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ESPECIFICACION TECNICA:

MEDIDORES DE ENERGIA
ELECTRICA TRIFASICOS
ELECTRONICOS ACTIVOS Y
REACTIVOS
E-EM-0002
ESPECIFICACION TECNICA:
MEDIDORES DE ENERGIA ELECTRICA Rev.: Nro. 1
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ELECTRICA TRIFASICOS
ELECTRONICOS ACTIVOS Y
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Área "Especialista" CERJ – Gerencia de Ingeniería Subgerencia de Ingeniería y
CHILECTRA S.A. – Subgerencia Planif. e Ing. de Obras AT.
GERENCIA "RESPONSABLE"
CODENSA S.A.E.S.P. – Gerencia de Distribución GERENCIA DE
"EMPRESA RESPONSABLE" COELCE – Subgerencia de Ingeniería PROCESOS TÉCNICOS
Editada : 36798,17 EDELNOR S.A.A. – Gerencia Técnica LÍNEA DE NEGOCIO
Revisada : 36798,17 EDESUR S.A. – Dirección de Distribución DE DIST. REGIONAL
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INDICE

1. GENERALIDADES.................................................................................................................0
1.1. OBJETIVO.............................................................................................................................................0
1.2. CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LOS MEDIDORES TRIFÁSICOS ELECTRÓNICOS..............................0
1.3. OTRAS CARACTERÍSTICAS DE EJECUCIÓN............................................................................................0
1.3.1. Base............................................................................................................................................0
1.3.2. Cubierta o Tapa Principal...........................................................................................................0
1.3.3. Caja de Bornes o Block Terminal...............................................................................................0
1.3.4. Tapa para Caja de Bornes o Block Terminal..............................................................................0
1.3.5. Puente de excitación de voltaje...................................................................................................0
1.3.6. Ventana de Visualización...........................................................................................................0
1.3.7. Placa de Características..............................................................................................................0
1.4. CARACTERÍSTICAS FUNCIONALES Y PRESTACIONES DE LOS MEDIDORES...........................................0
1.4.1. Capacidad de tarifa horaria.........................................................................................................0
1.4.2. Período de integración................................................................................................................0
1.4.3. Display.......................................................................................................................................0
1.4.4. Salida de Pulsos de Alta Resolución...........................................................................................0
1.4.5. Puerta de Comunicación.............................................................................................................0
1.4.6. Módulos.....................................................................................................................................0
1.4.7. Password....................................................................................................................................0
2. SOFTWARE.............................................................................................................................0
2.1. SISTEMA OPERATIVO...........................................................................................................................0
2.2. SOFTWARE TÉCNICO DE EXPLOTACIÓN DEL SISTEMA DE MEDICIÓN.................................................0
2.2.1. Características generales del software........................................................................................0
2.2.2. Ciclo de Procesamiento de Datos:..............................................................................................0
2.2.2.1. Proceso de Adquisición de Datos..........................................................................................................0
2.2.2.2. Proceso de Creación de Base de Datos.................................................................................................0
2.2.2.3. Proceso de Validación de Datos:..........................................................................................................0
2.2.2.4. Proceso de Reportes de Mediciones......................................................................................................0
2.2.2.5. Proceso de Creación/Actualización de una Historia de base de Datos................................................0
2.2.2.6. Proceso de Traslación de los Datos......................................................................................................0
2.2.2.7. Proceso de Programación de los Medidores Electrónicos a Distancia................................................0
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3. SOFTWARE ADMINISTRADOR DE BASE DE DATOS (OPCIONAL)............................................0


4. NORMAS TÉCNICAS Y PARAMETROS PARA ENSAYOS DE TIPO..........................0
4.1. NORMAS PARA DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN..........................................................................................0
4.2. CONDICIONES AMBIENTALES..............................................................................................................0
4.3. GARANTÍA............................................................................................................................................0
4.4. CONTROL DE RECEPCIÓN.....................................................................................................................0
4.5. CERTIFICACIÓN DEL PRODUCTO..........................................................................................................0
4.6. ENSAYOS DE PROTOTIPOS....................................................................................................................0
4.7. ENSAYOS..............................................................................................................................................0
4.7.1. Curvas de carga..........................................................................................................................0
4.7.2. Influencia de las variaciones de voltaje.....................................................................................0
4.7.3. Registro en vacío........................................................................................................................0
4.7.4. Curvas de temperatura................................................................................................................0
4.7.5. Arranque.....................................................................................................................................0
4.7.6. Pérdidas......................................................................................................................................0
4.7.7. Aislación....................................................................................................................................0
5. CALIBRACIÓN (AJUSTE)............................................................................................................0
6. ESPECIFICACIONES TÉCNICAS BÁSICAS....................................................................0
6.1. CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUCCIÓN DE LOS MEDIDORES DE ENERGÍA ELECTRÓNICOS...............0
6.2. CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS....................................................................................................0
6.2.1. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria.................................................0
6.2.2. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria...................................................0
6.2.3. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria...................................................0
7. OTROS......................................................................................................................................0
7.1. REPUESTOS..........................................................................................................................................0
7.2. PLANILLAS DE CARACTERÍSTICAS OFRECIDAS (ANEXO 1)...............................................................0
7.3. ESPECIFICACIONES PARA EL SUMINISTRO DE LOS EQUIPOS (ANEXO 2)..............................................0
7.4. VARIACIONES DE LA ESPECIFICACIÓN BÁSICA POR PAÍSES................................................................0
7.4.1. Argentina - Edesur......................................................................................................................0
7.4.1.1. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria......0
7.4.2. Brasil - Cerj................................................................................................................................0
7.4.2.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria............................................0
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7.4.2.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria.....................0
7.4.2.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria......0
7.4.3. Brasil - Coelce............................................................................................................................0
7.4.3.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria............................................0
7.4.3.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria.....................0
7.4.3.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria......0
7.4.4. Chile - Diprel – Chilectra / Rio Maipo.......................................................................................0
7.4.5. Colombia - Codensa...................................................................................................................0
7.4.5.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria............................................0
7.4.5.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria.....................0
7.4.5.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria......0
7.4.6. Perú - Edelnor.............................................................................................................................0
7.4.6.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria............................................0
7.4.6.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria.....................0
7.4.6.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria......0
ANEXO 1. PLANILLAS DE DATOS TÉCNICOS GARANTIZADOS .....................................................0
ANEXO 2. ESPECIFICACIONES PARA EL SUMINISTRO DE LOS EQUIPOS.....................................0
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1. GENERALIDADES
1.1. OBJETIVO
La presente especificación define los requerimientos técnicos, que deben reunir los Equipos
"Trifásicos Electrónicos" para Medición de Energía activa y reactiva (en adelante medidores
trifásicos electrónicos o "medidores"), con conexión directa e indirecta, utilizados para registrar los
consumos de los usuarios ubicados en las Areas de concesión de las Empresas del Grupo ENERSIS.

1.2. CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LOS MEDIDORES TRIFÁSICOS ELECTRÓNICOS.


En general, los medidores deben ser construidos conforme a las características técnicas y según
detalles en adelante indicados.
La fabricación de los medidores debe realizarse en un todo de acuerdo con las últimas tecnologías,
empleándose únicamente materiales nuevos de primera calidad y utilizando en cada componente los
materiales y métodos reconocidos en el momento de su aprovisionamiento, como los mejores y más
adecuados para sus fines.
Los medidores según se indique, que operen bajo condiciones ambientales corrosivas, cálidas y
húmedas, deben efectivamente estar protegidos de los efectos de tales condiciones, en sus partes
expuestas al medio ambiente. Para estos casos, el Proponente debe indicar las consideraciones de
carácter constructivo tomadas para la fabricación de este tipo de medidores.
El diseño de los equipos será en base a una estructura tal que sea posible agregar o quitar módulos,
(por ejemplo para ampliación de funciones), contando para ello con los compartimientos necesarios
para su fácil inserción, sin necesidad de uso de herramientas especiales.
El sistema interno de transformación de voltaje y corriente, debe ser de gran precisión (menor o igual
a 1 %) y bajo consumo de potencia.
El equipo deberá contar con una entrada para conectar un conversor DC/AC, cuando sea necesario a
falta de energía.
El fabricante deberá especificar entre otros aspectos detalles relacionados con los siguientes
componentes o sistemas del equipo:
 Sistema de conversión de valores analógicos a digitales.
 Sistema de memoria para almacenamiento de variables instantáneas, provenientes del
sistema de conversión.
 Autonomía de la reserva o respaldo ante ausencia de alimentación
 Reloj de tiempo real
 Fuente de alimentación del equipo.
El programa de control o firmware, deberá posibilitar las siguientes operaciones:
 Programación del código de identificación del usuario y del punto de medición
 Programación de selección de registros de los valores medidos y calculados
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 Programación de la longitud de los intervalos de integración de demanda.


 Programación de códigos de seguridad para uso del usuario y de la Empresa.
 Programas de pruebas internas y externas del equipo (estado de tarjetas, carga de baterias,
reporte de fallas, estado de las entradas de voltaje y corriente.
 Programa para que el procesador realice el congelamiento al final del mes.

1.3. OTRAS CARACTERÍSTICAS DE EJECUCIÓN


1.3.1. Base
El diseño de la base y su construcción deberá ofrecer la suficiente rigidez mecánica, de modo tal que
no haya lugar a deformaciones o variaciones en los espacios de fijación de los componentes que se
apoyan en la misma.
El material usado en la construcción de la base será aluminio fundido u otro material de
características similares o superiores, resistente a una corrosión ambiental severa, sin pernos, tornillos
u otro objeto que afecte la posición de los elementos del medidor al retirar la cubierta o tapa.
La base contará con 'asas u orejas' de suspensión, suficientemente resistentes, para montaje del
equipo en el respectivo gabinete o caja. Preferentemente, los dispositivos de fijación inferiores
deberán quedar accesibles solo retirando la tapa de la caja de bornes o 'block terminal'.

1.3.2. Cubierta o Tapa Principal


La cubierta del medidor debe ser construida en vidrio o en el material que indiquen las variaciones
de la especificación básica según corresponda, asegurandose en cualquier caso, una suficiente
protección contra golpes e intervenciones de terceros. Esta cubierta deberá contar también, con una
adecuada protección contra los rayos ultravioleta, do modo que no se degrade u opaque con el paso
del tiempo, afectando la correcta visualización de componentes y registros. Tales características, se
asegurarán con ensayos adecuados, los cuales deben ser documentados por el fabricante.
La cubierta permitirá la observación del display y placa característica. Sobre tal cubierta se alojará el
Puerto Optico de Comunicaciones y el conjunto se fijará a la base, por medio de un empaque
resistente a las condiciones ambientales de servicio, con el que se asegure hermetismo a prueba de
polvo y humedad. Este empaque se mantendrá adherido a la tapa cuando por acciones de laboratorio
en las Distribuidoras, deba manipularse.
La cubierta contara con tornillos de fijación a la base del tipo imperdibles y adaptados para contener
sellos de seguridad, de manera que una vez instalados, impidan la remoción de la misma a no ser que
se rompan tales sellos. El dispositivo portasello y su sello deben formar un conjunto mecánicamente
imposible de retirar o girar sin que se produzca la rotura de este ultimo.

1.3.3. Caja de Bornes o Block Terminal


La caja de bornes sera fabricada en base a materiales aislantes de alto poder dieléctrico, no
inflamable y térmicamente resistentes , de modo que soporte los efectos de las condiciones extremas
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de operación del equipo, sin deformarse ni perder sus propiedades originales. Preferentemente dicha
caja de bornes sera fijada a la base, en la parte interior de la misma y tendrá una junta por medio de
un empaque resistente a las condiciones ambientales de servicio, con el que se asegure hermetismo a
prueba de polvo y humedad hacia el interior del equipo.
La caja de bornes debe ser instalada frontalmente en la parte inferior de la base. Los bornes de
conexión y los tornillos para fijación de los conductores externos deben ser resistentes a la corrosión
por efecto galvánico, por salinidad, por alta humedad y por operación en condiciones máximas de
carga. Los bornes de conexión tendrán perforaciones mínimas de 6 mm de diámetro y de 7 como
máximo, para equipos de medición directa y entre 2 y 2.5 mm de diámetro para medición indirecta.
Estos bornes estarán separados entre si, mediante barreras aislantes y no deberán entrar en contacto
con la tapa de este compartimiento.

1.3.4. Tapa para Caja de Bornes o Block Terminal


La tapa para las cajas de bornes será de material aislante preferentemente transparente, que no se
opaque con los efectos de la luz y el ambiente y que sea resistente al impacto o a las incisiones.
Deberá ser sellable y corta, es decir cubrirá sólo dicho compartimento y en el reverso debe tener
indicado el conexionado del medidor con indicaciones relacionadas. Estas deben estar escritas, en el
idioma local que corresponda. El sistema de fijación de la tapa de bornes debe ser tal que la misma no
pueda ser retirada sin violar el o los sellos. Los tornillos de sujeción de la tapa contaran con una traba
que evite su desprendimiento de la misma.

1.3.5. Puente de excitación de voltaje


Los medidores deben contar con un sistema wattmétrico y varmétrico para conexión trifilar con o sin
neutro, según corresponda. En el caso de equipos para medición directa, a objeto de posibilitar
verificaciones, calibraciones u otras acciones de laboratorio, estos deben tener en su interior, un
sistema adecuado para la separación entre los circuitos de tensión y corriente, mediante puente
removible interno, de fácil desplazamiento y accesibles para su operación. La manipulación de estos
puentes, no debe afectar el normal contacto de la bobina de tensión y estarán ubicados de forma tal
que, para poder actuar sobre éstos, se tendrá que violar los precintos o sellos de la tapa principal.

1.3.6. Ventana de Visualización


La ventana para visualización de los registros estará ubicada en la parte frontal de la cubierta o tapa
principal del medidor y cada parámetro que el sistema permita indicar, tendrá un orden de secuencia
que sea identificatorio del dato o magnitud que se muestra, aun cuando el orden y la duracion de
presentación del registro, deberá también ser programable.
El tamaño del display debe ser de dimensiones tales, que permitan leer con absoluta claridad la
información que despliega, considerando como tamaño mínimo de los dígitos 5 mm. Este despliegue
puede ser fijo con pulsador para leer los diferentes parámetros o scroll permanente.
El sistema de visualización permitirá en general observar los siguientes conceptos:
 Código de registro de medida
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 Nombre de la unidad de medida


 Valor del registro seleccionado
 Indicación de fases activas

1.3.7. Placa de Características


La placa de características del equipo, deberá estar ubicada en la parte frontal del mismo. Todas las
inscripciones serán realizadas en forma indeleble, color negro que resalte y escritas en el idioma
correspondiente al país donde se instalarán. Contendrá como minino los siguientes datos:
 Nombre o marca del fabricante
 País de fabricación
 Número de serie del medidor
 Tipo o modelo
 Frecuencia, tensión y corrientes nominales
 Corriente máxima en Amperes
 Indicación del carácter trifásico
 Constante del medidor
 Clase de precisión
 Año de fabricación
 Número de elementos
 Código de barras 14 caracteres mínimo ( # medidor, marca y tipo)
 Aprobación estatal de acuerdo a cada país (Certificación)
 Indicación de secuencia de fase
 Nombre del usuario o logotipo de acuerdo al país y N* de control de la distribuidora(será
legible a través de la ventana del medidor).

1.4. CARACTERÍSTICAS FUNCIONALES Y PRESTACIONES DE LOS MEDIDORES.


Los equipos descritos serán totalmente programables y deben tener como mínimo las siguientes
funcionalidades y prestaciones:

1.4.1. Capacidad de tarifa horaria


Debe soportar como mínimo un esquema tarifario que divida el año en cinco partes y la semana y el
día en cuatro partes. Además, debera ser posible definir los días feriados y las fechas de cambio de
horarios estacionales.
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1.4.2. Período de integración


La duración del período de integración normalmente es de 15 minutos, pero el equipo debe tener la
posibilidad de ajustarse a cualquiera de los siguiente valores: 1, 5, 15, 30 ó 60 minutos.

1.4.3. Display
El formato de las cantidades mostradas por el display debe ser configurable en cuanto al orden de los
registros y en cuanto a la cantidad de cifras enteras y decimales.
El proveedor deberá indicar si esta unidad tiene configuración modular ( si es reemplazable ante
fallas en su funcionamiento). No obstante, ante la rotura del dispositivo para reset, el proveedor
deberá considerar una cantidad proporcional de cubiertas para reemplazo, a efectos de no
comprometer el resto del equipo.
En caso de avería en el display, el equipo deberá conservar los registros de energía y potencia.

1.4.4. Salida de Pulsos de Alta Resolución


El medidor debe contar con una salida de pulsos, ya sea por led (en la placa frontal) o contacto seco
( salida KYZ), de alta resolución, proporcionales a la energía activa y reactiva, para realizar las
contrastaciones cuando corresponda.

1.4.5. Puerta de Comunicación


El medidor debera contar con una puerta óptica de comunicaciónes, tanto para la toma de lectura
como para recuperación de registros y programación de variables. Este dispositivo se ubicara en la
parte frontal del equipo para facilitar las operaciones citadas por medio de Unidades portátiles de
captación.

1.4.6. Módulos
Se privilegiará que el medidor tenga una estructura modular de manera que se le puedan quitar o
agregar determinados componentes, tales como:
 Memoria de Masa (Capacidad adecuado para registrar como mínimo cada 15 minutos, 2
variables, dentro de un lapso de 40 días)
 Módem de comunicaciones.
 Entradas/Salidas KYZ (contacto seco)

1.4.7. Password
Los softwares deben disponer, como minino, de tres password jerarquizadas y diferenciadas para
programación, calibración y lectura respectivamente. Para las dos primeras funciones, se
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privilegiarán sistemas que incluyan algoritmos que permitan cambiar automáticamente y en forma
periódica dichas password.
El proveedor debera considerar en su oferta, un sistema que permita eliminar o reducir los riesgos de
reprogramaciones no autorizadas de modo que deje evidencia de intervenciones ilícitas. En lo
posible este sistema no debera limitar la reprogramación a distancia de estos equipos.

2. SOFTWARE
La programación del medidor, que será siempre hecha o modificada por la Empresa Distribuidora,
hace necesario que el oferente proporcione el software de programación y lectura, los que deben ser
aptos para su utilización en equipos de computación de escritorio o portátil, sin ningún requisito de
hardware especial. Mediante éstos programas se deben al menos ejecutar las siguientes funciones
generales:

2.1. SISTEMA OPERATIVO


El sistema operativo correspondera a la ultima versión compatible, con fundamento en lo indicado en
el punto 1.2.

2.2. SOFTWARE TÉCNICO DE EXPLOTACIÓN DEL SISTEMA DE MEDICIÓN


2.2.1. Características generales del software

 Capacidad de adquisición, análisis, evaluación y procesamiento de los datos provenientes de


los medidores electrónicos.
 Capacidad de telelectura programada automática por medio de cédulas creadas para tales
efectos
 Capacidad de Programación de los medidores electrónicos en sus parámetros de
funcionamiento.
 Capacidad de Programación de los medidores electrónicos para su respectivo estudio de
carga así como para las bases de facturación.
 Seguridad y control de los accesos a la información de los medidores electrónicos.
 Capacidad de Discado directo para lectura a distancia.
 Programas de Gestión de Bases de Datos.
 Programas de Comunicación vía MODEM.
 Programas de enlace a un sistema para emulación y transferencia de datos.
 Capacidad de almacenar en memoria número de perdidas de alimentación por fallas en la
red, indicando en cada caso fecha, hora de inicio y finalización de la interrupción.
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2.2.2. Ciclo de Procesamiento de Datos:


 Proceso de Adquisición de Datos
 Proceso de Creación de Base de Datos.
 Proceso de Validación de Datos.
 Proceso de Reportes de Mediciones.
 Proceso de Creación / Actualización de una Historia de Base de Datos.
 Proceso de Traslación de Datos Clasificados.
 Proceso de Programación a distancia de los Medidores Electrónicos
2.2.2.1. Proceso de Adquisición de Datos
Este proceso permitirá recepcionar la información proveniente del Medidor Electrónico, por
cualquiera de las siguientes vías de comunicación:
 Unidad Lectora Programadora.
 Módem de comunicación telefónica.
Adicionalmente podrá ser actualizado con las siguientes funciones:
 Módem interno de comunicación telefónica.
 Capacidad de comunicar la ausencia de energía cuando el medidor esté fuera de servicio.
 Capacidad de señalización por vía de una tarjeta con 2 salidas relays.
Observación: Toda la información proveniente de los Medidores Electrónicos debe ser ubicada
convenientemente en una Base de Datos (Memoria RAM).
2.2.2.2. Proceso de Creación de Base de Datos
1. Para medición de energías y demandas, el sistema deberá ser totalmente programable, en cuanto a
configuración del siguiente esquema tarifario minino:
 División del año en cinco partes
 División de la semana en cuatro partes
 División del día en cuatro partes, además de incluir el día completo
 Definición de fechas del cambio de horario estacional del país, según corresponda
 Definición de días feriados
2. La ventana de visualización (display) deberá desplegar los siguientes registros:
 Prueba de segmentos
 Fecha y hora
 Fecha y hora de ocurrencia para cada lectura de demanda máxima indicativa que se
programe.
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 Demanda presente
 Operación de la batería
 Registro de energía activa total (kWh).
 Registro de energía reactiva total (kVARh).
 Registro de energía activa (kWh) por tipo de tarifa (período horario).
 Registro de energía reactiva (kvarh inductivos y capacitivos) por tipo de tarifa (período
horario).
 Registro de demanda máxima activa, indicativa (kW) por tipo de tarifa ( por período
horario).
 Registro de demanda máxima reactiva, indicativa (kvar) por tipo de tarifa ( por período
horario).
 Registro de demanda máxima activa, acumulativa por tarifa (kW) ( por período horario).
 (Opcional) Registro de demanda máxima reactiva, acumulativa (kvar) por período horario.
 Número de resets.
 Ángulo de Fase.
 Tensión de líneas.
 Corriente de líneas.
 Frecuencia.
 Indicación del inicio y término del período de integración.
 Indicación visual de los pulsos.
 Indicación de la tarifa en curso.
Observaciones: El sistema permitirá programar el número de dígitos enteros y decimales de los
diferentes registros. De igual modo el usuario podrá definir el orden de presentación de tales registros
o parámetros
La duración del período de integración normalmente es de 15 minutos, pero el sistema debe tener la
posibilidad de ajustarse a cualquiera de los siguiente valores: 1, 5, 15, 30 ó 60 minutos, bajo
esquema de “demanda deslizante” con subperíodo programable (5,3 ó 1 minuto).
3. Dígitos:
La cantidad mínima de dígitos enteros y decimales para cada magnitud será la siguiente:
 Energía : 5 enteros, 1 decimal.
 Demanda máxima: 3 enteros, 3 decimales.
 Demanda acumulativa: 3 enteros, 3 decimales.
4. Multiplicador de lectura
El multiplicador de lectura de todas las magnitudes indicadas debe ser RTI x RTV.
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El software tendrá la posibilidad de programar los valores de los transformdores de corriente y


tensión y adicionalmente podra mostrar en display cada uno de estos valores más la constante de
transformación.
5. Registros para calidad de la energía.
El sistema deberá proporcionar los siguientes registros:
 Armónicos THD corriente.
 Armónicos THD tensión.
 Alteraciones por efecto Flicker
 Alteraciones por Voltaje Sag
6. Capacidad de ampliación.
El equipo deberá permitir mediante la adición de hardware, software o ambos, ampliar su capacidad
para obtener los siguientes productos:
 Perfil de carga con período de integración variable.
 Posibilidad de lectura remota vía línea telefónica u otras.
 Grabación de la fecha y hora de:
 Mediciones realizadas.
 Adquisición de Datos.
 Programación de Medidores.
2.2.2.3. Proceso de Validación de Datos:
Este proceso debe realizar las siguientes tareas:
 Verificación de la correcta lectura de los Medidores Electrónicos.
 Verificación de los Intervalos de Demanda.
 Comparación de lecturas anteriores.
 Verificación del Servicio.
2.2.2.4. Proceso de Reportes de Mediciones
Este proceso debe realizar las siguientes tareas:
 Reportes Sumarios que comparen energías medidas y grabadas.
 Reportes Sumarios que comparen valores pico de Demanda.
 Curvas integradas de diversos valores de Energía indicando sus valores máximos.
En todas las curvas y reportes deberá de indicar:
 Código de Suministro.
 Dirección.
 Nombre del Usuario.
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 Intervalos de medida (minuto, hora, días, años).


 Factores de multiplicación.
 Tiempo de inicio y culminación de medida.
 Tiempo de inicio y culminación de reporte.
2.2.2.5. Proceso de Creación/Actualización de una Historia de base de Datos
 Ubicar, Clasificar y Ordenar la Base de Datos para que la infirmación esté en un lugar de
mayor seguridad.
 El sistema debe poseer una estructura de base de Datos de gran velocidad y fácil acceso.
 Esta Base servirá como respaldo para realizar “Estudios de Administración de Carga”.
 Se debe actualizar de preferencia automáticamente.
2.2.2.6. Proceso de Traslación de los Datos.
Consistente en:
 Preparar los datos para su uso por otros sistemas y paquetes de Software produciendo
archivos de salida en ASCII.
 Comunicación de datos seleccionados al Sistema.
 Transferencia de Datos a otros programas de utilidad como el Excel.
2.2.2.7. Proceso de Programación de los Medidores Electrónicos a Distancia.
En este proceso se destaca la programación de los siguientes conceptos:
 Hora y fecha de inicio de medidas.
 Intervalos de Demanda.
 Períodos Tarifarios.
 Selección de Registros.
 Número de Suministro.
 Código de Seguridad.
 Tiempo de Acceso a los Códigos de Seguridad.

3. SOFTWARE ADMINISTRADOR DE BASE DE DATOS (OPCIONAL)


El medidor debe tener la posibilidad mediante este software adicional de:
 Realizar reportes por grupos de medición.
 Hacer la programación de períodos tarifarios y por estación:
 Bloques diarios : ≥4
 Bloques semanales : ≥4
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 Bloques mensuales : ≥4
 Bloques anuales : ≥4
 Analizar períodos tarifarios con gráficos.
 Graficar perfiles de carga “varios parámetros kW, KVAR, etc”
 Realizar análisis de días feriados.
 Reprogramar ciclos de lectura.
 Llegar a tener un historial de más de 1.000 medidores usuarios.

4. NORMAS TÉCNICAS Y PARAMETROS PARA ENSAYOS DE TIPO


Todos los puntos citados en esta especificación, incluyendo aquellos no mencionados explícitamente
deben cumplir, en lo que corresponda, con la última edición válida de la Norma IEC-1036 para los
medidores de energía activa, clase 1 y 2 y con la Norma IEC – 687 para los medidores clase 0,5 y
0,2. Los medidores trifásicos electrónicos para energía reactiva lo harán con la Norma IEC-1268 para
clase 2 ó 3.
Todos los ensayos que se practiquen, conforme a las Normas anteriormente mencionadas,
contemplaran exclusivamente los aspectos metrológicos relacionados.

4.1. NORMAS PARA DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN


Los medidores trifásicos electrónicos podrán ser diseñados y construidos según cualquier tipo de
Norma internacionalmente reconocida, sin embargo, el fabricante debe ajustar su producto de modo
que cumpla con los requisitos establecidos en el punto anterior.

4.2. CONDICIONES AMBIENTALES


Los medidores trifásicos electrónicos, especificados en este documento, deben funcionar
normalmente con temperaturas comprendidas entre –10 °C y +50 °C y con una humedad relativa
entre el 20 % y el 95 %.

4.3. GARANTÍA
Los medidores citados, deben estar sujetos a una garantía por un período mínimo de 36 meses, a
contar de la fecha de entrega y 24 meses a contar de su puesta en servicio. Esto, con el propósito de
cubrir cualquier defecto de materiales o de fabricación, que altere su normal proceso de registro y/o
de montaje, asumiendo el fabricante plena responsabilidad sobre los perjuicios económicos y legales,
directos o indirectos que estos generen.
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4.4. CONTROL DE RECEPCIÓN


Las pruebas de recepción de los medidores, podrán ser efectuadas en fábrica por un sistema de
recepción por lotes, basado en la norma internacional IEC 514. No obstante lo anterior, la totalidad de
los equipos recepcionados serán verificados en los laboratorios de las diferentes Empresas
Distribuidoras en el país que corresponda u otro que se destine para tal efecto. Aquellas unidades
rechazadas, producto de estas verificaciones en laboratorio, deberán ser reemplazadas por cuenta del
Proveedor, quien ademas, en caso que proceda, responderá por los daños y perjuicios que estas
anomalías provoquen.

4.5. CERTIFICACIÓN DEL PRODUCTO


Los medidores ofertados, deberán contar con la certificación ó aprobación legal vigente del
producto, en el país donde sean utilizados o instalados.
Si por razones de fuerza mayor, debidamente justificadas y documentadas y que en ningún caso
comprometan la calidad del producto aprobado en la compra, el fabricante tuviese que modificar
aspectos de diseño o de construcción de los medidores, deberá ser consultada dicha modificación
previamente y con anticipación a las empresas distribuidoras en el país que corresponda, para su
aceptación contractual, revisión de la vigencia de su certificación legal y la aprobación de los
ensayos correspondientes al punto 4.7.

4.6. ENSAYOS DE PROTOTIPOS


Previo a la presentación de la propuesta, el oferente deberá enviar como mínimo 4 muestras de
medidores para efectuarle los ensayos que se indican en el punto 4.7. Cuando sea posible, los
medidores suministrados para ser sometidos a pruebas, podrán ser acompañados de un número
adicional (2) de unidades del mismo tipo, para reemplazar aquellos que presenten daños o defectos de
tipo accidental. Los ensayos se ejecutarán en los laboratorios de las diferentes Empresas
Distribuidoras u otros que se destinen para tal efecto, basados en las Normas antes indicadas, a
objeto de realizar con cargo al proveedor, una calificación técnica de los productos ofrecidos.
Los medidores aportados, por aquellos fabricantes que resulten adjudicados, serán mantenidos en
custodia en los laboratorios de ensayos, como garantía física de las características constructivas y de
calidad del modelo aprobado y comprado.
Además, para evaluar las características del equipo ofrecido, el proveedor deberá entregar el software
de programación, calibración y lectura, cuando corresponda, con todos sus manuales, antecedentes e
instructivos necesarios para poder evaluarlos. Deberá suministrar ademas, antecedentes, estudios y
ensayos que garanticen la vida útil del equipo.
Para el caso de los medidores no conocidos ni experimentados por las Empresas del Grupo, la
aprobación técnica de los prototipos sólo permitirá comprar una pequeña partida, en cantidad a
definir por la Empresa, siempre y cuando esta así lo estime conveniente, para efectuar ensayos en
terreno que permitan disponer de mayores antecedentes para compras futuras.
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4.7. ENSAYOS
A objeto de verificar las características básicas principales, con relación al funcionamiento de los
medidores, se podrán efectuar, si es necesario, los siguientes ensayos basados en las Normas IEC
respectivas, que aseguren su calidad, de las cuales debera adjuntarse copia en español y/o ingles.
Entre otras, deberán considerarse las siguientes normas o sus equivalentes:
 IEC-1030
 IEC-1036
 IEC-1268
 IEC-1358
 CEI-168-2-6
 CEI-255-4
 CEI-801-3

4.7.1. Curvas de carga


Se determinarán los errores del medidor con las corrientes indicadas en la Norma que corresponda al
medidor, con el propósito de construir las curvas de carga a 23 °C de temperatura con factor de
potencia 1 y 0.5, respectivamente.

4.7.2. Influencia de las variaciones de voltaje


Se determinará la desviación porcentual en el registro del equipo, respecto a variaciones del voltaje
nominal de operación de acuerdo a las referencias nominales, señaladas en la Especificación
correspondiente, en base a factor de potencia unitario, con el 100% de la corriente asignada y
ensayo en el limite inferior de tensión.

4.7.3. Registro en vacío


Con los circuitos de corriente abiertos, se aplicará el 115 % del voltaje nominal, durante un período
mínimo de 60.000 / k (minutos), donde k = número de pulsos emitidos por kWh.. Durante este
ensayo, el medidor no deberá emitir mas de un pulso.

4.7.4. Curvas de temperatura


Se determinarán los errores del medidor con las corrientes indicadas en la Norma que corresponde al
medidor, a objeto de construir las curvas de carga a 43 °C versus 23 °C de temperatura, con factor de
potencia 1 y 0.5 respectivamente.
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4.7.5. Arranque
El medidor deberá emitir pulsos a partir de los miliamperes indicados en la Norma que corresponda
al medidor, con factor de potencia unitario.

4.7.6. Pérdidas
Se medirán las pérdidas en Watt y Volt-Amperes, tanto de las entradas de tensión, como de los
circuitos auxiliares.

4.7.7. Aislación
Se aplicará una tensión sinusoidal de 2000 Volts durante 1 minuto entre masa y todos los circuitos.

5. CALIBRACIÓN (AJUSTE)
Los medidores deben disponer de un medio de ajuste, ya sea por hardware, software o firmware.

6. ESPECIFICACIONES TÉCNICAS BÁSICAS


En esta sección se detallan las características técnicas, funcionales y de construcción que deben tener
las distintas partes de los medidores de energía eléctrica triásicos electrónicos.

6.1. CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUCCIÓN DE LOS MEDIDORES DE ENERGÍA


ELECTRÓNICOS.
1. Tipo de medidor : Trifásico electrónico
2. Tipo de conexión : Frontal inferior o A-base
3. Cubierta : vidrio, termoplástica o combinación(*)
4. Base : Metal Error: Reference source not found
5. Tapa block de conexión : Corta Error: Reference source not found
6. Dispositivo para Sello tapa block : Sí
7. Dispositivo para Sello cubierta : Sí
8. Sistema manual de reset : Sí Error: Reference source not found
9. Dispositivo para Sello reset : Dispositivo para sellar sistema de reset
10. Diseño : Se privilegiará que sea Modular
11. Ventana de Visualización (Display) : Cristal líquido de alto contraste Error: Reference
source not found
(*)
Ver Características Generales
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12. Indicadores de sentido : Sí Error: Reference source not found


13. Indicador de voltaje : Dispositivo indicador de presencia de tensión (3
fases)
14. Ancho máximo : 220 mm
15. Alto máximo : 290 mm
16. Profundidad máxima : 280 mm
17. Conexión a tierra : Sí
18. Tornillos de la cubierta : Se privilegiará que sean imperdibles, operables
con llave especial
19. Disposición de terminales de corriente : Americano o europeo
20. Ajustes de calibración : Sí
21. Diseño para ambientes tropicales : Sí
22. Pérdidas en tensión : Se privilegiará el menor consumo
23. Puentes de tensión : Sí, internos Error: Reference source not found
24. Diagrama de conexión : En tapa block o placa característica
25. Alimentación auxiliar :Se privilegiará tomada alternativamente de las 3
fases
26. Batería : Respaldo de memoria 180 días mínimo10 años
vida útil

6.2. CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS


6.2.1. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria
DIRECTOS 1
1. Sistema de medición : Trifásica activa y reactiva
2. Sentido de la medición : unidireccional
3. Clase de exactitud : 1% o mejor en activa y 2% o mejor en reactiva
4. Voltaje nominal : 3 * 380/220 Volts, se privilegiará los con autorango
5. Voltaje auxiliar : 220 Volts
6. Corriente básica : 15 Amperes
7. Corriente máxima : 120 Amperes
1
Nota: Debe tener un dispositivo que permita separar los circuitos de voltaje de los de corrientes para ensayos
en mesas de calibración con serie de medidores.
Se privilegiará el medidor que pueda ser conectado además en dos elementos (líneas de 3*220 Volts) y que
mantenga los errores de su clase.
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8. Frecuencia : 50 Hz
9. Base de tiempo : Frecuencia de la red o a cristal (programable)
10. Número de elementos :3
11. Número de fases :3
12. Número de hilos :4
13. Trinquete : Electrónico programable
14. Memoria display : No volátil
15. Tamaño de dígitos : 5 mm. Mínimo
16. 2° reset : con retardo programable
17. Memoria masa : Sí
18. Módem : Opcional
19. Salidas KYZ : Opcional

6.2.2. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria


INDIRECTOS EN CORRIENTE 2
1. Sistema de medición : Trifásica activa y reactiva
2. Sentido de la medición : Unidireccional
3. Clase de exactitud : 1% o mejor en activa y 2% o mejor en reactiva
4. Voltaje nominal : 3 * 380/220 Volts, se privilegiará los con autorango
5. Voltaje auxiliar : 220 Volts
6. Corriente asignada : 5 Amperes
7. Corriente máxima : 10 Amperes
8. Frecuencia : 50 y 60 Hz
9. Base de tiempo : Frecuencia de la red o a cristal (programable)
10. Número de elementos : 3
11. Número de hilos : 4
12. Número de fases : 3
13. Trinquete : Electrónico
14. Memoria display : No volátil
15. Tamaño de dígitos: 5 mm. Mínimo

2
Nota: Se privilegiará el medidor que pueda ser conectado además en dos elementos (líneas de 3*220 Volts) y
que mantenga los errores de su clase.
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16. 2° reset : con retardo programable


17. Memoria masa : Sí
18. Módem : Opcional
19. Salidas KYZ : Opcional

6.2.3. Medidores Electrónicos trifásicos para tarifa simple y horaria


INDIRECTOS EN CORRIENTE Y VOLTAJE
1. Sistema de medición : Trifásica activa y reactiva
2. Sentido de la medición : unidireccional
3. Clase de exactitud : 1% o mejor en activa y 2% o mejor en reactiva
4. Voltaje nominal : 3 * 120 Volts, se privilegiará los equipos con autorango a
partir de 54 Volts
5. Voltaje auxiliar : 120 Volts
6. Corriente asignada : 5 Amperes
7. Corriente máxima : 10 Amperes
8. Frecuencia : 50 y 60 Hz
9. Base de tiempo : Frecuencia de la red o a cristal (programable)
10. Número de elementos :2
11. Número de hilos :3
12. Número de fases :3
13. Trinquete : Electrónico
14. Memoria display : No volátil
15. Tamaño de dígitos : 5 mm mínimo
16. 2° reset : con retardo programable
17. Memoria masa : Sí
18. Módem : Opcional
19. Salidas KYZ : Opcional

7. OTROS
7.1. REPUESTOS.
Se debera cotizar entre otros, los siguientes repuestos:
 Display
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 Batería (o sistema de respaldo de energia)


 Módulos o plaquetas que integren el equipo
 Puerta óptica
 Circuitos integrados
 Dispositivo de puesta a cero (reset)
 Tapa del equipo
 Caja de bornes ( block de conexiones)
 Tapa de caja bornes ( block de conexiones)

7.2. PLANILLAS DE CARACTERÍSTICAS OFRECIDAS (ANEXO 1)


Las planillas de datos técnicos garantizados que se adjuntan, deber ser completadas en cuanto a la
información solicitada, serán selladas y firmadas por el Oferente.

7.3. ESPECIFICACIONES PARA EL SUMINISTRO DE LOS EQUIPOS (ANEXO 2)

7.4. VARIACIONES DE LA ESPECIFICACIÓN BÁSICA POR PAÍSES


7.4.1. Argentina - Edesur
EDESUR utiliza la especificación básica con excepción de los puntos que a continuación se indican:
7.4.1.1. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria
Incluyendo las características del medidor básico de este segmento, también usan el de tres elementos
de las siguientes características:
 Voltaje nominal : 3 *110/63.5 Volts
 Voltaje auxiliar : 110 Volts
 Número de elementos :3
 Número de hilos :4
 Frecuencia nominal : 50 Hz

7.4.2. Brasil - Cerj


CERJ utiliza la especificación básica exceptuándose los siguientes puntos:
7.4.2.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
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7.4.2.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria
Incluyendo las características del medidor básico de este segmento, también usan el de tres elementos
de las siguientes características:
 Voltaje nominal : 3 *220/127 Volts
 Voltaje auxiliar : 120 Volts o 220 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz
7.4.2.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria
Utilizan los dos sistemas 2 y 3 elementos
1. Para 2 elementos se utiliza la especificación básica cambiando lo siguiente:
 Voltaje nominal : 3 *220 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Número de elementos :2
 Número de hilos :3
2. Para 3 elementos se utiliza la especificación básica cambiando las características siguientes:
 Voltaje nominal : 3 *220/127 Volts
 Voltaje auxiliar : 120 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz

7.4.3. Brasil - Coelce


COELCE utiliza la especificación básica con excepción de los siguientes puntos:
Deben cumplir con la Especificación Técnica ETD N°-179 Medidor electrónico de energía eléctrica (
anexa) y con la Portaria 1569 de ANEEL (DNAEE).
 Tapa block de conexión : Larga (debe cubrir parte de los conductores al ingresar al
block de conexiones)
 Incluir en carátula N° de la concesionaria
7.4.3.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Voltaje nominal : 3*67/380 Volts
 Voltaje auxiliar : 240 Volts
7.4.3.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Voltaje nominal : 3*67/380 Volts
 Voltaje auxiliar : 240 Volts
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 Corriente Básica : 2,5 Amperes


7.4.3.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria
 Voltaje nominal : 3 * 200/115 Volts y 3 * 115/66.4 Volts
 Corriente Básica : 2,5 Amperes
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Número de elementos :3
 Número de hilos :4

7.4.4. Chile - Diprel – Chilectra / Rio Maipo


DIPREL – CHILECTRA/RIO MAIPO utiliza la especificación básica en un 100 % para medidores
trifásicos electrónico considerando:
 Frecuencia nominal : 50 Hz

7.4.5. Colombia - Codensa


CODENSA utiliza la especificación básica modificándose los siguientes puntos:
7.4.5.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria
 Voltaje nominal : 3 208/120 Volts y 3 * 440/254 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Corriente básica : 15 y50 Amperes
 Corriente máxima : 120 y 150 Amperes
Nota : Se utilizan los dos rangos de corriente y voltaje
7.4.5.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria
 Voltaje nominal : 3 208/120 Volts, 3 * 440/254 Volts y 3* 380/220 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz
7.4.5.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
El indicado en la especificación básica mas:
 Voltaje nominal : 3 208/120 Volts y 3 * 120/69 Volts
 Número de elementos :3
 Número de hilos :4
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7.4.6. Perú - Edelnor


EDELNOR utiliza la especificación básica modificándose los siguientes puntos:
7.4.6.1. Medidores Electrónicos trifásicos directos para tarifa simple y horaria
 Voltaje nominal : 3* 220 volts
 Voltaje auxiliar : 220 Volts
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Número de elementos :2
 Número de hilos :3
 Número de fases :3
7.4.6.2. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Voltaje nominal : 3 *220 Volts
 Número de elementos :2
 Número de hilos :3
 Número de fases :3
7.4.6.3. Medidores Electrónicos trifásicos indirectos en corriente y voltaje para tarifa simple y horaria
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Voltaje nominal : 3 *110 y 100 Volts
 Número de elementos :2
 Número de hilos :3
 Número de fases :3
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ANEXO 1. PLANILLAS DE DATOS TÉCNICOS GARANTIZADOS


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Información Adjunta
DESCRIPCIÓN OFRECIDO
INFORMACIÓN TÉCNICA ----------
Catálogo detallado de piezas y partes ----------
Diagrama de conexión ----------
Manual de instalación y servicio ----------
Manual de servicio de mantenimiento ----------
Diagrama de circuitos por tarjeta ----------
Listado de repuestos codificado ----------

Software
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DESCRIPCIÓN OFRECIDO
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Cantidad requerida ----------


Marca ----------
N° de catálogo ----------
Tipo de base de datos ----------
Sistema operativo requerido ----------
Software de comunicación ----------
Instalación de software en fábrica ----------
Ofrecen capacitación en fábrica ----------
Las licencias del software son actualizables ----------
Manual Técnico en Español ----------
Permite tener reportes por grupos de medición ----------
Grafica períodos tarifarios ----------
Analiza tarifas y se pueden proyectar varias tarifas ----------
Gráfica perfiles de carga ----------
Tipo de parámetros que pueden graficar: indicar ----------

FIRMA Y SELLO DEL FABRICANTE


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ANEXO 2. ESPECIFICACIONES PARA EL SUMINISTRO DE LOS


EQUIPOS

2.1. Embalaje
Los Equipos estarán protegidos en bolsas selladas al vacío, para evitar la acción de la humedad.
Asimismo, se acondicionará convenientemente en cajas de tecnopor u otro material adecuado que
amortigüe el transporte y manipuleo. El embalaje para el transporte del grupo de medidores de los
diferentes lotes, estará adecuadamente dispuesto en cajas de madera para despacho por vía marítima o
aérea.
Se aceptara otro tipo de embalaje, siempre y cuando sea superior a las condiciones descritas
anteriormente.

2.2. Garantía Técnica


La garantía técnica será de tres (3) años, que se contará a partir de la fecha de entrega y será otorgada
y firmada por el fabricante.
Se tendrá en cuenta que todos los equipos de sistema de medición tengan incluidos un certificado de
garantía.
El proveedor se compromete durante el período de garantía a brindar un soporte de Hardware y
Software continuado.
Asimismo, el oferente presentará propuesta de contrato de mantenimiento anual post-garantía, con
posibilidad de ser prolongado. Las condiciones de dicho contrato deben contener lo siguiente:
 Contar con profesionales calificados.
 Lista de disponibilidad de repuestos en stock.
 Tiempo máximo de atención de mantenimiento.
Para el suministro de repuestos, el oferente mantendrá una continuidad mínima de diez (10) años.

2.3. Instalación Y Puesta En Servicio


El Proveedor que obtenga la Buena-Pro, se encargará de instalar y poner en servicio, un mínimo de
10 unidades para la demostración del correcto funcionamiento del Sistema de Medición.
Dicha firma está obligada a someter los equipos a Pruebas de Muestreo en fábrica, no obstante las
Distribuidoras se reservan el derecho de confirmar las pruebas de recepción en fábrica, para lo cual
adjuntará los protocolos de ensayo de cada una de las unidades.
Tanto en las pruebas como en la instalación podra haber participación Personal Calificado de las
Distribuidoras
El proveedor solucionará cualquier discrepancia levantada durante las pruebas que pudieran existir
entre los equipos suministrados y las Especificaciones Técnicas y durante el período de garantía.
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El proveedor enviará personal técnico calificado para la puesta en servicio del sistema.
La conformidad de este acápite deberá incluirse en la Oferta Técnica.

2.4. Referencia Técnica


El Oferente deberá incluir en su Oferta Técnica, una relación de clientes a quienes haya suministrado
equipos iguales a los que esta ofertando, incluyendo la fecha, cantidad y nombre de la Empresa a la
que haya suministrado el producto.
El Mandante se reserva el derecho de desestimar ofertas por equipos iguales o similares, que
habiéndolos utilizado, hayan tenido una mala performance.

2.5. Información Técnica Requerida


A fin de que las Distribuidoras puedan evaluar adecuadamente las proforma, el proveedor, presentará
toda la información técnica necesaria, incluyendo diagramas y esquemas de los equipos que oferta, en
cuatro juegos.
A la adjudicación y previo al envío de los equipos el fabricante deberá de suministrar a al Mandante
cuatro (4) copias de la información técnica en español definitiva lo que deberá incluir:
1. Manual de Instalación y montaje, incluyendo:
 - Esquemas de instalación
 - Esquemas de conexión
2. Manual de servicio y mantenimiento, incluyendo:
 - Diagramas de interconexión
 - Diagramas lógicos
 - Diagramas esquemáticos de las tarjetas
 - Lista de partes codificados
 - Diagramas de formas de ondas por etapas
 - Listado de Programa almacenado (Firmware).
3. Manual de Sistema Operativo.
4. Manual de manejo de Software técnico del sistema de medición.
5. Manual de instalación del Sistema de Procesamiento de datos..
6. Listado de repuestos codificados y tiempo que garantizarán el suministro de los repuestos .
7. Las hojas de características técnicas, deberán llenarse completamente, firmarse y sellarse por el
fabricante para ser incluidas en las ofertas técnicas.
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2.6. Pruebas De Aceptación


Los participantes deberán entregar en concesión, las unidades indicadas de muestra del medidor
electrónico con su respectivo Lector – Programador tipo ofertado, a fin de someterlos a pruebas de
calificación de los laboratorios que oportunamente se dispongan.
Dicha entrega se realizará conjuntamente con la presentación de los sobres de oferta al comité de
adjudicación.
No se evaluarán ofertas que no presenten la documentación requerida.
El procedimiento de evaluación será en general como sigue:
 Verificación del cumplimiento de las características técnicas de los equipos.
 Verificación del cumplimiento de los requisitos técnicos indicados en la hoja de
características técnicas.
 Análisis de toda la documentación técnica entregada por los proveedores.
 Serán técnicamente inaceptables las ofertas o muestras que no cumplan con los requisitos,
características básicas o con los datos técnicos exigidos.
Se aceptarán propuestas equivalentes o superiores a lo exigido en la presente Especificación Técnica.

2.7. Capacitación
El proveedor se encargará de dar la capacitación adecuada en fábrica (mínimo 2 semanas) al menos a
dos Profesionales de las Empresas Distribuidoras, en Administración de Sistema de Medidores
Electrónicos. Entre otros aspectos se dará instrucción, respecto a los siguientes conceptos:
 Instalación de los medidores electrónicos en el campo.
 Instalación del Sistema de Procesamiento de Datos.
 Principio de Diseño, Construcción y funcionamiento de los medidores electrónicos.
 Principios de diseño y construcción de las unidades portátiles de lectura y programación.
 Operación del Sistema Operativo.
 Operación del Software Técnico.
 Prueba de ensayo y laboratorio.
El proveedor se encargará de los gastos provenientes de Capacitación en fábrica de Personal
correspondiente.

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