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miedo,
optimismo,
ira, gratitud,
tristeza,
felicidad,
frustración, alegría...
SENTIMIENTOS ARGENTINA PA $280.00
Recargo Interior PA $10.00
FLORECEN
CHILE PC 4,500
REG. I,II,XI,XII Y XV PC 5,000
QUE
COLOMBIA COL. $13,000
COSTA RICA C 2,520
GUATEMALA 32.00 Q
PANAMÁ B 3.50
PERÚ S/ 22.00
PUERTO RICO US $5.95
REPÚBLICA
DOMINICANA $275.00
2
ESTILO VOGUE
22, 31 Rue cambon, El universo privado de
Gabrielle Chanel está en las alegorías de una colección
excepcional, en la que se demuestra que la moda es arte.
32, Tu cómplice favorito, El bolso es el esencial
para la mujer. Estos son los favoritos de una temporada que
abraza el valor de lo retro, la calidad y la belleza atemporal.
AGENDA VOGUE
44, Voces de cambio, En la ciudad de Montevideo,
dos cantos femeninos se hacen sentir, con sus poesías y
banderas, ante la idea de vivir en una realidad diversa.
48, Diosa del Quechua, La peruana Renata
Flores reivindica este idioma ancestral cargado de estigmas
fusionando ritmos folclóricos con el trap y el pop.
54, Reinvención y colaboración, Con museos y
galerías cerradas, cuatro iniciativas colaborativas en el mercado
del arte son ejemplos perfectos de grandes alianzas.
BELLEZA
60, El mundo exterior, La pandemia que se vive
alrededor del mundo lo modificó todo. Momentos donde
también nace un nuevo pensamiento, espíritu y conciencia.
68, Fortalece tu organismo, El aislamiento, la
PUNTO DE VISTA
falta de rutina, el sedentarismo y el exceso de comida en casa son 74, El siguiente paso, Pronto emprenderemos una
un peligroso combo. Descubre qué alimentos debes consumir. nueva realidad que, anticipándonos, la imaginamos desde el lente
de la moda en esta historia que nos ubica en un mundo exterior.
84, Miramos hacia delante, Grandes artistas
compartieron una obra con Vogue que hace eco a la idea de los
nuevos comienzos que están por llegar.
104, Raíces que flotan, Esta es la historia de Liz y su
retorno obligado a Colombia a causa de la crisis que la hizo cruzar
el gran río en busca de su otra orilla, en Puerto Carreño, Vichada.
110, Sol vital, En algunas regiones de Latinoamérica
la llegada del verano es inminente. El poder solar es un símbolo
MILDER FLORES GUTIÉRREZ; cortesía Agustina de Tezanos.
MUNDO VOGUE
130, Talento femenino, Conoce a cinco diseñadoras
latinoamericanas de productos y de interiores que debes seguir
muy de cerca. ¡No te lo pierdas!
134, Vivir en la Montarina, Justina Bustos
reflexiona sobre el momento que vivimos desde la casa donde
creció y nos comparte los proyectos que surgieron ahí.
EN PORTADA: En primera portada: Patricia del Valle. Fotógrafo, Edgar Berg; estilismo, Ángela Kusen; peinado y maquillaje, Sergio Corovacho;
asistente de moda, Fernando Argüello; asistente de fotógrafo, Anthea Lovich; modelo, Patricia Del Valle/ Viva Paris. En segunda portada: Nuevos
comienzos, 2020, de Pia Camil. Acuarela líquida, tinta acrílica y barra de aceite sobre papel. 114 x 85 cm. Fotografía por Isaac Contreras.
3
KARL A MARTINEZ DE SAL AS
Directora
Subdirectora — B Á R B A R A T E R Á N
Director de Arte — F E R N A N D O RU B A L C A V A
Editor Senior — J O S É F O R T E Z A
MODA
Editora de Moda — V A L E N T I N A C O L L A D O
Coordinadora de Moda — I S A B E L A V I L A
BELLEZA
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REDACCIÓN
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ARTE
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Diseñador Digital — B RU N O P R A D O
COL ABORADORES
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CASTING: DAVID CHEN
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A N I TA C A L E R O, B E N H A SS E T T, B J O R N I O O SS , B J Ö R N WA LL A N D E R , B RU N O B . RO E L S , C A M I L A G A LF I O N E , C A SS B I R D, C E C I LI A M A A F S , C É S A R
D U R I O N E , D O R I A N U L I S E S L Ó P E Z M A C Í A S , E D G A R B E R G, E LE O N O R A M O R A L E S , E M M A S U M M E RT O N , FÁT I M A G O N Z Á LE Z , G L O R I A C A L Z A D A , H U G O
L I M A B , JAV I E R FA L C Ó N , J U LI O O S O R I O, J UA N I TA E S C O B A R , J U ST I N A B U ST O S , KA R E N S A L A M A N C A , KA R L A C A STA Ñ E D A , KA R I N E M O N I É , M A R I O
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WAT E RW O R T H
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6
CARTA DE LA DIRECTORA
Espíritu por
Todo lo alto
Hemos vivido más Estamos a principios de junio cuando escribo esta carta. Hemos estado en confi-
de NOVENTA días namiento por más de tres meses en México y Latinoamérica. Tal vez es el clima en
de confinamiento, la capital mexicana, pero nunca imaginé que estos más de 90 días pasarían ante
mis ojos tan rápido. Es difícil creer que mi vida se ha acelerado después del inicio
experimentando una de la crisis del Covid-19. Imagino que, de otra manera, hubiera acumulado unos
serie de emociones 50,000 kilómetros en vuelos si la pandemia no hubiera detenido todo. Sin embar-
que transitan del
CASS BIRD; JUANITA ESCOBAR; obra de Isauro Huizar.
8
Nuevos comienzos
EN PORTADA
el video del asesinato de George Floyd ha sido indignante. Esto generó una ola de
protestas en todas partes a medida que se hacían evidentes las prácticas injustas de la
policía y las políticas racistas en Estados Unidos. Pero a medida que meditaba sobre
qué quería poner en mis posts respecto a los cambios que necesitamos hacer dentro de
nosotros mismos, me concentré en las divisiones raciales que existen en nuestra cultura.
Afortunadamente, tenemos la oportunidad de mostrar la diversidad de nuestro con-
tinente en estas páginas y asumimos el compromiso de hacerlo poniéndoles rostros a
las comunidades afrolatinas de nuestra región, desde Honduras hasta la República
Dominicana, Colombia, Venezuela y Perú.
No basta decir que estamos escuchando y aprendiendo, sino que tenemos realmente
que trabajar para ser más inclusivos y apoyar a la gente de América Latina. Original-
mente, habíamos pensado en otra portada para esta edición que fue fotografiada en
marzo, hasta que vi las imágenes de la peruana Patricia del Valle, tomadas en París por
Edgar Berg, con el estilismo de Angela Kusen. Patricia es una modelo
que me llamó la atención en el show de Loewe. Siempre me enorgu-
llezco cuando veo a jóvenes latinoamericanas desfilando en las pasare-
las. Patricia creció en Lima y empezó su carrera como modelo en 2012.
Ella es madre soltera y vive con su hija, de un año y medio, y su madre.
A sus 15 años fue descubierta como modelo en Lima, pero hasta los 22
años empezó a modelar formalmente cuando una diseñadora peruana
estaba buscando modelos para su pasarela. Estudió corte y confección
en el Instituto Interford y, durante un tiempo, tuvo una marca de pija-
mas de mujer. Huérfana de padre desde muy pequeña, Patricia es una
persona humilde que ha trabajado desde que tiene 17 años y ha salido
adelante por sí misma. Muchas veces pensamos que las modelos tienen
vidas llenas de glamour y olvidamos que muchas de ellas tuvieron que
pasar por tiempos difíciles para llegar a donde están. Así como Patricia,
nos inspiramos a ascender, salir adelante y encontrar nuestro camino.
D. R. (2).
9
EN VOGUE
Todo FLORECE
Como haciéndose eco
de la Naturaleza, los 1
motivos FLORALES se
imponen con el aliento
de optimismo y un
impacto cromático que
no nos deja DUDAS
sobre la nueva etapa de 2
creatividad y esperanza
que emprendemos •
7 3
0 Moncler Genius
Richard Quinn, de
Moncler Genius.
5
4
10
DIPLOMA
Experto en
Marketing Digital
EN EL SECTOR DE MODA, LUJO Y BELLEZA
100%
DIGITAL
¡APRENDE CON
LOS PROFESIONALES
DE LA INDUSTRIA!
Energía para
LLEVAR siguiente
¿Qué sentimientos debe despertar ese
Asistente de fotografía: Luz María Almazo.
12
·
del bolso Kaia de Saint Laurent, para que con esta energía
en mente: recibas lo mejor de este nuevo amanecer
EN VOGUE IR A
En sentido horario,
desde de la izquierda:
campaña Pre-Fall
2020 inspirada en la
infancia, de Gucci;
delantal a cuadros, de
Dorine + Apron; bucket
bag en fibras naturales
D. R. (3).
14
En sentido horario desde
la izda.: campaña Pre-Fall
2020, de Gucci; frazada
multicolor, de Amara; uno
de los spots predilectos
para ir de picnic.
Dicen que el aroma del campo y la tierra es único. No hace mucho, los
picnics eran una forma simple de reconciliarnos, de alejarnos de la ciudad, del
ruido y de la cotidianidad. Hoy, incluso desde casa –ya sea en nuestros jardines
o terrazas– podemos volver a conectar con la naturaleza. El truco es bastante
simple: un poco de comida –frutas y queso de manera casi obligatoria– y la
fiel intención de relajarnos, despejarnos y pasarla bien. Los días de campo,
una práctica muy frecuentada hace algunos años, han regresado debido a los
acontecimientos de los últimos meses. Este tiempo, que en familia se vuelve
invaluable, es la oportunidad perfecta de desconectarse para reconectar.
Nuestros abuelos nos lo enseñaron: nada como dejarse caer sobre el
pasto o pastizal, inhalar el aroma tan particular de la hierba, cerrar los ojos
para escuchar los pájaros y sacudirse la tierra que pudiera llegar a entrar en
WILLIAM WATERWORTH; D. R. (5).
·
y la importancia de disfrutar aquellos momentos que parecieran simples.
Abracemos las oportunidades de frente y con optimismo, que si algo hemos
aprendido es a revalorar nuestro tiempo y a nuestras familias.
15
ESTILO VOGUE MOOD
De carácter
ÚNICO
Momentos de expresión
histórica y lúdica se
hacen presentes a través
de DISCURSOS
innovadores y expresivos,
presentes en PIEZAS
con identidad propia,
de inspiración artesanal,
casual y sofisticada
ARTESANÍA GEOMÉTRICA
CON UN DISEÑO QUE EVOCA AL MEDIO ORIENTE,
REGIÓN DONDE FUERON CREADOS LOS
AZULEJOS, ESTE BOLSO DE ESTÉTICA ARTESANAL
Y GEOMÉTRICA NOS TRANSPORTA A ESPAÑA
Y PORTUGAL. ARRIBA: BOLSO DE MANO RUBI
D.R.
16
CLARIDAD
INNATA
La nueva pieza de alta
relojería de la maison
perpetúa la magia de la
Alta Costura y aprovecha
la luz del color gracias
a su composición
mayoritariamente en
zafiro, que expresa el
deseo de simplicidad
sofisticada e
irreprochable,
constante en
la filosofía
de Gabrielle
Chanel. Izda.:
reloj J12 X-Ray,
de Chanel.
¡REGLAS A JUEGO!
EL CONFINAMIENTO SE REINVENTA EN EL
MUNDO DE LOS NIÑOS, EPK NOS PROPONE
NUEVAS HISTORIAS DE MODA A TRAVÉS
DE ESTAMPADOS QUE COMBINAN CON LAS
NECESARIAS MASCARILLAS. ARRIBA: LOS
EXCLUSIVOS ESTAMPADOS DE MODA EN
LA ÚLTIMA COLECCIÓN DE EPK.
NOSTALGIA ATEMPORAL
NOMBRADA EN HOMENAJE AL NOMBRE
DEL PERRO DE CHRISTIAN DIOR, LA NUEVA
CREACIÓN DE MARIA GRAZIA CHIURI DE
ESTILO HOBO, TRANSMITE UNA DELIBERADA
ELEGANCIA A TRAVÉS DE UNA SILUETA
DEPURADA. ABAJO: BOBBY BAG, DE DIOR.
D.R. (3); FILIPPO FIOR (3) / Gorunway.com.
FRENAR EL RITMO
Un cambio radical en la estructura de los desfiles de
la firma italiana. Gucci ha dado a conocer su nuevo
modelo de producción y exhibición afirmando que
la nueva tendencia son las prendas atemporales
que tengan una vida más larga. Arriba: looks de la
colección Primavera Verano 2020, de Gucci.
17
ESTILO VOGUE COMPRAS
2.
1.
NATALIA MONTERO
“Hace un par de años, cuando
estaba en la secundaria, me
hablaron de que existía una
manera de canalizar todos tus
sentimientos a través del arte”
3.
5.
Desde casa
Las modelos alrededor
del mundo nos comparten 4.
sus piezas FAVORITAS
y actividades predilectas
durante la cuarentena. 1. Hace un par de años, cuando estaba en la secundaria, me
Desde su libro favorito, hablaron de que existía una manera de canalizar y/o expresar todos
tus sentimientos a través del arte, la escritura, el baile, la escultura. Y
un hobbie, su receta, un fue en ese momento cuando me apasione por la pintura y las artes.
recuerdo o su accesorio 2. No se trata de ser mejor o peor que otra persona, se trata de ser
predilecto. Aquí un diario lo que eres.
fotografiado desde sus casas 3. Mi accesorio predilecto es un buen bolso para complementar mis
en exclusiva con Vogue outfits. Yo no soy mucho de colores, así que me inclino más hacia
los bolsos negros o colores nude.
4. Mi mundo gira en torno a la fotografía, es por eso que he
restaurado esta vieja cámara del año 2003 y desde entonces he
recorrido varios lugares con ella capturando los mejores recuerdos.
5. En mi clóset no pueden faltan un par de Converse.
D. R. (6).
18
2.
1.
4.
KRINI HERNÁNDEZ
“Me encontré con muchos recuerdos, uno de
ellos fueron mis múltiples fotos de pequeña
que tenía mi mamá guardadas junto con los
álbumes de familiares”
3. 1. En estos momentos, estoy leyendo la novela escrita por Aldous
Huxley, Un mundo feliz.
2. Me encontré con muchos recuerdos, uno de ellos fueron mis
6. fotos de pequeña que tenía mi mamá guardadas.
3.Me encanta cocinar, he tratado todo tipo de recetas para
disfrutar con toda mi familia, hoy cociné un pay de limón que va
horneado y un budín de limón que va congelado.
4. He pasado varias tardes jugando ajedrez con mi hermano,
5. nos apasiona desde muy chicos y se ha convertido en mi nuevo
hobbie durante la cuarentena.
5. Me encanta este bolso de J.W Anderson, lo uso casi siempre.
6.Mi prenda favorita de mi guardarropa es este vestido a rayas
de Proenza Schouler, es perfecto para el verano.
D. R. (7).
19
ESTILO VOGUE COMPRAS
KEROLYN SOARES
“Gracias a Dios mi país es
pequeño y acogedor, estoy
cerca de la gente que amo y me
hace mucho bien”
2.
3.
1.
6.
D. R. (7).
20
2.
3.
1.
LUNA BIJIL
“Me gusta llevar sombras en
tonos nude, corrector ligero y
usar mucha crema para mantener
mi piel hidratada”
4.
1. Mi accesorio favorito es este brazalete de Chanel, lo llevo a
todas partes y le da fuerza a mi look.
2. Estoy leyendo You Are a Badass, How to Stop Doubting
Your Greatness and Start Living an Awesome Life de Jen
Sincero. Este es el libro ideal para las personas que quieren
mejorar sus vidas.
3. Amo mi vestido de seda con estampado multicolor, es perfecto
para usar en las tardes calurosas del verano.
4. Me encanta montar a caballo, últimamente he tenido más
tiempo para practicar y perfeccionar mi estilo.
5. Los productos de belleza que uso casi todos los díasapuntan a
un estilo muy natural, me gusta solamente llevar sombras en tonos
nude, corrector muy ligero y usar mucha crema para mantener mi 5.
piel muy hidratada a todo momento.
6. Me encanta ver mis fotos de pequeña, siempre fui muy divertida
y simpática, creo que esta foto que les comparta lo refleja.
6.
D. R. (7).
21
ESTILO VOGUE PERFIL
D. R./CHANEL.
22
31 Rue CAMBON
El universo privado de No importa si has estado o no en
GABRIELLE Chanel París, si amas la moda la mención
está en las alegorías de la 31 rue Cambon te conecta de
de una colección inmediato con el espacio cubista
conformado por una escalinata
excepcional, en la que escoltada por espejos, salones de
se demuestra que la Haute Couture y el estudio creati-
moda es ARTE y lo será vo de un genio en la historia de la
siempre, aunque soplen moda: Gabrielle “Coco” Chanel.
vientos adversos La maison que fundó y convirtió en Abajo: imágenes del
departamento ubicado
leyenda a una mujer transcendental en la 31 Rue Cambon;
nos ha dejado llegar ahora al apartamento en el que se cimentó su vida. El mini bolso con terciopelo
y cadena, de la colección
espacio privado de Mlle. Chanel es el motivo de inspiración de la colección Cambon, de Chanel. En
Paris - 31 Rue Cambon Métiers d’Art, que celebra los íconos de la casa. página opuesta: modelos
en el backstage.
También está implícito en esta excepcional propuesta un tributo tácito al
enlace entre el universo de Chanel y la iniciativa Métiers d’Art. En la narra-
tiva que sigue cada una de las piezas que componen la colección están esos
símbolos inequívocos que evocan a la creadora y la casa, como los leones
dorados del signo astrológico de mademoiselle; los florales compuestos
por camelias, una flor que simboliza el allure de las socialites que mar-
caron una época; una falda hecha de plumas o un vestido de encaje negro
con el cuello también de plumas que les conecta con Lemarié, el icónico
taller especializado en ese ornamento desde 1880, y que forma parte de los
Métiers d’Art de la firma Chanel desde 1996.
En un momento en que se habla mucho del futuro de la industria, esta colec-
·
ción deja en claro la necesidad de que perduren los códigos creativos únicos,
la inspiración histórica, la artesanía perfecta y la contemporaneidad de algo
indudable: la evocación a la belleza que hace de la moda un arte mayor.
D. R. /CHANEL (3).
23
ESTILO VOGUE COLABORACIÓN
Hecho en COLOMBIA
Un proyecto por y para colombianos...
ESTEBAN CORTÁZAR, diseñador
colombiano, vuelve a reunirse con la gran
superficie de Almacenes Éxito, a través
de su colección cápsula EC + Taeq,
una unión de identidad y sostenibilidad
LATINOAMERICANA
·
evolucionar. Esta pandemia ha permitido que su brillo interior
salga a flote con una moda incluyente, dejando atrás la moda
excluyente y el consumir por consumir. PILAR CASTAÑO
Esteban Cortazar
posando junto a
las modelos que
lucen la colección
cápsula EC+Taeq,
una propuesta
con mucho color y
estampados; arriba:
imagen de la nueva
campaña con un
casting incluyente y
diverso.
24
Comprometidos con el
MEDIO AMBIENTE
Momento de
Esteban
Cortázar en
su estudio en
París.
REFLEXIÓN
Como para todos, los
meses de pandemia
han significado
redefinir, reflexionar
y reinventarse. Estos
diseñadores de
Latinoamérica son
el TESTIMONIO
de lo que logran el
talento y la fuerza para
salir adelante y seguir
creando arte en la moda
ESTEBAN
CORTÁZAR
“La cuarentena fue una época de
mucha reflexión y reinvención
interna. Decidí dejar los temas
de moda y diseño a un lado
durante ese tiempo y enfocarme
en reconectarme con mis valores
y cómo continuar reflejándolos
en mi vida diaria, en mi trabajo y
proceso creativo. Fue
un momento de pausa y vivir
mucho el presente”.
26
Izquierda: la
diseñadora
nacida en
Uruguay,
Margo
Baridon.
MARGO
BARIDON
“Decidimos extender a nuestra
comunidad artículos, webinars y
cursos de los cuales estábamos
participando. Aprovechamos la
pausa para repensar un poco las
líneas de producto que ofrecía
la marca e introdujimos una
nueva línea comfy diseñada
y realizado el fitting por
videollamada y Zoom, lo cual
fue una nueva experiencia. La
línea se lanzó al mercado para
acompañar al consumidor en Abajo: el diseñador
el momento que lo precisaba. originario de Panamá,
Ahora estamos por realizar las Jean Decort luciendo
fotografías de nuestra próxima algunas de sus piezas.
colección de verano”.
SANDRA WEIL
“Mi proceso creativo se ha adaptado a
las circunstancias. Estoy tomando como
punto de partida materiales e insumos que
ya tengo en stock, dándoles la vuelta para
que se integren con las ideas que tengo en
mente. Además, estoy volviendo al lugar
donde empecé a hacer moda, cautivada
por el trabajo artesanal que conlleva:
además de seguir desarrollando bordados
excepcionales en colaboración con
artesanos, he empezado a usar mis manos
para pintar telas de origen local, dejando
finalmente de lado el tiempo para dar
espacio a nuevos medios de expresión”.
La diseñadora
latinoamericana nacida
en Perú, Sandra Weil
en su taller en México.
JEAN DECORT
“Mi proceso creativo en esta cuarentena lo puedo
definir en una sola palabra: adaptación. Crear
una propuesta más cómoda y personalizada
para cada cliente, para que puedan vivir una
experiencia y un sentido de pertenencia con
la marca. Mi proceso creativo comienza con
sugerencias de clientes, de ahí extraemos las
ideas que van con la marca y empezamos a crear
la propuesta, resaltando elementos culturales de
cada región en una paleta de colores neutra para
estar en armonía con todos los gustos”.
D.R. (3)
27
ESTILO VOGUE HISTORIAS DE MODA
La diseñadora
oriunda de
Nicaragua,
Shantall
Lacayo en
su estudio.
SHANTALL LACAYO
“Actualmente, trabajamos en la producción
de mascarillas reusables con retazos de prints
de colecciones pasadas y con la venta de estas
mascarillas estamos realizando además la
donación de dos mascarillas por persona a
hogares de ancianos en Managua. Son tiempos
de cambio y todo nuestro esfuerzo creativo
esta próxima temporada estará dirigido a
realizar prendas prácticas, únicas, y de mayor
accesibilidad, sin dejar de lado la esencia de la
marca que es su colorido y la alegría de
sus estampados de diseño exclusivo”.
HUNTING SEASON
“Durante esta cuarentena he sido muy
afortunada en poder pasar una mayoría del
tiempo en la finca de mis padres rodeada por
la naturaleza. Aprovecho para dar paseos sin
destino, en los cuales me dedico a contemplar
lo que representa Hunting Season y lo que
podría ser la marca en términos de creatividad,
estética, sostenibilidad e inclusión social. Vivir
la vida de campo me da paz y me permite
mayor claridad y apreciación por las cosas más
sencillas y al mismo tiempo más importantes”.
D.R. (3)
La diseñadora
colombiana
con raíces en
África, Lia
La diseñadora Samantha.
detrás de la
marca, Danielle
Corona, en
su espacio
favorito, la
naturaleza.
LIA SAMANTHA
“Actualmente, justo en días de pandemia, estoy trabajando en lo que
será mi nueva colección Río-Oro-Selva para la quinta versión de la
Bogota Fashion Week, y en una nueva campaña para la empresa de
licores de Cundinamarca, que incluye una colección de ropa y la nueva
imagen para una de las marcas de tradición más grandes del país”.
28
Como Shantall, Silvia Tcherassi, un nombre destacadísimo
en la región, ha sentido un impacto desde el punto de vista de
sus operaciones habituales con la pandemia. Para su vasta expe-
riencia, esta no ha sido la única vez que ha puesto su talento en
función de sortear tiempos difíciles. “Mi proceso creativo cam-
bió totalmente porque estamos viviendo una nueva realidad y
tratando al mismo tiempo de imaginarnos un nuevo futuro, que
no sabemos todavía exactamente cómo será. Trabajando desde
la casa, en una nueva dinámica virtual y sin los recursos de in-
vestigación que uso regularmente, aproveché
este tiempo para revisar los archivos que cu-
bren 30 años de mi carrera (...) Es evidente que
mi estilo siempre estuvo ahí, pero se ha ido
adaptando a los tiempos, entonces el proceso
creativo durante la pandemia fue una nueva
oportunidad de revisitar esos momentos y las
colecciones que se dieron en esos contextos”.
Para otros, como Esteban Cortázar, el Co-
vid-19 fue un vehículo a la introspección. “La
cuarentena fue una época de reflexión y rein-
vención interna. Decidí dejar los temas de
moda y diseño a un lado durante ese tiempo
y enfocarme en reconectarme con mis valores
y cómo continuar reflejándolos en mi vida,
en mi trabajo y proceso creativo. Ha sido un
momento de pausa y vivir mucho el presente”.
Su colega Martin Luttecke narra que “al co-
menzar, el encierro se sintió como las vacacio-
nes que necesitaba, recién lanzaba mi nueva
colección Enemigos Mentales y parecía el mo-
mento perfecto para poder descansar y volver
a inspirarme... Esta industria nunca para,
especialmente para los diseñadores emergen-
tes, por lo que la idea de poder estar en casa La diseñadora
colombiana,
conmigo mismo parecía ideal. Después de Silvia Tcherassi
en su estudio
de trabajo.
SILVIA
TCHERASSI
“Estoy proyectando mis
próximas colecciones,
explorando mi fase
minimalista de los 90, para
incorporar un concepto de
tranquilidad y confianza,
explorando los layers que
identificaron mis diseños de
los primeros años del milenio
para reflejar un sentido de
protección, explorando esas
nuevas expresiones que son
evidentes en mis más recientes
colecciones, y así ratificar mi
compromiso con la innovación
D.R.
y la sostenibilidad”.
29
ESTILO VOGUE HISTORIAS DE MODA
JOHANNA ORTIZ
“¡Amo los mood boards! Suelo empezar con
una historia de color, creando una paleta
y estampados. De ahí, tengo una visión de
la mujer y los lugares para los que usará un
vestido una vez que esté hecho. Los bocetos
y las siluetas vienen después, y sigue una fase
experimental en el
atelier para mangas,
vuelos, bordados
La diseñadora y los terminados.
de joyas A eso le sigue el
colombiana, drapeado y los
Paula Mendoza. patrones. En las
pruebas todo puede
cambiar porque
los diferentes tipos
de cuerpo son
determinantes para
mí cuando se trata
de crear belleza en
una pieza. Nada
de ese proceso es
diferente en este La diseñadora
momento”. latinoamericana
originaria de Cali,
Colombia, Johanna
Ortiz en su estudio.
Autorretrato de
Andrea García,
directora de
arte y stylist
basada en
Perú, luciendo
el vestido
Maska, hecho
en telar, de
la colección
Primavera-
D.R. (3)
Verano 2020.
PAULA
MENDOZA
“Mi proceso creativo ha cambiado
en la medida en que el tiempo
ya no es dueño de mí, por el
contrario, yo soy dueña de mi
tiempo. La observación ha sido
mi palabra preferida durante este
tiempo de confinamiento”.
MOZH MOZH
“Para nosotros, el proceso creativo durante la cuarentena ha sido
más de investigación y búsqueda, dar más lugar
a la experimentación y el trabajo práctico en el estudio”.
30
MARTÍN El diseñador basado
en Santiago de Chile,
LÜTTECKE Martín Lüttecke.
“Después de un mes
comencé a extrañar mi
estudio, ya había leído
todos los libros y revistas
que tenía, tanto mirar
la pantalla me provocó La diseñadora
jaquecas, los límites venezolana basada en
entre trabajo y vida Colombia, Francris
personal se borraron. Arata en su estudio.
Estar encerrado me ha
hecho cuestionarlo todo,
muy especialmente me
ha hecho valorar las
relaciones humanas.
Sí, puedo vender online,
pero también hago este
trabajo para ver
las sonrisas de las
personas al probarse una
de mis prendas”.
FEDERICO DE ALZAGA
“Mi proceso creativo ha incrementado durante
este tiempo, ya que lo que más me apasiona
es crear, y tengo todo el tiempo del mundo
para dedicarlo a esto. Al haber cerrado
temporalmente nuestro taller, donde me dedico
a hacer diseños originales y trabajar junto a
mis artesanos, tengo todo el tiempo que quiero
para dedicar al diseño de nuevos objetos. He ARATA
hecho viajes que me conectan fuertemente con “¡Mi proceso creativo en
nuestra historia indígena y la memoria me trae cuarentena ha cambiado
D.R. (3)
·
latinoamericano su comunidad. Ojalá sirvan estos testimonios para que quienes
Federico de no entienden aún el valor de consumir con orgullo la moda lati-
Alzaga, oriundo de
Argentina. noamericana, finalmente apoyen lo nuestro. JOSÉ FORTEZA
31
32
ESTILO VOGUE ACCESORIOS
Vestido de tweed,
zapatos en cuero y
bolso en cuero y tweed,
todo de Dolce &
Gabbana; en el dedo
meñique: anillo en oro,
de Lucy Folk; anillo
vintage de Claude
Morady Estate Jewelry;
anillo en oro rosa,
de Cartier; anillos
restantes y brazalete,
propiedad de la
fotógrafa. En página
opuesta: bolso con
broche, vestido en lana
con seda y zapatos de
cuero con brazalete,
todo de Dior.
33
34
ESTILO VOGUE ACCESORIOS
Botas de gamuza,
bolso de cuero y
sombrero de fieltro,
todo de Gucci. En
página opuesta:
abrigo de algodón,
bolso y anillo con
cortes esféricos, todo
de Fendi; brazalete
en oro, de Pomellato;
brazalete y anillos,
todos propiedad de
la fotógrafa.
35
ESTILO VOGUE ACCESORIOS
Vestido de encaje,
bolso y zapatos de
gamuza con lazo,
todo de Valentino;
joyería propiedad
de la fotógrafa. En
página opuesta:
saco con flecos,
de Michael Kors
Collection; bolsos
de Michael Michael
Kors; sombrero
vintage. En este
reportaje: modelo,
Emma Summerton;
digitalización,
Lumiere Studios;
agradecimiento a
Flowerbx.
36
37
ESTILO VOGUE ACCESORIOS
La nueva
NORMALIDAD
De México y Latinoamérica para el
mundo, las mascarillas son reinterpretadas
por los diseñadores de nuestra REGIÓN
FERNANDA ROEL.
2.
3.
1.
1. De inspiración
4.
lúdica, cubrebocas con
estampado floral, de
Collina Strada; 2. en
tonos lisos, mascarillas
de Benito Santos;
3. cubrebocas con
estampado floral de
Jeune Otte; 4. tapabocas
a cuadros, de Silvia
Tcherassi; 5. cubrebocas
ALESSANDRO LUCIONI/DANIELE OBERRAUCH/Gorunway.com.
5.
6.
39
Figuración
Natural
40
ESTILO VOGUE JOYAS
En esta página y en
página opuesta: collar
con dos berilos de
forma ovalada creando
luces y transparencias
inspirado en la planta
Tillandsia de la nueva
colección de alta
joyería [Sur]Naturel,
de Cartier.
·
brillantes. Y como colofón, una pulsera que vibra el rojo corali-
no convertido en una joya para medir el tiempo, que asume la
D.R. (3)
41
ENCUÉNTRANOS EN
SNAPCHAT DISCOVER
Voces de cambio
En la ciudad de
Montevideo, dos cantos
FEMENINOS se
hacen sentir, con sus
poesías y banderas, ante
la idea de vivir en una
realidad DIVERSA
44
Izquierda: Alfonsina en el escenario fotografiada por Raisa
Torterola; abajo y en página opuesta: la cantante uruguaya
tras el lente de Delfu Piaggio.
ALFONSINA
Melómana, curiosa y de voz libre. Así se define Alfonsina, un
talento montevideano en ascenso que, con su música expe-
rimental, suena cada día más alto a nivel regional. Sus letras
predijeron la llegada de un cambio y sus melodías introducen
un nuevo mundo.
Las poéticas cartas que le enviaba su abuelo cuando era niña,
y virtuosos como Miles Davis y Erykah Badu despertaron su
vocación. El canto solía ser un don que se escondía entre las
paredes de su dormitorio hasta que, una década atrás, la vida
le propuso trascender esas barreras que llamaba timidez. Así,
con su Telecaster en mano, Alfonsina se entregó al vértigo del
escenario. Luego del lanzamiento de sus dos discos, fue recono-
cida junto a su banda con tres Premios Graffiti, entre ellos el de
Artista del año por voto popular.
La fotografía y la poesía son otras disciplinas en las que mani-
fiesta su esencia. Sin embargo, no se considera música ni fotó-
grafa, sino más bien poeta. “A veces son colores, a veces armo-
nías entre baterías y bajos, y otras veces palabras con el peso de
sus significados, los que crean un poema”, expresa.
Pocos meses antes de la pandemia, Alfonsina se dedicaba a
escribir versos casi premonitorios para su próximo álbum, como
si conociera lo que estaba por venir. El encuentro con uno y con
el prójimo, la desaceleración del ritmo cotidiano y la valentía de
perder algo de tiempo, son algunos de los temas frecuentados
por las canciones escritas en aquel entonces, que actualmente
se lanzan como singles bajo el disco titulado Mundo Nuevo.
Después de un período de festivales digitales y vivos en Ins-
tagram, Alfonsina se prepara con nuevos hits en su repertorio
para aquello que más le apasiona: el cambio. La artista desco-
noce lo que depara la próxima “normalidad”, pero sabe lo que
desea encontrar en ella: inspiración.
45
AGENDA VOGUE MÚSICA
46
Arriba y abajo: Vicky
VICKY RIPA embarazada de Bruno
La música es su manera de expresarse y el funk, lo que la hace tras el lente de Ceci
Gervaso para Victoria,
bailar. Vicky Ripa es cantante, madre, modelo y activista. Su la línea de Srta. Peel
profunda voz hace vibrar el Río de la Plata y se proyecta ante la bautizada en honor a
la artista. En página
industria de la moda con un mensaje contundente. opuesta: la vocalista
Creció entre armoniosas melodías en un hogar reinado por junto a Croupier Funk
fotografiada por Juani
el jazz y con un padre guitarrista. Cantar siempre fue su cable Labandera.
a Tierra y una virtud que por años mantuvo a bajos decibeles.
En 2013, atravesando un proceso de empoderamiento y concilia-
ción con su imagen personal, Vicky decidió presentarle su voz al
mundo. En cuestión de meses, devino parte de Croupier Funk,
un grupo que suena al compás del latido uruguayo. En paralelo,
la artista comenzó su carrera de modelaje con el fin de resignifi-
car el concepto de belleza.
Sus tonos graves son el alma de la banda, un conjunto que
logra transformar un concierto en una verdadera fiesta. Durante
la cuarentena, el grupo se dio un descanso y para Vicky, el canto
resultó la mejor terapia. “Decidimos respetar lo que propuso el
2020 y le dimos respiro a nuestros vínculos. Es importante en-
tender que no hay necesidad de estar siempre haciendo algo.
En períodos de incertidumbre, cantar es mi salvación”. Para el
segundo semestre del año, Croupier Funk anticipa un apasio-
nante reencuentro para grabar su tercer álbum.
En simultáneo, la vocalista protagoniza las campañas de
lencería de la firma Srta. Peel con el objetivo de promover la
diversidad de modelos y talles en la moda. Actualmente está
comprometida con un proyecto de ley para extender la varie-
dad de tallas que ofrece el rubro. “Me mueve mi experiencia.
Encontrar talle es siempre un problema al igual que no poder
vestirme como me gustaría. Esto afecta la percepción que mu-
·
chas mujeres tienen sobre sí mismas”. Vicky Ripa inspira a alzar
la voz. En versos o en palabras, incentiva a cantar, a bailar y a
luchar por un cambio. CAMILA GALFIONE
47
AGENDA VOGUE MÚSICA
A través de la lengua
ancestral de los
INCAS, la peruana
Diosa del QUECHUA
Renata Flores
reivindica un idioma Sunqullay significa gracias en quechua, y es la palabra que Renata Flores tatuaría en los
labios de todo el mundo para conseguir un cambio positivo en la sociedad. “Sunqullay es
cargado de estigmas como ‘desde lo más profundo de mi corazón’, es más sentimental y así es el quechua”, sostiene
fusionando RITMOS la cantante de 19 años desde su casa en Ayacucho. En esas cuatro paredes improvisa un set
folclóricos con el trap de grabación en el que versiona canciones al quechua en un intento de hacer que los jóvenes
y el pop. Con su arte se interesen por una lengua que se resiste a morir. Es así como hits musicales de Billie Eilish
reflexiona sobre el
CELIA D. LUNA.
cobran vida en una danza de palabras que muy pocos entienden, pero que hacen que una
cuidado del medio nueva generación se deslumbre por ella.
ambiente y empodera “Estoy en un proyecto que se llama Pitaq Kani que significa ‘¿Quién soy?’. Íbamos a los
a la MUJER colegios y hacíamos conciertos para que los niños y jóvenes puedan cantar música de Ariana
48
Grande, Cher o Cardi B. Muchos se olvidaban de los prejuicios que tiene el idioma”, confiesa En 1940, dos de cada
tres peruanos hablaban
Renata quien debido a la pandemia llevó el proyecto al terreno digital. quechua. Actualmente,
Por estos días, Flores transforma el invierno en primavera y se reinventa. Pese a que se estima que el 13%
de la población es
el lanzamiento de su primer disco Isqun quedó en stand by, perfecciona el trabajo que quechuahablante, una cifra
presentará este año y que posiciona a la mujer como una fuente inagotable de fortaleza que en la última década
sumó casi medio millón de
a través de la historia. “Me voy a enfocar en la mujer indígena, el mestizaje, e incluso en personas. Los especialistas
mujeres guerreras que han sido muy importantes en la independencia como María Parado señalan que esto se debe a
la revalorización del idioma.
de Bellido”, sostuvo “la diosa del quechua”.
El sello personal de Renata es la fusión de la música andina con ritmos como el pop y el trap,
un camino casi inexplorado y en el que fue pionera. “Empecé con el pop, después con el elec-
tro, pero siempre quería que haya un charango o esa esencia de la música tradicional. Ya había
escuchado el trap gracias a Bad Bunny y otros artistas latinos y sentí que era lo que quería”.
Además de la peculiar amalgama de melodías, el trabajo de Renata pone en vitrina su natal
Ayacucho, aquella provincia golpeada por el terrorismo en la década de los 80, pero que sirve
de locación para sus videoclips. “En Mirando la misma Luna estamos en Wari, un lugar
arqueológico que lamentablemente todavía no está completamente descubierto. Queríamos
mostrar que es tan impresionante como Machu Picchu”.
Renata Flores rescata de las cenizas el idioma de nuestros antepasados y aviva la llama para
·
que la lengua ancestral de los incas renazca en una generación joven. “Me gustaría que reivin-
diquemos nuestro pasado. Es hora de darnos cuenta que venimos de un imperio grande, de
una cultura milenaria y que eso no debe perderse”. MARIO MUGUERZA LESCANO
MILDER FLORES.
49
AGENDA VOGUE PERFIL
Marisé Álvarez
al natural Me siento a escribir en el mismo lugar de siempre; café en mano,
compu, lentes, vista al patio, pájaros afuera. Todo parece estar en su
Para la serie Têt-a-Teta, Agustina lugar y al mismo tiempo nada lo está. El mundo ha cambiado por
Ferreyra habla con la ACTRIZ completo en cuatro meses y nosotros con él. Pocas cosas volverán a
puertorriqueña acerca de las pérdidas, ser lo mismo y sin embargo todo seguirá siendo.
la incertidumbre, los nuevos Pareciera que sin planearlo nos hemos mudado indefinidamen-
COMIENZOS y la actuación como te a un país extraño llamado incertidumbre. Meses antes de esta
una grandiosa forma de escape migración involuntaria, cuando todavía podíamos viajar sin tantas
restricciones, Marisé -Tata- Álvarez migraba de su natal Puerto
Rico a la ciudad de Los Ángeles, tras haber firmado representación
con ICM Partners, y después de haber sido elegida como parte del
cast de Hombre, una serie de Showtime escrita y dirigida por Jonás
Cuarón, co-protagonizada por Marisé y Gael García Bernal.
Hoy, tras la llegada de la pandemia, Hollywood al igual que tan-
tas otras industrias, se encuentra completamente detenido y con
D. R.
50
Izquierda: escena de En el corredor de la muerte,
en donde comparte créditos con Miguel Ángel
Silvestre; abajo: escena de The Vessel; más abajo:
escena de Maldeamores.
·
Pablo Ibar (interpretado por Miguel Ángel Silvestre), un a ver, pero quedamos para volver a hablar y ponernos al día. Nos
D. R. (3).
preso hispano-estadounidense quien estuvo condenado a despedimos con incertidumbre, pero agradecidas de estar aquí, allí,
muerte durante dieciséis años por el presunto asesinato de donde sea que estemos, vivas.
51
AGENDA VOGUE PERFIL
Derecha: exhibición
Cabezas Parlantes,
2020, de Joan
Bennassar en
colaboración con
Julicore; arriba:
Chiques I y II, 2020,
de Joan Bennassar
y Julicore; arriba,
derecha: detalle de
Epicarpio, 2019;
arriba, izquierda:
Mensaje encriptado
II, 2019; izquierda:
Poema enterrado VII,
2020, todas de Joan
Bennassar.
Democratizar
EL ARTE
En el barrio San Liz Caballero es la ciudadana del mundo detrás de Galería Sketch. Una mujer que se
Felipe –el sector ha dedicado a recorrer más de 25 países en búsqueda del arte y la fotografía, ha vivido
emergente del arte, el en cinco países diferentes y habla seis idiomas, entre ellos portugués y griego. Liz es
diseño y la cultura en la una mujer sensible a todo lo que pueda comunicar un sentimiento o una emoción solo
ciudad de BOGOTÁ– con mirarlo y eso la ha llevado a investigar a profundidad su campo como galerista.
Después de haber vivido una niñez rodeada de cultura, Liz estudió fotografía en Pa-
se encuentra un rís, para luego irse a Londres, en donde trabajó en casas de subastas como Bonhams
espacio creado por una y Sotheby’s. Después, vivió en Atenas, en donde trabajó como corredora privada de
ciudadana del mundo: arte. Y finalmente, a raíz de una conversación con su hermano, quien le propuso volver
Galería Sketch. Un a Colombia y abrir su propia galería, Liz empezó a ver esta opción como una realidad.
lugar en donde prevalece En el 2011 decidió volver a Bogotá y terminó trabajando en la galería Valenzuela
el arte contemporáneo y Klenner. Esto la llevó, un año después, a abrir su propia galería: Galería Sketch. Un
el DIBUJO espacio dedicado al arte contemporáneo con un enfoque de dibujo. Un lugar para ver
trabajo sobre papel, arte conceptual y arte emergente. Sketch propone no solo proyec-
D. R. (5),
52
Izda.: portada del
libro Dior Hats;
abajo: máscara
Daddy longlegs en
crinolina y metal,
diseño Poliphileuse,
Primavera–Verano
2017 Colección Haute
Couture. Christian
Dior by Maria Grazia
Chiuri. Colección
Además, Liz es parte de la Asociación Dior Héritage, París.
Fotografía de Sølve
de Galerías de Arte Colombianas y es Sundsbø, 2019.
fundadora y codirectora de Noche San
Felipe, un proyecto en donde cada dos
meses abren todas las galerías de la zona
OBJETOS En las manos de Christian Dior, el
sombrero se volvió un símbolo de la
de 6 p.m. a 10 p.m. para hacer un recorri- DESEADOS Alta Costura y la elegancia. Desde las
do nocturno abierto al público. Dior Hats rinde homenaje al creaciones de Monsieur Dior, Yves
Liz es fiel creyente de que el arte es savoir-faire y elegancia de los Saint Laurent y Marc Bohan, hasta las
para todos. Por eso se ha enfocado en sombreros de la maison de Gianfranco Ferré, John Galliano,
abrir estos espacios en donde todos Raf Simons y Maria Grazia Chiuri,
pueden disfrutar de la cultura. Además, Dior Hats hace un recuento por estos momentos. El libro publicado por
ahora en tiempos de colaboración, en la Rizzoli desentierra tesoros de archivo, llevando al lector en una odisea de
Asociación de Galerías crearon un nue- descubrimiento a través de una mezcla de palabras e imágenes dedicadas
vo proyecto: Archipiélago, una iniciativa a estos fascinantes objetos de deseo. La compilación se hizo bajo el ojo de
que nace de los diálogos entre actores Stephen Jones, sombrerero de la maison Dior desde 1996.
del sector de las artes como una fuente
de ingresos colectiva. Es una apuesta
incluyente que promueve las actividades
de más de 20 galerías. Esto a partir de
darle acceso a las personas a descuentos
para comprar obras, tours virtuales de
©Dior Hats, Rizzoli New York, 2020; © Sølve Sundsbø, 2019.
·
contribuir con la democratización de la blancas y velo a juego, Primavera–Verano 2013
educación y el acceso a la información Colección Haute Couture. Christian Dior by
Raf Simons. Colección Dior Héritage, París.
del arte. ELEONORA MORALES Fotografía de Sølve Sundsbø, 2019.
53
Reinvención y
COLABORACIÓN
La contingencia ha llegado a desbaratar el mundo como
lo conocemos. No es necesario ahondar en esto, porque
la vida de todos se ha visto afectada de alguna manera
desde marzo pasado. También, sobra decir que muchas
de las industrias dejarán de existir como las conocíamos.
Los esfuerzos y la creatividad para reactivar y dar con-
tinuidad a aquellas que han sido afectadas por el CO-
VID-19 han sido admirables y el arte no se ha quedado
atrás. Ahora es cuando lo necesitamos más que nunca.
El arte no solo nos consuela y nos arropa en momentos
difíciles como este, también cuestiona nuestra realidad,
nos sensibiliza a ella. El arte seguirá siendo un agente de
cambio.
GALLERYPLATFORM.LA
En la Costa Oeste, el galerista Jeffrey Deitch se unió con más de 60
galerías como Gagosian y Blum & Poe, para crear una estrategia con
Courtesy of the artist and Luis De Jesus Los Angeles.
54
AGENDA VOGUE ARTE
NADA: FAIR
También están las ferias, un modelo con-
troversial. Aunque pareciera imposible no
estar en ellas para sobresalir entre la inmensa
competencia de galerías que existen hoy en día, las ferias represen- Arriba: Untitled 128, 2019,
de Akira Ikenzoe; derecha:
tan un compromiso económico inmenso para los participantes. iPhone Painting (Dennis
NADA (New Art Dealers Alliance) es una iniciativa sin fines de 2), 2018, de Radamés Juni
Figueroa; abajo: Screenshot
lucro, que entre otras actividades realiza ferias presentando tra- 2015-08-14 19.28.36,
bajo menos convencional que Basel Miami o The Armory Show. 2017, de Basel Abbas &
Ruanne Abou-Rahme, todos
Desde que comenzó la contingencia, ferias como Art Basel Hong en Proyectos Ultravioleta
Kong y Frieze N.Y. fueron canceladas y llevadas al espacio online. para NADA. En página
opuesta: Laura, 2020, de
Y ahora Art Basel Suiza, que se había cambiado a septiembre, Gabriel Sanchez, en Luis
también ha sido cancelada. NADA a diferencia de estas, llevó a De Jesus Los Angeles para
Galleryplatform.LA.
cabo una feria virtual, pero surgió con un modelo económico ho-
rizontal que apoya a todas las galerías participantes. El modelo
obedece la siguiente distribución: el 10% de las ganancias se asig-
narán para apoyar la organización NADA, 20% se distribuirá de
manera equitativa entre todas las galerías participantes, 20% será
asignado directamente a los artistas participando en la feria, y el
resto irá directamente a las galerías, para ser dividido como es co-
mún entre galería y artista. El éxito de este modelo dependerá de
las ventas como las de cualquier otra feria, pero es valioso ver una
Cortesía de Proyectos Ultravioleta, Ciudad de Guatemala.
·
crear un mercado más equitativo e incluyente? El mensaje en este
tiempo de crisis es claro: juntos somos más fuertes, juntos pode-
mos más. FÁTIMA GONZÁLEZ
55
AGENDA VOGUE EXHIBICIÓN
Revalorización de
lo alternativo
Una vez que visites Seúl vas a querer regresar. Las razones son muchas:
Myeong-Dong, el palacio Gyeongbokgung, la arquitectura tradicional de
Bukchon, la contemporaneidad de la N Seoul Tower, su gente, la infinidad
de museos… Y su escena cultural. La casa Gucci está en sintonía con todo eso
y –con el Museo Daelim de Seúl como sede– ha generado un proyecto para
apoyar el arte contemporáneo de la ciudad asiática: No Space, Just A Place.
Los componentes de la iniciativa son, por una parte, la historia de los espa-
cios de arte alternativos en Seúl y, por otra, los planteamientos de Alessandro
Michele sobre la heterotopía. Esto se ha unido para la narrativa de una expo-
sición que nos trae Gucci, motivada por la búsqueda de espacios que mime-
ticen lo alternativo, y en los que se asuma y entienda de manera inclusiva la
esencia de minorías y de la política queer. “Investigando sobre Seúl se me hizo
evidente que hay aquí una fuerte escena de espacios de arte independientes,
que se posicionaban como alternativa al mundo movido por lo institucional
o por el mercado. Tuve el placer de conocer al artista y curador InYoung Yeo,
quien fue una clave para percatarme de la importancia de estas estructuras
en el ecosistema local del arte”, dice la curadora de la muestra, Myriam Ben
Arriba: Daelim Museum en Seúl, Salah, sobre cómo se inició el proyecto. Con la visión estética de la comisaria
donde se lleva a cabo la exhibición y el discurso de pensamiento de Michele, la iniciativa aborda el valor ético y
No Space, Just A Place; más arriba: estético de las relaciones entre géneros y género, los paisajes de aprendizaje y
Covers (QueerArch), 2019/2020;
Untitled (Diary), 2020, ambos la autoexpresión. “Conocí a Alessandro Michele en París y aprendí más sobre
de Lee Kang Seung. Vista de la su aproximación a la creatividad”, dice Ben Salah. “Él es un poeta punk y su
exhibición No Space, Just A Place,
Daelim Museum, Seúl (2020). pensamiento es tan libre como el de un artista, algo refrescante en la industria
D. R. (2).
de la moda. Fue interesante confrontar su visión con mis ideas sobre el poten-
cial del arte en términos del progreso ético y social”.
56
Arriba: detalle de Ida, Ida, “El proyecto une en un espacio común diferentes ambientes creativos usual-
Ida!, 2020, Olivia Erlanger.
Vista de la exhibición No mente separados por grandes distancias, diseminados por la ciudad y rara-
Space, Just A Place, Daelim mente interconectados”, explica la curadora. “Decidimos crear una exhibición
Museum, Seúl (2020); abajo:
Notes on Gesture, 2015, de colectiva. El proyecto tenía que responder a la aceptación metafórica de un
Martine Syms. Vista de la ‘espacio alternativo’, lo cual produjo muchas definiciones inspiradoras. Algu-
exhibición No Space, Just
A Place, Daelim Museum, nas se relacionaron con el ‘espacio exterior’ como herramienta especulativa.
Seúl (2020). La iniciativa Otras, fueron a un lugar utópico para establecer narrativas empoderadoras,
No Space, Just A Place de
Gucci, tiene como objetivo profundizando en la comprensión de la ‘otredad’, la exploración de las identi-
dar visibilidad a esos dades y las políticas queer. Invitamos a cinco artistas que exploran los márge-
lugares radicales y explorar
su “alternativa” como una nes de nuestras sociedades o las posibilidades de nuestro futuro inmediato”.
herramienta conceptual a La pandemia del COVID-19 también tuvo una influencia inesperada.
través de la cual pensar sobre
la autonomía, desafiar la “Debo decir que la pandemia colocó a la exposición en una nueva luz, en tanto
autoridad y prever nuevas que muchos de sus temas se imbricaron en la reflexión alrededor de la mues-
narrativas, tan necesarias
para el futuro. tra. El museo en sí es una suerte de heterotopía. La museología toma objetos
del mundo y los sacramenta, los separa de la sociedad para
que existan en un sitio que funciona bajo reglas diferentes
(por ejemplo, no puedes tocar las obras de arte en un mu-
seo). Con la crisis actual, nos hemos movido de una hete-
rotopía a otra: el espacio digital. De una manera similar, ese
espacio digital funciona bajo sus propias reglas, pero tam-
bién propicia la yuxtaposición de diferentes lugares y dife-
rentes momentos en el tiempo: puedes estar en Los Ángeles
mirando una exposición que tiene lugar en Seúl, donde ya
es el día siguiente”. Además de todos esos planteamientos,
cada una de las propuestas abordan la visión contemporá-
nea, ecléctica y singular de la casa Gucci. En ese entorno se
alude al desplazamiento, la biotecnología, el queering y la
hibridación. El mundo está en una etapa de revalorización,
reflexión e, indudablemente, de incertidumbre en todas sus
esferas. Nunca ha sido más oportuno entonces abrir la men-
·
te y considerar si ha valido la pena vivir hasta ahora una bre-
cha entre lo “alternativo” y lo que hemos considerado lugar
común. Vale la pena estar aquí para verlo. J. F.
D. R. (4).
57
TODOS HABLAN
DE MODA...
PERO NADIE LO
HACE COMO
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BELLEZA
YULIA GORBACHENKO.
El mundo
EXTERIOR Una vez que el
confinamiento termine o
se reanuden la mayoría
de las actividades,
Pese a las ganas iniciales de salir de casa, muchos se ven supe- notaremos que la vida
rados por la sensación de ansiedad o angustia. Salir de casa. CAMBIÓ radicalmente.
¿Cómo algo tan sencillo ha podido convertirse en algo tan com- La pandemia que se vive
plejo? Sentíamos que nunca llegaría el día para, simplemente, alrededor del mundo y
dar una vuelta a la redonda sin el carrito de la compra o las bol- en específico en México
sas de la basura, pero por fin podemos salir a la calle a pasear o y Latinoamérica lo
correr. Sin más. Y aunque estos días en casa has clamado mil modificó todo. Darks
veces por un rato al sol, ahora que por fin se puede hacer poco days … Momentos
a poco, no entiendes muy bien la causa por la que te paralizas. donde también nace un
El miedo a salir de tu propia casa se ha apoderado de ti. Los NUEVO pensamiento,
días oscuros habrán pasado, pero nuevos miedos vendrán y es espíritu y conciencia
ahí donde todo nace, se renueva o muere. En exclusiva habla-
mos con el Dr. Víctor Hugo Córdova Pluma, Miembro Ho-
norario del Movimiento Nacional de Ciencia en Obesidad y
Director General de Neurometrics México, quien nos habla de
estos cambios y cómo afrontarlos. ¿Cómo podemos enfrentar el miedo y toda inseguridad ante
¿Cómo describiría al miedo y cuáles son sus consecuencias? el nuevo comienzo? Lo más importante es replantear nues-
El miedo es un sentimiento universal, una emoción clara en to- tro lugar en la autodefinición de la existencia. Imperativo que
dos los animales, incluidos los humanos, que es provocado por al igual que la felicidad, son conceptos personales. No todo
algún estimulo que se cataloga como inminente, no importa si volverá a lo habitual, ni todo quedara atrapado en lo perdi-
este es real o imaginario, individual o colectivo. do, sin embargo, seremos responsables de encontrar cuál fue
En nuestro cerebro, la parte denominada “la amígdala” es la el resultado positivo del sacrifico o de la desgracia que en-
que procesa la integración bioquímica para organizar a esta re- frentamos. En especial ante la pérdida de gente que amamos
acción básica. El miedo nos coloca en la situación de respuesta o de situaciones materiales y económicas, pero esta pequeña
que nos provoca asegurar nuestra sobrevivencia, es una barrera célula de integración será elemental para la convivencia gene-
natural que nos evita situaciones temerarias o fuera de un rango ral y generacional, la degradación en menor o mayor medida
que provocaría acercarnos irracionalmente al peligro. Existen del “tejido social”. Por esto deberemos abrazar a la tolerancia
muchos elementos subjetivos que son altisonantes disparadores y a la flexibilidad que nos lleven en línea directa a la adaptabi-
del miedo, uno de ellos es la incertidumbre y justo este cuadro es lidad. Así, cuando todo esto termine, volveremos a empezar.
el que aparece en medio de tragedias naturales como: las inun- Hay que trabajar mucho en estos elementos de compensación,
daciones, terremotos, huracanes o pandemias. pues es claro que el mundo no enfrentaba algo como lo que
ahora ocurre, desde la Segunda Guerra Mundial.
61
BELLEZA BIENESTAR
·
cribe un diario de sorpresas y tragedias. Por mucho tiempo
permanecerá en el imaginario colectivo y provocará un cambio
en la episteme universal. CLAUDIA VALDEZ
62
Ilustracióon por VIBES BY CLAUDIA.
63
BELLEZA PRODUCTO DEL MES
Efecto
MARIPOSA
La mascara Wonder Perfect Black 4D
Waterproof, de Clarins, aporta volumen, longitud
y curvatura a las PESTAÑAS para una mirada
perfecta en cuatro dimensione mejorando por completo,
·
y visiblemente, el impacto que causa su fórmula
D. R. (1).
64
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BELLEZA PERFIL
Hablamos en exclusiva
con Lucia Pica,
diseñadora creativa
Global de Maquillaje
y Color para Chanel,
acerca de la nueva
belleza que rige estos
días y su pasión por
alcanzar con sus
CREACIONES y
pigmentos sensaciones
extraordinarias
Más que
INTUICIÓN Lucia ha revolucionado el mundo de la belleza y se ha converti-
do en un referente para la generación milénica, entre otras cosas,
por sus revolucionarias texturas y su pasión por alcanzar paletas
que hablan de sentimientos y sensaciones. En 2018, tuve la opor-
tunidad de entrevistar por primera vez a Lucia en su natal Ná-
poles, en donde hablamos de un amarillo canario brillante ins-
pirado en los pigmentos utilizados por los pintores locales en la
década de 1700, que canalizó hacia un tono de esmalte de uñas
de la colección Primavera-Verano 2018 bautizada como Neapo-
lis, que se convirtió en el objeto de deseo y de colección para
D. R. (1).
66
tiene una habilidad extraordinaria para hacer que incluso los sobre todo, prestando más atención a las bondades de la natura-
colores más salvajes parezcan una extensión natural de la cara. leza, la cual siempre ha sido su más grande inspiración.
Pica tiene una forma de aprovechar el estado de ánimo del mo- En el aspecto del maquillaje uno de los puntos focales que
mento. Cuando hablas con ella te das cuenta de que su visión recomienda enfatizar es la mirada, mezclando tonalidades o,
del maquillaje tiene un rigor filosófico y la ternura de un poeta. simplemente, empoderándola con un eyeliner y máscara de pes-
Lucia se ha ganado con creces la reputación de ser una de las tañas para aquellas que se decantan por looks más naturales, se
creadoras de imágenes más importantes de nuestro tiempo. De trata de tomar la esencia de tonos tan primarios como vitales
la forma en que ella lo ve, “El maquillaje es tu propio uniforme y convertirlos en un referente exquisito, poderoso y sublime.
personal. Una forma de presentar quién eres al mundo. Al igual “El hecho de que por ahora debemos de llevar el cubrebocas la
que puedes usar una prenda de vestir o un accesorio para de- mayor parte del tiempo, no debe de suponer descuidar nuestra
·
cir algo sobre ti, el maquillaje es una herramienta para crear tu esencia”, afirma. Al final me queda muy claro que Lucia lleva en
propia expresión”. Y es que pintar el rostro es como pintar un las venas la esencia de la fuerza de la maison Chanel, la misma
lienzo: no se trata de cargarlo con falsedades. Sus interpretacio- que comparte con las mujeres del mundo. CLAUDIA VALDEZ
nes son tan seductoras como combativas: es una armadura con
la que enfrentamos las adversidades del día a día. En este punto
hablamos acerca de los momentos que estamos viviendo a nivel
mundial, por ello para Lucia ahora más que nunca es importan-
te reinventarnos en todos los aspectos de una manera positiva,
pero siempre siendo fiel a nuestras emociones más personales y,
1.
2.
Le Volume Strecht
Mascara Volume, todo
de Chanel.
67
68
BELLEZA NUTRICIÓN
·
cuarentena continúa afectando nuestra manera de trabajar, de pecadillo que te das; tal vez es un chocolate o una copa de vino
pensar y también de comer. Darse paseos hasta el refrigerador por la tarde. El punto es encontrar el equilibrio para disfrutar
puede ser uno de los pasatiempos que tenemos más a mano y de todo en la vida. CLAUDIA VALDEZ
esto puede pasar factura de manera negativa a nuestra salud.
La ansiedad y el aburrimiento puede llevarnos a comer más de
lo que toca y elegir alimentos malsanos. Por lo que es importante
hacer una buena planificación y lista de la compra no solo para
COMPLEMENTOS
no aumentar de peso durante este periodo de cuarentena, sino ¿Cómo se consigue
que también será importante para nuestra salud, ya que una
el equilibrio exitoso?
buena alimentación nos va a ayudar a mejorar nuestro sistema
inmunitario. Si bien la alimentación no puede por sí misma evitar
Es importante saber
o curar infecciones, sí juega un papel vital en el fortalecimiento el “valor” de lo que
del sistema inmunológico para responder de mejor manera a los estamos comiendo
síntomas y acelerar el proceso de recuperación.
Hablé en exclusiva con la Licenciada en Nutrición Karen
Pereda Garay (@ufit_karenpereda) quien me compartió que
esta combinación de alto consumo calórico y sedentarismo va a
repercutir de forma negativa y sumará otros problemas de salud
a la situación. Por ejemplo, se verá reflejado en “aumento de peso
(ganancia de grasa y perdida de masa muscular), descontrol
en personas con enfermedades crónicas (aumento en glucosa,
triglicéridos, colesterol, presión arterial)”, afirma la experta.
69
BELLEZA BIENESTAR
VOLVER a dormir
Varios meses han pasado desde el inicio De acuerdo con la Dra. Guadalupe Terán Pérez, especialista en
del confinamiento, en el cual hemos medicina del sueño, se estima que tres de cada diez personas
experimentado diversos cambios internos, sufren un trastorno de sueño, aunque estos números siempre se
emocionales, alimenticios e, inclusive, en incrementan en situaciones especiales como los períodos largos
nuestros HÁBITOS del buen dormir, ese de estrés –como los que se viven en este momento de reestruc-
terrible insomnio que recorre con sutiles turación social– o debido a los momentos de ansiedad y estrés
guantes negros las pupilas hasta el primer que venimos arrastrando por el confinamiento.
rayo de sol, todo en una continua repetición La restricción voluntaria del sueño se ha convertido en un mo-
dus operandi en el que nos obligamos a dormir menos horas
del tiempo necesario para tener un sueño reparador. “Dormir
seis horas y media o menos, ya se considera restricción del sue-
ño, y lamentablemente, el 28% de la población duerme este nú-
mero de horas”, añade Terán. Los trastornos del sueño afectan
de diferente forma a hombres y mujeres debido a los cambios
hormonales de cada uno. Existen alrededor de 80 enfermeda-
70
1.
·
liberación prolongada para ayudar a regular el ciclo del sueño, una
D. R. (5).
4.
5.
72
Una buena carcajada tiene excelentes efectos a corto plazo. LA RISA SE RELACIONA,
Cuando se empieza a reír, no solo alivia la carga mental, sino ADEMÁS, CON UN ESTADO
que realmente provoca cambios físicos en el cuerpo. Estos son EMOCIONAL POSITIVO
algunos efectos de la risa: estimula muchos órganos, ya que CONOCIDO COMO
la risa mejora la toma de aire con alto contenido de oxígeno, HILARIDAD.
estimula el corazón, los pulmones y los músculos, y aumenta LA HILARIDAD ES, ASÍ,
las endorfinas que se liberan en el cerebro y activa y reduce la
LA EMOCIÓN QUE SE
PROVOCA POR EL HUMOR,
respuesta al estrés. La risa desenfrenada enardece los ánimos VINCULÁNDOSE
y luego reduce la respuesta al estrés, y puede aumentar y luego TAMBIÉN A LA ALEGRÍA
disminuir la frecuencia cardíaca y la presión arterial. Y LA DIVERSIÓN, Y A LA
¿El resultado? Una sensación agradable y relajada. La risa MEJORA DEL ORGANISMO
también puede estimular la circulación y ayudar a relajar los EN GENERAL
músculos, lo cual puede ayudar a reducir algunos de los síntomas
físicos del estrés. Los pensamientos negativos se manifiestan en
reacciones químicas que pueden afectar el cuerpo al generar
más estrés en el sistema y disminuir su inmunidad. o videos divertidos para cuando necesites un toque de humor
En cambio, los pensamientos positivos pueden liberar adicional. Si ríes, el mundo se reirá contigo. Encontrar una
neuropéptidos que ayudan a combatir el estrés y las manera de reírte de tus propias situaciones es esencial, de esa
enfermedades potencialmente más graves. La risa puede aliviar forma podrás observar cómo su estrés comienza a desaparecer.
el dolor al hacer que el cuerpo produzca sus propios analgésicos Sigmund Freud relacionó las carcajadas como una forma de
naturales y también puede facilitar el afrontamiento de las liberar la energía negativa, y los taoístas tenían la creencia que
situaciones difíciles. Además, ayuda a conectarse con otras la salud de una persona era proporcional a las veces que se ríe.
personas mejorando el humor. Muchas personas sufren de Por eso, en la actualidad, la risoterapia se ha convertido en una
depresión, a veces debido a enfermedades crónicas. herramienta con fines médicos y terapéuticos. Incluso cuando
¿Tienes miedo de tener un sentido del humor no desarrollado no se tienen ganas, conviene intentarlo, porque vale la pena
o inexistente? No hay problema. El humor se puede aprender. Por ello, es hora de intentarlo. Después de haberte reído,
·
De hecho, desarrollar o perfeccionar el sentido del humor analiza cómo te sientes. ¿Tus músculos están un poco menos
puede ser más fácil de lo que se piensa. Para ello es importante tensos? ¿Te sientes más relajada o alegre? Esa es la maravilla
encontrar algunos elementos simples: películas, libros, revistas natural que logra la risa. CLAUDIA VALDEZ
S.O.SDELABIOS
Olvídate de los típicos cacaos de toda la vida, las
fórmulas han evolucionado muchísimos y proporcionan
todos los ingredientes reparadores que tus labios
necesitan. Además, si eres una fanática de los envases
y tonos divertidos, amarás las siguientes opciones...
73
PUNTO DE VISTA
74
El siguiente
PASO
Fotografía
EDGAR BERG
Realización
ÁNGELA KUSEN
Y, ¿qué nos espera en
el exterior después del
confinamiento? Pronto
emprenderemos una
nueva realidad que,
anticipándonos, la
imaginamos desde el
lente de la MODA en
esta historia que nos
ubica a solas en un
mundo exterior que
continuó su andar, y en el
que el diseño LATINO
parece ser el abrigo
que nos cobije ante los
momentos inciertos
75
76
Vestido de Napoleón; botas de Isabel Marant. En página opuesta: vestido de Nina Ricci; abrigo de Maison Alma.
77
78
Abrigo de Napoleón; suéter con cuello alto, de Oysho. En página opuesta: vestido de A/Raise; brazalete de Chloé.
79
80
Abrigo de Arata; top de Escudo; collar de Monica Sordo; falda y botines, de Chloé.
En página opuesta: top y pantalón de Isabel Marant; pendientes de Monica Sordo.
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Camisa de No Pise La Grama; pendientes de Monica Sordo En página opuesta: sombrero de Ruslan Baginskiy; pendientes de Barocca
Bijoux; vestido de Nour Hammour; botines de Louis Vuitton; bolso de Isabel Marant. En este reportaje: peinado y maquillaje, Sergio
Corvacho; asistente de fotografía, Anthea Lovich; asistente de estilismo, Fernando Argüello; modelo, Patricia Del Valle/ Viva Paris.
83
Realización REGINA MONTEMAYOR
Miramos
HACIA
adelante
GRANDES ARTISTAS DE MÉXICO,
ECUADOR, EL SALVADOR,
ARGENTINA, ESPAÑA Y FRANCIA
COMPARTIERON UNA OBRA CON
VOGUE QUE HACE ECO A LA IDEA DE
NUEVOS COMIENZOS, A LA REFLEXIÓN
DE CÓMO SALDREMOS ADELANTE Y
CÓMO SEREMOS MEJORES SERES HUMANOS.
EL ARTE TIENE LA CAPACIDAD
DE UBICARNOS EN LA VIDA, MARCAR
PAUTAS EN LA HISTORIA Y EN MOMENTOS
DIFÍCILES, DARNOS ESPERANZA, ÁNIMOS E
INSPIRACIÓN. ES UNA PARTE ESENCIAL PARA CUESTIONAR
NUESTRA EXISTENCIA Y NUESTRA REALIDAD.
LAS SIGUIENTES PÁGINAS SON UN ALIENTO EN TIEMPOS
INCIERTOS, UN MENSAJE DE OPTIMISMO
VIENDO HACIA UN NUEVO DÍA
84
Cortesía de la artista y kurimanzutto, Ciudad de México / Nueva York.
Somos Históricas
2020.
Ser artista ha representado una condición muy específica de estar en el mundo, de responder socialmente y también entender ese mundo desarrollando proyectos
que finalmente tienen una incidencia en la esfera cultural y social. Ha representado también una capacidad de intuición de carácter muy personal que va de mano
con lo histórico y la conciencia política. Esos elementos son inseparables en mi vida y en mi obra. Siempre he buscado los espacios dónde ejercer la libertad en
todos los sentidos, desarticular construcciones culturales en torno al género ha sido parte de mi obra.
El cartel Somos Históricas fue diseñado para la manifestación del 8 de marzo 2020 en la Ciudad de México.
“Para mí, los motivos de la esperanza son simplemente que no sabemos lo que va a suceder a continuación, y que lo improbable y lo inimaginable suceden con
bastante regularidad. Y que la historia no oficial del mundo muestra que individuos dedicados y movimientos populares pueden dar forma a la historia y lo han
hecho, aunque no es predecible cómo y cuándo podríamos ganar y cuánto tiempo lleva”. –Rebecca Solnit, Men Explain Things to Me.
MINERVA CUEVAS
85
Cortesía de los artistas y de Commonwealth and Council en Los Ángeles. Fotografía: Gyna Cline/Craft Contemporary Museum, Los Angeles.
Nomad 13
2017. Adobes, acero, plástico, papel, tierra y plantas indígenas de las Américas: maíz, frijol, amaranto,
quinoa, huisquil, chile, yerba buena, yerba santa, salvia y ceiba.
Nomad 13 es una cápsula espacial jardín construida con adobes y acero que alberga plantas indígenas de las Américas: maíz, frijoles, amaranto, quinoa,
chayote o huisquil, y chiles, evocando así una historia de plantas migratorias, pero invitándonos también a imaginar estos recursos como parte del
alimento y de la sobrevivencia de los humanos del futuro. Este jardín viajero incluye también plantas medicinales y plantas con poderes espirituales como
la yerba buena, la yerba santa, la sábila, y la ceiba. Las plantas dentro de Nomad 13 son protegidas en sus viajes por Xolotl, quien toma la forma de un
perro. A la vez amado y temido, esta deidad cuida a los viajeros que se mueven a través de territorios desconocidas, a través del tiempo y del espacio.
BEATRIZ CORTEZ Y RAFA ESPARZA
86
;
2017. Mármol.
Cortesía del artista.
Esta escultura en mármol es la intersección del punto y la coma. Indica una pausa mayor que la marcada por la coma y menor que la
señalada por el punto. El punto y coma es de todos los signos de puntuación, el que presenta un mayor grado de subjetividad en su
empleo; esto se debe a que en varios casos es posible optar por otro signo de puntuación, como puede ser el punto y seguido, los dos
puntos o la coma. Sin embargo, esto no significa que el punto y coma sea un signo prescindible.
PEDRO REYES
87
Cortesía de la artista y joségarcía ,mx.
An Unexpected Initiation
2020. Pintura digital sobre un panel de aluminio Dibond y enmarcada.
Veo el panorama actual como un rito iniciático involuntario, más largo y complejo de lo que podemos percibir. En este
momento siento que es muy importante el mantenerse conectado al sentimiento de humildad que viene de la mano con las
situaciones de incertidumbre… No dar por hecho nada y estar abiertos a los cambios, desde la empatía y el sentido común.
ANA MONTIEL
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Cortesía de la artista y Machete.
Dirección de conciencia
2020. Acrílico sobre tela.
Solía odiar la incertidumbre, me deprimía y me estresaba porque quería tener todo bajo mi control, pero de repente cambié (o toqué un fondo) y me
empezaron a emocionar las sorpresas de todos los días, lo espontáneo y cambiante que es todo. El reto que es estar verdaderamente presente.
ANDREA VILLALÓN
89
Imagen cortesía de la artista y LLANO.
90
Imagen cortesía de la artista y LLANO.
Humo y Serpiente
2020. Cerámica de baja temperatura estucada, látex y pigmentos.
El origen de un glifo, humo en el aire que busca materializar su forma en la tierra, la piedra, en la danza, movimiento que sella el pensamiento. Cuando
los signos se borran surgen nuevas figuraciones que moldearán otros espacios, nuevas formas y ritmos. Pensé en la cueva como espacio ritual para la
creación; espacio oscuro que guarda asociaciones sensuales y permisivas relacionadas a la fertilidad, la sensualidad y el movimiento.
LORENA ANCONA
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Cortesía de la artista y kurimanzutto, Ciudad de México / Nueva York.
92
Cortesía del artista y joségarcía ,mx.
Sin título
s/f. Tinta sobre papel.
Un nuevo comienzo es cuestionar nuestra relación con el tiempo y posicionarnos una vez más ante el desarrollo de nuestras
vidas. Repensar y darnos cuenta que tenemos bagaje previo, pero también entusiasmo e ideas futuras. Lo más importante de
mi colaboración no es lo que el dibujo representa, sino el hecho de que es un boceto; la idea de una obra futura, producida
sobre un papel viejo, que ha estado aquí, por un largo tiempo. Es algo que se forma sobre su pasado, al cual hace renacer.
MARIO GARCÍA TORRES
93
Imagen cortesía del artista y LLANO.
94
Cortesía del artista y kurimanzutto, Ciudad de México / Nueva York. Fotografía de Gerardo Landa Rojano, 2019.
Aparición amarilla
2019. Acuarela en papel.
Durante el tiempo que antecedió la apertura de mi exposición más reciente, trabajé en la edición de un video casi continuamente.
En los pocos ratos libres que encontraba comencé a hacer una serie de acuarelas con unos colores que les había regalado a
mis hijas unos meses antes. Estas acuarelas me permitieron revalorar una actividad introspectiva a la que me dedicaba en la
adolescencia y pude recuperar varias cosas que aprendí durante mi formación como pintor antes de estudiar cine.
MIGUEL CALDERÓN
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El visitante sin nombre
Cortesía de la artista.
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Prototipo
Cortesía del artista.
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Cortesía de la artista y Machete.
98
Cortesía de la artista y kurimanzutto, Ciudad de México / Nueva York.
99
Hasta que se cierren todas las ventanas
2020. Acuarela líquida, tinta acrílica y barra de aceite sobre papel.
Cortesía de la artista y de OMR.
Hasta que se cierren todas las ventanas lo hice en enero de este año como homenaje a la vida de mi papá. Una especie de celebración del
presente. Nunca imaginé que unos meses después estuviéramos en una pandemia y en la situación que estamos. En el contexto actual el dibujo
cobró una nueva dimensión para mí y representa la posibilidad de que aunque estemos encerrados en nuestras casas aún siguen las ventanas
abiertas. Es momento para volver a imaginar nuevos modelos de vida, menos egoístas, que contemplen sistemas empáticos de colaboración. Para
imaginar un futuro hay que dejar atrás comportamientos neuróticos y sintomáticos de un capitalismo exacerbado y reemplazarlos por modelos
incluyentes, no patriarcales, que tomen en cuenta el resto de la población y planteen nuevos sistemas de salud y plataformas innovadoras de
educación a distancia (o en casa). Es tiempo para poder hacer cosas que les brinden valor a nuestras vidas, la de nuestros hijos y a nuestro planeta.
PIA CAMIL
100
Cortesía del artista y joségarcía ,mx.
Future Daze
2020. Óleo sobre lino.
Mi proceso de pintura es muy personal. Justo en este momento me parece muy importante entregarme a ella y a
partir de eso a una visión nueva del futuro. Me gustaría expandir mi práctica pictórica; creo que es momento de usar
nuestra imaginación colectiva para crear un futuro, ahora cuando la realidad nos parece un enigma.
EDUARDO SARABIA
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Cortesía de la artista y Machete.
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Escalera
2020. Acrílico en madera de cerezo.
Trabajar durante la pandemia ha resultado tanto desafiante como fructífero. En particular por estar lejos de casa y de mi taller (he pasado lo que va de la
cuarentena en el campo en Connecticut donde amigos). El ser recursivo a la hora de encontrar materiales para poder plasmar una idea ha resultado indispensable
Cortesía del artista.
y el contexto tanto físico como psicológico han estimulado y llevado a cuestionar muchas ideas sobre mi trabajo. También me ha conectado más con la naturaleza
trabajando con materiales nobles como la madera (encontrada) pero continuando con mi exploración sobre fragmentos de arquitectura y la emotividad de
los objetos. Esta pieza, llamada Escalera la comencé hace unas semanas y para mí simboliza un poco la actitud con la que podemos llevar este desafío como
humanidad. Podemos descender y ponernos muy afligidos o elevarnos y buscar oportunidades y tratar de mantener el espíritu en alto.
VICENTE MUÑÓZ
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Fotógrafa JUANITA ESCOBAR
Texto ANAMARÍA BEDOYA
RAÍCES
que flotan
Una travesía de vida, de urgencia:
desde sus raíces ancladas en la selva del
Chocó, a las impetuosas aguas del Orinoco
en el estado de Amazonas, Venezuela.
Esta es la historia de Liz y su retorno obligado a
Colombia a causa de la crisis que, como a tantos, la
hizo cruzar el gran río en busca de su otra
orilla, en Puerto Carreño, Vichada
Liz sobre unas rocas gigantes y su manta roja a orillas del río Orinoco en Puerto Carreño.
105
El suyo no ha sido un retorno, ha sido el desexilio. El desexilio
de los que empezaron a regresar porque en la nación hermana las
cosas ya no eran como antes. Lo que consiguieron durante años,
se hizo pedazos que quedaron en el camino: puertas, barandas
de camas, cuadernos, muñecos plásticos, platos, ollas, zapatos...
El vestigio de otra huida. Huir del Estado venezolano, de la crisis
fronteriza, de la depresión económica, de la represión política.
Fueron más de 20 mil los colombianos que se largaron.
Ella habla sobre su madre que levantó a los hijos vendiendo
empanadas en el Amazonas venezolano, el
ningún registro oficial alcanzó a contarlos. Desplazados padre muerto antes de tiempo, los diplomas
por la indiferencia del Estado, empujados por el desempleo, inútiles y desvaídos, los amores siempre idos,
desarraigados de la exuberante tierra disputada por grupos los máwaris (encantos del río) que quisieron
enemigos, escupidos por el miedo a la muerte y al hambre. llevarse a sus hijos, las promesas perdidas
Empezar de cero. Hacer del pasado derruido el abono para en el vocerío del puerto, las ofertas laborales
afrontar el presente, rebuscarse el sustento, aprender nuevos como espejismos y la casa temporal para
oficios, juntar la cuota del diario en otra moneda. Ser un
desconocido. Ampararse bajo otras leyes. Comer pescados
de otros ríos. Aprender nuevos mitos y leyendas. Moverse al
compás de otros acentos.
Liz dice chama, cónchale, pana y, sin embargo,
aunque a sus 32 años no ha ido ni una sola vez al
Chocó, en su hablar hay un residuo del implosivo
y vibrante dialecto del pacífico. Está adherida a
ese lugar a más de mil kilómetros de distancia.
Quiere ir con sus dos niños. Desea saber lo que
se siente decir primo, tío, abuelo. Le gustaría
vivir un aguacero en el lugar del mundo donde
más llueve y bailar feroz y desenvuelta, porque si
hay música a ella nada la detiene. Ha escuchado
de esas parrandas que se arman en el mismísimo
Chocó, donde los bafles son más grandes que las
casas. Imagina sus caderas moviéndose al ritmo
de una chirimía, un currulao, un bullerengue. Le
gusta reír duro, alzando los pómulos suaves y
oscilando el cuerpo en regocijo; pero en sus ojos
angulosos se vislumbra, rodeando el iris ébano,
una indudable tristeza.
MI SUEÑO ES IR AL CHOCÓ
Y SIEMPRE LE HE DICHO
A MI ESPOSO: ‘CÓNCHALE,
QUE YO QUIERO TENER
ESA DICHA DE PISAR
EL CHOCÓ. DE PODER
DECIR ESA PALABRA DE
TÍO O PRIMO, PORQUE
NOSOTROS ÚNICAMENTE
CONOCEMOS PAPÁS Y
HERMANOS’. MI SEGUNDO
SUEÑO, SI VENEZUELA
SE COMPONE, NI LO
PENSARÍA DOS VECES
PARA REGRESAR
106
Arriba: Liz en las aguas del río Orinoco en Puerto Carreño; más arriba: cola de un bagre rayado del río Orinoco, cortado
y listo para la venta en Puerto Carreño; abajo: árbol en el río Orinoco. En página opuesta: Liz en un breve sueño.
Testimonio de Liz
Hoy entré a Messenger y le escribí al presidente Duque, le estoy
pidiendo ayuda, trabajo o una casa. Le estoy pidiendo mucho
a Dios, si me sale esa casa sería la mujer más feliz... Yo hace
rato ya me hubiera abierto de aquí (la casa junto a su marido
policía en Puerto Carreño, Colombia). Es que yo no me salgo
de aquí, porque no tengo a dónde ir, cómo voy a llevar mis hijos
para Venezuela si los saqué de allá para que tuvieran una mejor
educación, un mejor futuro. ¿Qué hay en Venezuela? Desgracias,
107
Liz sobre la playa del río Bita, un río de sabana en donde abundan las toninas (delfines de agua dulce) y muchas otras especies. Muchas de las
historias que aparecen en la conversación de Liz viajan sobre los ríos, sus sueños y los encantos que habitan en las profundidades de las aguas.
108
LIZ DICE CHAMA,
CÓNCHALE, PANA Y, SIN
EMBARGO, AUNQUE A
SUS 32 AÑOS NO HA IDO NI
UNA SOLA VEZ AL CHOCÓ,
EN SU HABLAR HAY UN
RESIDUO DEL IMPLOSIVO
Y VIBRANTE DIALECTO
DEL PACÍFICO. ESTÁ
ADHERIDA A ESE LUGAR A
MÁS DE MIL KILÓMETROS
DE DISTANCIA
·
que mi hijo casi se me ahoga ahí quedé curada. Casi pierdo a mi
hijito en el Orinoco. Dicen que en ese río hay muchos encantos,
y hay gente que no cree en eso y es verdad: hay encantos.
109
SOL
VITAL Realización
VALENTINA COLLADO
En algunas regiones
de Latinoamérica la
llegada del verano es
inminente; mientras
que en otras, el
astro REY cede su
protagonismo para
dar la bienvenida
a las temperaturas
invernales. En
ambos supuestos,
el poder SOLAR
es un símbolo
de esperanza,
precisamente, el
objetivo de estas
imágenes...
110
“La creencia y la esperanza de que aterricemos”
CASS BIRD
111
“Sabes que mi madre se llama Esperanza y por eso tengo tatuada esta palabra, aparte de ser una de mis favoritas”
RICARDO RAMOS
112
“Cuando en el momento somos eternos”
ALEX FRANCO
113
La esperanza
SEBASTIAN SABAL-BRUCE
114
Nue Au Soleil, 2020. Mi ahijada Marie nació durante la epidemia del coronavirus. Una nueva vida inocente llegó en un momento de malas
noticias, en la que el mundo se enfrenta con asombrosos números de muerte. Ella en sí es el símbolo de la esperanza. Esta imagen será mi regalo
para ella: un radiante sol sobre un paisaje áspero: siempre hay luz, siempre hay vida, incluso en los tiempos más oscuros.
BRUNO V. ROELS
115
“Manos. Históricamente, las manos han sido una de las grandes obsesiones de la fotografía. Las manos tocan, comunican, esconden
y, por supuesto, relatan belleza. En los últimos días, he pensado en su poder y en esa maravillosa y angustiante relevancia que las
manos tienen en esta crisis que vivimos. Esta es una foto de mi mano, la mano que uso para retratar, la mano que me alimenta, me da
un techo y me llena de esperanza... Una mano que aprendí a querer y que, les prometo, me lavé antes de tomar esta foto”.
ANDRES OYUELA
116
“Tengo esperanza en la Naturaleza. En sus instantes de intensa belleza, en su poesía de color. En el bailar de su aliento y la filosofía de
sus olas. Aprendamos, respetemos, celebremos y seamos uno con la naturaleza”.
KARLA CASTAÑEDA
117
“Él es Miguel, uno de mis angelitos de la guarda. No es específicamente que vea esta foto y sienta esperanza, es más bien
en un sentido a la inversa: sé que debo de ser yo para él esa esperanza de que toda estará bien”.
DORIAN ULISES LÓPEZ MACÍAS
118
“Para mí, la idea de la esperanza se reduce a experiencias de la vida, especialmente, las compartidas con amigos y seres queridos que es lo que
más extraño durante este encierro. Tomé esta foto de mi esposa, Hedwig, mientras estaba en Ibiza el verano pasado, que fue, sin duda, mi viaje
favorito en 2019. Esta pandemia ha demostrado que, aunque estamos aislados, todavía estamos increíblemente entrelazados, y eso es algo
hermoso. Espero tener más recuerdos como este una vez que el mundo se abra de nuevo”.
BJORN IOOSS
119
Botanical 22
MICHAEL FILONOW
120
“Mr President, How long must women wait for liberty? ” –by Alice Paul.
ALEXANDER SALADRIGAS
121
“Sigamos creciendo”.
ANITA CALERO
122
Still life
BEN HASSETT
123
Cuando la CRISIS pandémica
se convirtió en una alarmante
realidad pareció que la vida se
detenía y que nada tenía sentido.
Justo entonces, muchas personas
cotidianas se transformaron
en inusitados HÉROES que,
sin saberlo, asumieron un rol
histórico que nunca imaginaron
y que merece toda la gratitud
Covid-19
La crisis de salud que causó el Covid-19 ha sido trágica,
pero sacó a la superficie lo mejor de la raza humana en
términos de solidaridad, iniciativa y entrega. Ariel Guanche,
un estudiante de Medicina de 22 años en La Habana, no
pudo quedarse en casa. “Ayudamos en la pesquisa de casos
Fotógrafos JAVIER FALCÓN Y probables y a hacer un registro de personas mayores de 60
KAREN SALAMANCA años que viven solos para darles ayuda”. En su restaurante de
Lima, Ocilia Nóbrega cocinó para los más necesitados y sus
hijos “se convirtieron en voluntarios repartiendo comida”...
·
Como ellos, muchos héroes anónimos son los rostros de
la esperanza, y el testimonio de que no importa el espanto,
siempre prevalecerá la lucha por salvar el futuro.
124
DE LA HABANA A LIMA,
BUENOS AIRES, LA
PAZ O MÉXICO, TODA
LATINOAMÉRICA HA SIDO
TESTIGO DE MIL GESTOS
SOLIDARIOS Y TRIBUTOS
DE GRATITUD, QUE HAN
ESTADO ESCRIBIENDO UNA
HISTORIA HASTA AHORA
INÉDITA PARA HACERNOS
MEJORES A TODOS...
El Doctor Néstor
Sandoval, Cirujano
Cardiovascular, en
Bogotá, Colombia; en
página opuesta: Janise
Buraschi y Juan Manuel
Umbert, propietarios
del restaurante peruano
Pasta; arriba; compañía
de bomberos de
Miraflores, todos en
Lima, Perú.
125
DESDE LA LABOR DE
LOS TRABAJADORES
DE LA SALUD, HASTA
LOS VOLUNTARIOS
QUE TENDIERON
SU MANO A LOS
MÁS NECESITADOS,
LA PANDEMIA HA
DEMOSTRADO QUE
EL MEJOR LADO
SIEMPRE PREVALECE
CUANDO LOS
TIEMPOS DUROS
LO DEMANDAN. EN
ESOS MOMENTOS
ENTENDEMOS QUE
SOMOS UNA SOLA
RAZA: ¡LA HUMANA!
KAREN SALAMANCA.
126
En sentido del
horario desde arriba,
izquierda: Lina
María Garzón,
enfermera y Lorena
Acevedo, Médico
Pediatra en Bogotá,
Colombia; Rafael
Villarán, Médico
Veterinario; el
Doctor Bruno
Salmon; ambos
retratados en
Lima, Perú; Ariel
Guanche, estudiante
de Medicina en La
KAREN SALAMANCA ; JAVIER FALCÓN (2); D. R.
Habana, Cuba. En
página opuesta:
El Chef Juan
Camilo Rico y el
Médico Juan Pablo
Umaña, Cirujano
Cardiovascular ,
ambos en Bogotá,
Colombia.
127
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MUNDO VOGUE
Talento
FEMENINO
La argentina Agostina
Branchi, la guatemalteca
Agustina de Tezanos, las
colombianas Catherine
Jessurum y Silvana
Vergara de Gres y la
chilena Ignacia Murtagh
son las diseñadoras
latinoamericanas
de productos y de
INTERIORES que hay
que seguir de cerca
Con sus paisajes sublimes (océano, mon-
tañas y campo), la riqueza de su historia
y una cultura ancestral, América Latina
es un continente que inevitablemente
inspira. Estas creadoras lo saben y día
tras día reinventan antiguas técnicas gra-
cias a colaboraciones con artesanos.
Además, su visión contemporánea
y sus experiencias internacionales les
permiten dar vida a proyectos como
ningún otro. Cada material, textura y
color se selecciona con mucho cuidado
y con un propósito en mente. Que se
trate de una silla, una hamaca, un cojín,
Retrato: Federico Romero; Hamaca: Cortesía Agostina Branchi; Obra textil: Fotografia Lorenzo Jaar.
·
una manta, un florero o un espacio en-
tero, el objetivo es contar una historia a
través del diseño. KARINE MONIÉ
AGOSTINA BRANCHI
Arquitecta y diseñadora nacida en
Argentina en 1983, Agostina Branchi dirige
su estudio desde 2014. Sus productos,
creados en colaboración con artesanos
latinoamericanos apasionados, reflejan
un gran cuidado por el trabajo manual,
la noción de identidad y el respeto por
el material. A través de su despacho
epónimo, la meta principal de Agostina
consiste en concebir piezas que fusionan
lo industrial con técnicas ancestrales,
utilizando materiales nobles y autóctonos.
Sus productos ya fueron expuestos en ferias
internacionales como el Salone del Mobile
en Milán y Wanted Design en Nueva York,
entre otras. Después de haber pasado un
año en Italia, la creadora decidió instalarse
en Santiago de Chile en 2020, donde se va
a enfocar en desarrollar piezas artísticas de
edición limitada en textiles e hilados.
130
AGUSTINA DE
TEZANOS
“El arte y la creación siempre han
estado presentes en mi vida. Desde muy
joven, empecé interviniendo espacios”,
comenta Agustina de Tezanos. Basada en
Guatemala, la interiorista estudió diseño
de moda y empezó a trabajar en el mundo
de la decoración desde su casa antes de
lanzar REV Studio. Su estilo ecléctico se
caracteriza por la combinación de colores,
textiles y estampados. “Para mí, el diseño
interior es materializar el alma”, destaca.
Ella busca mucha inspiración a través de
las telas que le ayudan a dar personalidad
y vida a un espacio. “Todo el día estamos
experimentando sentimientos y emociones,
y al verlas, quedan plasmadas dentro de un
área como si fuera un lienzo. Sabemos que
es una revolución interior cuando uno entra
a un proyecto nuevo y se van llenando esos
espacios donde faltaba algo”, confiesa.
Cortesía Agustina de Tezanos.
131
MUNDO VOGUE DISEÑO
GRES
Catherine Jessurum y Silvana
Vergara lanzaron GRES después
de estar en contacto con artesanos
locales y darse cuenta que en las
comunidades rurales de Colombia,
el interés por aprender técnicas
tradicionales estaba desapareciendo
en las nuevas generaciones que
miran más bien hacia la tecnología.
“Adicionalmente notamos que
la falta de recursos impide que
muchos artesanos adquieran la
132
IGNACIA
MURTAGH
La chilena –que vivió en
Dinamarca, Londres y Nueva
York en el marco de intercambios y
residencias de artista– se inspira en
la belleza de la naturaleza de su país
y en el proceso de transformación
de los materiales para crear objetos
poéticos que van desde piezas
de mobiliario y cerámicas, hasta
vajillas pasando por textiles.
Todas sus piezas seducen por sus
líneas simples y orgánicas, como la
colección Nuna que fue inspirada
en el desierto de Atacama en
flor –un fenómeno que tiene lugar
una vez cada cuatro año– y la
serie de floreros Botanica, cuyas
formas mimetizan el movimiento
de las plantas que crecen. Con
sus productos, Murtagh explora
varias técnicas y quiere honrar
la naturaleza (de Chile en
particular), impulsar una reflexión
y crear un vínculo con objetos de
la vida cotidiana.
Cortesía Ignacia Murtagh.
133
MUNDO VOGUE DIARIO
Vivir en la
MONTARINA
Fotografiada por su
MADRE, Mónica
Torresan, en la CASA
en Córdoba donde
creció, Justina Bustos
reflexiona sobre el
momento que vivimos
en su lugar de INICIO
y comparte los
proyectos que surgieron
en el confinamiento
134
servicio y su nueva metodología de venta. Asimismo, el espec-
tador puede captar el espíritu de la región, elegida por artis-
tas y amantes de la naturaleza, convocando al turismo una vez
que pase la pandemia.
Algo pendiente eran mis ganas de trabajar con niños. “Expe-
rimento” es un espacio para que el adolescente o niño, según la
edad, esté en contacto con su propia forma creativa mediante
ejercicios del teatro y baile, interactuando con chicas y chicos
de diferentes ciudades, brindándoles la posibilidad de generar
nuevos vínculos utilizando la plataforma de Zoom.
Después de 14 años nunca había estado tanto tiempo en fa-
milia. A los 17 me mudé a Buenos Aires, siempre volví de vi-
sita. Ya llevo dos meses y medio viviendo entre montañas. Es
como si me hubiera reencarnado en una vida parecida a la del
pasado, mismos vínculos, otros aprendizajes.
·
En estos momentos me viene a la mente el poema de Alejan-
dra Pizarnik: “Ahora en esta hora inocente yo y la que fui nos
sentamos en el umbral de mi mirada”. JUSTINA BUSTOS
Izquierda: Justina
con su madre
Mónica y su
hermana Olivia;
arriba y más
arriba: la actriz
argentina en la
casa de sus padres
en Córdoba
donde creció.
135
MUNDO VOGUE DIARIO
137
MUNDO VOGUE DIARIO
140
MUNDO VOGUE DESTINO
·
del chef Niko Romito, quien ha creado un exclusivo menú para Verano 2020, de
D. R. (4).
141
Cocinar el presente
En estos tiempos tremendos, la cocina ha sido para
muchos al mismo tiempo una NECESIDAD y un
refugio. Los restaurantes cerrados, la responsabilidad
de quedarnos en casa y el imperativo de volvernos
EFICIENTES con nuestros recursos han hecho
que quien menos lo pensara se encontrara horneando
LAURA MURRAY.
142
MUNDO VOGUE GASTRONOMÍA
·
masa de pan. Asomándose henchida sobre el borde del
contenedor, debajo de su paño limpio, como el sol de un
nuevo día. ALESSANDRA PINASCO
143
LO ÚLTIMO
FUERZA Italiana
Una mirada positiva
al futuro llena de
ENTUSIASMO,
es así como define
esta casa de moda
a este nuevo
comienzo, en el que
el mundo cambia
constantemente y
con él las nuevas
NARRATIVAS La tecnología y el
trabajo a mano han sido
componentes cruciales
en el incansable trabajo
de creatividad de las
piezas. Arriba: bolso
hecho a mano de Dolce
& Gabbana; izda.:
estampado e imagen de la
más reciente colección de
la firma italiana.
El carácter apasionado y
curioso de los diseñadores de la
firma italiana, les ha permitido
sobrellevar esta situación a
través del valor del trabajo duro,
la creatividad y la apreciación de
los pequeños detalles. Arriba:
los diseñadores Domenico
Dolce y Stefano Gabbana.
Los valores de la
casa italiana siguen
vigentes al cambiar las
condiciones de trabajo;
la familia, la tradición
y la labor artesanal
son constantes en los
equipos de trabajo de
Dolce & Gabbana.
Izda. y arriba: imágenes
del taller y de la atención
al detalle de la firma.
D.R. (6)
144
BANGKOK DUBAI KIEV MOSCOW