Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
aHISTORIA DE ARQUITETURA-1
aHISTORIA DE ARQUITETURA-1
I.S.P.T
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
ARQUITETURA GREGA
Luanda-Golf-1
2022-2023
INSTITUTO SUPERIRIOR POLITÉCNICO TOCOISTA
I.S.P.T
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
ARQUITETURA GREGA
GRUPO: B
TURMA: LA-MA
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: HITORIA DA AQUITETURA
Luanda-Golf-1
2022-2023
ARQUITETURA GREGA
Estendemos os nossos agradecimentos aos nossos pais, de onde vem a maior parte da nossa
motivação, e que sempre foram fiéis ao pagamento da mensalidade, e pelo apoio a ser
prestado durante a nossa formação.
Agradecemos aos colegas do 1º ano do curso de arquitetura cuja a participação foi essencial
não só para o alcance dos objetivo desse trabalho, mas também para manter o nosso bom
humor.
ARQUITETURA GREGA
RESUMO
Para tal, foi efetuado uma metodologia histórico-logico, através da técnica da consulta
bibliográfica, após analisados inúmeros e diferentes referentes teóricos, foi encontrado um
conjunto de fatores e saberes, que foram fundamentais para o desenvolvimento da
arquitetura grega. Assim como se destacou os principais contexto em que esses fatores
ocorreram.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................2
RELEVÂNCIA DO TEMA
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 16
OBJETIVOS
Geral
Específicos
HISTORIA DA ARQUITETURA.......................................................................................
3
CARACTERISTICAS DA ARQUITETURA GREGA ....................................................
4
AS ORDENS GREGA ..........................................................................................................5
DORICA
JONICA
CORINTIA
PERIODOS DA RQUITETURAGREGA.....................................................................15
PERIODO ARCAICO
PERIODO CLASSICO
PERIODO HELENISTICO
AS 10 MELHORES E MAGNIFICAS OBRAS DA ARQUITETURA
GREGA............................................................................................................................21
CONCLUSAO.....................................................................................................................32
INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho vamos abordar sobre a arquitetura grega. Tem sido considerada
como o marco da origem da Arquitetura. Não só porque o modo como a sociedade de então
estava organizada influenciou o mundo conhecido da época, mas também, porque nas
edificações foram utilizados materiais duradouros e de boa qualidade o que possibilitou a
longevidade das construções. Os gregos, ou helenos, eram constituídos por várias tribos,
organizados em cidades-estados independentes entre si, mas com uma língua e uma religião
(politeísta) comuns. Provavelmente oriundos de povos de zonas do interior-norte, tais como
a Europa e a Ásia Central, estabeleceram-se na Península Balcãs em vagas sucessivas de
migrações que ocorreram ao longo do tempo; com eles “vieram” também a cultura e os
costumes dessas regiões que influenciaram a arquitetura local.
PLANEAMENTO DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL
JUSTIFICATIVA
Durante os primeiros meses de aula notamos uma clara falta de conhecimento por parte dos
alunos do 1ºano de Arquitetura sobre a arquitetura grega, viemos por meio desta
acrescentar o conhecimento dos colegas sobre o tema acima referido.
RELEVÂNCIA DO TEMA
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os dados referentes a este trabalho foram levantados por pesquisa bibliográfica, para efeito
se estudou e analisou, mais de 05 referentes bibliográficos. E vários vídeos de pesquisas
sobre a arquitetura grega.
A luz destes conceitos, para este trabalho fez-se uma busca por intermédio da internet, em
bibliotecas virtuais.
OBJETIVOS:
Geral
Apresentar e descrever as etapas e características da arquitetura grega.
Específicos
Caracterizar a Arquitetura Grega;
Abordar sobre os Períodos da Arquitetura Grega;
Explicar as três ordens da Arquitetura Grega;
Debruçar sobre a influência da Arquitetura Grega na história da
Arquitetura.
9
ARQUITETURA GREGA
A arquitetura desse povo está diretamente relacionada com a mitologia grega, as maiores obras
desse período são os templos erguidos em razão dos deuses. Para os gregos os deuses habitavam
os templos. Além dos templos gregos praças e teatros foram construídos. Inclusive, eram nos
templos onde a vida social dos gregos acontecia. Lá eles realizavam eventos civis, religiosos e
esportivos
Mas não foi só de templos que a arquitetura grega foi formada, havia ainda os teatros, as praças e
estádios, locais onde os cidadãos gregos exerciam a recém-formada ideia de democracia.
O mármore era o principal material das construções gregas, utilizado em praticamente todas as
obras. Além dele, a arquitetura grega ainda fazia uso de pedras, madeira, tijolos e o calcário
usando um sistema de encaixe muito semelhante ao utilizado pelos egípcios e menos sofisticada
do que a desenvolvida pelos romanos.
Sendo inspirada nos estilos jônico, dórico e coríntio. Naquele tempo as obras já contavam com
uma grande engenharia, simetria e o uso de cálculos e proporções matemáticas.
Importante notar que a Arquitetura grega era sobretudo, de caráter público, ou seja as
construções ou edifícios públicos eram feitos para contemplar diversos eventos (políticos, social,
econômico, religioso). Por sua vez, as habitações eram simples e destituídas de grande requinte.
O local onde os templos eram construídos também era algo importante na arquitetura grega e,
nesse caso, é possível observar que grande parte dos templos foram erguidos em locais altos de
modo que os efeitos da luz pudessem realçar e valorizar ainda mais a arquitetura, além do que,
dessa forma os templos podiam ser vistos de diferentes ângulos, como é o caso do Templo de
Poseidon, localizado em frente ao Mar Egeu.
ARQUITETURA GREGA
Os materiais de construção preferidos eram o Tijolo Cru e a Madeira, com alguma utilização da
Pedra. Mas, por se tratar de um material menos duradouro, não existem exemplares que possam
comprovar essa teoria. Igual modo, pode pensar-se que apenas sobreviveram os melhores
exemplares, normalmente correspondentes aos edifícios públicos (arquitetura monumental); e
que os edifícios privado, de menor importância, desapareceram (arquitetura de
acompanhamento).
A aplicação destes conceitos foi mais evidente (e persistente, devido ao material utilizado) na
execução de edifícios religiosos. Nos Templos, apesar de se destinarem aos fiéis e ao público em
geral, o acesso ao interior era limitado apenas a sacerdotes. A cerimónia religiosa de adoração
aos deuses efetuava-se no exterior, no adro do edifício.
O edifício era, assim, composto por um corpo fechado de planta retangular, designado por cela,
cujo acesso era efetuado por um único vão correspondendo a uma porta situada na fachada
principal. Este paralelepípedo era, ainda, rodeado por colunas.
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Harmonia e simetria;
Obras monumentais;
Contudo, nem todas as construções gregas eram exatamente iguais e seguiam o mesmo conceito.
Isso porque existiam três correntes distintas dentro da arquitetura grega, diferenciando-se
especialmente na ornamentação das colunas. São elas: ordem Dórica, ordem Jônica e ordem
Coríntia.
AS ORDENS GREGAS
Apesar de corresponderem a diferentes épocas de construção, da mais antiga para a mais recente
e, de certo modo, à evolução do módulo, algumas delas chegaram a existir em simultâneo.
Na arquitetura do período geométrico, entre os anos 900 e 725 a.C., as casas são de plano
irregular e os templos têm planta ora longa e estreita, ora quase quadrada, com uma coluna
central (ou fila central de colunas) como arrimo. A partir do século VI a.C., desenvolveram-se as
ordens dóricas e jônica, essencialmente gregas.
ORDEM DÓRICA
É a mais rústica das três orden s arquitetônicas gregas, segundo vitrúvio é quase certo que essa
ordem se originou de um tipo primitivo de construção em madeira. Uma de suas características é
a coluna desprovida de base, assentado no último degrau ou estilobato, capitel despojado,
arquitrave lisa, friso com Métopas e triglifos, e Mútulos sob o frontão. Possui vinte linhas
verticais.
A estereóbata (embasamento das colunas) era composta por três degraus, encimada por um
quarto (estilóbata), correspondendo à base das colunas. Por sua vez, a zona intermédia do
edifício era suportada por colunas, entendendo por coluna o conjunto composto por Base, Fuste
e Capitel.
- O Fuste, que podia ser monolítico, de uma única pedra (menos comum), ou composto
por tambores, era estriado com 16 a 24 caneluras verticais de secção elíptica. O seu formato
vertical, tendencialmente cilíndrico, atingia a sua maior dimensão de largura/espessura, a um
terço da base (efeito entasis). Este desenho de coluna (pela variação da secção e pela variação da
iluminação causada pelas caneluras) pretendia dissimular a sua verdadeira dimensão.
- O capitel, correspondendo à zona superior da coluna, tem como função receber as cargas
da cobertura e transmiti-las às colunas; é o elemento de ligação entre o remate e o corpo do
edifício. É composto por gorjal (um colarinho que separa o fuste e do capitel), equino (um
coxim de ¼ de círculo) e ábaco (um paralelepípedo superior).
O edifício tinha uma cobertura de duas águas com estrutura de madeira que vencia o vão na
menor distância, e no sentido da largura, e que provavelmente condicionou a opção de planta
retangular. A geometria da cobertura demarcava-se nas fachadas, principal e de tardoz, através
de frontões (elementos triangulares) que podiam igualmente ser decorados com cenas de ritos
religiosos praticados nesse templo. É costume referir-se o Parthenon, em Atenas, como modelo
desta ordem. Que, apesar da rigidez do módulo utilizado, sofreu, ainda assim, algumas
evoluções, nomeadamente, a redução do efeito entasis das colunas, cujo adelgaçamento implicou
a diminuição do entablamento de ½ para 1/3 da altura da coluna; e a alteração da geometria do
equino do capitel para um formato tronco-cónico dos modelos mais recentes.
É uma das ordens arquitetônicas clássicas. Suas colunas possuem capteis ornamentados com
duas volutas, altura nove vezes maior que seu diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e
base simples. Possui vinte e quatro linhas verticais. Erecthion de Atenas talvez o mais belo dos
templos jônicos.
Figura 07 - Erecthion
A ordem Jónica, por sua vez, pretende refletir uma imagem feminina. Foi menos utilizada do
que as outras duas porque não era tão monumental e porque a sua assimetria era complexa de.
Resolver, principalmente nas zonas de gaveto dos edifícios.
ARQUITETURA GREGA
Os edifícios desta ordem são igualmente divididos em três partes embasamento, corpo e remate
– sendo a estereóbata igualmente composta por três degraus; no entanto, a estilóbata é substituída
por bases individuais a cada fuste. A coluna passa então a ter os seus componentes – base, fuste e
capitel - bem demarcados.
- A base é composta por uma série de molduras sobrepostas (discos de pedra de diferentes
diâmetros) e, por vezes, também assentes sobre um plinto, semelhante ao ábaco do capitel
dórico.
- O fuste, mais delgado e mais baixo, é quase sempre monolítico e decorado com caneluras
de secção semicircular, a lembrar os vestidos das mulheres. A entase é também menos
pronunciada o que incute uma aparência mais esbelta às colunas. E, como geralmente estão
associadas a edifícios de menores proporções, a distância entre o seu posicionamento é maior,
atribuindo um aspecto de maior leveza e elegância a todo o conjunto.
- O capitel, assimétrico, tem quatro faces, iguais duas a duas (frontais e laterais).
Observando a fachada principal denota-se a face do capitel que contém duas volutas
(semelhantes a duas espirais), como que representando o cabelo arranjado de uma mulher.
O problema da assimetria do capitel foi solucionado na fase final de utilização desta ordem, com
uma torção na orientação das volutas das colunas situadas sobre os gavetos de modo a que a
imagem das fachadas laterais fosse semelhante à das principais.
Outro caso muito particular desta ordem foi a substituição das colunas por estatuas de figuras
femininas – Carótides – (pa
ra, segundo a história, perpetuar a desgraça que recaiu sobre o povo da Caria, Ásia Menor)
extremadas por um plinto inferior e um ábaco superior.
Figura 09 - Carótides
ORDEM CORINTIA
Ordem Coríntia é a terceira e última da Arquitetura Grega. Começa a ser utilizada no século IV
a.C Bastante semelhante à anterior, por vezes é designada como Jónica enriquecida, com o
capitel dotado de folhas de acanto. Os templos são igualmente compostos por uma estereóbata,
as colunas tem uma base mais trabalhada e um fuste mais elegante. O capitel, duplamente
simétrico, é composto por volutas envolvidas por folhas de acanto. Trata-se de uma ordem que
procura explorar os aspectos decorativos mais do que solucionar problemas de resistência física
dos edifícios. Por essa razão, foi utilizada em construções menos imponentes. Existem ainda
alguns casos particulares da aplicação destas ordens – ou de variação às ordens – tais como, os
templos de planta circular. Pela sua originalidade, são bastante pontuais e, normalmente,
ARQUITETURA GREGA
correspondem a edifícios pequenos. E com quatro espirais simétricas dois usado para substituir
o capitel jônico como uma variante luxuosa dessa ordem.
Principais características:
Acantos estilizados, com pontas curvadas para fora, com quatro volutas menores no
canto;
Um fuste mais delgado do que o da ordem jônica;
Mais esquia. Com a altura igual a até 9 vezes o diâmetro.
O entablamento e o frontão, ricamente adornados com relíquias,
Precisão de detalhes que visavam a expressão de luxo e poder;
Segundo vitruvius descreve a ordem coríntia como inventada por Calímaco, um arquiteto e
escultor ateniense que se inspirou em um cesto de acantos. Nas palavras de vitruvius em seu
Livro 4, Da arquitetura.
Assim, as colunas centrais eram ligeiramente mais altas para compensar o facto de estarem
situadas numa zona de fundo mais escurecido e, por sua vez, as colunas laterais eram
ligeiramente mais estreitas e elípticas, de modo a serem melhor iluminadas e, consequentemente,
tornarem-se mais evidentes. A introdução destas variações tem como consequência o arquear do
ARQUITETURA GREGA
nivelamento da arquitrave, mais alta ao centro e mais baixa nos extremos. Para aumentar ainda
mais estes efeitos perspectivos, as colunas laterais tinham, ainda, o seu eixo vertical ligeiramente
inclinado no sentido do centro.
Em seguida, o estilo coríntio combinou-se ao dórico em muitos edifícios: aquele reservado para
o interior, este para a fachada (templos de Atena, em Tégea, por Escopas). O fim do período
clássico presenciou uma revitalização do estilo jônico, por influência do arquiteto Píteas (túmulo
de Mausolo, em Halicarnasso), que abandonou a busca do refinamento em troca da
monumentalidade.
Das três ordens gregas, dórica é a mais antiga e solida as colonas não tenham base, tem um
corpo canelado e capitel simples. A colona jônica é um desenvolvimento mais leve da
dórica, o corpo canelado da colona tem uma base e um capitel com volutas. A coríntia com
seu plinto e corpo canelado, é uma variação da jônica e tem um capitel ornamentado
característico.
PEROÍDO ARCAICO
Fase inicial de desenvolvimento da Arquitetura Grega (séc. VIII ao início do séc. V a.C)
Caracteriza-se pela Procura do inteligível, da ordem, do monumental e da maturidade;
O período que devido a colonização usava a planta baixa, organizada de forma retangular e
em formato de grelha. Seu foco principal era construção de templos para Deuses.
Algumas de suas obras de suas obras arquitetônica foram: Templos simples, Templo Hera e
pilares com fustes.
Templo hera: caracterizado por colunas de pedra; novas técnicas; colunas in antis ; e
colunas entre antas.
ARQUITETURA GREGA
Pilares com fustes: Caracterizado por base; capteis; elementos apoiados; entablamento;
PERIODO CLASSICO
Fase do apogeu da Arquitetura Grega no Geral ocorreu entre os séculos V a.C e IV a.C período
caracterizado pela procura do Equilíbrio, da plenitude, do idealismo e do
Naturalismo/realismo. É considerado o século de ouro da arquitetura grega.
Em (479-323 a.c) Na mesopotâmia durante o período arcaico persa desenvolveu-se
comandadas por Dário e Xerxes, que atacaram tanto as cidades gregas ao redor do mediterrâneo
como na península desde Meado do VI a.C, as cidades jônicas da Ásia menor já estavam sobre o
domínio Persa depois de se revoltarem e serem reconquistadas, Dario tentou conquistar o
continente em vão sendo derrotado 490 a.C por cidades estados na batalha de maratona,
novamente os persas atacaram em 480 a.C roubando e destruindo Atenas. Entretanto perto de
Salamina. A marinha grega derrotou decididamente os persas, os persa fora derrotando tanto na
terra quanto no mar, dando o fim a ameaça península.
Templo de Atenas Nike (década de 420 a.C)
ARQUITETURA GREGA
Figura 15 - carótides do
templo de erection
NT: Depois da Victoria de maratona em 490 a.C um templo foi construído, conhecido com
antigo Parthenon, mas permanecia inacabado quando os persas destruíram em 480 a.c.
A estátua de Atena era internamente feita de madeira o seu exterior era coberto de ouro,
marfim e pedras preciosas. A estátua de Atena foi desmontada no século II d.C. por causa do
valor dos seu materiais, com passar do tempo Parthenon se tornou uma igreja cristã e com a
ocupação da Grécia pelos turcos se tornou uma mesquita, além disso no período em que
estava sendo bombardeada pelos venezuelanos em 1687 usaram como arsenal.
PERIODO HELENISTICO
Teatro Dionísio: Caracteriza-se por: arco proscênio; Ala plana; acerto os; skene (construção
retangular localizada atrás do proscênio); forma circular.
Os gregos dominaram o mundo da arquitetura produzindo muitas estruturas notáveis, e diz que o
povo helênico trouxe o céu à terra através dessas magníficas peças que incluem os grandes
templos construídos em nome dos deuses gregos
O Templo de Zeus Olímpico foi dedicado ao Zeus “olímpico”. Também é conhecido como o
Olympieion ou Columns of the Olympian Zeus. É um antigo templo colossal no centro da capital
grega, Atenas. A construção do templo começou no século 6 por Peisistratos, mas o trabalho foi
interrompido por razões desconhecidas. Foi completada sob o reinado do imperador romano
Adriano em 131 d.C., 638 anos após o início do projeto.
Analisando...
1°códigos funcionais: foi concebido como local de culto a deidades Ctónicas e heróis.
3°Códigos formais: o monumento com colunas 104 colossais de 15 metros de altura, sendo o
maior da Grécia.
4° Código espacial: tem aproximadamente 112,70 x 56,30 metros e uma altura estimada em até
cerca de 20 m. estando localizado no centro de Atenas, na Grécia.
Figura 22
2. Parthenon, Acrópole
Um dos edifícios mais influentes da história grega, o Parthenon, fica no topo da cidadela da
Acrópole. Foi dedicado à deusa da sabedoria e patrona dos atenienses, Atena. O Partenon foi
inicialmente construído como uma celebração e graças aos deuses pela vitória helênica sobre os
persas, mas também permanece como um símbolo duradouro da democracia ateniense, da Grécia
antiga e da civilização ocidental. Tem servido muitos papéis ao longo do tempo, a partir de uma
igreja dedicada à Virgem Maria na década final do século VI a uma mesquita após a conquista
otomana no início da década de 1460.
A construção deste edifício começou em 447 a.C, quando o Império Ateniense estava no auge.
Considerado o edifício sobrevivente mais significativo da Grécia antiga, diz que o Parthenon é o
pináculo da ordem dórica. Suas esculturas e obras de arte pertencem ao topo da arte grega. O
Partenon foi o substituto do pré-Partenon, um antigo templo de Atena que possivelmente foi
destruído em 480 aC durante a invasão persa. Além disso, como outros templos gregos, também
servia como tesouraria da cidade.
Analisando...
2° códigos técnico construtivo: o edifício Parthenon foi construído com mármore branco do
Monte Pentélico.
Figura 23
Desde os tempos antigos, o teatro tem sido uma parte significativa da cultura grega. O Odeon de
Herodes Atticus é uma estrutura de teatro de pedra na encosta sudoeste da Acrópole, em Atenas,
na Grécia. O magnata ateniense Herodes Atticus construiu a estrutura em memória de sua
esposa, Aspasia Annia Regilla. Era um teatro íngreme que tinha uma parede frontal de três
andares e um telhado de madeira feito de cedro libanês caro.
O teatro foi palco de grandes shows de música e teve uma capacidade de 5.000. Recuperou sua
antiga glória na década de 1950, quando as áreas do palco e dos assentos foram reconstruídas
usando mármore pentélico. O local tem sido palco de uma variedade de apresentações gregas e
internacionais.
Figura 23
O antigo templo grego arcaico, dedicado à rainha das deusas gregas , Hera, foi construído em
590 aC. O templo foi inicialmente acreditado para ter sido construído a partir de madeira que
mais tarde foi substituído por pedra. Um dos mais antigos templos da Grécia, foi dedicado
exclusivamente a Hera com outro templo para Zeus construído nas proximidades. Construído
ARQUITETURA GREGA
seguindo a estética da arquitetura dórica, o templo tinha 16 colunas. A bela Casa de Hera foi
destruída por um terremoto no século IV dC Durante o processo de escavação no local do
templo, uma cabeça de mármore de Hera foi descoberta junto com uma estátua de Hermes pelo
escultor Praxiteles. A estátua agora está alojada no museu arqueológico de Olímpia.
Além disso, é no altar do Templo de Hera que a chama olímpica é acesa e levada para todas as
partes do mundo durante os Jogos Olímpicos, tornando as ruínas um símbolo dos maiores jogos
do mundo. O templo, perto do estádio, era protegido por uma parede do terraço.
Os historiadores dizem que o templo original provavelmente era composto por uma sala e um
corredor, aos quais outras coisas foram lentamente adicionadas. Sob o controle romano, o templo
foi transformado em uma espécie de museu para abrigar tesouros preciosos. Enquanto a parte
inferior foi feita de calcário, a parte superior foi feita de tijolos de barro e telhas de terracota
também foram utilizados. Toda a estrutura era então composta de três salas, duas das quais
continham as estátuas de Zeus e Hera.
Figura 25
O templo foi construído na antiga cidade de Korkyra em Corfu, que fica nos subúrbios da
moderna cidade de Garitsa. Foi o primeiro a ser construído em pedra no estilo dórico. Construído
em 580 aC, o templo mediu 49m por 23,46m e foi o maior templo do seu tempo. Dos exemplos
encontrados nas ruínas do templo, pode-se ver que a metope do templo foi decorada com
esculturas de Aquiles e Memnon. Sua magnificência e autenticidade tornaram um marco na
arquitetura grega antiga. O templo também é contado entre as 150 obras-primas da arquitetura
ocidental.
A parte da frente e de trás do templo é composta por dois frontões, dos quais apenas o ocidental
sobrevive em boas condições, enquanto o frontão oriental está fragmentado. Os frontões eram
idênticos, decorados com figuras míticas e esculpidos em alto relevo. Este templo foi
provavelmente o primeiro exemplo conhecido de um frontão decorado na Grécia. De acordo com
o New York Times, os frontões foram descritos como “o melhor exemplo de escultura de templo
ARQUITETURA GREGA
arcaico existente”. A construção do templo também influenciou o projeto de uma antiga estrutura
de santuário encontrada em St. Omobono, na Itália.
Figura 26
Em termos de acústica e estética, esse antigo teatro é considerado o teatro perfeito de todos os
tempos, contendo um auditório, um palco e uma área orquestral. Segundo o viajante grego e
geógrafo, Pausanias, Polykleitos, o Jovem, estava por trás da construção deste belo teatro
simétrico. O teatro era grande o suficiente para acomodar entre 13.000 e 14.000 pessoas. Não só
hospedou canto, música e jogos dramáticos, mas também incluiu a adoração do deus da
medicina, Asclépio. O local foi, portanto, usado para curar pacientes, pois acreditava-se que
assistir a um drama encenado teve um efeito positivo na saúde física e mental.
Como muitos outros teatros gregos, não foi modificado durante a era romana, e ainda hoje
mantém um sentimento distintamente helênico. Em 1955, foi criado um evento anual para a
apresentação de um drama antigo chamado Festival de Epidauro, que ainda acontece durante os
meses de verão todos os anos.
ARQUITETURA GREGA
Figura 27
No auge de Delfos, o Templo de Apolo foi a estrutura mais proeminente já construída, e suas
ruínas remontam ao século IV aC. Era uma estrutura imponente da ordem dórica e sofreu muitas
encarnações turbulentas antes de cair em ruínas. O Templo de Apolo em Delfos foi construído
pela primeira vez por dois proeminentes arquitetos Trófonos e Agamedes durante o século VII
aC. Ele pegou fogo durante o sexto século após o qual foi reconstruído e recebeu o nome do
Templo de Alcmeonidae em homenagem à nobre família ateniense que assumiu sua reconstrução
com fundos doados de toda a Grécia. O templo tinha seis colunas na frente e 15 nas laterais.
Infelizmente, este templo foi novamente destruído em 373 aC por um terremoto e em 330 aC foi
reconstruído pela terceira vez. Os arquitetos corintianos Spintharos, Xenodoros e Agathon
supervisionaram sua construção. As belas esculturas que embelezam o frontão foram obra dos
escultores atenienses Praxis e Androsthenes. Embora muito pouco se saiba sobre o interior, as
fundações do templo incluem várias colunas dóricas de pedra porosa e calcário.
Figura 28
ARQUITETURA GREGA
A maravilha arquitetônica, a Stoa de Átalo, foi construída como um presente para Atenas em
troca da educação que Attalos recebeu lá. Foi construído pelo rei Attalos II de Pérgamo, que
governou entre 159 aC e 138 aC. Pertencente à era helenística, a Stoa de Átalo era mais
elaborada e maior que as construções anteriores da antiga Atenas.
Medindo 115 por 20 metros (377 por 66 pés), foi construído a partir de mármore e calcário
pentélico. O edifício é um trabalho hábil que combina várias ordens arquitetônicas. A ordem
dórica, que sem dúvida dominava a arquitetura grega, era usada no térreo para a colunata exterior
e combinada com o estilo iônico da parte interna da colunata. A colunata exterior no primeiro
andar era iônica e o interior era Pergamene. Cada história continha 21 salas alinhadas na parede
oeste e dois corredores. As escadas levavam à segunda história em cada extremidade do stoa.
Destruído pela tribo germânica, os Heruli, em 267, seus restos mortais se tornaram uma muralha
fortificada até serem totalmente reconstruídos entre 1952 e 1956.
Figura 29
Uma obra de arquitetura dórica e clássica, o Templo de Hefesto é um antigo templo grego bem
preservado. Sobrevivendo à devastação do tempo, ela permanece exatamente como foi
construída em 415 aC. Construído dois anos antes do Parthenon, o templo tem vista para a cidade
de Agora. Foi dedicado ao deus do artesanato, metalurgia e fogo, Hefesto, e também foi
chamado Theseum e serviu como um santuário dedicado ao herói Teseu. O edifício é feito de
mármore pariano e pentélico. As dimensões do templo de norte a sul são 13.708m e leste a oeste,
31.776m. Tem seis colunas de leste a oeste (o lado mais curto) e 13 colunas de norte a sul (o lado
mais longo). As quatro colunas nos cantos são contadas duas vezes.
O templo serviu vários papéis diferentes. Do século VII ao ano de 1834, serviu como a Igreja
Ortodoxa Grega de São Jorge Akamas. No início do século 19, esse templo que virou igreja
tornou-se um local de sepultamento para muitos protestantes e aqueles que perderam suas vidas
durante a Guerra da Independência Grega em 1821. Nos anos 1930, tornou-se um museu e desde
então foi restaurado para sua igreja. Glória grega original.
ARQUITETURA GREGA
Figura 30
Este templo foi construído entre 421 e 406 aC pelo grande arquiteto Mnesicles. O templo recebeu
esse nome de um santuário dedicado ao herói grego Erichthonius, que foi mencionado na Ilíada
de Homero como um grande rei e governante de Atenas. Acredita-se que ele está enterrado nas
proximidades. Phidias, que também trabalhou no Partenon, foi contratado por Péricles como
escultor e pedreiro para este grande projeto.
Dizem que o antigo templo substituiu o templo Peisistratid, que ficava em Athena Polis e foi
destruído em 480 aC pelos persas. O templo foi localizado em uma colina e foi construído a
partir do mármore retirado do Monte. Pentelikon e mármore preto de Eleusis. Tinha portas
esculpidas e colunas lindamente decoradas.
Figura 31
ARQUITETURA GREGA
CONCLUSÃO
Com base nas investigações que nós fizemos até então, tomamos conhecimento que a
Arquitetura Grega tem no templo sua maior expressão e na coluna sua peculiaridade. A coluna
marca a proporção e o estilo do templo. Diretamente influenciada pelas diversas culturas que
habitavam o mediterrâneo (Egípcios e Mesopotâmicos) e a dos indo-europeus ( os aqueus, que
originaram as civilizações micênicas e depois os Dórios conhecedores do Ferro e de outras
técnicas de construção) Desde o período minoico, a arquitetura grega conseguiu se constituir
com identidades próprias, alcançando seu auge no Período Clássico, momento em que
construções expressivas como o Parthenon e o Propileu (portal de entrada) foram erguidas na
Acrópole de Atenas. Concluímos assim que os Gregos foram os primeiros Artistas realistas da
História, ou seja os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal igual como ela, é.
Para tal foi Fundamental o estudo de proporções, matemática e perspectiva. Que
possibilitaram que a arquitetura grega Revele em suas obras a perfeição, o equilíbrio e a
harmonia do povo.
RECOMENDAÇÃO
Para trabalhos futuros recomenda-se que na execução de um trabalho semelhante, utiliza-se
trabalhos já elaborado para que possa servir de guia. Logo recomenda-se que haja uma boa
conservação dos trabalhos já feitos.
ARQUITETURA GREGA
BIBLIORAFIA
www.decorfacil.com//arquitetura
pt.m.wikipedia.org
www.google.com
www.educamaisbrazil.com.br
www.historiaantiga.com
Nunes, Paulo Simões, história das culturas e das artes 11, Lisboa Editoras
2005