M I N I S T E R I O DE DEFENSA N A C I O N A L

m
D I R E C C I Ó N G E 1N E R A L M A R Í T I M A

aoootá.D.c, u/oami
^ ^ ^ ^ ^ ^

C A R M E N F I N I D O FLÓREZ
a y o r de Cartagena
Cartagena, D . T . y C.

ASUNTO: C o n c e p t o p r o y e c t o A c u e r d o r e g l a m e n t a r i o de l a L e y 768 de 2002.

; o d a a t e n c i ó n m e . . d i r i j o a s u Despacho, c o n < f i n I presentar fes observaciones de l a

M a r í t i m a , a l p r o y e c t o de \- w * M - 1
- .-tacto a l Concejo de Cartagena
de I n d i a s , c o n el objeto de reglamentar las actividades turísticas, r e c r e a d o n a l e s , c u l t u r a l e s y
d e p o r t i v a s e n l a franja d e l l i t o r a l de ese D i s t r i t o , e n los siguientes t é r m i n o s :

1. . _ i.j LU :.
1
-jen p o l f t k x
Í Especiales 1
] 1
>i San» Marta y Cartagena, ; i t.
as, i n s t r u m e n t o s y recursos para i H H I , , k s funciones y | , » ervidos
a s u cargo.

L a Ley e n c o m e n t o f a c u l t a a los órganos o las a u t o r i d a d e s d i s t r i t a i e s p a r a e x p e d i r las

•dones y reglanientaciones i .i \ r i i ¡ idón,
.irfón, c o n t r o l y a p r o v e c h a m i e n t o de los recursos y de l o s bienes djs uso público, o
q u e f o r m e n p a r t e de e s p a d o público o estén afectados a l u s o p ú b l i c o d e n t r o d e l t e r r i t o r i o
• lo de la» f u n u - ' i General
Marítima. (Artículo 1 1 , Ley 768 de 2002) . .¡

• 1 : K i- TU, establece q u e corresponde , « i 1

M d e n d i s t r i t a l , el
.... y la a d m i - de uso público , . . .tutos
• • , b\ •> a l t u r a ! , k i d u s t j r i a l y p o r t u a r i a ,
f . *- z o n a » de b a j a m a r -.guita m a r í t i m a s y ¡.fluviales bajo
j u r i s d i c c i ó n de l a A u t o r i d a d M a r í t i m a y d e l S i s t e m a de . - .

K • i . i . .j , , • l e y 768 de 20' 1
c> q u e s i n
p e r j u i c i o de 1
- , idas,, p e r m i s o s , concesit» - i.rizacioiis- • " .
normas . . ' ,. • • r ti-.-- 1
"-• •
. i L u las playas, c o n f i n e s turísticos, culturales, artísti ; i r< ¡M
c o n c e p t o técnico f a v o r a b l e de D I M A R .

"Hacia la consolidación de Colombia como pais marítimo"

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'% SOS ^ -SSS-
De a c u e r d o c o n el artículo 2° d e l Decreto Ley 2324 de 1984, la Dirección G e n e r a l M a r í t i m a
ejerce su! jurisdicción "hasta el limite exterior de la zona económica exclusiva, en las aguas
interiores', marítimas, incluyendo canales intercostales y de tráfico marítimo y todos aquellos
Sistemas inarinos y flutriornarinos, mar territorial, zona contigua, zona económica exclusiva, lecho,
y subsuelo marinos, aguas suprayacentes, litorales, incluyendo playas y terrenos de bajamar,
'(...)"

E n concordancia, el artículo 166 ibídem establece cjue "Las playas, los terrenos de
bajamar y ¡as aguas marítimas, son bienes de uso público, por tanto intransferibles a
cualquier título a los particulares, quienes sólo podrán obtener concesiones, permisos o licencias
para su uso y goce de acuerdo a la Ley y alas disposiciones del presente Decreto. En consecuencia,
tales permisos o licencias no confieren título alguno sobre el suelo ni subsuelo." (Cursiva f u e r a d e l
texto)

Por s u p a r t e , e l n u m e r a l 21 d e l artículo 5 d e l Decreto L e y 2324 de 1984, d i s p o n e que es

o

' \ D i r e c c i ó n General Marítima: "Autorizar y controlar las concesiones

y permisos en las aguas, terrenos de bajamar, playas y demás bienes de uso público de su
jurisdicción. ( C u r s i v a f u e r a de texto)

C o n f u n d a m e n t o en l o anterior, es claro que las facultades otorgadas a las a u t o r i d a d e s

di u n . I " v - • L- U v 'hb GP 2002, así t _ ¿ . . - • i d a s p o r el
Concejo D i s t r i t a l , n o t i e n e n alcance sobre las agu,- 1
• r " - • ' . r. r;
sobre las playas ubicadas en el área r u r a l n i suburbana, c o m o q u i e r a q u e fueron
expresamente excluidas de la jurisdicción de los Üisti. >•

C o m o se c o l i g e d e l artículo 15 de la L e y 768 de 2002, los A l c a l d e s M a y o r e s de los D i s t r i t o s

de Cartagena, Santa M a r t a y Barranqxiilla, tiene ri la , .-ara o t o r g a r p e r m i s o s p a r a
la o c u p a c i ó n d e las playas c o n f i n e s turísticos, culh<: • > «.o recreativos.

Dicha atribución está sujeta, en primer lugar a las condiciones, requisitos y

p r o c e d i m i e n t o s q u e d e t e r m i n e el C o n o , ' • • . " a t o n a de los recursos
Luj - . . d o n de k v o c a c i ó n de los lite • ..ido previamente p o r
el u)o V I ,
Capítulo! I I y artículo 26 de la Ley 768 de 2002

A d i c i o n a l m e n t e , debe atenerse al concepto técnico f a v o r a b l e e m i t i d o p o r la D i r e c c i ó n

General ¡Marítima s i n p e r j u i d o de la f u n d ó n de l a A u t o r i d a d M a r í t i m a p a r a o t o r g a r
? sobre las playas y demás bienes de uso público de s u jurisdicción c o n f o r m e l o
d i s p u e s t o e n el Decreto L e y 2324 de 1984.

No - • > ' « i l u d i ó .... ce e l r é g i m i> I _ ' i ' >

de uso p u b l i c o y tos c o m p o . • . las p o r e l legisl > • . > laá Maríi

"Hacia),. h - ' u ™ p a í s marítimo"

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2. C o m o y a se indicó, e l p r o y e c t o n o tiene en cuenta l o p r e v i s t o e n e l Título V I , C a p í t u l o I I
d e la L e y 768 de 2002, m e d i a n t e la cual se establece que los recursos turísticos d e b e n ser
declarados c o m o tales, para l o cual el Concejo D i s t r i t a l debe p r e v i a m e n t e d e t e r m i n a r las
c o n d i c i o n e s , requisitos y p r o c e d i m i e n t o s a los q u e se sujetará d i c h a declaratoria.

A s í m i s m o , desconoce lo dispuesto en el artículo 26 ibídem, a través d e l c u a l se crea el

Comité de Manejo de Z o n a s Costeras de los D i s t r i t o s , o r g a n i s m o encargado de
d e t e r m i n a r la v o c a c i ó n de las zonas costeras de tales d i s t r i t o s , e n los términos p r e v i s t o s en
el r e g l a m e n t o que, p a r a el efecto e x p i d a el G o b i e r n o N a c i o n a l , ¡integrado p o r entidades
d e l o r d e n n a c i o n a l y d i s t r i t a l , a l cual compete e m i t i r e l concepto t é c n i c o o b l i g a t o r i o
c u a n d o la declaratoria recaiga en zonas costeras.

3. Las a u t o r i d a d e s de los diferentes órdenes territoriales ejercen- sus competencias de

acuerdo c o n los p r i n c i p i o s de coordinación; concurrencia y s u b S i d i a r i a d a d p r e c e p t u a d o s
e n la C o n s t i t u c i ó n Política, m o t i v o p o r el cual las a c t i v i d a d e s turísticas, recreacionales,
c u l t u r a l e s y d e p o r t i v a s en las playas y demás espacios de uso p ú b E c o r e g l a m e n t a d a s p o r
e l Concejo D i s t r i t a l d e b e n estar en concordancia c o n l o p r e v i s t o ten el P l a n N a c i o n a l de
D e s a r r o l l o , l a Política N a c i o n a l de los Océanos y espacios Costar^* ( P N O B C ) , la política
N a c i o n a l A m b i e n t a l ( P N A O C I ) y el D o c u m e n t o de Planeación V i s i ó n 2019, d o c u m e n t o s
e n los cuales se e n c u e n t r a n los l i n c a m i e n t o s d e l o r d e n n a d o n a l r e l a c i o n a d o s c o n el
manejo i n t e g r a d o de las zonas costeras.

A pesar de ello, se observa que el proyecto en análisis, reglamBrttej las a t r i b u c i o n e s de las

a u t o r i d a d e s distritales e n la franja d e l l i t o r a l d e l D i s t r i t o de Cartagena de I n d i a s , basado
c o n e x c l u s i v i d a d en e l P l a n de Desarrollo D i s t r i t a l , a p r o b a d o p o r él Concejo D i s t r i t a l c o n
el A c u e r d o 002 de 2008, p o r f u e r a de las directrices d e l o r d e n n a c i o n a l p a r a e l m a n e j o de
los espacios costeros.

4. Es p e r t i n e n t e aclarar respecto al Decreto 1469 de 2010, el c u a l es a t a d o c o m o f u n d a m e n t o

jurídico p a r a l a e x p o s i d ó n de m o t i v o s que sustenta e l p r o y e c t o ' de A c u e r d o , que éste
reglamenta lo reladonado con las lieendas urbanísticas, el reconocimiento de
« d i f i c a d o n e s y la función pública q u e desempeñan los curadores u r b a n o s , a r t i c u l a n d o las
a c t u a d o n e s adelantadas p o r las autoridades d e l o r d e n n a d o n a l y l o c a l e n e l m a r c o de las
competencias q u e les ha o t o r g a d o la ley.

E l D e c r e t o e n c o m e n t o d i s t i n g u e entre otras licencias urbanfeticas, la d e i n t e r v e n d ó n y

o c u p a d ó n t e m p o r a l de playas m a r í t i m a s y terrenos de bajamar, definida como la
autorización p a r a ocupar o i n t e r v e n i r t e m p o r a l m e n t e las p l a y a s , d e a c u e r d o c o n l o
d i s p u e s t o e n el P l a n d e O r d e n a m i e n t o T e r r i t o r i a l y los iristru.mentios q u e l o d e s a r r o l l e n o
c o m p l e m e n t e n , o t o r g a d a p o r l a a u t o r i d a d m u n i c i p a l o d i s t r i t a l encargada d e v e r i f i c a r el
c u m p l i m i e n t o de las n o r m a s urbanísticas y de edificación vigentes, o d e s i g n a d a p a r a t a l
efecto, s i n p e r j u i c i o de las concesiones, permisos o autorizaciones c u y o o t o r g a m i e n t o le

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 c o r r e s p o n d a s e g ú n sea el caso, a la Dirección G e n e r a l M a r í t i m a - D i m a r - o a l I n s t i t u t o
N a c i o n a l d e Copcesiones - L N C O - .

A s í las cosas, se considera necesario diferenciar e n e l p r o y e c t o de reglamentación

s o m e t i d o a l a a p r o b a c i ó n d e l Concejo D i s t r i t a l , dos eventos:

• E l p r i m e r o , i p a r a ocupaciones transitorias de las playas c o n fines mrísticos, c u l t u r a l e s ,

artísticos o |reareauvos en los Distritos, caso e n el c u a l se r e q u i e r e q u e el Concejo fije
las cor£cUck>nes, requisitos y prrceaUmientos para la declaratoria c o m o turísticos de
estos í e c u i ^ o s , la deterrninación de la vocación de las zonas costeras p o r parte d e l
C o m i t é de M a n e j o de Zonas Costeras, el p e r m i s o de la A u t o r i d a d D i s t r i t a l p a r a la
o c u p a c i ó n , p r e v i o el concepto técnico favorable e m a n a d o de la Dirección G e n e r a l
M a r í t i m a , e h v i r t u d de l o dispuesto en el artículo 15 de l a L e y 768 de 2002, así c o m o l a
Ucencia de intervención y o c u p a c i ó n d e l espacio público.

• El segundo,) p a r a ocupaciones n o transitorias, caso en el c u a l c o r r e s p o n d e adelantar el

t r á m i t e de c o n c e s i ó n ante la A u t o r i d a d correspondiente ( D I M A R - I N C O ) , d e a c u e r d o
c o n la a c t i v i d a d a desarrollar.

F i n a l m e n t e , es rjecesario que el C o m i t é de Manejo de Zonas Costeras de los D i s t r i t o s , de

m a n e r a i n t e g r a d a c o n los Concejos Distritales, acogiendo las pautas d e l r e g l a m e n t o
e x p e d i d o p o r el G o b i e r n o N a c i o n a L defina entre otros aspectos, el t i e m p o m í n i m o y
m á x i m o de v i g e n c i a de los permisos expedidos p o r la A u t o r i d a d D i s t r i t a l .

Por la relevancia d e l asunto en análisis, se remitirá copia d e l presente concepto a las

e n t i d a d e s p ú b l i c a s d e l o r d e n a n a c i o n a l , integrantes de la " A l i a n z a p o r los Bienes de U s o
Público Costero»".

Atentamente,

w
t
Contralmirante LWÜfcíARJpO SANTAMARÍA GALTAN
Director General i

Copia. Procuraduría Gf reraítíe la Nación, Ministerio del Interior v Tustiria, Ministerio de Agricultura, Ministerio
de Defensa Nacional, l^iiristeríp de Medio Ambtenie,Yiyienda^sF>s«milk
nbten Territorial, Ministerio de Transporte,
Ministerio de Cotftercio¡ Industria y Turismo, Colcejo
Coló DistíatytfG&rtaeEria'de Indias. CP5¡

"\ — — ^«ffi*. 'TtodaUccíisoMadóndeColomrcacomo'paínn^

* SGS
no ^ SGS
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