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A P IA N O

HISTORIA
R O M A N A
II

G U E R R A S CIVILES
(LIBROS I II)

TRADUCCIÓN Y NOTAS D t

A N T O N IO SA N C H O ROYO

&
EDITORIAL GREDOS
BIBLIOTECA CLÁSICA GREDOS, 83
A se s o r p a r a la s e c c ió n g r ie g a : C a r l o s G a r c Ia G u a l .

S e g ú n la s n o r m a s d e la B. C. G ., la t r a d u c c ió n d e e s t e v o lu m e n h a
s id o r e v isa d a p o r A n t o n io G u z m á n G u e r r a .

© EDITORIAL GREDOS, S. A.

S á n c h e z P a c h e c o , 8 1 , M a d rid . E sp a ñ a , 1985.

D e p ó s ito L egal: M. 1 4 3 3 7 -1 9 8 5 .

ISBN 84-249-3551-9.
I m p r e s o e n E sp a ñ a . P r in te d in S p a in .
G r á fic a s C ó n d o r , S . A„ S á n c h e z P a c h e c o , 8 1 , M a d rid , 19 8 5 . — 5 8 3 2 .
NOTA DE INTRODUCCIÓN

Las ed icio n es u tilizad as para la presente traducción


han sido las siguientes: P. V iereck, Appiani Historia Ro­
mana, Leipzig, S905, basada en la recensión de L. Men­
delssohn, Appiani R o m a n o ru m Historiarum, París, 1877,
de la colecció n «Scriptorum G raecorum B ibiiotheca»,
a cargo de F. Didot; H. W hite, Appian's R om án History,
vols. III y IV, Cam bridge-M ass. y Londres, 1964 y 1961
respectivam ente (en la co lecció n «Loeb C lassical Li­
brary»), y, por últim o, y para los libros I y V de las
Guerras Civiles: A ppian i B ellorum Civitium. L iber Prí-
mus, a cura di E. Gabba, Florencia, 19672, y Appiani
Bellorum Civilium. L iber Quintas, a cura di E. Gabba,
Florencia, 1970.
La bibliografía, adem ás de la ya citada en la intro­
ducción general en el tom o I de esta m ism a colección,
puede encontrarse en las notas que acom pañan a la pre­
sente traducción.
Como en el caso anterior he procurado m antenerm e
fiel al original, sacrifican d o en no pocos ca so s el estilo
al espíritu y letra del texto. He incorporado, eso sí, aque­
llas interp retacion es de térm in os y pasajes objetos de
clarificación y ex ég esis por parte de los investigadores
actuales, dando, en los ca so s en que es oportuno, las
discrepancias existen tes.
GUERRAS CIVILES
LIBRO I

SINOPSIS

1-6. R e su m e n in t r o d u c to r io a lo s c in c o lib r o s d e la s G u e rr a s
C iv iles.
7-8. La c u e s t ió n del a g e r p u b lic its e n I ta lia h a s ta lo s G r a c o s.
9. La in t e r v e n c ió n d e T. S e m p r o n io G r a c o (133 a. C.): c a r á c te r
de s u ley .
10. R e a c c io n e s d iv e r s a s a n t e la le y a g r a r ia S e m p r o n ia .
11. D is c u r s o d e T. G r a c o a n t e s de la v o ta c ió n de la ley a g r a ria .
12. La in te r c e s s io d e O c ta v io y s u d e p o s ic ió n .
13. A p r o b a c ió n d e la ie y a g r a r ia . N o m b r e d e lo s tr iu n v ir o s . A cu ­
s a c io n e s y a m e n a z a s a T. G ra co .
14-15. T ib e r io tr a ta d e s e r r e e le g id o e n e l tr ib u n a d o . T u m u lto s en
la a s a m b le a .
16-17. La r e a c c ió n o lig á r q u ic a y la m u e r te d e T. G raco.
18. La a c tiv id a d d e l tr iu n v ir a to a g r a r io d e s p u é s d e la m u e r te
d e T. G ra co .
19-20. La in te r v e n c ió n d e E s c ip ió n E m ilia n o e n fa v o r d e lo s a lia ­
d o s . S u m u e r te .
21. El p r o b le m a a g r a r io y lo s a lia d o s d e s p u é s d e l 129 a. C. G ayo
G r a c o e s r e e le g id o tr ib u n o .
22. La ley ju d ic ia l: s u s ig n ific a d o y c o n s e c u e n c ia s .
23. M e d id a s le g a le s d e G. G r a c o r e s p e c to a lo s a lia d o s . La r e a c ­
c ió n d e l s e n a d o y M. L iv io D ru so .
24. La c o lo n ia d e C a r ta g o .
25-26. T u m u lío s en e l C a p ito lio . M u e rte d e G. G r a c o y F u lv io F la co .
27. La a n u la c ió n de la le g is la c ió n d e lo s G ra co s.
12 HISTORIA ROMANA

28. A p u le y o e s e le g id o tr ib u n o .
29-31. La Sey a g r a ria d e A p u le y o y e l e x ilio d e M etelo .
32. La m u e r te d e A p u le y o y s u s s e g u id o r e s .
33. El r e g r e so d e M etelo .
34. La s itu a c ió n de lo s a lia d o s h a s ta e l tr ib u n a d o d e L iv io D ru so .
35-36. E l tr ib u n a d o d e L iv io D r u so .
37. La lex V aria.
38. L os p r o le g ó m e n o s d e la in s u r r e c c ió n .
39. L os p u e b lo s s u b le v a d o s .
40. L os c o m a n d a n te s r o m a n o s y a lia d o s .
41. A c o n te c im ie n to s b é lic o s e n e l 9 0 a. C.
42. O tr o s s u c e s o s b é lic o s d e l 9 0 a. C.
43. El fr e n te c o n tr a lo s m a r s io s . M u e r te d el c ó n s u l R u tilio .
44. D e r r o ta y m u e r te d e Q. C e p ió n .
45. S e g u n d o in te n to d e S e x to C é sa r de d e s b lo q u e a r E se r n ia . A se­
d io de A q u erra .
46. M a rio d e r r o ta a lo s m a r s io s.
47. La lu c h a en el P ic e n o .
48. E l h e r o ís m o d e V id a c ilio .
49. I n te n to s d e in s u r r e c c ió n en E tr u r ia y U m b r ía . La le x lu lia
d e C iv ila te .
50. H e c h o s d e g u e r r a d e l 8 9 a. C.
51. S ila to m a la c iu d a d d e E c u la n o y v e n c e a lo s s a m n ita s .
52-53. E l fin d e la G u erra S o c ia l (89-88 a . C.).
54. D is tu r b io s a c a u s a d e la s d e u d a s y m u e r te de S e m p r o n io
A se lio .
55-56. La p r im e r a fa s e d e la s e d ic ió n d e P. S u lp ic io R u fo .
57. S ila m a r c h a s o b r e R o m a .
58-60. S ila s e a p o d e r a d e R o m a y s e e r ig e e n su d u eñ o .
61-62. G. M a rio h u y e a M in tu rn a . F u g a d e s u s p a r tid a r io s .
63. M u e rte d e l c ó n s u l Q. P o m p e y o .
64. I n te n to n a fr u s tr a d a d e C in n a: s u h u id a d e R o m a .
65-66. C inn a a ír a e h a c ia é l al e jé r c it o d e C a m p a n ia y m a r c h a con­
tr a R o m a .
67. E l r e g r e s o d e M a rio .
68. M a rio s e a lia c o n lo s s a m n ita s . La b a ta lla d e l J a n ic o lo .
69. B lo q u e o d e R o m a . N e g o c ia c io n e s c o n C inn a.
70. El s e n a d o s e r in d e a n te C inn a.
71. C inn a y M a rio e n R o m a . La m u e r te d e l c ó n s u l O c ta v io .
7 2-73. M a ta n z a d e s e g u id o r e s d e S il a e n R o m a .
GUERRAS CIVILES I 13

74. M u e r te d e M ér u la y C á tu lo .
75. M u e rte d e M a rio e n s u s é p tim o c o n s u la d o .
76. S ila , r e s u e lta la g u e r r a c o n M itr id a te s , a p r e su r a su r e to r n o
a R om a.
77. M isiv a d e S ila al s e n a d o . I n te n to s d e r e c o n c ilia c ió n .
78. M u e rte d e C inn a.
79. L a r e s p u e s ta d e S ila y s u d e s e m b a r c o en B r in d is i.
80. S ila r e c ib e la a y u d a d e a lg u n o s líd e r e s d e la a r is to c r a c ia .
81-82. La s itu a c ió n en Ita lia: te m o r e s y p r e p a r a tiv o s .
83. P o r te n t o s a n t e r io r e s al e s t a llid o d e la g u e r ra .
84. El c o m ie n z o d e la g u e r ra : la d e r r o ta de N o r b a n o .
85. D e fe c c ió n d e l e jé r c it o d e E s c ip ió n .
86. O tr o s s u c e s o s b é lic o s d e l 83 a. C.
87. A c c io n e s b é lic a s d e l 82 a. C. M ario s e r e fu g ia e n P r e n e ste .
88. M a ta n z a d e B r u to e n P r e n e ste .
89. S ila en R o m a .
90. D e r r o ta d e lo s lu g a r te n ie n te s de C a rb o . I n te n to s d e b lo q u e o
d e P r e n e ste .
91. D e r r o ta y d e s e r c io n e s e n ¡as fila s d e lo s d e m ó c r a ta s .
92. Ú ltim o s in te n to s p o r lib e r a r a P r e n e ste .
93 . La b a ta lla d e la P u e r ta C o lin a .
94. C a p tu ra d e P r e n e s te y N o rb a .
95. L as p r o s c r ip c io n e s d e S ila .
96. A c tu a c ió n d e S ila en Ita lia . M u e r te d e C arbo.
97. H o n o r e s o to r g a d o s a S ila .
98. N o m b r a m ie n to de un in te r re x . C a rta d e S ila .
99. S ila e s in v e s tid o d ic ta d o r .
100. R e fo r m a s c o n s t it u c io n a le s de S ila .
101. La m u e r te de L u c r e c io O fela . El tr iu n fo m itr id à tic o .
102. P o lític a tr ib u ta r ia . S ila y E g ip to .
103. El s e g u n d o c o n s u la d o d e S ila .
104. R e to r n o d e S ila a C a m p a n ia .
105. D iv e r g e n c ia s e n tr e lo s c ó n s u le s . La m u e r te d e S ila .
106. E l fu n e r a l d e S ila e n R o m a .
107. T e n ta tiv a fa llid a d e E m ilio L èp id o .
108. S e r to r io h a s ta la lle g a d a a E sp a ñ a d e P o m p e y o .
109. P o m p e y o en E sp a ñ a . P r im e r a ñ o d e g u e r r a (76 a. C ).
110. La g u e r r a en E sp a ñ a e n e l 75 a. C.
111. La g u e r r a d e R o m a en e l 7 4 a. C.
112. S u c e s o s e n E sp a ñ a e n el 7 4 a. C.
14 HISTORIA ROMANA

113. H e c h o s b é lic o s d e l 73 y 72 a. C. M u e rte d e S e r to r io .


114-115. B r e v e m a n d a to d e P e r p e n n a . S u m u e r te .
116. La r e v u e lta d e E sp a r ta c o . E l p r im e r a ñ o d e lu ch a .
117. La g u e r r a e n e l 72 a. C.
118. L ic in io C r a so e le g id o g e n e r a l e n je fe c o n tr a E sp a r ta c o .
119. A se d io d e E sp a r ta c o : in v ie r n o 72-71 a. C.
120. El fin d e la g u e r r a de E s p a r t a c o (p r im a v e r a d e l 71 a. C.).
121. El c o n s u la d o d e C r a so y P o m p e y o en e l 7 0 a. C.

i La plebe 1 y el sen ad o rom ano sostu vieron frecuen­


tes d isen sio n es entre sí con o ca sió n de ia prom ulgación
de leyes, de la ca n celación de deudas, de la división de
tierras o de la elecció n de m agistrad os. Sin em bargo,
nunca una de esta s con tro v ersia s internas dio paso a
la violen cia de las arm as, sin o que resu ltaron ser tan
só lo d iferen cias y d isp u ta s dentro de un m arco legal,
que fueron solven tadas por co n cesio n es m utuas en m e­
dio de un gran resp eto. En cierta ocasión in clu so, en
que la plebe, tras haber entrado en cam paña, cayó en
una controversia de esta cla se, no hizo u so de las ar~

1 L o s c a p ítu lo s d el 1 a 6 c o n s titu y e n u n r e s u m e n d e l r e la to h is
tó r ic o c o n te n id o en lo s c in c o lib r o s q u e in te g r a n la s G u e rr a s C iv iles,
e n a lg u n o s p u n to s c o n r e f e r e n c ia s t e x t u a le s .— A q u í se in d ic a la p le b s
fr e n te a l se n a d o . L o s m o t iv o s d e fr ic c ió n e n tr e la p le b e y e l s e n a d o
a d u c id o s en e s t e p a s a je p o r A p ia n o , r e s u lt a n a c o r d e s , en p a r te , con
a q u e llo s d e la tr a d ic ió n h is t ó r ic a p a r a lo s s s. v y iv a. C.: d e u d a s, e n a ­
je n a c ió n d e tie r r a s (n e x u m } y la o c u p a c ió n d e l a g e r p u b ü c u s (cf. G .
D e S a n c t is , S lo r ia d e i R o m a rti, II, 1907, p á g s . 1 y s ig s.; e n g e n e r a l,
p a ra e s t e lib r o I, c f. la e d ic ió n y c o m e n ta r io d e l m is m o , A p p ia n i B ello -
ru m C iv iliu m L ib e r P r im u s, 2 . a e d ., F lo r e n c ia , 1967, p r e p a r a d a p o r E .
G a b b a , s in d u d a e l m e jo r c o m e n ta r io te x tu a l y d e l q u e so y d e u d o r).
C on la e x p r e s ió n « p r o m u lg a c ió n d e le y e s » s e a lu d e , e n s e n t id o a m p lio ,
a la s q u e h a b ía n d e s a n c io n a r la ig u a ld a d e n tr e lo s ó r d e n e s: c o n a q u e ­
lla o tr a d e « la e le c c ió n d e m a g is tr a d o s » a la s te n t a tiv a s d e lo s p le b e :
y o s d e p a r tic ip a r e n e l g o b ie r n o d e l E s t a d o (cf. D e S a n c t is , o p. cit.,
II, p ág. 49).
GUERRAS CIVILES I 15

m as, sino que se retiró a un m onte, que a partir de en­


tonces se llam ó M onte S acro 2, y ni siquiera esa vez
hubo algún tipo de violencia. N o obstante, crearon una
m agistratura para su d efen sa y le dieron el nom bre de
«tribunado de la plebe» con m iras sobre todo a que sir­
viera de freno a los có n su les, que eran elegid os entre
la clase patricia, a fin de que no tuvieran un poder com ­
pleto sobre el gobierno. Razón por la cual, en especial,
las dos m agistratu ras adoptaron en tre sí a partir de es­
te m om ento una actitu d m ás an im osa y h ostil, y el se­
nado y la plebe, a su vez, tom aron parte por ellas por
entender que con el aum ento de poder de su m agistra­
tura cada uno se im ponía al adversario. M arcio Co-
r io la n o 3, d esterrad o in ju stam en te en m edio de estas
fricciones de rivalidad, huyó al lado de los v olscos y
em prendió la guerra con tra su patria.
É ste es el único hecho de arm as que se puede encon- 2
trar entre las sed icio n es antiguas, y fue provocado por
un exilio. Pero nunca fue llevada la esp ada a una asam ­
blea, ni hubo m uerte fratricida h asta que, durante el
tribunado de Tiberio Graco y cuando prom ulgaba nue­
vas leyes, éste fue el prim ero en caer víctim a de una
conm oción civil, y d espu és de él, otros m uch os fueron
copados en el C apitolio y m u ertos en torno al tem plo.
Y no se d etuvieron ya las revu eltas internas con este
od ioso crim en. E staban divididos, en toda ocasión, en
claro enfren tam ien to entre sí y, con m ucha frecuencia,
llevaban puñales. De cuan do en cuando, en los tem plos,
en las asam b leas o en los foros cayó abatido algún ma­

2 A raíz de la r e tir a d a a l M o n te S a c r o e n e l 4 9 4 a. C., h a b ía sid o


in s tit u id o e l tr ib u n a d o d e la p le b e (cf. D e S a n c t is , op. c it., II, p á g . 26
y n. 4). S o b r e lo s p r o b le m a s d e la d e n o m in a c ió n d e l M o n te S a c r o , cf.
E . B r é g u e t , « R é c its d 'h is to ir e r o m a in e c h e z C ic ér o n e t T ite-L iv e» , M us.
H elv. 35, fa c s . 4 (1978), 2 6 4 -2 7 2 .
3 S o b r e e s te p e r so n a je , c f. el r ela to d e A pian o e n S o b r e ¡ta tia , frag­
m e n t o s 1-5.
16 HISTORIA ROMANA

gistrado, ya fuera tribu no de la plebe, p retor o cónsul,


o bien alguno de los can d id atos a e sto s cargos, o de
los notables por alguna otra razón. Casi de form a con s­
tante p ersistió una v io len cia desm ed ida y un vergonzo­
so d esp recio a las ley es y a la ju sticia . Cuando el mal
acrecen tó su m agnitud, esta lla ro n abiertam en te las in­
su rreccion es contra el gobierno, y se em prend ieron ex­
p ed icion es de gran envergadura y viru len cia contra la
patria por parte de exilad os o crim in ales, o de adversa­
rios que litigaban en tre sí por la co n secu ció n de una
m agistratura o de un m ando m ilitar. En adelante, con
frecuencia, surgieron tam bién banderías y je fe s de par­
tido con voluntad de pod er un iperson al, algu nos de los
cu ales se negaban a d iso lv er las tropas que les habían
sido confiad as por el pueblo, y otro s in clu so reclutaban
fuerzas m ercenarias, u n o s contra otros, por cu en ta pro­
pia y sin la autorización pública. Cada vez que cualquiera
de los bandos se anticipaba en p o sesio n a rse de la ciu ­
dad, el partido contrario hacía la guerra, n om inalm en­
te, contra su s ad versarios pero, de hecho, contra la
patria. P u esto que la atacaban com o a una ciudad ene­
m iga y tenían lugar d eg ü ello s c ru eles e in d iscrim in a­
dos; para otros, con denas a m uerte, destierro s y con fis­
caciones, y tam bién, para algunos, terribles torm entos.
3 N inguna acción desagrad ab le quedó sin realizar,
h asta que un o de e sto s tribunos de la plebe, unos cin­
cuenta años desp ués de la m u erte de Graco, Cornelio
Sila, rem ediando un m al con o tro m al se d esign ó a sí
m ism o com o soberano durante un m uy largo período
de tiem po. A e sto s m agistrad os los llam aban «dictado­
res» y eran d esign ados para un m an dato de seis m eses
en situ acio n es de m áxim a n ecesid a d y peligro, pero ha­
cía ya m ucho tiem po qu e habían caído en d esu so. Sila,
tras haber llegad o a ser dictad or de por vida por m edio
de la violen cia y la coacción , aunque de palabra elegido
librem ente, una vez que estu vo saciado de poder fue
GUERRAS CIVILES I 17

el prim er hom bre, me parece, que tuvo el coraje de de­


jar este poder ab solu to y de añadir que rendiría cuenta
de sus acto s ante q u ien es le h iciesen alguna acusación.
Y com o un ciudadano privado, a la v ista de todos, du­
rante m ucho tiem po cam inó h asta el foro y regresó a
su casa sin sufrir daño. Tan grande era todavía el te­
m or de su poder para q u ien es le veían, o el estup or por
su abdicación, o el resp eto hacia su gesto de rendir cuen­
tas, o bien algún otro sentim ien to de benevolencia y cál­
culo de que su poder tiránico h ab ía sid o de utilidad al
Estado. De este m odo, y por un corto esp a cio de tiem ­
po, cesaron las d iscord ias civ iles en vida de Sila y hubo
una com pensación por las d esgracias que él m ism o ha­
bía c a u s a d o 4.
Mas, de nuevo, d esp u és de la m uerte de S ila rebrotó 4
la m ism a situ ación h asta que G ayo César, que había ob­
tenido el m ando de la Galia por un largo período de
tiem po por elecció n popular, ante la orden del senado
de que lo depusiera, la declin ó inculpando no al senado
sino a Pom peyo, que era .su en em igo y m andaba un ejér­
cito en Italia y tenía la in ten ción de privarle de su m an­
do, e hizo la contraoferta de que o b ien am bos retenían
sus ejércitos para no tener que sen tir m iedo de su ene­
m istad m utua, o que Pom peyo licen ciara tam bién sus
tropas y viviera, de igual m odo, com o un ciudadano pri­
vado som etid o a las leyes. Com o no obtuvo, sin em bar­
go, asen tim ien to para ninguna de su s dos propuestas,
avanzó d esd e la Galia con tra Pom peyo hacia e l interior
de su patria, y tras invadirla y darle persecución a aquél
en su huida, lo derrotó en T esalia con brillantez en una

4 El id e a l p o lític o d e A p ia n o e r a n la c o n c o r d ia y la p a z e m a n a ­
d a s d e u n g o b ie r n o u n ip e r s o n a l (cf. c a p . 6), a s í c a b e e n te n d e r q u e él
e s t im a s e c o m o u n h e c h o p o s itiv o y c o m p e n s a to r io el c e s e d e la s lu ­
c h a s c iv ile s b a jo la d ic ta d u r a d e S ila . al q u e, sin e m b a r g o , c r itic a r á
a c e r v a m e n te en o tr o s lu g a r e s , e n tr e lo s q u e se e n c u e n tr a e l c o m ie n z o
d e e s t e c a p ítu lo .
18 HISTORIA ROMANA

gran batalla 5 y lo p ersig u ió nuevam en te en su huida


a Egipto. Tras la m uerte de Pom peyo a m anos de unos
egipcios, regresó a R om a no sin antes h aberse ocupado
de algunos asun tos en aquel país y perm anecer hasta
la en tronización de lo s reyes \ H abiéndose im p uesto
claram ente, y en esp ecial por la fuerza de las armas,
a su m ás grande rival, al que, en virtud de su s grandes
hechos de arm as, se le había apodado el Magno, nadie
o só oponérsele en ningún asu n to y fue elegid o, en se­
gundo lugar desp ués de Sila, dictador de por vida. De
nuevo cesaron en su to talid ad las luchas in testin as h as­
ta que B ru to y Casio, por en vidia de la m agnitud de
su poder y por n o stalgia del gobierno patrio, lo a sesin a­
ron en la m ansión senatorial a él, que h abía llegad o a
ser muy popular y de una gran exp erien cia en el m an­
do. Y en verdad que el pueblo lo añoró m ás vivam ente
que a ningún otro, y recorrieron de aquí para allá la
ciudad en b u sca de su s a sesin os, enterraron su cuerpo
en el centro del foro, ed ificaron un tem plo en el lugar
de la pira y le sigu en o frecien d o sa crificio s com o a un
dios.
5 A su m uerte, de nuevo retornaron las luchas civiles
y adquiriendo un in crem en to d esm esu rad o, llegaron a
un grado m áxim o. M atanzas, d estierros, p roscripciones
a m uerte de senad ores y de los llam ad os caballeros en
m asa y de form a indiscrim inada, de u n o y otro bando,
se sucedieron, p u esto que los sed icio so s se in tercam bia­
ban m utuam ente su s en em ig o s sin hacer salvedad, para
ello, de sus am igos y herm anos. H asta tal p unto la h os­
tilidad h acia el ad versario dom inaba los sen tim ien tos
para con los propios. P rosiguiend o en esta línea de ac­
tuación, se repartieron el im p erio rom ano entre sí,
5 É sta fu e la b a ta lla de la F a r s a lia , e n 4 8 a. C., e n la s c e r c a n ía s
d e F a r sa lo .
6 A p ia n o n o e s c a tim a o c a s ió n p a ra h a b la r d e s u p a tr ia n a ta l (cf.
Prót. 10: c a p s . 5 y 102 d e e s t e lib ro , etc.).
GUERRAS CIVILES I 19

com o si de una p osesión particular se tratase, esto s tres


hom bres: Antonio, Lépido y aquel otro que an tes se lla­
m aba Octavio, pero que, por su p aren tesco con César
y por haber sid o adoptado por éste en su testam ento,
pasó a llam arse, despu és, César. Al poco tiem po de este
reparto, entraron en co n flicto entre sí, com o era natu­
ral, y César Octavio, que les aventajaba por su in teli­
gencia y experiencia, despojó, en prim er lugar, a Lépi­
do de África, la cual le había tocado en suerte, y tras
de a éste tam bién le arrebató a Antonio, com o co n se­
cuencia de la b ata lla de Accio, su im perio desde Siria
hasta el m ar A driático. D espués de esto s su cesos, que
se antojaban de enorm es p rop orciones y sum ieron a
todos en la estu p efacción , navegando contra Egipto se
apoderó tam bién de e ste país, que era el im perio m ás
duradero h asta en ton ces y el m ás poderoso entre los
p osteriores a Alejandro y el ú nico que les faltaba a los
rom anos en relación con su exten sión actual. Por co n si­
guiente, y a causa de su s hechos, él fue el prim ero que
de m anera inm ediata, todavía en vida, fue considerado
A ugusto 7 por los rom anos y llam ado así por ellos, y
com o Gayo César e, incluso, con m ás poder aún que Ga­
yo César se design ó a sí m ism o jefe de su patria y de
todas las nacion es som etid as a ella, sin necesid ad de
elección, ni de votación ni de sim u la cro de algo tal.
H abiendo sid o su im p erio duradero y poderoso, y su
persona afortunada en todo y tem ida, dejó una d escen ­
dencia propia y una su cesió n que detentó el poder de
form a sim ilar d esp u és de é l 8.

7 E l t it u lo d e A tig u s ltis le fu e c o n c e d id o a O c ta v io e n e l 2 7 a. C.,


a p r o p u e s ta de L. M u n a c io P la n e o (cf. R e s g e s ta e 34; V e l., II 9 1 , 1:
D ión C as., L U I 16, 6-8).
8 A u n q u e A p ia n o (cf. P ról. 6) c o n s id e r a a C é sa r c o m o e l p r im e r
m o n a r c a , s in e m b a r g o , la m o n a r q u ía p a r a é l c o m ie n z a v e r d a d e r a m e n ­
te c u a n d o s e e s t a b le c e u n a s u c e s ió n d in á s t ic a r eg u la r . D e a h í s u e s t u ­
p o r ta m b ié n p o r el h e c h o d e q u e S ila , q u e h a b ía a c u m u la d o u n p o d e r
20 HISTORIA ROMANA

6 Así, el E stado rom ano pasó d esd e las luch as civiles


de m uy diverso tipo a la concordia y la m onarquía *.
He e scrito y reunido en un relato cóm o ocurrieron es­
tos hechos, porque son m uy d ignos de ser ten id os en
cuenta por parte de q uienes quieran observar la am bi­
ción desm esu rada de los hom bres, su terrib le sed de
m ando, su infatigable p erseveran cia, las innúm eras for­
m as de m ales y, sobre todo, porque m e era n ecesario
escrib irlos por anticipado, pues co n stitu yen los p rece­
dentes de m i h istoria de E gipto y acaban cuan do aqué­
lla em pieza l0. En efecto , E gipto fue tom ado de hecho
a causa de esta lucha civil, por h ab erse aliado Cleopa­
tra con Antonio.
En razón del elevado núm ero de a co n tecim ien tos, se
encuentran divididos así: una prim era parte com prende
los hechos que tuvieron lugar desd e S em p ron io Graco
h asta Cornelio Sila; a contin uación, a q u ellos otros que

r e g io q u e el p r o p io h is to r ia d o r p a r a n g o n a c o n e l d e lo s m o n a r c a s h e le ­
n ís tic o s (cí. I 103), n o h ic ie r a c o m o é s t o s s u r e n u n c ia e n fa v o r d e s u s
h ijo s, s in o d e s u s s ú b d ito s (cf. G a b b a , A p p ia n o e la s to r ia d e lle G u e rre
C iv ili, F lo r e n c ia , 1956, p á g . 110).
9 S o b r e la c o n c e p c ió n a c e r c a d e la p a z m o n á r q u ic a e n A p ia n o, c f.
P ró l. 7, y IV 16.; c f., tb ., G a b b a , A p p ia n o ..., p á g s . 3 y s ig s). A p ia n o in s is ­
te, a d e m á s , e n ¡as n e fa s ta s c o n s e c u e n c ia s de o r d e n m a te r ia l y m o r a l
d e la s G u e r r a s C iv ile s, p a r a h a c e r r e s a lta r ta fe lic id a d d e s u é p o c a ,
c o n u n a a d u la c ió n im p líc ita al g o b ie r n o im p e r ia l.
10 L os lib r o s s o b r e E g ip to e r a n c u a tr o (cf. A p p ia n i H is to r ia R o ­
m a n a , I, e d . P. V iereck y A. G. R o o s, L e ip z ig , 1962, p ág. V II y n. 2).
El lib r o V d e la s G u e rr a s C iv ile s te r m in a c o n la m u e r te d e S e x to Porh-
p e y o (35 a. C.). C o m o A p ia n o a fir m a , e n e s t e m is m o c a p itu lo , q u e lo s
ú lt im o s e p is o d io s d e la s G u e r r a s C iv ile s y su fin a l e n A c c io (31 a. C.)
r e p r e s e n ta b a n el c o m ie n z o d e la H is to r ia d e E g ip to , h a b r á q u e s u p o ­
n e r q u e lo s h e c h o s p o s t e r io r e s a l a ñ o 35 a. C. fo r m a b a n p a r te d e los
lib r o s s o b r e E g ip to . G a b b a (cf. A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e .) a fir m a q u e
e s la d iv is ió n d e la m a te r ia h a b r ía s id o h e c h a c o n p o s te r io r id a d a la
e s t r u c t u r a c ió n d e l P r ó lo g o g e n e r a l, e n e l q u e p a r e c e q u e la g u e r r a fi­
n al e n tr e O c ta v io y A n to n io d e b ía e s t a r u b ic a d a e n lo s lib r o s d e la s
G u e rra s C iv ile s , y la m o d ific a c ió n p u d o d e b e r s e a u n d e s e o , p o r p a r te
d e l h is to r ia d o r , d e d a r m a y o r r e a lc e a la H is to r ia d e E g ip to .
GUERRAS CIVILES I 21

llegan h asta la m uerte de Gayo César. Los restan tes li­


bros de las Guerras Civiles se ocupan de todas aquellas
luchas sosten id a s por los triunviros entre sí y contra
los rom anos h asta su grand ioso colofón consegu ido por
Octavio C ésar en Accio frente a A ntonio y Cleopatra jun­
tos, y el cu al será el com ien zo de m i histo ria de Egipto.
Los rom anos, a m edida que so m etían con la guerra 7
a las d istin tas region es de Italia ", se apoderaban de
una parte de su territorio 12 y fundaban en ella ciuda­
des, o bien reclutaban colon os propios para enviarlos
a las ya ex isten tes l3. C onsideraban estas colon ias a

11 A p ia n o a n te p o n e a s u r e la to s o b r e e l tr ib u n a d o d e T ib e r io Gra-
c o e s t o s d o s c a p ítu lo s , a m o d o d e in t r o d u c c ió n , e n lo s q u e h a c e la
h is to r ia de la u t iliz a c ió n d e l a g e r p u b lic u s en la é p o c a a n te r io r a lo s
G r a c o s, r e fe r id a a u n a e ta p a a v a n z a d a , ta l v e z a un p e r ío d o p o s te r io r
a la s G u erra P ú n ic a s (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e., y A p p ia n o ...,
p á g s . 39 y s ig s.). S o b r e la « c u e s t ió n a g r a r ia » , v é a s e a h o r a ta m b ié n C.
N í c o l e t , R o m a y la c o n q u is ta d e l m u n d o m e d ite r r á n e o , I (trad . cast.},
B a r c e lo n a , 1982, p á g s. 4 1 -6 6 (b ib lio g r a fía e s p e c ífic a , p á g s 38 5 -3 8 9 ). Pa­
ra e s t e a u to r , la a g u d iz a c ió n d e l p r o b le m a a g r a r io e n la é p o c a a n te r io r
a lo s G r a c o s s e o r ig in a e n la c o n ju n c ió n d e u n fe n ó m e n o d o b le: los
c a m p e s in o s sin tie r r a s, la s c u a le s r e c la m a n , y, d e o tr o la d o , la s tie r r a s
s in c a m p e s in o s . N o se tra ta d e la r e n ta b ilid a d d e la p r o fe s ió n d e a g r i­
c u lto r , s in o , en e s e n c ia , d e l a c c e s o a la p r o p ie d a d d e l s u e lo (cf. N ico-
l e t , op. cit., p á g . 43). C o n v ie n e , s in e m b a r g o , h a c e r u n a p r e c is ió n , se
tr a ta d e u n c o n f lic t o d e c a r á c te r j u r íd ic o r e f e r e n te al u s o y p r o p ie d a d
d e l a g e r p u b lic u s , y s o la m e n te d e é ste .
12 La p r o p o r c ió n d e l te r r e n o c o n fis c a d o al e n e m ig o p o d ía v a r ia r ,
p o r e je m p lo , un te r c io (cf. T. L iv., X 1, 3; D io n . H a l., II 35, 5 y 50,
4), la m ita d (cf. T. L iv ., X X X V I 39, 3), d o s t e r c io s (ib id ., II 41, 1; V III,
1, 3), e tc .
13 U na d e la s fo r m a s m á s im p o r t a n te s de u t iliz a c ió n d e l a g r o p ú ­
b lic o e ra la d e l a s e n ta m ie n t o d e c o lo n ia s , q u e p o d ía n s e r c iv iu m R o ­
m a n o r u m o L a tin a e . S e g ú n N íc o l e t (R o m a y la c o n q u is ta ..., p á g 45),
e s t e tip o d e c o lo n iz a c ió n in d iv id u a l o c o le c t iv a e n tie r r a s d e l E sta d o
d e s e m p e ñ ó u n p a p el e s e n c ia l e n la h is to r ia de R o m a y su o b je tiv o p r io ­
r ita r io e r a d e c a r á c te r e s t r a t é g ic o . S o b r e e s t e te m a , p u e d e n c o n s u lta r ­
se, ta m b ié n , E. T. S a l m ó n , R o m á n c o lo n is a tio n u n d e r ih e R e p u b lic , L on­
d res, 1969, y G a b b a , « Istitu z io n i m ilita r i e c o lo n iz z a z io n e in R om a m edio-
r e p u b lic a n a » , R iv. FU. Istr. P u b l. (1975), 144-154.
22 HISTORIA ROMANA

m odo de fortin es, y de la tierra con q uistad a por ellos


en cada ocasión , d istribuían, al punto, la parte cultiva­
da entre los colon os l4, o bien la vendían 15 o arrenda­
ban l6; en cam bio, la parte que esta b a sin cultivar por
causa de la guerra, y que p recisam en te era la más ex­
tensa l7, com o no tenían tiem po de d istrib u irla en lo­
tes, perm itieron m ed ian te un ed icto que, entretanto, la
cultivase el que quisiera 18 a cam bio del pago de un ca­
non 19 por la co sech a del año, la d écim a parte de los
14 La e n a je n a c ió n g r a tu it a e r a la m á s im p o r ta n te (a g e r d a tu s ad-
s ig n a tu s), y s u s b e n e fic ia r io s p o d ía n s e r c o lo n o s en e l m a r c o d e u n a
c o le c t iv id a d e s t a b le c id a e s p e c ífic a m e n te o b ie n c iu d a d a n o s in d iv id u a ­
le s (v ir itim a d s ig n a ti). H a b ía o tr a s fo r m a s d e c e s ió n g r a tu ita : c o m o
r e e m b o ls o d e u n c r é d ito c o n c e d id o a l E s t a d o (tr ie n ta b u la , en e l L a cio ,
a ñ o 2 0 0 a. C., a s í lla m a d o p o r c o n s is t ir e n e l r e in te g r o d e u n te r c io
d e la d e u d a , c f. A. H . B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o n iu s G ra c c h u s. T r a d i­
tio n a n d A p o s ta s y , N u e v a Y o r k , 1978, p á g . 79, n. 28) o c o n tr a la p r e s ta ­
c ió n d e u n s e r v ic io fv ia s i v ic a n i, p u e b lo s a p ie d e c a r r e te r a s p ú b lic a s
q u e a s u m ía n e l m a n te n im ie n t o d e la s m is m a s ).
15 La p a r te de] a g e r p u b lic u s q u e s e v e n d ía , s e c o n v e r tía , p o r s u ­
p u e s to , en p r o p ie d a d p r iv a d a o p tim o iu re ; e n lo s e s c r it o s té c n ic o s de
lo s a g r im e n s o r e s se la d e n o m in a b a a g e r q u a e s to r iu s , p u es la v e n ta e r a
e n c a r g a d a n o r m a lm e n te a lo s c u e s t o r e s ( c f . N i c o l e t , R o m a y la c o n ­
q u ista ..., p á g . 4 4 ). S in e m b a r g o (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, p á g . 12), e s ta
v e n ta , a u n q u e a p e r p e tu id a d y h e r e d ita r ia , p a r e c e q u e ib a g r a v a d a c o n
el p a g o de im p u e s t o s (v e c tig a l), q u e im p lic a b a q u e la p r o p ie d a d p e r m a ­
n e c ía a ú n e n m a n o s d el E sta d o .
16 El a lq u ile r c o r r ía a c a r g o d e lo s c e n s o r e s (lo c a tio c e n so r ia ), y
el a g e r p u b lic u s q u e e ra o b je to d e a r r ie n d o s e lla m a b a a g e r c e n so r iu s .
N o r m a lm e n te s e tr a ta b a d e la tie r r a e s p e c ia lm e n te p r o d u c tiv a , d e la
q u e s e p o d ía n o b te n e r e le v a d o s im p u e s t o s .
17 A e s t a s tie r r a s in c u lt a s y n o in c lu id a s ja m á s e n e l c a ta s tr o , se
la s d e s ig n a b a c o n e l n o m b r e d e a g e r a r c ifin a lis .
18 É sta e s la p r á c tic a q u e s e c o n o c e c o n e l n o m b r e d e o c c u p a tio ,
y el a g e r a s í o b t e n id o e ra lla m a d o a g e r o c c u p a to r iu s . La o c c u p a tio g e ­
n e r a b a la p o s s e s io , y a lo s o c u p a n te s d e e s t a s tie r r a s d e d o m in io p ú b li­
c o s e le s lla m a b a p o s s e s o r e s . S e g ú n N ic o l e t , R o m a y la c o n q u is ta ...,
p ág. 47), «el té r m in o , q u e s e o p o n e al d e d o m in u s (p r o p ie ta r io e n v ir ­
tu d d e l d e r e c h o q u ir ita r io ), d e s ig n a u n a fo r m a de p r o p ie d a d e n p r e c a ­
rio, u n u s u fr u c to r e v o c a b le » .
IS V ec tig a l. H a n e x is t id o n u m e r o s a s c o n tr o v e r s ia s s o b r e si lo s te-
GUERRAS CIVILES I 23

productos de siem bra 20 y la quinta parte de los cu lti­


vos de p la n ta c ió n 21. Tam bién se fijó un canon para los
ganaderos 22, tanto para las reses m ayores com o para
las m enores. E stas m edidas fueron adoptadas con vista
a m ultiplicar la raza itálica, con siderada por ello s com o
la m ás laboriosa, a fin de tener aliados en la patria 23.
Sin em bargo, ocurrió lo contrario a lo que espera­
ban 24. Pues los ricos, acaparando la m ayor parte de es­
ta tierra no d istribuida, aum entaron con el tiem po su
confianza en que ya no se verían d esp o seíd o s de ella
y, com prando en parte por m étodos persuasivos, en parte
apoderándose por la fuerza de las propiedades vecinas
de ellos y de todas las dem ás pequeñas p ertenecientes
a cam pesin os hu m ild es 2S, cultivaban grandes latifun­
dios 26 en vez de p arcelas pequeñas y em pleaban en
r r e n o s o b j e t o d e o c c u p a íio e s t a b a n o n o g r a v a d o s p o r u n v e c tig a l, q u e
im p li c a b a , c o m o e n e l a g e r q u a e s to r iu s , e l r e c o n o c i m i e n t o d e l d e r e c h o
d e p r o p ie d a d d e l E s t a d o (c f . m á s d e t a l l e s s o b r e e s t a c u e s t i ó n e n G a b ­
ba, A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.j.
20 D ecu m a.
21 D e lo s fr u to s.
22 S e tr a ta de la s c r ip lu r a , im p u e s to s o b r e e l d e r e c h o de p a sto .
25 U n id o a la d im e n s ió n g e o g r á fic a d e l a g e r p u b lic u s se e n c u e n ­
tra e! p r o b le m a d e l p o b la m ie n to , e s d e c ir d e la d e m o g r a fía . E n la tr a ­
d ic ió n h is tó r ic a q u e s ig u e A p ia n o s e a tr ib u y e u n a ú n ic a fin a lid a d a
to d a p o lític a d e c o lo n iz a c ió n y d e u t iliz a c ió n d e e s t e tip o d e s u e lo ,
la d e m o g r á fic a , e n lo q u e ta l v e z h a y a q u e v e r u n a d is to r s ió n p e r so n a l
y e x a g e r a d a d e la p r o p ia r e a lid a d h is tó r ic a .
24 L a e x p l i c a c i ó n d e A p ia n o d i f i e r e d e la q u e d a P lu ta r c o (Tib.
C ra c. 8). G a b b a (c f. A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e .) v e e n e l l o la b a s e p a r a
p o s tu la r d is t in t a s fu e n te s .
25 lin a d e la s c a r a c t e r ís t ic a s d e la s t ie r r a s q u e fo r m a b a n e l a g e r
p u b lic u s e r a q u e n o se h a lla b a n r e g is tr a d a s en e l c a ta s tr o , y no e x is tía ,
p o r ta n to , n in g ú n tip o d e d o c u m e n to (aes, fo r m a ) q u e a v a la r a la s itu a ­
c ió n d e s u s o c u p a n te s . E n e s t e h e c h o h e m o s d e v e r u n a p r im e r a c a u s a
de la s e r ie d e c o n flic t o s y u s u r p a c io n e s q u e ib a n a te n e r lu g a r y qu e
refle ja el te x to de A p ia n o (c f., tb ., S a l u s t io , Yttg. 41; P l u t a r c o , Tib.
G rac. 8).
26 E l p r o c e s o d e l n a c i m i e n t o d e l o s la t i f u n d i o , a l q u e a lu d e A p ia ­
n o , s e c o l o c a c r o n o l ó g i c a m e n t e d e s p u é s d e la g u e r r a a n ib á lic a (c f. F r a c -
24 HISTORIA ROMANA

ellos esclavos 27 com o agricultores y pastores en previ­


sión de que los trabajadores lib res fueran transferidos
de la agricultura a la m ilicia. Al m ism o tiem po, la pose­
sión de escla v o s les reportó grandes b en eficio s dada su
abundante d e sc e n d e n c ia 28, ya que se increm entaban
sin riesgo alguno al esta r exen tos del servicio m ilitar.
Por estas razones los ricos se enriq uecían al m áxim o
y los esclavos aum entaban m u ch ísim o por la campiña;
en tanto que la esca sez y la falta de p oblación afli­
gían 29 a lo s pu eblos itálicos, diezm ados por la pobre­
za, los trib utos y la m ilicia. Y au n cuando se vieran li­
bres de estas calam id ad es, se hallaban en paro forzoso
al estar la tierra en m anos de los ricos, que em pleaban
com o agricultores a esclavos en lugar de hom bres libres.
8 Ante esta situación, el pueblo se hallaba preocupado
por tem or a no contar ya con un núm ero su ficien te de
aliados de Italia, y a que su poder estu v iese en peligro
por m or de una m asa tan grande de escla v o s 30. Pero

caro , S lu cli s u ü 'e la d e i G ra c c h i, C itta di C a ste lto , 1914, p á g . 69, c ito


d e G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.).
27 La o r g a n iz a c ió n e s c la v is t a e n la s h a c ie n d a s r o m a n a s d e l s. II
a. C. a p a r e c e r e fle ja d a en la d e s c r ip c ió n d e l tr a b a jo a g r íc o la q u e h a c e
C atón e n D e a g r ic u ltu r a . P r e c is a m e n te el e m p le o d e e s c la v o s (cf., s o b r e
la e x te n s ió n e n el liso d e e s c la v o s e n e s t a é p o c a , A. J. T o y n b e e , Harrni-
b a l ’s L e g a c y : T h e H a n n ib a lic W a r's E f fe c ts o n R o m á n L ife, l-II, L on ­
d r e s, 1965, e n e s p . II, p á g . 3 40) p o r p a r te de la s fa m ilia s p o d e r o s a s
p a ra e l c u ltiv o d e la tie r r a fu e u n a d e ta s r a z o n e s q u e c o n tr ib u y e r o n
a su p u ja n z a e c o n ó m ic a y al d e s a r r o llo d e lo s la tif u n d io (cf., s o b r e
é s t o s , K. D. W h it e , « L a tifu n d ia » , B u ll. I n st. C lass. S tu d . 74 [ i 967]).
28 T. F r a n k , E c o n o m ic s u r v e y o f a n c ie n t R o m e , I: R o m e a n d I ta ly
o f th e R e p u b lic , B a ltim o r e , 19 3 3 , p á g s. 187 y s ig s ., c o n s id e r a , p o r el
c o n tr a r ío , q u e el a u m e n to d e lo s e s c la v o s e s t u v o m o tiv a d o , s o b r e to d o ,
p o r la im p o r ta c ió n .
29 La d e c a d e n c ia d e m o g r á fic a y s o c ia l d e lo s a lia d o s it á lic o s en
e l s. n a. C. e s t á p le n a m e n te d e m o s tr a d a . S o b r e c u e s t io n e s d e p o b la -
m ie n t o y d e m o g r a fía se p u e d e c o n s u lta r la o b r a fu n d a m e n ta l d e P.
B r u n t, I ta lia n M a n p o w e r (225 B.C-A.D . 14), O x fo rd , 1971.
M Y a h a b ía h a b id o r e v u e lta s de e s c la v o s en Ita lia , c o n c r e ta m e n ­
te e n E tr u r ia (en e l 196 a. C.), r e g ió n d e g r a n d e s la tifu n d io s (T. Liv.,
GUERRAS CIVILES I 25

com o no alcanzaban un rem edio, p uesto que no era fácil,


ni en ab solu to ju sto, privar a tantos hom bres de tantas
p osesion es, que tenían desd e hacía tanto tiem po, con ­
sisten tes en plan tacion es propias, ed ificio s y enseres,
prom ulgaron una ley en cierto m om en to 3I, y con d ifi­
cultad, a in stan cia de los tribu nos de la plebe de que
nadie poseyera m ás de q u inientas yugadas de este tipo
de tierra, ni apacentara m ás de cien cabezas de vacuno
y quinientas de ganado m enor 32. Se ordenó tam bién a
sus propietarios que d iesen em p leo en esta s propieda­
des a un cierto núm ero de hom bres libres encargados
de vigilar lo que o cu rriese y dar cu enta de ello. Ellos,
tras haber en globado e sta s m edid as en una ley, la jura­
ron, y fijaron un ca stig o en la creen cia de que la tierra
restante sería vendida de inm ediato en pequeños lotes
a los hu m ild es 3J. Sin em bargo, no hubo ningún respe­
to hacia la ley ni hacia los juram entos, y q uienes pare­
cían respetarla, distribuyeron la tierra fraudulentam ente
entre sus fam iliares, pero la m ayoría la d esp reció en
su totalidad ,4. H asta que T iberio Sem pronio Graco 35, 9
X X X III 36, 1-9) y e n A p u lia (en el 185 a. C.), z o n a d e g r a n d e s p a s tiz a le s
fib id ., X X X I X 29, 8-9).
31 L os h is to r ia d o r e s h a n s o s t e n id o m u c h a s c o n tr o v e r s ia s a c er c a
de a q u é ley s e a lu d e a q u í. S e g ú n la tr a d ic ió n , h u b o m u c h a s ro g a tio n e s
a g r a r ia s e n tr e la r o g a tio C a s s ia d e l 4 8 6 a. C. y la le y S e m p r o n ia del
133 a. C. G. T i b i l e t t i , «II p o s s e s s o d e ll'a g e r p u b lic u s e le n o r m e de
m o d o a g r o r u m fin o ai G r a c c h i» , A th e n a e u m 26 (1948), 173-236, e n esp ,
p ág. 209, y 2 7 (1949), 3-41, a d m ite q u e e s t a ley , o m e jo r e s t e p le b is c i-
tu m d e b e s itu a r s e e n tr e e l fin a l d e la g u e r r a a n ib á lic a y el a ñ o 167
a. C. (cf. m á s d e t a lle s e n N i c o l e t , R o m a y la c o n q u is ta ..., I, p á g s. 53
y sig s.).
32 E s t a s d o s lim ita c io n e s e s t á n e n r e la c ió n c o n la d is tin ta u t iliz a ­
c ió n d e l a g e r p u b lic u s ( c u lt iv o s d e s ie m b r a y d e p la n ta c ió n ; y p a s to s ).
La y u g a d a e r a u n a m e d id a a g r a r ia q u e e q u iv a lía a u n a s 25 á r e a s.
33 P r o b a b le m e n te , e n fo r m a d e v e n ta c u e s t o r ia n a a lo s c iu d a d a ­
n o s p o b re s.
34 Lo c ie r t o e s q u e la le y r e s u lt ó in v ia b le e n su a p lic a c ió n , d e b i­
do, s o b r e to d o , a la s t r a n s fe r e n c ia s fr a u d u le n ta s .
35 E ra h ijo d e T ib e r io S e m p r o n io G r a c o y C o r n e lia , hija d e E sc i-
26 HISTORIA ROMANA

hom bre preclaro y notable por su am bición, d e gran ca­


pacidad oratoria y m uy co n ocid o de todos por todas e s­
tas razones a la vez, pronunció un d iscurso solem ne 36,
m ientras era tribuno d e la plebe, con relación a la raza
itálica en tono de reproche porque un pueblo m uy va­
liente en la guerra y u n id o por vín cu lo s de sangre se
estab a agostan do poco a poco debido a la ind igen cia y
a la falta de p oblación sin tener siquiera la esperanza
de un rem edio. M ostró su d esco n ten to con la horda de
esclavos por estim arla inútil para la m ilicia y jam ás dig­
na de fiar para su s dueños, y adujo el recien te d escala­
bro su frid o en S icilia •” por é sto s a m anos de su s es­
clavos al haber au m entado el nú m ero de siervos por
exigen cias de la agricultura, y adujo tam bién la guerra
sosten id a por los rom anos contra ellos, que no era fácil
ni corta, sin o m uy prolongada en su duración y envuel­
ta en m uy diverso tip o de p eligros. D esp u és de haber
dicho estas cosas, renovó la ley de que nadie poseyera
m ás de q u in ien tas yugadas. Pero añadió 38 a la ley an-

p ió n e l A fr ic a n o . N a c ió e n el 162 o 163 a. C. y m u r ió e n e l 133 a.


C. a la e d a d d e 3 0 a ñ o s . S o b r e s u b io g r a fía , c f. M ü n z e r , en R E , s.v.
S e m p r c m itis, n ú m . 54, y, en g e n e r a l, B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o n tu s
G ra c c h u s..., p n ssím ; r e c ie n t e m e n te , v é a s e S t e i d l e , « Z u T ib e r iu s G r a c ­
c h u s » , H e rirle s 11! (1983), 4 2 4 -4 3 0 , y m á s d e ta lle s e n n. 2 a! lib r o II.
36 S o b re el v a lo r y la in flu e n c ia d e lo s d is c u rs o s d e T ib e rio G ra-
co e n la h is to r io g ra fía p o s te rio r , cf. G abba, A p p ia n i..., I, p ág . 24, y A p ­
p ia n o ..., p ág s. 41 y sig s. c o n b ib lio g ra fía .
37 La p r im e r a g u e r r a d e e s c la v o s e n S ic ilia e s t a lló en e l 140-139
a. C. (o e n e l 136 a. C., s e g ú n P a r e ti) y te r m in ó e n el 132 a. C.; a sí
p u e s , c u a n d o tie n e lu g a r e l d is c u r s o de T. G r a c o d u r a b a a ú n , a u n q u e
ta l v e z e n v ía s d e e x tin c ió n (c f. s o b r e e s t e c o n flic t o , P a r e t i , S lo r ia d i
R o m a e d e l m o n d o R o m a n o , III, p á g s . 2 9 2 y s ig s. — c it., en a d e la n te ,
P a r e t i — ).
38 T ib e r io s e a p o y ó e n la s le y e s p r e c e d e n t e s d e m o d o a g r o ru m ,
p e r o tr a tó d e m o d e r a r la s e n u n p r in c ip io . M a n tu v o e l lim it e d e 5 00
y u g a d a s, p e r o a ñ a d ió (cf. c a p . 11) q u e la p o s e s ió n e r a a p e r p e tu id a d ,
lo q u e e r a u n a c o m p e n s a c ió n p o r la s m e jo r a s in t r o d u c id a s e n la s p o r ­
c io n e s a r e s tit u ir p o r lo s q u e p o s e ía n m á s d e e s ta c a n tid a d (cf. C a r d i -
GUERRAS CIVILES I 27

terior, que los hijos de lo s p ropietarios pudieran poseer


cada uno la m itad de e sta cantidad y que tres hom bres
elegidos, altern án dose anualm ente, repartirían el resto
de la tierra entre los pobres.
Y esto era lo que m ayor enojo les p roducía a los l
ricos 39, a saber, que ya no podían, com o antes, hacer
caso om iso de la ley por causa de la com isión d istrib u i­
dora ni tam poco com prar los lo te s de tierras a sus ad­
judicatarios. Pues Graco había previsto tam bién esta po­
sibilidad y había p rohibido ven der los lotes de tierra.
Así que, reun ién dose en tre ello s, se lam entaban y a cu ­
saban a los pobres de apropiarse de su labor de m u­
chos años, de su s p lan tacion es y ed ificio s. A lgunos se
quejaban del dinero pagado a su s vecinos —¿acaso lo
iban a perder tam b ién junto a la tierra?—. Otros, de
que las tum bas de sus antep asad os estaban en la tierra
a repartir y de que en las rep articion es de la herencia
se habían con siderado esto s terrenos com o herencia pa­
terna; otros aducían que se habían gastado la dote de
sus esp osa s en e sta s tierras o que la tierra había sido
entregada com o dote a su s h ij a s 40; los p restam istas
ñau, S tu d í G ra c c a n i, G é n o v a , 1 9 !2 , p á g . 155, e n G a b b a , A p p ia n i..., I,
c o m . a d loe.); h iz o c o n c e s io n e s d e c u o t a s s u p le m e n t a r ia s p o r h ijo en
v ir tu d d e la le y L ic in ia S e x tia d e l 3 6 7 a . C. (cf. B e r n s t e i n , T ih e riu s
S e m p r o n iu s G ra c c h u s..., p á g . 124 y n. 3; s e g ú n T. L iv io , Per. 58, y De
vir. ill. 64, 3, é s t a s te n ía n e l to p e m á x im o d e 1 .0 0 0 y u g a d a s:
5 0 0 + 2 5 0 + 250), e i n s t i t u y ó u n t r i u n v i r a t o a g r a r io ( ír iu m v ir i d a n d is
a d s ig n a n d is ), c f . B e r n s t e i n , T ib e riu s..., p á g s . 126 y n , 5, y 132 n . 19.
39 La r o g a íio d e T ib e r io p r o d u jo d e in m e d ia to la e s c is ió n e n d o s
b lo q u e s: lo s r ic o s, e s d e c ir , lo s p o s s e s o r e s , c o n tr a r io s a la m is m a , y
lo s p o b r e s , fa v o r a b le s a e lla . E n to r n o a e llo s s e p o la r iz a r o n lo s d e m á s
e s t a m e n to s in t e r e s a d o s e n e l a s u n to .
40 L as r a z o n e s d e lo s r ic o s p r e s e n t a n e n A p ia n o u n c a r á c te r s e n ­
tim e n ta l y a b o r d a n in t e r e s e s e c o n ó m ic o s p r iv a d o s (cf. G a b b a , A p p ia ­
ni..., I, c o m . a d loe.). L a s d e lo s p o b r e s r e fle ja n lo s d o s m o t iv o s b á s ic o s
e n la n a r r a c ió n de A p ia n o : la d e c a d e n c ia d e m o g r á fic a , c o n s e c u e n c ia
d e la p o b r e z a , y la in c e r tid u m b r e r e s p e c to a l p o d e r ío m ilita r p u e s to
e n p e lig r o p o r el in c r e m e n to d e lo s e s c la v o s y la e s c a s e z de c iu d a d a ­
n o s lib r e s a p to s p a r a la m ilic ia .
28 HISTORIA ROMANA

m ostraban, adem ás, deu das contraídas con cargo a es­


tas tierras, y, en resum en, se produjo un sen tim ien to
generalizad o de queja e indignación. Los pobres, a su
vez, se lam entaban tam bién de h ab er pasado de la abun­
dancia a la extrem a pobreza, y de ésta a la esterilid ad
forzosa por no poder criar a su s hijos. E num eraban to­
das las cam pañas m ilitares que habían realizado por pro­
curarse esta tierra y se quejaban de ser d esp o seíd o s de
la propiedad com ún, censu raban a los ricos porque pre­
ferían, en vez de hom bres lib res ciud adan os y soldados,
a esclavos, una ralea in fiel y siem pre m alintencionada,
y por ello m ism o inú til para la m ilicia. M ientras que
cada parte se quejaba y acusaba m utuam ente de tal suer­
te, otra m ultitud 41 de hom bres, que habitaba en las co­
lonias o en los m u n icip io s o de cu alq u ier otra cla se y
que estaba interesada en la cu estió n d el agro público,
acudió con recelos sim ila res y tom ó p artid o por una u
otra facción. E nvalentonados por su núm ero, m ostra­
ban su exasp eración y, provocan do revu eltas d esm esu ­
radas, aguardaban la votación de la ley, tratando únos
de im pedir a toda co sta su p u esta en vigor y otros que
lo fuera a cu alqu ier precio. Se añadía al in terés el esp í­
ritu de rivalidad de cad a bando, así com o los preparati­
vos que cada uno plan eaba con tra el adversario para
el día señ alad o 4Z.
41 E s fu n d a m e n ta l la in t e r p r e ta c ió n d e e s t e p a s a je p a r a el p r o ­
b le m a d e si lo s a lia d o s e r a n a d m itid o s a la s a s ig n a c io n e s o n o . S e g ú n
G a b b a , A p p ia n i..., I , c o m . a d lo e ., e l p r o b le m a s e p la n te a b a e n tr e d o s
p a r tid o s c iu d a d a n o s a lo s q u e s e s u m a n g e n te d e fu e r a , y d e s d e la
p e r sp e c tiv a it á lic a d e la tr a d ic ió n a p ia n e a , el p a s a je a lu d e a la v e n id a
a R o m a d e s o c ii itá lic o s y la tin o s . Cf. B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o n iu s
G ra c c h u s..., p á g s . 137 y s ig s .
42 S e g ú n R . M . G e e r , « N o te s o n th e L a n d L aw o f T ib e r iu s G r a c ­
c h u s » , T ra n s. a n d P roc. o j th e A m e r. P h il. A sso c . (1939), 30-36, en e s p e ­
c ia l p á g . 32, s e tr a ta r ía d e l ú lt im o d ía d e e n e r o d e l 133 a. C . S in e m ­
b a r g o , s e g ú n C a r c o h n o , D e s G ra c q u e s á S u lla , H is to ir e r o m a n e , II, en
la c o l. « H is l. g e n .» , d e G. G l o t z , 3 . a ed ., P a r ís, P U F , 19 3 5 , p á g . 206,
s e r ía e n lo s ú lt im o s d ía s d e a b r il.
GUERRAS CIVILES I 29

La filo so fía que anim aba la d ecisión de Graco per- 11


seguía no la prosperidad económ ica, sin o el aum ento
de población, y arrebatado en sobrem anera por la u tili­
dad de la em presa, en la fe de que nada m ás eficaz o
brillante podía ocurrirle a Italia, no co n sid eró la d ifi­
cultad que la rodeaba. Cuando lleg ó el m om ento de la
votación exp u so previam en te otro s m uchos argum entos
persu asivos y de ex ten so con ten id o. Y preguntó a aqué­
llos si no era ju sto d istrib u ir la p ropiedad com ún entre
el com ún; si no era en todo m om en to m ás digno de esti­
ma un ciudadano que un esclavo; si no era m ás ú til un
soldado q ue uno que no tom aba parte en la guerra y
m ejor d isp u esto hacia los asu ntos p ú b licos el que parti­
cipara de ello s 43. Pero, sin ex ten d erse en dem asía en
la com paración, por reputarla indigna, p asó de nuevo
a e x p o n e r 4J sus esperan zas y tem ores sobre la patria

43 M ic o let (R o m a y la c o n q u is ta ..., p á g . 5 1 ) p o n e d e r e lie v e qu e


en A p ia n o p a r e c e e x is t ir u n a c o n fu s ió n e n tr e la d is m in u c ió n d e l n ú m e ­
ro de h o m b r e s y la d e l n ú m e r o d e c iu d a d a n o s lo b a s ta n t e r ic o s c o m o
p a r a s e r m o v iliz a d o s (lo s a s sid u i). S o b r e el s ta tu s d e u n a s id u a s , cf.
B e r n s t e in , T ib e r iu s S e m p r o n iu s G ra cch u s..., p á g s. 7 4 -7 5 . A T ib e r io G raco
lo q u e le p r e o c u p a b a e r a la d is m in u c ió n d e e s t o s ú lt im o s , d e v e n id o s
p r o le la r ii (cf. E. G a b b a , «L e o r ig in e d e ll'e s e r c ito p r o fe s s io n a le in R o­
ma: i p r o le ta r ii e la r ifo r m a d i M a rio » , A th e n ., n. s., 2 7 [ 1 9 4 9 ], 1 7 3 -2 0 9 ,
e n e sp . 1 9 0 y s ig s . [a h o ra : E s e r c ito e S o c ie tà , P a v ía , 1 9 7 3 , p á g s 1-45]).
S e tr a ta d e l r e s ta b le c im ie n to de u n a c la s e d e c iu d a d a n o s d e m o g r á fic a ­
m e n te s ó lid a e n a r a s d e l in t e r é s d e l E s ta d o . E l a s p e c t o c e n s it a ñ o del
p r o b le m a lo r e fle ja c o n c la r id a d e s t e p a s a je d e A p ia n o .
44 A p ia n o e x p o n e en e s t e c a p ítu lo u n r e s u m e n d e l d is c u r s o de
T ib e r io q u e c o in c id e s u s t a n c ia lm e n t e c o n e l e x te n s o fr a g m e n to d e l m is ­
m o q u e n a r r a P lu t a r c o (G ra c o 9, 5-6). A lg u n o s a u to r e s (cf. G a b b a ,
A p p ia n i..., I, c o m . a d lo c.) h a n r e c h a z a d o la a s u n c ió n , p o r p a r te d e T i­
b e r io , d e u n a d is p o n ib ilid a d r ic a e n e f e c t iv o s m ilita r e s c o m o b a s e de
la p o lític a im p e r ia lis ta r o m a n a (m o tiv o d e la p o lític a tr a d ic io n a l de
la n o b ilita i) q u e p a r e c e c o m p a r tir , c o m o in c o n c ilia b le c o n la s p r e m i­
s a s id e a le s d e s u r efo r m a . T a m p o c o p a r e c e a c e p ta b le p a r a G a b b a la
p o s ib ilid a d d e e x p lic a r e l m o tiv o im p e r ia lis ta , ín t im a m e n t e lig a d o a
lo s fin e s m ilita r e s d e la r efo r m a , p o r la in f lu e n c ia e je r c id a e n T ib e r io
p o r lo s m a e s tr o s g r ie g o s (se h a b u s c a d o u n p a r a n g ó n e n tr e a lg u n a s
30 H ISTORIA ROMANA

diciendo que poseían la m ayor parte del territorio por


la violencia, gracias a la guerra, y que tenían esp eran ­
zas de con q u istar e l resto del m un d o conocido; sin em ­
bargo, en esta em p resa arriesgaban todo, y o bien lo­
graban hacerse con lo que les faltaba al p oseer una
población num erosa, o perdían in clu so lo que ya poseían
a m anos de los en em igos por ca u sa de su debilidad y
envidia. D esp ués de exagerar la gloria y la prosperi­
dad de una de esta s alternativas, y el riesgo y el tem or
de la otra, exhortó a lo s ricos a reflexion ar sobre ello
y a otorgar espon tán eam en te, com o una gracia volunta­
ria, si era n ecesario, esta tierra a la v ista de las expec­
tativas futuras a q u ien es iban a alim entar a su s hijos,
y a no pasar por alto, m ien tras conten dían por cu estio­
nes de poca entidad, otras de m ás envergadura, pues
recibían, adem ás, com o com p ensación acorde con el tra­
bajo realizado la p osesió n esco g id a , sin co sto e irrevo­
cable para siem pre, de q uinien tas yugadas cada uno de
ellos, y cada uno de su s hijos, aq u ello s que los tu viesen,
la m itad de esta can tid ad 45. G raco, tras exp oner m u­
chos otros argu m entos sim ila res y excitar a los pobres
y a cuantos otros 46 se guiaban m ás por la razón que
por el d eseo de p o sesión , o rd en ó al escrib a que diera
lectura a la p rop osición de ley 47.

p a r te s d e e s t e d is c u r s o y e l d is c u r s o d e P e r ic le s e n T u c., 2, 63). Cf.,


tb ., R . M . G e e r , « P lu ta r c h a n d A p p ia n o n T ib e r iu s G r a c c h u s» , e n C lass,
a n d M ed . S lu d . in H. o f E. K e n n a r d R a n d , N u e v a Y o r k , 1938, p á ­
g in a s 105-112.
45 Cf. n. 38.
46 A lu s ió n a a q u e lla p a r te d e la n o b le z a q u e le h a b ía a p o y a d o en
la p r e s e n t a c ió n de la ley , e n tr e o tr o s , P . L ic in io C r a so , P . M u c io E sc é -
v o la y A p io C la u d io P ú lq u e r (cf. P l u t . , G r a c o 9). Cf. B e r n s t e i n , T ib e ­
r iu s S e m p r o n iu s G ra c c h u s, p á g . 110, y J. B r is c o e , « S u p p o r te r s a n d O p ­
p o n e n ts o f T ib e r iu s G r a c c h u s» , J o u rn . o f R o m . S t. 6 4 (1974), 125-135.
47 E n lo s c o m ic io s le g is la t iv o s , a n te s d e la v o ta c ió n , e l s c r ib a le ía
el te x to d e la r o g a tio q u e , p o s te r io r m e n te , u n h e r a ld o (p r a e c o ) d e b ía
r e c ita r e p o p u lo .
GUERRAS CIVILES I 31

Sin em bargo, M arco O c ta v io 4*, otro tribuno de la 12


plebe, que había sid o in stigad o por los que p oseían tie­
rras a interponer su veto —y p u esto que siem pre entre
los rom anos el que in terced e tien e m ás autoridad— 49,
ordenó callar al escriba. E n ton ces Graco, d esp u és de
hacerle m uchos reproches aplazó para la próxim a asam ­
blea y una vez situad a cerca de él una escolta
suficiente para ob ligar a O ctavio por la fuerza y contra
su voluntad, ordenó al escrib a con am enazas que diera
lectura al p u eb lo de la p rop osición de ley. É ste com en­
zó a leer, pero al interceder O ctavio guardó silen cio.
Entonces los tribunos se injuriaron m utuam ente y el
pueblo arm ó un alboroto consid erab le, por lo que los
ciudadanos notables 51 juzgaron conveniente que los tri­
bunos som etieran a la d ecisión del sen ado el objeto de
su controversia. G raco aprovechó con prontitud la su­
gerencia, p ues p en sab a que la ley sería grata para to ­
das las person as bien d isp u esta s, y corrió a llevarla a

48 S o b r e s u p o s ic ió n p o lític a , c f. D. C. E a r l , «M. O c ta v iu s trib.


p le b . 133 b. C. an d h is s u c c e s o r » , L a to m u s 19 (1960), 6 5 7 -6 6 9 , y B e r n ­
st e in , T ib e r iu s S e m p r o n iu s G ra c c h u s..., p á g s. 160 y s ig s.
4Í) I n c is o d e A p ia n o p a r a e x p lic a r al le c to r g r ie g o in s tit u c io n e s
c o n s titu c io n a le s r o m a n a s.
50 A p ia n o d a c u e n ta d e la c e le b r a c ió n d e tr e s a s a m b le a s . P lu ta r ­
c o s ó lo d e d o s (cf. P l u t ., G ra c o 11 y 12); o m it ie n d o la p r im e r a de A p ia­
no. G a b b a (cf. A p p ia n i..., c o m , a d lo e .) c o n s id e r a e x a c ta la v e r s ió n de
A p ian o. E n e l te x to p r e s e n t e e x is t e u n a p e q u e ñ a la g u n a q u e n o e s p o s i­
b le r e s ta b le c e r c o n lo s d a t o s d e P lu ta r c o (cf. J. H . T h ie l , « D cu x n o te s
su r l ’h is to ir e d e s G ra cq u es» , M n e m o sy n e , ser . III, 1 [1933-34], 61 y sigs.).
51 N o s e tr a ta d e la n o b le z a a c o r d e c o n T ib e r io , s in o de p e r s o n a ­
j e s n o t a b le s al m a r g e n d e lo s p a r tid o s . P l u t a r c o (G ra co 11, 2) d a los
n o m b r e s d e M a n ilio y F u lv io , id e n t ific a d o s c o n M. M a n ilio , c ó n s u l en
el 149 a. C. (cf. M íIn z e r , e n R E , s.v . M a n iliu s, n ú m , 12, c o l, 1138, sin
e m b a r g o , o t r o s lo s id e n t ific a n c o n A. M a n lio T o r c u a to , c f. G r u e n , R o ­
m á n P o litic s a n d th e C r im in á is C o u rts, 149-78 B .C ., C a m b r id g e-M a ss,,
1968, p ág. 53 [v er d is c u s ió n a m p lia e n B e r n s t e i n , S e m p r o n iu s G rac­
chus.:., p ág. 111, n. 12]) y C. F u lv io F la c o , c ó n s u l e n 1 3 4 a. C., o , tal
v e z, S e r . F u lv io F la c o , c ó n s u l e n 135 a. C. (cf. M ü n z e r , loe. c it.)
32 HISTORIA ROMANA

la casa senatorial. Mas, al ser ultrajado por los ricos


allí, donde contaba con pocos segu idores, regresó a to­
da prisa nuevam ente al foro y dijo que som etería a vo­
tación en la próxim a a s a m b le a 52 lo relativo a la ley y
al tribunado de Octavio, por si debía retener su cargo
un tribuno que actuaba contra los in tereses del pue­
b lo 53; y así lo hizo. Y, en efecto, una vez que Octavio,
sin tem or alguno, in terpu so su veto una vez m ás, pro­
puso en prim er lugar la v otación so.bre él.
Cuando la prim era tribu votó a favor de d eponer a
O ctavio de su cargo de tribuno, Graco se volvió hacia
él y le p id ió que d esistiera , pero com o no hizo caso to­
m ó el voto a las resta n tes tribus. H abía en esta época
treinta y cin co trib u s, y com o la s d ie c isie te prim eras
coincidieron con ap asion am ien to en el m ism o sentido
de voto, la d ecim octava iba a co n ferirle aprobación de
la propuesta, m as Graco, de nuevo, p resio n ó a Octavio
c o t í tenacidad delante del pueblo, dada la p osició n de
m áxim o p eligro de aquél, para que no h iciera fracasar
la obra m ás noble y útil para toda Italia ni frustrara un

52 S o b r e la fe c h a de e s t a a s a m b le a te r c e r a , a s í c o m o de ia s e g u n ­
da, d is c r e p a n lo s d is tin to s a u t o r e s (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.).
S in e m b a r g o , p a r e c e q u e e n tr e la s d o s ú lt im a s d e b ió d e m e d ia r un
c ie r t o e s p a c io d e tie m p o (el I rin u m in te r n u n d in u m , o e s p a c io e n tr e
d o s m e r c a d o s, u n o s 17 o 2 4 d ía s), d a d o q u e s e h a b ía p r e s e n t a d o u n a
r o g a tio s o b r e la d e p o s ic ió n d e O c ta v io . L a s f e c h a s p o s tu la d a s e sta r ía n
e n tr e m e d ia d o s d e fe b r e r o y a b r il. Cf. A. W. L in t o t t , « T rin u n d in u m » ,
Cl. Q u a , 15 (1965), 281-85.
53 E s t a r e la c ió n de d e p e n d e n c ia e n tr e u n m a g is tr a d o p o p u la r y
s u s e le c t o r e s r e s u lta e x tr a ñ a al d e r e c h o p ú b lic o y tr a d ic ió n p o lític a
r o m a n o s , y, ta l v ez, la to m a T ib e r io d e i p e n s a m ie n t o p o lít ic o g r ie g o
(la e p ik h e ir o to n ia e s p r o p ia d e l c o n c e p to g r ie g o s o b r e la s o b e r a n ía p o­
p u lar), r e p r e s e n ta d a e n é l p o r D ió fa n e s d e M itile n e y B lo s io d e C u m as
(cf. P lu t ., G ra c o 8, 6; D. R. D u d d l e y , « B lo s s iu s o f C u m a e » , J o u rn . o f
R o m . S i. 21 [1941], 94 y sig s.; y, en e s p e c ia l, W . E n s s l i n , « D ie D e m o k r a -
lie u n d R o m » , P h ilo lo g u s 8 2 [1927], 3 2 0 sig s.; y M . S o r d i , «L a sa cro -
s a n c tita s tr ib u n iz ia e la s o v r a n ità p o p o la r e in u n d is c u r s o di T. G rac­
co», en R e lig io n e e p o litic a n e l m o n d o a n tic o , M ilán, 1981, pá g s. 124-130).
GUERRAS CIVILES I 33

afán tan grande del p u eblo con cuyos deseos convenía


que, com o tribuno, fu era co n d escen d ien te y no consen­
tir en ser despojado de su cargo por pública condena.
D espués de decir e sto , pu so por testigos a los dioses
de que no era su volu ntad cau sar deshonra alguna a
su colega, y com o no logró con ven cerle p idió el voto.
O ctavio se convirtió de in m ed iato en un ciudadano pri­
vado y se m archó de la asam b lea sin ser visto.
En su lugar fu e elegid o Q uinto M um m io com o tribu- 13
no de la plebe, y la ley agraria entró en vigor. Los pri­
m eros eleg id o s M para llevar a cabo el reparto de tie­
rra fueron el propio Graco, que era el ponente de la
ley, su herm ano hom ónim o y su suegro Apio C lau dio55,
pues el p ueblo tem ía m uch o aún que la ley quedara sin
m aterializarse, a no ser que Graco con toda su fam ilia
la pusiera en práctica 56. Y Graco, llen o de orgullo a
causa de la ley, fue acom pañado h asta su casa por la
m ultitud com o el fundador no ya de una ciudad o de
una raza, sino de todos los pueblos ex isten tes en Italia.
D espués de esto, los m iem b ros del partido vencedor 57
regresaron a los cam pos de donde habían venido para
esta ocasión, y los de la facción derrotada ss, sintiéndo-

54 T r iu n v ir o s a g r a r io s (cf. n. 38).
55 G ayo G r a c o e sta b a , a la sa z ó n , en N u m a n c ia c o n P u b lio E sci-
p ió n , su c u ñ a d o , p u e s p o r e n to n c e s n o h a c ía fa lta la p r e s e n c ia d e l c a n ­
d id a to . A p io C la u d io P ú lq u e r h a b ía s id o c ó n s u l en el 143 a. C., c e n s o r
e n e l 136 a. C., y en e l 133 a. C. e r a p r in c e p s s e n a tu s (cf. P lu t , G ra co
4, 2; T. R . S. B r o u g h t o n , T h e m a g is ír a te s o ¡ th e R o m á n R e p u b lic , M I
y supl., N u e v a York, 1950-1960, I, pág. 488, n. 2 (en a d ela n te, B r o ug h ton ).
56 P o s te r io r m e n te , y ta l v e z p o r c a u s a d e l e je m p lo d e G ra co , se
to m a r o n p r e c a u c io n e s p a r a q u e n o s e r e p itie r a n c a s o s c o m o é s t e , en
e l q u e v a r io s m ie m b r o s d e u n a m is m a fa m ilia d e s e m p e ñ a b a n e s t a s
m a g is tr a tu r a s (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe,).
57 P a r e c e q u e d e b ía tr a ta r s e de la p le b e r u r a l, la m á s in te r e sa d a
e n la le y a g r a r ia , a u n q u e p o r la n o tic ia p r e c e d e n t e s e p u e d e d e d u c ir
q u e h a b ía n c o n flu id o e n R o m a la tin i y s o c ii itá lic o s , s i b ie n e s t o s ú lti­
m o s n o te n ía n d e r e c h o a l v o to y s ó lo tr a ta b a n d e in flu ir en la v o ta c ió n .
58 S e tr a ta d e la o p o s ic ió n s e n a to r ia l (cf. P l u t ., G ra c o 13-14).
34 HISTORIA ROMANA

se aún agraviados, perm anecieron en la ciudad y com en­


taban entre sí que no se iba a congratular Graco, nada
m ás convertirse en privado, de haber ultrajado una ma­
gistratura sagrada e in violable 59 y de haber introduci­
do en Italia un sem illero tan grande de distu rb ios.
14 Era ya verano y las eleccio n es trib u n icias estaban
al c a e r 60. Al aproxim arse el día de la votación, era evi­
dente que los ricos habían apoyado con ahín co para el
cargo a los m ás acérrim os en em igos de Graco. Y éste,
por tem or a la d esgracia que se avecinaba si no era ele­
gido de nuevo tribuno para el año próxim o, con vocó a
la votación a sus p artid arios del cam po. Sin em bargo,
com o quiera que, al ser verano, é sto s no ten ían m om en­
to libre para acudir, y obligado por el poco tiem p o que
restaba ya an tes del día fijado para la votación, recu­
rrió a la plebe urbana 61 y, yen do de un lugar a otro,
p idió a cad a uno por separado q u e le elig iesen tribuno
para el año próxim o en com p en sación por el riesgo que
corría por ello s. C uando se efectu ó la votación, las dos
prim eras tribus se apresuraron a votar a favor de Gra­
co “ , pero los ricos se opusieron aduciendo que no era
59 T. A n io L u s c o a c u s ó a T ib e r io e n e l s e n a d o d e v io la r la s a c ro -
s a n c li/a s del tr ib u n a d o (cf. P lu t ., G ra co 14, 5; B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m -
p r o n iu s G ra c c h u s..., p á g s. 186-187 y, e n e s p e c ., 21 0 -2 1 3 ).
60 C on e s t e c a p ítu lo , A p ia n o p a s a , s in m á s, a n a r r a r el fin d e T i­
b e r io . N i e n é l, ni e n la s o tr a s fu e n te s te n e m o s n o t ic ia s d e c u á l fu e s e
el trabajo d e lo s tr iu n v ir o s a g r a rio s d e s d e la a p r o b a c ió n d e la ley agraria
h a s ta la m u e r te d e T ib e r io a fin e s d e j u lio d e l 133 a. C. E s p r o b a b le
q u e su ta r e a c o n s is t ie r a en s u b s a n a r la s d if ic u lta d e s y lle v a r a c a b o
lo s p r e p a r a tiv o s p a r a u n a r e fo r m a d e ta l c a lib r e (c f. T . L iv., Per. 50;
P l u t ., G ra c o 14, 1; O r o s ., V 8, 4; D e v ir . ill. 64, 5 ).— L as e le c c io n e s
tr ib u n ic ia s te n ía n lu g a r n o r m a lm e n te e n J u lio (cf. T. M o m m s e n , R o m .
S la a ls r e c h t, 3 . a ed ., L e ip z ig , 1887, I, p á g . 5 8 5 I = L e d r o i t p u b li c ro­
m a in , 7 v o ls ., trad . fr., P a r ís , 1887-3891]; G. N ic c o l in i , It tr ib u n a to d e ­
lia p le b e , M ilá n , 1932, p á g . 95). •
61 La c u a l e s t a b a lig a d a d e fo r m a m a n ifie s t a a la a r is t o c r a c ia (cf.
V el ., II 3, 2).
62 S o b re lo s p a r tic u la r e s d e la m ism a , c f. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m .
a d loe.
GUERRAS CIVILES I 35

legal que la m ism a p ersona detentara el cargo por dos


veces consecutivas, y el tribuno R ubrio 63, al que le ha­
bía tocado en s u e r t e 64 p resid ir aquella asam blea, esta­
ba dudoso sobre este particular. M ummio, que había
sido elegid o com o tribuno en lugar de Octavio, le con­
minó a que pusiera en sus m anos la dirección de la asam­
blea. Y él así lo hizo, p ero el resto de los tribunos era
de la opinión de que la p resid en cia debía ser asignada
m ediante sorteo, p uesto que, al retirarse Rubrio, a quien
le había correspond ido en suerte, había que efectuar
nuevam ente el sorteo entre tod os. Se produjo tam bién
sobre este asu n to una fuerte d isp u ta y Graco, que lleva­
ba la peor parte, p osp u so la votación para la próxim a
asam blea y, habiendo perdido todas su s esperanzas, se
vistió de negro, aunque todavía estab a en el cargo, y
durante todo el día llevó con sigo a su hijo en el f o r o 65
y se lo p resen tó y encom endó a cada uno, pues tenía
la con cien cia de que iba a m orir de inm ediato a m anos
de su s en em igos.
Un profundo dolor em bargó a los m en estero so s al
reflexionar sobre su propia situación , pues creían que
ya no vivirían en un E stado bajo leyes iguales, sin o que
serían reducidos a la esclavitu d por los ricos, y ai refle­
xionar tam bién sobre la situ ación del propio Graco, que
sufría tales tem ores y desd ich as por causa de ellos. Al
atardecer, todos le acom pañaron con lágrim as hasta su
casa y le exhortaron a que tuviera ánim os para el día
siguiente. Graco se recobró de su abatim iento, reunió

65 D e e s t e p e r s o n a je n o s e s a b e n a d a (cf. M ünzer , e n R E , s.v ., n ú ­


m e r o I).
64 P a r a e s t e p r o c e d im ie n to , c f. M o m m s b n , R o m . S ta a ts r e c h t, II3,
pág. 278, n. 1; N ic c o l in i , H tr íb u n a to ..., p á g s. 7 9 s ig s.; Liv. 3, 64 , 4.
65 T ib e r io tu v o tres h ijo s va ro n es: u n o n a c id o d e s p u é s d e la m u e r ­
te d e su p a d re , o tr o m u e r to d e n iñ o e n P r e n e ste y o tr o m u e r to en
C erd eñ a (V a l . M á x ., I X 7 , 2). S e tr a ta d e e s t e ú lt im o (c f. M ü n z e r , en
R E , s.v. S e m p r o n iu s , n ú m . 55).
36 HISTORIA ROMANA

todavía de noche a sus p artid arios y, tras haberles dado


una señal por si había n ecesidad de lucha, ocup ó el tem ­
plo del C apitolio, donde debía ten er lugar la votación,
y el centro de la asam blea. Im pedido por los tribunos
y lo s ricos, que no p erm itían que se celebrara la vota­
ción sobre su persona, d io la señal. Se elevó de repente
un grito de parte de los conjurados y, acto segu ido, se
llegó a las m anos. A lgunos de su s partidarios p rotegie­
ron a Graco com o guardias de corps, y otros, tras ceñir­
se sus vestid o s y arrebatar los b aston es y esta ca s de
m anos de los viatores las rom pieron en m uch os trozos
y expulsaron a los ricos de la asam b lea con tan to desor­
den y tantas h erid as que in clu so los tribunos huyeron
p resos del tem or del cen tro de la asam blea, y los sacer­
d otes cerraron las p u ertas del tem plo. H ubo carreras
y huida desordenada por parte de m uchos, así com o ru­
m ores infundados de los que afirm aban, por un lado,
que Graco había d ep u esto de su cargo tam bién a los
dem ás trib u n os —pues, com o no se les veía, se hacían
estas con jeturas— y de aq uellos que decían, por otro
lado, que él se había design ad o a sí m ism o sin votación
com o tribuno para el añ o próxim o.
16 M ientras se producían estos su ceso s, e l senado se
reunió en el tem plo de la Fe 66. Y m e parece extraño 67
que, h ab ién d ose salvado m uch as veces en m ed io de pe­
ligros sim ila res gracias al gob iern o de un poder uniper­
sonal, no tom aran en to n ces en 'consideración el nom ­
bram iento de un dictador; antes bien, e ste rem edio que
se encontró de sum a utilidad para o casion es anteriores,
no fue recordado por el pueblo com o cabía esp erar ni
ahora ni desp ués. Una vez que tom aron las resolu cion es

66 E l te m p lo d e la F id e s p u b li c a p o p u li R o m a n i e s t a b a e n e l C a­
p ito lio , c e r c a de! te m p lo d e J ú p ite r (cf. C tc., D e o ffic . 3, 104).
61 S e tr a ta d e u n a a p r e c ia c ió n p e r s o n a l d e A p ia n o c o n la q u e e s ­
te a u to r s u e le c o m e n ta r e l r e la to d e su fu e n te (cf. G a b b a , A p p ia n o .,.,
pág. 220).
GUERRAS CIVILES I 37

que les parecieron oportunas 68, em prendieron la subi­


da al C apitolio. El prim ero que abría la m archa era el
p ontífice M áxim o C ornelio E scip ión N a sica 6,( el cual
gritaba con fuerte voz que le sigu ieran todos aquellos
que quisieran salvar a la patria. Y se plegó en torno
a su cabeza la extrem idad de la toga, sea para inducir
a m ucha gente a segu irle por m edio de este signo exter­
no de la dignidad de su cargo, sea hacien do de ello,
para los que le viesen, un sím bolo de la guerra, cual
si de un yelm o se tratase, o sea para ocu ltarse a sí m is­
m o de los d io ses por lo que se disponía a h a c e r 70.
Cuando lleg ó al tem plo y corrió al encuen tro de los par­
tidarios de los Gracos, ésto s retroced ieron co m o im pre­
sionados ante la dignidad de un hom bre insigne y, al
m ism o tiem po, al ver que le seg u ía el senado. Los sena­
dores, tras arrebatar las estacas a los partidarios de Gra-

68 La r e f e r e n c ia e n A p ia n o e s m u y v a g a . S in e m b a r g o , sa b e m o s
p o r P lu ta r c o (G ra c o 19, 3-5) y V a l e r io M a l im o (III 2, 17) q u e e l c ó n s u l
E s c é v o la fu e in v ita d o a d e fe n d e r la R e p ú b lic a c o n la s a r m a s , a lo cual
se n e g ó , lim itá n d o s e a n o d a r p o r v á lid a [a d e c is ió n d e la a s a m b le a
(a sa b e r , la ite r a tio d e T ib e r io c o m o tr ib u n o ), to m a d a d e fo r m a ile g a l.
P or lo q u e E s c ip ió n N a s ic a a s u m ió la in ic ia tiv a , c u y a le g a lid a d fue
r e c o n o c id a d e in m e d ia to p o r E sc é v o la .
b<> S e tr a ta de P. C o r n e lio E s c ip ió n N a s ic a S e r a p io , c ó n s u l e n 138
a. C. (cf. B r o u c h t o n , I, p á g , 4 83), p r im o d e T ib e r io G r a c o (cf. M ü n z e r ,
en R E , s.v. C o rn eliu s, nú m . 35 4 , c o l. 1503). A u n q u e A pian o y o tr o s a u to re s
{cf. P l u t ., G ra c o 21, 6; C íe., C al. 1, 3; T u se. 4, 51, y De n a t. d e o r. 3,
5) lo c o n s id e r a n , e n to n c e s , p o n tífic e m á x im o , tal v e z n o s e a e x a c to (cf.
V e l ., II 3, 1; T. L iv., Per. 59; M ü n z e r , loe. c it., c o l. 1504, y B r o u g h t o n ,
I, p á g . 499).
70 S e g ú n G abba {A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.), q u e s ig u e a v a r io s a u to ­
res (K o r n e m a n n , F r a c c a ro , G r a ss e d i, e tc .), d e la s tr e s e x p lic a c io n e s
p o s ib le s q u e o f r e c e A p ia n o p a r a e l g e s t o d e N a s ic a la c o r r e c ta e s la
p r im e r a , q u e in s is t e s o b r e e l c a r á c te r s a c r a l d e la a c c ió n . S o b r e el
p o s ib le s ig n ific a d o d e p le g a r s e la to g a s o b r e la c a b e z a , a se m e ja n z a
d e la v e s t im e n ta s a c r ific ia l y en p a r tic u la r s o b r e el c in c tu s G a b in u s,
cf. E. B a d ia n , « T ib e r iu s G r a c c h u s a n d th e B e g in n in g o f th e R o m a n R e­
v o lu tio n » , e n A u fs tie g u n d N ie d e r g a n g d e r R ö m is c h e n W elt, I. 1, N u e v a
Y ork, !9 7 2 , p a g s. 7 2 5 -7 2 6 , c o n n o ta s.
38 HISTORIA ROMANA

co y rom per cuan tos bancos y d em ás m ob iliario había


sido llevado com o para una asam blea, los golpearon, per­
siguieron y arrojaron por los p recip icios. En m edio de
este tum u lto perecieron m uchos partid arios de los Gra-
cos, y el m ism o Graco, cogido en los alrededores del
tem plo, fue m uerto 71 jun to a su s puertas, al lado de
las estatu a s de los reyes. Y todos sus cuerp os fueron
arrojados de noche a la corrien te del río.
De esta form a, Graco, el hijo de aquel G raco que fue
dos veces c ó n s u l72, y de C ornelia, la h ija de aquel Es-
cipión 73 que abatió la hegem onía cartaginesa, pereció,
m ientras era aún tribuno, en el C apitolio, por causa de
un proyecto ex celen te pero p ersegu id o de form a violen­
ta. Y este crim en od ioso, el prim ero que. tuvo lugar en
la asam blea pública, n o quedó aislado, y de vez en vez
fue segu id o de otros sim ilares. La ciudad, ante la m uer­
te de Graco, se m ostró dividida entre el dolor, de un
lado, de los que se com padecían de sí m ism os y de aquél,
así com o de la situ ación presente, en la creen cia de que
ya no ex istía un gobierno sino el im perio de la fuerza
y la violen cia, y, de otro lado, la alegría de los que pen­
saban que todo les había salid o conform e a sus deseos.
Y estas co sa s tenían lugar m ien tras A ristónico com ba­
tía contra los rom anos por el dom inio de Asia 74.

71 S e g ú n P luta rco (G ra c o 19, 10), T ib e r io fu e g o lp e a d o p o r P . Sa-


tu r e y o , c o le g a s u y o en e! tr ib u n a d o y p o r L. R u fo ; s e g ú n D io d o r o ,
X X X IV -X X X V 33, 6-7, y R e!. a d H er, IV 5 5 , 68, lo m a tó d ir e c ta m e n te
N a sic a .
72 T. S e m p r o n io G ra co , p a d r e d e lo s G r a c o s, fu e c ó n s u l en el 177
a. C. ( B r o u g h t o n , I, p á g . 3 9 7 ) y e n e l 163 a. C. (ib td ., p á g . 4 4 0 ), y c e n s o r
e n e l 169 a. C. (ib id ., p á g . 423).
73 S e tr a ta d e P. C o r n e lio E sc ip ió n A fr ic a n o e l V ie jo , c o n c u y a hija
C o r n e lia s e h a b ía c a s a d o T ib e r io e n e l 166 a. C., te n ie n d o d o c e h ijo s,
d e lo s q u e s o b r e v iv ie r o n lo s d o s tr ib u n o s y u n a h ija q u e s e c a s ó c o n
P. C o r n e lio E s c ip ió n E m ilia n o (cf. c a p . 20).
74 A la m u e r te d e l r ey d e P é r g a m o , Á ta lo III, e n e l 133 a. C., su
r e in o p a só c o m o h e r e n c ia al p u e b lo r o m a n o , p e r o A r is t ó n ic o s e d ecía -
GUERRAS CIVILES I 39

D espués del a sesin a to de Graco y de la m uerte de


Apio Claudio, fueron designados en su lugar para hacer
el reparto de la tierra, Fulvio Flaco y Papirio Carbo junto
con el joven Graco Com o los poseed ores de la tierra
se despreocuparon de hacer un registro regular de la
m ism a, se pu blicó un ed icto por el que cualquier dela­
tor podía denunciar el hecho. Y tuvieron lugar de inm e­
diato un gran núm ero de d ifíciles litigios K. Pues todos
aquellos terrenos lim ítro fes con el agro público, y que
habían sido vendidos o repartidos entre los aliados, fue­
ron objeto de una in vestigación en su totalidad a fin
de realizar la m edición del agro público para ver cóm o

•ró d e s c e n d ie n te d e la d in a s t ía e x tin t a y p r o v o c ó , a fin e s d e e s e m is m o


añ o, u n a r e v u e lta . E n e s t a g u e r ra , q u e s e p r o lo n g ó h a s ta fin a le s d e i
129 a. C., m u r ió el c ó n s u l d e l 131 a. C. y tr iu n v ir o a g r a r io P. L ic in io
C ra so . A r is tó n ic o fu e c a p tu r a d o , en e l 130 a. C., p o r e l c ó n s u l M. Per-
p e n n a (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo c., y V. G. C a r d in a l i , «L a m o r ­
te di A talo III e la r iv o lta d i A r isto n ic o » , e n S a g g i d i s to r ia a n tic a e
d i a r c h e o lo g ia a G. B e lo c h , R o m a 1910, p à g s . 2 6 9 y sig s.; s e p u e d e c o n ­
s u lta r , a d e m á s , P a r e t i , III, p à g s. 3 30-39).
75 A p ia n o d a la c o m p o s ic ió n d e l tr iu n v ir a to a g r a rio e n e l a ñ o 129
a. C., in m e d ia ta m e n te a n t e s d e la in t e r v e n c ió n y m u e r te d e E sc ip ió n
E m ilia n o . S in e m b a r g o , ta l c o m o p r e s e n ta lo s h e c h o s , in d u c e a c o n fu ­
s ió n , p u e s a T ib e r io le s u s t it u y ó P. L ic in io C r a so D iv e s M u c ia n o , s u e ­
g r o d e G ayo G ra co , p r e to r e n e l 134 a. C. y c ó n s u l en e l 131 a. C.,
e l c u a i m u r ió d u r a n te s u p r o c o n s u la d o e n A sia (cf. n. 74) en e l m is m o
a ñ o q u e A pio C la u d io . O n ce c ip o s g r a c o s (d e un to ta l d e 12) a te s tig u a n
la a c tiv id a d d e la c o m is ió n e n e¡ c e n tr o y s u r d e Ita lia , y e n e l P ic e n o .
La m a y o r p a r te d e lo s c ip o s , q u e lle v a n lo s n o m b r e s d e G. S e m p r o n io ,
Ap. C la u d io y P. L ic in io , d a ta n d e l p e r ío d o c o m p r e n d id o e n tr e fin a le s
del 133 a. C. y 130 a. C. (cf. N ic o l e t , R o m a ..., p á g s. 5 5 y s ig s ., y G a b b a ,
A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.). A A p io C la u d io le s u c e d ió F u lv io F la c o , m u y
a m ig o d e G a y o G ra co , y c ó n s u l e n e l 125 a. C. (cf. P l u t ., G ra c o 31,
3; M ü n z e r , e n R E , s.v . F u lv iu s, n ú m . 58), y a P. L ic in io le s u c e d ió P a p i­
r io C arbo, q u e h a b ía s id o tr ib u n o e n e l 131 a. C. (o 130) y c ó n s u l en
e l 120 A. C. (cf. M ü n z e r , ib id ., s.v . P a p iriu s, n ú m . 33, c o l. 1017).
76 La c a p a c id a d ju d ic ia l d é lo s tr iu n v ir o s a g r a r io s fu e o to r g a d a
a é s t o s p o r T ib e r io e n v ir tu d d e u n a ley j u d ic ia l e s p e c ia l p o s te r io r .
E n s u o r ig e n (cf. c a p . 13), su tit u la c ió n , c o m o y a s e h a d ic h o , e r a a g ris
d a n d is a s ig n a n d is .
40 HISTORIA ROMANA

habían sid o vendidos y repartidos. Sin em bargo, no to­


dos tenían ya los títu lo s de venta ni de asign ación del
lote, e in clu so los que fueron en con trad os resultaron
d udosos 77. Cuando se realizó de nuevo la m ed ición de
la tierra, unos prop ietarios se vieron forzados a cam ­
biar sus terrenos con plantaciones y edificios de labranza
por tierras desnudas, y otros su s tierras de labor por
otras sin cultivar, o por terrenos pan tanosos o m aris­
m as, p u esto que en un prin cip io no se había efectuado
una m ed ición exacta al tratarse de un territorio con ­
quistado. Y, adem ás, el ed icto que en su origen había
autorizado al que q u isiera a cu ltivar la tierra no distri­
buida, anim ó a m uchos a cu ltivar los terrenos colindan­
tes con lo s su yos p rop ios h asta el punto de confundir
a sim ple v ista la lín ea d ivisoria en tre terreno público
y privado. A su vez, el tran scu rso del tiem p o introdujo
m uchos cam bios. Y la in ju sticia de los ricos, aunque
grande, era d ifícil de reconocer. N o otra co sa su cedió
que una m udanza general de p rop ied ad es tran sferidas
y trasladadas a tierras ajenas.
Los itá lico s 7S, no sop ortan do esta situ a ció n ni las
p risas en los ju icio s prom ovidos con tra ello s, dem anda­

77 P ara l o d o tip o d e te r r e n o a s ig n a d o o v e n d id o (y ía l v ez, para


el a g e r p u b tic u s , p e r o v e r lo d ic h o e n n. 2 5), d e b ía n d e e x is t ir fo r m a e
o c a ta s tr o s , c u y o m o d e lo e r a , en e s e n c ia , c e n s ila r io .
78 D e lie d e tr a ta r s e d e lo s it á lic o s r ic o s , n o d e lo s p o b r e s , e n c u ­
y o fa v o r d e b ía a c tu a r la le y s e g ú n A p ia n o . P o r lo d e m á s , la tr a d ic ió n
n o b ilia r ia (cf. C íe., D e re p u b . I, 31 y 3, 4 1 ) a c u s ó a T ib e r io d e h a b e r
v io la d o lo s f o e d e r a c o n lo s a lia d o s , e n lo s q u e d e b ía n d e e s t a r r e c o n o ­
c id a s la s o p e r a c io n e s d e c o m p r a y a r r ie n d o , a s í c o m o , tal v ez, la s oc-
c u p a tio n e s e n tr e e l E s ta d o r o m a n o y ia s c iu d a d e s a lia d a s . C on e s te
p r e te x to , in t e r v in o E s c ip ió n (cf., s o b r e e l c a r á c te r le g a l d e s u in te r v e n ­
c ió n y e s t a c u e s t ió n en g e n e r a !, G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe., y
s o b r e lo s b e n e fic ia r io s d e la ley, a d e m á s , B e r n s t b i n , T ib e riu s..., p á g s.
137 y n. 34, y 152. C f., tb ., N a c l e , « T h e F a ilu r e o f th e R o m á n P o litic a l
P r o c e s s in 153 b. C .», A th e n a e u m 4 9 [19703, 3 7 2 -3 9 4 , y P. J. C u ff, «Pro-
le g o m e n a to a c r itic a l e d itio n o f A p p ía n B .C ., I», H is to r ia 16 £1967],
177-188).
GUERRAS CIVILES I 41

ron de C ornelio E scipión 79, el destru ctor de Cartago,


que fuera el d efensor de su s agravios. É ste, que se ha­
bía valido del h eroico com p ortam iento de ello s en la
guerra, dudaba en p asar por a lto su petición, y, tras
dirigirse a la casa del senado, no cen su ró abiertam ente
a la ley de Graco, por n o d isg u sta r al pueblo, pero expu­
so su poca viabilidad y m an ifestó su opinión de que los
pleitos fueran d irim idos no por los triunviros, que eran
so sp ech oso s para los litigantes, sin o por o tros jueces.
Sobre todo logró co n ven cerles con esta últim a propues­
ta, que le s parecía ju sta, y fu e eleg id o el cón su l Tudita-
ño®° para la fun ción ju d icial. M as cuando é ste asum ió
su m isión y vio la d ificu ltad de la m ism a, em prendió
una cam paña contra los ilirio s 81 haciendo de ello un
pretexto para no actuar com o juez, y, a su vez, los triun­
viros, com o nad ie acu día ante ello s para ju icio, perm a­
necían inactivos. Y a partir de aquí com enzó el odio
y la irritación del p ueblo contra E scipión, porque, d es­
pués de haberle favorecid o h asta el punto de su scitar
la envidia y de haberse o p u esto a la a ristocracia en su
defensa en m uchas o ca sio n es y haberle elegid o dos ve­
ces cónsul en contra de la ley 82, veían que había tom a­
do partido por los itá lico s en contra de ello s. Al ver es­
to los enem igos de E scipión “ , propalaban a gritos que

79 El h ijo d e E m ilio P a u lo , e! v e n c e d o r d e P id n a . S o b r e la a c ti­


tu d p o lític a d e E s c ip ió n en e s t e m o m e n to , c f. H. H . S c u l l a r d , « S c ip io
A e m ilia n u s a n d R o m á n P o litic s » , J o u rn . R o m . S i. 5 0 (1 960), 59-74.
80 G ayo. S e m p r o n io T u d ita n o , c u e s t o r e n 145 a. C., p r e to r e n 132
a. C. y c ó n s u l e n 129 a, C. (c f. M ü n z e r , e n R E , s.v . S e m p r o n iu s , n ú m .
92, c o l. 1442, y B r o u g h t o n , I, p á g . 504).
81 C f. A p ia n o , S o b r e ¡ lir ia 10, 3 0 .
82 La p r im e r a v e z , e n e l 147 a. C. (c f. B r o u g h t o n , I, p á g . 463),
c u a n d o é l n o c o n ta b a a ú n c o n ¡a e d a d e x ig id a (c f. R eí. a d H er. 3, 2;
T. L iv., Per. 50; A p ia n o , S o b r e Á fr ic a 112; D e vir. ill. 58, 5). L a se g u n d a
v e z, e n e l 134 a. C. (cf. B r o u g h t o n , I, p á g . 4 90), a p e s a r d e q u e la ley
v e ta s e (d el 151 a. C.) ia it e r a c ió n d e l c o n s u la d o (cf. M o m m s e n , R ü m .
S la a ls r e c h t, P , pág. 5 2 1 , n. 1, y B r o u g h t o n , I, p á g . 4 9 1 , n. 1).
83 S e g ú n G a bba (A ppian i..., I, c o m . a d loe.), ta l v ez a lu d a aq u í Apia-
42 HISTORIA ROMANA

él estaba d ecid id o a a b olir la ley de Graco y que se dis­


ponía, por este m otivo, a una san grienta luch a arm ada.
Cuando el pueblo oyó estas acusaciones, estuvo preso
del tem or h asta que E scip ión fu e h allad o m uerto sin
una herida M, teniendo a su lado una tablilla en la que
se disponía a escrib ir d e noche su d iscu rso ante el pue­
blo, ya sea porque le atacara C ornelia, la m adre de Gra­
co, a fin de que no fu era ab olid a la ley de su hijo, y
le ayudara a ello su hija Sem pronia, la e sp o sa de E sci­
pión, que ni am aba a su m arido ni era am ada por éste
por ser deform e y estéril; ya sea, com o algun os opinan,
porque se su icid ó al ver que no sería capaz de cum plir
lo prom etido M. Y hay quien es afirm an que unos escla­
vos som etid os a torm en to habían con fesad o que unos
extranjeros habían p en etrad o durante la n och e por la
parte trasera de la casa y le habían asfixiado, y que
aquellos que se habían enterado dudaron en referir el
h ech o debido a que el p u eb lo esta b a irritado aún con
él y se había alegrado de su m uerte.
Así m urió E scip ión y no fue juzgado m ereced or de
un funeral público, aunque había prestad o los m ayores
servicios al poder rom ano; h a sta tal punto la ira del
m om ento p resen te se im pu so a la gratitud por el pasa­
do. Y este su ceso , aun sien d o de tal im portancia, ocu­
rrió com o un m ero in cid en te en la sedición de Graco.
Los que p oseían tierras ob stacu lizaron por m ucho
tiem po su división, basán dose, in clu so, en tales circuns­

n o a lo s e n e m ig o s d e la c la s e s e n a to r ia l p o r c o n tr a s te c o n e l p u e b lo
r e c ie n le m c n t e m e n c io n a d o .
8,1 S in e m b a r g o , s e g ú n P l u t a r c o , p r e s e n t a b a s ig n o s d e v io le n c ia
(G ra co 31, 5). A p ia n o a lu d e ta m b ié n a p o s ib le s c a u s a s v io le n ta s . Q ue,
e n d e te r m in a d a s fu e n te s , s e tr a te d e p r e s e n t a r e l h e c h o c o m o m u e r te
n a tu r a l p a r e c e q u e h a y q u e in te r p r e ta r lo , s e g ú n G a b b a (A p p ia n i,.., I,
c o m . a d loe.), c o m o u n in t e n to d e lib e r a d o d e e n c u b r ir u n a v e r d a d q u e
e ra p r e fe r ib le n o d iv u lg a r .
^ P a r e t i (III, p á g . 3 4 7 ) a fir m a q u e E s c ip ió n s e h a b ía c o m p r o m e ­
tid o c o n los a lia d o s p r o m e tié n d o le s la c iv ila s .
GUERRAS CIVILES I 43

tancias, en pretextos de m uy diverso tipo. A lgunos pro­


pusieron in scrib ir com o ciu d ad an os a todos los aliados,
que eran p recisam en te los que m ás se oponían a la ley
agraria, en la creen cia de que, a cam bio de un favor
mayor, no iban a discrep ar en el futuro en lo referente
al agro p ú b lic o 66. Los itálicos recibieron con alegría es­
ta propuesta por estim a r p referib le el derecho de ciu ­
dadanía a la p osesió n de la tierra. Y el que m ás cooperó
con ellos de entre todos en co n segu ir esto fue Fulvio
Flaco, que era a la vez cón su l y triunviro agrario. El
senado, no obstante, esta b a irritado de que hicieran a
sus sú b d itos, ciu dad anos con igualdad de d erech os a
ellos 87.
Y por esta razón este intento resultó fallido, y el pue­
blo, que h ab ía abrigado durante largo tiem po la esp e­
ranza de la tierra, se sintió descorazonado. Mientras ellos
se encontraban en tal estad o de desazón, se presentó
al tribunado Gayo Graco 8a, h erm ano m enor del leg is­
lador Graco y m uy querido com o tribuno agrario, el cual
había perm anecido inactivo durante m ucho tiem po a raíz
de la m uerte de su herm ano. Sin em bargo, se presentó
com o cand idato al tribunado porque m uchos senadores

86 S e a lu d e a q u í, s e g ú n G a b b a , a a c o n te c im ie n t o s d e l a ñ o 1 2 6 a.
C., y p a r e c e q u e e s t e p a s a je c o n fir m a q u e la o p o s ic ió n a la le y d e G ra­
c o e s ta b a e n tr e lo s it á lic o s r ic o s (v. n. 7 8), y n o e n tr e lo s p o b r e s, p u e s
lo s p r im e r o s e r a n lo s ú n ic a s a lo s q u e la c iv ila s p o d ía c o m p e n s a r le s
la p é r d id a d e l a g e r p u b lic tts .
87 E n e l a ñ o 12 5 a. C., F u lv io F la c o fu e e le g id o c ó n s u l (cf. n. 75),
p a r a q u e p u d ie s e , p o r m e d io d e s u p o d e r ju d ic ia l, d a r u n n u e v o im p u l­
s o a la le y d e G ra co . S u r o g a d o , s in e m b a r g o , r e s u lt ó fa llid a .
88 N u e v e a ñ o s m e n o r q u e s u h e r m a n o . H a b ía n a c id o e n e l 1 5 4 o
1 5 3 a. C. F u e n o m b r a d o tr ib u n o a g r a r io m ie n tr a s e s ta b a e n N u m a n c ia
(v. n. 5 5 ). H a s ta e l 1 2 6 a. C. n o p a r tic ip ó e n la v id a p o lític a , fe c h a
en ia q u e fu e n o m b r a d o c u e s t o r y e s t u v o c o n e i c ó n s u l L. A u r e lio C ota
en C e rd eñ a (cf. B r o u g h t o n , I , p á g . 5 0 8 ), d e d o n d e r e to r n ó a R o m a en
el 1 2 4 a. C., y e n to n c e s e s e le g id o tr ib u n o c o n fu e r te o p o s ic ió n por
p a r te d e la o lig a r q u ía .
44 HISTORIA ROMANA

le habían tratado con d esp recio en el senado. Y, una


vez que resu ltó elegid o B9 de la m anera m ás rotunda,
urdió de inm ediato in sid ia s con tra el senad o estab le­
ciendo una cantidad m en su a l de trigo w para cada ciu ­
dadano a ex p en sas del erario público, reparto que nun­
ca antes se había tenido por costu m b re hacer. Y así,
m uy pronto, con un so lo acto de gobierno se ganó las
sim patías del p ueb lo con la cooperación de Fulvio Fla­
co. Inm ediatam ente d esp u és de esto fue eleg id o com o
tribuno para el año próxim o, p u es esta b a en vigor ya
una l e y 91 por la que el pueblo podía elegir de entre to­
dos los ciu d ad anos un tribuno si las candidaturas tri­
bunicias no estab an com p letas.
22 Y fue de e ste m odo com o G ayo Graco ob tu vo el
tribunado por segunda vez. Como ten ía ya com prada
a la plebe, trató de atraerse tam bién, por m ed io de otra
m aniobra p olítica sim ilar, a los cab alleros, que ocupa-

89 A q u í c o m ie n z a e l r e la to d e l tr ib u n a d o d e G a y o G r a c o , q u e rio
s ig u e , e n A p ia n o , c r ite r io s d e u n a c r o n o lo g ía r íg id a , c e n tr á n d o s e tan ■
s ó lo e n la s Facetas m á s r e le v a n te s d e su a c tiv id a d . S e o m it e n , p u e s,
m u c h a s n o t ic ia s q u e n o d e b ía n d e s e r s ig n if ic a t iv a s p a r a lo s o b je tiv o s
p e r se g u id o s p o r la fu e n te o r ig in a r ia y q u e ta m b ié n a c e p tó e l h isto r ia d o r .
1,0 S o b r e e l c o n t e n id o , f in a li d a d y s i g n i f i c a d o d e e s t a le x f r u m e n ­
ta ria p a r a s u r e e le c c ió n c o m o t r i b u n o , c f . G a b b a , A p p ia n i..., n o t . c o m p l.,
p á g s . 3 3 7 y s i g s ., y B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o r tiu s G ra c c h u s..., p á ­
g in a s 1 5 3 -1 5 6 .
91 Y a h a b ía h a b id o u n in te n to p o r p a r te d e P a p ir io C arbo, d u ra n te
su tr ib u n a d o (cf. n. 75), q u ie n p r o p u s o u n a r o g a d o d e tr ib u n i s reficien -
d is q u e n o p a s ó . La ley q u e a q u í m e n c io n a A p ia n o n o s e s a b e c u á n d o
p u d o s e r a p r o b a d a ; O. M. C a s p a r i , « N o te s o n A p p ia n B ell. C iv I, 21
fin .» , Cl. R ev . 25 (1 9 1 1 ), 107, p ie n s a q u e d u r a n te e l p r im e r tr ib u n a d o
d e G a y o G raco; e n c a m b io , P a r e t i , III, p á g . 2 5 3 , e n lo s p r im e r o s m e s e s
d el 124 a. C . I n c lu s o h a y q u ie n e s n ie g a n s u e x is t e n c ia , a s í H . M . J o n e s ,
« D e tr ib u n is r e f ic ie n d is » , Pr. C a m . P h il, A so c . 186 (1960), 3 5 -3 9 (q ue
s ig u e a H . L a s t , «T h e R o m á n R e p u b lic , 1 33-44 B .C .», e n C A H IX , p ág.
61), y a d m ite ta n s ó lo u n a c o n c e s ió n a la p le b e d e c o m p le ta r la s lis ta s
tr ib u n ic ia s s i e s t a b a n in c o m p le ta s , d a d o q u e la le x T r e b o n ia d e l 401
a. C . (cf. T. L iv., V , 11) o b lig a b a a e le g ir d ie z tr ib u n o s . G a b b a , s in e m ­
b a r g o , a p o y a la h ip ó te s is d e C a sp a ri (c f. A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.).
GUERRAS CIVILES I 45

ban una p osición in term ed ia por su dignidad entre el


senado y la plebe 92. T ransfirió los tribu nales ” de ju s­
ticia, que estaban d esacred itad os por su venalidad, de
los senadores a los cab alleros ,)4, reprochando en esp e­
cial a aquéllos los ca so s recien tes de A urelio C o ta ,5,
Salinátor 96 y, en tercer lugar, M anió Aquilio 97, el con ­
quistador de Asia, qu ien es, tras haber sobornado a las
claras a los ju eces, habían sido a b su elto s por ello s, en
tanto que los em bajadores en viad os para a cu sarles se
hallaba»! todavía p resen tes e iban de un lado para otro
propalando con od io e sto s h echos. De lo cual, p recisa­
m ente, el sen ado avergonzándose en sobrem anera cedió
a la ley y el pueblo la ratificó. Así fueron transferidos
los tribunales de ju sticia desde el sen ado a los cab alle­
ros. Dicen que, al poco tiem p o de haber entrado en vi­
gor la ley, Graco afirm ó que él había abatido el poder

92 A ñ a d id o d e l p r o p io A p ia n o , c o n p r o p ó s ito d e c la r ific a c ió n . E s­
ta in d iv id u a liz a c ió n d e l e s t a m e n to e c u e s tr e , a c a b a llo e n tr é e l s e n a d o
y el p u e b lo r e s u lt a a c o r d e c o n la tr ip le d iv is ió n d e la s o c ie d a d r o m a n a
en la é p o c a im p e r ia l e n la q u e v iv ió A p ia n o .
93 A p ia n o p r e s c in d e d e d e t a lle s t é c n ic o s y ta n s ó lo s e lim ita a e x ­
p o n e r la o c a s ió n , fin a lid a d y s ig n ific a d o p o lític o d e la ley , a sí c o m o
s u s c o n s e c u e n c ia s .
94 P ara c u e s t io n e s d e ín d o le -ju r íd ic a y la c o m p a r a c ió n c o n o tr a s
fu e n te s, c f. G abba, A p p ia n i,.., I, co ra , a d lo e., y, e n e s p e c ia !, n ot. c o m p l.
n ú m . 2, p á g s. 3 3 8 y s ig s. E n to d o c a s o , lo s tr ib u n a le s a lu d id o s p a r e c e
q u e e q u iv a lía n s o la m e n te a la c o r l e q u e e n te n d ía en la q u a e s tio (p e r p e ­
tu a) d e r e p e tu n d is in s tit u id a , e n e l 149 a. C., p o r el tr ib u n o L. C alp u r-
n io P isó n F r u g i. S e tr a ta b a d e ju ic io s p o r e x to r s ió n p r e s e n t a d o s por
la s c o m u n id a d e s a lia d a s; s o b r e e s t a L e x C a lp u r n ia , c f. B e r n s t e i n , T ib e ­
rius..., p á g s. 2 1 7 y 239.
95 L. A u relio Cota, c ó n s u l, e n 144 a. C. (cf. K l e b s , e n R E , s.v. A u re ­
liu s, n ú m . 98). S u fr ió p r o c e s o e n e l 138 a. C. y s a lió a b s u e lto .
96 P e r so n a je d e s c o n o c id o . S e g ú n MO n z e r e n R E ., s.v. L iviu s, núm .
31), h a b r ía s id o c u e s t o r e n e l 124 a. C., u n a ñ o a n t e s d e s e r p r o c e s a d o .
97 M anió A q u ilio (cf. K l e b s , e n R E , s.v . A q u í liu s, n ú m . 10) fu e c ó n ­
s u l e n é l 129 a. C., y c e le b r ó e l tr iu n fo e n e l 126 a. C. d e s p u é s de
h a b e r o r g a n iz a d o !a p r o v in c ia d e A sia, e n c u y o g o b ie r n o s u c e d ió a M.
P erp en n a (c ó n su l en 130 a. C.) S o b r e e ste p erso n a je, cf. A pian o , M itríd . 57.
46 HISTORIA ROMANA

del senado con un golp e defin itivo, y la exp eriencia del


curso de los aco n tecim ien to s p o sterio res p u so de relie­
ve en m ayor m edida la veracidad de las palabras de Gra-
co; p u esto que el h ech o de que ello s pudieran juzgar
a todos los rom anos e itá lico s y tam bién a los propios
senadores, sin lim itacion es, tanto en lo relativo a cu es­
tiones de propiedad com o de d erech os civ iles y de d es­
tierro 9\ elevó a los ca b alleros, por d ecirlo así, a ran­
go de dom inadores, al tiem po que igualó a los senadores
a la condición de sú b d itos. Y co m o los cab alleros se
coaligaban con los trib un os 95 en las v o ta cio n es y reci­
bían de ésto s, a cam bio, lo que querían, se h icieron pro­
gresivam en te m ás tem ib les para los senad ores. En bre­
ve, pues, su frió un v u elco el poder d el gobierno, al
esta r ya tan sólo la dignidad en m anos del sen ado y
el poder efectiv o en lo s cab alleros. Y p rosigu ien d o por
este cam ino, no só lo detentaron ya el poder, sin o que,
incluso, com etieron v iolen cia contra los sen adores en
los ju icio s. Y, participando ello s tam bién de la corrup­
ción, al tiem p o que disfrutaban de p ingü es ganancias,
se com portaron a partir de en to n ces de form a m ás ver­
gonzosa y desm ed ida que los senad ores. Llevaron acu­
sadores sobornados con tra los rico s y corrom pieron to­
talm ente lo s ju ic io s por cau sa del soborno, ya fuera
coaligán d ose entre e llo s m ism os o por la fuerza, hasta
el punto de que se abandonó por com pleto la co stu m ­
bre de una tal clase de in vestigación , y la ley judicial
ocasion ó por m ucho tiem po otra suerte de lu cha ci­
vil 100 no m enor que las an teriores.
98 P a r e c e r e f e r ir s e , s e g ú n G ,\bba, A p p ia n i..., I, c o m . a d loe., a la s
p e n a s c o n te m p la d a s e n e l ¡e y ju d ic ia l: r e e m b o ls o d o b le d e la c a n tid a d
e x to r s io n a d a , p é r d id a de d e r e c h o s c iv ile s (in fa m ia ), s u b s ig u ie n t e a la
c o n d e n a , y d e s tie r r o (e x iliu m ).
w E sta a lia n z a c o n e l tr ib u n a d o y, p o r ta n to , c o n la p le b e s u b s is ­
tió h a s ta e l fin a l d e la g u e r r a c iv il d e S ila .
100 S e a lu d e a la s v ic is it u d e s d e l tr ib u n a d o d e L iv io D r u s o e n e l
91 a. C.
GUERRAS CIVILES I 47

Graco hizo con stru ir tam bién largas carreteras por


Italia, aseguránd ose así la su m isió n de un gran núm e­
ro de contratistas y artesanos, d isp u estos a hacer lo que
les ordenase, y propuso la fundación de m uchas co lo ­
nias l0!. Adem ás, invitó a los aliad os latin os a p artici­
par de todos los d erechos de lo s rom anos con la p reten­
sión de que el senado no p odía o p on erse hon estam ente
a hom bres de su m ism a raza. A a q u ellos otros aliados
a los que no les estab a p erm itid o votar en los sufragios
rom anos, propuso que, a partir de en ton ces, se Ies con­
cediera el d erecho al voto, a fin de con tar con su ayuda
en las votacion es de las leyes. El senado, alarm ado e s ­
pecialm ente por esta últim a m edida, ordenó que los cón­
su les prohibieran, m ed ian te un bando, que ninguno de
los que no tuvieran d erech o a v oto perm anecieran en
la ciudad, n i se acercara a m en os de cu aren ta estad ios
de ella durante la votación sobre estas leyes. Y a Livio
Druso i02, otro tribuno, le convenció para que vetase las
leyes propu estas por G raco sin exp licar al pueblo las
razones, pu es está perm itid o a quien interpone su veto
no explicar los m otivos IM. Sin em bargo, le otorgaron,
con objeto de co n cilla rse al pueblo, el privilegio de fun­
dar doce colonias. Y el pueblo, alegre principalm ente
por esta causa, m en osp reció las leyes de Graco.
H abiendo decaído en el favor popular 104, Graco na­
vegó a África en com pañ ía de Fulvio Flaco, el cual ha­

101 F a c e ta im p o r ta n te e n la ta r e a le g is la tiv a d e G r a c o fu e s u la ­
b o r c o lo n iz a d o r a , c f. N ic o l e t , R o m a ..., p á g . 58, y G a b b a , A p p ia n i..., I,
corn. acl loe.
102 M. L iv io D r u s o (c f. M ünzer , e n R E , s.v . L iv iu s, n ú m . 17), h ijo
d e l c ó n s u l d e l 147 a. C. F u e, p o s te r io r m e n te , p r e to r u r b a n o en e l 115
a. C. ( B r o u g h t o n , I, p á g . 532); c ó n s u l e n e l 112 a. C., p r o c ó n s u l de
M a c e d o n ia e n e l 111 a. C., y o b t u v o e l tr iu n fo e n e l 110 a. C. M u rió
e n e l 109 a. C„ c u a n d o d e s e m p e ñ a b a e l c a r g o d e c e n s o r .
,l>5 A c la r a c ió n d e A p ia n o .
I0* A lu s ió n al fr a c a s o d e G r a c o en s u in t e n to d e s e r r e e le g id o tr i­
b u n o p o r te r c e r a v e z (P l u t ., G. G ra c o 3 3 , 7).
48 HISTORIA ROMANA

bía sido elegido tam bién com o tribuno d esp u és de su


con su lad o 105 por e sto s m otivos, pu es se había decreta­
do la fundación de una colon ia 106 en África por la fa­
ma de su fertilidad y habían sido elegid os ello s m ism os
expresam ente com o fundadores para que, al estar ausen­
tes por un breve tiem po, el sen ad o cobrara un respiro
de su dem agogia. Am bos trazaron la ciudad para la co­
lonia, en donde, en o tro tiem po, había estado ubicada
Cartago, sin tener en cu en ta que E scipión, cuando la
arrasó, la había con denado bajo m ald ición a servir para
siem pre de p asto al ganado. Le asign aron se is m il colo­
nos, en vez de un n úm ero inferior de acuerdo con la
ley, con la intención de atraerse al pueblo con este pro­
ceder. A su regreso a Roma, con vocaron a lo s seis m il
colon os de toda Italia. E ntonces, los que habían queda­
do en África trazando los lím ites de la ciu dad com uni­
caron m ediante cartas que los lob os 107 habían arranca­
do y esparcid o los lím ites p u esto s por G raco y Fulvio,
y los augures estim aron que la colon ia estab a bajo m a­
los au sp icios, por lo que el sen ado convocó una asam ­
blea en la que debía ab olirse la le y referen te a esta co­
lonia. Una vez que G raco y F u lvio fracasaron tam bién
en esto, en fu recid os dijeron que el senado h abía m en ti­
do en la cu estió n de lo s lobos. Y los m ás audaces de
los pleb eyos se reunieron con e llo s, portando puñales,

105 S e g ú n G a b b a , A p p ia n i..., I. c o m . a d lo e., e s é s t e el ú n ic o c a s o


c o n o c id o de u n tr ib u n o q u e h a y a s id o a n t e s c ó n s u l. H a b itu a lm e n te ,
in c lu s o e n e l s. 11 a. C., e l tr ib u n a d o v e n ía p r e c e d id o d e la c u e s t u r a
(cf. M o m m s e n , R o m . S ta a ts r e c h l., I 3, p á g s . 551 y s ig s). S in e m b a r g o ,
h a s ta e l fin a l d e la é p o c a s ila n a n o e x is t ió u n o r d e n fijo e n e l d e s e m p e ­
ñ o de la s m a g is t r a t u r a s .'
106 P r o p u e s ta p o r e l tr ib u n o R u b r io (P l u t ., G ra co 31, 2). S o b r e e sta
lex R u b r ia , c f., tb., A p ia n o , S o b r e Á fr ic a 136.
107 S e tr a ta r ía d e c h a c a le s , p u e s lo s lo b o s s o n d e s c o n o c id o s e n
Á frica (cf. G s e l l , H ist. A n c. d e l ’A fr iq u e d u N o rd , I, 4 . a e d ., P a r ís, 1920,
p ág. 114 — c it., en a d e la n te , G s e l l — ).
GUERRAS CIVILES I 49

en el Capitolio, donde debía celeb rarse ia asam blea so­


bre la colonia.
Estaba ya reunido el pueblo y había com enzado Flaco
a decir algo sobre esto s asun tos, cuando Graco a scen ­
dió al C apitolio esco lta d o por su s partidarios a m odo
de una guardia personal. Mas, conturbado por su pro­
pia con cien cia del carácter extraordinario de su s p ro­
pósitos, evitó la reu n ión de la asam b lea y, pasando de
largo h asta el pórtico, estu vo pasean d o a la espera de
lo que fuera a ocurrir. Un pleb eyo 108 llam ado Antilo,
que se hallaba realizando un sa crificio en el pórtico,
al verle en ese estad o de turbación, le tendió la m ano
y le pidió que m irara por su patria, ya sea porque se
h u b iese enterado o sosp ech ara algo, ya porque le m o­
viese a hablarle alguna otra razón. Y él, turbado más
aún y llen o de tem or com o alguien que ha sido d escu ­
bierto, le dirigió una torva m irada. E ntonces, uno de
los presentes, sin que se hubiera dado señ al alguna ni
m ediara ninguna orden, conjeturando tan sólo por la
m irada torva de Graco a A ntilo que había llegado ya
el m om ento, y que p restaba un favor a G raco si parecía
ser el prim ero en dar com ienzo a la acción, extrajo su
puñal y dio m uerte a. Antilo. Se produjo un griterío, y
al ser visto su cuerpo, ya cadáver, en el centro salieron
todos precipitadam ente del tem plo por m iedo a una des­
gracia sem ejante.
Graco penetró en el foro y trató de darles exp lica­
cion es sobre lo ocurrido, pero nadie se quedó a oírle
y todos huyeron de é l com o de una persona impura.
E ntonces, Graco y Flaco, sin sab er qué hacer, y habien­
do perdido la oca sió n de ejecutar lo que tenían proyec-

108 La c o n d ic ió n d e A n tilo v a r ía s e g ú n la s fu e n t e s (P o s id o n io -
D iodoro , X X X IV -X X X V 28a, lo p r e se n ta n c o m o fa m ilia r de Graco; P l u t .,
G ra c o 34, 3, c o m o u n s e r v id o r d e l c ó n s u l), s e g ú n q u ie r a n a g r a v a r la
p o s ic ió n d e G ra co , a s í e l p r im e r c a so , o e x im ir lo d e la r e s p o n sa b ilid a d .
50 HISTORIA ROMANA

tado a causa de haber p recip itad o la acción, se retira­


ron con rapidez h acia su s ca sa s acom pañados de sus
partidarios. A su vez, el resto de la m u ltitu d ocupó el
foro desde la m edia noch e com o si estu vieran ante una
desgracia. Opimio 'm, el cónsul que estaba en la ciudad,
ordenó que un con tin gen te de tropas se con cen trara al
am anecer en el C apitolio y co n vocó al sen ado m ediante
heraldos, y él en persona, en el cen tro de la ciudad, en
el tem plo de C ástor y Pólux, aguardó a lo s aconteci­
m ientos. ,
Tal era la situ ación . El senad o in vitó a Graco y a
Flaco a que acudieran d esd e su s casas al ed ificio sen a­
torial para d efen derse, p ero e llo s corrieron con su s ar­
m as hacia el m onte Aventino, con la esperanza de que,
si lo ocupaban por anticipado, el senad o se avendría
a pactar de alguna form a con ello s. En su carrera a
través de la ciudad convocaban a los escla v o s a la liber­
tad. Sin em bargo, ninguno de é sto s les h izo caso, y ellos,
con los h om bres que tenían a su lado, ocuparon y forti­
ficaron el tem plo de D iana y enviaron a Q uinto, el hijo
de Flaco, al sen ado solicita n d o llegar a un acuerdo y
vivir en concordia. El senado, no obstante, replicó que
depusieran su s arm as, se presentaran en la m ansión se­
natorial y dijeran qué era lo que querían; de lo contra­
rio, que no enviaran ningún otro m ensajero. M as com o
enviaran, de nuevo, a Quinto, el có n su l O pim io lo apre­
só juzgando que ya no era un em isario, a cau sa de la

109 L. O p im io , p r e to r e n e l 125 a. C. F r a c a s ó e n su in t e n to d e a c ­
c e d e r al c o n s u la d o e n e l 122 a. C. p o r c a u s a d e G r a c o , q u e s a c ó a
G. F a n n io . E ra h o m b r e o lig á r q u ic o y d e g r a n a s c e n d e n c ia e n tr e e l s e ­
n a d o (cf. M ü n z e r , e n R E , s.v . O p im iu s. n ú m . 4 , c o is . 6 7 6 -6 7 7 ) . E n e sta
s e s ió n del s e n a d o s e a p r o b ó e l s e n a h is -c o n s u ltu m u lt im u m (tal v e z el
p r im e r e je m p lo ; c f. B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o n iu s G ra c c h u s..., p á g i­
na 2 2 3 y n. 6 4 ), y q u e e ra u n a m e d id a e x c e p c io n a l p o r la q u e s e s u p r i­
m ía n la s g a r a n tía s c o n s t it u c io n a le s y se p e d ía al c ó n s u l q u e v e la se
p o r la s e g u r id a d d e l E s t a d o (cf. n. 132).
GUERRAS CIVILES I 51

prohibición, y envió a sus h om b res arm ados contra los


de Graco.
Y Graco, huyendo con un so lo esclavo por un puente
de m adera al otro lado del río h asta un bosque, ofreció
su cuello al siervo cuando estaba a punto de ser apresa­
do '10. Flaco, a su vez, se refu gió en el taller de un co ­
nocido, y su s p ersegu idores, co m o no conocían la casa,
am enazaron con prender fu ego a todo el callejón. El que
le había dado acogida vaciló en delatar él m ism o a su
suplicante, pero ordenó a otro qu e lo h iciera, y Flaco,
una vez apresado, fue m uerto. A lgunos llevaron a Opi­
m io las cabezas de G raco y Flaco, y O pim io les dio su
peso en oro. Sin em bargo, el pueblo saqueó sus casas
y Opim io hizo prision eros a los qu e habían participado
en la conspiración, los m etió en la cárcel y ordenó que
fueran estran gulad os. En cam bio, a Q uinto, el hijo de
Flaco, le concedió que eligiera la form a de morir; y pu­
rificó a la ciudad de las m uertes, y el senado ordenó
la erección en el foro de un tem plo a la Concordia.
Así fin a lizó la sedición del segundo Graco. Poco 27
tiem po desp ués, fue aprobada una ley por la que se
perm itía a los prop ietarios vender la tierra, cuya inalie-
nabilidad había sido objeto de litigio, pues esto tam ­
bién estaba prohibido por la ley del prim er Graco. Y,
de inm ediato, los ricos com enzaron a com prar sus par­
celas a los pobres, o se las quitaron por la fuerza con

1,0 S o b r e !as p a r tic u la r id a d e s d e la h u id a y, e n g e n e r a l, e l d e s e n ­


la c e d e e s t o s h e c h o s , c f. G a b d a , A p p ia n i..., I, corn. a d loe.
111 A p ia n o m e n c io n a e n e s te c a p ítu lo tr e s le y e s p o r la s q u e se a b o ­
lió d e fin itiv a m e n te la r e fo r m a d e lo s G r a c o s: )a p r im e r a d e l 121 o 120
a. C.; la ¡ex T h o ria d e fe c h a n o m u y a n t e r io r al I l l a . C., y la te r ce r a ,
le y e p ig r á fic a d e l 111 a. C. (cf. B e r n s t e i n , T ib e r iu s S e m p r o n ia s G ra c ­
c h u s..., p á g s. 153-159). S o b r e e l c o n te n id o le g a l e id e n t ific a c ió n d e e s ­
ta s le y e s, c f. Gabba, A p p ia n i..., I, c o m . a d to e. S in e m b a r g o , N ic o l e t ,
R o m a ..., p á g . 59, m u e s tr a s u s r e s e r v a s s o b r e lo s r e s u lt a d o s a c tu a le s
d e la in v e s tig a c ió n d e e s t a s le y e s.
52 HISTORIA ROMANA

p retextos diversos. La con d ición de pobre, pues, llegó


a ser todavía peor, h asta que E spurio Torio, tribuno de
la plebe, presentó una ley proponiendo su sp en d er el re­
parto del agro p úb lico y que é ste fuera de los que lo
poseían, que tendrían que pagar por él un tributo que
sería distrib u id o al pueblo. E sto últim o, precisam ente,
con stitu ía un alivio para los pob res a cau sa de su d is­
tribución, pero no era una ayuda con v ista al aum ento
de población. Con e ste tipo de engañ ifas fu e abolida,
de una vez por todas, la ley de Graco, que hubiera re­
sultado ex celen te y m uy útil si se hubiera podido poner
en práctica. En cuan to a los tributos, los abolió, poco
después, otro tribuno de la plebe, y el pueblo se vio
desp oseíd o por com p leto de todo. Por esta razón, anda­
ban aún m ás esca so s, a la vez, de ciudadanos, de solda­
dos, de in gresos proced en tes de la tierra, de repartos
de dinero y de leyes, en esp ecia l, en e l tran scu rso de
los quince años desde la leg isla ció n de Graco "2; [pero
ya antes los triunviros agrarios] habían quedado redu­
cidos a la inactividad en la cu estió n de los ju icios.
Por e ste tiem po el cón su l E scip ión d em olió el
teatro que había com enzad o Lucio C asio —y ya a punto
de finalizar—, por considerarlo com o foco de nuevos dis­
tu rb ios o porque creía que no era provechoso, en abso­

112 S e r e fie r e a la le g is la c ió n d e G a y o G ra co , q u e c o n s t it u y e e l
p u n to d e p a r tid a d e to d a s la s r e f e r e n c ia s te m p o r a le s c o n te n id a s en
e s t e c a p ítu lo (cf., a n te s , p o r d o s v e c e s la e x p r e s ió n « n o m u c h o d e s ­
p u és»), e s d e c ir el p e r ío d o c o m p r e n d id o e n tr e el 123-122 a. C. y el 109-108
a . C. (cf. G a b b a , A p p ia n o ..., p á g s . 6 7 y s ig s ., y N ic o l e t , R o m a ..., loe. cit.).
113 A n a c r o n is m o n o ta b le . E l h e c h o a q u í n a r r a d o tu v o lu g a r e n el
151 a. C., a p r o x im a d a m e n te (c f. M ü n z e r , en R E , s.v . C o rn e liu s, n ú ­
m e r o 333, c o l. 1499, e n b a s e a T. L iv., Per. 48; V a l. M a x ., II 4, 2, y
O r o s ., IV 2 1 , 4 ), y A p ia n o lo u b ic a e n to r n o al 111 a. C. G a b b a (cf.
A p p ia n o ..., p á g . 74, n. 1, y A p p ia n i..., I, co ra , a d lo e .) p ie n s a q u e , tal
vez, n o s e a im p u ta b le e x c lu s iv a m e n te a A p ia n o y s e d e b a a s u fu e n te ,
e x p lic a b le , ju n to c o n lo s e r r o r e s en lo s n o m b r e s , p o r la u t iliz a c ió n
c o m ú n d e u n m a n u a l c r o n o ló g ic o .
GUERRAS CIVILES I 53

luto, que los rom anos se h ab itu asen a los placeres grie­
gos. El cen so r Q uinto C ecilio M etelo 114 trató de privar
de su dignidad a G laucia M5, un senador, y a Apuleyo
Saturnino "ó, que había sido ya tribuno, a causa de su
form a de vida d isolu ta, pero no pudo, al no estar de
acuerdo su colega U7. Poco tiem po desp ués, Apuleyo,
con la intención de vengarse de M etelo, presentó su can­
didatura al tribunado por segunda vez aprovechando que
G laucia era pretor d esign ad o 118 y había sid o designa­
do presid en te de e sta s eleccio n es tribunicias. Sin em ­
bargo, fue elegido tribuno N onio, un hom bre ilustre que
habló con franqueza de A puleyo y censuró con rudeza
a Glaucia. T em iendo G laucia y A puleyo que al ser tribu­
no se vengara de ello s, al punto enviaron con gran albo­
roto a una turba de rufianes contra él, cu and o abando­
naba la asam blea, y le dieron m uerte d esp u és que había
tom ado refugio en una posada. Como este crim en se an­
tojaba digno de piedad y terrible, los secu a ces de Glau-

114 S e tr a ta d e Q. C e c ilio M e te lo N u m íd ic o (c f. M ü n z e r , e n R E,
s.v . C a e c iliu s, n ú m . 97), c ó n s u l e n e i i 0 9 a. C. H iz o la g u e r r a c o n tr a
Y u g u r ta h a s ta e l 107 a. C. y fu e c e n s o r e n e i [0 2 a. C.
115 G. S e r v iiio G la u c ia , s e n a d o r e n 108 a. C. y tr ib u n o d e la p le b e
en 10) a. C. (cf., tb ., B r o u g h t o n , I, p á g s . 574-575).
116 L. A p u le y o S a tu r n in o , c u e s t o r en e l 104 a. C. y tr ib u n o e n el
103 a. C. (cf. B r o u g h t o n , 1, p á g s. 5 6 0 y 5 6 3 , r e s p e c tiv a m e n te ). S t e íd l e
(«Z ur A p p u íe iu s S a tu r n in u s u n d S e r v iliu s G la u cia » , H e rm e s 111 [1983],
4 1 8 -4 2 6 — m á s r e f e r e n c ia s en n. 2 al lib r o II— ) d e s ta c a c ó m o A p ia n o
c o n c e n tr a su r e la to e n e l e le m e n to r e v o lu c io n a r io , v io le n t o y p a s io n a l
q u e ja lo n ó e l ú lt im o p e r ío d o d e la é p o c a r e p u b lic a n a ; e n e s t e a s p e c to ,
e s un a u to r v a lio s o y e s t a v is ió n e s u n r a sg o p e c u lia r su y o , al ig u a l
q u e s u s e r r o r e s , n e g lig e n c ia s y d e s a c ie r to s .
117 S o b r e e s t e p a sa je , c f. E. G a b b a , « N o te A p p ia n e e » , A th e n a e u m
33 (1955), 21 8 -3 0 .
1,# G a b b a (c f. A p p ia n i..., I, c o m . a d Iqc.) n o v e o t r o m o d o d e c o n ­
c i l i a r e l h e c h o d e q u e G l a u c ia e r a t r i b u n o , e n t a n t o q u e p r e s i d í a la s
e l e c c i o n e s t r i b u n i c i a s , y la n o t i c i a d e q u e e r a p r e t o r ( c o n f ir m a d a , a d e ­
m á s , p o r q u e c o m o ta l a p a r e c e e n e l 1 0 0 a . C. — c f . B r o u g h t o n , I, p á g i­
n a 5 4 7 — ) q u e e n t e n d e r s lm lS g o im la c o m o p r a e to r e m d e s ig n a tu m .
54 HISTORIA ROMANA

cia, al am anecer, cuando todavía no se h abía reunido


e] pueblo, eligieron tribuno a A puleyo. Y e l asesinato
de N onio fue así silenciad o, a cau sa del tribunado de
Apuleyo, por tem or ya a ped irle cuentas.
29 Tam bién fue d esterrado M etelo por e llo s con la ayu­
da de Gayo Mario, que desem peñab a su sex to co n su la­
do y que era enem igo secreto de M etelo "9. De esta for­
ma, todos cooperaban unos con otros. A puleyo propuso
una ley para que fuera repartido todo el territorio del
que se habían apoderado los cim brios, una tribu celta, en
el país que los rom anos llam aban ahora Galia 120 y que
Mario, tras expu lsarlos recien tem en te, había in corpora­
do a los rom anos com o no p erten ecien te ya a lo s galos.
Se propuso, adem ás, que si el p u eb lo ratificab a la ley,
el senado prestara juram ento de obedecerla dentro del
plazo de cin co días o que el que no ju rase fu era expul­
sado del senado '2I y pagara al p u eblo una m ulta de

119 G ayo M a rio h a b ia n a c id o e n e l 15 7 -1 5 6 a. C. y h a b ía s id o le ­


g a d o d e M e le io en N u m id ia en el 109-108 a. C., d e d o n d e a r r a n c a su
e n e m is ta d c o n é s t e al im p e d ir le m a r c h a r a R o m a p a r a c o n te n d e r p o r
el c o n s u la d o . F u e e le g id o c ó n s u l e n e l 107 a. C. y a c a b ó la g u e r r a de
Y u g u r ta . F u e c ó n s u l d e s d e e l 104 a. C. al 101 a. C., y v e n c ió a lo s
c im b r io s y te u t o n e s . E n e l 100 a. c. s e p r e s e n t ó , d e n u e v o , a l c o n s u la d o
y lo o b tu v o o tr a v ez. La r e la c ió n e n tr e M a rio y A p u le y o h a b ia c o m e n ­
za d o en el 103 a. C., d u r a n te e l p r im e r tr ib u n a d o d e e s t e ú ltim o , q u e
p r o p u s o u n a ley p o r la q u e s e r e p a r tie r a n 100 y u g a d a s d e tie r r a de
Á fr ic a p a r a lo s s o ld a d o s d e M a rio . A s u v e z , lo s s o ld a d o s d e M ario
le a p o y a r o n e n s u e le c c ió n c o m o tr ib u n o p o r s e g u n d a v e z (c f. E. D ie h l ,
en R E , S u p p l. VI, s.v . M a riu s, n ú m . 14, c o is . 1363 y sig s). V é a se , r e c ie n ­
te m e n te , E . G a b b a , « M a rio e S illa » , e n A u fs tie g und. N ie d e r g a n g d e r
r ö m is c h e n W elt, I, 1, B e r lín -N u e v a Y ork, 1972, p á g s . 76 4 -8 0 5 ; p a r a lo s
a ñ o s 91-88 a. C., p á g s 7 8 5 -7 9 6 .
120 p a r e c e q u e s e t r a t a d e la G a l ia C i s a l p i n a (c f. G a b b a , A p p ia n i...,
í , c o m . a d loe.).
121 E n d iv e r s o s te s t im o n io s e p ig r á fic o s le g is la tiv o s s e p r e s c r ib ía
e l ju r a m e n to d e la s le y e s p o r p a r te d e s e n a d o r e s y m a g is tr a d o s : en
e l p la z o d e lo s d ie z d ía s s ig u ie n te s a la a p r o b a c ió n d e la le y , e n el
c a s o d e lo s s e n a d o r e s , y d e lo s c in c o s ig u ie n te s , p a r a lo s m a g is tr a d o s ,
b a jo a m e n a z a de n o p o d e r e je r c e r n in g u n a m a g is tr a tu r a o fo r m a r p a r ­
GUERRAS CIVILES I 55

veinte talentos l22. De este m odo pretendían vengarse de


aquellos que se opu sieran a la ley y de M etelo, que, por
su arrogancia, no iba a acceder al juram ento. De esta
guisa era la ley. A puleyo fijó el día para su votación
y envió em isarios a lo s que estaban en el cam po, en
quienes precisam en te tenía una m ayor confianza por­
que habían servido a las órdenes de Mario. En cam bio,
com o en la ley salían ganando los itálicos la plebe urba­
na estaba descon tenta.
El día de la votación 123 se produjo un disturbio, ya
que todos aqu ellos trib un os que trataban de oponerse
a la ley, al ser objeto de violen cia por parte de Apuleyo,
abandonaban el tribunal. La p leb e de la ciudad gritó
que se había oíd o un trueno en la asam blea —en cuyo
caso no está perm itido a los rom anos tom ar ninguna
decisión — l24, pero com o, incluso en esta circunstancia,
los secu aces de A puleyo m antenían su coacción, los ha­
bitantes de la ciudad se ciñeron su s v estid os, em puña­
ron los palos que encontraron a m ano y dispersaron la
plebe cam pesina. Sin em bargo, e sto s últim os, convoca­
dos de nuevo por Apuleyo, atacaron, a su vez, con po­
rras a ios pleb eyos de la ciudad y, tras vencerles, apro­
baron la ley. Tan pronto com o fue aprobada, Mario, en
su calidad de cónsul, propuso al senado que con sid era­
ra lo referen te al juram ento. Sabiendo que M etelo era
un hom bre de opinión firm e y que se m antenía en lo
que había p en sad o o se había an ticipad o a decir, expu-

te del s e n a d o . E n e s t e (e x to d e A p ia n o , tal v e z p o r e r r o r , s e a p lic a


el p la z o d e c in c o d ia s a lo s s e n a d o r e s .
122 Al n o p r e c is a r s e , d e b e n e n te n d e r s e á tic o s . L os v e in te ta le n to s
e q u iv a ld r ía n a 4 8 0 .0 0 0 s e s te r c io s .
123 S e g u r a m e n t e , e n j u n io d e l a ñ o 100 a. C. E ra n tr ib u n o s c o n
A p u ley o , P. F u r io , M. P o r c io C a tó n y P o m p e y o , d e lo s q u e s ó lo P. F u rio
le fu e fa v o r a b le en u n p r in c ip io (c f. D ión C a s ., fr. 95, 3; O r o s ., V 17,
1 0-1!, y m á s a d e la n te , c a p . 33 d e e s t e lib ro ).
I2,< N u e v o in c is o a c la r a to r io d e A p ia n o .
56 HISTORIA ROMANA

so en prim er lugar su parecer en p úb lico con hipocre­


sía y dijo que jam ás prestaría él de form a voluntaria
este juram ento. Una vez que M etelo se m ostró de la m is­
ma opinión y los dem ás aprobaron am bas posturas, Ma­
rio levantó la sesión senatorial. Al cabo de cin co días,
fecha lím ite según la ley para el juram ento, los convocó
de form a apresurada alrededor de la hora décim a y les
m anifestó que tem ía la excesiv a preocu p ación del pue­
blo por la ley, pero que veía com o una salida para ello
la argucia sigu iente, jurar, en efecto, que prestarían su
acatam iento a la ley en la m edida que fuera una ley,
y disp ersar así, por el m om ento, a la plebe del cam po
que estaba al acecho, m ediante esta añagaza, y con pos­
terioridad hacer ver con facilid ad que no es una ley vá­
lida aquella que ha sid o aprobada m ediante coacción
y desp u és de h aberse escu ch a d o un trueno, en contra
de la costu m b re patria.
31 D espués de d ecir esto, y sin esperar al desenlace,
m ientras tod os guardaban aún silen cio por la estu p e­
facción ante la argucia y el tiem p o que había transcu­
rrido, sin darles oca sió n a reflexionar sobre ello, se le­
vantó y fu e al tem plo de Saturno, en donde se debía
prestar el juram ento ante los cu esto res y juró el
prim ero en com pañía de su s am igos. T am bién juraron
todos los dem ás tem ien do cada uno por su seguridad
personal. Ú nicam ente M etelo no p restó juram ento, sino
que se m antuvo sin m iedo en su determ in ación ante­
rior. Muy pronto, al día sigu ien te, A puleyo le envió a
su asisten te 126 y trató de exp u lsarlo del ed ificio sena­
torial. Pero, com o le defendieron los otros tribunos, Glau-

125 El ju r a m e n to d e lo s s e n a d o r e s d e b ía e fe c t u a r s e a p u d q u a e s /o ­
re m a d e r a r iu m . El e r a r iu m p o p u li R o m a n i, u b ic a d o j u n io al te m p lo
de S a tu r n o , e s ta b a a d m in is tr a d o p o r d o s q u a e s lo ti r o m a n i (cf. Momm­
s e n , R o m . S la a ts r e c h l., F , p á g s. 5 4 4 y s ig s.), a c u y o c a r g o c o r r ía ta m ­

b ié n la c u r a ta b u l a r w n p u b lic a r ía n (ib id e m , y n o ta s).


126 Un v ia to r tr ib u n ic io .
GUERRAS CIVILES I 57

cia y Apuleyo corrieron junto a lo s cam p esin o y les dije­


ron que nunca obtendrían la tierra, ni tendría vigor la
ley, a no ser que M etelo fuera desterrad o m. P ropusie­
ron un d ecreto de destierro contra él y encargaron a
los cón su les de anunciar, m ediante una proclam a, que
nadie h iciera partícipe a M etelo del fuego, del agua o
del techo, y designaron un día para la aprobación del
decreto. La cólera de la plebe urbana era terrible y e s­
coltaban de con tinu o a M etelo llevand o puñales, pero
éste, tras agradecerles y alabarles su intención, dijo que
no perm itiría que por su cau sa sobrevin iera peligro al­
guno a su patria. Una vez dicho esto, se m archó de la
ciudad discretam ente. Así pues, el decreto de Apuleyo
fue ratificado y Mario proclam ó las cláusulas del m ism o.
De e ste m odo, precisam ente, M etelo, hom bre de m á­
xim o prestigio, m archó al d estierro l28, y Apuleyo, d es­
pués de este su ceso, fu e elegid o tribuno por tercera vez.
Tenía com o colega a uno que era tenido por esclavo fu­
gitivo l29, pero que reclam aba com o padre a Graco el
viejo, y la plebe lo apoyó en la votación por su añoranza
de Graco. Sin em bargo, cuando lleg ó la elecció n de los
cón sules, M arco A ntonio 130 fue elegid o sin discu sión
para una de las plazas, en tanto que por la otra con ten ­
dían el conocid o G laucia y M em m io ni. Como éste era

127 S o b r e e l e x ilio d e M e te lo , c f. E . G abba, « R ic e r c h e s u a lc u n i


p u n ti di S t o r ia M a ria n a » , A th e n a e u m 29 (1951), 12-24, e sp . 2 1-23, con
b ib lio g r a fía , y , tb., A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.)
128 A R o d a s (cf. T. L tv., Per. 69; P i.u t., M ar. 2 9 , 12; V a l. M ax., IV
1, 13).
129 L. E q u itio (cf. V a l . M áx., IX 15, 1). E n e l a ñ o 103 a. C., d u r a n ­
te s u p r im e r tr ib u n a d o , t r a tó d e h a c e r lo p a s a r p o r e l h ijo d e T. G raco
(D e v ir. til. 73 , 3), p e r o S e m p r o n ia s e n e g ó a r e c o n o c e r lo (c f. V a l . M Á x.
III 8, 6).
130 El o r a d o r , n o e l tr iu n v ir o . F u e c u e s t o r e n el 113 a. C. y p r e ­
to r e n e l 102 a. C. (cf. B roughton , I, p á g s . 5 3 6 y 5 6 8 , y n. 2 a pág. 569).
131 C. M em m io , fu e tr ib u n o e n e l 111 a. C. (cf., s o b r e su a c tiv i­
d ad p o lític a , M O nzer, en R E , s.v . M e m m iu s , n ú m . 5, c o is . 605-606).
58 HISTORIA ROMANA

con m ucho un hom bre b astan te m ás ilustre, G laucia y


Apuleyo, tem erosos, enviaron con tra él a algu nos rufia­
nes p rovistos de esta ca s en el a cto m ism o de la elec­
ción, los c u a les golpearon a M em m io h asta darle m uer­
te p ú blicam ente a la vista de todos.
La asam b lea se d iso lv ió p resa del m iedo, pues no
existían ya ni leyes, ni trib u nales, ni el m enor sentido
del pudor. El pueblo, al día siguiente, corrió a reunirse,
lleno de cólera, con la inten ción de m atar a Apuleyo.
Pero éste, tras reunir a una m asa de gente procedente
del cam po, se apoderó del C apitolio jun to con G laucia
y el cu esto r G ayo Saufeyo. El sen ad o decretó 132 la
m uerte de am bos y Mario, a p esa r suyo, arm ó, no ob s­
tante, a algu n os hom bres con cierta vacilación . M ien­
tras él se dem oraba, otros cortaron el sum inistro de agua
al tem plo, y Saufeyo, a punto de m orir de sed, propuso
incendiarlo, pero G laucia y A puleyo, en la creen cia de
que M ario los socorrería, se entregaron los prim eros
y, tras de ello s, lo hizo Saufeyo. Mario, cuando todos
le exigían de inm ediato que les diera m uerte, los en ce­
rró en el ed ificio del senad o !33 con la idea de tratar
con ello s de una form a m ás legal. Los dem ás, sin em ­
bargo, juzgando que se trataba de un pretexto, levanta­
ron las tejas del techo del ed ificio del sen ado y asaetea­
ron a los secu a ces de A puleyo h asta que los m ataron
incluyendo a un cu esto r, a un tribuno de la plebe y a
un pretor, que conservaban todavía los atrib u tos de su
cargo. ■

131 O tro s e n a t u s - c o n s u l t u m u l t i m u m , m e d id a y a a p lic a d a e n e l 121


a. C. (cf. n. 109), y a h o r a , d e n u e v o , e n b e n e fic io d e M a rio . E sta m e d id a
v e n ía a c u lm in a r la tó n ic a g e n e r a l d e l p e r ío d o h is tó r ic o e n tr e lo s Gra-
c o s y M a rio , c a r a c te r iz a d o p o r la v io la c ió n d e la s le y e s y la C o n s titu ­
c ió n n o e s c r it a d e R o m a (c f. J. E l l u l , / / . a d e la s I n s t i t u c i o n e s e n la
A n t i g ü e d a d , M a d rid , ¡ 9 7 0 p á g s. 2 9 0 y s ig s . [ = H istoire d e s In stitu ­
tion s, I2, P a r ís , 1967]).
133 S e g ú n V e l „ II 12, 6, la c u r ia H o s lilia .
GUERRAS C IV ILES I 59

Otro gran nú m ero de person as cayeron en esta se- 33


dición, y entre ella s otro tribuno, el su p u esto hijo de
Graco, que aquel día estrenab a su cargo tribunicio. En
nada beneficiab an ya la libertad, la dem ocracia, las le­
yes, la púb lica estim a o el cargo, desde que in clu so el
de tribuno, que había sido cread o para abortar los de­
safueros y para au xilio del pueblo, a p esar de ser sagra­
do e inviolable, co m etía y sufría tales d esm an es. Tras
la m uerte de los secu a ces de Apuleyo, el sen ado y el
pueblo 134 pidieron a v o ces que se llam ara de regreso
a M etelo, pero el tribuno Publio Furio, hijo no de un
padre libre sin o lib erto, se o p u so a ello s con osadía y
ni siquiera M etelo, el hijo de M etelo, que le su p licó a
la vista del pueblo y lloró y se postró a sus pies logró
conm overle. El joven, a causa de e ste gesto, fu e llam a­
do en el futuro, P iadoso l3\ El año siguiente, el tribu­
no Gayo C anuíeyo llevó a ju icio a Furio por este hecho,
y el pueblo, sin aguardar razones, lo despedazó; así, siem ­
pre, cada año se com etía un crim en abom inable en el
foro. Se p erm itió el regreso de M etelo, y se dice que
no tuvo bastante con un día para saludar a los que ha­
bían salido a las puertas de la ciudad a recibirle. É sta
de A puleyo fue la tercera perturbación civil, después
de las dos de los G racos, y tan grandes co n secu en cias
tuvo para los rom anos.
M ientras ello s se h allaban en esta situ ación, sobre- 34
vino la llam ada G uerra Social l3‘, en la que estuvieron

m P o r b o c a d e lo s tr ib u n o s d e a q u e l a ñ o , C a tó n y P o m p e y o .
I3S Q. C e c ilio M e te lo P ío (cf. M ü n z e r, e n R E , s.v . C a e c itiu s, n ú m e ­
ro 98, c o l. 1 121).
C o n o c id a ta m b ié n c o n el n o m b r e d e B e llttm m a r s ic u m o ita li-
c u m , fu e e¡ c o n f lic t o m á s im p o r ta n te q u e c o n o c ió I ta lia d e s d e la g u e ­
rra de A n íb al. D u r a n te m á s d e d o s a ñ o s ,(9 0 -8 8 a. C.), R o m a tu v o q u e
e n fr e n ta r s e a a lg u n o s d e s u s a lia d o s it á lic o s q u e s e s u b le v a r o n y c o n ­
fe d e r a r o n c o n u n a o r g a n iz a c ió n p o lític a y m ilita r . E n e lla p a r tic ip a ­
ron, al m e n o s , d ie z le g io n e s p o r c a d a b a n d o (cf., e n g e n e r a l, G. D e
S a n c t is , L a g u e r r a s o c ia le , F lo r e n c ia , 1 9 7 6 , ed . p o r P o l v e r in i , c o n b i-
60 HISTORIA ROMANA

im plicados m uchos p u eblos itá lico s y que, tras un co­


m ienzo inesperado, adquirió de golpe una gran m agni­
tud y exten d ió las sed icio n es en Rom a durante m ucho
tiem po a cau sa del m iedo. Su final hizo surgir, de nue­
vo, otras lu ch as civ iles y a líd eres m ás poderosos, que
no em plearon entre sí nuevas p rop u estas de ley ni m e­
didas p olíticas dem agógicas, sin o ejércitos enteros. Y
por esta razón la in cluí en este relato h istórico, ya que
com enzó con la sed ición de R om a y vino a parar en otra
m ucho peor. Su origen fue el sigu ien te.
Fulvio Flaco l37, durante su con su lado, fu e el prim e­
ro que m ás ab iertam en te excitó a los aliados itálicos
a desear la ciudadanía rom ana, para que llegaran a ser
partícipes del im perio, en vez de súbditos. Por haber
sido el introd uctor de esta idea y haber p ersistid o en
ella con firm eza, fue enviad o por el senado a una expe­
dición m ilitar, en el cu rso de la cual exp iró e l tiem po
de su consulado; no obstante, aspiró d esp u és tam bién
al tribunado y co n sig u ió serlo teniendo com o colega a

b lio g r a f ía a c tu a liz a d a ; N ic o l e t , R o m a ..., p á g s . 2 0 7 y sig s.; s o b r e s u s


o b j e tiv o s , ¡ti/ra , n. 152; p a r a la s fu e n te s , c f. G a b b a , A p p ia n o ..., p ágs.
7 9 y s ig s ., q u ie n p o s tu la a A sin io F o lió n c o m o fu e n te p r in c ip a l p a r a
e s t a p a r te d e la h is to r ia d e A p ia n o , sin e m b a r g o , v er, e n c o n tr a , a P.
J. C u f f , « P r o le g o m e n a to a c r itic a l e d itio n o í A ppian B.C., I»..., 177-188,
q u ie n e x p lic a , a d e m á s , e l é n f a s is p u e s to p o r A p ia n o s o b r e lo s ita lia n o s
— e n el q u e s e b a s a G a b b a p a r a p o s tu la r s u fu e n te — p o r u n a s im p le
c u e s tió n d e m é to d o y d e o b je tiv o s g e n e r a le s d e la o b r a — e sp e c ia lm e n te ,
p á g . 188— ; v é a s e , tb., S t e id l e , «Z u r A p p u lc iu s ...» , 4 2 4 n. ¡01).
137 P a ra G a b b a , tal v e z e! p r e c e d e n te m á s c la r o d e la G u erra S o ­
c ia l lo c o n s titu y a la p r o p u e s ta d e F. F la c o de o to r g a r e l d e r e c h o de
c iu d a d a n ía (tu s c iv ita lis ) a lo s a lia d o s it á lic o s , c o m o c o m p e n s a c ió n por
su a p o y o a u n a m o d e r a c ió n e n s u s r e iv in d ic a c io n e s a g r a r ia s (cf., s u ­
p ra , n . 86). E s t e p r o b le m a d e la « c u e s t ió n ita lia n a » ja lo n a g r a n p a r te
d e la s r e fo r m a s d e lo s G r a c o s y e s u n s u p u e s t o in d is p e n s a b le p a r a
la in s u r r e c c ió n fin a l (cf. N ic o l e t , R o m a ..., p á g s. 2 0 4 -2 0 6 , y E. G a b b a ,
«L e o r ig in i d e lla g u e r r a s o c ia le e la v ita p o lític a r o m a n a d o p o 1*89
a. C.», A th e n a e u m 32 [1954], 29 3 -3 4 5 [ = E s e r c iío e S o c ie lá , P a v ía , 1973,
p á g in a s 193-345 c o n b ib lio g r a fía a c tu a liza d a ]).
GUERRAS C IVILES I 61

Graco, el joven, quien, com o él, propuso otras m edidas


sim ilares en defen sa de los a lia d o s itálicos. Una vez que
am bos fueron a sesin ad os, segú n he relatado antes, los
aliados itá lico s estaban m ucho m ás solivian tad os, pues
no con sen tían en ser sú b d itos en vez de iguales, ni en
que Flaco y Graco hubieran su frid o tal d estin o por ha­
ber realizado una p o lítica en su defensa.
Tras ésto s, fu e tribuno de la plebe Livio D ruso IM, 35
hom bre de m uy ilustre cuna, que, a so licitu d de los alia­
dos itálicos IM, les prom etió proponer, de nuevo, la ley
referente a la ciudadanía; deseaban ésta sobre todo, por­
que creían que con e ste solo req u isito se convertirían
de inm ediato en gob ern antes en vez de súb ditos. Y Dru­
so l40, tratando de con graciarse al pueblo con vistas a
esta ley, condujo m uchas co lo n ia s a Italia y S icilia las
cuales habían sido votadas m ucho tiem po atrás l4\ pe-
138 E ra h ijo d e! tr ib u n o d e l 122 a. C. S o b r e la p o s ic ió n de A p ian o
en !a h is to r io g r a fía e n to r n o al tr ib u n a d o d e D r u so , c f. G a b b a , A p p ia ­
no.,., p á g s. 2 4 y s ig s. E s t e a u t o r d e s ta c a , a d e m á s , e l h e c h o d e q u e A pia­
n o e s e l ú n ic o e n tr e la s d is t in t a s r a m a s d e la h is to r io g r a fía a n tig u a
q u e tr a ta e s t e p u n to y, e n g e n e r a l, to d o e l p r o b le m a d e la « c u e stió n
ita lia n a » d e s d e la ó p t ic a d e lo s a lia d o s , c o n u n a im p a r c ia lid a d n o ta ­
b le . T a n to m á s c u a n to q u e, e n o tr a s p a r te s de su o b r a , s e a d u c e n o tr o s
m o tiv o s c o n o c id o s d e o tr a s fu e n te s , c o m o la p le o n e x ía d e lo s r o m a n o s
(cf. M itríd . 16 y 55).
139 E s t e m o tiv o e s m u y im p o r ta n te p a r a la tr a d ic ió n a p ia n e a y
a p a r e c e d e m a n e r a r e c u r r e n te en s u o b r a .
N'J La tr a d ic ió n a tr ib u y e u n á n im e m e n te a la s p r o p o s ic io n e s d e ley
de L iv io D r u so , d u r a n te su tr ib u n a d o e n e l 91 a. C., y a su fr a c a so
la r e s p o n s a b ilid a d in m e d ia ta d e e s t e c o n flic t o . L as d o s le y e s p r in c ip a ­
le s q u e p r o p o n ía e r a n u n a le y a g r a r ia y u n a ju d ic ia l (cf. N ic o l e t , R o ­
m a..., p ág. 20 7 , y G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.; s o b r e la le y ju d ic ia l,
c f. E. G a b b a , « O s se r v a z io n i s u lla le g g e g iu d iz ia r ia di M. L iv io D ru so » ,
Par. Pas., 11 [1956], 3 6 3 -3 7 2 [ = E s e r c ito e S o c ie tà , p á g s . 369-382}, y,
m á s r e c ie n te m e n te , E. J. W e in r ib , «T h e J u d ic ia r y L aw ' o f M. L iv iu s
D r u s u s [tr. p i. 91 b. C.]», H ist. 19 [1970], 4 1 4 -4 4 3 , y A. F uks-J. G e ig e r ,
«T he L ex J u d ic ia r ia o f M. L iv iu s D r u su s» , e n S tu d i in o n o r e d i E. V o la ­
t e m i, M ilá n , 1971, II, p á g s . 4 21-427).
Ml S e g u r a m e n te , a p r o p u e s ta d e s u p a d r e M . L iv io D r u so (cf. n.
102). S in e m b a r g o , la U m b r ía y E tr u r ia p r á c tic a m e n te n o in te r v in ie r o n
62 HISTORIA ROMANA

ro todavía no habían sid o enviadas. Al sen ado y a los


caballeros, que veían agudizadas en tonces sus diferen­
cias por la cu estión de los tribu nales de justicia, inten­
tó recon ciliarlos por m ed io de u n a ley com ún, y com o
no podía transferir nuevam ente al sen ado los tribuna­
les de justicia, urdió para unos y otros el sigu iente plan.
Puesto que el n úm ero de sen ad ores era por en tonces
de apenas trescientos, a causa de las sediciones l42, pro­
puso que se añadiese un núm ero igual a éste, elegido
entre los cab alleros en razón de m érito, y que en el fu­
turo se eligieran de en tre todos ello s los tribu nales de
justicia; y añadió com o clá u su la de la ley que los ju eces
estuvieran som etid os a rendición de cu entas por causa
de venalidad, pues p ro ceso s de e ste tipo eran d escon o­
cidos, d ebido a que la corrup ción se h abía convertido
en m oneda corriente.
É stos eran su s proyectos para am bos estam entos, pe­
ro resultaron con trarios a su s esp eran zas. Pues el sena­
do se tom ó m uy a m al que se le sum aran de golpe un
núm ero tan elevado de personas m ediante elección y que
fueran transferidas del orden ecu estre a la m áxim a dig­
nidad; y es que pensaban que era p revisib le que, llegan­
do a ser senadores, se opusieran com o bloque a los se­
nadores antigu os con m ás poder aún. Los caballeros,
a su vez, sosp ech aban que, en virtud de esta atención,
los tribunales de ju sticia en el futuro pasarían de su
estam en to al del senad o exclu sivam en te, y, desp ués de
haber disfru tad o de gran des ganancias y d el poder, no
soportaban, sin pesar, la sospecha. Un gran núm ero de
caballeros m antenían dudas y recelos m utuos sobre quié­
nes parecían ser m ás dignos para ser enrolados en los

e n la s u b le v a c ió n p o s te r io r , c f. W . H. H a r r is , R o m e in E tr u r ia a n d
U m b ria , O x fo r d , 1971, p á g s . 2 1 3 -2 2 9 , en e s p . p á g . 213.
W2 S e g ú n M o m m s e n (R o m . S ta a ts r e c h t, III3, p á g . 8 4 7 y n, 2), e l s e ­
n a d o c o n s ta b a , e n e s t a é p o c a , p r e c is a m e n t e , d e 3 0 0 s e n a d o r e s .
GUERRAS CIVILES I 63

trescien tos, y a los dem ás les invadía la envidia hacia


los m ejores. Pero, sobre todas las cosas, estaban irrita­
dos porque se hubiera resu citado la a cu sación por ve­
nalidad, que con sid erab an que había sid o suprim ida de
raíz h asta en ton ces gracias al esfu erzo de ellos.
De esta form a, pues, los cab alleros y el senado, aun­
que m antenían d iferen cias en tre sí, estaban un idos en
su od io a D ruso, y só lo el p u eb lo se alegraba con las
colonias. E, incluso, los propios aliad os itálicos, en c u ­
yo interés p recisam en te planeaba D ruso e sta s m edidas,
tenían m ied o de la ley de las colonias, p u es pensaban
que el agro p úb lico rom ano, que estab a todavía sin re­
partir y algun os de ello s lo cultivaban por la fuerza y
otros en la clandestinidad, les sería arrebatado de in­
m ediato, y que en m uchos a sp ecto s se verían perturba­
dos hasta en sus p ropied ades particulares, Los etru scos
y los um bros ten ían los m ism os tem ores que los aliados
itálicos y, convocados por los có n su les l4J a la ciudad,
según parecía con el pretexto de opon erse a la ley, pe­
ro, en realidad, para m atar a D ruso, pidieron a gritos
púb licam en te la derogación de aqu élla y aguardaron el
día de la votación. D ruso se dio cu en ta de e sto s hechos
y rara vez salía en público, atend iend o siem pre su s ne­
gocios en el atrio de su casa, lugar m uy poco ilum ina­
do; una tarde, cuando d espedía a la m u ltitud, gritó de
repente que había sid o herido y cayó m ien tras profería
estas palabras. Y se encontró clavada en su costado una
lanceta de zapatero.
Así fu e a sesin a d o tam bién el tribuno Druso. Los
caballeros, hacien do de su p olítica una plataform a para
calum niar a sus enem igos, convencieron al tribuno Quin­
to Vario 144 de que prop usiera que se celebraran ju i­

143 S e tr a ta , en e fe c t o , d e l c ó n s u l L. M a r c io F ilip o , p u e s s u c o m ­
p a ñ e r o L. J u lio C é sa r n o in te r v in o e n e s t o s h e c h o s .
14,1 Q. V a r io S e v e r o H íb r id a , tr ib u n o e n e l 9 0 a. C. (cf. B r o u c h -
ton, II, p ág. 26), e r a d e o r ig e n h is p a n o .
64 HISTORIA ROMANA

cios 145 contra aq uellos que ayudaran, de form a m ani­


fiesta u oculta, a los aliados itá lico s en detrim ento de
los in tereses del E stad o l46, esp eran do con e llo arras­
trar de inm ediato a todas las p erson as in flu yen tes bajo
una acusación od iosa y a ser e llo s m ism os su s jueces;
y, así, una vez neu tralizad os ésto s, se acrecen taría aún
m ás su poder en la ciudad. C uando los otros tribunos
se opusieron a la aprobación de la ley, los caballeros
los rodearon con su s dagas d esn u d as y la ratificaron.
Y nada m ás entrar en vigor, los acu sad ores entablaron
procesos ju d icia les 147 contra los senad ores m ás ilu s­
tres. B estia 148 no co m p areció ante el tribunal y se exi-
ló voluntariam ente, p u es no esta b a d isp u esto a entre­
garse en las m anos de su s enem igos; a continuación,
Cota 149 se presentó ante el tribunal y, d esp u és de ha­
cer una d efensa solem ne de su actu ación p olítica y de
haber vitu perad o pú b licam ente al orden ecu estre, salió

N5 í . p.x V a ria d e m a ie s ta te , q u e fu e a p r o b a d a e n io s p r im e r o s m e ­
s e s d e l 9 0 a. C., c u a n d o la g u e r r a c o n lo s a lia d o s h a b ía e s t a lla d o ya.
P or e s t a le y s e p o d ía n c o n d e n a r a lo s q u e a te n ta r a n c o n tr a la m a je s ta d
del p u eb lo r o m a n o (c f., s o b r e la m ism a , E, S , G r u e n , «L ex V aria», Journ.
o f R o m . S i. 55 [1965], 59-73; F. P o r r á , «L a le g g e V a r ia d e l 9 0 e q u e lla
S u lp ic ia d e il'8 8 a. C.: il p r o b le m a d e g li e s u li» , A n n . Fac. L e tt. C a g lia r.
35 [1973], 13-28).
,,,í' G a b b a tr a d u c e e p i tá k o in á d e l t e x t o g r ie g o p o r «ai d a n n i d e­
llo s ta to » (cf. A p p ia n i..., I, p á g 371), fr e n te a W h it e , q u e s ig u e a S ch w eig ­
h a u s e r (A p p ia n ’s R o m á n H is to r y , I II, L o eb C ía s. L ib., p á g . 7 3 ), q u e tra­
d u c e p or « lo a c q u ir e c itiz e n sh ip » . H e s e g u id o la in ter p r e ta c ió n d e G abba,
a u n q u e e l te x to g r ie g o p e r m ite s e n s u s tr ic lo la s d o s in t e r p r e ta c io n e s ,
p e r o el m is m o tit u lo d e la le y d e m a ie s ta te a lu d e , s iq u ie r a v a g a m e n te ,
a la m a ie s ta s p o p u li R o m a n i.
147 E n e s to s p ro c e s o s lo s tr ib u n a le s e s tu v ie ro n in te g r a d o s e x c lu ­
siv a m e n te p o r m ie m b ro s d e l o rd e n e c u e s tr e h a s ta la e n tr a d a e n v ig o r
de la L e x P la n tía P a p iria d e l a ñ o 89 a. C. q u e in tro d u jo ta m b ié n se n a ­
d o re s (cf., s o b r e e lla , H arris , R o m e in E tru ria ..., p ág s. 230-236).
!4S L. C a lp u r n io B e s t ia , c ó n s u l en el 111 a. C. (cf. M ü n z e r , en RE,
s.v. A itr e liu s, n ú m . 96).
N9 C. A u r e lio C o la , fu tu r o c ó n s u l e n e l 7 5 a. C. (c f. M ünzer , R E,
s.v. A u r e liu s , n ú m . 96).
GUERRAS CIVILES I 65

tam bién de la ciudad antes de la votación. M um m io l5CI,


el conquistador de Grecia, cogido vergonzosam ente en
una tram pa por los caballeros, que le habían prom etido
absolverle, fue condenado al destierro y pasó el resto
de sus días en D élos.
Al acrecen tarse m ucho m ás la am enaza contra los 38
ciudadanos m ás ex celen tes, cu nd ió la irritación entre
el pueblo porque se veía privado en bloque de tales hom ­
bres que habían p restad o tan im p ortan tes servicios. Y,
en especial, los aliados itálicos, cuando se enteraron del
crim en de D ruso y d el pretexto para d esterrar a los
otros ISI, d ecid ieron que no podían tolerar que los que
hacían un a p olítica en su favor sufrieran una suerte tal,
y com o no veían otro recu rso de esperanza para acce­
der al d erech o de ciud adan ía IS2, decidieron sublevarse
frontalm ente contra R om a y com b atir contra ella por

150 S e g ú n G a b b a (cf. A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.), « u n d e s c e n d ie n te


d e l c ó n s u l d e l 146 a. C., q u e lle v a b a e l c o g n o m e n de A c h a ic u s, qu e
e s tr a d u c id o e r r ó n e a m e n te p o r A p ia n o » .
151 S e r e fie r e a lo s p r o c e s o s d e s e n c a d e n a d o s p o r la L e x V aria. E n
to d o c a s o , lo s c o m ie n z o s d e la in s u r r e c c ió n tu v ie r o n lu g a r a n t e s d e
la a p r o b a c ió n d e la c ita d a le y (cf. n. 145). E s p o s ib le q u e, c o m o o p in a
G a b b a , la fu e n te d e A p ia n o c o lo q u e lo s p r o c e s o s e n tr e la s c a u s a s de
la g u e r r a p ara- a te n u a r la r e s p o n s a b ilid a d de lo s a lia d o s (A p p ia n i...,
I, c o m . a d loe.).
152 S o b r e lo s o b j e t iv o s d e la in s u r r e c c ió n , c f. lo s tr a b a jo s d e E.
T. S a l m ó n , « N o te s o n th e s o c ia l W ar», T ra n s. a n d p r o c . o f th e A m .
P h il. A s. 8 9 (1958), 1 5 9 -1 8 4 , y «T h e c a u s e s o f th e s o c ia l W ar», P h o en ix
16 (1962), 107-119; d e P. B r u n t , « I ta lia n A im s a t th e tim e o f th e s o c ia l
W ar», J o u m . o f R o m . S t. 55 (1965), 9 0 -1 0 9 , y de E. B a d ia n , « R o m á n
p o lit ic s a n d th e ita lia n s » , D i a l d i A rc h . 4 -5 (1970-71), 3 7 3 -4 2 1 , y Fo­
r e ig n C lie n te la s , O x fo rd , 1958, p á g s . 192-251, a d e m á s d e l y a c ita d o de
G a b b a (cf. s u p r a , n. 137). S e h a n a p u n ta d o d o s tip o s d e r a z o n e s , a m b a s
a u to r iz a d a s p o r la s fu e n t e s a n tig u a s : a) c o n s e c u c ió n d e l iu s c iv ita tis
(es la te s is q u e d e s a r r o lla A pian o), p o r r a z o n e s d e v e n ta ja e c o n ó m ic a
(así, G ab b a) o p o r r a z o n e s e x c lu s iv a m e n te p o lít ic a s (c o n s e g u ir e l d e r e ­
c h o a l v o to ; a s í, B ru nt); b) u n a a u t é n tic a r e iv in d ic a c ió n d e in d e p e n d e n ­
c ia r e s p e c to d e R o m a y la c o n s tr u c c ió n d e u n E s ta d o fe d e r a l (cf. N ico-
let, R o m a ..., p á g s. 2 0 9 -2 1 0 ).
66 HISTORIA ROMANA

la fuerza. Intercam biaron em bajadas en secreto, form an­


do una liga con este propósito, y se enviaron m utua­
m ente rehenes en prueb a de fidelidad.
Los rom anos tardaron m ucho tiem p o en enterarse
de estos h ech os a ca u sa de los ju icio s celeb rad os en la
ciudad y de las sed icion es; y cu and o lo supieron, envia­
ron a las ciu dad es a aqu ellos de su s hom bres que esta­
ban en m ejor relación con cada una de ella s para que,
sin despertar sosp echas, inform aran con d eta lle de la
situación. Uno de ésto s, cuando vio que un joven era
conducido com o rehén desde Á sculo a otra ciudad, se
lo com un icó a Servilio, el p rocón su l de aquella zona
—pues había, según parece, en ton ces, p ro cón su les al
frente de las diversas partes de Italia—. El em perador
Adriano im itó y resu citó, m ucho tiem po d esp u és, esta
costum bre, que se conservó, sin em bargo, por poco tiem ­
po a la m u erte d¿ é ste l53. S erv ilio se ap resuró acalo­
radam ente hacia Á sculo y am enazó con acritud a sus
habitantes, que estab an celeb ran d o una fiesta , y ellos
lo m ataron en la creencia de que había sido descu bierto
el com plot. Tam bién fue a sesin ad o su legad o Fonteyo
—pues así llam an a aq u ellos m iem bros del orden sena­
torial que acom pañan com o a sisten tes a los gobernado­
res de p rovin cias— l54. Tras la m uerte de am bos, no
hubo ya perdón para ningún otro de los rom anos, sino
que los au scu lan os atacaron y dieron m u erte a todos
los que estaban entre e llo s y les saquearon su s perte­
nencias. .
153 E x p lic a c io n e s a c la r a to r ia s de A p ia n o . El p a s a je r e s u lta im p o r ­
ta n te p a r a fija r la c r o n o lo g ía d e A p ia n o q u e h a c e r e f e r e n c ia a u n a
in s tit u c ió n d e s u é p o c a .
154 N u e v o c o m e n ta r io d e A p ia n o . S o b r e lo s le g a d o s d e r a n g o s e ­
n a to r ia l c o m o a s is t e n t e s d e c o m a n d a n te s m ilita r e s o g o b e r n a d o r e s d e
p r o v in c ia s , c f. P. W il l e m s , L e S é n a t d e la R é p u b liq u e r o m a in e , vol.
I: L a c o m p o s itio n d u S é n a t, y , e n e s p e c ia l, v o l. II: L e s a tr ib u tio n s d u
S é n a t (p á g s. 6 0 8 y s ig s.), L o v a in a , 1 8 7 8 -1 8 8 5 . E sta o b r a r e s u lta fu n d a ­
m e n ta l p a r a to d o lo r e la tiv o a e s t a m a g is tr a tu r a .
GUERRAS CIVILES I 67

Una vez que esta lló la sublevación, todos aquellos 39


pueblos que eran v ecin o s de los auscu lan os, sacaron a
la luz sus preparativos de guerra, los m arsios, pelignos,
vestinos, m arrucinos, y después de éstos, los picentinos,
frentanos, hirpinos, pom peyanos, venusios, yapiges, lu-
canios y sam nitas 155, p ueb los tod o s que ya antes eran
h o stiles a los romanos^ y tam bién cu an tos otros pue­
blos desde el río Liris, que en la actualidad m e parece
que se con sid era el L iterno ISS, h asta la parte m ás pro­
funda del golfo A driático se encu en tra quien va por tie­
rra firm e o bordeando la costa. A los em bajadores que
enviaron a Roma para quejarse de que, habiendo coop e­
rado en todo con los rom anos para el logro de su im pe­
rio, no los consideraban dignos de la ciudadanía de aque­
llos que se habían b en eficia d o con su ayuda, el senado
les respon dió con tod a energía que, si se arrepentían
de lo que había ocurrido, podían enviarles em bajado­
res, pero, en otro caso, no. Los aliados, perdida

155 A p ian o m e n c io n a u n a lis ta de d o c e p u e b lo s c o n fe d e ra d o s c o n ­


tr a R o m a, y, e n efecto , h u b o d o ce g e n e ra le s ro m a n o s (cf. cap . 40, y
Diod., X X X V II, 2-5) y doce je fe s alia d o s (cf. Salm ón, «Notes...»; en Apiano
n o a p a r e c e el n ú m e ro to ta l). A p e s a r de la re fe re n c ia a lo s a u s c u la n o s,
los r e b e ld e s e s ta b a n d iv id id o s e n d o s g ru p o s: a) u n g ru p o m arso -
p ic e n tin o , al N o rte , q u e u tiliz a b a ya lo s c a r a c te r e s la tin o s (los m a rs io s
f u e ro n lo s líd e re s, así la g u e r r a e s c o n o c id a ta m b ié n co m o B e ltu m M ar-
s ic u m ), y b) u n g ru p o s a m n ita -lu c a n io , a l S u r, q u e e m p le a b a el a lfa b e ­
to oseo . A e llo s se u n ie ro n , e n tr e los la tin o s , la c iu d a d d e V enusia,
y lo s h a b ita n te s d e la zo n a d e P o m p e y a y Ñ o la (cf. N ic o le t, R o m a ...,
p ág s. 208-209; A. B e rn a r d i, «L a g u e r r a so c ia le e la lo tta dei p a r t i ti
in R om a», N u o v . R iv . S to . [1944-45], 62-79; D. B rendA n N a g le , «The
f a ilu re o f th e ro m á n p o lític a ! p ro c e s s in 133 B .C .», I, A th e n a e U m 49
[1970], 372-394; II, Athenaeum 50 [1971], 111-128; I . C a r c o pin o , «Les
lois a g ra ire s d e s G racq u es e t la g u e rre sociale», B u ll. A ss. G .-B udé [1929],
3-33, q u e tr a t a n d e e x p lic a r la g e o g ra fía de lo s i n s u r r e c to s p o r d is tin ­
to s m o tiv o s; s o b re la n o p a r tic ip a c ió n de E tr u r i a y U m b ría, cf. n. 140).
156 S e t r a t a d e d o s r ío s d is tin to s . E l e r ro r , s e g ú n G abba (A p p ia ­
ni..., I, co m . a d loe.), p u e d e d e b e r s e a q u e , en o tr a s fu e n te s , se a p lic a
el n o m b re d e C la n is a a m b o s río s.
68 HISTORIA ROMANA

toda esperanza, se aprestaron a los preparativos; ade­


m ás del ejército propio de cada ciudad, contaban con
uno com ún, cu yo núm ero se elevaba a cien m il hom ­
bres entre tropas de in fantería y cab allería l37. Los ro­
m anos enviaron contra ello s otro ejército, de igual nú­
mero, form ado de en tre su s p ropios ciudadanos y de
los pueb los de Italia que aún se m antenían en la alianza
con ellos.
Al frente de las tropas rom anas estab an los có n su les
Sexto (Lucio) Julio César 158 y P ublio R utilio Lupo, pues
partieron lo s dos com o ante una gran guerra civil, una
vez que o tros habían asum id o el control de las puertas
y de las m urallas, según es costu m b re en ca so de gue­
rra interna y m uy próxim a. Como estim aban que la gue­
rra era com pleja y que tenía m u ch os fren tes, enviaron
a los m ejores hom bres del m om ento com o legados de
los cónsu les: de R utilio, a Gneo Pom peyo, e l padre del
llam ado, d esp u és, Pom peyo M agno, Quinto Cepión, Ga­
yo Perpenna, Gayo M ario y V alerio M ésala; de Sexto
César, a P ublio Léntulo, herm ano del propio César, Tito
Didío, L icinio Craso, C ornelio S ila y M arcelo l59. Todos
ellos se distrib uyeron el país bajo el m ando de los cón­
su les l5°, e sto s ú ltim os in speccionaban todas las zonas,
y los rom anos les enviaban con tin uam en te otras fuer­
zas por tratarse de una guerra im portante. Los aliados
itálicos tenían com and antes en jefe en cada una de sus
ciudades, pero había otro s com u n es al frente del ejérci­
to com ún y con p len itu d de p oderes sobre su totali-

'57 c f . n. 136.
158 A p ia n o d a e l p r a e n o m e n d e S e x tu s , e n v e z d e L u c iu s, q u e e s
e l c o rr e c to , p o r c o n fu n d ir lo c o n e l c ó n su l, d e l 91 a. C., S e x to J u lio C ésar.
159 Cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo c., p a r a p r o b l e m a s d e i d e n ­
t i f i c a c i ó n . U n a r e la c ió n c o m p l e t a d e l o s l e g a d o s p a r a l o s a ñ o s 9 0 y
8 9 a . C., e n B r o u g h t o n , II, p á g s . 2 8 s ig s . y 3 6 y s ig s .
160 R u tilio c o m a n d a b a e! fr e n te n o r te , c o n tr a e l g r u p o s a b é lic o ;
L. C é sa r e l fr e n te su r, c o n tr a e l g r u p o s a m n ita .
GUERRAS CIVILES I 69

dad l61, T ito Lafrenio, Gayo P ontilio, M ario Egnacio,


Quinto Popedio, Gayo Papio, M arco Lam ponio, Gayo
V idacilio, Erio Asinio y V etio E scatón, los cuales, d is­
tribuyéndose por igual el ejército, se opu sieron a los
generales rom anos y llevaron a cabo m uchos hechos glo­
riosos de arm as, así com o sufrieron tam bién m uchos
desastres. De una y otra parte, por hacer un resum en,
he aquí las acciones m ás dignas de m ención.
V etio E scatón 162 derrotó a S exto Julio, dio m uerte 41
a dos m il de sus h om b res y m archó contra E sernia, c iu ­
dad del partido rom ano; su s com andantes Lucio Esci-
pión y Lucio A cilio huyeron disfrazados de esclavos, y
los enem igos, al cabo de algún tiem po, redujeron a la
ciudad por ham bre. M ario E gnacio, por su parte, tras
haberse apoderado a traición de la ciudad de Venafro,

161 L os a lia d o s in s u r r e c to s ten ía n d o c e g e n e ra les, d iv id id o s e n d os


g r u p o s de s e is a la s ó r d e n e s de d o s c o m a n d a n te s s u p r e m o s: Q. P o p e ­
d io S iló n y G a y o P a p io M u tilo ; e l p r im e r o c o m a n d a b a e l Frente n o r te
y el s e g u n d o el fr e n te su r . E n A p ia n o n o a p a r e c e e s t a p o s ic ió n d e s ta c a ­
d a d e a m b o s je fe s , a s í c o m o ta m p o c o e l n o m b r e d e to d o s lo s g e n e r a le s
(cf., p ara m á s d e ta lle s , G a b d a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.). I m p o r ta n te s
p ara la c la r ific a c ió n d e e s t a o r g a n iz a c ió n r e s u lta n lo s r e g is tr o s m o n e-
ta le s d e e s t e p e r ío d o (cf., en g e n e r a l, E . A. S y d e n h a m , The c o in a g e o f
lh e R o m á n R e p u b lie , L o n d r e s, 1952, y n ía s r e c ie n te m e n te , M. C r a w ­
fo r d , R o m á n R e p u b lie C o in a g e , I-II, C a m b r id g e, 1974, e s p e c . II, p á g i­
n a s 569-706, y tb. E . B e r n a k e c c i , « P r o b le m i d c lla m o n e ta z io n e d e i con-
l'ederati ita lia n i...» , R iv . [ t a i N u m . 6 9 [1966-67], 61-90}.
162 S e g ú n G a b b a , A p p ta n o ..., p á g . 29, q u e a fir m a s e g u ir , e n lín e a s
g e n e r a le s , a I. H ai /g , « D er R o m . B u n d e s g e n o s s e n k r ie g 9 1 -8 8 v. Chr.
b e i T ilu s L iv iu s» , W u rz, J a h rb . j.d. A lí. 2 (1 947), 100-139 y 2 0 1 -2 5 8, el
r e la to d e A p ia n o (p a ra lo s c a p . 41 -5 3 ) e n tr e m e z c la d o s f u e n te s q u e p r e ­
s e n ta n lo s h e c h o s a te n d ie n d o a c r ite r io s d iv e r s o s : u n o s e r ía u n c r it e ­
r io c r o n o ló g ic o o a n a lis t ic o y e l o tr o s e g ú n el te a tr o d e la g u e r r a o
g e o g r á fic o , s i b ie n e n e s t e ú lt im o s e s a lv a g u a r d a la s u c e s ió n c r o n o ló g i­
ca d e lo s a c o n t e c im ie n t o s e n un d e te r m in a d o fr e n te d u r a n te u n año.
El filó n a n a lis t ic o tie n e un m a r c a d o m a tiz r o m a n o (cf. G a b b a , op. cit-,
p ág. 32), en ta n to q u e e l g e o g r á f ic o e s t á e s t r e c h a m e n t e lig a d o al tr a ta ­
m ie n to « itá lic o » q u e s ig u e A p ia n o p a ra e l tr ib u n a d o d e L iv io D r u s o
(ib id ., pág. 33).
70 HISTORIA ROMANA

dio m uerte a dos coh o rtes rom anas que estaban en ella.
Publio Presenteo derrotó a Perpenna, que estaba al fren­
te de diez m il hom bres, m ató a cuatro m il de ellos, y
se apoderó de las arm as de la m ayor parte de los res­
tantes; por este hecho, el cón su l R utilio privó a Perpen­
na de su m ando y asign ó la parte de su ejército a Gayo
Mario. M arco Lam ponio destru yó a o ch ocien tos solda­
dos del ejército de Licinio Craso y p ersigu ió a los de­
m ás hasta la ciudad de G rum ento.
42 Gayo Papio se apoderó de Ñ ola a traición y ofreció,
m ediante una proclam a a los dos m il soldad os rom anos
que había en ella, servir a sus órdenes, si cam biaban
de alianza. É stos aceptaron y Papio los en roló en su ejér­
cito, pero los o ficia les no ob ed ecieron la proclam a, y
fueron hech os p rision eros y dejados m orir de inanición
por Papio. E ste últim o se apoderó tam bién de Estabia,
M inervio y Salerno, que era una colonia rom ana; a los
prisioneros y esclavos apresados en aquellos lugares los
enroló en su ejército. Cuando se p u so a d evastar todo
el territorio que rodeaba a N uceria, las ciu d ad es veci­
nas se som etieron por el terror y le sum inistraron, cuan­
do lo solicitó , un ejército de diez m il soldad os de infan­
tería y m il jin etes, y con esta s fu erzas Papio pu so cerco
a Aquerra. Sexto César avanzó contra Aquerra con diez
mil soldad os de infan tería galos y tropas de cab allería
e infantería núm idas m auritanos, y Papio sacó de Venu-
sia a Oxynta, el hijo de Y ugurta rey de lo s núm idas,
que se hallaba en esta ciudad bajo cu stodia rom ana
y revistién dolo con la púrpura real lo exh ib ía con fre­
cuencia ante los núm idas que servían bajo César. Y m u­
chos de ello s desertaron en m asa hacia él com o si lo
hicieran hacia su prop io rey; al resto de los núm idas,

161 E ra tin o de lo s d o s h ijo s de Y u g u r ta , y h a b ía s id o e le v a d o p or


M a rio e n e l 1 0 4 a . C., d u r a n te s u t r i u n f o ( c f . T. L iv., Per. 6 7 ; G s e l l ,
H isl. a n c., V II, 2 . a e d ., P a r ís , 1 9 3 0 , p a g s . 2 6 1 - 6 2 ) .
GUERRAS CIVILES I 71

César los envió de regreso a Á frica por considerarlos


poco dignos de confianza. Sin em bargo, cuando Papio
le atacó con desp recio y había echad o abajo una parte
de la em palizada de su cam pam ento, envió por otras
puertas a la cab allería y m ató a seis m il soldad os de
Papio, d esp u és de lo cual C ésar se retiró de la ciudad
de Aquerra. En la región de la Apulia, se pasaron a Vi-
dacilio Canusio, V en usia y m uchas otras ciudades. Al­
gunas otras que no se som etieron, las sitió, y dio m uer­
te a los rom anos in sign es que había en ellas, en tanto
que al pueblo llan o y a los escla v o s los enroló en su
ejército.
El cónsul R utilio y Gayo Mario fijaron puentes sobre
el río Liris '641 a poca d istan cia uno de otro, para atra­
vesarlo. V etio E scatón acam pó frente a am bos, m ás cer­
ca del puente de M ario, y puso, durante la noche, sin
ser visto, algunas tropas en em boscada cerca del puen­
te de R utilio. Al am anecer, d esp u és de perm itir que Ru­
tilio lo atravesara, sacó a las tropas em b oscad as y mató
a m uchos soldados en tierra firm e y a otro s m uchos
los arrojó d esde el p uente al río. El m ism o R utilio, heri­
do en la cabeza por un dardo en el tran scurso de la
lucha, m urió poco desp ués. Mario, que estab a sobre el
otro puente, conjeturando lo ocurrido por los cuerpos
que arrastraba la corrien te, hizo retroceder a las fuer­
zas que ten ía ante sí y atravesando la corriente se apo­
deró del cam pam ento de E scatón, que esta b a cu sto d ia­
do por esca sa s tropas; por con sigu ien te, E scatón tuvo
que pasar la noche a llí m ism o donde había ob ten id o la
victoria, y al am anecer se retiró falto de provisiones.
Los cadáveres de R u tilio y de m u ch os otro s nobles fue­
ron enviados a Rom a para su entierro. El cón su l y

164 E rr o r d e A p ia n o , s e tr a ta de! T o le n u s (h o y, T u ra n o ) (cf. O r o s -,


V 18, 13). La b a ta lla tu v o lu g a r e l 11 d e ju n io d e l 90 a. C. (cf. O vio,,
F as/i VI 563).
72 HISTORIA ROMANA

tantos otros com pañeros m uertos ofrecían un triste e s­


pectáculo, y por este m otivo h u b o un du elo que duró
m uchos días. Y, desde entonces, el senado d ecretó que
los que m urieran en la guerra fueran enterrados en el
m ism o lugar en el que habían m u erto para que los res­
tantes no se abstuviesen de la m ilicia im presionados por
el esp ectá cu lo de los m uertos. Y los enem igos, al ente­
rarse, tom aron la m ism a d ecisión para sí m ism os.
N o hubo su ceso r de R u tilio para el resto del año,
pues Sexto César no tuvo tiem p o de acudir a Rom a pa­
ra los com icios. Y el sen ado decretó que Gayo Mario
y Quinto Cepión asum ieran el m ando del ejército de
aquél. Q uinto Popedio, el general que se oponía a Ce-
pión, se p asó a éste com o si fu era un desertor y le dio
com o reh en es a dos n iñ os escla v o s que llevaba consigo,
revestidos con una túnica de b o rd es teñ id os de color
púrpura, com o si se trataran de su s p rop ios hijos. En
prueba de m ayor garantía llevaba, adem ás, unos panes
de plom o recub iertos de oro y plata. S o licitó que Ce-
pión le sigu iera a toda prisa con el ejército a fin de apo­
derarse de su propio cam pam ento, m ientras estaba huér­
fano de un jefe. Y Cepión, p len am en te convencido, le
siguió. Cuando P opedio estu vo cerca de la em boscada
que había preparado, corrió h acia una -colina com o pa­
ra vigilar a los enem igos y les dio la señal a su s hom ­
bres. É stos salieron de su esco n d ite y m a ta r o n a Cepión
junto con m u chos de los suyos. Y el* sen ado asignó a
M ario el resto del ejército de Cepión.
M ientras Sexto César 165 atravesaba con treinta m il
soldados de in fantería y cin co m il jin e te s una garganta
rocosa l6\ fu e atacado de repen te por M ario Egnacio.

165 E s t o s h e c h o s s o n a n t e r io r e s al e p is o d io d e O x y n ta s, a la d e ­
s e r c ió n d e io s s o ld a d o s d e S e x t o C é sa r a P a p io y a la m a ta n z a d e 6 .0 0 0
s o ld a d o s d e e s t e ú ltim o n a r r a d o s en el c a p . 42 (cf. o tr o s d e ta lle s en
G a b b a , A p p ia n i.,., I, c o m . acl b e .}.
166 S e tr a ta d e l m o n te T ife rn u s (hoy, M á te se ).
GUERRAS C IV ILES I 73

R echazado hasta el in terior del d esfiladero, escap ó en


una litera, a causa de una enferm edad, hasta un río 167
en el que había un so lo puente, y, tras perder allí a la
m ayor parte de su ejército y el arm am ento del resto
de las tropas, se refu gió a duras penas en Teano y ar­
mó, com o pudo, a los que todavía conservaba. Cuando
le llegó con prontitud otro gran con tin gen te de tropas
de refuerzo se trasladó a Aquerra, que aún sufría el ase­
dio de Papio. Ambos generales acam paron frente a fren­
te, perú no se atrevían a atacarse el uno al otro por
m iedo.
Tras derrotar C ornelio Sila 168 y Gayo M ario a los
m arsios, que les habían atacado, los p ersigu ieron con
tesón hasta el pie de los m uros que protegían su s viñe­
dos. Los m arsios escalaron con d ificu ltad los m uros, y
ni a Mario ni a S ila les pareció oportuno p ersegu irlos
m ás aliá. Sin em bargo, C ornelio Sila, que estaba acam ­
pado hacia el otro lado de los viñedos, al darse cuenta
de io que ocurría, sa lió al en cu en tro de los m arsios, que
trataban de huir, y m ató a gran núm ero de ellos; hasta
el punto de que en aquel día m urieron m ás de seis mil
y fueron aprehendidas por los rom anos un núm ero de
armas m ayor aún.
Los m arsios, fu rio so s com o b estia s salvajes por esta
derrota, se arm aron de nuevo y se prepararon para ata­
car a los rom anos, que no se atrevían a tom ar la in icia­
tiva en el ataque ni a com enzar la batalla. Y es que se
trataba de un pueblo m uy b elico so , y dicen que sólo
en virtud de este d esa stre se había obtenido un triunfo

167 E l V o ltitr m is (cf. O r o s ., V 1 8 , 14).


168El n o m b r e d e S ila , s e g ú n G a b b a (A p p ia n i.... I, c o m . a d loe.), e s ­
tá fu er a d e lu g a r . A lg u n o s a u t o r e s p o s tu la n u n a p o s ib le c o n fu s ió n con
el le g a d o V a le r io M ésa la o c o n S e r v io S u lp ic io , e s t a ú ltim a m en o s p r o ­
b a b le. E n to d o c a s o , s e a p r e c ia en la v e r s ió n d e A p ia n o u n in te n t
d e d a r e l m a y o r m é r ito d e la v ic to r ia a S ila , m ie n tr a s q u e la s o tr a s
f u e n te s (L ivio , O r o sio , P lu ta r c o , E u tr o p io ) d a n e l h o n o r a M ario.
74 HISTORIA ROMANA

sobre ello s. E xistía h asta aquel en to n ces un dich o de


que no había triunfo sobre los m a rsio s ni sin los mar-
sios l69.
V idacilio, Tito L afrenio y P ublio V entidio, tras unir
sus fuerzas, derrotaron a Gneo Pom peyo cerca del m on­
te Falerno y lo persigu ieron h asta la ciudad de Firmo.
M ientras su s com pañ eros se encam inaron hacia otros
lugares, L afrenio puso cerco a Pom peyo que estab a en­
cerrado en Firmo. E ste últim o arm ó de inm ediato al res­
to de su s tropas, pero no se atrevió a entablar com bate.
Sin em bargo, cuando se aproxim aba otro ejército, envió
a S u lp icio para que, dando un rodeo, tom ara p osiciones
detrás de L afrenio, y él en p ersona atacó por el frente.
Una vez trabado el com bate, am bos ejércitos pasaron
d ificultades, pero S u lp icio p rendió fu ego al cam pam en­
to de los en em igos, y e sto s últim os, al p ercatarse del
hecho, huyeron a Á sculo en d esord en y sin su general,
pues L afrenio había caído en la lucha. Pom peyo, enton­
ces, se d irigió h acia Á sculo y la cercó.
Á sculo ™ era la patria de V idacilio y, tem eroso por
su seguridad, se ap resu ró en su socorro con ocho co­
hortes. Envió aviso previo a los a scu lan os con la orden
de que, cuando vieran que él avanzaba desde lejos, hi­
cieran una salida contra los sitiad ores, de m anera que
sostuvieran el com b ate en dos fren tes a la vez. Los as­
culanos, no obstante, dudaron, p ero V id acilio, a pesar
de ello, forzó el paso hasta la ciu dad a través de las
filas enem igas con las tropas que llevaba consigo, y cen­
suró a los h ab itan tes por su cobardía y desobediencia.
Y com o no tenía ya esp eran zas de salvar a la ciudad,
m ató a todos los en em ig o s que, durante largo tiem po,
habían m antenido d iferen cias con él y que, en aquella

169 D u d o s o p a r a G a b b a , A ppiani..., I, c o n i , ad loc.


170 C f., s o b r e la c r o n o l o g í a d e e s t o s h e c h o s y s u u b i c a c i ó n e n el
t r a n s c u r s o d e la g u e r r a , G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 3 0 , n . 4 .
GUERRAS CIVILES I 75

ocasión, habían h ech o d esistir, por envidia, al pueblo


de obedecer su s órdenes. D espués, tras haber apilado
una pira en el tem plo y colocad o un lech o sobre ella,
celebró un banquete co n su s am igos; en m edio de las
libaciones tom ó un veneno y, acostá n d o se sobre la pira,
ordenó a su s am igos que le prendieran fuego. Así m urió
V idacilio, un hom bre que juzgó un honor m orir por su
patria. S exto César fue in vestido por el senado con el
poder procon su lar cuando exp iró el tiem po de su m a­
gistratura, atacó a veinte m il enem igos m ientras trasla­
daban su cam pam ento, m ató a och o m il de ello s y se
apoderó de las arm as de m u ch os m ás. Al prolongarse
su asedio a la ciudad de Á sculo, m urió de una en ferm e­
dad, y Gayo B ebió fue designad o com o su sucesor.
M ientras tenían lugar e sto s su ceso s en la vertiente
adriática de Italia, los p u eb los que habitaban al otro
lado de Rom a, etru sco s y um bros y otros p ueblos v eci­
nos suyos, al conocer estos hechos, se sin tieron anim a­
dos a hacer d efección 171. Por con sigu ien te, el senado,
tem iendo que la guerra los rodeara por todas partes y
fuera incontrolable, estab lecieron guarniciones en la zo­
na costera entre Cum as y la ciudad a cargo de hom bres
libertos, que en ton ces por prim era vez habían sido en ­
rolados en el servicio m ilitar 172 a causa de la escasez
de soldados. El sen ado decretó, adem ás, que aquellos
aliados itá lico s que aún perm anecían en la alianza ob­
tuvieran el d erecho de ciudadanía l73, lo cual era pre­

171 Cf. lo d ic h o e n n. 141.


172 L os lib e r to s p r o p o r c io n a r o n s ie m p r e la m a y o r p a r te d e l e q u i-
p a m e n to d e la flo ta (cf., c ita d o p o r G a b b a , J. H. T h ie l, S tu d ie s o n the
h is to r y o f r o m á n S e a -P o w e r in r e p u b lte a n T im es, A m ste r d a m , 1946).
173 S e tr a ta d e ¡a le x lu l ia d e c iv ita te p r o p u e s ta p o r e l c ó n s u l, del
9 0 a. C., [S e x to ] L u c io J u lio C é sa r h a c ia e l m e s d e o c tu b r e (cf., s o b r e
e lla , H a r r is , R o m e in E tru ria ..., p á g s. 2 17-218). L a s le g e s d e c iv ita te
d e e s t e p e r ío d o fu e r o n a l m e n o s tr e s, la s c u a le s tr a ta r o n d e fija r lo s
d is tin to s a s p e c t o s d e la c o n c e s ió n d e l d e r e c h o d e c iu d a d a n ía , a s p ir a ­
c ió n m á x im a d e lo s ita lia n o s . E sta le y s e c o m p le tó c o n la le x P la n ta
76 HISTORIA ROMANA

cisam ente la cosa que m ás deseaban casi todos. Así pues,


envió este d ecreto a lo s etru scos, qu ienes aceptaron en­
cantados la ciudadanía. Con esta gracia, el senado hizo
a los fieles, m ás fieles, confirm ó a los que estaban du­
dosos, y d u lcificó a los en em igos con una cierta esp e­
ranza de m edidas sim ilares. Sin em bargo, los rom anos
no inscribieron a e sto s nuevos ciudadanos en las trein­
ta y cinco tribus que ex istía n en tonces, a fin de que no
vencieran en las votacion es al ser su p eriores en núm e­
ro a los ciudadanos an tiguos, sin o que los dividieron
en diez partes 174 y design aron otras tantas tribus en
las que ello s votaban e n ú ltim o lugar. Y en m u ch as oca­
siones su voto resu ltó inútil, p u esto que las treinta y
cin co eran llam adas an tes a votar y sum aban m ás de
la m itad. Y p recisam en te este hecho, ya sea porque en­
tonces pasó desapercibido o, no obstante, porque los alia-

P a p iria p r e s e n ta d a p o r lo s tr ib u n o s d u r a n te e i c o n s u la d o de C arbo
y C atón e n e l a ñ o 89 a. C. ( G a b b a , sin e m b a r g o , e n A p p ta n i..., I, A d d en ­
d a , p á g in a 4 4 1 , la s itú a en el 88 a. C.), y la le x C a lp u m ia p r e s e n ta d a
p o r e l tr ib u n o L. C a lp u rn io P isó n ta m b ié n en e s e m is m o a ñ o (cf. N ic o -
l e t , R o m a ..., p á g s. 211 y s ig s.; H a r r i s , o p . c it., p á g s. 2 3 0 -2 3 6 , y G a b b a ,

op . c it., c o m . a d h e ., p a r a el c o n te n id o d e e s t a s le y e s).
174 El p r o b le m a de la in te g r a c ió n de lo s n u e v o s c iu d a d a n o s en las
s u b d iv is io n e s d e l c u e r p o c ív ic o r o m a n o , y , en p r im e r lu g a r, e n la s tr i­
b u s , e s c a p ita l y c o n s e c u e n c ia in m e d ia ta d e l a c c e s o a la c iu d a d a n ía
d e lo s ita lia n o s . A sí lo r e fle ja e l te x to de A p ia n o . E x is t e , s in e m b a r g o ,
u n p r o b le m a e n la in t e r p r e ta c ió n d e e s t e p a s a je , e l v e r b o d e k a te ú o
s ig n ific a , n o r m a lm e n te , e n lo s h is to r ia d o r e s « d e c im a r o d ie z m a r » , « c a s ­
tig a r c o n la m u e r te a u n o e n tr e d ie z » , « r e c ib ir u n a d é c im a p a r te » .
A quí, s ig u ie n d o a G a b b a (A p p ia n i..., I , c o m . a d loe., y p á g . 3 83) lo h e m o s
tr a d u c id o c o m o « d iv id ir en d ie z p a r te s » (c f., s in e m b a r g o , N i c o l e t , R o ­
m a ..., p ág. 21 3 , q u e a c e p ta c o m o ú n ic a p o s ib le la p r o p u e s ta de W . S e s -
ton d e tr a d u c ir « s o r te a r u n a tr ib u e n tr e d ie z » , y r e m ite a s u lib r o
L e m é tie r d e c iío y e n d a n s la R o m e r é p u b lic a in e , P a r ís, 1976, p á g . 318,
d o n d e d e s a r r o lla e s t a m is m a o p in ió n , a u n q u e r e c o n o c e la d if ic u lta d
d e in te r p r e ta c ió n q u e e l t e x to s u p o n e ; o tr a s e x p lic a c io n e s s e p u e d e n
v e r en L. R . T a y l o r , « T h e v o tin g d is t r ie t s o f th e R o m á n R e p u b lic » ,
M ein . A m . A c. [1960], 102-117, y S a l m ó n , « N o te s ...» , p á g . 184).
GUERRAS CIVILES I 77

dos estuvieran conform es con él, al ser reconsiderado


después fue origen de otro conflicto.
Los sublevados en torno al A driático, cuando aún so
no conocían el cam b io de a ctitu d de los etru scos, en via­
ron a Etruria en su ayuda a quince m il hom bres por
un cam ino in transitab le y largo, y G neo Pom peyo m ,
que ya era cónsul, cayó sobre e llo s y m ató a cinco mil.
Los restan tes se retiraron hacia su s lares a través de
un territorio inhóspito, y en m ed io de un invierno m uy
riguroso, y la m itad de ello s tuvieron que alim entarse
de b ellotas, por lo q ue perecieron. Este m ism o invier­
no, Porcio Catón, e l colega de Pom peyo, m urió m ientras
com batía contra los m arsios. Lucio C luentio fijó su cam ­
pam ento, con gran desprecio, a una d ista n cia de tres
estad ios de Sila, que esta b a acam pado en los alrededo­
res de los m ontes de Pom peyo. S ila no toleró su arro­
gancia y sin aguardar a aquellas de sus tropas que ha­
bían salido a forrajear atacó a C luentio. D errotado en
esta ocasió n huyó, pero, cuando obtuvo los refuerzos
de los que habían regresado del forrajeo, pu so en fuga
a Cluentio. E ste ú ltim o trasladó su cam pam ento a una
d istan cia m ayor, m as, al llegar h asta él algunas tropas
galas, de nuevo se aproxim ó a Sila. Cuando am bos ejér­
citos iban al encuentro, un galo de enorm e estatura se
adelantó y retó a un du elo a cu alqu ier romano; y una
vez que un m auritano de pequeña envergadura le hubo
dado m uerte haciéndole frente, los galos huyeron al pun­
to llenos de tem or. D esp u és que quedó rota la línea de
batalla de Cluentio, el resto de las tropas no perm ane­
ció ya en su puesto, sin o que h u yó a Ñ ola en desorden.
Sila les sigu ió dando m u erte a tres m il de ello s en el
curso de la p ersecu ción , y, com o los hab itantes de Ñ ola

175 E ra n c ó n s u le s G n. P o m p e y o y L. P o r c io C atón. M á s d e ta lle s


s o b r e e l d e s a r r o llo de e s t o s h e c h o s , e n G abba , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.
78 HISTORIA ROMANA

les dieron acogida por una sola puerta para que los ene­
m igos no entraran con ello s, m ató a otros veinte mil
en torno a las m urallas, en tre los cu a les cayó C luentio
luchando con bravura.
E ntonces, S ila traslad ó su ejército contra otro pue­
blo, los hirpinos, y ata có la ciud ad de E culano. S u s ha­
bitantes, que esperaban e se m ism o día la llegada de los
lucanios en su ayuda, pidieron a S ila que les diera un
tiem po para d ecidirse. Y éste, dándose cu en ta de la m a­
niobra, les co n ced ió una hora, y entretanto apiló haces
de leña seca en torno a las m u rallas, que eran de m ade­
ra, y al cabo de una hora les p rendió fuego. Los de E cu­
lano, llen os de tem or, entregaron la ciudad, y S ila la
saqueó por no haberse rendido voluntariam ente sino por
la fuerza; sin em bargo, perdonó a otros que se rindie­
ron ellos m ism os, hasta que el p u eb lo de los hirpinos
quedó som etid o en su totalidad. D espués, m archó con­
tra los sam n itas, no por donde M otilo su general vigila­
ba los cam inos, sin o por otra vía de a cceso inesperada,
tras dar un rodeo. Los atacó de repente y m ató a m u­
chos, los dem ás huyeron en form a d isp ersa y M otilo re­
sultó herido y se refugió en E sern ia con unos pocos.
Sila destruyó su cam pam ento y se dirigió a Boviano
donde se hallaba el C onsejo com ún de los sublevados.
La ciudad tenía tres ciud adelas, y com o lo s bovianos
atacaban a S ila desde una de ella s, éste en v ió a algunas
tropas para que, dando un rodeo, se apoderaran de cual­
quiera de las otras dos que pudieran y le h icieran una
señal con hum o. Y cuando fue divisado el hum o, les ata­
có de frente y, d esp u és de luchar con d en u ed o durante
tres horas, se apoderó de la ciudad.

176 B o v ia m tm U n d e c im a n o r u m , h o y B o ia n o . E! c o n s e j o d e lo s su ­
b le v a d o s h a b ía s id o tr a s la d a d o a llí d e s d e s u p r im e r e m p la z a m ie n to
e n I tá lic a (C o r fin iu m ) a n te e l a v a n c e d e P o m p e y o E str a b ó n (cf. c a p ítu ­
lo 52). D e s p u é s s e r ía ¡le v a d o a E se r n ia .
GUERRAS CIVILES I 79

É stos fueron los triu nfos de Sila en este verano ,77.


Al aproxim arse el invierno, regresó a R om a para pre­
sentarse com o can d id ato al con su lad o l78.
Gneo Pom peyo som etió a los m arsios, m arrucinos y
vestinos, y otro pretor rom ano, Gayo C osconio, atacó
a Salapia y le pren dió fuego. T am bién se apoderó de
Cannas, y cuando sitia b a a C anusio sostu v o una severa
batalla con los sam nitas que acudieron en ayuda de la
ciudad; finalm ente, desp ués de que am bos ejércitos su ­
frieran m uchas bajas, C osconio, derrotado, se retiró a
Cannas. P uesto que los separaba un río Trebacio, el
general sam nita, invitó a C osconio a que pasara a su
orilla para trabar com bate o a que se retirara para atra­
vesarlo él. C osconio se retiró y a tacó a T rebacio cuando
lo estab a atravesando; fue sup erior a él y, m ientras el
general sam n ita huía en d irección al río, m ató a cinco
m il de sus hom bres; e l resto huyó con T rebacio hasta
Canusio. C osconio recorrió los territorios de los lari-
neos, ven u sios y ascu lan os, invadió el de los p ed ículos
y en dos días cap tu ró a su población.
C ecilio M etelo su su ceso r en el m ando, invadió
la Apulia y venció tam bién a los yapigios. Popedio, otro
de los gen erales su b levad os, perdió la vida en esta ac­
ción 181 y los dem ás se pasaron, en grupos, a Cecilio.
É stos fueron los acon tecim ien to s en Italia relativos a
la Guerra Social, que alcanzó sobre todo su m áxim o apo­
geo hasta que toda Italia acced ió a la ciudadanía roma-

177 D e b e d e r e fe r ir s e a ju lio -s e p tie m b r e d e l 89 a. C.


178 S ila o b t u v o el c o n s u la d o p a r a e l a ñ o 8 8 a. C. c o n Q. P o m p e y o
R u fo (cf. B r o u g h t o n , II, p á g 3 9 ) .
179 El A u fid u s, r ío d e l S a m n io y la A p u lia .
180 P r e to r en e l 8 9 a. C.
181 L a m u e r te d e P o p e d io se r e la c io n a a q u í y e n De v ir. ill. 6 3 con
la a c tiv id a d d e M etelo . E n c a m b io , T. L iv io , Per. 7 6 , y D io d ,, X X X V II
2, 10, la a tr ib u y e n a M a m e r c o E m ilio L ép id o , y O r o s ., V 18, 25, a Su l-
p ic io , le g a d o de P o m p e y o E str a b ó n .
80 HISTORIA ROMANA

na l82, con excep ción en un p rin cipio de los lu canios y


los sam n itas l83; pues, m e parece que é sto s obtuvieron
tam bién d esp u és lo que deseab an l8‘l. Cada pueblo fue
in scrito en las tribus de m anera sim ilar a los que ya
habían ob ten id o an tes la ciudadanía, a fin de que no
pudieran ven cer en las votacion es m ezclán d ose con los
ciudadanos viejos, al ser a q u éllos m ás n um erosos l8\
54 Por e ste m ism o tiem p o 186 se produjeron en la ciu­
dad m utuas disen sion es entre acreed ores y deudores,
al exigir los prim eros lo s p réstam os con in tereses l87,
pese a que una antigua ley 18,1 lo prohibía e im ponía
una m ulta al que así lo hiciera. P ues me p arece a m í 189
que los antigu os rom anos, igual que los griegos, detes­
taban el préstam o con interés com o cosa propia de mer­
cach ifles y gravosa para los pobres, y al m ism o tiem po
com o algo que favorecía las q u erellas y creaba en em is­
tades. Por este m ism o m otivo, los persas consideraban
la con cesión de préstam os com o una acción engañosa

182 S e tr a ta de la le x P la n tía P a p iria . La a d m is ió n d e lo s s o c ii a


la c iv ita s p o p itli R o m a n i se r e a liz ó le n ta m e n te y p o r m e d id d e s u c e s i­
v o s s e n a tu s c o n s u lta (cf. G a b b a , A p p ia n i..,, I , c o m . a d loe.).
183 H ay q u e s u p o n e r q u e p o r q u e r e s is tía n a ú n o n o s e h a b ía n ren ­
d id o v o lu n ta r ia m e n te .
184 D e n u e v o s e r e s u m e el m o tiv o p r in c ip a l p a ra A p ia n o d e to d a
la G u erra S o c ia l (cf. G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 34).
185 C f. lo d ic h o e n n. 174.
186 A ño 89 a. C.
187 La s ilu a c ió n e c o n ó m ic a , d if íc il y a e n e l 91 a . C. (L ivio D r u so
d e p r e c ió la m o n e d a , c f . P u n ., N, H. 3 3 , 46), se a g r a v ó c o n la G u erra
S o c ia l y d e b ió d e a fe c ta r en e s p e c ia l a lo s p r o p ie ta r io s d e tie r r a s, q u e
v ie r o n b lo q u e a d a s s u s r e ñ ía s al h a lla r s e s u s p o s e s io n e s e n la z o n a s u ­
b le v a d a ( c f . T. F r a n k , «O n s o m e fin a n c ia ! L e g is la t io n o f th e S u lla n Pe-
r io d » , A m . Jourrt. o f P h ilo l. 54 [1933], 54-58).
188 S e d u d a e n tr e ¡a le x G e rtu cia d e fe n e r a tio n e , d e l 3 4 2 a, C. (cf.
G. R o t o n d i , L e g e s p u b lic a e p o p u lt R o m a n i, H e ild e s h e im , r e im p r . 1966,
p á g . 226), o la le x M a rc ia , d e l 104? (ib id ., p á g . 326).
189 A ñ a d id o d e A p ia n o s u g e r id o p o r H e r ó d o t o , I 1 3 8 (cf. c o m e n ­
ta r io d e M. N. T o d en C ías. Q uar. 18 [1 9 2 4 ], 104).
GUERRAS CIVILES I 81

y propiciadora de m entiras. Sin em bargo, com o quiera


que la costu m b re había con so lid a d o con el tiem po la
percepción de in tereses, los unos los exigían de acuerdo
con la costum bre, y lo s otros postergaban su devolu­
ción en base a las guerras y lu ch as civiles; y hubo quie­
nes in clu so am enazaron con exigir la m ulta a los pres­
tam istas.
El pretor Aselio l9°, a cuyo cargo estaban estos asun­
tos, una vez que trató en vano de recon ciliarlos, les per­
m itió entablar p ro cesos ju d icia les entre ello s, transfi­
riendo a lo s ju eces la d ificu ltad planteada entre la ley
y la costum bre. Los p resta m ista s/ irritados porque re­
novaba una ley que ya estab a ob soleta, lo m ataron del
siguiente modo: A selio llevaba a cabo un sa crificio a
Cástor y Pólux en el foro y le rodeaba la m ultitud com o
es costum bre en una cerem on ia tal, y en to n ces alguien
arrojó contra él una so la piedra, por lo que A selio tiró
la f i á l e 191 y se lanzó a la carrera hacia el tem plo de
Vesta. Mas ello s se adelantaron, le cortaron el paso ha­
cia el tem plo y, cuando se había refugiado en una hos­
pedería, lo degollaron. M uchos de sus perseguidores cre­
yeron que se había refugiado al lado de las vírgenes,
y penetraron en aquel lugar, donde estab a prohibido el
paso a los hom bres. Así tam bién Aselio, m ientras era
pretor y hacía lib acion es y estab a revestido de los orna­
m entos sagrados y bordados de oro, prop ios de los sa­
crificios, fue degollado alrededor de la hora segunda,
en m itad del foro y durante el sacrificio. El senado ofre­
ció, por m ed io de una proclam a, una recom pensa en di­
nero a cualquier ciud adan o libre, o la lib ertad a cual­
quier escla v o que aportara pruebas feh a cien tes sobre

ira p , a e t o r u r b a n u s e n e l 89 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II, p á g . 33). N o


se tr a ta de su h o m ó n im o e l h is to r ia d o r , q u e e ra tr ib u n o m ilita r en
134 a. C. A c tu ó en Favor de lo s in t e r e s e s d e lo s a r is t ó c r a ta s d e u d o r e s
T. L iv., P er. 7 4 , y V a l . M a x ., IX 7, 4).
(c f.
I'" V a so u t iliz a d o p a r a e í sa cr iF icio .
82 HISTORIA ROMANA

la m uerte de Aselio, y la im punidad para su cóm plice.


Sin em bargo, nadie ap ortó ninguna inform ación, pues
los p restam istas lo ocu ltaron.
55 É stas fueron, aún, m u ertes y d iscord ias civiles in­
testinas y parciales. Pero, a partir de este m om ento, los
jefes de facción lucharon entre sí con grandes ejércitos
según la costum bre de la guerra, y la patria estab a en
m edio com o un prem io para ellos. El origen y la vía
de acceso que d esem b ocó en una situ a ció n tal, que tuvo
lugar inm ed iatam en te d esp u és de la Guerra Social, fue
la sigu ien te l92.
' D espués que M itrídates, el rey del Ponto y de otros
pueblos, invadió B itinia, Frigia y la parte de Asia lim í­
trofe con e sto s p aíses según he relatado en el libro
precedente, Sila obtuvo, sien d o cónsul, por sorteo el
m ando de A sia y de la guerra m itrid àtica —é l aún se
hallaba en Rom a—. Pero Mario, considerando que la gue­
rra sería fácil y lucrativa y cod ician d o el m ando, indujo
con m uchas prom esas al tribuno de la plebe Publio Sul-
picio a que le ayudara a conseguirlo. Hizo concebir tam ­
bién las esperanzas a los nuevos ciudadanos itálicos, que
tenían m uy poco p od er en las eleccio n es, de que los iba
a distribuir entre todas las tribus, sin m encionar para
nada su interés personal, con el fin de ten erlos bien dis­
pu estos para todo. S u lp icio p resen tó de inm ediato una

192 C f., p a r a la s itu a c ió n d e l r e la to de A p ia n o (c a p s. 5 5 al 107, a m ­


b o s in c lu s iv e ) e n e l c o n te x to d e la tr a d ic ió n h is tó r ic a a n tig u a , W . E n s ­
s l i n , « A p p ian u n d d ie L iv iu s tr a d itio n z u m e r s te n B ü r g e r k r ie g » , K lio

2 0 (1926), 4 1 5 -4 6 5 . P a ra e l v a lo r d e la tr a d ic ió n h is tó r ic a s o b r e la é p o ­
ca de C in n a y S ila , c f. E. B a d i a n , « W a itin g fo r S u lla » , J o u rn . o f R o m .
S t. 52 (1962), 47-61 ( = S íu d ie s in G re e k a n d R o m á n H is to r y , O x fo rd ,
1964, p á g s. 20 6 -2 3 4 ). S o b r e C in n a , c f. C h. M . B u l s t , « C in n a n u m te m ­
p u s» , H is to r ia 13 (1964), 3 0 7 -3 3 7 .
193 L o s c o m ie n z o s d e la s h o s tilid a d e s c o n M itr íd a te s d a ta n d e fi­
n a le s d e l 89 a. C. La in v a s ió n d e A sia M e n o r tu v o lu g a r en e l 8 8 a.
C. (cf. D. M a g i e , R o m á n R u le in A sia M in o r, P r in c e to n , 1950). A p ia n o
r e fie r e e s t o s h e c h o s e n M itr id . 10 s ig s.
GUERRAS C IVILES I 83

propuesta de ley en este sentido; si esta ley era ratifica­


da, iba a su ced er todo aq u ello que Mario o S u lp icio de­
seaban, pues los n uevos ciu d ad an os eran m ucho más
num erosos que los antiguos. Pero e sto s ú ltim o s se die­
ron cuenta de ello y se op u sieron tenazm ente a am bos,
Luchaban entre sí con palos y piedras, y la perturba­
ción iba en continu o increm ento, así que los cónsules
tuvieron m iedo de la proxim idad del día de la votación
y decretaron un iu stitiu m ,v4 de m uchos días, lo que
su ele ocurrir en tiem p os de fiesta, a fin de aplazar la
votación y e l peligro.
S u lp icio no aguardó a la fin alización del iustitium,
sino que ordenó a su s partidarios que fueran al foro
con puñales o cu lto s e hicieran lo que requ iriese la oca­
sión, sin respetar a los m ism os có n su les si era n ecesa­
rio. Y una vez que lo tuvo d isp u esto todo, denunció
com o ilega les los iustitiá, y ordenó a los có n su les Cor­
nelio Sila y Quinto Pom peyo que pusieran fin a los m is­
m os de in m ed iato para proceder a la votación de las
leyes. Una vez que se produjo un tum ulto, aquellos que
llevaban preparados los pu ñales los desenvainaron y
am enazaron con m atar a los có n su les, los cu a les se op o­
nían a lo ordenado; finalm ente, Pom peyo huyó en secre­
to y Sila se retiró bajo el pretexto de deliberar. Entre­
tanto, los fa ccio so s de S u lp icio dieron m u erte al hijo
de Pom peyo, que era yerno de Sila |g5, por m anifestar
y exponer con franqueza algún tipo de opinión. Sila re­
tornó, anuló el iu stitiu m y se ap resuró hacia Capua pa-

194 E l iu s titiu m v ie n e a s e r u n a s u s p e n s ió n le m p o r a l d e to d a a c ­
tiv id a d ju d ic ia l d e m a g istr a d o s, ju e c e s y tr ib u n a le s d e ju stic ia en a s u n to s
d e o r d e n c iv il o c r im in a l a c o n s e c u e n c ia d e a c o n te c im ie n t o s q u e p e r ­
tu rb a n e l c o n ju n to de la v id a p ú b lic a . P u e d e s e r p r o c la m a d o p o r el
s e n a d o en c ir c u n s t a n c ia s a n á lo g a s a la s d e l m o d e r n o « e s ta d o d e s itio » .
1,5 E sta b a c a s a d o c o n C o r n e lia , h ija d e la p r im e r a m u je r d e S ila
( P l u t ., S u lla 6, 20), d e su m a t r im o n io n a c ió P o m p e y a , s e g u n d a m u je r
d e C ésar.
84 HISTORIA ROMANA

ra reunirse con el ejército que esta b a allí, con la idea


de cruzar desde Capua h asta Asia para la guerra contra
M itrídates; pues nada sabía de lo que había sid o urdido
contra él. Sulpicio, una vez anulado el iustitium y ausen­
te Sila de la ciudad, hizo ratificar la ley y elig ió a Ma­
rio, por cuya causa había su ced id o todo esto, para ha­
cerse cargo del m ando de la guerra contra M itrídates
en lugar de Sila.
57 Cuando Sila se enteró, d ecid ió que el asunto debía
resolverse por m ed io de la guerra y con vocó al ejército
a una asam blea. E ste últim o se h allaba d eseo so de la
guerra contra M itrídates por estim a rla lucrativa, y pen­
saba que M ario enrolaría para ella a otros sold ad os en
vez de a ello s. Sila d en un ció el ultraje que S u lp icio y
M ario le habían hecho, sin aludir ab iertam en te a ningu­
na otra cosa —p u es no se atrevía aún a h ab lar de una
guerra tal—, y les anim ó a que estu vieran d isp uestos
a cum plir lo que se les ordenase. Pero los soldados, com ­
prendiendo cu áles eran sus proyectos y tem ien do ser
exclu id os de la expedición, desvelaron el d eseo d é Sila
y le incitaron a que tuviera el coraje de llevarlos contra
Roma. Sila se llenó de alegría y se puso en m archa de
inm ediato al frente de seis legiones; m as la totalidad
de la oficialid ad de su ejército, a excep ción de un cu es­
tor, le abandonó y huyó hacia R om a porque no soportó
conducir el ejército contra su patria. U nos m ensajeros
que se encontraron con él en el cam ino le preguntaron
por qué m archaba en arm as contra su patria, y él les
respondió que para librarla de los tiranos.
D espués de haber dado la m ism a resp u esta, por se­
gunda y tercera vez, a otros em isa rio s que vinieron su­
cesivam en te a su encuentro, les anunció, sin em bargo,
que el senado, M ario y S u lp icio se reunieran con él, si
querían, en el cam po de Marte y que haría aq uello que
se acordara en la consu lta. Cuando Sila esta b a cerca,
le salió al en cu entro su colega Pom peyo que le cubrió
GUERRAS CIVILES I 85

de elogios y se alegró por la d ecisió n tom ada, disp u esto


a cooperar con él en todo. M ario y Sulp icio, necesitad os
de un pequeño intervalo de tiem po para su preparación,
le enviaron otros em isa rio s fingiendo que tam bién é s­
tos habían sido enviados por el senado, con ía petición
de que no acam para a m enos de cuarenta esta d io s lw
de Rom a h asta que exam inaran la situ ación presente.
Sila y Pom peyo, sin em bargo, com prendiendo con cla ri­
dad el d eseo de aq u éllos prom etieron que así lo harían,
pero siguieron al punto a los em isa rio s cuando éstos
em prendieron el regreso.
Sila, con una legión de soldados, se apoderó de la
puerta E squilina 197 y de la m uralla adyacente, y Pom ­
peyo ocu p ó la puerta Colina, con otra legión. Una terce­
ra avanzó hacia el p u en te de m adera y una cuarta
perm aneció com o reserva delante de las m urallas. Sila
avánzó con el resto de las tropas hacia el interior de
la ciudad, con el a sp ecto y a ctitu d de un enem igo; por
este m otivo los hab itantes de los alrededores intenta­
ron rechazarle disparándole desd e los tejados de las
casas, h asta que él les am enazó con incendiarlas 198.
E ntonces d esistiero n 'ello s, pero M ario y S u lp icio le sa­
lieron al en cu en tro cerca del foro E squilino con cu an ­

196 C o r r e s p o n d e n a c in c o m illa s r o m a n a s.
197 G a b b a in te r p r e ta la le c c ió n K lo ilía s d e lo s m a n u s c r ito s c o m o
r e fe r id a a la p u e r ta C a e lim o n ta n a (a sí a p a r e c e ta m b ié n e n la tr a d u c ­
c ió n la tin a de la c o le c c ió n D id o t). H e s e g u id o a q u í la le c tu r a A is k y le ia s
d e la e d ic ió n L o eb C ía s. L ib., b a s a d a e n la de V i e r e c k , p u b lic a d a en
T e u b n e r , L eip z ig , 1 9 0 5 , q u e r e m o n ta , a s u v e z, a la d e M e n d e l s s o h n (cf.
m á s d e ta lle s en G a b b a , A p p ia n i..., I , c o m . a d loe.). F l o r o (II 9 , 6 ) h a b la
d e E s q u ilin a C o llin a q u e p o r ta ..., y P l u t a r c o (S u lla 9 , 1 0 ) r e fie r e q u e
S ila h iz o o c u p a r la p u e r ta y e l m u r o s o b r e el E s q u ilin o . La p u e r ta
E sq u ilin a , al E. d e R o m a , e s t a b a e n tr e la p u e r ta C o lin a (al N E ., s o b r e
el Q u irin a l) y la p u e r ta C a e lim o n ta n a (al S E ., s o b r e e l m o n te C elio).
198 L os d a t o s to p o g r á f ic o s s o n m u y im p r e c is o s p a ra h a c e r s e u n a
id e a c la r a d e l d e s a r r o llo d e lo s h e c h o s .
86 HISTORIA ROMANA

tas tropas tuvieron tiem p o de armar. Y por prim era vez


en Roma, tuvo lugar un com bate en tre en em igos, no ba­
jo el asp ecto de una sed ición sino al son de las trom pas
y con en señ as, según la costum bre de la guerra. A tal
extrem o de peligro arrojó a los rom anos la falta de so­
lución de su s luch as in testin a s. P u estos en fuga los sol­
dados de Sila, este últim o arrebató un estandarte y arros­
tró el peligro en prim era lín ea para h acerles cam biar
de actitud por vergüenza h acia su general y por tem or
a la deshonra de perder la enseña, si la abandonaban.
Sila hizo venir desde el cam pam ento a las tropas de
refresco y envió a otras dando un rodeo por la vía
llam ada Suburra l,,), de m anera que se d isp u sieran a
atacar al enem igo por la espalda. Los del partido de
Mario, com o luchaban sin fuerzas con las tropas que
les atacaban de refresco y tem ían verse en v u elto s por
las que estaban rodeándolos, llam aron en su ayuda a
los otros ciudadanos qu e todavía luchaban d esd e las ca­
sas, y proclam aron la libertad para los esclavos que par­
ticiparan en la lucha. Sin em bargo, al no acudir nadie,
perdieron las esperanzas en todo y huyeron al punto
de la ciud ad y con e llo s cu an tos n ob les habían coopera­
do.
E ntonces, Sila avanzó por la vía llam ada Sacra 300
y, de inm ediato, castigó, a la vista de todos, a los que
habían saqueado lo que encontraban a su paso. D espués
estableció, a intervalos, p u esto s de vigilan cia por la ciu­
dad, y pasó la noche en com pañía de Pom peyo in spec­
cionando cada uno de ellos, a fin de que no se produje­
ra ningún acto de violen cia por parte de la población
am edrentada o de los vencedores. Al día sigu ien te con­
vocaron am b os al pueblo a una asam b lea y se lam enta­

199 I m p o r ta n te a r te r ia , al e s t e d e R o m a q u e p e n e tr a b a h a s ta el
c o r a z ó n d e la u r b e b o r d e a n d o e l m o n te E sq u ilm o .
200 La v ía S a c r a a tr a v e s a b a e l F o ro .
GUERRAS CIVILES I 87

ron de que el E stado hubiera sido entregado desde


hacía m ucho tiem po a los dem agogos, al tiem po que afir­
m aron que ellos habían actuado así por necesidad. Pro­
pusieron que no se llevara nada ante el pueblo que no
hubiera sido antes con siderado por el senado 201, una
costum bre antigua pero abandonada desde m ucho tiem ­
po atrás, y que las votacion es se hicieran no por tribus
sino por cen tu rias 202, com o había ordenado el rey Tu­
lio, considerando que con esta s dos m edid as ninguna
ley sería p ropuesta al pueblo a n tes que al sen ad o y que
las votacion es, al no esta r en m anos de los pobres y
desenfrenad os en lugar de en las de los ricos y pruden­
tes, no serían ya m ás foco de sediciones. Recortaron mu­
chas otras atrib u cion es del poder de los tribunos de la
plebe 203, que se había con vertido en ex ceso tiránico,
e inscribieron en el cen so senatorial, que había llegado
a ser en ton ces m uy esc a so en núm ero y, por ello, objeto
fácil de desprecio, a trescien to s de los m ejores ciudada­
nos, todos de una vez. Y anularon por ilegales todas
aquellas m edidas que habían sid o p u estas en vigor por
Su lp icio a raíz del iu stitium que habían proclam ado los
cónsules.

201 C on e s t a m e d id a , S ila r e s ta b le c e la s itu a c ió n a n t e r io r a la lex


H o r te n sia d e l 2 8 7 a. C., p o r la q u e s e s u p r im ía ta o b lig a to r ie d a d de
s o m e te r a la a u c to r ita s p a tr u m la s le y e s q u e se ib a n a p r o p o n e r a lo s
c o m itia tr ib u ta (c o m ic io s p o r tr ib u s), d is m in u y e n d o , p o r ta n to , e l p o ­
d e r p o lític o y la c a p a c id a d le g is la tiv a d e lo s c it a d o s c o m itia en fa v o r
d e l s e n a d o (cf. R o t o n d i , L e g e s p u b lic a e ..., p á g . 238).
202 E llo s u p o n e la v u e lta a l e s ta d o de lo s c o m ic io s c e n tu r ia d o s a n ­
te s de s u m o d ific a c ió n a fin a le s d el s ig lo m a. C., e s d e c ir , al o r d e n a ­
m ie n to a tr ib u id o al r ey S e r v ia T u lio (cf. m á s d e ta lle s en G a b b a , A p p ia ­
ni..., I, c o m . a d loe.).
202 E n tr e e lla s e l v e to fin te r c e s s io ) d e lo s tr ib u n o s c o n tr a lo s a c ­
to s d e lo s c ó n s u le s y lo s s e n a d o -c o n s u lto s , y e l q u e lo s tr ib u n o s no
p u d ie r a n te n e r a c c e s o a o tr a s m a g is tr a tu r a s (cf. c a p . 100, p a ra é sta s
y o tr a s m e d id a s , e n tr e e lla s e l in c r e m e n to d e lo s s e n a d o r e s , y ver, s o ­
b r e e l r e c o r te in t r o d u c id o p o r S ita en el p o d e r tr ib u n ic io , N ic o l e t ,
R o m a ..., p á g s. 320-321).
88 HISTORIA ROMANA

De esta form a las sed icion es, nacidas de la d iscor­


dia y rivalidad, vinieron a parar en asesin a to s, y de ase­
sinatos, en guerras cabales, y ahora, por prim era vez,
un ejército de ciudadanos invadió la patria com o si fue­
ra tierra enem iga. A partir de en ton ces, las sed icion es
no dejaron de ser d ecidid as ya por m edio de ejércitos
y se produjeron continuas in vasion es de Rom a y bata­
llas bajo sus m uros, y cuantas otras circunstancias acom­
pañan a las guerras; pu es para a q u ellos que utilizaban
la violencia no existía ya freno alguno por un sentim iento
de respeto hacia las leyes, las in stitu cio n es o, al m enos,
lá patria 2M. Se decretó ahora que Sulpicio, que aún era
tribuno, jun to con Mario, cón su l seis veces, el hijo de
M a rio 205, Publio Cetego, Junio B r u t o “6, Cneo y Quin­
to Granio, P ublio Albinovano, M arco Letorio y cu antos
otros, hasta un nú m ero de doce, habían sid o desterra­
dos de Rom a, fueran en em igos del p u eb lo rom anó por
haber provocado una sed ición y haber com b atid o con­
tra los có n su les, y porque habían p roclam ado la liber­
tad para los esclavos, a fin de in citarlos a la subleva­
ción; y se autorizó a quien lo s en con trase para que los
m atara im punem ente o los condujera ante lo s cón su les,
y su s propiedades fu eron co n fisca d a s. Unos perseguido­
res, que iban tam bién tras de ello s, cogieron a Sulpicio
y lo m ataron.
Mario, sin em bargo, esca p ó de ello s h acia Mintur-
na 207, sin acom pañantes ni siervos. Los m agistrados de

204 C o n s id e r a c io n e s d e A p ia n o d e l t e n o r d e la s e x p u e s ta s e n lo s
c a p ítu lo s in ic ia le s .
MS C ó n su l, d e s p u é s , en e l a ñ o 82 a. C. S in e m b a r g o . A p ia n o m is ­
m o lo c o n s id e r a s o b r in o d e M a rio e n e l c a p . 87.
206 p r e to r e n e s t e a ñ o , 8 8 a. C. {cf. M ü n z e r , e m R E , s.v . lu n iu s ,
n ú m . 51). D is tin t o d e s u h o m ó n im o tr ib u n o d e la p le b e d el 83 a. C.
(ib id ., s.v . lu n iu s , n ú m . 52), p a d r e d e l c e s a r ic id a .
207 S o b r e la fu g a d e M a rio , la tr a d ic ió n d if ie r e e n a lg u n o s p a r ti­
c u la r e s , s o b r e to d o , e n lo c o n c e r n ie n te a la o r d e n a c ió n d e l e p is o d io
GUERRAS CIVILES I 89

la ciudad, m ientras él d escan sab a en una casa oscura,


sentían tem or de la p roclam a del pueblo, pero al tiem ­
po tenían reparos de convertirse en los a sesin o s de un
hom bre que había sido seis veces cón su l y había reali­
zado m uchos h echos gloriosos; así que enviaron a un
galo que allí vivía para m atarle con una espada. Y cu en ­
tan que el galo, al aproxim arse en la oscuridad a su
yacija, tuvo m iedo porque le pareció que los ojos de Ma­
rio despedían un brillo y una llam a de fuego; y tan pron­
to com o M ario se incorporó de su lecho y le gritó fuer­
tem ente: «¿Y tú te atreves a m atar a G ayo M ario?», el
galo huyó com o alm a en pena a través de las puertas
hacia el exterior, igual que un loco, gritando: «N o pue­
do m atar a Gayo M ario.» Por esta razón, a los m agistra­
dos, que habían tom ado esta d ecisió n d esp u és de largo
tiem po y con vacilación , Ies sob revino un tem or demó-
nico, y el recuerdo del sép tim o con su lad o que le había
sid o profetizado a M ario cuando era un niño; pues di­
cen que, sien d o niño, cayeron en su regazo siete crías
de águila y que los ad ivin os predijeron que alcanzaría
por siete veces la m áxim a m agistratura.
Por tanto, los m agistrados de M inturna, reflexionan- 62
do sobre esta s co sa s y en la creen cia de que el galo ha­
bía sido inspirado y h abía sen tid o m iedo por causa de
la divinidad, enviaron a Mario de inm ediato fuera de
la ciudad para que buscara su salvación de la m anera
que pudiera. Com o era co n scien te de que S ila lo b u sca­
ba, y que era p ersegu id o por la caballería, se apresuró
hasta el m ar por cam in os no frecuentados y, habiendo
encontrado una choza, d escan só desp ués de haber cu ­
bierto su cuerpo con hojas. Cuando oyó un leve ruido,

d e la c a b a lle r ía y d e l p e s c a d o r , q u e, e n P lu ta r c o y e n la s fu e n te s liv ia ­
n a s, se p o n e n a n te s d e la lle g a d a d e M in tu rn a , a la n a c io n a lid a d del
e s c la v o , e tc . (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe., y, m á s r e c ie n te m e n ­
te, E . B a d ia n , « M a riu s V illa s : th e T e s tim o n y o f ih e S la v e a n d th e K n a -
v e » , Journ. o f. R o m . S t. 63 [1973], 121-132).
90 HISTORIA ROMANA

se ocu ltó con m ás cuid ado entre la hojarasca y, oyéndo­


lo aún m ás fuerte, sa ltó al in terior de un b ote de un
viejo pescador, que e sta b a a la orilla, tras haberlo redu­
cido por la fuerza. A p esar de que había tem poral, cortó
la am arra e, izando la vela, se dejó. llevar a su suerte.
Fue arrastrado h asta una isla en la que en co n tró la
nave de unos am igos, que hacía una travesía, y cruzó
en ella a Á frica m . Mas, com o, in clu so allí, el goberna­
dor S extilio le im pidió tocar tierra por ser un enem igo,
pasó el invierno en el mar, en una isla 209, un poco m ás
arriba de la provincia de África, en los con fin es de N u­
m idia. M ientras se encontraba allí, se le u n ieron algu­
nos de los que habían sido con den ad os con él, al ente­
rarse, entre ello s C etego, G ranio, A lbinovano, L etorio
y otros, in clu so su hijo Mario. Los cu a les habían huido
de Rom a al lado de H ie m p sa l210 el rey de los núm idas,
pero se habían m archado de allí ante la so sp ech a de
que iban a ser entregados.
Todos e llo s pensaban apod erarse por la fuerza de
su patria, com o Sila habia hecho, pero, al no ten er un
ejército, esp eraban una oportunidad. En Rom a, Sila,
que fue el prim ero que se apoderó de la ciu d ad con las
arm as, y que hubiera pod ido tal vez ejercer el poder
ab solu to una vez que había rechazado a su s enem igos,
d esistió volu ntariam en te de la violen cia y, tras enviar
el ejército a Capua, v olvió a asum ir e l poder consular.
Los partidarios de los desterrados, en esp ecia l los ricos
y las m ujeres de am p lio patrim onio, cuando se recobra­

208 A n tes a r rib ó a S ic ilia ( P l u t ., M ar. 4 0 , 2-3). D e sp u é s lle g ó a Á fri­


c a , a la is la d e M en in x (ib id ., 4 0 , 4 ) , en el g o lfo s ir t ic o (fre n te a la
c o s t a d e la a c tu a l T ú n ez).
2,19 Isla de C e rc in a ( P l u t ., M ar. 4 0 , 1 4 ) e n el g o lfo s ir t ic o (fre n te
a la s c o s t a s d e la a c tu a l T u n ic ia ).
21(1 H ie m p s a l II (d is t in to d e l h ijo d e M ic ip sa ), e r a h ijo d e a q u el
G a u d a al q u e , u n a ve? v e n c id o Y u g u r ta , M a rio h a b ia c o n c e d id o e l r e i­
n o d e N u m id ia (cf. G s e l l , V II, p á g s. 263 y 2 75-276).
GUERRAS CIVILES I 91

ron del m iedo de las arm as, andaban solivian tad os b u s­


cando el regreso de esto s hom bres, y no escatim aron
em peño ni gastos para lograr e ste objetivo y urdieron
asechanzas contra las p erson as de los cón su les, pues
creían que no sería p o sib le su regreso m ientras éstos
siguieran con vida. Sila, no obstante, in clu so después
que dejó de ser cón su l contaba con el ejército, que le
había sido votado para la guerra contra M itrídates, c o ­
m o custodia para su salvaguarda personal. El pueblo,
sin em bargo, lam entó la peligrosa situ ación de Q uinto
Pom peyo, el otro cón sul, y decretó que tuviera e l m an­
do sobre Italia y sobre el ejército asignado a ella, que
estaba, a la sazón, a las órd en es de G neo Pom peyo. Este
ú ltim o, al en terarse de ello, aunque esta b a irritado, re­
cibió a su llegada a Q uinto Pom peyo. Al día siguiente,
m ientras é ste se encon trab a ocupado en algunos asu n ­
tos, se retiró un poco com o un ciud adan o privado, pero
m uchos sold ad os rodearon al có n su l con el pretexto de
oírle y le m ataron. Al p rod ucirse la fuga de los demás,
Gneo salió a su encuentro, irritado por la m uerte ilegal
del cónsul, pero, a p esar de su enojo, asum ió de inm e­
diato el m ando de ellos.
Cuando fue anun ciado en la ciudad el asesin ato de 64
Pom peyo, S ila sin tió m ied o al punto por su propia se ­
guridad, y se hizo rodear en todas partes por su s am i­
gos e, in clu so de noche, los m antenía a su lado. Mas
no se quedó por m u cho tiem po, sino que se apresuró
a m archar jun to a su ejército en Capua y, 4es(^e allí,
a A s ia 2". Los am igos de los exilados, anim ados por
Cinna, que había o b ten id o el c o n s u la d o 212 despu és de

211 S u p a r tid a tu v o lu g a r h a c ia la p r im a v e r a d e l 87 a. C. H a b la
d e ja d o u n a le g ió n e n C a m p a n ia a l m a n d o d e A p io C la u d io P ú lq u er.
212 L as e le c c io n e s c o n s u la r e s s e c e le b r a r o n d e s p u é s d e q u e S iia
h u b ie r a o c u p a d o R o m a , y r e s u lta r o n e le g id o s G n e o O c ta v io y L. C or­
n e lio C in n a, q u e y a h a b ía s id o p r e to r d u r a n te lo s a ñ o s d e la G u erra
S o c ia l (cf. B r o u g h t o n , II, p á g . 26).
92 HISTORIA ROMANA

Sila, esp olearon a los nuevos ciud adan os en favor de


la idea de M ario de con siderar que fueran d istribuidos
entre todas las tribus, a fin de que no resultaran inúti­
les al votar los ú ltim o s de en tre tod os. E ste hecho, cier­
tam ente, fue el p rólogo de la vu elta del p ropio Mario
y de su s partidarios. Aunque los ciu dad anos antiguos
se opusieron con fuerza, Cinna coop eró con los nuevos,
según se cree porque había sido sobornado para ello
con trescien to s talentos; el otro cónsul, sin em bargo,
Octavio, estab a a favor de los antiguos. Los partidarios
de Cinna tom aron de antem ano el foro con puñales ocul­
tos y pidieron a gritos que fueran distrib u id o s entre to­
das las tribus. En cam bio, la parte m ás prestigiada del
pueblo estab a de acu erd o con Octavio, y tam bién éstos
llevaban puñales.
M ientras este ú ltim o se h allab a todavía en s u c a s a
aguardando el resultado, se le co m u n icó que la m ayoría
de los tribu nos habían vetado la p roposición, pero que
los nuevos ciudadanos habían provocado un tum ulto y
que, tras em puñar sus dagas en la calle, habían atacado
a los tribunos que se oponían, en la rostra. O ctavio, al
en terarse de esto s hechos, d escen d ió por la vía Sacra
con una m uchedum bre m uy abigarrada y se precipitó
com o un torrente en el foro, forzó el paso por m edio
de los congregados y lo s separó. Y una vez que los hubo
am edrentado, p rosigu ió h asta el tem plo de C astor y Pó-
lux y exp u lsó a Cinna. Y, a su vez, aquellos que le acom ­
pañaban, sin que m ediara orden alguna, cayeron sobre
los nuevos ciudadanos, dieron m uerte a m uch os y per­
siguieron a otros en su huida h asta las p uertas de la
ciudad.
65 Cinna que había confiad o en su triunfo envalentona­
do, por el nú m ero de nu evos ciudadanos, al ver que,
contra lo que esperaba, había p revalecido el arrojo de
la m inoría, se lanzó por la ciudad con citan d o a los es­
clavos en su ayuda bajo la prom esa de libertad. Sin em-
GUERRAS CIVILES I 93

bargo, com o no acud ió ninguno, se apresu ró hacia las


ciudades cercanas, que no hacía m ucho tiem p o que ha­
bían obtenido la ciudadanía romana, Tíbur, Preneste 213
y cuantas se extienden h asta Ñ ola in citán dolas a todas
a sublevarse y haciend o acopio de dinero para la gue­
rra, M ientras llevaba a cabo esto s preparativos y planes
huyeron a su lado a q u ellos sen a d o res de su partido, Ga­
yo M ilonio, Q uinto S ertorio y otro G ayo M ario 2I4.
El senad o decretó que Cinna, por haber abandonado
en peligro a la ciudad, sien d o cónsu l, y por haber pro­
clam ado la libertad para los esclavos, no fuera ya cón ­
sul ni ciudadano, y elig iero n en su lugar a Lucio Méru-
la, el flam en de J ú p ite r 2I5. Se d ice que este sacerdote
es el único que lleva el cap elo en tod o m om ento, en tan­
to que los otros sacerd otes lo llevan só lo durante los
sacrificios 2I6. Cinna p rosiguió h asta Capua 2I7, en don­

213 E s t a c iu d a d e s , q u e h a b ía n s id o c iu d a d e s la tin a s u n id a s a R o ­
m a m e d ia n te fo e d e ra , h a b ía n p e r m a n e c id o a u tó n o m a s h a s ta el fin a l
d e la G u erra S o c ia l. A h ora, en v ir tu d d e la c o n c e s ió n d e la c iv ila s ,
se h a b ía n c o n v e r t id o en m u n ic ip ia y, p o r e llo , p o d ía n s e n tir s e m á s
d o lid a s d e n o g o z a r d e ig u a ld a d d e d e r e c h o s p o lític o s (cf. G a b b a , A p ­
p ia n i..., I, c o m . a d loe.).
214 D eb e id e n tific a r se c o n M. M ario G r a tid ia n o (cf. M ü n z e r , en RE,
s.v . M a riu s, n ú m . 42, y B r o u c h t o n , II, p á g . 4 7 ) ..
215 « E n tr e lo s c o le g io s s a c e r d o ta le s d e R o m a fig u r a b a el de lo s
F la m in e s, q u e e r a e l m á s a n t ig u o y d e m a y o r r a n g o . E ra n s u p e r io r e s
al P o n tife x M a x im u s y d e r a n g o in m e d ia ta m e n t e in f e r io r at rey (en
é p o c a d e la m o n a r q u ía ). L o in te g r a b a n t r e s m ie m b r o s y s e r v ía n a la
T ría d a C a p ito lin a , h a b ía u n fla m e n D ia lis (d e J ú p ite r ), o tr o d e M arte
y un te r c e r o , d e Q u ir in o . R e p r e s e n ta b a n e l c o n ju n to d e l p o d e r r e lig io ­
so, u n id o a la s o b e r a n ía d e c o n s e r v a c ió n y e r a n s ím b o lo d e la vid a
o r g a n iz a d a y d u r a d e r a . E l d iv o r c io le s e s t a b a p r o h ib id o , n o d e b ía n
v e r h o m b r e s a r m a d o s , p o n ía n e n lib e r ta d in m e d ia ta m e n te a to d o h o m ­
b r e a ta d o o e n c a d e n a d o , e tc .» , J. E l l u l , H .“ d e la s I n s titu c io n e s ....p á g i­
n a 193, P ara la ra re z a d e u n fla m e n D ia lis n o m b r a d o c ó n s u l, c f. G e l.,
X X 15, 4.
216 A p o s tilla im p u ta b le al p r o p io A p ia n o .
217 E n r e a lid a d , e l e jé r c it o e s t a b a e n Ñ o la (cf. n.11; y V el ., II 20,
4; T. L iv., Per. 79).
94 HISTORIA ROMANA

de había otro ejército rom ano, y trató de con graciarse


a su s o ficia les y a cu a n to s sen ad ores había presentes.
Avanzando com o c ó n su l h asta el m edio de los soldados,
hizo deponer las fa sc e s com o si fuera un privado y dijo
llorando: «De vosotros, ciudadanos, recibí este cargo,
pues el p ueb lo m e eligió; el senad o, sin em bargo, me
ha d ep u esto sin contar con v o sotros. Y aunque yo he
sufrido esto com o una desgracia personal, n o obstante,
m e aflijo por vosotros, pues ¿por qué, a partir de aho­
ra, vam os a granjearnos el favor de las tribus en las
votaciones?, ¿qué necesidad tenem os de vosotros?, ¿dón­
de residirá vu estro poder en las asam b leas o en las vo­
taciones, o en las eleccio n es de cón su les, si no co n so li­
dáis aquello que otorgáis y os dejáis arrebatar lo que
v osotros m ism os hab éis votado?»
D espués de pronunciar esta s palabras para excitar­
los y d esp ertar m ucha com pasión hacia su persona, se
desgarró el v estid o y, bajando de un sa lto de la tribuna,
se arrojó al su elo en m edio de e llo s y perm aneció allí
largo rato hasta que los sold ad os conm ovid os le levan­
taron, y, d espu és de haberle co lo ca d o de nuevo sobre
la silla curul, pusieron en h iestas las fa sces y le anim a­
ron a tener valor, p u esto que era cónsul, y a guiarles
a donde quisiera. Los trib un os, aprovechando de inm e­
diato el im p u lso de los Soldados, prestaron e l juram en­
to m ilitar a Cinna, y cada uno se lo hizo jurar a las
tropas que tenía bajo su m ando. Y Cinna, un a vez que
tuvo la situ a ció n asegurada, corrió hacia la s ciudades
aliadas y excitó tam bién los ánim os de é sta s alegando,
sobre todo, que por su cau sa h abía sufrido tal d esgra­
cia. E llas le procuraron dinero y un ejército, y m uchos
otros aristócratas rom anos, a q uienes desagradaba la
estabilidad del gobierno, se uni'eron a él.
M ientras Cinna estab a ocupado en esto s m enesteres,
los cónsules O ctavio y M érula fortificaron la ciudad con
fosos, repararon las m u rallas y colocaron sobre ellas
GUERRAS CIVILES I 95

m áquinas de guerra. Enviaron em isa rio s a las otras c iu ­


dades que todavía les eran fieles y a la vecin a Galia 218
para reclutar un ejército, y llam aron a Gneo Pom peyo,
que era p rocónsu l y m andaba la s tropas en torno al
Adriático, para que acudiera a toda prisa en socorro
de la patria.
Llegó éste y acam pó ju n to a la puerta Colina. Cinna
avanzó contra él y acam p ó cerca. Gayo Mario, al en te­
rarse de esto s su ceso s, d esem b arcó en E truria con sus
com pañeros de ex ilio y con los escla v o s que se les ha­
bían unido desde Roma, en torno a unos quinientos hom ­
bres en total. Su cio todavía y m elenudo, ofrecien d o un
asp ecto lam entable, m archó a través de las ciudades;
se ufanaba de sus b atallas y triu nfos sobre los cim brios
y de su s seis consulados; y, en lo co n cern ien te a la vota­
ción, lo que m ás vivam en te les interesaba, hacía prom e­
sas que daban la im p resión de credib ilid ad. De este m o­
do reunió a seis m il etru sco s y alcanzó a Cinna, que
lo recibió con ten to por su com unidad de in tereses en
la situ ación p resente. Una vez que unieron su s fuerzas,
acam paron sobre el río Tíber habiendo dividido el ejér­
cito en tres partes: Cinna y Carbo frente a la ciudad,
Sertorio m ás arriba de ella, y M ario hacia el mar. Los
dos ú ltim os unieron el río por m ed io de puentes para
cortar a la ciudad el su m in istro de víveres. Mario, ad e­
m ás, se apoderó de O stia y la saqueó, y Cinna envió
más tropas y capturó Arím ino, a fin de que no pudiera
penetrar en la ciu dad ningún ejército procedente de la
parte som etid a de la Galia.
Los cón su les, llen o s de tem or y faltos de otro ejér­
cito, com o no podían llam ar a Sila que ya había cruza­
do a Asia, ordenaron a C ecilio M etelo, encargad o de li­
quidar lo que quedaba de la G uerra Social contra los
sam nitas, qu e hiciera la paz en los térm inos m ejores

218 La G a lia C isa lp in a .


96 HISTORIA ROMANA

que p udiese y viniera en socorro de su patria sitiada.


Sin em bargo, M etelo no estu v o de acuerdo con los sam-
nitas sobre las p eticio n es de ésto s, y cuando M ario se
enteró, celeb ró una con feren cia con los sam n itas acce­
diendo a todo lo que exigían de M etelo. De m anera que
tam bién los sam nitas se coaligaron con M ario. El tribu­
no m ilitar Apio Claudio, que ten ía a su cargo la defensa
de Rom a en la colina del Jan ícu lo y que en cierta oca­
sión había recibido un favor de Mario, cu and o éste le
recordó el b en eficio le perm itió entrar en la ciudad
abriéndole una puerta al am anecer, y M ario franqueó
la entrada a Cinna. Sin em bargo, é sto s fueron rechaza­
d os de in m ed iato al a tacarles O ctavio y Pom peyo, pero,
a con secu en cia de la caída de n u m erosos rayos en el
cam pam ento de e ste ú ltim o, p ereciero n algun os nobles
y el propio Pom peyo.
69 Mario, d esp u és de haber bloqu ead o el aprovisiona­
m ien to desd e el m ar y el que era transportado por el
río desde el N orte, a tacó a las ciu d ad es cercan as a Ro­
m a, en las que los rom anos tenían alm acenado trigo.
Cayendo de im proviso sobre su s g u arn icion es se apode­
ró de Antio, Aricia, Lanuvio y otras ciudades; algunas
tam bién fueron entregadas a traición. Cuando hubo blo­
queado el a p rovision am ien to por tierra, se encam inó de
inm ediato, lleno de confianza, h acia Rom a por la vía
llam ada Apia, antes de que algún otro su m in istro les
fuera llevado de otra parte. Él, Cinna y sus generales,
Carbo y S ertorio acam paron a cien esta d io s de la ciu­
dad, pero Octavio, Craso y M etelo habían tom ado p osi­
cion es con tra ello s en el m on te Albano y aguardaban
acon tecim ien tos. Aunque e llo s se con sideraban su perio­
res por su valor y núm ero, dudaban en arriesgar de m a­
nera p recip itada la su erte de la patria en tera en una
sola b atalla. Tan pronto com o Cinna en vió heraldos
alrededor de la ciu dad para prom eter la libertad a
aquellos escla v o s que d esertaran a él, un gran núm ero
guerras c iv il e s i 97

desertó de inm ediato. Y el senado, desconcertad o y pre­


viendo m uchas y seria s con secu en cia s de parte del pue­
blo si se dilataba la falta de trigo, cam bió de parecer
y envió em isarios a Cinna para tratar de la paz. Éste
les preguntó si venían ante un cón su l o ante un priva­
do, y aquéllos no supieron resp ond er y retornaron a la
ciudad. E ntonces m uchos ciu dad an os libres se pasaron
en gran núm ero a Cinna, unos por m iedo al ham bre y
otros porque desde h acía m ucho tiem po eran partida­
rios suyos y aguardaban el rum bo de los acon tecim ien­
tos.
Cinna, entonces, se aproxim ó con m en osp recio a las 70
m urallas y acam pó a un tiro de jabalina, m ientras los
partidarios de O ctavio estaban aún in d eciso s y tem ero­
sos, y vacilaban en atacarle a causa de las deserciones
y los intercam bios de em isarios. El senado, aunque e s­
taba perplejo y con sid erab a terrible deponer a Lucio
Mérula, el flamen de Júpiter, que había sido elegido cón­
sul en lugar de Cinna y no había com etid o ninguna fal­
ta en relación con su cargo, no obstante, y a su pesar,
por causa de las circu n sta n cia s, envió de nuevo em isa­
rios a Cinna, esta vez com o cónsul. Y com o no espera­
ban ya nada provechoso, pidieron tan sólo que Cinna
les jurara que no derram aría sangre. E ste últim o rehu­
só prestar juram ento, pero p rom etió que por su volun­
tad no sería el resp onsab le de la m uerte de nadie. A
Octavio, que había dado ya un rodeo y había penetrado
en la ciudad por otras puertas, le ordenó que se quitase
de en m edio no fuera a ser que le su ced iese algo contra
su voluntad. E sta resp u esta se la dio a los em bajadores
desde lo a lto de una tribuna elevada, com o un cónsul.
Mario, colocado de pie junto a la silla curul, guardaba
silen cio pero m ostraba por la acritu d de su rostro qué
gran m atanza pensaba realizar. C uando el sen ado acep­
tó estas co n d icion es e invitó a Cinna y a M ario a entrar
en la ciudad —pues sabían a cien cia cierta que estos
98 HISTORIA ROMANA

hechos eran obra, en su totalidad, de M ario y que Cinna


se lim itaba a poner su nom bre—, Mario, sonriend o con
m ucha ironía dijo que no era p o sib le la entrada para
los desterrados. Y al punto los tribunos de la plebe de­
cretaron la abolición de la pena del d estierro para él
y para todos los otro s que habían sido exp u lsad os en
el consulad o de Sila.
Cinna y M ario penetraron en la ciudad, sien do aco­
gidos con m ied o por la totalidad de la población, y sa­
quearon sin im pedim ento tod os lo s b ien es de aquellas
personas q u e les parecían ser del partido con trario 2I!*.
Ambos habían dado su palabra a O ctavio, y los augures
y adivinos habían p red ich o que él no su friría daño algu­
no, pero su s am igos le aconsejaron que huyera. Sin em ­
bargo, O ctavio respon dió que nu n ca abandonaría la ciu ­
dad m ientras fuera cón sul y, retirán dose del centro de
la ciudad, se replegó al Jan ículo con los m iem b ros de
la nobleza y con la parte del ejército que le quedaba,
y se sentó en la silla curul revestid o de la indum entaria
de su cargo y ten iend o a su lado las fa sces y segures,
com o un cón su l. Cuando le atacó C ensorino 220 con al­
gunos jin etes, de nuevo su s am igos y el ejército que es­
taba a su lad o le exhortaron a h u ir y llevaron su caba­
llo ante él, que, sin em bargo, no con sin tió siquiera en
levantarse y aguardó la m uerte. C ensorino le cortó la
cabeza y se la llevó a Cinna y fue su spen did a delante
de la rostra, en el foro, siend o la prim era de un cónsul.
D espués de la suya, tam bién fueron colgadas las cabe­

219 S o b r e e s t o s h e c h o s y , e n p a r tic u la r , s o b r e la r e s p o n s a b ilid a d


d e la s m a t a n z a s y d e s m a n e s de lo s p a r tid a r io s d e M a rio , c f., c ita d o
e n G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo c., B e n n e t , C in n a a n d h is T in tes, M e-
n a s h a , 1923, p á g s. 31 y s ig s.
220 Cf. M ü n z e r , e n R E , s.v M a rc iu s, n ú m . 4 3 , q u e lo id e n tific a con
G. M a rc io C e n so r in o , a n t ig u o a d v e r s a r io d e S ila (a p a re c e, d e s p u é s , en
A p ian o, c a p s . 8 8 -9 0 y 9 2 -9 3 , c o m o M a rc io d u r a n te la g u e r r a c o n S ila
e n Ita lia ). B r o u g h t o n , II, p á g . 4 9 , lo s itu a e n tr e lo s tr ib u n o s m ilita r e s .
GUERRAS CIVILES I 99

zas de otro s que habían sido asesinados, y no se inte­


rrum pió ya esta horrible costum bre, que com enzó a par­
tir de Octavio y se m antuvo para los que fueron m uertos
con posterioridad por los en em igos.
Y al punto se enviaron esp ías para inform ar de los
enem igos, tanto de los p erten ecien tes al orden sen ato­
rial com o de los del orden ecuestre, pero en tanto que
a los caballeros, una vez m uertos, no se les prestaba
ninguna atención tras su m uerte, las cab ezas de los se­
nadores eran ex p u esta s en su totalid ad delante de la
rostral Ya no su b sistió en su s a ccion es ningún respeto
hacia los d io ses, ni m ied o a la venganza de los hom bres
o tem or a su odio, sin o que se entregaron a acto s salva­
jes y, tras de ellos, a espectáculos im píos, m atando cruel­
m ente, cercen an do los cu ello s de hom bres ya m uertos,
y ofrecien d o e sto s horrores a la vista de todos ya sea
para cau sarles m iedo o con sternación , o com o un es­
p ectácu lo ab orrecib le a los dioses.
Los dos herm anos Gayo Julio 221 y Lucio Julio 222, 7 2
A tilio Serrano 223, Publio L éntulo 224, Gayo N em etorio 22S
y Marco B ebió 226 fueron apresados y m uertos en la ca-

221. P ara e s t o s c a p ítu lo s , c f. E n s s u n , « A p p ia n u n d d ie L iv iu s...» ,


pá g s. 4 3 8 y s ig s . S e tr a ta d e G . J u lio C é sa r E str a b o (cf. D ie h l , en RE,
s.v . lu liu s , n ú m . 135). A ño 87 a. C.
222 L. J u lio C ésar, c ó n s u l en e l 9 0 a. C. (en A p ia n o , p o r e rro r, S e x ­
to) y c e n s o r e n e l 8 9 a. C. (cf. M ü n z e r , e n R E , s.v . lu liu s , n ú m . 142).
223 G . A tilio S e r r a n o , c ó n s u l en e l 106 a. C. (cf. K i.e b s, en R E , s.v.
A liliu s , n ú m . 64).
224 P. C o m e tió L é n tu lo (cf. M ü n z e r , en R E , s .v . C o rn e liu s, n ú m e ­
ro 203).
225 T al v e z s e tr a te d e l m is m o G . N u m ito r io q u e a p a r e c e c o m o
m o n eta ! (cf. A. H. G r u e b e r , C o in s o f th e R o m a n R e p u b lic in th e B ritish
M u se u m , I [so n tr e s v o ls.], L o n d r e s, 1970 [ed . rev. d e la de 1910], p á g i­
na 141, n ú m . 9 7 ! [ = E. A. S y d e n h a m , The C o in a g e o f th e R o m a n R e p u ­
b lic , L o n d r e s, 1952, p á g s. LX y 5 4 , n ú m . 466]).
226 M. B e b io (c f. K l e b s , e n R E , s .v ., n ú m . 17; B r o u g h t o n , I, p á g i­
n a s 5 6 3 y 5 6 5 n . 6).
100 HISTORIA ROMANA

lie. Craso, p erseguid o en com pañía de su hijo ni, se an­


ticipó a darle m uerte a éste, y él m ism o m urió a m anos
de sus perseguidores. Al retor M arco Antonio i28, que se
había refugiado en cierto lugar de la cam piña, lo ocultó
y hospedó un cam pesino; e ste últim o envió a su esclavo
a una h ostería a com prar vino de m ejor calidad que el
habitual, y, cuando el p osadero le preguntó p or qué pe­
día vino de m ejor calidad, el escla v o susu rró el m otivo,
com pró el vino y regresó. El p osadero corrió a contár­
selo de inm ediato a Mario, y éste, al oírlo, se precipitó
con alegría com o para darle m uerte él en persona. Sin
em bargo, sus am igos lo detuvieron, y un tribuno 229 mi­
litar, que recib ió el encargo, envió a algun os soldados
a la casa, a los cuales A ntonio, hom bre de p alabra agra­
dable, trató de apaciguar con un largo d iscu rso m ovién­
d oles a la piedad m ediante el relato de m uchos y varia­
dos tem as. F inalm ente, el tribuno, sin saber qué había
ocurrido, corrió hacia la casa y, en contran do a su s so l­
dados escuchándolo, m ató a Antonio m ientras estaba aún
declam ando y envió su cabeza a Mario.
A Cornuto que se había o cu ltad o en una cueva,
lo salvaron sus criados de una m anera m uy ingeniosa,
pues, ai encontrarse por casualidad con un cadáver, api­
laron una pira y, cuando llegaron los esp ías, prendie­
ron fuego a la pira y dijeron que estaban incinerando
el cuerpo de su dueño, que se había ahorcado él m ism o.
De esta form a fue salvado por su s escla v o s. A su vez,

227 E l p a d r e y h e r m a n o d e l fu tu r o tr iu n v ir o (M. L ic in io C raso),


q u ie n , a d if e r e n c ia d e lo s a n t e r io r e s , lo g r ó e s c a p a r a E sp a ñ a (cf. P l u t .,
C rass. 4, 1-2).
22t< M . A n to n io h a b ía s id o c ó n s u l e n ¡el 99 a. C. y c e n s o r e n e l 97
a. C. (cf. M ü n z e r , e n R E , s .v . A n to n iu s , n ú m . 28).
129 P. A n n io , e n P l u t . , M ar. 4 4 , 4-7, y V a l . M a x ., IX 2, 2.
250 P r o b a b le m e n te , M. C ecilio C o r n u to (cf. M ü n z e r , en RE, s.v. Cae-
c iliu s , n ú m . 44).
GUERRAS CIVILES I 101

Q uinto Ancario 2,1 aguardó a que M ario se dispusiera


a realizar un sacrificio en el C apitolio, en la esperanza
de que el tem p lo sería un lugar p rop icio para la recon­
ciliación. Mas cuando Mario iba a com enzar el sa crifi­
cio, al acercarse Ancario a saludarlo, ordenó de inm e­
diato a los guardias que le dieran m uerte en el Capitolio.
Y su cabeza y la del orador A ntonio, así com o las de
los otros que habían sid o có n su les o pretores, fueron
expuestas en el foro. A persona alguna le estaba perm i­
tid o celebrar exequias a ninguno de los m uertos, sino
que las aves y los perros despedazaron los cu erp os de
tales hom bres. Se produjeron tam bién m uchas otras
m uertes irresponsables de las d istin ta s faccion es entre
sí; hubo, adem ás, d estierros, con fisca cio n es de propie­
dades, privaciones de cargos y d erogacion es de las le­
yes prom ulgadas en ép oca de Sila. T odos los am igos del
propio Sila fueron m uertos, su casa fue dem olida, sus
propiedades con fiscad as y él fue d ecretado en em igo pú­
blico. Sin em bargo, su m ujer y su prole, aunque fueron
b uscados, lograron esca p a r 232. En resum en, nada faltó
de este inm en so y variado cúm ulo de m ales.
Adem ás de todo ello, y com o ficción de un gobierno 74
legal, d esp u és de tantas m uertes sin juicio, fueron so­
bornados acu sad ores contra M érula, el flamen de Júpi­
ter, odiado en razón de su cargo, en el que había su ce­
dido a Cinna, aunque no había com etid o ninguna falta,
y contra L utacio C átulo el co leg a de M ario en la

231 Q. A n ca rio (cf. K l e b s , e n R E , s.v. A n c a riu s, nú m . 2) e ra u n prae-


to riu s, s e g ú n P l u t ., M ar. 4 3 , 5 ; F l o r o , II 9 , 1 6 ( c f . , tb ., B r o u g h t o n , II,
p ág. 4 0 y n. 1 a p á g . 4 4 ) .
232 Cf. d e ta lle s s o b r e su fa m ilia e n G a b b a , A p p ia n i..., I, c o n i, a d !oc.
233 Q. L u ta c io C á tu lo , c ó n s u l en 102 a. C., h a b ía v e n c id o a [os cim -
b r io s ju n to c o n M ario e n e l 101 a. C. e n lo s C a m p o s R a u d io s, y su
h o s tilid a d h a c ia M a rio h a b ía e m p e z a d o a ra íz d e la d is c u s ió n so b r e
e l m é r ito d e la v ic to r ia (cf. M ü n z e r , en R E , s.v . L u ta /iu s , n ú m . 7, c o is.
76-77 y 79).
102 HISTORIA ROMANA

guerra contra los cim brios, que había sido salvado por
Mario hacía ya tiem po, y, sin em bargo, había m ostrado
poca gratitud para con él y un com p ortam ien to hostil
con ocasión de su destierro. E stos hom bres eran objeto
de una secreta vigilancia, y cuand o llegó el día señalado
y fueron citad os a ju icio —debían ser citad os cuatro
veces a intervalos fijos de tiem p o antes de ser arres­
tados—, M érula se co rtó la venas, y una ta b lilla junto
a él indicaba que, al cortárselas, se había quitado el ca­
p elo —pues no era líc ito que e l flam en m uriera con
el capelo p u esto —; Cátulo, por su parte, se a sfix ió vo­
luntariam en te quem ando carbón en una h ab itación re­
cién enlu cid a y tod avía húm eda. Así m urieron am bos.
A quellos esclavos que, según la proclam a, se habían pa­
sado a Cinna y habían obtenido la libertad, y que, a la
sazón, m ilitaban com o soldados en el ejército de éste,
se lanzaron contra las ca sa s y las saquearon, m atando
a cuantos se encontraban a su paso. Y algun os de ellos
atacaron, inclu so, a su s prop ios am os. Cinna, com o no
pudo hacerlos d esistir a pesar de h a b érselo prohibido
reiteradas veces, los rodeó m ien tras dorm ían, de noche
aún, con su ejército de galos y los m ató a todos. Los
esclavos, pues, recibieron un ju sto ca stig o por su per­
sisten te m ala fe hacia su s dueños. El año sigu ien te 234
fueron eleg id o s có n su les Cinna, por segun da vez, y Ma­
rio, por séptim a vez, al cual, d esp u és de su d estierro
y de proclam arse que le m atara cualquiera com o ene­
m igo público, se le cum plió, no obstante, la p rofecía de
las siete crías de águila. E ste últim o, sin em bargo, m u­
rió en el prim er m es de su con su la d o 23S, m ien tras ur­
día m uchos plan es terrib les con tra Sila. Cinna elig ió a

A ñ o 8 6 a. C.
235 El 13 de e n e r o s e g ú n T. L iv., Per. 80; s e g ú n P l u t ., M ar. 4 6 , 6,
e l d ía d e c im o s é p tim o d e s u s é p tim o C o n su la d o .
GUERRAS CIVILES I 103

V alerio Flaco 2,6 en su lugar y lo envió a Asia, y cuan­


do Flaco m urió ” 7, elig ió a Carbo para que com p artie­
ra con él el consulado.
Sila apresuró el retorno con tra sus enem igos, d es­
p u és de haber solven tad o con rapidez, en su totalidad,
la guerra contra M itrídates, según he relatado 2,s. En
tres años no com p letos dio m uerte a cien to sesen ta mil
hom bres, recon qu istó para los rom anos Grecia, M ace­
donia, Jonia, Asia y m uchos otros territorios que M itrí­
dates había ocupado previam ente; despojó al rey de la
flota, y de ser señor de tan vasto s dom inios lo dejó re­
ducido tan só lo al rein o heredado de su padre. R egresó
con un ejército adicto, ejercitad o, n um eroso y con una
m oral m uy alta por los triunfos ob tenidos. Tenía abun­
dancia de naves, dinero y eq uip am iento estim ab le para
cualquier eventualidad; en resum en, resu ltab a tem ible
para los en em igos. Por con sigu ien te, Carbo y Cinna, lle­
nos de tem or h acia él, enviaron algunos em isarios por
toda Italia para reun ir dinero, un ejército y provisio­
nes, trataron de atraerse a las cla se s elevad as por m e­
dio de frecu en tes co n ta cto s y, sob re todo, excitaron a
aquellas ciudades que contaban con los nuevos ciuda­
danos con el pretexto de que por su causa se hallaban
en un peligro tan grande. Se pusieron a reparar sus na­
ves todas a la vez y llam aron a los que estaban en S ici­
lia, p u sieron bajo v igilan cia la costa, y aunque con
m iedo y con precipitación , no les faltó nada para un
preparativo rápido.
Sila escrib ió una carta 2W, en tono arrogante, al se­
nado enum erando cu án tos h ech os había realizado, en

236 Cf. A p ia n o , M itrid , 51 ss., p a ra io s h e c h o s d e V a le r io F la co en


A s ia .
237 A m a n o s d e s u le g a d o G. F la v io F im b r ia (ibid., 52),
2311 ib id ., 30-68.
239 S e g ú n G a b b a , A p p ia n i..., I , c o m . a d loc., e s t a c a r ta d e b ió d e ser
e n v ia d a a fin e s d e l 85 a. C. d e s d e É fe s o . La c a rta , tal v e z. p r o v e n g a
104 HISTORIA ROMANA

África, cuando era todavía cu esto r 240, frente al númi-


da Yugurta; com o legado, en la guerra de los cim-
brios 241, com o gobernador, en C ilicia 242; en la Guerra
S o c ia l243, y com o cónsul. D estacó, en esp ecial, la re­
ciente guerra contra M itrídates, y les nom bró los num e­
rosos pueblos que, estan d o en poder de M itrídates, ha­
bía recuperado para los rom anos, y en nada p u so m a­
yor én fasis que en haber acogid o en su d esvalim ien to
y haberles aliviado en su aflicció n a los que, expulsados
de Rom a por Cinna, habían b u scad o refugio a su lado.
Por estos m otivos, dijo que su s ad versarios le habían
declarado en em igo público, habían d evastad o h asta los
cim ientos de su casa, habían asesin ad o a sus am igos
y, a duras penas, su m ujer y su s hijos habían logrado
escapar ju n to a él. Sin em bargo, vendría de inm ediato
com o vengador 244 de todos ésto s y de la ciudad ente­
ra, contra los culpables; al resto de los ciu dad anos y
a aquellos nuevos les an ticip ó que no les h aría en abso­
luto ningún reproche.
Cuando se leyó el con ten id o de la carta, les invadió
el tem or a todos y enviaron em bajadores para que tra­
taran de reconciliarle con su s en em ig o s y le com unica­
ran que si necesitab a alguna seguridad, escrib iera rápi­
dam ente al senado; a los partidarios de Cinna se Ies
ordenó que dejaran de reclu tar h asta que aquel respon­
diese. E llos así lo prom etieron, pero, una vez partidos
los em bajadores, se designaron a sí m ism os com o cón­

de los C o m m e n ta r ii d e S ila, se g ú n p ie n s a B a d i /Sn , en J o u rn . o f R o m .


S i. 52 (1962), 57-58 ( = S tu d ie s in G re e k a n d R o m a n H is to r y , 1964, p á ­
g in a 226).
M0 107 a. C. (B roughton , I, pág. 551).
241 103-101 a. C. (cf. P lut ., S u lla 4, 1-4; M ar. 25, 6 y 26, 5).
242 96-95 a. C. (cf. B a d ia n , S tu d ie s ..., p ág s. 157-158).
243 Cf. n. 168. '
244 Cf. cap . 57, en d o n d e se a d u c e u n m o tiv o s im ila r: rem p u b li-
c a m in lib e r la te m v in d ic a r e .
GUERRAS CIVILES I 105

su les para el año próxim o, a fin de no tener que regre­


sar m ás pronto para celeb rar la s eleccio n es, y, yendo
por toda Italia, reunieron un ejército que transportaron
por grupos, en naves, hasta Liburnia 243, con la idea de
tom arla co m o base de o p eracion es contra Sila.
El prim er grupo realizó la travesía con tiem po bo­
nancible, pero al siguiente le cogió una torm enta, y cuan­
tos tom aron tierra se volvieron de inm ediato a sus luga­
res de origen porque no q u isieron com batir contra sus
conciudadanos. El resto, al saber de e sto s su cesos, se
negó a cruzar hasta Liburnia. Cinna encolerizado los con­
vocó a una asam blea con la in ten ción de am edrentar­
los, y ellos acudieron con enojo para defenderse. Uno
de lo s lictores que abría p a so a Cinna golpeó a alguien
que se pu so delante y, a su vez, otro sold ado golpeó
al lictor. Cuando Cinna ordenó que detuvieran a aquél,
se levantó un griterío por todas partes y le arrojaron
piedras, y aquellos que estab an cerca tiraron de su s e s­
padas y lo m ataron. De este m odo m urió Cinna í4<l,
cuando tam bién era cón su l. Carbo hizo regresar desde
Liburnia a los que habían cruzado allí, pero, tem iendo
lo que ocurría, no retornó a la ciudad, por m ás que los
tribunos de la plebe le instaban vivam ente a que elig ie­
se un colega. Sin em bargo, cuando le am enazaron con
reducirlo a la con d ición de privado, regresó y d ispuso
la elección de cónsul, m as com o el día resu ltó d esfavo­
rable la posp uso para otro día. En e ste otro cayó un
rayo sobre el tem plo de la Luna y de Ceres 247, por lo
que los au gures postergaron la votación m ás allá del
solsticio de verano, y Carbo quedó com o ú n ico cónsul.
Sila, a los que habían llegado ante él de parte del
senado, les respondió que jam ás sería el am igo de unos

245 En la c o s t a d e la a lta D a lm a c ia .
246 E n lo s p r im e r o s m e s e s d e l 84 a. C.
247 S it u a d o s a m b o s e n e l A v e n tin o .
106 HISTORIA ROMANA

hom bres que habían com etid o tales crím en es, pero que
no se opondría si la ciudad les con ced ía la salvación;
en cuanto a su seguridad, dijo que, m ás bien, se la po­
dría ofrecer para siem pre él a e llo s y a los que se ha­
bían refugiado a su lado, p u esto que tenía un ejército
adicto a su persona, con lo cual, p recisam ente, quedó
de todo p u nto claro, en esta sola frase, que no disolve­
ría el ejército, sin o que ya pensaba en el poder absolu­
to. Adem ás, les exigió que su dignidad a n t e r io r s u pa­
trim onio, atribu tos sacerd o ta les y cu alq uier otro cargo
que osten tara les fueran d evu eltos todos íntegram ente,
y envió en com pañía de los em bajadores a algu nos de
lo s suyos para que presentaran e sta s dem andas. Pero
éstos, al en terarse en B ríndísi de la m u erte de Cinna
y de que la ciudad estab a sin gobierno, regresaron jun­
to a Sila sin llevar a cabo su gestión. E n ton ces Sila,
tom ando cin co legio n es de su s tropas italian as, seis mil
jin etes y algunas otras tropas del P elopon eso y M acedo­
nia, en total unos cuarenta m il hom bres, navegó desde
el Pireo h asta Patras y, desde aquí, a B rínd isi con una
flota de m il seiscien ta s naves 24S. Y, com o los habitan­
tes de esta ciudad lo recib ieron sin luchar, les conce­
dió, con p osteriorid ad, a é sto s una exención tributa­
ria 249 que todavía conservan. D esp u és p u so en m archa
a su ejército y lo hizo avanzar.
80 C ecilio M etelo Pío, que había sido elegid o hacía tiem ­
po para acabar con la Guerra S ocial 25°, y que por mie-

248 Cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e ,, p a r a c u e s t io n e s de c ifr a s


y la r u ta s e g u id a p o r S ila . E l d e s e m b a r c o e n B r ín d is i tu v o lu g a r en
la p r im a v e r a d e l 83 a. C. b a jo e l c o n s u la d o d e L. E s c ip ió n A s ia g e n o
y G . N o r b a n o (cf. c a p . 82).
^ A lu d e, p r o b a b le m e n te , a la a b o lic ió n d e l p o r to r iu m (cf. G a b b a ,
A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e.; s o b r e e s t e im p u e s t o , c f. S . J . d e L a e t , P orto-
riu m , é tu d e s u r l'o r g a n is a tio n d o u a n iè r e c h e z le s R o m a in s , B ru ja s, 1949).
250 Cf. c a p . 68. La a c c ió n h is tó r ic a s u fr e a q u í u n a in te r r u p c ió n
h a s ta e l c a p . 84, c o n el q u e v e r d a d e r a m e n te c o m ie n z a e l r e la to de la
g u e r r a c iv il de S ila . E n e s t o s c a p ítu lo s , A p ia n o e n tr e m e z c la d e fo r m a
GUERRAS CIVILES I 107

do a Ginna y Mario no había regresado a la ciudad sino


que aguardaba aco n tecim ien to s en Libia, salió a su en­
cuentro voluntariam ente com o aliado con el ejército que
tenía, sien d o todavía procónsul; pues está perm itido a
los elegid os retener el cargo h asta que regresen a Ro­
ma, D espués de M etelo se p resen tó G neo Pom peyo, el
que poco d esp u és fue apodado Magno, qúe era hijo de
aquel otro Pom peyo m uerto por un rayo y considerado
poco am igo de Sila. El hijo, disip and o la sospecha, llegó
con una legión que había reclutad o en el territorio de
Piceno gracias a la fam a de su padre, que gozó allí de
una gran influ en cia. Al p oco tiem p o reclutó otras dos
legiones y fue el hom bre de m ás utilidad para Sila en
estos asun tos. En prem io de lo cual, S ila lo tuvo en ho­
nor, aun cuando era m uy joven 251 y, dicen, sólo se le­
vantaba ante él cuando entraba. Al finalizar la guerra,
lo envió a África para expu lsar a los am igos de Carbo
y restaurar en el trono a H iem psal, que había sid o des­
terrado por los núm idas; por este hecho, precisam ente,
Sila le perm itió celeb rar un triu nfo sobre los núm idas,
a pesar de que era todavía joven y perten ecía al orden
ecuestre. A partir de aquí, habien d o adquirido un enor­
me prestigio, Pom peyo fue enviado a España contra Ser­
torio y, despu és, al Ponto contra M itrídates. A S ila se
le un ió tam bién C etego ™, quien, junto con Cinna y
Mario, había sid o su rival y había sufrido d estierro de
la ciudad en com pañ ía de ésto s. V ino com o suplicante
y se o freció para servirle en aquello que quisiera.
________ r
re s u m id a u n a se rie d e n o tic ia s d iv e r s a s c o n te n id a s , se g ú n G abba (A p­
p ia n i..., I, co m . a d loe.), en s u fu e n te o tr a íd a s a c o la c ió n a q u í p o r
el h is to r ia d o r {cf., a l r e s p e c to , ta m b ié n , G abba , A p p ia n o ..., p ág . 95).
251 H a b ía n a c id o e n e l 106 a. C., te n ía e n to n c e s {en e l 83 a. C.)
22 o 23 a ñ o s y e ra p r iv a t u s (cf. o tr o s p a r tic u la r e s e n G a b b a , A p p ia n i...,
I, c o m . a d loe.).
252 P. C o r n e lio C e te g o , u n o d e lo s d o c e p r o s c r ito s d e l a ñ o 88 a.
C. (cf. c a p . 60).
108 HISTORIA ROMANA

Sila, que contaba ya con una gran cantidad de solda­


dos y con m u ch os am igos en tre la nobleza, u tilizó a es­
tos últim os com o lugarten ien tes, y él y M etelo, siendo
p rocónsules, m archaban al frente del ejército, pues pa­
recía tam bién que Sila, que había sid o d esignado pro­
cón su l contra M itrídates, no h ab ía d ep u esto su cargo
aunque Cinna le hubiera decretado enem igo público. Sila
m archaba ahora contra los en em ig o s con un od io m ás
intenso, pero no exteriorizad o. É stos, a su vez, en Ro­
m a, habiendo tenido buena prueba de la naturaleza de
aquel hom bre, y viva aún en la retin a su a n terior inva­
sión y captura de la ciudad, al so p esa r los decretos que
habían p u blicad o contra él y ver su casa arrasada has-
tas los cim ien tos, su haciend a con fiscad a, a sus am igos
m uertos y a su fam ilia huida de m ilagro, estab an llenos
de terror. C onsiderando, pues, que no había para ellos
nada interm edio entre la victoria y la d estru cció n total
se unieron a los có n su les contra Sila, si bien con tem or.
Enviaron em isa rio s por Italia y reunieron sold ad os, ali­
m entos y dinero, y, com o en una situ ación de peligro
extrem o, nada escatim aron de rapidez y celo.
Gayo N orbano 255 y Lucio E scip ión 254, que en tonces
eran có n su les, y con ello s Carbo, que lo h abía sid o el
año anterior, a cau sa de su o d io sim ilar contra Sila y
por su m iedo, m ucho m ayor que el de los dem ás por
la con cien cia de los crím en es que h abían com etid o, re­
clutaron el ejército de ciudadanos que pudieron y, unién­
dolo a las tropas italian as, avanzaron contra S ila por
destacam entos. En prim er lugar lo hicieron con doscien­
tas cohortes de q uinien tos hom bres, d esp u és con fuer­
zas m uy su p eriores a éstas. D esd e luego, la s sim patías
de las gen tes estaban, con m ucho, a favor de los cónsu-

253 Cf. M ünzer , e n R E , s.v. N o rb a n u s , n ú m , 5, c o is. 926-928.


254 Ib id ., s.v. C o rn e liu s, n ú m . 338. Se id e n tific a c o n el h o m ó n im o
q u e a p a re c e en el cap . 41.
GUERRAS CIVILES I 109

les, ya que la acción de S ila de m archar contra su pa­


tria parecía ser propia de un enem igo, y, en cam bio,
la de los cón su les, aunque actuaban en su propio inte­
rés, tenía com o p retexto la d efen sa de la patria. La ma­
yoría, co n scien tes de que eran cu lp ab les y por estim ar
que tenían razones para sen tir m iedo, cooperaron con
los cón su les, pues sabían que S ila p royectaba contra
ellos no un castigo o un correctivo o infundirles tem or
sino su ruina, m uerte, co n fisca ció n de bienes y exterm i­
nio total. Y no se engañaron en su s exp ectativas. Pues
la guerra los destruyó a todos; de diez a veinte m il hom ­
bres p erecieron m u ch as veces en una sola batalla; en
torno a la ciu d ad perdieron la vida cin cu en ta m il hom ­
bres por am bos bandos, y contra los sup ervivientes Sila
no ahorró ningún tipo de crueldad, tanto con tra los in­
dividuos com o contra las ciu d ad es, hasta que se convir­
tió a sí m ism o en el ún ico dueño del E stado rom ano
en su totalidad por cu an to tiem p o d eseó y quiso ser­
lo
Les p arecía a ello s que la divinidad les había indica- 83

do de antem ano lo s resu ltad os de esta guerra, pues a


m uchos les sobrevinieron tem ores in exp licab les, tanto
en privado com o en público, por toda Italia, y se acor­
daron de an tiguos orácu los que inspiraban terror 256.
T uvieron lugar m uchos prodigios: una m uía parió, una
m ujer dio a luz a una serp ien te en vez de a una criatura
humana, el dios provocó un gran terrem oto y se derrum ­
baron algunos tem p los en Rom a. Y los rom anos se im-

255 E ste é n f a s is e n la c r u e ld a d d e la g u e r r a c iv il y d e su p r o m o ­
tor, en e l c a s o p r e s e n te , S ila , e s u n r a sg o im p u ta b le a A p ia n o (cf. G a b ­
ba, A p p ia n o ..., p á g s. 9 3 y s ig s.).
256 S e a lu d e a q u í a lo s v a tic in io d iv u lg a d o s p o r la d o c tr in a e t n i s ­
ca, p a r a la q u e e l fin a l d e l s ig lo v tu y la m e ta k ó s m S s is c o in c id ía n c o n
la lle g a d a de S ila (s o b r e la te o r ía d e l s a e c u lu m , c f. S . W e i n s t o c k , D iv u s
Iu liu s, O x fo rd , 1 9 7 1 , p á g s . 1 9 1 -1 9 9 , y e n r e la c ió n c o n C é sa r , c f. n. 13
a l lib r o IV).
110 HISTORIA ROMANA

presionaban m ucho ante tales hechos. El Capitolio 256bis,


que había sid o con stru id o por lo s reyes h acía ya cua­
trocientos años, fue p resa de un incend io y nadie supo
la causa del fuego. Todo, pues, p arecía presagiar la gran
cantidad de m uertos, la conq uista de Italia y de los pro­
pios rom anos, la captura de la ciudad y el cam b io del
sistem a p olítico 2S1.
84 E sta guerra, por tanto, com en zó d esd e el m om ento
en que Sila llegó a B ríndisi, en la cien to seten ta y cua­
tro olim píada 258. Su duración en relación con la mag­
nitud de los a co n tecim ien tos, en lo s que se apresuraban
con afán u n os com b a tien tes contra otros co m o si fue­
ran enem igos privados, no fue excesiva, si se la com pa­
ra con con tien d as de p rop orcion es sim ilares. Por esta
razón, tam bién, a ca u sa del apasion am ien to de lo s con­
tendientes, su ced ió que los su frim ien to s fu eron m ayo­
res y m ás d olorosos, al estar con cen trad os en un breve
esp acio de tiem po. Sin em bargo, la guerra se prolongó

256¡>¡s g ì te m p lo h a b ía s id o d e d ic a d o en e l 5 0 9 o 5 0 7 a. C., d u r a n ­
te e l p r im e r o o e l s e g u n d o c o n s u la d o d e H o r a c io , y c o n s t r u id o p o r
T a r q u in io el S o b e r b io .
257 A p ia n o (S o b re ¡ lir ia 5) a tr ib u y e a u n h is to r ia d o r la tin o , c u y o
n o m b r e s ile n c ia , la c o n e x ió n e n tr e e l p e r ío d o d e g u e r r a s c iv ile s , q u e
s e p r o lo n g a n « h a s ta la m o n a r q u ía » y la im p ie d a d d e L. E s c ip ió n A sia-
g e n o (c ó n s u l en el 83 a. C.) al a p o d e r a r s e d e u n a p a r te d e l te s o r o d è lfi­
c o d e p r e d a d o p o r lo s m e d o s y d á r d a n o s. G a b b a (A p p ia n i..., I, c o m . a d
lo c.) p o n e en in te r r o g a c ió n e l n o m b r e d e S ila c o m o p o s ib le in t e r p r e ta ­
c ió n d e la « m o n a r q u ía » . Y o tr a d u je (cf. m i tr a d u c c ió n d e l p a s a je e n
e l to m o I d e A p ia n o e n e s t a m is m a c o le c c ió n ) « h a s ta la é p o c a im p e ­
ria l» , p u e s a u n q u e la in t e r p r e ta c ió n d e la é p o c a s ila n a c o m o d e cam :
b io del s is t e m a p o litic o p u e d e s e r v á lid a , d e h e c h o , e l p a s o d e la R e p ú ­
b lic a a la M o n a r q u ía tie n e lu g a r d e m a n e r a in s tit u c io n a l c o n e l P r in c i­
p a d o de A u g u sto , y c o n é s te te r m in a n p r e c is a m e n t e la s G u e r r a s C iviles.
258 A ñ o s 8 4 -8 ! a. C. E l d e s e m b a r c o [cf. n. 2 48) tu v o lu g a r e n la
p r im a v e r a del 8 3 a. C.; p u e s t o q u e A p ia n o d ic e q u e la g u e r r a tu v o u n a
d u r a c ió n d e tres a ñ o s y s e s a b e q u e te r m in ó b á s ic a m e n t e a fin e s del
8 2 a. C., h a y q u e p e n s a r q u e A p ia n o c o m p u ta lo s a ñ o s o lím p ic o s 84-83,
83-82 y 82-81 (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.).
GUERRAS CIVILES I 111

durante tres años por Italia h asta que S ila se aseguró


el poder; pero en E spaña con tin u ó por m ás tiem po, in­
clu so desp ués de la m uerte de Sila. C om bates, escara­
m uzas y ased ios, y toda suerte de lu chas fueron libra­
das en Italia por los gen erales, tanto con sus ejércitos
al com pleto com o por d estacam en tos, en gran núm ero
y todas im portantes. De las cu ales, he aquí, en resu ­
m en 259, las m ayores y m ás notab les.
La prim era batalla la so stu vieron en torno a Canu-
sio 360 los p ro có n su les contra N orbano y m urieron seis
m il sold ad os de N orbano, en tan to que Sila perdió se­
tenta hom bres, aunque m uchos resultaron heridos 261.
N orbano se retiró a Capua. M ientras Sila y M etelo es- 85
taban en los alrededores de Teano, avanzó contra ellos
Lucio E scip ión con otro ejército, que se hallaba muy
bajo de m oral y ansiaba la paz. Los de la facción silana,
al conocer el hecho, enviaron em isarios a E scipión para
tratar de un acuerdo, no porque lo esperaran o d esea­
ran, sino porque confiaban en crear d isen sio n es en su
ejército, qu e estab a m uy desanim ado. Y su ced ió lo que
esperaban. E scip ión tom ó rehenes para conferenciar,
d escendió a la llanura y se reunieron tres por cada la­
do, por lo cual no se co n o ce de lo que se habló. Parece,
sin em bargo, que durante la tregua E scipión envió a Ser­
torio a su colega N orbano para que le com unicara lo
que se había tratado, y u n o y otro ejército suspendie-

259 D e n u e v o e n c o n tr a m o s a q u í e l c a r á c te r d e r e s u m e n d e la ob ra
d e A p ia n o (c o m p á r e s e e l to n o s e le c t iv o d e e s t e c a p itu lo c o n e l fin a l
d e! c a p . 40, c o n s e m e ja n z a c a s i lit e r a l en e s t a frase).
260 E r r o r d e A p ia n o o d e l tr a s m is o r (cf. m á s d e ta lle s en Gabba,
A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.j. La b a t a lla tu v o lu g a r e n tr e C a s ilin u m y C a­
pu a, al p ie d e l m o n te T ifa ta (en la C a m p a n ia ), cf. P l u t ., S u lla 2 7, 7;
O r o s., V 20, 2, y V e l ., 2 5 , 2-4.
261 La d e s p r o p o r c ió n e n e l n ú m e r o d e b a ja s e s u n á n im e en to d o s
lo s a u to r e s , lo q u e in d ic a s u d e r iv a c ió n d e lo s C o m m e n ta r ii d e S ila
(c f. H . Í’e t e r , H is to r ie . R o m . R e liq ., T e u b n e r , 1914, I2 [s o n d o s v ols.],
p ág. C C L X X III y fr. 18).
112 HISTORIA ROMANA

ron las h o stilid a d es en esp era de las resp u estas. Serto­


rio, durante su viaje, se apoderó de Suesa, que había
elegido la cau sa silana, y Sila se quejó de este hecho
ante E scipión. E ste ú ltim o, ya sea porque estu v iese al
corriente de lo ocu rrid o o porque no supiera qué res­
ponder sobre el extrañ o acto de S ertorio, devolvió los
rehenes a Sila. Su ejército culp ó de inm ediato a los cón ­
su les de la absurda cap tu ra de Suesa, en período de
tregua, y de la d evolu ción de los rehenes sin que hubie­
ran sido reclam ados, y pactaron en secreto con S ila de­
sertar a él, si se aproxim aba. C uando así lo hizo, todos
en m asa se pasaron a él, de m anera que S ila apresó
en su tienda al cón su l E scip ión y a su hijo Lucio, que
habían sid o dejados so lo s de en tre todo el ejército, sin
saber qué hacer. Y m e p arece que el hecho de que E sci­
pión d escon ociera una co n sp iración tan grande de todo
un ejército es im propio que le ocurra a un general “2.
86 Como Sila no pudo h a cer cam b iar de parecer a Es-
cipión, le dejó m archar indem ne en com p añía de su hi­
jo. Envió otros em isa rio s a N orbano, en Capua, para
entablar n egociacion es, ya sea porque tuviera m iedo de
la m ayor parte de Italia, que esta b a todavía del lado
de los cón su les, ya porq u e m aquinaba el m ism o plan
que contra E scipión. Mas, com o no vino nadie ni obtu­
vo resp u esta —pues N orbano, se supone, tem ía ser acu­
sado por su ejército de lo m ism o que E scip ió n —, Sila
levantó el cam pam ento y avanzó de nuevo devastando
todos los territorios enem igos. N orbano h izo lo m ism o
por otros cam inos. Carbo se apresu ró a la ciudad y pro­
m ovió el que M etelo y todos aq u ello s sen ad ores que se
habían unido a S ila fu eran d ecretad os en em ig o s públi­
cos. Por esta s fechas 263 fu e incendiado el Capitolio. Al-

262 A p o s tilla d e l p r o p io A p ia n o .
263 E l d ía 6 d e j u lio (cf. P l.u t., S u lla 27, 13). L a r e c o n s tr ú c ió n la
e m p e z ó S ila y fu e d e d ic a d o e n e l 69 a. C.
GUERRAS CIVILES I 113

gunos atribuyeron e ste hecho a Carbo, o a los cón su les,


o a alguien enviado por Sila, pero la verdad exacta no
se sabe y yo n o sabría decir la ca u sa por la que hubiera
ocurrido de esta form a. D espués de la tom a de Suesa,
Sertorio, que había sid o elegid o h acía ya m ucho tiem po
com o pretor de España, escap ó h acia allí, y, com o los
pretores an teriores no lo recibieron, su scitó nuevam en­
te m uchos con flicto s para los rom anos en esta provin­
cia 264. El ejército de lo s có n su les se increm entaba de
continuo con tropas p ro ced en tes de la m ayor parte de
Italia, que todavía les era fiel, y de la G alia vecin a al
Po. Sila, por su parte, no estab a o cio so y enviab a em isa­
rios a cuantas zonas de Italia p odía tratando de reunir
efectivos por m edio de la am istad, del m iedo, con d ine­
ro y con prom esas. Y el resto del verano lo co n su m ie­
ron cada un o en e sto s m en esteres.
Al añ o sigu ien te fueron eleg id o s có n su les Papirio
Carbo, de nuevo ’65, y Mario, el sobrino 266 del fam oso
Mario, que contaba, a la sazón, veintisiete años de edad.
El invierno, que fue crudísim o, m antuvo separado a los
con ten d ien tes de uno y otro bando. Pero, al com enzar
la prim avera 261, tuvo lugar un fuerte com bate, desde el
am anecer h asta el m ediodía, entre M etelo y Carrina, el
lugartenien te de Carbo, en los alrededores del río
A esis 26S. Carrina fue p u esto en fuga desp ués de haber
perdido a m uchos hom bres, y todos los territorios veci­
nos se pasaron de lo s có n su les a M etelo. Carbo, tras

264 Cf. d e t a lle s e n G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e.


265 E ra la te r c e r a v e z.
266 E n io s c a p s . 61 y 6 2 s e le d ic e h ijo d e M ario; ta m b ié n e n el
r e s to de la tr a d ic ió n .
262 La lu c h a s e v a a d e s a r r o lla r , e n u n p r in c ip io , e n d o s fren tes:
u n o n o r o r ie n ta l (P ic en o -G a lia C isa lp in a ), e n tr e M e te lo (p o r la p a r te si-
la n a , al q u e se u n ie r o n d e s p u é s P o m p e y o y L ó c u lo ) y C arb o (p or la
fa c c ió n d e m o c r á tic a ); y o tr o c e n tr o -m e r id io n a l, e n tr e e l p r o p io S ila y
M ario (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.).
268 E n la a c tu a lid a d , e l r ío E sin o .
114 HISTORIA ROMANA

sorprender a e ste últim o, lo m antuvo sitia d o bajo vigi­


lancia hasta que se en teró de que Mario, el otro cónsul,
había sido derrotado en una gran batalla cerca de Pre-
neste 269, y en tonces se retiró a Arím ino, sien d o acosa­
do y atacado en su retaguardia por P om peyo. La derro­
ta en torno a P reneste ocu rrió de la sig u ien te m anera.
D espués que S ila se apoderó por sorp resa de la ciudad
de Setia 21°, Mario, que estab a acam pado cerca, se re­
tiró un poco y, tan pronto com o lle g ó .a l lu gar llam ado
Sacriporto 27\ se d esp legó para la batalla y lu ch ó con
ardor. Pero, cuando el ala izquierda com enzó a ceder,
cinco cohortes de infantería y dos de caballería no aguar­
daron a que se produjera una clara huida y arrojaron
a un tiem p o sus en señ a s y d esertaron a Sila. Y éste fue
de inm ediato el com ien zo de una terrible derrota para
Mario, pues su ejército q uebrantado hu yó todo él a Pre­
neste, siguiénd ole Sila a la carrera. Los p ren estin os aco­
gieron a los prim eros de ello s, pero, al ech arse encim a
Sila, cerraron las puertas y subieron a M ario con m aro­
m as. A continu ación se produjo otra enorm e carnicería
en torno a las m urallas y S ila co g ió una gran cantidad
de p rision eros, de los cu ales m ató a tod os los sam nitas
por ser siem pre h o stiles a los rom anos.
Por este m ism o tiem po 272, M etelo venció a otro ejér­
cito de Carbo, y tam bién aquí en esta oca sió n se p u sie­
ron a salvo cin co coh ortes huyendo al lado de M etelo.
Pom peyo, a su vez, obtuvo una victoria sobre M arcio m
cerca de S en a y saq u eó la ciudad. Y Sila, tras haber

269 E n la a c tu a lid a d , P a le s tr in a .
2™ H o y , S e z z e .
271 E n el o r ig in a l, H ie r ó n íim é n a ; A p ia n o tr a d u c e u n a fu e n te la ti­
n a (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e ., id e n t ific a e s t e s it io c o n los
a lr e d e d o r e s d e T o r r e P io m b in a ra ).
272 A b r il-m a y o d e l 82 a. C.
2” T al v e z G. M a rcio , q u iz á el m is m o q u e, b a jo e l n o m b r e de C en­
s o r in o , a p a r e c e e n e l c a p . 71 (cf. n. 220).
G UERRAS CIVILES I 115

copado a M ario en P reneste, rodeó a la ciudad con una


fosa y un m uro a una d istan cia con siderable y dejó a
Lucrecio O fela al fren te de la obra, con la intención de
reducir a M ario no en una batalla sino por ham bre. E s­
te últim o, com o no esp erab a ya nada favorable, se apre­
suró a m atar a su s en em ig o s p articulares y envió una
carta a B ruto 274, el pretor de la ciudad, para que con­
vocara al sen ado bajo cualquier pretexto y m atara a Pu­
blio A ntistio 27\ al otro Papirio Carbo m , a Lucio Domi-
cio 277 y a M ucio E scévola 27S, el p o n tífice m áxim o. Los
dos prim eros fueron a sesin ad os en el sen ad o según or­
denó Mario, hab iend o sid o introd u cid os los asesin os en
el ed ificio senatorial. D om icio corrió hacia el exterior
y fu e m uerto a la salida, y E scévola, un poco antes de
llegar al ed ificio del senado. S u s cu erp os fueron arroja­
dos al río, p ues ex istía ya la costum bre de no dar sep u l­
tura a los que habían sid o asesinados. S ila envió a Ro­
ma, dando un rodeo por otros cam inos, a un ejército,
por destacam entos, con la orden de apoderarse de las
puertas de la ciudad y de en con trarse en O stia si eran
rechazados. En su cam ino las ciu d ad es recibieron a é s ­
tos con tem or y, al aproxim arse a Roma, le s abrieron
las puertas porque estaban oprim id os por el ham bre y
porque los hom bres, en tre los m ales presen tes, siem pre
acostum bran a soportar los peores.
Sila, tan pronto com o tuvo n o ticia de e ste hecho,
avanzó de inm ediato y acam pó e l ejército delante de las

274 L. J u n io B r u to D a m a s ip o (cf. M ü n z e r , e n R E , s .v lu n iu s , nü-


m e r o 58).
275 E ra a e d ilic iu s (cf. K l e b s , en R E , s.v . A n lis liu s , n ü m . 18).
276 G, P a p ir io C a r b o A rv in a , h a b ia s id o tr ib u n o e n e l 9 0 a. C. (c f.
M ünzer, en R E , s.v . P a p iriu s, n ü m . 4 0 , c o l . 1 0 3 3 ) .
277 L. D o m ic io A h e n o b a r b o , c ö n s u l en e l 9 4 a. C. (ib id , s.v . D om i-
tiu s, n ü m . 26).
278 Q. M u c io E sc e v o la , c ö n s u l e n e l 95 a. C. (ib id ., s.v . M u ciu s,
n ü m . 22); p o n t. m a x . e n e l 89 a. C. (cf. B r o u c h t o n , II, p a g . 37).
116 HISTORIA ROMANA

puertas de la ciudad, en el Cam po de M arte, Él, sin em ­


bargo, penetró en la ciudad, m ien tras tod os los de la
facción adversaria em prendían la huida. Las propieda­
des de é sto s fueron al punto con fiscad as y sacadas a
pública subasta, y Sila, convocand o al p u eblo a una
asam blea, se lam entó de la n ecesid a d de las actuales
desgracias y les exh ortó a tener ánim os, en la seguridad
de que ésta s habrían de cesar d e in m ed iato y de que
el gobierno tom aría el rum bo que debía. Una vez que
hubo arreglado cu a n to s a su n tos urgían y que colocó
al frente de la ciudad a algunos de su s propios hom ­
bres, se apresuró h acia C lusio 279, en donde estab a en
plena pujanza el resto de la guerra. E ntretanto, vinie­
ron, com o refuerzos para los có n su les, jin etes celtíb e­
ros enviados por ios pretores de España y tuvo lugar
un com bate de cab allería a orillas del río G lanis m . S i­
la dio m uerte a cin cu en ta de los en em ig o s y d o scien tos
setenta celtíb ero s desertaron a él; al resto lo m ató Car-
b o 281, bien porque estu viera irritado por ca u sa de la
deserción de su s com patriotas, o porque tem iera una
acción sim ilar. Por e ste m ism o tiem po, Sila ven ció a
otros enem igos cerca de Satu rn ia con una parte de su
ejército, y M etelo, bordeando la costa h acia Rávena, se
apoderó previam ente del territorio viritano 282, una lla­
nura productora de trigo. Otras tropas de la facción si-
lana, penetrando de noche, a traición, en N eáp olis 283,
m ataron a todos sus habitantes, ex cep to unos pocos que

279 C iu d a d d e E tr u r ia .
280 H o y e l C hian a.
281 P a r a lo s m o v im ie n to s de la s tr o p a s d e C a rb o , c f. G a b b a , A p ­
p ia n i..., I, c o m . a d loe.
2*2 S e g ú n G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e., c o n d e ta lle s , s e d e b e
e n te n d e r e s t e te x to c o m o r e f e r id o a u n c a m p o q u e h a b ía s id o d iv id id o
v ir ilim (en a s ig n a c io n e s in d iv id u a le s ) y, p o r e llo , s e le d e c ía v ir ita n u s .
283 N á p o le s . L a m a ta n z a s e d e b e e n te n d e r r e fe r id a a lo s d e fe n s o ­
res, n o a lo s h a b ita n t e s (ib id ., c o m . a d loe.).
GUERRAS CIVILES I 117

lograron huir, y se apoderaron de las trirrem es de la


ciudad. Un duro com bate tuvo lugar entre el propio S i­
la y Carbo cerca de C lusio, d esde el am anecer hasta la
puesta de sol, y existien d o un eq u ilib rio m an ifiesto en ­
tre am bos co n ten d ien tes se separaron con la oscuridad.
En la llanura de E sp oletio, Pom peyo y Craso 284, Iu- 90
gartenientes am bos de Sila, dieron m uerte a tres mil
soldados de Carbo 285 y p usieron cerco a Carrina, el ge­
neral que se les oponía, h asta que Carbo envió a Carri­
na otro ejército. Pero Sila se en teró y, tras tenderle una
em boscada, dio m uerte a dos m il cuando estaban de ca­
mino; Carrina logró escap ar de noche, durante un fuer­
te aguacero y en la oscuridad, y aunque los sitiadores
se dieron cu en ta de algo, h icieron ca so om iso, debido
a la in ten sa lluvia. Carbo en vió a M a r c io 286 con ocho
legiones a su colega Mario, en P reneste, al en terarse de
que este últim o su fría por cau sa del ham bre. Sin em ­
bargo, Pom peyo cayó sobre ello s, en em boscada, en un
lugar estrech o los p u so en fuga y, desp ués de m atar
a m uchos, copó a los restan tes en una^eelhía. D esde allí,
M arcio huyó sin apagar los fu eg o s y el ejército, culpán­
dole de la em boscada, se am otinó violentam ente. Una
legión entera, bajo su s en señ as y sin previa orden, m ar­
chó hacia Arímino, y el resto se d isgregó en grupos de
vuelta a su s lugares de origen, de m odo que sólo siete
cohortes perm anecieron jun to a su. general.
Marcio, d espu és de este fracaso, regresó junto a Car­
bo. E ntonces, M arco L am ponio 287 desde Lucania, Pon-
284 M. L ic in io C ra so , fu tu r o c ó n s u l e n e l 7 0 a. C. y e n e l 55 a.
C. (cf. G e l z e r , e n R E , s.v . L ic in iu s , n ú m . 68). H a b ía p e r d id o a s u p a d re
y h e r m a n o , y h u id o a E sp a ñ a (c f. n . 2 27).
285 S e g ú n G a b b a (A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.), la fe c h a p r o b a b le p a ­
ra la b a ta lla d e E s p o le t io s e r ía j u n io d e l 8 2 a. C.
286 Cf. n. 273.
287 U n o d e lo s j e f e s in s u r r e c to s d e lo s a lia d o s (c f. c a p . 40), q u e
c o n tin u ó e n a r m a s d e s p u é s d e la G u e r r a S o c ia l y se p a s ó a h o r a al
la d o d e M ario.
118 HISTORIA ROMANA

ció T elesino 288 desde el Sam nio y el capuano Guta, con


setenta m il hom bres, se apresuraron a librar a Mario
del asedio, pero Sila b loq ueó en los estrech os la carre­
tera que era Ja única vía de acceso. Mario, perdidas ya
sus esperanzas en cualqu ier ayuda del exterior, erigió
un fuerte en el am plio esp acio que m ediaba entre los
dos ejércitos, en el que acu m u ló m áquinas de guerra
y soldados, y trató de forzar el p a so a través del ejérci­
to de L ucrecio. Llevó a cabo su in tento durante varios
días y de form a diversa, m as com o no co n sig u ió nada
se encerró de nuevo en Preneste.
Por e sto s m ism os días 28!>, en 'Faventia 29D, Carbo y
N orbano llegaron al cam pam ento de M etelo, poco antes
del anochecer, desde una cierta carretera. Q uedaba só­
lo una hora de luz y, alrededor, había unos d ensos viñe­
dos 291. A cau sa de su profunda có lera se desplegaron^
de m anera insensata, para la batalla, esperando que Me­
telo quedaría sob recogid o de terror por lo inesperado
del ataque. Pero fueron derrotados, debido a lo im pro­
pio del lugar y de la hora, y cayendo en tre las viñas,
perecieron en gran núm ero. U nos diez m il hom bres per­
dieron la vida, seis m il desertaron y el resto fueron dis­
persados, únicam en te m il regresaron en form ación a
Arretio 2W. Otra legión de lu can ios, con du cida por Al-

288 D e p e n d ie n te d el g e n e r a l s a m n ita G. P o n c io , q u e in t e r v in o e n
la g u e r r a s a m n ita . F u e o tr o c a u d illo in s u r r e c to e n la G u erra S o c ia l,
se g ú n d iv e r sa s fu e n te s, p e r o n o m e n c io n a d o p o r A p ia n o e n e s e c o n te x to .
289 V e r a n o d e l 8 2 a. C.
290 C iu d a d d e la G a lia C isa lp in a .
291 D e la fa m a d e lo s v iñ e d o s e n e l a g e r fa v e n tin u s h a b la n V a r ró n
(R e s ru st. I 2, 7), C o l u m e l a (III 3, 2), P u n i ó (X IV 39, 67), e tc .
292 C o r r e c c ió n d e la le c tu r a A r r tg io n q u e d a n lo s m a n u s c r ito s ,
p r o p u e s ta p o r G e le n iu s y q u e s ig u e , e n tr e o tr o s , G abba. H a y o tr o s a u to ­
r e s q u e c o r r ig e n A r tm in o n (a s í la s e d ic io n e s d e M e n d e ls s o h n y V ie ­
reck). V é a n s e d e t a lle s e n G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e., q u e s e a p o ­
y a , e n tr e o tr o s te x to s , e n lo s d e l p r o p io A p ia n o (ca p s. 87 y 90). A r re tio
e r a u n a c iu d a d de E tr u r ia .
GUERRAS CIVILES I 119

binovano 293, al en terarse de la derrota, desertó a Me-


telo, a p esar de la o p osición de su general. Y com o Albi­
novano no pudo con ten er en esta oca sió n el im p ulso de
sus hom bres, regresó junto a N orbano. N o obstante, po­
cos días m ás tarde ”4, tuvo una con versación secreta
con Sila y, tras recibir la prom esa de seguridad p erso:
nal, si realizaba algún hecho notable, invitó a un ban­
quete a N orbano y su s lu gartenientes, Gayo Antípa­
tro 29S, Flavio Fim bria, herm ano del que se quitó la
vida en Asia 29S, y a tod os a q u ellos otros gen erales de
los hom bres de Carbo que esta b a n enton ces presentes.
Una vez que llegaron, ex cep to N orbano —pu es éste fue
el único que no a cu d ió —, A lbinovano los m ató a todos
en ei transcurso d el banquete y escap ó al lado de Sila.
Cuando N orbano se en teró de que A rím ino y otras m u­
chas plazas fuertes de las cercan ías se habían pasado
a Sila desp u és del citad o d esastre, y com o ninguno de
los am igos que tenía a su lado le parecía ya digno de
fiar ni seguro, dado que él se encon traba sum ido en la
adversidad, se em barcó en una nave privada e hizo la
travesía h asta R odas. Aquí, posteriorm ente ’v?, reclam a­
do por Sila, m ientras los rodios discutían sobre este
asunto se su icid ó en m itad de la plaza pública.
Carbo envió a D am asipo a P reneste con otras dos
legiones de soldad os y se d io una prisa extrem a por li­
berar a M arcio de su asedio, pero ni siquiera esta s tro­
pas pudieron atravesar los estrech os cu sto d ia d o s por

293 U n o d e lo s d o c e p r o s c r ito s (cf. c a p . 60).


2,4 H a c ia a g o s to -s e p tie m b r e d e l 8 2 a. C.
295 G. C e lio A n típ a tr o , fa m ilia r d e l a n a lis ta C e lio A n típ a tr o (cf.
M ü n z e r , en R E , s.v . C a e iiu s, n ú m . 6). ;
296 Cf. A p i a n o , M iir id . 6 0 .
' 297 81 a. C. .
298 P u e s la le y r o m a n a n o le s o b lig a b a a e llo s y la r e q u is ito r ia
de S ila s e b a s a b a e n su p r e p o te n c ia .
120 HISTORIA ROMANA

Sila 2". C uantos galos habitaban el territorio com pren­


dido entre R ávena y los Alpes se pasaron en m asa a
M etelo, y L úculo obtuvo una victoria sobre otras fuer­
zas de Carbo cerca de Placentia. C uando Carbo se en te­
ró de esto s su cesos, aunque ten ía todavía treinta mil
hom bres en torno a C lusio, y las dos leg io n es de Dama-
sipo y otras a las órdenes de Carrina y M arcio, y m ien­
tras un gran con tin gen te de trop as sam nitas sufría pe­
nalidades con coraje en los estrech o s, habiendo perdido
él todas las esperanzas huyó cobardem ente con su s am i­
gos desde Italia a África, a p esar de que aún era cónsul,
á fin de im p on erse en África en vez de en Italia. De las
tropas que habían quedado atrás, las que estab an en
Clusio trabaron com bate con Pom peyo y perdieron veinte
m il hom bres y, naturalm ente, d esp u és de e ste m áxim o
desastre, el resto de e ste ejército se d isolvió en grupos
de regreso a sus lu gares de origen. Carrina, M arcio y
D am asipo, con todas las tropas que tenían, se encam i­
naron hacia los estrech o s con la inten ción de forzar el
paso a través de ellos, de un a vez por todas, en com pa­
ñía de los sam nitas. Pero, com o ni aun así pudieron con­
seguirlo, m archaron hacia R om a con la idea de apode­
rarse de la ciudad, que esta b a d esp rovista de hom bres
y provisiones, y acam paron en el territorio de los alba­
nos a unos cien esta d io s de ella ™.
93 Sila, por con sigu ien te, tem ien d o por la ciudad, envió
en vanguardia a su caballería, a toda- prisa, para difi­
cultar la m archa de aqu éllos, y él, ap resu ránd ose con
todo el ejército, acam pó en la pu erta Colina, en torno
al m ediodía, cerca del tem plo de V enus, cuand o los ene­
m igos estaban ya acam pados alrededor de la ciudad. En
un com bate que tuvo lugar m uy pronto, h acia la caída

299 Cf., e n g e n e ra l, p a ra e s t o s h e c h o s , G a b b a , A p p ia n i..., i, c o m . a d


lo e .
300 18 km .
GUERRAS CIVILES I 121

de la tarde 301, Sila resu ltó vencedor en el ala derecha,


pero su ala izquierda fue derrotada y huyó hacia las
puertas de la ciudad. Los a n cian os 302, que estaban so­
bre las m urallas, tan pronto com o vieron a los enem i­
gos que corrían m ezclad os con los suyos, hicieron caer
las puertas por m edio de la m áquina 303. É stas, al caer,
m ataron a m uch os soldados y a nu m erosos senadores,
pero el resto, im pu lsado por el m iedo y la necesidad,
se volvió contra el enem igo, lu ch ó durante toda la no­
che y dio m uerte a buen núm ero de ellos. Entre los
generales, quitaron la vida a T elesin o y a Albino y se
apoderaron de su s cam pam entos. Lam ponio, el lucanio,
M arcio, Carrina y todos aq uellos o tros generales de la
facción de Carbo que estaban p resen tes huyeron. A re­
sultas de este com bate me parece que m urieron por am­
bas partes cin cu en ta m il hom bres. S ila a saeteó a los
prisioneros, que fueron m ás de ocho m il, porque eran
sam nitas en su m ayor parte. Al día sigu ien te, M arcio
y Carrina fueron h ech o s prisioneros y con du cid os ante
Sila, quien no los perdonó por ser rom anos, sino que
los m ató a am bos y envió sus cab ezas a Lucrecio, en
Preneste, para que las exhibiera alrededor de la muralla.
Cuando los de P reneste las vieron y se en teraron de
que é l ejército de Carbo había sido destruido en su to­
talidad, y que el propio N orbano había huido ya de Ita­
lia, y que el resto de Italia y Rom a estaban enteram ente
en poder de Sila, entregaron la ciudad a Lucrecio. Ma­
rio se m etió en un túnel bajo tierra y se su icid ó al poco

301 La fe c h a d e la b a ta lla , s e g ú n V e l . , II 27, i , tu v o lu g a r e n las


C a le n d a s de n o v ie m b r e (1 d e n o v . d e l 82 a. C.). L a h o r a , s e g ú n O ros .,
V 20, 9, fu e la h o r a n o n a , y la d é c im a , s e g ú n P lut ., S u lla 29, 8 , q u e
c o in c id ir ía c o n la s tr e s d e la ta r d e , c o n c o r d a n te c o n la e x p r e s ió n m ás
v a g a en A p ia n o , s i t e n e m o s e n c u e n ta e l m e s d e n o v ie m b r e .
302 S e tr a ta d e lo s s o ld a d o s a n c ia n o s d e ja d o s p o r S ila en R o m a
d e s p u é s d e su o c u p a c ió n tr a s la v ic to r ia d e S a c r ip o r to (cf. c a p . 89),
303 El ra s tr illo .
122 HISTORIA ROMANA

tiem po. L ucrecio cortó la cabeza de M ario y la envió


a Sila, y éste, colocánd ola en m itad del foro, delante
de la rostra, se rió, segú n cuentan, de la juventud del
cónsul y dijo: «Hay qu e ser rem ero antes de em puñar
el gobernalle» 303b,s. Una vez que Lucrecio tom ó Prenes-
te, m ató de inm ediato a algunos senad ores que habian
detentado cargos m ilitares bajo M ario y a o tros los pu­
so en prisión; a esto s últim os, S ila los hizo ajusticiar
cuando llegó. A los que estaban en P reneste les ordenó
avanzar a todos sin arm as a la llanura y, cuando así
lo hicieron, separó a a q u ellos que le habían servido de
alguna utilidad, pocos en total, y a los dem ás les m andó
que se dividieran en tres grupos, rom anos, sam nitas y
prenestin os. D espués que se hubieron dividido, hizo
anunciar a los rom anos m ediante una proclam a que tam­
bién ello s habían hech o cosas m ereced oras de la m uer­
te, pero, no obstante, les con ced ió el perdón, y a los
restantes los asaeteó a todos; sin em bargo, dejó m ar­
char indem nes a sus m ujeres y a su s hijos. Y saqueó
la ciudad, que se contaba en tre las m ás ricas de aquel
tiem po.
De esta form a fue capturada Preneste. En cam bio,
Norba 304, otra ciudad, resistía todavía con gran vigor
hasta que E m ilio L é p id o 30S p en etró a traición en ella
durante la noche. Sus habitantes, indignados por la trai­
ción, se suicidaron unos, otros se m ataron m utuam ente
de form a volu n taria y otros se ahorcaron con lazos, al­
gunos cerraron las puertas y prendieron fu ego ***. So­
brevino un fuerte vien to que alim entó la llam a hasta
tal punto que no h u bo botín alguno de la ciudad.
Con tal arrojo perecieron los h ab itan tes de Norba.
Q uebrantada totalm en te la situ a ció n en Italia por las
303 b¡s V e r s o d e A r i s t ó f a n e s , C a b a lle r o s 542.
304 H o y , N o r m a . S u c a íd a ta l v e z tu v o lu g a r en e i 81 a. C.
305 M. E m ilio L é p id o , c ó n s u l e n e l 78 a. C. (cf. K l e b s , e n R E , s.v.
A e m iliu s , n ú m . 72).
G UERRAS CIVILES I 123

guerras, el fuego y las ab un d an tes m uertes, los genera­


les de Sila visitaron las ciud ades y pusieron bajo cu sto ­
dia a aquellas que les parecieron so sp ech osas, y Pompe-
yo fue enviado a Á frica contra Carbo, y a S icilia contra
los am igos de éste que se am otinaron allí. S ila en p erso­
na, habiend o convocado en asam b lea a los rom anos,
dijo m uchas co sa s en tono grand ilocuen te sobre sí m is­
m o, profirió otras en son de am enaza para atem orizar­
los y term inó dicien do que llevaría al pueblo a un cam ­
bio provechoso, si le obedecían, pero que no libraría
a ninguno de su s en em igos del p eor castigo, an tes bien,
se vengaría con toda su fuerza en 'los generales, cu esto­
res, tribunos m ilitares y en todos aquellos que habían
cooperado de alguna form a con el resto de su s enem i­
gos d esp u és del día en que el có n su l E scip ión 306 no se
m antuvo en lo acordado con él. N ada m ás haber pro­
nunciado esta s palabras p roscrib ió 307 con la pena de
m uerte a cuarenta sen ad ores y a unos m il seiscien tos
caballeros. Parece que él fue el prim ero que expu so en
una lista pú blica a los que ca stig ó con la pena de m uer­
te, y que esta b leció p rem ios para los asesin o s, recom ­
pensas para los d elatores y ca stig o s para los encu brido­
res. Al poco tiem p o fu eron añadidos a la lista otros
senadores. A lgunos de ello s, cog id o s de im proviso, pe­
recieron a llí donde fu eron apresados, en su s casas, en
las calles o en los tem plos. Otros, llevad os en volandas

306 S e tr a ta de L. E s c ip ió n (cf. c a p . 85).


307 P ara la s f u e n te s s o b r e la s p r o s c r ip c io n e s d e S ila , c f. B r o u g h ­
t o n , II, pág. 69; B r u n t , I ta lia n M a n p o w e r ..., p á g s. 3 0 0 -3 0 4 , y, ta m b ié n ,
A. W. L i n t o t t , V io len ce ín R o m á n R e p u b lic , O x fo rd , 1968, p á g s. 129-130.
La id e a d e p u b lic a r lis t a s d e p r o s c r ip c ió n te n ía c o m o o b j e t iv o e v ita r
m a ta n z a s in d is c r im in a d a s (cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.); C ic e ­
r ó n la d e fin e (en D e d o m o s u a 4 3 ) c o m o p o e n a m in c iv e s R o m a n o s
n o m in a tim s in e in d ic io in s tiiu ta m , y s e b a s a b a e n u n a le x C o rn e lia
(cf. R o t o n d i, L e g e s p u b lic a e ..., p á g . 3 49) q u e c o n te m p la b a ta m b ié n la
c o n fis c a c ió n d e lo s b ie n e s , y p a r a lo s d e s c e n d ie n t e s d e lo s p r o s c r ito s ,
la p é r d id a d e lo s d e r e c h o s c iv ile s .
124 HISTORIA ROMANA

ante Sila, fueron arrojados a sus pies; otros fueron arras­


trados y p isoteados sin que ninguno de los esp ectad o­
res levantara la voz, por cau sa del terror, contra tales
crím enes; otro s sufrieron destierro, y a otros les fueron
con fiscad as su s propiedades. Contra aquellos que ha­
bían huido de la ciudad fueron d esp ach ad os esp ías, que
rastreaban todo y m ataban a cu a n to s cogían.
96 Tam bién hubo m ucha m atanza, d estierros y con­
fiscacion es entre los italian os que habían ob ed ecido a
Carbo, a N orbano, a M ario o a su s lugarten ien tes. Se
celebraron ju icio s rigu rosos contra todos e llo s por toda
Italia, y sufrieron cargos de m uy diverso tipo por haber
ejercido el m ando, por haber servid o en el ejército, por
la aportación de dinero, por prestar otros servicios, o
sim p lem en te por dar co n sejo s con tra Sila. Fueron tam ­
bién m otivo de acusación la hospitalidad, la am istad pri­
vada y el p réstam o de dinero, tan to para el que lo reci­
bía com o para el que lo daba, y alguno in clu so fue
apresado por algún a cto de cortesía, o tan só lo por ha­
ber sido com pañero de viaje. E stas a cu sa cio n es abun­
daron, sobre todo, contra los ricos. Cuando cesaron las
acusacion es individuales, Sila se d irigió sobre las ciu ­
dades y las castigó tam bién a ellas, d em olien do sus ciu-
dadelas, destruyend o las m urallas, im poniendo m ultas
a la totalid ad de sus ciu dad an os o exp rim iénd olas con
los tributos m ás gravosos. A sentó com o colo n o s en la
m ayoría de las ciu d ad es a los que habían servido a sus
órdenes com o soldados, a fin de tener gu arn iciones por
Italia, y transfirió y repartió su s tierras y casas entre
ellos. E ste hecho, en esp ecia l, los hizo a d ictos a él, in­
clu so d esp u és de m uerto, p u esto que, al consid erar que
sus propiedades no estaban segu ras, a no ser que lo es­
tuviera todo lo de Sila, fueron su s m ás firm es defenso­
res, in clu so cuando ya había m uerto.
M ientras esto s su ceso s tenían lugar en Italia, Pom-
peyo envió algunas tropas y cap tu ró a Carbo que había
GUERRAS CIVILES I 125

huido con m uchos n ob les desde Á frica a S icilia y desde


aquí a la isla de Cosira 3i)a. O rdenó a los soldados que
llevaban a los prisioneros que dieran m uerte a ésto s sin
llevarlos a su presencia, pero que a Carbo, el tres veces
cónsul, hizo que lo trajeran con cadenas ante sus pies,
y, tras pronunciar una arenga pública, le dio m uerte
y envió su cabeza a Sila.
E ste últim o, una vez que tuvo tom adas, com o quería, 97
todas las m edidas contra su s enem igos y no había ya
nada h ustil a excep ción de Sertorio, que estaba lejos,
envió contra él a M etelo, a España 3(H, y organizó todas
las in stitu cio n es p ú b licas en la form a que quiso. N o ha­
bía, en efecto, ya razón de leyes, votacion es o sorteos,
pues todos, aterrorizados por el m iedo, estab an o cu ltos
o en silen cio. Tam bién se ratificaron m ediante un de­
creto 310 y se declararon legales todas aq uellas d isp o si­
ciones que Sila h abía tom ado com o cón su l y com o pro­
cónsul, y le dedicaron una esta tu a ecu estre dorada de­
lante de la rostra con la in scrip ción A Cornelio Sila E m ­
pera d o r Feliz 3"- Pues así le llam aban los aduladores,
a causa de su s triu nfos su cesiv o s sobre los enem igos.
Y la adulación con solid ó este sobrenom bre. He en con ­
trado, adem ás, un escrito 312 que cuen ta que, en este
decreto, S ila era llam ado Epafrodito, y no me parece
inadecuado tam poco e ste apelativo, pues él era llam ado
tam bién Faustas, y e ste títu lo se aproxim a m u chísim o

308 H oy, P a n te lle r ia .


309 E s t o s u c e d ió e n e! 79 a. C.
310 H e c h o s a c a e c id o s e n n o v ie m b r e d e l 82 a. C.
311 E ra la p r im e r a v e z q u e s e c o n c e d ía la i h o n o r a u n c iu d a d a n o
r o m a n o (cf. J. P. V. D. B a l s d o n , « S u lla F é lix » , J o u rn . o f R o m . S i. 41
[1951], 4 y n. 50); s o b r e f e lic ita s y v ir t u s e n r e la c ió n c o n lo s tr iu n fo s
de d if e r e n te s p e r s o n a je s r o m a n o s , c f. W een sto c k , D iv a s tu liu s , p á ­
g in a s 113 y s ig s.
312 S e g ú n B a l s d o n , art. cit., pág. 5 y n. 53, se tra ta b a d e u n a fu en te
g r ie g a .
126 HISTORIA ROMANA

ai significado de aísios y e p a p h r ó d ito s 3I3. E xiste, por lo


dem ás, en alguna parte un o r á c u lo 3I4, que se le dio co­
mo resp u esta cuando interrogaba sobre su futuro, que
confirm aba esta carrera triunfal.
Créeme, oh romano. Gran p o d e r concedió Cipris .
a la raza de Eneas, de la que se preocupa. Pero tú a todos
los inm ortales ofréceles dones anuales. No te olvid es de
[esto.
Lleva regalos a Delfos. Y existe una d iv in id a d allí do nde
[se sube
bajo el nevado T a u r o 3IS, donde se encuentra una exten-
■ [sa ciudad
de h o m b res c a ñ o s que la hab itan to m a n d o el nom bre
[de Afrodita.
A la cual si consagras un h a c h a 3'6, o bten drá s un in-
[m enso poder.

Cualquiera que fu ese la leyen da que los rom anos de­


cretaron al dedicarle la estatu a, m e p arece que lo h icie­
ron por sorna o por con graciarse con él. Sin em bargo,
Sila m andó una coron a de oro y un hacha con la si­
guiente leyenda:

113 E ste tít u lo s ó lo lo u t iliz ó S ila de fo r m a o fic ia l p a r a e l m u n d o


g r ie g o y o r ie n ta l. A p ia n o tr a ta de a u n a r a m b o s t ít u lo s en fu n c ió n d e
su s ig n ific a d o . A h o ra b ie n , m ie n t r a s q u e F élix (E u tu k h S s ) y F a u stu s
si q u e e s tá n e m p a r e n ta d o s s e m á n tic a m e n t e , n o o c u r r e ta l c o n e l té r ­
m in o E p a p h r ó d ito s . E ste té r m in o s ig n ific a , en su a c e p c ió n m á s p r o p i­
c ia , p ara e s t a a fin id a d s e m á n tic a « fa v o r e c id o p o r A fr o d ita » o « fa v o r i­
to d e A fr o d ita » y su o r ig e n n o p u e d e e n c o n tr a r s e e n u n a tr a d u c c ió n
g r ie g a d e lo s v o c a b lo s la tin o s a n te s c ita d o s , s in o e n la s e g u n d a e x p li­
c a c ió n q u e a d u c e A p ia n o to m a d a d e la fu e n te g r ie g a y q u e lo p o n e
en r e la c ió n c o n la A fr o d ita d e A sia M en o r (cf. o tr o s d e t a lle s en G a b b a ,
A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.)
314 S e g ú n B a l s d o n (« S u lla ...» , p á g s. 8 y sig s.), e l o r á c u lo e s d è lf i­
c o (cf. v e r s o 4 ) y d e b ió d e s e r c o n s u lta d o p o r S ila a s u lle g a d a a G recia.
315 M o n te d e C ilic ia en A sia M en o r.
316 S e r e f ie r e a la o fr e n d a d e u n h a c h a e n e l te m p lo d e A frod i-
s ia s en A sia M en o r.
GUERRAS CIVILES I 127

Esto te lo consagré a ti, oh Afrodita, y o Sila Im perator


cuando te vi en sueños que guiabas delante el ejército
luchando pertrechad a con las a rm a s de Marte.

Sila, detentando de h ech o un poder real o tiráni­


co 3i7, no objeto de una elecció n sin o de la fuerza y la
violencia, pero n ecesitand o, por otro lado, parecer que
había sido elegido, siquiera externam ente, alcanzó in­
clu so este objetivo del sig u ien te m odo. Otrora, los reyes
rom anos eran elegid os por su valor y, cuando alguno
de ellos m oría, un senador tras otro ejercían el poder
real por cin co días, h asta que el p u eb lo decidía quién
debía ser el nuevo rey. Aquel que ejercía el poder du­
rante cinco días era llam ado interrex 5ia, pu es era rey
en ese tiem po. Los m agistrados salien tes presidían siem ­
pre las eleccio n es de los có n su les y, si en alguna oca­
sión no había por casualidad un cónsul, tam bién se
elegía en to n ces un interrex para los co m icio s con su la­
res -<l9. Sila, aprovechándose precisam en te de esta c o s­
tum bre, com o no h abía có n su les pu esto que Carbo ha­
bía m uerto en S icilia y M ario en Preneste, se alejó un
poco de ¡a ciudad y ordenó al sen ado que eligiera un

317 E n e l r e la to de A p ia n o a p a r e c e n d e fo r m a r e c u r r e n te lo s a d ­
je tiv o s tir á n ic o , m o n á r q u ic o y r ea l p a r a c a lific a r e l p o d e r d e S ila (cf.
m i art. « A n á lis is fu n c io n a l d e lo s té r m in o s m o n a r c h ía , ty r a n n ís y basi-
¡eía e n B C I-II de A p ia n o » , e n A ct. I. C on. A n d . E st. C ías., J a én , 1982,
p á g s. 4 1 3 -4 1 8 , p a ra la u t iliz a c ió n fo r m a l d e e s t o s té r m in o s). G a b b a , A p ­
p ia n o ..., p á g s. 95 y s ig s ., a fir m a q u e A p ia n o se b a sa en D io n . H a l „ V
74, 4-6, q u e d e r iv a , a su v e z, d e u n a n a lis ta a n t is ila n o . C o n o c id a es
ta m b ié n la t e s is d e C a r c o pin o d e q u e S ila p r e te n d ía in s ta u r a r la m o ­
n a r q u ía {cf. s u o b r a S y lla o u ta m o n a r c h ie m a n q u é e , P a r ís, 1931, p á g s.
34-47).
318 S o b r e e l in te r r e g n u m en la é p o c a m o n á r q u ic a , c f., c ita d o en
G ab b a, U . C o l i , « R e g n u m » , S tu d . e l D oc. H ist. e l lu r . 17 (1951), p á ­
g in a s 7 0 y s ig s .
319 S o b r e la s e le c c io n e s e n p e r ío d o d e in te r r e g n o , c f . E. S . S t e v e -
ley,«T he C o n d u ct o f E le c tio n s d u rin g a n In terreg n u m » , H isto ria 3 (1954),
193 y s ig s . ■,
128 HISTORIA ROMANA

interrex. El senado eligió a V alerio Flaco 320 en la esp e­


ranza de que iba a presidir la elecció n de los cón sules.
Sin em bargo, Sila ordenó a Flaco, por m ed io de una
carta, que h iciera llegar al p u eb lo su opinión de que
Sila estim ab a que sería ú til para la ciudad, en la situ a­
ción presente, la m agistratura que llam aban dictadura,
cuya práctica había ya d eca íd o h acía cu atrocien tos
años 321. Y aconsejó, adem ás, que el que eligiesen deten­
tara el cargo no por un tiem p o fijado, sino h asta que
hubiesen quedado con so lid a d o s en su totalid ad la ciu­
dad, Italia y el gobierno, zarandeados, a la sazón, por
luchas in testin a s y por guerras. El esp íritu de la pro­
puesta aludía al propio Sila y no cabía lugar a dudas,
pues Sila, sin recato h acia su persona, había revelado
al final de la carta que le parecía que él sería, en espe­
cial, útil a la ciudad en esta coyuntura.
É stas eran las propu estas de la carta de Sila. Y los
rom anos, contra su voluntad, pero no pudiendo celebrar
ya una elecció n conform e a la ley y al juzgar que el
asunto en su conjunto no dependía de ello s, recibieron
con alegría, en m edio de su total penuria, ei sim ulacro
de elecció n a m odo de una im agen externa de libertad,
y eligieron a Sila dictador por el tiem po que quería 322.

320 E l in te r r e x d e b ía s e r p a t r ic io y s e n a d o r . V a le r io F la c o h a b ía
s id o c ó n s u l e n e l 100 a. C., c e n s o r en e l 9 7 a, C. y p r in c e p s S e n a tu s
e n e l 86 a. C. (cf. T. Liv., Per. 83 y, B r o u g h t o n , II, p á g . 54).
321 E n r e a lid a d , la ú lt im a d ic ta d u r a fu e la d e G. S e r v ilio (G èm i­
n o) en e l 20 2 a. C. (cf. B r o u g h t o n , I, p á g . 3.16), e s d e c ir , 120 a ñ o s a n tes.
A p ia n o c o m e te , s e g ú n G a b b a (A p p ia n o ..., p á g . 96), u n e r r o r n o de c ó m ­
p u to , s in o d e fa lta d e a te n c ió n , p u e s tr a s la d a la c ifr a de 4 0 0 a ñ o s,
q u e e n c o n tr ó e n D io n . d e H a l ., V 7 7 , y q u e e n e s t e a u to r a p a r e c e r efe ­
rid a a la d if e r e n c ia c r o n o ló g ic a e n tr e la p r im e r a d ic ta d u r a , la d e T.
L a r c io e n e l 4 9 8 a. C. y la d e S ila , a l in t e r v a lo e n tr e la ú lt im a d ic ta d u ­
ra en el a ñ o 8 2 a. C.
322 P o r m e d io d e la le x V a le ria (82 a. C). Cf. G a b b a , A p p ia n i..., I,
n o t. c o m p ì, n ú m . 3, p á g . 3 4 1 , p a r a e l c o n te n id o y d is c u s ió n d e e s t a
le y a la ¡u/, d e o tr o s te s tim o n io s .
GUERRAS CIVILES I 129

Ya antes, el poder de los d ictad ores era un poder a b so­


luto, pero lim itad o a un corto esp acio de tiem po 323; en
cam bio en ton ces, por prim era vez, al llegar a ser ilim i­
tado en su duración devino en au tén tica tiranía. Tan
sólo añadieron, para dar p restan cia al títu lo, que lo e le ­
gían dictador para la p rom ulgación de las leyes que e s­
tim ara con ven ien tes y para la organización del E sta­
d o 324. De e ste m odo los rom anos, despu és de haberse
gobernado por reyes durante m ás de sesen ta olim p ía­
das y por una dem ocracia con có n su les elegid os anual­
m ente durante otras cien olim píadas, ensayaron de nue­
vo el sistem a m onárquico. E nton ces corría entre los
griegos la cien to seten ta y cin co olim píada 325, pero ya
no se celebrab a en O lim pia ninguna com p etición atléti­
ca a excepción de la carrera en el estad io, porque Sila
se había llevad o a R om a a los atletas y todos los dem ás
esp ectácu lo s para celeb rar su s triunfos sobre Mitrída-
tes o en las guerras de Italia, aunque el pretexto había
sido conced er un respiro y procurar diversión al pueblo
de sus fatigas.
Sila, no obstante, para m antener la apariencia de
la con stitu ció n p atria encargó que fueran designados
cón su les, y resu ltaron eleg id o s M arco T ulio y Cornelio
Dolabella 326. Y el propio Sila, com o si se tratase de un
rey, era dictador sobre los có n su les. Se h acía preceder,
com o dictador, de vein ticu atro fa sces, núm ero igual al
que p reced ía a los an tiguos reyes 327, y se hacía rodear
323 N o p o d ía n e x c e d e r d e s e is m e s e s .
324 T r a d u c c ió n g r ie g a d e la tit u la c ió n la tin a : d ic ta to r le g ib u s scri-
b u n d is e t r e i p u b lic a e c o n s titu e n d a e .
325 C r o n o lo g ía m u y im p r e c is a ; a s í, e l p r im e r a ñ o d e la O lim p ía d a
175 c o r r e s p o n d ía al a ñ o 8 0 a. C., e n ta n to q u e la d ic ta d u r a d e S ila
s e in ic ió e n d ic ie m b r e d e l 82 a. C.
326 JM. T u lio D e c u la y G n. C o r n e lio D o la b e lla (cf. B r o u g h t o n , II,
p á g . 74).
327 E s t e d a to ta l v e z s e d e b a in t e r p r e ta r (cf. M o m m sen , R o m .
S ta a ts r e c h t, l 3, p á g . 3 83) en e l s e n tid o d e q u e S ila m a n tu v o 24 lic to -
130 HISTORIA ROMANA

de una nu m erosa guardia personal; abolía unas leyes


y prom ulgaba otras m ; prohibió que se ejerciera la pre­
tura antes de la cu estu ra 329 y que se fuera cón su l an­
tes que pretor, y tam bién vetó que se desem p eñara la
m ism a m agistratura an tes de h ab er transcurrido diez
años. De igual m odo, casi d estru yó tam bién el poder
de los tribu nos de la plebe 33°, d eb ilitá n d o lo en grado
m áxim o al im pedir por ley que un tribuno pud iera ejer­
cer ya ninguna otra m agistratu ra 331. Por lo cu al todos
aquellos que por razón de fam a o linaje com petían por
esta m agistratura la rechazaron en el futuro. Yo no pue­
do decir con exactitu d si Sila, co m o ocurre ahora, trans­
firió este cargo del p u eb lo al sen a d o 332. In crem entó el
núm ero de senadores, que había quedado b astan te m en­
guado a cau sa de las luchas c iv ile s y las guerras, con
trescien to s nuevos m iem bros reclutados entre los caba­
lleros m ás d estacad os, co n ced ien d o a las trib u s el voto

r e s d e n tr o y fu e r a d e la c iu d a d , en ta n to q u e lo s d ic ta d o r e s u tiliz a b a n
12 lic to r e s e n la c iu d a d y 2 4 fu e r a d e l p o m e r i u m (r e c in to s a g r a d o e x ­
tr a m u ro s). D e o tr o la d o , h a y d is c r e p a n c ia s e n tr e e l d a t o q u e a p o r ta
a q u i A p ia n o s o b r e e l n ú m e r o d e f a s c e s q u e p r e c e d ía n a lo s a n tig u o s
r e y e s y el q u e d a en S o b r e S ir ia 15, en d o n d e .e l n ú m e r o de fa s c e s
e s d e 12, !o c u a l c o n c u e r d a c o n e l r e s to d e la tr a d ic ió n .
323 S o b r e la s te g e s C o rn e tia e , c f. R o t o n d i , L e g e s p u b lic a e ..., p á g i­
n a s 3 5 0 y s ig s , '
329 Cf. G a b b a , A p p ia n i,,., I, n o t. c o m p l. n ú m . 4, p á g . 3 4 2 .
330 G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e ., s e in c lin a p o r la te s is de
M o m m se n (R o m . S ta a ts r e c h t..., II3, p á g . 3 1 2 y n. I; III3, p á g . 158), q u e
in t e r p r e ta e s t e p a s a je e n e l s e n tid o d e q u e , e n v ir tu d d e la le y s ila n a ,
lo s tr ib u n o s p o d ía n p r e s e n t a r r o g a tio n e s s ó lo e x s e n a tu s s e n te n tia , m e ­
jo r q u e p e n s a r q u e fu e r o n p r iv a d o s d e t o d o d e r e c h o le g is la tiv o c o m o
s o s tie n e n o t r o s a u to r e s ; c f., ta m b ié n , n. 2 0 3 , y G r u e n , T h e L a s t G e n e ra ­
tio n o / ih e R o m á n R e p u b lic , B e r k e le y , 1974, p á g s. 23 -2 4 .
331 L ey a b o lid a p o r o t r a (la le x A u r e lia d e tr ib u n ic ia p o te s t a te del
7 5 a. C.) d e l c ó n s u l C. A u r e lio C o ta (cf., s o b r e él, n. 199). V é a s e G r u e n ,
op . c it., p ág . 26.
332 Cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e.
GUERRAS CIVILES I 131

sobre cada uno de ello s 333. A su vez, inscribió en el


partido popular a los esclavos m ás jóven es y robustos,
m ás de diez mil, de a q u ellos ciu dad anos m uertos, d es­
pués de hab erles concedid o la libertad y les otorgó el
derecho de ciudadanía rom ana y les dio e l nom bre de
Cornelios por su p rop io nom bre, a fin de tener d isp u es­
tos a todo a diez m il p erson as entre el partido del
pueblo. Persiguien do el m ism o ob jetivo con resp ecto a
Italia distribuyó a las veintitrés legion es que habían ser­
vido bájo su m ando, según he dicho, una gran cantidad
de tierra en n u m erosas ciu dad es, de la que una parte
era propiedad p ú b lica que esta b a aún sin repartir y la
otra se la había quitado a las ciu d ad es en pago de una
m ulta.
Y era en todo tan tem ib le e irascib le en extrem o 10
que dio m uerte en m itad del foro a Quinto L ucrecio Ofe-
la, el que había sitia d o P reneste y capturado a Mario,
el cónsul, y le había con seg u id o la victoria final, porque
no logró conven cerle, tras haber tratado de o b sta cu li­
zarle, de qu e d esistiera de p resen tarse com o candidato
al consulado, aunque era todavía un caballero, antes de
ser cu estor y pretor; con fiad o O fela en la m agnitud de
sus h echos de arm as según la costu m b re tradicional y
haciendo cam paña en tre el pueblo. Y, tras convocar al
pueblo en asam blea, le dijo: «Sabed, ciudadanos, y oíd­
lo de mí m ism o que yo he m atad o a L ucrecio porque
m e ha desob ed ecid o.» Y les con tó una fábula: «Los pio­
jos m ordían a un cam p esin o que estaba arando, y éste,
por dos veces, dejando el arado, se lim pió la túnica, pe­
ro, com o le picaron de nuevo, para no interrum pir m u­
chas veces su labor quem ó la túnica. También yo os acon­
sejo a los que hab éis sid o ven cid os por dos veces, que
no pidáis en tercer lugar el fuego.» Y Sila, aterrándolos

333 Ib id ., n o t. c o m p l. n ú m . 5, p á g . 3 4 3 , d o n d e s e d is c u te e x h a u s t i­
v a m e n te e s t e p a sa je .
132 HISTORIA ROMANA

con palabras tales, gobernó com o quiso. Celebró, ade­


m ás, un triun fo por la guerra m itrid àtica 334. Algunos
llam aban a su gobierno, en son de burla, una m onar­
quía negativa, porque só lo o cu lta b a el nom bre de rey;
y otros, juzgando a p artir de su s .hechos, sosten ían el
punto de v ista contrario y la ca lifica b a n de tiranía de­
clarada 33S.
102 A un grado tan grande de desgracia llegó esta guerra
para los rom anos e italian os todos, y tam bién para la
totalidad de los p u eb lo s de allen d e Italia 336, en parte
d evastados por la guerra con los piratas, M itrídates y
Sila, y en parte esq u ilm ad os con m u chos trib u tos debi­
do a que el tesoro p ú b lico esta b a ex h au sto por causa
de las revueltas civiles. T odos lo s p ueblos y reyes alia­
dos, y las ciudades, no só lo a q u ellas que eran estip en ­
diarías, sin o tam bién las federadas que se h abían entre­
gado volun tariam en te a los rom anos y aq u ellas que, en
virtud de alguna alian za u otro m érito, eran autónom as
y estaban libres de tributos, todas, entonces, fueron obli­
gadas a pagar tributos y obedecer, y algunas fueron des­
pojadas de territorios y p u ertos que les habían sido en­
tregados bajo tratado.
Sila decretó, adem ás, que Alejandro, el hijo de Ale­
jandro el rey de E gipto, criad o en Cos y entregado a
M itrídates por su s h abitan tes y que, h ab ién d ose escapa­
do junto a Sila, había llegad o a ser íntim o suyo, fuera
rey de los alejandrinos En aquel tiem po el reino de
334 El tr iu n fo tu v o lu g a r e l 27 o 28 d e e n e r o d e l 81 a. C.
355 T a l v e z s e r e fie r a a la s b u r la s d e lo s s o ld a d o s d u r a n te la c e le ­
b r a c ió n d e l tr iu n fo , s e g ú n la c o s t u m b r e e x is t e n t e d e la n z a r p u lla s c o n ­
trai e l g e n e r a l v ic to r io s o . S o b r e el c o n c e p to « m o n a r q u ía n e g a tiv a » , cf.
m i art. « A n á lis is fu n c io n a l...» , p á g . 4 1 4 , n. 4.
536 § e r e fie r e a la s r e g io n e s o r ie n t a le s y , e n e s p e c ia l, al A sia M e­
n o r p o r la a y u d a p r e s ta d a a M itr íd a te s y s u p a r tic ip a c ió n e n la m a s a ­
c re d e r o m a n o s e itá lic o s (cf. M itrid . 62 ss., p a r a lo s tr ib u to s im p u e sto s).
337 S e tr a ta d e T o lo m e o X II-A le ja n d r o II, h ijo de T o lo m e o XI-
A le ja n d ro I. E s t e ú lt im o h a b ía s id o rey d e E g ip to d e s d e e l 108 al 88
GUERRAS CIVILES I 133

E gipto estab a privado de un hered ero varón y las m uje­


res de linaje real necesitab an ca sarse con un hom bre
de su estirp e, y S ila esperaba obtener m uchas riquezas
de un reino m uy rico. Sin em bargo, los alejandrinos,
después que éste llevara d iecin u eve días en el poder y
lo ejerciera, com o hom bre fiel a Sila, de una form a m uy
extraña para ello s, lo llevaron al gim n asio desde e l pa­
lacio real y lo m ataron. Tan poco m iedo tenían aún los
alejandrinos de los extranjeros, a causa de la m agnitud
de su propio im perio 338 o bien porque no habían sufri­
do todavía los m ales p roven ien tes de fuera.
Al año siguiente 3W, Sila, aunque era dictador, acep­
tó ser c ó n s u l3,10 por segunda vez en com pañía de Me-
telo Pío para m antener la ficción de una form a de go­
bierno dem ocrático. A partir de este ejem plo, tal vez,
y todavía ahora, los em p erad ores rom anos, cuando de­
signan a lo s có n su les de su patria, se nom bran a sí m is­
m os en oca sio n es }'", juzgando conven ien te ejercer el

a. C., a ñ o e n el q u e fu e e x p u ls a d o y m u e r to p o r T o lo m e o X S o t e r II
(q u e h a b ía rein a d o ' d e s d e e l 116 al 108 a. C.). A la m u e r te d e S o te r
II le s u c e d ió s u h ija B e r e n ic e , y e n e s t e p u n to in te r v in o S ila p a r a im ­
p o n e r e n e l tr o n o a A le ja n d r o II, q u e, d e s p u é s d e s e r c a p tu r a d o por
M itr íd a te s (cf. M itr íd . 23), h a b ía h u id o ju n t o a S ila , y, q u iz á s, tr a s la
p az de D á r d a n o {85 a. C.), s e d e s p o s ó c o n B e r e n ic e , q u ie n g o z a b a del
fa v o r d e lo s a le ja n d r in o s, y a la q u e , sin e m b a r g o , h iz o m a ta r al p o c o
tie m p o . Y ta l v e z s e a e s t a la r a z ó n p o r la q u e e l p u e b lo !o m a tó .
338 A p ia n o a p r o v e c h a la m e n o r o c a s ió n p a r a h a b la r c o n c ie r t o o r ­
g u llo d e su p a ís n a ta l.
339 8 0 a. C.
340 S o b r e la a c u m u la c ió n d e e s t a s d o s m a g is tr a tu r a s , e x tr a o r d i­
n a r ia u n a y o r d in a r ia o tr a , c f . M o m m s e n , R o m S ta a ts r e c h t, I3, p á g i­
n a s 5 Í 4 -5 I 5 , y I I 3, p á g . 146.
341 E l c o n s u la d o q u e a s u m e n lo s e m p e r a d o r e s e s s ie m p r e e l epó-
n im o; e n la é p o c a im p e r ia l, a l r e d u c ir s e e l p e r ío d o d e e s ta m a g is tr a tu ­
ra d e u n a ñ o o d o s a c u a tr o m e s e s , e r a n c ó n s u le s e p ó n im o s s ó lo lo s
q u e e n tr a b a n e n e l e je r c ic io d e la m is m a e l d ía p r im e r o d e e n e r o . La
r a zó n d e l c o n s u la d o d e lo s e m p e r a d o r e s ta l v e z d e b a b u s c a r s e en m o t i­
v o s r e lig io s o s .
134 HISTORIA ROMANA

consulado ju nto con el m áxim o poder. E l añ o sigu ien ­


te 342, el pueblo, por adular tam bién en esta ocasión a
Sila, lo elig ió cónsul, p ero él no a cep tó y nom bró cón su ­
les a S erv ilio Isáurico y C laudio Pulcro, y él, sin que
nadie le obligara, dejó volu n tariam en te el p od er su pre­
m o 343. Y m e produce extrañeza 344 este acto suyo, el he­
cho de que Sila fuera el prim er hom bre y él ú n ico hasta
en ton ces que, sin que nadie le aprem iara, abdicara de
un poder tan grande, no en favor de su s hijos, com o
Tolom eo en E gipto 345 y A riobarzanes 346 en Capadocia y
Seleuco 347 en Siria, sino en favor de aquellos sobre los
que había gobernado de m anera a b so lu tista . Increíble
resulta, por lo dem ás, el hecho de que una p erson a que
se abrió p aso hacia el poder en m ed io de grandes peli­
gros, una vez que fue poderoso, abdicara voluntariam en­
te; y paradójico es, com o ninguna otra cosa, que no sin­
tiera m iedo, a p esar de que h abían p erecid o en esta
guerra m ás de cien m il jóvenes, y de que, en tre sus ene­
m igos, había dado m uerte a noventa senad ores, a quin­
ce con su lares 348 y a dos m il se isc ie n to s caballeros.

347 7 9 a. C.
343 La f e c h a e x a c ta e s in c ie r ta , h a y q u ie n e s la s it ú a n a fin e s de!
81 a. C.; a s i, B a d ia n , al q u e p a r e c e a d h e r ir s e G a b b a (A p p ia n i..., I, c o m .
a d loc., y a d d e n d a , p á g . 282). O tr o s, p o r e l c o n tr a r io , la h a c e n c o in c id ir
c o n el fin a l d e s u s e g u n d o c o n s u la d o (80 a. C.); a s í, G r u e n , T h e L a s t
G e n e ra tio n ..., p á g . 12 y n. 1.
344 La e x tr a ñ e za d e A p ia n o , c o m o o b s e r v a G abba (A p p ia n i..., I, c o m .
a d loc.) se d e b e e n ju ic ia r d e s d e la p e r s p e c tiv a de su c o n s id e r a c ió n de
la d ic ta d u r a s ila n a c o m o d o ta d a d e u n p o d e r r eg io .
345 T o lo m e o I S o t e r a b d ic ó e n e l 2 8 5 a. C. a fa v o r d e l h ijo d e T o­
lo m e o II F ila d e lfo .
546 E n e l 6 4 a. C. (cf. M ilr íd . 104).
547 S e le u c o I N ic á to r c e d ió el tr o n o y s u e s p o s a E s t r a t o n ic e a s u
h ijo A n tío c o e n e l 2 9 4 -2 9 3 a. C. (cf. S o b r e S ir ia 59-61).
348 E v id e n te m e n te , s e tr a ta n o d e c ó n s u le s en e l e je r c ic io d e su
c a r g o , s in o d e c o n s u la r e s , p e r s o n a s q u e h a b ía n d e s e m p e ñ a d o e s t a m a ­
g is tr a tu r a . S e tr a ta , p o r lo d e m á s , d e la s v íc t im a s d e la s g u e r r a s c iv i­
le s en g e n e r a l y n o s ó lo de a q u e lla s d e S ila (cf. r e la c ió n c o m p le ta y
GUERRAS CIVILES I 135

incluidos los desterrados. Las propiedades de estos hom ­


bres habian sid o con fiscad as, y m uchos de ello s arroja­
dos fuera sin recibir sepultura. Sin em bargo, Sila, sin
tem er a su s fam iliares, ni a los desterrados, ni a las
ciudades que había despojado de su s ciud ad elas, m ura­
llas, tierras, dinero y p rivilegios, se d esign ó ciudadano
privado.
Tan grande era la osad ía y fortuna de este hom bre. 104
Se cu en ta que él, una vez que abdicó d el poder, dijo
en el foro que daría explicación de su s actos a toda aque­
lla persona que se lo pidiera, y que licenciando a los
lictores con su s fa sces, rehusó a su guardia personal
y cam inó so lo por el foro, durante m u cho tiem po, en
com pañía de su s am igos, m ientras le con tem p lab a la
m ultitud que, aun en to n ces, sen tía m iedo de él. Y, sólo
cuando se retiraba hacia su casa, un m uchacho le hizo
reproches y, com o n adie lo im pidió, se envalentonó y
sigu ió in su ltán d ole h asta que llegó a su casa. Y Sila,
que había sid o ira scib le en extrem o contra lo s hom bres
y ciudades m ás grandes, aguantó con calm a al m ucha­
cho, y tan sólo respondió, cu an do entraba en su casa,
vaticinando el futuro ya sea por su in teligen cia o por
azar, que ese m u ch acho im pediría que otro hom bre que
tuviera tal poder lo depusiera.
Y tal co sa su ced ió p oco d esp u és a los rom anos, pues
Gayo César ya no ab dicó de su poder. Me parece a mí
que Sila, que era un hom bre veh em ente y capaz a un
tiem po en todo, d eseó con vertirse en un tirano desde
su condición de ciudadano privado, y en esto últim o des­
de su p osición de tirano, y d esp u és pasar el resto de
su vida en la soled ad del cam po. Pues se retiró a sus
p osesion es particu lares en Cum as, en Italia, y allí en
soledad se dedicó a la p esca y a la caza, y no por pre-

d is c u s ió n d e c ifr a s e n M o m m s e n , H is to r ia d e R o m a , II, M adrid, 1965,


p ág. 395, n. 1 ( = R o m . G csch ., v o ls . IV-V , B e r lín , 1856).
136 HISTORIA ROMANA

caución a una vida com o privado en la ciudad, ni por­


que fuera, otra vez, débil para con segu ir lo que em pren­
diera; de hecho, esta b a en p len itu d de edad y tenía una
co n stitu ció n robusta; había en Italia cien to veinte m il
hom bres que, hacía poco, habían servido a sus órdenes
y habían recib id o de él grandes regalos y m ucha tierra;
y estaban preparados los diez m il C ornelios de la ciu­
dad, adem ás de otra m uched u m bre de su p artid o adicta
a su p ersona y tem ib le aún para su s en em igos que ha­
bía dep ositad o su con fian za en la im punidad de las ac­
cion es en la s que cooperaron con Sila, en la propia su­
pervivencia de éste. Pero yo creo que Sila, harto de
guerras, harto de poder y harto d e ciudad, an sió al fin
con ardor la vida cam p esin a 3'19.
Al poco tiem po de la abdicación de Sila, los romanos,
que se habían v isto lib res de m u ertes y de tiranía, co­
m enzaron a su scitar su b rep ticiam en te, de nuevo y de
form a paulatina, otras d isen sio n es civiles. O btuvieron
el consulad o 350 Q uinto C átulo 351, por la facción silana,
y E m ilio Lépido 352, por la fa cció n rival, am bos m uy
enem igos entre sí, los cu a les com enzaron a m ostrar de
inm ediato su s diferen cias. Era evidente que, a partir de
este m om ento, se avecinaba otra desgracia.
Sila, durante su esta n cia en e l cam po, creyó ver en
sueños que su genio lo llam aba ya, y al punto, al día
siguiente, refirió este su eño a su s am igos, se apresuró

349 A llí e s c r ib ió s u s M e m o r ia s q u e fu e r o n c o m p le ta d a s p o r su li­


b e r to E p ic a d o . •
350 L as e le c c io n e s d e lo s c ó n s u le s d el 78 a. C. d e b ie r o n d e c e le ­
b r a r se e n ju n io -ju lio d e! 7 9 a. C., d e s p u é s d e la a b d ic a c ió n d e S ila .
351 Q. L u ta c io C á tu lo , h ijo d e l c ó n s u l d e l 102 a. C., m u e r to p o r
lo s p a r tid a r io s de M a rio (cf. c a p . 7 4 y ij. 2 33), q u e s e h a b ía lib ra d o
d e la s u e r t e de s u p a d r e (cf. M ü n z e r , e n R E , s.v . L u ta tiu s , n ú m . 8,
c o is . 2082-2 0 8 3 ).
552 H a b ía c o n q u is t a d o N o r b a (cf. c a p . 9 4 y n. 305), g o b e r n a d o r d e
S ic ilia en el 8 0 a. C.
GUERRAS CIVILES I 137

a redactar su testam en to 353 y lo acabó ese m ism o día;


cuando lo hubo sellad o, hacia el atardecer, le sobrevino
un ataque de fiebre y m urió por la noche. Contaba se ­
senta años de edad y daba la im p resión de que, com o
tam bién indicaba su nom bre, había sid o el m ás feliz de
los hom bres, tanto en el m ism o final de su existencia
com o en todas su s otras accion es, si es que, en verdad,
se con sid era felicid ad ob ten er cuanto se d esea. De in­
m ediato se produjo en la ciudad una controversia con
relación a su cadáver, de una parte algunos querían lle­
var su cuerp o en .p rocesión a través de Italia y exponer­
lo en Rom a, en el foro, y darle u n funeral a expensas
del E stado 3*•; Lépido, en cam bio, y su s adictos se opo­
nían a ello. Sin em bargo, prevaleció el parecer de Cátu-
lo y lo s sila n o s, y el cadáver de S ila fue llevado a través
de Italia h asta R om a sob re un lech o trabajado en oro
y con boato real; m uchas trom petas y caballeros y otra
m asa de hom b res arm ados le segu ían a pie. Los que ha­
bían servid o a su s órden es acudían arm ados desde to­
das partes para darle esco lta en la procesión y según
llegaba cada uno se colocab a de in m ed iato de form a or­
denada; y otra m ultitud, com o en ningún otro funeral,
le acom pañaba. Le precedían las en señ as y las fasces
de las que estu v o adornado m ien tras vivió y ocupó el
cargo.
Una vez que lleg ó a Rom a, fue llevado en com pañía 106
de un cortejo, aquí en esp ecia l, desm esurado. Eran por­
tadas delante m ás de dos m il coron as de oro co n feccio­
nadas a toda prisa, regalos de las ciudades, de las legio-

353 S a b e m o s , p o r P l u t a r c o (S u lla 38, 2; P o m p . 15, 3; L u c u ll. 4 , 5),


q u e h a b ía d e ja d o a L ú c u lo c o m o tu to r d e s u s h ijo s y q u e n o h a b ía
n o m b r a d o e n el t e s ta m e n to a P o m p e y o .
354 S e r ía e l p r im e r c a s o d e u n p e r s o n a je ilu s tr e p a r a el q u e e stá n
t e s tim o n ia d o s fu n e r a le s p ú b lic o s (cf. H u g , e n R E , S u p p l. III, s.v . Fu-
ñ u s p u b lic u m , c o l. 530).
138 HISTORIA ROMANA

nes que habían servido bajo su m ando, de su s am igos


particulares, y el resto de la riqueza de los dones envia­
dos para el funeral no puede ser descrita. Por tem or
al ejército congregado a su alrededor, esco lta b a n al ca­
dáver todos los sacerd otes y sacerd o tisa s conjuntam en­
te, diferen ciados segú n su s p rop ios colegios, el senado
en pleno y los m agistrad os rev estid o s de los d istin tivos
de sus cargos. En otro grupo le seguían, en gran núm e­
ro, los m iem bros del orden ecu e str e y, a su vez, todo
el ejército que había servid o a su m ando; corrían a reu­
nirse con prem ura, dándose prisa todos en tom ar parte
en el funeral, llevaban in sign ias doradas y arm as pla­
teadas que todavía hoy acostum bran a usar en los cor­
tejos. Era incontable la m u ltitu d de trom peteros que
tocaban altern adam ente aires la crim osos y tristes. Co­
rrespondían con g ritos de aclam ación el senado, en pri­
m er lugar, y, a su vez, los ca b alleros por turnos, el
ejército y el pueblo. A lgunos, en efecto, añoraban a
Sila, pero otros sen tían tem or, en ton ces tam bién, del
ejército y de su cadáver no m enos que de su persona
cuando estab a con vida. Al con tem p lar el esp ectá cu lo
presente y al recordar lo que Sila había realizado, esta­
ban sobrecogidos y con venían con su s adversarios en
que él había sido el hom bre m ás feliz para aq uéllos y
el m ás tem ib le para ello s in clu so d esp u és de m uerto.
Tan pronto com o fue ex p u esto so b re la rostra, donde
pronuncian los d iscu rso s p ú b licos en el foro, el orador
m ás elo cu en te del m om ento 355 p ron un ció el discurso
fúnebre, p u esto que Fausto, el hijo de Sila, era todavía
m uy joven. Los sen ad ores m ás robu stos llevaron sobre
sus esp ald as el féretro y lo transportaron al Campo de
Marte, lugar en el que sólo los em peradores reciben se-

155 T al v e z Q. H o r te n s io H o r ta lo , fa m o s o o r a d o r y p a r ie n te d e V a­
le r ia , m a d r e d e S ila (c f. M ü h l , e n R E ., s .v . H o r te n s ia s , n ú m . 8, c o is .
2 4 7 0 -2 4 8 1 , y , tb ., G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p a s s im .
GUERRAS CIVILES I 139

pultura, y los cab alleros y el ejército corrían en torno


a la pira funeraria.
É ste fu e el fin de Sila. Pero nada m ás regresar de la 107
pira fúnebre, los có n su les com enzaron a d isputar e in­
su ltarse en tre sí, y el pueblo em pezó a tom ar partido
por uno u otro. Lèpido 356, para atraerse a los italianos,
les dijo que les devolvería la tierra que les había qu ita­
do Sila. El senado, que tem ía a am bos cón su les, les to ­
m ó juram ento de que no solventarían su s discrepancias
por m edio de las arm as. Lèpido, tras tocarle en suerte
la Galia transalpina, no regresó para p resid ir los com i­
cio s consulares, con la inten ción de hacer la guerra a
los silanos al año sigu ien te, sin tem or, por haber pasa­
do el p eríod o del juram ento, ya que consideraba que
el juram ento lo vinculaba por e l año de la m agistratu­
ra. Mas, com o sus p royectos no pasaron d esap ercib i­
dos, fue llam ado por el senado, y él, que tam poco d es­
conocía el m otivo por el que se le llam aba, se presentó
con todo su ejército con la idea de introducirlo en Ro­
m a consigo. Sin em bargo, al no lograr su propósito, or­
denó em puñar las arm as y C átulo, por su parte, hizo
lo propio. Tuvo lugar una b atalla a poca d istan cia del
Campo de M arte, y Lèpido, derrotado, no resistió por
m ucho tiem po y huyó a Cerdeña, en donde enferm ó y
m urió por con su nción . Su ejército, d espu és de causar
pequeñas m o lestias, se d iso lv ió en grupos, pero a la m a­
yor parte del m ism o la condujo Perpenna a España al
lado de Sertorio.

356 S o b r e e l in t e n to r e v o lu c io n a r io d e L èp id o , c f„ e n g e n e r a l, T.
R ice H o l m e s , T h e R o m a n R e p u b lic , I (so n d o s v ols.), O x fo r d , 1923, págs.
3 6 5-369, y tb . G r u e n , o p . c it., e s p . p á g s . 13-17. S o b r e la s lu c h a s e n R o­
m a d e s p u é s d e la m u e r te d e S ila , c f. R. F. R o ss i, « S u lla lo tta p o litic a
in R o m a d o p o la m o r te di S iila » , Par. Pas. 2 0 (1965), 133-152; U. L a ffi,
«Il m it o d i S iila » , A th e n a e u m 55 (1967), 177-213, y G r u e n , o p . c it., p á g i­
n a s 123 y s ig s .
140 HISTORIA ROMANA

De las em p resas de S ila quedaba pendiente la guerra


con Sertorio 357, que duró ocho años 358 y no fue, en m o­
do alguno, fácil para los rom anos, p u esto que no se lu­
chó contra los m ism o s esp a ñ o les, sino, adem ás de con
éstos, contra otros rom anos y contra Sertorio. É ste ha­
bía sido elegid o gobernador de España, pero, cuando
com batía contra Sila al lado de Carbo, se apoderó de
la ciudad de Suesa, en período de tregua, y d esp u és de
huir se m archó a su provincia. Con e l ejército que trajo
de Italia y algunas otras tropas que reu n ió -en tre los
celtíb eros 3W, expu lsó de E spaña a los gobernad ores 360
que le habían precedid o y que, por con graciarse con Si-

357 El r ela to d e A p ia n o de la g u e r ra c o n tr a S e r to r io (ca p s. 108-115)


d e p e n d e fu n d a m e n t a lm e n te de la tr a d ic ió n b a s a d a e n T ito L iv io . E l
r e s u m e n d e lo s h e c h o s a n t e r io r e s a l a ñ o 7 7 a. C. lo r e f ie r e A p ia n o
en e l c a p . 108, q u e s e c o r r e s p o n d e c o n Per. 9 0 d e T. L iv io , y a p a r tir
d e l c a p . 109 n a r r a lo s u c e d id o tr a s la lle g a d a d e P o m p e y o , c o m o o c u ­
r r e en L ivio , ib id ., 91, p r o c e d ie n d o d e s p u é s a n a lís tic a m e n te (cf. G a b b a ,
A p p ia n o ..., p á g s . 97 -1 0 1 , s o b r e to d o 97 -9 8 , y n. 7 a p á g . 101).
358 A j u z g a r p o r lo e x p u e s to en el c a p . 86 y e n S o b r e I b e r ia 101,
A p ian o no d if e re n c ia la d o b le in te n to n a d e S e r to rio e n E s p a ñ a (fines
del 83 a. C. al 81 a. C., a ñ o e n el q u e d e b e a b a n d o n a r E s p a ñ a y su
r e to rn o e n el 80 a. C. h a s ta su m u e r te e n el 72 a. C.). E l p e río d o de
8 añ o s d e b e d e c o r re s p o n d e r al q u e v a d e s d e s u d e s e m b a rc o en E sp a ­
ñ a e n el 80 a. C. al 72 a. C., a ñ o d e su m u e r te (cf., en g e n e ra l, so b re
S e r to rio , A. S chulten , S e r lo r iu s , L eipzig, 1926; G abba , «Le o rig in i d e lla
g u e r ra so c iale...» , e s p e c ia lm e n te , págs. 293-317 y 323-332; A. L a P enna ,
«Le H is to r ia e d i S a llu s tio e l'in te r p r e ta z io n e d e lla c ris i re p u b b lic a n a » ,
A th e n a e u m SI [1963], 201-274, s o b re to d o , 219-232, y, tb., G abba, A p p ia ­
ni..., I, co m . a d loc., q u ie n e s , f re n te a S c h u lte n , fe rv o ro s o a d m ir a d o r
d e S e rto rio , p r e s e n ta n u n a v isió n m á s p o n d e r a d a del m ism o . R e c ie n te ­
m e n te , p a r a a lg u n o s p r o b le m a s c ro n o ló g ic o s d e la c a r r e r a de S e rto rio ,
cf. B. S cardigli, « S erto rio : P ro b le m i cro n o lo g ici» , A th e n a e u m 49 [1971],
229-270).
359 La C e ltib e r ia fu e e l c e n tr o d e o p e r a c io n e s , e n e l 7 7 a. C., d e
la r e v u e lta d e S e r to r io q u e e s t a b le c ió su c a p ita l en O sea (h oy, H u e sca )
(cf. P l u t . , S e r t. 14, 3).
3«o E ra n F u fid io , p r o p r e to r d e la E s p a ñ a U lte rio r (cf. P lut., S e rt.
12, 4; S alust ., H ist. I 108) y u n ta! A u relio C o ta q u e h a b ía tr a ta d o de
im p e d ir el d e s e m b a rc o de S e r to rio (cf. P lut ., loe. ci/.j.
GUERRAS CIVILES I 141

la, no le en tregaron el m ando. Luchó tam bién con va­


lentía contra M etelo, que había sid o en viad o por Si­
la 361. H abiéndose h ech o fam oso por su audacia, eligió
a trescien tos de lo s am igos que le acom pañaban com o
su Consejo, y dijo que éste era el Consejo rom ano y lo
llam ó senad o para ultraje de aquel otro de Roma. Cuan­
do m urió S ila y L épido desp ués de él, con otro ejército
de italian o s que le trajo Perpenna, el lugartenien te de
Lépido, parecía m uy probable que h ubiera m archado
contra Italia, de no haber sid o porque e l senado, lleno
de tem or, envió a España otro ejército y a otro general
adem ás del que ya esta b a allí, a Pom peyo, que era toda­
vía joven, pero fam oso por las a ccion es que había lleva­
do a cabo contra S ila en África y en la m ism a Italia.
Pom peyo em prendió con coraje la ascen sió n de los 109
Alpes no por la vía en orm em ente lab oriosa de Aníbal,
sin o por otra ab ierta en torno a las fu en tes del R ódano
y del E r íd a n o i62, los cu ales nacen en los Alpes no m uy
lejos uno de otro, uno de e llo s flu ye a través de la Galia
transalpina y d esem b oca en el m ar Tirreno, y el otro
por la parte interior de los A lpes va a desem bocar al
A driático y ha cam b iad o su nom bre de Erídano en Po.
N ada m ás llegar Pom peyo a España, S ertorio aniquiló
a una legión com p leta de aquél, que había salid o a fo­
rrajear, jun to con su s anim ales de carga y servidores
de la tropa. T am bién saq u eó y arrasó h asta los cim ien ­
tos, ante la m irada de Pom peyo, la ciudad rom ana de

361 E n e l 7 9 a. C., c o m o p r o c ó n s u l d e la U lte r io r .


562 La a c tu a l M o n g in e v r o , s e g ú n s e a c e p ta p o r to d o s lo s a u to r e s .
S o b r e e s t e h e c h o y, e n g e n e r a l, p a r a la v a lo r a c ió n d el e x c u r s o g e o g r á ­
fic o d e A p ia n o e n r e la c ió n c o n s u in t e n to d e lo c a liz a r la r u ta de P o m ­
p e y o , c f. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e., e l c u a l p o s tu la q u e lo s d a to s
g e o g r á f ic o s ta l c o m o lo s p r e s e n t a A p ia n o s o n f a ls o s y h a b r ía q u e e n ­
te n d e r lo s c o m o r e fle jo d e la te o r ía m ític o -g e o g r á fic a q u e p r e te n d ía un a
r e la c ió n e n tr e e l R ó d a n o y e l E r íd a n o , v e s t ig io s d e la c u a l s e h a lla b a n
p r e s e n t e s e n la lit e r a tu r a d e la é p o c a im p e r ia l.
142 HISTORIA ROMANA

Lauro 363. A raíz del a sed io de e sta ciudad, una m ujer


sacó con sus dedos los ojos de su agresor que trataba
de abusar de ella de m anera antinatural. Cuando Serto­
rio supo de este ultraje, condenó a m uerte a la cohorte
entera que se suponía era cóm plice, de tal acto, aunque
estaba integrada por rom anos.
110 En esta ocasión , com o estab a próxim o el invier­
no 3M, los ejércitos se m antuvieron alejados, pero, al co­
m ienzo de la p r im a v e r a 36S, m archaron unos contra
otros, M etelo y Pom peyo desde los m ontes Pirineos, don­
de habían invernado, y S ertorio y Perpenna desde Lusi­
tania. El choque tuvo lugar cerca de una ciudad llam a­
da S u e r o 3k6, y aunque se oyeron truenos am enazadores
en un cielo despejado y hubo rayos in esperad os, los so­
portaron sin aterrorizarse, com o hom bres expertos en
la guerra y se infligieron m u tu am en te fu ertes pérdidas,
hasta que M e te lo 367 p u so en fuga a P erpenna y saqueó
su cam pam ento, y S erto rio ven ció a Pom peyo que re­
su ltó herido p eligrosam en te en el m u slo por una lanza.
É ste fue el desenlace de la b atalla que en to n ces tuvo
lugar.
Sertorio tenía una cierva blan ca y m ansa que estaba
en libertad; cuando la cierva no esta b a visib le, Sertorio
lo consid erab a de m al augurio para él, esta b a m alhu­
morado y perm anecía inactivo, aunque era objeto de bur­
la por su s enem igos por causa del asun to de la cier­
va 36li. Sin em bargo, tan pronto com o se la vio en plena
3,13 E l r e la to d e A p ia n o e s v a g o e in c o n c r e to y n o p e r m ite h a c e r ­
se u n a id e a c la r a d e l t r a n s c u r s o d e e s t a s p r im e r a s o p e r a c io n e s q u e
c o n o c e m o s p o r o tr a s fu e n te s .
344 I n v ie r n o d e l 7 6 a. C. al 7 5 a. C.
365 D el 7 5 a. C.
36k C iu d a d h o m ó n im a d e l r ío S u e ro (h o y , J ú ca r), q u e d e b ía d e e s ­
ta r n o m u y le jo s d e la d e s e m b o c a d u r a d e l r ío (cf. S c h u l t e n , e n R E ,
s.v . S u ero , n ú m . 2).
367 S e tr a ta d e M e te lo A fr a n io (cf. P l u t ., S e r t. 19, 3-11).
368 A n é c d o ta m u y del g u s to d e A p ia n o .
GUERRAS CIVILES I 143

carrera a través del bosque, S ertorio salió de su postra­


ción y, al punto, com o si le ofreciera a ella las prim icias
de un sacrificio, sostuvo una escaram uza contra sus ene­
m igos. Poco tiem po d esp u és libró una gran b atalla d es­
de el m ed iodía h asta el an och ecer cerca de la ciudad
de Segontia 36g. C om batió en persona, a caballo, venció
a Pom peyo y m ató a se is m il de su s hom bres, en tanto
que él perdió la m itad de este núm ero. En esta ocasión,
M etelo destruyó, adem ás, a cin co m il hom bres del ejér­
cito de Perpenna. Sertorio, al día sigu ien te desp u és de
la batalla, cogien d o a m u chos bárbaros corrió de form a
inesperada contra el cam pam en to de M etelo, hacia el
atardecer, con la in ten ción de sitia rlo con un foso en
un golpe de audacia, pero Pom peyo se apresuró a zafar­
se de su in ten to y le hizo d esistir de su am bicioso pro­
yecto.
É stas fueron su s a ccion es durante e ste verano, y de
nuevo se separaron ante la llegada del invierno. Al si­
guiente año ”°, que era la ciento setenta y seis olim pía­
da 371, los rom anos se anexionaron dos países en virtud
de sen d os testam en tos. B itin ia les fue legada por Nico-
m edes m , y Cirene por Tolom eo 373, el rey lágida que te-

369 C o r r e c c ió n d e S c h w e ig h á u s e r d e l M o g o n tia n q u e d a n lo s m a ­
n u s c r ito s . A lg u n o s a u t o r e s h a b la n d e S a g u n to , p e r o p a r e c e m e jo r c o n ­
s id e r a r q u e la b a t a lla tu v o lu g a r ju n to a S e g o n tia (a c tu a l S ig ü en za ),
c iu d a d u b ic a d a e n tr e lo s lím ite s de C e ltib e r ia y C a rp eta n ia (cf. A. S c h u l ­
ten, N u m a n tia , I: D ie K e l ü b e r e r u n d ik r e K r ie g e m il R o m , M u n ich ,
1914, p á g . 133, y e n R E , s .v . S e g o n tia , n ú m . 1).
370 E l 7 4 a. C.
371 E sta O lim p ía d a c o m e n z ó e n e l 7 6 a. C., a s í q u e é s t e e r a e l ú l­
tim o a ñ o d e la m is m a . T a l v e z la im p r e c is ió n s e d e b a , s e g ú n G abba
(A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.), a q u e A p ia n o e n c o n tr ó la s g u e r r a s d e a q u el
a ñ o e n a lg ú n m a n u a l d e c r o n o lo g ía y d io la r e fe r e n c ia d e la O lim p ía d a
a la q u e c o r r e s p o n d ía e l a ñ o (cf., s o b r e e l c ó m p u to p o r O lim p ía d a s
en A p ian o, l a n. 258).
372 S e tr a ta d e N ic o m e d e s IV F ilo p á to r . S o b r e la h e r e n c ia d e su
r e in o , c f. A p ia n o , M itríd . 10 y 71.
373 A s u m u e r te e n e l 9 6 a. C.
144 HISTORIA ROMANA

nía por sobrenom bre Apión. N o obstante, las guerras


abundaban, ésta de S ertorio en España, la de M itrída-
tes en el O riente 374, la de lo s piratas en todo el m ar 375
y otra en torno a Creta 376 frente a los m ism os creten­
ses, y en Italia la de los gladiadores 377, que había sur­
gido de im proviso y fue, al m ism o tiem po, de gran en­
vergadura. Aunque estab an dividid os en tan tos frentes,
no obstan te enviaron a E spaña otro ejército de dos le­
giones; con ésta s y con todo el ejército restante, M etelo
y Pom peyo d escen d ieron de n u ev o h asta el Ebro desde
los m on tes Pirineos. Sertorio y P erpenna le s salieroii
112 al encuentro desde Lusitania. Ahora, sobre todo, m uchos
soldados de Sertorio se pasaron a M etelo y aquél, irri­
tado por e ste hecho, u ltrajó de m odo bárbaro y salvaje
a m uchos y se granjeó su odio. E l ejército le culpaba,
en particular, porque se hacía rodear en todas partes
de lanceros celtíberos, en vez de rom anos, y porque, pos­
tergando a los rom anos, había confiado su cu sto d ia per­
sonal a aq u éllos en lugar de a ésto s. N o soportaban que
se les cen su rase de infid elidad , a p esar de que m ilita­
ban bajo un enem igo de Roma. Pero esto m ism o era lo
que en esp ecia l les recom ía, el h ech o de que, habiendo
llegado a ser in fieles a su patria p or causa de Sertorio,

374 La te r c e r a g u e r r a m itr id à tic a , q u e e s t a lló e n el 7 4 a. C. (cf.


A p ia n o , M itr íd . 68). S o b r e e l p a c to e n tr e M itr íd a te s y S e r to r io , lo g r a d o
g r a c ia s a la in t e r v e n c ió n d e d o s o f ic ia le s d e l e jé r c ito a s iá t ic o de F la v io
F im b r ia , c f. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loc.
375 E l p r e to r M. A n to n io C r é tic o r e c ib ió , e n e l 7 4 a . C„ u n im p e ­
r iu m in f in itu m p a r a e s t ir p a r la p ir a te r ía d e to d o e l M e d ite r r á n e o (cf.
B r o u g h t o n , II, 101-102; s o b r e im p e r ia e x tr a o r d in a r ia , v é a s e en g e n e r a l,
G r u e n , Ap. I l l a T h e L a st. G e n e ra tio n ..., p á g s . 534-543).
376 La e x p e d ic ió n d e A n to n io c o n tr a C reta , e n s u m is ió n d e a c a ­
b a r c o n la p ir a te r ía , tu v o lu g a r e n e l 72-71 a. C. (c f. B r o u g h t o n , II,
pág. 123). .
577 S o b r e e s t a g u e r r a , c f. c a p . 116. T u v o lu g a r s u o r ig e n e n e l 7 3
a. C.
GUERRAS C IVILES I 145

no fueran co n sid erad os fie le s por éste, y no les parecía


ju sto que, por causa de los desertores, fueran condena­
dos los que habían perm anecido fieles. A dem ás, los cel­
tíberos habían aprovechado la oca sió n para in fligirles
m uchos ultrajes com o a gente de poca confianza. Sin
em bargo, ello s no abandonaron totalm en te a Sertorio,
por convenien cia, pu es no h abía en to n ces otro general
m ás hábil en la guerra ni m ás afortunado que éste. Por
esta razón tam bién, los celtíb ero s, a causa de su rapi­
dez operativa, lo llam aban a él Aníbal, quien pasaba por
ser el general m ás arrojado y astu to que había estado
entre ellos. Tal era la d isp o sició n del ejército hacia S er­
torio, y las fuerzas de M etelo atacaron m uchas de sus
ciudades 378 y condujeron a los hab itan tes bajo su m i­
sión. M ientras Pom peyo asediaba a Palantia 1,9 y trata­
ba de dejar en su sp en so las m u rallas por m edio de
troncos de m adera introdu cid os bajo las m is m a s 3ao,
apareció Sertorio y levantó el asedio. Sin em bargo, Pom­
peyo tuvo tiem po de prender fu ego a las m urallas, y
luego se retiró ju nto a M etelo. S ertorio reconstruyó las
partes de la m uralla caídas y, llevando a cabo un ata­
que contra las tropas acam padas en las cercanías del
territorio de Calagurris 38\ dio m uerte a tres m il hom-
hí -j-gi v e z s e r e f ie r a COn e s t a s a c c io n e s de M ete lo a la lu c h a s o s ­
te n id a e n to r n o a S e g o b r ig a (a c tu a l S a e lic e s , C a b e z o d e l G r ie g o [C u en ­
ca] y B ilb itis (a c tu a l C a la ta y u d [Z aragoza], e n C e ltib e r ia ). V er E s t r a b .,
III 4, 13, y S c h u l t e n , N u m a n tia , I: D ie K e ltíb e r e r ..., p á g . 127.
379 H o y F a le n c ia , e n e l te r r ito r io d e lo s v a c c e o s (cf. S c h u l t e n , op.
c it., p ág. 127).
380 S e tr a ta d e u n a tá c tic a d e o p p u g n a tio d e s c r ita p o r V e g e c io ,
4, 24, c o n s is t e n t e e n s o c a v a r lo s c im ie n t o s d e lo s m u r o s p o r m e d io
d e l c u n ic iilu m (e s p e c ie d e m á q u in a c a v a d o r a ) y c a lz a r e l lie n z o d e m u ­
ralla c o n tr o n c o s de m a d e r a , a lo s q u e s e le s p r e n d ía fu e g o p a r a p e r ­
m itir a fas tr o p a s el a c c e s o al in t e r io r d e la c iu d a d . E n m i tr a d u c c ió n
h e a ñ a d id o : « ...in tr o d u c id o s b a jo la s m is m a s » , a fin d e a c la r a r la a c­
c ió n d e P o m p e y o .
381 H oy, C a la h o r r a , e n la C e ltib e r ia S e p t e n tr io n a l, d o n d e e sta b a
c o n c e n tr a d a la r e s is te n c ia d e S e r to r io .
146 HISTORIA ROMANA

bres. É sto s fueron los acon tecim ien to s de e ste año en


España.
113 Al año sigu ien te 382, los g en erales rom anos, algo
m ás envalentonados, atacaron con d esp recio a las ciu ­
dades fie le s a S ertorio, le arrebataron m uch as, asalta­
ron otras, y tenían la m oral m uy alta ante lo s su cesos.
No obstante, no sostu vieron ninguna batalla de im por­
tancia, sin o que de nuevo ***, hasta que el próxim o
a ñ o 383 volvieron a atacar aún con m ayor desprecio. En­
tretanto, S ertorio, o fu sca d o ya por la divinidad, relajó
su esfuerzo en la acción y pasaba la m ayor parte del
tiem po entregado a la m olicie, a las m ujeres, a las fran­
cachelas y a la bebida. Por este m otivo sufría continuas
derrotas y se hizo en extrem o ira scib le a cau sa de sus
sospechas de todo tipo, cru elísim o en los ca stig o s y lle­
no de recelo hacia todos, h asta el punto de que Perpen-
na, que había venido de m anera voluntaria 384 junto a
él p roced ente de la facció n de E m ilio y con un gran
ejército, tem ió por su propia segu ridad y planeó una
conspiración con otro s diez h om bres 385. Una vez que
algunos de esto s hom bres fueron descubiertos, unos fue­
ron castigad os y otros lograron escapar, pero Perpen-
na, que, contra lo que se esperaba, no fu e descubierto,
puso aún m ayor em p eño en su p royecto, y com o Serto­
rio no se separaba nunca de su guardia personal, le in­
vitó a un banquete y, d esp u és de haberle em borrachado
a él y a la guardia que rodeaba la sala del banquete,
le dio m u erte al acabar la fiesta.
114 El ejército se alzó de inm ediato con gran tum ulto
contra Perpenna, y con ira, trocan d o al p u nto su odio
en favor hacia Sertorio, com o su elen todos precisam en­

382 A ñ o 73 a. C.
383 A ñ o 72 a. C. •
384 Según P lu t., S e r t. 15, 3-5, fue a la inversa.
385 Cf., p a ra estos hechos, P l u t ., S e r t. 26, en donde se dan algu­
nos nom bres de los conjurados y una relación m ás am plia del banquete.
GUERRAS CIVILES I 147

te deponer la ira hacia los m uertos, y, cuando ya no


está ante su s ojos aquel que les había ca u sad o penas,
alaban su valor con un recuerdo com pasivo. Los solda­
dos, al con siderar su actual situación, despreciaban a
Perpenna com o a un privado y estim an d o que sólo el
valor de S erto rio había sido su salvación estab an mal
d isp u estos hacia Perpenna, tanto ello s com o los bárba­
ros, y entre ésto s, en esp ecia l, los lusitanos, en la m edi­
da en que tam bién S ertorio había requerido, sobre to­
do, sus servicios.
Y cuando fue ab ierto el testam en to de Sertorio, en
el que Perpenna estab a in clu ido com o heredero, a todos
les invadió una cólera y un odio m ayor hacia este ú lti­
mo, porque no sólo había com etid o un crim en tan abo­
m inable contra su jefe o general, sino adem ás contra
su am igo y benefactor. Y no se hubieran abstenido de
la violencia, de no h ab er sid o porque Perpenna, m ero­
deando en tre ello s, se atrajo a los unos con regalos, a
otros con prom esas, atem orizó a otros con am enazas
y a algunos los m ató para aterrorizar a los dem ás. Ade­
lantándose pron un ció un d iscu rso dem agógico a la tro­
pa, liberó a aquellos que S ertorio había p u esto en p ri­
sión y devolvió los reh en es a los iberos. Tras llevarlos
bajo sum isión, le obedecieron com o a un general —pues
ocupaba la dignidad inm ediata a Sertorio—, pero, ni aun
entonces, d epusieron su anim adversión hacia él, y tras
tom ar nuevos ánim os, se m ostró al punto el m ás cruel
en los castig o s y dio m uerte a tres de los nobles que
habían huido a su lado desde Roma, e in clu so a su pro­
pio cuñado.
Como M etelo se había m archado hacia otros lugares
de España, pues le parecía que no era ya una tarea difí­
cil para Pom peyo vencer él so lo a Perpenna, durante
algunos días Pom peyo y Perpenna sostu vieron escara­
m uzas y com bates de tan teo sin poner en m ovim iento
a todo el ejército, p ero al d écim o día libraron am bos
148 HISTORIA ROMANA

una gran batalla 38\ Pues los d os habían resu elto que
la contiend a se d ecid iera en una acción, Pom peyo por­
que d esp reciab a el gen eralato de Perpenna, y éste por­
que pensaba que no podría con servar por m ucho tiem ­
po la fidelidad de su ejército y , . así, trabó com bate
ahora con casi la totalid ad de su s fuerzas. Pom peyo sé
im puso con rapidez an te un general inferior en catego­
ría y un ejército que estab a desanim ado. Cuando se pro­
dujo la desbandada general de todos los su yos, Perpen­
na se o cu ltó bajo un m atorral, tem eroso de su s propios
soldados m ás que de tos enem igos; sin em bargo, algu­
nos jin etes lo apresaron y lo llevaron a rastras hacia
Pom peyo, en m edio de los in su lto s de su s h om bres que
le acusaban com o asesin o de S ertorio y al tiem po que
él gritaba que revelaría m uchos d atos a P om peyo sobre
la revuelta civil en Rom a. Y decía esto ya sea porque
fuera verdad o para ser con d u cid o a salvo an te él. Pero
Pom peyo, tem iend o que revelara alguna inform ación
inesperada y que fuera el origen de otros m ales en Ro­
m a, envió por delante a algunos y le dio m u erte antes
de que llegara a su presencia. Y dio la im p resión de
que Pom peyo había actuad o de form a m uy sen sata con
este proceder, lo cual increm entó aún m ás su buena re­
putación. É ste fue el fin al de la guerra de España, que
coin cid ió con la vida de S ertorio. Y m e parece que no
se hubiera acabado tan rápida ni fácilm en te, si Sertorio
hubiera seg u id o vivo todavía.
Por este m ism o tiem po M?, en Italia, entre los gladia­
dores que se entrenaban para el esp ectá cu lo en Ca­
pua 38S, Espartaco, un hom bre de Tracia que había ser­
386 p ara )a d e s c r ip c ió n d e la b a ta lla , c f. P l u t ., P o m p . 2 0 , 4-6.
387 A ño 7 3 a. C. (cf. n. 377). S o b r e la p o s ib le fu e n te d e A p ia n o p a ­
ra e s t o s h e c h o s , c f. G a b b a , A p p ia n o ..., p á ¿ s. 103-108, q u ie n a fir m a q u e
la tr a d ic ió n b a s a d a en T ito L iv io e s a b a n d o n a d a y s e s ig u e u n a fu e n te
q u e r e m o n ta a S a lu s tio .
3li* E n e l lu d u s d e G n. C o r n e lio L e n tu lo B a tia to (cf. M ü n z e r , e n
R E , s.v. C o rn e liu s, n ú m . 209).
GUERRAS CIVILES I 149

vido en cierta oca sió n con los rom anos com o soldado
y que, a cau sa de haber sid o hecho prision ero y vendi­
do, se encontraba entre los gladiadores 389, convenció a
unos seten ta de su s com pañ eros a arriesgarse por la
libertad 390 m ás que por la gala de un esp ectá cu lo y,
después de violentar en com pañ ía de ello s a los guar­
dianes, escap ó. Se arm aron con las porras y espadas
de algunos viandantes y huyeron al m onte V esubio. Allí
dio acogida a m uchos esclavos fugitivos y a algunos cam ­
pesinos libres y saqu eó los alrededores teniendo com o
lugartenien tes a los gladiadores E nóm ao y C r ix o 391.
Puesto que él repartía el botín en partes iguales, tuvo
pronto una gran cantidad de hom bres. En un prim er
m om ento, fue enviado contra é l V arinio G laber M2, y
después P ublio V alerio 393, no con ejércitos regulares

389 T o d a la tr a d ic ió n r e c o n o c e e l o r ig e n tr a c io d e E s p a r t a c o (cf.
P l u t ., C rass. 8, 3; F l o r ., II 8, 8; O r o s ., V 2 4 , I, e tc ., y M ü n z e r , e n RE,
s.v . S p a r ta c u s , c o l. 1528).
3,i) E n e s t a fr a s e , a s í c o m o , e n g e n e r a l, e n et tr a ta m ie n to d e la
fig u r a de E sp a r ta c o , s e p u e d e a p r e c ia r , e n A p ia n o , u n c ie r t o ju ic io
fa v o r a b le h a c ia e s t a r e v u e lta d e e s c la v o s , q u e c o n tr a s ta c o n s u r e p r o ­
b a c ió n , m á s o m e n o s tá c ita , d e to d o s lo s in t e n to s h a b id o s d u r a n te la
é p o c a s ila n a p o r c o n c ita r a la r e b e lió n a lo s e s c la v o s b a jo p r o m e s a s
de lib e r ta d . E n e ilo v e n a lg u n o s a u to r e s , a s í P a r e t i , III, p á g . 688, n ota
3, la in f lu e n c ia d e S a lu s t io (a c o r d e c o n la te o r ía d e P o s id o n io ) e n s u s
s im p a t ía s h a c ia la s c la s e s m á s d e s v a lid a s fr e n te a l d e s p o tis m o o lig á r ­
q u ico . A sí, ta m b ié n , e n P l u t ., C rass, 8, 3, q u e c o n c u e r d a a q u í c o n A pia­
n o (cf: G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 104', y A p p ia n i..., I, co ra , a d loe.).
391 A m b o s d e e s t ir p e c é ltic a (cf. O r o s ., V 24, 1). E l r e s to d e la tra­
d ic ió n lo s p o n e al m is m o n iv e l q u e E s p a r t a c o (cf. O r o s ., ¡b id e m ; F l o r .,
II 8, 3; P l u t ., C rass. 8, 3; E u t r o p ., V I 7, 2, y T. L iv., Per. 9 5 , e tc .). La
n a c io n a lid a d d e lo s a m o t in a d o s , s e g ú n la s fu e n te s , e ra c é ltic a , g e r m a ­
n a y tracia.
392 C o n fu s ió n d e A p ia n o e n la n o m e n c la tu r a , d e b e d e tr a ta r s e de
G. C la u d io G la b e r p r e to r e n e l 7 3 a. C. (cf. G r u e n , The L a s t G e n e ra ­
tio n ..., p ág. 7 0 , y B r o u g h t o n , II, p á g s . 1 0 9 y 115 n . 1), tal vez, s e g ú n
G a b b a , A p p ia n i..., I, co ra , a d lo e., p o r fu s ió n d e l n o m b r e c o n e l d e P.
V a r in io , p r e to r e s e m is m o a ñ o (cf. B r o u g h t o n , II, p á g . 110).
393 N o e x is t e ta l P. V a le r io , q u e d e b e s e r c o r r e g id o p o r P. V ari-
150 HISTORIA ROMANA

sino con fuerzas reunidas con precipitación y al a za r 394


—pues los rom anos no la consideraron jam ás una gue­
rra, sino una in cu rsión y una a cció n sem ejante a un
acto de ban didos—, y al atacar fueron derrotados. Es-
partaco in clu so cap tu ró el cab allo de V arinio. Tan gran
peligro corrió el general rom ano de ser capturado por
un gladiador. ’
D espués de este ep iso d io se u nieron todavía m uchos
m ás a Espartaco. Su ejército contaba ya con setenta m il
hom bres y fabricaba arm as y h acía acopio de m aterial
de guerra, entretan to los rom anos enviaron contra él
a dos leg io n es bajo el m ando de. los c ó n su les 395.
Crixo, al fren te de trein ta m il hom bres, fu e derrota­
do por uno de los có n su les cerca del m onte Gargano 396,
y perecieron él en persona y los d os tercios de su ejérci­
to. E spartaco se ap resuró a través de los m on tes Apeni­
nos hacia los Alpes y el país de los galos, pero uno de
los cón su les se le anticip ó y le im pidió la huida, en tan­
to que el otro lo p erseguía. E n ton ces se v olvió contra
cada uno de ello s y los derrotó su cesivam en te. E llos se
retiraron en m edio de la co n fu sió n y E sp artaco sacrifi­
có a trescien to s p rision eros rom anos en rep resalia por
la m uerte de Crixo. D esp u és se ap resuró a m archar ha­
cia Roma con veinte m il soldados de infantería, tras que­
mar los en seres in ú tiles, m atar a todos los p risioneros

nio, p r e t o r e n el 73 a. C. (cf. G ruen , The L a s t G e n e ra tio n ..., pág. 173


n. 40 y p ág . 177 n. 58, y B rouchton , II, p á g . 110).
394 L ev a tu m u ltu a r ia , c o m o e r a u s u a l a l n o e n fr e n ta r s e c o n u n
e jé r c ito r eg u la r , s in o , c o m o en e s t e c a s o , tr a ta r s e d e u n a r e v u e lta d e
e s c la v o s (cf., s o b r e la s c o r r e r ía s d e lo s in s u r r e c to s a r a íz d e e s t a d e ­
rro ta , G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe.).
395 L os c ó n s u le s d e ! 72 a. C. e r a n L. G e lio P u b lic ó la y G n. C o r n e ­
lio L é n tu lo C lo d ia n o (cf. B r o u g h t o n , II, p á g . 116; P l u t ., C rass. 9, 8).
E l te x to g r ie g o d ic e « c o n d o s le g io n e s » , p e r o , s e g ú n p ie n s a G a b b a , A p ­
p ia n i..., I, c o m . a d lo e ., d e b e d e tr a ta r s e d e u n e r r o r p o r « c o n d o s le g io ­
n e s c a d a u n o » a p a r tir d e c u m b in is le g io n ib u s .
396 N o s e s a b e e x a c t a m e n te a q u é lu g a r p u e d a c o r r e s p o n d e r .
GUERRAS CIVILES I 151

y degollar a los an im ales de carga para que el ejército


tuviera libertad de m ovim iento. N o adm itió a ninguno
de los m uchos d esertores que trataron de unirse a él.
Los cón su les le h icieron frente, de nuevo, cerca del te­
rritorio del Piceno y tuvo lugar aquí otra gran batalla,
y grande tam bién en to n ces fue la derrota de los rom a­
nos. E spartaco cam bió su plan de m archar contra Ro­
m a, pues pensaba que no estab a aún en co n d icion es de
luchar y que no ten ía todo su ejército con arm am ento
adecuado —pues no se le había unido ninguna ciudad,
sino esclavos, desertores y ch u sm a— 397. Sin em bargo,
se apoderó de las m ontañ as que rodeaban T urios y de
la m ism a ciudad, e im pid ió que los m ercaderes introdu­
jeran oro o plata y que su s h om bres lo adquirieran, pe­
ro com pró gran cantid ad de h ierro y b ronce y no puso
obstáculo a los que llevaban esto s artículos. Por lo cual,
com o disponían en abundan cia de m adera, se pertre­
charon bien e hicieron frecu en tes correrías. H abiendo
trabado com bate, de nuevo, con los rom anos, los ven­
cieron tam bién en e sta ocasión y regresaron cargados
de botín.
Se prolongaba ya por tres años 39*, y de m anera te- i
m ible para los rom anos, esta guerra que había sido ri­
diculizada en su s com ienzos y m en osp reciad a com o c o ­
sa de unos gladiadores. Cuando se p ropuso la elección
de otros gen erales, les entró m ied o a todos y nadie se
presentó com o cand idato h asta q ue L icinio Craso, hom ­
bre destacado por su alcurn ia y riqueza entre los roma-

397 E s t e d a t o e s im p o r ta n te p a r a v a lo r a r el a lc a n c e y s ig n ific a c ió n
d e la r e v o lu c ió n d e E s p a r ta c o , y a q u e in d ic a q u e e s t e h e c h o q u e d ó
c ir c u n s c r ito a lo s e s c la v o s y al s u b p r o le ta r ia d o r u r a l (cf. G r u e n , The
L a s t G é n é ra tio n ..., p á g s. 2 0 -2 1 , q u ie n n o a c e p ta e l p u n to d e v is ta d e
Z. R u b i n s o h n , « W a s th e b e liu m s p a r ta c iu m a s e r v ile in s u r r e c tio n ? » ,
R iv . d i FU. e Istr. C la ss. 9 9 [1971], 2 9 0 -2 9 9 , q u e p r e te n d e v er e n e tla
un le v a n ta m ie n to n a c io n a lis t a ita lia n o ).
m A ño 72 a. C. Cf. G r u e n , o p . c it., p á g s. 40-41 y n. 126.
152 HISTORIA ROMANA

nos, asum ió el generalato w y m archó con otras seis le­


giones contra E spartaco. Al llegar a su d estin o se hizo
cargo, adem ás, de las dos de los có n su les 'l00. De estas
últim as hizo diez lotes y, tras echar las suertes, dio muer­
te a una d écim a parte, porque habían sid o derrotadas
m uchas veces. Algunos piensan que no fue así, sino que
atacó con todo el ejército y, al ser tam bién derrotado,
echó las su ertes entre todos y dio m uerte a la décim a
parte, unos cuatro m il hom bres, sin ced er por causa
de tan elevado núm ero. Sea cual fu era su proceder, apa­
reció m ás terrible para los so ld ad os que una derrota
ante los enem igos, y ven ció de inm ediato a diez m il hom ­
bres de E sp artaco que estaban acam pados en una p osi­
ción avanzada, m ató a las dos terceras p artes y avanzó
con d esp recio contra el m ism o E spartaco. Y, venciendo
tam bién a é ste con brillantez, lo p ersig u ió cuando huía
en dirección al m ar con la in ten ción de navegar a Sici­
lia, le cortó el paso, y lo rodeó con un foso, un m uro
y una e m p a liz a d a 401.
ii9 Al tratar E spartaco de rom per el cerco en dirección
al territorio sam nita, Craso m ató a otros seis m il hom ­
bres al am anecer, y por la tarde a o tros tantos, sufrien­
do el ejército rom ano tan só lo tres bajas y siete heri­
dos. Tan grande fu e el cam bio en su m oral de victoria
a causa del castigo. E ntretanto, E spartaco, que estaba

399 S ig o a q u í la in t e r p r e ta c ió n a c e p ta d a p o r G a b b a p a r a el té r m i­
n o s tr a te g is e in en el s e n tid o d e « d e te n ta r u n m a n d o m ilita r » , y n o
en el de « e je r c e r la p r e tu r a » , q u e ta m b ié n e s u s u a l d e n tr o d e lo s h is t o ­
r ia d o r e s g r ie g o s p a r a d e s ig n a r el e je r c ic io d e e s ta m a g is tr a tu r a r o m a ­
na. D e ig u a l m o d o la s e le c c io n e s a lu d id a s n o s e r ía n e le c c io n e s p r a e to -
ria, s in o p a r a d e s ig n a r a o t r o s je fe s d e l e j é r c it o (cf. A p p ia n t..., I, com .
a d loe.).
400 Cf. n. 3 9 5 , p e r o L a s t , e n C A H IX , p á g . 331, n . 1, lo in te r p r e ta
e n e l s e n tid o d e q u e la s le g io n e s d e lo s c ó n s u le s h a b ía n q u e d a d o r ed u ­
c id a s a lo s e f e c t iv o s d e d o s .
401 Cf. G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d lo e., p a r a d e ta lle s s o b r e e s t o s
h e c h o s y v a lo r a c ió n d e l r e la to d e A p ia n o a ta lu z de o tr o s te s tim o n io s .
GUERRAS CIVILES I 153

a la espera de que le llegasen de algún lugar jinetes


de refuerzo, ya no en tab ló com b ate con todo el ejército,
sino que incordiaba a los sitiad ores, en n um erosas oca­
siones, aquí y allá. Caía sobre e llo s de im proviso y con­
tinuam ente, y, arrojando en el fo so haces de leña, les
prendía fuego d ificultando el trabajo. C rucificó a un pri­
sionero rom ano en el esp a cio que m ediaba entre los dos
ejércitos, m ostrando a los su yos la su erte que iban a
correr en el caso de que no vencieran. Pero, cuando los
rom anos 402 de la ciudad se enteraron del asedio, se in­
dignaron de que una guerra de gladiadores se prolonga­
se y encargaron tam bién de la cam paña a Pom peyo, que
acababa de regresar de España, p u es estab an convenci­
dos ya de que la acción contra E spartaco era d ifícil y
de envergadura.
A causa de esta votación, Craso, para que la gloria
de la guerra n o fu era de Pom peyo, se d io prisa y trató
de atacar a E spartaco a cualq u ier precio. Y Espartaco,
a su vez, juzgando con ven ien te an ticip arse a Pom peyo
invitó a Craso a llegar a un acuerdo. M as al ser recha­
zada por éste su propuesta con desprecio, decidió arries­
garse y, com o estaban ya p resen tes los jin etes, cargó
con todo el ejército a través de la línea de cerco y huyó
a Bríndisi, bajo la persecu ción de Craso 403. Sin em bar­
go, tan pronto com o E sp artaco su p o que Lúculo 4<Me s­
taba en B rín disi de regreso de su victoria sobre Mitrí-

402 S e g ú n L a s t , en C A H I X , p á g . 33 1 , n . 2, la in ic ia tiv a d e b ió d e
p a r tir d e l p u e b lo m á s q u e d e l s e n a d o .
•*»■» El r e la to d e A p ia n o e s t á m u y r e s u m id o . P a ra la r e c o n s tr u c ­
c ió n d e e s t o s s u c e s o s a p a r tir d e o tr a s F u en tes, c f. G a b b a , A p p ia n i...,
I, c o m , a d toe.
■)(M C o n fu sió n d e A p ia n o e n tr e e l c ó n s u l, d e l 7 3 a. C., M. T e r e n c io
V a r ró n L ú c u lo y p r o c ó n s u l d e M a c e d o n ia , e n el 72 a. C., c o n su h e r m a ­
n o m á s fa m o s o L. L ic in io L ú c u lo , c ó n s u l e n e l 7 4 a. C. y q u e a h o r a
c o m b a tía en A sia M en o r c o n tr a M itr id a te s (cf. A pia n o , M itríd . 72 ss.;
s o b r e lo s d o s L ú c u lo s , c f . S y m e , R o m á n R e v o lu tio n , O x fo r d , 1974 [ 1 .a
ed „ 1939], p á g s . 21-23).
154 HISTORIA ROMANA

dates, perdió todas su s esperanzas y trabó com bate J05


con Craso con sus fuerzas, a la sazón, m uy num erosas.
En ei cu rso de ía batalla, que fu e larga y sangrienta
com o cabía esperar de tan tos m iles de h om b res d eses­
perados, E sp artaco resu ltó herido en el m u slo por una
lanza y, doblando la rodilla en tierra y cu b rién d ose con
el escudo, se defend ió de sus atacan tes h asta que él y
una gran m asa de partidarios su yos fueron cercados y
perecieron. E nton ces el resto de su .ejército huyó en
desbandada y cayó en m asa, hasta el punto de ser im po­
sible contar el n úm ero de m u ertos. Los rom anos per­
dieron m il hom bres, y no se en con tró el cadáver de Es­
partaco. Sin em bargo, todavía qu ed ab a en las m ontañas
un gran núm ero de su s hom bres que hab ían h u id o de
la batalla, contra los cu ales se d irig ió Craso. É stos se
dividieron en cuatro partes y continuaron luchando hasta
que p erecieron tod o s a excep ción de se is m il, que fue­
ron capturados y cru cifica d o s a lo largo de todo el ca­
m ino que va d esde Capua a Roma.
Como quiera que Craso realizó esta em p resa en seis
m eses, entró de in m ed iato por e ste m otivo en rivalidad
con la fam a de Pom peyo, y no licen ció a su ejército por­
que tam poco lo había hech o aquél. Am bos se presenta­
ron com o candidatos al con su la d o í06, el uno había si­
do pretor según exig ía la ley de Sila; Pom peyo, en
cam bio, no había sid o pretor ni c u esto r y ten ía treinta
y cuatro años, pero había prom etid o a los tribunos res­
taurarles m uchas prerrogativas de su an terior poder.
Una vez eleg id o s cón su les, ni aun así licen ciaron sus
ejércitos, que tenían acam pados cerca de la ciudad, alu­
diendo cada uno el sig u ien te pretexto, Pom peyo que

405 La lo c a liz a c ió n d e la b a ta lla e s d u d o s a , p e r o , p r o b a b le m e n te ,


según G a b b a , A p p ia n i..., I , c o m . a d lo c ., s e e fe c t u ó en l a L u c a n ia
s e p te n tr io n a l.
406 P ara e l 7 0 a. C.
GUERRAS CIVILES I 155

aguardaba el regreso de M etelo para celeb rar su triun­


fo de España, y Craso que Pom peyo debía licenciar pri­
m ero a su ejército 407.
El pueblo, que veía el origen de otra guerra civil y
tem ía a los ejércitos acam pados en las proxim idades de
la ciudad, p idió a los cón su les, m ien tras é sto s se halla­
ban sentados en el foro, que se reconciliaran entre sí.
En un prim er m om ento cada uno rechazó las propues­
tas. Mas cuando algunas personas, que parecían inspi­
radas por la divinidad, vaticinaron m uchas y terribles
calam idades, si los c ó n su les no se reconciliaban, e l pue­
blo nuevam ente les in stó a ello con m ucha hum ildad,
y en m edio del lam en to general, recordándoles las d es­
gracias ocurridas por causa de S ila y Mario. E ntonces,
Craso ced ió el prim ero, d escen d ió de su silla curul y
avanzó hacia Pom peyo con la m ano tendida a m odo de
reconciliación. É ste se levantó y corrió a su encuentro,
y, cuando chocaron sus m anos, se produjeron m últiples
aclam acion es hacia ello s y el p ueb lo no abandonó la
asam blea h asta que los có n su les dieron por escrito la
orden de licen cia r a sus ejércitos. De esta form a se re­
solvió con tranquilidad la que parecía que iba a ser otra
gran lucha civil. E ste ep iso d io de las G uerras Civiles
ocurría alrededor de sesenta años después de su com ien­
zo, contando desde el a sesin a to de Tiberio Graco.

407 E n e l r e la to d e A p ia n o d e e s t o s h e c h o s e x is t e n im p r e c is io n e s
y e r r o r e s e n la s e c u e n c ia d e lo s a c o n te c im ie n t o s : a s i, !a r iv a lid a d e n tr e
C r a so y P o m p e y o s u r g e u n a v e z q u e a c c e d e n a! c a r g o , p u e s a m b o s
h a b ía n lle g a d o a u n a c u e r d o p r e v io en s u p r e s e n ta c ió n a! c o n s u la d o
(p or e je m p lo , h ic ie r o n s u y a la d e m a n d a d e lo s tr ib u n o s d e r e s titu e n d a
tr ib u n ic ia p o le s la le , c f. G r u e n , T h e L a s t G e n e ra íio n ..., p á g s . 25-26); el
lic é n c ia m ie n to d e lo s e jé r c it o s s e p r o d u jo d e s p u é s q u e h u b ie r a n c e le ­
b r a d o e l tr iu n fo ; n o e s t á c la r o c u á n d o tu v o lu g a r la r e c o n c ilia c ió n ,
a u n q u e , s e g ú n P l u t ., C ra ss. 12, 4 y P o m p . 23, 1 y 3, tu v o lu g a r a fin e s
d el 7 0 a. C. Cf. en G a b b a , A p p ia n i..., I, c o m . a d loe., m á s d e t a lle s al
r e s p e c to ; s o b r e la p e r s o n a lid a d y a c titu d d e C r a so , c f. G r u e n , o p . cit.,
p á g s. 66-74.
LIBRO II

SINOPSIS

1. I n tr o d u c c ió n al lib r o II. R e su m e n d e h e c h o s o c u r r id o s e n tr e
el 70-63 a. C.
2. P e r s o n a lid a d de C a lilin a . S u fr a c a s o e n la s e le c c io n e s y su
c o n s p ir a c ió n .
3. La d e la c ió n d e F u lv ia . P r o y e c to d e a s e s in a t o d e C ic er ó n .
4. L o s e m b a ja d o r e s a ló b r o g e s c o n fir m a n la c o n s p ir a c ió n .
5. P r e sió n de lo s c o n s p ir a d o r e s . D e b a te e n e l s en a d o .
6. D is c u r s o d e C ésa r y C atón. A ju s tic ia m ie n to d e lo s co n ju ra d o s.
7. D e r r o ta d e C a tilin a y fin d e ¡a c o n s p ir a c ió n .
8. C é sa r p r o p r e to r e n E sp a ñ a . R e g r e s o a R o m a .
9. A c u e r d o e n tr e P o m p e y o , C é sa r y C ra so .
10. M e d id a s le g is la tiv a s d e C ésa r. La ¡ex l i d ia a g r a r ia a n te el
sen ad o.
11. La r o g a lio a g r a r ia a n te el p u e b lo .
12. M u e rte d e V e tio . C é sa r a s u m e e l c o n tr o l to ta l d e l g o b ie r n o .
13. C é sa r y e l o r d e n e c u e s tr e .
14. B o d a d e P o m p e y o . P r o c e s o d e C lo d io P ú lq u er.
15. P r o c e s o d e C lo d io a C ic er ó n .
16. R e g r e s o d e C ic e r ó n .
17. La c o n fe r e n c ia d e L uca.
18. R e p a r to d e la s p r o v in c ia s e n tr e lo s n u e v o s c ó n s u le s .
19. M u e rte d e J u lia . C o r r u p c ió n d e lo s m a g is tr a d o s e n R o m a .
20. La a n a r q u ía , p r e s a g io d e la d ic ta d u r a , e s c o n s e n tid a p o r
Pom peyo.
21. A s e s in a to d e C lo d io .
22. T u m u lto s e n R o m a e n e l p r o c e s o a M iló n .
158 HISTORIA ROMANA

23. P o m p e y o e s e le g id o c ó n s u l sin c o le g a .
24. P r o c e s o s j u d ic ia le s e n R o m a .
25. R e la c io n e s c o r d ia le s e n tr e C é sa r y P o m p e y o .
26. El in c id e n te d e N e o c o m o . E le c c io n e s c o n s u la r e s d e l 5 0 a. C.
27. M a n io b r a s p o lít ic a s d e C u rio .
28. P u g n a d e P o m p e y o p o r c o n s e r v a r e l m a n d o y e l e jé r c ito .
29. P r o s ig u e !a c o n tr o v e r s ia p o r la d e p o s ic ió n d e l m a n d o d e C é­
sa r y Pom peyo.
30. A c titu d de. c o n fia n z a d e C é sa r y P o m p e y o en s u s itu a c ió n .
T r iu n fa u n a p r o p u e s ta d e C urio.
31. P o m p e y o a s u m e la d e f e n s a d e I ta lia fr e n te a C ésa r.
32. F r a c a so d e C ésa r e n su te n ta tiv a d e a c u e r d o y c a r ta al s en a d o .
33. A n to n io , C u r io y C a sio h u y e n al la d o d e C ésa r.
34. P o m p e y o y C é sa r s e a p r e s t a n a c o m b a tir .
35. C é sa r a tr a v ie s a el R u b ic ó n .
36. E l s e n a d o s e a r r e p ie n te d e s u d e c is ió n . P r o d ig io s e n Ita lia .
37. P o m p e y o p a r te p a r a C apua.
38 . A se d io y to m a d e C o r fin io . P o m p e y o s e r e tir a a B r in d is i.
39. L e y e n d a s o b r e la fu n d a c ió n d e D ir r a q u io .
40. P o m p e y o e s c a p a d e B r in d is i. E s t r a t e g ia d e C ésa r.
41 . C é sa r en R o m a .
42-43. C ésa r en E sp a ñ a .
44-46. D e s a s tr e d e C u rio e n Á fr ic a f r e n te a A tio V a r o y J u b a.
47. M o tín e n P la c e n tia .
48. S e g u n d a e s t a n c ia d e C é sa r en R o m a .
49. L os p r e p a r a tiv o s d e P o m p e y o .
5 0-51. A ren g a d e P o m p e y o a s u s tr o p a s .
52. C é sa r m a r c h a a B r in d is i.
53. A r en g a de C é sa r a s u s tr o p a s .
54. C é sa r c r u z a al E p ir o . P r im e r a s o p e r a c io n e s .
55. C é sa r y P o m p e y o m a r c h a n h a c ia D ir r a q u io .
56. A c a m p a d a ju n to a D ir r a q u io de C é s a r y P o m p e y o ,
57. C é sa r in t e n ta c r u z a r a s o la s e l A d r iá tic o .
58. C é sa r o r d e n a a s u s g e n e r a le s qu eh a g a n cru zar el A d
a l r e s to d e la s tr o p a s.
59. A n to n io a tr a v ie s a e l A d r iá tic o .
60. E s c a r a m u z a s e n tr e la s tr o p a s d e C é sa r y P o m p e y o .
61. C é sa r tr a ta d e b lo q u e a r a P o m p e y o .
62. C a p tu r a d e l c a m p a m e n to d e C é sa r p o r P o m p e y o .
63. M u ta c ió n s o r p r e n d e n te e n la m o r a l d e la s tr o p a s c e s a r ia n a s .
GUERRAS CIVILES II 159

64. C é sa r m a r c h a a T e s a lia .
65. P o m p e y o c e le b r a u n C o n sejo .
66. P o m p e y o d e c id e r e n d ir p o r h a m b r e a C ésar.
67. P o m p e y o c a m b ia d e e s t r a t e g ia a n te la s p r e s io n e s d e s u s
a c o m p a ñ a n te s . .
68. P r o d ig io s a n te s d e la b a ta lla . ■
69. A b a tim ie n to d e P o m p e y o .
7 0-71. N ú m e r o d e e fe c t iv o s d e C é sa r y P o m p e y o .
72. A ren g a d e P o m p e y o .
73-74. A ren g a d e C ésa r. ■
7 5-76. O rd en d e b a t a lla d e a m b o s e jé r c ito s .
77. R e fle x io n e s d e C é sa r y P o m p e y o a n t e s d e la b a ta lla .
7 8-81. B a ta lla d e la F a r s a lia .
82. B a ja s s u fr id a s p o r a m b o s b a n d o s.
83. H u id a d e P o m p e y o .
84-86. P o m p e y o e n E g ip to . S u m u e r te .
87. D is p o s itiv o s d e la s fu e r z a s d e P o m p e y o a la m u e r te d e é ste .
88. R e n d ic ió n d e la f lo t a d e C a sio .
89. C é sa r p a r te p a r a A sia M en o r y E g ip to .
90. L a g u e r r a a le ja n d r in a .
91. C a m p a ñ a d e C é sa r c o n tr a F a r n a c e s.
9 2-94. C é sa r r eto r n a a R o m a . M o tín d e lo s s o ld a d o s .
95. C é sa r d e s e m b a r c a e n Á fr ic a . -
96. A v a n c e d e E s c ip ió n .
97. La b a ta lla d e T a p so .
98-99. M u e r te d e C a tó n e n O tica .
100. C é sa r c o m p le ta su v ic to r ia .
101-102. C é sa r c e le b r a c u a tr o tr iu n fo s e n R o m a .
103. C é sa r p a r te p a r a E sp a ñ a .
104-105. B a ta lla d e M u n d a .
106. H o n o r e s tr ib u ta d o s a C é sa r .
107-110. I n te n to s d e p r o c la m a r r e y a C ésar.
111-117. L o s Id u s d e m a rzo .
118. C o n fu sió n e n R o m a tr a s el a s e s in a t o .
119. E sta d o d e á n im o d e lo s a s e s in o s .
120. M e d id a s to m a d a s p o r lo s c e s a u ic id a s .
. 121. L a a c titu d d e l p r e to r C in n a y d e l p o p u la c h o s o b o r n a d o .
122. P r o p u e s ta d e D o la b e lla .
123. L os c e s a r ic id a s e n v ía n e m is a r io s p a r a n e g o c ia r c o n L ép id o
y A n to n io .
160 HISTORIA ROMANA

124. R e s p u e s ta d e A n to n io .
125. S it u a c ió n e n la c iu d a d (m a d r u g a d a d e l 17 d e m a rzo ).
126. C o n v o c a to r ia d e A n to n io p a r a u n a s e s ió n d e l se n a d o .
127. I n ic io d e la d is c u s ió n s e n a to r ia l.
128. In te r v e n c ió n d e A n to n io .
129. D e s c o n c ie r t o e n tr e lo s s e n a d o r e s .
130. A r g u c ia s d e A n to n io c o n e i p u e b lo .
131. D is c u r s o a m b ig u o d e L è p id o a la m u ltitu d .
132. O fr e c im ie n to d el P o n tific a d o M á x im o a L èp id o . A n to n io d e ­
c id e s a lv a r la v id a a lo s a s e s in o s .
133-134. A n to n io s e d ir ig e a lo s s e n a d o r e s .
135. S e r a tific a n lo s A c ta C a e s a r is y s e a p r u e b a n o tr a s e r ie d e
d e c r e to s .
136. A lo c u c ió n d e P is ó n al s e n a d o .
137-141. D is c u r s o d e B r u to en e l C a p ito lio .
142. E l p u e b lo e s c a u tiv a d o p o r e l d is c u r s o d e B ru to .
143. L e c tu r a d e l te s ta m e n to d e C ésa r. N u e v o c a m b io d e a c titu d
e n la p le b e .
144-146. L a u d a lio fu n e b r is d e A n to n io .
147. D e s m a n e s d el p u e b lo e n lo q u e c id o .
148. E l c a d á v e r d e C é sa r e s in c in e r a d o .
149-154. C o m p a r a c ió n e n tr e C é sa r y A le ja n d ro .

i D espués del poder m on árq uico de Sila y de las ope­


raciones que posteriorm en te habían llevado a cabo Ser­
torio y Perpenna en E spaña, tuvieron lugar entre los
rom anos otras luchas civiles de naturaleza sim ilar hasta
que Gayo César y Pom peyo el Grande com b atieron en­
tre sí. César d estruyó a Pom peyo, y a C ésar lo asesin a­
ron en el ed ificio del senado algu nos hom bres bajo la
acusación de aspirar a un poder real. E ste segundo li­
bro de las G uerras C iviles m u estra cóm o su ced ieron es­
tos hechos y cóm o perdieron sus vidas Pom peyo y César.
Pom peyo, al p oco tiem p o de haber lim piado el m ar
de piratas que por en to n ces eran m ucho m ás num ero­
sos en todas partes, dio m uerte a M itrídates, rey del
GUERRAS CIVILES II 161

Ponto, y organizó el im perio de éste y tod os aquellos


pueblos que él había so m etid o en el oriente. César era
todavía un hom bre joven, p oderoso de palabra y de ac­
ción, osado en todo, llen o de confianza en todo, sin re­
cato en la b úsqueda de h onores p or encim a de sus p osi­
bilidades. M ientras era aún ed il y pretor, se había car­
gado de deudas y se había h ech o grato a la m ultitud
de form a extraordinaria, pu es el p ueb lo siem p re alaba
a los dadivosos
Gayo Catilina 2 era un hom bre preclaro, en razón de 2
la im portancia de su fam a y la b rillan tez de su linaje,
1 C a p ítu lo de r e s u m e n e in t r o d u c c ió n al r e la to d e la c o n ju r a c ió n
d e C a tilin a , q u e a b r e la n a r r a c ió n h is tó r ic a c o n te n id a e n e l lib r o II.
E n la s e g u n d a m ita d d e e s t e c a p ítu lo s e d a u n a p a n o r á m ic a d e los
h e c h o s o c u r r id o s e n tr e e l 7 0 a. C. y e l 63 a, C.
2 P ara e l a n á lis is d e lo s c a p s . 2 al 7, q u e c o n tie n e n e l r e la to de
A p ia n o s o b r e la c o n ju r a c ió n de C a tilin a , c f. N . I. B a r b u , L e s s o u rc e s
e t l'o r ig in a lité d 'A p p ie n d a n s le d e u x iè m e liv r e d e s G u e rr e s C iv ile s , Pa­
ris, 1934, p á g s . 9 y s ig s . E s t e a u to r c o n c lu y e q u e A p ia n o tu v o a q u í
p r e s e n t e u n a fu e n te la tin a q u e s e r e m o n ta b á s ic a m e n te a S a lu s t io , p e ­
ro q u e c o m p o r ta a lg u n o s d e t a lle s n o p r e s e n t e s e n e l r e la to de S a lu s tio
y q u e s e a p o y a n en u n a fu e n te in t e r m e d ia . S o b r e e s t e p a r tic u la r , cf.,
tb ., E . G a b b a , A p p ia n o e la s to r ia d e lle G u e rr e C iv ile , F lo r e n c ia , 1956,
p á g s . 106 y s ig s . E l n o m b r e d e C a tilin a e r a L u c io S e r g io C a tilin a . Un
b u e n c o m e n ta r io s o b r e e l b e llu m C a tilin a e e s e l d e P. M cG u s h i n , B e­
llu m C a tilin a e . C o m m e n ta r y , B r ill-L e id e n , 1977. E s e s p e c ia lm e n te v a ­
lio s a p a r a e s ta p a r te d e la h is t o r ia d e R o m a la o b r a d e G r u e n , The
L a st G e n e r a tio n o ¡ th e R o m a n R e p u b lic , B e r k e le y , 1974, y , e n c o n c r e to ,
s o b r e la m e n ta d a c o n ju r a c ió n , p á g s. 4 1 6 -4 3 3 . P a ra c u e s t io n e s p r o so p o -
g r á fic a s s ig u e s ie n d o d ig n o d e c o n s u lta e l lib r o d e S v m e , T h e R o m a n
R e v o lu tio n , O x fo rd , 1939 (c ita r é p o r la r e im p . d e 1974). V é a se , r e c ie n ­
te m e n te , W. S t e id l e , « B e o b a c h tu n g e n z u A p p ia n s E m p h ÿ lia » , H e rm e s
111 (1983), 4 0 2 y s ig s., e n e s p e c ia l, 4 1 1 -4 1 8 : « D ie c a tilin a r is c h e V e r s ­
c h w ö r u n g » . E ste a u to r p r e te n d e d e s ta c a r en e s t e a r tíc u lo , e stu d ia n d o
a lg u n o s e p is o d io s d e la s G u e rr a s C iv ile s d e A p ia n o , lo p e c u lia r y g e n u i­
n o d e e s t e h is to r ia d o r fr e n te al r e s to d e la tr a d ic ió n h is to r io g r á fic a .
L o q u e le lle v a , e n c o n s e c u e n c ia , a d is e n tir s o b r e d e te r m in a d o s p u n to s
d e v is ta g e n e r a lm e n te a c e p ta d o s p a r a e s t a b le c e r la s f u e n te s d e A p ia­
n o. E n e s te c a s o , e l r e la to d e S a lu s t io . S e g ú n S te id le , h a b r ía q u e a tr i­
b u ir al p r o p io A p ia n o m a y o r p a r tic ip a c ió n e n la c o n fig u r a c ió n d e s u
o b r a d e la q u e g e n e r a lm e n te s e le o to r g a .
162 HISTORIA ROMANA

pero era un loco que parecía in clu so que, en cierta oca­


sión, había m atado a su p ropio hijo a cau sa de su am or
por A urelia O restila 3, porque ésta no a cep tab a casar­
se con un hom bre que tenía un hijo. H abía sid o am igo
y partidario ferviente de la facció n de Sila, y, reducido
a la pobreza por dar sa tisfa cció n a su an sia de honores,
era adulado, no obstante, por hom b res y m u jeres pode­
rosos y se p resen tó com o can did ato al co n su la d o para
acceder por esta vía al poder absolu to. C onfiando ple­
nam ente en ser elegid o, resu ltó derrotado, debido a que
se sospech aba de sus planes, y ob tu vo la m agistratura
en su lugar Cicerón, el m ás elo cu en te orador y retórico
de su época 4. Catílina, para ultrajar a aq u ello s que le
habían elegido, se b u rló de él llam ándole «hom bre nue­
vo» 5 en razón de su oscu ro linaje —p ues así llam an
a los que tienen fam a por su s prop ios m éritos y no por
los de sus a n tep asad os—', y por su avecin am ien to en la
ciudad lo llam ó «inquilino» 6 —vocablo con el que de­
signan a los que viven en casas que son de o tros—. D es­
de este m om ento, C atilina se apartó por co m p leto de
la política, porque no com portaba, en ab soluto, de m a­
nera segura y rápida, un poder om ním odo, sin o que es­
taba llena de rivalidad y envidia. Tras reunir m ucho di­

3 E ra h ija de G n . A u fid io O r e ste s , c f. s o b r e é l, G r u e n , The Last


G e n e ra tio n ..., p á g s. 1 26-127 y n. 22.
4 C o m ic io s d e l 6 3 a. C. (cf. s o b r e e llo s e n g e n e r a l, G r u e n , ih id .,
p á g s. 136-137). E n e llo s r e s u lt a r o n e le g id o s M. T u lio C ic e r ó n y G . A n to ­
n io H y b r id a , h ij o d e l c é le b r e o r a d o r M. A n to n io y h e r m a n o d e M. A n­
to n io C r é tic o , e l c u a l y a h a b ía d e s e m p e ñ a d o la p r e tu r a e n e l 6 0 a.
C. c o n C ic e r ó n (cf. K l e b s , e n R E , s.v . A n to n iu s , n ú m . !9 , c o l. 2577).
5 P o r e s t e a p e la tiv o d e h o m o n o v u s (c f. S a l u s t ., C o n j. C a til. 23)
s e s ig n ific a b a a q u e lla p e r s o n a c u y o s a n t e p a s a d o s n o h a b ía n d e s e m p e ­
ñ a d o n in g ú n o f ic io c u r u l, e s d e c ir n o h a b ía n s id o e d ile s c u r u le s , p r e to ­
r e s o c ó n s u le s ; c f., en g e n e r a l, s o b r e lo s n o v i h o m in e s , T. P. W isem an,
N e w M a n in th e R o m á n S e ñ a le , O x fo r d , 1971.
6 E x p lic a c ió n c o r r e c ta d e A p ia n o q u e tr a n s lite r a al g r ie g o e l té r ­
m in o la tin o in q u ilm u m . E n e s t a a c la r a c ió n y en la a n t e r io r h e m o s de
v e r, u n a v e z m á s, u n in c is o d e e s t e a u to r d e s tin a d o al le c to r g r ie g o .
GUERRAS CIVILES II 163

ñero de nu m erosas m u jeres que esperaban acabar con


sus m aridos en la insurrección, se conjuró con algunos
senadores y cab alleros y congregó a p leb eyos, extranje­
ros y esclavos. Tenía com o je fe s de todos ésto s a Corne­
lio Léntulo 7 y a C e te g o a, que eran en ton ces los preto­
res urbanos. Envió por Italia em isarios a los soldados
de S ila que habían gastado ya las ganancias de su ante­
rior vida de pillaje y que estab an an siosos de hechos
sim ilares; a Fesula, en Etruria, envió a Gayo M anlio ’,
y al territorio del Piceno y a A pulia a otros l0, los cu a­
les reunieron en secreto un ejército para él.
Cuando todos esto s h ech os no eran todavía conocí- 3
dos, Fulvia ", una m ujer de alcurnia, se los com unicó
a Cicerón. Su am ante, Q uinto Curio l2, un hom bre que
a cau sa de su vid a op rob iosa había sido expu lsad o del
senado y juzgado digno de tom ar parte en esta conjura
de Catilina, había referido a su am ada en tono orgullo­
so y con jactan cia q ue en breve sería poderoso. Pero

7 P. C o r n e lio L é n tu lo S u r a , p r e to r e n e l 7 5 a. C. y c ó n s u l en el
71 a. C., fu e e x p u ls a d o d e l s e n a d o e n e l 7 0 a. C. p o r lo s c e n s o r e s (cf.
G r u e n , T he L a s l G e n e ra tio n ..., p á g . 4 4 y n. 135 s o b r e e s t a cu e stió n );
p a r a lo g r a r la r e a d m is ió n b u s c ó y o b t u v o la p r e tu r a e n e l 63 a. C.
(cf. M ü n z e r , e n R E , s.v . C o m e liu s , n ú m . 2 4 0 , c o l. 1399).
8 G. C o r n e lio C e te g o p e r te n e c ía , c o m o e l a n te r io r , a la g e n s C or­
n e lia (c f. M ü n z e r , ib id ., s.v . C o m e liu s . n ú m . 8 9 ). P a ra o t r o s c o n ju r a d o s,
c f. S a l u s t ., C o n j. C a lil. 17.
9 H a b ía o c u p a d o u n c a r g o e n e l e jé r c it o d e S ila y fu e líd e r de
lo s c o lo n o s de S ila d e s c o n t e n t o s e n A r r e tio y F e s u la (c f. M ü n z e r , en
R E , s.v . M a n liits , n ú m . 18, y G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g s .'422-23
y n. 66).
10 S e g ú n S a l u s t ., C o n j. C a til. 27, 1, a l te r r ito r io del P ic e n o e n v ió
a u n c ie r to S e p t im io S e v e r o (m u n ic e p s), y a la A p u lia a G. J u lio . A ño
62 a. C.
11 S a l u s t ., ib id ., 2 3 , h a b la de e lla t a m b ié n c o m o m u lle r e n o b ili,
p e r o s u id e n t id a d e x a c ta e s d e s c o n o c id a .
12 P e r te n e c ie n te a la m is m a c a s a q u e M . C u r io D e n ta to , c ó n s u l
e n 2 9 0 a. C. y o p o n e n te fa m o s o d e P irr o (cf. M ü n z e r , e n R E , s.v . Cu-
rius, n ú m . 7).
164 HISTORIA ROMANA

ya circulaba tam bién un rum or acerca de lo que estaba


suced ien d o en Italia. Así pues, C icerón d isp u so por la
ciudad, a intervalos, p u esto s de v igilan cia y envió a m u­
chos m iem bros de la nobleza a to d o s los lugares sosp e­
ch osos para que estu vieran al tan to.de lo que ocurriese.
Catilina, por su parte, com o nadie se atrevía aún a po:
nerle la m ano encim a porque se d esco n o cía lo que pasa­
ba con exactitud, tem iendo, no o b stan te, y m irando con
desconfian za que el asu n to se prolongara, pu so su esp e­
ranza en la rapidez. Y envió dinero a F esula, instando
a los conjurados a dar m uerte a Cicerón y a incendiar
la ciudad durante esa m ism a noche por d iversos luga­
res. D esp u és partió a reu nirse con Gayo M anlio, con la
intención de reclutar de in m ediato otro ejército y ata­
car la ciudad m ien tras ardía. Catilina, con sum a pre­
sunción, hizo llevar ante sí las fa sc e s y segu res, com o
si fuera un p rocón su l y realizó su viaje h acia M anlio
reclutando tropas. L éntulo y los conjurados decidieron
que, cuando se enteraran de que C atilina se encontraba
en Fesula, él en persona y Cetego se p resentarían m uy
de m añana a las puertas de la ca sa de C icerón con unos
puñales escon d id os y que, cuando le s franquearan el pa­
so en razón de su dignidad, charlando de cu alq u ier co­
sa prolongarían la con versación en el v estíb u lo y lo ma­
tarían una vez que lo hubieran separado de los suyos,
y que Lucio B estia IJ, el tribuno, convocaría de inm e­
diato a una asam blea por m edio del heraldo y acusaría
a Cicerón de ser en todo m om en to un hom bre tím ido,
provocador de guerras y de alborotar a la ciudad sin
m otivo, y que, d esp u és de la acu sa ció n de B estia, de
inm ediato, a la noche sigu ien te otro s hom bres prende­
rían fuego a la ciudad por doce sitio s y se entregarían
al saqueo y m atarían a los ciu dad anos m ás d estacados.

15 L. C a lp u r n io B e s tia , tr ib u n o d e la p le b e e n e l 62 a. C. y d e s ­
c e n d ie n te , ta l v e z n ie to , d e l c ó n s u l h o m ó n im o del 111 a. C. (cf. MO n z e r ,
ib id ., s .v . C a lp u r n iu s , n ú m . 24-25), e r a o t r o d e io s c o n ju r a d o s .
GUERRAS CIVILES II 165

É stos eran los planes de Léntulo, Cetego, E statilio 14 4


y Casio l5, los líderes de la in su rrección y aguardaban
la ocasión. Unos em isa rio s de los alóbroges (que esta­
ban presen tes en Rom a) para acu sar a sus m agistrados,
fueron incitad os a participar en la conjura de Léntulo
a fin de que sublevaran la Galia contra los rom anos.
Léntulo los envió a C atilina en com pañía de Vultur-
cio l6, un hom bre de Crotona, que era portador de una
m isiva escrita, pero sin signar. S in em bargo, los alóbro­
ges, com o estu vieran en duda, com u nicaron el hecho a
Fabio Sanga 17, que era su patrono ls, pu esto que ex is­
tía la costu m b re de que todas la s ciudades (provincia­
les) tuvieran un patrono en Roma. Cicerón se enteró por
m edio de Sanga, y apoderándose de los alóbroges y de
V ulturcio cuand o estaban en cam ino, los condujo direc­
tam ente al senado. E llos recon ocieron todo cuanto sa­
bían en con fid en cia con la gente de Léntulo, y, en el
careo con aquéllos, testificaron que Cornelio Léntulo de­

1,1 L. E s t a tilio e ra o tr o c o n ju r a d o , d e l o r d e n e c u e s tr e (cf. M ü n z e r ,


ib id ., s.v. S ta tU iu s, n ú m . 6).
15 L. C a sio L o n g in o , p r e to r c o n C ic er ó n e n e l 66 a. C. y c a n d id a ­
to d e r r o ta d o en la s e le c c io n e s c o n s u la r e s d e! 63 a. C. F u e d e s te r r a d o
d e s p u é s en v ir tu d d e la le x P la u tia d e v i (c f. M ü n zer ., ib id ., s.v . C a ssiu s,
n ú m . 64).
16 Un tn u n ic e p s , m ie m b r o d e a r is t o c r a c ia s lo c a le s e n Ita lia , a lg u ­
n o s d e lo s c u a le s g o z a b a n d e g r a n in f lu e n c ia e n R o m a p o r su p a r tic i­
p a c ió n e n lo s c o m ilia c e n tu r ia ta y p o r s u s v ín c u lo s p e r s o n a le s c o n los
p o lític o s r o m a n o s (so b r e s u in c o r p o r a c ió n a v e c e s al se n a d o , c f. W is e ­
m a n , N e w M an...).
17 P a tr ic io r o m a n o , d e s c e n d ie n te , s e g ú n a lg u n o s e r u d ito s , d e Q.
F a b io M á x im o A H o b ro g icu s, c u y o c o g n o m e n lo o b tu v o p o r h a b e r r e d u ­
c id o al p u e b lo d e lo s a ló b r o g e s , p o r m u c h o tie m p o in s u m is o a R om a
(cf. M ü n z e r , en R E , s.v . F a b iu s, n ú m . 143).
18 E ra h a b itu a l e n R o m a q u e in d iv id u o s d e la n o b le z a o d e fa m i­
lia s d e a lc u r n ia fu e r a n p a tr o n o s d e p u e b lo s e n te r o s. T a le s p a tr o n i eran ,
g e n e r a lm e n te , a q u e llo s q u e io s h a b ía n s o m e tid o p o r la s a r m a s o qu e
h a b ía n s id o g o b e r n a d o r e s d e e llo s (cf. C íe., D e o ffic. 1, 35). L os d e r e ­
c h o s d e p a tr o n a z g o p a s a b a n c o n f r e c u e n c ia a lo s d e s c e n d ie n te s .
166 HISTORIA ROMANA

cía en nu m erosas o ca sio n es que estab a escrito por el


d estin o que tres C ornelios se harían con el poder supre­
m o en Rom a, de los que ya se habían h echo dos, Cinna
y Sila.
5 D espués del testim on io de ello s, el senad o despojó
a Léntulo de su cargo, y Cicerón, repartiend o a cada
uno de los conspirad ores bajo cu sto d ia en las casas de
los pretores, regresó de in m ed iato y recabó el voto so­
bre ellos. H abía un tu m u lto alrededor del ed ificio del
senado, p u es todavía no se co n o cía con exactitu d el he­
cho, y m iedo entre los conspirad ores. Los esclavos y
libertos del propio L éntulo y de Cetego, ad em ás de m u­
chos artesanos, dieron un rodeo por calles traseras ha­
cia las casas de los p retores con la inten ción de resca­
tar a sus dueños. Y Cicerón, al en terarse de ello, salió
a toda prisa del sen ado y, h ab ien do d istrib u id o guar­
dias en los lu gares estra tég ico s, regresó y u rgió la deci­
sión. S ilan o l9, el cón su l electo, fue el prim ero en ha­
blar, pues era co stu m b re en tre lo s rom anos que el que
se disponía a ejercer el con su lad o fuera el prim ero en
exponer su decisión , p u esto que, creo, al ten er que eje­
cutar él la m ayor parte de los decretos pensaban que,
por este m otivo, reflexionaría con m ayor circunspección
y cuidado sobre cada asu n to 20. S ila n o estim ó que los

D. J u lio S ila n o , c ó n s u l e le c t o ( d e s ig n a tu s ) p a r a e l 62 a. C. c
L. L ic in io M u r en a . E sta b a c a s a d o c o n S e r v ilia h e r m a n a s tr a d e C atón
y m a d r e , e n v ir tu d d e u n m a t r im o n io a n te r io r , d e M . B r u to , e l a s e s in o
d e C é sa r {cf. M ü n z e r , e n R E , s.v. iu n iu s , n ú m . 163, y T. R. S. B r o u g h ­
t o n , The m a g is tr a le s o f th e R o m á n R e p u b lic , I-II y s u p l., N u e v a Y ork ,

1950-1960, II, p á g . 172 — c it., en a d e la n te , B r o u g h t o n — ).


20 D o b le o b s e r v a c ió n a c la r a to r ia d e A p ia n o , la p r im e r a d e e lla s
s e r e fie r e a la p r e r r o g a tiv a u s u a l e n tr e lo s r o m a n o s d e q u e e l c ó n s u l
d e s ig n a tu s h a b la r a e n p r im e r lu g a r (cf. S a l u s t ., C onj. C a til. 50); la s e ­
g u n d a c o n s titu y e u n a in t e r p r e ta c ió n p e r s o n a l d e la a n te r io r . E s t a c o s ­
tu m b r e , p o r lo d e m á s , p a r e c e q u e e r a b a s ta n t e a n tig u a (cf. C íe., Fil.
5, 35) y s e a p lic a b a e n la s e g u n d a m it a d d e l a ñ o , c u a n d o te n ía n lu g a r
lo s c o m ic io s c o n s u la r e s p a r a e l a ñ o p r ó x im o . E n la p r im e r a m ita d era
GUERRAS CIVILES II 167

conjurados m erecían la pena m áxim a y m uchos eran de


su m ism a opinión, h asta que lleg ó el turno a N erón 21
de expresar su parecer, y N erón juzgó que debían que­
dar bajo cu stodia h asta que ven cieran a Catilina. con
la guerra y se enteraran con la m ayor exactitu d de los
hechos.
Gayo C ésar n, que no estab a lim pio de so sp ech a de 6
estar en con n iven cia con los con spirad ores, aunque Ci­
cerón no se atrevía a llevar a ju icio p ú b lico tam bién
a este hom bre, que era grato en dem asía para el pue­
blo, propuso que Cicerón repartiera a los conjurados
por las ciudades de Italia que juzgara oportun as hasta
que, una vez derrotado C atilina en el cam po de batalla,
fueran som etid os a un ju icio regular, y que no se ejecu ­
tara ninguna acción irreparable, previa a los alegatos
y al juicio, contra unos hom bres nobles. Como la pro­
p u esta p areció ju sta y aceptable, la m ayoría cam bió de
parecer totalm en te h asta que Catón reveló ya claram en­
te su sosp ech a hacia César, y Cicerón, que tem ía la
proxim idad de la noche —no fuera a ser que la m asa
de hom bres im plicados en la conjura, que se m antenía

h a b itu a l q u e h a b la r a en p r im e r lu g a r e l p r in c e p s s e n a tu s , s e g u id o de
lo s c o n s u la r e s , p e r o e! m a g is tr a d o - p r e s id e n t e p o d ía a lte r a r e l o r d e n
a s u d is c r e c ió n (cf. G e l., X IV 7, 9).
21 T. N e r ó n , le g a d o d e P o m p e y o en la g u e r r a c o n tr a ¡os p ir a ta s
(cf. A p ia n o , M itrid . 95). S u h ijo T. C la u d io N e r ó n , c u e s t o r e n e l 48 a.
C., m a n d ó la flo ta d e C é sa r e n A le ja n d r ía y, e n un d e b a te el 17 de
m a r z o d e l 4 4 a. C ., p r o p u s o h o n o r e s p ú b lic o s p a r a lo s tir a n ic id a s (cf.
S u e t ., Tib. 4, 1). El h ijo d e e s t e c u e s t o r fu e el e m p e r a d o r T ib e r io (cf.
M ü n z e r , en R E , s.v . C la u d ia s , n ú m . 253).
22 E n S a l u s t ., C onj. C a tií. 5 0 , s e c ita n ta m b ié n lo s m is m o s o r a d o ­
r e s q u e e n A p ia n o , c o r r e s p o n d ie n d o e l g r u e s o d e l d e b a te a lo s d is c u r ­
s o s d e C ésa r y C a tó n , q u e s in te tiz a n la s d o s c o r r ie n t e s d e o p in ió n m a-
y o r ita r ia s e n tr e io s s e n a d o r e s . E s t e d e b a t e s e n a to r ia l tu v o lu g a r el 5
d e d ic ie m b r e d e l 6 3 a. C. N o a p a r e c e , s in e m b a r g o , e n e l h is to r ia d o r
la tin o n in g u n a a lu s ió n a la c o r r e s p o n s a b ilid a d d e C ésa r e n la c o n ju r a
(cf. G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g . 2 8 1 y n . 7 9 , p a r a o tr o s d e ta lles;
s o b r e la s p o s ib le s fu e n te s , c f. G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 1 0 6).
168 HISTORIA ROMANA

aún en su sp en so en el foro y tem ía por su vida y por


la de los conjurados, llevara a cabo un acto d eses­
perado—, p ersu adió al senado a que Fueran condenados
sin juicio por haber sid o cogid os «in fraganti». Y acto
seguido, m ien tras el senad o seg u ía reunido todavía, Ci­
cerón traslad ó a cada uno de ello s desde las casas a
la prisión sin que la m u ltitu d se enterara, y contem pló
su ejecución. Luego regresó y com u nicó a lo s que esta­
ban en el foro que estaban m uertos. Y ello s se dispersa­
ron llen os de tem or y co n ten tos por e llo s m ism os en
la idea de que no habían sido d escu b iertos.
De este m odo la ciudad respiró del m ucho m iedo que
se había cernido sobre ella en aquel día.
7 Sin em bargo, C atilina había reunido v ein te m il hom ­
bres 23, de los que había provisto de arm as a una cuar­
ta parte, y se hallaba en cam ino h acia la G alia en b usca
de los pertrechos restantes. A ntonio 24, el otro cónsul,
lo alcanzó al pie de los Alpes 25, y ven ció 26 sin d ificu l­
tad a un h om bre que había concebid o locam en te una
em presa extraordinaria y la había intentado m ateriali­
zar sin preparativos, de form a aún m ás insen sata. No
obstante, ni Catilina ni ningún otro m iem bro de la no­
bleza que estu viera en ei com plot juzgaron digno esca­
par, sino que se lanzaron contra los enem igos y p erecie­
ron.

23 C ifr a s e n s ib le m e n te s u p e r io r a la q u e d a S a l u s t io (C onj. C a til.


5 6 ), q u ie n h a b la d e d o s le g io n e s . El n ú m e r o m á x im o d e in t e g r a n te s
d e u n a le g ió n fu e de 6 .0 0 0 , lu e g o la c ifr a m á x im a , s e g ú n el d a t o de
S aS u stio, h a b r ía s id o d e 1 2 .0 0 0 h o m b r e s .
« Cf. n. 4.
25 La b a ta lla tu v o lu g a r e n la s e s t r ib a c io n e s d e lo s A p e n in o s p o r
su p a r te su r , c o n c r e ta m e n te en lo s a lr e d e d o r e s d e la c iu d a d d e P isto -
r ia (cf. S a l u s t ., C o n j. C ali!. 57), h o y d ía f i s t o i a , c iu d a d lig e r a m e n te
al n o r o e s te d e F lo r e n c ia .
2b En r e a lid a d , n o fu e A n to n io e l a r t íf ic e de ¡a d e r r o ta , s in o su
le g a d o M. P e tr e y o , a q u ie n c e d ió e l m a n d o p o r h a lla r s e e n fe r m o d e
lo s p ie s (cf. S a l u s t ., tb id ., 5 9 ss.).
GUERRAS CIVILES II 169

Así acabó la conjuración de Catilina, que estu vo en


un tris de poner a la ciudad en el peligro extrem o. Y
Cicerón, que era conocid o de todos só lo por el poder
de su palabra, en to n ces tam bién estu vo de boca en
boca com o hom bre de acción y fu e tenido de m odo in­
cu estion ab le por el salvador de la patria en trance de
desaparecer; obtuvo el agrad ecim ien to público de la
asam blea y plácem es de m uy diversa índole. Cuando Ca­
tón le llam ó el padre de la patria 27, el pueblo lo rati­
ficó a gritos. Y algu nos son de la opinión de que este
apelativo hon orífico tuvo su origen a partir de Cicerón
y pasó luego a aq u ellos em peradores de nuestro tiem ­
po 28 que parecen ser dignos de él; pues a éstos, aun­
que son reyes, no se les otorga al com ienzo m ism o de
su m andato junto con los dem ás títu lo s h onoríficos, s i­
no que este título es decretado en el transcurso del tiem ­
po y con reluctancia, cóm o una cu lm in ación testim o­
nial para los m áxim os servicios.
César, elegido p r e to r 29 para España, fue retenido en 8
Rom a por algún tiem po por sus acreedores, pues debía
m ucho m ás de lo que d isp onía a causa de su am bición
de honores. Cuentan de él, en efecto , que había dicho
que n ecesitab a vein ticin co m illon es de sestercio s para
no tener nada. Sin em bargo, arregló com o pudo las co ­
sas con los que lo aprem iaban y, cuando llegó a E spa­
ña, se desen ten d ió de los n eg o cio s públicos en las ciu ­
dades, de la ad m in istración de ju sticia y de todos los

27 E ste d a to n o a p a r e c e en S a lu s t io y d e b e r e m o n ta r , p o r ta n to ,
a u n a fu e n te in te r m e d ia , c o m o e n e l c a s o d e la p o s ic ió n d e C é sa r r e s ­
p e c to a la c o n ju r a (cf. G a b b a , A p p i a n o p á g . 107).
28 A lu s ió n a la é p o c a im p e r ia l, a la q u e A p ia n o g u s t a d e r e fe r ir s e
b u s c a n d o a n t e c e d e n te s y h á b ito s d e su é p o c a . S o b r e la c o s t u m b r e de
d ar el titu lo d e p a te r p a tr ia e a lo s e m p e r a d o r e s , c f. M o m m s e n , R o m .
S ta a ts r e c h t. (7 vols.), L eip zig , 1887..., II3, p á g . 800; p a ra el o r ig e n e h is ­
to r ia d e e s t e té r m in o , c f. S. W e in s t o c k , D iv a s lu liu s , O x fo rd , 1971,
p á g s. 2 0 0 y s ig s .
29 C ésa r fu e p r o p r e to r e n E sp a ñ a d el 61 al 60 a. C.
170 HISTORIA ROMANA

otros asuntos por el e stilo com o in ú tiles para sus pro­


p ósitos, pero reunió a un ejército y atacó uno a uno
a los pueblos de E spaña que aún quedaban por som eter
hasta que redujo en su totalidad a e ste p aís al vasallaje
de Roma, y envió m uchas riquezas al erario p ú b lico ro­
m ano. Por este m otivo el senado lo recom p en só con un
triunfo. Cuando hacía los preparativos de la procesión
en los arrabales de Rom a con vista s a su m áxim a bri­
llantez, eran los días en los que ten ía lugar la presenta­
ción de la candidatura al con su lad o 30, p ero el que se
presentaba com o candidato debía estar presente y la ley
no perm itía que el que entrara en la ciudad regresara
ya para el triunfo 31. César, a n sio so en d em asía por al­
canzar la m agistratura y no teniend o preparada la pro­
cesión, envió em isarios al senado con el ruego de que
se le con ced iera hacer su p resen ta ció n com o candidato,
p uesto que estab a ausente, a través de su s am igos, pues
aunque sabía que esto era ilegal, ya había sido hecho
con otros 32. Sin em bargo, Catón se op u so a e llo y uti­
lizó el últim o día de la p resen tación de candidaturas
para hacer su d iscu rso. E ntonces, César, despreciando
su triunfo, corrió al interior de la ciudad y, presentán­
dose com o candid ato al cargo, aguardó a los com icios.

30 S e g u n d a q u in c en a d e ju lio d e l 6 0 a. C. V é a se S t e i d l e , « B eo b a ch ­
tu n g e n 405-4 1 1 : « C a e sa r s e r s t e s C o n s u la t» , y lo d ic h o a l r e s p e c to , en
n o ta 2 a e s t e lib ro .
31 E n e fe c t o , d e a c u e r d o c o n la le y T u llía d e a m b itu , d e l 63 a. C.
(cf. G . R o t o n d i , L e g e s p u b lic a e p o p u li R o m a n i, H ild e s h e im , reim p . 1966,
p á g s . 3 7 9 y 4 1 2 , y G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g s . 223 y n. 58,
y p á g s. 4 55 y s ig s.), e l c a n d id a to d e b ía p r e s e n t a r s u c a n d id a tu r a d e n ­
tr o de lo s lim it e s d e l p o m e r iu m . Y , d e o tr o la d o , si e n tr a b a , n o p o d ía
r e g r e s a r p a r a c e le b r a r e l tr iu n fo . S o b r e e l r e c h a z o a la c a n d id a tu r a
d e C é sa r in a b s e n tia , c f. S u e t . , lu í. 18; P l u t . , C a to 3 1 , 2-3; C aes. 13,
1; D ió n C as., X X V II 54, 1; y G r u e n , The L a s t G e n e ra tio n ..., p á g in a s
89 y 128-141, p a r a la s e le c c io n e s c o n s u la r e s en la d é c a d a d e lo s 60.
32 G. M a rio h a b ía s id o e le g id o c ó n s u l « e n a u s e n c ia » p a r a lo s a ñ o s
104, 103 y 101 a. C.
GUERRAS CIVILES II 171

E ntretanto, Pom peyo, que, a co n secu en cia de la gue- 9


rra m itridàtica ” , había llegado a un gran grado de
gloria y de poder, p retend ía que el senado ratificara
cuantas num erosas co n cesio n es había hecho a reyes,
príncipes y ciudades. La m ayoría de los senadores, no
obstante, se oponían por envidia, y en esp ecial Lúcu-
lo 34, quien había dirigido la guerra contra M itrídates
antes que Pom peyo y consideraba la victoria sobre aquél
com o obra suya porque le había dejado a Pom peyo el
rey en un esta d o extrem o de debilidad. C r a so 35 coope­
raba con Lúculo en e ste asunto. Pom peyo, por con si­
guiente, se en colerizó y trabó am istad con César, y le
prom etió bajo ju ram en to que lo apoyaría en su s aspira­
cion es al consulado. Y e ste ú ltim o lo recon cilió de in­
m ediato con Craso. Así, esto s tres hom bres, teniendo
el m áxim o poder sobre todos, se coaligaron en sus inte­
reses m utuos. Un escrito r rom ano, Varrón 36, abarcan­
do esta coalición en un solo libro escribió Tricáremos *.
El senado, sosp ech an d o de ello s, elig ió a Lucio B ibu­
lo 38 para com partir el con su lad o con César a fin de
contrarrestar su poder.

33 Cf. A p ia n o , M itrtd . 9 7 s s . S o b r e la s itu a c ió n de p r e p o te n c ia de


P o m p e y o , c f. S y m e , The R o m á n R e v o lu lio n , p á g s. 28 y s ig s.
34 L. L ic in io L ú cu lo , a n t e c e s o r e n el m a n d o d e P o m p e y o en la g u e ­
rra c o n tr a M itr íd a te s (c f. A p ia n o , M i tr i d . 7 2 ss.). H a b ía s id o p r o c ó n s u l
e n B itin ia y e n el P o n to e n tr e 7 3 -6 7 a. C. (cf. n. 104 al 1. I).
35 M . L ic in io C ra so , e l tr iu n v ir o (cf. n . 2 8 4 al 1. I). F u e p r o c ó n s u l
e n S ir ia e n e l 5 4-53 a. C. M u r ió e n C a r ra e en e l 53 a. C.
36 M. T e r e n c lo V a r r ó n , e s c r it o r r o m a n o (1 16-27 a . C.).
37 P a la b r a g r ie g a q u e s ig n ific a « T r ic é fa lo » . L ib e lo q u e c o n te n ía
u n a c r ític a d e l tr iu n v ir a to (cf., s o b r e la p r o p a g a n d a a n titr iu n v ir a l, J.
C a r c o pin o , J u lio C ésar, M a d rid , 1974 (trad . e sp . de J u le s C ésar, P arís,
1968), p á g s. 2 4 4 -4 6 , y s o b r e la p o s ic ió n d e V a r r ó n , c f. G r u e n , The L a sl
G e n e ra tio n ..., p á g . 95.
38 S e tr a ta n o d e L u c io , s in o d e M . C a lp u r n io B íb u lo , e le g id o c o ­
le g a d e C ésa r p a r a e l c o n s u la d o d e! 5 9 a. C. Y a a n t e s h a b ía s id o c o le g a
s u y o e n e l e d ila t o (65 a. C.j. E ra a m ig o d e C a tó n y g o z a b a d e l a p o y o
d e l s e n a d o e n e s t a s e le c c io n e s ju n t o c o n L. L u c e y o (cf. M ü n z e r , en
172 HISTORIA ROMANA

10 Al punto surgieron d ispu tas entre ello s e hicieron


preparativos de arm as cada un o en secreto para atacar­
se m utuam ente. M as César, que era hábil para d isim u­
lar, pronunció d iscu rsos en el sen ado para tratar de la
concordia con B íbulo, sugirien d o que dañarían los in te­
reses del E stado, si m antenían d iferen cias entre sí. Y
com o se le creyó que hablaba con sensatez y tuvo ya
a B íbulo con la guardia baja, fa lto de preparación y sin
sospechar todavía nada de lo que ocurría, preparó en
secreto una gran cantidad de tropas y llev ó ante el se­
nado propu estas de ley es 39 en defen sa de los pobres,
co n sisten tes en el reparto de tierras a ésto s. La parte
m ejor de la tierra, esp ecia lm en te alrededor de Capua,
que era arrendada a b en eficio del Estado, p ropuso re­
partirla a lo s que fueran padres de tres hijos y con si­

R E , s.v . L u c c e iu s , n ú m . 6), d a d o q u e e l s e n a d o n o h a b ía p r e v is to , en
u n p r in c ip io , e l tr iu n fo d e C ésa r.
39 La p r im e r a m e d id a le g is la tiv a fu e la le x I u lia r e p e tu n d a r u m (59
a. C.), a la q u e n o a lu d e a q u í A p ia n o y q u e e s t a b a d e s tin a d a a m e jo r a r
e l g o b ie r n o d e la s p r o v in c ia s fr e n te a la d e p r e d a c ió n d e s u s g o b e r n a ­
d o r e s; c o n te n ía , a d e m á s , o tr a s r e f o r m a s d e tip o a d m in is tr a tiv o (cf.
G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g s . 2 4 0 -2 4 3 ).— E n e s t e c a s o s e tra ta
d e la le x I u lia a g r a ria (59 a. C.), u n a p r im e r a r o g a lio a g r a r ia (h u b o
o tr a se g u n d a , q u e fu e in m e d ia ta a é s ta y m á s r a d ic a l). E s t a le y era
e l ú ltim o e p is o d io « d e e s t ilo g r a c o » q u e tu v o lu g a r d u r a n te la R e p ú b li­
ca y a u n a b a d o s r o g a tio n e s a n te r io r e s , la S e r v ilia y la F la v ia d e lo s
a ñ o s 64-63 y 60 a. C., r e s p e c tiv a m e n t e , q u e fu e r o n a b o r ta d a s p o r C ice­
r ó n d e s d e e n e r o d e l 63 a. C. (cf. C. N ic o l e t , R o m a y la c o n q u is ta d e l
m u n d o m e d ite r r á n e o , I (tra d . c a st.), B a r c e lo n a , 1982, p á g . 63). A m b os
p r o y e c t o s d e le y a g r a r ia se d ie r o n e n tr e e n e r o y a b r il d e l 5 9 a. C.,
y en e l s e g u n d o de e llo s s e in c lu ía e l r e p a r to d e l a g e r p u b lic u s d e C am ­
p a n ia (q u e h a b ía s id o e x c e p t u a d o en e l p r im e r o , d e a h í q u e s e la c o ­
n o z c a ta m b ié n c o m o ¡ex C a m p a n a ). P o r o tr a p a r te , e s c o n m o tiv o de
e s t a le y la ú lt im a v e z c u a n d o o ím o s h a b la r d e u n a le y a g r a r ia q u e
c o n te m p la r a a s ig n a c io n e s o d is tr ib u c io n e s d e tie r r a s a c iu d a d a n o s c i­
v ile s p o b r e s . A p a r tir d e e n t o n c e s lo s b e n e fic ia r io s s e r ia n ú n ic a m e n te
lo s v e te r a n o s , d e C é sa r e n p r im e r lu g a r y lu e g o lo s d e la s g u e r r a s
c iv ile s , q u e s e r ia n in s t a la d o s en I ta lia y la s p r o v in c ia s (cf. N ic o l e t ,
ib id e m ; G r u e n , op. c it., p á g s . 3 97-401).
GUERRAS CIVILES II 173

guió com prar en su favor por m ed io de esta gracia a


una cantidad enorm e de p erson as, pues só lo de los que
tenían tres hijos ap arecieron de golpe veinte m il. Pero,
cuando m uchos se op u sieron a su m oción, fingiendo e s­
tar irritado porque no obraban con ju sticia se m archó
y no reunió ya al sen ado en todo el año, sin o que habla­
ba al pueblo desde la rostra. En una asam blea preguntó
a Pom peyo y Craso qué opinaban de sus p ropuestas de
ley; ellos las aprobaron y el p ueblo acudió a la votación
con espadas ocultas.
El senado —p u esto que nadie lo convocaba ni la ley i
perm itía a uno de los có n su les convocarlo sin el con­
sen tim ien to del o tro — se reunió en la casa de Bíbulo,
pero no tom ó ninguna m edida que se opu siera al poder
y a los preparativos de César. Sin em bargo, planearon
que B íbulo se o p u siera a las p rop uestas de ley y no dar
así la im presión de que él senado se despreocupaba, si­
no de que era derrotado a la fuerza. C onvencido de ello,
pues, B íb u lo irrum pió en el foro m ientras César se e s­
taba dirigiendo todavía al pueblo. Se produjo un brote
de discordia, un tu m u lto e, in cluso, hubo golpes, y los
que llevaban esp ad as rom pieron las fasces y enseñas
de B íbulo e hirieron a algunos de los tribunos que io
rodeaban. N o ob stan te éste, sin am edrentarse en a b so­
luto, ofreció su cu ello desnu do y a gritos invitó a los
partidarios de César a que lo golpearan, «pues si no pue­
do persuadir a César de que obre justam ente», dijo, «mu­
riendo de e ste m odo, arrojaré sobre él la im pureza y
el estigm a de este crim en». Sus am igos, sin em bargo,
lo sacaron afuera con tra su voluntad hasta el tem plo
cercano de Júpiter E státor 40, y Catón, que había sido
enviado, se abrió paso a la fuerza, com o hom bre joven
que era, h asta el cen tro de la m u ltitu d y em pezó a ha­

40 P ara l o s s a n tu a r io s r o m a n o s d e J u p ite r , c f. P l a t n e r -A s h b y , To­


p o g r a p h ic a l D ic tio n a r y o f A n c ie n t R o m e , O x fo rd , 1929, p a g s. 291 y s ig s.
174 HISTORIA ROMANA

blarles, pero fue levantado en alto por los partidarios


de César y sacado al exterior. De nuevo, sin ser visto,
por otras c a lle s retornó a lo alto de la tribuna y, com o
nadie le escu ch ab a, desesperó de pronunciar un d iscur­
so, m as in su ltó con acritud a C ésar h asta que tam bién
en esta oca sió n fu e arrojado d esde lo alto y César logró
aprobar sus p rop uestas de ley.
D espués de esto, hizo jurar al pueblo qu e observaría
por siem pre esta s leyes y ordenó al senado que h iciera
lo m ism o. Sin em bargo, m u chos senad ores se op u sie­
ron, in clu id o Catón, así que C ésar propuso, la pena de
m uerte para el que no jurase, y el pueblo lo ratificó.
Y al punto juraron los dem ás llen os de tem or, incluyen­
do los tribunos, pues ya no ten ía ninguna u tilid a d opo­
nerse a la ley, una vez que ésta h abía sido ratificada
por los otros. E nton ces V etio 41, un plebeyo, penetró
corriendo en la m itad del foro con u n a esp ad a desenvai­
nada y dijo que había sido enviad o por B íbu lo, Cicerón
y Catón para m atar a C ésar y a Pom peyo, y que Postu-
m io, un licto r de B íb u lo, le había entregado la espada.
Aunque el asu nto resultaba so sp ech o so d esd e am bos
puntos de vista, C ésar se sirvió de él para exasperar
a la m ultitu d, pero posp u sieron para el día sigu iente
el exam en de Vetio. Y éste, p u esto en prisión bajo cu s­
todia, fue a sesin ad o durante la noche. Como el su ceso
fue objeto de m uy d iversas conjeturas, C ésar no dejó
escapar la ocasión y dijo que los autores del hecho ha­
bían sido los que tenían m iedo, h a sta que el p u eb lo es­
tuvo de acuerdo en p rop orcion arle una guardia contra
los conspiradores. B íbu lo se ab stu vo de to d o s los asun­
tos p úblicos, com o si fuera un ciudadano privado, y no

41 C f. C a r c o p in o , J u lio C ésa r, p á g s . 2 4 8 y n . I , q u i e n m a n t i e n e c o ­
m o f e c h a d e e s t e e p i s o d i o la d e f i n a l e s d e s e p t ie m b r e d e l 5 9 a . C. G r u e n ,
T h e Im s í G e n e ra tio n ..., p á g s . 9 5 -9 6 y n o t a s , a p o r t a b ib l i o g r a f í a y d a
c o m o f e c h a m e d i a d o s d e v e r a n o o c o m i e n z o s d e o t o ñ o d e l 5 9 a . C.
GUERRAS CIVILES II 175

salió de su casa durante todo el resto de su m andato,


y, a su vez, César, cuando tu vo él solo e l poder sobre
el gobierno, no llevó a cabo ya ninguna investigación
acerca de V etio.
César, tratando de con graciarse al pueblo, sacó ade­
lante otras leyes e h izo que fueran ra tificad os todos los
actos de Pom peyo tal com o le había prom etido. Los ca­
balleros, que ocupaban un lugar in term ed io en tre los
plebeyos y los senadores en cuanto a r a n g o 4Z, m uy po­
derosos en todo a ca u sa de su p rop io p ecu lio y de los
vectigales p ú b licos y trib u tos que recibían de las pro­
vincias, y a causa de la gran cantidad de esclavos fidelí­
sim os que tenían para esto s m en esteres, reclam aban,
desde h acía m ucho tiem po, del senad o la condonación
de una parte de los im p u estos que debían. El senado
dejaba pasar el tiem po. César, com o no n ecesitab a en ­
ton ces al senad o para nada y sólo se servía del pueblo,
les exim ió de una tercera parte de sus alquileres. Y ellos,
con m otivo de este favor inesperado que excedía su m is­
m a estim ación, lo ensalzaron com o a un dios, y este otro
grupo im portante de hom bres m ás poderoso que el de
los plebeyos sum ó su apoyo a C ésar en virtud de un
solo acto de g o b ie r n o 43. Tam bién les procuró César es­
p ectáculos y cacerías de an im ales salvajes por encim a
de sus posib ilid ad es tom ando p réstam os de todas par­
tes y sobrepasando todas las d istra ccio n es anteriores
en preparativos, en m edios y en dádivas espléndidas,
Por esta razón lo eligieron gobernador de la Galia C isal­
pina y T ransalpina por un p eríod o de cin co años y le
concedieron cuatro legio n es para su m a n d a to 44.
42 Cf. n. 92 a l 1. I.
43 E n I. I, c a p . 22, s e m e n c io n a e l m is m o h e c h o r e f e r id o a G ayo
G ra co , e! c u a l s e g r a n je ó e l fa v o r d e lo s e q u ile s p o r m e d io d e s u ley
ju d ic ia l.
44 S e tr a ta d e la lex V a tin ia d e p r o v in c ia C a esa ris (5 9 a . C), u n a
r o g a tio p r e s e n ta d a al p u e b lo p o r P. V a tin io , tr ib u n o d e la p le b e en
el 5 9 a . C. ( c f . B r o u g h t o n , II, p á g . 190). L a le y p r o p o n ía la d e s ig n a c ió n
176 HISTORIA ROMANA

14 Al ver C ésar que su au sen cia se prolongaría y que


la envidia se vería acrecentada, precisam ente, en la pro­
porción de la m agnitud de los b en eficios recibidos, unió
en m atrim onio a su hija con Pom peyo, aunque estaba
prom etida a C ep ió n 43, tem ien d o que, p ese a ser su
am igo, tuviera envidia por causa de su gran prosperi­
dad, y prom ovió a los m ás au d aces de su s adversarios
para las m agistratu ras del próxim o año. D esignó cónsul
a su am igo Aulo G a b in io 45bis, y él m ism o se casó con
Calpurnia la hija de Lucio Pisón, colega del anterior en
el próxim o consulado 46) m ientras Catón gritaba que es­
taba p rostitu yen d o el im perio con, los casam ien tos. E li­
gió tribunos a V atinio y a Clodio Púlquer, el cual, en
cierta ocasión , se había hecho so sp ech o so de una ac­
ción vergonzosa con Julia la esposa del propio C ésa r47,

d e C é sa r p a r a e l g o b ie r n o d e la G a lia C is a lp in a y d e I lir ia , m á s u n a
d o ta c ió n d e tr e s le g io n e s , c o n la f a c u lt a d d e e s c o g e r é l m is m o s u s
le g a d o s y d e te r m in a r la s c o lo n ia s d e c iu d a d a n o s (la f e c h a d e e s t e m a n ­
d a to e s d is c u tid a ; a lg u n o s p o s tu la n 5 a ñ o s , e s d e c ir , h a s ta e l 1 d e
m a r z o d el 5 4 , a sí C a r c o p in o , J u lio C ésar, p e r o G r u e n , T h e L a s t G e n e ra ­
tio n ..., p ág. 4 9 3 n. 153, p a r e c e in c lin a r s e p o r la n o fija c ió n d e fe c h a
d e e x p ir a c ió n d e l m ism o ), P o r u n s e n a d o -c o n s u lto p o s t e r io r s e in c r e ­
m e n tó e n u n a m á s e l n ú m e r o d e le g io n e s y s e a ñ a d ió la G a lia T r a n sa l­
p in a (cf. C íe., D e p r o v . co n s. 36; /leí A ttic . V III 3, 3; D ió n C as., X X X V III
8 , 5, etc.). El te x to d e A p ia n o da, p o r lo ta n to , u n a r e f u n d ic ió n in c o m ­
p le ta de e s t a s d o s m e d id a s le g is la tiv a s (o tro s p a r tic u la r e s e n C a r c o pin o ,
op . c it., p á g s. 2 4 1 -2 4 2 y s o b r e to d o , n. 1 a p á g . 2 4 2 , y G r u e n , op. cit.,
p á g . 541 n . 34).
45 M e d ia n te e s t a p o lític a d e a lia n z a s m a tr im o n ia le s , c o n tr a la q u e
s e a lz a r ía la v o z de C a tó n , C é sa r c o n s ig u ió e l a p o y o d e P o m p e y o en
e l p le b is c it o r e v o lu c io n a r io d e P. V a tin io .
1,5bis A. G a b in io (cf. M ü h l l e r , e n R E , s .v . G a b in iu s, n ú m . 11), tr i­
b u n o d e la p le b e en e l 67 a. C., h a b ía p r o p u e s to la ¡ex G a b in ia de
im p e r io Gn. P o m p e ii, o to r g a n d o a P o m p e y o u n im p e r iu m in f in itu m e n
e l m a n d o d e la g u e r r a c o n tr a lo s p ir a ta s ; fu e c ó n s u l e n e l 58 a. C.,
g o b e r n a d o r d e S ir ia e n e l 57 a . C. y m u r ió e n e l 47 a. C. (cf. B r o u g k -
ton, II, pág. 144 y n n . 7 y 8 a p á g . 150).
46 D el 5 8 a. C.
47 S e tr a ta de P o m p e y a , s e g u n d a e s p o s a d e C ésa r, c o n e l q u e se
c a s ó e n e l 67 a. C.
GUERRAS CIVILES II 177

durante una cerem onia religiosa de m ujeres Aa. César,


sin em bargo, no q u iso juzgarlo porque era m uy querido
del pueblo, si bien repudió a su m u je r 49. Pero otros,
no obstante, en tab laron contra él un p ro ceso judicial
acusándole de im piedad en los ritos sagrados, y Cice­
rón apoyaba la acción de los dem andantes so. Y cuan­
do César fue citad o para testifica r, rehu só e, incluso
entonces, lo designó com o tribuno de la plebe para ata­
car a Cicerón que denunciaba ya la con nivencia de los
triunviros para co n seg u ir la m onarquía. De este m odo
encauzó la ofen sa en b en eficio p rop io y favoreció a uno
de sus en em igos para ven garse del otro. Parece, sin em ­
bargo, que Clodio h abía d evu elto el favor a César con
anterioridad al ayudarle a asegurarse el m ando de la
Galia.
Tales fueron los acto s que C ésar llevó a cabo duran- ís
te su con su lad o, y, una vez dep u esta su m agistratura,
partió de in m ed iato para su nuevo c a r g o 51. Clodio en­
tabló ahora un p ro ceso por ilegalid ad contra Cicerón,
porque había dado m uerte a los segu id ores de Léntulo
y Cetego sin un ju icio previo 52. Y Cicerón, que había

48 L as D a m ia , f ie s t a n o c tu r n a e n h o n o r d e la B o n o D ea, q u e la s
m a tr o n a s d e b ía n c e le b r a r c a d a a ñ o , e n el m e s d e d ic ie m b r e , e n la c a s a
d é u n o d e lo s m a g is tr a d o s c u m im p e r io fu e r a d e to d a p r e s e n c ia m a s ­
c u lin a . E n d ic ie m b r e d e l 6 2 a. C., s e c e le b r ó e n c a s a d el p r e to r J u lio
C é sa r y b a jo la p r e s id e n c ia d e P o m p e y a la n ie ta d e S ila (so b r e e s t a
p a n n u c h ls im p o r ta d a d e T á r e n lo , c f. M a c r o b io , I 12, 2 4 ss.)
49 E n e r o d e l 61 a. C, E n m a y o d e e s e a ñ o fu e a b s u e lto C lo d io .
50 A c u sa d o r p r in c ip a l fu e C o r n e lio L é n tu lo C ru s, e l fu tu r o c ó n ­
s u l d el 4 9 a. C. (cf., s o b r e e s t e e p is o d io , G r u e n , The L a s t G e n e ra tia n ...,
p á g s. 273-276).
51 M arzo d e l 58 a. C.
C lo d io p r o p u s o , p r im e r o , u n a r o g a tio c o n o c id a c o m o d e c a p ite
c iv is R o m a n i (fe b r e r o -m a r z o d e l 5 8 a. C.), p o r la q u e to d o r o m a n o c u l­
p a b le d e h a b e r e je c u ta d o a u n o d e s u s c o n c iu d a d a n o s s in p r e v io ju ic io
d e l p u e b lo s e r ia c a s t ig a d o c o n la m u e r te c iv il c o n te n id a e n la v ieja
fó r m u la d e p r o h ib ic ió n d e l a q u a e t ig n i. C on p o s te r io r id a d , e n o tr a
r o g a tio c o m p le m e n t a r ia d e la a n t e r io r s e c o n d e n a b a a C ic er ó n , b la n c o
178 HISTORIA ROMANA

m ostrado la m ás h eroica reso lu ció n en aquella em pre­


sa, resu ltó el ser m ás d éb il en su propio ju icio, y, reves­
tido con ropas h u m ild es y llen o de m ugre y polvo, su­
plicaba a q uienes encontraba en las ca lles sin sentir ver­
güenza siq uiera de im portunar a los que nada sabían
del asunto, hasta el punto de que su actitud, por inde­
corosa, de lastim o sa se trocó en ridicula. A tal grado
de cobardía llegó en el ún ico ju ic io sobre su persona
el que, durante toda su vida, se había, d esen vu elto bri­
llantem en te en cau sas ajenas, de igual m od o que tam ­
bién dicen que D em ósten es el aten ien se no aguardó a
su p roceso sino que esca p ó an tes del ju icio. Y cuando
Clodio interrum pió con energía su s sú p licas en las ca­
lles, Cicerón desesperó del todo y se exilió, él tam bién,
a un ex ilio voluntario. Una m u ltitu d de am igos lo acom ­
pañó en su m archa y el senado le dio cartas de p resen­
tación para ciudades, reyes y principes. C lodio arrasó
hasta los cim ien to s su casa y sus v illas, y adquirió tan­
ta fam a por este hecho que se p arangonó con Pom peyo
quien tenia el m áxim o poder en la ciudad.
Pom peyo hizo co n ceb ir esp eranzas en el consulado
a Milón 53, que había recibido la m agistratura en com ­
pañía de Clodio, a quien superaba en valor, y lo d ispuso
contra este ú ltim o y lo in citó a que som etiera a vota­
ción el regreso de Cicerón. Él esperab a que Cicerón, a
su regreso, no hablara m ás sobre el gobierno existente
recordando lo que había sufrido, sin o que em prendiera
un p roceso y accion es contra Clodio.
Por tanto, Cicerón que había sid o d esterrado por m e­
diación de Pom peyo, regresó por m ed iación de este m is­
mo a los d ie c isé is m eses aproxim adam ente de su destie-

p r in c i p á l d e la le y (c f. C a r c o pin o , J u lio C ésa r, p á g s . 2 8 8 y s ig s . y n o t a


1 a p á g . 2 8 9 , y G r u e n , Th e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g s . 2 4 4 -2 4 6 ).
53 T . A n io M iló n , tr ib u n o e n e l 57 a . C. (cf. B r o u g h t o n , II, p á ­
g in a 201).
GUERRAS CIVILES II 179

rro 5\ y el senado reconstruyó su casa y sus v illas a


expensas públicas. Todos le tributaron una brillante aco­
gida a las p uertas de la ciudad, y dicen que em plearon
todo un día en las salu tacion es, com o ocu rrió tam bién
cuando regresó D em ósten es.
César, que había llevado a cabo m u ch os e ilu stres 17
hechos de arm as entre los galos y britanos, los cu ales
ya han sido narrados en m i h istoria de la Galia 55, re­
gresó cargado de riquezas a la Galia fronteriza con Ita­
lia, que está en torno al Po, a fin de dar a su ejército
un breve respiro de lo s con tin u os com bates 56. Desde
aquí envió m ucho dinero a gran núm ero de personas
en Rom a, y salieron a su en cu en tro por turnos los m a­
gistrados de ese año, la s gen tes notables por otros m oti­
vos y cuantos habían partido para el gobierno de las
provincias o de los ejércitos. De ta l m anera que, en al­
guna ocasión, hubo en torno suyo cien to v ein te lictores,
m ás de d o scien to s sen adores, unos para agradecerle lo
que ya habían recibido, otros en b usca de dinero y otros
tratando de conseguir para ellos m ism os algún otro pro­
vecho de ín d o le sim ilar. Pues C ésar m anejaba ya todos
los asuntos a causa de su gran ejército, del poder de
su s riquezas y de su afable d iligen cia hacia todos. Tam­
bién acudieron a su lado 57 Pom peyo y Craso, sus com-

54 H iz o s u e n tr a d a p o r la p u e r ta C a p e n a (al S E . d e R om a) e l 4
de s e p tie m b r e d e l 57 a. C. (cf. T. L iv., Per. 101; P l u t ., C ic. 33, 3; V e l .,
II 4 5 . La f e c h a s e o b t ie n e d e C íe., A d A ttic . IV 1, 5.
55 Cf. A p ia n o , G al. 15-17.
56 E n a b r il d el 56 a. C. s e e n c o n tr a b a e n R á v e n a , e n la G a lia C i­
sa lp in a , q u e e r a s u c u a r te l p r e fe r id o e n la s G a lia s (cf. C ic., A d Fam.
I 9, 9).
57 E l e n c u e n tr o tu v o lu g a r e n la c iu d a d d e L u ca , e n E tr u r ia , c a si
e n la fr o n t e r a c o n la G a lia C isa lp in a . S o b r e la fe c h a , s e g ú n R ic e H o l ­
m es The R o m á n R e p u b lic , 2 v o ls ., O x fo r d , 1923, II, p á g . 2 9 5 , p a r e c e
q u e tu v o lu g a r e l 15 d e a b r il d e l 56 a. C .; c f., tb ., C a r c o pin o , J u lio
C esar, p á g . 3 0 2 , nn . I .y 2, y G r u e n , « P o m p e y , th e R o m á n A r isto c r a c y ,
an d th e C o n fe r e n c e o f L u ca » , H is to r ia 18 (1969), 71 -1 0 8 .
180 HISTORIA ROMANA

pañeros en el poder. En su d elib eración d ecid ieron que


Pom peyo y Craso fueran nu evam en te có n su les 58 y que
a César se le prorrogara por otro q uinquenio el gobier­
no de sus provincias.
Así se separaron y D om icio A henobarbo p resen tó su
candidatura com o contrincante de Pom peyo para el con­
sulado. En el día señalado, am bos d escen dieron , toda­
vía de noche, a la llanura para lo s com icios 59. Surgie­
ron disp u tas entre los segu id ores de u n o y otro y se
intercam biaron golpes, hasta que alguien golpeó con una
espada al que portaba la antorcha de D om icio. D espués
de este incid en te se produjo una huida y el propio Do­
m icio se p u so a salvo en 'su casa a duras penas, y otros
llevaron a casa las ropas de Pom peyo teñ id as de san­
gre 60. Tan gran peligro corrieron cada uno de ellos.
18 Una vez Craso y Pom peyo habían sido eleg id o s cón­
sules, decretaron 61, co m o habían prom etido, otro m an­
dato de cin co años para César. C uando se repartieron

58 P ara el a ñ o 5 5 a. C., p a r a e l q u e, en e fe c t o , r e s u lta r o n e le g id o s


(cf. in fra , c a p . 18). E n e l a ñ o en c u r s o , e l 56 a. C .r e r a n c ó n s u le s G.
C o r n e lío L é n tu lo M a r c e lin o y L. M a r c io F ilip o (cf. M ü n z e r , en R E , s.v.
M a rc iu s, n ú m . 76; o tr a b ib lio g r a fía r e c ie n t e en G r u e n , T h e L a s t G en e­
ra tio n ..., p á g . 146 y n. 110).
59 S e r e tr a s a r o n h a s ta e n e r o d e l 55 a. C ., u n a v e z q u e h a b ia e x p i­
r a d o e l m a n d a to d e lo s c ó n s u le s en e je r c ic io , d a d o q u e e l c ó n s u l L én ­
tu lo M a r c e lin o e ra h o s t il a) tr iu n v ir a to y a p o y a b a a D o m ic io A h e n o ­
b a r b o (s o b r e e s t a s e le c c io n e s d e v it a l im p o r ta n c ia , c f. G r u e n , o p . c ií.,
p ág. 147, y « P o m p e y ...» , p á g s . 95-99).
60 S eg ú n C a r c o pin o , J u lio C ésar, pág. 3 2 5 , e s te in c id e n te ta l v ez
s e a u n a in te rp o la c ió n d e o t r o c o n te x to (cf. P lu t., P o m p . 52) y h a y a
q u e r e f e r ir lo a la s e le c c io n e s e d ilic ia s del 5 5 a. C ., p r e s id id a s p o r P om ­
peyo, e n c a lid a d d e c ó n su l, e n la s q u e tu v o lu g a r el e p is o d io d e las
ro p a s e n s a n g re n ta d a s (cf. V a l. M ax., IV 64, 4).
61 La le x P o m p e ia L ic in ia d e p r o v in c ia C a esa ris (55 a. C.). S e g ú n
C a r c o pin o , o p . c it., p á g . 311 y n. 1, e s t a le y fu e p o s te r io r a la a s ig n a ­
c ió n d e la s p r o v in c ia s y p r o r r o g a b a e l m a n d a to d e C é s a r h a s ta e l 1
d e m a r z o d e l 5 0 a. C. S in e m b a r g o , G r u e n , T h e L a s t G e n e ra tio n ..., p á g i­
n a s 492-4 9 3 y n o t a s , m a n tie n e q u e, ig u a l q u e en la le x V a tin ia , n o s e
e s t ip u la b a n in g u n a f e c h a d e e x p ir a c ió n d e l m is m o .
GUERRAS CIVILES II 181

las provincias 62 y el ejército entre sí, Pom peyo eligió


España y África, y, enviando a ésta s a sus am igos, él
se quedó en Rom a w; Craso esco g ió Siria y la zona li­
m ítrofe con ella porque d eseab a la guerra contra los
partos, que pensaba iba a ser fácil, g loriosa y lucrativa.
Sin, em bargo, cuando este últim o abandonaba la ciudad,
se produjeron m uchos p resagios desfavorables y los tri­
bunos prohibieron q ue h iciera la guerra a los partos,
porque ésto s no habían com etid o ninguna ofensa. Como
no les obedeció, invocaron m ald icion es públicas contra
él a las que Craso no p restó atención, y pereció en Par­
tía 64 con un hijo hom ónim o y con su ejército, pues de
cien m il hom bres apenas diez m il escaparon a Siria. El
desastre de Craso, no obstante, lo describ irá m i h isto­
ria de Partía. Como los rom anos estaban agobiados por
el ham bre, eligieron a Pom peyo con p len itu d de pode­
res sobre el aprovision am iento 65 y le concedieron, en

62 La a s ig n a c ió n d e la s p r o v in c ia s s e h iz o en v ir tu d d e u n a roga-
lio p r e s e n t a d a p o r e! tr ib u n o G. T r e b o n io , la te x T r e b o n ia d e p r o v in -
c iis c o n s u la r ib u s (55 a. C.). E s im p o r ta n te e s t e h e c h o , p u e s su p o n ía
u n a v io la c ió n d el s is t e m a in s ta u r a d o y a e n e l 123 a. C. p o r la le x S e m -
p r o n ia d e p r o v in c iis c o n s u la r ib u s , p o r la q u e se fija b a q u e la s p r o v in ­
c ia s c o n s u la r e s d e b ía n s e r v o ta d a s p o r e l s e n a d o a n te s d e q u e s e c e le ­
b r a r a n lo s c o m ic io s y p o s te r io r m e n te s o r t e a d a s e n tr e lo s c ó n s u le s . S in
e m b a r g o , e s t a n o r m a tiv a a s i c o m o el s is t e m a d e p r ó r r o g a , r e g u la d o
ta m b ié n p o r la lex C o rn e lia d e S ila , fu e r o n v io la d o s c o n a n te r io r id a d
e n v a r ia s o c a s io n e s (cf. N ic o l e t , R o m a ..., p á g s. 317-318).
63 C on e llo , P o m p e y o in a u g u r a b a e l s is t e m a d e g o b ie r n o p r o v in ­
c ia l d e A u g u sto : g o b e r n ó E sp a ñ a p o r m e d io d e le g a d o s s in a b a n d o n a r
R o m a (a u n q u e fu er a d el p o m e r iu m ) r e v e s tid o d e u n im p e r íu m
p r o c o n s u la r .
M E n la b a ta lla d e C a r ra e (cf. n. 35), e l 12 d e ju n io d e l 53 a. C.
65 E r r o r c r o n o ló g ic o d e A p ia n o , p u e s e s t e h e c h o e s r e f e r e n te al
a ñ o 5 7 a. C., c u a n d o , m e d ia n te u n d e c r e to r e d a c ta d o p o r C ic er ó n a
lo s p o c o s d ía s d e s u r e g r e s o d e l e x ilio , s e le c o n c e d ió a P o m p e y o u n a
c u r a a n n o n a e (e n c a r g o d e ! s u m in is t r o d e tr ig o y a d m in is tr a c ió n d e la
c o s e c h a a n u a l) c o n u n im p e r iu m m a iu s r e s p e c to a l d e lo s g o b e r n a d o ­
r es d e p r o v in c ia s . E l p e r ío d o d e m a n d a to e r a d e c in c o a ñ o s (cf. C íe.,
A d A ttic . IV 1, 7; G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 1 2 0 n . 5).
182 HISTORIA ROMANA

calidad de ayudantes, a vein te m iem b ros del senado,


igual que cuando luchó contra la piratería Él los dis­
tribuyó del m ism o m odo, por provincias, y se reservó
la in sp ección del conjunto, y pronto llen ó R om a de pro­
v ision es abundantes, por lo que alcanzó aún m ayor fa­
ma y poder.
19 Por este m ism o tiem po m urió la hija de C é sa r 67,
que estaba encin ta de Pom peyo, y a todos les sobrevino
el tem or de que, una vez acabado el m atrim onio, César
y Pom peyo entraran en litigio en tre ello s de inm ediato
con sus grandes ejércitos, tanto m ás cuanto que el go­
bierno h acía ya m ucho tiem p o qu e se hallaba en un es­
tado de d esorden y de difícil control. Las m agistraturas
se estab lecían por m edio de la lu ch a civil o el soborno
y con afán d esh on esto, e in clu so con piedras y espadas.
Y la corrupción y venalidad, sob re todo en tonces, se ha­
bían im p u esto de la form a m ás desvergonzada, y el m is­
m o pueblo acudía sobornado a las eleccio n es. E, inclu­
so, se vio el caso de un d ep ósito de o ch o cien to s talentos
efectu ad o para ob ten er el con su lad o. Los có n su les de
cada año perdían su s esperanzas de com andar una ex­
pedición m ilita r o una guerra, ex clu id o s por el poder
del triunvirato. Y cuan tos de en tre ellos eran de condi­
ción m ás ruin, cifraban su provecho en- el teso ro públi­
co y en las eleccio n es de su s p ropios su ceso res, en vez
de en el m ando m ilitar. Por esta s razones lo s hom bres
de pro se ab stenían p or com p leto de .este cargo, hasta
el punto de que, en u n a ocasión , la ciudad estu v o sin
cón su les durante o ch o m eses 68 a cau sa de tal desor­
6(1 L e x G a b in ia d e l 6 7 a. C. (cf. n. 4 5 b is).
67 E l h e c h o o c u r r ió e l m e s d e s e p tie m b r e d e l 5 4 a. C. y s e tr a ta ­
b a de J u lia , c a s a d a e n « r a z ó n d e E sta d o » c o n P o m p e y o p o r C é sa r (cf.
c a p . 14) p a r a te n e r lo m á s lig a d o a él.
68 A f in a le s d e ju lio d e l 53 a. C. (cf. D ió n C as., X L 4 5 , 1). E n e sta
fe c h a , P o m p e y o p r o c e d ió a u n a s e le c c io n e s , q u e fu e r o n tu m u ltu o s a s ,
y r e s u lta r o n e le g id o s c ó n s u le s p a ra e s e a ñ o G. D o m ic io C a lv in o y M.
V a le rio M ésa la R u fo (cf. G r u e n , The L a s t G en era tio n ..., p ág. 149 y n. 120).
GUERRAS CIVILES II 183

den, y Pom peyo con sen tía adrede en todo e llo para que
tuvieran necesid ad de un dictador.
Y m uchos em pezaron a hablar entre sí de este asun­
to, argum entando que el poder u n ip erson al sería e l úni­
co rem edio para los m ales p resen tes, pero que era nece­
sario elegir a una p ersona que fuera a un tiem po capaz
y de carácter bondadoso; se referían a Pom peyo, que
m andaba a un ejército su ficien te y que parecía ser am i­
go del pueblo y, al propio tiem po, un líder del senado
a causa de su rango, un hom bre de vida m esurada y
dueño de sí m ism o, y era o pasaba por ser de fácil a cce­
so. Pom peyo desaprobaba de palabra esta expectación,
pero de hecho propiciaba en secreto todo lo que con d u ­
cía a ella, y con sen tía volu ntariam en te en el desorden
del gobierno y en la anarquía, co n secu en cia de este de­
sorden. M ilón, que le había ayudado en su dispu ta con
Clodio y que gozaba del favor d el pueblo a cau sa del
regreso de Cicerón, b u scab a el c o n su la d o 69, por enten­
der que era una oca sió n propicia a la vista de esta anar­
quía, pero Pom peyo dem oraba las eleccio n es. Finalm en­
te, M ilón, enojado al creer que P om peyo no le era fiel,
se retiró a su ciudad natal de L a n u v io 70, que dicen fue
la prim era ciudad que fundó en Italia D iom edes 71 a su
69 S e tr a ta d e l c o n s u la d o p a r a e l a ñ o 52 a. C. S o b r e M ilá n , c f.
K le b s , en R E , s.v . A n riiu s, n ú m . 6 7 . S u s r iv a le s e r a n lo s fa v o r ito s d e
P o m p e y o : Q. M ete lo E s c ip ió n y P. P la u to H ip s e o (cf., s o b r e e s t a s e le c ­
c io n e s , G r u e n , o p . c i t , p á g s . 1 5 0 y sig s.).
70 E n e l L a cio .
7! H é r o e g r ie g o , p a r tíc ip e d e la g u e r r a d e T ro y a . E n A pia n o a p a ­
r e c e c o m o fu n d a d o r d e v a r ia s c iu d a d e s (en A n íb . 31, s e le a tr ib u y e
la fu n d a c ió n d e A r g irip a , c iu d a d d e la D a u n ia , r e in o d e D a u n o , m ít ic o
rey d e Ita lia , a c u y o la d o s e r e fu g ió a s u r e g r e s o d e T ro y a ; e n Sir.
6 3 , s e le a tr ib u y e la fu n d a c ió n d e A rg o s, en O r e ste a , a o r illa s del A d riá­
tic o , y, p o r ú ltim o , e n e s t e p a s a je s e le im p u ta ia fu n d a c ió n d e L a n u ­
vio). E n o tr o s d o s p a s a je s (M itr íd . 1 y 5 3 ) , a p a r e c e m e n c io n a d o e n r e la ­
c ió n c o n U lis e s , e n c o m p a ñ ía d e l c u a l le p o n e n lo s r e la to s d e l c ic lo
tr o y a n o e n c a lid a d d e p a r tíc ip e e n la s m is io n e s q u e lle v ó a c a b o e s te
ú ltim o . T al v e z p o r e s t o d a t o s s e p u d ie r a p e n s a r q u e A p ia n o p u d o co-
184 HISTORIA ROMANA

regreso de Troya y d ista de R om a ciento cin cu en ta esta­


dios.
R egresaba Clodio un día a cab allo desde su retiro
cam pestre, y, al en con trarse con M ilón cerca de Bovi-
l a 72, intercam biaron entre sí una m irada desdeñosa tan
sólo, en razón de su enem istad, y continuaron su cam i:
no; pero un siervo de M ilón, ya sea porque cum pliera
órdenes, o porque quería m atar al en em igo de su amo,
h irió a Clodio en m itad de la esp ald a con u n a daga. Su
m ozo de cuadra lo tran sp ortó derram ando sangre a una
posada próxim a. Sin em bargo, M ilón le atacó con sus
servidores y acabó con su vida, aunque n o se sabe si
respiraba aún o era cadáver, p ero alegó que ni quería
su m uerte ni la había ordenado, si bien, com o iba a ser
inculpado en cu alq uier caso, d ecid ió no dejar la obra
sin rem atar. Cuando lo ocurrido se con oció en Roma,
el pueblo perplejo de estu p o r p asó la n och e en el foro.
Y cuando llegó el día, algunos de los h om bres de Clodio
expusieron su cuerpo en la rostra, pero lo cogieron al­
gunos de los tribunos, los am igos de C lodio y el resto
de la m u ltitu d con ello s y lo llevaron al ed ificio del se­
nado, ya sea para con ferirle un honor, p u es era de as­
cendencia senatorial, o com o una afrenta al senado por
consentir tales hechos. Y los m ás im pu lsivos de los que
estaban presen tes h icieron una pira con lo s bancos y
silla s de los senad ores y les prendieron fuego, por cau­
sa de lo cu al el ed ificio del senado y m uchas de las ca­
sas vecinas ardieron con Clodio.
Y era tan ta la osad ía de M ilón, que sin tió m enos
m iedo por el crim en que irritación por el hon or otorga­
do a Clodio en su funeral. Así pu es, reunió a una m ulti­
tud de siervos y cam pesinos, envió dinero para ser dis­

n o c e r a lg ú n m a n u a l d e m it o lo g ía e n et q u e fig u r a s e el n o s to s d e e s t e
h éroe.
72 C iu d a d de! L a cio . E s t e e p is o d io p a r e c e q u e tu v o tu g a r e n e n e ­
ro d e l 52 a. C. (so b r e la f e c h a de la m u e r te , c f. C íe., P ro M il 10, 27).
GUERRAS CIVILES II 185

tribuido entre el pueblo, sobornó al tribuno M arco Ce­


lio 73 y regresó a la ciudad con el m ayor descaro. Ce­
lio, a la llegada de M ilón, lo arrastró al punto hasta
el foro en p resen cia de los que habían sido sobornados
por él com o si se tratara de una asam blea del pueblo,
fingiendo que estab a irritado y que no con ced ía un
retraso del juicio, pero con la esperanza de que si los
presen tes le absolvían se vería libre de un verdadero
juicio. M ilón dijo que él no h ab ía planeado e l hecho
—pues no se hubiera p u esto a ello estorbado con la im ­
pedim enta y con su m ujer—, y el resto d el d iscu rso lo
m ontó a base de acu sar a Clodio de ser un crim inal y
am igo de unos crim in ales que habían quem ado incluso
el ed ificio del senado en su honor. M ientras él estaba
hablando, los dem ás tribunos y la parte del pueblo que
no había sid o sobornada irrum pieron arm ados en el fo­
ro. Celio y M ilón escaparon d isfrazad os de esclavos, pe­
ro hubo una gran carnicería en tre los dem ás. M as no
buscaban ya a los am igos de M ilón, sino que m ataban
a quien se pusiera delante, fuera ciudadano o extranje­
ro, y sobre todo a cu a n to s destacaban por su s vestidos
o anillos de oro. Pues, com o se encontraban en un go­
bierno sin orden, al ser esclavos en su m ayoría y llevar
arm as fren te a m u chos hom bres inerm es, se entregaron
al pillaje con ira y so pretexto del tum ulto que había
surgido. N o se abstu vieron de ningún crim en, irrum pie­
ron en las ca sa s y revolviéndolas buscaban, de hecho,
todo lo que les era fácil de coger, aunque, de palabra,
pretendían b u scar a los am igos de M ilón, y durante m u­
chos días M ilón fue para ello s el pretexto para incen­
diar, lapidar y para com eter toda cla se de ultrajes.
El senad o se reunió em bargado por el tem or y puso
sus ojos en Pom peyo, con la in tención de que fuera de

73 M. C e lio R u fo e r a tr ib u n o e n e l 52 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II, p a­


g in a 235).
186 HISTORIA ROMANA

inm ediato su dictador, p ues les p arecía que la situación


presente n ecesita b a de tal rem edio. Sin em bargo, ante
la sugeren cia de Catón, lo eligieron cón su l sin un cole­
ga a fin de que tu viese el poder del d ic ta d o r 74, al de­
tentar él solo el m ando, pero la responsabilidad del cón­
sul. Él fue el prim ero de los có n su les que tuvo las dos
provincias 75 m ás grandes, un ejército, el teso ro públi­
co y un poder m onárquico en la ciud ad por ser el único
cónsul. Para que Catón n o resu ltara un o b stá cu lo con
su presencia, decretó que m archara a Chipre a despojar
del poder al rey T olom eo, acción legal que ya había si­
do tom ada por Clodio, porque, al ser apresado en cierta
ocasión por los piratas, Tolom eo a cau sa de su avaricia
había enviado tan só lo dos talen tos para el rescate 7S.
Catón tom ó p osesión de Chipre, en tanto que Tolom eo,
cuando se enteró del decreto, arrojó sus riquezas al mar
y se s u ic id ó 77. Pom peyo esta b leció penas para diversos
delitos, y sob re todo para la ven alidad y la corrupción
—pues le p arecía que en ello radicaba el m al de la cosa
pública y que, com enzando por esto, se obtendría tam ­
bién una curación rápida—, y d isp u so m ediante una ley
que el que quisiera p od ía exigir la rendición de cu entas
al que hubiera desem p eñ ado el con su lad o d esde su pri­

74 S e tr a ta b a d e su t e r c e r c o n s u la d o (ya a n te s lo h a b ía s id o e n
el 7 0 y 55 a. C.). P ara e llo s e h u b o d e s u s p e n d e r u n a le y d e S ila q u e
e s t a b le c ía u n m ín im o d e fO a ñ o s e n tr e d o s c o n s u la d o s (c f. G r u e n , The
L a s t G e n e ra tio n ..., p á g s . 150-155, c o n u n a e x p o s ic ió n s o b r e el tr a s fo n ­
d o en e l q u e s e d e s a r r o lló e s t a e le c c ió n ).
75 S e g ú n P l u t ., C a es, 28, te n ía e l m a n d o d e E sp a ñ a y d e la to t a li­
d a d d e Á fr ic a y r e c ib ió u n a s u m a a n u a l d e 1.0 0 0 t a le n t o s d e l te s o r o
p ú b lic o . ■
76 E sta p r o p u e s ta d e C lo d io tu v o lu g a r a fin e s d e l 5 9 a. C. y Ca­
tó n p a r tió p a r a s u d e s tin o e n lo s p r im e r o s m e s e s d e l 58 a. C. E l m o tiv o
fu e e l d e s e o , p o r p a r te d e C lo d io , d e a n u la r la in f lu e n c ia d e C atón
y C ic er ó n . C h ip r e p a s ó a d e p e n d e r , e n e l fu tu r o , d e C ilic ia , c f. B o u c h é -
L e c l e r c q , H is to ir e d e s L a g id e s , II, D a r m sta d t, 1978, p á g s . 1 3 7 y s ig s.
77 E ra h e r m a n o d e T o lo m e o A u le te s .
GUERRAS CIVILES II 187

m er consulado h asta el p resente. Abarcaba un período


de poco m en os de v ein te años, durante el cual tam bién
fue cón su l César. Por tanto, los am igos de César so sp e­
charon que él había tom ad o un p eríodo tan dilatado de
tiem po com o un ultraje o una m aquinación contra Cé­
sar, y le urgieron a que pusiera orden en la situ ación
presente, m ás b ien que a incordiar en el pasado contra
hom bres de tanto p restigio, inclu yen do en tre otros en
esp ecial a César. Pom peyo se irritó por la alusión a Cé­
sar, com o si éste estu viera por encim a de cualquier so s­
pecha, p u esto que tam bién su segundo con sulado e sta ­
ba com pren did o dentro de este período y dijo que se
había rem ontado m ucho en el tiem po con vistas a una
exacta corrección, p u esto que h acía ya m ucho tiem po
que el gobierno estab a descom p uesto.
D espués de haber dado tal resp uesta, puso en vigor
la ley y, al punto, tuvieron lugar u n a m ultitud de proce­
sos ju d iciales de m uy diverso tipo. A fin de que los ju e­
ces actuaran sin tem or, é l m ism o los tenía bajo vigilan­
cia y los rodeó de una esco lta arm ada. Los prim eros
que resultaron convictos se hallaban ausentes: Milón por
el asesin ato de Clodio, y G abinio bajo la acu sación si­
m ultánea de violación de la ley y por im piedad, porque
sin un d ecreto del sen ado había invadido Egipto con
un ejército a pesar de la p rohib ición de los libros sib ili­
nos 78; H ipseo 79, M em m io 80 y S exto 81 y otros m uchos
fueron p ro cesad os por venalidad y corrupción del pue­

78 G a b in io e ra e n to n c e s g o b e r n a d o r d e S ir ia (cf. D ión C a s ., X X X IX
55, 1). S u c e d ió e n el 5 4 a. C.
79 Cf. n. 6 9 . S e tr a ta d e P. P la u to H ip se o , q u e h a b ía s id o a m ig o
su y o y rival d e M iló n p a r a el c o n s u la d o d e l 52 a. C. E n e s t e c a s o lo
s a c r ific ó a s a n g r e fr ía (cf. lex P o m p e ia d e a m b itu y le x P o m p e y a de
vi, a ñ o 52 a. C.)
80 G. M e m m io , p r e to r en e l 58 a. C. (cf. s o b r e e s t e h e c h o , G r u e n ,
The L a s t G e n e ra tio n ..., p á g . 348).
81 T al v e z P. S e s tio , p r e to r e n e l 5 4 a. C. (cf. G r u e n , ibid., pág.
349 y n. 186).
188 HISTORIA ROMANA

blo. Como e l pueblo in tervin o en favor de E s c a u r o 92,


P om peyo proclam ó m ediante un ed icto que se som etie­
ra a pro ceso y, al incordiar de n u evo el p u eblo a los
acusadores, se produjeron varias m u ertes a co n secu en ­
cia de una carga efectu ad a por los sold ados de Pom pe­
yo. E ntonces el pueblo se m antuvo en sile n c io y E scau­
ro resu ltó convicto. Se decretó el destierro para todos
e llo s y a G abinio se le condenó, adem ás, al p ago de una
m ulta. El sen ado hizo grandes elo g io s de e ste proceder
y votó la co n cesió n de otras dos leg io n es para Pom peyo
y de otro período de tiem po para su m andato sobre las
provincias 83. M emmio, que había resultado convicto de
corrupción, al con ced erle la ley de Pom peyo im punidad
si delataba a otro, citó al su egro de Pom peyo, Lucio Es-
cipión M, para un p roceso sim ilar por corrupción. Por
este m otivo, Pom peyo trocó su v estid o por el de los acu­
sados y m u chos de los ju eces lo im itaron. Y M em m io
sin tió com pasión por el gob ierno y retiró la acusación.
Pom peyo, creyendo que ya había corregido la situ a­
ción que había hecho n ecesario un poder unipersonal,
hizo a E scip ión su colega para el resto del año 85. Al
térm ino de su m andato, aunque otros fueron designa­
dos para el con su lado 86, con tin u ó igual que antes su
labor supervisora y m antuvo su poder, y en to n ces todo
en Roma era Pom peyo. Gozaba, en esp ecial, del favor

82 M. E m ilio E sc a u r o , p r e to r e n e) 56 a. C. (cf. s o b r e s u c a so ,
G r u e n , ib id ., p á g s . 331 y sig s.).
83 H a s ta e l 1 de e n e r o d el 45 a. C . (c f. C a r c o pin o , J u lio C ésar, p á ­
g in a 387).
84 S e tr a ta d e Q. C e c ilio M e te lo E s c ip ió n N a s ic a (cf. n. 69), c o n
c u y a h ija C o r n e lia se h a b ía c a s a d o P o m p e y o p o r q u in ta v e z e l a ñ o 53
a. C.; C o r n e lia e r a la v iu d a de C r a so , m u e r to h a c ía p o c o en C arrae
en s u c a m p a ñ a c o n tr a lo s p a r to s ; tr ib u n o , d e la p le b e e n 5 9 a. C., (cf.
B r o u g h t o n , II, p á g . 189).
85 D el a ñ o 52 a. C.
86 Para e l a ñ o 51 a. C„ fu e r o n d e s ig n a d o s c ó n s u le s S e r v io S u lp i-
c io R u fo y M. C la u d io M a rc e lo .
GUERRAS CIVILES II 189

del senado —que tenía celos de César, porque no le ha­


bía con su ltad o nada durante su con su la d o —, porque
[Pompeyo] había recuperado en breve plazo al gobierno
de su enferm edad y no había sid o insop ortab le ni odio­
so a lo largo de su m andato para con ninguno de ellos.
Los desterrados huyeron en bloque a C ésar y le advir­
tieron que se guardara de Pom peyo, aduciendo que su
ley sobre la corrupción estab a dirigida en esp ecial con­
tra él, pero César los alen tó y h ab ló bien de Pom peyo.
C onvenció a los tribunos para que presen taran una
proposición de ley de que fuera perm itido a César, m ien­
tras estab a ausente, optar por segunda vez al co n su la­
do, y esta ley entró en vigor m ien tras era cón sul toda­
vía Pom peyo y sin que é ste se o p u siera en absoluto. Sin
em bargo, César, sosp ech an d o que el senado se iba a re­
sistir, tem ió quedar reducido a la condición de privado
y exp u esto a sus en em igos, y b u scó la m anera de rete­
ner el poder h asta que fuera có n su l electo, para lo que
solicitó del senado otra breve prórroga de su actual m an­
do sobre la Galia o sobre una parte de ella. Al im pedir­
lo M arcelo, que fu e el su ceso r de Pom peyo en el co n su ­
lado, dicen que César respon dió al que le com u n icó la
noticia, acariciando la em puñadura de su espada: «ésta
me lo dará».
César fundó la ciudad de N eocom o, al pie de los 26
Alpes, bajo derecho d el Lacio, el cual contem p laba que
todos aquellos que hubieran detentado cada año una ma­
gistratura gozaran de la ciudadanía rom ana. A uno de
sus habitan tes que h ab ía ocupado una m agistratura en­
tre ellos y, en con secu en cia, era consid erad o com o ro­
m ano, M arcelo, para ultrajar a César, lo azotó con va­
ras, por alguna razón, a p esar de que los ciudadanos
rom anos no sufrían e ste castigo. Y, m ovido por la ira,
reveló su inten ción de que lo s golpes eran un sím bolo
de su calidad de extranjero, y le ordenó que los llevara
y se los m ostrara a César. Tan ofen siv o era M arcelo,
190 HISTORIA ROMANA

el cual propuso, adem ás, enviar ya a los su ceso res de


César para las provincias, aunque aún faltab a tiem po
para que expirase su m andato. Sin em bargo, Pom peyo
lo im pidió bajo una am able preten sión de ju sticia y bue­
na fe, diciend o que no se debía ultrajar por cau sa de
un breve intervalo de tiem p o a un hom bre brillante y
que había sid o útil a su patria en sum o grado, pero dejó
claro que César debía abandonar de in m ed iato el m an­
do una vez que hubiera expirado su plazo.
Por esta razón, los m ás acérrim os en em igos de Cé­
sar fueron elegidos cónsules para el año siguiente, y eran
E m ilio Paulo 87 y C laudio M arcelo 88, prim o del ya cita­
do M arcelo. Como tribuno fue elegid o C u rio 89, que era
tam bién enem igo enconado de César y hom bre m uy grato
al pueblo y gran orador. César no pudo atraerse a Clau­
dio con dinero, pero com pró la neutralidad de Paulo
por m il q u in ien tos talen tos, y la coop eración de Curio
por una sum a aún m ayor, sab ien d o que estab a agobia­
do por m uchas deudas. Paulo, con este dinero, dedicó
al pueblo rom ano la b a sílica que lleva su nom bre, un
ed ificio m uy h e r m o so 90. Curio, para que no se descu­
briese que había cam biado de actitud tan repentinam en­
te, propuso un oneroso proyecto de reparaciones y cons­
trucciones de m uchas carreteras y que fuera él m ism o
el director de esta s obras durante cin co años, en la cer­
teza de que no iba a prosperar ninguna de estas pro­
puestas, pero con la esperanza de que los am igos de

87 L. E m ilio P a u io (c ó n s u l e n el SO a. C.) e r a h ijo d e M. E m ilio


L ép id o (c ó n s u l e le c t o e n e l 7 8 a. C.) y h e r m a n o d e l tr iu n v ir o M. E m ilio
L ép id o ; fu e c u e s t o r e n M a c e d o n ia (59 a. C.) y e d il en e l 5 5 a. C. {cf.
K l e b s , en R E , s.v . A e m iliu s , c o l. 5 6 4 , y B r o u g h t o n , II, p á g . 247).
68 G. C la u d io M a r c e lo (c ó n s u l en e l 5 0 a. C. y c o le g a d e l an terior),
e r a p r im o d e l c ó n s u l d e l 51 a . C. M. C la u d io M a r c e lo (cf., s o b r e él,
M ü n z e r , e n R E , s.v . C la u d ia s , n ú m . 2 1 6 , y B r o u g h t o n , II, p á g. 247).
89 G. E s c r ib o n io C u rio , tr ib u n o e n e l 5 0 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II,
p á g . 249).
50 La b a s ílic a E m ilia , e n e l F o r o r o m a n o .
GUERRAS CIVILES II 191

Pom peyo se opondrían y él tendría con ello un m otivo


de queja contra Pom peyo. Las c o sa s sucedieron com o
él esperaba y, así, tuvo un pretexto para su d esa cu er­
do. Claudio propuso el en vío de los su ceso res de César
al frente de las provincias, pues había finalizado el pla­
zo de su m andato. Y Paulo guardó silen cio. Sin em bar­
go, Curio, que se con sideraba que m antenía diferencias
hacia am bos, secun dó la m oción de Claudio, pero, com o
incom pleta, añadió que tam bién Pom peyo, de igual m o­
do que César, d epu siera su m ando sobre las provincias
y el ejército, pues de esta form a el gobierno de la ciu ­
dad quedaría libre y sin tem or desd e cu alq u ier punto,
M uchos se o p u sieron a esta m edida por con sid erarla in­
ju sta a ca u sa de que aún no había expirado el tiem po
para Pom peyo. E ntonces, Curio reveló ya de form a más
clara y exabrupta que no se debían enviar los su cesores
de César, a no ser que tam bién se le dieran los suyos
a Pom peyo. Pues, al e x istir ya un recelo m utuo entre
uno y otro, no habría una paz segura para la ciudad
si no quedaban todos redu cidos a la con d ición de priva­
dos. Y Curio decía tales co sa s, porque sab ía que Pom ­
peyo no iba a dejar el m ando y porque veía que el pue­
blo estaba irritado con él a cau sa de los ju icio s por
corrupción. Como la opinión de Curio era plausible, el
pueblo le alabó por ser el ún ico que, de form a digna
para la ciudad, había incurrido en la en em istad de am ­
bos; y, en una ocasión, le acom pañaron arrojándole flo­
res igual que a un atleta ven ced or en un certam en gran­
de y d ifícil. Pues en ton ces nada les p arecía m ás tem ible
que tener una d iferen cia con Pom peyo.
M ientras Pom peyo estab a enferm o en Italia, escri­
bió al senad o una carta, con habilidad, alabando los he­
chos de C ésar y enum erando los suyos propios desde
el com ienzo, d icien do que se le había con ced ido un ter­
cer con su lad o y, adem ás, provincias y un ejército, sin
que él lo h ubiera buscado, sin o porque había sido juz­
192 HISTORIA ROMANA

gado digno de ser llam ad o para cu id ar de la R epública.


«Y los poderes que asum í contra m i voluntad», dijo, «vo­
luntariam ente los d evolveré a los que quieran recobrar­
los sin aguardar al plazo fijado». La habilidad del escri­
to encerraba la, en apariencia, herm osa actitud de
Pom peyo y un punto de irritación contra César, por no
deponer su m ando ni siq uiera en el tiem p o estab lecid o
por la ley. Cuando retornó, dijo otras c o sa s sim ilares
a éstas y prom etió, en to n ces tam bién, deponer su m an­
dato. Y, en su calidad de am igo y pariente de César,
dijo que é ste tam bién lo depondría de m uy buen grado;
pu es había tenido una cam paña prolongada y fatigosa
contra p u eb lo s m uy b e lic o so s y, d esp u és de anexionar
m uchos territorios a su patria, retornaría a recibir ho­
nores, llevar a cabo sa crificio s y a descansar. D ecía es­
tas cosas con la inten ción de que fueran en viad os de
inm ediato los su ceso res a César, en tanto que él se man­
tendría en las prom esas tan sólo. Sin em bargo, Curio
refutó su falacia, y dijo que no h abía que hacer prom e­
sas, sino deponer al p un to el m ando, y que no se debía
privar a C ésar de su ejército h asta que Pom peyo queda­
ra reducido tam bién a la co n d ición de privado. Pues,
en razón de su en em ista d particular, no iba a beneficiar
ni a aquél ni a los rom anos el que tal poder estuviera
bajo una sola persona m ás que el que cada uno lo tuvie­
ra frente al otro por si uno de ello s llevab a a cabo
algún acto de violen cia contra la R epública. Y, sin o cu l­
tar ya nada, a cu só sin reservas a Pom peyo de que de­
seaba el poder unipersonal, y dijo que, a no ser que
depusiera ahora su poder por m ied o a César, jam ás lo
depondría. Y m ostró su parecer de que, si d esobede­
cían, fueran d ecretad os am bos en em igos p ú b licos y se
reuniera un ejército contra ellos; con este hecho, sobre
todo, p asó d esap ercib id o que había sido com prado por
César.
GUERRAS CIVILES II 193

Pom peyo estab a irritado con él y, tras am enazarlo


de inm ediato, se retiró en ojado a los arrabales de la
ciudad. El senado sospechaba ya de am bos, pero, no obs­
tante, consideraba m ás rep ub licano a P om peyo y esta ­
ban m o lesto s con César por haberlos ignorado en el
transcurso de su consulado. A lgunos senadores creían
realm ente que no era segu ro privar a Pom peyo de su
fuerza hasta que César no h ub iera d ep u esto antes la su ­
ya, pues se encontraba fuera de la ciudad y era hom bre
de planes m ás am biciosos. Curio tam bién sostenía la m is­
m a tesis, pero a la inversa, diciend o que necesitaban
contar con César frente a Pom peyo, o bien que todos
al m ism o tiem po dejaran su poder. Como no pudo con­
vencer al senado, d iso lv ió la se sió n dejando pendientes
todos los asu ntos, p ues com o tribuno ten ía potestad pa­
ra ello. Y, en ton ces, p recisam en te, se arrepintió Pom pe­
yo de haber restaurado al tribunado su poder prim iti­
vo 9I, una vez que h ab ía quedado reducido por S ila a
una situación de extrem a d e b ilid a d ,2. Sin em bargo, an­
tes de levantar la se sió n d e c r e ta r o n 93 tan sólo que Cé­
sar y Pom peyo enviaran cada un o una legión de solda­
dos a. Siria, para la p rotección de esta provincia a causa
de la derrota de Craso. Pom peyo, de form a artera, re­
clam ó la leg ió n que recien tem en te había prestado a Cé­
sar a raíz de la derrota de dos de su s generales, T iturio
y C o ta 94. Y César, tras recom p en sar a cada hom bre

91 E n e l 70 a. C. L os tr ib u n o s h a b ía n r e c la m a d o e¡ r e s ta b le c im ie n ­
to d e l p o d e r tr ib u n ic io d e s d e lo s a ñ o s 7 4 -7 3 a. C., y P o m p e y o y C r a so
se lo h a b ía n p r o m e tid o e n e l 71 a. C., y, e n p a r te , p o r e llo r e s u lta r o n
e le g id o s c ó n s u le s . E n tr e ¡o s a ñ o s 7 0 -5 0 a. C., e l tr ib u n a d o tu v o u n a
e n o r m e in f lu e n c ia y s e e r ig ió e n u n m e d io d e a g ita c ió n y d e g o b ie r n o
(cf. N ic o l e t , R o m a ..., p á g s . 3 1 8 y s ig s ., e n e s p e c ia l, p á g . 321).
92 Cf. n. 3 3 0 al 1. I.
93 E s t e d e c r e to tu v o lu g a r e n la p r im a v e r a d e l 50 a. C.
n La d e r r o ta a la q u e s e a lu d e a c o n te n c ió en e l o to ñ o d e l 5 4 a.
C. fr e n te a la tr ib u d e lo s e b u r o n e s e n c a b e z a d o s p o r su je fe A m bróri-
ge. L os le g a d o s d e C ésa r e ra n Q. T itu r io S a b in o y L. A u r u n c u le y o C ota.
194 HISTORIA ROMANA

con d oscien tos cin cu en ta dracm as, la en v ió de vuelta


a Rom a junto con otra suya 95.
P u esto que no se evid en ció ningún p eligro en Siria,
estas legion es invernaron en Capua. Los que habían si­
do enviados por Pom peyo a César para p ed ir las legio­
nes, propalaron m uchas n oticias ca p cio sa s contra Cé:
sar y ratificaron a Pom peyo que el ejército de aquél,
exh au sto p or el tiem p o de m ilicia y el esfuerzo, y nos­
tálgico de su s hogares, se p asaría a él cuan do cruzara
los Alpes. E llos se expresaban de este m odo, bien por­
que habían sid o sobornados o sim p lem en te por ignoran­
cia. Sin em bargo, la realidad era que cada hom bre esta­
ba ligado a César con todas su s fuerzas por su celo en
el trabajo, a causa del hábito de la m ilicia y de las ga­
nancias que la guerra procura a los v en ced ores y de
aquellas otras que recibían de César; pues é ste las daba
con prodigalidad, tratando de ten erlos ad ictos a su s pla­
nes. Y aunque ello s los conocían, no ob stan te, perm ane­
cían a sus órdenes. Pom peyo, sin em bargo, confiando
en las noticias que le habían com unicado, no reunió nin­
gún ejército ni hizo preparativo alguno con v ista s a una
em presa tan grande. El s e n a d o 96 recabó el parecer de
cada uno de su s m iem bros, y Claudio, con m alas artes,
d eslindó la cu estión y les preguntó a ello s por separado
si les p arecía que se enviaran lo s su ceso res a C ésar y
que se le quitara el m ando a Pom peyo. La m ayoría se
opuso a esto últim o, pero votó enviar los su ceso res a
César. E ntonces, Curio preguntó, a su vez, si le s parecía
que depusieran am bos su s resp ectivas fuerzas, y veinti­
dós senad ores se negaron, p ero trescien to s seten ta se
inclinaron h acia la opinión de Curio, en razón de su u ti­
lidad para evitar una lucha civil. E ntonces, C laudio di­

95 La leg ió n d e c im o q u in ta con b a s e en R ávena.


yi E s ta se sió n s e n a to ria l tu v o lu g a r el 1 d e d ic ie m b re de! 50 a.
C. (so b re la fe ch a, cf. E d. M e y e r, Caesars Monarchie u. das Principal
des Pompeius, S tu ttg a r t, 1922, p ág . 271).
GUERRAS CIVILES II 195

solvió el senado gritando: «T riunfasteis en tener a Cé­


sar com o dueño.»
De repente surgió un fa lso rum or de que César,
después de cruzar los Alpes, se apresuraba contra la
ciudad, y se produjo un gran tu m u lto y el tem or de to­
dos. Claudio propuso que el ejército que estab a en Ca­
pua saliera al en cu entro de César com o de un enem igo.
Y, cuando Curio se op u so sobre la b ase de que el rum or
era falso, dijo: «Si se m e im pide, con una v otación co ­
mún, tom ar las m edid as ú tiles, la s tom aré bajo m i res­
ponsabilid ad com o cónsul.» Y, d esp u és de pronunciar
estas palabras, salió precip itadam en te del senado en di­
rección h acia los arrabales, en com pañía de su colega,
y tendiendo una espad a a Pom peyo dijo: «Te ordenam os
yo y m i com pañero que m arches contra C ésar en defen­
sa de la patria, y para esta m isió n te dam os e l ejército
que se encuentra ahora en Capua o en cualqu ier otro
lugar de Italia y cu an tas tropas a d icion ales quieras re­
clutar tú m ism o.» Él obedeció, porque se lo habían or­
denado los cón su les, pero añadió, no obstante: «A no
ser que ex ista algo m ejor», acudiendo, tam bién en esta
ocasión, al engaño y su b terfu gio con objeto de quedar
bien en apariencia. Curio no ten ía poder alguno fuera
de la ciudad —pues a los tribunos no les estaba perm i­
tido siquiera franquear las m u ra lla s— 97 y se lam entó
públicam ente de lo ocurrido, y exig ió que los cón su les
hicieran pú blica un a p roclam a de que nadie obedeciera
a la leva de Pom peyo. Mas com o no logró nada, y p u es­
to que el tiem p o de su tribunado expiraba ,8, tem ien­
do por su vida y perdida la esperanza de poder ayudar
a César, partió a toda prisa a reun irse con él.

97 N o ta a c la r a to r ia d e A p ia n o . P o m p e y o s e e n c o n tr a b a fu e r a del
p o m e r iw n .
98 C e sa b a e n su c a r g o e l 10 d e d ic ie m b r e , y e n la n o c h e de¡ 9 al
• 10 h u y ó (cf. M e y e r , C a e s a r s M o n a rc h ie ..., p á g . 273).
196 HISTORIA ROMANA

É ste h acía poco que había cruzado el océan o desde


B ritania y, d esp u és de atravesar los Alpes con cin co m il
soldados de in fantería y trescien to s jin etes desd e la Ga-
lia que está a lo largo del Rin ", d escen d ió a Rávena,
que está lim ítro fe con Italia y era la últim a ciudad de
su zona de gobierno iao, y, tras dar la bienven ida a Cu­
rio y agradecerle lo que había h ech o en su'favor, exam i­
nó la situación. Curio era de la opinión de que reuniera
tod o el ejército y lo condujera contra Roma, pero César
trataba todavía de llegar a un acuerdo. Por con sigu ien ­
te, ordenó a sus am igos 101 que pactaran en su nom bre
que él devolvería las restan tes provincias y tropas, y
que sólo retendría dos leg io n es y la Iliria, adem ás de
la Galia C isalpina, h asta que fu era elegido cónsul l02. A
Pom peyo le pareció sa tisfa cto rio , pero los có n su les se
opusieron, y César, enton ces, escrib ió una carta al se­
nado, que Curio, tras haber recorrid o en tres días una
distancia de m il d oscien to s esta d io s, entregó a los nue­
vos cónsules 103 cuando penetraban en el ed ificio del se­
nado el día prim ero de año. La carta con ten ía una expo­
sición solem n e de todo cuan to había realizado César
desde un p rincipio, y una prop uesta de su voluntad de
deponer el m ando a la vez que Pom peyo; sin em bargo,
m ientras é ste lo retu viese, no lo depondría y vendría
de inm ediato com o vengador de su patria y de él m is-

99 La G a lia T r a n sa lp in a . .
100 La G a lia C isa lp in a , s u p r o v in c ia .
101 M a rco A n to n io , e l fu tu r o tr iu n v ir o , y Q. C a sio L o n g in o , h e r ­
m a n o d e l c u e s t o r d e C r a so e n C arrae; a m b o s p e r te n e c ía n al c o le g io
tr ib u n ic io en fu n c io n e s , e l 10 d e d ic ie m b r e . (S o b r e Q. C a sio , c f. M ün­
zer, e n R E , s.v . C a ssitis, n ú m . 70, y p a r a G. C a sio , F r ó l ic h , e n R E ,
s.v . C a ssiu s, n ú m . 59; q u e e r a n h e r m a n o s s e d e d u c e d e C íe., A d A liic .
V 21, 2. C f., tb „ A p ia n o , B C III 7.)
102 S e r ia s u s e g u n d o c o n s u la d o , e l d ía 1 d e e n e r o d e l 48 a . C.
1W L os c ó n s u le s d e l a ñ o 4 9 a. C. fu e r o n G. M a rc e lo , p r im o d e su
h o m ó n im o p r e d e c e s o r y h e r m a n o de M a r c o M a rc e lo c ó n s u l e n e l 51
a. C. (cf. n. 88 al c a p . 26), y L. C o r n e lio L é n tu lo C r u s (cf. n. 50).
GUERRAS CIVILES II 197

mo. Por cau sa de lo cu al l(M, tod os gritaron con vehe­


m encia, com o si la carta fuera una declaración de
guerra, que su su ceso r era Lucio D om icio. Y Dom icio
partió al punto con cuatro m il soldados de los inscritos
en las lista s de enrolam iento.
Antonio y Casio, que su ced iero n a Curio en el tri- 33
bunado, estab an de acuerd o con la opinión de éste, así
que el senado, con ánim o m ás en con ado aún, consideró
que el ejército de Pom peyo era su guardián y el de Cé­
sar su enem igo. Los c ó n su les M arcelo y Léntulo ordena­
ron a los am igos de A ntonio que p erm anecieran fuera
del senado, no fuera a §er que sufrieran algún atropello
a pesar de ser tribunos l05. E ntonces, A ntonio se levan­
tó de su a sien to y, con fuerte voz, puso por testigo a
los d ioses de cóm o era ultrajado e l cargo de tribuno,
aunque era sagrado e inviolable, y de cóm o ellos, por
dar la opin ión que estim aban sería útil, eran expulsa­
dos con ultraje sin haber co m etid o ningún crim en ni
acto im pío. D espués de decir esto, se lanzó fuera com o
un p oseso vaticinando guerras, m atanzas y p roscripcio­
nes, d estierros, co n fisca cio n es y todas las dem ás cosas
que les iban a suceder, al tiem po que profería violentas
m aldicion es contra los resp on sab les de todo ello. Le
acom pañaron en su salida im petuosa Curio y Casio, pues
se vio ya un destacam ento de Pom peyo que estab a ro­
deando el ed ificio del senado. É stos, la noche inm edia-

104 S o b r e e s t a r e u n ió n s e n a to r ia l; c f. C é s a r , B.C. I 1, 1 ss., C íe.,


A d F am . X V I t, 1; D ió n C a s ., X L I 1, y P l íit ., A n t. 5, 3; p a r a la p r o b le ­
m á tic a y el n ú m e r o d e s e s io n e s , c f. M e y e r , C a e s a r s M o n a rc h ie..., p á g i­
n as 281 y sig s.; G e l z e r , P o m p e á is , M u n ich , 1949, p á g s. 210-211, y G r u e n ,
The L asI G e n e ra tio n ..., p á g s . 4 8 7 y s ig s . El r e s u lt a d o fu e q u e e l s e n a d o
d e c r e tó la s u s t itu c ió n d e C é sa r e n e l m a n d o d e la G a lia p o r L. D o m ic io
A henobarbo.
105 T a l v e z en v ir tu d d e la p r o p u e s ta d e v o ta c ió n h e c h a p o r los
c ó n s u le s a l s e n a d o d e la a d o p c ió n d e u n s e n a tu s c o n s u ltu m u ltim u m
(cf. C íe., A d F am , X V I 11, 2, y C é s a r , B.C. I 5, 3), a n t e s d e u n n u e v o
v e to de lo s tr ib u n o s (C ésar, ib id ., I 5, 4; VI 1, 4; T. Liv., Per. 109, etc.).
198 HISTORIA ROMANA

ta, se dirigieron a C ésar con m ucha rapidez, en un


carro alquilado y disfrazados de esclavos. César los m os­
tró a su ejército tal com o estab an y calen tó el ánim o
de los soldad os d icién d oles que, d esp u és de haber reali­
zado gestas tan im portantes, eran tenidos por enem i­
gos, y que habían exp ulsado de m anera tan vergonzan­
te 106 a unos hom bres distinguidos, por el hecho de que
habían hablado en su favor.
La guerra esta lló por am bas p artes.y se hizo pública
con claridad ya. El senado, con sideran do que el ejército
de César tardaría en llegar desd e la Galia y que él ja­
m ás se lanzaría a tam aña em p resa con p o co s efectivos,
ordenó a Pom peyo que reuniera cien to treinta m il so l­
dados italianos, en su m ayoría a veteranos por ser los
de m ayor experiencia en la guerra, y que reclu tara tam ­
bién de las provincias v ecin as a cuan tos estu vieran en
edad de com batir. Como con trib ución m onetaria para
la guerra, le votaron de inm ediato tod o el teso ro públi­
co y, adem ás, su s b ien es privados si eran n ecesa rios pa­
ra el pago de los soldados. Y, en m edio de su apasiona­
m iento y rivalidad, enviaron m en sajeros a las ciudades,
con la m áxim a celeridad, en b u sc a de su m as adiciona­
les. César h abía enviado em isa rio s para que le trajeran
su ejército, pero, disfrutando siem pre con la p erpleji­
dad que produce la rapidez y con el m iedo cau sad o por
la osadía an tes que con la fuerza de los preparativos,
decidió tom ar la in iciativa, en esta guerra tan grande,
con los cinco mil hom bres que tenía y anticiparse a ocu­
par los puntos vita les de Italia.
En con secu en cia, envió por delan te a los centurio­
nes con un os pocos soldados de entre los m ás audaces,

'0 6 Qu i/á s se aluda con ello al procedim iento del s .c .u . del que se
había valido el senado y al que se había o p u esto C ésar ya a n te rio rm e n ­
te (véase p roceso a R u b irio en el 63 a. C.), por los poderes excepciona­
les que esta m edida legislativa co n fería a los m agistrados investidos
así p o r el senado.
GUERRAS CIVILES II 199

v estid os sin indum entaria m ilitar, para que penetraran


en Rím ini y se apoderaran por sorpresa de la ciudad,
la cual es la prim era ciudad de Italia desp ués de dejar
la Galia Cisalpina. Y él, al atardecer, pretextando estar
indispuesto, se retiró del banquete m ientras sus am igos
se hallaban com iendo aún, y sub iend o a su carro partió
con prem ura hacia Rím ini, seguid o a una cierta d istan­
cia por la caballería. Cuando llegó en su carrera al río
R ubicón, que sirve de lím ite a Italia, se detuvo y m iran­
do la corriente reflexionó en su m ente calculando cada
uno de los m ales que tendrían lugar si atravesaba el
río en arm as. Y, tras recuperar la calm a, dijo a los pre­
sentes: «Oh am igos, si m e ab sten go de cruzar el río será
el principio de m is d esgracias, pero su travesía lo será
de las de tod o s los hom bres.» Y, hablando com o un ins­
pirado, lo atravesó 107 de un im pulso, pronunciando la
conocida frase de: «Que la suerte lo decida.» Luego pro­
siguió a la carrera h asta Arím ino, la tom ó hacia el am a­
n ecer y prosigu ió su avance, colocand o destacam entos
en los lugares estra tég ico s y som etien do lo que se en­
contraba al paso, ya fuera por la fuerza o con afab ili­
dad. En todas partes se produjeron huidas y m igracio­
nes, h ab itu ales en una situ a ció n de terror, en m edio de
carreras desordenadas y lam entos, puesto que no sabían
exactam ente lo que ocurría y pensaron que César se
abría paso por la fuerza con un ejército inm enso.
Los có n su les, cuando se en teraron de e sto s su cesos, 36
no perm itieron que Pom peyo actuara con serenidad de
acuerdo con su criterio de hom bre avezado en la gue­
rra, sino que le urgieron a atravesar Italia y reclutar
soldados com o si la ciudad estu viera a punto de ser cap-

107 El paso del río Rubicón tuvo lugar al am anecer del 12 de ene­
ro del 49 a. C. (cf. C a u c o p in o , J u lio C ésar, pág. 403 n. 1). Con este hecho
se a b re el conflicto civil que iba a p rolongarse h asla el 11 de m arzo
del 44 a. C. Para el testim onio de Asinio Polión com o fuente de eslos
hechos, cf. C a r c o p in o , i h id e m , y G a b b a , A p p ia n o ..., pág. 123 y n. 1.
200 HISTORIA ROMANA

turada. Y el resto del senado, al haberse p roducido de


m anera sú bita la invasión de César, tuvo m ied o porque
todavía estaban sin preparar y, en su terror, se arrepin­
tieron de no haber aceptado las p rop uestas de éste, con­
siderando en to n ces que eran ju sta s, cuando el tem or
trocó su actitu d de encono de partido por otra de pru­
dencia. A contecieron m u ch os p rodigios y sig n o s de ori­
gen celeste, y, así, p arece que el d ios hizo llover sangre
y que las esta tu a s de los d io ses sudaron; se abatieron
rayos sobre m uchos tem p los y una m uía parió. M uchos
otros porten tos predijeron la d estru cción y cam bio pa­
ra siem pre de la form a de gobierno. Se decretaron pre­
ces públicas a los d io ses com o ocu rre en las situ aciones
de peligro, y el pueblo, recordando las calam id ades ha­
bidas con M ario y Sila, clam ó porque César y Pom peyo
depusieran su poder com o ú n ico rem edio de evitar la
guerra. Cicerón p rop uso tam bién enviar em isa rio s a Cé­
sar para buscar la recon ciliación . .
Sin em bargo, lo s có n su les se op u sieron a cualquier
tipo de m edidas prop iciatorias. Favonio 10\ por su par­
te, b urlán dose de lo d ich o por Pom peyo en cierta oca­
sión, le invitó a golpear la tierra con el pie y a hacer
brotar de ella los ejércitos. «Los tendréis —respondió
é l—, si m e acom pañáis y no con sid eráis algo terrible
abandonar Rom a, e Italia si fuera n ecesario d espu és de
Roma. Pues los lugares y edificios —prosiguió— no cons­
tituyen la fuerza y la libertad de lo s hom bres, sin o que
lo s hom bres, dondequiera que se encuentren, tienen a
é sta s con sig o m ism o y, al d efen d erse a sí m ism os, reco­
brarán tam bién lo s ed ificios» lw. D espués de decir es­
to, am enazó a los que se quedaban, en el ca so de que

ios m . F av o n io , p r e t o r en el 49 a. C. (cf. G rsjen, T h e L a s t G en era-


íio ti..., p ág s. 56-57 y n. 34).
109 L ugar com ún que se rem o n ta a Alceo y que a p arece en m u­
chos a u to re s griegos (cf., p a ra su significación en Apiano, G a b b a , A p ­
p ia n o ..., pág. i 23 y n. 2).
GUERRAS CIVILES II 201

abandonasen la cau sa de su patria por salvar sus pro­


piedades y pertenencias, y abandonó 110 de inm ediato el
senado y la ciudad para reunirse con el ejército que e s­
taba en Capua, en com pañía de los có n su les 111. Los
otros senadores perm an ecieron in d eciso s m ucho tiem ­
po y pasaron la noche ju n tos en el ed ificio del senado.
Al am anecer del día siguien te, em pero, la m ayoría de
ellos partió y m archó en pos de Pom peyo.
César se encontró y ased ió en C orfinio 112 a Lucio 38
D om icio, que había sid o enviado para su ced erle en el
m ando y no ten ía la totalidad de su s cu atro m il hom ­
bres consigo. Los habitantes de Corfinio apresaron a Do­
m icio, cuando huía, en las p uertas de la ciudad y lo
condujeron a p resen cia de César. E ste últim o acogió de
m uy buen grado al ejército de aquél cuando desertó ha­
cia él, con objeto de avivar en lo s dem ás e ste d eseo y
dejó que D om icio se m archara donde quisiera, indem ­
ne, en p osesión de su dinero; tal vez esp erab a que per­
m aneciera a su lado a cau sa de su beneficiencia, pero
no le im pidió que se reu niera con Pom peyo. M ientras
estos h ech os se su ced ían tan rápidam ente, Pom peyo se
apresuró desd e Capua a N uceria, y desde aquí a Bríndi-
si, con la inten ción de,cruzar el A driático hasta el Epiro
y com pletar en este lugar los preparativos de la guerra.
E scribió a todas las provincias, a los reyes, ciudades,
com andantes en jefe y príncip es, a fin de que aportaran
a la guerra, con la m ayor rapidez, lo que cada uno pu­

110 La p a rtid a de Pom peyo tuvo lu g ar el 17 de enero del 49 a. C.


(cf. P lu t., C a es. 56, 2).
111 Según P lu t., C aes. 56, 2, y C é sa r, B.C . I 3 ss., los cónsules se
hallaban aún en la ciu d ad y p a rtiero n un d ía después que Pompeyo,
el 18 de enero, ju n to con los senadores. Sobre el pánico que se produjo
en Roma, se puede ver el relato del pro p io César.
112 El bloqueo com enzó el 15 de fe b re ro del 49 a. C ., y la caída
de la ciudad tuvo lugar el d ía 21 de ese m es (cf. C a r c o p in o , J u lio C ésar,
págs. 416 y sigs.).
202 HISTORIA ROMANA

diera. Y se logró reunir todas e sta s ayudas. El ejército


de Pom peyo se encontraba en E spaña y estab a prepara­
do para intervenir dondequiera q ue la n ecesid ad lo
reclam ara.
Pom peyo dio a los có n su les algunas de las legiones
que tenía ya consigo para que se adelantaran desde Brín-
disi h asta el Epiro, y ello s cruzaron de in m ediato en
seguridad h asta D irraquio, que algunos con sid eran que
se trata de Epidam no a causa del sig u ien te error. Un
rey bárbaro de esta zona, E pidam no, fundó una ciudad
en la costa y la llam ó com o él, Epidam no m . Dírraco,
él hijo de la hija de éste y, según se supone, de Neptu-
no 114 añadió a la ciu dad un a rsen al y lo llam ó Dirra­
quio "5. Cuando Dirraco fue com batid o por sus herm a­
nos, H ércu les se alió con él, a su regreso de E ritia "6,
a cam bio de una parte del territorio. Por esta razón,
los habitantes de D irraquio tien en por fundador a H ér­
cu les, en tanto que partícipe de su tierra, y no porque
renieguen de D irraco en ab soluto, sino porque se enor­
g u llecen m ás de H ércules, por tratarse, com o es lógico,
de un dios. Y cuentan que, en la batalla, Jonio un hijo
de Dirraco m urió a m anos de H ércu les por error, y que
H ércu les erigió un tú m u lo y arrojó su cu erp o al mar

113 E pidam no es una colonia c o n ju n ta de C orcira y Corinto, fun­


dada en el 625 a. C. com o p u e rto de acceso a la c o sta del A driático
y foco del com ercio desde Italia. Se e n cu e n tra en la co sta de la actual
Albania. •
114 Dios rom ano del agua. Su festival ten ía lu g ar el 23 de julio
y se conocía com o las N e p í u n a lia . Su co m p añ era de cu lto era Salacia,
que fue identificada con Anfítrite, igual que N eptuno lo fue con Poseidón.
115 En su origen fue el nom bre del p ro m o n to rio bajo el que Fue
situ ad a la ciu d ad de E pidam no, y con p o ste rio rid ad {300 a. C., aprox.)
llegó a ser el nom bre de la p ro p ia ciudad. Hoy es Durazzo.
1,6 Región leg en d aria situ a d a en el b o rd e occidental del Océano,
m ás allá de la c o rd illera de Atlas. Se piensa que p u d iera e s ta r situ ad a
al su r de la P enínsula Ibérica. Fue v isitad a p o r H ércules en uno de
sus viajes en el que h u b o de e n fre n ta rse al m o n stru o Gerión.
GUERRAS C IVILES II 203

para que le diera su nom bre a é ste. Con el tiem po, los
briges, a su regreso de Frigia, se apoderaron del país
y de la ciudad; desp u és de é sto s lo ocuparon los taulan-
tios, una tribu iliria, y tras los taulantios, los liburnios,
otra tribu de Iliria, los cu ales som etieron a ex p ed icio­
nes piráticas con naves v eloces a las region es vecinas.
D esde en to n ces los rom anos llam an a su s naves rápidas
«liburnias», por haber sido e ste p u eb lo lo s prim eros a
los que se enfrentaron. Los exp u lsad os de Dirraquio por
lo s liburnios acudieron en dem anda de ayuda a los cor-
ciren ses, que en tonces dom inaban el mar, y expulsaron
a los liburnios. Y los corciren ses m ezclaron a sus pro­
pios colon o s con aqu éllos, por lo cual p arece que es un
puerto griego. Los corciren ses, sin em bargo, cam biaron
su nom bre porque no lo con sideraban propicio y le d ie­
ron el nom bre de E pidam no co m o la ciu dad del inte­
rior, y así la llam ó T u cídides "7. N o obstante, prevale­
ció el nom bre anterior y ahora se llam a Dirraquio.
Una parte de las fu erzas de Pom peyo había cruzado
ya a D irraquio con los có n su les, y Pom peyo condujo el
resto del ejército a B rin d isi y aguardó a que regresaran
las naves que habían tran sportado a los cón su les. En
este lugar se d efend ió desd e las m urallas del ataque de
César y rodeó a la ciudad de un foso, hasta que, al re­
greso de su flota, pudo h a cerse a la m ar 118 a la caída
de la tarde, dejando en las m u rallas a los hom bres más
bravos. É sto s se hicieron tam bién a la mar, al llegar
la noche, con un vien to favorable.
Y, de esta suerte, Pom peyo cruzó hasta el Epiro con
todo su ejército y abandonó Italia. César no sabía qué
rum bo tom ar y por dónde com enzar la guerra, al ver
que el sen tir general esta b a de parte de Pom peyo. Sin

117 Cf. 1. I, cap. 24, y A. W. G o m m e , H is to r ic a l C o m m e n ta r y o n


T h u c y d id e s , I, Oxford, 1966, com. a d lo c.
118 El día 17 de m arzo del 49 a. C. (cf., sobre la fecha, Cíe., A d
A ttic . IX 15, 6).
204 HISTORIA ROMANA

em bargo, por tem or a que el ejército de P om peyo que


estab a en España, que era grande y bien entrenado por
un largo servicio, le atacara por la retaguardia, m ien­
tras él perseg u ía a Pom peyo, d ecid ió ir a E spaña prim e­
ro y destru ir este ejército. D ividió su s fuerzas en cinco
partes, una de las cu a les dejó en B ríndisi, otra en Hi-
drunte y otra en Tarento para que custodiaran Italia.
E nvió a otros, al m ando de Q uinto V alerio, para que
se apoderaran de la isla de Cerdeña, productora de tri­
go; y se llev ó a cabo esta m isión. Asinio Folión l!8bis fue
enviado a S icilia, que estab a bajo el m ando de Catón,
y, al ser interrogado por éste sob re si enajenaba el m an­
do de la isla con el d ecreto del senado o del pueblo,
respondió lo siguiente: «El que m anda en Italia m e en­
vió para e ste asunto.»
Catón con testó que por resp eto a la vida de sus súb­
d itos no se defendía allí, y navegó h asta Corcira y desde
aquí hasta Pom peyo.
César, entretanto, se apresuró hacia Rom a 119 y trató
de recuperar la confianza del p u eb lo que estab a aterro­
rizado por el recuerdo de los m ales de la ép oca de Sila
y Mario, con m uchas esp eranzas y p rom esas lí0. Como
m uestra de su am abilidad con sus en em igos dijo que
iiabis P ersonaje im p o rta n te en la época de César, de ios triu n v i­
ro s y de Augusto; fue p re to r en el 45 a. C. y g o b e rn ad o r de la E spaña
U lterior {cf. 1. III, cap. 46) en el 44 a. C.; en el 43 a. C. se u nió a Antonio
y fue designado cónsul p a ra el 40 a. C. Véase, en general. J. André,
L a v íe e l V o e u v r e d 'A s in iu s P o llio , París, 1949; com o fuente de Apiano,
G a b b a , A p p ia n o ..., p a s s im , pero en especial págs. 244 y sigs.; en sentido
d istinto, véase M. G e l z e r , en G n o m o n (1958), 216 y sigs.; y E. B a d ia n ,
en C i R e v . (1958), 159 y sigs.
1,11 H abía citado al senado p a ra una reunión en el Cam po de M ar­
te el día 1 de abril del 49 a. C. (cf. Cíe., A d A ltic . IX 17, I).
120 Según D ión C as., XLI 16, 1, prom etió re p a rtir a la plebe 75
d enarios p o r cabeza e im p o rtó rá p id a m e n te trigo de las colonias. E
incluso anunció su decisión de o cu p ar m ilitarm en te las provincias pro­
d u c to ra s de trigo (v. en cap. precedente ai envío de tro p a s a Cerdeña,
Sicilia y África; sobre estos hechos, v. adem ás C é s a r , B .C . I 30-31).
GUERRAS CIVILES II 205

había hecho p risionero a Lucio D om icio y le había deja­


do m archar indem ne en p osesió n de su dinero. Sin em ­
bargo, rom pió las cerraduras del erario pú blico y am e­
nazó de m uerte a M etelo, un o de los tribunos, cuando
trató de im pedirle el paso. S e llev ó el dinero que hasta
aquella fecha no se había tocad o y que, dicen, había
sido dep ositad o h acía ya m ucho tiem po, en la época de
la invasión gala, bajo una m ald ición pública de que no
se utilizara para ninguna cosa salvo en e l caso de una
guerra con los galos. C ésar dijo que él, al haber so m eti­
do totalm ente a los galos, había librado a la ciudad de
la m aldición. Puso a E m ilio Lépido 121 al frente de la
ciudad y al tribuno M arco A ntonio 122 al frente de Ita­
lia y d el ejército que estaba en torno a ella. Fuera de
Italia eligió a Curio para que asum iera el m ando de Si­
cilia en lugar de Catón, y a Q uinto para Cerdeña; envió
a Gayo Antonio 123 a Iliria y encargó a L icinio Craso '24
de la Galia Cisalpina. O rdenó la inm ediata constru cción
de dos flotas, una en el A driático y otra en el Tirreno,
y designó com o alm iran tes a H orten sio y D olabella,
m ientras se hallaban aún en fase de con strucción.
César, desp ués de fo rtifica r de este m odo a Italia
para que resultara in accesib le a Pom peyo, m archó a Es­
paña l26, donde encon tró a P etreyo 127 y Afranio l2B, los

l2! Se tr a ta del fu tu ro triunviro, a h o ra p re to r en Rom a y que, en


ausencia de los cónsules, ejercía la a u to rid ad de éstos.
122 El fu tu ro triunviro, hijo m ayor de M. Antonio Crético.
125 Hijo segunda de M. Antonio C rético y herm ano del anterior.
124 M. Licinio Craso, hijo de P. L icinio Craso, el triunviro.
125 Q. H ortensio, hijo de Q. H ortensio H ortalo, o ra d o r fam oso y
defensor de V erres (cf., so b re él, n. 355 al 1. I).
126 El 6 o 7 de o c tu b r e (so b re las d is c re p a n c ia s , m ín im a s p o r lo
d em ás, e n to rn o a la s fech as, cf. C arcopino, Julio César, pág. 426 y n. 3).
127 M. Petreyo e ra legado en L usitania (cf. B r o u g h t o n , II. pá­
gina 268).
128 L. A franio e ra legado en la E spaña C iterior (cf. B r o u g h t o n , II,
pág. 266).
206 HISTORIA ROMANA

generales de Pom peyo, y fue derrotado por ello s en un


prim er m om ento, pero d esp u és com b atieron con resul­
tado incierto, en torno a la ciud ad de Ilerta ,29. César
estaba acam pado en las alturas y se proveía de víveres
a través de un p uen te sobre el río S íco ris IW, pero de
repente un torrente echó abajo el puente, y un gran nú­
m ero de su s hom bres, que habían quedado a islad os en
el lado op u esto, perecieron a m anos de las tropas de
Petreyo. El propio C ésar sufrió m uy severam en te junto
con el resto del ejército a cau sa de la d ificu ltad del lu ­
gar, del ham bre, del clim a invernal y de los enem igos.
En nada d ifería su situ ación de un asedio; finalm ente,
ante la proxim idad del verano, A franio y P etreyo mar­
charon hacia el interior de España para reunir otro ejér­
cito. Pero C ésar se le s anticipaba siem pre, le s b loquea­
ba el paso y les im p ed ía avanzar, e in clu so llegó a
rodear a un destacam en to de ello s que h abía sido envia­
do por delan te para apoderarse de su cam pam ento. É s­
to s colocaron sus escu d o s sobre sus cabezas, com o se­
ñal de rendición, pero C ésar no los hizo p rision eros ni
los m ató, sin o que les dejó que volvieran in dem nes jun­
to a los sold ados de Afranio, intentand o en toda ocasión
granjearse el favor de los en em igos. A cau sa de este he­
ch o tuvieron lugar co n ta cto s in interru m p id os entre am ­
bos cam pam entos y co n versacion es generalizadas acer­
ca de la paz.
Afranio y otros o ficia les d ecid ieron abandonar E s­
paña a César y m archar sin daño al lado de Pom peyo,
pero P etreyo se op u so y, recorriend o el cam pam ento,
m ató a cuan tos hom bres de C ésar encontró m antenien­
do con tactos con los su yos, e in clu so m ató con su pro­
pia m ano a un o ficia l que se le op uso. A partir de estos
su cesos, irritados aún m ás por la severidad de Petreyo,

IM Ilerd a (la actual Lérida).


150 A fluente de! E bro por la izquierda.
GUERRAS CIVILES II 207

se m ostraron proclives a la clem en cia de César. Y d es­


p ués que César se anticipara a co rtarles el sum inistro
de agua, Petreyo se vio ob ligado a ir en com pañía de
Afranio a con feren ciar con César '3I, bajo la m irada de
sus resp ectivos ejércitos. Y acordaron que ello s aban­
donarían E spaña a C ésar y que é ste los conduciría
indem nes h asta el río Varo m y, desde allí, les p erm i­
tiría m archar ju nto a Pom peyo. C uando C ésar se encon­
tró a orilla s del río, con vocó para que pudieran e scu ­
charle a cu a n to s había de Rom a e Italia y les dijo lo
siguiente: «De vosotros, en em igos —pues em pleando to­
davía esta palabra o s m ostraré m ás claram ente mi
parecer—, ni a aquellos que habían sid o enviados en
vanguardia para apoderarse de m i cam pam ento, los cua­
les se m e han rendido, los m até, ni al resto de vuestro
ejército, cuando m e apoderé de los sum in istros de agua,
a pesar de que Petreyo había a sesin ad o previam ente a
aquellos de m is sold ad os que habían sid o interceptados
al otro lado del río S ícoris. Si e x iste entre v o sotros al­
guna gratitud hacia m í por e sto s favores, con tádselos
a todos los soldados de Pom peyo.» D espués de haber
dicho esto, los dejó m archar indem nes y designó a Quin­
to Casio gobernador de E spaña m.
É stas fueron las o p eracion es de César. M ientras tan­
to, Atio Varo com andaba en África las fuerzas de Pom ­
peyo, y Juba, el rey de lo s núm idas m auritanos, estaba
aliado con él l54. Curio navegó contra ello s desde S ici­

131 S o b re las condiciones, cf. C é s a r , B.C. I 75-77. La conferencia


íuvo lu g ar el 2 de agosto del 49 a. C, (cf. C .I.L ., I2, pág. 225).
152 El Var.
133 Apiano om ite las o peraciones de C ésar en ¡a E spaña U lterior,
de la que e ra g obernador M. T erencio V arrón, en su stitu ció n del cual
dejó a Q. Casio; hechos q u e tuvieron lugar en sep tiem b re del 49 a. C.
134 Sobre la división de África, cf. G s é l l , H is t. Arte, d e l'A fr iq u e
d u N o rd , VII, págs. 267-275 y 289-293 (cit. en ad. G s e l l ) . N um idia esta-
208 HISTORIA ROMANA

lia 135 en d efensa de César, con dos legion es, doce na­
ves de guerra y m uchas otras de transporte. Cuando to­
c ó tierra en Útica l36, en el tran scu rso de un pequeño
com bate de caballería en los alred edores de la ciudad,
pu so en fuga a algunos jin etes nú m id as y fue aclam ado
por su ejército, con las arm as todavía en su s m anos,
com o em perador. E ste títu lo es un honor que reciben
los gen erales de su s so ld ad os para testim o n ia rles que
son dignos de ser sus jefes. A ntiguam ente lo s generales
aceptaban este honor só lo por su s m ás grandes hechos
de arm as, pero, según tengo enten did o, ahora el lím ite
para esta d istin ció n es .que hayan m u erto al m enos diez
m il enem igos l37. M ientras Curio se en con trab a aún en
plena travesía desde Sicilia, los habitantes de África pen­
saron que él, por am bición de gloria, acam paría cerca
del cam pam ento de E scipión 138 en razón de la fam a de
su gesta m agnífica, y envenenaron el agua. N o fallaron
en sus ex p ectativas, p u es Curio acam pó allí, y el ejérci­
to cayó enferm o de inm ediato. Cuando b eb ían agua, su
visión se nublaba com o sum ida en la oscuridad, y so­
brevenía un su eño acom pañado de un letargo profundo,
y tras él, vóm itos d iversos y esp a sm o s de todo el cuer­
po. En vista de lo cual, Curio trasladó su cam pam ento

ba bajo M asinisa, al Oeste, y Ju b a I, señ o r feuda! dependiente de aquél,


tenia sus dom inios al E ste de Cirta, la ciudad principal de su territorio.
135 Donde había sido enviado por C ésar p a ra su s titu ir a Catón (cf.
cap. 41 de este libro), que la abandonó el 23 de a b ril del 49 a. C. Curio
p a rtió p a ra África a com ienzos de agosto de ese m ism o año.'
136 De hecho, llegó, tra s dos días y m edio de navegación, a An-
q u ilaria en la bahía de T onara, a 17 m illas de C lupea (cerca de Kelibia)
al n oroeste de la p enínsula del cabo Bon (cf. C a r c o p i n o , J u lio C ésar,
pág 489). T am bién p a ra estos hechos, C é s a r , B.C. II 22-26; Dión C a s.,
XLI 41, y G s e l l , VIII, p á g . 10 y n. 10.
137 A claración u su al en Apiano, so b re co stu m b re s ro m an as y des­
tinada, com o en a n te rio re s ocasiones, al público griego.
1,8 C a str a C o rn e lia , donde en o tro tiem p o P. C ornelio Escipión
Africano el Viejo quebrantó el poder de Aníbal (cf. A p ia n o , Á fr ic a 24 ss.).
GUERRAS CIVILES II 209

junto a la m ism a Útica, llevando al ejército, que estaba


débil por la enferm edad, a través de una zona pantano­
sa m uy extensa. Sin em bargo, al serles anunciada la vic­
toria de C ésar en España, recobraron el ánim o y se des­
plegaron en orden de batalla en un lugar estrecho a
orillas del m ar. Tuvo lugar un duro com bate en e l qué
cayó un solo hom bre de Curio, en cam bio de Varo m u ­
rieron seiscien to s y fueron h erid o s todavía m ás l39.
Cuando se aproxim aba Juba, le precedió el falso 45
rum or de que él se había vu elto en las cercan ías del
río Bagradas H0, que no esta b a m uy lejos,, porque su
reino había sid o devastad o por su s vecin os, y que había
dejado a su general Saburra con unas pocas tropas jun­
to al río. Curio, con fiad o en esta noticia, en la hora ter­
cia de un tórrido día de verano Ml, condujo la m ayor
parte de su ejército contra Saburra, por un cam ino are­
noso y sin agua, p u es in clu so lo s arroyos que había en
el invierno se habían secad o por el calor del sol. Y el
río estaba ocu pad o por Saburra y el propio rey, que
se hallaba p resente. Por con sig u ien te, al haber fracasa­
do en su esperanza, Curio se retiró a unas colin as ago­
biado por e l can san cio, el calor asfixian te y la sed. Tan
pronto com o su s enem igos vieron que se encon trab a en
esta situación, atravesaron el río preparados para la ba­
talla, y Curio, con m ucha in sen sa tez y desp recio, d es­
cendió con su ejército debilitado. Al envolverle la caba­
llería núm ida, retroced ió por un cierto tiem po y se en ­
cerró con su s tropas en un breve esp acio de terreno,
pero, desbordado, se retiró de nuevo a las colin as. Asi-
nio Polión, al com ienzo del desastre, escapó hasta el cam-

iw E ste com bate tuvo lu g ar a m ediados de agosto. C urio conoció


el 2 de agosto la caída de Ilerd a en p o d e r de C é s a r {cf. C é s a r , B.C .
II 26-35; o tro s textos, en G s e l l , VIII, pág. 17 n. 3).
140 El actual M edjerda.
141 El 20 de agosto (cf. G s e l l , VIII, pág. 8 y págs. 12-22, p a ra la
localización de lugares).
210 HISTORIA ROMANA

pam ento que estaba en Útica con unas pocas tropas, por
tem or a que se produjera un ataque de Varo si se en te­
raba del descalabro del río. Pero Curio cayó luchando
con bravura con todos los hom bres p resen tes, hasta el
punto de que ningún otro regresó a Útica junto a Po-
lión l42.
Tal fue el resu ltad o de la batalla celebrad a junto
al río Bagradas; la cabeza de Curio fue cortad a y lleva­
da a Juba. Cuando se con oció con claridad la desgracia
en el cam pam ento de Útica, Flam m a, e l alm irante, huyó
de inm ed iato con su flota an tes de em barcar a uno solo
de los de tierra, pero A sinio navegó en un b o te pequeño
hasta los barcos m ercantes que estab an anclados cerca
y les pidió que se acercaran a la playa y recogieran al
ejército. A lgunos lo h icieron durante la noche, m as al
em barcar aquéllos en m asa, hundieron las pequeñas em ­
barcacion es, y a m uchos que llevaban dinero y que, en
razón a é ste, habían sid o em barcados, los m ercaderes
los arrojaron en su m ayoría al m ar. É sta fu e la suerte
de los em barcados y otra sim ilar sufrieron, m ientras
era todavía de noche, los que se habían quedado en tie­
rra. Al am anecer se entregaron a Varo, pero se presen ­
tó Juba y, tras colocarlos en torn o a las m urallas, los
m asacró, alu dien do a que eran lo que le faltab a de su
victoria, sin atender a nada, ni siquiera a los ruegos
de Varo. D e este m odo p erecieron en su totalidad las
dos legio n es rom anas qüe navegaron con Curio hasta
África, y cuan tos iban con ellas, jin etes, tropas ligeras
y servidores del ejército. Juba, tras dar cu en ta de esta
gran hazaña a P om peyo, regresó a su casa.
Por este m ism o tiem po, A ntonio fue derrotado en
Iliria por Octavio, general de P om peyo frente a Dolabe-

142 Cf. C e sa r, B.C. II 37-42; D ión C as., X L I 42, 3-5; F r o n t in o , Stra.


II 5, 40; L ucano, IV 741-810 (e rro r, p o r M a rc io R ufo, c u e s to r de C e sa r
en el 49 a. C.).
GUERRAS CIVILES II 211

lia l43, y otro ejército de César se am otinó cerca de Pla­


centia U4 y acusó a sus oficiales de que prolongaban la
cam paña y ello s no recibían las cin co m inas que, com o
donativo, les había prom etido César cuando estaban aún
en B ríndisi. Al en terarse C ésar de esto s h ech os, se apre­
suró desde M arsella h asta P lacentia en poco tiem po, y
llegando ante los sold ados, que estaban todavía am oti­
nados, les dijo lo sig u ien te l45: «V osotros sab éis con
cuánta rapidez procedo en todas m is em presas, pero la
guerra se prolonga no por n u estra causa, sino porque
los enem igos se escap an en retirada. En la Galia o s be­
n eficia steis con largueza de m i m ando, y d esp u és de ha­
berm e dado vuestro juram ento para la totalidad de la
presente guerra, y no para una parte de ella, m e aban­
donáis, o s su b leváis contra v u estro s o ficia les y con sid e­
ráis ju sto dar órdenes a a q u ellos de los que debéis
recibirlas. Por con sigu ien te, y poniéndom e a m í m ism o
com o testig o de la liberalid ad que he tenido h asta aho­
ra con vosotros, m e serviré de nuestra ley patria y sor­
tearé la m u erte de u n a décim a parte de la novena le­
gión, p u esto que fue e lla quien, en esp ecial, principió
el m otín.» Se produjo al pronto un grito de lam ento des­
de toda la legión, su s o ficia les postrán dose en tierra le
suplicaron, y César, a su pesar, cedien d o poco a poco,
consintió, sin em bargo, en que tan sólo cien to veinte
hom bres, los que parecían haber sido los m áxim os res­

143 El texto griego es conjetural. M. Octavio sólo aparece en este


pasaje de Apiano. Debe de tra ta rs e de u n com bate naval, pues Dolabe-
Ua era a lm iran te de C ésar en el A driático (cf. cap. 41).
144 La actual Plasencia. E ste m otín tuvo lu g ar a m ediados de no­
viem bre del 49 a. C. C ésar se e n co n trab a entonces en M arsella, en don­
de había asistido a la caída final de la ciudad bloqueada desde princi­
pios de ese m ism o verano, y h u b o de re g re sa r p a ra sofocar et m otín
antes de su p a rtid a para Roma.
145 D ió n C a s ., XLI 26-35, es el único a u to r que n o s lo ha tra n sm i­
tido íntegro.
212 HISTORIA ROMANA

p onsables del origen de la revuelta, fueran sorteados


y m urieran los doce que de entre ello s designara la suer­
te. De e sto s doce, uno d em ostró que no estab a presente
cuando se produjo el m otín, y César dio m uerte en su
lugar al centurión que lo había acusado.
De este m odo q uedó zanjado el m otín de Placentia,
y César p rosiguió su viaje h acia Rom a, donde el pueblo,
presa del terror, lo elig ió dictador sin que m ediara
ningún d ecreto del sen ado ni la interven ción de m agis­
trado alguno. Sin em bargo, César, ya sea porque rehu­
sara el cargo com o generador de envidia, ya sea porque
no lo deseaba, d esp u és de ejercerlo por só lo once
días 147 —com o algunos opinan— se designó a sí m ism o
y a Publio Isáurico co m o có n su les para el próxim o
año MS. Envió o cam bió los gobernadores de las provin-
vias según su propio criterio, en cargó de E spaña a m ar­
co Lépido U9, de S icilia a Aulo Albino, de C erdeña a
Sexto Peduceo y de la recién incorporada Galia 150 a
D écim o B ruto. D istribu yó trigo al pueblo, que sufría
ham bre, y aceptó, a p etición de éste, que regresaran
los exilados, a excep ción de M ilón. Cuando le so licita ­
ron que cancelara las deudas a causa de las guerras

M6- C ésar se había e n te rad o en M arsella de su nom b ram ien to co­


m o d icta d o r a instancia de Lépido, el p re to r de la ciudad. El problem a
es si lo Fue e x s e n a tu c o n s u lt o ( P l u t . , C a es. 3 7 , 1) o por el pueblo (cf.,
tb.. C é s a r , B .C . II 21, 5; m á s detalles en C a r c o p in o , J u lio C ésar, p á ­
gina 443 y n. 2).
]‘>1 Fue el tiem po que perm aneció en Rom a, seguram ente en tre el
2 de d iciem bre y el 13 de diciem bre, y a unque norm alm ente había
durado dos m eses su p rim e ra d icta d u ra , en la p rá ctic a la ejerció du­
ra n te once d ías en Rom a, pues renunció a ella.
148 P. Servilio Isáurico, cónsul con C ésar para el 48 a. C. (cf. M ü n -
z b r , s.v. S e r v iltu s , núm . 67 ).
149 En la E spaña Citerior, pues en la U lterior estaba 0 . Casio, que
la gobernaba hacía c u a tro m eses (cf., s u p r a , II 48 y n. 133).
150 Se tr a ta de la T ransalpina; de ia C isalpina e ra g o b ern ad o r M.
Calidio (c f. B r o u g h t o n , II, pág. 280).
GUERRAS C IV ILES II 213

y revueltas civ iles y la baja su b sig u ien te de los precios


de los productos en venta por esto s m otivos, no lo con­
cedió, pero hizo una tasa de las m ercancías que los deu­
dores debían pagar a su s acreed ores en vez de d ine­
ro 151. Una vez que hubo hecho esto, envió a su ejérci­
to a celebrar un en cu entro en B rindisi, en torno al so ls­
ticio de invierno, y él en persona partió en el m es de
diciem bre, según el calen d ario rom ano, no esperando
al com ienzo del nuevo año para e l in icio de su con su la­
do, que estab a m uy próxim o. El p u eb lo le sig u ió exhor­
tándole a hacer la paz con Pom peyo, pu es era evidente
que el que venciera en esta lid se in clinaría por el s iste ­
m a m onárquico. .
César llevó a cabo e l viaje con la m áxim a rapidez,
pero Pom peyo durante todo este tiem po se había dedi­
cado a constru ir naves y a reunir tropas, cada vez más
num erosas, y dinero. D esp u és de apresar las cuarenta
naves de C ésar que estab an en el A driático, aguardó a
que éste lo cruzara y entrenó a su ejército IS2, partici­
pando con é l en los ejercicio s de in fantería y cab allería
y destacando en cualquier labor a p esar de su edad l53.
Por esta razón se granjeó con facilid ad la buena volun­
tad de sus soldados y todo el m undo corría a ver las
m aniobras m ilitares de Pom peyo com o-a un esp ectácu ­
lo. César con tab a en ton ces con d iez legion es de in fante­
ría y diez m il jin etes galos. Pom peyo, a su vez, tenía
cin co legion es proced en tes de Italia, con las cu ales ha­
bía atravesado el A driático, y las tropas de caballería
correspond ien tes a e sta s legiones; y, adem ás, dos pro­
cedentes de Partía, las sup ervivientes de las que com ba­
tieron bajo Craso *** y algún otro con tin gente de las
tropas que habían invadido E gip to al m ando de Gabi-
151 C f. C é s a r , B .C . III 1, y D róu C a s., XLI 36 38.
152 Tenía los cam pam entos en B eroea (actual Verria), en M acedo­
nia (cf. P l u t . , P o m p . 56, 1-2; C é s a r . B .C . III 5, 2, y D ió n C a s ., XLI 18, 5).
153 E ntonces tenía 58 años.
214 HISTORIA ROMANA

nio, en total once legion es de sold ad os italian os y unos


siete m il sold ados de caballería. Tenía tam bién aliados
de Jonia, de M acedonia, del P elop on eso y de B eocia, ar­
queros creten ses, honderos tra cio s y lanzadores de ja­
balina de la zona del Ponto; había, .adem ás, algunos ji­
netes galos y otros de la Galia oriental junto con tropas
de C om m agenes enviadas por A ntíoco, c ilicio s, capado-
cios, algunas fuerzas p roced en tes de la Arm enia Menor,
p anfilios y p isid ios. Pom peyo, sin em bargo, no pensaba
u tilizar todas esta s tropas para com batir, sin o en m i­
siones de vigila n cia y fortifica ció n y para prestar otros
servicios al ejército de Italia, con objeto de que ninguna
de las tropas italianas fuera detraída de la lucha. É stas
eran las fuerzas de Pom peyo en tierra. De otro lado,
tenía seiscien to s navios de guerra p erfectam en te equi­
pados y cien de ésto s con d o tacion es rom anas, las cua­
les eran reputadas com o m uy su periores, y otro gran
núm ero de barcos de tran sportes y de carga. H abía m u­
chos com andantes de navio de las d iferen tes seccion es
y al m ando de ello s estaba M arco B íbulo.
Cuando tuvo todo preparado, co n vocó a un a asam ­
blea a cu an tos m iem bros había del orden sen atorial y
ecuestre, y a todo su ejército, y le s dijo lo siguiente:
«Com pañeros, los a ten ien ses tam bién abandonaron su
ciudad para luchar, por salvaguardar su libertad, con­
tra sus invasores, por en ten d er que una ciudad no con­
siste en ed ificio s sino en hom bres l54; y una vez hecho
esto, la recuperaron con presteza y la exhibieron m ás
gloriosa aún que an tes. T am bién n u estro s prop ios ante­
pasados, ante la invasión gala, abandonaron la ciudad,
y Camilo se lanzó desd e Ardea y la recuperó l5S. Y to­
dos los que tienen una m ente sana consid eran a la li-

154 Cf. n. 109 d e e s t e lib ro .


155 M. F u rio C a m ilo , c é le b r e d ic ta d o r r o m a n o (c f. A p ia n o , ¡tal.
8 , 2 ).
GUERRAS CIVILES II 215

bertad, dondequiera que e llo s se encuentren, com o a su


patria l5<’. Y, por participar, igualm ente nosotros, de e s­
te m ism o sentir, hem os navegado h asta aquí, no com o
desertores de la patria, sino en su defensa, para prepa­
rarnos bien en este lugar y defenderla del que hace m u­
cho tiem po conspira contra ella y que, por causa de hom ­
bres venales, se ha apoderado por sorp resa de Italia.
V osotros le habéis decretado enem igo público y, sin em ­
bargo, in clu so ahora él en vía gobernadores a vuestras
provincias, coloca a otros al frente de la ciudad y a otros
los distribu ye por Italia; con una osad ía tan grande ha
arrebatado al pueblo el poder que le corresponde. Y si
hace estas co sa s m ien tras todavía está en guerra y tie­
ne m iedo, y va a recibir castig o con ayuda de la d ivini­
dad, ¿de qué crueldad o violen cia hay que esperar que
se abstenga, si resu lta vencedor? Y m ientras lleva a ca­
bo esta s cosas, algunos hom bres com prados con el d i­
nero que aquél se ha procurado de nuestra provincia
de la Galia, cooperan con él habiendo elegid o ser sus
esclavos en lugar de ser sus iguales.
»Yo no abandoné, ni abandonaría jam ás la lucha a 51
vu estro lado y en d efen sa vuestra, sino que in clu so me
entrego a m í m ism o a vosotros com o soldado y com o
general. Y si por una cierta exp eriencia de la guerra
o por azar he perm anecido invicto hasta el presente,
ruego a los d io ses que todas esta s ventajas m e asistan
en las circu n stan cias a ctu ales y que resulte un hom bre
de hado favorable a m i patria, cuando se halla en p eli­
gro, igual que lo fui cuando extendió su hegem onía. Hay
que tener confianza en los d io ses y en la m ism a razón
de la guerra, que tien e com o am bición herm osa y justa
la defensa de la co n stitu ció n patria, y, adem ás de ello,
hay que con fiar en el gran núm ero de efectiv o s que te­
nem os ahora, tanto por tierra com o por m ar, que se

156 Cf. n. 109 d e e s t e lib ro .


216 HISTORIA ROMANA

increm enta cada vez, y será aún m ayor una vez que en­
trem os en acción. Pues, por d ecirlo así, cuan tos pue­
b lo s se extien den h acia el o rien te y el P onto Euxino,
todos, griegos y bárbaros, están con nosotros; y los re­
yes que son am igos de los rom anos o m íos n os propor­
cionan tropas, armas, provisiones y otros efectivos. Mar­
chad, por tan to a la acción, en form a digna de vuestra
patria, de vosotros m ism os y de mí, acordándoos del
ultraje que os ha cau sad o César, y p resto s a ob edecer
las órdenes.»
Ésta fue la arenga de Pom peyo, y el ejército en blo­
que, los senadores p resentes y un gran núm ero de m iem ­
bros de la nobleza lo aclam aron al u níson o y le exhorta­
ron a que los condujera a donde deseara. Pom peyo, sin
em bargo, estim ó que, al ser todavía la e sta ció n m ala
y carecer el m ar de pu ertos, C ésar se haría a la mar
después del invierno y, entretanto, se dedicaría a su car­
go de cónsul; así que ordenó a los com andantes de la
flota que m antuvieran bajo vigila n cia el m ar, dividió a
su ejército para pasar el invierno y lo envió a T esalia
y a M acedonia.
Con tanta ligereza conjeturó Pom peyo el futuro. Cé­
sar, no obstante, com o ya he dich o antes, se apresuró
hacia B rínd isi en torno al so lstic io de invierno con la
idea de aterrar a los enem igos, en esp ecial, por lo im ­
previsto de su acción. Aunque no tenía p rovision es, ni
preparativos, ni a la totalidad de su ejército reunido en
B ríndisi, convocó, sin em bargo, a una asam blea a los
que estaban p resen tes y les dijo:
«Ni el invierno, sold ad os que h ab éis participado
conm igo en las m ayores proezas, ni la dem ora de los
dem ás o la falta de una preparación adecuad a m e ha­
rán d esistir de m i em peño, p u es co n sid ero que, com o
alternativa a todo lo anterior, m e ayudará la rapidez
en la acción. E stim o oportuno que, en prim er lugar, no­
sotros, los que hem os acud ido lo s prim eros a e ste en­
GUERRAS C IVILES II 217

cuentro, dejem os aquí a los servidores, a las b estias de


tiro e im pedim enta en su totalidad, con objeto de que
las naves presen tes n os puedan acoger en su interior
y que em barquem os solo s y atravesem os de inm ediato
para pasar desap ercibid os a los enem igos. Y oponga­
m os así nu estra buena fortuna 157 al invierno, nuestro
arrojo a lo exiguo de nu estro núm ero, n u estra falta de
recursos a la abundancia del enem igo, de la que nos
es posible apoderarnos nada m ás desem barcar en tie­
rra, si nos dam os cu en ta de que no tendrem os nada pro­
pio a no ser lo que tom em os por la fuerza. Vayam os,
por tanto, en pos de su s tropas de servicio, de sus efec­
tivos y provision es m ientras está n invernando a cubier­
to. V ayam os, m ientras Pom peyo cree que tam bién yo
estoy pasando el invierno o ded icado a p ro cesion es y
sacrificios propios del cargo de cón su l. Y om ito deci­
ros, pues lo sab éis, que la sorp resa es el factor decisivo
en las guerras. Por lo dem ás, es digno de am bición tam­
bién llevarse la gloria, an tes que ningún otro, de la gue­
rra futura, y anticip arn os a d isp on er de m anera segura
los asuntos de allí para q uienes nos van a segu ir de in­
m ediato. Yo, en verdad, preferiría en esta ocasión estar
ya navegando m ejor q ue estar hablando, para que Pom­
peyo m e p ueda contem plar m ientras consid era que es­
toy aún ocu p ad o con m i cargo en Roma; y aunque yo
sé de vu estra facilidad en obedecer, espero, no obstan­
te, vuestra respuesta.»
Todo el ejército prorrum pió en gritos, con vehem en­
cia, de que los condujera, y C ésar llevó de inm ediato
desde la tribuna a la playa a cin co legion es de infante­
ría y a seiscien to s jin etes elegid os. Sin em bargo, com o
con secu en cia de un tem poral que se desencadenó, se

157 S o b r e la F o rtu n a C a e s a r is y s u in s e r c ió n e n la c o n c e p c ió n h is ­
tó r ic a d e A p ia n o , c f. G a b b a , A p p ia n o ..., p á g s . 125-140, y W e in st o c k , Di-
v u s lu iiu s , p á g s . 1 12 y s ig s .
218 HISTORIA ROMANA

m antuvo al ancla apartado de la orilla. Era el so lsticio


de invierno y el viento, contra su voluntad, y a pesar
de su enojo, le obligó a p erm anecer en B rínd isi hasta
el día prim ero de año. E ntretanto, llegaron otras dos
legiones, y César las em barcó tam b ién y se hizo a la
mar, en p len o invierno IM, a bordo de barcos de carga,
pues las pocas naves que tenía estab an guardando Cer-
deña y Sicilia. A rrastrado por los v ien tos invernales has­
ta los m on tes C eraunios 159, envió de in m ed iato a los
barcos a B rínd isi para traer el resto del ejército. Él se
p u so en cam ino de noche hacia la ciudad de Ó rico por
un sendero rocoso y estrecho, con el ejército dividido
en m uchas p artes a causa de las d ificu lta d es del lugar,
de tal m odo que h ubiera resultado presa fá c il de abatir,
si alguien le hubiera visto. Con d ificu ltad pudo reunir
al grueso de su ejército hacia el am anecer, y eí com an­
dante de la guarnición de Ó rico, ante la proh ib ición de
los h ab itan tes de que im pidiera el acceso a un cón su l
rom ano, en tregó las lla v es de la ciudad a C ésar y per­
m aneció a su lado en un p u esto de honor. L ucrecio y
M inucio, que estaban al otro lado de Órico con d iecio ­
cho barcos de guerra guardando los barcos de trans­
porte con trigo para Pom peyo, hundieron a é sto s para
que César no los apresara y huyeron a D írraquio. D esde
Órico, César se apresuró h acia A polonia y, al recibirlo
su s habitantes, E staberio, el com andante de la guarni­
ción, abandonó la ciudad.

158 E l 4 d e e n e r o d el 4 8 a. C . (cf. C é s a r , B.C. III 6, 1: p r íd ie non.


la n .; y, a s im is m o , s o b r e e s t o s h e c h o s , A p i a n o , ¡ lir ia 1 2 ) .
159 C ésa r a r r ib ó al d ía s ig u ie n te a P a la e s te (P a la sa ) en ¡a p u n ta
m e r id io n a l de la A c r o c e r a u n ia (en la c o s t a n o r o c c id e n ta l d e l E p iro),
lu g a r e q u id is t a n te d e C o r fú d o n d e s e h a lla b a fo n d e a d a la e sc u a d r a
de B ib u lo , y d e Ó rico , d o n d e L. T o r c u a to , lu g a r te n ie n te d e P o m p e y o ,
s e h a b ía e n c e r r a d o c o n tr o p a s d e l E p ir o (cf. C ésa r, B .C II 52, 54; D ión
C a s . , X LI 44).
GUERRAS CIVILES II 219

César, tras reunir en asam blea a su ejército, les


recordó que, a ca u sa de la rapidez de su s m ovim ientos
y de la esta ció n invernal, ju n to con la b uena fortuna,
habían triunfado, se habían apoderado de un m ar ex­
tenso, sin barcos de guerra, habían, capturado Órico y
Apolonia sin lucha, y tenían en su poder los pertrechos
del enem igo, tal com o él había predicho, sin que hasta
entonces lo supiera Pom peyo. «Y si —dijo— con segu i­
m os anticiparn os en tom ar D irraquio, que es el arsenal
de guerra de Pom peyo, estará en n uestro poder todo
aquello por lo que n u estro s en em igos han trabajado a
lo largo de todo un verano.» D espu és de haber dicho
esto, los condujo sin d ilación h asta D irraquio por un
largo cam ino, sin descansar, día y noche. Sin em bargo,
Pom peyo, advertido de antem ano, se puso, a su vez, en
cam ino desd e M acedonia, con m ucha rapidez tam bién,
y cortando los árb oles que hallaba a lo largo de su ruta
para que resultara in tran sitable a César, destruía los
puentes de los ríos y quem aba todas las provisiones que
encontraba a su paso, considerando, al m ism o tiem po,
de la m áxim a im portancia, com o en efecto era, prote­
ger su s propias existen cia s.
Y si, en alguna parte, cada un o de ello s veía desde
lejos una nube de polvo, fu ego o hum o, considerando
que p ertenecían al adversario, avivaban su celo com o
si com pitieran en una carrera. N o se dieron ocasión pa­
ra el alim ento o para el sueño. H abía prem ura y afán,
m ezclados con los gritos de q u ien es los guiaban a la
luz de las antorchas y, com o con secu en cia, m ucho tu­
m ulto y tem or ante la idea de que los enem igos estaban
m ás cerca cada vez. Algunos, a causa del cansancio, arro­
jaban la carga o quedaban rezagados o cu ltán d ose en las
hoquedades y trocaban su m ied o al enem igo por el d es­
canso del m om ento.
Aunque u n os y o tros sufrieron tales penalidades,
Pompeyo, no obstante, llegó prim ero a Dirraquio y acam-
220 HISTORIA ROMANA

pó junto a él. E nviando una flota tom ó, de nuevo, a Úri­


co y m antuvo una vigilan cia m ás estrech a sobre el mar.
César acam pó interponiendo en tre él y Pom peyo e l río
Alor 16°. Y, cruzando el río, sosten ía n en tre sí escara­
m uzas con tropas de caballería, pero no entablaron com ­
bate con todo el ejército, pu es Pom peyo esta b a entre­
nando aún a las tropas recién incorporadas, en tanto
que César aguardaba refuerzos desd e B ríndisi. E ste úl­
tim o pensaba que, si ello s hacían la travesía en prim a­
vera, sobre naves de carga, no pasarían desapercibidos
a las trirrem es de Pom peyo que patrullarían en gran
núm ero en m isión de vigilancia, y que si, p or el contra­
rio, cruzaban en invierno, m ien tras las n aves enem igas
estaban ancladas entre las islas, tal vez podrían pasar
sin ser v isto s o forzar el paso por el tam año de las na­
ves y la fuerza del viento, por lo cual envió a buscarlas a
toda prisa. Pero, com o ello s n o se hacían a la m ar, él
m ism o d ecid ió atravesarlo h asta donde estab a su ejér­
cito, en secreto, ya que ningún otro podría traerlas tan
fácilm ente. O cultó su proyecto y envió a tres servidores
hasta el río, que distab a doce esta d io s, para que tuvie­
ran preparado un b arco pequeño ligero y al p iloto más
experto, d iciend o que era para un m en sajero de César.
57 É ste se retiró de la m esa, so pretexto de estar fa­
tigado, y dejó a su s am igos que continuaran com iendo.
Se v istió de paisan o y, su b ien d o a un carro, partió de
inm ediato hacia la nave, com o si fuera él el enviado de
César. E l r e sto de las órd en es las d io por m ed io de sus
criados y perm aneció o cu lto e irreconocib le, sobre todo
porque era de noche. Com o sop lab a un fu erte viento,
los servid ores dieron án im os al p ilo to con la razón de
que, de e ste m odo, pasarían m ás d esap ercib id os para
los enem igos, que esta b a n cerca. El p iloto d escen d ió el

160 T o d a s la s d e m á s fu e n te s , in c lu id o C é sa r , lla m a n ai r ío A p su s
(a c tu a l S e m e n i).
GUERRAS CIVILES II 221

curso del río navegando a fuerza de rem os, pero, cuan­


do llegó a la desem bocadura, el oleaje del m ar y la co­
rriente im p etu osa por la fuerza del vien to cam biaron
el rum bo de la nave. El piloto, a in stan cia de los servi­
dores, trató de forzar la navegación, m as com o no con ­
sigu ió avanzar se agotó y perdió la esperanza, y enton­
ces César desvelando su identidad le gritó: «Pon proa
a las olas, con confianza, llevas a C ésar y al destino de
César.» Los rem eros y el piloto quedaron atónitos y to­
dos recobraron su coraje, y la nave ganó a p ulso la em ­
bocadura d el río. Sin em bargo, el viento y las olas arro­
jaron al barco, su sp en d id o en el aire, h acia la orilla,
y así hasta que, al ap roxim arse e l día, tuvieron m iedo
de ser d escu b iertos por los en em igos, a plena luz, y Cé­
sar, tras increpar a la voluntad en vidiosa de su genio,
consintió en que la nave regresara. Y ésta rem ontó el
río con un fu erte vien to 161.
Algunos se adm iraron del arrojo de César, otros le
hicieron reproches por haber em prendido una acción
propia de un soldado, pero no de un general. Y él, com o
no esperaba ya ocu ltar su plan, ordenó a P ostum io que
hiciera la travesía en su lugar y dijera a G abinio que
condujera el ejército de inm ediato a través del mar, y
si aquel no hacía caso, que ordenara lo m ism o a Anto­
nio, y en tercer lugar, d espu és de Antonio, a Celeno.
Y, si los tres dudaban, escrib ió otra carta al propio ejér­
cito d icién doles que el que qu isiera siguiera a Postum io
en las naves y navegaran h asta cu alqu ier lugar que el
viento los arrastrara, sin preocuparse por salvar los bar­
cos, pues C ésar no ten ía n ecesid a d de barcos sino de
hom bres.

161 S o b r e e s t e p a sa je , v é a s e , e n G a b b a (A p p ia n o ..,, p á g . 130), W -


H. F r ie d r ic h , C a e s a r u n d s e in G lü c k , Th. F ests. fü r I d a K a p p , M u n ich ,
1954, p á g s. 10 y s ig s ., q u ie n a lin e a la n a r r a c ió n de A p ia n o c o n la de
P lu ta r c o , e n ta n to q u e L u c a n o , D ió n C a sio y F lo r o m u e s tr a n e le m e n to s
c o m u n e s q u e d e p e n d e n d e L ivio.
222 HISTORIA ROMANA

De este m odo César se con fió a la suerte, en vez de


a la prudencia reflexiva Pom peyo, a su vez, dándo­
se prisa en anticiparse a las m ed id as de César, avanzó
preparado para el com bate. M ientras dos de sus sold a­
dos rastreaban el río, en m itad de la corrien te, en bus­
ca del lugar por donde fuera m ás vadeable, uno de los
hom bres de César los atacó y les dio m u erte a los dos.
Pom peyo se retiró, p u es no con sid eró lo su ced id o com o
un presagio favorable, y se hizo culp ab le ante todos de
desaprovechar una oportu nidad ex celen te l63.
Cuando P ostu m io lleg ó a B rínd isi, G abinio no obe­
d eció las órd enes y condujo a los qu e qu isieron seguir­
le, a través de Iliria, sin con ced er ningún d escan so. Ca­
si todos, sin em bargo, fueron aniquilados por lo s ilirios,
y César tuvo que soportar este desastre por falta de tiem ­
po para la venganza. A ntonio em b arcó a los otros en
las naves y navegó dejando a un co stad o a A polonia l64,
con las velas henchidas a favor de un vien to propicio;
sin em bargo, hacia el m ediodía, se ech ó el v ien to y vein­
te naves de Pom peyo, que habían zarpado para rastrear
el mar, avistaron a los enem igos y los persiguieron. Exis­
tía m ucho tem or en tre los barcos de César, al estar el
viento en calm a, de que los navios de guerra los perfo­
rasen y h u n d iesen con su s esp o lo n es. H icieron los pre­
parativos ad ecu ad os y dispararon piedras y dardos. En­

162 A p ia n o c o m p a r te c la r a m e n te e n e s t e p a s a je la s c r ític a s c o n ­
te m p o r á n e a s d e a q u e llo s s e c t o r e s a n t ic e s a r ia n o s q u e v e ía n , e n ia ac­
c ió n d e C é sa r , u n c o m p o r ta m ie n to in d ig n o d e un g e n e r a l.
163 P ara la v a lo r a c ió n de la a c titu d d e P o m p e y o s e g ú n A p ian o, en
el d e c u r s o de la g u e r ra , c o n c r e ta m e n te en D ir r a q u io y e n F a r sa lia ,
a la lu z d e la in t e r v e n c ió n d e la F o r tu n a y d e la d iv in id a d , c f. G a b b a ,
A p p ia n o ..., p á g s. 125 y s ig s ., e n d o n d e s e c o n tr a p o n e la v is ió n q u e so ­
b r e e s t e p e r s o n a je tie n e e l p o e ta L u c a n o , e n s u fa m o s o p o e m a F arsa-
lia , y la d e l h is to r ia d o r a le ja n d r in o .
16,1 H a c ia m e d ia d o s d e a b r il d e l 48 a. C., e s d e c ir , c a s i d o s m e s e s
d e s p u é s d e la in te n to n a d e C é sa r . La c iu d a d d e A p o lo n ia (h oy, P o ia n i)
e s t a b a s itu a d a e n tr e D ir r a q u io y Ó rico .
GUERRAS CIVILES II 223

tonces, el viento saltó de repente con m ayor fuerza que


antes; unas naves acogieron de nuevo inesperadam ente
el viento con su gran velam en y navegaron sin temor,
y otras, en cam bio, quedaron rezagadas sufrien do dura­
m ente a causa del m ar em bravecid o por las olas y el
viento, y fueron arrojadas con d ificu ltad h acia una cos­
ta sin puertos y rocosa. Dos de los barcos de César que
fueron arrastrados h asta un bajío, fueron apresados, y
a los restan tes los condujo A ntonio hasta el puerto de
N infeo lfl5.
Por en to n ces C ésar y Pom peyo con tab an ya con la
totalidad de sus resp ectivos ejércitos. E staban acam pa­
dos uno frente a otro, sobre colin as en num erosos forti­
nes, y se producían co lisio n es frecu en tes en torno a ca­
da fortín, m ientras unos y otros cavaban zanjas y trata­
ban de rodearse m utuam ente con m uros en m edio de
dificu ltad es. En uno de esto s en fren tam ien tos en torno
a un fortín, resu ltó derrotado el ejército de César, y un
centurión llam ado Esceva, d esp u és de haber llevado a
cabo m uchos hechos brillantes, fue herido en un ojo por
un dardo y, avanzando delan te de sus hom bres, agitó
su mano com o queriendo decir alguna cosa. Cuando se
hizo el silen cio se dirigió a un centurión de Pom peyo,
notable por su valor, con esta s palabras: «Salva a quien
es de igual rango que tú, salva a un am igo y envíam e
a alguien para que m e lleve de la m ano, pues estoy h eri­
do.» Dos hom bres acudieron hacia él pensando que era
un desertor, de los cu a les tuvo tiem po de m atar a uno
y herir a otro en el hom bro. E hizo esto porque había
perdido la esperanza de salvarse él y salvar el fortín.
H eridos los dem ás com pañeros, por lo ocurrido, en su
am or propio, realizaron un ataque y consigu ieron sa l­
var el fortín. El com andante de éste, M inucio, sufrió

165 H o y , S a n J u a n d e M ed u a , c iu d a d s itu a d a al n o r te d e D irra-


q u io , le jo s de lo s c a m p a m e n to s d e C é sa r y P o m p e y o .
224 HISTORIA ROMANA

grandem ente; se dice que su esc u d o recib ió el im pacto


de cien to v ein te p royectiles, fue herido se is veces y, al
igual que E sceva, perdió un ojo. C ésar recom pensó a
estos sold ad os con m uchos honores m ilitares, y él, co­
m o se le h abía hecho d esd e D irraquio una cierta oferta
de traicion ar a la ciudad, m archó según lo convenido,
por la noche, con un as p ocas tropas h acia las puertas
de la ciudad y el tem plo de D iana *** l66.
E ste m ism o invierno, E scip ión, el suegro de Pompe-
yo, se p u so en cam ino desde S iria con otro ejército; Ga­
yo C alvisio 167 se en fren tó con él en M acedonia y fue
derrotado, su friend o la baja de una legión entera, a ex­
cepción de o ch ocien tos h om bres. ■
César no podía recibir ningún aprovisionam iento por
m ar a cau sa de la su perioridad naval de Pom peyo; por
con sigu ien te, su ejército em pezó a sufrir de ham bre, y
com enzaron a fabricar una e sp ecie d e pan con yer­
bas l68. A lgunos d eserto res llevaron tales p an es a Pom­
peyo, pen sand o que é ste se alegraría de verlos. Pero no
se alegró, sino que dijo: «¡Con qué cla se de b estias sal­
vajes estam os lu ch a n d o !» César p u so en m archa a todo
su ejército, im pulsado por la necesidad, con la inten­
ción de forzar a Pom peyo, m al de su grado, a com batir.
Este últim o, a su vez, se apoderó de la-m ayor parte de
lo s fortin es que, com o co n secu en cia del m ovim iento de
César, habían quedado vacíos, y perm an eció tranquilo.

166 H a y u n a la g u n a e n e l te x to . S e g ú n D ión C a s ., X L I 50," 3-4, y


C é s a r , B .C . III 58, 1, e s t e in t e n t o fa lló .
!67 S e tr a ta de u n e r r o r d e A p ia n o . E l g e n e r a l a s ig n a d o p o r C é­
s a r p a r a o p o n e r s e a E s c ip ió n fu e G n. D o m ie io C a iv in o al m a n d o d e
d o s le g io n e s (cf. C é s a r , B .C . III 3 4 , 2-3).
168 S e tr a ta d e la c h a ra , r a íz fa r in á c e a q u e lo s s o ld a d o s d e C é sa r
r a lla b a n y a m a s a b a n c o n le c h e (e f. C a r c o p in o , J u lio C ésa r, p á g . 45 5
n . 4, q u e c ita al r e s p e c to a H e n z e y , L e s o p é r a tio n s m ilita ir e s d e C ésa r
é tu d ié e s p a r la m is s io n d e M a c é d o in e , P a r is , 1876, p á g s , 79-80; J. A n ­
dré, L e x iq u e d e s te r m e s d e b o ta n iq u e e n la tin , P a r is , 1956, s.v.).
GUERRAS CIVILES II 225

Contrariado C ésar por este hecho, se atrevió a una em ­


presa d ifícil y fuera de razón; a saber, aisla r todos los
cam pam entos de Pom peyo con u n a sola lín ea de circun­
valación de m ar a mar, pensando que, por sólo atrever­
se a ello, obten dría una gran fam a aunque fracasara,
pues el p erím etro era de m il d oscien to s esta d io s. César
acom etió tam aña em presa, p ero Pom peyo le opuso otra
línea sim ilar com p u esta de zanja y m uro, por lo que
cada uno tornaba vanas las labores del otro. Sin em bar­
go, tuvo lugar entre ello s una gran batalla en la que
Pom peyo p u so en fuga' con m uch a b rillantez a los sol­
dados de César, y los p ersig u ió en su hu ida hasta su
cam pam ento. Les arrebató m u chas enseñas, y el águila,
que es la en señ a de m ayor valor para los rom anos; a
duras penas tuvo tiem po el que la llevaba de arrojarla
por encim a de la em palizada a sus com pañeros de
dentro.
D espués de p rod u cirse esta d errota sin paliativos,
César hizo venir desd e otro lugar a un nuevo ejército,
y hasta tal punto se aterrorizó é ste tam bién que, aun­
que resultaba evidente que Pom peyo estab a lejos, no hi­
cieron alto cuando se encontraban a las puertas del cam ­
pam ento, ni penetraron en orden, ni obed ecieron los
m andatos, sino que cada uno huyó por donde se encon­
traba sin v olverse atrás, sin pundonor, sin una orden
y sin razón. César corrió en torno a ello s y les m ostró
con reproches que Pom peyo estab a todavía lejos; sin em ­
bargo, arrojaban las en señ a s ante su s ojos y huían, y
otros, por vergüenza, clavaban la m irada en tierra, inac­
tivos; tan grande era la con stern ación que se había aba­
tido sobre ellos. H ubo uno, in clu so, que le dio la vuelta
a su enseña y le tend ió el m ango a César, p ero los escu ­
deros de éste lo m ataron. Cuando los sold ad os penetra­
ron en el cam pam ento, no tuvieron que h abérselas con
los puestos de guardia, ya que todos habían sido aban­
donados y la fortifica ció n se hallaba desguarnecida. De
226 HISTORIA ROMANA

tal form a que p arece probable que, si P om peyo hubiera


concentrado su esfu erzo en el ataque, se habría apode­
rado de él en ton ces, por la fuerza, de no haber sido por­
que Labieno, ofuscad o por la divinidad, le con ven ció de
que se volviera a persegu ir a los fugitivos. Tam bién con­
tribuyó la vacilación de Pom peyo, ya fuera porque sos­
pechaba que la falta de p ro tecció n de la fortificación
era una em boscada, o bien porque pensaba con d espre­
cio que la guerra estab a ya decidida. Así que se volvió
contra los dél exterior, m ató a m uchos y se apoderó
de veintiocho estan d artes en las dos batallas de aquel
día, pero dejó escapar esta segunda oportunidad de aca­
bar totalm ente la guerra. Se cu en ta que C ésar dijo al
respecto: «Hoy se h ubiera sen ten ciad o la guerra en fa­
vor de los enem igos, si hubieran sabido u sa r de la vic­
toria. »
Pom peyo envió cartas a los reyes y a todas las ciu­
dades m agnificando su victoria, y co n fió en que el ejér­
cito de César se pasaría a él de inm ediato, p ues estaba
oprim ido por el h am bre y aterrado por la derrota, y,
en especial, los oficiales, tem erosos de su com portam ien­
to vergonzoso. Sin em bargo, e sto s últim os, com o si la
divinidad los hu biese m ovido a un cam bio de actitud,
se avergonzaron de su cobardía y, cuando C ésar les hi­
zo suaves reproches y les con ced ió el perdón, todavía
se irritaron m ás con ello s m ism os, y, con una m utación
sorprendente, le p idieron a C ésar que, de acu erd o con
la ley de la patria, echara la su erte entre ello s y diera
m uerte a la décim a parte. Como César no estu vo de
acuerdo, se avergonzaron m ás aún y recon ocieron que
ellos le habían inferido un ultraje de m anera indigna
y pidieron a gritos que diera m u erte a los que portaban
las insignias, argum entando que ello s no hubieran hui­
do jam ás de no ser porque las en señ as, previam ente,
se habían vu elto en fuga. M as al no co n sen tir tam poco
César en esto y castigar tan sólo a unos p o co s de m ala
GUERRAS C IV ILES II 227

gana, les sobrevino a todos de inm ediato un celo tan


grande, cuando vieron su m oderación, que ie pidieron
a gritos que los condujera, al punto, contra los en em i­
gos. E staban m uy excitad os, exhortándole y prom etién­
dole que rectificarían su cobardía con una herm osa vic­
toria. Y reuniéndose entre ello s, en orden m ilitar, se
tom aban los unos a los otros juram entos, por com pa­
ñías, bajo la m irada de César, de que no retornarían
del com bate a no ser con la victoria.
Los am igos de César, por esta razón, le aconsejaban 64
que se aprovechara de un cam bio de actitud y un celo
tales por parte de su ejército. Pero él dijo a la m asa
de soldados que los llevaría contra los enem igos en una
m ejor ocasió n y les anim ó a m antener vivo este celo.
En privado dijo a sus am igos que había que borrar, pri­
mero, de los sold ados el m iedo por la derrota, que ha­
bía sido m uy grande, y que era n ecesa rio tam bién aba­
tir previam ente la pujante arrogancia de los enem igos.
R econoció, adem ás, que se había equivocado al haber
acam pado jun to a D irraquio, donde estab a todo el arse­
nal de Pom peyo, cuan do hubiera debido alejarse hacia
otro lugar con igual p enuria para am bos.
D espúes de decir esto, se trasladó de inm ediato a
Apolonia y desde allí avanzó hasta T esalia u>9, de noche,
sin ser visto . Capturó por la fuerza la pequeña ciudad
de Gonfo m , que no lo había recibido, y se la entregó
a su ejército para que la saqueara. Los soldados, a con ­
secu en cia del ham bre sufrida, se hartaron de golpe de
todo y bebieron vino sin m oderación; los germ anos, en
especial, resultaron los m ás ridículos entre ellos por cau­
sa de la bebida, h asta el punto de que parece que Pom ­
peyo hubiera podido atacar en ton ces y conseguir un bri-
169 C é sa r r e m o n tó el v a lle d ei A o u s (h o y , V o in sa ) y e n tr ó en T e s a ­
lia p o r la p a r te su r , en ta n to q u e P o m p e y o lo h iz o p o r la p a r te n o r te .
170 E n la a c tu a lid a d , P a la eo-A p isk o p i, la p r im e r a c iu d a d q u e se e n ­
c o n tr ó e n T e s a lia n a d a m á s a b a n d o n a r e l E p iro .
228 HISTORIA ROMANA

liante resultado, si no h ubiera d esdeñ ado totalm ente,


con m enosprecio, p erseguirlos. F inalm ente, César, tras
una m archa breve de sie te días, acam pó en las proxim i­
dades de Farsalo m. Entre las desgracias notables acae­
cidas en Gonfo, se cu en ta que ap arecieron los cadáve­
res de veinte ancianos venerables, en la casa de un m é­
dico, recostad os sobre el su elo com o borrachos por la
bebida y con copas cerca de ello s, que no presentaban
niguna herida, y que uno estab a sentado en una silla
a m odo de un m édico que les h ubiera sum in istrado ve­
neno m .
D espués de la retirada de César, Pom peyo convocó
un consejo. Afranio op in ó que se deb ía enviar la flota
contra César, en la cual eran m uy su periores, y al ser
ellos dueños del mar, acosar a éste que se hallaba errante
y en dificultades; y, en cam bio, que el prop io Pom peyo
condujera la infan tería a toda prisa hacia Italia, que es­
taba bien d isp u esta h acia él y libre de enem igos, y que,
tras apoderarse de ella, ju nto con la Galia y España,
atacara, de nuevo, a C ésar desde el su elo patrio y sede
del poder im perial. Pero Pom peyo d esp reció estos con­
sejos, que eran los m ejores para él, e hizo caso de los
que le dijeron que el ejército de C ésar desertaría de in­
m ediato a él a causa del ham bre, o bien, que no era
m ucho lo que le restab a desp u és de la Victoria de Dirra-
quio. Y afirm aron que, por el contrario, lo m ás vergon­
zoso era abandonar a C ésar en su huida y que el vence­

171 C iu d a d te s a lia a l s u r d e L a risa y e s c e n a r io d e la c é le b r e b a ta ­


lla d e la F a r s a lia , q u e to m ó d e e lla s u n o m b r e y q u e s e d e s c r ib ir á
en lo s s ig u ie n t e s c a p ítu lo s .
172 E sta a n é c d o ta , y la n a r r a d a e n e s t e m is m o c a p ít u lo s o b r e la
b o r r a c h e r a d e la s tr o p a s c e s a r ia n a s tr a s la to m a d e G o n fo , in t r o ­
d u c e n u n p u n to d e s fa v o r a b le h a c ia la fig u r a d e C é sa r , a c o r d e c o n e l
r e la to d e A p ia n o p a r a e s t o s h e c h o s . Y a h e m o s a lu d id o al in te r é s q u e
m u e s tr a A p ia n o o s u fu e n te p a r a r e c a lc a r e l p a p e l p r e p o n d e r a n te d e
la in te r v e n c ió n d iv in a en la c a u s a d e C é sa r lib r á n d o le en lo s m o m e n ­
to s d e m á x im o p e lig r o .
GUERRAS CIVILES II 229

dor huyera igual que los vencid os. Pom peyo se sum ó
al criterio de esto s ú ltim os, en parte por vergüenza an­
te los pueb los del oriente, que tenían los ojos p uestos
en él, y por librar a Lucio E scipión, que estab a todavía
en M acedonia, de que le su ced iera alguna desgracia, y
sobre todo porque pensaba aprovecharse de la moral
de su ejército para com batir. Así pues, avanzó y acam ­
pó frente a César, cerca de Farsalo, a una distan cia de
treinta esta d io s de él.
Las p rovisiones llegaban a Pom peyo desde todas
partes, pu es las carreteras, p uertos y fortin es habían
sido d isp u esto s de antem ano de tal m odo que continua­
m ente le llegasen víveres, por tierra y por mar, con cual­
quier viento- En cam bio, César ten ía sólo lo que encon­
traba con d ificultad y aquello que podía coger con gran­
des penalidades. Pero aún así, nadie desertó de él, sino
que con un celo de origen divino, ardían en deseos de
ser llevados a com b atir con los en em igos, y creían que
ellos, que habían sido ejercitados durante diez años, eran
m uy superiores a las tropas recién reclu tad as de Pom ­
peyo, en el com bate, pero inferiores, por la edad, para
los trabajos de abrir zanjas, fo rtifica cio n es y forrajeo.
Y aunque estaban totalm ente exhaustos, les parecía m e­
jor llevar a cabo algún hecho (con valor) *** que pere­
cer de ham bre en la inactividad. Pom peyo, al darse cuen­
ta de ello, consid eró que era p eligroso arriesgar todo
en una sola batalla, contra unos h om bres b ien entrena­
dos y desep erad os y contra la buena estrella de César,
y, en cam bio, que era m ás eficaz y m en os exp u esto ago­
tarlos por la falta de recu rsos, p u es no controlaban una
tierra fértil m ni podían utilizar el m ar ni tenían na­
ves para una huida rápida.
173 S e g ú n o tr a s fu e n t e s ( c f . C é s a r , B.C. III 8 1 , 3 ) , C ésa r d is p u so ,
tr a s e l s o m e tim ie n t o d e u n a b u e n a p a r te d e la s c iu d a d e s d e T e s a lia
(e x c e p to L a risa ), d e la s c o s e c h a s , y a m a d u r a s, de la s e x te n s a s lla n u r a s
d e la r e g ió n . C o r ría p o r e n to n c e s e l m e s d e j u lio d e l a ñ o 4 8 a. C.
230 HISTORIA ROMANA

Así él decidió, con el cálcu lo m ás acertado, dem orar


la guerra y llevar al en em igo desd e una situ a ción de
ham bre a otra de epidem ia.
Sin em bargo, se arrem olinó en torno a él una gran
m u ltitu d de hom bres, en tre quienes, había senad ores de
igual rango que él, m iem b ros m uy d istin gu id os del or­
den ecu estre, y m uchos reyes y príncipes. A lgunos, por
razón de su inexperiencia en la guerra, otros, por estar
envalenton ados en e x ceso por la victoria de Dirraquio,
otros, por el hecho de aventajar en núm ero a los enem i­
gos y otros, porque, cansad os por com p leto de la gue-.
rra, se afanaban m ás por una so lu ció n rápida que por
la adecuada, todos, en sum a, le aprem iaban a la lucha
m ostrándole que César de con tin u o se d esp legaba en
orden de b atalla y le incitaba a luchar. Pom peyo, sin
em bargo, le s hizo ver a ellos, por este m ism o hecho so­
bre todo, que a C ésar le obligaba a e llo su propia falta
de recursos y que, en cam bio, por e sa m ism a razón era
m ás oportuno para ello s p erm anecer tranquilos, porque
César estab a aprem iado por la n ecesidad . N o obstante,
acosado por todo el ejército, que estab a en exceso en­
greído por la victoria de Dirraquio, y censurado con sor­
na por sus com pañeros de rango que le acusaban de
dem orarse volun tariam ente por su am or al poder, para
m andar sobre tantos hom bres de su m ism o rango, y que,
por esta razón, le llam aban «rey de reyes» y «Agame­
nón» —porque tam bién éste había m andado sobre re­
yes en el tran scu rso de la guerra—, abandonó sus
propios cálcu lo s y ced ió ante ellos, o fu scad o ya por la
divinidad que le iba a acom pañar, por lo dem ás, a lo
largo de toda esta guerra. Y trocán d ose en torpe y len­
to, contra su natural, en todo se preparó contra su vo­
luntad para com batir en perju icio suyo y de los que le
habían persu adido a él.
A quella m ism a noche, tres legion es de C ésar habían
salido en b u sca de provisiones; pues, com o el propio
GUERRAS CIVILES II 231

César alababa a Pom peyo por su táctica dilatoria y no


pensaba en ab solu to que hubiera cam biado de parecer,
las había enviado en b u sca de alim ento; pero, al en te­
rarse de los preparativos del enem igo, se alegró de la
presión que su pu so se habría ejercido sobre Pom peyo
por parte de su ejército, y con vocó rápidam ente a la
totalidad de sus tropas e hizo, a su vez, su s propios pre­
parativos. En el cu rso de un sacrificio, a m edianoche,
invocó a M arte y a su m ism a antepasada, V enus —pues
se creía que el linaje de los Ju lio s descendía, con un
ligero cam bio de nom bre, de E neas y del hijo de Eneas,
lio —, y le prom etió, si sa lía con bien de su em presa,
erigirle un tem plo en Rom a, en acción de gracias com o
portadora de la victoria l74. A continuación, un resplan­
dor atravesó el firm am ento desde el cam pam ento de Cé­
sar al de Pom peyo, donde se extinguió. Los soldados
de Pom peyo lo interpretaron com o una victo ria brillan­
te de ellos m ism os sobre sus enem igos, pero César lo
interpretó en el sen tid o de que él atacaría y extinguiría
el poder de Pom peyo. En esa m ism a noche, algunas de
las víctim as del sa crificio se le escaparon a Pom peyo
y no fueron cogidas, y un enjam bre de abejas, criaturas
lentas, se posaron sobre el altar. Poco antes del am ane­
cer, un cierto pánico hizo presa en el propio ejército.
Él, después de hacer un a ronda y tranquilizarlo, se reti­
ró a descansar con un su eño profundo; cuando lo des­
pertaron su s am igos, les dijo que había soñado, poco
antes, que había dedicad o en R om a un tem plo a Venus
la portadora de la victoria '75.
Sus am igos y todo el ejército, al en terarse de este
sueño, se alegraron, pues d escon ocían el voto de César

174 V é a se , s o b r e e l c u lt o a V en u s V ic tr ix y G e n e lrix , W e in s t o c k ,
D iv a s I u litis, p á g s. 80 y s ig s ., e n e s p e c ia l p á g . 83.
175 E l te m p lo fu e d e d ic a d o el 2 6 d e s e p tie m b r e d e l 4 6 a. C. y se
h a lla b a en el F o r o J u lio (cf. W e in s t o c k , o p c it., p á g . 82; y , a d e m á s,
s u p ra , II 102).
232 HISTORIA ROMANA

y, por lo dem ás, de m anera insensata, alocad a y d espre­


ciativa, se aprestaron a la lucha com o si estu v iera ya
ganada. M uchos de ello s, desde aquel m om ento, ador­
naron su s tiendas con laurel, sím b olo de la victoria, y
sus servidores les prepararon un m agn ífico banquete;
y algunos, incluso, em pezaron a d isp u tarse entre ellos
el cargo de P ontífice M áxim o de César. Pom peyo, com o
hom bre con exp eriencia en la guerra, se ab stu vo de es­
tas in sen sa teces con indignación oculta, pero perm ane;
ció, no obstante, en silen cio a cau sa de la duda y el
m iedo, com o si ya no fuera el general, sino un m anda­
do, e h iciera todo bajo presión y en contra de su pare­
cer. Tan grande era el abatim iento que h abía caído so­
bre este hom bre, de im portan tes hazañas y que había
sido hasta aquel día el m ás afortunado en cualqu ier em ­
presa, ya fuera porque tras d iscern ir las m ed idas con­
v en ien tes n o había sab ido con ven cer sino que había de­
jado a la su erte la salvación de tantas vid as hum anas
y de su propia fama, invicta h a sta enton ces, o bien por­
que le conturbaba el p resen tim ien to de la desgracia cer­
cana que le anunciaba que en aquel día iba a perder
de golpe un poder tan inm enso. Por con sigu ien te, tras
decir tan só lo a su s am igos que e se día, cu alq u iera que
resultara vencedor, sería el co m ien zo de grandes cala­
m idades en el tiem po futuro para lo s rom anos, d ispuso
al ejército para la batalla. A lgunos pensaron que, con
esta observación, p recisam en te, se había tra slu cid o su
intención, en un m om ento de tem or, e in firieron que
Pom peyo no hubiera dejado el poder suprem o ni en el
caso de haber resu ltad o vencedor.
Puesto que el n úm ero de tropas, a mi entender, di­
fiere en m u ch os escrito res, voy a seguir, sob re todo, a
los escrito res rom anos m ás dignos de créd ito en rela­
ción con las tropas italianas, en q u ienes tenían la m áxi­
m a confianza, en tanto que no dan con exactitu d el
núm ero de tropas aliadas ni las d escriben, por con sid e­
GUERRAS CIVILES II 233

rarlas extranjeras y de escasa im portancia en cuanto a su


contribución al resu ltad o de la contienda. El ejército
de César estab a integrado por vein tid ó s m il hom bres,
y de éstos, unos m il eran tropas de caballería; Pompe-
yo, por su parte, tenía m ás del doble de este número,
de los que siete m il eran de caballería. Algunos de los
escritores m ás fid ed ign os opinan que setenta m il solda­
dos italian os lucharon entre sí en la batalla; otros dicen
que participaron poco m en os de sesen ta m il, y otros,
de form a exagerada, afirm an que fueron cuatrocientos
m il. D el total de estas fuerzas hay quien es opinan que
Pom peyo ten ía la m itad, y otros, las dos terceras par­
tes. Tanta d iscrep an cia e x iste resp ecto al núm ero exac­
to. Pero sea com o fuere, cada uno de ello s centró su
atención en los sold ad os italianos. En relación con las
tropas aliadas, César tenía jin etes de la G alia (Cisalpi­
na) *** y otro núm ero de la Galia Transalpina; tam bién
tenía tropas ligeras griegas, co n sisten tes en dólopes,
acarnanios y etolios. Tales eran los aliados de César.
Pompeyo, a su vez, contaba con un gran núm ero de fuer­
zas aliadas p roced en tes de todos los pueblos del orien­
te, en parte de cab allería y en parte de infantería. De
Grecia luchaban, a su lado, lacedem onios m andados por
sus propios reyes, y otras tropas del resto del Peloponeso
y beocios con ellos. T am bién participaban en la cam pa­
ña aten ien ses, aunque é sto s habían hecho una procla­
ma pública de que ello s no com eterían ningún acto de
violencia .contra e l ejército de uno u otro bando, pues
estaban consagrados a las T esm oforias l7<l, pero ansia­

176 F e s tiv a l g r ie g o en h o n o r d e D e m é te r y C ore, E n A te n a s, te n ía


lu g a r d el 7 al 11 d e l m e s p y a n o p s io n (c o in c id ir ía c o n n u e s tr o o c t./n o v .)
y e r a u n a f ie s t a e x c lu s iv a m e n te d e m u je r e s . La in t e r p r e ta c ió n d e e s te
p a s a je e s d if íc il, e n p r im e r lu g a r p o r !a c r o n o lo g ía , d a d o q u e la b a ta lla
tu v o lu g a r e l 9 d e a g o s to d e l 4 8 a. C. y, a d e m á s , p o r la n o t ic ia de
la c o n s a g r a c ió n o d e s e m p e ñ o d e l s a c e r d o c io q u e a le g a n lo s a te n ie n s e s
p a r a su a c titu d d e n o v io le n c ia (s o b r e e l c a le n d a r io d e fe s tiv id a d e s
234 HISTORIA ROMANA

ban, no obstante, tom ar parte en la gloria de la guerra,


porque se iba a luchar por el liderazgo de los rom anos.
Adem ás de los griegos, casi todos los pueblos que
se encuentra quien circunnavega el m ar h acia el orien­
te, enviaron ayuda a Pom peyo: tracios, h elesp o n tios, bi-
tinios, frigios, jon ios, lidios, panfilios, pisid ios, paflago-
nes, cilicio s, sirios, fen icios, e l p ueb lo h ebreo y sus ve­
cinos los árabes, ch ipriotas, rodios, honderos creten ses
y todos los isleñ os. E staban p resen tes tam bién reyes y
príncipes al frente de su s p rop ias tropas: D éyótaro, te ­
trarca de los gálatas orien ta les y A riárates, rey de los
capadocios. Taxiles, en calidad dé com andante en jefe,
conducía a los arm en ios del lado de acá del E ufrates,
y M egabates, lu garten ien te del rey A rtapates, m andaba
a los del lad o de allá. Y algunos otros pequ eñ os prínci­
pes cooperaban en la lucha con Pom peyo. Se dice que
se presentaron a él sesen ta naves p roced en tes de Egip­
to, enviadas por los reyes de e ste país, C leopatra y su
herm ano, que era, a la sazón, un niño l77. Pero estas na­
ves no tom aron parte en el com bate ni tam p oco el resto
de la flota, sino que p erm an ecieron in activas en Corci-
ra. Y parece que Pom peyo actu ó en esto con la m ayor
insensatez, al d esp reciar la flota con la que, con una
superioridad aplastan te, pudo haber privado a los ene­
m igos de la im portación de víveres desde cu alqu ier par­
te, y, en cam bio, se arriesgó en un com bate en tierra,
contra un os hom bres ufanos por su s m u ch os trabajos
y que eran com o b estia s salvajes para el com bate. Sin
em bargo, aunque él se había guardado de ello s en Di-
rraquio, parece que una locu ra de origen d ivin o lo ha­
bía extraviado, en el m om en to m ás oportuno de todos

g r ie g o , c f. J. M i k a l s o n , The S a c r e d a n d C iv il C a le n d a r o f th e A th e n ia n
Y ea r, N u e v a J e r s e y , 1975, en e s p e c ia l, p á g s . 6, 67 y 198).
177 S e tr a ta de T o lo m e o X IV , h ijo d e T o lo m e o X III A u le te s , q u e
c o n ta b a d ie z a ñ o s d e e d a d (cf. s u p r a , B.C. II 82-84).
GUERRAS C IVILES II 235

para César; pues, a cau sa de ella, el ejército de Pompe-


yo se había excitad o con un orgu llo absolu tam ente in­
sano, se había im p u esto a su propio general y habían
em prendido la acción de la form a m ás inexperta desde
el punto de vista bélico. .
Pero la divinidad había d isp u esto e sta s co sa s com o
prólogo de este im perio universal de n u estros días l7S.
En aquella ocasión, cada uno de los com andantes re- 72
unió a su ejército y lo arengó. La arenga de Pom peyo
fue com o sigue: «V osotros, com p añeros de arm as, sois
los que com andáis esta batalla, m ás bien que los guia­
dos a ella, pues v o so tro s m ism os, cuando yo quería ago­
tar por con su n ción a César, m e u rg isteis a este com ba­
te. Por con sigu ien te, en calidad de organizadores del
m ism o, com portaos com o q u ien es son m uy superiores
en núm ero frente a los que están en inferioridad num é­
rica, y desp reciad los co m o hacen los ven ced ores con los
vencidos, lo s jóvenes con los viejos, com o hom bres de
refresco frente a otro s can sad os por m uchos trabajos,
y luchad com o q uienes cuentan con una fuerza y unos
preparativos tan grandes y con la propia con cien cia de
su causa, pues lucham os en d efen sa de la libertad y de
la patria, al lado de las ley es y de la fam a justa y de
tantos hom bres, unos senadores y otros caballeros, fren­
te a un solo hom bre que ha usurpad o piráticam ente el
poder suprem o. Id, pues, com o habéis decidido, con una
buena esperanza, teniendo ante vu estros ojos su huida
en Dirraquio y el gran núm ero de en señ as que captura­
m os en un so lo día d esp u és de hab erles derrotado.»
Tal fue la arenga de Pom peyo, y C ésar dijo a los su- 73
yos lo siguiente: «H em os vencido ya, am igos, las circuns­
tancias m ás adversas, p ues en lugar de contra el ham ­
bre y la necesidad lu charem os con tra hom bres. El día

178 S o b r e la in te r p r e ta c ió n d e e s t e p a sa je , v é a s e G a b b a , A p p ia n o ,..,
p á g s. 134-136.
236 H ISTORIA ROMANA

presente lo decidirá todo. A cordaos de la prom esa que


m e h ic iste is en D irraquio y de los juram entos que, en
presencia m ía, os tom asteis unos a otros, q u e no retor­
naríais a no ser com o vencedores. É stos son, cam ara­
das, aquellos contra los que h em os venido desde las
colum nas de H ércules, los m ism os que escaparon de no­
sotros desde Italia, lo s que, a n oso tro s, que habíam os
trabajado con esfu erzos durante d iez años y sosten id o
tantas guerras y añadido a n u estra patria cu atrocien tos
pueblos de España, de la Galia y de B ritania, nos dis­
persaron sin recom pensa, sin triunfo y sin honores. Yo
n o logré conven cerlos aunque les o frecí p rop u estas ju s­
tas, ni tam poco lo he co n segu id o con favores. Pues sa­
b éis de aquellos a los que dejé ir indem nes, con la esp e­
ranza de obten er de ello s algún acto de ju sticia . Por
con sigu ien te, recordad hoy esta s co sa s a la vez, y si m e
con océis un poco, acordaos tam bién de m i celo para con
vosotros, de m i buena fe o de la gen erosidad de m is
regalos.
74 »No e s d ifícil que unos lu ch ad ores curtidos en ex­
c eso venzan a unas tropas recién reclu tadas y todavía
inexpertas en la guerra, m áxim e cuando, com o un os jo­
venzuelos, caigan en el desorden y la d esob ed ien cia a
su general. Del cu al he oído que está tem eroso y que
m archa al com bate con tra su voluntad, y que su estre­
lla está en declive y se ha v u elto len to y v a cilan te en
todo, y ni siqu iera m anda m ás que recibe órdenes. Y
estas apreciacion es se refieren tan sólo a las tropas ita­
lianas, p u esto que de los aliad os no os d eb éis preocu­
par, ni los tengáis en cuenta, p u es no vais a com batir
en absoluto con aq u éllos. Se trata de escla v o s sirios,
frigios y lid ios, d isp u esto s en todo m om ento a huir o
a ser esclavos. Y o sé bien, y v o sotros lo veréis de inm e­
diato, que a é sto s ni el propio Pom peyo les h a asignado
un lugar de com bate para la guerra. Tened en cuenta,
GUERRAS C IVILES 11 237

por tanto, a los italianos solam en te, aunque los aliados


corran a vuestro alrededor com o perros y os traten de
atem orizar. Cuando los hayam os p u esto en fuga, respe­
tarem os a los italianos, por ser consanguíneos, pero ani­
quilad a los aliados para aterrorizar a aquellos otros.
Y antes que ninguna otra cosa, para que yo sepa que
vosotros os acordáis de todo lo que m e prom etisteis y
que habéis elegid o por com p leto la victoria o la m uerte,
cuando avancéis para la batalla, destruid los m uros de
vu estro cam pam ento y rellenad la trinchera para que
no tengam os nada, en el caso de que no resu ltem os vic­
toriosos, y vean los en em ig o s que nosotros no tenem os
dónde acam par y sepan que esta m o s obligados a hacer­
lo en el suyo.»
D espués de decir esto, dejó, sin em bargo, en reta- 75
guardia com o cu stod ia de las tien das a dos m il de sus
h om bres de m ayor edad; los otros, al salir, dem olieron
el m uro en m edio del silen cio m ás profundo y rellena­
ron con él la trinchera. Pom peyo, al ver la operación,
aunque algun os pen saron que los enem igos se prepara­
ban para la huida, com prendió el acto de audacia y se
acongojó consigo m ism o al pensar que m archaban a com ­
batir contra b estia s salvajes, aunque ello s tenían ham ­
bre, el m ejor rem edio contra ta les fieras. Pero ya no
era posible retroceder, p ues los a su n tos se hallaban so­
bre el filo de la navaja. Por lo cu al, dejó com o guardia­
nes de su cam p am en to a cuatro m il soldados italianos,
y desplegó en orden de batalla a los restantes, entre
la ciudad de Farsalo y el río E nipeo, frente al lugar don­
de César había d isp u esto su s tropas. Cada uno de ellos
dividió a su s tropas ita lia n a s en tres líneas de com bate
al frente, dejando un pequeño esp a cio entre ellas, y co­
locó la caballería en las alas de cada d ivisión. Los ar­
queros y honderos estaban en trem ezclad os entre todos.
Tal era la d isp o sició n de las fuerzas italianas, en las
238 HISTORIA ROMANA

que cada uno de los com and antes tenía depositada su


m áxim a confianza. Las fuerzas aliadas estab an m anda­
das por su s propios jefes y, m ás bien, a m anera de exhi­
bición. E ntre la m asa de aliados de Pom peyo reinaba
un gran alboroto y había variedad de lenguas; de éstos,
Pom peyo co lo c ó a los m acedon ios, p elo p o n esio s, beo­
d o s y aten ien ses junto a las legion es italianas, pu es aco­
gió con sa tisfa cció n su buen orden y silen cio, y, en cam ­
bio, al resto, com o había previsto César, le ordenó que
estuvieran a la expectativa, por tribus, fu era de la for­
m ación, para que, cuan d o se trabara com bate, en volvie­
ran a los enem igos, los p ersiguieran, cau sá n d o les cuan­
to daño pudieran, y saquearan el propio cam pam ento
de César, que estab a desguarnecido.
76 El centro de la form ación de Pom peyo estab a m an­
dado por su cuñado E scipión, el ala izquierda por Do-
m icio, y la derecha por Léntulo; Afranio y Pom peyo cu s­
todiaban el cam pam ento. Los com andantes de César eran
Sila, Antonio y D om icio, y él estab a al frente de la déci­
m a legión, en el ala derecha, com o era su costum bre.
Cuando los enem igos se apercibieron de este hecho, tras­
ladaron a esta p osición lo m ejor de su cab allería para
rodearle, si podían, gracias a su superioridad num éri­
ca. Pero César, al com prender su m ovim iento, escon d ió
en una em boscad a a tres m il in fan tes de entre los m ás
valerosos, a los que les dio la orden de que cuando vie­
ran que los enem igos corrían a su alreded or salieran
de su esco n d ite y avanzaran, so sten ien d o ergu id as sus
lanzas contra el rostro de los h om bres, pues éstos, inex­
pertos y jóvenes, en la flor de la juventud todavía, no
soportarían el peligro ante su m ism a faz. T ales m anio­
bras preparaban unos contra otro s y recorrieron am bos
su s respectivas tropas, aten d ien d o a lo que era n ecesa­
rio y exh ortán doles a ten er valor, al tiem po que les da­
ban las contraseñas: por parte de C ésar era «Venus
GUERRAS CIVILES II 239

victoriosa», y por parte de Pom peyo «H ércules invenci­


ble» ,79.
Cuando ellos tuvieron todo preparado, aguardaron, n
todavía, durante largo rato en un profundo silen cio, du­
bitativos y v acilan tes con la m irada fija uno en el otro,
a la espera de quién daría com ienzo al com bate. Y es
que sentían com pasión de un núm ero tan grande de hom ­
bres, ya que n unca an teriorm en te habían afrontado en
conjunto un m ism o peligro tan tos soldados italianos, y
se apiadaban del valor de unos hom bres escogid os por
una y otra parte, y, en especial, cuand o veían que eran
conducidos italianos contra italianos. Y com o unos y
otros estab an m ás cerca del peligro, la am bición que
había inflam ado y cegado a todos se esfu m ó y trocó en
tem or; la reflexión p u rificó el an sia de gloria y sopesó
el riesgo y la cau sa real de la guerra, el hecho de que
dos hom bres, rivalizando entre sí por el poder supre­
m o, arriesgaban su propia salvación, pues de ser derro­
tados serían los ú ltim os de todos los hom bres, y la de
un núm ero tan considerable de nobles ciudadanos. Afluía
tam bién a su interior el p en sam iento de que, después
de haber sido durante largo tiem p o am igos y parientes
y de haber cooperado m utuam en te en m uchas em pre­
sas para ob ten er dignidad y poder, em puñaban ahora
las espadas uno contra otro y con du cían a qu ienes m i­
litaban a sus órdenes a un acto de im piedad sim ilar,
a pesar de que eran com p atriotas, conciudadanos, de
la m ism a tribu y fam iliares, y, en algún caso, incluso
herm anos. Pues ni siqu iera estas circu n stan cias falta­
ron en aqu ella batalla, sino que m uchos hechos antina­
turales ocurrieron com o tienen que ocurrir cuando tan­
tos m iles de hom bres de una so la raza m archan unos
contra otros. Al reflexionar sobre esta s co sa s, cada uno

179 S o b r e to s e p íte to s V ic tr ix e I n v ic tu s p a r a d e te r m in a d a s d e id a ­
d e s r o m a n a s, v é a s e W e in s t o c k , D iv u s J u liu s, p á g s. 9 1 - 9 3 .
240 HISTORIA ROMANA

de ellos se sin tió lleno de un arrepen tim iento que ya


no era p o sib le en la p resen te situ ación , y, con la con­
ciencia de que en aquel día llegarían a ser el prim ero
o el últim o de los m ortales, dudaban en despejar tan
gran incógnita. Y se dice que, in clu so, am bos lloraron.
M ientras ello s perm anecían todavía exp ecta n tes y se
observaban m utuam ente, el día avanzaba. Todas las tro­
p as italian as aguardaban a p ie firm e con una tranquili­
dad absoluta, pero cuand o Pom peyo vio que las fuerzas
aliadas estab an rom piendo el orden a co n secu en cia de
la dem ora, tem ien do que brotara la co n fu sió n a n tes del
com bate, dio la señal el prim ero y C ésar hizo, a su vez,
lo propio. Al punto las trom p etas, de las que h abía m u­
chas repartidas por las distintas secciones entre una m ul­
titud tan grande, les anim aron con sus so n es agudos,
y los portaestand artes y o ficia les corrían a su alrede­
dor y les aprem iaban. E llos m archaban con fiad os unos
contra otros, pero con estu p o r y en el silen cio m ás pro­
fundo, com o hom bres de una gran exp erien cia en m u­
chas lid es de esta clase. Cuando estu vieron cerca, dis­
pararon en prim er lugar flech as y piedras, y al preceder
un trecho la cab allería a la in fan tería tuvieron lugar
escaram uzas y cargas en tre am bos cuerpos de caballe­
ría. Se im p u sieron los jin etes de Pom peyo y em pezaron
a envolver a la d écim a legión. César, en ton ces, dio la
señal a las tropas em b oscadas y é sta s salieron de su
escondrijo y cargaron contra los caballos, golpeando con
su s picas en h iesta s a los jin etes en el rostro. É stos, a
su vez, no soportaron e l salvajism o de los atacan tes ni
las heridas en la boca y en los ojos y huyeron en desor­
den. Acto segu id o, la ca b allería de César, que había te­
m ido verse envuelta, rod eó el fla n co de la infantería de
Pom peyo que había quedado privado del a u x ilio de su
caballería.
Cuando Pom peyo se dio cuenta, ordenó a su infante­
ría que no avanzara para atacar, ni rom piera la form a­
GUERRAS CIVILES II 241

ción, ni disparara, sin o que, abriendo filas, en posición


defensiva, rechazaran el ataque de los enem igos lanza
en ristre. A lgunos alaban esta orden de Pom peyo com o
la m ejor ante una m aniobra de envolvim iento, pero Cé­
sar la censu ra en sus escrito s. Pues dice que los golpes
son m ás fuertes a co n secu en cia del disparo y que los
hom bres se crecen con la carrera y que, en cam bio, los
que perm anecen de p ie se desanim an y, a causa de su
inm ovilidad, se convierten en b la n co s m uy fá ciles de al­
canzar para quien es les atacan. Lo cual tam bién o c u ­
rrió entonces. Pues la décim a legión, con César al fren­
te, rodeó el ala izquierda de Pom peyo, privada ahora
de su caballería, y d esde todas partes la asaetearon en
los flan cos, al perm anecer in m óviles, hasta que sus ata­
cantes provocaron por la fuerza el desorden, los p u sie­
ron en fuga y com enzó la victoria.
Entre el resto del ejército hubo gran cantidad de h e­
ridos y m uertos de diversa índole, pero no salía ningún
grito de un ejército tan grande q ue llevaba a cabo una
carnicería tal, ni siqu iera lam entos proced en tes de los
que m orían o resu ltaban heridos, sino suspiros, tan só ­
lo, y gem idos de los que caían t o n honor en el lugar
en el que fueron co locad os. Los aliados, com o si e stu ­
vieran contem pland o un esp ectá cu lo de guerra, estaban
sobrecogidos por la discip lin a de los com b atien tes y,
a causa de su pasm o, no se atrevieron a atácar las tien ­
das de César, a p esar de que eran pocos y de edad avan­
zada los h om bres que las cu stodiab an , ni a hacer cosa
otra alguna qüe perm an ecer de pie estup efactos.
Cuando ced ió el ala izquierda de Pom peyo, su s hom ­
bres se retiraron, tam b ién en esta ocasió n , paso a paso
todos ju n tos y en p erfecto orden, pero los aliados h uye­
ron precipitad am en te sin h ab er entrado en acción gri­
tando: «H em os sido derrotados.» Y tras apoderarse de
sus propias tiendas y fortificacion es, com o si de las del
enem igo se tratasen, las derribaron y saquearon cuan­
242 HISTORIA ROMANA

to podían llevarse en su huida. El resto de la infantería


italiana, al darse cuenta de la derrota del ala izquierda,
se retiró p aso a paso, prim eram ente en orden y defen­
diéndose aún com o podía, pero cuando los enem igos,
con m oral de victoria, les presionaron, se volvieron en
fuga. César, con una habilidad m ayor que en ocasion es
anteriores, para que los en em ig o s no se agruparan de
nuevo y la v ictoria no fuera el final de una sola batalla
sino de toda la guerra, en vió h eraldos por tod as partes,
entre las líneas, con la orden de que exhortaran a los
vencedores a respetar a sus com patriotas y que sólo ata­
caran a los aliados. Los heraldos se acercaron a los ven­
cidos y les aconsejaron que perm anecieran de pie sin
tem or, y cuando cada hom bre se enteraba por su com ­
pañero de la proclam a, se detenía. Y la frase de «per­
m anecer de pie sin tem or» se co n virtió en una con ­
traseña para los sold ados de Pom peyo, por lo dem ás,
equipados, com o ita lia n o s que eran, de igual m odo que
los de César y hablando la m ism a lengua. En consecuen­
cia, los soldados de César los sob rep asaron en su carre­
ra y aniquilaron a los aliados, que no podían oponerse,
y entonces se produjo el m ájúm o nú m ero de m uertes.
Pom peyo, d esp u és que vio la huida de sus hom bres,
se retiró, enajenado, p a so a p aso hacia su cam pam ento
y, al llegar a la tienda, se sentó sin voz, tal com o dicen
que tam bién le ocurrió a Áyax el hijo de Telam ón, aque­
jado de una cierta locura enviada por la divinidad en
m edio de sus en em igos !8°. El resto de su s soldados re­
tornó en m uy esca so nú m ero al cam pam ento, p u es la
proclam a de César h izo que se d etuvieran sin riesgos,
y cuando los sobrepasaron los en em igos se dispersaron
en grupos. Cuando el día tocaba a su fin, C ésar recorrió
su ejército, in con ten ible, y le s su p licó que prosiguieran
el trabajo h asta que se apoderaran del cam pam ento de

180 T em a d e la tr a g e d ia Á y a x d e S ó f o c le s .
GUERRAS CIVILES II 243

Pom peyo, ex p licán d oles que si los en em igos se agrupa­


ban de nuevo serian ven ced ores por un so lo día, pero
que si capturaban el cam pam ento de ello s habrían p ues­
to fin a la guerra con esta ú n ica acción. Por con sig u ien ­
te, tendía su s m anos hacia ello s y fue el prim ero en
lanzarse a la carrera, y aunque e llo s estaban cansados
físicam en te, el razonam iento y el ejem plo de su com an­
dante, corriendo a su lado, les levan tó el ánim o. La vic­
toria obtenid a y la esp eranza de apoderarse del cam pa­
m ento y del gran botín que había en él contribuyeron
a excitarlos; p ues los hom bres, en m edio de la esp eran ­
za o de la prosperidad, sien ten m ucho m en os la fatiga.
Así que asaltaron y atacaron el cam pam ento con enorme
desprecio hacia sus defen sores, y Pom peyo, al enterar­
se, rom pió su extraño silen cio para exclam ar tan sólo:
«¿Así pues, tam bién contra nuestro cam pam ento?» Tras
decir esto, cam bió de ropa y, m ontando a caballo junto
con cuatro am igos l81, no dejó de cabalgar hasta llegar
a Larisa a la m añana sigu ien te. César, com o había am e­
nazado al prepararse para la batalla, acam pó en el cam ­
pam ento de Pom peyo, y com ió la com id a de éste, y todo
el ejército se banqueteó a exp en sas de los enem igos IS2.
Las pérdidas de soldados italianos por uno y otro 82
bando, p u es no hubo recuen to de las bajas aliadas ya
fuera por su gran núm ero o por d esp recio, fueron las
siguientes: en el ejército de C ésar m urieron treinta cen­
turiones y doscientos legionarios, o, según otros, mil dos­
cientos; en el de Pom peyo, diez senadores, entre los que
estab a Lucio D om icio, el m ism o que había sid o enviado
com o su ceso r de C ésar a la Galia, y unos cuarenta caba­
lleros ilu stres. Del resto de su ejército, algu nos e scrito ­

181 S e g ú n P luta rco (P o m p . 73, 4), e r a n D e y ó la r o , L é n íu lo E sp in -


le r (c ó n su l en el 57 a. C.), L én tu lo C ru s (c ó n su l en el 4 9 a. C.) y F avon io,
182 E n tr e lo s te x to s e s e n c ia le s , a d e m á s d e l d e A p ia n o , s o b r e e s t a
b a ta lla e s t á n C é s a r , B.C. III 86-99; D ió n C a s ., X L I 53-61, P l u t ., P o m p .
68-72; C aes. 4 3 -4 7 , e tc .
244 HISTORIA ROMANA

res cifran las bajas, de form a exagerada, en veinticinco


m il, pero A sim o Polión, que fue uno de los o ficia les de
César en esta batalla, relata que fueron h allad os seis
mil cadáveres pertenecientes a hom bres de Pom peyo m.
É ste fu e el resu ltad o de la fam osa batalla de Farsa-
lo. En cu anto a las recom pen sas por h ech os de valor,
el propio C ésar se llevó, por c o n sen so unánim e, el pri­
m ero y segundo p u esto y con él la décim a legión. El
tercer lugar fue para el cen tu rión C rasinio l84, a quien
César, cuando partía para e l com bate, le preguntó qué
resultado esperaba, y él le respondió con gallardía: «Ven­
cerem os, César, y hoy m e a cogerás a m í, vivo o m uer­
to.» Y el ejército testificó qu e él había corrid o de una
fila a otra, com o un p o seso , y h ab ía llevado a cab o m u­
chos actos de h eroísm o. Y, una vez que fue hallado d es­
pués de b u scarlo entre los cadáveres, C ésar le otorgó
h onores m ilitares, le dio sepu ltu ra y le erigió una tum ­
ba esp ecial cercana a la fosa com ún para otros m uchos.
Pom peyo, con p recip itación sim ilar, se apresuró en
su huida desde Larisa h asta el m ar !85, donde em barcó
en un pequeño bote, y en con trán d ose casu alm en te con
una nave en ruta hacia M itilene !86 navegó h asta allí.
En este lugar se reunió con su e sp o sa C ornelia y em bar­
có en cu atro trirrem es que h abían llegado a él proce­
dentes de R odas y T ifo. E n tonces, P om peyo desechó la
idea de navegar a C orcira y África, en donde ten ía otro
ejército n um eroso y una flota intactos, y partió hacia

183 L as c ifr a s d e b a ja s v a r ía n e n la s f u e n te s , en e s p e c ia r la s d e l
b a n d o p o m p e y a n o , q u e a p a r e c e n m á s a b u lta d a s e n C é sa r q u e en el
r e s to d e ¡as fu e n te s , s o b r e to d o g r ie g a s . L a s b a ja s d e C é sa r , en c a m ­
b io , c o n c u e r d a n (cf. C é s a r , B.C. III 9 9 ; P l u t ., P o m p . l l , 3 ; C aes. 4 6 ,
2 ; O r o s ., VI 1 5 , 2 7 ) .
184 E n C é s a r , B.C. III 91 y 99, e l n o m b r e d e l c e n tu r ió n e s C rasti-
n o, y la s p a la b r a s de e s t e h o m b r e so n s im ila r e s a la s q u e r efie r e A pian o.
185 C o n c r e ta m e n te , a la d e s e m b o c a d u r a d e l P e n e o {rio d e T e s a lia
q u e d e s e m b o c a en e l g o lfo T e r m e o , h o y d e S a lo n ik i).
186 E n la is la d e L esb o s; a n te s to c ó p u e r to e n A n fíp o lis .
GUERRAS CIVILES II 245

el oriente, hacia el rey de los partos, con la intención


de recuperar todo por m edio de éste. O cultó su in ten­
ción hasta llegar a Cilicia, donde, de m ala gana, la reve­
ló a sus am igos; pero ésto s le advirtieron que se guar­
dara del rey de los partos que había sid o atacado re­
cien tem en te por Craso y que esta b a aún engreído por
la derrota sufrida por este últim o, y que no llevara jun­
to a unos bárbaros intem perantes a su bella esp osa Cor­
nelia, m áxim e cuando antes había sido la m ujer de Cra­
so. Él les hizo una segunda p ro p u esta relativa a E gipto
y Juba, y aquéllos la desd eñaron por con sid erar a Juba
com o un hom bre de poco relieve, pero se m ostraron de
acuerdo en ir a E gipto que estab a cerca y era un gran
reino, próspero aún y p od eroso en barcos, provisiones
y riquezas l87. Sus sob eran os, adem ás, aunque eran
unos niños, estaban un idos a Pom peyo por la am istad
de su padre.
Y Pom peyo, por e sta s razones, navegó h asta Egipto, 84
en un m om ento en que h acía poco que había sido exp u l­
sada de este país Cleopatra l88, la cual había com parti­
do e l trono con su h erm ano y se hallaba en Siria reu­
niendo un ejército. T olom eo, herm ano de Cleopatra,
aguardaba en Casio, en Egipto, esp eran do la invasión
de aquélla, y por algún tipo de intervención divina el
viento llevó a Pom peyo h asta Casio l89. Cuando Pom pe­
yo vio un ejército nu m eroso en tierra, detuvo su barco
y conjeturó, com o así era, que el rey estab a presente.
Envió em isarios para darle cu en ta de su llegada y de
la am istad de su padre. El rey tenía trece años de edad

187 A p ia n o , c o m o h e m o s v is to e n o c a s io n e s a n te r io r e s , a p r o v e c h a
c u a lq u ie r o p o r tu n id a d p a r a h a c e r e lo g io s d e s u tie r r a n a ta l.
188 S o b r e ia s itu a c ió n c r e a d a e n E g ip to y e l c o n flic to e n tre lo s d o s
h e r m a n o s , c f. B o u c h é -L e c l e r c o , H is to ir e ..., p á g s. ¡8 0 -1 8 1 .
189 P o m p e y o a r r ib ó a E g ip to e l 28 d e s e p tie m b r e d e l 48 a. C., fe ­
c h a d e s u m u e r te y u lt im o d ía de s u s 5 8 a ñ o s (so b r e la fe c h a , c f. V e l.,
II 53, 3; P l in ., N .H . 37, 13, y C ar coi-i n o , J u lio C ésar, p ág. 252 n. 1).
246 HISTORIA ROMANA

y estaba bajo la tutela de A quilas, que com andaba el


ejército, y del eunuco Potino, encargado del tesoro, los
cu ales celebraron un con sejo a cerca de Pom peyo. Tam­
bién se h allab a p resen te el retor de Sam os, Teódoto,
que era precep tor del niño, el cu a l sugirió la idea ne­
fanda de tend er una tram pa y dar m uerte a Pom peyo
para así congraciarse con César l90. Como prevaleció su
opinión, fue enviado para recogerlo un barquichuelo m i­
serable, bajo Ja pretensión de que el m ar era poco pro­
fundo y no apto para b arcos de gran calado, y algunos
servidores del rey em barcaron en el barquichuelo. Sem ­
pronio l9\ un rom ano que en to n ces servía en el ejérci­
to del rey y, en otro tiem po, bajo el p ropio Pom peyo,
tendió su derecha a e ste últim o de parte del rey y le
exhortó a que navegara en el bote hacia el jovenzuelo
com o hacia un am igo. Al tiem p o que su ced ía esto, todo
el ejército estab a d esp legad o en form ación a lo largo
de la costa com o para dar honra a Pom peyo, y el rey,
en el centro era visib le por su v estid o de color púrpura.
85 Pom peyo sosp ech ab a de todo, del d esp lieg u e del
ejército, del carácter m iserab le d el barqu ich uelo y del
hecho de que no hubiera acudido e l rey en persona ni
hubiera en viad o a algu nos altos d ignatarios. Sin em bar­
go, su b ió a bordo del bote recordando tan só lo para sí
aquellos v erso s de S ófocles: «Q uienquiera que recurre
a un tirano se convierte en su esclavo, aunque acuda
com o hom bre libre» 191bis. D urante la travesía, com o to­
dos guardaban silen cio , se acrecen taron su s sospechas.
Y ya fuera porque h abía recon ocid o que Sem pronio era
un rom ano y que había servido bajo su m ando, o bien
porque lo ded ucía d el h ech o de que era el único que

190 D an u n p a p e l p r e p o n d e r a n te a T e ó d o to e n la m u e r te d e P om
peyó, T. Liv., Per. 112; y F lo r o , II 13, 60; P l u t ., Caes. 48, 2, y P o m p . 77, 2.
191 E n C é s a r (B.C. III 1 0 3-104) s e h a b la d e d o s o f ic ia le s , S é p tim o
y S a lv io , d e ig u a l m o d o ta m b ié n e n P lu ta r c o , F lo ro y D ió n C asio.
i9i bis v é a s e N a u c k , Trag. G ra ec. Frag. 3, fr. 7 8 9 .
GUERRAS C IVILES II 247

perm anecía de pie, de acuerdo con la d iscip lina m ilitar


que no perm ite que el soldado se siente en presencia
de su com andante, volviéndose hacia él le preguntó: «¿No
te conozco cam arada?» Y é ste lo negó al punto; pero,
cuando Pom peyo se alejaba, lo hirió en prim er lugar
y desp u és otros. La m ujer de Pom peyo y su s am igos,
al ver desde lejos este hecho, prorrum pieron en lam en­
tos y, tendiendo las m anos a los d io ses vengadores de
los pactos, se alejaron por m ar rápidam ente cual de una
tierra enem iga.
Los sirvien tes de Potino cortaron la cabeza de Pom ­
peyo y la conservaron para César, en espera de una gran
recom pensa, pero éste se vengó de ello s de m anera dig­
na de su im piedad. El resto del cuerpo lo enterró al­
guien 192 en la playa y le erigió una pequeña tumba; y
otro escrib ió sobre e lla una inscripción: «¡Cuán exigua
es la tum ba de uno tan rico en tem plos!»
En el cu rso del tiem po, esta tum ba quedó ocu lta to­
talm ente por la arena, y las im ágenes de bronce que
los fam iliares habían levantado a Pom peyo con p o ste­
rioridad en las cercan ías del m onte Casio fueron u ltra­
jadas todas ellas y llevadas a la zon a prohibida del tem ­
plo. Pero en m i época, el em p erador rom ano Adriano
las buscó y encontró durante un viaje a este lugar l92l,is,
y lim pió la tum ba hasta dejarla otra vez recon ocible y
levantó las esta tu a s de Pom peyo. É ste fue el final de
Pom peyo, un hom bre que había culm inado felizm ente
las guerras m ayores y que había increm entado al m áxi­
m o el im perio rom ano y, por ello, se le dio el títu lo de
Magno. N o había co n ocid o jam ás anteriorm ente la de­
rrota, sino que había perm anecido invicto y el m ás afor-

192 S e g ú n C é s a r (B.C. III 104), F ilip o , lib e r to d e P o m p e y o ; L uc a ­


no, F arsa lia V III 7 1 5 , c ita c o m o e n te r r a d o r a C o rd o , q u e, e n D e vir.
ill. 7 7 , 12, e s lla m a d o S e r v io C od ro.
192 b¡s E s t e v iaj e [UVO ]Ug a r e n e l 130 d. C., y e s t a c ita d e A p ia n o
h a c e p e n s a r q u e, ta l v e z, él e s t a b a a llí e n to n c e s .
248 HISTORIA ROMANA

tunado desde su juventud, pues desd e la edad de veinti­


trés años h asta los cin cu en ta y ocho no había dejado
de detentar un poder que, en cu anto a su fuerza, era
el de un autócrata, p ero que, a causa de su con traste
con el César, pasaba por ser en ap ariencia casi el de
un dem ócrata.
87 Lucio E scip ión, el su egro de Pom peyo, y los otros
notables que habían escap ad o a la batalla de Farsalo
se apresuraron a m archar h acia Corcira al lado de Ca­
tón, que había quedado al m ando de otro ejército y de
trescien ta s trirrem es, actuando é sto s de m anera m ás
prudente que Pom peyo. Los m ás ilu stres de entre ellos
se repartieron la flota, Casio navegó hacia el Ponto jun­
to a Farnaces para su blevar a é ste contra César; E sci­
pión y Catón se dirigieron a África, hab iend o p u esto su
confianza en Varo y en el ejército de éste, así com o en
Juba, rey de los núm idas, que era su aliado. A su vez,
Pom peyo, el hijo m ayor de Pom peyo, en com pañ ía de
Labieno y E scápula, cada u n o con su porción de ejérci­
to, se apresuraron h acia E spaña 193 y, tras conseguir
que hiciera defección de César, reunieron otro ejército
de iberos, celtíb ero s y esclavos, y llevaron a cabo m ayo­
res preparativos. De tal envergadura era el potencial
de los efectiv o s que aún le q uedaban'^ Pom peyo y al
que éste, por causa de la enajenación m ental enviada
por la divinidad, había m enosp reciado an tes de huir.
Las tropas de África elig iero n por jefe a Catón, pero
él no aceptó porque había c ó n su les p resen tes los cu ales
le sobrepasaban en rango a él que sólo h ab ía d esem pe­
ñado en R om a la pretura. Así p u es, Lucio E scip ión lle­
gó a ser com andante en jefe y reu n ió y en trenó allí un
ejército num eroso. Y e sto s dos extraordinarios c o le cti-’

193 G n. P o m p e y o , d e 31 a ñ o s d e ed a d , lle g ó a E sp a ñ a a fin e s del


47 a. C.
GUERRAS C IVILES II 249

vos de tropas, en África y en España, com binaron su


capacidad operativa contra César.
E ste últim o perm aneció en F arsalo dos días después
de su victoria, o frecien d o sa crificio s y concedien do un
respiro del com bate al ejército; en este tiem po, dejó m ar­
char en libertad a los tesa lio s, que habían com batido
com o aliados suyos, y con ced ió el perdón, previa so lici­
tud, a los aten ien ses, a qu ienes dijo: «¿Cuántas veces
os salvará de la autod estru cción la gloria de vuestros
antepasados?» Al tercer día p artió hacia el oriente ante
la n oticia de la fuga de Pom peyo y trató de cruzar el
H elesp on to en p equ eños botes por falta de trirrem es.
Cuando se hallaba en m itad del mar, se p resen tó con
una parte de su flota Casio, en su m archa apresurada
hacia Farnaces. Y aunque hub iera podido ven cer a los
pequeños b o tes con su s n um erosas trirrem es, se quedó
perplejo por la victo ria de César, que enton ces estaba
siendo divulgada por todas partes en m edio del terror,
y creyendo que C ésar había navegado adrede contra él,
le tendió las m anos d esde la trirrem e h acia el barqui-
chuelo, le pidió p er d ó n .y le rindió la flota. Tanto era
el poder que inspiraba la fam a del éxito de César. Pues,
al m enos, yo no veo otra causa, ni considero que exista
otro hecho m ayor de fortuna, en una situ ación d esesp e­
rada, que, cuando Casio, un h om bre sum am ente b elico­
so, al m ando de seten ta trirrem es, se encontró con
César que estab a desguarnecido, y no se atrevió a enta­
blar com bate. Sin em bargo, el que se había rendido tan
vergonzosam ente a C ésar cuando cruzaba el mar, sólo
por m iedo, lo a sesin ó d esp u és en Rom a IM, cuando se
194 E s p r o b a b le q u e la p a r te fin a l d e e s t e c a p ítu lo se d e b a a u n a
r e e la b o r a c ió n p e r s o n a l d e l p r o p io A p ia n o , in s is tie n d o , u n a v e z m á s,
e n a tr ib u ir la v ic to r ia d e C é sa r a la F o r tu n a . S e a p r e c ia n en to d o c a so ,
a lg u n o s e r r o r e s ta le s c o m o e l n ú m e r o d e n a v e s a tr ib u id a s a C a sio (70
tr ir r e m e s q u e, e n o tr a s fu e n te s , s o n s ó lo 10, — c f. D ión C a s ., X L II 6,
2, y S u e t ., C aes. 6 3 — ) y s o b r e to d o , la c o n fu s ió n d e e s t e C a sio co n
G. C a sio L o n g in o , e l fu tu r o C e sa r ic id a .
250 HISTORIA ROMANA

hallaba en la cum bre del poder; por lo que es evidente


para mí que el anterior m ied o de Casio fue debido a
la fortuna que encu m b ró a César.
Éste, tras haberse salvado de form a tan inesperada,
atravesó el H elesp on to y con ced ió, su perdón a los jo-
nios, eo lio s y todos aquellos otro s p u eb los que habitan
la gran península, llam ada por el so lo nom bre de Asia
inferior 155, los cuales le habían enviado em bajadores
para solicitarlo. Y, h abiénd ose inform ado que Pom peyo
había m archado a E gipto, navegó h acia R odas. N o esp e­
ró aquí a su ejército que acudía a reunirse con él de
form a fraccionada, sino que em barcó con los que esta ­
ban p resen tes en las trirrem es de Casio y de los rodios.
Sin revelar a nadie el curso de la navegación, levó an­
clas al atardecer, tras haber com un icad o a los dem ás
p ilotos que m antuvieran él rum bo guiánd ose por la an­
torcha de su nave y por su señ al durante e l día; a su
propio p iloto le ordenó, cuando se habían alejado m u­
cho de tierra, que p u siera proa a Alejandría. T res días
duró la ruta hasta A lejandría l<)6, donde le recibieron
los guardianes del rey, p u es é ste estab a aún en Casio.
En un prim er m om en to fin gió una actitud p acifista a
causa del e sc a so n úm ero de tropas que le acom paña­
ban, acogió de m anera am igable a los que le visitaban,
y en su s recorridos por la ciudad adm iró su b elleza y
escu ch ó a los filó so fo s, de p ie entre la m u ltitud. Por
esta razón creció entre los alejandrinos el favor hacia
él y la opin ión p ositiva de hom bre p acífico.
Pero, una vez que arribó su ejército, ca stig ó con la
m uerte a Potino y a Aquilas, por el a sesin a to ilegal de
Pompeyo; a T eódoto, en cam bio, que había con seguido
escapar, lo cru cificó p o steriorm en te Casio, cuando lo
encontró en Asia. Los alejandrinos se inquietaron por
195 S e tr a ta d e A sia M en o r.
1116 H iz o su e n tr a d a en el p u e r to d e A le ja n d ría e l d ía 2 d e o c tu ­
b r e del 48 a. C. (cf. T. L iv., Per. 112).
GUERRAS CIVILES II 251

este hecho y el ejército del rey avanzó contra él y tuvie­


ron lugar diversos com bates en torno al palacio r e a l 197
y playas vecinas, en uno de los cu a les César huyó y fue
rechazado h asta el m ar y nadó un largo trecho en aguas
profundas. Los alejandrinos se apoderaron de su m anto
y lo colgaron com o un trofeo. F inalm ente, sostuvo un
com bate con el rey, a orillas del Nilo, en el que consi­
guió una victoria definitiva 19S. C onsum ió nueve m eses
en estas luch as h asta que designó a C leopatra com o rei­
na de Egipto, en lugar de su herm ano Y rem ontó el
N ilo al fren te de cu atrocien tos b arcos contem p lan do el
país en com p añ ía de C leopatra y disfrutando, por lo de­
más, de los encantos de la reina 20°. Pero m i historia de
E gipto expondrá con m ayor exactitu d cóm o sucedieron
cada uno de e sto s hechos. C ésar no pudo soportar el
esp ectá cu lo de la cabeza de Pom peyo, llevada a su pre­
sencia, y ordenó que fuera enterrada y dedicó, cerca
de ella, un pequeño recin to sagrado delante de la ciu­
dad, que se llam ó recin to de N ém esis; éste p recisam en­
te, en m i época, m ientras el em perador de Roma, Traja-
no, exterm inaba la raza judía en Egipto, fue arrasado
por los ju d ío s por n ecesid a d de la g u e r r a 201.

1,7 D o n d e s e h a b ía in s ta la d o C ésar. A quí c o m ie n z a la lla m a d a G ue­


rra d e A le ja n d ría , a fin e s d e o c tu b r e del- 48 a. C. E x is t e u n B e lla m
a le x a n d r im m i c u y o a u to r, A u lo H ir c io P a n sa , fu e o fic ia l d e C ésar. A piano
r e m ite e l r e la to s o b r e e s t o s h e c h o s a s u f í * d e E g ip to , s e g ú n n o s d ic e
e n e s t e m is m o c a p ítu lo (p a ra s u in t e r é s s o b r e la m ism a , c f. G abba ,
A p p ia n o ..., p á g . 110 n. 5, y s u p r a , n. 10 a l 1. I).
198 E sta b a ta lla d e l N ilo , q u e im p lic ó la to m a d e A le ja n d ría , tu vo
lu g a r e l 27 d e m a r z o d e l 47 a. C. (cf. C.Í.L., I, p á g s. 2 2 3 y 314). En
e lla m u r ió T o io m e o X IV .
199 La c a s ó c o n su s e g u n d o h e r m a n o , T o io m e o X V , y la in v istió ,
ju n to c o n é l, d e la r e a le z a s o b r e E g ip to , p a ís q u e n o q u is o c o n v e r tir
en p r o v in c ia r o m a n a (cf., s o b r e lo s m ó v ile s de e s t e h e c h o , S u e t ., Caes.
35, y, e n e s p e c ia l, B ell. A lex . 33, 4).
200 S o b r e e s t e v ia je , c f. C a r c o pin o , J u lio C ésar, p á g . 4 7 7 n. !. E!
m is m o tu v o lu g a r h a c ia a b r il-m a y o d e l 4 7 a. C.
201 P a sa je im p o r ta n te p a r a la d a ta c ió n c r o n o ló g ic a del h isto r ia d o r ,
252 HISTORIA ROMANA

91 D espués que César hubo realizad o e sto s h ech os en


Alejandría, m archó con prem ura contra Farnaces 2W, a
través de Siria. É ste h ab ía cu lm inad o ya m u ch os propó­
sitos, había arrebatado algunos territo rio s a los rom a­
nos y, tras entablar com bate con D om icio, lugartenien­
te de César, había ob ten ido una b rillan te victoria 2W.
Envalentonado, sobre todo, por esta acción, h abía es­
clavizado a la ciudad de A m isos, en el Ponto, y había
castrado a todos los jóvenes. Ante la proxim idad de Cé­
sar, se conturbó y arrepintió de su s hechos, y, cuando
éste se hallaba a d o scien tos estad ios, le en vió em baja­
dores para negociar la paz, los c u a les le llevaron una
corona de oro y, de form a in sen sa ta , le ofrecieron en
m atrim onio a César a la hija de Farnaces. C uando Cé­
sar vio lo que llevaban, avanzó con su ejército y cam inó
a la cabeza charlando con los em bajadores, hasta que
llegó al cam pam ento de F arnaces y, d iciend o tan sólo:
«¿N o va a expiar su cu lp a de in m ed iato el patricida?»,
saltó sobre el cab allo y del prim er envite p u so en fuga
a Farnaces y dio m uerte a m u ch os de sus hom bres, aun­
que le acom pañaban u n o s m il jin etes que habían ataca­
do los prim eros, en vanguardia con él. Y dicen que, en­
tonces, C ésar exclam ó: «¡Oh feliz Pom peyo, que por
luchar contra tales hom bres, en guerra con M itrídates,
el padre de éste, fu iste con sid erad o grande y apodado
Magno!» Y, en relación con esta batalla 204, escrib ió a
Roma aquella frase de: «Yo llegué, vi y vencí».

d a d o s lo s p o c o s d a lo s b io g r á fic o s q u e le ñ e m o s d e él. L a g u e r r a c o n tr a
lo s ju d ío s en A le ja n d ría a c o n te c ió d u r a n te el r e in a d o d e T ra ja n o en
lo s a ñ o s 1 15-117 d. C.
202 A fin a le s de ju n io d e l 4 7 a. C . E s t e F a r n a c e s e r a h ijo d e M i­
tr íd a t e s E u p á to r (cf. A p ia n o , M itrid . 1 1 0 ss.). H a b ía p e r m a n e c id o n e u ­
tra l en la lu c h a e n tr e P o m p e y o y C é sa r (cf. D ió n C a s ., X L I 63), p e r o
a h o r a s e s u b le v ó .
203 E n la b a ta lla d e N ic ó p o lis s o s t e n id a c o n tr a G n. D o m ic io C al­
v in o en d ic ie m b r e d e l 4 8 a. C. (cf. A p ia n o , M itrid . 120).
204 S e tr a ta de la b a t a lla d e Z ela , h a b id a e l 2 d e a g o s to d e l 47
GUERRAS CIVILES II 253

D espués de su derrota, Farnaces se dio por con tento 92


de escap ar al reino del B osforo, que h abía recibido de
m anos de Pom peyo. César, por su parte, no teniendo
tiem po que perder en asu n tos de esca sa entidad, m ien­
tras le aguardaban otro s co n flicto s tan grandes, se tras­
ladó a la provincia de Asia y, al atravesarla, arregló los
asuntos p úb licos de las ciu d ad es que estab an oprim i­
das por los recaudadores de tribu tos, según he m ostra­
do en m i Historia de Asia 2Ü5. Mas cuando se enteró dé
que en Rom a había esta lla d o una revuelta y que su hi-
parco Antonio había ocupado el foro con el ejército,
abandonando todo se apresuró hacia Roma. Cuando lle­
gó 206, ya h abía cesado 3a revuelta civil, pero brotó otra
contra él en el seno de su ejército, porque no habían
visto m aterializadas las prom esas que les había hecho
después de la batalla de Farsalo y porque se les había
prolongado el serv icio m ilitar m ás allá de lo fijado por
la ley. Exigían que todos fueran licen cia d o s y enviados
de vuelta a sus hogares. C ésar Ies había hecho unas va­
gas prom esas en Farsalo y otras igualm ente vagas, cuan­
do se acabó la guerra en África, y ahora, en cam bio,
les envió otras p rom esas en las que fijaba mil drac-
m as m ás para cada soldado. Sin em bargo, ello s le con­
m inaron a que no h iciera m ás prom esas, sin o que paga­
ra todo de inm ediato, y S a lu stio Crispo 207, que había
sido enviado a ello s para tratar el asunto, estu vo a pun­
to de m orir a su s m anos, de no ser porque huyó. Cuan­
do César lo supo, co lo có la otra legión, que había e sta ­
do guardando la ciu d ad por orden de Antonio, en torno
a su casa y a las salid as de la ciudad, por tem or a que

a. C. L as p a la b r a s c o n !as q u e C é sa r a n u n c ió su v ic to r ia fu e r o n in s c r i­
t a s p o s te r io r m e n te e n u n a ta b lilla y lle v a d a en la p r o c e s ió n tr iu n fa l.
205 A p ia n o , M itr íd . 121; c f., ib ., s o b r e la s itu a c ió n tr ib u ta r ia en
A sia, 1 n fr a , V 4, y n o ta s ál c a p itu lo . E sta H ." d e A s ia se ha p e r d id o .
206 A c o m ie n z o s d e o c tu b r e d e l 4 7 a. C.
207 E le g id o p r e to r p a r a e l 46 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II, p ág. 296).
254 HISTORIA ROMANA

trataran de saquearla. É3, a su vez, en m ed io dei tem or


de todos su s am igos q ue le aconsejaban que se guarda­
se de la furia del ejército, se dirigió con m uch a osadía
hacia ellos, m ientras continuaban am otinados en el Cam­
po de Marte, sin hab erles com u n icad o nada de antem a­
no, y se m ostró en la tribuna.
Los sold ad os corrieron juntos, sin arm as, con albo­
roto y, com o era la costum bre, salu daron a su com an­
dante que había ap arecido de im p roviso en tre ellos.
Cuando él les exhortó a que dijeran qué querían, no se
atrevieron, por causa de la m ism a estu p efa cció n , a ha­
blarle en su presencia acerca de los regalos, sin o que,
de m anera m ás m oderada, le pidieron a g ritos que los
liberara del servicio, pues esperaban que, al necesitar
él del ejército para las guerras pend ientes, les hablaría
tam bién de los regalos. Pero César, contra lo que todos
esperaban, resp on d ió sin vacilar: «Os licencio.» Y com o
ellos quedaron aún m ás perplejos y se hizo el silen cio
m ás profundo, añadió: «Y os daré todo lo prom etido,
cuando obtenga el triunfo con o tros soldad os.» A ellos
le s pareció tam bién esta expresión, tan inesperada co­
m o am able, así que un sen tim ien to de vergüenza los in­
vadió de in m ediato y la con sid eración , m ezclad a con la
envidia, de que parecieran abandonar a su com andante
en m edio de peligros tan grandes; y, en cam bio, otros
consiguieran el triun fo en vez de ello s, y se vieran así
privados del botín de África, que juzgaban sería grande,
y resultaran o d iosos p or igual al propio César y a sus
enem igos. Por tanto, llen o s de tem or, perm anecieron en
m ayor silen cio aún a ca u sa de su em barazo, en la esp e­
ranza de que César ced ería algo y cam biaría de actitud
debido a su perentoria necesidad. Pero él guardó silen ­
cio tam bién, y, cuando sus am igos le aprem iaron a que
dijera alguna otra cosa y no dejara con una palabra bre­
ve y austera a unos com pañeros de m uchas cam pañas,
GUERRAS CIVILES II 255

com enzó a hablar y le s llam ó «ciudadanos», en lugar


de «soldados», lo que p recisam en te era la señal de que
habían sido liberados del servicio y eran ciudadanos pri­
vados. .
Los soldados no pudieron resistir m ás y le dijeron
a gritos que se arrepentían, y le suplicaron que les per­
m itiera con tin uar el servicio a su lado. Cuando César
dio m edia vuelta y se d isp u so a abandonar la tribuna,
gritaron con m ayor ahínco que se quedara y que c a sti­
gara a los culpab les. E ntonces él se dem oró un cierto
tiem po sin m archarse ni retornar, fingien do estar in­
deciso. No obstante, regresó y dijo que no castigaría
a nadie, p ero que le .había irritado que tam bién la déci­
m a legión, a la que h ab ía con ced id o en todo m om ento
un lugar de honor, se h ubiera unido a una acción tal.
«A ésta só lo —dijo— d isp en so del servicio, y le daré,
no obstante, a e lla tam bién todo lo prom etido, cuando
regrese de África; cuando acaben las guerras, les daré
tierra a todos, pero no com o Sila qu itánd osela a quie­
nes la p oseen y esta b lecien d o ju n tos en una m ism a co­
lonia a an tiguos y n uevos p ropietarios, h acién d olos así
enem igos irreco n cilia b les para siem pre, sino distribu­
yendo la tierra pú b lica y la m ía propia, y com prando
los su p lem en tos n ecesarios.» H ubo aplausos y gritos de
parte de todos, pero la décim a legión esta b a dolida en
exceso, pues contra e lla ún icam en te se m ostraba César
inexorable. E llos le sup licaron que les echara la suerte
y castigara con la m u erte a la d écim a parte. Pero César,
al ver que no era n ecesa rio ya estim u la rlo s más aún,
cuando se habían arrep entido a con ciencia, se reconci­
lió con todos y, al punto, partió para la guerra de Áfri­
ca

208 D o n d e e l s e n a d o y la a r is t r o c r a c ia , e n g e n e r a l, h a b ía n c o n c e n ­
tr a d o s u s e f e c t iv o s y c o n v e r t id o a q u e lla z o n a e n e! ú lt im o b a lu a r te
d e o p o s ic ió n a C ésa r.
256 HISTORIA ROMANA

Cruzó el estrech o desde R egio h asta M esina y llegó


a Lilibeo 2Ü9. Al en terarse de que Catón cu stod iab a en
Ú tica el arsenal de la guerra, con una flota y una parte
de la infantería, en com pañ ía de trescien to s hom bres
a los que h acía m ucho tiem po los había h ech o sus con­
sejeros de la guerra y lo s llam aba senado, pero que el
com andante de la flota Lucio E scip ión y lo m ejor de
ella acam paban en H adrum eto, se d irigió contra este
últim o 2I°. Llegó en el m om en to en que E scip ió n había
ido a reu nirse con Juba, y d esp legó su ejército para-la
batalla junto al m ism o cam pam ento de aquél, con la idea
de trabar com bate, en una o ca sió n propicia, cuando los
enem igos estaban sin su com andante. Labieno y Petre-
yo, lugartenientes de Escipión, atacaron y vencieron am­
pliam ente a los soldados de C ésar y los p ersiguieron
en su huida im p etuosam en te y con d esp recio, h asta que
el caballo de L abieno fu e herido en el vientre y d esm on­
tó a éste a quien sus a sisten tes sacaron del com bate.
E ntonces, Petreyo, considerando que había probado con
eficacia a su ejército y que v en cería cu and o quisiera,
interrum pió la batalla diciend o a q uienes le rodeaban:
«N o privem os de la victoria a n u estro com andante E s­
cipión.» Otra parte p arece que fue obra de la fortuna
de César, el h ech o de que, cuand o el en em igo h ubiera
podido triunfar, según p arece, fuera d isu elta la batalla
por los vencedores. Se d ice que César, durante la huida
de los su yos, se lanzó hacia e llo s y los h izo volverse,
y cogiendo con su propia m ano a uno de los que lleva­
ban las insignias p rin cip ales, las águilas, lo llevó desde
su p osició n de fu gitivo hasta el fren te de batalla, hasta

209 C iu d a d y p u e r to d e S ic ilia a la q u e lle g ó a m e d ia d o s d e d i­


c ie m b r e d el 47 a. C. S o b r e e s t o s h e c h o s c o n ta m o s ta m b ié n , e n tr e o tr a s
f u e n te s , c o n la o b r a B e llu m A fr ic a n u m d e A u lo H ir c io P a n sa , o fic ia l
d e C é sa r , y a c ita d o a p r o p ó s ito d e l B e llu m A le x a n d r in a m .
210 F in a le s d e d ic ie m b r e d e l 4 7 a. C.
GUERRAS CIVILES II 257

que Petreyo se retiró y César hizo lo propio con


satisfacción .
É ste fue el resultado de la prim era b atalla en África
de César 2".
No m ucho d esp ués, se esp erab a la llegada de Es- 96
cipión 212 en p erson a con ocho leg io n es de infantería y
veinte m il jin etes, la m ayoría de los cu ales eran africa­
nos, am én de m uchas tropas lig era s y trein ta elefantes;
y con él, el rey Juba con unos treinta m il sold ados de
infantería, veinte m il jin etes núm idas, gran núm ero de
arqueros y otros sesen ta elefan tes. Al ejército de César
le entró m iedo y estab an alb orotados entre ellos por
la experien cia de la derrota que habían su frid o ya y por
la reputación de su s atacantes, así com o por el núm ero
y valor, en especial, de la cab allería núm ida; adem ás,
al no estar acostu m brados, les aterrorizaba la guerra
con los elefan tes. Sin em bargo, B oceo 212his, otro reye­
zuelo m auritano se apoderó de Cirta 2I3, que era la ca­
pital del reino de Juba, y cuando este ú ltim o se enteró,
se retiró de inm ediato hacia su s dom in ios con su pro-

2!l A p ia n o d a u n a v e r s ió n d e e s ta b a ta lla fa v o r a b le al b a n d o pom -


p e y a n o {cf., e n c a m b io , S o b r e A fr ic a 12-19, m á s fa v o r a b le a C ésar). E s ­
te e n c u e n tr o tu v o lu g a r e l 3 o 4 de e n e r o d e l 4 6 a. C. (cf. G s e l l , V IH ,
p á g s. 69-73).
212 E s c ip ió n s e p u s o en m a r c h a e t 6 d e e n e r o d e l 4 6 a. C. y a c a m ­
p ó h a c ia m e d ia d o s d e e n e r o a! n o r te d e U z itta , a 9 km . a p ro x . d e l
c a m p a m e n to d e R u s p in a , b a s e d e C é sa r , q u e e ra u n a p e n ín s u la s it u a ­
d a e n tr e H a d r u m e to y L e p tis M in o r y q u e d o m in a b a u n a lla n u r a (cf.
G s e l l , ib id e m ).
212 b¡s K l e b s , e n R E , s.v . B o c c h u s, n ú m . 2 . F u e r e c o n o c id o rey
d e M a u r ita n ia p o r C é sa r ju n to a B o g u d e s . P a r tic ip ó e n la g u e r r a c iv il
a i la d o d e C é sa r y, d e s p u é s , d e O c ta v io , en ta n to q u e B o g u d e s se a lin e ó
c o n A n to n io . • ,
2,3 A c o n se ja d o y a s is t id o p o r u n tal P. S it io , a v e n tu r e r o s in e s ­
c r ú p u lo s , o r iu n d o d e N u c e r ia , y q u e y a a n te s se h a b ía v is t o e n v u e lto
en la c o n ju r a c ió n d e C a tilin a y, p o s te r io r m e n te , se a fin c ó en M a u r ita ­
n ia (cf. G s e l l , VIII, p á g s . 54-56).
258 HISTORIA ROMANA

pió ejército 2'4, dejando solam ente treinta elefa n tes con
E scipión. Y el ejército de César cobró tantos ánim os,
que la quinta legión p idió en frentarse a los elefantes
y los venció con toda valentía. Por lo cual, desde enton­
ces hasta el presente, figuran elefa n tes en las en señas
de esta legión.
La b atalla 215 fue larga, dura y flu ctu án te en todas
partes, pero, hacia el atardecer, C ésar ob tu vo la victo­
ria con d ificu ltad y se apoderó de in m ed iato del cam pa­
m ento de E scip ión sin d esistir en absoluto, ni siquiera
en la noche de la victoria, h asta cu lm inar totalm ente
su triunfo. Los en em igos escap aron en pequeños gru­
p os por donde pudieron, y el prop io E scipión , abando­
nando todo, huyó en com p añía de Afranio por m ar con
doce naves sin puente.
De esta form a, tam bién este ejército que había llega­
do a reunir unos och en ta m il hom bres, que había sido
entrenado por m uy largo tiem po y que esta b a lleno de
esperanza y coraje por la a n terior batalla, fu e aniquila­
do en m asa en este segu nd o encuentro. Y la fam a de
César se celebró com o la de un hom bre de fortuna in­
vencible, y a partir de ahora los ven cid os por él no le
atribuían nada a sus m éritos, sin o que in clu so su s pro­
pios errores los im putaban tam bién a la su erte de Cé­

214 Cf. G s e l l , íb id ., p á g s . 8 0 - 8 1.
215 E sta b a ta lla tu v o lu g a r e l 6 d e a b r il d el 4 6 a. C. P r e v ia m e n te
o c u r r ie r o n u n a s e r ie d e e s c a r a m u z a s y p r e p a r a tiv o s d e a m b o s e jé r c i­
to s e n to r n o a U z itta (d e s d e fin a le s d e e n e r o a c o m ie n z o s d e m arzo),
d u r a n te lo s c u a le s E s c ip ió n h a b ía b u s c a d o e l e n c u e n tr o cort C é sa r , p e­
ro é s te h a b ía r e h u s a d o e! c o m b a t e , y d e s p u é s , a p a r tir d e l 15 de m a r ­
zo, en to r n o a A g g a r (lo c a lid a d n o b ie n lo c a liz a d a ), e n d o n d e C é sa r
h a b ía lle v a d o la o fe n s iv a y E s c ip ió n y J u b a r e h u y e r o n e l c o m b a t e (cf.,
s o b r e e s to s h e c h o s . S o b r e Á fr ic a 2 4 ss., y G se l l , ib id ., p á g s . 88 y sigs.).—
T a p s o , e n c u y a v e c in d a d s e c e le b r ó e l c o m b a te , se h a lla b a s o b r e u n
p r o m o n to r io s itu a d o a 15 k m s. al s u r d e L e p tis M in o r y a 25 k m s.
a l n o r te d e A g g a r (cf. G s e l l , ib id ., p á g s . 125-136, c o n p o r m e n o r e s s o b r e
la b a ta lla ).
GUERRAS CIVILES II 259

sar. Pues, de hecho, parecía que esta guerra se había


colapsado h asta finalizar tan rápidam ente a causa de
la im prudencia de los generales que no sup ieron d esgas­
tar a César h asta dejarlo sin recu rsos, dado que estaba
en una tierra extraña, ni supieron aprovechar hasta el
final la prim era victoria.
Cuando se con ocieron en O tica las n oticias de esta
derrota, unos tres días m ás tarde 2I6, y ya que César no
se había p u esto en m archa de inm ediato contra esta ciu­
dad, se produjo una huida m asiva. Catón no trató de
detener a nadie, sino que in clu so su m in istró barcos a
los nobles que se lo pidieron. Él, sin em bargo, perm ane­
ció firm e en su p u esto y, cuando los u ticen ses le prom e­
tieron que antes que por ellos m ism os intercederían por
él, Ies respondió con una sonrisa que no necesitab a de
in tercesores ante César, y que é ste lo sabía m uy bien.
Selló, desp u és, con su sello todos los tesoros públicos
y dio cu en ta de cada cosa a los m agistrad os de Ütica,
y hacia el atardecer se bañó y cenó. Comió sentado, co ­
m o era su costu m b re desde que m urió Pom peyo, sin al­
terar ninguno de su s hábitos. N o com ió m ás ni m enos
y charló con los que estab an p resen tes acerca de los
que habían partido ya por m ar, y les preguntó sobre
si el viento les era favorable y si tendrían tiem po de
interponer una d istan cia co n sid erab le antes de que lle­
gara César al am anecer. N i siqu iera al retirarse a d es­
cansar alteró ninguna de sus costum bres, salvo que abra­
zó a su hijo en form a m ás em otiva. Como no encontró
el puñal que h abitu alm en te estab a junto al lecho, excla­
mó que había sid o traicionado a su s enem igos por sus
servidores, pues «¿de qué arm a —dijo— m e serviré con­
tra m is agresores si m e atacan de noche?» Cuando ellos
le aconsejaron que no com etiera ningún acto de violen ­

216 E l 8 o 9 d e a b r il d e l 4 6 a. C„ C a tó n e l J o v e n e r a g o b e r n a d o r
d e O tica.
260 HISTORIA ROMANA

cia contra sí m ism o y que d escan sara sin la daga, con­


testó de form a m ás p lau sib le aún: «¿N o m e es posible,
si quiero, asfixiarm e con un v estid o y golp ear m i cabe­
za contra la pared o arrojarm e de cabeza contra el su e­
lo o m orir conteniend o la respiración?» D espu és de de­
cir m uchas otras co sa s del m ism o tono, los convenció
para que colocaran a su lado la daga. Y, cu an do así lo
hicieron, p idió el tratado de P latón sobre e l alm a 211 y
se puso a leer.
Una vez que el diálogo de Platón lleg ó a su final
y supuso él que lo s que estab an a la puerta se encontra­
ban dorm idos, se hirió bajo el pecho. S u s in testin os se
desparram aron y, al escu ch ar un gem ido, penetraron
corriendo los de la puerta. Los m éd icos colocaron los
in testin o s en su lugar, pues todavía estaban intactos,
y cosiend o la herida la vendaron. Cuando él se recobró,
fingió de nuevo, se hizo reproches por la debilidad de
la herida, pero dio las gracias a lo s que le hab ían salva­
do y dijo que n ecesitab a dorm ir. E llos se retiraron con
la daga y cerraron las p uertas en la idea de que estaba
tranquilo. Catón, sim ulando ante ello s que dorm ía, rom­
pió en silen cio los vendajes con las m anos y abrió tas
suturas de la herida hurgando con uñas y dedos, com o
una fiera salvaje, en la herida y en el vien tre y extrajo
los in testin o s h asta que m urió. C ontaba en to n ces unos
cincuenta años de edad, y era consid erad o com o el m ás
inflexible de tod o s los hom bres en m antener su criterio
sobre aquello en lo qu e había tom ado una d ecisión y
en delim itar lo justo, co n ven ien te o bueno n o atendien­
do a razones de co stu m b re sin o a la reflexión em anada
de su grandeza de esp íritu . Se había casado con M arcia,
la hija de Filipo, cuando era una doncella, fu e m uy feliz
con ella y tuvo hijos, pero, no obstante, se la entregó
a H ortensio, uno de, su s am igos, que deseab a hijos y

2,7 El fa m o s o d iá lo g o F edón .
GUERRAS CIVILES II 261

estab a casad o con una m ujer estéril, h asta que ella le


dio un hijo, y la recib ió de nuevo en su casa com o si
él se la hubiera p restad o sim p lem ente. Tal hom bre era
Catón y los u ticen ses le celeb raron un funeral m agnífi­
co 2I8. César dijo que Catón le había sustraído, por en­
vidia, la oportunidad de un g esto herm oso, pero cuando
Cicerón pronunció en su honor un encom io titu lad o Ca­
tón 2I9, César escrib ió otro de réplica y le dio el título
de Anticatón no.
Juba y Petreyo, al en terarse de lo ocurrido y ver 100
que no ex istía para e llo s p osib ilid ad de huida ni de sal­
vación, se dieron m uerte m utua en el tran scurso de un
banquete. C ésar hizo'trib utario d e R om a al reino de Ju­
ba y colocó com o gobernador a S a lu stio Crispo; co n ce­
dió el perdón a los u ticen ses y al hijo de Catón. Capturó
a la hija de Pom peyo y a los dos hijos de ésta en Ú tica
y los envió a salvo al joven Pom peyo. De los trescien­
tos 221, dio m u erte a todos los qu e encontró. Lucio Es-
cipión, el com andante en jefe, fu e víctim a de una tem ­
p estad en el m ar y, top ánd ose con naves enem igas, se
com portó con bravura h asta que fue vencido, y enton­
ces se dio m uerte a sí m ism o y abandonó su cuerpo
al mar.
É ste fue el fin al de la guerra de ÁfHca para César, 101
y, cuando regresó a R om a 222, celebró cuatro triunfos a
la vez 223: un o sobre los galos, de q uienes añadió mu-

218 M u r ió e n la m a d r u g a d a d e l 13 de a b r il d e l 4 6 a. C. S o b r e e s te
s u c e s o , cf. P l u t ., C aí. M in . 58 -7 2 , y G s e l l , VIII, p á g s. 138-148.
2,9 C f. T á c., A n n . IV 34; P l u t . , C aes. 5 4 , 3 (m á s d e ta lle s e n C a r c o -
p in o , J u lio C ésa r, p á g s . 5 49-550).
220 Cf. P l u t ., C aes. 54, 3, y S u e t ., C a es. 56.
221 Cf. c a p . 95. S e tra ta d e lo s tr e s c ie n to s r o m a n o s q u e c o n s titu ía n
u n a e s p e c ie d e a s a m b le a o s e n a d o y e r a n c o n s e j e r o s d e C a tó n .
222 R e g r e s ó a R o m a e l 13 d e ju n io d e l 46 a, C. y lle g ó a llí e l 25
d e j u lio tr a s u n a e s t a n c ia e n C a r a le s (C agliari), e n C erd eñ a .
223 L os tr iu n fo s s e c e le b r a r o n e n c u a tr o d ía s d is t in t o s d e s d e fi­
n a le s d e a g o s t o h a s ta fin a l d e s e p tie m b r e . E l o r d e n d e lo s m is m o s
262 HISTORIA ROMANA

ch os y grandes p u eblos al im perio rom ano y dom eñó


por la fuerza a otros que se habían sublevado; otro por
su guerra en el Ponto contra Farnaces, y un tercero por
su guerra en África contra los africanos aliad os de Es-
cipión, en el que el h istoriador Juba, hijo del rey Juba,
figuró com o p risionero sien d o todavía un niño 224. En­
tre el triun fo galo y el de F arnaces hizo d esfilar tam­
bién a algun os prisioneros a m odo de un triu nfo egip­
cio por su com bate naval en el N ílo 225. A unque no ins­
cribió en su s triunfos ningún nom bre rom ano, en tanto
que com patriotas, p ues no le p areció d ecoroso a él m is­
m o y sí vergonzante y de m al augurio para lo s rom anos,
no obstante, hizo representar todas las p enalidad es su­
fridas en esta s p ro cesio n es triu n fa les y a lo s hom bres
tam bién por m edio de efig ies y pin tu ras varias, a excep­
ción de Pom peyo. A éste solo se guardó de exhibirlo,
pues todavía era añorado m uy veh em en tem en te por to­
dos. El pueblo, aunque tu viese m iedo, se lam en taba de
los m ales p atrios y, en esp ecial, cuando vieron la im a­
gen de Lucio E scipión, el com andante en je fe herido en
el pecho por su propia m ano, dejándose caer en el mar,
o a Petreyo su icid án d ose en un banquete, o a Catón d es­
garrándose a sí m ism o com o una fiera; en cam bio, aplau­
dieron la m uerte de Aquilas y Potino y se rieron de la
huida de Farnaces.
Se d ice que, en la p rocesión , fueron llevad os sesen ta
mil q u in ien tos talen tos y dos m il o ch ocien tas veintidós
coronas de oro que arrojaban un p eso de veinte m il cua­

a p a r e c e c o n fir m a d o p o r T. L iv., Per. 115 y 116, y S u e t ., C aes. 37 (cf.


W e in s t o c k , D iv u s lu liu s , p á g s . 7 6 y s ig s.).

224 Ju b a II d e M a u r ita n ia , q u e te n ía e n to n c e s 5 a ñ o s d e ed a d .
225 E n tr e lo s q u e e s t a b a A r sín o e , la c u a l h a b ía u s u r p a d o e l tr o n o
d e A le ja n d ría (cf. F l o r o , II 13, 88, y D ió n C a s ., X L III 19, e n tr e o tr o s).
E ra la p r im e r a v ez q u e s e m o s tr a b a a u n a r e in a p r is io n e r a . E s de n o ­
ta r q u e A p ia n o m in im iz a e l tr iu n fo s o b r e E g ip to , ta l v e z a n im a d o p o r
su c e lo p a tr ió tic o .
GUERRAS CIVILES II 263

trocientas catorce libras 226. César, nada m ás concluir


el triunfo, hizo p articion es de e sta s riquezas y pagó con
creces todo lo que h abía prom etido a su ejército. Cada
soldado recibió cin co m il dracm as áticas, cada cen tu ­
rión el doble y cada trib un o de in fantería y prefecto
de caballería el cuádruple de esa sum a 227. A su vez, ca­
da ciudadano del pueblo obtuvo una m ina ática 228. Dio,
adem ás, esp ectá cu lo s diversos, con cab allos y m úsica,
un com bate entre soldados de infantería, m il por cada
lado, y otro de cab a llería de d oscien to s jin etes por ban­
do; hubo otra lucha com binada de infantes y jinetes,
una pelea de veinte elefa n tes contra otros veinte y un
com bate naval de cu atro m il rem eros, en el que com ba­
tieron com o tripulación m il hom bres de cada parte. Le­
vantó, adem ás, a su A ntepasada el tem plo que le había
prom etido cuando se disponía a com batir en Farsa-
lo 22,>; y rodeó el tem plo de un recin to sagrado que or­
denó que fuera un foro 230 para los rom anos no con
fines m ercan tiles, sino com o lugar de encuen tro para
tratar de los asuntos públicos, de igual m odo com o tam ­
bién entre lo s persas h ab ía plazas donde é sto s acudían
a buscar o a aprender lo referen te a cu estion es legales.
Colocó al lado de la d iosa una bella im agen de Cleopa­
tra que todavía sigu e a l l í 231. Y .se dice que, habiendo
ordenado un cen so de la población, se encontró que su

226 S e g ú n C a r c o pin o , J u lio C ésar, p á g . 5 2 9 , s e r ía n 1 5 .7 8 7 .5 6 0 fr a n ­


c o s , p e r o la s c ifr a s , q u e s o n e n e x c e s o a lta s , r e s u lta n d if íc ile s d e tr a s­
v a s a r a s u e q u iv a le n c ia a c tu a l.
227 S e g ú n C a r c o pin o , ib id e m , 2 0 .000, 4 0 .0 0 0 y 8 0 .0 0 0 s e s te r c io s r e s­
p e c tiv a m e n te {cf., a d e m á s , D ió n C a s ., X L III 21, 3).
228 S u e t o n io (Caes. 38) m e n c io n a 10 m o d ii d e tr ig o , 10 lit r o s de
a c e ite y 4 0 0 s e s te r c io s .
229 E l a e d e s V e n e r is G e n e íric is , c u y a c o n s e c r a tio tu v o lu g a r e l 26
de s e p tie m b r e d e l 46 a. C. (cf., e n g e n e r a l, W e in s t o c k , Divu's Iu liu s,
p á g s. 8 0 y s ig s ., y e n e s p e c ia l, p á g . 82).
230 El F o ru m I u liu m (c f., s o b r e él, W e in s t o c k , ib id e m ).
231 C f. C a r c o p in o , J u lio C ésa r, p á g . 5 8 0 n. 7.
264 HISTORIA ROMANA

núm ero era la m itad del existen te con anterioridad a


esta guerra 232; tanta m ortandad había causado a la ciu­
dad la rivalidad en tre e sto s dos hom bres.
César, ahora que ya era cón su l por cuarta vez 233,
m archó a España 234 para com batir a Pom peyo el jo ­
ven 235, que era precisam ente lo que aún quedaba de la
guerra civil y, por cierto, nada d esp reciab le. Pues todos
los m iem bros de la n ob leza que habían h u id o de Africa
se habían congregado allí. El ejército esta b a com pues­
to, de una parte, por aquellas tropas que, con sus jefes,
se habían reunido allí pro ced en tes de África y de Farsa-
lo y, de otra parte, por tropas de los iberos y celtíberos,
una raza fuerte que gustaba de la guerra. Tam bién com ­
batían com o soldados de Pom peyo una gran m ultitud
de esclavos em ancipados, que llevaban cuatro años de
entrenam ien to y estaban preparados m entalm ente para
luchar con desesperación . Seducido, p recisam en te por
esto, Pom peyo no p o sp u so el com bate y se d ispuso a
luchar con César nada m ás llegar éste, aunque los hom ­
bres de m ayor edad le aconsejaron, a cau sa de la expe­
riencia de las derrotas su frid as en F arsalo y en Africa,

232 S e g ú n C a r c o p ín o , ib id ., p á g s . 562 y 5 7 3 -5 7 4 , se tr a ta r ía de u n
e r r o r de A p ia n o , q u e c o n fu n d e la r e d u c c ió n d e la m ita d p o r la m o r ta n ­
d a d d e b id a a la g u e r ra c iv il, c o n u n a r e d u c c ió n e fe c t u a d a p o r C é sa r
en e l n ú m e r o d e p e r s o n a s h u m ild e s b e n e f ic ia r ía s d e l r e p a r to d e tr ig o
p o r m e d io d e la ¡ex l u l i a p o s tu m a . D e jó fija d o e s t e n ú m e r o e n 1 50.000
p e r s o n a s d e 3 2 2 .0 0 0 q u e e r a n a n t e s d e s u r e fo r m a {c£. S u e t., C aes. 41,
y D ió n C a s ., X L III 21, 4, q u e c o n fir m a e l te s tim o n io d e l a n terio r; e n
ta n to q u e T. Liv., Per. 115, y P lu t., C aes. 5 5 , 3, p a r tic ip a n d e l e r r o r
d e A pian o).
233 E le g id o c ó n s u l s in c o le g a p a r a 4 5 a, C. e n lo s c o m ic io s c o n s u ­
la r e s d e f in a le s d e l 46 a. C. P o s te r io r m e n te , en o c tu b r e d e l 45 a. C.,
d e s p u é s d e fe s te ja r su tr iu n fo e n E sp a ñ a d e s ig n ó c ó n s u le s a Q. F a b io
M á x im o y a G. T r e b o n io (cf. D ió n C as., X L III 4 6 , 2).
234 A p r im e r o s de d ic ie m b r e d e l 4 6 a. C., d e s p u é s d e la c e le b r a ­
c ió n d e lo s c o m ic io s c o n s u la r e s .
235 G n eo P o m p e y o , h ijo m a y o r d e P o m p e y o M a g n o , q u e h a b ía lle ­
g a d o a E sp a ñ a a fin a le s d e l 4 7 a. C. (cf. n. 193 a e s t e lib ro).
GUERRAS CIVILES II 265

que degastara a César dejando tran scurrir ei tiem po y


lo redujera a una situ ación de carencia, p u esto que se
hallaba en una tierra extraña. C ésar llegó desde Roma
en v ein tisiete días 236, aunque hizo el viaje por la ruta
m ás larga y con un ejército sobrecargado; y un temor,
com o nunca antes, em bargó a su ejército ante la fama
del núm ero, entrenam iento y d esesp eración de los en e­
m igos.
Por este m otivo, e l propio C ésar avanzó con lenti-'
tud, h asta que, cuando in sp eccion ab a un cierto lugar,
se le acercó Pom peyo y le vituperó por su cobardía in.
E ntonces, C ésar no sop ortó el reproche y d esplegó su
ejército cerca de la ciudad de Córdoba, y su contraseña
fu e tam bién, en esta ocasión , la palabra «Venus»; Pom­
peyo, a su vez, dio la de «Piedad». Una vez trabado el
com bate, el m iedo segu ía atenazando al ejército de Cé­
sar y al m iedo se añadió la duda. César, tendiendo las
m anos h acia el cielo, su p licó a todos los dioses que no
se ensuciaran en un solo com bate m uchos hechos de
armas gloriosos, y, corrien d o en tre su s soldados, les in­
fundía coraje e in clu so se quitó el casco de su cabeza
y, cara a cara, les esp etó su actitud vergonzosa y los
anim ó. Pero, ni aún así, trocaron su tem or, hasta que

236 L le g ó a O b u lco (P o rcu n a , e n Jaén), e n d o n d e le a g u a r d a b a n su s


g e n e r a le s Q. P e d io y Q. F a b io M á x im o , q u e h a b ía n s id o e n v ia d o s p r e ­
v ia m e n t e p o r C é sa r d e s d e C e rd eñ a y n o s e h a b ía n a tr e v id o a e n fr e n ­
ta r s e a P o m p e y o .
237 A p ia n o o m ite la s m a n io b r a s d e C é sa r a n t e r io r e s a e s ta b a ta ­
lla , c o n o c id a c o m o d e M u n d a (M o n tilla , e n C ó rd o b a ), p o r h a b e r s e c e l e ­
b r a d o e n lo s a lr e d e d o r e s d e e s ta c iu d a d . La b a ta lla tu v o lu g a r el 17
de m a r z o d e l 4 5 a. C ., y C é sa r s e h a lla b a en E sp a ñ a d e s d e d ic ie m b r e
o p r in c ip io s d e en ero . La d e sc r ip c ió n to p o g r á fic a d e A pian o, c o m o o cu rre
e n o tr o s c a s o s , p r á c tic a m e n te n o e x is t e y e l d e s a r r o llo d e la b a ta lla
e s t á p la g a d o d e a n é c d o ta s m u y d e l g u s tó d e l a u to r. A p ia n o , e s, p or
o tr a p a r te , e l ú n ic o a u to r q u e a tr ib u y e a G n e o P o m p e y o u n a a c titu d
o fe n s iv a (cf. o tr o s d e ta lle s e n C a r c o p in o , J u lio C esar, p á g s. 511 y s ig s.,
y, e n e s p e c ia l, 515-516).
266 HISTORIA ROMANA

César arrebató el escu d o a uno y dijo a los oficiales


que le rodeaban: «É ste será el final de m i vida y de
vuestro servicio m ilitar.» Luego sa ltó delante de la lí­
nea de batalla en d irección al en em igo h asta que estuvo
tan sólo a unos diez p ies de ellos; d o scien to s dardos
fueron disparados contra él, algu nos de los cu a les pudo
esquivarlos, pero otros im pactaron en su escudo. En
aquel m om ento, cada uno de su s o ficia les corrió hacia
adelante y se co lo có a su lado y tod o el ejército se lanzó
con ím petu y luchó tod o el día, con ventajas y reveses
alternativos, hasta que, a la caída de la tarde, logró con
d ificultad la victoria. Y dicen que él h abía dicho, con
m otivo de esta ocasión, que n um erosas v eces había pe­
leado por la victoria, pero que en ésta lo había hecho
por su vida.
Se produjo una gran m atanza, segu id a de una huida
de los sold ados de Pom peyo a Córdoba. César, a fin de
que los enem igos, al escapar, no se prepararan de nue­
vo para el com bate, ordenó a su ejército que sitiara Cór­
doba m ediante una m uralla. Los soldados, can sad os del
esfuerzo realizado, apilaron los cuerp os y la s arm as de
los m uertos y, clavándolos en tierra con las lanzas, acam­
paron al abrigo de tan m acabro m uro. A la m añana si­
guiente fue apresada la ciudad. Entre -los o ficia les de
Pom peyo, E scápula ap iló una pira y se in cineró en ella,
y las cabezas de V aro y Labieno, así com o las de otros
personajes, fueron llevadas a César. E l-propio Pom peyo
huyó d esp u és de la d errota con cien to cincuen ta jin etes
hasta la ciudad de C arteya 23s, donde tenía una flota, y
llevado en una litera p en etró a o cu lta s en lo s arsenales,
com o un particular. Pero, cuando vio que su s hom bres
habían p erdido la esperanza de salvarse, tuvo m iedo de
ser entregado y huyó de nuevo, em b arcánd ose en un
pequeño bote. Sin em bargo, se le en red ó un pie en un

238 U n o s 6 km . al n o r o e s t e d e A lg e c ir a s .
GUERRAS CIVILES II 267

cable y alguien, al tratar de cortar el cable con una es­


pada, le cortó la planta del pie en vez del cable y, d es­
pués de navegar a un cierto lugar, recibió asisten cia m é­
dica. Pero, b u scad o tam bién aquí, huyó por una carre­
tera rocosa y d ifícil que le agravó la herida y, finalm en­
te, agotado se sen tó bajo un árbol. Allí le atacaron sus
persegu id ores y m urió d efen d ién d ose con valentía. Su
cabeza fue llevada a César, quien ordenó que se la en te­
rrase en alguna parte, y así acabó tam bién esta guerra,
en contra de lo que se esperaba, con un so lo com bate.
A los que habían escap ad o a la batalla los agrupó el
herm ano m ás joven de este Pom peyo, que tam bién se
llam aba Pom peyo, pero m ás conocido por el prim ero
de sus nom bres, Sexto.
Éste, sin em bargo, a o cu lta s aún y escap and o de un 106
sitio a otro, se entregó a la piratería. A su vez, César,
una vez que había p u esto fin a todas las guerras civiles,
se apresuró hacia R om a 239 bajo un halo de m iedo y de
gloria com o nadie a n tes que él. Por esta razón, se le
prepararon toda clase de honores com o m uestra de una
gratitud sin lím ites, algunos, in cluso, por encim a de lo
que correspondía a un hom bre, sa crificio s, juegos M0,
estatu as en todos los tem p los y lugares públicos por
cada una de las tribus y en todas las provincias y por
cuantos reyes eran am igos del p ueb lo rom ano. Se le re­
presentó en sus im ágen es con d iversos diseñ os, y en al-

239 La fe c h a de s u p a r tid a e s d if íc il d e e s t a b le c e r la c o n s e g u r i­
dad p e r o p o d r ía s itu a r s e h a c ia fin a le s d e j u lio d e l 4 5 a. C. Lo c ie r to
e s q u e N egó a R o m a e n o c t u b r e y c e le b r ó s u q u in to tr iu n fo (cf. V e l .,
II 56, 3, y T. L iv., Per. 116.
240 E n e s t e c a s o s e r e f ie r e el p a s a je a lo s lu d í c e le b r a d o s d u r a n te
la fe s tiv id a d de lo s P a riíia d e l 45 a. C., fe s tiv id a d q u e c o n m e m o r a b a
ct a n iv e r s a r io d e la fu n d a c ió n d e R o m a . H a s ta e n to n c e s lo s ju e g o s se
c e le b r a b a n p a r a c o n m e m o r a r la v ic to r ia d e a lg u ie n p e r o e n h o n o r de
u n a d e id a d , A p o lo , J ú p ite r , V ic to r ia , e tc ., p e r o a p a r tir d e a h o r a C é sa r
v a a g o z a r d e e s t e p r iv ile g io y s e v a n a c e le b r a r ju e g o s e n su h o n o r
(cf., m á s d e ta lle s , e n W e in s t o c k , D iv u s h tliu s , p á g s. 184-186).
268 HISTORIA ROMANA

gunas figuraba con una corona de roble, com o salvador


de la patria, con la cual corona, desde antiguo, los que
habían sid o salvados recom pensaban a su s salvado­
res 241. Fue proclam ado padre de la patria 24z, y elegido
dictador de por vid a y cón su l por diez años; su persona
fue declarada sagrada e inviolab le 24}; se d ecretó que
dirigiera los asu ntos p úb licos sob re un trono de m arfil
y oro 244, que sacrificara siem pre revestid o con la ves­
tim enta del triunfo 245; que la ciu dad celebrara cada
año los días en que había obtenido sus victorias 246; que
los sacerd otes y las sacerd o tisa s elevaran, cada cinco
años, rogativas p ú b licas por su salu d 247 y que los ma­
gistrados recién in v estid o s juraran que no se opondrían
a ninguno de los d ecretos de C é s a r 248. Com o hom ena-,
je a su nacim iento, cam biaron el nom bre del m es quin-
tilio por el de j u l io 249. Se votaron m u chos tem plos en
su honor com o a un d ios, y u n o en com ún a él y a la
diosa C lem encia 25°, abrazándose m utuam ente; tanto le
tem ían com o a un déspota, que sup licaron clem en cia
para ellos.
107 H ubo algu nos que in clu so p rop u sieron darle a él
el título de rey 251, pero, cuando se enteró, lo im pidió

241 S e tr a ía d e la c o r o n a c ív ic a (cf. W e in s t o c k , ib id ., p á g s. ¡62 y


s ig s.). ¡
242 S o b r e e l c o g n o m e n P a r e n s p a lr ia e (cf. W e in s t o c k , ib id ., p á g i­
n a s 2 0 0 y sig s.).
243 S a c r o s a n c lits (cf. W e in s t o c k , ib id ., p á g s. 2 2 0 y sig s.).
244 Ib id ., p á g s. 2 7 2 y s ig s.
245 Ib id ., p á g s. 2 7 0 y s ig s .
246 I b id ., p á g s . 133, 157 y 385.
247 V o ta q u in q u e n n a íia p r o s a lu tc C a esa ris, e n los lu d i q u in q u e n ­
n a le s (c f. W e in s t o c k , ib id ., p á g s . 2 1 7 y s i g s . y , s o b r e t o d o , 3 1 0 y s ig s .) .
248 Ib id ., p á g s. 222 y s ig s .
249 Ib id ., p á g s. 155, M e n s is lu liu s .
250 Ib id ., p á g s . 2 3 3 y s ig s . C le m e n tia C a esa ris.
251 E ste a s u n to ha s id o u n o d e lo s m á s d is c u tid o s yc
d o s d e lo s m u c h o s q u e j a lo n a n la b io g r a fía d e C ésa r. C a b e d e s ta c a r
s o b r e e s t e h e c h o el m a g n ífic o lib r o , y a c ita d o , d e E. M e y e r , C a esa rs
G UERRAS CIVILES II 269

con am enazas por con siderar im p ío el nom bre a raíz


de la m aldición de sus antepasados. D isolvió las cohor­
tes pretorianas, que, d esd e el tiem p o de las guerras, to­
davía le servían de guardia personal, y se m ostró sólo
con la esco lta pública. M ientras se hallaba ocupado en
los n egocios pú blicos delante de la rostra, el senado,
precedido de los có n su les, cada uno con los atributos
de su rango, le llevaron el decreto de los honores ya
m encionados. César exten dió una m ano hacia ellos, pe­
ro no se levantó ni cuando llegaron ni m ientras perm a­
necieron allí, y ello fue tam bién un pretexto para los
que le acusaron de codiciar vivam ente la denom inación
de rey. A ceptó todos los honores, salvo el con sulado por
diez años, y designó có n su les para el año sigu ien te iS2
a él m ism o y a Antonio, su hiparco, y colocó en este
p u esto a Lépido, que era gobernador de España, y la
gobernaba a través de su s am igos. César hizo regresar
a los exilad os, a excep ción de a q u ellos que hubieran su­
frido destierro por hechos irreparables; se reconcilió con
sus enem igos, y a la m ayoría de lo s que le habían com ­
b atid o los elevó, en bloque, a m agistraturas anuales o
al m ando de las provincias o de los ejércitos. Bajo el
influjo de estas m edidas, el p u eb lo concib ió la esperan­
za de que tam bién él le s devolvería la república, igual
que lo había hecho S ila cuando obtuvo un poder sim i­
lar al suyo 2” .
Sin em bargo, su s esp eranzas se vieron frustradas en ios
este punto, pero uno de los que trataba de soliviantar,
con el bulo de la p reten sión de la realeza coronó una

M o n a rc h ie..., sin e m b a r g o , p a r a m a y o r b r e v e d a d , r e m itir é al c a p ítu lo


d e W e i n s t o c k , D iv u s lu liu s , T h e I n v e s titu r e , p á g s. 3 1 8 - 3 4 1 , y al a p a r ta ­
d o «G li in izi d e lla te n d e n z a a n t is e n a t o r ia le e filo a n to n ia n a » d e l lib ro
de G a b b a , A p p ia n o ..., p á g s. 1 4 0 -1 5 1 , en lo s q u e p u e d e e n c o n tr a r s e b i­
b lio g r a fía y d is c u s ió n s o b r e e l te m a .
252 P a r a e l a ñ o 44 a. C.
253 Cf. s u p ra , I 103.
270 HISTORIA ROMANA

estatu a su ya con una corona de laurel ceñida de una


cinta blanca. Los trib un os M arullo 2S4 y C esetio encon­
traron al hom bre y lo cogieron p rision ero pretendiendo
agradar a C ésar con ello, p u esto que éste h abía lanzado
am enazas p ú b licam en te contra lo s que hablaran acerca
de la realeza. C ésar en caró este asun to con firm eza, y
cuando otros lo salu daron com o rey, cuando estab a a
las puertas de la ciudad 355, y el p ueblo se lam entó por
ello, dijo de form a rotunda a q u ien es así le habían salu­
dado: «No soy Rey, sin o César», tratando de darles a
entender que se habían equivocado de nom bre. Los auxi­
liares de M arullo d escub rieron tam bién al hom bre que
había com enzado a gritar el sa lu d o y ordenaron a los
oficiales que lo condujeran para su ju icio an te su pro­
pio tribunal. César no pudo con ten erse ya m ás y acusó
ante el sen ado a los p artidarios de M arullo de conspi­
rar contra él, con habilidad, para suscitar contra su per­
sona el od io del poder tiránico, y añadió que eran m ere­
cedores de la pena de m uerte, pero que bastaba con que
únicam ente se les d epusiera de su cargo y se les expul­
sara del senado. E ste hecho, sob re todo, le s confirm ó
que él d eseab a este títu lo y que toleraba en secreto los
intentos encam inados a este fin y que era totalm ente
un tirano; pu es la causa del ca stig o se basaba en el títu ­
lo de rey, ya que, de otra parte, la m agistratura del tri­
bunado era sagrada e in violab le de acuerdo con la ley
y el antigu o juram ento. Y el h ech o de que C ésar no
aguardara siq uiera a la expiración del cargo despertó
una pronta cólera.

25,1 G. E p id io M a r u llo y L. C e s e tio F la v o , tr ib u n o s d e la p le b e en


4 4 a . C. (B r o u g h t o n , II, p á g s . 3 23-324).
255 R e g r e s a b a del m o n te A fb a n o , d o n d e h a b ía c e le b r a d o lo s Ferine
L a tin a s , y e n tr a b a e n R o m a e l 2 6 d e e n e r o d e l 4 4 a. C., b a jo la fo r m a
s o le m n e d e u n a O v a tio (c e r e m o n ia in f e r io r al tr iu n fo ). S o b r e e s t o s h e ­
c h o s , c f. W e i n s t o c k , D iv u s ¡ u liu s , p á g s. 3 1 9 y s ig s . E ste fu e e l p r im e r
in te n to d e lo s tr e s h a b id o s e n e s t e a ñ o p a r a p r o c la m a r r ey a C ésar.
GUERRAS CIVILES II 271

Cuando él se dio cu en ta de esto, se arrepintió y, 109


considerando que éste era el prim er acto arbitrario que
había com etid o sin autoridad m ilitar, en tiem po de paz,
se dice que encargó a sus am igos que le protegieran,
pues había dado a sus en em igos el p retexto que anda­
ban buscand o contra él. Cuando a q u éllos le pregunta­
ron si iba a agrupar de nuevo a las coh ortes ibéricas
com o su guardia personal, respondió: «N ada hay m ás
desdichado que una vigilancia perpetua, pues eso es pro­
pio del que siem pre tien e m iedo.» Sin em bargo, no ce­
saron, con todo, los in ten to s de con ferirle la realeza y,
así, cuando C ésar estab a contem pland o sob re su silla
de oro, delante de la rostra, los ju egos en las fiestas
de las Lupercalias i56, Antonio, que era colega de César
en el consulad o y que estab a corriend o en aquella o ca­
sión desnudo y untado de a ceite, com o era la co stu m ­
bre de los sacerd otes en el festival, saltó sobre la rostra
y lo coronó con una diadem a. S e produjo el aplau so de
unos pocos ante este esp ectá cu lo , pero la m ayoría m os­
tró su desagrado y C ésar arrojó la diadem a. Antonio se
la colocó de nuevo y César, de nuevo, la arrojó. El p u e­
blo, m ientras se produ cía e ste forcejeo en tre am bos,
guardaba silen cio exp ectan te por ver en dónde paraba
el suceso, y cuando C ésar hizo prevalecer su actitud,
gritaron con e l m áxim o gozo y le aclam aron a un tiem ­
po por no haberla aceptado.
Ahora César, ya fuera porque había perdido la es- no
peranza o porque estab a can sad o y d esistía de este in­
tento y del odio que com portaba, o b ien porque quería
apartarse de la ciudad a ca u sa de c ierto s enem igos o
para cuidar la enferm edad de su cu erp o aquejado de
ep ilep sia y esp asm os que le habían sobrevenido de re-

256 S e g u n d o in t e n to d e c o n fe r ir la r e a le z a a C é sa r , en la f e s t iv i­
d ad de la s L u p e r c a lia , el 15 d e fe b r e r o del 4 4 a. C. (cf. W e in s t o c k ,

ib id ., p á g s. 3 3 1 340).
272 HISTORIA ROMANA

pente y, en esp ecial, en ép ocas de inactividad, proyectó


una larga cam paña contra los g etas y los partos. D eci­
dió atacar prim ero a los getas, un a tribu austera, beli­
cosa y vecina, y ven garse de los partos por su violación
de la fe jurada contra Craso. E nvió en vanguardia, para
que cruzaran ya el A driático, a un ejército com puesto
de d ie cisé is legiones de infantería y de diez m il jinetes.
E ntonces circu ló otro rum or de que ex istía una predic­
ción en los libros sib ilin o s 257 de que los partos no se­
rían som etid o s a los rom anos h asta que un rey m archa­
ra contra ellos. A lgunos, con este m otivo, s e atrevieron
a decir que se le debía llam ar dictad or y em perador
de los rom anos, lo qu e era en realidad, o por cualquier
otro nom bre en lugar del de rey, pero que, en cam bio,
debía ser llam ado sin rodeos rey de todos los pueblos
vasallos de Roma. Pero él d eclinó tam bién e sto y se afa­
nó por com p leto en la partida a cau sa de la envidia de
que era ob jeto en la ciudad,
i Cuando faltaban cuatro d ías para su m archa, los
enem igos lo asesin aron en el ed ificio del senado, tal vez
porque sentían en vid ia de su buena estrella y del poder
que había acu m u lado en ex ceso, o, com o algunos dije­
ron, porque deseaban restau rar el sistem a de gobierno
de sus padres y tem ían, pues le conocían bien, que, si
se anexionaba tam bién a e sto s pu eb los, sería rey sin dis-

2S7 T e r c e r y ú lt im o in t e n to p a r a h a c e r r ey a C é sa r . La p r o p u e s ta
d e b ía se r p r e s e n t a d a a n te e l s e n a d o el d ía ¡5 de m a r z o d e l 4 4 a. C.,
p u e s la fe c h a d e p a r tid a p a r a la c a m p a ñ a d e O r ie n te e s t a b a fija d a p a ­
ra el 18 d e e s e m e s . E l e n c a r g a d o d e lle v a r la e ra e l q u in d e c e n v ir o
L. A u r e lio C o ta (c ó n s u l e n e l 65 a. C.), tío m a te r n o d e C é sa r , y se b a s a ­
b a e n u n a p r e d ic c ió n d e lo s o r á c u lo s s ib ilin o s (cf. S u e t ., C aes. 79, 3).
La p r o p u e s ta c o n s is t ía e n h a c e r a C é sa r r ey d e lo s p u e b lo s v a s a llo s
a R o m a , e s d e c ir , de Sos p u e b lo s e x tr a n je r o s . E s t e n u e v o m a tiz p a r e c e
te n e r r e la c ió n y e x p lic a r e l a s u n to d e la d ia d e m a e n lo s L u p e rc a lia ,
d a d o q u e la d ia d e m a , ta tia r a y el m a n to d e c o lo r p ú r p u r a e r a n s ím b o ­
lo s d e r e a le z a e n tr e lo s p u e b lo s o r ie n ta le s y , e n c o n c r e to , e n tr e lo s
p e r s a s (cf. W e in s t o c k ., op. c il., p á g s. 340 -3 4 1 ).
GUERRAS CIVILES II 273

cusión. Pero, observando el hecho, con sid ero que ellos


tom aron el im pulso m otriz de su co n sp iración en este
título adicional, aunque sólo im p licab a una diferencia
en cuanto al nom bre, pues, de hecho, ya dictador equi­
valía exactam en te a rey. Los líd eres de la conspiración
fueron esen cialm en te dos hom bres, M arco Bruto m , de
sobrenom bre Cepión, hijo de aquel B ruto asesin a d o en
época de Sila, que había huido ju n to a César después
del d esastre de Farsalo, y Gayo C asio 259, el que había
entregado a César las trirrem es en el H elesponto. Am­
bos habían sid o de la' facción de Pom peyo. Entre los
conspiradores se encontraba, adem ás, D écim o Bruto Al­
bino 26°, uno de los am igos m ás queridos de César. To­
dos ellos habían gozado, en todo m om ento, de la estim a
y confianza de César, e l cu al puso en sus m anos las m ás
grandes em presas, y, al partir para la guerra de África,
les había en tregado ejército s y h abía p u esto a D écim o
Bruto com o gobernador de la Galia Transalpina y a Mar­
co Bruto, de la Galia C isalpina 261.
B ruto y Casio se disp onían a desem p eñar e l cargo 112
de pretores de la ciudad, al alim ón, y disputaban entre
sí por la pretura urbana, que era la que ocupaba el pues­
to de honor m ás alto, ya fuera porque en realidad am bi­
cionaban la dignidad de la m ism a, o b ien a m odo de

258 M a rco J u n io (Q u in to C e p ió n ) B r u to (cf. G e l z e r , en R E , s.v.


íu n iu s , n ú m . 53), h ijo d e M a r c o J u n io B r u to (tr ib u n o en e l 83 a. C.)
y a d o p ta d o p o r su tío Q. S e r v ilio C e p ió n (c f. M ü n z e r , en R E , s.v . S e rv i-
liu s, n ú m . 50). E r a p r a e to r u r b a n u s e n e l 4 4 a. C. (cf. B r o u c h t o n , II,
p á g . 321).
259 G a y o C a sio L o n g in o (cf. F r ö l ic h , e n R E , s.v . C a ssiu s, n ú m . 59)
e ra p r a e to r p e r e g r in u s e n el 4 4 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II, p ág. 320). E rr o r
y a m e n c io n a d o de A p ia n o (cf. n. 194 a e s t e lib ro), al c o n fu n d ir lo c o n
e i o tr o C a sio q u e e n tr e g ó la s n a v e s a C é sa r e n e l H e le s p o n to .
260 D é c im o J u n io B r u to A lb in o , h ijo d e D é c im o B r u to (c ó n s u l en
77 a. C.) e h ijo a d o p tiv o d e P o s tu m io A lb in o (cf. B r o u g h t o n , ib id ., p á g i­
n a 328).
261 E n e l 4 6 a. C.
274 HISTORIA ROMANA

cortina de hum o para que no se creyera que coopera­


ban estrecham en te en todo. Se d ice que César, habien­
do sido elegid o com o árbitro de su disputa, había dicho
a sus am igos que la ju sticia esta b a de parte de Casio,
pero que é l quería favorecer a B ruto. Tan grande era
la preferencia y el a fecto que tuvo por e ste hom bre en
todo. Se pensó, incluso, que era su hijo, p u es César era
el am ante de Servilia, la herm ana de Catón, cuando Bru­
to nació. Por ello, se cu en ta tam bién que, cuando ven­
ció en Farsalo, dijo a su s o ficia les de inm ediato que sal­
varan a B ruto a cualqu ier p recio. Y, sin em bargo, tal
vez porque B ruto era un d esagrad ecid o o porque igno­
raba o no creía o esta b a avergonzado de la falta de su
m adre, o bien porque am aba en dem asía la libertad y
honraba a su patria por encim a de todo, o tal vez por­
que, al ser un d escen d ien te de aquel otro B ruto que an­
taño había expulsado a los reyes, se vio im p ulsado a
este crim en, sobre tod o por el alien to y los reproches
del pueblo —pues en las e sta tu a s del p rim itivo Bruto
y en el tribunal de e ste B ruto habían sido grabadas a
ocultas m u chas frases como: «¿Oh Bruto, te has dejado
sobornar?», «¿Bruto, eres un cadáver?», o «Tú deberías
estar vivo ahora» o «Tus d escen d ien tes son indignos de
ti» o «N o eres tú un d escen d ien te de éste» —, así pues,
estas frases y otras m uchas de tono sim ilar inflam aron
el ánim o del joven para com eter un acto parejo ai de
su antepasado.
i!3 M ientras el rum or sobre la realeza se encontraba
aún en su m om ento álgido, y p oco an tes de que fuera
a tener lugar una sesión en el senado, Casio, cogien d o
de la m ano a Bruto, dijo: «¿Qué harem os en el ed ificio
del senado si los adu lad ores de C ésar h acen una pro­
p uesta sobre la co n cesió n del títu lo de rey?» B ruto res­
pondió que él no estaría presen te en el ed ificio . Enton­
ces, Casio le volvió a preguntar: «¿Y qué, si n os llam an
en nuestra calidad de pretores, qué harem os, m i buen
GUERRAS CIVILES II 275

Bruto?» «D efenderé a m i patria —dijo— h asta la m uer­


te». Y Casio, abrazándole, le dijo: «¿Y quién de la no­
bleza no se sum ará a tu em presa, si p ien sas así, o crees
tú que fueron los artesanos y co m ercian tes los que cu­
brieron de in scrip cio n es tu tribunal, de form a anónima,
m ás bien que los n ob les rom anos, que, aunque recaban
de otros p retores esp ectá cu lo s de caballos o fieras, a
ti te piden la libertad, com o una acción digna de tu an­
tepasado?» Así pues, ello s, en ton ces, por prim era vez
se expusieron m utuam ente de m anera abierta las refle­
xiones que hacía ya m ilcho tiem p o se venían haciendo.
Cada uno tan teó en tre su s p ropios am igos y los de Cé­
sar a los que sabían qu e eran los m ás audaces de cada
lado. Entre los suyos propios reunieron a los dos her­
m anos C ecilio y B ucoliano, y, adem ás de éstos, a Ru-
brio Rega, Quinto Ligario, M arco E spurio, S ervilio Gal­
ba, Sextio N asón y P oncio Aquila, todos ésto s de su
facción, y en tre los de César, a D écim o Bruto, del que
ya he hecho m ención, Gayo Casca, Trebonio, T ilio Cím-
ber y M inucio B asilo U1.
Cuando a ello s les p areció que con tab an con un nú­
m ero su ficien te y que no era prudente com un icárselo
a nadie más, se hicieron prom esas m utuas, sin juram en­
tos ni sacrificios, y nadie se arrepintió ni denunció el
com plot, sin o que aguardaron el m om ento y lugar opor­
tunos. La oca sió n les aprem iaba en exceso, pu esto que
César se d isp on ía a partir dentro de cuatro días para
la cam paña y, en ton ces, lo rodearía de inm ediato una
guardia de soldados. Como lugar eligieron el ed ificio
del senado, pues pensaban que los senadores, aunque
no estaban al tan to del hecho, se unirían de corazón

262 L ista d e lo s c o n ju r a d o s, c o n r e f e r e n c ia s , e n D r u m a n n -G r o e b e ,
G esch . R o m s ., III, 2 . a e d ., B e r lín , 1899, p á g s . 6 2 7 -6 4 0 , y G r o e b e , en
R E , X , c o l. 255; c f ., s o b r e lo s n u e v o s s e n a d o r e s de C ésa r, S y m e , The
R o m á n R e v o lu lio n ..., p á g s . 9 4 -9 6 , a s í c o m o G r u e n , T h e L a s t G e n e ra ­
lio n ..., p á g s. 163-210, y A p p e n d ix , I, p á g s. 5 0 8 y s ig s.
276 HISTORIA ROMANA

cuando lo vieran —lo que se dice que h abía su cedido


tam bién en el caso de R óm ulo, cuan do éste se convirtió
de rey en tiran o—. Adem ás, si el su ceso ten ía lugar en
el senado, com o había ocurrido en el caso anterior, pa­
recería el producto no de una conspiración, sino reali­
zado en defensa de la patria, y, al tratarse de un asunto
de interés público, no habría nada que tem er del ejérci­
to de César, y la gloria quedaría del lad o de ellos, pues
no resultaría d escon ocid o que habían sido su s prom oto­
res. Por e sta s razones eligieron todos, unánim em ente,
el ed ificio del senado. Con resp ecto a la form a de lle­
varlo a cabo, sin em bargo, disentían; unos opinaban que
había que m atar tam bién a Antonio, pues era cónsul jun­
to con César, su am igo m ás p o d eroso y el de m ayor re­
putación en tre los soldados; B ruto, sin em bargo, dijo
que sólo si daban m uerte a C ésar obtendrían la gloria
de los tiranicidas, al ser co n sid erad o éste com o un rey,
pero que si la hacían extensiva a su s am igos, las m uer­
tes parecerían propias de en em ig o s privados, com o
m iem bros de la facción de Pom peyo.
1 15 Los conjurados, convencidos sob re tod o por este
razonam iento, aguardaron la inm inente sesió n del sena­
do. César, el día antes de esta reunión senatorial, fue
a cenar a casa de Lépido, su m aestro de caballería, y
llevó tam bién a D écim o B ru to A lbino para que partici­
para en la bebida d esp u és de cenar. Y, m ien tras bebían
en sus copas, planteó la pregunta de cuál era ,1a m uerte
m ejor para un hom bre; en tre las varias op in ion es em iti­
das, él elig ió de entre todas la m u erte repentina. Con
esta preferen cia predijo su final y sigu ió conversando
sobre lo que iba a ocurrir a la m añana sigu iente. Aque­
lla noche, desp u és de la bebida, se sin tió aquejado de
un cierto estrem ecim ien to corporal y su esp o sa Calpur-
nia lo vio chorreando m ucha sangre, en su eñ os, por lo
cual le p roh ib ió que saliera al día sigu iente. M ientras
realizaba sacrificio s, hubo, en m u ch as o casion es, presa-
GUERRAS C IVILES II 277

gios tem ib les 26:1. Así pues, sé d isp u so a enviar a Anto­


nio para que d esconvocara al senado, pero D écim o, que
estaba presente, le con v en ció de que no incurriera en
la acusación de d esp recio h acia esta in stitu ción , sino
que acudiera él en persona y lo h iciera por sí m ism o.
En con secu en cia, se hizo llevar a llí en una litera. Se
estaban celebrando esp ectá cu lo s en e l teatro de Pompe-
yo y el sen ado se d isp onía a reunirse en uno de los
edificios adyacentes, com o era la costum bre cuando ocu­
rría esto. B ruto y Casio se hallaban, desde por la marra­
na m uy tem prano, en e l pórtico qu e estaba delante del
teatro atend iend o con calm a a los asuntos de aquellos
que requerían sus servicios en calidad de pretores. Cuan­
do se enteraron de los p resagios que había tenido Cé­
sar y de que se d isp onía a levantar la sesió n del senado,
se quedaron m uy descon certad os. Y alguien, m ientras
se hallaban en tal estado, cogió de la m ano a Casca y
dijo: «Tú m e o cu lta ste el secreto, aunque era am igo tu­
yo, pero B ruto m e lo contó todo». C asca se quedó, al
pronto, estu p efa cto bajo los e fe c to s de esta revelación,
pero el otro, sonriendo, le dijo: «¿De dónde obtendrás
el dinero para el edilato?» Y C asca se recobró. M ien­
tras B ruto y Casio estab an ju n to s charlando entre sí,
P opilio Lena, uno de los senadores, los apartó a un lado
y les com un icó que se unía a ello s en sus plegarias por
lo que tenían en su m ente y le s exhortó a que se dieran
prisa. E llos estaban confundidos, pero guardaron silen ­
cio a causa de su terror.
M ientras César era transportado al senado, uno de i
sus íntim os se en teró de algo sobre la con sp iración y

263 S o b r e lo s p r o d ig io s q u e p r e c e d ie r o n a l a s e s in a t o y lo s s u e ñ o s
d e C a lp u rn ia , v é a s e W e in s t o c k , D ív u s lu liu s , p á g s. 3 4 2 -3 4 6 , q u ie n da
r e fe r e n c ia d e la s fu e n te s e n la s q u e s e e n c u e n tr a n r e c o g id o s . La lis ta
c a s i c o m p le ta d e ta le s p r o d ig io s s e e n c u e n tr a e n S u e t o n io (C aes. 81
s ig u ie n te s ), q u ien , ju n to c o n P lu ta r c o y A p ia n o , d e b e n r e m o n ta r s e a
A sin io P o lió n c o m o u n a d e la s f u e n te s p r in c ip a le s .
278 HISTORIA ROMANA

corrió a su encuentro para com u n icarle lo que sabía.


Al llegar ju n to a Calpurnia, le dijo tan sólo que n ecesi­
taba hablar con César sobre a su n to s urgen tes y aguar­
dó a que regresara del senado, p ues no estab a inform a­
do hasta el final de todo lo ocurrido. A rtem idoro, de
cuya h osp italid ad había d isfru tad o C ésar en Cnido, co­
rrió tam bién al senado y lo en con tró cuan do lo acaba­
ban de asesinar. Otra persona le entregó una tablilla
con inform ación sobre la consp iración, m ien tras reali­
zaba un sa crificio d elan te del e d ific io del senado, pero
entró inm ediatam ente, y le fue hallada en su m ano cuan­
do ya había m uerto. En cu an to d escen d ió de su litera,
Lena, quien había unido poco an tes su s p legarias con
lo s com pinches de Casio, le sa lió al encu en tro y charló
en privado con él en form a veh em en te. La visión de lo
ocurrido aterrorizó al punto a los con spiradores, así co­
mo lo exten so de su conversación , y se intercam biaron
señales de que se m atarían antes que ser apresados, mas
com o la charla se prolongaba y vieron que Lena no pa­
recía estar revelando un secreto , sin o hacien do, m ás
bien, una p etició n de m anera in sisten te, se recobraron
de su tem or y, cuando, d esp u és de la conversación, vie­
ron que les daba las gracias, suspiraron aliviados. Es
costum bre para los m agistrad os cuando entran en el se­
nado con su ltar los oráculos a su entrada. Aquí, de nue­
vo, la prim era de las víctim as de César estab a sin cora­
zón, o, según dicen otros, le .faltaba la parte superior
de las entrañas 264. El adivino le dijo que e sto era sig­
no de m uerte, pero C ésar le resp on d ió riendo que ya
le había ocurrido una cosa así en España, cuan do com ­
batía contra Pom peyo. El adivino le replicó, a su vez,
que tam bién en aqu ella o ca sió n había corrido un claro

264 C ic e r ó n (D e d ív in a t. 1, 119) r e f ie r e e s t o s p r o d ig io s a la s Lu-


p c r c a lia d e l 15 d e fe b r e r o . E l a d iv in o e r a E sp u r in a (cf. W e in s t o c k , op.
c it., p á g s. 344-345).
GUERRAS CIVILES II 279

p eligro y que ahora la señal era m ás digna de crédito,


pero César le ordenó que sa crificara de nuevo. Como
ninguna de las víctim as resu ltab a m ás propicia y le da­
ba vergüenza que el senado estu viera esperando, y apre­
m iado por los enem igos d isfrazad os de am igos, penetró
despreciand o los augurios, pues debía cum plirse fatal­
m ente el hado de César.
Los conspirad ores habían dejado a Trebonio, uno de i
los suyos, para que entretuviera charlando a Antonio
delante de las puertas, y los d em ás se habían colocado
de pie alrededor de César, com o am igos, con puñales
ocultos, m ientras él se sentaba en su asiento. E ntonces,
uno de ello s, T ilio Cím ber, se p u so frente a él y le pidió
el regreso de su herm ano del ex ilio . Cuando César res­
pondió que el asu n to debía ser del todo pospuesto, Cím­
ber lo cogió de su v estid o de púrpura, com o si todavía
le suplicara, y tirando de él lo bajó h asta la base del
cu ello gritando 265: «¿A qué esp erá is am igos?» E nton­
ces, Casca, que estaba colocad o sob re la cabeza de Cé­
sar, em puñó su esp ada para a sesta r el golpe, pero al
.desviarse lo hirió en el pecho. C ésar arrancó su toga
a Címber y, asien do de la m ano a Casca, bajó p recip ita­
dam ente de su asiento; giró sobre sí m ism o y lanzó con
m ucha fuerza a su agresor. En esta situación, otro, de­
bido a la p osició n forzada de César, le atravesó el co sta ­
do, con una daga cuando se h allab a estirado. Casio le
hirió en el rostro, B ruto le golp eó en el m u slo y Buco-
liano en la espalda, de tal form a que César, con ira y
con gritos, com o un anim al salvaje, daba vueltas para
enfrentarse a cada uno de ello s, p ero d espu és de la he­
rida de Bruto *** 266 sea porque había perdido ya la es­
peranza, se ocu ltó con su v estid o y cayó, con com postu-

265 S o b r e la s e ñ a l d e a ta q u e a c o r d a d a , c f. W e in s t o c k , ib id ., p á g i­
n a 347.
266 E x is te u n a la g u n a en el te x to .
280 HISTORIA ROMANA

ra, ante !a estatu a de Pom peyo. Mas ello s, in clu so en


tal estado, continuaron con sus golpes, cuand o estaba
caído, h asta que recib ió vein titrés heridas 267; y varios
de sus agresores se hirieron m utuam ente m ientras a ses­
taban su s g o lp es con saña.
Una vez que los a sesin o s h ub ieron perpetrado un
crim en tan im pío, en un lugar sagrado y en la persona
de un hom bre sagrado e inviolable, se produjo de inm e­
diato una huida a través del senad o y de toda la ciudad
y, en este descon cierto, algunos senad ores resultaron
heridos y m urieron otros. T am bién m urieron m uchos
ciudadan os y extranjeros, no de form a deliberada, sino,
com o su ele ocurrir, a con secu en cia de los d isturbios pú­
b licos y por error de aquellos en cuyas m anos cayeron.
Los gladiadores, que habían sid o arm ados a la m añana
m uy tem prano para una exh ibición en un esp ectáculo,
corrieron d esde el teatro h asta las barreras del senado,
y el teatro se quedó vacío de repente, sob recogid o por
el terror; las m ercancías fueron saqueadas, y todos ce­
rraron las pu ertas de sus ca sa s y se d isp u siero n a de­
fenderse desd e los tejados. T am bién fo rtificó Antonio
su propia casa, al conjeturar que la co n sp iración estab a
dirigida contra él así com o contra César. Lépido, el m aes­
tro de caballería, al en terarse en el foro de lo ocurrido,
cruzó hasta la isla que estab a en el río, donde tenía una
legión de soldados, y los trasladó al Campo de Marte
para ten erlos m ás a m ano para cu m p lir las órdenes de
Antonio, p u es le había ced ido el m ando a éste, dado que
era m ás am igo de C ésar y, adem ás, cónsul. M ientras so­
pesaban la situación , sin tieron un im p ulso m uy grande
de vengar a César por lo que le había ocurrido, pero
tuvieron m iedo de que e l sen ad o se p u siera de parte
de los asesin o s y aguardaron, por el m om ento, la mar-

267 S e g ú n N i c o l á s d e D a m a sc o , Vil. Caes. 2 4 , fu e r o n t r e i n t a y c i n c o


p u ñ a la d a s.
GUERRAS CIVILES II 281

cha de los acon tecim ientos. C ésar no tenía a su alrede­


dor ninguna guardia de soldados, pues no le gustaba
la esco lta personal, p ero los a sisten tes u su a les de su
cargo, la m ayor parte de los o ficia les y una gran m u lti­
tud de ciudad anos y extranjeros, de escla v o s y hom bres
libres, le habían acom pañado d esd e su ca sa al ed ificio
del senado; todos ésto s huyeron en m asa, y sólo se que­
daron tres esclavos, que colocaron su cadáver en la lite­
ra y transportaron a su casa, de m anera insegura, p u es­
to que eran tres, a quien poco an tes había sid o dueño
de la tierra y el m a r .'
Los asesin o s quisieron pronunciar un discu rso en el U9
senado, pero, com o no se había quedado nadie, plega­
ron las túnicas, a m odo de escu d o s, sobre el brazo iz­
quierdo y con las espad as tintas en sangre se lanzaron
a la carrera gritando que habían dado m uerte al rey
y al tirano. Uno de ellos llevaba un píleus 268 en la pun­
ta de su lanza, com o sím b o lo de libertad, y exhortaban
a restaurar el sistem a de gobierno de sus padres y traían
a la m em oria al antiguo B ruto y a los que en aquel even­
to se habían conjurado contra los antiguos reyes. A su
lado corrían algunos que llevaban espadas, los cuales,
aunque no habían participad o en el crim en, querían
sum arse a la gloria; en tre ello s estab an Léntulo Espín-
ter 269, Favonio 27°, Aquino, D olabella 27\ M urco y P atis­
co, quienes no participaron de la gloria, sino que alcan­
zaron e l castigo en com pañ ía de los culpables. Como
el pueblo no se había sum ado a ello s estaban d escon ­
certados y tuvieron miedo; el senado, aunque, en un pri­
m er m om ento, h abía h u id o por ignorancia y confusión,
no obstante, tenía confianza, pues estab a integrado por

268 S o b r e el s ig n ific a d o y s ím b o lo d e lib e r ta d del g o r ro , cf. W e in s ­

tock, o p . c it., p á g s. 147 y 3 4 7 .


269 E l c ó n s u l d e l 57 a. C.
270 P r e to r en e l 4 9 a. C. (cf. B r o u g h t o n , II, p á g s. 257).
271 P u b lio C o r n e lio D o la b e lla , c ó n s u l s u f /e c tu s en e l 4 4 a. C.
282 HISTORIA ROMANA

fam iliares y am igos su yos que se sentían igualm ente m o­


lesto s con la tiranía; pero sosp ech aban , en cam bio, del
pueblo y de los m uchos soldados de César, que estaban
en ton ces en la ciudad, algunos de ello s recién licencia­
dos del servicio, a los que se les habían adjudicado sus
lotes de tierras, y otros que ya habían sid o asentados
en colonias con anterioridad, pero que habían acudido
para dar esco lta a C ésar en su partida. Sentían m iedo,
adem ás, de Lépido y del ejército que ten ía con sigo en
la ciudad, y de Antonio, en su calidad de cón su l, no fue­
ra a ser que con su ltara só lo al pueblo, en vez de al se­
nado, y llevara a cabo alguna acción terrible contra ellos.
En este esta d o de ánim o su b iero n al C apitolio en
com pañía de los gladiadores. Tras un a deliberación, de­
cidieron sobornar al populacho, p ues confiaban en que,
si algunos com enzaban a alabar el hecho, tam bién se
unirían los dem ás a cau sa de su am or a la libertad y
de la añoranza de la R epública 272. E llos creían que el
p ueblo rom ano era todavía exactam ente com o el que
habían aprendido que era cuando el viejo B ruto había
destruido a la realeza; y no com p ren d ieron que espera­
ban dos co sa s in com p atibles, a saber, que el p u eb lo ac­
tual fuera a la vez am ante de la libertad, y, de form a
ventajosa para ello s, sobornable; de las cu a les, la ú lti­
m a de ella s era m ucho m ás fá cil de encontrar, toda vez
que hacía ya m ucho tiem p o que estab a corrupto el sis­
tem a de gobierno. El pueblo esta b a ya m uy m ezclado

272 S o b r e la im p o r ta n c ia d e e s t e c a p ítu lo e n e l s e n o d e la tr a d i­
c ió n a p ia n e a , c f. G a b b a , A p p ia n o .,., p á g s . 144-145. S e g ú n é l, la tr a d ic ió n
h is tó r ic a d e A p ia n o j u s t if ic a la c o n ju r a y e l a s e s in a t o en r a zó n d e lo s
in t e n to s m o n á r q u ic o s d e C é sa r , p e r o c r itic a e l c o m p o r ta m ie n to d e lo s
c e s a r ic id a s a r a íz d e l c r im e n , la fo r m a a le v o s a e n q u e fu e c o m e tid o
y, s o b r e to d o , e l in te n to d e m a n ip u la c ió n y d e a p r o v e c h a r s e de! h e c h o
p o r p a r te d el se n a d o . E n e s t e s e n tid o p u e d e d e c ir s e q u e e l r e la to d e
A p ia n o h a s ta e l fin a l d e l lib r o II e s fa v o r a b le a lo s p a r tid a r io s d e Cé­
s a r y, p o r lo ta n to , filo a n to n ia n o en la m e d id a e n q u e e s a n tise n a to r ia l.
GUERRAS CIVILES II 283

con sangre extranjera, los hom bres libres gozaban de


iguales derechos de ciudad anía que ello s y el esclavo
llevaba una indum entaria sim ilar a la de sus amos; pues,
salvo en el caso del orden sen atorial, el resto de la ves­
tim enta es com ún a escla v o s y hom bres libres. De otro
lado, el reparto de trigo a los pobres, que só lo se d istri­
buía en Rom a, atraía a esta ciu d ad a los vagos, m endi­
gos y gorrones de toda Italia. Y, adem ás, el enorm e nú­
m ero de sold ados licenciados, lo s cu a les ya no eran
enviados a sus casas, com o antaño, de uno en uno, por
tem or a que se enzarzaran en guerras injustas, sino que
partían en m asa hacia lo tes in ju stos de tierra y casas
confiscadas, perm anecían, a la sazón, todos juntos acam ­
pados en tem p los y recintos sagrados bajo una sola en­
seña y bajo una sola p ersona destinada a conducirles
a la colonia, y com o e llo s habían vendido ya sus p erte­
nencias com o preparativo previo a su partida, eran fá­
ciles de com prar para cu alq uier objetivo.
Por lo cual, en tre tan tos h om bres y de tal condición,
un gran núm ero se reunió, al punto, en el foro con los
partidarios de Casio. E stos hom bres, sin em bargo, aun­
que habían sid o com prados, no se atrevieron a alabar
lo ocurrido, tem erosos de la fam a de César y de la a cti­
tud que pudieran tom ar sus otro s com pañeros. No o b s­
tante, y com o se trataba de un b en eficio público, pe­
dían a gritos la paz y exhortaban reiteradam en te a los
m agistrados a que la defendieran, ideando e ste recurso
con vistas a la salvación de los. asesin o s, pues no habría
paz, si no existía am n istía para ellos. M ientras se e n ­
contraban en esta situ ación , apareció en prim er lugar
el pretor Cinna, que era fam iliar de César por razón
de m atrim onio i73, y, avanzando inesperadam ente hasta

273 L. C o r n e lio C inn a, e r a h ijo d e L. C o r n e lio C in n a (c ó n su l e n 87,


86, 85 y 84 a. C.}, p a d r e d e C o r n e lia , la p r im e r a e s p o s a d e C ésa r. C inn a
e r a , p u e s , c u ñ a d o d e C ésa r.
284 HISTORIA ROMANA

el centro del foro, se despojó de su v estid o de pretor,


com o dando a entender que lo d esp reciab a por haberlo
recibido de m anos de un tirano, y llam ó tiran o a César
y tiranicid as a sus asesin o s. E xaltó su acción juzgándo­
la exactam en te igual a la de su s antepasados, y anim ó
a que se h iciera venir a los hom bres desde el Capitolio,
en calidad de ben efactores, y se les otorgara una re­
com pensa. É sta fue la p ropuesta de Cinna, p ero los so­
bornados, al ver que la parte no corrupta de la m ulti­
tud no estaba de acuerdo con ello s, no llam aron a los
h om bres y se lim itaron, tan sólo, a con tin u ar de nuevo
con su p etición de paz.
122 Acto seguido, D olabella, un h om bre joven y de noble
cuna, que había sido elegid o por e l propio C ésar para
desem peñar el consu lad o por lo que quedaba de año
cuando él partiera de la ciudad, se puso su s ropas de
cónsul y tom ó las otras in sign ias del cargo y fue el se­
gundo que ultrajó a quien le había ofrecid o tales hono­
res, y fin gió que él estab a de acu erd o con los conspira­
dores y que só lo contra su volu ntad había estad o ausen­
te su mano; hay q uienes dicen q u e in clu so p resen tó una
p roposición de ley de que se esta b leciera e s e día com o
el aniversario de la R epública. E nton ces, los soborna­
dos cobraron ánim os, p u esto que tenían de su parte a
un pretor y a un cón su l, y so licita ro n que C asio y sus
camaradas descendieran desde el Capitolio. Estaban con­
ten tos con D olabella y pensaban que en él tendrían a
un hom bre joven, notable y cón su l para enfrentarlo a
Antonio. S ó lo bajaron Casio y M arco Bruto, h erid o éste
en la m ano cuando él y C asio habían a sesta d o conjunta­
m ente su s golp es a César. Una vez que avanzaron hasta
el centro del foro, ninguno de los dos se exp resó en ab­
solu to con hum ildad, sin o que, com o si hablaran de ac­
cion es cuya h onorabilidad estab a reconocida, se alaba­
ron m utuam ente, felicitaron a la ciudad y expresaron,
GUERRAS CIVILES II 285

en esp ecial, su testim o n io a D écim o B ruto porque les


había procurado los gladiad ores en un m om ento m uy
oportuno. Exhortaron al pueblo a que actuara de m odo
sim ilar a su s antepasados, los que habían exp ulsado a
los reyes a pesar de que ésto s m andaban no por la vio­
lencia, com o César, sino elegid os conform e a las leyes.
S olicitaron que se h iciera regresar a S exto Pom peyo,
el hijo de Pom peyo Magno, que había com batid o contra
César por la R epública y que tod avía com batía en E spa­
ña a los lugarten ien tes de César, y tam bién solicitaron
el regreso de los tribunos C esetio y M arullo, los cuales
habían sido d espojados de sus cargos por C ésar y e sta ­
ban en el ex ilio "4.
Tras esta alocución , Casio y B ruto retornaron al 123
C apitolio, pues no tenían ninguna confianza en la situ a­
ción presente. Al perm itirse, en ton ces por prim era vez,
que acudieran al tem plo ju n to a ello s a sus am igos y
fam iliares, elig iero n los em isarios que iban a tratar con
Lépido y A ntonio en su d efensa sobre la b ase de una
recon ciliación con ello s y de la salvaguarda de su liber­
tad para evitar los m ales que iban a caer sob re la pa­
tria si no llegaban a un acuerdo. Los em isarios presen­
taron la petición sin hacer un elogio de lo sucedido, pues
no se atrevieron en p resen cia de los am igos de César,
sino estim an d o que debía encajarse el golpe, puesto que
ya había ocurrido, por piedad hacia su s au tores que ha­
bían actuado m ovidos no por odio, sino por am or a su
patria y, de otro lado, por com pasión para con la ciu ­
dad, despoblada ya por co n tin u a s luchas civiles, a la
que la sed ición futura iba a privar de los b uen os ciu d a­
danos que aún le quedaban. Pues resu lta un acto de im ­
piedad, si alguien tiene en em istad hacia otro, avivar e s­
te sen tim ien to en una situ ación de peligro público, y
es m ucho m ejor deponer el enojo privado en b en eficio

2,4 Cf. c a p . 108 d e e s t e lib ro .


286 HISTORIA ROMANA

del com ún, o si este sen tim ien to es irreconciliable, pos­


poner su agravio person al en la situ a ció n actual.
124 Antonio y Lépido querían vengar a César, según he
dicho ya, bien por la am istad que tenían con él, bien
por los juram en tos que habían hecho, o porque codicia­
ban el poder suprem o y pensaban que tod o les resulta­
ría m ás fácil si tantos h om bres de p restigio eran pues­
tos fuera de com b ate de una vez. Sin em bargo, tem ían
a los am igos y fam iliares de é sto s y al resto del senado
que se inclin ab a por ello s y, sob re todo, a D écim o, que
había sid o elegid o por C ésar gobernador de la Galia Ci­
salpina y que ten ía un gran ejército. Creían oportuno
aguardar acon tecim ien to s e inten tar atraerse a su ban­
do, si podían, al ejército de D écim o, que había quedado
descorazonado por su s in term in ab les su frim ien tos. Una
vez que tom aron esta d ecisión , A ntonio resp on d ió a los
m ensajeros: «No vam os a actu ar en razón a m otivos de
enem istad personal, pero a cau sa de la im p ied ad del
crim en y de los ju ram en tos que todos h icim o s a César
de ser guardianes de su cuerpo o vengar su m uerte, es­
taría de acuerdo con la fe jurada exp ulsar a los culpa­
b les y vivir con un nú m ero m ás reducido de hom bres
inocentes antes que exp onernos, tod os juntos, a la m al­
dición divina. Sin em bargo, aunque ésta es nu estra opi­
nión al resp ecto, estu d ia rem o s con v o so tro s el asunto
en el senad o y ju zgarem os que es prop icio para la ciu­
dad aquello que ap rob éis con el c o n sen so de todos.»
125 De está form a le s dio una resp u esta segura. Y ellos
m ostraron su agradecim iento y se retiraron ten iendo to­
do bajo una firm e esperanza, pu es estab an con ven cidos
de que el senado coop eraría con ello s en todo. Antonio
ordenó a los m agistrados que m antuvieran en vigilan­
cia a la ciudad durante la noche y esta b leció puestos
de guardia, a intervalos, en el cen tro de ella, com o du­
rante el día. H abía tam bién h ogueras por toda la ciu­
dad y entre ella s anduvieron corrien d o toda la noche
GUERRAS CIVILES II 287

en dirección a las casas de los sen adores los am igos de


los asesinos, exhortando a los an teriores a que defen­
dieran a esto s últim os y a la R epública. Por otra parte,
tam bién corrían de un lado a otro los jefes de los co lo ­
nos, profiriendo am enazas en el c a so de que no les con ­
servaran las colon ias que habían sido ya asignadas y
aquellas otras prom etidas. Y tam bién por en to n ces los
ciudadanos m ás honrados com enzaron a recuperar sus
ánim os, al darse cu en ta del e sc a so núm ero de los con s1
piradores, y, cuando se acordaban de César, estaban di­
vididos en su s op iniones. Esa m ism a noche fueron lle­
vados a casa de A ntonio el dinero y los pap eles oficiales
de César, sea porque la propia m ujer de C ésar los tras­
ladase desde su casa que estab a m ás exp uesta al p eli­
gro o porque lo ordenó Antonio.
M ientras tenían lugar e sto s hechos, aquella noche se 126
con oció una nota de A ntonio con vocand o al senad o 375
antes del am anecer en el tem plo de la diosa Tierra, que
era el m ás próxim o a la casa de Antonio, pues no se
atrevía a bajar al ed ificio del senado, que estab a al pie
del C apitolio, porque los con sp irad ores contaban con
la cooperación de los gladiad ores, y tam poco quiso per­
turbar a la ciudad m etiendo en ella al ejército, cosa que,
sin em bargo, hizo Lépido. C uando despuntaba el día,
los senadores se reunieron en el tem plo de la Tierra,
y tam bién Cinna, el pretor, revestid o de nuevo con las
ropas de su cargo, de las que el día anterior- se había
despojado por haberlas recibido de un tirano. Al verle,
algunos de los que no habían sido com prados y de los
soldados de César se llenaron de ira contra él, porque
había sido el prim ero que, a p esa r de que era fam iliar
suyo, había injuriado a C ésar públicam ente, y le arroja­
ron piedras y lo persiguieron; cuando se refugió en una

27í D ía 17 de m a r z o d e l 4 4 a. C.
288 HISTORIA ROMANA

casa, apilaron leña y la hubieran quem ado de no haber


sido porque llegó Lèpido con el ejército y lo im pidió.
É sta fue la prim era acción de apoyo ab ierto a César,
y tanto los sobornados, com o los propios a sesin os, tu­
vieron m ied o de ella.
En el senado era e sc a so el núm ero de senad ores que
no aprobaba el acto de v iolen cia y que estab a indigna­
do, y la m ayoría trataba de ayudar a los a sesin o s por
diversos proced im ientos. En prim er lugar, les propusie­
ron que estu vieran p resen tes bajo garantías y que se
sentaran con ello s en el consejo, c o n v in ié n d o lo s así de
crim inales en ju eces. A ntonio no lo im pidió, porque sa­
bía que no vendrían, y no vinieron. D espués, para tan­
tear al senado, algunos senad ores alabaron abiertam en­
te el hech o con m ucho coraje y llam aron tiran icid as a
los hom bres y propusieron que fueran recom pensados.
Otros se opusieron a las recom p en sas, alegan d o que ni
aquéllos las habían pedido ni habían realizado el cri­
m en para b u scar una recom pensa; sin em bargo, preten­
dían que se les felicitara, tan sólo, com o ben efactores.
Otros, incluso, intentaban elim inar la alabanza de for­
m a subrepticia, y estim aban que bastaba con la im puni­
dad.
É stos eran los m anejos de una parte del senado, y
estaban a la espera para ver qué fórm ula de entre ellas
aceptaba prim ero el sen ad o y ten erlo, de e ste m odo, en
poco tiem p o m ás d ú ctil para pedir las restan tes. Sin
em bargo, lo s senad ores m ás ín tegros rechazaron el he­
cho com o un crim en im pío, aunque no se opu sieron a
que se les garantizara la im punidad, por resp eto hacia
las fam ilias ilu stres de los asesin o s, pero sí se indigna­
ron de que se les con ced ieran hon ores com o a unos be­
n efactores. Otros se op u sieron d icien do que si se les
garantizaba la im punidad, no debían esca tim á rseles m e­
didas m ás am plias para asegu rarles su seguridad. Y
cuando alguien dijo que co n ferirles honores im plicaba
GUERRAS CIVILES II 289

ultrajar a César, no toleraron yá que el interés del m uer­


to se antepu siera al de los vivos. A su vez, otro insistió
con firm eza en que había n ecesid a d ab so lu ta de una de
esta s dos cosas: o de declarar p ú blicam en te a César un
tirano, o garantizar la im punidad de ésto s por un acto
de clem encia. Tras acep tarse la p ropu esta de este ú lti­
m o, los dem ás pidieron que se les co n ced iese m an ifes­
tarse m ediante votación sobre la p erson a de César, bajo
juram ento, y que si em itían su ju icio sinceram ente, sin
coacción, que nadie invocara contra ello s a los d ioses
por los d ecretos de César, que habían votado bajo c o a c­
ción. N o los habían votado voluntariam ente, y só lo lo
habían hecho al sen tir m iedo por s l i s vidas, a raíz de
la m uerte de Pom peyo y de in fin ito s otros despu és de
éste.
Antonio, que había perm anecido com o esp ectad or y
esperando su turno, una vez que vio que se habían pre­
sentado una gran cantidad de argum en tos fácilm ente
m anipulables y d iscu tib les, d ecid ió confu nd ir las razo­
n es de ello s por m edio del m ied o personal y de la p reo­
cupación por sus propios in tereses. C onsciente, en e fec­
to, de que un gran n úm ero de e sto s m ism os senadores
habían sido elegid os por César para desem peñar m a gis­
traturas en la ciudad, para o ficio s sacerd otales y para
el m ando de provincias y ejércitos, pues com o iba a par­
tir para una cam paña p rolongada los había elegido p a­
ra cinco años, p roclam ó silen cio com o có n su l y dijo:
«Aquellos que piden un voto sobre la p erson a de César
deben conocer de antem ano que, si él era un m agistra­
do y había sid o elegid o jefe del E stado, tod os sus actos
y d ecretos tienen plena vigencia; pero que, si se decide
que él se hizo con el poder a b solu to por la violencia,
su cuerpo será arrojado in sep u lto fuera de la patria y
todos sus actos serán anulados. E stos a ctos, para d efi­
nirlos de form a global, se p royectan sobre toda la tie­
rra y el mar, y la m ayoría de ello s su b sistirán indepen-
290 HISTORIA ROMANA

dientem en te de nu estra voluntad, com o voy a m ostrar


en breve. Pero aqu ellos que d ependen de nosotros, por­
que sólo a nosotros nos conciernen, os lo s voy a expo­
ner antes que los dem ás, para que, sobre la base de las
cu estion es m ás fá ciles, os hagáis una idea de las más
difíciles. Casi todos n oso tro s h em o s d etentado m agis­
traturas bajo César, algun os las segu im os desem peñan­
do habiendo sido eleg id o s por aquél, otros hem os sido
designados para ejercerlas en un próxim o futuro, pues,
com o sabéis, él ha disp u esto las m agistraturas de la ciu­
dad, las m agistraturas an uales y el m ando de las pro­
vincias y de los ejércitos para un p eríod o de cin co años.
P recisam ente es esto lo prim ero qu e opino que vosotros
debéis decidir, si v a is a deponer volu n tariam en te esos
cargos, pues sois dueños por com p leto de hacerlo, y lue­
go prosegu iré con los otros asuntos.»
129 D espués de hab erlos en cen d id o con un fuego tal no
acerca de César, sin o resp ecto a ello s m ism os, guardó
silen cio. Y ellos, de inm ediato, se levantaron en bloque,
estim ando im p roced ente a gritos que se p roced iera a
otras eleccio n es o poner sus cargos -.en m an os del pue­
blo, y preferían conservar en segu rid ad lo que ya po­
seían. A lgunos se op u sieron porque no reunían la edad
legal o porque los alentaba algún otro m otivo inconfe­
sable. Entre é sto s esta b a el c ó n su l D olabella, quien era
claro que no podía p resen tarse a una elecció n para ac­
ceder al consulado, de acuerdo con la ley, pues tenía
v ein ticin co años de edad 276. Y aunque el día anterior
había fin gid o que había p articip ado en la conspiración,
sufrió una m utación repentina y censu ró a la m ayoría

276 S e g ú n la lex V iltia A n n a tís d e l 180 a. C-, se e x ig ía te n e r 41 a ñ o s


p a r a d e s e m p e ñ a r el c o n s u la d o , a s í c o m o s e e s t a b le c ía u n c e r ta s o r d o
m a g is tr a tu u m , y r e q u e r ía h a b e r d e s e m p e ñ a d o la p r e tu r a y la c u e s t u r a
p a r a a c c e d e r al c o n s u la d o (cf., s o b r e e s t o , N i c o l e t , R o m a ..., p á g s. 31 5
y sig s.). La ra zó n d e su d e s ig n a c ió n c o m o c ó n s u l m u e v e a S y m e (T h e
R o m á n R e v o lu tio n ..., p á g . 69 n. 2) a r e c h a z a r e sta e d a d .
GUERRAS CIVILES II 291

por el h ech o de que pidiera qué se concedieran honores


a los asesin os, lo que entrañaba la deshonra de su s pro­
p ios m agistrad os, bajo el p retexto de asegurar la salva­
ción de aquéllos. Otros trataron de ind ucir al propio
D olabella y a los dem ás a creer que con la gratitud del
pueblo serían designados de in m ed iato para los m ism os
cargos, sin ningún cam bio de m agistratura, sino sólo
a raíz de una elección , proced im ien to m ás legal que la
designación de un m onarca; lo que, adem ás, les repor:
taría el honor de haber sido honrados con los m ism os
cargos bajo la M onarquía y en la R epública. M ientras
se decían esta s cosas, algunos de los pretores se despo­
jaron de las vestid uras de su cargo, con vista s a tender
una tram pa a los que se oponían, com o si ello s fueran
a cam biar su s m ism os o ficio s, de form a m ás legal, jun­
to con los dem ás; sin em bargo, los que se oponían se
apercibieron del truco y eran co n scien tes tam bién de
que los p retores no podrían controlar ya esa elección .
En m edio de este esta d o de cosas, A ntonio y Lépido 130
salieron del senado, p ues los llam aron un cierto núm e­
ro de person as que, hacía algún tiem po, se habían co n ­
gregado. C uando fueron d ivisad os en un lugar elevado
y se acallaron con d ificu ltad los gritos de los alborota­
dores, uno entre la m ultitud, sea por propia iniciativa
o porque estu viera aleccion ad o, dijo a voces: «Guardaos
de que os ocurra algo sim ilar.» A ntonio aflojó un poco
su túnica y les m ostró en su interior una cota .de m alla,
excitando con ello a los esp ectad ores, al h acerles ver
que no era posib le estar a salvo sin arm as, ni siquiera
a un cónsu l. Otros pidieron a g ritos que se vengara el
hecho, pero la m ayoría intercedió en favor de la paz.
A estos últim o s les dijo: «En e llo estam os, cóm o será
posible que venga la paz y sea duradera, pero resulta
difícil encontrar la seguridad de la m ism a, cuando de
nada sirvieron tantos juram en tos y m aldiciones im pe­
trados en el caso de César.» Y volvién d ose hacia los que
292 HISTORIA ROMANA

dem andaban venganza, los elo g ió por haber elegid o una


actitud m ás acorde con la fid elid ad jurada y con la vo­
luntad divina, y «yo m ism o —dijo— m e hub iera unido
a vosotros y hubiera sido el prim ero en p ed ir en voz
alta lo m ism o, si no fu era un cón su l, quien debe mirar
por la utilid ad pú b lica de lo que se dice, m ás que por
su justicia, pues así nos lo acon sejan los que están den­
tro. Y tal vez César, pensando de este m odo, a aquellos
ciudadanos que hizo prision eros en la guerra, los salvó
en razón al interés de la patria y m urió, a causa de esta
acción, a m anos de u n o de ellos».
Cuando Antonio había trabajado con tales argucias
a am bas partes por turno, aq u ellos que exigían vengan­
za pidieron a Lépido que la llevara a cabo. Y una vez
que éste se disponía a hablar, los que estaban reunidos
m ás lejos de él, le solicitaron que bajara al foro para
que todos pudieran oírle por igual. Él se en cam in ó ha­
cia allí de inm ediato, porque co n sid erab a que la m ulti­
tud estab a cam biando sus sen tim ien tos, y cu an do llegó
a la rostra, se lam entó y lloró a la vista de todos por
largo tiem po. D espués que se hubo repuesto, dijo: «Ayer
estuve yo aquí con César, donde ahora m e v eo obligado
a indagar qué qu eréis que yo haga resp ecto a su m uer­
te.» M uchos gritaron: «Que ven gu es a César.» Y lo s so ­
bornados, a su vez, gritaron: «Paz para la R epública.»
Y él co n testó a estos últim os: «La querem os, pero ¿qué
clase de paz decís?, o ¿con qué cla se de ju ram en tos es­
tará segura? P ues nosotros h icim o s a C ésar todos los
juram entos de nu estra patria y los hem os falsead o, no­
sotros que pasam os por ser lo s m ás celo so s guardianes
de aquello que se jura.» Luego, v o lvién d ose hacia los
que exigían venganza, dijo: «César, un hom bre realm en­
te sagrado y venerado, se ha m archado de n osotros, pe­
ro sentim os pudor de privar a la R epública de aquellos
que viven todavía. Y n u estro s senad ores —añadió— e s­
tudian este asun to y e s d ecisión de la m ayoría.» Y de
GUERRAS CIVILES II 293

nuevo volvieron a gritar: «V éngalo tú solo». Él respon­


dió: «Quiero hacerlo, y sería fiel a m i juram ento, inclu­
so si fuera yo solo, pero no es cosa de que lo queram os
yo y vosotros so lo s o de que solo s n os opongam os.»
M ientras em pleaba, él tam bién, tales argucias, los 132
sobornados, que sabían que era un hom bre am bicioso,
lo alababan y le ofrecieron a él el cargo de Pontífice
Máximo, com o su ceso r de César. Él se m ostró en canta­
do, pero dijo: «M encionadm e a m í esto después, si os
parezco digno de él.» Por consiguien te, los sobornados
in sistieron aún m ás en' su s dem andas de paz, a causa
de su franqueza, por m edio del ofrecim ien to de esta m a­
gistratura sacerdotal. «Aunque es un acto im pío —dijo—,
y contrario a la ley, haré lo que queráis, no obstante.»
Cuando hubo d icho esto, retornó al senado, en donde
D olabella había con su m id o todo e ste tiem p o hablando,
en form a p oco decorosa, sobre su m agistratura. A nto­
nio, que había esp erado a ver qué sucedía entre el p ue­
blo, m iró con sorna a D olabella, p ues había diferencias
entre ellos. Cuando estu v o saciad o del esp ectácu lo, y
com o no había ocurrido ningún hecho m ás explosivo en­
tre el pueblo, decidió, por n ecesid ad , salvar la vida a
los asesin os, pero ocu ltan do el factor de n ecesid ad y
presentando el hecho com o fruto del m ayor favor, y,
al m ism o tiem po, que los actos de César fueran ratifica­
dos y que su s p lan es fueran llevad os a efecto por co ­
mún acuerdo.
Y habiendo ordenado silen cio, de nuevo, por m edio 13
del heraldo, dijo: «M ientras vosotros, colegas, tratabais
sobre los ciu d ad anos que han com etido el delito, yo no
intervine en el debate; pero cu an d o p ed isteis un voto
sobre César, en vez de sob re aqu éllos, o s propuse uno
solo de los h ech os de César, h asta el m om ento, y éste
solo levantó tantas p olém icas entre nosotros, y con ra­
zón. Pues si renunciam os a n u estra s m agistraturas, re­
conocerem os, tantos h om b res y de tan alto rango, que
294 HISTORIA ROMANA

las hem os obtenido de m anera indigna. Ahora bien, en


relación con cuantos asuntos escapan de n u estro con­
trol con facilidad, p restad les v u estra aten ción y pasad­
les revista por ciudades, por p rovin cias y por reyes y
principes. Pues, por así decirlo, casi todos cu an tos se
extienden d esde oriente h asta o ccid en te C ésar los so­
m etió para n osotros por la fuerza de las arm as, los or­
ganizó m edian te leyes y los co n so lid ó con favores y un
trato am able. De los cu ales, ¿quiénes p en sáis vosotros
que aceptarán verse despojados de lo que recibieron,
a no ser que queráis llen ar todo de guerras, vosotros
que proponéis que se conceda la ,v id a a los crim inales
en provecho de la patria que está totalm en te exhausta?
»Voy a om itir aq uellas co sa s que por su lejanía dis­
tan aún de cau sar peligro o inquietud, pero hay otras
que no só lo están cerca de n osotros, sin o que las tene­
m os dentro, por toda Italia, a saber, los h om b res que
han recibido recom p en sas por la v ictoria y estab lecid os
en colonias por César, bajo la an tigu a organización, en
m asa y con su s arm as com o cuand o prestaban servicio,
de los cu a les m uchas decenas de m iles está n todavía
en la ciudad, ¿qué creéis que harán si son despojados
de aquello que han recibido o esp eran recibir en la ciu­
dad y en el cam po? La noch e pasada os dio una m ues­
tra de ello.
»M ientras in terced ía is en favor de los delincu entes,
aquéllos, por su parte, recorrían las ca lles profiriendo
am enazas contra vosotros; ¿y p en sá is que los soldados
de César van a con sen tir que su cadáver sea arrastrado,
ultrajado y arrojado insepulto —pues esto es lo que pres­
criben las leyes contra los tiranos— ? ¿Considerarán ellos
seguras las recom pen sas que han recibido p or sus cam ­
pañas en la Galia y B ritania, cuan do quien se las dio
es objeto de ultrajes? ¿Y qué hará e l p ropio pueblo?
¿Qué harán los italianos? ¿Cuánta cólera de hom bres
y de d ioses os echaréis encim a, si h acéis ob jeto de vio­
GUERRAS CIVILES II 295

lencia a aquel que en sanch ó vu estro im p erio h asta el


océano, hasta ahora d escon ocid o? ¿Y no entrañará m a­
yor culpabilidad y condena un com portam iento tan irre­
gular por n uestra parte, si co n sid eram os que m erecen
honores los que m ataron a un cónsu l, en el ed ificio del
senado, un hom bre sagrado en un lugar sagrado, estan ­
do reunido el senado y bajo la m irada de los dioses,
y, en cam bio, d esh onram os a aquel que in cluso lo hon­
ran, por su valor, los enem igos? Os aconsejo, por ta n to ,'
que d esistá is por com pleto de esa actitud, que es sa­
crilega y escap a a nu estro poder, y o s propongo, en
cam bio, que todos los actos y proyectos de César sean
ratificados y que, bajo ningún concepto, se dediquen elo ­
gios a los autores del d elito —p ues no sería conform e
con la voluntad divina, ni justo, ni acorde con la ratifi­
cación de lo s actos de C ésar—, pero que se les conceda
la vida, si queréis, com o un a cto de clem en cia solam en ­
te, en atención a su s fam iliares y am igos, si p recisa­
m ente esto s ú ltim o s están de acu erd o en aceptar tal c o ­
sa en beneficio de aquéllos, com o concesión de un favor.»
Cuando A ntonio hubo pronunciado esta s palabras 135
con una ten sión em ocion al e ím petu intensos, se pre­
sen tó un decreto, m ientras todos los sen adores guarda­
ban silen cio y daban su aprobación de que no habría
acciones legales por la m uerte de César, pero que todos
sus actos y d ecretos eran ratificados «puesto que eran
ú tiles para la nación». Pues los fam iliares de los res­
p onsables del crim en forzaron e ste añadido, sobre to­
do, en razón a su seguridad, y A ntonio ced ió en este
punto ante ellos. Una vez que fu eron votadas las cláu­
su las del decreto, todos los jefes de las colonias que
se hallaban p resen tes solicitaron que se diera otro, en
adición al de ám bito general, sobre ello s en particular
confirm ándoles las colonias; tam poco se op uso Antonio,
que, incluso, intim idó al senado. S e aprobó tam bién é s­
te y otro m ás, sim ilar, sobre los que ya habían partido
296 HISTORIA ROMANA

h acia las colon ias. De esta form a se levantó la sesión


del senado, y algunos senadores rodearon a Lucio Pi­
són 277, a quien César había con fiad o su testam en to, y
le instaron a que no h iciera p ú b lico el m ism o, ni ente­
rrara su cuerpo con exequ ias p ú b licas, no fuera a ser
que se produjera algún otro altercad o por esto s m oti­
vos. Como no lo convencieron, le am enazaron con de­
m andarle judicialm ente por haber hurtado al pueblo un
patrim on io de tal envergadura, que era propiedad co­
mún, con el cual hecho dieron señ ales, de nuevo, de sus
sospechas de tiranía.
136 A la vista de lo cual, P isón dio un fu erte grito y
pidió a los có n su les que reunieran al senado, que esta­
ba todavía presente, y dijo: «Los que afirm an que han
dado m uerte a un tirano, nos tiranizan ya en núm ero
tan grande, en vez de uno solo, e im piden que yo dé
sepultura al P ontífice M áxim o y m e am enazan si hago
p ú b lico el testam en to, y tratan de co n fisca r de nuevo
su hacienda com o si fu era la de un tirano. H an ratifica­
do los acto s de César que les conciern en a ellos, pero
intentan anular las d isp o sicio n es que aquél dejó sobre
su propia persona. Y no se trata ahora de B ruto ni de
Casio, sin o de los que incitaron a aquéllos a este asesi­
nato. De su funeral, por tanto, vosotros 'sois los respon­
sables, pero del testam en to lo soy yo, y jam ás traiciona­
ré lo que m e fue confiado, a m en os que alguien me
m ate a m í tam bién.» Se produjo un alboroto e indigna­
ción de parte de todos y, en esp ecia l, de los que espera­
ban obtener algún b en eficio del testam en to, y se deci­
dió dar p úb lica lectu ra al m ism o y enterrar a C ésar a
exp en sas del E stado. D espués de esto , se levantó la se­
sión del senado 27S.
277 L. C a lp u r n io P isó n C e so n in o , c ó n s u l e n e l 5 8 a. C. y s u e g r o
d e C é sa r q u ie n e s t a b a c a s a d o c o n s u h ija C a lp u rn ia (cf. c a p . 14; s o b r e
él, v e r M ü n z e r , e n R E , s .v . C a lp u r n iu s , n ú m . 9 0 ).
278 S o b r e e s t a s e s ió n se n a to r ia l, c f. Gabba, A p p ia n o ..., p á g s. 146-147
y n. 2.
GUERRAS CIVILES II 297

Cuando B ruto y Casio se enteraron de lo ocurrido, 137


enviaron m ensajeros al pueblo y le exhortaron a que
se unieran a ello s en e l C apitolio. Al p u nto se p resen ta­
ron m uchos plebeyos y B ruto les dijo 279: «Aquí nos en­
contram os con vosotros, ciu dad anos, los que ayer nos
encontrábam os en el foro, y no por refugiarnos en un
lugar sagrado, pu es no h em os delinquido, ni tam poco
en una ciudadela, p u esto que lo co n cern ien te a n o so ­
tros lo ponem os en v u estras m anos, sino que el ataque
inesperado y repentino contra Cinna nos obligó a ello.
Me he enterad o de que n u estros enem igos nos acusan
de perjurio y de en torp ecer la co n secu ció n de una paz
segura. Lo que ten em os que decir resp ecto a esta s a cu ­
saciones lo direm os ante vosotros, ciudadanos, con quie­
nes, tam bién en los dem ás asu ntos, actuarem os, cuando
gocem os de un gobierno dem ocrático. Una vez que Ga­
yo César avanzó d esd e la Galia contra su patria, con
arm as h ostiles, y Pom peyo, el m áxim o defen sor de la
dem ocracia entre vosotros, su frió las cosas que sufrió,
y, tras él, otro gran núm ero de b u en os ciudadanos arro­
jados a África y E spaña habían perecido, a aquél, que
estaba lógicam ente tem eroso aunque tenía bien a segu ­
rado su poder absolu to, le co n ced im os cuando lo pidió
una am nistía y la ratificam os con n u estro juram ento.
Pero si nos hubieran requerido que ju rásem os no sólo
soportar con resign ación e l pasado, sin o ser esclavos
en el fu tu ro de form a volu ntaria, ¿qué hubieran hecho
los que ahora n os atacan? Yo creo sin ceram en te que,
siendo rom anos, hubieran preferido m orir m uchas ve­
ces, antes que jurar un a escla v itu d voluntaria.
»Si César no hubiera llevado a cab o ya ninguna ac- 138
ción tendente a esclavizaros, habríam os com etid o per-

279 Cf. Gabba, ib id e m , y, e n él, R . B. M o tz o , «Le c o n tio n e s d i M.


A m o n io e di M . B r u to d o p o la m o r te di C e sa r e » , en S lu d . d i A n tic h .
C lass. o f l e n i a E. C ia ceri, 1940, p á g s. 136-143.
298 HISTORIA ROMANA

jurio; pero si no os devolvió las m agistratu ras de la ciu­


dad, ni el m ando de las provin cias o de los ejércitos,
ni los cargos sacerd otales, ni el liderazgo de las colo­
nias ni los dem ás honores; si no co n su ltó al senado so­
bre nungún asunto, ni el pueblo lo ratificó, sin o que
la orden de C ésar era todo en todas las cosas, y no se
sació de n uestro infortunio, com o le ocurrió a Sila, pues
éste, cuan do había d estru id o a su s enem igos, os devol­
vió el gob iern o del E stad o a v o sotros, sino que, cuando
iba a partir para una cam paña prolongada, anticipó las
asam bleas para d esign ar v u estro s m agistrad os por un
período de cin co años, ¿qué cla se de lib ertad era ésta,
en la que n o se vislum braba ya n i la esperanza? ¿Y qué
voy a decir de los jefes del pueblo, C esetio y M arullo?
¿Acaso no fueron desterrados con violencia en pleno ejer­
cicio de una m agistratura sagrada e inviolable? Sin em ­
bargo, la ley de n u estro s an tep asados p rohíbe que se
llam e a ju icio a los tribunos durante el d esem peño de
su cargo, y, no ob stan te, César lo s d esterró sin siquiera
juzgarlos.
»¿Quiénes han com etido, por tanto, v io len cia contra
las personas in violab les? ¿O es que va a ser César sa­
grado e inviolable, al cual le otorgam os e sto s honores
contra nuestra voluntad, bajo co acción y d esp u és que
atacó a su patria con las arm as y m ató a tantos ciuda­
danos d istin guidos, y, en cam bio, no va a ser sagrada
e inviolab le la m agistratura del tribunado, la cual nues­
tros padres, en plena dem ocracia y sin coacción, jura­
ron que lo sería y que lo sería para siem pre bajo m aldi­
ción? ¿D ónde han ido a parar los tribu tos pú blicos y
las cuentas durante su m andato om ním odo? ¿Quién
abrió el tesoro p ú b lico en contra de nuestra voluntad?
¿Quién co g ió parte del dinero que estaba sin tocar bajo
m aldición? ¿Quién am enazó con la m uerte a otro tribu­
no que se opuso a ello?
GUERRAS CIVILES II 299

»¿Pero qué cla se de ju ram en to podría haber ya para 139


asegurar la paz?, preguntan ello s. Si no hubiera un tira­
no, no habría n ecesid a d de juram entos, p u es a nuestros
padres no les hizo falta jam ás. Pero si algún otro d esea
la tiranía, no puede ex istir ninguna fe ni juram ento en­
tre los rom anos y el tirano. Y esto lo d ecim os en públi­
co, m ientras todavía estam os en peligro y lo procla­
m arem os siem pre en d efensa de nuestra patria, pues
in clu so cuan do ocupábam os un p u esto de honor al lado
de César, en seguridad, tuvim os en m ayor estim a a la
patria que a n uestro cargo. Y tam bién nos acusan en
relación con las colonias para excitaros contra nosotros.
Si está is p resen tes algu nos de los. que ya han sido esta ­
b lecid os com o colo n o s o de los que van a serlo, haced­
m e el favor de indicárm elo.»
M uchos lo h icieron y , enton ces, dijo: « H icisteis bien, 140
varones, en ven ir junto con los otros. Es n ecesario que
vosotros, que habéis sid o honrados y habéis recibido
recom pensas de vuestra patria, le otorgu éis, en recipro­
cidad con ella que os lo dio, un honor igual. El pueblo
os entregó a César para com b atir contra galos y brita-
nos, y vu estros h ech os de valor exigen que a lcan céis ho­
nores y recom pensas. Pero éste, aprovechándose de vues­
tro juram ento m ilitar, o s condujo contra la patria, sin
quererlo vosotros, y o s condujo, con igual reluctancia
por vuestra parte, a Á frica con tra nuestros m ejores ciu ­
dadanos. Y si sólo h ub ierais h ech o esto, tal vez os aver­
gonzaríais de pedir recom pen sas por ta les actos, pero,
p u esto que ni la envidia, ni el tiem po, ni el olvido hu­
m ano pueden borrar vuestros h ech os contra galos y bri-
tanos, por esto s h ech o s gozáis de vu estras recom pen­
sas, las cu a les tam bién concedía, antaño, el pueblo a
los que participaban en la m ilicia, sin despojar jam ás
de su tierra a su s com patriotas o a gentes que nada
habían hecho, sin repartir la tierra enajenada a otros
300 HISTORIA ROMANA

y sin con siderar que se debía corresp on der a la presta­


ción de un servicio, por m ed io de actos injustos.
»Cuando antaño vencían a los enem igos, no les qui­
taban toda su tierra, sin o que la dividían y asentaban
com o colo n o s en una parte de ella -a los soldados rom a­
nos para que sirvieran de gu ardian es de lo s vencidos.
Si, en ocasion es, no era su ficien te el territorio conquis­
tado, repartían el agro p ú blico o com praban otras tie­
rras. De este m odo el p u eblo os esta b lecía com o colo­
nos sin daño para nadie. Sin em bargo, Sila y César, que
atacaron con las arm as a su patria com o si fuera un
territorio enem igo, al esta r n ecesita d o s de guarn iciones
y guardias dentro de la m ism a patria, no o s enviaron
a vuestras ca sa s ni com praron tierra s para vosotros, ni
repartieron la de los ciu d ad an os que ello s confiscaron,
ni otorgaron honores com o com p en sación a los que ha­
bían sido despojados de sus tierras, aunque tanto uno
com o otro disponían de m ucho d inero en el tesoro pú­
b lico y m ucho otro p roced en te de las con fiscacion es,
sino que por la ley de la guerra y por la práctica del
robo, quitaron a los italian os, que no habían com etido
ninguna ofen sa ni delito, tierra, casas, tu m b as y tem ­
plos, cosas que ni siquiera a n u estro s en em igos extran­
jeros se las quitam os, sin o que tan só lo les im ponem os
com o tributo el diezm o de la cosecha.
»Pero ello s dividieron en tre vosotros las propieda­
des de vuestro propio pueblo, el m ism o que os enroló
com o sold ad os y o s envió con el m ism o César contra
los galos y ofreció m uchas plegarias en el festival en
honor de la victoria. Y os colonizaron a v o so tro s de es­
ta form a, colectivam en te, bajo em blem as y organización
m ilitar, de m anera que ni p u dierais gozar de la paz, ni
estu v ieseis libres de tem or de parte de los que habíais
desplazado. Pues quien ha sido desterrado y ha sido pri­
vado de su s b ien es iba a estar rondando en espera de
encontrar la oportu n id ad de ten d eros una tram pa. E sto
GUERRAS CIVILES II 301

era p recisam ente lo que querían los tiranos, no que


vosotros poseyerais tierra, la cual podían habérosla pro­
curado por otros con du ctos, sino que, al tener enem i­
gos al acecho en todo m om ento, os con virtierais en
firm es guardianes de un gobierno que, con vuestra co­
operación, com etía tales injusticias. Pues la sim patía en ­
tre guardianes y tiran os nace de los d elitos y tem ores
com unes a am bos. Y a esto, oh d io ses, lo llam aban colo­
nización, sobre la que pendía el lam ento de unos com ­
patriotas y la exp u lsión de q u ien es no habían com etido
ningún delito.
»Así pu es, aquéllos o s convirtieron, adrede, en en e­
m igos de vuestros paisanos, en provecho exclu sivo de
ellos. N osotros, a q u ien es los a ctu ales jefes de la patria
dicen que n os con ceden la vida por piedad, os confir­
m am os esta m ism a tierra y o s la confirm arem os para
siem pre, y p onem os al dios de e ste tem plo com o testigo
de nuestras palabras. T enéis y segu iréis teniendo lo que
habéis recibido, y no hay m iedo de que alguien o s la
quite a vosotros, ni B ruto, ni Casio, ni cualqu iera de
nosotros, los que nos hem os arriesgado en d efensa de
vuestra libertad. Y lo ú n ico que de cen su rab le hay en
este asunto, n osotros lo rem ediarem os y será un rem e­
dio que sirva de recon ciliación entre vosotros y vues-'
tros paisanos, y el m ás agradable cuando se enteren.
D evolverem os de inm ediato el im p orte de la tierra a
aquellos que han sid o privados de ella, con cargo a los
fondos p úb licos y com o restitu ció n del capital, a fin de
que no sólo tengáis vu estra colo n ia de m anera segura,
sino tam bién sin levantar odio.»
M ientras B ruto decía tales cosas, y cuando todavía 142
le escuchaban, y al disolverse, tod o s alababan sus p ala­
bras com o las m ás ju sta s y les tenían en adm iración
reputándolos por hom bres in sen sib les al m iedo y am i­
gos del pueblo en grado sumo; desviaron hacia ello s sus
sim patías y se m ostraron dispuestos a cooperar con ellos
302 HISTORIA ROMANA

al día sigu ien te. Al am anecer, los có n su les convocaron


al pueblo a una asam b lea y le leyeron los d ecretos del
senado, y Cicerón pronunció un largo en com io sobre la
am nistía 28°. El pueblo estaba encantado e invitó a ve­
nir desde el tem plo a Casio y su s am igos. É sto s pidie­
ron que, entretanto, le s enviaran rehenes y fueron en­
viados los hijos de A ntonio y Lèpido. Cuando B ruto y
los suyos estu vieron a la vista, se produjo un alboroto
y griterío, y cuando los có n su les q u isieron decir alguna
cosa no lo s dejaron, sin o que pid ieron que an tes se es­
trecharan las m anos y se reconciliaran. Así se hizo, y
el p en sam ien to de los có n su les se con m ocion ó ante la
idea de que los conspiradores pudieran desb ancarlos
tam bién en otros asu n tos p olíticos.
Se trajo a p resen cia de to d o s el testam en to de César
y el p ueb lo ordenó que se leyera de inm ediato. En él
se nom braba hijo adoptivo de César a Octavio, el nieto
de su herm ana 281. Sus jardines eran legad os al pueblo
com o llagar de esp arcim ien to, y legó a cada uno de los
rom anos que aún vivían en la ciudad, la cantidad de
setenta y cin co dracm as áticas. El p u eb lo se agitó un
poco, con ira, al ver el testa m en to de un hom b re aman­
te de su patria, sobre el que a n tes habían o íd o la acusa­
ción de tirano. Pero lo que le s p areció m ás digno de
piedad fue el h ech o de que D écim o B ruto, uno de los
asesinos, figuraba in scrito com o hijo adoptivo en segun­
do grado —p u es es costum bre en tre los rom anos inscri­
bir a otros h ered eros por si los prim eros no pueden
h ered arlos— 2M; por este hecho, estaban aún m ás agi-

28 ° V é a se s o b r e e s t a s e s ió n y e l d is c u r s o d e C ic e r ó n , G a b b a , A p ­
p ia n o ..., p á g . 148 n. 2. S o b r e e s t a s e s ió n s e c o n s e r v a n lo s r e la to s d e
C ic e r ó n (FU. I 1 s s .) y d e D ió n C a s io , X L IV 2 3-33, d e s ig n o d is tin to
en su r e fe r e n c ia a A n to n io .
281 Cf., s o b r e s u g e n e a lo g ía , S ymb , T h e R o m a n R e v o lu tio n ..., p á g i­
n a 112.
282 A c la r a c ió n d e A p ia n o d e s tin a d a a s u s le c to r e s g r ie g o s.
GUERRAS CIVILES II 303

tados y consideraban algo terrib le e im pío q ue D écim o


Bruto hubiera consp irado contra César cuando había
sido inscrito com o hijo adoptivo. D espués que Pisón lle­
vó el cadáver de César al foro, esco lta d o por un inm en­
so gentío con arm as, y que fue exp u esto en la ras­
tra 28\ entre gritos y con un boato m agnífico, se pro­
dujeron nuevam ente exp resio n es de p esar y de lam ento
por m ucho tiem po y los que llevaban arm as golpearon
sus escu d os, y poco a poco se em pezaron a arrepentir
de la am nistía. Antonio, cu and o los vio en este estado
de ánim o, no desaprovechó la o ca sió n y, habiendo sido
elegido para pronunciar la o ración fúnebre, com o un
cón sul en honor de otro cónsul, un am igo por un am igo
y un fam iliar por otro, pues era pariente de César por
parte de m adre 284, acudió una vez m ás a su artim aña
y dijo lo siguiente:
«N o es digno 285, ciudadanos, q ue sea yo so lo quien 144
pronuncie el elogio fún ebre de un hom bre tan grande,
sino m ás bien la patria entera. Los d ecretos que voso-

283 El fu n e r a l tu v o Jugar e l 2 0 d e m a r z o . S o b r e e l m is m o , v é a se ,
en g e n e ra l, W e in s t o c k , D iv a s lu liu s , p á g s . 346-355, e n c o n c r e to , 350-355.
284 J u lia (cf. M ü n z e r , e n R E , s.v. lu l iu s [lu lia ], n ú m . 5 43), e ra hija
de L. J u lio C é sa r (c ó n s u l en e l 9 9 a. C.). S e h a b ía c a s a d o e n p r im e r a s
n u p c ia s c o n M. A n to n io C r é tic o , d e l q u e tu v o tr e s hijo s; e n s e g u n d a s
n u p c ia s s e c a s o c o n P. C o r n e lio L é n tu lo S u r a . D e s e m p e ñ ó u n p a p el
im p o r ta n te en e l 43 a. C. y e n el p e r ío d o d e la s p r o s c r ip c io n e s (cf.
in fra , IV 37).
285 E n e s t e d is c u r s o q u e d a p a te n te , a l ig u a l q u e e n o tr o s p a sa je s
a n te r io r e s , ía c e r te z a p a r a A p ia n o d e la v o lu n ta d d e A n to n io y d e Lépi-
d o p o r v e n g a r a C ésa r, fr e n te a la tr a d ic ió n a u g u s te a y a n tia n to n ia n a
r e p r e s e n ta d a p o r N ic o l á s d e D a m a sc o (27, 101-106, s o b r e to d o , 103),
q u e c o n fie r e e s a v o lu n ta d a L ép id o ta n s ó lo , e n ta n to q u e A n ton io q u ier e
sa lv a r a lo s c e s a r ic id a s (c f. G a b b a , A p p ia n o ..., p á g s. 150-151 y n otas;
a d e m á s y p a r a la v a lo r a c ió n d e e s t e d is c u r s o d e A p ia n o , e n r e la c ió n
c o n lo s r e la to s de S u e t o n io [C aes. 84, 2], D ió n C a s io [X L IV 36-49] y
P l u t a r c o [B r u t. 20, 4 , y A n l. 14, 6-7], c f. M. E . D e u t s c h , «An-
th o n y 's F u n e r a l S p e e c h » , U n iv. C a lif. P u b lic . C la ss. P h il. IX [1928],
127-148, y W e i n s t o c k , D iv u s lu liu s , p á g . 351 y nn . 6-10).
304 HISTORIA ROMANA

tros todos, Henos de adm iración por su vaior, el senado


y, junto con él, el pueblo, le v o ta steis en vida, o s los
voy a leer para que sea vuestra voz la que hable, y no la
voz de Antonio.» Com enzó a leer con rostro grave y som ­
brío, m arcando con su voz cada frase, y d etenién dose
con énfasis esp ecialm en te en aq u ello s decretos en los
que se le com paraba con un d ios y se le llam aba «sagra­
do», «inviolable», «padre de la patria», «benefactor» o
«jefe sin par». Al p ronunciar cada u n o de esto s títulos,
Antonio volvía su m irada y la m ano hacia el cadáver
de César y acom pasaba la acción con la palabra. A cada
uno de ello s le añadía una breve apostilla, m ezclada de
pena e irritación, así, donde el d ecreto d ecía «padre de
la patria» añadió: «E sto es un testim o n io de su clem en­
cia»; en aquel otro lugar donde se le llam aba «sagrado»
e «inviolable» e «indem ne tam bién cualquiera que junto
a él se refugiara», dijo: «N adie que b u scó refu gio a su
lado sufrió daño alguno, pero él, que era in violable y
sagrado para v o sotros, fu e asesin ad o, aunque no obtu­
vo por la fuerza, com o un tirano, e sto s h onores que ni
siquiera pidió. En todo caso, m ás faltos de un esp íritu
de hom bres libres som os n oso tro s que concedem os ta­
les honores a los indignos de e llo s, que n i siq u iera los
piden. Pero vosotros, fieles ciu dad anos, nos defenderéis
de esta acusación al con ferir al m uerto un honor tal
com o el presente» 3SÓ.
145 Y, de nuevo, leyó los ju ram en tos por los que se
com prom etían todos a p roteger a C ésar y al cuerpo de
César con todas su s fuerzas, o que si alguien conspiraba
contra su vida, fueran exterm in ad os los que no le ven­
garan. En e ste punto, elevando al m áxim o la voz y con

286 W e i n s t o c k ib id ., p á g . 3 5 2 , c o n s id e r a e l r e la to de A p ia n o e l m á s
a c o r d e c o n la r e a lid a d h is tó r ic a y a c e p ta sin r e s e r v a s c o m o fu e n te d i­
r e c ta o in d ir e c ta d e A p ia n o a A sin io P o lió n , lo q u e y a s o s tu v ie r o n ,
e n tr e o tr o s , S c h w a r t z (en R E , s.v . A p p ia n u s , c o is . 2 2 6 , 2 2 9 y s ig s ., y
J. A n d ré, L a vie.... p á g s. 41 y sig s.).
GUERRAS CIVILES II 305

la m ano extendida hacia el C apitolio, dijo: «Yo, oh Júpi­


ter protector de la ciudad y d io ses otros, esto y d isp u es­
to a la venganza com o juré bajo m aldición; pero, puesto
que los de mi m ism o rango han d ecidid o que el decreto
de am nistía es b en eficioso, te su p lico que, en efecto, lo
sea.» Entre los senad ores hubo un tu m u lto com o co n se­
cu en cia de esta exclam ación, que con ten ía una clara re­
ferencia a ellos, pero A ntonio la atenuó, acto seguido,
y retractándose dijo: «Parece, ciudadanos, que lo ocu ­
rrido es obra no de un ser hum ano sino de alguna divi­
nidad m aléfica; y hay que prestar atención al presente,
m ás bien que al pasado, y ver qué grandes peligros nos
am enazan, si es que no están ya p resen tes, no vaya a
ser que seam os arrastrados a p retéritas guerras civiles
y todo lo que de n oble queda aún en la ciudad, perezca.
E nviem os, por tanto, a este hom bre sagrado a la m an­
sión de los bienaventurados, entonando en su honor el
him no y lam ento fúnebre acostum brado»
D espués de pronunciar ta les palabras, se recogió el J46
vestido, com o un inspirado, y ciñén dose para ten er li­
bres las m anos, se colocó ju nto al féretro com o sobre
un escenario, bajando la cabeza hacia él y levantándola
de nuevo, y en prim er lugar le en ton ó un him no com o
a un dios celestia l y levan tó hacia arriba las m anos pa­
ra testificar su linaje divino. Al m ism o tiem po, con voz
rápida, enum eró su s com b ates, guerras, victorias y pue­
blos que había incorporado a su patria, los despojos que
había enviado, exaltan do con adm iración cada uno de
sus actos y gritando continuam ente: «Tú has sido el úni-

287 E n lo s fu n e r a le s r o m a n o s , m ie m b r o s d e la fa m ilia s o lía n llo ­


rar al m u e r to d u r a n te e l fu n e r a l. E x is tía n , a d e m á s , p la ñ id e r a s p r o f e ­
s io n a le s , la s p r a e fic a , q u e e n to n a b a n u n c a n to , io s n e n ia , a c o m p a ñ a d o
d e fla u ta c o n a la b a n z a s y la m e n t o s p o r e l m u e r to . C u a n d o el fin a d o
e r a un h o m b r e d is tin g u id o , e s t e c a n to n o s e d e ja b a a n in g u n a m u jer
(cf, m á s d e ta lle s p a ra la é p o c a im p e r ia l en W e in s t o c k ., o p . c it., p á ­
g in a s 352-353).
306 HISTORIA ROMANA

co invencible de todos los que trabaron com bate conti­


go; tú has sido el ú n ico que has vengado a tu patria
ultrajada h ace ya trescien to s años, al poner a sus pies
a las tribus salvajes que fueron las ún icas en atacar a
Rom a y las ún icas que la incendiaron.» M uchas otras
cosas dijo con fren esí divino, y cam bió la sonoridad de
su voz por un tono m ás lastim ero, y se con d olió y lloró
por él, co m o por un am igo que ha su frid o co sa s injus­
tas, e hizo un voto solem ne de que trocaría volun taria­
m ente su vida por la de César.
. Transportado, con facilid ad sum a, a un estad o de pa­
sión extrem a, desnudó el cadáver de César y agitó su
vestid o en lo alto de la punta de una lanza, desgarrado
por los golp es y tinto en la sangre del dictador. Ante
este esp ectácu lo, el pueblo, com o el coro de una trage­
dia, expresó conjuntam ente su lam en to en la form a m ás
lastim era, y de la pena, de nuevo se llen ó de ira. Des­
pu és de los discu rsos, otros lam en tos, acom pañados de
m úsica, fueron cantados por los coros según la costum ­
bre del p aís en honor del m uerto, y se enum eraron de
nuevo su s h ech os y su m u erte 288. Parecía que, en m e­
dio de e sto s can tos de duelo, el propio C ésar hablaba
y refería a cuán tos de su s en em igos había h ech o favo­
res, llam ándolos por su nom bre, y q u e'en relación con
su s asesin os añadió, con extrañeza: «¡Que haya yo sal­
vado a e sto s hom bres que habían de m atarm e!» 2S9. El
pueblo ya no pudo soportarlo, p u es le' parecía fuera de
razón el hecho de que todos su s asesin o s, con excepción
284 El p u e b lo se u n ió a lo s la m e n to s, al m o d o d e lo s c o r o s d e u n a
o b r a , y c a n tó , a su v e z , lo s n en ia .
289 V e r s o d e l p o e ta P a c u v io , d e su o b r a A r m o r u m iu d ic iu m , tr a n s ­
m itid o p o r S u e t ., C aes. 8 4 , 2: m e n s e r v a s s e u t e s s e n t q u i m e p e rd e r e n l!,
e n r e la c ió n c o n o tr o s im ila r d e la tr a d u c c ió n d e A tilio d e la E le c tr o
d e S ó f o c le s (cf., s o b r e e s t a c u e s t ió n , W e i n s t o c k , op. c it., p á g . 3 5 3 n o ta
7). T al v e z e s t e v e r s o lo p r o n u n c ió a lg u n a p e r s o n a c a r a c te r iz a d a c o m o
C é sa r (so b r e u n s u c e s o s im ila r r e la tiv o a V e sp a s ia n o , c f. S u e t . , Vesp.
19, 2).
GUERRAS CIVILES II 307

de D écim o Bruto, que habían sid o hechos prisioneros


por perten ecer a la facción de P óm peyo y que, en vez
de sufrir castigo, habían sido elev a d o s a las m agistratu­
ras y gobierno de las provincias y ejércitos, hubieran
conspirado contra él, y que D écim o hubiera sid o co n si­
derado digno de ser nom brado su hijo adoptivo.
Cuando estaban en tal esta d o de ánim o y a punto 147
de pasar a las m anos, alguien sostu vo sobre el féretro
una im agen del propio César, hecha de cera; el cuerpo
de César no se veía, pues estab a b oca arriba en el fére­
tro 2W. La im agen era m ovida en todas direccion es por
m edio de un m ecanism o, y se pudieron ver las vein ti­
trés heridas, en el cu erp o y en el rostro, que le habían
sido cau sad as de m anera b estial. El pueblo, incapaz de
soportar por m ás tiem po una visión que se les antojaba
la m ás conm ovedora, prorrum pió en gritos de pesar y,
tras ceñirse, prendieron fuego al edificio del senado, don­
de César había sido asesin ad o, y, corriendo de un lado
para otro, b uscaban a su s a sesin o s que habían huido
desde algún tiem po antes. Estaban tan enloq uecid os por
la ira y la pena, que d esped azaron salvajem ente al tri­
buno Cinna a cau sa de su hom on im ia con el pretor
Cinna que había p ronunciado en público un d iscu rso
contra César, sin detenerse a escuchar siquiera una expli­
cación sobre la tal hom onim ia, y no se en con tró ningún
trozo de él para darle sepultura. S e d isp usieron a pren­
der fuego a las casas de los otros asesinos, pero, al de­
fenderse con ardor los servidores de aquéllos y a reque­
rim ientos de los vecin os, d esistiero n de su intención,
y am enazaron con volver con sus arm as al día siguiente.
Los asesin os huyeron de la ciudad en secreto. El pue- 148
blo, por su parte, reto m ó al lado del féretro de César
y lo llevó hasta el C apitolio co m o algo sagrado para en-

290 S o b r e e l s ig n ific a d o de e s l e e p is o d io , c f. W b in s t o c k , op . cit.,


p ág. 3 5 4 y 3 6 0 -3 6 1 .
308 HISTORIA ROMANA

terrario en el tem p lo y co lo ca rlo entre los d ioses 291.


Sin em bargo, los sacerd otes lo im pidieron y lo traslada­
ron, de nuevo, al foro donde está el antigu o p alacio de
los reyes de Roma. R eunieron m aderas y b an co s de los
cu ales había m u ch ísim os en el foro, y cu alq u ier otra
cosa de ca ra cterística s sim ilares, y colocaron en lo alto
del m ontón de m adera los ornam entos de la procesión
que eran de m ucho valor. A lgunos colocaron tam bién
su s coronas y m uchas recom p en sas de la guerra, por
últim o le prendieron fu eg o y el p u eb lo perm aneció reu­
nido en su totalidad al lado de la pira duránte toda la
noche 292. Allí, en un principio, e stu v o erigid o un altar
pero ahora hay un tem plo del m ism o César 293, que fue
reputado digno de h on ores d ivinos. Pues su hijo adopti­
vo Octavio, que tom ó el nom bre de César y prosiguió
por la senda de aquél en los a su n to s de gobierno, forta­
leció m u ch o m ás el sistem a p o lític o que pervive hoy día
y que fue fundado por César, y con ced ió a su padre ho­
nores sim ilares a los de los d ioses. Y d esde aquel pri­
m er ejem plo hasta el presente, los rom anos vien en otor­
gando esto s honores al em perad or de turno en la hora
de su m uerte, si no se ha com portado com o un tirano
o se ha hech o od ioso, aunque antes no con sen tían en
llam arlos reyes ni siq uiera m ien tras vivían WA.

291 Lo p r e v isto e ra q u e fu er a lle v a d o d e sd e la ro stra h a s ta el Cam ­


p o d e M arte, d o n d e h a b ía s id o p r e p a r a d a u n a p ir a fú n e b r e ju n to a
la tu m b a d e su h ija J u lia {cf. T ic ,, A nn. I 8, 6). L a m u c h e d u m b r e e n fe r ­
v o r iz a d a tr a tó , sin e m b a r g o , d e in c in e r a r lo y e n te r r a r lo e n e l F oro,
en la c e lia d e J ú p ite r C a p ito lin o , c o n in t e n c ió n d e s itu a r lo ya d e ja c to
e n tr e lo s d io s e s .
2,2 P o r D ión C as., X L IV 51, 1, s a b e m o s q u e s u s lib e r to s r e c o g ie ­
ron s u s c e n iz a s y la s e n te r r a r o n e n e l m o n u m e n to d e lo s J u lio s , tal
c o m o h a b ía s id o p la n e a d o .
293 Cf. W e in s t o c k , D iv r n I u liu s , p á g s . 3 6 4 y 3 9 3 . La c o n s e c r a tio
tu v o lu g a r , p o r m e d io d e u n d e c r e to , a lr e d e d o r d e l p r im e r o de e n e r o
d e l 4 2 a. C. (ib id ., p á g . 3 8 6 ).
294 S o b r e e s t e « ju ic io d e lo s m u e r to s » , q u e se r e m o n ta a lo s r ela ­
to s y a c o n o c id o s d e P ín d a r o (OI. II 62 s s.) y P l a t ó n (G org. 5 2 3 e), y en
GUERRAS CIVILES II 309

Así m urió César, en los Idus de m arzo, fecha que 149


corresponde aproxim adam ente a la m itad del m es an-
testerión 2VS, en el día que le había predicho el adivino
que no sobreviviría. César, en son de burla, le dijo al
am anecer: «Ya han llegado los Idus.» Y el adivino sin
inm utarse respondió: «Pero todavía no han pasado.» Sin
em bargo, él, despreciando tales profecías, pronuncia­
das con tanta segu rid ad por el adivino, y otros prodi­
gios que ya he m encionado, p ro sig u ió su cam ino y m u­
rió a los cin cu en ta y se is años de edad, hom bre el más
afortunado en todo, extraordinario, de grandes proyec­
tos, y digno de ser com parado con Alejandro Z96. Pues
am bos fueron los m ás am b iciosos de todos, los m ás há­
biles en la guerra, los m ás rápidos en ejecutar sus d eci­
siones, los m ás arriesgados en los peligros, los que m e­
nos m iraron por su s vidas y los que confiaron en su
osadía y buena estrella m ás que en su habilidad guerre-

e l q u e lo s e m p e r a d o r e s e r a n r e c o m p e n s a d o s o c a s t ig a d o s , cf. W e in ­

sto c k , op. c it„ p á g s. 3 8 7 -3 9 1 . E ste fin a l de c a p ítu lo d e b e s e r un a ñ a d i­


d o d e l p r o p io A p ia n o por: a) r e fe r e n c ia a su é p o c a , y b) c o n s id e r a r
a C é sa r e l p r im e r e m p e r a d o r , en c o n s o n a n c ia p e r fe c t a c o n la c o n c e p ­
c ió n m o n á r q u ic a a p ia n ea .
295 M es d e l c a le n d a r io g r ie g o , c u y a tr a d u c c ió n s e r ía « m e s d e la s
flo r e s » , d a d o q u e c o r r e s p o n d e r ía c o n e l c o m ie n z o d e la p r im a v e r a
(feb re r o /m a r zo ).
296 A p a r tir d e a q u í A p ia n o p r o lo n g a e s t e lib r o en s u s c a p ítu lo s
fin a le s c o n u n a c o m p a r a c ió n e n tr e C é sa r y A leja n d ro , al m o d o e n q u e
P lu ta r c o s o lía te r m in a r s u s fa m o s a s V id a s. D e sg r a c ia d a m e n te la c o ­
r r e s p o n d ie n te a C é sa r y A le ja n d ro fa lta e n P lu ta r c o , p o r lo q u e n o
p o d e m o s s a b e r e n q u é p u n to c o n c o r d a b a n p e r o sí d e b ió d e to m a r la
id e a (cf„ p a r a a lg u n a s in f lu e n c ia s e n tr e a m b o s , e n o tr o s lu g a r e s de
e s t e lib r o , G a b b a , A p p ia n o ..., p á g . 2 2 7 n . 3). A p a r tir d e! c a p . 152, G abba
(ib id ., p á g s. 22 6 -2 2 7 y n. 1) p ie n s a q u e A p ia n o d e b ió d e h a b e r u tiliz a d o
la A n d b a s is d e A r ria n o . La fin a lid a d d e e s t a c o m p a r a c ió n q u e, c ie r t a ­
m e n te , se d e s p e g a u n ta n to d e l c o n te x to p r e c e d e n te , ta l v e z se d eb a
ál d e s e o d e A p ia n o d e c o n tr a p o n e r al in s ta u r a d o r d e u n a n u ev a m o ­
n a r q u ía en e l m u n d o r o m a n o fr e n te al m á x im o r e p r e s e n ta n t e d e e s te
r é g im e n p o lít ic o en e l m u n d o g r ie g o , s u m u n d o n a ta l (cf. G a b b a , ib id .,
pág. 228).
310 HISTORIA ROMANA

ra. Alejandro hizo un largo viaje por una zona desérti­


ca, en la esta ció n del calor, h asta e l orácu lo de Amón,
y atravesó el golfo de P anfilia Z97, al haberse retirado
el m ar de form a prodigiosa, y la divinidad contuvo en
su ayuda el mar h asta que lo cruzó, e hizo llover cuan­
do viajaba por tierra. En su cam in o a la India se aven­
turó en un océan o no navegado y fue el prim ero en su­
bir por las esca la s y en saltar sobre la m uralla de los
enem igos, él solo, por lo que recib ió trece heridas. N un­
ca fue ven cido, y term inó cada una de su s guerras en
casi una o dos b atallas. A presó a m u chos p u eb los bár­
baros de Europa y som etió a G recia, n ació n difícil de
gobernar y am ante de la libertad, que no había obedeci­
do a nadie antes de él, con excep ció n de Filipo, durante
poco tiem p o y en razón de su pretendida apariencia del
liderazgo de la guerra; som etió, adem ás, ca si toda Asia.
Para expresar, en una palabra, la fortu n a y el poder
de Alejandro, él adquirió toda la tierra que vio, y m urió
cuando reflexionaba y hacía p lan es para con q u istar el
resto.
Tam bién el A driático ced ió ante César, llegando a
ser navegable y calm o en m itad del invierno. Él cruzó
el océan o occidental hasta B ritania, em p resa nunca in­
tentada, y ordenó a sus p ilo to s que rom pieran los bar­
cos hacién dolos chocar con los acan tilad os de B ritania.
Solo, en un pequeño bote, de n och e soportó la violencia
de otra, tem pestad y ordenó al p ilo to que desplegara las
velas y con fiara m ás en la fortuna de César que en el
m ar 29B. En num erosas o ca sio n es se lanzó él solo con-

297 S e g ú n C a lís te n e s (cf. J a c o b y , F rag. Gr. H ist., p á g . 124, F 31,


q u ie n c ita , a d e m á s , o tr o s a u t o r e s s e g u id o r e s d e ! a n te r io r ), e l h e c h o
tu v o lu g a r e n 3 3 4 -3 3 3 a. C.
298 S o b r e el e m p e ñ o y d o m in io s o b r e e l m ar, p r o d u c to de u n a rea­
lid a d c o n tid ia n a e n tr e ¡o s a n tig u o s , p e r o q u e c o n s titu y e u n a fa c e ta
im p o r ta n te e n la q u e s e p a t e n tiz ó la F o rtu n a C a esa ris, c f. W e in s t o c k ,
D iv u s iu liu s, p á g s. 121 y s ig s ., d o n d e s e a d u c e n o tr o s c a s o s d e e s te
m is m o te n o r .
GUERRAS CIVILES II 311

tra los enem igos cuando todos tenían m iedo, y en la Ga-


lia tan só lo libró trein ta batallas h asta que som etió a
cuatrocien tas tribus galas, tan tem ib les para los rom a­
nos que, en la ley sobre exen ción del servicio m ilitar
de sacerdotes y hom bres ancianos, había inserta una
cláu su la «excepto en el caso de una guerra con los ga­
los», pues en tales o ca sio n es los ancianos y los sacerdo­
tes prestaban serv icio de arm as. C uando com b atía en
los alrededores de Alejandría, se quedó so lo sobre un
puente, en una situ a ció n de grave riesgo, se despojó de
su m anto de púrpura y se arrojó al mar; m ientras era
buscado p or sus enem igos, nadó ocu lto bajo el agua un
largo trecho, d eten ién d ose sólo a in tervalos para respi­
rar, h asta que lleg ó cerca de una nave am iga, levantó
las m anos, se id en tificó y fue salvado. .
Cuando se vio envu elto en las Guerras Civiles, ya sea
por m iedo, com o él dijo, o por su am bición de poder,
trabó com bate con los m ejores gen erales y con ejércitos
num erosos y de gran envergadura, no de bárbaros en
esta ocasión , sin o de rom anos pujantes por sus éxitos
y buena fortuna; a tod o s los venció, él tam bién, en una
o dos b ata lla s con cada uno de ello s. Sin em bargo, sus
tropas no resultaron siem pre victoriosas, com o en el caso
de Alejandro, p u esto que fu eron derrotádas estrep itosa­
m ente por los galos con oca sió n del enorm e desatre su­
frido bajo el m ando de su s lu gartenientes Cota y Titu-
rio; en E spaña, P etreyo y A franio las' coparon com o a
un ejército sitiado; en D irraquio y en África, huyeron
sin paliativos, y en España fueron aterrorizadas por Pom-
peyo el Joven. N o obstante, e l prop io César no se dejó
intim idar y, al final, q uedó v icto rio so en cada una de
las guerras. Se hizo, por la fuerza y la condescendencia,
con el poderío rom ano que gobernaba la tierra y el mar
desde el occid en te h asta el río E ufrates, y lo sostuvo
con m ayor firm eza y segurid ad que Sila, y aunque no
aceptó el título, se m o stró para los rom anos coir" nn
312 HISTORIA ROMANA

rey, pese a la o p o sició n de ésto s. Y, com o Alejandro,


m urió m ien tras planeaba nuevas guerras.
Sus ejércitos fueron, igualm ente, c e lo so s y devotos
hacia am bos y lucharon con salvaje ferocidad en los com ­
bates, pero tam bién, en n um erosas oca sio n es, se m os­
traron in d iscip lin ad os con uno y otro y se am otinaron
a causa de la severidad de su s tareas. Con todo, cuando
m urieron, lloraron por igual a su s jefes y sin tieron año­
ranza de e llo s y otorgaron a am bos h on ores divinos:
Ambos tuvieron una buena co n stitu ció n y un aspecto
herm oso. U no y otro fueron d escen d ien tes de Júpiter,
Alejandro a través de É aco y H ércu les, y C ésar a través
de Anquises y V enus. Am bos fueron tan rápidos en com ­
batir a sus contrarios com o p resto s en hacer la paz y
otorgar el perdón a lo s vencidos, y d esp u és del perdón,
tam bién lo fueron en conceder b en eficios, p u es no de­
seaban otra cosa que vencer.
Séam e p erm itido llevar la com p aración h asta este
punto, aunque cada uno de ello s no se lanzó al poder
desde una situ ación de p oten cialid ad sim ilar, sin o que
Alejandro lo hizo desde la m onarquía fundada por Fili-
po, y César desde una cond ición de privado, que, a pe­
sar de ser de noble cuna e ilu stre, carecía, no obstante,
por com p leto de dinero.
Uno y otro m en osp reciaron las p rofecías relativas
a ellos m ism os, pero no se irritaron con los adivinos
que les predijeron la m uerte; en m uch as oca sio n es, los
m ism os prodigios concordaron en m ostrar h ech o s sim i­
lares para am bos y apuntaron h acia un m ism o final.
Por dos v eces a las víctim as sa crificia les de cada uno
les faltó un a parte de las visceras, y la prim era vez fue
indicio de un riesgo p eligroso. A A lejandro le ocurrió
entre los oxidracas, cuando escalaba el m uro de los ene­
m igos delante de s u s m aced on ios y la escalera se rom­
p ió dejándole aislad o arriba. Con tem eridad se lanzó al
interior contra los enem igos, fue herido gravem ente en
GUERRAS CIVILES II 313

el pecho y en el cu ello por un m azo p esad ísim o y, cuan­


do caía, fue salvado a duras penas por los m acedonios
que habían roto las p uertas al tem er por su vida. A Cé­
sar le su ced ió en E spaña, cuando su ejército se hallaba
aterrorizado por Pom peyo el Joven y vacilaba en ir al
com bate. E ntonces, C ésar corrió delante de todos hacia
el esp acio que separaba a am bos ejércitos y recibió el
im pacto de doscien tos dardos en su escu d o hasta que,
en su caso tam bién, su ejército se lanzó tras de él, m o­
vido por la vergüenza y el tem or por su vida, y le salvó.
De esta form a, sus prim eras víctim as, faltas de entra­
ñas, les presagiaron a ello s e l peligro de m uerte, y las
segundas, la m uerte m ism a. C uando P itágoras el adivi­
no estaba realizando un sacrificio, dijo a Apolodoro, que
tenía m iedo de Alejandro y de H efestión , que no tem ie­
ra p u esto que am bos estarían de inm ediato ausentes.
H efestión m urió al punto, y A polodoro tem ió que ex is­
tiera alguna con sp iración contra el rey y le contó las
p rofecías. Alejandro son rió y le p regu ntó a Pitágoras
qué sign ificab a el prodigio, y cu and o este ú ltim o le res­
pondió que sign ifica b a fatalidad, sonrió, de nuevo, p e­
ro, no obstante, alabó a A polodoro por su buena volun­
tad, y a! adivino por su franqueza.
A César, cuando entraba por últim a vez en e l se­
nado, según he relatado hace poco, le ocurrieron los m is­
m os prodigios, y, burlándose, dijo que algo tal le había
sucedido en España. Cuando el adivino le respondió que
ya en aquella ocasión había estado en peligro y que ahora
el augurio era m ucho m ás seguro, ced ió un poco ante
su franqueza y sa crificó de nuevo, hasta que, m olesto
con los sacerd otes por hacerle dem orarse, penetró en
el interior y fue asesin ado. Igual le su ced ió a Alejandro.
Pues cuando regresaba de la India h acia B abilonia con
su ejército y se encontraba cerca ya de e ste lugar, los
caldeos le aconsejaron que p osp u siera la entrada por
el m om ento. Él les respon dió con el verso yám bico: «El
314 HISTORIA ROMANA

m ejor profeta es quien conjetura bien» 2". Por segun­


da vez los cald eos le aconsejaron que no entrara con
su ejército m ientras m iraba hacia la pu esta de sol, sino
que rodeara la ciudad y entrara m irando hacia el Este.
Se dice que él cedió en e ste punto, y que trató de rodear
la ciudad, pero que, im pedido por un lago y una zona
pantanosa, despreció tam bién e ste segundo augurio y
penetró cara al sol poniente. D espués de entrar, em pren­
dió un viaje por el E ufrates h acia el río Pallacota, el
cual tom a su s aguas del E ufrates y las v ierte en zonas
pantanosas y en lagunas e im pide que se riegue el terri­
torio de Asiría. Dicen que, m ientras planeaba represar
este río y había em prend ido la n avegación con este pro­
p ósito, se bu rló de los caldeos porque había penetrado
en B abilonia y había salid o de ella sano y salvo para
su viaje fluvial. Sin em bargo, nada m ás regresar a la
ciudad m urió en ella 30°. Y César tam bién hizo una bur­
la sem ejante. P uesto que, cu an do el adivino le predijo
el día de su m uerte que no sobreviviría a los Idus de
m arzo, al llegar este día, dijo al adivino, en son de bur­
la: «Ya han llegado los Idus»; y, no ob stan te, m urió en
este día. De e ste m odo, am bos se burlaron, por igual,
de las profecías relativas a ello s y no se irritaron con
los adivinos que las predijeron, y, sin em bargo, fueron
víctim as de las palabras de las profecías.
154 Am bos se aplicaron al con ocim ien to de las ciencias
y de las artes de su patria, de G recia y del extranjero.
Alejandro, en su in vestigación por las co sa s de la India,
interrogó a los bram anes, qu e parecen ser los astróno­
m os y eru ditos de este país, co m o los m agos en Persia;
y César hizo lo propio con lo s egip cios, cuando estu vo
en E gipto para entronizar a C leopatra, por lo cual llevó
299 F r a g m e n to d e E u r íp id e s , c f. A. N auck, T rag. G raec. Frag.
(S u p p l.), fr. 9 7 3 (lo c ita , a d e m á s , e n tr e o tr o s , A r r ia n o , A n á b . A lej. VII
16, 6).
100 C f., s o b r e e s t e s u c e s o , A p ia n o , S ír. 56.
GUERRAS CIVILES II 315

a cabo m uchas m ejoras de las a rtes p a cíficas entre-los


rom anos. César cam b ió el calendario, que hasta enton­
ces era irregular a ca u sa de los m eses lunares interca­
lados, pues ello s com putaban el año segú n las fases de
la luna, al calendario solar, segú n el cóm p uto egipcio.
Y su ced ió que ninguno de los que habían conspirado
contra su persona logró escapar, sino que recibieron su
castigo a m anos de su hijo adoptivo, igual que los a sesi­
nos de Filipo lo recib ieron de m anos de Alejandro. Pero
cóm o fu eron castigad os, lo m ostrarán los libros su cesi­
vos.
In d i c e d e n o m b r e s

A c cio (p ro m o n to r io d e A ca rn a n ia y A leja n d ro (T o lo m eo X II, A lejand ro


b a ta ila ), I 5, 6. II, rey d e E g ip to , h ijo d e l a n te ­
A c ilio , L u c io (g en era l), I 4 1 . rior), I 1 0 2 .’
A d rian o (e m p e r a d o r rom àno), I 38; A lo r (e r ro r p o r A p so , r ío d e l E p i­
II 86. ro), II 56.
A d r iá tic o (m ar), I 5, 39, 50, 66, 1Q9; A lp e s (c o r d ille r a d e E u ro p a ), [ 92,
II 38, 4 1 , 49, 110, 150. 109, 117; II 26, 30-32.
A e sis (rio d e U m b ría ), I 87. A m is o (c iu d a d d e l P on to), II 91.
A fr a n io (lu g a r te n ie n te d e P o m p e - A m ó n (o r á c u lo ), II 149.
yo), II 42-43, 65, 7 6 , 97, 150. ( A n ca rio , Q u in to , I 73.
Á frica, I 5, 24, 4 2 , 62, 7 6 , 80, 9 2 , ' «A níb al» (a p o d o d e S erto rio ), 1 1 1 2 .
95-96, 108; II 18, 4 4 , 4 6 , 83, 87, A n íb a l {g e n e r a l c a r ta g in é s), [ 109.
92-95, 101, !0 3 , 111, 137, 140, A n q u ise s (p a d r e d e E n ea s), II 152.
150. A n te s te r ió n (m es d e l c a le n d a r io
A g a m e n ó n (a p o d o d e P o m p e y o ), II g r ie g o ), II 149.
67. A n tic a ló n (d isc u r so d e C ésar), I I 99.
A lb a n o (m o n te d e l L a cio ), I 69. A n tilo , I 25.
A lb in o (A. P o s tu m io ?, g e n e ra l), I A n tio (c iu d a d d e l L acio), I 69.
93. A n tio c o d e C o m m a g e n e s , II 49 .
A lbin o, A ulo (p re fe c to d e S icilia ), II A n típ a tr o , G a y o (lu g a r te n ie n te de
48. N o r b a n o ), I 91.
A lb in o v a n o , P u b lio , I 60, 62, 9 1 . A n tistio , P u b lio (se n a d o r ), I 88.
A lejand ría (ciu d a d d e E gipto), I I 89, A n to n io , G a y o (c ó n su l), II 7.
91, 150. A n to n io , G a y o (h e r m a n o d el T riu n ­
A le ja n d ro (M a g n o , rey d e M a c e d o ­ viro), II 41.
nia), I 5; II 149-154. . A n to n io (cf. M a rco A n to n io , e l ora­
A le ja n d ro (T o lo m e o X I, A le ja n d ro dor), I 7 3 .
I, rey d e E g ip to ), I 102. A n to n io , M a rco (el triu n v iro ), 1 5-6;
318 GUERRAS CIVILES

II 33, 41, 4 7 , 5 8-59, 76, 92, 107, A sia (país), 1 17, 22, 55, 64, 68, 75-76;
109, 114-115, 117-119, Í2 2-128, II 90, 149; ( - in ferio r), II 89; (pro­
130-132, 135, 142-145. v in c ia d e - ) , I I 92; (h is to r ia de -),
A p e n in o s (c o r d ille r a d e E u ro p a ), I II 92.
117. A sin io (cf. P o lió n , A sin io ).
A p ia (vía d e R o m a ), I 69. A sin io , E r io (g e n e r a l). I 40.
A p ió n (a p o d o d e T o lo m e o , r ey d e A sir ía (p aís), II 153.
C iren e), 1 1 1 1 . A u g u s to (cf. O c ta v io C ésar).
A p o lo d o r o , II 152. A v e n tin o (m o n te d e R o m a ), I 26.
A p o lo n ia (ciu d a d d e Iliria), II 54-55, Á y a x (h é r o e g r ie g o ), II 81.
59, 64.
A p u le y o (cf. S a tu r n in o A p u ley o ).
A p u lia (r e g ió n d e Ita lia ), I 42, 53; II B a b ilo n ia (p a ís d e A sia), II 153.
2. B a g r a d a s (río d e Á frica ), II 44 , 46.
A q u e r r a (c iu d a d d e la C a m p a n ia ), B a s ilo , M in u c io (c o n s p ir a d o r c o n ­
I 4 2 , 45. tr a C ésa r), II 113.
A quila, P o n cio (c o n sp ir a d o r c o n tr a B e b ió , G a y o (g e n e r a l), I 48.
C ésar), II 113. B e b ió , M a r c o (g e n e r a l), I 7 2 .
A q u ila s (tu to r d e T o lo m e o ), II 84, B e o c ia (r e g ió n d e G r e cia ), II 49.
90, 101. B e s t ia (C a lp u r n io , e x ila d o ), I 37.
A q u ilio , M a n ió (c ó n su l), I 22. B e s tia , L u c io (c o m p a ñ e r o d e C ati-
A q u in o (M., c o n s p ir a d o r c o n tr a C é­ lin a ), II 3.
sar), II 119. B íb u lo , M a rco (A p ia n o d a e r r ó n e a ­
A r d e a (c iu d a d d e l L a cio ), II 50. m e n te L u cio, c o le g a de C ésar), II
A r iá r a te s (rey d e C a p a d o cia ), II 71. 9-12, 49.
A r icia (c iu d a d d e l L a cio ), I 69. B itin ia (p aís), I 55, 111.
A r ím in o (R ím in i, c iu d a d d e Ita lia ), B o c c o (r e y e z u e lo m a u rita n o ), II 96.
I 67 , 87, 90-91; II 35. B o s f o r o (r e g ió n d e T ra cia ), II 92.
A r io b a r z a n e s (r e y d e C a p a d o cia ), I B o v ia n o (c o lo n ia s a m n ita ), 1 5 1 .
103. B o v ila (c iu d a d d e l L acio), II 21.
A r is to n ic o (rival d e R o m a e n A sia), B r in d is i (c iu d a d d e Italia), I 79, 84,
I 17. 120; I I 3 8 -4 0 ,4 7 -4 8 , 52, 5 4 ,5 6 , 59.
A r m e n ia M en o r, II 49. B r ita n ia (p a ís d e E u ro p a ), II 32, 73,
A r ta p a te s (rey de A rm en ia ), II 71. 134, 150.
A r te m id o r o (a n fitr ió n d e C ésar), II B r u to (el q u e e x p u ls ó a lo s r e y e s de
116. R o m a ), II 112, 11 9 -1 2 0 .
Á s c u lo (c iu d a d d e A p u tia), I 38, B ru to , D é c im o B. A lb in o (in tim o de
47-48. C ésar), II 4 8 , 111, 113, 115, 122,
A s e lio (u n p r e to r ), I 54. 124, 143, 146.
ÍNDICE DE NOM BRES 319

B ru to , J u n io (p a d re d e M a rco B r u ­ 1 1 5 -1 1 7 , 1 2 1 -1 2 3 , 1 3 6 -1 3 7 ,
to), I 60; II 111. 141-142.
B r u to (L. J u n io D a m a s ip o , g o b e r ­ C a sio , L u c io (a lia d o d e C atilin a), II
n a d o r de P r e n e ste ), I 88, 92. . 4. '
B ru to , M arco C e p ió n (c o n sp ir a d o r C a sio , L u cio (p reto r en e l 111 a. C.),
c o n tr a C ésar), 1 4; I I 111-115, 117, I 28.
122-123, 136-137, 141-142. C a sio , Q u in to (tr ib u n o y a m ig o de
B u c o iia n o (c o n s p ir a d o r c o n tr a C é­ C ésar), II 33, 43.
sar), II 113, ¡1 7 . C á sto r (d io s ro m a n o ), I 54.
C á sto r y P ó lu x (te m p lo d e - ), I 25,
C a la g u r r is (te r r ito r io d e E sp a ñ a ), 64.
1, ¡ 12 . C a tilin a , L u c io (en A p ia n o por
C a lp u r n ia (e s p o s a d e C ésar), II 14, erro r, G ayo, p o lític o rom ano), II
115-116. 2-7.
C a lv in o (v. D o m ic io C a lv in o ). C a ló n (d is c u r s o d e C icerón ), II 99.
C a lv isio , G ayo (S a b in o , p r e fe c to de C atón («el J o v en » , o r a d o r rom ano),
la flo ta d e O cta v io ), II 60. I I 6-8, 11-12, 14, 2 3 ,4 0 - 4 1 ,8 7 , 95,
C a m ilo (d icta d o r ), II 50. 98 -1 0 1 , 112.
C a n n a s (c iu d a d d e Ita lia ), I 52. C a tó n , P o r c io (có n su l), I 50.
C a n u iey o , G ayo (u n trib u n o ), I 33. C e c ilio (c o n sp ir a d o r c o n tr a C ésar),
C a n u sio (c iu d a d d e ¡a A pulia), 1 42, • II 113.
52, 84. C e c ilio M etelo , Q u in to (gen era l), I
C a p a d o c ia (p a is d e A sia), I 103. 28-33.
C a p ito lio (e d ific io de R om a), I 2, C e c ilio M e te lo P ío (h ijo d e l a n te ­
16-17, 24-25, 32, 73, 83, 86; II rior), I 33, 5 3 , 68-69, 80-81, 85-89,
120-123, 126, 137, 145, 148. 9 1 -9 2 ,9 7 , 103, 108, 110-112, 115,
C ap u a (ciu d ad d e Italia), 1 56, 63-65, 121.
84, 86, 116, 120; II 10, 30-31, C e le n o (g e n e r a l d e C ésar), II 58.
37-38. C e lio , M a rc o (trib u n o ), II 22.
C arrin a (lu g a r te n ie n te d e C arbo), I C e n so r in o (cf. M a rc io C e n so r in o ).
87, 90, 92-93. C e p ió n , Q u in to (leg a d o ), I 4 0 , 44.
C artago (ciu d a d d e Á frica), 1 1 9 ,2 4 . C e r a u n io s (m o n te s d e E piro), I I 54.
C a rtey a (ciu d a d d e E sp a ñ a ), I I 105. C e rd eñ a (is la d e l M ed ite r rá n eo ), I
C a sca , G a y o (c o n s p ir a d o r c o n tr a 1 0 7 : 1 1 4 0 - 4 1 ,4 8 , 5 4 . -
C ésar), II 113, 115, 117. C e re s (te m p lo d e - ), I 78,
C a sio (lo c a lid a d d e E g ip to ), II 84; C ésa r, G a y o J u lio (p o lític o r o m a ­
(m on te), 86, 89. no), I 4, 6, 104; II 1, 6, 8, 9-15,
C a sio (G ayo L o n g in o , c o n s p ir a d o r 17-19, 23, 25-36, 3 8 , 40-44, 47-49,
c o n tr a C ésar), 1 4; I I 8 7-88 (erro r 51-52, 54-73, 7 5 -7 6 , 7 8 -8 2 , 84,
de A p ia n o ), 8 9 -9 0 , 1 1 1 -1 1 3 , 86-88, 90 -1 1 9 , 121-141, 143-154.
320 GUERRAS CIVILES

C e s e tio (u n tr ib u n o ), II 108, 122, C o r n e lia (m a d r e d e lo s G ra cos), I


138. 17, 20 .
C e te g o (c o n s p ir a d o r c o n C a tilin a ), C o r n e lia (e s p o s a d e C r a so y Pom -
II 2-5, 15. p ey o ), II 83.
C e te g o , P u b lio , I 60, 62, 80. C o r n e lio s (C in na, S ila , L én tu lo ), II
C ilic ia (p a ís d e A sia), I 77; II 8 3 . 4. .
C ím b er, T ilio (c o n s p ir a d o r c o n tr a C o r n e lio s ( e s c la v o s in s c r ito s en e l
C ésar), II 113, 117. p a r tid o p o p u la r ), I 100, 104.
C in n a (G. H e lv io , tr ib u n o ), II 147. C o r n u to (M. C ecilio ), I 73.
C in n a (L. C o r n e lio , p r e to r ), II 121, C o s (is la d e A sia), I 102.
126, 137, 147. C o sc o n io , G a y o (p reto r), I 52,
C in n a (L., c ó n s u l), I 64-71, 74-81; II C ota, A u r e lio (g e n e r a i), I 37.
4. C ota ( lu g a r te n ie n te de C ésar), I I 29,
C ip r is (e p íte to y n o m b r e d e la d io ­ 150.
sa A fr o d ita , e n R o m a , V e n u s), I C r a sin io (c e n tu rió n de C ésar), II 82.
97. C ra so , L ic in io (lu g a r te n ie n te d e
C ir en e (c iu d a d d e Á frica), 1 1 1 1 . S e x to C ésa r), I 40 -4 1 , 69, 72.
C irta (c iu d a d d e Á frica ), II 96. C raso, M. L icin io (el triun viro), 1 90,
C la u d io (cf. M a rc e lo , C la u d io ). 118-121; I I 9-10, 1 7 - 1 8 ,2 9 ,4 1 ,4 9 ,
C laud io, A pio (trib u n o m ilitar), I 68. 8 3 , 110.
C la u d io , A p io (tr iu n v ir o a g rario), I C r eta (isla ), 1 1 1 1 .
13, 18. C r isp o , S a lu s t io (p o r ta v o z d e Cé­
C la u d io P ú lq u e r (cf. P ú lq u er). sar), II 9 2 , 100.
C le m e n c ia (d io sa ), II 106. C rix o (g la d ia d o r ), I 116-117.
C le o p a tr a (r e in a d e E g ip to ), I 6; II C r o to n a (c iu d a d d e l B ru tio ), II 4.
71 , 84, 90, 102, 154. C u m a s (c iu d a d d e la C a m p a n ia), I
C lo d io (cf. P ú lq u e r , C lodio). 4 9 , 104.
C lu e n tio , L u c io (g en era l), I 50. C u r io (trib u n o ), II 26 -3 3 , 4 1 , 44.
C lu s io (c iu d a d d e E tru ria ), I 89, 92. C u r io , Q u in to (a m a n te d e F u lvia),
C n id o (c iu d a d d e A sia), II 116. II, 3.
C o lin a (p u e rta d e R om a), I 5 8 , 67,
93. . . ... C h ip re (is la d e l M e d ite r rá n eo ), II
C o m m a g e n e s (rein o d e Siria), I I 49. 23.
C o n c o r d ia (te m p lo d e - ) , I 26.
C orcira (isla d e l E piro), I I 40, 71, 83,
87. D a m a r ip o (g e n e r a l), I 92.
C ó r d o b a (c iu d a d d e E sp a ñ a ), II D é c im o (cf. B r u to , D. B . A lbin o).
104-105. D e lfo s (lu g a r y o r á c u lo g r ie g o s), I
C orfin io (ciu d a d d e lo s p e lig n o s), II 97.
38. D é lo s (is la g rieg a ), I 37.
ÍNDICE DE NOM BRES 321

D em ó sten es (o r a d o r g rieg o ), II E m ilo L èp id o (el a g r e so r d e N orba),


15-16. I 9 4 , 105, 107-108.
D e y ó ta r o (te tr a r c a d e lo s g á la ta s), E m ilio P a u lo (c ó n su l), II 26-27.
II 71. E n e a s (h é r o e g r ie g o ), I 97; II 68.
D ia n a (te m p lo d e - ), ¡ 26; (te m p lo É n ip e o (río d e T esa lia ), II 75.
d e - , e n D ir ra q u io ), II 60. E n ó m a o (u n g la d ia d o r ), I 136.
D id io , T ito (le g a d o ), I 40. « E p a fr o d ito » (t ítu lo de S ila ), I 97.
D io m e d e s (h ér o e g rieg o ), II 20. E p id a m n o (c iu d a d d e Iliria ), I I 39.
D ir r a c o (n ie to d e l r ey de E p id a m ­ E p id a m n o (rey b á rb a ro ), II 39.
no), II 38. E p ir o (p a ís al n o r o e s t e de G recia),
D irraq u io (otro n o m b r e de E p id a m ­ II 38-40.
n o , e n Iiiria ), II 3 9-40, 54-56, 60, E r íd a n o (río e u r o p e o [ = Po] ), I
64-65, 67, 71 -7 3 , 150. 109.
D o la b e ila (G. C o r n e lio , c ó n s u l), I E r itía (p a ís le g e n d a r io ), II 39.
100 . E s c á p u la (g e n e r a l), II 87, 105.
D o la b e ila (P. C o r n e lio , c ó n s u l), II E s c a ló n , V e tio (líd e r e n la G u erra
4 1 , 47, 119, 122, 129, 132. S o c ia l), I 4 0 -4 1 , 43.
D o m ic io (C alvino, lu g a r te n ie n te de E s c a u r o ( c u e s to r de P o m p e y o ), II
C ésar), II 76, 91. 24.
D om icio, L. D. (A henob arb o, c ó n su l E sc e v a (c e n tu r ió n d e C ésar), II 60.
en 9 4 a. C.), I 88. E sc é v o la , Q. M u cio (c ó n su l e n 95 a.
D om icio, L. D. A h en o b a rb o (c o m p e ­ C.), I 88.
tid o r de P o m p e y o en el c o n s u la ­ E sc ip ió n , P. C o rn elio (A fricano V ie­
do), II 17, 32, 38, 4 1 , 76, 82. jo), I 17.-
D r u so , L iv io (trib u n o ), I 23, 35-38. E s c ip ió n , P. C o r n e lio E m ilia n o
(A fr ic a n o J o v en ), I 19-20, 24; II
É a co (m it., ju e z d e lo s in fie rn o s), II 44. -
151. E s c ip ió n , L u c io (« A siá tic o » ), I 41,
E b r o (río d e E sp a ñ a ), 1 1 1 1 . 82, 85-86, 95.
E c u la n o (c iu d a d d e l S a m n io ), 1 5 ! . E s c ip ió n , L u c io (h ijo d e l a n terio r),
E g ip to (p a ís de Á frica ), I 4-6, I 85-96.
102-103; I I 24, 49, 71, 83-84, 89-90, E sc ip ió n , L u c io (su e g r o d e P o m p e ­
(h isto r ia de - ) 90. yo), II 24-25, 60, 65, 76, 78, 95-97,
E g n a c io , M a rio (g en era l), I 4 0 , 41, 100 - 101 .
45. E s c ip ió n N a s ic a (h ijo de G. E s c i­
E m ilio L èp id o (el tr iu n v ir o ), I 5, p ió n m u e r to e n E sp a ñ a ), I 28.
113; 1 1 4 1 ,4 8 , 107, 115, 118-119, E se r n ia (c iu d a d d e l S a m n io ), I 41,
123-124, 126, 130 131, 142. (S u h i­ 51.
j o h o n ó n im o a p a r e c e s in n o m ­ E sp a ñ a , I 84, 86, 97, 107-109,
bre: II 142.) 111-112, 115, 119, 121; II 1 ,7 , 18,
322 GUERRAS CIVILES

38, 40, 42-4 4 , 48, 65, 73, 87, 103, F irm o (c iu d a d d e i P ice n o ), I 47.
107, 116, 122, 137, 150, 152-153. F la co , F u lv io (c ó n s u l y tr iu n v ir o
E sp a rta co (g la d ia d o r tr a c io ), I a g r a rio ), I 18, 2 1 , 24 -2 6 , 34.
1¡ 6 - 120 . F la c o , V a le r io (g e n e r a l d e C inna),
E s p ín te r (cf. L é n tu lo E sp ín te r ). I 75.
E s p o le tio (c iu d a d d e U m bría), I 90. F la co , V a le r io (in te rrex ), I 98.
E sp u r io , M a reo (c o n s p ir a d o r c o n ­ F ia m m a (a lm ir a n te d e ia flo t a de
tra C ésar), II 113. O tica), II 4 6 .
E s q u ilm a (p u e rta d e R om a), I 58. F o n le y o (le g a d o ), I 38.
E s q u ilin o (fo ro d e R om a), I 58. F rig ia (p aís d e A sia M enor), 1 55, 57;
E s t a b e r io (c o m a n d a n te d e A p olo- II 39.
nia), II 54. F u iv ia (m u jer a d in er a d a rom ana) ?,
E sta b ia (c iu d a d d e la C a m p a n ia ), I II 3.
42. F u rio , P u b lio (trib u n o ), 1 33.
E s t a tilio (c o n s p ir a d o r c o n C a tili-
na), II 4.
E tr u r ia (r e g ió n d e Ita lia ), 1 50; II 2. G a b in io , A u io (có n su l), I I 14, 24, 49,
E u fr a te s (río d e A sia), II 71, 150, 5 8 -5 9 .
153. G alb a, S e r v itio (c o n sp ir a d o r con tra
E u r o p a , II 149. C ésar), II 113.
G a lia (p a ís d e E u r o p a ), I 4, 29,
F a le r n o (m on te), I 47. 6 6 -6 7 , 86, 109; II 4, 7, ¡4 , 25,
F a r n a c e s (rey d e l P o n to ), II 87-88, 3 4-35, 47 -4 8 , 5 0 , 65, 73, 82, 134,
91-92, ¡0 1 . 137, ¡5 0 . ( - T r a n s a lp in a ) , I 107.
F arsa lo (c iu d a d de T esa lia ), II ( -C isa lp in a ), II 17, 3 2 ,4 1 , 124. ( -
64-65, 75, 87-88, 102-103, ] 1 ¡-1 ¡2; C is a lp in a y T ra n sa lp in a ), II 13,
(b a ta lla d e - ) , 82, 92. 70, I l i . (- O r ie n t a l) , II 50.
F a u s to (h ijo d e S ila ), I ¡0 6 . G argano (m o n te d e la A pulia), 11 1 7 .
« F a u stu s» (títu lo d e S ila ), I 97. G a y o (cf. A n to n io , G a y o , h e r m a n o
F a v e n tia (c iu d a d d e la G a lia C isa l­ d e M a rco A n to n io ).
pin a), I 91. G a y o S a u fe y o (c u e s to r ), I 32.
F a v o n io (fa lso c o n s p ir a d o r ), II 37, G la b er , V a r in io (g e n e r a l), I 116.
1¡ 9 . G la n is (río), I 89.
Fe (te m p lo d e la - ) , I ¡6 . G la u c ia (se n a d o r ), I 28, 3 1 -3 2.
F c s u la (c iu d a d d e E tr u r ia ), II 2-3. G o n fo (c iu d a d d e T esa lia ), II 64.
F ilip o (el n ia c e d o n io , p a d r e d e A le ­ G ra co , G a y o S e m p r o n io (c é le b r e
ja n d r o ), II ¡4 9 , 1 5 ¡, 154. p o lític o ro m a n o ), I 18, 21-7.
F ilip o (p a d re d e M arcia), II 99. G r a c o , T ib e r io S e m p r o n io (c ó n s u l
F im b r ia , F la v io (lu g a r te n ie n te d e y p a d r e de lo s G r a c o s), I 17.
N o r b a n o ), I 91. G raco, T ib e r io S e m p r o n io (h ijo del
INDICE DE N OM BRES 323

a n te r io r y c é le b r e le g is la d o r ), I lio (h ijo d e E n e a s), II 68.


2-3, 6, 9-21, 27, 32-33, 121. « Im p e r a to r » (t itu lo d e S ila ), I 97.
G r a c o s (T ib erio y G a y o S e m p r o ­ I n d ia (p a ís d e A sia), II 149, 153-154.
nio), I !6 , 34. Isá u r ic o , P u b lio (có n su l), II 48 .
G r a n io , G n eo , I 60, 62. Ita lia , I 4, 7-8, 11-13, 23-24, 35, 39,
G r a n io , Q. (h e r m a n o d e l a n ter io r ), 49, 52, 63, 76-77, 81, 83-84, 86, 92
I 60, 62. 9 4 -9 6 , 98 -1 0 1 , 104-105, 108, 111,
G recia (p aís d e E u ro p a ), 1 37, 76; II 116; II 2-3, 6, 17, 20, 28, 31-32,
70, 149, 154. 3 4-37, 4 0-43, 49-50, 65, 73, 120,
G r u m e n to (ciu d a d de L ucania), 14 1 . 133.
G u e r r a S o c ia l, I 4 4 , 53, 55, 68, 77,
80.
J a n íc u lo (c o lin a d e R om a), I 68, 71.
G u e r r a s C iv ile s, I 121; II 1, 150.
J o n ia (zo n a c o s t e r a e in s u la r de
G u ta (u n ca p u a n o ), I 90.
A sia M en or), I 76; II 49.
J o n io (h ijo d e D irra co ), II 39.
H a d r u m e to (c iu d a d d e Á frica), II
J u b a (rey d e lo s n ú m id a s), I I 44-46,
95.
83, 87, 9 5 -9 6 , 100.
H é r c u le s (d io s r o m a n o ), I I 39, 151;
J u b a (h isto r ia d o r , h ijo d e l a n t e ­
( - « in v e n c ib le » , c o n tr a s e ñ a d e
rior), II 101.
P o m p e y o e n F a r sa lo ), II 76; (c o ­
J u lia (e r r o r p o r P o m p e y a , e s p o s a
lu m n a s d e - ), II 73.
d e C ésa r), II 14.
H e fe s íió n (gen era l d e A lejand ro), II
J u lia (m a d r e de A n to n io ; s in m e n ­
152.
c io n a r n o m b re), II 143.
H e le s p o n to (m a r d e A sia), II 88-89,
J u lio (c la n r o m a n o ), II 6 8 .'
111.
J u lio (n u ev o n o m b r e d e l m e s Q uin-
H id r u n te (c iu d a d d e la A p u lia), II
tilio ), II 106.
40.
J u lio G a y o (v íc tim a d e C in n a y M a­
H ie m p sa l (r e y n ù m id a ), I 62, 80.
rio), I 72.
H ip s e o (p r o c e s a d o p o r P o m p e y o ),
Julio, L u cio (h erm a n o del anterior),
II 24.
I 72.
H o r te n s io (a m ig o d e C atón), II 99.
J ú p ite r (d io s ro m a n o ), I 65, 70; II
H o r te n s io (p r e fe c to d e la flo ta ), II
145, 151; (te m p lo d e -E stá to r), II
41.
11.

Id u s (d e m a r z o , fe c h a m e n s u a l fija
d el c a le n d a r io ro m a n o ), II 149, L a b ie n o (lu g a r te n ie n te d e P o m p e ­
153. yo), II 62, 87, 95, 105.
U e rd a (c iu d a d d e E sp a ñ a ), II 42. L a c io (r e g ió n d e Italia), II 2 6 .
Iliria (p aís de E u ro p a ), I I 32, 39, 41, L a fr en io , T ito (gen era l), I 4 0 , 47.
47, 59, 63. L a m p o n io , M a rc o , I 4 0-41, 9 0 , 93.
324 GUERRAS CIVILES

L a n u v io (c iu d a d d e l L acio), I 69; II L u ta c io C á tu lo , Q. (c ó n s u l fa c c ió n
20. sila n a ), I 105, 107.
L a risa (ciu d a d d e T esalia), I I 81, 83.
L a u r o (c iu d a d de E sp a ñ a ), I 109. M a c e d o n ia (p a ís al n o r te d e G re­
L en a , P o p ilio (u n s e n a d o r ), II c ia ), I 7 6 , 79; I I 4 9 , 52, 55, 60, 65.
115-116. «M agno» (títu lo d e P o m p ey o ), I I 86,
L é n tu lo (L. C o r n e lio , c ó n su l), II 33, 91.
76. M a n lio G a y o (e m is a r io de C atilina),
L én tu lo , C o r n e lio (p r e to r u r b a n o y II 2-3. .
c o le g a d e C a tilin a ), II 2-5, 15. M a r c e lo (le g a d o ), I 4 0 .
L é n tu lo E s p ín te r (P. C o rn elio , e n e ­ M a rc e lo , C la u d io (có n su l), I I 26-27,
m ig o d e C ésar), II 119. 30-31.
L é n tu lo , P u b lio (lug. d e S e x to C é­ M a r c e lo , C la u d io (o tro , ta m b ié n
sar), I 40 , 72. c ó n s u l), II 33.
L èp id o (cf. E m ilio L èp ido). M arcelo, M arco (c ó n su l e n e m ig o de
L etorio, M arco (a so c ia d o de M ario), C ésar), II 25-26.
I 60, 62. M a rcia (m u je r d e C atón ), II 99.
L ib u r n ia (c iu d a d de L iguria), I 77, M a r c io C e n so r in o , C. (s e g u id o r de
78. C arbo), I 71, 88, 90, 9 2-93.
L ig a r io , Q u in to (c o n s p ir a d o r c o n ­ M a rcio C o rio la n o , Gn. (fa m o so cau ­
tr a C ésar), II 113. d illo ), I 1.
L ig u r ia (r e g ió n de Ita lia ), I 80. M a rc o A n to n io (o ra d o r, a b u e lo del
L ilib e o (ciu d a d y p u e r to d e S icilia ), tr iu n v ir o ), I 32, 72.
II 95. M a rc o O c ta v io , I 12, 14.
L ir is (río d e l L a cio ), I 39, 43. M a r io (h ijo a d o p tiv o d e G a y o M a­
L u ca n ia (r e g ió n de Ita lia ), I 90. rio), I 60, 62.
L u c r e c io (c o m a n d a n te d e u n a f lo ­ M a rio (s o b r in o d e G a y o M ario), I
tilla), II 54. 87 -8 8 , 90, 94, 96, 98, 101.
L u c r e c io (cf. O fe la , Q. L.). M a rio , G a y o (G r a tid ia n o , s e n a d o r
L ú c u lo , L. L ic in io , I 120; II 9. d e l p a r tid o d e C in n a), I 65.
L ú c u lo , M. (lu g a r te n ie n te d e S ila ), M a rio , G a y o (f a m o s o d ic ta d o r ro­
I 92. m a n o ), I 29 -3 2 , 4 0 -4 1 , 43 -44, 46,
L u n a (te m p lo d e la — ), I 78. 5 5 -5 8 , 6 0 -6 2 , 64, 6 7-75, 80, 87,
L u p e r c a lia s (f ie s ta s d e R o m a ), II 121; II 36, 4 1 .
109. M a rse lla (c iu d a d y p u e r to d e la Ga-
L u s ita n ia (r e g ió n d e E sp a ñ a ), í lia), II 47.
110 - 111 . M a rte (d io s r o m a n o ), I 97; II 68;
L u ta d o C á tu lo (c o le g a d e M ario), I (c a m p o d e M arte, en R om a), 1 57,
74. 89, 106-107; II 9 2 , 112.
ÍNDICE DE NOM BRES 325
M a ru llo (trib u n o ), II 108, 122, 138. N é m e s is (r e c in to d e -, en E gipto), II
M eg a b a te s (g en era l a rm en io ), I I 71. 90.
M e m m io , I 32. N e m e to r io , G a y o , I 72.
M em m io (p ro c e sa d o p o r Pom peyo), N e o c o m o (c iu d a d ), II 26.
II 24. N e p tu n o (d io s r o m a n o ), II 39.
M éru la , L u c io (c ó n su l), I 65-66, 70, N e r ó n (u n se n a d o r ), II 5.
74. N ic o m e d e s , 1 1 1 1 .
M ésa la , V a le r io (leg a d o ), I 40. N ilo (r ío d e E g ip to ), II 90, 101.
M e s in a (c iu d a d d e S ic ilia ), II 95. N in f e o (p u e rto ), II 59.
M e te lo (trib u n o ), II 41. Ñ o la (ciu d a d d e la C a m p a n ia ), 1 42,
M ete io C e c ilio (cf. C e c ilio M etelo ). 50, 65.
M ete lo P ío (cf. C e c ilio M. P.). N o n io (trib u n o e le c t o y a sesin a d o ),
M ilón (e n e m ig o d e C lo d io ), II 16, I 28.
20-22, 24, 48. N orb a (ciu d a d d e la A pulia y d el La­
M ilon io, G ayo (se n a d o r de! p a r tid o cio), I 94-95.
d e C inn a), I 65. N o r b a n o , G a y o (cónsul), 1 82, 84-86,
M in e r v io (ciu d a d ), I 42. 91, 94, 96.
M in tu rn a (c iu d a d ), I 61-62. N u c e r ia (c iu d a d de la C a m p a n ia , y
M in u c io (c o m a n d a n te d e u n a f lo t i­ d e U m b ría ), I 42; II 38.
lla), II 54. N u m id ia (p a ís d e Á frica), I 62.
M in u c io (otro , c o m a n d a n te de un
fo r tín ), II 60. O c ta v io (cf. M a rco O cta v io ), I 14.
M ítile n e (c iu d a d d e la is la d e L es­ O c ta v io (c o le g a de C inn a en el c o n ­
b os), II 83. s u la d o ), I 64, 66, 6 8 -7 !.
M itr íd a te s (rey d e l P o n to ), I 55-57, O c ta v io (g e n e r a l d e P o m p ey o ), II
63, 7 6 - 7 7 ,8 0 -8 1 ,9 4 ,1 0 1 -1 0 2 ,1 1 1 ,47.
120; II 1, 9, 9S. O c ta v io C é sa r (e m p er a d o r r o m a ­
M o n te S a c r o (lu g a r de R om a), I 1. no), I 5; II 143, 148.
M u m m io (g e n e r a l r o m a n o ), I 37. O fela, Q. L u crecio (lu g a rten ie n te de
M u m m io (trib u n o , c f. Q. M um m io), S ü a ), I 88, 90, 93-94, 101.
I 14. O lim p ia (c iu d a d de G recia), I 99.
M urco, E sta y o (c o n sp ir a d o r c o n tr a O p im io (c ó n su l), I 25-26.
C ésar), II 119. O r e stila , A u r e lia (e s p o s a d e C atili-
na), II 2.
N a s ic a , C o r n e lio (p o n tífic e m á x i­ Ó r ic o (c iu d a d d e Iliria), I I 54-55, 56.
m o), I 16. O s tia (p u e rto d e R om a), I 67.
N a só n , S e x tio (c o n s p ir a d o r c o n tr a O x in ta (h ija d e Y u g u rta ), I 42.
C ésar), II 113.
N e á p o lis (c iu d a d d e C a m p a n ia ), 1 P a la n tia (c iu d a d d e E sp a ñ a ), 1 1 1 2 .
89. P a lla c o ta (río d e A siría), II 153.
326 GUERRAS CIVILES

P a n filia (g o lfo d e -), II 149. P la tó n (f iló s o f o g r ie g o ), II 98-99.


P a p io , G a y o (g e n e r a l), I 40, 42, 45. P o (río e u r o p e o ), I 8 6 , 109; II 17.
P a p ir io C arb o (C. A rvina), I 88. P o lió n , A sín ío (g e n e r a l), II 4 0 , 4 5
P a p ir io , C a r b o (tr iu n v ir o a g ra rio ), (e r r o r p o r M a r c io R ufo), 46, 82.
I 18. P ó lu x (d io s ro m a n o ), I 54.
P ap irio C arbo, G n eo (c o le g a d e Cin- P o m p e y o (h ijo m a y o r d e P o m p e y o
na), I 67, 69, 75 -7 6 , 78, 80, 82, el G ra n d e), II 87, 100, 103-105,
86-96, 98, 108. 116, 150, 152.
P a r tía (p a ís d e A sia), II 18, 49; (h is ­ P o m p e y o (m o n te s d e -, e n Italia), I
to r ia d e - ) II 18. 50.
P a tis c o («•migo d e ¡o s c o n s p ir a d o ­ P o m p e y o , G n eo (p a d r e d e P o m p e ­
r es c o n tr a C ésa r), II 119. y o el G rande), 1 4 0 , 47, 50, 52, 63,
P a ir a s (c iu d a d y p u e r to d e G recia), 66, 80, 90.
I 79. P o m p e y o , G n e o «ei G rande» (triu n ­
P a u lo , E m ilio (cf. E m ilio , P a u lo viro), 1 4 ,4 0 , 80, 87-88, 92, 95, 96,
c ó n s u l), II 26, 27. 108-112, 115, 119-121; II 1 ,9 -1 0 ,
P ed u ceo, S e x to (g o b ern a d o r de C er 12-20, 23-34, 36 -4 0 , 4 2-44, 46-49,
d eñ a ), II 48. 52 -5 6 , 5 8 -7 6 , 78 -9 2 , 98, 100-101,
P e lo p o n e so (reg ió n de G recia), 1 7 9 ; 111, 114, 115 (tea tro de), 117, 122,
II 49 , 70. 127, 137, 146.
P e r p e n n a , C a y o (lu g a r te n ie n te de
P o m p e y o , Q u in to (c ó n su l c o n Sila),
R u tilio ), I 4 0 , 41.
I 56-59, 6 3 -6 4 , 68.
P e r p e n n a (s e r to r ia n o y a s e s in o de P o m p e y o , Q u in to (h ijo d el a n te ­
S e r to r io ), I 107-108, 110-111, rior), I 56.
113-115; I I I . _ P o m p e y o , S e x to (h e r m a n o d e P om ­
P e r s ía (p a ís de A sia), II 154. p e y o e l J o v en ), II 105, 122.
P e tr e y o (gen era l), II 4 2-43, 95,
P o n tilio , G a y o (líd e r ita lia n o en la
100-101, 150.
G u e r r a S o c ia l), I 40-41.
P ic e n o (te r r ito r io d e Ita lia ), I 80,
P o n to (r e g ió n d e A sia M en or), 1 55,
117; II 2.
80; II 1, 4 9 , 51 (E u x in o ), 87, 91,
P ie d a d (c o n tr a s e ñ a de P o m p e y o el
101 .
J o v e n e n C ó rd o b a ), II 104.
P o p cd io , Q u in to (líd e r e n la G uerra
P ir e o (p u e rto d e A ten a s), I 79.
S o c ia l), I 40, 4 4 , 53.
P ir in e o s (c o r d ille r a e u r o p e a ), I
110- 1 11. P o s lu m io (lic to r d e B ib u lo ), II 12.

P isó n , L u c io (C a lp u rn io , s u e g r o d e P o s tu m io (lu g a r te n ie n te d e C ésar),

C ésar), II 14, 135-136, 143. II 58-59.

P itá g o r a s (a d iv in o ), II 152.' P o tin o (e u n u c o ), II 84, 86, 90, 101.

P la c e n tia (c iu d a d d e la G a lia C isa l­ P r e n e s te (c iu d a d d e i L acio), I 65,

p in a ), I 92; II 47 -4 8 . 87-88, 90, 92 -9 4 , 98, 101.


INDICE DE N OM BRES 327

P r e se n te o , P u b tio (líd e r e n la G u e­ S a m n io (r e g ió n d e Italia), I 90.


rra S o c ia l), I 41. S a m o s (is la g rieg a ), II 84.
P ú lq u e r , C la u d io , I 103. S a n g a , F a b io (p a tr o n o e n R o m a de
P ú lq u e r , C lo d io (trib u n o ), II (4 -16, lo s a ìó b r o g e s), II 4.
20-24. S a t u r n ia (c iu d a d de E tru ria), I 89.
S a tu r n in o , A p u le y o (trib u n o ), I
Q u in tilio (n om b re d e un m e s del c a ­ 2 8-33.
le n d a r io r o m a n o ), II 106. S a tu r n o (te m p lo d e - ), I 31.
Q u in to (cf. V a le r io , Q u in to ), II 41. S e g o n t ia (c iu d a d d e E sp aña), I 110.
Q u in to (h ijo d e F u lv io F laco), I 26. S e íe u c o (I N ic á to r , rey d e S iria ), I
Q u in to M u m m io , I 13-14. 103. ' .
S e m p r o n ia (hija d e C ornelia, m ad re
R á v e n a (c iu d a d d e Ita lia ), I 89, 92, d e lo s G r a c o s), I 20.
132. S e m p r o n io (r o m a n o a¡ s e r v ic io de
R ega, R u b r io (c o n s p ir a d o r c o n tr a T o lo m e o ), II 84-85.
C ésar), II 113. S e n a (c iu d a d d e U m bría), I 88.
R e g io (c iu d a d d e Ita lia ), II 95. S e r r a n o , A tilio , I 72.
R in (río d e E u ro p a ), II 32. S e r to r io , Q u in to (s e n a d o r d e l p ar­
R ó d a n o (río d e E u r o p a ), I 109. tid o d e C inn a), I 65, 67, 69, 80,
R o d a s (isla g r ie g a ), I 91; II 83, 89. 85-86, 97, 107-115; II 1.
R o m a , I 4, 24, 34, 38-39, 44, 4 9 , 51, S e r v ilia (h erm a n a d e C atón), I I 112.
55, 57, 58, 60, 62-63, 67-69, 80-81, S e r v ilto (p r o c ó n su l), I 38.
83, 88, 92, 94, 9 9 , 105-108, 112, S e r v ilio I sá u r ic o (có n su l), I 103.
114-115, 117, 120; II 4, 7, 18, S e tia (c iu d a d d e l L acio), I 8 7 .
20-21, 25, 29, 32, 37, 41, 43, 48, S e x t ilio (g o b e r n a d o r d e Á frica), I
53, 68, 87, 8 8 ,9 0 -9 2 , 100-101, 103, 62.
106, 110, 120, 146, 148. S e x to (Julio) C ésa r (cónsul), 1 40-42,
R ó m u lo (rey d e R om a), II 114. 44-45, 48.
R u b ic ó n (río d e la G a lia C is a lp in a ), S e x to (p r o c e sa d o p o r P o m p e y o ), II
II 35. 24.
R u b r io (trib u n o ), I 14. S ic ilia (isla d e l M e d ite r rá n eo ), I 9,
R u tilio L u p o , P u b lio (c ó n su l), I 35, 76, 9 5 ,9 6 , 98, 118; I I 40-41, 44,
40-41, 43-44. 48, 54.
S íc o r is (r ío d e E sp a ñ a ), II 42-43.
S a b u r r a (g e n e r a l d e Ju b a), II 45. S ila (lu g a r te n ie n te d e C ésar), II 76.
« S a c r a » (vía d e R o m a ), I 59, 64. S ila , C o r n e lio (d ic ta d o r r o m a n o ), I
S a la p ia (c iu d a d d e la A p u lia), I 52. 3-4, 6, 40, 4 6 , 50-51, 55-59, 62-64,
S a le r n o (c iu d a d d e la C a m p a n ia ), I 68, 7 0 , 73, 7 5-77, 79 -8 2 , 84-108,
42. 121; II 1-2, 4 , 29, 36, 41, 9 4 , 107,
S a lin á to r , I 22. 111, 138, 140, 150.
328 GUERRAS CIVILES

S ila n o (c ó n su l), II 5. T r e b a c io (g e n e r a l s a m n ita ), I 52.


S ir ia (p aís de A sia M enor), I 5, 103; T r e b o n io (c o n s p ir a d o r c o n tr a C é­
II 18, 29-30, 60, 8 4 , 91, sar), II 113, 117.
S ó f o c le s (p o eta g r ie g o ), II 85. T ric a ra n o (ob ra d e V a rró n so b r e e l
S u b u r r a (vía d e R o m a ), I 58. tr iu n v ir a to ), II 9.
S u e r o (c iu d a d d e E sp a ñ a ), I 110. T roya (ciu d a d e n A sia M enor), II 20.
S u e s a (c iu d a d d e la C a m p a n ia ), I T u d ita n o , 1 1 9 .
85-86, 108. T u lio (rey d e R o m a ), I 59.
S u lp ic io (lu g a r te n ie n te d e P o m p e- T u lio , M a rc o (c ó n su l), I 100.
yo), I 47. T u lio C ic er ó n , M a r c o (o r a d o r y p o ­
S u lp ic io , P u b lio (trib u n o ), I 55-58, lít ic o ro m a n o ), II 2-7, 12, 14-16,
60, 2 0 , 36, 99, 1 4 !.
T u r io s (c iu d a d de S ic ilia ), I 117.
T a re n to (ciu d a d d e C alabria), I I 40.
T a u r o (m o n te d e A sia ), I 97.
T a x ile s (g e n e r a l a r m e n io ), II 71. O tica (c iu d a d d e Á frica), II 44-46,
T ea n o (c iu d a d de C a m p a n ia ), I 45, 95, 9 8 , 100.
85.
T e la m ó n (h é r o e g rieg o ), II 81.
T e le s in o , P o n c io (g en eral), I 90, 93. V a le r io , P u b lio (gen era l), I 116.
T e ó d o to (m a e s tr o de r etó rica ), II V a le rio , Q u in to (p re fe c to d e C erde-
84, 90. ña), II 40 -4 1 .
T e s a lia (reg ió n de G recia), 1 4; I I 52, V a r io , Q u in to (trib u n o ), I 37.
64. V a r o (río d e E sp a ñ a ), II 42.
T íb e r (río d e R o m a ), I 67. V a r o , A tio (g en era l), II 4 4-46, 87,
T íb u r (c iu d a d d el L acio), I 65. 105.
T ie r r a (te m p lo d e la - ) , II 126. V a r r ó n (e s c r ito r ro m a n o ), II 9.
T ir o (c iu d a d d e A sia M enor), II 83. V a tin io (trib u n o ), II 14.
T ir r e n o (m ar), I 109; II 41. V e n a fr o (c iu d a d de la C am p an ia),
T itu r io (oficia l d e C ésar), I I 39, 150. I 41.
T o lo m e o (rey d e C h ip re, h e r m a n o V e n tid io , P u b lio (g en era l), I 47.
d e T o lo m e o X I A u le te s), II 23. V e n u s (d io sa r o m a n a ), II 68; ( -
T o lo m e o (h ijo d e A u le te s y h e r m a ­ V ic to r io s a , c o n tr a s e ñ a d e C ésa r
n o d e C le o p a tr a ), II 84. e n F arsalo), I I 76; ( - A ntepasada),
T o lo m e o (I, S o ter ), I 103. 102; (C o n tr a se ñ a d e C é sa r en
T o lo m e o A pión , I 111. C ó rd o b a ) 104; (te m p lo de -'), I 93.
T o r io , E s p u r io (g e n e r a l), I 27. V e n u s ia (c iu d a d d e la A pulia), I 42.
T r a c ia (p a ís d e E u r o p a ), I 116. V e sta (te m p lo d e - ) , I 54.
T rajan o (em p era d o r rom ano), II 90. V e s u b io (v o lcá n ), I 116.
ÍNDICE DE N OM BRES 329

V e tio (un p le b e y o ), II 11. V u ltu r c io (h o m b r e de C ro to n a), II


V id a c ilio , G ayo (gen era l), I 4 0 , 4 2 , 4.
47-48.
V ir ita n o (te r r ito r io ), I 89. Y u g u r ta (rey n ú m id a ), I 42, 77.
INDICE GENERAL

Págs.

N ota de in t r o d u c c ió n .................................................................. 7

G U E R R A S C IV IL E S

Libro I ................................................................................. 11
Libro II ............................................................................... 157

ÍNDICE DE NOMBRES 317

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