Está en la página 1de 17

Capitulo 1

Introducción:
moderno, posmoderno
y contemporáneo

Casi al mismo tie m po p e r o ig no rand o c a d a cual e l p e nsamie nto d e l o tro ,


el histo riad o r ale mán d e arte Hans Be lting y yo , p ub licamo s te xto s ac erc a d el

fin d e l arte . Cad a uno hab ia arrib ad o a l a vfvida se n sa c ión d e q ue un c ám -


1

b io Mstóric o importante hab ía te nid o lug ar e n l as co nd icio ne s d e produc·


ció n d e l as a r te s mes aun cuand o , ap are nte me nte , lo s co mp le jo s instim-
cio nale s d e l m undo de l arte-galerfas, e sc u e la s d e artc, re vistas, muse o s,
instim c ione s c rftic m , curadores-parecJan re lativame nte e sta b le s. Belting
un lib ro qu e tr a za l a histo ria d e l as im á g e n e s pia-
a som b r oso
publicó d e sp u é s
d o s as m e l. Oc c ide nte cristiano d ad e l o s tie r n p os r om a n os h a sta el 1400&C..

aproxim adam e nte , d cm l e d io el sorpre ndm re subtftulo d e L¢ imqm d r* m z

h trü Árt d rM. Eso no sig nificab a qu e e s a s im á g e n e s no fue ran a r te e n un


se ntido amplio, sino qu e s u se r arte no figuraba e n s u p r od u c c J ión , d ad o qu e
re alme nte e me rg id o todavfa e n la co ncie ncia
co nce p to d e a r te no hab fa
g e ne ral, p o r lo q ue esas im á g e n e s mecho imnos-ju8aron u n p a p e l b a s-
tante dife re nte e n la vid a de lm p e fsotr a s d cl q ue ob r a s d e arte vinie ron
l as a

cuand o el
co nce p to d e a r te d« n e m e qg ió y a lg o asf co mo co nsid e ra-
jugar
cio ne s e sté tic a s co me nz aro n a g ob e r ₩
nue stra re lació n c on e lia s. siquie - Ni
ra e r a n co nsid e rad as e n e l se ntido de m e ntal d e hab e r sid o produc idas p o r
DES P uÉS DE]_Fm DEL ART E
26
e ran
superficies) sino que
q ue m a r c a n
o b se rvad as
a r tista s (s eres humano s la
la impresión d e imagen d e J es l i s
c om o s i su o rig e n fue ra milagms#como
s e tie ne q ue habe r producido
una profunda
e n el ve lo d e Ve rónic a.'Lue go,
a r d b tic a s, e ntre d a n te s y d d e sp u é s d e l co mie n-
d isco ntinuid ad e n l as p r d c tic a s
c l m nc e pto d e anista no e ntraba m la erpli-
d ad o
zo d e la e r a d e l a r te , q uc
m c ián d e l as im á g e n e s p iad o sas.!
nro lue go e n e l Renament o e l co nce p -
t o d e anista s e volvió ce ntral
hasta d punto d e q ue Giorgio Vasari e scrib ió

un g ran lib ro sob r e la vida d e los artistas. Antes tendria que habe r sido a l0

qmo sob r e l as vida d e los santo s.

S i e s to co nce b ib le , e nto nce s pue de habe r existido otra discontinui-


es

d a d , no m e n os profunda q ue é sta , e ntre e l a r te producido e n la e r a de l me y


d ane p md ucid o tr a s es a e r a . La e r a d cl ane no c om e nzó abruptamenre e n
14 0 0 , ni m m p oc o finalizó d e g olp e h a c ia la m itad d e los afio s ochenta, c lian-
d o a p a r e c ie r on los te xto s, e l d c
Belting y inglé re spe c ti-
e l m J o, c n ale mán c

vame nte . Td ve z ninguno tuvie ra


d e no so tro s una id e a clara d e lo que trad-
tr a m os d e d e c ir, c om o d e b crlamo s te ne rla aho ra, die z añm
d e sp u é s. Pe ro aho ra
qu e Be lting h a lle g a d o a la id e a d e u n anc ante rior d
c om ie nzo de l arte , debe-
p r¢ lr d e l fin d cl ane , c om o s i estuviésmos emer-
riamo s p e n sa r cn e] ane db¥

g ie n d o d e sd e L a e r a d e l anc a otra c osa ,


cuya e xacta form a y estructura r e sta
se r e nte nd id a,

Ninguno d e no so tro s
form uló sm ob se n r a c ion e s a la m ane ra d e un
crftico e n r e la c id n al ane d e nue sm juicio
tiempo.'En los año s ochenta, c ie rtos teó-
r ic os r a d ic a le s co nsid e raro n e l
te ma d e la m ue ne d e la pintura y basaron sus
juicio s e n la afirmació n d e qu e la
pinttua avanz ad a p are cia mostrar
todos los
s i g no s d e un ag o tamie nto
inre rno, O, p o r lo me no s, un limite m arc ado
d e l cual no e r a más allá
posible avanz ar. S e re fe rlan a la s
Rym an, O td ve z a l as mo nó to nas pinturas blanc as de Robert
Y a g r e siva s pinturas
c é s Danie l
Bure n$ y hubiera sid o diffc il rayad as de l anim fran-
no c onside rar sus
cie no se n tid o, c om o
mjuicio c ritic o tanto mbre e stos d o s obse rvac ione s, e n
anistas c om o sob r e
P ero era
b astante cohent e co n c l find d e la e ra
tingyyo Io del ane , tal c om o Bel-
entendamo qu e d ane fu e se
exmmadamente vigorosa
Y no m op
ate nció n ac erc a d e c om o
un
c om ple jo d e p rácticas dieron
lugar a otras. Aun

propio te xto p a r e c e
hab e r sid o e l
Io L& m u e n e d €
tart €. animo c e ntral e n e l
Ese titulo no e ra volumen, bajo e l tftu-

*::'"S"b."". n"
a Ce rC a d e c I e na
narrativa qu e ,
pensé,'BX:

opinián no e ra
que no debia habe r
INT RO DUCCIÓ N

sino q ue cualquier
más arte (l0 q ue re alme nte implica la palabra« m ue ne »),
de
a r te q ue surgie ra d e b e rta c r e a r se sin e l-be ne fic io d c fonale c e r ningiln tipo
narrativa e n la q ue pudiera se r co nsid e rad o co mo su e tap a siguie nte . Lo q ue
había lle gado a l final e r a e s a narrativ?, pe ro no e l te m a d e la narrativa. Me
ap re suro a e xplic arlo.
En cie rto se ntido la vida re alme nte co mie nm cuand o la historia un lla
asf c om o e n la s historias toda p are ja disfruta d e có mo s e e nc ontraron
el
m,
vivieron fe lic e s p ara sie mp re , :. En. Ei génem ale mán d e Bil-
y. 4

uno al otro
Mstoria
y aut odescubrimient o-la
es
dunproman-novela de form ac ión
narrad a p o r me d io d e l as e ta p a s a travé s d e l as male s e l h é r oe 0 la he roína pro-

-g r e sa n e n
e l c am ino d e l autoc onoc im ie nto: ht e
género
ha terminado sie ndo,

prácticamente, una m atriz d e la nove la fe m inista, donde la heroina llega'


l0 q ue signific a sd r mujer. Esa co ncie ncia,
te ne r co ncie ncia d e quién e s y de
de
a p e sa r d e se r e l fin d e la historia, es , re alme nte , «el primer dfa del/Fsto
su vida», utilizando una d e l as fr a se s c or r ie n te s d e la ftlo so ffa Nm Agt. La te m -

prana obra m a e str a d e He ge l, LaT e no mtmlp g ia


ui
tpthm, tie ne form a
d e BiL

atravie sa una se r ie d e e ta p a s
Mnproman, e n e l se ntido d e q ue su h é r oe , G €ht,
e l fin d e alcanz ar e l c onoc im ie nto, n o so lame nte sob r e
l0 qu e -e s e l c ono-
co n
su e onoc im ie nto
c im ie nto m ism o, sino tam bié n, d e tom ar co ncie ncia d e q ue
historia d e c ontratie m pos y e nysiasm os inapropia-
podri? se r vacío sin es a
dos.! h sis d e Belting tam bié n e r a sob r e narrativas.. El ane contemporá-
neo· · escribió,'"anifiFsta una co ncie ncia d e la historia d e l arte , p e ro no la
lle va m uc ho m á s le jos.. Habla tam bié n de..la re lativa Y re cie nte pérdida
de

e n qu e l as c o s as ebm se r vis
fe e n unagran narqtiva q ue de te m ine e l m odo
tula g ran narrati-
tas· . 7 En p arte e s t o e s l0 q ue sig n i£ ic a no p e r te n e c e r m á s a
va q ue s e inscrib e , e lla misma e n a lg 1in sitio d e nue stra co ncie ncia, e ntre la
se nsib ilid ad históric a d e l p re se nte , y l0
inquiemd y d r e g oc ijo, q ue m a r c a la
cual ayuda ( si Belting y yo e sta m os e n lo cie rm) a de finir una a ₩ d a dife re n-
cia e ntre e l ane mo d e rno Y e l co nte mp o ráne o , cuya co ncie ncia, ceo, c om e n-
caracte rfstica d e la con-
zó a e me rg e r a me d iad o s d e l o s se te nta.' Ésta e s una

temporaneidad (pero no d e la modernidad) y d e b e habe r c om e nzado


nad ie fue ra fue ne m e nte co mcie nte
-insidiosam e nte , sin"log"0 log°, sin qu e
d e q ue hub ie se oc urrido: U AnnotT sh ow d e 1913 utilizó la b and e ra d e pino
:
&la re voluc ión ame ricana co mo log o p am c e le b r a r su re pudio al ane d e l p a sa -

do. El m ovim ie nto d ad alsta d e Be rlin p ro clamó la m ue ne dd ane , p e r o d e se ó

una larg a vida al. Ar te d e la máq uina d e Tatlin° e n e l mismo p ó ste r he cho
por
Raoul Hausm ann. En co ntraste , e l anc mntemporáneo no tie ne un ale g ato
cual
c ontra d a r te d e l pmdo, ni tie ne se ntido q ue e l p asad o s e a alg° d e lo
lib e r a r se , no tie n&se ntid o aun cuand o s e a ab so lutame nte
dife re nte
haya q ue
mmo arte m ode rno e n g e ne ral. Pane d e lo q ue de fine e l a r te on-
d e l a r te
los ar
tempomeo es qm el arte d e l p a sa d o e stá disponible p ara e l u so q ue tfs-
28 DES p U ES D EL P I N DEL ARTE

disponible es el
espfrim e n e l cual fut cre a-
ta s le quieran dar. Lo q ue no e stá

do ese anc . El p arad ig ma dc lo c onte m poráne o m e l colgt , tal c om o fué de ft-

nido por Max Ernst, p e r o co n una diferencia: Ernst dijo quc e l € oltagr cs° d
I
e ncue ntro d e d o s re alid ad e s distante s e n un'plano aje no a ambas., La dife-
diferente pya distinguir re alid ad e s armicas,
re ncia es
q ue ya no hay un p lano
ni esas relidadcs so n tan distanterentre si. Esto s e d e b e a que la pe rc e pc ión
b ásica de l formó sobre d principio de un muse o
espíritu contmporáneo sc

e n donde todo ane tie ne su propio lugar, donde no hay ningún criterio apriori

a c e r c a d e c óm o c l arte d e b a ve rse , y donde no hay una narrativa a la quc


los c onte nidos d e l muse o d e b an ajustarse.'Hoy lo s anistas no consideran los

m u se os co mo si e sm vie ran lle nos d e ane mueno, sino c om o lle nos de opcio-
'
n e s art{sticas vivas. El muse o e s un
c am po disponible para una reordenación
co nstante , y e stá e m c rgie ndo una form a d e ane quc utiliza lo s muse o s c om o
de pósito d e m ate riale s para un c otta g e d e obje tos ordenados para sugerir
defender una te sis; pode m os verlo e n la instalación de Fred Vilson, e n el
Muse o Histórico d e tam bié n e n la notable imtalación de
Maryland, y J o se p h
Kosuth: ° T he Play of the Unmentionable° e n e l Muse o de
Brooklyn. Hoy e l
g é n e r o e s p rácticame nte un lugar comm: e l anista tie ne c ana libre m e l muse o
y fue ra d e s u s re curso s organiza e xposic ione s d e obje tos que no tienen una
c onm ión história 0 formal e ntre sf, más allá d e lm
c one xione s que propor-
c iona e l propio anista. En cieno se ntido e l muse o e s
causa, e fe dto y encar-
nac ión d e la s ac tim de s y
p rácticas q ue delinen e l m 0 m e
ane , pe ro no voy a insistir e n e ste asunto T
post hist órico@
por e l m om e nto. Prefiero retornar a
la distinción e ntre lo moderno
Y lo c onte m poráne o y discutir su
c n la conciencin'be he c ho, lo
emergencia
que te nfa pre se nte cuando c om e nc é a escribir
so b re e l fin del ane , e r a e l nacimiento d e cicno
dpo d e autoconciencia.
Mi propio c am po, la filosofra, s e divide históricamente e n
val y modemL El c om ie nzo d e la filosofta. antigua, medie-
Moderna» s e pie nsa
a pani· d e Re né
De scane s, y s e distinguió por cl
gmeralmente.
giro int erior que tomó dicho
filósofo (su famo sa
re gre sión al« yo pienso.), donde e l
dmo so n rcalmmte la s c osa s, sino e l d e c óm o problema no es tanto
alguien, cuya m e nte mt i est ruu
mrad a d e c ie na mane ra, esti
obligado a p e nsar que so n la s c osa s. No
afirmar d hs msas so n realmente pode m os
ad e cuad as a la e struc tura
te
re q uie re p ara p cmarlas. Pe ro nadie s e hace que mlmtra men-
mucho problema, dado
te ne mo s otra form a d e que no
p e nsarlas. Entoncm,
afue ra, p o r asf decirlo, trabajando d e sd e adentro hac ia
De ó cane s toda la y
filosofía moderna e n
jaron un map a filosáfim d cl scnmal, dibu-
mivmo c uya m atriz e ra la e struc tura
m ie nto hum ano, Lo del pe nsa-
q uc Dm c ane s hizo fue co me nz ar
a trae r la s
pe nsam ie nto a la e struc turas del
c onc ie nc ia, donde pode m os an*
co me nz ar a lizarlm crhicamentc
comprendm de lina vm por to d as y a sf
qué so mo s y c óm o es e l mundo:
INT RO DUCCIÓ N

o tro . Los antiguos simplemen-


literahnente, imag e n e l uno d e l
m os he cho s, a

sin p re star ate nció n a e s o s


p o r de sc ribir e l mundo
!
r e avañzaron, e sfor zá n d ose
e l m ara-
r a sg os q ue la filosoffa m ode rna volvió ce ntrale s. Pode wos p arafiascar
villoso tftulo d e Hans Belting, hab land o sob r e e l yo a n te s d e la e r a d e l yo , p ara
marcar la d ife re ncia e n tr e la filosbfla antig ua y la modernn Esto no qu ie r e d e cir
de finfa enteran:e nte la
q ue ante s no hubie ra yo , sino q ue e . co nce p to d e y° no
ac tividad ólosáfic a co mo su c e d ió lu e g o d e q ue la re voluc ionó De scarte s. Y aun-
q ue el.Giro lingüfstico."Reemplmá la s pre guntas acera d e q ué
so mo s por

có mo hablam os, una indudable continuidad e nue l as d o s e ta p a s d e l pe n-


hy
samie nto filosóóc o: ist o se ñda Noam d e sc r ib e su propia re yo -
Chomsky quien
luc ión e n la filosofía d e l le ng uaje c om o, dingalstic a cartesiana),,"reemplmn-
do 0 aum e ntando la te oría d e De scarte s sob r e e l pe nsam ie nto imato c on e l
postulado d e e structuras lingillstic as innatas.
Hay una analo g fa co n la historia d e l arte . La modernidad m arc a un pun-
to e n e l arte , ante s de l c uallos pintore s s e d e d icab an a la re pre se ntac ión de l
mundo, pintando e ve nto s históric os tal c om o s e lm p re -
p e rso nas, p a isa je s y
se n ta .Ban 0 hubie ran pre se ntado al ojo. Con la modernidad, c ondic ione s
la s

j '

d e lare pre se ntac ión s e vue lve n ce ntrale s, , d e aquí q ue e l ane , e n c ie no se q -


le-
tido, s e vue lve S u propio te ma. Éste fue precisamentmtentido e n é l q ue
ment Greenberg definió e l asunto e n su famo so e nsayo d c 1960« pint ura
m ode rnista, :. « La e se ncia d e la modernidad.., e sc ribió, « d e scansa, c om o yo
la ve o , e n e l uso d e los m é todos caracte d stico s d e una disciplina p ara auto-
criticarse , no p ara, ? ubvertirla sin o p ara e sta b le c e r la más fum e m e nte e n su áre a
c om o m ode lo de
de competencia. »' z Es inte re sante q ue Greenberg torpara
a l filósofo m m anue l Kant:,:Condbo a Kant c om o
p e nsam. Ie nto m ode rnista
el primer modernista V € rdade ro porque fue e l primero e n c ritic ar e l signifi-
cad o m ism o d e c tftic a». Kant no c onc ibió una filosofia q ue tan sólo a g r e ₩-
ra alg o a nue stro conocimiento, lino una q ue re spondie ra
a la pre gunta d e

la C O r
r"py"I
e n t e c onc e p-
.

có mo e s Posible e l c onoc im ie nto. Supong° q ue


la apane nc q d e la s c o s as ,
c ión d e la pintura d e b e rfa se r no tanto e l re p re se ntar
la pintura fue posible. La pre gunta
sino re sp ° nde r a la pregunta d e c óm o
e nto nce s se r: fue c l primer pintor m ode rnista? O s ea, iquién
podrfa é q uié n
d e la su ag e nd a re pre se ntac ional hacia una nue -
de svió e l arte pintura d e sd e .
va ag e nd a e n la quc los m e dios d e la re p re se ntació n s e vue lve n e l obje to d e la
'
re p re se ntació n?
Para Greenberg, Manet s e convirtió en el Kant la pinmra m ode rnis-
de

t a:. Las pinturas de Manet s e volvieron la s primeras imágmes m ode rnisras,

en vinud d e la franq ue z a co n la cm manife stab an l as sup e rficie s p lanm donde

erin pint adm, La historia d e la modernidad se


d e sp laz ó d e sd e allf a travé s

d c los im pre sionistas, q uie ne s abjuraron d e la pinmra d e b a se y ta s velada-


°

-r a s p ara dejar a l ojo sin d ud as d e q ue los c olor e s q ue m aban e fan. pinq» aquc
P I N D EL ARTE
DES P U ES DÓ L
30
vc rosim ilim d 0
Cé z anne , « q uc sacrificó la
p mve nia dc tm'Op o te w. Hrsm
más c xpltc itam c nte la
s u s dibujos y dibujar

:-: :,P;
la co rre cció n p am lograr dustar uria narra-
a p a so, Gmnbcrg c onstruyó
fo rma
d va del
rect angular'rcnx'
mMcmidad
p a so

pln mmpl'"r '"m-:


cp'"'""
liva trad icio nal de finida por re sidm m e nte pin-
se r
mimét im· d e lo qm todavia podtian
la pincem, Jah:-
co mo no
co ncie ncia d e la pintura y
tu r a s mimétim: d plgoja
e l e sco rz o . El darosc uro. so n m
m a re ctang ulan la p e rsp e ctiva d csp laz ad a,
d e una se cue ncia d e desarrollo,
El c am bio d e sd e c l arte
wt os progresim Greenberg, fue e l cam-
a r te d e l a m ode rnidad, s i se g u im os
a

pmodemo. Al

b io d e sd e r a sg ° s d e pintura m im é tic a
a no m im é tim . Eso no sigif; c a , m-
ma Gmnbcm q uc la pint m tuvie ra q ue volversjetiya-O
abstrac ta,

sin o so tame nm q ue su s r a sg os re p re se ntacio nale s fucng secundariow la


e n elarte premoder-
mo d crnid ad , mie ntras q uc hablan sid o fundam e ntale s
nim En g ran p ane d e e s t e libro, c onc e rnie nte a la narrativa d e la historia
d cl anc , d e b o c onve nir forzosam e nte e n q ue Greenberg es e l más grande
mrador d c la mo d cmuid ad .
Si Gmnbcrg e sti e n lo c ie rto, esimportante se ñalar q ue e l c onc e pto d c
mo d crnid ad no es m e r a m e n te el no mb re d e un p e rfo d o e stilistic o q ue c om ie n-
za en cl rjjdm o te r c io d e l sig lo xlx, en el mimo se ntido
q ue m anie rism o e s e l
no mb re d c un p e r iod o estimco qu e co me nz ó e n e l primer te rcio d e l sig lo kvr:
d manie tismo s i ₩C a l a pintura re nace ntista y e s suce d id o p o r d barroco. és te
a su ve z p o r d r oc oc d , q ue mmb ié n ne oc lasidsm o, q ue ade -
es
se g u id o p o r e l
m á s e s rcg uid o p o r d m m antic ism o. Mos c onstituye ron profundos camb io s e n
d mo d o m q uc d ane r e p r e se n ta e l mundo, camb io s, podria d e c ir se , d e c olo-
, raic in y te mp e rame nm, qu e s e d e sarmllaro n tanto a panir d e una mcción c on-
m m a n [c c e ior e s como-mgg m a todo tipo d e fue rz as m raanfstic as e n la
histo ria y e n la vida. Miimpreión es
q ue d no s i ₩ C a l romanti:
nx)demip°
d smo e n m e se n tid o, O no m e r a m e n te e n e s te se ntid o : e l m ode rnism o e stá ₩-
c ado p o r d a sc m so a un num nive l d e co ncie ncia, r e Be ja d a e n la pintura co mo
un tipo d e rlkmntinuidad, p rácticame nte c om o si eMt izar la re pre se ntac ión
m im é tim s e hmiera vue lm me no s
imponante q ue o tro tipo d c re fle xión so b re

W· hM
lm sc n d d os y los m é tod os d e la
mp re se ntació n. La pintura m m ie nza a p are ce r
e n mi
propia mnologla.,so n Van Gauguin pri- Gogh y los
m aos p into re s modcmim En
e fe c to, d m ode rnism o s e instala a una distan-
da r e ip e c to a l a
pmia historia d e l anc e n e l se nddo, sup ngo, e n quc los adul-
tm, cn p a la b r a s d e s a n Pablo,.
quc· mod n o mlame nte
De jan d c lado l as c o s a s infantiles·
sisnifica· lo m á s micntc«.
·&wto__
S ig nificz , mro en fibsom co mo e n anc , una
noción.Dc c suate gia.-c stilst
món. S i Mra sólo
una noc ión
temporal, toda la filosoaa contemporánea
d c Dcscan&o Kant
y toda la pintura contcmporinea d c Manet·
y Cé zanne
·
INT RO DUCCIÓ N

scrfan m ode rnistas, p e r o d e he cho , una b ue na c antidad d e la ac tividad ftlosó-


fica siguió sie ndo, e n té rm inos kantianos, « dogm átic a», p e rmane cie nd o aje na
ade lantó, La m ayorfa d e
q uc de finie ron e l program a c rftic o que
a los puntos

los filósofos d e Kant,


c onte m poráne os pre c rftic os», han cafd o fue ra
pero«
d e la vista d e todm salvo d e los in ve stig a d or e s e n Mstoria d e la filosofia, Y aun-
q ue se co nse rva un lugar e n e l muse o p ara la pinmra co nte mp o ráne a a l m ode r-
nism o, p e ro no m ode rnista, p o r e je m plo la pintura acad é mica franma que
ac tuó c om o s i Cé zanne nunc a hubie ra existido, O más tarde e l surre alism o
(q ue Greenberg Mzo lo qm pudo p o r suprimir, O p ara usar e l lm ₩ a je
psic o-
analftic o q ue se ha vue lto mtural a los critico s d e Greenberg, co mo Rosalind
Krauss 0 Hal Foste"y"z reprimir.), e llos no tie ne n lt ₩ r e n L a g ran narra-
tiva de l m ode rnism o. Ésta Mzo c onoc i.
r e sb a ló sob r e e llos y p a só a lo q ue se

do co mo '"prmionismo ab stracto ° (ma e tique ta q ue no le gusma a Gre e n-


la narrativa
b e r g ) y lue go a L a ab stracció n d e l campo&color, donde aunque
no ne re m riam e nte culminó, Gremberg s e d e mvo . El surre alismo , co mo pin-
tura acad é mica, d e sc a n sa (siguiendo. Greenberg),"fuera d e l linde d e la Ms-
toria° usando una e xpre sión q ue e nco ntre e n Hegel. Sucediá. p e ro no m
significativo co mo parte d e l p mg re so . Para alg uie n d e sp e ctivo , co mo los c rf-
rico s d e la e sc u e la d e la inve ctiva g re e nb ug iana, e s o n o fue re alme nte d r ie . Yal
d e claracián m ostraba hasta q ué puntp la ide ntidad d e l a r te e sta b a co ne ctad a
inte rnam e nte c oti la narrativa o ficial. Hal P oste r e sc r ib e : . Un e sp a c io p ara el
sture alism o s e ha abie no: un impemldentro d e la vie ja nanativa s e ha vuelto
un punto primegiado p ara La crftica co nte mp o ráne a d e es a nanat iva°."Pane

11a-es e ttc luye nte , ep el se ntido e n q ue la Gran Muralla China habia sido
constAida p ara m ante ne r fue ra]as ho rd as mo ng o le s, O co mo e l m uro d e Be r-
lin fue conswido p ara m ante ne r pm te gida a la inocmte poblac ión so cialism
fre nte a la s to xinas dd cap italismo . (El g ran pintor irlandé s-am e ric ano, S e a n
linde ° ( p a le ) e n ingés s e r e fie r e a l Lin-
Scmy s e de le ita co n d he cho d c que «

propia ti)
d c Irlandé s, un e nclave e n Irlanda q uc h a c e a los ir la n d e se s e xtranje ros e n su
En la
mrratjva moderna&4J.
más all(de su_lMirepo
um rcgrm· algwrterior d e l
n Q. g i

I,
p ane d cl alcanmc la Msiohh 0 es

arm Kant se re firió propia é p oc a , la


a su stracin, diciaio wc; -.
nidad lle g ó a la m ayoda d c e d ad ». Grembcrg tal ve z p e n só e l ane e n ES OS td r-

m inos, y e nco ntró m cl swre alism o alg ún tipo d e r e g r e sión e sté tic a , una rm-
dopc ión d e va lor e s p cne ne cicnte s a la· infancia° d e l a n c , lle no s d c mo nstruo s

y ammaz as te mib le s. Para é l, mad ure z sig nifica p ure z a e n e l mddo e n q ue c l


mt

a1;
'tinmino s e c one c u acactame nte c on lo qu e q uie re d e cir el dtulo d e su m
Mnic d dr l* mz d n pum la raz ó n ap licad a misma. sin oc u p a r se d e oua co sa
a sf

En co rre sp o nd e ncia co n m to, cl anc puro. Q a el ane ap licad o


D EL ARTE
DNp UES D EL P IN
32

e ncarnació n d e la im pm e za,
mie ntras qu e e l surre alismo e r a p rácticame nte
in te r e sa d o e n los su e fios, el inco nscie nte ,
eler ismo y° lo m iste rioso° (scg rin

d e vista d c Foste r). Asi, segn


d critirio de GreenberB, 4_ gt won-
pmto
a h or a m e quiero ent rar en esto...
te m poninm m impuro, Y
no e s sim ple m e rite m co nce p to te m -
De la misma m a n e r a qu e anode rno·
+

e s m e ram e n-
lo más r e c ie n te », mmp° c olc onte m poráne oJ»
p o ral qu e significa° c osa que te nga lugar e n e l
te un té rm ino te m poral q ue significa cualquier
d e sd e l0° a l0 m ode rno fue tan insidioso
p re se nte . El camb io premoderno»
ante rior a la e r a d e l
m m o a qu e l camb io ( e n té rm inos d e Belting)de la imag e n
arte ala €n la e r a d e l a r te ; d e
im a g e n
Mma mane ra, los artistas re aliz ab an
has-
arte mo d e rno sin te n e r co ncie ncia d e q ue e stab an hacie nd o alg o dife re nte
m qu e , d e m a n e r a re trospe c tiva, s e co me nz ó a aclarar q ue habia te nido lugar
un camb io im portante . De m odo sim ilar oc unió e n e l camb io de l arte m ode r-
no c onte m podne o. Cre o q ue p o r m uc ho tiempo« e l a r te c onte m poráne o»
al

file simpleMente €t art € m oti € rno q z t € s e e stá bari €ntto tz ho ra. Moderno, de s-
e ntre e l ahora y e l ante s: e l término no
p u é s d e todo, implica qna d ife re ncia
podrfa u sa r se si la s c o s a s c ontinuaran sie ndo firm e m e nte Y e n gran m e dida
la s mismas. Esto imp lica una e structma histijrica enyes te se n tid o e s más fue r-

te
q ue una e xp re sió n c om o, « lo más r e c ie n te , :. ° contemporáneot,, e n e l senti-
do más e vide nte , signffic a simp le me nte lo q ue e stá suc e die ndo ahora: e l arte
co nte mp o ráne o se r fa el arte produc ido p o r nue suo s c onte m poráne os. Clara-
iin e n te podria no hab e r p a sa d o la p rue b a d é1
tiempo. Pe ro de be rfa se r signifi-
cativo p ara n osotr os q ue el arte mo d e rno Aa p d pmdo e s a prueba c uando
podrfa
n o hab e rla p a sa d o: se rla« c n u e str o ane > e n un partimar e fntimo se ntido. Asf
c om o la historia d e l a r te ha e voluc ionado
internamente, e l arts_gntemporá:
prom:
.

ne q ha p a sa d o a
signific ar arte o n uTdet erminada est ruct ura&
p ro d ucció n nunc a vista a n te s, c r e o, e n toda la historia de l arte . Entonces a sf
c om o. Mode m o» simp le me nte ha
lle g a d o a denotar un e stilo Y un periodo, y
n o tan sim ple m m te un a r te
md e nte , « c onte m porán· e o ..,
a lg o m & que , simp le me nte e l arte d e l m om e nto
h
11ég ad o a desigmr
p re se nte . En m i opinión desip
n a me no s un
pe riodo q ue lo q ue p a sa d e sp u é s d e te rm inados
una n? rrativa mae stra d e l los'pe dodos d e
utilizar e stilos: Po r
a r te y me no s am un e stilo d e
arte que mmo dc
sup ue sto hay a r te c onte m poráne o d e e stilos nunc a vistos
a n te s, p e r o n o q uie ro
profundizar e n e l asunto e n e sta e tap a de l de bate . Sola-
me nte d es eo ale rtar d
le c tor d e m i e sfue rz o
para trazar ma fonisima distin-
ció n entre'"odemo»
y. c onte m poráne o».
¡l
Espe c ialm m tc n o c r e o
q ue la distinción hubiera e stad o
b le cid a cuand o m e mud é a tajante m e nte e sta-
Nueva York por primera ve z e n los
cuand o 10 ane » c r a afio s c uáre nta,
arte m ode rno,
Y c l Musm d c Arte Moderno no s
te ne cla e n lin se ntido pe r-
íntimo.
q ue ah n o S e g urame nte ,
a p a r e c ia e n el muse o ,
sc e stab a realizando mucho arte
p e r o e nto nce s no no s
p are cia que ese arte más
·
INT RO DUCCIÓ N

r e c ie n te fue ra co nte mp o ráne o en un se ntid o q uc l0 distinguie ra d e l mo d e rno .


Pare cfa p arte d e l o rd e n natural qu e dgo d e e s e arte p ud ie ra ta r d e 0 te mp rano
e nc ontrar su lugar de ntro de° lo m ode rno· Y q ue es a e sp e c ie d e disposic ión
d e l ane mo d e rno , sin
p o d ia co ntinuarse inde finidaine nte co n la p e rmane ncia
form ar d e ninwa mane ra un c a n on ce trad o . Cie rtam e nte no e sta b a c e r r a d o

m os cuan-
de pintor ame ricano vivo. Hoy s( e stá c e r r a d o, l0 qu e sig nifica, p ara
to s (inc luso p ara m l), q ue e n alg lin punto e ntre e s e m om e nto y aho ra e me r-
Lo co nte mp o ráne o
g ió una distinc ión e n tr e l0 mo d e rno y lo co nte mp o ráne o .
no s e co nse rvó muho tie m po más co n e l sntido de« lo más re cie nte .., Y lo
mo d e rno p a r e c ió h a b e r sid o tul e stilo qu e flo re ciá ap ro ximad ame nte e nm 1880

960. Inc luso podria d e c ir se , su p on g o, qu e p ane d e l arte mo d e rno c ontinuó


e stilistic a d e l m ode r-
p r od u c ié n d ose (un artequ e p e r m a n e c ió b a jo la imp e rativa
nism o) p e ro no nue vam e nte ,
podrfa c on sid e r a r se co nte mp o ráne o , e xce p to ,
té rmino . Cuando s e r e ve ló e l de l
e n e l se ntid o e strictame nte te mp o ral dd perfil
e stilo moderno, l0 hiz o p o rq ue e l ane co p te mp o ráne o había m ostrado un
a co lo car a l Muse o d e
perfil ab so lutame nte d ife re nte d el mo d e rno . Esto te nd ió
Ane Mode rno e n una c l as e d e lind e n a d ie hub ie ra anticip ad o cuand o e r a
qu e
a r in la c as a d e .. Num ro a n e t, . E1linde se d e b ió al he cho d e q ue .. I0 q°d c[uo"
No le
adquirido un sig nificad o e stilfstico y un sig nificad o twporal.
se
hab ia
hubie ra oc urrido a nad ie qu e sig nificara m co nflicto qu e d
arte c onte m porá-
d e l sig lo, d
neo dej d e se r art wgdgw. P ero hoy, qu e e s t a m o s c erc a. D e l nn
a r te c onte m poráne o
Muse o d e Arte Mode rno d e b e de c idir si va a adqdrir

q ueno e s mo d e rno p ? ra volye r se , e n ton c e s, un. Twme m ode rno.


co ntinuará co le ccio nand o ane
=un
te mp o ral, O s i so lame nte
ro d uLcián qu e s e ha diluido c a d got a g g ta) p e m q ue no
d é1 m undo co nte mp o d ne o .
rswe se ntarivo
·

es
l0 co nte mp o ráne o
De cualq uie r mane ra, la d istinció n e n tr e l0 mo d e rno y
E1 a r tE co nte mp o ráne o podda
no s e es c l arec i ó h a sin l o s a ñ os se te n ta y o che nta.
el rte mo d e rno produc ido p o r
hab e r c ontinuado sie n d o p o r alg rin tiempo«
ñi1e só s co nte mp o ráne o sr:. Hasta cie no put o,
e s t a form a d e
piento
satisfacto ria, lo qu e re sulta e vid e nte al co nsid e rar la ne c e sidad&
d e jó d e se r
cre ar e l término° p o smo d e rno ° . Este trmino
m u e str a por. sl mMo lam
Jiva de bilidad d e l térmipo. co nrcmp o ráne o »
co mo d e no minació n d e m
e sti-

lo p ° r p a r e c e r se más a un me ro mino te mp o ral. P e r o quizJi. posm ode m o·


sólo a un se c tor d e l arte co n-
s ea m té rmino d e m a sia d o fue rte , y qu e id e nd fica

te mp o ráne o . En re alid ad , d término« posmodemo'"e p a r e c e q ue de sigm -


rfa un c ie r to e stilo al qu e p ° d e m os a p r e n d e r a r e c on oc e r, c om o p od e m os ap re m
d e r a r e c on oc e r inmancias d e l b arro co 0 d e l r oc oc ó. Es un té rm ino p a r e c id o
al tmino· c a m p », qu e fue tr a n sfe .
Rid o d e sd e el id iole c to gq al d isc u r so co mún

€n un famo so e n sa yo d e S usan Sontag."Luego d e le e r lo, uno p u e d e volve r se


DES P U Es D EL P I N D EL ARTE

ramnab lcme nte ap to p am r e c on oc e r ob je tos c amp s e n es c se n tid o m e


p arec e
q uc uno p u e d e r e c on oc e r ob je tos p osm od e r in os, aunwo qu izá c on citas d ifi-
cultad ca e n lo Ifmitca, Eso e s Io qu c su c e d e co n la mayo ria d c l 0 6
té rmino s,
·

mtillatico a U otr oa , y c on lm c a p a c id a d e s d c reconmient o en l o s s e re s hama-


nol y e n l o a animale s, En el lib ro d c Ro b e rt Venturi, Com phiidadT co nnu-
dttrldn m arq uitrcn¢ ra , d e 19 6 6 , hay una va liosa fó rmula: « Ele me nto s qu e s o n
hhridos md a qu e puros", co mp ro me tid o s m á s que "c laros,
amb ig uo s"más
q ue "aniculad o s", p c r ve r sos m f co mo inte re sante s"..."Po d rian or d e n a r se o b ras
d c ane utilizando e s t a förm ula, y cmi cie name nte s e obte ndrla una pila co n-
* istm re y ho mo g é ne a d e trab ajo s p o smo d e rno s d o nd e figurarfan ob r a s d e
Robe n Rausche nb e rg , pinturas d e J ulian S chnab e l y David Sail y sup o n-
g o, la arquite c tura d e Frank Getuy, P e r o p ane d e l ane co nte mp o ráne o p o d d a
se r e xc luido, co mo ]as ob r a s d e J e nny Holze r 0 l as pinturas d e Robe n Man-

gold, ha suge rido q uc d e b e rfamo s q uiz ás hab lar simp le me nte depomo-
Se

Mnimor, p e r o una vm qu e lo ac e m os p e r d e m os la habilidad d e r e c on oc e r,


la cap acid ad d c o rd e nar, y e l se ntid o d e qu e el p o smo d e rnismo marca un e sti-
lo e sp e c ific o, Po d rfamo s cap italiz ar la palabra'"ontemporáneo: : p ara c ubrir
cualq uie ra d e l as d ivisio ne s qu e el p o smo d e rnismo inte ntaba cubrir, p e r o otr a
ve z n o s e nco ntrarfamo s co n la se n sa c ión d e q ue no te ne mo s un e stilo id e mi-
ficab le , q ue no hay nad a qu e no
m-
se
a d a p te a él . P e r o es o es l0 q ue caracte riz a
a la£ ai Aea visu a le s d e sd e e l fin d e l mo d e rnismo , co mo un pe riodo q ue .
nido p o r una sue ne d e unidad e stilistica, O al me no s un tipo d e unid ad e sti-
listic a q ue p u e d e p er e le va d a a crite rio y u sa d a co mo b a se p ara d e sarro llar una
cap acid ad d e re c onoc im ie nto, y n o hay e n co nse cue ncia la posibilidad d e una
dire c c ión narrativa. Po r e llo e s q ue pre fie ro llam arlo sim ple m e nte art € post-
hiitdriro. Cualquier c o s a q ue s e hubie ra he cho a n te s, podrfa se r hé cha a h or a
y ie r un'e je m plo d e ane posthisróric o. Po r e je m plo, un anista. Apropiador'
co mo Mike Bildo pudo· h a c e r una e xp o sició n d e cuad ro s d e Pie ro d e lla Fran-
donde la obra e n te r a d e Pie ro fue ra« apropiada· · Cie rtam e nte P ie r o n o
c es c a

e i un a r c ]sta posthistóric o, pe ro Bildo s f, co mo tam bié n e s Apropiador» un.


m uy habilidoso, por e llo ms o b ral s d e Pie ro Y l as ob r a s mismas d e Pie m p o d rf-
a n eer mh p a r e c id a s ailn d e lo q ue é l s e prbpuso q ue fuesen-más p a r e c id a s

p a r e c id os a l mismo Morandis,
s u s P ic a sso a los P ic a s-
a P ie r o q ue sus yorandis
lo, aul Warhol a Warhol., Aún e n un se ntido relewlte, sup ue stame nte inac-
ce sib le d
ojo, los Pie ro d e Bildo te ndrían yrás e n c om rin co n e l trabajo
de
el
Jenny Holzcn Bárbara Kruger, Cindy S he rman Y S he rrie Le vine , q ue co n
propio e ótilo d c Pie ro . Asf lo c onte m poráne o e s. D e sd e c ie na p e rsp e ctiva:._m
pe riodo d c inform ac ión d e sor d e n a d a , up a co r¢ ma
p e rfe cta d c enttgEesté-
tic a, equiparable a u n pc rfodo d e una c a si p e rfe cta libe rtad. HÜy ya n o e xis-
r e más linde d c la · historia, Todo e stá permitido. Pe ro e s o h a c e q ue m
ese

urgente tratar d c entender la rransic ián históric a d e sd e e l m ode rnism o


a l atte
de e nte nde r urg e nte me nte la d é ca-
posthistóric o, q ue hay qu e tratar
Signifia el
su m odo, e s tan o scuro co mo
d a d e los se te nta, co mo un pe riodo q ue a

siBlo X.
d e b e h a b e r p a r e c id o qu e
La d é c a d a d e los se te n ta fu e ma é p° c a e n la q uc
hab e r
cmcrg id o nad a
la historia hab fa pemdo su rumbo, porque n o p are cia
co mo marcand o e l
S i p e mamo s e n 1962
se me jante a una d ire cció n d isc e r n ib le .
una cantid ad d c e stilos
final dd mp re sio nismo ab stracto , te nd rfamo s e n ton c e s
d e c olor e n pintura, ab s-
su c e d ié n d o§ e a una ve lo cid ad ve niginosa: e l camp °
m inim alism o, Q }T e p o um,
trac c ión g e o mé trica, ne om alism o francé s, p op , o p ,
a Richaid S e m ,
Linda
y lue g o l0 q uc s e llamó Nuen Escdtura, qu e inc luye
De s-
el arte co nce p tual.
Ric hard Tuttle , Eva He sse , Barry Le Va, y lu e g o
Bcndis, co mo fut-
d ie z afio s d e muy p oc o más. Hubo mo me nto §' e sp o rád ico s,
p ué s, d e e ne rg ia
fue ra a g e n e r a r el dpo
¢ wn and De co nz d o n, p e r o nad ie su p u so qu e
d e los
se se nm Lmg°, c erc a
e stilfsd ca e struc tural d e l inme nso trasto rno d e los
la se n sa c ión d e q ue s e hab ia e nco n-
o che nta, Mge e l n e oe xp r e sion ism o d and o
hab ia nad a
la se n sa c ión d e q ue no
trado una nue va d ire cció n. Y lu e g p viclve la carac-
nac e la se n sa c ión d e qu e
a una d ire cció n Mstór ic a .. R M ás ta r d e
p are cid o ne o-
ause ncia d e dire c c ión, y q ue e l
te rtstic a d e e ste nue vo pe rfodo e r 4 e s a

cxp r io nismo e r a
más una ilusión d e d ire cció n q ue -una
ve rd ad e ra d ire cció n.
afio s
a se nta q ue los riltim os ve intic inc o
Re c ie nte m e nte , s e ha co me nz ad o
e n-m a r te s vMdes sin
(un pe ríodo d e tre me nd a produc tividad e xp e rime ntal c xc lu-
b a Mn d ose e n la c u a l p o d rfa hab e r
ninguna d ire cció n narrativa es p ec i al ,
sion e s) se ha e sta b iliza d o c om o no rma.
e n e l c u r so d e cuya c ontie n-
En l o s se se n ta hubo un p aro xismo d e e stilos,
en primer lugar, sob r e e l din
(és a fue la b as e d e q ue h a b la se ,
d a, m e p are ció re d-
se volvió c la r o, p rime ro a tr a vé s d e los t ?ou u e a u x
d e l a r te °)y gradmmente d e m irar l as ob r a s d e arte e n c od-
h a b fa una m a n e r a
ypop, qu e no
es p ec i al
& r ie r m i e je mp lo
c o s a s re alm· · Para utilizar
traste co n lo q ue h e d e sig nad o'"me ras
n o nad a q ue marq ue um d ife re ncia visible e n tr e la Brillo Bo x d e
favorito, hay
Ad e más, d arte co n-
Warhol y lm ajas d e Brillo e n los su p e r m e r c a d os.
Andy
n o n e c e sa r ia m e n te d e b e
hab e r un obje to viaal p a lp a b le
d e mo stró qu e
ce p tual no s e podda e n se fia r e l
s e a ma o b ra
d e a r te . Fsto sig nifica qu e ya
p ara qu e alg° TTa m b ié n imp lica qu e e n la me d id a
de l a r te a travé s d e ejmplos.
sig n ific a d o c o s a podría se r una o b ra dL
n q ue lm ap arie nd m
fue ran imp o rtante s, cualq uie r
r e a liza r ma inve stig ació n
sob r e q ué e s e l a r te , se r ia n e c e -
ane , y q ue s i s e fue ra a
sa r io re aliz ar un giro d es d e
la e xp e rie ncia se n sib le h a c ia
el pementa Esto -

d e b e r e a liza r se un g ir o h a c ia la
filosoaL. 1

siBnifica, e n re sume n, q ue afir-


t
una e ntre vista dd afio 1969 e l anista co nce p tual J ose p h Kosuth
En la nam-
un anista d e nue stro tie m po (, e r a inve sti ₩
m ó q ue la rinica ta r e a p ara d e He ge l q ue dio
su e n a muy p a r e c id o a la line a
r a le za d e l mismo ane · ."Est o
a la c on-
visión sob r e e l fin d e l aHe : « EI arte no s invira
·
a m i propia
sopone
·
DES P U ES D EL P IN D EL ARTE

templacián reflexiva, pe ro n o co n el fin dc producir nue vam e nte anc , sino


c l arte n. ¡l J ose p h Kosuth c s un anista
p ara co no ce r c ic ntffic am e ntc lo q uc c s
fuc uno d c los p oc os anis-
c uyo c onoc im ie nto d c la filosofía e s e xce p cio nal y
ta s q ue trabajaron e n los se se n ta y se te nta q uc tuvo lol recurly? p ara sobre -
lle var un anáiisis filosófic o sob r e la natm ale za g e ne ral d e l ane : P e r o su c e d ió
d e la é p oc a e stab an p re p arad o s p ara hace r-
q uc re lativam e nte p oc os filó so fo s
la posibilidad d e un
lo, sim ple m e nte porque muy p oc os pudieron imaginar
arte producido e n e s a veniginosa disyunción, La pre gunta filosófic a sob r e la
naturale za d e l arte surgió de ntro d e l arte cuand o los artism insistie ron, pr»
sionaron ontra los 1fmite s d e sp u é s d e los Ifm ite s, Y e nc ontraron q ue los limi-
f
te sce d fan: Todos los artistas tfp ico s d e los se se n ta tuvieron una se nsació n vivi-
d a d c los limites: c a d a uno d c e llos trazado por tula tác ita de finic ión ftlo só ñca
de l ane , y aque llo q ue borraron no s ha dejado· e n la simción e n la q ue n os
e nc ontram os hoy. D
alguna m ane ra tal m undo no e s e l más se nc illo p ara
vivir, lo qlie e xplic a por q ué la re alid ad politica de l p re se nte p a r e c e co nsistir
e n trazar definir lfm ite s se a n
dondequiera S in fmbargo fue sola-
y p o sib le s.
me nte e n los año s se se n ta q ue se hizo p osib lefilosofia de l arte q ue
una se ria
no s e b asara puram e nte e n he cho s loc a le s (por ejemplo, q ue e l ane e r a e se n-
c ialm e nte pintura y escultura). S o lame nte c uando s e volvió c laro que m-
so b re e l
quier c osa p o d fa se r una obra d e ane s e pudo p e nsar filosófic am e m e
arte . Y allf fue donde s e ase ntó la posibilidad d e una ve rdade ra filosoaa g e ne -
' ral d cl ane . P e r o é qu é p a sa co n e l ane e n s f mismo ? tQué hay c on el« ane d e s-

p ad s d e la filosofian, usando e l titulo de l e nsayo d e


ta r se a la c ue stión, d e b e rfa, por cie rto se r una obra
elane d e sp u é s d e l ñn d e l a r te , donde co n 4, arte d e sp u é s de l f; n de l ane », sig-
nifico° lue go d e l a sc e n so a la propia re fle xión ftlosáfic m ? Donde una obra
de arte pude c onsistir e n cualquier objeto lcgitimado como.
im
_

pregunta: °
qué so y yo una Qb[a. De and».
Con-e sta pre gunta te rm inó la historia d e l m ode rnism o. Ha te rm inado por-
for-
q uc e l m odc rnism o fuc d e masiad o lo cal y m ate rialista, inte re sado por la
ma, la mperfici la pigm e ntac ión, y el ₩0
q ue de finfan la pinma e n s u pure -'
za . La pintura m ode rnista, c om o GFe e nbe rg la ha definido, poda solmente
re sp o nd e r a la pre gunta:
arte tie nc? ». La e sculmra
«

se
iqué es

h a c fa e l
e sto q uc te ngo Y qm n in
m ism o tipo d c pregunr
WPe motra
a

e sto no n o s
c l as e d e

' da ninguna imag e n d e q ué cs e l arte , sino solam e nte lo q ue fue ron e se ncial-
me n[e alg unas d e l aa a r te s,quizá la s más im portante s históric am e nte . iqué
pregunta form ulan la Brillo Box d e Warhol 0 uno d c los mriltiples c m drados
d e cho co late p e g a d os e n um hoja d c p a p e l d e Be uys? Lo q ue Grmberg hizo

fue identificar un c ie rto e stilo lo cal d e ab srFacció n co n la ve rdad fuo só fica d e l


a r te , mando la ve rdad filosófic a, una vm e nc ontrada, d e b crfa se r c om iste nte
co n e l arte e n q uc ap are cie ra cualquier sm c ido posible .
37
INTRODUCCIÓN

hubiera
d disminuy e n los se te n ta , c om o si
Lo q ue se es
q uc parodsm o n
d e lle g a r a una c o n ce p ció
te n ció n inte rna d e la historia de lane
{habR_in de m
histoda fue ran, e n c ie rta
filosófica d e sf misma, y wc l as tiltim as e tap m mem-
si e l ane busc ua mmpl l as
mane ra, l as m á s difides d e trasp asar, co mo
e n el Pe m ahora
b ranas atre mas más r e siste n te s y volvem pmxlstico p r oc e so.
al la visión de una auto-
q ue s e han ro to e s o s te gum e nm s, aho ra q ue meno:
S e ha libe rado a sf m is-
co ncie ncia ha sid o a lc a n za d a , es a historia ha cminado.
Entonc e s los artistas
m a d e una c a r g a q ue aho ra p o d rá e nue g ar a los filó so fo s.
arte e n cualquier
s e lib raro n d e L a d e la historia y fue ro n lib r e s p ara h a c e r
c arga
se ntido q ue e se aran, por cualq uie r propósito q ue d e se a r a n ,
O sin ningln pm-
la m a r c a d e l arte co nte mp o ráne o cin co n[raste co n d moder-
pásito. Ésm es

e stilo c onte m poránm .


nismo , no hay nad a p a r e c id o a q n
-> P ie n so q uc d fulal d e l mo d e rnismo n o mrrió
d e m a sia d o pronto. El mundo
no
d e l a r te d e los se te nta e sta b a llmo d e artistas e mp cfiad o s' e n ag e nd as, quc

te ntan n a d a q ue ve r co n e mp ujar los limite s 0 e xte nde r la histo riin d e l ane , yd


te ntan
co n pone r e l ane a l se rvicio d e m e ta s p e r son a le s 0 p o lfticas. Lo s artistas
d e la
md a la he re ncia d e la Mstoria d e l arte p a r a trab ajar, inc luye ndo la Mstoria
van ₩ dia, q ue P U S O a d isp osic ión d e e llos tod a s aquem maramlo sas posibi-
todo lo posi-
lid a d e s qw e lla misma h a b fa e la b or a d o y q ue el mo d e rnismo Mzu
b le por reprimir. En m i opinión, la principal c ontribuc ión anfstica d e
dém fue la e m e ₩ ncia d e la im a g e n a p r op ia d a , m el. Ap r op ia r se ° d e im á-
la O

₩ co n signifimdo ide ntidad e sta b le c id os y o to ₩ l es sig nió cació ninm ide


es e n- e

tidad Ée sc a s. A partir d e q ue ma imag e n p ud o se r ap ro p iad a e dia- se


sig u e

m m e n te qu e n o p o d ria h a b e r una unid ad e stillstim p e r c e p tib le


e nm e s a s im á g e n e s
e s e l d e la ampliación d e Kevin
ap ro p iad as. Uno d e m is e je mp lo s pre fe ridos
Ro che a l Muse o J u d lo d e Nue va York e n 19 9 2. Este vie jo muse o e r a , justam e nte ,

m
la mansió n d e Nmburg e n la quint a Avenida, co n sm se ñ or ia le s aso ciacio ne s
Dorada. Kevin Ro che d e c id ió brillante m e nte dupli-
y co mo tacio ne s d e la

Esa co mtrucció n p e r te n e c e ₩ crame nte a una arquitemra


la p o smo d e mid ad :

una co nstrucció n qu e p a r e zc a un c astillo m anie rista


' p osm od e m a pude d ise ñar
Fue una so lució n arquitectónim q ue m vo q ue hab e r g ustad o a l adm inisTrador
m á s co nse rvad o r
Y nostagic o, a sf co mo a l más
van ₩ dista y contempomeo,
p e r o, p o r su p u e sto, p o r r a zon e s co mp le tame nte
d e n te s.
Estas p osib ilid a d e s anisticas so n r e a liza c ion e s yap licacio ne s d e una enor-'
me c ontribuc ión filosófic a d e sd e 1960 hma la autoc om pre nsión de l arte : e s a s
ob r a s d e a r te p u e d e n se r im a g in a d a s 0 p ro d ucid as m c tam e nte co mo me ras co sas

real es q rJ e no e xig e n e l e sta tu s d e a r te , p o r a qu p lla q última sup o sicio ne s e n la s


q ue no p o d e mo s de ónir l as ob r a s d earF e n té rm inos d e cie rtas propie dade s
visu a le s panimares q ue d e b e rfan t enn No hay im pe rativos a priori so b re e l
a sp e c to d e lm ob r a s d e a n e , sino q ue p ue d e n p a r e c e r cualquier co sa. Este rinico
38 DES p U € S D EL P I N D EL ARTE

mr teminó co n la a g e n d a mo d crnista, p e r o Mvo q ue h a c e r mtrag o s e n]a M


tim c ión ce ntral d e l m undo d cl arte , llamad o e ] m usm d c l as b e lla s a r te s. La
pri-
me ra g e ne ració n d e los g r a n d e s m u se os ame ricano s dio p o r sup ue sto
q ue s us
co nte nid o s d e b crian se r te som s d e una g ran b e lle za Y s umm
s visitante s p o d rian
encm al»tsorim p ara p re se nciar ma
visual q ue e r a met mrad e la ve r-
b e lle za
d ad cspirim. La swnda g e ne ració n, de ]a q ue e l Muse o d e Arte Moderno e s
d gran e je m plo, asurnió q ue la obra d e a r te tie ne q ue se r de finida e n té rm inos
fo rmalistas Y a p r e c ia d a b ajo la p e ₩
riva d e una namtiva sin d ife re ncim re mar-
c a b le s co n aq ue lla q ue ad e lantó Greenberg una historia line al p ro iva co n ₩ la

quc e l visim nte d e b e trabajar, aprendiendo a ap re ciar la obra d e arte junto al

ap re nd iz aje d e se c u e n c ia s históric as. Nada iba a distrae r la form a visual d e hs


mismas o b ras. Mque los marco s d e los cuad ro s fue ron e lim inados co mo m
traccio ne s 0 quizá co mo c on c e sion e s a una

nda ilusionista, e l m ode inism o
habia cre cid o d e masiad o : la s pinnuas no fue m n más ve ntanas hacia la s e sc e -
n a s imaginam sino
obje tos co n d e re cho propio, aun c uando hubie ran sid o
c onc e bidos c om o ve ntanas. Es ficil entender, inc ide n talmente,
por qué e l
mrealismo m vo q ue se r reprimido a la luz d e e sta e xp e rie ncia: podfa se r muy
distraye nte , por no de c ir, re le vante m e nte ilusionisra. Las o b ras te nían e sp a c io
d e so b ra e n esas
g a le r ia s d e sp oja d a s d e
todo, me no s d e e llm.
De todos m odos, co n la U e ₩ d a d e la ólosofia d arc e lo visual d e sa p a r e c ió:
e ta tan p o co re le vante p ara la me ncia d e l arte co mo hab fa
probado se r lo b e llo .
ma q ue e xista e l ane ni siq uie ra e s n e c e sa r ia la cxist endamn si. Big objgtg, y
hay obje tos en lg* lerf as, cualquigtsg§& Ues ataq ue s a
pueden pare m se a
m u se os e stab le cid o s so n di₩ os
m e nc ionm e a e ste re sp e cto . Cuando Kirk
de
Vam e doe y Adam Copnick adm hie ron a l pop e n la s gale rhs de l Muse o d e Arte
Mode rno e n la muestra· High and Low°, e n 1990, hubo una
perturbación c ri-
t im Cuando Thom as Krem lc quitó su adhesión. Kandi y Ch ₩11 p ara
adquirir parte d e la c ole c c ión Panz a (en gran parte conceptual y gran parte
ine cistcnte co mo objm), hubo otra ₩ penurbacián c dtic a_Yc uando e n 19 9 3
uy co mp iks una Bie nal coMent e e n ob r a s q ue
dpióc aban e l mno real
que habia se guido e l mundo de l arte luego de l fin de l arte , la e fusián d e la
hostilidad c rític a (la cual te mo
q ue c om parto fue un fac tor ine stim able , sin p r e +
mntei, e n la historia d c la s pomcas d e Im b ie n a le s. S e a lo q ue sm , d arte ya
no e s más dgo p ara sc r c om ide rado
prioritariamente. QuM obm rvado, p e r o n o

Mstóric o m
prioritariammte c om ide rado. iqué
sc r 0 h a c e r ?
' a la luz d e e sto, Io q q c un muse o
post-

De be aclaram q ue
hay p o r lo me no s tre s m ode los, dependiendo d e l dpo
&arDe q ue co mid e rcmo s, y d e p e nd ie nd o d e si s e trata d e
b e ile za , form a 0 aq ue -
llo que de bo llam ar d c om prom iso
q ue define nue stra re lac ián co n d. Agt e
contemporánm c s d e masiad o plmalista cn inte nc ione s y re aliz acio ne s c om o
p arT permitir sct € apturado e n una única dimensión m e fe cto , un 》
m q.Dto ₩
€6

rlocnHno=un
W ₩ P tmm m oulm un Jp Wpq m un

<XUOD
m =0 Z =o l

P m m qNn o sop mppom

P
o]snm
tm PP aut anb m 》 anb ia ₩ mt ₩ otmdtmo 0 410 P ug PP

'ne
r m)t

uoDX P PP W PP inne H q sq
X)aut
q#》scxxxud
wm
sandsa'p
m m om n ono wms J e p m mula ta d n b
mm ap q anb ue q W J p s ap ₩ owm t rj q dm

₩!
-I ug p p dgmB pW ₩ Jp olm o pm au y mm»

qmwl app-ml
m₩
nomiw'VA=
Jp p ud a tg op m g o o uno n

s
mn
Wj°
+ q tmwJ op m p m d
aw.'"tm m
aaa«
iwdhwq wanaq B m] pga-(mt
unnp

m
P op u p l q
Jpl»
tp W qMbp Jp q u oom xb o W ro d qwr W ammmam q

H mmg i A₩ o ul U im WWW..wrdm Jomwy m m pmH d wi p i p i
JU»
19upm d p md
p
Manar s pul qdm
Wm b q J u xa n u P d
nr»
m*
<xpnuu
Jp»
m sruao
P rrg P P a me oq i¢ ap q gt 0010)P· a p
nwt»

anbq diatwa PP

spPP mopuapnnu sp 0 mi
opin·
a lqq
apwww l J(« rqdm aq a nb}q*
o am ap
ou*
b * jm c n ri err*, aw« n , t e a t ro c d l c j c ro , e t c , [ en lo l c ud m] I· c arc g o rh d e la o b ra l e mw mm
tirntivime mr uub ig u/I II o b n P no b ura un d xl c o qu « lc P« mj ta ub i c arm m un d« crmim
c on ju n to d c val o res muam d e o b j eto a q uc p o s e e n um
(c] i mag i nari o c al i d ad e ntica)· (p*
F...

l
53). u ens * p de V* n im o M una, t p l i c a c i d n q ue d g ue d ire ctamc'" laa d t la
p rc o c u p a c i o n t a
I* d c Fmncfun, S in
emb arB o , es c l. Es tar m d ai rc · d e la i d m, b a j o m d qu ie r p c m p c c tin I o
q uc
mc inm sa re mrcar.
Z. D e sd e d punm d e vi s m d e s u s o ri g e n e s p ued en d i s ti ng ui p e doe
ti p o s d c im á g c m d t m
m q uc fucmn wmMs p úb licmmre c ri s ti and ad , U n
en t i p o , q ue in ic ia lm c n inchyc l áto
la

i md g c nm d c Crhto y una tel a c s tamp ad a d e s an Es« b an en J tfrj c a d e l Non e , c o mp rmd e im


g e n e s 110 p in ta d a s" y p or l o tan[ o mp c c i al mc ntc autd nd c as q uc eran d c o ti g en d i" in o 0 P"dw
d d m p or i mp red ó n mec d ni m m vi d a d c l mo d el o , U (h° hm
Lik
rérml no a atinpoihm a

se m d p am el hs , c o mo c n L a c l n no n md n ₩ m m · (H ans B el ti ng , andllam c t: A HM
rbe l mq g r bM ¢ &¢ Éin e fAn, tr a d . Ed m u n d J ep hc o u [ c hi c ag o , Univm ity oFCh ic a g o Pn
19 8 4 1, p a g . 4 9 ) . En efec to , c sm i mág enes fu c m n h u tlb s fi s i c a a , c o mo ] as mm y dc
lhf tu vie r on la c arc B o ri a d c n liqu ia s.
3. Nro h s eg und a d a m d c im lig c n a ad mi ti d as c a u t c l o s a m c n E e p or l a i d es i a p r im itiva fu e -
mn dc mo a q u e l l a s p i ntad as , entend i end o q uc d p in tor e ra un s a n t o , c o mo s an Lum.'para

q ui en se c ree q uc Ma r {a p o s á d urante s u vid a.. La Vir g e n mi s ma t«


m in ó l a p in m r a 0 s c p ro -
d u jo un mi l ag ro d c l Esp fr im S anto p a ra otor ₩ le u in m a yor autenti c i d ad a l tc Ha to· · ( Be ltin &
Li* mm ana' Phnmm 4 9 ) . Cual es q ui era sm n l m in r e m n c ion e s milag ro sa T.. r'"
me Nm
cnam,
n a c u r a lm m te , en el s anto p a tMn d e los a n ism y m Luc as , retratand o a la y al m
u n o d c l o s temas a u tm c b r a r or ios fa vo c i t o s .

4, He a qu i el titu lo d c u n o d c l o s te xtos más ve n d id os en m i ju.c n m d La p i d e n? pim'


bf c «& m M, O la c o ntri b uc i ó n
j ud i a c o mo s c c uenm c n un c hi s te we o í mo s una F om vc m
c uri c nd o c uánd o emp i ez a real mente l a vid a , a l ₩ i c n d i c e uando se m ue re el petroym hi j o s s e
va n d c c as a· ·
5 . Ha sta d o nd e yo sé, e s m c a ra m c ri z a c i ó n l i terari a d e la o b ra maes tra te mp ma d cH ₩ the
real i z ad a p ri mc ramc ntc p or J o s i a h Royc e c n s u L« on nm MoeN J d mÁi l m, e d-Jm b Lo e wm-

b erg ( Ca m b r id g e , Ha r va r d U n ive r sity P re s s , 19 2 0 ) .


6 . Ha n s Bc ]tin g , Ti b t Ebdoftbt Hillo iT ofAM, 3 .
7. Ib fd e m , P ág . 5 8 .
8 . Cita d o m William Rub in, Dad a, S umalinn a n d Ti be i r H niMg t (Num Yo&Mmem of
Mod e m Art, 19 6 8 ), 68.

Cmbi« ingl£imw
P ág.
9 , Vd as c ma G . Co rrin, M; aai ng 16e Mwmm: An li» talktio n

#&r B nao k b n Mmmm (Num Yor k, Nm Prm, 19 9 2 ) .


10 , Co mo el titu lo d c l a anto l o g i a de m sa yos d e d i vers as c or r im te s Mo sáó ca d o nd e cada

ulu r c p r m n ta un mp ec to d e l c amb i o d e s d e c ues ti o nes d e s us tanc i a a c ues ti o nes d e mpmnw

7itm: R ¢€ tnl&q» in Pó iho p b icatMttb o d (Chi c ag o , Univmitr of m c ago P re s s , 196. Ro ny.


m

d i o un
p o r s up uc ato , g i ro c on tr a lin g u stic o n o m u c h o d e s p u é s d e p ub l i c ac i ó n.
L\. Noammmky, Cartaid n Lin g u jsti €1: A Ch a p tm in dJt Hi« o tT o f Ra tion a lin
(Nuen Yor k, Ha r p e r and Row, 19 6 6 ) .
12 . Cle m e n t Gr e e n b e r g , . Mmnist
Painting · en Gm m bn¥ Me CoMU mmi
md Mtic irm , J oh n O ' Brian ( c om p , ) , vo l. 4: MQdbnim tuith a mgeantr: Pág · 1957-1,
To d as d c s o n d d m ism o mo.
m
85-9 3. cita s e s te p ámfo
m,
la s

13. Rmd ind K raus sE , T& ¢ o p d rat U i * c o n J c i o w


( Ca m b r id g e , Mrr 19 9 3 ) ; Ha l

tet, mr p » biw Be a u g /( Ca m b r id g e , MIT Prm, 19 9 3 ) .


INT RO DUCCIO N

15.. El P-b lcma d . la'"wda d d anc.Dmo mtc d anc-mpodnm


m nc ió. G e n e ra l d e la disciplinaunq·
d n g , Me E=dq¢ b , Hiltm J qArtt, xn).
· m.m· .O..
d p o s mo d c , Ml. * d emand a 1.
(H ans Be l-

16 . Sone· No m 0. Mp m AgamMqmMn (N.mYoh la u r e l B o ul , S ,

m
S rJs a n

19 6 6 ), 2 77-2 9 3 .
17. Ro b m vmm, hÓ Ұ a t a d Qm m wm n cd_ (N Yo tk M us eum
i* Ám b i» o un. 2·
of Mod e m An, 19 77) .
1a. Jos e ph mth, m afte, phnmphp, S tudio Mnatilml(ocmb« 19 6 9 ), «ed i ud o m
U m u a Me yc n Cb nrp tualArt(Numa Yor k m. Dwon, 19 72), P 15 5 -170 .

19 . G.W.E H·ge l, H eg d i AaMt dm'mmm TAn (omrl,


oandon Ii. Pt e 19 79 , U.

W**i c a trad . m Gabas, Bnce lm, rkni. ul· · 19 8 9 , 1, m. 17).

También podría gustarte