Capítulo 6.

El Aislamiento Térmico de los edificios

6.EL A I S L A M I E N T O T E R M I C O D E L O S EDIFICIOS.

6.1. Consideraciones generales

P o r l e y , desde e l m e s d e o c t u b r e d e 2 0 0 6 , es o b l i g a t o r i o a i s l a r l o s e d i f i c i o s e x i s t e n t e s
p o r e n c i m a d e u n o s mínimos c u a n d o h a y a m o d i f i c a c i o n e s , r e f o r m a s o
r e h a b i l i t a c i o n e s q u e a f e c t e n a más d e l 2 5 % d e l t o t a l d e l o s c e r r a m i e n t o s d e u n
2
e d i f i c i o q u e c u e n t e c o n u n a s u p e r f i c i e útil s u p e r i o r a 1.000 m .

A p a r t e d e l o e s t a b l e c i d o p o r l a l e y , p a r a c u a l q u i e r e d i f i c i o d e más d e 2 0 años o
i n s u f i c i e n t e m e n t e a i s l a d o , se e s t i m a a c o n s e j a b l e u n a rehabilitación térmica c o n l a q u e
podría a l c a n z a r s e , fácilmente, u n a h o r r o d e l 5 0 % d e l a energía c o n s u m i d a e n
calefacción y / o refrigeración.

E n l a práctica, h a y q u e t e n e r e n c u e n t a q u e e n l a realización d e u n a o b r a e n u n
e d i f i c i o , l a m a y o r p a r t e d e l o s costes se d e b e n a l a m a n o d e o b r a , m o n t a j e d e
a n d a m i o s , etc.

P o r e s t o , a s u m i e n d o q u e esos costes fijos se v a n a a f r o n t a r , u n a v e z se h a y a d e c i d i d o

r e a l i z a r u n r e f o r m a d e c u a l q u i e r n a t u r a l e z a , deberá c o n s i d e r a r s e , además, u n a m e j o r a
en a i s l a m i e n t o , a u n q u e éste n o h a y a s i d o e l m o t i v o p r i n c i p a l d e l a rehabilitación.

U n m a l aislamiento e n edificios incrementa e l c o n s u m o de calor y aire

a c o n d i c i o n a d o , p o r e l l o es m u y i m p o r t a n t e e l i m i n a r l a s pérdidas d e c a l o r c o n u n
aislamiento adecuado del edificio.

L a pérdida d e c a l o r se p u e d e e v i t a r c o n u n b u e n a i s l a m i e n t o . E n g e n e r a l , l o s
m a t e r i a l e s d e a i s l a m i e n t o s o n d e o r i g e n m i n e r a l u orgánico: fibra d e c r i s t a l , p i e d r a
pómez, c o r c h o , p o l i e s t i r e n o , p o l i u r e t a n o , p e r l i t a , e t c . D e p e n d i e n d o d e l caso, estos
p u e d e n ser c o m o e s p u m a , c o m o p a n e l e s rígidos, etc.

L a s pérdidas p o r transmisión a través d e l o s c e r r a m i e n t o s d e p e n d e n d e l tamaño d e las

v i v i e n d a s , a m a y o r tamaño m a y o r e s n e c e s i d a d e s d e calefacción, y d e l a i s l a m i e n t o
térmico d e l o s c e r r a m i e n t o s , t e n i e n d o m e n o r e s n e c e s i d a d e s d e calefacción c u a n t o
más a i s l a m i e n t o térmico d i s p o n g a e l e d i f i c i o .

A i g u a l d a d d e tamaños y c e r r a m i e n t o s , las v i v i e n d a s s i t u a d a s e n las p l a n t a s p r i m e r a y

última t i e n e n m a y o r e s n e c e s i d a d e s d e calefacción, y a q u e p r e s e n t a n pérdidas p o r
suelo y cubierta, respectivamente, mientras q u e las plantas intermedias quedan
p r o t e g i d a s p o r las a n t e r i o r e s .

L a reglamentación a c t u a l e x i g e q u e l o s e d i f i c i o s t e n g a n u n m a y o r n i v e l d e
a i s l a m i e n t o térmico c u a n t o más fría sea l a l o c a l i d a d d e ubicación d e l e d i f i c i o , s i b i e n
los e d i f i c i o s e x i s t e n t e s p u e d e n c a r e c e r d e l m i s m o según e l año e n q u e f u e s e n
construidos.

148
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

L a m e j o r f o r m a d e r e d u c i r l o s c o n s u m o s d e calefacción, p o r l o t a n t o , es a i s l a r
adecuadamente los edificios. L o s edificios construidos c o n anterioridad a 1979 n o
e s t a b a n s u j e t o s a l c u m p l i m i e n t o d e u n a n o r m a t i v a d e a i s l a m i e n t o térmico p o r l o q u e
p l a n t e a n claras d e f i c i e n c i a s e n este s e n t i d o ; e n e l l o s l a f o r m a más e f i c a z c o n s i s t e e n ,
al menos, colocar ventanas con doble acristalamiento.

R e h a b i l i t a r energéticamente l o s e d i f i c i o s e x i s t e n t e s s u p o n e u n a h o r r o n e t o d e energía,
l o q u e es m u y n e c e s a r i o p a r a t o d o s . D e b e m o s t e n e r e n c u e n t a q u e esta m e d i d a p u e d e
l l e g a r a a h o r r a r e l 5 0 % d e l c o n s u m o energético de l o s e d i f i c i o s . L o q u e s u c e d e es q u e
h a y q u e e s t u d i a r c a d a caso, c a d a e d i f i c i o , p a r a v e r qué t i p o d e actuación p u e d e
a c o m e t e r s e : rehabilitación d e l a f a c h a d a ( p o r e x t e r i o r , i n t e r i o r o inyección), d e l a
c u b i e r t a , c a m b i a r l o s c r i s t a l e s , e t c . P u e d e h a b e r l i m i t a c i o n e s físicas, l e g i s l a t i v a s o d e
coste. C a d a e d i f i c i o d e b e t r a t a r s e c o m o u n caso s i n g u l a r . D e ahí q u e h a c e r l a s cosas
b i e n desde e l p r i n c i p i o sea p r i o r i t a r i o . L a s a c t u a c i o n e s a p o s t e r i o r i s i e m p r e serán más
caras y c o m p l e j a s .

6.2. L a fachada d e l edificio

L a rehabilitación d e l a f a c h a d a d e u n e d i f i c i o s u e l e a s o c i a r s e a l a n e c e s i d a d d e u n
" l a v a d o d e c a r a " d e l a m i s m a p o r m o t i v o s estéticos.

E n este a p a r t a d o se a n a l i z a n p o s i b l e s i n t e r v e n c i o n e s c o n c r i t e r i o s d e e f i c i e n c i a
energética p o r m e d i o d e a i s l a m i e n t o s , q u e p u e d e n a b o r d a r s e u n a v e z d e c i d i d a esta
acción y q u e conllevarán b e n e f i c i o s i m p o r t a n t e s p a r a l o s u s u a r i o s a u n coste
reducido.

P o r e l l o , este capítulo se h a c l a s i f i c a d o e n tres a p a r t a d o s c o n f o r m e a l a disposición

d e l a i s l a m i e n t o térmico e n e l m o m e n t o d e a c o m e t e r l a r e f o r m a :

a) Rehabilitación d e fachadas c o n a i s l a m i e n t o térmico p o r e l e x t e r i o r .

b ) Rehabilitación d e fachadas c o n a i s l a m i e n t o térmico p o r e l i n t e r i o r .

c) Rehabilitación d e fachadas c o n a i s l a m i e n t o térmico p o r inyección e n cámaras.

6 . 3 . Rehabilitación d e f a c h a d a s p o r e l e x t e r i o r

6.3.1. Generalidades
U n o d e l o s s i s t e m a s d e a i s l a m i e n t o más a p r o p i a d o es e l d e p a r e d e s e x t e r i o r e s o
e x t e r n o . C o n s i s t e e n l a fijación d e l m a t e r i a l a i s l a n t e e n l a p a r t e e x t e r i o r d e l a s p a r e d e s
cubriéndolas p o s t e r i o r m e n t e c o n u n a n u e v a c a p a d e y e s o .

E s t e t i p o d e a i s l a m i e n t o p e r m i t e , e n p r i m e r l u g a r , e l i m i n a r p u e n t e s térmicos c a u s a d o s
p o r v i g a s o p i l a r e s , p r e v i n i e n d o l a formación d e condensación. También r e d u c e l a s
v a r i a c i o n e s e n l a t e m p e r a t u r a , m e j o r a n d o l a c a p a c i d a d térmica d e l e d i f i c i o .

149
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

D e b i d o a l i m p o r t a n t e coste d e l a i s l a m i e n t o e x t e r n o , es a c o n s e j a b l e r e a l i z a r l o a l
m i s m o t i e m p o q u e se r e a l i z a l a renovación d e l a f a c h a d a d e l e d i f i c i o .

Es especialmente conveniente aislar por el exterior cuando l a v i v i e n d a o edificio son

de ocupación p e r m a n e n t e .

D e este m o d o , se c u e n t a c o n l a i n e r c i a térmica p a r a e s t a b i l i z a r d e l m o d o más e f e c t i v o

las t e m p e r a t u r a s y c o n s e g u i r u n a reducción a d i c i o n a l e n e l c o n s u m o d e c o m b u s t i b l e
p a r a l a climatización (calefacción y refrigeración) d e l e d i f i c i o o v i v i e n d a .

N o r m a l m e n t e , a l e j e c u t a r s e l a intervención p o r e l e x t e r i o r , afectará a l a t o t a l i d a d d e l
i n m u e b l e , n o sólo a u n a v i v i e n d a o l o c a l e n p a r t i c u l a r . P o r c o n s i g u i e n t e , se requerirá,
p r e v i o a l a intervención, e l a c u e r d o e x p r e s o d e l a C o m u n i d a d d e V e c i n o s .

E n e l caso d e e d i f i c i o s c o n u n g r a d o d e protección c o m o p a r t e d e l p a t r i m o n i o
histórico-artístico, será m u y difícil, o i n c l u s o i m p o s i b l e , p r a c t i c a r l a intervención p o r
e l e x t e r i o r , d a d a l a alteración q u e supondría d e las fachadas.

Intervenir p o r e l exterior d e l cerramiento soporte presenta las siguientes

particularidades:

• E n t o d o s l o s casos, l a o b r a d e rehabilitación se e j e c u t a c o n l a mínima

interferencia para los usuarios del edificio.

• I n s t a l a d o e l a i s l a m i e n t o s o b r e las fachadas, n o se r e d u c e l a s u p e r f i c i e útil d e l

edificio o vivienda.

• S e c o r r i g e n c o n t o d a f a c i l i d a d t o d o s l o s p u e n t e s térmicos, d e m o d o q u e se
e v i t a n las p a r e d e s "frías", l a f a l t a d e c o n f o r t a s o c i a d a a e l l a s y , s o b r e t o d o , e l
r i e s g o d e formación d e c o n d e n s a c i o n e s s u p e r f i c i a l e s e, i n c l u s o , m o h o . E s t e
a s p e c t o es e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e e n e l caso d e fachadas, p u e s es d o n d e se
p r o d u c e n c a s i t o d o s l o s p u e n t e s térmicos: e n c u e n t r o s c o n l a e s t r u c t u r a ( p i l a r e s ,
v i g a s , f r e n t e s d e f o r j a d o ) y formación d e h u e c o s (alféizares, m o c h e t a s ,
dinteles, capialzados).

• D e s t a c a r q u e , a l a i s l a r p o r e l e x t e r i o r , e l m u r o s o p o r t e q u e f o r m a l a f a c h a d a se
e n c u e n t r a r e l a t i v a m e n t e c a l i e n t e , p u e s está p r o t e g i d o p o r e l a i s l a m i e n t o y , p o r
t a n t o , c u a l q u i e r área d o n d e , p o r e l m o t i v o q u e f u e r a , se i n t e r r u m p a e l
a i s l a m i e n t o térmico, n o c a m b i a l a c i r c u n s t a n c i a d e q u e e l s o p o r t e seguirá
básicamente c a l i e n t e , s o b r e t o d o s u s u p e r f i c i e i n t e r i o r q u e , p o r c o n s i g u i e n t e ,
mostrará u n a t e m p e r a t u r a s u p e r f i c i a l s u p e r i o r a l p u n t o d e rocío d e l a m b i e n t e
i n t e r i o r y , e n d e f i n i t i v a , s u f i c i e n t e p a r a e v i t a r fenómenos d e condensación.

• S e a p r o v e c h a t o d a l a i n e r c i a térmica d e l s o p o r t e ( c a p a c i d a d calorífica d e l o s
m a t e r i a l e s d e construcción). S e d e b e t e n e r e n c u e n t a , p o r e j e m p l o , q u e u n
m u r o d e m e d i o p i e ( 1 1 , 5 c m ) d e fábrica d e l a d r i l l o p e r f o r a d o p e s a u n o s 1 8 0

150
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

k g / m 2 , l o q u e e q u i v a l e a t e n e r u n a bañera d e u n o s 3 6 l i t r o s d e a g u a p o r m 2 d e
fachada. E s especialmente conveniente aislar p o r e l exterior cuando l a
v i v i e n d a o e d i f i c i o s o n d e ocupación p e r m a n e n t e . D e este m o d o , se c u e n t a c o n
l a i n e r c i a térmica p a r a e s t a b i l i z a r d e l m o d o más e f e c t i v o l a s t e m p e r a t u r a s y
c o n s e g u i r u n a reducción a d i c i o n a l e n e l c o n s u m o d e c o m b u s t i b l e p a r a l a
climatización (calefacción + refrigeración) d e l e d i f i c i o o v i v i e n d a .

L o s d i f e r e n t e s s i s t e m a s d e rehabilitación e x i s t e n t e s r e q u i e r e n e l a s e s o r a m i e n t o d e
e m p r e s a s f a b r i c a n t e s e i n s t a l a d o r a s e s p e c i a l i z a d a s , d e m o d o q u e se g a r a n t i c e l a
c o m p a t i b i l i d a d d e t o d o s l o s p r o d u c t o s i n t e g r a n t e s d e l s i s t e m a . A t a l fin, a l g u n o s
I n s t i t u t o s d e Construcción p r o p o r c i o n a n p a r a tales s i s t e m a s c o n s t r u c t i v o s l o l l a m a d o s
D o c u m e n t o s d e I d o n e i d a d Técnica ( D I T ) . Últimamente, d a d o e l m a r c o l e g i s l a t i v o
a r m o n i z a d o e u r o p e o , se están e m p e z a n d o a e m i t i r D o c u m e n t o s d e I d o n e i d a d Técnica
Europea (DITE).

6.3.2. Rehabilitación de fachadas con sistema de aislamiento térmico de

poliestireno expandido (EPS) por el exterior (SATE-ETICS)

S e t r a t a d e u n a solución c o n s t r u c t i v a m e d i a n t e S A T E ( S i s t e m a d e A i s l a m i e n t o
Térmico p o r e l E x t e r i o r ) , o e n inglés E T I C S , E x t e r n a l T h e r m a l I n s u l a t i o n C o m p o s i t e
System.

E s p e c i a l m e n t e r e c o m e n d a d o e n l o s s i g u i e n t e s casos:

• Seguridad por e l r e f o r z a m i e n t o de l a fachada para evitar desprendimientos.

• M a n t e n i m i e n t o y estética p o r e l d e t e r i o r o c a u s a d o p o r e f e c t o d e l c l i m a y e l
envejecimiento de los materiales.

A l a h o r a d e r e a l i z a r e l p r o y e c t o , se d e b e p r e s t a r e s p e c i a l atención a l o s e n c u e n t r o s
c o n l a c u b i e r t a , l o s b a l c o n e s , l a carpintería e x t e r i o r ( v e n t a n a s y p u e r t a s ) , así c o m o
cualquier heterogeneidad q u e tenga l a fachada.

E l s i s t e m a p r e s e n t a tres g r u p o s d e m a t e r i a l e s :

1. E l a i s l a m i e n t o , e n este c a s o p o l i e s t i r e n o e x p a n d i d o ( E P S ) , c u y a misión es
a h o r r a r energía a l e d i f i c i o .
2 . L a s fijaciones, c u y a misión es a s e g u r a r l a unión d e l s i s t e m a a l m u r o s o p o r t e .
3. L o s a c a b a d o s , c u y a misión p r i n c i p a l es p r o t e g e r a l s i s t e m a d e l a s
s o l i c i t a c i o n e s climatológicas, mecánicas, químicas, e t c . C o m o misión
s e c u n d a r i a , a p o r t a p a r t e d e l a estética d e l e d i f i c i o .

E l s i s t e m a está f o r m a d o p o r l o s s i g u i e n t e s e l e m e n t o s :

• Aislamiento (EPS).
• M o r t e r o a d h e s i v o y / o fijaciones mecánicas ( e s p i g a s ) .
• P e r f i l e s metálicos o plásticos p a r a e l r e p l a n t e o d e l s i s t e m a y l o s e n c u e n t r o s .

151
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

• c o n l o s huecos d e l a fachada (ventanas, puertas) y l o s remates superior e

inferior.
• R e v e s t i m i e n t o base o imprimación.

. Adhesivo
U n e s q u e m a básico
aparece e n l a F i g u r a
• Aislante 6.1.
A n c l a j e mecánico
Figura 6.1. Esquema
Capa base
de sistema de
aislamiento térmico de
Mala d e refuerzo poliestireno expandido
M o r t e r o rfp Adhesión (EPS) por el exterior
Y / (SATE-ETICS)
Irnpnmación

j Capa de acabado
arabadoimadon
1
- Ptrfii da arranqua

L a s v e n t a j a s d e estos s i s t e m a s d e a i s l a m i e n t o s o n las s i g u i e n t e s :

• P o s i b i l i t a e l c a m b i o d e aspecto d e l a f a c h a d a d e l e d i f i c i o " r e j u v e n e c i e n d o " s u

aspecto y c o n t r i b u y e n d o a l a m e j o r a d e l e n t o r n o .
• C o r r i g e g r i e t a s y fisuras s o p o r t e e v i t a n d o p o s i b l e s filtraciones.
• T i e n e bajos costes d e m a n t e n i m i e n t o .
• A u m e n t a l a v i d a útil d e l e d i f i c i o .
• A u m e n t a e l v a l o r de l a propiedad.
• E v i t a trabajos e n e l interior.
• Se puede instalar e n recites ocupados.
• N o r e d u c e e l e s p a c i o útil.
• S e p u e d e n i n s t a l a r g r a n d e s e s p e s o r e s q u e o p t i m i c e n l a intervención.
• S e m e j o r a e l a i s l a m i e n t o acústico d e l s i s t e m a d e c e r r a m i e n t o .
• E s u n s i s t e m a d e construcción "seco". E l p r o c e s o d e instalación es rápido y s i n
t i e m p o s d e espera p a r a s e c a d o d e m o r t e r o s o y e s o s .
• E s c o m p a t i b l e i n c l u s o c o n m u r o s d e m a l a planimetría.
• E s aplicable a cualquier tipo de fachada.

E n g e n e r a l , l o s d e t a l l e s críticos d e este s i s t e m a s o n l o s s i g u i e n t e s :

• E l r e v e s t i m i e n t o d e b e t e n e r las e s p e c i f i c a c i o n e s n e c e s a r i a s p a r a s a t i s f a c e r las
n e c e s i d a d e s d e protección d e l s i s t e m a .
• D e b e n respetarse l a s e s p e c i f i c a c i o n e s d e l f a b r i c a n t e d e l m o r t e r o d e
r e v e s t i m i e n t o e n c u a n t o a las j u n t a s d e dilatación d e l s i s t e m a .
• D e b e n respetarse las j u n t a s d e unión y l o s s e l l a d o s d e l s i s t e m a c o n l o s
encuentros, las instalaciones, etc.

152
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

• S e d e b e n d e t a l l a r e n e l p r o y e c t o cómo v a n a q u e d a r l a s i n s t a l a c i o n e s q u e
a t r a v i e s a n e l s i s t e m a o q u e n e c e s i t a n p e r f o r a r l o e n s u s fijaciones ( p o r e j e m p l o
l a instalación d e gas n a t u r a l ) .

E n c u a n t o a l a rehabilitación, se p u e d e n c i t a r l o s s i g u i e n t e s d e t a l l e s críticos:

• E n l a s fijaciones a l s o p o r t e , se d e b e t e n e r e n c u e n t a e l t i p o d e s u s t r a t o , así
c o m o s u r e s i s t e n c i a mecánica y l a degradación s u f r i d a c o n e l t i e m p o .
• S e d e b e e v i t a r l a corrosión d e l o s s i s t e m a s d e fijación y l o s p o s i b l e s
m o v i m i e n t o s d e l s i s t e m a c o m p l e t o . E n caso d e ser n e c e s a r i o , se reparará
p r e v i a m e n t e e l soporte e n las zonas con huecos o de baja adherencia.
• L o s p u e n t e s térmicos, e s p e c i a l m e n t e e n l o s c o n t o r n o s d e v e n t a n a s , p u e r t a s y
balcones.
• E n c u a n t o a las j u n t a s d e dilatación, además d e las j u n t a s p r o p i a s d e l s i s t e m a
de r e v e s t i m i e n t o ( e s p e c i f i c a d a s p o r c a d a f a b r i c a n t e ) , se d e b e n r e s p e t a r l a s
j u n t a s d e dilatación e s t r u c t u r a l d e l e d i f i c i o e x i s t e n t e .
• E s necesario u n estudio e n profundidad de los encuentros con las instalaciones
existentes.

E l a i s l a m i e n t o e x t e r i o r es e n este caso v u l n e r a b l e a ser dañado, s o b r e t o d o e n l a

p l a n t a a p i e d e c a l l e . P o r e l l o , d e b e p r o t e g e r s e c o n u n zócalo, o b i e n r e f o r z a r e l
r e v o c o y las esquinas.

E l m a n t e n i m i e n t o d e l m a t e r i a l d e r e v e s t i m i e n t o es función d e l a ubicación d e l
e d i f i c i o . F a c t o r e s c o m o l a polución a m b i e n t a l o l a s s o l i c i t a c i o n e s climatológicas,
marcarán e l a s p e c t o d e l a f a c h a d a y , p o r t a n t o , l a s n e c e s i d a d e s d e m a n t e n i m i e n t o d e
la m i s m a .

6.3.3. Rehabilitación de fachadas por el exterior mediante la aplicación de un

sistema de fachada ventilada con lana mineral (lana de vidrio/lana de
roca)

E s t e s i s t e m a c o n s i s t e e n l a aplicación d e a i s l a m i e n t o m e d i a n t e l a n a m i n e r a l ( l a n a d e
v i d r i o o l a n a de r o c a ) p o r l a p a r t e e x t e r n a d e l m u r o , y d e u n a protección f o r m a d a ,
n o r m a l m e n t e , p o r u n a lámina l i g e r a e x t e r n a ,
* JLsn s e p a r a n d o a m b o s m a t e r i a l e s p o r u n a cámara
de aire.
•(¡I i
: i
E l s i s t e m a d e a i s l a m i e n t o p o r e l e x t e r i o r es u n
| m e d i o n o v e d o s o y q u e se i n c o r p o r a c a d a v e z
con m a y o r frecuencia c o m o consecuencia de
sus excelentes prestaciones de ahorro
energético e n l o s p e r i o d o s cálidos d e l año.
Figura 6.2. Sistema de aislamiento mediante
fachada ventilada

153
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

Está f o r m a d o p o r u n a i s l a m i e n t o g e n e r a l m e n t e rígido o semirrígido d e l a n a m i n e r a l

(lana de roca o lana de vidrio) fijado al m u r o soporte (fachada existente), y una hoja
de protección ( f o r m a d a p o r p l a n c h a s , andejas, " c a s e t t e s " , e t c . ) s e p a r a d a d e l
a i s l a m i e n t o , f o r m a n d o u n a cámara d o n d e c i r c u l a e l a i r e p o r s i m p l e convección.

L a h o j a d e protección se f i j a a l m u r o s o p o r t e m e d i a n t e s u b e s t r u c t u r a s diseñadas a l
efecto.

L a s v e n t a j a s d e este t i p o d e s i s t e m a s s o n las s i g u i e n t e s :

• L a solución es " d e s m o n t a b l e " y , p o r l o t a n t o , s u s c e p t i b l e d e r e h a b i l i t a r s e e n

diversas ocasiones.
• Acompañado d e c o n d i c i o n e s d e ventilación, c o n t r i b u y e a l a eliminación d e
problemas de salubridad interior, c o m o humedades y condensaciones.
• L o s materiales empleados son desmontables y reciclables/reutilizables.
• N o precisa de preparaciones previas de l a superficie externa d e l m u r o
( d e c a p a d o s , s a n e a d o s , etc.).
• P e r m i t e a l o j a r o p c i o n a l m e n t e i n s t a l a c i o n e s e n t r e l a cámara y e l a i s l a n t e .
• L a cámara d e a i r e v e n t i l a d a e x t e r i o r p r o t e g e a l a i s l a n t e y m u r o s o p o r t e d e l a s
inclemencias exteriores (agua, sol, v i e n t o , etc.).
• E x i s t e u n a m u l t i t u d d e s i s t e m a s p a r a c o n s t i t u i r f a c h a d a s v e n t i l a d a s . Éstas
p u e d e n s e r p a r c i a l m e n t e v e n t i l a d a s , p u e d e n estar c o n s t i t u i d a s p o r u n a s o l a
lámina d e a i r e ( c o n a b e r t u r a s e n l a p a r t e i n f e r i o r y s u p e r i o r ) o p u e d e n d i s p o n e r
de a b e r t u r a s e n s u s u p e r f i c i e ( s i s t e m a s c o n j u n t a a b i e r t a ) .
• L o s s o p o r t e s varían e n f o r m a y disposición según s i s t e m a y f a b r i c a n t e . E x i s t e n
perfiles de a l u m i n i o o de acero, en f o r m a de " U " , o e n f o r m a de " H " o perfiles
tubulares.
• L o s e l e m e n t o s d e c i e r r e p u e d e n ser e l e m e n t o s p r e f a b r i c a d o s cerámicos, v i d r i o ,
metálicos, o c o m p o s i t e s , e n g r a n v a r i e d a d d e a c a b a d o s , t e x t u r a s y c o l o r e s .

E n cuanto a las l i m i t a c i o n e s d e l sistema, debe tenerse e n cuenta q u e l a fachada

i n c r e m e n t a s u espesor hacia e l e x t e r i o r entre 10 y 2 0 c m para los acabados ligeros
n o r m a l m e n t e u t i l i z a d o s , p u d i e n d o l l e g a r a l o s 3 0 c m e n e l caso d e r e v e s t i m i e n t o s
pétreos n a t u r a l e s .

P a r a este t i p o d e aplicación, se r e c o m i e n d a n p r o d u c t o s semirrígidos d e l a n a d e v i d r i o

o lana de roca suministrados en f o r m a de panel o rollo.

E l p r o c e s o d e instalación se p u e d e r e s u m i r e n l o s s i g u i e n t e s p a s o s :

1. S o b r e e l m u r o s o p o r t e se i n s t a l a n l o s e l e m e n t o s d e sujeción d e l a s u b e s t r u c t u r a
de l a h o j a e x t e r i o r .
2 . S e p r o c e d e a l a instalación d e l o s p a n e l e s d e l a n a m i n e r a l e n e l e s p e s o r
a d e c u a d o según l a s n e c e s i d a d e s d e a i s l a m i e n t o , fijándolos a l m u r o s o p o r t e
m e d i a n t e t a c o s a u t o e x p a n d i b l e s t i p o " s o m b r i l l a " d e m a t e r i a l plástico.

154
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

3. E l número d e f i j a c i o n e s variará según e l f o r m a t o d e l o s p a n e l e s p e r o , e n

2
ningún c a s o , se aplicarán m e n o s d e 4 f i j a c i o n e s p o r m .
4 . S e i n s t a l a l a s u b e s t r u c t u r a fijada a l o s e l e m e n t o s d e fijación.
5. S e i n s t a l a l a h o j a e x t e r i o r .

6.3.4. Rehabilitación de fachada aislada para revestir directamente sobre la

plancha de poliestireno extruido (XPS) por el exterior (SATE- ETICS)

S e t r a t a d e u n a solución c o n s t r u c t i v a m e d i a n t e S A T E ( S i s t e m a d e A i s l a m i e n t o
Térmico p o r e l E x t e r i o r ) , o e n inglés E T I C S , E x t e r n a l T h e r m a l I n s u l a t i o n C o m p o s i t e
System.

E x i s t e n diversos tipos de acabados, habitualmente de ladrillo o bloques de diversos

t i p o s . S o b r e e l m u r o s o p o r t e así f o r m a d o , se p r o c e d e a i n s t a l a r e l a i s l a m i e n t o d e X P S
q u e , p o s t e r i o r m e n t e , se r e v i s t e c o n m o r t e r o p a r a d a r e l a c a b a d o final v i s t o .

E n cualquiera de las disposiciones d e l aislamiento, tanto si v a n colocadas a l exterior

del soporte c o m o a l interior, las planchas de X P S n o deben quedar expuestas e n l a
aplicación final d e u s o , es decir, e n t o d o s l o s c a s o s deberán d i s p o n e r s e t r a s u n
acabado v i s t o dado p o r otros productos ( e n fachadas c o n r e v e s t i m i e n t o directo sobre
el aislante: e l propio revestimiento).

Figura 6.3. Fachada con aislamiento de

XPS

E n fachadas c o n a i s l a m i e n t o de X P S
revestido directamente p o r e l exterior d e l
m u r o s o p o r t e , e x i s t e n s i s t e m a s q u e se
basan e n m o r t e r o s preparados a t a l efecto.
Se t r a t a d e l o s l l a m a d o s morteros
"monocapa".

E l p r o c e s o d e instalación c o n s i s t e e n l a aplicación, s o b r e l a s u p e r f i c i e e x t e r i o r de l a
f a c h a d a o m e d i a n e r a e x i s t e n t e , d e l a s p l a n c h a s d e X P S , q u e v a n después r e v e s t i d a s
p o r u n a capa protectora y de acabado ejecutada c o n m o r t e r o s especiales p o r
instaladores cualificados.

E x i s t e n diversos sistemas disponibles e n e l mercado que suministran e l conjunto de

materiales y componentes n e c e s a r i o s p a r a l a p u e s t a e n o b r a , d e m o d o q u e se a s e g u r e
la compatibilidad entre todos ellos. Se recomienda acudir a las empresas
suministradoras de dichos sistemas.

6.3.5. Rehabilitación de fachadas medianeras y fachadas con aislamiento por el

exterior de espuma de poliuretano proyectado (PUR)

Este sistemas puede aplicarse tanto a fachadas medianeras c o m o a fachadas

exteriores.

155
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

E n e l caso d e f a c h a d a s m e d i a n e r a s , s i e m p r e q u e t a n t o e n o b r a n u e v a c o m o c u a n d o ,
p o r d e r r i b o d e l e d i f i c i o a d y a c e n t e , a p a r e c e u n a f a c h a d a m e d i a n e r a , será n e c e s a r i a l a
incorporación d e a i s l a m i e n t o térmico.

E n m u c h o s casos, c u a n d o e x i s t e d e r r i b o
del edificio colindante, quedan al
descubierto importantes deficiencias e n
el acabado de l a fachada, oquedades,
falta de sellado e impermeabilidad,
inconsistencia y , p o r supuesto, ausencia
d e a i s l a m i e n t o térmico.

P Figura 6.4. Aplicación de Poliuretano

• I Proyectado sobre fachada medianera.

C o n l a solución d e i n c o r p o r a r a estas
I fachadas espuma de poliuretano
I p r o y e c t a d o , se c o n s i g u e u n a magnífica
rehabilitación d e l a f a c h a d a m e d i a n e r a
aportando sellado, impermeabilidad,
c o n s i s t e n c i a y a i s l a m i e n t o térmico.

C o n e l fin d e q u e l a e s p u m a n o se
degrade p o r efecto de los rayos
u l t r a v i o l e t a , se deberá p r o t e g e r m e d i a n t e p i n t u r a o u n elastómero d e p o l i u r e t a n o
p r o y e c t a d o d e 1.000 k g / m q u e , además, mejorará t o d a s l a s p r e s t a c i o n e s d e l a
solución.

También se r e c o m i e n d a e n e l c a s o d e fachadas m e d i a n e r a s l a protección m e d i a n t e

e n f o s c a d o o t a b i q u e d e l a d r i l l o d e l o s 3 , 5 p r i m e r o s m e t r o s d e s d e s u base, c o n e l fin
de p r o t e g e r l a solución d e a g r e s i o n e s e x t e r n a s .

L o s elementos del sistema son los siguientes:

• Aislamiento:
o E s p u m a de poliuretano proyectada,
o C a p a d e e s p e s o r mínimo d e 3 0 m m .
o D e n s i d a d mínima de 3 5 k g / m .

• Protección:
o Elastómero d e p o l i u r e t a n o .
o C a p a poliuretánica d e e s p e s o r v a r i a b l e ( 1 , 5 - 3 m m ) .
o D e n s i d a d 1.000 k g / m c o n coloración.
3

o A p o r t a protección U V a l a e s p u m a d e l p o l i u r e t a n o e i n c r e m e n t a l a
impermeabilidad y la consistencia.

156
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

P a r a e l c a s o d e fachadas
e x t e r i o r e s , l a aplicación d e
u n sistema de Poliuretano
P r o y e c t a d o ( P U R ) se p u e d e
plantear cuando e l interior
de l a v i v i e n d a es i n a c c e s i b l e
y se v a l o r a c a m b i a r l a
estética d e l a f a c h a d a , o b i e n
s u renovación p o r c u e s t i o n e s
de s e g u r i d a d , a p l i c a n d o e n
este caso u n a solución c o n
fachada ventilada.

Figura 6.5. Aplicación de

Poliuretano Proyectado en
fachada exterior

Se procede i n i c i a l m e n t e a l a l i m p i e z a y a c o n d i c i o n a m i e n t o de l a fachada q u e debe

s o p o r t a r e l s i s t e m a v e n t i l a d o . L o h a b i t u a l es p r o y e c t a r l a e s p u m a d e p o l i u r e t a n o u n a
v e z se h a fijado e l e n t r a m a d o metálico y , a continuación, c o l o c a r l a s p i e z a s q u e
f o r m a n e l r e v e s t i m i e n t o de l a fachada.

L o s elementos d e l sistema son los siguientes:

• Aislamiento:
o E s p u m a de poliuretano proyectada,
o C a p a d e espesor mínimo d e 3 0 m m .
o D e n s i d a d mínima de 3 5 k g / m . J

Además d e a i s l a m i e n t o térmico, a p o r t a e s t a n q u e i d a d y t r a t a m i e n t o óptimo d e l o s

p u e n t e s térmicos.

6 . 4 . Rehabilitación d e f a c h a d a s p o r e l i n t e r i o r .

6.4.1. Generalidades

L a rehabilitación térmica d e l a f a c h a d a p o r e l i n t e r i o r se r e c o m i e n d a , e s p e c i a l m e n t e ,
e n l o s s i g u i e n t e s casos:

a) D u r a n t e l a realización d e o t r o s t r a b a j o s e n e l i n t e r i o r d e l e d i f i c i o ( s u e l o s ,
p a r t i c i o n e s , v e n t a n a s , etc.).
b ) C u a n d o n o se c o n s i d e r e m o d i f i c a r e l a s p e c t o e x t e r i o r d e l e d i f i c i o , c o n l o q u e
n o se realizará ningún g a s t o e n e l e m e n t o s a u x i l i a r e s , c o m o a n d a m i o s .

c) S i e m p r e q u e c o m p e n s e l a pérdida d e e s p a c i o útil c o n l o s a h o r r o s energéticos y

b e n e f i c i o s m e d i o a m b i e n t a l e s q u e s u p o n e l a intervención.

157
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

S e d e b e p r e s t a r e s p e c i a l atención a l o s e n c u e n t r o s c o n c e r r a m i e n t o s ( v e n t a n a s y
p u e r t a s ) , así c o m o a l a resolución d e l o s p u e n t e s térmicos.

I n t e r v e n i r p o r e l i n t e r i o r d e l c e r r a m i e n t o s o p o r t e p r e s e n t a las s i g u i e n t e s
particularidades:

• S e i n c r e m e n t a e l a i s l a m i e n t o térmico d e l m u r o s o p o r t e .
• P u e d e n e f e c t u a r s e i n t e r v e n c i o n e s " p a r c i a l e s " a n i v e l d e u n a v i v i e n d a o sólo
algunos locales.
• P e r m i t e s a n e a r l o s m u r o s d e fábrica c u a n d o éstos p r e s e n t a n d e f e c t o s ,
c o r r i g i e n d o l o s d e f e c t o s d e planimetría, d e s p l o m e , etc., d e l m u r o s o p o r t e .
• N o se p r e c i s a n s i s t e m a s d e a n d a m i a j e q u e i n v a d a n l a vía pública.
• E n e l c a s o d e v i v i e n d a s , p u e d e s e r f a c t i b l e e n s o l u c i o n e s más s e n c i l l a s y d e
p o c a cuantía, q u e e l p r o p i o u s u a r i o d e l a v i v i e n d a a c o m e t a c o m o b r i c o l a j e l a
ejecución d e l a r e f o r m a .
• I n s t a l a d o e l a i s l a m i e n t o s o b r e las fachadas, p u e d e q u e se r e d u z c a l a s u p e r f i c i e
útil d e l e d i f i c i o o v i v i e n d a . Dependerá q u e e n l a rehabilitación se a p r o v e c h e
p a r a d e m o l e r e l t a b i q u e i n t e r i o r d e l m u r o q u e c o b i j a l a cámara d e a i r e ( e s p e s o r
t o t a l d e l c o n j u n t o t a b i q u e + cámara a p r o x i m a d a m e n t e 8 - 1 0 c m ) , s i e n d o
s u s t i t u i d o p o r u n a i s l a m i e n t o c o n incorporación d i r e c t a d e l a c a b a d o i n t e r i o r
(espesor total de 5-7 c m a 8-10 c m ) .
• S e v u e l v e m u y d e l i c a d a l a corrección d e l o s p u e n t e s térmicos, d e b i d o a l
e l e v a d o r i e s g o d e formación d e c o n d e n s a c i o n e s s u p e r f i c i a l e s . D e s t a c a r q u e , a l
a i s l a r p o r e l i n t e r i o r , e l m u r o d e l a f a c h a d a se e n c u e n t r a r e l a t i v a m e n t e frío y ,
p o r t a n t o , c u a l q u i e r área d o n d e se i n t e r r u m p a e l a i s l a m i e n t o térmico, estará
fría, p o r d e b a j o d e l p u n t o d e rocío d e l a m b i e n t e i n t e r i o r y , e n d e f i n i t i v a , c o n
m u c h a s p r o b a b i l i d a d e s d e formación d e c o n d e n s a c i o n e s y m o h o . E n c u a l q u i e r
caso, será r e l a t i v a m e n t e s e n c i l l o a i s l a r l o s l l a m a d o s p u e n t e s térmicos
" i n t e g r a d o s " e n l a f a c h a d a , es d e c i r , p i l a r e s , c a p i a l z a d o s y formación d e
h u e c o s . S i n e m b a r g o , será prácticamente i m p o s i b l e l a resolución d e l o s
p u e n t e s térmicos l i n e a l e s o d e c o n t o r n o p r o c e d e n t e s d e l a intersección d e l a s
fachadas c o n forjados y particiones interiores, c o m o , p o r e j e m p l o , los frentes
de f o r j a d o .
• E s especialmente conveniente aislar p o r e l interior cuando l a v i v i e n d a o
e d i f i c i o n o s o n d e ocupación p e r m a n e n t e . E s e l caso típico d e u n a v i v i e n d a d e
fin de s e m a n a . A l a i s l a r p o r e l i n t e r i o r , se c o n s i g u e c a l e n t a r l a v i v i e n d a c o n l a
m a y o r e f e c t i v i d a d y r a p i d e z , y a q u e e l s i s t e m a d e climatización acondicionará
sólo e l v o l u m e n d e a i r e d e l a casa, l o s m u e b l e s y l o s a c a b a d o s i n t e r i o r e s . E n
d e f i n i t i v a , u n a m a s a y u n a c a p a c i d a d caloríficas bajas, c o n l o q u e será fácil d e
c a l e n t a r . C o n e l a i s l a m i e n t o p o r e l e x t e r i o r , s i n e m b a r g o , l a casa tardaría
b a s t a n t e más e n a l c a n z a r l a t e m p e r a t u r a deseada, y a q u e l a calefacción debería
calentar u n a masa m u c h o m a y o r .
• P o r e l c o n t r a r i o , u n a v e z a l c a n z a d a l a t e m p e r a t u r a , l a casa a i s l a d a p o r e l
e x t e r i o r también tardará más e n e n f r i a r s e e n i n v i e r n o o c a l e n t a r s e e n v e r a n o ,
p u n t o m u y i m p o r t a n t e de cara al a c o n d i c i o n a m i e n t o estival.

158
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

A l e j e c u t a r s e l a intervención p o r e l i n t e r i o r , p u e d e l i m i t a r s e a u n a p a r t e d e l i n m u e b l e
intervenido, p o r ejemplo, a u n a sola vivienda o local e n particular. P o r consiguiente,
se t r a t a d e u n a o b r a m e n o r y , e n p r i n c i p i o , n o se requerirá, p r e v i o a l a intervención, e l
acuerdo expreso de l a C o m u n i d a d de V e c i n o s .

E s t e t i p o d e solución es a p l i c a b l e a c u a l q u i e r t i p o d e f a c h a d a . E n e l caso d e e d i f i c i o s
c o n u n g r a d o d e protección c o m o p a r t e d e l p a t r i m o n i o histórico-artístico, i n t e r v e n i r
p o r e l i n t e r i o r será l a única opción p a r a e j e c u t a r l a o b r a d e rehabilitación, y a q u e n o
se podrá h a c e r p o r e l e x t e r i o r , d a d a l a alteración q u e supondría d e l a s f a c h a d a s .

6.4.2. Rehabilitación de fachadas con aislamiento térmico de poliestireno

expandido (EPS) por el interior

E n l a F i g . 6 . 6 se m u e s t r a l a rehabilitación d e f a c h a d a s c o n a i s l a m i e n t o térmico d e
E P S p o r el interior.

Figura 6.6. Aislamiento térmico de poliestireno expandido (EPS) por el interior

E n este s i s t e m a se fijan l o s p a n e l e s a i s l a n t e s ( c o n a d h e s i v o s o c o n fijaciones

mecánicas) s o b r e l a c a r a i n t e r i o r d e l a f a c h a d a y , a continuación, se c o l o c a e l
revestimiento, que puede ser u n e n l u c i d o de yeso o placa de yeso l a m i n a d o . Se puede
sustituir e l conjunto p o r u n c o m p l e j o de aislamiento y placa de yeso l a m i n a d o que,
n o r m a l m e n t e , se a d h i e r e a l m u r o s o p o r t e .

D e b e t e n e r s e e n c u e n t a q u e u n f a c t o r c l a v e p a r a l a renovación térmica d e l a f a c h a d a
p o r e l i n t e r i o r es l a optimización d e l e s p a c i o útil. P o r e l l o , l o s s i s t e m a s r e c o m e n d a d o s
t i e n e n l a s máximas p r e s t a c i o n e s c o n e l mínimo espesor. E s t e es e l caso d e l o s
complejos de a i s l a m i e n t o y placa de yeso l a m i n a d o . E x i s t e n sistemas de aislamiento

159
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

de E P S c o n m a t e r i a l e s especiales d e baja c o n d u c t i v i d a d térmica ( l a m b d a 0 , 0 3 0 -

0 , 0 3 2 W / n v K ) , q u e a p o r t a n más a i s l a m i e n t o c o n m e n o s espesor.

E n l a rehabilitación, l o s d e t a l l e s críticos d e este s i s t e m a s o n l o s s i g u i e n t e s :

• L a fijación d e las p l a n c h a s d e a i s l a m i e n t o es l a p a r t e más crítica d e l s i s t e m a .

• L o s s i s t e m a s a d h e r i d o s d e b e n e m p l e a r s e e n e d i f i c i o s s i n patologías d e
h u m e d a d e s p o r filtraciones o c o n d e n s a c i o n e s s u p e r f i c i a l e s , p a r a e v i t a r u n
p o s i b l e d e s p e g u e d e l a d h e s i v o . E n ese caso, se emplearán fijaciones
mecánicas, o b i e n se reparará l a p a r e d p a r a a s e g u r a r u n a c o r r e c t a protección
de l a m i s m a f r e n t e a h u m e d a d e s .
• E l a d h e s i v o se aplicará m e d i a n t e p e l l a d a s d e 5 c m d e diámetro separadas u n o s
4 0 c m e n t r e sí y 5 c m d e l o s b o r d e s . También se aplicarán b a n d a s d e a d h e s i v o
e n e l perímetro c e r c a n o a p u e r t a s y v e n t a n a s , así c o m o e n l a p e r i f e r i a d e l a
pared.
• S e pondrá e s p e c i a l atención e n e l cálculo d e c o n d e n s a c i o n e s i n t e r s t i c i a l e s .
• E n caso q u e sea n e c e s a r i o , se emplearán s i s t e m a s q u e i n c l u y a n u n a b a r r e r a d e
c o n t r o l d e v a p o r e n e l l a d o c a l i e n t e d e l a i s l a m i e n t o , p o r e j e m p l o u n a lámina d e
polietileno.
• S e cuidarán l o s s e l l a d o s y r e m a t e s d e l a p l a c a d e y e s o l a m i n a d o e n e s q u i n a s y
encuentros c o n ventanas, puertas y otros elementos de l a fachada.
• S e tratarán l o s p u e n t e s térmicos e n c o n t o r n o s d e p u e r t a s y v e n t a n a s , así c o m o
p i l a r e s y cajas d e p e r s i a n a , p a r a o p t i m i z a r l a m e j o r a energética d e l a f a c h a d a y
evitar condensaciones.

6.4.3. Rehabilitación de fachadas con aislamiento por el interior con placas de

yeso laminado y lana mineral

Se trata de u n sistema de a i s l a m i e n t o p o r e l interior

utilizado m u y frecuentemente c o m o sistema de mejora
d e l a i s l a m i e n t o térmico y acústico d e c e r r a m i e n t o s
v e r t i c a l e s . Está f o r m a d o p o r p l a c a s d e y e s o l a m i n a d o
fijadas s o b r e p e r f i l e s metálicos i n d e p e n d i e n t e s d e l
m u r o portante, c o n r e l l e n o d e l espacio i n t e r m e d i o
mediante lana mineral (lana de vidrio o lana de roca),
tal y c o m o puede verse en la F i g u r a 6.7.

Figura 6.7. Rehabilitación de fachada por el interior

con placas de yeso laminado y aislamiento de lana
mineral

E n l o q u e se r e f i e r e a l o s t i p o s d e s o p o r t e , e l s i s t e m a
de t r a s d o s a d o s p u e d e a p l i c a r s e a c u a l q u i e r t i p o d e s o p o r t e s i n r e q u e r i m i e n t o s
especiales, y a q u e e l t r a s d o s a d o es a u t o p o r t a n t e y n o u t i l i z a e l m u r o c o m o s o p o r t e .

Además d e las m e n c i o n a d a s a n t e r i o r m e n t e , p r e s e n t a las s i g u i e n t e s v e n t a j a s :

160
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

• S e c o n s i g u e u n i n c r e m e n t o d e l a i s l a m i e n t o acústico d e l m u r o s o p o r t e .
• E s u n s i s t e m a d e construcción "seco". E l p r o c e s o d e instalación es rápido y s i n
t i e m p o s d e e s p e r a p a r a secado d e m o r t e r o s o y e s o s .
• N o es i m p r e s c i n d i b l e d e s a l o j a r e l e d i f i c i o .
• P e r m i t e a l o j a r fácilmente i n s t a l a c i o n e s e n t r e l a p l a c a y e l p r o p i o a i s l a n t e .
• R e s u e l v e l o s p u e n t e s térmicos i n t e g r a d o s e n l a f a c h a d a ( p i l a r e s , c o n t o r n o s d e
huecos, etc.).

L a p r i n c i p a l limitación d e este s i s t e m a r a d i c a e n q u e d i s m i n u y e e l e s p a c i o i n t e r i o r e n
torno a 6 cm.

P a r a esta aplicación se r e c o m i e n d a n l o s p a n e l e s semirrígidos d e l a n a d e v i d r i o o l a n a

de roca, y a sean suministrados e n f o r m a de panel o de p a n e l enrollado. E l proceso de
instalación es e l s i g u i e n t e :

a) E l m u r o soporte debe repararse s i presenta defectos importantes de

estanqueidad, grietas, desconchones, m o h o s , etc.
b ) S e c o l o c a n l a s c a n a l e s metálicas e n l a p a r t e b a j a y a l t a d e l t r a s d o s a d o ,
c u i d a n d o d e l a c o r r e c t a alineación y a p l o m o . E s r e c o m e n d a b l e i n t e r c a l a r u n a
j u n t a estanca entre las canales y e l suelo o e l techo.
c) L o s m o n t a n t e s c o r t a d o s a l a a l t u r a r e q u e r i d a se a l o j a n d e n t r o d e l a s c a n a l e s
p o r s i m p l e presión, c a d a 6 0 c m o 4 0 c m , s i n a t o r n i l l a d o o r e m a c h a d o . E s
c o n v e n i e n t e q u e n o e x i s t a c o n t a c t o e n t r e l o s p e r f i l e s metálicos y e l m u r o
soporte. S i e l espesor de a i s l a m i e n t o l o aconseja, p u e d e n situarse las canales y
montantes de f o r m a que pueda colocarse u n a capa de aislante entre ellos y e l
m u r o soporte.
d ) S e c o l o c a e l a i s l a n t e e n t r e l o s m o n t a n t e s , s i m p l e m e n t e r e t e n i d o p o r l a s alas d e
los m i s m o s . E s fundamental q u e e l aislante rellene totalmente l a cavidad.
P u e d e s e r a c o n s e j a b l e u n a l i g e r a compresión d e l a l a n a d e v i d r i o o l a n a d e
roca (del orden de 1
e) c m ) .
f) Se r e a l i z a n los pasos de instalaciones q u e sean necesarios. L a elasticidad de l a
lana m i n e r a l p e r m i t e s u paso s i n necesidad de efectuar rozas y debilitar e l
aislamiento.
g) S e procede a colocar las placas de yeso m e d i a n t e a t o r n i l l a d o de las m i s m a s a
los montantes.
h ) P a r a finalizar e l t r a b a j o , se efectúa e l t r a t a m i e n t o d e j u n t a s d e l a s p l a c a s d e
yeso.

6.4.4. Rehabilitación de fachada y fachada medianera por el interior con

plancha aislante de poliestireno eximido (XPS) para revestir con yeso in
situ o placa de yeso laminado

E n estos casos, a p a r e c e n d i v e r s o s t i p o s d e fábricas, h a b i t u a l m e n t e d e l a d r i l l o o

b l o q u e s d e d i v e r s o s t i p o s . S o b r e e l m u r o s o p o r t e así f o r m a d o se p r o c e d e a t r a s d o s a r

161
Capitulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

p o r e l i n t e r i o r c o n e l a i s l a m i e n t o d e X P S q u e , p o s t e r i o r m e n t e , se r e v i s t e c o n y e s o i n
s i t u p a r a d a r e l a c a b a d o final v i s t o . U n a a l t e r n a t i v a a l y e s o i n s i t u p u e d e s e r l a p l a c a
de y e s o l a m i n a d o .

Figura 6.8. Aplicación de Plancha

XPS de XPS para revestir con yeso in situ
•Guarnecsda - 1 a
capa
• M a la d e r e v e c e E n cualquiera de las disposiciones
d e l a i s l a m i e n t o e x p l i c a d a s e n este
•G j a ' n e o d o - 2* c a p a
apartado, tanto s i v a n colocadas a l
— E i l u c d o final
exterior del soporte c o m o a l interior,
las p l a n c h a s d e X P S n o d e b e n
q u e d a r e x p u e s t a s e n l a aplicación
final de u s o , es d e c i r , e n t o d o s l o s
casos deberán d i s p o n e r s e tras u n
acabado visto dado p o r otros
p r o d u c t o s ( e n este caso, e n l u c i d o s , y e s o i n s i t u , etc.).

P a r a a p l i c a r y e s o i n s i t u , e n p r i m e r l u g a r se p e g a n las p l a n c h a s d e X P S a l s o p o r t e . E l
a d h e s i v o , h a b i t u a l m e n t e t i p o c e m e n t o - c o l a , p u e d e a p l i c a r s e s o b r e las p l a n c h a s , según
l a n a t u r a l e z a y e s t a d o d e l s o p o r t e , e n b a n d a s v e r t i c a l e s d e 5 - 1 0 c m d e a n c h o , a razón
de 5 p o r p l a n c h a d e 1,25 m , p o r p u n t o s ( p e l l a d a s ) s e p a r a d o s e n t r e sí u n máximo d e
30 c m o, directamente, s i e l soporte presenta u n a buena planeidad, e n toda l a
s u p e r f i c i e d e l a p l a n c h a m e d i a n t e l a aplicación d e l a d h e s i v o c o n l l a n a d e n t a d a . E s
i m p r e s c i n d i b l e p r e v i a m e n t e c o n o c e r q u e e l a d h e s i v o n o c o n t e n g a d i s o l v e n t e s y sea
compatible con el poliestireno.

C u a n d o se o p t e , c o m o c o m p l e m e n t o d e l a d h e s i v o , p o r e l u s o d e fijaciones mecánicas,
se colocarán e n c a d a p l a n c h a c i n c o a n c l a j e s ( t i p o t a c o o e s p i g a plástica) e n l a s
esquinas (a unos 10-15 c m ) y en el centro.

L a s p l a n c h a s de X P S se a p l i c a n s o b r e e l m u r o s o p o r t e d e a b a j o h a c i a a r r i b a , c o n l a s
j u n t a s v e r t i c a l e s a t r e s b o l i l l o , a p a r t i r d e u n a r e g l a n i v e l a d a a d a p t a d a a l espesor d e las
p l a n c h a s y s i t u a d a e n l a p a r t e i n f e r i o r . L a s p l a n c h a s d e X P S se p r e s i o n a n c o n t r a e l
s o p o r t e a b a s e d e equeños g o l p e s c o n a y u d a d e l a l l a n a o e l fratás, c o n t r o l a n d o l a
planimetría d e l a s u p e r f i c i e c o n u n a r e g l a d e n i v e l . D e b e e v i t a r s e e l r e l l e n o d e l a s
j u n t a s a t o p e c o n e l a d h e s i v o . L o s c o r t e s y ajustes d e l a s p l a n c h a s s o b r e ángulos y
a b e r t u r a s se p u e d e n p r a c t i c a r c o n s i e r r a o c u t t e r . E n l a s u n i o n e s c o n carpinterías y
o t r o s e n c u e n t r o s , es c o n v e n i e n t e d e j a r las p l a n c h a s d e X P S separadas a l r e d e d o r d e 1
c m , interponiendo u n a banda de espuma flexible.

E n general, a l a s 2 4 horas d e l recibido de las planchas sobre e l m u r o , puede

procederse a l r e v e s t i m i e n t o de las m i s m a s c o n yeso. S e procede, entonces, a l a
preparación h a b i t u a l d e l g u a r n e c i d o d e y e s o n e g r o ( Y - 1 2 ) , e x t e n d i e n d o u n a p r i m e r a
c a p a d e u n o s milímetros d e espesor p a r a r e c i b i r l a m a l l a d e r e v o c o , llevándose a c a b o

162
 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

i n m e d i a t a m e n t e e l r e c u b r i m i e n t o d e l a m i s m a h a s t a a l c a n z a r u n e s p e s o r mínimo d e
15 m m . D e este m o d o , se podrá d a r l u e g o e l e n l u c i d o d e y e s o b l a n c o ( Y - 2 5 ) .

Para aplicar placa de yeso laminado, e n e l encolado de los laminados de yeso a l X P S

se u s a n c o l a s v i n d i c a s , acrílicas, vinílico-acrílicas, p o l i u r e t a n o d e 1 o 2 c o m p o n e n t e s ,
o adhesivos de contacto sin disolventes, compatibles con e l poliestireno.

P o s t e r i o r m e n t e , e l p a n e l f o r m a d o d e p l a c a d e y e s o l a m i n a d o y X P S se pegará a l
soporte mediante adhesivos tipo cemento-cola, q u e puede aplicarse sobre las
p l a n c h a s , según l a n a t u r a l e z a y estado d e l s o p o r t e , e n b a n d a s v e r t i c a l e s d e 5 - 1 0 c m
de a n c h o , a razón d e 5 p o r p l a n c h a d e 1,25 m , p o r p u n t o s ( p e l l a d a s ) s e p a r a d o s e n t r e
sí u n máximo d e 3 0 c m , o d i r e c t a m e n t e e n t o d a l a s u p e r f i c i e de l a p l a n c h a , s i e l
s o p o r t e p r e s e n t a u n a b u e n a p l a n e i d a d , m e d i a n t e l a aplicación d e l a d h e s i v o c o n l l a n a
dentada.

P a r a l a colocación d e l p a n e l d e X P S c o n y e s o l a m i n a d o se seguirá e l p r o c e s o h a b i t u a l
c o n p l a c a s d e y e s o l a m i n a d o o cartón-yeso. Así p a r a e l r e p l a n t e o , c o n v i e n e m a r c a r
u n a línea e n e l s u e l o q u e d e f i n a e l p a r a m e n t o t e r m i n a d o ( p e l l a d a + e s p e s o r d e p a n e l ) ,
y o t r a línea d e pañeado ( p e l l a d a + e s p e s o r d e p a n e l + a n c h o d e l a r e g l a d e pañear).
P o s t e r i o r m e n t e , se actuará d e m o d o q u e l o s p a n e l e s q u e d e n a t o p e c o n e l t e c h o y
s e p a r a d o s u n o s 1 5 m m d e l s u e l o . C u a n d o l o s p a n e l e s n o a l c a n c e n l a a l t u r a t o t a l , se
alternarán l a s j u n t a s a t r e s b o l i l l o . U n a v e z q u e h a y a s i d o p r e s e n t a d o e l p a n e l , se
calzará p a r a q u e n o d e s c i e n d a , y se pañeará c o n l a r e g l a h a s t a l l e v a r l o a s u posición
correcta.

Figura 6.9. Aplicación de Plancha de XPS

para revestir con yeso laminado

Para dejar l o s paneles listos para l a

aplicación d e l a c a b a d o , sólo quedará r e a l i z a r
el t r a t a m i e n t o de j u n t a s , esquinas y rincones.
E l t r a t a m i e n t o es e l h a b i t u a l c o n l a s p l a c a s
de y e s o l a m i n a d o : p l a s t e c i d o c o n p a s t a d e
j u n t a s , colocación d e c i n t a s o v e n d a s d e
j u n t a s y capas d e terminación. E n caso d e
q u e se h a y a n e m p l e a d o fijaciones mecánicas
e n l a instalación d e l o s p a n e l e s , deberán
plastecerse las cabezas de los t o r n i l l o s .

C u a n d o se v a y a a p i n t a r l a s u p e r f i c i e , se preparará e l p a r a m e n t o m e d i a n t e u n a
imprimación d e t i p o vinílico o sintético p a r a i g u a l a r l a absorción d e t o d a s l a s z o n a s .
S i e l p a r a m e n t o v a a l i c a t a d o , se sellarán c o n s i l i c o n a t o d a s l a s s a l i d a s d e t u b o s , y l o s
a z u l e j o s se colocarán c o n c e m e n t o - c o l a .

163
Capítulo 6. El Aislamiento Térmico de los edificios

6.4.5. Rehabilitación de fachada mediante espuma de poliuretano proyectado

(PUR) por el interior

C u a n d o se v a n a r e a l i z a r o b r a s e n e l i n t e r i o r d e l a v i v i e n d a y se v a l o r a l a realización
de u n trasdós e n e l i n t e r i o r d e l a fachada, se tendrá e n c u e n t a e l p r i n c i p a l
c o n d i c i o n a n t e , q u e es e l e s p a c i o útil q u e se p i e r d e .

E n e l caso d e m u r o s d e u n a h o j a e n q u e se d e c i d a r e a l i z a r u n t r a s d o s a d o a r m a d o , se
proyectará e s p u m a d e p o l i u r e t a n o t r a t a n d o l o s p u e n t e s térmicos a c c e s i b l e s , y se
ejecutará p o s t e r i o r m e n t e e l t r a s d o s a d o a r m a d o de p l a c a d e y e s o l a m i n a d o .

S i se t r a t a d e u n t r a s d o s a d o d i r e c t o , se p u e d e o p t a r b i e n p o r c o n j u n t o s d e p l a n c h a d e
p o l i u r e t a n o y p l a c a d e y e s o l a m i n a d o , o b i e n l a ejecución i n s i t u d e d i c h o s i s t e m a
constructivo.

E n e l caso d e m u r o s c o n cámara d e a i r e e n q u e se r e a l i z a l a demolición d e l a h o j a

i n t e r i o r d e l a d r i l l o , se p u e d e a p r o v e c h a r e l e s p a c i o d i s p o n i b l e y t r a t a r d e f o r m a g l o b a l
l o s p u e n t e s térmicos ( p i l a r e s , c o n t o r n o s d e v e n t a n a , etc.).

E l e l e m e n t o q u e c o n f o r m a e l s i s t e m a es e l s i g u i e n t e :

• E s p u m a de p o l i u r e t a n o p r o y e c t a d a .
• C a p a d e e s p e s o r mínimo d e 3 0 m m .
3
• D e n s i d a d mínima de 3 5 k g / m .

Además d e a i s l a m i e n t o térmico, este s i s t e m a a p o r t a e s t a n q u e i d a d y tratamiento

p a r c i a l d e l o s p u e n t e s térmicos.

6 . 5 . Rehabilitación d e f a c h a d a s c o n a i s l a m i e n t o térmico p o r inyección e n

cámaras

U n a a l t e r n a t i v a a l a i s l a m i e n t o e x t e r n o , es e l a i s l a m i e n t o térmico p o r inyección e n
cámaras q u e c o n s i s t e e n q u e s i l a p a r e d e x t e r n a t i e n e u n a c a v i d a d c o n v e n i e n t e , se
puede aislar inyectando e n ella m a t e r i a l aislante (espuma, bolitas de poliestireno
e x t e n d i d a s o gránulos d e m i n e r a l ) . E s t e método es b a s t a n t e b a r a t o y p r o p o r c i o n a u n
a i s l a m i e n t o eficaz. E s necesario usar materiales que sean estables e n e l t i e m p o y q u e
n o se d e g r a d e n p r o v o c a n d o gases c o n t a m i n a n t e s .

E l e l e m e n t o q u e c o m p o n e e l s i s t e m a es e l s i g u i e n t e :
3
• E s p u m a d e p o l i u r e t a n o i n y e c t a d a d e b a j a d e n s i d a d , 12 k g / m i n i c i a l , p u d i e n d o
3
a l c a n z a r de 18 a 2 5 k g / m a p l i c a d a .
• C o n d u c t i v i d a d térmica de 0 . 0 3 8 W / ( m - K ) .
• R e l l e n o c o n u n e s p e s o r mínimo d e 4 0 m m .

Además d e a i s l a m i e n t o térmico, a p o r t a r i g i d e z a l a fachada.

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 EFICIENCIA ENERGÉTICA EN LOS EDIFICIOS

E s t e t i p o d e solución c o n s t r u c t i v a r e q u i e r e u n a atención e s p e c i a l , t a n t o p o r l a
valoración d e s u i d o n e i d a d c o m o p o r l a ejecución. S e d e b e r e c u r r i r a este t i p o d e
solución c u a n d o q u e d e n d e s c a r t a d a s o t r a s p o s i b i l i d a d e s d e a i s l a m i e n t o . S i se o p t a p o r
l a m i s m a , c o n v i e n e a s e g u r a r e l r e s u l t a d o p r e t e n d i d o , p a r a e l l o l a s i n y e c c i o n e s se
realizarán a través d e t a l a d r o s espaciados, c o m o máximo 5 0 c m e n t r e sí, s i n q u e se
sitúen s o b r e l a m i s m a línea.

L a inyección d e b e c o m e n z a r p o r l o s t a l a d r o s s i t u a d o s e n l a p a r t e i n f e r i o r , l l e n a n d o l a
cámara d e a b a j o a r r i b a l e n t a m e n t e u t i l i z a n d o e l m a t e r i a l específico p a r a estos casos.

E n l a elección d e este t i p o d e solución se h a d e t e n e r e n c u e n t a q u e e l l l e n a d o d e l

v o l u m e n d e l a cámara p u e d e v e r s e e n t o r p e c i d o p o r e l e m e n t o s d i s t o r s i o n a n t e s
internos.

E n ningún caso c o n este s i s t e m a se p u e d e g a r a n t i z a r l a impermeabilización d e l

cerramiento.