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otra parte,haciacriteriosde una

I'IUA NOTA SOBRf, gestiónadecuadaque introduie-


tos PRINGIPIOSIMPOSITIVOS ran la necesariaausteridad'en
los serviciosde liquidacióny rs-
DN PDRSPDGTTva
Hrsrónrcn caudaciónde los impuestos.
VictorioVALLE
UNABREVEOJEADA
XISTE un ciertoconsenscr Tradicionalmente ¡6s "princi- HISTóRICA
entrelos tratadistasde Ha- pios"de la imposición suelenha-
c i e n d aP ú b l i c ad e q u e l a cer referenciaal sisfemaimpositi- Teniendoen cuentala refle-
creacióno modificación de losim- vo,comotal,peronadase opone xiónanterior, no es extrañoque,
puestosdeberespetarun conjun- a que puedanadaptarsea figuras al margende precedentes más
to de criteriosgeneralesque se impositivas concretasque, con remotos,desdeuna ópticapre-
refierencomo"principios,, de la ciertafrecuencia, se analizanpor científicafueran los escritores
imposición, y cuyocumplimiento los expertosparaver en qué me- cameralistas de los siglosXVily
globalpor un sistemaimpositivo dida se adecuano no a las exi- XVlllquieneselaboraran y trans-
definiríaun cuadro"ideal"de im- genciasde los principios estable-. mitierana la posteridad unapri-
posición,al margendel gradode cidos. m e r a c o n s t r u c c i ó nd e l o q u e
su plasmación realen la legisla-
En ciertomodo,la preocupa- cabría considerarcomolos prin-
ciónfiscalde oaísesconcretos. c i ó n p o r e l e s t a b l e c i m i e n tdoe cipios de un sistemaimpositivo
E l a n á l i s i sd e l o s p r i n c i p i o s reglassobrela imposiciónes tan " i d e a l " . u c h o sd e e l l o sh a n
M
i m p o s i t i v o s e i n s c r i b ep , ues, a n t i g u ac o m o l o s p r o p i o si m - perduradohastala actualidad.
e n u n e n f o q u en o r m a t i v oq u e p u e s t o s ,a l m e n o se n d o s a s - Así, ya la obra fundamental
b u s c au n " t i p o i d e a l "d e i m p o - pectos.
de KasperKlock(1634), conside-
s i c i ó nq u e , a u n q u es ó l o t i e n e Es fácil de comprender,en radopor algunosautorescomo
sentidoen un contextoespecu- primerlugar,que una vez que el el fundadorde la Haciendaca-
l a t i v o ,p e r m i t ea l u m b r a rc r i t e - Parlamento-aun en su expre- m e r a l i s t ae n A l e m a n i aa, f i r m a
r i o sp a r ae n j u i c i a lra r a c i o n a l i - sión más primitiva-decidierael que todafiguraimpositiva debe
d a d d e l o s s i s t e m a sf i s c a l e s establecimiento de unaexacción ser proporcional y uniforme, y se
concretos," históricos',confor- p a r a c o n t r i b u i ra f i n a n c i a rl o s inclinaclaramente por los rendi-
me siempreha enseñadola tra- gastosdel soberano,se plantea- mientosnetosde lasfuentespro-
d i c i ó ng e r m á n i c ad e s d eW a g - ra el interrogante inicialdecómo ductorascomo criteriode capa-
n e r h a s t aN e u m a r k( 1 ) . repartirla cargaimpositivaentre cidad,aunquesin despreciar el
Comoen todaslas institucio- los ciudadanos. Así pues,el pri- c o n s u m od e l u j oc o m ou n c o m -
nessociales,hayunaclarainer- mer tema básicoen este orden plementoadecuadode una im-
c i a d e m a n t e n ee r n l a v i d ar e a l de consideraciones debió ser, posiciónpersonalizada sobrelos
i m p u e s t o sc u y od i s e ñ oy e x a c - lógicamente, la fijaciónde un cz- rendimientos.
cióndistadel esquemaconcep- terio de reparto. Un problema
tan complejocomocomprometi- En esamismalíneay corriente
t u a l q u e s e d e r i v ad e u n p l a n - del pensamiento
teamientológicoo racional,pe- d o q u e l l e v a r í aa d e f i n i r s ee, n sistematizadora
este aspecto,a todoslos movi- financiero, Von Justi (1766)aporta
ro tambiénes cierto que la l o q u e c a b r í ad e n o m i n acr o ne l
mientosy corrientes de filosofía
adaptaciónde los agenteseco- profesor Fuentes Quintana (1965)
nómicosy socialesa las estruc- social.
la "culminación del pensamiento
t u r a s i n s t i t u c i o n a l e-se n e s t e Pero,en segundolugar,los cameralista respectode la relación
caso impositivas-vigentesotor- impuestosimplicanper se una t r i b u t a r i a "E . l p r o p i op r o f e s o r
g a u n c i e r t og r a d o d e v a l o r a - relaciónentrela Administración Fuentesresumeen seislosPrinci'
ciónpositivaa figurastributarias públicay los administrados que piosaportadosporJusti:
que,dentrode su imperfección, reclamó, desdeel iniciode la im-
han sidoasumidaspor la socie- posición,una atenciónde los ad- 1 e .P r o c u r aqr u e l o s i m P u e s -
d a d y c u y o c a m b i o ,a v e c e s , ministradores hacialos criterios tos se paguencon la mejordis-
perturba,más que perfecciona, de orden administrativopara te- posiciónpor los contribuYentes'
e l f u n c i o n a m i e nrt eo a ld e l a i m - glar esa relación,reduciendo el i n c l u s os, i e s p o s i b l ed, e f o r m a
posición. y
abuso la arbitrariedad y, por voluntaria.

44 oe EcolovÍr EsprÑou,n.e87' 2@l


Pepeues
..r
2 e .L o s i m p u e s t o sn o d e b e n m o e n l a e x p r e s i ó nd e l o s p r i n - planteamiento de la reformaso-
seropresivos sobrela industria y c i p i o si m p o s i t i v ogse n e r a l m e n - c i a l ,b a s a d oe n l a i d e ap r i m i g e -
e l c o m e r c i on,i d e b e ni m p e d ier l te aceptados. niade que mientraslas leyesde
ejercicio de una libertadrazona- la producción son de naturaleza
Las anteriores citasconstitu- físicao técnicalasde la distribu-
blede la conductahumana. y e n s ó l o u n a m u e s t r a( 2 ) q u e c i ó n t i e n e nu n a n a t u r a l e z sao -
3 e .L o si m p u e s t ods e b e ns e r p o n ed e m a n i f i e s t coó m oe n t r e cial,StuartMilldefendióun con-
equitativos. los tratadistasde los temaseco- ceptode equidadimpositiva que
n ó m i c o sy f i n a n c i e r ohsa b í a e ,n p l a s m óe n s u c é l e b r ep r i n c i p i o
4e.Debenser,también,segu- e l ú l t i m ot e r c i od e l s i g l oX V l l lu, n
rosy concretos, gravandolasba- c u e r p o a c e p t a b l e m e n tsei s t e - del "sacrificio i g u a l " ,c u y aa m -
sesa tenorde las cualeslos im- m a t i z a d d b i g ü e d a dd, e s d eu n aó p t i c au t i -
o e p r i n c i p i odse l a i m - litaria,intentaría suplirposterior-
puestospodránser recaudados posición.
conseguridad y rapidez,evitan- menteel marginalismo británico
do el fraude y la ocultación. Comoen tantasotrasfacetas y h o l a n d é sm e d i a n t el a u t i l i z a -
d e s u o b r af u n d a m e n t aA l ,d a m ciónde los instrumentos analíti-
5e.Debenestablecerse de for- S m i t h( 1 7 7 6 )a t i n óa r e f l e j aer n cos que caracterizan a estaes-
maque se reduzcalo más posi- La riquezade lasnaciones,alra- c u e l ad e p e n s a m i e n t oy ,q u e s i
bleel númerode recaudadores. vés de susfamosascuatroreglas b i e ne n e l p l a n t e a m i e n it no i c i a l
-economicidad, d e M i l ln o l e l l e v a r í aa d e f e n d e r
6 e . L o s p a g o s i m p o s i t i v o s de la imposición la progresividad, antes bien a
justicia-,
d e b e ne x i g i r s ed a n d oa l c o n t r i - certeza, comodidady criticarlacon dureza,las poste-
buyentela mayorfacilidadposi- posiciones que, al parecer, eran
r i o r e s v e r s i o n e sd e l s a c r i f i c i o
b l e ,r e a l i z á n d o seel p a g oe n l a habitualesen la literaturaeconó- m í n i m ot o t a l - a lq u e d e s e m b o -
épocamás conveniente parael micay financiera de la época(3).
c a d e f o r m a n a t u r a ll a i g u a l -
mtsmo. La evolución posterior, durante dad marginaldel sacrificio-bajo
Perono son sólolos camera- el siglo XlX, no aporta, salvo con- c i e r t o ss u p u e s t o sd e l a f o r m a ,
listasalemanesquienesse ocu- tadas excepciones, nuevos princi- supuestamente decreciente, de
paronde este tema en época pios,sino más bien interpreta y l a u t i l i d a dm a r g i n adl e l a r e n t a ,
máso menos remota. matiza los existentes a la luz de la la consideraban unaconsecuen-
evolución de la propiacienciaeco- c i a i n e l u d i b l(e4 ) .
A s í ,e n G r a nB r e t a ñ aS, i rW i - nómicay financiera. Y sobretodo,
lliamPetty(1677)formulabaya, no ofrecevisionessistemáticas de La importación de lasideasclá-
entreotrosprincipios,a media- losprincipios impositivos, sinoque sicasporlacienciaeconómica ale-
d o sd e l s i g l oX V l l ,u n a p r i m e r a habitualmente losautorescentran mana.recibida. comodestacaVon
versiónde lo que hoydenomina- susaportaciones en algunode los B e c k e r a t(h1 9 6 1 )e, n e l a m b i e n t e
r í a m o sp r i n c i p i od e n e u t r a l i d a d principios convencionales (equi- críticode las ideascameralistas
i m p o s i t i v ae,s t oe s , q u e l o s i m - dad,eficiencia, etcétera). dominantes, generóen el terreno
p u e s t o sn o a l t e r e ne l e q u i l i b r i o de los principios impositivos una
económico que lograel mercado S i g u i e n d ol a t r a d i c i ó nd e A . síntesismuyproductiva desdeel
(principioleavethemas you find Smith, los Principiosde DavidRi- puntode vistaintelectual, quese
them). c a r d o ( 1 8 1 7 )p r o f u n d i z aenn e l concretaen el clásicotrabajode
criteriode neutralidad impositiva, AdolfoWagner(1890)en el quese
E n l t a l i aA , n t o n i oG e n o v e s s i siempredesdela ópticadel cre- sistematizaba y resumíael pano-
( 1 7 6 5c) o n s i d e r a dcoo m oe l p r i - c i m i e n t oy d e s u s v a r i a b l e cs l a - rama existentede los principios
mer catedráticode Economía ve: la imposición no debefrenar impositivos, enriquecido con sus
Política, y PietroVerri(1771)ex- e l c r e c i m i e n t oe c o n ó m i c o d, e propiasaportaciones en coheren-
presaroncon toda claridadlos aquí,por ejemplo,la defensadel cia consu visióndel papeleconó-
p r i n c i p i o st é c n i c o - a d m i n i s t r a t igravamen
- sobrela rentade la tie- micodel Estadoy de su actividad
vosde la imposiciód n e f o r m a rra y su rechazoa los impuestos financiera.
s u s t a n c i a l m e ns ti em i l a ar l a q u e sobrelas rentasdel capital.
hoyse recogeen lostratadosim- Nueveprincipios básicos, agru-
positivos. S t u a rMt i l l( 1 8 7 1 ) f u et,a l v e z , padosen cuatrograndeslíneas,
e l p r i m e r od e l o s g r a n d e se c o - r e s u m e nl a v i s i ó nd e l g r a n h a -
T a m b i é ne n E s p a ñ a ,c o m o nomistas clásicos en aoortar cendistaalemánrespectoal te-
ha destacadoel profesorFuen- nuevasideassobre el aspecto ma siempreabiertoy complejo
tes Quintana,Alvarezde Toledo d e l a e q u i d a de n l a i m p o s i c i ó n . de los principios de la imposición
s e h a b í aa n t i c i p a d o a l c l a s i c i s - Partiendode su bien conocido (cuadrone1).

45
".-'srEi;. ' d e r e c u r s o sl ,a s i n c u r s i o n edse
r:*: :,

CUADRONE1 l o s m a r g i n a l i s t aesn e l t e r r e n o
impositivo estánmuy marcadas
CUADRODE PRTNC|PTOS SEGÚNADOLFOWAGNER(1890)
IMPOSTTIVOS por estaorientaciÓn, aunque,co-
mo es lógico,las referencias a
I. PBINCIPIOS FINANCIEROS
'L los principios impositivos se ins-
Recaudación (suficiencia).
adecuadaa las necesidades
2. Flexibilidad
de la imposición.
c r i b e ne n l a p e c u l i aar p r o x i m a -
ciónde cada ramadel margina-
t. PBtNCtPtos EcoNóutcos l i s m o a l o s p r o b l e m a sd e l a
3. Elecciónde las fuentescorrectasde la imposición,con especialconsideración de Hacienda Pública.
si los impuestosdebenser establecidos sobrela renta,individualy nacional,o so-
bre la riqueza(cap¡tal),así comosi debedistinguirse.y con qué extensión,entre Así, el neoclas¡c¡smo británi-
los interesesdel individuoy de la economíanac¡onal. co, con su particular engarceen-
4. Elecciónde la clasede impuesto,a Ia luz de los efectosde cadatipo de grava- tre los princ¡piosdel margina-
men sobrelos contribuyentes y examengeneraldel problemade la traslación. lismointroducidos porStanleyJe-
vonsy la propiatradiciónclásica,
III. PRINCIPIOSOE JIJSTICIAO OE U DISTRIBUCIÓNEOUITATIVADE LOS IMPUESTOS
5. Universalidad.
se preocupÓ de los principios im-
6. lgualdadde la imposición. positivos adoptando una visión
separadaentreel gastopúblicoy
w. pRtNctptos DEeouwtsrnectó¡'ttMpostrtvA los impuestos que llevaríael de-
(o PF\NCtPtOS DE U EFtCtENC|A AoMINISTRATIVA DEL STSTEMAtMPOStTtVO) batesobrela equidadimpositiva
7. Cetleza(determinac¡ón) del impuesto. al terrenodelprincipio de la capa-
8. Conveniencia (comodidad).
cidad de pago y a la interpreta-
9. Esfozarseen asegurarel costemásba¡oposiblede recaudación (economicidad).
ción utilitarista del criteriode la
igualdadde sacrificio. Algo que
conduciría, en términosutilitarios,
desdeel criteriode reoartirla car-
Hay,al menos,dos aportacio- La segundaaportaciónes la ga tributaria con equidad(conel
nes imoortantes en el cuadroim- i d e ad e l a j u s t i c i ae n l a i m p o s i - menorsacrificio) al objetivomás
positivode Wagner. ción.Es, en estesentido,desta- ampliode utilizarlos programas
cablela modernidad del pensa- de bienestarfiscaloaracontr¡buir
La primeraes la consideración miento de Wagner,ya que la a un cambioen la distribución de
de los principios de suficiencia y
utilización de los impuestos como la renta y el patrimonio en una lí-
flexibilidad de la imposición, en instrumentos al serviciode una nea más igualitaria. Desde Sidg-
coherencia. como tantasveces distribuciónmás igualitariade wick(1883)y Edgeworth (1897)
se ha destacado, con su previa la rentano se deriva,como han hastaPigou(1928),el primerau-
convicción de la "ley de activida- destacadoMusgravey Peacock tor británicoen escribirun trata-
des crecientesdel Estado".Si el ( 1 9 5 8 )d, e l c á l c u l om a r g i n a l i s t a . do específico de HaciendaPúbli-
Estadova a teneruna dinámica El denominado .desdoblamiento ca, y Dalton(1929),ya en época
crecienteen su participación en wagneriano" -esto contemporánea, el debatesobre
del impuesto progresividad,
la generación del producto y de la la el estudiodeldi-
es, el reconocimiento de su doble impositivo para
rentanacionales, buenoserá, por seño del cuadro
funciónfinanciera y distributiva- pérdida
razonesde prudencia inexcusa- tienesu fundamento causar la menor de bie-
en el recono- nestar,y sobretodola aplicación
ble, que los impuestos se dise- cimiento de unjuiciode valor,y no de las enseñanzas
ñen de formatal que,en primer en proposiciones de Marshall
pseudo-científi- (1890)al terrenode la teoríade
lugar,aportenlos recursosnece- cas que comportan comparacio- la traslacióne incidencia
sariosparacubrirel gastopúbli- nesinterpersonales de los
discutiblesde impuestos,agotaprácticamente
co y, en segundolugar,su res- la utilidad.
puestaa la marchapositivade la las referencias del neoclasicismo
economíasea igualmentecre- Lasadiciones a esteesquema británico a la elaboración de los
principios impositivos (5).
ciente,ya que un sistemade in- por partedel movimiento margi-
gresosque permanezcapetrifica- nalistaen sus distintas líneasde E s t a l í n e ad e p e n s a m i e n t o
do a lo largodeltiempomalpodrá trabajoson mas bien implícitas tendríaunaclararepercusión en
dar respuestaa unas necesida- que explícitas.Conformea su el pensamiento americano, sobre
des en aumentode financiación preocupación fundamental por el todopor obrade Carver(1904)¡t
del gastopúblico. tema de la eficienteasignación de Seligman(1908)cuyasapor-

46
Y

tacionesen el terrenodel orinci- t r a d i c i ó m n e n c i o n a dean s u sd i - El intento de responder a la ló-


p i od e l a e q u i d a ds o n ,s i nd u d a , f e r e n t e sl í n e a sj,u n t oc o n o t r o s gica preguntasobrecuál es el
valiosas. trabajosen cuyo estudiono es estadoactualde ese cuadrode
ahoradel casoadentrarse, tales p r i n c i p i o sq u e p r o f u n d a m e n t e
Lasotraslíneasdel margina- t r a n s m i t eN e u m a r ke n s u o b r a ,
c o m ol o sd e W e s t o n( 1 9 0 3 )J, o -
lismoaplicadoa lostemasfinan- n e s( 1 9 1 4 )G, e r l o t t , 1 9 2( 16 9 6 1 ) , n o s h a l l e v a d oa e n c o n t r aur n a
c i e r o st,o m a r í a nu n ar u t ad i s t i n - H e i d r i c(h1 9 2 9 )E, i n a u d(i1 9 a 0y) primerarespuesta,tratandode
t a . L a t r a d i c i ó ni t a l i a n aq, u e s e o t r o s ,f u e r o n rastrearsu presencia en un con-
c o m p l e t a n deos t a
r e m o n t aa P a n t a l e o n(i 1 8 8 7 ) , p a r c e l a j u n t od e m a n u a l eds e H a c i e n d a
n o r m a t i vdae l a H a c i e n -
Mazzola(1880)y de VitideMar- Pública, en su vertiente económi-
da Pública en su facetaimpositi-
co (1888),planteóel temade los c a , q u e p e n s a m o st i e n e nu n a
v a , q u e y a e n é p o c ac o n t e m -
s e r v i c i o sp ú b l i c o sy s u f i n a n - ampliadifusión entrelosestudio-
o o r á n e t
a e n d r í as u m á x i m oe x -
c i a c i ó nd e u n a f o r m ac o n j u n t a , sosde estamateria(6).
aplicando elcálculoutilitario a los
p o n e n t e
e n e l t r a b a j oj u b i l a rd e l
u b i e n e si n d i v i s i b l e sy" b u s c a n - p r o f e s o r
F r i t z N e u m a r k( 1 9 7 0 ) , El resultadode ese repaso
que constituye sin duda, la mejor
do,aunquesin éxito,la determi- nosconducea un conjuntode re-
n a c i ó np o r l a v í a u t i l i t a r idae u n y más completa monografía so- flexionesy comentarios,
quecon-
preciopara los serviciospúbli- b r e e l t e m a . cretaríaen losdocesiguientes.
c o s ,e n f o r m aa n á l o g aa l q u e r i - La ampliay excelente introduc-
ge paralos bienesprivadosen el cióndel profesorFuentesQuinta- 1 q .U n ap r i m e r ar e f l e x i ógne -
mercado.La "teoríadel cambio na a la versiónen castellano nerales la relativaa la radicaliza-
de la c i ó nd e l s e n t i d o. s i s t é m i c o d
"e
voluntario'buscabalas claves obracitadade Neumarknoslibe-
de una prestaciónde servicios ra de comentarios la ideade los principios impositi-
adicionales que v o s . N e u m a r ky a i n s i s t ee n s u
públicos análogaa la queel mer- oocoañadirían a lo allícontenido
cadorealizaen los bienespriva- y adondese remiteal lectorinte- obraen esa obligadareferencia
d o s ,d e f o r m aq u e e l i m p u e s t o resado.Como simpleexigencia de lasreglasde la imposición, no
deviniera en una especiede pre- tantoa cadaimpuestoo figuratri-
de la continuidad lógicade este butariacomoal conjuntointegra-
cio basadoen la utilidadmargi- nos limitaremos
artículo, a reco- d o y c o o r d i n a ddoe l o s i m p u e s -
nalde los bienespúblicos, subli- ger, princi-
de forma sinóptica, los tos,estoes,alsistemaimpositivo
m a n d oe l p r i n c i p i d oe lb e n e f i c i o
pios impositivos tal como Neu- en su conlunto.
comocriteriode repartode la
mark los ordenó y transmitió, con
cargatributaria tan elegantefor- 2e.En segundolugar,se apre-
malmente comoinoperante en la una muy breve descripción de sus
pretensiones y contenidos. cia en la literatura más reciente
práctica. integración
unacreciente deltema
Tambiénla tradiciónescandi- de losprincipios impositivos en el
nava,vinculadaa la escuelaaus- DESPUÉS DE NEUMARK? ámbito más amplio y general de
¿Y los objetivosque debe alcanzar
triacade Sax (1887),aportaría,
conlasobrasde Wicksell(1896) E l m a g i s t r ael s t u d i od e l o s la Hacienda Públicaen su conjun-
y L i n d a h(l1 9 2 9 ) u, n av i s i ó nd e l principios impositivos queofreció to. Dentro del enfoouenormati-
cambiovoluntario cuyabúsque- l a o b r a d e N e u m a r kh a v e n i d o vo, concretado, desdela obrade
dade operatividad llevaríahacia M u s g r a v (
e 1 9 5 9 )e, n l a st r e sr a -
constituyendo desdesu publica-
elterreno de lo que hoyllamaría- ciónla referencia obligadasobre mas características de la asigna-
mosla eleccióncolectiva. e s t et e m a ,l o q u e h a d a d o u n a ción optima de los recursos, de la
distribución justade la rentay la
notablepermanencia a su apor-
riqueza, y lade estabilización (cre-
t a c i ó n .S i n e m b a r g ol,a e c o n o -
LOSPRINCIPIOS cimiento estable), la mayoría de
míadel sectorpúblicoes,sindu-
IMPOSITIVOS
ENLA los hacendistas contemporáneos
d a , u n ad e l a s á r e a se n l a s q u e
HACIENDA ven pocasrazonespara aislar,
PÚBLICA se ha producidomayoravance
dentrode esa visiónglobal,una
MODERNA c i e n t í f i ce
o n e l ú l t i m oc u a r t od e
cadenaespecífica de principios
siglolo que ha tenido,obviamen- que
concretelas consecuencias
Sinperderla ópticade lo que te, influenciaen todoslos cam- de ese planteamiento exclusiva-
nospreocupaen estetrabajo,es p o s d e l a H a c i e n d aP ú b l i c as, i n
mentedelladode la imposición.
decir,la consideración sistemáti- queesteterrenode losprincipios
cade losprincipios de la imposi- impositivosconstituyauna ex- Así,por ejemplo,afirmarque
c t o ne, s c l a r oq u e e l p e s od e l a cepción. la HaciendaPúblicadebecontri-

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PRINCIPIOSIMPOSITIVOS
DE FR]TZNEUMARK

PRINCIPIOS OEFINICION

l. Prlncip¡o3presupuestarlosflscales
1. Suficiencia Los ingresosfiscalesdebenpermitirla coberturaduraderade los gastosque deb€nfinanciaren
el conjuntode las administrac¡ones
públicas.
2. Capacidadde adaptaciónen la políticade cob€rtura El sistemaimpositivodebe ser capazmodiantemedidasjurídico-fiscalesde proporcionara corto
plazolos recursosnecesariosparala coberturade necEsidades ad¡cioñalessuperioresa la me-
dia usual.
ll. Princlp¡ospolltico-socialcs
A) PRtNCtptos0EJUsTtctA ENLAO|STH|BUCtóN
OELACARGA THIEUTARIA
3. Generalidad Todaslas personascon capacidady que incurranen el hechoimponiblgde cuafqu¡erimpuesto
debenestarsomglidasa gravamen,sin que se tenganon cuentacriteriosextraeconómicos.
4. lgualdad Los impuestosd€b€ndar el mismotratoa las personasque se encuenlrenen igualeso pareci-
das condic¡ones relevantes,a efectosfiscales.(Equ¡dadhorizontalen términosconvencional€s).
5. Capacidadde pago personal(proporcional¡dad) Las relacionesentrelas cargastributarias,imputabl€sen conjunloa los ind¡viduos,d€benrefl+
jar la relaciónexistenteentresus capacidadespersonal€sde pago.oe estatorma,los pagostri-
butariosseránigualmenleonerososgn lérminosrelativos.
B) CoNTR|BUCtÓN DELOSTMPUESTOS
A LAREDISTRIEUCIÓNOE|l RE¡TTA
Y OELARIQUÉZA
6. Red¡stribuc¡ón El sistema¡mpositivodeb€ estarestruc{urado d€ formaque la cargaf¡scalsea progresiva,contri-
buyandoa una rsdistribuciónde la rentay la riqueza,es decir,a d¡sminuirla desigualdadprima-
ria que or¡ginael mecanismode mErcado,conformea los valoresdominantesde just¡ciad¡stri-
bul¡vade la sociedad.
lll. Príncip¡ospolflico-€€onómlco3
A) RESPECTO A LADEFENSA DELSISIEMAECONÓMOO
(SISTEMA MIXTO DEMERCAOO CONINTERVENCIÓNPÚBLICA)
7. Nodirigismo f¡scal Evitarque, mediantemedidasimposiüvas asistemáticas y fragmentarias,se favorezcaa determi-
nadossector€s,allefandola economíade mercedoen sus fundamentos, utilizandoinslfumentos
po@ acordescon el func¡onam¡ento de es6 sistemay, en consecuencia, con efectospoc! desea-
blesparala economíanacional.
8. Respectoa la t¡bertadeconómica Los ¡mpuestosdeb€nminimizarlas intromis¡ones en la ssferaprivaday personaldelos sujetosy
restringirlo menosposibl€la l¡bertadeconómica.Esteprincipiodebe,sin embargo,subord¡narse
a los principiospresupuestario-fisc¡rles,
d6.iusticiay político-€conómicosde rangosup€rior.
9. Neutral¡dad respectoa la competencia. Los ¡mpuestosno debeninlerferircon el mecanismode la competenciadel mercado.Antgsbien
debencontribuira acercarel comporlamientoreal de los mercadoshaciael modelode comoo-
t€nc¡aoerfecta.
B) RESPEoTo A LAUTIL¡ZACIÓN DELoSIMPUEsTos
ENLAINSfRUMENTACIÓN OELAPOLíTICA
ECONÓMICA
DEESTABILIZACIÓN Y CRECIMIENTO
. 10.Flexibilidad discrecional(activa) La estructura,los proc€d¡mientos y las normas¡mpositivas,debenpermitirla ulilizac¡óndiscre-
cionalad hoc d€ los impuestos,denlrode la oolíticade estab¡tización.
11. Flexibilidadautomát¡ca(pasivao ¡ncorporada) El sist€ma¡mposilivo debecontribuir, porsu estrucluray diseño,aunen sl supueslode qu€ la
normatributariano varlg,a amortiguarlas fluctuacionesde la actividadeconómicaa cortoolazo
sin dañarelcrecimientoa largoplazo.
12.Estimular el crecimientoeconómico Los impuestosno dgben frenarel crecim¡enlo-Por el contrario,deben¡ncentivaroue la tasa de
crecimientoefeclivase acerquea su valorpotencial.
lV. Prlncipioslurídlco-tributariosy técn¡co-trtbutarlos
13. Congruenc¡a y s¡stematización Lasmed¡dastr¡butarias no hande sercontradictorias, y d6benatenderequilibradamente a los
d¡ferentesobjet¡vosde la políticafiscal.
14.Transparenc¡a fiscal Las normasfiscaleshan de ser ¡nleligibl€s, d€ fofmaque los contfibuyentes puedanconocercon
certeza,y sin estar sometidosa la arbitfariedadde los administradofes,sus obligac¡onesim-
pos¡tivas.
15.Factib¡lidad Los impuestosd€benrgsponder, en su diseñoy prelensiones, a losvaloresde un ciudadano
medio,de formaqu€ s€ancomprens¡bles paraél -lo que ayudaráa su practicabilidad-y respe
tuososcon las atribuc¡ones de los órganosencargadosde su exacc¡ón,recaudac¡ón y control,lo
que tacililasu aplicab¡lidad.
'16.
Continuidad de las normasfiscales Lasnomas que regulanla ¡mposición no debencambiarsecon frecuencia, salvoque s6 opongana
olrosprincipiosbásicos.Las reformasñscalesdeb€ns€r goneralesy sistemáticas.
17.Economic¡dad Losgastospublicoso privadosvinqJladosa la exacción,receudación y controldeb€nser mfnimos.
18.Comod¡dad Debenotorgarseal su¡€topasivolas máx¡masfacilidadesposiblesen lo referenteal cálculoy
pagode la deudatf¡butaria.

' ff' .

4B
!

buir,en elconjuntode la actividad Es,portanto,necesario dejar denciaprácticaa la interpreta-


financiera, a unadistribución jus- constancia de estecambiode in- cióncomplejade la capacidada
ta de la rentay de la riquezana- tensidaden la valoraciónde los travésdel gravamenpluralsobre
cionales. esoecificando si el oro- criteriosimpositivospor la Ha- la renta,el patrimonio
y el gasto
t a g o n i s mdoe e s a f u n c i ó nd e b e ciendaPública,comoreflejo-con personales.
encomendarse algastopúblicoo todaseguridad-de la ordenación
debe revestirse a los impuestos prevalente de losjuiciosde valor Por su parte,el principiode
de unasnotasespeciales que les de la sociedad.Perotambiénes se ha idoconcretando
eficiencia
confieraa prioriesapropiedad, se ciertoque el alcancey significa- en tresprescripciones
generales:
ve hoycomoalgoexcesivamente do de esos dos orincioiosbási- a)El valorde la eficiencia im-
comprometido. La mayoríade los cos: equidady eficiencra,ha ido positivadebe siemprecontem-
hacendistas pareceninclinarse cambiando a lo largodel tiempo. olarseen términosrelativosres-
oorunavaloración coniunta de la pectoalgradode equidadcon el
áctividadpresupuestaria pública, 4q.El principiode equidadse
h a i d o i n c l i n a n deon u n c u á d r u - que socialmente se pretendeque
sinmayorempeño descender por
ple sentido. seacompatible. La eficiencia ab-
a la arena tanespecífica la
de de- solutaconduceal impuesto de su-
finiciónde unosprincipios imposi- a/ Prioridadala equidadhori- ma fija,que la equidadrechaza.
tivosque vayan más allá de la zontal(losiguales,en sentidore- La compatibilidad aceptablede
obviadefensade criteriosmuy l e v a n t e ,d e b e n t r a t a r s ei g u a l ) , ambosprincipios obligaa plante-
generales y normasadministrati- juntocon una interpretación mo- ar el problemadentrode la teoría
vasen defensay garantíade los deradadel principiode equidad
del second besf. No se trata de
contribuyentes. v e r t i c a lq, u e s u p o n eu n a l i m i t a - e l i m i n asr ,i n od e " m i n i m i z a rl"a, s
3 q .E n t o d oc a s o ,e n l a m e d i - ción crecientede la progresivi- pérdidasde eficiencia que pue-
da en que los principios se hacen dad por sus posiblesefectosde- dancausarlos imouestos.
explícitos, parecebastanteclaro sincentivadores de la actividad
productiva. Lasdenominadas ,,cuñasfis-
q u ee l ú l t i m oc u a r t od e s i g l oh a
cAles"en losprecios
relativos,
en-
aportadoun importante cambio b/ Desplazamiento de la fun- y oferentes,
de ordenen la consideración tre demandantes de-
oo- c i ó nr e d i s t r i b u t i vdae l a i m o o s i - posible.
lítico-social benser lo másreducidas
de loscriterios tradi- ción-sobre cuyaeficaciase ex-
cionales.Lassociedades moder- presandudascrecientes-a favor b/ Lostiposmarginales de los
nas avanzadasparecenestar del gastopúblico. impuestos directosy personales
hoymás preocupadas por evitar debenevolucionar conla necesa-
quelos impuestos creenproble- c/ Aceptacióngeneralizada ria moderación paraevitarefec-
m a sa l f u n c i o n a m i e ndt oe l m e r - d e l p r i n c i p i d o e l a c a p a c i d ad e tos negativossobrelosincentivos
cadoque por que éstoscontribu- p a g o ,s i n p e r j u i c i od e u n a c r e - básicosdel comportamiento eco-
y a n a n u e v o sa v a n c e se n e l cienteavanzadadel criteriodel nómico.
procesodistributivo. Talvez por- " b e n e f i c i o ,m , . á s a t r a v é sd e l a
q u ee l d e s a r r o l leoc o n ó m i c h o a fijaciónde preciosy co-pagosen c ) L a i d e ad e " n e u t r a l i d a d "
idoreduciendo en los oaísesde s e r v i c i o sp ú b l i c o ss e l e c c i o n a - asignativa de los impuestos, es-
altonivelde rentaese "desaso- dos,o de la revitalización de las to es, el mayorrespetoposiblea
siego' por la equidadque el ha- tasasfinanciero-fiscales, que de la asignación optimade recursos
cendista H . D a l t o ns i t u a b ae n e l la propiaimposición. logradapor el mercadocompe-
centrode las preocupaciones de titivo,es, sobretodo,un referen-
la HaciendaPúblicaen el primer d) Interpretación mayoritaria te paravalorarel costeen térmi-
terciodel sigloXX. de la capacidad de pago por la nosde eficiencia de la utilización
renta.Unarentapersonalizada y d e l o s i n s t r u m e n t oi m
s oositivos
Un excelente manualreciente q u e l a
a d m i t e c l á s i c ad i f e r e n - parael logrode los diferentes fi-
d e E c o n o m íP a ú b l i c ae,l d e lp r o - c i a c i ó ns e g ú ne l o r i g e nd e l a s nesde la políticapresupuestaria,
f e s o rJ o s e p hE . S t i g l i t z( 1 9 8 8 , r e n t a s P . osición d e a m p l i oc o n - m á s q u e u n a p r e t e n s i ódne c a -
terceraediciónde '1999), sitúaa s e n s oq u e n o e x c l u y ee l a s c e n - rácterpráctico.
l a e f i c i e n c icao m oe l o r i m e r oe n so del gastopersonalcomocrite-
elordende losprincipios imposi- riode futuro-que permitiría, por Esteconjuntode posiciones,
tivos,y comoúltimoprecisamen- otra parte, la realizaciónde la ampliamente compartidas por la
t ea l a n e c e s a r ie a q u i d a dc o m o viejanormade Milldeevitaro pa- H a c i e n d am o d e r n at i e n e ,p a r a -
criteriode repartode la cargatri- l i a re l d o b l eg r a v a m e nd e l a h o - fraseandoal profesorMusgrave,
butaria. rro- que se combinaconunaten- un pasadocomplejoen el que

19
m e r e c el a p e n ad e t e n e r s ea,u n f i n a n c i a d osr .i n oc o m or a c i o n a - tributaria no se oponefrontalmen-
con la necesaria brevedad, para dor-al igualque el precioen los te a la progresividad. Técnicamen-
e n t e n d e cr o n o l e n i t u dl a s i t u a - bienesprivados-de losservicios te, el problema dependede la re-
ciónactual. públicos, mientras quelosdefen- laciónentrela utilidad marginalde
s o r e sd e l a i m p o s i c i ó n b a s a d a la rentay la utilidad marginal de los
5e.Pareceexistiruna convic- en la capacidad públicos.Si la primera
desvinculan am- servicios
cióngeneralizadade quela prime-
bos asoectos. disminuye más rápidamente que
ra resouesta a cómointeroretar la
la segunda,puededemostrarse
equidadimpositiva, en su doble Sise admitelo anterior, es ob- que la progresividad
vertientehorizontaly vertical,la vio que la célebreafirmación es compati-
de bleconel principio del beneficio.
aportóel denomin¿ds "principio AdamSmith(1776)en La riqueza O t r o s a u t o r e s ,c o m o M y r d a l
delbeneficio". Estoes,cadaciu- de lasnaciones:.Losciudadanos
( 1 9 5 3 )s, o s t i e n eqnu el a r e f e r e n -
dadanodeberíacontribuir a sopor- de cualquier Estadodebencontri- cia del principio
tar lascargasque la prestación de buiral sostenimiento del beneficio no
delgobierno, debeserla utilidad marginal de los
los serviciospúblicosimplicaen en cuantosea posible,en propor-
formaproporcionada servicios públicos, sinosu utilidad
al beneficio cióna sus respectivas aptitudes, totalparalosciudadanos,
o utilidad quederivedelusode ta- es decir,en proporción en cuyo
a losingre- casola progresividad tiene plena
lesservicios. sos que disfrutenbajola protec- cabidaen el esquemade reparto
E s ap o s i c i ó nt i e n ee n s u o r i - ciónestatal"(pág.726de la ver- basadoen eseprincipio.
g e n u n d o b l ef u n d a m e n t oP. o r sión castellana)no es, como a
una parte,como ha destacado vecesse ha intentado transmitir, H i s t ó r i c a m e n teel,p r o b l e m a
a m p l i a m e n tlea l i t e r a t u rfai n a n - ni ambigua ni fruto del eclecticis- d e l a b a n d o n od e l p r i n c i p i od e l
ciera,la ideología implícita en la mo smithiano; es la lógica conse- beneficio y su crecientesepara-
t e o r Í ac o n t r a c t u adl e l E s t a d o ; cuencia de esa identidad inicial c i ó n d e l p r i n c i p i od e c a p a c i d a d
así, las primerasaportaciones entre la idea del beneficio y la ca- deriva de tres hechos:
de Hobbes,Grocioy Locke plan- pacidad en una hacienda exclusi-
comola que 1 ) C o n f o r m ea v a n z a ne l p a -
teabanel fundamento impositivo vamentede servicios pel y lasfunciones del Estadoen
comola comoensación adecua- básicamente contemolan A. Smith
l a v i d ae c o n ó m i c ya s o c i a l v, a n
da por la protección recibidadel y loseconomistas clásicosen ge-
s u r g i e n ddou d a sr e s p e c t o a có-
Estado.Porotraparte,la propia nerat. m o d e t e r m i n aer l b e n e f i c i oe n
naturaleza de los servicios pres-
También estavisiónexolicala b i e n e sy s e r v i c i o ps ú b l i c o isn d i -
tadosporel Estadoprimitivo, cu- parcadiligencia de loseconomis- vidualizables parcialmente, pero
yo contenido d e d e f e n s ay p r o - tas clásicosen la defensade la con ampliasexternalidades (sa-
t e c c i ó no e r m i t i óc o n c r e t acr o n progresividad, que,en buenaló- n i d a do e d u c a c i ó ny) ,c u á le s s u
precisión esa compensación im- g i c a ,
positiva. h u b i e r ar e q u e r i d oa d m i t i r verdadera distribución dentrode
Si la protección es igual que protección la sociedad.
p a r at o d a sl a s p e r s o n a ys d e s i - el benefício de la
g u a ls e g ú nl o s b i e n e sq u e c a d a del Estadoaccedeen formamás 2) La creencia, estimulada por
que proporcional en relacióncon
uno posee,la convicción de que J . S . M ¡ l l ,
d e q u e l a i d e n t i f i c ación
la rentay el patrimonio de los in-
"quienmástienemásdebecon- dividuos. d e l b e n e f i c i oi n d i v i d u ael n l o s
t r i b u i r "l l e v a r í a i m p l e m e n t ae rl serviciospúblicoscarecede sen-
principiodel beneficioa través Algunosautoresde la líneaini- t i d o .L o s s e r v i c i o so ú b l i c o sd e -
de unaimoosición sobrela renta cialdel principiodel beneficio, co- benserde talinterésgeneralque
ylo el patrimonio d e l o s i n d i v i - m o S i s m o n d iR, o u s s e a yu C o n - concretarlos beneficiosindivi-
d u o s .S e e s t a b l e c ea s í , e n s u dorcet,defendieron, sinembargo, dualesno sóloseadifícilo prác-
origen,unapráctica coincidencia la ideade la progresividad, como t i c a m e n t iem p o s i b l es,i n oa b s o -
entrelos principios del beneficio tambiénlo haríanmás adelante lutamenteinnecesario.
y de la capacidadde pago.Tal algunostratadistas del "cambio
v e z e l m a t i zd e d i f e r e n c ieas t r i - voluntario" en ltalia,notoriamen- Se producea partirde aquí
b e e n q u e l o s d e f e n s o r e sd e l te Antonio de VitidiMarco(1932). una separaciónradicalentreel
p r i n c i p i od e l b e n e f i c i os i e m p r e gastopúblico,cuyointerésgene-
h a n t e n i d ol a p r e o c u p a c i ódne En mi opinión,la interpretación ralno divisible obligaa quesu ni-
v i n c u l a lra s d e c i s i o n edse g a s - más ampliay generalizada del vel y contenidose adoptepor
tos-servicios públicose impues- principiodel beneficioconducíaa u n a d e c i s i ó np o l í t i c ay, l o s i m -
tos,comoformade reconocer el la proporcionalidad. Sinembargo, puestos,que debenlralarper se
papeldel¡mpuesto no sólocomo estecriteriode repartode la carga de reoartirla masadadade re-

50
-T

cufsosnecesarios parafinanc¡ar de aquelloa s l o sq u e s e p r e t e n - los impuestos debenestablecer-


los g a s t o sc o n e q u ¡ d a de n f u n - de elevarsu rentadisponible? se de tal formaquecausenen lo
ción de la caPacidad económica oosibleel mismosacrificioa to-
ciudadano. S i n á n i m o e x c l u y e n t ee, s t á dos losciudadanos. Latantasve-
de cada
c l a r o ,e n m i o p i n i ó nq, u e e s t o s ces referidaambigüedad de este
Creoque en esta posición tresargumentos, al menos,con- criterio(¿quésacrificio es el que
s o s t e n i dPao rM i l l ,q u et r a e r í aa l tribuyerona consagrarel princi- t i e n eq u e s e r i g u a l ? ,
pio de capacidadde pagocomo m i d e ? )l l e v a r í aa l a m¿acyóom os e
o r i m epr l a n oe l e s t u d i od e l a i n - r í ad e
ierpretación correctade la capa- i n t e r p r e t a c i ódne l a e q u i d a di m - l o s a u t o r e sd e l n e o c l a s i c i s m o ,
cidad e c o n ó m i c ae,n t a n t oq u e positiva,polarizando la atención utilizando losconceptos del aná-
capacidad para el pago de im- de la literaturahaciados temas l i s i sm a r g i n a la, p r o n u n c i a r sae
ouestos, haY un error de concep- que pasabana ser básicos: favorde la progresividad, curio-
io i m p o r t a n t L
e o
. q u e i m P i d el a - ¿ C ó m o m e d i r c o r r e c t a - samenteen contrade la conoci-
orestación de losservicios públi- d a p o s i c i ód n e J . S .M i l l ,y a t r a s -
mentela capacidadde pago?
bos por el mercado,o por un cenderel principio desdeel puro
pseudo-mercado operandobajo - ¿ C ó m ot r a t a ra l o s " d e s i - repartode una masaimpositiva
blprincipio delbeneficio conunos guales'?(¿cómorealizarla equi- con igualdadde sacrificio (sacri-
i m p u e s t o s - p r e c tnoose, s q u ee l dad vertical?). f i c i ot o t a lm í n i m o a
) d i s e ñ a ru n
beneficio que se derivaparaca- programade impuestos-transf e-
da ciudadano de losserviciospú- Sinentrarahoraa fondoen es-
rencias para lograr el máximo
blicos sea el mismo, sino,como ta materia,la primeracuestiónha
global.
h a p u e s t od e m a n i f i e s tloa m o - tenidovariasresouestas a lo lar- bienestar
dernateoríade los bienespúbli- go de la Historia. Lasleyesde po- La rupturaconel principio del
cos,la naturaleza colectiva(con- bres isabelinas ya apuntaron, en decrecimiento de la utilidadmar-
u n c i ó ne n l a o f e r t a d e e s o s
i'servicios), la Inglaterra de la EdadMedia,ha- ginalde la rentaconducirÍa a una
lo quedificultala apli- ciala riquezacomoexpresiónde defensadistintade la progresivi-
cacióndelprincipio de exclusión, capacidad. DesdeHobbeshasta dadcomoinstrumento al servicio
extrayendo de cada ciudadano Kaldor,muchosautoresdefendie- de la redistribución de la rentay la
m e d i a n t e l i m p u e s t o - p r e cl iao ronel gasfode consumopersonal riquezabasadaen juiciosde va-
utilidad marginal (igualo distinta, comoelcriteriomásrepresentati- lor.Blumy Kalven(1953)relatan
estoes indiferente) de los servi- vo de la capacidad, que permitía esaevolución contododetalle.
ciospúblicos en formaanálogaa ademásevitarel "doble grava-
comoel mercadoooeracon los mensobreel ahorro"queorigina Los efectosnegativosde la
bienesprivados. la imposición sobrela renta,talco- progresividad muyintensasobre
mo lo explicara contoda claridad las decisiones económicas bási-
Lacondición d e i g u a l d a de n Stuart Mill. Fue sin embargo la cas (ahorro, trabajo, asunción de
l o sb i e n e sp ú b l i c o se s r e s p e c t o renfapersonalla queadquirióma- riesgo,inversiónreal)han produ-
a su cantidad,no respectoa las yor implantación y desarrollo. A. c i d oe n l a a c t u a l i d a u dn a c r i s i s
utilidades que reportana los su- Smithse refierea ella,comoya de la progresividad, reconducien-
letos. quedadicho,y su interpretación do el clásicoprincipio de equidad
3) El gastopúblicodeja,en el extensiva o comprensiva seríael al respetode tres básicasexi-
t r a n s c u r sdo e l t i e m p o ,d e s e r criteriodefendido oorla tradición gencias.
identificable con serviciosoúbli- S c h a n z - S i m ohna s t an u e s t r o s . M a n t e n i m i e ndteo l a i d e ad e
cos.La robustaoresencia de un días,conobviosmaticesy preci- generalidad
como puntal de la
gastopúblicodistributivo como siones,en los que no hay ahora
paraentrar. e q u i d a d U. n ag e n e r a l i d acdu y a
o e ld e n o m i n a d.oE s t a d o
r e f l e jd oportunidad
v u l n e r a c i ónno t i e n ea h o r at r a s
delbienestar'llevaunapotencial En el segundotemaplantea- d e s í l o s p r i v i l e g i odse c l a s ec o -
aplicación del principio del bene- do, el del tratamiento a los desi- mo en el pasado,sinola evasión
ficio,poresosnuevosgastospú- guales,la tradiciónfue -con ex- y elfraudede determinados tipos
blicos,al terrenodel absurdo. c e p c i o n e cs o m oM o n t e s q u i eyu de basesimpositivas y gruposde
¿ C ó m os e v a n a f i n a n c i aur n o s Say- la proporcionalidad. contribuyentes.
gastosnacidosparacontribuir a
hacermás igualitaria la distribu- T a m b i é na q u í f u e J . S . M i l l . La equidadhorizontal ha Pa-
c i ó nd e l a r e n t ac o n u n o s i m - q u i e n i n t r o d u j ol a p o l é m i c aa, l s a d oa l p r i m e rp l a n od e l a s e x i -
Puestos recaudados de los bene- f o r m u l asr u f a m o s op r i n c i p i d o e genciasfiscales.Las Personas
ficiarios, es decir,precisamente la igualdaddel sacrificio, estoes, en igualdadde condiciones rele-
vantesde capacidaddebentribu- metassocialesrespectoa este que luegogeneralizaríaMarshall
tar aoroximadamentelo mismo. objetivo. mediantela aplicacióndel instru-
mento de los excedentesdel
. La progresividad,moderada Elprincipio de lacapacidad de consumidor y del productor.
en tiposmarginales y soportada pago,por su parte,es un criterio
por un mínimoexentorealista en d e d i s t r i b u c i ódne u n a m a s ai m - En realidad,hastalas obras
c u a n t oe x p r e s i ó dn e l m í n i m ov i - positivadada (que derivade la de Pigou(1928),y sobretodode
tal,sigueestimándose necesaria necesidad de financiación de un Ramsey(1927),no se inicianlos
paracontrarrestar el efectode los gastopúblicopolíticamente deci- fundamentos de la modernateo-
impuestosregresivos sobrebie- dido).Un cuadroimpositivo ideal r í ad e l a i m p o s i c i óónp t i m aq, u e
nesy servicios, en claroascenso tendríaque complementar los re- e l t r a n s c u r sdoe l t i e m p oh a i d o
recaudatorio, de formaqueel sis- sultadosque produzcacon un completandocon aportaciones
temaen su conjuntoseapropor- criteriode racionalidad del gasto comolasde Hotelling (1938), Lit-
cionalrespectoa la renta,o lige- públicocomoel que aportanlas t l e( 1 9 5 1C) o r l e tyt H a g u e( 1 9 5 3 ) ,
ramenteprogresivo. reglasde Pigou,quienextrapola Harberger(1974),y Diamondy
a la elecciónentreserviciospú- Mirrless (1971),entreotros.
Es cierto.comoantesse esbo- blicosy privadosla ley de igual-
zó,queotralíneadel marginalis- dad de las utilidades marginales Estaperspectiva de la eficien-
mo,ladelcambiovoluntario, inten- ponderadas, cerrandoasí el es- c i a e n l a i m p o s i c i ó nc o m o u n
tó un resurgimiento del principio quemaconceptual. principioen conflictocon la equi-
delbeneficio quenuncallegóa ser dad tributariaes inherenteal cri-
operativo, antela imposibilidad de En el fondo,comose ve, por teriode capacidadde pago,co-
medirla utilidad individual deriva- debajo de estetema lateel viejo mo formade repartode la carga
da de losservicios financiados con y más amplio problemade la po- tributaria, y es muy diferentede
elgastopúblico. En realidad, este sibilidad de separación de las ra- la eficiencia asignativa queimpli-
principio delbeneficio derivado del mas de servicios y de distribución, ca el principio del beneficio en el
cálculoutilitario marginal eramás en la terminologíade Musgra- que -debidoa la vinculación de
un criterio de asignación eficiente ve, y quetan ampliapolémicaori- ingresos y gastosquemantiene-
de los recursos, en presencia de ginódesdeel momentode su for- el impuestoes, en analogíacon
bienes públicos, que un criterio de mulación. e l p r e c i op r i v a d ou, n a f o r m ad e
equidad propiamente dicho.Como determinar coneficiencia el nivel
6e. El principiode eficiencia y c o m p o s i c i ódne l o s s e r v i c i o s
es biensabido,la preocupación económica de la imposición, más
poresaópticaasignativa llevaría alláde una interpretación públicos.
restric-
a los autoresmás modernos del tivade la eficiencia en la gestión A b a n d o n a d eo l p r i n c i p i o
del
cambiovoluntario a ínsistiren la tributaría, nació,desdeel punto beneficio, por las causasseñala-
conveniencia de un tratamiento de vista de su consideración das,la ideade eficienciaimposi-
conjunto de ingresos y gastospú- científica. con un carácterdialéc- tivatomauna rutadistinta,con-
blicosen el orocesode elección tico de conflictorespectoa la sistenteen la exigencia genérica
colectiva. ideade la equidad.Paralos clá- de que los impuestos no alteren,
posiblesefectosnega-
E n e l p l a n oc o n c e p t u a l ,o s sicos,los en lo sustancial, el equilibrio que
p r i n c i p i ods e l b e n e f i c i oy d e l a t i v o s d e l a i m p o s i c i ósno b r el o s alcanzael mercadocompetitivo,
capacidadsonvisionesparciales y d e t e r m i n a n t edse l a o r o d u c c i ó n q u e , s e g ú nl o s t e o r e m a sd e l a
de la rentaera algoa teneren economíadel bienestar, es ópti-
d e u n m i s m ot e m a ,c o m ot r a t é
cuentaalvalorarla idoneidad de mo en el sentidode Pareto.Los
de demostrarhaceaños(Valle,
un cuadroimpositivo. impuestosdeben diseñarsede
1975).
E d g e w o r t (h1 8 9 7 )r e c o n o c i ó tal maneraque no exijana la eco-
E l p r i n c i p i od e l b e n e f i c i oe s que las producti- nomíaabandonarla fronteramá-
que,de consecuencias
un criteriode asignación vasde la imposición podríancon- ximade utilidad(lugargeométri-
ser operativo,conduciría,para co de los puntoscon optimalidad
trarrestaren partesus posibles
l o s b i e n e sp ú b l i c o sa, u n as o l u - ventajas paretiana).La aplicaciónde la
distributivas.
ciónsimilara la del mercadopa- eficiencia al terrenoimpositivo se
ra los bienesprivados.Unateo- El primeroen elaboraruna ha transmitido con frecuencia ba-
ríade la imposición idealtendría aproximación a la ideadel exce- jo la ideade neutralidad,estoes,
que completarese resultadocon so de gravamen,como pérdida los impuestos no debencambiar
el logrode un criteriode distribu- adicionaldeutilidada causadel los preciosrelativosde los dife-
c i ó n q u e p e r m i t aa l c a n z a rl a s i m p u e s t of,u e D u p u i t( 1 8 4 4 ) l,o rentesmercadosintroduciendo

52
T

cuñasfiscalesentre los precios bajoy ocio,entreconsumopre- Lógicamente,la proyección


deoferentes y demandantes. sentey futuro,entrediferentes temporalde la suficiencia ha con-
bienes,entreactivoscondiferen- ducidotambiéna unadefensade
Desdeesa óptica,prontose tes gradosde riesgo,etcétera. la flexibilidad s i, b i e ne x p e r i e n -
v a a d q u i r i e n dl oa c o n v i c c i ódne ciasdistintashan mostradocon
q u el o s i m p u e s t o sm á s e f i c i e n - 7e.Engeneral, se observaen- reiteraciu,rque la flexibilidadpa-
t e s ,l o s q u e p r e s e n t a r ám n enortre los tratadistasun clarodes- siva,en el sentidode Neumark,
excesode gravamen, seránlÓgi- plazamiento de la atencióndes- es probablemente insuficiente en
camente l o s q u e m e n o sa l t e r e n
de los contenidos .formales'de
momentos críticosque reclaman
e l c o m p o r t a m i e ndt e o l o sa g e n -
losprincipios impositivos haciael -pese al costede su menorefec-
tes.Hotelling seríael primeroen a n á l i s i se c o n ó m i c d o e l o s e f e c - tividadtemporal-cambiosacti-
s e ñ a l alra s u p e r i o r i d aedn e s t e
tosde la imposición. vos de las fórmulasimpositivas
terrenodel impuestode sumafi-
ia, cuyacarenciade relacióncon Más que debatir sobre los (tarifas, bases,deducciones, etc.)
ja actividadeconómicale priva fundamentos de la progresividad para lograr, en ocasiones, los
de excesode gravamen. y susdiferentes fórmulas, losau- efectos recaudatorios deseados.
t o r e ss e i n c l i n a np o r a n a l i z alra Desdela ópticade la estabili-
La abiertaincompatibilidad del incidencia distributiva de los im- zacióneconómica,
impuesto de sumafija(porejem- puestos,estoes, en qué medida trasunaépo-
la
plo, capitación)con una ele- afectana la distribuciónde la c a d e a u g e ,l a p r e s e n c id
ae e s -
mental idea de equidad conduci- r e n t ad i s p o n i b l p tabilizadores automáticos ha sido
e r i v a d aE . n lu-
criticadaporsu in-
ríatodala teoríade la eficiencia gar de predicarla bondadde un severamente
impositiva haciaun planteamien- s u f i c i e n c iya a s i m e t r í ay, p o r l a
sistematributariocon altaflexi- p o s i b i l i d adde g e n e r a ru n a a b -
tode secondbesfenel que no se bilidadautomática, los estudios sorciónfiscalque dificulte
tratade hacerdesaparecer el ex- que la
modernos se adentran en la ade- economíalogrede formanatural
cesode gravamende la imposi-
c u a c i ó nd e l o s i m p u e s t o sy s u su tasapotencialde crecimiento.
ción,sinode minimizarlo.
formade exaccióna la situación
En realidad, conceptualmentec o y u n t u r adle l a e c o n o m í aP. o - El cambiode énfasisen la oo-
hablando, la actuación redistributi- dríanponerseotrosejemplosde líticapresupuestaria, desdelas
vade losimpuestosno tendríapor e s t a c l a r a t e n d e n c i aq, u e , p o r c o n s i d e r a c i o ndees l a d e m a n d a
quéimplicarpérdidasde eficien- otraparte,estámuy en líneacon agregadahacialos problemas de
cia. Un esquemade impuesto- la consideración positivade la oferta,ha conducidoa un interés
transferencia de sumafijapodría c i e n c i ae c o n ó m i c q a u e o b l i g aa crecientepor la contencióndel
alcanzar cualquierdistribución de- basarlas prescripciones de polí- gastopúblico,en detrimento de la
seadadel bienestar. Sinembargo tica económicasobre el cono- u t i l i z a c i ódne l o s i m p u e s t o sa ,l a
lacarenciade indicadores objeti- cimientode la realidad.en detri- horade intentarun mayorequili-
vosde la capacidad originala in- mentode formulaciones apodíc- brioen lascuentaspúblicas, so-
troducción de impuestosredistri- ticassin un contrastesuficiente bre la basede considerar oue el
butivos,cuyosefectosnegativos con la realidad. componenteestructuraldel saldo
sobrela eficiencia conviene cono- presupuestario tienemayorrele-
cery, hastaciertopunto,paliar. 8s. La literaturafinanciera vanciaque su partede naturale-
modernaparecehaberretorza-
Si en la tradiciónprimerofue d o e l p r i n c i p i od e l a s u f i c i e n c i a za cíclica.
evitarque los impuestos supues- i m p o s i t i vean t r el o s c o m p o n e n - 9e.Losprincipios técnico-ad-
tamente equitativos influyeran ne- tes obligadosde todosistematri- m i n i s t r a t i v oesn, l a t e r m i n o l o g í a
gativamente en excesosobrela butarioque tengapretensiones de Musgrave,han decaídoun
eficiencia del sistema,el actual de sobrevivir.La recienteDreo- t a n t oe n s u v i g e n c i ay,a q u e ,e n
cambiode valoresmásbienapun- que presidenla rela-
cupaciónpor el equilibrio presu- los criterios
ta a la necesidadde buscarim- puestario y los
puestosneutralesque no afecten (que ha recibido el ción entre la administración
negativamente -en forma muy a p o y o d e c o n s t i t u i u
r n a d e l a s contribuyentes, debe reconocer-
marcada-al patrón distributivo exigencias de convergencia no- s e q u e s e h a p r o d u c i d o unsus-
deseadopor la sociedad. m i n a l
d e l a U M E )h a c o n t r i b u i d o tancial avance, especialmente en
notablemente a esa exaltación el terrenode la comodidad y la in-
Obviamente. el tema abarca d e l p r i n c i p i d o e s u f i c i e n c i aq ,u e formación. La era de la informá-
u n r a n g oa m p l i od e e l e c c i o n e s , reclamala necesariacapacidad ticaha aportadomejorasmuyim-
comoson la que existeentretra- recaudatoria de la imposición. portantesen esteterreno.
/eD
DD
Siguenexistiendovacíosla- En la actualidad.el tema es 5) El principiode autonomía.
t e n t e se n e l á m b i t od e l a c o n - m u y d e b a t i d o y, l o s p r i n c i p i o s que reconocela capacidadtribu-
gruencianormativa,
en la economicidad
y sobretodo que rigenla separación de ingre- tariade las haciendasterritoriales.
r
de loscostes sos entrehaciendasde diferen-
de recaudación y administración t e s n i v e l e sd i s t a nm u c h od e s e r Piensoque esta perspectiva
fiscal,que constituyeun punto plenamente aceptadospor todos del federalismo fiscalexperimen-
másdel necesarioprogresoen el los países,en los quefinalmente tará, sin duda, desarrollosimpor-
terrenode la eficiencia en la pres- el criterioseguidoen la práctica tantes,en el futuro,en su aplica-
taciónde los serviciospúblicos. es más el frutodel compromiso cióna cadapaís.
En estesentido,la simplificación político que elde las prescripcio- 12e.La últimade las reflexio-
de los sistemasfiscalesde forma nesdimanadas de la teoríaeco- nesquequierohaceren este
que los hagamáscomprensibles nómica. re-
corridopor los principios impositi-
y s e n c i l l ossi g u es i e n d ou n v a l o r
vigenteen la medidaen que,se En el ámbitode la teoríade la vos,desdeunaópticaactual,es
fiscal,Musgrave la impresión que se obtieneenel
piensa,reduceel incentivo a de- descentralización repaso de la literatura sobreel he-
fraudary minimizala presiónfis- (1983)aportóun conjuntode prin- que producien-
cipiosbásicos que fueroncritica- cho de se ha ido
cal indirecta.
dos y completadospor Mathews do un "consensode mínimos,en
10e.En la actualidad, losprinci- (1983),y que,en líneasgenerales, la búsqueda de un amplioacuer-
piosde la imposición se plantean continúanestandovigentes.El do en los principios impositivos,
en el ámbitode una economía profesorCastells(1988)destacó conespecialreferencia a aquellos
abierta,lo queconllevala aparición los principales puntosde consen-' principios tradicionales entrelos
de unanuevaexigenciade coordi- so en esteterreno: quepuedeexistirun ciertoconflic-
naciónfiscalinternacional e intro- to. Sonbásicamente quince:
ducela polémicano resuelta, 1) El principiode internaliza-
espe-
cialmenteen las áreasintegradas, ciónde la carga.La cargaimposi- 1 ) L o s p r i n c i p i oism p o s i t i v o s
tiva debe soportarse por los resi- debenintegrarseen los valores
comoes el casode la UniónEuro-
pea,de la elecciónenlrearmoniza- dentesen el áreaespacialquese que informanel comportamiento
cióny competenciafiscal. beneficiade losserviciospúblicos. normativoglobal de la acción
presupuestaria,
El temaadquiereunaespecial 2) El principiode reservaala
Haciendacentralde los impues- 2) Se interpretan, sobretodo,
significación en elcontexto de un
y tos con mayor capacidad redistri- en el contexto de un procesode
comercioelectrónico creciente y estabilizadora,
de unaeconomía globalizada buidora sobre la reforma, para ilustrar cambios
en la que
la que losfactoresse muevensin base de convicción de la marginales de los sistemas his-
y en la que los ins- misión de las haciendas territoria- tóricos.
restricciones,
les -no excluyente-ha de ser
trumentos tradicionales de control f ndamentalmenteprestación 3) La suficiencia potencialde
u la
óarecende plenaeficacia.Vito un sistema impositivo, basadoen
de servicios(ramade servicios
Tanziha sidounode losprimeros una multiplicidad impositiva, es
en la terminología de Musgrave),
en destacarel creciente cambio lo que no un principio revitalizado tras los
está en contradicción
de perfilque la globalización ha con la posibilidad participación embitesde la hacíenda compen-
de
traídoconsigoen elterrenode la satoria de corte keynesiano.
de las haciendas territoriales en
fiscalidad.
algunosimpuestos { en susren- 4) En economíasdesarrolla-
1 ' 1 eP. o r o t r a p a r t e ,e n m u - dimientos-básicosdel sistema das de mercado,la búsquedade
chospaíses-notablemente Es- impositivoestatal. la eficiencia ha adquiridoun lugar
p a ñ a - e l r e s u r g i m i e n tdoe l a
3) El principiode uniformidad prioritario.Los impuestosdeben
vitalidadde las haciendasterri-
básica(queadmiteciertadiver- buscarel grado más avanzado
torialescomportala necesidad sidad) la imposición
de entreto- posiblede neutralidad,respectoa
de fijarcriteriosrespectoa la se- das las que las decisiones del mercado,sin
paraciónde recursosentre los unidadesterritoriales
componenel Estado. dañargravemente la equidad.
d i f e r e n t ens i v e l e sd e g o b i e r n o ,
con independencia de los crite- 4) El principiode relaciónen- 5) En la búsquedade la equi-
riosde interrelación y compen- tre impuestos y gastos,quecons- dad, el primeroy fundamental
saciónque afectanal conjunto tituyela basede la gananciade principioes la generalidad, que
de la HaciendaPúblicade lasdi- eficiencia que entrañala descen- se traduceen la necesarialucha
ferentesadministraciones. tralización fiscal. contrala evasióny el fraude.

54
V

lesde gobierno,con algúngrado (2) El lector ¡nteresadoencontraráun


6) La capacidadde pago completodesarrollode la historiade los prin-
constituye el criteriogeneraliza- de autonomíafiscal. cipiosimpositivosen el clásicotrabajode Wil-
do parael repartode la cargatri- 14)La globalización
económi-
helm GERLoFFDoctr¡nade la EconomíaTri-
butaria,en GERLoFFy NEUMARK (1956),
butaria, aunqueconsignosde re- traducidoal castellanocon el títuloTratadode
ca estádemandando una mayor
v i t a l i z a c i ópna r c i adl e l p r i n c i p i o y cooperación
fiscal
Finanzas.Ed. El Ateneo,EuenosAires,1961.
coordinación
del beneficio.La capacidadde internacional. (3) Segúnparece,el anlecedente mássi-
pagose interpretamayoritaria- milara los cuatroprincipios smithianos de la
impos¡c¡ón lo constituyeun escritodel carde-
m e n t ep o r u n a c o m b i n a c i ódne 15)Mantenimiend t oe l r e s t o n a lG i a nB a t t i s t aD e L u c a( 1 6 1 4 - 8 3S) .M T T H
renta,gastoy patrimonio, conac- de principios
técnico-tributarios,los recoge en la pá9. 726 de La riquezade
predominio primera, lasnaciones(segúnla vers¡óncastellanade
tual de la por
formulados Neumark. G. Franco).
oerocon fuertesconvicciones de
(4) Exisleuna extensiónimportante
queseríaprecisocaminarhacia Al términode este repasode de
estacueslión,relativaa la conexiónentrepro-
el gastopersonal. síntesisporel mundode losprin- gresividacl y formade la funciónde utilidad
cipiosimpositivos, parecequedar marginal,a los autoresmarginal¡stas holan-
(1889).
7) La equidadhorizontalcons- comosedimento la ideaque rea- deses,en especialCoHENSTUART
tituyeun criteriode justiciainelu- firmael interéspor estetemaen (5) Cabríauna perspectiva posit¡va,tam-
biénen el terrenode los principios de la im-
dible. la doctrinacientíficamoderna. posición,en una doblelínea.Poruna parle,
g e n e r a l , ¡ S í !a l o s p r i n c i p i oism p o s i t i v o s , los criteriosutilizadospor políticosy burócra-
8) S e a c e p t a ,
en l a oaraextraerla máximautilidadde las de-
dentrodel planteamiento norma- tas cisionesy aplicaciones
presencia de una progresividad impositivas. Estalí-
tivo globalde la economíadel neatieneun impoñantey útilprecedenteen
moderada,basada más en un sectorpúblico,aunqueunosprin- la teoríade la ilusiónfinancierade Puv¡n¡¡t
m í n i m oe x e n t oq u e e n v a r i a c i o - (1903).Por otra parte,cabríaplantearsenor-
cipiosque respondena valores masque permitieranactuarcomoelemento
nesmuyintensasde lostiposim- cambiantes y que recogenel re- compensadorde la actuaciónde los agentes
positivos marginales. La progre- más
que intervienenen la eleccióncolectiva,para
sultadode un conocimiento abusosde oodero arb¡trariedades en
sividaddebevigilarsus efectos precisode los efectoseconó- evitar la interpretación de la norma.
desincentivadores sobrelas de- micos.Los principiosimpositivos
(6) A continuación se relac¡onan los ma-
cisioneseconómicas básicas. actualesse han adaptado,den- nualesconsultados.En lo sucesivo, y salvo
excepciones, no haréen el texloreferenc¡a
9) La funciónredistributiva de tro de su relativa permanencia, a al conten¡doconcretode estasobrasoue nos
la imposición ha cedidola mayor los nuevosproblemas,a la vez han servido de referencia:ALBI y otros
(2000),ATKINSON y slcLtrz (1980),BAtLEy
partede su terrenoal lado del q u e s e h a i d o e x t e n d i e n duon a ('1995), BOADWAY y WTLDASTN (1984),BRowN
gastosocialen el conjuntopre- concienciacrecientedel coste y J A C K S O N( 1 9 9 0 ) ,C O N N O LyY M U N R O
supuestario. del cumplimiento de unosprinci- o( 1u9t N9 9r A) ,CNUA( L1 L9 |9Sy0 )J,HOENREBS( E1 9R 9 2 ) ,F U E N T E S
( 1 9 7 5 ) ,D U Ey
piosen términosde cesionesen F R T E D L A E N D( 1E9R8 1 ) ,J A C K S O N( 1 9 9 6 ) ,
1 0 ) L a f l e x i b i l i d a idm p o s i t i - otros(trade-off). MUSGRAVE y MUSGRAVE (1992), ROSEN
( 1 9 9 9 )S, H o u p( 1 9 8 0 )S, I G L r r z( 1 9 8 8 ) .
v a s e m a n t i e n e n l a m e d i d ae n
q u e s e m a n t i e n el a p r o g r e s i v i - Cabríadecirquelosprincipios
dad,y se defiende, en todocaso, impositivos modernoshan perdi- areLrocRrrÍn
que las basesimpositivas sean do rotundidad en la forma para ALBIIBÁÑEZ, E.; GONZÁLEZ.PÁRAMO, J. M.,
elásticasrespectoa la renta y ganar firmeza en susfundamen- y Zuarnr,l. (2000),EconomíaPública,2
volúmenes.Barcelona. Ariel.
que los retrasosentrerecauda- tos. Primeroporquereflejansu
y r z ,J . E . ( 1 9 8 0 ) ,
c i ó ny g e n e r a c i ó d n e b a s e ss e adaptacióna un esquemade va- A r K t N S o NA, 8 . , S r G L r
Lectures on Public Economics, 1980,
minimicen. loresque ha ido cambiandocon McGraw-HillBook Company,Londres,
el tiempo.Y, segundo,porqueen XVl,619 páginas.Versión españolaLec-
1 1 )S e m a n t i e n ei n, c l u s oi n - su formulación ciones sobre Economía Públ¡ca.Prólogo
y alcanceno son de FranciscoDomínguezdel Brío,Ma-
tensificado, el principiode simpli- ajenosal intensoavancedel co- dr¡d,Institutode Estud¡osFiscales.
ficación. nocimiento científico que la eco- BAlLEy,S.J. (1995),Publ¡cSectot Econo-
nomíapúblicaha experimentado mics: Theory,Policy and Practice, Lon-
12)El ejercicio de unagestión las dres.McMillan. XlVh.
i m p o s i t i veaf i c i e n t eq,u e m i n i m i - en últimas décadas.
B E C K E R A TEH. , v o N ( 1 9 6 1 ) ,. D i e n e u e r e
ce los costesde recaudación, ha Geschichteder deutschenFinanzwis-
adquirido en la actualidad un nue- NOTAS SENSChAft', EN GERLOFF Y NEUMARK
(1956).Versiónespañolade Ed. Ateneo.
vo impulsoal hilodel interéscre- (1) Sobreeste extremo,vid. NEUMARK BLUM, J., y KALVEN, H. (1953),TheUneasy
cientepor la eficiencia pública. (1970).La obra de R. MUSGRAVE Slsternas Case for Progress¡veTaxat¡on,Chicago.
fiscales(1970),en su capítulo5, "Teoríadel Versióncastellanadel Instituto
de Estu-
13)Se aspiraa unasistemati- desarrollode la estructura¡moositiva'.ana- dios Fiscales,Madrid.
zacióncoherenteen el repartode lizala influenciade los valoresorevalentes
de la soc¡edadsobre el cuadro impositivo BoADWAY, R.W.,y WTLDASIN,D. E. (1984),Pu-
fuentesentrelos diferentesnive- real. Boston,Brownand
blic SectorEconornics,

-/
DD

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