Tomo UI. -Marzo I90S.

'cademia ^^úrd
piredor: D . 3ul¡o d e Cecea y n a v a s .
^^aiTlinislrador: D. mariano gil de Balencbana,
pireclor artístico: D . J u l i o d e Yepes y Rosales.

.etismo en
magia en la
Los he- \

^Id^osV^^-l^^ ^^^^ exteriorizado el renacimiento actual de l o s e s -

• •j^jS
r . "*^i"aldicos.
heráldicos, hhaa n sido los ex-libris.
^na bib]*^"^^^ m a r c a s de propiedad, q u e se a d h i e r e n á los volúmenes de
loteca y q u e d e n o t a n , de t a l m a n e r a , quién es su poseedor,
di concepto se d e s p r e n d e q u e los ex-libris m á s adecuados son los h e r á l -
aquellos en q u e a p a r e c e el signo
^ miliav d e p r o p i e d a d , el cual h a sido en
" i n a s comarcas como el precursor del

'^or tratarse de u n objeto e x t r c m a d a -

^^ente artístico en la m a y o r í a d e los c a -
t ó t ^ q u e viene á ser como la síntesis his-
^^•jca ó psíquica de su propietario, las
^°iecciones de ex-libris se h a n multiplica-
tod ^ '^^^•^os coleccionistas a p a r e c e n en
'^os los países del m u n d o ,
p . ' ^ ^ s t r a Biblioteca Nacional, como no
| . !^ por menos, es rica en ellos, siendo
^ ^tima n o se hallen catalogados, y a b u n -
ün'^ ^'^Pecialmente los ex-libris ingleses
^ a s obras q u e p r o c e d e n de la l i b r e r í a
^ Sr. f i a y a n g o s ; la Nacional de P a r í s
<^nta unos diez mil, h a b i e n d o coleccio-
^J^^Pléndidas, como la del Sr. F r a n k s ,
, ,f -'°ndrcd, q u e se compone de unos trein-
mil
^ ejemplares. Ex-libris a l e m á n c o n la m a r c a familiar
de propiedad.
I'vis^^]':^'^^'^^ ^'^ ^o^^^^^omstas áQ ex-li- - -
'lUe 11^-'^**^° ^^^^ ^^"^"^ países, siendo en E s p a ñ a la región c a t a l a n a la
^^'•emcrf'^^^^^^^'^^'^^'^^'^"®'^ ^^^'^ n u e v a manifestación artística. Ocasión ten-
ue ocm:_arnos de las varias p u b l i c a c i o n e s d e d i c a d a s á este asunto.
 66 ACADEMIA HERÁLDICA

H o y sólo vamos á señalar u n a obra de mérito incuestionable p a r a los aliclo-

n a d o s á tales estudios, y c u y a presentación l a hace i g u a l m e n t e a t r a c t i v a .
Es la Guide International des Ccllectionnears d'Ex-libris, por el Conde E. do
lindan, con g r a b a d o s del Sr. Caniille Monnet, e d i t a d a por la casa Schioppo, de
Turín.
L a ilustran diversos ex-libris de todos los géneros, desdo el caricaturesco
hasta el heráldico, y observamos con satistacción q u e muchos de los coleccio-
nistas no c a m b i a n sino los de esta última clase.
Creemos proceden con acierto, y y a hemos s e ñ a l a d o la razón. El iix-libri" es
u n a m a r c a de p r o p i e d a d y l a familiar es la i n d i c a d a , teniendo a d e m á s u n carác-
ter especialísimo de p e r m a n e n c i a de q u e carecen los p u r a m e n t e artísticos ó
festivos.
Por esto dedicai-emos especial atención á las colecciones de este genero, quo
sería m u y de desear se multiplicasen en E s p a ñ a , p a r a lo cual l a o b r a de los s e -
ñores Conde de B a d á n y Monnet facilita e x t r a o r d i n a r i a m e n t e el camino, pues
sabido es q u e todo coleccionista de ex-libris a c e p t a con gusto el cambio.
Merece, por consiguiente, tal iniciativa nuestras m a y o r e s simpatías.

Ya nos hemos ocupado antes de a h o r a del trabajo notable de los eruditos es-
critores Barón d u Roure de P a u l í n y F . Cadet de Gassicourt, sobre El Hermetis-
mo en el arte heráldico. Volvemos otra vez á hacerlo por h a b e r recibido última-
m e n t e r e u n i d a s en un solo volumen sus interesantes notas.
l':s curioso observar las supersticiones q u e estuvieron m á s en b o g a en los
siglos medios, y es evidente q u e ellas debieron
t r a n s c e n d e r . á las a r m e r í a s . H u b o a d e m á s l a cir-
cunstancia de q u e éstas se d e s a r r o l l a r o n en E u r o ,
p a , precisamente al mismo tiempo ([ue alluía á ella
en toda su intensidad como u n a ola de vida
oriental. ^
P o r esto vemos q u e los heraldos dieron d e t e r -
m i n a d a sígniíicación á los colores y á los muebles
o
J q u e en ellas figuraban, signiftcado c u y o origen no
e r a d a d o á todos descubrir.
E n efecto, ese t r a b a j o profundo de los investi-
gadores, e n el q u e se mezclaba, cual confuso h a / ,
,. las propiedades de los cuerpos y la m a r c h a de los
^ ^ e x S e n t e ^ e r í a " i'lTsif de astros, la m e d i c i n a y el medio de l l e g a r á ser o m -
San Lesmes en Burgos (i). nípotente por sus riquezas ó por su fuerza psíquica,
e r a objeto d e estudios ocultos, m u c h a s veces de sociedades secretas, cuyos
miembros se d e b í a n protección, como lo h a c e n o t a r el Concilio V a u r e n s e , ce-
l e b r a d o el a ñ o 13(58.

(O « E n c u a n t o al e s c u d o c o n r e l i e v e s d e s i g n o s s i m b ó l i c o s d e q u e m e h a b l a e n s u
ú l t i m a e f e c t i v a m e n t e , s e e n c u e n t r a e n e l pulpito d e p i e d r a d e la c a p i l l a m a y o r y l a d o
del Evano-elio d e la I g l e s i a d e S a n L e s m e s d e e s t a ciudad. M e r e c í a u n a r e s e ñ a detalla-
Hada d i c h o pulpito' p o r s e r u n a o b r a a p r e c i a b l e d e l R e n a c i m i e n t o ; b á s t e l e s a b e r q u e
tio-ura u n a c o p a , y q u e e n e l c u e r p o p r i n c i p a l s e o b s e r v a n t r e s m e d a l l o n e s ; e l d e l a d e -
re^cha r e p r e s e n t a á S a n J u a n B a u t i s t a ; e l d e l a i z q u i e r d a , á S a n J u a n E v a n g e l i s t a ; y e l
c e n t r a l á l a S a n t í s i m a V i r g e n d e m e d i o c u e r p o b e s a n d o a m o r o s a m e n t e al N i ñ o D i o s
d e s n u d o q u e p i s a con l a m a y o r n a t u r a l i d a d u n l i b r o d e o r a c i o n e s q u e h a y e n e l s u e l o .
 ACADEMIA H E R Á L D I C A 67

d e la°i Diismo q u e los iniciados d e todos los países, d e Grecia, d e Egipto,

^. ndia, tenían signos especiales, por medio de los cuales se reconocían entre
ningÚQ significado á la vista de los profanos, muchos entre los p r í m e -
jjQj^,^'°^*^'^^oi'es de a r m e r í a s h a n querido h a c e r v e r por u n símbolo, comprendido
de '^^^ f o r m a b a n parte de u n a de las temibles Sociedades secretas
aquellos tiempos: los Rosa Cruz ó los Templarios.
"^^'^as dos s e c t a s antes poderosas á causa del g r a n n ú m e r o de sus afiliados,
di(f ^s^aparecidas, tienen como origen los iniciados egipcios, hebreos, in-
tiem *l^''^'^es g u a r d a r o n los símbolos, los signos 5^ los ritos. E n nuestros
pos los francmasones, q u e sin r e m o n t a r al Maestro H i r a m , arquitecto del
fund' 1° ''^^loiiión, cual s e ñ a l a su l e y e n d a , reconocen, por lo menos, como
vili ^ '^^ artistas g e n i a l e s q u e dotaron la_Europa Occidental d e esas m a r a -
fieb°-''^^ catedrales góticas, lian conservado t a m b i é n los signos y símbolos
liri ' f y egipcios q u e les permite reconocerse e n t r e sí á cualquier n a c i o n a -
^aaü que pertenezcan.
(>u 1 conviene h a c e r n o t a r que los T e m p l a r i o s fundados en J e r u s a l e m
iai ^^an recogido sus tradiciones en el mismo país y q u e e r a n v e r d a d e r o s
•nes^"^*^"^' sentido más estricto de la p a l a b r a , en tanto que los trancmaso-
la' í'''^''!^?''^^! transformados en asociación e x c l u s i v a m e n t e política, lian olvidado
^gniflcación simbólica de sus sígaos y de sus diversos ritos.»
J. como hemos dicho, «proviene esto de que las ciencias ocultas, entre cuyo
p^"^cro se e n c u e n t r a n la astrología y la a l q u i m i a , e r a n en la a n t i g ü e d a d y la
-' ad Jledia la p r o p i e d a d sola de los iniciados, eu tanto q u e hoy están en com-
j ' e t o a b a n d o n o por todos, a u n por los q u e tradicional mente d e b i e r a n ser sus
lerederos directos y naturales.»
Es evidente de q u e los guerreros, la profesión más e x p u e s t a y casi la ú n i c a
f aquellos siglos, los hombres q u e e s t a b a n c o n t i n u a m e n t e ante la terrible in-
'Ognita de la v i d a u l t r a t e r r e s t r e , c u a n d o su cultura y su amor al estudio se lo
Ijei'mitian, debieron p r o t u n d i z a r en el de las artes mágicas, á las que se conce-
' y a g r a n importancia, y de las que se valieron, quizá sin otra fe en su resultado,
no esa fuerza desconocida, de todo J o q u e es misterioso, y q u e h a c e v a l i e n t e al
•cobarde, osado al tímido.
Ejemplos repetidos d e este hecho tenemos en la Historia. Un elegido del cielo,
n a signo^ un símbolo, es capaz de d a r la victoria. ¿Cómo no inscribir estos últi-
mos eu el escudo?

• . ^ ' ¡ b a j o d e e s t e m e d a l l ó n , y t o c a n d o la b a s e d e l p u l p i t o , s e h a l l a e l r e f e r i d o e s c u d o
j . . '^sdo e n el a d j u n t o d i b u j o ; c o m o v e r á , c o r t a d o y p a r t i d o s ó l o e n l o s c u a r t e l e s i n f e -
^ o r e s . E n e l p r i m e r c u a r t e l s e c u e n t a n c i n c o r e l i e v e s d e m a y o r t a m a ñ o , l o s c u a l e s pue-
e n r e p r e s e n t a r c i n c o b o r l a s ; e n el s e g u n d o c u a r t e l , s e v e p e r f e c t a m e n t e u n a e s c u a d r a
On l o s e x t r e m o s o n d u l a n t e s , y e n e l á n g u l o i n t e r n o u n p u n t o g r a n d e ; y e n el t e r c e r o ,
'^^ c o m p á s c o n l a s p u n t a s h a c i a a b a j o , y c o n u n m a n g o q u e le c r u z a .
C o n un p e q u e ñ o c o r d m q u e p a r e c e r e h u n d i r s e p o r d e t r a s d e l e s c u d o se unen d o s
^ r t e l a s c o l o c a d a s á d e r e c h a é i z q u i e r d a d e a q u e l , c a d a u n a c o n su l e y e n d a q u e | s e h a n
° p i a d o lo m e j o r p o s i b l e ; p u e s s u s c a r a c t e r e s m a y ú s c u l o s l a t i n o s e s t á n t o r p e m e n t e lis-
Uüs, y a l g u n a s a b r e v i a t u r a s i n i n t e l i g i b l e s ; l a q u e o c u p a el l a d o d e r e c h o e s c o p i a
^ 1 c á n t i c o q u e e n t o n a b a n l o s c a u t i v o s h e b r e o s e n B a b i l o n i a ; y la d e l i z q u i e r d o , r e c u e r -
a l a s p a l a b r a s d e l E v a n g e l i o : E s t a d p r e p a r a d o s p o r q u e n o s a b é i s c u á n d o s e r á la v e n i d a
, "^l H i j o d e l H o m b r e . E s t a s l e y e n d a s r e l a c i o n á n d o l a s c o n e l e s c u d o h a c e n m e d i t a r s o b r e
* p a r t i c i p a c i ó n q u e p u d i e r a j h a b e r t e n i d o l o s j u d í o s e n la c o n f e c c i ó n d e e s t a o b r a .
j . S i e n t o n o p o d e r d a r l e m á s d a t o s solare e s t e c u r i o s o e s c u d o y c a r t e l a s á p e s a r d e las
• u U i g e n c i a s p r a c t i c a d a s , e x c e p t o q u e a q u e l t i e n e d e a l t o 0,27 m e t r o s , y d e a n c h o o,2o|
• "tetros; y ésta 0,1c, metros de a l t o , y o , 3 0 m e t r o s d e ancho».—DOMINGO HERGUETA. ]
 68 ACADEMIA HERÁLDICA

Del poder de la m a g i a podríamos t a m b i é n s e ñ a l a r hechos como el q u e re-

fiere L a Jlothe le V a y e r de u n francés l l a m a d o Genest q u e sólo por h a b e r visto
u n libro q u e creyó mágico (1) y á pesar d e salir h u y e n d o de su maleficio, en-
fermó y murió poco tiempo después, y lo que se dice ocurrió en tiempo del Car-
denal Silíceo al t r a t a r de a b r i r la famosa cueva de Hércules en Toledo.
Por último, he a q u í como Muza indicó á T a r i c q u e él era el elegido p a r a
conquistar á España, tal como lo refiere Aben H a b i b .
«Muza, q u e es u n g r a n astrólogo, leyó en las estrellas q u e E s p a ñ a sería
conquistada.
«Mas ¿por quién lo será? ¿Qué general, q u é tropas conseguirán esta gloria?
«Lo ignora, sabe solamente l u e existe u n viejo q u e p o d r á decirlo, y q u e este
viejo se e n c u e n t r a en u n a embarcación rumi que a n c l a r á en la costa de África.
«Ordena, pues, á T a r i c q u e se a p o d e r e d e todos ios navios q u e v a y a n al
anclaje. i
«Taric e n c u e n t r a por fin al misterioso viejo, y le h a b l a d e este modo: '
«—Tú q u e conoces el porvenir ¿sabes por q u i é n será E s p a ñ a conquistada?
«—Por t í - respondió el viejo—y por u n pueblo d e n o m i n a d o Berebere, que
profesa la misma religión que tú.»
Sabiendo esta respuesta. Muza le dice:
«—Embárcate junto á u n a roca q u e encontrarás sobre la costa; p r o c u r a des-
c u b r i r entre tu gente alguno q u e conozca los n o m b r e s siriacos de los meses y
c u a n d o llegue el 21 de A i y a r te h a r á s á l a vela.
«—Llegarás luego á u n a colina obscura.
«—En la p a r t e oriental de esta colina encontrarás u n a h o n d o n a d a y u n a figura
quo r e p r e s e n t a u n toro.
«—Rompe esta figura y luego b u s c a r á s u n h o m b r e d e a l t a t a l l a , d e color
negruzco, de ojos bizcos, de m a n o s secas, y le d a r á s el m a n d o de la v a n g u a r d i a .
«—Ejecutaré tus órdenes—le respondió Taric,—pero será inútil b u s c a r la
persona c u y a descripción a c a b a s de hacer; esta persona soy yo.»
El estudio, por consiguiente, de las ciencias ocultas y su relación con la
heráldica es de u n interés e x t r a o r d i n a r i o , y la i d e a de iniciarle autores de la
competencia d e los Sres. Barón d u Roure d e P a u l í n y Cadet de Gassicourt, m e -
rece el reconocimiento de todos.
Reproducimos el g r a b a d o de u n escudo d e c a r á c t e r evidentemente simbólico
q u e se conserva en la iglesia de San Lesmes de Burgos, y que nos h a sido s e ñ a -
lado por nuestro competentísimo y atento amigo D. I g n a c i o Alonso Martínez, y
en forma d e n o t a la descripción q u e del mismo nos hace D. Domingo H e r g u e t a ,
distinguido cronista de la villa de H a r o .

Saint Gall d e b e su n o m b r e y su origen á la a b a d í a d e benedictinos d e Saint

Gall, f u n d a d a hacia el a ñ o Gil por el misionero i r l a n d é s Gall.
L a población, formada al principio por u n n ú m e r o reducido de casas, i n m e -
diatas al monasterio, creció á m e d i d a q u e éste d e c a í a . En el siglo x fué a m u r a -
llada; en 1281, Rodolfo d e H a b s b o u r g la concedió el privilegio d e tener t r i b u -
nales propios; en la centuria siguiente formó p a r t e d e las ligas u r b a n a s d e la
Suabia, y d e l a Suiza, constituyéndose h a c i a el año 1350 corporación d e los ar-

" ¿ ü ^ s se vio eran las obras de Euclides.

(I)
 ACADEMIA HERÁLDICA 69

Concir H ^^dustria de tejidos, y a en a q u e l l a época floreciente. Cuando el

criin' °'^^tanza, el r e y Segismundo la concede derechos de jurisdicción
umal y d e a c u ñ a r m o n e d a .
á poco, la c i u d a d se e x t i e n d e y rodea por completo á la a b a d í a ; los dos
poderes están en p u g n a , y por eso aquél a d o p t a la
reforma religiosa, emancipándose completamente
de ésta; siglos después, la revolución francesa la
suprime y a l g u n o s años más t a r d e sus edificios se
transforman en oficinas del gobierno c a n t o n a l .
Es a q u í d o n d e h a celebrado su 16.^ a s a m b l e a
g e n e r a l la Sociedad heráldica suiza. Su ilustrado
presidente, Mr. J e a n Grellet, h a hecho, como d e
costumbre, u n a interesante alocución.
De a c u e r d o con lo q u e indicó el último a ñ o , do
la conveniencia de e x a m i n a r las Canciones de
Gesta, como u n a b u e n a fuente p a r a los primeros
tiempos d e l a heráldica, s e ñ a l a el trabajo de Mr. de
Lesdain, c u y a conclusión es que las armerías apa-
r e c e n de u n modo cierto desde 1150, siendo el pro-
ducto de u n a lenta evolución, cuyos primeros ras-
tros a p a r e c e n setenta a ñ o s m á s a t r á s , y señala los
principales heraldistas de Saint Gall, talos como
Karlstor en Saint Gall. H a n s H a g g e n b e r g , originario d e Winterthour, q u e
trabajó en la decoración interioj- de la catedral,
de 1480 á 1488 é h izo
i . el bello armorial d e la biblioteca de la A b a-d í a ;, tal vez
adian, pues al final de su crónica m a n u s c r i t a de los a b a d e s , ejecutada en 1,549,
aparece la más a n t i g u a colección de blasones de las familias burguesas;
"-•aspar Schlaparizi, K a r l Wegelin, Auguste Naef, y , por último, l o s d o s H a r t -
lüanu.

Hemos recibido el MUnchener Kalender, correspondiente al a ñ o 1908, q u e

continúa la serie d e escudos y noticias heráldicas é históricas de A l e m a n i a y con
8'asto publicamos en este mismo n ú m e r o las q u e inserta relativos a D a l b e r g .
El MUnchener Kalender realiza u n a labor de v u l g a r i z a c i ó n h e r á l d i c a por áe-
i«ás apreciable, por lo q u e dirigimos nuestros plácemes á sus distinguidos e d i -
tores la casa G. I. Manz, de Munich.
JULIO DE LECEA. Y NAVAS.
 Datos para la Risíoria nobiliaria.
DUCADO D E BIVONA

E s t e t r a t a d o contiene todos los privilegios, i n v e s t i d u r a s , g r a c i a s y

p r o v i s i o n e s c o n c e d i d a s a l I l u s t r í s i r a o N i c o l a o d e P e r a l t a , p a r a sí y s u s
d e s c e n d i e n t e s , desde el a n o 1398, del D u c a d o d e B i v o n a , q u e p o r el p a -
sado era Baronía.
AÑO 1388
E l D u c a d o d e B i v o n a a n t i g u a m e n t e p a r e c e q u e fué p o s e í d o e n B a r o -
nía, por aquel insigne Maniredo de Claramonte y Señor de algunos
Condados, castillos y t i e r r a s del r e i n o d e Sicilia, el c u a l casó su hija
E l i s a b e t a con Nicolao d e P e r a l t a , Conde de C a l t a -
belota, en el a n o 1388.
AWOS 1 3 4 3 y 1 3 7 5
No p a r e c e en todas l a s e s c r i t u r a s del Reino nin-
gún privilegio de concesión de la dicha Baronía d e
Bivona en persona del dicho Maniredo; pero cons-
t a d e l oficio d e l a R e g i a C a n c e l a r l a , e n e l l i b r o d e
los a ñ o s 1343 y 1375, e n el folio •2G3, q u e e l r e y F e -
d e r i c o , hijo d e l r e y P e d r o I I , e n u n p r i v i l e g i o , l o
^m^nuscHto d¿i"i|fo^N;^r U a m a C o n d e d e C l a r a m o n t e y S e ñ o r d e l a t i e r r a d e
Bivona.
AÑO 1 3 8 8
El mismo Manfredo, Conde d e Claramonte y Señor de la tierra de
Bivona, prometió e n dote al dicho Conde Nicolao de P e r a l t a tres mil
o n z a s , como p o r i n s t r u m e n t o en los hechos del n o t a r i o J a c o m o d e A m a t t o
á 3 0 d e O c t u b r e d e 1388, e l c u a l m a t r i m o n i o h e c h o y c o n s u m a d o s i n
h a b e r s e p a g a d o el dicho dote, el Manfredo se r e b e l ó c o n t r a los R e y e s
M a r t i n d e A r a g ó n y M a r i a d e Sicilia, p o r l a c u a l c a u s a todos sus b i e n e s
f e u d a l e s , c o n d a d o s , b a r o n í a s , c a s t i l l o s , t i e r r a s y t o d o lo d e m á s , s e d e -
v o l v i e r o n a l R e g i o F i s c o p o r s e n t e n c i a d a d a p o r o r d e n d e los d i c h o s r e -
y e s y sus jueces, en la cual felonía el dicho Manfredo se morio.
AÑO 1 3 9 6
El Conde Nicolao de Peralta, considerando que por la dicha sentcn ,
 ACADEMIA HERÁLDICA 7t

'••a de r e b e l i ó n n o p o d i a h a b e r s u d o t e , s u p l i c ó á los r e y e s q u e h a b i c n -
^lole su s u e o . , 0 , p o r d o t e d e su m u j e r E l i s a b e t a , p r o m e t i d o l a s d i c h a s t r e s
'^^il o n z a s d e o r o a n t e s q u e c o m e t i e s e l a f e l o n í a e n el c u a l t i e m p o c o m o
^ei-dadero s e ñ o r t e n i a y p o s e i a e n B a r o n í a l a t i e r r a y c a s t i l l o d e B i v o -
" a , l a c u a l se le c o n c e d i e s e p o r s a t i s f a c c i ó n d e d i c h o s u d o t e , s u p l i c o a
^L's M a g e s t a d e s s e l a r e t e n g a n e n s e c u e s t r o y c u a l q u i e r a q u e p r e t e n d a te-
d e r e c h o e n d i c h a B a r o n í a so l e h a g a j u s t i c i a y s e l e d é , e n l a c u a l s u -
plica fu,', d e c r e t a d o y p r o v i s t o q u e c o n t e s t a r a á S u s M a g e s t a d e s . C o m o
c o n t i e n e e n e l oficio d e l a R e g i a C a n c e l a r l a , p o r u n p r i v i l e g i o h e c h o
'•'^ C a t i n a e n e l a n o 1396, fol. 16G; e n el oíicio d e l R e g i o p r o t o n o t a n o , c u
•^1 alio 1396, fol. 2 5 ; e l c u a l p r i v i l e g i o fué c o n f i r m a d o p o r e l r e y A l t o n s o
^•"i e l a n o 1 4 4 4 y r e g i s t r a d o e n e l oficio d e l a R e g i a C a n c e l a r í a c u el li-
' " • 0 d e l año 1 4 4 3 , fol. 1 4 5 . , ,
Con t a l d e c r e t o , h a l l á n d o s e e n p o d e r d e l a R e g i a C o r t e , c o n t i t u l o d e
s e c u e s t r o l a t i e r r a , C a s t i l l o y B a r o n í a d e B i v o n a , fué c o m e t i d a l a d e c i -
'••^'^ d e l a c a u s a á d o s d e los .1 u c e e s d e l a ( i r á n C o r t e , á i n s t a n c i a s d e l
'"isino Conde Nicolao de P e r a l t a y de P e d r o de M o n t c c a t e n o , el c u a l p r c -
tondia t e n e r d e r e c h o e n l a d i c h a B a r o n í a , c o m o c o n s t a p o r u n a c o m i s i ó n
^•«gistrada e u e l oficio d e l a R e g i a C a n c e l a r í a e n el a ñ o i;59(., fol. y
« ' 1 n i n g u n o d e los oficios . c h a l l a l a d e c i s i ó n d e l a d i c h a c a u s a , a q u i e n
'le los dos t o c a s e l a d i c h a B a r o n í a , m a s s o l a m e n t e p a r e c e q u e q u e d o en
poder d e P e d r o d e i \ I o n t e c a t e i i o .
AÑO 1 3 9 7
En el año 1 3 9 7 , P e d r o d e M o n t c c a t e n o se r e b e l ó c o n t r a l o s r e y e s d e
Avagón V Sicilia cometiendo felonía, por el cual c r i m e n todos sus bienes,
«')tre los" c u a l e s l a d i c h a B a r o n í a d e IVivona c o n s u s d e r e c h o s s e d e v o l -
^'ieron al R e g i o F i s c o . , .. ^. ,
E n e l m i s m o a ñ o 1397 el r e y ^ l a r t i n d e A r a g ó n y M a r t í n hijo y M a n a
i i i a d r e , R e v é s d e S i c i l i a , e s t a n t e s los infinitos s e r v i c i o s y g a s t o s d e l d i c h o
-\'icolao d e P e r a l t a , C o n d e C a l t a b e l o t a y de E s c a l a f a n o y d e C a l t a f i m o ,
c o n s i d e r a n d o los m e r e c i m i e n t o s d e l d i c h o p a r i e n t e d e l l o s y l o s s e r v i c i o s
i'ccibidos e n l a s r e v o l u c i o n e s y p a r t i c u l a r e s r e b e l i o n e s d e A n t o n i o d e
^ ' i u t e m i U a , C o n d e d e C o l i s a n o y d e o t r o s C a b a l l e r o s y B a r o n e s del r e y -
»o, á q u i e n e s r e s i s t i ó e l d i c h o N i c o l a o c o n s u s f u e r z a s , c x o u g n á n d o l o s ,
y e x t i r p á n d o l o s , p o r c u y o r e s p e c t o , l o s R e y e s le c o n c e d i e r o n p a r a si y |
sus h e r e d e r o s , legítimos d e s c e n d i e n t e s d e su c u e r p o , e n p e r p e t u o la tic- ^
'•i-a y c a s t i l l o d o B i v o n a c o n s u s v a s a l l o s y d e m á s d e r e c h o s , c o m o c l a -
i ' a m e n t e s e v e p o r p r i v i l e g i o hecho en C a t i n a e n el a ñ o ^ l 3 9 7 , r e g i s t r a d o
en l a R e g i a C a n c i l l e r í a e n e l l i b r o d e d i c h o a ñ o , folio 7 5 .
• (Continuará.)
 RGVeS D e HRIDJÍS
( Continuación,)

«Difusamente deseribe Phelipe de Morcan, en el «Diseño de las Ar-

mas de la Corona de Francia» las p r e r r o g a t i v a s deste Arte y sus Pro-
fessores, investigando admirables noticias, sin d e x a r punto deste assum-
pto, con erudición y elegancia, previniendo el honor de los Reyes de
A r m a s y la g r a n d e estimación debida á sus personas, con m a y o r grado,
quanto al Principe que sirven; Circunstancia, Señor, (añade Don José
Alfonso de G u e r r a y Villegas, dirigiéndose al Rey de E s p a ñ a Don Car-
los II) que precisa poner en la R e a l consideración de V. M. que siendo
el m a y o r Monarca del mundo, es indispensable gozen la m a y o r estima-
ción enteramente sus Reyes de Armas». «De suerte, Señor, que tanto
quanto es más elevada y incomparable la g r a n d e z a y poder de V. M. con
los otros Principes, debe ser m a y o r lo que se debe h a c e r de los Reyes de
A r m a s de V. M., permitiendo (según es estilo y costumbre) que libre-
mente cumplan con la obligación de sus oñcios, sin que por T r i b u n a l ni
Consejo alguno se les puede e m b a r a z a r la administración de Justicia en
la misma forma que siempre h a n tenido la plena autoridad, sin que se
les prive en caso a l "íuno de ella, b o r r a n d o y d e s e n c a x a n d o los Escudos
de A r m a s , á las personas que no puedan ni deban tenerlas, por falta de
Nobleza, y á otras, reformando sus excesos, a r r e g l a n d o en todo y por •
todo á las Leyes y P r a g m á t i c a s promulgadas por los ínclitos Progenito-
res de V. M., corrigiéndose los g r a n d e s abusos á que dio ocasión la omi-
sión de los R e y e s de A r m a s , en g r a n descrédito de l a v e r d a d e r a Nobleza
de estos Reynos, de que h a resultado y continúan g r a v e s inconvenientes.
«El Cronista Don L á z a r o del Valle, en las Anotaciones que escribió
 ACADEMIA H E R Á L D I C A 73

„A *-^^'*^6niinencias d e los R e y e s d e A r m a s » y e n u n a d e e l l a s d i c e a s i :
^^viendo m a n d a d o p u b l i c a r u n T o r n e o e l R e y D o n R i c a r d o de Y n g i a t e r r a ,
asi ^® de A r m a s ó Fecial, que se llamaba Falcón, al qual
leron q u a r e n t a C a v a l l e r o s , vestidos de vistosisimas y r i c a s g a l a s ,
l l e v a n d o c a d a u n o d e ellos u n
Halcón por Divisa, y á iodos
p r e c e d i ó e n el l u g a r el R e y d e
Armas».
« E n t r e los F e c i a l e s y P r e t e n -
dientes de tan v e n e r a b l e empleo,
e r a fixo a n d a r v a r i a s v e c e s l a
P r o v i n c i a d e q u e t e n i a n el n o m -
b r e ; y a v e r i g u a r c o n g r a n soli-
citud la antigüedad, origen y j
s i g n i f i c a c i ó n d e los E s c u d o s d e |
A r m a s de las familias Nobles, i
e s c r i b i e n d o e n los N o b i l i a r i o s y
libros de su profesión, todas l a s
inteligencias que d e s c u b r í a n ,
f r a n q u e á n d o l e s p a r a esso l o s A r -
chivos públicos y particulares,
l a s L i b r e r í a s y C a b i n e t o s y todo
lo q u e c o n d u c í a o p o r t u n a m e n t e
a l A r t e d e los E s c u d o s d e A r -
m a s , p a r a qne mejor pudiesen
i l u s t r a r su empleo y decidir con
m a y o r acierto las controversias
de su F o r o Heráldico.»
«Juan Schoyerio afirma, que
vio y l e y ó l a s e n t e n c i a q u e el
K e t r a t o d e C a r l o s IT, p o r C.irrpfio, año de mil quinientos y treinta y
e x i s t e u t e e u e l Escorial. (Fot. Moreno.)
uno dieron tres Feciales, llama-
'^os X a m p a ñ a , B r e t a ñ a y D e l f i n a d o (fué y es c o s t u m b r e l l a m a r s e los
h o m b r e s d e l a s P r o v i n c i a s d o n d e e x e r c i a n e s t e Oficio) e n l a c o n t r o v e r s i a
de los S e ñ o r e s C u n c h i e n A r r a s , s o b r e el E s c u d o d e s u L i n a j e , y s e p r o -
cedió c o n t r a e l l o s i n d i p e n s a b l e r a e n t e , s e g ú n l a s r e g l a s d e A r m e r í a . »
*E1 c é l e b r e J u r i s c o n s u l t o C h a r o n d a s , e n s u p r i m e r o l i b r o d e l a s
" t ^ a n d e c t a s » , d i c e q u e e n t r e los a p u n t a m i e n t o s y p a p e l e s d e s j p a d r e
•¡que e r a R e y d e A r m a s , a p e l l i d a d o J 3 r e t a ñ a ) h a l l ó u n a r r e s t o d e l P a r l a -
i^ento d e P a r í s s o b r e a l g u n o s e x c e s s o s r e c o n o c i d o s e n l a s A r m a s d e
ciertos C a v a l l e r o s Nobles y d e l a p r i m e r a c a l i d a d de a q u e l R e y n o , e n
 74 ACADEMIA HERÁLDICA

q u e s e d e c r e t ó a c u d i e s e n á los R e y e s d e A r m a s c o m o á J u e z e s compC'
l e n t e s y a r b i t r o s d e l a s d i f e r e n c i a s p a r a q u e se e n m e n d a s s e , c o r r i g i e s s o
y c a s t i g a s s e el e x c e s o q u e h a l l a s e n e n l a s A r m a s . »
« D e d o n d e s e infiere c l a r a m e n t e d o s r a r t i c u l a r i d a d e s : u n a q u e l'i
c e n s u r a , a p r o b a c i ó n y o b s e r v a c i ó n d e los s í m b o l o s d e l a s A r m a s y l a i " '
t e r p r c t a c i ó n d e l a s r e g l a s d e e s t e A r t e , p e r t e n e c e n c o n j u s t o t í t u l o á lo^
H e r a l d o s , R e y e s d e A r m a s y F e c i a l e s ; l a o t r a r a z ó n e s , q u e si estos
p e r s o n a g e s , p o r el a l t o h o n o r d e s u s e x c r c i c i o s q u i e r e n l l e n a r l a medidfi
de t a n glorioso n o m b r e y empleo, h a n m e n e s t e r a p l i c a r s e con seriedaa
c u y d a d o y v i g i l a n c i a , á l a i n t e l i g e n c i a y s a b e r q u e p i d e e s t a faculta-ij
e s p r e s a n d o c o n p r o p i e d a d d e p a l a b r a los E s c u d o s d e A r m a s , s u s a d i í ^ '
m e n t e s y a d o r n o s p o r s u s p a r t e s ; y j u n t a m e n t e i n t e r p r e t a r y e s p l i c a r la
s i g n i f i c a c i ó n c o n t e n i d a e n c a d a s y m b o l o y figura d e los E s c u d o s , ¡i^^
o r i g e n y s u s c a u s a s ( q u e s o n los m y s t e r i o s o c u l t o s y s u b s t a n c i a l d e l i c i a
d e e s t a F a c u l t a d ) c o n g r a n d e e r u d i c i ó n ; p e r o c a r e c i e n d o n u e s t r o siglo
e n t r e los P r o f e s s o r e s d e s t a C i e n c i a , l a s r e c ó n d i t a s n o t i c i a s q u e p i d e , no
h a y que a d m i r a r s e a y a descaecido en algo este Arte, pues necesita pe'
n e t r a r los s e c r e t o s del, f r e q u e n t a n d o á t o d a s h o r a s , lil)ro3 d e m u c h a s
F a c u l t a d e s c I d i o m a s ; p r i n c i p a l m e n t e d e los í l i s l o r i a d o r e s g e n e r a l e s y
p a r t i c u l a r e s ; d e los H u m a n i s t a s y N a t u r a l i s t a s , d e los I n t é r p r e t e s do
S y m b o l o s , E m b l e m a s y G e r o g l i f l c o s , d e los P o e t a s , F i l ó s o f o s y P o l í t i c o s ;
de la Erudición, de las Monedas a n t i g u a s . Milicia p a s s a d a y nressentc,
y d e m u c h o s . l u r i s c o n s u l t o s y o t r o s A u t o r e s y e s c r i t o s q u e m i r a n á la
necesidad desta Profesión Heráldica.»
C o n lo a n t e r i o r m e n t e t r a n s c r i t o c r e o , c u m i h u m i l d e o p i n i ó n , q u o
b a s t a r í a p a r a d a r e x a c t a i d e a d e l a i m p o r t a n c i a q u e se c o n c e d i ó s i e m p r e
á las funciones del c a r g o de «Rey de A r m a s * y corrobora a d e m á s todo
lo y a d i c h o , q u e t a m b i é n s e h a l l a n i n v e s t i d o s d e p l e n a a u t o r i d a d e n
m a t e r i a d e H e r á l d i c a ; lo c u a l n o o b s t a n t e , h e d e c o n f i r m a r c o n d a t o s
fehacientes al tratar, en artículos posteriores, de las atribuciones qno
n o s c o m p e t e n a c t u a l m e n t e y q u e c o n s t i t u y e n , p o r lo t a n t o , l a p r i v a t i v a
y Real facultad d e l e g a d a en nosotros por nuestros Augustos M o n a r c a s .
(Continuará.)
L U I S V I L AI?.
C r o n i . s t a y R e y d e Arnia.'i d e S. M. C. D . A l f o n -
s o X I I I . J l i e n i b i o d e l i o n o v d e d i f e r e n t e s S"'^
eiedades científicas nacionales y extranjeras j

• • O Di
 ^^^núo de armas de los mecenas españoles
estampados en los libros publicados bajo sus auspicios

(Continuación.)

Alcalá (Duque de).

de los Molares, Adelantado Mayor, y Notario

^^^.^yor de la Andalucía, Alguacil Mayor de Se-
villa, etc.
06,.a aonde se encuentra: Divinas y h u m a n a s
loi-es, Pr i mera y Segunda p a r t e . Por Manuel de
í^i'ia y S o u s a . - M a d r i d . - D i e g o F l a m e n c o . -

Carrascoso (Señor de).

Escudo del Muy Ilustre Señor D . .luán de Guz-

m á n , Señor de Carrascoso, Cavallero de la Or-
den de A l c á n t a r a .
OI)ra donde se encuentra: T r a t a d o de la Caza
d e l Buelo.—Madrid.—Die.go Díaz.—1654.—8."
 76 ACADExMIA HERÁLDICA

Francavila (Duque de

E s c u d o d e l I l u s t r í s i m o S e ñ o r y e x c e l e n t e P r i n c i p e D o n D i e g o Hurt:i
d o d e M e n d o z a y d e l a C e r d a , d u q u e d e F r a n c a v i l a , M a r q u é s d e Algezi'
l i a . C o n d e d e Melito y S e ñ o r d e l a s ciudades
d e R a p o U a y J l e n d o l i a , y d e l a v i l l a d e P»^'
t r a n a y d e M a n d a y o n a y su t i e r r a ; d e l Conse-
jo de E s t a d o d e Su m a j e s t a d y su Presiden*^
d e l s a c r o y s u p r e m o C o n s e j o d e los R e y n o s í
Estados de Italia, etc.
Obra donde se eneuentra: C r ó n i c a llama*^^
L a s d o s C o n q u i s t a s d e l R e y n o d e NapoleS'
d o n d e s e c u e n t a n l a s a l t a s y h e r o y c a s virtió'
d e s d e l s e r e n í s i m o P r í n c i p e R e y D o n Alo»»"
d e A r a g ó n c o n los h e c h o s y h a z a ñ a s m a r a ^ i '
l l o s a s q u e e n p a z y e n g u e r r a hizo el Gi'»'^
C a p i t á n G o n c a l o d e H e r n á n d e z d e A g u i l a r y d e C ó r d o b a , c o n l a s clai'''^^
y n o t a b l e s o b r a s d e los C a p i t a n e s D o n D i e g o d e M e n d o e a y D o n H u g o
C a r d o n a , el C o n d e P e d r o N a v a r r o , D i e g o G a r c í a P a r e d e s y o t r o s v a l ^ '
rosos Capitanes de su t i e m p o . — C a r a g o e a . — A g u s t i n Millan.—1559.-"
Folio.

Fernández de Cordova y Figueroa (£). Alonso).

Escudo del Muy Ilustre Señor Don Alonso

F e r n á n d e z d e C o r d o v a y d e F i g u e r o a , hijo d e
los I l u s t r í s i m o s S e ñ o r e s D o n L o r e n z o S u á r e z
d e F i g u e r o a , C o n d e d e F e r i a , S e ñ o r d e Mon-
tealegre y Meneses, y D o ñ a Catalina F e r n á n -
dez de Cordova, Marquesa de Pliego, Señora
de la c a s a de Aguilar, etc.
Obra donde se encuentra: Dichos y Hechos
notables, graciosos y elegantes, del sabio R e y
D o n A l o n s o d e A r a g ó n , y d e Ñ a p ó l e s . A d i c i o n a d o s p o r E n e a s Silvia'
Obispo de Sena, o t r a m e n t e dicho P a p a Pío, a o r a n u e v a m e n t e t r a d u z i d o '
y r e c o p i l a d o s en l e n g u a c a s t e l l a n a . (Por Antonio Rodríguez D - á v a l o s . ) ^
A n v e r s . — J u a n Steelsio.—1554.—8.° - ^-
 ACADEMIA HERÁLDICA 77

ñ u m a n e s (Conde de).

Escudo de Dou Francisco de Eraso, Conde

de Humanes, Señor de las villas d e Mohernan-
d o y s u p a r t i d o , y el C a n a l .
Obra donde se encuentra: Jornadas alegres.
P o r D o n Alonso d e Castillo Solorzano.—Ma-
d r i d . — J u a n González.—1G26.—8."

Infantado (Duque del)

1, Escudo d e l E . K c e l e n t í s i m o S e ñ o r D o n J u a n H u r t a d o d e M e n d o z a d e
¿ V e g a y L u n a , d e los C o n s e j o s d e E s t a d o y G u e r r a d e l R e y n u e s t r o

Zan'nir"'^^ u c .-iaiciaña, u o n a e aex XÍBUÍ UC m t i u -

- ^ W n ' ^^^^'Ic d e l C i d , S e ñ o r d e l a s c a s a s d e
eii ^ ^ j ^ ' ^ ^ y d e l a V e g a , y d e l a s H e r m a n d a d e s
LieVn '''' ^'^^'loi' d e l a s v i l l a s d e l a P r o v i n c i a d e
•SautM^' S e ñ o r d e l a s v i l l a s d e T o r d e h u m o s ,
de lac '^¡'i''^'^' M e n t u d a , A r e n a s y s u t i e r r a . S e ñ o r
y ^^^llas del Sexmo d e Duron y de X a d r a q u c
^uud Barón de las villas de Ayora y de la
A].4v "^"^ l a s B a r o n í a s d e A l b e r c q u e , A l c o z e r ,
'¿^que y G a v a r d a , etc.
po g ' " 'londe se encuentra: O b r a s de Caio Cris-
Anvp • l'^'aducidas p o r E m a n u e l Sueiro.—
i's. E n c a s a d e J u a n K e e r b e r g h i o . — 1 6 1 5 .

Larrán de Cariñena (D. Jerónimo).

Escudo del Ilustre Señor Hieronymo L a r r á n

de C a r i ñ e n a .
Obra donde se encuentra: El Latino de repente
de Lorenco Palmyreno.— Valencia.— Petrus á
Huete.—1573.—8."
 78 ACADEMIA HERÁLDICA

Pérez de Guzmán (D. rñionso).

Escudo del Ilustrísirao y Reverendísimo Señor Don Alonso Pérez d'-'
Guzmán, Patriarca de las Indias, Capellán mayor y Limosnero del iH'^'
yor Monarca Don Felipe Qvarto el Grande.
Obi-a donde se encuentra: Tesoro M^'
litar de Cavalleria antiguo y moder-
no. Modo de armar cavalleros y pi'°'
fesar, segvn las ceremonias de qu^^'
quier Orden Militar: Regla del^axo l^
qual militan; Origen que tuvieron, >
á qué fln; De qué Pontíflce fuerd'
aprouadas, y concessiones que han te
nido, assi Imperiales como RealeS'
Constituciones que guardan desde e'
Emperador Constantino el Magno, pi'"'
mer Legislador; Insignias, y Abito
cada una; Maestres, y Encomiendas
que tienen, y las que oy luzen. Con vn breve Discurso del origen do lo^
Sumos Sacerdotes, Religiosos de la ley Escrita, y de Gracia, assi dc
Monges, como de Frailes y Monjas; Sus Fundadores, y Abites, y de q^'''
Pontifices fueron aprouados. Por el Doctor Don Joseph Micheli Marquen)
Vicecancelario de la Orden Militar de Constantino Emperador.—i^í'^'
drid.—Diego Díaz de la Carrera.—1(342.—Folio.

Santa Cruz (Marqués de).

Escudo del Excelentísimo Señor Don Alva-

ro de Bazán, Marqués de Santa Cruz, Comen-
dador mayor de León, del Consejo de Su Ma-
gestad, y su Capitán general del Mar Océano
y Reynos de Portugal, etc.
Ohra donde se encuentra: Primera parte de
La Car olea Inchiridion, qve trata de la Vida
y Hechos del Inuictisimo Emperador Don Car-
los Quinto de este Nombre, y de muchas no-
tables cosas en ella sucedidas hasta el año de
1555. Recopilada en dos partes por JuanOchoa
de la Salde.—Lisboa.—Marcos Borges, Antonio Ribero, é Antón Alua-
rez.—1585.—Folio.
(Continuará.)
lílCAKDO TOKRES VALLIí.
Jefe del depait.imentc de Incunables v Libros liaros ,
de la Biblioteca Xacioual de Madrid.
 SUR B'HERAilDI^líE EK SlirüE

(Fin.;

P a s s o n s r a p i d e m e i i t e a r e v u e r a c t i v i t é d é p l o y é e d a n s le d o m a i n e a r -
••'stique.
U u i a i t q u e l'on n e p e u t p a s s e r s o u s s i l e n c e , q u a n d on p a r l e l i é r a l d i -
du*^l' ^ fíi(;on d i s t i n g u é e a v e c l a q u e l l e l a S u i s s e á s u m a i n t e n i r l ' a r t
blasón a s a v r a i e h a u t e u r ! C ' e s t c h e z n o u s q u e l ' o n a p e i n t c e t t e q u a n -
e d e v i t r a u x d e p e t i t f o r m a t q u i s o n t si r e c h e r c h é s a u j o u r d ' h u i , q u ' o n
^ P a i e a u p o i d s d e l'or, « a p r é s e n a v o i r b r i s é d e s m i l l i e r s a u s i é c l e d e r -
^er, p a r c e q u ' o n t r o u v a i t q u ' i l s n e f a i s a i e n t q u ' o b s c u r c i r l e s a p p a r t e -
^^eiits!» (A,d. G a u t i e r ) . T r o i s i'ort b o l l e s c o l e e c t i o n s d e e e s v i t r a u x o n t
tlispersées ees d e r n i é r c s a n n é c s , sous le m a r t e a u de l'huissier p r i s e u r :
^ c s o u t celles de Mr. de P o u r t a l c , á Gorgier, B u r k i , a B e r n e et N . Vin-
^^'^t á C o n s t a n c e .
**iufclques a r t i s t e s o n t e s s a y é a v e c s u c c é s d e f a i r e r e v i v r e c e t a r t d e
^ P e i u t u r e s u r v e r r e d e s a r m o i r i e s » é c r i t M. A d . G a u t i e r . A B e r n e , on
a u r e g r e t t é D r . S t a n z , l ' é t a b l i s s e m e n t d ' u n ateliej- s p é c i a l p o u r c e
'=enre d e t r a v a i l . L e m c m e a u t e u r a j o u t e p l u s l o i n : «sous c e t h a b i t e chef,
o c u v r e s r e m a r q u a b l e s o n t é t é p r o d u i t e s . II e n e s t d e m c m e d e l a p e i n -
^^^c sui- fa'íence; l e s f a i ' c n c e s s u i s s e s e t s u r t o u t les poCdes, s o n t c o n n u e s
^ P p i ' é c i é e s d e t o u s l e s a m a t e u r s e t d a n s ees p e i n t u r e s s u r f a ' í e n c e , l e
' soa a toujours joué u n g r a n d role. On a c h e r c h é a v e c succés a réin-
^oduire c e t t e i n d u s t r i e a r t i s t i q u e et o n y f a i t d e s c h o s e s for t b i e n r é u s s i e s ;
^^^alheureussement, soit p o u r k s f a ' í e n c e s , soit p o u r l e s v i t r a u x , si l ' o n
Peint a u s s i b i e n q u ' a u IC^ s i é c l e , l e s p e i n t u r e s s o n t c o n s i d é r a b l e m e u t
Plus c o ú t e u s e s . »
C'est e n g r a n d e p a r t i e c e q u i a r r é t e l ' e s s o r t o u j o u r s p l u s v i g o u r e u x
•^iUe d e v r a i t p r e n d r e l ' a r t d u b l a s ó n .
 8o ACADEMIA H E R Á L D I C A

Mais, c u t r e l a p e i n t u r e s u r v e r r e e t s u r t e r r e , q u i é t a i t toujours
r e p r o d u c t i o n d e d e s s i n s f a i t s p a r d e s a r t i s t e s , i l y a c o n s t a m r a e u t eu en
S u i s s e d e e e s a r t i s t e s q u i s e s o n t a d o n n é s , soit á f a i r e d e s m o d e l e s po'J''
les p e i n t r e s v e r r i e r s ou faíenciers, soit aussi á p e i n d r e d e s armoiries
sur papier et sur p a r c h e m i n .
Enfin, s u i v a n t M . A d G a u t i e r
«les p l u s g r a n d s p e i n t r e s , H o l '
á e i n e t A l b e r t D ü r e r , n ó n t point
d é d a i g n é d e p r e t o r l e u r t a l e n t ¡i
c e g e n r e d e p e i n t u r e e t coniaie
d a n s b e a u c o u p d e v i l l e s suisses
les f a m i l l e s t i e n n e n t á c o n s e r v e r
et a t e ñ i r ú j o u r l e u r s a r b r e s oU
l e u r s l i v r e s g é n é a l o g i q u e s , il y
a u r a t o u j o u r s d e s a r t i s t e s q u i se-
r o n t a d o n n é s á ce g e n r e d e pein-
ture».
A B e r n e e n t r e a u t r e s , il n ' e n
a j a m á i s m a n q u é e t o u t r e les
p e i n t u r e s a n c i e n n e s , o n y cou-
nait l e s travaux récents de
W y e s , d e P r o b s t , d e H u t t e r , etc- i
^p... Ar A^ Mais ees peintres, tout habi-'
A l b e r t D u r e r , p a r luí m e m e , a u M u s e o d e l '
Prado, Madrid. (Fot. Moreno.) l e s qU 11 e t a i e n t , o n t é t é dépaS"
s é s p a r IM. C h i s t i a n B u h l e r , l e p e i n t r e h é r a l d i s t e p a r e x c e l l e n c e ; c e t a r -
t i s t e a o b t e n u d e s d i s t i n c t i o n s ñ a t t e u s s e s d a n s p l u s i e u r s e x p o s i t i o n s et
l ' é l o g e d e s e s r e m a r q u a b l e s t r a v a u x n ' e s t p l u s h f a i r e . II e s t m o r t , raal-
h e u r e u s e m e n t p o u r l e p a y s , il y a q u e l q u e s a n n é e s . — M a u r i c e Tripet»
m o r t e n 1894 a é g a l e m e n t b e a u c o u p c o n t r i b u é , p a r ses t r a v a u x , á dé-
velopper l'art héraldique en Suisse.

Nous terminons ce rapide exposé en répétant encoré qu'elle profonde

impression a toujours laissée en n o u s l'étude du blasón: Ou sent courir
d a n s c e t a r t u n soufle p a t r i o t i q u e i n t e n s e e t des l o r s r i e n n e d o i t s u r p r e n -
d r e si l e s S u i s s e s t i e n n e n t á f a i r e p l a c e p a r t o u t e t t o u j o u r s , á l e u r s eni-
b l é m e s , ;i c e u x d e l e u r s c a n t o n s e t íi c e u x , d e s c i t o y e n s .
JULES COLIX
Directeur de rinstitut Héraldique
Xeuchatel.
 i

O r d e n e s Militares
ORDEN DEL SANTO REDENTOR

ORDIíx M I L I T A R C A S I D E S C O N O C I D A . — ¿ E X I S T I Ó E N B A R C E L O N A U N A CONGEEGA-
EL r L A MISERICORDIA, F U N D A D A POR D . ALFONSO II D E ARAGÓN, CON
DE REDIMIR CAUTIVOS CRISTIANOS?

(Continuación.) : .

^^^•'•^J^iGiido l e í d o e n a l g u n o s a u t o r e s q u e l a o r d e n f u n d a d a por D . A l f o n -
P i i n c i p i ó e n i l 8 2 , r e g i s t r é l a s e s c r i t u r a s d e e s e aflo. p a r a v e r s i fué
^^uivocaeión del n o t a r i o ; p e r o todo v i e n e á confirmar que el d o c u m e n t o
^ firmó e u e l l u g a r m e s y a n o i n d i c a d o s . D o n A l f o n s o , p o r l o s m e s e s d e
'^tiembre y o c t u b r e d e 1182, e s t a b a e n l a c o m a r c a d e P e r p i í i á n (1) y
^8'Una e s c r i t u r a r e a l d e e s e t i e m p o fué o t o r g a d a e n H u e s c a , m i e n t r a s
^l^i<í en o c t u b r e d e 1188 a d e m á s d e l i n s t r u m e n t o d e f u n d a c i ó n , firmó o t r a
'•^ esa c i u d a d (2), lo q u e d e m u e s t r a b i e n l a l e g i t i m i d a d d e l a d a t a . T a m -
^oco s e r e s u e l v e l a d i f i c u l t a d d i c i e n d o q u e u n o s c o n t a r o n p o r los a n o s
^ ^a E n c a r n a c i ó n y o t r o s p o r los d e l a N a t i v i d a d . L a d i f e r e n c i a e n t r e
ambas cronologías existe ú n i c a m e n t e desde el 25 de diciembre al 24 de
marzo
- a r z o , siendo p a r a todos en los meses r e s t a n t e s , uno mismo el a ñ o de l a
^i^carnación y N a t i v i d a d , por consiguiente, e n los meses q u e fueron
o t o r g a d a s e s a s e s c r i t u r a s apud omnes s e c o n t a b a e l a ñ o 1188. E l m o d o
conciliar esa discrepancia, es á m i entender diciendo, que la orden
tuvo principio a n t e s del m e s de o c t u b r e de 1188, a u n q u e hoy no poda-
mos p r e c i s a r l a f e c h a d e s u f u n d a c i ó n , y si b i e n e n A b r i l d e e s e a ñ o h a -
^'a y a religiosos y hospital, seria en u n estado incoativo, adquiriendo
"^ayor d e s a r r o l l o y p e r f e c c i ó n c o n l a e s c r i t u r a d e f u n d a c i ó n y d o t a c i ó n

(1) Arch. d e la Corona, p e r g . d e Alfonso I, n ú m . 333.

(2) Í d e m n ú m . 419.
 83 ACADEMIA HERÁLDiCA

o t o r g a d a p o r D . Alfonso e n l a c i u d a d d e H u e s c a , d o n d e les a s i g u ó h a s t a
la regla que deberían observar.
D i j e a n t e r i o r m e n t e q u e los r e l i g i o s o s d e A l f a m b r a s e u n i e r o n á los
del Santo Redentor; v e a m o s a h o r a quiénes e r a n aquellos frailes.
S e g ú n Z u r i t a , y c o n él t o d o s los h i s t o r i a d o r e s , ¡os f r a i l e s h o s p i t a l a -
r i o s y d e C a l a t r a v a f u e r o n los q u e
m á s se distinguieron en la l u c h a
c o n t r a los m o r o s e n l a p r o v i n c i a d e
T e r u e l ; p e r o a u n q u e t o d o s lo c a -
llen, hubo a d e m á s otros religiosos
que t o m a r o n p a r t e a c t i v a en la cam-
p a ñ a , y que recibieron del Monar-
ca importantes donaciones. Estos
religiosos pertenecieron á la orden
d e M o n t e g a n d i o , á los c u a l e s se l e s
l l a m a generalmente en las escritu-
r a s r e l i g i o s o s d e A l f a m b r a (1). Se-
g ú n pai'ece, el l u g a r t e n i e n t e del
M a e s t r e r e s i d í a e n Castilla, y en el
a ñ o 1174 e j e r c í a d i c h o c a r g o el con-
d e R o d r i g o . E l fué q u i e n r e c i b i ó l a
d o n a c i ó n q u e l e s h i z o el r e y D o n •
Alfonso e s t a n d o en N a v a r r a , des-
p u é s d e t o m a r y d e s t r u i r el c a s t i l l o
y v i l l a d e l Miracle. E n v i r t u d d e
e s t a d o n a c i ó n el c o n d e R o d r i g o y
s u s f r a i l e s f u e r o n s e ñ o r e s d e Al-^'^t'g'^»'^^•^^"•^^^^e'¿ 0^^;^^^^
h a m b r a ( A l f a m b r a ) , C h a n i a i e s (Ca-
ñas), Sperals (Perales), Miraveto (Miravete), Malveeino y Celadas,
c o n l o s t é r m i n o s y p e r t e n e n c i a s á esos c a s t i l l o s y v i l l a s c o r r e s p o n d i e n -
t e s . E l d o c u m e n t o l l e v a l a s i g u i e n t e d a t a : F a c t a c a r t a in n a v a r r a a p u d
i p s u m M i r a c l e i n i l l a d i e q u a n d o i a m d i c t u s I l d e f o n s u s R e x A r a g o n i s ip-
s u m c a s t r u m et v i l l a m de M i r a c l e cepit et d e x t r u x i t m e n s e iulii. E r a

(1) C o s t a y Tusell en su obra Ciencia del Blasón, p á g i n a 410, dice d e la or-'

d e n de M o n t e g a n d i o lo siguiente: «Algunos caballeros a n i m a d o s por su celo y
religión se c o n g r e g a r o n por los años d e 1175 en u n a m o n t a ñ a cerca de J e r u -
salén l l a m a d a Montegandio, y allí formaron u n a orden de C. caballería, cuyos
estatutos aprobó Alejandro I I I el año de 1180. Los caballeros de esta o r d e n e r a n
defensores acérrimos d e la religión católica. Su divisa consistió en u n a cruz oc-
tógona d e gules. E n E s p a ñ a fué conocida con el n o m b r e de Monfrancíi ó Mon-
fort, y sus encomiendas fueron u n i d a s á la o r d e n d e C a l a t r a v a el año d e 1221-
 ACADEMIA HERÁLDICA ^3

' GC.^ Xll.^ cano 1174). E n F e b r e r o d e l a a o ^ i S ^ ^ i - \ ^ « ' f 7^\í},ta

Alfonso e n Z a r a z o z a e o n f i r m ó l a d o n a c i ó n q u e l e s h a b í a h e c h o d e l a v i l l a
y t é r m i n o s d e A l f a m b r a (1). , , .„i^„„dp
^ F r a y P e d r o d e Cilis, C o m e n d a d o r d e A l f a m b r a , p o r ^ ^ ' ^ ^ a ^ ^ ^ f ; ; ^ ^
^ ° t o g o y eon el permiso de F r a l i n o d c L u c a y d e m á s t r a ü e s d e su
«^•den, finnó e n el a n o 1186 u n a e s c r i t u r a p r o p o n i e n d o a ^^^^'^^^IZ
^•«^ligiosos t e m p l a r i o s , á q u i e n e s d a b a e l c a s t i l l o d e A l t a m b r a y d e m á s
posesiones a d q u i r i d a s e n C a s t i l l a y a a l i c i a . E s t o s l a ^^^-^Pt^^'^"' ^ ^ ^ ^
^0^^ l a c o n d i c i ó n e x p r e s a d e q u e e l R e y y e l M a e s t r e d e l T e m p l e d i e i a i
c o n s e n t i m i e n t o . A s í lo c o n s i g n ó F r . G i s b e r t o ^^•:'f'?^^l^}^
t<^mplarios e n l a p r o v i n c i a d e E s p a ñ a . « E t e g o «•^•^ter G i r b e r t u s e
Rictus m a g i s t e r d o m u s m i l i c i e t e m p l i s a l o m o n i s i n P r o v i n c i a e t p a i b u s
l^yspanie. a c c i p i o h a n c d o n a c i o n e m s i c u t s u p e r i u s c o n t i n e t u r t a l i v -
'^l^^^^'^^'f^^^^
^<^licet c o n d i c i o n e si m a g i s t r o n o s t r o I h r l i m i t a n o , e t
<^uerit e t e c i a m d o m i n o I l d e f o n s o R e g i A r a g o n e n s i . . . í a c t a c a r t a a p u d
^lonzón I I I n o n a s S e p t e m b r i s a n n o a b i n c a r n a c i o n e d o m i n i M.- C .

P o r e n t o n c e s n o s e l l e v ó á e f e c t o lo c o n c e r t a d o , p u e s D - A K ^ ^ ^ ^ P ^ "
^•^ee q u e t e n í a i n t e r é s e n c o n s e r v a r á l o s r e l i g i o s o s d e ^ I t a n ^ b i a. A s i
^«mos q u e e n v e z d e c o n s e n t i r e n la unión, P - ^ ^ ^ ^ '^'T^d ó'el c a t l
^ i é n d o l e s c o n n u e v a s d o n a c i o n e s . E s t a n d o - ^ a l a t a y u d l e dio e i c a ti
lio d e (Villel) c o n T r a m a c a s t e l l , C o v a s d e E v a Y d - . l f^^l^fl
« ^ n t e s . S e o t o r g ó l a e s c r i t u r a e n d i c i e m b r e d e 118 , ^ l^^'l'^'^-de
donación F l a v e i i o , Maestre do la orden, y J u a n » f j^^'^^«'^^^/.^.^^^^
A l t a m b r a (2) A i e s a r d e t o d o , l o s r e l i g i o s o s d e A l f a m b r a e s t a b a n 1 a-
^^^ados á d e s i p a r o c e r , y e l R e y a n t e s d e p e r m i t i r q u e so t t n i ^ - a n á os
t e m p l a r i o s , fundó l a o r d e n d e l S a n t o R e d e n t o r , y los p u s o bajo l a d i i e c
«tón i n m e d a t a d e l n u e v o M a e s t r e . E s t o e s c u a n t o s a b e m o s d^ - aües
dc Montegandio, v u l g a r m e n t e llamados de Alfambra, en l a p r o v i n c i a de
Teruel.
(Continuará.)

FE. FAUSTINO D. GAZULLA

MEnOEDAKlU

(t) Arch. de la Cor. R.° 2, íolio 25.

(2) Ai-ch. d e la Cor. R." 2, folio 63 vto.
 Ceremonial para Hrniar Caballeros
DE LA

Recibido el Diploma expedido por el G r a n Maestre á favor del nue-

-vo Caballero, se designará día y hora p a r a la Ceremonia.
Invitados previamente los que deben asistir al acto, se r e u n i r á n en
la Sala Capitular del Templo donde h a y a de verificarse, y después de
revestidos con el trage de Coro y designados por el Maestro de Ceremo-
nias los dos Caballeros que deban custodiar el E s t a n d a r t e , se organiza-
rá, el Capítulo, empezando por el Alférez P o r t a - E s t a n d a r t e , custodiado
por los dos Caballeros y a citados, con las espadas desnudas en alto, si-
guiendo á continuación las dos filas de Caballeros, de menor á mayor,
terminando por el Presidente, que l l e v a r á á su d e r e c h a al Capellán del
Capitulo (procurando que sea siempre Caballero de la Ordenj y á sU
izquierda a l Maestro de Ceremonias.
En esta forma s a l d r á el Capítulo al Templo, saludando á las Cruces
de los altares por donde pasen, quitándose el birrete y haciendo u n a in-
clinación profunda de cabeza y genuflexión de una rodilla al p a s a r por
delante del Santísimo Sacramento r e s e r v a d o en el S a g r a r i o .
D u r a n t e la salida,del Capitulo se c a n t a r á , con acompailamiento de
órgano, el himno VexíUa regís...
Con la debida antelación se h a b r á p r e p a r a d o á la izquierda del Pre-
sidente un a l t a r portátil con un Crucifijo, seis velas y una bandeja con
el m a n t o , birrete, cordones, espada y espuelas del nuevo Caballero.
Llegados al Coro, el Alférez con el E s t a n d a r t e y sus custodios segui-
r á n b a s t a el crucero, colocándose los tres en ala, vueltos h a c i a el lado
de la Epístola y cubiertos; los Caballeros s a l u d a r á n al E s t a n d a r t e con-
forme v a y a n llegando al Coro. Cuando todos los Caballeros se encuen-
t r e n y a en sus puestos, el Alférez y sus Custodios i r á n á ocupar sus
puestos, sentándose y cubriéndose entonces todos los Caballeros.
Constituido así el Capitulo, se c a n t a r á , con acompañamiento de ór-
gano, la estrofa O Crúx a v e spés... d u r a n t e la cual todos se a r r o d i l l a r á n
hacia el altar m a y o r .
 ACADEMIA H E R Á L D I C A 85
Se
gj^J|°"^damente el Maestro de Ceremonias, solicitará la venia del Pre-
mia ^^^'^ 6l Secretario dé lectura del Diploma nombrando al
v ^ a u c t u e r o , cuya l e c t u r a oirán los Caballeros descubiertos y de pie.
y ^^^j^ ° continuo el Maestro de Ceremonias, acompañado del Secretario
"^'estir^' m a r c h a r á á la Sacristía, volviendo con el Neófito, que
_^ia de unii^orme, sin espada, espuelas, manto, ni birrete,
gpj^^.^^^ados y hecha la venia al Presidente, se c a n t a el Véni Creátor
gundo*^^ '^^iyo primer verso se oirá de rodillas por todos, y desde el sc-
PitF ' M ^^^^^ ^^^^ de pie y descubiertos. T e r m i n a d o , dirá el Preste-
QQj^'/^'"^Emitte Spíritum tuum et creabiintur.
p ^'^•""~l^t. renovábis fáciem terree.
• 1E.—Dómine, e x á u d i oratióncm m é i m .
CORO.—Et clamor itieus adite véniat.
PRESTE.—Dóminus vobiscum.
C O R O , — E t cum spiritu túo.
PRESTE.— OREMÜS
Déus qui corda fidélium Sancti Spiri-
tus ilustratióne docuisti: da novis in e
ódem Spiritu r e c t a sápere, et de ejus
séraper consolatióne gaudére'. Per
Christum Dominura nostrum.
CORO.—Amén.
El Ordenando se arrodilla á los p i e s del
Presidente.
' PRESIDENTE.—¿Qué pedís?
ORDENANDO.—Pido ser creado Caballero del Santo Sepulcro.
REs.-_¿Qy¿^j v u e s t r a clase?
p^^-~~Nacido de noble linaje y de p a d r e s ilustres.
ÍES.—¿Tenéis p a r a vivir honestamente y c o n s e r v a r la dignidad de
esta S a g r a d a Milicia?
^^•"~-Tengo, gracias á Dios, bastantes bienes propios, con los que pue-
do sostener la dignidad y estado militar de Caballero.
^^"'^-—¿Estáis dispuesto á profesar con el corazón y la boca y á obser
"^'ar los Institutos militares de esta S a g r a d a Orden?
JJiíD.—Manifcstadlos. ' •
UE.S.—Como á todos sea notorio que principalmente la virtud y buene
fama de loable v i d a a q u i l a t a n el esplendor y aprecio de los honores
qué se reciben, por tanto, el soldado de Cristo ha de p r o c u r a r con
todo esmero, que j a m á s m a n c h a a l g u n a e m p a ñ e la dignidad j el
nombre de Caballero de .lesucristo, con cuj'o titulo se gloria. Ade-
más, debe t r a b a j a r con g r a n d e celo por la c a u s a de la Religión Ca-
 86 ACADEMIA HERÁLDICA

t ó l i c a e n los l u g a r e s d e l a T i e r r a S a n t a , c o n l a m i r a , m u y p a r t i c u -
l a r m e n t e , d e d e f e n d e r los d e r e c h o s d e l a I g l e s i a C a t ó l i c a s o b r e los
Sagrados Monumentos de la Redención h u m a n a , y con especialidad
s o b r e el S a n t o S e p u l c r o d e N u e s t r o S e ñ o r J e s u c r i s t o , y q u e r e c t a -
m e n t e c o n s u s o b r a s y s u v a l o r , c u s t o d i e e n si m i s m o e l h o n o r q u e
h a r e c i b i d o y s u d i g n i d a d y g l o r i a . T a l e s s o n los i n s t i t u t o s d e e s t a
S a g r a d a Milicia q u e se h a n de o b s e r v a r .
O R D . — Y o , c i e r t a m e n t e , e s t o y d i s p u e s t o , n o sólo á p r o f e s a r c o n el c o r a -
zón y la b o c a todas estas cosas, sino t a m b i é n , a y u d á n d o m e Dios, a
g u a r d a r l a s y c u m p l i r l a s t o d o el t i e m p o d e m i v i d a .
P E E S . — T o d o s los C a b a l l e r o s q u e tenemos el h o n o r de m i l i t a r bajo nues-
tro glorioso E s t a n d a r t e , estamos obligados á defender y c o n s e r v a r
t a n v e n e r a n d a E n s e n a , p o r i n t e r e s a r e n ello el s e r v i c i o d e D i o s ,
de n u e s t r a S a n t a M a d r e la Iglesia, del R o m a n o Pontíflce, nuestro
Jefe S o b e r a n o , la gloria de n u e s t r a e g r e g i a Milicia y nuestro honor.
¿ E s t á i s d i s p u e s t o s á p r o f e s a r l o a s i c o n el c o r a z ó n y l a p a l a b r a ?
O R D . — D i s p u e s t o estoy á profesar, g u a r d a r y c u m p l i r todas estas cosas-
El Preste bendice la espada desnuda y dice:
P K E S T E . — A d j u t ó r i u r a n ó s t r u m in n o m i n e D ó m i n i .
C O R O . — Q u i fécit coelum e t t é r r a m .
PRESTE.-—Dómine, exáudi oratiónem m é a m .
CORO.—Et clamor meus ad Te véniat.
PRESTE.—Dóminus vobíscum.
C O R O . — E t cimi e s p í r i t u t u o .
PRESTE.— OREMUS
E x á u d i , qusesumus. D ó m i n e , p r e c e s n ó s t r a s , e t h u n c é n s e m , quo se
fámulus túus hic cingi d e s í d e r a t , majestátis tute d é x t r a d i g n a r e
b e n e f dicere, q u a t e n u s póssit esse defensor E c c l e s i á r u m , v i d u á r u m
o r p h a n ó r u m omniúmque Deo serviéntium, contra saívitiam p a g a
n ó r u m ; a l u s q u e sibi i n s i d i á n t i b u s sit t e r r o r , et formido, prrestanS
e t ajquas p e r s e c u t i ó n i s , e t j u s t t e d e f e n s i ó n i s e f t é c t u m , p e r C h r i s t u m
Dóminum nóstrum.
CORO.—Amen.
PRESTE.— OREIMUS
B e n e f d i c . D ó m i n e s á n e t e , P a t e r o m n i p o t e n s , ¿ e t e r n e D e u s , p e r in-
v o c a t i ó n e m s a n c t i nominis tul, et p e r a d v é n t u m J e s u Christi F i l ü
tul D ó m i n i nóstri, et p e r d o m u m Spíritus S a n c t i , h u n c énsem, u t
hic famulus tuus, qui hodierna die, tua concedénte pietáte, prcecin-
gitur, visibilis et invisibilis, inimicos prostérnet, et conciilcet, v i c -
t o r i a q u e p o t i t u s , m e n e a t s e m p e r illsesus, p e r C h r i s t u m D ó m i n u m
nóstrum. (Continuará.)
 •^s«d.es di España m fiimp® di

{Continuación.)

P¡
'"lenteL—Condes d e B e n a v e n t e . S o n ( i r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . E s su
^11^ ^ _ apellido Pimcntel. Castilla la Vieja.
y Zúñiga.—Condes de 31onterrey. Son G r a n d e s por este Es-
t a d o . E s su a p e l l i d o U l l o a , x i c e b e d o y Z ú ñ i g a .
Galicia.
Urrea.
C o n d e s d e A r a n d a . Son G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . Su a p e l l i d o e s
g^^^ IJrrca. Su Estado en A r a g ó n .
""«gfa y Portocarrcro.—Condes d e P a l m a . Son ( i r a n d e s p o r e s t e e s t a d o .
Su apellido B o c a n e g r a y P o r t o c a r r c r o . Sus Esta-
j-g^ dos en A n d a l u c í a .
^ la Uega—Condes d e los A r c o s . S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o , e s s u
p apellido Laso de la V e g a . E n este R e y n o .
carrero.—Condes d e l i\Iontijo. S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . S u a p e -
n llido P o r t o c a r r e r o . Sus E s t a d o s en E x t r e m a d u r a .
' ^-"—Condes d e V a n o s . S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . S u a p e l l i d o
g , L e y b a , su E s t a d o e n l a R i o j a .
luez.—Condes de A l v a de Liste. Son G r a n d e s por este E s t a d o . Su
a p e l l i d o E n r í q u e z . S u E s t a d o e n el V i e r z o ( R e i n o
fl^j . de León).
"fique de Eara.—Condes d e P a r e d e s . S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . S u
apellido Manrique de L a r a . Su Estado en Casti-
Haniírez lla la Vieja, junto á P a t e n c i a ,
•lí Arellano.—Condes d e A g u i l a r . S o n ( J r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . Su
apellido R a m í r e z de A r e l l a n o . Su Estado en la
2ún_^ RX tii o
WjJ a
C t..
'liga.—Condes d e M i r a n d a . S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . Su a p e l l i d o
 88 ACADEMIA HERÁLDICA

Z ú ñ i g a . E s M i r a n d a d e D u e r o , e n el O b i s p a d o de
Osma. ES Miranda del Castañar.
Jlyala.—Condes d e F u e n s a l i d a . S o n G r a n d e s p o r e s t e E s t a d o . Su apellido
A y a l a . Su E s t a d o j u n t o á T o l e d o .
Guevara.—Condes de O ñ a t e . Son G r a n d e s por este E s t a d o . Su apellid"
Guevara, en Guipúzcoa.
2uziTián.—Condes D u q u e s d e L i n a r e s .
S o n Grandes,
por este Esta-
do. Es su a p e -
llido G u z m á n .
E s t á n sus Esta-
dos en A n d a -
lucia.
Bracamonte.—Los C o n d e s d e P e ñ a r a n -
da de Braca-
monte g o z a n
hoy la Grande-
z a . Por este es-
tado. Su ape-
llido es B r a c a -
monte, en Cas-
tilla la Vieja
junto á Sala-
manca.
Cabrera.—Condes d e M ó d i c a . S o n g r a n -
des por este es-
tado en Sicilia,
su apellido Ca-
brera. Pose-
h e n l o los D u q u e s d e M e d i n a d e R i o s e c o , A l m i r a n -
tes de Castilla.
Osorio y l H o s c o s o . - C o n d e s d e A l t a m i r a . S o n g r a n d e s p o r e s t e e s t a d o . E '
su apellido Osorio y Moscoso. e n G a l i c i a ,
Castro.—Condes d e L e m o s . S o n g r a n d e s p o r s u e s t a d o y es a p e l l i d o C a s
tro. E n Galicia.
Córdoba.—Conde d e C a b r a . G r a n d e s , s u a p e l l i d o C ó r d o b a , s u e s t a d o ei
A n d a l u c í a , e s t á e n la c a s a d e los D u q u e s de Sesa
(Continuará-) ,
 DJÍÍBCRG

i ' ü h w ^^'^ "^igentlich K a m m e r e r v o n W o r m s , g e n a i i n t v . D a l b e r g , b e -

Jahri ^'®^°l^^^'i*^t<^i'schaftliches G e s c h i e c h t . — D i e v . D a l b e r g , e i n iir ini 14.
W a l J^^'^'^^^''^ e r l o s c h e n e s G e s c h l e c h t , h a t t e i i d i e D a l b u r g m i t d e m D o r f e
enhaufen v o m Hochstilt Speier zu L e h e n . Otto v . D a l b e r g w a r mit
A g n e s V. W a l d e c k v e r m i l h l t ; s e i n n a c h
1292 g c b o r e u e r Sohii A n t o n i u s n a h m 1315
in G e g e n w a r t u n d m i t G e n e h m i g u n g d e s
Bischol's v o n S p e i e r d e n l í i t t e r J o h a n n :
K a m m e r e r , d e n G e m a h l t'einer M u t -
terschwester Jtiliane v. Waldeck, in die
L e h e n s g e m e i n s c h a f t auf. D i e G e b r ü d e r
W y n a n t u n d Diether K. v. W . , Ritter,
schlossen 1351 m i t ihren B u r g g e n o s s e n
zu D a l b e r g , d e n (iebriidern v. W a l d e c k ,
e i n e n B u r g f r i e d e n . B a l d n a c h h e r fingen
die K. a n , den Doppelnamen zu führen.
I n d e r S t a d t AVorms h a t t e n d i e K a m m e ­
r e r v i e l e f r e i h e i t e n u n d R e c h t e , Avelche
n o c h 1392 v e r b r i e s t w u r d e n ; i'e h a t t e n
z. B . d a s dortige J u d e n g e r i c h t u n d d i e
Stener freiheit für i h r e n W e i n ( E i g e n b a u
u n d b ü l t Oder ZinsAvein). B e l d e n R i t -
terschlagen, welche zur Feier derKai-
•^^i'onung v e r a n s t a l t e t Avurden ( i m M i t t e l a l t e r aul^ d e r T i b e r b r ü c k e z u
om), h a t t e n d i e v . D a l b e r g d a s R e c h t a u f d e n e r f t e n S c h l a g . «Ist k e i n
a l b e r g d a s z rief der R e i c h s h e r o l d z u B e g i n n d e r F e i e r . J o h a n n v . D .
\'ar 1482—1503 Fürftbischof v o n W o r m s ; W o l f g a n g 1582—1601 E r z b i s -
 90 ACADEMIA H E R Á L D I C A

chof u n d K u r f ü r s t v o n M a i n z ; Adolf 1 7 2 6 — 1 7 3 7 g e f ü r f t e t e r A b t v o n F u l '

d d . K a r l T h e o d o r A n t ó n M a r i a F r e i h e r r v . D a l b e r g , g e b o r e n 1744, seit
1800 Bischof v o n K o n s t a n z , w u r d e i. J . 1802, u n m i t t e l b a r v o r A u s l o s u n g
d e s M a i n z i s c b e n F ü r s t e n s t a a t e s , z u m E r z b i s c h o f u n d K u r f ü r s t e n vou
M a i n z e r w a h l t . D u r c h d e n H a u p t f c h l u s z d e r R e i c h s d e p u t a t i o n v o n 1S03
w u r d e d i e e r z b i s c h o f l i c h e W ü r d e v o n M a i n z auf R e g e n s b u r g ü b e r t r a g c n
u n d rait d e r s e l b e n d i e W ü r d e n e i n e s K u r f ü r s t e n , R e i c h s e r z k a n z l e r s und
P r i m a s v o n D e u t s c h l a n d v e r b u n d e n . I m J a b r e 1805 t r a t d e r F ü r s t dcm
R h e i n b u n d e ais F ü r s t - P r i m a s bei, i m J a b r e 1810 w u r d e e r Groszherzog
v o n F r a n k f u r t m i t d e m T i t e l « K o n i g l i c h e H o h e i t » . N a c h A u f l o s u n g des
R h e i j b u n d e s (1814j k e h r t e d e r F ü r f t n a c h R e g e n s b u r g z u r ü c k , w o e r am
10. F e b r u a r 1817 s t a r b . — F r i e d r i c h K a r l F r e i h e r r v . D . e r h i e l t 1810 den
osterreichifchen G r a f e n s t a n d m i t dein Ñ a m e n u n d W a p p e n d e r ausges-
torbenen Grafen v. Ostein.
W a p p e n : unter goldenem, mit drei Spitzen abgeteiltem Schildeshaupte
in B l a n s e c h s ( 3 , 2, 1) s i l b e r n e L i l i e n . H e l m : g e s c h l o s s e n e r S t r a u t z e n s i u g
wie Schild seigentlich n a c h d e m L e h e n b u c h e des Kurfürsten L u d w i g
z u r P f a l z : z w e i S c h i r m b r e t t e r , d i e m i t S t r a u t z e n s e d e r n b e f t e c k t sind)-
Decken: blau-golden.
 (Continuación.)

(13) De la eueva. c a l a t r a v a de gules. El segundo y

tercero en campo de oro, tres fajas
Escudo c o r t a d o ; en el de a r r i b a ,
rojas; le rodea á todo él una bor-
<^uatro b a r r a s de oro y o t r a s cua-
tro de gules, a l t e r n a d a s , y e n e l de d u r a de gules y en ella u n a c a d e n a
alJajo, s o b r e s i n o p l e , u n a cabeza
de oro.
dragón d
dee ooro_
ro. (4G) IDaza.
(14) Colosano. Sobre gules u n a m a z a de oro, y
á c a d a lado u n a c a d e n a del mismo
metal.
(47) Albornoz.

(le ^*^ campo de oro, cinco cruces

c a l a t r a v a de gules.

(45) niiiñoz.
En campo de oro, u n a b a n d a d e
sinople.
(48) Segura.
En campo de gules u n a cruz d e
plata, ñoreteada, y en torno suyo
cuatro panelas de sinople.
(49) Centellas.
^ -Escudo cuartelado; el primero y Partido en p a l ; en el primero,
^rto de oro, y en él una cruz d e sobre gules, un león de oro, y en el
 92 ACADEMIA HERÁLDICA

s e g u n d o , sobre oro, c u a t r o fajas de d i a l u n a d e p l a t a , y e n lo bajo una

azur. v e n e r a d e p l a t a c o n perfiles ne
ocho
gros. B o r d u r a de p l a t a con
(50) Cazcano. calderas de sable.
Escudo de gules, cou b a n d a de
(55) Romo.
oro, s u j e t a p o r d o s b o c a s d e d r a ­
g a n t e s . E n lo a l t o l l e v a u n a m e d i a
luna de p l a t a con las p u n t a s h a c i a
abajo; y debajo de la b a n d a , cinco
p a n e l a s de p l a t a , dos c a l d e r a s de
s a b l e fileteadas d e o r o , b o c a a b a j o ,
y u n c a r d o s i n o p l e c o n su flor, t a m ­
b i é n fileteado d e o r o .

(51) IDier.
D e p l a t a y e n é l u n a c r u z fld''^
Sobre oro, águila de sable, te­ teada de sinople.
n i e n d o e n el p i c o u n a c i n t a d e s a ­
ble, y c o n l e t r a s ] d e o r o u n l e m a q u e (.5G) Ceyna.
d i c e : Adelante los de Mier por más S o b r e f o n d o d e s i n o p l e , u n caS'
valer. tillo d e p l a t a .

(52) mazariegos. (57) íonseca.

E n c a m p o d e o r o , u n a c r u z com.o C a m p o d e o r o y c i n c o estrclh^^
la de c a l a t r a v a de gules, b o r d u r a , de azur de ocho p u n t a s .
ocho torres ó castillos de oro en (58) Colosa.
campo de gules.

(53) Salcedo.

E n c a m p o d e o r o , u n a c r u z com''
la de c a l a t r a v a de gules.

E n campo de plata, u n a banda (59) Darváez.

de sable. D e gules y en él cinco flores
lis de p l a t a .
(51) Santoyo.
C r u z floreteada, n e g r a e n c a m p o (GO) Pantoja.
d e o r o ; e u lo a l t o d e e l l a , u n a m e - Sobre azur, una cruz roja
 ACADEMIA H E R Á L D I C A 93

calatrava _„ ^ _ , . . ^ o v^v. campo azur, con cuatro abrojos de-

durn • perfiles de oro, bor-
'^'i'a jaquelada de gules y p l a t a . oro en torno suyo; bordura de oro;
con ocho escudos azules y en ellos
(üi) lUelgareici.
Cruz de c a l a t r a v a de oro, sobre una b a n d a de plata.
campo de gules. (69) niariana.
(G2) ITlaza. E n campo de sable, u n a cruz ñ o -
De oro, u n a m a z a , sobre campo r e t e a d a de oro.
gules.
(70) Caso.
(G3) Peralta.
^ñlo (le oro, alado r a m p a n t e , so-
campo de gules.
(G4) earo.

Cruz d e s a b l e , floreteada y hue-

ca eu campo de plata, y en torno-
del escudo dentellones de gules.
(71) Tugo.
Cruz de sable ó n e g r a , en campo
Cruz de oro, con el centro de si-
de plata, bordura de p l a t a y ocho
nople sobre campo de gules, y cua-
calderas de sable.
tro espigas de trigo, de oro, en tor-
(65) üillagómcz. no de l a cruz.
Cruz de c a l a t r a v a de gules, so-
(72) Romo.
"^re fondo de oro, y cuatro calderas
de sable en torno d e ella.
(66) medrano.
Cruz floreteada de p l a t a , sobre
eampo de gules.
(67) Jllderete.
En campo de gules, u n a cruz de
calatrava de plata; b o r d u r a , ocho
Uri
os de oro sobre a z u r . E n campo de oro, u n a cruz flo-
(68) Sotclo. r e t e a d a de gules y cinco veneras,
Cruz floreteada de o r o , sobre de lo mismo.
> Continuará.)
JULIO DE Y E P E S Y ROSALES. •
 (Continuación)

Y p a r a q u e v o s y ios diclios v u e s t r o s hijos, y los hijos y h i j a s d e 10^

d i c h o s v u e s t r o s hijos y s u s d e s c e n d i e n t e s , p o r l i n e a r e c t a d e v a r ó n , p^i''
p e t u a m e n t e y p a r a s i e m p r e j a m á s h a y á i s , y u s é i s y g o c é i s y os s e a n 5
l e s s e a n g u a r d a d a s , t o d a s l a s h o n r a s , m e r c e d e s , g r a c i a s , I r a n q u e z a s , l^'
bertades y exempciones, preeminencias, prerrogativas é inmunidades y
privilegios que por leyes y estatutos y ordenanzas hechas y por hacer 5
por usos y c o s t u m b r e s y en o t r a c u a l q u i e r m a n e r a h a n y p u e d a n habei
y g o z a r los h o m b r e s Hijosdalgo notorios d e s a n g r e y solaz conocido y
d e v e n g a r q u i n i e n t o s s u e l d o s s e g ú n lej^es, f u e r o s y c o s t u m b r e s destoS
R e y n o s d e E s p a ñ a y q u e a h o r a y d e a q u í a d e l a n t e p a r a s i e m p r e jania^
v o s e l d i c h o P e d r o M u ñ o z P a r e j o y l o s d i c h o s v u e s t r o s h i j o s , y l o s deS'
• c e n d i e n t e s d e los d i c h o s v u e s t r o s hijos v a r o n e s p o r l í n e a r e c t a d e varón»
p e r p e t u a m e n t e seáis y sean libres y francos de p a g a r y q u e no paguéis
p e d i d o s , n i m o n e d a forera^, n i m a r t i n i e g a , n i o t r o s p e c h o s , n i derechoS;
n i servicios o r d i n a r i o s ni e x t r a o r d i n a r i o s , d e r r a m a s R e a l e s n i concejiles;
sisas n i d e p a r t i m i e n t o s , n i imposiciones n i p o d á i s s e r c o m p e l i d o s n i api'^'
m i a d o s á n i n g u n a o t r a cai-ga r e a l , n i p e r s o n a l , ni m i s t a , n i o t r a ningún^'
d e a q u e l l a s , e n q u e n o s o n o b l i g a d o s d e c o n t r i b u i r y c o n t r i b u y e n lo^ .
hombres Hijosdalgo notorios de s a n g r e y solaz conocidos y podáis y pue'
dan traer y poner en vuestros escudos, reposteros, casas y Capillas y
o b r a s y s e p u l t u r a s y e n l a s o t r a s p a r t e s q u e q u i s i é r e d e s y b i e n tuviex'S'
des las a r m a s siguientes:
U n e s c u d o p a r t i d o e n c u a t r o c u a r t e l e s ; e n e l p r i m e r o y p o s t r e r o eU
c a d a u n o e n c a m p o d e s a n g r e u n a c r u z d e o r o h u e c a , b a n d a d a flore-
•eada, d e l a h e c h u r a y f o r m a d e l a c r u z d e C a l a t r a v a , y e n el segundo
c u a r t e l t r e s b a n d a s d e o r o e n c a m p o j a q u e l a d o d e a z u l y d e p l a t a ; y eW
 ACADEMIA HERÁLDICA 95

tes^T^*^^ cuartel, en campo de sinople, que es verde, cinco toros andan-

de d puestos en sotuer, y alrededor y en torno del escudo una orla
y las ochy seis
""^'^ piezas
Piezas interpuestas:
mterpuestas: las ocno
ocho ue
de gules
g u i ü a que son coloradas
las de ^ 1 ^ plata; en las coloradas en cada una un sotuer de oro, y en
l're Un r 1 ^ ' "^^^ cada, una un harmiño de sable, que es negro, y por tim-
da en la ^^'^ plumas y un brazo derecho armado con una espa-
la m u f i sangrienta, y en el izquierdo brazo, cortada la mano por
tadura ^'^'^ manopla y unas gotas de sangre destilando por la cor-
cruz b' ^^^^'^do en el trozo del brazo un estandarte de colorado con una
li'as n '^^ como en esta mi carta van pintadas y son las vues-
Pedro Ar ^ vuestros pasados y antecesores y que vos los dichos
Juan },[ Parejo y los dichos Don Bartolomé Muñoz Parejo, Don
^'la Jiin l^Ioreno, Doña Isabel Muñoz de Alaraz y Doña Leonor Ma-
diehos 'r'^*^^ Alaraz, vuestros hijos y los demás descendientes de los
iiatui-.^jg^^^''^'^^ l^ljos y los demás que adelante tuvieredes legítimos y
es de varón, perpetuamente podáis y puedan aflar y desafiar, re-

Autógrafo de D . Fernando Muñoz, Duque de Riánsares.

ha^ •'^'ctados y entrar en campo y recibir castillos y fortalezas y

y ^cer qualesquier pleitos omenajes y recibirlos y hacer todos los actos
^^cerenionias y cosas que pueden y deben hacer los Hijosdalgo notorios
le ^^^'^S^'c y solaz conocido de devengar quinientos sueldos, según fueros,
los ^ costumbres de España y que vos ni los dichos vuestros hijos ni
descendientes dellos perpetuamente para siempre jamás, no seáis ni
cio'^ *^l-*llgados á ir en huestes, ni salir á alardes ni á otro ningún servi-
real, ni personal, á que no fuese obligado á ir ni enviar Hijosdalgo
j^^^angre; y vos el dicho Pedro Muñoz Parejo ni los dichos vuestros hi-
^ de suso nombrados, ni los demás que de adelante tuvieredes legiti-
Pei^ ^ i^aturales, ni los descendientes dellos por línea recta de varón,
Pctuamente para siempre jamás, según dicho es, no sean ni seáis
igados, ni podáis, ni puedan, ni seáis, ni sean, compelidos á servir
Sun oficio público, ni concejil, ni otro ministerio ni ejercicio alguno
aquellos en que los notorios Hijosdalgo de sangre y solaz conocido no
cden ni pueden ni deben sea compehdos á lo aceptar, ni servir, ni
r» ni ejercer, y que los admitan y hagan admitir á vos el dicho Perdo
 96 ACADEMIA HERÁLDICA

M u ñ o z P a r e j o y á los d i c h o s v u e s t r o s hijos y á l o s d e s c e n d i e n t e s q'''^

e l l o s t u v i e s e n p o r l i n e a r e c t a d e v a r ó n p a r a s i e m p r e j a m á s á los Oficio*
q u e s e s u e l e n y a c o s t u m b r a n d a r á los h o m b r e s H i j o s d a l g o n o t o r i o s de
s a n g r e y solaz conocido, a u n q u e t e n g a n y h a y a en las dichas partes J
l u g a r e s , cédulas y provisiones, e s t a t u t o s p a r t i c u l a r ó g e n e r a l , hecho
p o r h a c e r ó p o r uso ó c a s t u m b r e a u n q u e s e a i n m e m o r i a l , ó f u e r a de l*' *^
t i e r r a g e n e r a l , ó p a r t i c u l a r s e r e q u i e r a ó m a n d e q u e los t a l e s oficios }
p r e e m i n e n c i a s n o l e s p u e d a n t e n e r s i n o H i j o s d a l g o d e s a n g r e , s i n q u e se
p u e d a decir, ni alegar que las p a l a b r a s de tales ordenanzas, cédulas o
e s t a t u t o s s e h a n d e e u t e n d e r e n c a s o v e r d a d e r o y n o e n c a s o f u t u r o , p"^
c u a n t o y o v o s h a g o y d e c l a r o á v o s el d i c h o P e d r o M u ñ o z P a r e j o y ^ 1°^
d i c h o s D . B a r t o l o m é M u ñ o z P a r e j o , D o n J u a n M u ñ o z M o r e n o , D o ñ a Is^"-'
bel Muñoz de A l a r a z y D o ñ a L e o n o r M a r i a J i m é n e z d e A l a r a z vuestros
hijos y los d e m á s q u e a d e l a n t e t u v i e r e d e s l e g í t i m o s y n a t u r a l e s y á lo^
hijos y d e s c e n d i e n t e s d e los d i c h o s v u e s t r o s hijos v a r o n e s p o r l i n e a r e c t a
d e v a r ó n p a r a s i e m p r e j a m á s p o r H i j o s d a l g o d e s a n g r e y s o l a z conoci-
d o , r e a l e s y v e r d a d e r o s , e n p o s e s i ó n y p r o p i e d a d y n o t o r i e d a d p a r a en
t o d a s l a s c o s a s y c a s o s y h o r a s y p r e e m i n e n c i a s qu3 s e r e q u i e r e n p"^
leyes y estatutos ó fueros de la t i e r r a ó costumbres que uno sea ílidalS^
de s a n g r e .

(Contiiitiará.)

Administración: Lagasca, 22.

Apartado de £orreos, núm. 433, Hladrid.

"^^^IñipreiitrírArróíí^^