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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE TERESINA - CET

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA


DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA II
PROFESSORA: Drª. THALYTA PEREIRA OLIVEIRA

RELATÓRIO PRÁTICA IDENTIFICAÇÃO DE GRUPOS


EM MEDICAMENTOS.

Teresina
2023
ALDENISE ANDRADE
CRISTI RAMAYANE
FERNANDA MEIRELES
MARIA VALMILENE
DARYEL ORTEGA

RELATÓRIO PRÁTICA IDENTIFICAÇÃO DE GRUPOS


EM MEDICAMENTOS.

Relatório pratica em laboratório,


Identificação de Grupos Funcionais em
medicamentos, responsável professora
Drª Thalyta Pereira Oliveira, na disciplina
apresentada Química Orgânica II, da
Faculdade CET como requisito para
compor nota na disciplina.
Profa. Drª Thalyta Pereira Oliveira

Teresina
2023
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SUMARIO

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO

3. MATERIAIS

4. METODOS

5. RESULTADOS E DISCURSSÕES

6. REFERÊNCIAS

7. ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
Os medicamentos são constituídos por diversas substâncias químicas que
apresentam em sua estrutura inúmeras funções orgânicas. Podemos definir função
orgânica como um conjunto de substâncias que possuem sítios reativos com
propriedades químicas semelhantes. Cada função orgânica apresenta um átomo ou
grupo de átomos que caracteriza a função a que o composto pertence. Esses átomos
ou grupos de átomos são chamados grupos funcionais.
A identificação de grupos funcionais em medicamentos é um processo
fundamental na área da química farmacêutica. Os grupos funcionais são estruturas
específicas presentes nas moléculas que conferem a elas propriedades químicas e
atividades biológicas distintas. Ao compreender e identificar esses grupos funcionais
nos medicamentos, os cientistas podem obter informações cruciais sobre a estrutura
química das substâncias, o que auxilia no desenvolvimento de novos fármacos e na
compreensão de seu mecanismo de ação.
O reagente de Jones é uma solução química usada para oxidar compostos
orgânicos, geralmente álcoois primários ou secundários, a compostos carbonílicos,
como aldeídos e cetonas. Essa solução é composta por uma mistura de ácido crômico
(H2CrO4) e ácido sulfúrico concentrado (H2SO4), que atua como agente oxidante
forte. O reagente de Jones é amplamente utilizado em laboratórios de química
orgânica como uma ferramenta confiável para converter álcoois em aldeídos ou
cetonas, permitindo a modificação de grupos funcionais em moléculas orgânicas. A
reação ocorre através de um processo de oxidação, onde o ácido crômico (CrO3)
presente no reagente de Jones é reduzido, enquanto o álcool é oxidado.

O cloreto de ferro (III), também conhecido como cloreto férrico, é um


composto químico amplamente utilizado em diferentes aplicações. Refere-se a um sal
inorgânico composto por íons de ferro (Fe3+) e íons de cloreto (Cl-). Uma solução de
cloreto férrico a 3% significa que a solução é preparada com 3 gramas de cloreto
férrico dissolvidos em 100 mL de solvente (geralmente água ou outro solvente
apropriado). Essa concentração é comumente utilizada em aplicações laboratoriais e
industriais. O cloreto férrico 3% possuem diversas aplicações práticas. É amplamente
utilizado como um agente de coagulação em tratamento de água, especialmente no
processo de purificação de água potável e tratamento de efluentes industriais. O
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cloreto férrico atua aglutinando impurezas e partículas suspensas, facilitando sua


remoção por sedimentação ou filtração.
Em resumo, a identificação de grupos funcionais em medicamentos é uma
área crucial da química farmacêutica que desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento e na compreensão dos fármacos. Através dessa análise detalhada,
os cientistas podem obter informações valiosas sobre a estrutura química dos
medicamentos, bem como sobre suas propriedades biológicas e atividades
farmacológicas. Essa compreensão mais profunda dos grupos funcionais abre
caminho para a descoberta de novas substâncias terapêuticas e o aprimoramento dos
tratamentos existentes, contribuindo para avanços significativos na área da saúde.

2. OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
Identificar grupos funcionais orgânicos das amostras, a partir de reações com
mudanças de cor através de vidrarias e recursos oferecidos pelo laboratório.

3. MATERIAIS
• Placa de Petri
• Conta-gotas
• Pipetas de 5ml
• Reagente de Jones
• Pergamanato de Potássio 1
• Cloreto Férrico 3%
• Bicarbonado de sódio
• Nimesulida
• Vitamina C
• Tylenol
• Aspirina

4. METODOS
Para a realização da prática, utilizaremos: Nimesulida, paracetamol, vitamina c e
aspirina. Em seguida foi dado início a maceração de casa comprimo para logo após
utilizar os reagentes.
I – Nimesulida: Para realizar a análise dos grupos funcionais presentes na nimesulida,
dois comprimidos do medicamento foram macerados e colocados em uma placa de
Petri. Em seguida, foi adicionado permanganato de potássio sobre a massa de
nimesulida e misturado cuidadosamente. Durante a reação, foi observado que a cor
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da mistura se tornou marrom, o que indica a formação de óxido de manganês. O


resultado da análise evidencia a presença de grupos funcionais na nimesulida
capazes de reagir com o permanganato de potássio, levando à formação do óxido de
manganês e à mudança de cor. Essa observação é consistente com a estrutura
química da nimesulida, que possui grupos funcionais propícios a reações de oxidação
(Figura1).

II – Vitamina C: Foi realizado um experimento envolvendo a análise da vitamina C,


onde um comprimido dessa vitamina foi macerado. Em seguida, adicionou-se o
reagente de Jones à mistura, consistindo na adição de 4 gotas desse reagente. O
resultado observado foi uma coloração marrom claro na solução. A vitamina C,
também conhecida como ácido ascórbico, é um composto que possui grupos
funcionais relevantes para essa análise. O reagente de Jones é uma solução de
dicromato de potássio (K2Cr2O7) em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4), utilizado
para oxidar compostos orgânicos. Nesse contexto, a coloração marrom clara obtida
indica que a vitamina C sofreu oxidação ao reagir com o reagente de Jones. Esse
resultado é característico da presença de grupos funcionais, como as hidroxilas (-OH),
na molécula de vitamina C, que são facilmente oxidáveis. A reação entre a vitamina C
e o reagente de Jones ocorre por meio de uma oxidação química, transformando a
vitamina C em ácido dehidroascórbico. Essa reação é comumente utilizada como um
teste qualitativo para identificar a presença de vitamina C ou outros compostos que
possuam hidroxilas facilmente oxidáveis. (Figura 1)

III – Paracetamol: Para realizar a análise dos grupos funcionais presentes no


paracetamol, um comprimido da substância foi macerado e misturado com 5 gotas de
cloreto de ferro (III) (FeCl3) reagente. Durante a reação, foi possível observar uma
mudança na cor da mistura, que adquiriu uma tonalidade vermelhada. A alteração de
cor indica a formação de um complexo de coordenação entre o paracetamol e o íon
de ferro (III). Essa reação é característica da presença de grupos funcionais
específicos no paracetamol, que são capazes de coordenar e interagir com o íon de
ferro. A identificação dos grupos funcionais através dessa reação é relevante para a
caracterização química do paracetamol, bem como para a compreensão de suas
propriedades farmacológicas. Os grupos funcionais presentes podem estar
relacionados a atividades terapêuticas específicas, como analgesia e redução da
febre. (Figura 1).
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IV- Aspirina: Um comprimido de aspirina foi macerado e, em seguida, adicionaram-se


cinco gotas de bicarbonato de sódio à mistura. Durante a reação, observou-se a
formação de bolhas e liberação de gases, indicando a presença de um grupo funcional
na estrutura química da aspirina capaz de reagir com o bicarbonato de sódio. Essa
reação entre a aspirina e o bicarbonato de sódio está relacionada ao grupo funcional
ácido carboxílico (-COOH) presente na molécula de ácido acetilsalicílico, que é o
princípio ativo da aspirina. O bicarbonato de sódio atua como uma base, reagindo com
o grupo ácido carboxílico e liberando dióxido de carbono (CO2) gasoso. Em resumo,
a adição de bicarbonato de sódio à aspirina resultou na formação de bolhas e
liberação de gases, devido à reação entre o grupo funcional ácido carboxílico presente
na aspirina e o bicarbonato de sódio. Esse teste qualitativo é utilizado para identificar
a presença de grupos ácidos carboxílicos em compostos orgânicos. Além disso, a
reação também possui aplicações terapêuticas no alívio de sintomas de indigestão
ácida. (Figura 1).

(Amostras das substâncias – Figura 1)

A natureza sempre despertou no homem um fascínio encantador, não só


pelos recursos oferecidos para sua alimentação e manutenção, mas por ser sua
principal fonte de inspiração e aprendizado (Viegas, Jr. et al., 2006). Um desses
aprendizados que é refletido até os dias atuais é o uso de produtos naturais para cura
de doenças, o qual ao juntar-se com o conhecimento da química leva à maior
contribuição de tal ciência com o bem-estar da humanidade: produção de
medicamentos. Os medicamentos são substâncias ou associações de substâncias
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químicas que possuem propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres


humanos (Ministério da Saúde, 2010).
As substâncias químicas que constituem os medicamentos apresentam em
sua estrutura inúmeras funções inorgânicas, que podem ser definidas como
substâncias que possuem sítios reativos com propriedades químicas semelhantes.
Cada função orgânica é caracterizada por um átomo ou grupo de átomos (grupo
funcional).

5. RESULTADOS E DISCURSSÕES

Contudo, nesta prática, foram realizadas análises de grupos funcionais em


diferentes medicamentos: nimesulida, vitamina C, paracetamol e aspirina. Os
resultados mostraram a presença de grupos funcionais na nimesulida, vitamina C,
paracetamol e aspirina, que reagiram com diferentes reagentes, fornecendo
informações sobre suas propriedades químicas e farmacológicas. A capacidade de
reagir com permanganato de potássio, reagente de Jones, cloreto de ferro (III) e
bicarbonato de sódio indicou a presença de grupos funcionais específicos em cada
medicamento. Essas análises são relevantes para entender as interações químicas e
os mecanismos de ação dos medicamentos, contribuindo para o desenvolvimento e
uso adequado deles. Parte superior do formulário.
Esses resultados demonstram a importância da análise de grupos
funcionais na caracterização química e na compreensão das propriedades
farmacológicas dos medicamentos. A presença de grupos funcionais específicos pode
conferir atividades terapêuticas distintas e pode influenciar na interação dos
medicamentos com o organismo. É importante ressaltar que esses testes qualitativos
fornecem informações iniciais sobre a presença de grupos funcionais nos
medicamentos, porém, para uma caracterização mais completa e precisa, outras
técnicas analíticas, como a espectroscopia, podem ser empregadas.

6. REFERÊNCIAS

CARVALHO, Paulo RA et al. Identificação de medicamentos" não apropriados para crianças" em


prescrições de unidade de tratamento intensivo pediátrica. Jornal de Pediatria, v. 79, p. 397-402, 2003.

Introduction to Organic Laboratory Techniques: A Small Scale Approach, Donald L.


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MIASSO, Adriana Inocenti et al. O processo de preparo e administração de medicamentos: identificação


de problemas para propor melhorias e prevenir erros de medicação. Revista Latino-americana de
enfermagem, v. 14, p. 354-363, 2006..

PAZINATO, Maurícius S. et al. Uma abordagem diferenciada para o ensino de funções


orgânicas através da temática medicamentos. Química Nova na Escola, v. 34, n. 1, p. 21-25,
2012.

SILVA, Flavia Martins da; LACERDA, Paulo Sérgio Bergo de; JONES JUNIOR, Joel. Desenvolvimento
sustentável e química verde. Química Nova, v. 28, p. 103-110, 2005.

7. ANEXOS

Seguem em anexos, registros da aula na praticidade.


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