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POR
L. G. WEEKS
INDICE Págs.
Resumen 5
Autorización y agradecimientos 9
Introducción 13
Estructura continental 14
Algónkico 17
C a m b r o — Ordovícico 17
Silúrico 19
Devónico 20
Mississipiano 21
Carbonífero S u p e r i o r — Pérmico 21
Triásico 23
Jurásico I n f e r i o r y M e d i o 25
T i t o n i a n o — Neocómico 26
Aptiano — Albiano — Cenomaniano Inferior 27
Cenomaniano Superior — Turoniano — Senoniano Inferior 28
Senoniano Superior — Paleoceno 29
Eoceno 31
Oligoceno — Mioceno Inferior 32
Mioceno Medio 33
Mioceno Superior 33
Plioceno 34
Vocabulario 35
Bibliografía s e l e c c i o n a d a 55
ILUSTRACIONES
Figura
14
1.—• Cuencas sedimentarias, Hemisferio Occidental
Lámina 52
1.— M a p a — I n d i c e de América d e l S u r 37 — 51
2 — 1 6 . — M a p a s paleogeográficos
R E S U M E N
— 5 —
L o s c a m b i o s q u e v a n t e n i e n d o l u g a r , tanto e n paleogeografía c o m o e n f a -
cies, desde e l Cámbrico h a s t a e l P l i o c e n o ( i n c l u s i v e ) , se h a c e n t a n g i b l e s e n
q u i n c e m a p a s paleogeográficos d e f a c i e s (láminas d e l 2 a l 16) elegidos p a r a
m o s t r a r l a s p r i n c i p a l e s s u p e r p o s i c i o n e s s e d i m e n t a r i a s . "Weeks h a c e u n a b r e v e
r e v i s t a de los c a m b i o s y c o n d i c i o n e s i n t e r m e d i a s , d e s a r r o l l o de l a s t r a n s g r e -
siones de los océanos y t r a n s i c i o n e s f u n d a m e n t a l e s e n l a a r q u i t e c t u r a d e l C o n -
t i n e n t e q u e c a u s a r o n o q u e c o n d i c i o n a r o n l o s c a m b i o s paleogeográficos y l o s
de facies.
L o s p r i n c i p a l e s a c o n t e c i m i e n t o s de l a h i s t o r i a d e l C o n t i n e n t e S u r a m e r i -
c a n o , i n t e r p r e t a d o s de a c u e r d o c o n l a estratigrafía, l a e s t r u c t u r a y otros c a r a c -
t e r e s geológicos, s o n l o s s i g u i e n t e s :
3. O r o g e n i a s C a l e d o n i a n a s p r i n c i p a l e s desde e l Ordovícico S u p e r i o r
h a s t a e l Silúrico y u n a r e t i r a d a g e n e r a l d e los m a r e s d u r a n t e g r a n p a r t e d e l
m i s m o Silúrico. L a s m e j o r e s c o n e x i o n e s m a r i n a s , e n lo r e l a t i v o a s u d e s a r r o -
l l o , p a r e c e n h a l l a r s e e n l a p a r t e o r i e n t a l d e l C o n t i n e n t e , t a n t o e n América d e l
S u r como e n l a d e l N o r t e .
5. E n Sudamérica no se h a n e n c o n t r a d o s e d i m e n t o s d e l Devónico S u -
p e r i o r . S e d i m e n t o s de o r i g e n m a r i n o d e l M i s s i s s i p i a n o se p r e s e n t a n e n e l e n -
g o l f a m i e n t o de l a p a r t e c e n t r a l d e l o c c i d e n t e de l a A r g e n t i n a y — l o c a l m e n t e
p o r J o m e n o s — e n l a conexión d e m a r C o l o m b i a n a . Todavía es p o s i b l e q u e
q u i r a se l e s e n c u e n t r e e n l a c u e n c a C o r d i l l e r a n a d e l Perú y B o l i v i a e n d o n d e
se h a n e n c o n t r a d o c a p a s de o r i g e n c o n t i n e n t a l de e d a d M i s s i s s i p i a n a y quizá
también P e n s i l v a n i a n a .
6. E n l a c u e n c a C o r d i l l e r a n a se h a n e n c o n t r a d o , l o c a l m e n t e , s e d i m e n -
tos m a r i n o s d e l P e n s i l v a n i a n o M e d i o , p e r o l a p r i m e r a transgresión m a r i n a e n
g r a n e s c a l a , después d e l Devónico, comenzó e n e l P e n s i l v a n i a n o S u p e r i o r y
persistió d u r a n t e todo e l Pérmico I n f e r i o r . Cubrió a p r o x i m a d a m e n t e l a s m i s -
m a s áreas q u e p r e v i a m e n t e habían o c u p a d o l o s m a r e s d e l Devónico. A l S u r de
los 209 L a t . S . a p r o x i m a d a m e n t e , t u v o l u g a r u n período g l a c i a r y s u s depósi-
tos se h a l l a n e n t r e l a z a d o s , e n l a s r e g i o n e s m e r i d i o n a l e s , c o n otros depósitos
tanto de o r i g e n m a r i n o como c o n t i n e n t a l . Y a c i e n d o e n d i s c o n f o r m i d a d s o b r e
estratos d e l Pérmico I n f e r i o r se e n c u e n t r a u n a sedimentación m e n o s e x t e n s a
y principalmente de origen continental, de edad posterior (posiblemente d e l
Pérmico M e d i o ) , q u e hacía e l s u r p r e s e n t a , l o c a l m e n t e , depósitos g l a c i a r e s .
7. E n e l C o n t i n e n t e no se h a n e n c o n t r a d o h a s t a a h o r a s e d i m e n t o s d e
o r i g e n m a r i n o d e l Pérmico S u p e r i o r n i d e l Triásico M e d i o o S u p e r i o r . S i n e m -
b a r g o a l g u n o s estratos c o n p l a n t a s y carbón, e n c o n t r a d o s e n e l Perú, se c r e e
q u e p e r t e n e c e n a l Triásico M e d i o .
8. D u r a n t e e l Triásico S u p e r i o r e l m a r avanzó d e s d e o c c i d e n t e I r r u m -
piendo e n l a s c u e n c a s o c u p a d a s p o r s e d i m e n t o s d e l Pérmico. H a c i a l a s o r i l l a s
h a s t a d o n d e l l e g a r a esta transgresión, l o s s e d i m e n t o s m a r i n o s q u e dejó a p a r e -
cen entrelazados con sedimentos continentales, que c a m b i a n luego a u n facies
c o n t i n e n t a l . E s t o s m a t e r i a l e s clásticos, c o n t i n e n t a l e s , r e c u b r e n e n m u c h o s l u -
g a r e s áreas más e x t e n s a s q u e l o s depósitos d e l Pérmico.
11. D u r a n t e l o s pisos A p t i a n o , A l b i a n o y C e n o m a n i a n o I n f e r i o r ( C o -
m a n c h e ) d e l Cretácico, l a s c o n e x i o n e s m a r i n a s C o r d i l l e r a n a s se e n s a n c h a r o n
e n l a s áreas n o r t e y noroeste y se c o n t r a j e r o n h a c i a e l n u e v o engolfamiento
d e l s u r d e P a t a g o n i a . P o r p r i m e r a v e z apareció u n e n g o l f a m i e n t o e n e l área
de Bahía, d e l a costa b r a s i l e r a .
12. L a r e t i r a d a d e los m a r e s q u e t u v o l u g a r d u r a n t e e l C e n o m a n i a n o
fue s e g u i d a , e n e l C e n o m a n i a n o S u p e r i o r y T u r o n i a n o , p o r u n a m p l i o avance
d e l océano sobre l a s áreas de sedimentación d e l A p t i a n o h a s t a e l C e n o m a n i a -
no I n f e r i o r . L o s depósitos de este m a r se h a l l a n más p r o m i n e n t e m e n t e desarro-
l l a d o s e n los pisos T u r o n i a n o y Senónico I n f e r i o r . Como u n preliminar para
e l l e v a n t a m i e n t o de los A n d e s , e l d e c l i v e m e d i o de l a p l a t a f o r m a c o n t i n e n t a l ,
q u e e s t a b a d i r i g i d o p r i n c i p a l m e n t e h a c i a e l oeste d u r a n t e e l P a l e o z o i c o y M e -
sozoico I n f e r i o r , comenzó a t o m a r u n a posición más a n i v e l . Como consecuen-
c i a de ésto y d u r a n t e e l Cretácico S u p e r i o r , lagos m u y e x t e n s o s —principal-
m e n t e d e a g u a d u l c e — se d e r r a m a r o n s o b r e e l i n t e r i o r d e l C o n t i n e n t e .
13. D u r a n t e e l Cretácico S u p e r i o r e l C o n t i n e n t e f u e afectado por d o s
o más m o v i m i e n t o s r e l a t i v a m e n t e m e n o r e s , p e r o l o c a l m e n t e más f u e r t e s . E l
p r i m e r o t u v o c o m o c o n s e c u e n c i a l a r e t i r a d a d e l m a r d u r a n t e e l Senónico S u p e -
r i o r . E n m u c l i a s p a r t e s de América d e l S u r , a s i como e n otros l u g a r e s d e l m u n -
do, e l T e r c i a r i o se h a l l a s e p a r a d o d e l Cretácico p o r u n h i a t o b i e n d e f i n i d o . S i n
e m b a r g o los m a r e s a v a n z a r o n a l a s p a r t e s más p r o f u n d a s de l a s c u e n c a s y
e n g o l f a m i e n t o s p a r a d e p o s i t a r s e d i m e n t o s de los pisos Senónico S u p e r i o r h a s t a
Paleoceno.
14. E l p r i m e r m o v i m i e n t o orogénico a n d i n o , de f u e r z a s u p e r i o r , d e l
T e r c i a r i o , se p r o d u j o e n t r e f i n e s d e l P a l e o c e n o h a s t a e l E o c e n o I n f e r i o r . L e
siguió u n a v a n c e m a r i n o q u e se difundió a m p l i a m e n t e e n e l E o c e n o M e d i o ,
o c u r r i e n d o además n u e v a s r e t i r a d a s m e n o r e s d e l m a r y p r o m i n e n t e s a v a n c e s
renovados durante el Eoceno Superior.
15. E l s e g u n d o m o v i m i e n t o a n d i n o , d e carácter m a y o r , t u v o s u m o m e n -
to c u l m i n a n t e e n e l O l i g o c e n o I n f e r i o r . E s t e f u e s e g u i d o p o r t r a n s g r e s i o n e s
m a r i n a s q u e d u r a r o n desde e l O l i g o c e n o M e d i o h a s t a e l M i o c e n o I n f e r i o r .
16. L o s depósitos d e l O l i g o c e n o - M i o c e n o se e x t e n d i e r o n v a l l e a r r i b a
y h a c i a e l i n t e r i o r d e l C o n t i n e n t e , c o n t i n u a n d o h a c i a a r r i b a d u r a n t e todo e l
M i o c e n o M e d i o e n f a c i e s s a l o b r e s y h a s t a más c o n t i n e n t a l e s , m i e n t r a s q u e c o n -
s e r v a r o n s u carácter m a r i n o e n m a r e s e p i c o n t i n e n t a l e s , más r e s t r i n g i d o s , d e l a s
márgenes c o n t i n e n t a l e s .
17. D u r a n t e e l M i o c e n o S u p e r i o r t u v o l u g a r l a continuación de l a r e -
t i r a d a g e n e r a l de los m a r e s y u n a desecación de l a s áreas i n t e r i o r e s como p r e -
l u d i o a l t e r c e r m o v i m i e n t o a n d i n o , orogénico y epirogénico, de carácter m a -
y o r , de f i n e s d e l M i o c e n o .
J
18. E n e l P l i o c e n o los m a r e s v o l v i e r o n a a v a n z a r p e n e t r a n d o e n c i e r -
tos e n g o l f a m i e n t o s l o c a l e s y áreas m a r g i n a l e s .
— 8 —
AUTORIZACION Y AGRADECIMIENTO
S. D.
— 10 —
Las cartas a que hace mención el Dr. Nicholson son las siguien-
tes :
STANDARD OIL C O M P A N Y
Departament of Geography,
Lima, Perú.
Decir M a j o r Nicholson,
M y best wishes,
Sincerely,
Lewis G. Weeks
THE A M E R I C A N A S S O C I A T I O N OF PETROLEUM GEOLOGIST
February 1, 1956
Department of Geography
Lima, Perú
Dear M a j o r Nicholson :
Cordially,
J. P. D. Hull
INTRODUCCION
— 13 —
ESTRUCTURA CONTINENTAL
— 14 —
3. — La larga " f a j a móvil" consistente en artesas geosinclinales
asimétricas y "tierras marginales" que por el oeste bordean a los " a n -
tepuíses" de las áreas de escudos estables durante casi l a totalidad de
l a historia geológica y que a través de una serie de "orogenias" se con-
virtió en el extenso sistema montañoso que conocemos en toda Amé-
rica con el nom-bre de Cordillera de los Andes.
— 15 —
go de los hÍBterlands o "tierras marginales" de las fajas móviles del Pa-
leozoico, extendiéndose desde más allá del Japón, por el sur de Alas-
k a y a través del oeste de l a América del Norte y de Sudamérica.
— 16 —
ALGONKICO
CAMBRO-ORDOVICICO
Del mismo modo que en América del Norte, l a extensión más am-
p l i a de los mares Cámbricos en América del Sur tuvo lugar durante el
Cámbrico Superior. En efecto en este Continente no se ha llegado a iden-
tificar a l Cámbrico Inferior. En Macarena y en regiones vecinas a l a
parte central del sur de Colombia se h a n encontrado sedimentos mari-
nos del Cámbrico Superior y del Ordovícico Inferior o de ambos. El Or-
dovícico ha sido reconocido en la Cadena de Mérida a l Oeste de Vene-
zuela, en Puerto Berrío, en el Valle del Magdalena de Colombia y pa-
rece hallarse representado también en otros sitios a l norte de este úl-
timo país. Es probable que los sedimentos del Paleozoico Inferior del
sur del Ecuador correspondan a l Ordovícico.
— 17 —
El Crdcvícico consiste principalmente en lutitas ( e n gran parte con
Graptolitos) en el norte, cambiando a una facies más arenosa hacia el
sur, mientras que aún más hacia el sur, en el área algo aislada de San
Juan-Mendoza, de l a región occidental del centro de l a Argentina ( d o n -
de aparentemente existieron los comienzos de una conexión Paleozoi-
ca con el Pacífico), ocurre una facies calcárea bien conocida.
Se dice que las faunas Cámbricas de la faja Cordillerana mues-
tran afinidades principalmente con las de l a Provincia Pacífica de Nor-
te América, pero bien a l comienzo del Ordovícico aparecen faunas que
manifiestan afinidades con las de aguas Atlóntico-Europeas. Es posible
que existieran conexiones por el norte a través del Caribe, por el este a
lo largo del geosinclinal amazónico, que se hallaba en vías de desa-
rrollo, así como a través de l a mitad del Continente, por el Brasil, en
donde aparecen sedimentos del Paleozoico Inferior, cuya edad está
todavía definida de modo insuficiente.
— 18 —
SILURICO
Parece que durante gran parte del Silúrico el mar se retiró casi
por completo o totalmente del área actual de l a América del Sur, pro-
bablemente en respuesta a los movimientos Caledonianos (Taconia-
nos) que afectaron tan ampliamente a l a corteza terrestre. A fines del
Silúrico se produjo un nuevo avance del mar, avanco que continuó du-
rante todo el Devónico Inferior. Sedimentos de este m a r h a n sido en-
contrados en la cuenca Cordillerana del Perú, Bolivia y Argentina y en
la cuenca que entonces se desarrollaba a través de Argentina Central.
Están probablemente representados en el avance transgresivo hacia el
este del mar de Bolivia — a través del Paraguay — hacia l a cuenca del
Paraná, del sur del Brasil y norte del Uruguay.
— 19 —
DEVONICO
— 20 —
MISSISSIPIANO
— 21 —
con Fusulinas. Tanto hacia el sur como hacia el este las calizas desa-
parecen rápidamente y l a cantidad de arena y el limo aumenta. En la
Argentina y sur de Bolivia y hacia el este, a través de la cuenca; del
Paraná, sedimentos glaciares aparecen en estas capas en ciertos i n -
tervalos. Los constituyentes más gruesos de estas capas, que ocasio-
nalmente se presentan estriados y desgastados en facetas, pero que
más comunmente se hallan sólo parcialmente redondeados, junto con
los clásticos más finos que los acompañan, fueron derivados de las
montañas vecinas del Brasil Oriental y Uruguay y de l a Argentina en el
sur; áreas en donde se desarrollaron glaciares durante la llamada "Edad
Glaciar de G c n d w a n a " . En las áreas marginales del Brasil y Uruguay y
en las meridionales, en la Argentina, (Lámina 5 ) , estos sedimentos son
sobre todo de origen terrestre o fueron depositados en aguas dulces.
Contienen la flora característica Gangamopteris o "Flora de Gondwa-
n a " del Hemisferio Sur y de los mantos de carbón a ella asociados. Pe-
r,D en las partes más profundas de las cuencas, en el sur del Brasil,
Uruguay, Panamá, sur de Bolivia y norte de la Argentina, los clásticos
fueron transportados por ríos y a veces directamente por glaciares o
por icebergs hasta aguas que eran en gran parte marinas y por esto
contienen una fauna marina.
— 22 —
las legiones indicadas, se ve que estos depósitos yacen en discordan-
cia sobre los sedimentos gondwánicos, más antiguos, sin que exista
una notable diferencia de buzamiento. En los depósitos de esta clase
del Brasil y regiones adyacentes, se presenta una amplia zona de luti-
tas pyrobituminosas, generalmente conocidas por el nombre de "Lutitas
de Y r a t y " . En numerosos afloramientos en la Argentina y en la extre-
midad meridional de Bolivia, se presentan sedimentos clásticos con fa-
cetas y estrías, de origen glaciar bien definido, aproximadamente a l a
mitad de esta serie superior, lo que prueba la existencia de un segundo
período de glaciación en esas áreas.
TRIASICO
— 23 —
En el centro y a l occidente de la Argentina las areniscas y otros
clásticos del Triásico cubren discordantemente y en algunas partes,
se sobreponen hasta más allá de los depósitos del Pérmico. Estos clás-
ticos continentales cambian de facies hacia el oeste hasta que en el
geosinclinal Chileno se encuentran y a sedimentos marinos del Triási-
co Superior. Como se ve en los mapas, este geosinclinal se v a volvien-
do más prominente en el Triásico y continúa así durante todo el Ju-
rásico y gran parte del Cretácico. La fauna Triásico de América del
Sur, parece ser principalmente de carácter Pacífico y se halla relaciona-
da con el Triásico del oeste de la América del Norte.
A l norte de la región meridional del Ecuador y a no se conocen
depósitos marinos del Triásico. Sin embargo, más hacia el norte, en
Colombia y a l oeste de Venezuela, es probable que ciertos sedimentos
clásticos, rojos y abigarrados, denominados ordinariamente "Series de
Girón", sean parcialmente de edad Triásico Superior. Es caracte-
rístico el hecho de que estos sedimentos contengan lavas y tufos volcá-
nicos como lo hacen muchas de las rocas del Triásico Superior en A-
mérica del Sur. y también muchos de los depósitos más occidentales
de Norte América.
En la Guayana Británica, al sur de Venezuela y en las partes
adyacentes del Brasil, se encuentran las prominentes "Mesas de Rorai-
m a " formadas por areniscas a las que se hallan asociadas lavas bá-
sicas. Estas areniscas son similares a las areniscas m u y extendidas del
Triásico Superior del centro y sur del Brasil y en las diversas regiones
en donde se presentan, los derrames de lavas asociados son similares
en composición mineralógica. Se cree por consiguiente que las arenis-
cos de Roraima, así como ciertas otras similares que forman "mesas" en
el oeste de Colombia, son de edad Triásico Superior, aún cuando pueden
ser algo más recientes.
El volumen de derrames de lava básica, generalmente libre de
olivina, cuyo centro se halla en el sur del Brasil, es probablemente en
la historia terrestre el mayor de los que se conocen en los tierras ac-
tuales. La parte principal de estos derrames se extiende sobre un an-
cho máximo de casi m i l kilómetros y en una longitud de dos m i l kiló-
metros. Cubren gran parte del sur del Brasil, este y sur del Paraguay,
norte de Uruguay y noreste de l a Argentina, con potencias que varían
desde cien hasta más de m i l metros. Estos derrames son de edad simi-
lar y de tipo mineralógico análogo a los de Palisade, en el río Hudson,
así como a ciertos otros basaltos del Triásico del Hemisferio Occidental.
Otras rocas ígneas extrusivas, Triásicas, de carácter menos bá-
sico, se hallan amphamente distribuidas en las regiones centro-occi-
dental y sur de l a Argentina, y en l a porción adyacente de Chile. Es-
tas comprenden rocas porfiríticas denominadas keratófiros, meláfidos y
sus tufos equivalentes. No todas estas rocas, son de edad Triásico pues-
to que a lo largo de la foja móvil Andina, este tipo de actividad intru-
siva y extrusiva continuó durante el Jurásico y hasta algo después.
Tanto las aguas marinas como las dulces se retiraron a l terminar
el Noriano. Los depósitos continentales del norte de Mendoza y áreas
— 24 —
adyacentes del occidente de lo Argentina Central, que fueron conside-
rados de edad Rhaética durante mucho tiempo, son interpretados ahora
como los equivalentes orientales de los sedimentos marinos del Triá-
sico Superior que yacen en l a cuenca más profunda del oeste. Lo mismo
puede ser cierto respecto a l a mayor parte de los depósitos continenta-
les del Triásico que se presentan muy diseminados en la Argentina, a l
sur de los 27° Lat. S. ,. . . .
TITONIANO — NEOCOMICO
— 26 —
el ingreso de faunas meridionales y la mezcla con faunos Indo-Pacífi-
cas que prevalecían durante este período a lo largo de lo costa occiden-
tal de ambos Américos. No se han reconocido definitivamente sedimen-
tos marinos del Paleozoico n i del Mesozoico Inferior en la Patagonia
Meridional n i en l a Tierra del Fuego. Parece que allí, del mismo modo
que lo hocen en los Andes del norte de Venezuela, los formaciones del
Cretácico han transgredido directamente sobre el basamento cristalino.
No debe sin embargo descartarse l o posibilidad de que olgún día pue-
dan identificarse depósitos locales de sedimentos más antiguos en lo
foja Andina de l o Patagonia Meridional.
En el Perú los sedimentos marinos de este período se presentan
bien desarrollados en la fojo Costanero, en l a región de Lima. Allí es-
tán particularmente bien representados los pisos Valonginiono y Hou-
teriviano del Neocómico. Hacia el oriente, hacia el orco o arcos del
Jurásico Superior que como se indicó se desarrollaron u lo largo de lo
faja de las Cordilleras Orientales actuales, hoy un cambio hacia una
íacies marina y continental o también mixto que contiene algo de car-
bón. En el norte del Peiú existen muchos mantos de carbón de esto
edad todavía poco conocidos, pero que pueden llegar o figurar, tonto
por su volumen como por su calidad, entre los más importantes de Amé-
rica del Sur. Lo facies predominantemente marino del Tithoniano Inferior
tiene su mejor representación en las partes norte y noroeste del geo-
sinclinal, mientras que es sobre todo el Neocómico el que se extiende
a la parte superior del engolíomiento al sur de los 9° de Lot. S. A l este
del orco Cordillerano Oriental, el Tithoniano se adelgaza también ha-
cia el sur y el Neocómico parece consistir principalmente de clásticos
continentales rojos o abigarrados, incluyendo muchas areniscos con
estratos cruzados que posiblemente provienen en parte de origen eóHco.
El mor Jurásico Superior-Neocómico de Colombia se extiendió
también hacia el este desde el Pacífico y se conectó a través del norte
de Venezuela y Trinidad. Desde Trinidad hasta el Perú los faunas de
los conexiones marinos parecen tener sus afinidades o parentescos prin-
cipales con los faunos del Tethys, de Europa. Mientras que sobre lo
base de estudios regionales y paleontológicos parece seguro que los
ccnexiones marinos del Cretácico se extendieron a través del norte de
Colombia, hay cierta dudo, o base de los datos de que hoy se dispone,
de que si el área cubierta por los mores a través del norte de Colombio
fus ton extensa como aparece siéndolo en nuestros mapas del Cretá-
cico. (Láminos 9-11).
En el engolíomiento que se desarrollaba en Bahía, en la costo
oriental del Brasil, ciertos sedimentos continentales de aguas salobres,
posiblemente de origen estuarino y de edad aparentemente Pre-Albio-
no, se hallan incluidos en el mapa Paleontológico del Neocómico (Lá-
mina 8 ) aún cuando pueden ser "de edad Aptiono.
A P T I A N O - A L B I A N O - C E N O M A N I A N O INFERIOR
— 27 —
México. En lo extremidad meridional del Continente los mares se habían
retirado en gran porte hacia el sur de lo latitud 47° S., área que desde
entonces se convirtió en un centro prominente de subsidencio y deposi-
ción. En lo porte norte de este engolfamdento y en el área de Neuquen-
Mendoza, situado aún más a l norte, lo deposición marina fue substi-
tuido en este período por uno facies más continental.
En el engollamiento Peruano los mares Pacíficos se extendieron
hacia el interior y hacia el sur, durante el Barremiano, Aptiono, Albio-
no y Cenomaniano Inferior, depositando uno facies marino de lutitas,
colizas y areniscos. El Cenomaniano, aunque se extendió m u y amplia-
mente hacia el sur en el Perú y Bolivia, no tiene por lo general gran
potencia y se hallo ausente en muchos lugares como consecuencia, pro-
bablemente, de lo erosión durante l o retirado del mor en el Cretácico
Medio y también subsecuentemente. Lo base de esto serie transgresiva
es un tipo notable de arenisco de p l a y o o de proximidad o orilla, que
parece haber verificado su transgresión o compás con el ovonce del
mar, de la misma manera como se manifiesta en los facies de arenis-
ca de Nubio de edad similar, en el Mediterráneo Oriental, o también en
la arenisco bosol del Comonche de los Estados Unidos.
Los pisos de este período en l o conexión marina de Colombia y
Venezuela, se hallan morcados por la transgresión y deposición ma-
rinas similares. En el engollamiento de Bohío l o sedimentación marina
aparece por primera vez durante el Albiono. Esto anuncio el comienzo
de lo ruptura taírogénica de los regiones orientales, lo que permitirá
al mor olcanzar el área costera actual del Continente, por primera vez,
desde los tiempos en que las conexiones marinas del Paleozoico Medio
cruzaron lo lineo actual de costo.
C E N O M A N I A N O SUPERIOR-TURONIANO-SENONIANO INFERIOR
— 28 —
nales, en el norte del Perú, así como en el Ecuador, l o presencia de
sedimentos marinos del Turoniano Superior es testimonio de una nue-
v a invasión del mor. Durante el Turoniano Superior y Senoniono In-
ferior, el mor avanzó rápidamente extendiéndose con mucho amplitud
en estos pisos, durante los cuales fue depositado el grueso de las se-
ries de lutitas, areniscas y colizas marinos del Cretácico Superior.
Durante el Cretácico Medio tuvo lugar en lo conexión marino de
Colombia y Venezuela, lo mismo retirado y avance nuevo del mor. Lo
transgresión del Cretácico Superior, ol igual que en el Perú, se exten-
dió sobre el antepaís en uno área de mayor amplitud que l o hasta en-
tonces cubierta por ninguno de los mares anteriores en esta región. Los
tierras marginales comenzaban o levantarse empujando hacia adelan-
te ol geosinclinal principal. Los engolfamientos de los áreos costeras
de Bahía y Río Grande del Norte, en el Brasil, recibieron tombién de-
pósitos morinos durante este período.
Como se dijo anteriormente, en el Oriente predominan los mon-
tañas y en el Occidente de Sudomérico los terrenos más bajos, duran-
te gran porte de l o historia del Paleozoico y Mesozoico. Durante el Cre-
tácico Superior la situación comenzó o invertirse ton pronto como los
movimientos del levantamiento Andino incipiente, precursores de otros
movimientos mayores del Terciario, comenzaron o cambiar la superfi-
cie continental pora colocarlo en un posición más a nivel.
Como resultado de este proceso de nivelación, además de uno
transgresión morina mucho más amplio sobre los ontepoíses, se desa-
rrollaron extensos logOs interiores de aguas dulces en los que fueron
depositados sedimentos clásticos y. algunos estratos calcáreos que se
presentan localmente. Los principales de estos depósios de aguo dul-
ce del Cretácico Superior comprenden los facies Cayuo, Baurú y otros
sedimentos similares ampliamente distribuidos en el Brasil Central. El
proceso de nivelación se refleja también en lo Patagonia, en lo amplio
distribución hacia el oriente de los depósitos semi-continentoles, que
contienen restos de dinosaurios en sus estratos del tope. A l sur del
Uruguay y en Entre Ríos se presentan estratos semejantes con dinosau-
rios.
SENONIANO SUPERIOR-PALEOCENO
— 29 —
Comodoro Rivadovio o Son Jorge y en el largo engollamiento (orienta-
do hocio el noroeste) de Río Negro, estratos marinos, de aguas salobres
y continentales — de edades que v a n desde el SenonionO' Superior has-
ta el Paleoceno — se sobreponen discordantemente a l Senoniano In-
ferior en engolfamientos provenientes del Atlántico. En estos engol-
famientos además de lo discordancia en l o base hoy por lo menos otro
dentro de lo serie mismo de estratos.
Por debajo de lo ciudad de Buenos Aires se han encontrado ro-
cas del basamento a uno profundidad de cerco de 300 metros. Entre
dicha ciudad y lo Sierra de Tandil, situado o unos 250 kilómetros a l
sur, se hallo el eje de un engollamiento del Mioceno. Hemos sugeri-
do l a posibilidad de que debajo de éste puedo existir otro engollamien-
to del Cretácico Superior.
Más hacia el norte, en l o costa del Atlántico, la deposición marino
se llevó o cobo en los engolfamientos de Bohío y de Río Grande del
Norte, así como en uno fojo m u y estrecha a lo largo de otros partes
de l o costo.
En el engollamiento del Perú el mor se retiró a l fin de lo notable
deposición del Senoniano. En el engollamiento que lo reemplazó, que
fue de un ancho algo más reducido por lo fojo Andina y o considerable-
mente levantado en el suroeste y por emergencia del antepaís en el
este, fue depositada uno serie de sedimentos rojizos hasta grises, de fa-
cies principalmente de aguas salobres hacia continental, pero compren-
diendo ciertas intercalaciones marinos. Los sedimentos varían en fa-
cies y en potencio o lo largo de la artesa del engollamiento. Basándonos
en l a fauno Hmitoda y en condiciones estrotigráficos estos sedimentos
parecen variar en edades desde el Senoniono Superior hasta el prin-
cipio del Terciario o Paleoceno.
Los remanentes de una cuenca dentro de lo fojo A n d i n a del Perú,
contienen potentes estratos continentales (toles como lo Serie del Rí-
m a c ) que han sido considerados como pertenecientes ol Cretácico Su-
perior pero que es más probable que parcial o totalmente sean del
Terciario.
A lo largo de lo costo Pacífico del Perú y Ecuador se presentan
sedimentos, de focies marino únicamente, correspondientes a l Cretácico
Superior-Paleoceno. A l sur de Valparaíso, en lo costo occidental de
Chile h o y una estrecha sobreposición costanero de sedimentos mari-
nos que se cree que pertenecen a l Senoniano Superior.
En la foja geosinclinal de Colombio-Venezuela, el intervalo de
tiempo Cretácico Superior o Terciario Inferior varío lateralmente según
el grado en que se hallo representado por sedimentos. En algunos luga-
res estratos ton recientes como los del Eoceno Medio a Superior y has-
ta más recientes, descansan sobre capas ton antiguos como el Senonia-
no Inferior o aún más antiguos. En otros áreos de cuencas más profun-
das este intervalo se h a l l o rellenado en pequeña o gran porte por los
lutitas y oreniscos correspondientes, portadoras de faunos marinos del
Cretácico Superior hasta el Paleoceno. A lo largo de l a porte occiden-
— 30 —
i
tal de l a costa del norte de Panamá se ho encontrado una sobreposi- i
ción de este período. ]
En todo el Hemisferio Occidental y en realidad en lo mayor por- i
te del mundo en donde se presentan sedimentos del Paleoceno, éstos í
—tanto en sus facies como en sus afiliaciones generóles— parecen más •
relacionados con el Cretácico que con el Terciario propiamente dicho, \
cuyos primeros sedimentos aparecen en tiempos del Eoceno Medio o
aún más tarde.
EOCENO \
— 31 —
te de Venezuela y Colombia, con engollamientos de carácter menos ma-
rino hocia el Sur. En Panamá existen sedimentos de edad similar.
_ 32 —
Medio y Bajo Amazonas todas las deposiciones, del Terciario parecen
ser de carácter continental, ( o ) .
MIOCENO MEDIO
MIOCENO SUPERIOR
— 33 —
rior que precedieron inmediotomente o ese movimiento que corresponde
en general al llamado "Diastrofismo A t i c o " de Europa.
PLIOCENO ( b ) .
(li) I.as dos manchas muy pequeñas que se v e n en t ! m a p a del Plioceno (lámi-
na 16), cerca de la costa d e l Brasil e i n m . d i a t a m e n t e a l oeste d e l meridia-
no 45? I.ong W . , representan las c u e n c a s l a c u s t r e s r e s u l t a n t e s del fallamien-
I) n o r m a l , p a r c i a l , de T a u b u t é y T r e m e m b é , cuyos depósitos parecen s;r en
gran parte del Plioceno por determinación b a s a d a p r i n c i p a l m e n t e en los res-
tos de peces que c o n t i e n e n .
VOCABULARIO
— 35 —
GEOSINCLINAL.—Es una superficie de extensión regional que se
ho hundido profundamente recibiendo ol mismo tiempo grandes poten-
cias de sedimentos. Generalmente son alargados y adyacentes o los
escudos.
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