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LA

LUCHA CONTRA LA CORRUPCIÓN E IMPUNIDA MINADO

PLAN DE MINADO

2019
PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO
“HUAYRAPONGO”

DISTRITO DE SAN BERNARDINO, PROVINCIA DE


SAN PABLO, DEPARTAMENTO DE CAJAMARCA

TITULAR: S.M.R.L. OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA


INDICE

RESÚMEN EJECUTIVO ............................................................................................ 1

CAPITULO I ............................................................................................................... 5

MARCO LEGAL ......................................................................................................... 5

1.1 ANTECEDENTES ........................................................................................ 5


1.2 NORMATIVIDAD GENERAL........................................................................ 5
1.3 NORMA SOBRE PATRIMONIO CULTURAL ............................................... 6
1.4 NORMATIVIDAD SUBSECTOR MINERÍA ................................................... 6
1.5 NORMAS SOBRE RESIDUOS SÓLIDOS Y TRANSPORTE DE
MATERIALES Y RESIDUOS PELIGROSOS .......................................................... 6
1.6 NORMAS SOBRE SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL ....................... 7
1.7 NORMAS SOBRE CIERRE DE MINAS ........................................................ 7

CAPITULO II .............................................................................................................. 8

DESCRIPCION DEL PROYECTO ............................................................................. 8

2.1 GENERALIDADES ...................................................................................... 8


2.2 UBICACIÓN. ................................................................................................ 8
2.3 VÍAS DE ACCESO. ...................................................................................... 9
2.4 DESCRIPCIÓN DE LA CONCESIÓN MINERA .......................................... 10
2.5 ÁREA EFECTIVA DE ACTIVIDADES DE EXPLOTACIÓN ......................... 10
2.6 RECONOCIMIENTO ARQUEOLÓGICO.................................................... 11
2.7 ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS ........................................................ 11

CAPITULO III ........................................................................................................... 15

ESTUDIOS DE INGENIERIA ................................................................................... 15

3.1 ESTUDIO TOPOGRÁFICO Y FISIOGRÁFICO. ......................................... 15


3.1.1 Fisiografía ................................................................................................ 15
3.1.2 Geomorfología ......................................................................................... 16
3.2 ESTUDIO HIDROLÓGICO. ........................................................................ 18
3.3 ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO. ................................................................ 19
3.4 PELIGRO SÍSMICO. .................................................................................. 20
3.5 GEODINÁMICA EXTERNA. ....................................................................... 28
CAPITULO IV .......................................................................................................... 32

GEOLOGIA .............................................................................................................. 32

4.1 GEOLOGÍA REGIONAL ............................................................................. 32


4.2 GEOLOGÍA LOCAL.................................................................................... 35
4.3 GEOLOGÍA ESTRUCTURAL ..................................................................... 39
4.4 GEOLOGÍA ECONÓMICA ......................................................................... 40
4.5 EVALUACION ECONOMICA ..................................................................... 46

CAPITULO V ........................................................................................................... 52

DISEÑO DE LA MINA.............................................................................................. 52

5.1 CONSIDERACIONES GENERALES DE DISEÑO ..................................... 52


8.1.1 Características del yacimiento ................................................................. 52
8.1.2 Estudio geomecánico ............................................................................... 54
8.1.3 Selección del método de minado ............................................................. 60
5.2 METODO DE MINADO .............................................................................. 61
8.2.1 Desarrollo y Preparación .......................................................................... 61
8.2.2 Método de explotación Shirinkage Stoping .............................................. 62
8.2.3 Método Sublevel Stoping ......................................................................... 63
5.3 CICLO DE MINADO ................................................................................... 65
5.4 DISEÑO DE LABORES MINERAS ............................................................. 68
8.4.1 Accesos y túneles .................................................................................... 69
8.4.2 Diseño de tajos o unidades de extracción ................................................ 70
8.4.3 Refugios y Guardas ................................................................................. 70
8.4.4 Sistema de ventilación ............................................................................. 71
5.5 MAQUINARIA Y EQUIPOS ........................................................................ 71
5.6 DISTRIBUCION DE FUERZA LABORAL ................................................... 73
5.7 PROGRAMA DE AVANCES Y LABORES MINERAS ................................ 73
5.8 CRONOGRAMA DE EJECUCION DE ACTIVIDADES ............................... 73
5.9 DISEÑO DE DESMONTERAS ................................................................... 76
8.8.1 Condiciones geológicas ........................................................................... 76
8.8.2 Condiciones hidrológicas ......................................................................... 77
8.8.3 Condiciones de cimentación .................................................................... 77
8.8.4 Caracterización geotécnica de los desmontes ......................................... 77
8.8.5 Estabilidad física de los depósitos de desmonte ...................................... 78
8.8.6 Características físicas de las desmonteras .............................................. 78
8.8.7 Evaluación de pruebas acidas ................................................................. 79
8.8.8 Obras hidráulicas y drenaje...................................................................... 79
5.10 POLVORIN ................................................................................................ 80
8.9.1 Polvorines auxiliares ................................................................................ 80
8.9.2 Vigilancia y seguridad .............................................................................. 81

CAPITULO VI .......................................................................................................... 82

SEGURIDAD E HIGIENE MINERA.......................................................................... 82

6.1 REGLAMENTO INTERNO DE TRABAJO .................................................. 82


6.2 MANUAL DE ORGANIZACIÓN DE FUNCIONES ...................................... 82
6.3 PROCEDIMIENTO ESCRITO DE TRABAJO SEGURO ............................. 83
6.4 PROGRAMA DE CAPACITACION PERSONAL ........................................ 83
9.4.1 Propósito .................................................................................................. 83
9.4.2 Objetivo .................................................................................................... 83
9.4.3 Responsabilidades ................................................................................... 83
9.4.4 Requerimientos ........................................................................................ 84
6.5 PLAN DE CONTINGENCIA ................................................................................ 87
6.6 MANEJO DE RESIDUOS SOLIDOS ..................................................................... 87

ANEXOS
ANEXO A: Información Base
ANEXO B: Inexistencia de Restos Arqueológicos
ANEXO C: Análisis de Estabilidad de las Desmonteras
ANEXO D: Sistema de Ventilación
ANEXO E: Reglamentos de Seguridad
ANEXO F: Procedimientos de Seguridad
ANEXO G: Manejo de Residuos Sólidos
ANEXO H: Infraestructura
PLANOS
PLANO 01: Plano de Ubicación Política
PLANO 02: Plano de Ubicación y Accesos
PLANO 03: Plano de Ubicación General
PLANO 04: Plano de Derecho Minero
PLANO 05: Plano Topográfico
PLANO 06: Plano Geomorfológico
PLANO 07: Plano Geológico Regio
PLANO 08: Plano Geológico Local
PLANO 09: Línea de Sección Geológico Estructural
PLANO 10: Perfil Geológico Estructural A – A’
PLANO 11: Perfil Geológico Estructural B – B’
PLANO 12: Columna Estratigráfica
PLANO 13: Plano Fisiográfico
PLANO 14: Plano de Suelos
PLANO 15: Plano Cobertura Vegetal
PLANO 16: Plano Zona de Vida
PLANO 17: Plano Hidrogeológico
PLANO 18: Plano Capacidad de Uso Mayor de Suelos
PLANO 19: Plano Área Efectiva
PLANO 20: Plano Área Superficial
PLANO 21: Plano Área de Influencia Ambiental
PLANO 22: Plano de Instalaciones
PLANO 23: Plan de Labores Mineras y Desmonteras Planificadas
PLANO 24: Plano de Instalaciones Auxiliares
PLANO 25: Perfil de la Desmontera N5
PLANO 26: Perfil de la Desmontera N4
PLANO 27: Perfil de la Desmontera N3
PLANO 28: Perfil de la Desmontera N2
PLANO 29: Plano de Avance Mensual de Labores de Preparación
PLANO 30: Perfil de Avance Mensual de labores de Preparación
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

RESÚMEN EJECUTIVO

La elaboración del Plan de Minado, tiene como antecedente el cumplimiento de lo


establecido en el Reglamento de la Ley de Formalización y Promoción de la Pequeña
Minería y Minería Artesanal, aprobado mediante Decreto Supremo Nº 013-2002-EM,
que precisan la obligatoriedad para realizar actividades de explotación minera.
Para iniciar la explotación de los recursos mineros de la concesión es preciso obtener
la Resolución de Inicio de Actividades de Explotación por la Dirección Regional de
Energía y Minas del Gobierno Regional de Cajamarca. Parte de los trámites para
obtener este documento es la presentación del Plan de Minado.
El Plan de Minado corresponde al Proyecto de Explotación polimetálico (Pb, Cu, Zn)
“HUAYRAPONGO”, en la concesión LUMINOSA NUMERO 1, el yacimiento está
ubicado en el cerro Huayrapongo, Distritos de San Bernardino y San Luis, Provincia
de San Pablo, departamento de Cajamarca.
La concesión minera metálica “LUMINOSA NUMERO 1” con código N° 030015604,
ubicada en la carta nacional Cajamarca (15-F) zona 17S, se tituló mediante
Resolución Directoral Jefatural N° 03324-2004-INACC/J a favor de Jhon Milton Padilla
Vásquez, comprendiendo 899.9992 hectáreas de extensión por sustancia metálica.
Posteriormente, mediante contrato de transferencia la S.M.R.L. OCCIDENTAL 2 DE
CAJAMARCA adquiere la titularidad del 100% de la concesión minera metálica
“LUMINOSA NUMERO 1”.
S.M.R.L. OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA en su calidad de Concesionario viene
realizando los estudios de ingeniería y medio ambiente para realizar la explotación
del proyecto HUAYRAPONGO.
Al proyecto HUAYRAPONGO, se accede desde la ciudad de Cajamarca por vía
terrestre tomando la carretera asfalta hasta la ciudad de Chilete, para luego recorrer
4 kilómetros por la carretera asfaltada Kuntur Wasi Chilete - San Pablo, finalmente
después de recorrer 10 km desde el ultimo desvío pasando el pueblo de San
Bernardino, se toma el desvío por trocha Carrozable hacia la veta HUAYRAPONGO.
El área efectiva del proyecto, está determinado en función de la ubicación de las
bocaminas de explotación e instalación de los componentes, vías de acceso, etc., el
área efectiva está constituida por una poligonal de 12 vértices, en la concesión,
ocupando un área de 328.16 hectáreas dentro de la concesión Luminosa Número 1.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Por la naturaleza geológica y topográfica de la zona y luego de la evaluación


respectiva se ha determinado que los mejores métodos de explotación que se ajusta
para el desarrollo del proyecto son dos, Método Shirinkage y Sub Level Stoping.
Para la etapa de operación en el proyecto minero “HUAYRAPONGO” las actividades
de esta fase son las de mayor tiempo de permanencia y comprende las siguientes
labores: construcción de galerías subterráneas para explotación, construcción y
acondicionamiento de accesos de la red principal hacia áreas cercanas a las galerías,
construcción de depósito de desmontes y la instalación de servicios básicos y demás
componentes auxiliares.
El área del proyecto se encuentra entre las altitudes de 940 y 2000 m.s.n.m. y
presenta una topografía compleja. En el área perteneciente al cerro “Huayrapongo”
es donde se explotará las vetas con el mineral de interés.
La geología local, en la concesión del proyecto Huayrapongo se identifican los
Volcánicos Chilete y San Pablo, ambos pertenecientes al Grupo Calipuy. Las
principales estructuras son de dirección NW-SE.
El volcánico San Pablo, donde se localizan las vetas económicas del proyecto
Huayrapongo. Compuesta en su base por Lavas de textura afanítica e intrusiones de
Domos con textura porfirítica, ambas de composición andesíticas. Hacia los bordes y
suprayaciendo a los Domos y Lavas se tiene tufos cristalolíticos de coloración
blanquecina.
El Volcánico Chilete, Compuesta principalmente en el tope por depósitos piroclásticos
(Tufos o tobas) como tufos cristalolítico y de cristales. En la parte inferior se tiene
intrusiones de domos con textura porfirítica y composición andesítica. Se encuentra
infrayaciendo al volcánico San Pablo.
El Mapa de Zonificación Sísmica del Perú de calificación de provincias según niveles
de peligros sísmicos, cuya versión más reciente ha sido elaborado por Consultoría de
Aspectos Físico - Espaciales para la Estrategia de Reducción de Riesgos – PCM,
establece 4 zonas de actividad sísmica (Zona I, Zona II, Zona III y Zona IV), las cuales
presentan diversas características de acuerdo a la mayor o menor actividad sísmica.
Según este mapa, la concesión minera LUMINOSA NUMERO 1”, se encuentra
comprendida en la Zona II, y se caracterizan por tener una sismicidad mediana.
El comportamiento estacional de la precipitación de la estación considerada presenta
un periodo de lluvias (comienza a partir del mes de diciembre y se prolonga hasta

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

abril), invierno o periodo seco (comprende los meses de mayo a noviembre) y meses
de transición (corresponden a abril y diciembre).
El área de influencia del proyecto “HUAYRAPONGO” corresponde a aquellos
componentes ambientales y sociales afectados directamente por las instalaciones y
actividades del proyecto. Se ha identificado como Área de Influencia Directa un área
correspondiente a 328.16 hectáreas, y como Área de Influencia Social Directa es la
que se encuentra en la capital urbana del distrito San Bernardino perteneciente a la
provincia de San Pablo – Región Cajamarca.
El efecto directo sobre la población del entorno será positivo debido a la creación de
puestos de trabajo que generará el proyecto.
En la concesión minera “LUMINOSA NUMERO 1” no se ha observado zonas
arqueológicas que puedan ser afectadas, correspondiendo esta apreciación al terreno
superficial. Si durante el proceso productivo se encontrase vestigios de esta
naturaleza serán paralizadas las labores de explotación en el sector que pueda estar
comprometido con potenciales existencias de restos arqueológicos y se comunicará
de inmediato a la autoridad competente.
Durante el desarrollo de las actividades de explotación se realizarán medidas para la
prevención y mitigación de los potenciales impactos estructurales, ambientales y
sociales que se puedan presentar.
Los residuos peligrosos generados serán llevados a los cilindros etiquetados, luego
serán almacenados en una instalación acondicionadora para tal fin, desde este lugar
de acopio temporal se transportará y dispondrá finalmente por medio de una EPS-RS
certificada para el manejo de residuos peligrosos, la cual se encargará de su posterior
traslado a un relleno autorizado.
Para el manejo de los residuos domésticos se colocarán cilindros debidamente
rotulados y pintados de acuerdo al código de colores, en los cuales se dispondrán los
residuos domésticos producidos, posteriormente serán entregados a una EPS-RS
para su disposición final.
Las medidas de rehabilitación y cierre se llevarán a cabo al término de las actividades
de explotación. Las actividades de cierre serán documentadas y compiladas en un
informe final, el cual será entregado al Ministerio de Energía y Minas (MINEM) al
término de las actividades de cierre y posterior a la campaña de explotación.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Las medidas de cierre del Proyecto de Explotación Polimetálico “HUAYRAPONGO”,


están contempladas para ser aplicadas en tres fases de cierre: Temporal, Progresivo
y Final.
Las actividades de cierre final, se llevarán a cabo una vez concluida la vida útil del
proyecto. Lo que incluyen la etapa final es la implementación de las medidas
destinadas a obtener la estabilidad física de los componentes del proyecto, se
implementarán las medidas definitivas que consistirán en confinar las bocaminas,
demolición y retiro de las instalaciones, desmantelamiento y sellado de letrina, retiro
de equipos, cierre de almacén de combustibles, limpieza de suelos contaminados,
medidas de cierre para la estabilidad física, perfilado de las vías de acceso, nivelación
de terrenos, colocación de señales de seguridad, cierre de plataforma y
almacenamiento de suelo orgánico. Las medidas de post-cierre se realizarán luego
de ejecutadas las medidas de cierre, las mismas que incluyen inspecciones,
seguimiento y monitoreo.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO I

MARCO LEGAL

1.1 ANTECEDENTES

La Ley de Formalización y Promoción de la Pequeña Minería y la Minería Artesanal


(Ley Nº 27651) y el Reglamento de esta (D.S. Nº 013-2002-EM), regulan las
actividades mineras desarrolladas por pequeños productores mineros y mineros
artesanales, propendiendo a la formalización, promoción y desarrollo de los mismos.
El Proyecto de Explotación polimetálico “HUAYRAPONGO” está dentro de las
actividades de la pequeña minería, y como tal se rige principalmente por la Ley Nº
27651, que define la condición de pequeño productor minero (Art. 10) y entre otras
disposiciones, por tal motivo el titular del proyecto minero la empresa S.M.R.L.
OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA, presenta el Plan de Minado, Para la Obtención de
la Resolución de Inicio de Explotación de Actividades Mineras, ante la Dirección
Regional de Energía y Minas de Cajamarca (DREM - CAJAMARCA).
1.2 NORMATIVIDAD GENERAL

Constitución Política del Perú de 1993.


Decreto Legislativo Nº 757 - Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada.
Decreto Legislativo Nº 635 - Código Penal, Título XIII, Delitos contra la Ecología.
Ley 29263 - Ley que modifica diversos artículos del Código Penal y de la Ley General
del Ambiente.
Decreto Supremo 057-2004-PCM - Reglamento de la Ley General de Residuos
Sólidos.
Ley N° 29889 que modifica el artículo 11 de la Ley General de Salud – Ley N° Nº
26842.
Ley N° 29338 - Ley de Recursos Hídricos.
Decreto Supremo N° 001-2010-AG - Reglamento de la Ley N° 29338, Ley de
Recursos Hídricos.
Ley del Sistema Nacional de Evaluación y Fiscalización Ambiental (Ley Nº 29325).

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

1.3 NORMA SOBRE PATRIMONIO CULTURAL

Ley 28296 - Ley General del Patrimonio Cultural de la Nación y modificado por R.S.
12- 2006-ED.
Decreto Supremo N° 050-94-ED - Reglamento de Organización y Funciones del
Instituto Nacional de Cultura.
Resolución Suprema N° 004-2000-ED - Reglamento de Investigaciones
Arqueológicas.
Resolución Ministerial 012-2010-MC - Aprueban Directiva que establece
Procedimiento Especiales para la Implementación del Decreto Supremo N° 009-2009-
ED.
Decreto Supremo N° 009-2009-ED - Modifican el D.S. N° 004-2009-ED, mediante el
cual se establecen plazos para la elaboración, aprobación de los informes finales de
los proyectos de evaluación arqueológica y de la certificación de inexistencia de restos
arqueológicos.
1.4 NORMATIVIDAD SUBSECTOR MINERÍA

Decreto Supremo N° 014-92-EM - Texto Único Ordenado de la Ley General de


Minería.
Ley de Formalización y Promoción de la Pequeña Minería y la Minería Artesanal (Ley
Nº 27651).
Decreto Supremo Nº 013-2002-EM. - Aprueba el Reglamento de la Ley de
Formalización y Promoción de la Pequeña Minería y la Minería Artesanal.
NORMAS RELACIONADAS A GOBIERNOS REGIONALES Y LOCALES
Ley N° 27867 - Ley Orgánica de Gobiernos Regionales.
Ley N° 27972 - Ley Orgánica de Municipalidades.
Ley N° 26505 - Ley General de Comunidades Campesinas y Nativas.
1.5 NORMAS SOBRE RESIDUOS SÓLIDOS Y TRANSPORTE DE MATERIALES Y
RESIDUOS PELIGROSOS

Decreto Legislativo Nº 1278, que aprueba la Ley de Gestión Integral de Residuos


Sólidos ley General de Residuos Sólidos.
Ley que regula el transporte terrestre de materiales y residuos peligrosos (Ley Nº
28256), Reglamento (D.S. Nº 021-2008-MTC), y sus modificatorias.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Ley que establece la obligación de elaborar y presentar planes de contingencia (Ley


Nº 28551).
Reglamento de Seguridad para el Almacenamiento de Hidrocarburos (D.S. Nº 052-
93- EM), y sus modificatorias.
1.6 NORMAS SOBRE SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL

Ley General de Salud (Ley Nº 26842) y sus modificatorias.


Ley de Seguridad y Salud en el Trabajo (Ley N° 29783).
Reglamento de Seguridad y Salud en el Trabajo (D.S. Nº 005-2012-TR) y sus
modificatorias. D.S. N° 016-2016-TR, que modifica el Reglamento de Seguridad y
Salud en el Trabajo.
Reglamento de Seguridad y Salud Ocupacional en minería (D.S. Nº 024-2016-EM y
D.S. Nº 023-2017-EM).
1.7 NORMAS SOBRE CIERRE DE MINAS

Ley que Regula el Cierre de Minas (Ley Nº 28090) y su Reglamento para el Cierre de
las Minas (D.S. Nº 033-2005- EM)
Decreto Supremo (D.S N° 036-2016) que modifica al reglamento al Reglamento para
el Cierre de las Minas (D.S. Nº 033-2005- EM)
Guía para elaboración de Planes de Cierre de Minas (R.D. Nº 130-2006-MEM-AAM)
Guía Ambiental para la Estabilidad de Taludes de Depósitos de Residuos Sólidos
Provenientes de las Actividades Mineras (R.D. Nº 034-98-EM/DGAA).
Guía de Relaciones Comunitarias (R.D. Nº 010-2001-EM/DGASS).

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO II

DESCRIPCION DEL PROYECTO

2.1 GENERALIDADES

La Sociedad Minera de Responsabilidad Limitada Occidental 2 de Cajamarca, es


propietaria de la concesión minera Luminosa Número 1, con la intención de desarrollar
la explotación del yacimiento polimetálico (Pb, Cu, Zn) “Huayrapongo” existente en la
concesión minera, cumpliendo con los lineamientos de la normatividad vigente del
sector.
La concesión minera LUMINOSA NUMERO 1, con código 030015604 se tituló
mediante resolución Jefatural N° 03324-2004-INACC/J a favor de JHON MILTON
PADILLA VASQUEZ, comprendiendo 900 hectáreas de extensión por sustancia
metálica, ubicado en el distrito de San Bernardino, provincia de San Pablo,
departamento de Cajamarca. Finalmente, mediante contrato de transferencia la
S.M.R.L. OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA, adquiere la titularidad del 100% de la
concesión minera metálica “LUMINOSA NUMERO 1”.
2.2 UBICACIÓN.

Políticamente, el Proyecto de Explotación “HUAYRAPONGO”, el cual abarca el


yacimiento HUAYRAPONGO, dentro de la concesión “LUMINOSA NUMERO 1”, se
ubica en el cerro con el mismo nombre, distrito San Bernardino y San Luis, provincia
de San Pablo, departamento Cajamarca.
Geográficamente el Proyecto de Explotación Minero Metálico “HUAYRAPONGO” está
situada al oeste de la cordillera de los andes del norte del Perú, en la carta nacional
Cajamarca (15-F) zona 17 S, que en el área motivo del presente informe, se
caracteriza por la presencia de relieves moderados a abruptos, de escasa vegetación
y altitudes que varían entre 940 a 2000 m.s.n.m.
Hidrográficamente el yacimiento está sobre la margen izquierda del torrente
estacionario San Pablo (aguas abajo) uniéndose este al rio Magdalena por su margen
derecha (aguas abajo) en el distrito de Chilete.
Asimismo, la concesión minera metálica “Luminosa Numero 1” no se encuentra
superpuesta a derechos mineros prioritarios, y no se advierte en ella zona agrícola,

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

áreas naturales protegidas o zonas de amortiguamiento, zonas urbanas ni de


expansión urbana.
2.3 VÍAS DE ACCESO.

Para el acceso a la concesión y al área efectiva de explotación desde la ciudad de


Cajamarca se sigue la ruta Cajamarca – Chilete mediante Carreta asfaltada,
continuando por la carretera asfaltada “Kuntur Wasi” Chilete - San Pablo después de
recorrer 14 km pasando el pueblo de San Bernardino, se toma el desvió por trocha
Carrozable hacia el cerro HUAYRAPONGO ubicado en la concesión LUMINOSA
NUMERO 1.
La concesión minera metálica “Luminosa Numero 1” está a 144 km de la ciudad de
Cajamarca, el tiempo aproximado es de 2 horas.
Cuadro N° 2.1: Vías de Acceso
Tramo Distancia Tiempo Tipo de Vía
(Km) (horas/min)
Cajamarca - Chilete 120 1 h y 30 min Carretera Asfaltada
Chilete–Yacimiento Huayrapongo 24 30 minutos Asfaltada/Carrozable
Fuente: Elaboración propia

Foto N° 2.1: Puente carretera Kuntur Wasi Chilete - San Pablo

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

2.4 DESCRIPCIÓN DE LA CONCESIÓN MINERA

El derecho minero LUMINOSA NUMERO 1 de 900 hectáreas de extensión, está


ubicado en el distrito de San Bernardino y San Luis, provincia de San Pablo,
departamento de Cajamarca en la carta nacional 15- F (CAJAMARCA) zona 17 S
están comprendidas entre las siguientes coordenadas:
Cuadro Nº 2.2: Coordenadas de la Concesión Luminosa Numero 1
Coordenadas UTM WGS 84
Vértice Norte Este Área (Ha)
1 9206040.63 738874.35
2 9203429.85 737396.57
3 9204907.61 734785.85 900
4 9207518.39 736263.63
Fuente: INGEMMET

2.5 ÁREA EFECTIVA DE ACTIVIDADES DE EXPLOTACIÓN

El área efectiva del proyecto se realizará en las Concesión Minera Metálica


LUMINOSA NUMERO 1, está determinado en función de la ubicación de las galerías
subterráneas de explotación e instalación de los componentes, vías de acceso, etc.,
el área efectiva está constituida por una poligonal de 12 vértices, con una extensión
de 328.16 hectáreas.
En el siguiente cuadro se muestra la ubicación en coordenadas UTM, de la poligonal
del área efectiva del proyecto (vértices de la poligonal del área efectiva).
Cuadro N° 2.3: Área efectiva del proyecto de explotación “Huayrapongo”
CORDENADAS UTM
VÉRTICE WGS 84 ÁREA (Ha)
ESTE NORTE
1 737115.15 9206736.69
2 737122.82 9206652.99
3 737218.07 9206636.32
4 737397.45 9206640.16
5 737473.17 9206833.76
6 738262.33 9206387.06
328. 16
7 738388.44 9205547.79
8 737450.11 9204418.40
9 736423.27 9204695.36
10 736752.48 9206638.36
11 737533.69 9206678.85
12 737438.50 9206824.36

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

2.6 RECONOCIMIENTO ARQUEOLÓGICO

Según la Ley General de Amparo al Patrimonio Cultural de la Nación - Ley 24047, los
planes de desarrollo urbano y rural y los de las obras públicas en general deben ser
sometidos por la entidad responsable de la obra a la autorización previa del Instituto
Nacional de Cultura.
El Certificado de Inexistencia de Restos Arqueológicos (CIRA) es el documento oficial
mediante el cual la entidad se pronuncia al respecto, según lo establecido en el
Reglamento de Investigaciones Arqueológicas, D.S.004-2000-ED (Anexo B).
Dando cumplimiento a esta normatividad, y de acuerdo a la línea de base en la
concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” no se han observado zonas
arqueológicas que puedan ser afectadas, correspondiendo esta apreciación al terreno
superficial. Si durante el proceso productivo se encontrase vestigios de esta
naturaleza; serán paralizadas las labores de explotación en el sector que pueda estar
comprometido con potenciales existencias de restos arqueológicos y comunicados de
inmediato a la autoridad competente.
2.7 ÁREAS NATURALES PROTEGIDAS

Una de las formas de hacer conservación de la naturaleza y aprovechar


sostenidamente la biodiversidad ecológica, biológica y genética que alberga el
territorio el cual constituye el patrimonio natural de la nación, son las Áreas Naturales
Protegidas, orientadas especialmente a conservar muestras representativas de la
flora y fauna de todas las regiones naturales del país y de las expresiones históricos
culturales que forma el patrimonio del estado.
El área de estudio del proyecto polimetálico “HUAYRAPONGO”, no está ubicado ni
pertenece a ninguna área del Sistema Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el
Estado – SINANPE.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 2.1: Ubicación la concesión minera en el mapa de Áreas Naturales Protegidas de la


región Cajamarca
DESCRIPCIÓN GENERAL DE LAS ETAPAS DEL PROYECTO
El proyecto cuenta con cuatro etapas bien definidas que son planificación, pre
operación, operación y cierre las cuales se describen a continuación las siguientes:
Etapa de Pre- Operación
Para la etapa de pre-operación del área concesionada, se consideran las actividades
mencionadas en el Cuadro Nº 2.4.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Cuadro Nº 2. 4: Actividades en la etapa de pre-operación del proyecto


Mejoramiento de vías de acceso
Tránsito de vehículos (insumos, equipos y
I PRE- personal)
OPERACIÓN Diseño de la mina
Construcción de las instalaciones auxiliares
Decapeo (Apertura de socavón)
Fuente: Elaboración propia

Etapa de Operación
Para la etapa de operación en el área concesionada, se consideran las actividades
que se mencionan en el Cuadro Nº 2.5.
Cuadro Nº 2. 5: Actividades en la etapa de operación del proyecto
Perforación
Voladura
Ventilación
Limpieza
Carguío, acarreo y disposición del material inerte
Extracción del material económico (Pb, Zn, Cu)
II OPERACIÓN Sostenimiento

Acopio de mineral
Funcionamiento de instalaciones auxiliares
Apertura de vías de acceso internas
Transporte del mineral
Fuente: Elaboración propia
Etapa de Cierre
Durante esta etapa tiene lugar la disminución gradual de la producción y la
implementación de los planes de cierre (temporal, progresivo y final) que permitan
recuperar los componentes de los ecosistemas que fueron afectados o modificados
durante las dos etapas previas.
Las actividades de cierre progresivo se realizarán en forma simultánea a la etapa de
operación de la mina, cuando un componente o parte de un componente de la
actividad minera deja de ser útil.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tras finalizar la vida productiva de las explotaciones se pondrá en marcha el plan de


cierre final que incluye el desmantelamiento y retiro de restos de materiales usados
en la construcción de las instalaciones auxiliares.
Cuadro Nº 3. 6: Actividades en la etapa cierre del proyecto
Retiro y/o reubicación de instalaciones
Mitigación de áreas explotadas. Estabilidad física
de taludes
III CIERRE Relleno de labores explotadas
Clausura de socavones
Revegetación de áreas alteradas
Fuente: Elaboración propia

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO III

ESTUDIOS DE INGENIERIA

3.1 ESTUDIO TOPOGRÁFICO Y FISIOGRÁFICO.

3.1.1 Fisiografía
El relieve topográfico de la zona en la cual está incluida el área de estudio
correspondiente al cerro Huayrapongo: donde se encuentra el yacimiento que llevara
el mismo nombre.
El área de emplazamiento del proyecto, presenta en su mayor extensión la unidad
fisiográfica Volcánico Chilete, a continuación, se detalla la fisiografía presente en el
área del proyecto:
Cuadro N° 3.1: Descripción fisiográfica que ocupan la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”
CÓDIGO PAISAJE FORMACIÓN ELEMENTOS

Montañas extrusivas formadas sobre Volcánico Superficie


MEaLF materiales volcánicos mayormente Chilete empinada
andesíticos
Montañas sedimentarias formadas Superficie
MSkalcLF sobre una secuencia fosilífera de Chulec empinada
calizas arenosas, lutitas calcáreas y
margas
Fuente: ZEE-2015

Descripción de las unidades fisiográficas de la concesión minera


La categoría que predomina en la superficie total del ámbito del proyecto es la de
Superficie Empinada, se caracteriza por presentar un relieve muy accidentado por
efecto de la erosión y fuertes pendientes, está constituido por fragmentos gruesos
cuyos paisajes están formados sobre formaciones geológicas Volcánico Chilete y
Volcánico San Pablo.
Posee pendientes desde empinada a muy fuertemente empinada, la superficie
mayormente es rocosa, presenta una capa de suelo muy poco desarrollada cuya
profundidad va de superficial a muy superficial. El clima es Semi árido a húmedo, con
lluvias estacionales, pero con abundante vegetación en épocas de lluvia, en la cual

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

crece vegetación herbácea y arbustiva; además existen paisajes fisiográficos que


presentan pendientes muy fuertemente empinadas casi verticales.
El Gran Paisaje Montañoso Comprende las geoformas más elevadas que superan los
300 m de altitud respecto al nivel del río. Presentan laderas con pendientes
pronunciadas, con notoria influencia de procesos denudacionales y tectónicos.
Estas formas de tierra de aspecto accidentado, con la apariencia de ser fuertemente
corrugadas, se encuentran entalladas por numerosos surcos o hendiduras dispuestas
en sentido de la pendiente por donde discurren las aguas concentradas después de
cada lluvia o filtraciones procedentes de las partes altas a los que se les denomina
disectaciones o sistemas naturales de drenaje.
El Paisaje de montañas de rocas volcánicas, está constituido principalmente por
materiales de naturaleza volcánica, con litología compuesta por derrames, tufos,
brechas de composición dacítica, riolítica y andesítica del terciario mioceno-oligoceno,
de coloraciones abigarradas.
Foto N° 3.1: Cerro Huayrapongo

3.1.2 Geomorfología
El área de emplazamiento del proyecto, presenta en su mayor extensión una Vertiente
montañosa fuertemente empinada en rocas del paleógeno, el área del proyecto está
conformada por cerros y quebradas de laderas pronunciadas.
Las características geomorfológicas están ligadas a la hidrogeología del área de
estudio, las unidades geomorfológicas se muestran en el siguiente cuadro:

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Cuadro N° 3.2: Descripción geomorfológica que ocupan la concesión minera


“LUMINOSACNÚMERO 1”

Simbología de la
Unidad geomorfológica Pendiente
geomorfología
Vertiente montañosa
VMFE-rp fuertemente empinada en G
rocas del paleógeno
Fuente: ZEE-2015

Descripción de las unidades geomorfológicas de las concesiones mineras


Vertiente montañosa fuertemente empinada en rocas del paleógeno
Presenta una topografía muy accidentada, con laderas expuestas a una erosión
actual bastante fuerte. Litológicamente están constituidas por rocas metamórficas del
precámbrico (Complejo Marañón); por rocas volcánicas del jurásico inferior; por rocas
sedimentarias del cretáceo inferior y superior; además por rocas volcánicas del
paleógeno y del neógeno.
La pendiente dominante fluctúa entre 50 y 75%. Su potencial es reducido debido a las
limitaciones topográficas y edáficas, que hacen de estos medios ecológicamente
frágiles y de alta susceptibilidad erosiva.
Foto N° 3.2: Geomorfología del área del proyecto

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

3.2 ESTUDIO HIDROLÓGICO.

El proyecto se localiza dentro de la región hidrografía de la vertiente del pacifico,


aproximadamente a unos 3 km al Este de la zona de explotación, existe río Llaminchat
de flujo continuo que constituye el cuerpo de agua más cercano, que es afluente de
la cuenca del río Jequetepeque, tiene un caudal permanente pero que varía según la
época que se encuentre, teniendo los mayores caudales en los meses de lluvias de
diciembre a Marzo, época en que el agua de los ríos transporta una gran cantidad de
sedimentos, y de menor caudal el resto del año.
No se encuentra aguas superficiales cerca de las labores de extracción, porque los
yacimientos se ubican en las laderas o a media falda del cerro Huayrapongo y el
terreno es de composición andesíticas cuarzosas y de poca vegetación, cabe indicar
que existe un manantial el cual se encuentra a 1,400 m al Sur de la zona de
explotación, en las siguientes coordenadas:
Cuadro Nº 3. 3: Manantial existente en el proyecto
Descripción Coordenadas UTM – WGS 84
Este Norte Altitud
Manantial 738473 9204584 1207

El proyecto no generará agua de mina ni efluente por lo tanto las aguas superficiales
que cercanas al mismo, no serán afectadas de ninguna manera descartándose
cualquier impacto.

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3.3 ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO.

La concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” y el área efectiva de explotación,


presenta en su mayor extensión un tipo de hidrogeología acuitardo volcánico -
sedimentario con una permeabilidad alta por fracturas.
Cuadro N° 3.4: Descripción de las unidades hidrogeológicas de la concesión minera
CLASIFICACIÓN HIDROGEOLÓGICA UNIDADES
ESTRATIGRAFÍAS
Sedimentario Formación Chulec

Volcánico - Sedimentario Volcánico Tembladera


ACUITARDO
Volcánico - Sedimentario Volcánico San Pablo

Volcánico - Sedimentario Volcánico Chilete


ACUÍFERO
Poroso no consolidado Depósitos Fluviales
Fuente: Elaboración propia

Descripción de las unidades hidrogeológicas.

✓ Acuitardo sedimentario y volcánico-sedimentario

Los acuitardos tanto de formación sedimentaria como volcánica - sedimentaria


pertenecientes al periodo cuaternario y la época del Holoceno, poseen alta
porosidad, pero baja permeabilidad y la transmisión y almacenamiento de agua es
demasiada lenta.

Los acuitardos son de gran extensión y generalmente corresponden a las rocas


intrusivas poco fracturadas.

✓ Acuífero poroso no consolidado

La formación acuífero poroso no consolidado perteneciente al periodo Paleógeno


y la época Eocena, está formada por materiales detríticos no consolidados como
las arenas y gravas y sedimentos limo arcillosos que son materiales sumamente
permeables y de porosidad primaria, pueden almacenar y transmitir cantidades
significativas de agua, facilitan la libre circulación y almacenamiento de las aguas
subterráneas.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Sin embargo, no se encontró evidencias de agua subterránea en la zona del


proyecto que puedan verse afectadas, esto debido a la diferencia de cotas entre el
nivel del yacimiento (Huayrapongo a 1467 m.s.n.m) y el nivel del río San Pablo
que alcanza 940 m.s.n.m, en caso de presentarse algún inconveniente se tomarán
las medidas correspondientes para ver el caudal y calidad de las aguas
subterráneas.

3.4 PELIGRO SÍSMICO.

Zonificación Sísmica
El Mapa de Zonificación Sísmica del Perú de calificación de provincias según niveles
de peligros sísmicos, cuya versión más reciente ha sido elaborado por Consultoría de
Aspectos Físico -
Espaciales para la Estrategia de Reducción de Riesgos – PCM. Establece 3 zonas de
actividad sísmica (Zona I, Zona II, Zona III y Zona IV), las cuales presentan diversas
características de acuerdo a la mayor o menor actividad sísmica.
Según este mapa, la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”, se encuentra
comprendida en la Zona II.
Y según el mapa de calificación de provincias según niveles de peligros sísmicos la
concesión minera la concesión minera LUMINOSA NÚMERO 1” se caracteriza por
tener una sismicidad mediana.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura 3.1: Mapa de zonificación sísmica del Perú


(Cartografía digital del Perú, escala 1/500 000 – IGN y Atlas de Peligros Naturales del Perú – INDECI)

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura 3.2: Mapa de calificación de provincias según niveles de peligros sísmicos


(Consultoría de Aspectos Físico – Espaciales para la Estrategia de Reducción de Riesgos – PCM)

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Intensidad Sísmica.
La intensidad sísmica mide cualitativamente los efectos de un terremoto y delimita las
áreas con efectos similares. La intensidad se mide por el grado de daños a las
construcciones realizadas por el hombre, la cantidad de perturbaciones en la
superficie del suelo y el alcance de la reacción animal en la sacudida La intensidad
sísmica mide cualitativamente los efectos de un terremoto y delimita las áreas con
efectos similares. La intensidad se mide por el grado de daños a las construcciones
realizadas por el hombre, la cantidad de perturbaciones en la superficie del suelo y el
alcance de la reacción animal en la sacudida. La primera escala de intensidad en los
tiempos modernos fue desarrollada por Rosi, de Italia, y Florel, de Suiza, en el año
1880. Esta escala que todavía es utilizada algunas veces para describir un terremoto
tiene un intervalo de valores de I a X. Una escala más refinada, con 12 valores, fue
construida en 1902 por el sismólogo y vulcanólogo italiano Mercalli, llamada escala
de intensidad Mercalli modificada abreviada. La valoración de la intensidad sísmica
es mediante una escala descriptiva, no depende de la medida del movimiento del
suelo con instrumentos, sino que depende de las observaciones reales de los efectos
en la zona macrosísmica.
Según este Mapa la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” se ubican en un
nivel II de intensidad sísmica.
Cuadro N° 3.5: Nivel de intensidad sísmica la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”
Grado (MM) Descripción
Sacudida sentida por todo el país o zona. Algunos muebles
IV fuerte pesados cambian de sitio y provoca daños leves, en especial
en viviendas de material ligero. Aceleración entre 20 y35 Gal.
Fuente: Elaboración Z.E.E 2015
Los valores de aceleraciones máximas deben considerarse como valores medios
esperados en suelo firme, donde no se considera la influencia de las condiciones
locales del suelo, ni los efectos de la interacción suelo- estructura. Las curvas de
isoaceleraciones prácticamente se mantienen paralelas a la costa, lo que coincide con
el mecanismo de subducción. Se observa que los valores más altos de aceleraciones
máximas están localizados a lo largo de toda la costa y van disminuyendo a medida
que se avanza hacia al Este.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

En el área de estudio la aceleración máxima de la fuerza sísmica a considerar para el


período de retorno de 100 años corresponde a 0.33 cm/seg2, este valor es utilizado
para el análisis de estabilidad dinámica.

Figura 3.3: Nivel de intensidad sísmica la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” Instituto
Geofísico del Perú

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Máxima intensidad sísmica (escala de Richter).


También conocida como escala de magnitud local (ML), es una escala logarítmica
arbitraria que asigna un número para cuantificar la energía que libera un terremoto,
denominada así en honor del sismólogo estadounidense Charles Richter (1900-1985).
Para un sismo dado, la magnitud es una constante única que representa una medida
cuantitativa del tamaño del sismo, independientemente del sitio de observación. La
magnitud se determina midiendo la máxima amplitud de las ondas registradas en el
sismograma correspondiente al evento. Una escala estrictamente cualitativa, que
puede ser aplicada en sismos de regiones habitadas o no habitadas, fue ideada en
1931 por Wadati en Japón y desarrollada por Charles Richter en 1935 en California.
Richter definió la magnitud de un evento local como el logaritmo en base a diez de la
amplitud máxima de una onda sísmica registrada en un sismógrafo patrón (Wood
Andenson o su equivalente) a una distancia de 100 kilómetros del epicentro del
terremoto. Esto significa que siempre que la magnitud aumenta en una unidad, la
amplitud de las ondas sísmicas aumenta 10 veces. Existen diferentes tipos de
magnitud, destacando las siguientes:
Magnitud de Ondas de Cuerpo Mb: Medida de magnitud basada en la amplitud
máxima de las ondas de cuerpo con periodos cercanos a 1,0 segundo.
Magnitud de Ondas de Superficie MS: Medida de magnitud basada en la amplitud
máxima de las ondas de superficie con períodos de aproximadamente 20 segundos.
Magnitud Momento Mw: Medida de magnitud basada en el momento sísmico Mo de
la fuente generadora del sismo; es una escala de magnitud establecida por H.
Kanamori. Magnitud Richter M: Magnitud medida en la escala establecida por Ch.
Richter en 1933, llamada también magnitud local Ml.
Cuadro N° 3.6: Escala de Richter
MAGNITUD EN EFECTOS DEL TERREMOTO
ESCALA RICHTER
Menos de 3.5 Generalmente no se siente, pero es registrado
3.5 - 5.4 A menudo se siente, pero sólo causa daños menores.
5.5 - 6.0 Ocasiona daños ligeros ha edificios.
6.1 - 6.9 Puede ocasionar daños severos en áreas donde vive
mucha gente
7.0 - 7.9 Terremoto mayor. Causa graves daños.
8 o más Gran terremoto. Destrucción total a comunidades
cercanas.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura 3.4: Ejemplo del cálculo de la magnitud Richter (Ml) de un terremoto local :

Cuadro N° 3.7: Número de sismos sensibles con magnitud menor a cinco grados en la escala
de Richter, según departamento, 2002-2012
Departamento 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total 92 118 102 134 91 162 116 125 124 127 204
Amazonas 2 - 1 1 - - 1 1 3 1 -
Áncash - - 2 - - - - - 1 1 1
Apurímac 1 3 1 4 1 1 4 1 1 2 2
Arequipa 24 11 23 16 10 13 12 14 15 15 16
Ayacucho - 1 - 6 1 2 1 4 4 4 3
Cajamarca 1 - 2 2 1 5 - 3 2 - -
Cusco - 13 2 4 2 - 4 4 2 3 6
Huancavelica 1 4 1 9 7 5 3 1 3 3 -
Huánuco - 2 - - 4 6 1 3 2 3 5
Ica 3 6 5 7 6 15 9 6 10 7 13
Junín 2 3 3 2 1 3 5 4 1 3 6
La Libertad 1 - - 4 - 1 2 2 - - 1
Lambayeque - - - - - 1 3 1 3 - 2
Lima 3 4 9 12 10 6 6 6 10 11 24
Loreto - - 1 - 1 - - 2 5 - 4
Madre de Dios - - - 1 - - - - 1 - -
Moquegua 3 10 2 14 3 3 2 5 1 4 2
Pasco 2 4 1 1 1 1 9 2 2 - 4
Piura 2 3 3 5 3 2 1 3 5 4 3
Puno 1 1 - 3 - - - - - - -
San Martín 1 - 2 1 2 1 1 2 4 2 2

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tacna - 4 3 5 1 4 2 1 1 - 6
Tumbes - - - - - - - 2 3 - 1
Ucayali - 1 3 3 - 2 1 3 1 1 4
Océano 45 48 38 34 37 91 49 55 44 63 99
Pacífico
Fuente: INGEMMET

Cuadro N° 3.8: Número de sismos con magnitud de cinco a más grados en la escala de
Richter, según departamento, 2002-2012
Departamento 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total 10 11 9 21 15 29 16 14 12 17 17
Amazonas 1 - - - - - - - 1 - -
Áncash - - - - - - - - 1 - -
Apurímac 1 - - - - - - - - - -
Arequipa 2 1 1 1 4 2 3 1 1 1 3
Ayacucho - - - - - 1 - - 1 - -
Cajamarca - - - 2 - - - - - - -
Cusco - 1 - - 1 1 - - - 1 1
Huancavelica - - - - - - 1 - - - -
Huánuco - 1 - - - - 1 - - 1 -
Ica - - - 1 - - - 1 - - 2
Junín - - - 2 1 1 - - - - -
La Libertad - - - - - - - - - - -
Lambayeque - - - - - - - - - - -
Lima - - - 1 - - - - - - -
Loreto 1 - - 1 1 1 2 - - 1 3
Moquegua - 2 1 3 - - - - - - -
Pasco - - - - 2 - 1 - - - -
Piura 1 - 1 2 - - - 1 - 1 1
Puno - - - - - - - 2 1 - -
San Martín - - 1 - - - - - - - -
Tacna - - - 3 1 - 1 - - 2 2
Tumbes - - - 1 - 4 - - - - -
Ucayali - - - 1 - - 2 - 2 - 2
Océano 4 6 5 3 5 19 5 9 5 10 3
Pacífico
Fuente: instituto geológico minero

Según esta clasificación la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” se ubica en la


escala II de máxima intensidad sísmica según Richter.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura 3.5: Máxima intensidad la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”. Ordenamiento
Territorial de la Región Cajamarca Z.E.E 2015

3.5 GEODINÁMICA EXTERNA.

Para la generación de los fenómenos de geodinámica externa, intervienen directa y/o


indirectamente: Factores estáticos: topográficos, estructurales (fallas,
estratificaciones, fracturas, pliegues, etc.), litológicos (suelos y rocas, grado de
alteración, etc.) e hidrometeorológicos.
Factores dinámicos: se considera la acción de las aguas de lluvia que influyen en la
inestabilidad de las masas rocosas, la actividad glaciar, la sísmica, volcánica, y la
gravedad.
Como parte de la evaluación de geodinámica externa, está la identificación de
fenómenos activos o potenciales dentro de las zonas directas e indirectamente
afectadas por las actividades operacionales de la mina, en todos los casos se indica
el grado de susceptibilidad a deslizamiento, activación y/u ocurrencia, basado en una
escala cualitativa, para lo cual se pondera el comportamiento de las zonas o áreas en
el tiempo, a través de la observación y/o identificación de fenómenos geodinámicas,
forma del relieve, altura, tipo de material, grado de alteración, grado de erosión, etc.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Cuadro N° 3.9: Principales Fenómenos de Geodinámica Externa que afectan al Área del
proyecto
N° Tipo de fenómenos Causa Nivel de riesgo Medidas de mitigación
Construcción de banquetas en
Desprendimiento de los taludes, contra fuertes,
rocas y/o Causas muros rígidos o flexibles,
1 deslizamientos de naturales Moderado mejoramiento de la resistencia
tierras (derrumbes) de los terrenos y forestación
del área según el plan de
revegetación.
Obras de desvío, contención y
regulación.
Causas Diseño de obras y drenajes
2 Erosión de laderas naturales Moderado que capten las aguas de lluvia
y las transporten a zonas
donde no comprometan la
estabilidad del área.
Fuente: Elaboración propia

Cuadro N° 3.10: Grados de Susceptibilidad a Fenómenos de Geodinámica Externa la


concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”
Grado Características generales
Posibilidad intermedia de ocurrencia y/o activación de algún fenómeno
Medio de geodinámica externa, o no existe la completa seguridad que se
produzcan.
Fuente: Elaboración propia

A continuación, se presenta la descripción de cada tipo de fenómenos de geodinámica


externa que afectan el área y su localización, así como las medidas correctivas a
aplicar para solucionarlos.
A. Fenómenos Gravitacionales.
Dentro de estos se consideran la remoción de masas sin saturación de suelos,
cuyos procesos geodinámicos son de deslizamientos y desprendimientos, los
cuales se han observado en ciertas áreas delimitadas de la U.E.A. El Paraje. Los
principales procesos de geodinámica externa producto de los fenómenos
gravitacionales se describen a continuación:

29
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

✓ Deslizamiento y Desprendimientos

Estos procesos se presentan a manera moderada en algunas zonas de laderas,


específicamente en las zonas donde se emplazan los depósitos de desmontes, en
donde podrían ocurrir deslizamientos que están sujetos a la superficies de rotura
más o menos rectas o curvadas que al superar la resistencia al corte genera el
movimiento del material, los desprendimientos están asociados a la caída de
material de desmonte, la superficie de rotura corresponde a un plano de
estratificación cuya inclinación es superior a su ángulo de fricción interna; este tipo
de fenómenos tiene la posibilidad intermedia de ocurrencia y/o activación, de la
cual no se tiene una completa seguridad que se produzcan, el grado de
susceptibilidad y afectación a las actividades del proyecto polimetálico
“HUAYRAPONGO”.
B. Fenómenos Hidrogravitacionales
En estos fenómenos se considera la remoción de masas como producto de la
saturación de suelos, los cuales pueden producir zonas de erosión fluvial y
fluvioglaciar, que involucran al agua como factor desencadenante. El principal
proceso de geodinámica externa producto de los fenómenos hidrogravitacionales
se describe a continuación:

✓ Erosión de Laderas

Se aprecian áreas propensas a erosión, principalmente en pequeñas y surcos


producto de diversos agentes externos, cuyo grado de susceptibilidad es
moderado; la erosión se puede apreciar principalmente en las zonas próximas
proyecto.
Según el mapa temático elaborado para Ordenamiento Territorial de la Región
Cajamarca Z.E.E 2015 la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1” se ubica en
un nivel alto de peligros por geodinámica externa.

30
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura 3.6: Geodinámica externa la concesión minera “LUMINOSA NÚMERO 1”. Ordenamiento
Territorial de la Región Cajamarca Z.E.E 2010

Foto 3.3: Erosión y deslizamientos en la zona de estudio

31
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO IV

GEOLOGIA

4.1 GEOLOGÍA REGIONAL

La geología regional está compuesta por una secuencia de rocas pertenecientes al


Cretácico, las mismas que constituyen las rocas más antiguas del área de estudio. Y
sobre dichas secuencias se encuentras las rocas volcánicas pertenecientes al
Paleógeno- Neógeno, las que han sido intruidas por vetas hidrotermales.
A continuación, se muestra la columna estratigráfica, así mismos se describen las
diferentes unidades de formación reconocida en el área de estudio.

32
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 4.1: Columna Estratigráfica de Cajamarca. Instituto Geológico Minero y Metalúrgico


(INGEMMET)

Cuadro N° 4.1: Descripción de las unidades Geológicas la concesión “Luminosa Número 1”

Código Descripción de la geología Litología


Pp-vt Volcánico Tembladera Tobas, aglomerados
Pe-vch Volcánico Chilete Tobas, aglomerados, brechas
Po-vsp Volcánico San Pablo Tobas, aglomerados, brechas

A continuación, se detalla la geología regional entorno al proyecto minero:

33
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

✓ Volcánico Tembladera

Se denomina volcánico Tembladera a una secuencia de rocas volcánicas


moderadamente plegadas, bien estratificadas. Litológicamente la parte inferior se
compone de bancos andesíticos que se intercalan con brechas de la misma
naturaleza, con matices gris verdoso; hacia la parte superior abundan tobas
blanquecinas estratificadas en capas delgadas, alternantes con delgados lechos
de areniscas y lutitas tobáceas, verdosas o moradas. El grosor aproximado es de
1000 m.
Edad y correlación. En ausencia de datos paleontológicos y radiométricos, la edad
del volcánico Tembladera puede definirse en base a sus relaciones estratigráficas.
La unidad reposa en discordancia angular sobre las series cretáceas marinas en
algunos lugares y en otros en probable discordancia paralela sobre la formación
Huaylas del Paleógeno- Neógeno, asimismo infrayace en discordancia angular al
volcánico Chilete, por lo que el volcánico Tembladera debe corresponder a las
primeras fases del vulcanismo del Paleógeno- Neógeno. Se correlaciona con la
parte inferior de la serie volcánica Paleógeno- Neógeno del flanco Pacífico de la
cordillera occidental del Perú central.

✓ Volcánico Chilete

Litológicamente consiste de intercalaciones tobáceas, areniscas tobáceas,


conglomerados lenticulares y materiales volcánicos, mayormente andesíticos,
bien estratificados. La proporción volcánica es mayor y presenta matices que van
desde el verde- violáceo hasta el gris claro. Las areniscas son generalmente
rojizas y muchas veces incluyen granos casi enteros de feldespatos. En la base
los conglomerados son de cuarcita. El espesor del volcánico Chilete es
aproximadamente de 800 m.
Edad y correlación. Por ausencia de fósiles y datos radiométricos, y basándose en
sus relaciones estratigráficas con las unidades infra y suprayacentes, la edad del
volcánico Chilete es asignada al Paleógeno- Neógeno. Se correlaciona con los
volcánicos que yacen discordantemente sobre la formación Casapalca, en la
vertiente oriental de la cordillera occidental del centro del Perú.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

✓ Volcánico San Pablo

Se llama así a la secuencia superior del Grupo Calipuy que aflora en los
alrededores del pueblo de San Pablo y noreste de San Miguel (fuera del área).
Consiste de gruesos bancos de rocas volcánicas, intercaladas en la base con
areniscas rojizas y en la parte superior de una espesa secuencia de aglomerados
y piroclásticos bien estratificados. Alcanza un grosor estimado en 900 m.
El Volcánico San Pablo aflora en el valle de Jequetepeque yaciendo con suave
discordancia erosional al Volcánico Chilete, pero no sería raro encontrarlo
descansando directamente sobre el Cretáceo en discordancia angular. Subyace al
Volcánico Huambos con igual relación.
4.2 GEOLOGÍA LOCAL

El yacimiento está localizado en la faja volcánica cretácica – Neógeno de los Andes


del Norte del Perú, que se extienden en dirección NW-SE y que regionalmente
corresponderían al grupo Calipuy, que en esta parte del país toman el nombre de
formaciones: Volcánico San pablo, Volcánico Chilete y Volcánico Tembladera.
Localmente las rocas aflorantes presentan flujos de composición andesíticas en
varias tonalidades, con ciertas zonas de alteración por oxidación, así como por el lado
SE evidencia un aumento considerable de presencia de silicificación moderada a
fuerte.
✓ Volcánico Tembladera (Pe-Vt)
Consta de secuencias de rocas volcánicas de composición andesítica con matriz
de color gris azulado y verdoso, presentan textura porfirítica de grano fino a medio.
Litológicamente la parte inferior se compone de bancos andesíticos que se
intercalan con brechas de la misma naturaleza, con matrices grises verdosa y gris
claro, hacia la parte superior abundan flujos piroclásticos pseudo estratificados en
capas delgadas con presencia de flujos lávicos.
Edad y correlación. - En ausencia de datos paleontológicos y radiométricos, la
edad del volcánico Tembladera puede definirse en base a sus relaciones
estratigráficas, la unidad reposa en discordancia angular sobre las series
Cretácicas marinas en algunos lugares. Así mismo infrayace en discordancia al
Volcánico Chilete, por lo que esta Formación corresponde a una de las primeras
fases del vulcanismo Paleógeno- Eoceno.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Foto N° 4.1: Imagen de una secuencia psudoestratigrafica de andecitas gris azuladas y pardas
de la volcánica tembladera, con algunas venillas de cuarzo lechoso.

✓ Volcánico Chilete (Po-Vch)

Flujos, tobas y materiales volcánicos de color verde violáceo a gris claro, de


composición andesítica, con clastos sub redondeados y transportados, cubren
gran porcentaje del área de estudio, presenta hidrofracturamientos rellenos de
sulfatos (Yeso, Baritina) y carbonatos (Malaquita) en las proximidades cercanas al
cuerpo intrusivo.
Edad y correlación. - Por ausencia de datos paleontológicos y radiométricos,
básicamente por sus relaciones estratigráficas, la edad de esta formación
asignada es de Paleógeno, Oligoceno.
Foto N° 4.2: Se aprecia la disposición de rocas gris cremas y grises de composición
andesítica algo silicificadas pertenecientes al volcánico Chilete.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

✓ Volcánico San Pablo (Po-Vsp)

Esta unidad consiste en pseudo estratos gruesos de rocas volcánicas d


composición andesítica, intercaladas en los niveles superficiales con flujos
piroclásticos y tobas bien sedimentados. Los afloramientos de esta formación se
hallan según la data del INGEMMET en la cima del cerro Huayrapongo. El
volcánico San Pablo yace con suave discordancia erosional al volcánico Chilete e
infrayace al volcánico Huambos en igual relación.
Edad y correlación. - Estimada en base a discordancias, mineralización e
intensidad de deformación se postula que la edad de acumulación de este material
lítico tuvo lugar durante el Paleógeno – Oligoceno.
Foto N° 4.3: Se evidencia un afloramiento del volcánico San Pablo, con algunas tonalidades
rojizas causa de cierta oxidación y presencia de minerales ferromagnesianos.

Foto N° 4.4: Fotografía tomada hacia al NW. Vol.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Foto N° 4.5: Domo frente al Cerro Huayrapongo

Figura N° 4.2: Columna estratigráfica de la geología local

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

4.3 GEOLOGÍA ESTRUCTURAL

El rasgo estructural predominante en el proyecto minero son las estructuras


mineralizadas principales que tienen orientación principal NW-SE y están controladas
por fallas de la misma dirección, que complementado con el alineamiento regional de
yacimientos con similares características metalogenéticas indican que la zona de
estudio se encuentra ubicada dentro del
Corredor estructural San Pablo-Porculla. Este, presenta una orientación promedio de
N150°. Este corredor estructural estaría conformado por un sistema de fallas de
compleja morfología aún no estudiada totalmente.
A lo largo de este corredor se puede observar fallas que han tenido diferente
comportamiento cinemático, es decir, que algunos sectores pueden tener
movimientos compresión y en otros de distensión, provocando de esta manera zonas
de debilitamiento cortical que facilitan el desarrollo de sistemas volcánicos emergentes
relacionados con fases de mineralización hidrotermal. Estas estructuras
probablemente profundas han controlado el emplazamiento de pequeños cuerpos sub
volcánicos y un intenso flujo hidrotermal relacionado al magmatismo Calipuy, en cuyo
eje se formaron los edificios volcánicos principales.

Figura N° 4.3: Esquema estructural del corredor San Pablo-Porculla. Buenaventura Ingenieros
S.A.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Dicho corredor estructural controla la existencia de fallas, moderados plegamientos,


contactos litológicos, discordancias, así como cambios de rumbo y buzamiento de las
estructuras geológicas, en las formaciones cretáceas. Además, existe una falla
regional que tiene el rumbo del río Magdalena, separando las formaciones rocosas pre
Terciarias, de las rocas volcánicas terciarias.
4.4 GEOLOGÍA ECONÓMICA

El Proyecto Huayrapongo es un yacimiento polimetálico de Pb-Cu-Zn que consta de


un conjunto de vetas (6 cerro Huayrapongo y 2 cerro Pilcay) de dirección NW-SE.
El yacimiento es el típico yacimiento de relleno de fracturas, con soluciones
mineralizantes, que se formaron por fluidos hidrotermales. Dichas soluciones
mineralizantes fueron aportadas por las rocas intrusivas, las que subieron por las
fracturas, grietas, planos de fallas pre-existentes, posteriormente se solidificaron
formando vetas de cuarzo, galena, esfalerita, pirita y trazas de Calcopirita.

Foto N° 4.6: Veta de cuarzo con galena y pequeñas cantidades de esfalerita.

Asimismo, se aprecia un proceso de brechamiento, el cual está conformado por


clastos de andesita y una matriz de cuarzo y sulfuros.

Foto N° 4.7: Brecha hidrotermal con clastos de andesita y matriz de cuarzo y sulfuros.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

• Veta Huayrapongo 1
Veta hidrotermal con alto contenido de cuarzo, galena, óxidos (Hematita, limonita
y jarosita) y en menor cantidad malaquita.
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=135 y
Bz=80NE. Ancho 0.50m.
Foto N° 4.8: Veta H1

• Veta Huayrapongo 2
Veta hidrotermal con alto contenido de óxidos en la superficie, compuesta por
cuarzo y sulfuros de plomo.
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=130 y
Bz=82NE. Ancho de 1m.
Foto N° 4.9: Veta H2

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

• Veta Huayrapongo 3
Veta hidrotermal con alto contenido de cuarzo, galena, óxidos (Hematita, limonita
y jarosita). Presencia de brechamiento.
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=120 y
Bz=82NE. Ancho variable de 1 – 2.5 m.
Foto N° 4.10: Veta H3

• Veta Huayrapongo 4
Veta hidrotermal con alto contenido de cuarzo, galena, óxidos (Hematita, limonita
y jarosita).
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=125 y
Bz=85NE. Ancho variable de 1 m.
Foto N° 4.11: Veta H4

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

• Veta Huayrapongo 5
Veta hidrotermal con alto contenido de cuarzo, galena, óxidos en superficie.
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=110 y
Bz=84NE. Ancho de 0.7m.
Foto N° 4.12: Veta H5

• Veta Huayrapongo 6
Veta hidrotermal con alto contenido de cuarzo, galena, óxidos (Hematita, limonita
y jarosita) y en menor cantidad malaquita.
Las características físicas de la veta se presentan a continuación: Az=120 y
Bz=85NE. Ancho variable de 1 – 3m y persistencia aproximada de 200m).
Foto N° 4.13: Veta H6

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Foto N° 4.14: Veta 6 con un ancho de 1.5 m

Foto N° 4.15: Continuidad de veta 6 a lo largo del cerro Huayrapongo

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Foto N° 4.16: Brecha Hidrotermal con alto contenido de Qz, Galena, Óxidos y Malaquita (Veta 6).

• Veta Pilcay
Brecha Hidrotermal con predominancia de óxidos (Hematita, Limonita, Jarosita y
Pirolusita) no se aprecian sulfuros. Esta veta dentro de la proyección de la
empresa formaría parte de su segunda etapa de explotación. Las características
físicas se presentan a continuación: Rb= 145º / Bz=90NE ancho = hasta 3m).
Foto N° 4.17: Veta en el cerro Pilcay. Rb=145°

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Foto N° 4.18: Brecha Hidrotermal clasto soportada con abundante cantidad óxidos en la matriz

Foto N° 4.19: Continuación de brecha hidrotermal Pilcay (con notable presencia de Jarosita).
Con un ancho de hasta 3 metros.

4.5 EVALUACION ECONOMICA

Mineral Indicado
El tonelaje y la ley son calculados parcialmente de mediciones específicas, muestras
o información de producción y en parte de proyecciones para una distancia razonable
sobre evidencia geológica. Las vetas identificadas son un total de 6, de las cuales se
realizó la medición y proyección de 4 de ellas (Huayrapongo 1, 2, 3, 4, 5 y 6),
presentando las siguientes características:

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 4.1: Características de las vetas

Datos Área Espesor Densidad


VETA HUAYRAPONGO 1
nivel 5 2.35 0.83 4.3
nivel 4 2.35 0.83 4.3
nivel 3 2.35 0.83 4.3
nivel 2 2.35 0.83 4.3
nivel 1 2.35 0.83 4.3
VETA HUAYRAPONGO 2
nivel 5 2.3 0.82 4.3
nivel 4 1.85 0.66 4.3
nivel 3 1.9 0.68 4.3
nivel 2 1.9 0.68 4.3
nivel 1 1.6 0.57 4.3
VETA HUAYRAPONGO 3
nivel 3 1.6 0.57 4.3
nivel 2 1.35 0.48 4.3
nivel 1 1.2 0.43 4.3
VETA HUAYRAPONGO 4
nivel 3 2.3 0.82 4.3
nivel 2 2.3 0.82 4.3
nivel 1 2.3 0.82 4.3
VETA HUAYRAPONGO 5
Nivel 2 2.3 0.82
Nivel 1 2.3 0.82
VETA HUAYRAPONGO 6
Nivel 5 2.5 0.89 4.3
Nivel 4 2.3 0.82 4.3
Nivel 3 1.9 0.68 4.3
Nivel 2 2.2 0.79 4.3
Nivel 1 2.1 0.75 4.3

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Se tiene proyectado las siguientes galerías en cada una de las 6 Vetas.


Tabla N° 4.2: Distribución de niveles y volumen a extraer en cada una de las vetas

VETA HUAYRAPONGO 1
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) Volumen total (m3)
Nivel 4 823 7.14 5876.22
Nivel 3 735 7.14 5247.9
Nivel 2 618 7.14 4412.52
Nivel 1 359 7.14 2563.26
Volumen total 18099.9
VETA HUAYRAPONGO 2
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) volumen (m3)
Nivel 5 943 6.664 6284.152
Nivel 4 785 6.664 5231.24
Nivel 3 370 6.664 2465.68
Nivel 2 546 6.664 3638.544
Nivel 1 280 6.664 1865.92
Volumen total 19485.536
VETA HUAYRAPONGO 3
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) volumen total (m3)
Nivel 3 370 5.488 2030.56
Nivel 2 546 5.488 2996.448
Nivel 1 280 5.488 1536.64
Volumen total 6563.648
VETA HUAYRAPONGO 4
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) volumen total (m3)
Nivel 3 370 5.88 2175.6
Nivel 2 546 5.88 3210.48
Nivel 1 280 5.88 1646.4
Volumen total 7032.48
VETA HUAYRAPONGO 5
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) volumen total (m3)
Nivel 2 546 5.88 3210.48
Nivel 1 280 5.88 1646.4
Volumen total 4856.88
VETA HUAYRAPONGO 6
Galerías Distancia H (m) Socavón (m2) volumen total (m3)
Nivel 5 980 7.14 6997.2
Nivel 4 820 7.14 5854.8
Nivel 3 570 7.14 4069.8
Nivel 2 350 7.14 2499
Nivel 1 240 7.14 1713.6
Volumen total 21134.4

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 4.3: Volumen total de minera obtenido en galerías


VOLUMEN TOTAL DE GALERIAS (m3) 71134.64
VOLUMEN TOTAL DE DESMONTE (m3) 46359.14
VOLUMEN TOTAL DE VETA (m3) 24,775.50
TOTAL, DE DISTANCIA DE VETAS (m) 11637
PESO TOTAL DEL MINERAL OBTENIDO
93,913.87
(TN) (Dilución 10%)

Se tiene planificado las siguientes chimeneas para cada una de las 6 Vetas:
Tabla N° 4.4: Distribución de chimeneas y volumen a extraer
VETA HUAYRAPONGO 1
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H1 25 50 3.375 4,218.75
VETA HUAYRAPONGO 2
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H2 35 50 2.55 4,462.50
VETA HUAYRAPONGO 3
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H3 11 50 2.64 1,452.00
VETA HUAYRAPONGO 4
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H4 7 50 2.55 892.5
VETA HUAYRAPONGO 5
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H5 4 50 2.55 510
VETA HUAYRAPONGO 6
Volumen Total
Chimeneas N° Total Distancia H (m) Área (m2)
(m3)
VETA H6 35 50 2.55 4,462.50

Tabla N° 4.5: Volumen total de mineral obtenido en chimeneas

VOLUMEN TOTAL DE CHIMENEAS (M3) 14589.75


VOLUMEN TOTAL DE DESMONTE (M3) 4,020.75
VOLUMEN TOTAL DE VETA (M3)
10,569.00
(recuperación 85%)
TOTAL, DE DISTANCIA DE CHIMENEAS
5850
(M)
TOTAL, DE CHIMENEAS 117
PESO TOTAL DE MINERAL OBTENIDO
40,930.54
(TN) (DILUCION 10%)

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Se tiene planificado las siguientes tajeos para cada una de las 6 Vetas
Tabla N° 4.6: Cálculo de volumen por tajos
Tajo (Bloque)
V H1 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 4 108 336 29030.4
Nivel 3 108 294 25401.6
Nivel 2 108 252 21772.8
Nivel 1 108 168 14515.2
TOTAL 90720
Tajo (Bloque)
V H2 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 5 108 425 36,720.00
Nivel 4 108 340 29,376.00
Nivel 3 108 297.5 25,704.00
Nivel 2 108 255 22,032.00
Nivel 1 108 170 14,688.00
TOTAL 128,520.00
Tajo (Bloque)
V H3 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 3 90.25 212.5 15,342.50
Nivel 2 90.25 170 12,274.00
Nivel 1 90.25 85 6,137.00
TOTAL 33,753.50
Tajo (Bloque)
V H4 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 3 85.5 132 9,028.80
Nivel 2 85.5 132 9,028.80
Nivel 1 85.5 44 3,009.60
TOTAL 21,067.20
Tajo (Bloque)
V H5 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 2 85.5 132 10157.4
Nivel 1 85.5 44 3385.8
TOTAL 13,543.20
Tajo (Bloque)
V H6 Área (m2) Bloques (Dh) Volumen (m3)
Nivel 5 153 467.5 57,222.00
Nivel 4 153 467.5 57,222.00
Nivel 3 153 340 41,616.00
Nivel 2 153 255 31,212.00
Nivel 1 153 255 31,212.00
TOTAL 218,484.00

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 4.7: Peso total obtenido (Mineral y Desmonte)


RECUPERACION 80%
VOLUMEN TOTAL DE TAJOS (M3) 528883.73
VOLUMEN TOTAL DE DESMONTE (M3) 22,801.83
VOLUMEN TOTAL DE VETA (M3) 506,087.90
PESO TOTAL DE MINERAL OBTENIDO
1,916,674.12
(TN) (DILUCION DE 10%, 8%, 5%)

RECUPERACIÓN TOTAL
AREA APROX
LABORES (M2)
V H1 559.35
V H2 327.27
V H3 335.7465
V H4 301.2
V H5 198.68
V H6 912

Tabla N° 4.8: Peso total de mineral obtenido

RECUPERACIÓN EN VETAS HUAYRAPONGO

VOLUMEN TOTAL OBTENIDO (M3) 614613.12

VOLUMEN TOTAL DE DESMONTE (M3) 73181.72

VOLUMEN TOTAL DE VETA (M3) 541432.4


PESO TOTAL MINERAL (TN) 2,051,518.53

VIDA UTIL DE LA MINA


Para calcular la vida útil de la mina se emplearán los siguientes datos:

Reservas totales (TM) 2,051,518.53


Producción (TM/día) 350

𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒖𝒕𝒊𝒍 (𝒂ñ𝒐𝒔) =𝑹𝒆𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂𝒔 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍𝒆𝒔/ 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒄𝒄𝒊o𝒏 𝒅𝒊𝒂𝒓𝒊𝒂 * 312


𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒖𝒕𝒊𝒍 (𝒂ñ𝒐𝒔) = 2,051,518.53/𝟑𝟓𝟎 ∗ (26*12)
𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒖𝒕𝒊𝒍 (𝒂ñ𝒐𝒔) = 18.78 años = 19 años

Se estima una vida útil de la mina de 21 años, teniendo presente que 19 años
destinados a la explotación de la mina y el cierre definitivo de la mina en un lapso de
dos años, sin embargo, se realizarán exploraciones en el área del proyecto a bien de
determinar nuevas vetas de mineral y alargar el tiempo de vida útil de la mina.

51
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO V

DISEÑO DE LA MINA

5.1 CONSIDERACIONES GENERALES DE DISEÑO

El proyecto minero polimetálico “Huayrapongo” en yacimiento para desarrollar mediante


minería subterránea en vetas angostas, para la explotación se empleará el método de
almacenamiento provisional (Shirinkage Stoping) y tajeo por subniveles (Sublevel
Stoping), son métodos muy selectivos por lo que no tendremos mucha cantidad de
desmonte expuesto a la superficie y nos permite tener una baja dilución de mineral ya
que solo se extrae la estructura mineralizada.
El proyecto está concebido para desarrollar únicamente la etapa de explotación minera,
el mineral será trasportado y comercializado para que sea procesado por terceros.
8.1.1 Características del yacimiento
A. Geometría del yacimiento
Se trata de un yacimiento irregular pues las dimensiones varían en distancias cortas.
B. Espesor del yacimiento
De acuerdo a los estudios realizados labores subterráneas, trincheras el yacimiento
es de bajo espesor con rangos de 0.50m hasta 3 m de potencia.
Tabla N° 5.1: Espesor de las vetas
VETAS ANCHO DE VETA
Huayrapongo 1 0.50 metros
Huayrapongo 2 1 metro
Huayrapongo 3 2.5 metros
Huayrapongo 4 1 metro
Huayrapongo 5 0.70 metros
Huayrapongo 6 1 metro hasta 3 metros
Pilcay 1 metro Hasta 3 metros

52
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

C. Inclinación del yacimiento


Las vetas son verticales con una inclinación 70° en promedio.
D. Profundidad del yacimiento
Los estimados cuantitativos están basados básicamente en un profundo y amplio
conocimiento del carácter geológico del depósito, y para lo cual existe poca o ninguna
muestra o medición.
Las vetas Huayrapongo 1 y 6 han sido analizadas para calcular el mineral inferido del
proyecto minero, las mismas que presentan las siguientes características.
El esfuerzo vertical al que estarán sometidas las estructuras rocosas a la profundidad
máxima de 200 m, se puede estimar con la relación esfuerzo vertical vs profundidad
(σv=γz) que actúa bien en promedio, debiendo guardarse las precauciones del caso,
por las diferencias que se producen a bajas profundidades cuando la Resistencia a
la Compresión Simple o Uniaxial (UCS) es demasiado baja como en la Dolomita, por
ejemplo. En nuestro caso la UCS de la roca andesita se encuentra entre 100 y
250Mpa disminuyendo el riesgo considerablemente.
Esfuerzo Vertical σv = 0.027z
Z = profundidad (m)
Para z = 200m → 0.027 (200) = 5.4 Mpa.

Figura 4.6: Esfuerzos Verticales In-Situ.

53
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

E. Distribución de leyes en el yacimiento.


La distribución de las leyes en el Yacimiento es Gradacional pues existen distintas
leyes que gradualmente cambian en el espacio. Las leyes promedio varían entre
91,30 a 415 gr/ton de plata, 2% a 9% de Zinc, 4% a 9% de Plomo.
8.1.2 Estudio geomecánico
El análisis geomecánico del proyecto de explotación polimetálico “Huayrapongo”
comprende la caracterización geomecánica del macizo rocoso, y de acuerdo a ello se
evaluará las zonas críticas de inestabilidad de las labores que se proyecta realizar.
Las características de la roca en los cuatro niveles proyectados a aperturar son muy
similares, por ello se ha realizado estudios de campo y ensayos de laboratorio en dos
zonas para clarificarlos (Hastial derecho y hastial izquierdo).

Características Geotécnicos del Sostenimiento (Macizo Rocoso / Roca de Caja)

De acuerdo a la caracterización del macizo rocoso que contiene a la estructura


mineralizada se va a definir el tipo de sostenimiento más adecuado para cada una de las
labores que se tiene proyectado aperturar en los niveles: N2, N3, N4, N5. Los estudios
geomecánico serán actualizados mensualmente conforme se avanza las labores o según
sea necesario teniendo en cuenta el comportamiento del macizo.

Se valora la calidad del macizo rocoso a través de la clasificación RMR de Bieniawski


(1989), donde se consideran los siguientes parámetros: resistencia a la compresión de
la matriz rocosa, RQD, separación entre diaclasas, estado de las discontinuidades, agua
freática, orientación de las discontinuidades con respecto a la excavación.

a. PARA HASTIAL DERECHO


❖ Para determinar el parámetro 1° se ha considerado lo siguiente:
De acuerdo a los ensayos realizados de resistencia a la compresión uniaxial de la
roca caja por INGEOTEST INGENIEROS S.A.C. (Ver ANEXO C-3) Se obtiene
una resientencia aproximada de 220 Mpa, por lo tanto, tiene una resistencia alta
y tendrá una valoración para su clasificación de 15.

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 5.1: Valoración de acuerdo a la resistencia a la compresión uniaxial

❖ Para determinar el parámetro 2° se ha considerado lo siguiente:

𝑅𝑄𝐷 = 100 ∗ 𝑒 −0.1∗ 𝜆 ∗ (0.1 ∗ 𝜆 + 1)

𝑁° 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 12
𝐷𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜆 = = = 12
𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑 1

𝑅𝑄𝐷 = 100 ∗ 𝑒 −0.1∗ 12 ∗ (0.1 ∗ 12 + 1) = 66.26

Tabla N° 5.2: índice de calidad de la roca


Índice de calidad
Calidad Valoración
R.Q.D. (%)
0 - 25 Muy mala 3
25 - 50 Mala 8
50 - 75 Regular 13
75 - 90 Buena 17
90 - 100 Excelente 20

❖ Para determinar el parámetro 3° se ha considerado lo siguiente:


La separación entre discontinuidades varía entre 0.2 m a 0.6 m, de acuerdo a esto
parámetros medidos in situ se valora este parámetro obteniendo un valor de 15.

55
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

❖ Para determinar el parámetro 4° se ha considerado lo siguiente:


Tabla N° 5.3: Valoración de acuerdo a las discontinuidades
Estado de las discontinuidades Valoración Puntaje
Longitud de la discontinuidad 1- 3 m 4
Abertura 0.1 - 1.0 mm 3
Rugosidad Ligeramente Rugosa 3
Relleno Duro < 5 mm 4
Alteración Lig. Alterada 5
Total 19

❖ Para determinar el parámetro 5° se ha considerado lo siguiente:


Con respecto al contenido de agua freática de las labores k se proyecta aperturar
observamos superficialmente que la zona es seca y con muy pocas presencias de
lluvias durante el año, por lo tanto, será labores en su mayor parte secas del nivel
freático hacia la superficie. Obteniendo un valor de 12.
❖ Para determinar el parámetro 6° se ha considerado lo siguiente:
La orientación de la galería debido a las características del yacimiento y del
método de explotación que se va a emplear, llevaran la misma orientación que la
estructura mineralizada NW.
Tabla N° 5.4: valoración de acuerdo a la orientación
Muy Muy
Dirección y buzamiento Favorables Regular Desfavorables
Favorables Desfavorables
Túneles 0 -2 -5 -10 -12
Valoración Cimentaciones 0 -2 -7 -15 -25
Taludes 0 -5 -25 -50 -60

❖ Calculo RMR el Hastial derecho


Tabla N° 5.5: Calidad en relación al índice RMR
Parámetro Valoración Puntaje
Resistencia de la matriz rocosa
1 220 15
(MPa)
2 RQD (%) 66. 26 12
3 Separación entre diaclasas 0,6 - 0,2 m 15
4 Estado de las discontinuidades - 19
5 Agua freática Seco 12

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Corrección por la orientación de


6 - -5
las diaclasas
Total 68

De acuerdos a las características de la roca caja (andesita) se tiene un RMR de 68 lo


cual nos indica que estamos frente a una roca de buena calidad.
Tabla N° 5.5: calidad del macizo rocoso en relación al índice RMR
Calidad de macizos rocosos en relación al índice RMR
Ángulo de
Clase Calidad Valoración RMR Cohesión
rozamiento
I Muy buena 81 – 100 > 4 Kg/cm2 > 45°
II Buena 61 – 80 3 - 4 Kg/cm2 35° - 45°
III Media 41 – 60 2 - 3 Kg/cm2 25° - 35°
IV Mala 21 – 40 1 - 2 Kg/cm2 15° - 25°
V Muy mala < 20 < 1 Kg/cm2 < 5°

b. PARA EL HASTIAL IZQUIERDO


❖ Para determinar el parámetro 1° se ha considerado lo siguiente:
De acuerdo a los ensayos realizados de resistencia a la compresión uniaxial de la
roca de la caja piso por INGEOTEST INGENIEROS S.A.C. (Ver ANEXO C-3). Se
obtiene una resientencia aproximada de 87.31 – 117.26 Mpa, por lo tanto, tiene
una resistencia media y tendrá una valoración para su clasificación de 11.

Figura N° 5.2: Valoración de acuerdo a la resistencia a la compresión uniaxial

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

❖ Para determinar el parámetro 2° se ha considerado lo siguiente:

𝑅𝑄𝐷 = 100 ∗ 𝑒 −0.1∗ 𝜆 ∗ (0.1 ∗ 𝜆 + 1)

𝑁° 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 21
𝐷𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜆 = = = 10.5
𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑 2
𝑅𝑄𝐷 = 100 ∗ 𝑒 −0.1∗ 10.5 ∗ (0.1 ∗ 10.5 + 1) = 71.74

Tabla N° 5.6: índice de calidad de la roca


Índice de calidad
Calidad Valoración
R.Q.D. (%)
0 - 25 Muy mala 3
25 - 50 Mala 8
50 - 75 Regular 14
75 - 90 Buena 17
90 - 100 Excelente 20

❖ Para determinar el parámetro 3° se ha considerado lo siguiente:


La separación entre discontinuidades varía entre 0.2 m a 0.6 m, de acuerdo a esto
parámetros medidos in situ se valora este parámetro obteniendo un valor de 15.

❖ Para determinar el parámetro 4° se ha considerado lo siguiente:


Tabla N° 5.7: Valoración de acuerdo a las discontinuidades
Estado de las discontinuidades Valoración Puntaje
Longitud de la discontinuidad 1- 3 m 4
Abertura 1 - 5 mm 1
Rugosidad Ligeramente Rugosa 3
Relleno Duro < 5 mm 4
Alteración Lig. Alterada 4
Total 16

❖ Para determinar el parámetro 5° se ha considerado lo siguiente:


Con respecto al contenido de agua freática de las labores k se proyecta aperturar
observamos superficialmente que la zona es seca y con muy pocas presencias de

58
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

lluvias durante el año, por lo tanto, serán labores en su mayor parte secas por
encima del nivel freático. Obteniendo un valor de 12.

❖ Para determinar el parámetro 6° se ha considerado lo siguiente:


La orientación de la galería debido a las características del yacimiento y del
método de explotación que se va a emplear, llevaran la misma orientación que la
estructura mineralizada NW.
Tabla N° 5.8: valoración de acuerdo a la orientación
Muy Muy
Dirección y buzamiento Favorables Regular Desfavorables
Favorables Desfavorables
Túneles 0 -2 -5 -10 -12
Valoración Cimentaciones 0 -2 -7 -15 -25
Taludes 0 -5 -25 -50 -60

❖ Calculo RMR el Hastial izquierdo.


Tabla N° 5.9: Calidad en relación al índice RMR
Parámetro Valoración Puntaje
Resistencia de la matriz rocosa
1 200 11
(MPa)
2 RQD (%) 71. 74 14
3 Separación entre diaclasas 0,6 - 0,2 m 15
4 Estado de las discontinuidades - 16
5 Agua freática Seco 12
Dirección de las
6 discontinuidades con respecto a - -5
la excavación
Total 63

De acuerdos a las características de la roca caja (andesita) se tiene un RMR de 63 lo


cual nos indica que estamos frente a una roca de buena calidad y no será necesario
utilizar mucho sostenimiento para la estabilización de la labor.
Tabla N° 5.10: calidad del macizo rocoso en relación al índice RMR
Calidad de macizos rocosos en relación al índice RMR
Ángulo de
Clase Calidad Valoración RMR Cohesión
rozamiento
I Muy buena 81 – 100 > 4 Kg/cm2 > 45°

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PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

II Buena 61 – 80 3 - 4 Kg/cm2 35° - 45°


III Media 41 – 60 2 - 3 Kg/cm2 25° - 35°
IV Mala 21 – 40 1 - 2 Kg/cm2 15° - 25°
V Muy mala < 20 < 1 Kg/cm2 < 5°
8.1.3 Selección del método de minado
Los métodos de explotación a utilizar planteados para el inicio de operaciones son dos,
Método Shirinkage y Sub LevelStoping, pudiéndose emplear más métodos o variables
de estos dependiendo las características y condiciones del macizo rocoso como de otras
variables.
El método de Nicholas asigna una escala de valores para cada método de explotación
de acuerdo a la información característica del Yacimiento, la Información
Geotécnica del macizo Rocoso y del Cuerpo Mineralizado, posteriormente el método
totaliza los valores y les asigna un factor de peso, arrojando valores totalizados, que
determinan de acuerdo a la puntuación más alta, la gama de posibles métodos de minado
a elegir. Adicionalmente se deberán considerar factores, tales como: costos,
productividad, recuperación y otros de importancia. En el caso del Proyecto
“HUAYRAPONGO” se ha realizado la aplicación del método de Nicholas, considerando
solamente procedimientos de explotación subterráneos debido a las características y
reservas potenciales del yacimiento.
Tabla N° 5.11: Valoración según características del yacimiento
1. CARACTERÍSTICAS DEL
Forma general yacimiento Potencia del yacimiento Orientación Distribución de las leyes
YACIMIENTO

M E T O D O D E E X P LO T A C IO N Masiva Tabular/platy Irregular Baja Interm edia Alta Muy alta Horizontal Interm edia Vertical Uniform e Gradacional Errático

Block Caving 4 2 0 -49 0 2 4 3 2 4 4 2 0


Sublevel Stoping 2 2 1 1 2 4 3 2 1 4 3 3 1
Sublevel Caving 3 4 1 -49 0 4 3 1 1 4 4 2 0
Longw all mining -49 4 -49 4 0 -49 -49 4 0 -49 4 2 0
Room and Pillar 0 4 2 4 2 -49 -49 4 1 0 3 3 3
Shrinkage Stoping 2 2 1 1 1 2 4 2 1 4 3 2 1
Cut and Fill Stoping 0 4 2 3 4 0 0 0 3 4 3 3 3
Top Slicing 3 3 0 -49 0 3 4 4 1 2 4 2 0

Tabla N° 5.12: Valoración según las características del mineral


2. CARACTERÍSTICAS DEL
Competencia Roca Intacta Espaciamiento Fracturas Resistencia estructuras
CUERPO MINERAL
muy poco muy
METODO DE EXPLOTACION Baja Mediana Alta Espaciadas Baja Mediana Alta
cercanas espac. espac
Block Caving 4 1 1 4 4 3 0 4 3 0
Sublevel Stoping -49 3 4 0 0 1 4 0 2 4
Sublevel Caving 0 3 3 0 2 4 4 0 2 2
Longw all mining 4 1 0 4 4 0 0 4 3 0
Room and Pillar 0 3 4 0 1 2 4 0 2 4
Shrinkage Stoping 1 3 4 0 1 3 4 0 2 4
Cut and Fill Stoping 3 2 2 3 3 2 2 3 3 2
Top Slicing 2 3 3 1 1 2 4 1 2 4

60
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 5.13: Valoración según las características del macizo rocoso


3. CARACTERÍSTICAS DE
Competencia Roca Intacta Espaciamiento Fracturas Resistencia estructuras
MACIZO ROCOSO
muy poco muy
METODO DE EXPLOTACIÓN Baja Mediana Alta Espaciadas baja mediana alta
cercanas espac. espaciadas
Block Caving 2 3 3 1 3 3 3 1 3 3
Sublevel Stoping 0 2 4 0 0 2 4 0 1 4
Sublevel Caving 0 2 4 0 1 3 4 0 2 4
Longw all mining 2 3 3 1 2 4 3 1 3 3
Room and Pillar 0 2 4 0 1 3 3 0 3 3
Shrinkage Stoping 2 3 3 2 3 3 2 2 2 3
Cut and Fill Stoping 4 2 2 4 4 2 2 4 4 2
Top Slicing 2 3 3 1 3 3 3 1 2 3

Factores de peso
FACTORES DE PESO
Geometria yacimiento 1
Condiciones geomecanicas mineral 0,75
Condiciones geomecánicas macizo rocoso 0,38

Tabla N° 5.14: Valoración total y resultados


Macizo
Metodo Yacimiento Mineral Total
Rocoso
Block Caving -37 5.25 6 -25.75
Sublevel Stoping 10 4.5 3.8 18.3
Sublevel Caving -38 6.75 4.18 -27.07
Longw all mining -90 -67.5 3.8 -153.7
Shrinkage Stoping 10 6.75 3.42 20.17
Cut and Fill Mining 10 5.25 2.66 17.91
Top Slicing -40 5.25 3.42 -31.33

De acuerdo al cuadro de resultados, los métodos de explotación más favorables de


acuerdo a las características del yacimiento son: Shirinkage Stoping y Sublevel Stoping.
5.2 METODO DE MINADO

Huayrapongo es un yacimiento en el cual se va desarrollar mediante minería subterránea


mediante los métodos de explotación subterránea Shirinkage Stoping y Sublevel Stoping.
Los trabajos en la mina comprenden labores de desarrollo, preparación y explotación
sobre estructura mineralizada y paralelamente se realizará labores de exploración que
permitirán determinar la existencia de más reservas y recursos.
8.2.1 Desarrollo y Preparación
Los trabajos de preparación consisten en diseñar en el terreno la forma de como extraer
el mineral estableciendo un método de minado.
Luego de los trabajos de desarrollo y preparación de los tajos, procederá con las labores
de explotación por el método elegido.

61
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

8.2.2 Método de explotación Shirinkage Stoping


En la explotación por método Shirinkage o cámara almacén; el mineral se arranca por
franjas horizontales empezando desde la parte inferior del tajo y avanzando hacia arriba.
Parte del mineral volado se deja en el tajo excavado, donde sirve como plataforma de
trabajo para la explotación del mineral de arriba y para sostener las paredes del depósito.
La roca aumenta su volumen ocupando cerca de un 70% por la voladura. Por esto se
debe extraer continuamente de un 30 - 40% del mineral fracturado esponjado, para
mantener una distancia conveniente entre el techo y la superficie del mineral volado.
Cuando los disparos hayan avanzado hasta el límite superior del tajo planeado, se
interrumpe los últimos disparos para dejar un pilar como corona del tajo y ayude a la
estabilidad, lo mismo en los extremos del tajo, no pudiendo recuperar todo el mineral.
Los pilares entre cámaras estabilizan los techos y puede recuperarse generalmente al
final de la extracción. La explotación por Shirinkage se utilizará por las siguientes
características:
Vetas angostas con alto buzamiento 70% promedio; el ángulo de buzamiento es mayor
al ángulo de reposo del mineral.
❖ La roca caja y el mineral son competentes.
❖ Límites regulares de dimensiones para el tajo en la zona de óxidos.
❖ Disminuirá costos en el sostenimiento del tajo.
❖ Permitirá un ritmo adecuado para la extracción.
❖ El método Shirinkage con LHD disminuirá los trabajos manuales.
Inicialmente se realizarán labores de galerías desarrolladas a lo largo de la veta de 3 x
2.8 m de sección, seguidamente de chimeneas de 1.5 m x 2.5 m de sección las cuales
servirán con exploración y ventilación inicialmente.
La preparación para la explotación comprende en la construcción de chimeneas de
sección 1.5 x 2.5, cada 50 metros para delimitar el bloque del mineral, y tolvas a lo largo
de la galería cada 15 metros para la extracción del mineral almacenado, que penetran en
el depósito bajo el tajo, chimeneas estrechas operativas como comunicación y ventilación.
Operativamente se construirán ventanas de volteo para el equipo y bodegas de avance
donde se llevarán algunos implementos e insumos para las labores, algunas de estas
servirán y se acondicionarán como comedores conforme profundice la mina. Los

62
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

inconvenientes del sistema son: espacio reducido y superficie de trabajo irregular, baja
productividad y que el grueso del mineral se almacena en el tajeo de explotación durante
mucho tiempo.
Cada tajeo tendrá dimensiones de 50 metros horizontales por 50 metros verticales, el
ancho de minado dependerá del espesor de la veta y de la ley del diseminado para no
diluir mucho la ley de cabeza, este método tendrá un muestreo constante de lo que se
está volando por lo cual se deberá tener en cuenta cuanto de mineral se va extrayendo
de la cámara para saber qué ley debe estar saliendo.
Riesgos Asociados al Método Shirinkage
El personal trabaja en el interior del tajo barrenando y cargando los tiros con explosivos,
exponiéndose a riesgos tales como:
❖ Caídas de rocas: El trabajador debe realizar la acción de desatar el techo
continuamente, botando las piedras sueltas que pueden haber quedado del
disparo anterior o bien aquellas que se han desprendido debido a la vibración de
los equipos de perforación.
❖ Superficie de trabajo: El hecho de trabajar sobre la roca fragmentada, la que
indudablemente conforma una superficie irregular exige que el operario debe
extremar medidas a la circular y trabajar en esta área.
❖ Pérdida de acceso a la cámara: El ingreso al tajeo se puede realizar por
chimeneas ubicadas en el centro o en los costados, accesos hechos con
escaleras pueden ser dañadas por caídas de piedras o bien tapadas por el
esponjamiento del mineral.
❖ Protección del techo de la ventana de extracción: en ciertos casos este método
puede ser riesgoso debido a la formación de bóvedas durante el período de
vaciado del tajo que al derrumbarse puede dañar el techo de las ventanas de
extracción.
8.2.3 Método Sublevel Stoping
El Sub LevelStoping es un método de explotación donde se extrae el mineral y se deja
el tajo vacío, salvo en ciertas partes donde tiene leyes marginales que no son
económicamente explotables. Las cámaras tienen con frecuencia grandes dimensiones
especialmente en altura, las dimensiones de los tajos serán de 50 m de altura por 50

63
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

metros en la horizontal. El método en sí se utilizará para las vetas verticales y de mayor


espesor.
Para evitar el derrumbamiento de las paredes del tajo, se dividen los tajos en otros más
pequeños a través de cámaras independientes. Las secciones de mineral entre cámaras
permanecen intactas, a modo de macizos verticales que sirven para soportar el techo.
Se extraerán algunos pilares si las condiciones lo permiten. Tales soportes pueden ser
verticales y horizontales, teniendo en algunos casos espesores considerables. La
explotación se lleva a cabo desde los subniveles y niveles horizontales ambos de
secciones 3 x 2.80 m para la buena operatividad de los equipos de perforación, a
intervalos verticales fijos se iniciará sellando un slot y el avance de los disparos será en
retirada. Los subniveles se preparan dentro del tajo a 28 metros entre los niveles
principales. El mineral se fractura mediante perforación y voladura desde las galerías de
los subniveles. La voladura separa una franja vertical grande de mineral que se
fragmenta y cae al fondo de la cámara, desde donde se extrae por las ventanas de
extracción.
La preparación de un tajeo por subniveles requiere básicamente de galería de transporte
principal debajo del tajo, chimeneas como exploración y ventilación, preparación de
acceso a los subniveles, perforación a las galerías dentro del depósito en los subniveles,
corte inferior en la base del tajo, sistema de carga de extracción por ventanas para
permitir la recuperación del mineral con seguridad.
La perforación de producción dentro del tajo por subniveles se realiza con barrenos
largos y varillaje extensible con taladros de hasta 15 metros perforados positivos (hacia
arriba) y taladros negativos (hacia abajo). La perforación se puede realizar antes de la
extracción del mineral. Se perforan grandes secciones de mineral que se dejan en su
lugar y se vuelan cuando es necesario. El hecho de que la perforación es una operación
independiente, con un gran número de metros perforados de cada galería, favorece la
aplicación de equipos de perforación mecanizados y especializados.
El tajeo por subniveles lo usaremos por las siguientes características:
❖ Vetas de mayor espesor y de menor ley.
❖ Alto buzamiento.
❖ Rocas cajas y mineral competentes.

64
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

❖ Disminución de costos para zonas de baja ley.


Riesgos Asociados al Sub LevelStoping
❖ Caída a desnivel: el trabajador está expuesto a caer al nivel inferior en el desatado
de rocas, así como la mala maniobra del equipo en el filo del subnivel.
❖ Protección del techo de la ventana de extracción: así como en el método
Shirinkage, en ciertos casos este método tiene riesgos debido a la formación de
bóvedas durante el período de vaciado del tajo que al derrumbarse puede dañar
el techo de las ventanas de extracción.
5.3 CICLO DE MINADO

El ciclo de minado será de la siguiente manera: Perforación, voladura, ventilación,


limpieza, acarreo, sostenimiento.
La perforación y voladura es el trabajo más importante que se desarrolla en el ciclo de
minado. En tal sentido todo programa exitoso de perforación y voladura deberá
implementarse de acuerdo con las condiciones geológicas, ambientales y de seguridad,
en consecuencia, todas las operaciones de perforación y voladura deberán conducirse
de conformidad con prácticas operativas seguras, diseñadas para minimizar los impactos
ambientales nocivos, así como para garantizar un ambiente de trabajo saludable y
seguro para los trabajadores.
A. Perforación.
Las Operaciones de Perforación del Proyecto de mina HUAYRAPONGO, se ha
programado las actividades siguientes: desarrollo y preparación, explotación y
extracción.
➢ Desarrollo y Preparación. - Se efectuarán labores mineras horizontes, inclinadas
y verticales como las chimeneas, sub –niveles, cortadas sobre veta para ventanas
y otros de acuerdo al requerimiento cuyas secciones serán menores dependiendo
del espesor de las vetas y el comportamiento de las cajas.
➢ Galerías de Explotación. - Labor horizontal de una sección de 3 m x 2.8 m que
se serán trazadas siguiendo el rumbo de las vetas de mineral y que se extienden
a partir del socavón.
Sección: 3 m x 2.8 m
Gradiente: 10 %

65
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 5.3: Sección típica y cuadro típico de galería

➢ Chimenea. - Labor vertical de una sección de 5’ x 8’ que se serán construidas


siguiendo la dirección del mineral con la finalidad de reconocer y cubicar el mineral
para explotar, estas serán de doble compartimiento.
Sección: 5’ x 8’ (1.50 m x 2. 50 m) Longitud: 50 m. como promedio
Se construirá cada 50m en la longitud de la galería con salida a superficie u otro
subnivel que permitirá la ventilación, accesos y desarrollo.
➢ Sub nivel. - Labor horizontal de preparación de sección variable generalmente de
3m x 2.80 m que se desarrolla sobre el mineral, labor de preparación para iniciar
la explotación, el diseño de corte es la misma de una galería.
B. Voladura
Efectuando la voladura en cualquiera de las labores, se procederá de inmediato a la
extracción del mineral a la superficie/bocamina donde se encuentra ubicada la cancha
para almacenar.
Se contará con un polvorín el cual contará con las medidas del reglamento de
seguridad e higiene minera.

66
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Instrumentos usados para la voladura.


❖ Durante el carguío de los explosivos se utilizará el atacador elemento de madera
con las características propias de un taladro para atacar en forma ordenada los
explosivos en el taladro, tratando de no dejar ningún espacio que pueda debilitar
la generación eléctrica de rompimiento.
❖ Los tacos que están preparados de arcilla u otros materiales como madera que se
colocan al final de los explosivos para evitar que fugue la corriente eléctrica de
rompimiento.
❖ Guía de seguridad, es la mecha de seguridad de una longitud de 1,00 metros
(variable) que utiliza el maestro para el inicio y final del disparo cuyo orden es el
siguiente:
Primero: Los taladros de corte
Segundo: Los taladros de ayuda
Tercero: Los taladros de cuadradores
Cuarto: Los taladros de Alzas
Quinto: Los taladros de Arrastres
La voladura se realizará 2 veces por turno.
C. Limpieza y Extracción
La extracción es la actividad de acarreo del desmonte y/o mineral de las labores
mineras subterráneas a los lugares de almacenamiento denominados tolvas y/o
canchas que se encuentran en la bocamina (superficie), desde donde se trasladará el
mineral a la cancha en superficie se realizará por los siguientes:
❖ En las labores mineras, galerías o cortadas por donde se extraerán el mineral y/o
desmonte a la superficie, serán nivelados y con una gradiente no mayor al 10%.
❖ Se tiene considerado usar en un inicio carretillas tipo Buggy, carros mineros U35 y
posteriormente se usará Mini cargadores BOBCAT con tolva acondicionada para
capacidad de 3 toneladas, para cargar el desmonte y/o mineral de los chuts a la
superficie (canchas y/o tolvas).
❖ La carga de mineral y/o desmonte al carro minero se efectuará mediante
procedimientos el lampeo manual.

67
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

❖ La cancha de mineral está compuesta en una tolva con parrilla inclinada que
termina en un chut desde donde se cargará por gravedad a los vehículos de
transporte para ser trasladados fuera del área de explotación.
D. Sostenimiento
El sostenimiento requerido para las labores mineras, será a través de cuadros de
madera (encribados). Estos permitirán una fortificación de las labores y no permitan
el derrumbamiento del techo.
E. Ventilación.
Para un trabajo eficiente y por la salud del personal, se ventilarán las labores
mediante mangas de ventilación utilizando ventiladores y chimeneas.

Figura N° 5.4: Flujo de proyecto minero “Huayrapongo”

5.4 DISEÑO DE LABORES MINERAS

las vetas se desarrollarán de forma en sentido horizontal en labores llamadas galerías,


las cuales estarán separadas cada 50 metros entre bloques dependiendo de las
características de la veta.

68
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

En sentido vertical se desarrollan chimeneas espaciadas cada 50 metros, quedando la


veta dividida en bloques de cubicación de 50 m x 50 m, las chimeneas comunican al nivel
superior o hasta la superficie sirviendo como ventilación natural para las labores.
8.4.1 Accesos y túneles
Los acceso y túneles que se construirán en para la extracción del mineral en el proyecto
minero “Huayrapongo” son: Galerías, Cruceros, Refugios, Piques, Chimeneas,
estocadas, cortadas las cuales serán diseñadas, construidas y fortificadas en función al
RMR calculado (Bienawski 1989). En nuestro caso tenemos un RMR en promedio de 65
que califica a un tipo de buena tipo II, permitiendo el avance de las labores con
sostenimiento de forma aleatoria según sea el comportamiento del macizo rocoso.
En puntos necesario se colocará pernos de anclaje, cuadros o puntales de madera para
la fortificación de las galerías.
De acuerdo a la holgura la galería de transporte o subniveles se considera un 40% más
que el ancho del equipo de transporte, en nuestro caso nuestra galería principal tendrá
un ancho de 3 metros para la normal circulación del equipo de transporte de mineral y
personal.

Figura N° 5.5: Sección típica para accesos y cruceros

69
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

8.4.2 Diseño de tajos o unidades de extracción


Los caserones o tajos de para la extracción del mineral correspondiente al método de
explotación, se diseñarán de manera que el avance se realiza con cortes horizontales
ascendiendo en la veta. Una vez realizado el corte se jala el mineral por los caserones
diseñados en la parte inferior del bloque, dejando en la parte superior de cada bloque un
puente de 3 metros que sirva como plataforma de trabajo para el nivel superior.

Figura N° 5.6: Diseño de tajos o Unidades de extracción

8.4.3 Refugios y Guardas


Se han considerado construir refugios cada 100 metros en caso de emergencia con una
capacidad de entre 8 a 20 personas.

70
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 5.7: Diseño de refugios

8.4.4 Sistema de ventilación


La ventilación en interior mina será bastante eficiente pues se construirán chimeneas
que comuniquen con niveles superiores y asta superficie, en zonas donde la ventilación
sea deficiente se utilizara ventilación artificial con ventiladores eléctricos de 100 CFM con
el fin de proporcional el aire necesario de acuerdo al equipo y cantidad de personas que
trabajen en dicha labor y así obtener un flujo normal en las operaciones.
El sistema de ventilación se muestra en el Anexo D, sistema de ventilación.
5.5 MAQUINARIA Y EQUIPOS

Los equipos y maquinaria necesarios para la ejecución de las labores se indican a


continuación:

71
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 5.15: Maquinaria y Equipos Necesario

N° Descripción Cantidad

1 Picos 15
2 Palas 15
3 Rastrillos 15
4 Lampas 15
5 Barretas 15
6 Carretillas 12
7 Azuelas 6
8 Barretillas 18
9 Martillos 4
10 Combas de 4.6 y 8 Lbs 15
Compresora Atlas Copco Xams
11 2
400 JJ
12 Perforadoras Jack Leg BBC 16 W 8
13 Perforadoras Stoper YSP45 6
14 Generador Honda 2500CX 2

Sistema de ventilador Serpent


15 Atlas Copco - FAN: VH90 - 3
FLEXIBLE DUCTING: TITAN S

16 Carritos mineros de 1.5 TM 6


17 Mangueras aire 12
18 Mangueras de agua 12
19 Vie Millenium 5 1
20 Retroexcavadora CAT 416E 1
21 Cisterna - 5000 Galones 1
22 Volquete 6x4 FOTON 4
23 Mini cargador Cat 236B 2
24 Camionetas Toyota 4x4 2

72
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

5.6 DISTRIBUCION DE FUERZA LABORAL

Tabla N° 5.16: Distribución de personal que laborara en Huayrapongo


S. M. R. L. OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA
CARGO N°
Jefe de Mina y Geología 1
Jefe de Seguridad y Medio Ambiente 1
Geología 2
Minas 2
Administración 3
R. Social 1
Topografía 4
Costos 2
Ingeniero Residente 1
Superintendente de SSO 1
Superintendente de Medio Ambiente 1
Almacén 4
Mecánica 6
Jefes de Guardia 4
Capataz 5
Perforista 16
Asistente de Planeamiento 2
Ayudante perforista 32
Conductores y Mecánicos 6
Maestro de obra 3
Practicante 3
Técnico Enfermero 1
Enmaderador 5
Recursos Humanos 1
Relaciones Comunitarias 1
Peón 60
168
5.7 PROGRAMA DE AVANCES Y LABORES MINERAS

El avance y labores mineras que se proyecta ejecutar en el 2019 se muestran en los


Planos en AutoCAD.
5.8 CRONOGRAMA DE EJECUCION DE ACTIVIDADES

En los siguientes cuadros se muestran el cronograma de actividades de exploración,


desarrollo, preparación y explotación previsto para el proyecto minero “Huayrapongo

73
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 5.17: Programa detallado de labores de preparación y explotación 2019

RESUMEN PLAN DE MINADO 2019 - LABORES DE PREPARACION


Total
Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt) Avance (Mt)
(Mt)
Ítem Nivel labor Tipo Mts Sección Mayo Junio Julio Agosto Setiembre Octubre Noviembre Diciembre
1 Nivel 5 Galeria 0-50 Preparación 980 3 x 2.8 50 80 80 65 80 80 65 80 580
2 Nivel 5 Chimenea 05-1 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 50 4 0 0 54
3 Nivel 5 Chimenea 05-2 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 50 4 0 54
4 Nivel 5 Chimenea 05-3 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 34 20 54
5 Nivel 5 Chimenea 05-4 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 50 50
6 Nivel 5 Chimenea 05-5 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 34 34
7 Nivel 5 Chimenea 05-6 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 Nivel 5 Chimenea 05-7 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9 Nivel 5 Chimenea 05-8 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 Nivel 5 Chimenea 05-9 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
11 Nivel 5 Chimenea 05-10 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
12 Nivel 4 Galeria 0-40 Preparación 820 3 x 2.8 20 80 80 65 80 80 65 80 550
13 Nivel 4 Chimenea 04-1 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 Nivel 4 Chimenea 04-2 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
15 Nivel 4 Chimenea 04-3 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
16 Nivel 4 Chimenea 04-4 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
17 Nivel 4 Chimenea 04-5 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
18 Nivel 4 Chimenea 04-6 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
19 Nivel 4 Chimenea 04-7 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 Nivel 4 Chimenea 04-8 Preparación 50 1.5 x 2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
21 Nivel 3 Cortada_Cr-N3 Preparación 570 3 x 2.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0
70 160 160 130 210 214 168 264 1376

74
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Tabla N° 5.18: Programa detallado de extracción


TONELAJE A
LABORES DE PRODUCCION-HUAYRAPONGO-2019 EXPLOTAR
ITEM Labor Nivel Veta MAYO JUNIO JULIO AGOSTO SETIEMBRE OCTUBRE NOVIEMBRE DICIEMBRE

1 Galeria 0-50 Nivel 5 Huayrapongo 6 125 200 200 162.5 200 200 162.5 200 1450

2 Chimenea 05-1 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 100 8 0 0 108

3 Chimenea 05-2 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 100 8 0 108

4 Chimenea 05-3 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 68 40 108

5 Chimenea 05-4 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 100 100

6 Chimenea 05-5 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 68 68

7 Chimenea 05-6 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8 Chimenea 05-7 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9 Chimenea 05-8 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

10 Chimenea 05-9 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11 Chimenea 05-10 Nivel 5 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

12 Galeria 0-40 Nivel 4 Huayrapongo 6 50 200 200 162.5 200 200 162.5 200 1375

13 Chimenea 04-1 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

14 Chimenea 04-2 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

15 Chimenea 04-3 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Chimenea 04-4 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

17 Chimenea 04-5 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

18 Chimenea 04-6 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

19 Chimenea 04-7 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Chimenea 04-8 Nivel 4 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0

21 Cortada_Cr- N3 Nivel 3 Huayrapongo 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0


PRODUCCION
175 400 400 325 500 508 401 608 3317
2019

75
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

5.9 DISEÑO DE DESMONTERAS

Debido al método de explotación solo se extraerá desmonte de las galerías de transporte


ya que su diseño es más amplio k el espesor de la veta, dicho desmonte será acumulada
en la zona de ingreso a la bocamina, con la finalidad de estabilizar la plataforma de
ingreso y facilitar su manejo o en las áreas destinadas para almacenamiento del material
inerte.
Se habilitará cuatro áreas para el almacenamiento de material inerte un por cada nivel.
Los taludes proyectados presentarán factores de seguridad adecuados para garantizar
su funcionalidad, con una inclinación de 60°, por posibles aguas de escorrentía se ha
proyectado la construcción de un canal de coronación en la parte superior del depósito.
El volumen aproximado de material inerte a generarse durante la vida útil del proyecto
es de 73181.72 m3.
Tabla N° 5.19: Ubicación de los depósitos desmonte
Coordenadas UTM -
Depósito de Superficie Capacidad de
WGS 84
desmonte (m2) almacenamiento (m3)
Norte Este
N5 9205459 737448 1983 12,000.00
N4 9205530 737366 764 7 000
N3 9205587 737303 406 7 000
N2 9205538 737236 200 5000
Volumen total
31 000
de Desmonte
8.8.1 Condiciones geológicas
El proyecto minero Huayrapongo, está ubicado sobre una secuencia principalmente de
rocas volcánicas continentales.
Las Desmonteras se ubican mayormente en afloramientos de rocas volcánicas, con
terrenos de relieve moderado, con pendientes que varían entre 25 a 50°. Debido a la
presencia masiva de rocas volcánicas, los suelos en el área de interés, son
principalmente escasos y de algunos centímetros de espesor debido a la poca alteración
de las rocas volcánicas y las condiciones climáticas de baja precipitación. En áreas de
menor pendiente y de manera muy localizada, se presentan capas delgadas de suelos.

76
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

No se han observado presencia de riesgo geodinámicos y no existen potenciales áreas


de deslizamientos que puedan impactar las áreas donde se ubican las Desmonteras.
8.8.2 Condiciones hidrológicas
Hidrológicamente, el área de interés se encuentra ubicada en un área comprendida al
margen de una pequeña quebrada la cual permanece generalmente seca por los
escases de lluvias en la zona.
El régimen hídrico es marcadamente estacional, con un caudal torrentoso en las épocas
de lluvias por la pronunciada pendiente y en las épocas secas que son la mayor parte de
año los volúmenes son significativos, en el lugar donde se ubicaran las desmonteras no
se ha observado presencia de afloramientos de agua.
8.8.3 Condiciones de cimentación
Las Desmonteras, se ubican sobre un terreno que presenta pendientes de 25 a 50º. La
zona es poco vegetada y el clima es el predominantemente árido. La presencia lluvias
de baja magnitud. No existe evidencia de presencia de afloramientos de agua ni
bofedales.
En el sector predominan afloramientos de rocas volcánicas. El afloramiento rocoso
presenta condiciones favorables de cimentación debido a su dureza y resistencia.
Es importante resaltar la presencia de coberturas muy pobres de suelos, las 4
desmonteras que se proyecta aperturar tienes características similares.
8.8.4 Caracterización geotécnica de los desmontes
El desmonte de mina estará conformado por fragmentos angulosos de rocas volcánicas
con un tamaño menor a 4 pulgadas. El desmonte presenta una tonalidad verdosa con
matriz compuesta por andesita silificada. También se notan presencia de escasos granos
finos de sulfuros y óxidos que recubren las partículas de la roca.
Geomecanicamente, los desmontes de mina pueden ser clasificados como una mezcla
de gravas y finos. De acuerdo a la granulometría que presentara los desmontes de mina
son materiales muy permeables con un comportamiento de resistencia básicamente
friccionarte y drenado.

77
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

8.8.5 Estabilidad física de los depósitos de desmonte


Los depósitos de desmonte de mina son de 20 a 40 m de altura, los estudios realizados
determinan el diseño de las obras de contención que garanticen las estabilidad física y
química de los depósitos de desmonte.
El estudio de estabilidad física considera condiciones estáticas y seudo-estaticas. Para
mejorar la estabilidad física de las desmonteras se construirá gaviones en la parte inferior
y se seccionará con plataformas cada cierta distancia.
Se considera las condiciones de resistencia basados en los ensayos de campo. Se ha
utilizado el programa SLIDE (Anexo C-4) que permita la presentación grafica de la
superficie de la falla más desfavorable y la geometría de los desmontes.
8.8.6 Características físicas de las desmonteras
Desmontera N2
Este botadero se ubica entre las cotas 1789 y 1824 y en las coordenadas 737235 y
9205537. Se depositará los desmontes de la elaboración de la galería principal ya que
su ancho es mayor al ancho de la veta, de los tajos no de obtendrá mucho desmonte ya
que el método de explotación es selectivo. El botadero tendrá un alto de 26 metros y su
volumen aproximado es de 5000 m3, en el pie del botadero se construirá un muro de
gaviones de 2 metros de alto, el cual se aumentará su tamaño si es que es necesario.
(Anexo C)
Desmontera N3
Este botadero se ubica entre las cotas 1778 y 1758 y en las coordenadas 737303 y
9205587. Se depositará los desmontes de la elaboración de la galería del nivel 3 ya que
su ancho es mayor que el ancho de la veta, de los tajos no de obtendrá mucho desmonte
ya que el método de explotación es selectivo. El botadero tendrá un alto de 20 metros,
un área de 406 m2 y su volumen aproximado es de 7000 m3, en el pie del botadero se
construirá un muro de gaviones de 2 metros de alto, el cual se aumentará su tamaño si
es que es necesario. (Anexo C)
Desmontera N4
Este botadero se ubica entre las cotas 1729 y 1700 y en las coordenadas 737365 y
9205530. Se depositará los desmontes de la elaboración de la galería del nivel 4 ya que
su ancho es mayor que el ancho de la veta, de los tajos no de obtendrá mucho desmonte

78
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

ya que el método de explotación es selectivo. El botadero tendrá un alto de 29 metros,


un área de 764 m2 y su volumen aproximado es de 7000 m3, en el pie del botadero se
construirá un muro de gaviones de 2 metros de alto, el cual se aumentará su tamaño si
es que es necesario. (Anexo C)
Desmontera N5
Este botadero se ubica entre las cotas 1655 y 11614 y en las coordenadas 737447 y
9205459. Se depositará los desmontes de la elaboración de la galería del nivel 5 y de las
chimeneas ya que su ancho es mayor que el ancho de la veta, de los tajos no de obtendrá
mucho desmonte ya que el método de explotación es selectivo. El botadero tendrá un
alto de 41 metros, un área de 1983 m2 y su volumen aproximado es de 12 000 m3, en el
pie del botadero se construirá un muro de gaviones de 3 metros de alto, el cual se
aumentará su tamaño si es que es necesario. (Anexo C)
8.8.7 Evaluación de pruebas acidas
La estabilidad química es el resultado de la capacidad que tiene el mineral para generar
soluciones acidas y la capacidad para neutralizarlo. En la practica el drenaje acido
requiere necesariamente de los elementos oxígeno y agua para ocurrir, si uno de ellos
está ausente no habrá drenaje acido.
Para determinar la posibilidad de generar drenaje acido en presencia de agua, oxígeno
y actividad bacteria, se realizarán ensayos de determinación del potencial neto y
neutralización. Para nuestras características de los depósitos de desmonte y mineral.
8.8.8 Obras hidráulicas y drenaje
Las obras de control de aguas y drenaje superficial se han diseñado en base a los
resultados de los estudios de hidrología.
Los canales de coronación con pendiente de 1.5 % tiene la finalidad de evitar el ingreso
de las aguas de las precipitaciones y permitir la limpieza de solidos que puedan ingresar
a la caja del canal.
Los canales de coronación son diseñados de acuerdo a la cantidad de agua que va a
conducir y tiene una sección de 0.40 m x 0.40 m.
Esta obra de drenaje tiene por finalidad evacuar las aguas de lluvia las cuales son muy
escasas en la zona.

79
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Figura N° 5.8: Diseño del canal de coronación

5.10 POLVORIN

En el proyecto minero polimetálico Huayrapongo contara con un polvorín general


subterráneo, el cual está dividido en forma de “Y” contando con dos ambientes uno para
almacenamiento del explosivo y el otro para almacenamiento de accesorios de voladura.
❖ Ambiente del explosivo
Dimensiones:
Longitud = 20m
Ancho = 4m
Altura = 3m
❖ Ambiente de accesorios
Dimensiones:
Longitud = 10m
Ancho = 4m
Altura = 3m
En el inciso (f) del artículo 285 del DS 023 especifica que tanto para los polvorines de
explosivos y accesorios, la separación que debe existir entre las cajas de explosivos y la
pared más próxima debe ser mínimo de 0.80 metros.
8.9.1 Polvorines auxiliares
Estos polvorines serán construidos en interior minas y contara de dos ambientes uno
para explosivos y otro para accesorios, de acuerdo al DS 023 estos polvorines tendrán
una capacidad de almacenamiento para 24 horas de trabajo.

80
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

8.9.2 Vigilancia y seguridad


La seguridad y vigilancia del polvorín de la unidad minera, se realizará las 24 horas del
día y se encontrará bajo la responsabilidad de personal de la empresa S. M. R. L
OCCIDENTAL 2 DE CAJAMARCA.
Este polvorín reunirá todas las condiciones que estipula el reglamento de control de
explosivos de uso civil.
❖ Solo tendrá acceso al polvorín el jefe de seguridad, jefe de almacén, almaceneros
y bodegueros debidamente autorizados y acreditados con su carnet de
Manipulador de Explosivos de SUCAMEC.
❖ El polvorín principal de explosivos y accesorios se encuentra ubicado alejado de
campamento, instalaciones y zona de trabajo.
❖ La capacidad de almacenaje es adecuada para la cantidad de explosivos
requeridos.
❖ El ingreso contara con doble puerta de fierro debidamente asegurados con
candados especiales.
❖ Las paredes internas estarán protegidas con pintura ignifuga a su vez se cuenta
con extintores de polvo seco.
❖ El almacenamiento de los explosivos y accesorios se realiza de acuerdo a las
reglas del Reglamento de Seguridad y Salud Ocupacional en Minería D.S. N° 024-
2016-EM y el D.S. N° 023-2017-EM.
❖ Se cuenta con los siguientes avisos: Peligro Explosivos, Prohibido Fumar,
Prohibido hacer Fuego abierto, Prohibido el ingreso de Personal No Autorizado,
Uso Obligatorio de EPP, Descarga en Barra antiestática.

81
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

CAPITULO VI

SEGURIDAD E HIGIENE MINERA

6.1 REGLAMENTO INTERNO DE TRABAJO

En el Anexo E, se adjunta el Reglamento Interno de Trabajo para la Operación y el


Reglamento Interno de Seguridad y Salud Ocupacional.
6.2 MANUAL DE ORGANIZACIÓN DE FUNCIONES

En la siguiente figura de muestra el Organigrama de la unidad minera Luminosa número


1 “Huayrapongo”.

Figura N° 6.1: Organigrama de minera Huayrapongo

82
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

6.3 PROCEDIMIENTO ESCRITO DE TRABAJO SEGURO

Los Procedimientos Escritos de Trabajo Seguro, contienen los lineamientos para la


ejecución de cada actividad de la operación, se adjuntan en el Anexo F.
6.4 PROGRAMA DE CAPACITACION PERSONAL

9.4.1 Propósito
El proyecto minero Huayrapongo, tiene el propósito de proporcionar a sus trabajadores
un ambiente de trabajo seguro y saludable, así como también de asegurarse que los
trabajadores cuenten con las habilidades y el conocimiento necesarios para
desempeñarse de una manera segura y confiable, incluyendo el conocimiento de la
legislación aplicable. Esto significa proporcionar oportunidades de aprendizaje, así como
también monitorear la aplicación en el trabajo de las habilidades y el conocimiento
aprendido.
9.4.2 Objetivo
Capacitar a los colaboradores en las necesidades específicas que demandan su puesto
de trabajo o la actividad a la que se dedica. Es una capacitación dirigida a elevar la
calidad del desempeño del individuo y mejorar la eficiencia institucional para lograr una
fuerza laboral competente y motivada.
9.4.3 Responsabilidades
La Gerencia General, Jefaturas Correspondientes, Supervisores son responsables de
asegurar lo siguiente:
❖ Evaluación de las necesidades de Capacitación y Nivel de Competencia.
❖ Difundir los procedimientos e instructivos de las tareas críticas en cada tarea.
Consideraciones para evaluar el nivel de competencia:
❖ Trabajadores nuevos
❖ Trabajadores transferidos
❖ Trabajadores existentes
❖ Requisitos legislativos y reglamentarios
❖ Actualizar la evaluación de necesidades según resulte necesario
Los programas de capacitación deberán definir:
❖ El nivel de conocimiento y habilidades que se debe aprender a demostrar

83
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

❖ La frecuencia de la capacitación.
❖ Los requisitos de capacitación inicial y continua para asegurar que se cuenta con
el nivel de competencia necesario.
Inducción general de seguridad para el trabajo
Las Inducciones Generales que se realizan en el proyecto polimetálico Huayrapongo,
involucra una orientación adecuada a todos los trabajadores nuevos y transferidos,
incluyendo personal empleado, obrero de contratistas por un mínimo de ocho (8) horas,
donde los supervisores están involucrados en el monitoreo del proceso y cumplimiento
de las reglas de seguridad del trabajo en la operación minera. Dicha orientación de
seguridad se realiza en base al D.S. 023-2017-EM y el D.S. N° 023-2017-EM.
Reglamento de Seguridad y Salud Ocupacional y otras medidas complementarias en
minería.
Inducción Específica en el lugar de Trabajo
Es indispensable que el supervisor en el lugar de trabajo se asegure que todo trabajador
nuevo o transferido conozca en detalle el tipo de labor a realizar y las medidas de
seguridad que debe de tomar en cuenta para tener un desempeño seguro en cada
momento.
Reuniones de Grupo o Capacitaciones de Seguridad
Continuar alentando a la Supervisión a conducir las capacitaciones cortas semanales de
10-20 minutos de duración en la Sala de Capacitación con información de Seguridad
actualizada. Se requiere la asistencia de todos los trabajadores y los registros deben
mantenerse en los archivos de la oficina del supervisor para la revisión de todos los
interesados.
La Gerencia, Jefatura de Mina y el Residente de la Contrata, suministrarán materiales
con temas adecuados y resúmenes de charlas de seguridad que servirán como
referencia para que los supervisores puedan utilizarlos en sus reuniones de grupo sobre
Operación, Salud y Seguridad Ocupacional.
9.4.4 Requerimientos
a) Análisis de las capacidades de capacitación
El Jefe de Programa SSOMA en el Plan adjunta un programa de Capacitación que se
debe cumplir durante el año.

84
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

Se cumplirá con un programa de Capacitación al personal nuevo que se integra a la


Empresa.
b) Programa de capacitación
El Jefe de Programa implementará para el dictado de Inducción diaria antes de inicio
de las labores de 5-10 minutos con diferentes temas, como Gestión de Riesgos,
ejecución de Tareas, Motivación, Gestión de Seguridad, etc. Con la participación de
los trabajadores.
El Jefe de Programa SSOMA en el Cronograma mensual debe incluir Capacitaciones
que serán dictadas por los supervisores, con temas sobre el desempeño de Tareas y
el Reglamento de Seguridad y Salud Ocupacional y otras medidas complementarias
en minera D.S. N° 024-2016-EM y el D.S. 023-2017-EM.
Todo personal nuevo que se integre a la Empresa debe ser Capacitado en los
Estándares y procedimientos de trabajo a desempeñar para el buen desempeño de
sus funciones.

85
PLANDEMINADODELPROYECTODEEXPLOTACIÓNPOLIMETÁLICO“HUAYRAPONGO”

Cuadro21:CronogramadeActividadesProyectoHuayrapongo
CRONOGRAMA
CronogramadeActividades MAYO JUNIO JULIO AGOSTO SETIEMBRE OCTUBRE NOVIEMBRE DICIEMBRE
ProyectoHuayrapongo
SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM

Ítem
ACTIVIDADES 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
GENERALES
1 Pre-operación
1.1 Planificación
1.2
Mejoramientodevías
deacceso
Transportedevehículos
1.3 (insumos,equiposy
personal)

1.4 Diseñodemina
1.5
Construccióndelas
instalacionesauxiliares
1.5.1 Campamento
1.5.2 PolvorínPrincipal
1.5.3 Trincherasanitaria
1.5.4
Centrodeacopiode
mineral
1.5.5 Desmontera
1.6
Construcciónde
plataformasdelN4
1.7 Aperturadesocavón
2 Operación
Implementacióndel
2.1 reglamentode
seguridad
2.2 Perforación
2.3 Voladura
2.4 Ventilación
2.5 Limpieza
2.6 Carguío,acarreo
2.7
Extraccióndemineral
económico
2.8 Sostenimiento
2.9 Acopiodemineral
2.11 Transportedemineral
Implementacióndela
2.12 DeclaracióndeImpacto
Ambiental

86
PLAN DE MINADO DEL PROYECTO DE EXPLOTACIÓN POLIMETÁLICO “HUAYRAPONGO”

6.5 Plan de contingencia

El Plan de Contingencias, Hojas MSDS, PETS, Programa Anual de Seguridad y Salud


Ocupacional se encuentran en el Anexo F.
6.6 Manejo de residuos solidos

El Plan de Manejo de Residuos Sólidos se encuentra en el Anexo G.

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