r. E n e se c a s o , la c u rv a d e in g re so d e l p ro d u c to
m arg in al e s la c u rv a d e d em an d a d e l fa c to r p o r p a rte d e la in d u s tria . S in e m b a rg o ,
c u a n d o h a y m u c h a s e m p re sa s , e l a n á lis is e s m á s c o m p le jo d e b id o a la s p o s ib le s in
te ra c cio n e s e n tre e lla s . C o n sid e re m o s, p o r e je m p lo , la d e m a n d a d e tra b a jo cu a n d o
lo s m e rca d o s d e p ro d u c to s s o n p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o s. E n e se caso , el in g re so
d e l p ro d u c to m a rg in a l d e l tra b a jo e s e l p re c io d e l b ie n m u ltip lica d o p o r el p ro d u c to
m a rg in a l d e l tra b a jo (v é a s e la E cu ació n 14.2) y e s tá re p re se n ta d o p o r la c u rv a 1PM U
d e la F ig u ra 14.5(a).
S u p o n g a m o s in icia lm e n te q u e e l s a la rio d e l tra b a jo e s d e 15 d ó la re s p o r h o ra y
q u e la e m p re sa d e m a n d a 1 0 0 h o ra s d e tra b a jo . A h o ra e l sa la rio d e s c ie n d e a 10 d ó
la re s p o r h o ra p a ra e s ta e m p re sa . Si n in g u n a o tra p u d ie ra c o n tra ta r tra b a ja d o re s a
e ste s a la rio m á s b a jo , n u e stra e m p r e s a c o n tra ta ría 1 5 0 h o ra s d e tra b a jo (h a lla n d o el
p u n to d e la c u rv a IP M L, q u e c o rre sp o n d e a l s a la rio d e 10 d ó la r e s p o r h o ra). P e ro si
el s a la rio b a ja p a ra to d a s la s e m p re sa s d e u n a in d u s tria , la in d u s tria e n s u co n ju n to
B C A P ÍT U L O 1 4 L o s m o r c a d o s d e f a c to r e s 527
(h oras) (horas)
<■) (b)
c o n tra ta rá m á s tra b a jo , lo c u a l p ro v o c a rá u n a u m e n to d e la p ro d u c c ió n d e la in d u s
tria, u n d e sp la z a m ie n to d e su c u rv a d e o fe rta h a cia la d ere ch a y u n a re d u cció n d e l
p recio d e m e rca d o d e l p ro d u cto .
E n la F ig u ra 14.5(a), cu a n d o b a ja el p re c io d e l p ro d u c to , la c u rv a o rig in a l d e in
g re so d e l p ro d u c to m arg in al s e d e s p la z a e n s e n tid o d e s c e n d e n te d e IP M U a 1P M ,j,
lo c u a l re d u c e la ca n tid a d d e tra b a jo d e m a n d a d a p o r la e m p re sa : 120 h o ra s e n lu g a r
d e 150. P o r c o n sig u ie n te , la d e m a n d a d e tra b a jo d e la in d u s tria e s m e n o r q u e s i so lo
u n a e m p re sa p u d ie r a c o n tra ta r tra b a ja d o re s a l s a la rio m á s b a jo . L a F ig u ra 14.5(b)
ilu stra e s te c a s o . L a lín e a re cta d e c o lo r m á s c la ro m u e stra la s u m a h o rizo n tal d e la s
d e m a n d a s d e tra b a jo d e la s e m p r e sa s q u e s e o b te n d ría s i e l p re c io d e l p ro d u cto no
v a ria ra a l b a ja r e l s a la rio . L a lín e a re cta d e c o lo r m á s o sc u r o m u e stra la c u rv a d e d e
m an d a d e tra b a jo d e la in d u s tria , q u e tien e e n c u e n ta e l h e ch o d e q u e e l p re c io d e l
p ro d u cto b a ja c u a n d o to d a s la s e m p r e sa s a u m e n ta n s u p ro d u c c ió n en re s p u e s ta al
d e s c e n so d el s a la rio . C u a n d o el s a la rio e s d e 15 d ó la re s p o r h o ra , la d e m a n d a d e tra
b ajo d e la in d u s tria e s Lo h o ra s. C u a n d o e s te d e s c ie n d e a 10, la d e m a n d a d e la in
d u stria a u m e n ta a L ,. O b s é r v e s e q u e este a u m e n to e s m e n o r q u e L 7, q u e s e re g is tra
ría s i e l p recio d e l p ro d u c to s e m a n tu v ie ra fijo. L a s u m a d e la s c u rv a s d e d e m a n d a
d e la s in d u s tria s p a r a h a lla r la c u rv a d e d e m a n d a d e tra b a jo d e l m e rca d o e s e l ú lti
m o p aso : p a ra te rm in a rlo , s u m a m o s s im p le m e n te la c a n tid a d d e tra b a jo d e m a n d a
d a p o r to d a s la s in d u stria s.
L a c u rv a d e d e m a n d a d e tra b a jo (o d e c u a lq u ie r o tr o fa cto r) d e l m e rca d o s e o b tie
ne e s e n c ia lm e n te d e la m is m a m a n e ra c u a n d o e l m e r c a d o d e p ro d u c to s n o e s c o m
p e titiv o . I-a ú n ic a d ife re n c ia e str ib a e n q u e e s m á s d ifícil p re d e c ir la v a ria c ió n d e l
p recio d e l p ro d u c to e n re sp u e sta a u n a v a ria c ió n d e l s a la rio , y a q u e e s p ro b ab le q u e
c a d a u n a d e la s e m p r e sa s d e l m e r c a d o fije el p re c io d e l p ro d u c to e stra tég ic a m e n te
e n lu g a r d e c o n sid e ra rlo d a d o .
528 B P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
1 E JE M P L O 1 4 .1 LA D E M A N D A D E G A S Ó L E O PARA A V IO N E S
E s t e e je m p l o p r o c e d e d e J o s e p h M . C i g l i a n o , « T h e D e m a n d f o r J e t F u e l b y t h e U . S. D om esbc Tm nk
A ir lin n » , Business E conom ía, s e p t i e m b r e . 1 982, p % > 3 2 -3 6 .
■ CAPÍTULO 1 4 Los m o rca d o s d e fa cto res 529
G M - GMe
Metros
d e t e ji d o
G M - IP M (1 4 .5 )
C u a n d o c o n sid e ra m o s e l c a s o e s p e c ia l d e u n m e r c a d o c o m p e titiv o d e p ro d u c
to s, v im o s q u e la e m p r e s a c o m p r a b a fa c to r e s , c o m o tr a b a jo , h a s ta e l p u n to e n el
q u e e l in g r e s o d e l p ro d u c to m a rg in a l e ra ig u a l a l p r e c io d e l fa c to r w , c o m o e n la
E cu a ció n (1 4 .3 ). P o r tan to , e n e l caso c o m p e titiv o , la c o n d ic ió n p a ra m a x im iz a r los
b e n e ficio s e s q u e e l p r e d o d e l fa c to r s e a ig u a l a l g a s to m arg in al:
GM = w (14.6)
■ F IG U R A 1 4 .9 Efecto-*u $titu d ón
y e fe cto -ren ta d e u na sub id a del
salario
C uando e l salario sube d e 10
a 3 0 d ó lares por h o ra, la recta
presupuestaria do l trabajador
sc desplaza d o P Q a RO. En
respuesta, e l trab ajad o r s e desplaza
d e A a 8 , al tiem po q u e reduce
las horas d e trabajo d e 8 a 5 . La
reducción d e l número d e horas
trabajadas se d e b e a q u e e l efecto-
renta supera al efecto-sustitución.
En e ste ca so , la cu rva d e o ferta de
trabajo s e vu elve hacia atrás.
j E JE M P L O 1 4 .2 LA O FE R T A D E T R A B A JO E N LO S H O G A R E S E N L O S Q U E HAY U N O Y D O S
P E R C E P T O R E S D E RENTA
U no d e l o s c a m b io s m á s e s p e c t a c u la r e s q u e s e re g is rru je re s e n e l m e r c a d o d e tr a b a jo ta m b ié n h a a fe c ta d o
traro n e n e l m e r c a d o d e tr a b a jo e n e l s ig lo x x fu e e l au c o n s id e r a b le m e n te a lo s m e r c a d o s d e la v iv ien d a: d ó n
m e n to d e la p a rtiá p a c ió n d e la s m u je re s e n la p o b la ció n d e vivir y tr a b a ja r s e h a c o n v e r tid o c a d a v e z m á s e n u n a
a c tiv a . M ien tras q u e e n E s ta d o s U n id o s e s t a s s o lo r e d e c is ió n c o n ju n ta d e a m b o s c ó n y u g e s .
p re s e n ta b a n un 3 4 p o r c ie n to d e la p o b la c ió n a c tiv a e n El c o m p le jo c a r á c te r d e la d e c is ió n d e tr a b a ja r s e h a
1 9 5 0 , e n 2 0 1 0 r e p r e s e n ta b a n m á s d e un 6 0 p o r c ie n to . a n a liz a d o e n un e s tu d io e n e l q u e s e co m p a ra n las d e
Las m u je re s c a s a d a s re p re s e n ta n u n a p ro p o rció n sig n ifi d s io n e s d e tra b a ja r d e 9 4 m u je re s s o rte ra s c o n la s d e
c a tiv a d e e s t e in c re m e n to . El a u m e n to d e l p a p e l d e las d s io n e s d e tra b a ja r d e lo s c a b e z a s d e fam ilia y d e s u s
►►►
■ CAPÍTULO 1 4 Los m e rca d o s d e fa cto res 533
C U A D R O 1 4 .2 E LA S T IC ID A D E S D E L A O FE R T A D E T R A B A JO (H O R A S T R A B A JA D A S )
Salario Salario
Número Número
de trabajadores de trabajadores
La renta económica
El c o n c e p to d e re n ta e c o n ó m ic a a y u d a a e x p lic a r c ó m o fu n cio n a n lo s m e rc a d o s d e En e l Apartado 8 .7 , explicam os
(acto res. C u a n d o a n a liz a m o s los m e r c a d o s d e p ro d u c to s a la rg o p la z o e n e l C a p ítu lo epe la renta económ ica e s la
8 , d ijim o s q u e la ren ta e co n ó m ica e s la can tid ad q u e re c ib ía la e m p re sa p o r en cim a cantidad que están dispuestas
d el c o s te m ín im o d e p ro d u c ir s u p ro d u c to . E n e l caso d e u n m e rca d o d e fa cto res, la a pagar las em presas por
un factor menos la cantidad
ren ta e co n ó m ica e s l a d iferen cia é n tr e lo s p a g o s efec tu a d o s a u n f a c t o r d e p ro d u cció n y l a c a n
mínima necesaria para
tid a d m ín im a q u e d eb e g a s ta r s e p a r a p o d er u tiliz a rlo. L a F ig u ra 14.11 ilu stra e l c o n ce p
com prarb.
to d e re n ta e c o n ó m ic a tal c o m o s e a p lic a e n u n m e rca d o c o m p e titiv o d e tra b a jo . El
p recio d e e q u ilib rio d e l tra b a jo e s u»* y la ca n tid a d o fre c id a d e tra b a jo e s L * . L a c u r
va d e o fe rta d e tra b a jo e s la c u rv a d e p e n d ien te p o s itiv a y la d e m a n d a d e tra b a jo e s
la c u r v a d e in g re so d e l p ro d u c to m a rg in a l d e p e n d ie n te n e g a tiv a . C o m o la c u rv a d e
o fe rta in d ic a c u á n to trab ajo s e o fre c e a c a d a s a la rio , e l g a s to m ín im o n e c e sa rio para
e m p le a r L * u n id a d e s d e tra b a jo e s tá re p re se n ta d o p o r e l á re a s o m b re a d a d e c o lo r
m a r ró n c la ro AL*Q B, q u e e s e l á re a s itu a d a d e b a jo d e la c u rv a d e o fe r ta y a la iz q u ie r
da d e la o fe rta d e tra b a jo d e e q u ilib r io L*.
En lo s m e rc a d o s p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o s, to d o s lo s tra b a ja d o re s p e rc ib e n el
sa la rio u>". E ste sa la rio e s n e ce sa rio p ara c o n s e g u ir q u e e l ú ltim o tra b a ja d o r « m a rg i
nal» o fre z c a s u tra b a jo , p e ro to d o s lo s d e m á s tra b a ja d o re s p e rc ib e n re n ta s e c o n ó m i
c a s p o rq u e s u sa la rio e s s u p e rio r a l n e c e sa rio p ara c o n s e g u ir q u e tra b a je n . C o m o el
to tal d e s a la rio s e s ig u a l a l re c tá n g u lo Oa>ML*, la s re n ta s e c o n ó m ic a s q u e g a n a e l tra
b ajo e s t á n re p re se n ta d a s p o r e l á re a A B w *.
O b sé rv e se q u e s i la c u rv a d e o fe rta fu e ra p e rfe c ta m e n te e lá stica , la s re n ta s e c o
n ó m ic a s s e r ía n n u las. S o lo h a y re n ta s e c o n ó m ic a s cu a n d o la o fe rta e s a lg o in e lá s ti
c a . Y c u a n d o e s to ta lm e n te in e lá s tic a , to d o s lo s p a g o s q u e p e r c ib e u n fa c to r d e p ro
d u c ció n so n re n ta s e c o n ó m ic a s p o rq u e e ste s e o fr e c e in d e p e n d ie n te m e n te d e l p recio
que s e p a g u e p o r él.
C o m o m u estra la Figu ra 14.12, u n ejem p lo d e factor c u y a o fe rta e s inelástica e s la
tierra. L a cu rv a d e o fe rta e s p e rfe c ta m e n te in e lá stica p o rq u e la tierra u tiliz a d a para
prod u cir v iv ie n d as (o p ara la ag ricu ltu ra) e s fija, a l m e n o s a co rto p lazo. A l s e r s u o fe r
ta in elástica, s u precio d e p e n d e en teram en te d e la d em an d a. L a d e m a n d a d e tierra es
D , y s u p recio p o r unidad e s S ,. L a ren ta e co n ó m ica to tal d e la tierra e stá rep resentad a
p o r el rectán gu lo so m b re a d o d e c o lo r v erd e. Pero cu an d o la d e m a n d a d e tierra a u m e n
ta a D-i, el v a lo r unitario q u e s e p a g a p o r la tierra au m en ta a s ¿ a h o ra la ren ta e co n ó m i
ca to tal d e la tierra c o m p re n d e ta m b ié n el á re a som b read a d e c o lo r a z u l. P or ta n to , u n
au m en to d e la d e m a n d a d e tierra (u n d esp lazam ien to d e la cu rv a d e d e m a n d a h a cia la
d erecha) p ro v o ca u n a su bid a d e l p recio por a c r e y u n a u m e n to d e la renta e co n ó m ica.
P r e c io
(dólar»»
por acre)
Oferta d e tierra
■ F IG U R A 1 4 .1 2 La renta e co n ó m ica d e la
Tierra
C uando la o ferta d e tie rra e s perfectam ente
« e lá stica , su p recio d e m ercado s e encuentra
en e l punto d o intersección con la cu rva de
dem anda. E l valor to ta l d e la tie rra e s una renta
económ ica. C uando la dem anda os D ,, la renta
económ ica p o r acre es s , y cuando la dem anda
Número d e acr
aum enta a D *. la renta económ ica p o r acre
aum enta a s*.
* h ttp :/ / in iliU r y p a y .d r fe r v ie .g a v / p a y .
■ C A P ÍT U L O 1 4 Los m orcados d e factores 5 37
tasa de desempleo que había en Estados Unidos entre gratuitas o subvencionadas. 0 resultado de estas medi
2008 y 2011 poniendo énfasis en la considerable forma das fue la vuelta del mercado de trabajo cualificado en
ción técnica que proporcionaba, asi como en la vivien el ejército al salario de equilibrio W* representado en la
da, la alimentación, la asistencia sanitaria y la educación Figura 14.13.
1 4 .3 . L o s m e rca d o s d e fa c to re s con p o d e r
d e m o n o p so n io
E n a lg u n o s m e r c a d o s d e fa c to r e s , lo s c o m p r a d o r e s tie n e n p o d e r c o m o c o m p ra d o res
q u e le s p e r m ite in flu ir e n lo s p re c io s q u e p a g a n . E s o s u e le o c u r r ir c u a n d o u n a e m
p re sa tie n e p o d e r d e m o n o p so n io o c u a n d o s o lo h a y u n o s c u a n to s c o m p ra d o re s ,
e n c u y o c a s o c a d a e m p r e s a tie n e a lg ú n p o d e r d e m o n o p so n io . P o r e je m p lo , e n el
C a p ítu lo 10 v im o s q u e la s c o m p a ñ ía s a u to m o v ilís tic a s d e E s ta d o s U n id o s tie n e n
p o d e r d e m o n o p so n io c o m o c o m p ra d o ra s d e p ie z a s y c o m p o n e n te s . P o r e je m p lo , En e l Apartado 10.5,
G M y T o y o ta c o m p ra n g ra n d e s c a n tid a d e s d e fre n o s , ra d ia d o re s y o tra s p ie z a s y explicamos que un comprador
p u e d e n n e g o c ia r u n o s p re c io s in fe rio re s a lo s q u e s e c o b r a n a l o s c o m p ra d o re s m ás tiene poder ele monopsonio
cuando su decisión de compra
p e q u e ñ o s. E n o tro s c a s o s , p u e d e h a b e r s o la m e n te d o s o tre s v e n d e d o re s d e u n fa c
puede influir e n el precio del
to r y u n a d o c e n a o m á s d e c o m p ra d o re s , p e ro c a d a c o m p ra d o r tie n e p o d er d e n e g o
producto.
cia c ió n , e s d e c ir, p u e d e n e g o c ia r u n o s p re c io s b a jo s , p o rq u e re a liz a c o m p ra s g ra n
d e s e in fre c u e n te s y p u e d e e n fre n ta r a lo s v e n d e d o re s e n tre s í c u a n d o n e g o c ia el
p recio .
E n e s te a p a rta d o , s u p o n e m o s q u e el m e r c a d o d e p ro d u c to s e s p e rfe c ta m e n te
c o m p e titiv o . A d e m á s, c o m o e s m á s fácil v is u a liz a r e l c a s o d e u n c o m p ra d o r q u e el
d e v a rio s q u e tien e n to d o s e llo s a lg ú n p o d e r d e m o n o p so n io , a l p rin c ip io s a lo nos
o cu p a re m o s d e l m o n o p so n io p u ro .
En e l Apartado 10.5,
explicamos que el gasto
E l p o d e r d e m o n o p s o n io : e l g a s t o m a r g in a l y m e d io marginal e s el coste de una
C u a n d o d e c id im o s la c a n tid a d q u e v a m o s a c o m p ra r d e u n b i e n , c o n tin u a m o s unidad más y e l gasto medio
es el precio medio pagado por
a u m e n ta n d o el n ú m e ro d e u n id a d e s c o m p ra d a s h a s ta q u e e l v a lo r a d ic io n a l d e la unidad-
ú ltim a u n id a d c o m p ra d a — e l v a lo r m arg in a1— e s e x a c ta m e n te ig u a l a l c o s te d e e sa
538 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
L a s d e d s i o n e s d e c o m p r a c o n p o d e r d e m o n o p s o n io
¿ Q u é c a n tid a d d e l fa c to r d e b e c o m p r a r la e m p re sa ? C o m o h e m o s v is to a n te s , d e b e
c o m p ra r h a s ta e l p u n to e n el q u e e l g a s to m arg in al s e a ig u a l a l in g re so d e l p ro d u c
to m a rg in a l. E n e ste c a s o , el b e n e fic io d e riv a d o d e la ú ltim a u n id a d c o m p ra d a (IP M )
es e x a c ta m e n te ig u al a l c o s te (G M ). L a F ig u ra 14.14 m u e s tra e ste p rin cip io e n e l caso
d e l m e rca d o d e tra b a jo . O b sé r v e s e q u e e l m o n o p so n is ta c o n tra ta L * u n id a d e s d e tra
b a jo ; e n e se p u n to , G M = I P M ,. El s a la rio , w*, q u e p e rc ib e n l o s tra b a ja d o re s se h a
lla e n co n tra n d o el p u n to d e la c u rv a d e g a s to m e d io o d e o fe rta c o rre sp o n d ie n te a
L ' u n id a d e s d e trab ajo.
C o m o m o stra m o s e n e l C a p ítu lo 10, u n c o m p ra d o r q u e te n g a p o d e r d e m o n o p
s o n io m a x im iz a e l b e n e ficio n e to (la u tilid a d m e n o s el g a s to ) d e riv a d o d e la c o m p ra
ad q u irie n d o h asta e l p u n to e n e l q u e el v a lo r m a rg in a l (V M ) e s ig u a l a l g a s to m ar
g in a l:
V M = C,M
■ F IG U R A 1 4 .1 4 E l g a s to m arginal y m edio
Cuando e l com prador d e un factor tiene poder
do monopsonio, la curva d e gasto marginal
s c oncuontra por encima d c la curva d c gasto
m edio, ya q u e la decisión d o com prar una
unidad m ás eleva el precio q u e d e b e pagarse
por to d as las unidades, no solo p o r la última.
El número d e unidades d el factor com pradas
viene dado por L*, q u e se encuentra en el
punto d e intersección d e la curva d e ingreso del
producto marginal y la curva d e g asto marginal.
El salario correspondiente w ' e s más bajo que
e l com petitivo wc .
0 C A P ÍT U L O 1 4 Los m orcados d e factores 5 39
E n e l c a s o d e u n a e m p r e s a q u e c o m p r a u n facto r, V M e s sim p le m e n te e l in g re so
del p ro d u c to m arg in al d e l fa cto r, IPM . P o r ta n to , te n e m o s (e x a cta m e n te ig u a l q u e en
d c a s o d e u n m e r c a d o c o m p e titiv o d e fa c to res) q u e
G M = IPM (14.7)
O b sé r v e s e e n la F ig u r a 14.14 q u e e l m o n o p s o n is ta c o n tr a ta m e n o s tra b a jo q u e
u n a e m p re sa o q u e u n g r u p o d e e m p r e s a s q u e n o tie n e n p o d e r d e m o n o p so n io . En
u n m e r c a d o c o m p e titiv o d e tra b a jo , s e c o n tra ta ría n L c tra b a ja d o re s: e n e se n iv e l, la
c a n tid a d d e m a n d a d a d e tra b a jo (q u e v ie n e d a d a p o r la c u r v a d e in g r e s o d e l p ro
d u cto m a r g in a l) e s ig u al a la o fre c id a (q u e v ie n e d a d a p o r la c u rv a d e g a s to m e d io ).
Cfosérvese ta m b ié n q u e la e m p re sa m o n o p so n ísd e a p a g a rá a s u s tra b a ja d o re s u n s a
lario a » *in fe rio r a l s a la rio o>c q u e s * p a g a ría e n u n m e rca d o c o m p e titiv o .
El p o d e r d e m o n o p so n io p u e d e d e b e r s e a v a r ia s c a u s a s . U n a d e e lla s p u e d e s e r el
ca rá cte r e sp e c ia liz a d o d e la a c tiv id a d d e u n a e m p re sa . S i e s ta c o m p ra u n a p ie z a q u e
no c o m p ra nad ie m á s , e s p ro b a b le q u e sea u n m o n o p so n is ta e n el m e rca d o d e e sa
p ieza. O tr a fu e n te d e p o d e r d e m o n o p so n io e s la lo ca liz a c ió n d e la e m p re sa : p u ed e
o c u rrir q u e s e a la ú n ic a g ra n e m p re sa d e la z o n a q u e c o n tra ta m u c h o s tra b a ja d o re s.
T am b ié n p u e d e h a b e r p o d e r d e m o n o p so n io c u a n d o lo s c o m p ra d o re s d e u n fa c to r
fo rm a n u n c á rte l c o n e l fin d e lim ita r la s c o m p ra s d e e s e fa c to r y p o d e r c o m p ra rlo a
u n p re c io in fe r io r a l c o m p e titiv o (p e ro c o m o e x p lica m o s e n e l C a p ítu lo 10, e s a p rá c
tica in frin g e la le g is la c ió n a n tim o n o p o lio ).
E n las e co n o m ía s , p o c a s e m p r e sa s s o n m o n o p so n is ta s p u ro s. P e ro m u c h a s e m
p re sas (o in d iv id u o s ) tien e n a lg ú n p o d e r d e m o n o p so n io , p o rq u e s u s c o m p ra s re
p re s e n ta n u n a p ro p o rció n s ig n ific a tiv a d e l m e rca d o . El E sta d o e s u n m o n o p so n is
ta c u a n d o co n tra ta s o ld a d o s v o lu n ta rio s o c o m p ra m is ile s, a v io n e s y d e m á s e q u ip o
m ilita r e s p e c ia liz a d o . U n a e m p re sa m in e ra u o tra co m p a ñ ía q u e s e a la ú n ic a g ra n d e
que h a y e n u n a c o m u n id a d ta m b ié n tie n e n p o d e r d e m o n o p so n io e n el m e rca d o lo
cal d e tra b a jo . S in e m b a r g o , in c lu so e n e s to s c a so s e l p o d e r d e m o n o p so n io p u e d e s e r
re d u cid o , y a q u e e l E sta d o c o m p ite e n a lg u n a m e d id a c o n o tra s e m p r e sa s q u e o fre
c en e m p le o s s im ila re s . A sim ism o , la e m p re sa m in e ra c o m p ite e n a lg u n a m e d id a con
e m p re sa s d e la s c o m u n id a d e s c e rca n a s.
E l p o d e r d e n e g o c ia c ió n
En a lg u n o s m e rc a d o s d e fa cto res, hay u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e v e n d e d o re s y u n p e
q u e ñ o n ú m e ro d e c o m p ra d o re s. E n e s o s c a s o s , u n c o m p ra d o r y u n v e n d e d o r n e g o
c ia n en tre s í p ara d e c id ir u n p recio . E l p recio re su lta n te p u ed e s e r a lto o b a jo , d e p e n
d ie n d o d e c u á l d e lo s d o s te n g a m á s p o d e r d e n eg ociació n .
El p o d e r d e n e g o c ia ció n q u e tien e u n c o m p ra d o r o u n v e n d e d o r d e p e n d e e n p ar
te d e l n ú m e ro d e c o m p ra d o re s y d e v e n d e d o re s riv a le s, p e ro ta m b ié n d e la n a tu ra
leza d e la p ro p ia c o m p ra . S i c a d a c o m p ra d o r h ace c o m p ra s g ra n d es e in fre c u e n te s ,
a v e ce s p u e d e e n fre n ta r a lo s v e n d ed o re s en tre s í c u a n d o n e g o c ia u n p recio y c o n s e
g u ir a s í u n p o d e r d e n e g o c ia c ió n c o n sid era b le .
U n e je m p lo d e e ste tip o d e p o d e r d e n e g o c ia c ió n e s e l m ercad o d e a v io n e s c o m e r
ciales. L o s a v io n e s s o n cla ra m e n te fa c to re s fu n d a m e n ta le s p a ra la s c o m p a ñ ía s a é re a s
y la s c o m p a ñ ía s a é re a s q u ie r e n c o m p ra r a v io n e s a l m e n o r p re c io p o sib le . S in e m b a r
g o , h a y d o c e n a s d e c o m p a ñ ía s a é r e a s y so lo d o s g r a n d e s fa b rica n te s d e a v io n e s co
m erciales: B o ein g y A irb u s. C ab ría p e n s a r q u e , c o m o c o n se c u e n c ia , B o e in g y A irbu s
tie n e n u n a v e n ta ja c o n sid e ra b le c u a n d o n e g o c ia n lo s p re c io s. S in e m b a rg o , o cu rre lo
c o n tra rio y e s im p o rta n te c o m p re n d e r p o r q u é .
L as c o m p a ñ ía s a é re a s n o c o m p ra n a v io n e s to d o s lo s d ía s y n o rm a lm e n te n o c o m
p ra n u n s o lo a v ió n d e c a d a v e z . U n a c o m p a ñ ía c o m o A m e rica n A ir lin e s n o rm a lm e n
te s o lo e n c a rg a n u e v o s a v io n e s c a d a tre s o c u a tro a ñ o s y c a d a p e d id o p u e d e s e r d e 20
/5 P 540 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d d m arcad o y e strate g ia co m p etitiva
| E JE M P L O 1 4 .4
En E s ta d o s U n id o s, e l b é is b o l p ro fe s e g u id a d e u n a d e m a n d a ju d icial d e
sional e s t á e x e n t o d e la leg islació n an un ju g a d o r (C u rt F lo o d , ju g a d o r d e l
tim o n o p o lio c o m o c o n s e c u e n c ia d e S t. L ouis C ardinals) y u n a c u e rd o ar
una s e n te n c ia d e l Tribunal S u p re m o y b itra d o e n tr e lo s tra b a ja d o re s y la p a
d e la p o lític a d e l C o n g r e s o d e n o ap li tronal. E s te p r o c e s o a c a b ó e n 1 9 7 5
c a r la le g isla ció n a n tim o n o p o lio a los e n u n a c u e rd o p o r e l q u e lo s ju g a
m e rc a d o s d e tra b a jo 5. E sta e x e n c ió n d o re s p o d ía n q u e d a r lib re s d e s p u é s
p erm itía a lo s p ro p ie tario s d e e q u ip o s d e ju g a r s e i s a ñ o s e n u n e q u ip o .
d e b é is b o l (hasta 1 9 7 5 ) te n e r un cártel D e s a p a r e c ió la c lá u su la d e re se rv a,
m o n o p so n istic o , e l c u a l, a l igual q u e to d o s los c á rte le s , p o r lo q u e u n m e r c a d o d e tr a b a jo q u e e r a s u m a m e n te
d e p e n d ía d e q u e lo s p ro p ie ta rio s s e p u sieran d e a c u e r m o n o p so n is tic o s e v olv ió m u c h o m á s c o m p e titiv o .
d o . E ste a c u e rd o im p licab a un re d u ta m ie n to anual d e ju El re s u lta d o fu e un in te re sa n te e x p e r im e n to d e an á
g a d o re s y u n a d á u s u la d e r e s e r v a q u e a ta b a , d e h e c h o , lisis e c o n ó m ic o d e l m e r c a d o d e tr a b a jo . E n tre 1 9 7 5 y
a c a d a ju g a d o r a su e q u ip o d e p o r vid a, elim in a n d o a s í la 1 9 8 0 , e l m e r c a d o d e ju g a d o r e s d e b é is b o l a lca n z ó un
m ay or p a rte d e la c o m p e te n c ia e n tre lo s e q u ip o s p o r los n u ev o e q u ilib rio tra s la d e s a p a ric ió n d e la cláu su la d e
ju g a d o re s. U na vez q u e u n ju g a d o r e r a r e d u ta d o p o r un re se rv a. H asta 1 9 7 5 , los g a s to s re a liz a d o s e n los c o n tra
e q u ip o , n o p o d ía ju g a r p ara o tro , a m e n o s q u e s e v e n d ie t o s d e lo s ju g a d o r e s r e p r e s e n ta b a n a lre d e d o r d e un 2 5
ran los d e r e c h o s a e s e o tr o e q u ip o . P or c o n sig u ie n te , los por c ie n t o d e lo s g a s to s to ta le s d e lo s e q u ip o s . En 1 9 8 0 ,
p ro p ietarios d e e q u ip o s d e b é is b o l ten ían p o d e r d e m o e l p o r c e n ta je h a b ía a u m e n ta d o a un 4 0 p o r c ie n t o . Por
n o p so n io e n la n e g o c ia c ió n d e n u e v o s c o n tra to s c o n sus o tra p a rte , e l s u e ld o d e l ju g a d o r m e d io s e d u p lic ó e n
ju g a d o re s: la ú n ic a a lte rn a tiv a a la firm a d e un a c u e rd o térm in o s re a le s. E n 1 9 9 2 , e l ju g a d o r m e d io d e b é is b o l
e ra ren u n ciar a ju g a r o ju g a r fu e ra d e E sta d o s U nidos. g a n a b a 1 .0 1 4 .9 4 2 d ó la re s , lo q u e co n stitu y e u n e n o rm e
En lo s a ñ o s 6 0 y p rin cip ios d e lo s 7 0 , lo s s u e ld o s d e a u m e n to c o n r e s p e c to a lo s salario s m o n o p s o n ís tic o s d e
lo s ju g a d o r e s d e b é is b o l e ra n s ig n ific a tiv a m e n te in fe los a ñ o s 6 0 . P or e je m p lo , e n 1 9 6 9 e l su e ld o m e d io d e
rio re s al v a lo r d e m e r c a d o d e s u s p r o d u c to s m a rg in a los ju g a d o r e s d e b é is b o l e ra d e l o rd e n d e 4 2 .0 0 0 d ó la
le s (d e te rm in a d o e n p a rte p o r la a te n c ió n ad icio n a l q u e res, q u e a ju s ta d o p ara t e n e r e n c u e n ta la in flació n , e ra
p o d ía n c o n s e g u ir lo s ju g a d o r e s m e jo r a n d o s u s lan za d e a lr e d e d o r d e 2 3 6 . 0 0 0 d ó la r e s e n d ó la r e s d e 2 0 0 7 .
m ie n to s y s u s b a te o s ). P o r e je m p lo , si e l m e r c a d o d e Los s u e ld o s d e lo s ju g a d o r e s d e b é is b o l c o n tin u a
ju g a d o r e s h u b ie ra s id o p e r fe c ta m e n te c o m p e titiv o , los ron s u b ie n d o . M ien tra s q u e e n 1 9 9 0 e l s u e ld o m e d io
q u e p e rcib ía n un s u e ld o d e l o rd e n d e 4 2 . 0 0 0 d ó la re s e n e r a d e a lg o m e n o s d e 6 0 0 . 0 0 0 d ó la r e s , e n 2 0 0 0 h a
1 9 6 9 h ab rían g a n a d o 3 0 0 . 0 0 0 e n d ó la r e s d e 1 9 6 9 (1,7 b ía s u b id o a 1 . 9 9 8 .0 0 0 y e n 2 0 1 1 a 3 . 3 0 5 .3 9 3 , y m u
m illon es e n d ó la re s d e l a ñ o 2 0 0 7 ). c h o s ju g a d o r e s g a n a b a n m u c h o m á s. El p ro m e d io d e l
A fo rtu n a d a m e n te p ara lo s ju g a d o r e s y d e s g r a c ia d a e q u ip o N e w York Y a n k e e s s u p e ró lo s 8 . 9 4 7 .9 3 7 d ó la
m e n te p a ra los p ro p ie ta rio s, e n 1 9 7 2 h u b o u n a h u e lg a re s e n 2 0 1 1 .
| E JE M P L O 1 4 .5
’ D a v id C a r d y A la n K ru e g e r, • M ín im u m W a g n a n d E m p lo y m e n t: A C a s e S tu d y o f (h e F a s t Food
In d u s try i n N e w Jersey a n d l’e r a m y lv a n ia -, A m erican E c o n a n ic R e v ie w , 8 4 , s e p tie m b r e , 1994. V éase tam bién
D iv id C a rd y A la n K ru e g e r. - A R e a n al v ais o f th e E ffe c t o f th e N e w Je r s e y M ín im u m W ag e o n t h e F a s t-
F o o d In d u stry w ith R e p re s e n ta ti v e l’a y m ll D a ta -, W o rk in g P a p e r N o . 6 3 8 6 , C a m b r id g e , M A , N atio n a l
B u re a u o f E c o n o m ic R e se a rc h . 1 9 9 8 ; y M a d e lin e Z a v o d n y , -W h y M in im u m W a g e H ik e s M a y N o t R e d u c e
E m p lo y m e n t» , F ed era l R e s e rv e B a n k o f A tla n ta , E c o n o m ic R ev iew , s e g u n d o trim e s tre , 1 998
* V éase, p o r e je m p lo , D o n a ld D e e re , K e v in M . M u rp h y y F in is W e lc h , -E m p lo y m e n t a n d th e 1990-1991
M ín im u m W a g e H ik e » , A m erican E ccm om ic R e v ie w . P a p e s a n d P r o c e e d in g s, 8 5 , m ay o, 1995, p á g s . 2 3 2 -2 3 7 ;
y D a v id N e u m a rk y W illía m W ancher, - T h e M ín im u m W a g e * a n d E m p lo y m e n t; A C a s e S tu d y o f th e
F a st-F o o d In d u s tr y in N e w J e r s e y a n d P e n n s y lv a n ia - C o m m e n t» , A m erican E c o n o m ic R e v ie w , 9 0 (2 0 0 0 ),
p á g » 1 .3 6 2 -1 3 9 6 .
542 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
14 .4 . L o s m e rca d o s d e fa c to re s con p o d e r
En el Apartado9.3, explicamos d e m o n o p o lio
epe la fijación de un salarb
mínimo en un mercado D e la m is m a m a n e ra q u e lo s c o m p ra d o re s d e fa c to re s p u e d e n te n e r p o d e r d e m o
perfectamente competitivo n o p s o n io , s u s v e n d e d o r e s p u e d e n te n e r p o d e r d e m o n o p o lio . E n u n c a s o e x tr e
puede provocar desempleo y
ina pérdida irrecuperable de m o , e l v e n d e d o r d e u n fa c to r p u e d e s e r u n m o n o p o lista , p o r e je m p lo , u n a e m p re sa
eficiencia. q u e tie n e u n a p a te n te p ara p r o d u d r u n c h ip q u e n in g u n a o tra p u e d e re p ro d u c ir.
C o m o e l e je m p lo m á s im p o rta n te d e p o d e r d e m o n o p o lio e n l o s m e rc a d o s d e fac
to r e s e s e l d e lo s s in d ic a t o s , e n e ste a p a r ta d o c e n tr a r e m o s la a t e n d ó n p r in d p a l-
En el Apartado 10.2, m e n te e n e llo s . E n lo s s u b a p a r ta d o s s ig u ie n te s , d e s c r ib ir e m o s b re v e m e n te c ó m o
explicamos que el vendedor p o d ría u n s in d ic a to , q u e e s u n m o n o p o lis ta e n l a v e n ta d e s e r v id o s d e tra b a jo , a u
do un producto tiene un cierto m e n ta r e l b ie n e s ta r d e s u s a filia d o s e in flu ir s ig n ific a tiv a m e n te e n lo s tra b a ja d o
poder d e m onopolb si puede re s n o sin d ica d o s.
cobrar un predo superior al
a>5te marginal.
E l p o d e r d e m o n o p o lio s o b r e e l s a la r io
La F ig u ra 14.15 m u e stra u n a c u rv a d e d e m a n d a d e tra b a jo d e u n m e rca d o e n e l q u e
n o h a y p o d e r d e m o n o p so n io : a g re g a b s in g r e s o s d e l p ro d u c to m a r g in a l d e la s e m
p re sas q u e c o m p ite n p o r la c o m p ra d e tra b a jo . L a c u r v a d e o fe rta d e tra b a jo m u e s tra
c ó m o o fre c e ría n tra b a jo lo s a filia d o s s i e l s in d ic a to no tu v ie ra p o d e r d e m o n o p o lio .
E n e se c a s o , e l m e rca d o d e tra b a jo s e r ía c o m p e titiv o y s e c o n tra ta ría n L* tra b a ja d o re s
a u n s a la rio d e m*, c o n e l q u e la d e m a n d a D , e s ig u a l a la o fe rta S L.
S n e m b a rg o , e l s in d ic a to p u e d e e le g ir e l sa la rio q u e d e s e e y la c o rre sp o n d ie n te
ca n tid a d o fre c id a d e tra b a jo d e b id o a s u p o d e r d e m o n o p o lio , e x a c ta m e n te ig u al q u e
el v e n d e d o r m o n o p o lista d e u n p ro d u c to e lig e e l p recio y la c o r re s p o n d ie n te c a n
tidad d e p ro d u e d ó n . S i el s in d ic a to q u is ie ra m a x im iz a r el n ú m e ro d e tra b a ja d o re s
co n tra ta d o s , e le g ir ía el re s u lta d o c o m p e titiv o d e l p u n to A . S in e m b a rg o , s i q u is ie ra
c o n s e g u ir u n s a la rio s u p e rio r a l c o m p e titiv o , p o d ría lim ita r s u n ú m e ro d e a filia d o s
a L, tra b a ja d o re s. C o m o co n se c u e n c ia , la e m p re sa p a g a ría u n s a la rio d e w ,. A u n q u e
los a filia d o s q u e tra b a ja ra n d is fru ta r ía n d e u n b ie n e s ta r m ay or, lo s q u e no e n c o n tra
r a n tra b a jo s e h a lla ría n e n u n a s itu a d ó n p eo r.
¿ M e re c e la p e n a l im it a r la a f ilia d ó n ? S i e l s in d ic a to d e s e a m a x im iz a r la ren ta
e c o n ó m ic a q u e re d b e n s u s tra b a ja d o re s, la re s p u e s ta e s a firm a tiv a . R e s trin g ie n d o
T r a b a ja d o r e s s in d ic a d o s y n o s in d ic a d o s
* S e g ú n e l B u re a n o f L ab o r S ta tis tic s , e n 2 0 1 0 e l tr a b a ja d o r « in d ic a d o m e d io d e l s e c to r p r iv a d o te n ía u n a
re n ta p r o c e d e n te d e « u r id n * y « l a r i o * d e 2 3 ,1 9 d o la r e * p o r h o ra , m ie n tra * q u e la c ifr a e r a d e 19,28 d ó la
re s p o r h o r a e n e l c a s o d e l tr a b a ja d o r n o s in d ic a d o m ed io.
T a sa d«* d e s e m p le o e n 2 0 1 0 (% ) S a la r io s e m a n a l m e d ia n o e n 2 0 1 0 (S)
U lulo d r doctor
U lulo de profesional
Títuo d r má*trr
Titulo d e grado
Diplomalura
Algunos «|udios
universitarios
sin título
Titulo d e enseñanza
secundaría
14,9 Sin título de
nza secundaría
M e d ia : 8 ,2 % Media: 782 S
17 National Ccntvr for Eduratíonal Statistic*, Digvst o f Educational Statistic*, Tabla 432.
B C A P ÍT U L O 1 4 Los m ercad os d e factores 5 47
4 . C u and o lo s m ercad os d e facto res so n co m p etitiv o s, e l co m p ag arles p ara em p learlos. E n u n m ercad o d e trab ajo , la ren
prad or d e u n fa cto r su p o n e q u e s u s co m p ra s no in flu y en ta eco n ó m ica e s e l área situ a d a d ebajo d e l n iv el d e salario s
en s u p re d o . C o m o co n secu en cia, la s cu rv a s d e g asto m ar y e n d m a d e la c u rv a d e g asto m arginal.
ginal y d e g asto m e d io d e la em p resa so n a m b a s p e rfe c ta 7 . C u a n d o u n co m p rad o r d e u n facto r tien e p o d er d e m on op-
m ente elásticas. •unio, la c u rv a d e g asto m a rg in a l s e en cu en tra p o r en d m a
5 . La o fe rta d e m ercad o d e u n facto r co m o e l tra b a jo no tien e d» la cu rv a d e g asto m ed io , lo q u e refleja e l hecho d e qu e
por qu é te n e r p en d ien te p o sitiv a. La cu rv a d e o ferta d e t r a d m o n o p so n ista d eb e p a g a r u n p re d o m á s alto p ara conse
bajo s e v u e lv e h a d a atrás si e l efecto-ren ta co rresp on d ien te guir elev ar e l n iv el d e em p leo d e l factor.
a una su b id a d e l salario (se d em an d a m á s o d o p o rq u e este 8. C u a n d o e l ven d ed or d e u n facto r es u n m o n o p o lista, co m o
es u n bien no rm al) e s m a y o r q u e e l efecto -su stitu d ó n (se d e un sin d icato , e lig e e l p u n to d e la cu rv a d e ingreso d e l p ro
m anda m eno s o d o po rqu e h a su b id o su precio). d u cto m arg inal q u e m e jo r s e aju sta a su o b jetiv o . La m axi-
6. l a renta eco n ó m ica e s la d ife re n d a en tre lo q u e s e p ag a a los m izad ón del e m p le o , d e la ren ta eco n ó m ica y d e lo s salarios
facto res d e p ro d u cción y la cantid ad m ín im a q u e hay q u e fo n tres o b jetiv o s p ro bab les d e lo s sin dicatos.
T em as d e rep a so
E je rcicio s
1. Su p on g a q u e e l s a b r io e s d e 16 d ó b r e s p o r hora y e l p re
9 L
d o del p ro d u cto e s d e 2 d ó b r e s . L o s valores d e b p tod u c-
d ó n y d e l trabajo e s tá n exp resad os en u n id ad es p o r hora 0 0
(« ‘ase cu adro).
20 1
a) H alle b can tid ad d e trab ajo q u e m axim iza lo s b e n e fi
35 2
d os.
b) Su p on g a q u e e l p re d o d e l p ro d u cto s ig u e sien d o d e 2 47 3
d ó b r e s , pero q u e e l s a b r io s u b e a 21. H a lle e l nu evo 57 4
nivel d e /.que m axim iza lo s beneficios.
c ) Su p on g a q u e e l p red o d e l producto su b e a 3 d ó b r e s y 65 5
q u e e l s a b r io s ig u e s ie n d o d e 1 6 d ó b r e s p o r ho ra. H alle
70 6
el nu evo nivel d e /.que m axim iza lo s beneficios.
548 ■ PA RTE 3 . E stru ctura d d m arcad o y e strate g ia co m p etitiva
E e m p r e s a s d e c id e n c u á n to v a n a c o m p r a r c a d a m e s c o m p a
ran d o e l in g re so d e l p ro d u c to m a rg in a l d e c a d a fa c to r c o n su
coste. L a d e c isió n d e to d a s la s e m p r e sa s d e te rm in a la d e m a n d a d e
m ercad o d e c a d a fa c to r y e l p re c io d e m ercad o e s a q u e l q u e ig u ala
la ca n tid a d d e m a n d a d a y la o fre c id a . E n e l c a s o d e fa c to re s c o m o el
tra b a jo y la s m a te ria s p rim a s, e s ta d e s c rip ció n e s tá ra z o n a b le m e n te
c o m p le ta , p ero n o a s í e n e l d e l c a p ita l. L a ra z ó n e s tr ib a e n q u e e l c a
p ital e s d u ra d ero , e s d e d r, p u e d e d u r a r y c o n trib u ir a la p ro d u e d ó n Esquema del capítulo
d u ran te a ñ o s u n a v e z q u e s e c o m p ra .
L a s e m p r e sa s a lq u ila n a v e c e s c a p ita l d e u n a fo r m a p a r e a d a 15.1 Stocks frente a flujos 550
a c o m o c o n tra ta n tra b a ja d o re s. P o r e je m p lo , u n a e m p r e s a p u e d e 15 .2 El valor actual d escontado 551
a rr e n d a r e s p a d o d e o f id n a p o r u n a lq u ile r m e n s u a l, e x a c ta m e n te
1 5 .3 El valor d e un bono 554
ig u a l q u e c o n tra ta u n tra b a ja d o r p o r u n s a la rio m e n su a l. P e ro e s
1 5 .4 El criterio d e l valor actual neto
m á s fre cu e n te q u e lo s g a s to s d e c a p ita l im p liq u e n la c o m p ra d e fá
para tomar decisiones d e
b r ic a s y d e e q u ip o q u e s e e s p e r a q u e d u r e n añ o s. E ste h e ch o in inversión d e capital 558
tro d u c e e l e le m e n to d e l tiem p o . C u a n d o u n a e m p r e s a c o n sid e ra la
1 5 .5 Ajustes para ten er e n cuenta
p o sib ilid a d d e c o n s tr u ir u n a fáb rica o d e c o m p ra r m á q u in a s, d e b e 562
e l riesgo
c o m p a ra r l o s g a s to s q u e te n d ría q u e r e a liz a r a h o r a c o n los b e n e fid o s
1 5 .6 Las d ecisiones d e inversión
a d icio n a le s q u e g e n era rá el n u e v o c a p ita l en e l fu tu r o . P ara re a liz a r
d e tos consumidores 566
e sta c o m p a ra d ó n , d e b e h a c e rs e la s ig u ie n te p re g u n ta : ¿cu ál e s e l va
15 .7 Las inversiones en capital humano 568
lo r a c tu a l d e lo s fu tu r o s b en eficio s? E ste p ro b le m a n o su rg e cu a n d o se
c o n tra ta tra b a jo o c u a n d o s e c o m p ra n m a te r ia s p rim a s. P ara to m a r *1 5 .8 Las d ecisiones intertemporales
e sas d e d s io n e s , la e m p re sa so lo tie n e q u e c o m p a ra r su g a s to actual efe producción: tos recursos
e n e l fa c to r— p o r e je m p lo , el s a la rio o e l p r e d o d e l a c e ro — c o n e l in agotables 572
greso d e l p ro d u c to m a rg in a l a c tu a l d e e s e fa d o r. 1 5 .9 ¿ D e qué d ep en d en tos tipos
E n e ste c a p ítu lo , a p re n d e m o s a c a lc u la r el v a lo r actu al d e la s co d e interés? 576
m e n te s fu tu ras d e d in ero . E sta e s la b a se d e n u estro e stu d io d e las
d e d s io n e s d e in v e rsió n d e la em p resa. L a m a y o ría d e e sta s d e d s io Lista de ejemplos
n e s c o n sis te n e n c o m p a r a r e l g a s to a c tu a l co n l o s b e n e fid o s q u e se
15 .1 El valor d e tos ingresos perdidos 55 3
o b te n d rá n e n e l fu tu ro ; v e re m o s c ó m o p u e d e n h a c e r la s e m p re sa s
esta c o m p a ra c ió n y a v e rig u a r s i e s tá ju stific a d o o no e l g a s to . A m e 1 5 .2 Los rendimientos d e tos bonos
n u d o lo s fu tu ro s b e n e fid o s g e n e r a d o s p o r u n a in v e rs ió n d e c a p ita l d e las socied ad es 557
p u e d e n s e r m a y o re s o m e n o re s d e lo p re v isto . V erem o s c ó m o p u e 1 5 .3 El valor d e una licencia d e taxi
d e n te n e r e n c u e n ta la s e m p re sa s e s te tip o d e in certid u m b re . en Nueva York 561
L o s in d iv id u o s ta m b ié n to m a n d e d s io n e s e n la s q u e lo s c o ste s 1 5 .4 La inversión d e capital e n la industria
lo s b e n e fid o s s e p ro d u c e n e n m o m e n to s d ife re n te s y s e a p lic a n d e pañales d esech ables 565
I s m ism o s p rin c ip io s . P o r e je m p lo , v e re m o s c ó m o u n c o n su m id o r 1 5 .5 La elección d e un aparato d e aire
que e s tá c o n sid e ra n d o la p o sib ilid a d d e c o m p ra r u n a p a ra to d e aire acondicionado y d e un automóvil
aco n d ic io n a d o p u e d e s a b e r s i tie n e s e n tid o d e s d e e l p u n to d e v is nuevo 567
ta e c o n ó m ic o c o m p ra r u n m o d e lo q u e c u e sta m á s , p e ro q u e r e d u ri- 1 5 .6 ¿C om pensa hacer un máster
rá la s fa d u r a s d e e le c tr id d a d e n e l fu tu ro . T a m b ié n a n a liz a re m o s las en administración d e em presas? 570
in v e rsio n e s e n ca p ita l h u m a n o . P o r e je m p lo , ¿ tie n e se n tid o d e s d e el 1 5 .7 ¿En q u é medida son agotables
p u n to d e v is ta e co n ó m ico re a liz a r e s tu d io s d e g r a d o o d e p o sg ra d o tos recursos ag o tab les? 575
e n lu g a r d e e m p e z a r a tra b a ja r y a g a n a r d in e ro ?
550 ■ PARTE 3* E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
3 4 0 .0 0 0 d ó la r e s a l m e s ,
— — ----- ——: ------ ;---------■ 4 2 ,5 0 d o la ro s p o r u n id ad
8 .0 0 0 u n id a d e s a l m e s r
S u p o n g a m o s q u e la em p resa v e n d e s u s m o to re s a 5 2 ,5 0 d ó la r e s c a d a u n o . E n e se
ca sa , s u s b e n e fic io s m e d io s s o n 5 2 ,5 0 $ - 4 2 ,5 0 S ■ 10,00 d ó la re s p o r u n id ad y s u s
b e n e fid o s to ta le s s o n 8 0 .0 0 0 d ó la r e s a l m e s (o b sé rv e se q u e e s to s ta m b ié n s o n u n flu
jo). S in e m b a rg o , p a ra fa b rica r y v e n d e r e sto s m o to re s, la e m p re sa n e c e sita c a p ita l, a
sab er, la fá b rica q u e c o n str u y ó p o r 10 m illo n e s d e d ó la re s . P o r tanto, e l sto ck d e ca p i
tal d e 10 m illo n es d e d ó la res d e l a em p resa l e p e r m ite o b ten er u n flu jo d e b e n e fic io s d e 80.000
d ó la res a l m es.
¿F u e s e n s a to in v e rtir 1 0 m illo n e s d e d ó la r e s e n e s ta fá b rica ? P ara re s p o n d e r a e sta
p re g u n ta , d e b e m o s tr a d u d r e l flu jo m en su al d e b e n e fid o s d e 8 0 .0 0 0 d ó la re s e n u n a
a f r a q u e se p u e d a c o m p a r a r c o n e l c o s te d e 10 m illo n e s d e la fáb rica. S u p o n g a m o s
q u e s e e s p e r a q u e e s ta d u r e 2 0 añ o s. E n e s e c a s o , e l p ro b le m a , e x p r e s a d o e n u n o s tér
m in o s s e n a lío s , e s e l s ig u ie n te : ¿ cu á l e s e l v a lo r a c tu a l d e 8 0 .0 0 0 d ó la r e s m e n su a le s
q u e s e o b te n d rá n d u ra n te lo s p ró x im o s 2 0 a ñ o s ? S i e s e v a lo r e s s u p e r io r a 10 m illo
n e s d e d ó la re s , la in v e rsió n fu e b u e n a .
U n o s b e n e f i d o s d e 8 0 .0 0 0 d ó la r e s m e n s u a le s d u r a n t e 2 0 a ñ o s e q u iv a le n a
(8 0 .0 0 0 S K 20)( 12) = 19,2 m illo n e s d e d ó la re s . E sa a f r a h aría q u e la fab rica p a r e d e -
ra u n a e x c e le n te in v e rsió n . P e ro , ¿ v a ld rá n 8 0 .0 0 0 d ó la r e s d e n tro d e a n c o a ñ o s — o
d e 20— lo m is m o q u e h o y ? N o , p o rq u e e l d in e r o s e p u e d e in v e rtir a c tu a lm e n te — en
una c u e n ta b a n c a ria , e n u n b o n o o e n o tr o s a c tiv o s q u e g e n e re n in te re se s— p ara o b
te n e r m á s d in e ro e n e l fu tu ro . P o r ta n to , lo s 19,2 m illo n e s d e d ó la re s q u e se p e rcib i
rá n e n lo s p ró x im o s 2 0 a ñ o s v a le n menos d e 19,2 m illo n e s hoy.
B C A P ÍT U L O 1 5 La inversión, e l tiem po y lo s m orcados d e capitales 551
1 5 .2 El valo r actu al d e s c o n ta d o
V o lv e re m o s a la fá b ric a d e m o to re s e lé c tr ic o s d e 10 m illo n e s d e d ó la r e s e n el
A p a rta d o 15.4, p e r o a n te s d e b e m o s a b o rd a r u n p ro b le m a b á s ic o : ¿ cu án to vale h o y 1
d ó la r q u e s e p a g a r á e n e l fu t u r o ? L a re s p u e s ta d e p e n d e d e l t i p o d e in te r é s : d e l tip o al
Tipo
■■ tip o d i in te ré s
que s e p u e d e p e d ir p re s ta d o o p re s ta r d in e ro . al que so pueden pedir y
S u p o n g a m o s q u e e l tip o d e in te ré s a n u a l e s R (no s e p re o c u p e el le c to r d e cu ál e s concodcr préstamos.
e ste tip o e n re a lid a d ; m á s a d e la n te , v e re m o s c ó m o se e lig e e n tre la s d is tin ta s c la s e s
d e tip o s d e in te ré s). E n e s e c a s o , p o d e m o s in v e r tir 1 d ó la r h o y p ara o b te n e r (1 + R )
d ó la re s d e n tro d e u n a ñ o . P o r ta n to , 1 + R d ó la r e s e s e l v a lo r fu tu r o d e 1 d ó la r actu al.
A h o ra b ie n , ¿cu ál e s e l v a lo r a c tu a l, e s d ecir, e l v a lo r a c tu a l d e s c o n ta d o (V A D ) d e 1 u valor actual descontado
d ó la r q u e se p a g a rá d e n tro d e u n añ o ? La re sp u e sta e s fácil: c o m o 1 + R d ó la r e s q u e (VAD) Valor que tiene hoy
9e re c ib irá n d e n tro d e u n a ñ o v a le n (1 + R ) / ( l + R ) = 1 d ó la r h o y , 1 d ó la r q u e s e reci una corriente monetaria futura
esperada.
birá d en tro d e u n a ñ o v a le h o y 1 $ /( 1 + R). E sta e s la ca n tid a d d e d in e ro q u e g e n e ra rá 1
d ó lar d e n tro d e u n a ñ o s i s e in v ie rte a l tip o R .
¿C u á l e s e l v a lo r a c tu a l d e 1 d ó la r q u e s e p a g a rá d e n tro d e dos orlos? S i s e in v ir tie
ra h o y 1 d ó la r a l tip o d e in te ré s R , v a ld ría 1 + R d ó la re s d en tro d e u n a ñ o y (1 + R )
(1 + R ) - (1 + R ) ‘ d ó la r e s d e n tro d e d o s. D ad o q u e (1 + R f d ó la r e s d e d e n tro d e
d o s a ñ o s v a le n h o y 1 d ó la r , 1 d ó la r d e d e n tro d e d o s a ñ o s v a le 1 5/ (1 + R )' hoy.
A sim ism o , 1 d ó la r p a g a d o d e n tro d e tre s a ñ o s v a le h o y 1 S / ( l + R>’ y 1 d ó la r p a g a
d o d e n tro d e ñ a ñ o s v a le 1 $ / ( l + R ) " h o y l .
P o d e m o s re s u m ir e ste ra z o n a m ie n to d e la m a n e ra s ig u ie n te :
V A D d e 1 d ó la r p a g a d o d e n tro d e 1 a ñ o = — —
<1 * K)
1$
V A D d e 1 d ó la r p a g a d o d e n tro d e 2 a ñ o s = — jr r j
ti * Kr
1$
V A D d e 1 d ó la r p a g a d o d e n tro d e 3 a ñ o s = — yy;
1$
V A D d e 1 d ó la r p a g a d o d e n tro d e n a ñ o s = — —
(1 ' K)
E l C u a d r o 15.1 m u e s tr a e l v a lo r a c tu a l d e 1 d ó la r q u e s e p a g a r á d e n tro d e 1 , 2 ,
5 , 1 0 , 2 0 y 3 0 a ñ o s c o n d ife r e n te s tip o s d e in te r é s . O b s é r v e s e q u e c u a n d o e l tip o
d e in te r é s e s s u p e r io r a l 6 o 7 p o r c ie n to , 1 d ó la r p a g a d o d e n tr o d e 2 0 o 3 0 a ñ o s
v ale m u y p o co h o y . P ero n o o cu rre a s í c u a n d o l o s tip o s d e in t e r é s s o n b a jo s . P o r
e je m p lo , s i R e s d e u n 3 p o r c ie n to , e l V A D d e 1 d ó la r q u e s e p a g a rá d e n tro d e 2 0
a ñ o s e s d e 55 c e n ta v o s a p ro x im a d a m e n te . E n o t r a s p a la b r a s , s i s e in v ir tie r a n h o y
5 5 c e n ta v o s a u n tip o d e l 3 p o r c ie n to , s e o b te n d r ía a lr e d e d o r d e 1 d ó la r d e n tro
d e 2 0 añ o s.
Tipo de
la ñ o 2 años 5 años 1 0 años 2 0 años 3 0 años
interés
0,01 0 .9 9 0 $ 0 ,9 8 0 $ 0,951 $ 0 ,9 0 5 $ 0 ,8 2 0 $ 0 .7 4 2 $
0,04 0 ,9 6 2 0,925 0 ,8 2 2 0 ,6 7 6 0 ,4 5 6 0 ,3 0 8
100 S
VAD de la corriente A - 100 S + — —
<1 + K)
100 S 100 4
VAD de 1, cómeme B = 20 $ + ;
R -0 .0 5 R - 0 .1 0 R -0 ,1 5 R * 0 ,2 0
VAD d e la c o rrie n te A 1 9 5 ,2 4 $ 1 9 0 ,9 1 $ 1 8 6 ,9 6 $ 1 8 3 ,3 3 $
VAD d e la c o r r ie n te B : 2 0 5 ,9 4 1 9 3 ,5 5 182 ,5 7 1 7 2 ,7 8
1 EJEMPLO 15.1 EL V A LO R D E L O S IN G R E S O S P E R D ID O S
En los casos judiciales relacionados con accidentes, la <A/ , W pd + 9X1 - m ,) W0(1 4- g )'(1 - m 2)
víctima o sus herederos (si esta fallece) demandan a la VAD
W° (1 + R) + (1 + R )*
parte causante (o a una compañía de seguros) para co
brar una indemnización y resarcirse de los daños. Esa in + ... +
Wo(1 + g ) '( 1 - m 7)
demnización, además de compensar por el dolor y el su (1 + R)
frimiento, induye la renta futura que habria obtenido la
persona accidentada o fallecida si no hubiera ocurrido donde W0 es el sueldo de 1 9 9 6 , g es la tasa porcen
el accidente. Para ver cómo se puede calcular el valor tual anual a la que es probable que hubiera subido su
actual de estos ingresos perdidos, examinemos un caso sueldo (por lo que W0(1 + g ) seria su sueldo en 1 9 9 7 ,
de accidente ocurrido realmente en 1996 (se han alte woO + g)2seria su sueldo en 1 9 9 8 , etc.), y m,, m * , m ,
rado los nombres y algunos de los datos para preservar son las tasas de m o rta lid ad , es decir, las probabilidades
el anonimato). de que hubiera muerto por alguna otra causa en 1 9 9 7 ,
Harold Jennings murió en un accidente de automóvil 1 9 9 8 , .... 2003.
el 1 de enero de 1996 a los 53 años de edad. Su fami Para calcular este VAD, tenemos que conocer las ta
lia demandó al conductor del otro automóvil por negli sas de mortalidad m1( ..., m7, la tasa esperada de creci
gencia. Una gran parte de la indemnización que solicitó miento del sueldo de Jennings, g , y el tipo de interés R.
era el valor actual de los ingresos que habría obteni Los datos de mortalidad se encuentran en las tablas ac
do Jennings como piloto aéreo si no hubiera muerto. tuábales que indican las tasas de mortalidad de los va
El cálculo del valor actual es representativo de este tipo rones de la misma edad y raza?. Por lo que se refiere al
de casos. valor de g, podemos suponer que es del 8 por ciento,
Si Jennings hubiera trabajado en 1996, su sueldo ha que es la tasa media de crecimiento de los sueldos de
bría sido de 85.000 dólares. Los pilotos se jubilan nor los pilotos de líneas comerciales en el periodo 1985-
malmente a los 60 años. Para calcular el valor actual de 1995. Finalmente, como tipo de interés podemos utili
los ingresos perdidos por Jennings, hay que tener en zar el de los bonos del Estado, que en ese momento era
cuenta varias cosas. En primer lugar, su sueldo proba de alrededor de 9 por ciento en Estados Unidos (en los
blemente habria subido a lo largo de los años. En se Apartados 15.4 y 15.5 nos referiremos más extensamen
gundo lugar, no podemos estar seguros de que hubiera te a la elección del tipo de interés correcto para des
vivido hasta la edad de jubilarse si no hubiera ocurrido contar las corrientes monetarias futuras). El Cuadro 15.4
el accidente; podria haber muerto por alguna otra cau muestra los detalles del cálculo del valor actual.
sa. Por tanto, el VAD de los ingresos perdidos hasta la Sumando la última columna, obtenemos un VAD de
jubilación a finales de 2003 es: 650.254 dólares. Si la familia de Jennings consiguiera
►►►
1997 9 1 .8 0 0 0 .9 9 0 0,917 8 3 .3 3 9
1 5 .3 El v a lo r d e un b o n o
m b o n o Contrato en el que U n b o n o e s u n c o n tra to p o r e l q u e u n p re s ta ta rio ac u e rd a p a g a r a s u titu la r (e l p r e s
in prestatario acuerda pagar al ta m is ta ) u n a c o r rie n te d e d in e ro . P o r e je m p lo , u n b o n o d e u n a s o c ie d a d (u n b o n o
Mular del bono (el prestamista) em itid o p o r u n a s o c ie d a d a n ó n im a ) p o d ría c o n lle v a r el p a g o d e u n « c u p ó n » a n u a l
iría comento de dinero. d e 100 d ó la r e s d u ra n te lo s p ró x im o s d ie z a ñ o s y u n p rin cip al d e 1.000 a l c o n d u ir e s e
p e rio d o 4. ¿ C u á n to p a g a ría m o s p o r u n b o n o d e e se tip o ? P ara a v e rig u a r c u á n to v ale,
c a lc u la m o s s im p le m e n te e l v a lo r actu al d e la c o r rie n te d e p a g o s:
L o s b o n o s a p e rp e tu id a d
im b o n o a perpetuidad Bono U n b o n o a p e rp e tu id a d e s u n b o n o q u e g e n e ra in d efin id am en te u n a c a n tid a d fija d e
cp e paga indefinidamente una d in e ro to d o s l o s arto s. ¿ C u á n to v a le u n b o n o a p erp etu id ad q u e g e n e ra 100 d ó la r e s al
cantidad fija d e dinero todos a ñ o ? E l v a lo r actu al d e la c o r rie n te d e p a g o s v ie n e d a d o p o r la s u m a in fin ita:
b s años.
100 s 100 s 100 S 1.0 0 0 s
VAD =
(1 + R ) (1 + R )2 (1 + R )3 (1 + R)*
T ip o d e in terés
V A D - 100 S / R (15.2)
A sí, p o r e je m p lo , s i el tip o d e in te ré s e s d e l 5 p o r c ie n to , e l b o n o a p e rp e tu id a d
v ale 1 0 0 5 / (0 ,0 5 ) ** 2.000 d ó la re s , p e ro s i e s d e l 2 0 p o r c ie n to , so lo v a le 5 0 0 d ó lares.
' S e a r e í V A D d e 1 d ó la r a n u a l a p e rp e tu id a d , p o r l o q u e i = 1/ (1 ♦ R ) ♦ 1/ (1 + R f + _ E n e s e c a s o ,
1 (1 + R ) - 1 + 1 / (1 -fR ) + 1/ (1 ♦ R f * . _ , p o r l o q u e x(l + R ) - l + X ,r R -ly x - 1/R-
4 L o s p r e c io s d e lo s b o n o s d e la s s o c ie d a d e s y d e l E s ta d o n e g o c ia d o s e n g ra n d e s v o lú m e n e s s e m u e s
tr a n d ia r ia m e n te e n la s p á g in a s d e In te rn e t d e d ica d a s a lo s m e r c a d o s fin a n c ie r o s co m o w v rw .y a h o o x o m .
w w w .b lo o m b e rg .co m y w w v u r h w i b r o m .
556 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d d m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
a p e rp e tu id a d . S u p o n g a m o s q u e el p re c io d e m e rca d o — y, p o r ta n to , e l v a lo r — d e l
b o n o a p e rp e tu id a d e s P .E n e s e c a s o , d e a c u e rd o c o n la E c u a c ió n (15.2), P = 100 $ / R
wm rendimiento efectivo y R = 100 S / P . P o r ta n to , s i el p recio d e l b o n o a p e rp e tu id a d e s d e 1 .0 0 0 d ó la re s , s a
(o tese d e rendimiento) b e m o s q u e e l tip o d e in te r é s e s R = 1 0 0 $ / 1 .0 0 0 $ = 0 ,1 0 , o s e a , 1 0 p o r c ie n to . E ste tip o
Rendimiento porcentual d e in te ré s s e d e n o m in a re n d im ie n to e le c tiv o o tasa d e re n d im ie n to : e s e l re n d im ie n
percibido p o r invertir e n un to p o rc e n tu a l q u e p e rc ib e u n a p e rso n a p o r in v e r tir e n u n bono.
bono.
E n el caso d e l b o n o a d ie z artos d e la E c u a c ió n (15.1), e s a lg o m á s co m p lic a d o c a l
c u la r e l re n d im ie n to e fe c tiv o . S i el p re c io d e l b o n o e s P , fo rm u lam o s la E cu a ció n (15.1)
d e la fo rm a s ig u ie n te :
V A D d e los
p a g o s (v a lo r
d el bono)
(m ile v d *
d ó la r» )
U p o d e in terés
V A N = - lü + J ^ + ^ + ° '%
(1 + R ) (1 + R )2 (1 -t R )1 (lM )
0 ,9 6 ^ 1
* " + (1 + R P * (1 + R )'"
■ FIGURA 1 5 .3 El valor
actual n e to d e una fá b rica
E l VAN d e una fá b rica e s
e l v a lo r actual d esco n tad o
d e to d a s las co rrien tes
m o n eta ria s q u e implica
su co n stru cció n y su
funcionam iento. E n e s t e caso ,
e s e l VAD d e la co rrien te d e
futuros b e n e fic io s m en o s e l
c o s t e actual d e constru cción .
El VAN dism inuye a m ed id a
q u e s u b e e l tip o d o interés.
A u n tip o d o in te ré s R *. e l
VAN e s co ro.
11 L o s in d iv id u o s p u e d e n te n e r o p in io n e s d ife r e n te s s o b re la in f la c ió n fu tu ra , p o r lo q u e p u e d e h a b er d i
f e r e n t e e s tim a c ió n * * d e l tip o d e i n t e t e real.
0 C A P ÍT U L O 1 5 La inversión, e l tiem po y lo s m ercad os d e capitales 561
V A N - —5 5 ___________ !_________ 0 5 _ ,
* (1 + R ) (1 + R )2 (1 + R )' (1 + R )* (1 + R )1'
(15.5)
_ 0 % _ .
(1 + R )x (1 + R P
S u p o n g a m o s q u e el tip o d e in te r é s real e s d e l 4 p o r c ie n to . ¿ D e b e c o n s tr u ir la e m
p re sa e sta fá b rica ? E l le c to r p u ed e c o n firm a r q u e el V A N e s n e g a tiv o , p o r lo q u e e ste
p ro y e cto n o e s u n a b u e n a in v e rsió n .
En el Ejemplo 9.5, vimos que en 2011 el número de licen- Una licencia permite a su propietario alquilar un taxi
das de taxi de Nueva York era más o menos el mismo que a un conductor y obtener así beneficios con la explota
en 1937, por lo que su precio era de 880.000 dólares (re ción del taxi. ¿Son sufidentes esos beneficios para justi
cuérdese que una licencia es un pemiiso para poder uti- ficar el valor de 880.000 dólares de cada licencia? Para
Izar un taxi para transportar pasajeros). Las licencias son averiguarlo, calculemos la comente de renta que puede
propiedad de compañías de taxis, que han conseguido esperar una compañía de taxis si alquila una licencia a
presionar al ayuntamiento para que limite el número en uno o más taxistas.
drculadón y mantener así alto el piecio a costa de hacer La compañía le cobra al taxista una tarifa fija por
qje resulte difícil para los ciudadanos encontrar taxi. el uso de la licencia, pero esa tarifa es limitada por el
►►►
562 ■ P A R T E 3 . E stru ctu ra d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
1 5 .5 A ju s te s p ara t e n e r e n cu en ta el rie sg o
H em o s v is to q u e u n tip o d e in te ré s lib r e d e riesg o e s u n a tasa d e d e s c u e n to a d e c u a
d a e n e l c a s o d e la s c o rrien te s m o n e ta ria s fu tu ra s q u e s o n s e g u ra s. S in e m b a r g o , e n la
m a y o ría d e io s p ro y e cto s la s c o rrie n te s m o n e ta ria s fu tu ra s d is ta n d e serlo . P o r e je m
p lo , e n n u e stra fábrica d e m o to r e s e lé c tric o s , s e r ía d e e s p e r a r q u e l o s p re c io s fu tu ro s
d e l c o b re , la d e m a n d a fu tu ra y, p o r ta n to , e l p recio d e l o s m o to re s e in c lu s o lo s s a
la rio s fu tu ro s fu e ra n in cie rto s. L a e m p re sa n o p u e d e sa b e r, p u e s , c u á n to s b e n e fic io s
g e n e ra rá la fáb rica e n lo s p ró x im o s 2 0 añ o s. Su m e jo r e stim a c ió n d e lo s b e n e fic io s
p o d ría s e r d e 9 6 0 .0 0 0 d ó la re s a l a ñ o , p e ro p u e d e o c u r r ir q u e lo s b e n e fic io s e fe c tiv o s
s ea n s u p e rio re s o in fe rio re s a e s ta ca n tid a d . ¿C ó m o d e b e te n e r e n c u e n ta la e m p re sa
e sta in c e rtid u m b re a l c a lc u la r el v a lo r a c tu a l n eto d e l p ro y e cto ?
rm prima d a rie sg o Cantidad U n a p rá c tic a h ab itu al e s e le v a r la ta s a d e d e s c u e n to a ñ a d ie n d o u n a p rim a d e rie s -
iréxim a d e dinero q u e e stá g o a la ta s a lib re d e riesg o . L a id e a e s q u e lo s p ro p ie tario s d e la e m p re sa so n re n u e n te s
dispuesto a pagar una persona al riesg o , lo q u e h a c e q u e la s fu tu ra s c o rrie n te s m o n eta ria s a rrie sg a d a s v a lg a n m en os
renuente al riesgo para evitarlo. q u e las seg u ra s. A u m e n ta n d o la tasa d e d e sc u e n to se tien e e sto e n c u e n ta re d u cie n d o
el v a lo r actu al d e la s c o rrie n te s m o n e ta ria s fu tu ras. P ero , ¿ cu á l d e b e s e r la p rim a d e
rie sg o ? C o m o v e re m o s , la re sp u e sta d e p e n d e d e la n atu raleza d e e s e rie sg o .
R ie sg o d iversificab le y n o d iversificab le
e re riesgo diversificabla La in c lu sió n d e u n a p rim a d e rie sg o e n la ta s a d e d e s c u e n to d e b e h acerse c o n c u i
Riesgo qu e pu ede eliminarse d a d o . S i lo s d ir e c tiv o s d e la e m p r e s a a c tú a n e n in te ré s d e lo s a c cio n ista s , d e b e n d is
nvirtiendo en m uchos tin g u ir e n tre d o s tip o s d e rie sg o : e l ries g o d iv ers ific a b le y e l ries g o n o d i v e r s ific a r e 12. El
proyectos o adquiriendo
r ie s g o d iv e r s ific a b le p u e d e e lim in a rse ¡n v irtie n d o e n m u ch o s p ro y e c to s o m a n te
acciones d e m uchas em presas.
n ie n d o a c c io n e s d e m u c h a s e m p re sa s . El r ie s g o n o d iv e r s if ic a b le n o p u e d e e lim i
n a rse d e e s ta fo rm a. E l ries g o n o d iv ersifica b le e s e l ú n ico q u e a fe c ta a l c o s te d e oportu n i
d a d d e l c a p ita l y d ebe ten erse e n c u en ta en la p rim a d e riesgo.
■ i riesgo no diversificable
Riesgo qu e no puedo R IE S G O D IV E R SIFIC A B LE P ara co m p re n d e rlo , re c u é rd e se q u e e n e l C a p ítu lo 5 v i
eliminarse inviniendo en m o s q u e la d iv e rs ific a ció n p u e d e e lim in a r m u c h o s rie sg o s. P o r e je m p lo , n o p o d em o s
m ich os proyectos o teniendo
acciones d e m uchas em presas.
p a rte d e la e c o n o m ía ). P o r c o n sig u ie n te , e l re n d im ie n to e s p e r a d o d e l m e r c a d o d e v a
lo re s e s m a y o r q u e e l tip o lib re d e riesg o . R e p re se n ta n d o e l re n d im ie n to esp era d o d e l
m e rca d o d e v a lo r e s p o r m e d io d e r my e l tip o lib re d e rie sg o p o r m e d io d e r¡, la p rim a
d e rie sg o d e l m ercad o e s r m - r,. E ste e s e l re n d im ie n to esp era d o ad icio n a l q u e p o d e
m o s e s p e r a r a su m ie n d o e l riesg o n o d iv e rs ific a b le d e l m e r c a d o d e v alo res.
E x a m in e m o s a h o ra e l rie s g o n o d iv e rs ific a b le d e u n a c tiv o , c o m o la s a c c io n e s d e
u n a e m p r e sa . E se riesg o p u e d e m e d irse e n fu n d ó n d e l g ra d o e n q u e e l re n d im ie n
to d e l a c tiv o tie n d e a e s t a r c o r r e la c io n a d o c o n (e s d e d r , a v a r ia r e n e l m ism o s e n tid o
q u e ) e l re n d im ie n to d e l m e rca d o d e v a lo r e s e n s u c o n ju n to . P o r e je m p lo , la s a c d o -
n e s d e u n a e m p r e s a p o d ría n n o m o s tr a r c a s i n in g u n a c o r re la c ió n c o n e l m e r c a d o e n
s u c o n ju n to . E n p ro m e d io , e l p re c io d e e s a s a c d o n e s e v o lu d o n a r ía in d e p e n d ie n te
m e n te d e la e v o lu d ó n d e l m e r c a d o , p o r lo q u e te n d ría u n rie sg o no d iv e rs ific a b le
e sc a s o o n u lo . P o r ta n to , e l re n d im ie n to d e e s a s a c d o n e s d e b e ría s e r m á s o m en o s
ig u a l a l tip o lib r e d e riesg o . S in e m b a r g o , o tra s a c c io n e s p o d ría n e s ta r m u y c o rre -
la d o n a d a s c o n e l m e rc a d o . L a s v a r ia d o n e s d e s u p r e c io p o d ría n a m p lific a r in c lu so
los c a m b io s d e l m e r c a d o e n s u c o n ju n to . E sa s a c d o n e s te n d ría n u n rie sg o n o d iv e r
s ific a b le s ig n ific a tiv o , q u iz á m á s q u e e l m e r c a d o d e v a lo r e s e n s u c o n ju n to , e n cu y o
c a s o s u re n d im ie n to s e r ía s u p e rio r, e n p ro m e d io , a l re n d im ie n to d e m e r c a d o r„ .
El M P A C re su m e e s ta re la d ó n e n tre lo s re n d im ie n to s e s p e r a d o s y la p rim a d e
rie sg o m e d ia n te la s ig u ie n te e c u a d ó n :
(15.6)
d o n d e r t e s e l re n d im ie n to e s p e r a d o d e u n a c tiv o . S e g ú n la e c u a d ó n , la p rim a d e
rie sg o d e l a c tiv o (su re n d im ie n to e sp e ra d o m e n o s e l tip o lib re d e rie sg o ) e s p ro p o r-
d o n a l a la p rim a d e riesg o d e l m e rca d o . L a c o n sta n te d e p r o p o r d o n a lid a d , 0 , se d e
■■ b e ta d e un activo n o m in a b e ta d e l a c tiv o . M id e la s e n s ib ilid a d d e l re n d im ie n to d e l a c tiv o a la s v a -
Constante que mide la r ia d o n e s d e l m e r c a d o y, p o r ta n to , su rie s g o n o d iv e rs ific a b le . S i u n a s u b id a d e l 1
sensibilidad d el rendimiento de p o r d e n t ó e n e l m e rca d o tie n d e a p ro v o c a r u n a s u b id a d e l p re c io d e l a c tiv o d e u n
in activo a b s fluctuaciones del 2 p o r d e n tó , la b e ta e s 2. S i tie n d e a p ro v o c a r u n a s u b id a d e u n 1 p o r d e n t ó , la b e ta
morcado y, por tanto, el riesgo
e s 1. Y s i n o tie n d e a a lte r a r e l p r e d o d e l a c tiv o , la b e ta e s ce ro . C o m o m u e s tra la
no drversificabio del activo.
E c u a d ó n (15.6), c u a n to m a y o r e s b e ta , m a y o r e s el re n d im ie n to e sp e ra d o d e l activ o .
¿ P o r q u é? P o rq u e s u rie sg o n o d iv e rs ific a b le e s m ayor.
L A T A SA D E D E S C U E N T O A JU ST A D A PA RA TEN ER E N CU EN TA EL R IE S G O D ad o
el v a lo r d e b e ta , p o d e m o s a v e rig u a r la ta s a d e d e sc u e n to q u e d e b e u tiliz a rse p a ra ca l
c u la r el v a lo r a c tu a l n eto d e u n a c tiv o . E sa ta s a d e d e sc u e n to e s el re n d im ie n to e s p e
ra d o d e l a c tiv o o d e o tr o q u e te n g a e l m ism o riesg o. P o r ta n to , e s la tasa lib r e d e r ie s
go m á s u n a p rim a d e riesg o p a ra te n e r e n cu en ta e l riesg o n o d iv e rsifica b le :
beta, p o r lo q u e m u c h a s e m p r e sa s u tiliz a n c o m o ta s a d e d e sc u e n to (n o m in a l) e l c o s
te d e c a p it a l d e la c o m p a ñ ía , q u e e s u n a m e d ia p o n d e ra d a d e l re n d im ie n to e s p e r a ■■ coste d e capitel d e la
d o d e s u s a c c io n e s (que d e p e n d e d e s u b e ta ) y e l tip o d e in te ré s q u e p a g a p o r la d e u em p resa M edia ponderada
d a. E s te m é to d o e s co rre cto s ie m p re y cu a n d o la in v e rsió n d e c a p ita l e n c u e stió n sea del rendim iento esp erad o d e
cara cte rística d e la e m p re sa e n su c o n ju n to . S in e m b a r g o , p u e d e s e r e n g a ñ o s o s i la b s a ccio n es d e una em presa y
d tip o d e interés q u e paga por
in v e rsió n d e c a p ita l tie n e u n rie sg o n o d iv e rs ific a b le m u ch o m a y o r o m u c h o m e n o r
su deuda.
que e l d e la c o m p a ñ ía e n su c o n ju n to . E n e se c a s o , 9e ría m e jo r h a c e r u n a e stim a c ió n
ra z o n a d a d e la ca n tid a d d e in g reso s g e n e r a d o s p o r la in v e rsió n q u e e s p ro b ab le q u e
d ep en d a n d e la e c o n o m ía e n s u con ju n to.
E JE M P L O 1 5 .4 LA IN V E R S IÓ N D E CA PITA L E N LA IN D U STRIA D E PA Ñ A LE S D E SE C H A B L E S
En e l E je m p lo 1 3 .6 (p á g in a 5 0 7 ), a n a las cifra s re le v a n te s . S u p o n e m o s q u e
lizam os la ind ustria d e p a ñ a le s d e s e - la p ro d u cció n c o m ie n z a utilizan do un
c h a b le s , q u e h a e s t a d o d o m in a d a 3 3 p o r c ie n t o d e la c a p a c id a d c u a n
p o r P r o c te r & G a m b le y K im b e rly - d o la p la n ta e s t é te rm in a d a e n 2 0 1 5 ,
C lark. E x p lica m o s q u e s u s c o n tin u o s tard a d o s a ñ o s e n utilizarla t o d a y
g a s t o s e n l+ D (in v e stig a c ió n y d e c o n tin ú a h a s ta e l a ñ o 2 0 3 0 . D a d a s
sarrollo) h an d a d o a e s t a s e m p r e s a s las c o r r ie n t e s m o n e ta r ia s n e t a s , e l
u n a v e n ta ja d e c o s t e s q u e d is u a d e a VAN s e c a lc u la d e la fo rm a sig u ie n -
o tr a s d e e n tra r e n e l s e c to r. A c o n ti
n u a ció n , e x a m in a m o s la d e c is ió n d e
9 3 ,4 5 6 ,6 40
inversión d e c a p ita l d e u n a e m p r e s a q u e e s t á c o n sid e VAN - - 1 2 0 —
ra n d o la p o sib ilid a d d e entrar. (1 + R ) (1 + RV (1 + R )3
S u p o n g a m o s q u e e s ta m o s c o n s id e r a n d o la p o sib ili 40 40
d a d d e en trar e n e s t a ind ustria. Para a p ro v e c h a r las e c o + +
n o m ía s d e e s c a la , ta n to e n la p ro d u c c ió n c o m o e n la pu (1 + K)'
b licid ad y la d is trib u c ió n , te n d ría m o s q u e c o n stru ir tre s
El C u a d ro 1 5 .5 m u e stra e l VAN c o r re s p o n d ie n te a las
p la n ta s c o n u n c o s t e d e 6 0 m illo n es d e d ó la r e s c a d a una
t a s a s d e d e s c u e n to d e 5 , 1 0 y 1 5 p o r c ie n to .
q u e s e repartirían a lo la rg o d e tre s a ñ o s . C u a n d o fun
O b s é r v e s e q u e e l VAN e s p o sitiv o c o n u n a ta s a d e
cio n aran a p le n o re n d im ie n to , prod u cirían 2 . 5 0 0 m illo
d e s c u e n to d e 5 p o r c ie n to y n e g a tiv o c o n u n a ta s a d e
n e s d e p a ñ a le s al a ñ o . E sto s s e v e n d e ria n al p o r m a y o r
d e s c u e n to d e 1 0 o 1 5 p o r c ie n t o . ¿C u á l e s la t a s a d e
a a lre d e d o r d e 1 6 c e n ta v o s e l p a ñ a l, lo q u e g e n e r a d a
d e s c u e n to c o r re c ta ? En p rim e r lugar, n o h e m o s te n id o
unos in g r e s o s d e l o rd e n d e 4 0 0 m illo n es d e d ó la re s al
e n c u e n ta la in flació n , p o r lo q u e la ta s a d e d e s c u e n
a ñ o . E s d e e s p e r a r q u e lo s c o s t e s v a ria b le s d e p ro d u c
t o d e b e e x p r e s a r s e e n té rm in o s r e a le s . E n s e g u n d o lu
c ió n s e a n d e u n o s 2 9 0 m illo n es a n u a le s, lo q u e sig n ifica
gar, las c o r rie n te s m o n e ta ria s so n a rrie sg a d a s: n o s a b e
u n in g r e s o n e to d e 1 1 0 m illo n e s al año.
m o s h a s ta q u é p u n to se rá n e f ic ie n t e s n u e stra s p la n ta s
Sin e m b a r g o , te n d r e m o s o tr o s g a s to s . B a s á n d o n o s
y n u e stra p u b licid a d y p ro m o ció n y ni siq u ie ra c u á l se rá
e n la e x p e r ie n c ia d e P&G y Kim berly-C lark, e s d e e s p e
la futu ra d e m a n d a d e p a ñ a le s d e s e c h a b le s . U n a p a rte
rar q u e te n g a m o s q u e g a s ta r in icia lm e n te a lre d e d o r d e
d e e s t e rie s g o n o e s d iv e rsific a b le . Para c a lc u la r la pri
6 0 m illo n es d e d ó la re s e n l+ D p ara d is e ñ a r u n p ro c e s o
m a d e r ie s g o , utilizam os u n a b e t a d e 1, q u e e s n o rm al
d e p ro d u cció n e fic ie n te y o tro s 2 0 m illo n es e n l+ D d u
p ara u n p ro d u c to r d e b ie n e s d e c o n s u m o d e e s t e tip o .
r a n te c a d a a ñ o d e p ro d u c c ió n p a ra m a n te n e r y m e jo
U tilizando un tip o d e in te ré s real lib re d e r ie s g o d e l 4
rar e s e p r o c e s o . F in a lm e n te , u n a vez q u e p ro d u zcam o s
por c ie n t o y u n a prim a d e rie s g o d e l m e r c a d o d e v a lo re s
a p le n o re n d im ie n to , e s d e e s p e r a r q u e g a s t e m o s o tro s
d e 8 p o r c ie n t o , n u e stra ta s a d e d e s c u e n to d e b e s e r
5 0 m illo n e s al a ñ o e n p e rs o n a l d e v e n ta s , p u b licid a d y
c o m e rcia liz a ció n , p o r lo q u e o b te n d ría m o s u n o s b e n e R - 0 ,0 4 + 1 ( 0 .0 8 ) - 0 ,1 2
fic io s n e to s d e e x p lo ta c ió n d e 4 0 m illo n es d e d ó la r e s al
a ñ o . L as p la n ta s durarían 1 5 a ñ o s y a p artir d e e n to n c e s A e s t a t a s a d e d e s c u e n to , e l VAN e s c la r a m e n te n e
s e q u e d a ría n o b so le ta s. g a tiv o , p o r lo q u e la in v ersió n n o tie n e se n tid o . N o e n
¿ E s u n a b u e n a id e a la in v e rsió n ? P a ra av e rig u a rlo , tra re m o s e n la industria; P & G y K im berly-C lark p u e d e n
c a lc u le m o s su v a lo r a c tu a l n e to . El C u a d ro 1 5 .5 m u e stra respirar tranqu ilos. S in e m b a r g o , n o d e b e so rp re n d e rn o s
/1 P 566 ■ P A R T E 3 . Estructura dai m arcad o y e stra teg ia com petitiva
Beneficios de
explotación - 3 3 .4 3.4 40.0 ... 40.0
VEN O S
CORRIENTE
MONETARIA -1 2 0 .0 -9 3 .4 -5 6 .6 40,0 ... 40.0
NETA
I I
Tasa de 0.05 0.10 0.15
descuento:
VAN: 80.5 -1 6 .9 -75.1
1 5 .6 L a s d e c isio n e s d e in versió n
de lo s co n su m id o re s
H em o s v isto c ó m o v a lo r a n la s e m p re sa s la s c o rrien te s m o n e ta ria s fu tu ra s y c ó m o d e
cid e n s i v a n a in v e rtir o n o e n u n b ie n d u ra d e ro co m o e s e l capitaL L o s c o n su m id o re s
to m an d e c isio n e s sim ila re s cu a n d o co m p ra n u n b ie n d u ra d e ro , c o m o u n a u to m ó v il
o u n g ra n e le c tro d o m é stic o . A d ife re n c ia d e lo q u e o c u rre c u a n d o se d e c id e c o m p ra r
alim e n to s, e sp a rcim ie n to o ro p a , la d e d s ió n d e c o m p ra r u n b ie n d u ra d e ro im p lic a
co m p a ra r u n a co rrien te d e b e n e fid o s fu t u r o s c o n e l c o s te in m ed iato d e c o m p ra .
S u p o n g a m o s q u e estam o s co n sid era n d o la p o sib ilid ad d e c o m p ra r u n a u to m ó v il
nu ev o . S i lo c o n se rv a m o s s e is o s ie te añ o s, la m a y o r p a rte d e lo s b e n e fid o s (y d e los
co ste s d e fu n d o n a m ie n to ) s e re g istra rá n e n e l fu tu ro . P o r ta n to , d e b e m o s co m p a ra r
la c o r rie n te fu tu ra d e b e n e fid o s n e to s g e n e ra d o s p o r el a u to m ó v il (el b e n e fid o d e te
n e r tra n sp o rte m en o s e l c o s te d e l se g u ro , d e l m a n te n im ien to y d e la g a s o lin a p ara
C A P ÍT U L O 1 5 La inversión, e l tiem po y tos m orcados d e capitales 5 67
V A N - - 2 0 . 0 0 0 + <S — G ) + ^ ^ + (S - G )
<, + K ) ( , + K>2 (15.8)
(S - G ) 4 .0 0 0
(1 + RY' (1 + R t
La a d q u isic ió n d e un n u e v o a p a ra to c u e s t e m á s e n e l fu tu ro o u n o efi-
d e a ire a c o n d ic io n a d o p la n te a u n a
jS = ; B O G JC U K jT = r a e n t e q u e c u e s te m ás a h o ra p e ro
disyu ntiva. A lg u n o s c u e s ta n m e n o s , cuyo fu n c io n a m ie n to c u e s t e m e n o s
p e r o s o n m e n o s e fic ie n te s : c o n s u
9.2 e n e l futuro?
m en m u ch a e le c tric id a d e n re la ció n S u p o n g a m o s q u e e s ta m o s c o m
c o n su c a p a c id a d d e re frig e ra c ió n . p a ra n d o a p a r a t o s q u e tie n e n u n a
O tro s c u e s ta n m á s, p e r o so n m á s e fi c a p a c id a d d e r e fr ig e r a c ió n e q u i
c ie n te s . ¿ D e b e m o s c o m p r a r un a p a v a le n te , p o r lo q u e g e n e r a n la m is
ra to in e fic ie n te q u e c u e s t e m e n o s m a c o r r ie n te d e b e n e fic io s . E n e s e
a h o r a , p e r o c u y o fu n c io n a m ie n to c a s o , p o d e m o s co m p a ra r lo s v alo res
►►►
568 □ P A R T E 3 . E stru ctura d d m arcad o y e strate g ia co m p etitiva
a c t u a le s d e s c o n ta d o s d e s u s c o s t e s . S u p o n ie n d o q u e ta m b ié n m u e stra q u e la s ta s a s d e d e s c u e n to d e lo s c o n
duran o c h o a ñ o s y q u e n o p u e d e n r e v e n d e r s e , e l VAD su m id o re s varían in v e rsa m e n te c o n su re n ta . P o r e je m
d e lo s c o s t e s d e c o m p ra r y p o n e r e n fu n c io n a m ie n to un p lo , la s p e r s o n a s q u e te n ía n u n a re n ta su p e rio r a la m e
a p a r a to d e a ire a c o n d ic io n a d o i e s d ia u tiliz a b a n t a s a s d e d e s c u e n to d e l o r d e n d e 9 p o r
c ie n to , m ie n tra s q u e la s q u e e s ta b a n situ a d a s e n e l e x
VAD = C1+ OC( + ^ +íí^ ? + ...+ ^ tre m o in fe rio r d e la d istrib u ció n d e la re n ta u tilizaban t a
sas d e d e s c u e n t o d e 3 9 p o r c ie n t o o m á s . E s te re su lta
d o s e r ia d e e sp e ra r, y a q u e la s p e r s o n a s d e re n ta m ás
d o n d e C¡ e s e l p r e c io d e c o m p r a d e l a p a r a to i y O C [ e s
alta tie n d e n a d is p o n e r d e u n a c a n tid a d m a y o r d e d in e
e l c o s t e anu al m e d io d e fu n cio n am ie n to .
ro e n e fe c tiv o y, p o r ta n to , su c o s t e d e o p o rtu n id a d e s
El a p a ra to d e a ire a c o n d ic io n a d o p re fe rid o d e p e n d e
m á s b a jo .
d e n u e stra t a s a d e d e s c u e n t o . S i te n e m o s p o c o d in e ro
La c o m p r a d e u n n u e v o a u to m ó v il p la n te a u n a
e n m e tá lic o y t e n e m o s q u e p e d ir un p r é s ta m o , d e b e
d isyu n tiva sim ilar. Un a u to m ó v il p u e d e c o s t a r m e n o s
m os utilizar u n a e le v a d a t a s a d e d e s c u e n to . C o m o e s ta q u e o tro p e r o con su m ir m á s g a s o lin a y e x ig ir m á s m an
haría q u e e l v a lo r a c tu a l d e lo s c o s t e s fu tu ros d e fu n c io
te n im ie n to y r e p a r a c io n e s , p o r lo q u e l o s c o s t e s fu tu
n a m ie n to fu e r a m e n o r, p r o b a b le m e n te c o m p ra r ía m o s
ros e s p e r a d o s d e fu n cio n a m ie n to so n m á s alto s. Al igual
una u n id ad m e n o s c a r a , p e ro re la tiv a m e n te in e fic ie n te .
q u e o cu rre c o n lo s a p a r a to s d e aire a c o n d ic io n a d o , un
Si te n e m o s m u ch o d in e ro e n m e tá lic o , p o r lo q u e e l c o s
c o n su m id o r p u e d e c o m p a r a r d o s a u to m ó v ile s o m á s
t e d e o p o rtu n id a d d e n u e stro d in e ro (y, p o r ta n to , n u e s
c a lc u la n d o y c o m p a r a n d o e l VAD d e l p r e c io d e c o m
t r a ta s a d e d e s c u e n t o ) e s b a jo , p r o b a b le m e n te c o m p ra
p ra y e l c o s t e anu al m e d io e s p e r a d o d e fu n cio n a m ie n
ríam os la u n id ad m á s c a ra .
t o d e c a d a uno. S e g ú n un e s tu d io e c o n o m é tr ic o d e las
S e g ú n un e s tu d io e c o n o m é tr ic o d e la s c o m p ra s d o
c o m p ra s d e a u to m ó v iles, lo s c o n su m id o re s s o p e s a n , d e
m é s tic a s d e a p a ra to s d e aire a c o n d ic io n a d o , lo s c o n su
h e c h o , e l p r e c io d e c o m p ra y lo s c o s t e s e s p e r a d o s d e
m id o re s tie n d e n a s o p e s a r d e e s t a m a n e ra los c o s t e s d e
fu n cio n a m ie n to d e e s t a fo rm a ’ 5. S e o b s e r v ó q u e la ta s a
ca p ita l y lo s c o s te s fu tu ro s e s p e r a d o s d e fu n cio n a m ie n
m ed ia d e d e s c u e n to d e t o d o s lo s c o n su m id o re s o sc ila
t o , a u n q u e la s t a s a s d e d e s c u e n to q u e utilizan so n a lta s:
e n tr e 11 y 1 7 p o r c ie n t o . E sta s e s tim a c io n e s d e la tasa
a lr e d e d o r d e un 2 0 p o r c ie n to e n e l c a s o d e la p o b la
d e d e s c u e n t o so n a lg o m á s b a ja s q u e e n e l c a s o d e lo s
c ió n e n s u c o n ju n to 14 (p a r e c e q u e lo s c o n s u m id o r e s e s a p a ra to s d e a ire a c o n d ic io n a d o y p r o b a b le m e n te s e d e
ta d o u n id e n s e s s e c o m p o rta n d e u n a m a n e ra m io p e al
b e n a q u e e s m á s fácil c o n s e g u ir p r é s ta m o s p ara a d q u i
d e s c o n ta r e x c e s iv a m e n te lo s a h o rro s fu tu ro s). El e s tu d io rir un autom óvil.
14 V éa se Jerry A . H a u m i n . -In d iv id u a l D is c o u n i R a l » a n d Ih e P u rc h a s e a n d U t i l i i a l i o n o f E n e r g y -U a n g
D u ra b le» » , M I fo u r r u i o f L a n e m i a , 10 , p rim a v e ra , 1 9 7 9 , p á g s . 3 3 - 5 4 .
'* V éa se M a r k K . D re y fu * y W . K ip V ía c u s i, - R a t » o f T im e P r e f e r e n te a n d C o i u u n w V a lu a tio n s o f
A u to m o b ile S a fe ty an d F u e í E ffic ie n c y » , f m m a t o f L e w a n d E a n o m ic s , 3 8 , a b r il, 1 9 9 5 , p á g s . 7 9 - 1 0 5 .
40 40 40 20 20
40 ( ] + R) (1 + R)3 (1 + R ), + ( ] + R )t + + (1 + R)33
11 E s o n o q u ie re d e c i r q u e to d o s lo s titu la d o s d e e n s e ñ a n z a se c u n d a r ia p u e d a n i r a la u n iv ersid a d q u e
q u ie ra n . E n E s ta d o s U n id o s, a lg u n a s » n s e le c tiv a s y e x ig e n te n e r u n b u e n e x p e d ie n te a ca d é m ico y a p ro
b a r u n e x a m e n P e ro e l g r a n n ú m e ro d e u n iv e r s id a d e s q u e h a y e n E s ta d o s U n id o s p e r m ite q u e la realiza
c ió n d e e s tu d io s u n iv e rs ita rio s s e a u n a o p c ió n p a r a la m a y o ría d e lo s titu la d o s d e e n s e ñ a n z a s ecu n d a ria .
S u e ld o m e d io
U n iversid ad S u e ld o a n t e s (S)
3 a ñ o s d e sp u é s (S)
Stan fo rd University 8 4 .9 9 8 1 8 2 .7 4 6
M IT Slo an S c h o o l o f M an ag em en t 7 1 .6 5 3 1 5 8 .3 5 3
University o f C h icago 7 2 .9 0 4 1 5 2 .3 7 0
■
Yalc S c h o o l o f M an ag em en t 6 5 .0 0 0 1 5 1 .4 5 1
CornoB University: Jo h n s o n 6 7 .8 5 2 1 4 0 .4 5 4
UCLA: A nderson 6 6 .4 5 9 1 3 6 .9 0 6
D u k e University: F u q u a 6 5 .8 2 0 1 3 6 .2 4 8
University o f M ichigan 6 5 .7 8 8 1 3 4 .2 0 8
■
University o f Virginia 6 4 .3 9 7 1 3 0 .0 8 2
C a rn e g ie Mellon 6 3 .5 0 9 1 2 7 .0 1 8
G e o rg e to w n University 6 0 .8 1 7 1 2 6 .5 0 0
V anderbilt University: Ow en 5 5 .8 8 6 1 1 4 .5 6 7
Pennsyfvania S ta te University 5 8 .5 5 6 1 1 0 .0 8 5
E sc u e la s in te rn a c io n a le s d e a d m in istra c ió n d e e m p re s a s
In sead (France/Singapore) 7 1 .1 4 1 1 4 7 .9 7 4
H EC París (France) 5 9 .8 4 8 1 2 3 .2 8 7
In c a e Business S c h o o l (C o s ta Rica) 4 3 .3 0 7 8 9 .2 1 2
l o s d atos proceden d e The Financial Times, ltd , Global MBA Rankings20l1 (http://rankingsft.com/busines8Choolrankings/global-mba-
rankings-2011).
►►►
572 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
muchos más aspirantes que plazas, el rendimiento es Otros consideran que la experiencia es casi tan divertida
alto. como una endodoncia. Otra cuestión es si el expedien
¿Compensa hacer un máster en administración de te académico es lo suficientemente bueno como para
empresas? Como acabamos de ver, la parte financiera poder realizar esta inversión en capital humano. Por úl
de esta decisión es fácil: aunque esta inversión es cara, timo, y lo que es más importante, hay otras opciones
el rendimiento es muy alto. Naturalmente, hay otros fac profesionales que pueden parecemos más gratificantes,
tores que pueden influir en la decisión. Por ejemplo, al independientemente de que sean o no más rentables.
gunos estudiantes consideran que los cursos a los que Dejamos al lector que calcule los rendimientos de las in
asisten en la escuela de administración de empresas versiones educativas en humanidades, en derecho o en
(especialmente los de economía) son muy interesantes. la propia pedagogía (enseñanza).
* 1 5 .8 Las d e d s io n e s in te rte m p o ra le s d e
p ro d u e d ó n : lo s re c u rso s a g o ta b le s
Recuérdese qu e en e l L as d e c is io n e s d e p ro d u c c ió n s u e le n te n e r a s p e c to s in tertem p orales: la p r o d u c c ió n a c
Apartado 7 .6 vim os q u e con tu a l afe cta a la s v e n ta s o a l o s c o s te s fu tu ro s. U n e je m p lo e s la c u rv a d e a p re n d iz a
u»a curva d e aprendizaje, el je , q u e a n a liz a m o s e n el C a p ítu lo 7 . P ro d u cie n d o h o y , la e m p re sa a d q u ie re u n a e x
co ste d e producción d e la p e rie n cia q u e red u ce s u s c o s te s e n e l fu tu ro . E n e s te caso , la p ro d u c c ió n a c tu a l e s, e n
em presa disminuye con e l paso
p a rte , u n a in v e m ió n e n u n a re d u c ció n d e lo s c o s te s fu tu ro s, p o r lo q u e d e b e ten erse
dol tiem po a m edida q u e los
e n c u e n ta s u v a lo r c u a n d o s e c o m p a ra n lo s c o s te s y lo s b e n e fic io s. O tr o e je m p lo e s la
d roctivos y lo s trabajad ores
adquieren m ás experiencia p ro d u c c ió n d e u n re c u rso a g o ta b le . C u a n d o e l d u e fto d e u n p o z o p e tro lífe ro e x tra e
y utilizan m ás eficazm ente la el p e tró le o h o y , q u e d a m e n o s p ara p ro d u c ir e n e l fu tu ro . E ste h e ch o d e b e ten erse en
planta y e l equ ip o existentes. c u e n ta c u a n d o se d e c id e c u á n to se v a a p ro d u cir.
L a s d e c isio n e s d e p ro d u c c ió n e n e s te tip o d e c a so s im p lic a n la co m p a ra c ió n d e lo s
c o s te s y l o s b e n e fic io s a c tu a le s c o n lo s c o s te s y lo s b e n e fic io s fu tu ro s. P o d e m o s h a c e r
e s a s c o m p a ra c io n e s u tiliz a n d o e l c o n c e p to d e v a lo r actu al d e sc o n ta d o . A n alizarem o s
d e ta lla d a m e n te e l c a s o d e u n re c u rso a g o ta b le , a u n q u e lo s p rin c ip io s s o n l o s m ism o s
e n o tr a s d e c is io n e s in te rte m p o ra le s d e p ro d u c c ió n .
¿ A q u é ritm o d e b e s u b ir e l p re c io p a ra q u e m a n te n g a m o s e l p e tró le o e n e l s u b
su e lo ? El v a lo r d e c a d a b a rril d e p e tró le o e x is te n te e n e l p o z o e s ig u al a s u p recio
m e n o s e l c o s te d e 10 d ó la re s d e e x tra e rlo (e ste e s e l b e n e ficio q u e p o d e m o s o b te n e r
e x tra y e n d o y v e n d ie n d o c a d a b arril). E s te v a lo r d e b e au m e n ta r, a l m e n o s , ta n d e p ri
sa c o m o e l tip o d e in te ré s p ara q u e m a n te n g a m o s e l p e tró le o . P o r ta n to , n u e s tr a re
g la d e d e c is ió n d e p ro d u c c ió n e s : m a n ten e r to d o el p etr ó leo s i s e e s p e r a q u e s u p recio m e
n o s s u c o s te d e ex tr a cció n s u b a m á s d ep risa q u e e l tip o d e in terés. E x tr a e r lo y v en d er lo tod o
s i s e esp era q u e e l p recio m en o s e l c o s t e s u b a m en o s q u e el tipo d e in terés. ¿Q u é o c u rre si
e sp e ra m o s q u e el p re c io m e n o s e l c o s te s u b a e x a c ta m e n te ig u al q u e e l tip o d e in te
ré s? E n e se caso , d a lo m is m o q u e e x tra ig a m o s e l p etró leo o lo d e je m o s e n e l s u b s u e
lo. S u p o n ie n d o q u e P, e s e l p re c io d e l p e tró le o e s te a ñ o , P , , , e s s u p re c io el a ñ o q u e
v ie n e y c e s el c o s te d e e x tra c c ió n , p o d e m o s fo rm u la r e s ta re g la d e p ro d u c c ió n d e la
m an era s ig u ie n te :
El c o ste d e uso
E n e l C a p ítu lo 8 , v im o s q u e u n a e m p r e s a c o m p e titiv a s ie m p re p ro d u c e h a s ta e l p u n
to en e l q u e e l p re c io e s ig u a l a l c o s te m a rg in a l. S in e m b a rg o , e n u n m e rca d o c o m
p e titiv o d e u n re c u rso a g o ta b le , e l p r e c io es su p er io r a l c o s te m a r g in a l (y la d ife r e n
c ia en tre a m b o s a u m e n ta c o n e l p a s a d e l tie m p o ). ¿ E s tá e s t o e n c o n flic to c o n lo q u e
a p re n d im o s e n e l C a p ítu lo 8?
(a) <b)
■ F IG U R A 1 5 .4 La curva d e d em an d a
En la p a rte (a), e l p re cio s u b e a k> largo d e l tiem p o . Las u n id ad es d e un recu rso q u e s e halla en e l su b su elo d e b e n g e n e ra r
un ren d im iento a co rd e co n e l d e o tro s activ os. Por ta n to , en un m ercad o co m p etitiv o , e l p recio m en o s e l c o s t e m arginal d e
p rodu cción s u b e a l m ism o ritm o q u e e l tip o d e in te ré s . La p a rte (b) m u estra e l d esp lazam ien to a s c e n d e n te a lo largo d e la
curva d e d e m a n d a a m ed id a q u e s u b e e l p re cio .
N o , u n a v e z q u e re c o n o ce m o s q u e e l c o s te m arg in al to ta l d e p ro d u c ir u n re cu r
s o a g o ta b le e s m a y o r q u e e l c o s te m a rg in a l d e e x tra e r lo d e l s u b su e lo . E xiste u n co ste
a d ic io n a l d e o p o rtu n id a d p o rq u e la u n id a d q u e s e p ro d u c e y s e v e n d e h o y n o p u e
wm coste de u so d e la d e p ro d u c irse y v e n d e r s e e n e l fu tu ro . E s te c o s te d e o p o rtu n id a d s e d e n o m in a c o s
produedón C o ste de te d e u s o d e l a p r o d u c c ió n . E n la F ig u ra 15.4, e l c o s te d e u s o e s la d ife re n c ia e n tre el
oportunidad d e producir y p recio y e l c o s te m arg in al d e p ro d u c c ió n . A u m en ta c o n el p aso d e l tie m p o , y a q u e a
vender una unidad hoy y no
m e d id a q u e e s m á s e sc a s o el re c u rso q u e q u e d a e n e l s u b s u e lo , e l c o s te d e o p o rtu n i
poder asi disponer d e ella para
d ad d e a g o ta r o tra u n id a d e s m á s alto .
producirla y venderla e n e l
futuro.
La p ro d u cció n d e recu rso s d e un m o no p olista
¿ Q u é o c u rre s i e l re c u rso e s p ro d u c id o p o r u n m o n o p o lis ta y n o p o r u n a in d u s tria
c o m p e titiv a ? ¿D e b e s e g u ir s u b ie n d o e l p re c io m e n o s e l c o s te m a rg in a l a l m is m o rit
m o q u e e l tip o d e in terés?
En e l A partado 1 0 .1 .
S u p o n g a m o s q u e u n m o n o p o lista tien e q u e d e c id ir e n tre m a n te n e r u n a u n id ad
explicam os qu e un m onopolista m á s d e u n recu rso e n el s u b su e lo o p ro d u c irla y v e n d e rla . E l v a lo r d e e sa u n id a d e s
trexim oa su s beneficios e l in g reso m arg in al m e n o s e l co ste m argin aL L a u n id ad d e b e d e ja rs e e n el s u b su e lo s i
eligiendo un nivel d e s e e s p e r a q u e su v a lo r a u m e n te m á s d e p risa q u e e l tip o d e in te ré s; d e b e p ro d u c irse y
producción en e l qu e e l ingreso v e n d e rse s i s e e sp era q u e a u m e n te m en os q u e e l tip o d e in te ré s. C o m o e l m o n o p o lis
marginal e s igual al costo
marginal. ta c o n tro la la p ro d u c c ió n to ta l, p ro d u c irá d e l tal fo rm a q u e e l in g re so m a rg in a l m e
n o s el co ste m arg in al — e s d e c ir, e l v a lo r d e u n a u n id a d m á s d e re c u rso — a u m e n te
e x a c ta m e n te a l m is m o ritm o q u e el tip o d e in te ré s:
(IM f + 1- c ) - (1 + K X IM .-C )
O b sé rv e se q u e e s ta re g la ta m b ié n e s v á lid a e n el c a s o d e u n a e m p re sa c o m p e titi
v a . S in e m b a rg o , e n e ste c a s o el in g re so m a r g in a l e s ig u a l a l p re c io d e m e r c a d o p.
E n e l c a s o d e l m o n o p o lista q u e s e e n fre n ta a u n a c u rv a d e d e m a n d a d e p e n d ien te
n e g a tiv a , e l p r e d o e s m a y o r q u e e l in g re so m a r g in a l. P o r ta n to , s i el in g re so m arg in al
C A P ÍT U L O 1 5 La inversión, e l tiem po y tos m ercad os d e capitales
EJEMPLO 15.7
I ¿ E N Q U É M E D ID A S O N A G O T A B L E S L O S R E C U R S O S A G O T A B L E S ?
1 5 .9 ¿ D e q u é d e p e n d e n lo s tip o s d e in te ré s ?
H em o s v is to c ó m o 9e u tiliz a n lo s tip o s d e in te ré s d e m e rca d o p a ra to m a r d e c isio n e s
d e in v e rs ió n d e c a p ita l y d e d s io n e s in te rle m p o ra le s d e p ro d u e d ó n . P e ro , ¿d e q u é
d e p e n d e n lo s n iv e le s d e lo s tip o s d e in te ré s? ¿P o r q u é flu c tú a n a lo la r g o d e l tiem
p o ? P ara re s p o n d e r a e sta s p re g u n ta s , re c u é rd e se q u e u n tip o d e in te ré s e s el p r e d o
q u e p a g a n b s p re s ta ta rio s a l o s p re sta m ista s p o r u tiliz a r s u s fo n d o s. L o s tip o s d e in
te ré s s o n d e te r m in a d o s , a l ig u a l q u e c u a lq u ie r p re d o d e m e r c a d o , p o r la o fe rta y la
d e m a n d a , q u e e n e s te c a s o s o n la o fe rta y la d e m a n d a d e fo n d o s p re stab le s.
L a o fe r ta d e fo n d o s p re sta b les p ro ce d e d e lo s h o g are s q u e d e s e a n a h o rra r p a rte d e
su ren ta c o n e l fin d e c o n s u m ir m á s e n el fu tu ro (o d e d e ja r u n le g ad o a s u s h e re d e
ros). P o r e je m p lo , a lg u n a s fa m ilia s tien e n a c tu a lm e n te u n a e le v a d a re n ta , p ero e s p e
ra n g a n a r m e n o s c u a n d o s e ju b ile n . H a h o r r ó le s p e rm ite re p a r tir s u co n su m o d e u n
m o d o m á s u n ifó rm e a lo la rg o d e l tiem p o . A d em ás, com o p e rc ib e n in te re se s p o r el
d in ero q u e p re sta n , p u e d e n c o n s u m ir m á s e n e l fu tu ro a c a m b io d e c o n s u m ir m en os
hoy. P o r c o n s ig u ie n te , c u a n to m á s a lto e s e l tip o d e in te ré s, m a y o re s s o n l o s in c e n ti
v o s p ara a h o rrar. L a c u rv a d e o fe rta d e fo n d o s p re s ta b le s , S e n la F ig u ra 15.5, tien e ,
p u e s , p e n d ien te p o sitiv a .
L a d em a n d a d e fo n d o s p resta b les tie n e d o s c o m p o n e n te s. E n p rim e r lu g ar, a lg u n o s
h o g a re s d e s e a n c o n s u m ir u n a ca n tid a d s u p e rio r a s u ren ta a c tu a l, b ie n p o rq u e e s ta
es b a ja a c tu a lm e n te p ero e s p e r a n q u e c re z c a , b ie n p o rq u e q u ie re n h a c e r u n a g ra n
c o m p ra (p o r e je m p lo , u n a v iv ie n d a ) q u e d e b e n p a g a r c o n re n ta fu tu ra . E sto s h o g a
re s e s t á n d is p u e s to s a p a g a r in te re se s a ca m b io d e n o te n e r q u e e s p e r a r a co n su m ir.
S in e m b a rg o , c u a n to m á s alto e s el tip o d e in te ré s, m a y o r e s e l co ste d e c o n s u m ir en
lu g a r d e e sp erar, p o r b q u e m e n o s d isp u e sto s e s tá n e s t o s h o g a re s a p e d ir u n p ré sta
m o . La d e m a n d a d e fo n d o s p re s ta b le s p o r p a rte d e b s h o g are s e s , p u e s , u n a fu n d ó n
d e c re c ie n te d e l tip o d e in te ré s. E n la F ig u ra 15.5, e s la c u rv a D „.
La se g u n d a fu en te d e d e m a n d a d e fo n d o s p restables s o n la s e m p re sa s q u e qu ieren
realizar in v e rsio n e s d e cap ital. R e cu é rd e se q u e la s e m p re sa s in v ie rte n en p ro y e cto s
cu y o V A N e s p o sitiv o p o rq u e u n V A N p o sitiv o sig n ifica q u e e l re n d im ie n to esp era d o
d e l p roy ecto e s su p e rio r a l co ste d e o p o rtu n id a d d e lo s fon d os. E se co ste d e o p o rtu n i
d a d — la tasa d e d e sc u e n to u tilizad a p ara c a lc u la r e l VAN— e s e l tip o d e in te ré s, a ju s
ta d o q u iz á p ara te n e r e n c u e n ta e l riesg o. A m e n u d o la s e m p re sa s p id e n p réstam os
A lg u n o s tip o s d e in terés
La F ig u ra 15.5 a g r e g a la s d e m a n d a s y la s o fe r ta s in d iv id u a le s c o m o s i h u b ie r a u n
ú n ico tip o d e in te ré s d e m e rca d o . E n re a lid a d , lo s h o g a re s, la s e m p r e sa s y e l E stad o
p re sta n y p id e n p re s ta d o e n m u y d is tin to s té rm in o s y c o n d ic io n e s, p o r to q u e e x iste
u n a a m p lia v a ried a d d e tip o s d e in te ré s d e « m e rca d o » . A q u í d e s c rib im o s b re v e m e n
te a lg u n o s d e lo s m á s im p o rta n te s q u e s e p u b lic a n e n la p re n sa y s e u tiliz a n a v e c e s
p ara d e d d ir la s in v e rsio n e s d e c a p ita l.
- P a r a s e r e x a c to s , e l re n d im ie n to trim e stra l e s (1 0 0 / 9 8 ) - 1 - 0 ,0 2 0 1 y e l a n u a l e s (1 0 0 / 9 8 )* - 1 ■ 0 ,0 8 4 2 ,
o x e a , 8 ,4 2 p o r c ie n to .
578 ■ P A R T E 3 . E stru ctura d el m ercad o y e strate g ia co m p etitiva
• T i p o d e lo s f o n d o s f e d e r a le s . E s te e s e l tip o d e in te ré s q u e se c o b r a n m u tu a
m en te lo s b a n c o s p o r lo s p ré s ta m o s d e fo n d o s fe d e ra le s a u n d fa . L o s fo n d o s
fe d e rale s e s tá n fo rm a d o s p o r e fe c tiv o e n c irc u la c ió n m á s d e p ó s ito s e n l o s b a n
c o s d e la R e se rv a F e d e ral. L o s b a n c o s tie n e n fo n d o s e n lo s b a n c o s d e la R e se rv a
Fed eral p a ra te n e r la s re s e rv a s e x ig id a s . L o s q u e tien e n e x c e s o d e re s e rv a s p u e
d en p re sta rla s a los b a n c o s q u e tie n e n fa lta d e re s e rv a s a l tip o d e lo s fo n d o s fe
d erales. E s te e s u n in stru m en to fu n d a m e n ta l d e la p o lític a m o n e ta r ia u tiliz a d o
por la R e se rv a F e d e ral.
• T ip o d e l p a p e l c o m e r c ia l. E l p a p e l co m e rc ia l s e refiere a los b o n o s d e s c o n ta
d o s a c o rto p la z o (s e is m e se s o m e n o s ) e m itid o s p o r s o c ie d a d e s p re sta ta ria s s ó
id a s . C o m o s o lo e s a lg o m á s a rrie s g a d o q u e la s le tra s d e l T e so ro , n o rm a lm e n
te su tip o e s m en o s d e u n 1 p o r c ie n to m a y o r q u e el d e la le tra d e l T esoro.
• T i p o p r e f e r e n c ia l. E ste e s e l tip o (lla m a d o a v e c e s tip o d e referen cia) q u e a n u n
c ia n lo s g ra n d e s b a n c o s c o m o p u n to d e re fe re n c ia d e los p ré s ta m o s a c o rto p la
zo a s u s m a y o re s e m p r e s a s p re sta ta ria s. C o m o v im o s e n e l E je m p lo 12.4 (p á g i
na 4 6 7 ), e s te tip o no flu ctú a d ia ria m e n te c o m o o tro s.
• T ip o d e lo s b o n o s d e s o c ie d a d e s . L a p re n sa y la s p u b lic a c io n e s o fic ia le s p u
b lican el re n d im ie n to a n u a l m e d io d e lo s b o n o s d e la s s o c ie d a d e s a la rg o p la
zo (n o rm a lm e n te 2 0 a ñ o s ) d e d ife re n te s c a te g o ría s d e rie sg o (p o r e je m p lo , b o
n o s d e e le v a d a c a lid a d , b o n o s d e c a lid a d m e d ia , e tc .). E s te re n d im ie n to m e d io
ind ica c u á n to p ag an la s s o c ie d a d e s p o r la d eu d a a la rg o p la z o . S in e m b a rg o ,
c o m o h e m o s v is to e n e l E je m p lo 15.2, e l re n d im ie n to d e lo s b o n o s d e la s s o c ie
d a d e s p u e d e v a ria r c o n sid e r a b le m e n te d e p e n d ie n d o d e la s o lid e z fin an cie ra
d e la so cie d ad y d e la fe c h a d e v e n cim ie n to d e l b o n o .
R esu m en
1 . E l ca p ita l q u e p o se e u n a em p resa s e m id e c o m o u n stock, 7 . C u and o s e calcu la e l VAN, si las co rrien tes m o n e ta ria s se
p ero e l tra b a jo y la s m a teria s p rim a s so n flu jos. E l s to c k d e e x p resa n en té rm in o s n o m in ales ( e s d ecir, in clu y en d o la
ca p ita l p erm ite a u n a em presa o b te n e r u n a co rrien te d e be in flació n ), la ta sa d e d escuento ta m b ié n d eb e s e r n om in al;
neficios a lo largo d e l tiem p o. si s e e x p resa n en té rm in o s rea les (es d e d r, s e ex clu y e la in
2 . C u a n d o u n a e m p re sa realiza u n a inversión d e ca p ital, gas flación), d e b e u tilizarse u n a tasa d e d escu e n to real.
ta d in ero a h o ra co n e l fin d e ob ten er b en eficio s en e l fu tu 8 . E l riesg o p u e d e te n e rse en cu en ta añ ad ien d o una p rim a d e
ro. P a ra a v e rig u a r si m erece la p en a o n o h acer una inver- riesgo a la ta sa d c d escu en to . Sin em barg o , la p rim a d e ries
sió n , d eb e calcu lar e l valor actual d e lo s b en eficio s fu tu ro s go so lo d eb e reflejar e l riesg o no d iversificab le. U tilizand o
d escon tán d olos. el m od elo d e la fijació n d e l p recio d e lo s activ o s d e ca p i
3 . E l v a lo r actual d escon tad o (V A D ) d e 1 d ó la r q u e s e paga ta l (M P A C ), la p rim a d e riesgo e s la -b e ta del activo» del
rá d en tro d e u n a ñ o e s 1 $ / (l + K ), d o n d e R e s e l tip o d e p ro y ecto m u ltip licad a p o r la p rim a d e riesg o d e l m erca
interés. H V A D d e 1 d ó la r q u e s e p ag ará d entro d e n añ o s d o d e valores e n su co n ju n to . 1.a -b e ta d e l activo» m id e la
e 1 $ / ( l + K )" . sen sibilid ad d e l ren d im iento d e l proyecto a las flu ctu acio
4. U n bono e s u n c o n tra to en e l q u e u n p re stam ista a c u e r nes d e l m ercad o.
da p a g a r a su titu la r u n a c o rrie n te d e d inero. E l v a lo r del 9 . L o s c o n su m id o re s s e en fre n ta n a d ecisio n e s d e in v ersión
bono e s e l VA D d e e sa co rriente. E l ren d im iento efectiv o d e q u e ex ig e n e l m is m o tip o d e a n á lis is q u e e l d e la s e m
un b o n o e s e l tipo d e in terés q u e iguala e se v a lo r y s u p re p re s a s . C u a n d o d e cid e n c o m p r a r o n o u n bien d u ra d e
c io d e m ercad o. L o s ren d im ien tos d e lo s b o n o s v a ría n d e ro co m o u n a u to m ó v il o u n g ra n electrod om éstico, d eb en
u n o s a o tro s d eb id o a la s d iferen cias d e riesg o y d e v e n ci co n sid e ra r e l v a lo r a c tu a l d e lo s c o s te s fu tu ro s d e fu n cio
m iento. n am ien to.
5 . L a s em p re sa s p u ed en d e d d ir realizar o no una inversión 1 0. L as in v ersio n es en cap ital hu m ano —lo s co nocim ientos, la s
d e ca p ita l ap licand o e l crite rio d e l v a lo r a ctu al neto (VAN): cu alificario n es y la ex p e rien cia qu e au m en tan la p ro d u cti
in v ertir s i e l v a lo r actual d e la s co rrien tes m o n etarias fu tu vidad d e una p erson a y, p o r tan to, le p erm iten o b te n e r una
ras e sp era d a s d e u n a in v ersión e s m ay o r qu e su coste. ren ta m ay o r en e l fu tu ro— p u ed en ev alu arse d e la m ism a
6 . La ta sa d e d escu e n to q u e u tiliz a una e m p re sa p ara calcu fo rm a q u e o tra s inversion es. P or e je m p lo , in v e rtir en m ás
lar e l VAN d e u n a in v ersión d e b e s e r e l coste d e o p o rtu n i ed u cació n tien e sen tid o d e sd e e l p u n to d e v ista eco n ó m ico
d a d d e l capital, e s d ecir, e l ren d im iento q u e p o d ría o b ten er si e l v a lo r a ctu al d e lo s a u m en to s fu tu ro s e sp e ra d o s d e la
la em p resa en una in v ersió n sim ilar. ren ta e s m a y o r q u e e l v a lo r actual d e lo s costes.
B C A P ÍT U L O 1 5 La inversión, e l tiem po y lo s m ercad os d e capitales 5 79
T em as d e rep a so
1. Una em presa utiliza tela y trab ajo p ara p ro d u cir cam isas en 8. ^Tóm o s e u tiliz a una p rim a d e riesg o p a ra ten er en cu en
una fábrica q u e com pró p o r 10 m illon es d e dólares. ¿C u ál ta e l riesg o en lo s cá lcu lo s d e l V A N ? ¿Q u é d iferen cia exis
d e s u s factores s e m id e co m o u n flu jo y cu ál co m o u n stock? to e n tre e l riesg o d iv ersificab le y e l no d iv ersificab le? ¿P or
¿E n q u é variaría s u respuesta si la em p resa h u b iera arren qu é so lo e n trarla e n la p rim a d e riesg o e l n o d iv ersifica -
dado la fá b rica e n lu g ar d e co m p ra rla ? ¿Se m id e su p ro d u e ble?
d ó n co m o u n flu jo o com o u n sto ck ? ¿ Y s u s b en efid o s? 9. ¿Q u é se e n tie n d e p o r « ren d im ie n to d e m ercad o » en el
2 . ¿C ó m o ca lcu la n lo s in v e rso re s el v a lo r a ctu al neto d e un m od elo d e la fijació n d e l p re cio d e lo s activos d e cap ita l
bono? Si e l tipo d e in terés e s d e l 5 p o r d e n lo , ¿cu á l es e l v a (M PAC )? ¿ P o r q u é o s e l ren d im ien to d e m ercad o m ayor
lor actual d e u n b o n o a p erpetu idad q u e g e n e ra 1.000 d ó la que e l tipo d e in te ré s libre d e riesg o ? ¿Q u é m id e la -b e ta »
res a l año ind efinid am ente? d e u n activo en e l M P A C ? ¿P or q u é d eb en te n e r lo s activos
3 . ¿C u ál e s e l lu d im ie n to efectivo d e u n b o n o ? ¿C óm o s e ca l cuya beta es a lta u n rendim iento esp erad o su p e rio r a l d e
cu la ? ¿ P o r q u é e l ren d im iento efectiv o d e a lg u n o s bonos b s activ o s cu ya b e ta e s b aja?
d e so d ed a d es e s m ás a lto qu e el d e otros? 1 0. Su p on g a q u e tie n e q u e d ecid ir si in v ierte o n o 100 m i llones
4 . ¿C u ál e s e l criterio d e l v a lo r actual n e to (VA N ) p ara tom ar d e d ólares en una a cería. C o n o ce lo s co rrien tes m on etarias
d e d sio n e s d e in v ersió n ? ¿C óm o s e calcula e l V A N d e u n esp erad as d e l p ro y ecto, pero son arriesg ad o s: lo s precios
p ro y ecto d e inversión? S i to d as las co rrien tes m on etarias del acero p o d ría n su b ir o b a ja r e n e l futuro. ¿C óm o le ayu
d e l p ro y ecto so n seg u ra s, ¿q u é ta sa d e d escu en to d e b e u t i d aría e l M PA C a se le ccio n a r u n a tasa d e d escu e n to para
lizarse p a ra ca lcu lar e l VAN? calcu lar e l VAN?
5. U n a p e rso n a e stá a p u n to d e ju b ila rse y tien e d o s o p a o - 11. ¿C ó m o so p esa u n co n su m id or lo s co stes a ctu a le s y lo s fu
nes: p u e d e acep tar e l p a g o d e u n a cantid ad g lobal p o r p a r tu ro s cu an d o selecciona u n ap arato d e a ir e acond icionad o
te d e la e m p re sa o u n pago an u a l m e n o r m ien tra s viva. o a lg ú n otro g r a n electrod om éstico? ¿C óm o p o d ría ay u d ar
¿C óm o p u ed e sa b e r q u é o p d ó n e s m e jo r? ¿Q u é inform a- e l cálcu lo d e l V A N a elegir?
d ó n necesita? 1 2. ¿Q u é se e n tie n d e p o r « co ste d e u so» d e p ro d u cir u n recu r
6 . U sted s e ha dado cu en ta d e q u e lo s p re d o s d e lo s b o n o s so a g o ta b lc? ¿ P o r q u é s u b e e l p recio m en o s e l co ste d e e x
han v en id o su b ie n d o en lo s ú ltim o s m eses. M an ten ién d o se tracción a l m ism o ritm o q u e e l tipo d e in te ré s e n u n m erca
todo lo d e m á s igual, ¿q u é in d u ce eso a p e n sa r q u e ha o cu do co m p etitiv o d e recursos a g o tab les?
rrido con lo s tip o s d e in terés? E xplique su respuesta. 1 3. ¿D e q u é d ep en d e la o ferta d e fo n d o s p restables? ¿ Y la d e
7 . ¿Q u é d iferen cia existe e n tre u n a ta sa real d e d escu en to y m an d a? ¿ Q u é p o d ría p ro v o ca r u n d esp la z a m ien to d e la
una n o m in a l? ¿ C u á n d o d e b e u tiliz a rse u n a tasa re a l d e oferta o la d em a n d a d e fo n d o s p restables y có m o afectaría
d escu en to p ara ca lcu lar e l VAN y cu án d o una nom in al? a lo s tip o s d e interés?
e lé ctrico s . Ya m ita d d e l c o s te d e 10 m illo n e s d e d ó la re s 9. Usted está planificando invertir e n un vino excelente. Cada
s e p ag a in icia lm e n te y la o tr a m itad d e sp u é s d e u n añ o . caja cuesta 100 dólares y sabe por experiencia que el valor
S e e s p e r a q u e la fá b ric a p ie rd a d in e ro d u ra n te s u s d o s d e una caja d e vino conservado durante t años e s 100 f,/I.
p rim ero s a ñ o s d e fu n cio n a m ien to . S i la ta sa d e d escu e n Existen cien cajas de vino para la venta y el tipo d e interés
to e s d e l 4 p o r c ie n to , ¿cu á l e s e l V A N ? ¿ M e re c e la pena es d e u n 10 por ciento.
e s t a in v e rsió n ?
a) ¿C uántas cajas debe comprar, cuánto tiempo d ebe espe
6. H tipo d e in terés d e m ercad o e s d e l 5 p o r d e n tó y s e e s
rar para venderlas y cuánto dinero ganará cuando las
pera q u e p erm a n ez ca e n e se niveL L o s co n su m id ores p u e
venda?
d e n p e d ir y co n ced er lo s p ré sta m o s q u e d eseen a e s te tip o.
b ) Suponga que en el momento de la com pra, alguien le
E xp liq u e l a d ecisió n q u e tom aría e n la s s ig u ie n te s situa-
ofrece inmediatam ente 130 dólares por cada caja. ¿Debe
ao n es:
aceptar la oferta?
a) ¿P referiría rerib ir h o y u n regalo d e 5 0 0 d ólares o un o d e c) ¿Cóm o cambiarían sus respuestas si el tipo d e interés
5 4 0 e l año q u e v ien e? fuera d e u n 5 por d en tó solam ente?
b ) ¿P refe riría re cib ir h o y u n re g a lo d e 1 0 0 d ó la re s o un
p ré sta m o d e 5 0 0 d ó la re s sin in tereses d u ra n te cu atro 10. Exam ine d e nuevo la decisión d e inversión d e capital d e la
industria d e pañales desechables (Ejem plo 15.4) desde el
años?
punto d e vista d e la em presa q u e ya so encuentra en el sec
e) ¿P referirla u n d e scu e n to d e 3 5 0 d ólares p o r la co m p ra
d e u n a u to m ó v il d e 8.000 o u n año d e fin a n cia ció n del tor. S i P A C o Kimberly-Clark expandieran su capaddad
p re d o to ta l d e l a u to m ó v il a u n tip o d e in te ré s d e l 0 por construyendo tres nuevas plantas, no necesitarían gastar
ciento? 60 millones d e dólares en l + D antes d e comenzar. ¿Cómo
d ) S u p o n g a q u e a ca b a d e g a n a r u n m illó n d e d ó larv s en la
afecta esta ventaja a los cálculos d el VAN d el Cuadro 15.5
lotería y q u e recib irá 50.0 0 0 a l añ o d u ran te lo s p róxim os (página 566)? ¿Es rentable la inversión a u n a tasa d e des
cuento del 12 por dentó?
2 0 . ¿C uánto v a le e sta can tid ad p ara u sted h o y ?
e) L e ha to ca d o e l p rem io sig u ien te: p u e d e re d b ir 1 m illó n 11. Suponga que puede com prar u n nuevo Toyota Corulla por
d e d ó la re s h o y o 60.000 a l añ o in d e fin id a m e n te (este 20.000 dólares y venderlo por 12.000 dentro de seis años.
d erecho p u e d e tra sp a sa rse a lo s h ered eros). ¿ Q u é pre También puede alquilar e l automóvil por 300 dólares al mes
fiere? durante tres años y devolverlo al final d el periodo. Para
6 A ntes, en E stad os U n id o s lo s h ijos a d u lto s ten ía n qu e simplificar el análisis, suponga que el alquiler debe pagarlo
p ag ar im pu estos p o r lo s reg alos d e s u s p a d res q u e fue anualmente en lugar d e mensualmente, e s dedr, tiene que
ra n su p e rio re s a 10.000 d ó lares, p e ro lo s p ad res podían pagar 3.600 dólares durante cada uno d e los tres años.
p re sta r d in ero a s u s h ijo s sin c o b ra rle s in tereses. ¿P or a) Si el tipo d e interés, r, e s d el 4 por ciento, ¿es m ejor al
q u é c o n sid e ra b a n a lg u n a s p e r s o n a s q u e e ra in ju sto ? quilar el autom óvil o com prarlo?
¿P ara q u ién era n ju s ta s e s ta s reglas? b ) ¿Q u é e s mejor si el tipo d e interés e s d el 12 por ciento?
7. R a fa el e stá tratand o d e av erig u ar si d e b e c u rsa r o n o un c) ¿A q u é tipo d e interés le daría igual com prar e l autom ó
m ástec S i ta rd a d o s a ñ o s en hacerlo y p ag a u n a m atrícula vil que alquilarlo?
a n u a l d e 15.000 d ó la res, o b ten d rá u n em p leo en e l q u e ga
12. Un consumidor tiene que tom ar la siguiente dedsión: pue
n ará 6 0 .0 0 0 d ó la re s a l añ o d u ra n te e l resto d e s u vida la
de com prar una com putadora por 1.000 dólares y pagar 10
bo ral. S i no lo cu rsa, co m en zará a tra b a ja r inm ed iatam en
mensualm ente por acceder a Internet durante tres años o
te. E n eso c a so , g a n a rá 30.0 0 0 d ó la re s a n u ales d u ra n te lo s
puede redbir una devoludón d e 400 dólares por la com pu
p ró xim o s tre s años, 45.0 0 0 d u ran te lo s tre s añ o s sig u ien
tadora (par lo q u e su coste e s de 64)0 dólares), pero acep
tes y 5 0 .0 0 0 a n u a le s a p a rtir d e en tonces. S i e l tip o d e in
ta pagar 25 dólares al m es durante tres años por el acceso
terés e s d e l 10 p o r d e n tó , ¿ e s e l m á s te r u n a bu en a inver-
a Internet. Para sim plificar el análisis suponga que el con
sió n fin anciera?
sum idor paga anualm ente la cuota d e acceso a Internet (es
8. S u p o n g a q u e su tío le regala u n p o z o petrolífero co m o el
dedr, 10 $ al m es = 120 $ al año).
qu e hem o s d e scrito en e l A partad o 15.8 (el co ste m arginal
d e p ro d u e d ó n e s co n stan te e ig u al a 5 0 d ólares). E l precio a) ¿Qué debe hacer el consum idor si el tipo d e interés e s
del petróleo e s d e 80 d ó la re s actu alm ente, pero e stá contro del 3 por ciento?
lado p o r u n cá rte l q u e rep resen ta una g ra n p ro p o rció n d e b ) ¿Y si e s d el 17 por dentó?
E p o r s e p a ra d o . S in e m b a rg o , e s t o s a m e n u d o s o n in te rd e p e n -
d ie n te s: la s itu a c ió n e n la q u e s e e n c u e n tr a u n o d e e llo s p u e
d e a fe c ta r a lo s p re c io s y a la p ro d u c c ió n d e o tro s , y a sea p o rq u e uno
d e lo s b ie n e s e s u n fa c to r d e p ro d u c d ó n d e o tr o o p o rq u e d o s b ien e s
so n s u s titu tiv o s o c o m p le m e n ta rio s. E n e s te c a p ítu lo , v e m o s có m o
se p u e d e u tiliz a r e l a n á lisis d e eq u ilib rio g en er a l p a r a te n e r e n c u e n ta
e sta s in te rre la rio n e s.
T am b ié n a m p lia m o s e l c o n ce p to d e e f id e n d a e co n ó m ica q u e p re
se n ta m o s e n e l C a p ítu lo 9 y a n a liz a m o s lo s b e n e fid o s d e u n a e co n o
m ía d e m e r c a d o c o m p e titiv a . P a ra e llo , a n a liz a m o s p rim e r o la e fi-
a e n c ia e co n ó m ica , c o m e n z a n d o c o n el in te rca m b io d e b ie n e s en tre
la s p e rs o n a s o e n tre lo s p a íse s. A c o n tin u a d ó n , u tiliz a m o s e s te a n á li
sis d e l in te rc a m b io p a ra v e r s i lo s re s u lta d o s q u e g e n e ra u n a e co n o
m ía s o n e q u ita tiv o s. El E sta d o p u e d e a y u d a r a r e d is tr ib u ir la ren ta
e n la m e d id a e n q u e se c o n sid e re q u e e s to s re s u lta d o s no s o n e q u i E sq u e m a d e l ca p ítu lo
tativos.
A c o n tin u a d ó n , d e s c rib im o s la s c o n d ic io n e s q u e d e b e s a tis fa c e r 16.1 El análisis d e equilibrio general 583
u n a e co n o m ía p ara p r o d u d r y d istrib u ir lo s b ie n e s e fid e n te m e n te . 16.2 La eficiencia en el intercambio 590
E x p lica m o s p o r q u é u n s is te m a d e m e rca d o p e rfe c ta m e n te c o m p e ti 16.3 La equidad y la eficiencia 598
tiv o sa tisfa ce e s a s c o n d ic io n e s. T a m b ié n m o s tra m o s p o r q u é e l lib re 16.4 La eficiencia en la producción 601
c o m e rd o in te m a d o n a l p u e d e a m p lia r la s p o s ib ilid a d e s d e p ro d u c 16.5 Los beneficios derivados d e l libre
d ó n d e u n p a ís y m e jo ra r e l b ie n e sta r d e s u s c o n su m id o re s . S in e m comercio 606
b a rg o , c a s i n in g ú n m e rca d o e s p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o y m u ch o s 16.6 Una visión panorámica: la eficiencia
se a le ja n c o n sid e ra b le m e n te d e e se id e a l. E n e l ú ltim o a p a rta d o d e l d e los m ercados competitivos 611
ca p ítu lo (a m o d o d e a v a n c e d e l d e ta lla d o a n á lisis d e lo s fa llo s d e l 16.7 P or q u é fallan b s mercados 612
m ercad o q u e re alizam o s e n l a s C a p ítu lo 17 y 18), e x a m in a m o s a lg u
n as d e la s r a z o n e s fu n d a m e n ta le s p o r la s q u e lo s m e rca d o s p u e d e n
Lista d e e je m p lo s
no fu n d o n a r e fid e n te m e n te .
16.1 El morcado mundial d o ctanol 586
16.2 El « c o n ta g b » d o las bolsas d e
16.1 El a n álisis d e eq u ilib rio g en eral valores d e tod o el mundo 588
16.3 El c o m crch do tareas y la
H a sta a h o ra , n u e stro s a n á lis is d e la c o n d u cta d e l m e rca d o s e han
produccbn d el iPod 609
b a sa d o e n g ra n p a rte e n u n análisis de equilibrio pardal. C u a n d o
16.4 Los c o ste s y b s b en efid o s d e la
d e te rm in a m o s l o s p re c io s y la s c a n tid a d e s d e e q u ilib r io e n u n m er
p rotoccbn especial 610
cad o u tiliz a n d o e l a n á lisis d e e q u ilib rio p a r d a l, s u p o n e m o s q u e la
16.5 La inoficbncia en e l sistema
activ id a d d e u n m e r c a d o a fe c ta p o co o n a d a a o tro s. P o r e je m p lo , en
d e asistencia sanitaria 614
lo s C a p ítu lo s 2 y 9 s u p u s im o s q u e e l m e rca d o d e trigo e ra e n gran
m e d id a in d e p e n d ie n te d e lo s m e rc a d o s d e o tro s p ro d u c to s afin es,
co m o e l m aíz y la soja.
■■ análisis d * equilibrio p a rd a lDeterminación
El a n á lisis d e e q u ilib r io p a r d a l a m e n u d o e s s u fid e n te p ara c o m
d e ios precios y d e las cantidades d e equilibrio en
p re n d e r la c o n d u cta d e l m e rc a d o . S in e m b a r g o , la s in te rre la d o n e s
un mercado independientemente d e los efectos
d e lo s m e rc a d o s p u e d e n s e r im p o rta n te s . P o r e je m p lo , e n e l C a p ítu lo d e otros mercados.
2 v im o s q u e u n a v a ria ció n d e l p r e d o d e u n b ien p u ed e a fe c ta r a la
584 ■ P A R T E 4 . La inform ación, lo s fallo s d el m ercad o y el p ap e l d el E sta d o
D o s m e r c a d o s in t e r d e p e n d ie n t e s : h a c ia e l e q u ilib r io g e n e r a l
m i r a d a » d e c in e
(« ) (b )
C ó m o s e a lc a n z a e l e q u ilib r io g e n e r a l
| E JE M P L O 1 6 .1 EL M E R C A D O M U N D IA L D E E TA N O L
Los altos precios del crudo, las nocivas emi consecuencias negativas para los consu
siones y la creciente dependencia del vo midores estadounidenses, los productores
látil suministro extranjero de petróleo han brasileños y, probablemente, los consumi
suscitado un creciente interés por las fuen dores brasileños.
tes alternativas de combustible, como el B mercado mundial de etanol está do
etanol. El etanol es un combustible limpio y minado por Brasil y Estados unidos, que en
de alto octanaje que se produce a partir de 2005 representaban más del 90 por cien
recursos renovables como la caña de azú to de la producción mundial1. 0 etanol no
car y el maíz. Se promociona mucho dicien es nuevo; el gobierno brasileño comenzó a
do que permite reduar las emisiones de los promociónario a mediados de los años 70
automóviles y responder a la preocupación en respuesta a la subida de los precios del
por el calentamiento del planeta. Existe un petróleo y al descenso de los precios del
alto grado de interdependencia entre la azúcar, y el programa ha florecido. En 2007,
producción y la venta de etanol brasileño (a partir de la alrededor del 40 por dentó de todo el combustible brasi
caña de azúcar) y el etanol producido en Estados Unidos leño para automóviles era etanol, una respuesta al enor
(a partir del maíz). Veremos que la regulación del mer me crecimiento de la demanda de automóviles de com
cado de etanol en Estados Unidos ha influido significati bustible flexible, que pueden funcionar con cualquier
vamente en el mercado brasileño, lo cual ha afectado, a mezcla de etanol y gasolina. La producción de etanol
su vez, al mercado en Estados Unidos. Aunque esta in de Estados Unidos fue fomentada por primera vez por
terdependencia ha beneficiado con toda probabilidad la Energy Tax Act de 1978, que preveía ia concesión de
a los productores estadounidenses, también ha tenido exenciones fiscales por las mezclas de etanol y gasolina.
1 E s te e je m p lo * b asa e n A m an í E lo b e id y S im ia T o k g o z , -R e m o v a l o f U S . E th a n o l D o m e s tic an d T ra d e
DW tortion»: im p a ct o n U S . a :v i B r a z ilia n E ta n o l M a r k e b » , d o c u m e n to d e tr a b a jo , 2 0 0 6 .
H C A P Í T U L O 1 6 E l e q u i l i b r i o g e n e r a l y la e f i c i e n c i a e c o n ó m i c a 587
Más recientemente, la Energy Policy Act de 2C05 exigió de maíz a la producción de etanol, mientras que las im
q je la producción de combustible induyera una cantidad portaciones brasileñas (que se hacen a partir de caña de
anual mínima de combustibles renovables, una estipula- azúcar) han disminuido. Aunque esta política ha bene
dón que exigía esencialmente un nivel mínimo de pro ficiado a los productores de maíz, no ha beneficiado a
duedón de etanol. los consumidores estadounidenses de etanol. Se estima
Los mercados de etanol de Estados Unidos y de que mientras que Brasil puede exportar etanol por me
Brasil están estrechamente relacionados entre sí. Como nos de 0,90 dólares por galón, cuesta 1,10 dólares pro
consecuencia, la regulación estadounidense de su pro ducir un galón de etanol a partir del maíz de lowa. Por
pio mercado de etanol puede afectar significativamen tanto, los consumidores estadounidenses se beneficia-
te al mercado de Brasil. Esta interdependencia mundial rian si se suprimiera el impuesto y la subvención, medi
fue puesta de manifiesto por la Energy Security Act de da que aumentaría las importaciones del etanol brasile
1979, en aplicación de la cual Estados Unidos estableció ño más barato y fabricado a partir de caña de azúcar.
una deducción fiscal de 0,51 dólares por galón de eta La Figura 16.2 muestra los cambios que se prevé que
nol para impulsar las alternativas a la gasolina. Además, sufriria el mercado de etanol si Estados Unidos elimina
para impedir que los productores extranjeros de eta ra totalmente sus aranceles en 2006. La línea superior
nol recogieran los beneficios de esta deduedón fiscal, de color verde de la Figura 16.2(a) estima las exporta-
el gobierno de Estados Unidos estableció un impues dones de etanol brasileño sin los aranceles estadouni
to de 0,54 dólares por galón sobre el etanol importado. denses y la de color azul representa las exportaciones
La política ha sido sumamente eficaz. Estados Unidos ha de Brasil con los aranceles estadounidenses. La Figura
dedicado una cantidad cada vez mayor de su cosecha 16.2(b) muestra el precio del etanol en Estados Unidos
A ño
A ño
con y sin el arancel. Como puede observarse, las expor Las autoridades estadounidenses han continuado im
taciones brasileñas de etanol aumentarían espectacular poniendo aranceles sobre el etanol extranjero, a pesar
mente si se eliminaran los aranceles y los consumidores de la inefidencia económica que ello supone. Además,
estadounidenses resultarían beneficiados. Eso también el Congreso ha elevado las subvenciones que conce
beneficiada a los productores y a los consumidores bra de a los productores estadounidenses de maíz aumen
sileños. tando las deducciones fiscales sobre el etanol. En 2011,
0 incentivo negativo de los aranceles estadouniden estas subvenciones costaron a los contribuyentes esta
ses no explica todo lo que ocurre en los mercados de dounidenses alrededor de 20.030 millones de dólares.
etanol y en los mercados interdependientes. En 1984, ¿Por qué esa generosidad con los productores estado
el Congreso aprobó la Caribbean Basin Iniciative (CBI), unidenses de maíz? Porque esos productores, principal
legislación tributaria destinada a fomentar el desarrollo mente de lowa, han hecho aportaciones a las campañas
económico en los países caribeños. En virtud de la CBI, e intensas presiones para proteger sus intereses. Estas
el etanol produddo en esos países, hasta 60 millones de políticas han ayudado a convertir a Estados Unidos en
galones al año, está libre de impuestos. En respuesta, el mayor oferente de etanol del mundo, a pesar del cos-
Brasil ha invertido en varias plantas de deshidratación tB que tiene para los contribuyentes y para los consumi
de etanol en el Caribe para exportar su etanol fabricado dores y a pesar de que Brasil produce etanol con me
a partir de caña de azúcar a Estados Unidos sin pagar el nos de la mitad del coste de su producción en Estados
arancel de 54 centavos por galón. Unidos.
EJEMPLO 16.2
I EL «C O N T A G IO » E N LA S B O L S A S D E V A L O R E S D E T O D O EL M U N D O
Las bolsas de valores de todo el mundo tienden a evolu puede comprar y vender en Europa y Asia acciones de
cionar al unísono, fenómeno que se conoce a veces con casi todo el resto del mundo. Como consecuencia, si
el nombre de «contagio». Por ejemplo, la crisis financie los precios de las acciones bajan vertiginosamente en
ra de 2008 provocó una brusca caída de las bolsas en Estados Unidos y se abaratan relativamente en compa
Estados Unidos, la cual se reflejó a su vez en las bolsas ración con las europeas y las asiáticas, los inversores
de Europa, Latinoamérica y Asia. Esta tendencia de las europeos y asiáticos venderán algunas de sus acciones
bolsas de todo el mundo a variar al unísono se mues y comprarán acciones estadounidenses, presionando
tra en la Figura 16.3, que representa los tres principa a la baja sobre los precios de las acciones europeas y
les índices bursátiles en Estados Unidos (el S&P 500), en asiáticas. Así pues, cualquier perturbación externa que
el Reino Unido (el FTSE) y en Alemania (el DAX). El S&P afecte a los precios de las acciones en un país produ
contiene las 500 empresas estadounidenses que tienen cirá un efecto en el mismo sentido en los precios de
mayor valor de mercado y que cotizan en la bolsa de otros países.
Nueva York y en el NASDAQ. El FTSE (llamado cariñosa La segunda razón se halla en que la situación eco
mente «footsie») contiene 100 de las mayores empresas nómica mundial tiende a estar correlacionada y la si
británicas que cotizan en la bolsa de Londres y el DAX tuación económica es un importante determinante de
contiene las 30 mayores empresas alemanas que coti los precios de las acciones (durante una recesión, los
zan en la bolsa de Francfort (cada índice bursátil se fijó beneficios de las sociedades caen, lo cual provoca un
en 100 en 1984). Se puede observar que la pauta gene descenso de los precios de las acciones). Supongamos
ral de las variaciones de los precios de las acciones fue que Estados Unidos entra en una profunda recesión
la misma en los tres países. ¿Por qué tienden los merca (como ocurrió en 2008). En ese caso, los estadouniden
dos de valores a evolucionar al unísono? ses consumirán menos y las importaciones estadouni
Por dos razones fundamentales, manifestaciones denses caerán. Pero las importaciones estadounidenses
ambas del equilibrio general. En primer lugar, los mer son las exportaciones de otros países, por lo que dismi
cados de acciones (y de bonos) de todo el mundo es nuirán, reduciendo la producción económica y el em
tán cada vez más integrados. Por ejemplo, en Estados pleo en esos países. Así pues, una recesión en Estados
Unidos una persona puede comprar o vender fácilmen Unidos puede provocar una recesión en Europa y vice
te acciones que se negocian en Londres, en Francfort versa. Este es otro efecto de equilibrio general que pro
o en otro lugar del mundo. Asimismo, una persona voca el «contagio» de las bolsas de valores.
►►►
□ C A PÍTU LO 1 6 E l e q u i l i b r i o g e n e r a l y la e f i c i e n c i a e c o n ó m i c a 589
1 .4 0 0
DAX
1500 -
/
0
1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2001 2006 2008 2010
L a e fic ie n c ia e c o n ó m ic a
En e l C a p ítu lo 9 , v im o s q u e u n m e rca d o c o m p e titiv o e s e c o n ó m ic a m e n te e fic ie n
te p o rq u e m a x im iz a el e x c e d e n te a g r e g a d o d e l c o n su m id o r y d e l p ro d u cto r. E so e s
lo q u e e n te n d e m o s n o rm a lm e n te p o r e fic ie n c ia eco n ó m ica . P ero ¿ có m o s e a p lic a e ste
im p o rta n te c o n c e p to d e e fic ie n cia e co n ó m ica c u a n d o te n e m o s e n c u e n ta la in te rre -
lació n d e lo s m e rc a d o s, in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e e s té n a b ie r to s a l lib re co m e rc io
o re s trin g id o s , s e b a s e n e n e l m ercad o o e n u n s is te m a d e p la n ific a c ió n y e s té n o no
m u y re g u la d o s? A fo rtu n a d a m e n te , h a y u n c o n c e p to d e e fic ie n cia e co n ó m ica q u e se
ap lic a c u a n d o n o h a y n in g ú n m e rca d o s in o q u e la g e n te co m e rcia s im p le m e n te en tre
s í. E n el resto d e e s te ca p ítu lo y, e n a lg u n a m e d id a , e n l o s c a p ítu lo s re sta n te s, a b o rd a
m o s e s t a s c u e stio n e s d e la e fic ie n cia e co n ó m ica y e v a lu a m o s s u s c o n se c u e n c ia s.
El a n á lisis s ig u ie n te e s a lg o m á s c o m p le jo q u e h a s ta a h o ra ; e s ta m o s c e n tra n d o la
a te n c ió n e n la in te rre la ció n d e m ú ltip le s m e rc a d o s c o n m ú ltip le s e n tid a d e s q u e c o m
p iten o c o m e rc ia n en tre s í. P o r o tra parte, e l fu n cio n a m ie n to d e lo s m e r c a d o s c o m
p e titiv o s e n e l e q u ilib rio g e n era l tie n e im p o rta n te s c o n s e c u e n c ia s p a ra la e q u id a d ,
p o r lo q u e te n e m o s q u e co n sid e ra rla s. P ara e v ita r q u e m u ch o s d e n u e stro s le cto re s
se p ie rd a n , n u e stra e stra te g ia e s c o n s tr u ir e l a n á lisis teó rico le n ta m e n te y p aso p o r
paso.
C e n tr a re m o s la a te n c ió n e n d o s p a ís e s (re p re s e n ta d o c a d a u n o p o r u n c o n su
m id o r o u n p ro d u c to r d ife re n te s) y d o s b ie n e s y s e r v ic io s e n lu g a r d e m u ch o s p a í
s e s y m u ch o s b ie n e s y s e rv ic io s . A d e m á s , c o m e n z a re m o s e n e l A p a rta d o 16.2 c o n
u n m o d e lo d e in te r c a m b io e n e l q u e n o h a y n in g u n a p ro d u c c ió n (la in tro d u c ir e
m o s m á s a d e la n te ). T am b ié n su p o n d re m o s in ic ia lm e n te q u e lo s d o s in d iv id u o s (que
590 ■ In fo rm a d ó n . lo s fa llo s d e l m e rc a d o y e l p a p e l d e l E s ta d o
re p re se n ta n a d o s p a ís e s ) tie n e n u n a d o ta c ió n d e b ie n e s (p or e je m p lo , a lim e n to s y
v e stid o ), q u e c o m e rc ia n e n tre e llo s . E sto s in te rc a m b io s s o n e l re s u lta d o d e u n a n e
g o c ia c ió n m á s q u e re s u lta d o s d e m e rca d o c o m p e titiv o s y se p ro d u c e n p o rq u e e l in
te rc a m b io m e jo ra e l b ie n e s ta r d e lo s d o s in d iv id u o s. D e fin ire m o s u n n u e v o c o n c e p
to d e e fic ie n cia q u e e s e sp e c ia lm e n te ú til p ara a n a liz a r e s te tip o d e in te rc a m b io . M ás
a d e la n te (e n e l A p a rta d o 16.4), in tro d u c ire m o s la p ro d u c c ió n y d e e s a m a n e ra re c o n
sid e ra re m o s o tro c o n c e p to d e e fic ie n c ia , la e fic ie n c ia técn ica . T a l v e z re cu e rd e e l le c
Enel Apartado 6.1, tor q u e a n a liz a m o s la e fic ie n cia té c n ic a p o r p rim e ra v e z e n e l C a p ítu lo 6 c u a n d o in
explicamos que lasfunciones tro d u jim o s e l c o n c e p to d e fu n c ió n d e p ro d u c c ió n . P o r ú ltim o , p a sa re m o s a a n a liz a r
de producción describen la el fu n cio n a m ie n to d e lo s m e rc a d o s c o m p e titiv o s (A p a rta d o 16.6). N o s d e te n d re m o s
eficiencia técnica que se logra a e x a m in a r im p o rta n te s c u e stio n e s re la c io n a d a s c o n la e q u id a d (A p a rta d o 16.3) y e l
cuando unaempresa utilóa c o m e rc io in te rn a c io n a l (A p a rta d o 16.5). A v e c e s lo s m o d e lo s q u e p re se n ta m o s p u e
cada combinación de factores d en p a re c e r d e m a sia d o s im p lis ta s p a ra e x p lic a r n u e stra s e x p e rie n c ia s d e la v id a real,
de la manera más eficaz p e ro e sté s e g u ro e l le cto r d e q u e s e p u e d e n g e n e r a liz a r y d e q u e s u s c o n se c u e n c ia s
posible.
s o n g e n e r a le s y p ro fu n d a s.
L a s v e n t a ja s d e l c o m e rc io
En el Apartado 3.1. explicamos P o r re g la g e n e r a l, e l c o m e r d o v o lu n ta rio en tre d o s p e r s o n a s o d o s p a ís e s e s m u tu a
cjj© lo relación marginal de m e n te b e n e fid o s o 2. P ara v er c ó m o m e jo ra e l b ie n e s ta r d e lo s in d iv id u o s, e x a m in e
aistitudón e s la cantidad m o s d e ta lla d a m e n te e l in te rca m b io e n tre d o s p e rso n a s s u p o n ie n d o q u e el p ro p io in
rróxima a la que está depuesto te rc a m b io n o tien e c o ste s.
a renunciar un consumidor
cb un bien pora obtener uno
unidad de otro.
E x is te n v a ria s s itu a c io n e s e n la s q u e e l co m e r c io p u e d e n o s e r v en ta jo so . E n p rim e r lu g a r, la in fo rm a
c ió n lim ita d a p u e d e lle v a r a lo a in d iv id u o s a c r w r q u e en e co m e r c io m e jo ra rá su b ie n e s ta r c u a n d o , en
re a lid a d , n o e s asi. E n s e g u n d o lu g a r, la g e n te p u e d e s e r c o a c c io n a d a p a r a q u e c o m e r c ie , b ie n m e d ia n te
a m e n a z a s física», b ie n m e d ia n te la a m e n a z a d e lle v a r a c a b o re p re s a lia s e c o n ó m ic a s e n e l fu tu ro . E n ter
c e r lu g ar, c o m o v im o s e n e l C a p itu lo 1 3 , l a s b a rre ra s a l lib r e co m e r c io a v e c e s p u e d e n d a r u n a v en ta ja e s
tra té g ic a a u n p al»
CUADRO 16.1 LA VENTAJA DEL COMERCIO
C A P ÍT U L O 1 6 E l e q u i l i b r i o g e n e r a l y la e f i c i e n c i a e c o n ó m i c a
I
591
5JN
Individual Asignación inidal Comercio Asignación final
Ja im e 7 A , IV -1 A , 11V 6A . 2V
C ari 3A , 5V 1 1A , -1 V 4A , 4V
E l g rá fic o d e la ca ja d e E d g e w o rth
Si e l c o m e rc io e s b e n e ficio so , ¿q u é in te rc a m b io s p u e d e n p ro d u cirse ? ¿ C u á l d e e llo s
a s ig n a rá e fic ie n te m e n te lo s b ie n e s e n tre lo s c lie n te s? ¿ C u á n to m e jo ra rá e n to n c e s el
b ie n e sta r d e lo s c o n su m id o re s ? P o d e m o s re s p o n d e r a e s ta s p re g u n ta s e n e l c a s o d e
d o s p e rs o n a s y d o s b ie n e s cu a le sq u ie ra u tiliz a n d o u n g ráfico d e n o m in a d o c a ja d e
Edgeworth Diagrama que
E d g e w o rth . muestratodas las distribuciones
La Figu ra 16.4 m u e s tra u n a c a ja d e E d g e w o rth e n la q u e el e je d e a b s c is a s d e s c ri posiblesde dos bienes
be el n ú m e ro d e u n id a d e s d e a lim e n to s y e l d e o rd e n a d a s el n ú m e ro d e u n id a d e s d e entre dos personas o de dos
v e stid o . L a b a se d e la c a ja e s 10 u n id a d e s d e a lim e n to s, q u e e s la ca n tid a d to tal d e factores entre dos procesos de
a lim e n to s d e la q u e se d is p o n e ; s u a ltu ra e s 6 u n id a d e s d e v e stid o , q u e e s la ca n tid a d
producción.
to tal d e v e stid o d e la q u e s e d is p o n e .
E n la c a ja d e E d g e w o rth , c a d a p u n to d e s c r ib e la s c e s ta s d e m e rca d o d e a m b o s
co n su m id o res. L a s c a n tid a d e s q u e p o s e e Ja im e se m id e n c o n resp ecto a l o r ig e n O , y
la s d e C a r i s e m id e n e n se n tid o co n tra rio y p a rtie n d o d e l o r ig e n O c . P o r e je m p lo , el
p u n to A re p re se n ta la a s ig n a c ió n ¡n id a l d e a lim e n to s y v e stid o . O b s e r v a n d o el e je
d e a b s d s a s d e izq u ie rd a a d e r e c h a e n e l e x tre m o in fe r io r d e la c a ja , v e m o s q u e Jaim e
592 ■ In fo r m a c ió n , lo s f a llo s d d m o r c a d o y d p a p d d d E s ta d o
V estid o V estid o
d e Jaim e d e C ari
1
2V _____________________________ ? L— ___ - 4V *
IV ___________________________ d □ _________________________ 5 V
-1 A iA
o, A lim e n to s d e Jaim e
6A
►
7A 10A
6V
tien e 7 u n id a d e s d e a lim e n to s y o b se rv a n d o d e a b a jo a rr ib a e l e je d e o rd e n a d a s s i
tu ad o a la iz q u ie rd a d e l g rá fic o , v e m o s q u e tien e 1 u n id a d d e v e s tid o . P o r ta n to , en
el c a s o d e Ja im e , A re p re se n ta 7 A y 1V, p o r lo q u e a C a ri le q u e d a n 3A y 5V. L a a s ig
n a c ió n d e a lim e n to s d e C a ri (3 A ) 9e lee d e d e re ch a a iz q u ie rd a e n el e x tre m o s u p e
rio r d e la c a ja c o m e n z a n d o e n O c y s u a s ig n a c ió n d e v e stid o (5 V ) d e a rrib a a b a jo a
la d e re ch a d e l g ráfico .
'Iá m b ié n p o d e m o s v e r e l e fe cto d e l in te rc a m b io e n tre C a ri y Ja im e . Ja im e re n u n
c ia a 1 A a c a m b io d e IV, d e s p la z á n d o se d e A a B . C a r i re n u n c ia a I V y o b tie n e 1A ,
d e sp la z á n d o se ta m b ié n d e A a B. E l p u n to B re p re se n ta , p u e s , la s c e s ta s d e m e rca d o
ta n to d e Ja im e c o m o d e C a ri d e s p u é s d e l in te rca m b io m u tu a m e n te b e n e ficio so .
L a s a s ig n a c io n e s e fic ie n te s
U n in te rc a m b io q u e s u p o n g a p a s a r d e A a B m e jo ra , p u e s , tan to e l b ie n e sta r d e C a ri
co m o e l d e Ja im e . P ero ¿ e s e s te p u n to u n a a s ig n a c ió n e fic ie n te ? L a re s p u e s ta d e p e n
d e d e q u e la R M S d e Ja im e y la d e C a ri s e a n ig u a le s e n el p u n to B , lo c u a l d e p e n d e , a
su v e z , d e la fo rm a d e s u s c u rv a s d e in d ife re n cia . L a F ig u ra 16.5 m u estra v a r ia s c u r
v as d e in d ife re n c ia ta n to d e Ja im e c o m o d e C a ri. C o m o la s a s ig n a c io n e s d e Ja im e se
m id e n c o n re sp e cto a l o r ig e n O ;, s u s c u rv a s d e in d ife re n d a s e tra z a n d e la m a n e ra
h a b itu a l. P ero e n e l c a s o d e C a r i, h e m o s g ira d o la s c u rv a s d e in d ife re n d a 180 g ra d o s,
p o r lo q u e el o r ig e n s e e n c u e n tr a e n la e sq u in a s u p e rio r d e re ch a d e la c a ja . L a s c u r
v as d e in d ife re n d a d e C a r i s o n c o n v e x a s , e x a c ta m e n te ig u al q u e la s d e Jaim e : s im
p le m e n te la s v e m o s d e s d e u n a p e rs p e ctiv a d ife re n te .
A h o ra q u e y a e s ta m o s fa m ilia r iz a d o s c o n lo s d o s c o n ju n to s d e c u rv a s d e in d ife -
re n r ia , e x a m in e m o s la s c u rv a s L/J y L/‘ q u e p a s a n p o r la a s ig n a d ó n in icia l s itu a d a en
el p u n to A . L a s R M S d e Ja im e y C a ri in d ic a n la p e n d ien te d e s u s c u rv a s d e in d ife re n
d a e n e l p u n to A . L a d e Ja im e e s ig u al a 1 / 2 y la d e C a r i a 3 . E l á r e a s o m b re a d a s itu a
d a e n tre e sta s d o s c u rv a s d e in d ife re n d a re p r e s e n ta to d as la s a s ig n a d o n e s p o s ib le s
H C A P ÍT U L O 1 6 El equilibrio general y la eficiencia económ ica 5 93
D e s u n a a s ig n a c ió n e fic ie n te . P o r ta n to , C y D s o n a m b a s a s ig n a c io n e s e fic ie n te s ,
a u n q u e Ja im e p re fie re D a C y C a ri p re fie re C a D . E n g e n e r a l, e s d ifícil p re d e c ir la
a s ig n a c ió n a la q u e s e lle g a rá e n u n a c u e rd o , y a q u e d e p e n d e d e la c a p a c id a d d e n e
g o cia ció n d e la s p e rs o n a s q u e p a rtic ip e n e n él.
La curva de contrato
H em o s v is to q u e a p a rtir d e u n a a s ig n a c ió n in icia l e s p o sib le a lc a n z a r m u ch a s a s ig
n a c io n e s e fic ie n te s p o r m e d io d e in te rc a m b io s m u tu a m e n te b e n e fic io so s . P ara h a
lla r todas la s a sig n a cio n es eficie n te s p o s ib le s d e l o s a lim en to s y e l v estid o a C a ri y Ja im e ,
b u s c a m o s to d os los p u n to s d e ta n g en cia en tre c a d a u n a d e s u s c u r c a s d e in d iferen cia. La
M curva d a contrato Curva F ig u ra 16.6 m u e stra la c u rv a d e c o n tra to : la c u r v a q u e p a s a p o r to d as e sas a s ig n a
q je muestra todas las c io n e s e ficie n te s.
dstribuciones eficientes de dos La c u r v a d e c o n tra to m u e stra to d a s Las a s ig n a c io n e s a p a rtir d e la s c u a le s no e s
bienes entre dos consumidores
p o sib le re a liz a r n in g ú n in te rc a m b io m u tu a m e n te b e n e fic io so . E stas a sig n a cio n es so n
o do dos factores entre dos
eficien tes, y a q u e n o e s p o sib le re a sig n a r l o s b ien es p a r a m ejorar e l b ien esta r d e u n a p e r s o
funciones do producción.
n a s in em p eo ra r rf d e a lg u n a o tra . E n la F ig u ra 16.5, h a y tre s a s ig n a c io n e s , E , F y G , e fi
cie n te s e n e l se n tid o d e P areto , a u n q u e c a d a u n a d e e lla s im p lic a u n a d is trib u c ió n d i
fe re n te d e lo s a lim e n to s y e l v e stid o , y a q u e n o s e r ía p o s ib le m e jo ra r e l b ie n e s ta r d e
u n a p e rs o n a s in e m p e o r a r e l d e a lg u n a o tra.
L a c u rv a d e c o n tra to tie n e v a r ia s p ro p ie d a d e s q u e p u e d e n a y u d a m o s a c o m p re n
d e r e l c o n c e p to d e e fic ie n cia e n e l in te rca m b io . U n a v e z q u e s e h a e le g id o u n p u n
to d e u n a c u rv a d e c o n tra to , c o m o e l E , n o e s p o sib le d e s p la z a rs e a o tr o p u n to d e la
c u rv a d e c o n tra to , p o r e je m p lo , e l F , s in e m p e o ra r e l b ie n e s ta r d e u n a p e rso n a (en
e ste c a s o . C a r i). E l b ie n e s ta r d e C a ri e s m e n o r, y a q u e tien e m e n o s a lim e n to s y m e
n o s v e stid o e n F q u e e n £ . S in r e a liz a r m á s c o m p a ra c io n e s e n tre las p re fe re n c ia s d e
Jaim e y la s d e C a ri, n o p o d e m o s c o m p a ra r la s a s ig n a c io n e s E y F . S im p le m e n te s a
b e m o s q u e a m b a s s o n e fic ie n te s. E n e s te s e n tid o , la e fic ie n cia e n e l se n tid o d e P areto
es u n o b je tiv o m o d e sto : a firm a q u e d e b e m o s re a liz a r to d o s lo s in te rc a m b io s m u tu a
m e n te b e n e fic io so s , p ero n o in d ica c u á le s s o n m e jo re s. S in e m b a rg o , p u e d e s e r u n
A lim e n to s d e C a ri
í
V estid o V estid o
d e Jaim e d e C ari
^ A lim e n to s d e Ja im e -
p o d e ro so co n ce p to . S i u n c a m b io m e jo ra ra la e fic ie n c ia , a tod o e l m u n d o le in te re sa
ría ap o y arlo .
A m e n u d o p o d e m o s m e jo ra r la e fic ie n cia in c lu so c u a n d o u n o d e lo s a s p e c to s d e
u n c a m b io p ro p u e sto e m p e o ra e l b ie n e s ta r d e u n a p e rs o n a . B a sta in c lu ir u n s e g u n
d o c a m b io , a fin d e q u e la s e r ie co n ju n ta d e c a m b io s m e jo re e l b ie n e s ta r d e u n a p e r
so n a s in q u e n a d ie d isfru te d e m en o s b ie n e s ta r q u e a n te s . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo ,
que e lim in a m o s u n c o n tin g e n te s o b r e n u e s tra s im p o rta c io n e s d e a c e ro . E n e s e caso ,
au n q u e lo s c o n su m id o re s d e n u e stro p a ís d is fru ta ría n d e u n o s p recio s m á s b a jo s y
d e u n a sele cció n m a y o r d e a u to m ó v ile s , a lg u n o s tra b a ja d o re s d e n u e stra in d u stria
au to m o v ilística p e rd e ría n s u e m p le o . P ero ¿q u é o c u rriría s i la e lim in a c ió n d e l c o n
tin g e n te se c o m b in a ra c o n re d u c c io n e s fisc a le s y la c o n c e s ió n d e s u b v e n c io n e s a lo s
tra b a ja d o re s d e l a c e ro p ara q u e c a m b ie n d e e m p le o ? E n e se c a s o , m e jo ra ría e l b ie n
e sta r d e lo s c o n su m id o re s d e n u estro p a ís (u n a v e z te n id o e n c u e n ta e l c o s te d e la s
su b v e n c io n e s a l e m p le o ) y n o e m p e o ra ra e l d e l o s tra b a ja d o re s, p o r lo q u e e l re s u l
ta d o s e r ía u n a u m e n to d e la e fic ie n cia .
M--------------------------------- A lim e n to s d e C a ri
10A Oc
■ F IG U R A 1 6 .7 El « q u ilb r io c o n p e titiv o
En un m e rca d o co m p etitiv o , lo s p re cio s d e lo s d o s b ie n e s d eterm in an la relación d e intercam bio e n tre lo s co n su m id ores. Si A
e s la a sig n a ció n inicial d e b ie n e s y la recta d e p re cio s PP‘ re p re se n ta la relación d e p re cio s, e l m ercad o co m p etitiv o c o n d u c e a
un equ ilibrio e n e l p u n to C, q u e e s e l pu nto d e ta n g e n cia d e las d o s cu rv a s d e in d iferen cia P or ta n to , e l equilibrio com p etitivo
e s eficiente.
p o r v e stid o s o lo e s 1/2, e s d e d r , so lo e s ta r ía d is p u e s to a r e n u n d a r a 2 u n id a d e s d e
v e stid o p o r 1 d e a lim e n to s. E n c a m b io , c a d a C a ri e sta ría e n ca n ta d a d e v e n d e r v e sti
d o p a ra c o n se g u ir m á s a lim e n to s, p e ro n o tie n e a n a d ie c o n q u ie n in te rc a m b ia r. P o r
ta n to , e l m e rca d o s e e n c u e n tra e n d eseq u ilib rio , y a q u e la s c a n tid a d e s d e m a n d a d a s d e
a lim e n to s y d e v e stid o n o s o n ig u a le s a la s o fre d d a s .
■■ excaso d a demanda E ste d e se q u ilib rio so lo d eb e ría s e r tem p o ral. E n u n m e rca d o c o m p e titiv o , lo s p re
Cuando la cantidad demandada c io s s e a ju sta n s i h a y u n e x ce so d e d e m a n d a e n a lg u n o s m e rca d o s (la ca n tid a d d e
d o un bien e s superior a la m a n d a d a d e u n b ie n e s m a y o r q u e la o fre c id a ) y u n e x c e s o d e o fe rta e n o tr o s (la
ofrodda. ca n tid a d o fre c id a e s m a y o r q u e la d e m a n d a d a ). E n n u estro e je m p lo , la ca n tid a d d e
m a n d a d a d e a lim e n to s d e c a d a C a r i e s m a y o r q u e la d is p o sic ió n d e c a d a Ja im e a v e n
wm exceso de oferta Cuando d e rlo s , m ie n tra s q u e la d is p o sic ió n d e c a d a C a ri a in te rc a m b ia r v e stid o e s m a y o r q u e
b cantidad ofrecida d e un bien la ca n tid a d d em a n d a d a d e c a d a Ja im e . C o m o c o n se c u e n c ia d e e s te e x ce so d e c a n ti
e s superior a la demandada. d a d d em a n d a d a d e alim e n to s y e ste e x ce so d e ca n tid a d o fre c id a d e v e stid o , s e r ía d e
e sp e ra r q u e s u b ie r a e l p re c io d e lo s a lim e n to s e n re la ció n c o n e l d e l v e stid o . Al v a ria r
e l p re c io , tam b ién v a ria ría n la s c a n tid a d e s d e m a n d a d a s p o r to d o s lo s q u e in te g ra n
el m e rca d o . A l fin al, lo s p recio s se aju starían h a s ta a lc a n z a r u n eq u ilibrio. E n n u e stro
e je m p lo , tan to e l p recio d e lo s a lim e n to s c o m o e l d e l v e stid o s e ría n ig u a le s a 2 ; sa b e
m o s p o r n u estro a n á lisis a n te rio r q u e cu a n d o e l p recio d e l v e stid o e s ig u a l a l d e lo s
a lim e n to s , el m e r c a d o se e n c u e n tra e n e q u ilib rio c o m p e titiv o (re cu é rd e se q u e s o lo
c u e n ta n lo s p re c io s re lativ o s; la situ a ció n e n la q u e lo s p recio s d e l v e stid o y d e lo s a li
m e n to s so n a m b o s ig u a le s a 2 e s e q u iv a le n te a aq u e lla e n la q u e s o n ig u a le s a 1).
O b sé r v e s e la im p o rta n te d ife re n c ia q u e e x is te e n tre e l in te rc a m b io d e d o s p e r
s o n a s y u n a e c o n o m ía fo rm a d a p o r m u ch as. C u a n d o s o lo h a y d o s p e rs o n a s , la n e
g o c ia c ió n g e n e r a u n re s u lta d o in d e te rm in a d o . S in e m b a r g o , c u a n d o h a y m u ch a s
O C A P ÍT U L O 1 6 El equilibrio general y la eficiencia económ ica 5 97
p e rso n a s, lo s p re d o s d e lo s b ie n e s so n d e te r m in a d o s p o r la s e le c d o n e s c o n ju n ta s d e
lo s d e m a n d a n te s y l o s o fe re n te s d e b ie n e s.
1. C o m o la s c u rv a s d e in d ife re n d a s o n ta n g e n te s, to d a s la s relacio n es m a rg in a
les d e s u s titu d ó n e n tre lo s c o n su m id o re s s o n ig u ale s.
2. C o m o c a d a c u rv a d e in d ife re n d a e s tan g en te a la re cta d e p re d o s, la R M S d e
a lim e n to s p o r v e stid o d e c a d a p e rso n a e s ig u a l a la re la d ó n d e p r e d o s d e los
d o s bien es.
RM S = P V/ P A = R M Sxv (16.1)
c o m p e titiv a p o rq u e a s ig n a lo s re c u rs o s c o n u n m ín im o d e in fo rm a c ió n . T o d o s io s
c o n su m id o re s d e b e n c o n o c e r s u s p ro p ia s p re fe re n cias y lo s p re c io s a lo s q u e se e n
fre n ta n , p ero n o tie n e n p o r q u é s a b e r q u é s e p ro d u c e o c u á le s s o n la s d e m a n d a s d e
o tro s c o n su m id o re s . O tr o s m é to d o s d e a s ig n a c ió n n e c e sita n m á s in fo rm a c ió n , p o r lo
q u e so n m á s d ifíc ile s y p e s a d o s d e realizar.
1 6 .3 La e q u id a d y la e ficien cia
H em o s m o s tra d o q u e e s p o sib le r e a liz a r d ife re n te s a s ig n a c io n e s e fic ie n te s d e los b ie
n e s y q u e u n a e c o n o m ía p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv a g e n era u n a a s ig n a c ió n e fic ie n
te e n e l s e n tid o d e P a re to . P e ro h a y m u ch a s a s ig n a c io n e s e fic ie n te s e n e l s e n tid o d e
P a re to y e s p ro b a b le q u e u n a s s e a n m á s ju sta s q u e o tra s. ¿C ó m o s a b e m o s q u é a s ig n a
c ió n e s m á s eq u ita tiv a ? S e tra ta d e u n a d ifíc il p re g u n ta : lo s e co n o m ista s y o tr o s p e n
sa d o re s d is c r e p a n ta n to s o b r e la d e fin ic ió n d e e q u id a d c o m o so b re su c u a n tifica c ió n .
C u a lq u ie r o p in ió n a e ste re sp e cto im p lica ría c o m p a ra c io n e s s u b je tiv a s d e u tilid a d y
c u a lq u ie r p e rs o n a razo n ab le p o d ría d is cre p a r s o b r e e l m é to d o u tiliz a d o p ara re a liz a r
e s ta s c o m p a ra c io n e s. E n e l p re se n te a p a rta d o , a n a liz a m o s e s ta c u e stió n g e n e r a l y la
ilu stra m o s e n u n c a s o c o n cre to m o stra n d o q u e n o e x is te ra z ó n a lg u n a p a ra c r e e r q u e
la a s ig n a c ió n c o rre sp o n d ie n te a u n e q u ilib rio c o m p e titiv o sea e q u ita tiv a .
L o s c u a lro p u n to s d e v is ta so b re la e q u id a d d e l C u a d r o 16.2 v a n a p ro x im a d a
m e n te d e s d e e l m á s ig u a lita rista h a s ta e l m en o s ig u a lita rista . M ie n tra s q u e el ig u a li-
ta rista e x ig e e x p líc ita m e n te a s ig n a c io n e s ig u a lita ria s, el ra w ls ia n o p o n e m u ch o é n
fasis e n la ig u a ld a d (d e lo c o n tra rio , el b ie n e s ta r d e u n o s s e r ía m u c h o p e o r q u e el
d e o tro s ). E s p ro b a b le q u e e l u tilita r is ta e x ija q u e h a y a a lg u n a s d ife re n c ia s e n tre lo s
m ie m b ro s m e jo r y p e o r s itu a d o s d e la so c ie d a d . P o r ú ltim o , la v is ió n o rie n ta d a h a
c ia e l m e rca d o p u e d e p ro v o c a r u n g ra d o s ig n ific a tiv o d e d e s ig u a ld a d e n la s a s ig n a
cio n e s d e lo s b ie n e s y d e l o s s erv icio s.
La e q u id a d y la co m p e te n cia p erfecta
U n e q u ilib rio c o m p e titiv o d a u n re su lta d o e ficie n te e n e l s e n tid o d e P a re to q u e p u e d e
o no s e r eq u itativ o . D e h e ch o , e l e q u ilib rio c o m p e titiv o p u ed e en co n trarse e n c u a lq u ie r
p u n to d e la c u rv a d e c o n tra to , d ep e n d ie n d o d e la a s ig n a c ió n in id a l. Im a g in e m o s, p o r
e je m p lo , q u e la a sig n a ció n in icia l d ie ra to d o s lo s a lim e n to s y e l v e stid o a C a ri. E sta
c o rre sp o n d e ría a l p u n to O jd e la F ig u ra 16.8, p o r lo q u e C a r i no ten d ría r a z ó n a lg u n a
p ara re a liz a r in te rca m b io s. E l p u n to 0 (s e r fa , p u e s , u n e q u ilib rio c o m p e titiv o , a l ig u a l
q u e e l O c y to d o s los p u n to s in te rm e d io s d e l a c u rv a d e con trato .
C ó m o la s a s ig n a c io n e s e fic ie n te s n o s o n n e ce sa ria m e n te e q u ita tiv a s , la s o c ie d a d
d e b e b a sa rse e n a lg u n a m e d id a e n e l E stad o p a ra lo g ra r lo s o b je tiv o s d e la e q u id a d
re d istrib u y e n d o la ren ta o lo s b ie n e s e n tre lo s h o g a re s. E sto s o b je tiv o s p u e d e n lo
g ra rs e p o r m e d io d e l s is te m a trib u tario . P o r e je m p lo , u n im p u e sto p ro g re siv o s o b r e
la ren ta c u y o s fo n d o s s e d e s tin e n a p ro g ra m a s q u e b e n e fic ie n a lo s h o g a re s p ro p o r
c io n a lm e n te a s u re n ta re d istrib u y e la ren ta d e lo s ric o s e n fa v o r d e lo s p o b re s . El
E stad o ta m b ié n p u e d e s u m in is tra r s e r v ic io s p ú b lico s, c o m o a y u d a m é d ic a a lo s p o
b re s , o tra n sfe rir fo n d o s a tra v é s d e p ro g ra m a s c o m o la s p re s ta c io n e s a s is te n d a le s .
El re su lta d o d e q u e p u e d e lle g a rse a c u a lq u ie r p u n to d e la c u rv a d e c o n tra to m e
d ia n te u n e q u ilib rio c o m p e titiv o e s u n re s u lta d o fu n d a m e n ta l e n m ic ro e c o n o m ía . Es
im p o rta n te p o rq u e s u g ie re u n a re sp u e sta a u n a c u e s tió n n o rm a tiv a b á s ic a : ¿ex iste
u n a d isy u n tiv a e n tre la eq u id ad y la e fic ie n c ia ? E n o tra s p a la b ra s, ¿ d e b e a c tu a r n e
c e s a ria m e n te d e u n a m an era e fic ie n te e n e l s e n tid o d e P a re to u n a s o c ie d a d q u e d e
sea c o n s e g u ir u n a a s ig n a c ió n m á s e q u ita tiv a d e lo s re cu rso s? L a re sp u e sta , q u e se
e n c u e n tra e n e l s e g u n d o teo rem a d e l a eco n o m ía d e l b ien esta r, n o s d ic e q u e la re d istrib u
c ió n no tien e p o r q u é e s ta r e n c o n flicto c o n la e fic ie n cia e co n ó m ica . E n té rm in o s fo r
m a le s, el s e g u n d o te o re m a e sta b le ce lo s ig u ie n te :
S i la s p re fe re n c ia s in d iv id u a le s s o n c o n v e x a s , to d a a s ig n a c ió n e fic ie n te (tod o
p u n to d e la c u r v a d e c o n tra to ) e s u n e q u ilib rio c o m p e titiv o p a ra a lg u n a a s ig n a
Recuérdese qu e e n e l Apartado
3.1 dijimos que una curva ción ¡n id a l d e lo s b ien e s.
d e indiferencia e s convexa
9 la RMS disminuye cuando E ste te o re m a n o s d ice lite ra lm e n te q u e e s p o s ib le c o n s e g u ir c u a lq u ie r e q u ilib rio
ro s desplazamos e n sentido
q u e s e c o n sid e re e q u ita tiv o d is trib u y e n d o d e u n a m a n e ra a d e c u a d a b s re c u rs o s e n
d escendente a lo largo d e la
tre lo s in d iv id u o s y q u e e s a d is trib u d ó n n o tien e p o r q u é g e n e ra r e n s í m is m a ¡n-
curva.
e f id e n d a s . D e s g ra d a d a m e n te , to d o s lo s p ro g ra m a s q u e re d is trib u y e n la re n ta en
H C A P Í T U L O 1 6 E l e q u i l i b r i o g e n e r a l y la e f i c i e n c i a e c o n ó m i c a 601
n u e stra s o c ie d a d s o n e c o n ó m ic a m e n te c a ro s . L o s im p u e sto s p u e d e n a n im a r a lo s in
d iv id u o s a trab ajar m e n o s o lle v a r a la s e m p re sa s a d e d ic a r re c u rs o s a e lu d ir e l p a g o
d e im p u e sto s e n lu g a r d e d e d ic a r lo s a p ro d u c ir. P o r ta n to , e n re a lid a d e x iste una
d isy u n tiv a e n tre lo s o b je tiv o s d e la e q u id a d y la e fic ie n c ia y h a y q u e to m a r d ifíc ile s
d e c isio n e s. L a e co n o m ía d e l b ien e sta r, q u e se b a s a e n lo s d o s te o re m a s , co n stitu y e
un ú til m o d e lo p a ra d e b a tir la s c u e s tio n e s n o rm a tiv a s q u e ro d e a n a lo s a s p e c to s d e
la p o lític a e co n ó m ica re la c io n a d o s c o n la e q u id a d y la e fic ie n cia .
La e f id e n d a d e lo s facto re s
Para v e r c ó m o p u ed en co m b in a rse e ficie n te m e n te lo s facto res, d e b e m o s h a lla r las d is
tin ta s c o m b in a cio n e s d e fa c to r e s q u e se p u e d e n u tiliz a r p a ra p ro d u d r c a d a uno d e
b s d o s p ro d u cto s. U n a a s ig n a c ió n d e facto res e n el p ro ceso d e p ro d u e d ó n e s té c n i ■■ e fid en d a té tn ic a Situación
c a m e n te e f ic ie n t e s i n o e s p o sib le e le v a r la p ro d u cció n d e u n o d e lo s b ie n e s s in re d u - en la qu e las empresas
d r la d e l o tro . C o m o la e fid e n d a té cn ica e x ig e la c o m b in a d ó n a d e c u a d a d e factores, combinan sus factores paro
obtener u n determinado nivel
ta m b ié n la llam am o s e fid e n d a d e lo s fa cto res. L a e fid e n d a e n la p ro d u e d ó n no e s un
d e producción d e la forma más
c o n ce p to n u e v o ; e n e l C a p ítu lo 6 , v im o s q u e u n a fu n ció n d e p ro d u cció n re p rese n ta la
barata posible.
p ro d u e d ó n m áx im a q u e s e p u ed e o b te n e r c o n u n c o n ju n to d a d o d e facto res. A q u í a m
p lia m o s e l c o n ce p to para re fe rim o s a la p ro d u e d ó n d e d o s b ien e s e n lu g a r d e uno.
S i lo s m e rca d o s d e fa c to re s s o n c o m p e titiv o s, s e a lc a n z a u n p u n to d e p ro d u e d ó n
e ficie n te . V e a m o s p o r q u é . S i lo s m e rc a d o s d e tra b a jo y d e c a p ita l s o n p e rfe c ta m e n En e l Apartado 7.3 , explicamos
que la tasa d e alquiler e s e l coste
te c o m p e titiv o s , el s a la r io , u», e s e l m is m o e n to d as la s in d u stria s. A sim is m o , e l p re
anual d e alquilar una unidad d e
d o d e a lq u ile r d e l c a p ita l, r . e s e l m is m o in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e e s te s e utilice
capital.
e n la in d u s tria d e a lim e n to s o e n la d e v e s tid o . E n e l C a p ítu lo 7 , v im o s q u e s i lo s p ro
d u c to re s d e a lim e n to s y d e v e stid o m in im iz a n lo s c o s te s d e p ro d u e d ó n , u tiliz a n las
c o m b in a d o n e s d e tra b a jo y c a p ita l c o n la s q u e e l c o d e n t e e n tre l o s p ro d u c to s m a rg i En e l Apartado 6.3 . explicamos
n ales d e b s d o s fa d o r e s e s ig u al a l c o d e n t e e n tre s u s p re d o s: qu e la reladón marginal d e
sustitución d e capital por
P M l / P M (¡ = w / r trabajo e s la cantidad en que
s e puede redudr el capital
P ero ta m b ié n h e m o s m o strad o q u e e l c o d e n t e e n tre l o s p ro d u c to s m a r g in a le s d e
cuando s e ublira una unidad
b s d o s fa c to r e s e s ig u al a la re la d ó n m a rg in a l d e s u s titu rió n té c n ic a d e l c a p ita l p o r más d e trabajo, d e tal manera
tra b a jo , R M S T u ;. P o r c o n sig u ie n te , que la producción s e mantiene
constante.
R M S T ÍJC - w / r (16.2)
602 ■ inform ación, lo s fallo s d d m orcado y d p a p d d d E sta d o
C b d o q u e la R M S T e s la p e n d ie n te d e la iso c u a n ta d e la e m p re sa , so lo p u e d e h a
b e r u n e q u ilib rio c o m p e titiv o e n e l m e rca d o d e facto res s i c a d a p ro d u c to r u tiliz a tra
b ajo y c a p ita l d e ta l fo rm a q u e la s p e n d ien te s d e la s iso c u a n ta s s o n ¡g u a le s e n tre s í e
ig u a le s a la re la ció n d e p re c io s d e lo s d o s fa cto res. P o r c o n s ig u ie n te , e l eq u ilib rio co m
p etitiv o e s efic ie n te en c u a n to a la p r o d u e d ó n .
R M T = C M ./ C M i (16.3)
RM S = RM T (16.4)
PA - C M Ay P v - C M v
R M T = C M „ / C M V = PA/ P v - R M S (1 6 .5 )
C u a n d o lo s m e rc a d o s d e p ro d u c to s y d e fa c to r e s s o n c o m p e titiv o s, la p ro d u e d ó n
es e fid e n te , e n e l s e n tid o d e q u e la R M T e s ig u a l a la R M S . E sta c o n d id ó n e s s im p le
m en te o tra v e rs ió n d e la re g la d e l b e n e fid o m a rg in a l y el co ste m arg in al a n a liz a d a En e l Apartado 3.3 , explicamos
e n e l C a p ítu lo 4. E n e s e c a p ítu lo , v im o s q u e l o s c o n su m id o re s c o m p r a n m á s u n id a que la utilidad se maximiza
cuando el benefido marginal
d es d e u n b ie n h a s ta e l p u n to e n e l q u e e l b e n e fid o m arg in al d e l c o n su m o e s ig u al
d e consumir una unidad más
al c o s te m a rg in a l. A q u í v e m o s q u e la p ro d u e d ó n d e a lim e n to s y d e v e stid o e leg id a
d e cada producto es igual a su
e s a q u e lla c o n la q u e e l b e n e fid o m a rg in a l d e c o n s u m ir o tra u n id a d d e a lim e n to s e s costo marginal.
ig u al a l co ste m a rg in a l d e p r o d u d r lo s ; lo m is m o o c u rre c o n e l c o n s u m o y la p ro d u e
d ó n d e v e stid o .
La F ig u ra 16.11 m u e s tra q u e se c o n s ig u e q u e lo s m e r c a d o s c o m p e titiv o s d e p ro
d u c to s s e a n e f id e n t e s c u a n d o s e s e p a r a n la s d e d s io n e s d e p r o d u e d ó n v d e c o n s u
m o . S u p o n g a m o s q u e e l m e r c a d o g e n e r a u n a r e la d ó n d e p r e d o s d e PA/ P y . S i lo s
p r o d u c to r e s u tiliz a n e fic ie n te m e n te lo s fa c to r e s , p ro d u c e n a lim e n to s y v e s tid o e n
el p u n to A , e n e l c u a l la r e la d ó n d e p r e d o s e s ig u a l a la R M T , q u e e s la p e n d ie n
te d e la fr o n te r a d e p o s ib ilid a d e s d e p ro d u e d ó n . S i n e m b a r g o , c u a n d o l o s c o n s u
m id o re s s e e n fr e n ta n a e s t a r e s tr ie d ó n p r e s u p u e s ta r ia , c o n s u m e n e n e l p u n to B,
e n e l c u a l m a x im iz a n s u n iv e l d e s a tis fa c c ió n (e n la c u r v a d e in d ife r e n d a l i j ) . S in
e m b a r g o , a la r e la d ó n d e p r e d o s P \ l P y , l o s p r o d u c to r e s n o p r o d u d r á n la c o m b i
n a c ió n d e a lim e n to s y v e s tid o d e B . C o m o e l p ro d u c to r q u ie r e p r o d u c ir A x u n id a
d e s d e a lim e n to s , m ie n tr a s q u e lo s c o n s u m id o r e s q u ie r e n c o m p ra r ,A j, h a b r á u n
e x c e s o d e d e m a n d a d e a lim e n to s . A s im is m o , c o m o l o s c o n s u m id o r e s d e s e a n c o m
p r a r V? u n id a d e s d e v e s tid o , m ie n tr a s q u e lo s p r o d u d o r e s d e s e a n v e n d e r V i, h a
b rá u n e x c e s o d e o f e r t a d e v e s tid o . E n e s e c a s o , l o s p r e c io s d e l m e r c a d o s e a ju s ta
rá n : e l p re c io d e lo s a lim e n to s s u b ir á y e l d e l v e s tid o b a ja rá . C u a n d o a u m e n te la
re la ció n d e p re c io s P J P y , la re c ta d e p re c io s s e d e s p la z a r á a lo la r g o d e la fro n te
ra d e p ro d u c c ió n .
606 ■ Inform ación, lo s fallo s d d m ercad o y el p ap e l d el E sta d o
Se a lc a n z a e l e q u ilib r io c u a n d o la re la d ó n d e p r e d o s e s PJ / P £ e n e l p u n to C . E n
c o n d id o n e s d e e q u ilib r io , no e s p o sib le m e jo ra r e l b ie n e sta r d e u n c o n s u m id o r sin
e m p e o ra r e l d e o tro . P o r tan to , e s te e q u ilib rio e s e fid e n te e n e l s e n tid o d e P a re to . P or
o tra p a rte , lo s p ro d u c to re s d e s e a n v e n d e r A ' u n id a d e s d e a lim e n to s y V * d e v e stid o ;
lo s c o n su m id o re s d e s e a n c o m p ra r e s a s m is m a s c a n tid a d e s. E n e ste p u n to d e e q u i
lib rio , la R M T y la R M S s o n ig u a le s , p o r lo q u e e l e q u ilib rio c o m p e titiv o e s e fid e n
te e n la p ro d u c d ó n .
Holanda 1 2
Italia 6 3
c om o d e v in o . U n tra b a ja d o r h o la n d é s p u e d e p ro d u c ir u n k ilo d e q u e so e n 1 h o ra y
u n litro d e v in o e n 2 . E n Italia, e n c a m b io , s e ta rd a n 6 h o r a s e n p r o d u c ir u n k ilo d e
q u e so y 3 e n p ro d u c ir u n litro d e v in o . E l C u a d ro 16.3 re su m e la s re la cio n e s d e p ro
d u c c ió n .
H o lan d a tie n e u n a v e n ta ja com p arativ a fre n te a Italia e n la p ro d u c c ió n d e q u e s o : su
coste d e p ro d u cció n d e q u e s o e s (e n h o ra s d e trabajo u tiliz a d a s) la m itad d e s u c o s
te d e p ro d u c c ió n d e v in o , m ie n tra s q u e e n Italia el c o s te d e p ro d u c c ió n d e q u e s o e s el
d ab le d e s u c o s te d e p ro d u c c ió n d e v in o . A sim ism o , Italia tien e u n a v e n ta ja c o m p a ra
tiva e n la p ro d u c c ió n d e v in o , q u e p u ed e p ro d u cir p o r la m itad d e l co ste d e l q u eso .
I E JE M P L O 1 6 .3 EL C O M E R C IO D E T A R EA S Y LA P R O D U C C IÓ N D EL IPO D
CU A D R O 1 6 . 4 D IFE R E N T E S TAREAS E N LA P R O D U C C IÓ N D E UN iP O D
Lugar d e % d e l p re cio
C o m p o n e n te C o m p añ ía P recio ($)
fab rica ció n d e v e n ta
T otal piezas — — 1 4 4 ,4 0 4 8 .3
P re cio final d e v en ta 2 9 9 .0 0 1 0 0 .0
►►
Gene M. G n a in u n y Estaban Rw s-H ansberg, -IT i* R ise o f O fbhoring: ItO» N ot Win» fbr Cloth
Anymore», documento d e trabajo, Princeton University, 2006.
* Este ejemplo se basa en Greg Linden, Kenneth L. Kraemcr y Ja son Dedrick, «Who Captures Valué in a
Global Innovatían System? T he Case o f Apple'» iPod», PCIC UC-Irvine, junio, 2007.
/1P 610 ■ PARTE 4 . La información, los fallos del marcado y al papal dei Estado
I E JE M P L O 1 6 .4 L O S C O S T E S Y L O S B E N E F IC IO S D E LA P R O T E C C IÓ N E SP E C IA L
I
L as d e m a n d a s d e m e d id a s p r o t e c D ad o q u e u n o d e los p rin cip ale s fi
c io n is t a s a u m e n ta r o n c o n tin u a m e n n e s d e l p ro te c c io n is m o e s p r o t e g e r el
t e e n l o s a ñ o s 8 0 y e n lo s 9 0 . S ig u e n e m p le o d e d e te r m in a d a s ind ustrias,
s ie n d o o b je t o d e d e b a t e , y a s e a por- n o e s s o r p r e n d e n te q u e e s t a p o lític a
q u e p r e o c u p a e l c o m e r c io c o n a lg u - ■ b e n e f ic ie a l o s p ro d u c to re s. S in e m
n o s p a ís e s a s iá tic o s o e n re la ció n c o n b a r g o , lo s c o s t e s s u p o n e n p é rd id a s
e l A cu e rd o N o rte a m e ric a n o d e L ibre p a ra lo s c o n s u m id o r e s y u n a d ism inu
C o m e rc io (N AFTA). El p ro te c cio n ism o ción sig n ificativ a d e la e fic ie n c ia e c o
p u e d e a d o p ta r m u ch a s fo rm a s , e n tr e n ó m ic a . E sta p é rd id a d e e fic ie n c ia e s
las c u a le s s e e n c u e n tr a n lo s a ra n c e le s y lo s c o n tin g e n la su m a d e la p é rd id a d e e x c e d e n t e d e l p ro d u c to r p ro
t e s d e l tip o q u e an alizam o s e n e l C a p ítu lo 9 , la s tra b a s v o c a d a p o r e l e x c e s o in e fic ie n te d e p ro d u c c ió n interior
im p u e sta s p o r las re g la m e n ta c io n e s , la s s u b v e n c io n e s a y la p é rd id a d e e x c e d e n t e d e l c o n su m id o r c a u s a d a por
lo s p ro d u c to re s n a c io n a le s y e l c o n tro l d e l u s o d e la s d i la su b id a d e lo s p re c io s in te rio re s y la d ism in u ció n d e l
v isa s. El C u a d ro 1 6 .5 p o n e d e re lie v e lo s re s u lta d o s d e c o n su m o .
un e stu d io s o b r e la s re s tricc io n e s c o m e rc ia le s im p u e sta s C o m o m u e s tra e l C u ad ro 1 6 .5 , la in d u stria d e te x
p o r E s ta d o s U nid os9. tile s y c o n f e c c ió n e s la m a y o r fu e n te d e p é rd id a s d e
Textiles y co n fecció n 4 4 .8 8 3 5 5 .0 8 4 9 .8 9 5
A cero a l ca rb o n o 7 .7 5 3 1 3 .8 7 3 673
TV e n co lo r 388 857 14
C a rn e d o vacu no 3 .2 6 4 3 .6 7 2 296
Azúcar 1.431 2 .8 8 2 61 4
'L a * ganancias d e los productores en este caso d e aranceles estén representadas por el 3rea del trapezoide A d e la Figura 9.15.
0 Las pérdidas d e lo s consumidores son la suma d e las áreas A, 0 , C y D d e la Figura 9.15
‘ Estas están representadas p o r los triángulos 0 y C d e la Figura 9.15.
►►►
R M S T fx - R M S T (X
Recuéntese que e n e l Apartado U n m e rca d o c o m p e titiv o lo gra e ste resu ltad o té c n ic a m e n te e fic ie n te p o rq u e
7 .3 vimos qu e para maximoar los c a d a p ro d u c to r m a x im iz a lo s b e n e fic io s e lig ie n d o la s c a n tid a d e s d e tra b a jo y
beneficios es necesario qu e b d e c a p ita l c o n la s q u e la re la c ió n d e p re c io s d e l o s facto res e s ig u a l a la rela
relación marginal d e sustitución
d ó n m a rg in a l d e s u s titu d ó n té cn ica:
técnica d e capital p o r trabajo sea
gual a l cociente entre el salario y R M S T ¿ = ui/ r = R M S T ^
d c o s te del capital
3. E fi d e n d a e n e l m ercad o d e p ro d u cto s: s e d e b e e le g ir la c o m b in a d ó n d e p ro d u c
tos co n la q u e la re la d ó n m arginal d e tra n s fó rm a rió n e n tre e llo s s e a ig u a l a
las re la c io n e s m a rg in a le s d e s u s titu d ó n d e lo s c o n su m id o re s :
RM T^y - R M S^ y (p ara to d o s lo s c o n su m id o re s )
Pero lo s c o n s u m id o r e s s o lo m a x im iz a n su sa tis fa c c ió n e n lo s m e rc a d o s c o m
p e titiv o s s i
PA/ P V = R M S ¿ V (p ara to d o s lo s c o n su m id o re s )
P o r tan to ,
R M S^V = R M T ,, y
y s e s a tis fa c e n la s c o n d id o n e s d e e f id e n d a e n la p ro d u e d ó n . P o r ta n to , p ara
q u e h a y a e fid e n d a , e s n e ce sa rio q u e los b ie n e s s e p ro d u z c a n e n c o m b in a d o -
oes y co n u n o s c o s te s ig u a le s a la d is p o s id ó n d e lo s in d iv id u o s a p a g a r p o r
ellos.
1 6 .7 P o r q u é fallan lo s m e rca d o s
P o d e m o s d a r d o s in te rp re ta c io n e s d ife re n te s d e la s c o n d id o n e s n e c e sa ria s p a ra lo
g r a r la e fid e n d a . L a p rim e ra p o n e é n fa s is e n q u e lo s m e rc a d o s c o m p e titiv o s fu n d o -
n an . T am b ié n n o s d ice q u e d e b e m o s a s e g u r a m o s d e q u e s e c u m p le n la s c o n d id o n e s
p re v ia s n e c e s a ria s p a ra q u e h a y a c o m p e te n d a , a fin d e q u e p u e d a n a s ig n a rs e e fi-
d e n te m e n te lo s re cu rso s. L a se g u n d a p o n e é n fa s is e n q u e e s im p ro b a b le q u e s e c u m
p la n la s c o n d id o n e s p re v ia s n e ce sa ria s. N o s d ic e q u e d e b e m o s c e n tr a r la a t e n d ó n e n
la m a n e ra d e re so lv e r lo s fa llo s d e l m ercad o . H asta a h o ra n o s h e m o s fijad o e n la p ri
m e ra in te rp re ta d ó n . E n el re s to d e l lib r o , c e n tra m o s la a t e n d ó n e n la se g u n d a .
□ CAPÍTU LO 1 6 El equilibrio general y la eficiencia económ ica 613
El p o d e r d e m ercad o
H em o s v is to q u e e x iste in e fid e n c ia c u a n d o u n p ro d u c to r o u n o fe re n te d e u n fa c to r En e l Apartado 10.2,
tien e n p o d e r d e m e rc a d o . S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e e l p ro d u c to r d e a lim e n explicamos qu e un vendedor
to s d e n u e stra c a ja d e E d g e w o rth tie n e p o d e r d e m o n o p o lio . E lig e , p u e s , la can tid ad d e un producto tiene poder
d e p ro d u c c ió n c o n la q u e e l in g re so m a rg in a l (e n lu g a r d e l p r e d o ) e s ig u al a l co ste d e monopolio si e s rentable
m a rg in a l y v e n d e m e n o s p ro d u c c ió n a u n p r e d o s u p e r io r a l q u e s e c o b r a ría e n un cobrar u n precio supenor al
coste marginal; asimismo, en el
m ercad o c o m p e titiv o . L a re d u c ció n d e la p r o d u e d ó n s ig n ific a q u e e l c o s te m arg in al
Apartado 10.5 explicam os que
d e p ro d u e d ó n d e l o s a lim e n to s e s m e n o r. A l m is m o tiem p o , lo s fa c to re s d e p ro d u e un com prador tien e poder de
d ó n lib e ra d o s s e a s ig n a n a la p ro d u e d ó n d e v e s tid o , c u y o co ste m a rg in a l a u m e n monopsomo cuando su decisión
ta. C o m o c o n s e c u e n d a , la re la d ó n m a rg in a l d e tra n s fo rm a d ó n d is m in u y e , y a q u e d e com pra puede afectar al
RM T^y e C M ^ / C M y . P o r e je m p lo , p o d ría m o s a c a b a r e n e l p u n to A d e la fro n te ra d e precio d e un bien.
p o sib ilid a d e s d e p ro d u e d ó n d e la F ig u ra 16.9. P r o d u d r d e m a sia d o p o c o s a lim e n to s
y e x c e siv o v e stid o e s u n a in e fic ie n d a e n la p ro d u e d ó n , ya q u e la s e m p r e sa s q u e tie
n e n p o d e r d e m e rca d o u tiliz a n e n s u s d e c is io n e s d e p r o d u e d ó n u n p r e d o d ife re n te
al q u e u tiliz a n lo s c o n su m id o re s e n s u s d e d s io n e s d e c o n su m o .
El ra z o n a m ie n to s e r ía s im ila r e n e l c a s o d e l p o d e r d e m ercad o e n u n m e rca d o d e
facto res. S u p o n g a m o s q u e los sin d ic a to s d a n a lo s tra b a ja d o re s p o d e r d e m e r c a d o s o
b re la o fe rta d e s u tra b a jo e n la p ro d u c c ió n d e a lim e n to s . E n e se c a s o , s e o fre c e rá d e
m asiad o p o co trabajo a la in d u stria d e a lim e n to s a u n sa la rio d e m a sia d o a lto (u>¿) y
e x cesiv o trabajo a la in d u stria d e v e stid o a u n sa la rio d em a sia d o b a jo (u»v). E n la in
d u stria d e v e stid o , la s c o n d ic io n e s d e e ficie n cia d e l o s facto res se sa tisfa ría n , y a q u e
R M S T ,* - w v/ r . P ero e n la d e a lim e n to s , e l sa la rio p a g a d o s e r ía m á s a lto q u e e l d e la
in d u stria d e v e stid o . P o r ta n to , R M S T ^ = wA / r > w v / r = R M S T ¡^ . E l re su lta d o e s la
e x iste n cia d e in e fic ie n d a d e lo s facto res p o rq u e la e fid e n c ia e x ig e q u e la s re la rio n e s
m a rg in a le s d e s u s titu ció n té c n ic a s e a n ig u a le s e n la p r o d u e d ó n d e to d o s lo s b ien e s.
L a s e x te rn a lid a d e s
El s is te m a d e p re c io s fu n c io n a e fk ie n te m e n te p o rq u e lo s p r e d o s d e m e rca d o tra n s
m ite n in fo rm a d ó n ta n to a lo s p ro d u c to re s c o m o a lo s co n su m id o re s. S in e m b a r g o , a
v e ce s lo s p r e d o s d e m e r c a d o n o re fle ja n la s a c tiv id a d e s d e lo s p ro d u c to re s o d e lo s
614 ■ PARTE 4. La inform ación, io s fallo s d d m arcad o y d p a p d d d E sta d o
co n su m id o re s. E x is te u n a e x te m a lid a d c u a n d o u n a activ id a d d e c o n su m o o d e p ro
d u c ció n p ro d u c e u n e fe c to in d ire c to e n o tra s a c tiv id a d e s d e c o n su m o o d e p ro d u c
c ió n q u e n o s e re fle ja d ire c ta m e n te e n b s p re c io s d e m e rca d o . C o m o e x p lic a m o s en
el A p a rta d o 9 .2 (p á g in a 3 1 7 ) , s e u tiliz a la p a la b ra e x te m a lid a d p o rq u e e l e fe cto p ro d u
c id o e n o tro s (ya s e a n b e n e fic io s o c o s te s) e s e x te rn o a l m ercad o .
S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e u n a a c e ría v ie rte r e s id u o s e n u n río , h a cien d o
q u e u n lu g a r d e e sp a rcim ie n to n o s e a a p to p a ra n a d a r o p escar. H ay u n a e x te m a li
d a d , y a q u e e l p ro d u c to r d e a c e ro n o s o p o rta el v e rd a d e ro co ste d e la s a g u a s r e s i
d u a le s y, p o r ta n to , u tiliza d e m a sia d a s a g u a s re sid u a le s p a ra p r o d u c ir s u a c e ro . E sta
e x te m a lid a d p ro v o c a u n a in e fic ie n d a e n e l u so d e b s facto res. S i e x iste e s ta e x te m a
lid a d e n to d a la in d u s tria , e l p re c io d e l a c e ro (que e s ig u al a l c o s te m a rg in a l d e p ro
d u c c ió n ) e s m á s b a jo q u e s i e l c o s te d e p ro d u c c ió n re fle ja ra e l c o s te d e l o s v e rtid o s .
P or c o n s ig u ie n te , s e p ro d u c e d e m a sia d o a c e ro , p o r lo q u e h a y u n a in e fic ie n d a e n la
p ro d u e d ó n .
E n e l C a p ít u b 18, a n a liz a re m o s la s e x te rn a lid a d e s y la m a n e ra d e re so lv e rla s.
L o s b ien es p úblicos
■■ bien púbBco Bien quo no La ú ltim a fu e n te d e fa llo s d e l m e rca d o su rg e c u a n d o e l m e rca d o n o o fr e c e b ie n e s
es exduyente ni rival: el coste v a lo ra d o s p o r m u ch o s c o n s u m id o r e s . U n b ie n p ú b lic o p u e d e o fre c e rse d e u n a m a
marginal de provisión a un n e ra b a ra ta a m u ch o s c o n su m id o re s , p ero u n a v e z q u e s e p ro p o rcio n a a a lg u n o s , e s
consumidor adoonal e s cero y m u y d ifíc il im p e d ir q u e o tro s lo c o n su m a n . S u p o n g a m o s , p o r e je m p b , q u e u n a e m
ro e s posiblo impedir a nadie
que k> consuma. p re sa e s tá c o n sid e ra n d o la p o s ib ilid a d d e in v e s tig a r u n a n u e v a te cn o lo g ía q u e n o
se p u e d e p a te n ta r. U n a v e z q u e s e h a c e p ú b lico el in v e n to , o tr o s p u e d e n re p ro d u
c irlo . L a in v e stig a c ió n n o s e r á re n ta b le s i e s d ifíc il im p e d ir q u e o tr a s e m p r e s a s v e n
d a n e l p ro d u cto .
P o r ta n to , lo s m e rca d o s o fre c e n u n a ca n tid a d e x c e siv a m e n te b a ja d e b ie n e s p ú
b lic o s . E n e l C a p ítu lo 18, v e re m o s q u e el E sta d o a v e c e s p u e d e re s o lv e r e s te p ro b le
m a o fre c ie n d o él m ism o e l b ie n o alteran d o lo s in c e n tiv o s p a ra q u e lo p ro d u z c a n las
em p re sa s p riv a d a s.
Estados Unidos gasta una proporción mayor de su PIB En el Capítulo 6, analizamos la cuestión de la efr-
en asistencia sanitaria que casi todos los demás países. Como vimos en el Ejemplo 6.1, a me
d e n c ia té cn ica .
¿Significa eso que su sistema de asistencia sanitaria es dida que se produce más asistencia sanitaria, hay ren
menos «eficiente# que otros? Se trata de una importan dimientos decrecientes, por lo que aunque estemos
te pregunta que podemos aclarar aprovechando el aná en la frontera de produedón, se necesitarán cada vez
lisis que hemos presentado en este capítulo. En este más recursos para conseguir una pequeña mejora de
caso, hay dos cuestiones distintas relacionadas con la tos resultados sanitarios (por ejemplo, un aumento de
eficiencia. En primer lugar, ¿es el sistema de asistencia la esperanza de vida). Pero vimos que hay razones para
sanitaria de Estados Unidos técn ica m en te e fic ie n t e e n la creer que el sector sanitario está funcionando por de
producción, en el sentido de que utiliza la mejor combi bajo de la frontera, por lo que si los factores se uti
nación de factores como las camas hospitalarias, los mé lizaran más eficientemente, se podrían obtener me
dicos, las enfermeras y los medicamentos, para obtener jores resultados sanitarios con un aumento pequeño
mejores resultados sanitarios? En segundo lugar, ¿es la o nulo de los recursos. Por ejemplo, por cada médi
provisión de asistencia sanitaria de Estados Unidos e fi co que hay en Estados Unidos, hay 2,2 trabajadores
cien te e n la p ro d u c c ió n , es dedr, son los beneficios sani administrativos. Esta cifra es un 25 por ciento mayor
tarios generados por el dólar marginal gastado en asis que en el Reino Unido, un 165 por ciento mayor que
tencia sanitaria mayores que el coste de oportunidad de en los Países Bajos y un 215 por ciento mayor que en
otros bienes y servicios que podrian suministrarse en su Alemania. Parece que se dedica mucho más tiempo y
lugar? gastos que en otros países desarrollados a gestionar
►►►
CA PÍTULO 1 6 El equilibrio general y la eficiencia económ ica 615
los complejos requisitos relativos a las credenciales, las general, muestra una enorme preferencia por la asisten
reclamaciones, la verificación y la facturación de algu cia sanitaria. En el estudio en el que se basa ese ejem
nas aseguradoras. Además, parece que no se prescri plo, se calculó la relación marginal de sustitución entre
ben lo suficiente algunos tratamientos de bajo coste y los bienes relacionados con la salud y los bienes no re
sumamente eficaces. Por ejemplo, los betabloqueantes lacionados con la salud y se observó que a medida que
solo cuestan unos cuantos centavos por dosis y se cree aumenta el consumo, la utilidad marginal del consumo
que reducen un 25 por ciento la mortalidad por infarto de bienes que no están relacionados con la salud dismi
de miocardio y, sin embargo, en algunas zonas del país nuye rápidamente. Como hemos explicado, eso no de
raras veces se prescriben. bería ser sorprendente: a medida que los individuos en
¿Qué ocurre con la eficie n cia e n la p ro d u c c ió n ? Se vejecen y su renta aumenta, un año más de esperanza
ha sugerido que la creciente proporción de la renta que de vida se convierte en algo mucho más valioso que un
se dedica a gastos sanitarios en Estados Unidos es una automóvil nuevo o una segunda vivienda. Por tanto, el
prueba de ineficiencia. Pero, como vimos en el Ejemplo hecho de que se dedique una creciente proporción de
3.4, podría deberse simplemente a que la población la renta a salud es absolutamente coherente con la efi
estadounidense, cuya renta ha venido aumentando en ciencia en la producción.
R esu m en
1. Los análisis d e equilibrio parcial d e los mercados suponen pa res d e factores e s igual a la reladón d e p red os d e los fac
que los mercados relacionados con ellos no resultan afecta tores.
dos. Los análisis d e equilibrio general examinan todos los 8. Izi frontera de posibilidades d e producdón mide todas las
mercados simultáneamente, teniendo en cuenta los efectos asignaciones efidentes desde el punto d e vista d e los ni
de retroal¡m entación que producen otros mercados en el veles d e producdón que pueden obtenerse con una deter
que se está estudiando. minada com binación d e factores. La reladón marginal de
2. Una asignación e s eficiente cuando no e s posible m ejorar el transform adón d el bien 1 en el bien 2 aum enta conforme
bienestar d e ningún consumidor sin em peorar e l d e algún se producen una cantidad m ayor d el bien 1 y una menor
otro. Cuando los consumidores realizan todos los intercam del bien 2. La relación m arginal d e transform adón e s igual
bios m utuam ente beneficiosos, el resultado e s eficiente en al cociente entre e l coste m arginal d e prod ud r el bien 1 y el
el sentido d e Pareto y se encuentra e n la curva d e contrato. de produdr el bien 2.
3. Un equilibrio com petitivo d escribo u n conjunto d e pre 9. Solo e s posible lograr la efid en d a e n la asignadón d e los
cios y cantidades: cuando cada consum idor elige la asig bienes a los consumidores cuando la reladón m arginal de
nación q u e m ás prefiere, la cantidad dem andada e s igual sustitudón d e uno d e los bienes por otro e n el consumo
a la ofrecida en to d os los mercados. Todas las asignacio (que e s idéntica e n el caso d e todos los consumidores) es
nes d e equilibrio com petitivo se encuentran en la curva de igual a la reladón marginal d e transform adón d e uno de
contrato correspondiente al intercambio y son eficientes en b s bienes en otro e n la producdón.
d sentido d e Pareto. 10. Cuando lo s mercados d e factores y d e productos son per
4. La frontera d e posibilidades d e utilidad m ide todas las fectamente com petitivos, la reladón marginal d e sustitu
asignaciones eficientes desde el punto d e vista d e los nive d ó n (que e s igual a la relación d e precios d e los bienes)
les d e utilidad que obtiene cada persona. Aunque los dos e s igual a la reladón marginal de transform adón (que es
individuos prefieren algunas asignaciones a una asigna igual al cociente entre los costes marginales d e produdr los
ción ineficiente, no todas las asignaciones eficientes deben bienes).
preferirse. Por tanto, u n a asignación ineficiente puede ser 11. El libre com erdo internacional expande la frontera d e po
más equitativa que una eficiente. sibilidades d e producdón d e u n pais, com o consecuencia
5. Com o u n equilibrio com petitivo no tiene por qué ser equi de lo cual m ejora el bienestar d e los consumidores.
tativo, el Estado puede desear ayudar a redistribuir la ri 12. Los m ercad os com petitivos pueden s e r ineficientes por
queza d e los rico s e n favor d e los pobres. C om o esa re cuatro razones. E n prim er lugar, las em presas o los consu
distribución e s cara, existen algunos con flictos entre la midores pu ed en tener p od er d e mercado e n el mercado de
equidad y la eficiencia. factores o en el d e productos. E n segundo lugar, los consu
6. Una asignación d e los factores d e producción e s técnica midores o los productores pueden poseer información in
m ente eficiente si no e s posible aum entar la producdón de completa y, por tanto, errar en sus decisiones d e consumo
uno d e los bienes sin rcd u d r la d e otro. y d e producdón. En tercer lugar, puede haber cxtomalida-
7. Los mercados d e factores alcanzan un equilibrio com petiti des. En cuarto lugar, pueden no produdrse algunos bienes
vo cuAndo la relación marginal d e sustitución técnica entre públicos sodalm ente deseables.
616 ■ P A R T E 4 . Lj inform ación, lo s fallo s d d m orcado y d p a p d d d E sta d o
T em as d e re p a so
1 . S u p o n g a q u e e l o ro (C )y la p lata (S) son m u tu a m en te sus- 3 . Ju an a tie n e 3 litro s d e b e b id a s refrescan tes y 9 sandw iches.
titu tiv os ponqué a m b o s sirv e n p a ra p ro teg e rse d e la infla- B artolo, e n cam bio, tien e 8 litro s d e b e b id a s refrescan tes y
d ó n . S u p o n g a tam b ién q u e la s o fe rta s d e lo s d o s m etales 4 san d w ich es. C o n e s ta s d o ta d o r a s , la re la ció n m arginal
s e m an tie n en fija s a co rto p lazo (Q c - 75 y Qs - 300) y q u e d e su stitu d ó n (R M S) d e Ju a n a d e san d w ich es p o r b e b id a s
la s d em a n d a s d e o ro y d e p lata v ie n e n d a d a s p o r la s si refrescan tes e s 4 y l a d e B arto lo e s 2. R ep resen te u n a caja
g u ien te s ecu ad o nes: d e E d g ew o rth p a ra m o strar si esta a sig n a d ó n d e lo s recur
ro * e s e fid e n te . En caso afirm ativ o, e x p liq u e p o r q u é . En
P e = 975 - Qc + 0 3 P , y Ps = 600 - Q 4 + 0,5PC ca so n egativo, ¿q u é in tercam bio s m ejo rarían e l b ien estar
a) ¿ C u á le s son lo s p re c io s d e e q u ilib rio d e l o ro y d e la d e la s d o s p artes?
p la ta ? 4 . Ju lieta y D ieg o co n su m en zu m o d e naranja y café. La R M S
b) ¿Q u é o c u rre si u n nu evo d escu b rim ien to d e oro d u p lica d e ca fé p o r zu m o d e naranja e s 1 en e l caso d e Ju lie ta y 3
en e l d e D ieg o. S i e l p re cio d e l zu m o d e naranja e s d e 2 d ó
la cantid ad o fr e d d a a 150? ¿C ó m o a fectará e s te d escu
b rim ien to tanto a l p re d o d e l o ro co m o a l d e la plata? la re s y e l d e l ca fé e s d e 3 , ¿q u é m ercad o tie n e exceso d e d e
m an d a? ¿Q u é e s d e e s p e ra r q u e o c u rra co n lo s p re cio s d e
2 . U tilizan d o e l a n á lisis d e eq u ilib rio general y ten ien d o en lo s d o s bien es?
cu enta lo s efe cto s d e retro alim en tad ó n , analice 5. R ellen e la in fo rm ació n q u e fa lta e n lo s cu ad ro s siguientes.
U tilice e n cad a cu ad ro la in fo rm a d ó n su m in istra d a para
a) L o s e fe c to s q u e p ro d u cirá p ro b ab lem en te e n lo s m erca
id e n tifica r u n p o sib le in tercam b io . Id en tifiq u e la a sig n a
d o s d e p o llo y d e carn e p o rcin a e l brote d e u n a en fer
ció n fin a l y u n p o sib le v a lo r d e la R M S en la so lu d ó n efi
m ed ad e n la s g ra n ja s avícolas.
d e n te (nota: h a y m á s d e u n a resp u esta correcta). Ilu stre su s
b) L o s e fe c to s q u e p ro d u ce una su bid a d e lo s im p u esto s
resultados en una caja d e E d g ew orth .
s o b r e lo s b ille te s d e av ió n en lo s v ia je s a lo s g ra n d es
d estin o s tu rístico s, co m o F lorid a y C alifo rn ia, y en las a) La R M S d e v e stid o p o r a lim e n to s e s 1 en e l c a s o d e
h a b ita d o n es d e h o tel d e eso s d estin o s. M an uel y 4 en e l d e G abriela:
a C A P ÍT U L O 1 6 El equilibrio general y la eficiencia económ ica 6 17
País A País B
6 . E n e l a n á lisis d e u n in tercam b io e n tre d o s p erso n as, s u
ponga q u e a m b a s tien en las m ism as p referencias. ¿S erá la Trabajo p o r kilo d e q u e so 10 10
cu rv a d e co n tra to u n a lin ea recta? E xp liq u e s u respuesta. T rabajo p o r b o te lla d e vino 50 30
¿P ued e d a r u n ejem p lo en e l q u e no lo sea?
7 . Ponga u n e je m p lo d e las co n d icio n es e n la s q u e la frontera
a) ¿Q u é p aís tien e una ven taja co m p arativa en la prod u c
d e p o sib ilid a d es d e p ro d u ed ó n podria no s e r cóncava.
ción d e cad a b ien ? E xp liq u e s u respuesta.
8 . U n m o n o p s o n is ta c o m p ra tr a b a jo p o r u n s a la r io i n f e
b ) H alle la cu rv a d e p o sib ilid ad es d e p ro d u cción d e cada
r io r a l co m p e titiv o . ¿ Q u é tip o d e in e ficie n cia p ro v o cará
p a ís ta n to g ráfica co m o a lg e b ra ica m e n te (llam e P T al
e sta u tiliz a ció n d e l p o d e r d e m o n o p so n io ? ¿ E n q u é c a m
pu nto d e p ro d u cción a n te s del co m ercio y P a l pu nto
b ia ría s u resp u esta s i e l m o n o p so n ista en e l m e rca d o d e
d esp u és d e l com ercio).
tr a b a jo ta m b ié n fu e ra u n m o n o p o lis ta en e l m e rca d o d e
c) D ado q u e s e co m e rcia n 3 6 k ilo s d e q u eso y 9 b o te lla s d e
p ro d u cto s?
v in o , lla m e C a l p u n to d e l consu m o d e sp u é s d e l co m er-
9. La em p resa A cm é p ro d u ce x c y u n id ad es d e lo s b ie n e s alfa
do.
y beta, respectiv am en te.
d ) D em uestre q u e e l co m erd o ben eficia a lo s d o s pafses.
a) U tilice u n a fro n te ra d e p o sib ilid a d es d e p ro d u cció n * ) ¿C u ál e s la p en d ien te d e la recta d e p r e d o s q u e co rres
p ara e x p lic a r p o r q u é la d isp osició n a p ro d u cir una p o n d e a l com ercio?
can tid ad m a y o r o m e n o r d e alfa d e p e n d e d e la relación
12. Su p on g a q u e u n a p an ad ería tie n e 16 trab ajad o res q u e h a
m arginal d e transfo rm ación d e a lfa o d e beta.
cen pan (B ) y ta rta s ( Q , p o r lo q u e H + C = 16. T ra c e la
b) C o n sid ere d o s c a so s extrem o s d e produ cción : (i) A cm é
frontera d e p o sibilid ad es d e p ro d u ed ó n d e l p a n (y) y las
p ro d u ce in icialm en te cero u n id ad es d e alfa o (ii) p ro d u
ta rta s (x )p a ra la s sig u ien tes fu n d o n e s d e produ cción :
c e in icialm en te cero u n id ad es d e beta. S i siem p re trata
d e p e rm a n e ce r en s u fron tera d e p o sib ilid ad es d e p ro a) y - 2B0 f y x « C*3
d u cció n , d escrib a las p o sicio n e s iniciales d e lo s c a s o s (i) b ) y = B y x = 2C°3
CAPITULO 17
Los mercados con información
asimétrica
E s u m id o re s y lo s p ro d u c to re s p o s e e n u n a in fo rm a c ió n c o m
p leta s o b r e la s v a ria b le s e c o n ó m ic a s re le v a n tes p ara s u s d e
cisio n es. A h o ra v e re m o s q u é o cu rre c u a n d o a lg u n o s s a b e n m á s q u e
o tro s, e s d e d r , c u a n d o h a y in fo r m a c ió n a s im é tric a .
L a in fo rm a r ió n a s im é tr ic a e s b a s ta n te fre c u e n te . A m e n u d o el
v e n d e d o r d e un p ro d u c to c o n o c e s u calid ad m e jo r q u e e l co m p ra
d o r. L o s tra b a ja d o re s n o rm a lm e n te c o n o c e n s u s p ro p ia s c u a lific a -
d o n e s y c a p a c id a d e s m e jo r q u e lo s e m p r e s a rio s . Y l o s d ir e c tiv o s
c o n o c e n lo s c o s te s d e s u e m p re sa , la p o s ic ió n c o m p e titiv a y la s o p o r Esquema del capítulo 1
tu n id a d e s d e in v e rsió n m e jo r q u e s u s p ro p ie tario s.
L a in fo rm a c ió n a s im é tric a ta m b ié n e x p lic a m u c h o s m e ca n ism o s 1 7 .1 La incertid um bre s o b r e la calidad
y e l m ercad o d e «cacharros» 619
in s titu d o n a le s d e n u e stra s o d e d a d . E s u n a d e la s r a z o n e s p o r las
que la s c o m p a ñ ía s a u to m o v ilístic a s g a r a n tiz a n la s p ie z a s y e l s e r v i 1 7 .2 Las señ a les d e l m ercad o 626
d o d e lo s a u to m ó v ile s n u e v o s ; p o r la s q u e la s e m p re sa s y lo s tra b a 1 7 .3 El rie sg o m oral 631
ja d o re s firm a n c o n tra to s q u e c o n tie n e n in c e n tiv o s y re c o m p e n s a s; y 1 7 .4 El p ro b lem a d e l principal
p o r la s q u e lo s a c d o n is ta s d e la s s o c ie d a d e s a n ó n im a s d e b e n v ig ila r y e l a g e n te 634
la c o n d u cta d e b s d irectiv o s d e la e m p re sa . 1 7 .5 Los incentivos d e b s directivos
C o m en zam o s exam in an d o una situ ación e n la q u e los v en d ed o res de e n las e m p re s a s integrad as 640
un p ro d u cto poseen m á s info rm arió n sobre su calid ad q u e lo s com p ra 1 7 .6 La inform ación asim étrica e n b s
dores. V erem os q u e e ste tipo d e in fo rm arió n asim étrica p u ed e p ro v ocar m orcad os d e tr a b a jo : la te o ría
un folio e n el m ercado. En e l seg u n d o a p artad o , v erem o s c ó m o pu ed en d e b s s a la r o s d e eficien cia 643
ev itar lo s v en d ed ores a lg u n o s d e los problem as q u e plantea la inform a
ción asim étrica tran sm itien d o a los p osibles co m p rad o res señ ales sobre Lista de ejem plos I
la calid ad d e su producto, l a s g aran tías d e lo s p ro d u cto s con stitu y en un
tip o d e seguro q u e p u ed e s e r ú til cu an d o lo s com p rad o res tien e n m e 1 7 .1 M ed icare 624
nos inform ación q u e los vend ed ores. P ero com o m o stram o s e n e l tercer 1 7 .2 L o s «cach arro s» en la liga
apartado, la com p ra d e u n seguro p lan tea s u s p ro p ia s d ificu ltad es cu an p r o f e s o nal d e b é is b o l
d o lo s com p rad o res tien en m á s info rm arió n q u e lo s vendedores. d o E sta d o s U nidos 625
E n el cu a rto apartad o , m o stra m o s q u e lo s d irectiv o s pu ed en no per 1 7 .3 Trabajar p o r la n o ch e 630
seg u ir e l o bjetiv o d e la m a x im iz a rió n d e lo s b en eficio s cu a n d o e s caro 1 7 .4 La red uccfon d e l riesg o m oral:
para los p rop ietario s d e las em p resas p riv ad as v ig ila r s u con d u cta. En la s g aran tías sanitarias
o tras palabras, lo s d irectiv o s tien en m ás in fo rm arió n q u e lo s p rop ieta d e b s anim ales 633
rios. T am bién m o stra m o s c ó m o p u ed en d a r las e m p re sa s in cen tiv o s a 1 7 .5 L o s su eld o s d e b s d irecto res
los d irectiv o s p ara q u e m a x im ice n los beneficio s, inclu so a u n q u e sea g en erales 635
caro v ig ilar s u con d u cta. F in a lm e n te, m o stra m o s q u e lo s m e rca d o s de 1 7 .6 L o s g e r e n te s d e b s h o sp itales
trabajo p u ed en fu n cio n ar in eficien tem en te cu a n d o lo s trab ajad o res tie sin fin es d e lucro c o m o a g e n te s 637
nen m á s inform ación so b re s u p ro d u ctiv id ad q u e lo s em p resarios. 17.7 L o s salario s d e eficien cia
en la Ford M o to r C o m p an y 645
El p ro b le m a d e lo s « c a ch a rro s» : c u a n d o h a y in fo rm a c ió n a s im é tr ic a , lo s b ie n e s d e
b a ja c a lid a d p u e d e n e x p u ls a r d e l m e r c a d o a l o s b ie n e s d e b u e n a c a lid a d .
q u ie re o fre c e r u n a p ó liz a p o r u n d e te rm in a d o s u c e s o , p o r e je m p lo , u n a c c id e n te d e
au to m ó v il q u e c a u s a d a ñ o s a te rc e ro s. S e le c cio n a la p o b la c ió n a la q u e d e s e a d irig ir
se y v e n d e r le e s ta p ó liz a — p o r e je m p lo , l o s v a ro n e s d e m e n o s d e 2 5 a ñ o s— y e stim a
que la p ro b a b ilid a d q u e tie n e n la s p e rso n a s d e e ste g r u p o d e s u fr ir u n a c cid e n te e s
d e 0 ,0 1 . S in e m b a rg o , la p ro b a b ilid a d d e q u e a lg u n a s d e e s t a s p e rs o n a s s u fr a n u n a c
cid e n te e s m u y in fe r io r a 0 ,0 1 ; la d e o tr a s e s m u y s u p e r io r a 0 ,0 1 . S i la c o m p a ñ ía d e
seg u ro s n o p u e d e d is tin g u ir e n tre b s v aro n e s d e a lto rie sg o y lo s d e b ajo r ie s g o , b a
sa rá la p rim a e n la p ro b a b ilid a d m e d ia d e s u fr ir a c cid e n te s d e 0 ,0 1 . ¿Q u é o cu rrirá ?
L as p e rs o n a s q u e tie n e n u n a b a ja p ro b a b ilid a d d e s u f r ir u n a c c id e n te o p ta rá n p o r no
a se g u ra rse , m ie n tra s q u e la s q u e tie n e n u n a e le v a d a p ro b a b ilid a d d e s u frirlo c o m
p ra rá n e l se g u ro . E so e le v a r á , a su v e z , p o r e n c im a d e 0 ,0 1 la p ro b a b ilid a d d e s u fr ir
u n a c c id e n te d e lo s q u e s e a s e g u ra n , lo q u e o b lig a rá a la c o m p a ñ ía d e s e g u r o s a s u
b ir s u p rim a. E n e l c a s o e x tre m o , s o lo o p ta rá n p o r a se g u ra rse la s p e rso n a s q u e tien e n
p ro b a b ilid a d e s d e s u fr ir u n a c c id e n te , lo q u e hará in v ia b le la v e n ta d e u n se g u ro .
U na d e la s s o lu c io n e s p ara re s o lv e r e l p ro b le m a d e la s e le c c ió n a d v e rs a e s a u n a r
lo s ries g o s . E n el c a s o d e l s e g u ro m é d ico , e l E sta d o p o d ría a s u m ir e s te p a p e l, co m o
h ace e n E s ta d o s U n id o s c o n e l p ro g ra m a M e d icare . O fre c ie n d o u n s e g u ro a to d as la s
p e rso n a s d e m á s d e 6 5 a ñ o s , e lim in a e l p ro b le m a d e la s e le c c ió n a d v e rs a . A sim ism o ,
las co m p a ñ ía s d e s e g u r o s tra ta rá n d e e v ita r o , a l m en o s, d e re d u c ir el p ro b lem a d e
la s e le c c ió n a d v e rs a o fre c ie n d o p ó liz a s d e s e g u ro d e g ru p o e n los ce n tro s d e tra b a jo .
C u b rie n d o a to d o s lo s tra b a ja d o re s d e la e m p re sa , y a e s té n s a n o s o e n fe rm o s, la c o m
p a ñ ía d e s e g u r o s re p a r te l o s rie s g o s y d e e s a fo rm a re d u c e la p ro b a b ilid a d d e q u e u n
g ra n n ú m e ro d e p e rs o n a s d e a lto rie sg o c o m p re e l s e g u ro 2.
' Alguna» personas « " t ir n m que el aunamiento d e lo» riesgo» no es la principal justificación d e la exis
tencia de Medicare, ya que lo» historiales médico» d e la mayoría de la gente están perfectamente estable
cido» a lo» 65 año», por lo que ex viable para la* compañía» d e seguro» distinguir entre la» persona» de
alto riesgo y las d e bajo riesgo. Otra justificación d e la existencia d e Medicare es distributiva. A partir de
lo» 65 año», o probable qu e incluso la» pen»na» relativamente sana» necesiten m i» asistencia médica, lo
que hace que el seguro sea caro incluso sin información asimétrica, y muchas personas mayores no ten
drían suficiente renta para comprar el seguro.
624 ■ P A R T E 4 . La Inform ación, lo s fallo s d el m ercad o y el p ap e l d el E sta d o
E n to d o s e s to s c a s o s , e l v e n d e d o r co n o ce m u ch o m e jo r q u e e l c o m p ra d o r la c a li
d a d d e l pro d u cto . A m e n o s q u e pu ed a s u m in is tra r in fo rm a c ió n s o b r e la c a lid a d a lo s
com p rad o re s, lo s b ie n e s y lo s s e r v ic io s d e m a la c a lid a d ex p u lsa rá n a lo s d e b u e n a c a
lid a d , p o r lo q u e h a b rá u n fallo e n e l m e rca d o . L o s v e n d e d o re s d e b ie n e s y d e serv i
d o s d e b u e n a c a lid a d tie n e n , p u es, g ra n d es in cen tiv o s p ara c o n v e n c e r a lo s co n su m i
d o re s d e q u e s o n realm en te d e b u e n a c a lid a d . E n lo s e je m p lo s a n te s c ita d o s, e s ta tarea
e s re alizad a e n g ra n m e d id a p o r la repu tación . C o m p ra m o s e n una d e te rm in a d a tien d a
p o rq u e tien e fa m a d e rep arar s u s p ro d u cto s; c o n tra ta m o s a u n d ete rm in a d o te ch a d o r
o fo n ta n e ro p o rq u e tien e fa m a d e trab ajar b ie n ; v a m o s a u n d e te rm in a d o restau ran
te p o rq u e tien e fam a d e u tilizar in g red ie n te s fre s c o s y n o s a b e m o s d e n a d ie q u e haya
e n fe rm ad o c o m ien d o e n é l. A m a z o n y o tro s v e n d e d o re s px>r In tern et u tilizan o tro m o
d elo p ara m a n te n e r s u rep u tació n . P erm iten a lo s clie n te s v a lo ra r y c o m e n ta r s u s pro
d u cto s. L a v a lo ra ció n y lo s c o m e n ta rio s red ucen el p ro b lem a d e lo s c a ch a rro s a l d a r a
lo s clie n te s m á s in fo rm ació n y a n im a r a l o s v e n d e d o re s a cu m p lir s u com p ro m iso.
Sin e m b a rg o , a v e c e s e s im p o sib le p>ara u n n e g o c io c o n s e g u ir u n a re p u ta ció n . P o r
e je m p lo , c o m o la m ay o ría d e lo s d ie n te s d e la s c a fe te ría s o d e lo s m o te le s d e la s a u
to p istas s o lo e n tra n u n a v e z o c o n p o c a fre c u e n d a , e l n e g p d o no tie n e o p o rtu n id a d e s
d e h a ce rse u n a re p u ta d ó n . ¿C ó m o p u e d e n reso lv e r, p u e s , e l « p ro b le m a d e lo s c a ch a
rro s» ? U n m e d io e s la estan dardización . E n n u e stra d u d a d , tal v e z n o p refiram o s c o m e r
n o rm a lm e n te e n M c D o n a ld ’s , p ero q u iz á nos p a re z c a m á s a tra c tiv o cu a n d o v ia ja m o s
p o r u n a a u to p is ta y q u e re m o s d e te n e m o s a a lm o rz a r. ¿ P o r q u é ? P o rq u e M cD o n a ld 's
o frece u n p ro d u c to e sta n d a rd iz a d o : e n to d o s lo s M c D o n a ld 's 9e u tiliz a n lo s m ism o s
in g red ie n te s y s e s irv e la m is m a c o m id a . ¿ Q u ié n sa b e? T a l v e z J o e 's D in e r s ir v a m e jo
re s c o m id a s, p e ro sa b em o s e x a c ta m e n te q u é v a m o s a c o m p ra r e n M cD o n a ld 's.
I E JE M P L O 1 7 .1 M ED IC A R E
| E JE M P L O 1 7 .2
1 7 .2 L a s s e ñ a le s d e l m e rca d o
H em o s v isto q u e la in fo rm ació n a sim étrica p u e d e p ro v o c a r a v e c e s u n « p ro b le m a d e
c ach arro s»: com o lo s v e n d ed o re s co n o ce n m e jo r q u e lo s c o m p ra d o re s La c a lid a d d e
lo s b ie n e s, e s to s ú ltim o s p u ed en s u p o n e r q u e la c a lid a d e s m a la , p o r lo q u e e l p recio
baja y s o lo s e v e n d en b ien e s d e m ala calid ad . T am bién h e m o s v isto q u e la intervención
d e l E stad o (p o r e je m p lo , e n e l m ercad o d e s e g u ro s d e e n fe rm e d a d ) o la ad q u isició n
d e u n a rep u tación (e n e l s e c to r s erv icio s, p o r e je m p lo ) p u ed e p a lia r e s te p ro blem a. A
co n tin u a c ió n , e x a m in a m o s o tro im p o rta n te m e ca n ism o c o n e l q u e b s v e n d ed o re s y
lo s co m p ra d o re s re su e lv e n e l p ro b lem a d e la in fo rm a c ió n a s im é tric a : la s s e ñ a le s d e l
■■ señales d el mercado m e rc a d o . E l c o n ce p to d e s e ñ a le s d e l m e rca d o fu e d esa rro lla d o p o r p rim era v e z por
Proceso por ol quo b s M ich a e l Sp en ce, q u ie n m o s tró q u e e n a lg u n o s m e rca d o s lo s v e n d e d o re s e n v ía n a lo s
vendedores envían señales a b s c o m p ra d o re s señ a les q u e tran sm iten in fo rm ació n s o b r e la calid ad d e l prod ucto*.
compradores que transmiten P ara v e r c ó m o a c tú a n la s s e ñ a le s , e x a m in e m o s e l m erc a d o d e tr a b a jo , q u e e s un
rformación sobre la calidad de
b u e n e je m p lo d e m ercad o c o n in fo rm ació n a s im é tric a . S u p o n g a m o s q u e u n a e m p re
in producto.
s a e stá c o n sid e ra n d o la p o s ib ilid a d d e c o n tra ta r a lg u n a s p e r s o n a s m á s . L o s n u e v o s
tra b a ja d o re s (lo s « v e n d ed o re s» d e tra b a jo ) c o n o c e n m u c h o m e jo r q u e la e m p r e s a (la
c o m p ra d o ra d e tra b a jo ) la c a lid a d d e l tra b a jo q u e o fre c e n . P o r e je m p lo , s a b e n c u á n
to tie n d e n a e s fo r z a r s e , lo re s p o n s a b le s q u e s o n , q u é c u a lific a d o n e s p o s e e n , e tc . L a
e m p resa n o a v e rig u a rá e s t a s c o s a s h a s ta q u e co n tra te a b s tra b a ja d o re s y e s to s lle
v e n u n tie m p o trab ajan d o .
1 E s t e m o d e lo e » e s e n c ia l m e n t e i g u a l q u e e l d e S p e n c e , M i r i r t Signáling.
628 ■ P A R T E 4 . La inform ación, lo s fallo s d el m ercad o y el p ap e l d el E sta d o
E n e se c a s o , la s p e rso n a s d e l g ru p o (g a n a r ía n m á s (1 5 .0 0 0 d ó la re s e n lu g a r d e 10.000)
a c o s ta d e las d e l g r u p o II (q u e g an arían 1 5 .0 0 0 d ó la re s e n lu g a r d e 2 0 .0 0 0 ).
V eam os a h o ra q u é p u ed e o cu rrir co n la s s e ñ a le s tran sm itid as a tra v é s d e la e d u ca
ció n . S u p o n g a m o s q u e to d o s lo s atribu to s d e la e d u cació n (titu lació n , calificació n m e
d ia , etc.) p u ed en resu m irse p o r m e d io d e u n se n cillo Índice, y , q u e re p rese n ta lo s a ñ o s
d e estu d io s su p e rio re s. Toda la e d u cació n tien e u n c o s te y cu an to m á s a lto sea e l ni
v e l d e e stu d io s, y , m a y o r e s el c o ste . E ste c o s te c o m p re n d e la m atrícu la y lo s lib ro s, el
co ste d e o p o rtu n id a d d e los sa la rio s p erd id o s y el c o s te p síq u ico d e te n e r q u e trab ajar
m u ch o p ara co n se g u ir u n a b u e n a calificación. L o im p o rtan te e s q u e e l co ste d e la ed u ca
ción e s m ay or p a ra el g ru p o d e b a ja p ro d u ctiv id ad q u e p a ra e l d e e le ia d a prod u ctiv id ad . E s d e
e sp e ra r por d o s razones. E n p rim e r lu g ar, los tra b a ja d o re s d e baja p ro d u ctiv id ad p u e
d e n s e r sen cillam e n te m en os estu d io so s. E n s e g u n d o lu g ar, p u ed en ta rd a r m á s tiem p o
e n titu larse e n lo s p ro g ra m a s e n lo s q u e s e m atricu lan . S u p o n g a m o s e n co n creto q u e el
co ste d e a lc a n z a r e l n iv e l d e e stu d io s y p ara la s p erso n as d e l g r u p o I vien e d a d o por
C ,( y ) = 4 0 .0 0 0 y $
y p a ra la s d e l g r u p o II e s
C „ ( y ) = 2 0 .0 0 0 y $
$200.000 $200.000
100.0 0 0 $ -
y las d e l g r u p o II o b te n d rá n u n niv el d e e s tu d io s y * e n la m e d id a e n q u e
L a s garantías
H em os d esta ca d o e l p a p e l d e las s e ñ a le s e n los m ercad o s d e tra b a jo , pero e sta s tam
b ié n pu ed en d ese m p e ñ a r u n im p o rtan te p a p e l e n o tro s m u ch o s m e rca d o s e n lo s que
h a y in fo rm ació n a sim étrica . C o n sid erem o s lo s m e rca d o s d e b ien e s d u rad ero s com o los
telev iso res, lo s eq u ip o s estereofónicos, la s c á m aras y los frigoríficos. M u ch as em presas
p ro d u cen e sto s artícu lo s, p ero a lg u n a s m a rca s so n m á s fiables q u e o tra s. S i lo s co n su
m id o re s no pu d ieran s a b e r c u á le s tien den a s e r m á s fiables, la s m ejo res n o p o d rían ven
d erse a unos p recio s m á s altos. A la s em p resas q u e fab rican u n p ro d u cto d e m a y o r c a
lid ad y m á s fiable les g u staría, pues, con cie n ciar a lo s co n su m id o res d e e sta d iferen cia.
P ero ¿ có m o p o d rían in fo rm arles d e u n a form a co n v in cen te? P o r m e d io d e garantías.
Las g a r a n tía s s o n u n a b u e n a s e ñ a l d e la c a lid a d d e l p ro d u c to , y a q u e u n a a m p lia
g a ra n tía e s m á s c a ra p a ra e l p ro d u c to r d e u n a rtíc u lo d e m a la c a lid a d q u e p ara el
p ro d u c to r d e u n a rtíc u lo d e b u e n a calid ad . E s m á s p ro b a b le q u e e l a rtíc u lo d e m ala
c a lid a d re q u ie ra d u ra n te e l p e rio d o d e g a ra n tía u n a re p a ra ció n , q u e te n d rá q u e s e r
p a g a d a p o r e l p ro d u cto r. P o r c o n sig u ie n te , a lo s p ro d u cto re s d e a rtíc u lo s d e b a ja c a
lid ad no le s in te re sa o fr e c e r u n a g a ran tía a m p lia . P o r tan to , lo s c o n su m id o re s p u e
d en c o n sid e r a r c o rre cta m e n te q u e u n a a m p lia g a ran tía e s u n a s e ñ a l d e b u e n a c a li
d a d , p o r lo q u e p a g a rá n m á s p o r l o s p ro d u c to s q u e o fre z c a n una.
1 E JE M P L O 17.3 TR A B A JA R P O R LA N O CH E
L as s e ñ a le s d e l m e r c a d o d e tr a b a jo p ro g ra m a s e fic ie n te s q u e n o te n g a n
no a c a b a n c u a n d o u n a p e r s o n a e s fa llo s , la e m p r e s a p u e d e ta rd a r v a
c o n tr a ta d a . Inclu so d e s p u é s d e tra rios a ñ o s e n d a rs e c u e n t a to ta lm e n
b a ja r u n o s c u a n to s a ñ o s , e l tr a b a ja t e d e s u ta le n to . D a d a e s t a in fo rm a
d o r sig u e c o n o c ie n d o s u c a p a c id a d c ió n a s im é tric a , ¿ q u é p o lític a d e b e n
m e jo r q u e e l e m p re sa rio . E s e l c a s o utilizar lo s e m p r e s a r io s p a r a d e c i
s o b r e to d o d e l o s tr a b a ja d o r e s q u e d ir lo s a s c e n s o s y la s s u b id a s s a la
p e rte n e c e n a c a m p o s b a s a d o s en ria le s ? ¿ P u e d e n s e ñ a la r e s t e h e c h o
lo s c o n o c im ie n to s , c o m o la in g e n ie tos t r a b a ja d o r e s e x c e p c io n a lm e n te
ría, la p ro g ra m a c ió n , la s fin an zas, el d o ta d o s d e ta le n to y p ro d u c tiv o s y
d e r e c h o , la d ire c c ió n d e e m p r e s a s y a s c e n d e r a s í a n te s y re c ib ir s u b id a s
la c o n su lto ria . P o r e je m p lo , au n q u e s a la ria le s m ay o re s?
un p ro g ra m a d o r d o ta d o d e un ta le n L o s tra b a ja d o re s a m e n u d o p u e
t o e x c e p c io n a l e s t é m á s c u a lifica d o d e n s e ñ a la r s u ta le n to y s u p ro d u c
q u e s u s c o m p a ñ e ro s p a ra d esarrollar tiv id a d t r a b a j a n d o c o n m á s a h í n c o
►►►
D C A P ÍT U L O 1 7 Los m ercad os co n información asim étrica 631
y m ás h o ras. Como los más dotados de talento y más personas trabajen tanto? En absoluto. Están tratando de
productivos tienden a disfrutar más haciendo su traba enviar señales que pueden afectar extraordinariamente
jo, para ellos tiene menos costes enviar esta señal que a su carrera.
para otros trabajadores. Por tanto, la señal es poderosa: Los empresarios se basan cada vez más en el valor del
transmite información. Como consecuencia, los empre número de horas comoseñal a medidaque les resulta más
sarios pueden recurrir —y recurren— a esta señal cuan difídl encontrar otra forma de evaluar las cualificadones y
do deciden los ascensos y los sueldos. la productividad de los trabajadores debido a los rápidos
Este proceso de transmisión de señales ha influido cambios tecnológicos. Por ejemplo, según un estudio so
en la formaen que trabajan muchas personas. Los traba bre los ingenieros de software de Xerox Corporation, mu
jadores que pertenecen a campos basados en los cono chas personas trabajan hasta bien entrada la noche por
cimientos, en lugar de percibir un salario por hora, nor que temen que, de lo contrario, sus jefes lleguen a la
malmente perciben un sueldo fijo poruña semana de 35 condusión de que son unos holgazanes que eligen las ta
o 40 horas, pero no perciben ningún plus por horas ex reas más fáciles. Como señalan daramente los jefes, este
traordinarias si trabajan más horas. Sin embargo, cada temor está justificado: «No sabemos cómo evaluar el va
vez es más frecuente que esos trabajadores realicen más lor de un trabajador del saber en estas nuevas tecnolo
horas semanales de las establecidas. Por ejemplo, se gías», dedara un directivo de Xerox, «por lo que valora
gún algunas encuestas del Departamento de Trabajo de mos a los que trabajan hasta bien entrada la noche».
Estados Unidos, el porcentaje del total de trabajadores A medida que las empresas se muestran más rea
que trabajan 49 horas o más a la semana aumentó del cias a ofrecer seguridad de empleo durante toda la vida
13 por ciento en 1976 a más del 16 por ciento en 20116. y que aumenta la lucha por los ascensos, los trabajado
Muchos jóvenes abogados, contables, consultores, per res asalariados sienten crecientes presiones para traba
sonas que trabajan en la banca de inversión y progra jar más horas. Si el lector llega a encontrarse en una si
madores informáticos normalmente trabajan hasta bien tuación en la que trabaja 60 o 70 horas a la semana,
entrada la noche y los fines de semana, es decir, hasta mírelo desde el lado positivo: la señal que está envian
60 o 70 horas semanales. ¿Es sorprendente que estas do es muy potente7.
1 7 .3 El rie sg o m oral
C u a n d o u n a p e rso n a e s tá c o m p le ta m e n te a se g u ra d a y no p u e d e s e r c o n tro la d a to
ta lm e n te p o r u n a c o m p a ñ ía d e s e g u r o s q u e p o s e e u n a in fo rm a d ó n lim ita d a , p u e
d e c o m p o rta rs e d e u n a m a n e ra q u e a u m e n ta la s p ro b a b ilid a d e s d e q u e s u fra u n a c
ó d e n te o u n a le sió n . P o r e je m p lo , s i te n e m o s a se g u ra d a n u e stra c a s a a to d o rie sg o
co n tra lo s ro b o s , e s p o sib le q u e s e a m o s m e n o s d ilig e n te s a la h o ra d e c e r r a r la s p u e r
tas c u a n d o s a lim o s y q u e d e c id a m o s n o in sta la r u n s is te m a d e a la rm a . L a p o s ib ili
d a d d e q u e u n a p e rs o n a c a m b ie d e c o n d u cta p o rq u e h a c o m p ra d o u n s e g u r o e s un
ejem p lo d e u n p ro b le m a q u e s e c o n o c e c o n e l n o m b re d e p ro b le m a d e ries g o m oral. ■■ riesgo moral Cuando
E l c o n ce p to d e rie sg o m o ra l s e a p lic a n o so lo a lo s p ro b lem as d e lo s s e g u ro s sin o la parte asegurada cuyas
tam b ién a io s p ro b lem as d e tos tra b a ja d o re s q u e rin d en m en os d e lo q u e p u ed en c u a n accion es n o se observan pu ede
tía tos e m p re sa rio s no p u ed en v ig ila rs u c o n d u cta («h o lg azan ean »). E n g e n era l, existe influir e n la probabilidad
o e n la m agnitud d e un
riesgo m o ra l cu a n d o la p erso n a c u y a con d u cta n o s e o b se r v a afe cta a la p ro babilid ad
pago relacionado con un
d e recib ir u n a in d em n iz a ció n o a s u c u a n tía . P or e je m p lo , s i te n g o u n s e g u ro m éd ico acontecim iento.
q u e lo cu b re to d o , e s p o sib le q u e a c u d a a l m ód ico m á s a m e n u d o q u e s i s u cob e rtu ra
P ara u n in te r e s a n te e s tu d io s o b r e e l « t r i s c a u s a d o p o r la s la r g a s jo m a d a s l a b o r a l » , i * a s e D a n ie l
H a m e n n e s h y Ju n g m in L e e , -S tre s s e d O u t o n F o u r C o n d n e n ts l i m e C r u n r h o r Y u p p ie K v e tch ?» R c is e w
i f E c o n a n d S la t ., m a y o , 2 0 0 7 , 89, p á g s . 374-383.
632 ■ in fo rm ad ó n . lo s fallo s d d m orcado y d p a p d d d E sta d o
EJEMPLO 17.4
I L A R E D U C C I Ó N D E L R I E S G O M O R A L : L A S G A R A N T Í A S S A N IT A R IA S D E L O S A N IM A L E S
| E J E M P L O 1 7 .5 L O S S U E L D O S D E LO S D IR E C T O R E S G E N E R A L E S
Washington Mutual, una nueva asociación de cajas de sido incautados por el FDIC y vendidos al competidor JP
ahorros, experimentó un crecimiento increíble en los años Morgan Chase a un predo final de 1.900 millones de dó
90 y a principios de la década de 2000. El sector de la lares para evitar lo que en ese momento habría sido la
vivienda estaba en expansión y el banco, cuyo director mayorquiebra bancaria de la historia de Estados Unidos.
general era Keny Killinger, se dedicó a conceder arries Menos de tressemanas antes de esta venta, el consejo de
gados. En 2007, sin embargo, Washington Mutual te administradón de Washington Mutual despidió a Killinger.
nía problemas. Al desplomarse el mercado inmobiliario Aun así, este redbió una indemnizaoón de más de 15,3
y caer el valor de las viviendas, quedó daro que el ban millones de dólares'0. Su sucesor, Alan Fishman, solo di
co tenía un peligroso número de hipotecas basura en sus rigió el banco durante 17 días, pero redbió una indemni-
cuentas. Durante el otoño de 2008, sus activos habían zadón de 11,6 millones, además de los 7,5 millones que
obtuvo por aceptar la oferta de trabajo'1. Los accionistas necesarias para negociar eficazmente con tosdirectivos A
de Washington Mutual lo perdieron todo en la venta. menudo no puedencontrolarbien las actividadesde toseje
Killinger y Rshman no fueron los únicos banqueros y cutivos, por lo que no pueden negociar una remuneración
ni siquiera los únicos di redores generales que perdbieron q je vaya estrechamente ligada a sus resultados. Por otra
elevados sueldos, independientemente de sus resultados parte, tos consejos de administradón están integrados por
y de la salud de las empresas que dirigieron. La remunera- miembros de dentro, que son o representan a altos ejecuti
dón de los diredores generales ha aumentado vertigino vos y por miembros de fuera, que son elegidos por tos al
samente durante las últimas décadas En Estados Unidos, tos ejecutivos y que a menudo mantienen una relación muy
el sueldo anual medio de los trabajadores de produedón buena con eltos . Por tanto, tos consejeros tienen muchos
pasó de 18.187 dólares en 1990 a 32.093 en 2009. Pero en incentivospara apoyar a los ejecutivosy de esa forma vuel
dólares constantes, el sueldo medio de 2009 solo era de van a nombrarlos o los recompensen de algún otro modo.
19.552 dólares (en dólares de 1990), lo que representa un Algunas investigaciones han mostrado que los eleva
aumento de un 7,5 por ciento solamente. Al mismo tiem dos niveles salariales de los directores generales están
po, la remuneración anual media de los directores gene correlacionados n egativam en te con el valor contable y
rales ha creado de 2,9 millones de dólares a 8,5 millones, con la rentabilidad de la empresa14. En otras palabras,
o sea, alrededor de 5,2 millones en dólares de 1990'2. En cuanto más alta es la remuneración del director general,
otras palabras, mientras que los salarios reales de los tra menor es probablemente la rentabilidad de la empresa.
bajadores de produedón han aumentado un 7,5 por den Además, los directores generales que tenían una remune
tó en las dos últimas décadas, la remuneradón real de los ración excepcionalmente alta tenían más probabilidades
directores generales ha aumentado casi un 80 por dentó. de seguir en la empresa a pesar de los malos resultados
¿Por qué? ¿Ha aumentado la productividad de los altos económicos. Estosefectos se intensifican en las empresas
directivos o es que los directores generales están siendo en las que el consejo de administración está atrincherado
simplemente más eficaces en la extraedón de rentas eco y los derechos de los accionistas son limitados.
nómicas de sus empresas? La respuesta está en el proble Los contratos blindados, generosas indemnizaciones
ma del prinapal y el agente, que se encuentra en el centro epe tos directores generales pueden negociar con su con
de la fijación del sueldo de los directores generales. sejo de administración, también han sido criticados recien
M u c h o s e c o n o m is t a s c r e y e r o n d u ra n te a f o s q u e la rem u - temente. Algunos sostienen que esas garantías liberan a los
neradónde losejecutivos era una retribución acorde con su directoresgenerales de las presiones de tos consejosde ad
talento. Sin embargo, los datos recentes inducen a pensar ministracióny de los accionistaspara que concentrensus es
que los directivoshan sido capaces de aumentar su poder fuerzos enel crecimiento a corto plazo y les permiteconcen
sobre los consejos de administradón y lo han utilizado para trarlos, por el contrario, en el credmiento a largo plazo de
conseguirunaremuneración muyalejadade susresultadosy sus empresas. Sin embargo, se ha demostrado que es me
de su contribución al credmiento de sus empresas. En esen- nos probable que los directores generales que tienen con
da. los directivos han reforzado continuamente su capad tratos blindados se preocupen por el credmiento a largo
dad para extraer rentaseconómicas. ¿Cómo haocurrido? plazo y que es másprobableque—cuando negocien la ven
En primer lugar, la mayoria de los consejosde adminis ta de su empresaa otra— acepten unascondicones de ad-
tradón carecen de la información o de la independencia quisidónque perjucfccan a los accionistas'5.
E l p ro b le m a d e l p rin c ip a l y e l a g e n te
en la s e m p r e s a s p ú b lic a s
H m o d e lo d el p rin c ip a l y el a g e n te ta m b ié n p u e d e a y u d a m o s a c o m p re n d e r la c o n
d ucta d e lo s d ire c tiv o s d e l o s o rg a n ism o s p ú b lico s. E sto s d ire c tiv o s ta m b ié n p u e d e n
te n e r in te ré s e n e l p o d e r y e n lo s e x tra s , q u e p u e d e n c o n se g u irs e e x p a n d ie n d o e l o r
g an ism o m á s d e lo q u e e s « e ficie n te » . C o m o ta m b ié n e s c a ro c o n tro la r la co n d u cta
d e lo s d ir e c tiv o s d e la s e m p r e sa s p ú b lic a s , n o e x is te g a ra n tía a lg u n a d e q u e p ro d u
c irá n la c a n tid a d e ficie n te . E s im p ro b a b le q u e e l c o n tro l p a rla m e n ta rio d e lo s o rg a
n ism o s p ú b lic o s s e a e fic a z e n la m e d id a e n q u e e s to s tie n e n m e jo r in fo rm a c ió n q u e
el p a rla m e n to s o b r e s u s c o s te s.
A u n q u e el s e c to r p ú b lico care ce d e a lg u n a s d e la s fu e rz a s d e l m e rca d o q u e m a n
tien e n a ra y a a lo s d ir e c tiv o s p riv a d o s, lo s o rg a n is m o s p ú b lic o s p u e d e n s e r c o n tro
la d o s e fic a z m e n te . E n p rim e r lu g ar, a s u s d ir e c tiv o s l e s p re o c u p a n no s o lo s u s d i
m e n sio n e s. D e h e c h o , m u ch o s d e c id e n tra b a ja r e n e l s e c to r p ú b lico p e o r re m u n e rad o
p o rq u e le s p reo cu p a e l « in te ré s p ú b lico » . E n s e g u n d o lu g ar, l o s d ir e c tiv o s d e la s e m
p re sas p ú b lic a s e s tá n s o m e tid o s a lo s rig o re s d e l m e rca d o d e p u e s to s d e d ire c c ió n ,
c asi d e la m ism a m a n e ra q u e lo s d ire c tiv o s d e la s e m p r e sa s p riv a d a s. S i s e o b se rv a
que lo s d ire c tiv o s d e la s e m p r e sa s p ú b lic a s p e rs ig u e n o b je tiv o s in co rre cto s, p u e d e
d is m in u ir s u ca p a cid a d p ara g a n a r u n e lev a d o s u e ld o e n el fu tu ro. E n tercer lu g ar,
el p a rla m e n to y o tro s o rg a n is m o s p ú b lico s d e s e m p e ñ a n u n a fu n c ió n d e s u p e rv isió n .
P or e je m p lo , lo s trib u n a le s d e c u e n ta s y la s o fic in a s d e g e s tió n p re s u p u e sta ria e x is
te n te s en la m a y o ría d e lo s p a ís e s d e d ic a n u n a g ra n p a rte d e s u s e s fu e r z o s a c o n tro
la r a o tro s o rg a n ism o s.
L o s d ir e c tiv o s d e la s e m p r e sa s p ú b lic a s e s tá n s o m e tid o s in c lu s o a m á s c o n tro le s
a e s c a la lo c a l. S u p o n g a m o s , p o r e je m p lo , q u e e l o rg a n ism o e n c a rg a d o d e l tra n sp o r
te p ú b lic o h a a m p lia d o e l s e r v id o d e a u to b u s e s m á s d e lo q u e e s e fid e n te . E n e se
caso , lo s d u d a d a n o s p u e d e n e x p u ls a r d e su c a r g o a lo s g e s to re s p o r m e d io d e s u s
v o to s o , s i fracasa to d o lo d e m á s , p u e d e n u tiliz a r o tro s m e d io s d e tra n sp o rte (o in -
d u s o tra sla d a rse a o tr o lu g a r). L a co m p e te n c ia e n tre lo s o rg a n ism o s p u e d e s e r ta n
e fic a z c o m o la c o m p e te n c ia e n tre la s e m p r e s a s p riv a d a s e n e l c o n tro l d e la c o n d u c
ta d e lo s d irectiv o s.
L o s in c e n tiv o s e n el m o d e lo d e l p rin c ip a l y el a g e n te
H em o s v is to p o r q u é e s p ro b a b le q u e los o b je tiv o s d e lo s d ir e c tiv o s y d e los p ro p ie
tario s sea n d ife re n te s e n e l m o d e lo d e l p rin c ip a l y e l a g e n te . ¿ Q u é s is te m a s re trib u ti
v o s p u e d e n a d o p tar, p u e s , lo s p ro p ie ta rio s p a ra q u e lo s d ir e c tiv o s y lo s tra b a ja d o re s
c u m p la n lo m á s p o sib le s u s o b je tiv o s ? P ara re sp o n d e r a e sta p re g u n ta , e stu d ie m o s
u n p ro b le m a e sp e c ífico .
U n p eq u eñ o fab rican te u tiliz a trabajo y m aq u in aria p ara p ro d u cir relojes. L o s pro
p ie ta rio s q u ie re n m a x im iz a r s u s b e n e ficio s. D e b e n re cu rrir a u n m e c á n ico c u y o e s
fu e rz o in flu irá e n la p ro bab ilid ad d e q u e se a v e ríe n la s m á q u in a s y, p o r ta n to , e n el
n iv e l d e b e n e fic io s d e la e m p re sa . E l in g reso ta m b ié n d e p e n d e d e o tro s facto res a le a
to rio s, c o m o la calid ad d e la s p ie z a s y la fiabilidad d e o tro s tra b a ja d o re s. C o m o c o n s e
c u en cia d e lo s e le v a d o s c o ste s d e su p e rv isió n , lo s p ro p ie tario s n o p u ed en m e d ir d ir e c
tam e n te el e sfu e rz o d e l m e c á n ico n i e sta r s e g u ro s d e q u e e l m ism o e sfu e rz o g e n era rá
siem p re e l m ism o n iv e l d e b en eficio s. El C u a d ro 17.2 d e sc rib e e s ta s circu n stan cias.
El c u a d ro m u e stra q u e e l m e c á n ico p u e d e tra b a ja r m u ch o o p o co . S i tra b a ja p o co
(o — 0 ), s e o b tie n e u n in g r e s o d e 10.000 o 2 0 .0 0 0 d ó la r e s (co n la m ism a p ro b a b ili
d a d ), d ep en d ie n d o d e lo s fa c to r e s a le a to rio s q u e h e m o s m e n cio n a d o . D e n o m in a m o s
«m ala s u e rte » a l n iv e l m á s b a jo d e in g r e s o y « b u e n a s u e rte » a l m á s a lto . C u a n d o
el m e c á n ico tra b a ja m u ch o (a — 1), e l in g r e s o e s d e 2 0 .0 0 0 d ó la r e s (cu a n d o s e tien e
m ala s u e r te ) o d e 4 0 .0 0 0 (cu an d o s e tie n e b u e n a s u e rte ). E sta s c ifra s p o n e n d e relie
ve e l p ro b le m a d e la in fo rm a c ió n in co m p le ta : c u a n d o la e m p r e s a o b tie n e u n in g re
s o d e 2 0 .0 0 0 d ó la re s , lo s p r o p ie ta rio s n o p u e d e n s a b e r s i e l m e c á n ic o h a trab ajad o
p o co o m u ch o .
M ucho esfuerzo (a ^ 1) 2 0 .0 0 0 $ 4 0 .0 0 0 $
3 C A P ÍT U L O 1 7 L o s m e r c a d o s c o n in fo r m a c ió n a s im é tr ic a 639
S i / = 1 0 .0 0 0 o 2 0 .0 0 0 d ó la re s , w = 0
(17.1)
S i 1 - 4 0 .0 0 0 d ó la re s , w - 2 4 .0 0 0 d ó la re s
w = I - 18.000 d ó la r e s (17.2)
Suponemos que como el mecánico es neutral ante el riesgo, no se pierde eficiencia. Sin embargo, si fue
ra renuente al riesgo, habría una pérdida d e eficiencia.
640 ■ P A R T E 4 . La I n f o r m a c i ó n , l o s f a l l o * d d m o r c a d o y d p a p d d d E s t a d o
re m u n e ra c ió n « p e r a d a se rá d e 12.000 d ó la r e s y s u re m u n e ra c ió n « p e r a d a , u n a vez
d e sc o n ta d o e l c o s te d el e sfu e rz o d e 10.000, s e r á d e 2 .0 0 0 (lo s p ro p ie ta rio s o b te n d rán
u n o s b e n e fic io s d e 1 8 .0 0 0 d ó lares, a l ig u a l q u e a n te s).
A sí p u e s , e n n u « t r o e je m p lo e l s is te m a d e re p arto d e l in g re so lo g ra e l m ism o re
s u lta d o q u e e l s is te m a d e p rim a s. E n s itu a c io n e s m á s c o m p le ja s , lo s d o s tip o s d e s is
te m a s p ro d u c e n u n o s e fe c to s d is tin to s e n lo s in c e n tiv o s. S in e m b a rg o , la ¡d e a b á sica
q u e h e m o s ilu stra d o a q u í e s la m is m a e n to d o s lo s p ro b le m a s d e l p rin c ip a l y e l a g e n
te : c u a n d o e s im p o sib le m e d ir d ire c ta m e n te e l « f u e r z o , u n a e stru c tu ra d e in cen tiv o s
q u e re c o m p e a s e e l re su lta d o d e u n e lev a d o g r a d o d e e sfu e rz o p u e d e in d u c ir a lo s
a g e n te s a a s p ir a r a a lc a n z a r lo s o b je tiv o s fija d o s p o r lo s p ro p ie tario s.
m integración vertical
c ir, c ó m o fija la e m p r e s a lo s p re c io s d e la s p ie z a s q u e s u m in istra n la s d i v is io n e s s u
Sistema organizativo en e l que p e r io r e s a la s in fe rio re s. A q u í e x a m in a m o s p ro b le m a s q u e s e d e r iv a n d e la in fo r
ina empresa contiene varias m a c ió n a s im é tric a .
dvisiones; algunas producen
piezas y componentes
utilizados por otras para L a in fo rm a c ió n a s im é tric a y el d is e ñ o d e in c e n tiv o s
producir productos acabados.
en la e m p re s a in te g ra d a
En u n a e m p re sa in te g ra d a , e s p ro b a b le q u e lo s d ire c tiv o s d e la s d ife re n te s d iv isio n e s
p o sea n m á s in fo rm a c ió n q u e la d ire c c ió n c e n tra l s o b r e s u s c o s t e d e e x p lo ta ció n y s u s
p o s ib ilid a d e d e p ro d u cció n . E sta in fo rm a c ió n a sim étrica p la n te a d o s p ro b le m a s.
P a ra c o m p re n d e r e s t o s p ro b le m a s , c o n sid e r e m o s e l c a s o d e u n a e m p r e s a q u e
tie n e v a ria s p la n ta s , la s c u a le s p r o d u c e n to d a s e lla s e l m ism o p ro d u c to . L o s d ir e c
t iv o s d e c a d a u n a p o s e e n m u c h a m á s in fo rm a c ió n s o b r e s u c a p a c id a d d e p ro d u c
c ió n q u e la d ir e c c ió n c e n tra l. P a ra e v ita r lo s e s tr a n g u la m ie n to s y p r o g r a m a r la e n
tre g a d e p e d id o s d e u n a m a n e ra fia b le , la d ir e c c ió n c e n tra l d e s e a c o n o c e r m u c h o
m e jo r c u á n to p u e d e p r o d u c ir c a d a p la n ta . T am b ié n q u ie r e q u e c a d a u n a p ro d u z c a
a C A P ÍT U L O 1 7 L o s m e r c a d o s c o n in fo r m a c ió n a s im é tr ic a 641
lo m á s p o s ib le . V e a m o s c ó m o p u e d e c o n s e g u ir la in fo rm a c ió n q u e d e s e a y a n im a r
a l m is m o tie m p o a lo s d ir e c tiv o s d e la s p la n t a s a g e s tio n a r la s d e la m a n e ra m á s
e fic ie n te p o s ib le .
U n a d e la s s o lu c io n e s c o n siste e n d a rle s u n a p rim a b a s a d a e n la p ro d u c c ió n to
tal d e s u p lan ta o e n s u s b e n e ficio s d e e x p lo ta ció n . A u n q u e e ste e n fo q u e a n im a r ía a
b s d ir e c tiv o s d e la s p la n ta s a m a x im iz a r su p ro d u c c ió n , p e n a liz a ría a a q u e llo s cu y a
p la n ta tu v ie ra m a y o re s c o s te s y m e n o r c a p a c id a d . A u n q u e e s ta s p la n ta s p ro d u je ra n
e fic ie n te m e n te , su p ro d u c c ió n y s u s b e n e fic io s d e e x p lo ta c ió n — y, p o r tan to , s u s p ri
m as— serían m e n o r e s q u e lo s d e la s p la n ta s q u e tu v ie ra n m e n o s c o s te s y m á s ca p a
d d a d . L o s d ire c tiv o s d e la s p la n ta s tam p o co te n d ría n in c e n tiv o s p ara r e c a b a r y re
v e la r in fo rm a c ió n p re cisa s o b r e l o s c o s te s y la ca p a cid a d .
La s e g u n d a s o lu c ió n c o n s is te e n p re g u n ta r a lo s d ir e c tiv o s p o r s u s c o s te s y su
cap acid ad y a co n tin u a ció n b a s a r la s p rim a s e n lo s re su lta d o s q u e o b te n g a n e n rela
d ó n c o n s u re sp u e sta. P o r e je m p lo , s e Ies p o d ría p re g u n ta r c u á n to p u e d e p r o d u d r
su p la n ta c a d a a ñ o y p a g a rle s a l fin al d e l a ñ o u n a p rim a b a s a d a e n e l g ra d o e n q u e
la p r o d u c d ó n d e la p la n ta se a p ro x im a ra a e ste o b je tiv o . P o r e je m p lo , si la e stim a
d ó n q u e h icie ra e l d ire c tiv o d e l n iv e l v ia b le d e p r o d u c d ó n fu e ra Qp, la p rim a a n u a l
e n d ó la re s , P , p o d ría s e r
P = 1 0 .0 0 0 - 0 3 (Q P - Q ) (1 7 3 )
Si Q > Q „ P = 0,3Q , + 0 ,2 (Q - Q „) ( i 7 4)
Si Q s Q , P ■ 0 ,3 Q r - 0 ,5 (Q P - Q )
A p lic a c io n e s
C o m o e l p ro b le m a d e in fo rm a c ió n a s im é tric a y d is e ñ o d e lo s in c e n tiv o s s e p la n te a
fre cu e n te m e n te e n e l m u n d o e m p re sa ria l, lo s s is te m a s d e in c e n tiv o s c o m o e l d e s c ri
to a n te s s u rg e n e n m u ch o s co n te x to s. P o r e je m p lo , ¿ có m o p u e d e n a n im a r lo s d ir e c
tiv o s a los v e n d ed o re s a fijarse y re v e la r u n o s o b je tiv o s re a lis ta s d e v e n ta s y a e sfo r
z a rse lo m á s p o sib le p ara a lca n z a rlo s?
L a m a y o ría d e lo s v e n d e d o re s c u b re n u n d e te r m in a d o te rrito rio . U n v e n d e d o r
a sig n ad o a una z o n a u rb a n a d e n s a m e n te p o b la d a n o rm a lm e n te p u e d e v e n d e r m ás
q u e u n v e n d e d o r a sig n a d o a u n a z o n a e sca sa m e n te p o b la d a . S in e m b a rg o , la e m p re sa
d ese a re trib u ir a to d o s s u s v e n d ed o re s eq u ita tiv a m en te . T am b ié n d e s e a d a rle s in c e n
tiv o s para q u e trab aje n lo m á s p o sib le y d e c la re n u n o s o b je tiv a s realistas d e v e n ta s , a
fin d e p o d e r p lan ificar la p ro d u cció n y la s e n treg as d e los ped id o s. L a s e m p re sa s s ie m
p re h an u tiliz a d o p rim as y c o m i s i o n e p ara re trib u ir a lo s v en d ed o res, p ero lo s s is te
m a s d e in cen tiv o s a m e n u d o s e h an d ise ñ a d o m al. N o rm a lm e n te , las c o m isio n e s d e
lo s v en d ed o res eran p ro p o rcio n a le s a s u s v en tas. E ste e n fo q u e n o co n seg u ía in fo rm a
d ó n precisa n i so b re lo s o b je tiv o s v ia b le s d e v e n ta s ni sobre lo s re su lta d o s m á x im o s.
A ctu a lm e n te , la s e m p re sa s e s tá n d á n d o se c u e n ta d e q u e lo s s is te m a s d e p rim a s
c om o e l d e la E c u a c ió n (1 7 .4 ) d a n m e jo re s re s u lta d o s . E l p e rso n al d e v e n ta s p u e d e
11 Cualquier prima del tipo P - PQ , + or(Q - Q .) para Q > Q ,y B m P Q ,~ '/ (Qr - Q ) para Q S Q ,, donde
y < p > a > 0 , dará resultado. Véase Martin L. Weitzman, -T h e New Soviet Incentive M odel-, Bell fournal
af F.conomies, 7, primavera, 1976. págx 251-256. Este sintema plantea un problema dinámico que no he
mos tenido en cuenta: los directivos deben sopesar la posibilidad d e obtener este año una gran prim a por
los buenos resultados y U posibilidad de qu e se les asignen unos objetivos m is ambiciosos en el futuro.
Este problema se analiza en Martin Weitzman, -The 'Katchet Principie' and Performance Incentives-, Bell
Itunuil ofEnm om ia, 11, primavera, 1980, págs. 302-308
H C A P ÍT U L O 1 7 Los m ercad os co n información asim étrica 6 43
in c e n tiv o s p a ra s e r p ro d u c tiv o s , p o r lo q u e e n e s ta e m p r e s a n o h a b rá p e r s o n a s q u e
n o s e e sfu e rc e n . El s a la r io a l q u e n o hay p e rs o n a s q u e n o s e e sfu e rc e n e s e l s a la r io
■■ salario d a efid end a d e e f ic ie n c ia .
Salaño que pago uno empresa H a sta a h o r a h e m o s e x a m in a d o e l c a s o d e u n a ú n ic a e m p r e s a . P e r o to d a s las
a un trabajador para inducirb a e m p r e s a s s e e n fre n ta n a l p ro b le m a d e la fa lta d e e s fu e r z o d e l o s tra b a ja d o re s . P o r
esforzarse. ta n to , to d a s o fr e c e r á n u n o s s a la r io s s u p e r io r e s a l q u e e q u ilib r a e l m e r c a d o w* , p o r
e je m p lo , we (s a la r io d e e f ic ie n c ia ). ¿ E lim in a e ste lo s in c e n t iv o s d e l o s tr a b a ja d o
re s p a ra e s f o r z a r s e p o rq u e s e r á n c o n tr a ta d o s a l s a la r io m á s a lto p o r o tr a s e m p re
s a s s i so n d e s p e d id o s ? N o. C o m o to d a s la s e m p r e sa s o fre c e n s a la r io s s u p e r io r e s
a u»*, la d e m a n d a d e tr a b a jo e s m e n o r q u e la c a n tid a d q u e e q u ilib r a e l m e rc a d o ,
p o r lo q u e h a y d e s e m p le o . P o r c o n s ig u ie n te , lo s tra b a ja d o re s d e s p e d id o s p o r n o
e s fo r z a r s e te n d rá n q u e a tr a v e s a r u n p e r io d o d e d e s e m p le o a n t e s d e g a n a r w , en
o t r a e m p re sa .
La F ig u ra 17.5 m u e stra e l c a s o e n e l q u e e n e l m e r c a d o d e tra b a jo h a y tra b a ja d o
res q u e n o se e sfu e rz a n . L a d e m a n d a d e tra b a jo D L tien e p e n d ien te n e g a tiv a p o r las
ra z o n e s tra d ic io n a le s . Si to d o e l m u n d o se e s fo r z a ra , el s a la rio d e m e rc a d o , w\ s e e n
c o n tra ría e n e l p u n to d e in te rs e c c ió n d e D L c o n la o fe rta d e tra b a jo ( S J , p o r lo q u e h a
b r ía p len o e m p le o (L*). S in e m b a r g o , c u a n d o h a y tra b a ja d o re s q u e n o s e e sfu e rz a n ,
la s e m p r e sa s no e s t á n d is p u e s ta s a p a g a r w *, s in o q u e , c u a lq u ie ra q u e s e a e l n iv e l d e
d e s e m p le o , tie n e n q u e p a g a r u n sa la rio s u p e r io r a tP* p a ra in d u cir a lo s tra b a ja d o
re s a s e r p ro d u c tiv o s . E ste s a la rio e s la cu rv a d e restricció n d e l esfu er z o (R E ). E sta c u r
v a m u e stra el s a la rio m ín im o q u e n e c e sita n g a n a r lo s tra b a ja d o re s p ara e s fo r z a rs e e n
ca d a niv el d e d e s e m p le o . O b sé r v e s e q u e c u a n to m á s a lto e s e l niv el d e d e s e m p le o ,
m e n o r e s la d ife re n c ia e n tre e l sa la rio d e e fic ie n cia y w *. ¿ P o r q u é ? P o rq u e c u a n d o el
n iv e l d e d e s e m p le o e s a lto , la s p e rs o n a s q u e no se e s fu e rz a n c o rre n e l rie sg o d e e x
p e rim e n ta r la rg o s p e rio d o s d e d e s e m p le o y, p o r ta n to , n o n e c e sita n m u c h o s in c e n ti
v o s p ara s e r p ro d u c tiv o s .
E n la F ig u ra 17.5, e l sa la rio d e e q u ilib r io s e e n c u e n tr a e n e l p u n to d e in tersecció n
d e la c u rv a R E y la c u r v a D „ p u n to e n el q u e L r tra b a ja d o re s g a n a n w ,,d e b id o a q u e
la c u rv a R E in d ica e l s a la rio m á s b a jo q u e p u e d e n p a g a r la s e m p r e sa s y d is u a d ir, au n
a s í, a lo s tra b a ja d o re s d e no e s fo r z a rs e . L a s e m p r e sa s n o n e c e sita n p a g a r m á s p a ra
c o n se g u ir e l n ú m e ro d e tra b a ja d o re s q u e p re c is a n y n o p a g a rá n m e n o s , y a q u e un
sa la rio m á s b a jo a n im a a n o e s fo r z a rs e . O b sé r v e s e q u e la c u rv a R E n u n c a c o rta a la
cu rv a d e o fe rta d e tra b a jo . E so s ig n ific a q u e s ie m p re h a b rá a lg ú n d e s e m p le o e n co n
d ic io n e s d e e q u ilib rio .
■ F IG U R A 1 7 .5 E l d e se m p le o e n e l m o d e lo e n el que
hay tra b a ja d o re s q u e no s e esfuerzan
Puodc oxistir dosom ploo on los mercados do trabajo quo
son com petitivos en to d o s los dem ás asp ectos cuando
b s em presarbs no pueden controlar perfectam ente
a los trabajadores. En e ste caso, la «restricción d el
esfuerzo» indica e l salario necesario para conseguir que
b s trabajadores se esfuercen. La em presa contrata Le
trabajadores (a un salario d e eficiencia, *vr , superior al
q u e equilibra el mercado, w*). provocando un nivel d e d e t r a b a jo
d esem pleo L* - LF
C A P ÍT U L O 1 7 Los m ercad os co n información asim étrica 6 45
1 .0 0 0 y lo s m á r g e n e s d e b e n e f id o s c a y e ro n v e rtig in o
s a m e n te .
Ford n e c e sita b a m an ten er u n a plantilla e s ta b le y Henry
Ford (y su s o c io J a m e s C o u zen s) lo c o n sig u ió . En 1 9 1 4 ,
a ñ o e n q u e e l salario v ig en te e n la industria por u n a jo m a
d a d e tra b a jo o sd la b a , e n prom ed io, e n tre 2 y 3 d ólares,
Ford introdujo u n a política retributiva d e 5 d ó lares al día. El
m otivo d e e s ta política e r a m e jo ra r la e fid e n d a d e l trab a
jo , no la g e n ero sid ad . El o b je tiv o e ra atraer a m e jo r e s tra
b a ja d o re s q u e p erm an ecieran e n su p u e s to y o b ten er, e n
última instan cia, m á s b e n e fid o s .
E sta p o lític a tu v o é x ito , a p e s a r d e la s c r ític a s re
c ib id a s p o r H enry F o rd . A u m e n tó la e s ta b ilid a d d e la
plantilla y la p u b licid a d co n trib u y ó a la s v e n ta s d e Ford.
A d e m á s, c o m o F o rd te n ía la o p c ió n d e p o d e r e le g ir a
lo s tra b a ja d o re s , p o d ía c o n tra ta r a un g r u p o q u e fu e ra ,
Uno d e lo s p rim ero s e je m p lo s e n l o s q u e s e p a g ó un e n p ro m e d io , m á s p ro d u ctiv o . Fo rd d e c la r ó q u e la s u b i
salario d e e f id e n c ia s e e n c u e n tr a e n la h isto ria d e Ford d a salarial a u m e n tó , d e h e c h o , la le a lta d y la e fic ie n cia
M o to r C o m p an y . H asta 1 9 1 3 , la p ro d u c c ió n d e a u to m ó p e rso n al d e s u s tra b a ja d o re s , y la s e s tim a c io n e s c u a n
v iles d e p e n d ió e x tra o rd in a ria m e n te d e lo s tra b a ja d o re s tita tiv a s c o n firm a n s u s a firm a c io n e s. S e g ú n lo s c á lcu lo s
c u alificad o s. P ero la in tro d u cció n d e la c a d e n a d e m o n re a liz a d o s p o r e l je f e d e re la c io n e s la b o ra le s d e F o rd , la
t a je c a m b ió ra d ica lm e n te e l c e n tro d e tr a b a jo . A h ora las prod uctivid ad a u m e n tó un 51 p o r c ie n to . S e g ú n o tr o e s
t a r e a s e x ig ía n m u ch a s m e n o s c u a lific a c io n e s y la p ro tu d io , e l a b s e n tis m o s e re d u jo a la m itad y lo s d e s p id o s
d u cció n d e p e n d ía d e l m a n te n im ie n to d e l e q u ip o d e la p r o c e d e n te s d ism inu yeron n o ta b le m e n te . P or ta n to , el
c a d e n a d e m o n ta je . P e ro al c a m b ia r las fá b ric a s d e a u to a u m e n to d e la p ro d u ctiv id ad c o m p e n s ó c o n c r e c e s la
m ó v ile s, lo s tra b a ja d o re s c o m e n z a ro n a m o stra rse c a d a s u b id a d e lo s salarios. C o m o c o n s e c u e n c ia , la re n ta b i
vez m á s d e c e p c io n a d o s . E n 1 9 1 3 , la ro ta ció n e r a d e un lid ad d e F o r d a u m e n tó d e 3 0 m illo n e s d e d ó la r e s e n
3 8 0 p o r c ie n to e n F ord . Un a ñ o m á s ta rd e , a u m e n tó a 1 9 1 4 a 6 0 m illo n es e n 1 9 1 6 .
R esu m en
1. El vendedor d e un producto a menudo tiene m ás inform a calidad d e sus productos. Por ejemplo, los trabajadores pue
ción que el com prador sobre su calidad. Este tipo d e infor den señalar su elevada productividad obteniendo u n alto
mación asim étrica hace que haya u n fallo en el mercado, en nivel d e estudios.
el cual los productos m alos tienden a expulsar a los buenos. 4. C uando hay información asim étrica, puede s e r caro para
El fallo puede eliminarse s i los vendedores ofrecen produc propietarios d e las em presas (el principal) controlar exac
tos estandardizados, ofrecen garantías o encuentran otros tamente la conducta d e sus directivos (lo s agentes). Los d i
mecanism os para m antener la buena reputación d e sus ar rectivos pueden tratar d e conseguir m ayores beneficios so
tículos. ciales para s i m ism os o m axim izar las ventas, aunque los
2. E n los m ercados d e seguros suele haber información asim é accionistas prefieran maximizar los beneficios.
trica, ya que la parte que se asegura tiene m ás información 5. Los propietarios pueden evitar algunos d e los problemas
sobre el riesgo que la compañía d e seg ú n ». Eso puede pro del principal y el agente ideando contratos q u e den a sus
vocar un problema d e selección adversa, en el que las per agentes un incentivo para ser productivos.
sonas d e alto riesgo optan por asegurarse, pero no así la s d e 6. La inform ación asimétrica puede explicar p o r qué los mer
bajo riesgo. Otro problema d e los mercados d e seguros e s el cad o s d e trabajo tienen desempleo aun cuando algunos tra
riesgo moral, e n el que la parte q u e se asegura tiene menos bajadores busquen trabajo intensamente. Según la teoría de
cuidado d e evitar las pérdidas después d e asegurarse. los salarios d e eficiencia, un salario superior al competitivo
3. Los vendedores pueden resolver el problema d e la inform a (el salario d e eficiencia) eleva la productividad d e los traba-
ción asim étrica enviando a los com pradores señales sobre la pdores disuadiéndoles d e no esforzarse.
646 ■ P A R T E 4 . La inform ación, lo s fallo s d d m orcado y d p ap e l d d E sta d o
T em as d e re p a so
1 . ¿Pbr qué puede provocar la inform adón asim étrica d e los 6. Jo sé obtuvo u n a elevada calificación media d uran te sus
com pradores y los vendedores un fallo e n el mercado cuan a ia tro años d e estudios universitarios. ¿Es ese logro una
do este e s perfectam ente com petitivo e n todos los dem ás clara señal para el em presario que contratará en el futuro a
aspectos? José d e que será un trabajador m uy productivo? ¿Por qué
2 . S i el mercado d e autom óviles usados e s u n mercado d e «ca o p o rq u é no?
chanos», ¿qué diferencia e s d e esperar q u e haya entre el 7. ¿Por qué puede ocurrir que los directivos d e las empresas
historial d e reparaciones d e los autom óviles usados q u e se alcancen u n o s objetivos d istintos d e la m axim ización de
venden y el d e lo s que no se venden? los benefidos, que e s el objetivo d e sus accionistas?
3 . Explique la diferencia entre la selección adversa y el ries 8. ¿Cóm o puede utilizarse el modelo d el prindpai y el agen
go moral en los mercados d e seguros. ¿Puede existir la una te para explicar por q u é las em presas públicas, com o las
sin el otro? o fid n as d e correos, pu ed en seguir objetivos d istintos d e la
4 . Describa algunos de los m edios que pueden utilizar los ven maxim izadón d e los benefidos?
dedores para convencer a los com pradores d e q u e sus pro 9. ¿Pbr qué e s probableque las primas y los sistemas retributivos
ductos son d e buena calidad. ¿Qué m étodos se aplican a los de partidpadón en los benefidos resuelvan los problemas del
siguientes productos? la v a d o ra s M aytag, ham burguesas prindpai y el agente, pero no asi el pago de un salario fijo?
Burger King, grandes diamantes. 10. ¿Qué e s el salario d e efidencia? ¿Por q u é e s rentable que la
5. ¿Pbr qué podria resultarle ventajoso a un vendedor trans empresa pague un salario d e eficiencia cuando los trabaja
m itir señales sobre la calidad d e su producto? ¿Por qué son dores poseen m ás información q u e las em presas sobre su
las garantías u n tipo d e señal d el mercado? productividad?
E je rcicio s
1. M uchos consum idores consideran que las m arcas conoci ¿es bu en a esta política? Analice esta política en reb eión con
das son una señal d e calidad y pagan más por lo s produc el problema d e riesgo moral.
tos d e marca (por ejem plo, la aspirina Bayer en lugar d e la 4. El profesor Jim énez acaba de s e r contratado por el departa
aspirina genérica o las verduras congeladas d e marca en lu mento d e eennom b d e una importante universidad. El rec
g ar d e las q u e llevan la marca d el supermercado). ¿Puede tor ha declarado q u e b universidad se ha com prom etido
ser la marca una señal útil d e la calidad? ¿Por qué s i o por a d ar una educación d e alta calidad a sus estudiantes uni
qué no? versitarios. Transcurridos los dos prim eros m eses d el cua
2 . Gabriel ha acabado s u s estudios universitarios recientemen trimestre, el profesor todavía no ha empezado a d ar clase.
te. Después d e trabajar seis m eses e n su nuevo em plea, fi Parece que está dedicándose por com pleto a b investiga
nalmente ha ahorrado lo suficiente para com prarse su pri ción y descuidando la enseñanza. Sostiene q u e s u s inves
mer automóvil. tigaciones darán m ás prestigio al departam ento y a b uni
versidad. ¿Se le debe perm itir q u e continúe dedicándose
al Tiene m uy poca información sobre b s diferencias entre
exclusivam ente a b investigación? Analice este ejercicio en
las m arcas y modelos. ¿Cóm o puede utilizar b s señales
reb eión con el problema d el principal y e l agente.
del mercado, b reputación o la estandardización para
5. Dada su fam a d e producir autom óviles con insatisfactorios
hacer comparaciones?
historiales d e reparaciones, algunas com pañías autom ovi
b) Usted trabaja en el departamento d e préstam os d e un
lísticas estadounidenses han ofrecido am plias garantías a
banco. Después d e seleccionar un autom óvil, Gabriel
los com pradores (p or ejem plo, una garantía durante siete
acude a usted e n busca d e u n préstamo. Com o ha ter
años d e todas b s piezas y mano de obra rebeionadas con
m inado s u s estu dios recientem ente, no tiene u n brgo
problemas mecánicos).
historial crediticio. A pesar d e eso, el banco lleva mu
cho tiempo financiando autom óviles a personas que han a) Dados sus conocim ientos sobre e l mercado d e «cacha
terminado sus estudios recientem ente. ¿E s útil esta in rros», ¿por q u é e s razonable esta política?
form ación e n el caso d e Gabriel? E n caso afirmativo, b| ¿Es probable que p b n tee u n problema de riesgo moral?
¿cómo? Explique su respuesta.
3 . Una importante universidad prohíbe b calificación d e sus 6. Para fomentar b com petenda y el bienestar d e lo s consu
penso. Defiende su m edida alegando que los estudiantes midores, b s autoridades prohíben b publicidad engañosa.
tienden a rendir por encima d e b media cuando no están ¿Cómo se fom enta b com petencia co n publicidad veraz?
tom etidos a b s presiones d el suspenso. 1.a universidad de- ¿Por q u é seria m enos com petitivo un mercado si las em pre
e b ra que quiere que todos los estudiantes reciban las califi sas realizaran publicidad engañosa?
caciones d e sobresaliente y notable. S i e l objetivo e s elevar 7. Una compañía d e seguros está considerando b posibilidad
b s calificaciones globales a notable o a un nivel superior. de crear tres tipos d e pólizasd esegu m scon tra incendios: (i)
9 C A P ÍT U L O 1 7 Los m ercad os co n información asim étrica 6 47
cobertura com pleta, (ii) cobertura com pleta por encima de c> S i tuviera que aconsejar a Hernández, ¿qué periodo de
b s prim eros 10.000 dólares d e pérdidas y (iii) cobertura del garantía le instaría a ofrecer? Explique por qué.
90 por ciento d e todas las pérdidas. ¿Qué póliza tiene más
*10. C om o presidente d e l consejo d e adm inistración d e ASP
probabilidades de plantear problemas d e riesgo m oral?
industrias, estim a q u e sus beneficios anuales son lo s que
8. El lector ha visto que la información asimétrica puede redu
m uestra el cuadro adjunto. Los beneficios (n) dependen
cir la calidad media d e los productos que se venden en el mer
d e la dem anda d el mercado y d e los esfuerzos d e su nue
cado, ya que los productos d e mala calidad expulsan a los de
vo director general. El cuadro también muestra las proba
buena calidad. En los mercados en los que predomina la infor
bilidades d e cada nivel de demanda.
mación asimétrica, ¿estaría o no d e acuerdo con cada una de
las medidas siguientes? Explique brevemente su respuesta.
Demanda Demanda Demanda Demanda
a) El Estado debería subvencionar a las organizaciones de d el m ercado baja interm edia alta
ronsum ¡dores.
iVobabilidades
b) El Estado debería im poner norm as d e calidad, por ejem 0,30 0,40 0,30
d e mercado
plo, debería prohibir a las em presas la venta d e artículos
de m ala calidad. n= 5 >r= 10 IT— 15
toco esfuerro
c) El productor d e u n artículo d e buena calidad probable m itones i m itones S mitones $
mente querrá ofrecer una garantía amplia.
d) H Estado debería obligar a todas las em presas a ofrecer Mucho * - 10 ir - 15 ir - 17
esfuerzo m itones $ m itones S mitones S
amplias garantías.
9 . D os vend ed ores d e au tom óviles usados com piten uno Usted d ebe decidir u n a rem uneración d el director gene
al lado d el otro en una carretera principal. El prim ero. ral que m axim ice lo s beneficios esperados d e la empresa.
A utomóviles H ernández, vende autom óviles d e buena cali Mientras que la empresa e s neutral ante el riesgo, el direc
dad que inspecciona minuciosam ente y, si e s necesario, re tor general e s reacio al riesgo. La fundón d e utilidad del
para. La com pra y la reparación d e cada uno d e lo s auto director general es
móviles q u e vende le cuestan, en promedio, 8.000 dólares.
Utilidad “ W05 cuando realiza pocos esfuerzos
El segundo vendedor. Automóviles López, vende autom ó
viles d e p eo r calidad. Cada autom óvil que vende le cuesta, Utilidad “ W0,5 - 100 cuando realiza muchos esfuerzos
en promedio, 5.000 dólares solam ente. S i los consumidores
donde W e s la renta del director general ( - 1 0 0 e s el «cos
conocieran la calidad d e los autom óviles usados que com
te d e utilidad» que tiene para el director general la reali
pran, pagarían encantados 10.000 dólares, e n promedio, por
zación d e muchos esfuerzos). Usted conoce la fundón de
lo s que vende Hernández y solo 7.000, en promedio, por los
utilidad d el director general y tanto usted com o él tienen
que vende López.
toda la inform adón d el cuadro anterior. Usted no sabe cuál
S n m ás información, los consumidores no conocen la calidad
e s e l nivel d e esfuerzo d el director general e n el momento
de los automóviles d e cada vendedor E n este caso, se imagi
d e la rem uneraaón ni la situ adón exacta d e la demanda.
narían que tienen u n 50 por d en tó d e probabilidades d e aca
Sin embargo, s í observa los benefidos de la empresa.
bar com prando un autom óvil d e buena calidad, por lo que
¿Cuál d e las tre s rem uneradones posibles prefiere com o
istán dispuestos a pagar 8-500 dólares por un automóvil.
presidente de A SP Industrias? ¿Por qué?
H ernández tiene una idea: ofrecer una garantía total por to
dos lo s automóviles que vende. Sabe q u e una garantía que Remuneraaón 1: un sueldo fijo de 575.000 dólares al año.
dure Y años le costará 500Y dólares en promedio y que si
Remuneración 2: u n porcentaje fijo d el 6 por ciento de
López trata d e ofrecer esa misma garantía, esta le costará a
b s beneficios anuales d e la empresa.
López 1.000Y dólares, en promedio.
Remuneración 3: un sueldo fijo d e 500.000 d ólares al
a) Suponga que H ernández ofrece una garantía d e u n año
año y u n 50 p o r dentó d e los benefidos que obtenga la
por todos los autom óviles que vende.
anpresa por endm a d e 15 millones d e dólares.
L ¿Cuántos benefidos obtiene López si no ofrece una
11- El ingreso a corto plazo de una empresa viene dado por
garantía d e un año? Y s i ofrece una garantía d e un
/ = 1O r - f2, donde r e s el nivel d e e>fuerzo d el trabajador re
año?
presentativo (se supone que todas los trabajadora» son idén
ii. ¿Cuántos benefidos obtiene Hernández s i López no
ticas). Un trabajador elige d nivd d e e s fuerzo que maximiza
ofrece una garantía d e un año? ¿Y si ofrece una ga
su salario, una vez descontado el esfuerzo w - e (se supo
rantía d e un año?
ne que el coste unitario d el esfuerzo es 1). Halle el nivel de
iii. ¿O frecerá López u n a garantía d e un año com o
esfuerzo y el nivel de benefidos (el ingreso menos el salario
Hernández?
pagado) correspondiente a cada uno d e los siguientes siste
iv. ¿Es una buena idea q u e Hernández ofrezca u n a ga
mas salariales. Explique por qué estas diferentes reladones
rantía d e un año?
d el prinripa! y d agente generan distintos resultados.
b) ,Q u é o cu rre si H ernández ofrece una garantía d e dos a) w = 2 cuando e > 1; d e lo contrario, u> = 0.
años por sus autom óviles? ¿Será esta una señal creíble b ) ir = 1/ 2.
de la calidad? ¿Y s i ofrece una garantía d e tres años? c ) w = l - 12,5.
648 ■ inform ación, lo s fallo s d el m ercado y el p ap e l d el E sta d o
1 2 . U n a caja d e a h o rro s tien e 1.000 d ó la re s p ara p re sta r. Ixts m is m o s in d ep en d ien tem en te d e q u e c o n c e d a p résta
p résta m o s lib res d e riesgo s e d ev o lv erán in teg ram en te el m o s arriesg a d o s o p réstam o s lib res d e riesgo.
pró xim o a ñ o co n u n tip o d e in te ré s d e l 4 p o r d e n tó . Los b ) Su p on g a ah o ra q u e la in stitu d ó n d e cré d ito s a b e q u e el
p résta m o s a rriesg a d o s tien en u n 20 p o r d e n tó d e p ro b a gp biem o la «rescatará» s i lo s p restatario s n o d ev u elv en
b ilid a d e s d e no d ev o lv erse (es d ecir, hay u n 20 p o r ciento b s p ré sta m o s (lo s 1 .0 0 0 d ó la re s in iciales). ¿Q u é tip o d e
d e p ro b a b ilid a d es d e q u e no s e recu p ere n ad a) y u n 80 p o r p réstam o s d e a d ir á h a c e r la in s titu d ó n d e cré d ito ? ¿Cuál
d e n tó d e p ro bab ilid ad es d e q u e s e d ev u elv a n ín teg ram en « e l co ste esp erad o p a ra e l E stad o?
te co n u n tip o d e in terés d e l 30 p o r d en tó. c) Suponga q u e la in s titu d ó n d e cré d ito no sab e con seg u
ridad si h ab rá rescate sin o so lo q u e lo h ab rá co n una p ro
a) ¿C u á n to s b e n e fid o s p u ed e esp era r esta in stitu ció n d e babilid ad P. ¿P ara q u é v a lo re s d e P h ará la in stitu ció n d e
cré d ito ? M u e stre q u e lo s b e n e fid o s e sp e ra d o s son los crédito p ré sta m o s arriesg ad os?
■ CAPÍTULO 18
Las externalidades
y los bienes públicos
n e s te c a p ítu lo , e s tu d ia m o s la s ex te r n a lid a d e s , e s d e d r , lo s
E e fe c to s d e la p ro d u e d ó n y d e l c o n su m o q u e n o s e re fle ja n d i
re c ta m e n te e n e l m e rc a d o , y lo s b ien es p ú N ico s , e s d e d r , lo s
b ie n e s q u e b e n e fid a n a to d o s lo s c o n su m id o re s , p e ro d e lo s q u e el
m e r c a d o o fr e c e u n a ca n tid a d in s u f id e n t e o n u la . L a s e x te rn a lid a
d es y lo s b ie n e s p ú b lic o s s o n im p o rta n te s fu e n te s d e fa llo d e l m er
ca d o y, p o r tan to, p la n te a n s e r ia s c u e stio n e s d e p o lític a e co n ó m ica .
I b r e je m p lo , ¿cu á n to s re sid u o s s e d e b e p e rm itir q u e v ie rta n la s e m
p re sas a lo s río s y la s c o rrien te s, e n c a s o d e q u e se Ies d e b a p e rm itir
Esquema del capítulo
v e rte r a lg u n o ? ¿H a sta q u é p u n to d e b e n s e r e s tr ic to s l o s n iv e le s d e
e m isió n d e lo s a u to m ó v ile s ? ¿ C u á n to d in e r o d e b e g a s ta r e l E stad o 18.1 Las externalidades 649
e n d e fe n s a n a c io n a l? ¿ Y e n e d u c a d ó n ? ¿ Y e n in v e stig a c ió n b ásica? 18.2 M aneras d e corregir b s fa lb s d el
¿Y e n la te le v isió n p ú b lica ? mercado 655
C u a n d o h a y e x te rn a lid a d e s, el p r e d o d e lo s b ie n e s n o tie n e p o r 18.3 la s externalidades gen erad as
qué re fle ja r s u v a lo r s o d a l. P o r c o n sig u ie n te , la s e m p r e sa s p u e d e n por un stock 667
p r o d u d r d e m a sia d o o e x c e siv a m e n te p o co , p o r lo q u e e l resu ltad o 18.4 la s externalidades y b s d erechos
del m e rca d o e s in e fid e n te . C o m e n z a m o s d e s c rib ie n d o la s e x te m a li- d e propiedad 673
d a d e s y m o stra n d o e x a c ta m e n te c ó m o p ro v o c a n in e fid e n c ia s e n el
18.5 Los recursos d e propiedad común 676
m e rc a d o . A c o n tin u a d ó n , e v a lu a m o s la s s o lu d o n e s . M ie n tra s q u e
18.6 Los bien es públicos 679
a lg u n a s e n tra ñ a n la in te rv e n d ó n d e l E sta d o , o tr a s s e b a sa n p rin r i-
18.7 Las preferencias privadas por
p a lm e n te e n la n e g o d a d ó n e n tre l o s in d iv id u o s o e n e l d e r e c h o le
b s bien es públicos 683
gal d e lo s q u e re s u lta n a fe c ta d o s n e g a tiv a m e n te a d e m a n d a r a lo s
que p ro v o c a n la e x te m a lid a d .
A c o n tin u a d ó n , a n a liz a m o s lo s b ie n e s p ú b lico s. E l c o s te m a rg i Lista de ejemplos
nal d e s u m in is tra r u n b ie n p ú b lic o a u n c o n su m id o r m á s e s c e ro y 18.1 Los c o ste s y b s b en efid o s d e las
re> e s p o sib le im p e d ir a n a d ie c o n su m irlo . D istin g u im o s e n tr e lo s em isb n es d e dióxido d e azufre 653
b ien e s d if íd l e s d e s u m in is tr a r p o r e l s e c t o r p riv a d o y lo s q u e p o
18.2 La reducción d c las e m isb n e s dc
d ría n h ab erse su m in istra d o a tra v é s d e l m e rca d o . C o n d u im o s d e s
d bxid o d e azufre e n B eijb g 661
crib ie n d o e l p ro b lem a q u e tie n e n la s a u to r id a d e s c u a n d o tra ta n d e
18.3 El com er d o d e em isb n es y e l aire
d e d d ir la ca n tid a d d el b ien p ú b lic o q u e v a n a s u m in istra r.
Ümpb 662
18.4 R egu lacb n d e b s residuos sólidos
urbanos 666
18.1 L a s e x te rn a lid a d e s 18.5 El calentam iento d el planeta 671
E x t e r n a l id a d e s n e g a t iv a s e in e f ic ie n d a
C o m o la s e x te rn a lid a d e s n o se re fle ja n e n l o s p re c io s d e m e rca d o , p u e d e n s e r u n a
En el Apartado 6.3, explicamos
q je con una función de fu e n te d e in e fic ie n d a e c o n ó m ic a . C u a n d o las e m p re sa s no tie n e n e n c u e n ta lo s d a
producción de proporciones ñ o s q u e c a u s a n la s e x te rn a lid a d e s n e g a tiv a s, el resu ltad o e s u n e x c e s o d e p ro d u e d ó n
fijas, e s imposible sustituir unos y u n o s c o s te s s o d a le s in n e c e sa rio s. P ara v e r p o r q u é , to m e m o s n u estro e je m p lo d e la
factores por otros porque cada a c e ría q u e v ie rte re sid u o s a u n río . L a F ig u ra 18.1(a) m u e stra la d e r is ió n d e p ro d u c
nivel de producción exige una
c ió n d e la a c e ría e n u n m e rca d o c o m p e titiv o y la 1 8 .1 (b ) m u e stra la s c u rv a s d e d e
cteterminada combinación de
trabajo y capital m a n d a y d e o fe rta d e l m e rc a d o , s u p o n ie n d o q u e to d a s la s a c e r ía s g e n e r a n e x te m a li-
d a d e s s im ila re s . S u p o n e m o s q u e c o m o la e m p re sa tien e u n a fu n d ó n d e p ro d u e d ó n
d e p ro p o rcio n e s fijas, n o p u e d e a lte r a r s u s c o m b in a cio n e s d e fa c to r e s ; s o lo e s p o s i
b le r e d u d r lo s re sid u o s y o tro s v e rtid o s p r o d u d e n d o m e n o s (s in e ste s u p u e s to , las
em p re sa s e le g ir ía n c o n ju n ta m e n te e n tre d iv e rs a s c o m b in a c io n e s d e p ro d u e d ó n y re
En el Apartado 8.3, explicamos
d u e d ó n d e la c o n ta m in a d ó n ). A n alizarem o s la n a tu ra le z a d e la e x te m a lid a d e n d o s
que com o una empresa
d re u n s ta n d a s : e n p rim e r lugar, c u a n d o so lo co n ta m in a u n a a c e r ía y, e n s e g u n d o lu
competitiva se enfrenta a una
curva de demanda horizontal, gar, c u a n d o c o n ta m in a n to d a s d e l a m is m a m a n e ra .
rreximiza el beneficio eligiendo El p re d o d e l a c e r o e s P , y s e e n c u e n tr a e n e l p u n to d e in te rs e c d ó n d e la s c u rv a s
el nivel de producción con el d e d e m a n d a y d e o fe rta d e la F ig u ra 18 .1 (b ). L a c u rv a C M d e la p a rte (a) in d ic a el
q je el coste marginal e s igual co ste m a rg in a l d e p ro d u e d ó n d e u n a e m p r e s a sid e rú rg ica re p r e s e n ta tiv a . E sta m a x i
al precio. m iz a lo s b e n e fid o s p r o d u d e n d o la c a n tid a d q x, e n la q u e e l co ste m a rg in a l e s ig u a l al
(a ) (b )
■ FIGURA 1 8 .1 El c o s ta e x te rn o
Cuando hay externalidades negativas, el c o s te social marginal, CSM , e s mayor q u e e l c o s te privado marginal, CM. La
diferencia e s el co ste extern o marginal, CEM . En la parte (a), una em presa maximóadora d e los beneficios produce q ,. donde
el precio e s igual a l CM. El nrvel d e producción eficiente e s q*. e n el cual e l precio e s igual al CSM . En la parte (b), el nivel d e
producción com petitivo d e la industria e s O ,, q u e se encuentra en el punto d e intersección d e la oferta d e la industria CM1y
la d em anda D. Sin em bargo, el nivel de producción eficiente Q 'e s m enor y se encuentra en e l punto d e intersección d e la
dem anda y el co ste social marginal CSM'.
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s externalidades y tos b ien es públicos 651
E x t e m a l id a d e s p o s it iv a s e in e f ic ie n c ia
L as e x te m a lid a d e s ta m b ié n p u e d e n d a r c o m o re su lta d o la p ro d u e d ó n d e u n a c a n ti
d ad e x c e siv a m e n te p e q u e ñ a , c o m o m u e s tra e l e je m p lo d e la re p a ra d ó n y e l a ja rd i-
n a m ie n to d e la v iv ie n d a . E n la F ig u ra 18.2, e l e je d e a b s c is a s m id e la in v e rs ió n d e l
p ro p ie ta rio d e la v iv ie n d a (e n d ó la re s ) e n re p a ra cio n e s y a ja rd in a m ie n to . L a c u rv a
d e c o s te m a rg in a l d e la re p a ra d ó n d e la v iv ie n d a m u e stra e l c o s te d e la s re p a ra rio -
m benefido externo marginal
n e s a m e d id a q u e s e re a liz a m á s tra b a jo e n la v iv ie n d a ; e s h o riz o n ta l p o rq u e la c a n
Aumento que experimenta el tid ad d e re p a r a a o n e s n o a fe c ta a este c o s te . L a c u rv a d e d e m a n d a D m id e el b e n e fi
beneficio que obtienen otras d o p riv a d o m arg in al d e la s re p a ra cio n e s p a ra e l d u e ñ o d e la v iv ie n d a . Este d e d d ir á
partes cuando una empresa in v e r tir e n re p a r a a o n e s , ca n tid a d q u e se e n c u e n tra e n e l p u n to d e ¡n te rs e c rió n d e
produce 1 unidad más. s u s c u rv a s d e d e m a n d a y d e c o s te m a rg in a l. P e ro la s r e p a r a a o n e s g e n e ra n b e n e fi
d o s e x te rn o s a lo s v e cin o s , c o m o m u e stra la c u rv a d e b e n e f ic io e x te m o m a r g in a l,
B E M . E sta c u rv a tie n e p e n d ie n te n e g a tiv a e n e ste e je m p lo , y a q u e e l b e n e fid o m ar
m b enefid o sod al marginal g in a l e s e le v a d o c u a n d o s e re a liz a u n a p e q u e ñ a c a n tid a d d e re p a r a a o n e s , p ero d is
Suma del beneficio privado m in u y e c o n fo rm e a u m e n ta n lo s tr a b a jo s d e re p a ra d ó n .
marginal y el beneficio externo
La cu rv a d e b e n e fic io s o d a l m a rg in a l, BSM , s e calcula s u m a n d o el b e n e fid o priva
marginal.
d o m arg in al y el b e n e fid o exte rn o m arg in al corresp on d ien tes a c a d a u n o d e lo s n iv eles
IX S U re sp o r
u n id a d d e
rmiáona
e m b a r g o , a m e d id a q u e se re d u c e n la s e m is io n e s , e l c o s te s o c ia l m arg in al d is m in u
y e (fin a lm e n te ) a m e n o s d e 2 d ó la r e s p o r u n id a d . H a y u n p u n to e n el q u e el b e n e fi
c io m a rg in a l d e re d u c ir la s e m is io n e s e s d e m e n o s d e 2 d ó la re s .
L a c u rv a C M R e s e l c o s te m arg in al d e l a r e d u e d ó n d e ¡as em ision es. M id e e l c o s te a d i
c io n al q u e tien e p ara la e m p re sa la in s ta la c ió n d e e q u ip o d e c o n tro l d e la c o n ta m i
n a c ió n . T ie n e p e n d ie n te n e g a tiv a p o rq u e e l c o s te m a rg in a l d e r e d u c ir la s e m is io n e s
e s b ajo cu a n d o la r e d u e d ó n e s p e q u e ñ a y a lto c u a n d o e s s ig n ific a tiv a (u n a le v e re
d u e d ó n e s b a ra ta , y a q u e la e m p re sa p u e d e re v isa r la p ro g ra m a c ió n d e la p ro d u e
d ó n p ara q u e la s m a y o re s e m is io n e s o c u rra n p o r la n o c h e , e n q u e h a y p o c a s p e rso
n a s fuera; u n a r e d u e d ó n sig n ific a tiv a e x ig e la in tro d u e d ó n d e c a ro s c a m b io s e n el
p ro ceso d e p ro d u e d ó n ). A l ig u a l q u e o c u rre c o n la c u rv a C E M , la in te rp re ta d ó n d e
la c u rv a C M R d e d e re ch a a iz q u ie rd a a y u d a rá a e n te n d e rla in tu itiv a m e n te . D e s d e
e sta p e rs p e ctiv a , el c o s te m a rg in a l d e la r e d u e d ó n d e la s e m is io n e s a u m e n ta a m e d i
d a q u e tra ta m o s d e r e d u d r la s c a d a v e z m á s.
S i n o s e h ace n in g ú n e sfu e rz o para r e d u d r la c o n ta m in a d ó n , e l n iv e l d e e m isio
n e s m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fid o s d e la e m p re sa e s 2 6 , q u e e s e l n iv e l e n e l q u e e l
co ste m a rg in a l d e la r e d u e d ó n e s ce ro . E l n iv e l e fid e n te d e e m is io n e s , 12 u n id a d e s,
s e e n c u e n tr a e n e l p u n to E *, e n e l c u a l e l co ste e x te rn o m arg in al d e la s e m is io n e s , 3
d ó la re s , e s ig u a l a l c o s te m a rg in a l d e re d u d rla s . O b sé rv e se q u e s i la s e m isio n e s so n
in fe rio re s a E * — p o r e je m p lo , Eo— el co ste m a rg in a l d e s u re d u e d ó n , 7 d ó la re s , e s
m a y o r q u e el c o s te e x te rn o m a rg in a l, 2 d ó la re s . P o r tan to , e l n iv e l d e e m is io n e s e s
d em a sia d o b a jo e n re la d ó n c o n e l ó p tim o s o d a l . S in e m b a rg o , s i e l n iv e l d e e m isio
n e s e s E „ e l c o s te e x te rn o m a r g in a l, 4 d ó la re s , e s m a y o r q u e e l c o s te m a rg in a l d e la
re d u e d ó n , 1 d ó lar. E n e s e caso , e l n iv e l d e e m isio n e s e s d e m a sia d o alto .
P o d e m o s a n im a r a la e m p re sa a r e d u d r la s e m is io n e s h a s ta E * d e tre s fo rm as: (1)
p o r m e d io d e n o rm a s s o b r e la s e m is io n e s ; (2) p o r m e d io d e ta s a s s o b r e la s e m is io n e s
y (3) p o r m e d io d e p e rm is o s tra n s fe rib le s d e c o n ta m in a d ó n . C o m e n z a re m o s a n a li
z a n d o la s n o rm a s y la s ta s a s y c o m p a ra n d o la s v e n ta ja s y l o s in c o n v e n ie n te s re la ti
v o s. A c o n tin u a d ó n , e x a m in a re m o s lo s p e rm is o s tra n sfe rib le s d e c o n ta m in a d ó n .
L a s n o rm a s so b re el nivel d e em isio n es
tm norm a sobre las em isiones U n a n o rm a s o b r e el n iv e l d e e m is io n e s c o n s is te e n la L im itad ón le g a l d e la ca n tid a d
Limito legal d e b cantidad d e c o n ta m in a n te s q u e p u e d e e m itir u n a e m p re sa . Si e s ta tra s p a sa e l lím ite , p u e d e s e r
d e contaminantes que puede o b je to d e s a n d o n e s m o n e ta ria s e in c lu so p e n a le s. E n la F ig u ra 18.5, e l n iv e l e fid e n te
emitir una empresa. d e e m isio n e s e s d e 12 u n id a d e s y s e e n c u e n tra e n e l p u n to E *. La e m p r e s a s e r á o b je
to d e g r a v e s s a n d o n e s s i su p e ra e ste n iv e l d e em isio n e s.
L a n o rm a g a ra n tiz a q u e la e m p re sa p r o d u d r á e fid e n te m e n te . E sta c u m p le la n or
m a in s ta la n d o e q u ip o d e r e d u e d ó n d e la c o n ta m in a d ó n . E l a u m e n to d e l g a s to d e s ti
n ad o a la r e d u e d ó n p ro v o c a u n d e s p la z a m ie n to a s c e n d e n te d e la c u rv a d e co ste m e
d io d e la e m p r e s a (e n la c u a n tía d e l c o s te m e d io d e re d u e d ó n ). A la s e m p r e sa s s o lo
les re s u lta rá re n ta b le e n tra r e n la in d u stria s i e l p re c io d e l p ro d u c to e s m a y o r q u e el
co ste m e d io d e p ro d u e d ó n m á s la re d u c ció n d e la co n ta m in a c ió n ; e s ta e s la c o n d i
c ió n e f id e n te e n e l caso d e la in d u stria 4.
D ó la r e s p o r
u n id a d d r
« n is io n r »
■ FIG U R A 1 8 .5 N orm as y ta sa s
El nivel eficiente d e em isiones situado e n E *
se p u ed e lograr por medio d e una tasa sobre
las emisiones o d e normas. Si existe una tasa
de 3 dólares por unidad d e em isiones, una
empresa reduce sus em isiones hasta el punto
en el q u e la tasa e s igual al co ste marginal d e
la reducción. E sta misma reducción d el nivel
N iv e l d e e m isio n e s
d e emisiones s e p u ed e lograr co n una norma
q u e to limite a 12 unidades.
e s ta ta s a , la e m p r e s a m in im iz a s u s c o s te s re d u c ie n d o la s e m is io n e s d e 2 6 a 12 u n i
d a d e s. P ara v e r p o r q u é , o b sé r v e s e q u e la p rim e ra u n id a d d e e m is io n e s s e p u e d e
re d u cir (d e 2 6 a 25 u n id a d e s d e e m is io n e s ) c o n u n co ste m u y b a jo (el c o s te m arg in al
d e re d u cció n a d ic io n a l e s c e rc a n o a c e ro ). P o r ta n to , la e m p r e s a p u e d e e v ita r p a g a r
la tasa d e 3 d ó la r e s p o r u n id a d c o n u n c o s te m u y b a jo . D e h e ch o , e l c o s te m arg in al
d e re d u c ció n e s m e n o r q u e la tasa s o b r e la s e m is io n e s e n e l c a s o d e to d o s l o s n iv e
les d e e m is ió n s u p e rio re s a 12 u n id a d e s. P o r ta n to , c o m p e n s a re d u c irla s . S in e m
b a rg o , p o r d e b a jo d e 12 u n id a d e s, e l c o s te m a r g in a l d e re d u c ció n e s m a y o r q u e la
tasa. E n e s e c a s o , la e m p r e s a p re fe rirá p a g a r la ta s a a re d u c ir m á s la s e m is io n e s . P o r
ta n to , la e m p r e s a p a g a rá u n a tasa to ta l re p re s e n ta d a p o r e l re c tá n g u lo s o m b re a d o
d e c o lo r g r is e in c u rrirá e n u n c o s te to ta l d e re d u c c ió n re p re se n ta d o p o r e l triá n g u
lo s o m b re a d o d e c o lo r a z u l s itu a d o d e b a jo d e la c u rv a C M R a la d e re ch a d e E - 12.
Este c o s te e s m e n o r q u e la ta s a q u e p a g a ría la e m p r e s a s i no re d u je ra e n a b s o lu to
sus e m is io n e s .
¿ N o rm a s o ta sa s?
P E stó ricam en te, E s ta d o s U n id o s h a re c u rrid o a n o rm a s p a ra re g u la r la s e m isio n e s.
S n e m b a r g o , o tro s p a fs e s , c o m o A le m a n ia , h an u tiliz a d o la s ta s a s c o n é x ito . ¿Q u é
m é to d o e s m e jo r? L a s v e n ta ja s re la tiv a s d e la s n o rm a s y d e la s ta s a s d e p e n d e n d e la
c a n tid a d d e in fo rm a c ió n d e la q u e d is p o n g a n la s a u to r id a d e s y d e l c o s te e fe c tiv o d e l
c o n tro l d e la s e m isio n e s. P ara c o m p re n d e r e s ta s d ife re n c ia s, s u p o n g a m o s q u e e l o r
g an ism o e n c a rg a d o d e re g u la r la s e m isio n e s d e b e c o b ra r la m ism a tasa o e s ta b le c e r
la m ism a n o rm a p a ra to d a s la s e m p r e sa s d e b id o a lo s c o s te s a d m in istra tiv o s.
LO S A R G U M E N T O S A FA V O R D E LA S T A S A S E x a m in e m o s p rim e ro lo s a rg u
m e n to s a fa v o r d e la s ta s a s. C o n sid e re m o s e l c a s o d e d o s e m p r e sa s c u y a lo c a liz a -
a ó n e s ta l q u e e l c o s te s o c ia l m a rg in a l d e la s e m is io n e s e s e l m ism o c u a lq u ie ra q u e
sea la e m p r e s a q u e re d u z c a s u s e m is io n e s . S in e m b a r g o , com o tie n e n c o s te s d e re
d u c c ió n d ife r e n te s , s u s c u rv a s d e c o s t e m a r g in a l d e re d u c c ió n no s o n ig u a le s . La
F ig u ra 1 8 .6 m u e s tra p o r q u é s o n p re fe rib le s e n e s te c a s o la s ta s a s a la s n o rm a s.
C M R j y C M R ? re p r e s e n ta n la s c u r v a s d e c o s t e m a rg in a l d e re d u c c ió n d e la s d o s
658 ■ in fo r m a c ió n , lo s f a llo * d e l m e r c a d o y e l p a p e l d e l E s ta d o
e m p re sa s . C a d a u n a g e n e r a in icia lm e n te 14 u n id a d e s d e e m is io n e s . S u p o n g a m o s
q u e q u e re m o s r e d u c ir la s e m is io n e s to ta le s e n 14 u n id a d e s . L a F ig u ra 18.6 m u e s tra
q u e e l m é to d o m á s b a ra to e s h a c e r q u e la e m p r e s a 1 re d u z c a la s e m is io n e s e n 6 u n i
d a d e s y la 2 la s re d u z c a e n 8 . C o n e s t a s re d u c c io n e s , la s d o s e m p r e sa s tie n e n u n o s
c o s te s m a r g in a le s d e re d u c ció n d e 3 d ó la re s . P ero v e a m o s q u é o c u rre s i e l o rg a n is
m o re g u la d o r p id e a la s d o s e m p r e sa s q u e re d u z c a n s u s e m is io n e s e n 7 u n id a d e s.
E n e se c a s o , e l c o s te m a rg in a l d e re d u c c ió n d e la e m p r e s a 1 a u m e n ta d e 3 d ó la r e s a
3 ,7 5 , m ie n tra s q u e e l d e la 2 d is m in u y e d e 3 d ó la r e s a 2,50. E sta m e d id a no p u e d e
s e r m in im iz a d o ra d e l o s c o s te s p o rq u e la se g u n d a e m p r e s a p u e d e re d u c ir s u s e m i
s io n e s d e u n m o d o m á s b a ra to q u e la p rim e ra . L a s e m is io n e s so lo s e re d u c e n e n 14
u n id a d e s c o n u n c o s te m ín im o c u a n d o e l c o s te m a rg in a l d e re d u c c ió n d e la s d o s
e m p r e sa s e s e l m ism o .
Ya p o d e m o s v e r p o r q u é u n a tasa s o b r e las e m is io n e s (3 d ó la re s ) p o d ría s e r p re
fe rib le a u n a n o rm a so b re la s e m is io n e s ( 7 u n id a d e s). C o n u n a tasa d e 3 d ó la re s , la
em p resa 1 re d u cirá la s e m isio n e s e n 6 u n id a d e s y la 2 e n 8 , q u e e s e l resu ltad o e fi
cie n te . E n c a m b io , co n u n a n o rm a , la e m p re sa 1 in c u rrirá e n u n o s c o s te s a d ic io n a le s
d e re d u c c ió n re p rese n ta d o s p o r el á re a s o m b re a d a d e c o lo r v e rd e s itu a d a e n tre 7 y
8 u n id a d e s d e e m isio n e s. P ero lo s c o s te s d e re d u c ció n d e la e m p re sa 2 e x p e rim e n ta
rán u n a d ism in u ció n re p rese n ta d a p o r e l á re a s o m b re a d a d e c o lo r m o ra d o s itu a d a
e n tre 6 y 7 u n id a d e s d e e m is io n e s . E s e v id e n te q u e e l a u m e n to d e lo s c o s te s d e re
d u c ció n d e la e m p r e s a 1 e s m a y o r q u e la d is m in u c ió n d e lo s c o s te s d e la 2. P o r ta n
to , la tasa so b re la s e m is io n e s lo g ra e l m is m o n iv e l d e e m is io n e s c o n u n c o s te m e
n o r q u e la n o rm a s e g ú n la c u a l la s d o s e m p r e s a s d e b e n re d u cir e n la m is m a cu an tía
s u s e m isio n e s.
G e n e ra lm e n te , la s ta s a s s o n p re fe rib le s a la s n o rm a s p o r v a ria s razo n es. E n p ri
m e r lu g a r, cu a n d o d e b e n a p lic a rs e la s m is m a s n o rm a s a to d as la s e m p r e s a s , la s tasas
c o n sig u e n la s m is m a s re d u c cio n e s d e la s e m is io n e s c o n u n co ste m e n o r. E n s e g u n
d o lu g ar, la s ta s a s d a n p o d e ro s o s in c e n tiv o s a la s e m p r e s a s p ara in s ta la r n u e v o e q u i
p o q u e le s p e rm ita re d u c ir aú n m ás la s e m isio n e s. S u p o n g a m o s q u e la n o rm a e x ig e
q u e c a d a e m p r e s a re d u z c a s u s e m isio n e s e n 6 u n id a d e s, e s d ecir, d e 14 a 8. L a e m
p re sa 1 e s tá c o n sid e ra n d o la p o sib ilid a d d e in s ta la r n u e v o s d is p o s itiv o s p ara c o n tro
la r la s e m is io n e s q u e re d u c iría n s u c o s te m a rg in a l d e re d u c ció n d e C M R , a C M R 2. S i
■ F IG U R A 1 8 .6 L o * argum entos
a fa v o r d e las ta sa s
Cuando la información e s limitada, las
autoridades pueden ten er quo elegir ontre el
establecimiento d o una única tasa so b re las
em isiones y el establecim iento d e una única
norma sobre las emisiones para to d as las
empresas. La tasa d e 3 dólares logra un nivel
to tal d e emisiones d e 14 unidades do un modo
más barato q u e una norma d e 7 unidades
por em presa. Con la tasa, la em presa que
tiene una curva d e c o s te d e reducción d e la
contaminación más b aja (la em presa 2) reduce
N iv e l d e e m iá o n e s
las em isiones más q u e la em presa q u e tiene
una curva d e co ste m ás alta (la em presa 1).
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s e x t e r n a l i d a d e s y t o s b i e n e s p ú b l i c o s 6 59
d e q u ip o e s re la tiv a m e n te b a ra to , la e m p re sa lo in s ta la rá , y a q u e e s te e q u ip o re d u c i
rá el co ste d e c u m p lir la n o rm a. S in e m b a r g o , u n a tasa so b re la s e m is io n e s d e 3 d ó la
re s d a ría m á s in c e n tiv o s a la e m p re sa p ara r e d u c ir la s e m is io n e s . C o n la ta s a , n o so lo
se rá m e n o r e l c o s te d e re d u cció n d e la e m p re sa e n la s 6 p rim e ra s u n id a d e s d e re d u c
ció n , s in o q u e ta m b ié n s e r á m á s b arato re d u cir la s e m is io n e s e n 2 u n id a d e s m á s: la
tasa s o b r e la s e m is io n e s e s m a y o r q u e e l c o s t e m a rg in a l d e re d u c ció n e n e l c a s o d e
tos n iv e le s d e e m is io n e s s itu a d o s e n tre 6 y 8.
LO S A R G U M EN T O S A FA V O R D E LA S N O R M A S E x a m in e m o s a h o ra l o s a rg u
m e n to s a fa v o r d e las n o rm a s o b se rv a n d o la F ig u ra 18.7. M ien tra s q u e la c u rv a d e
co ste e x te m o m a rg in a l e s m u y in c lin a d a , la d e c o s te m arg in al d e re d u c c ió n e s rela
tiv a m e n te p la n a . L a ta s a e ficie n te s o b r e la s e m is io n e s e s d e 8 d ó la re s . P ero s u p o n g a
m o s q u e d e b id o a la lim ita d a in fo rm a c ió n se c o b r a u n a tasa m á s b a ja : 7 d ó la r e s (esta
tasa e q u iv a le a u n a re d u c ció n d e 1 / 8 , o sea , d e u n 12,5 p o r c ie n to ). C o m o la cu rv a
C M R e s p la n a , la s e m isio n e s d e la e m p re sa a u m e n ta n d e 8 a 11 u n id a d e s. E ste a u
m e n to re c o rta a lg o lo s c o ste s d e re d u cció n d e la e m p re sa , p e r o c o m o la c u rv a C E M
« in c lin a d a , lo s c o ste s s o c ia le s a d ic io n a le s s o n sig n ifica tiv o s. E l a u m e n to d e l o s c o s
te s s o c ia le s m e n o s e l a h o rr o d e c o s te s d e re d u c c ió n e s tá re p re s e n ta d o p o r to d o el
trián g u lo s o m b re a d o A B C .
¿ Q u é o c u rre si s e c o m e te u n e r r o r s im ila r a l e s ta b le c e r la n o rm a ? L a n o rm a e fi
c ie n te e s la q u e e sta b le ce 8 u n id a d e s d e e m is io n e s . P e ro s u p o n g a m o s q u e se s u a v iz a
u n 12,5 p o r c ie n to , e s d e c ir, d e 8 a 9 u n id a d e s. E ste c a m b io p ro v o c a u n a u m e n to d e
tos c o s te s s o c ia le s y u n a d is m in u c ió n d e lo s c o s te s d e re d u c ció n , a l ig u a l q u e a n te s.
ft*ro e l a u m en to n e to d e lo s c o s te s so c ia le s , re p re se n ta d o p o r e l p eq u eñ o trián g u lo
A D E .e s m u c h o m e n o r q u e a n te s.
Este e je m p lo m u e s tra la d ife re n c ia e n tre la s n o rm a s y la s ta s a s. C u a n d o la c u r
va d e co ste e x te rn o m a rg in a l e s re la tiv a m e n te in c lin a d a y la d e co ste m a rg in a l d e re
d u c ció n e s re la tiv a m e n te p la n a , el co ste d e n o re d u c ir la s e m isio n e s e s e le v a d o . E n
e so s c a s o s , e s p r e fe rib le la n o rm a a la ta s a . C u a n d o la in fo rm a c ió n e s in co m p le ta ,
la s n o rm a s p e rm ite n te n e r m á s c e r te z a so b re lo s n iv e le s d e e m isio n e s, p e ro lo s c o s
te s d e re d u c ció n s o n in c ie rto s . E n c a m b io , la s ta s a s p e rm ite n te n e r m á s c ertez a so b re
tos c o s te s d e re d u c ció n , p e r o la re d u c ció n d e lo s n iv e le s d e e m isio n e s e s in c ie rta . La
D rtla n -i p o r
u n id a d de
e m isio n e s
I E J E M P L O 1 8 .2 L A R E D U C C I Ó N D E L A S E M I S I O N E S D E D I Ó X I D O D E A Z U F R E E N B E U IN G
1 E JE M P L O 1 8 .3 E L C O M E R C I O D E E M I S I O N E S Y E L A I R E L IM P IO
►►►
eléctricas aprovecharon para reducir las emisiones. Sin para cumplir la normativa de la Clean Air Act. Los pre
embargo, entre 2005 y 2006 el precio de los permisos cios de los permisos cayeron vertiginosamente tras la
subió vertiginosamente, alcanzando un máximo de casi sentencia y el mercado tocó fondo finalmente en 2010,
1.600 dólares en diciembre de 2005, como consecuen cuando la EPA dictó nuevas normas que exigen que la
cia de una subida del precio del carbón bajo en azufre mayoría de las reducciones de las emisiones provenga
y, lo que es más importante, como consecuencia del au de la introducción de cambios en las plantas y que limi
mento que experimentó la demanda de permisos al exi tan el uso de asignaciones de permisos. En 2011, se po
girse a más centrales eléctricas el cumplimiento de unas día comprar un permiso (por ejemplo, para regalárselo
normas más rigurosas sobre las emisiones10. a un amigo íntimo) hasta por 2 dólares por tonelada so
Sin embargo, a partir de 2007 el precio de merca lamente.
do de los permisos comenzó a bajar, debido en parte a ¿Seguirán siendo tan bajos los precios de los permi
que la EPA perdió un juicio al que la llevaron las empre sos de emisión que se desmantele todo el programa?
sas eléctricas. El tribunal declaró que la EPA se había ex La respuesta depende de la cantidad de emisiones de
cedido en sus competencias al aumentar el alcance ini dióxido de azufre que se esté dispuesto a permitir en
cial del mercado de permisos de emisión de dióxido de Estados Unidos. Si se endurecen los límites de las emi
azufre. El tribunal declaró que el mercado de permisos siones, los precios de los permisos podrían acabar su
se podía expandir, pero la EPA debía revisar sus normas biendo.
1993 1995 1997 1999 2001 21103 2005 2007 2009 2011
Año
E l reciclad o
La s o c ie d a d s e d e s h a c e d e lo s re sid u o s e x c e siv o s c u a n d o a l o s c o n su m id o re s o a los
p ro d u c to re s les c u e sta poco o n a d a d e s h a c e rs e d e e llo s. L a e x c e siv a u tiliz a c ió n d e
m a te ria s p rim a s v írg e n e s y la in fra u tiliz a ció n d e m a t e r i a l » re c ic la d o s p ro v o c a n u n
fallo e n e l m e rca d o q u e p o d ría e x ig ir la in te rv e n c ió n d e l E sta d o . A fo rtu n a d a m e n te ,
si s e d a n lo s d e b id o s in c e n tiv o s p a ra q u e s e re ciclen lo s p ro d u c to s, e s p o sib le c o rre
g ir e ste fallo d e l m e r c a d o " .
P ara v e r c ó m o p u e d e n fu n c io n a r lo s in c e n tiv o s a l re c ic la d o , c o n sid e r e m o s la d e
c is ió n d e u n h o g a r re p rese n tativ o d e d e sh a c e rse d e lo s e n v a s e s d e v id rio . E n m u ch o s
lu g ares, los h o g a re s p a g a n u n a tasa a n u a l fija p o r la re co g id a d e la b a s u ra . P o r ta n to ,
p u ed en d e sh a c e rse d e l v id rio y d e o tra s b a s u r a s c o n u n co ste m u y b a jo : s o lo e l tiem
p o y el e sfu e rz o d e tira r e s to s m a te ria le s e n u n cu b o .
E l b a jo c o s te d e d e s h a c e r s e d e lo s re s id u o s cre a u n a d iv e r g e n c ia e n tr e e l c o s
te p riv a d o y e l c o s te s o c ia l. E s p ro b a b le q u e e l c o s te p riv a d o m a r g in a l, q u e e s el
c o s t e q u e tie n e p a ra e l h o g a r d e s h a c e r s e d e l v id r io , s e a c o n s ta n te (in d e p e n d ie n
te d e la c a n tid a d d e v id rio d e la q u e s e d e s h a g a ) s i la c a n tid a d d e la q u e s e d e s h a
c e e s b a ja o m o d e ra d a . D e s p u é s , a u m e n ta rá a m e d id a q u e s e d e s h a g a d e m á s v i
d rio y e so im p liq u e u n o s g a s to s a d ic io n a le s d e tra n s p o rte y v e rtid o . E n c a m b io , el
c o s t e s o c ia l c o m p re n d e e l d a ñ o q u e c a u s a a l m e d io a m b ie n te e l v e rtid o d e b a s u
ra s, a s í c o m o l o s d a ñ o s q u e c a u s a n l o s o b je to s c o r ta n te s d e v id rio . E s p ro b a b le q u e
e l c o s t e s o c ia l m a r g in a l a u m e n te , d e b id o e n p a rte a q u e e l c o s te p r iv a d o m arg in al
e s c re c ie n te y, e n p a r te , a q u e e s p ro b a b le q u e l o s c o s te s m e d io a m b ie n ta le s y e s té
t ic o s d e l v e rtid o d e b a s u r a s a u m e n te n a c u s a d a m e n te c o n fo rm e a u m e n ta la c a n ti
d a d d e v e rtid o s .
L a F ig u r a 18.9 m u e stra la s d o s c u rv a s d e c o s te s. E l e je d e a b s c is a s m id e d e iz
q u ie rd a a d e re ch a la ca n tid a d d e m a te ria le s d e d e s e c h o , m , d e la q u e s e d e s h a c e e l
h o g a r hasta u n m á x im o d e 12 k ilo s a la sem a n a . P o r c o n s ig u ie n te , la c a n tid a d reci
c la d a p u e d e h a lla rse d e d e re ch a a iz q u ie rd a . A m e d id a q u e a u m e n ta la ca n tid a d d e
d e s e c h o s v e rtid o s , el c o s te p riv a d o m a r g in a l, C M , a u m e n ta , p e r o a u n a tasa m u ch o
m e n o r q u e e l c o s te s o c ia l m a rg in a l, C S M .
■ FIGURA 1 8 .9 La c a n tid a d e f ic ie n t e d e r e d d a d o
l a cantidad eficiente d e reciclado d e material d e desecho e s la que iguala el coste social marginal
de la eliminación d e los desechos. CSM. y el coste marginal d el reciclado, CM R La cantidad
eficiente d e desechos vertidos m *e s menor que la que surgiría en un mercado privado, m,.
L o s e n v a se s p u e d e n s e r re c ic la d o s p o r e l m u n ic ip io o p o r u n a e m p r e s a p riv a
da q u e se o cu p e d e la re c o g id a , la fu sió n y e l p ro c e sa m ie n to d e l o s m a te ria le s. E s
p ro b a b le q u e e l c o s te m a rg in a l d e l re c ic la d o a u m e n te c o n fo rm e s e a m a y o r la c a n ti
d a d d e re c ic la d o , d e b id o e n p a rte , a q u e lo s c o ste s d e re c o g id a , se p a ra c ió n y lim p ie
za a u m e n ta n a u n a tasa c a d a v e z m ay o r. 1.a c u r v a d e c o s te m a rg in a l d el r e c ic la d o ,
C M R , d e la F ig u ra 18.9 s e e n tie n d e m e jo r s i s e c o n sid e ra d e d ere ch a a iz q u ie rd a . A sí,
cu a n d o h a y 12 k ilo s d e m a te ria le s v e rtid o s , n o h a y reciclad o y e l c o s te m a rg in a l e s
cero. A m e d id a q u e d is m in u y e la ca n tid a d d e d e se ch o s, la ca n tid a d d e re c ic la d o cre
ce; el c o s te m a r g in a l d e l re c ic la d o au m en ta.
La c a n tid a d e ficie n te d e reciclad o s e e n c u e n tra e n e l p u n to e n e l q u e e l c o s te m ar
g in a l d e l r e c ic la d o , C M R , e s ig u al a l c o s te so cia l m arg in al d e l v e r tid o , C S M . C o m o
m u e stra la F ig u ra 18.9, la c a n tid a d e fid e n te d e d e s e c h o s v e rtid o s , m *, e s m e n o r q u e
la ca n tid a d q u e s u rg ir ía e n u n m e rca d o p riv a d o , m ,.
¿ P o r q u é n o u tiliz a r u n a tasa s o b r e lo s v e rtid o s , u n a n o rm a s o b r e lo s v e rtid o s o in -
d u s o p e rm is o s tra n sfe rib le s d e v e rtid o s p a ra re s o lv e r e sta e x te m a lid a d ? C u a lq u iera
d e e s t a s m e d id a s p o d ría a y u d a r e n te o ría , p e ro no e s fá d l p o n e rla s e n p rá c tica y ra
ra s v e ce s se u tiliz a n . P o r e je m p lo , e s d ifíc il p o n e r e n p rá c tica u n a tasa so b re lo s v e r
tid o s p o rq u e s e r ía m u y c a ro p ara la co m u n id a d s e p a r a r la b a s u ra y re c o g e r l o s m a
t e ria le s d e v id rio . T a m b ié n s e r ía c a ro fija r e l p r e d o d e lo s v e rtid o s d e d e s e c h o s y
fa c tu ra rlo s, y a q u e el p e s o y la c o m p o s id ó n d e l o s m a te ria le s a fe c ta r ía n a l c o s te s o
d a l d e lo s d e s e c h o s y, p o r ta n to , a l p re d o q u e s e d e b e r ía cobrar.
| E JE M P L O 1 8 .4
En 1 9 9 0 , e l r e s id e n te m e d io d e L o s to d o s lo s m a te ria le s d e vidrio s e p a
A n g e le s g e n e r a b a a lre d e d o r d e 6 ,4 ra b le s. Los g r a v á m e n e s d e e s t e tip o
lib r a s d e r e s id u o s s ó lid o s a l d ía y fo m e n ta n e l r e c ic la d o , p e r o n o d i
lo s d e o t r a s g r a n d e s c iu d a d e s d e s u a d e n d e c o n s u m ir p r o d u c to s q u e
E s ta d o s U nid os n o le ib an a la zaga. p o d rían e x ig ir un reciclad o .
En c a m b io , los r e s id e n te s d e T okio, La te rc e r a p o sib ilid ad e s e x ig ir la
P arís, H o n g K o n g y R o m a g e n e r a s e p a r a c i ó n o b l i g a t o r i a d e l o s m a te
b a n 3 ; 2 ,4 ; 1 ,9 y 1 ,5 libras, r e s p e c ti riales re c ic la b le s c o m o e l v id rio . Para
v a m e n te 13. A lg u n as d e e s t a s d ife r e n q u e e s t e s is te m a s e a e fic a z , hay q u e
c ia s s e d e b e n a lo s d is tin to s n iv e le s re a liz a r in s p e c c io n e s a l e a t o r ia s In
d e c o n su m o , p e r o s o b r e to d o a lo s e s fu e rz o s q u e han situ e im p o n e r c u a n tio s a s m u ltas e n c a s o d e in fracció n .
realizad o o tro s m u c h o s p a ís e s p ara fo m e n ta r el re c ic la La s e p a ra c ió n o b lig a to r ia tal v e z s e a la o p c ió n m e n o s
d o . E n E sta d o s U n id o s, s o lo s e re c ic la a lr e d e d o r d e un d e s e a b le d e la s tr e s , n o s o lo p o rq u e e s d ifícil d e p o n e r
2 5 p o r c ie n to d e l alu m in io, un 2 3 p o r c ie n to d e l p a p e l y e n p rá c tica , s in o ta m b ié n p o rq u e s i lo s c o s t e s d e la s e
un 8 , 5 p o r c ie n t o d e l vidrio. p aració n so n s u fic ie n te m e n te alto s, p u e d e a n im a r a lo s
S e h an re a liz a d o a lg u n a s p ro p u e sta s p ara fo m e n ta r ind ividu os a utilizar o tr o t ip o d e e n v a s e s c o m o e l p lásti
e l r e c ic la d o e n E sta d o s U nid os. La p rim era e s e l d e p ó s i c o , q u e so n p e rju d ic ia le s p ara e l m e d io a m b ie n te y q u e
t o r e e m b o ls a b le a n te s d e s c rito . La s e g u n d a e s un g r a v a n o p u e d e n r e c ic la rs e fá c ilm e n te .
m en q u e c o b r a n la s c o m u n id a d e s a lo s ind iv id u os p o r la Un e s tu d io r e c ie n te s o b r e la c o m b in a c ió n d e vidrio
r e c o g id a d e b a s u ra s y q u e e s p ro p o rcio n al al p e s o (o al y p lá s tic o m u e s tra la e fic a c ia p o te n c ia l d e c a d a u n a d e
v o lu m en ) d e lo s d e s e c h o s . P ara fo m e n ta r la se p a ra c ió n e s t a s tr e s m e d id a s . S e s u p u s o q u e lo s c o n s u m id o r e s t e
d e lo s m a te ria le s r e c id a b le s , s e r e c o g e n g r a tu ita m e n te nían d istin ta s p re fe re n c ia s: la m itad p re fe ría e l vidrio y la
►►►
11 E s te e je m p lo s e b a s a e n P e te r S . M e n e ll, -B e y o n d th e T h io w a w a y S o c ie ty : A n In c e n tiv e A p p ro a c h lo
R e g u la tin g M u n ic ip a l S o líd W a s te -, Eeology ü w Quarterly , 1 9 9 0 , p á g » 6 5 5 - 7 3 9 . Víase también M a n e Lynn
M ir a n d a e l al., -U r o ! P r ic in g f o r R e sid en d a i M u n ic ip a l S o lid W aste: A n A sso ssm e n t o f th e L ite ra tu ra » , U S
E n v iro n m e n ta l P ro te c tio n A g en e y , m ar/ o , 1 9 % .
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s externalidades y tos b ien es públicos 6 67
1 8 .3 L a s e x te rn a lid a d e s g e n e ra d a s p o r un sto ck
H em o s e stu d ia d o la s e x te rn a lid a d e s n e g a tiv a s g e n e ra d a s d ire c ta m e n te p o r lo s flu jo s
d e c o n ta m in a c ió n n o c iv a . P o r e je m p lo , h e m o s v is to q u e la s e m is io n e s d e d ió x id o d e
a z u fre d e la s c e n tra le s e lé c tr ic a s p u e d e n a fe c ta r n e g a tiv a m e n te a l a ire q u e re s p ira
m o s, p o r lo q u e p o d ría e s ta r ju s tific a d a la in te rv e n ció n d e l E sta d o e n fo rm a d e ta s a s
sobre la s e m is io n e s o d e n o rm a s. R e c u é rd e se q u e h e m o s c o m p a ra d o e l c o s te m a rg i
n al d e r e d u c ir e l f lu jo d e e m is io n e s c o n e l b e n e ficio m a rg in a l p a ra h a lla r e l n iv e l d e
e m isio n e s ó p tim o d e s d e el p u n to d e v is ta so cial.
Sin em b arg o , a v e ce s los d añ o s q u e su fre la socied ad n o p roced en d irecta m e n te d el
flu jo d e em isio n e s s in o d e l stock a cu m u lad o d e u n con tam in an te. U n b u e n e je m p lo e s el
cale n tam ie n to d e l planeta. S e con sid era q u e e l cale n tam ie n to d e l p lan eta e s e l resu ltad o
d e la acu m u lació n d e d ió x id o d e carb o n o y d e o tro s g a se s inv ern ad ero e n la atm ó sfera
(cu an d o a u m e n ta la co n cen tració n d e g a se s inv ern ad ero , la a tm ó sfe ra ab so rb e m á s luz
so la r d e la q u e refleja, p ro v o can d o u n a u m e n to d e la s tem p eratu ras m ed ias), l a s e m i
sio n e s d e g a s e s inv ern ad ero n o ca u sa n el tip o d e d a ñ o s in m ed iato s q u e c a u s a n la s e m i
sio n e s d e d ió x id o d e azu fre. E s e l sio ck d e g a s e s in vernadero a cu m u lad o s e n la atm ósfera el
q u e c a u s a , e n últim a in sta n cia , los d a ñ o s. P or o tra parte, la tasa d e disipación d e lo s gases
in v ern ad ero acu m u lad o s e s m u y baja: u n a vez q u e h a a u m e n ta d o m u c h o la co n ce n tra
ció n d e g a se s in v e rn a d e ro e n la a tm ó sfe ra , s e m a n tie n e d u ran te m u ch o s añ o s, au n qu e
s e red u zcan a cero la s em isio n e s d e g a s e s inv ern ad ero . E sa e s la razó n p o r la q u e intere
sa re d u cir la s em isio n e s h o y e n lu g a r d e e sp e ra r a q u e las con cen tracio n es s e acu m u len
(y la s tem p eratu ras com ien cen a su b ir) d e n tro d e cin cu en ta a ñ o s o m á s.
L a s e x te r n a lid a d e s g e n e r a d a s p o r lo s s to c k s (al ig u al q u e la s e x te rn a lid a d e s g e ■■ extem aidad generada
n e ra d a s p o r l o s flu jo s ) ta m b ié n p u e d e n s e r p o s itiv a s. U n e je m p lo e s e l s to c k d e « co - p or un stock Resultado
r o c im ie n to s » q u e s e a c u m u la c o m o c o n se c u e n c ia d e la s in v e r s io n e s e n I+D . L a I+D acumulado d e la acción
do un productor o d e un
g e n era c o n e l p aso d e l tiem p o n u e v a s id e a s , n u e v o s p ro d u c to s, té c n ic a s d e p ro d u c
consumidor qu e, aunque no
d ó n m ás e fid e n te s y o tra s in n o v a d o n e s q u e b e n e fid a n a la s o d e d a d e n s u co n ju n to
se tien e e n cu enta en e l precio
y n o so lo a lo s q u e re a liz a n I+D . C o m o c o n s e c u e n r ia d e e s ta e x te m a lid a d p o s itiv a , cb m ercado, afecta a o tro s
e xisten a rg u m e n to s d e p e so a fa v o r d e q u e e l E sta d o s u b v e n d o n e la l+ D . T é n g a s e productores o consum idores.
p re se n te , s in e m b a rg o , q u e e s e l s to c k d e c o n o d m ie n to s e in n o v a d o n e s lo q u e b e n e -
firia a la s o c ie d a d , no e l flu jo d e I+ D q u e cre a e l stock.
668 ■ Inform ación, lo s fallo s d d m orcado y d p a p d d d E sta d o
Si = E,
E l s e g u n d o a ñ o , e l s t o c k s e r á ig u a l a la s e m isio n e s d e e s e a ñ o m á s e l s to c k d e l p ri
m e r a ñ o q u e n o s e d is ip e ,
S 2 = E2 + (1 - 6 ) S ,
y a s í su c esiv a m e n te . E n g e n e r a l, e l s t o c k e x is te n te c u a lq u ie r a ñ o t v ie n e d a d o p o r las
e m isio n e s g e n e ra d a s e se a ñ o m á s e l s to c k d e l a ñ o a n te rio r q u e n o s e h a d isip a d o :
S, = £, + ( 1 - « ) S ,_ ,
S el v o lu m e n a n u a l d e e m is io n e s , E , e s co n sta n te , e n to n c e s d e n tro d e N a ñ o s el
s to c k d e l co n ta m in a n te s e r á 1*:
S * = E U + ( 1 - 5 ) + (1 + 8)2 + . . . + (1 - ó ) » 1]
co m o p a ra p ro v o c a r u n a s u b id a d e la s te m p e ra tu ra s, lo cu al p o d ría p ro d u cir, a su
v e z , e fe c to s n e g a tiv o s e n lo s p a tro n e s m e te o ro ló g ico s , la a g r ic u ltu r a y la s c o n d ic io
n e s d e vid a. D e p e n d ien d o d e l c o s te d e re d u cir la s e m is io n e s d e g a s e s in v e rn a d e ro
y d e lo s fu tu ro s b e n e ficio s d e e v ita r e s t a s s u b id a s d e la s te m p e ra tu ra s , ta l v e z ten g a
sen tid o q u e lo s g o b ie rn o s a d o p te n m e d id a s p ara re d u c ir hoy la s e m isio n e s e n lu g a r
d e e s p e r a r a q u e e l s to c k a tm o sfé rico d e g a s e s in v e rn a d e ro s e a m u ch o m ay o r.
D años C o s te d e E - 0 B e n e f id o n e to
A ño E S. (m illo n e s d e (m illo n es d e (m illo n es d e
d ó la re s) d ó lares) d ó lares))
T asa d e d e s c u e n to . R
0 ,0 1 0 .0 2 0 ,0 4 0 ,0 6 0 ,0 8
0 ,0 1 108,81 5 4 ,0 7 1 2 ,2 0 - 0 ,0 3 - 4 ,0 8
T asa d e
cfisip ad ó n , 6 0 ,0 2 6 5 ,9 3 3 1 ,2 0 4 ,4 9 - 3 ,2 5 - 5 .6 9
0 ,0 4 1 5 ,4 8 3 ,2 6 - 5 .7 0 - 7 ,8 2 -« .1 1
Nota: las cifras dol cuadro son los VAN en miles d e millones d e dólares, la s d o S- 0.0?
corresponden a las cifras del beneficio neto del Cuadro 18.1.
O b sé rv e se e n e l C u a d ro 18.2 q u e d a d a c u a lq u ie r ta s a d e d e s c u e n to , el V A N d e e li
m in a r la s e m is io n e s e s m u c h o m a y o r s i á - 0 ,0 1 y m u c h o m e n o r s i <8 = 0 ,0 4 . C o m o
v e re m o s , u n a d e la s c a u s a s p o r la s q u e p re o c u p a ta n to el c a le n ta m ie n to d e l p la n e ta
e s el h e c h o d e q u e el s to c k d e g a se s in v e rn a d e ro se d isip a m u y le n ta m e n te ; S 90I0 e s
d e a lre d e d o r d e 0,005.
La fo rm u la ció n d e u n a p o lític a m e d io a m b ie n ta l e n p re s e n c ia d e e x te rn a lid a d e s
g e n e ra d a s p o r u n s to c k in tro d u ce o tro fa c to r q u e c o m p lic a e l a n á lisis: ¿ q u é tasa d e
d e sc u e n to 9e d e b e u tiliz a r ? C o m o to s c o s te s y lo s b e n e fic io s d e u n a p o lític a se a p li
c a n a la socie d ad e n s u c o n ju n to , la ta s a d e d e s c u e n to d e b e r e fle ja r e l c o s te d e o p o r
tu n id a d q u e tie n e p ara la s o c ie d a d la o b te n c ió n d e u n b e n e ficio e co n ó m ico e n e l fu
turo e n lu g a r d e h oy . E s te c o s te d e o p o rtu n id a d , q u e s e d e b e u tiliz a r p ara c a lc u la r el
wm tasa sodal d a dascuanto V A N d e l o s p ro y e c to s p ú b lico s, s e lla m a ta s a s o c ia l d e d e s c u e n to . P ero c o m o v e re
C oste d e oportunidad qu e
m o s e n e l E je m p lo 18.5, a p e n a s h a y d is c r e p a n c ia s e n tre lo s e c o n o m is ta s so b re la tasa
tiene para la so cied ad en su
conjunto la obtención d e un so c ia l d e d e sc u e n to q u e se d e b e u tilizar.
beneficio o c o n ó m ico cn el E n p rin cip io , la ta s a s o c ia l d e d escu e n to d e p e n d e d e tre s facto res: ( 1 ) la tasa e sp era
futuro e n lugar d e hoy. d a d e crecim ie n to e co n ó m ico real; (2) el g r a d o d e av e rsió n d e la socie d ad e n s u co n ju n
to a l rie sg o ; y (3) la «tasa d e p re fe re n cia te m p o ra l pura» d e la so cie d ad e n s u co n ju n
to. C o n u n ráp id o crecim ien to e co n ó m ico , la s fu tu ras g e n era cio n e s te n d rá n u n a ren ta
m á s a lta q u e las g e n era cio n e s actu ales y s i la u tilid ad m a rg in a l d e la renta d e e sta s g e
n e racio n e s e s d e c re c ie n te (es d ecir, s i s o n re n u e n te s a l rie sg o ), la u tilid ad q u e le s repor
ta rá u n d ó la r m á s d e ren ta s e r á m e n o r q u e la u tilid ad q u e re p o rta a u n a p e rso n a que
v iv e h o y ; e s a e s la ra z ó n p o r la q u e lo s fu tu ro s b e n e ficio s rep ortan m e n o s u tilid a d , por
lo q u e d e b e n d esco n ta rse. A d e m á s, a u n q u e e sp e rá ra m o s q u e no h u b ie ra c re cim ie n
to e co n ó m ico , e s p o sib le q u e la g en te p re fie ra o b te n e r sim p le m e n te u n b e n e ficio h o y
a o b te n e rlo e n el fu tu ro (la tasa d e p re fe re n cia tem p o ral p u ra). D e p e n d ie n d o d e las
C A P ÍT U L O 1 8 L a s externalidades y tos b ien es públicos 671
d e n t ó a l a ñ o e n té rm in o s r e a le s c o n r e s p e c t o al v alor d e h ip ó te s is m e n o s lo s d a ñ o s (m e n o r e s ) c a u s a d o s c u a n
2 0 1 0 d e 6 5 b illo n e s d e d ó la re s , a lc a n z a n d o la c ifra d e d o s e re d u c e n la s e m is io n e s m e n o s e l c o s t e d e red u
7 6 8 b illo n e s e n 2 1 1 0 . P o r ta n to , lo s d a ñ o s c a u s a d o s p o r cirlas.
e l c a le n ta m ie n to d e l p la n e ta a s c e n d e r á n a a lre d e d o r d e ¿ T ie n e s e n tid o e s t a p o lític a d e re d u c ció n d e la s e m i
(0 ,0 1 )(4 )(7 6 8 ) - 4 0 b illo n e s d e d ó la re s al a ñ o e n 2 1 1 0 . s io n e s ? Para re s p o n d e r a e s a p re g u n ta , hay q u e c a lcu la r
S e g ú n la s e g u n d a h ip ó te s is , q u e s e m u e s tra e n el e l v a lo r actu al d e l flu jo d e b e n e fic io s n e to s , q u e d e p e n
C u a d ro 1 8 .3 , la c o n c e n tr a c ió n d e g a s e s in v e rn a d e ro se d e fu n d a m e n ta lm e n te d e la ta s a d e d e s c u e n to . Un e s
e sta b iliz a r á e n 5 5 0 p a r te s p o r m illón, p o r lo q u e la su tu d io re a liz a d o e n e l R e in o U n id o r e c o m ie n d a u n a ta s a
b id a d e la te m p e ra tu ra s o lo s e r á d e 2 g r a d o s C e lsiu s, s o c ia l d e d e s c u e n to d e l 1 ,3 p o r c ie n t o . C o n e s a ta s a
q u e s e alca n z a rá e n 2 0 6 0 . P ara lo g r a r e s o , hay q u e re d e d e s c u e n to , e l VAN d e la p o lític a e s d e 2 1 ,3 b illo n e s
d u c ir la s e m is io n e s d e g a s e s in v e rn a d e ro u n 1 p o r c ie n d e d ó la re s , lo q u e d e m u e s tr a q u e la p o lític a d e re d u c
t o a l a ñ o a p artir d e 2 0 1 0 . S e e s tim a q u e e l c o s t e anu al c ió n d e la s e m is io n e s e s c la r a m e n te e c o n ó m ic a . El VAN
d e e s t a p o lític a d e re d u c ció n d e la s e m is io n e s r e p r e e s m e n o r, p e r o s ig u e s ie n d o p o sitiv o ( 1 ,6 3 b illo n e s d e
s e n t a un 1 p o r c ie n t o d e l PIB m u n d ial17 (c o m o s e su d ó la re s ) s i utilizam o s u n a ta s a d e d e s c u e n t o d e l 2 p o r
p o n e q u e e l PIB m u n d ial a u m e n ta r á t o d o s lo s a ñ o s , d e n t ó . P e ro c o n u n a ta s a d e d e s c u e n t o d e l 3 p o r c ie n
t a m b ié n a u m e n ta rá e l c o s t e d e e s t a p o lítica ). El c u a d ro to , e l VAN e s d e - 9 ,7 b illo n e s d e d ó la re s ; c o n u n a ta s a
t a m b ié n m u e s tra e l b e n e fic io a n u a l n e to d e la p o líti d e d e s c u e n to d e l 5 p o r c ie n to , e l VAN e s d e - 1 2 ,7 b illo
c a , q u e e s igual a lo s d a ñ o s c a u s a d o s s e g ú n la p rim era n e s d e d ó lares.
Notas E, se expresa en gigatoneladas (miles de millones de toneladas métricas) d e CO, equivalente (CO^e), S, se expresa en paites por millón
(ppm)de CO^e atmosférico; el cambio de la temperatura. AT,, se expresa en gradee Celsius; y ios costes, ios daños y los beneficio netos se
expresan en billones de dólares de 2007. Se estima que el coste de la reducción de las emisiones representa un 1 por ciento del PIB cada año
S e prevé que el PIB mundial creceré un 2,5 por ciento en términos reales con respecto al nivel de 65 billones de dólares de 2010. S e estima que
los daños causados por el calentamiento del planeta representan un 1,3 por dentó del PIB anual por cada aumento de la temperatura d e 1" C.
17 Esta política es la que recomendó el Informe Stem , que fue encargado por el gobierno británico y que
puede consultarte en linea en http://www.hm-trr.iBury.gav.uk/iitrm_rrview_repart.htm La estimación
del coste de un I por ciento del PIB procede del Informe Stem y probablemente sea demasiado optimis
ta. La estimación d e los daflos causados por la subida de las temperatura» (un 1,3 por ciento del PIB por
cada grado Celsius d e subida) es una amalgama d e estimaciones procedentes del Informe Stem y el in
forme del IPCC.
Q CA PÍTULO 1 8 L as e x te m a lid a d e s y tos b ie n e s p ú b lico s 673
1 8 .4 L a s e x te m a lid a d e s y lo s d e re c h o s
d e p ro p ie d a d
H em o s v is to q u e la in te rv e n ció n d e l E sta d o p u e d e re s o lv e r la s in e fic ie n c ia s p ro v o
c a d a s p o r la s e x te m a lid a d e s. L a s ta s a s s o b r e la s e m is io n e s y lo s p e rm is o s tra n s fe ri
b les d e e m is ió n fu n cio n a n p o rq u e a lte ra n lo s in c e n tiv o s d e la e m p re sa , o b lig á n d o
la a te n e r e n c u e n ta lo s c o s te s e x te rn o s q u e im p o n e . P ero la in te rv e n c ió n d e l E stad o
no e s la ú n ic a s o lu ció n p a ra h a c e r fre n te a la s e x te m a lid a d e s . E n e ste a p a r ta d o , m o s
tram o s q u e e n a lg u n a s c irc u n sta n cia s la in e iic ie n c ia se p u e d e e lim in a r p o r m e d io d e
u n a n e g o c ia ció n p riv a d a e n tre la s p a rte s a fe c ta d a s o d e u n s is te m a ju ríd ic o e n e l q u e
las p a rte s p u e d a n p re se n ta r u n a d e m a n d a p a ra re sarcirse d e lo s d a ñ o s su frid o s.
Los d e re ch o s d e p ro p ied ad
L o s d e re c h o s d e p ro p ie d a d s o n n o rm a s le g a le s q u e d e s c rib e n lo q u e p u e d e n h a ce r ■a derechos d e propiedad
lo s in d iv id u o s o la s e m p r e sa s c o n s u p ro p ie d a d . C u a n d o la g e n te tie n e d e re c h o s d e Normas legatos q u e indican
p ro p ie d a d s o b r e la tie r ra , p o r e je m p lo , p u e d e c o n s tr u ir e n e lla o v e n d e rla y e s tá p ro q j é pueden h acer las personas
teg id a d e la in te rfe re n c ia d e o tro s. o em presas con su propiedad.
P a ra v e r p o r q u é s o n im p o rta n te s lo s d e re c h o s d e p r o p ie d a d , v o lv a m o s a n u e s
tro e je m p lo d e la e m p re sa q u e v ie r te re sid u o s a l río . P a rtim o s d e l s u p u e s to tan to d e
q u e e s ta te n ía u n d ere ch o d e p ro p ie d a d p a ra u tiliz a r e l río y v e rte r e n él s u s r e s i
d u o s c o m o d e q u e lo s p e s c a d o re s no te n ía n u n d e r e c h o d e p ro p ie d a d so b re e l ag u a
«lib re d e re sid u o s» . P o r c o n s ig u ie n te , la e m p r e s a no ten ía in c en tiv o a lg u n o p a ra in
c lu ir e n s u s c á lc u lo s d e p r o d u c c ió n e l c o s te d e lo s v e rtid o s . E n o tra s p a la b ra s , la e m
p re sa e x te m a liz a b a lo s c o s te s g e n e r a d o s p o r l o s v e rtid o s . P ero s u p o n g a m o s q u e lo s
p e s c a d o re s tu v ie ra n u n d e r e c h o d e p ro p ie d a d s o b r e e l a g u a lim p ia . E n e s e c a s o , p o
d r ía n e x ig ir a la e m p r e s a q u e l e s p a g a ra p o r e l d e r e c h o a v e rte r re s id u o s . L a e m
p re sa d e ja r ía d e p ro d u c ir o p a g a ría lo s c o s te s o c a s io n a d o s p o r l o s re s id u o s . E sto s
c o s te s s e in ter n a liz a r ía n , p o r lo q u e se p o d ría lo g r a r u n a a s ig n a c ió n e fic ie n te d e lo s
re cu rso s.
Esta discrepancia sobre la tasa de dearuento y su papel crucial en la evaluación de las medidas para
reducir la» emisiones d e gases invernadero »e expone de una manera rxcelente en Martin Weitzman,
-T h e Stem Review of the Economics o f Climate Change*, puntal o f Economic Uleraturr. septiembre, 2007.
tam bién hay mucha incertidumbre «obre la magnitud de la» futura» subida» posible* d e la» temperatura»
y d e s u efecto social y económico. Esa incertidumbre puede tener consecuencias para la política, pero no
«e ha tenido en cuenta en este ejemplo. Vtase, por ejemplo, R. S. Pindyck, -Uncertainty in Environmental
Econom ics-, Journal o f Environmental Economics and Policy, invierno, 2007, R . S. Pindyck, -Uncertain
O itcom esand Climate Change R>licy»,/wirr»aJ cf Enoironmental Economics and Management, 2012.
/1P 674 ■ PARTE 4. La Información, los fallos dol morcado y el papo! dol Estado
1' Para un análisis más extenso de una variante de este ejemplo, cóisr Rotoert Cooter y Thomas Ulen, law
and Economía, Prmtice Hall, 2012, Capitulo 4.
10 Véase R o n a ld C o a » , - T h e Pretiera o í S o c ia l C o * t» , frumal o f iMwarut Economía, 3 , 1%0, pájp*. 1 -4 4 .
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s externalidades y tos b ien es públicos 6 75
C ooperación
1 E JE M P L O 1 8 .6 EL T E O R E M A D E C O A S E E N LA PRÁ CTICA
C o m o m u e s tra e l a c u e r d o d e c o l a b o r a c ió n firm a d o P e r o N u e v a J e r s e y q u e r ía q u e la s p la y a s e s tu v ie
e n s e p tie m b r e d e 1 9 8 7 p o r la c iu d a d d e N u e v a York ran m á s lim p ias, n o s o lo r e c u p e r a r l o s d a ñ o s c a u s a
y N u ev a J e r s e y , e l te o r e m a d e C o a s e s e a p lic a ta n to al d o s . Y N u e v a York q u e ría p o d e r utilizar s u s v e rte d e ro s .
E s ta d o c o m o a lo s ind ividu os y a la s o rg a n iz a cio n e s. P o r c o n s ig u ie n te , h a b ía m a rg e n p a ra realizar u n inter
O brante m u ch o s años, la b asu ra p ro c e d e n te d e lo s ver c a m b io m u tu a m e n te b e n e f i d o s o . T ra s d o s s e m a n a s d e
t e d e r o s d e lo s m u elles d e l p u e rto d e N u e v a York h ab ía n e g o c ia c io n e s , lle g a r o n a un a c u e r d o . N u e v a J e r s e y
a fe cta d o n e g a tiv a m e n te a la calid ad d e l a g u a d e la co sta a c e p t ó n o p r e s e n ta r u n a d e m a n d a c o n tr a e l a y u n ta
d e N u e v a Je r s e y y d e vez e n cu a n d o h ab ían e n s u c ia d o las m ie n to , y la c iu d a d d e N u e v a York a c o r d ó utilizar bar
playas. U no d e lo s c a so s p e o r e s s e prod ujo e n a g o s to d e c o s e s p e c ia le s y o tr o s d is p o sitiv o s flo ta n te s p ara c o n
1 9 8 7 , c u a n d o m á s d e 2 0 0 to n e la d a s d e b asu ra s e e x te n t e n e r la b a s u ra q u e p u d ie ra p r o c e d e r d e S ta te n Island
d ieron a lo la rg o d e 5 0 m illas d e la c o s ta d e N u e v a Jersey . y B ro o k ly n . T a m b ié n a c o r d ó c r e a r u n e q u ip o d e c o n
N u ev a J e r s e y te n ía d e r e c h o a d isfru ta r d e u n a s p la tro l p a ra s u p e rv is a r t o d o s lo s v e r t e d e r o s y c e r r a r lo s
y a s lim p ias y p o d ría h a b e r d e m a n d a d o a la c iu d a d d e q u e n o c u m p lie ra n la s c o n d ic io n e s m ín im as e s ta b le c i
N u ev a York p o r lo s d a ñ o s c a u s a d o s p o r los v e rtid o s d e d a s. Al m ism o t ie m p o , s e p e rm itió a la s a u to r id a d e s d e
b asu ras. T am b ié n p o d ría h a b e r p e d id o a lo s trib u n ales N u ev a J e r s e y e l a c c e s o ilim ita d o a los v e r t e d e r o s d e
q u e d ictaran un m a n d a m ie n to ju d icial q u e o b lig a r a a la la c iu d a d d e N u e v a York p a ra c o n tro la r la e f ic a c ia d e l
d u d a d d e N u e v a York a d e ja r d e utilizar s u s v e rte d e ro s p rog ram a.
h asta q u e s e re so lv iera e l p ro b le m a .
1. In sta la r u n a d e p u ra d o ra :
B e n e fic io = 2 0 0 S
2. E x ig ir a la fá b rica q u e in s ta le u n filtro , p ero p a g a r lo s d añ o s:
B e n e fic io = 3 0 0 $ (500 $ - 2 0 0 S)
3. N o in s ta la r u n a d e p u ra d o ra o e x ig ir u n filtro:
B e n e fic io = 1 0 0 $
1 8 .5 L o s re c u rso s d e p ro p ie d a d com ún
recurso da propiedad [)e v e z e n cu a n d o s u rg e n e x te rn a lid a d e s c u a n d o e s p o sib le u tiliz a r lo s re cu rso s sin
común Recurso al que todo e l „ , ° . j t
ru nd o tiene Ubre acceso. Pag a r P ° r e**°- L ° s re c u rs o s d e p ro p ie d a d c o m ú n s o n a q u e llo s a los q u e to d o e l m u n
d o tien e lib r e a c ce s o . C o m o c o n s e c u e n c ia , e s p ro b a b le q u e s e u tilic e n e x c e siv a m e n te .
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s extem alidades y tos b ien es públicos 6 77
r e s e r v a s p isc íc o la s . A n te e s t a ta s a , a lo s p e s c a d o r e s e n s u c o n ju n to y a n o l e s re s u l
t a r á r e n ta b le c a p tu r a r m á s d e F * p e c e s . D e s g r a c ia d a m e n te , la m a y o ría d e lo s re
c u r s o s d e p ro p ie d a d c o m ú n s o n v a s to s y n o s ie m p r e e s v ia b le la p ro p ie d a d ú n ic a .
E n la s ú ltim a s d é c a d a s , la s u p e r v is ió n d e l E sta d o h a re s u e lto e n p a rte e l p ro b le
m a . E n m u c h a s z o n a s p e s q u e r a s d e E sta d o s U n id o s , la s a u to r id a d e s rija n la s c a p
tu r a s a n u a le s to ta le s p e r m itid a s y la s a s ig n a a lo s p e s c a d o r e s p o r m e d io d e c u o ta s
d e p e sca d e t e r m in a d a s p o r m e d io d e u n a s u b a s ta o d e o tr o m é to d o d e a s ig n a
c ió n 21.
E JE M P L O 1 8 .7 LA P E S C A D E C A N G R E JO S D E RÍO E N LOUISIANA
E n los ú ltim os añ o s, lo s c a n g r e jo s d e (r e p r e s e n ta d o e n e l e j e d e o rd e n a
rio s e h an c o n v e rtid o e n un p o p u la r d a s). E n la re g ió n e n la q u e s e c o r ta n
p la to d e lo s re s ta u ra n te s . E n 1 9 5 0 , las d istin tas cu rv as, la s tre s c u rv a s d e l
p o r e je m p lo , las c a p tu r a s a n u a le s d e g r á fic o so n la s sig u ie n te s:
c a n g r e jo s d e rio e n la c u e n c a d e l rio
D em an d a:
A tch a fa la y a d e L o u isia n a s o lo e ra n
C - 0 ,4 0 1 - 0 , 0 0 6 4 F
d e a lg o m á s d e 1 m illó n d e libras.
E n 1 9 9 5 , h a b ía n a u m e n ta d o a m á s C o s t e so cial m arginal:
d e 3 0 m illo n es. C o m o la m ay o ría d e C = - 5 , 6 4 5 + 0 .6 5 0 9 F
los c a n g r e jo s d e rio c r e c e e n la g u n a s
C o s t e privado:
a la s q u e lo s p e s c a d o r e s t ie n e n un
C - - 0 , 3 5 7 + 0 .0 5 7 3 F
T f.
a c c e s o ilim itad o, h a su rg id o un p ro
b le m a d e re c u rs o s d e p ro p ie d a d c o La c a p tu ra e fic ie n te d e c a n g r e jo s
mún: s e h an c a p tu ra d o d e m a s ia d o s d e 9 ,2 m illo n es d e libras, q u e ig u ala
■
c a n g r e jo s , lo q u e h a re d u c id o la p o la d e m a n d a y e l c o s t e s o c ia l m argi
b la ció n d e c a n g r e jo s p o r d e b a jo d e l nal, s e e n c u e n tr a e n e l p u n to d e in
nivel e fic ie n te . t e r s e c c ió n d e las d o s cu rv as. L a c a p
¿H a sta q u é p u n to e s g rav e e l p ro tu ra e fe c tiv a , 1 1 ,9 m illo n e s d e libras,
b le m a ? C o n c r e ta m e n te , ¿ c u á l e s el s e h a lla ig u a la n d o la d e m a n d a y el
c o s t e s o c ia l d e l a c c e s o ilim itad o d e lo s p e s c a d o r e s ? La c o s t e p riv ad o y s e e n c u e n tr a e n e l p u n to d e in te rs e c
re s p u e s ta s e halla e s tim a n d o e l c o s t e p riv ad o d e c a p c ió n d e e s a s d o s curvas. El triáng u lo s o m b r e a d o d e c o
tu ra r c a n g r e jo s , e l c o s t e s o c ia l m arginal y la d e m a n d a lor am arillo d e la fig u ra m id e e l c o s t e s o c ia l d e l libre
d e c a n g r e jo s . La F ig u ra 1 8 .1 2 m u e s tra lo s tra m o s d e las a c c e s o . E s ta fig u ra re p r e s e n ta e l e x c e s o d e l c o s t e s o
cu rv as p e rtin e n te s . El c o s t e p riv ad o t ie n e p e n d ie n te p o cial s o b r e e l b e n e fic io p riv ad o d e la p e s c a s u m a d o d e s
sitiva: a m e d id a q u e a u m e n ta n la s c a p tu ra s , ta m b ié n au d e e l nivel e fic ie n te (e n e l q u e la d e m a n d a e s igual al
m e n ta e l e sfu e rz o ad icio n a l n e c e s a rio p ara c o n se g u irlo . c o s t e s o c ia l m arg in al) h asta e l niv el e f e c t iv o (e n el q u e
La cu rv a d e d e m a n d a t ie n e p e n d ie n te n e g a tiv a , p e r o e s la d e m a n d a e s igual al c o s t e privado). En e s t e c a s o , el
e lá s tic a , y a q u e e x is te n o tr o s m a ris co s q u e so n sustitu ti- c o s t e so cial e s tá r e p r e s e n ta d o a p ro x im a d a m e n te p o r el
v o s c e r c a n o s d e lo s c a n g r e jo s . á re a d e un trián g u lo c u y a b a s e e s 2 ,7 m illo n es d e lib ra s
P o d e m o s hallar e l nivel e fic ie n te d e c a p tu r a s d e c a n ( 1 1 ,9 - 9 ,2 ) y c u y a altura e s 1 ,7 7 5 d ó la re s ( 2 , 1 0 $ - 0 ,3 2 5
g r e jo s g rá fic a o a lg e b r a ic a m e n te . S e a F la c a p tu ra d e $), o s e a , 2 .3 9 6 .0 0 0 d ó la re s . O b s é r v e s e q u e re g u la n d o
c a n g r e jo s e n m illo n e s d e lib r a s a l a ñ o (r e p re s e n ta d a s las la g u n a s — lim itan d o e l a c c e s o o e l v o lu m en d e c a p
e n el e je d e a b s cisa s ) y C e l c o s t e e n d ó la re s p o r libra turas— s e p o d ría e v ita r e s t e c o s t e social.
►►
1 8 .6 Los b ie n e s p ú b lico s
H em o s v is to q u e la s e x te rn a lid a d e s , in c lu id o s lo s re c u rs o s d e p ro p ie d a d c o m ú n , h a
c en q u e e l m e rca d o sea in e fic ie n te , lo q u e ju s tific a a v e c e s la in te rv e n ció n d e l E stad o .
¿ C u á n d o d e b e su stitu ir e l E sta d o a la s e m p r e sa s p riv a d a s c o m o p ro d u c to r d e b ie n e s
y s e r v ic io s e n caso d e q u e d e b a s u s titu irla s ? E n e ste a p a rta d o d e s c rib im o s a lg u n a s
c o n d ic io n e s e n la s q u e e l m e rca d o p riv a d o p u e d e n o s u m in is tra r u n b ien e n a b s o lu
to o p u e d e n o fija r su p re c io c o rre cta m e n te , u n a v e z su m in istra d o .
m an d a a g re g a d a d e e s te b ien p ú b lico D .
1.a ca n tid a d e fid e n te d e p r o d u c d ó n e s a q u e lla co n la q u e e l b e n e fid o m a rg in a l d e
la s o d e d a d e s ig u a l a l c o s te m a r g in a l. S e e n c u e n tr a e n el p u n to d e in te r s e c d ó n d e las
c u rv a s d e d e m a n d a y d e co ste m arg in al. E n n u e s tro e je m p lo , c o m o el co ste m arg in al
d e p r o d u c d ó n e s d e 5 ,5 0 d ó la re s , e l niv el d e p ro d u c d ó n e fid e n te e s 2.
Para v e r p o r q u é e s e fid e n te p r o d u d r 2 , o b sé rv e se q u é o cu rre s i so lo 9e su m in is tra
1 u n id a d d e p ro d u c d ó n : a u n q u e e l co ste m arg in al s ig u e sie n d o d e 5 ,5 0 d ó la re s , el b e
n e fid o m arg in al e s d e 7 ,0 0 a p ro x im a d a m e n te . C o m o el b e n e fid o m arg in al e s m a y o r
que el c o s te m a rg in a l, s e h a su m in istra d o u n a ca n tid a d e x ce siv a m e n te p e q u e ñ a d e l
bien. S u p o n g a m o s q u e s e p ro d u je ra n 3 u n id a d e s d e l b ie n p ú b lico . E n e se caso , e l b e
n e fid o m arg in al d e 4 ,0 0 d ó la r e s a p ro x im a d a m e n te e s m e n o r q u e e l co ste m a rg in a l d e
S $ 0 ; s e su m in istra u n a ca n tid a d e x ce siv a d e l b ien . El b ie n p ú b lico so lo s e su m in is tra
e fid e n te m e n te cu a n d o e l b e n e fid o social m arg in al e s ig u a l a l c o s te m arg in al24.
u Hemos demostrado que los bienes qu e no son excluyentes ni rivales se suministran ineficientemente.
H razonamiento seria similar en el caso de los bienes que no son rivales, peni s( exclu y en ta
682 ■ P A R T E 4 . L a Inform ación, lo s fallo s d d m arcado y d p ap e l d d E sta d o
En el Ejemplo 4.6 (página 128), utilizamos del aire expresado en partes por cien mi
la curva de demanda de aire limpio para llones (pphm) de óxido de nitrógeno en
calcular los benefidos de la reducción de el aire y el de ordenadas mide la dispo
la contaminación del medio ambiente. sición de cada hogar a pagar por una re
Examinemos ahora las caracteristtcas de ducción del nivel de óxido de nitrógeno
bien público del aire limpio. Son muchos de una parte por cien millones.
los factores —entre los cuales se encuen Las curvas de demanda tienen pen
tran las condiciones meteorológicas, los diente positiva porque en el eje de abs
hábitos de conducdón de los automovilis cisas estamos midiendo la contamina
tas y la contaminadón industrial— que de ción en lugar del aire limpio. Como seria
terminan la calidad del aire de una región. de esperar, cuanto más puro es el aire,
Cualquier intentode redudr la contamina menor es la disposición a pagar por una
dón generalmente mejora la calidad del cantidad mayor del bien. Estas diferen
aire de toda la región. Por consiguiente, el cias entre los grados de disposición a pa
aire limpio no es exduyente: es difíal impedir a una per gar por el aire limpio varían significativamente. Porejem
sona cfisfrutar de él. Tampoco es rival: el hecho de que yo plo, en Boston los niveles de óxido de nitrógeno iban
disfrute de él no impide que disfruten los demás. desde 3 hasta 9 pphm. Una familia de renta media esta
Como el aire limpio es un bien público, no hay ni un ría dispuesta a pagar 800 dólares por una reducción de
mercado ni precios observables a los que los individuos los niveles de óxido de nitrógeno de 1 pphm si estos son
estén dispuestos a intercambiar aire limpio por otras mer de 3 pphm, pero la cifra ascendería a 2.200 dólares por
cancías. Afortunadamente, podemos deducir la disposi una reducción de 1 pphm si los niveles son de 9 pphm.
dón de los individuos a pagar el aire limpio observando el Obsérvese que las familias de renta más alta están dis
mercado de la vivienda: las familias pagarán más por las puestas a pagar más que las de renta más baja para con
viviendas situadas en zonas en las que la calidad del aire seguir una pequeña mejora de la calidad del aire. En los
sea buenaque por las que sean idénticas pero se encuen riveles bajos de óxido de nitrógeno (3 pphm), la diferen-
tren en zonas en las que la calidad del aire sea mala. da entre las familias de renta baja y las de renta media es
Examinemos las estimaaones de la demanda de aire de 200 dólares solamente, pero en los niveles elevados (9
limpio realizadas a partir de un análisis estadístico de pphm), la diferencia aumenta a alrededor de 700.
los datos sobre la vivienda del área metropolitana de Con la información cuantitativa sobre la demanda de
Boston25. El análisis correlaciona los precios de la vivien aire limpio y estimaciones independientes de los cos
da con la calidad del aire y con otras característicasde las tes de la mejora de la calidad del aire, podemos averi
viviendas y de su entorno. La Figura 18.14 muestra tres guar si los benefidos de las reglamentaciones medio
curvas de demanda en las que el valor concedido al aire ambientales son superiores a los costes. En un estudio
limpio depende del nivel de óxido de nitrógeno y de la de la National Academy of Sciences sobre las reglamen
renta. El eje de abscisas mide el nivel de contaminación taciones relativas a las emisiones de los automóviles se
hizo precisamente eso. Según el estudio, los contro este estudio también se estimó que costaría algo menos
les reducirían el nivel de contaminantes, como el óxido de 2.000 millones de dólares instalar equipo de control
de nitrógeno, alrededor de un 10 por ciento. Se calcu de la contaminación en los automóviles para cumplir las
ló que el beneficio que reportaría a todos los residen normas sobre sus emisiones. El estudio llegó, pues, a la
tes de Estados Unidos esta mejora del 10 por ciento se conclusión de que los beneficios de las reglamentacio
ría de 2.000 millones de dólares aproximadamente. En nes eran superiores a los costes.
D e s g ra c ia d a m e n te , la e rra d ic a c ió n d e lo s m o sq u ito s n o e s e x c lu y e m e : n o e s p o
s ib le o fre c e r e l s e r v ic io s in b e n e fic ia r a to d o el m u n d o . P o r ta n to , la s fa m ilia s n o tie
n e n in c e n tiv o s p ara p a g a r lo q u e v a le re a lm e n te p ara e lla s el p ro g ra m a . L o s in d iv i
d u o s p u e d e n c o m p o rta rs e c o m o p a r á s ito s y s u b e s tim a r e l v a lo r d e l p ro g ra m a co n el mm parásito Consumidor o
fin d e p o d e r d is fr u ta r d e s u s b e n e fic io s s in p a g a rlo s . productor que no paga un bien
no excluyen» esperando quo
E n e l c a s o d e lo s b ien e s p ú b lico s, la p re se n cia d e p a rá sito s h a c e q u e sea d ifícil o im
lo paguen otros.
p o sib le q u e los m e rca d o s lo s s u m in istre n e ficien tem en te. Tal vez s i el p ro g ram a b e n e fi
c ia ra a p o c a s p erso n as y fuera relativ am en te b arato , to d a s la s fam ilias p o d ría n a c o rd a r
v o lu n ta ria m e n te rep artirse los c o ste s. Sin em b arg o , cu a n d o h a y m u ch a s fam ilias, los
a cu erd o s p riv ad o s v o lu n tario s s u e le n s e r in eficaces, p o r lo q u e e l b ien p ú b lico d e b e ser
su b v e n cio n ad o o su m in istra d o p o r el E sta d o p ara q u e s e p ro d u z ca e ficien tem en te.
1 8 .7 L a s p re fe re n cia s p riv a d a s
p o r lo s b ie n e s p ú b lico s
La p ro d u c c ió n p ú b lica d e u n b ie n p ú b lico e s v e n ta jo sa p o rq u e e l E stad o p u e d e e v a
lu a r lo s im p u e s to s o la s ta s a s q u e s e d e b e n c o b ra r p o r é l . P e ro , ¿ có m o p u e d e a v e ri
g u a r e l E sta d o la c a n tid a d q u e d e b e p ro p o rcio n a r d e u n b ie n p ú b lico c u a n d o e l p ro
b lem a d e l p a rá s ito d a a lo s in d iv id u o s u n in c e n tiv o p a ra n o re v e la r s in ce ra m e n te s u s
684 ■ PARTE 4. La inform ación, lo s fallo s d el m ercad o y el p ap e l d el E sta d o
■ F IG U R A 1 8 .1 5 D eterm in ació n d el n iv e l d e
g a sto e n e d u cación
El nivel eficiente d e g asto en educación s e halla
sumando la disposición d e tre s ciudadanos a
pagar por la educación (una vez d escon tad o s los
inpuestos). Las curvas D,, D? y D¡ representan
su disposición a pagar y la DA representa la
deposición agregad a. El nivel eficiente d e gasto
e s d e 1.200 dólares por alumno. El nivel d e
gasto realizado realm ente e s o l q u e dem anda
el votante mediano. En e sto caso con creto, la
preferencia d el v otante mediano (indicada por ol
punto máximo d o la curva D¡¡ tam bién os o l nivol
efic tente.
E n o tro s p a la b r a s , lo d is p o s ic ió n a p a g a r m id e e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r d e q u e g o z a e l ciu d a d a n o
c u a n d o * e e lig e u n d e te r m in a d o n iv e l d e g a sto .
□ C A P ÍT U L O 1 8 L a s externalidades y tos b ien es públicos 6 85
C o m o la c u r v a D A m id e el b e n e fid o d e l g a s to , u n a v e z d e s c o n ta d o s l o s im p u e sto s
n e c e sa rio s p ara p a g a rlo , e l p u n to m á x im o , 1.200 d ó la re s p o r a lu m n o , ta m b ié n re p re
sen ta el n iv e l e fid e n te d e g a s to .
¿ L o g ra ría la v o ta d ó n p o r m a y o ría e l resu ltad o e fid e n te e n e ste caso? S u p o n g a m o s
que el p ú b lico d e b e v o ta r e n tre g a s ta r 1.200 d ó la r e s p o r a lu m n o o 600. E l p rim e r r iu -
d a d a n o v o ta a fa v o r d e 6 0 0 , p e ro lo s o tro s d o s v o ta n a fa v o r d e 1.200, q u e s e r á , p u e s ,
d re su lta d o e le g id o p o r m a y o ría . E n re a lid a d , 1.200 d ó la r e s p o r alu m n o d e r ro ta rá a
c u a lq u ie r o tra o p d ó n e n u n a v o ta d ó n p o r m a y o ría , p o r lo q u e re p rese n ta la o p c ió n
p o r la q u e m u e s tra u n a m a y o r p re fe re n c ia e l v o la n te m ed ia n o , q u e e s e l d u d a d a n o
que tien e la p re fe re n c ia m e d ia n a o in te rm e d ia (e l p rim e r d u d a d a n o p re fie re 6 0 0 d ó
lares y e l te rcero 1.800). E n e l s iste m a d e votación p o r m ay o ría, e l n iv el d e g a s to q u e p re fie
r e e l v o ta n te m ed ia n o siem p re ven ce a cu a lq u ie r o tra o p d ó n .
Pero, ¿ e s la p re fe re n cia d e l v o ta n te m e d ia n o e l niv el e fid e n te d e g a s to ? E n e ste
caso s í, y a q u e 1.200 d ó la r e s e s u n g a s to e fid e n te . P e ro la p re fe re n d a d e l v o ta n te m e
d ian o a m e n u d o n o e s e l n iv e l d e g a s to e fid e n te . S u p o n g a m o s q u e e l te rc e r d u d a d a -
no tu v ie ra la s m is m a s p r e fe r e n d a s q u e e l se g u n d o . E n e se c a s o , a u n q u e la e le c d ó n
del v o ta n te m e d ia n o s e g u iría s ie n d o d e 1.200 d ó la r e s p o r a lu m n o , e l n iv e l e fid e n
te d e g a s to s e r ía in fe rio r a e s a ca n tid a d (d e b id o a q u e el n iv e l e fid e n te e s u n a m e d ia
d e la s p re fe re n c ia s d e tos tres d u d a d a n o s ). E n e s te c a s o , la v o ta c ió n p o r m ay o ría lle
v aría a g a s ta r d e m a s ia d o e n e d u c a d ó n . S i in v irtié ra m o s e l e je m p lo d e ta l fo rm a q u e
lú e ra n id é n tic a s la s p r e fe r e n d a s d e l p r im e r d u d a d a n o y d e l s e g u n d o , la v o ta d ó n
p o r m ay o ría lle v a ría a g a s ta r e x c e siv a m e n te p o co e n e d u c a ció n .
Por ta n to , a u n q u e e l s is te m a d e v o ta d ó n p o r m a y o ría p e rm ite q u e la s p re fe re n
d a s d e l v o ta n te m e d ia n o d e te r m in e n lo s re s u lta d o s d e to s re fe re n d o s, e s to s re su lta
d o s n o tien e n p o r q u é s e r e fid e n te s d e s d e e l p u n to d e v is ta e c o n ó m ic o . L a v o ta d ó n
p o r m a y o ría e s in e fid e n te , y a q u e a trib u y e e l m ism o p e s o a la s p re fe re n d a s d e to d o s
lo s d u d a d a n o s: e l re su lta d o e fid e n te p o n d e ra e l v o to d e c a d a d u d a d a n o e n fu n d ó n
d e la in te n sid a d d e s u s p re fe re n d a s .
R esu m en
T em as d e re p a so
1. ¿C u ál d e la s d o s m e d id a s sig u ien tes d escrib e una ex tem a cau sand o e l d añ o , p o r lo q u e p ara lo g rar la e f ic ie n a a e c o
lid ad y cu á l no? E xp liq u e la diferencia- n ó m ica, e s n ecesario q u e Estanislao p a g u e la in stalación d e
u n a valla q u e ro d ee su jardín p ara q u e no p u e d a sa lir e l p e
ai U na p o lítica d e restricció n d e las e x p o rtacio n es d e café
n o . ¿E stá d e acu erdo o n o ? E xp liq u e s u respuesta.
en B ra sil p ro v o c a u n a su bid a d e su p re cio en E sta d o s
8. E l Estado co bra u n a ta sa p o r la s em isio n es, m ien tras qu e
U nid os, lo cu a l tam b ién p ro v o ca, a s u v ez, u n a subida
u n in fractor q u e e s d em a n d a d o y d eclarad o cu lp ab le, p ag a
d el p re d o d e l té.
d a ñ o s y p erju icio s d irectam en te a la p a rte p erju d icad a p o r
b ) U n g lo b o p u b licita rio d is tra e a u n au to m o v ilista , qu e
la extem alid ad . ¿Q u é d iferen cias cab e e s p e ra r q u e existan
choca co n tra u n p oste d e teléfo n os.
en tre la s cond uctas d e la s v ictim a s e n e s to s d o s sistem as?
2. C o m p a re y co n tra ste lo s tre s m e ca n ism o s sig u ien tes p ara 9. ¿P or q u é g en era u n resu ltad o ineficiente e l lib re acceso a
tratar las extern alid ad es d e la co n tam in ació n cu an d o son u n recu rso d e p ro p ied ad com ú n?
in d e rto s lo s co ste s y lo s b e n e fid o s d e su reducción: (a) una 1 0. L o s b ie n e s p ú b lico s no so n riv a le s n i e x d u y en tes. E xplique
lasa so b re las em isio n es, (b ) u n a n o rm a so b re las em isio cad a un o d e e sto s térm in o s e in d iq u e cla ra m en te en q u é se
n e s y (c ) u n siste m a d e p e rm iso s tran sferib les d e co n tam i- d iferen cian ,
nadón. 1 1. U n p u e b lo e stá situ ad o a l lado d e 1.000 a c re s d e p astizales
3. ¿C u án d o req u ieren la s extern alid ad es la in terv en ció n del d e p rim era ca lid a d . A ctu a lm e n te, es p ro p ietario del su e
E stad o y cu ánd o e s im p rob able qu e e sta se a n ecesaria? lo y p e rm ite a to d o s lo s resid en tes lle v a r a s u s v a c a s li
4. C o n sid ere u n m ercad o en e l q u e u n a em presa tien e p o d e r b rem en te a p astar. A lg u n o s co n ceja les d e l ay u n tam ien to
d e m o n o p o lio . S u p o n g a , ad em ás, q u e la em p resa p rodu h a n su g e rid o q u e lo s p a stiz a les e s tá n so b reex p lo tán d o se.
c e e n p re sen cia d e una e x te m a lid a d p o sitiv a o negativa. ¿E s probable qu e se a c ie rto ? T am b ién h a n p ro p u esto q u e e l
¿P rov oca n e ce sa ria m en te la extem alid ad una m a y o r asig- pueblo o b lig u e a lo s d u eñ o s d e las v a c a s a co m p rar u n p e r
n a d ó n incorrecta d e lo s recursos? m iso an u a l o q u e s e le s v en d an lo s p a stiz a les. ¿S e rla c u a l
5. L as e x te rn a lid a d e s s e d e b e n ú n icam en te a q u e lo s in d iv i qu iera d e e s ta s d o s p ro p u e stas u n a b u e n a id ea?
d u o s n o so n co n scien tes d e la s co n secu en cias d e s u s actos. 1 2. La televisió n p ú b lica s e fin an cia e n parte con d o n a c io n e s
¿E stá u sted d e acu erdo o n o ? E xp liq u e s u resp u esta. p riv ad as, a u n q u e p u ed a v erla g ra tu ita m e n te cu alq u iera
6. P ara a n im a r a u n a in d u stria a p ro d u c ir en e l n iv el so cial q u e ten g a u n televisor. ¿P u ed e exp licar e s te fen ó m en o a la
m e n te ó p tim o , e l g o b ie rn o d eb e e sta b le ce r u n im p u esto hiz d e l p ro blem a del parásito?
p o r un id ad d e p ro d u cció n igual a l c o s te m arg inal d e pro 1 3. E xp liq u e p o r q u é e l resultado d e l v o ta n te m ed ian o n o tie
d u cció n . ¿V erdad ero o falso? E xplique su respuesta. n e p o r q u é s e r e fid e n te cu and o s e d e te rm in a e l n iv el d e
7. Jo rg e y E stan islao son v e d n o s. A Jo rg e le g u s ta p la n ta r g asto público p o r m ed io d e u n a v o ta d ó n p o r m ayo ría.
flores e n s u Jardín, p e ro cad a vez q u e p lan ta alg u n a, lle 1 4. ¿C o n sid eraría qu e W ik ip ed ia e s u n bien p ú b lico ? ¿G en era
g a e l perro d e E stan islao y la s d esen tierra . E l p erro está algun a ex tem a lid a d p o sitiv a o negativa?
E je rcicio s
toneladas m ás q u e el niv el eficiente? ¿U n millón me c ) E xplique p o r q u é la s resp u estas o b ten id as en la s p artes
nos? (a) y (b ) so n d iferen tes.
d) ¿P or q u é e s so d a lm e n te eficien te ig u alar lo s b en eficio s
7. E n u n m ercad o d e lim p ieza en se c o , la fu n ció n in v ersa d e
m a rg in a le s y ló s e o s le s m a rg in a le s en lu g ar d e red u cir la
d em anda d e l m ercad o viene d ad a p o r P = 100 - Q y e l co s
contam in ación h asta q u e lo s b e n e fid o s to ta le s sean igua
te (p rivad o ) m arg inal d e p ro d u cd ó n d e to d as las e m p re
les a lo s co ste s totales?
sas d e lim p ieza e n seco co n sid erad as en s u co n ju n to viene
4. C uatro em p resas situadas en d iferen tes puntos d e un río vier d ad o p o r C M = 1 0 + Q . P or ú ltim o , la c o n ta m in a d ó n g e
ten distintas cantidades d e resid uos en él. Estos afectan nega nerada p o r e l p ro ceso d e lim p ieza en seco provoca d años
tivam ente a la calidad d e l agua en la q u e nad an lo s propieta extern os q u e v ien en d ad o s p o r la c u rv a d e co ste extern o
rios d e viviendas qu e v iv en rio ab ajo . E stas personas pueden m arginal C E M = Q .
construir piscinas para no ten er q u e n ad ar en el rio y las e m
a) C a lcu le la p ro d u cción y e l p re d o d e la lim p ie z a en seco
presas p u ed en com prar filtros q u e elim in en la s su stancias
su p on ien d o q u e s e p ro d u ce en co n d icio n es co m p etitiv as
quím icas perjudiciales q u e contienen lo s resid u o s qu e vier
sin regu lación.
ten e n el rio. C o m o aseso r d e u n organism o d e p lanificad ón
b) H a lle e l p re d o y la p ro d u cd ó n d e lim p ieza en seco so
regional, ¿cóm o com pararía y contrastaría las sig u ien tes o p
d a lm en te eficien tes.
cio n es p ara hacer frente a l efecto perjudicial d e lo s vertidos?
c ) H a lle e l im p u esto q u e s e e stab lece ría en u n m ercad o
a) U na ta sa u n ifo rm e so b re lo s v ertid o s d e la s e m p re s a s s i com p etitivo q u e p ro d u jera e l nivel d e p ro d u cd ó n so d a l
tuadas e n e l rio. m ente eficiente.
b ) Una no rm a u n ifo rm e p o r em p resa so b re e l nivel d e resi d) C a lcu le la p ro d u cción y e l p re d o d e la lim p ieza en seco
d u os qu e p u ed e v e rte r cad a una. su p on ien d o q u e s e p ro d u ce en co n d icio n es m on np olísli-
c) U n siste m a d e p e rm iso s tran sferib les d e v ertid o s, en e l c a s sin regulación.
qu e e l nivel a g reg ad o d e v ertid o s se a fijo y to d as la s e m e ) H a lle e l im pu esto q u e s e e stab lece ría e n u n m ercad o m o -
p resas recib an p e rm iso s idénticos. n o p olístico q u e p ro d u jera e l nivel d e p ro d u cción so d a l
m ente eficiente.
5. L as in v estig a cio n es m éd ica s han m o stra d o lo s efecto s n e
0 Su p on iend o q u e no s e in ten ta co n tro lar o reg u lar la con
g a tiv o s q u e p ro d u ce e l tab aco en la salu d d e lo s fu m ad o res
tam in ació n , ¿q u é e stru ctu ra d e l m e rca d o g e n e ra m ás
«pasivos». L as te n d en cias s e d a le s re cien te s a p u n ta n a una
b ien estar so cial? A n a lice su respuesta.
c re d e n te intoleran cia h acia e l co n su m o d e tab aco en zon as
pú blicas. S i usted fu m a y d e s e a co n tin u ar fu m a n d o a p e 8. Vuelva a l E jem p lo 18.5 so b re el calentam ien to d e l planeta.
sa r d e l en d u recim ien to d e la leg islad ó n co n tra e l tabaco, E l C u ad ro 18.3 (p á g in a 672) m u estra lo s b e n e fid o s anuales
d escrib a e l efecto q u e p ro d u cirían la s sig u ien tes p ro p u e s n eto s d e u n a p o lítica q u e red u ce u n í p o r d e n lo a l añ o las
ta s le g isla tiv a s en s u cond ucta. C o m o co n secu en cia d e es em isiones d e g a ses invernad ero. ¿A qu é tasa d e d escu en to
tos p ro g ram as, ¿se b e n e fic ia u sted co m o fu m a d o r in d iv i es e l V A N d e e sta p olítica exactam en te ig u al a cero?
d u al? ¿ S e beneficia la so cied ad e n s u conjun to? 9 . U n a p ic u lto r v iv e a l lado d e u n m anzanar, cu y o d u e ñ o se
b e n efid a d e las ab ejas p o rq u e c a d a co lm en a p o lin iza alre
a) Se p ropon e u n a ley q u e red u ciría lo s niveles d e alq u itrán
d ed o r d e u n acre d e m anzan os. S in em barg o , e l d u e ñ o del
y d e n ico tin a d e to d o s lo s cigarrillos.
m an zan ar n o p ag a nad a p o r e s te s e r v id o , y a q u e las abejas
b ) Se estab lece u n im p u esto so b re cada p a q u ete d e d g a rri-
acu den al m an zan ar sin qu e é l ten g a q u e hacer nada. C o m o
llos.
no hay su fid e n te s ab ejas p a ra p o lin iz a r tod o e l m anzanar,
c) Se e sta b lece u n im p u esto so b re cada p a q u ete d e cig arri
su d u eñ o d eb e co m p le ta r la p o lin izarió n p o r m ed io s a rtifi
llos q u e s e venda.
ciales con u n co ste d e 10 d ó la re s p o r acre d e árboles.
d) Los fum adores deben llevar siem pre un perm iso para l a a p icu ltu ra tie n e u n co ste m arg inal C M - 10 + 5 Q ,d o n
fumar expedido por el Estado.
d e Q e s e l n ú m ero d e co lm e n a s. C ad a co lm en a p ro d u ce
6. E l m ercad o d e p a p el d e u n a región d e u n p a ís s e ca ra c te ri m iel p o r valor d e 40 dólares.
za p o r la s sig u ie n tes cu rvas d e d em an d a y d e oferta:
a) ¿C u án tas co lm en a s m an ten d rá e l ap icu ltor?
Q d = 160.000 - 2.000P y Q s - 40.000 + 2.000P b) ¿ E s e co n ó m ic a m e n te e fic ie n te e s te n ú m e ro d e co lm e
nas?
donde Q o e s la cantidad dem andada en paquetes d e 100 c ) ¿ Q u é cam bios harían q u e e sta activ id a d fu era m ás e f i
kifos, Q s e s la cantidad ofrecida e n paquetes d e 100 kifos y ciente?
P e s e l predo por paquete d e 100 kilos. Actualm ente, no se
intenta regular los vertidos d o las papeleras a las corrientes 10. En una co m u n id ad , hay tre sg ru p o s. S u s c u r v a s d e d e m a n -
y a los ríos, por lo q u e se realizan muchos vertidos. El cos da d e televisió n p ú blica en h o ras d e p ro g ram ación , T , v ie
te extem o marginal (CEM ) d e la producdón de papel vie nen d a d a s p o r
ne dado por la curva CEM - 0,0006(2$. W, — 2 0 0 S - T
a) Calcule la producdón y el predo d el papel suponiendo W. - 2 4 0 $ - 2 T
que se produce en condiciones com petitivas y no se in W , = 3 2 0 S - 2T
tenta controlar o regular lo s vertidos. Su p on g am o s q u e la televisió n p ú b lica e s u n b ie n p ú b lico
b) H a lie el predo y la producdón d e papel sodalm ente efi pu ro q u e p u ed e p ro d u cirse co n u n co ste m arg inal constan
cientes. te d e 200 d ólares p o r hora.
688 ■ in fo rm ad ó n , lo s fallo s d el m ercado y el p ap e l d el E sta d o
lo g Q - ¿o + lo g P + M o g / + e (AJ2)
Un e je m p lo
S u p o n g a m o s q u e d e s e a m o s e x p lic a r y p re d e c ir la s v e n ta s trim e s tra le s d e a u to m ó v i
les e n E s ta d o s U n id o s. C o m e n z a m o s c o n u n c a s o s im p lific a d o e n e l q u e la s ven tas
V (e n m ile s d e m illo n e s d e d ó la re s ) so n la v a ria b le d e p e n d ie n te q u e se e x p lica rá y la
ú n ica v a ria b le e x p lic a tiv a e s e l p re c io d e lo s a u to m ó v ile s n u e v o s P (q u e s e m id e p o r
m e d io d e u n ín d ice d e p re c io s d e lo s a u to m ó v ile s n u e v o s c u y a b a se e s 1967 = 100).
Ito d ríam o s e x p re sa r e ste s e n c illo m o d e lo d e la fo rm a s ig u ie n te :
V ~ b 0 + b tP + e (A J)
E n la E c u a c ió n ( A .3 ), b 0 y b t s o n l o s p a rá m e tro s q u e h an d e d e te r m in a rs e a p a rtir
d e lo s d a to s y e e s e l té rm in o d e e rro r a le a to rio . E l p a rá m e tro bo e s la o rd e n a d a e n el
o rig e n y e s la p e n d ien te : m id e e l e fe c to q u e p ro d u c e u n a v a ria c ió n d e l ín d ice d e
p re c io s d e lo s a u to m ó v ile s n u e v o s e n la s v e n ta s d e a u to m ó v ile s .
E stim a ció n
N e ce sita m o s a lg ú n c rite rio p ara d e fin ir e l « m e jo r a ju ste » y e le g ir a s í lo s v a lo r e s d e
lo s p a rá m e tro s d e re g re sió n . E l q u e s e u tiliz a m á s a m e n u d o c o n s is te e n m in im iza r la
su m a d e l cu ad ra d o d e lo s resid u o s e n tre lo s v a lo r e s e fe c tiv o s d e Y y l o s v a lo r e s a ju sta d o s
m i criterio d e los mínimos d e Y o b te n id o s u n a vez e stim a d a la E c u a c ió n ( A .l) . E ste c r ite r io s e d e n o m in a d e c ri
cuadrados Criterio del «mejor te r io d e lo s m ín im o s c u a d ra d o s . Si re p re s e n ta m o s lo s p a rá m e tro s e s tim a d o s (o co
ajuste» utilizado para e le g ir los eficien tes) d e l m o d e lo d e la E c u a c ió n (A .1 ) p o r m e d io d e b& b „ ..., b y l o s v a lo r e s aju s
valores d e los parám etros d e ta d os d e Y v ie n e n d a d o s p o r
lo a regresión, generalm en te
minimizando la sum a del Y = 4 + ¿ .X , + - + ¿ jX , (A .4)
cuadrada d e lo s residuos entre
b s v a b re s observados d e la L a F ig u ra A .l lo m u e stra e n e l c a s o d e n u e stro e je m p lo e n e l q u e h a y u n a ú n ic a
variable d epend iente y b s v a ria b le in d e p e n d ie n te . L o s d a to s s e in d ica n p o r m e d io d e u n g rá fic o d e p u n to s d is
v a b re s ajustados. p e rso s e n e l q u e la s v e n ta s s e re p re se n ta n e n e l e je d e o rd e n a d a s y e l p re c io e n e l d e
ab scisas. L a re cta d e re g re sió n a ju sta d a s e tra z a a trav és d e la s p u n to s d e d a to s . El
v a lo r a ju s ta d o d e la s v e n ta s c o rre sp o n d ie n te a u n p re c io c u a lq u ie r a P, v ie n e d a d o
p o r Vi = + ¿ ,P , (e n e l p u n to B).
El residuo d e la re g re sió n c o r re s p o n d ie n te a c a d a p u n to d e d a to s e s la d ife re n c ia
e n tre e l v a lo r o b se rv a d o d e la v a ria b le d e p e n d ie n te y e l v a lo r a ju s ta d o . E l r e s id u o t ,
c o rre sp o n d ie n te a l p u n to d e d a to s A d e la fig u ra v ie n e d a d o p o r i i = V ¡ - V¡. L o s v a
lores d e los p a rá m e tro s s e e lig e n d e ta l fo rm a q u e c u a n d o s e e le v a n a l c u a d ra d o y se
s u m a n to d o s lo s re sid u o s, se m in im iz a la s u m a re su lta n te . D e e s ta m a n e ra se tratan
sim é tric a m e n te l o s e rro re s p o s itiv o s y l o s n e g a tiv o s: lo s g ra n d e s e rro re s re cib e n u n
p e so m á s q u e p ro p o rcio n al. C o m o v e re m o s e n s e g u id a , e s te c rite rio n o s p e rm ite re a
liz a r a lg u n o s c o n tra s te s e s ta d ís tic o s s e n c illa s p a ra a y u d a r a in te rp re ta r la re g re sió n .
P a ra p o n e r u n e je m p l o d e e s tim a c ió n , v o lv a m o s a l m o d e lo d e v e n t a s d e
a u to m ó v ile s c o n d o s v a r ia b le s d e la E c u a c ió n (A .3 ). A ju s ta n d o e s ta e c u a c ió n a lo s
d a to s p o r m e d io d e l c r ite r io d e m ín im o s c u a d r a d o s , s e o b tie n e e l s ig u ie n te re s u l
ta d o :
V = - 2 5 , 5 + 0 ,5 7 P (A .5)
E n la E c u a d ó n (A .5 ), la o rd e n a d a e n el o r ig e n -2 2 5 ,5 in d ic a q u e s i e l ín d ic e d e
p r e d o s fu e ra ce ro , la s v e n ta s s e ría n d e - 2 2 5 .5 0 0 m illo n e s d e d ó la re s . E l p a rá m e tro
d e la p e n d ien te in d ic a q u e u n a u m e n to d e l ín d ice d e p r e d o s d e lo s a u to m ó v ile s n u e
v o s d e 1 u n id ad p ro v o c a u n a u m e n to d e la s v e n ta s d e a u to m ó v ile s d e 5 7 0 m illo n es
d e d ó la r e s (o s e a , 0 ,5 7 m ile s d e m illo n es d e d ó la re s). E ste resu ltad o b a s ta n te s o r p re n
d en te — u n a c u rv a d e d e m a n d a d e p e n d ie n te p o s itiv a — e s in c o h e re n te c o n la teo ría
e co n ó m ica y d e b e lle v a m o s a p o n e r e n d u d a la v a lid e z d e n u e stro m o d e lo .
A m p lie m o s e l m o d e lo p a ra c o n sid e r a r lo s p o s ib le s e fe c to s d e o tra s d o s v ariab les
e x p lic a tiv a s la ren ta p e rs o n a l /(e n m ile s d e m illo n e s d e d ó la re s ) y el tip o d e in te ré s
R (e l tip o d e la s le tra s d e l T e so ro a tres m e se s). L a re g re sió n e s tim a d a c u a n d o hay
tre s v a ria b le s e x p lic a tiv a s e s
t = ------------ : (A-8)
E rro r típ ico d e b
V ■ 5 1 ,1 - 0 ,4 2 P + 0 ,0 4 6 / - 0 .8 4 R
(9 ,4 ) (0,13) (0 ,0 0 6 ) (0 ,3 2 ) (A .9)
t - 5 ,4 4 - 3 ,2 3 7 ,6 7 - 2 ,6 3
B o n d ad d el a ju ste
Los re s u lta d o s p u b lic a d o s d e la s re g re s io n e s n o rm a lm e n te c o n tie n e n in fo rm a c ió n
que in d ica e n q u é m e d id a se a ju sta la re g re sió n a lo s d a to s . U n e s ta d ís tic o , e l e rro r ■■ e r r o r t í p i c o d e u n a
t íp ic o d e la r e g r e s ió n ( E T R ) e s u n a e stim a c ió n d e la d e sv ia c ió n típ ica d e l térm in o Estimación d e la
■ e g r e s ió n
d e e r r o r d e la re g re sió n e. S ie m p re q u e to d o s los p u n to s d e d a to s s e e n c u e n tra n e n la desviación típica del error do
re cta d e re g re sió n , e l E T R e s c e r o . M an te n ié n d o se to d o lo d e m á s co n sta n te , cu an to regresión.
m a y o r e s e l e r r o r típ ic o d e la re g re sió n , p e o r e s el a ju s te d e lo s d a to s a la re cta d e re
gresió n . P ara sa b e r s i el E T R e s g ra n d e o p e q u e ñ o , c o m p a ra m o s s u m a g n itu d co n la
m ed ia d e la v a ria b le d e p e n d ie n te . E sta c o m p a ra c ió n n o s d a u n a m e d id a d e la m a g
n itu d re la tw a d e l E TR , q u e e s u n e sta d ís tic o q u e tie n e m á s s e n tid o q u e s u v a lo r a b
solu to.
L a R - c u a d r a d o (R 1), q u e e s e l p o rc e n ta je d e la v a ria ció n d e la v a ria b le d e p e n d ie n ■■ R * P orcen taje d e la
te q u e e s e x p lic a d o p o r to d as la s v a ria b le s e x p lic a tiv a s, m id e la b o n d a d g lo b al d e l variación d e la variable
aju ste d e la e c u a c ió n d e re g re sió n m ú ltip le 4. Su v a lo r o sc ila e n tre 0 y 1. U n a R 2 d e 0 d epend iente qu e e s explicada
por to d as las variables
sig n ifica q u e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te s n o e x p lic a n e n a b s o lu to la v a ria ció n d e la
explicativas.
v ariab le d e p e n d ie n te ; u n a R} d e 1 s ig n ific a q u e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te s e x p li
can p e rfe c ta m e n te la v a ria ció n . L a R ' d e la e c u a c ió n d e v e n ta s (A .9) e s 0 ,9 4 . E ste v a
lo r n o s in d ic a q u e la s tre s v a ria b le s in d e p e n d ie n te s e x p lic a n e l 9 4 p o r c ie n to d e la v a
riació n d e la s v en tas.
O b sé rv e se q u e c u a n d o e l v a lo r d e R 2 e s alto, e so n o sig n ifica p o r s í s o lo q u e la s
v a ria b le s in clu id a s re a lm e n te e n el m o d e lo s e a n la s a d ec u a d a s. E n p rim e r lu g ar, la R ?
v aría c o n lo s tip o s d e d a to s e stu d ia d o s. L o s d a to s d e s e r ie s te m p o ra le s q u e m u e stra n
u n c re c im ie n to a s c e n d e n te s ig n ific a tiv o g e n e r a n u n a s R 2 m u c h o m á s a lta s q u e lo s
d ato s d e c o rte tra n sv e rsa l. E n s e g u n d o lu g ar, la te o r ía e c o n ó m ic a s u b y a c e n te c o n sti
tu y e u n e le m e n to fu n d a m e n ta l d e v e rific a c ió n . S i u n a re g re sió n d e las v e n ta s d e a u
to m ó v ile s c o n re sp e cto a l p re c io d e l trigo d ie r a lu g a r a u n a R~ e le v a d a , p o n d ría m o s
e n c u e stió n la fia b ilid a d d e l m o d e lo . ¿ P o r q u é ? P o rq u e n u e stra te o ría n o s d ice q u e
las v a ria c io n e s d e l p re c io d e l trig o p ro d u c e n u n e fe cto p e q u e ñ o o n u lo e n la s v e n
tas d e a u to m ó v ile s .
La fia b ilid a d g e n era l d e l re su lta d o d e u n a re g re sió n d e p e n d e d e la fo rm u la ció n
del m o d e lo . C u a n d o e stu d ia m o s u n a re g re sió n e stim a d a , d e b e m o s c o n s id e r a r e le
m e n to s q u e p o d ría n h a c e r q u e lo s re s u lta d o s p u b lic a d o s fu e ra n s o s p e c h o s o s . E n p ri
m e r lu g a r, ¿se h an o m itid o v a ria b le s q u e d e b e r ía n a p a re c e r e n la re la ció n ? E s d ecir,
¿ e s e rró n e a la esp ecifica ción d e la e cu a ció n ? E n s e g u n d o lu g a r, ¿ e s c o rre cta la form a
fu n cio n a l d e la e cu a ció n ? P o r e je m p lo , ¿ d e b e ría n e x p re sa rs e la s v a ria b le s e n lo g a rit
m o s? E n te rc e r lu g ar, ¿ e x is te o tra re la ció n q u e re la cio n e u n a d e la s v a ria b le s e x p li
ca tiv a s (p o r e je m p lo , X ) c o n la v a ria b le d e p e n d ie n te Y ? E n c a s o a firm a tiv o , X e Y se
d e te rm in a n c o n ju n ta m e n te y d e b e re s o lv e rs e u n m o d e lo d e d o s e c u a c io n e s , n o u n
m o d e lo d e u n a e c u a c ió n . P o r ú ltim o , ¿ su fre n u n ca m b io s ig n ific a tiv o lo s c o e fic ie n te s
e stim a d o s s i s e añ ad e o se su p rim e u n o o d o s p u n to s d e d a to s , e s d ecir, e s m b u s la la
ecu ació n ? E n c a s o n e g a tiv o , d e b e m o s te n e r c u id a d o d e no e x a g e ra r la im p o rta n cia o
la fiab ilid ad d e lo s resu ltad o s.
Las p re d ic c io n e s e co n ó m ica s
U n a p re d ic c ió n in d ic a d e a n te m a n o los v a lo r e s d e la v a ria b le d e p e n d ie n te , d a d a la
in fo rm a c ió n s o b r e la s v a ria b le s e x p lic a tiv a s. A m e n u d o u tiliz a m o s m o d e lo s d e re
g re sió n p a ra r e a liz a r p re d ic c io n e s e x a n te, e n la s q u e p re d e c im o s lo s v a lo r e s d e la
v ariab le d e p e n d ie n te m á s a llá d e l p e rio d o d e tie m p o so b re el q u e s e h a e stim a d o el
1 La variación de V es la suma de los cuadrados de las desviaciones de Y con respecto a su media. R!y ETR
«uministran una información «nula r«>br«* U bondad del ajuste, ya qu* R* “ 1 - ETR'/ Varianxa(V).
6^4 n A P É N D IC E L o s p rin cip io s b á sico s d e la reg resión
V = ¿o + b ,P + M + M + é (A .10)
d o n d e í e s n u e stra p re d ic c ió n d e l té rm in o d e erro r. S in in fo rm a c ió n a d ic io n a l, n o r
m a lm e n te s u p o n e m o s q u e é e s ce ro .
P o r tan to, p a ra c a lcu la r la p red icció n , u tiliz a m o s la e cu a ció n e stim a d a d e v e n ta s:
P od em o s u tiliz a r la E c u a c ió n ( A .l l ) p a ra p re d e cir la s v e n ta s c u a n d o , p o r e je m p lo ,
P — 100, 1 = 1 b illó n d e d ó la r e s y R = 8 p o r c ie n to . E n e s e c a s o ,
O b sé r v e s e q u e 4 8 .4 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s e s u n a p r e d ic c ió n e x p o st c o r re s p o n
d ie n te a u n p e rio d o e n el q u e P = 100, / = 1 b illó n d e d ó la re s y R = 8 p o r cien to .
P ara c o n o c e r la fia b ilid a d d e la s p re d ic c io n e s ex a n te y e x p o st, u tiliz a m o s e l error
típ ico d e l a p red icció n (E T P ). E l E T P m id e la d e s v ia c ió n típ ic a d e l e r r o r d e p re d icc ió n
d en tro d e u n a m u estra e n la q u e la s v a ria b le s e x p lic a tiv a s s e c o n o c e n c o n c e r te z a .
H ay d o s fu e n te s d e e rro r im p líc ita s e n e l ETP. L a p rim era e s e l p ro p io té rm in o d e
erro r, y a q u e é p u e d e no s e r ig u al a 0 e n e l p e rio d o d e p re d icció n . L a se g u n d a fu e n te
s e d e b e a q u e l o s p a rá m e tro s e s tim a d o s d e l m o d e lo d e re g re sió n p u e d e n n o s e r e x a c
ta m e n te ig u a le s a b s v e rd a d e ro s p a rá m e tro s.
C o n sid e re m o s a titu lo d e a p lic a c ió n e l E T P d e 7 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s c o rre s
p o n d ie n te a la E cu a ció n ( A .l l ) . S i e l tam añ o d e la m u e s tra e s s u fic ie n te m e n te g ra n
d e , h a y u n a p ro b a b ilid a d d e a lre d e d o r d e u n 9 5 p o r c ie n to d e q u e la v e n ta s p re d i-
c h a s s e e n c u e n tre n a u n a d is ta n c ia m áx im a d e l v a lo r p re d ic h o d e 1 ,9 6 v e c e s su e rro r
típ ico . E n e ste c a s o , e l in te rv a lo d e c o n fia n z a d e l 9 5 p o r c ie n to e s 4 8 .4 0 0 m illo n e s d e
d ó la re s ± 1 4 .0 0 0 m illo n e s , e s d e c ir, e n tre 3 4 .4 0 0 m illo n e s y 6 2 .4 0 0 m illo n es.
S u p o n g a m o s a h o ra q u e d e s e a m o s p r e d e c ir la s v e n ta s d e a u to m ó v ile s d e a lg u
n a fe c h a fu tu ra , p o r e je m p lo , e l a ñ o 2007. P ara e l b , la p r e d ic c ió n d e b e s e r c o n d i
c io n a d a , y a q u e n e c e s ita m o s p r e d e c ir l o s v a lo r e s d e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te s
a n te s d e c a lc u la r la p re d ic c ió n d e la s v e n ta s d e a u to m ó v ile s . S u p o n g a m o s , p o r e je m
p lo , q u e n u e stras p re d ic c io n e s d e e s ta s v a ria b le s s o n la s sig u ie n te s: P = 200 , 1 = 5
b illo n e s d e d ó la r e s y R — 10 p o r c ie n to . E n e s e c a s o , la p r e d ic c ió n v ie n e d a d a p o r
P = 51,1 - 0 ,4 2 (2 0 0 ) + 0 ,0 4 6 (5 .0 0 0 m ile s d e m illo n e s ) - 0 ,8 4 (1 0 ) = 1 8 8 .7 0 0 m illo n e s
d e d ó la re s . E n e s te c a s o , 1 8 8 .7 0 0 m illo n e s e s u n a p re d icc ió n c o n d ic io n a d a e x an te.
C o m o e s ta m o s p re d icie n d o e l fu tu ro y la s v a ria b le s e x p lic a tiv a s n o s e e n c u e n tra n
cerca d e la s m e d ia s d e la s v a ria b le s c a lc u la d a s a lo largo d e n u e stro p e rio d o d e e s
tu d io , e l E T P e s ig u a l a 8 .2 0 0 m i l b n e s d e d ó la re s , q u e e s a lg o m a y o r q u e e l E T P q u e
h e m o s c a lc u la d o a n te s*. E l in te rv a lo d e c o n fia n z a d e l 9 5 p o r c ie n to c o rre sp o n d ie n
te a n u e stra p re d ic c ió n e s e l in te rv a lo c o m p re n d id o e n tre 172.300 m illo n es d e d ó la
re s y 2 0 5 .1 0 0 m illo n es.
' Par4 mí» w b » rl ETP, iAise Pindyck y Rubinfeld, Eaxwmetric M oddt and F.cvwmic Forfcasts, Cap. &
A PÉN D ICE L o s principios b á s ic o s d e la regresión
I EJEMPLO A.1 LA D E M A N D A D E C A R B Ó N
CU A D R O A 1 PR E D IC C IÓ N D E LA D EM A N D A D E C A R BÓ N
R esu m en
1 . La regresión m ú ltip le e s u n m éto d o estad ístico p a ra cu an- « d e p e n d ie n te co rresp o n d ien te, m a n te n ie n d o c o n sta n te s
tificar las re la cio n e s eco n ó m ica s y co n tra sta r la s hipótesis b s efecto s d e to d as las d e m á s v a ria b les interd epen dientes.
so b re ellas. 4. S e p u ed e u tilizar e l estad ístico t p ara co n tra sta r la h ip ó te sis
2. E l m o d e lo d e reg resión lin eal, q u e relacion a u n a v ariab le d e q u e u n coeficien te d e una v ariab le e s d iferen te d e cero.
d ep en d ien te con u n a o m á s v a ria b les in d ep en d ien tes, nor 5. E l aju ste g lobal d e la ecu ación d e regresión p u e d e evaluarse
m alm en te se estim a elig ien d o lo s p ará m etro s d e la orden a utilizando e l erro r típ ico d e la regresión (E T R ) (u n v a lo r ce r
da en e l o r ig e n y d e la p en d ien te q u e m in im izan la s u m a del cano a cero sig n ifica u n b u en aju ste) o la R: (u n v a lo r cerca
cu ad rad o d e lo s resid uos e n tre lo s v alo res o b serv a d o s d e la no a un o significa u n b u en ajuste).
v a ria b le d e p e n d ie n te y lo s valores p rcd ich o s. 6. l o s m o d e lo s d e reg resión p u ed en u tilizarse p a ra p red ecir
3 . E n u n m o d e lo d e reg resió n m ú ltip lo, cad a un o d e lo s c o lo s valores fu tu ro s d e la v ariab le d ep en d ien te. E l e rr o r tí
e fic ie n te s d e la s v a ria b le s m id e e l e fe cto q u e p ro d u ce pico d e p red icció n (E T P ) m id e e l g ra d o d e p recisió n d e la
en la v a ria b le d e p e n d ie n te u n a v a ria ció n d e la v ariab le predicción.
a v e r s ió n a l a s p é r d id a s (p á g in a 183) T e n d e n c ia d e los
A in d iv id u o s a p r e fe r ir e v ita r la s p é r d id a s a te n e r g a
a c t iv o (p á g in a 169) A lg o q u e g e n e ra u n a co rrien te d e d i n an cias.
n ero o d e s e r v ic io s a s u p ro p ie tario ,
a c tiv o a r r ie s g a d o (p á g in a 169) A ctiv o q u e g e n e r a u n a co
rrie n te in cie rta d e d in e ro o d e s erv icio s,
B
a c t iv o s i n r ie s g o s ( o lib r e d e r ie s g o s ) (p ág in a 169) A ctiv o b a r r e r a a la e n tra d a (p ág in a 3 6 8 ) L o q u e im p id e q u e e n
q u e g e n e r a u n a co rrien te d e d in e r o o d e s e r v ic io s q u e tren n u e v o s c o m p e tid o re s,
se c o n o c e co n se g u rid a d , b e n e f ic io (p á g in a 2 7 6 ) D ife re n c ia e n tre el in g r e s o to ta l y
a c tu a r ia lm e n t e j u s t o (p á g in a 165) S itu a c ió n e n la q u e la e l c o s te total.
p rim a d e u n seg u ro e s ig u al a l d e s e m b o lso e sp era d o , b e n e f ic io e c o n ó m ic o n u lo (p á g in a 2 9 3 ) U n a e m p r e s a o b
a g e n te (p á g in a 6 3 4 ) P e rso n a e m p le a d a p o r e l p rin c ip a l tien e u n re n d im ie n to n o rm a l p o r s u in v e rsió n , e s d e
p ara lo g r a r su o b je tiv o , cir, o b tie n e ta n b u e n o s re s u lta d o s c o m o s i in v irtie ra
a m a n te d e l r ie s g o (p á g in a 158) P e rso n a q u e p re fie re u n a s u d in ero d e o tra fo rm a,
re n ta a rrie sg a d a a u n a re n ta s eg u ra q u e te n g a el m is b e n e f ic io e x t e m o m a r g in a l (p á g in a 6 5 2 ) A u m e n to q u e
m o v a lo r e sp e ra d o , e x p e rim e n ta e l b e n e fic io q u e o b tie n e n o tr a s p a rte s
a m o r t iz a c ió n (p á g in a 2 2 6 ) P olítica q u e c o n s is te e n tratar c u a n d o u n a e m p re sa p ro d u c e 1 u n id a d m á s.
u n g asto re a liz a d o u n a sola v e z c o m o u n c o s te a n u a l b e n e f ic io m a r g in a l (p ág in a 8 2 ) B e n e fic io g e n e ra d o p o r el
re p a rtid o e n u n a s e r ie d e añ o s, c o n su m o d e u n a u n id a d m á s d e u n b ien ,
a n á l i s i s d e e q u i l ib r i o g e n e r a l (p á g in a 5 8 4 ) D ete rm in ació n b e n e f ic io s o c i a l m a r g in a l (p á g in a 6 5 2 ) S u m a d e l b e n e
á m u ltá n e a d e lo s p re c io s y d e la s c a n tid a d e s e n to fic io p r iv a d o m a r g in a l y e l b e n e fic io e x t e r n o m a r
ctos lo s m e rc a d o s re le v a n tes, te n ie n d o e n c u e n ta lo s g in a l.
efecto s d e re tro a lim e n ta d ó n . b e n e f ic io v a r i a b l e (p á g in a 3 9 4 ) S u m a d e lo s b e n e fic io s
a n á lis is d e e q u i l ib r i o p a r c ia l (p á g in a 5 8 3 ) D eterm in ación d e c a d a u n id a d a d ic io n a l p ro d u c id a p o r u n a e m p r e
de lo s p re c io s y d e la s ca n tid a d e s d e e q u ilib rio e n u n sa, e s d e c ir, e x c lu id o s lo s c o s te s fijo s,
m ercad o in d e p e n d ie n te m e n te d e lo s e fe c to s d e o tro s b e ta d e u n a c t iv o (p á g in a 5 6 4 ) C o n sta n te q u e m id e la
m ercad o s. s e n sib ilid a d d e l re n d im ie n to d e u n a c tiv o a la s flu c
a n á l i s is d e r e g r e s ió n m ú lt ip le (p á g in a 6 8 9 ) M é to d o e sta tu a cio n e s d e l m e rca d o y, p o r ta n to , el rie sg o no d iv e r
d ístico p a ra c u a n tifica r re la c io n e s e c o n ó m ic a s y co n s ifica b le d e l activ o ,
trastar la s h ip ó te sis s o b r e e llas, b ie n G if f e n (p á g in a 1 1 5 ) B ie n c u y a c u rv a d e d e m a n d a
a n á l i s is n o r m a t iv o (p á g in a 7 ) A n álisis d e c u e stio n e s s o tien e p e n d ie n te p o sitiv a p o rq u e e l e fe cto -re n ta (n e g a
bre lo q u e d e b e ría ser. tiv o ) e s m a y o r q u e el e fe c to -s u s titu c ió n ,
a n á l i s is p o s it iv o (p á g in a 6 ) A n álisis q u e d e sc rib e la s re b ie n i n f e r io r (p á g in a 115) B ien q u e p r o d u c e u n e fe cto -
la cio n e s d e c a u s a y e fecto, ren ta n e g a tiv o ,
a n c la je (p á g in a 186) T e n d e n cia a b a sa rse p rin c ip a lm e n b ie n p ú b lic o (p á g in as 614, 6 7 9 ) B ien q u e n o e s exclu yen te
te e n in fo rm a c ió n (s u g e r id a ) a n te rio r c u a n d o s e to ni r iv a l e l co ste m arg in al d e provisión a u n con su m idor
m an d e c isio n e s, m ás e s c e ro y n o e s posible im pedir a nad ie consu m irlo,
a r a n c e l (p á g in a 3 3 2 ) Im p u esto s o b r e u n b ie n im p o rta d o , b ie n n o e x c lu y e n te (p ág in a 6 7 9 ) B ie n d e cu y o c o n su m o
a rb itra je (p ág in a 8) C o m p ra r u n pro d u cto a u n b a jo p re c io no e s p o s ib le e x c lu ir a n in g u n a p e rs o n a y p o r c u y o
e n u n lu g ar y v en d erlo a u n precio m á s a lto e n o tro , u so e s d ifíc il o im p o sib le co b rar,
a s ig n a c ió n e f ic ie n t e e n e l s e n t id o d e P á r e lo (p á g in a 590) b ie n n o r iv a l (p ág in a 6 7 9 ) B ie n c u y o c o s te m arg in al d e
A sig n a ció n d e lo s b ie n e s e n la q u e no e s p o sib le m e p ro v isió n a u n c o n su m id o r m á s e s ce ro ,
jo ra r e l b ie n e s ta r d e u n a p e rso n a s in e m p e o r a r e l d e b i e n e s c o m p le m e n t a r io s (p á g in a 2 4 ) D o s b ie n e s so n
a lg u n a otra. c o m p le m e n ta rio s c u a n d o la s u b id a d e l p re c io d e u n o
698 B L o s a u to res
C d e rla e n e l fu tu ro,
co ste d e u s o d e l c a p it a l (p á g in a 2 3 5 ) S u m a d e l co ste a n u a l
c a m b io t e c n o ló g ic o (p á g in a 2 0 7 ) D e s a rro llo d e n u e v as d e p o s e e r y u tiliz a r u n a c tiv o d e c a p ita l, ig u al a la d e
te cn o lo g ía s q u e p e rm ite n u tiliz a r lo s fa c to re s d e p ro p re c ia d ó n e co n ó m ica m á s lo s in te re se s p e rd id o s,
d u c ció n d e fo rm a m á s e ficie n te , co ste e c o n ó m ic o (p á g in a 2 2 2 ) C o s te q u e tie n e p a ra u n a
c a p it a l h u m a n o (p á g in a 5 6 9 ) C o n o c im ie n to s , c u a lific a - « n p r e s a la u tiliz a d ó n d e re c u rs o s e c o n ó m ic o s e n la
d o n e s y e x p e r ie n d a q u e a u m e n ta n la p ro d u c tiv id a d p ro d u e d ó n .
d e u n a p e rs o n a y, p o r ta n to , le p e rm ite n o b te n e r una co ste e x te rn o m a r g in a l (p á g in a 6 5 1 ) A u m en to d e l co ste
ren ta m a y o r a lo la rg o d e to d a s u v id a , im p u e sto e x te rn a m e n te c u a n d o u n a e m p r e s a o m ás
c á r t e l (p á g in a 4 4 4 ) M e rc a d o e n e l q u e a lg u n a s o todas e m p re sa s p ro d u c e n u n a u n id a d m ás.
las e m p r e sa s c o lu d e n , c o o rd in a n d o l o s p r e d o s y lo s co ste f ij o (C F ) ( p íg in a 2 2 5 ) C o ste q u e n o v aría c o n e l niv el
ni v e le s d e p r o d u e d ó n p a ra m a x im iz a r lo s b e n e fid o s d e p rod u cción y q u e so lo se p u ed e e lim in a r cerran d o ,
con ju n tos. c o ste f ijo m e d io ( C F M e ) (p á g in a 2 2 8 ) C o ste fijo d iv id id o
c a s c a d a in f o r m a t iv a (p á g in a 181) V a lo ra d ó n (p o r e je m p or e l niv el d e p ro d u e d ó n .
p lo , d e u n a o p o rtu n id a d d e in v e rs ió n ) b a s a d a e n p ar c o ste ir r e c u p e r a b le (p á g in a 2 2 3 ) G a s to q u e n o p u e d e re
te e n lo q u e h a c e n o tr o s , lo c u a l s e b a s a , a s u v e z , en c u p e ra rse u n a vez q u e s e re a liz a ,
lo q u e h a n h e c h o o tro s, c o s t e m a r g in a l (p á g in a s 83, 2 2 8 ) C o s te d e u n a u n id ad
c e s ta d e m e r c a d o (p ág in a 6 5 ) L ista q u e e s p e d fic a la s c a n m á s d e u n b ien ,
tid a d e s d e u n o o m á s b ien e s, c o ste s o c ia l m a r g in a l (p á g in a 6 5 1 ) S u m a d e l c o s te m a rg i
c o c ie n t e e n t r e l a p u b l i d d a d y l a s v e n t a s (p á g in a 424) n al d e p r o d u e d ó n y e l c o s te e x te rn o m arg in al,
C o d e n t e e n tre e l g a s to d e u n a e m p r e s a e n p u b lid c o s t e t o t a l ( C T ) (p á g in a 225 ) C o s te e co n ó m ic o to tal d e
d a d y s u s v en tas, p ro d u e d ó n fo rm a d o p o r lo s c o s te s fijo s y lo s c o s te s
c o m p e t e n d a m o n o p o lís t ic a (p á g in a 4 4 4 ) M e rc a d o e n v ariab les.
el q u e la s e m p r e s a s p u e d e n e n tr a r lib r e m e n te , p ro c o ste to tal m e d io ( C T M e ) (p á g in a 2 2 8 ) C o s te to tal d e la
d u c ie n d o c a d a u n a s u p ro p ia m a rca o v e rs ió n d e u n e m p re sa d iv id id o p o r s u n iv e l d e p ro d u e d ó n .
p ro d u cto d ife re n ria d o . c o ste v a r i a b l e ( C V ) (p ág in a 2 2 5 ) C o s te q u e v a ría c o n e l
c o n d u c t a p a r a le la (p á g in a 3 8 3 ) T ip o d e c o lu sió n im p líd - niv el d e p ro d u e d ó n .
ta e n la q u e u n a e m p re sa im ita s is te m á tica m e n te las co ste v a r ia b le m e d io ( C V M e ) (p á g in a 2 2 8 ) C o s te v a ria
a ccio n e s d e o tra , ble d iv id id o p o r e l n iv e l d e p ro d u e d ó n .
c o n t i n g e n t e s o b r e l a s im p o r t a c i o n e s (p á g in a 3 3 2 ) c r ite r io d e lo s m ín im o s c u a d r a d o s (p á g in a 6 9 0 ) C rite rio
C a n tid a d m á x im a q u e p u e d e im p o rta rse d e u n b ien . d e l « m e jo r a ju ste » u tiliz a d o p a ra e le g ir l o s v a lo re s d e
b s p a rá m e tro s d e una re g re sió n , g e n e ra lm e n te m in i c u r v a d e p r e c io - c o n s u m o (p á g in a 106) C u rv a q u e m u e s
m izan d o la s u m a d e l c u a d ra d o d e l o s re sid u o s e n tre tra la s c o m b in a c io n e s d e d o s b ie n e s q u e m a x im iz a n
b s v a lo r e s o b se rv a d o s d e la v a ria b le d e p e n d ie n te y la u tilid a d c u a n d o v aría e l p re c io d e u n o d e e llo s,
b s v a lo r e s a ju sta d o s, c u r v a d e r e a c c ió n (p ág in a 4 5 2 ) R e la c ió n e n tre e l n iv e l d e
c r it e r io d e l v a l o r a c tu a l n e to ( V A N ) (p á g in a 5 5 8 ) R e g la p ro d u c c ió n m a x im iz a d o r d e l o s b e n e fic io s d e u n a
* g ú n la c u a l d e b e in v e rtirse s i e l v a lo r a c tu a l d e la e m p r e s a y la c a n tid a d q u e c r e e q u e p ro d u c irá su
corrien te fu tu ra e s p e r a d a d e u n a in v e rs ió n e s m a y o r com p etid o r.
que el c o s te d e e sa in v e rs ió n , c u r v a d e r e n t a - c o n s u m o (p á g in a 109) C u rv a q u e c o m
c u r v a d e a p r e n d iz a je (p á g in a 2 5 3 ) G rá fic o q u e re la cio n a p re n d e la s c o m b in a c io n e s d e d o s b ie n e s m a x im iz a
h ca n tid a d d e fa c to re s q u e n e c e sita la e m p r e s a p ara d o ra s d e la u tilid a d cu a n d o v a ría la ren ta d e u n c o n
p ro d u cir c a d a u n id a d d e p ro d u cció n y s u p ro d u c c ió n su m id or.
acu m u lad a. c u r v a d e t r a n s f o r m a c ió n d e l p r o d u c t o (p á g in a 250)
c u r v a d e c o n t r a to (p ág in a 994) C u rv a q u e m u e s tra to d as C u rv a q u e m u e stra la s d is tin ta s c o m b in a c io n e s d e
b s d is trib u c io n e s e fic ie n te s d e d o s b ie n e s e n tre d o s d o s p ro d u c to s q u e p u e d e n p r o d u c ir s e c o n u n c o n
co n su m id o res o d e d o s fa c to re s e n tre d o s fu n cio n e s ju n to d a d o d e facto res.
de p ro d u c c ió n ,
c u r v a d e c o s t e m a r g in a l a la r g o p l a z o ( C M L ) (p á g i
n a 2 4 7 ) C u rv a q u e m u e s tra la v a ria c ió n q u e e x p e r i
D
m en ta e l c o s te to ta l a largo p la z o c u a n d o s e p ro d u d e f in ic ió n d e m e r c a d o (p á g in a 8 ) D e te rm in a c ió n d e lo s
ce 1 u n id a d m ás. com p rad o re s, lo s v en d ed o res y la v aried ad d e p rod u c
c u r v a d e co ste m e d io a c o rt o p la z o ( C M e C ) (pág in a 246) tos q u e d e b e n in clu irse e n u n d eterm in ad o m ercad o,
C u rv a q u e relacio n a e l c o s te m e d io d e p ro d u c c ió n y el d e m a n d a d e r iv a d a (p ág in a 522) D e m an d a d e u n factor q u e
ravel d e p ro d u c c ió n cu an d o e l niv el d e c a p ita l e s fijo , d ep en d e tan to d e l niv el d e p rod u cción d e la em presa
c u r v a d e co ste m e d io a la rg o p la z o ( C M e L ) (p ág in a 246) c o m o d el co ste d e lo s facto res y q u e se d e riv a d e ellos,
C u rv a q u e re la cio n a e l c o s te m e d io d e p ro d u c c ió n y d e m a n d a e s p e c u la t iv a (p ág in a 123) D e m a n d a q u e n o se
el n iv e l d e p ro d u c c ió n c u a n d o to d o s lo s fa c to r e s , in d ebe a lo s b e n e fic io s d ire c to s q u e 9e o b tie n e n p o r p o
clu id o e l c a p ita l, s o n v a ria b le s, s e e r o c o n s u m ir u n b ien s in o p o r la c re e n c ia d e q u e
c u r v a d e d e m a n d a (p á g in a 2 3 ) R e la c ió n e n tre la ca n tid a d su p re c io su b irá ,
que l o s c o m p ra d o re s e stá n d is p u e s to s a c o m p r a r un d e m a n d a in f in it a m e n t e e lá s t ic a (p ág in a 34) P rin c ip io s e
b ien y s u p recio , g ú n e l c u a l lo s c o n su m id o re s c o m p ra n la m a y o r c a n
c u r v a d e d e m a n d a d e l i n d i v i d u o (p á g in a 107) C u r v a tid ad p o s ib le d e u n b ie n a u n ú n ico p re c io , p e ro a
que re la cio n a la ca n tid a d q u e c o m p ra r á u n c o n su m i cu alq u ier p recio su p e rio r la can tid ad d em a n d a d a se
d or d e u n b ien c o n s u p re c io , red u ce a ce ro , m ie n tra s q u e a c u a lq u ie r p recio in fe rio r
c u r v a d e d e m a n d a d e l m e r c a d o (p á g in a 118) C u rv a q u e la can tid ad d em a n d a d a au m e n ta rá ilim itad am e n te ,
relacio n a la ca n tid a d q u e co m p ra rá n to d o s lo s co n su d e m a n d a to ta lm e n te in e lá s t ic a (p á g in a 3 4 ) P rin cip io se
m id ores d e u n b ie n e n u n m e rca d o y s u p recio , g ú n e l c u a l lo s c o n su m id o re s c o m p ra n u n a can tid ad
c u r v a d e d e m a n d a is o e lá s t ic a (p á g in a 121) C u rv a d e d e fija d e u n b ie n in d e p e n d ie n te m e n te d e su p re c io ,
m an d a e n la q u e la e la sticid a d -p re c io e s co n sta n te , d e re ch o s d e p r o p ie d a d (p ág in a 6 7 3 ) N o rm a s le g a le s q u e
c u r v a d e d e m a n d a lin e a l (p á g in a 3 4 ) C u rv a d e d e m a n d a in d ic a n q u é p u e d e n h a c e r la s p e rs o n a s o e m p r e sa s
que e s u n a lín e a recta, co n s u p rop ied ad ,
c u r v a d e E n g e l (p ág in a 110) C u rv a q u e re la c io n a la can d e s e c o n o m ía s d e a lc a n c e (p á g in a 2 5 1 ) S itu a c ió n e n la
tidad c o n s u m id a d e u n b ie n y la renta, que la p r o d u c c ió n c o n ju n ta d e u n a e m p r e s a e s m e
c u r v a d e g a sto m a r g in a l (p á g in a 530) C u rv a q u e d e s c ri n o r q u e la q u e p o d ría n lo g ra r e m p r e sa s in d e p e n d ie n
be el c o s te a d ic io n a l d e c o m p ra r u n a u n id a d m á s d e te s p ro d u cien d o c a d a u n a u n ú n ico p ro d u cto ,
u n bien. d e s e c o n o m ía s d e e s c a la (p ág in a 2 4 7 ) S itu a c ió n e n la q u e
c u r v a d e g a s t o m e d io (p ág in a 5 2 9 ) C u rv a d e o fe rta q u e u n a d u p lic a c ió n d e la p ro d u c c ió n e x ig e u n a d u p lic a
re p rese n ta e l p re c io p o r u n id a d q u e p a g a la e m p re c ió n co n c r e c e s d e l c o ste ,
sa p o r u n b ien , d e s v ia c ió n (p ág in a 154) D ife re n cia e n tre e l re n d im ie n to
c u r v a d e in d if e r e n c ia (p á g in a 6 6 ) C u rv a q u e re p re se n ta e sp e ra d o y el e fe ctiv o ,
to d as l a s c o m b in a cio n e s d e c e s ta s d e m e rca d o q u e re d e s v ia c ió n t íp ic a (p ág in a 154) R aíz c u a d ra d a d e la m ed ia
p o rtan a l c o n s u m id o r e l m is m o n iv e l d e s a tis fa cc ió n , p o n d e ra d a d e lo s c u a d r a d o s d e la s d e s v ia c io n e s d e
c u r v a d e o f e r t a (p á g in a 2 2 ) R e la c ió n e n tre la c a n tid a d los re s u lta d o s c o n re sp e cto a s u v a lo r e sp e ra d o ,
que e s tá n d is p u e s to s a v e n d e r lo s p ro d u c to re s d e un d ile m a d e l p r is io n e r o (p á g in a 4 6 2 ) E je m p lo d e la te o ría
b ien y s u p re c io . d e lo s ju e g o s e n e l q u e d o s p ris io n e r o s d e b e n d ec id ir
700 ■ P ró lo g o
E e la s t ic id a d - p r e c io c r u z a d a d e la d e m a n d a (p á g in a 35)
V a ria c ió n p o rc e n tu a l q u e e x p e r im e n ta la c a n tid a d
e c o n o m ía d e l b ie n e s t a r (p á g in a 6 9 7 ) E v a lu a c ió n n o rm a d em a n d a d a d e u n b ie n c u a n d o e l p re c io d e o tro s u b e
tiv a d e lo s m e rca d o s y d e la p o lític a e co n ó m ica , u n 1 p o r cien to ,
e c o n o m ía d e in t e r c a m b io (p á g in a 5 9 0 ) M e rc a d o e n e l q u e e la s t ic id a d - p r e c io d e la d e m a n d a (p á g in a 3 3 ) V ariació n
d o s c o n su m id o re s o m á s in te rc a m b ia n d o s b ien e s, p orcen tu al q u e e x p e r im e n ta la c a n tid a d d e m a n d a d a
e c o n o m ía s d e a lc a n c e (p á g in a 2 5 1 ) S itu a c ió n e n la q u e la d e u n b ie n c u a n d o s u p re c io su b e u n 1 p o r c ie n to ,
p ro d u c c ió n c o n ju n ta d e u n a e m p r e s a e s m a y o r q u e la e la s t ic id a d - p r e c io d e la o f e r t a (p á g in a 3 5 ) V a ria c ió n p o r
p ro d u cció n q u e p o d ría n o b te n e r d o s e m p r e sa s c u a n c e n tu a l q u e e x p e r im e n ta la c a n tid a d o fre c id a d e un
d o c a d a u n a p ro d u c e u n ú n ic o p ro d u cto . bien c u a n d o su p re c io su b e u n 1 p o r d e n tó .
■ P ró lo g o 701
f r o n t e r a d e p o s i b il i d a d e s d e p r o d u c c ió n (p á g in a 6 0 2 ) im p u e s t o e s p e c íf ic o (p á g in a 3 3 7 ) Im p u esto d e u n a d e te r
C u rv a q u e m u e stra las co m b in a cio n e s q u e s e p u e d e n m in a d a c u a n tía p o r u n id a d v e n d id a ,
p ro d u c ir d e d o s b ie n e s c o n u n a s c a n tid a d e s fija s d e ín d ic e d e L e m e r d e l p o d e r d e m o n o p o lio (p ág in a 363)
facto res. M ed id a d e l p o d e r d e m o n o p o lio q u e e s e l exceso d e l
fro n te ra d e p o s ib ilid a d e s d e u t ilid a d (p á g in a 5 9 8 ) C u rv a precio so b re el co ste m arg in al e n p o rcentaje d e l precio,
q u e m u e s tra to d a s las a s ig n a c io n e s e fic ie n te s d e lo s ín d ic e d e p o n d e r a c io n e s f ija s (p ág in a 9 8 ) ín d ice d e l c o s
re cu rso s e x p re sa d a s e n n iv e le s d e u tilid ad d e d o s in te d e la v id a e n e l q u e la s c a n tid a d e s d e b ie n e s y s e r
d iv id u o s. v icio s n o v a ría n ,
f u n c ió n d e c o s t e s (p á g in a 2 5 7 ) F u n c ió n q u e relacio n a el ín d ic e d e p r e c io s a l p o r m a y o r (p ág in a 12) In d ic a d o r d e l
co ste d e p ro d u c c ió n y e l n iv e l d e p ro d u c c ió n y o tra s niv el a g re g ad o d e p re c io s d e lo s p ro d u c to s in te rm e
v a ria b le s q u e la em p resa p u e d e con trolar, d io s y d e lo s b ie n e s a l p o r m ayor,
f u n c ió n d e p ro d u c ció n (p lg in a 196) Fu nción q u e m u estra el ín d ic e d e p r e c io s d e c o n s u m o (p ág in a 12) M e d id a d e l n i
niv el d e prod ucción m á x im o q u e p u ed e o b te n e r la em vel a g re g a d o d e p re c io s,
presa co n c a d a co m b in ació n esp ecificada d e factores, í n d ic e d e p r e c io s d e L a s p e y r e s (p á g in a 9 7 ) C a n tid a d d e
f u n c i ó n d e p r o d u c c ió n C o b b - D o u g l a s (p á g in a 2 6 7 ) d in ero a lo s p re c io s d e l a ñ o a c tu a l q u e n e c e sita u n a
F u n c ió n d e p ro d u c c ió n d e la fo rm a q = A f C l ? , d o n d e p e rso n a p ara c o m p ra r la c e s ta d e b ie n e s y s e r v ic io s
q e s e l n iv e l d e p ro d u c c ió n , K e s la c a n tid a d d e c a p i e le g id a e n e l a ñ o b a se , d iv id id a p o r e l c o s te d e c o m
ta l y L e s la can tid ad d e tra b a jo y d o n d e A , a y //son
p ra r e sa m is m a c e s ta a lo s p re c io s d e l a ñ o b a se ,
co n sta n te s p o sitiv a s,
ín d ic e d e p r e c io s d e P a a s c h e (p á g in a 9 7 ) C a n tid a d d e d i
f u n c ió n d e p r o d u c c ió n d e p r o p o r c io n e s f i j a s (p á g i
n ero a lo s p re c io s d e l a ñ o a c tu a l q u e n e c e sita u n a p e r
n a 212) F u n c ió n d e p ro d u c c ió n e n la q u e la s is o c u a n
so n a p ara c o m p ra r u n a c e s ta d e b ie n e s y s e r v ic io s d i
tas tie n e n fo rm a d e L ,p o r lo q u e so lo e s p o sib le u tili
v id id a p o r e l c o s te d e co m p ra rla e n el a ñ o b ase,
za r u n a c o m b in a c ió n d e tra b a jo y c a p ita l p a ra o b te n e r
ín d ic e d e p re c io s d e p o n d e ra c io n e s e n c a d e n a d a s (pági
ca d a n iv e l d e p ro d u c c ió n ,
n a 9 9 ) ín d ice d e l c o s te d e la v id a q u e tien e e n c u e n ta las
f u n c ió n s o c i a l d e b ie n e s t a r (p á g in a 5 9 9 ) M e d id a q u e
variaciones d e las ca n tid a d e s d e b ien e s y d e serv icio s,
d e sc rib e e l b ie n e s ta r d e la s o c ie d a d e n s u co n ju n to
ín d ic e d e l co ste d e la v i d a (p ág in a 9 5 ) C o c ie n te e n tre e l
p o r m e d io d e las u tilid a d e s d e s u s m ie m b ro s,
co ste actu al d e u n a c e s ta rep resen tativa d e b ien e s y s e r
f u n c ió n d e u t ilid a d (p ág in a 7 4 ) F ó rm u la q u e a s ig n a u n
vicios d e con su m o y e l co ste d u ra n te u n periodo b ase,
niv el d e u tilid a d a u n a c e s ta d e m ercad o ,
ín d ic e id e a l d e l co ste d e la v i d a (p á g in a 9 6 ) E l c o s te d e
f u n c ió n d e u t ilid a d c a r d in a l (p á g in a 7 6 ) D e scrib e c u á n
alca n z a r u n d e te rm in a d o n iv e l d e u tilid a d a lo s p re
to se p re fie re u n a c e s ta d e m e r c a d o a o tra,
c io s a c tu a le s e n re la ció n c o n e l c o s te d e a lc a n z a rlo a
f u n c ió n d e u t ilid a d C o b b - D o u g la s (p á g in a 146) F u n ció n
b s p re c io s d e l a ñ o b ase,
d e u tilid a d t i ( X , Y ) = X * Y - 1, d o n d e X e Y s o n d o s
in d u s t r ia d e c o s t e s c o n s t a n t e s (p á g in a 2 9 9 ) In d u s tr ia
b ien e s y a e s u n a con stan te,
cu y a c u rv a d e o fe rta a largo p la z o e s h o rizo n tal,
f u n c ió n d e u t ilid a d o r d in a l (p ig in a 7 5 ) F u n ció n d e u tili
dad q u e g e n e ra u n a cla s ific a ció n d e la s c e s ta s d e m er i n d u s t r ia d e c o s t e s c r e c ie n t e s (p á g in a 3 0 0 ) In d u s tr ia
c u y a c u r v a d e o fe r ta a la rg o p la z o tie n e p e n d ie n te
cad o p o r o rd e n d e p referen cia d e m a y o r a m en or.
po sitiv a.
in d u s t r ia d e co ste s d e c re cie n te s (p íg in a 3 0 1 ) Industria cu y a
G cu rv a d e oferta a largo p lazo tien e p end ien te negativa,
g a n a n c ia (p á g in a s 4 7 9 ) V alor d e u n re su lta d o p o sib le , i n d u s t r ia s c í c l i c a s (p á g in a 4 0 ) In d u stria s e n la s q u e las
g a s t o m a r g in a l (p á g in a 3 7 5 ) C o s te a d ic io n a l g e n e ra d o v e n ta s tie n d e n a a m p lific a r la s v a ria c io n e s c íc lic a s
por la c o m p ra d e u n a u n id ad m á s d e u n b ie n , d e l p ro d u c to in te rio r b ru to y d e la re n ta n acio n al,
g a s to m e d io (p á g in a 3 7 5 ) P recio p a g a d o p o r u n id a d d e in f o r m a c ió n a s im é t r ic a (p ág in a 6 1 9 ) S itu a c ió n e n la q u e
u n b ien . u n c o m p ra d o r y u n v e n d e d o r tie n e n in fo rm a c ió n d i
g r a d o d e e c o n o m ía s d e a l c a n c e ( E A ) (p á g in a 2 5 1 ) fe re n te s o b r e u n a tra n sa cció n ,
Ib rc e n ta je d e ah o rro d e c o s te s cu a n d o d o s o m á s p ro in g r e s o d e l p r o d u c to m a r g in a l (p á g in a 5 2 2 ) In g reso a d i
d u c to s s e p ro d u c e n c o n ju n ta m e n te e n lu g a r d e in d i d o n a l g e n e r a d o p o r la v e n ta d e la p ro d u c c ió n o b te n i
v id u a lm en te. d a u tiliz a n d o u n a u n id a d a d id o n a l d e u n factor,
in g r e s o m a r g in a l (p á g in a 2 7 7 , 3 5 0 ) V a ria d ó n d e l in g re
I s o p ro v o c a d a p o r u n a u m e n to d e la p r o d u e d ó n e n
u n a u n id ad .
im p o n e r u n a c a n t id a d (p á g in a 4 3 5 ) U tiliz a c ió n d e una in t e g r a d ó n h o r iz o n ta l (^ígxnas431,6 4 0 ) S istem a organiza
cu o ta d e v e n ta s u o tr o s in c e n tiv o s p a ra q u e la s e m tivo e n e l q u e v a ria s p la n ta s prod u cen p ara u n a em presa
p re s a s in fe rio re s v e n d a n lo m á s p o sib le . e l m ism o prod u cto o p rod u cto s relacionad os en tre sí.
■ P ró lo g o 703
in t e g r a c ió n v e r t ic a l (p á g in a s 4 3 1 ,6 4 0 ) S iste m a o rg a n iz a niv el n a c io n a l d e p ro d u c d ó n y s u ta s a d e c re c im ie n
tiv o e n e l q u e u n a e m p r e s a c o n tie n e v a r ia s d iv is io to, los tip o s d e in te ré s, el d ese m p le o y la in fla d ó n .
nes; a lg u n a s p ro d u c e n p ie z a s y c o m p o n e n te s u tiliz a m a l (p á g in a 72) U n b ie n e s u n m al c u a n d o s e p re fie re u n a
d o s p o r o tr a s p a ra p ro d u c ir p ro d u c to s a c a b a d o s, c a n tid a d m e n o r a u n a m ayor,
is o c u a n ta (p á g in a 2 0 9 ) C u rv a q u e m u e s tra to d a s la s c o m m a ld id ó n d e l g a n a d o r (p ág in a 5 12 ) S itu a c ió n e n la q u e
b in acio n es p o s ib le s d e fa c to r e s q u e g e n e ra n el m ism o e m p e o ra el b ie n e sta r d e l g a n a d o r d e u n a s u b a s ta d e
niv el d e p ro d u c d ó n . v a lo r c o m ú n d e b id o a q u e h a so b re e stim a d o e l v a lo r
d el a rtíc u lo y, p o r lo ta n to , h a p u ja d o d e m a s ia d o ,
m a p a d e c u r v a s d e i n d i f e r e n d a (p á g in a 6 8 ) G r á fic o q u e
J c o n tie n e u n c o n ju n to d e c u rv a s d e in d ife re n d a q u e
ju e g o (p á g in a 4 7 9 ) S itu a d ó n e n la q u e lo s ju g a d o r e s (p ar- m u e stra n la s c e s ta s d e m e rca d o e n tre la s q u e e s in d i
r id p a n te s ) to m a n d e d s io n e s e stra té g ic a s q u e tien e n ferente u n co n su m id o r,
e n c u e n ta la s a c d o n e s y la s re sp u e stas d e lo s d em á s, m a p a d e is o c u a n t a s (p ág in a 2 0 9 ) G rá fic o q u e m u e s tra
ju e g o c o n s e c u t iv o (p á g in a 4 9 2 ) Ju e g o e n el q u e lo s ju g a v a ria s iso c u a n ta s u tiliz a d a s p ara d e s c r ib ir u n a fu n
d o re s m u e v e n co n se c u tiv a m e n te re s p o n d ie n d o a las d ó n d e p ro d u c d ó n .
a c d o n e s y re a e d o n e s d e lo s d em á s, m a tr iz d e g a n a n d a s (p á g in a 4 6 2 ) T ab la q u e m u e s tra los
ju e g o c o o p e r a tiv o (p á g in a 4 7 9 ) Ju e g o e n e l q u e l o s p a rti- b e n e fid o s (o g a n a n d a s ) q u e o b tie n e c a d a e m p re sa
d p a n le s p u e d e n n e g o d a r c o n tra to s v in c u la n te s q u e d a d a su d e d s ió n y la d e d s ió n d e s u c o m p e tid o ra ,
le s p e rm ite n p la n e a r e s tr a te g ia s co n ju n ta s, m e c a n is m o d e l m e rc a d o (p á g in a 2 5 ) T e n d e n d a d e l p re d o
ju e g o n o c o o p e r a t iv o (p á g in a 4 6 2 , 4 7 9 ) Ju e g o e n e l q u e e n u n libre m ercad o a v a ria r h a s ta q u e e ste se v a ría ,
n o e s p o s ib le n e g o d a r y h a c e r c u m p lir u n c o n tra to m e r c a d o (p á g in a 7) C o n ju n to d e c o m p ra d o re s y v e n d e
v in cu la n te e n tre ju g a d o re s, d o res q u e , a tra v é s d e s u s in te ra e d o n e s re a le s o p o -
ju e g o r e p e t id o (p ág in a 4 9 0 ) Ju e g o e n el q u e se e m p re n te n d a le s , d e te rm in a n e l p r e d o d e u n p ro d u c to o c o n
den a c d o n e s y s e r e d b e n g a n a n c ia s u n a y o tra vez. ju n to d e p ro d u c to s,
m e r c a d o p e rfe c ta m e n te c o m p e titiv o (p á g in a 8) M ercad o
L e n e l q u e h a y m u c h o s c o m p ra d o re s y v e n d e d o re s ,
p o r lo q u e n in g ú n c o m p ra d o r y n in g ú n v e n d e d o r in
la g r a n g ia n o (p ág in a 144) F u n c ió n q u e d e b e m a x im iz a r- flu y e n s ig n ific a tiv a m e n te e n e l p re d o .
s e o m in im iz a rs e m á s u n a v a ria b le (el m u ltip lica d o r d e m e r c a d o s d e s u b a s t a s (p á g in a 5 0 8 ) M e rc a d o s e n lo s q u e
la g r a n g e ) m u ltip lica d a p o r la re s trie d ó n . s e c o m p ra n y v e n d en p ro d u c to s p o r m e d io d e p ro c e
la rg o p la z o (p ág in a 197) P eriod o d e tiem p o n e ce sa rio para s o s fo rm a le s d e p u ja,
q u e to d o s los fa c to re s d e p ro d u c d ó n s e a n v ariab les, m é to d o d e lo s m u lt ip lic a d o r e s d e L a g ra n g e (p á g in a 144)
l e y d e lo s p e q u e ñ o s n ú m e r o s (p ág in a 187) T e n d e n d a a T é cn ic a p ara m a x im iz a r o m in im iz a r u n a fu n d ó n s u
s o b r e e s tim a r la p ro b a b ilid a d d e q u e o c u rra u n d e r - je ta a u n a o m á s re striccio n es,
to a c o n te d m ie n to c u a n d o h a y re la tiv a m e n te p o c a in- m ic r o e c o n o m ía (p ág in a 4 ) R am a d e la e c o n o m ía q u e se
fo rm a d ó n . o cu p a d e la c o n d u c ta d e u n id a d e s e c o n ó m ic a s in d i
l e y d e lo s r e n d im ie n t o s m a r g in a le s d e c r e d e n t e s (pági v id u a le s — c o n su m id o re s , e m p r e s a s , tra b a ja d o re s e
n a 2 0 2 ) P rin d p io s e g ú n e l c u a l cu a n d o a u m e n ta e l u so in v erso res— a s í co m o d e los m e rc a d o s q u e c o m p re n
d e u n fa c to r m ie n tra s los d e m á s s e m a n tie n e n fijo s, la d en e s ta s u n id a d e s,
p ro d u c d ó n a d id o n a l o b te n id a acab a d ism in u y e n d o , m o d e lo d e B e r t r a n d (p á g in a 4 56 ) M o d e lo d e l o lig o p o
l e y e s a n t im o n o p o lio (p á g in a 3 8 2 ) N o rm a s y le y e s q u e lio e n el q u e la s e m p r e s a s p ro d u c e n u n b ie n h o m o
p ro h íb e n la s a c d o n e s q u e re s trin g e n o q u e e s p ro b a gén eo, c a d a u n a co n sid era fijo e l p r e d o d e s u s c o m
b le q u e re strin ja n la c o m p e te n d a . p e tid o ra s y to d a s d e r id e n s im u ltá n e a m e n te el p re d o
l i b r e e n t r a d a (s a lid a ) (p á g in a 2 7 3 ) S itu a d ó n e n la q u e no q u e v a n a cobrar,
h a y c o s te s e s p e d a le s q u e d ific u lte n la e n tr a d a (o la m o d e lo d e C o u r n o t (p á g in a 4 51 ) M o d e lo d e l o lig o p o lio
s a lid a ) d e u n a e m p re sa e n u n a in d u stria , e n el q u e la s e m p r e sa s p ro d u c e n u n b ie n h o m o g é n e o ,
lid e ra z g o d e p re c io s (p ág in a 466) P au ta d e fijación d e los cada u n a co n sid era fijo e l n iv e l d e p ro d u c d ó n d e s u s
p re d o s e n la q u e u n a e m p re sa a n u n cia p eriód icam ente c o m p e tid o ra s y to d a s d e d d e n s im u ltá n e a m e n te la
la s m o d ificacio n es d e s u s precios y o tras la secu n d an . can tid ad q u e v a n a p ro d u d r.
m o d e lo d e f i j a d ó n d e l p r e d o d e l o s a c t iv o s d e c a p i
M ta l ( M P A C ) (p á g in a 5 63 ) M o d e lo e n e l q u e la p rim a
d e riesg o d e u n a in v e rsió n d e c a p ita l d e p e n d e d e la
m a c ro e c o n o m ia (p ág in a 4 ) R a m a d e la e co n o m ía q u e se c o r re la d ó n e n tre e l re n d im ie n to d e la in v e rsió n y e l
o cu p a d e la s v ariab les e c o n ó m ic a s a g re g a d a s, c o m o el re n d im ie n to d e tod o e l m e rca d o d e v a lo res.
704 ■ P tó to g o
T in fo rm ació n e s in c o m p le ta ,
v a lo r e sp e ra d o(págin a 1 5 3 ) M e d ia d e los v a lo r e s c o rre s
ta r if a d e d o s tra m o s (p á g in a 4 0 6 ) F o r m a d e fija d ó n d e p o n d ien tes a to d o s lo s re s u lta d o s p o sib le s p o n d e ra
b s p r e d o s e n la q u e s e c o b ra a lo s c o n s u m id o r e s tan d a p o r la s p ro b a b ilid a d e s,
to u n a ta rifa d e e n tra d a co m o u n a d e u so . v a lo r m a rg in a l (p á g in a 3 7 5 ) B e n e fic io a d ic io n a l g e n e ra
ta s a d e a lq u ile r (p á g in a 2 3 6 ) C o s te a n u a l d e a lq u ila r una d o p o r la c o m p ra d e u n a u n id a d m á s d e u n b ien ,
u n id ad d e c a p ita l, v a r i a b i l i d a d (p ág in a 153) G ra d o e n q u e p u e d e n v a ria r lo s
ta sa d e d e s c u e n to(p ág in a 5 5 8 ) T a sa u tilizad a p ara c a lc u p o sib les re su lta d o s d e u n a co n te cim ie n to in cierto ,
la r el v a lo r d e u n d ó la r q u e se r e d b ir á e n e l fu tu ro, (p á g in a 163)
v a ria b le s c o rre la c io n a d a s n e g a tiv a m e n te
t a s a s o b r e l a s e m i s i o n e s (p á g in a 6 5 6 ) G r a v a m e n p o r V ariables q u e tie n d e n a v a ria r e n s e n tid o co n tra rio ,
ca d a u n id a d d e e m isio n e s d e u n a em p resa, (p á g in a 163)
v a ria b le s c o rre la c io n a d a s p o s itiv a m e n te
t a s a s o d a l d e d e s c u e n t o (págin a6 7 0 ) C o ste d e oportunidad V a ria b le s q u e tie n d e n a v a ria r e n e l m ism o se n tid o ,
que tiene p ara la socied ad en su con ju n to la obtención v e n ta c o n ju n ta (p á g in a 4 1 2 ) P ráctica c o n sis te n te e n v e n
d e un beneficio econ óm ico e n e l fu tu ro e n lu g ar d e hoy. d e r c o n ju n ta m e n te d o s o m á s p ro d u cto s,
(p á g in a 6 4 )
te o ría d e la c o n d u c ta d e lo s c o n s u m id o re s v e n ta c o n ju n ta m ix ta (p á g in a 4 1 5 ) P rá c tic a c o n s is te n
D e s c rip c ió n d e c ó m o a s ig n a n l o s c o n s u m id o r e s su te e n v e n d e r d o s o m á s b ie n e s ta n to c o n ju n ta m e n te
re n ta e n tre d ife re n te s b ie n e s y s e r v ic io s p a ra m a x i c om o p o r s e p a ra d o ,
m iz a r su b ie n e sta r, v e n t a c o n j u n t a p u r a (p ág in a 4 1 5 ) P rá ctic a co n siste n te en
(págin a 194) Explicación d e c ó m o toma
te o ría d e l a e m p r e s a ven d er p ro d u c to s so lo co n ju n ta m e n te ,
la em p resa s u s d ecision es m in im izad o ras d e lo s costes (p ág in a 6 0 6 ) S itu a c ió n e n la q u e e l p a ís
v e n ta ja a b s o lu ta
y d e c ó m o v aría su co ste co n s u n iv e l d e producción, 1 tien e u n a v e n ta ja fren te a l p a ís 2 e n la p ro d u c c ió n
te o ría d e l o s s a l a r i o s d e e f i c i e n c i a ( p á g in a 6 4 3 ) d e u n b ie n p o rq u e e l c o s te d e p ro d u c ir e l b ien e n 1 e s
E x p lica c ió n d e la p re s e n c ia d e d e s e m p le o y d is c r i m e n o r q u e e l c o s te d e p ro d u c irlo e n 2 .
m in a ció n sa la ria l q u e re c o n o ce q u e el s a la rio p u e d e v e n t a j a c o m p a r a t i v a (p á g in a 6 0 6 ) S itu a c ió n e n la q u e
afe cta r a la p ro d u c tiv id a d d e l tra b a jo , el p a ís 1 t ie n e u n a v e n ta ja fr e n te a l p a ís 2 e n la p ro
te o re m a d e C o a s e(págin a6 7 4 ) Principio seg ú n el cu al cu an - d u c c ió n d e u n b ie n p o r q u e e l c o s te d e p ro d u c irlo en
c b la s p a rte s pu ed en negociar s in co ste algu no y e n bene 1, e n r e la c ió n c o n e l c o s te d e p r o d u c ir o tr o s b ie n e s
ficio m u tu o, el resultado e s eficiente, ind ep endientem en- e n 1, e s m e n o r q u e e l c o s te d e p ro d u c irlo e n 2 , e n re
t e d e c ó m o se esp ecifiq u en lo sd e re ch o sd e p ro p ied a d . la c ió n c o n e l c o s te d e p r o d u c ir o tr o s b ie n e s e n 2.
RESPUESTAS D E A LG U N O S EJER C IC IO S
C A P ÍT U L O 1 (A Q S/ A P ) = 2 / 2 0 = 0 ,1 . C u a n d o P = 8 0 , la c a n
tidad o fre c id a e s ig u al a 16 y £ s - (8 0 /16)(0, 1) -
1. a) F a ls o . K n E s ta d o s U n id o s , la s p o s ib ilid a d e s d e 0,5. A sim is m o , c u a n d o P = 1 0 0 , la ca n tid a d o fre
s u s titu c ió n d e u n a s r e g io n e s g e o g r á f ic a s p o r cid a e s ig u a l a 18 y E , - (1 0 0 / 1 8)(0,1) - 0,56.
o tr a s s o n e s c a s a s o n u la s . P o r e je m p lo , u n co n
c) E l p r e c io y la ca n tid a d d e e q u ilib r io s e e n c u e n
s u m id o r d e L o s Á n g e le s n o v ia ja rá a H o u sto n
tra n e n e l p u n to e n el q u e la ca n tid a d o fre c id a e s
(A tla n ta ) o a N u e v a Y o rk p a ra c o m e r s im p le ig u al a la d e m a n d a d a a l m ism o p re c io . V e m o s e n
m en te p o rq u e lo s p re c io s d e la s h a m b u rg u e sa s la tab la q u e P * — 100 y Q * — 18 m illo n e s .
s e a n m á s b a jo s e n e sas c iu d a d e s. A sim ism o , un
d ) C o n u n p re c io m á x im o d e 8 0 d ó la re s , lo s c o n s u
M c D o n a ld 's o u n B u rg e r K in g d e N u e v a York
m id o re s q u ie re n 2 0 m illo n e s , p e ro lo s p ro d u c to
no p u e d e o fre c e r h a m b u rg u e s a s e n L o s Á n g eles,
re s s o lo o fre c e n 16 m illo n e s , p o r lo q u e h a y u n a
a u n c u a n d o lo s p r e c io s s e a n m á s a lto s e n L o s
e s c a s e z d e 4 m illo n e s .
Á n g eles. E n o tra s p a la b ra s , u n a s u b id a d e l p re c io
d e lo s re sta u ra n tes d e c o m id a rá p id a d e N u e v a 3 . S i B ra sil e In d o n esia a u m e n ta n la d e m a n d a d e trigo
York n o afe cta rá ni a la ca n tid a d d e m a n d a d a ni e sta d o u n id e n se e n 2 0 0 m illo n e s d e b u sh els, la n u e v a
a la can tid ad o fre c id a d e L o s Á n g e le s o d e o tra s cu rv a d e d e m a n d a e s Q + 2 0 0 , o s e a , Q D - (3 .2 4 4 -
p a rte s d e l p a ís. 2 8 3 P ) + 2 0 0 = 3 .4 4 4 - 2 8 3 P.
b) F a lso . A u n q u e e s im p ro b a b le q u e l o s c o n su m id o Ig u a le la o fe r ta y la n u e v a d e m a n d a p a r a h a lla r e l
res re co rran to d o e l p a ís p a ra c o m p ra r ro p a , lo s nuevo p re c io d e e q u ilib rio . 1.944 + 2 0 7 P = 3 .4 4 4 -
2 8 3 P , o s e a , 4 9 0 P - 1 .5 0 0 y, p o r ta n to , P - 3 ,0 6 p o r
o fe re n te s p u e d e n tra n s p o rta r fá c ilm e n te la rop a
d e u n a p a rte d e l p a i s a o tra . P o r ta n to , si los p re b u s h e l. P a ra h a lla r la c a n tid a d d e e q u ilib r io , se in
d o s d e la ro p a fu e r a n c o n sid e ra b le m e n te m á s a l trod u ce e l p re c io e n la e c u a c ió n d e o fe rta o e n la d e
to s e n A tla n ta q u e e n L o s Á n g eles, la s e m p r e sa s d e m a n d a . U tiliz a n d o , la d e m a n d a , Q D = 3 .4 4 4 -
d e ro p a tra n sp o rta ría n la ro p a a A tla n ta , lo q u e 2 8 3 (3 ,0 6 ) — 2 .5 7 8 m illo n es d e bu sh els.
b) S i e l g o b ie rn o d e E s ta d o s U n id o s a p o y a u n p r e ST - 3 3 ,0 5 + 0 ,0 1 2 P . L a d e m a n d a n o v a r ía :
d o d e 3 ,5 0 d ó la re s , e l m e r c a d o n o s e e n c u e n D = 3 3 ,6 — 0 .0 2 0 P . D ad o q u e la o fe rta e s ig u al
tra e n e q u ilib r io . A e s te p r e c io , la d e m a n d a e s a la d e m a n d a , 3 3 ,0 5 + 0 ,0 1 2 P = 3 3 ,6 - 0 ,0 2 0 P .
igual a 2 .6 2 6 ,4 - 2 1 2 ,6 (3 ,5 ) = 1.882,3 y la o fe rta P o r ta n to , P = 17,19 $ p o r b a rril. U n a u m e n to d e
e s 1.944 + 2 0 7 (3 ,5 ) « 2 .6 6 8 ,5 . H a y u n e x c e s o d e la o fe rta d e la O P E P p ro v o c a u n a c a íd a d e l p re
o fe rta (2 .6 6 8 ,5 - 1.882,3 = 7 8 6 ,2 ) q u e e l g o b ie r d o d e 62,81 d ó la re s , o s e a , d e u n 79 p o r d e n t ó a
n o d e b e c o m p ra r, lo q u e c u e s ta 3 ,5 0 $ (7 8 6 ,2 ) - c o rto p lazo .
Z 7 5 1 ,7 m illo n e s d e d ó la re s .
P ara a n a liz a r e l largo p la z o , u tiliz a m o s la n u e v a
8. a ) P a ra h a lla rla n u e v a cu rv a d e d e m a n d a , seg u im o s c u rv a d e o fe rta a la rg o p la z o , ST = 2 8 ,3 + 0,071 P .
el m is m o p ro c e d im ie n to q u e e n e l A p a rta d o 2.6. Ig u a lá n d o la a la d e m a n d a a la rg o p la z o , te n e
S a b e m o s q u e E n - - b { P * / Q * ) ; in t r o d u c ie n m o s q u e 2 8 ,3 + 0,071 P = 4 1 ,6 - 0 ,1 2 0 P , p o r lo
d o lo s v a lo r e s ED = - 0 , 7 5 , P * = 3 S y Q * = 18, q u e P — 6 9 ,6 3 d ó la r e s p o r b a rril, so lo 10,37 d ó
o b te n e m o s - 0 , 7 5 = 6 (3 / 1 8 ), p o r lo q u e b = 4,5. lares (13 p o r d e n t ó ) m e n o s q u e e l p r e d o a largo
I n tr o d u d e n d o e s te v a lo r e n la e c u a d ó n d e la p lazo in id a l.
c u rv a d e d e m a n d a lin e a l, Q D = a - bP , te n e m o s
q u e 18 = a — 4,5(3). P o r ta n to , a = 3 1 ,5 . L a n u e v a
c u rv a d e d e m a n d a e s Q D = 3 1 ,5 - 4,5P . C A P ÍT U L O 3
b) P a ra h a lla r e l e fe cto d e u n a d is m in u d ó n d e la d e
m a n d a d e cob re d e u n 2 0 p o r d e n tó , o b se rv a m o s 3 . N o e s n e c e sa ria m e n te d e r t o . S u p o n g a m o s q u e tie
ne p re fe re n c ia s c o n v e x a s (u n a r e la d ó n m a rg in a l d e
q u e la ca n tid a d d e m a n d a d a e s u n 8 0 p o r d e n tó
d e lo q u e s e r ía a c a d a p r e d o . M u ltip lic a n d o el s u s titu d ó n d e c r e d e n te ) y m u c h a s e n tra d a s d e d n e .
s e g u n d o m ie m b ro d e la c u rv a d e d e m a n d a p o r A u n q u e r e n u n d a ría a e n tra d a s d e d n e p a ra o b te n e r
0 A Q o - (0 ,8 )(3 1 ,5 - 4 .5 P ) = 2 5 ,2 - 3 ,6 P . La u n a e n tra d a d e b a lo n c e s to , no tien e p o r q u é g u sta rle
o fe rta s ig u e s ie n d o Q s - - 9 + 9 P y la d em an d a m á s e l b a lo n ce sto .
e ig u al a la o ferta. P o r ta n to , P * = 2,71 d ó la re s 6 . a) V é a s e la F ig u ra 3 (a ), e n la q u e R e s e l n ú m e ro d e
por lib r a . A sf p u e s , u n d e s c e n so d e la d em an d a c o n d e r to s d e ro c k y H e s e l n ú m e ro d e p a rtid o s
d el 2 0 p o r d e n t ó p ro v o c a u n a d is m in u d ó n d e l d e hockey.
p re d o d e 2 9 c e n ta v o s p o r lib ra , o sea , d e u n 9 ,7 b ) E n c u a lq u ie r c o m b in a d ó n d e R y H , Ju á r e z e s tá
por d e n tó . d is p u e s to a r e n u n d a r a u n a c a n tid a d m e n o r d e
10. a ) E n p r im e r lu g ar, c o n s id e r a n d o la o fe r ta d e lo s R p a ra o b te n e r a lg u n a c a n tid a d d e H e n c o m p a
p aíses q u e n o p e rte n e c e n a la O P E P ,S c = Q * = 19. ració n c o n S an z. P o r ta n to , la R M S e n tre H y R e s
Si Es - 0 ,0 5 y P * - 8 0 $ , £ s - d ( P ' / Q ) im p lica q u e m a y o r e n el c a s o d e Ju á r e z q u e e n e l d e S an z. L as
d = 0 ,0 1 2 . S u s titu y e n d o d , Sc y P p o r s u s v a lo c u rv a s d e in d ife r e n d a d e Ju á r e z s o n m e n o s in
re s e n la e c u a d ó n d e o fe rta , 19 = c + (0,012)(80), d in a d a s q u e la s d e S a n z e n c u a lq u ie r p u n to d e l
p o r lo q u e c “ 18,05. P o r tan to , la c u rv a d e o fer g ráfico .
ta e s S c = 18,05 + 0,012 P . A sim is m o , d a d o q u e
Q o = 3 2 , E p = - b ( P V Q ' ) - - 0 , 0 5 y b = 0 ,0 2 0 .
S u stitu y e n d o b p o r e s te v a lo r, Q D p o r 32 y P p o r
1, 1,
8 0 e n la e c u a d ó n d e d e m a n d a , s ig n if ic a q u e
3 2 = a —i (0 ,0 2 0 )(8 0 ), p o r lo q u e a = 3 3 ,6 . P o r ta n
to , Q p = 3 3 ,6 - 0 ,0 2 0 P .
b) L a s e la s tid d a d e s a la rg o p la z o s o n E s = 0 ,3 0 y
E D - —0 ,3 0 : A l ig u a l q u e a n te s , £ s - d (P V Q * )
y ED = - ¡ 6 ( P V Q " ) , lo q u e im p lic a q u e 0 ,3 0 =
¿ (8 0 / 1 9 ) y - 0 , 3 0 » -¡6 (8 0 / 3 2 ). P o r ta n to , d = 0 ,0 7
y b = - 0 , 1 2 . A c o n tin u a d ó n , d e s p e ja m o s c y a :
S c - c + d P y Q p - a - 6 P , lo q u e im p lic a q u e
19 = c + (0 ,0 7 )(8 0 ) y 3 2 = a - (0,12)(80). P o r tanto,
C = 13,3 y a = 41,6.
c) El d escu b rim ie n to d e n u e v o s y a d m ie n to s d e p e
tróleo a u m e n ta rá la o fe rta d e la O P E P e n 2 m m b
al a ñ o , p o r lo q u e S c = 1 9 , S c = 15 y D = 34.
L a n u e v a c u rv a d e o fe r ta to tal a c o rto p la z o e s ■ FIG U RA 3(a)
■ R esp u estas d e alg u n o s e je r c id o s 7 09
11. a ) Si la s v a ria c io n e s d e l p re c io s o n p e q u e ñ a s , s e
ria a d e c u a d a la fó rm u la d e la e la s t id d a d - p u n
to . P e ro e n e ste c a s o e l p re c io d e lo s a lim e n to s
su b e d e 2 d ó la r e s a 2 ,5 0 , p o r lo q u e se d e b e u ti
liz a r la e la s t ir id a d - a r c o : £ = (A Q / A P ) ( P - /
Q - ) S a b e m o s q u e E p = - 1 , P = 2 , A P = 0 ,5 0 y
Q = 5 .0 0 0 . P o r tan to , s i la ren ta n o v aría, p o d e
m o s h a lla r A Q : - 1 - (A Q / 0,50) (((2 + 0 ,5 0 )/ 2 )/
(5 .0 0 0 + AQ/2)1 = (A Q . 2 ,5 0 )/ ( 1 0 .0 0 0 + A Q ).
C b s e rv a m o s q u e A Q — —1.000: r e d u c e s u c o n s u
m o d e a lim e n to s d e 5 .0 0 0 a 4 .0 0 0 u n id a d e s.
b) U n a d e v o lu d ó n d e im p u e sto s d e 2 .5 0 0 d ó la re s
im p lic a u n a u m e n to d e la ren ta d e 2 .5 0 0 d ó la
re s. P ara c a lc u la r la re s p u e s ta d e la d e m a n d a a
M
la d e v o lu c ió n d e im p u e sto s, u tiliz a m o s la d e fin i-
d ó n d e la e la s tirid a d -a rc o c o n re s p e c to a la re n
■ FIG U RA 3(b)
ta: E, - (A Q / A / )(/ -/ Q -). S a b e m o s q u e £ , = 0,5,
/ = 2 5 .0 0 0 , M = 2 .5 0 0 y Q = 4 .0 0 0 . H a lla m o s AQ:
0 ,5 - (A Q / 2 .5 0 0 ) |((2 5 .0 0 0 + 2 7 .5 0 0 )/ 2 )/ (4 .0 0 0
8 . E n la F ig u ra 3 (b ), re p re s e n ta m o s e n lo s e je s la s m illa s
+ A Q /2)). D a d o q u e A Q = 195, a u m e n ta s u c o n
q u e v u e la , M , y to d o s lo s d e m á s b ie n e s, B , e x p re sa
su m o d e a lim e n to s d e 4 .0 0 0 u n id a d e s a 4.195.
d o s e n d ó lares. L a p e n d ie n te d e la re cta p re su p u e s
ta ria e s - P M/ P B. E l p re c io d e la s m illa s re c o rrid a s c) F elid d ad d isfru ta d e m a y o r b ien estar d e s p u é s d e
v a ría c u a n d o v a ría n é s ta s , p o r lo q u e la re s tric c ió n la d e v o lu d ó n . L a ca n tid a d d e la d e v o lu d ó n e s s u
p re s u p u e sta ria tie n e u n v é rtic e e n 2 5 .0 0 0 y 5 0 .0 0 0 ficie n te para q u e p u ed a c o m p ra r s u c e s ta in id a l
m illa s . S u p o n g a m o s q u e PM e s 1 d ó la r p o r m illa d e a lim e n to s y o tro s b ien e s. R ecu érd ese q u e in i
cialm en te c o n su m ía 5 0 0 0 u n id ad es d e alim en to s.
c u a n d o < 2 5 .0 0 0 m illa s , PM = 0 ,7 5 d ó la r e s cu a n d o
2 5 .0 0 0 < M S 5 0 .0 0 0 y PM - 0 ,5 0 d ó la re s cu a n d o M C u an d o e l p re d o su b ió 5 0 c e n ta v o s p o r u n id ad ,
> 5 0 .0 0 0 . S u p o n g a m o s ta m b ié n q u e P B = 1 dólar. E n n ecesitaba (5.000)(0,50 S ) ) 1 5 0 0 $ m á s p ara p e rm i
ese c a s o , la p e n d ie n te d el p rim e r s e g m e n to e s - 1 , la tirse la m is m a ca n tid a d d e alim e n to s s in r e d u d r la
d el s e g u n d o e s - 0 ,7 5 y la d e l ú ltim o e s - 0 ,5 . can tid ad d e los d e m á s bien es con su m id o s. E sa es
la ca n tid a d e xacta d e la d e v o lu d ó n . S in em b argo,
no d e c id ió v o lv e r a s u cesta inicial. P o r ta n to , p o
C A P ÍT U L O 4 d e m o s d e d u cir q u e en co n tró una cesta m e jo r q u e
le rep o rtab a u n niv el m á s alto d e u tilid ad .
9 . a) E n e l c a s o d e lo s c h ip s d e c o m p u ta d o ra , Ep = - 2 ,
13. a) La c u rv a d e d e m a n d a e s u n a lín e a re cta q u e tie
p o r lo q u e - 2 = % A Q / 1 0 y ,p o r ta n to ,% A Q = - 2 0 . n e u n a o rd e n a d a e n e l o r ig e n d e P = 15 y u n a
E n el c a s o d e la s u n id a d e s d e d is c o , Ep = - 1 , p o r a b scisa e n e l o r ig e n d e Q — 30.
k) q u e u n a s u b id a d e l p recio d e u n 10 p o r c ie n
b) S i n o h u b ie ra p e a je , e l p r e d o P s e r ía 0 , p o r lo q u e
to re d u c e la s v e n ta s u n 1 0 p o r c ie n to . E l in g reso
Q " 30.
g e n e ra d o p o r la s v e n ta s d is m in u y e e n el caso d e
lo s c h ip s d e c o m p u ta d o ra p o rq u e la d e m a n d a e s c) S i e l p e a je e s d e 5 d ó la re s , Q = 2 0 . L a p é rd id a d e
e lá stica y e l p r e d o h a su b id o . P ara e s tim a r la v a ex ce d e n te d e l c o n su m id o r e s la d ife re n d a en tre
ria ció n d e l in g r e s o , s e a /T, — P ,Q , e l in g re so an el e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r c o rre sp o n d ie n te a
te s d e la v a ria d ó n d e l o s p r e d o s e IT 2 = P 2Q 2 el P = 0 y e l e x c e d e n te d e l c o n su m id o r c o r re s p o n
in g re so d e s p u é s d e la v a r ia d ó n d e l o s p r e d o s . d ie n te a P = 5 , o s e a , 125 d ó la re s .
P o r ta n to , AIT = P 2Q 2 - P ¡Q 2 y , p o r ta n to , A1 7
( 1 ,1 P , ) ( 0 X ? , ) - P ,Q , = - 0 , 1 2 P , Q „ o s e a , una
d is m in u d ó n d e l 12 p o r d e n lo . E l in g re so g e n e
C A P ÍT U L O 4 . A P É N D IC E
rad o p o r la s v e n ta s d e u n id a d e s d e d is c o n o v a 1. L a p rim e ra fu n d ó n d e u tilid a d p u e d e re p r e s e n ta r
ria, y a q u e la e la s tid d a d d e la d e m a n d a e s - 1. se c o m o u n a s e r ie d e lín e a s re c ta s; la s e g u n d a c o m o
b) A u n q u e co n o ce m o s la sen sibilid ad d e la d em anda u n a s e r ie d e h ip é rb o la s e n e l cu a d ra n te p o s itiv o ; y la
a la s v a ria cio n e s d e l precio, n ecesitam o s c o n o ce r tercera c o m o u n a s e r ie d e c u rv a s e n fo rm a d e L. La
la s c a n tid a d e s y los p re d o s d e lo s p ro d u cto s para ú n ic a fu n d ó n d e u tilid ad q u e e s e stric ta m e n te c o n
hallar lo s ingresos totales d e riv a d o s d e la s ventas. v e x a e s la se g u n d a .
71 ® R e sp u e sta s d e algunos e je rcicio s
3. La e c u a c ió n d e S lu tsk y e s d X / d P x - d X / d P * \ u = „
D fm a id i total
- X(A X/A /), d o n d e e l p rim e r térm in o re p re se n ta el
e fe cto -s u s titu ció n y e l s e g u n d o e l e fe cto -re n ta . C o n
e s te tip o d e fu n ció n d e u tilid a d , e l c o n s u m id o r no
s u s titu y e u n b ie n p o r o tr o c u a n d o v a ría e l p recio ,
por lo q u e e l e fe cto -s u s titu ció n e s cero.
C A P ÍT U L O 5
2. E l C u a d r o 5 a d ju n to in d ic a lo s c u a tro e s ta d o s m u
tu a m e n te e x d u y e n te s .
Cantidad
CU A D RO S ■ FIGURA 5
4 28 7 4
4. E l v a lo r e s p e r a d o e s VE = (0 ,4 )(1 0 0 ) + (0 ,3 )(3 0 ) +
(0 ,3 ) (—3 0 ) = 4 0 $ . La v a ria n z a e s ¿ = (0 ,4 )((1 0 0 - 4 0 )3 5 30 6 2
+ (0 ,3 X 3 0 - 40)3 + ( O J X - 3 0 - 40)3 = 2.940. 6 28 4.7 -2
8. In ic ia lm e n te , la riq u e za to ta l e s d e 4 5 0 .0 0 0 d ó la re s .
7 25 3.6 -3
C a lcu la m o s la riq u e za e sp e ra d a e n la s tre s o p cio n es.
E n la o p d ó n s e g u r a , E (U ) = (450.000 + l,0 5 *2 0 0 .0 0 0 )as
= 6 7 8 . C o n el m aíz d e v e ra n o , E (U ) = 0 ,7 (2 5 0 .0 0 0 + b ) E n e s te p ro c e so d e p ro d u c c ió n , e l tra b a jo m u e s
500.000)°'* + 0 ,3 (2 5 0 .0 0 0 + 50.000)03 = 7 7 0 . P o r ú lti tra re n d im ie n to s d e c re c ie n te s , c a ra c te rístic o s d e
m o , c o n el m a íz esp ecial re siste n te a la se q u ía , E (U ) = to d as la s fu n cio n e s d e p ro d u c c ió n e n la s q u e h a y
0 ,7 (2 5 0 .0 0 0 + 450.000)°'* + 0 ,3 (2 5 0 .0 0 0 + 3 5 0 .0 0 0 )0'5 - u n fa c to r fijo. C a d a u n id ad a d ic io n a l d e tra b a jo
818. L a o p c ió n q u e tien e la u tilid ad e sp e ra d a m á s alta g e n e ra u n a u m e n to m e n o r d e la p ro d u c c ió n q u e
e s la s ie m b ra d e l m aíz re siste n te a la se q u ía . la an terio r.
0 0 pu nto m in im iz a d o r d e l c o s te e s u n a s o lu ció n d e e s
— o —
■— q u in a , d o n d e L = 0 y X = 4 y C T = 6 0 S.
1 30,00 30,00 37,37 37,37
■ FIG U RA 9 (a)
714 B R e sp u e sta s d c a lg u n o s e je rcicio s
b c u a l s ig n ific a q u e lo s c o n s u m id o r e s g a n a n a l
red ed o r d e 7 9 0 m illo n e s cu a n d o la s im p o rta c io
nes s e e le v a n a 10.000 m illo n es d e lib ra s.
c) L a p é r d id a ir r e c u p e r a b le d e e f ic ie n c ia v ie n e
d a d a p o r la s u m a d e la s á r e a s d e lo s t r iá n g u
lo s B y C : B : 1 / 2 (3 2 ,5 6 - 2 4 ) ( 1 3 ,5 4 - 8 , 2 ) =
228,52 m illo n e s d e d ó la r e s y C = 1/ 2 ( 3 2 ,5 6 -
2 4 )(2 5 ,4 - 2 3 ,5 4 ) - 7 9 ,4 7 m illo n e s d e d ó la re s .
B + C = 2 2 8 ,5 2 $ + 7 9 ,4 7 $ = 3 0 8 m illo n e s d e
d ó la r e s . P a ra h a lla r la v a r ia c ió n d e la p é r d i
d a ir r e c u p e r a b le d e e f ic i e n c i a d e l E je m p lo 9.6,
r e s ta m o s e s t a c a n tid a d d e la p é r d id a ir r e c u p e
ra b le d e e f ic i e n c i a i n i c i a l d e 6 1 4 ,2 2 m illo n e s
d e d ó la r e s , 6 1 4 ,2 2 m illo n e s - 3 0 8 m illo n e s =
3 0 6 ,2 2 m illo n e s . E n o t r a s p a la b r a s , e l a u m e n
to d e l c o n t in g e n t e s o b r e la s im p o r t a c i o n e s a
1 0 .0 0 0 m illo n e s d e lib r a s a l a ñ o re d u c e la p é r ■ FIGURA 9 (b)
d id a ir r e c u p e r a b le d e e fic ie n c ia e n 3 0 6 ,2 2 m i
llo n e s d e d ó la re s .
25 m illo n e s , u n a p é rd id a d e 2 4 m illo n e s . E l e x c e d e n
L a g a n a n c ia d e lo s p ro d u c to re s e x tra n je ro s v ie
te d e l p ro d u c to r a u m e n ta e n e l á r e a b , o s e a , ( 1 0 0 -
ne d a d a p o r e l á re a d e l re c tá n g u lo D . C u a n d o la s
6 0 )(1 0 ) + (0 ,5 X 1 0 0 - 6 0 )(5 0 - 10) - 12 m illo n e s d e
im p o rta c io n e s s e lim ita n a 6 .9 0 0 m illo n e s d e l i
d ó la re s . P o r ú ltim o , c o m o la p ro d u c c ió n in te rio r e s
b ra s, D = 8 3 6 ,4 m illo n e s d e d ó la r e s ; c u a n d o se
ig u al a la d e m a n d a in te rio r a 1 d ó la r, no se im p o rta n
e le v a n a 1 0 .0 0 0 m illo n e s d e lib r a s , D «* (3 2 ,5 6 —
g o m in o la s y e l E stad o n o re cib e n in g ú n in g r e s o . L a
2 4 )(2 3 ,5 4 - 13,54) = 8 5 6 ,3 4 m illo n e s d e d ó la re s .
d ife re n c ia e n tre la p é rd id a d e e x c e d e n te d e l c o n s u
C ó m o el p re c io e sta d o u n id e n se d e l a z ú c a r h a s u
m id o r y e l a u m e n to d e l e x c e d e n te d e l p ro d u c to r e s
b id o , lo s p r o d u c to r e s e x tra n je ro s p u e d e n o b te
la p é rd id a irre c u p e ra b le d e e fic ie n c ia , q u e e s d e 12
n e r m a y o re s b e n e fic io s , a lr e d e d o r d e 1 9 ,9 4 m i
m illo n es d e d ó la re s .
llo n es p ara s e r ex acto s.
1 3 . N o. E l c a s o m á s c la ro e s a q u e l e n e l q u e lo s m e rca d o s
1 2 . P r im e r o ig u a la m o s la o f e r t a y la d e m a n d a p a r a h a
d e tra b a jo s o n c o m p e titiv o s . C o n c u a lq u ie ra d e los
lla r la c a n tid a d d e e q u ilib r io : 5 0 + Q = 2 0 0 - 2Q ,
d o s tip o s d e im p u e sto s, la d ife re n c ia e n tre la o fe rta y
o s e a , Q f q * 5 0 (m illo n e s d e lib r a s ). In tro d u c im o s
la d e m a n d a d e b e s e r ig u a l e n to ta l a l 12,4 p o r c ie n to
Q i q = 5 0 e n ,a e c u a c ió n d e o f e r t a o d e d e m a n d a
d e l sa la rio p a g a d o . D a lo m is m o q u e e l im p u e s to lo
p a r a h a lla r e l p r e c io : Ps = 5 0 + 5 0 «=■ 100 y P D -
p a g u e n to ta lm e n te lo s tra b a ja d o re s (lo q u e d e s p la
2 0 0 - (2 )(5 0 ) = 100. P o r ta n to , e l p re c io d e e q u ili
zaría la c u rv a d e o fe rta e fe c tiv a u n 12,4 p o r c ie n to ) o
b r io P e s d e 1 d ó la r ( 1 0 0 c e n ta v o s ). S in e m b a r g o ,
lo s e m p re sa rio s (lo q u e d e s p la z a ría la c u rv a d e d e
e l p r e c io m u n d ia l d e m e r c a d o e s d e 6 0 c e n ta v o s .
m a n d a e fe ctiv a u n 12,4 p o r c ie n to ). L o m ism o o cu rre
A e s te p r e c io , la c a n tid a d in te r io r o fr e c id a e s 6 0 =
c o n c u a lq u ie r c o m b in a c ió n d e lo s d o s im p u e sto s q u e
5 0 - Q s, o s e a , • 10, y la d e m a n d a in te r io r es
s u m e 12,4 p o r cien to .
6 0 = 2 0 0 - 2 Q ,* o s e a , D d = 7 0 . L a s im p o r ta c io
n e s s o n ig u a le s a la d ife r e n c ia e n tr e la d e m a n d a y
la o fe r ta in te r io r e s , o s e a , 6 0 m illo n e s d e lib r a s . S i
e l P a r la m e n to e s ta b le c e u n a r a n c e l d e 4 0 c e n ta v o s , C A P ÍT U L O 10
e l p re c io e fe c tiv o d e la s im p o r ta c io n e s a u m e n ta a 1
2 . H a y tre s im p o r ta n te s fa c to r e s : (1 ) ¿ E n q u é m e d id a
d ó la r. A 1 d ó la r, l o s p r o d u c to r e s in te r io r e s s a tis fa
son s im ila re s lo s p ro d u c to s q u e o fre c e n lo s c o m p e
c e n la d e m a n d a in te r io r y la s im p o r ta c io n e s s e re
tid o re s d e C a te rp illa r ? S i s o n s u s titu tiv o s c e rca n o s ,
d u c e n a ce ro .
u n a p e q u e ñ a s u b id a d e l p re c io p o d ría l le v a r a los
C o m o m u e s tra la F ig u ra 9 (b ), el e x c e d e n te d e l c o n c lie n te s a p a s a rs e a la c o m p e te n c ia . (2 ) ¿ Q u é a n ti
s u m id o r a n te s d e l a ra n ce l e s ig u a l a l á re a a + b + c , o g ü e d a d tien e e l p a rq u e e x iste n te d e tra cto re s? U n a
s e a , (0 ,5 )(2 0 0 + 6 0 )(7 0 ) = 4 .9 0 0 m illo n e s d e c e n ta v o s , su b id a d e l p re c io d e u n 5 p o r c ie n to p ro v o c a u n d e s
o s e a , 4 9 m illo n e s d e d ó la re s . D e sp u é s d e l a ra n ce l, el c en so m e n o r d e la d e m a n d a s i e l p a rq u e d e tra c to
p recio s u b e a 1,00 d ó la r y e l e x c e d e n te d el c o n su m i res e s m á s a n tig u o . (3 ) E n su c a lid a d d e c a p ita l q u e
d o r se re d u c e a l á re a a , o s e a , (0 ,5 )(2 0 0 - 100)(50) - in te r v ie n e c o m o fa c to r e n la p ro d u c c ió n a g r íc o la ,
B R esp u estas d o alg u n o s e je rcicio s 715
b ) C o n e l n u e v o s a té lite , S a l y a n o p u e d e s e p a r a r
C A P ÍT U L O 11
lo s d o s m e rc a d o s. L a f u n d ó n to tal d e d e m a n
1. a ) O b lig a n d o a l o s p a s a je r o s a p a s a r, a l m e n o s , la d a e s l a s u m a h o rizo n tal d e l o s d o s m e rc a d o s. Si
n o c h e d e l s á b a d o fu e r a d e c a sa s e s e p a r a a lo s e l p re d o e s s u p e rio r a 2 0 0 , la d e m a n d a to tal e s
q u e v ia ja n p o r m o tiv o s d e n e g o cio s, q u e p re fie s im p le m e n te la fu n d ó n d e d e m a n d a d e N u e v a
ren e s ta r d e v u e lta e l fin d e s e m a n a , d e lo s tu ris York. S i e s inferior, s u m a m o s la s d o s d e m a n d a s:
tas, q u e v ia ja n e l fin d e sem a n a . Q T = 6 0 - 0 ,2 5 P + 100 - 0 ,5 0 P =■ 160 - 0 ,7 5 P .
S a l m a x im iz a lo s b e n e fid o s e lig ie n d o u n a c a n
b) B a sa n d o lo s p recio s e n e l lu g a r d e re s id e n c ia d e l
tid ad tal q u e IM = C M . E l in g re so m a rg in a l e s
c o m p ra d o r, se h ace la s e le c c ió n g e o g rá fic a m e n te .
213/33 - 2 ,6 7 Q . Ig u a la n d o d ic h o in g re so m a rg i
E n e s e c a s o , lo s p re c io s p u e d e n r e fle ja r lo s c o ste s
nal y e l co ste m a rg in a l, s e o b tie n e u n a can tid ad
d e tra n sp o rte , q u e e l c lie n te p a g a in d e p e n d ie n te
m a x im iz a d o ra d e lo s b e n e fid o s d e 65 y u n p re
m e n te d e q u e e l c e m e n to s e e n tre g u e e n e l lu g a r
d o d e 1 2 6 ,6 7 d ó la re s . E n e l m e rca d o d e N u e v a
d e re sid e n c ia d e l c o m p ra d o r o e n la c e m e n te ra .
Y o rk , la c a n tid a d e s ie u a l a 6 0 - 0 ,2 5 (1 2 6 ,6 7 )
c) V en d ie n d o p ro c e sa d o re s d e a lim e n to s ju n to co n = 2 8 ,3 y e n e l d e L o s A n g e le s, e s ig u a l a 1 0 0 -
v a le s d e re e m b o lso s e d iv id e a lo s c o n su m id o 0 ,5 0 (1 2 6 ,6 7 ) = 3 6 ,7 . E n to ta l, s e co m p ra n 6 5 u n i
re s e n d o s g r u p o s : ( 1) lo s c lie n te s q u e s o n m e d a d e s a u n p r e d o d e 1 2 6 ,6 7 d ó la re s .
n o s s e n s ib le s a l p recio (a q u e llo s cu y a d e m a n d a
c) S a l d isfru ta d e m a y o r b ien estar e n la situ a ció n en
tie n e u n a e la s tic id a d m e n o r ) n o p id e n e l r e e m
la q u e lo s b e n e fid o s so n m á s a lto s , lo cu al o cu rre
b o lso ; y (2) lo s c lie n te s q u e s o n m á s s e n sib le s al
e n la p a rte (a) c o n d is c rim in a d ó n d e pred o s. C o n
p recio (a q u e lla s cu y a d e m a n d a tie n e u n a e la s ti
d iscrim in a ció n d e p re d o s, lo s b e n e fid o s s o n igu a
c id a d m á s a lta ) s o lic ita n e l re e m b o lso .
le s a rr = P *vQ vy + PLAQ M - [1 .0 0 0 - 4 0 ( 0 ^ +
d ) U n a re d u c ció n te m p o ra l d e l p r e d o d e l p a p e l h i Q m ), o s e a , ir = 1 4 0 $ (2 5 ) + (120 $ (4 0 ) - [1.000
g ié n ic o e s u n tip o d e d is c r im in a d ó n in te rte m + 4 0 (2 5 + 40)1 = 4 7 0 0 d ó lares. E n la s c o n d id o
p o ral d e p r e d o s . L o s c lie n te s s e n sib le s a l p re d o nes d e m ercad o d e (b ) b s b e n e fid o s s o n ti — P Q T
c o m p ra n m á s p a p e l d u ra n te e l p e rio d o e n q u e se - [1 .0 0 0 - 4 0 Q r ), o s e a , -ir = 1 2 6 ,6 7 $ (6 5 ) - [1.000
re d u c e el p r e d o , m ie n tra s q u e lo s c lie n te s q u e no + 40(65)1 = 4 .6 3 3 ,3 3 d ó lares. P o r ta n to . Sal gan a
s o n s e n sib le s a l p re d o c o m p ra n la m is m a c a n ti m ás d in ero cu a n d o s e sep a ra n b s d o s m ercad o s.
d ad. E n las c o n d id o n e s d e m ercad o d e (a), en e l m erca
e) E l c iru ja n o p u e d e d is tin g u ir a l o s p a d e n t e s d e d o d e N u ev a Y ork e l ex ce d e n te d e l c o n su m id o r e s
r e n ta a lta d e l o s p a d e n te s d e ren ta b a ja n e g o - (0,5)(25)(240 - 140) = 1.250 d ó la re s y en el d e L o s
d a n d o . E l arb itraje no e s u n p ro b le m a , y a q u e la Á n g e le s e s (0 ,5 )(4 0 )(2 0 0 - 120) - 1.600 d ó la re s .
ciru g ía p lá stica n o p u e d e tra n sfe rirse d e lo s p a E n la s c o n d id o n e s d e m ercad o d e (b ), e n e l m er
d e n te s d e re n ta b a ja a lo s d e re n ta a lta . c a d o d e N u e v a Y ork el e x c e d e n te d e l c o n su m id o r
e s (0 ,5 )(2 8 ,3 )(2 4 0 - 1 2 6 ,6 7 ) = 1.603,67 d ó la r e s y
8. a ) U n m o n o p o lis ta q u e tie n e d o s m e rc a d o s d e b e
e le g ir u n a s c a n tid a d e s ta le s e n c a d a u n o d e lo s en e l d e L o s Á n g e le s e s (0/>)(36,7)(200 - 126,67)
= 1 .3 4 5 ,6 7 d ó la r e s L o s n e o y o rq u in o s p re fie re n
m e rc a d o s q u e lo s in g r e s o s m a rg in a le s s e a n id é n
t ic o s e n lo s d o s e ig u a le s a l c o s te m a rg in a l. El (b) p o rq u e el p re d o e s d e 126,67 e n lugar d e 140,
p o r b q u e s u ex ce d e n te d e l c o n su m id o r e s m ay o r.
c o s te m a rg in a l e s la p e n d ie n te d e la c u r v a d e
c o s te to ta l, 40. P ara h a lla r l o s in g r e s o s m a rg i L o s clie n te s d e L o s Á n g e le s p refieren (a) p o rq u e el
fu sio n a ra n p ara fo rm a r u n a ú n ic a e m p re sa , e l m o n o
C A P ÍT U L O 1 1 . A P É N D IC E
p o lista re s u lta n te n o p ro d u d ría ta n ta s m a rc a s co m o
2. E xam in am o s c a d a c a s o y co m p a ra m o s lo s b en eficio s. a n te s d e la fu sió n . P e ro p r o d u d r v a ria s m a rca s co n
p re c io s y c a ra c te rístic a s d is tin to s e s u n a m a n e ra d e
a) L a s c a n tid a d e s y los p re c ia s ó p tim o s s in m e rca
d iv id ir e l m e r c a d o e n g r u p o s d e c lie n te s c o n e la s tid -
d o e x te rio r d e m o to re s s o n Qvfc>, ™ Qmm 2 .0 0 0 ,
d a d e s-p re cio d ife re n te s.
P\iot = 8 0 0 0 d ó la r e s y P ^ n = 1 8 .0 0 0 d ó la re s . En
el c a s o d e la d iv is ió n d e m o to re s, IT — 2 .0 0 0 x 3. a) Para m ax im izar lo s b en eficio s t t — 5 3 Q — Q 2 — 5Q ,
8 .0 0 0 $ = 1 6 m illo n e s d e d ó la re s ; C T = 2 (2 .0 0 0 )? h allam o s Att/AQ = - 2 Q + 4 8 = 0 . Q = 2 4 , por b
= 8 m illo n e s d e d ó la re s ; y tt = 8 m illo n es d e d ó q u e P = 2 9 . Los b e n e fid o s so n igu ales a 5 7 6 .
lares. E n e l c a s o d e la d iv is ió n d e m o n ta je , rT ■ b) P = 5 3 - Q , - Q 2/Pl = P Q ¡ - C ( Q , ) = 5 3 Q l -
2 .0 0 0 x 1 8 .0 0 0 $ = 3 6 m illo n e s d e d ó la re s ; C T = Q,! - G .G ! - SQ, y p ¡ - p Q i - Q Q ,) - 53Q , -
8 .0 0 0 $ X 2 .0 0 0 + 1 6 m illo n e s » 3 2 m illo n e s d e Q ,Q , - Q ,' - 5Q;
d ó la re s y tt = 4 m illo n e s d e d ó la re s . L o s b e n e fi
c) E l p ro b le m a a l q u e se e n fre n ta la e m p r e s a 1 co n
c io s to ta le s s o n ig u a le s a 12 m illo n es d e d ó la re s .
s is te e n m a x im iz a r lo s b e n e f id o s , d a d o q u e la
b) l a s ca n tid a d e s y los p recio s ó p tim o s co n u n m er p ro d u e d ó n d e la 2 n o v a ria rá e n re s p u e s ta a la
c a d o e x te rio r d e m o to res s o n Q ^ , — 1.500, Q ^ n “ d ecisió n d e p ro d u e d ó n d e la I . P o r ta n to , la 1 e li
3 .000, Pslo, = 6 .0 0 0 d ó lares y PMcn = 17.000 d ólares. ge e l v a lo r d e Q , q u e m a x im ic e t t „ a l ig u al q u e
E n e l caso d e la d iv isió n d e m o to res, IT ■ 1 .5 0 0 X a n te s. La v a r ia d ó n d e i r , c o n re sp e cto a u n a v a -
6.000 S = 9 m illo n es d e d ó lares; C T = 2 (1.500)J = ria d ó n d e Q , e s 5 3 - 2 Q , - Q 2 - 5 = 0 , lo q u e
4,5 m illo n es d e d ó la re s y ir ** 4,5 m ilb n e s d e d ó im p lica q u e Q , - 2 4 - Q 7/ 2 . D a d o q u e e l p ro b le
lares. E n el caso d e la d iv isió n d e m o n ta je, IT = m a e s s im é tr ic o , la fu n d ó n d e re a e d ó n d e la e m
3.000 X 1 7 .0 0 0 $ = 51 m ilb n e s d e d ó la re s ; C T = p re sa 2 e s Q , - 2 4 - Q ,/ 2 .
(8.000 + 6 .0 0 0 )3 .0 0 0 - 4 2 m ilb n e s d e d ó lares y ir
d) H a lla m o s lo s v a lo r e s d e Q , y Q 2 q u e sa tisfa ce n
= 9 m ilb n e s d e d ó lares. L o s b en eficio s to ta le s son a m b a s f u n d o n e s d e re a e d ó n : Q , ■ 2 4 — (1 / 2 )
ig u a le s a 13,5 m ilb n e s d e dólares.
( 2 4 - Q , / 2 ). P o r ta n to , Q , = 16 y Q 2 = 16. E l p re
c) L as ca n tid a d e s y b s precios ó p tim o s c o n u n m er cio e s P = 5 3 - Q , - Q , = 2 1 . L o s b e n e fid o s so n
cad o m o n o p o lizad o d e m o to res s o n Q Sfc( —2.200, tt i — t t , — P .Q t — C (Q ,) - 2 5 6 . L o s b e n e fid o s to
CMnn = 1-600, P u ,, = 8 .8 0 0 d ó la re s y PMnn = 18.400 ta le s d e la in d u s tria s o n t t , + tt2 ** 5 1 2 .
c b la re s ; s e v e n d en 6 0 0 m o to res e n e l m ercad o m o 5 . V erdadero. L a c u rv a d e r e a e d ó n d e la e m p r e s a 2 e s q2
no p olizad o p o r 9 .4 0 0 d ó lares. E n el c a s o d e la d i ■ 7 ,5 — 1/2//, y la c u rv a d e r e a e d ó n d e la 1 e s //, =
v isión d e m o to re s, IT - 1 .6 0 0 X 8 .8 0 0 $ + 6 0 0 • 1 5 - 1/2/fc. S u stitu y e n d o , te n e m o s q u e q 2 = 0 y //, =
9.400 = 19,72 m illo n es d e d ó la re s ; C T = 2 (2.200)7 15. E l p r e d o e s 1 5, q u e e s e l p r e d o m o n o p o listic o .
= 9 ,6 8 m illon es d e d ó lares y ir = 10,04 m illon es d e
7. a) (i) E n u n e q u ilib r io d e C o u r n o t, c u a n d o la e m
d ólares. E n e l caso d e la d iv isió n d e m o n ta je, IT —
presa A tien e u n a u m e n to d e l c o s te m a r g in a l, su
1.600 •18.400 $ = 29,44 m ilb n e s d e d ó lares; C T =
fu n d ó n d e r e a e d ó n se d e s p la z a h a d a d e n tro . La
(8.000 + 8 8 0 0 )1 .6 0 0 » 26,88 m ilb n e s d e d ó la re s y
c a n tid a d p ro d u d d a p o r la e m p r e s a A d is m in u
ir = 2 ,5 6 m illo n es d e d ó lares. L o s b en eficio s tota
les s o n igu ales a 12,6 m ilb n e s d e d ólares. ye y la ca n tid a d p ro d u c id a p o r la B a u m e n ta . La
c a n tid a d to tal p ro d u d d a d is m in u y e y e l p r e d o
La d iv isió n su p e rio r, q u e c o n stru y e m o to res, o b s u b e , (ii) E n u n e q u ilib r io c o lu so rio , la s d o s e m
tien e u n o s b e n e fid o s m á x im o s cu a n d o tie n e el p re s a s a c tú a n c o le c tiv a m e n te c o m o u n m o n o
m o n o p o lio d e lo s m o to res. La d iv isió n in fe rio r, p o lista. C u a n d o e l c o s te m a rg in a l d e la e m p re
q u e co n stru y e a u to m ó v iles, o b tie n e u n o s benefi sa A a u m e n ta , la A red u ce la p ro d u e d ó n a ce ro ,
d o s m á x im o s cu an d o hay u n m ercad o co m p etiti ya q u e la e m p re sa B p u e d e p r o d u d r c o n u n c o s
v o d e m otores. D ad o el e lev a d o co ste d e b s m oto te m a r g in a l m en or. C o m o la e m p r e s a B p u e d e
re s, la em presa o b tien e m ejo res resu ltad os cuando p ro d u d r to d a la p ro d u e d ó n d e la in d u stria con
lo s m o to res s e prod u cen c o n e l m e n o r co ste posible u n c o s te m arg in al d e 5 0 d ó la re s , la p ro d u e d ó n
co n u n m ercad o com p etitiv o exterio r d e m otores. y e l p re c io n o v arían . S in e m b a r g o , la s e m p r e sa s
te n d rá n q u e lle g a r a u n a c u e rd o s o b r e la m a n e ra
d e re p a rtirs e b s b e n e fid o s o b te n id o s p o r B . (iii)
C A P ÍT U L O 12 C o m o e l b ie n e s h o m o g é n e o , a m b a s p ro d u c e n e n
el p u n to e n e l q u e e l p r e d o e s ig u a l a l c o s te m ar
1. C a d a e m p re sa o b tie n e b e n e fid o s e co n ó m ico s d is tin g in a l. L a e m p r e s a A s u b e e l p re d o a 8 0 d ó la r e s y
g u ie n d o su m a rca d e l resto. S i e sto s c o m p e tid o re s se la B lo s u b e a 7 9 ,9 9 . S u p o n ie n d o q u e la e m p re sa
B R esp u estas d e alg u n o s e je rcicio s 719
B p u e d e p r o d u d r lo s u fid e n te , a b a ste c e rá a to d o
C A P ÍT U L O 1 3
el m e rca d o .
b) (i) E l a u m en to d e l co ste m a rg in a l d e la s d o s em 1 . S lo s ju e g o s s e re p ite n in d e fin id a m e n te y to d o s lo s
presas d esp laza a m b a s fu n d o n e s d e re a cd ó n h a ju g a d o re s c o n o c e n to d a s la s g a n a n cia s, la co n d u cta
c ia d entro. L a s d o s red ucen la p ro d u e d ó n , por lo ra d o n a l c o n d u d r á a u n o s re s u lta d o s a p a re n te m e n
q u e el p re d o sube, (ü) C u a n d o e l co ste m arg in al au te co lu so rio s. P e ro a v e c e s la s g a n a n d a s d e o tra s e m
m enta, la s d o s em p resas prod u cen m e n o s y el pre p re sas s o lo p u e d e n c o n o ce rse re a liz a n d o a m p lio s in
d o sube, a l igual q u e e n el c a s o d e l m on op o lio (iii) tercam b io s d e in fb rm a d ó n .
El precio su b e y la can tid ad p rod u d d a d ism inu ye. Tal vez e l m a y o r p ro b le m a q u e p la n te a e l m a n te n i
c) (i) A m b a s fu n d o n e s d e r e a c d ó n s e d e s p la z a n h a m ien to d e u n re su lta d o c o lu s o rio s e a n la s v a ria d o
d a fu e ra y la s d o s e m p r e s a s p ro d u c e n m á s . El n e s e x ó g e n a s d e la d e m a n d a y d e l o s p r e d o s d e los
p recio s u b e , ( ii) A m b a s e m p r e s a s a u m e n ta n la fa c to r e s . C u a n d o lo s ju g a d o r e s n o d is p o n e n to d o s
p ro d u e d ó n y e l p r e d o ta m b ié n s u b e , (iii) A m bas e llo s s im u ltá n e a m e n te d e la n u e v a in fo rm a c ió n , la
e m p r e sa s p ro d u c e n m á s . C o m o e l c o s te m a rg i r e a c d ó n r a d o n a l d e u n a e m p r e s a p o d ría s e r in te r
n al e s c o n sta n te , el p re d o n o v arfa. p retad a p o r o tra c o m o u n a am en aza.
1 1. a) P a ra h a lla r e l e q u ilib r io d e N a sh , c a lc u la m o s la 2 . P u ed e s u r g ir u n e x c e s o d e c a p a d d a d e n la s in d u s
fo n d ó n d e r e a c d ó n d e c a d a e m p re sa y h a lla m o s tria s e n la s q u e e s f á d l e n t r a r y h a y p r o d u c to s d i-
s im u ltá n e a m e n te el p r e c io . S u p o n ien d o q u e e l cos fe re n d a d o s . C o m o la s c u rv a s d e d e m a n d a d e p e n
te m arg in al e s c e r o , lo s b e n e fid o s d e la e m p r e s a 1 d ie n te n e g a tiv a d e c a d a e m p r e s a d a n lu g a r a u n o s
s o n P ,Q , = P ,(2 0 - P , + P 2) = 2 0 P , + P ,2 + P, n iv eles d e p ro d u e d ó n c u y o c o s te m e d io e s su p e rio r
P ,. IM , - 2 0 - 2 P , + P 2. A l p re d o m a x im iz a d o r al c o s te m e d io m ín im o , lo s a u m e n to s d e la p ro d u e
d ó n p ro v o c a n u n a d is m in u d ó n d e l co ste m e d io . La
d e los b e n e f id o s , I M , = 0 . P o r ta n to , P , = (2 0 +
P ?)/ 2. C o m o la s e m p r e sa s 1 y 2 s o n s im é tric a s, el d ife re n d a en tre la p ro d u e d ó n re su lta n te y la p ro d u e
p re d o m a x im iz a d o r d e lo s b e n e fic io s d e la 2 e s d ó n c o rre sp o n d ie n te a l c o s te m e d io m ín im o a la rg o
P 2 — (2 0 + P i)/ 2 . ln tro d u d m o s la fu n d ó n d e re p lazo e s e l e x c e s o d e c a p a d d a d , q u e p u e d e u tiliz a r
a c d ó n d e la e m p r e s a 2 e n la d e la 1: P , = [2 0 + s e p ara d is u a d ir a o tr a s e m p r e s a s d e e n trar.
1 2 . A u n q u e la s s u b a s ta s d e a n tig ü e d a d e s s u e le n te n e r
C A P ÍT U L O 15
c o m p o n e n te s d e v a lo r p r iv a d o , s o n p r in c ip a lm e n
te d e v a lo r c o m ú n p o rq u e h a y a n tic u a r io s . N u e s tr o 3 . E l v a lo r a c tu a l d e s c o n ta d o d e lo s p rim e r o s 8 0 d ó
a n tic u a r io e s t á d e c e p c io n a d o e n la s u b a s ta a b ie r lares p a g a d o s d e n tro d e u n a ñ o e s V A D - 8 0 / (1 +
t a a l p ú b lic o d e la c iu d a d c e r c a n a p o rq u e la s e s ti 0 ,1 0 ) = 7 2 ,7 3 d ó la re s . E l v a lo r d e to d o s e s to s c u
m a c io n e s d e l v a lo r d e la s a n tig ü e d a d e s v a r ía n m u p o n e s p u e d e h a lla rse d e la m is m a fo rm a : V A D —
c h o y h a s u f r id o la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r. E n su 8 0 1 1 / (1 ,1 0 )' + 1 / (1 ,1 0 )* + l / d .lO ) ’ + 1 / (1 ,10)4 + 1/
c iu d a d n a t a l , d o n d e h a y m e n o s p o s to r e s b ie n in (1,10 ) 5] = 3 0 3 ,2 6 d ó la re s . E l v a lo r a c tu a l d el p a g o fi
fo r m a d o s , la m a ld ic ió n d e l g a n a d o r n o h a s id o un nal d e 1 .0 0 0 d ó la re s e n el s e x to a ñ o e s 1.0 0 0 / 1, 16 -
p ro b le m a . 564,47 d ó la re s . P o r ta n to , e l v a lo r a c tu a l d e e s te b o n o
e s 3 0 3 ,2 6 $ + 5 6 4 ,4 7 $ = 8 6 7 ,7 3 d ó la re s . C o n u n tip o
d e in te ré s d e l 15 p o r c ie n to , V A D = 7 0 0 ,4 9 d ó lares.
C A P ÍT U L O 14 5 . U tiliz a n d o R • 0 ,0 4 , p o d em o s in tro d u cir lo s v alo res
ad ecu ad os e n la e cu a ció n 15.5. O b se rv a m o s q u e VAN
2. C o n e l n u e v o p ro g ra m a , la re cta p re s u p u e s ta r ia se = - 5 - 4 ,8 0 8 - 0 ,9 2 5 - 0 ,4 4 5 + 0 ,8 2 1 + 0 ,7 8 9 + 0,759
d e s p la z a h a c ia a rr ib a e n la a y u d a p ú b lic a d e 5.OCX) + 0 ,7 3 0 + 0,701 + 0 ,6 7 4 + 0 ,6 4 9 + 0 ,6 2 4 + 0 ,6 0 0 +
d ó la r e s c u a n d o e l tra b a ja d o r n o tr a b a ja n a d a y se 0 ,5 7 7 + 0 ,5 5 4 + 0 ,5 3 3 + 0 ,5 1 3 + 0 ,4 9 3 + 0 ,4 7 4 + 0,456
to m a la c a n tid a d m áx im a d e h o r a s d e o c io . A m e d i + 0 ,4 3 8 + 0 ,4 5 6 = - 0 ,3 3 8 . L a in v e rsió n pierde 3 3 8 .0 0 0
d a q u e a u m e n ta e l n ú m e ro d e h o ra s tra b a ja d a s (e s d ó lares y no m erece la pena. S in em b arg o , s i la ta s a d e
d ecir, d is m in u y e e l o c io ), la re cta p re s u p u e sta ria tie d e sc u e n to fu e ra d e l 3 p o r c ie n to , e l V A N » 866.000
n e la m itad d e la p e n d ie n te d e la re cta p re s u p u e s d ó lares, p o r lo q u e la in v ersió n m erecería la pena.
taria in icia l, y a q u e la ren ta g a n a d a e s tá s u je ta a un
9. a) S i com p ram os u n a botella y la ven d em os dentro de/
tip o im p o s itiv o d e l 5 0 p o r c ie n to . C u a n d o la ren ta
años, p ag am o s 100 d ólares ah o ra y recibim os 100/°"'
d e s p u é s d e im p u e sto s e s d e 10.000 d ó la re s , la n u e
cu a n d o la v end am o s. E l VAN d e e sta in v ersión es
v a re cta p re su p u e sta ria c o in c id e c o n la in icia l. E l re
V A N = - 1 0 0 + e ”" l0 0 t° 's = - 1 0 0 + e~a''l0 0 f w .
s u lta d o e s q u e e l n u e v o p ro g ra m a n o p ro d u c e n in
g ú n e fe c to s i el tra b a ja d o r g a n a b a in id a lm e n te m ás S i c o m p r a m o s e fe c tiv a m e n te u n a b o te lla , e le
d e 1 0 .0 0 0 d ó la r e s a l a ñ o , p e ro p ro b a b le m e n te r e d u d - g im o s e l v a lo r d e t q u e m a x im ic e e l V A N . La
rá la ca n tid a d d e tiem p o tra b a ja d a (e s d e d r , a u m e n c o n d ic ió n n e c e s a r ia e s d V A N / d t = e~a i ,(5 0 -
ta rá e l o d o ) s i e l tra b a ja d o r g a n a b a m e n o s d e 10.000 »■*•*) - 0 , 1 e * 1' 1 0 0 Í*5 - 0 . P o r ta n to , / - 5. S i
d ó la re s ¡n id a lm e n te . c o n se rv a m o s la b o te lla d u ra n te 5 añ o s, e l V A N e s
- 1 0 0 + r QI ' 5 1 0 0 ■5a5 - 3 5 ,6 2 . C o m o c a d a b o
6. L a d e m a n d a d e tra b a jo v ie n e d a d a p o r el in g re so d e l
te lla e s u n a b u e n a in v e rs ió n , d e b e m o s c o m p ra r
p ro d u c to m a r g in a l, IP M , = IM • PM t . E n u n m e rca
la s 100.
d o c o m p e titiv o , e l p r e d o e s ig u a l a l in g re so m a rg i
n a l, p o r lo q u e IM = 10. E l p ro d u c to m a rg in a l d e l b ) L e o fre c e n 130 d ó la re s p o r la re v e n ta , p o r lo q u e
tra b a jo e s ig u al a la p e n d ie n te d e la fu n d ó n d e p ro o b te n d ría u n b e n e fic io in m e d ia to d e 3 0 d ó la
d u e d ó n Q = 12L — L j. E sta p e n d ie n te e s ig u a l a re s. S in e m b a r g o , s i c o n se rv a e l v in o d u ra n te 5
a ñ o s , e l V A N d e s u s b e n e fic io s e s d e 3 5 ,6 2 d ó la
12 - 2 L . L a c a n tid a d d e trabajo q u e m a x im iz a lo s b e
n e fid o s d e la e m p r e s a se e n c u e n tra d o n d e IM P L = w, res c o m o se m u e s tra e n la p a rte (b ). P o r ta n to , e l
q u e e s e l s a la rio . Si w = 3 0 , d e s p e ja n d o L se o b tie n e V A N s i v e n d e el v in o in m e d ia ta m e n te e n lu g a r
4,5 h o ra s a l d ía . A sim is m o , s i w = 60, s e o b tie n e u n d e c o n se rv a rlo d u ra n te 5 a ñ o s e s 3 0 $ - 3 5 ,6 2 -
v a lo r d e L d e 3 h o r a s a l d ía . - 5 , 6 2 d ó la re s , p o r k» q u e n o d e b e v en d er.
c) S i e l tip o d e in te ré s b a ja d e 1 0 a 5 p o r c ie n to , e l
8. El sa la rio d e e q u ilib r io s e e n c u e n tra e n e l p u n to e n
e l q u e la c a n tid a d o f r e d d a d e tra b a jo e s ig u a l a la cá lc u lo d e l V A N e s el s ig u ie n te : V A N = - 1 0 0 +
d e m a n d a d a , o s e a , 20a» * 1 .2 0 0 - ÍOu». P o r tan to , e °’aSl • 100/05. S i c o n se rv a m o s la b o te lla d u ra n
to = 4 0 d ó la re s . S u stitu y e n d o en la e c u a d ó n d e o fer te 10 a ñ o s , e l V A N m á x im o e s - 1 0 0 + * HWa 10 •
ta d e tra b a jo , p o r e je m p lo , la ca n tid a d d e tra b a jo d e 1 0 0 - 1 0 o-5 = 9 1 ,8 0 d ó la re s .
e q u ilib rio e s Ls = (2 0 )(4 0 ) = 8 0 0 . L a re n ta e c o n ó m ic a 11. a) S i c o m p a ra m o s la c o m p ra d e l a u to m ó v il c o n el
e s la d ife re n d a en tre e l sa la rio d e e q u ilib rio y e l sa a lq u ile r, s u p o n ie n d o q u e r = 0 ,0 4 . E l v a lo r actual
la rio q u e v ie n e d a d o p o r la c u rv a d e o fe rta d e tra b a d e l c o s te n eto d e la c o m p ra e s ig u a l a - 2 0 .0 0 0 +
jo . E n e s te c a s o , e s e l á r e a s itu a d a e n d m a d e la cu rv a 12.000/(1 + 0 ,0 4 )6 = —10.516,22. El v a lo r actu al
d e o fe rta d e trabajo h a s ta L - 8 0 0 y d e b a jo d e l sa la d e l co ste d e l a lq u ile r e s ig u a l a - 3 . 6 0 0 - 3.600/
rio d e e q u ilib rio . E sta á r e a e s (0,5)(800)(40 $ ) = 16.000 (1 + 0 ,0 4 )' - 3 .6 0 0 / (1 + 0 ,0 4 )* = -1 0 .3 8 9 ,9 4 . Es
d ó lares. m e jo r a lq u ila r e l a u to m ó v il s i r = 4 p o r d e n tó .
H R esp u estas d e alg u n o s e je rcicio s 721
b ) C o m p a re , u n a v e z m á s, la c o m p ra c o n e l a lq u i c o m p a ñ ía s e sta d o u n id e n s e s in v ir tie ro n en
ler: 2 0 .0 0 0 + 1 2 .0 0 0 / (1 + 0 ,1 2)b = - 1 3 .9 2 0 ,4 3 c o n tro l d e la c a lid a d , m e jo ra n d o lo s h isto ria le s
e n e l c a s o d e la c o m p ra y —3 .6 0 0 — 3 .6 0 0 / (1 + p o te n c ia le s d e re p a ra c io n e s d e s u s p ro d u c to s.
0 ,1 2 )' - 3 .6 0 0 / (1 + 0 ,1 2 )* = - 9 .6 4 8 ,1 8 e n el caso S e ñ a la ro n la m e jo ra d e s u c a lid a d o fre c ie n d o
d e l alq u iler. Es m e jo r a lq u ila r e l a u to m ó v il s i r * m e jo re s g aran tías,
12 p o r c ie n to . b) E x is te rie s g o m o ra l c u a n d o la p a rte a se g u ra d a
c) A l o s c o n su m id o re s le s d a rá ig u al cu a n d o e l v a (el p ro p ie ta rio d e u n a u to m ó v il e sta d o u n id e n se
que tie n e u n a a m p lia g a ra n tía ) p u e d e in flu ir e n
lo r a c tu a l d e l co ste d e la co m p ra y p o ste rio r v e n ta
la p ro b a b ilid a d o e n la m a g n itu d d e l a c o n te c i
d el a u to m ó v il sea ig u a l a l v a lo r a c tu a l d e l a lq u i
m ie n to q u e d e s e n c a d e n a el p a g o (la re p aració n
ler: - 2 0 .0 0 0 + 12.000/ (1 + r)b = - 3 . 6 0 0 - 3.600/
(1 + r ) 1 — 3 .6 0 0 / (1 + r)2. E s to e s c ie rto cu a n d o d el a u to m ó v il). L a c o b e r tu ra d e to d a s la s p ie z a s
y la m an o d e o b ra e n c a s o d e p ro b le m a s m e c á n i
r = 3 ,8 p o r cien to . E l le cto r p u e d e re s o lv e r e sta
c o s red u ce e l in c e n tiv o p a ra c u id a r el a u to m ó v il.
e c u a c ió n u tiliz a n d o u n a c a lc u la d o ra o u n a h oja
Por ta n to , la s g a r a n tía s a m p lia s p la n te a n u n p ro
d e cá lc u lo o p o r ap ro x im a cio n e s su cesiv as.
b le m a d e rie sg o m oral.
7 . E l s e g u r o c o n tra in c e n d io s p la n te a p ro b le m a s d e
C A P ÍT U L O 16 rie sg o m o ra l c u a n d o la p a rte a s e g u r a d a p u e d e in
flu ir e n la p ro b a b ilid a d d e q u e h a y a u n in c e n d io . El
1 . In c lu so a u n q u e la s p re fe re n c ia s s e a n id é n tic a s , la d u e ñ o d e la p ro p ie d a d p u e d e re d u c ir la p r o b a b ili
c u rv a d e c o n tra to p u e d e o n o s e r u n a lín e a re cta . d a d d e q u e h a y a u n in c e n d io o s u s e fe c to s in s p e c c io
Es fá c il m o s tra rlo g rá fica m e n te . P o r e je m p lo , c u a n nan do y s u s titu y e n d o l o s c a b le s d e fe c tu o s o s, in s ta
d o a m b a s p e rs o n a s tie n e n la s fu n cio n e s d e u tilid a d lando s is te m a s d e a la rm a , etc. D e s p u é s d e c o m p ra r
U = X 1y , la re la c ió n m a r g in a l d e s u s titu c ió n v ie n e u n s e g u r o a to d o rie sg o , el a s e g u ra d o tien e p o c o s in
d a d a p o r 2 y / x . N o e s d ifíc il d e m o s tr a r q u e la s R M S cen tiv o s p a ra re d u c ir la p ro b a b ilid a d o la m ag n itu d
d e la s d o s p e rso n a s s o n ig u a le s e n to d o s lo s p u n to s d e la p é rd id a , p o r lo q u e e l p ro b le m a d e rie sg o m o
d e la c u rv a d e c o n tra to y = ( Y / X ) / x , d o n d e X e Y ral p u e d e s e r g ra v e . P ara c o m p a ra r u n d e d u c ib le d e
9on la s c a n tid a d e s to ta le s d e l o s d o s b ie n e s. U n e je m 10.000 d ó la r e s c o n u n a c o b e rtu ra d e l 9 0 p o r c ie n to ,
p lo e n el q u e la c u rv a d e c o n tra to n o e s u n a lín e a re c n e ce sita m o s in fo rm a c ió n » b r e e l v a lo r d e la p é rd i
ta e s a q u e l e n e l q u e la s d o s p e rs o n a s tie n e n re n ta s d a p o te n c ia l. A m b a s p ó lizas re d u c e n el p ro b lem a d e
d ife re n te s y u n o d e los b ie n e s e s inferior. riesg o m o ra l d e la c o b e r tu ra a to d o rie sg o . S in e m
7 . L a relación m arg in al d e tran sfo rm ación e s ig u al a l c o b a rg o , s i la p ro p ie d a d v a le m e n o s (m á s) d e 100.000
cien te e n tre los c o ste s m a rg in a le s d e p ro d u cir los d o s d ó la re s , la p é rd id a to tal s e r á m e n o r (m a y o r) c o n u n a
bienes. L a m a y o ría d e la s fro n te ras d e p o sib ilid ad es d e c o b e rtu ra d e l 9 0 por c ie n to q u e c o n u n d e d u c ib le d e
prod ucción so n « co m b a d a s h a cia fu era». S in em b arg o , 10.000 d ó la re s . C u a n d o e l v a lo r d e la p ro p ie d a d s u
si lo s d o s b ie n e s s e p ro d u cen co n fu n cio n e s d e produc p e ra lo s 1 0 0 .0 0 0 d ó la re s , e s m á s p ro b ab le q u e el p ro
ción d e ren d im ien tos c o n sta n te s d e e sca la , la frontera p ietario se e sfu e rc e e n p re v e n ir lo s in c e n d io s c o n la
d e p o sib ilid ad es d e p ro d u cció n e s u n a línea recta. p ó liz a q u e o frece u n a c o b e r tu ra d e l 9 0 p o r c ie n to q u e
c o n la q u e o frece e l d e d u c ib le d e 1 0 .0 0 0 d ó la re s .
1 0. El c a m b io d e l p ro ceso d e p ro d u cció n d e ren d im ien
to s c o n sta n te s d e e s c a la p o r u n o d e re n d im ie n to s c la
ram e n te cre cie n te s n o a lte r a la fo rm a d e la s iso cu a n
tas. P o d e m o s re d e fin ir s im p le m e n te la s ca n tid a d e s C A P ÍT U L O 1 8
c o rre sp o n d ie n te s a c a d a iso c u a n ta d e tal fo rm a q u e
4. Es n e c e sa rio s a b e r q u é v a lo r tie n e p ara l o s p ro p ie
los a u m e n to s p ro p o rcio n ale s d e los fa c to re s g e n ere n
ta rio s d e v iv ie n d a s la p o s ib ilid a d d e n a d a r e n e l río,
unos a u m e n to s d e la p ro d u cció n m á s q u e p ro p o rcio
a s í c o m o e l c o s te m a r g in a l d e re d u c ció n d e la c o n ta
n ales. P artien d o d e e ste su p u e sto , la relació n m a rg i
m in ación . La e le c c ió n d e la p o lític a d e p e n d e d e los
nal d e s u s titu ció n té c n ic a n o v a ria ría , p o r lo q u e tam
b e n e ficio s y lo s c o s te s m a rg in a le s d e re d u c ció n . S i se
poco v a ria ría la c u rv a d e c o n tra to d e la p ro d u cció n .
c o b ra a la s e m p r e s a s u n a tasa id é n tic a p o r lo s v e rti
d o s, é s ta s lo s re d u c irá n h a s ta e l p u n to e n el q u e el
c o s te m a rg in a l d e r e d u e d ó n s e a ig u a l a la tasa. S i
C A P ÍT U L O 17
e sta re d u e d ó n n o e s s u f id e n t e p a ra p o d e r n ad ar, p o
5. a) H asta h a c e p o c o , lo s c lie n te s p e n s a b a n q u e lo s d ría e le v a r s e la tasa.
a u to m ó v ile s e sta d o u n id e n s e s e ra n de p o ca E l e s ta b le d m ie n to d e u n a n o rm a s o lo e s e fid e n te si
ca lid a d . P ara d a r u n g iro a e s ta te n d e n cia , la s las a u to r id a d e s p o s e e n u n a in fo r m a d ó n co m p le ta
722 0 R e sp u e sta s d e a lg u n o s o jcrcirio s
A e fic ie n cia e c o n ó m ic a , 5 8 9 -5 9 0
A n álisis d e e q u ilib rio p a rc ia l, 583
A b a d ie , A lb e rto , 32n 6 A n álisis d e re g re sió n m ú ltip le , 6 8 9 -6 9 6
A b so rcio n e s d e e m p r e s a s , 634 b o n d a d d e l a ju ste , 693
A cc io n e s y b o l a d e v a lo re s c o n stra ste s e sta d ís tic o s, 691-692
« c o n ta g io » , 588-589 d e m a n d a d e c a rb ó n (e je m p lo ), 695
c o m p ra a c ré d ito , 175 e stim a c ió n , 690-691
d iv e rs ific a c ió n y, 163 p re d ic c io n e s e c o n ó m ic a s , 693-694
in v e rs ió n e n , 175-176 A n á lis is n o rm a tiv o , 6-7
p re c io s d e la s a c c io n e s e n E E .U U . y E u ro p a , 589 A n álisis p o s itiv o , 6 7
rie sg o y, 169-170 A n cla je , 1 8 6 1 8 7
A ck e rm a n , F ra n k , 6 6 5 n l2 A n d re y e v a , T ., 362n 6
A ctivid ades recreativas, preferencia rev elad a por las, 89-90 A p p le, 8 ,3 8 2
A ctiv o s A p p le iP o d , 6 0 9 -6 1 0
a rrie s g a d o s y s in r ie s g o , 169 A rab ia S a u d í, p ro d u c c ió n d e p e tró le o d e , 53-54
d e fin ic ió n d e , 169 A ra n ce le s, 332-335
e s p e r a d o s y e fe c tiv o s , 170 m e r c a d o m u n d ia l d e e ta n o l y, 5 8 6 5 8 8
re n d im ie n to s d e los a c tiv o s , 170-171 o c o n tin g e n te s so b re las im p o rta c io n e s , 3 3 2 -3 3 6
A cu e rd o In tern acio n al d e l C a fé (A IC ), 4 5 n l 3 A rb itra je , d e fin ic ió n d e , 8
A cu e rd o N o rte a m e rica n o d e L ib r e C o m e rcio (N A F T A ), A rch e r D a n ie ls M id la n d C o m p a n y , 1 0 ,3 7 1 ,3 8 6
610-611 A sig n acio n e s e fic ie n te s, 5 9 0 , 5 9 2 -5 9 4
A d a m s , F ran k A ., III,3 2 1 n 4 A sig n acio n e s e q u ita tiv a s , 598-601
A g o s tin i, C la u d io , 4 9 n l5 c o m p e te n c ia p e r fe c ta y, 600-601
A g o tam ie n to d e lo s re c u rs o s , 572-575 fro n te ra d e p o s ib ilid a d e s d e u tilid a d y, 5 9 8 -6 0 0
g ra d o d e , 575 fu n cio n e s s o c ia le s d e b ie n e sta r y, 599-600
p re c io d e lo s re cu rso s a g o ta b le s, 575 p u n to d e v is ta b a s a d a e n e l m e rc a d o , 5 9 9 ,6 0 0
A irb u s, 5 0 5 -5 0 6 p u n to d e v is ta ig u a lita rista d e la s, 5 9 9 ,6 0 0
A ju ste s p a ra te n e r e n c u e n ta el c o s te d e la v id a , 96 p u n to d e v is ta ra w ls ia n o d e la s, 5 9 9 ,6 0 0
A ju ste s p ara te n e r e n c u e n ta el rie sg o , 5 6 2 -5 6 6 p u n to d e v is ta u tilita rista d e la s , 5 9 9 ,6 0 0
m o d e lo d e fija ció n d e l p re c io d e lo s a c tiv o s d e A siste n cia sa n ita ria
c a p ita l y, 563-565 e le c c ió n d e la , p o r p a rte d e l c o n su m id o r, 86
rie sg o d iv e rs ific a b le y no d iv e rs ific a b le , 562-563 fu n ció n d e p ro d u cció n d e , 203-205
tasa d e d e s c u e n to y , 564-565 in e fic ie n d a d e l s is te m a d e , 614-615
A k e rlo f, G e o rg e A ., 1 8 6 n 2 9 ,6 2 0 n l v a lo r d e la in fo rm a c ió n y, 167-168
A lq u ile r d e la tie r ra , 536 A s o d a d ó n In te rn a cio n a l d e la B a u x ita (A IB ), 469
A lqu ileres d e D V D , efecto e n la s e n trad as d e cin e, 584- A stra -M e rc k , 3 5 6 3 5 7
585 A T & T , 410-411
A lie n , M ik e , 330n 9 A taq u es te rro rista s d e l 11 d e s e p tie m b r e , 3 1 -3 2
A m e n azas v a n a s , 4 9 7 A u to m ó v ile s h íb r id o s , 16
A m e ric a n A irlin e s , 3 8 5 ,4 9 3 -4 9 4 A u tor, D av id H „ 5 4 5 n l0
A m o rtiz a ció n , 226-227 A versió n a la s p é rd id a s, 183
A n á lis is d e e q u ilib rio g e n e r a l, 5 8 3 -5 9 0 A xelro d , R o b e rt, 490n 9
« co n ta g io » d e la s b o lsa s d e v a lo r e s e n tod o el A yuda d e stin a d a a lo s p o b re s , 100
m u n d o , 588-589 A yu d as p ú b lic a s , 177
724 B Indico analítico
C risis a lim e n ta r ia , 2 0 5 -2 0 6
ín d ic e d e p ro d u c c ió n m u n d ia l d e a lim e n to s p e r
D
c á p ita , 205 D ohl, C a r o !, 4 2 n l l
re n d im ie n to s d e los c e re a le s y p re c io m u n d ia l d e los D ito s d e l m e rca d o , a ju s ta r la s c u rv a s d e o fe rta y d e
a lim e n to s, 206 d e m a n d a a lo s , 47-49
C riterio De L a T o rre U g a rte , D a n ie l G ., 3 8 n 9
d e m ín im o s c u a d ra d o s , 6 9 0 D e a to n , A n g u s, 9 2 n l 1
d e l « m e jo r a ju s te » , 6 9 0 D ecisio n es d e com p ra co n p o d e r d e m on op sonio, 538-539
C ru d o , p re c io d e l, 52 D ecisio n es d e c o n su m o . V éase ta m b ién V enta c o n ju n ta
C u o ta s d e p ro d u c c ió n , 3 2 7 -3 3 2 p ro d u c to s v e n d id o s c o n ju n ta m e n te , 414
C u rv a d e a p re n d iz a je p ro d u c to s v e n d id o s p o r s e p a r a d o , 414
a n á lisis g ráfico d e la , 253-254 D ecisio n es d e in v e rsió n d e lo s c o n su m id o re s , 5 6 6 -5 6 8
e n la p rá c tic a , 2 5 6 -2 5 7 D ecisio n es d e p ro d u cció n , m o n o p o lio s y, 351-353
fre n te a e c o n o m ía s d e e s c a la , 254-256 c is io n e s e s tra té g ic a s , ju e g o s y, 479-482
v a ria c io n e s d e l c o s te y, 253-256 D ecisio n es in te rte m p o ra le s d e p ro d u c c ió n , 572-575
C u rv a d e c o n tra to , 594-595 c o n d u cta d e lo s p re c io s d e m e rca d o y, 573
C u rv a d e co ste m a rg in a l a la rg o p la z o , 247 c o s te d e u s o y, 573-574
C u rv a d e co ste m e d io a c o rto p la z o (C M e C ), 246 p ro d u c c ió n d e re cu rso s p o r p a rte d e un
C u rv a d e co ste m e d io a la rg o p la z o (C M e L ), 246 m o n o p o lista , 574-575
C u rv a d e d e m a n d a d e e la stic id a d u n ita r ia , 121 p ro d u c to re s d e u n re c u rs o y, 572-573
C u rv a d e g a s to m e d io , 5 2 9 ,5 3 7 ,5 3 8 D e d rick , Ja s o n , 6 0 9 n 8
d e fin ic ió n d e , 375 D e e re , D o n a ld , 541 n8
p o d e r d e m o n o p so n io y, 5 3 7 -5 3 8 D e fe n sa n a c io n a l, 680
C u rv a d e o fe rta d e tra b a jo q u e s e v u e lv e h a c ia a trá s, D efin ició n d e m e rc a d o , 8 ,9 - 1 0
531 D elta A ir U n e s , 2 2 5 ,2 3 5
C u rv a d e p re c io -c o n s u m o , 106 D ell, 8 , 2 2 7
C u rv a d e p ro d u c to m a rg in a l d e l tra b a jo , 201 D e m a n d a . V éase tam bién C u rv a s d e d e m a n d a ; O fe rta y
C u rv a d e p ro d u c to m e d io d e l tra b a jo , 201 d em and a
C u rv a d e re n ta -c o n s u m o , 109 d u ra b ilid a d y, 3 9 -4 0
C u rv a d e re s tric c ió n d e l e s fu e r z o , 644 e la stic id a d a c o rto p la z o y a la rg o p la z o , 38-46
C u rv a iso u tilid a d , 75 e la stic id a d d e la , 120-122
C u rv a s d e c o s te , 230-232 e la sticid a d e s -re n ta y, 40
C u rv a s d e d e m a n d a , 2 3 -2 5 . V éase tam bién O fe rta y e m p r e sa s c o m p e titiv a s y, 278-279
d e m a n d a ; D e m a n d a in d iv id u a l e s p e c u la tiv a , 123
b ie n e s c o m p le m e n ta rio s y, 24-25 e x c e d e n te d e l c o n s u m id o r y, 126-128
b ie n e s s u s titu tiv o s y, 2 4 -2 5 in d u s tria s c íc lic a s y, 40-42
cu rv a d e d e m a n d a d e l m e rc a d o , 118-125 D e m an d a
cu rv a d e d e m a n d a in d iv id u a l, 106-108 a g re g a d a , 122-123
d e s p la z a m ie n to d e la s, 24 d e c o n ta d o re s , 421-422
e m p r e sa s c o m p e titiv a s y, 278-279 d e fo n d o s p re s ta b le s , 576
m o n o p o lio s y, 357 d e p a la s p ara q u ita r la n ie v e , 185
C u rv a s d e in d ife re n cia d e tra b a jo d e la ind ustria, d eterm in ación d e la, 526-527
a v e rsió n a l riesg o y, 161 D e m an d a d el m e rc a d o , 118-125
c o n v e x id a d , 71 c u rv a d e , 5 2 6 -5 2 7
fo rm a d e la s, 69 d e la d e m a n d a in d iv id u a l a la , 118-120
fu n ció n d e u tilid ad o rd in a l y, 75 d e m a n d a in e lá s tic a , 120
fu n c io n e s d e u tilid a d y, 74-75 d e m a n d a Is o e lá s tíc a , 121-122
p re fe re n c ia s d e lo s c o n s u m id o r e s y, 66-68 e la stic id a d d e la d e m a n d a y, 120-122
rie sg o y, 172-174 v a le s -d e s cu e n to y d e v o lu c io n e s y, 401
C u rv a s d e o fe rta a c o rto p la z o , 287-291 D e m an d a e s p e c u la tiv a , 123
C u rv a s d e r e a c c ió n , e q u ilib rio d e C o u r n o t y, 452 D e m an d a in d iv id u a l, 106-113. V éase tam bién D e m an d a
C u rv a s lin e a le s d e l m e rc a d o ; E x te m a lid a d e s d e red
d e d e m a n d a , 34 b ie n G iíf e n y, 115
d e o fe rta y d e d e m a n d a , 4 7 -4 9 ,1 2 1 ,4 5 3 - 4 5 5 b ie n e s n o rm a le s e in fe rio re s y, 109-110
728 H In d ice analítico
G e n eral M o to rs, 5 ,4 2 , S i , 1 6 9 ,1 7 0 ,1 9 3 ,2 5 9 ,3 0 2 ,3 5 0 ,3 8 1
G h e m a w a t, P a n k a j, 5 0 1 n i 2 , 5 0 6 n l6 I
G h o sh , S o u m e n d ra N ., 3 6 6 n 9 IB M , 2 2 7 ,4 2 1
Q b s o n , R o b e r tC ., 4 2 n l l Im p o n e r u n a c a n tid a d , 435
G iffe n , b ie n , 115 Im pu esto
G ille tte , 4 1 0 a d v alorem , 3 3 7
G illin g h a m , K en n eth , 2 4 3 n 8 so b re c o n su m o s e s p e a fic o s , e fe c to s e n los
G la iste r, S te p h e n , 4 2 n l l m o n o p o lio s, 359
G o k h a le , Ja g a d e e s h , 1 0 0 n l7 Im p u estos
G o n ik , Ja c o b , 6 4 3 n l9 e fe cto s d e lo s , 3 3 7 -3 4 0
G o rd o n , R o b e r tJ., 1 0 0 n l5 e sp e c ífico s, e fe c to s d e , 3 3 7 -3 4 0
G ra d o d e e c o n o m ía s d e a lca n ce , 2 5 1 -2 5 2 m o n o p o lio s e , 3 5 7 -3 5 9
G ra h a m , D a n ie l, 4 2 n l l p ro d u c c ió n d e la e m p r e s a e , 302
G ra h a m , D av id , 324n 7 y fija ció n d e p re c io s d e tra n sfe re n c ia , 4 3 9 -4 4 0
G re e n e , D a v id , 4 2 n l l In ce n tiv o s a lo s d ir e c tiv o s , 6 4 0 -6 4 2
G re e n e , W illia m H ., 2 6 0 n l9 a p lic a c io n e s , 642
G r e e n sto n e , M ic h a e l, 128n 9 In cen tiv o s a le s v e n d e d o re s , 642
G riffin , Ja m e s M ., 5 3 n l 8 , 286n 4 In ce rtid u m b re , c o n d u cta d e lo s c o n su m id o re s e , 187
G r ilic h e s , Z v i, 1 0 0 n l5 b u rb u ja s , 177-181
G ro ss m a n , G e n e M ., 609n 7 c a sc a d a s in fo rm a tiv a s, 1 7 9 ,1 8 1
G ru p o s d e c o n su m id o re s , c re a c ió n d e , 397-399 In ce rtid u m b re s o b r e la c a lid a d , 619-626
G u e rra s d e lo s p a ñ a le s d e s e c h a b le s , 5 0 7 -5 0 8 ín d ice d e e c o n o m ía s d e e s c a la (IE E ), 259
Indice d e p re c io s a l p o r m a y o r (IP P ), 1 2 ,9 5
ín d ice d e P r e d o s d e C o n su m o (IP C ), 1 2 ,9 5 ,9 9
H ín d ice d e p r e d o s d e la v iv ie n d a C a se -S h ille r, 1 7 8 ,1 8 0
H ah n , R o b e rt W ., 662n 8 ín d ice d e p r e d o s d e la v iv ie n d a S ta n d a rd an d P o o r 's /
H a isk e n -D e n e w , Jo h n P., 76n 5 C a se -S h ille r, 178, 180
H a lv o rse n , R o b e rt, 575n21 ín d ice d e p r e d o s d e p o n d e ra d o n e s e n c a d e n a d a s , 99
H all, R o b e rt E ., 8 6 n l 0 ín d ice s d e p o n d e ra d o n e s fija s, 98
H a m e rm e sh , D a n ie l, 6 3 1 n 7 ín d ic e s d e l co ste d e la v id a , 9 5 -1 0 0
H a m ilto n , J a m e s D ., 5 2 n l9 id e a le s , 9 5 -9 6
H an se n , J u lia , 124n5 ín d ice d e L a sp e y re s, 9 7
H a rris o n , D a v id , Jr ., 682n 25 ín d ice d e P a a sch e , 9 7 -9 8
H au se r, Jo h n , 460n 5 p o n d e ra d o n e s e n c a d e n a d a s e , 99
H e rse y P ro d u c ts , 493 ín d ice s id e a le s d e l co ste d e la v id a , 9 5 -9 6
H e rz lin g e r, R e g in a E .,6 3 7 n l 6 In d u stria a e ro n á u tic a
H ester, G o r d o n L ., 662n 8 c o m p e te n d a y c o lu sió n e n la , 4 9 3 -4 9 4
H e w le tt-P a ck a rd , 8 ,2 2 7 c u rv a s d e a p re n d iz a je e , 257
H ick s, Jo h n , 149 d e m a n d a d e g a s ó le o e , 528-529
1-fim m elberg, C h a r le s , 187n33 d is c r im in a d ó n d e p r e d o s y ta rifa s, 4 0 2 -4 0 3
H o ch m a n , E ith a n , 2 1 5 n ll p o lític a e stra té g ic a e , 505-506
H o g are s r e g u la d ó n e , 323-325
e n los q u e h a y d o s p e rc e p to re s d e re n ta , o fe rta In d u stria a u to m o v ilístic a . V éase tam bién e m p re sa s
d e tra b a jo d e l o s , 5 3 2 -5 3 3 e sp ecífica s
e n los q u e h a y u n p e rc e p to r d e re n ta , o fe rta a u to m ó v ile s h íb r id o s, 16
d e tra b a jo y, 532-533 c u rv a d e c o s te v ariab le e , 2 5 8
H o ld e n , R e e d , 283n 3 d e m a n d a e , 38-43
H orta^ su , A li, 5 1 4 n 2 2 d ife r e n d a d ó n d e l p ro d u c to e , 444
H o sp ita le s s in fin e s d e lu c r o , 6 3 7 d is e ñ o e , 7 3 - 7 4 ,8 3 -8 4
H o ssa in , T an k im , 187n32 e lecció n d e u n a u to m ó v il n u e v o , 567-568
H o tellin g , H a ro ld , 5 7 3 n 2 0 n o rm a s s o b r e la s e m is io n e s e , 1 7 -1 8
H o tellin g , re g la d e , 573n 20 In d u stria d e a lfo m b ra s , re n d im ie n to s d e e s c a la e n la,
H u ev o s, c o s te d e l o s , 1 3 -1 4 ,2 8 2 1 7 -2 1 8
H u fbau er, G a ry C ly d e , 610n 9 In d u stria d e c o n ta d o re s , 493
10 Indico analítico 7 33
c o s te s s o c ia le s d e l, 369-374
d e d s io n e s d e p ro d u c d ó n y, 351-353
N
d e fin id ó n d e , 3 4 9 ,3 5 0 ,4 4 4 N a g le , T h o m a s , 283n 3
d e s p la z a m ie n to s d e la d e m a n d a y, 357 N a ra sim h a n , C h a k ra v a rth i, 4 0 2 n5
e fe c to s d e lo s im p u e sto s y, 357-359 N ash , e q u ilib rio d e , 4 5 0 ,4 5 8 ,4 5 9 ,4 6 1 ,4 8 4 - 4 8 9
e f id e n d a e c o n ó m ic a y, 4 4 6 -4 4 7 N a sh , Jo h n , 450
e la s tid d a d d e la d e m a n d a d e l m e rca d o y, 368 N a tio n a l C o lle g ia te A th le tic A ss o c ia tio n (N C A A ), 473
e m p r e sa s q u e tien e n m á s d e u n a p la n ta y, 3 5 9 -3 6 0 N atio n al O rg a n T ra n sp la n ta tio n A c t, 3 1 9 ,3 2 0
e q u ilib rio a c o rto y la rg o p la z o y, 4 4 5 -4 4 6 N a tu ra l G a s P o lic y A ct d e 1 9 7 8 ,56n 22
fu e n te s d e p o d e r d e , 367-369 N egodadón
ín d ice d e L e m e r y, 363-364 e f id e n d a e c o n ó m ic a y, 6 7 3 -6 7 5
in g re d ie n te s d e l, 444-445 e stra te g ia y, 5 0 0 -5 0 2 ,6 7 4
in g re so m e d io y m a rg in a l y, 350-351 te o re m a d e C o a s e y, 6 7 4 ,6 7 6
in te ra e d o n e s e n tre la s e m p r e s a s y, 369 N e p tu n e W ater M e te r C o m p a n y , 493
m e d id ó n d e l p o d e r d e , 3 6 3 -3 6 4 N e u m a rk , D a v id , 1 5 n 8 ,5 4 1 n 8
m e rc a d o s d e fa c to re s y, 5 4 2 -5 4 6 N e v in , Jo h n R ., 4 4 8 n l
n a tu ra l, 3 6 9 ,3 7 3 N e v o , Aviv, 402n 5
n ú m e ro d e e m p r e sa s y, 3 6 8 N e w ell, R ich a rd C ., 243n 8
p é rd id a irre c u p e ra b le d e e f id e n d a y, 370 b fiv el d e v id a , p ro d u c tiv id a d d e l tra b a jo y, 2 0 6 -2 0 8
p o d e r d e , 3 6 1 -3 6 7 N oli, R o g er, 540n5
p ro d u c d ó n c o n d o s p la n ta s , 360 N o rm a s o b r e la s e m is io n e s , 656
p ro d u cció n d e re c u rs o s por p a rte d e u n N o rth e a st In terstate D airy C o m p a c t, 473
m o n o p o lista , 574-575 N ú m ero d e c o m p ra d o re s, m o n o p so n io y, 379
p u ro , 3 4 9 ,3 6 0
regla p rá c tica p ara fija r lo s p r e d o s y, 3 5 4 -3 5 6 ,3 6 4
re g u la d ó n d e lo s p re c io s y, 3 7 1 -3 7 2 O
re g u la ció n e n la p rá c tica y, 373-374 O fe rta . V éase tam bién O fe rta y d e m a n d a
s a la r io s y, 542-543 a la rg o p la z o , 2 9 8 -3 0 6
tra b a ja d o re s sin d ica d o s y n o s in d ic a d o s y, 543 c u rv a s d e o fe r ta , 22-23
M o n o p s o n io , 374-377 d e fo n d o s p re s ta b le s , 5 7 6 -5 7 7
c o m p a ra r ió n c o n e l m o n o p o lio , 3 7 6 d u ra b ilid a d y, 43-44
c o m p ra d o r m o n o p so n ís tic o , 377 e lasticid a d e s d e la , 35-36
c o s te s s o c ia le s d e l , 379-380 lim ita d ó n d e la , 3 2 7
d e d s io n e s d e c o m p ra y, 538-539 v a ria b le s q u e a fe cta n a la , 23
d e fin id ó n d e , 3 4 9 ,3 5 0 O fe rta a larg p p la z o , 298-306
e la sticid a d d e la o fe rta d e l m e rca d o y, 379 e fe cto s d e l o s im p u e sto s y, 301-303
fu e n te s d e p o d er, 3 7 8 -3 7 9 e la s tid d a d y, 3 0 3 -3 0 4
g a s to m a rg in a l y m e d io y, 537-538 in d u s tria s d e c o s te c o n s ta n te y, 2 9 9 -3 0 0
in d u s tria m a n u fa c tu re ra d e E E .U U . y, 381 in d u s tria s d e c o s te c r e d e n te y, 300-301
in te r a e d ó n e n tre l o s c o m p ra d o re s y, 379 in d u s tria s d e c o s te d e c r e d e n te y, 301
m e rc a d o s d e fa c to re s y, 537-541 O fe rta d e ta x is e n N u e v a Y ork, 3 0 4 -3 0 5 ,3 3 1 -3 3 2 ,5 6 1
n ú m e ro d e c o m p ra d o re s y, 379 O fe rta d e trabajo
pérdida irrecuperable d e eficiencia gen erad a por el, 380 d e lo s h o g a re s e n l o s q u e h a y u n o y d o s p e rc e p to re s
p o d e r d e n e g o d a d ó n y, 539 d e re n ta , 532-533
p o d e r y, 374 d e s p la z a m ie n to s d e la , 524
p u ro , 350 e la sticid a d e s d e l a , 532
M o n te ro , J. P., 6 6 3 n l0 O fe rta d e l m ercad o
M o rg a n , Jo h n , 1 6 7 n 8 ,1 8 7 n 3 2 c u rv a s a c o rto p la z o y, 287-291
M o rk re , M o rris E ., 3 3 5 n l3 e la s tid d a d d e la , 288
M o rriso n , S ., 3 2 4 n 7 O fe rta p e rfe c ta m e n te e lá s tic a , 288
M u e lle r, M ic h a e l J ., 575n21 O fe rta p e rfe c ta m e n te in e lá s tica , 288
M u e stra , 691 O fe rta s e c u n d a ria , 43
M u rp h y , K e v in M ., 5 4 1 n 8 O fe rta y d e m a n d a . V éa se tam bién E la s tid d a d d e la
M y e rs, S te w a rt, 5 6 2 n l2 o fe rta y d e la d e m a n d a
Rl Indico analítico 7 37
R e n d im ien to s
Q a ju sta d o s p ara te n e r e n cu en ta la in fla c ió n , 170
C & ieb ras, a u m e n to re cie n te d e la s, 274 c o n sta n te s d e e s c a la , 215
Q u ig le y , Jo h n , 124n 4, 3 0 6 n l l c re c ie n te s d e e sc a la , 2 1 5 ,2 4 8
R e n d im ie n to s d e e s c a la , 2 1 5 -2 1 8
c o n s ta n te s , 2 1 6
R c re c ie n te s, 215
d e c re c ie n te s , 216
R ab in , M atth ew , 181n 23
d e s c rip ció n d e lo s , 216
R acio n am ie n to
R e n d im ie n to s d e lo s a c tiv o s , 170-171
d e la g a s o lin a , 9 3 -9 5
R e n d im ie n to s d e c re c ie n te s d e e s c a la , 216
q u e n o se b a s a e n b s p re c io s , 93-95
R e n d im ie n to s e s p e r a d o s , 170
R ap ap o rt, C a r o l, 3 2 n 5
R e n d im ie n to s m a r g in a le s d e c re c ie n te s , 210
R ap h ael, S te p h e n S., 3 0 6 n ll
R e n d im ie n to s re a le s, 170
R ap h ael, S te v e n , 124n4
Renta
R a w ls, Jo h n , 599n3
a v e rsió n a l rie sg o y, 160-161
R -cu a d ra d o (R 7), 693
d e b s e m p le o s d e v e n ta s, 1 5 3 ,1 5 6
R e cicla d o , 6 6 4 -6 6 6
Recta is o c o s te , 2 3 7 d e m a n d a in d iv id u a l y, 107-108
d is trib u c ió n d e la , 29
Recta p re s u p u e sta ria , 78-79
c e s ta s d e m e rca d o y, 78 e la sticid a d -re n ta d e la d e m a n d a , 3 4 - 3 5 ,4 0
d e fin ic ió n d e , 7 8 fe lic id a d y, 77
re s tricc io n e s p re s u p u e sta ria s y, 78
v a ria c io n e s d e la re n ta y, 79
R e cu rso s R enta e co n ó m ica
d e fin ic ió n d e , 296
a g o ta b le s , 572-575
d e p ro p ie d a d c o m ú n , 6 7 6 -6 7 9 m e rc a d o s d e fa c to r e s y, 5 3 3 -5 3 6
m in e ra le s , 29-31 R e n ta b ilid a d d e l d iv id e n d o e n S & P 5 0 0 ,1 7 6
Red In te rn a cio n a l d e la C o m p e te n cia , 385 R e p u ta ció n , 499
R egla R e sid u o d e la re g re s ió n , 6 9 0
d e p ro d u c c ió n , 281 R e sta u ra n te s, fija c ió n d e lo s p re c io s y, 420-421
p rá c tic a , 186-187 R e striccio n e s
R eg resió n . V éase A n á lis is d e re g re sió n m ú ltip le d e c o s te s, p ro d u c c ió n y, 194
d e m ín im o s c u a d ra d o s , 2 5 8 p re s u p u e sta ria s , 78-81
lin e a l, 689 R e su lta d o s c u y a p ro b a b ilid a d e s d ife re n te , 155
R eg u lació n R etard o re g u la d o r, 374
b a s a d a e n la ta s a d e re n d im ie n to , 374 R ey n o ld s, R . L arry , 321n 4
d e b s p re c io s, m o n o p o lio s y, 3 7 1 -3 7 2 R h ó n e -P o u b n c d e F ra n c ia , 386
d e b s re sid u o s s ó lid o s u rb a n o s, 666 R ie sg o . V éase tam bién A ctiv o s; E co n o m ía d e la c o n d u cta
m o n o p o lio s y, 373 a m o r p o r e l rie sg o , 1 5 8 ,1 5 9
R eiley, D av id Jr.. 4 8 4 n 5 a u n a m ie n to d e l, 623
R elación a v e rsió n a l, 159-161
m arg in al d e s u s titu c ió n , 7 0 - 7 1 ,1 0 8 ,1 4 5 ca rte ra d e in v e rs ió n y, 171-172
m arg in al d e s u s titu c ió n té c n ic a , 2 1 0 ,2 3 8 , 2 6 6 -2 6 7 c u rv a s d e in d ife re n c ia y, 172-175
m arg in al d e tra n s fo rm a ció n , 6 0 3 -6 0 4 d e m a n d a d e a c tiv o s a rr ie s g a d o s , 168-176
p re c io / b e n e fic io e n e l S & P 5 0 0 ,1 7 6 d e s c rip ció n d e l, 152-157
R elacio n es d e a g e n c ia , 6 3 4 -6 4 0 d isy u n tiv a e n tre re n d im ie n to y, 171-172
R e m u n e ra ció n d iv e rs ific a b le , 562-563
d e b s d ir e c to re s g e n e ra le s , 635-636 d i v e rs ific a c ió n y, 162-163
d e b s e je c u tiv o s d e e m p r e s a , 6 3 5 -6 3 6 e je c u tiv o s d e e m p r e s a y, 162
e n e l e jé rc ito , 5 3 6 m o ra l, 631-633
R en d im ie n to n eu tral a n te e l r ie s g o , 1 5 8 ,1 5 9
d e b s a c tiv o s , 170-171 no d iv e rs ific a b le , 1 7 1 ,5 6 2 -5 6 3
d is y u n tiv a e n tre rie sg o y, 171-172 no s is te m á tic o , 5 6 2 n l2
e fe c tiv o , 170 p r e d o d e l , 172
e fe c tiv o d e u n b o n o , 5 5 5 -5 5 6 p re fe re n c ia s p o r e l , 157-162
740 ■ Indice analítico
p rim as d e , 160.5 6 2 S ch m a le n se e , R ., 6 6 3 n l0
p ro b a b ilid a d y, 152-153 S c h m a le a s e e , R ich ard L ., 4 1 7 n l 7
p ro b le m a d e e lecció n d e l in v e rs o r y, 172-176 S c h o lte n , P a tric k , 167n8
re cta p re su p u e sta ria y, 172 S e cto r d e l tra n sp o rte p o r c a rre te ra , e c o n o m ía s d e
re d u c ció n d e l, 162-168 a lcan ce e n la , 252
riesg o n o d iv e rs ific a b le , 171 S e g u ro , 164-166
s e g u ro y, 1 6 4 -1 6 6 d e titu la rid a d , 165-166
s is te m á tic o , 5 6 2 n l2 ju s tic ia a c tu a ria l y, 164-165
le y d e l o s g ra n d e s n ú m e ro s y, 164
to m a d e d e c is io n e s y, 155-157
rie sg o m o ra l y, 631-633
v a lo r d e la in fo rm a c ió n y, 166-168
rie s g o y, 164-165
v a lo r e s p e r a d o y, 153
s e le c ció n a d v e rs a y, 622
v a ria b ilid a d y, 153-155
S e le c c ió n a d v e rs a , 622
R igid ez
S en d a
d e la p ro d u c c ió n a c o rto p la z o , 245
d e e x p a n sió n , 241-242
d e lo s p re c io s , 465-466
d e e x p a n sió n a c o rto p la z o , 245
R iñ o n e s h u m a n o s , m e r c a d o d e , 319-321 d e e x p a n sió n a la rg o p la z o , 245
R ite A id , 5 5 7 -5 5 8 S e ñ a le s , 629
R o b in so n -P a tm a n A ct (1936), 383 d e lo s p re c io s , 4 6 6
R o ck w e ll In te rn a tio n a l, 493 d e l m e rc a d o , 626-631
R o ch e A . G . d e S u iz a , 386 d e l m e rca d o , in fo rm a c ió n a s im é tric a y, 6 2 6 -6 3 1
R o se , N an cy L ., 324n 7 e n el m e rca d o d e tra b a jo , 626-631
R o s e -A c k e rm a n , S u s a n , 321n5 S e sg o s e n la to m a d e d e c is io n e s , 186-188
R o ssi-H a n sb e rg , E ste b a n , 609n 7 S h a v e ll, S te v e n , 1 5 6 n 5 ,6 6 0 n 5
R o te m b e rg , J u lio J ., 1 8 6 n 3 0 ,4 6 6 n l0 S h e rm a n , le y (1 8 9 0 ), 382
R o th , A lv in E ., 321 n4 S h e rw in , R o b e rt A ., 10n3
R u b in fe ld , D a n ie l L ., 1 2 8 n 8 ,1 3 6 n l2 ,6 8 2 n 2 5 ,6 8 9 n l S h ie ld s, D e n n is, 38n9
S h ie ld s, M ic h a e l A ., 76n 5
S h u b ik , M a rtin , 4 8 1 ,4 8 1 n3
S S ib ley , D av id S .,3 2 4 n 7
S im o n s o h n , U ri, 182n25
S a ft, L e s te r F., 4 2 2 n l9
S in ai, T o d d , 187n33
S a la rio m ín im o
S in d ica lism o e n el s e c t o r p riv a d o , d e c liv e d e l , 544-545
d e s e m p le o y, 323
S iste m a s
h isto ria d e l, 15 d e p rim a s , 639
m e rc a d o s d e trabajo d e a d o le s c e n te s y, 541 d e re p a rto d e l in g r e s o , 640
S a la rio s
S k e a th , S u s a n , 4 8 4 n 5 ,5 0 8 n l 9
c o n o c im ie n to s in fo rm á tic o s y, 5 4 5 -5 4 6
S kinner, R o b e rt, 38n9
d e sig u a ld a d s a la r ia l, 29 S lu tsk y , e c u a c ió n d e , 149
d is crim in a ció n s a la r ia l, 543
S m all, K e n n e th , 4 2 n l l
e fe c to -s u s titu c ió n y e fe c to -re n ta , 532 S m ith , A d a m , 5 9 7
e fic ie n c ia y, 643-645 S m ith , V e m o n , 183n 26
p o d e r d e m o n o p o lio y, 5 4 2 -5 4 3 S m ith , W. Ja m e s , 124n5
S a la th e , L arry , 3 7 n 8 ,1 2 2 n 3 S o lu cio n e s
S a lo n e r, G a rth , 4 6 6 n l0 d e e s q u in a , 84-85
S a lu d d e lo s a n im a le s , g a ra n tía s d e la , 633 le g a le s, d e re c h o s d e p ro p ie d a d y, 6 7 5 -6 7 6
S a n fo rd , S c o tt, 38n9 S o lv e n cia d e l s is te m a d e p e n s io n e s, 99
S a n g e r, D av id E ., 330n 9 S ó n m e z , T ay fu n , 3 2 1 n 4
S a tte rth w a ite , M ark , 168n 9 S o th e b y 's , c a s a d e s u b a s ta s , 5 1 3 ,5 1 4
S ch a lle r, B ru c e , 3 3 2 n l l S p e n c e , M ic h a e l, 6 2 6 n 4
S ch e in k m a n , Jo s é , 458n 2 S p rin t, 410-411
S ch e llin g , T h o m a s , 504n 13 S ta ck e lb e rg , e q u ilib r io d e , 484, 484n 6
S ch ere r, F. M ., 1 0 n 4 ,3 3 5 n l3 S ta ck e lb e rg , m o d e lo d e , 4 5 5 - 4 5 6 ,4 9 2 ,4 9 6
SchiU , M ich a e l H ., 276n 2 S te m e r, T h o m a s , 4 2 n l 1
B Indico analítico 741
U d e m a n d a d e , 1 2 3 -1 2 4
o fe rta d e , a la rg o p la z o , 3 0 5 -3 0 6
U le n , T h o m a s , 6 7 4 n l9 v e n ta d e u n a , 184
U n ilev er, L td ., 4 6 0 -4 6 1 ,4 6 3 -4 6 4 V o icu , lo a n , 276n2
U n ió n E u ro p e a , 384 V o tació n p o r m a y o ría , 684
Ü n v e r, M . U tk u , 321n 4
U tilid a d , 74
U tilid ad e s p e r a d a , 1 5 7 ,1 8 7 W
U tilid ad m arg in al W a l-M a rt, 501-502
d é l a re n ta , 146
W alt D isn e y W o rld , 409
d e c r e d e n te , 90
W alto n , S a m , 501
e le c d ó n d e los c o n su m id o re s y, 90-95
W a n g , C h a r le s C .Y .,6 3 6 n l5
m a x im iz a c ió n d e la u tilid a d y, 143
W ang , Ju d y S ., 2 5 2 n l l
W ascher, W illia m , 15n 8, 5 4 1 n 8
V W a sh in g to n M u tu a l, 635
W febb-Pom erene, le y (1918), 3 8 3 n l8
V ales-d escu en to, a n á lisis e co n ó m ic o d e l o s , 4 0 1 -4 0 2 W e h ru n g , D o n a ld A ., 162n 7
V a lo r a c tu a l d e s c o n ta d o , 5 5 1 -5 5 4 W e itzm an , M a rtin , 5 7 5 n 2 1 ,6 4 2 n l 9 ,6 7 3 n l8
V alor a c tu a l n e to W *lch , F in ís , 541 n 8
d e la e d u c a d ó n u n iv e rs ita ria , 569 W s t c o t t , P au l C ., 3 8 n 9
d e c is io n e s d e in v e rsió n d e c a p ita l y, 558-562 W ítz s te in , M ic h a e l E ., 633n 8
t a s a s d e d e s c u e n to y, 564-565 W h in s to n , C liffb rd , 3 2 4 n 7
tip o s d e in te r é s y, 5 77-578 W h ila cre , M ark , 3 8 6 n 2 0
■ Indico analítico 7 43
W h ite , L a w re n c e J . , 6 7 8 n21
W illiam son , O liv e r, 196n3
Y
V\bhlgenant, M ic h a e l K ., 3 3 9 n l4 Y andle, B ru c e , 6 6 2 n 9
W o lfra m , C a th e r in e , 402n 5 Y ellen , Ja n e t L ., 6 4 3 n 2 0
V\bod, C e o ffr e y E ., 610n 9
Z
X Z avodn y, M a d e lin e , 541 n7
X e ro x C o rp o ra tio n , 4 2 1 ,6 3 1 Z ilb e rm an , D a v id , 2 1 5 n l l
P a ra lo s e stu d ia n te s in te re s a d o s e n s a b e r c ó m o fu n c io n a e l m u n d o , la
m ic r o e c o n o m ía p ro b a b le m e n te s e a u n a d e las d iscip lin a s m á s re le v a n te s,
in te re sa n te s e im p o rta n te s q u e se p u e d e n e s tu d ia r (la m a c r o e c o n o m ía e s la seg u n d a
m á s im p o rta n te ). C o m p r e n d e r la b ie n e s fu n d a m e n ta l p a ra t o m a r d e c is io n e s
e m p re s a ria le s , p a r a fo rm u la r y e n te n d e r la p o lítica e c o n ó m ic a y. e n té rm in o s m ás
g e n e ra le s , p a ra c o m p r e n d e r c ó m o fu n cio n a u n a e c o n o m ía m o d e rn a . D e h e c h o , a
m e n u d o h a c e falta s a b e r d e m ic r o e c o n o m ía in c lu s o p a r a e n te n d e r las n o ticia s d iarias.
E s c r ib im o s e s t e lib ro . M ic ro e c o n o m ía . p o r q u e c r e e m o s q u e lo s e s tu d ia n te s
tie n e n q u e c o n o c e r lo s n u e v o s te m a s q u e h a n lle g a d o a d e s e m p e ñ a r u n p ap el
fu n d a m e n ta l e n e l a n á lis is m ic r o e c o n ó m ic o a lo la rg o d e lo s a ñ o s , te m a s c o m o la
te o r ía d e lo s ¡u e g o s y la e s tra te g ia c o m p e titiv a , e l p a p e l d e la in c e r tid u m b re y d e
la in f o r m a c ió n y e l a n á lis is d e la fija c ió n d e lo s p r e c io s e n la s e m p r e s a s q u e tie n e n
p o d e r d e m e rc a d o .